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Vi'-' v- 'PREÇOS' HO rio .:..- «soo nos ESTADOS .,...-600, " * ª'*"" *T_Jr' - ANO XXXV RiO DE JANEIRO 5 DE JULHO DE 1939 N." 1761 /a\íq) ° ° cv^ D D *& &4Ém Q D o ¦J^__5j- ^^ ig lã]n Q \ IW(6(S)MP^M^A ¦~~« ¦ ~""*"~ ¦-"—**—•-¦- ²- - ¦¦ Juquinha, como sempre, ia muito satis- . ° Manoelzinho, seu colega de classe, mal- feito para a escola, quando teve a atenção des _ Tratava barbaramente um cachornnho Com pertada para um fato que o revoltou.energia. Juquinha-.con teve o máo menino e, apa- nhando o bichinho, escondeu-o na maleta' t +^V^^Jtjt^^^V^m,¦/'"¦È ' I / _l_f_4_BÍl___H___l ,\^-»^_rf_-P*&m íevantanddPse. .\'o colégio, quando a aula ia em meio,Foi então que o Juqumh... poz-se a uivar o animal. Como o professor per- explicou tudo E o professor, como recompensa guntasse de onde partiam os uivos, o Mano.!- a tão bonita ação, elogiou o bom aluno e disse zinho prontamente acusou o colega.que seu procedimento devia ser exemplo, para ds demais.

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• Vi'-' v- 'PREÇOS'HO rio .:..- «soonos ESTADOS .,...-600,

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ANO XXXV

_àRiO DE JANEIRO 5 DE JULHO DE 1939 N." 1761

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— Juquinha, como sempre, ia muito satis- . ° Manoelzinho, seu colega de classe, mal-feito para a escola, quando teve a atenção des _ Tratava barbaramente um cachornnho Compertada para um fato que o revoltou. energia. Juquinha-.con teve o máo menino e, apa-

nhando o bichinho, escondeu-o na maleta' t

^V ^^Jtjt^^^V^m, ¦/'"¦È ' I / _l_f_4_BÍl___H___l \^-»^_rf_-P *&m

íevantanddPse..\'o colégio, quando a aula já ia em meio, Foi então que o Juqumh...poz-se a uivar o animal. Como o professor per- explicou tudo E o professor, como recompensaguntasse de onde partiam os uivos, o Mano.!- a tão bonita ação, elogiou o bom aluno e dissezinho prontamente acusou o colega. que seu procedimento devia ser exemplo, para

ds demais.

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O TICO-TICO 5 — Julho — 1933

P\- ^A^sJiÀÚLulô' /%-j P /^^ n^y^^/7

¦/—--'/BÚniw&í!*'&'; 'Xc/Í /ar ^\i § í) V^ ^LW I

^k í%A SENHORA z ^ a,

,1aa*#\

Naturalmente vai dizendo: _DistintoI Elegante) Que origj-nalidade!... E esta a impressãode todas as senhoras ao fo»Bicarem

MODA E BORDADO

um figurino de elite, çje secompleta numa revista para amulher, contendo varias paginasde originalíssimos chape os,sapatos, bolsas, pequenostrabalhos para bordar, secçòesde beleza, De Coser e Outras.

Preço - 4$000

Preço das assignaturas(Sob Tfgliiro.

Anno 45S000Sei» trizes 23S000Numero avulso 4S000

A »ando a» toda» a» banca» d» lomoei a lurana.do bicí.i Padidoa andaracodo: o tmpraro Ediloro dtM C D A E BORDADOCAIXA POSTAL 68O - RIO

-la**- wm00

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Diretor-Gerente do Souza e Silva

J n\_-*__í

c> <à%kO(s©[_.© ©B V@V@

Meus neiinhos:O Vovô teve ensejo, ha dias, de vêr dese-

nhado por um de seus netinhos, em caderno detrabalhos escolares, o pavilhão nacional. Masdesenhado de tal fôrma, com a colocação dasestrelas tão arbitraria, isto é, tão ao caprichodo desenhista, que era um verdadeiro horror...

Nasceu daía lembran ç adesta lição.

Não, meusnetinhos. A co-locação das es-trelas simbóíi-cas da bandeiranacional, assimcomo as distan-cias e a posiçãoda faixa em queestá o lstreiro"Ordem e Pro-gresso" não pó-dem ficar ao capricho ou á vontade de qual-quer um.

Nosso pavilhão tem uma origem cientiíi-ca, digamos assim. Aquelas estrelas que aliestão representam a posição das constelaçõesno nosso céu, no momento histórico da pro-clamação da República.

Por isso, não podem ser alteradas, modi-ficadas as suas posições. Também as distancias

ca* ro»,_>. ___aç.*_j.

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/ I !

obedecem a uma determinada medida de pro-porção. Alterar qualquer delas é alterar o sim-bolo sacrosanto da Pátria.

O desenho que aqui vocês vêm mostraa maneira correta de se desenhar o pavilhãobrasileiro.

Entre as extremidades (ângulos) do Io-• sango e os la-

dos do retangu-Io que o envol-

> ve ha uma uni-

I—. ~_pq_PC:On

-_t!_.'U_.

¦-CAWÓPU- X

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___ ***

ca medida, queno desenho estárepresent ada

por lm. Não éum metro, não.

Esse lm.represe n t a aiapenas a uni-dade, qualquerque ela seja, de

«o «•comprime n t o,

tomada para base, na construção do desenho.A base do retangulo, por exempío, deve medir12m e a altura será de 8m. E assim por diante,lidando-se com as sub-divisões da medida linearusada, e sem fugir á proporção.

Aí têm vocês, portanto, uma base, um pon-to de partida para quando forem desenhar, nasclasses escolares, a nossa bandeira, para nãclhe alterarem o traçado verdadeiro.

VôVô

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O TICO-TICO 5 — Julho — 193

KAX \mmKJAPAMDtCoLWIAa,^ i <KÀV

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Hl_USSE--H0R-:S.0í>v__SOS Que.PESCCCRI C—O AUTIOIU_c&-ret-'W > ro _.vo pe TUT-

_NK-__iM_-^!

"¦STn-1-^,!^^ iHET^EjmRô cSõãjK .... : II EAGC.. iEH PAP_ t_tPITE I '

_t^, (____^^/-^--"-'"~,"^ÍÍ.__ , __*_/ VÍÊ*' y*f^ — _ Vr _P*_.

____sKL__i^/ J__^_ííi__l:A Inglaterra teve rainhas que foram grandes soberanas

No momento presente, a coroa daInglaterra tem como herdeira umamenina. Esse grande império já foigovernado por mulheres que foramsoberanas de grande papel em suahistoria e nos destinos do Universo.

ELISABETHEiisabeth, foi uma das soberanas

mais importantes da historia da In-glaterra e a sua época, a de Shakes-peare e Bacon, é uma das mais fe-cundas da literatura européia. Eli-sabeth, cujo duro destino levou sem-pre a marca de uma infância infeliz,dirigia, com a vontade de um grandechefe, o seu pais em época de grandescrises politicas. Sob o seu reino deu-se o desastre da "Invencível Armada"

Combateu Eiisabeth o poderioimenso da Holanda, com grande su-cesso.

Enérgica, violenta, caprichosa tam-bem, a ponto de recusar audiênciaa um ministro, porque este trazia bo-tas que lhe desagradavam, ela é umadas mulheres que deixaram marcamais profunda na historia da Eu-ropa.

VICTORIAApenas subiu ao trono da Inglater-

ra, em pleno esplendor de seus 13anos, Victoria foi objeto de numero-sos pedido de casamento, vindos dosquatro cantos da Europa. Coroadaem Westminter, em 1837, escolheu en-tre todos os pretendentes o principeAlberto de Saxe-Coburgo-Gotha, um

dos pretendentes menos em eviden-cia, tão timido que quasi foi neces-sario que a rainha fizesse o pedido...E Victoria amou até a morte aquelea quem fizera a Inglaterra concedero titulo de principe consorte. Foi sobo seu reino, um dos mais importantesda Europa, que a Inglaterra conhe-ceu os grandes dias da época de Dis-raeli. Ao mesmo tempo se afirmava agrandeza e a união do grande impe-rio britânico, em torno desta rainhainteligente, digna, um pouco auste-ra, mas tenaz e maternal.

Quando morreu, em 1901, eki n.e-recêra, com _•. veneração de um pevoimenso, o titulo afetuoso de "avó daEuropa".

ESTUDE COM CARINHO O IDIOMA PA _RIO. DE NADA VALEM CONHECIMENTOS PROFUNDOS DE MA-TEMÁTICA, GEOGRAFIA OU FFSICA, SEM SE SABER EXPRIMIR COM CLAREZA UM PENSAMENTO OU ES-

CREVER UMA FRASE SEM ERROS DE PORTUGUÊS.

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— «Julho — 1939 O TICO-TICO

iGAVETINHAdo SABEREm uma recepção na

Casa Branca, um mem-bro do corpo diploma-tico tropeçou desajei-tadamente na cauda dovestido de uma das se-nhoras presentes, est i-rando-se no chão, a fiocomprido. O momentofoi «Ie suspensão e an-gustia. O ^presidenteRoosevelt, porém, aju-dando o rapaz a se le-vantar, disse-lhe, combom humor:

— O senhor escapoude cair!..;

Já se sabe qual foi ohomem mais alto domundo até hoje. Nin-Kuein até á atualidadeconseguiu superar a ai-tura do finlandês Cala-rues, que media 2mS;i.Ninguém poderá dispu-tar a esse homem o ti-rulo de ''homem colu-na", uma vez que aoseu lado os demais mor-tais não passam de pig-meus.

Giacomo Boni, arque-ologo insigne, falecidoem 1925, era dotado dciim bom humor encan-tador. Certa ocasião,tendo eaido de uma ro-cha, fraturou a cabeçae esteve gravemente ma-chucado por muitos dias;Assim que melhorou, oseu primeiro cuidado foichamar aqueles que oviram cair e que o so-correram.

