proteÇÃo ambiental

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Proteção Ambiental http://turismocfb.blogspot.com/2009_03_01_archive.html

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Page 1: PROTEÇÃO AMBIENTAL

Proteção Ambiental

http://turismocfb.blogspot.com/2009_03_01_archive.html

Page 2: PROTEÇÃO AMBIENTAL

Sumário

Capítulo 1 - Aspectos e Impactos Ambientais..................Pág.2 Capítulo 2 – Controle de Qualidade Ambiental.................Pág.16 Capítulo 3 – Controle de Resíduos e Reciclagem............Pág.28 Capítulo 4 – Sistema de Gestão Ambiental......................Pág.49 Capítulo 5 – Legislação Ambiental....................................Pág.65 Capítulo 6 – Técnicas de educação ambiental.................Pág.74 Curiosidades – Norma ISO 14.000..................................Pág.85

http://maescomcaes.blogspot.com Acesso dia 21 de setembro de 2010

Page 3: PROTEÇÃO AMBIENTAL

Aspectos e Impactos Ambientais

http://www.santoantoniodaplatina.pr.gov.br Acesso dia 20 de setembro de 2010

Page 4: PROTEÇÃO AMBIENTAL

Meta: Ajudar a compreender e a proteger o meio ambiente.

Objetivo: Ao final desta aula você deverá ser capaz de:

• Entender os conceitos de aspecto e impacto ambienta l. • Melhorar os aspectos ambientais; • Saber como evitar o impacto ambiental

Page 5: PROTEÇÃO AMBIENTAL

Olá, seja bem-vindo! Saudações Prevencionostas! Vamos iniciar um tema muito importante na formação do Técnico de Segurança do Trabalho. Antes, pense e reflita sobre a frase abaixo: “A segurança consiste na responsabilidade de saber e agir da maneira correta.” Agora vamos iniciar nossa primeira aula.

Futuro Técnico de Segurança do trabalho, você sabe o que é um aspecto e um impacto ambiental, sabe diferenci a-los? A avaliação das conseqüências ou interações das atividades de determinada empresa ou indústria sobre o meio ambiente é uma forma de evitar que acidentes ambientais ocorram e de se buscar a melhoria do processo de forma a minimizar os impactos sobre o meio ambiente, além de constituir um item fundamental para as empresas que buscam a certificação da série ISO14001 para seu sistema de gestão ambiental.

Para que tal avaliação ocorra é necessário fazer um levantamento do que chamamos de “aspectos” e “impactos” ambientais das atividades da empresa/indústria. O “aspecto” é definido pela NBR ISO14001 como “ elementos das atividades, produtos e serviços de uma organização que podem interagir com o meio ambiente”. O aspecto tanto pode ser uma máquina ou equipamento como uma atividade executada por ela ou por alguém que produzam (ou possam produzir) algum efeito sobre o meio ambiente. Chamamos de “aspecto ambiental significativo” àquele aspecto que tem um impacto ambiental significativo.

Podemos classificar os impactos ambientais em: adversos, quando trazem alguma alteração negativa para o meio; e benéficos, quando trazem alterações positivas para o meio (aqui, entenda-se “meio” como a circunvizinhança da empresa/indústria, incluindo o meio físico, biótico e social).

Você como profissional da área, não achou fácil?

Obs: Caro aluno não podemos confundir impacto e aspecto ambiental. Impacto ambiental causa problemas principalmente causados pelo homem. Já o aspecto ambiental é considerado um impacto ambiental positivo.

Page 6: PROTEÇÃO AMBIENTAL

Agora vamos ver alguns exemplos de aspecto e impact o ambiental?

Geração de esgoto – aspecto ambiental Poluição do solo e da água – impacto ambiental Geração de resíduo de óleo lubrificante – aspecto ambiental Poluição do solo e da água – impacto ambiental Consumo de energia elétrica – aspecto ambiental Construção de uma usina hidrelétrica – impacto ambiental

http://www.q2consultoria.com.br/page3.aspx

“Um fato concreto e indiscutível é que as atividades humanas estão utilizando os serviços ambientais num ritmo tal que já não é mais garantida a capacidade dos ecossistemas de atenderem às necessidades das futuras gerações. A demanda por água, alimentos e energia para atender a uma população crescente representam um custo além do suportável para os ecossistemas. Mantida essa tendência, a infra-estrutura natural vai se fragilizar ainda mais nas próximas décadas” (ALMEIDA, 2007).

Page 7: PROTEÇÃO AMBIENTAL

Olá vamos ver uma imagem explicativa?

http://www.criatividadeaplicada.dreamhosters.com

Acesso dia 20 de setembro de 2010

Compreendeu a imagem acima? O que achou?

Caro aluno a seguir algumas explicações. Vamos lá!

Você como Técnico de Segurança deverá saber analisa r os aspectos ambientais! Qual seria sua avaliação dos a spectos ambientais em São Paulo? Veja abaixo: A população da cidade de São Paulo sofre com os problemas ambientais, surgidos com a urbanização e sem nenhum planejamento. Tais problemas oferecem para a sociedade uma má qualidade de vida, falta de saneamento básico, falta de acesso aos serviços de saúde, etc. Dentre os problemas que mais atingem a metrópole, podemos destacar:

• A poluição do ar; • A urbanização intensa sem infra-estrutura adequada para abrigar a

população; • A favelização; • Os problemas de saúde e psicológicos causados pela pressão de

se viver na metrópole, etc;

Pessoas de baixa renda se instalam em locais sem nenhuma infra-estrutura, como no caso das favelas, dos barracos em baixo de pontes e viadutos, etc. Estas pessoas são mais sucessíveis a doenças, pois não

A imagem ao lado mostra o que aspectos ambientais podem gerar se forem mal planejados. Preste bem atenção!

São Paulo é um grande exemplo de uma cidade que sofre muito com aspectos ambientais mal planejados pelo homem. Vamos mudar isso!

Page 8: PROTEÇÃO AMBIENTAL

possuem acesso ao saneamento básico, tendo então, uma péssima qualidade de vida. Aluno, como podemos mudar os impactos ambientais ab aixo? Pense e Reflita. Lixo:

Com o lixo diário produzido pela cidade de São Paulo, é possível encher um estádio como o Pacaembu. São 15 mil toneladas no total, cerca de 35% são materiais recicláveis e somente menos de 1% é reciclado. Nas ruas da cidade existem mais de 25 mil catadores de lixo. O aterro sanitário acaba sendo o destino de quase todo o lixo produzido. Os dois aterros sanitários em funcionamento na cidade de São Paulo são: Bandeirantes, que faz aproveitamento do gás metano; e o São João. Ambos continuam recebendo toneladas de lixo e operam no limite. No maior, as camadas de lixo já atingiram 130 metros de altura e não tem mais para onde crescer. Estrada de um lado, cidade, do outro. No segundo aterro, o lixo é tanto que já invade a reserva da mata atlântica. Um péssimo sinal.

http://pessoal.educacional.com.br/ui/580001/981928/atr.JPG

Pelo estudo da empresa de controle ambiental do Estado, a capacidade dos aterros estará esgotada dentro de apenas seis meses. E até agora não se sabe o que fazer com todo lixo. Uma alternativa, que seria a incineração, já se transformou num grande problema de São Paulo. O único incinerador em operação não tem nenhum controle dos poluentes. PIOR: tudo que é queimado aqui é lixo hospitalar. De acordo com especialistas, o que sai daquela chaminé, é veneno. São 70 toneladas de resíduos hospitalares queimadas por dia, ou seja, é uma fumaça altamente nociva dentro da cidade. Exames revelaram uma grande concentração de gases ácidos, substâncias tóxicas e cancerígenas. Contudo, quem mora ali perto sofre com problemas respiratórios, bronquite, renite alérgica, problema de câncer pulmonar, etc. A prefeitura da cidade de São Paulo já foi multada 13 vezes nos últimos três anos por causa do incinerador.

Importante: São Paulo produz muito lixo e desse lixo poucos são reciclados, vamos mudar. Devemos incentivar a reciclagem para evitar este excesso de desperdício.

Page 9: PROTEÇÃO AMBIENTAL

Rios:

Rio Tietê:

O rio Tietê se transformou no esgoto da cidade de São Paulo. Atualmente, são despejados diariamente cerca de 134 toneladas de lixo inorgânico em suas águas, e o índice de oxigênio na água é zero. Impossível acreditar que no inicio do século XX, o rio Tietê era um dos locais de lazer preferido dos paulistanos: piquenique, natação, pesca e esportes aquáticos.

http://pessoal.educacional.com.br/ui/580001/981928/tit.JPG

Rio Pinheiros:

Atualmente, o rio Pinheiros recebe efluentes de 290 indústrias e dejetos de 400 mil famílias. Obras governamentais continuam a prometer a despoluição do rio e a volta de alguns tipos de peixes e plantas em suas águas.

http://pessoal.educacional.com.br/ui/580001/981928/pin.JPG

Os rios de São Paulo, já se transformaram em esgoto a céu aberto. Como futuros técnicos vocês devem orientar as empresas a poluírem menos.

Page 10: PROTEÇÃO AMBIENTAL

Parque Ibirapuera:

Em 1954, São Paulo comemorou o centenário de sua fundação com diversos eventos, inclusive a inauguração do Parque Ibirapuera, principal área verde da cidade, que passou a abrigar diversos edifícios do arquiteto Oscar Niemeyer.

http://pessoal.educacional.com.br/ui/580001/981928/pqib.JPG

Você aluno venha conhecer mais sobre impactos ambie ntais. O impacto ambiental é um desequilíbrio provocado pelo choque da relação do homem com o meio ambiente, surgiu a partir da evolução humana, ou seja, no momento em que o homem começou a evoluir em seu modo de vida. Nos primórdios da humanidade o homem mantinha uma relação de submissão com o meio ambiente. Com o passar do tempo o homem descobriu o fogo, mas o impacto gerado por este era irrelevante para a natureza, depois passaram a cultivar alimentos e criar animais, com isso o impacto ambiental começou a aumentar gradativamente. Pois para plantar e para o gado pastar era necessário derrubar árvores de determinados lugares, além do mais, a madeira derrubada servia para construir abrigos mais confortáveis e obtenção de lenha. A partir desse momento, começou a se tornar mais visível os impactos ambientais causados pelo homem como, por exemplo, a alteração em certas cadeias alimentares. Entendeu? Vamos ver mais exemplos de impactos ambie ntais?

• Diminuição da biodiversidade;

• Erosão;

• Inversão térmica;

• Ilha de calor;

• Efeito Estufa;

• Destruição da camada de ozônio;

• As chuvas Ácidas;

• Mudanças climáticas, etc.

Os impactos ambientais estão cada vez mais recentes, por causa da poluição causada pelo homem.

Page 11: PROTEÇÃO AMBIENTAL

O que podemos fazer para diminuir os impactos ambientais?

Você futuro Técnico de Segurança o que sugeriria?

Observe algumas sugestões abaixo:

• Reflorestar as áreas desmatadas;

• Criar um processo de despoluição dos nossos rios, córregos, etc.

• A aplicação do desenvolvimento sustentável;

• Uso consciente dos recursos naturais;

• Evitar qualquer tipo de poluição.

• Conscientizar as gerações futuras sobre a preservação ambiental;

• Criar lei que garantam essa preservação, etc. Acertou? Legal. Venha conhecer os principais impactos. Impacto ambiental deve ser entendido como um

desequilíbrio provocado por um choque, resultante da ação do homem sobre o meio ambiente. No entanto, pode ser resultados de acidentes naturais: a explosão de vulcão pode provocar poluição atmosférica. Mas devemos dar cada vez mais atenção aos impactos causados pela ação do homem. Quando dizemos que o homem causa desequilíbrios, obviamente estamos falando do sistema produtivo construído pela humanidade ao longo de sua historia. Estamos falando do particularmente do capitalismo, mas também do quase finado socialismo. Um impacto ocorrido em escala local, posa ter também conseqüências em escala global. Por exemplo, a devastação de florestas tropicais por queimadas para a introdução de pastagens pode provocar desequilíbrios nesse ecossistema natural. Mas a emissão de gás carbônico como resultado da combustão das árvores vai colaborar para o aumento da concentração desse gás na atmosfera, agravando o “efeito estufa”. Assim, os impactos localizados, ao se somarem, acabam tendo um efeito também em escala global. O que achou? Será que podemos mudar isso?

Aluno sabe o que está acontecendo com as florestas tropicais?

Um dos principais impactos ambientais que ocorrem em um ecossistema natural é a devastação das florestas, notadamente das florestas tropicais,

O homem cada vez mais agride o meio ambiente, para bens financeiros pessoais e para os países. Vamos lá aluno devemos mudar esse conceito.

