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Ogihara, J.Y., Macedo, V.P., Zundt, M. et al. Pesos e porcentagens dos componentes extra carcaça e dos cortes comerciais de cordeiros alimentados com dietas contendo diferentes níveis protéicos. PUBVET, V.2, N.9, Mar1, 2008. PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Disponível em: <http://www.pubvet.com.br/texto.php?id=160>. Pesos e porcentagens dos componentes extra carcaça e dos cortes comerciais de cordeiros alimentados com dietas contendo diferentes níveis protéicos Jonatan Yoshiaki Ogihara 1 ; Vicente de Paulo Macedo 2 ; Marilice Zundt 3 ; Wagner Reis 2 ; Fuad Eid Cunha 1 ; Sergio Buzeto 1 1 Aluno de Graduação em Zootecnia e Agronomia – Escola Superior de Agronomia de Paraguaçu Paulista (ESAPP) 2 Prof. Dr. do Departamento de Zootecnia da Escola Superior de Agronomia de Paraguaçu Paulista – ESAPP – Paraguaçu Paulista, São Paulo, Brasil 3 Zootecnista – NUTRIOVINOS – Assis, São Paulo, Brasil RESUMO: O experimento foi realizado com o objetivo foi avaliar os componentes extra carcaça e os cortes comerciais de 24 cordeiros Dorper x Santa Inês, terminados em confinamento, recebendo dietas isoenergéticas (72% de nutrientes digestíveis totais NDT) com diferentes níveis protéicos PB (12%, 15%, 18% e 21%). Os animais entraram no experimento após o desmame com 14 kg e a medida com que atingiram o peso médio de 30 kg foram destinados ao abate

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Ogihara, J.Y., Macedo, V.P., Zundt, M. et al. Pesos e porcentagens dos componentes extra carcaça e dos cortes comerciais de cordeiros alimentados com dietas contendo diferentes níveis protéicos. PUBVET, V.2, N.9, Mar1, 2008.

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Disponível em: <http://www.pubvet.com.br/texto.php?id=160>.

Pesos e porcentagens dos componentes extra carcaça e dos

cortes comerciais de cordeiros alimentados com dietas

contendo diferentes níveis protéicos

Jonatan Yoshiaki Ogihara1; Vicente de Paulo Macedo2; Marilice

Zundt3; Wagner Reis2; Fuad Eid Cunha1; Sergio Buzeto1

1Aluno de Graduação em Zootecnia e Agronomia – Escola Superior de

Agronomia de Paraguaçu Paulista (ESAPP) 2Prof. Dr. do Departamento de Zootecnia da Escola Superior de

Agronomia de Paraguaçu Paulista – ESAPP – Paraguaçu Paulista, São

Paulo, Brasil 3Zootecnista – NUTRIOVINOS – Assis, São Paulo, Brasil

RESUMO:

O experimento foi realizado com o objetivo foi avaliar os

componentes extra carcaça e os cortes comerciais de 24 cordeiros

Dorper x Santa Inês, terminados em confinamento, recebendo dietas

isoenergéticas (72% de nutrientes digestíveis totais NDT) com

diferentes níveis protéicos PB (12%, 15%, 18% e 21%). Os animais

entraram no experimento após o desmame com 14 kg e a medida

com que atingiram o peso médio de 30 kg foram destinados ao abate

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para a avaliação de sangue, pele, aparelho digestório cheio e vazio,

aparelho reprodutor com bexiga, baço, fígado, coração, aparelho

respiratório, rins com gordura perirrenal, cabeça e patas. Em seguida

as carcaças foram encaminhadas a uma câmara frigorífica, onde

permaneceram a um a temperatura de 4º C por 24 horas para

tomadas de medidas dos cortes comerciais cortes de primeira, cortes

de segunda e corte de terceira. À medida que se aumentou o nível

protéico, as variáveis peso e rendimento de caídos, fígado e coração

tiveram seus valores aumentados. Para cortes comerciais não houve

influência dos diferentes níveis de proteína.

