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1 Quarta-feira, 10.02.10 Pensamento do dia “Amar contém ensinamentos que aperfeiçoam a conduta humana, desenvolvem os mais nobres sentimentos, e purificam o espírito.” Inácio Dantas CLIPPING Veja os destaques de hoje: 1. Inauguração do Teatro-Escola Basileu França 2. Artigo: “Memórias do Teatro da Escola de Artes” 3. Inscrições abertas para cursos no Complexo Sagrada Família 4. Novos membros dos conselhos estaduais da Semira 5. Artigo: “Homenagem à Semira - um orgulho pessoal” ____________________________ A formação do plural em português Veja um caso no qual a regra geral sofre alteração: Finais em x, torna-se xes em oxítonas. Exemplos: durex>durexes. Fonte: Minidicionário Houaiss da Língua Portuguesa

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    Quarta-feira, 10.02.10

    Pensamento do dia

    “Amar contém ensinamentos que aperfeiçoam a conduta humana,

    desenvolvem os mais nobres sentimentos, e purificam o espírito.”

    Inácio Dantas

    CLIPPING Veja os destaques de hoje: 1. Inauguração do Teatro-Escola Basileu França 2. Artigo: “Memórias do Teatro da Escola de Artes” 3. Inscrições abertas para cursos no Complexo Sagrada Família 4. Novos membros dos conselhos estaduais da Semira 5. Artigo: “Homenagem à Semira - um orgulho pessoal”

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    A formação do plural em

    português

    Veja um caso no qual a regra geral sofre alteração: Finais em x, torna-se xes em oxítonas. Exemplos: durex>durexes.

    Fonte: Minidicionário Houaiss da Língua Portuguesa

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    Jornal Diário da Manhã, Capa - 10.02.10

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    Jornal Diário da Manhã, Editoria de Política & Justiça - 10.02.10

    Em noite de gala, governo inaugura o novo Teatro-Escola Basileu França Autoridades de Goiás e da embaixada russa prestigiam apresentação do Bolshoi em Goiânia

    O Teatro-Escola Basileu França foi inaugurado ontem em noite de gala, com apresentação do Ballet Bolshoi, e repleto de autoridades e artistas. Estavam presentes os governadores Alcides Rodrigues (PP-Goiás) e Luiz Henrique (PMDB-Santa Catarina), o prefeito de Goiânia, Iris Rezende (PMDB), o adido cultural da Embaixada da Rússia no Brasil, Vassille Sukhoi, e o embaixador Andrey Guskov, além de secretários e autoridades de Estado. Antes de o espetáculo ter início, Alcides recebeu elogio de Luiz Henrique pela inauguração do espaço. “O povo não quer só comida. Quer comida, diversão e arte”, falou, parafraseando trecho da música Comida, dos Titãs. O teatro integra o Centro de Educação Profissional em Artes (CEP) Basileu França, vinculado à Secretaria de Ciência e Tecnologia, que atende 5,5 mil alunos, com 43

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    cursos técnicos e 280 cursos de formação inicial e continuada nas cinco modalidades artísticas: música, dança, teatro, artes visuais e circenses. Na inauguração do teatro foi feita homenagem a Basileu França, educador que fez história em Goiânia, antigo proprietário da área onde está o CEP. O local é o maior teatro-escola do País que serve de forma integrada a todas as modalidades artísticas. A obra custou mais de R$ 8 milhões, recursos do governo federal e do Estado. A parte de cenotecnia do teatro foi feita pela Telen, mesma empresa que realiza as obras de restauração do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. O projeto de cenotecnia, toda eletrônica, custou cerca de R$ 1,7 milhão. Em função do teatro-escola foram abertos 41 laboratórios para a formação dos alunos do Basileu em todos os níveis. São mais de 200 refletores de última geração. O projeto do teatro seguiu o modelo italiano, que favorece a integração com o público em todos os espaços do teatro. O teatro possui palcos móveis e fosso para orquestra com capacidade para 60 músicos. O secretário Joel Sant’Anna destacou que Alcides não poupou esforços para oferecer a Goiânia um espaço cultural privilegiado. “Além da função pedagógica e educativa, esse teatro colocará Goiânia no circuito nacional para apresentação de ópera e balett, pois oferece todas as condições técnicas para isso”. Segundo Joel, Goiânia ganha um teatro amplo e moderno, com todos os recursos necessários para abrigar grandes e complexos espetáculos. “Este teatro é um presente para Goiânia e para Goiás. Vamos aqui formar profissionais que sem dúvida obterão sucesso no mercado de trabalho. Queremos desmistificar essa história de que arte não gera renda e emprego”. O teatro conta com 749 lugares em poltronas (462 na plateia inferior, 171 na plateia superior, 116 em camarotes), além de espaço para 20 cadeirantes, palco italiano, fosso para orquestra com capacidade para abrigar 60 músicos e palco com 170 metros quadrados, oito metros de altura. Os 73 bailarinos do Bolshoi apresentaram o espetáculo “Grande Suíte do Balé Dom Quixote”. Participam bailarinos da Escola Bolshoi no Brasil e solistas russos.