Page 12: PROTEÇÃO AMBIENTAL

as mais ricas em biodiversidades. Essa devastação ocorre basicamente por fatores econômicos, tanto na Amazônia quanto nas florestas africanas e nas do Sul e Sudeste Asiático. O desmatamento ocorre principalmente como conseqüência da:

- Extração da madeira para fins comerciais; - Instalação de projetos agropecuários; - Implantação de projetos de mineração; - Construção de usinas hidrelétricas; - Propagação do fogo resultante de incêndios;

A exploração madeireira é feita clandestinamente ou, muitas vezes, com a conivência de governantes inescrupulosos e insensíveis aos graves problemas ecológicos decorrentes dela. Não levam em conta os interesses das comunidades que habitam os lugares onde são instalados, nem os interesses da nação que os abriga porque, com raras exceções, esses projetos são comandados por grandes grupos transnacionais, interessados apenas em auferir altos lucros. Os incêndios ou queimadas de florestas, que consomem uma quantidade incalculável de biomassa todos os anos, são provocados para o desenvolvimento de atividades agropecuárias. Podem também ser resultado de uma prática criminosa difícil de cobrir ou ainda de acidentes, inclusive naturais. A primeira conseqüência do desmatamento é a destruição da biodiversidade, como resultado da diminuição ou, muitas vezes, da extinção de espécies vegetais e animais. Muitas espécies que podem ser a chave para a cura de doenças, usadas na alimentação ou como novas matérias-primas, são totalmente desconhecidas do homem urbano-industrial e correm o risco de serem destruído antes mesmo de conhecidas e estudado. Esse patrimônio genético é bastante conhecido pelas várias nações indígenas que habitam as florestas tropicais, notadamente a Amazônia. Mas essas comunidades nativas também estão sofrendo um processo de genocídio e etnocídio que tem levado a perda de seu patrimônio cultural, dificultando, portanto, o acesso aos seus conhecimentos.

Um efeito muito sério, do desmatamento é o agravamento dos processos erosivos. Em uma floresta, as árvores servem de anteparo para as gotas de chuva, que escorrem pelos seus troncos, infiltrando-se no subsolo. Além de diminuir a velocidade de escoamento superficial, as árvores evitam o impacto direto da chuva com o solo e suas raízes ajudam a retê-lo, evitando a sua desagregação. A retirada da cobertura vegetal expõe o solo ao impacto das chuvas. As conseqüências dessa interferência humana são várias.

- Aumento do processo erosivo, o que leva a um empobrecimento dos solos, como resultado da retirada de sua camada superficial, e, muitas vezes, acaba inviabilizando a agricultura; - Assoreamento de rios e lagos, como resultado da elevação da sedimentação, que provoca desequilíbrios nesses ecossistemas

As florestas tropicais estão desaparecendo e dando lugar a pastos, e a extração da madeira ilegal também continua trazendo problemas. Como instalações de hidrelétricas. Alunos vamos ajudar a proteger nossas florestas.

Page 13: PROTEÇÃO AMBIENTAL

aquáticos, além de causar enchentes e, muitas vezes, trazer dificuldades para a navegação; - A elevação das temperaturas locais e regionais, como conseqüência da maior irradiação e calor para atmosfera a partir do solo exposto. Boa parte da energia solar é absorvida pela floresta para o processo de fotossíntese e evapotranspiração, Sem a floresta, quase toda essa energia é devolvida para a atmosfera em forma de calor, elevando as temperaturas médias. - Agravamento dos processos de desertificação - Proliferação de pragas e doenças, como resultado de desequilíbrio nas cadeias alimentares. Algumas espécies, geralmente insetos, antes sem nenhuma nocividade, passam a proliferar exponencialmente com a eliminação de seus predadores, causando graves prejuízos, principalmente para agricultura. Além desses impactos locais e regionais da devastação das florestas, há também a queima das florestas que tem colaborado para aumentar a concentração de gás carbônico na atmosfera. É importante lembrar que esse gás é um dos principais responsáveis pelo efeito estufa.

Pare e pense, temos ou não temos que mudar isso?

Atividades: Mãos a obra, vamos trabalhar um pouquin ho.

http://www.ufjf.br

ATIVIDADE 1

DEFINA ASPECTOS AMBIENTAIS?

ATIVIDADE 2

DEFINA IMPACTOS AMBIENTAIS?

ATIVIDADE 3

DE DOIS EXEMPLOS DE ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS?

Page 14: PROTEÇÃO AMBIENTAL

Caro aluno, boa sorte nas atividades.

Resumindo: Venha fixar o que aprendeu.

http://www.dancaeletronica.com Acesso dia 21 de setembro de 2010

• Meio Ambiente – Circunvizinhança em que uma organização opera, incluindo ar, água, solo, recursos naturais, flora e fauna, seres

humanos e suas inter-relações. • Aspectos Ambientais – Elemento das atividades ou produtos

ou serviços de uma organização que pode interagir com o meio ambiente.

• Impacto Ambiental – Qualquer modificação do meio ambiente,

ATIVIDADE 4

QUAL É A DIFERENÇA ENTRE IMPACTOS AMBIENTAIS E ASPECTOS AMBIENTAIS?

ATIVIDADE 5

QUAIS PROBLEMAS AMBIENTAIS MAIS AGRIDEM A METROPOLE DE SÃO PAULO?

Page 15: PROTEÇÃO AMBIENTAL

adversa ou benéfica, que resulte, no todo ou em parte, dos aspectos ambientais da organização.

Alguns impactos ambientais:

• Diminuição da biodiversidade;

• Erosão;

• Inversão térmica;

• Ilha de calor;

• Efeito Estufa;

• Destruição da camada de ozônio;

• As chuvas Ácidas;

• Mudanças climáticas, etc.

O que você aluno faria para diminuir os impactos am bientais?

• Reflorestar as áreas desmatadas;

• Criar um processo de despoluição dos nossos rios, córregos, etc.

• A aplicação do desenvolvimento sustentável;

• Uso consciente dos recursos naturais;

• Evitar qualquer tipo de poluição.

• Conscientizar as gerações futuras sobre a preservação ambiental;

• Criar lei que garantam essa preservação, etc.

Tenho certeza que você está craque neste assunto!

Informações sobre a próxima aula:

http://www.planetaeducacao.com.br Acesso dia 20 de setembro de 2010

Page 16: PROTEÇÃO AMBIENTAL

Na próxima aula você irá conhecer programas que impedem o impacto negativo

sobre o meio ambiente.

Parabéns você terminou mais uma aula.

Estamos lhe aguardando na aula 2.

Saudações Prevencionistas!

Referências Bibliográficas:

http://www.infoescola.com/industria/aspectos-e-impactos-ambientais/

http://ambientalsan.blogspot.com/2007/12/aspectos-e-impactos-ambientais.html

http://pessoal.educacional.com.br/up/580001/981928/t207.asp

http://www.juliobattisti.com.br/tutoriais/arlindojunior/geografia036.asp

http://www.mundoeducacao.com.br/biologia/impactos-ambientais.htm

Clip-art

Page 17: PROTEÇÃO AMBIENTAL

Controle de Qualidade

Ambiental

http://static.blogstorage.hipi.com Acesso dia 20 de setembro de 2010

Page 18: PROTEÇÃO AMBIENTAL

Meta: Ajudar a conhecer programas que ajudam o meio ambiente.

Objetivo: Ao final desta aula você deverá ser capaz de:

• Conhecer os programas ambientais; • Saber para que serve o controle de qualidade ambien tal.

Page 19: PROTEÇÃO AMBIENTAL

Olá, seja bem-vindo! Saudações Prevencionostas! Vamos continuar com esse tema muito importante na formação do Técnico de Segurança do Trabalho. Antes, pense e reflita sobre a frase abaixo: “A hora de Ter segurança é agora.”

Agora vamos iniciar nossa segunda aula.

Você aluno sabe o que é Controle de Qualidade Ambie ntal?

O controle ambiental se dá por meio da implementação de programas e ações que reduzem o impacto negativo sobre os meios físicos (água, solo e ar), biológicos (fauna e flora) e sócio-econômico melhorando a qualidade de vida.

Venha conhecer exemplos de programas:

1.Relatório Perspectivas do Meio Ambiente Mundial ( Global

Environment OutLook)

O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente –

PNUMA, reagindo à preocupação da sociedade com a problemática

ambiental e à correspondente demanda por informação, resolveu – por

decisão do seu Conselho de Administração do PNUMA, de maio de 1995

- elaborar uma série de informes sobre o estado atual do meio ambiente,

denominados Perspectivas do Meio Ambiente Mundial ou, em inglês,

Global Environment Outlook - GEO.

O projeto Global Environment Outlook - GEO foi também criado para

atender à demanda de informação estabelecida pela Agenda 21. O

objetivo desses informes é o de analisar os principais temas ambientais

desde uma perspectiva regional e, ao mesmo tempo, produzir uma

avaliação preliminar das respostas de políticas em curso. Possibilita-se,

assim, a colocação em marcha de um processo de avaliação - contínuo,

participativo e de alcance mundial - que permitirá, por sua vez, uma

espécie de vigilância permanente da situação do meio ambiente global,

subsidiando o estabelecimento, nesta esfera, de políticas internacionais

consistentes.

A produção dos informes Global Environment Outlook - GEO comporta

dois estágios: o primeiro configura-se pelo processo de avaliação

ambiental – levado a efeito mediante o diálogo entre autoridades públicas

Venha e saiba mais lendo o livro:

https://ssl-

w03dnn0929.websiteseguro.com/livrosdeprogramaca/images/8512490101.jpg

Page 20: PROTEÇÃO AMBIENTAL

e cientistas, em escala nacional, regional e global – em que intervêm

distintos setores sociais e incorporam-se diferentes perspectivas, em

busca de um consenso sobre temas e ações prioritárias; o segundo,

corresponde à veiculação, por via impressa ou eletrônica, dos informes

gerados, os quais estão sujeitos a contínuas revisões, segundo a

dinâmica da situação do meio ambiente, e orientados para subsidiar a

tomada de decisões pelos atores sociais pertinentes.

2.Programa Nacional de Educação e Controle da Polui ção Sonora -

SILÊNCIO

O PROGRAMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO E CONTROLE DA POLUIÇÃO SONORA - SILÊNCIO foi instituído pela Resolução CONAMA nº 2, de 8/3/90 considerando a necessidade de estabelecer normas, métodos e ações para controlar o ruído excessivo que interfere na saúde e bem estar da população. A coordenação do programa SILÊNCIO compete ao IBAMA. Compete aos Estados e Municípios o estabelecimento e implementação dos programas estaduais de educação e controle da poluição sonora, em conformidade com o estabelecido no Programa SILÊNCIO.

Objetivos do Programa

• Promover cursos técnicos para capacitar pessoal e controlar os problemas de poluição sonora nos órgãos de meio ambiente estaduais e municipais em todo o país;

• Divulgar, junto à população, matéria educativa e conscientizadora dos efeitos prejudiciais causados pelo excesso de ruídos;

• Incentivar a fabricação e uso de máquinas, motores, equipamentos e dispositivos com menor intensidade de ruído quando de sua utilização na indústria, veículos em geral, construção civil, utilidades domésticas, etc;

• Incentivar a capacitação de recursos humanos e apoio técnico e logístico dentro da Polícia Civil e Militar para receber denúncias e tomar providências de combate à poluição sonora urbana em todo Território Nacional;

• Estabelecer convênios, contratos e atividades afins com órgãos e entidades que, direta ou indiretamente, possam contribuir para o desenvolvimento do Programa SILÊNCIO.

3.Programa de Controle da Poluição do Ar por Veícul os Automotores -

PROCONVE

Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores - PROCONVE (automóveis) e PROMOT (motocicletas) é uma divisão do IBAMA que disciplina as emissões veiculares no Brasil. O aumento da motorização individual, decorrente da deficiência crônica dos sistemas de transporte de massa, tem intensificado o tráfego nos grandes centros urbanos. Além de causar congestionamentos constantes, com a conseqüente degradação ambiental, devido à poluição

Todos esses programas de qualidade ambiental visam o bem estar do ser humano com a natureza. Futuro Técnico de Segurança do Trabalho vamos apoiá-los e respeita-los.

Page 21: PROTEÇÃO AMBIENTAL

do ar e sonora provocada pelos veículos automotores, o crescimento do número de veículos eleva os custos socioeconômicos e provoca sérios danos à saúde humana, devendo ser controlados através da adoção de medidas eficazes de controle da poluição veicular, direta ou indiretamente. Com o objetivo de reduzir e controlar a contaminação atmosférica por fontes móveis (veículos automotores) o Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA criou os Programas de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores: PROCONVE (automóveis) e PROMOT (motocicletas) fixando prazos, limites máximos de emissão e estabelecendo exigências tecnológicas para veículos automotores, nacionais e importados.

4.Projeto Mineração e Meio Ambiente

A utilização de bens minerais é uma das mais antigas atividades desenvolvidas pelo homem, é a base do seu desenvolvimento, mesmo não sendo evidente, sabe-se que as sociedades mais evoluídas dependem direta ou indiretamente do setor mineral, por isso é que se fez necessário a criação de um projeto que ordenasse ambientalmente esta atividade. Assim, foi concebido o Projeto Mineração e Meio Ambiente, para estabelecer estratégias e proporcionar a realização das atividades de extração mineral, sem comprometer a qualidade ambiental, aplicando o conceito de aproveitamento sustentado e integrado do recurso natural. O Projeto esta sendo desenvolvido pelo IBAMA contando com a efetiva participação de vários órgãos e deverá disponibilizar informações para a gestão adequada dos recursos ambientais, proporcionando a mitigação dos impactos decorrentes de atividades mineradoras e uma sensível melhoria da qualidade de vida da população.

