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Publicação do dia 26 de junho de 2008 PREFEITURA MUNICIPAL DE NITERÓI Atos do Prefeito Lei 2564, de 25 de junho de 2008. Dispõe sobre o Código Sanitário do Município de Niterói. A Câmara Municipal de Niterói decreta e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei: TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º - A saúde constitui direito natural do ser humano, competindo ao Poder Público e a sociedade estabelecer medidas que objetivem assegurá-la, mediante a adoção de políticas ambientais e sanitárias que visem a prevenção e a eliminação do risco de doenças e quaisquer outros danos, fatos ou atos que prejudiquem, exercendo o Poder Público, para a consecução desses objetivos, pleno poder de polícia sobre as atividades sanitário-ambientais. Art. 2º - Este Código, elaborado por determinação do art. 213, inciso II, da lei Orgânica do Município de Niterói, tem por finalidade estabelecer as normas de ordem pública e interesse, organização e funcionamento dos serviços e ações de Vigilância Sanitária e Controle de Zoonoses, em harmonia com os poderes públicos, federal e estadual, tendo por princípios legais os artigos 6º; 23, item II; 30, itens I, II, V e VII; e 196 a 200 da Constituição da República Federativa do Brasil; dos artigos 287 a 304 da Constituição Estadual; de vários dispositivos da Lei Orgânica da Saúde n° 8080/90, dos artigos 205 a 217 da Lei Orgânica do Município de Niterói social para a promoção e recuperação da saúde, sua proteção e defesa, prevenção das doenças, fiscalização sanitário-ambiental e punição das infrações cometidas, tanto por pessoas físicas como jurídicas. Art. 3º - Os preceitos estabelecidos neste código deverão ser observados por qualquer pessoa, física ou jurídica, de direito público ou privado, respeitados os princípios gerais de defesa e proteção da saúde, expedidos pelo Estado e pela União. Art. 4º - Para alcançar os propósitos deste Código Sanitário, a Fundação Municipal de Saúde de Niterói – FMS, poderá celebrar convênios, acordos, contratos e consórcios com a União, o Estado, Municípios, entidades públicas e privadas, visando à execução e controle comum, por força de atribuições próprias ou por delegação da execução de determinadas atividades, obedecidas os preceitos legais pertinentes. Art. 5º - Ao Município incumbe zelar pela promoção, proteção e recuperação da saúde, pelo bem estar físico, mental e social dos indivíduos e da coletividade, inclusive, assistir à realização de programas de natureza médico-sanitária, desde que aprovados pela FMS, que os fiscalizará e controlará em suas execuções, nos limites da sua competência. Art. 6º - A FMS organizará e manterá, no Município, os sistemas de informação estatística, no controle de zoonoses, de vigilância sanitária, epidemiológica e da formação e utilização de recursos humanos referentes à saúde. TÍTULO II DA EXECUÇÃO DE ATIVIDADES Art. 7º - A FMS manterá órgãos técnicos e administrativos ao desenvolvimento das atividades de: I - prevenção e tratamento de doenças transmissíveis que representam risco para a coletividade, constituído pelos indivíduos ou animais infectados, podendo a autoridade sanitária promover a adoção de uma ou mais, das seguintes medidas: a) notificação obrigatória; b) vigilância e investigação epidemiológica; c) vacinação obrigatória; d) quimioprofilaxia; e) isolamento domiciliar ou hospitalar; f) quarentena;

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Publicação do dia 26 de junho de 2008

PREFEITURA MUNICIPAL DE NITERÓI Atos do Prefeito

Lei n° 2564, de 25 de junho de 2008. Dispõe sobre o Código Sanitário do Município de Niterói.

A Câmara Municipal de Niterói decreta e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei:

TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º - A saúde constitui direito natural do ser humano, competindo ao Poder Público e a sociedade estabelecer medidas que objetivem assegurá-la, mediante a adoção de políticas ambientais e sanitárias que visem a prevenção e a eliminação do risco de doenças e quaisquer outros danos, fatos ou atos que prejudiquem, exercendo o Poder Público, para a consecução desses objetivos, pleno poder de polícia sobre as atividades sanitário-ambientais. Art. 2º - Este Código, elaborado por determinação do art. 213, inciso II, da lei Orgânica do Município de Niterói, tem por finalidade estabelecer as normas de ordem pública e interesse, organização e funcionamento dos serviços e ações de Vigilância Sanitária e Controle de Zoonoses, em harmonia com os poderes públicos, federal e estadual, tendo por princípios legais os artigos 6º; 23, item II; 30, itens I, II, V e VII; e 196 a 200 da Constituição da República Federativa do Brasil; dos artigos 287 a 304 da Constituição Estadual; de vários dispositivos da Lei Orgânica da Saúde n° 8080/90, dos artigos 205 a 217 da Lei Orgânica do Município de Niterói social para a promoção e recuperação da saúde, sua proteção e defesa, prevenção das doenças, fiscalização sanitário-ambiental e punição das infrações cometidas, tanto por pessoas físicas como jurídicas. Art. 3º - Os preceitos estabelecidos neste código deverão ser observados por qualquer pessoa, física ou jurídica, de direito público ou privado, respeitados os princípios gerais de defesa e proteção da saúde, expedidos pelo Estado e pela União. Art. 4º - Para alcançar os propósitos deste Código Sanitário, a Fundação Municipal de Saúde de Niterói – FMS, poderá celebrar convênios, acordos, contratos e consórcios com a União, o Estado, Municípios, entidades públicas e privadas, visando à execução e controle comum, por força de atribuições próprias ou por delegação da execução de determinadas atividades, obedecidas os preceitos legais pertinentes. Art. 5º - Ao Município incumbe zelar pela promoção, proteção e recuperação da saúde, pelo bem estar físico, mental e social dos indivíduos e da coletividade, inclusive, assistir à realização de programas de natureza médico-sanitária, desde que aprovados pela FMS, que os fiscalizará e controlará em suas execuções, nos limites da sua competência. Art. 6º - A FMS organizará e manterá, no Município, os sistemas de informação estatística, no controle de zoonoses, de vigilância sanitária, epidemiológica e da formação e utilização de recursos humanos referentes à saúde.

TÍTULO II DA EXECUÇÃO DE ATIVIDADES

Art. 7º - A FMS manterá órgãos técnicos e administrativos ao desenvolvimento das atividades de: I - prevenção e tratamento de doenças transmissíveis que representam risco para a coletividade, constituído pelos indivíduos ou animais infectados, podendo a autoridade sanitária promover a adoção de uma ou mais, das seguintes medidas: a) – notificação obrigatória; b) – vigilância e investigação epidemiológica; c) – vacinação obrigatória; d) – quimioprofilaxia; e) – isolamento domiciliar ou hospitalar; f) – quarentena;

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g) – vigilância sanitária; h) – desinfecção; i) – isolamento; j) – assistência médico-hospitalar; II – prevenção e tratamento de doenças crônicas e degenerativas; III – prevenção de acidentes e infortúnios em geral e tratamento de acidentados; IV – produção de vacinas, soros e outros produtos biológicos e quimioterápicos; V – controle de medicamentos, drogas, insumos farmacêuticos, alimentos, produtos de higiene, cosméticos, dietéticos, nutrientes, saneantes domissanitários, compreendendo: inseticidas e desinfetantes e outros produtos ou substâncias, que interessem à Saúde Pública; e VI – pesquisas na área da Saúde Pública em geral.

TÍTULO III SAÚDE, ALIMENTOS, ZOONOSES E DISPOSIÇÕES GERAIS

Capítulo I ABASTECIMENTO DE ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO

Art. 8 º - Todo e qualquer sistema de abastecimento de água, público ou privado, individual ou coletivo, está sujeito à fiscalização da autoridade sanitária competente, em todos os aspectos que possam afetar a saúde pública. § 1º - Os órgãos de vigilância em saúde manterão programação permanente de vigilância e controle da qualidade da água fornecida pelo sistema de abastecimento de água para consumo humano, inclusive no caso de soluções alternativas de abastecimento de água para essa finalidade. § 2º - A FMS ou o órgão competente em vigilância em saúde publicará norma técnica sobre a programação permanente de monitoramento da qualidade da água para consumo humano no Município de Niterói. § 3º - Os órgãos de vigilância em saúde, no âmbito de sua competência, colaborarão para a preservação de mananciais. Art. 9º - Os projetos de construção, ampliação e reforma de sistemas de abastecimento de água, públicos ou privados, individuais ou coletivos, devem ser elaborados, executados e operados conforme as normas técnicas estabelecidas pela autoridade sanitária competente. Art. 10 - Nos projetos, obras e operações de sistemas de abastecimento de água, públicos ou privados, individuais ou coletivos, devem ser obedecidos os seguintes princípios gerais, independentemente de outras exigências técnicas eventualmente estabelecidas: I - a água distribuída deve obedecer às normas e aos padrões de potabilidade estabelecidos pela legislação vigente; II - todos os materiais, equipamentos e produtos químicos utilizados em sistemas de abastecimento de água devem atender às exigências e especificações das normas técnicas estabelecidas pela autoridade sanitária competente, a fim de não alterar o padrão de potabilidade da água distribuída; III - toda água distribuída por sistema de abastecimento deve ser submetida, obrigatoriamente, a um processo de desinfecção, de modo a assegurar sua qualidade do ponto de vista microbiológico e manter concentração residual do agente desinfetante na rede de distribuição, de acordo com norma técnica; IV - deve ser mantida pressão positiva em qualquer ponto da rede de distribuição; V - a fluoretação da água distribuída por meio de sistemas de abastecimento deve obedecer ao padrão estabelecido pela legislação vigente.

Capítulo II ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Art. 11 - Todo e qualquer sistema de esgotamento sanitário, público ou privado, individual ou coletivo, está sujeito à fiscalização da autoridade sanitária competente, em todos os aspectos que possam afetar a saúde pública.

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Art. 12 - Os projetos de construção, ampliação e reforma de sistemas de esgotamento sanitário, públicos ou privados, individuais ou coletivos, devem ser elaborados, executados e operados conforme normas técnicas estabelecidas pela legislação vigente.

Capítulo III RESÍDUOS

Art. 13 - Todo e qualquer sistema, individual ou coletivo, público ou privado, de geração, armazenamento, coleta, transporte, tratamento, reciclagem e destinação final de resíduos de qualquer natureza, gerados ou introduzidos no Município, está sujeito à fiscalização da autoridade sanitária competente, em todos os aspectos que possam afetar a saúde pública. § 1º - Os proprietários de imóveis residenciais ou legalmente estabelecidos são responsáveis pela disposição adequada de resíduos provenientes da manutenção e criação de animais, de acordo com a legislação municipal, estadual e federal vigente. Art. 14 - Os responsáveis legais e técnicos pelos estabelecimentos de assistência à saúde, bem como pelos estabelecimentos industriais e comerciais relacionados aos produtos, substâncias e serviços de interesse da saúde, devem inserir, em suas normas de rotina os procedimentos escritos e nos respectivos manuais de boas práticas as orientações adequadas sobre o manejo de seus resíduos que abordem o acondicionamento no local da geração, o armazenamento interno, o armazenamento externo e o transporte no interior dos estabelecimentos e a destinação final dos mesmos. Art. 15 - Os projetos de implantação, construção, ampliação e reforma de sistemas de coleta, transporte, tratamento, reciclagem e destinação final de resíduos devem ser elaborados, executados e operados conforme normas técnicas estabelecidas pela legislação vigente. Art. 16 - Fica proibida a reciclagem de resíduos infectantes gerados por estabelecimentos prestadores de serviços de saúde, inclusive para alimentação animal. Art. 17 - As instalações destinadas ao manuseio de resíduos com vistas à sua reciclagem devem ser projetadas, operadas e mantidas de forma tecnicamente adequada, a fim de não vir a comprometer a saúde humana e o meio ambiente. Art. 18 - As condições sanitárias de acondicionamento, transporte, incineração, localização e forma de disposição final dos resíduos perigosos, tóxicos, explosivos, inflamáveis, corrosivos, radioativos e imunobiológicos, devem obedecer às normas técnicas específicas e ficam sujeitas à fiscalização da autoridade sanitária.

Capítulo IV PRODUTOS E SUBSTÂNCIAS DE INTERESSE DA SAÚDE

SEÇÃO I - DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 19 - Entende-se por produtos e substâncias de interesse da saúde os alimentos, águas minerais e de fontes, bebidas, aditivos, medicamentos, drogas, insumos farmacêuticos, correlatos, cosméticos, perfumes, produtos de higiene, saneantes, domissanitários, agrotóxicos, materiais de revestimento e embalagens ou outros produtos que possam trazer riscos à saúde. Art. 20 - Compete à autoridade sanitária a avaliação e controle de riscos, a normatização, a fiscalização e controle das condições sanitárias e técnicas relacionadas à manipulação, produção, beneficiamento, acondicionamento, transporte, armazenamento, distribuição, dispensação, esterilização, embalagem e reembalagem, aplicação, comercialização e uso, referentes aos produtos e substâncias de interesse da saúde. Parágrafo único - A fiscalização de que trata este artigo estende-se à propaganda e à publicidade dos produtos e substâncias de interesse da saúde. Art. 21 - Os estabelecimentos industriais, comerciais e de prestação de serviços relacionados aos produtos e substâncias

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de interesse da saúde são responsáveis pela manutenção dos padrões de identidade, qualidade e segurança, definidos a partir de normas técnicas, aprovadas pelo órgão competente, bem como pelo cumprimento de normas de boas práticas de fabricação e de normas de boas práticas de prestação de serviços. § 1º - Os estabelecimentos referidos no caput

deste artigo, sempre que solicitados pela autoridade sanitária, devem apresentar o fluxograma de produção e os documentos e instrumentos que expressem o cumprimento das normas de boas práticas de fabricação e de prestação de serviços. § 2º - Deve ser assegurado ao trabalhador o acesso aos documentos e instrumentos que expressem o cumprimento de normas de boas práticas de fabricação e de normas de boas práticas de prestação de serviços. Art. 22 - A comercialização dos produtos importados de interesse da saúde fica sujeita à prévia autorização da autoridade sanitária competente. Art. 23 - A rotulagem de produtos de interesse da saúde deve obedecer às exigências da legislação vigente.

SEÇÃO II ESTABELECIMENTOS DE PRODUTOS E SUBSTÂNCIAS DE

INTERESSE DA SAÚDE Art. 24 - As disposições referentes às condições de funcionamento dos estabelecimentos industriais, comerciais e de prestação de serviços relacionados aos produtos e substâncias de interesse da saúde, no que for pertinente, devem seguir as regulamentações específicas vigentes. § 1º - Os estabelecimentos farmacêuticos, industriais e comerciais, devem ter local adequado e seguro para guarda de produtos e substâncias de controle sanitário especial, definido pela legislação vigente. § 2º - Os estabelecimentos referidos no parágrafo 1º deste artigo devem manter registro de controle de estoque dos produtos e substâncias de controle sanitário especial.

