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Conselho de Serviços da Fecomercio SP discutiu cadastro positivo Projeto de Lei é defendido pelo Deputado Federal Walter Ihoshi na reunião do Conselho realizada em 17 de maio Publicação Mensal do Sindicomis/ACTC Ano 24 - nº 199 - São Paulo/SP - Maio/10 www.sindicomis.com.br O Conselho de Serviços da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Tu- rismo do Estado de São Paulo (Feco- mercio) recebeu em sua reunião, dia 17 de maio, o Deputado Federal (DEM/SP) Walter Ihoshi, relator na Comissão de Defesa do Consumidor do Projeto de Lei do Cadastro Positivo, em tramitação no Senado Nacional. A proposta é apoiada pela Fecomercio. “Todos os projetos que trazem benefício ao setor e ao con- sumidor são bem vindos”, afirmou Ha- roldo Piccina, presidente do Conselho de Serviços e do SINDICOMIS/ACTC. O objetivo do cadastro positivo é re- duzir a taxa de juros para os chamados “bons pagadores”. Para o Deputado Federal Walter Ihoshi, o cadastro ajuda a democratizar a liberação do crédito criando uma garantia por reputação. “Quanto melhor o histórico de paga- mento do cidadão, mais benefícios ele recebe”, declarou. Dezenas de países em todo o mundo já utilizam o cadastro positivo – conhecido no exterior como credit bureau, entre eles: EUA, Rússia, Índia, China, França, México, Venezuela e Equador. O deputado apresentou um estudo re- alizado pelo IFC – Internacional Finance Corporation, do Banco Mundial, com- provando que cadastros positivos se provaram eficazes em aumentar o cré- dito, reduzir o risco sistêmico e ajudar na transformação da base da pirâmide em classe média. Para o deputado, o Governo está em um dilema, já que o Ministério da Fazenda é a favor do projeto, mas o Ministério da Justiça é contra. Há outro Projeto de Lei que cria o cadastro positivo por meio do Código de Defesa do Consumidor. “Ambos tra- mitam no Congresso, mas acredito que só sejam votados após as eleições”, avalia Ihoshi. Palavra do presidente do conselho Durante a reunião, o presidente Harol- do Piccina destacou a importância da participação de todos os membros do Conselho nas eleições da Fecomercio e da Cecomercio realizada em 18 de maio. Piccina também alertou que devi- do à posse do presidente da Federação no dia 24 de junho, a próxima reunião do Conselho será antecipada para 14 de junho. Piccina também destacou que dois representantes de sindicatos da Fecomercio, Milton José de San- tana e Leandro Mauro Munhoz foram indicados para fazer parte do Conselho Municipal de Tributos. Em sua visita à Brasília, Paschoal Innec- chi, assessor parlamentar da Fecomer- cio relatou que os Projetos de Lei acom- panhados pela casa: PEC 231 – redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais e da aumento de 100% do vale transporte pago pelos empre- sários (PL do deputado Paulo Paim) não serão votados antes das eleições. Innecchi também destacou que o Con- selho de Serviços, atendendo solici- tação do deputado Guilherme Cam- pos, vice-presidente da Comissão de Finanças e Tributação CFT reiterou o ofício enviado no ano passado sobre a necessidade da atualização da tabela da Lei Geral da Micro e Pequena Em- presa. A proposta foi apresentada pelo deputado em café da manhã para os membros da comissão. Haroldo Piccina recebeu o Deputado Walter Ihoshi na reunião do Conselho de Serviços Sindi 199 res.indd 1 Sindi 199 res.indd 1 25.05.10 11:56:11 25.05.10 11:56:11

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Conselho de Serviços da Fecomercio SP discutiu cadastro positivo

Projeto de Lei é defendido pelo Deputado Federal Walter Ihoshi na reunião do Conselho realizada em 17 de maio

Publicação Mensal do Sindicomis/ACTCAno 24 - nº 199 - São Paulo/SP - Maio/10

w w w. s i n d i c o m i s . c o m . b r

O Conselho de Serviços da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Tu-rismo do Estado de São Paulo (Feco-mercio) recebeu em sua reunião, dia 17 de maio, o Deputado Federal (DEM/SP) Walter Ihoshi, relator na Comissão de Defesa do Consumidor do Projeto de Lei do Cadastro Positivo, em tramitação no Senado Nacional. A proposta é apoiada pela Fecomercio. “Todos os projetos que trazem benefício ao setor e ao con-sumidor são bem vindos”, afi rmou Ha-roldo Piccina, presidente do Conselho de Serviços e do SINDICOMIS/ACTC. O objetivo do cadastro positivo é re-duzir a taxa de juros para os chamados “bons pagadores”. Para o Deputado Federal Walter Ihoshi, o cadastro ajuda a democratizar a liberação do crédito criando uma garantia por reputação.