5.Programa Nacional do Gerenciamento Costeiro

O Programa Nacional de Gerenciamento Costeiro (PNGC), é parte integrante da Política Nacional do Meio Ambiente e da Política Nacional para os Recursos do Mar, foi concebido para minimizar a progressiva deterioração do meio ambiente ao longo do litoral brasileiro. O PNGC, instituído em 1988, tem como propósito estabelecer parâmetros técnicos e instrumentos que orientem o uso e a ocupação da Zona Costeira, de modo a Harmonizar os interesses e mediar os conflitos existentes, promovendo um desenvolvimento em bases seguras, socialmente justo, econômica e ecologicamente viável.

6.Projeto de Gerenciamento e Avaliação de Substânci as Químicas

Este Projeto é um acordo firmado entre o Governo Brasileiro e a Organização Mundial de Meteorologia - OMM (Agência especializada da ONU), visando a realização de estudos e a formulação de propostas e estratégias de estabelecimento de ações mais eficazes para o controle das fontes de contaminação ambiental de substâncias químicas, priorizando agrotóxicos, preservativos de madeira e produtos químicos perigosos.

Page 22: PROTEÇÃO AMBIENTAL

O Projeto visa portanto a geração e implantação de metodologias, regulamentos, padrões e capacidade técnica como instrumento de gestão ambiental. As atividades do projeto foram estabelecidas de forma a apoiar o IBAMA quanto a estrutura técnica, recursos humanos, equipamentos, capacitação técnica e outros insumos fornecendo subsídios técnicos e estruturais para o atendimento à Política Nacional de Meio Ambiente

7.Programa de Gerenciamento de Resíduos Perigosos

O Programa de Gerenciamento de Resíduos Perigosos tem como objetivo disciplinar, em todo o território nacional, a produção, transporte, reaproveitamento, comercialização, disposição final, importação para reciclagem e a exportação de resíduos perigosos. O controle dos resíduos que são importados e exportados no país, assim como a diminuição da geração de resíduos perigosos são as metas do Programa, que conta com a participação dos órgãos estaduais e municipais de meio ambiente. O Governo Brasileiro aderiu em 1992 à convenção de Basiléia, sob a égide da ONU, que estabelece o Controle dos Movimentos Transfronteiriços de Resíduos Perigosos e seu Depósito. Em 1993 foi promulgado o texto da Convenção pelo Decreto nº 875, porém o IBAMA já exercia controle sobre os movimentos transfronteiriços destes resíduos desde 1990. Atualmente a importação e exportação de resíduos é regulamentada pela Resolução CONAMA nº 23/96. O controle da importação de resíduos é feito, desde janeiro de 1997, pelo SISCOMEX, via rede computadorizada, porém a exportação ainda é regida pelos padrões anteriores.

8.Programa de Prevenção e Controle de Queimadas e I ncêndios

Florestais - PROARCO

Considerando as dificuldades de implementação do programa em 2000, os resultados apresentados foram bastante satisfatórios. Foi apurada diminuição relativa da ordem de 16,15% no número de focos de calor verificados no período crítico, que vai de julho a outubro, comparando-se os dados relativos a 1998 e 2000. Este desempenho permite expectativas positivas quanto ao alcance do índice previsto até 2003 redução de 107 mil para 50 mil focos de calor/ano detectados. Registrou-se diminuição de 87% dos casos de acidentes com fogo em 248 municípios dos oito Estados que integram o arco do desflorestamento Acre, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. O programa demanda alguns ajustes no seu desenho. É necessária a inclusão da ação Fiscalização dos Recursos Florestais, que foi incluída apenas no programa Parques do Brasil, mas é imprescindível para o alcance das metas e dos objetivos do programa. Outro ajuste já sugerido pela gerência do programa é a substituição dos atuais indicadores. O programa ainda não caracterizou adequadamente o seu público-alvo, sob a alegação de que os efeitos danosos dos desmatamentos, das queimadas e dos incêndios florestais afetam direta ou indiretamente todo o conjunto da sociedade. No entanto, esta caracterização nos parece possível de ser efetuada. O grande problema identificado foi a insuficiência de recursos liberados para a execução do programa. Apesar de contar com um total de empenho/liquidação de 59% do total de lei mais créditos, esta situação foi agravada pela

Esses programas visam a proteção desde o controle de transporte de produtos perigosos até queimadas florestais.

Page 23: PROTEÇÃO AMBIENTAL

descontinuidade e alta concentração no final do exercício, dificultando a programação. As dificuldades para a celebração de convênios, devido à proibição em função das eleições, com os órgãos estaduais de meio ambiente e com as prefeituras municipais contempladas com brigadas de prevenção e combate a incêndios florestais, na região do Programa de Prevenção e controle de Queimadas e Incêndios Florestais (Proarco) dificultaram, mas não comprometeram o alcance das metas programadas. O programa não avançou significativamente no controle social sobre suas ações, mas prevê-se, no âmbito do Proarco, o fortalecimento dos Comitês Estaduais de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais, que incluem a participação do poder executivo estadual e a sociedade civil. Contudo, apesar das dificuldades apresentadas, o programa apresentou bons resultados na sua execução, demonstrados pela superação ou cumprimento das metas físicas programadas para o exercício de 2000 na maior parte de suas ações.

9.Programa de Recursos Hídricos

Contexto:

Em 1998, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA e a Secretaria de Recursos Hídricos - SRH/MMA celebraram o Convênio 477/98 com o objetivo inicial de instrumentalizar técnica e operacionalmente o Instituto para exercer as ações de controle, de fiscalização e de monitoramento da qualidade ambiental das águas de domínio da União, bem como apoiar a SRH/MMA na implantação da Política Nacional de Recursos Hídricos - PNRH. Dentre as ações propostas, no Plano de Trabalho do Convênio, figurava o apoio à implantação do Sistema Nacional de Informações de Recursos Hídricos - SNIRH. Para cumprir esta tarefa o IBAMA vem realizando um levantamento, junto a todas as instituições do país, que possuem rede de monitoramento de qualidade de água e junto aos laboratórios de análise ambiental. Esse levantamento está sendo feito por meio do Formulário - FC02- Cadastramento da Rede de Monitoramento da Qualidade da Água, desenvolvido por técnicos da Coordenação de Recursos Hídricos do IBAMA e aplicado pelos técnicos das representações estaduais do IBAMA, previamente orientados para este fim. Como as análises laboratoriais são um dos suportes à eficiência das redes de monitoramento, foram levantados os laboratórios que realizam análises ambientais, com ênfase em qualidade de água. Essa ação, também foi executada pelos técnicos das representações do IBAMA treinados, aplicando o Formulário FC01 - Cadastro dos Laboratórios de Análises Ambientais. As instituições que tiverem interesse de estar nos cadastros do IBAMA poderão enviar os formulários, acima preenchidos, para os endereços: SAIN L4 norte Edifício Sede do IBAMA Bloco C CEP. 7 0.800-200 Brasília - DF Resultados: Sistema de Monitoramento da Qualidade da Água - SIS AGUA: sistema desenvolvido em Delphi, que acessa banco de dados Oracle, elaborado com a finalidade de armazenar as informações obtidas no levantamento. Esse sistema constitui-se de três cadastros: - Cadastro de Corpo d'água: abrange informações sobre os corpos d´água federais e estaduais, incluindo o código e nome do curso d´água, outros códigos e nomes que se referem ao mesmo curso d'água, bacia e sub-bacia a que ele pertence, enquadramento, descrição dos trechos

Page 24: PROTEÇÃO AMBIENTAL

enquadrados, dominialidade e listagem das estações de monitoramento localizadas no corpo d'água. - Cadastro de Estações de Monitoramento: contém informações sobre cada estação de amostragem, sua localização, o órgão e a unidade responsável pela estação, o órgão responsável pela coleta e pela análise das amostras de água, o órgão responsável pela disponibilização das informações e quem são os usuários da informação, bem como a data de início e fim da operação da estação. As estações são classificadas de acordo com os parâmetros coletados, a saber, estações que medem descarga líquida, estações telemétricas, estações para observação do nível d'água, estações com linígrafo, estações que medem descarga sólida e as de qualidade de água. - Cadastro de Laboratórios: este cadastro contém as mais diversas informações acerca de laboratórios públicos e privados existentes no país, destacando entre elas, a identificação com nome, endereço e material que o laboratório analisa, a formação do corpo técnico, bem como informações sobre o controle de qualidade analítica, as metodologias de coleta, os equipamentos e os parâmetros analisados. Recursos do Sistema: O sistema permite realizar consultas, cruzando todas as informações, como por exemplo: o usuário poderá selecionar um curso d'água e determinar uma consulta sobre quais e quantas são as estações localizadas neste curso d´água, quais analisam parâmetros de qualidade, assim como consultar a freqüência em que são realizadas as coletas etc. De um modo geral o usuário poderá fazer consultas diversas, em relação a todas as informações contidas no cadastro, de acordo com a necessidade de informação que pretende obter. Situação Atual: No momento, o banco possui 3100 rios e 7539 estações cadastradas, das quais, 1985 são estações que realizam monitoramento de qualidade de água. Consultando a data de início e fim de operação das estações, constatou-se que das 1985 estações de qualidade de água, 1241 estações continuam operando, isto é, são estações ativas, neste caso, levando em conta a rede básica da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL. As estações de qualidade de água ativas, cadastradas no banco de dados, estão distribuídas entre as bacias hidrográficas da seguinte maneira: Bacia do Rio Amazonas possui 69 estações; Bacia do Rio Tocantins possui 17 estações; Bacia do Atlântico Sul - trecho Norte/ Nordeste possui 95 estações; Bacia do Rio São Francisco possui 179 estações; Bacia do Atlântico Sul - trecho Leste possui 277 estações; Bacia do Rio Paraná possui 432 estações; Bacia do Rio Uruguai possui 42 estações; Bacia do Atlântico Sul - trecho Sudeste possui 130 estações.

10.Programa Boas Práticas de Laboratórios - BPL

É um programa criado pelo IBAMA visando o credenciamento de laboratórios que realizam estudos ambientais.

Os programas visam estudar e agir a favor do meio ambiente.

Page 25: PROTEÇÃO AMBIENTAL

O que é BPL? É o sistema da qualidade que diz respeito à organização e às condições sob as quais estudos em laboratórios e campo são planejados, realizados, monitorados, registrados, relatados e aquivados. Constitui um conjunto de princípios que asseguram a confiabilidade dos laudos emitidos por um dado laboratório e é aplicado em estudos que dizem respeito ao uso seguro de produtos relacionados à saúde humana, vegetal, animal e ao MEIO AMBIENTE.

Objetivos do Programa BPL Promover a elevação do nível de qualidade e confiabilidade dos estudos ambientais que visam o registro, fiscalização, controle e monitoramento de produtos químicos, bioquímicos e biotecnológicos; Promover maior eficácia na análise ambiental de agrotóxicos, seus componentes e afins; Implantar um sistema de controle de qualidade interlaboratorial e a definição de laboratórios de referência na área AMBIENTAL; Propiciar a geração de conhecimentos científicos, principalmente o comportamento de produtos químicos em ambientes de clima tropical; Estabelecer o aumento do número e da qualificação de técnicos nas áreas de toxicologia e ecotoxicologia, formando massa crítica no setor; Possibilitar o reconhecimento internacional dos laboratórios brasileiros que atuam na área AMBIENTAL; Contribuir, através de dados nacionais confiáveis, com redes mundiais de dados laboratoriais que visam o MONITORAMENTO AMBIENTAL internacional de substâncias químicas.

11.Preservativo de Madeira

A importância da preservação da madeira no Brasil está relacionada com a diminuição da pressão sobre as florestas nativas, pois o aumento da vida útil da madeira possibilita a uma maior conservação dos recursos naturais florestais. O setor de preservação de madeiras também tem estimulado o reflorestamento no Brasil, pois encontrou nas espécies de reflorestamento, pinus e eucalipto, uma alternativa para a substituição do uso das madeiras nativas, uma vez que essas espécies são passiveis de tratamento. A legislação brasileira obriga a utilização de madeira preservada nos serviços de utilidade pública, como, por exemplo, o setor elétrico e o ferroviário, sendo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA, o órgão federal responsável pelo cumprimento dos dispositivos legais no setor de preservação de madeiras, inclusive no que se refere à emissão de registro de produtos preservativos de madeira. A atuação do IBAMA, neste campo, por meio da Coordenação Geral de Controle e Qualidade Ambiental (CGQUA), da Diretoria de Licenciamento e Qualidade Ambiental (DILIQ), vem sendo desenvolvida com o objetivo de estabelecer normas e procedimentos de avaliação ambiental, registro e controle dos produtos utilizados como preservativos de madeira, bem como, a estruturação das atividades de controle e fiscalização voltadas aos setores envolvidos (fabricação, manipulação, comercialização, importação e utilização) com preservativos de madeiras.

A proteção da madeira tem aumentado, mas as empresas clandestinas continuam agindo, vamos ajudar a combater esse crime. Você futuro Técnico de Segurança ajude também, orientando as empresas a não comprar madeiras ilegais.