Palavra-chave: componentes extra carcaça, cortes comerciais, nível

protéico, ovinos.

1. INTRODUÇÃO

Atualmente há um aumento da produção de carne ovina,

para atendimento da demanda potencial, devendo estar

acompanhado por práticas que possam aumentar a apresentação

qualidade das carcaças (Macedo, 2006).

Em São Paulo, a produção de ovinos vem recebendo

incentivo econômico para a realização desta atividade, ao qual tem

apresentado bom desenvolvimento ultimamente (Bernardi et al,

2005).

Segundo (Owen, 1976), citado por Bernardi et al., (2005), o

melhor desempenho de ovinos se dá até a vigésima semana de vida.

Por isso, se produz cordeiros com peso entre 28 e 30 kg, cerca de

150 dias, promovendo uma carcaça de acordo com a preferência do

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mercado consumidor (Siqueira, 1999, citado por Bernardi et al.,

2005).

O componente do peso vivo de maior valor comercial é a

carcaça e os demais subprodutos obtidos após o abate, também

chamado componentes extra carcaça que podem representar uma

possibilidade de aumentar o retorno econômico no momento da

comercialização dos produtos ovinos, obtendo-se assim uma

valorização comercial justa do animal como um todo (Osório et al.,

1997).

Vários são os componentes que não fazem parte da carcaça

de ovinos, tais como: fígado, coração, rins, pulmão, trato gastro

intestinal, pele, cabeça, patas, e que são ou podem ser aproveitados

tanto para alimentação humana, como para confecção de vestuários,

calçados, fabricação de catgut etc, Gastaldi et al. (2000)

A importância destes componentes não está apenas

vinculado na possibilidade de aumentar o retorno econômico no

momento da comercialização dos produtos ovinos, mas também ao

alimento ou matérias primas que se perdem e que poderiam

colaborar na melhoria do nível nutricional de populações menos

favorecidas. Além disso, segundo Riley, (1989), o valor nutritivo de

alguns desses componentes é melhor ou superior ao da carcaça.

Normalmente, os pesos dos componentes extra carcaça,

juntamente com o sangue, desenvolvem similarmente ao aumento do

peso vivo do animal ao abate, mas não nas mesmas proporções, ou

seja, ocorre uma queda nas porcentagens em relação ao peso vivo do

animal. Estas variações não são lineares, podendo ser influenciadas

pelo genótipo, idade, sexo e tipo de alimentação (Fernandes, 1994).

Em alguns paises desenvolvidos, a industria da carne está

mais interessada nos componentes extra carcaça do que na carne.

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Em outras partes do mundo, esses componentes competem com a

produção de carne, enquanto as características quantitativas de

carcaça recebem menos atenção (Fuernmayor-Moron & Clavero,

1999). Segundo Osório et al., (1997) no Brasil, particularmente na

região Nordeste, é comum a utilização dos componentes extra

carcaça na culinária local, citando como exemplo os tradicionais

pratos sarapatel e “buchada”.

Segundo Gastaldi et al. (2000), os componentes extra

carcaça, ou quinto quarto, podem representar até 40% do peso vivo

do animal, sendo influenciados pela genética, idade, peso vivo, sexo,

tipo de parto e alimentação. Os órgãos internos, por meio de um

processamento adequado, podem se tornar valiosos subprodutos da

indústria da carne, além de contribuírem para estudos biológicos,

nutricionais e medicinais (Kirton et al., 1995).

Outro aspecto importante é que a maioria dos componentes

extra carcaça contém maiores quantidades de ácidos graxos

polinsaturados em relação à carne, especialmente em ruminantes,

além de conterem mais ferro, sendo que alguns órgãos apresentam

também maior concentração de zinco, em relação à carne (Gastaldi

et al., 2000). A valorização dos componentes extra carcaça motivará

o produtor a ter maiores cuidados sanitários, principalmente no

momento do abate, melhorando, assim, as condições para que o

animal manifeste seu potencial genético, proporcionando também um

fornecimento dessa importante fonte alimentícia para uma parcela

significativa da população (Osório et al., 1997).