“Quanto melhor o histórico de paga-mento do cidadão, mais benefícios ele recebe”, declarou. Dezenas de países em todo o mundo já utilizam o cadastro positivo – conhecido no exterior como credit bureau, entre eles: EUA, Rússia, Índia, China, França, México, Venezuela e Equador. O deputado apresentou um estudo re-alizado pelo IFC – Internacional Finance Corporation, do Banco Mundial, com-provando que cadastros positivos se provaram efi cazes em aumentar o cré-dito, reduzir o risco sistêmico e ajudar na transformação da base da pirâmide em classe média. Para o deputado, o Governo está em um dilema, já que o Ministério da Fazenda é a favor do projeto, mas o Ministério da Justiça é contra. Há outro Projeto de Lei que cria o cadastro positivo por meio do Código de Defesa do Consumidor. “Ambos tra-mitam no Congresso, mas acredito que

só sejam votados após as eleições”, avalia Ihoshi. Palavra do presidente do conselho

Durante a reunião, o presidente Harol-do Piccina destacou a importância da participação de todos os membros do Conselho nas eleições da Fecomercio e da Cecomercio realizada em 18 de maio. Piccina também alertou que devi-do à posse do presidente da Federação no dia 24 de junho, a próxima reunião do Conselho será antecipada para 14 de junho. Piccina também destacou que dois representantes de sindicatos da Fecomercio, Milton José de San-tana e Leandro Mauro Munhoz foram indicados para fazer parte do Conselho Municipal de Tributos. Em sua visita à Brasília, Paschoal Innec-chi, assessor parlamentar da Fecomer-cio relatou que os Projetos de Lei acom-panhados pela casa: PEC 231 – redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais e da aumento de 100% do vale transporte pago pelos empre-sários (PL do deputado Paulo Paim) não serão votados antes das eleições. Innecchi também destacou que o Con-selho de Serviços, atendendo solici-tação do deputado Guilherme Cam-pos, vice-presidente da Comissão de Finanças e Tributação CFT reiterou o ofício enviado no ano passado sobre a necessidade da atualização da tabela da Lei Geral da Micro e Pequena Em-presa. A proposta foi apresentada pelo deputado em café da manhã para os membros da comissão.

Haroldo Piccina recebeu o Deputado Walter Ihoshi na reunião do Conselho de Serviços

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Maio/102 M

Palavra do PresidentePalavra do Presidente

Para onde vai a carga aérea?

Mais uma vez estamos diante do inusitado: a incrível situação dos agentes de carga aérea!

De um dia para o outro, agentes estabelecidos e homologados há mais de uma década viram seu ramo de atividade ser extinto em mais uma desastrosa decisão da Anac.

Tereza Cristina da Silva Vieira, amiga e parceira de longa data do SINDICOMIS/ACTC , este-ve em nossa entidade em uma jornada muito especial, esclarecendo dúvidas de nossos as-sociados sobre o que está ocorrendo com os agentes de carga aérea. Em alguns momentos de sua apresentação Tereza apenas confi rmou o que desconfi ávamos: a Anac se desincum-biu de homologar e fi scalizar os agentes, por entender que a atividade foge de seu âmbito de atuação.

Essa explicação nos remete à criação da Anac, em substituição ao DAC, em 2005. Vale lembrar que entre as atribuições do DAC estava a con-cessão de licenças e a fi scalização de serviços aéreos,ambas mantidas pela Anac no escopo de suas atividades. Entretanto, não ocorreu apenas a mudança do DAC para Anac, mas uma total reformulação no organograma da Aviação Civil Brasileira, como a desvinculação da agência do Ministério da Defesa, que controlava o DAC.

Outro aspecto importante é a diferente forma de atuação do Departamento e da Agência Reguladora. O DAC criou, regulamentou, habi-litou e fi scalizou os agentes de carga aérea, ou seja, participou direta e ativamente da ativida-de no País. Já a Anac entende que sua atuação limita-se à aviação civil e que o trabalho dos agentes é feito fora do espaço aeroportuário, justifi cando dessa maneira a descontinuidade da Resolução 116.

Deve-se incluir no rol das mudanças o caráter de popularização do transporte aéreo de pas-

sageiros promovido pelo governo, similar ao praticado em outras atividades e serviços. A inexperiência da Anac, sem o apoio dos mi-litares da época do DAC, e a inexistência de infraestrutura para multiplicar de imediato a quantidade de usuários da aviação comercial concorreram para causar o episódio conhecido como “apagão aéreo”. Lembro que durante o apagão a carga aérea não sofreu com atrasos, porque ainda contava com uma equipe respon-sável que vinha do DAC para a Anac.

Apesar de conhecermos as raízes do proble-ma, estamos na iminência do apagão da carga aérea. Aliás, aeroportos de grande importân-cia, como o de Manaus e Viracopos já estão sofrendo, com seus terminais abarrotados de carga sem liberação, principalmente por falta de documentação. Boa parte das empresas de comércio exterior continua contratando so-mente agentes homologados, mesmo com a homologação temporariamente suspensa.

