badarÓ - Ônus da prova no processo penal

Download BADARÓ - Ônus da Prova no Processo Penal

If you can't read please download the document

Upload: marlon-rodrigues

Post on 02-Jan-2016

268 views

Category:

Documents


30 download

TRANSCRIPT

  • 294 NUS DA PROV1-\ NO PROCESSO P[!NAL

    . 111, d 1 prova mais especilicamcme, ao chamado 0 po1s, ,oo 01 nus' da pro''""

    'io ,c trnW. porm, de presuno cm sent1do tcnico. " A Prt

    d . ,

    11,.13 n regra de julgamento no processo penal cond

    1 c onocc . enatt;.

    d b . lm no.'" Trata-se. p01s, da fixao do nus da prova n 11 tOf - - - d' I OPillctt l '" J, .,, presunocs nao sao regras c JU gamento mas uon 1 penn . n!' aatc

    d. regn dcJ'ulnmento normalmente uphcvcl. Tecnocamcntc a '-v ti ' o , s preso

    '"'" Sobre 0 nus objetivo da prova no procc"o penal. cf. cap. 4, item 4.4. ,, Para Poer Luigi Stefonini (L'imputato non considerato colpevol . . c . . ) '- ltlo 295

    . li caJU a altenoo do nus da prova, juntamente l>t' ,mp . da prov,l.m com a modolica.

    . . . ' N resuno de onoccncoa nao h um fato provado d

    ' arop fato."' No uma prc,uno relativa.'" Na \trd se infere 111 ou! d . 1 n c. a pre.,uno u . ncia uma regra e JU gamemo, que estabelece o cnt .

    clciOoC d 1 1 d ' ' d noa serse-'d peloJ'ulga or quanc o 1ouver uv1 a sobre fato rclcv 111 , gul o 216 ' ' c parct a . "o da causa. C:ISu

    Um aspecto relevante da presuno inocncia enquanto re d

    I mento que, no processo penal, d1ver,amente do que ocogra e ,ul!3 _ d. _ _ rre no civil. nao h verda Cita repama_o do nus da prova'' o nus

    da prova no supe que extsta, necessanamente, uma rtparuo d tal

    Sobre as presunoe" rclati\'as. cf., supra, ilem 5.4.1. , 1 Gomes (Prt.mnp1o dt l'itJibtcia .... p. 113) destac.t que "'no nosso 1exto cons.ti-

    tucional aqui analisado nfto lemos o ltimo requisito d>of Absoi\1iUnliOnl .... p. ) , parnque . . ..... 1 1 -m rt'IJU\'2- mas s1m una cencta no ' erdadcar.t presuno- nem al,PU u l. ..... .

    . . d' nc stno a wto che non s1a \trit interina/e o prrw\'i.roria che 11 giU 1ce arome '

    . 1 onstderart come \'CTOCI eon,;nto deli a vent;\ dei contrnno, perch e naturn 'c .d Pardo .. ( ) mesmo senil o

    che conisponde ai cor.;o norrnnle delle cose g.n. . rd d roo-i d ocm:1n como l 't a P (La presrmciro ... , p. 37) presunao e on

    o imeriua. . . 355. Miehele. ""' Cf B ld s Jle presunzoono ... , P e . euool, La regola .... p. 315; em, u . . . p 47)"aregradc L'onere ... , p. 272. Segundo Gomes Filho o/o d nestc,em virtU partio do nus da prova no se aphca ao JUilO

  • ?96 ONUS IJA PROVA NO PROCESSO PaNAL.

    . " \lc,ano que no haj3 repartio do n11.s d" Pma , onus. 19 d . d c nec.._,._ que haja "'B'' de JUlgamento. Ct~~anan o que em qualquer --oo d\lda ,ob"' lato rele ante 'cr decadta sempre contra 0 auto ~a I . d b' r, ou ontr:l 0 n!u No caso do processo pena o 111 11 ro pro reo c 1""0. d . urna...._ de JUlgamento unadtrccoona . onus a pro\'a tncumbe JOteo . .,, 30

    Mtnistno Plbhco. que de .. er provar a presena de todos 05 r~~ to> ne.:e"nENAT(oRlQ 297

    d Processo civil, ao Mum trio Pblico cabe, .

    !'13 O . d f I . . ranaoso rt: d existnca o a o constnutl\o do direito d . nus da ""''" 3 . do f t d' . e punu co~ -btro d3 inexistencoa s a os ampc III\ o de tal direito. ' .. ~ _,.

    _ O Fundamento da prenmcio de lll~o do nus processual conccmcntedel ~- . 11 -"dado e den!IO ucmonstraao da ocorrncoa do olcoto penal r< cte. l].l!,W

    'di ue tutela e procege 0 nosso sistema positi\O unl.t e'prc'"l\ a earanua Jun C3 q . . - m end Somente a propno estado de lib.:rdade que se reconhece s ~e g sob ~ ide da prova penal produzida crn juzo pelo '!'o da acusaaO penal.fi ,_" g-'dica

    . . . pod 'CS!ir-se de e c ... oa Jw garanua constotucaonal do concr.oduno. e rC\ 6 " (STF HC b . . . d reto condenar no astante para lcguunnr a prolaao de um . cc

    6 DJ 19.121996

    73.338, I.' Turma, rei. Min . Celso de Mello.J.i3.0S.I99 v.u . p. 51.766).

    O ru no tem obngao nenhuma de proporcionar qualquer CVld~ncaa t\1 doutnna nacoonal, Antonoo Magalhes Gomes Filho (A presun!o de onodo-Cia. e o 6nus da pro\ a em proce.-..so penal. Boletim do butiwto Brostlt C1

  • 198 ()~US I>A PROVA NO PROCESSO PENAL

    '"'do -eu dircllo, porque eles s.io imp_rovvc}s: ,., J a capacidade onlnllll. ,1 hclludc do obJelo das relaoes_Jundlca~ c a adequao de do' 310, JUnd1cos. por ..:rem laws nonmu~ e pro\',eis, n11o nece:: I prmada.s ~lo u1or. ""'"'-.cus'"' ersos sao conSiderados 13105 1 do dnt:lh> do aulor, pelo que cabe ao ru provar a mcapac1dade a ~I

    < . IICI objetoe 0 ,{,1ode tonn.t, por serem .atos anormms,lrnprm;he"

    se esl~ cnl~no de normalidade ou probabilidade lossc Ira parJ 0 prolrurncnl31ul3de) o p

  • 300 SUS O\ f'ROVA NO PROCESSO PI: NA I .

    Traw se. portanto, de prc,unr;o que se fundamenta em um, N be r. JUior rcl~aoaumadasparte,. ' ocaso, um nc ICloparaque cm "' . mse 1e

    sado d.J pr:luc. de um de h to. ~

    5.5.8 0 {mu da prrwa objtlil'o como fenmeno gorrmti.fta 110 ProcesSQI'IQ

    \ 'o proce"o penal. a dcntilicao da regra de Ju lgament 'd . d Ocolllo dublO pro rro re'ela o conteu o gardnUsta o onus da prova.

    .'iel Pnnnpwrdr p I'" G F'lh 1 " ... , "'e ornes ' I o, op. e loc. cll.), 1em d11e1a re aI031 com 0 '"pcclo subjetivo domwlfJmbmuli. Sob o aspeelo ObJclivo, o nusdaf'R"1 umo garanlm do acusado.

  • 302 NlfS D1\ PROVA NO PROCESSO PI!NAt

    uma ahsll.t\'.10, um modelo. um tipo penal que prev ab\lratamente condur.t

    Estabelectd.t csra d"lino entre o conceiro processual de, . "'. d aloca respondeme noao penahsttca. tmponante estacar que, quando ~

    aluso ao fato como obJelo da prova. trata-se de fato em sua ac se~ . 'e~ ce"ual, IStO , de um concreto acontecmento que ocorreu no Pas l'l> que de,cr:l ser dcmonsu-:tdo no processo. !Jdoe

    Prov.tdo o lato concreto. sobre o mesmo incidiro as normas ,., N J' JU.,dtc" que a ele se subsomcm. ecess no. pots, ana tsar tambm 0 rar -

    enfoque do direito penal. 0 sabno

    Sob o aspecto ana ltico, o crime o faro tpico, antijurdico c 1

    , I ,,, cu pa. ve .~

    Jmporwnre observar, entretanto, que a diviso do delito cm tipic d d antijuridicidadc c cu lpabilidade artificial. O crime, como fenme~ a e rrio, incmdvel. Sendo impossvel seccion-lo em vrias parte\, n~:

    " Cf B " d , . tcaao no campo . suai pena l os conccttos de fatos constitui' , . . pro,es 1. d d- . l\Os. ~.;xtJnhvos O[O

  • 0NUS DA f'ROVA NO PROCESSO 11eN'AL

    d tur.llfstco quando estes forem cxgfveis, levar a um .

    ta o n.a JUlga absolutno. '

    .\'ot:a'o de cnme omissi,o puro. cm que o tipo penal COnl fm ae quoJ drb1amr. como ocorre. por exemplo, nas hiptese~m,...,

    0

    d socorro ou de abandono mntcnal, embora se !rate de co d o '" . . . nu tva. par.a que seJa profenda uma sentena condenatna 0 Mi .

    1l(gj . '" nastno 1>.

    blco devenl provar a omassao. '"

    o mesmo se diga com r~lao a tipos penais que trazem entr t 309d CTB "d' escusc-mcntos,J;uosncgaltvos,comooar. o : mgtrveculoa .,.

    . d 'd n . - D. , . UtOfllOtor em via pbhca. Jem a ePI a rernussao para tngtrou Habil't .. . . d d' . . d . 'aao "' ainda. se c;JSsado o dtretto e mgtr, gcmn o pengo de dano",. ~

    . "lllllj

    "' Cf. f'red

  • 306 NUS f>A fROVA NO PROCESSO PJ:NAt.

    " um ,1, 0111cc1menlo. um suceder hislrico. a Jnodl-r ,110 < , , 'd !lO r: .. . I ICalQ

    mundocx lenor. 0 aconrecunc nloocom o. c.~ I c co_nccuo mucnal do ""'" 0 (.110 SCJ um.conrecmemo do mundo fiSico ou um I su1 ~que . . ,_.1 C d COon..,__

    menroquesc rr.u!uz cm aros matcnars. omu o, existem munas ~ ... jurid~rameme relc1an1es que no podem serquahficados comoma ma> sm diZem respc11oesfem p>~colgJca, s~numental ou voh11,..,~ pe"'oa. cons1sund

    1o cm senumemos, valoraocs, posiCionamemo ,

    1 c>. 1onradcs ..

    t\ mtcn.1o ou .1 1 ontadc do agente que comere o delito no . A -'-' . urn r~ n1o mod11ica o mundo extcnor. o conu ..... ro, Sllua-sc no mundo p 1 ' 1 qUICO ou imcmo do agente. Isto no afasta, contudo, a neccss1dadc de, ..

    c pro. var" 1al elcnh!lliO subJC(IVO.

    A nicu lol'lna de se admiti r uma prova di reta de tais raros reco h ccndo o valor probal(u i o :"L "expresso" do fato psquico por pane don e autor'" As dcclar.oes do aulordo fato so a nica forma de se obter seu prO\ a d1re1.1 de sua mlenJo. islo , do falo psquico.:u Se no hou1 e~ prova. que pode decorrer da confisso judicial, ou pode estarem urndocv me mo, como um,, carta C\Crila pelo acusado, o nico cammho ser recon>tru.oo mdireta dos latos.

    Com relao pro1a do dolo ou da culpa, esta a Mtuao ma1 , mum. !\"a 111\'C,Iiga.IO do elemento subjetivo, o juiz base1a-se cm ( obje11vos, cm dados cxtenores do delito que indicam a mlen.oo do a 1c."' Siio os falos c. pnncpalmeme, a forma pela qual o atuor comer~uo

    "'' Vincenzo C.1vallo./."t pt1fti. YOI.I,p.-""

  • 308 0NUS DA PROVi\ NO I'ROCIJSSO PENAL

    \ presuno do dolo representa 0(1grante violao da ' . . d d I Pre,u nocncia."'' Presumir a ocorrcnc1a o o o estabelecer u- "iode

    I d' . - "'aPret contrria presuno e moccncm, o que nao se pode admit. N u~ nem aJ urisprudncia podem alterar a rcgr.1 de julgamento do Ir. em~e;,

    . d b. .., A Prot.:,, na i consubstancinda no m u /0 pro reo. presuno de doi op

    I d d 0 nada do que unw rcgradeJU gamemo no senti o e que, havendod. . lll.lr se 0 acusudo agiu ou no dolosamenlc, dever ser condenado uv_rda sob,,

    - d I 1 E 'I P018 11lcu biaaelcprovarquenaoagJU o osamcn c. mu lima anlise IIJ. o r . 'd. represcn adoilo do iu dubw pro soc1etate, que .az mc1 1r sobre o acusad ~

    . . OOnul prova de sua moccnc1a. "'

    Em suma. a culpa e o dolo devem ser demonstrados pela ac sem qualquer presuno de dolo."" A dvida razovel sobre 3 ~saQlll ou no do dolo dever levar absolvio.

    0rrtncQ

    5.6.3 Dtvida sobre as excludemes de ilicitude

    A questo da dvida sobre as excludentes de ilicitude u do! temas que mais tem suscitado debates quanto ao mbito de aplica~odo

    1al n~o se confunde com mera presuno que possa excepcionar 0 d"JlOIIo"' an. I 56 do CPP (STJ, REsp 259.504, 5.'Tunna, rei. Felix Fischer.). 19.02200:! v.u., DiU 18.03.2002). "

    ''"' Cf. Vilela, ConJitleraes acerco tio .... p, 72. No mesmo sentido, embora Rf,. nndosc presuno de no culpabi I idade, cf. Gaito, Onercdella prova ... , p.l!l

    "'" Nesse .1cntid~, correta a deciso negando u presuno do dolo: "No se podere conhc~cr o cnme do an. 12 da Lei 6.368n6. seu prova no cena c precisa sobre n deslmno no trfico da substncia entorpecente apreendida com o acu.,do, nadrnJSs(vel a presuno do dolo" (TJSP, Ap. 2.832/98, 5.' Crnarn Cnmuul. rei. Des. Srgio Verani,j. 24.06.1999, v.u., Bolerim/BCCRIM 110/579).

