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• Qual o seu papel na Inclusão da Pessoa comDeficiência na Sociedade e no Mercado de Trabalho?

• Porque contratar Pessoas com Deficiência?

• Quais os desafios atualmente com o foco nadiversidade?

• Como reter e desenvolver talentos na empresa com ainclusão?

• Dicas de boa convivência.

• Trabalho desenvolvido pela Simetria

Projeto de Inclusãode PCD’s

Diagnóstico de dificuldades de retenção de talentos pela Lei de Cotas:

• Preferência por profissionais com Deficiência Física “leve”

• No levantamento do perfil, primeiro a deficiência

• Falta de profissionais dentro dos perfis

• Dificuldades na identificação de acessibilidade no ambiente corporativo

• Discriminação Velada

Projeto de Inclusãode PCD’s

Soluções na Implantação e Desenvolvimento do Programa de Pessoas com Deficiência

• Objetivo na retenção e desenvolvimento de talentos é necessário investimento de acordo com a realidade da Organização de:

• Visita Técnica – Mapeamento Físico (Instalações), Ocupacional (Funções, descrição de cargos), acessibilidade (sistemas);

• Palestras de Conscientização/ Sensibilização;

• Capacitação no Recrutamento e Seleção com foco na Competência X Deficiência

Projeto de Inclusãode PCD’s

• Discriminação: Principal Paradigma da serVencido na Inclusão das Pessoas comDeficiência.

• Porque nos sensibilizamos mas continuamosneste processo?

Projeto de Inclusãode PCD’s

O porque da exclusão, inconsciente coletivo: uma trajetória histórico cultural

• Antiguidade – Na Antigüidade remota e entre os povosprimitivos, o tratamento para com os deficientes, assumiudois aspectos: alguns os matavam, porque os consideravaum grande empecilho para a sobrevivência de um grupo e,outros cuidavam e sustentavam para que conseguissemobter a simpatia dos deuses, ou como gratidão pelosesforços dos que se mutilaram na guerra.

Passado

• Renascimento – Com o Renascimento, a visãoassistencialista deu lugar à postura profissional eintegrativa dos portadores de deficiência. O modocientífico de pensar a realidade da época acabou com opiegas estigma social, o qual influenciava no tratamentopara com as pessoas com de deficiência e a busca racionalde sua integração fez-se por várias leis, as quais passarama ser promulgadas.

Passado

Passado

•Idade Moderna- vários eventos se forjaram com a intençãode propiciar meios de trabalho e locomoção aos portadoresde deficiência, dentre eles, a cadeira de rodas, as muletas,bengalas, bastões, macas, coletes, próteses, veículosadaptados, camas, móveis, entre outros.O Código Braile foi criado por Louis Braile e propiciou aperfeita integração dos deficientes visuais a linguagemescrita.

Século XX

• Século XX – Sob a tutela do Estado as pessoas com deficiências assimcomo os “loucos”, até então reclusos em casas de internação, iniciamsuas participações nas relações sociais e de trabalho.

• Os programas de reabilitação começam a ser implantados .

• Com as guerras mundiais e outros fatores trazem a necessidade deequiparação de oportunidades e acessibilidade aos bens e serviços dasociedade vão se concretizando com a aprovação do Programa de AçãoMundial para as pessoas com deficiência.

• Surgem diversas ações relacionadas a inclusão de pessoas comdeficiência na sociedade e mercado de trabalho, em muitos países aoredor do mundo, na Europa, Ásia e América Latina.

Presente

Estatísticas/Estimativa

Deficiência no Brasil

De acordo com estimativas da Organização das Nações Unidas(ONU), em todo o mundo existem cerca de 610 milhões deindivíduos com alguma limitação.De acordo com dados do IBGE, só no Brasil, país considerado umdos campeões em população com deficiência, são 28 milhões debrasileiros com algum tipo de incapacidade mental ou para ver,ouvir e se locomover.Segundo dados da Nações Unidas, no Brasil essa população é deR$ 19 milhões.

Tipos de Deficiência/Causas

Existem dois tipos de deficiência, a congênita e a adquirida. Asdeficiências congênitas são as que provêm do nascimento e asadquiridas são as adquiridas ao longo da vida.No Brasil, 56,6% das deficiências são adquiridas. Isso se deve,principalmente, pelo aumento considerável da violência urbana. Todosos meses, cerca de 8.000 brasileiros adquirem uma deficiência emconseqüência de:•Acidentes com arma de fogo: 46%;•Acidentes de Trânsito: 30%;•Outros: 24%.