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    Jornal O Popular, Opinião do Leitor - 10.02.10

    Balé Bolshoi A respeito da apresentação da Escola de Teatro Bolshoi do Brasil no Teatro Escola Basileu França, do Centro de Educação Profissional em Artes (CEP) Basileu França, ontem, é preciso esclarecer que a renda proveniente da venda de ingressos para o evento será revertida para três instituições filantrópicas: o Centro de Orientação, Reabilitação e Assistência ao Encefalopata (Corae), que atende crianças portadoras de deficiência mental; a Casa de Eurípedes, entidade voltada para o atendimento a portadores de transtornos mentais e recuperação de dependentes químicos; e a Missão Vida, de Anápolis, que trabalha na assistência, recuperação e reintegração social de moradores de rua. Fundado em 1972, o Corae funciona no Setor Bueno, em Goiânia, e conta atualmente com 260 alunos portadores de necessidades especiais. A Casa de Eurípedes, fundada em1973, está instalada no Setor Rio Formoso, também na capital, e tem atualmente 280 internos. A Missão Vida existe há 26 anos e sua sede, em Anápolis, conta com 380

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    leitos para acolher sua clientela. Outras unidades da instituição funcionam em Cocalzinho, Brasília e Uberlândia. Luiz Otavio do Nascimento Coordenador geral da OVG

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    Site de Notícias: www.sectec.go.gov.br - 10.02.10

    Casa lotada na inauguração do Teatro Basileu França

    Fotos: Marcello Dantas Jr.

    Casa lotada e a presença de convidados ilustres marcaram a inauguração do Teatro Escola Basileu França, que aconteceu ontem (9/2) com apresentação do Ballet Bolshoi, numa noite beneficente. O governador Alcides Rodrigues e o secretário de Ciência e Tecnologia, Joel Sant’Anna, receberam para a grande noite de inauguração centenas de convidados, dentre os quais o governador de Santa Catarina, Luiz Henrique, que elogiou o Estado pelo investimento em cultura; Valdir Steglich, presidente do Instituto da Escola de Teatro Bolshoi no Brasil;Elizabeth-Soçhie Mazella di Bosco Balsa, do Ministério das Relações Exteriores; Andey Guskov e Vassille Sukhoi, adido cultural da Embaixada da Rússia; Pavel Kazarian, Supervisor Geral da Escola de Teatro Bolshoi; o prefeito de Goiânia, Iris Rezende, secretários de Estado e deputados federais. Durante a solenidade de inauguração do teatro foi prestada homenagem aos familiares de Basileu França, educador que fez história em Goiânia, antigo proprietário da área onde está instalado o Centro de Educação Profissional em Artes. Basileu França foi diretor do Instituto de Educação de Goiás, escola onde também lecionou, e professor da UFG. Fundou em Goiânia o Instituto França, local que abriga hoje o CEP em Artes. A família França foi representada pelos filhos de Basileu, Olga Luzia e José Manuel. Depois do descerramento da placa de inauguração, o governador Alcides Rodrigues assinou ordem de serviço no valor de R$ 390 mil para que a Secretaria de Ciência e Tecnologia compre um piano Steinway e sons, de cauda inteira, para servir aos alunos do CEP em Artes Basileu França. O governador Alcides Rodrigues, durante o discurso, destacou o papel do teatro escola na formação dos artistas goianos, pois vai privilegiar a interação entre todas as modalidades artísticas. O secretário de Ciência e Tecnologia, Joel Sant’Anna, discursou ressaltando a importância do Teatro Escola para a sociedade goiana, que abre

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    oportunidades de formação profissional em todos os níveis para os 5 mil e 500 alunos do CEP Basileu França. “A escola é pública. Os cursos são gratuitos. Aqui crianças e jovens têm acesso a formação inicial e continuada em artes e com foco na profissionalização”, frisou o secretário. Ele disse ainda o Teatro Escola Basileu França, construído com o que há de melhor e mais moderno, foi projetada para colocar Goiânia no circuito nacional dos grandes espetáculos de ballet e ópera. “É um presente que o Governo de Goiás está oferecendo a Goiânia,”, concluiu. Logo em seguida, aconteceu a apresentação do Bolshoi, com o espetáculo “Grande Suíte do Ballet Don Quixote”, com a participação de 73 bailarinos da Escola de Teatro Bolshoi no Brasil e solistas russos. Eles subiram ao palco do Teatro Basileu França para contar a história de amor de Kitri e Basílio, que se passa na Espanha e inclui o nobre cavalheiro Don Quixote e seu fiel escudeiro Sancho Pança. Teatro para todas as artes - O Teatro Basileu França é o maior teatro-escola do País que serve de forma integrada a todas as modalidades artísticas. A obra custou mais de R$ 8 milhões, recursos do Governo Federal e do Estado. A parte de cenotecnia do teatro foi feita pela Telen, mesma empresa que realiza as obras de restauração do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. O projeto de cenotecnia, toda eletrônica, custou cerca de R$ 1,7 milhão. Em função do teatro-escola foram abertos 41 laboratórios para a formação dos alunos do Basileu em todos os níveis. São mais de 200 refletores de última geração. O projeto do teatro seguiu o modelo italiano, que favorece a integração com o público em todos os espaços do teatro. O teatro possui palcos móveis e fosso para orquestra com capacidade para 60 músicos. O secretário Joel Sant’Anna destacou que o governador Alcides Rodrigues não poupou esforços para oferecer à Goiânia um espaço cultural privilegiado. “Além da função pedagógica e educativa, esse teatro colocará Goiânia no circuito nacional para apresentação de ópera e balett, pois oferece todas as condições técnicas para isso”. Segundo Joel Sant’Anna Goiânia ganha um teatro amplo e moderno, com todos os recursos necessários para abrigar grandes e complexos espetáculos. “Este teatro é um presente para Goiânia e para Goiás. Vamos aqui formar profissionais que sem dúvida obterão sucesso no mercado de trabalho. Queremos desmistificar essa história de que arte não gera renda e emprego”. O secretário Joel Sant’Anna destacou que o governador Alcides Rodrigues não poupou esforços para oferecer à Goiânia um espaço cultural privilegiado. “Além da função pedagógica e educativa, esse teatro colocará Goiânia no circuito nacional para apresentação de ópera e balett, pois oferece todas as condições técnicas para isso”. Segundo Joel Sant’Anna Goiânia ganha um teatro amplo e moderno, com todos os recursos necessários para abrigar grandes e complexos espetáculos. “Este teatro é um presente para Goiânia e para Goiás. Vamos aqui formar profissionais que sem dúvida obterão sucesso no mercado de trabalho. Queremos desmistificar essa história de que arte não gera renda e emprego”.