Para acelerar sua desobrigação em relação à carga aérea, a Anac decidiu que o credencia-mento é responsabilidade da Infraero. Ocorre que a empresa não tem como proceder ao recredenciamento de todos os agentes do ter-ritório nacional em curto intervalo de tempo, mesmo que a questão de regulamentação já tivesse sido decidida.

É uma das maiores confusões do comércio exterior brasileiro nos últimos tempos. Reitero que temos assistido consenso e coesão dos diversos órgãos normativos e fi scalizadores de nossa atividade, em busca de avanços em nos-sas relações comerciais com o resto do mundo. Por este motivo não conseguimos aceitar essa situação. Daí nosso convite a Tereza Cristina que, como sempre, nos atendeu prontamente, esclarecendo tudo que estava a seu alcance e reforçando sua disponibilidade em lutar pela manutenção da carga aérea no Brasil.

DIRETORIA: Presidente Haroldo Silveira Piccina; Vice-presidente Luiz Antonio Silva Ramos; Diretores Roberto Schiavone, José Emygdio Costa e Regynaldo Mollica; Suplentes Ricardo Messias Sapag, Laércio Anjos Fernandes, Jair do Valle, Milton Lourenço, Luiz Raize Filho e Luis César Correia de Amorim; Conselho Fiscal Darcy Franzese, Odair dos Santos, Francisco Uceda; Suplentes do Conselho Fiscal André Gobersztejn, Evaristo dos Santos e Paulo Ferreira; Diretor Executivo Aguinaldo Rodrigues; Diretora Jurídica Maristela Noronha Gonçalves Moreira; Delegados Representantes junto à Fecomercio SP Haroldo Silveira Piccina e Luiz Antonio Silva Ramos; Suplentes de Representantes junto à Fecomercio SP Regynaldo Mollica e Roberto Schiavone; Secretário Executivo Armando de Souza Siqueira Franco; Delegado Representante em Santos Darcy Franzese; Delegado Representante em Campinas Luiz Antonio Silva Ramos. SINDICOMIS ACONTECE: Publicação Mensal Órgão do Sindicato dos Comissários de Despachos, Agentes de Carga e Logística do Estado de São Paulo e da Associação Nacional das Empresas Transitárias, Agentes de Carga Aérea, Comissárias de Despachos e Operadores Intermodais. Sede: Rua Avanhandava, 126, 6º andar - Conj. 60 e 61 - Bela Vista - São Paulo - CEP 01306-901 - Tel.: (11) 3255-2599 / Fax: (11) 3255-2310. Internet: www.sindicomis.com.br - e-mail: [email protected]. Jornalista Responsável Álvaro C. Prado - MTb nº 26.269. Reportagens Álvaro C. Prado. Revisão Gisele E. Prado. Projeto Gráfi co Salve! Design & Media Tel/fax.: (11) 6601-7868. Impressão

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Maio/10 3

238ª REUNIÃO DA CCT E DO CONSELHO DE USUÁRIOS – AEROPORTO DE GUARULHOS

A maior parte do tempo foi usada para as discussões e reivindicações dos usuários com relação às práticas do Vigiagro. Os usuários destacaram que houve ligeira melhora no fl uxo de serviços e informações entre a Alfândega e o Vigiagro, deixando, entretanto, consignado que ainda não pode ser considerado ideal, em especial no Trânsito Aduaneiro para o modal aéreo.

Os usuários afi rmaram que um trân-sito comum se estende por até 48 horas, quando qualquer carga che-ga ao aeroporto em no máximo 24 horas; caso tenha algum transbordo, deverá ser determinada uma comis-são para análise das rotinas e averi-guar se o problema está na Infraero ou no Mapa.

Notícias do SindicatoNotícias do Sindicato

MEMBROS PERMANENTES DA CCT DE GUARULHOS

O Mapa argumentou que não é pos-sível autorizar a vistoria e o processo de fumigação quando necessário, por desconhecer se no destino fi nal existe tal prestação de serviços. Os usuários sugeriram que o próprio Mapa fi zesse um levantamento de todos os locais aonde seus serviços são prestados e, com isto, passassem a dispensar tal prestação de serviços no aeroporto de Guarulhos, diminuindo bastante o tempo de trânsito.

Na realidade, o que se apura na ro-tina diária é que o problema existe e envolve dois intervenientes: Infraero e Mapa. Do lado do Mapa ocorre a demora no atendimento e da parte da Infraero acontece a demora na disponibilização da carga para visto-ria e para posterior retirada.

