qualidade final do pepino darlington é diferencial na hora de vender

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U m dos maiores riscos enfrentados pelos agriculto- res, a depreciação do produto por atraso na colhei- ta, tem sido menos impactante para produtores que optam pelo cultivo do pepino Darlington. A característica de resistência do fruto à maturação tem atraído não apenas agricultores, mas grandes comerciantes. Com 55 anos de tradição no comércio de legumes e há 25 atuando no Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Ar- mazéns Gerais de São Paulo), a empresa Batista Legumes comercializa mais de 40 tipos de legumes. E faz questão de controlar toda a cadeia produtiva para garantir frescor e qualidade aos consumidores. “Esse controle da produção é feito com acompanhamen- to técnico especializado, no processo que envolve o plantio, como manejo do solo, uso correto de fertilizantes, cuidados com a mão de obra envolvida e preocupação total com o meio ambiente”, ressalta a gerente Kelly Gouveia Batista. A empresa cuida também do beneficiamento, embalagem e transporte dos produtos, além de manter um centro de co- mercialização próprio. A criteriosa avaliação interna dos produtos foi responsá- vel pela seleção do pepino Darlington, reconhecido como um híbrido que tem qualidade de fruto diferenciado dos concor- rentes, especialmente quanto à coloração e firmeza. “Isso agrega valor ao produto, pois no verão a maturação é muito mais rápida e essa variedade se mostra tolerante a atrasos na colheita”, ressalta Kely. A Batista Legu- mes fez testes nas lavouras de seus parceiros e os re- sultados revelaram que a produtividade do Darlington é equi- valente à dos concorrentes, porém, com a vantagem de ter um amadurecimento mais lento, o que garante uma qualidade final diferenciada e com melhor padrão de classificação. O agricultor Antonio Pazeto, de Amparo (SP), realizou o primeiro plantio do Darlington no ano passado e teve uma produção de 500 caixas - com 23 kg a cada mil plantas. “O Darlington dá um padrão de frutos melhor”, ressalta. No primeiro plantio ele cultivou 1.500 pés e hoje são 28 mil pés de Darlington, cerca de 52% da área total cultivada com pepinos. Qualidade final do pepino Darlington é diferencial na hora de vender Planta vigorosa, ginóica, com elevada brotação lateral. Frutos do tipo salada, uniformes, coloração verde escura, mais lisos, espinhos brancos e excelente relação comprimento/diâmetro. Ciclo de 55 a 60 dias. Resistência multivírus: Vírus do Mosaico Amarelo da Abobrinha (ZYMV), Mancha Anelar do Papaya (WMV), Mancha Angular (Pis) e Sarna (Ccu). Pepino híbrido Darlington Vírus do (ZYMV), Mancha MV), Mancha Angular A Batista Legumes, que é administrada pela família, comercializou em 2012 cerca de 125 mil caixas de pepino 07

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Batista é destaque na Revista Semente.

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Page 1: Qualidade final do pepino Darlington é diferencial na hora de vender

Um dos maiores riscos enfrentados pelos agriculto-res, a depreciação do produto por atraso na colhei-ta, tem sido menos impactante para produtores que

optam pelo cultivo do pepino Darlington. A característica de resistência do fruto à maturação tem atraído não apenas agricultores, mas grandes comerciantes.

Com 55 anos de tradição no comércio de legumes e há 25 atuando no Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Ar-mazéns Gerais de São Paulo), a empresa Batista Legumes comercializa mais de 40 tipos de legumes. E faz questão de controlar toda a cadeia produtiva para garantir frescor e qualidade aos consumidores.

“Esse controle da produção é feito com acompanhamen-to técnico especializado, no processo que envolve o plantio, como manejo do solo, uso correto de fertilizantes, cuidados com a mão de obra envolvida e preocupação total com o meio ambiente”, ressalta a gerente Kelly Gouveia Batista. A empresa cuida também do beneficiamento, embalagem e transporte dos produtos, além de manter um centro de co-mercialização próprio.

A criteriosa avaliação interna dos produtos foi responsá-vel pela seleção do pepino Darlington, reconhecido como um híbrido que tem qualidade de fruto diferenciado dos concor-rentes, especialmente quanto à coloração e firmeza. “Isso agrega valor ao produto, pois no verão a maturação é muito mais rápida e essa variedade se mostra tolerante a atrasos

na colheita”, ressalta Kely.

A Batista Legu-mes fez testes nas lavouras de seus parceiros e os re-sultados revelaram que a produtividade do Darlington é equi-valente à dos concorrentes, porém, com a vantagem de ter um amadurecimento mais lento, o que garante uma qualidade final diferenciada e com melhor padrão de classificação.

O agricultor Antonio Pazeto, de Amparo (SP), realizou o primeiro plantio do Darlington no ano passado e teve uma produção de 500 caixas - com 23 kg a cada mil plantas. “O Darlington dá um padrão de frutos melhor”, ressalta. No primeiro plantio ele cultivou 1.500 pés e hoje são 28 mil pés de Darlington, cerca de 52% da área total cultivada com

pepinos.

Qualidade final do pepino Darlington

é diferencial na hora de vender

Planta vigorosa, ginóica, com elevada brotação lateral. Frutos do tipo salada, uniformes, coloração verde escura, mais lisos, espinhos brancos e excelente relação comprimento/diâmetro. Ciclo de 55 a 60 dias.

Resistência multivírus: Vírus do Mosaico Amarelo da Abobrinha (ZYMV), Mancha Anelar do Papaya (WMV), Mancha Angular (Pis) e Sarna (Ccu).

Pepino híbrido Darlington

Vírus do (ZYMV), Mancha

WMV), Mancha Angular

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A Batista Legumes, que é administrada pela família, comercializou em 2012

cerca de 125 mil caixas de pepino

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