—E' verdade que meviram com a cabeçaaborta?

—E' verdade;—E' verdade que vi-

ram o sangue e tudo omai3 que ha lá pordentro ?

—E' verdade;¦—Então não se esque-

cara disso, porque noprimeiro dia em que ai-guem afirmar que tenhoa cabeça.: oca chama-los-ei para testemunhara infâmia.;:

As vitaminas conti-nuam em moda. Quemas descobriu? O medicoholandês Eijkman, en-carregado de cuidar dosprisioneiros cm Java.Estes foram atacados dcberi-beri, enfermidadecaraterizada por per -turbações nervosas. Ga-linhas, vivendo cm umgalinheiro das vizinhan-ças, sofriam da mesma

doença; Prisioneiros egalinhas eram alimen-tados com arroz despol-pado.

Eijkman teve a idéiade juntar á alimenta-ção de uns e outros, cer-ta quantidade da casca;Conseguiu por esse pro-cesso curar os doentes.

Foi mais tarde queFunk preparou no es-tado puro o principioconstante nesses frag-mentos de casca e cha-mou a isso de vitamina,porque acreditou ter en-contrado nessa matériauma função químico,chamada amina;

Os japoneses, que atécerta época usavam ban-«loiras de lã nos seus na-vios e corpos militares,como cm geral todos os(.utros povos, passarama usar, agora, somentebandeiras do pura seda.-Em recente comunicadooficial ás autoridadesnavais do Império foideclarado: "Nossasbandeiras, que flutuamsobre os oceanos, devemser dessa matéria maissolida, mais durável eque constituo o simbo-Io da civilização nipo-nica".

Ras Babadoer, mara-já hindu, tem sempreuma das mãos envolvi-da por uma luva espe-ciai, ornada por pedra-rias, no valor de mil equinhentos francos. Es-sa mão, segundo um vo-to do marajá, não devefazer nenhum gesto, exee-to o das preces.

Parece que a origemdo costume que leva oschineses a deformaremos pés, provém de umaordem da imperatriz Ta-Ki, que reinou na China3.100 anos antes daQuisto e tinha os pés

tortos. Desesperada como seu defeito, quiz quetodas as mulheres tam-bem ficassem nas mes-mas condições dela. Cre-ou regulamentarmenteo "pied bot". Resta sa-ber, porém, si foi ne-cessaria a lei, ou si bas-tou a adulação dos cor-tezãos.

Além de artista, Lco-nardo da Vinci tinhaencantos e queda pelamecânica. Estudou a fun-do o problema do vôo dospássaros. Descreveu comacerto o movimento dasazas e sempre acreditouque o homem voaria um«lia, como si fosse umpássaro. Conheceu tarn»bem o principio do pá*raquédas e mostrou co-co uma helice, posta emmovimento, pôde avan-çar tanto na água, comono sentido de sou eixo.

Mas a isso se limita-ram os estudos tle Lco-nardo da Vinci. A apli-cação real da helice co-mo agente propulsor,seja na aviação como nanavegação, é devida aestudo'de Frederico Sau-

O rei Leopohlo II, daBélgica, escrevera noseu testamento de 12 denovembro de 1907: "Her-dei tle meus pais quinzt-milhões... Através mui-tas vicissitudes, guar-tlei-os sempre religiosa-mente. Fora disso, nadamais possuo..; Não que-ro que me façam a au-topsia. Quero ser enter-rado pela manhã, semnenhuma pompa. Queninguém acompanhe osmeus despojos, a nãoser o meu sobrinho Al-berto e a minha Casa".Este ultimo desejo nãopôde ser respeitado; oprestigio da dinastia eda nação exigia funeraissolenes para o grandemonarca, nãt> obstantea sua impopularidade.

Tiveram lugar no dia 22de dezembro, cm SantaGuòula de Laeken, eas cerimonias, presidi-das pelo cardial Mer-eier, duraram quasi cin-co horas. Isto prova queas razões do Estado sãomais fortes do que asdum defunto, mesmo queseja rei.

O povo, em geral, nãoapreciava Leopoldo II,com todas as suas altasqualidades de adminis-.trador, sua clarividenciapolitica e os serviços queprestou ao pais. Censu-rava-o por não ter sidonem, bom esposo nembom pai. A' passagemdo cortejo fúnebre liou-vc rumores hostis, e mes-mo alguns assobios. Riasa ascenção ao trono dosimpático Alberto I, iriaapagar muitas queixas-aplainar muitas dificul,dades. Iria tambem con-firmar a influencia donumero 17 nos destinosda sua familia: o adven-to e a morte do seu tioLeopoldo II, ocorreramno dia 17 de dezembro,seu pai, o conde de Flan-dres, morreu em 17 denovembro de 1905; elepróprio sofreu o aciden-te mortal num 17 de fe-vereiro...

São coincidências!

Na Itália c na Fran-ça a Bailada foi, na suaorigem, uma canção sin-gela, composta para a-companhar a dansa oua própria dansa, exe-cutada sob o motivo des-sa canção. Dahi provémo seu nome.

No tempo dos poetasClement Marot e Villon,cm fin3 do soe. XV eprimeira metade do sec.-XVf, a Bailada desig-nava ura pequeno poema,cujas trovas terminavampor um verso em formade estribilho. Depois deter estado muito em vo-

AS BOLAS MÁGICAS

Pode-se fazer uma bola .balou-çar sobre outra sem que caía ?Perfeitamente. E' bastante umafixar-se na outra por meio de levecamada de pasta ou massa. Façama experiência com duas bolas pe-

r.s e, depois, divirtam os seus

<

f mi -n A-*"j^ir AKQ^^aEkA»fri^?M ÂWS ^KV 1

ga, a Bailada passou damoda e foi proscrita pelosgrandes poetas do sec«XVII.

Transportada para aInglaterra pelos normamdo3, a Balada se tornouaí, sobretudo na Esco*cia, a narração poéticae popular de todo o acon->tecimento real ou fabu*>loso, expressa em estan--cias regulares, tendo opoeta a liberdade de va-«riar á vontade a formae o numero dos versosi

Na segunda metadedo sec. XVIII a Baladaaleman, que parece tertido a sua origem na Ba-*lada ingleza, recebeu umadefinição exata e preci-sa e passou a constituirum gênero especial.

E' a verdadeira nar-rativa «le um mundo fau-tastico c mysterioso esão considerados mes-tres no gencro Burger,Schiller, Goeth e Uhland:

Esto gencro literário,elevado a brilhante e ar-dente florescência, nãopodia deixar de se tor-nar um gênero musicaliA Balada necessitava demusica para animar ocenário da narração: pa-ra pintar a rocha escar-pada, a floresta espessapovoada por entes mys-teriosos, a palavra setornou insuficiente e 03poetas recorreram á ono*«matopéa, primeiro passopara a musica.

Assim a Balada sen-tia verdadeira aspira-ração cm se ligar á mu-sica.

A "Balada Musical"não tem uma estruturadeterminada e própria;Hoje, compreende-se aBalada como musica ilns-trativa, que acompanha,uma poesia de gêneropoético.

Hoje si se chama umsemelhante de "idiota"ele se ofende. Mas haalgumas centenas de ar.o-«a palavra "idiota" signi-ficava "cidadão comum".

.7Numa revolução que

teve lugar em Hawaii,usaram-se, em vez debombas, cascas de cocoscheias de explosivos.

Um homem que seaproxima dp uma ^ine-ta que tilinta, ouve ummaior ruido do que apessoa que segura a si-neta;

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O TICO-TICO — G õ — Julho — 1939

As aventuras do Camondongo Mickey\Dcsenhoi de Walter Disney t M. B. Iwetks, exclusividade para O TICO-TICO em lodo o Brasil)

m * ¦ — ¦ • ** ¦ -

l..-.„ ¦' '•

— Quem são vocês, afina!' E que é que querem comigo?! — Venha, seu ladrão de capote! E não estrile!

Io"-.<*=- .p

- Doutor, nosso tio deve estar maluco: deu para roubar as merca- ~ ,E' Pena- mas êIe Ievou uma PauIada no crâneodonas da própria loja!! e Por a,8um temP°- ¦ •

JJBf <B. I R _JfoÍMllS~^SÃA$. * r^Y___ =__5r^^Sr^r^j --—vStoi

^V^^^ __¦——I i^^^-Y^>^r^---i ^\j-~-Y^==^

NA.

NOITE

SEGUINTE

.. vai ficar meio encr.ncado do juiso. — O po-bre do teu tio está bem doente, Donald!..,

...Todas as noites, á mesma hora em que levou aquela paulada na cabeça,vai recomeçar essas proezas e a roubar, as coisas da loja,

Olhe. «qui vem êle! E* hora de se aplicar o golpe.. — Agora, Mickey!!(Continii.-) *_

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5 — Julho — 1939 O TICO-TICO

As proezas dc Gaio Felix(Desenho de Pai Sultiuan — Exclusividade d O TICO-TICO fmrm o Brasil)

— A bola de sabão, gelada, protegia Felix como uma ' — Este gato danado não quer ir embora da terra dosredoma. sonhos!!

_r- : •_j.fr' i. I \_i©'. -i 9mi __I /©vU ^i¥X~-mm\y\\T>^é/\ n- ifl

Vy^ \ V _WBM-__r t-C y-^__ __<>{_) _r7 / i'_f_^__ EV^N / j^___-^__J _«A__J»-*k f Jmz^~m»tZ—l-*^\^L. ^^^^w- _M___9____3____

— Majestade, olhe só o que eu achei!! — Nada, nadinha, patrão O gelo nâo quebra, não!

! .1 o „V

— Oh! Que idéa que tive!! — Prepare algunc pratos saborosos, cozinheiro!