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    Site de Notícias: www.noticiasdegoias.go.gov.br - 10.02.10

    Casa lotada na inauguração do Teatro Basileu França

    Foto: Leo Iran

    O governador Alcides Rodrigues recebeu ontem para a noite de inauguração do Teatro Escola Basileu França, centenas de convidados, dentre eles o governador de Santa Catarina, Luiz Henrique, que elogiou o Estado pelo investimento em cultura; Valdir Steglich, presidente do Instituto da Escola de Teatro Bolshoi no Brasil; Andey Guskov e Vassille Sukhoi, adido cultural da Embaixada da Rússia; Pavel Kazarian, supervisor geral da Escola de Teatro Bolshoi; o prefeito de Goiânia, Iris Rezende, secretários de Estado e deputados federais. Setenta e três bailarinos da Escola de Teatro Bolshoi no Brasil e solistas russos apresentaram o espetáculo Grande Suíte do Ballet Don Quixote. Durante a solenidade foi prestada homenagem aos familiares de Basileu França, educador que fez história em Goiânia. Basileu França foi diretor do Instituto de Educação de Goiás, escola onde também lecionou, e professor da UFG. Fundou em Goiânia o Instituto França, local que abriga hoje o CEP em Artes. A família França foi representada pelos filhos de Basileu, Olga Luzia e José Manuel. Depois do descerramento da placa de inauguração, o governador Alcides Rodrigues assinou ordem de serviço no valor de R$ 390 mil para que a Secretaria de Ciência e Tecnologia compre um piano de cauda completo para servir aos alunos do CEP em Artes Basileu França. O secretário de Ciência e Tecnologia, Joel Sant’Anna, discursou ressaltando a importância do Teatro Escola para a sociedade goiana, que abre oportunidades de formação profissional em todos os níveis para os 5,5 mil alunos do CEP Basileu França. “A escola é pública. Os cursos são gratuitos. Aqui crianças e jovens têm acesso a formação inicial e continuada em artes e com foco na profissionalização”, frisou o secretário. O governador destacou o papel do teatro escola na formação dos artistas goianos, pois vai privilegiar a interação entre todas as modalidades artísticas. Espetáculo Logo em seguida, aconteceu a apresentação do Bolshoi, com o espetáculo Grande Suíte do Ballet Don Quixote, com a participação de 73 bailarinos da Escola de Teatro Bolshoi no Brasil e solistas russos. Eles subiram ao palco do Teatro Basileu França para contar a história de amor de Kitri e Basílio, que se passa na Espanha e inclui o nobre cavalheiro Don Quixote e seu fiel escudeiro Sancho Pança. Mais informações: (62) 3201-5205/02.

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    Jornal O Popular, Editoria de Cidades - 10.02.10

    Goiânia ganha nova casa de espetáculos culturais Teatro Basileu França foi inaugurado ontem com a apresentação do balé Bolshoi do Brasil. Festa contou com presença de autoridades

    Dezenas de pessoas participaram ontem da inauguração do Teatro Basileu França

    Maria José Silva Goiânia conta, a partir de agora, com um novo espaço cultural com capacidade para acomodar 800 pessoas. Numa festa pomposa, foi inaugurado na noite de ontem o Teatro Escola Basileu França, no Setor Universitário. A solenidade, prestigiada por políticos, empresários e artistas, foi abrilhantada com a apresentação do espetáculo Grande Suíte do Ballet Don Quixote, por bailarinos da Escola de Teatro Bolshoi do Brasil. Instalado no Centro de Educação Profissional em Artes Basileu França, o novo teatro é, conforme observações do governador Alcides Rodrigues e do prefeito Iris Rezende, “um presente para a população da cidade e do Estado”. O secretário Estadual de Ciência e Tecnologia, Joel Santana Braga Filho, destacou que o teatro será, antes de tudo, a extensão da sala de aula, onde alunos carentes terão a oportunidade de aperfeiçoar e demonstrar seus talentos à população. A escola e o teatro receberam o nome Basileu França em homenagem ao educador que fundou o extinto Instituto França.

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    Site de Notícias: www.noticiasdegoias.go.gov.br - 10.02.10