SEÇÃO III EVENTOS ADVERSOS À SAÚDE

Art. 25 - Para os efeitos deste Código, todos os estabelecimentos industriais, comerciais e de prestação de serviços, relacionados aos produtos e substâncias de interesse da saúde, são obrigados a notificar os órgãos de vigilância em saúde a ocorrência de eventos adversos à saúde, de que vierem a tomar conhecimento ou forem cientificados por usuários ou profissionais de saúde, decorrentes do uso ou emprego de: I - medicamentos e drogas; II - produtos correlatos; III - cosméticos e perfumes; IV - saneantes domissanitários; V - agrotóxicos; VI - alimentos industrializados, a serem definidos em norma técnica; VII - outros produtos definidos por ato administrativo da autoridade sanitária. Art. 26 - A obrigatoriedade prevista no artigo 30 desta lei aplica-se aos estabelecimentos de assistência à saúde, a seus responsáveis legais e técnicos, bem como a seus profissionais de saúde.

Capítulo V ESTABELECIMENTOS DE INTERESSE DA SAÚDE

Seção I - DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 27 - Para os fins deste Código e das pertinentes normas técnicas, são consideradas de interesse da saúde todas as ações que, direta ou indiretamente, estejam relacionadas com a promoção, proteção, preservação e recuperação da saúde, dirigidas à população e realizadas por órgãos públicos, empresas públicas, empresas privadas, instituições filantrópicas, outras pessoas jurídicas de direito público ou direito privado, bem como

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pessoas físicas. Seção II

ESTABELECIMENTOS DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE Art. 28 - Para os fins deste Código e das pertinentes normas técnicas, considera-se assistência à saúde a atenção à saúde prestada nos estabelecimentos definidos e regulamentados em norma técnica, destinados precipuamente à promoção, proteção, recuperação e à reabilitação da saúde, bem como à prevenção de doenças, inclusive asilos, casas de repouso ou congêneres. Art. 29- Devem implantar e manter programação permanente de controle de infecção os estabelecimentos de assistência à saúde que: I - precipuamente assistem usuários em regime de internação hospitalar; II - assistam usuários em regime ambulatorial e centro cirúrgico no qual sejam realizados procedimentos médico-cirúrgicos ambulatoriais; III - assistam usuários em regime ambulatorial e realizem procedimentos médicos invasivos em diagnose e terapia; IV - estejam definidos em norma técnica. § 1º - A responsabilidade pessoal dos profissionais de saúde pelo controle de infecção em seus ambientes de trabalho independe da existência da programação permanente referida neste artigo. § 2º - Os estabelecimentos de assistência à saúde devem manter comissão de controle de infecção que elabore procedimentos técnicos padronizados e coordene e execute ações inerentes à programação permanente de controle de infecção. § 3º - A composição da comissão de controle de infecção dos estabelecimentos aludidos no inciso I do caput

deste artigo deve atender às disposições da legislação federal pertinente e, no caso dos estabelecimentos referidos nos incisos II, III e IV, às disposições de regulamentação específica. Art. 30 - Os estabelecimentos de assistência à saúde e os veículos para transporte de paciente devem ser mantidos em rigorosas condições de higiene, observando-se as normas de controle de infecção estipuladas na legislação sanitária. Art. 31 - Os estabelecimentos de assistência à saúde devem adotar procedimentos adequados na geração, acondicionamento, fluxo, transporte, armazenamento, destino final e demais questões relacionadas com resíduos de serviços de saúde, conforme legislação sanitária. Art. 32 - Os estabelecimentos de assistência à saúde devem possuir condições adequadas para o exercício da atividade profissional na prática de ações que visem à proteção, promoção, preservação, recuperação e reabilitação da saúde. Art. 33 - Os estabelecimentos de assistência à saúde devem possuir quadro de profissionais legalmente habilitados, em número adequado à demanda, às atividades desenvolvidas e à legislação profissional vigente. Art. 34 - Os estabelecimentos de assistência à saúde devem possuir instalações, equipamentos, instrumentos, utensílios e materiais de consumo indispensáveis e condizentes com suas finalidades e em perfeito estado de conservação e funcionamento, de acordo com normas técnicas específicas. Art. 35 - Cabe ao responsável técnico pelo estabelecimento e/ou

serviço, o funcionamento adequado dos equipamentos utilizados nos procedimentos diagnósticos e terapêuticos, durante sua vida útil, instalados ou utilizados pelos estabelecimentos de assistência à saúde. § 1º - Respondem solidariamente pelo funcionamento adequado dos equipamentos: I - o proprietário, o responsável legal pela compra, instalação, manutenção permanente e reparos; II - o fabricante, cabendo-lhe prover os equipamentos do certificado de garantia, manual de instalação, operacionalização, especificações técnicas e assistência técnica permanente; III - a rede de assistência técnica, cabendo-lhe garantir o acesso

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aos equipamentos nas condições estabelecidas no inciso II deste parágrafo. § 2º - Os equipamentos, quando não estiverem em perfeitas condições de uso, devem ficar fora da área de atendimento ou, quando a remoção for impossível, exibir aviso inequívoco de proibição de uso. Art. 36 - Os estabelecimentos de assistência à saúde que utilizarem, em seus procedimentos, medicamentos ou substâncias psicotrópicas ou sob regime de controle especial, devem manter controles e registros na forma prevista na legislação sanitária. Art. 37- Todos os estabelecimentos de assistência à saúde devem manter, de forma organizada e sistematizada, os registros de dados de identificação dos pacientes, de exames clínicos e complementares, dos procedimentos realizados ou da terapêutica adotada, da evolução e das condições de alta, apresentando-os à autoridade sanitária sempre que esta o solicitar, justificadamente, por escrito. Parágrafo único - Os documentos previstos no caput

devem ser guardados pelo tempo previsto em legislação específica.

Seção III ESTABELECIMENTOS DE INTERESSE INDIRETO DA SAÚDE

Art. 38 - Para os fins deste Código, são considerados de interesse indireto da saúde todos os estabelecimentos e atividades nele não relacionados, cuja prestação de serviços ou fornecimento de produtos possa constituir risco à saúde pública.

Seção IV FUNCIONAMENTO DOS ESTABELECIMENTOS DE

INTERESSE DA SAÚDE E DOS ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS, DE PRODUÇÃO, EMBALAGEM E

MANIPULAÇÃO DE PRODUTOS E SUBSTÂNCIAS DE INTERESSE DA SAÚDE.

Art. 39 - Todos os estabelecimentos de interesse da saúde e os estabelecimentos comerciais, de produção, embalagem e manipulação de produtos e substâncias de interesse da saúde, antes de iniciarem suas atividades, devem encaminhar à autoridade sanitária requerimento de Licença Sanitária Municipal, que deverão conter memorial descrevendo suas atividades, instalações, equipamentos e recursos humanos, conforme a legislação sanitária vigente. § 1º - Os estabelecimentos devem comunicar à autoridade sanitária competente as modificações nas instalações e equipamentos, bem como a inclusão de atividades e quaisquer outras alterações que repercutam na identidade, qualidade e segurança dos produtos ou serviços oferecidos à população. § 2º - O estabelecimento que descumprir o estatuído no caput

do presente artigo será imediatamente interditado cautelarmente. Art. 40 - Todo estabelecimento que mantenha serviço de transporte de pacientes, bem como de produtos e substâncias de interesse da saúde, deve apresentar, perante a autoridade sanitária competente, declaração individualizada de cada veículo, dela fazendo constar, obrigatoriamente, equipamentos e recursos humanos, para fins de cadastramento. Parágrafo único – Todo veículo de transporte de pacientes deve ser, individualmente, licenciado, bem como revalidado anualmente o respectivo licenciamento, na forma do artigo 115. Art. 41 - Os estabelecimentos de assistência à saúde devem contar com responsável técnico legalmente habilitado, que deverá estar presente durante o período de seu funcionamento. Art. 42 - Os estabelecimentos comerciais, de produção, embalagem e manipulação de produtos e substâncias de interesse da saúde, cuja assunção de responsabilidade técnica estiver regulamentada na legislação vigente, devem contar com responsável técnico legalmente habilitado, que deverá estar presente durante o período de seu funcionamento. Art. 43 - As empresas ou as pessoas físicas que mantêm estabelecimentos de interesse da saúde são responsáveis

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perante a autoridade sanitária competente, sem prejuízo da responsabilidade subsidiária de prestadores de serviços profissionais autônomos, bem como de outras empresas de prestação de serviços de saúde e assemelhados por ela contratados. Art. 44 - Os órgãos públicos municipais responsáveis, sempre que solicitados pela autoridade sanitária, prestarão as informações necessárias para o cumprimento das disposições desta lei.

TÍTULO IV DA FISCALIZAÇÃO, DAS INFRAÇÕES E RESPECTIVAS

PENALIDADES Capítulo I

DA FISCALIZAÇÃO Art. 45 - A fiscalização do disposto neste Código será efetuada pelos servidores lotados no Departamento de Vigilância Sanitária e Controle de Zoonoses (DEVIC), integrante da estrutura da Fundação Municipal de Saúde de Niterói. § 1º - O Departamento de Vigilância Sanitária exercerá a função fiscalizadora, no sentido de fazer cumprir os preceitos deste Código e das normas que o competem. § 2º - Os servidores, na forma da Lei, de função fiscalizadora deverão, observadas as formalidades legais, inspecionar, vistoriar, controlar, licenciar, intimar, notificar, apreender, interditar e inutilizar produtos, equipamentos e utensílios, bem como proceder qualquer atividade que vise o resguardo do interesse público, desde que relacionadas com a legislação específica e com este Código. § 3° - Os servidores da FMS, no exercício das funções fiscalizadoras, têm competência para fazer cumprir as leis e regulamentos sanitários, lavrando os documentos necessários, impondo penalidades referentes à repressão de tudo quanto possa comprometer a Saúde Pública, tendo livre ingresso em todos os lugares, móveis e imóveis, onde convenha exercer a ação que lhes é atribuída. § 4º - Integram a estrutura do DEVIC os servidores de carreira e isolado, do quadro efetivo e comissionados, sendo exercida as atribuições fiscais pelos servidores dos cargos efetivos de arquiteto, biólogo, enfermeiro, engenheiro civil, engenheiro sanitarista, farmacêutico, físico, fisioterapeuta, médico, médico-veterinário, nutricionista, sanitarista, químico, bem como as respectivas chefias, ocupantes de cargos em comissão, e outras carreiras de nível superior lotadas no DEVIC que possam exercer atividades inerentes ao serviço de Vigilância Sanitária e/ou com a atribuição de emitir pareceres técnicos, orientação jurídica e cumprimento da lei, sendo igualmente servidor do quadro efetivo da FMS dos cargos de advogado, arquiteto, engenheiro civil, dentre outras carreiras afins, integradas por ocupantes de nível superior do quadro efetivo. § 5º - Será divulgado anualmente, em publicação oficial, o quadro atualizado e permanente dos integrantes do setor de fiscalização sanitária. § 6º - O ingresso de novos servidores no DEVIC dar-se-á exclusivamente através de concurso público destinado ao mesmo. Art. 46 - Será objeto da fiscalização sanitária municipal: I – as águas destinadas a abastecimento público ou privado; II – a coleta e destinação de dejetos; III – a coleta, transporte e destinação final de lixo doméstico e hospitalar e refugo e efluentes e de serviços, pilhas, baterias, fontes e rejeitos radioativos; IV – a contaminação de águas litorâneas ou interiores, superficiais ou subterrâneas; V – os vetores ou reservatórios de doenças, e de outros animais prejudiciais ao homem; VI – a produção, manipulação, beneficiamento, acondicionamento, armazenamento, transporte, distribuição,

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extração, importação e exportação transformação e consumo de alimentos em geral e assemelhados; VII – a qualidade dos alimentos e dos estabelecimentos em que se produzam, preparem, beneficie, acondicionem, armazenem, distribuam, exponham à venda ou consumam alimentos; VIII – a qualidade dos aditivos alimentares; IX – comércio de produtos agropecuários; X - a qualidade e uso de substâncias destinadas ao controle de vetores de doença; XI – a produção, manipulação, comércio e distribuição de drogas, medicamentos, produtos dietéticos e substâncias afins; XII – o comércio de esteróides ou peptídeos anabolizantes; XIII – a produção, manipulação, comércio e distribuição de produtos de higiene, cosméticos e afins; XIV – as formas de poluição atmosféricas e acústicas que possam causar dano à saúde do trabalhador ou usuário; XV – as fontes de radiação ionizantes ou não; XVI – os resíduos radioativos; XVII – os estabelecimentos industriais e de comércio, inclusive borracheiros, postos de combustíveis, oficinas mecânicas, lava-jatos, ferro-velho; XVIII – as habitações, os prédios e edificações em construção, em geral e seus anexos, respeitados as normas legais vigentes; XIX – as construções em geral, inclusive depósitos de matérias de uso industrial, de alimentos e para o comércio em geral; XX – os hotéis, motéis, pensões de habitação coletiva, pousadas, albergues e estabelecimentos afins; XXI – os loteamentos em geral nas áreas urbanas e zonas rurais, terrenos baldios e casas abandonadas; XXII – as estações e terminais rodoviários, hidroviários, ferroviários bem como, dos meios de transportes; XXIII – os logradouros públicos, templos religiosos, os locais de esporte e recreação, os clubes, os acampamentos públicos e privados, as estâncias de repouso, bem como os estabelecimentos de diversão pública em geral; XXIV – o uso das praias, no que se refere à higiene, freqüência de animais e despejo irregular de dejetos e efluentes de qualquer natureza; XXV – os estabelecimentos escolares públicos e privados; XXVI – os estabelecimentos veterinários e de tratamento estético para animais, estabelecimentos destinados à venda de produtos destinados a animais, estabelecimentos destinados à criação e / ou manutenção de animais; XXVII – os cemitérios, necrotérios, locais de velório para uso público, bem como inundações, exumações, transladações e cremações; XXVIII – postos de atendimentos de urgência, ambulatório de prótese, clínicas e consultórios, médicos, odontológicos, fisioterápicos e reabilitação, farmácias, laboratório e oficinas de prótese, dispensários, creches, laboratórios de análise clínicas, anatomopatológicas, pesquisa biológica, biomedicina, casas e clínicas de repouso, casas de artigos cirúrgicos, ortopédicos, fisioterápicos, salões de beleza, tratamento estético e aplicação de massagens e outras terapias corporais em geral, casa que industrializam ou comercializam lentes oftálmicas e de contatos e de outras atividades afins ligadas à Saúde; XXIX – a presença regular dos profissionais de saúde, por exigência legal, das profissões médicas, veterinárias, farmacêutica, odontológica, de enfermagem e de outras profissões no que interessa as suas práticas sanitárias com repercussões no campo da Saúde Pública, respeitadas as competências dos respectivos conselhos profissionais; XXX – da assistência às comunidades do Município em situação de emergência ou de calamidade pública; Parágrafo único – Os demais estabelecimentos de interesse à saúde não contemplados nessa lei, só poderão ser fiscalizados e/ou licenciados em conjunto à Vigilância Sanitária estadual.