Page 26: PROTEÇÃO AMBIENTAL

A atividade de preservação de madeiras, todavia, envolve a utilização de produtos químicos, na sua grande maioria, altamente tóxicos e que, se não utilizados corretamente podem causar danos à saúde dos trabalhadores e ao meio ambiente. Para que os benefícios dos preservativos de madeira superem os seus riscos, o IBAMA vem intensificando e ampliando diariamente suas atividades.

12.Programa Agentes Ambientais Voluntários

Criado pelo Ibama e regulamentado pela Instrução Normativa nº 66/2005, o programa Agente Ambiental Voluntário tem por finalidade propiciar a toda pessoa física ou jurídica, a participação voluntária em atividades de educação ambiental, conservação, preservação e proteção dos recursos naturais em unidades de conservação e demais áreas protegidas, habitadas por populações indígenas, rurais, quilombolas, extrativistas e de pesca. A proposta é despertar no Agente Ambiental Voluntário a reflexão crítica dos problemas socioambientais, capaz de orientá-lo a atuar de forma individual e coletiva na busca de alternativas viáveis para a conservação da natureza e uso sustentável dos recursos naturais. O Programa toma como orientação legal a Lei 9.608, de 1998, que dispõe sobre o serviço voluntário, e a Resolução CONAMA nº 003, de 1988, que define critérios para co-participação da sociedade civil em ações de fiscalização de unidades de conservação e demais áreas protegidas.

Você profissional da área o que achou de todos os programas, será que são importantes para a proteção do meio ambiente? Saldações Ambientais!

http://www.newscomex.com.br/adm/fotos/artigos_433.jpg

Page 27: PROTEÇÃO AMBIENTAL

Atividades: Mão a obra, vamos trabalhar um pouquinh o.

http://www.ufjf.br

Caro aluno, boa sorte nas atividades.

ATIVIDADE 1

PARA QUE É UTILIZADO O CONTROLE DE QUALIDADE AMBIENTAL?

ATIVIDADE 2

CITE 4 PROGRAMAS DO CONTROLE DE QUALIDADE AMBIENTAL.

ATIVIDADE 3

O QUE DIZ RESPEITO O PROGRAMA DE CONTROLE DA POLUIÇÃO DO AR POR VEÍCULOS AUTOMOTORES –

PROCONVE?

ATIVIDADE 4

O QUE VISA O PROJETO DE GERENCIAMENTO E AVALIAÇÃO DE SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS?

ATIVIDADE 5

O QUE O SETOR DE PRESERVAÇÃO DA MADEIRA VEM ESTIMULANDO?

Page 28: PROTEÇÃO AMBIENTAL

Resumindo: Venha fixar o que aprendeu.

http://www.dancaeletronica.com Acesso dia 21 de setembro de 2010

• O controle de qualidade ambiental visa diminuir os impactos negativos ao meio ambiente por elaborações de programas ambientais.

• Cada programa visa melhora uma determinada agressão ao meio ambiente, seja na flora, fauna, poluição sonora e todo tipo de poluição.

Já estamos craques nesse assunto?

Informações sobre a próxima aula:

http://www.planetaeducacao.com.br Acesso dia 21 de setembro de 2010

Na próxima aula você vai aprender sobre os resíduos existentes e saber mais sobre a reciclagem.

Parabéns você concluiu mais uma aula.

Estamos lhe aguardando na aula 3.

Saudações Prevencionistas!

Referências Bibliográficas: http://www.ibama.gov.br/qualidadeambiental/conqual/controle.htm

Page 29: PROTEÇÃO AMBIENTAL

Controle de Resíduos e Reciclagem

http://dinheirama.com/files/2010/03/dinheirama_cores_reciclagem.png

Page 30: PROTEÇÃO AMBIENTAL

Meta: Ajudar a diferenciar lixo de resíduos e entender mais sobre reciclagem.

Objetivo: Ao final desta aula você deverá ser capaz de:

• Compreender todos os resíduos existentes; • Descobrir o que é mito e o que é verdade sobre reci clagem.

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Olá, seja bem-vindo! Saudações Prevencionostas! Vamos continuar com esse tema muito importante na formação do Técnico de Segurança do Trabalho. Antes, pense e reflita sobre a frase abaixo: “A segurança depende de você para viver mais.”

Agora vamos iniciar nossa terceira aula. Muitas pessoas confundem o conceito de lixo e de re síduo você aluno sabe diferencia-los?

Resíduo – aquilo que resta de qualquer substância; resto. O resíduo que sofreu alteração de qualquer agente exterior, por processos químicos ou físicos. Lixo – aquilo que se varre de casa, do jardim, da rua e se joga fora, entulho.

Tudo o que não presta e se joga fora. A semelhança está clara, é quase impossível distingui-lo segundo esses conceitos. E então acertou?

No ponto de vista ambiental, existem três tipos diferentes de poluição: a poluição atmosférica, a contaminação das águas e os resíduos sólidos. Resíduos sólidos, você futuro Técnico de Segurança conhece todos eles?

Podemos clássica-los como: industriais, urbanos, de serviço de saúde, de portos de aeroportos, de terminais rodoviários e ferroviários, agrícolas, radioativos e entulho. Resíduos Industriais São resíduos gerados em indústrias. Os resíduos industriais variam entre 65 a 75% do total de resíduos gerados em regiões mais industrializadas.

A responsabilidade pelo manejo e destinação desses resíduos é sempre da empresa geradora. Resíduos perigosos

Resíduos perigosos (classe I) – podem apresentar riscos a saúde publica e ao meio ambiente por causa de suas características de inflamabilidade, corrosividade, radioatividade, toxicidade e patogenicidade; Resíduos não-inertes (classe II) – incluem-se nesta classe os resíduos potencialmente biodegradáveis ou combustíveis;

Os resíduos devem ser controlados para evitar acúmulos indesejados, por isso a coleta seletiva é importante, para separar esses resíduos. Alunos vamos fazer nossa parte.

Page 32: PROTEÇÃO AMBIENTAL

Resíduos inertes (classe III) – perfazem esta classe os resíduos considerados inertes e não-combustíveis. Resíduos Urbanos

São produzidos em menor escala do que os resíduos industriais. Incluem nesta categoria os resíduos domiciliares, comercial e oriundo da limpeza pública urbana. Os resíduos urbanos são de responsabilidade das prefeituras.

Resíduos de Serviços de Saúde Resíduos produzidos em hospitais, clínicas médicas e veterinárias, laboratórios de análises clínicas, farmácia, centro de saúde, consultórios odontológicos, entre outros.

Resíduos Agrícolas Correspondem aos resíduos das atividades da agricultura e da pecuária. Embalagens de adubos, defensivos agrícolas e de ração, restos de colheita e esterco animal. Resíduos Radioativos Resíduos provenientes de combustíveis nucleares e de alguns equipamentos que usam elementos radioativos. A responsabilidade por essa categoria de resíduos é da comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).

Venha ver imagens ilustrativas:

http://www.licenciamentoambiental.eng.br Acesso dia 21 de setembro de 2010

Page 33: PROTEÇÃO AMBIENTAL

http://amanatureza.com Acesso dia 21 de setembro de 2010

http://www.mcmua.com/images/Medicalwaste.gif

http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:yQ61n2ZUurOhdM:http://www.minc.com.br Acesso dia 21 de setembro de 2010

Aluno conseguiu compreender todas as imagens?

Page 34: PROTEÇÃO AMBIENTAL

Reciclagem

http://www.unicesp.edu.br/textualonline/images/stories/reciclagem.jpg

Reciclagem, provavelmente você já ouviu falar. O qu e é? Venha entender melhor esse assunto?

Reciclagem é um processo industrial que converte o lixo descartado (matéria-prima secundária) em produto semelhante ao inicial ou outro. Reciclar é economizar energia, poupar recursos naturais e trazer de volta ao ciclo produtivo o que é jogado fora. A palavra reciclagem foi introduzida ao vocabulário internacional no final da década de 80, quando foi constatado que as fontes de petróleo e outras matérias-primas não renováveis estavam e estão se esgotando. Reciclar significa = Re (repetir) + Cycle (ciclo). E aí aluno o que achou? Sempre é melhor reciclar ou não?

Aluno eu venho lhe informar que nem todos os processos de reciclagem são sinônimos de proteção ao meio ambiente, há processos que são piores que as fabricações originais. Saiba mais em: http://www.sunnet.com.br/home/Noticias/Artigo-O-Mito-da-Reciclagem.html

Page 35: PROTEÇÃO AMBIENTAL

Que benefícios a reciclagem pode trazer, vamos desc obrir?

Contribui para diminuir a poluição do solo, água e ar. Melhora a limpeza da cidade e a qualidade de vida da

população. Prolonga a vida útil de aterros sanitários. Melhora a produção de compostos orgânicos. Gera empregos para a população não qualificada. Gera receita com a comercialização dos recicláveis. Estimula a concorrência, uma vez que produtos gerados a partir

dos reciclados são comercializados em paralelo àqueles gerados a partir de matérias-primas virgens.

Contribui para a valorização da limpeza pública e para formar uma consciência ecológica.

Que pontos negativos a reciclagem tem? Venha conhec er?

Falta de apoio financeiro as empresas recicladoras. Alguns processos de reciclagem geram poluentes que agridem

o meio ambiente. Alguns processos saem mais caros que o processo original.

Se você sabia parabéns.

O que é a sigla dos três Rs: Reduzir, Reutilizar e

Reciclar tem de importante, vamos descobrir?

Reduzir: diminuir a quantidade de lixo residual que produzimos é essencial. Os consumidores devem adoptar hábitos de adquirir produtos que sejam reutilizáveis, como exemplo: guardanapos de pano, sacos de pano para fazer suas compras diárias, embalagens reutilizáveis para armazenar alimentos ao invés dos descartáveis.

Reutilizar: utilizar várias vezes a mesma embalagem, com um pouco de imaginação e criatividade podemos aproveitar sobras de materiais para outras funcionalidades, exemplo: garrafas de plástico/vidro para armazenamento de líquidos e recipientes diversos para organizar os materiais de escritório.

Reciclar: transformar o resíduo antes inútil em matérias-primas ou novos produtos, é um benefício tanto para o aspecto ambiental como energético.

A sigla dos três Rs é importante? Você já os conhecia, caro aluno?

A sigla dos três Rs deve ser sempre lembrada e praticada para um mundo com menos desperdícios. Pense nisso!

Page 36: PROTEÇÃO AMBIENTAL

http://www.inxinet.com/imagens/post/post18/3rs.jpg

O que é coleta seletiva, você sabe como funciona o processo?

Você aluno venha descobrir.

É separar o lixo para que seja enviado para reciclagem. Significa

não misturar materiais recicláveis com o restante do lixo. Ela pode

ser feita por um cidadão sozinho ou organizada em

comunidades: condomínios, empresas, escolas, clubes,

cidades, etc.

Você já sabia?

Você já conhece alguns benefícios da coleta seletiv a? Venha

conhecer mais, para ser um profissional melhor.

• Menor redução de florestas nativas.

• Reduz a extração dos recursos naturais.

• Diminui a poluição do solo, da água e do ar.

Vamos praticar a coleta seletiva, ela é importante para a reciclagem do produto. Vamos fazer nossa parte.

Page 37: PROTEÇÃO AMBIENTAL

• Economiza energia e água.

• Possibilita a reciclagem de materiais que iriam para o lixo.

• Conserva o solo. Diminui o lixo nos aterros e lixões.

• Prolonga a vida útil dos aterros sanitários.

• Diminui os custos da produção, com o aproveitamento de

recicláveis pelas indústrias.

• Diminui o desperdício.

• Melhora a limpeza e higiene da cidade.

• Previne enchentes.

• Diminui os gastos com a limpeza urbana.

• Cria oportunidade de fortalecer cooperativas.

• Gera emprego e renda pela comercialização dos recicláveis.

Se você conhecia parabéns.

Separando o lixo

http://upload.wikimedia.org Acesso dia 20 de setembro de 2010

Page 38: PROTEÇÃO AMBIENTAL

Lixos para coleta seletiva, você separa o seu lixo?

O lixo deteriorável (biodegradável), composto pelos restos de carne, vegetais, frutas, etc, é separado do lixo restante, podendo ter como destino os aterros sanitários ou entrarem num sistema de valorização de resíduos. A reciclagem tornou-se uma ação importante na vida moderna pois houve um aumento do consumismo e uma diminuição do tempo médio de vida da maior parte dos acessórios que se tornaram indispensáveis no dia a dia trouxeram um grave problema: qual o destino a dar quando perdem utilidade? No inicio o os resíduos resultantes da atividade humana tinham como destino as lixeiras ou então aterros sanitários, contudo com o aumento exponencial da quantidade de resíduos e da evolução tecnológica, aliados ao interesse econômico de busca de mais matérias primas de baixo custo, o vulgarmente designado lixo começa a perder o caráter pejorativo do nome e começa a ser considerado como um resíduo passível de ser reaproveitado. Com as tecnologias atuais apenas uma ínfima parte dos resíduos urbanos não são passiveis de reaproveitamento, sendo direcionados para unidades de eliminação dos mesmos, normalmente os aterros sanitários. Felizmente a maior parte dos mesmos pode ser destinada ao reaproveitamento, quer seja reciclagem ou outros tipos de reaproveitamento. A coleta seletiva, ou recolha seletiva tem como objetivo a separação dos resíduos urbanos pelas suas propriedades e pelo destino que lhes pode ser dados, com o intuito de tornar mais fácil e eficiente a sua recuperação. Assim pretendem-se resolver os problemas de acumulação de lixo nos centros urbanos, e reintegrar os mesmos no ciclo industrial, o que trás vantagens ambientais e econômicas. Os pontos onde são depositados para a recolha são denominados de lixões, ou ecopontos. Estes podem oferecer vários tipos de coletores, de acordo com as especificidades dos residuos da zona e das respostas de tratamento existentes pela entidade que procede ao seu encaminhamento para os centros de valorização.

