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Publicação Mensal do Sindicomis/ACTC Ano 31 - nº 281 - São Paulo/SP - Março/17 www.sindicomis.com.br COMITÊ TÉCNICO DE COMÉRCIO EXTERIOR DISCUTIU PROPOSTA DO SINDICOMIS/ACTC PARA ALTERAR A RESOLUÇÃO ANTAQ 5032/2016 Associados das entidades puderam apresentar sugestões para a finalização da proposta que será encaminhada ainda neste mês Comitê Técnico de Comér- cio Exterior e Fiscal do SIN- DICOMIS/ACTC realizou, no dia 20/02, sua primeira reunião do ano de 2017, sob a Coordenação Luiz Ra- mos, Vice-Presidente das Entidades; Aguinaldo Rodrigues, Diretor Execu- tivo e o advogado Oswaldo de Castro. Em janeiro deste ano, Luiz Ramos e Aguinaldo Rodrigues estiveram em Brasília, em reunião com Adalberto Torkarski, Diretor Geral da Antaq, e sua equipe, para solicitar a manuten- ção de consulta pública em aberto, para que o SINDICOMIS/ACTC pu- desse apresentar uma proposta para modificação da Resolução 5032/2016, como complemento às contribuições já enviadas anteriormente, tendo em vista as particularidades e peculiari- dades das atividades representadas pelo SINDICOMIS/ACTC. Aguinaldo Rodrigues ficou respon- sável pela elaboração desta propos- ta de alteração da Resolução Antaq 5032/2016, sua redação técnica e jurídica, com todos os resguardos necessários para as categorias repre- sentadas. Colaboraram na elabora- ção da nova proposta: Luiz Ramos e Aguinaldo Rodrigues, representando o SINDICOMIS/ACTC; Cláudio e Luiz Henrique, representando a Comissão de Direito Aduaneiro e Portuário da OAB; Wilson Braun, da empresa Dou- ble Star e Oswaldo de Castro. Durante a apresentação da propos- ta, Aguinaldo Rodrigues mostrou as sugestões de alterações, colocando em discussão com os participantes da reunião, que puderam criticar, suge- rir e, ao final, aprovarem a proposta apresentada, que tem por objetivo melhorar a redação da referida Re- solução, em pontos delicados que envolvem o trabalho do Agente de Carga e do NVOCC no transporte marítimo internacional. Luiz Ramos informou que no início de março estará em Brasília, levando a O proposta do SINDICOMIS/ACTC ao Diretor Geral da Antaq e que espera o aceite da contribuição das Entida- des, pois foi resultado de um trabalho sério e minucioso realizado por todos que para ele contribuíram. Oswaldo de Castro fez um breve rela- to do andamento de todas as Ações Coletivas movidas pelo SINDICOMIS/ ACTC, contra a IN 800, a Greve da Receita Federal e os Créditos do INSS. Luiz Ramos ressaltou a importância da participação de todos envolvidos e concluiu: “só assim as Entidades poderão defender os interesses de seus representados. Esse é o papel de nossas Entidades. Só unidos sere- mos fortes”. Luiz Ramos levará proposta do SINDICOMIS/ACTC para a Antaq ainda no mês de março

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Page 1: Publicação Mensal do Sindicomis/ACTC COMITÊ TÉCNICO DE ... ACONTECE/281(site).pdfOswaldo de Castro fez um breve rela-to do andamento de todas as Ações Coletivas movidas pelo

Publicação Mensal do Sindicomis/ACTC

Ano 31 - nº 281 - São Paulo/SP - Março/17

w w w. s i n d i c o m i s . c o m . b r

COMITÊ TÉCNICO DE COMÉRCIO EXTERIOR DISCUTIU PROPOSTA DO SINDICOMIS/ACTC PARA

ALTERAR A RESOLUÇÃO ANTAQ 5032/2016Associados das entidades puderam apresentar sugestões para a finalização da proposta que será encaminhada ainda neste mês

Comitê Técnico de Comér-cio Exterior e Fiscal do SIN-DICOMIS/ACTC realizou, no

dia 20/02, sua primeira reunião do ano de 2017, sob a Coordenação Luiz Ra-mos, Vice-Presidente das Entidades; Aguinaldo Rodrigues, Diretor Execu-tivo e o advogado Oswaldo de Castro.

