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TRANSCRIPT
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PÓS – DIREITO PÚBLICOPROCESSO PENAL 5
Prof. Rodrigo Capobianco
Legale
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Processo Penal Cautelar
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INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA
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PROVAS – INTERCEPTAÇÃO
TELEFÔNICA
A lei 9296/96 regulou a possibilidade de
interceptação telefônica para a formação
da prova
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PROVAS – INTERCEPTAÇÃO
TELEFÔNICA
A interceptação deverá ser feita por ordem
judicial, por prazo certo (15 dias renováveis
por igual prazo), mas não poderá ser
determinada:
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PROVAS – INTERCEPTAÇÃO
TELEFÔNICA
em crime punido com detenção,
na falta de indícios de autoria ou
participação ou
quando a prova puder ser feita por outros
meios
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PROVAS – INTERCEPTAÇÃO
TELEFÔNICA
OBS:
Diferença entre interceptação e escuta
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MEDIDAS ASSECURATÓRIAS
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MEDIDAS ASSECURATÓRIAS
São medidas tomadas na esfera
criminal, para possibilitar a reparação
de danos na esfera cível
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MEDIDAS ASSECURATÓRIAS
São três as medidas assecuratórias:
- sequestro
- arresto
- hipoteca legal
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MEDIDAS ASSECURATÓRIAS -
SEQUESTRO
Caberá o seqüestro dos bens móveis
ou imóveis, adquiridos pelo indiciado
com os proventos da infração, ainda
que já tenham sido transferidos a
terceiro, bastando a existência de
indícios veementes da proveniência
ilícita dos bens
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MEDIDAS ASSECURATÓRIAS -
SEQUESTRO
O seqüestro poderá ser determinado
de ofício ou a requerimento, tanto na
fase de inquérito quanto na fase
judicial
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MEDIDAS ASSECURATÓRIAS -
SEQUESTRO
O seqüestro autuar-se-á em apartado e
admitirá embargos de terceiro, do
acusado, sob o fundamento de não
terem os bens sido adquiridos com os
proventos da infração ou do terceiro, a
quem houverem os bens sido transferidos
a título oneroso, sob o fundamento de tê-
los adquirido de boa-fé.
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MEDIDAS ASSECURATÓRIAS -
SEQUESTRO
Transitada em julgado a sentença
condenatória, o juiz, de ofício ou a
requerimento do interessado, determinará
a avaliação e a venda dos bens em leilão
público.
Do dinheiro apurado, será recolhido ao
Tesouro Nacional o que não couber ao
lesado ou a terceiro de boa-fé.
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MEDIDAS ASSECURATÓRIAS -
SEQUESTRO
O seqüestro será levantado:
- se a ação penal não for intentada no
prazo de sessenta dias, contado da data
em que ficar concluída a diligência;
- se o terceiro, a quem tiverem sido
transferidos os bens, prestar caução;
- se for julgada extinta a punibilidade ou
absolvido o réu, por sentença transitada em
julgado
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MEDIDAS ASSECURATÓRIAS –
ARRESTO E HIPOTECA LEGAL
Caberá arresto de bens móveis e
hipoteca legal de bens imóveis, na
fase judicial, quando se tenha certeza
da infração e indícios suficientes de
autoria e o agente estiver se
desfazendo de bens para frustrar
futura indenização na esfera cível
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MEDIDAS ASSECURATÓRIAS –
ARRESTO E HIPOTECA LEGAL
Pedida a especialização de hipotece
mediante requerimento, em que a parte
estimará o valor da responsabilidade civil,
e designará e estimará o imóvel ou
imóveis que terão de ficar especialmente
hipotecados, o juiz mandará logo
proceder ao arbitramento do valor da
responsabilidade e à avaliação do
imóvel ou imóveis.
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MEDIDAS ASSECURATÓRIAS –
ARRESTO E HIPOTECA LEGAL
A petição será instruída com as provas ou
indicação das provas em que se fundar a
estimação da responsabilidade, com a
relação dos imóveis que o responsável
possuir, se outros tiver, além dos indicados no
requerimento, e com os documentos
comprobatórios do domínio
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MEDIDAS ASSECURATÓRIAS –
ARRESTO E HIPOTECA LEGAL
Se o réu oferecer caução suficiente, em
dinheiro ou em títulos de dívida pública, pelo
valor de sua cotação em Bolsa, o juiz
poderá deixar de mandar proceder à
inscrição da hipoteca legal.
