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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO CAMPUS CAXIAS PROPOSTA CURRICULAR ENSINO TÉCNICO EM AGRONEGÓCIO NA MODALIDADE SUBSEQUENTE - NOTURNO CAXIAS 2011

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Page 1: PRROOPPOOSSTTAA CCUU RRRIICCUULLAARR E N NSSIINO ......colaborar com o desenvolvimento do perfil profissional de conclusão do educando. 6. MATRIZ CURRICULAR E TURNO DE FUNCIONAMENTO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E

TECNOLOGIA DO MARANHÃO CAMPUS CAXIAS

PPRROOPPOOSSTTAA CCUURRRRIICCUULLAARR

EENNSSIINNOO TTÉÉCCNNIICCOO EEMM AAGGRROONNEEGGÓÓCCIIOO NNAA

MMOODDAALLIIDDAADDEE SSUUBBSSEEQQUUEENNTTEE -- NNOOTTUURRNNOO

CAXIAS 2011

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R E I T O R PRÓ-TEMPORE

PROF. M.Sc. JOSÉ FERREIRA COSTA

DIRETOR GERAL PRÓ-TEMPORE

PROF. M.Sc. CARLOS CÉSAR TEIXEIRA FERREIRA

DIRETOR DE ENSINO PROF. Dr. JOÃO DA PAIXÃO SOARES

EQUIPE DE ELABORAÇÃO

Prof. Túlio Carvalho Tsuji Prof. Jeovani Machado Rodrigues

Profa. Msc. Sâmia Clara Rodrigues de Oliveira Profa. Msc. Leudjane Michelle Viegas Diniz

Profa. Esp. Caroline Souza Cunha Profa. Keila Azevedo Vieira Silva

Eng. Agrônomo Hildervan Monteiro Nogueira Prof Rodrigo Ferreira Quintanilha

Prof. Diogo Herison Silva Sardinha

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Unidade Escolar

Habilitação:

1 Habilitação: Agronegócio

Carga Horária: 1540

CNPJ: 10735145/0012-47

Razão Social: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia

Nome de fantasia: IFMA-Caxias

Esfera Administrativa: Federal

Endereço: Rua Gil Macieira, s/n, Km 2, Centro - Município: Caxias – Estado do Maranhão

Cidade/UF/CEP São Luís-MA/CEP: 65607-000

Telefone/Fax (FAX): -

E-mail de Contato: [email protected]

Site da Unidade: http://www.cefet-ma.br/

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SUMÁRIO

1. JUSTIFICATIVA ............................................................................................................5

2. OBJETIVOS ..................................................................................................................6

3. REQUISITOS DE ACESSO ...........................................................................................6

4. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO .................................................................6 5 - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ..................................................................................7

6. MATRIZ CURRICULAR E TURNO DE FUNCIONAMENTO DO CURSO. .....................7

7. BASES TECNOLÓGICAS .............................................................................................9

8. PESSOAL DOCENTE, TÉCNICO E ADMINISTRATIVO .............................................17

9. SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO .................................................................................20 10. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTOS EXPERIÊNCIAS ANTERIORES DE CONHECIMENTOS. ........................................................................................................22 11. INSTALAÇÕES E INFRA-ESTRUTURA. ..................................................................23

12 – ESTÁGIOS CURRICULARES .................................................................................23 13. DIPLOMA ..................................................................................................................24

14. REFERÊNCIAS .........................................................................................................24

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1. JUSTIFICATIVA

A cidade de Caxias, também conhecida como "Princesa do Sertão", localiza-

se na mesorregião leste maranhense e na microrregião que recebe seu nome. É

considerada a terceira cidade mais importante do Estado com 148.072 habitantes, rica

em cultura e natureza. Está inserida na região dos cocais uma zona de transição entre os

domínios climatobotânicos da Amazônia, Cerrado e Caatinga.

Atualmente, destaca-se como uma das cidades do Maranhão que vem

apresentando um crescimento econômico bem acentuado. A região apresenta aspectos

que favorecem o desenvolvimento da Pecuária, Agricultura, Extrativismo, Negócios,

Indústrias e Serviços, bem como turismo rural. No entanto, o arranjo produtivo local ainda

se apresenta incipiente, predominando de forma artesanal.

As atividades produtivas locais são distribuídas da seguinte forma, quanto à

arrecadação tributária: o setor de serviços diversos corresponde a 48,98%, agropecuária

3,94% e indústrias 28,78% (IBGE 2007).

O IFMA chega a cidade de Caxias-MA com o compromisso na formação

profissional técnica para jovens e adultos concludentes do Ensino Médio. E, diante do

crescimento tanto da cidade de Caxias-MA, como das outras que fazem parte da

messoregião, é percebível a necessidade de ofertas de Cursos Profissionalizantes de

nível médio e cursos superiores de forma permanente de modo a contribuir com a

qualificação profissional da população, tendo como conseqüência o desenvolvimento

sócio-econômico local.