    "'" Cf Mine ., d nnayer, 'rata o ... , p. I 88: G1acomo Primo Augenti. Onere d pro111 proce"o pcnale. Rivisra Peno/e, p. 1.064 1930 e Bettiol Sulle presun11001 . 374 N . ' ' ' ~ . n doutnna nac1onal, cf. Fredenco Marques, Elemelllos ... , 1ol.ll. p. ~

    /unnho F1lho, Processo penal, vol. 3, p. 236: Damsio de Jesus. Cdi~dt

    d roce.r.w ... , P 155; e Capez, Manual ... , p. 245. Nesse sentido, najurbprudnci escaque-se "todos 1 1 . . . . . . os e ementos c o 11po consutuuvos do upo dcvemtersUJ

    exstl!ncuo 1>rov'1 r.1c d 1 C .... estad. , u~_. 11 an o omts pl'O'Jmull. no caso. para a acusnho. llll'l" cmonstrar, nao s a chamada mnlcrialidade do crime (que funo do.ulo

    de ~rpo de delito), como ainda os el~mmro.v subjerivos e nonnmivos" (fJSP. ~lo nm 281.614.3/4, 5.' Cmara Criminal, rei. Des. Celso Limon~ I

    5.2002, v.u., RT8051563). .,.,, Silva Jardim, Direito .... p. 21 O.

    REGRA 1)1 Jlli .CiAMENTO NO PROCE.I ~ATA ..

    .ne em uma uans-posio simplista da regra segundo a qual o autor tem o nus de provar o faloconstitulivo de seu direito, no caso a ocorrncia do fatotpico,enquanto o ru tem o encargo de provar os fatos impeditivos do direito do autor, que seriam as excludentcs de ilicitude e culpabilidade. Augente chega mesmo & afinnar que, na prova das excees. o princfp10 in d11bio pro reo se trans

    Cf. Manzini, Trai/l/lo .. . vol. IV, p. 563. No mesmo senudo. com ~Jao ao direito norte-americano. cf. Marcus e Whitebrcad Glbtrr la-. .... P 91. Na doutrina nacional, cf. Tomaghi, /nsriwits .. 101. 3. P 471: Maga!~ Noronha, Cur. p 245 c Morais c Lopes. Da pro-a ... , P esds ' ., ... , e "o esta o sentido, com relaiio ao estado de necessidade. decodiUSe qu do d .1. . de tem que ser prova e necessidade, por ser fato excludente de 1 ICIIU d alo

    . d r a no transcorrer a para que possa ser acolh1do. O onus a P 0 ' . 212 ""'"' 3 .. TACRIMSP RevJSiO """'v' penal, pertence ao ru que o alega ( 991 RJDTACRI/11 Grupo de Cmar"' rei. Juiz Almeida Braga.]- 27-"

    1 '

    131211).

  • 3 10

    , emmdubtoconrra rt!Um, pois, 'eal dubboo sulla legiuim> d1fesao ulloSWDdi neceit e un dubbio che a!linge I' elemento costllutiYo deli a.nupuridia com observa Alberto Crespi (Regole di giudzio e dubbro sulle scriminan11 Riwlcl di Dirlllo Processwlt, p. 13-l, ~llono: GJUffre,l9'6 li problema de Ja mo~gioreo minore di fficoh~ deli' onere probatoriodell' accu ... edel Luocontcnulo po:;tU \U o nc gativo ~uss i st~ nza degla e Je menti costituti,, de I reatO e 1DSI.l5Sistenu di esimenli) ~ dei tUIIO irriJevantedi fronte a1J'esigen1.a pnmanachelacoodanna deli 1mpu13to ,,a pronunciaw solo quando ii giudice abb1a r:>ggiunto laccrlezza piena deli a r~it dello stesso", Pe< certo, no Ridado dehto, fundadaemca-ln concurren. P:antijurfclicaS(p.CJ . ~antes: hay acciones adccuadas ai deluo-upoquc- urfclicaSqiiCDDSC 1 mucrte de un hombre en defensa Jegftima) Y acc>ones anhJ )" dccuan a un tipo (p. ej., en ai actual ()erc

  • 312 NUS DA PROVA NO PROCESSO PENAL

    E l'ori do 1ipo "avalorado", tambm denomonado .. 11 .. c . - d . eutro' "acrom;ilico"."'.A segu~~.a posoa~ enten e que a upicidadc um ., u . .. da an!IJUnd1c1dudc. a teona de Max Emest Muycr p lldi CIO d. d .. 'd' 'd Ul'a qu

    lipicidade 3 ratio co~IIO.de, simplesmente, se presume. iuris rantum, da tipicidade, admitindo-se ,000 ocorrente at evidncia em contrrio, ou seja, evidncia de causa e

  • 314 ()NUS DA PROVA NO PROCESSO PUNI\ I.

    vel. Diante de tais premissas. conclui que a distino ti;" c . . . d ) d I lrcunst fundantent.1doras(tipomcnntma or e asexc udentcsdoinJ "% . I '" U\tote natureu nta" forntal que ntatena . mu

    Por tint. de se considerar que . ~e~mo para as teo~1as tradicion delito. que claramente diStinguem up1c1dade, anl1Jund1c1dadc llsil) . I d . . f cculpab" dade. mullas vezes o Jeg1s a or antec1pa o JU zo sobre a antiJ. .d. . , .. . I . . un ltld"' trazendo parJ o upo pena conce1tos que ex1gem uma valor ""' carter ilcito da c~.nduw .. So os c~.a~ado~ elementos normati:o~ ~breo Expresses como mdev1damente , sem JUSta causa", "sem ob

    0}11'0

    de disposio Jegn 1", "sem licena de autoridade", so elemcnto;servan~1.a . ' .. 'd' 'd d llOilllatJ vos vmculadosor

    ~li}) Nesse . .

  • 316 NUS DA PROVA NO PROCI;SsO PNAI.

    1i d ,. . , corn:W compreenso desta regra demonslrar que n'

    00\IJ, u .. , ~~ po 'sibihdJde de se e;lllgtr a prova negm1va das cxcludcm qUal. quenm s ' esdecn

    juridicidade Jt. Chiowndaobserva que, "vi~ de_regra,lod~ afirmao , ao mesmo

    po uma ncgaJo: quando se ambut a uma co1sa um predicado, n lttn. ' d. d egam st lodos os predicados colllrartos ou nersos essa COJsa".m Quem d' , d. di - /' IZI?J. e/ diz mio imw!l, quem IZ escravo, z nao 1vre, quem diz 1110 d' wr~ ntio menor.'" Mesmo nos casos em que os pre 1cados da coisa n '

    . . l'd Q aosao apenas dois, ainda ass1m a p~em1ssa v 1 a. uando se diz, cm fo~ negali va, "hoje no 1era-fe1ra", pode-se d1zer lambm, cm form ,

    d ,. . c. . aaur.

    mativa, "hoje scgun a-.eJra, ou quarta-.eJra, ou qum1a feira, ou sexl , . " 2g9 a ,e . ra, ou sbAdo ou dommgo .

    Ora, se a Ioda afim1ao_ ~orresponde u~a negao, o ~ue far comqueo legislador ad01e a fonna pos11Jva ou a negativa? Com rclaao ~s siluaese que h apenas dois predicados contrrios, a escolha indifereme.mTamor: dizer "mvel" com "no imvel". A escolha pode se basear, quando mui lO, em uma questo de estilo de linguagem. Contudo, quando h mais de 111111 de dois predicados, mais fcil utilizar a formula especfica."' Assim, mais fcil afirmar "hoje tera-feira", do que "hoje no segunda-feira, nem quana-feirJ, nem quinta-feira, nem sexta-feira, nem sbado e nem domingo", embora ambas as expresses tenham o mesmo signi ficado.

    Assim, no h qualquer sentido na regra negativa 11011 swlf probanda, pois bastaria transformar a nega li v a na forma positiva corrcspondenle, para que a prova se tornasse possvel.

    A domrina moderna tem distinguido as negativas indctcrminadnsdlll nega1vas determinadas. O que impossvel provar so as alegaes de fa tos inde1erminados, sej am eles positivos ou negatvos.292 perfeilamenle possfvel provar o fato negativo determinado. 293 Normalmente, os fatos dedu-

    ""' lllslillliu ... , vol. 11, p. 505. No mesmo sentido, cf. Bcui, Diriuo .... p. 339;< Saraceno, La dtci.!lone .... p.l44.

    t!U, o s exrmplos tambm so de Chiovenda, lnsliwircn .

    Barbcra, 1895. p. 189; Lcssona, Teoria dei/e ... , p. 132; Neves c Cuslro. 1!Je11na

    ~EORA DE JULGAMENTO NO IROCSSO PI!NA LCONI>ENAT6RJO

    317 1 s partes no processo e que sero objet d

    od05_pe. a dOS por circunstncia de tempo e lugarO e prova So detenlllna-. )IJ1llla . d o que penn

    60S rova da inocorrencm os fatos negativos'" A nerac,lmen-lt 3 P ncia de um fato negativo detenninado ~d comprovalo da iJJO'O!f1 o:sJipos. as excludcnles de anlijuridicidade tam~~~031;1 ~o defini. dJSe... d . . . . sao llpJcas Basl ' slarpresenteum osreqUJ sllosextgJdosparaasuacara t . : a

    o,oe I dente %'16 c em.aao,que ser.! afastada a exc u

    das proas .... p. 41 ; Bonnier, Trc1tado .... p. 48; Chiovenda,/n.rruui d P

    , . .. 784

    fOt.l. ., vot 2. p. 505; I em, fiiiCip u ... , P ; Amedeo Foschini, 11 dubbio 2 . Guglielmo Sa~atini, Principi.. .. vol. I, p. 472; Couture, Fundamtmos.:.~ ~~:: l52; ScardaccJone, Le pro1e, p. 78; V>shmskJ, A prowl..., p. 122. TlllltTo IA pro>a .... p. 117, Idem, Prcsunzioni, inversioni, prova dei fano Rv~ta Trimestral di Di ri/lo e Proceduro Civile. p.749, ~lilano: Giu1Tit,l992.1dcm, Onere della pro"' p. 71; e Nuno Oli,eira. nus da pro, ;c .. , p. 193. Sa dootrina nacional. cf. Jos Frederico Marques. Manual de direi/o proctsmal cml tO L 2, p. 205; e Niess, O nus ... , p. 204.

    "'' Cf. Lessona, Teori(l dei/e .. . , p. 133; Scardaccione, Le prove, p. 78; e Lopc.' da Cosia, Direito .. ., vol. I II , p. 78. Alis, j prescreviam as Ordenaes Filipinas que, "pos1o que seja regm que a negativa se no pode provar, e po1 conseguinle se no pode anicular, esta regra no sempre verdadeira; po111ue bem se pode provar se coare! ada aceno tempo e ceno lugar, e bem assim se pode provar se negava que se resolve em afirmativa e pode-se ainda provar porconfi.slo da (l3lte fei ta no depoimento (L. 11. tft. 53. I 0). Cf. Neves e Castro, Tlteoria das pro.-as ... , p. 39; Bonnier. Trr:Jiado .. P ~ l4sona Tearia deite p 13? S~ceno La decisione .. P 1~5; TaruiTo. ' .. . , ~. ~- .' . . 0ne dcllapro-prova ... , p. 117; Idem, Presunzioni, invers1om .... p.7~9.Idcm. ': . 1

    93 L daCosta.Dtmlo .. ,vtJ.

    va. p.71; Nuno Oliveira, nus dn prova .... p. I ; Ope$ III, p. 78; e O reco Fi lho, Direito .... vol. 2, p. 205. slo S d' osignificadoeexten egundo Reate J r. (7lwria .... p. 220), "pode-se tscuur . t clara A a~n-

    dos requisitos, mas a es1ru111ra !(pica da nonna penmssJva_ eslfpica d~ legfma C>a de um dos elementos conslitutivos impede a adequaao defesa".

  • 318 SlJS D \PRO\' A NO PROCESSO PENAL

    Exemplific:ltivamenlc, no hnver qualquer impossibilidade . . 0 r1nistrio Pblico prove que o acusado no agiu CIJll cm lt ex1g1r que " egltitt-

    d f , . Baswr;i demonstrar que nao houve qualquer agresso e esa. , . . . .ouque 0 r01 posiCiior ao alo de,ens1vo e na o pret nta, ou ainda q ~ agress:t ' . uc 0

    sado utilizou-se dos meios de defesa de forma Imoderada.'"' acu. Em suma, no correta a objeo de que seria impossvel ao M .

    ~ . d l d' I d 'l' . IOist. Pblico provar a inocorrenc1a as exc u cn es c 1 ICttude porq no . T uecor. responderia prova de um fato negaltvo. rata-se de fato negalil'o ~ minado, que pode perfeitamente ser provado.

    5.6.3.3 A regra de julgamento quanto s excludemes de anrijuri;fj. cidade

    Antijuridicidade no um fato impeditivo do direito depunir,lllaSsim parte mtegrante do fato constitutivo deste direito, JUntamente com, tipicidadc e a culpabi lidade."" Portanto, quando o ru alega que agiu em

    "'" Discordase da atirmailo de Cordero (11 procedimento probatorio, p. 50,1l01J t IO)deque, sendo as discriminantes elementos negativos do delito, scria"inmolti ca.si impossibile" demonstrar que o acusado nuo agiu em legtima defesa. Pot ser negativa determinada, cm qualquer caso concreto perfeitamente ~I!it. afasto r a sua ocorrncia, pela demonstmo dn inexistncia de um dos seus ele menlos. A assertiva somente seria aceitvel se se pensasse na legtima defesad! forma abstrata, independentemente de qualquer caso concreto. Nesta si~ por6m, no se estaria diante de uma controvrsia real, mus de um simples extr cicio mental, no qual irrelevante a questo do nus da prova.

    '" Para RealcJr. (Ttoria ... , p. 220)a percepo deste fenmeno fica maisdasa .... quesitos submetidos aos jurados: a I'Csposta negativa, a um dosquesitosdeleP lima defesa, afasta a excludenle, revelando-se uma estrutura, cm que as panes se interdependem e se inter-relacionam compondo um todo que deixa de existir ausncia de qualquer das partes". No mesmo sentido, Borges da Rosa (Conu t rio.\ ... , p. 243) entende que, tratando-se de legtima defesa, " acusuo(()m petir ento provar: ou que no houve agresso atual ou iminente. por parte di vtima, ou que o acusado no usou moderadamente dos meios nece>r. ( .