Lucínio Baptista da Silva – Superintendente da Infraero – Presidente da CCT de GuarulhosSuplente: José Clóvis Moreira – Infraero

Carlos Magno Ribeiro Leite – InfraeroSuplente: Saulo Pedroso da Silva – Infraero

Antonio Montano – InfraeroSuplente: Joel Ribeiro Ferreira – Infraero

Miguel Alves Trindade – InfraeroSuplente: Carlos Alberto dos Santos Ferreira – Infraero

Renildo Conceição Almeida – Empresa Cosmo ExpressSuplente: Ellen Aparecida Xavier Motta

Seiken Tasoko – Receita Federal do BrasilSuplente: Marcos Tikashi Nagao

José Mauro Diniz – VigiagroSuplente: Salomão Gomes Martins – Vigiagro

Massae Tanaka – AnvisaSuplente: Sirley A. Shibasaki – Anvisa

Marcos Antonio de Assis Farneze – SindaspSuplente: Patrícia Santiago Souto Andrioli

Aguinaldo Rodrigues – SINDICOMIS/ACTCSuplente: Regynaldo Mollica – SINDICOMIS/ACTC

Fabiana Peixoto de Mello – JurcaibSuplente: Wagner Borrelli – American Airlines

Reijani M. C. Castro – Infraero – Secretária do Presidente da CCT de GuarulhosSuplente: Roseney Rita Dias Marreio – Infraero

Um assunto importante ainda per-manece sem perspectivas de escla-recimento: o credenciamento dos agentes de carga. Ainda não há nova legislação a respeito desde o venci-mento da Resolução 116. Após bre-ves comentários de alguns agentes, como difi culdades de obter conta-corrente com companhias aéreas e no sistema CASS, que, mesmo sabendo da falta de um credencia-mento e habilitação da função pelas autoridades, mantém a exigência da apresentação desta condição para poder atender o agente de carga.

A Infraero divulgou o Ato Adminis-trativo nº 179, de 06 de Abril de 2010, designando os membros per-manentes da CCT e seus respectivos suplentes.

Lucínio Baptista da Silva – Superintendente da Infraero – Presidente da CCT de GuarulhosSuplente: José Clóvis Moreira – Infraero

Antonio Montano – InfraeroSuplente: Joel Ribeiro Ferreira – Infraero

Renildo Conceição Almeida – Empresa Cosmo ExpressSuplente: Ellen Aparecida Xavier Motta

José Mauro Diniz – VigiagroSuplente: Salomão Gomes Martins – Vigiagro

Marcos Antonio de Assis Farneze – SindaspSuplente: Patrícia Santiago Souto Andrioli

Fabiana Peixoto de Mello – JurcaibSuplente: Wagner Borrelli – American Airlines

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Maio/104 M

Aduaneiras

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Maio/10 5

“Encaminhamos para conhecimento e divulgação o novo procedimento para protocolo dos processos de importação nos Postos Portuários no território nacional.

Em consonância com as medidas aprovadas pela Estratégia Nacional de Simplifi cação do Comércio Exterior e discutidas no Grupo Técnico de Facilitação em Comércio – GTFAC, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa adotará, a partir de 10.03.2010, um novo fl uxo para o protocolo dos processos de importação que tenham como local de entrada ou de desembaraço aduaneiro qualquer Porto, no território nacional.

O novo procedimento dispensa a apresentação do compro-vante de averbação da atracação da mercadoria importada no momento do protocolo da Petição de Fiscalização e Liberação Sanitária de Bens e Produtos Importados – Anvisa;

a apresentação do comprovante de averbação da atraca-ção da mercadoria será obrigatória antes do deferimento da Licença de Importação – LI;

COMUNICADO ANVISA

Notícias do SindicatoNotícias do Sindicato

após o protocolo do referido comprovante, se cumpridas às exigências legais, a autoridade sanitária agendará inspeção física da mercadoria ou efetivará o deferimento da Licença de Importação – LI no Siscomex.

A alteração no procedimento tem como objetivo sua simplifi -cação, considerando que o tempo médio de viagem de uma embarcação até o seu destino dura entre 10 e 15 dias, e que esse tempo é mais do que sufi ciente para a Anvisa realizar a análise documental do processo de importação e selecionar, de acordo com o risco sanitário, o que será inspecionado e o que será deferido sem inspeção física. A mudança proposta reduzirá o tempo de liberação das mercadorias sob nossa anuência e como consequência, o tempo e o custo de arma-zenagem dessas mercadorias.

Atenciosamente,

Solange CoelhoGerente GIPAF/GGPAF/DIAGEAgência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA”

Em 4 de maio foi realizada reunião para decidir o formato do evento Guaruex 3, voltado para empresas de pequeno porte da região de Guarulhos que pretendem atuar no comércio exterior. A seguir reproduzimos a ata desta reunião.

Participantes: Aguinaldo Rodrigues - SINDICOMIS/ACTC; Fabiana Souza - Sebrae-SP; Ílio de Nardi - IPT; Raul Tartilas - Banco do Brasil; Tânia Cruz - Correios; Thaís Souza - ACE-Guarulhos. Tema do evento: Guaruex 3 – Apoio à Inserção da Micro, Pe-quena e Média Empresa no Comércio Internacional.Data (provisória): 17 de agosto de 2010, das 8h30 às 12h30.

