quando se busca ser santo, somos mais felizes, porque estamos mais perto de … · 2018-10-29 ·...
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Igreja Lusitana Católica Apostólica Evangélica
Nº 112 - novembro / 2018
Comunhão Anglicana
Quando se busca ser santo,
somos mais felizes,
porque estamos mais perto de Deus
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PRESIDÊNCIA
DOS CULTOS
Dá-me, Senhor, força e coragem pa-ra vencer os momentos de desespero e cansaço.
Ajuda-me, para que eu seja paciente e compreensivo, simples e modesto.
Neste momento, ofereço-Te todas as
minhas preocupações, angústias e sofrimentos, para que eu seja mais digno de Ti.
Aceita, Senhor, que eu una os meus sofrimentos aos sofrimentos do teu Filho Jesus Cristo, que por amor de nós deu a sua vida no alto da Cruz.
Ámen.
OREMOS PELOS
DOENTES
05 – Maria Aurora Fernandes
06 – António Joaquim Silva
06 – Isabel Soares
07 – Delfina
08 – Inês Pedroso
09 – Ester Cruz
09 – Mariana Cunha
11 – Maria Adília Mocho
14 – Sara Lia Duarte
15 – Mamede Martins
19 – Maria Olímpia Gonçalves
20 – Bispo Fernando Soares
04 - Diácona Isabel Silva ou Pres-
bítero Carlos Duarte
11 - Presbítero Carlos Duarte
18 - Presbítero Carlos Duarte
25 - Bispo Jorge
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S. Mateus 5,1-12
Porque este é ainda o tempo que
nos obriga a refletir, S. Mateus
leva-nos para um clássico da
nossa consciência.
• Jesus diz: “felizes os pobres
em espírito”; o mundo diz: feli-
zes vós os que tendes dinheiro,
muito dinheiro e sabeis usá-lo para comprar influências, comodidade,
poder, segurança, bem-estar, pois é o dinheiro que faz andar o mundo e
nos torna mais poderosos, mais livres e mais felizes. Quem é, realmen-
te, feliz?
• Jesus diz: “felizes os mansos”; o mundo diz: felizes vós os que res-
pondeis na mesma moeda quando vos provocam, que respondeis à vio-
lência com uma violência ainda maior, pois só a linguagem da força é
eficaz para lidar com a violência e a injustiça. Quem tem razão?
• Jesus diz: “felizes os que choram”; o mundo diz: felizes vós os que
não tendes motivos para chorar, porque a vossa vida é sempre uma fes-
ta, porque vos moveis nas altas esferas da sociedade e tendes tudo para
serdes felizes, casa com piscina, carro de alta gama, amigos poderosos,
uma conta bancária interessante e um bom emprego arranjado pelo
vosso melhor amigo. Onde está a verdadeira felicidade?
• Jesus diz: “felizes os que têm ânsia de cumprir a vontade de Deus”; o
mundo diz: felizes vós os que não dependeis de preconceitos ultrapas-
sados e não acreditais num deus que vos diz o que deveis e não deveis
fazer, porque assim sois mais livres. Onde está a verdadeira liberdade,
que enche de felicidade o coração?
• Jesus diz: “felizes os que tratam os outros com misericórdia”; o mun-
do diz: felizes vós quando desempenhais o vosso papel sem vos deixar-
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des comover pela miséria e pelo sofrimento dos outros, pois quem se comove
e tem misericórdia acabará por nunca ser eficaz neste mundo tão competitivo.
Qual é o verdadeiro fundamento de uma sociedade mais justa e mais frater-
na?
• Jesus diz: “felizes os sinceros de coração”; o mundo diz: felizes vós quando
sabeis mentir e fingir para levar a água ao vosso moinho, pois a verdade e a
sinceridade destroem muitas carreiras e esperanças de sucesso. Onde está a
verdade?
Felizes, os que acreditam nas palavras de Jesus, os que conseguem vivê-las e
torná-las vivas, felizes, os de coragem para conseguir mudar as palavras do
mundo.