Deficiência no Brasil

Escolaridade

• Os dados referentes ao tempo de estudo dos brasileiros comdeficiência são preocupantes, visto que mais de 70% destaspessoas não tiveram acesso aos estudos.

• Números do Ministério da Educação (MEC) mostram que de419 mil alunos com deficiência matriculados no ensinofundamental, somente 11 mil vão para o ensino médio edestes, ínfimos 0,1% do total, se matriculam em umauniversidade.

• Estas informações são de extrema relevância, já que a falta decapacitação deste público prejudica a sua inserção emdiversos setores da sociedade, entre eles no mercado detrabalho.

Deficiência no Brasil

Direitos iguais, Constituição Federal de 1988, Artigo 5º.

Estabelece os direitos e deveres individuais e coletivos, sob o preceito geral que:

“Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à prosperidade (...).”

Decreto 3298, 20 dezembro de 1999, regulamenta a lei º 7853, 24/10/1989 e dispõe sobre a política nacional para a integração da pessoa com deficiência.Em seu art. 3º para efeito deste Decreto considera-se:

I – deficiência – toda perda ou anormalidade de uma estrutura ou funçãopsicológica, fisiológica ou anatômica que gere incapacidade para o desempenhode atividade, dentro do padrão considerado normal para o ser humano;

Direitos IguaisRazões Legais

Leis de CotaMin. do Trabalho

Deficiência Física

É a alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos docorpo humano, acarretando o comprometimento da função física,apresentando-se sob a forma de paraplegia, paraparesia,monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia,triparesia, hemiplegia, hemiparesia, ostomia, amputação ouausência de membro, paralisia cerebral, nanismo, membros comdeformidade congênita ou adquirida, exceto as deformidadesestéticas e as que não produzam dificuldades para o desempenhode funções.

Deficiência Física I:

• Amputação - perda total ou parcial de um determinado membro ou segmento de membro;

• Paraplegia - perda total das funções motoras dos membros inferiores;

• Paraparesia - perda parcial das funções motoras dos membros inferiores;

• Monoplegia - perda total das funções motoras de um só membro (inferior ou superior);

• Monoparesia - perda parcial das funções motoras de um só membro (inferior ou superior);

Leis de CotaMin. do Trabalho

• Tetraplegia - perda total das funções motoras dos membros inferiores e superiores;

• Tetraparesia - perda parcial das funções motoras dos membros inferiores e superiores;

• Triplegia - perda total das funções motoras em três membros;

• Triparesia - perda parcial das funções motoras em três membros;

• Hemiplegia - perda total das funções motoras de um hemisfério do corpo (direito ou esquerdo);

• Hemiparesia - perda parcial das funções motoras de um hemisfério do corpo (direito ou

esquerdo);

Deficiência Física II:

• Ostomia - intervenção cirúrgica que cria um ostoma (abertura, ostio) na paredeabdominal para adaptação de bolsa de fezes e/ou urina; processo cirúrgico que visa àconstrução de um caminho alternativo e novo na eliminação de fezes e urina para oexterior do corpo humano (colostomia: ostoma intestinal; urostomia: desviourinário);

• Paralisia Cerebral - lesão de uma ou mais áreas do sistema nervoso central, tendocomo conseqüência alterações psicomotoras, podendo ou não causar deficiênciaintelectual;

• Nanismo - deficiência acentuada no crescimento. É importante ter em mente que oconceito de deficiência inclui a in capacidade relativa, parcial ou total, para odesempenho da atividade dentro do padrão considerado normal para o ser humano.Esclarecemos que a pessoa com deficiência pode desenvolver atividades laboraisdesde que tenha condições e apoios adequados às suas características.

Leis de CotaMin. do Trabalho

Leis de CotaMin. do Trabalho

Deficiência Auditiva

É a perda bilateral, parcial ou total, de 41 decibéis (dB) ou mais, aferidapor audiograma nas freqüências de 500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz(Decreto nº 5.296/04, art. 5º, §1º, I, "b", c/c Decreto nº 5.298/99, art.4º, II).