Para tanto, é de interesse do IFMA promover uma formação cidadã aos

alunos do Curso subseqüente de Agronegócios, para que desenvolvam competências e

habilidades que dinamizem as transformações dos processos produtivos para o

desenvolvimento do setor agrícola e agroindustrial de forma sustentável, levando em

consideração as carências regionais, as ameaças eventuais e as oportunidades

econômicas de mercado.

Diante dessa realidade, o Campus se propõe a ofertar o Curso Técnico de

Agronegócio com o objetivo de formar profissionais competentes, capazes de se inserir

no mundo do trabalho, promovendo qualidade de vida, e, dessa forma, promover a

transformação do homem e da sociedade.

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2. OBJETIVOS

Formar profissional que seja capaz de desempenhar as atividades especificas de

agronegócio de forma competente, ética, de modo a contribuir com o

desenvolvimento sustentável da sociedade.

Formar o gestor de agronegócio com competência profissional para atuar de

forma critica, ética e ecológica.

3. REQUISITOS DE ACESSO

O Curso Técnico em Agronegócio, destinado aos alunos que concluíram o

Ensino Médio, terá as seguintes vias de acesso:

a – Aprovação e classificação em processo seletivo aberto à comunidade realizado pelo

IFMA;

b – Solicitação de reabertura de matrícula, desde que seja comprovada a existência de

vaga e cumprimento dos prazos estabelecidos pela instituição;

c - Alunos transferidos de outros Institutos Federais de Educação, de Centros de

Educação Tecnológica e Escolas Técnicas, desde que a transferência atenda os

requisitos legais vigentes;

d – Solicitação de mudança de curso, desde que haja afinidade entre as habilitações e a

existência de vaga;

4. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO

O técnico em agronegócios deve ter uma formação ampla constituída por

competências gerais e específicas que lhe permitam acompanhar e intervir, com senso

crítico, criatividade, raciocínio lógico, ética profissional e espírito empreendedor, nas

transformações dos processos produtivos, de modo a assegurar tanto o seu

desenvolvimento pessoal e profissional, quanto o da sociedade local. Para tanto deve:

Compreender e executar atividade específica do agronegócio;

Aplicar as técnicas relativas à gestão de negócios e de comércios que visem ao

desenvolvimento do setor agrícola e agroindustrial de forma sustentável;

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Analisar o potencial, as carências regionais, as ameaças eventuais e as

oportunidades econômicas de mercado.

Avaliar custo de produção e aspectos econômicos para comercialização de

produtos e serviços;

Auxiliar na elaboração e análise de projeto de investimento com ética,

responsabilidade social e ambiental;

Atuar na organização e/ou comercialização da produção agrícola e agroindustrial;

Contribuir no Gerenciamento das propriedades rurais, escritórios e/ou empresas

agropecuárias;

Agir com postura critica fundamentado nos saberes científicos e tecnológicos, em

conformidade com a ética profissional;

Identificar os segmentos das cadeias produtivas do setor agropecuário;

Planejar ações de marketing aplicadas ao agronegócio;

5 - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

Eixo tecnológico: Recursos Naturais

Habilitação: Técnico em Agronegócio

O curso técnico em agronegócio está organizado em quatro distintos

semestres sequenciais sem caráter de terminalidade, com carga horária respectivas de

400, 360, 380 e 400 horas aulas em cada semestre, totalizando 1.540 (um mil quinhentos

e quarenta) horas aulas no final do curso.

Na perspectiva de formar o cidadão trabalhador, o desenvolvimento

curricular contemplará diferentes metodologias de ensino bem como atividades

extracurriculares: visitas técnicas e participação em eventos, entre outras que possam

colaborar com o desenvolvimento do perfil profissional de conclusão do educando.

6. MATRIZ CURRICULAR E TURNO DE FUNCIONAMENTO DO CURSO.

A matriz curricular encontra-se estruturada em quatro (04) módulos que

serão desenvolvidos semestralmente. O primeiro terá uma carga horária de 400h/aula,

distribuídas em 20 horários semanais de 50 minutos. O segundo será desenvolvido em

360 h/aulas distribuídas em 18 horários semanais de 50 minutos. O terceiro terá 380

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h/aula, distribuídas em 29 horários de 50 minutos e o quarto possuirá 400h/aulas

distribuídas em 20 horários de 50 minutos.

O curso será ministrado em apenas um turno, de segunda á sexta-feira. O

sábado constitui dia letivo e poderá ser usado para atividades complementares ou

reposição de aulas. O turno de funcionamento será especificado no Edital do Processo

Seletivo para ingresso no curso.