Jorge Filipe Fernandes
S. Marcos 12,28-34
Mais uma vez estamos na dinâmica essencial dos Evangelhos, que é a das
perguntas e das respostas. Há nesta estratégia uma pedagogia essencial para a
transmissão da fé. São imensos os textos que giram à volta de diversos tipos
de perguntas. Perguntas que podemos classificar como honestas, que são as
daqueles que as fazem com a sinceridade de quem necessita de compreender
melhor a Lei, os Profetas, Moisés e as práticas antigas. Há as perguntas cap-
ciosas feitas por aqueles cuja intenção é maliciosa, ou que à partida preten-
dem obter d`Ele uma resposta correspondente às expectativas, do tipo: “deste,
afinal, nada de novo”. E há perguntas que vêm daqueles que se sentem real-
mente ignorantes, e querem saber para compreender. Poderíamos fazer um
rol destas perguntas que parecem nunca acabar. Mas a dinâmica vai um pou-
co mais longe. Perguntam os fariseus, os saduceus, os rabis, os príncipes dos
sacerdotes, os escribas, as autoridades civis, militares, os economistas da épo-
31º DOMINGO COMUM 4 DE NOVEMBRO
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ca, os políticos do
tempo… todos têm
perguntas que estão
ligadas entre o Reino e
a vida em que cada um
está mergulhado. A
meu ver, este padrão
contorce-se sobre si
mesmo, porque tam-
bém Cristo faz perguntas. Mais profundas, não superficiais ou como quem
pergunta porque não sabe. As perguntas de Cristo nos Evangelhos àqueles
que se encontram com Ele são perguntas que requerem as nossas próprias
respostas. Este texto de Marcos começa por uma pergunta de escriba. Os es-
cribas eram altamente considerados porque sabiam ler e escrever e a sua pro-
fissão era fornecer cópias das Escrituras às sinagogas, tanto as copiavam que
as sabiam de memória. Não admira que em Grego a Palavra escriba seja
“Grammátikos”, o que sabe gramática. Portanto para este escriba a pergunta
acerca de qual é o primeiro mandamento, só pode ser uma pergunta de retóri-
ca. Ele sabia, pobre dele se quem estava à volta descobrisse que ele não sabia,
provavelmente acabaria logo ali a sua carreira de “gramático” da fé de Israel.
O fascinante é que Cristo tem disponibilidade para responder. Mas a Sua res-
posta ultrapassa em muito a pergunta, e para mim esta é a originalidade de
Cristo. É que a cada pergunta que lhe fazemos obtemos respostas que vão
muito além daquilo que perguntamos, numa abertura que poucas vezes enten-
demos. As nossas perguntas tendem a ser muito complexas, não há que ter
medo disso. Nunca podemos permitir-nos fazer perguntas miseravelmente
simples ou simplistas, isso é preguiça mental. As nossas perguntas a Deus
devem corresponder sem medo às grandes questões da vida humana e deste
mundo tão perturbante. E indo mais longe se aparentemente não obtemos res-
posta ou a resposta não corresponde ao que queremos, pensemos como os
gregos, até a não resposta já é uma resposta. Ou a pergunta não valia a pena
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se feita ou significa que temos que pensar nela com mais seriedade e mais
tempo. Às vezes as respostas chegam-nos misturadas e envolvidas numa série
de perguntas novas. Afinal o nosso texto começa com o escriba a fazer uma
pergunta, o Senhor responde com a abundância da sua resposta, o escriba re-
pete a resposta de Jesus toda outra vez, e no final tudo se repete. O final do
texto tem um brilho espiritual invulgar, diz o escriba: “Muito bem Mestre…”
e no fim já é Jesus que retribui o elogio: “Jesus, vendo que tinha respondido
sabiamente, (a uma não pergunta, porque Ele não lhe perguntou nada, o Se-
nhor é que entendeu que ele exercia bem a sua profissão de escriba, e que já
tinha interiorizado o mais importante), disse-lhe: não estás longe do reino de
Deus”. Depois disto já ninguém foi mais capaz de lhe perguntar o que quer
que fosse. Hoje voltamos a ser capazes de fazer perguntas a Cristo. Desafio
cada um a escolher a sua pergunta orientadora, ouvir o que Ele tem a dizer
para depois cada um encontrar a sua própria resposta. É necessário fazer as
perguntas mais difíceis e sem medo. Não deixeis que sejam os outros a dizer-
vos que perguntas devem fazer a Deus; não deixeis que ninguém vos faça um
catálogo de perguntas. Nunca deixeis que alguém vos diga: “Quem tem fé
não faz essas perguntas”! É porque temos fé que desejamos saber e conhecer
mais e melhor, para com as respostas obtermos uma vida sábia na luz da Ver-
dade divina, mesmo se não gostarmos das respostas…
José Manuel Cerqueira
S. Marcos 12,38-44
A leitura de hoje tem duas passagens diferentes, mas com um tema comum:
as viúvas de Israel e os ricos.