Em janeiro deste ano, Luiz Ramos e Aguinaldo Rodrigues estiveram em Brasília, em reunião com Adalberto Torkarski, Diretor Geral da Antaq, e sua equipe, para solicitar a manuten-ção de consulta pública em aberto, para que o SINDICOMIS/ACTC pu-desse apresentar uma proposta para modificação da Resolução 5032/2016, como complemento às contribuições já enviadas anteriormente, tendo em vista as particularidades e peculiari-dades das atividades representadas pelo SINDICOMIS/ACTC.

Aguinaldo Rodrigues ficou respon-sável pela elaboração desta propos-ta de alteração da Resolução Antaq 5032/2016, sua redação técnica e jurídica, com todos os resguardos necessários para as categorias repre-sentadas. Colaboraram na elabora-ção da nova proposta: Luiz Ramos e Aguinaldo Rodrigues, representando o SINDICOMIS/ACTC; Cláudio e Luiz

Henrique, representando a Comissão de Direito Aduaneiro e Portuário da OAB; Wilson Braun, da empresa Dou-ble Star e Oswaldo de Castro.

Durante a apresentação da propos-ta, Aguinaldo Rodrigues mostrou as sugestões de alterações, colocando em discussão com os participantes da reunião, que puderam criticar, suge-rir e, ao final, aprovarem a proposta apresentada, que tem por objetivo melhorar a redação da referida Re-solução, em pontos delicados que envolvem o trabalho do Agente de Carga e do NVOCC no transporte marítimo internacional.

Luiz Ramos informou que no início de março estará em Brasília, levando a

O

proposta do SINDICOMIS/ACTC ao Diretor Geral da Antaq e que espera o aceite da contribuição das Entida-des, pois foi resultado de um trabalho sério e minucioso realizado por todos que para ele contribuíram.

Oswaldo de Castro fez um breve rela-to do andamento de todas as Ações Coletivas movidas pelo SINDICOMIS/ACTC, contra a IN 800, a Greve da Receita Federal e os Créditos do INSS.

Luiz Ramos ressaltou a importância da participação de todos envolvidos e concluiu: “só assim as Entidades poderão defender os interesses de seus representados. Esse é o papel de nossas Entidades. Só unidos sere-mos fortes”.

Luiz Ramos levará proposta do SINDICOMIS/ACTC para a Antaq ainda no mês de março

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Março/172

Palavra do PresidentePalavra do Presidente

Perdura a incerteza

O mas mais profundas e impopulares. Ocorre que seu nível de popularidade e as delações podem abreviar sua permanência no cargo.Mesmo que nada se altere até 2018, o go-verno perde a força necessária para aprovar as reformas, que já encontram maior resis-tência no Congresso, mesmo dentro da cha-mada base aliada. Mais uma vez corremos o risco de que as principais medidas não sejam aprovadas, mantendo a economia na péssima situação em que está.

Se o governo parou, nós temos que andar cada vez mais por nossa própria conta se quisermos sobreviver a este momento tão perigoso. Nossas incursões junto aos ór-gãos responsáveis pelo comércio exterior têm revelado principalmente uma abertura amplamente favorável ao diálogo e a real possibilidade de caminhar mais próximos nas tentativas de melhorar nosso ambiente de negócios.

Continuamos nosso trabalho de visitar as agências reguladoras, como a Antaq, minis-térios, como o da Agricultura, e as entidades principais que regulamentam nosso trabalho, como a Secex e a Receita Federal. Nosso tom é sempre conciliador, buscamos entender a origem de práticas que deveriam ajudar nosso desempenho, mas que, por motivos desconhecidos, acabam por nos prejudicar.

Mais uma vez agradeço à diretoria do SINDI-COMIS/ACTC pelo apoio total ao trabalho que estamos realizando, que já está trazendo resultados positivos para todas as empresas do setor. Como se diz popularmente, “al-guém tem que trabalhar”. Que sejamos nós, porque o País está cada vez mais sozinho e abandonado.

ano avança e o País ainda não deu sinais de recuperação aceitáveis. O

PIB de 2016 teve um resultado muito ruim, quase assustador. As opiniões dos econo-mistas se dividem e cresce a desconfiança sobre a efetividade das medidas tomadas pelo governo Temer.

A credibilidade do governo, fundamental para negociar com o Congresso o apoio ne-cessário para implantar medidas mais duras, está seriamente abalada pelas investigações da Lava Jato. A cada depoimento os réus confirmam o envolvimento dos principais nomes do governo que aí está e da cúpula do Congresso.