COMPONENTE CURRICULAR

SEMESTRE I

COMPONENTE CURRICULAR

SEMESTRE II

C. H.

SEMANAL

C. H. por

Módulo

C. H. SEMANAL

C. H. por

Módulo

Língua Portuguesa 03 60 Gestão Ambiental 04 80

Estatística 03 60 Matemática Financeira 03 60

Fundamentos do Agronegócio 03 60 Contabilidade Rural e Custos 03 60

Economia rural aplicada 02 40 Fundamentos da Agricultura Agroecológica

03 60

Inglês 04 80 Administração de Empresa Rural 03 60

Informática Aplicada 03 60 Geoprocessamento 02 40

Gestão e Marketing 02 40

SUBTOTAL 20 400 SUBTOTAL 18 360

SEMESTRE III SEMESTRE IV

Cadeia Produtiva da Hortifruticultura

04 80 Elaboração de Projetos Agropecuários

04 80

Cadeia Produtiva da Carne, Leite e Derivados

03 60 Marketing e Logística aplicada ao Agronegócio

03 60

Cadeia Produtiva das Culturas Agrícolas

03 60 Comercialização Agrícola 03 60

Cadeia Produtiva da Pecuária 03 60 Cooperativismo e Associativismo 03 60

Cadeia Produtiva de Negócios Florestais

02 40 Gestão da produção agroindustrial

02 40

Analise de Custos e Orçamentos no Agronegócio

02 40 Sistema agroenergéticos (álcool e biodisel)

03 60

Empreendedorismo 02 40 Higiene e segurança do trabalho 02 40

SUBTOTAL 19 380 SUBTOTAL 20 400

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7. BASES TECNOLÓGICAS

(I Semestre)

COMPONENTE CURRICULAR COMPETÊNCIAS BASES CIENTÍFICAS/TECNOLOGICAS

LÍNGUA PORTUGUESA

Compreender, produzir e analisar textos orais e escritos em LP, nas diversas situações de interação sócio-comunicativa, considerando os vários discursos que circulam na prática social.

Relatório técnico; Ata; Estatuto; Documentos Oficiais; Ofício, Memorando, Carta Comercial, E-mail; Ordem de Serviço; Editais; entre outros.

ESTATÍSTICA

Analisar propostas adequadas à intervenção no dia-a-dia baseando-se nas informações apresentadas em seqüência bem como reconhecer a utilização das operações básicas com todos os campos numéricos e expressões algébricas.

Razão, Proporção e Grandezas Proporcionais. Regra de Três Simples e Composta. Porcentagens, Juros Simples e Composto. O Método Estatístico. Variáveis contínuas e discretas. Distribuição de Freqüências. Representação Gráfica. Articular, integrar e sistematizar fenômenos e

teorias dentro de uma ciência e entre as várias áreas de conhecimento.

ECONOMIA RURAL

APLICADA

Compreender e utilizar os fundamentos da economia do setor primário para aplicação de estratégias de viabilização do agronegócio.

Estrutura e organização do processo produtivo agropecuário; Síntese histórica da Agricultura geral; Estágios de desenvolvimento agrícola e distribuição geográfica mundial da produção agropecuária; Políticas agrícolas de países desenvolvidos; A modernização da agropecuária brasileira; Agricultura maranhense atual.

Utilizar os conhecimentos da economia na formação de atitudes que gerem resultados operacionais no agronegócio.

INGLÊS EMPRESARIAL

Compreender e analisar registros lingüísticos e termos técnicos relacionados ao agronegócio mundial, em nível intermediário, em Língua Inglesa.

Noções básicas; Termos técnicos; Linguagem aplicada aos negócios;

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COMPONENTE CURRICULAR COMPETÊNCIAS BASES CIENTÍFICAS/TECNOLOGICAS

GESTÃO E MARKETING

Identificar o composto de marketing como fator que influi na atração, no desenvolvimento e na fidelização dos clientes.

Problemas psicológicos relacionados ao desempenho humano nas atividades administrativas. Estudo das relações interpessoais e intergrupais, comunicação e dinâmica de grupo. Comportamento humano como acontecimento simbólico. A condição social da vida humana: a dialética do reconhecimento. A Liderança: Liderança e Gerenciamento. Aplicação de teorias e modelos conceituais aos problemas atuais na administração.

Reconhecer o processo de gestão, das funções de planejamento, organização, direção e avaliação;

(II Semestre)

COMPONENTE CURRICULAR COMPETÊNCIAS BASES CIENTÍFICAS/ TECNOLOGICAS

GESTÃO AMBIENTAL

Compreender os problemas ambientais causados pela agricultura convencional da região, de modo a propor técnicas de sustentabilidade para preservação da biodiversidade.

Fundamentos da ecologia agrícola. Agricultura de base ecológica. Manejo sustentado de solos e água. Agrobiodiversidade. Instrumentos de gestão: Educação ambiental, planejamento ambiental, avaliação de impacto ambiental, legislação ambiental. certificação ambiental. Uso de agrotóxico

MATEMÁTICA FINANCEIRA

Compreender, analisar e aplicar conhecimentos da matemática financeira em situações-problema relacionado-as ao cotidiano.

Juros, descontos e equivalência de capitais simples e composta. Correção monetária; inflacionamento e deflacionamento monetário. Seqüências de capitais; anuidades, rendas. Amortização e depreciação; sistemas e planos. Fundamentos da engenharia econômica, fluxos de caixa.

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COMPONENTE CURRICULAR COMPETÊNCIAS BASES CIENTÍFICAS/ TECNOLOGICAS

ADMINISTRAÇÃO DE

EMPRESA RURAL

Conhecer e utilizar no exercício profissional as políticas agrícolas adotadas nos diferentes níveis governamentais.