Possíveis Palestras: Exporta Fácil e Importa Fácil – Correios (30’); WebTradeNet – Banco do Brasil (30’); Drawback – MDIC, Banco do Brasil ou SINDICOMIS/ACTC (30’); Sibratec – Secretaria de Desen-volvimento do Estado (10’); Adequação de Produtos para Exportação – IPT (20’); Logística no Comércio Internacional – SINDICOMIS/ACTC (30’); Sebraetec e Ferramentas de Apoio às Empresas no Comércio Internacional – Sebrae-SP (40’).Assim haverá 3h10 de palestras, mais 20 minutos de intervalo, totalizando 3h30 de evento.

Os primeiros 30 minutos serão utilizados para uma eventual composição de mesa, no caso da presença do Prefeito ou para uma breve exposição do Secretário de Desenvolvimento Econômico de Guarulhos.

Parceiros dispostos a colaborar fi nanceiramente: Banco do Brasil, Correios e Sebrae (obs.: precisamos de mais).

Parceiros com contrapartida econômica: IPT, Secretaria de Desenvolvimento do Estado e SINDICOMIS/ACTC.

REUNIÃO GUARUEX 3

O Grupo decidiu que as eventuais perguntas serão direciona-das aos palestrantes e estes responderão após o evento.

Quanto ao local do evento, será defi nido entre: CME Ada-mastor, Auditório da ESPA, Auditório da Fac. Torriceli, Hotel Mônaco, Hotel Bristol, Hotel Panamby ou algum outro local que oferecer melhores condições.

O Sr. Aguinaldo, o Sr. Ílio e a Sra. Fabiana manifestaram preo-cupação em relação às acomodações (cadeiras) do Adamastor, que tornam-se desconfortáveis após algum tempo. Outro ponto negativo destacado foi a iluminação externa excessiva que prejudicava a visualização da tela projetiva.

O Sr. Ílio destacou sua preocupação com relação ao estacio-namento, que contribui fortemente para a presença ou não do público alvo (MPMe´s Empresários).

Eu, Paulo Nascimento, farei durante na próxima semana um levantamento dos possíveis locais e respectivos custos para serem distribuídos entre os parceiros dispostos a colaborar fi nanceiramente; será agendada uma reunião específi ca com estes parceiros.

Obs.: apesar de não ter participado da Reunião, a Sra. Guadalupe fez duas sugestões: que o formato do evento inclua uma rodada de negócios no período da tarde, entre empresários e Tradings; o Sr. Aguinaldo sugeriu incluirmos as Comerciais Exportadoras e Importadoras. O Grupo aceitou essa idéia, porém precisamos estudar como viabilizá-la. A segunda sugestão foi a criação de um prêmio para as empresas que se destacaram no comércio inter-nacional; a idéia também foi bem recebida e deverá ser discutida nas próximas reuniões a forma de sua viabilização.

Paulo Nascimento - Economista - SDE-Guarulhos

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Maio/108 M

REUNIÃO DO COMITÊ TÉCNICO DE COMÉRCIO EXTERIOR E FISCAL DO SINDICOMIS/ACTC

Em dez de maio, o Comitê Técnico de Comércio Ex-terior e Fiscal do SINDICOMIS/ACTC realizou uma de suas mais importantes reuniões desde sua criação. A importância se dá pelo tema debatido, a atual situação dos Agentes de Carga Aérea no Brasil, e pela relevância da convidada para debatê-lo: Tereza Cristina da Silva Vieira, da Infraero do Rio de Janeiro, reconhecida como grande conhecedora do assunto, considerando os 22 anos dedicados à carga aérea no extinto Departamento de Aviação Civil (DAC).

Tereza Cristina tem sido uma forte parceira do SINDICO-MIS/ACTC na luta pela melhoria dos aspectos ligados ao transporte de carga aérea, fundamental para consolidar a inserção do País no comércio internacional. Boa parte da regulamentação das atividades dos agentes de carga aérea é resultado desta parceria. Tereza Cristina sempre procurou atender às solicitações dos agentes sem ultra-passar os tênues limites da legislação.

Mais uma vez, uma das poucas especialistas em avia-ção comercial de carga no Brasil atendeu ao convite do SINDICOMIS/ACTC, nesta oportunidade em um momento extremamente delicado, no qual instalou-se um desentendimento de grandes proporções sobre o atual status dos agentes de carga aérea. Tereza Cristina veio à sede do sindicato, em São Paulo, para esclarecer a atual situação da carga aérea e o que se pode esperar no curto prazo.

A seguir reproduzimos a palestra apresentada por Tereza Cristina e o debate com os empresários do setor.