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MEDIDAS ASSECURATÓRIAS –
ARRESTO E HIPOTECA LEGAL
Se o responsável não possuir bens imóveis
ou os possuir de valor insuficiente, poderão
ser arrestados bens móveis suscetíveis de
penhora, nos termos em que é facultada a
hipoteca legal dos imóveis
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MEDIDAS ASSECURATÓRIAS –
ARRESTO E HIPOTECA LEGAL
O arresto será levantado ou
cancelada a hipoteca, se, por
sentença irrecorrível, o réu for
absolvido ou julgada extinta a
punibilidade
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MEDIDAS ASSECURATÓRIAS –
ARRESTO E HIPOTECA LEGAL
Passando em julgado a sentença
condenatória, serão os autos de
hipoteca ou arresto remetidos ao juiz
do cível, para a ação civil “ex delicto”
Entretanto, ...
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MEDIDAS ASSECURATÓRIAS –
ARRESTO E HIPOTECA LEGAL
O juiz determinará a alienação
antecipada para preservação do
valor dos bens sempre que estiverem
sujeitos a qualquer grau de
deterioração ou depreciação, ou
quando houver dificuldade para sua
manutenção.
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MEDIDAS ASSECURATÓRIAS –
ARRESTO E HIPOTECA LEGAL
O leilão far-se-á preferencialmente por meio
eletrônico e os bens deverão ser vendidos
pelo valor fixado na avaliação judicial ou por
valor maior.
Não alcançado o valor estipulado pela
administração judicial, será realizado novo
leilão, em até 10 (dez) dias contados da
realização do primeiro, podendo os bens ser
alienados por valor não inferior a 80% (oitenta
por cento) do estipulado na avaliação
judicial
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MEDIDAS ASSECURATÓRIAS –
ARRESTO E HIPOTECA LEGAL
O produto da alienação ficará depositado
em conta vinculada ao juízo até a decisão
final do processo, procedendo-se à sua
conversão em renda para a União, Estado ou
Distrito Federal, no caso de condenação, ou,
no caso de absolvição, à sua devolução ao
acusado
fim
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PROCESSO PENAL
CONSENSUAL
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PROCESSO PENAL CONSENSUAL
A solução de conflitos no Brasil,
tradicionalmente, se dá pela
processualização.
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PROCESSO PENAL CONSENSUAL
Porém, após a segunda grande guerra, com
a criação da ONU, há cada vez mais um
estímulo aos países membros de resolução
das questões criminais de modo consensual.
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PROCESSO PENAL CONSENSUAL
Segundo Luiz Flávio Gomes e Antonio
García-Pablos de Molina, há três modelos
de solução de conflitos na esfera criminal:
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PROCESSO PENAL CONSENSUAL
1) o modelo dissuasório ou clássico, fundado
exclusivamente na resposta punitiva-
retributiva estatal como o único meio de
reprovação e prevenção de delitos;
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PROCESSO PENAL CONSENSUAL
2) o modelo ressocializador, que atribui à
pena (em especial, à privativa de
liberdade) a eficácia máxima de combate
à criminalidade, através de seu mecanismo
de ressocialização do infrator (prevenção
especial positiva);
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PROCESSO PENAL CONSENSUAL
3) o modelo consensuado ou consensual,
do qual discorrem dois sub-modelos:
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PROCESSO PENAL CONSENSUAL
3.1) o modelo pacificador ou restaurativo,
que visa à pacificação e à satisfação
interpessoal e social do conflito, por meio da
reparação dos danos à vítima;
3.2) o modelo da Justiça Penal negociada,
que busca solucionar o conflito criminal
através da confissão do delito, da assunção
da culpabilidade e/ou do acordo na
quantidade de pena aplicada e na forma
de sua execução (como por exemplo:
perda de bens, reparação dos danos e
prestação de serviços à comunidade).