Política agrícola. Política florestal e de proteção ambiental. Política comercial. Cenário geral e regional do Agronegócio. Produtos oferecidos pelo mercado financeiro. As idéias em torno da funcionalidade da agricultura familiar para o desenvolvimento capitalista. Política agrícola favorável à modernização da agricultura familiar. Política governamental; Lei da terra.

Compreender o fluxo organizacional de um empreendimento agropecuário ou agroindustrial, para auxiliar a organização e o planejamento dos processos.

A evolução do setor agrícola brasileiro. Os ciclos da agricultura brasileiros. A modernização da agricultura. O crescimento do agronegócio. A Agroindustrialização. O instrumental da organização industrial aplicada ao agronegócio. Análise Econômica da empresa rural. Planejamento da empresa rural. O Controle Interno na organização do agronegócio.

Caracterização, ambiente e papel da administração da pequena empresa rural; principais teorias de administração na gestão do empreendimento rural; a teoria da qualidade na agricultura; métodos de observação na propriedade rural; noções de contabilidade geral e analítica; o diagnóstico pela análise comparativa; uso de referências de administração rural; o planejamento técnico-econômico-financeiro da pequena e média empresa rural; problemas típicos de decisão em empreendimentos agropecuários.

GEOPROCESSAMENTO

Compreender o uso do Geoprocessamento e sua interface com as aplicações no planejamento do agronegócio, discutindo fundamentos conceituais das diversas tecnologias de informação espacial

Geoprocessamento – conceitos básicos, tecnologias e aplicações; Sistemas de Informações Geográficas – SIG; Dados Geográficos – características, formatos; Representação do espaço e do tempo em Sistemas de Informações Geográficas; Modelagem Conceitual e Projeto de SIG; Análise Espacial e Modelagem Cartográfica; Visualização de Informações Espaciais; Aplicações no Agronegócio.

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(III Semestre)

COMPONENTE CURRICULAR COMPETÊNCIAS BASES CIENTÍFICAS/ TECNOLOGICAS

CADEIA PRODUTIVA DA HORTIFRUTICULTURA

Reconhecer as principais cadeias produtivas e suas situações econômicas no cenário regional, nacional e mundial.

Considerações gerais de cadeias produtivas; Situação econômica brasileira e mundial da hortifruticultura; Principais cadeias produtivas de frutíferas; Principais cadeias produtivas de olerícolas; Sustentabilidade em hortifruticultura; Impactos ambientais da hortifruticultura; Produção orgânica; Características gerais de pós-colheita; Transporte e armazenamento; Aspectos fitossanitários; Programa integrado de frutas (PIF); Qualidade de produção.

CADEIA PRODUTIVA DA CARNE, LEITE E DERIVADOS

Compreender o sistema agroindustrial dos derivados de leite e carne.

Cadeias Produtivas da carne, leite e derivados tendência e cenários. Análise Competitiva. Estratégias de comercialização. O sistema Agroindustrial exportação e mercados externos.

CADEIA PRODUTIVA DAS CULTURAS AGRÍCOLAS

Analisar de forma crítica a importância da produção destas culturas para alimentação humana.

Cadeia Produtiva das culturas do: milho, feijão, arroz, soja e cana-de-açúcar; suas tendências e cenários.

CADEIA PRODUTIVA DA PECUÁRIA

Viabilizar soluções tecnológicas para desenvolvimento da agropecuária, a partir do domínio do conhecimento das principais cadeias produtivas.

Principais fundamentos Bovinocultura corte e leite, ovinocaprinocultura. Instalações rurais para os respectivos animais, formação de pastagens e os aspectos sanitários; Principais fundamentos da Avicultura de corte, postura e criação alternativa, Apicultura, Psicultura. Instalações rurais para os respectivos animais e os aspectos sanitários.

ANALISE DE CUSTOS E ORÇAMENTOS NO

AGRONEGÓCIO

Compreender os aspectos que permitam analisar orçamentos e custos na relação comercial existente no agronegócio.

Custos influentes na tomada de decisão. Custos para controle. Métodos de Custeio. Contabilidade por responsabilidade e alocação dos custos. Comportamento das relações custo/volume/lucro. Custos para formação do preço. Gestão estratégica em custos. Conceitos fundamentais de engenharia econômica e de análise de investimentos.

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COMPONENTE CURRICULAR COMPETÊNCIAS BASES CIENTÍFICAS/ TECNOLOGICAS

EMPREENDEDORISMO

Conhecer a importância do empreende-dorismo e do comportamento empreendedor para criação e manutenção de negócios; Compreender a importância da elaboração do plano de negócios empreendedor.

Atividade empreendedora. Identificando oportunidades. Transformação da oportunidade em conceitos. Avaliação do potencial do lucro e do crescimento. Dinâmica dos negócios. Escolha da estratégia competitiva. Implementação de negócios. Pré-requisitos necessários para o início de um empreendimento. Análise financeira do novo empreendimento. Preparação do plano de negócios para a viabilização do empreendimento. Diagnóstico estratégico. Missão da empresa. Objetivos e desafios empresariais. Estratégias empresariais. Políticas empresariais. Projetos e planos de ação. Controle e avaliação do planejamento estratégico. Sugestões para melhor utilização do planejamento estratégico nas empresas.