    Basileu França, um teatro para todas as artes

    O Teatro Basileu França é o maior teatro-escola do País que serve de forma integrada a todas as modalidades artísticas. A obra custou mais de R$ 8 milhões, recursos dos governo Federal e do Estado. A parte de cenotecnia foi feita pela Telen, mesma empresa que restaurou o Teatro Municipal do Rio de Janeiro. O projeto de cenotecnia, toda eletrônica, custou cerca de R$ 1,7 milhão. São mais de 200 refletores de última geração. Em função do teatro-escola foram abertos 41 laboratórios para a formação dos alunos do Basileu em todos os níveis. O projeto do teatro seguiu o modelo italiano, que favorece a integração com o público em todos os espaços do teatro. O teatro possui palcos móveis e fosso para orquestra com capacidade para 60 músicos. O secretário de Ciência e Tecnologia, Joel Sant’Anna destacou que o governador Alcides Rodrigues não poupou esforços para oferecer à Goiânia um espaço cultural privilegiado. “Além da função pedagógica e educativa, esse teatro colocará Goiânia no circuito nacional para apresentação de ópera e balett, pois oferece todas as condições técnicas para isso”. O Teatro Basileu França conta com 749 lugares em poltronas (462 na plateia inferior, 171 na plateia superior, 116 em camarotes), além de espaço para 20 cadeirantes, palco italiano, fosso para orquestra com capacidade para abrigar 60 músicos e palco com 170 metros quadrados, oito metros de altura. O teatro também tem espaços destinados a aulas e estrutura complementar: banheiros, iluminação, sistema de refrigeração e climatização, além de equipamentos de som, iluminação e cenotecnia de última geração. Uma galeria de arte foi instalada na entrada do Teatro. Mais informações: (62) 3201-5205.

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    Site de Notícias: www.noticiasdegoias.go.gov.br - 10.02.10

    A inauguração do Teatro-Escola Basileu frança marcou uma nova fase da cultura em Goiás. A apresentação do Ballet Bolshoi do Brasil é digna das grandes apresentações que já passaram por Goiás. O governador Alcides

    Rodrigues deixa sua marca na cultura goiana.

    A inauguração do Teatro-Escola Basileu França abre uma nova página na cultura de Goiás. Em uma noite que já entrou para a história, o novo teatro abriu suas portas para o público tendo o Corpo do Ballet Bolshoi do Brasil sobre o palco, acompanhado de dois solistas do Ballet Bolshoi russo. A última apresentação desse porte em Goiânia foi o Ballet Kirov, há mais de dez anos. “Terra sem cultura é apenas um depósito de gente”, disse o diretor do Ballet, antes do espetáculo. Após discursos e agradecimentos, o governador Alcides Rodrigues assinou a compra de um piano de cauda no valor de R$ 390 mil, para ser usado em aulas e apresentações no local. “Esta noite é o início de uma nova agenda para a cultura de Goiás”, afirmou Alcides, logo antes do início da peça A Grande Suíte do Ballet Don Quixote. Durante a apresentação, os sistemas de luz e som do teatro davam um show à parte. A trilha sonora definia o drama e a comédia num espetáculo sem palavras. O corpo do Ballet dançava em sincronia, sem falhas. Há três anos no grupo, o bailarino Grecco de Leon diz que a rotina na companhia é puxada, com treinamentos e ensaios em dois turnos diários. Leon conta que o grupo tem, no mínimo, uma apresentação por semana. A companhia havia chegado da Itália poucos dias antes de se apresentar em Goiânia. Rotina mais intensa tem a bailarina Mariana Gomes, há cinco anos no Ballet Bolshoi de Moscou. “Chegamos a fazer 25 shows por mês. Percorremos o mundo, mas a maioria das apresentações acontece em Moscou”, afirma. Mariana é protagonista da Grande Suíte, ao lado do bailarino russo Andrei Bolotin. “Sempre há convidados russos dançando no Brasil. Andrei adora vir pra cá”, comenta a brasileira. Mariana ficou impressionada com a qualidade do novo Teatro-Escola. “Achei excelente a estrutura. Para mim, é uma oportunidade maravilhosa de abrir esta escola, com este lindo palco para a população”, ressalta. O novo Teatro-Escola será palco para milhares de alunos que vão desenvolver seus talentos em música, teatro, dança, artes plásticas e circo.

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    Site de Notícias: www.noticiasdegoias.go.gov.br - 10.02.10

    Como o Teatro Escola Basileu França pode ajudar na promoção da cultura no Estado? Joel Braga - O Teatro Escola é um marco no Estado. É um espaço para os nossos jovens poderem se apresentar, aprender e assistir grandes espetáculos. O Teatro Escola é o maior que Goiás já viu e vai atender 5.500 alunos em música, dança, teatro, artes visuais e circenses. É um teatro para 800 lugares, com toda estrutura necessária para receber grandes espetáculos. Foram investidos R$ 8 milhões e é mais um presente que o governador Alcides Rodrigues entrega para Goiânia. Recentemente o senhor esteve nos Estados Unidos visitando empresas americanas. Qual o resultado dessa viagem? Joel Braga - A ida ao Estados Unidos, no Vale do Silício, foi para mostrarmos o projeto do nosso Parque Tecnológico, onde já foi liberado os recursos pela Finep e a contrapartida do Estado também já está garantida. A ideia é que no momento que esse Parque estiver pronto, nós tenhamos também novas empresas. Então fomos levar o convite para que essas empresas possam se instalar aqui. O Vale do Silício é a região dos Estados Unidos onde há o maior número de empresas de tecnologia da informação e novidades tecnológicas do mundo. Nós fomos mostrar que Goiás tem condições de recepcionar empresas de porte grande e agregrar valor aqui. Temos um polo farmoquímico, usinas de etanol, montadoras de carro e condições de receber parceiros em todas as áreas. Estamos crescendo e precisamos de empresas de base tecnológica para dar o apoio à empresas, indústrias e principalmente para o agronegócio no nosso Estado. Na última semana o senhor se reuniu com o presidente da Fapeg e pediu a liberação de R$ 1,5 para investimento em micro e pequenas empresas. Como isso funcionaria? Joel Braga - Recentemente a Assembleia Legislativa aprovou a Lei de Inovação que vai permitir investimentos de recursos públicos estaduais e federais nas empresas que gerem inovação no Estado. Então, temos traçado as metas e projetos para que os recursos já aprovados possam ser utilizados para o desenvolvimento tecnológico. A ideia é incentivar a geração de novos produtos e a inovação tecnológica nas empresas goianas. Nas próximas semanas o governador deve regulamentar a Lei de Inovação. A partir daí vamos buscar os recursos federais que vão abrir mais de R$ 100 milhões para região Centro-Oeste, Norte e Nordeste. Precisamos estar preparados com os projetos em mãos. Quais são os projetos da Secretaria de Ciência e Tecnologia para o ano de 2010? Joel Braga - Estamos construindo novos centros tecnológicos em outros 17 municípios goianos. Esse é um investimento de R$ 14 milhões, já depositados na conta da Secretaria para a execução dessas obras. Aguardamos apenas o fim da licitação. Os