Quando falamos de escribas / fariseus / doutores da Lei, estamos a referimo-
nos a uma classe dominante de Israel. Dominante nos aspetos social e doutri-
32º DOMINGO COMUM 11 DE NOVEMBRO
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nário – mas que no geral eram por Je-
sus classificados como “hipócritas”.
Ou seja, aparência e realidade eram
contraditórias. O seu desejo de fama e
glória levava-os a fazerem tudo que
desse nas vistas e que fosse considera-
do importante. Daí o facto de usarem
roupas especiais, gostarem de sauda-
ções e orações nas praças, primeiros
lugares nos acontecimentos especiais,
etc. Ao contrário do que Jesus reco-
mendava “ora no teu quarto… não sai-
ba a tua mão direita o que faz a esquer-
da”.
No outro extremo estavam os pobres de Israel, e entre estes a maior miséria
era a das viúvas sem filhos (e os pedintes de rua). O versículo 40 tem uma
difícil subtileza psicológica, que não consegue escapar ao pensamento de Je-
sus. “Devoram as casas (?) das viúvas”. Que é isso de devorar casas? Ou iam
lá para comer com fartura… quando em casa tinham banquetes, e as viúvas,
talvez até levassem uma pequena esmola, mas longas orações significa que
passavam lá tempo demais! “Receberão castigo mais severo” significa, infe-
lizmente, que abusavam da situação, em oculto. Em vez do bem aparente,
faziam o mal.
A passagem sobre gazofilácio / caixa de esmolas relembra-nos que havia uma
enorme caixa / arca perto da entrada do templo. Não havia coleta, as ofertas
podiam ser depositadas durante todo o dia. No templo de Jerusalém juntava-
se a maior fortuna de Israel, em dinheiro e ouro, também algumas joias…
Quer dos residentes, quer de generosas ofertas de peregrinos vindos do es-
trangeiro. Alguns ricos punham moedas de prata, que pouca falta lhes fazia,
pois sobrava-lhes, muito. Mas a contabilidade divina não é tecnocrata. Aqui
Jesus diz-nos que quem deu mais foi que, aparentemente, deu menos… Ai os
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economistas do séc. XXI, não podem ver que Jesus fez a contabilidade do
amor! Alguns deram talvez 2%, mas esta viúva piedosa deu 100%. Ficou sem
poder comprar pão, fez jejum à força, mas voluntariamente. Pequenas moe-
das de cobre, eram valores que ainda hoje quase não dão para nada. Humana-
mente falando, porque falando da visão divina, tudo muda de figura.
Hoje, as viúvas até têm algum apoio social do Estado. Mas isso não exclui a
necessidade de apoio em amor, amor desinteressado.
Jorge Barros
S. Marcos 13,24-32
Para compreender melhor as lei-
turas deste domingo, é preciso
recorrer à década dos anos 60 do
Século Primeiro. Assim podemos
entender melhor seu sentido.
Há vários eventos históricos que
podemos ter presentes como, por
exemplo, o terremoto que aconte-
ceu nos anos 61 na Ásia Menor, que destruiu doze cidades durante uma noite.
Também o outro terremoto em Pompeia e Herculano e a erupção do Vesúvio
no ano 79.
No ano 64, durante o governo do imperador Nero, aconteceu em Roma um
grande incêndio, que pode ter sido provocado pelo próprio Imperador com o
objetivo de acusar os cristãos.
Na mentalidade apocalíptica, os terremotos, incêndios, guerras eram sinais de
um fim do mundo que estava para chegar.