_r_v©>©' r^*C \ jfi^^-^-^^^ít^Si^ÇSilwP^p ©^ '*-f\^mma ÍM^Ti _^_j© jB

^fSr^^^S. ^\ ÉÉÉf/f^-f© _T- /^ ?J \/ ^^ ¦ i^jj -^^ --áJH \mmm\Í X**~^*^^^^^S

" ¦—¦ ' '¦¦-*¦¦ ¦—¦¦¦ ¦— r^iiim-Eat^^. II \ ,„ ^>^__ ^"**~''__6__Í_B_L {fffi- Agora é que é!e vai vêr nâo pôde sair e vai morrer de fome vendo estas belezas todas, de dentro da bola

(Continua)

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O T I C O - T 1 l: u 5 _ .itiiim _ 1939

y

— '- i \_ (f/s *f -J^ 'H==. _l_^v^ N. \ li/ 'S 'W&m-^^m\ í____k__ :^-^~*

O Pardal Cantor é um graciosopassarinho da fauna norie-ameri-cana. um dos raros pardais quevive em gaiola!

A Coruja real do deserto por sua beleza imponentemerece bem o nome magestoso que lhe

deram os zoologistas !1——

A linda galinhola da FLORIDA (Fauna Norte-Americana)tem jima cabeça como a de marreco, mas cacarcja comouma galinha comum.

Os Símios Gibões com-prehendem varias espe-cies indo-malaias. nota-veis pela ausência decauda e por ter as ex-tremidades anterioresexageradamente gran-des e robustas, o que lhespermite realizar as mai3assombrosas acrobaciasnas ramagens onde pas-sam sua existoncia.

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Julho — 1939 O TICO-TICO

t,

O àfeNHOR C UM LeDReo/QUCRS£ RPODÊReR DO OURO L OObDífiMflNTe^o 6S CONDIDOS NO

fm05H€RC©DOR£*bNeb QU/-&fcRen expcicoçot^>. -*PR£NDeROM-NO € ceve

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Como soubísTe Que o BNtMflL tRO cego do- olho

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O TICO-TICO — 10 — ü — Julho 1939

A CIÊNCIA AGRADÁVELOBRE O I X

%ífc'^__j>

Há peixes de muitas fôrmas e de 'amanhadiferentes. A fôrma de um peixe depende da vi-da que cie leva. O espadarto é feito para cor-rer, de maneira que obtém o seu alimento efoge dos inimigos devido - fôrma que tem. O"Baiacú" e o peixe

"Sol" gostam de correr n-»

meio das correntes oceânicas. O "Baiacú" é pro-

tegido por uma coberta espinhosa. A"arraia" tem fôrma de leque. Há outrasespécies que semelham cobras, e oufrosde conformação esquesita.

O

G Á A CE T I L Ê N |

_-*Jiia_*_-_áP« „ """_, ,JPJÉf_M___-* _ffc_R_ -f-t\vlH-i *_*s7*'' __HGB___FÍQfl_ H_v" itíjP ¦" ___D_ ~V'N___ _/''"^-r-' _______! - *'#¦

Quando o caicium de carbidposto em contato com a água, ohidrogênio da água se une com ocarbono de caicium carbide efôrma o gás ac-i.'.õn.. O gás ace-tiléne é claro e incolôr e de im-portancia comercial enorme. A

origem do gás acofiléne foi descobertapor acaso quando T. L. Wilson faiiiexperiências num forno elétrico. O re-sutado foi uma chuva de faiseas edepois um clarão de cegar, compro-vando o novo gás formado pelo car-bidê metálico.

A R A M

O féno, herva gramln.a, está sendocultivada nas regiões temperadas. Proce-dente da Europa, está agora espalhadapelas varias partes do mundo. Entre todasas plantas, as gramineas estão colocadasem segundo lugar, devido - importância.O arrós, o trigo, o milho, a aveia, a ce-

N A

vada e o centeio, são gramineas. Certas espe-cies de gramineas, -há, como a cana de açúcar,que fornecem açúcar e outros produtos. O gi-gante da espécie é o bambu, que fornece ma-feriai para artigos especiais, de acentuada im»

portancia comercial, desde as varas para a pes-ca, até moveis.

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,-ov- ¦ í vyl s> /U». ^^/Ai .^ V >}/Jv /TI Você esta louco, ^, ,-r.Gu -' ty A? «*_«\ -;sT ^^— ¦? \ 1 ml oi Eles se foram... ,s \° ' , ^ >• «r^ri Í)T V^ 1 hV—\<2, rapaz?! |• • m, p, ^í — '^I^&ã^^êjê ^ ¦¦ ^—' F "

«*'*-3 Bonito! Em vez do meu truque dar ~T —-^ ' ~L tGê_\~" A-QJA Meu D2us! Que|}Jj resultado, ainda foi peor! Olhe ' - V) ?7*i>\ /Ê__\ j^j'? susto! Este Max-,

FIM ''"'¦¦'¦'••__Lv. s° para ^es"' fe^SsT^Wi ^J^riVempre lia ^e!*

C5>^.ST-<3V/c3Í?

CONSELHOS A' PENAAntes de começarmos o nosso trabalho, ouve, pena, amiga, alguns conse-

lhos de quem te preza e não tc quer vêr enxovalhada.

Não te envolvas em polemicas de nenhum gênero, nem políticas, nem lite-rarias, nem quaisquer outras: doutro modo, verás qu: passas dc honrada a des-honesta, de medesta a pretenciosa, e, num abrir e fechar de olhes, perdes o

que tinhas e o que eu te fiz ganhar. O pugilato das idéas é muito peor que odas ruas e fecha-te no circulo dos teus deveres, qrando couber a tua ve:; de

escrever crônicas. Sè entusiasta para o gênio, cordial para o talento, desde-nhosa para a nulidade, justiceira sempre, e tudo isso com aquela meia tinta,tão necessária em melhores efeitos da pintura. Comenta os fatos com reserva,louva ou censura como te ditar a conciência, sem cair na exagerarão dos ex-tremes.

E assim vi verás honrada e feliz.MACHADO' DE ASSIS

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o t r c o - r i o d 12 — 5 — Julho — 1939

CinE JDRRBLKHtlDJl

— I i^\^'^B »Pr

N^--*-H 11MM-I 1 ^^^"P_JIPA MUNDIAL

PAVILHÃO DAS USIMAS FORD.6RAMDE FEIRA. MONUMEhTRL EXPOSIÇÃO DFPRODUTOS BE Qufc SERÁ VITRlfOE GRAMDiO-SA A CAPITAL COMERCIAL DO MUtODO

MODERUO, MOVA VQt-?!-/

CONSERVATÓRIO DE..... .V02ES DE ANIMAIS/ UMA COMPANHIAtUGLESA, FABRICANTE DE DISCOS PARA FO-MOGRAFOS, ESTA' ORGAUlSANDO UMA COLl-ÇAO DE VOZES AN/MAIS MO FAMOSO JAR-Í)IM ZOOLÓGICO t>E LOWDRES.

ESPANTOSA AVENTURAO ESCBFaMDRíSTA DTáBORTOU QDflNDO CMEMA-TD6RAFAW1 RSPE705 DO LITQRflLDE A'/7/7'/;FOI ATACADO POR UM TERRWELTUBCRÉO DU£EM SUA FüRlA CEGA EMGULJU A MAQUINA

COM O RESPETIVO TRIPÉ'/...-

yW~W~Am\WM 1 ^~ 1 i E. M W^7^

j/P^kX JS^M ^mJaM%MWltS W ammWmmmm*. iWWv4 %!¦ yjfm nWmiÁ^k ^J->"^A:--; ^^lÍl *^WS% W

O NOVO CHAPLIE CHANWSIDNEY TOlER. CERCA DE 20O CÂNDIDA-TOS DESFILARAM D: ANTE DAS CAMERAS, £M7ESTB SEVERÍSSIMOS ATE' QuE APARECES-SE UM SUBSTITUTO PARA O LUGARDO FALECIDO WaRUER ClPMD

FERPO VELHOMAQUINA DE ESCREVER PEMIN5TDNMODELO AMTlt>iuuviAtOO(i67^) ESTEFOI O PRIMEIRO TIPO COMERCIALAPRESENTADO POR E.REMINETON £5Z7A/5. FUNCIONANDO ADMIRÁVEL MENTE

ARTILHAP5A AÉREjS*AVIÃO DE BOMBARDEIO LEVENORTHROP. DO EXEPClTO AMERICAUO,MOSTRANDO AS BOMBAS SOB AS ASASE O OBSERVADOR. EM MISSÃO FOTOGftAFí-CA MA TOCJRE ESCAMOT£AVEL

AS NOVAS "BALAS JePRATÁ O HOMEM ELETPICO O SUPERBERLIM-PLENPNHP. A TABRICA DE AU-TOMOVEIS DE CORRIDAS E PASSEIOt1ERCED£S-RENN'WJ\GEN,0 MELHOR CARROEUROPEU. PRETENDE BATER TODOS OSRECORDES. COM ESTE HOVO TIPO

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BEfíUtl-PLEUPNHR. O CUMULO DAS DEMOWSTSfc•COES MECÂNICAS NUMAEXPOSIÇÃO DE MO-TOOCLETAS NS.U. UM INTELIGENTE 'ROBOT«MOWTA, ACELERA,MUDA VELOCIDADES,TOCA AftUSINA.ACEMDEO FAROLETE E DISPARA•COSO QVALÇtR HÁBIL MOTOCICLISTA*

TRATORBREHEM-PiLEMRVHn. A FABRICA 80RG-,UJPRD APABA DE APRESENTAR AO MUWDQ1O MAIOR E MELHOR TRATOR. ACIOMA-DO POR UM PODEROSÍSSIMO MOTORA OL.EO CRU, TRAUSPÕE QUALQUERCBSTA.CÜLO CCM AS SUAS TRiMTA RODAS!

— - ¦-¦¦¦¦¦ ¦ ¦¦ ¦- ¦¦¦¦¦¦. ¦ —. ¦ ¦¦ ¦ ¦—"Meu Jornal" é o órgão oficial da garotada que lê O TICO-TICO. Todos os leitores podem publicar nesta pa-gina suas colaborações, devendo escrever nunca mais de 40 linhas, de uma só banda do papel, e indicando a idadeTambem podem ei s desenhos, feitos a tinta nankim, que serão publicados.