Para a população, não existe mais políticos honestos no Brasil. Sentindo-se desprotegi-da e sem acreditar nas instituições, apelam cada vez mais para o “cada um por si”, que nos deixa preocupados com possíveis rea-ções que o governo não espera. O silêncio em Brasília revela que as acusações estão surtindo um efeito desastroso.

Com o governo sem credibilidade e receoso, aumenta a dificuldade de aprovação das re-formas estruturais pelo Congresso. Mesmo com todas já tramitando, é esperado um festival de emendas, substitutivos e outras alternativas para minimizar seus efeitos ne-gativos nos eleitores, que podem decidir não reeleger aqueles políticos que tesouraram sua aposentadoria, por exemplo.

Tudo indica que o processo será longo e que talvez o resultado seja inócuo. O que se esperava no início deste governo era que isento da possibilidade de pleitear sua reelei-ção, o presidente Temer realizasse as refor-

Presidente: Haroldo Silveira Piccina; Vice-Presidente: Luiz Antonio Silva Ramos; 1º Diretor Tesoureiro: Regynaldo Mollica; 2º Diretor Tesoureiro: Sérgio Ricardo Giraldo; 1º Diretor Secretário: José Emygdio Costa; 2º Diretor Secretário: Laércio Anjos Fernandes; Diretores Suplentes: Milton Lourenço Dias Filho, Mauris Gabriel, Fernando Manuel Ferreira Gomes dos Reis, Ricardo Messias Sapag, Marco Antonio Guerra, Nelson Masaaki Yamamoto. Membros do Conselho Fiscal: André Gobersztejn, Francisco Catharino Uceda; Suplente do Conselho Fiscal: Reinaldo Braz Postigo; Representantes Junto à FECOMERCIO SP: 1º Delegado Efetivo: Haroldo Silveira Piccina; 2º Delegado Efetivo: Luiz Antonio Silva Ramos; 1º Delegado Suplente: Regynaldo Mollica; 2º Delegado Suplente: José Emygdio Costa; Diretor Executivo: Aguinaldo Rodrigues; Assessora Jurídica e Parlamentar: Maristela Noronha Gonçalves Moreira. SINDICOMIS ACONTECE: Publicação Mensal Órgão do Sindicato dos Comissários de Despachos, Agentes de Carga e Logística do Estado de São Paulo e da Associação Nacional das Empresas Transitárias, Agentes de Carga Aérea, Comissárias de Despachos e Operadores Intermodais. Sede: Rua Avanhandava, 126, 6º andar - Conj. 60 e 61 - Bela Vista - São Paulo - CEP 01306-901 - Tel.: (11) 3255-2599 / Fax: (11) 3255-2310. Internet: www.sindicomis.com.br - e-mail: [email protected]. Jornalista Responsável Álvaro C. Prado - MTb nº 26.269. Reportagens Álvaro C. Prado. Revisão Gisele E. Prado. Impressão Gráfica Sag. As opiniões expressas nos artigos dos articulistas convidados podem não coincidir com as opiniões do SINDICOMIS/ACTC.

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Março/17 3

ArtigoArtigo

Comissão Especial sobre a Reforma da Tributária realizou reunião para que o relator, deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), fizesse a apresentação de

seu relatório prévio.

Hauly foi nomeado relator do colegiado em outubro, no lugar do deputado André Moura (PSC-SE), que já tinha apresentado um parecer preliminar. A proposta de Mou-ra, por falta de acordo, não chegou sequer a ser votada. Ele apresentou os pontos principais de sua proposta, que inclui menos tributos e o fim da guerra fiscal, nome que se dá aos incentivos concedidos pelos estados para atrair empresas, o que virou uma disputa em que todos perdem arrecadação.

Nesse parecer, Hauly pretende extinguir o ICMS e outros tributos, como ISS, IPI, PIS e COFINS. Todos eles seriam substituídos por três impostos: Valor Agregado (IVA) outro, chamado de seletivo, que incidirá sobre determi-nados produtos e Contribuição Social sobre Operações e Movimentações Financeiras. Esse último seria uma espécie de CPMF.

Vale lembrar que vários presidentes, Fernando Henrique, Lula e Dilma tentaram realizar a Reforma Tributária. O nosso sistema tributário é caótico e complexo. O que os ex-presidentes conseguiram somente mudanças pontu-ais e muitas delas acabaram como a cobrança cumulativa do PIS/COFINS na década passada.