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Poderá, todavia, ser objeto da fiscalização municipal os estabelecimentos que, por delegação, após pactuação na esfera estadual ou federal, e ajustamento de metas em comum acordo entre a(s) respectiva(s) Secretaria(s) de Saúde e/ou a FMS e/ou outra instância decisória e a FMS, em cumprimento ao pactuado, quando for viabilizado infra-estrutura para este fim.

Capítulo II DAS INFRAÇÕES, MEDIDAS CAUTELARES DE SAÚDE E

PENALIDADES. Art. 47 – Considera-se infração, para fins desta Lei, a desobediência ou inobservância ao disposto nas normas legais, regulamentares e outras que, por qualquer forma, tipifiquem infrações à legislação relativa à saúde, à sua promoção, proteção e recuperação, estabelecendo as punições respectivas. Art. 48 - Responde pela infração quem por ação ou omissão lhe der causa, ou concorrer para a sua prática ou delas se beneficiar, dolosa ou culposamente, diretamente ou por seu eventual preposto. Parágrafo único – Exclui a imputação de penalidade a causa decorrente de força maior ou proveniente de eventos naturais ou circunstanciais imprevisíveis que vierem a determinar avaria, deteriorização ou alteração de produtos ou bens pertinentes à Saúde Pública. Art. 49 - As infrações sanitárias classificam-se em: I – leves, aquelas em que o grau de agressão à saúde pública não chegue a causar dano pessoal, direta ou indiretamente; II – graves, aquelas que causem ou possam vir a causar danos efetivos a uma ou mais pessoas, ou ponha em risco a vida de seres humanos individualmente ou em comunidade. III - gravíssimas, aquelas que causarem dano à saúde pessoal ou da coletividade ofendendo-lhes, consideravelmente, a integridade física ou pondo em sério risco as pessoas atingidas; Art. 50 - São circunstâncias atenuantes: I – a ação do infrator não ter sido fundamental para a consecução do evento; II – a errônea interpretação da norma sanitária, admitida como escusável, quando patentemente comprovada a incapacidade do agente para entender o caráter ilícito do fato; III – quando o infrator, por espontânea vontade e imediatamente, procurar reparar ou minorar as conseqüências do ato lesivo à Saúde Pública que lhe for imputado; IV – ter o infrator sofrido coação, a que não podia resistir, para a prática do ato, ou tenha sido constrangido a praticá-lo por vício de vontade; V – quando a irregularidade cometida for de pequeno risco para a Saúde Pública, na conformidade da legislação municipal, estadual e federal competente; VI – ser o infrator primário, dependendo da gravidade da infração e/ou risco; Art. 51 - São circunstâncias agravantes: I – ter o infrator agido com culpa ou dolo, ainda que eventual, fraude ou má-fé; II – ter o infrator cometido a infração para obter vantagem pecuniária decorrente de ação ou omissão que contraria o disposto na legislação sanitária; III – tendo conhecimento de ato ou fato lesivo à Saúde Pública, o infrator deixar de tomar as providências de sua alçada, tendentes a evitá-lo ou saná-lo; IV – o infrator coagir outrem para a execução material da infração; V – ter o infrator capacidade de discernir as conseqüências calamitosas do ato praticado à Saúde Pública; VI – ser o infrator reincidente; Art. 52 – Para efeitos desta Lei, ficará caracterizada a reincidência específica quando o infrator, após decisão definitiva na esfera administrativa do processo que lhe houver imposto à penalidade, cometer nova infração do mesmo tipo ou permanecer

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em infração continuada, salvo interrupção do processo por decisão judicial. Parágrafo único – A reincidência específica torna o infrator passível de enquadramento na penalidade para infração grave e desta para caracterização para enquadramento na penalidade para infração gravíssima. Art. 53 – Para a imposição da pena e a sua graduação, a autoridade sanitária levará em conta: I – as circunstâncias atenuantes e agravantes; II – a gravidade do fato em si, e tendo e vista as suas conseqüências para a Saúde Pública; III – os antecedentes do infrator quanto ao cumprimento das normas sanitárias. Parágrafo único – Sem prejuízo do disposto neste artigo, e no artigo 65, na aplicação da penalidade de multa, a autoridade sanitária competente levará em consideração a capacidade econômica do infrator. Art. 54 – Havendo concurso de circunstâncias atenuantes e agravantes, a aplicação da pena será considerada em razão das infrações que sejam preponderantes. Art. 55 – as infrações sanitárias, sem prejuízo das sanções de natureza civil ou penal cabíveis, serão punidas, alternativamente, com penalidades de: I – advertência; II – multa; III – apreensão de produtos de interesse a saúde pública; IV – inutilização de produtos, substâncias ou matérias-primas de interesse a saúde pública; V – interdição de produtos, substâncias, matérias-primas e equipamentos de interesse a saúde pública; VI – suspensão de atividades, vendas e/ou fabricação de produtos de interesse a saúde pública; VII – interdição parcial ou total do funcionamento do estabelecimento de interesse a saúde pública; VIII – cancelamento de registro de produto ou de sua autorização para uso; IX – proibição de propaganda; X – cancelamento de autorização para funcionamento; XI – cancelamento de alvará de licenciamento; Art. 56 – A pena de multa consiste no pagamento de uma soma em dinheiro, constante nos valores de referência utilizados no Anexo I, do Código Tributário Municipal de Niterói (Lei Municipal nº 480/83 e suas alterações), na seguinte proporção: I – nas infrações leves, valores de M1 a duas vezes o valor de M4; II – nas infrações graves, duas vezes os valores de M3 a M10; III – nas infrações gravíssimas, valores de M10 a M20; Parágrafo único – Os valores referentes as multas neste artigo serão anualmente atualizados monetariamente, observados os mesmos índices de atualização adotados pelo Poder Executivo para cobrança de seus créditos tributários. Art. 57 – Nos casos de reincidências, as multas previstas neste Código serão aplicadas em valor correspondente ao dobro da multa anterior. Art. 58 – São infrações sanitárias, penalizadas cumulativamente, no que couber, entre outras: I – construir, instalar, ou fazer funcionar laboratórios de produção de medicamentos, drogas, insumos, cosméticos, produtos de higiene, dietéticos, correlatos, ou quaisquer estabelecimentos que fabriquem alimentos, aditivos para alimentos, bebidas, embalagens, saneantes e demais produtos que interessem à saúde, sem registro, licença e autorização dos órgãos sanitários competentes ou contrariando as normas legais pertinentes; Classificação: GRAVE PENALIDADE – advertência, interdição, cancelamento de autorização e de licença, intervenção, e / ou multa; II – construir, instalar ou fazer funcionar hospitais, postos ou

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casas de saúde, consultórios médicos, odontológicos, quaisquer atividades paramédicas, laboratoriais de análise e de pesquisa clínica, fisioterapia ou recuperação, de repouso e congêneres, bem como estabelecimentos ou organizações afins, que se dediquem à promoção, proteção e recuperação da saúde, sem licença do órgão sanitário competente ou contrariando normas legais e regulamentares pertinentes; Classificação: GRAVE PENALIDADE - advertência, interdição, cancelamento de licença e / ou multa. III – construir, instalar, ou fazer funcionar estabelecimentos de dispensação de medicamentos, drogas, insumos farmacêuticos, correlatos, utensílios e aparelhos que interessem à saúde pública ou individual, sem registro, licença ou autorização do órgão sanitário competente, ou contrariando o disposto na legislação sanitária pertinente: Classificação: GRAVE PENALIDADE - advertência, interdição e / ou multa. IV – construir, instalar ou fazer funcionar institutos de esteticismo, ginástica, fisioterapia e de recuperação, balneários, estâncias, hidrominerais, terminais, climáticas, e congêneres, estabelecimentos, laboratórios, oficinas e serviços de ótica, de aparelhos ou materiais óticos, de prótese dentária, de aparelhos ou materiais para uso odontológico, ou explorar atividades comerciais, industriais, filantrópicas, com a participação de agentes que exerçam atividades profissionais ou ocupações técnicas e auxiliares relacionadas com a saúde, sem licença do órgão sanitário competente ou contrariando o disposto nas demais normas legais e regulamentares pertinentes; Classificação: GRAVE PENALIDADE - advertência, interdição, cancelamento da licença e / ou multa. V – extrair, produzir, fabricar, transformar, preparar, manipular, purificar, fracionar, embalar ou reembalar ou reembolsar, importar, exportar, armazenar, expedir, transportar, comprar, vender, ceder ou usar alimentos, produtos alimentícios, medicamentos, drogas, insumos farmacêuticos, produtos dietéticos, de higiene, cosméticos, correlatos, embalagens, saneantes, utensílios e aparelhos que interessam à saúde pública ou individual, sem registro, licença, ou autorização dos órgãos sanitários competentes ou contrariando o disposto na legislação sanitária pertinente: correção estética, cosméticos, perfumes, correlatos, saneantes e qualquer outros, contrariando as normas legais e regulamentares; Classificação: GRAVE PENALIDADE - advertência, inutilização, interdição e / ou multa. VI – alterar o processo de fabricação dos produtos sujeitos a controle sanitário, modificar os seus componentes básicos, nome e demais elementos objeto do registro, sem a necessária autorização do órgão sanitário competente; Classificação: GRAVE PENALIDADE - interdição, cancelamento do registro, da licença e autorização e / ou multa. VII – reaproveitar vasilhames de saneantes, seus congêneres e de outros capazes de serem nocivos à saúde, no envasilhamento de alimentos, bebidas, refrigerantes, produtos dietéticos, medicamentos, drogas, produtos de higiene, cosméticos e perfumes; Classificação: GRAVE PENALIDADE – apreensão, inutilização, interdição do registro e / ou multa. VIII – expor à venda ou entregar ao consumo, substâncias ou produtos de interesse à saúde, cujo prazo de validade tenha expirado, ou não mantê-los em local próprio, reservado e identificado, destinado à troca ou descarte, ou apor-lhe novas datas de validade, posteriores ao prazo expirado; Classificação: GRAVÍSSIMA

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PENALIDADE – apreensão, inutilização, interdição, cancelamento de registro, de licença e da autorização e / ou multa. IX – industrializar produtos de interesse sanitário sem a assistência de responsável técnico, legalmente habilitado; Classificação: GRAVE PENALIDADE – apreensão, inutilização, interdição, cancelamento do registro e/ ou multa. X – comercializar produtos biológicos, imunoterápicos e outros que exijam cuidados especiais de conservação, preparação, expedição, ou transporte, sem observância das condições necessárias à sua preservação; Classificação: GRAVE PENALIDADE – apreensão, inutilização, interdição, cancelamento do registro e / ou multa. XI – descumprimento de normas legais e regulamentares, medidas, formalidades e outras exigências sanitárias pelas empresas de transportes, seus agentes e consignatários, comandantes ou responsáveis diretos por embarcações, aeronaves, ferrovias, veículos, terrestres, nacionais e estrangeiros; Classificação: GRAVE PENALIDADE - advertência, interdição e / ou multa. XII – inobservância das exigências sanitárias relativas a imóveis, pelos seus proprietários, ou por quem detenha legalmente a sua posse. Classificação: GRAVE PENALIDADE - advertência, interdição e / ou multa. XIII – funcionar o estabelecimento sem a presença regular dos profissionais de saúde, por exigência legal, para o desempenho das práticas de interesse sanitário com repercussões no campo da Saúde Pública; Classificação: GRAVE PENALIDADE - interdição e / ou multa. XIV – proceder à cremação de cadáveres ou inutilizá-los contrariando as normas sanitárias pertinentes; Classificação: GRAVE PENALIDADE – advertência, interdição e / ou multa. XV – fraudar, falsificar ou adulterar produtos de interesse à saúde, em especial alimentos, inclusive bebidas, medicamentos, drogas, insumos farmacêuticos, correlatos, cosméticos, produtos de higiene, dietéticos, saneantes e quaisquer outros que interessem à saúde pública; Classificação: GRAVÍSSIMA PENALIDADE – apreensão, inutilização e/ou interdição, suspensão de venda e/ou fabricação, cancelamento do registro, interdição parcial ou total, cancelamento de autorização para funcionamento, cancelamento do alvará de licenciamento, e/ou multa; XVI – descumprir as normas legais e regulamentares de proteção a saúde do trabalhador; Classificação: GRAVÍSSIMA PENALIDADE – advertência, multa e / ou interdição; XVII – transigir outras normas legais e regulamentares destinadas à proteção da saúde; Classificação: GRAVE PENALIDADE – advertência, apreensão, inutilização e / ou interdição, suspensão de venda e / ou de fabricação, cancelamento do registro, interdição parcial ou total, cancelamento de autorização para funcionamento, cancelamento do alvará de licenciamento, proibição de propaganda e / ou multa; XVIII – descumprir atos emanados das atividades das autoridades sanitárias competentes que visem à aplicação da legislação pertinente; Classificação: GRAVE PENALIDADE – advertência, apreensão, inutilização e / ou interdição, suspensão de venda e / ou fabricação, cancelamento do registro, interdição parcial ou total, cancelamento de

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autorização para funcionamento, cancelamento de alvará de licenciamento, proibição de propaganda. Parágrafo único – Os estabelecimentos integrantes da Administração Pública ou por ela instituídos, independentemente de licença para funcionamento, ficam sujeitos às exigências técnicas e legais pertinentes às instalações, aos equipamentos e à aparelhagem e à assistência e responsabilidade técnicas. XIX – o acesso, presença ou permanência de animais de qualquer natureza nas praias compreendidas no âmbito territorial do município de Niterói. Classificação: LEVE PENALIDADE – advertência, apreensão do animal e/ou multa, ao seu proprietário, condutor ou responsável. XX – não proceder requerimento de Licenciamento Inicial, Assentimento, ou Revalidação Anual dos respectivos documentos até o prazo estabelecido no artigo 115; Classificação: LEVE PENALIDADE – multa e/ou interdição XXI – descumprir a(s) exigência(s) feita (a) no Termo de Intimação dentro do prazo concedido no mesmo. Classificação: GRAVE PENALIDADE – multa e/ou interdição total ou parcial do estabelecimento, cassação da licença sanitária. XXII – O desrespeito ou desacato ao servidor competente, em razão de suas atribuições legais, respeitadas outras providências e cominações legais previstas na legislação penal pertinente. Classificação: GRAVÍSSIMA PENALIDADE – multa

Capítulo III DA COLHEITA DE AMOSTRAS E ANÁLISE FISCAL

Art. 59 - Compete à autoridade sanitária, realizar, periodicamente ou quando julgar necessário, colheita de amostras de produtos de interesse à saúde, para efeito de análise fiscal. § 1º - A colheita de amostras será feita, sem a interdição do produto de interesse à saúde, quando se tratar de análise fiscal de rotina. § 2º - Se a análise fiscal da amostra, colhida em fiscalização de rotina, for condenatória, a autoridade sanitária poderá efetuar nova colheita do produto de interesse à saúde, com interdição do produto de interesse à saúde, lavrando o termo de interdição. Art. 60 – a colheita da amostra para fins de análise será feita mediante a lavratura do termo de colheita de amostra e esta deverá ser em quantidade representativa do estoque existente, dividida em 3 (três) invólucros, tornadas invioláveis, para assegurar sua autenticidade e conservada, adequadamente, de modo a assegurar suas características originais. § 1º - Das amostras colhidas, duas serão enviadas ao laboratório oficial para análise fiscal, a terceira ficará em poder do detentor ou responsável pelo produto de interesse à saúde servindo esta última para eventual perícia de contraprova. § 2º - Se a quantidade ou a natureza do produto de interesse à saúde não permitir a colheita da amostra, na forma prevista neste Regulamento e em Normas Técnicas Especiais, o produto de interesse à saúde será apreendido, mediante lavratura do termo respectivo, e levado ao laboratório oficial onde, na presença do possuidor ou responsável e do perito por ele indicado, ou na sua falta, de duas testemunhas, será efetuada, a análise fiscal. Art. 61 – A Análise fiscal será realizada no laboratório oficial e os laudos analíticos resultantes deverão ser fornecidos à autoridade sanitária, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, e, no caso de produto de interesse à saúde perecível, no menor prazo possível, a contar da data do recebimento da amostra. § 1º - Da análise fiscal condenatória o laboratório oficial deverá lavrar laudo minucioso e conclusivo, contendo a discriminação expressa, de modo claro e inequívoco, das características da infração cometida, além da indicação dos dispositivos legais ou regulamentares infrigidos.