CADEIA PRODUTIVA DE NEGÓCIOS FLORESTAIS

Analisar da cadeia da produção de madeira para moveis, celulose e papel e sistemática inerentes a seu processamento.

Panorama dos principais mercados de produtos florestais. Cenários e Metas: Perspectivas para o Setor Florestal. Indústria de móveis e Setor de celulose e papel. Cadeia produtiva da Silvicultura e Reflorestamento. Gestão de produção florestal. Análise de oportunidades de mercado florestal. Alternativas de negócios agropecuários. Estratégias para pequenas e médias propriedades.

Conhecer os processos estratégias para a fabricação, o transporte e armazenamento e mercado de celulose e papel.

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(IV Semestre)

COMPONENTE CURRICULAR COMPETÊNCIAS BASES CIENTÍFICAS/ TECNOLOGICAS

ELABORAÇÃO DE PROJETOS

AGROPECUÁRIOS

Compreender as técnicas de elaboração de projetos e orçamentos agropecuários, para a elaboração de diagnósticos e composição de custos e preços e leitura de parâmetros técnicos (plantas, cortes, elevações, e detalhes construtivos).

Processo de planejamento. Proposta para a elaboração de projetos. Projetos de investimentos na administração da empresa rural. Parâmetros e critérios para Projetos agropecuários de investimentos e custeio. Técnicas de capitalização e desconto. Formação de fluxos de caixa dos projetos agropecuários. Depreciação. Custo de capital (taxa de desconto para análise privada). Métodos de avaliação econômica de projetos.

MARKETING E LOGÍSTICA APLICADA AO

AGRONEGÓCIO

Apreender de forma contextualizada, as abordagens administrativas do marketing e da logística com ênfase na qualidade total do agronegócio. Compreender o funcionamento dos fluxos da logística nas cadeias produtiva agrícola e agroindustrial.

Análise e pesquisa de mercado; Assessoria e gestão estratégica em marketing, voltada para o agribusiness. Marketing, Networks e Agronegócios. Comportamento do consumidor e novo consumidor de alimentos, Decisões de produtos, de marcas e marcas próprias (dos distribuidores). Embalagens para alimentos com enfoque em marketing. Comunicação no setor agroalimentar, canais de distribuição no agronegócio, Alimentos orgânicos: estratégias para o desenvolvimento do mercado. Contextualização histórico-conjuntural da logística. A competitividade do transporte no agribusiness brasileiro. Expansão da fronteira agrícola e desenvolvimento do agribusiness. Tipos de logística: de suprimentos, de apoio à manufatura e de distribuição. Movimentação rodoviária de produtos agrícolas selecionados. Logística na otimização das atividades desenvolvidas por cadeias agroindustriais. Custos de Transportes.

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COMPONENTE CURRICULAR COMPETÊNCIAS BASES CIENTÍFICAS/ TECNOLOGICAS

COMERCIALIZAÇÃO AGRÍCOLA

Apreender e compreender de forma contextualizada, as formas e os fatores e as características que influenciam a comercialização de produtos agrícolas, buscando solução e estratégias para agronegócio.

Conceitos básicos de comercialização. Evolução dos processos de comercialização. Planejamento e Organização da comercialização. Principais funções da comercialização no agronegócio. Segmentação de mercado. Mercado Interno e Externo de produtos agroindustriais. Introdução à Comercialização de Produtos Agrícolas. Mercados e preços agrícolas. Organização e Desenvolvimento de Mercados. Custos de Comercialização.

COOPERATIVISMO E ASSOCIATIVISMO

Compreender os momentos sociais coletivos do homem, em especial da população rural, sua evolução e desdobramento.

Evolução social do ser humano. Formas de relacionamento geram grupos e sociedade. Gênese do Associativismo. Origem, conceito, doutrina e princípios cooperativistas. Legislação. Tipos de cooperativas. Ramos de atividades. Formas de cooperação e gestão. Diferenças entre cooperativas e outras instituições afins. Estrutura do cooperativismo brasileiro.

GESTÃO DE PRODUÇÃO AGROINDUSTRIAL

Conhecer e desenvolver técnicas agroindustriais, nas atividades de execução, acompanhamento e controle das etapas do processamento agroindustrial;

Especificidades da agroindústria e sistemas de gestão da produção. Tipologia e análise dos sistemas de produção agroindustriais. A Organização dos Sistemas Agroindustriais sob a ótica da Economia dos Custos de Transação. A Teoria de Sistemas e as principais Cadeias Agroalimentares ou Agroindustriais. Produção agroindústria sucro-alcooleiro. Produção agroindustrial de origem animal. Produção agroindústria de grãos oleaginosos, mandioca, madeira e celulose. Conservação do Alimento e Novas Tecnologias de Processo, Segurança e Qualidade. Normas e Padrões de Qualidade

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COMPONENTE CURRICULAR COMPETÊNCIAS BASES CIENTÍFICAS/ TECNOLOGICAS

SISTEMA DE AGROENERGÉTICOS

(ÁLCOOL E BIODISEL).