O Deputado Hauly diz que tem o apoio do presidente Te-mer e do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, para fazer uma ampla mudança no sistema tributário brasileiro, clas-sificado por ele de “manicômio tributário”, com R$500 bilhões de renúncia tributária e 23% de sonegação.

O Ministério da Fazenda tem proposta pronta de re-forma do PIS/COFINS que não chegou a ser encami-nhada ao Congresso, que foi bastante discutida com o setor produtivo, mas enfrentou resistências do setor de serviços. A construção de consenso para aprovação de unificação da legislação do ICMS, principal tributo dos Estados, também foi tentada, mas as negociações

A acabaram sendo deixadas de lado em razão da crise fiscal dos Estados.

Nessa proposta, segundo Hauly, seria criada uma nova CPMF, que abarcaria o IOF, que seria usada para permitir a redução da contribuição previdenciária do empregado e do empregador. O relator da proposta diz que seria um alívio para permitir o aumento do emprego. “Com alíquotas acima de 20% sobre a folha para o empregador e mais 10% retidos do empregado, não há quem se ani-me a contratar”, diz. As desonerações e incentivos hoje existentes acabariam automaticamente com a mudança.

A ideia é que o novo IVA e o Imposto Seletivo sejam compartilhados entre União, Estados e Municípios. A calibragem da divisão do bolo seria feita com base em uma fotografia da média dos últimos anos. Nos primeiros cinco anos, não haveria perda para ninguém. Essa é a “regra de ouro” com a qual o relator espera conseguir apoio à proposta.

Nesse período, haveria uma discussão de mudança da forma de partilha. “Se alguém achar que vai perder com a reforma, ela morre”, diz. Do sexto até o 14.º ano, have-ria uma redistribuição do bolo das receitas entre União, Estados e municípios, de acordo com a nova partilha.

Esperamos que o governo administre melhor suas contas e, principalmente, que evite desperdícios e corrupção.

Esperamos que o Congresso Nacional, por meio de seus parlamentares atue de forma a coibir o aumento de im-postos pois, o governo só pensa em aumentar impostos para cobrir os rombos e quem paga a conta somos nós empresários.

Estaremos atentos, acompanhando a tramitação desse Projeto de Reforma Tributária.

Essa luta é de todos nós.

Haroldo Silveira PiccinaPresidente do SINDICOMIS/ACTC

Fonte: UOL

CPMF VOLTA?

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Março/174

Notícias do SindicatoNotícias do Sindicato

O Executivo enviou à Câmara dos Deputados Projeto de Lei Complementar (PLP) 340/17 que acaba gradu-almente com a contribuição adicional de 10% sobre o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) paga pelas empresas ao governo quando demitem funcionários sem justa causa. Hoje, segundo a

lei, quando o trabalhador é demitido sem justa causa, a empresa deposita 40% na conta do FGTS do empregado e recolhe outros 10% para o governo, que usa esse dinheiro em programas, como o Minha Casa Minha Vida.

Conforme a proposta enviada pelo Executivo, a alíquota da contribuição será de 9% em 2018, com redução de um ponto percentual a cada ano até a sua extinção definitiva em 2027. O fim da popularmente chamada “multa”, já havia sido anunciado pelo governo em dezembro, quando lançou um pacote de medidas para reativar a economia.

Executivo envia projeto que acaba com multa de 10% do FGTS

paga por empresas ao governo

continua

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Março/17 5

Notícias do SindicatoNotícias do Sindicato

LegisLação

A proposta altera a Lei Complementar 110/01. A norma institui a contribuição adicional como forma de recompor as perdas que o FGTS sofreu em decorrência de planos econômicos na década de 1980.

O governo alega que desde agosto de 2012 os recursos arrecadados com o adicional de 10% são supe-riores ao necessário para recompor o saldo do fundo. Segundo o governo, a multa de 10% “além de one-rar a empresa, afeta as decisões de gestão, distorcendo a alocação de recursos e reduzindo a eficiência. ” O impacto orçamentário da redução gradual da contribuição será debitado dos próximos orçamentos federais.

aprovação

Em 2013 a Câmara aprovou um projeto do Senado que acabava com a multa de 10%, mas o texto acabou sendo vetado pela presidente Dilma Rousseff, com a alegação de que os recursos eram necessários para manter o programa Minha Casa Minha Vida.