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r> ._ Julho — 3íè:;r) 13 O T I C O - T I C O

CAUENDÁRI 9 il O TIGO-ÍÍ I-C

jifewõQg^| Oomg. Segunda j Terça Quarta Cola Sexta Sábado I

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2 3 4 5 6 7 89 10 11 12 13 14 15

f 1/3 17 18 19 20 21 22 j23/30 24/3! 25 | 26 27 28 29 í

iROSCOPO OE JULHO

Os nascidos neste mês têm: como astrotutelar — Saturno; pedra ditosa — Jaspe;f!õr propicia — Jasmim; cores favoráveis— Negro, Vermelho, Branco e A:u!-elaro;Meses fellies — Março, Abril, Julho e Ou-tubro; dia afortunado — Quinta-feira.Seus números fatídicos são: 5, 18, 50 o 63.

FASES DA LUA

Lua cheia IQuarto minguante íLua nova 11Quarto crescente 23Lua cheia 31

O coração de Mirtes, tinha umahistoria semelhante á da Bela Ador-mecida.

Quando ele começou a pulsar, va-rias íadas boas lhe deram cs maispreciosos, dons. Uma lhe deu bonda-de, outra delicadeza, outra meiguicee assim ele se tornou o escrinio dasmais belas virtudes.

Porém, uma fada, por ser má, lhedisse: — Apesar de teres todas asvirtudes que as minhas colegas já tederam, eu te condeno a seres Insen-sivel ao amor. Ao redor de ti, muitos

.amores hão de florescer e, afinal, fe-necer, ante a muralha de gelo em quete transformo agora.

Serás bom e belo, porém, não pul-saras por nenhum outro coração, naanciã deliciosa do amor. Nunca se-rãs como os outros corações, que,cedo ou tarde, sentem junto de si,um outro que os desperta para a vi-da e para o amor. Dormirás sempreem teu leito de gelo, e serás indif e-rente e invulnerável ãs setas deCupido.

O coração de Mirtes chorou, e seupranto, tão maguado, foi ouvido pela

1 Bôa Fadaultima fada que havia faltado á reu-nião. Esta chegou, e, sabendo daterrivel sentença já proferida, ten-tou amenizal-a, dizendo que Mirtessentiria amor; porém era preciso que

A LEI ÁUREA

A raça negra no Brasil deixouds ser escrava desde 13 de Maiode 1888. Nesse dia a princeza I:a-bel, regente do Império, assinou alei de liberdade aos escravos, leichamada áurea por encerrar reíui-gências de nobrezas maiores queas do ouro.

o pretendente fosse capaz de rciiun-ciar ao objeto de seu amor em favorde outro, si essa renuncia lhe trou-xesse mais felicidade.

Assim aconteceu.Quando Mirtes conheceu Moacyr,

se apaixonaram á primeira vista.Ele, porém não era da mesma posi-cão social que ela, nem possuía for-tuna, dai entre lagrimas e beijos sedespedir dela e partir para outrasterras, afim de tentar melhores dias.

Ela afirmou que o esperaria; eleporém, lhe propoz o seguinte: se ou-tro aparecesse em melhores condi-ções de vida e a quizesse fazer feliz,que não hesitasse. Ele, Moacyr, con-tinuaria amando-a da mesma ma-neira e com o mesmo arder. Passa-ria a cultuar aquele amor, guar-dando-o no coração como um talis-mau.

Ele partiu:Os pretendentes se avisinharam de

Mirtes, como, porém, não tinham es-pirito de renuncia, não conseguiramlhe fazer pulsar o coração.

Passado certo tempo, Moacyr vol-tou. Rico e famoso, teve a gratíssimasurpresa de saber que sua adoradaMirtes se conservara fiel ao seu amore assim, então, poderam reallsar osonho lindo de suas vidas.

Cumprira-se desse modo o vatici-nio da bôa fada.

s Wanderley

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O TICO-TICO __ 14 __ 5 — Julho — 193»

Zé macaco Jêra num jornal, que um grupo dc banidos ccontrabandistas, estava agindo pelos subúrbios. Tratou logoide toma- providencias, c, ...

. . . munido de possante me- Um caminhão todo coberto, quetralhatiora se postou no meio pastava, foi logo intimado peloda estrada RIo-SSo Paulo. Zé Macaco a parar.

' O motorista, assustado, saiu correndo, eZé Macaco intimou os supostos bandidosi\ ..;.-Tecerem.

| Como ninguém respondesse, Zé Macaco, ar-mando-se dc coragem descobriu o caminhão. E,er.-.í: de. ..

... bandidos apareceram uns por-cos bem sadios e gordos, que vi-nham para o Mercado.. .

HISTORIA ANTIGA(CcnclusSo óo numero anterior)

estava carregado atraz da porta ecs esperou.

Nenhum deles quiz voltar... '•

No dia seguinte só se via gentena venda de seu Pereira, uns coma cabeça amarrada, outros com umbraço na "tipoia",

quasi todos co-xeando. .. E, quando se pergun-tava que fora aquilo, respondiam,rindo amarelo :

-- Não foi nada... Uma sim-

pies brincadeira que a gente fezontem de noite e sea Jucá ferreiro,

pensando que era deboche com êle,estranhou, meteu o cacete em tudoe ainda queria atirar de rifle nopessoal. Si a gente não corre tãoligeira, era "comido" na bala. O

homerazinho é bom rapaz, mas émuito genioso e, _s vezes, faz cadamaluquice...

VULTOS DE ONTEM

« <& Jm. EL

O major Miguel Nunes Vidigal, cujo nome atravessou o tempo e écitado hoje, depois de um século, como se tivesse passado ha poucos annos,era não só enérgico, severo na imposição dos castigos, mas, tambem inte-ligenfe.

Com carta branca para restituir a segurança e o sossego á cidade, in-vadiu o major, certa norte, uma casa de pândega, encontrando ahi, entre ou-tros infratores da moralidade nocturna, um cadete e filho de um seu amigo,a quem logo reconheceu. O rapaz, ele próprio, alegou essa qualidade, pro-cur*ndo escapar ao corretivo.

O que ? ! — trovejou Vidigal — Esse tratante, além de metido nes-t-.s logares, ainda quer passar como cadete e filho dum amigo meu ! Metam-lhe a chibata ! O moço de quem ele fala não era capaz de tomar parte nestasreuniões tão ridículas!

E ípós a surra, baixo, para o rapaz:Eu o reconheci. O senhor é o cadete filho do meu amigo. Mas..,

para que os senhores fazem d'estas ?

, Foi assim que se acabou aqui na

vila essa brincadeira de "serrar as

velhas" na quarta-feira de Trevas;

concluiu o vovô. Agora as velhi-

pertar com "testamentos" nem ba-rulhos.

Cacete não faz graça para nin-

guem rir, terminou êle sorrindonhas podem dormir descansadas que para os netinhos que sorriam tam-ninguém se lembra mais de as des- bem. TRANCOSO

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5 — talho — 1939 15 0 TICO-TICOhs Pttmwsxmvi,WSga(«'SAMOF/JAtTBI ^njlWl VIDOC& DESISTE DA

DURANTE VffolAS SEMANAS ,N/I-DOCK E LACOUR PERCORRE.,RAM LUGARES SUSPEITOS.

iCOCO-LACOUR,SEU AJUDANTE.JA' FÔRATAM8EMUMGALE',MAS,AFElÇO-ANDO-SE A VIDOCK,T0RNÁRA-SE ÓTIMO POUCIAJL

-ENTÃO V/pcÊ VOLTARA!fc PRISÃO/

XlREj^SmS^

* ¦ ¦ ¦¦ ————"¦ i

UM DIA,© DIRETOR OAPRISÃOMANDOU CHA-MARViDOCK.TRAGAM-NO.'ÊLE*!Jtf PASSOU LA'BASTANTE TEMPO.'

VIDOCK VOLTOU CARREGA*DO DE CORRENTES E FlN-61U-SE ACA8RUNHAD0.

_ «r*\

—^T^HftwTg^tfí/^^í^^írr^ A^vSÈ^T^^^g^^**í^ \A~wj»TDsX_áa!

SINULANDO 6RANDE ÍN016-«AÇÃO CONTRA O DIRETOR,VIDOCK DISSE A CERVA-

LET-VOU FUGIR DEHOVO PARAVINGAR^ME DELE. ^ íKrWJCu

E acrescentou:-Todo o meu bandoFOI PRESO.ORA,EMnosso OPtCIO, HOMEMSdSINHO E' HOMEMPERDIDO.

IHBEL Jw»^« 1 I .. I

-Sc TU PROMETES DAR-ME ENTRADA NO TEUBANPO,FUfeiREI CONTI6Q

f-MASTENS MESMO MEIOS PARA FU6IR OUTRA VE2t?

.1 I-SIM/ L^ ;

^irpODE^I gLEVAR- MeJI ^

-PRECISO DE UM COMPA-MHEIRO RARA REAUZARMEUS PLANOS. ESCOLHITEPOR CAUSA DO QUE MEDI5SESTE SOBRE OTALPIERRE LA M0RT.COM UM"CHEFE"ASSIM vVQUE EU>GOSTARIA"^LHARf

z.' i .-v',-"¦.:¦..¦•*' J

-HUM-..VOCE PENSAIQUE € MUITO FÁCILSER APRESENTADOA LAMOKTOUEN-»^TRAR PARA SEUBANDO?

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_-<-||b O GALINHEIRO

Afc^^áa* ÉmmxkM»^Mm

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Para conseguir uma bonita coleção de avespara o seu galinheiro de brinquedo, deve oleitor colar as figuras em cartolina forte e de-pois recortar cuidadosamente, juntando, en-tão, as partes que se completam. Junto acada figura o leitor encontrará um pequenosuporte. Tambem estes devem ser coladosem cartolina e justapostos Depois, abertosos entalhes marcados nas figuras e nos su-portes, estes devem ser colocados perpen-dicularmente a elas, de modo a permitir queestas se mantenham de pé.