As carcaças podem ser comercializadas inteiras ou na forma

de cortes. Os cortes cárneos em peças individualizadas, associados à

apresentação do produto, são importantes fatores na

comercialização, pois, além de proporcionarem a obtenção de preços

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diferenciados entre diversas partes da carcaça, permitem um

aproveitamento racional, evitando-se desperdícios (Silva Sobrinho &

Silva, 2000).

De acordo com Sainz (1996), o rendimento dos cortes da

carcaça está entre os principais fatores que afetam diretamente a

qualidade da mesma. Para Santos (1998), o sistema de cortes deve

respeitar alguns aspectos como: proporção de tecidos (quantidades

relativas de músculo, gordura e osso), facilidade de realização pelo

operador e uso pelo consumidor. Neste contexto, Reis (2001) relata

que os cortes podem ser agrupados da seguinte maneira: cortes de

primeira, que compreendem a perna e o lombo, de segunda, a paleta

e as costelas e de terceira as costelas descobertas, baixos e pescoço.

O presente trabalho teve como objetivo avaliar o peso e

porcentagem dos componentes extra carcaça e dos cortes comerciais

de cordeiros mestiços Dorper x Santa Inês, terminados em

confinamento, recebendo dietas com diferentes níveis protéicos.

2. MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi conduzido no Sítio Rancho Alegre

localizado na Estrada Vicinal Glicério/Juritis, bairro Caximba,

localizada no município de Glicério - SP.

Foram utilizados 24 cordeiros machos inteiros, oriundos de

cruzamento de reprodutores da raça Dorper com ovelhas Santa Inês,

sendo desmamados com peso vivo médio de 14 kg.

Após a identificação e pesagem dos cordeiros, os mesmos

foram distribuídos aleatoriamente em quatro tratamento (6 cordeiros

por tratamento), recebendo dietas isoenergéticas com 72% de

nutrientes digestíveis totais (NDT), variando os níveis de proteína

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bruta (12, 15, 18 e 21%). Estes animais permaneceram em baias

coletivas, com piso de chão batido, recebendo água à vontade,

durante todo período experimental. As composições das dietas

utilizadas em cada tratamento estão especificadas na Tabela 1.

Tabela 1. Composição química e percentual das rações experimentais

(%MS).

Níveis de Proteína (%)

Nutrientes (%) 12 15 18 21

Proteína Bruta 12,03 15,02 18,02 21,07

Fibra Bruta 16,59 16,57 16,18 15,54

Nutrientes Digestíveis Totais 72,31 72,59 72,53 72,20

Ingredientes (kg)

Farelo de soja 10,00 18,00 25,00 32,00

Farelo de milho 35,00 34,00 30,00 22,00

Farelo de trigo 7,00 3,00 5,00 10,00

Feno de capim Coast-Cross 41,00 41,00 38,00 34,00

Óleo vegetal 5,00 2,00 0,00 0,00

Sal mineral 2,00 2,00 2,00 2,00

Total 100,00 100,00 100,00 100,00

Ao atingirem média de 30 kg de peso vivo na origem, os

cordeiros foram abatidos, após permanecerem 18 horas sob dieta

hídrica.

Posteriormente, foram coletados e pesados para cálculos de

porcentagem em relação ao peso vivo ao abate: sangue, pele,

aparelho digestório cheio (esôfago + estômagos + intestinos delgado

e grosso com seus conteúdos), aparelho digestório vazio (esôfago +

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estômagos + intestinos delgado e grosso previamente esvaziados e

limpos), aparelho reprodutor com bexiga, baço, fígado, coração,

aparelho respiratório, rins com gordura perirrenal, cabeça e patas.