    . o 319

    lfcsa ou cm estado de necessidade no 't"1na 'll e a ine~istncia de todos os elementos que obstem o surgimento da pretenso punitiva:""

    Porem. mesmo que no se aceite a premissa de que a ilicitude da con-1 dota falo constitut ivo do ius ptmiedi, considerando a licitude fato

    UllpCditivo de tal direito de punir, ainda assim deve se aplic~ a presun~o c( inocncia. O mesmo fundamento que autonza a aphcaao do cntno

    I poltico para just i li c ar a absolvio no caso de dvida quanto ao fatocons tutivo tambm autorizaria a sua incidncia no caso de incerteza quantos aos denominados fatos impedivos. 01 A prevalncia no interesse da absol

    jvio dos inocentes, ainda que para tanto tenha que se correr o nsco de

    Kar.tn, Sobre o nus ... , p. 72. d "' . oceoso penal "quan o se "M111crmaier (Tmrado ... , p. 185) j afi rmava que, no pr . . 'reconhece 0

    u~a dessas defesas, que se quer considerar como excee.,,Jam31S

    I ru

  • 320 ONUS O,\ PROVA NO PROCiiSSO PENAL

    bsolver 0, culpados, no maior com relao aos fatos consti . ~uanto aos faros impeditivos. No h;i razo para ser mais imponan\~h~o ~ 1 um que no mutou do que '~gucm que matou cm legtima der SOI1~ ag esa">

    Alm das duas teses extremas, que atribuem o nus da

    excludentcs de ilicitude ora ao Ministrio Pblico ... ou ao

  • 322 NLS IJA YJI,()VA 1'0 Yla que "la di,posizionc dcll'an. 27 comm 2! deve nawaedl rrn zwlcabilc. senza dtc r a ncccssara la medwoned -""* ..

    laudato qual e I' onere deli a pro'~'". Cf Cordero. 11 procedrmcnto probatono, p. SO DGIIII e

    t1IIJIVOile ,p.l35.Aque oonao5UituaDOCiP'f'Odaa' Jl?.'-ll:l;POdo 6nu da prova Se no fot alepda. por eH ,.,at; E "icilmcnte 1urgml no processo uma prova !lltlhel de que o acusado lena agsdo acobcriJdo caso., entualmente lUIJa tal prova. tnelJIIO que devtti con sdcr-Ja e, c:m caw de

    IC c.li defendendo, por bvio, que aiO ncterizador da legl!ima defesa, por se IIUlcntc 30 proce SO CIVIl (CpC, art. 334, IV) cm que t nece sria a vcnlicalo ~delito, mesmo que alguns deles se JIIDI(Ielll

    -Gnnover, A iniciativa .. , p. 80;

  • J?4 --NUS J)A JlROVA NO PROCESSO PI !NAI..

    P blico provar que a excludcnte no extstm 1,111 -10 Muust no . . . - cal

  • 326 NUS tJA PROVA NO PROCESSO PENAl

    Diante deste panorJma, a dvida sobre a culpabiltdade n . :- d ormal e aprc,enlil em termos de ocorrencta ou nao e uma causa de ' s cqlu

    culpabihd.ule Por exemplo. o acusado alega a menoridade 0 . \od! .b. - . d - ' uaem~..c guez tortu1ra. ou erro de pro1 1ao. ou atn a, coaao moral . . "11. . fi d IITC\islf Nestes c,1sos, poder-se-la a 1rmar que o acusa o que teria 0 let

    f . d' . d d' . nusda

    1.3 por rer ,11cPado um aro 1mpe !l1vo o 1re110 de pumr N ,..o. "' .. averd porm. quando se aleg;1 menondade. em~n~guez torruua. ou daen " 3de ral, 0 acusado est negando o faro consutuuvo do direito do aut llleo. .1. .r "'T d d' Or, noq" toca imputabl tdauc. rala-se e negattva 111 treta, visto que , "' . ' ,. . . fi naouma simples ncgattva uo rato constttuuvo, mas a a trmao de um fato d'

    . , I D ' . tverso com ele mcompauve . a mesma 10rma, ao se mvocar o erro de pro'b , est se infirmundo a potencial conscincia da ilicitude. A coaiot tao, irresistvel ou a obedincia hierrquica so negativas da exigibilmdoral

    d d. E .. . d, 'd 1 ade

    de con ura tversil. m consequencta, a uvt a sobre a menoridad '" e,

    '"' S31'3ceno (Lu drcmonc .... p. 264). partindo da premissa correta de que 0, f as circunsrnc1a~ impeditivas so o inverso dos fatos e circunstn tost constituuvas, conclUI que a dvida sobre a alienao ou deb1lidadc mental c

    11

    d,ida que atinge um elemento constitutivo do delno: a imputabilidade x mesmo senudo posiciona-se, tambm, Ubenis, Princip tfi ... , p. 70. O CPPtt>-liano, no an. 530, 2.", prev que "ii giudice pronuncia scntcnza dt assoluz1ooe anche quando manca. c msuflicieme o e contraddiloria la provu chc ( .. )li reto! stato commesso da persona imputabile".

    ""' De_se observar que h uma tendncia jurisprudencial de considerar que a pro11 da tdndc somente pode ser r cita arravl!s da certido de nascimento, por!;lio 30 procts-

  • 321; SUS DA PROVA NO I'ROCESSO PENAl

    d . _ A falta de ceneza sobre o erro de pro1bo f"h" de cene c. - 1 consci~nc~rdero I Procedura ... , p. 930) obsen-a corretamcnte que "oeUa sfen penale i fmi esu nt i v i equ "-ai go no a 11 e es i menti: bi sogro assoh

  • 330 ()NUS f)A PROVA NO PROCESSO I'F.NAI.

    5.7 Dlhidn sobre a punibilidade

    A punibilidade nJo "~!emento" do delito, mas ':rcssuposlo da. da n.na Por esta razao afirma-se que a presunao de in~; ph.

    ca~ao r - . ....cncla nL. lca punibilidade pornao sereia elemento do cnme 110 Um -.. se ap 1 PGs1c

    namento dicrso, mas que conduz ao mesmo re_suhado, considerar ao. causas de c.xlinJo da punab1hdade como falo extmllvo do din:ito d :ti

    'b d ova d . e pun1r e em conscqucncw, atra u1r0 o nus a pr ao acusa o que mv~' 1 ' .... a.q

    Tais colocncs. contudo, no podem ser aceitas. A punibilidad bora no seja elemento do delito, a conseqncia dircta c princip e,. em.

    . ' d d a,em. bora niloscj numac?nscqUcnc1a necess, r1a,_ a con c nao penal . Embo a punibilidade no ullcgre o conce110 de cn me, sendo apenas um p

    111

    b

    1 _ ressu.

    posto de aplicao da pcna,lam m com re aa? a ela deve ser aplicado o ;11 dubio pro 1co. No processo penal, para que seJa proferida uma sem ., ~. 1 . d .. coa condenntnn c ncccssano que 13Ja prova a CXISI'nc1a de todo os e leme . tos objetivos c subJelivos da norma penal e tambm da i ncx istnciadequ~. quer elemento capaz de excluir a culpabilidade e a pena"' No s osel . mentosdodelilo, mas tambm a punibilidade est subordinada ao ind11b~o proreo.m Pesa sobre a acusao o nus da prova de "todo o complexo ato punvel".1"

    Por outro lado, no se pode ignorar que as chamadas causas exlimivas da punibi I idade mowarnsc como uma categoria mui lo hclcrognea, sen do necessrio distingui -las, para a correta resoluo do problema do nus da prova.m

    ~ cau~as de extino da punibilidade que somente operam antes do lranSilocm JUlgado da condenao penal: a decadnc ia c a pcrcmpo (CP, an. 107, TV), a renncia do direito de queixa ou o perdo do ofendido(CP, art 107, V), a rclr,uao (CP, art. 107, VJ)l36 c o casamento da vitima com

    "'" Ch' mano, La Comrn:tme .. ., p. 378. "'' CfD . d ~.. am SIO e Jesus, C6drgode Processo ... , p. 155; c Capcz, Crmo. p. 2~5. ~-crm p . . ,.,,. um mau, n:sunnone do..., p. 6; e Rosemberg, La carga ... , p. 31

    Cf; C1 ~csp, Rego I e di giudizio ... , p. 134: e Dominioni, 11 2. com ma dell 'art. ~1

    p. - - !lU) A

    expresso de Rosernberg La carga p 31 ms, F . ... . . "'" redenco Morqucs, Elememos ... , vol. U, p. 290.

    A retr.ual!o pode oc !43) no f 1

    01rcr nos cnmes de calnia e difamao (CP, art. ' aso. teste,nunho c falsa pcrlcia (CP an 342 3 ) c IIOS crimes contru honra prev~>tos L ' ' . na 01 de Imprensa (Lei 5.250/67, art. 26). Emtodns cstns luplcse

  • 332 NUS DA PROVA NO PROCilSSO PENAL

    b . n 'nci'l nni' amplu que o in dubio piV rco enquanto rcra d

    a r.t ,c d d 'd " e JUI mento a ,cr aplicada em caso e uvt a ~o processo condenatrio Oga. llbiol'ro rt'tJ!! .tpcna' uma das mamfestaocs do favor rei, que po : ~~

    I I I "' ssu, Iam bem outr.l' rcpcrcusse' no processo pena . .

    Existem. tambm. causas de extino da punibilidade que""" d I d .-~ern% rcrante,oudepOI' otr.tnSitoemJU ga o, como ocaso da morted

    (CP. an. 107.1).dl :mistia (CP. art. ~~7. II), da p~escrio (CP, an. ~~e1~te e do casamento do agente com a vtoma nos cnmes contra ., os c ' l osturne (CP. art. 107. VIl). Nestes casos. somente ser aplicvel o ;11 tfubi 1

    . . I d d d o pro rto se ainda n:o houver o transto emJU ga o a con enao penal.

    De se observ;~r, contudo, que o juiz declarar extinta a punibird d d d. 1 ade em decorrencaa a morte o agente, somente me tantc sua prova po .

    da certido de bi to (CPP, art. 62)."' E, no caso do casamento do: meto . . gente

    com a vntma, nos cmnes contra os costumes, por se tratar prova relativa ao estado das pessoas. a mesma somente poder ser feita de acordo com rc:grns da lei civil (CPP, art. 155),"' que exige a ccnido de casamento.,;:

    Resta ainda a prescrio penal.

    Com rcl~o ao prnzo prescricional, no campo civil, Rosemberg en-rende: que o te~mo do prnzo de prescrio cria parn o obrigado uma \er dadetra exce:to. Por consegumte, ao alegar a prescrio, ter o nus de provar os seus pressupostos fticos, isto , seu incio c trmino do prazo prescncronal. J a suspenso e a interrupo da prescrio devero ser pro-v:das pelo credor."5 Inversamente, o devedor ter de provar a cessao e o ternu~o ~a suspenso da prescrio.346 Seria possvel a transposio des tes cntnos para o processo penal? A resposta negati va se impe.

    0 ' ' ) Como out 'S .,. d fi _ r ... mam estaes o 01or rei, Lozzi ("Favor rei" ... , p. 115) aponta a vedaao da rt'formario in peius. J Bettiol (lsriruizioni ... , p. 217) destacaa obri gao de o JUiz declarar imediatamente a ocorrncia de uma causa de exuno ~a punibilidade. Podemos lembrar, aind?, o fato de prevalecer a deci,o mais a'~r:hel em caso de empate de votos nos Julgamentos colegindos(CPP. an.615.

    I. parte final). Sobre tal situao. cf., ilifra, item 5. 13, em especial. nota ~6! (~1 o elmanto et ai., Cdigo .... p. 179. "''' Oa 15 rt. . 4~ do novo CC dtspe que "o casamento celebrado no Bra'il pro'"'"

    pela certdao de registro". Para uma crtica limitao probatria quanto ao es

    I) tado das pessoas, cr. Chi menti, O processo .. . , p. 85 c ss.

    .~.~. D I e mantoct ai., Ctiigo .. . , p. 176. :: :: Cf. Emunuclc Gianturco,/sriruzioni ... , p. 190; c Rosembcrg, /.t1 carga .... P 341.

    Rosembcrg, op. c loc. cit.

    REGRA PB JU!.GAMI!N'IO NO PROCESSO I'EN Al.CONDEN"IRIO

    escrio, enquanto causa de extino d . 333 A pr . d b . . , 147 a PUntbilid eral do III " to pto tw, com exce' ..ue.dcvcse

    ~r:t g . - , . ao das h i p guu 1 .d n:scnaoda pretensao execut6na, por se tese., ern que _,, ep . 1 d 0 . ti . rcausaque se .~ ..>nsitoemJU ga o. 111 ubtoproreoa 1. sornentcono . ..~.-pell o nsr erar que o pr:uo -[Or suspens . ....,

    Por fim, de se destacar que, a despeito do dispo

    C considerar a "retroatividade da lei que no maiscsto ndo an. 107. 11, do ,, . _ onst eraof 1 . noso" como causa de exunao da punibilidade a o como cnnu . . na verdade

    -550

    trata-se de vcrdadetra htptese de descrim' _ ma" do que t maao da cond 1 "' )),qualquer forma, por tratar-se de questo exclusivamented d' . u a - oble d d 'd e trcllo cer. tamente naosurgrr, o pr ma a uvr a sobrefatorcleva 1 ' . d' a1 n c para a deci sjO JU tCI

    Em suma, como regra geral, na dvida sobre uma causa pmoal de

    punibilidade ou causa de excluso de punibilidade de,er 'C 1. dnao . .. _ .raprcaoo ~dubto pro reo, com a consequente declaraao de sua extin-:o.~

    . Cf. Lozz~. "Favor rei" : p. 2 I. e Eberhar_d Schimidt.Losftouiamtntos p 103 Nadoutnna nactonal, c! Karan, Sobre o onus ... , p.68. Em semidocontririo. p;ua Augenti (L 'o11ere .... p. 276 e Onere di ... , p. 1.065), por ser a prtscru;lo fato extintivo do direito de punir, o nus da prova de sua ocorrncia incumbe ao ru. A jurisprudncia tambm tem entendido que incumbe ao ru "o nusde pro>ar a liquidez de seu direito prescrio, inclusive no que tange inocorrcnci a de qualquer causa i ntcmtptiva" (TACRIMSP, HC 81.708, 6.' Cmara, rei. Silva Franco,j. 20.02. 1978, v.u., JTACRIMSP 5011 19). No mesmo sentido, TJSP, HC 101.215-3, 2.' Cfimnr:t de Frias, rei. Des. Lobo Jnior, j. 20.02.1991, v.u .. RT 67 1/319). De se destacar, porm, que, em ambos os casos, tratava-se de habcus corpus, no qual no tem aplicao o i11 dubiopro reo(cf.,cap.6. ilem6.1.1 ). Tanto assim que as decises tiveram por premissa que "o opo do inlereado pelo rtmdio herico lhe acarreta, porm. o nus de pror:lr aliqurdez e a cenc7.3 de seu direito prescrio" Zalfaroni e Piemngeli . Manual.... p. 744. O an. 530, 3.0 , do CPP italiano prev que, no caso de du>ida sobre "causa P'fSOn3le di non punibilit" o JUZ deve proferirumasentenaabsotutna. Jheno P

    ' . ntena que recon rocesso penal brasileiro prevalece oentendomemoquease 1 6 c ramente dcc ar:ll na. e uma causa de extino da punibilidade tem natureza me 'b'l'd . o. -o

    Tal . - d. roqueapum ' ' a"" ''" e postao parece mais correta diante do enten tm~n a na De qualquer for

    lememo do delito, mas pressuposto para a aphcaaod pe 5~ de punibilidade ~a. cnrtcnnos prticos, a dvida sobre uma causa d_e exun mpcde que seja prol'crida uma sentena condcnatna.