'n.mi .«-wLni i— ¦ ¦iii.wimi

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O TICO-TICO - 18 — Julho — 1939

€E 8 SM om EMS OHIC.IMAI@O presidente da Companhia Ferroviária

Canadian-Pacific, "sir" Robert Horn, nunca ti-nha dormido uma noite farta. A inson.a atrapa-lhava sua vida.

Um dia reparou, porém, que quando viaja-va não precisava tomar drogas suporificas. Dor-mia perfeitamente. Então, o industria! canaden-se resolveu passar as noites viajando. Levavaconsigo secretários e acordava sempre em ou-

tra cidade, mas descançado e pronto para tra-balhar. Como esse sistema não fosse dos maiscômodos, lembrou-se de mandar fazer umacama exatamente como um leito de vagão deestrada de ferro, inclusive o rumor e a trepida-ção dos comboios.

Assim "sir" Robert Horn passa suas nói-tes e diz que, dorme como um anjo. A receita aífica aos que sofrem da insonia.

ROGETR E O PÇOFEíôOR ¦~7 T //// Ym, ^HANKiNS. SE LANÇAM AO / / Ih 1/1% \MAR, AFIM DE ALCANÇA- / / \\\%,\SEM A NADO A SSCUNA, r^TOU^ mÉ^ / //// / V \\\ \ONDE PICOU PEDRO, O (EXAUSTO/ \^rh,//// tító^-i-VELHO MAQÍNHEÍRO DE

VÇ ^x/TH—^:;==:=^__F

ã_S ti£Èh\ I FIRME, PRO-1" - JSSf /ÊÈ^J FE5SOP.< EU -

___~-^^5S.- ^-^J/W P^0 AJUDO/ J

1~ ^T .AMB05 CHE- ^^_ T \§GAM FINALMEW- ~

:*^-—, \jàtL*TE A E5CUNA. áSC^/^IT

-. —___ . , —

¦*H/ f>fOHOL.

(CONTINUA)

O ORGULHO DE ANTÔNIO CARLOSImplicado na Revolução Pernambucana de um emissário da Corte, dizendo-lhe que, se pe--

Í1817, foi Antônio Carlos, esmagado nesse mo- disse perdão, o rei o perdoaria.Orgulhoso como sempre, o grande tribuno

ergueu-se, indignado:T-— Isso, nunca! — declarou.

E no mesmo tom:1 — Perdão, só o peço a Deus, tios meus pc*<

vimento, preso em Olinda, e remetido para aJBahia, onde ficou encarcerado.

Alguns dos seus companheiros de aventurahaviam sido, já, condenados á morte, e executa-]Idos, e tudo prenunciava que ele teria o mesmodestino, quando o procurou na^sua masmorra caídos, ao rei, só peço justiça !

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5 ¦¦— Julho — 1939 — 19 O TICO-TICO

.1

Os grandes vultosda historia

Frei Sampaio, que foi um dos maisnotáveis oradores sacros brasileiros do;eculo XVill e começo do século XIX,foi, em S. Paulo, um grande lutadorem prol da nossa independência, che-gando a transformar a sua cela noConvento de Santo Antônio, em cen-tro de agitação revolucionaria. E' dalique parte Ramos Cordeiro, para levara D. Pedro I, nas proximidades do Ipi-ranga, a correspondência de Lisboa,cuja leitura redunda no grito imortalde "Independência ou Morte".

Proclamada a Independência, che-gam a Frei Sampaio as desilusões, Pe-dro I, que lhe havia prometido o lugarde Bispo de S. Paulo, nomeia parao cargo o arcipreste Manoel Gonçalvesde Andrade. A ingratidão imperialamargura a vida de Frei Sampaio,

que se recolhe entristecido á cela deseu convento.

Foi o grande MonfAlverne quemíhe disse um dia: — ,

— Lembra-te de que és Sampaio,o grande Sampaio. Volta para a com-panhia dos teus livros, que foram osque te ajudaram a ser grande.

E êie voltou. Frei Sampaio faleceuaos 13 de Setembro de 1830, com 52«nos de idade, sendo por muitos con-siderado como o maior dos oradoressacros do Brasil.

RESPOSTA COM BASE

A velhinha [escandalisada com o vo-cobulario de um garoto da rua) : — Oque não diria a sua mai si ouvisse c

que você está dizendo !O garoto: — Ela diria: "Ora

gra-ças a Deus" !

A velhinha :—¦ Não diria nada dis-so ! Menino feio !

O garoto : — Diria, sim senhora,que ela ha vinte anos é surda.

EXAGEROS

Vês este retrato ? E' de meu avô.Eia valente as direitas! Basta dizer queem cada batalha, perdia sempre umbraço ou uma perna.

E em quantas batalhes entrouelle ?

— Sei lá ! Bem umas vinte e tantas!¦— Ela! Pelo que vejo, ele havia de

Ser alguma ceníopeia ,. ...

Escudos e Bandeiras dosPaíses americanos

XIV

HÀiTr

Toussaint Louverture, o iiustre pa-triota haitiano que iniciou a luta paraobter a independência do Haiti, teve

sempre por insígnia a bandeira trí-

color da França. Mesmo depois de

chegar a ser dono de toda a ilha e

de ter dado ao seu país uma consti-

tuição, conservou esta bandeira. Não

foi senão depois que Toussaint Lou-

verture foi atraiçoado e desterrado

para a França que o General Jean

Jacques Dessalines, seu antigo logar-

tenente, decidiu-se a romper com a

França e formar um governo sobera-

no e independente. Ao fazer isto,

Dessalines suprimiu da bandeira tricô-

lor a parte branca que representava

amisade com a França e, embora con-

servasse as outras duas cores inver-

teu a sua ordem, colocando o ver-

melho junto á arte.

A Constituição de 1805 que apro-vava a nomeação de Dessalines comoimperador, especificou o negro e o

vermelho como as cores da bandeira

de Haiti.Depcis do assassinato do General

Dessalines, em 1806, a parte francesa

da ilha ficou dividida entre Christo-

phe, ao norte, e Pétion, ao sul. O

General Henri Christophe foi elevado

ao trono com o nome de Henrique I.

Em 1811 as armas da monarquia con-

sistiam em um escudo no qual apa-

recia uma Ave Phenix renascendo desuas cinzas. A cada lado do escudohavia um leão e na parte superior uma

coroa com o lema: "Dieu, Ma Cause

et mon Epée". Ornavam o escudo

diversos troféos e o colar da ordem

dos Cavaleiros de São Henrique.

i Em 1814 o escudo foi modificado,aparecendo então rodeado de umacinta circular na qual estavam inscritas

as palavras "je renais de mes cen-

dres".

Em 1843 adotou-se a forma repu-blicana de governo e foi nomeadoPresidente o General Jean Pierre Bo-

yer. De acordo com a Constituição

adotada nesse ano, e com diversas

disposições posteriores, a última das

quais foi emendada pelo Presidente

Dartiguenave em 1920, a bandeirahaitiana ficou constituída de duas zo-nas horizontais, sendo azul a de cimae vermelha a de baixo. O escudo dearmas da república é formado poruma palmeira coroada por um bar-rete frígio e acha-se rodeado porum troféo de arma com o lema:"L'Unión fait Ia force".

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O TICO-TICO — J.1..-1

Para declamar na escola

ODE AO DOIS DE JULHOa hora dai _pop._;

Das lliadas reais.

R_g_ o vento — do pas.--.Pelos mares sepulcrais.E' a hora em qua a Eternidade

Dialoga a Imortalidade...

Fala o herói com Jeová!...

E Deus — nas celeste: plaga; —

Colhe da gloria nas vagas

Os mortos de Pirajá.

Há destes dias augusto.

Na tumba dos Briareu».Como que Deus baixa à terra

Sem mesmo descer dos céus.

E que essas lousas rasteiras

São — gigantes cordilheira;Do Senhor aos olhos nús.

E' que essas brancas ossadas

São — colunas arrojada.

Dos infinitos azuis.

O Dois de Julho, data rfacional qi:e passou ha tres dias mgreceu do'grande p__._ Castro AU-cs a consagração nesta Ode, que é um pri-

mor d: sua poesia conde

A A3*

Sim! Quando o tempo entra cs d-J-i

Quebra um sec'lo, uma nação....

Encontra nomes tão grande;

Que não lhe cabem na não!...

Heróis! Como o cedro augui -

Campeia rjo e vetusto

Dos sec'los ao perpassar.Vós sois os cedros da História,

A cuja sombra da gloriaVai-se o Brasil abrigar.

E nós que somos faiscaiDa luz desses arrebóis,Nós, que somos borboletas

Das crisalldas de avós,

Nós, que entre as bagas dos __if-l

Por entre as gotas dos pra- 'as

Inda os sabemos chorar,Podemos dizer: — "Das campaiSacudi ai frias tampas !Vinde a Pátria abençoar"!...

Erguei-vos, santos f«ii.*MMll

Vós não tendes que co.ar . .

(Porque eu sei que o füSo t..-,.M

Faz o morto soluçar) ..

Gemam as sombras dos Gracobos

Dos Catões, dos S?arta:o;,

Vendo seus filhos tão v!-, .

Dize-o tu, soberbo Mario!

Tu, que ensopas o sjdari.

Vendo Roma — meretriz! ..

Ai! Que lagrimas candan.e;

Choram orbitas sem luz!

Que idéia terá LeonidasV.ido Sparía nos paie;?!...Alta noite, quando penaSobre Arcole, sobre lena,

Bo.naparte — o roí dc.

Que dor d'ama lhe rebariM,Ao vêr su'aguia sangrertjNo sabre da Juiraz?! ., I

Porém aqui não há g.-ito,Nem pranto, nem ai, nem dôr .,

O presente não desmente

Do seu ninho de' condo."Mãos, que, outr'ora de cr:--.>;

A rir — dentaram as lar.çi;

Dos velhos de Pirajá. ..De homens, hoje, as empu..han_.,

Nas batalhas afiando,Vão caminho de Humaitái...