Conhecer e planejar as condições de beneficiamento, processamento e armazenamento bem como compreender a interação entre as etapas envolvidas na cadeia produtiva de produção de biocombustíveis: álcool e biodiesel

A relação Energia, Economia e Meio Ambiente. A Energia Renovável e Não-renovável e suas Modalidades: Perspectivas e Obstáculos. Uso Sustentável de Recursos Naturais para o Agronegócio de agroenergéticos. Análise de mercado de agroenergeticos Sistema de produção agrícola de espécies oleaginosas. Sistema de produção industrial de biocombustiveis. Análise de custos no processo de produção de biocombustível

HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO

Agir de forma preservacionista no ambiente laboral, com responsabilidade e autonomia, fundamentando-se na ciência e tecnologia.

Agentes agressivos e seus efeitos no ambiente e no ser humano; Boa pratica de fabricação; NR-31 Segurança e saúde no trabalho na agricultura, silvicultura, exportação florestal e aqüicultura. NR comercio

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8. PESSOAL DOCENTE, TÉCNICO E ADMINISTRATIVO DIRETORIA E COORDENAÇÃO

NIVEL CARGO NOME DO SERVIDOR

E DIRETOR GERAL CARLOS CESAR TEIXEIRA FERREIRA

PROFESSORES DE ENSINO

ÁREA DISCIPLINA NOME DO SERVIDOR FORMAÇÃO

FORMAÇÃO BÁSICA

LÍNGUA PORTUGUESA/ LÍNGUA ESTRANGEIRA/INGLÊS

ANA PAULA LEMOS CAPELLANI GRADUAÇÃO EM LINGUÍSTICA

EDUCAÇÃO FÍSICA RODRIGO FERREIRA QUINTANILHA GRAD. EDUCAÇÃO FISICA ESP. FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO

HISTÓRIA LEUDJANE MICHELLE VIEGAS DINIZ GRAD. HISTÓRIA MSC. HISTÓRIA SOCIAL

GEOGRAFIA - JEOVANI MACHADO RODRIGUES

QUÍMICA ANA JÚLIA RÊGO VIEIRA

FÍSICA ANTONIO CARLOS GARCEZ DE SOUSA

MATEMÁTICA/ ESTATÍSTICA WERTON ALVARENGA BASTOS

CARLOS MAGNO DE MORAES

BIOLOGIA/ MEIO AMBIENTE TULIO CARVALHO TSUJI CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

SOCIOLOGIA JUCIANA DE OLIVEIRA SAMPAIO GRAD. EM CIÊNCIAS SOCIAIS MSc. EM CIÊNCIAS SOCIAIS

INFORMÁTICA INFORMÁTICA/SOFTWARE LIVRE JOSE WILKER PEREIRA LUZ

EDUCAÇÃO FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO CAROLINE DE SOUZA CUNHA

GRAD. EM PEDAGOGIA ESP. SAÚDE PÚBLICA E PSICOLOGIA SOCIAL. MESTRANDA EM EDUCAÇÃO

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EDUCAÇÃO ELIANA COSTA ROCHA

EDUCAÇÃO KEILA AZEVEDO VIEIRA SILVA GRAD. EM PEDAGOGIA

ADMINISTRAÇÃO

GESTÃO DE PESSOAS E DAS RELAÇÕES DE

TRABALHO/PLANEJAMENTO E NEGOCIAÇÃO

MADSON EVANRO DA SILVA MELO

COOPERATIVISMO RAIMUNDO NONATO ASSUNÇÃO DE SOUSA

GRAD. ADMINISTRAÇÃO ESP. EM DOCÊNCIA

AGROPECUÁRIA E

AGROINDÚSTRIA

GESTÃO AGROPECUÁRIA DIOGO HERISON SILVA SARDINHA GRAD. EM AGRONOMIA MESTRANDO EM AGROECOLOGIA

BIOLOGIA / MELHORAMENTO GENÉTICO VEGETAL

KECIANE MESQUITA DAS CHAGAS

CIÊNCIAS AGRÁRIAS

MARCELO VIEIRA DE OLIVEIRA

GRAD. EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS. ESPECIALIZAÇÃO EM SOLOS E PROEJA MESTRANDO EM CIÊNCIA E TEC. ALIMENTOS

JOSÉ DA CONCEIÇÃO BARBOSA SILVA

AGROINDÚSTRIA JOÃO DA PAIXÃO SOARES LIC. EM QUÍMICA DOUTOR EM QUÍMICA ANALÍTICA

ZOOTECNIA SÂMIA CLARA RODRIGUES DE OLIVEIRA

MEDICINA VETERINÁRIA. MSC. CIÊNCIAS VETERINÁRIAS ESP. EM DIDÁTICA DO ENSINO SUPERIOR DOUTORANDA EM CIÊNCIA ANIMAL.