Desde o início do capítulo 13, São Marcos apresenta-nos os discípulos preo-
33º DOMINGO COMUM 18 DE NOVEMBRO
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cupados pelo momento quando vai suceder esse final que Jesus tinha dito
diante das palavras de louvor pelo Templo: “Estão a ver estas grandes cons-
truções? Não ficará pedra sobre pedra; tudo será destruído” (13, 2). Queriam
saber o momento e o sinal de que todas essas coisas estarão para acabar (13,
4).
Por isso todo o capítulo 13 é chamado de “Apocalipse de Marcos”, que não é
para prever uma catástrofe, mas para alimentar a esperança dos cristãos que
nesse momento estavam passando por várias dificuldades. Anuncia assim um
mundo novo: a Vida Nova que traz Jesus Ressuscitado.
Jesus convida todos os cristãos a viverem as suas vidas de forma comprome-
tida com a realidade que os rodeia, e não se deixarem vencer pelas dificulda-
des que se apresentam para viver como cristãos.
Convida a participar na gestação desse mundo novo, alentando a sua esperan-
ça e mantendo uma atitude vigilante.
Trazendo este texto evangélico aos nossos dias, escutamos ao nosso redor
onde também aparecem livros, ou pessoas que predizem “sinais”, aparentes
profetas que só confundem as pessoas...
Como dizia Raymond Gravel, que foi padre da arquidiocese de Quebec, Ca-
nadá, comentando este texto: “Chega de predizer o fim do mundo! Não acon-
tecerá absolutamente nada. Ao contrário, participem no crescimento de um
mundo novo, que começa na Páscoa e que continua ainda hoje, através de
nós. E a única maneira de participar nele é pelo nosso comprometimento em
fazer um mundo melhor, mais bonito, restabelecendo a justiça para todos,
devolvendo a dignidade àquelas e àqueles que a perderam, mantendo a espe-
rança que nos habita.”
O fim do Ano Litúrgico, Festa de Cristo Rei, será celebrado no outro domin-
go. Nas vésperas dessa Festa a liturgia outorga estes textos “apocalípticos”
que estimulam a esperança e a convicção no Senhor Ressuscitado.
Uma esperança que não é individual, mas sim uma confiança e atitude vigi-
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lante que deve ser alimentada como povo nas comunidades dispersas no mun-
do.
Por meio da parábola da figueira, Jesus ensina-nos a manter uma atitude vigi-
lante que nos leve a discernir, a distinguir os sinais da presença de Deus no
mundo e na história. Não ficar desanimados, desalentados. Ao contrário: ser
pessoas que alimentem a esperança dos desanimados, daqueles e daquelas
que acham que não têm nada a realizar.
Peçamos ao Senhor Ressuscitado que nos ensine a ter o Seu olhar dos aconte-
cimentos, da nossa realidade quotidiana. A descobrir a Sua presença nas di-
versas situações que nos rodeiam.
Peçamos a Jesus, que guiados/as pela sua Palavra saibamos reconhecer a Sua
vida que sempre está presente, latejando até nos lugares mais inóspitos!
Rafael Coelho
S. João 18,33-37
Este texto de S. João realça três pontos fundamentais:
Pilatos declara que Jesus se diz rei perante a comunidade judaica, e pede-lhe
confirmação sobre isto. O Senhor responde-lhe evasiva e ironicamente pois
sabia que o sarcasmo de Pilatos se referia ao facto de que um rei não deveria
estar na situação de poder ser sentenciado à morte, não um rei deste mundo,
deste planeta, pois ser rei implicaria um poder sobre os judeus que lhe não era
reconhecido por parte de quem o acusou de ser um herege, os sacerdotes e os
fariseus (aqueles que levam à letra as regras da Lei mosaica e das outras que
lhe forma sido acrescentadas ao longo do tempo por os sacerdotes, que não as
34º DOMINGO COMUM JESUS CRISTO REI DO UNIVERSO
25 DE NOVEMBRO
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cumpriam, mas as exigiam ao povo).
A ironia de Jesus é propositada, ele quer responsabilizar quem o acusou e
quem terá a decisão final sobre a Sua morte, Pilatos. Não coloca a Sua morte
nos Seus actos mas nas palavras de outrem, ávidos de poder e de domínio.