Basta! .. Curvai-vos, oh po.-! ..

Eil-os os vultos sem par.Só de joeihos podemosNesthora augusta fitar

Riachuelo e Cabrito,

Que sobem para o InfinitaComo [ungidos leões,Puxando os carros douradosDos meteoros largadosSobre a noite das nações.

«D _T _BE_ «

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Que? Vai fazer oxamo \hoje, para ser promovido?E quo fará você dcpoii? «-"' ^

-;-«¦' ¦**'

ç^\ S: j—

Se fór promovido, i primoir.ite iia -s-rj fechar o: jardins aosvadios.

TJ '—-„. v ^rí

«s^^mmmMMMWlÊ^^y^iÈ&^MmW HMB^^^^Srr^--^-— **^^

Nunca quo cio fará esso ial jexame! Élo vai ver!

. p<??r. 1T?.*S>. Km- Feaiuíe? Syiulicatc' ràc .* W.-rlJ ^^-ri

Bem. . . Alé log''. felicidades nos seus exames, ;im?Tenho muito o que fazer...

'Lj-f^,,—»».*j í Tenho muito o que tazor... A «-.'ícAlAAi' v __ _ _, .- ÜQC^%

—~L*ãíAyj ""' t^^^^^S'^ aventuras

—^4% 1 pEQR

SocórroJ! Está na hora do exame e pre* ET » í-*"-*^ (A^ciso sair!!! 7^"%. ^^h)

I i I - ; ^3í_!3^ r^-^L \> russel'

— Pim —

Todos devemos ser

corteses para com

ot velhos. • Saber

calar é uma virtude

uma utilidade. •

Ninguém tem culpa

de ter nascido pobreisso não avilta. •

As estranhas ilhas do Oceano PacificoNa cpooa das grandes viagens, no inicio do século XIX, foram descobertas no Pacifico Meridional algumas ilhas, que depois não

foram mais encontradas. Ultimamente o "Carneggie", navio do Instituto Carneggie, de Washington, expressamente preparado para o estudodo magnetismo terrestre, descobriu duas dessas ilhas, numa viagem da Nova Zelândia à Geórgia do Sul. A primeira, a ilha Dougherby, tinhasido notada em 1841 por um navio baloeiro, a 59"20' de latitude.Sul e I20"20* de longitude Oeste, e tinha sido avistada quasi no mesmoponto, em 185? por outro navio, o "Louise". O "Carneggie" tinha passado a 3 milhas dessa terra som a avistar. A outra ilha misteriosa é,para ser mais exato, um arquipélago: ai ilhas Nemrod, descobertas em 1828 a 58"5' de latitude Sul e I58"5' longitude Oeste pelo naviodo mesmo nome.. Essas ilhas não foram mais vistas pelo comandante do "Carneggie"

que, aliás por causa de um pé de vento, passou a 40milhas de distancia do sitio onde elas devom estar. Esses enganos'são devidos, segundo a recente publicação do Instituto Carneggie, à pie-sença de enormes "icebergs",

ou a miragens, fenômenos repetidamente observados durante o cruzeiro.

r\3

©• Nunca deveras*faltar i palavra Vol»- **ída • O caráter dphomem sa revela nerespeito que tem *. íi ©

próprio. * • -Q u e '

mente uma vês - fic£ Hdesacreditado para "-*sempre, í*í

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O TICO-TICO oo 5 — Julho — 1Í>39

A

PA

INA

DAS

MENINAS

1Modos BonitosToda menina deve pro-

curar ter modos bonitos,maneiras educadas e mo-deradas, afim de serapreciada.

Gestos bruscos, posi-ções impróprias, atitudesde menino em uma garô-ta são coisas que jamais¦ficam bem,

Póde-se ser alegre semser ruidosa demais, as-sim como ser moderna,esportiva, sem por issodeixar de ser educada.

Todo exagero ó feio,em uma menina. Não seacha nunca interessanteo desembaraço demasia-do, embora se apreciasempre a menina quetem iniciativa e sabe io-mar deliberações por si

Quando se elegia qual-quer menina, logo o quese dix é que ela é pon-derada, educada, de-monstrando bom senso.

Nada custa a uma ga-rota, futura mocinha, termodos corretos e dife-rentes dos modos dosmeninos. Prinoipalmenfeisso: não querer imitaros meninos, é o que dis-tingue as meninas qje-têm bom senso.

Para obter esses bonitos enfeites partiroupa de inverno, deve-li riscar a letra dc-sejmia cm papelão e recorta-la cuidadosa-mente. Apôs isso, ir enrolando lã, pacien-temente, até cobrir o papelão, c jogancl_cem as cores conforme o gosto de cailrivin. Damos dois modelos, de "A" e de"II", mas com geito se conseguem fazeroutras letras. Depois se fa: uma pe-guena alça que serve para dcpendttrar ainicial no vestido on blusa de tricô, fazen-do um bonito efeito. Como sempre, reco-mendamos que sigam a orientação da ma-mõ, na escolha da cor, no tamanho da le-tra, no modo de fazer o remate do traba-lho, etc. — pois a experiência c umagrande mestra.

A HISTORIA DO DEDALO dedal é um invento holandez e era a principio feifo de

vidro ou madreperola. Na China fazem-se dedais de madre-

pérola, lindamente gravados. Trazidos á Inglaterra em 1695, os

dedais eram fabricados somente de ferro e de cobre; mas, em

tempo bastante recente, começaram a ser feitos de ouro, prata,

aço, chifre, marfim e até vidro e madreperola, engastados em

ouro c com fundo de ouro.

A BONECADeixando a bola e a peteca,Com que inda ha pouco brincavam.Por causa d'uma bonecaDuas meninas brigavam.

Dizia a primeira : — E' minha !— E' minha ! — a outra gritava;E nenhuma se continhaNem a boneca largava.

Quem mais sofria (coitada í)Era a boneca. Já tinhaToda a roupa estraçalhada,E amarrotada a carinha.

Tanto puxaram por ela,Que a pobre rasgou-se ao meio,Perdendo a estópa amarelaQue lhe formava o recheio,

E, ao fim de tanta fadiga,Voltando à bola e à peteca,Ambas, por causa da briga,Ficaram sem a boneca..,

OLAVO BILAC

EXPERIMENTEESTAS RECEITAS...

DOCE DE LEITE

1 garrafa de leite; meio quilo deaçúcar. Ferver o leite, mexendo, atéficar reduzido à metade. Juntar, en--!ão, o açúcar, mexendo sem parar atéficar bem grosso.

BOLINHOS DE BANANAS

Esmague bem 6 bananas, junfe 2gemas, açúcar a gosto, I coiherzinhade canela e I de maizena. Frite ás cclheradas e passe em açúcar de baunilha,

CREME DE QUEIJOBata pouco 6 ovos inteiros, junfe 2

copos de leite, I colher de chá deessência de baunilha, 3 colheres dequeijo de Minas ralado, I colher dechá de maizena, 6 colheres de açúcare I colherzinha de manteiga. Fôrmaforrada com calda queimada. Banho-maria.

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Continuação

i1

WTA FNTRF CHAMASROMANCE DE AVENTURAS

¦ ¦!¦ ¦¦¦¦ii -i ————»

Continua

(I) — Ao chegar ao alio Dan verificou que a: chamas•tinham já invadido todo o edifício, o que êle so achavaencurralado. Não podia voltar atrai, de modo algum.Atravessou, então, uma sala e se dirigiu á janela.

(2) — la lonior sallar. Mas apsna: so apoiou sobre acornija, esla cedeu e êle teria sido projetado no os-paço so não se tivesse lestamente agarrado a um fiotelefônico que estava sobre sua cabeça.

(3) — Uma vês seguro aos fios, começou a desusarpor é!es, corn grando habilidade e sangue-frio, e assimchegou a atingir o meij da rua. Os fios se curvavam oe.a estava cem receio de que se parlissem.

(4) — Era obrigado a mover-se cautelosamente. Embaixo via sous companheiros do profissão trabalhandopara oxlinguir o íego. E, apezar de tua situação cri-tico, sentia-sg contente porque Iraiia no bol:o os do-cumentos.

(5) — Acostumado a brincar com a morte, o moçoenfrentava corajosamente o perigo. Podia morrer, seos fios arrebentassem. Mas aquela era a único saídaque lhe servia... E, quando estava êle ja a atingir ocutro lado. .,

(6) — ... o fio não suportou mais o seu peso e arre.bentou. Daniel foi projetado com todo o peso de seucorpo contra a vidraça, fazendo os vidros desta cm es-tilhaços! Conseguirá salvar-se? Escapará?

IO*C.

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O TfCO-TlCO Julho 1939

© Pa AIN! ilFA IMOSITi^i!©!©O D2.."rnuNDE.rxy5 eSE.U5 A*l&Oà F08&HACOLHIDOS COM IHEíiSâOJ&iOSiüADE. NO PIA-NETA KIRci-V QUE.

c tie» icoassa emi -cou ees UM PEDA-CO PO. PLANETA

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PCT2 UM FORmPAVEl

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FOCE FALAR OSEU IDIOMA.£J COMPRE EMDO.MOS VEHOtyOQüE SE.fÜSSA! NOSEU PLANETA

ra»»»—~y7 \c meu apake'.-ho ' tíEXEcra e:\ryT 2Z raWlCO Z Ri-Et?. ESTA /*$]?£.