APRESENTAÇÃO DE TEREZA CRISTINA

Tereza Cristina da Silva Vieira iniciou sua apresentação mencionando que já conhecia muitos dos presentes durante os vinte e dois anos que trabalhou no antigo Departamento de Aviação Civil, DAC. Todas as agên-cias que hoje compõem o SINDICOMIS precisavam passar pelo aval do DAC, mas desde a criação da Agência Nacional da Aviação Civil, Anac, começaram as discussões se caberia ou não a fi gura do Agente de Carga.

Na criação da Anac fi cou entendido que a Agência deveria arbitrar regras e leis para outorgar fi scalizações somente para as atividades ligadas diretamente à aviação civil, sendo que o Agente poderia exercer seu trabalho porque ele trabalha do portão do aeroporto para fora. Entretanto, isso precisava ser estudado, porque as difi culdades existiam e o Agente existe de fato e de direito. O Código Brasileiro de Aeronáutica, no artigo 102, fala dos serviços auxiliares e estão lá os Agentes de Carga Aérea. Se esse serviço fosse subtraído das atribuições da Anac, ele deixaria para os Agentes uma lacuna, o que vem acontecendo exa-tamente como se previu.

Tereza Cristina comunicou que está fora da ANAC desde junho de 2009. Embora sempre tenha sido funcionária da Infraero, fora cedida à autoridade de aviação civil DAC/Anac. Efetivamente está na Infraero desde agosto de 2009 e, nesses meses de empresa, entre outras ati-vidades, está desenvolvendo um trabalho para atender à demanda dos Agentes de Carga Aérea, face à Reso-lução 116.

Antes de sua saída da Anac, ela já estava estudando e questionando os problemas que isso causaria, mas a lei de criação da Anac é bem clara quando diz que todas as Resoluções devem passar por consulta publica, fato que não ocorreu com a referida Resolução. O SNEA atentou para a falta da consulta e, como estava encontrando difi culdades para as empresas aéreas cadastrarem seus “Agentes”, utilizou o que a lei lhe facultava e entrou com Mandato de Segurança questionando a falta da consulta publica.

Hoje a situação dos Agentes está bastante complicada no mercado de trabalho. Para concorrerem a uma licita-ção, as empresas que possuíam a autorização da Anac acabaram sendo benefi ciadas, mas conforme o texto da Resolução 116, não existe mais o credenciamento. Hoje os Agentes não têm a quem recorrer, porque a Infraero, que de acordo com a Resolução 116 é a responsável pelo cadastramento, ainda não iniciou o processo para efetivá-lo.

Em 2008, foi criado um grupo de trabalho da carga na Infraero, que tem como fi nalidade detectar os gargalos da carga aérea no País. Um exemplo atual é a quanti-dade de problemas que o Aeroporto de Manaus vem

Notícias do SindicatoNotícias do Sindicato

Tereza Cristina esclareceu aos associados do SINDICOMIS/ACTC os problemas da carga aérea

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Maio/10 9

Notícias do SindicatoNotícias do Sindicato

enfrentando para escoar a carga de importação, a qual vem sofren-do uma série de difi culdades para liberação.

Esse grupo de trabalho atua nesses órgãos e na interação com os demais anuentes na liberação das cargas, como exemplo nas cargas especiais que precisam ser vistoriadas pela Re-ceita Federal, mas também pela AN-VISA e pelo Ministério da Agricultura. As cargas chegam, são atracadas e não podem ser armazenadas e dis-ponibilizadas para liberação sem o aval do fi scal da Vigiagro. A Infraero depende do aval do órgão anuente, para conclusão do seu trabalho.

O grupo de trabalho faz um trabalho semelhante ao antes desempenha-do pelo DAC/ANAC e a COMCAR-GA – Comissão de Coordenação de Estudos da Carga Aérea, que existiu de 1984 a dezembro de 2008, e hoje está desativada. Esse grupo supre essa lacuna, não só na atividade dos Agentes de Carga, mas principal-mente na dos embarcadores, impor-tadores e empresas aéreas.

O grupo de trabalho da carga enca-minhou ofício solicitando uma reu-nião para discutir a redação da Reso-lução 116, o qual ainda não recebeu respostas. Existiam cadastrados na Anac em torno de 1500 agentes, dos quais ao redor de 70% são atu-antes, sendo que entre 40% e 50% operam no Estado de São Paulo.

Seria inviável para a Infraero e para os próprios agentes se estes neces-sitassem se reportar à administração aeroportuária local para efetuarem seus registros. A própria Infraero não teria estrutura para atendê-los de imediato. Uma das propostas apresentadas é que o cadastro seja realizado nacionalmente. Aos já credenciados seria promovida a transferência de cadastro, sem que fosse preciso fazer um novo cadastro; essa foi a forma encon-trada para minimizar o problema a curto prazo

Aconteceu uma reunião no Ministé-rio da Defesa, na qual a Infraero teve ciência que a Anac fará uma revi-

são na redação da Resolução 116, mas não foi cogitada a possibilidade da Agência voltar a homologar os Agentes, na atual gestão. Porém, o estudo realizado na Infraero com relação à Acreditação dos agentes está em vias de apresentação para apreciação da Diretoria, que estuda-rá a proposta.