Jesus não é o rei deste mundo, e estas palavras são de uma actualidade tre-
menda. O dono deste mundo é o mal, o diabo à solta metamorfoseado no in-
dividualismo, na mesquinhez, na falta de empatia e compaixão, da maldade
metamorfoseada em falsa bondade que exige reconhecimento, na inveja, na
incapacidade de se ser feliz pelo bem na vida de outrem. O reino de Jesus é o
do Messias, e a Sua missão é a de iniciar o reino do Amor, do perdão e da
compaixão por todos os seres humanos sem excepção, da dádiva de si próprio
por todos os outros.
O reino de Jesus é um legado, um duro legado, mas o único que nos traz a
plenitude da Paz, no serviço aos outros na mais profunda humildade. Nos
esvaziarmos para sermos plenamente preenchidos pelo Amor do Pai, que se
manifestou no Filho e que connosco se manifesta diariamente pelo Espírito
Santo.
Clara Oliveira
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S. João 1,35-42
Festeja a Igreja no dia 30 de Novembro o Apóstolo Santo André. Em-
bora tenhamos poucas referências bíblicas sobre este Apóstolo, a tra-
dição diz-nos terá levado a mensagem do Evangelho à região da Ásia
Menor estando na origem da fundação da Igreja de Bizâncio, cidade
que tomou o nome de Constantinopla e actualmente de Istambul. Ain-
da, segundo a tradição, terá sido crucificado na Acaia (Grécia) numa
cruz em forma de X.
Voltando às referências bíblicas, a maior parte delas referem Santo
André como um dos doze discípulos. No entanto, o evangelista João
dá-nos um testemunho importante.
André era um dos discípulos de João Baptista, natural de Betsaida,
que o visitava com regularidade. Durante uma dessas visitas e acom-
panhado por outro discípulo viram passar Jesus, tendo João Baptista
dado este testemunho de Jesus aos seus discípulos: É este o Cordeiro
de Deus!
André e outro discípulo ao ouvirem a palavra de João Baptista decidi-
ram seguir a Jesus e quando este reparou que era seguido, perguntou-
lhes: que é que vocês querem? Eles reponderam: Onde é que tu mo-
ras, Rabi? (título usado pelos judeus que significa Mestre). Jesus res-
pondeu-lhes: venham ver. Eles foram, viram onde Jesus morava e
passaram o resto do dia com ele.
No dia seguinte
a primeira pes-
soa que André
encontrou foi o
seu irmão Si-
mão e disse-lhe:
encontrei o
Messias.
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30
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(Messias em hebraico quer dizer o Ungido, a que equivale a palavra grega
Cristo). André levou depois o seu irmão a Jesus.
André e seu irmão Simão, apesar de serem pescadores, eram judeus convictos
que esperavam o Messias. André era um dos que escutavam e aceitavam os
ensinamentos de João Baptista. Por isso, quando João Baptista testemunhou
que Jesus era o Cordeiro de Deus, não hesitaram em seguir a Jesus. O Cordei-
ro de Deus era o Mestre que os judeus aguardavam. Era importante conhecê-
lo e assim aceitaram o convite para irem ver a casa de Jesus, acabando o resto
do dia a escutá-lo.
Os ensinamentos de Jesus foram de tal modo convincentes que André, no dia
seguinte, disse ao seu irmão Simão: encontrei o Messias. Estas palavras sim-
ples, transmitidas a Simão, foram suficientes para que este não hesitasse e
aceitasse o convite de André para e ver Jesus.
O testemunho de André deve ser reflectido por nós. Recebemos o testemunho
de Jesus como Filho de Deus, que nos torna seus discípulos. Como discípulos
precisamos de seguir a Jesus, de ter tempo para passar com ele, escutando-o e
aprendendo os seus ensinamentos. Só depois é que estaremos em condições
de ir convidar os outros a virem a Jesus.
Carlos Duarte, presbítero
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FALECIMENTOS
Neste passado mês de Outubro, a nossa Paróquia viu
partir para Deus dois membros da sua comunidade e
um terceiro, familiar e amigo de alguns de nós.
A 1 de Outubro faleceu a nossa irmã, em Cristo, Caro-
lina Sousa, mãe dos nossos irmãos, na Fé, Otelinda
Silva, já com Deus, Maria do Céu Silva, Manuel Silva
e António Silva. O funeral realizou-se no dia 2 de Ou-
tubro, na nossa Paróquia, tendo sido presidido pelo
nosso Pároco.