Você aluno sabia quais eram as cores padronizadas d as latas de lixo?

• Azul – Papel/Papelão • Amarelo – Metal • Verde – Vidro • Vermelho – Plástico • Marrom – Orgânico • Laranja – Resíduos perigosos • Preto – Madeira • Cinza – Resíduos gerais não recicláveis ou misturados, ou

contaminado não passível de separação. • Roxo – Resíduos radioativos • Branco - Resíduos ambulatoriais e de serviço de saúde • Conforme Resolução CONAMA nº 275, de 19 de junho de 2001.

Se você conhecia todas as cores parabéns.

A padronização deve ser sempre respeitada, para se evitar acidentes.

Page 39: PROTEÇÃO AMBIENTAL

Principais formas de coleta seletiva, você conhece?

O símbolo internacional da reciclagem.

http://upload.wikimedia.org Acesso dia 20 de setembro de 2010

• Porta a Porta – Veículos coletores percorrem as residências em dias e horários específicos que não coincidam com a coleta normal de lixo. Os moradores colocam os recicláveis nas calçadas, acondicionados em contêineres distintos;

• PEV (Postos de Entrega Voluntária) - Utiliza contêineres ou pequenos depósitos, colocados em pontos físicos no município, onde o cidadão, espontaneamente, deposita os recicláveis;

• Postos de Troca – Troca do material a ser reciclado por algum bem.

• PICs - Outra modalidade de coleta é a PICs, Programa Interno de Coleta Seletiva, que é realizado em instituições públicas e privadas, em parceria com associações de catadores. Em Natal, capital do Rio Grande do Norte, o PICs é realizado em diversas empresas, fruto do trabalho da Companhia de Serviços Urbanos de Natal (URBANA), que realiza trabalhos de educação ambiental com crianças e adolescentes.

Você caro aluno acha que todos nós podemos ajudar? Sim ou Não?

Page 40: PROTEÇÃO AMBIENTAL

Reciclagem do Vidro: Venha aprender o processo!

Dentre as principais vantagens do vidro está o fato dele ser 100% reciclável, ou seja, ele pode ser usado e posteriormente utilizado como matéria-prima na fabricação de novos vidros, infinitas vezes sem perda de qualidade ou pureza do produto. No processo de reciclagem os produtos devem ser separados por tipo e cores. Por exemplo, as embalagens de geléia e os copos comuns não devem ser misturados aos vidros de janela. As cores mais comuns são o âmbar (garrafas de cerveja e produtos químicos), o translúcido ou "branco" (compotas), verde (refrigerantes) e azul (vinho). O vidro usado retorna às vidrarias, onde é lavado, triturado e os cacos são misturados com mais areia, calcário, sódio e outros minerais e fundidos.

Reciclagem Vidro É a reciclagem mais comum e, portanto a mais conhecida que este produto sofre. Vantagens Diminuição da energia necessária para a fundição. Processo de produção O vidro é rederretido, possibilitando a produção de novos utensílios. Grau de desenvolvimento Este processo já é utilizado com eficiência, estando em escala industrial.

Reciclagem do Papel: Venha aprender o processo!

As dúvidas mais comuns sobre o papel reciclado são disponibilizadas

nesta matéria, no formato pergunta / resposta

A reciclagem de papel para impressão é economicamen te viável?

Sim. Apesar de normalmente um pouco mais caro, trata-se de um

material com valor agregado, por seu aspecto social e ambiental.

Porque o papel reciclado é mais caro?

A coleta seletiva no Brasil ainda é relativamente pequena, o que gera um

custo alto para coletar e selecionar. Outro motivo é a falta de

concorrência no mercado. (revisão de dezembro 2007: os preços

atualmente praticamente se equiparam)

A reciclagem do vidro é viável e polui menos do que o processo original de fabricação.

A reciclagem do papel é mais cara que a fabricação normal e não tem muitos incentivos. A qualidade é inferior a do original e o processo gera mais poluição do que o processo original de fabricação e para deixá-lo branco novamente gera ainda mais poluição.

Page 41: PROTEÇÃO AMBIENTAL

Quantos papéis precisam ser reciclados para evitar que se

derrubem árvores?

Cada 50 quilos de papel usado transformado em papel novo evita que

uma árvore seja cortada.

Reciclagem de papel gera poluição?

O processo de reciclagem consiste em uma operação que também gera

poluição, pois utiliza energia, água e insumos químicos.

A poluição gerada pela reciclagem é menor do que a gerada pela

produção normal do papel?

É menor, mas considere que florestas plantadas utilizadas na produção

de papel absorvem em seu crescimento mais dióxido de carbono, um dos

principais contribuintes para o efeito estufa.

A qualidade do papel reciclado é igual ao do comum?

Depende do produto ao qual o papel reciclado está sendo destinado ou

comparado. Se for um papel para imprimir ou escrever, o papel reciclado

tem qualidade inferior ao de um não reciclado.

Essa deficiência normalmente é compensada pela beleza do papel

reciclado para impressão e pelo seu apelo social.

Qual a vantagem do papel reciclado?

A grande virtude da reciclagem é aproveitar materiais que seriam

descartados.

Existe uma maneira de deixar o papel reciclado bran co como os

outros?

Sim. Existem tratamentos utilizados para alvejar papéis que deixariam o

reciclado tão branco quanto o comum, mas isso implica em usar produtos

químicos que aumentariam a poluição.

Page 42: PROTEÇÃO AMBIENTAL

Quais são as principais aplicações do papel recicla do?

Principalmente para embalagens;

para fins sanitários;

imprimir-escrever;

artesanato.

Quais tipos de papéis são recicláveis?

Jornal

Papel de impressoras

Saco de Papel

Papel de Escritório

Revista

Impressos em geral

Papel Branco

Papel Misto

Papelão

Embalagem Longa Vida

Quais tipos de papéis não são recicláveis?

Papel Engordurado

Carbono

Celofane (é um papel biodegradável)

Papel Plastificado

Papel Parafinado (fax)

Papel Metalizado

Papel Laminado

Papel Toalha e Higiênico

Guardanapo com Comida

Papel Vegetal

Papel Siliconizado

Porque alguns tipos de papéis não são recicláveis?

Papéis impregnados, papel carbono, papéis revestidos com parafina ou

plastificados, se tratados em conjunto com outros acabam trazendo

problemas no processo de reciclagem e, conseqüentemente, na

qualidade do produto obtido.

Importante: Nem todo papel pode ser reciclado.

Page 43: PROTEÇÃO AMBIENTAL

Quantas vezes o papel pode ser reciclado?

O mesmo papel pode ser reciclado entre 7 a 10 vezes. O papel é

formado essencialmente por fibras celulósicas e estas vão se

degradando a cada reciclagem.

Quais as principais fontes geradoras de papel para reciclagem?

Principalmente de atividades comerciais e industriais - escritórios, lojas e

supermercados;

residências, instituições e escolas;

o restante viriam de outras fontes.

Como faço para reciclar os papéis da minha empresa?

Reciclagem é um processo industrial. Você deve destinar os papéis para

serem reciclados.

Viabilize um sistema interno de coleta do papel em sua empresa e

encaminhe o material recolhido para os compradores de aparas.

Posso ganhar dinheiro encaminhando os papéis usados do meu

escritório?

Recicladores se interessam por toneladas. Tente coletar os papéis de

todos os escritórios de um edifício. Você pode vender diretamente para

um sucateiro, mas o valor é baixo.

A reciclagem caseira ajuda a preservar o meio ambie nte?

A quantidade reciclada é muito pequena. A produção de papel manual a

partir de aparas deve ser vista como uma atividade artística ou social.

Por outro lado, o papel artesanal ajuda a disseminar a cultura da

reciclagem.

Sob o ponto de vista ambiental, as unidades de fabricação de papel

artesanal devem descartar corretamente seus rejeitos para não

produzirem materiais poluentes.

Page 44: PROTEÇÃO AMBIENTAL

É possível substituir todo o papel usado para embal agens e fins

sanitários por papel reciclado?

Não é possível porque a fibra celulósica vai perdendo sua resistência

com a reciclagem.

As espécies de árvores utilizadas na fabricação do papel são as

mesmas utilizadas para outros fins?

As árvores utilizadas para fabricação de papel são de florestas plantadas

especificamente para este fim. No Brasil, utiliza-se principalmente o

eucalipto e o pinus para fabricação de papel.

O que achou dos processos? Você futuro Técnico de S egurança

entendeu que há processos que geram mais poluição d o que na

fabricação original.

http://2.bp.blogspot.com

Acesso dia 21 de setembro de 2010

Page 45: PROTEÇÃO AMBIENTAL

http://ecomundi.files.wordpress.com

Acesso dia 21 de setembro de 2010

Aluno preste atenção no quadro ao lado ele é bem explicativo com os materiais que podem e que não podem ser reciclados.

Page 46: PROTEÇÃO AMBIENTAL

Atividades: Agora mãos a obra, vamos praticar.

http://www.ufjf.br

ATIVIDADE 1

DEFINA O QUE É RESÍDUOS E O QUE É LIXO?

ATIVIDADE 2

COMO PODEMOS CLASSIFICAR OS RESÍDUOS SÓLIDOS?

ATIVIDADE 3

O QUE É RECICLAGEM?

ATIVIDADE 4

QUAIS OS BENEFÍCIOS DA RECICLAGEM?

ATIVIDADE 5

QUAIS OS PONTOS NEGATIVOS DA RECICLAGEM?

ATIVIDADE 6

O QUE É COLETA SELETIVA?

Page 47: PROTEÇÃO AMBIENTAL

Caro aluno, boa sorte nas atividades.

Clip-art

ATIVIDADE 7

TODOS OS PROCESSOS DE RECICLAGEM SÃO BENÉFICOS? JUSTIFIQUE?

ATIVIDADE 8

CITE 5 MATERIAS QUE PODEM SER RECICLADOS E CITE 5 QUE NÃO PODEM?

ATIVIDADE 9

QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS FORMAS DE COLETA SELETIVA?

Page 48: PROTEÇÃO AMBIENTAL

Resumindo: Venha fixar o que aprendeu.

http://www.dancaeletronica.com Acesso dia 21 de setembro de 2010

• Resíduo – aquilo que resta de qualquer substância; resto. O resíduo

que sofreu alteração de qualquer agente exterior, por processos químicos ou físicos.

• Lixo – aquilo que se varre de casa, do jardim, da rua e se joga fora,

entulho. Tudo o que não presta e se joga fora.

• Resíduos sólidos: Podemos clássica-los como: industriais, urbanos, de

serviço de saúde, de portos de aeroportos, de terminais rodoviários e ferroviários, agrícolas, radioativos e entulho.

• Reciclagem é um processo industrial que converte o lixo descartado (matéria-prima secundária) em produto semelhante ao inicial ou outro.

• A sigla dos três Rs: Reduzir, Reutilizar e Reciclar.

• Nem todo tipo de reciclagem é favorável, alguns poluem mais do que o

processo original.

Coleta seletiva

• É separar o lixo para que seja enviado para reciclagem. Significa não

misturar materiais recicláveis com o restante do lixo. Ela pode ser feita

por um cidadão sozinho ou organizada em comunidades:

condomínios.

Tenho certeza que você está craque neste assunto!

Page 49: PROTEÇÃO AMBIENTAL

Informações sobre a próxima aula:

http://www.planetaeducacao.com.br Acesso dia 21 de setembro de 2010

Na próxima aula saberemos o que é um Sistema de Gestão Ambiental. E como implantá-la numa empresa.

Parabéns você terminou mais uma aula.

Estamos lhe aguardando na aula 4.

Vamos seguindo em frente.

Saudações Prevencionistas

Referências Bibliográficas: http://ambientes.ambientebrasil.com.br/residuos/reciclagem/reciclagem.html http://www.setorreciclagem.com.br/modules.php?name=News&file=print&sid=370

Instituto de Pesquisas Tecnológicas - www.ipt.br

Ajuda Brasil - www.ajudabrasil.org

Nitideal - www.nitideal.com.br

Page 50: PROTEÇÃO AMBIENTAL

Sistema de Gestão Ambiental

http://www.ica-rj.com.br/imagens/FQ/GestaoAmbiental.jpg

Page 51: PROTEÇÃO AMBIENTAL

Meta: Ajudar a entender como funciona um Sistema de Gestão Ambiental.