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§ 2º - Serão encaminhados cópias do laudo analítico ao detentor do produto de interesse à saúde e ao fabricante, ficando uma via para instrução do processo administrativo. Art. 62 – Quando a análise fiscal concluir pela condenação do produto de interesse à saúde, a autoridade sanitária notificará o responsável para apresentar defesa escrita e requerer perícia de contraprova, no prazo de 10 (dez) dias. Art. 63 - Mediante o resultado da análise fiscal indicando que o produto constitui risco à saúde, é obrigatória sua apreensão ou a interdição do estabelecimento. § 1º - A notificação de que se trata este artigo será acompanhada de 1 (uma) via do laudo analítico e deverá ser feita dentro do prazo de 10 (dez) dias, a contar da data do recebimento do resultado da análise condenatória. § 2º - Decorrido o prazo referido no caput

deste artigo, sem que o responsável tenha apresentado defesa ou requerido perícia de contraprova, o laudo analítico da análise fiscal será considerado definitivo. Art. 64 - O detentor ou responsável pelo produto, equipamento e utensílios interditados, fica proibido de entregá-lo ao consumo ou uso, desviá-lo ou substituí-lo, no todo ou em parte, até que ocorra a liberação da mercadoria pela autoridade competente, sob pena de responsabilização civil ou criminal. § 1º - Os locais de interesse da saúde só podem ser desinterditados mediante liberação da autoridade competente. § 2º - A desobediência por parte da empresa acarretará a aplicação das penas cabíveis por responsabilização civil ou criminal, nos termos da legislação em vigor. Art. 65 - Os produtos clandestinos de interesse da saúde, bem como aqueles com prazos de validade vencidos, devem ser interditados pela autoridade sanitária, a qual, após avaliação técnica, decidirá sobre sua destinação. Art. 66 - Nos casos de condenação definitiva, a autoridade sanitária deve determinar a apreensão ou inutilização do produto.

Capítulo IV INTERDIÇÃO DE PRODUTOS DE INTERESSE À SAÚDE

Art. 67 – Os produtos de interesse à saúde suspeitos ou com indícios de fraudes por alteração, adulteração ou falsificação serão interditados pela autoridade sanitária, como medida cautelar, e deles serão colhidas amostras para análise fiscal. Art. 68 – Na interdição de produtos de interesse à saúde, para fins de análise laboratorial, será lavrado o termo respectivo assinado pela autoridade sanitária e pelo possuidor ou detentor da mercadoria, ou seu representante legal e, na ausência ou recusa destes, por 2(duas) testemunhas. Parágrafo único – O termo de interdição especificará a natureza, tipo, marca, procedência e quantidade da mercadoria, nome e endereço do detentor e do fabricante, e será lavrado em 4 (quatro) vias, destinando-se uma delas ao infrator. Art. 69 – A interdição do produto ou do estabelecimento de interesse à saúde, como medida cautelar, durará o tempo necessário à realização de testes, provas, análises e outras providências requeridas, não podendo, em qualquer caso, exceder o prazo de 90 (noventa) dias, e de 10 (dez) dias para os produtos perecíveis, findo o qual o produto ou estabelecimento ficará automaticamente liberado. § 1º - Se a análise fiscal não comprovar infração a qualquer norma legal vigente, a autoridade comunicará ao interessado, dentro de 5 (cinco) dias úteis, a contar do recebimento do laudo respectivo, a liberação do produto de interesse à saúde. § 2º - Se a análise fiscal concluir pela condenação do produto de interesse à saúde, a autoridade notificará o responsável, na forma deste Código, mantendo a interdição até o final, que não ultrapassará 90 (noventa) dias. Art. 70 – O possuidor ou responsável pelo produto de interesse à saúde interditado fica proibido de entregá-lo ao consumo, desviá-lo ou substituí-lo, no todo ou parte, até que ocorra a liberação da

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mercadoria pela autoridade sanitária, na forma prevista no artigo anterior. Art. 71 – Quando resultar provado, em análise fiscal, a impropriedade do produto de interesse à saúde para o consumo, será obrigatória a sua inutilização e, ser for o caso, a interdição do setor, seção e/ou estabelecimento, lavrando-se os termos respectivos.

Capítulo V PERÍCIA DE CONTRAPROVA

Art. 72 – A perícia de contraprova será efetuada sobre a amostra em poder do detentor, por laboratório oficial que tenha realizado a análise fiscal, com a presença do perito do laboratório oficial e do perito indicado pelo interessado. § 1º - Ao perito indicado pelo interessado, que terá habilitação legal, serão fornecidas informações que solicitar sobre a perícia, dando-lhe vista da análise condenatória e demais elementos por ele julgados indispensáveis. § 2º - O não comparecimento do perito indicado pela parte interessada, no dia e hora fixados, sem causa previamente justificada, acarretará o encerramento da perícia de contraprova. Art. 73 – Aplicar-se-á nas perícias de contraprova o mesmo método de análise empregado na análise fiscal condenatória, salvo se houver concordância dos peritos quando à adoção de outro. § 1º - Na perícia de contraprova não será efetuada a análise no caso da amostra em poder do infrator apresentar indícios de alteração ou violação dos envoltórios autenticados pela autoridade, e, nessa hipótese, prevalecerá como definitivo o laudo condenatório. § 2º - Da perícia de contraprova será lavrada ata circunstanciada, contendo todos os quesitos formulados pelos peritos, datada e assinada por todos os participantes, cuja primeira via integrará o processo. Art. 74 – A divergência entre os resultados da análise fiscal condenatória e da perícia de contraprova ensejará recurso ao Chefe do DEVIC, no prazo de 10 (dez) dias, a qual determinará, dentro de igual prazo, novo exame pericial a ser realizado sobre a amostra em poder do laboratório oficial. § 1º - Toda a colheita de amostra terá que obedecer à técnica de amostragem, que será aleatória e representativa do lote ou partida do produto de interesse à saúde. § 2º - Não sendo comprovada, através dos exames periciais, a infração alegada, e sendo o produto considerado próprio para o consumo, a autoridade competente proferirá despacho, liberando-o e determinando o arquivamento do processo.

Capítulo VI INTERDIÇÃO DE ESTABELECIMENTOS E ATIVIDADES DE

INTERESSE À SAÚDE Art. 75 - A interdição poderá ser aplicada de imediato, sempre

que o risco à saúde da população o justificar, nas seguintes modalidades: I - cautelar; II - por tempo determinado; III - definitiva. Art. 76 - A interdição como medida cautelar dar-se-á quando forem encontradas situações que coloquem em risco a saúde pública como medida preventiva ou protetiva do interesse público. Art. 77 - Será afixado no estabelecimento interditado o respectivo Rótulo de Interdição e lavrado o Auto de Infração. Art. 78 - Somente com autorização da autoridade sanitária competente e mediante a adequação a lei, bem como a eliminação do risco à saúde pública, poderá o estabelecimento de interesse à saúde ser desinterditado. §1 º - A interdição de que trata esse artigo perdurará enquanto subsistir o risco à saúde pública. §2 º - A desobediência por parte da empresa acarretará a aplicação das penas cabíveis por responsabilização civil ou

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criminal, nos termos da legislação em vigor. Art. 79 - A desinterdição que cuida o artigo anterior poderá ser parcial ou total, a medida que forem sendo regularizadas as atividades e/ou estabelecimento. Art. 80 - A interdição de que trata esta seção não se confunde com a interdição penalidade, que poderá ser por tempo determinado ou indeterminado, aplicável após o devido processo legal administrativo. Parágrafo único – a desinterdição do estabelecimento, total ou parcial, dar-se-á após vistoria sanitária que deverá ser requerida pelo interessado, mediante expediente administrativo próprio, no protocolo da FMS, obedecendo os requisitos legais.

Capítulo VII DA INUTILIZAÇÃO

Art. 81 - Os produtos, equipamentos e utensílios de interesse da saúde manifestamente alterados, considerados de risco à saúde, devem ser apreendidos ou inutilizados sumariamente pela autoridade sanitária, sem prejuízo das demais penalidades cabíveis. §1º - Na hipótese do caput, a autoridade sanitária deve lavrar laudo técnico circunstanciado, Termo de Apreensão e Inutilização e o Auto de Infração, ficando dispensada a colheita de amostra. §2º – O Termo de Apreensão e Inutilização deverá especificar a natureza, marca, quantidade do e qualidade do produto, os quais serão assinados pelo infrator ou, na sua recusa, por duas testemunhas. Caso seja inviável a entrega do aludido termo nessas condições poderá a autoridade sanitária enviá-lo por correio mediante Aviso de Recebimento. §3º - Quando o valor da mercadoria for notoriamente ínfimo, poderá ser dispensada a lavratura do Termo de Apreensão e Inutilização, salvo quando houver protesto do infrator. Art. 82 - Cabem ao detentor ou responsável pelo produto, equipamentos e utensílios de interesse da saúde condenados, os encargos decorrentes do recolhimento, transporte e inutilização, acompanhados pela autoridade sanitária até não mais ser possível a utilização. Art. 83- Quando o produto for considerado inadequado para uso ou consumo humano, mas passível de utilização para outros fins, a autoridade sanitária deve lavrar laudo técnico circunstanciado, definindo o seu destino final.

Capítulo VIII DA APREENSÃO

Art. 84 – A autoridade sanitária poderá apreender os produtos, coisas, substâncias ou matérias primas, animais e equipamentos, bem como tudo que se fizer necessário de interesse à saúde, a fim de assegurar o cumprimento dos preceitos deste Código, e das normas sanitárias vigentes no âmbito da legislação municipal, estadual e federal. § 1º - Toda apreensão deverá constar de termo lavrado pela autoridade competente, que fará uma via para o responsável, com a especificação do que foi apreendido, que deverá ser recolhido ao depósito da Prefeitura, registrando-se obrigatoriamente no termo o prazo concedido para sua retirada. § 2º - É de responsabilidade do DEVIC a manutenção da integridade física e da qualidade dos produtos apreendidos, podendo, a critério da autoridade sanitário permanecer em poder do detentor, na qualidade de fiel depositário. § 3º - A devolução do que for apreendido só se fará após comprovação do pagamento das multas devidas pelas infrações cometidas. § 4º - No caso de não ser retirado dentro do prazo estipulado no termo de apreensão, o que for apreendido terá o destino definido pela autoridade sanitária de acordo com a legislação pertinente, inclusive podendo ser alienado em Leilão Público pela FMS na forma da legislação aplicável à matéria. § 5º - Mediante requerimento do responsável pela Infração à autoridade competente, o prazo para retirada do que foi

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apreendido poderá ser dilatado uma única vez, por um período igual ao prazo inicialmente oferecido, quando cabível, não podendo a prorrogação exceder ao período anteriormente fixado.

TÍTULO V DOS DOCUMENTOS DE AUTUAÇÃO DE VIGILÂNCIA

SANITÁRIA, INTIMAÇÕES E NOTIFICAÇÕES. Art. 85 - Os formulários oficiais para desempenho das atividades de ação de vigilância sanitária são: I- Termo de Visita; II - Termo de Intimação; III – Termo de Coleta de Amostras; IV – Termo de Notificação; V – Termo de Inutilização; VI – Rótulo de Interdição; VII- Rótulo de Inviolabilidade de Amostras; VIII- Auto de Infração; IX – Auto de Apreensão e Depósito; X – Auto de Multa; XI – Licença Sanitária Municipal; e XII – Termo de Assentimento Sanitário Municipal. Art. 86 - Os servidores do DEVIC, no desempenho de suas atribuições, quando realizarem qualquer ato de fiscalização, lavrarão o respectivo Termo de Visita, em três vias, que servirá de comprovação da mesma e conterá resumo da vistoria, em caracteres bem legíveis, com a data de sua emissão, nome, função e matrícula do agente responsável pelo auto ou carimbo contendo esses dados. Art.87 - As informações, ciências, requerimentos, requisições, assim como a aposição da penalidade de advertência serão aplicadas mediante o Termo de Notificação. Art. 88 – A Licença Sanitária Municipal será concedida pela Chefia do DEVIC para estabelecimentos de interesse à saúde, veículos assistenciais de interesse para a saúde, seja na área de saúde propriamente dita, assim como de alimentos, às pessoas físicas ou jurídicas, sendo concedido quando do início das atividades dos mesmos, sendo revalidadas anualmente, na forma do artigo 115. Art. 89 – O Termo de Assentimento Sanitário Municipal será concedido pela Chefia do DEVIC ao funcionamento de profissional autônomo de interesse à saúde, pessoa física, que locar ou sub-locar espaço, sala ou qualquer compartimento já estabelecido de acordo com a legislação sanitária, sendo revalidada anualmente, na forma do artigo 115. Art. 90 - A notificação dar-se-á em uma destas modalidades: I - pessoalmente; II - pelo correio; III - por edital. § 1º - A notificação pessoal será lavrada pela autoridade de saúde, em três vias, devendo conter: I - nome, domicílio ou residência do infrator ou responsável e identificação do estabelecimento; II - local, data e hora da lavratura onde a infração foi verificada; III - descrição sucinta do fato determinante da notificação e dos pormenores que possam servir de atenuantes ou de agravantes; IV - dispositivo legal infringido; V- penalidade a que está sujeito o infrator e indicação do preceito legal que lhe dá fundamento; VI - prazo concedido para sarar as irregularidades apontadas; VII - assinatura da autoridade notificante, nome, matricula e cargo; VIII – assinatura do notificado ou de seu representante. § 2º - Na hipótese de o infrator se recusar a assinar o auto de notificação, a autoridade notificante deverá registrar o fato na presença de, no mínimo, duas testemunhas, que igualmente deverão assinar o auto de notificação, após serem devidamente identificadas. § 3º - O prazo previsto no inciso VI não poderá exceder a 30

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(trinta) dias, e começará a correr do primeiro dia útil após a notificação. § 4º - A notificação pelo correio dar-se-á por carta registrada, devendo a cópia e o aviso de recebimento ser juntados ao processo. § 5º - A notificação por edital far-se-á quando desconhecido ou incerto o infrator, ou quando for ignorado o lugar onde se encontra. § 6º - O edital será publicado uma vez na imprensa oficial local, considerando-se efetivada a notificação 05 (cinco) dias após a publicação.