No mesmo dia, 2 de Outubro, faleceu o nosso irmão, em Cristo, Alberto No-
gueira, marido, pai e avó, respetivamente, dos nossos irmãos, na Fé, Amélia
Silva, Isabel Silva, Tiago Sousa e João Sousa. O funeral realizou-se a 3 de
Outubro, na Paróquia do Salvador do Mundo, em Vila Nova de Gaia, o qual
foi também presidido pelo Presbítero Carlos Duarte.
A 16 de Outubro faleceu a nossa irmã, em Cristo, Susana Ferraz, mãe, avó e
bisavó, respetivamente, dos nossos irmãos, na Fé, Maria de Lourdes Ferraz,
Paulo Henrique Fernandes, Pedro Nuno Fernandes e Matilde Fernandes. O
funeral realizou-se no dia 18 na Igreja do Carvalhido, na cidade do Porto.
Às famílias enlutadas, o RR apresenta sentidas condolências.
"Acreditamos que Jesus morreu e ressuscitou; assim também Deus reunirá
com Jesus todos os que morreram em união com Ele. Por isso, confortai-vos
uns aos outros com estas palavras." (1Tessalonicenses 4,14.18)
INÍCIO ESCOLA DOMINICAL – HOMENAGEM AVÓS
No primeiro domingo de Outubro, mais propriamente no dia 7 de Outubro,
iniciou-se mais um ano da Escola Dominical. O dia começou com um peque-
O QUE ACONTECEU…!
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no-almoço presenteado pelos meninos, meninas e instrutores da Escola Do-
minical, de forma a comemorar o Dia dos Avós, como já é tradicional fazer
no Domingo das Famílias, como foi o caso. Os avós receberam um miminho,
que neste caso foi um pequeno-almoço preparado e servido pela Escola Do-
minical. Em contra partida, os meninos, meninas e instrutores da Escola Do-
minical, foram presenteados com uma pequena lembrança, acompanhado por
um texto, da iniciativa e autoria do casal José Henrique e Maria José. Depois
deste saudável convívio em família, os meninos, meninas e instrutores da
Escola Dominical, reuniram-se para prepararem as atividades futuras.
O RR ora para que Espírito de Deus ilumine o trabalho desenvolvido por este
instrumento de missão, da nossa Paróquia.
“Tudo o que fizerem, seja em palavra seja em ação, façam-no em nome do
Senhor Jesus, dando por meio dele graças a Deus Pai.” (Colossenses 3,17)
DIA MUNDIAL DE ORAÇÃO
No passado sábado, dia 13 de Outubro, realizou-se, na Igreja Presbiteriana da
Figueira da Foz, o Encontro Anual do Dia Mundial da Oração.
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Presentes neste encontro encontravam-se diversas representantes das várias
igrejas, tais como, a Igreja Lusitana, a Metodista, a Presbiteriana e Católica
Romana, para além dos membros do Exército Salvação. Da nossa Paróquia
deslocou-se a este evento uma comitiva de 5 pessoas que viajaram, uns de
carro, outros de comboio.
Os trabalhos incluíram um momento de acolhimento, um tempo de oração, o
almoço e o cumprimento da agenda de trabalhos, previamente definida. O
encontro terminou pelas 15h 30m, em virtude da tempestade que se anuncia-
va para essa zona, neste dia. O próximo encontro será em Lisboa, a 12 de Ou-
tubro de 2019.
O RR esteve presente e congratula-se, orando, pelo trabalho desenvolvido por
este grupo de mulheres, extraordinariamente dedicadas e cheias de testemu-
nho de Fé.
FESTA DO TRABALHO E DAS COLHEITAS
Domingo, 21 de Outubro, terceiro domingo do mês, a nossa Paróquia cele-
brou a Festa do Trabalho e das Colheitas.
Como é hábito, o nosso Templo encheu-se de bens, fruto da generosidade, da
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capacidade dádiva e
da ação de graças,
dos membros da nos-
sa Paróquia.