MARIA VERÔNICA MEIRA DE ANDRADE

DOUTORA EM ZOOTECNIA

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TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS EM EDUCAÇÃO

NIVEL CARGO NOME DO SERVIDOR FORMAÇÃO

E

ENGENHEIRO AGRÔNOMO

HILDERVAN MONTEIRO NOGUEIRA ENGENHARIA AGRONÔMICA

PEDAGOGO JOSÉ FERREIRA DA SILVA PEDAGOGIA

ADMINISTRADOR ALBENIR REGO BARBOSA ADMINISTRAÇÃO

ASSISTENTE SOCIAL -

CONTADOR JAILSON BARROS DE SOUSA CIÊNCIAS CONTÁBEIS

TÉCNICO EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS

FRANCISCO DA SILVA PAIVA

D

ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO

GUILHERME ANDRADE LOPES

LIGIANE TEIXEIRA DA SILVA

ROSALINA VERAS ALBUQUERQUE

JERONIMO VIANNEY PEREIRA SOUSA

TÉCNICO EM ENFERMAGEM

SERGIO SOUSA SENA SANTOS ENFERMAGEM

TÉCNICO EM TECNOLOGIA DA

INFORMAÇÃO

JPSÉ MAURICIO OLIVEIRA E SILVA

TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA

JOABE ALVES CARNEIRO

TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA

JESSE CONCEIÇÃO SILVA JUNIOR CIÊNCIAS QUÍMICAS/FÍSICAS

(CURSANDO)

C ASSISTENTE DE ALUNOS SABRINA NUNES OLIVEIRA

LUIS MORAIS DA SILVA

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9. SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO

A avaliação, parte integrante do processo educativo é entendida como um

constante diagnóstico participativo na busca de um ensino de qualidade, resgatando-

se seu sentido formativo e afirmando-se que ela não se constitui um momento isolado,

mas um processo onde se avalia toda prática educativa.

Dentro desse entendimento, à avaliação mais formalizada, cuja finalidade

é certificar a aquisição de competências, deve-se aliar um processo formativo de

avaliação, possibilitando a orientação e o apoio àqueles que apresentam maiores

dificuldades para desenvolver as competências requeridas.

Considerando que o desenvolvimento de competências envolve

conhecimentos (saberes), práticas (saber-fazer), atitudes (saber-ser) e mobilizar esse

conjunto (saber-agir) na realização do trabalho concreto, cabem ao professor adotar

uma diversidade de instrumentos e técnicas de avaliação: atividades práticas,

trabalhos de pesquisa, estudo de caso, simulações, projetos, situações-problema,

elaboração de portfólios e relatórios. Provas escritas são também instrumentos

válidos, dependendo da natureza do que está sendo avaliado. A observação é um

instrumento essencial nesse processo.

Avaliar as competências deve significar estabelecer uma situação de

diálogo entre professor e aluno, descobrindo, juntos, avanços e dificuldades para

consolidarem aqueles e corrigirem estas. Fundamentados nestes pressupostos

estabelece-se que a avaliação do aluno deve:

Ocorrer de maneira contínua e progressiva, abrangendo todos os

momentos do curso;

Envolver os múltiplos aspectos expressos na competência (saberes,

habilidades e/ou valores);

Considerar o conjunto de competências proposta no Plano de Curso;

Valer-se de diferentes procedimentos e instrumentos, contemplando

inclusive a auto-avaliação do aluno.

Entende-se que num modelo de ensino por competências, o objetivo a ser

alcançado no Ensino Médio é o desempenho suficiente em todas as unidades de

competência consideradas relevantes para a formação básica do aluno. Por outro

lado, não se pode esquecer o aspecto formativo da avaliação que objetiva uma

tomada de decisão para direcionar a aprendizagem do aluno.

Como afirma Thereza Penna Firme, as competências são essencialmente

as evidências de que o indivíduo é capaz de fazer com aquilo que sabe e, dessa

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forma, ele vai demonstrar seu desenvolvimento contínuo em suas diversas formas, na

resolução de problemas, no pensamento crítico, na interação social, no exercício da

cidadania, na conquista de novas aprendizagens e em tantas outras atuações que

apontam na direção da formação plena do profissional.

Nesse sentido, ao analisar os diferentes procedimentos e instrumentos

utilizados para julgar o desenvolvimento de uma competência, o professor deverá

constatar os resultados obtidos em função das evidências previamente definidas para

cada competência.

Cabe à escola e ao professor garantir a aprendizagem efetiva de todos os

alunos, daí porque durante o ano letivo deverão ser desenvolvidas atividades

pedagógicas de reforço destinadas ao atendimento de alunos com dificuldades

claramente identificadas durante o processo avaliativo.

Essas atividades de reforço deverão ocorrer a cada 50% do tempo previsto

pelo professor em seu plano para o desenvolvimento da competência e após síntese

avaliativa de todos os instrumentos utilizados.

Durante as atividades de reforço todos os alunos da turma serão

envolvidos, inclusive aqueles que não apresentam dificuldades. Estes poderão atuar

como monitores nos diversos procedimentos didáticos utilizados pelo professor.

Nesse período, o professor avaliará continuamente o desempenho do

aluno por meio de instrumentos diversificados, registrando seus avanços e

dificuldades e os resultados obtidos com indicação dos progressos evidenciados.

Esse registro será adotado pelo IFMA como instrumento de comunicação

de resultados parciais aos alunos, pais/responsáveis.