TÍTULO VI PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO DAS INFRAÇÕES DE

NATUREZA SANITÁRIA Capítulo I

TERMO DE INTIMAÇÃO Art. 91 – O Termo de Intimação será lavrado em 3 (três) vias, assinado pela autoridade sanitária competente, sempre que houver exigência a fazer, e desde que, por sua natureza e a critério da referida autoridade, não exija a aplicação imediata de qualquer penalidade prevista nesta Lei. Art. 92 – A Intimação deverá sempre indicar, explicitamente, as exigências, o prazo concedido para seu cumprimento, caracteres bem legíveis, com a data de sua emissão, nome, matrícula e função do agente responsável pelo auto, ou carimbo contendo esses dados, o qual nunca excederá a 60 (sessenta) dias. Art. 93 – O prazo concedido para o cumprimento da Intimação poderá ser prorrogado pelo Chefe da Divisão de Vigilância Sanitária da DEVIC / FMS, mediante requerimento do interessado, que deverá ser instruído com a necessária apresentação dos motivos e justificativa técnica do pedido de prorrogação. § 1º - O requerimento de prorrogação deverá ser protocolado em até 72 (setenta e duas) horas da data do vencimento do prazo inicialmente oferecido para cumprimento das exigências. § 2º - A prorrogação requerida, em caso de deferimento limitar-se-á a período de tempo que, somado ao inicial, não exceda a 90 (noventa) dias. Art. 94 – Expirado aquele prazo, somente o chefe do Departamento de Vigilância Sanitária e Controle de Zoonoses poderá conceder, em casos excepcionais, por motivo de interesse público, mediante despacho fundamentado, nova prorrogação, que perfaça 180 (cento e oitenta) dias, contado do tempo decorrido desde a data da ciência da Intimação. Art. 95 – O Termo de Intimação será entregue pela autoridade fiscalizadora, que exigirá, do destinatário, data e assinatura. § 1º - Quando esta formalidade não for cumprida, os motivos serão exarados no verso da 1ª via do Termo de Intimação pela autoridade competente. § 2º - Na impossibilidade de ser dado conhecimento pessoalmente ao interessado da intimação, com prazo para execução da exigências, o intimado deverá ser cientificado por meio de carta registrada, com aviso de recebimento ou sua publicação na imprensa oficial. § 3º - A 2ª via do Termo de Intimação, devidamente assinada pela autoridade sanitária, permanecerá em poder do intimado, nela sendo anotada a data e a hora do ciente. Art. 96 – Após ter esgotado o prazo do Termo, bem como as prorrogações concedidas, caso as mesmas não tenham sido cumpridas será lavrado Auto de Infração que seguirá o trâmite dos capítulos subseqüentes. § 1º - Esgotado o prazo do 1º Termo, será lavrado o 2º Termo de Intimação, de igual teor, com prazo não superior a trinta dias. § 2º - O 2º Termo de Intimação é improrrogável e, uma vez esgotado o prazo concedido, sujeitará à interdição da atividade e/ou cassação da Licença Sanitária ou do Termo de Assentimento.

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Capítulo II AUTO DE INFRAÇÃO

Art. 97 - Quando constatada irregularidade configurada como infração sanitária neste Código, ou em outros diplomas legais vigentes, a autoridade sanitária competente lavrará de imediato o Auto de Infração. Parágrafo único - As infrações sanitárias serão apuradas em processo administrativo próprio, iniciado com o auto de infração, observados o rito e os prazos estabelecidos neste Código. Art. 98 – O Auto de Infração é um instrumento de fé pública, coercitivo, para apuração de infração sanitária, iniciando o devido processo legal administrativo-sanitário, que poderá gerar a aplicação de penalidade prevista nesta Lei, devendo sempre indicar, explicitamente, o motivo determinante de sua lavratura em caracteres bem legíveis, com a data de sua emissão, descrição da infração, nome, matrícula e função do agente responsável pelo auto, podendo ser usado carimbo com os respectivos dados, assim como a indicação do dispositivo legal que o fundamenta. Art. 99 - O Auto de Infração será lavrado em quatro vias, na sede da repartição competente ou no local em que for verificada a infração, pela autoridade sanitária que a houver constatado e será assinado não só pela autoridade competente, bem como pelo autuado ou, na sua ausência, pelo seu representante legal ou preposto. Art. 100 – Impõe-se o Auto de Infração quando: I – não forem cumpridas as exigências feitas no Termo de Intimação dentro do prazo concedido pelo mesmo; II – se verificar infração que, por sua natureza, exija a aplicação de penalidade prevista nesta Lei. Art. 101 – Na impossibilidade de ser dado ciência direto ao interessado, ou seu representante legal ou preposto, será notificado para ciência do auto de infração: I - pessoalmente; II - pelo correio ou via postal mediante aviso de recebimento; III - por edital, se estiver em lugar incerto ou não sabido. § 1 º - Se o infrator for notificado pessoalmente e recusar-se a exarar ciência, deverá essa circunstância ser mencionada expressamente pela autoridade que efetuou a notificação. § 2 º - O edital referido no inciso III deste artigo será publicado uma única vez, na imprensa oficial, considerando-se efetivada a notificação 5 (cinco) dias após a publicação. Art. 102 - Quando, apesar da lavratura do Auto de Infração, subsistir, ainda, para o infrator, obrigação a cumprir, será expedido Termo, fixando o prazo de 30 (trinta) dias para o seu cumprimento, observado o disposto no § 1º do art.96. Parágrafo único. O prazo para o cumprimento da obrigação subsistente poderá ser reduzido ou aumentado, em casos excepcionais, por motivos de interesse público, mediante despacho fundamentado. Art. 103 - A desobediência à determinação contida no edital a que se alude no art.109 desta Lei, além de sua execução forçada acarretará a imposição de multa diária, arbitrada de acordo com os valores correspondentes à classificação da infração, até o exato cumprimento da obrigação, sem prejuízo de outras penalidades previstas na legislação vigente. Art. 104 – O autuado terá prazo legal de 15 (quinze) dias para oferecer defesa ou impugnação por escrito e devidamente protocolado ao Departamento de Vigilância Sanitária e Controle de Zoonoses – DEVIC / FMS. § 1º - O prazo legal será contado da data do recebimento da notificação da infração quando entregue pessoalmente pela autoridade sanitária ao infrator ou de 15 (quinze) dias contados da data da publicação do respectivo Edital, quando não for possível a entrega direta da notificação de infração pela autoridade sanitária. § 2 º - Antes do julgamento da defesa ou da impugnação a que se

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refere este artigo deverá a autoridade julgadora ouvir o servidor autuante para se pronunciar a respeito. § 3 º- Entendendo o Chefe do Departamento de Vigilância Sanitária e Controle de Zoonoses a necessidade de uma análise jurídica da matéria, remeterá os autos do processo para parecer jurídico ao advogado público do quadro efetivo da FMS, lotado no DEVIC, ou à Superintendência de Ações Jurídicas da FMS. § 4 º - Apresentada ou não a defesa ou impugnação, o auto de infração será julgado pelo dirigente do órgão de Vigilância Sanitária competente, que poderá manter declarar a nulidade ou deferir, total ou parcialmente, o pedido do interessado e rever o Auto de Infração. § 5º - O Chefe do Departamento de Vigilância Sanitária e Controle de Zoonoses, poderá adotar como fundamentação de sua decisão o parecer jurídico exarado pelo membro da advocacia pública competente a que se refere o § 2 º deste artigo. § 6º - No caso de manutenção do auto, será imposta a pena regulamentar pelo Chefe do Departamento de Vigilância Sanitária e Controle de Zoonoses, respeitado os limites e disposições desta Lei, cientificando o interessado da respectiva decisão. § 7º - Nos casos de declaração de nulidade e revisão do Auto de Infração, este deverá ser realizado de forma fundamentada pelo Chefe do Departamento de Vigilância Sanitária e Controle de Zoonoses. § 8º - Expirado o prazo regulamentar de 15 (quinze) dias, sem interposição do recurso, será o Auto de Infração julgado à revelia e aplicada a penalidade que couber. Art. 105 – Os servidores ficam responsáveis pelas declarações que fizerem no Auto de Infração, sendo passíveis de punição, por falta grave, em casos de falsidade ou omissão dolosa.

Capítulo III DA APLICAÇÃO DAS PENALIDADES

Art. 106 – A autoridade, considerando os antecedentes do infrator, no tocante aos dispositivos deste Código, as circunstâncias agravantes e atenuantes, à gravidade da infração e suas consequências, estabelecerá as penalidades aplicáveis e sua graduação, dentro dos limites previstos e em seus respectivos Termos e Autos.

Seção I DO AUTO DE MULTA

Art. 107 – Quando a penalidade imposta for a de multa, será lavrado Auto de Multa pelo Chefe do Departamento de Vigilância Sanitária e Controle de Zoonoses, dentro do prazo de 120 (cento e vinte) dias, no máximo, a contar da lavratura do Auto de Infração, ou na data do indeferimento da defesa ou impugnação, quando houver. Art. 108 – Lavrado o Auto de Multa, será entregue a 2ª via ao infrator e assinada por este ou, na sua ausência, por seu representante legal ou preposto. Em caso de recusa, será feita a consignação dessa circunstância pela autoridade sanitária. Parágrafo único – Na impossibilidade de efetivação da providência a que se refere o presente artigo, o autuado será notificado mediante carta registrada com aviso de recebimento ou, caso esteja em local incerto e não sabido, sua publicação na Imprensa Oficial. Art. 109 – A 1 ª via do Auto de Multa será anexada ao processo em curso aguardando-se, no Departamento de Vigilância Sanitária e Controle de Zoonoses, o prazo de 30 (trinta) dias para a comprovação do pagamento da multa efetuada em conta específica controlada pela secretaria Municipal de Fazenda ou outro órgão competente na estrutura da FMS, ou no prazo de 15 (quinze) dias para a interposição de recurso. § 1º - No caso de não ser comprovado o pagamento ou não ser interposto recurso, será o processo remetido ao órgão arrecadador competente para fins de cobrança judicial. § 2º - Comprovado o pagamento da multa, o processo será

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arquivado no Departamento de Vigilância Sanitária e Controle de Zoonoses. Art. 110 – Poderá ser interposto recurso para o cancelamento de multa, no prazo de 15 (quinze) dias, que deverá ser instruído com a fotocópia da 2ª via do Auto de Multa e protocolado na FMS. § 1º - Não será conhecido o recurso que cuidar de matéria diversa da imposição da penalidade de multa e seus valores, não cabendo rediscussão do mérito da infração sanitária. § 2º - Processado o recurso, será providenciada a juntada do processo constituído pela 1ª via do Auto de respectivo e do auto de Infração que lhe deu origem. § 3 º - Entendendo o Chefe do Departamento de Vigilância Sanitária e Controle de Zoonoses a necessidade de uma análise jurídica da matéria, remeterá os autos do processo para parecer jurídico ao advogado público do quadro efetivo da FMS, lotado no DEVIC, ou à Superintendência de Ações Jurídicas da FMS. § 3º - O recurso será apreciado pela Chefia do Departamento de Vigilância Sanitária e Controle de Zoonoses, que proferirá decisão de forma fundamentada. § 4º - Deferido o recurso, será o mesmo regularmente arquivado. § 5º - Em caso de decisão denegatória e manutenção da multa, o processo será encaminhado ao órgão arrecadador competente para ciência e inscrição na Dívida Ativa do Município para cobrança. Art. 111 – As multas impostas sofrerão redução de 10 % (dez por cento) caso o infrator efetue o pagamento dentro do prazo de 15 (quinze) dias contados da data da ciência de sua aplicação implicando o pagamento a desistência tácita do recurso. Art. 112 – Mantida a decisão condenatória, caberá recurso à Presidência da Fundação Municipal de Saúde de Niterói, no prazo de 15 (quinze) dias, contados da data da publicação da decisão na Imprensa Oficial. § 1º - A apresentação de recurso em última instância, ao Presidente da FMS, somente será admitida quando se tratar das penalidades previstas nos incisos I, II, III, V, VI, VII, VIII, IX, X, XII, e XX do Art. 63 da presente Lei. § 2º - O Presidente da FMS emitirá despacho fundamentado no prazo de 15 (quinze) dias, decidindo pela procedência ou não do pedido do recurso, sendo tal ato, além de, regularmente publicado na Imprensa Oficial, notificado ao recorrente por meio de carta com aviso de recebimento. § 3º – Decidindo a autoridade pela procedência, o recurso será arquivado; em caso contrário, terá o processo mantida a sua tramitação na forma dos dispositivos do presente Código Sanitário.