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PROCESSO PENAL CONSENSUAL
No Brasil, embora tenhamos a possibilidade
de negociação (delação premiada) desde
as ordenações do reino, efetivamente a
solução de conflitos por modo consensual
se inicia com a Lei 9.099/95.
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PROCESSO PENAL CONSENSUAL
Trouxe a Lei 9.099/95:
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PROCESSO PENAL CONSENSUAL
Composição civil;
Transação penal;
Suspensão condicional do processo.
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PROCESSO PENAL CONSENSUAL
Vejam o vídeo (fonte: YouTube) em que o
professor Gustavo Badaró trata da Justiça
Penal Consensual;
https://www.youtube.com/watch?v=fZqrhYsxQ8E
20 min
https://www.youtube.com/watch?v=fZqrhYsxQ8E
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LEI DE EXECUÇÃO
PENAL
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1. LEP - Estrutura
A LEP – Lei das Execuções Penais é
estruturada da seguinte forma:
- Do objeto e aplicação da LEP
- Do condenado e do internado
- Dos órgãos da execução penal
- Dos estabelecimentos penais
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1. LEP - Estrutura
- Da execução das penas em espécie
- Da execução das medidas de segurança
- Dos incidentes da execução
- Do procedimento Judicial
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2. Objeto e Aplicação
O Grande objetivo da LEP é efetivar a sentença,
fiscalizando o seu cumprimento pelo sistema
progressivo (ou Inglês) de reintegração social
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2. Objeto e Aplicação
A T E N Ç Ã O
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2. Objeto e Aplicação
As disposições da LEP também se aplicam aos
presos provisórios, ao condenado pela Justiça
Eleitoral e ao Condenado pela Justiça Militar,
quando recolhidos a estabelecimento sujeito à
jurisdição ordinária
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3. Do Condenado e Do Internado
Classificação:
A Comissão Técnica de Classificação elaborará
programa individualizador, segundo os
antecedentes e personalidade do condenado
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3. Do Condenado e Do Internado
A Lei 13.167/15 dispõe sobre a separação de
presos:
Os presos provisórios ficarão separados de acordo com os seguintes critérios:
I - acusados pela prática de crimes hediondos ou equiparados;
II - acusados pela prática de crimes cometidos com violência ou grave ameaça à pessoa;
III - acusados pela prática de outros crimes ou contravenções diversos dos apontados nos incisos I e II.
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3. Do Condenado e Do Internado
Os presos condenados ficarão separados de acordo com os seguintes critérios:
I - condenados pela prática de crimes hediondos ou equiparados;
II - reincidentes condenados pela prática de crimes cometidos com violência ou grave ameaça à pessoa;
III - primários condenados pela prática de crimes cometidos com violência ou grave ameaça à pessoa;
IV - demais condenados pela prática de outros crimes ou contravenções em situação diversa das previstas nos incisos I, II e III.
O preso que tiver sua integridade física, moral ou psicológica ameaçada pela convivência com os demais presos ficará segregado em local próprio.
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3. Do Condenado e Do Internado
Assistência:
A assistência ao condenado será:
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3. Do Condenado e Do Internado
- Material (alimentação, vestuário e instalações
higiênicas)
- À Saúde (atendimento médico, farmacêutico e
odontológico)
- Jurídica (assistência jurídica integral e gratuita)
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3. Do Condenado e Do Internado
- Educacional (instrução escolar e formação
profissional)
- Social (amparar o preso ou internado e
prepará-lo para o retorno à liberdade)
- Religiosa (liberdade de culto)
- Ao Egresso (Orientação, Apoio, Alimentação e
Alojamento – 2 meses)
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3. Do Condenado e Do Internado
A Lei 13.163/15 (dispõe sobre o ensino nas
penitenciárias): O ensino médio, regular ou supletivo, com formação geral ou educação profissional de nível médio, será implantado nos presídios, em obediência ao preceito constitucional de sua universalização.
O ensino ministrado aos presos e presas integrar-se-á ao sistema estadual e municipal de ensino e será mantido, administrativa e financeiramente, com o apoio da União, não só com os recursos destinados à educação, mas pelo sistema estadual de justiça ou administração penitenciária.
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3. Do Condenado e Do Internado
Os sistemas de ensino oferecerão aos presos e às presas cursos supletivos de educação de jovens e adultos.