  • NUS l>A rROVA NO PROCI.SSO Pr!NAI,

    s.S Dida na do~imctria da pena

    \.o

    1Ja tamlo~m pode surgir quanto aos elementos a serem c

    1 uU\ . . d , Onlldc. rados pelo JUII parJ 3 Jos1mctna a pena.

    ~o que toca s quahlicadoras, a questo da dvida sobre ~ua oc

    n'ao aprescnt.1 maJOres dificuldades. tendo cm vi~ta que, pard . omn. c1a .. . . aconfi

    gurao de uma quahhcadora, necessano que esteJam preenchidos elementos do upo penal em que se ela se consubstancia. Um crimcq 1.

    01 . b' . . . ) 'fi d ualfi.

    cado formado pe lo upo as1c0 ma1s o upo qua 1 1ca o. Por excm lo homicldoquahlicado orcsultadoe "matar algum" (an. 12 1, caput)~ ' 0 emprego de veneno" (art . 121, 2.o, II). A qualificadora cm ~i Iam:~ elemento do tipo pcnul.

    Neste caso. a dvida sobre os elementos que caracterizam a qualificadora devcr. ser resolvida cm favor do ~cusado,l~vando condenao pelo tipo sim-ples. Ponanto, a regra com relaao s quahficadoras 111 dubio pro reo.

    Restam. ainda. as_ de~ais ca~egoria~ utili~ad_a~ pelo JUiz para a dos1metna da pena, qua1s seJam as c1rcunstancms JUd1c1a1s (an. 59),asc1r. cunl'l\fJC:I!SS() 11!NA . lCQ'~I:I

  • 336 NUS 1),\ PROVA NO PROCESSO Pll.NAI.

    1~ .. 11 sendo impossvel sua participao no alo deJ11 esra\'a em ouLro '"'"' . . uos0 ""' -' . , onwdo. 0 conce110 vem sendo amphado, passando as : Na P"'", . 'b'J'd d . I d 'gn,r,

    aJ hiples.: de 1mposs1 1 t a e matena e ter o acusad car qu quer . d - o Pralt d dell

    .10 ,, \"irn .: posstvel que o acusa o nao cons1ga prov ca oo f . are111 que lugar esl,l\".1 no momento em que o cnme Ot comettdo, mas lenhadt.

    d que porexcmplo duashorasantes,estavaemumdelenn monslr.l o . '0ado lugar que wma unpossvcl a sua presena no local do cnme, quandoelle .. . ~~ era pr.lttcado.

    Se 0 libi csliwr plenamente demonstrado, o j uiz deve absolver o 3 ll7'T' d . cu. sado. por no 1crcornc1idoo delito. o a a controv rsta ~urge no momenl() em que 0 acusado no c01~scgue pro~ar plenamente o hb1. Neste caso, se a prova produzida for dbw, no sentido de que o acusado poderia estarem oulro focal no rnorncnlo da pr11ca do de h to, como dever decidir 0 juiz? Em outras palavras, aplica-se ou no ao libi o in dubio pro reo?

    A partir da noo equivocada de que o libi seria uma excco ma1e. rial, o enlendimenlo doulrinrio e jurisprudencial no sentido de que cabe ao acusado o nus du prova do libi.'"'

    "' Na lnglatcrrn, a Srction 5(8} da Criminal Procedure and lmestigation Act, de 1996, define o alibi eridenu como a prova de que o acusado "was unlilroa ... , p. 17; e Capez, Curso ... , p. 245. "'61 Segundo C:ualano (/.ti""'"" d 't1libi, p. 16-17), "nel concello di alibi in senso

    s1re11o ricntmno 1 cus i di acccnala presenza allfove deli' impulalo in tem pi diverst da quelli dei commcsso rcnto c, tuUavia, tal i da escluderc con ccriCWII3 sua parteicipazionc 111otcri1llc". De outro lado, ''la denominazione 'quosi alibi' pub esscrc rifcrita a tuui gli slmmemi probatori rilevanli ai fini di cscludere con probabilil prossuna alia ccnezza la panecipazionedell ' impu talo ai real o in fom della sua prcscnza allrovc"

    "" Com relao ;l auloria, h:\ apenas uma nica hiptese absolutria, qual seJa "mio txisrir prom de o ru concorrido para a infrao penal" (an, 386. V). Nohi um dllpo>ill\'0 paro a situao em que "estar provado que o ru no concorreu para mfrno penal". De qualquer forma, a motivao dever ser claro e explfcua 110 o.cnudo de que o cusado provou o libi e, portanlo, demonstrou que no pr:ut cou a mfrao penal. Analisando a situao no processo penal ilalinno. Caralono (IA pro,a d 'alibi , p. 116) afirma que o juiz deve proferir uma "scnlcn7adt a.ssoiUliOnc t nonna dell'an. 530 com ma I c.p.p. con la formulu 'per non "'" commesso ii fatto"'.

    0511 Para c 0

    n .murgo Aranha (D" pro1a ... , p. 17) alegado o libi, "cabo ao incnrntnll~,0 us de sua demonstrao". Tambm Lopes (0 o" nus I' 153) cnlcndc que n provadol'b' .... 1 llllcumbc ao ru". Cite-se, ainda, Barros (A b11. Miuermaier (Trtlftulo ... , p. 193) j negava que a denominadae.rceprioalibi fosse uma verdadeira cxceo. Michele, /., 'o11ere .... p. 403. A idia foi desenvolvida por Michele (L'o11ere ... , p . .W3) e os exemplos rorom

    I N d '"onal Dinamarca (/nJ pornsadaplndospara o processopcna. a ou1nnan~1 . . riruires..., vol. 111. p. 464) explica que a afirmao contrria. fc1ta petoru ;: contestao, poder consislir simplesmente _em negar. o fato, sc:!'sropo~o 'mo (o ru no cometeu os atos de inlidehdadc conjugal alcg ":'_. lo . . . , d~ rente daqUela susten .... a pe tnlCial): ou em propor ou 1m verso dos ,atas. e . _..._ l _

    . deuoactdenlcauiOnONI ' autor (outra descrio das circunstanciaS em que se - lrat'que . ) l . s destinados a ""mons ttco :ou ainda cm desenvolver argumentos gtco . forme descri

    os fatos no poderiam ou dificilmente pode~am leracont~~:ialmcnle,em los na petio inicial (falos impossfveis ou 1mprovve~s); u alcgadopeloau-qualq d 0 falo consu1uuvo ucr essas luptescs o ru cst a negar Medeiros(Ofalo .... tore da onus probatl'io lanado sobrcesle" Tambm parai falos que impor-p ?1) , d ' a absolula, a ega do - .quandoorcu,cm vc1.dc negar eonu adencgaroafirma tem na negao dos fatos alim1ados pelo autor. uma form

  • 338 NUS DA PROVA NO I'ROCESSO PENAl

    d. to de punir Trata-se de ncgauva motivadaouperpos . (UJ\OdO JNI ' _ , . ltlollt I torma no se trara de alcgaao de ,ato d1verso (mod;r, .. "' De qua quer . . d d' . ICatl\o

    . . npedilivo) do fato consutuuvo o 1reuo do autor que. exunuvo ou 11 , , 1. . , . . . llJ1pe. I. i 3 Jurd1ca. Para que o " 1 b1 'osse considerado exce50 . a sua c 1c. c~o . d d .. sena

    .... 1 0 que em ral forma de de lesa, o acusa o a m111Sse como v neccss. n . . 1

    . 1

    . erd~. d

    . . f:~to constitutivo do d1reuo c o autor- que me u1 n imputa CII O O ' . d'f" . d' .

  • 340 (JNU!l fJA PROVA NO J>ROCt!SSO 111!.NAJ

    . 1

    roa .1 condcnwno do acusado.~ A iniqidade da sotuao d

    amp u;a " . . . . d . . . " tlnr)rlS- tambm .,0anou ao :lhbo, no caso da uvoda, deve ser aplic-lr.l qu., ~ uuuo 111

    Jubio pn1 fl'U. Num~"'"'"" fundado na presuno de inocncia, com 0 nus-

    rb' - r 'fi ""Jifo-"".,..nsando sobre a ucusao. o o o nao se oga a ven oca5o do te r d d ' . I Tnadc. fen;ivo di estr-Jneoda c do acu'a o ao o ato mmena , mas som a infi

    rema da ac:usa:o."" No sendo~ pois, a neg~tiva de autoria uma e~:: consistente na ""cro de um falo novo, doverso do law cunslituti'''do direito t.lo autur1 n~o.'c apiJa a ela a reg~a reus 111 exceplwtw atltJrt>Jt.~ \ ddvida sobre o hbo se traduz automaucamente cm uma dvida S.cr, o ru de ""' absotido"(fJSP.AP ."rn. KT!iOSIS63). not. rei. Des. Celso LunonJII.j. t6S.7002. '" d

  • 342 NUS f>A. PROVA NO PROCESSO PI::NAL

    . e a' presunes relativas 5.1 O O in dubw pm rro

    lalll 3 h , uma al1erao da regra geral de Ul\lnbu,..._ 'I; a prcsunao n: ' d 1 - '"" ti ando 0 sujei10 beneficia o pe a prcsun.10, d""" _ d nus da pOs\il-c\, .J1o que . . ,_" uVa COntr. _..C ma nova ordem conMnuc1onal,lodas as dis . _ """ao acu. ,v. o . . PDSJoes lnfraconsu . ~ incompauve1s com a presunao de inocncia

    1 .

    9-'lj)JI> - e ne as se Incluem !Js que esmbclec1am prcsunoes relahvas favorveis, .; inequvoca, a culpabilidade do acusado. J no nuis prc,'Jiece,em nosso $llltma de direi lo posili\'0, a regra. que. em dado momento hi51ricodo processo poluico brnsileiro (Estado :-

  • m dub 0 pro uo. que~ a regra que disciplina o nus da prova 110 penal u:m taJus consutueton:tl. pelo que somente a prpna ~ excepc on.i-b. seJa criando presunes relatJ\lS fa rt ..,,a ll:>-sao. SCJ3 pre-endo que par.1 determJ~ado> de~JlOS, aphcar-se.1a 0111 ro soc~erat~ Noe:u rem. porm. r:us exceoes e no cabe ao1c:gn:~

    p d - d -ordinNiocn -bs Aonws.sen oapresunao emOCC!lCiauma,""-la p~ da ConsutuJo. nem mesmo emenda consUtuconal!Xlde:i h-13 ou alrer.i-13 :ut 60. ~. IY). Em suma, qualquer d1 ll01 u que \IOie o m dubw pro "o. enqu:nu;.,manfestao da pres~de cnca. ser.! contrrio Con>lllUJao.

    o 10reres.. fr;.o..-3 do Estado em ace~ os f~ transfere-se ao acusado as _

    _;_ = de>i.l'Oni' eiS Es a umca razao que poderia JDSUfJCU a 6: ~nne, con:ra o acusado . . Ctl3lo

    Alm d:l ex1stenca de dJ~po5Jllvos legais que estabeleam urna -;o contrria ao acusado. Uim~m mfnn~e a regra do ll dubop,!" - . . ~ jqoer interpreuiio de d~poslllVOS legais que concluam pela CXJSll-de ::ma presun-~o relat a contrria ao 3CUS3do. Em tal caso ~se Ira-

    - _extStncia efeu '" de dJSpo5J\ os leg:us que estabeleam ma presun. =-.'l'ria ao acusado, mas da mcooer.a mterpret.1o jUrisdiciocW !l3 pela eustnc1a de tal presuno

    >,formao do con\ encunento Jud ciaL a p:!-"tir da pteiiiiSSa de qoc o .-:>ado de\ -e demonstrar a sua mocn..,a, ao m's d c11gu-seque ~~~~ Pblico ou o querelante compro cm a culpa do acusado wnbm

    o 111 d:dJ1o pro reo ,. Neste caso, contudo, o cto ~ cstara na ter ::r:o de um especffico d!Spo51U\'O legal. mas numa erroea poswra _ girn na formao do convencJmentojudiCJal. ocaso. porcxem-

    2 :.lglmentos nos qua' o JUiz faz a an:ltSe da pro-.-a!imitando-sc ";uar a falha dos argumentos e pro\3s defensi,os. Tal mtodo de

    ~prob;u6ria traz 1mpHcta uma presunodeculpa.pOJspartedapre de 'nc.a de que o acusado culpado, de,endo trazer p!0\'3S sua JJIOCC

    ~r a absolvio. Em consequncia a assertJ\a corrente na doutrina de que nacaiUIIJa~~

    ' trrio IIICIO u.o = presumida, at que o acusado pro' e o coo por do ~da \Crdade no pode ser aceita. A fa!sidadeclcmcDlOt upo

    6caJma(CP. an !39),peloqueonusda~-ade~::: ............. nt' 'erdade1r0 cabe ao querelanu: ou ao MliSftDO-erdadciro Sg-

    a fa Idade t ex1gu que o acusado pro e que 0 falo ~pro JOCJ~

  • 3~6 ~t:SOA f>fl VA SOPR"'('"f5S0 PENAl

    I d posse da ra furtittr, mas no JU'li fica porque do ~ encontra< o e d . 1 1 - "'111 a . . . .. r'"Traw-se,tamb~m. e mcg ve VIO aao da prcs cm~a em ~eu JX'""" un.