Ao final do ano letivo, os alunos que não desenvolveram as competências

previstas deverão participar de atividades de reforço durante um período não inferior a

20% do tempo previsto para o desenvolvimento dessa competência. Cabe, então, ao

professor desenvolver atividades significativas e diversificadas de orientação,

acompanhamento e avaliação da aprendizagem, capazes de levar o aluno a superar

as dificuldades apresentadas.

Encerrando esse processo de reforço, deverá o professor emitir parecer

sobre a situação do aluno à vista dos resultados alcançados, que será apresentado e

discutido no Conselho para decisão final.

Para efeito de registro será utilizada a terminologia Competência

Desenvolvida (D) ou Competência não Desenvolvida (ND).

O aluno que não tiver conseguido desenvolver as competências previstas

em três disciplinas será promovido para a série seguinte, cursando em outro turno

essas disciplinas ou participará de programação especial de estudos.

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Considerando a necessidade de avaliar permanentemente as atividades

didáticas, os professores reunir-se-ão por série e curso com o objetivo de proceder a

uma avaliação compartilhada do processo de ensino-aprendizagem.

10. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTOS EXPERIÊNCIAS ANTERIORES DE

CONHECIMENTOS.

Os conhecimentos adquiridos ao longo de experiências vivenciadas

anteriormente ao ingresso no IFMA, campus Caxias, podem ser aproveitados

mediante a avaliação de certificação de conhecimentos trabalhados nos componentes

curriculares integrantes do curso realizado.

Os homens são seres inconclusos e que cotidianamente estão se fazendo

na busca do ser mais. É a consciência do mundo e de estar nele que faz do processo

educativo um processo de conscientização.

O ato educativo é um processo pelo qual os homens vão se apropriando

de maneira singular do conjunto das produções que foram produzidas pelo conjunto da

humanidade. Nesse sentido, jovens e adultos possuem identidades e culturas

particulares, construídas a partir de um conjunto de símbolos, crenças e valores que

não podem ser desconsideradas no ato educativo. Todavia, o critério de

aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores deve pautar-se a partir da

relação entre o conhecimento tácito do educando, bem como em conhecimentos e

saberes que foram apropriados e construídos anteriormente. O processo educativo se

sustentará em torno dos conhecimentos significativos do educando, em que a

vivência, a prática e o cotidiano do trabalhador estão no centro do processo, fazendo

que a escolarização se transforme em uma etapa significativa para o educando. Por

isso, faz-se necessário que haja um intercâmbio/troca de saberes dentro do espaço

educativo, que poderá acontecer através de rodas de conversas, discussões por e em

grupos sobre temas geradores, relato de suas experiências de vida que esteja

relacionado ao tema em estudo, resolução de situações-problema, etc.

Como critérios de aproveitamento de conhecimentos e experiências

anteriores, será objeto de aproveitamento:

• Saberes desenvolvidos em processos regulares de ensino aprendizagem,

devidamente comprovados, como em qualificações profissionais ou componentes

curriculares de nível técnico concluídos em outros cursos;

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• Saberes construídos no exercício das atividades profissionais como cursos de

formação inicial e continuada de trabalhadores (antigos cursos básicos), mediante

processo avaliativo;

• Escolaridade adquirida, mas não comprovada, como atividades desenvolvidas no

trabalho e/ou alguma modalidade de atividades não-formais.

Nesse caso, o candidato será submetido a processo avaliativo referente

aos conhecimentos equivalentes à série ou séries não comprovadas.

11. INSTALAÇÕES E INFRA-ESTRUTURA.

O Campus de Caxias dispõe da seguinte infra-estrutura e ambientes para

a realização do Curso Técnico Subsequente em Agronegócios.

DESCRIÇÃO QUANTIDADE

SALA PARA AULAS TEÓRICAS 10

SALAS ADMINISTRATIVAS 15

LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA COM PROGRAMAS ESPECÍFICOS

02

LABORATÓRIO DE QUÍMICA 01

LABORATÓRIO DE BIOLOGIA 01

LABORATÓRIO DE MATEMÁTICA E FÍSICA 01

CONSULTÓRIO MÉDICO* 01

CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO* 01

PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO* 01

AUDITÓRIO* 01

BIBLIOTECA 01

ESTACIONAMENTO PARA SERVIDORES 01

ESTACIONAMENTO PARA VISITANTES 01

12 – ESTÁGIOS CURRICULARES

O estágio curricular não terá caráter obrigatório, portanto, não constituirá

condição para o recebimento do diploma. Entretanto, haverá atividades práticas em

unidades de pesquisa correspondente a 20% das disciplinas específicas do curso

técnico de agronegócio.

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13. DIPLOMA

O diploma de Técnico em Agropecuária será expedido ao aluno que

desenvolver todas as competências previstas ao longo dos quatro módulos que

compreendem o Curso e apresentar o certificado de conclusão do Ensino Médio.

No verso do diploma constarão as competências que integram o perfil

profissional, o ano de conclusão e a carga horária do curso.

14. REFERÊNCIAS

http://www.ibge.gov.br. Acesso em 23/06/2010