Posteriormente, Dilma enviou à Câmara o PLP 328/13, que transfere para o programa habitacional todos os recursos arrecadados com a multa. A proposta ainda tramita nas comissões da Casa.

Além do PLP 340, do governo, já tramita na Casa um projeto que acaba com o adicional pago pelos empregadores (PLP 332/13). O texto foi apresentado pelo deputado Otavio Leite (PSDB-RJ).

Reportagem - Janary Júnior / Edição - Rachel LibrelonCâmara Feder+al

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Março/176

Notícias do sindicatoNotícias do sindicato

deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR) apresentou em 22 de fevereiro os principais

pontos da proposta de reforma tribu-tária que ele pretende apresentar na comissão especial que discute o as-sunto. Hauly é o relator da comissão, que é presidida pelo deputado Hildo Rocha (PMDB-MA).

Os pontos defendidos pelo relator deverão se transformar em uma minu-ta de relatório que ele submeterá ao colegiado até o final de março, para nortear os debates e as negociações com os governos (federal, estaduais e municipais), empresários e trabalha-dores. Muitos dos pontos já haviam sido antecipados pelo deputado.

O objetivo da proposta, segundo ele, é simplificar o sistema brasileiro, acabando com os principais males atuais, como regressividade (os mais pobres têm uma carga superior aos mais ricos), complexidade, burocracia e excesso de renúncias fiscais.

“O objetivo é colaborar com a recu-peração da economia. Se esse siste-ma que estou propondo for vencedor, ou próximo dele, vamos crescer como a China”, disse Hauly.

Entre as propostas do deputado, está

RELATOR APRESENTA PROPOSTA DE REFORMA TRIBUTÁRIA PARA NORTEAR DEBATE EM COMISSÃO

a redução das alíquotas patronal e dos empregados para a Previdência, que seria financiada por um tributo sobre a movimentação financeira (que será chamada de Comfins).

regra de ouro

Para facilitar a aprovação do texto, o relator disse aos integrantes da comis-são especial que a proposta tem uma regra de ouro: a carga tributária não será reduzida para nenhum ente nos primeiros cinco anos, que ele chamou de “fase de transição”.

União, estados, Distrito Federal e municípios manterão a sua arrecada-ção tributária atual, líquida de trans-ferências constitucionais. Durante a transição, seriam discutidos os novos critérios de partilha, que entrariam em vigor a partir do sexto ano e seriam aplicados gradualmente por 15 ou 20 anos.

Segundo ele, a disputa em torno da partilha da arrecadação foi o maior obstáculo para aprovação de refor-mas no passado.

Hauly propõe a extinção do ICMS (es-tadual), IPI e Cofins (federais), ISS (mu-nicipal) e Salário-Educação (partilhado entre os três entes) e criação de dois im-

postos: sobre Valor Agregado (IVA), de competência estadual; e um seletivo, destinado à União, que incidiria sobre energia elétrica, combustíveis, cigarros, bebidas, entre outros produtos.

Além disso, seriam transferidos para os municípios todos os tributos so-bre o patrimônio: IPTU (imóveis ur-banos), ITBI (transmissão de imóveis), IPVA (veículos), ITCMD (herança) e ITR (imóveis rurais).

Em 2015, segundo a Receita Federal, a carga tributária bruta foi de 32,7% do Produto Interno Bruto (PIB). A União ficou com 22,3%, os estados e Distrito Federal com 8,3% e os muni-cípios com 2,1%.

duas fases

Hauly propôs que a reforma tributá-ria seja aprovada em duas fases. Na primeira seriam discutidas as mudan-ças constitucionais. Na segunda fase, que ficaria para o próximo semestre, os deputados debateriam mudanças nas leis, que definiriam as alíquotas dos tributos. “Nós podemos modular [alíquotas] isso do tamanho que qui-sermos na segunda etapa”, afirmou.

O deputado disse ainda que a refor-ma deve ser o resultado de um en-tendimento de toda a sociedade. “O País precisa decidir o que ele quer”, afirmou.

Os deputados presentes à reunião da comissão especial elogiaram as pro-postas. Para Izalci Lucas (PSDB-DF), elas apontam para uma mudança con-sistente do modelo brasileiro. “Temos que ser ousados e aprovar”, disse. Já o deputado Ronaldo Lessa (PDT-AL) propôs um cronograma definido para votar a reforma tributária na Câmara.