Níveis e graus:

De 25 a 40 db- surdez leve;De 41 a 55 db- surdez moderada;De 56 a 70 db- surdez acentuada;De 71 a 90 db- surdez severa;Acima de 91 db- surdez profunda;Anacusia

Deficiência Visual

• De acordo com o Decreto nº 3.298/99 e o Decreto nº 5.296/04, conceitua-se comodeficiência visual:

• Cegueira - na qual a acuidade visual é igual ou menor que 0,05 no melhor olho,com a melhor correção óptica;

• Baixa Visão - significa acuidade visual entre 0,3 e 0,05 no melhor olho, com amelhor correção óptica;

• Os casos nos quais a somatória da medida do campo visual em ambos os olhos forigual ou menor que 60°;

• Ou a ocorrência simultânea de quaisquer das condições anteriores. Ressaltamos ainclusão das pessoas com baixa visão a partir da edição do Decreto nº 5.296/04. Aspessoas com baixa visão são aquelas que, mesmo usando óculos comuns, lentesde contato, ou implantes de lentes intraoculares, não conseguem ter uma visãonítida. As pessoas com baixa visão podem ter sensibilidade ao contraste,percepção das cores e intolerância à luminosidade, dependendo da patologiacausadora da perda visual.

Leis de CotaMin. do Trabalho

Leis de CotaMin. do Trabalho

Deficiência Intelectual

De acordo com o Decreto nº 3.298/99, alterado pelo Decreto nº 5.296/04, conceitua-se como déficit intelectual o funcionamento cognitivo significativamente inferior àmédia, com manifestação antes dos 18 anos e limitações associadas a duas ou maisáreas de habilidades adaptativas, tais como:• comunicação; • cuidado pessoal; • habilidades sociais; • utilização dos recursos da comunidade; • saúde e segurança; • habilidades acadêmicas; • lazer; • trabalho. (Decreto nº 5.296/04, art. 5º, §1º, I, "d"; e Decreto nº 3.298/99, art. 4º, I).

Curiosidade: Diferença entre doença mental edeficiência intelectual

Leis de CotaMin. do Trabalho

Deficiência Múltipla

• De acordo com o Decreto nº 3.298/99, conceitua-se como deficiência múltipla a

associação de duas ou mais deficiências.

Como é feita a comprovação da deficiência

• A condição de pessoa com deficiência pode ser comprovada por meio de:

• Laudo médico, que pode ser emitido por médico do trabalho da empresa ou outromédico, atestando enquadramento legal do(a) empregado(a) para integrar a cota, deacordo com as definições estabelecidas na Convenção nº 159 da OIT, Parte I, art. 1;Decreto nº 3.298/99, arts. 3º e 4º, com as alterações dadas pelo art. 70 do Decretonº 5.296/04. O laudo deverá especificar o tipo de deficiência e ter autorizaçãoexpressa do(a) empregado(a) para utilização do mesmo pela empresa, tornandopública a sua condição;

• Certificado de Reabilitação Profissional emitido pelo INSS.

O respaldo legal para o movimento de inclusão da pessoa com deficiência no trabalhose apóia no sistema de cotas ou de reserva de mercado, que prevê um númerodeterminado de vagas a serem preenchidas por pessoas com deficiência.

Art. 93. A empresa com 100 ou mais empregados está obrigada a preencher de 2%(dois por cento) a 5% (cinco por cento) dos seus cargos com beneficiários reabilitadosou pessoas portadoras de deficiência na seguinte proporção:

Porte da Empresa X Reserva Legal (PcDs / Reabilitados)

Percentual

100 a 200 2%

201 a 500 3%

501 a 1000 4%

1001 em diante 5%

Reserva Legalde Vagas

Pessoa com deficiência físicaUsa Cadeira de rodas:

• Não se apóie na cadeira de rodas, isso pode causar algum tipo de incômodo à pessoa com deficiência, que têm neste equipamento a complementação da sua mobilidade.

• Nunca movimente a cadeira de rodas sem antes pedir permissão e perguntar como deve proceder.

• Para conversar com uma pessoa em cadeira de rodas, caso a conversa seja prolongada, sente-se para ficar no mesmo nível de seu olhar.

• Use palavras como “correr” e “andar” naturalmente, as pessoas com deficiência física também utilizam estes termos.

Dicas para uma boa Convivência/Clima Organizacional

• Se estiver acompanhando uma pessoa que anda devagar, procureacompanhar o seu ritmo.

• A pessoa com paralisia cerebral pode apresentar alguma dificuldade na comunicação; no entanto, na maioria das vezes o seu raciocínio está intacto. Caso não compreenda o que diz, peça que repita, ou escreva, respeitando o ritmo de sua fala.• Ao empurrar uma pessoa em cadeira de rodas, faça-o com cuidado. Preste

atenção para não bater nas pessoas que caminham à frente. Para subirdegraus, incline a cadeira para trás para levantar as rodinhas da frente eapoiá-las sobre a elevação. Para descer um degrau, é mais seguro fazê-lo demarcha à ré, sempre apoiando para que a descida seja sem solavancos. Parasubir ou descer mais de um degrau em sequência, será melhor pedir a ajudade mais uma pessoa.