    _ . -.unc1a frequc:nlcnwntc:cria :'Iu.Iiilll;!, de prc'iun, .10 judlcJa!~,.,,~ u , .. \JUO'I"- -t U ' J>re. ' de ~"' ri ... \prccnslod.lrnjurtnaem,.,..,...c( oreu- sunt;ao autori~-IIUc ~o. 0 : ~ ... 188r'loare:r:tfotmcodoCPP-A;Ipreens5odccuisafurtadca.os,o mesmo fundunt'nto enSCJ.1 .1 .merso do onu' da pro-. .a'': ''segundo o an 156 do CPP, a aprn\jo da rt'sfurtH'Cl em poder do agente enseja imerst1n do ~me du pmra, cumprindo;, dcfe'ia dcmonstmr convincente verso acusat6na de Lal urcun\UIIC13" (T ACRJMSP. Ap 596.861/6, 9." Cmar.t, rei. Jui1" 1'/o~ucua fi, lho.l4.~ J99D,RJDTACR/.\1611~0); "nodchlodc furtu" possedoobJctollll> rr.do em poJcr do acuc;acJu ex1ge expl1ca:':io coerente c plausvel c, nlo oc~rc:nc.lo. innrtr tJ tinus dlJ l'mrCl que cJc sua exclusiva responsabilidade (TACRIMSP,Ap 1.182.573/0. 14.' Cmara, rel. Juiz Oldemar Azccdo.J. ::!:2 02.2000, \': u . Tnbuna do /)irei to- Ctldt'mo de Jurpmdlncia 711283. nur 200!). Hf. mbj!m, s11ualks cm que J presuno JUdicial de outona,..,. conjugado~ corn a id1a de mvc!"'lo do nus da pro\J ... Ncs:~e senr1do. d tf1'l tema de furto, a opreensu de: coisa sublr.tdu cm podt.:r do .1cusado gcr.t a pu .Junro de suJ rc!i.ponsabilidade e, iment:ndose o nus da prma. irnpese lhe JUSUfie> o tncqufoca"ITACRI~lSP. Ap 722.319-~. 2 'Cmara, rcl J ll liaroldo uu.J ~J ~.19'n, v u., RT68813~); "apurullft1od3 Jutona d.> t>-tralorccat sohre o ru, que surprecndiuo dtn~ mdo 'dculo r urrado, com o rroror acmnado por chave Jals.1. de modo que. tJ timn probmria wcneJt', cabendo ao rtu provarua dcsinculao com aautorta Jo furto" (('ACRl!\lSP. Ap 8().1 2'19/ 9 2 'Clm3ra. rtl Ju11 Rtbctro MachadO,J 27 01.1994, RJIJTACRIM 211271 em terTI3 de del1t0 patrimomoaJ, a ::tpreent~o d~.~ coisJ subtrada em poder do

    gera aprt'Jttltfttu de ~ua fe!!i.puntabilidac..lc c. rmertendo o lmus da proHI, 1mpc lhe ju,t i fi~.:~.~ti\ot incquvoca,J.1 que ~endo cM.a dbia e in\'erossfmil, lr.tn muda 21 pre1uno cm ccrtel.l e autonza, por asso mesmo, o drS3te condcn tno TACRI~tSP,,\p , rn, !21/.'< . "" Rcll;j(o l'Oaltm. J. 11.05.1998, RJTACR!M 39n53) ''Trtando- de erm< uc recep~ac o c d -""' . "' .tr.lctcma o pela apreenso de veculo sem placa e numer..,._.. de chas!iu ;nanada. ado d en .

    ~(TACRI:..1SP. HC 408.276/0 7 Cmara '; Em ;cnlidocontrno,~~ Jo" Lu, A~rbr,,; . da prcsunao, cf. o ato procedimental de. mente negando. ex

    1ct"II-1J . . preen\3Q n .,0 no cons1stc em mc1o de prova, mas provjd

    0 melhor kntJdt) 1((nl d cncu, t- ,. ">o. . . . I I ~n""r d:t repetcouJq ....-..-.dooacusadode fWU>03htp6!t>t em que a prova 1ncriminadora resumir-se na apreenso da rcs' em poder do acusa tio, pois, apew de consri tu i r i nd r cio de autoria. a culpabilidade jamais pode ser prt t:::lida.

  • l-IS .' US DA J'KO\'A NO I'ROC'ESSO PF.NAI.

    . . . 10 deve ~r .tbsOI\'tdo, ao ml!nos cm olleno ;w 111 1 dchu,a o ;u.:u,,lu c ,,h,o '" pm ,., o. . .. " o pode ser .,eata ada.l de que o dolo sempre r

    TliD~IIl '1 rtsu.

    mado. . , . aspresun:csjudaciaiscomrnasaoacusadocri td ! Em Vt:Juilut, , . ... J>e:la

    . . d 'n h "'l're'"n"unlcanauvasde >Upcrar a regra legal de jul~aanc Jum.pro c: ~.: . , nto con~t.)tenfc no m dublo pm ,. a.

    Some-se a ,,0 que a mampulao da repanio do nus da P' "' rn arlirular quando se clinun.a um nus de prova posnava c se tra"'lcre para

    p t a parte 0 nus de prova negauvH, pode se transtm mar em um "me our. . _ ,. .. ~')9-t .. '"a nasmo de predclcnnana1-ao da sucumbncaa : Impor um onus da prova cxces,sl\';lmenle pesado par .a uma das panes amphca. em grande medida. drlcnninar que ela seJa a sucumbenle no processo.

    \bhando ~' satuacs acima ciwdns, embora no se lrllle de falos ne gauos indeterminados, sempre mais dafcil atribUir ao acusado 0 nus da pnnade que no foi ou aulor do funoda coisa enconlrada em .:u nodcr uu que no .agtu com dolo do que fazer rcc,nr sobre a acusao o encaq;o lk dcmonsuar que o acusado o au1or do funo ou que agiu dolosameme ern determinado talo.

    fl(rten~:c ?I lnl.lrKra do direito penal'. E. rclati,amenl..: .m c:..emplo crtaJo, Cl dui: "no )C dt:\'C condenar nunca um homem por rouho somente pelo IJto u~ que njo explicou t.:'Omo tcrn cm seu poder d coisa roubada"

    Como bem oMer-..J. (lc:OVI('IIn (I motncz:,wnr . p. 84 ~ t\ I!UO de Ticro ta sKi, t nl."'llntrac.Jo com um obJL"CU pro\'enic:nte de funo pode -.. .- r c l plicaJo tanh"~ pe!J hip=C:s cogniliva.. nlo , paro contestar a com.io lgteadls infertllCia.

    ral tJ.;tc}J.>, m,,, sobreiUdo para verificar a ob>ervncia d.u rq;ras d< lephdJde f'\>batrin". Parn l:tniO, como des1aca Verde (L'ont~t ... , p. 117), "ii giudicc, che

    ronuncia nell' i pote si di r ano incerto, po c deve dichiantt< dt nona>~rcon,eguilo L!a:m posili" ccnezza". lltrte (/~s priSOtllpliOfiS ... , p. ~3 C SS.) analtS3 vri3S prtSUilCS fa>orimS >O ""'"'o no dircuo francs. EtHrc ns, o Cdigo Penal brastlciro de 1890. por '~'Pimo do cdigo pcmtl rrancs (an. 329) e da lei belga (an. 417). estabele ~ em Sto an . 35, L. que "repularsc praticado em defe;a prprt> ou de ~ outenurtmtn-

    "ccnmecometido na repulsa dos que. hoate.cntnrem . . . : n:tcasn onde algum morar ou estiver, ou nos ptios e depcndnctas tb ~ e t d " Segundo LutS ' ) an o tcchutlas. salvo os casos em que alet o penm 1

  • 350 NUS o. PilO\ ' !'O PROCESSO PI"~" A!.

    unhd3de pn!nca cm tlll presun-lo, nos proce"os penah condenatnos presunes rela111 as dospen saro seu beneficiado do 6n us da pro1 a QUe .::. malmente lhe 1ncumbma :"o processo penal condenatno, contudo !ICUS3do J ruo possu1 nenhum nus probarrio, no rendo sem1do falar 0 _, - . ~ dispenw algum de ougo que nao e."ste

    Somente n quelescasos em que no tem aplic:~ao a presuno de 1 - no. renc1a. renJ ul!lullde rnsutuJr uma presunao em ,a, or do UC\IS.ldo A >1m, por eemplo, podena o legislador esr.abelecer. para o pedido de liiT~ mento condiCIOnal, uma presuno de comportamento satisfatrio dur.uu a e.ecu-Jo da pena", para o c:ondenado que no tenha comeudo falta gllll e dur.uue a exec:uo da pena. I\ este caso, o condenado. ao requerer a con~ ce"o do beneHc1o, apenas teria que provar o cumprimento do lapso tem. poral e a reparalio do dano. ticando dispensado de pro1ar que possu1 bom componamento. desde que demonstrasse que no cometeu falta gr1 e. Por ouuo lado. cabena ao ~l1rustrio Pblico. em caso de mau componameo-to, demonsuar tal SltuJo. para unpedir a concesso do benef1cro

    Em suma. no processo penal. no possvel a extstncra de qualquer regra que supere a presuno de inocncia. sendo inadmtsSI'ClS quaiSquer jri'SIInes re!Jtll'as em fa1or do :O.Iinistrio Pblico ou do querelante

    5.11 Oindubio pro r~o e a presuno de ,;olncia nos crimesRxuais

    _ Co?formej~ 11sto, a pre~uno absolula no corresponde a uma 1met sao do onus da prova. No penence. sequer. disdplina da prova. Na \et ~de, a pre~uno absoluta forma especial de regrar uma situaao de d-reno matenal, prescindindo de elementos que, normalmente, estariam pn: sentes para a produo do efeito jurdico desejado:'"'

    Quando o legislador estabelece uma presuno absoluta no campo ~no se poder \'Crem tal previso uma violao da presuno de mo c:oaa. O fato de se "presumir". em carter absoluto, um determmado falo. ~se admitindo pro\l em contrrio, significa. apenas, que nlo ~ necess'-na a oc:onncta de tal elemento flico para que se realize o tipo penal

    ~de As4a (Tratado tk tkrrcho pnraJ. Buenos Aires: Losodo, J9S2. .oL Xfip. 2S7). a JIOSSb1hdadc de defesa COIIua O ladro OOIUffiO remonta l Lt cJos

    - ~~ SI noctu funumjiDJ, fruem auum aliquu occidtrll. intptiM UID ef 0 :a-da pmva nos casos em que no se aplica a jiRSUnlo de u.xe na.

    _ ap. .nem6.J c6.2.

    Cf., .IIIJ>t'D.nem S.4.4, cspec:ialmcnte n01a 115.

    RfGRA DE JULGAMENTO NO PROCEsso PENAL . . ~ 351

    . :onuovrs1a na doutnna a respeito da natu ~~ ' . . . !ela da P'~IIIIIa ~1 005 cnmes sexua1s, pnnc1palmente na hi 'd*l'l"\lodl

    atima "no maior de 14 anos". J!telede p e ;to

    ~ pn:1-alecido o entendimento de que as hiJIICses 7c.:ia eslabelecidas no an. 224 do Cdigo Penal de Jll$ ,., ~-es absolutas, mas Stm relativas, que adm.:: do casa. ~O-- JliOia CID

    h'll:lcteriz.ao da presuno de violncia COIDO sendo . ~L!la. n~ verdade, significa uma f~rma de relativisara: t..,..

    ;idmr que as presunocs absolutas situam-se 00 cam ~ );!:ldoapresuno absoluta concebida com sendoumin:'IUI bpdo ' _ iSio , un:a "prc~un_~ que no admite prova em CODII~..:. - 3 presunao de vrolcnc1a parece ser inco~.....t- -odi iii :.:...- .....-...-~;.~_,... r&-1) ..

    J3 culpa. Conm~o. :onforme acreditamos j ter rlmiMillwlg, ID' -~ lbsolutas nao tem qualquer relao com a prova e,...,.,. oollida pro1a. As presunes absolutassoiiiUielfledll bew..k ~r criar um tipo penaJ."ll

    ~presuno de ' iolncia nos c~niCS_~'nlr.a 011 aiiSIDIIIIlrEi!III.Piole -;lo absoluta no campo criminal . .., O m 11p11D, Dllllll

    - um dos elementos do tipo o dissenlimeato

    :tmngidaconjunocarnal~=~::~:a~t !tgr.tl'e ameaa. Contudo, no caso de !!!Cinde desse dissenso. H, portanto,

  • 352 ()NUS DA PROVA NO PROCESSO PENAl.

    ,.. d orn:nle da conjugao do an. 213 como 0 "" 224 1 de e;Jupr~; rco~Juno c.tmal com mulherque no maior de 14 '"'~.; que >ena e ~-l~c um dever geral de abslenJo de relaes ... O que let c> la"" .. ' . r -~

    de 14 anos de idade."' Pouco tmpona >e houve con ...... com menorr> d . I" . _,.., I ~-se'""" foram fru1o e VIO enCiiiOU ameaa.>~ Me.~ ou :.e a.s re au= .. ., '!ti:

    .., HJ rambm Olllros 11~s cspeci~is d~ estup~, com relao. u, dcmJI\ hl~ N";iO de ,.iolen~o:IJ c:nme ter cOnJuno c:1mnl \.:Om mulher illtcl'lu. de pn:u .. , . , .. CP -"b.l nJI conhcccndoo agente: c:sta Clrcunst.mcm ( , an. 213 _,,. ou u..: 1 nh. . .. . ...,~..o an

    224, JJ). Tambm modalidade c~~ca_l ~e estupr~ ler conJunJo cama! con lher ~ mo srnudo, 'IJciou-lrina nxtonal, cf. Jooo Mc\lieri. Do delito de estupro. SJo Paulo: RT, 1982 P 116. A JUri

  • 354 NUS 1),\ l'ROVA NO I'ROCt!SSO PENAl

    10, que se !:dar cm responsabi lidade penal objctiva, por se h. I' d r r Prcsum forma absoluta que a \'lO enc1a quan o a v lima nao m310 d "

    considcradn dolosu. _.,,,-\f 141\) C 2") "JIIIIC dnjUII'I"~

    omo observa Gomes (Presw,t1o de violncia ... , P " l sunJo k b 1. 1 1 I>Solulo dn I'"' cm rusllt.!lfU procura atenuar o questiOil.lVC cun ter n da1,nl(l1

    l b1 1 ' I. I " ' iilllll COI li VI ga , poss1 1 num o cntcndunento contn,no no cas

  • 356 NUS DA I'R0VA NO PROCJ SSO PlNAL

    Ao se considerar que a suposio da. maionda_de da vtima

    0 de llJlO, a dtvida sobre sua ocorrncw bencficmr 0 ru cal dr: err d _, 1. .. _ por IJa--de dvid.t sobre um dos demenlos o ue tlo, na o ser a Vlima lllato..,

    Os" e sobre dolo do agente (se o a geme teve conscincia e 'de li an . . . vonta.s, mamcrrelaes scxuats com uma menor de 14 anos).