Fonte: Câmara FederalReportagem – Janary Júnior

Pontos defendidos pelo deputado Luiz Carlos Hauly deverão se transformar em uma minuta de relatório que ele submeterá ao colegiado

OLuiz Carlos Hauly apresentou os principais pontos da proposta de reforma tributária

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Março/17 7

Notícias do sindicatoNotícias do sindicato

presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), vai colocar em

votação no plenário da Casa o projeto sobre terceirização até o final de março. Maia afirmou que a proposta que será votada é a que tem como relator o deputa-do Laércio Oliveira (SD-SE), que permite a terceirização para todas as atividades da empresa.

O projeto é considerado mais amplo do que o que está em dis-cussão no Senado, sob a relatoria do senador Paulo Paim (PT-RS). O petista fez uma série de mu-danças ainda no governo Dilma Rousseff. As alterações, porém, não agradaram ao atual governo.

Diante disso, Maia e o presiden-te do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), fizeram um acordo para dar celeridade ao projeto que tramita na Câmara e deixar

Terceirização será votada até o final de março

Projeto relatado pelo deputado Laércio Oliveira permite a terceirização para todas as atividades de uma empresa; texto é visto por centrais como mais prejudicial a trabalhadores

de lado a proposta relatada por Paim.

O projeto relatado por Laércio Oliveira chegou ao Congresso em 1998, ainda na gestão do ex--presidente Fernando Henrique Cardoso, e é visto pelas centrais sindicais como mais prejudicial aos direitos dos trabalhadores, por atender mais os interesses dos empresários.

Como o texto já passou por vo-tações anteriores nas duas Casas

legislativas, basta ser aprovado pelo plenário da Câmara para ir à sanção do presidente Michel Te-mer. Para o relator, o projeto será votado até o final de março. “É o início da modernização das rela-ções de trabalho no Brasil. E defi-nitivamente a terceirização passa a ter segurança jurídica, com regras bem definidas”, disse Oliveira.

A oposição, porém, promete rea-gir e deve tentar obstruir a vota-ção. Próximo a Maia, o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) afirmou que a decisão do presidente da Câmara de pautar o projeto é a primeira “fratura” referente às promessas que o deputado do DEM fez durante a campanha à reeleição para conquistar votos dos oposicionistas.

Fonte: Assessoria de Imprensa – Gabinete do Deputado Laércio Oliveira

O

Laércio Oliveira está confiante na aprovação da terceirização

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Março/178

Notícias do SindicatoNotícias do Sindicato

ALFÂNDEGA DO PORTO DE SANTOS RECEBEU O SINDICOMIS/ACTC

L uiz Ramos e Aguinaldo Rodri-gues, respectivamente Vice--Presidente e Diretor Executivo

das entidades, foram recebidos por Cleiton Simões, Inspetor Chefe da Al-fândega do Porto de Santos; Akiyoshi Omizu, Inspetor Chefe Substituto; e Raphael de Almeida da Silva, Chefe da Divisão do Desembaraço Aduanei-ro, para discutir o estabelecimento de novas rotinas e apresentar casos que exemplifiquem discrepâncias nos pro-cedimentos aduaneiros. Na reunião, os diretores do SINDICOMIS/ACTC foram acompanhados por Oswaldo de Castro.

Luiz Ramos agradeceu o pronto atendimento à solicitação de reu-nião feita pelo SINDICOMIS/ACTC, adicionando informações sobre o perfil das entidades e sua atuação no mercado prestador de serviços em Comércio Exterior. Luiz Ramos citou a ativa participação dos as-sociados nas reuniões mensais dos seus dois grupos de trabalho: as do Comitê Técnico de Comércio Exte-rior e Fiscal, realizadas na sede, em São Paulo; e as da Câmara Setorial dos Agentes de Carga, na Associa-ção Comercial de Santos.

Para manter estreita relação participa-tiva com a Receita Federal, o SINDI-COMIS/ACTC sugeriu a implantação da rotina de Despachos Executivos na Alfândega de Santos, abrindo a opor-tunidade aos interessados de apre-sentarem fatos e ocorrências que, por divergências de interpretação, possam resultar em interrupção de um desem-baraço aduaneiro em curso.

Ramos completou exemplificando com a ocorrência desta rotina em di-versas oportunidades, em seminários e palestras apresentadas por órgãos

Mantendo seu compromisso com seus associados de amenizar os problemas na rotina do despacho aduaneiro, o SINDICOMIS/ACTC segue estreitando o contato com os órgãos ligados ao comércio exterior, realizando o que se espera de uma Entidade que defende os direitos de seus representados

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Notícias do SindicatoNotícias do Sindicatoda administração federal, inclusive da própria Receita, quando determinado assunto exigia um aprofundamento de seu entendimento pelos usuários e pelo mercado em geral.