A meia carcaça esquerda foi dividida em sete cortes

comerciais: perna, lombo, paleta, costelas, costelas descobertas,

baixos e pescoço, que tiveram a seguinte base anatômica, conforme

Garcia (1998) e Silva Sobrinho (2001): a meia carcaça foi divida

somente com finalidade de realizar as avaliações. Agrupando-se após

em cortes de primeira (perna e lombo): perna: compreende a região

sacral e os seguintes seguimentos anatômicos do membro pélvico:

cíngulo pélvico e perna. Seccionou-se ao nível da articulação da

última vértebra lombar e primeira sacral e ao nível da posição

mediana dos ossos do tarso; lombo: (a base óssea deste corte

compreendeu da primeira à última vértebra) vértebra lombar (pode

ter 6 ou 7). Foi feito um corte entre a última vértebra torácica e a

primeira lombar e outro entre a última lombar e a primeira sacral.

Cortes de segunda (paleta e costela): paleta: as regiões

anatômicas que compreenderam este corte foram o cíngulo escapular

e braço antebraço. A base óssea foi formada pela escápula, úmero,

rádio e ossos do carpo. Depois, contornou-se a escápula, seccionando

os músculos braquiocefálico, como transversal, trapézio cervical e

serrato cervical, pela parte superior, e trapézio torácico e rombóides,

pela parte posterior do tronco; costelas: são as oito últimas vértebras

dorsais, juntamente com a metade superior das costelas

correspondentes.

Corte de terceira (Costela descoberta, baixos e pescoço):

costelas descobertas: apresentam com base óssea as cinco primeiras

vértebras dorsais, junto com a metade superior das costelas

correspondentes; baixos: são obtidos trancando-se uma linha reta da

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borda dorsal do abdome à ponta do esterno; pescoço: compreende a

região anatômica das sete vértebras cervicais, sendo obtido através

de um corte obliquo, entre a sétima vértebra cervical e a primeira

torácica.

Os dados foram submetidos à análise de variância,

utilizando-se o sistema de análises estatísticas e genéticas SAEG,

(1993) de acordo com o seguinte modelo:

Yij= µ + Ti + eij

Sendo:

Yij;o valor observado da variável observada no indivíduo j recebendo

o tratamento i;

µ; a constante geral;

Tj; o efeito do nível de proteína bruta na dieta j, j = 12; 15; 18; 21;

eij; o erro aleatório associado a cada observação .

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os valores médios e coeficientes de variação para peso vivo

ao abate, sangue, caído (cabeça, pele e patas), aparelho reprodutor

com bexiga, trato gastro vazio, aparelho respiratório, baço, fígado,

coração, rins, gordura ormental e gordura perirrenal, em função dos

níveis de proteína na ração de cordeiros mestiços Dorper x Santa

Inês em confinamento, encontram-se na Tabela 2.

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Tabela 2 - Médias estimadas e coeficientes de variação para peso vivo

de abate (PVA), sangue (PS), caído (PCD), aparelho

reprodutor com bexiga (PRB), trato gastro vazio (PTGV),

aparelho respiratório (PAR), baço (PB), fígado (PF), coração

(PC), rins (PR), gordura ormental (PGO) e gordura

perirrenal (PGP), em função dos níveis de proteína na

ração de cordeiros mestiços Dorper x Santa Inês em

confinamento.