    Divcr"1mentc, entendendo que se trata de presuno relativ;, ~ nistrio Pblico estaria dispensado do nus da prova. Contudo, ~bo 0 ' se enlend;~ correwmemc o que S1gn1fica a regra segundo a qual :1 rn'l\ iio relativa dispensa do nus da prova aquele que a 1em em ~Pre-.1_ I I - . u, Quem inoca a presuno ega nao prectsa provar o falo presum'd r . )'' IO pelt lei, mas dcver. provar os :tos ~?s q~a1s a et .unda a presuno, caso da "presunJo de vtolencta , o I ato presumtdo, do qual 0

  • 158

    , 1,103 c oer concordado com .o conjuno carnal".'" "ler m" . . Iro h .. ,., - - bdo ,,. ~e\U,IIS antenormlil!nte c~"tm dou rro' dom~n~ ~;l O sao, em Princpio ,anlcs pm a con ogur.o o o c e upo. c lcmcnco do . "" uoocncia da vtima ou seu desconhecimcnlo sobre sexo ,,. topo n JO 1 ser ela maior de I ~ anos. ~sobre o elemento idatlc da vfci~a _ mn,, ' 'lll n

    ou aexo

    " Cl. STF. RE 108.267-lPR,I 'Turma. rei. Min. Sydney Sanches , , u, RT(H61364. PoSICJonamenlo ld

    1

    192) enoendendo que .o "prcsun3o relalia, comporcando a ex~ 1 menor pessoa de vir.l.1 dissoluta, meretriz ou a que, no send de ~C,

    . o Plllfi I "'' dcclnrndn, no passa de ahcoadora de homens". Tambm para C .' .. (Cmlltllfdrios ... , vol. 3, p. I 30) "no se apresenta crime se a me osta Ju se experiente na prnlica sexual, j houver pralicudo relaes com':~ \lduos, for despudornda e sem moral, corrompoda, ou aprese0141 comportamenlo.

    ''' Cf TJSP. Ap 7.982-3,4 'Ciimara Criminal, rei. De< Gonalves Sob,; 29.06.198 1, \'.U.

    '~' Tnis fu1orcs cambm so irrclcvnntcs para aqueles que entendem tratar-sede sunllo relativa. Provado o fato base-no ser u vftimn maior de 14 n qu>ndo a vfcima de cslupro menor de 14 ,onos nec.,.srio e omprescondhel se loma quc ac;; prov;ts levam certeza de !!.C tmt.lrde jovemcorromptda, habttuada a prtica sexual ou que se apresente de tal forma desenvolvida e de.~em--olta que oageme alivo seja levado, sem sobrn de dvida. a erro" (fjSP.ApCrom l28 84l. I'CmaraCrimon.ol .rel Des. \Vei-s de Andrade jIJ 09.1976. v.u.RT4~II), !Omenrecmcaso de ' pro,tiluladcponaaberta poder.lca"apresuo lepl

    doan. 2~ do CP n5o porque ajo em mrafon ganhacapaodadedeCOIISCIIbl "' ' . - de falo (TJSP. ApCrim ... ~porque o 1gcntc podcra ~er Jc,ado a C\Cntuou C1TO RT 12 584-3, 2.' Camur.1 Criminal, rei. Des. Oneo Raphaei.J. 2308 1982 vu 5651290).

  • %0 I"US DA PROVA ~O I"R()('I:.SSO PENAl ..

    dan~a lcg"fall\ a. seja reduzindo a rdadc da presuno,'"' St Pelo me< mos fundamentos, pode-se concluir que a p Ja Ilho!

    d I , - - esune-dc

    c1ada m(nor c ... anosnaoe mal\ ruzo\cl e. conseqente .,_, do art 224. letr a. do CP fere o de r do processo legal mtnte a ~ubsr .nc1al, ou subsranril:e due procejj ;'J Diante das :rm st-u 51grur-.~

    terae~ ~-= C.1bc lcmbw. por exemplo. que. no Cd1go Penal de 1890

    lncm "\cmprc Cta., pat'".l Nc:hnn Nery Junior (Princlpm"' da processo civil na Corut1 (i dual. 6: cd. So Paulo: RT, 2000. p. 38), do .wbsumtve c/ue prrxmd

  • 362 NUS DA PROVA NO PROCESSO PINAI.

    5.12 o ;11 duhio pro reo c a irn'crso do nus d:t pro\' a

    Pda~ mcsrn.ts ro.~1ocs que no se admite no prOccso . . ' Pnal br..oo

    uma pre,un

  • 364 NUS DA PROVA NO I'ROCESSO PBNAI

    Umn an;iJise do direi lo comparado demonslra que nenh . . J. . uma de

    conrudo. ;tdrnuc. cxpre~"sa ou 1mp JCUamente. a invcrsodo "lllkit com visl~ls ' conc.Jcrmao penal. nu~daf!

    loaud10\ , .. ual paraao11h a distncia de lcstemunha.'i do CO.rfu "-

    '"'PJI':Io do JCll'"lo (C PP. aot. 1~7. bis, modificado pela !.c 1 -nod!~or. ob'-Cf\ar. porm. que. com relao s medida.~ cautclarc'i pn 1 11199~ Dt ..

    , CP "'ilh\l, I1J "" de, inenco espanhol de combate ao crime orgamzado, cf ~larla-Jost Pifarr de ~loner. La cri oo::mizzatain Spagnn. ln: Mtlltello; Ploli;t\mold(Org5. IlcrilrtiMorgam:::ato co~~ J~nomeno lranstro:.onulr. Jorm~ d1 maniftsravon~. pr~~roont t rtprt.S$ione in //alia, Germcmitr ~ Spagm1. Frciburg 1m Breisg;m: Ed.. [\uscrim, M>< Planck-ln .. 2000, p. 123-172 Tambm a Alemanhaexisum mclas u~u1S1dor. cometcndolhc a realitJodcthhgcnca~q . C. o~JG" pro-.. as. No mesmos sentido manrcstar..tmse Gomcs~~CO~A;::ellq:rin1 :.ado ... , p. 105. Pela inconslilucionalidade do dospDS'"'

    8"

  • 366 ()NUS PA PROVA NO PR0Cl!!)S0 PENAL

    ll.O..t.2001. p.1,sou ., admittr os seguinres "procedimento d . Jo": ",t c.apt. t\~.to c .1 internptao ambiental de Sinais ,

    1,' c lfl\e 1.1

    . . - ., . c ctrornl tkos ou .u .. u,w .. o,, e o seu registro e ana 1se, medi;mtc . ,g~ . - d. I"( n 2 IV} ... Iii - corcun,w.... .. 3utonz.t\~.to JU u:1.1 a . . . . e a m 1 1rao1o por agcno ~-

    . r d - cscfePot de intchgc:nc:m. cm t.tn: as e tmcstlgaao, constitufda ""I "Q . d . . .-Osro

  • 368 NUS DA PROVA NO PROCESSO PENAl.

    p 1rn "'"''"d,r a 1al 111dagailo necessrio C'l 'lbel ~ r '' ccer 1 mi""' a su~ltaquese, aonda, que o Projeto de ui 420712001 vo.W.,),. rormJ do Cdigo de Processo Penal. acrescenta um pJrgraFo ntcoao.vt,;' estabelecendo que, "lmnsitada em julgado a semena condenat6rio,aCCU(I> poder ser efello;oda pelo valor fixado nos lennos do art. 387, VIl. o,em P"l'"' dn liquidili!o para apurao do dano efelivamcnle sofrido". Comooc~"'""6> inc. VJJ do Paulo: Sara o. 1978 p. 180). Nos casos em que a diminui-lo do b> ~ - d - ' y' noca do IM>i i"'-,.- ,. presunao e moccnc~t . cm tal caso na a~ -!l--'li OIIUUf, a apli .iD"" < onafasu 1 N :7o e ,;gore a separao lotai en1re a repa ..... , d ve .. um sme ..,qu . . . - ..... o odano

    "" scrdecrdrda. exclus" amcntc, nas v.ascie C3Usado ?

    fo - . d , d . er e reJlar.lr se)acons ldera ococtlosecun rro dacondenao ai~ o dJ!lO . d ." ' IA ' - . pen . orausede ' 'lo ciwl da con ena.o pcn.l . sslm, nao h bice conslilu . I

  • 370 NUS DA l' ltOVA NO PltO(."(:;,SSO PllNAL

    bas.l~t .tt::\is.lncia de "'indcios suficicnles" ... '' Contudo do oblcnha a liberao dos bens ou valores apreendid~ Para que oq.. dc>cr.l eslar "comprovada a liciJUdc de ~ua origem''.'" sou lCIJUes

    Embor.1 no haja bice conslilucional para la l "inve ., .. lei no insUlUU qualquer inverso do nus da prova.-'H Q rsao a refrn1' a mera possibilidadedeconcessodc mediu a caulelar-seq~ue se pr,..,,u r~ so -- buscada nofimms boni iuris- " i ndfcios su ficiemes" ~~troouaprtt0 pura a revogao da medida caulelar. com a fiberao do~ ~roulroiJII>, dos, scr nccesstlrio mais do que apenas ai:IS!a1 a fumaa d ~

    15 apreend

    legislador exige a "comprovao" da liciiUde dos bens apo md1'""' O reendtdos.

    par:t o ~ucstro. bastaro 'indfcios veementes'. enquanto para r~ nece..-., .. ~ri.l3 'compn'3o' d31iciludc,entcndtdacomoexig...,..; ~-' ICQ

    - ~""PR>oJllCl'!'.Ona fis ica o giuridica, risulta css.ere titola.re o ayere la di'poa qualst:hi li tOlo in vaJorc sproporzionato ai proprio rcddito, o alia propn~3ttl economica". Cabe lembrar que na norma cm anlise h uma repetiJodoS . mos pressuposlos do are 12, qui11quie.r, 2., do Dec.-lei 306/1992, qu< (< ."" clamdo ilcglimo pela Corte Constitucional, por violar a presunJo de 1""-..:' cia (scnlcnn 48, de 17.02.1994). ,.,., s c )o dll

    egundo Pedro de Jesus Julioui (lnvcrsflo do 6nus da prova e a onven., Naes Unidas sobre o combale ao trlico de entorpecentes. Boltcirn do:": 11110 Brmilmo dt Cincias Criminais 70/11. So Paulo, RT. our. 1998). n

    JtEGRA OE JUI.GAMrNTO NO PROCESSO P'EN A L. cm; r,, :NA lO. ao

    37! por fim, de se rcssallar que a Impossibilidade de

    1~ 00 processo penal condcnalrio lcm co '?"ctUo do 6nus JJrrO . r 0 . mo de "nati lador quanto os JU zcs. Jante da garantia c . nouanloo ''' d d I Oll>liiUcJon I d .~ d 1- 00ct~nca, ve u o ao egasladorcriar le' a prC$un. .,. e I ISquec,tabeJ

    1 indirelamcntc, qua quer forma de invel'lio d edo> oo 'loCQuesuados. ser nece .. .._jrio que 0 acu

  • 371 NUS DA PROVA NO PROCESSO PENAL

    3 soll inocnt.:ia, I! ;~bsolutamente nulo, por violao da P inocnci.t:'!to rt~un40 dr:

    s. 13 O itt d11/1io pr11 r~o nos julgamentos por rgnos coJ . ~IUdr,.

    A aphc,,;lo do principio i11 d11bio pro reo nos JUlgam . d. ~-- COIOSdct... coJegiados sUS.CII.l ISCUSSuQ. "'ECI"

    Nos julg.uncntos monocrticos. se o magistrado Cs!l d J' . vcrellld sobre fato rclev,.uuc, evem ap tear a regra deJulgamemo co 11\1~

    d11bio pro reo. c absolver o acusado. Idntica postura deve ,:".'d'"'no . d .. d" .r,lotileb los1uJgadorescJuan o partlctpam e rgaos colegiados. Assi Jl

    Quando o julgamento no unnime. sendo a deciso condellJ!Ona,, aplicao do ll cl11bio pro reo assume colorido especial. Obiamenr. I< I decis?o por maioria de votos for absolutria, a questo no t~r qllJ!qtJJ. de do acusado.'" Assim, nos rgos colegiados. a condenao som poderia decorrer de deciso unnime, pois apenas esta revebria aro'"" o cabal da prova condenatria.'"

    '" c t., supm, item S.J O, nota 382 "'Boh'' nc nsuano, ..-\aplicao .... p. 492. .,. Cf. Bonchrisltano,A aphcao .... p. 491. Em conseqncia. a rObre a ao~paoo no do acusado.

    Uma das \"alltagens do julgamento por ~o colegiado. scn3o a prin-' pai antagem, minimizar as conseqncias de e-entualerro indi1duai. Alsim. ainda que a deciso de um dos Julgadores seja equh'OC!da. ha

  • 374 NUS DA PROVA NO 1'1((){ I ;SSO PENAL

    'l JUdlctal quanto s questoes processunts. Quer se tmte de uma sentena temlinatiVil, quer seja uma d 11

    terlocutria, o fenmeno , ontologicamente, o mesmo. o ju1zc~~di de uma situao de dvida sobre fatos relevantes e, mesmo a.%im te '11

    'd' . . I d I - r I d ' r.ldt dec1 1r, seJaJu gnn o a prc ensao Ormu a a, por me1o de sentena . resol vendo questo incidental, mediante deciso interlocutria.'" ' "1'

    ('1121 Por oulro ludo. a lei prev que, se houver cmpnte, prevalecer a dcci~rua famrvcl ao acusado (CPP, art. 6 15. I , parte final). Tal soluo,

  • 376 CINUS DA PROVA NO PROCI:SSO PIINAI.

    Outrl possibi lidude scrin procurar distinguir, entre ns eh """ I s que s'o pre _ lrnadr .. . posros procc,su.us. aque c. a ssupostos 0 .. ce , ~1':1. su .. ~ ~ '"~\ano,..

    na cimento da rei.I1.

    ,., (,un_o .:n c1a ta)~ (IC:~3U'o.

    " ,:_, r se-iaobjetar, com relao ao, pn:uu~tosproc . yuuC . . yv.~ essua.ts que".;: ..... . erdadearo tntcresse no rcconhccmcnto de sua a . .__,

    hJ~tr13 \ . usenc1a -ou pre nocasodospressupostospo"trvos vrstoque nasente de . -,enJ. . I d . ' na extln-.. d processo sem JU gnmento o m nto, o autor no .

    r)l) o - h d . . propnarnente do Neste caso. nao aven o pre;uf'.o ou interesse tecn ame ,cncl -'1-' o4 ~ te nte no

    poderia falar cm nus. "'mcg,.vel, porm, que, para o demandado c ot. pai mente para o acusado no processo penal, a extino semJ ula ' ..-.ncr . d . .,, men-~do mrito no derxa e ser vanta;osa.

    No campo processual penal, outra soluo aplicar, tambm 00 caso deq~estes processuais, o in dultJ pro reo."lf-

    de de ser parte) dascircun~"otncJas que 1m pedem a sua tonsbtui~ (p. ex . letlS ICncia decompromis.so arbitral). Em rcl:a3o aos pnmcuus,oOOusda pro'il pes3 sobre 0 autor. enquanto. no caso d.u ltimas,~ encargo do ru. ..\ .-erificao d3 existncia de um 1mpcduncnto processtW. ger.ilincore. depen-de muito mais da anlise de uma quc\tao JUrdiCa do que de urr.3questo fitia., nJSquais propriamente se: coloca a questo da pro\ a. A'-'im. porexempto.qu:an-do 0 acusado alega e exis.tnc ia de coi\., julgai.LL ou de litispcndnci3. 3 comprD-'.:ao flica scr5 relativamente fcil, b.1sUmdo junl.ll' cpia da denncia do pro-ccs~o anterior e, respectivamente. da !\.Cntena uans11.Jda em julgado ou da ceni-dodc que o processo ainda est cm curso. A maiordificuldadescrckmonsttar aidentidndc do objeto de umbosos processo. o que umaquest.oemintntementc jurdica. e no flica.