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    centros são pequenas escolas técnicas para a formação de mão-de-obra e qualificação. São cursos técnicos que dão oportunidade de jovens terem um emprego melhor. O Estado cresce e a gente vê que o maior problema é a falta de mão de obra qualificada para os empregos abertos. Além dos 17 centros de educação tecnológica, o governador entrega este ano o Parque Tecnológico, que fica ao lado da UFG. A área é de 135 mil m² e lá nós vamos poder receber empresas da área tecnológica, gerando emprego e renda. O terreno foi liberado no final de janeiro pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, através do Fundo setorial da Finep já temos R$ 13 milhões para iniciar a construção. Podemos dizer que o foco vai ser nos centros tecnológicos? Joel Braga - Exatamente. Nós devemos inaugurar o Centro Tecnológico do Leite na cidade de São Luiz de Montes Belos, onde o Governo vai começar um programa de distribuição de senha para a melhoria da leitura genética do gado leiteiro na região. A previsão é aumentar em mais de 60% a produção de leite nos pequenos pecuaristas. Investimos mais de R$ 400 mil em equipamentos, na compra desses laboratórios que já estão funcionando na fazenda escola da UEG de São Luiz. Tem também o laboratório para poder fazer a extração e a transformação da cadeia produtiva do leite naquela região, se valendo da genética e fazendo a distribuição dos embriões, para podermos melhorar a produção de leite no centro tecnológico do leite que devemos entregar este ano. Quanto aos Centros de Educação Profissional, os chamados CEPs, há previsão de construção de outras unidades? Joel Braga - Já temos 15 CEPs em funcionamento e temos também o Programa Brasil Profissionalizado. Encaminhamos ao Ministério da Educação pedido de R$ 26 milhões para ampliação, melhoria e construção de novos CEPs e também para aumentarmos os recursos para qualificação. Assim poderemos melhorar os cursos e aumentar o número de alunos, já que encerramos 2009 com mais de 35 mil jovens formados em cursos de formação inicial ou continuada, cursos técnicos dentro do CEP de Goiás.

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    Jornal Diário da Manhã, Coluna Café da Manhã, Ulisses Aesse - 10.02.10

    Governador de SC dá aula em discurso

    O governador de Santa Catarina, Luiz Henrique (PMDB), deu aula às lideranças de Goiás ao discursar ontem na inauguração do Teatro-Escola Basileu França. Não perdeu tempo citando autoridades e fez uma mensagem curta para destacar Alcides Rodrigues como governador que passa para a história ao incentivar a cultura e as artes. Citou

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    Titãs (a gente não quer só comida) paraconferiro toque de modernidade. Na foto, ele com o embaixador Andrey Guskov (Rússia).

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    Jornal Diário da Manhã, Editoria de Opinião - 10.02.10

    Memórias do Teatro da Escola de Artes

    Com o entusiasmo próprio de um idealista, Joel Braga me manifestou o seu desejo de que falássemos um pouco sobre como nasceu este Teatro, fruto também da sua administração, destinado à Escola Profissional em Artes Basileu França.

    O nome Basileu França é homenagem ao professor Basileu França, proprietário e diretor do Instituto França, escola pioneira em Goiás. Pioneiro também, ele, na disposição imediata de fazer o retorno da área da escola ao estado através de contatos com a professora. Sonia Araujo, diretora da Escola Veiga Valle, numa demonstração de solidariedade e compromisso com a educação e a arte.

    Com o espírito movido pela própria arte é que trabalharam todos os envolvidos no projeto de construir o Teatro para a Escola de Artes. A responsabilidade e a solicitude que permearam o trabalho tinham os trejeitos naturais, espontâneos, da arte, coerentes com essa gente capaz de promover a pureza e a credulidade das crianças. E foi especialmente para elas que tudo aconteceu.

    Formamos sempre uma equipe de trabalho e em cada momento do processo pudemos contar com pessoas que nos ajudaram. Tudo começou a alguns anos onde fizemos a solicitação de um projeto de escola feita para durar anos, construída dentro dos critérios mais exigentes. Como consequência dessa visão surgiu a Escola Padrão, do estado, além desta escola de artes. Contamos com o apoio constante do Prof. Vagner, então secretário de Ciência e Tecnologia, parceiro comprometido e incansável. Não poderia deixar de mencionar a participação da professora Eliana França, entusiasmada e centrada nos objetivos comuns, assim como os agradecimentos ao Secretário Joel Braga pela coragem com que se atirou neste desafio, concluindo brilhantemente este projeto, e, de forma especial, quero agradecer à parceria segura e leal da nossa guerreira diante dos obstáculos, Sonia Araújo.