Cleiton Simões agradeceu a sugestão e informou que, em passado recente, a Inspetoria da Alfândega de Santos abriu um canal de diálogo com os usuários e contribuintes, proporcionando a análise de casos que fossem apresentados, e suas possíveis soluções, em âmbito lo-cal. Entretanto, a frequência mensal das reuniões não ajudou muito na necessi-dade de respostas rápidas e tampouco na apresentação de assuntos para a pauta, o que resultou no cancelamento definitivo das reuniões.

Embasado na boa experiência obtida pelo SINDICOMIS/ACTC em sua parti-cipação de despachos executivos e na apresentação da mesma proposta a ou-tros órgãos intervenientes, como Anvisa, Mapa e MDIC, em recentes reuniões em Brasília, Luiz Ramos ratificou a oportuni-dade para que a Alfândega de Santos possa implantar rotina semelhante.

A proposta será analisada e o assunto poderá ter continuidade, na medida em que a Inspetoria encontre alguma forma que viabilize sua implantação, deixando o tema aberto para futuras discussões.

A pedido de Luiz Ramos, o advogado Oswaldo de Castro apresentou alguns problemas que vêm ocorrendo no despacho aduaneiro de mercadorias. Oswaldo narrou que a Alfândega está lavrando autos de infração contra agen-tes de carga por omissão de informação no Siscomex-Carga, quando há anteci-pação da atracação do navio e afirmou que tal situação constitui violação do princípio da legalidade, da segurança jurídica e da pessoalidade da pena.

Akiyoshi Omizu, Inspetor Chefe Subs-tituto, afirmou estar ciente dos autos de infração e que eles estão sendo bai-xados internamente pelo pessoal da Alfândega. No entanto, Akiyoshi Omizu disse que os autos em que já foi dada ciência ao contribuinte não serão bai-xados. Assim, os contribuintes devem tomar as medidas administrativas e ju-diciais contra os autos de infração.

Oswaldo falou sobre a preocupação das empresas quando há demora na apreciação dos pedidos de retificação de Declarações de Importação e Expor-tação, após o desembaraço aduaneiro dos bens.

Cleiton Simões explicou que há apenas um fiscal responsável pela análise dos pedidos de retificação e que, apenas no ano passado, foram feitos dezenas de milhares de pedidos de retificação, na maioria pedidos dispensáveis. No entan-

to, disse que sempre que houver urgên-cia no pedido de retificação o contribuin-te pode informar por meio de petição a situação e que, dentro do possível, este será apreciado pela fiscalização.

Oswaldo finalizou apresentando casos de divergência de entendimento entre os Auditores Fiscais responsáveis pelo despacho aduaneiro, principalmente na interpretação sobre a classificação fiscal dos bens.

Raphael de Almeida da Silva, Chefe da Divisão do Desembaraço Aduanei-ro, narrou que mensalmente são feitas reuniões com os Auditores Fiscais res-ponsáveis pelo despacho aduaneiro com o intuito de uniformizar o enten-dimento da Alfândega sobre as ques-tões legais e solicitou o envio de casos (sem identificação dos contribuintes) em que ocorreram as divergências de interpretação.

Aguinaldo Rodrigues (esq.), Luiz Ramos, Cleiton Simões, Inspetor Chefe da Alfândega do Porto de Santos; Akiyoshi Omizu, Inspetor Chefe Substituto; Raphael de Almeida da Silva, Chefe da Divisão do Desembaraço Aduaneiro; e Oswaldo de Castro

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Notícias do sindicatoNotícias do sindicato

COMITÊ NACIONAL DE FACILITAÇÃO DE COMÉRCIO REALIZA PRIMEIRA REUNIÃO EM BRASÍLIA

recém-criado Comitê Nacional de Facilitação de Comércio (Confac) realizou nesta sexta-feira, na sede do MDIC, sua primeira reunião para

definir o plano de trabalho e o acompanhamento da implementação do Acordo sobre Facilitação de Comércio da Organização Mundial do Comércio (OMC). A reunião ocorreu dois dias após a entrada em vigor, em âmbito internacional, do Acordo sobre Facilitação de Comércio. A criação dos comitês nacionais é uma exigência para que os países membros da OMC possam coordenar seus órgãos de governo na implementação das medidas nele previstas. O CONFAC também servirá de interlocutor entre o governo brasileiro e o Comitê de Facilitação de Comércio da OMC e de ponto focal para o tema no nível internacional.