    1'

    11 Figueiredo Dias, nus .... p. 147 Confonne explica Jos Roberto do' Santo' Bcdaque CDirtilo OSde ou ,d.Jdee:' Adas. !toUdocomr.lrio. cf. Avio Lu11 Yarshell TrtlilJrsdiriDMl-1999. p. 28, nou 30. _

    nJo aplic:uomcoteao- Par> Scnlis Melendo (/11 dubw . . , p. SS ). o afonsma ~'"""'~ pr

  • J7S NUS DA PROVA NO PKOSOI'e per cJo por insuficincia de prova." "tra 1 s1 e 1 no. 1 c ~.; . l.uci

    .sufficienu di prove confc~sa.la s.ua incapacit di supcr.ut d dubbto e 1 ,. . . . d t d b.lttim

  • .180 NliS DA rROVA NOI'ItOCJ~SO PENAL

    cc ... ,urado um estadO inicial de InOCncia, QUe S.Omcnt tem a . ~< _ _ 1 , _ c ~nJO l&J . um ;negvel benclc1oprltcona manu~da~

    Jl.i. r;;,, de pro'""'"' ~ JlOr alquer forma. o que nao pode se admitir~ qu

    [)< qu - - - < 5e !>OSsom ot ncias diver:-,as c: ma1s preJUdlcmts ao absolvido po rau ;equ< d r '" uficJcnc ((lt1 que aquelas que ccorrem da absolvio em qu h' ,.

    .J

  • 382 0NUS DA r ROVA NO I'I{OCESSO PENAL

    e\cr.1 3 fibcrdade de censura sobre a condu la alheia, pois deve 0 mlcn:"e publico na descoberta da verdade, ame o Prprio Prt.~

    d n c~~~ n0 , 0 do falo impu la o. '

    J,1 noc.ISO de difamao, em n:~r.1. a falsidade no ele be /'b memodo penal. vislo que nao ca a t erta. cmwrcu com relao a [ "

    pri,nda do indi"fduo. H, con!udo, uma nica hiplese em qu ~~~,da''"' liberd3dC de censura com relao prtica de falos no crio~'" Mm,~, casos de aios dcsabonadorcs pra I icnclos por funcionrio llbli'"O;os: liOt

    . _ M . I COnot.l!r c feio de sua lunao. a1s uma vez. a r.tzao pe a qual se admile l'bc I d 'bl' 3 1 "' de ccnsum a preva encl3 o llliCrcssc pu lCO.

    Em regra. o crime 'difamar algum, impulando-lhe falo oft sua repu1ao" (CP. an. 139. c~pm), sc.ndo irrele\'ante se 0 falo ,:;:1 ro ou no. A1nda qu~ verd~de1ro, .? c~1me subsiste. Contudo, na hifl!tlt cspecml de d1tama~ao, o ;rut~e : d1famar func1onrio pblico, impu

    1 do-lhefirlmmeflle . alo o .ensvo sun rcpulao, relativo ao exertf.,RTJ 145/ S-16). Em doutrina, a tese foi defendida por Paulo Frdtl\ Ribe1ro (A natureza jurdica da exceo da vcnJadc no direito brasileiro e a_, con~qnCia~ de ~ua wut configurao. Rt\'i.tla Fm,l.fe 325/97, Rio de Janwo: ForenW:.Jln -mar. lm). Como premissa do ro~clocinio, o autor afi:rml que ... seobsen'lt'mCH a atua lodoqucrellldo. quando ~lfgi a exceo da venbde. \'n'C'tncn que eb s.c enqua-dra pcrfcilamente na de tesa 1ndircta.. O querelado 3fimt3 \"CtdJdciroo fJtocoos-tlll.lli\0 relratado na ~a lntClai.AssumindoqueettdilOU IOQUCilOW~dtfi n docomo crime. Toda\'i.l, prope-se aprovarqucocnmcrealmemefol~do. o que tOmB sua condut.1 ;Jtplca. Atuando des-ra mane1ra. o que~J;wjo lr.lZ a jufzo um fato impeditivo ao direito de punir do estado'' (op. cu., p. 95) Actts

    '~951

    C ,.... d S'l . o '57 cenra, ninda, que u falsidude ~ um1 questo prejudici;1l p;ara ac.tr.1etclizao do US uuiO !I I VCirO, lrCIIO .... p. - . I pod s ""' Idem, ib1'd"m, p. 263. pedldo, qucde>er.serobJ 284; e Mirabetc, Proasso penal, p. 558. O mesmo posicionamcniO l

  • 384 NUS DA I,ROVA NO PROCESSO Pl!NAL

    0 fato consti tut ivo do direto do a utor, opondo lhe contudo u mar algu~m. ampuldJndo-lhcf~/san~tntt' fato definido com cnrnc'" t:. for f:tlso. o drcto c puna r ~ao cx1ste. no na.~c. Em conseq ~o qutrel.tdo ~\ode dJ t'.tnao da l'trdadt', ele no CM Uhlu~.&.- -nut~n:tl anc.hn:ta, masMmumadefuatntJt~rialdm~ra Aod ndo llcr que tado ~ \'Ctdadcaroco;t negando~ fato constitutivo do dare110 de o~,_ utihLJJ a exccolo da 'cttl.lde, nao ~e est admitido o f:uo co pun r

    . 0\IIIUb\'o.t.. de pum r, ma" "mo negando, amda que a pena"' parcialmcnt "" c Alinn lato vcttlon.lc1ro negar que o mesmo fa to seja falso. Trma-S di reta (nl"gutm {l('r povirionem >.e no de defesa indiret. J~3. p. J 88-189), que, ltm da cmt~ncoa ou inemtnci.tdc uma rel>to pidic>, tambm admite que a dcclarntnoncodcnul ttnhaporobjctoo r Ido-de de um documento. Na doutrinac~trange1rn. ChiO\enda(/tUtitu:tJ ... \'Oll. p >33) destacava que "nlo ser, cm regr. qucstilo prtjudiciJ!. no scnudo que eru.mos indicando, a quc~tJo rc:lati\'a .. t um simples fato jurdico ... sendo ccno que a nico exceo admilida era quanto a f;.~ lsidade documental Cf. Pmto Pis.ani, Lez.inni ... , p. 62: Cnlmon de Pussos. Com.tntn"o.r.,., \OI.IV, p. ~36; e Jos Carlos Barbos o Moreira. O 11ovo procwo civil broJiliro. 20. cd. Ri de Janeiro: Forense, 2000. p. 38. l'rllC Pi . ' . . 6' o sam. L-CZ.lOm , p. ... Sao se pode concordar com Paulo Jo' da Co,tn Jnior (Co,.,IIUlrios ao C6d toPtntJI. So Paulo: Sarniva. I 988. ,o). 2, p. 81), quondoalinnaque,nocxcc5o da en!adc, "o anus probrmdt caber ao querelado". cr urfra, 001a 361. ...... Dominioni (Le partr. , p. 220.221), fen: a presunidcinocoa.aa...,.. rufn de tipos penais em que um de

  • 386

    . ,0 .0, ~~~ando o fato constitutivo do dorcno do autor pelo .opc c . . que.,,. nua com 0 nus da prova da falsodade da unputao. "' Prcsum ~"'tti. d ou atribuir o nus da prova da verdade do fato imputado ora fl!lill.

    . "" . 1 ~o acu~-. ,ertcr 01 regram dttbro pro reo. 11.ms ormandoa em;, d b ...., 10 Uroro

    'I{ te. num. " De se observar, rambm, que, por ser a falsidade elemento d .

    ual. mesmo que no seja ~posw a :xcco dn verdade, para que s~~~po~. rida a deciso condcnatna, devera ha~er prova de que o fato imput:r,. falso. A c1ucstiio da falsodade ou veracodadc do fato, necessarialll

    E(iRA OL JUI.GAMIN lO NU PROCEsso PEN R AI.CQNT>! 'ATO.. 10 1&7 ro .. suponha que uma da~ testemunhas an I

    ~~;~ q~e 0 fato imputado verdadeiro. Sobre.,,.:' r!~

  • JSS NUS D \ PROVA NO PROCP'iSO PENAL

    nunhas arrol,1dus na queixa ou apresemar novas para com pi ' c I 523 ""' erar o n. legal de restemunllfls, como acu ra o an. . "lllero

    Alis. por c~r natureza de defesa material direca, a etc, . . 'd I d . ' 1" 10 ''.

    11-lo d causa ao processo mct ema, sen o a Ot11va das 10 1 r114r;, - 'munt.. tas conjunramenrc, no cur.;o da msrruao do processo. 1 1'; ~ r.,_ cabe ao juiz manifestar-se sobre a cxceo da verdade prcv mbm n.

    . d d d . . lamentt havendo julgamento anrectpa o, even o o Jlll7. deixar para analis lllo nmmenro da sentena.'" da mesma forma que analisa os dcm . la no ~sek ros do crime " ~

    A presuno da falsidade da imputao no pode se confu d't!a, rm, com a dvida do acusado sobre a falsidade da afirmao fe~ 1 I'>

    . . I s- . d' aquando du imputao olcnstva' 10 11111. ao cmsas JSI1n1as. Se a provaprod . . I' , d' 'd b c , U!ldi no forsuficJcnlc para e tmmar a uvt aso rc se o 1a1o tmputadoer ,

    - d ' I - a,aJJ, ou ,erdadeiro. como nao a m~stve .a presunao de falsidade, 0~ deve ser absolvtdo pela aphcaao do m dub1o pro reo. Situao di''ella! aquela em que h prova nos autos de que o acusado, quando da prtica do

    1 Eduardo E-riu. ainda no ca.cittare" (TJSP, RSE 194.797-3/9, 3.' Cmant Crimtnal. '

  • 390 -'ls1 s r, r RO\'A ~ , ' ':OCE.ssr 1 . ~..\L

    Ao h~rmino do judicio occusalionis ainda rulo h Lrn~ - d . . . ' . ' no ernl I p.:lo que a presun1.to e mo.:cncta c tnaoast vcl. Someme u

    ellCldode

    wna. S h . d . . d que e"'-' IR "' . sto pn:sentes. c ou~er UVI a qu.mto a exiMnciad""" ... df d .10~ e .. ., .. d . v:a an. I\. : r: . entes de auton.t ' o JUiz cve unpronunciar o acusad

    suotCI 1 d . d b' o, como ,,.,, .. c'aa inafastve o 111 u 'o pro reo' ;tquen 0 trO lado deve ser entendida com 1'1:.\Salvas a posa~odout , oeou . . nnana

    . . dencial no senudo de que a mollvao da deciso de pronnc

  • 392 "'US UA PROVA NO PROCE.~SO PENAt

    r.J~o de hngua~crn, cm tennos s~rios.e comedidos, oh pe~ repn:,ent .r preJulgmncnto capaz de mflu1r no postenorcon

    1 nc

    1 do 1>d

    11 tu Jnumerus Jolg.WO. no sen1ido de que "a semcna de prononc11 dn-t c1nU, prec1~mcnlc JW1 C\ llar suge~ti\a in0unct3 aoJn'" (Sn RHCl& 2'Tunna,rcl ~!Jn RlbcJrodaCosla,j.30.01.1956,u Rf 1'91>12 e TnbunaJS devem submeter-se, quando pr.ui,~m o alo culm1 do O(tUltllwmJ (pronncia), dup13 c~igc!ncia de sobne"' u~o da linguagem, sob pena de ilegtima influ~nc1a sobre o 4nuno c a dos membro lllle~r.mlcs do Con,elho de Sen1ena" (STI,IIC 68 6()6.1 ' m;o, rei. M111. Celso de Mcllo,J. I 8.06.1991, v.u., RT 682/391)." h 0\ fund.amentm dl pmlllilChl Jli.IO podem ir alm do follU:Vtl, \.endu f.lc juizo adentrar cm lundnmentulo tn.l que venha a innutnciar o l'tlf'PO dt J (STJ, RHC 1.71HGO; 5.' Turma, rei. Min. Jesus Co,lu l11111; J. l60lll99< m. v.; DJU 0.1.09.1995, Sco I, p. 27.841 ); a pronncm deve ser lanadl tennos sbrios e corne

  • 6 REGRA DE JULGAMENTO EM 0 . FORMAS DE TUTELA JURISDIC~~~~S

    P ROCESSUAL PEN' l Al

    S UMARrO: 6.1 nus dn prova na turcra de conhccimcnro nn ria: 6. r .I nus do prova no lwbeas corpus; 6.1.2 nus da proa condonlll\.

    . . Yll na ra'll.b cnm1nal 6.2 nus da pro~a na execuo penal: 6.2.1 Ajurisdicioruhz da exccu1Jo penal; 6.2.2 O nus da prova nos incidenrcs da ex-- L 'I -ul>-6 Onus da prova na IUiela caurelar: 6.3. r Carncrersrica.< da rurcr, li!io Junldicio I . 1 ( f cnll< ""1 na Clt'l tutela de conhccunento exccut1va c caute .1r c

    RE.CiRA OEJtJL.OAMrNTO I M cnn KAS ru n: ' f...4.1\5 f'ENAlS

    395

    1.., merJmente dcclarat6ria pre~ta se a el.tm , wre " . mar uma d da _,.. . (3stando as~am uma Cfl'ie c.Jc certe ta sobre a . . . U'IJ ob-

    f!i'>- a de uma relao jur(dtca. Comurncnre afitre'" ltncta ou a ne-nc ma-se que no

    J.l'te ai so hipreses de lu leia de conhecrrncnro me pro. ,o pen r.uncnre decl

    .