    Vivi quase dez anos em uma sociedade civil italiana muito solidária e, devo dizer, verdadeiramente socialista. Aprendi com eles a necessidade de cultivar o espírito coletivo. Este espírito que advém da necessidade real de sobrevivência, do apoio e da ajuda mútua. Um sentimento que nasce em situações extremas de miséria humana, como um pós-guerra por exemplo. Nestas condições, a sociedade cultiva, por necessidade, o lado mais verdadeiro de suas relações.

    Para a implantação deste Projeto seguiram-se duas fases, a primeira, que abrange o projeto em si, a parte intelectual do processo, e a outra, a implantação, a execução propriamente dita da obra, dos contratos, das aquisições etc. Como arquiteta responsável pelo projeto de arquitetura e pelo gerenciamento do processo, fiz o que estava ao meu alcance. Assegurei-me no apoio dos outros profissionais, cada um em sua área de atuação. Procuramos não perder o foco e a seriedade em obediência à nossa consciência profissional que impõe essa atitude, a de fazer da melhor forma o que destina-se à propriedade pública. Buscamos envolver parceiros comprometidos com a qualidade de seus produtos e serviços, empresas constituídas por profissionais especializados.

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    A concepção arquitetônica do teatro é totalmente italiana, como é também a maior parte da minha formação acadêmica. Formei-me inicialmente na UCG e com poucos anos de profissão parti para o velho mundo em busca de aprofundamento das minhas bases de conhecimento, procurando a almejada maturidade profissional. Em 95 me formei novamente na Faculdade de Arquitetura do “Politécnico de Milão’’, e tive como tema de trabalho de conclusão de curso “Otelo”, peça escrita por Shakespeare, e com ela a história da construção e trajetória dos teatros ingleses.

    A adaptação do projeto do teatro italiano à nossa realidade foi natural assim como é natural a permeabilidade em todas as áreas na globalização. O conhecimento do melhor nos constrange na sua busca, quer seja coisa nossa, quer seja coisa advinda de outras culturas. Perseguimos assim uma conciliação com o melhor de fora e o mais amoldado às nossas necessidades, ao nosso jeito de fazer as coisas, com mais simplicidade e improvisação. Como exemplo dessa conciliação, não adotamos a concepção do teatro de camarins imensos que os europeus fazem questão, porquanto a nossa escola dará ao teatro a sustentação necessária, suprindo o espaço dos camarins. Em contrapartida, em relação aos recursos de infra-estrutura cênica, a escola usufruirá do que existe de melhor no país e no mundo.

    Quando se fala em teatro italiano devemos ir além do palco italiano, remete-se à cultura italiana, ao seu caráter teatral de comportamento nos grandes espaços de encontros e convivência, ao foyer que permite estes encontros e estimula estas relações, por exemplo. Por outro lado, é importante a comunicação entre o teatro e a cidade, o “porticado” de entrada foi criado de forma a abrigar e desabrigar o evento em um movimento curioso, aberto e participativo.

    O palco, tipo italiano, a caixa negra, não excluirá, neste teatro, a possibilidade de se montar outra forma de organização do espetáculo, como o chamado Palco Elisabetano, no centro da plateia, como eram nos teatros Rose, Globe e outros construídos por Shakespeare. Esta adaptação será possível graças à convergência criada entre os níveis da plateia e do palco em uma mesma altura, condição estabelecida devido ao caráter de Teatro Escola, possibilitando um verdadeiro laboratório cênico.

    Tive o cuidado de usar paredes externas de alvenaria dupla e de criar corredores laterais que funcionam como grandes bolsões de isolamento térmico e acústico. Estas circulações se comunicam-se e fazem o giro em torno do complexo com muita fluidez, o que facilita a atuação dos responsáveis pelo espetáculo. O desenho da plateia promove a aproximação com o espetáculo, em uma comunicação que se dá em todos os níveis. De forma especial, os cadeirantes terão acesso direto ao palco pela entrada, tudo isso no propósito de criar um clima de envolvimento que aqueça as emoções do espectador e do artista.

    A arquitetura vem da escola italiana e foi colocada aqui com a emoção imprescindível à criação, enraizada em cada pequena peça de tijolo à vista, buscando inovar sem perder o fundamento na tradição como era na época da Roma antiga.

    Emilze de Carvalho é arquiteta, responsável pelo projeto da Escola em Artes Basileu França

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    Site de Notícias: www.noticiasdegoias.go.gov.br - 10.02.10

    Idosos têm aulas de dança de salão, hidroginástica e natação O Complexo Gerontológico Sagrada Família da Organização das Voluntárias de Goiás - OVG, que compreende o Abrigo Sagrada Família e o Centro de Convivência, está com as inscrições abertas para atividades de dança de salão, hidroginástica e natação. Podem se inscrever pessoas que residem na região e que tenham acima de 60 anos. Os documentos exigidos são o atestado do cardiologista autorizando a prática das atividades físicas, comprovante de endereço, uma foto 3x4 recente, cópia da identidade e comprovante de renda. A previsão é de que as aulas tenham início dia 1° de março. As aulas de dança de salão serão realizadas de segunda a sexta-feira, das 14 às 16 horas; e as de natação e hidroginástica, das 16 às 18 horas. Os alunos serão acompanhados por uma equipe formada por fisioterapeuta, terapeuta ocupacional e educador físico. O local das inscrições é Rua Flor de Queiroz, Quadra área, n° 1, Vila das Legionárias (ao lado do Abrigo Sagrada Família, no Jardim Bela Vista). Os telefones para mais informações são: 3201-9606 e 3201-9616. Residentes Para os idosos que moram no Complexo Gerontológico são oferecidas, além das atividades físicas, as oficinas recreativas de arte culinária e arte terapia, destinadas à reabilitação cognitiva. A ideia é trabalhar a memória, concentração, atenção e sequência de raciocínio dos idosos, promovendo melhor desempenho de suas tarefas diárias e ainda fortalecer a musculação, a melhoria do equilíbrio e da qualidade de vida. Mais informações:(62)3201-9415.