<; TKLlNOEfÕSEvPLtcA A SUHBACK..'SECRETARIO-. VIAS EM QUE. COKS

HACA.V(t.HO.Sb AT^GELHO ''HETEOQ-E£Í.A VIAS EM QUE COKSEJS-U1U REAL.S^<*2- CON\ 5EU

gigífl -A HESríA. MOÇA

ki? GUE FALOU COt-(BMWANIÍO VJEtOTRA-

-•! ^ C?'^ <•>& 'fc^'A5El.\'OCÈ E UM UH (tACOTO MIKGAKO M.\ -4PSE5ENTO-LHE MINHA-ESPOSA.p jjt- ^ CAMARADA,E FELO<SEI- FiCA ADMIRADO AO VEÇ.fv 15ULBA.DA MAVS PURA RACJr^--

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O TICO-TICO — 20 Julho — 1939

> Os thug. terríveis habitantes dos pantanais da India. marchavam, efetivamente, para assaltar a tribu. Eram um povo aventureiro_ nômade, que amava os assahos traiçoeiros e nunca se localisava em parte alguma Apú_ os assaltos e cs terríveis saques, seguiam osihugs sempre adiante, á caça de nova. v.y vitimas. Tinham boas armas, roubadas, e eram corajosos no combate. Tendo regressado aopalácio do Raiáh. assumiu imediatamen Vi te a orientação dos preparativos para ..

~l

**mmmm^m^m^^mm~>a~mn i — ¦ ¦¦« i __-. i ¦ 1,11. mimww—Ta nTi .11 ijC.Hl.na.

Entretanto, se os homens da tribu estavam dispostos acombater e depositavam grande confiança no chefe branco,ú material de guerra de que dispunham não correspondiaás necessidades. As peças de artilharia eram velhas, anti-quadas. Alguns homens montavam elefantes. Outros, semi-r,ús, nem siquer _rm..s possuíam.,

(Continua)

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5 — Julho — 1939 O TICO-TICO

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Com a derroto cios centauros, os prestativos anões conseguiram libertar AUuin c a princesa, o que causou enorme alegria atodos- Cies, e até aos animais, cujo auxilio foi providencial.

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ao brav_ ^_ _- ^t«n_ ^^^1^^ * ~M°' *?~ ~*- ««k. _*_«,_____ .on.mua

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5 — Julho — ma 0 TICO-TICO

MINGFOO Novela deBrandon Walsti

( Continuação n . lüS)

Não nos viram! O pior é que estíficando noite... Elá se vão as nossasesperanças!

Não desanimem! SS os covardes se deitam ao chãopara esperar o tigre que os devorará.

fó~W$/ tí_i '.Jlv "-^^wjm^_g_r_ '*°™R_B_fl__>_ «-»_ "^z AwOEât__ «M^kiSK^iv:W__-__! f «___________l______S__ifi_______l

l__l___rV-_^: ''___9_____ |PS^®^_§H__^*

vOa\W mWÍUm ^___¦__. i I íl . W ,i

A longa esta-dia no mar e asavarias reduziramo "Nayade" aum amontoado demadeira velha. Aisto deve se jun-tar a escassos dealimentos e deagua, para se sa-ber que não semanteriam pormuito tempo semir a pique. Eraesto o fim queespere va a tripu-lação.

E' inútil. Os ventos nos arrastaram a centenas de milhas para o sul, longe decu.Iquer porto. Sem mannm_rt.es e sem agua, breve e__sren.es mortos.

(•K^^x3_£ \ Sz^Z^K7^ I

Sempre foi proclamado: "A esperança

e a luz passam por qualquer buraco..."Mas, que espe

rança ?

S \^^ _k> - n «1/ U 4. v-sfêv

Esta mais que ínfima pessoa que lhe fala cha-ma a sua honrosa atenção para o ditado: QUEMMENOS ESPERA PÔDE ENCONTRAR A SORTE.

x ?G*Ã>w„>i____f_^_v______NO PRÓXIMO NÚMERO ! continuação desta e das empolgantes narrativas : His-

toria Maravilhosa — As pegadas de S&tan — Aventuras de Pernambuco, o marujo — euma porção de coisas novas.

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O T1(0-T I ( 0 — 28 :, _ ,ii,Hio — 19S9

A PREGUIÇA E A LEBREFABULA

Na clareira da mata conversavam,certa vez, diversos bichos sobre qualceies corria mais...

E a lebre dizia:Não tenho medo de apostar

uma carreira com qualquer um devocês, porque quem corra mais aquisou eu!

Vccê se esquece de que o cãode caça lebreu, corre mais do quevocê e, facilmente, a apanha; lem-brou a preguiça agarrada ao galho deuma embaúba.

Eu tambem corro mais do queela; disse o veadinho ligeiro, olhar.-do a presumida lebre.

Até eu sou capaz de ganharuma corrida, apostando com ela; de-clarou a preguiça, sem mudar de ga-lho...

Isso é que teria graça; retrucoua lebre sorrindo.

Se não tem medo, vamos fazeruma aposta...

Pois vamos, concordou a lebre;acrescentando: se eu ganhar você medá um molho de alface; está dito?

Está. E se eu ganhar você medará um coco da sapucaieira. Valeu?

Valeu! A ocrrlda será na-dis-tancia de uma légua e eu dou logomeia légua de <;lambugem" a você...

Que história é essa de '-lambu-gern"? perguntou a preguiça.

E o papagaio explicou: — Elaquer dizer que lhe dará meia léguade vantagem; isto é: só sairá daquiquando você já estiver meia léguaadiante.

Não! Não aceito. Só correreiem igualdade de condições, saindo namesma hora que ela e com juizes ds

raia, ou percurso, o juiz de partidaaqui e o de chegada lá.

Pois. está feito! concordou alebre. Vou ganhar... dormindo: Te-nho tempo de sair, almoçar no cami-nho, dormir um pouco, depois do ai-moço, e depois sair descansadamen-te, que ainda vou chegar primeiro doque você...

Veremos... resnondeu a Dre-guiça. Tudo o que você esteve dizer.-do aí é conversa ';para eu mudar degalho"...

E mudou, de um galho para outroda umbaubeira.

Pelo caminho ficarão os juizesde raia fiscalizando a corrida, decem em cem metros. Apresentaram-se, logo, vários juizes: não somenteaves, como quadrúpedes, pois, en-quanto a lebre corria pelo chão apreguiça seguia pelo alto, passandode galho em galho das arvores damata.

O macaco ficou como juiz ds che-gada, e o tatu como o de saída. Quan-do as duas concurrentes disseram es--tar prontas, o tatu gritou:

Larga!A lebre partiu como uma flexa.A preguiça, sem se alterar, esten-

deu um dos seus longos braços paraum ramo da arvore vizinha, e foi, as-sim, avançando pela mata, de galhoem galho, com a maior segurança esem se cançar.

A lebre, ao fim de vencer uns 200metros, foi ficando cançada, diminu-indo a marcha, até "que parou na casada anta que lhe serviu um belo ai-moço de capim fresco, apanhado nahora...

A lebre comeu até se fartar, e,como estivesse com o bucho cheio,disse á anta:

Fique aí na porta, comadre antareparando no caminho para verquando a preguiça veia chegando,enquanto eu dou um cochilozinhoaqui...

Não ha duvida, comadre. Quan-co eu a avistar ao longe lhe avisarei.

E a lebre, confiante, começou adormir.

A anta havia tambem almoçadomuito e começou, por sua vez, a co-chilar. Em breve dormia a sonosolto.

Quando acordou a tarde já ia alta.Estava quasi anoitecendo. Correu,então, a chamar a lebre, que aindadormia.

Esta despertou sobres saltada, per-guntando logo:

A preguiça vem aí?!Não... Não sei... Creio <jue

ainda não passou... Ela anda tãodevagarinho...

A lebre, então, declarou:E' melhor que eu continue a

corrida antes que anoiteça. Quandoa preguiça chegar lá já me encontra-rá descansada e ganharei, assim, aaposta.

Dizendo isto, saiu a correr, semmesmo agradecer à anta o almoçoe a hospedagem que lhe oferecera.

Ao se aproximar do fim da corri-da, divisou, de longe, grande aglo-meração de bichos, gritando:

Lá vem ela! Lá vem ela!...Julgou-se, assim, vencedora. Esta-

vam, por certo, a aclamando vitorio-sa!...

AVENTURAS DE TINOCO, CAÇADOR

Tinoco «pareceu com um apanhador d»borboletas, feifo de pano forte, como safosse um coa Jor de...

. . . café e disse a Mister Brown que ia ca-qat com êle, um dos maiores animai dacrcaeão.

O inglês duvidou e seguiu os passos d»posso herói, ficando a sua esp-eHa, imagips-n

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5 — Julho _ 1939 — Al O TICO-TICO

Atacado pelas febres nos pân-tsnos paraguaios o general Jos-ÓJoaquim da Andrade Neves, jáagraciado com o título de Barãode Triunfo, não queria abandonar

ua divisão de cavaleiros rio--grandenses para tratar-se. Cadavez que caía sobre o inimigo erauma vitória para a sua cavalaria.

Após o choque em Lomas Va-lentinas, o herói não poude mais.Levado para Assunção, a febrealia não o deixava mais, eonser-vando-o em. delírio permanente.E nesse delírio, os olhos em fogo

I as mãos crispadas, erguia-se dcleito, a barba em desalinho, comono fragor das batalhas.

A 6 de Janeiro de 1870, era esseo seu eçtacr !o, no últimodelírio, bradou com as líltimasforçar: I

— Camaradas!... mais um;carga!...

O Instinto das Plantas

Qual, porém, não foi seu espanto,ao ver, calmam ante, dependuradanum galho de arvore, a preguiça quelhe disse, sorrindo:

Ha muito tempo que eu che-guei...

E' verdade! .confirmaram os ou-tros bichos, em coro, tendo à frenteo macaco qus era o juiz da chegada,e que lhe confessou:

Se eu soubesse escrever, apro-veitaria essa história para uma fá-bula que terminasse com a seguinte"moralidade"':

''Ningucm deve desprezar um ad-versario por mais inofensivo que pa-reça... ¦"'

EUSTORGIO WANDERLEY

Se as plantas, como os animais, não pos-suem um instinto que lhes guie as ações nas

circumstancias por que atravessam durante avida, não pede deixar de se admirar a infi-

rita sabedoria óa sua orçanisação fisiológica

e a perfeita relação das funções dos seus or-

gãos r.a luta pela existencia e os meies queempregam para se perpetuar.