Capítulo IV DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 113 – O infrator tomará ciência das decisões das autoridades sanitárias pessoalmente ou por seu procurador, à vista do processo, ou mediante carta registrada com aviso de recebimento e notificação através de Imprensa Oficial, considerando-se efetivada na data ciência, pelo infrator ou seu procurador ou da publicação. Art. 114 – As infrações às disposições legais e regulamentares de ordem sanitária prescrevem em 05 (cinco) anos. § 1º - A prescrição interrompe-se pela notificação ou outro ato da autoridade competente que objetive a sua apuração e conseqüentemente imposição de pena. § 2º - Não corre o prazo prescricional enquanto houver processo administrativo pendente de decisão. Art. 115 – Todos os estabelecimentos de proteção e interesse à saúde, sejam pessoas físicas ou jurídicas, municipais, ou municipalizados por pactuação municipal, estadual ou federal, deverão requerer Licença Sanitária inicial, antes de seu funcionamento, observado o disposto na Seção IV, do capítulo V, do Título III, bem como sua revalidação até o dia 30 (trinta) de

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abril de cada ano, devendo ser precedida sua expedição de uma vistoria sanitária. § 1º - qualquer profissional liberal que exerça atividade de interesse à saúde em consultório ou quaisquer tipos de estabelecimento de terceiro deverá requerer, nos moldes do caput, Termo de Assentimento Sanitário. § 2º - Abarcam o caput

e o § 1º os estabelecimentos de interesse à saúde, sob fiscalização municipal, objeto de delegação, desde que delegada a respectiva capacidade de fiscalizar, arrecadar e de recorrer, delegadas pelos Diplomas legais ou atos normativos pertinentes. § 3º - Será remunerada mediante Taxa a vistoria sanitária obrigatória prévia aos licenciamentos estabelecidos no caput, na forma do Capítulo III, Título V, e Anexo I, do Código Tributário Municipal de Niterói, alterado pela Lei Municipal 2417/06. § 4º - Incidirá a respectiva taxa, de acordo com a especificidade da prestação municipal, as prestações requeridas, nos moldes do artigo 167, em especial nos incisos, XI e XII, bem como de acordo com a tabela insculpida no artigo 167-A, todos do Código Tributário Municipal de Niterói, alterado pela Lei Municipal 2417/06. § 5º - O montante arrecadado com a Taxa estabelecida nos parágrafos anteriores destinar-se-á exclusivamente ao Departamento de Vigilância Sanitária e Controle de Zoonoses, da FMS, com a finalidade de implementar e fomentar as atividades gerais internas, com equipamentos e pessoal, infra-estrutura e capacitação de servidores do DEVIC. Art. 116 – Quando o autuado for analfabeto, ou fisicamente incapacitado poderá o auto ser assinado a rogo na presença de duas testemunhas, ou na falta destas, deverá ser feita à devida ressalva pela autoridade autuante. Art. 117 – As publicações referidas nesta Lei conterão o nome do infrator e o número do ato fiscal a que se referir a publicação. Parágrafo único – Sempre que a ciência do interessado se fizer por meio de publicação na imprensa, será certificado, no processo, a página, a data e a denominação do jornal. Art. 118 – Os órgãos da Fundação Municipal de Saúde de Niterói após decisão definitiva na esfera administrativa, farão publicar todas as penalidades aplicadas aos infratores da legislação sanitária. Art. 119 – Os termos, autos e outros documentos e formulários técnicos usados pela fiscalização obedecerão aos modelos adotados e aprovados pela Fundação Municipal de Saúde de Niterói. Art. 120 - O disposto neste Código deverá na sua aplicação, ser compatibilizado com a legislação sanitária correlata vigente, prevalecendo sempre os parâmetros legais e técnico-científicos de proteção, promoção e preservação da saúde. Art. 121 - Na ausência de norma legal específica, prevista neste Código e nos demais diplomas federais e estaduais vigentes, a autoridade sanitária, fundamentada em documentos técnicos reconhecidos pela comunidade científica, poderá fazer exigências que assegurem o cumprimento desta lei. Art. 122 – A aplicação de penalidade administrativa prevista neste Código não elide a responsabilidade penal e civil, decorrente da mesma infração, quando for o caso. Art. 123 – Fica delegada a atribuição de expedição de ato normativo ao Secretário Municipal de Saúde de Niterói/Presidente da FMS de regulamentos necessários à execução deste Código. Art. 124 – A Fundação Municipal de Saúde de Niterói elaborará normas técnicas especiais que serão baixadas por decretos do Poder Executivo, a fim de complementar os regulamentos e normas previstos no artigo anterior, no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias. Art. 125 - Poderá ser elaborado Regimento Interno do Departamento de Vigilância Sanitária e Controle de Zoonoses – DEVIC - pelo Chefe do departamento com a finalidade de orientar

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os protocolos de trabalho, observados os ditames desta lei. Art. 126 - Esta Lei entra em vigor 30 (trinta) dias a contar de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, em especial a Lei Municipal 1957/2002. Prefeitura Municipal de Niterói, 25 de junho de 2008. Godofredo Pinto – Prefeito

DECRETO Nº 10330/2008 O Prefeito Municipal de Niterói, no uso de suas atribuições legais e tendo em vista o disposto no item I, do art.8º, da Lei 2514/07, publicada em 19 de dezembro de 2007.

D E C R E T A : Art. 1º - Fica criado na Unidade Orçamentária Fundo Municipal para a Assistência Social, no Programa de Trabalho 1672.081220001.2103, o Código de Despesa 3320.93.00, Fonte 202. Art. 2º - Fica aberto crédito suplementar no valor de R$ 369.967,50 (trezentos e sessenta e nove mil, novecentos e sessenta e sete reais e cinqüenta centavos), para reforço de dotações orçamentárias, na forma do anexo. Art. 3º - O crédito de que trata o artigo anterior será compensado na forma do disposto no inciso III, § 1º, do artigo 43, da Lei Federal nº 4320, de 17 de março de 1964, com anulação de igual valor no saldo de dotações orçamentárias, na forma do anexo. Art. 4º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Prefeitura Municipal de Niterói, 25 de junho de 2008. Godofredo Pinto - Prefeito Kátia Paiva de Freitas – Secretária Executiva e de Planejamento

Anexo ao Decreto nº 10330/2008 CÓDIGO VALORES EM R$

DO PROGRAMA DE TRABALHO

DE ELEMEN

TO

FONTE

REFORÇO

COMPENSAÇÃO

1672.081220001.2103

3320.93.00

202 367.967,50

1800.191220001.2139

3390.30.00

100 2.000,00

1672.081220001.2103

3390.36.00

202

367.967,50

1800.195730072.1088

3390.36.00

100

2.000,00

TOTAL

369.967,50

369.967,50

Portaria Considera dispensadas, a contar de 13 de abril de 2008, os seguintes membros titulares e suplentes do Conselho Municipal de Políticas para as Mulheres de Niterói – CMP-MULHERES/NIT: ADVOGADA Suplente: Alda Cristina Alves de Oliveira COORDENAÇÃO DOS DIREITOS DAS MULHERES DE NITERÓI – CODIM-NIT Titular: Rosalia de Oliveira Lemos Suplente: Márcia Valéria L. Marinho (Portaria n° 1043/2008).

Considera designadas, a contar de 13 de abril de 2008, os seguintes membros titulares e suplentes no Conselho Municipal de Políticas para as Mulheres de Niterói – CMP-MULHERES/NIT: ADVOGADA Suplente: Daniela do Carmo Matuck COORDENAÇÃO DOS DIREITOS DAS MULHERES DE NITERÓI – CODIM-NIT Titular: Alda Cristina Alves de Oliveira Suplente: Cristianne do Coutto Coutinho (Portaria n° 1044/2008).

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Corrigenda Na corrigenda publicada em 21/06/2008, exclua-se: Portaria n° 874 e inclua-se: Portarias n° 876.

SECRETARIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO Despachos do Secretário

Pag. 13° salário proporcional – Deferido 20/3131/2008 – Cláudia Inês Barboza Pinto

Auxílio doença – Deferido 20/5019/2007 – Paulo Roberto Ribeiro 20/3053/2008 – Humberto Simões Sobral

Abono refeição – Deferido 20/3362/2008 – Hélio Ricardo Ramos Bispo 20/3380/2008 – Ailton Ferreira das Neves 20/3426/2008 – Thiago Barbosa de Lima 20/3418/2008 – Vanessa Ferreira Romão 20/3432/2008 – Isabela Muller Menezes

Auxílio transporte – Deferido 20/3379/2008 – Ailton Ferreira das Neves 20/3371/2008 – Leonardo Velasco de Freitas Lima 20/3366/2008 – Marco Antonio Magalhães Pacheco Filho 20/3359/2008 - Edino Simeone Ribeiro Neto 20/3377/2008 – Gabriel Oscar Carneiro Suarez 20/3361/2008 – Hélio Ricardo Ramos Bispo 20/3431/2008 – Isabela Muller Menezes 20/3421/2008 – Adriana Cláudia Regina Baptista Varella 20/3387/2008 – Ivana Nascimento D’Araújo 20/3425/2008 – Thiago Barbosa de Lima 20/3408/2008 – Juliana Menezes Costa 20/3419/2008 – Vanessa Ferreira Romão

Departamento de Material e Patrimônio Pregão Presencial n° 011/08

A Comissão de Pregão comunica que realizará no dia 04 de julho de 2008, às 10h, na sala da Comissão Permanente de Licitação na modalidade de Pregão Presencial, sob o n° 011/2008, do tipo menor preço por lote, destinada a aquisição de suprimentos de informática. O Edital e seus anexos poderão ser retirados pelo site www.niteroi.rj.gov.br

no ícone Aviso de Licitação – SMA e no Departamento de Material e Patrimônio na Rua Visconde de Sepetiba, 987 4° andar, de 9 as 17horas.

SECRETARIA MUNICIPAL DE FAZENDA Conselho de Contribuintes do Município de Niterói

30/61813/06 – Altair Loteria Esportiva – Negado provimento ao recurso voluntário, mantendo o Auto de Infração.

Fiscalização de Posturas Despacho do Diretor

20/63130/08 – Sendas Distribuidora S/A. – Julgado improcedente a impugnação, mantendo o Auto de Infração.

SECRETARIA MUNICIPAL DE SERVIÇOS PÚBLICOS, TRÂNSITO E TRANSPORTES

Ato do Secretário Portaria Institui o uso de área contida à baia, situada na Av. Eng. Martins Romeo, junto à Praça César Tinoco, para fins exclusivos de cargas e descarga de material de obra pública de reurbanização do calçadão da orla, cessando o efeito da Portaria n° 266/2005, publicada em 24/08/05 (Port. n° 153/2008). Corrigenda Na Portaria n° 136/08, publicada em 03/04/2008, onde se lê: dias 27, 28, 29 e 30/06/2008, das 17:00 as 04:00h, leia-se: dias 26, 27, 28 e 29/06/2008, das 18:00 as 04:00h., devido a solicitação da comissão organizadora do evento.

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Subsecretaria de Transportes Atos do Subsecretário

Portaria Fica instituído através do Processo n° 40/1008/2008, o deslocamento do Ponto de Frete estabelecido na Rua São João, para 09 (nove) vagas, a ser instituído na Rua Maestro Felício Toledo, onde está estabelecido o estacionamento Niterói Rotativo, entre as Ruas São João e São Pedro. (Portaria nº 17/2008).

SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL Conselho Municipal de Assistência Social

Resolução 14/08 O Conselho Municipal de Assistência Social de Niterói, no uso das atribuições que lhe confere a Lei Municipal nº 1549/96, em reunião extraordinária, realizada em 20 de junho de 2008, sob a Presidência da Srª. Arlette Ângelo Maia Teixeira, faz saber: Considerando a Lei Federal nº 8.666 de 21/06/1993, a qual institui normas para licitações e contratos da Administração pública e dá outras providências, e em destaque o artigo 116 da lei supracitada; Considerando a Deliberação nº 200/96 do TCE - Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, Seção V dos Auxílios e Subvenções, artigos 20 a 24; Considerando a exposição da Secretaria Municipal de Assistência Social da Prestação de Contas das Instituições referente o ano de 2007, RESOLVE: Rejeitar as Prestações de Contas da Instituição abaixo elencada: 1) Niterói Obras Sociais - NOS - Proteção Social Básica à Infância - Jornada Integral

Resolução 15/08 O Conselho Municipal de Assistência Social de Niterói, no uso das atribuições que lhe confere a Lei Municipal n.º 1549/96, em reunião extraordinária, realizada em 25 de junho de 2008, sob a Presidência da Srª. Arlette Ângelo Maia Teixeira, faz saber: Considerando a Lei Federal nº 8.666 de 21/06/1993, a qual institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências, e em destaque o artigo 116 da lei supracitada; Considerando a Deliberação nº 200/96 do TCE - Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, Seção V dos Auxílios e Subvenções, artigos 20 a 24; Considerando a exposição da Secretaria Municipal de Assistência Social da Prestação de Contas das Instituições referente o ano de 2007, RESOLVE: Aprovar as Prestações de Contas da Instituição abaixo elencada: 1) Centro Juvenil de Orientação e Pesquisa - CEJOP - Proteção Social Especial - Serviço de Orientação e Apoio Sócio-Familiar à Pessoa com Deficiência.

Deliberações da Reunião Extraordinária do Conselho Municipal de

Assistência Social O Conselho Municipal de Assistência Social de Niterói, no uso das atribuições que lhe confere a Lei Municipal nº 1549/96, reunião extraordinária, realizada em 20 de junho de 2008, sob a Presidência da Srª Arlette Ângelo Maia Teixeira, faz saber: 1) Rejeitou a Prestação de Contas referente ao exercício de 2007 da Instituição NOS - Niterói Obras Sociais; 2) Aprovou o cancelamento do processo de convênio da Instituição Grupo Ser; 3) Aprovou a transição do Programa Agente Jovem para o Programa Projovem Adolescente.

Extrato de Publicação: Em conformidade com o Inciso V do Artigo 24 da Deliberação do TCE nº. 200/96, referente à concessão de subvenção, durante o

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Publicação do dia 26 de junho de 2008

ano de 2007, ao CEJOP – Centro Juvenil de Orientação e Pesquisa é considerado aprovado o processo 90/0197/07.

Despacho da Secretária Em conformidade com o Inciso V do Artigo 24 da Deliberação TCE n° 200/96, referente à concessão de subvenção, durante o ano de 2007, à NOS – Niterói Obras Sociais é considerado rejeitado o processo 90/0244/07.

CORRIGENDA: Na Resolução 013/08 do CMAS, publicada no dia 03/06/2008, onde se lê reunião extraordinária, realizada em 21 de maio de 2008 LEIA-SE reunião extraordinária, realizada em 30 de maio de 2008.

FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE SAÚDE O Presidente da Fundação Municipal de Saúde, no uso de suas

atribuições legais, e tendo em vista delegação de competência que lhe confere o Decreto 6150/91,

Resolve Atribuir, a contar de 05/06/2008, a José Luiz de Souza Filho, a gratificação equivalente ao símbolo FMS-6/SUS, da Policlínica de Especialidades ‘Dr. Sylvio Picanço’, da Vice-Presidência de Atenção Coletiva, Ambulatorial e da Família, na função de Chefe do Serviço de Imagens e Métodos Gráficos, em vaga decorrente da dispensa de Mauro Renato Bastos Bustamante. (Port. FMS/FGA nº 234/2008). Comissão Permanente de Licitação

Aviso de Licitação A Comissão Permanente de Licitação da Fundação Municipal de Saúde de Niterói torna público, para conhecimento dos interessados, que fará realizar licitação nos termos da legislação vigente, na modalidade e características abaixo: Processo: 200/12195/2007; Tomada de Preços: nº 001/2008; Objeto: Contratação de Empresa Fornecedora de Urnas Mortuárias; Tipo: Menor Preço Global; Data: 18/07/2008; Horário: 10:00 h; Valor Estimado: R$200.278,47(duzentos mil duzentos setenta e oito reais e quarenta e sete centavos); Local: Auditório da FMS - R. Visc. Sepetiba, 987 – 9º andar Centro - NiteróI-RJ.; Informações/Edital: R.Visc. de Sepetiba, 987 – 8º andar - Centro / Niterói / RJ.;Horário de atendimento: 10:00 às 16:00 horas Tels: 2719-5741 – 2716-5821/5822

Coordenadoria de Recursos Humanos Corrigenda Na publicação do dia 20/06/2008, referente à Licença Prêmio, processo nº 200/8343/1997, onde se lê: “Maria José Horta Costa”; Leia – se: “Maria José Pereira Horta Costa”.