Objetivo: Ao final desta aula você deverá ser capaz de:

• Descobrir todos os processos de implementação do SG A. • Saber para que se destina o SGA.

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Olá, seja bem-vindo! Saudações Prevencionostas! Vamos continuar com esse tema muito importante na formação do Técnico de Segurança do Trabalho. Antes, pense e reflita sobre a frase abaixo: “A segurança faz a diferença no trabalho.”

Agora vamos iniciar nossa quarta aula.

O que é SGA (Sistema de Gestão Ambiental)? Você fut uro Técnico de Segurança sabe como funciona? Veja abaix o: O Sistema de Gestão Ambiental é um processo voltado a resolver, mitigar e/ou prevenir os problemas de caráter ambiental, com o objetivo de desenvolvimento sustentável. Podemos definir Sistema de gestão Ambienta (SGA), segundo a NBR ISO 14001, como a parte do sistema de gestão que compreende a estrutura organizacional, as responsabilidades, as práticas, os procedimentos, os processos e recurso para aplicar, elaborar, revisar e manter a política ambiental da empresa.

O processo de implementação de um Sistema de Gestão consta de 4 fases: 1 - Definição e comunicação do projeto (gera-se um documento de trabalho que irá detalhar as bases do projeto para implementação do SGA); 2 - Planejamento do SGA (realiza-se a revisão ambiental inicial, planejando-se o sistema); 3 - Instalação do SGA (realiza-se a implementação do SGA); 4 - Auditoria e certificação. Uma vez implementado o SGA, pode-se tramitar sua certificação. Qualquer empresa pode implementar o SGA. O Sistemas de Gestão Ambiental permitem as empresas, de forma imediata:

Segurança, na forma de redução de riscos de acidentes, de

sanções legais, etc;

Qualidade dos produtos, serviços e processos;

Economia e/ou redução no consumo de matérias-primas, água e energia;

Mercado, com a finalidade de captar novos clientes;

O SGA é um sistema que ajuda a manter uma política ambiental nas empresas e que ajuda nas práticas ambientais. E aí o que você acha?

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Melhora na imagem;

Melhora no processo;

Possibilidade de futuro e a permanência da empresa;

Possibilidade de financiamentos, devido ao bom histórico ambiental. O que achou do SGA, legal não é. Incentive as empre sas a adotá-lo.

http://www.sabinonline.com.br/GERENCIADOR/ba/arquivos/cartaz_iso_14001_2004.jpg

As questões ambientais estão influenciando cada vez mais nas compras de um produto, por isso as empresas estão investindo no Sistema de Gestão Ambiental. Você como futuro Técnico deve incentivar essa prática nas empresas que trabalhar.

Page 54: PROTEÇÃO AMBIENTAL

Introdução: Você aluno venha saber mais?

A ameaça à sobrevivência humana em face da degradação dos recursos naturais, a extinção das espécies da fauna e flora, o aquecimento da temperatura devido à emissão de gases poluentes fizeram a questão ambiental ocupar um lugar de destaque nos debates internacionais. O meio ambiente da empresa é constituído por diversas formas de relacionamento, considerando as disciplinas gerenciais, as técnicas e o processo de produção junto às instalações e ao meio interno e externo, incluindo-se também a relação entre mercado, cliente, fornecedores, comunidade e consumidor. Neste sentido, o gerenciamento ambiental não pode separar e nem ignorar o conceito de ambiente empresarial em seus objetivos, pois o desenvolvimento deste conceito possibilita melhores resultados nas relações internas e externas, com melhorias na produtividade, na qualidade e nos negócios.

Embora o termo gestão ambiental seja bastante abrangente e freqüentemente usado para designar ações ambientais em determinados espaços geográficos, ele pode ser definido como sendo um conjunto de políticas, programas e práticas administrativas e operacionais que levam em conta a saúde, a segurança das pessoas e a proteção do meio ambiente.

O objetivo maior da gestão ambiental deve ser a busca permanente de melhoria da qualidade ambiental dos serviços, produtos e ambiente de trabalho de qualquer organização pública ou privada.

Fundamentos Básicos da Gestão Ambiental

Os fundamentos, ou seja, a base de razões que levam as empresas a adotar e praticar a gestão ambiental são vários. Pode perpassar desde procedimentos obrigatórios de atendimento da legislação ambiental até a fixação de políticas ambientais que visem à conscientização de todo o pessoal da organização. A busca de procedimentos gerenciais ambientalmente corretos, incluindo-se aí a adoção de um Sistema Ambiental (SGA), na verdade, encontra inúmeras razões que justificam a sua adoção.

Os fundamentos predominantes podem variar de uma organização para outra. No entanto, eles podem ser resumidos nos seguintes básicos: Os recursos naturais (matérias-primas) são limitados e estão sendo fortemente afetados pelos processos de utilização, exaustão e degradação decorrentes de atividades públicas ou privadas, portanto estão cada vez mais escassos relativamente mais caros ou se encontram legalmente mais protegidos.

Os bens naturais (água, ar) já não são mais bens livres/grátis. Por exemplo, a água possui valor econômico, ou seja, paga-se, e cada vez se pagará mais por esse recurso natural. Determinadas indústrias, principalmente com tecnologias avançadas, necessitam de áreas com relativa pureza atmosférica. Ao mesmo tempo, uma residência num bairro com ar puro custa bem mais do que uma casa em região poluída. O crescimento da população humana, principalmente em grandes regiões metropolitanas e nos países menos desenvolvidos exerce forte conseqüência sobre o meio ambiente em geral e os recursos naturais em particular.

Com os recursos naturais desaparecendo e cada vez mais caros as empresas estão investindo na Gestão Ambiental para impedir que eles acabem para sempre. Vamos apoiá-las.

Page 55: PROTEÇÃO AMBIENTAL

A legislação ambiental exige cada vez mais respeito e cuidado com o meio ambiente, exigência essa que conduz coercitivamente a uma maior preocupação ambiental. Pressões públicas de cunho local, nacional e mesmo internacional exigem cada vez mais responsabilidades ambientais das empresas.

Bancos, financiadores e seguradoras dão privilégios a empresas ambientalmente sadias ou exigem taxas financeiras e valores de apólices mais elevadas de firmas poluidoras.

A sociedade em geral e a vizinhança em particular está cada vez mais exigente e crítica no que diz respeito a danos ambientais e à poluição provenientes de empresas e atividades. Organizações não-governamentais estão sempre mais vigilantes, exigindo o cumprimento da legislação ambiental, a minimização de impactos, a reparação de danos ambientais ou impedem a implantação de novos empreendimentos ou atividades.

Compradores de produtos intermediários estão exigindo cada vez mais produtos que sejam produzidos em condições ambientais favoráveis.

A imagem de empresas ambientalmente saudáveis é mais bem aceita por acionistas, consumidores, fornecedores e autoridades públicas.

Acionistas conscientes da responsabilidade ambiental preferem investir em empresas lucrativas sim, mas ambientalmente responsáveis.

A gestão ambiental empresarial está na ordem do dia, principalmente nos países ditos industrializados e também já nos países considerados em vias de desenvolvimento.

A demanda por produtos cultivados ou fabricados de forma ambientalmente compatível cresce mundialmente, em especial nos países industrializados. Os consumidores tendem a dispensar produtos e serviços que agridem o meio ambiente.

Cada vez mais compradores, principalmente importadores, estão exigindo a certificação ambiental, nos moldes da ISO 14.000, ou mesmo certificados ambientais específicos como, por exemplo, para produtos têxteis, madeiras, cereais, frutas, etc. Tais exigências são voltadas para a concessão do “Selo Verde”, mediante a rotulagem ambiental.

Acordos internacionais, tratados de comércio e mesmo tarifas alfandegárias incluem questões ambientais na pauta de negociações culminando com exigências não tarifárias que em geral afetam produtores de países exportadores. Esse conjunto de fundamentos não é conclusivo, pois os quesitos apontados continuam em discussão e tendem a se ampliar. Essa é uma tendência indiscutível, até pelo fato de que apenas as normas ambientais da família ISO 14.000 que tratam do Sistema de Gestão Ambiental e de Auditoria Ambiental encontram-se em vigor.

Necessidade e Importância da Gestão Ambiental para a Empresa Por danos e efeitos ambientais possíveis de ocorrerem durante o ciclo de vida do produto compreendem-se todos os impactos sobre o meio ambiente, inclusive a saúde humana, decorrentes da obtenção e transporte de matérias-primas, da transformação, ou seja, a produção

Page 56: PROTEÇÃO AMBIENTAL

propriamente dita, da distribuição e comercialização, do uso dos produtos, da assistência técnica e destinação final dos bens.

Devemos salientar que a empresa é a única responsável pela adoção de um SGA e, por conseguinte de uma política ambiental. Só após sua adoção, o cumprimento e a conformidade devem ser seguidos integralmente, pois eles adquirem configuração de “sagrados”. Portanto, ninguém é obrigado a adotar um SGA e/ou Política Ambiental; depois de adotados, cumpra-se o estabelecido sob pena da organização cair num tremendo descrédito no que se refere às questões ambientais.

Finalidades Básicas da Gestão Ambiental e Empresari al. Você profissional da área sabe como funciona?

• Servir de instrumentos de gestão com vistas a obter ou assegurar a economia e o uso racional de matérias-primas e insumos, destacando-se a responsabilidade ambiental da empresa:

• Orientar consumidores quanto à compatibilidade ambiental dos processos produtivos e dos seus produtos ou serviços;

• Subsidiar campanhas institucionais da empresa com destaque para a conservação e a preservação da natureza;

• Servir de material informativo a acionistas, fornecedores e consumidores para demonstrar o desempenho empresarial na área ambiental; Orientar novos investimentos privilegiando setores com oportunidades em áreas correlatas;

• Subsidiar procedimentos para a obtenção da certificação ambiental nos moldes da série de normas ISO 14.000; Subsidiar a obtenção da rotulagem ambiental de produtos.

Você sabia de tudo isso?

Os objetivos e as finalidades inerentes a um gerenciamento ambiental nas empresas evidentemente devem estar em consonância com o conjunto das atividades empresariais. Portanto, eles não podem e nem devem ser vistos como elementos isolados, por mais importantes que possam parecer num primeiro momento.

Vale aqui relembrar o trinômio das responsabilidades empresariais:

• Responsabilidade ambiental

Alunos vamos incentivar as Finalidades Básicas da Gestão Ambiental e Empresarial porque elas ajudam as empresas em: a mostrar o seu apoio ao meio ambiente, com processos e produtos que não prejudicarão o meio ambiente.

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• Responsabilidade econômica

• Responsabilidade social

Responsabilidade social princípios e Elementos Bási cos. Você aluno conhece esse assunto? Descubra abaixo:

Ao considerar a gestão ambiental no contexto empresarial, percebe-se de imediato que ela pode ter e geralmente tem uma importância muito grande, inclusive estratégica. Isso ocorre porque, dependendo do grau de sensibilidade para com o meio ambiente demonstrado e adotado pela alta administração, já pode perceber e antever o potencial que existe para que uma gestão ambiental efetivamente possa ser implantada.

De qualquer modo, estando muito ou pouco vinculadas a questões ambientais, as empresas que já estão praticando a gestão ambiental ou aquelas que estão em fase de definição de diretrizes e políticas para iniciarem o seu gerenciamento ambiental devem ter em mente os princípios e os elementos de um SGA e as principais tarefas e atribuições que normalmente são exigidas para que seja possível levar a bom termo a gestão ambiental.

Princípios e elementos de um SGA. Você sabe o que é ?

Comprometimento e política - é recomendado que uma organização defina sua política ambiental e assegure o comprometimento com o seu SGA.

Planejamento - é recomendado que uma organização formule um plano para cumprir sua política ambiental.

Implementação - para uma efetiva implementação, é recomendado que uma organização desenvolva a capacitação e os mecanismos de apoio necessários para atender sua política, seus objetivos e metas ambientais.

Medição e avaliação - é recomendado que uma organização mensure, monitore e avalie seu desempenho ambiental.

Análise crítica e melhoria - é recomendado que uma organização analise criticamente e aperfeiçoe continuamente seu sistema de gestão ambiental, com o objetivo de aprimorar seu desempenho ambiental global.

Acertou parabéns.

Avaliação Ambiental Inicial. Vamos aprender como se iniciar o processo.

O processo de implementação de um sistema de gestão ambiental começa pela avaliação ambiental inicial. Na prática, esse procedimento pode ser realizado com recursos humanos internos ou externos, pois, quando a empresa já dispõe de pessoal habilitado ou relacionado com questões ambientais, (por exemplo, técnicos da área de saúde e

A avaliação inicial é extremamente impotente para a implantação do SGA, porque ela vai mostrar o que as empresas precisam melhorar no seu estabelecimento. Isso e extremamente importante para um Técnico de Segurança do Trabalho.

Page 58: PROTEÇÃO AMBIENTAL

segurança do trabalho ou controle de riscos), essa tarefa poderá ser feita internamente. Por outro lado, não existindo tal possibilidade, a organização poderá recorrer aos serviços de terceiros, quer seja ao de consultores autônomos ou ao de firmas de consultoria ambiental.