Níveis de Proteína (%) Variáveis

12 15 18 21 Média CV (%)

Efeito

s

PVA (kg) 29,14 29,30 29,12 28,96 29,13 4,69 NS

PS (kg) 1,00 1,12 1,13 1,11 1,09 8,44 NS

PCD (kg) 4,00 4,02 4,39 4,30 4,18 5,57 1

PRB (kg) 0,37 0,30 0,27 0,28 0,30 28,12 NS

PTGV

(kg) 2,63 2,97 2,88 2,94 2,86 7,85 NS

PAR (kg) 0,51 0,47 0,48 0,51 0,49 12,55 NS

PB (kg) 0,04 0,05 0,05 0,05 0,05 17,92 NS

PF (kg) 0,44 0,50 0,54 0,54 0,50 10,48 1

PC (kg) 0,12 0,13 0,15 0,15 0,14 10,15 1

PR (kg) 0,17 0,16 0,17 0,17 0,17 16,47 NS

PGO (kg) 0,21 0,22 0,17 0,21 0,20 36,70 NS

PGP (kg) 0,08 0,07 0,07 0,07 0,07 35,70 NS 1Efeito linear (P<0,05);

NS - Não houve efeito significativo (P>0,05).

Não foram verificadas diferenças significativas (P>0,05)

entre o peso vivo ao abate, aparelho respiratório, rins, baço, aparelho

reprodutor com bexiga, sangue, trato gastrintestinal vazio, gordura

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ormental e gordura perirrenal, em função dos níveis de proteína nas

rações experimentais.

É valido salientar que já era esperado este resultado para

peso vivo ao abate, levando-se em consideração que o mesmo tenha

sido pré estabelecido na medotologia.

Os níveis de proteína da dieta afetaram (P<0,05), as

variáveis fígado, coração e caídos, em que tais variáveis

apresentaram um comportamento linear crescente. O resultado

verificado neste trabalho em relação ao fígado, pode estar

relacionado diretamente, pelo fato de que tenha ocorrido uma maior

exigência deste órgão, com o aumento dos níveis de proteína na

dieta, posto que o mesmo, tem um papel de suma importância no

metabolismo intermediário dos aminoáciodos provenientes da

digestão da proteína.

Reynolds, (1992), relata que essa maior demanda pode ser

devida à maior produção de amônia decorrente da maior degradação

ruminal dos alimentos concentrados, proporcionando maior

concentração tanto energética quanto amoniacal no rúmen, que, não

sendo totalmente utilizada pela microflora ruminal, pode ter sido

absorvida pelo epitélio e transformada em uréia no fígado, forma na

qual é excretada via sistema urinário, sendo que este processo tem

um alto custo energético para o animal.

Segundo Jenkins & Leymaster (1993), citado por Sobrinho

et al (2003), órgãos essenciais para o processo vital (respiração e

metabolismo) possuem desenvolvimento maior ao nascimento,

enquanto aqueles associados à locomoção e ao armazenamento de

nutrientes possuem desenvolvimento mais tardio; órgãos associados

à reprodução são os últimos a atingirem a maturidade.

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Delfa et al. (1991) relataram que o fígado foi o segundo

órgão mais importante, com pesos entre 198 e 625 g, dependendo da

idade. O coração, terceiro órgão em importância, teve pesos entre 76

e 170 g. Os resultados do presente experimento estão dentro dos

intervalos citados pelos autores acima relacionados.

Osório et al. (1996) obtiveram pesos médios de pulmões

com traquéia, fígado, coração, rins e baço de 417, 367, 154, 69 e 36

g, respectivamente, e porcentagens em relação ao peso vivo de 1,45;

1,28; 0,54; 0,24 e 0,12%, respectivamente, para animais da raça

Corriedale abatidos aos 28,65 kg de peso vivo, valores inferiores aos

obtidos neste trabalho para os pulmões com traquéia, fígado, os rins

e o baço de 0,49; 0,50; 0,17 e 0,05 g, respectivamente e superior

para o coração 0,14g, e porcentagens de 1,70; 1,75; 0,59 e 0,17%,

respectivamente e superior para coração 0,48%, em comparação

com os animais abatidos aos 30 kg de peso vivo.