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE Coordenadoria Municipal de Serviços Funerários

Processo nº 60/ 248; 258; 348; 349; 354; 355; 356; 357; 360; 361; 362; 366; 372; 373; 376; 379; 382; 386; 387 /2008 - Deferidos

FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO ATOS DO PRESIDENTE

Descredencia e Credencia Servidores da Fundação Municipal de Educação para o recebimento da Verba Escolar, recurso a que se refere o Decreto nº 7958/98, de 17 de novembro de 1998, alterado pelos Decretos de nº 9027/03, de 04 de julho de 2003, e o de nº 9571/05, de 17 de maio de 2005.

O Presidente da Fundação Municipal de Educação, no uso de suas atribuições legais,

RESOLVE: Art. 1º - Descredenciar o Servidor da Fundação Municipal de Educação, Isaías José de Souza, Auxiliar de Serviços Gerais, matrícula nº 221.269-4, para o recebimento da Verba Escolar,

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Publicação do dia 26 de junho de 2008

recurso destinado a Unidade Municipal de Educação Infantil de Santa Bárbara. Art. 2º - Credenciar a Servidora da Fundação Municipal de Educação, Simone Pimentel Valiate, Supervisora Educacional, matrícula nº 234.427-3, para o recebimento da Verba Escolar, recurso destinado a Unidade Municipal de Educação Infantil de Santa Bárbara. Art. 3º - A presente Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário (PORTARIA FME nº 269/2008). O Presidente da Fundação Municipal de Educação, no uso de suas atribuições legais e, considerando o que estabelece os incisos VII e VIII do art. 13, do Estatuto da FME, aprovado pelo Decreto n.º 6.178/91, de 28 de agosto de 1991, publicado em 29 de agosto de 1991,

R E S O L V E: Exonerar, a pedido, a contar de 04/06/2008, de acordo com o inciso I do artigo 84 da Lei n.º 531/85, de 18/01/1985, Rodrigo Silva Batista, do cargo de Téc. em Manutenção de Computadores NM I, matrícula 235.171-6, do Quadro Permanente de Pessoal da FME. Proc: 210/2715/2008. Port. FME/246/2008 Exonerar, a pedido, a contar de 10/06/2008, de acordo com o inciso I do artigo 84 da Lei n.º 531/85, de 18/01/1985, Cláudio Luiz de Oliveira Costa, do cargo de Agente de Administração Educacional NS I, matrícula 234.786-2, do Quadro Permanente de Pessoal da FME. Proc: 210/2844/2008. Port. FME/255/2008 Exonerar, a pedido, a contar de 10/06/2008, de acordo com o inciso I do artigo 84 da Lei n.º 531/85, de 18/01/1985, Adriana Braga da Silva, do cargo de Professor I ESP I, matrícula 234.490-1, do Quadro Permanente de Pessoal da FME. Proc: 210/2839/2008. Port. FME/254/2008 Exonerar, a pedido, a contar de 06/06/2008, de acordo com o inciso I do artigo 84 da Lei n.º 531/85, de 18/01/1985, Márcia de Freitas Luiz, do cargo de Agente Educador Infantil NM I, matrícula 234.166-7, do Quadro Permanente de Pessoal da FME. Proc: 210/2769/2008. Port. FME/253/2008 Exonerar, a pedido, a contar de 03/06/2008, de acordo com o inciso I do artigo 84 da Lei n.º 531/85, de 18/01/1985, Norma Sueli Monteiro Firmino, do cargo de Merendeiro EF I, matrícula 234.190-7, do Quadro Permanente de Pessoal da FME. Proc: 210/2691/2008. Port. FME/244/2008 Exonerar, a pedido, a contar de 04/06/2008, de acordo com o inciso I do artigo 84 da Lei n.º 531/85, de 18/01/1985, Paula Bernardo Rosa, do cargo de Professor I NS I, matrícula 234.895-1, do Quadro Permanente de Pessoal da FME. Proc: 210/2718/2008. Port. FME/245/2008 Aposentar, Maria de Lourdes Ramos da Silva, no cargo de Agente de Administração Educacional NM VI, matrícula 222.513-4. Portaria FME/238/2008. Proc. 210/1529/2008

Fixação de Proventos Ficam fixados os proventos anuais de Maria de Lourdes Ramos da Silva, aposentada pela Portaria FME/238/2008, de 04/06/2008, no cargo de Agente de Administração Educacional NM VI, matrícula n.º 222.513-4 Aposentar, Elza Helena Gonçalves Lopes, no cargo de Professor I NM VI, matrícula 220.454-3. Portaria FME/248/2008. Proc. 210/2317/2008

Fixação de Proventos Ficam fixados os proventos anuais de Elza Helena Gonçalves Lopes, aposentada pela Portaria FME/248/2008, de 06/06/2008, no cargo de Professor I NM VI, matrícula n.º 220.454-3 Aposentar, Célia Regina Wentzel Vieira, no cargo de Professor II ESP VI, matrícula 218.333-3. Portaria FME/251/2008. Proc. 210/2342/2008

Fixação de Proventos

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Publicação do dia 26 de junho de 2008

Ficam fixados os proventos anuais de Célia Regina Wentzel Vieira, aposentada pela Portaria FME/251/2008, de 11/06/2008, no cargo de Professor II ESP VI, matrícula n.º 218.333-3 Aposentar, Rosilene Fernandes Bousquet, no cargo de Professor I ESP II, matrícula 232.329-3. Portaria FME/249/2008. Proc. 210/1888/2008

Fixação de Proventos Ficam fixados os proventos anuais de Rosilene Fernandes Bousquet, aposentada pela Portaria FME/249/2008, de 06/06/2008, no cargo de Professor I ESP II, matrícula n.º 232.329-3 Demitir, de acordo com o inciso VI do art. 201 de 18/01/1985, Ana Paula Manhete Catarino do cargo de Supervisor Educacional NS I, matrícula. 234.434-9, do Quadro Permanente de Pessoal da FME, tendo em vista conclusão do Inquérito Administrativo instaurado pela Portaria SMA/072/2008. Ref.: Proc.: n.º 210/1096/2008 Portaria FME/243/2008

Despachos do Presidente Licença Especial – deferido Proc.: 210/2290/2008 – Isabel Bertin Catharina,03 meses a contar de 01/09/2008 Licença Sem Vencimentos para Trato de Interesses Particulares - indeferido Proc.: 210/2145/2008 – Rachel Monteiro da Motta Redução de Carga Horária – deferido Proc.: 210/1442/2008 – Tereza Rosa de Carvalho de Alcântara, pelo período de 06 meses Readaptação – deferido Proc.: 210/2088/2008 – Cleuza Cristina Duarte de Oliveira, pelo período de 06 meses Salário Família – deferido Proc.: 210/2701/2008 – Rosângela Feijó Machado Monteiro Proc.: 210/2728/2008 – José Ricardo Ribeiro da Silva Proc.: 210/2917/2008 – Rogeria Esteduto Machado Proc.: 210/2885/2008 – Luana Alves Costa Poubel Abono Refeição – deferido Proc.: 210/2703/2008 – Welton Gomes Batista Proc.: 210/2697/2008 – Cyntia Sigmaringa Gonçalves de Faria Proc.: 210/2766/2008 – Sebastião Cruz Neto Auxilio Transporte – deferido Proc.: 210/2698/2008 - Cyntia Sigmaringa Gonçalves de Faria Proc.: 210/2767/2008 - Sebastião Cruz Neto Abono de Permanência – deferido Proc.: 210/2608/2008 – Paulo Manoel Rodrigues Proc.: 210/2776/2008 – Maria da Graça Derossi Alvim Abono de Permanência – indeferido Proc.: 210/2948/2008 – Cristiana Maria Alves Lugão Proc.: 210/2538/2008 – Célia Regina Wentzel Vieira Proc.: 210/2741/2008 – Maria Cristina G. Nunes de Magalhães Adicional por Tempo de Serviço – deferido Proc.: 210/2569/2008 – Karla Berbat Netto e outros Averbação de Tempo de Serviço – deferido Proc.: 210/2433/2008 – Rosângela Duarte Proc.: 210/2731/2008 – Iolanda Zeferino Marques Proc.: 210/2590/2008 – Aldisa Maria Cerqueira Campos Alves Proc.: 210/2743/2008 – Maria Cristina Granato N. de Magalhães Auxílio Natalidade – deferido Proc.: 210/2700/2008 – Fabiana Machado Coelho Cruz

REF. EDITAL 002/2008 O Presidente da Fundação Municipal de Educação (FME), no uso de suas atribuições, com fundamento na Lei Municipal nº 924/91, nos Decretos Municipais nº 6172/91 e nº 8050/99 e com base em contrato celebrado com a Fundação Euclides da Cunha de Apoio Institucional à Universidade Federal Fluminense (FEC/UFF), torna público o reprocessamento do resultado final dos cargos: S26 – Contador; S27 – Fonoaudiólogo; e S24 – Assistente Social. Em

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Publicação do dia 26 de junho de 2008

cumprimento a liminares concedidas em processos judiciais da Comarca de Niterói, na forma abaixo: Cargo: S26 – Contador - Vaga: Niterói – RJ 1º - 258.237-6 - Leandro Miron Carballido - 59,50 2º - 250.545-2 - André Luiz Alves Rodrigues - 57,00 (Sub Judice) 3º - 250.101-5 - Simone Medeiros Dos Santos - 55,50 4º - 257.829-8 - Geany Santana Da Silva - 47,00 Cargo: S27 – Fonoaudiólogo - Vaga: Niterói - RJ 1º - 250.130-9 - Carla de Figueiredo Braz - 56,00 2º - 250.550-9 - Marina Huei Chin Su - 53,70 (Sub Judice) 3º - 253.954-3 - Julianna Ferrer de Oliveira - 53,50 4º - 253.231-0 - Isabela de Souza Ramos - 53,00 5º - 251.767-1 - Maria Angélica dos Reis de Figueiredo - 53,00 6º - 252.295-0 - Fabricia Antelo Ramos Lois - 51,70 Cargo: S24 - Assistente Social Vaga: Niterói – RJ 1º - 256.412-2 - Fernanda Berriel Pereira da Silva Gomes - 66,50 (Sub Judice) 2º - 256.796-2 - Karina de Souza Alves - 64,00 3º - 253.958-6 - Tatiana Aiko Maeoca - 60,50 4º - 257.198-6 - Silmara Souza Gonçalves - 59,50 5º - 250.732-3 - Claudia Coimbra Berriel - 58,50 6º - 205.082-0 - Lenilse de Souza Coimbra - 58,00 7º - 258.808-0 - Marcia Cardoso Araujo Barros - 58,00 8º - 258.044-6 - Cátia Regina Alves de Carvalho Ferreira - 57,20 9º - 250.609-2 - Márcia Machado de Resende Alvarez - 56,70 10º - 257.587-6 - Thereza Cristina Andrade Moreira - 56,00 11º - 259.440-4 - Rachel Lopes Machado - 55,90 12º - 253.697-8 - Karollini Quitete Telles - 55,50 13º - 252.060-5 - Camila Silva Brandão - 55,00 14º - 258.321-6 - Márcia Christina Andrade Ponte - 55,00 15º - 254.784-8 - Veronica de Andrade Martin S de Almeida - 54,70 16º - 254.544-6 - Elaine Barreto Santos - 54,50 17º - 257.973-1 - Joane Cristina Amaral Brito - 52,90 18º - 201.965-5 - Rosane Feijo Machado Soares da Cruz - 52,70 19º - 253.556-4 - Deborah Valinas Alvarez - 52,50 20º - 250.357-3 - Fernanda Alves Melo - 51,10 21º - 256.166-2 - Marcela Cristina Moraes Reis - 50,50 22º - 257.101-3 - Shirlei de Souza Rodrigues - 49,50 Os demais resultados permanecem inalterados. O Presidente da Fundação Municipal de Educação, no uso de suas atribuições legais,

RESOLVE: Art 1º – Promover a Progressão Funcional por Titulação, com fundamento no Artigo 159, inciso II da Lei Orgânica do Município de Niterói, datada de 04.04.90 e considerando o que estabelecem os artigos 14, 15 e 16 da Lei 2.307/06, de 19 de janeiro de 2006; o que dispõe a Portaria FME nº 600 /2006, de 27 de junho de 2006 e o pronunciamento do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, constante no Processo TCE-RJ nº 228.977-5/06, de acordo com a tabela abaixo:

Matrícula Processo Progressão Concedida 219.568-3 210/1010/08 NS 235.054-4 210/1671/08 NS 234.021-4 210/1680/08 NS 233.868-9 210/0703/08 NS 220.064-0 210/1780/08 ESP 234.315-0 210/1796/08 ESP 232.568-6 210/1834/08 ESP 231.260-1 210/1856/08 NS 232.194-1 210/1865/08 NS 233.604-8 210/1912/08 NS 234.162-6 210/1925/08 ESP 233.877-0 210/1945/08 NS 233.680-8 210/2085/08 ESP

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Publicação do dia 26 de junho de 2008

235.283-9 210/2010/08 NS 232.187-5 210/2054/08 NS 233.956-2 210/2077/08 ESP 232.943-1 210/0988/08 ESP 234.017-2 210/2128/08 NS 234.622-9 210/2175/08 ESP 234.358-0 210/2176/08 NS 220.369-3 210/2150/08 NS 235.203-7 210/2218/08 NS 232.488-7 210/2299/08 ESP 234.122-0 210/2284/08 NS 234.301-0 210/2278/08 ESP 234.231-9 210/2296/08 MTD 233.416-7 210/2295/08 MTD 235.141-9 210/2324/08 NS 235.306-8 210/0592/08 NS 232.842-5 210/1017/08 MTD 233.798-8 210/1401/08 NS 232.658-5 210/5414/08 NS 235.332-4 210/5264/07 NM 234.765-6 210/2267/08 NS 233.088-4 210/5065/07 ESP 234.131-1 210/2103/08 ESP 234.249-1 210/1389/08 ESP 234.616-1 210/1547/08 NS 235.123-7 210/1254/08 NS 234.931-4 210/2110/08 NM 234.870-4 210/1525/08 NM 233.799-6 210/1959/08 NM 235.312-6 210/5715/2007 ESP 233.748-3 210/2215/2008 NM 235.294-6 210/0546/08 NS

Art. 2º – Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogadas todas as disposições em contrário. (PORTARIA FME Nº 264/2008) O Presidente da Fundação Municipal de Educação, em exercício, no uso de suas atribuições legais, autoriza a contratação direta, com a Editora Folha Dirigida S/A, por inexigibilidade de licitação com base no art. 25, caput da Lei 8666/93, para participação no Projeto “Redação 2008”, através da veiculação em Edição Especial (livro) de redações dos alunos da Rede Municipal de Ensino, selecionadas através de concurso interno, sendo concedido à FME 1000 (um mil) exemplares, da referida Edição. O valor total da contratação será de R$ 15.000,00 (quinze mil reais). Ratifico com fulcro no artigo 26 da Lei 8666/93. (Processo FME n.º 210/5718/07) Processo: 210/2900/08. Recorrente: Vibhuti Comércio Ltda. Objeto: Recurso referente ao Pregão n.º015/08. INDEFERIDO.

COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO AVISO - PREGÃO PRESENCIAL N. º 018/2008.

A Comissão Permanente de Licitação da FME torna público que fará realizar em sua sede na Rua Visconde de Uruguai, nº 414 – Centro – Niterói, RJ, a Licitação na modalidade Pregão Presencial, tipo menor preço item, no dia 10 de julho de 2008, às 13:30h. O presente Pregão destina-se à aquisição de componentes internos e periféricos para computadores, conforme autorização do Ilmo. Senhor Presidente da FME. O Edital poderá ser retirado no endereço acima, no horário das 10:00h às 16:00h, ou no site www.educacao.niteroi.rj.gov.br. Os interessados em retirar o Edital deverão entregar 01 (um) CD-R à Comissão de Licitação

EDITAL DE CONVOCAÇÃO ASSEMBLÉIA GERAL

Ficam convocados professores, pais de alunos, alunos maiores, servidores da Escola Municipal Vera Lúcia Machado, localizada na Rua Aldemar de Paiva, lotes 7 e 8 –Badu, neste município,

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Publicação do dia 26 de junho de 2008

bem como quaisquer membros da comunidade interessados em prestar serviços à referida escola, ou acompanhar o desenvolvimento de suas atividades pedagógicas, administrativas e financeiras, para uma Assembléia Geral que será realizada aos vinte e seis dias do mês de junho do corrente ano, às 13h, na sede da Unidade Escolar, para discussão e deliberação sobre os seguintes assuntos: 1. Alteração do Estatuto; 2. Posse dos novos membros do CEC.

NITERÓI PREV DESPACHOS DO PRESIDENTE

INSTRUMENTO: Termo nº 007/2008 PARTES: NITERÓI PREV e a empresa CUSTOM INFORMÁTICA LTDA; OBJETO: Prestação de Serviços de Cessão de Direito de Uso, Implantação, Customização e Manutenção de Software aplicativo na arquitetura cliente/servidor, com interface gráfica em plataforma PC e ambiente windows com acesso a banco de dados relacional gratuito; VALOR GLOBAL: R$ 27.540,00 ( vinte e sete mil e quinhentos e quarenta reais), sendo R$ 16.065,00 (dezesseis mil e sessenta e cinco reais) para o presente exercício e R$ 11.475,00 (onze mil, quatrocentos e setenta e cinco reais), para o exercício de 2009; PRAZO: 12 (doze) meses; NOTA DE EMPENHO : 08/000164; FUNDAMENTO: Lei 8.666/93, artigo 22, inciso III, artigo 23, inciso II, “a”, artigo 45,§ 1º, inciso III, devidamente autorizado pelo Sr. Presidente do NITERÓI PREV, através do processo nº 310/002797/07; DATA DA ASSINATURA: 30/05/2008. ORCIRIO W.F. PEREIRA-Presidente da NITERÓI PREV.

PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO EXTRATO N.º 038/2008-SERLA

Instrumento: Termo de Convênio de Cooperação n° 038/2008-SERLA; Partes: Governo do Estado do Rio Janeiro, Secretaria de Estado do Ambiente através da Fundação Superintendência Estadual de Rios e Lagoas-SERLA e o Município de Niterói; Objeto: Delegar competência ao Município de Niterói para administrar e manter rios e canais localizados, integralmente, no Município, bem como operar os equipamentos disponibilizados pela SERLA, conforme Cessão de Uso anexo ao Convênio; Prazo: 04 (quatro) anos, a contar da data de assinatura; Fundamento: Constituição Federal e Legislação Nacional e Estadual, especialmente no disposto pela Lei Federal nº 9.4333/97 e pela Lei Estadual nº 3.239/99. Processo n.º E-07/101.239/2007.

EMPRESA MUNICIPAL DE MORADIA, URBANIZAÇÃO E SANEAMENTO – EMUSA ATOS DO PRESIDENTE

RATIFICAÇÃO DE DISPENSA DE LICITAÇÃO Ratifico o resultado do procedimento licitatório, na modalidade de DISPENSA DE LICITAÇÃO, amparado no Art.24, Inciso II, LF nº. 8.666 / 93, que visa a execução dos serviços de Reforma da Sede do Centro Audiovisual de Niterói, Localizado na Rua Rui Barbosa, 388 – São Francisco, Nesta Cidade, adjudicando os serviços a empresa LM 174 Telecomunicações Ltda – CNPJ : 05.67 3.486 / 0001 – 42, pelo valor global de R$ 17.900,00, nas condições de entrega dos serviços e pagamentos, conforme pedido inicial, Autorizando a Emissão da Respectiva Nota de Empenho. Proc.nº. 510/2304/08. Em, 13 de junho de 2008.

RATIFICAÇÃO DE DISPENSA DE LICITAÇÃO Ratifico o resultado do procedimento licitatório, na modalidade de Dispensa de Licitação, amparado no Art.24, Inciso I, LF nº. 8.666/93, que visa à execução dos serviços de Manutenção da residência na Sede Prov. Caiica, nesta Cidade, adjudicando os serviços à empresa Multicon Ltda – CNPJ: 35.774.124/0001–09, pelo valor global de R$ 15.503,71, nas condições de entrega dos

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Publicação do dia 26 de junho de 2008

serviços e pagamentos, conforme pedido inicial, Autorizando a Emissão da Respectiva Nota de Empenho. Proc.nº. 90/647/07. Em, 18 de junho de 2008.

SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA FUNDAÇÃO DE ARTE DE NITERÓI

EDITAL Dispõe sobre o resultado preliminar da Prova Prática do Concurso Público Destinado ao Provimento do Cargo de Músico Instrumentista da Fundação de Arte de Niterói - FAN A Presidente da Fundação de Arte de Niterói - FAN, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela Legislação em vigor, torna público o Resultado Preliminar da Prova Prática do Concurso Público destinado ao provimento do cargo de Músico Instrumentista da Fundação de Arte de Niterói – FAN. INSCRIÇÃO NOME

PRÁTICA MUSICO INST. - BOMBARDAO SIB 42181846 WAGNER COUTINHO CALDAS 19,5 MUSICO INST. - BOMBARDINO EM DO 42222204 TIAGO FARIAS XAVIER DA SILVA 10 42283734 ANDRE LUIZ DE ANCHIETA SANTOS 19 42425814 MARCELO LUCAS DO NASCIMENTO 8,5 42004237 WAGNO SERGIO 5,5 MUSICO INST. - CLARINETE EM SIB 42267674 VINICIUS BASTOS DE ANDRADE 6,5 42208177 ROGÉRIO FERREIRA RODRIGUES 14,5 42135551 CHRISTOPHER DOS SANTOS QUINTA 17,5 42046785 ERICK BRAZ E SILVA 13 42276699 PEDRO HENRIQUE DE AZEVEDO CESÁRIO SILVA 4 42112605 MAURÍCIO JOSÉ JESUS DA SILVA 21,5 42156347 IGOR FERREIRA CARVALHO 25,5 42027821 VINICIUS PINTO CARVALHO 19,5 42139313 DIRCEU SOUZA SILVA 10 42470091 ABEL JUSTINO SILVEIRA JUNIOR FALTOU 42176840 JOSUE BARROS VICENTE 6,5 42155653 CESAR AUGUSTO BONAN RIBEIRO 11,5 42413745 FELIPE DOS SANTOS ROCHA 23 42048230 CARLOS ALBERTO DE MOURA JUNIOR 9 42030558 RAPHAEL MELLO CUNHA 7,5 MUSICO INST. - CLARONE SIB/ CLARINETE 42298397 MAURO HENRIQUE DE VASCONCELLOS 14 42236203 ÉRICK LIMA VALDES 14,5 MUSICO INST. - FAGOTE 42091274 CARLOS HENRIQUE COTA FERREIRA BERTÃO

22 42460954 ISAIAS FERREIRA DA SILVA 17 MUSICO INST. - OBOE 42361496 FERNANDA APARECIDA DINIZ FALTOU 42419279 ANDRÉ ZAPAROLI SECCADIO 18,5 42435352 CLAUDIO GONÇALVES 22 MUSICO INST. - PIANISTA 42194373 LEANDRO MARTINS TURANO 18,5 42163560 MARIANNA DE LIMA FERREIRA PINTO 24 42415079 ANTONIO BENDIA DE OLIVEIRA JUNIOR 14,5 42213501 NÁDIA MONTEIRO DOS SANTOS 17,5 42363687 ANTÔNIO ELIA ZIVIANI 6 42323239 LUIZ HENRIQUE DA COSTA MATTA 28 42177612 TATIANA DUMAS MACEDO 29 42407710 RAFAEL LINHARES BITENCOURT 3 MUSICO INST. - SAX BARITONO MIB 42268952 HUGO MOTA BRAZ 8 42478442 SUELI EAYERLE FARIA 14 42056250 ABRAHÃO DE OLIVEIRA CERQUEIRA 17,5

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Publicação do dia 26 de junho de 2008

42143675 VITOR LAURENTINO SANTOS DE MEDEIROS 17,5

42207173 BRENO PONTES HIRATA 18,5 42075268 ALEXANDRE PINTO ANASTACIO 16,5 MUSICO INST. - SAX TENOR SIB 42451394 FELIPE BASTOS MIRANDA 8 42205243 LINCOLN FRANCISCO DE OLIVEIRA CASTRO 7,5 42006623 DENIZE RODRIGUES CERQUEIRA 23 42323021 ALESSON MONÇÃO DA SILVA 9 42465265 LINCOLN MARQUES DE JESUS SANTOS 13,5 MUSICO INST. - SAX-ALTO MIB 42143080 DIEGO ALEX DE FREITAS TERRA 15 42047935 RODRIGO MARINS RIBEIRO 19 42185335 EMERSON DA COSTA ALVES DE JESUS 16,5 42143572 JULIO CESAR VIEIRA MERLINO 16 42197878 HEBER POGGI DE MENDONÇA 11,5 42198810 GLEIDSON DA SILVA SANTOS 7 MUSICO INST. - TECLADISTA/BATERISTA 42336076 RAFAELA DE OLIVEIRA CALVET 24,5 42287650 MÁRCIO FÁBREGAS DE PAIVA 11,5 42081980 PAULA LETÍCIA BELMIRO BUSCÁCIO 18,5 42331248 RENATO SANTORO REZENDE 13,5 42465629 EDUARDO DE MELLO SOUTO MAIOR FALTOU MUSICO INST. - TIMPANISTA/ BATERISTA 42424585 MATHEUS LEITE COSTA VALENTE 22 42092461 LEONARDO BANDEIRA CARDOSO MOREIRA NASCIMENTO 19 42090257 MÁRCIO ALEXANDRE VALONGO FERREIRA 19,5 42334705 ELIÉZER ALVES CORRÊA 24 42118589 LUCIO CESAR DE OLIVEIRA PIRES 13 42459836 GEORGIA CAMARA DA SILVA FALTOU MUSICO INST. - TROMBONE BAIXO 42104608 MÁRCIO ANDRÉ DE OLIVEIRA SANTOS 12,5 MUSICO INST. - TROMBONE TENOR 42152240 EZEQUIEL ALVES SOUZA 17 42121059 FABIANO MUNIZ SEGALOTE ALVES 20,5 42047224 RAFAEL SEVERIANO DE OLIVEIRA 21 42147589 VITOR AMORIM LINS 13 42258727 WESLEY GONÇALVES FERREIRA 17 42111534 WALMIR DA COSTA PENHA 7,5 MUSICO INST. - TROMPAS EM FA 42176838 PAULO SERGIO DOS SANTOS CAMAZ 13 42307532 ISAQUE MARCELO DE ALMEIDA 18 42184902 LIVIA RANGEL DOS SANTOS 17,5 42344565 CHRISTINE CARDOZO DE OLIVEIRA FALTOU 42155770 FÁBIO ANDRADE 9 42038119 LEANDRO MARCOS DOS REIS OLIVEIRA 18,5 42135459 ALESSANDRO DO ROSÁRIO JEREMIAS 20 MUSICO INST. - TROMPETE EM SIB 42075736 MATHEUS CORRÊA DE MORAES 19 42058404 LEANDRO TAVEIRA SOARES 25 42336570 ÉVERTON DA SILVA MACHADO 17,5 42074641 VINICIUS LUGON 22 42331110 JOSIAS SANTOS BARBOSA FALTOU 42375770 HEITOR HUGO SANTOS DA SILVA FALTOU 42068926 RAFAEL FÉLIX DE SOUZA 16,5 42200944 BERNARDO WERMELINGER LENGRUBER FALTOU 42036860 LEONARDO MUNIZ SOARES DIAS 7,5 42098657 ADÃO ADEMIR RODRIGUES DO AMARAL 5,5 42317975 GABRIEL SANTA ANA DA SILVA FALTOU

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Publicação do dia 26 de junho de 2008

42021247 VINICIUS ZANARDI DA CRUZ 11,5 42138527 JOSIVALDO DOS SANTOS MATIAS 7,5 42194646 ANDRÉ MACHADO DA SILVA 4,5 42015200 DANIELA SÉRGIO GARCIA 17,5 MUSICO INST.- FLAUTA TRANSVERSA EM DO 42254680 JOADELIVIO DE PAULA CODEÇO NETO 13,5 42409596 JOÃO VICTOR PINTO DUTRA 11,5 42468357 ALESSANDRA RODRIGUES TUROLA 20,5 42264211 RUDI GARRIDO DA COSTA LIMA 26 42287636 BRUNO JARDIM CATHARINO DA SILVA 12,5 42089346 JOANA MARTINS SARAAIVA 13 42102260 MARIA SOUTO DE CARVALHO 14 42197945 PRISCILA PEREIRA LUTZ 8,5

O Diário Oficial aqui publicado é meramente informativo. A condição de documento oficial deve ser considerada apenas pela versão publicada no jornal A Tribuna de Niterói

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