Nada existe supérfluo na obra da Natu-

reza.

i Se muitas flores abrem as formosas corolas

durante o dia e a fecham quando cái a noi-

te e tambem se derramam suave perfume,não é certamente que tenham sido creadas

unicamente para agradarem & nossa vida e ao

nosso oiíáto. O que fazemos é gosar desses

encantos: nada mais.Se grande numero de plantas abrem as co-

ro!as, brindando aos insetos o nétar que çuar-dam e recebem no pístílo o póten que há cie

fecunda-las, há algumas espécies que por si

próprias se fecundam o que não carecem do

vento nem de outros elementos ara que a fe-

cundação se reallse em perfeitas condições.

A violeta, por exemplo, prodús dois ge-neros de flores: umas belas, formosas, ter-

cicpeladas, mas estéreis; outras pequenas e

férteis. As violetas que diüciam o nosso oi-

fato não produzem semente e morrem poucodepois de arrancadas e mesmo que não as

arranquemos, como se a sua missão no reinovegetal fosse a de proteger as pequenas flô-

res sem pétalas que crescem ao raso da terra,e. logo que alcançam o desenvolvimento ne-cessarlo, se introduiem no selo para voltar a

germinar.Variet são a: planías que têm compelido

cs homens de c'cncia a afirmarem que o reinovegetal é um mundo que participa da exisfen-

cia livre e ativa des animais.A Yenus papa-rr.cscas estende as folhas con-

viçando os insetos a que pousem nelas e ape-nas eles a tocam, dobram-se comendo e di-

gerindo o inseto, por um processo muito se-melhar.fe ao da digestão animal.

O espinheiro da Etiópia, como todas as

plantas do deserto, corca-se de espinhos ou

portas tão agudas e fortes como o ferro, e queprotegem a sua verdura contra os ataquesdos animais nas plar.ícíes cm que a água es-casseia tanto, que se ca'cula morrerem cin-coenta por cento dos que se atrevem a cru-lar os ardentes areais daquela inhospiía re-

gião.As uriiças dos tropices atingem um coles-

sal desenvolvimento, graças ao qual, cs seusespinhos segregam um veneno ativo propor-cionado as suas dimensões e não há ser vi-vente que se atreva aproximar-se delas.

! As hastes das flores do salgueiro são tãoescorregadias quo não há formiga que a piseque não caia.

¦ Existe nos Alpes uma classe de campainhasíertiÜsacas pela abelha vulgar; mas exi:fe ou-tro gênero de abelhas, mais gulosas, quarcem o cálice da fiôr para líbarem todo o

nétar pelo que, outra classe de campainhas

da fami.ia igual a daquelas que sofrem os

ataques das çluíonas, segregam éa haste um

liquido acre que repele as abelhas.Há outra planta, pertencente ao gênero

das bulboses, que se desenvolve numa pc-quena porção de terra o cujo enorme bulboestá coberto por largas folhas que secam àmedida que outra camada neva aparece e s»

desenvolve.

Este e muitos outros exemplos demonstram

quo certes plantes possuem um poderoso ins-tinto de conservação, que reve'a o laço mis-

terieso que existe entre tudo o que nes ro-

deie.

DE FERAS — (Desenho de Théoí

... qual não foi a sua surpreza ao avistar ...Tinoco.' A .girafa quando lha tiram .. que Tinoco cumpriu sua promessa, dei-«o longa uma girafa de que se aproximou visão deixa-se levar mansamente. E foi xando mais uma vez Mister Brown boq^i-sorrateiramente de... assim... aberto.

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O TICO-TICO — 30 5 — Julho — 1939

No/zO-f w ____>^"'"Vn__- \ CONCUR/OSCONCURSO N . 3 C

Mais um desafiante concurso ! Umti_sse_ que logo dão vontade de se em-punhar a tesoura e fazer no mesrnoinstante a solução . . .

Mas — calma ! Tudo tem a sua botae devemos ser metódicos . . . E;;j;e-rando, nem por isso o concurso perderáo interesse.

Antes, taivês, suceda o contrário ..

Que figura resultará hoje ? Vamosvêr. Recortem cuidadosamente os pedaços, cm número dé cinco, e reunaint_dos de modo a reconstituir um quadrocheio de bucolismo, que lembrará a vo-

cês algumas histórias bonitas que ji I'-ram ou ouviram contar . . .

Depois, colem o quadro numa folhade papel, colem o Vale n. 30, M__ne_npor extenso o nome, poniiam o erule-rêço bem claro — rua, número, lo.ali-dade e Estado — e remetam á "Reda-

ção dpO TICO-TICO — (Nossos Cu..-cursos) Trav. do Ouvidor, n.° 3i —

Rio. — até o dia 7 de Agosto.O resultado do sorteio dos 5 prêmios

e a solução serão divulgados na nossaedição de 16 de Agosto.

SOLUÇÃO EXATA DO

CONCURSO N.° 24

— Salão — Sabão— Bolo — Bola— Pérola— Bela — Tela

Gela — MelaCela — SelaPela — Vela

JOSÉ FERREIRA

Residente á rua Clivia, n. 16Ribeiro, nesta Capital.

Eer.to

RESULTADO DO CONCURSON.ü 24

Enviaram soluções certas 25_ solucioni.1-'

Foi premiado, por sorteio, comum lindo livro de histórias iníart-.s,cada um dos seguintes concorrentes :

BEATRICE IIAMOND

Colégio N. D. de Sion, Petrópolis —Estado do Rio.

JARÊM GUARANY GOMES

Residente á rua Moscovita, n. 110. —Bolo Horizonte, Minas Gerais.

NEY MAGALHÃES VALLADA.O

Residente á rua Dagmar da Fonseca,n. 145 — Madureira, nesta Capital.

MARIA PACHECO ALVES

Residente á rua Laurindo Rabel.i, nú-mero 38 — casa VII — Cidade Nova --

nesta Capital.

mVALEN9 3o

ÍN^_A»A^A^^^^*\^S^^^^^W^^S*t^^^^'^*lf^^^^i^-i'*-*^*^S*

\

üm Concurso OriginalVamos oferecer aos leitores,

dentro dc poucos dias, UM CON-

CURSO ORIGINAL, que vai obter

grande sucesso. Não percam essa

magn;fica ocasião! Taivês seja na

próxima semana. .. I

uma nova historia ia sériemm AO CRIME

E.ranos preparando, para ser

iniciada qualquer dia destes, mais

uma empolgante historia de aven-turas da serie "Guerra ao Crime".

Trata-se de episódios sensacionaes

da luta dos G-Men da Policia Fo-

deral dos Estados Unidos contra os

inimigos da ordem e da lei.

Harry Brunette e seu comparsa

Ivierle Vandenbush. dois audaciosos

bandidos vão dar que fazer aos he-

roicos detetives que os perseguem.

Harry é o mesmo homem que usa

os nomes de "Don Landon" e "Al-

berto Lake". A nova historia vai

começar a ser publicada n'0 TICO-

TICO dentro de alguns números e

vai ser um dos grandes sucessos

deste ano!

Não percam a seqüência empol-

gante dos episódios, habilmente de-

senhados e narrados com mestria!

Acompanhem o desenho da Histo-ria de Harry Brunette e vejam comoa lei sempre acaba por punir osculpados, que, por mais hábeis eaudaciosos que sejam, contam sem-

pre com a desvantagem de não po-derem agir livremente, á luz do dia

e com o apoio dos homens de ca-rater e consciência. Aguardem!

Page 30: íq) IW(6(S)MP^M^Amemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1939_01761.pdfvestido de uma das se-nhoras presentes, est i-rando-se no chão, a fio comprido. O momento foi «Ie suspensão e

5 — «Julho — 1939 — 31 — O TICO-TICO

O TICO-TICOPropriedade da S. A. O MALHO

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Napoleão Bonaparte e o n. 17O n. 17 é bonapartista.Eis a prova. As letras do nome de

Napoleão perfazem o n. 17. "Napo-leão Rei de Roma" tem 17 letras.

Napoleão III nasceu em 1808, cujosalgarismos adicionados dão 17.

A imperatriz Eugenia nasceu em1826, cujos algarismos são 17, assimcomo 1853, data do seu casamento.

De 1853 a 1870 há 17 anos.Napoleão IV, principe imperial,

perdeu o pai aos 17 anos; foi assas-

sinado pelos zulos, com 17 golpes dczagoria.

O principe Victor nasceu em 1826,cujos algarismos dão 17; e quandomorreu o principe imperial êle tinha17 anos.

O TICO-TICO publica osretratos de todos os seus

leitores.

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Page 31: íq) IW(6(S)MP^M^Amemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1939_01761.pdfvestido de uma das se-nhoras presentes, est i-rando-se no chão, a fio comprido. O momento foi «Ie suspensão e

Qmnéuraé do ^áiquittíÍQ Sopa de sapo, ira|_ n. . -„

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Chiquinho foi passeiar cm casa dc um primo çuc morava em

Catcidura. Ia da: um bem passeio em trem elétrico. Ar.tes co almoço,•Virem .r.p quintal Um sapo e trataram dc apan'r.á-'.o.

Armados de uma forquilha e de um cordel, Uçaram. o batiaquio.Jagunço, tem medo de sapos, mas, encorajou-se vendo o sapo preso einvestiu rara agarrá-lo. Nesse momento Lili os chamou para o almoço.

^:'V:,if ^^^ (fa S_» ^ j.C. meninos, r.. sos com a captura uo '.:.\.n, iam a carr.i-

: :(_ o prisioneiro, que sê esforçava para fugir

r.to Jagunço procurava abocanha-lo.

•— Deixem esse bicho asqueroso, dÍ2ía a Liii, e venham almoçar!

Jagunço saltava em torno des meninos para apanhar 6'sapo, que so¦ . - 1

esforçava para fugir. Assim caminhavam para casa cs tres, ís^o e;...

.C'..i .: .Quando entraram na sala de jan. igunço, correu para o quinta] c cs dois Gcaxãni sem satx i co—o

tnr o- ' cair st desculparem daquela íravessúra. £

destro i. A iram da rr.::a, espavoridos. 'formada

cm sopa.» d; i