Muitas questões que ficaram em aberto na redação atual da Reso-lução 116 vêm sendo apresentadas pelo SNEA e pela Infraero, sem uma posição defi nida da ANAC. De con-creto, somente pode-se informar

que está sendo elaborada uma nova redação da Resolução.

Tereza Cristina informou que a ques-tão dos Agentes deverá ser defi nida ainda no primeiro semestre do cor-rente ano.

Aguinaldo Rodrigues completou informando que a questão da ha-bilitação e do credenciamento é fundamental. Esclareceu que tem participado das reuniões da CCT em Guarulhos e tem conversado com o pessoal da Infraero que recém assu-miu a presidência da CCT.

Aguinaldo Rodrigues presidiu o encontro com Tereza Cristina e os associados do sindicato

Os associados participaram ativamente da apresentação de Tereza Cristina

continua na pág. 10

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Maio/1010

Notícias do SindicatoNotícias do Sindicato

Aguinaldo tem percebido que a Infraero está demons-trando manter o seu foco na logística e não necessa-riamente pretende entrar em aspectos normativos, de habilitação ou mesmo de credenciamento, manuten-ção, revalidação da ação do Agente de Carga Aérea. A empresa entende que cabe a ela a função logística de carga.

A Infraero teria perguntado à Anac onde estaria, na visão deles, uma função que pudesse ser passada a eles para normatizar e credenciar os agentes, com que instrumento ela própria poderia fazer isso. Tereza Cristi-na informou que a Infraero fi cou bastante reticente em assumir qualquer tipo de papel como órgão de homo-logação. Comentou ainda ter sido informada pelos seus superiores que o estudo feito está completo e que estão preparando a apresentação para a Diretoria Comercial defi nir a situação.

Tereza Cristina concluiu sua apresentação afi rmando que em caso da aprovação do estudo, a Acreditação acontecerá em caráter nacional, exatamente nos mol-des anteriores.

Aproveitando a presença de Tereza Cristina, Aguinaldo Rodrigues levou à discussão, por solicitação de uma em-presa associada do SINDICOMIS/ACTC, uma nova de-terminação de que todas as cargas exportadas via aérea, em especial pelas companhias aéreas de passageiros com destino aos EUA, terão que estar 100% checadas por Raio X. Aguinaldo questionou Tereza Cristina se poderá ocorrer algum tipo de exigência por parte da Al-fândega Americana e que o embarcador para os Estados Unidos deva ser um agente credenciado, homologado e habilitado, assim como ocorre no marítimo.

Tereza Cristina informou que isso traz exatamente o que foi colocado sobre a segurança da carga, sendo uma grande preocupação. Anunciou que a Infraero está fazendo a aquisição dos aparelhos de Raio X e comentou que, principalmente nos Estados Unidos, para se trabalhar com artigo perigoso precisa-se de um credenciamento especial, sendo que no caso da

PARTICIPANTES

A reunião foi presidida por Aguinaldo Rodrigues, que substituiu o Coordenador do Comitê, Luiz Antonio Silva Ramos, impossibilitado de comparecer.

Diretores: Regynaldo Mollica

Convidada: Dra. Tereza Cristina da Silva Vieira, da Infraero RJ.

Secretário executivo: Armando Souza Siqueira Franco.

Diretor executivo: Aguinaldo Rodrigues.

Diretora jurídica: Maristela Noronha Gonçalves Moreira.

Advocacia Ferrari Rubi: Ricardo AlexandreRubi.

classe 6 precisa de uma homologação específi ca. Essa situação retrata as preocupações quanto da homolo-gação dos Agentes.

Tereza Cristina informou que as Superintendências de Segurança e de Logística de Carga da INFRAERO tra-balham em conjunto no item segurança da carga. No mundo inteiro a segurança da carga está correndo em paralelo à questão da logística. Informou também que a própria Iata hoje administra cursos voltados para a segurança da carga e uma das exigências que os pre-tendentes ao curso devem cumprir é ter conhecimento de embarque da carga.

Aguinaldo Rodrigues informou que a grande preocu-pação de todos é saber se haverá condições de cum-prir o prazo exigido pela Alfândega Americana para a exportação da carga 100% escaneada. Tereza Cristina informou que cada Aeroporto vai fazer sua aquisição de equipamento e que em alguns aeroportos o processo de licitação para a compra de equipamentos está em fase de conclusão.