“O CONFAC inaugura um espaço inédito que permitirá construir soluções junto com o setor privado para conferir maior eficiência na atuação do governo no comércio exte-rior e maior competitividade para as empresas brasileiras. O comitê também acompanhará o cumprimento dos com-promissos assumidos pelo Brasil no Acordo de Facilitação de Comércio da OMC”, afirmou o secretário de Comércio Exterior, Abrão Neto.

Participaram da reunião representantes dos ministérios da Fazenda; da Indústria, Comércio Exterior e Serviços; das Relações Exteriores; e da Agricultura, Pecuária e Abaste-cimento; além da Casa Civil e da Secretaria Executiva da Câmara de Comércio Exterior (CAMEX).

O CONFAC foi criado no fim de 2016, no âmbito da CA-MEX, para coordenar as atividades do governo relativas à redução dos custos de cumprimento com procedimentos e exigências incidentes sobre exportações e importações.

A situação brasileira acerca do Acordo sobre Facilitação de Comércio foi o primeiro ponto de discussão na pauta de reunião. O Ministério da Fazenda apresentou solução de acompanhamento do cumprimento do acordo pela Receita Federal, responsável pelo atendimento da maior parte das obrigações nele contidas. Essa solução já se encontra disponível ao público no site da Receita Federal. Ferramenta semelhante deverá ser desenvolvida também em relação à atuação dos demais órgãos de governo, de modo a se obter um retrato completo do atendimento a essas regras internacionais.

Outro meio de se mensurar o desempenho do Brasil em relação ao acordo, um projeto de indicadores de facilita-ção de comércio desenvolvido em parceria com a Orga-nização para Cooperação Econômica e Desenvolvimento

(OCDE) foi discutido com vistas à apresentação de seus resultados finais em março. Um dos objetivos do CONFAC será a definição de indicadores confiáveis da atuação governamental sobre importações e exportações, que permitam a identificação de causas de ineficiências e a adoção de políticas e medidas precisas para solucioná-las.

A questão do licenciamento e das autorizações prévias de importações e de exportações também recebeu gran-de atenção na reunião. É consenso a necessidade de se reduzir o uso desse tipo de instrumento a partir da ado-ção de meios mais eficientes de controle das operações comerciais. Assim, o CONFAC atuará junto aos órgãos anuentes e em parceria com os gestores do Portal Único de Comércio Exterior para que, com base em ferramentas tecnológicas novas, possa-se adotar meios para se fiscali-zar importações e exportações que sejam menos onerosos aos negócios. Quando o controle prévio for indispensável, objetiva-se que se dê da forma mais eficiente possível, evitando-se licenças para cada operação e privilegiando--se o gerenciamento de riscos.

pequenas e médias empresasOutro ponto de destaque foi a necessidade de se ter um cuidado especial com pequenas e médias empresas. Caberá ao CONFAC orientar os órgãos de governo sobre os impactos de seus procedimentos e exigências sobre importações e exportações desse segmento. Acordou--se pela necessidade de um trabalho de diagnóstico que permita identificar as barreiras burocráticas à inserção das empresas de menor porte no comércio exterior. Essa avaliação foi considerada essencial para a priorização de medidas de facilitação de comércio que tragam maiores benefícios a elas.

A expansão do programa de operadores econômicos au-torizados (OEA) da Receita Federal, que consiste no tra-tamento simplificado para empresas que comprovam ser confiáveis, a outros órgãos além da Aduana também será acompanhada pelo CONFAC. O primeiro dos órgãos a ade-rir a esse OEA Integrado será o Ministério da Agricultura.

O próximo passo será a reunião do Subcomitê de Co-operação, instância do CONFAC para o diálogo com o setor privado. O objetivo desse subcomitê é permitir a todas as partes interessadas em operações de importação e exportação possam estar em condição de igualdade para apresentar seus problemas e necessidades e discutir propostas de soluções comuns. A reunião deverá ocorrer no início de abril.

Fonte: Assessoria de Comunicação Social do MDIC

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CONFAC vai supervisionar implementação do Acordo sobre Facilitação de Comércio da OMC

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