Jenkins & Leymaster (1993) obtiveram média de 506 g de

fígado, 181 g de coração, 506 g de pulmões e 106 g de rins em

animais abatidos aos 94 dias de idade, com aproximadamente 31,9

kg de peso vivo, sendo que os valores encontrados por estes autores,

para fígado e coração, foram superiores aos obtidos neste

experimento para os animais abatidos aos 30 kg de peso vivo. Estas

pequenas variações podem ser devidas às raças, plano nutricional e

idade.

Os valores médios e coeficientes de variação estimados para

rendimento de sangue, caído, aparelho reprodutor com bexiga, trato

gastro vazio, aparelho respiratório, baço, fígado, coração, rins,

gordura ormental e gordura perirrenal, em função dos níveis de

proteína na ração de cordeiros mestiços Dorper x Santa Inês em

confinamento, encontram-se na Tabela 3.

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Tabela 3 - Médias estimadas e coeficientes de variação para

rendimento de sangue (RS), caído (RCD), aparelho

reprodutor com bexiga (RRB), trato gastro vazio (RTGV),

aparelho respiratório (RAR), baço (RB), fígado (RF),

coração (RC), rins (RR), gordura ormental (RGO) e gordura

perirrenal (RGP), em função dos níveis de proteína na

ração de cordeiros mestiços Dorper x Santa Inês em

confinamento.

Níveis de Proteína (%) Variáveis

12 15 18 21 Média CV (%) Efeitos

RS (%) 3,45 3,87 3,91 3,82 3,76 8,20 NS

RCD (%) 13,70 13,88 15,17 14,72 14,37 4,91 1

RRB (%) 1,27 1,04 0,93 0,96 1,05 26,41 NS

RTGV

(%) 9,01 10,22 9,96 10,10 9,82 7,41 NS

RAR (%) 1,77 1,61 1,68 1,76 1,70 11,60 NS

RB (%) 0,15 0,118 0,17 0,18 0,17 17,72 NS

RF (%) 1,52 1,71 1,87 1,88 1,75 9,56 1

RC (%) 0,43 0,44 0,53 0,53 0,48 12,43 1

RR (%) 0,60 0,56 0,61 0,59 0,59 17,47 NS

RGO (%) 0,74 0,75 0,61 0,72 0,71 36,99 NS

RGP (%) 0,30 0,26 0,26 0,24 0,26 36,42 NS 1Efeito linear (P<0,05);

NS - Não houve efeito significativo (P>0,05).

Não foram verificados diferenças significativas (P>0,05)

entre o rendimento de sangue, aparelho reprodutor com bexiga, trato

gastro vazio, aparelho respiratório, baço, rins, gordura ormental e

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gordura perirrenal, em função dos níveis de proteína nas dietas

experimentais.

O mesmo comportamento apresentado pelos pesos do

coração, fígado e caídos foi obtido também para rendimentos destes,

ou seja, os valores do coração, fígado e caídos aumentaram de

acordo com o acréscimo dos níveis de proteína da dieta, sugerindo

maior demanda protéica por unidade de peso vivo nesta situação.

Os valores médios encontrados, neste trabalho, para

rendimentos de sangue 3,76%, caídos 14,37%, baço 0,17%, fígado

1,75%, coração 0,48%, são bastante superiores aos obtidos por

SIQUEIRA et al. (2001), trabalhando com cordeiros machos Ile de

France x Corriedale, abatidos aos 28 kg de peso vivo. MACEDO et al.

(2002) encontraram valores próximos para rendimentos de sangue

4,18%, coração 0,59% e baço 0,17%, em cordeiros machos mestiços

Suffolk abatidos aos 28 kg de peso vivo e alimentados com sementes

de girassol em diferentes níveis em sistema de creep feeding.

Analisando-se os resultados relativos aos não componentes

da carcaça, observa-se as importantes participações do conteúdo

gastrintestinal vazio 9,82% e caídos 14,37%. Estes dois

componentes, segundo Siqueira et al. (2001), além de apresentarem

um expressivo valor numérico, sofrem substancial oscilação. O

conteúdo gastrintestinal sofre oscilação, pelos distintos alimentos e

períodos de jejum nem sempre adotados ou padronizados.