  • 396 flNl SOA PROV..\ NO PROCESsO I, SAt

    para tanto. 1 Como e.,t:mplo tfc tutclu constitutiva se caso dn reviso criminal.' ' mpre lemb%

    0

    6.1 nu.s da pnna na lulela de conhecimento no condenatria

    6.1.1 nu.1 da prol'a 1w habeas corpus

    Confonne a natureza da situao da vida objero do h h verso serJ o ripo de tutela jurisdicional prestada. a cas hbctdlde d< ire ~~do pa ctcnte dc\'l.!r! se abster de pr.&tic-lo. Contudo. como j a''uubdo. m.m do que uma simples condenao, nc!\tc caso, o provimento jun\dtcion31 con~istir4 cm 't:rdadeir-.t tJTdtm para 4ue il autoridade co.atora se Jb.\tcnh.3 de pratiw 1211 ato, '"Jl inob~.c:rvncia ca.racccriz.a de!obedrbh ra 3Utond.ldc Jurisdiciona.l c pode: 1mplicar adoo de mctlid;a~ coercitvoh. Como obsc rva Jos Barcelos de Sou1.a (Troria t prcftinr do habeas corpu!i. Belo Hori7.0n!t: Sigla, 1998. p. 65), no habrm rorpus pre~enlliO "h, sim, uma de 'MOo, como prprio de 1oda ao de conheeimen!O,c"dindo. ~m.11111 bmalgo "'""como uma proibio de prender. ou st);l, a conde...,"" prt'U-Jockn~o fnt~r. logo comunicndacamo providncia de ex~. que compreen-de lam~m a expedio de um salvo-condu10". Cf.Ada Pcllcrini Grinovcr An!onio ~laolhesGomes FrlhocAnwnio.~~ o o _ RT 2()()1.p __ ,,.,... F.manch. Rrcrmosnoprocessopeno/ 3.cd.SaoP.ulo C lUdo nem roda " Ttori" t prdtica p 65 c Tolamini, n~te/a. ... P 19S 00 ' pn>-

    od I. ..., . , I I Noscasosemqueo

    m 3 1dndc lurbeas COifnu te ri nnturet .. a numdamcn n . 'b'hdadc-'imento linlila~se a decl"r.tr uma sitma!l.o- como a exunlo da puni 1

  • 398 NUS DA PROVA NO PROCESSO JlliNAL

    a.. mls uma ordem pan1 conjurar a transformao deu . . go (ameaa) cm d;ono (cfctiva violao da liberdade).~" \lluailS . . no proeesso d h h

    0 benefcio da duvrda cm seu favor. Em ourr 1 e a ra1 (Orpus. . - . d I aspaavras ,..,h . 'da sobre a ex1stcnc ra a cso ou ameaa de les'ao. l'b d ouver du" . a 1 cr adedel

    ,0

    a ordem dever ser conccdrda? oco. n.O~l '

    A resposla deve ser ncgativn . Peitas as ressalvas lenninol ic . b . o na o se apl1~c. g as acr. 0 ;11 du ro pro '" . ' s v, rms espcies de hab tnJ. eas cotpiJJ

    "os casos em que o lrabeas corpus faz as vezes de re,.,. . . '' . . . .ao cnmmal, -"'remcabncw o 111 dubw pro rto, porque a presunode inoe . 1 ..., .

    1 n.:raap

    ~.;e somente "at o trdnstto cm JU gado de sentena penal conden r .. ~"'- ~. l tnd,

    CR. :ur. s., LVII). Se opcdtd? C-JUstamente. de rescindir a COIS.Julg:lda, ~ lti que se falar cm 111 dubw pro reo. Neste caso, o impetranle de-.-er (IOIJfa5 suas alegaes (CPP. an. 156)ou o fatoconstitutivodoseudire1 1111cPC. art. 333, 1)." Outro caso cm que o lrabeas corpus confere tutela , 0 nstitutiva16 q uanto produz a exlino - tambm chamada de

    Alis. possvel at mesmo que, do ponta de vista rcnico. nem sequer exista um acusado ou um processo. como nosc:tsos em que se pleiteiaorcdei .m~m, los mt

  • 0SUS DA I'ROVA NO PROCESSO PlNAL

    "tmncamcnto"-do inqurito policial ou da prpria a50 . . . . n penal p0 . tcncr.r de JU'ta causa. rt"%.

    lUdO. 0 que faz a scnten~t I! man~/ar tr~t-lCar o proccs:-.o. Nilo se fm que de :;er trane1do, pum 'lUC o mtcressado, querendo llro 'd 11:1 adOQ' . . (o. . . vtencie -lt de c.XL-'Cuno para tanto cab vcas. tnbunal J adotu ;1111cdida . :l$rntdida. nic.tolo, nn quaJ se consubstuncin a ordem". Contudo. cnte~::~ndoltr.: ca,0 nJo ha que se falarem tutela mandamental. Como ob-. T: quef:l!\..,_ . .-rva alam tu ... p. l93), as senlcnas mandament::us .. no ser-do efeti\adas atnn llllr7er das ~ub!o>tilutivas da atuno do 'condenado'. Dirige \C 3 orde &de~ cumpra a prestao ou ab"eno que lhe foi impo"- sob pena:~>anqu,~ minadas conseqncias desfavorveis, a come:1r pela prpria c sorrerdctc;. bedincin. Ento no h(t exccullo, no ncepo trndicionnl. No s ensura dtso.

    6 , d' . . d OUSado!lllt sub-rogut nos. mas a 1ru1u amposaao e ordem acompanhada d . 101

    cilivos. meios de presso psicolgica- que incidem nfio s sobrec meiO\ coa. b I . b . Op"",. como tarn m, C\'entua mente. so re a prpna pessoa do de\'edo p . . . ~~ sao medJdasquesubsutuem a conduta do condenado', ma..~ detcrmi

    d d.d .. N narncr,.,. mrs~noa otcocomportamentopreten 1 o . ome~moscntido,OvidioB do Solva (0 process?~ a '.u recente reforma. Os princfpios do Direito~ Civil t.: a~ nova.~ ex1gencms, 1m postas pela refonna, no que diz respeito

    . ' . d . d 273 461 ' IU~Ia .lalls,ouvn eurgencm os ans. e . ln: Wnmbter(Coord.).Aspectospof/. miwsd" wuepacio de tuteltt. Silo Paulo: RT. 1997. p. 422)explicaqueno momdamtntaJ. proferida a ordem. "o ato material de cumprimento cabe 30~. m:md.tdo realizar. exaurindo se i.l atividade jurisdicional com a emisso do dado; a ordem dirige-se ao n:u, a quem o juiz impe a observncia de c,.., dura po~iti\'3 ou negativa. cominnndo sano criminal p .. tr.t o casodedesalf1ill menta''. Fixadas as prcmissu\ tc:ricas. cabe observar que, concedidooluth J corpus por falta de justa causa, o prprio juiz de primeiro grau ou tribunal !gx "tnmca" n no penal ou o inqurito policial, limitandoscncornunicaraodek-gado de polfcia ou ao juiz que o processo ou o inqurito/(}1'0111 trtmca/Js.llo!l onltm para que oU/rem tranque, sob pena de sofrer mttlitla de coero. Opl,). priotribunal quem tranca. ''Trancado" o inqurito policial ou a aoperulfdl tribunal ou pelo juiz, nada restar a ser feito pela autoridadecoatoraoupelo~ prio paciente, para que a medida se efet ive. Conclui-se, pois, que ohabeaH"''' que reconhece a falta de jmaa causn, determinando o trnncnmcnto do inqufn policio! ou do processo penal condenatrio, tem natureza constiturha negoriac no mnndnmental.

    nn Por a d 'd __,..,.;.I'JC'IJ uscncra e JUSta causa paru n nito penal possfvcl cones benefcio,, no

  • 402 NUS DA PRO\',\ NO I'IUJCLSSO PENAL

    ce"o mndcn.tno. a dvida impede a condenao. No 1 ~ d 1da 1mpcdc a concesso da ordem UI ll! luao da "'"' ' """ 0 "IUdadi ,"J processual, no pode aung~r snuae. em que 1-.

    6 . . d . I I ''"'uma sente"'"' ...,1 condenai na lranslla a cm JU gado. A pamr dcMe . .,.. , .. - . . d d , . d _ . . momento, as1.

    'o subjell\'11 o con ena o nao perrnue mars qu'lqu d . d 1 . . . cr ""' a H cmm do d1re110 de punrr do Estado. salvo se houver a rcsctsiiodaeoisa

    1ulgada.

    Quando o condenado ou algum outro legitimado prope a reviso cri-llllllal.oacolhimenro d:t pretenso formulada implicar;, a c,l\sao daque-"""'a julgada. Para tanto, o condenado deve ler alegado fatos que autori-!Cll a reviso criminal. Se os mesmos vierem a o,cr demonstrados, o pedi-

    mnonal dever >c r .1colhido, afastando-'

    ta.M)s de revis.ao criminal" ~

  • 40-1 NUS IJA PHOVA NO PROCESSO PeNA~

    1. do CPC. no s~ntido de que ao autor cabe o nus da Prov d . . ., a o fu rull\'O do !\CU darcato. ' Ocon~.

    Contudo, sendo o fato consti1utivo do direito do aut . d d . . . d ora ale ...... inocnc1a do acus;t o, a ex1stenc1a c erro na fixao da .._.,.

    I h d 'd b P

    . . . . 1 b' mte~ simples. sagmflca mt u 10 cotllra reum. rtl.1!

    Assim, fciws alg~mas ressalvas, ser possv~l falarem invco.;Jo da prova. lnvert~r v1rarou voltar algo em SCntldocontrrio do!lu1

    -' . d A . ao n;uural tomar-se ocont ... no o que era. ss1m, somente pode se fa la . .ou r crn 1n\'

    do nus da prova ao se tomar como paradigma a regra do 1,,0 , . , en.,

    d 6 1 l N . cesso ...... con enal no: m r, u 'JW pro reo. este caso, vagoranclo na rcvis~'~ . r~~ 1 , - ...o cnm11111 o m dublo contra reum, 1a uma mversao em relaao regra normul.;r.

    Em suma, se houver dvida sobre a inocncia do acusado 0

    b l ' uso rca

    fals1dade da prova cm que se fundou a condenao, ou mesmo 'b . I d I d re 0 11' c10 processua uwoca o paro anu ar a ec1sao, a reviso ser~ julgada un-

    procedentc. Improcedente porque quem alegou no provou 0 ale ..... - ' . . g...., ll

  • NliS O'\ I'RUVA NO I'IUX 'I~SO J'[NAt

    erHll tornaria o ru mero objcto do procedi me lHo, quantlo, aot.'OI rio, de hu de ser visto como titulnr de situuc;t"lc., processuais de van1;1gcm,('OOIO sujei lo dn rclu~lo processual existente nu processo de execuo pcn!!l. N.k>n li simples detentor de obrigaes, deveres c nus, o ru tornase titulu.r dcd1rt la.. f.Jculdatlco; C' poderes''' Cf. idntico posicinnilfHCil(O de Grinover. GOffiC!I rllhot Scnr.111cc Fcrnnntlcs. AJ nulidndt.\ .. . , p. JO I; Idem, A exigncia de .... P "\~1 Dr !rrit' oh\CnJr que. tambm na e\ecuJo ch11, h um aspecto de tutdadl JUridtla elo c'ccur:~do. havendo pre\ ,,no ele qul a execu3o dc\er '>l rnlu modo m~"'" gruso,o para o e>ecuoado (C PC ort. 620)

    m Cf. Gnnmcr. Natureza jurdica ... , p. 12; Gnooo\'cr, Gomes Filho e &ararC

  • 40R NUS OA I'ROVA NO PROCEsSO PENAL

    Em toJos estes c~sos, o juiz ter. de decidi~." E, scnoprc uc chamado .t dccodor, nao h como afastar a possobo hdade d. q UIJl~

    - h 'd fi . cqucuonr levante p:.ar.1 a dc:cJ,O na o ten a SJ o su tCJentementc com r:. b

    . provado daqucnotcnhacenczaso reaocorrenc~aounaodofatooudar 4 0 mesmo ocorreu. o JUIZ ter de decodor. Maos uma vez po 1 Drm:t ' . - d d 'd b . ' ' artto a, ...... se a que!

  • 410 NUS DA PROVA NO PROCESSO PEN,\1,

    caso. o juiz no csll pleiteando nenhum direilo seu."

    Outrasoluoseriaaaplicararegradoan. 156doCPP 'eg d . ... un oa o nus da prova mcumb a quem alega. Porm. mesmo neMe c a qu.;

    '0, '"l't Da> id Haddad.J. 17.02.1997, v.u; Ap. Civ. 37.4195, 9.' CAm. Di r. Plib Sann Ribciro.J. 19.12.1997. v.u; Ag. cm Exec. 2~6.603-3, I' Clomra c:~ llt rei. f-or1c' Barbo!.

    . . , . '-"Ol>rC m~nal, rei. Eg_)d11> de C:lrvalho, J 16.03.1998. v.u.; Ag. em Exec. 249.7SH ~. Camor.o Cnnunnl, rei. Passos de FreolaS,J. 14.04.1998, v.u.;Ag. cm Excc. 249 9 3, 6.' Cnwr.o Criminal, rei. Luslosa Goulart, j. 23.04.1998, v.u.; No TACn~~ Ag. em Excc. 1.054.1 032, 12.' Cm .. rei.Joio Morenghi,J. 16.06.1997 A Excc. 1.03H. 719, 12.' Cfim .. rei. Ary Casagrande, j. 03.03.1997; Ag. c~ ~' J .039.267,4.' COm .. rei. Devienne Ferraz,j. 04.02.1997; Ag. cm Exec. 1 .036.:~ 16.' Ciun .. rei. Mcsquiln de Paula,j. 06.03.1997; Ag. cm Excc. 1.082.239/2 li: Cm . rei Rena lO Nalini,j. 01.12.1997. v.u.; Ap 1. 106.55115, I.'Cm., rtl p,~ :'-lelo,J. 27.08.1998, v.u.). Na dou1rina 1em prevalecodo amplomenlc a l""'deq"' a legilimidadc paro promover a execuo dos Procuradores d Fau:nda Plib'!-ca. ~ndo competente o juzo das execues fiscais.luiz Flvio Gomes. Pc~Udc .\lul1a: inlcrpn:lao c aplicao da comrovenida Lc1 9.268196. ln: EJ. tudos de dimto t procrsro penal. So Paulo: RT, 1998. p. 241; DansJodeJe-sus. D

    111Noi!O

    . . d' . . . ~ .. .~o l'IC cs~ow no I r~ JUns acaonnl H levar ;undn o procedunento. c a aao na .: o inicial, mas se desenvolve ao longo de todo o iter paoccssunl

    REGRAm~ JUI .CiAMI:NI'O LM (>lfllt ASTlln:J ..

    ~PE.\Ms

    .. dades da execuo pen.ol tra1em dificuld d 411

    -ulial'l cs Para 1 uma mesma questou, como a remio . so u~do b~er sido susc1tada lanto pelo condenado.';u'~,~lto. ou a ptogr~ r C().[);: qualquer fomla, cm ambos os Ca'OS, se ~lo Mtnlstfno 1'6 tl l.irernidos. quem alegou~ f~to no se dcsincumbiu ~~ d~'lda SObre os dl . dodapremrssa de que oonus da prova .. n d onusdeprov~-lo P>fUn . - a e quem aJ Jt11ICIIlente do reconhecuncnto da remi