Empresas em geral e as mais poluentes em particular possuem uma série de problemas ambientais que vão desde suas fontes poluidoras, destino de resíduo e despejos perigosos, até o cumprimento da legislação ambiental. Verdade é que, muitas vezes, as empresas mal conseguem perceber suas deficiências em termos de meio ambiente, pois vários aspectos contribuem para isso, como por exemplo:

• Falta de percepção ou conscientização ecológica de dirigentes e colaboradores.

• Forma tradicional de produção, tratamento de efeitos poluidores no fim do processo industrial.

• Redução de despesas, a qualquer custo, em detrimento do meio ambiente.

• Manutenção da competitividade em setores que em geral não cuidam das questões ambientais.

• Falta de monitoramento ou fiscalização dos órgãos ambientais competentes.

A avaliação ambiental inicial permite às organizações:

• Conhecer seu perfil e desempenho ambiental.

• Adquirir experiência na identificação e análise de problemas ambientais.

• Identificar pontos fracos que possibilitem obter benefícios ambientais e econômicos, muitas vezes óbvios.

• Tornar mais eficientes a utilização de matérias-primas e insumos.

Page 59: PROTEÇÃO AMBIENTAL

• Servir de subsídios para fixar a política ambiental da organização.

A avaliação ambiental inicial pode ser executada com recursos humanos internos ou mediante a contratação de serviços de terceiros, quer seja com um especialista autônomo ou firma de consultoria.

Para a execução da avaliação ambiental, podem ser usadas várias técnicas isoladamente ou de forma combinada - sempre dependerá da atividade ou organização a ser avaliada. As principais técnicas comuns para fazer a avaliação podem incluir:

• Aplicação de questionários previamente desenvolvidos para fins específicos.

• Realização de entrevistas dirigidas, com o devido registro dos resultados obtidos.

• Utilização de listas de verificação pertinentes às características da organização. Estas se mostram muito apropriadas para analisar atividades, linhas de produção ou unidades fabris semelhantes, permitindo comparações.

• Inspeções e medições diretas em casos específicos, como por exemplo: emissões atmosféricas, quantidades e qualidade de despejos.

• Avaliação de registros de ocorrências ambientais, como infrações, multas, etc.

Benchmarkingou seja, técnica de estudo das melhores práticas, sejam elas de setores da própria organização ou de terceiros, permitindo adotá-las ou aprimorá-las.

Comprometimento e Política Ambiental. Aluno venha d escobrir o que é?

A política ambiental deve estabelecer um senso geral de orientação para as organizações e simultaneamente fixar os princípios de ação pertinentes aos assuntos e à postura empresarial relacionados ao meio ambiente.

Depois da avaliação ambiental inicial a empresa deve seguir a política ambiental, nesse momento que se define aonde a empresa quer chegar, em proteção ambiental. Vamos ajudá-las a seguir até o final do processo.

Page 60: PROTEÇÃO AMBIENTAL

Tendo como base a avaliação ambiental inicial ou mesmo uma revisão que permita saber onde e em que estado a organização se encontra em relação às questões ambientais, chegou a hora da empresa definir claramente aonde ela quer chegar. Nesse sentido, a organização discute, define e fixa o seu comprometimento e a respectiva política ambiental.

O objetivo maior é obter um comprometimento e uma política ambiental definida para a organização. Ela não deve simplesmente conter declarações vagas; ela precisa ter um posicionamento definido e forte. Além da política ambiental, empresas também adotam a missão de que em poucas palavras, expõe seus propósitos.

A política ambiental da organização deve necessariamente estar disseminada nos quatro pontos cardeais da empresa, ou seja, em todas as áreas administrativas e operativas e também deve estar incorporada em todas as hierarquias existentes, ou seja, de baixo para cima e de cima para baixo - da alta administração até a produção.

Ao adotar a política ambiental, a organização deve escolher as áreas mais óbvias a serem focalizadas com relação ao cumprimento da legislação e das normas ambientais vigentes específicas no que se referem os problemas e riscos ambientais potenciais da empresa.

A organização deve ter o cuidado de não ser demasiadamente genérica afirmando, por exemplo: comprometemos-nos a cumprir a legislação ambiental. É óbvio que qualquer empresa, com ou sem política ambiental declarada, deve obedecer a legislação vigente.

O compromisso com o cumprimento e a conformidade é de vital importância para a organização, pois, em termos de gestão ambiental, inclusive nos moldes das normas da série ISO 14000, a adoção de um SGA é voluntária, portanto nenhuma empresa é obrigada a adotar uma política ambiental ou procedimentos ambientais espontâneos, salvo em casos de requisitos exigidos por lei, como, por exemplo: licenciamento ambiental, controle de emissões, tratamento de resíduos, etc.

Política Ambiental, caro aluno você a conhece?

A alta administração deve definir a política ambiental da organização e assegurar que ela:

• Seja apropriada à natureza, escala e impactos ambientais de suas atividades;

• Inclua o comprometimento com a melhoria contínua e com a prevenção da poluição;

• Inclua o comprometimento com o atendimento à legislação e normas ambientais aplicáveis e demais requisitos subscritos pela organização;

Seguindo a política ambiental a empresa dará um grande passo em proteção ambiental.

Page 61: PROTEÇÃO AMBIENTAL

• Forneça a estrutura para o estabelecimento e revisão dos objetivos e metas ambientais;

• Seja documentada, implementada, mantida e comunicada a todos os empregados;

• Esteja disponível para o público.

Como profissionais devemos passar por cima das dificuldades!

http://www.mp.go.gov.br/portalweb/hp/22/img/gestao_ambiental.jpg

Page 62: PROTEÇÃO AMBIENTAL

Atividades: Mãos a obra, vamos praticar.

http://www.ufjf.br

Caro aluno, boa sorte nas atividades.

ATIVIDADE 1

O QUE É UM SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL?

ATIVIDADE 2

QUANTAS FASES CONSTA NO PROCESSO DE IMPLEMENTAÇÃO? QUAIS SÃO ELAS?

ATIVIDADE 3

O QUE O SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL PERMITE AS EMPRESAS DE FORMA IMEDIATA?

ATIVIDADE 4

QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS FINALIDADES BÁSICAS DA GESTÃO AMBIENTAL E EMPRESARIAL?

ATIVIDADE 5

O QUE É O PROCESSO DE AVALIAÇÃO AMBIENTAL INICIAL?

ATIVIDADE 6

COMO DEVE SER ASSEGURADA A POLITICA AMBIENTAL DA EMPRESA?

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Resumindo: Aluno venha fixar o que aprendeu.

http://www.dancaeletronica.com Acesso dia 21 de setembro de 2010

• O Sistema de Gestão Ambiental é um processo voltado a resolver

e/ou prevenir os problemas de caráter ambiental, com o objetivo de desenvolvimento sustentável.

O SGA permite as empresas:

• Segurança, na forma de redução de riscos de acidentes, de sanções legais, etc;

• Qualidade dos produtos, serviços e processos; • Economia e/ou redução no consumo de matérias-primas, água e

energia; • Mercado, com a finalidade de captar novos clientes; • Melhora na imagem; • Melhora no processo; • Possibilidade de futuro e a permanência da empresa; • Possibilidade de financiamentos, devido ao bom histórico

ambiental.

• Os fundamentos, ou seja, a base de razões que levam as empresas a adotar e praticar a gestão ambiental são vários. Pode perpassar desde procedimentos obrigatórios de atendimento da legislação ambiental até a fixação de políticas ambientais que visem à conscientização de todo o pessoal da organização. A busca de procedimentos gerenciais ambientalmente corretos, incluindo-se aí a adoção de um Sistema Ambiental (SGA), na verdade, encontra inúmeras razões que justificam a sua adoção.

Page 64: PROTEÇÃO AMBIENTAL

Política Ambiental

• A alta administração deve definir a política ambiental da organização e assegurar que ela:

• Seja apropriada à natureza, escala e impactos ambientais de suas atividades;

• Inclua o comprometimento com a melhoria contínua e com a prevenção da poluição;

• Inclua o comprometimento com o atendimento à legislação e normas ambientais aplicáveis e demais requisitos subscritos pela organização;

• Forneça a estrutura para o estabelecimento e revisão dos objetivos e metas ambientais;

• Seja documentada, implementada, mantida e comunicada a todos os empregados;

• Esteja disponível para o público.

Tenho certeza que você está craque neste assunto!

Page 65: PROTEÇÃO AMBIENTAL

Informações sobre a próxima aula:

http://www.planetaeducacao.com.br Acesso dia 20 de setembro de 2010

Na próxima aula você conhecerá melhor a legislação ambiental

brasileira.

Parabéns você terminou mais uma aula.

Estamos lhe aguardando na aula 5.

Saudações Prevencionistas

Saudações Ambientais!

Referências Bibliográficas:

http://www.universoambiental.com.br/novo/artigos_ler.php?canal=6&canallocal=10&canalsub2=28&id=65

http://www.cenedcursos.com.br/sistema-de-gestao-ambiental-nas-empresas.html

Page 66: PROTEÇÃO AMBIENTAL

Legislação

http://images01.olx.com.br/ui/1/67/67/13096067_1.jpg

Page 67: PROTEÇÃO AMBIENTAL

Meta: Ajudar a conhecer a legislação brasileira ambiental.

Objetivo: Ao final desta aula você deverá ser capaz de:

• Entender um pouco da legislação brasileira ambienta l.

Page 68: PROTEÇÃO AMBIENTAL

Olá, seja bem-vindo! Saudações Prevencionostas! Vamos continuar com esse tema muito importante na formação do Técnico de Segurança do Trabalho. Pense e reflita sobre a frase abaixo. A minha segurança e a sua depende de nós, seja

consciente. Agora vamos iniciar nossa quinta aula.

Aluno você conhece as leis ambientais brasileiras? Veja as principais abaixo: As Leis Ambientais Brasileiras são consideradas bastantes avançadas e bem elaboradas, no que diz respeito ao objeto proposto, o problema está na aplicação destas, que por fatores dos mais diversos, inviabiliza e torna falha a sua execução. Um exemplo típico é retratado na fauna brasileira, segundo dados do IBAMA a exploração crescente e desordenada desses recursos têm gerado um processo intenso de extinção de espécies, seja pelo avanço da fronteira agrícola, perda de habitat, caça esportiva, de subsistência ou com fins econômicos, como a venda de pêlos e animais vivos. Este processo vem crescendo nas últimas duas décadas, à medida que a população cresce e os índices de pobreza aumentam. Lei nº. 4.771, de 15 de setembro de 1965 - Código F ederal

Código Florestal. Dispõe sobre o ordenamento e manejo das florestas

existentes no território nacional e das demais formas de vegetação. Lei nº. 4.947, de 06 de abril de 19966 – Direito Ag rário Fixa Normas de Direito Agrário, dispõe sobre o Sistema de Organização

e Funcionamento do Instituto Brasileiro de Reforma Agrária, e dá outras Providências. Lei nº. 9.985 de 18 de julho de 2000 – SNUC Regulamenta o Artigo 225, 1º, incisos I, II, III, e VII da Constituição

Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e dá outras providências. MEIO AMBIENTE - AS 17 LEIS AMBIENTAIS DO BRASIL A legislação ambiental brasileira é uma das mais completas do mundo. Apesar de não serem cumpridas da maneira adequada, as 17 leis ambientais mais importantes podem garantir a preservação do grande patrimônio ambiental do país. São as seguintes:

OBS: As leis ambientais brasileiras são bem elaboradas, mas não são bem aplicadas. Alunos temos o direito de obrigar sua execução.

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1 - Lei da Ação Civil Pública - número 7.347 de 24/ 07/1985. Lei de interesses difusos trata da ação civil publica de responsabilidades por danos causados ao meio ambiente, ao consumidor e ao patrimônio artístico, turístico ou paisagístico. 2 - Lei dos Agrotóxicos - número 7.802 de 10/07/198 9. A lei regulamenta desde a pesquisa e fabricação dos agrotóxicos até sua comercialização, aplicação, controle, fiscalização e também o destino da embalagem. Exigências impostas: - obrigatoriedade do receituário agronômico para venda de agrotóxicos ao consumidor. - registro de produtos nos Ministérios da Agricultura e da Saúde. - registro no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA - o descumprimento desta lei pode acarretar multas e reclusão. 3 - Lei da Área de Proteção Ambiental - número 6.90 2 de 27/04/1981. Lei que criou as "Estações Ecológicas ", áreas representativas de ecossistemas brasileiros, sendo que 90 % delas devem permanecer intocadas e 10 % podem sofrer alterações para fins científicos. Foram criadas também as "Áreas de Proteção Ambiental " ou APAS, áreas que podem conter propriedades privadas e onde o poder público limita as atividades econômicas para fins de proteção ambiental. 4 - Lei das Atividades Nucleares - número 6.453 de 17/10/1977. Dispõe sobre a responsabilidade civil por danos nucleares e a responsabilidade criminal por atos relacionados com as atividades nucleares. Determina que se houver um acidente nuclear, a instituição autorizada a operar a instalação tem a responsabilidade civil pelo dano, independente da existência de culpa. Em caso de acidente nuclear não relacionado a qualquer operador, os danos serão assumidos pela União.Esta lei classifica como crime produzir, processar, fornecer, usar, importar ou exportar material sem autorização legal, extrair e comercializar ilegalmente minério nuclear, transmitir informações sigilosas neste setor, ou deixar de seguir normas de segurança relativas à instalação nuclear. 5 - Lei de Crimes Ambientais - número 9.605 de 12/0 2/1998. Reordena a legislação ambiental brasileira no que se refere às infrações e punições. A pessoa jurídica, autora ou co-autora da infração ambiental, pode ser penalizada, chegando à liquidação da empresa, se ela tiver sido criada ou usada para facilitar ou ocultar um crime ambiental. A punição pode ser extinta caso se comprove a recuperação do dano ambiental. As multas variam de R$ 50,00 a R$ 50 milhões de reais. Para saber mais: www.ibama.gov.br.