Os resultados da Tabela 3, rendimento de fígado 1,75% e

coração 0,48%, também são semelhantes a encontrados por

Huidobro (1994), que observou maiores proporções de fígado 2,11%

em cordeiros abatidos com 35 kg de peso vivo, sendo os valores

encontrados para coração, houve menor proporção 0,44%, também

para animais abatidos aos 25 e 35 kg, respectivamente.

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Estudos mais complexos do metabolismo protéico na

espécie ovina devem ser conduzidos para se estabelecer a

importância biológica das diferenças observadas nos pesos dos

órgãos, em função das diferentes dietas e pesos ao abate, assim

como sua implicação prática.

Os valores médios e coeficientes de variação para peso da

carcaça, pesos e rendimentos dos cortes de primeira (perna e

lombo), de segunda (paleta e costela) e de terceira (pescoço, costela

descoberta e baixos), em função dos níveis de proteína na ração de

cordeiros mestiços Dorper x Santa Inês em confinamento,

encontram-se na Tabela 4.

Analisando-se os resultados, observa-se que não foram

verificadas diferenças significativas (P>0,05) para pesos e

rendimentos dos cortes de primeira, de segunda e de terceira em

função dos níveis de proteína nas dietas, o que nota a possibilidade

do uso de qualquer nível protéico na alimentação de cordeiros, sem

comprometer à qualidade da carcaça. Entretanto, uma dieta com

densidade protéica maior, na maioria das vezes, resultará em custo

maior, neste caso, a utilização da dieta com menor nível protéico

pode apresentar maior viabilidade para os animais confinados.

Zundt (2002), trabalhando com cordeiros machos Santa

Inês, abatidos aos 30 kg de peso vivo, obteve rendimentos médio

para cortes de primeira, segunda e terceira em relação ao peso vivo

de 43,20; 27,30 e 28,20%, respectivamente, valores aproximam-se

aos encontrados no presente trabalho.

Os resultados mostraram-se pequenas diferenças no peso e

rendimentos dos cortes das carcaças, Cañeque et al., (1989),

mostrando assim, que essa diferença é desprezível, comparando com

o do respectivo experimento.

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Tabela 4 – Médias estimadas e coeficientes de variação para pesos da

carcaça, pesos e rendimentos dos cortes de primeira

(perna e lombo), de segunda (paleta e costela) e de

terceira (pescoço, costela descoberta e baixos), em função

dos níveis de proteína na ração de cordeiros mestiços

Dorper x Santa Inês em confinamento.

Níveis de Proteína (%) Variáveis

12 15 18 21 Média CV (%) Efeito

Carcaça (kg) 6,20 6,50 6,32 6,57 6,40 7,80 NS

Primeira

(kg) 2,79 2,91 2,90 3,02 2,90 8,56 NS

Primeira (%) 45,13 44,86 45,78 45,95 45,43 2,91 NS

Segunda

(kg) 1,68 1,74 1,65 1,70 1,69 11,19 NS

Segunda

(%) 27,04 26,78 26,08 25,83 26,43 5,55 NS

Terceira (kg) 1,72 1,84 1,77 1,85 1,79 6,41 NS

Terceira (%) 27,81 28,34 28,12 28,21 28,12 4,43 NS

NS - Não houve efeito significativo (P>0,05).

4. CONCLUSÃO

A dieta dos cordeiros nos diferentes níveis de proteína

influenciou nos componentes: fígado, coração e caídos (pele, cabeça

e patas). Para as demais avaliações não houve diferenças entre as

mesmas.

Os valores observados para peso e rendimentos dos cortes

de primeira, segunda e terceira considerados satisfatórios, devido ao

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rendimento apresentando pelos cortes, pois a variação nos níveis

protéicos não demonstrou aumento para nenhuma dos tipos de

cortes.

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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