Mas este ano houve
uma novidade. A Es-
cola Dominical pro-
pôs uma participação
nesta festa, durante a
celebração eucarísti-
ca, o que foi rapida-
mente aceite pelo
Pároco. E se assim pensou, melhor o fez, pois o pequeno “mimo” que a Esco-
la Dominical apresentou, encheu o coração e o espírito de todos os presentes,
tendo contribuído, significativamente, para o espirito de Amor que bem defi-
ne esta iniciativa.
O RR manifesta a sua satisfação, por esta participação e pelo bom acolhimen-
to que a mesma teve junto da comunidade, orando a Deus para que este espí-
rito de motivação se mantenha nos nossos jovens e nos monitores da Escola
Dominical.
PEREGRINO
É com enorme alegria e satisfação, que o RR dá nota do começo, neste mês
de Outubro, das sessões de mais um grupo do Curso Peregrino, na nossa Pa-
róquia.
Num tempo em que os 2 primeiros grupos estão a terminar as sessões do últi-
mo livro deste Curso, foi possível suscitar o interesse e a motivação de mais 4
irmãos, na Fé, no sentido de se iniciar mais um grupo.
O RR felicita a disponibilidade destes nossos irmãos, em Cristo, para esta
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nova aventura e deseja que o mesmo venha atingir, no mínimo, o mesmo su-
cesso e bom impacto, que os anteriores.
“Senhor, ensina-me o teu caminho, para que eu o siga fielmente.” (Salmo
86,11)
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01 10,30h - Todos os Santos - Culto Eucarístico da Festa de Todos os
Santos - Prado
03 16,00h - Peregrino – Curso para a caminhada Cristã
04 10,00h - Escola Dominical
11,00h - Culto Eucarístico
05, 12, 19, 26 21,30h - Ensaio do Coro Arciprestado do Norte - Torne
07, 14, 21, 28 09,00h - Oração da Manhã – Torne
09 21,00h - Peregrino – Curso para a caminhada Cristã
10 15,00h - Abertura Loja Social c/ Oração breve da Tarde
11 10,00h - Escola Dominical
11,00h - Culto Eucarístico
13,00h - Almoço Paroquial de Magusto - Assembleia Paroquial
15 20h 30m - Peregrino – Curso para a caminhada Cristã (novo grupo)
18 10,00h - Escola Dominical
10,00h - Encontro de Reflexão Bíblica
11,00h - Culto Eucarístico
24 Peregrino - Curso para a caminhada Cristã
25 10,00h - Escola Dominical
11,00h - Culto Eucarístico - Receções de novos membros - Recolha
Mealheiros
29 20h 30m - Peregrino – Curso para a caminhada Cristã (novo grupo)
NOVEMBRO - AGENDA PAROQUIAL E DIOCESANA
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ACTIVIDADES REGULARES DA PARÓQUIA
Templo - Rua Visconde de Bóbeda
Área social - Rua Barão de S. Cosme, 223
Cultos Dominicais - 11 horas
Escola Dominical - 2 classes (crianças e jovens) - Domingos, 10 horas
Loja Social - 3º sábado de cada mês - 15h
Propriedade: Paróquia do Redentor ♦ Equipa Redatorial: Jorge Filipe Fernandes, José Manuel Santos,
Pedro Miguel Fernandes ♦ Redação: Rua Barão de S. Cosme, 223 4000-503 PORTO ♦ Periodicidade:
Mensal ♦ Contactos: www.paroquiaredentor.org; [email protected]; [email protected]
♦ O conteúdo dos diferentes artigos deste Boletim é da responsabilidade dos seus autores, e não representa
necessariamente a posição da Paróquia do Redentor ou da Igreja Lusitana.
ÚLT
IMA P
AG
INA -
A N
OS
SA C
AP
A
Os cristãos, de qualquer estado ou ordem, são chamados à plenitude da
vida cristã e à perfeição da caridade. Todos são chamados à santidade:
Sede perfeitos, como o vosso Pai celeste é perfeito (Mt 5, 48).
Para alcançar esta perfeição, empreguem os fiéis as forças recebidas
segundo a medida em que Cristo as dá, a fim de que [...] obedecendo
em tudo à vontade do Pai, se consagrem com toda a alma à glória do
Senhor e ao serviço do próximo. Assim crescerá em frutos abundantes
a santidade do povo de Deus, como patentemente se manifesta na his-
tória da Igreja, com a vida de tantos santos.
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