    _______________________________ Jornal O Repórter, Coluna nos bastidores da Política, Renato Dias - 10.02.10

    Boa notícia 1 - Denise Carvalho empossa, dia 10, 8h, no Palácio Pedro Ludovico, três conselhos

    estaduais. 2 - A saber: da juventude; de Assuntos Indígenas e de Lésbicas, Gays, Bissexuais,

    Travestis e Transexuais.

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    Site de Notícias: www.noticiasdegoias.go.gov.br - 10.02.10

    Conselhos da Semira têm novos membros Os novos membros dos conselhos estaduais da Juventude, Assuntos Indígenas e de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais estão sendo empossados neste instante pela presidente da OVG, Raquel Rodrigues. Os conselhos são vinculados à Semira. A solenidade acontece no Auditório Jaime Câmara, 9º andar do Palácio Pedro Ludovico.

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    Mais informações: (62) 3201-5347.

    _______________________________ Site de Notícias: www.noticiasdegoias.go.gov.br - 10.02.10

    Semira elege conselheiros indígenas, gays e da juventude Titular da Secretaria de Políticas para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial, a secretária Denise Carvalho, coordena neste momento a posse dos membros de três conselhos estaduais. A solenidade foi presidida pela primeira Dama Raquel Rodrigues. Vão ser escolhidos os membros do Conselho Estadual da Juventude; Conselho Estadual para Assuntos Indígenas; Conselho Estadual de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais - LGBTT. Raquel Rodrigues exaltou a força dos movimentos. “São esses conselhos que fazem a interlocução entre a sociedade e o Governo para a construção das políticas públicas para cada segmento. Os conselhos são o braço direito dos movimentos sociais e do Governo, porque ajudam com a construção das políticas públicas”, afirma. Denise Carvalho lembrou que o conselho permite um diálogo direto com o Governo, para que sejam resolvidos os problemas desses grupos com rapidez. “A transparência das ações passa a ser reconhecida. Todos eles são compostos por organismos da sociedade civil e do Governo. Eles têm um diálogo cotidiano entre as organizações sociais e diferentes secretarias”, complementa. A posse dos membros desses três conselhos completa a meta de cinco Conselhos sob a responsabilidade da Semira. Os demais são: Conselho da Igualdada Racial - Conir e Conselho da Mulher - Conem, já empossados em 2009.

    _______________________________ Site de Notícias: www.semira.go.gov.br - 10.02.10

    Eleita a Mesa Diretora do Conselho Estadual LGBTT Com a posse dos novos conselheiros foi realizada a eleição dos membros da mesa diretora do Conselho Estadual de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais-LGBTT aconteceu nesta 4a.feira (10/02/2010) logo após a posse dos membros do Conselho Estadual realizada em solenidade no auditório Jaime Câmara no Palácio Pedro Ludovico. Simultaneamente também foram empossados os membros dos Conselhos Estaduais Indigena e da Juventude, completando a meta de cinco Conselhos sob a responsabilidade da Semira. Os dois outros conselhos já em funcionamento são o Conem e o Conir. A primeira mesa do Conselho LGBTT ficou composta com os seguintes nomes:

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    Presidente - Beth Fernandes, Psicologa, Pós Graduada na área da Educação e Psicologia Clínica e Mestranda Saúde Mental, e também presidente da Associação de Travestis, Transexuais e Transgêneros de Goiás – ASTRAL Vice-presidente - José Estevão Rocha Arantes, Professor e Membro da Secretária Estadual de Educação. Secretária Geral - Marco Aurélio de Oliveira, Tecnólogo em Eventos. 1a- Secretária - Tania Aparecida Pereira Vieira – Administradora de Empresas, Comerciante e Representante da Associação das Lésbicas do Estado de Goiás – ALEGO 2a -Secretária - Oton Glóra – Bacharel em Direito e Assessor de Direitos Humanos da Secretária Segurança Pública

    _______________________________ Jornal Diário da Manhã, Editoria de Opinião - 10.02.10

    Homenagem à Semira - um orgulho pessoal!