Dicas para uma boa Convivência/Clima Organizacional

Pessoa com deficiência visual

• Utilize naturalmente termos como “cego”, “ver” e “olhar”. Os cegos também os utilizam.

• Ao conversar com uma pessoa cega, não é necessário falar mais alto, ao menos que ela também tenha uma deficiência auditiva.

• Ao conduzir uma pessoa cega, ofereça seu braço (cotovelo) para que ela segure.

Não agarre-a, nem puxe pelo braço ou pela bengala.

• Ao explicar a direção para um cego, indique distância e pontos de referência com clareza: “tantos metros à direita, à esquerda”. Evite termos como: “por aqui” e “por ali”.

• Sempre que se ausentar de uma sala, informe a pessoa, caso contrário ela ficará falando sozinha.

Dicas para uma boa Convivência/Clima Organizacional

Pessoa com deficiência auditiva

• Procure falar pausadamente, mantendo contato visual, pois se você dispersar o olhar, ele poderá entender que a conversa acabou.

• Não grite, fale com tom de voz normal, a não ser que lhe peçam para levantar a voz.

• Se tiver dificuldade para entendê-lo, não tenha receio de pedir que repita.

• Quando quiser falar com uma pessoa surda, se ela não estiver prestando atençãoem você, acene para ela ou toque, levemente, em seu braço.

• Se você souber alguma linguagem de sinais, tente usá-la. Se a pessoa surda tiverdificuldade em entender, avisará. De modo geral, suas tentativas serão apreciadase estimuladas.

Dicas para uma boa Convivência/clima Organizacional

Pessoa com deficiência intelectual

• Procure dar instruções objetivas e claras, tenha paciência e explique quantas vezes forem necessárias para que ela possa entender o que está sendo pedido.

• Não as ignore. Cumprimente e despeça-se delas normalmente, como faria com qualquerpessoa.

• Não superproteja. Deixe que ela faça ou tente fazer sozinha tudo o que puder. Ajude apenasquando for realmente necessário. Não subestime sua inteligência. As pessoas comdeficiência intelectual levam mais tempo para aprender, mas podem adquirir muitashabilidades intelectuais e sociais.

• Lembre-se: o respeito está em primeiro lugar e só existe quando há troca de idéias,informações e vontades. Por maior que seja a deficiência, lembre-se da eficiência da pessoaque ali está.

• As pessoas com deficiência intelectual, geralmente, são muito carinhosas.

Dicas para uma boa Convivência/clima Organizacional

• Desenvolvimento deProgramas de Inclusão dePessoas com Deficiência.

• Nossos serviços:

• Mapeamento da Acessibilidade, física, funcional, tecnologia assistiva;

• Palestras de Sensibilização

• Recrutamento e Seleção

• Workshops

• Acompanhamento do Projeto

Célula de Inclusão Social

Ações Simetria

Palestras em Instituições e Ongs e participações eventos.

A importância do nosso papel na disseminação

de informações e a transformação de uma realidade na sociedade mais inclusiva.

Célula de Atendimento Simetria

Contatos: 21- 3211-8100

Email: [email protected].

Reflexão

Profissional de Sucesso

Joyce Louback, 26 anos, possuideficiência visual (baixa visão) é umexemplo de profissional que quebrabarreiras. Desde jovem, não aceitoureceber benefício, iniciou sua carreiracomo recepcionista, foi incentivada acrescer e visualizar novos desafiosprofissionais pela empresa. Inicioucurso superior, Gestão de RH, formou-see atualmente cursa pós graduação. Hojeatua na área de Recursos Humanos deuma grande empresa de Petróleo.

Ações Simetria

• http://www.mte.gov.br/fisca_trab/inclusao/lei_cotas_2.asp• http://www.bengalalegal.com/lidar.php• http://www.planetaeducacao.com.br/novo/documentos_apoio/dicas-de-

relacionamentos-com-pessoas-com-deficiencia.pdf• KAPPLER, Claude. Monstros, demônios e encantamentos no fim da idade

média. SãoPaulo:Martins Fontes, 1993.

• http://www.icpg.com.br/artigos/rev03-03.pdf

Fontes de Pesquisa