DEMAIS ASSUNTOS DA REUNIÃO

Siscomex CargaAguinaldo Rodrigues informou que o SINDICO-MIS/ACTC esteve presente no Seminário da Or-ganização Mundial de Aduanas – OMA, no qual ocorreram palestras muito interessantes, mas não houve nada de novo sobre as atualizações necessá-rias para o Siscomex Carga, nem sobre a inclusão da exportação no caso da carga aérea. A atualiza-ção da IN 800 ainda está sendo estudada.

DemurrageContinua sendo uma discussão; houve reunião com a Fenamar, que propôs algumas alterações para que haja uma fl exibilização maior na redação do transportador físico.

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ADUANEIRASE

SINDICOMIS

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Maio/1012

Diretores do SINDICOMIS/ACTC prestigiaram a Intermodal 2010

O SINDICOMIS/ACTC manteve seu estande na Intermodal 2010, que foi muito visitado. Também estive-ram presentes ao evento diretores da entidade, como ocorre sempre na Intermodal.

Um dos diretores recém eleitos, Laércio Fernandes, da Custom, elogiou a feira pela quantidade de visitantes, recebendo muitos clien-tes e fornecedores em seu estan-de. Entusiasmado por participar da diretoria do SINDICOMIS/ACTC, Laércio comentou que comprovou a expectativa sobre a categoria ser muito conservadora e que necessita de maior união.

Elogiou a articulação política da entidade, mas acrescentou que, se algumas barreiras entre as empre-sas fossem superadas, o sindica-to poderia ser muito mais atuante e obter resultados para todas as associadas. “As empresas de um mesmo setor hoje não podem se isolar, porque para problemas co-muns, as soluções comuns repre-sentam sempre custos menores”, declarou.

Laércio afi rmou também que, ape-sar de todos os esforços do SIN-DICOMIS/ACTC, ainda é grande a desinformação sobre o setor. “Não sabemos ao certo qual é o tamanho desse mercado, quais são os servi-ços oferecidos pelas empresas, qual a evolução econômica do setor e quais são seus reais interesses po-líticos. Há alguns anos a entidade realizou um importante trabalho de pesquisa salarial do setor, com bom resultado, mas não repetiu o traba-

lho por desinteresse da categoria”, completou.

Outro diretor recentemente empos-sado, André Gobersztejn, da Allink, contou que a empresa passou bem pela crise por ter estabelecido no-vos tráfegos com a China e demais países asiáticos, além de um ligeiro aumento no volume de exporta-ções para Estados Unidos, México e África do Sul.

Gobersztejn está contente com a nova experiência na diretoria do SINDICOMIS/ACTC, porque acha muito importante acompanhar de perto os bastidores da categoria. Acredita que a entidade deve am-pliar o foco sobre os NVOCC e elogiou a visão atual do sindicato sobre a abrangência de sua atu-ação, principalmente no esforço em agregar os associados, como vem sendo feito no projeto com o Sebrae. “O trabalho do Sebrae é muito bom, bem elaborado, e casou com a estratégia comercial agressiva de nossa empresa. Esta-mos muito satisfeitos com os resul-tados obtidos até a etapa atual do projeto”, relatou.

Milton Lourenço, da Fiorde, é ou-tro diretor do SINDICOMIS/ACTC muito entusiasmado com sua nova função em uma entidade tão bem conceituada. Aproveitou o grande movimento na Intermodal, que ele esperava menor, para contatar de-mais comissárias para conhecer suas demandas e mostrar a elas a impor-tância de se associarem ao sindica-to, que está cumprindo muito bem seu trabalho de representante do

setor, porque reúne pessoas com grande conhecimento técnico e ha-bilidade política.

Para Milton, a Intermodal superou as expectativas depois de uma edição fraca, em 2009, em virtu-de da crise, que também afetou a Fiorde, que ainda assim conseguiu registrar um crescimento. Na Inter-modal, Milton comemorava o fato da Fiorde ter criado uma divisão de feiras, tornando-se transitária ofi cial de diversas feiras e exposi-ções importantes, como a própria Intermodal.

Para Roberto Schiavone, da KN, a Intermodal 2010 superou muito a edição anterior, contabilizando a quantidade de clientes que já tinha atendido nas primeiras horas do se-gundo dia de exposição.

Roberto ressaltou um dos principais problemas da carga aérea, resulta-do da crise de 2009: “As empresas foram muito conservadoras, man-tendo o fl uxo de mercadorias no nível necessário para suprir seus estoques de segurança. Ocorreu que as companhias aéreas, diante do baixo movimento, recolheram suas aeronaves e não as recolo-caram ainda. Agora as empresas estão ampliando muito sua deman-da pelo aéreo e não há aeronaves sufi cientes, principalmente nos es-tados Unidos, Europa e Oriente. Isso fez com que o frete por peso subisse,em alguns casos, para mais de 100% do que era praticado an-tes da crise, numa clara tentativa das companhias aéreas em recupe-rar seus ativos fi nanceiros”.

ReportagemReportagem

Empresas associadas participaram da feira, que superou o movimento de 2009

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