    “Quando eu cresço, sou preto/Quando eu fico no sol, sou preto/Quando eu tenho medo, sou preto/Quando eu estou doente, sou preto/E quando eu morro, continuo sendo preto/E você, cara branco,/Quando você nasce, você é rosa/Quando você cresce, você é branco/Quando você fica no sol, você é vermelho/Quando você fica no frio, você é azul/Quando você tem medo, você é amarelo/Quando você fica doente, você é verde/Quando você morre, você é cinza/E você ainda vem me chamar ‘de cor’???” (Poema para Racista – de Firas Chadli) O Poema para Racista, escrito por uma criança africana e eleito pela ONU o melhor poema de 2006, retrata na simplicidade da infância a visão de um mundo tão desigual. A questão da desigualdade racial está implícita nos versos tão singelos que carregam profundidade de pensamento e questionamento sobre o racismo e nos remete à reflexão. No dia 21 de março o Brasil e o mundo celebraram o Dia Internacional de Luta Contra a Discriminação Racial, lembrado principalmente a partir do massacre de Shaperville, em 1960, na África do Sul, o que causou indignação no mundo todo. O massacre levou a ONU a criar um dia do ano para os países refletirem sobre quais mecanismos utilizar para eliminar a discriminação racial. Mesmo um pouco antes da data célebre eu me antecipo a falar sobre o tema por pensar que se trata de um assunto que deveria estar diariamente nas pautas dos jornais, nas rodas de amigos, nas conversas entre juristas, donas -de- casa, políticos, cidadãos diversos, enfim, na agenda diária da sociedade. Quantos de nós, se não todos, nos deparamos diariamente com alguma situação de racismo. São situações às vezes tão acentuadas e constrangedoras que nos entristece e outras vezes tão comuns que passam até despercebidas. Alguns sociólogos vão dizer que o racismo já é algo intrínseco à condição humana, outros vão dizer que vai depender da formação do indivíduo desde o seu núcleo mais íntimo, ou seja, familiar. Existem estudos, por exemplo, que vão dizer que uma criança aos três anos de idade consegue identificar a diferença da cor da pele entre as pessoas e, assim, estaria, portanto, em uma condição possível de racismo. Então, a responsabilidade sobre acentuar ou não a discriminação racial está nos pais e na sociedade como um todo. Por isso, escrevo este artigo para homenagear a Secretaria de Estado de Políticas Para

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    Mulheres e Promoção da Igualdade Racial – Semira. Eu, Laudeni Lemes, como deputada estadual e, hoje, secretária de Governo, tenho pautado essa discussão na minha agenda desde antes me tornar uma pessoa pública, de representação pública. No meu primeiro mandato como deputada estadual, de 2002 a 2006, já há tempos envolvida com os movimentos de mulheres e pró-igualdade racial no Estado, por meio de propositura apresentada por mim na Assembleia Legislativa, consegui a autorização para a criação da Superintendência de Promoção da Igualdade Racial, que se tornou mais tarde a Semira, tendo hoje à frente como secretária, a competente Denise Carvalho e uma equipe auxiliar extraordinariamente eficiente. Depois de tantas discussões com os organismos sociais organizados, a sociedade em geral, e o governo, a então Superintendência foi criada pela Lei 16.042, de 1º de Junho de 2007. Hoje, acompanho as atividades, as discussões e as conquistas da Semira com muito orgulho. Observo que aquilo idealizado por mim e a minha equipe de trabalho hoje é realidade e se fortalece na estrutura administrativa estatal como uma Pasta indispensável na construção das políticas sociais. São atribuições da Semira a formulação, coordenação e articulação de políticas para as mulheres, bem como a elaboração e implementação de campanhas educativas e anti-discriminatórias, com vistas à promoção da igualdade racial e, ainda, a articulação, promoção e execução de programas de cooperação com organismos nacionais e internacionais, públicos e privados, voltados à implementação de políticas para as mulheres e promoção da igualdade racial. Na pauta de atuação bastante extensa ainda são discutido temas relevantes sobre a população negra e os povos indígenas. A Secretaria tem sido de importância ímpar nas discussões sobre a violência contra a mulher, o racismo e a equidade de gêneros nos diversos ambientes sociais. Parabenizo o governador Alcides Rodrigues, um homem sensível às causas sociais, que oportunizou condições de fotalecimento e crescimento da Semira, por meio de tantas ações, entre elas a viabilização de parcerias da Semira com os vários órgãos setoriais do governo, como, por exemplo, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) e a OVG. A Semira funciona no 3º andar do Palácio Pedro Ludovico Teixeira. No ano passado, em agosto, o governador entregou à população outro importante organismo fortalecedor da luta contra as desigualdades, o Conselho Estadual da Mulher (Conem), que funciona na Rua 202, número 267, na Vila Nova, em Goiânia, um órgão responsável pelo assessoramento e articulação das políticas públicas em favor da mulher. Outra grande conquista da Semira é a parceria com a SSP na estruturação e ampliação do número de delegacias especializadas em atendimento a mulher no Estado e contribui para fortalecer a prática da Lei Maria da Penha em Goiás. É importante observar que são mais de 500 anos de luta pela garantia dos direitos raciais e só agora, observamos registros tão recentes na esfera pública da criação de mecanismos que fazem da discussão sobre desigualdade racial algo refletido na prática. Na esfera federal, a exemplo de Goiás, o governo Lula criou órgão semelhante. Em Goiás a Semira é a expressão da seriedade com a qual o governo Alcides Rodrigues trata temas como a garantia dos direitos das raças, seja branco, negro, amarelo, pardo ou índio, no sentido de protegê-los contra o preconceito. Como deputada estadual ainda me dedico à essas causas e estou à disposição da Semira para as contribuições necessárias, no sentido de fazer valer o meu esforço e dedicação para a realização de tal conquista. Conquista essa que não é só pessoal, mas da sociedade como um todo. A agenda de combate ao racismo permanece como compromisso meu, sobretudo buscar oportunidades para que a Semira seja sempre dotada das condições políticas e materiais necessárias para estar à altura dos compromissos que lhe são pertinentes, dada também a necessidade da transversalização do tema da promoção da igualdade racial nas diversas áreas da administração pública.

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    Eu, particularmente, vejo o racismo como algo que precisamos enfrentá-lo como uma questão política da maior importância. Quando as esferas públicas de Estado reconhecem e buscam superar o racismo constrói-se um passo a mais no longo caminho da luta por um país com novos padrões de cidadania e convivência social. Laudeni Lemes é gestora pública graduada, acadêmica de Direito pela Faculdade Sulamericana, deputada estadual e, hoje, secretária extraordinária do Governo do Estado

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