A União, os Estados, os Municípios e o Distrito Federal incluirão em seus programas de educação à distância e de utilização de novas tecnologias de ensino, o atendimento aos presos e às presas.”
. O censo penitenciário deverá apurar:
I - o nível de escolaridade dos presos e das presas;
II - a existência de cursos nos níveis fundamental e médio e o número de presos e presas atendidos;
III - a implementação de cursos profissionais em nível de iniciação ou aperfeiçoamento técnico e o número de presos e presas atendidos; (segue)
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3. Do Condenado e Do Internado
IV - a existência de bibliotecas e as condições de seu acervo;
V - outros dados relevantes para o aprimoramento educacional de presos e presas.”
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3. Do Condenado e Do Internado
Trabalho
- Finalidade educativa e produtiva
-Direito a Salário (descontado indenização,
assistência à família, despesas pessoais,
ressarcimento ao Estado por conta da sua
manutenção)
- Jornada de de 6 a 8 hs com descanso aos
domingos e feriados
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3. Do Condenado e Do Internado
O trabalho pode ser
- Interno
- Externo
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3. Do Condenado e Do Internado
RDD – Regime Disciplinar Diferenciado
Quando a falta grave subverter a ordem ou
quando houver suspeita de envolvimento em
organização criminosa, o agente poderá ser
inserido no RDD
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3. Do Condenado e Do Internado
RDD – Regime Disciplinar Diferenciado
Não se trata de um novo regime e sim de uma
forma mais rigorosa de cumprir o regime fechado
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3. Do Condenado e Do Internado
RDD – Regime Disciplinar Diferenciado
Tem por principais características:
- Isolamento noturno e diurno
-Duração máxima de 360 dias renováveis (não
pode ultrapassar 1/6 da pena) (segue)
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3. Do Condenado e Do Internado
- Banho de sol de 2 (duas) horas por dia
- Visitas semanais de 2 (duas) horas
- Possibilidade para o preso provisório
-Somente pode ser determinada pelo Juiz da
Execução
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4. Órgãos da Execução Penal
São órgãos da execução penal:
- o Juízo da Execução
- o Ministério Público
- o Conselho Penitenciário
- os Departamentos Penitenciários
- o Patronato
- o Conselho da Comunidade
- a Defensoria Pública
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4. Órgãos da Execução Penal
Juízo da Execução
- Atribuições
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4. Órgãos da Execução Penal
- Aplicar lei mais favorável
- Declarar extinta a punibilidade
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4. Órgãos da Execução Penal
Decidir sobre:
-Soma ou Unificação de Penas
-Progressão
-Regressão de Regimes
-Detração
-Remição
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4. Órgãos da Execução Penal
- Suspensão Condicional da Pena
- Livramento Condicional
- Incidentes da execução
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4. Órgãos da Execução Penal
Cabe ainda ao Juízo da Execução determinar:
-A forma de cumprimento da pena restritiva de
direitos e fiscalizar sua execução
-A conversão da pena restritiva de direitos e de
multa em privativa de liberdade
-A conversão da pena privativa de liberdade em
restritiva de direitos
-A aplicação da medida de segurança
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4. Órgãos da Execução Penal
- A revogação da medida de segurança
- A desinternação e o restabelecimento da
situação anterior
- O cumprimento de pena ou medida de
segurança em outra comarca
- A remoção do condenado para outra comarca
ou Estado da Federação
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4. Órgãos da Execução Penal
- Zelar pelo cumprimento da pena ou medida de
segurança
- Inspecionar os estabelecimentos penais
- Interditar, no todo ou em parte os
estabelecimentos penais
- Compor e instalar o Conselho da Comunidade
- Emitir anualmente atestado de pena a cumprir
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5. Dos Estabelecimentos Penais
- Dos estabelecimentos penais
(observações)
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6. Da Execução das Penas em espécie
- Penas Privativas de Liberdade
- Penas Restritivas de Direitos
- Penas de Multa
(observações)
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7. Da Execução das Medidas de Segurança
- Medidas de Segurança
(observações)
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5. Recurso da Execução
De acordo com o art. 197 da LEP, das
decisões proferidas pelo Juiz das Execuções
cabe Agravo
fim