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6 – Lei da Engenharia Genética – número 8.974 de 05 /01/1995. Esta lei estabelece normas para aplicação da engenharia genética, desde o cultivo, manipulação e transporte de organismos modificados (OGM) , até sua comercialização, consumo e liberação no meio ambiente. A autorização e fiscalização do funcionamento das atividades na área e da entrada de qualquer produto geneticamente modificado no país, é de responsabilidade dos Ministérios do Meio Ambiente , da Saúde e da Agricultura. Toda entidade que usar técnicas de engenharia genética é obrigada a criar sua Comissão Interna de Biossegurança, que deverá, entre outros, informar trabalhadores e a comunidade sobre questões relacionadas à saúde e segurança nesta atividade. 7 – Lei da Exploração Mineral – numero 7.805 de 18/ 07/1989. Esta lei regulamenta as atividades garimpeiras. Para estas atividades é obrigatória a licença ambiental prévia, que deve ser concedida pelo órgão ambiental competente. Os trabalhos de pesquisa ou lavra, que causarem danos ao meio ambiente são passíveis de suspensão, sendo o titular da autorização de exploração dos minérios responsável pelos danos ambientais. A atividade garimpeira executada sem permissão ou licenciamento é crime. Para saber mais: www.dnpm.gov.br. 8 – Lei da Fauna Silvestre – número 5.197 de 03/01/ 1967. A lei classifica como crime o uso, perseguição apanha de animais silvestres, caça profissional, comércio de espécies da fauna silvestre e produtos derivados de sua caça, além de proibir a introdução de espécie exótica (importada ) e a caça amadorística sem autorização do Ibama. Criminaliza também a exportação de peles e couros de anfíbios e répteis em bruto. Para saber mais: www.ibama.gov.br. 9 – Lei das Florestas – número 4.771 de 15/09/1965. Determina a proteção de florestas nativas e define como áreas de preservação permanente (onde a conservação da vegetação é obrigatória) uma faixa de 30 a 500 metros nas margens dos rios, de lagos e de reservatórios, além de topos de morro, encostas com declividade superior a 45 graus e locais acima de 1.800 metros de altitude. Também exige que propriedades rurais da região Sudeste do país preservem 20 % da cobertura arbórea, devendo tal reserva ser averbada em cartório de registro de imóveis. 10 – Lei do Gerenciamento Costeiro – número 7.661 d e 16/05/1988. Define as diretrizes para criar o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro, ou seja, define o que é zona costeira como espaço geográfico da interação do ar, do mar e da terra, incluindo os recursos naturais e abrangendo uma faixa marítima e outra terrestre. Permite aos estados e municípios costeiros instituírem seus próprios planos de gerenciamento costeiro, desde que prevaleçam as normas mais restritivas. Este gerenciamento costeiro deve obedecer as normas do Conselho Nacional do Meio Ambiente ( CONAMA ).

As 17 leis do meio ambiente são umas das melhores legislações ambientais do mundo. Elas asseguram grande proteção ambiental no país, o único problema é que não são cumpridas a rigor.

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11 – Lei da criação do IBAMA – número 7.735 de 22/0 2/1989. Criou o Ibama, incorporando a Secretaria Especial do Meio Ambiente e as agências federais na área de pesca, desenvolvimento florestal e borracha. Ao Ibama compete executar a política nacional do meio ambiente, atuando para conservar, fiscalizar, controlar e fomentar o uso racional dos recursos naturais. 12 – Lei do Parcelamento do Solo Urbano – número 6. 766 de 19/12/1979. Estabelece as regras para loteamentos urbanos, proibidos em áreas de preservação ecológicas, naquelas onde a poluição representa perigo à saúde e em terrenos alagadiços. 13 – Lei Patrimônio Cultural - decreto-lei número 2 5 de 30/11/1937. Lei que organiza a Proteção do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, incluindo como patrimônio nacional os bens de valor etnográfico, arqueológico, os monumentos naturais, além dos sítios e paisagens de valor notável pela natureza ou a partir de uma intervenção humana. A partir do tombamento de um destes bens, ficam proibidas sua demolição, destruição ou mutilação sem prévia autorização do Serviço de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, SPHAN. 14 – Lei da Política Agrícola - número 8.171 de 17/ 01/1991. Coloca a proteção do meio ambiente entre seus objetivos e como um de seus instrumentos. Define que o poder público deve disciplinar e fiscalizar o uso racional do solo, da água, da fauna e da flora; realizar zoneamentos agroecológicos para ordenar a ocupação de diversas atividades produtivas, desenvolverem programas de educação ambiental, fomentar a produção de mudas de espécies nativas, entre outros. 15 – Lei da Política Nacional do Meio Ambiente – nú mero 6.938 de 17/01/1981. É a lei ambiental mais importante e define que o poluidor é obrigado a indenizar danos ambientais que causar, independentemente da culpa. O Ministério Público pode propor ações de responsabilidade civil por danos ao meio ambiente, impondo ao poluidor a obrigação de recuperar e/ou indenizar prejuízos causados.Esta lei criou a obrigatoriedade dos estudos e respectivos relatórios de Impacto Ambiental (EIA-RIMA). 16 – Lei de Recursos Hídricos – número 9.433 de 08/ 01/1997. Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos e cria o Sistema Nacional de Recursos Hídricos. Define a água como recurso natural limitado, dotado de valor econômico, que pode ter usos múltiplos (consumo humano, produção de energia, transporte, lançamento de esgotos). A lei prevê também a criação do Sistema Nacional de Informação sobre Recursos Hídricos para a coleta, tratamento, armazenamento e recuperação de informações sobre recursos hídricos e fatores intervenientes em sua gestão.

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17 – Lei do Zoneamento Industrial nas Áreas Crítica s de Poluição – número 6.803 de 02/07/1980. Atribui aos estados e municípios o poder de estabelecer limites e padrões ambientais para a instalação e licenciamento das indústrias, exigindo o Estudo de Impacto Ambiental.

Futuro Técnico de Segurança do Trabalho você conhec ia todas essas leis?

Atividades: Mãos a obra, vamos praticar.

http://www.ufjf.br

ATIVIDADE 1

POR QUE A LEGISLAÇÃO BRASILEIRA AMBIENTAL É FALHA?

ATIVIDADE 2

O QUE DIZ A LEI N°. 4.771, DE 15 DE SETEMBRO DE 196 5 – CÓDIGO FEDERAL?

?

ATIVIDADE 3

O QUE TRATA A LEI DA AÇÃO CIVIL PUBLICA?

ATIVIDADE 4

O QUE TRATA A LEI DE CRIMAS AMBIENTAIS?

Page 73: PROTEÇÃO AMBIENTAL

Caro aluno, boa sorte nas atividades.

Resumindo: Aluno venha fixar o que aprendeu.

http://www.dancaeletronica.com Acesso dia 21 de setembro de 2010

• Lei nº. 4.771, de 15 de setembro de 1965 - Código Federal • Lei nº. 4.947, de 06 de abril de 19966 – Direito Agrário • Lei nº. 9.985 de 18 de julho de 2000 – SNUC MEIO AMBIENTE - AS 17 LEIS AMBIENTAIS DO BRASIL • Lei da Ação Civil Pública - número 7.347 de 24/07/1985. • Lei dos Agrotóxicos - número 7.802 de 10/07/1989. • Lei da Área de Proteção Ambiental - número 6.902 de 27/04/1981.

Lei das Atividades Nucleares - número 6.453 de 17/10/1977. • Lei de Crimes Ambientais - número 9.605 de 12/02/1998. • Lei da Engenharia Genética – número 8.974 de 05/01/1995.

• Lei da Exploração Mineral – numero 7.805 de 18/07/1989.

Lei da Fauna Silvestre – número 5.197 de 03/01/1967. • Lei das Florestas – número 4.771 de 15/09/1965.

• Lei do Gerenciamento Costeiro – número 7.661 de 16/05/1988.

• Lei da criação do IBAMA – número 7.735 de 22/02/1989.

• Lei do Parcelamento do Solo Urbano – número 6.766 de 19/12/1979.

• Lei Patrimônio Cultural - decreto-lei número 25 de 30/11/1937.

ATIVIDADE 5

NO QUE SE REFERE A LEI DE RECURSOS HÍDRICOS?

Page 74: PROTEÇÃO AMBIENTAL

• Lei da Política Agrícola - número 8.171 de 17/01/1991.

• Lei da Política Nacional do Meio Ambiente – número 6.938 de

17/01/1981.

• Lei de Recursos Hídricos – número 9.433 de 08/01/1997.

• Lei do Zoneamento Industrial nas Áreas Críticas de Poluição –

número 6.803 de 02/07/1980.

Tenho certeza que você está craque neste assunto!

Informações sobre a próxima aula:

http://www.planetaeducacao.com.br Acesso dia 20 de setembro de 2010

Na próxima aula você aprenderá sobre educação ambiental, como devemos agir com o meio ambiente.

Parabéns você terminou mais uma

aula.

Estamos lhe aguardando na aula 6.

Saudações Prevencionistas

Referências Bibliográficas:

http://www.bv.am.gov.br/portal/conteudo/meio_ambiente/legislacao_ambiental.php

http://www.planetaorganico.com.br/17leisamb.htm

Fonte: http://www.cnpma.embrapa.br/informativo/intermed.php3#127 Prof. Paulo Affonso Leme Machado Professor da UNESP – campus de Rio Claro – SP Autor do livro "Direito Ambiental Brasileiro".

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Técnicas de Educação Ambiental

http://www.bicodocorvo.com.br Acesso dia 20 de setembro de 2010

Page 76: PROTEÇÃO AMBIENTAL

Meta: Levar as pessoas a pensarem mais no meio ambiente.

Objetivo: Ao final desta aula você deverá ser capaz de: • Cuidar e passear pelos recursos ambientais; • Ajudar a proteger o meio em que vivemos (o planeta

Terra).

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Olá, seja bem-vindo! Saudações Prevencionostas! Vamos continuar com esse tema muito importante na formação do Técnico de Segurança do Trabalho. Antes, pense e reflita sobre a frase abaixo: “A pressa não encurta o tempo, encurta a vida.”

Agora vamos iniciar nossa sexta aula.

Ações Diretas para e Prática da Educação Ambiental. Você futuro profissional da área participa dessas prátic as e as conhece?

• Visitas a Museus, criadouro científico de animais

silvestres.

• Passeios em trilhas ecológicas/desenhos • Parcerias com Secretarias de Educação de Municípios • Ecoturismo • Publicações periódicas sobre assuntos ambientais • Educação ambiental para funcionários • Atividades com a comunidade e campanhas de

conscientização ambiental: com o intuito de incrementar a participação da comunidade nos aspectos relativos ao conhecimento e melhoria de seu próprio ambiente, são organizadas e incentivadas diversas atividades que envolvem a comunidade da região, como caminhadas rústicas pela região.

• Programas de orientação ambiental

Você as conhecia? Vamos participar mais dessas prát icas.

Alguns conceitos de educação ambiental. Venha conhe cer é interessante.

1) Lei n° 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL Art. 1º Entende-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais,

As práticas de educação ambiental são importantíssimas para dar conscientização ambiental a população e assim ajudar a proteger o meio ambiente.

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conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade. Art. 2º A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal. Art. 3º Como parte do processo educativo mais amplo, todos têm direito à educação ambiental, incumbindo: I - ao Poder Público, nos termos dos arts. 205 e 225 da Constituição Federal, definir políticas públicas que incorporem a dimensão ambiental, promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e o engajamento da sociedade na conservação, recuperação e melhoria do meio ambiente; (...) V - às empresas, entidades de classe, instituições públicas e privadas, promover programas destinados à capacitação dos trabalhadores, visando à melhoria e ao controle efetivo sobre o ambiente de trabalho, bem como sobre as repercussões do processo produtivo no meio ambiente. 2) “Consideramos que a educação ambiental para uma sustentabilidade eqüitativa é um processo de aprendizagem permanente, baseado no respeito a todas as formas de vida. Tal educação afirma valores e ações que contribuem para a transformação humana e social e para a preservação ecológica. Ela estimula a formação de sociedades socialmente justas e ecologicamente equilibradas, que conservam entre si relação de interdependência e diversidade. Isto requer responsabilidade individual e coletiva em nível local, nacional e planetário. Consideramos que a preparação para as mudanças necessárias depende da compreensão coletiva da natureza sistêmica das crises que ameaçam o futuro do planeta. As causas primárias de problemas como o aumento da pobreza, da degradação humana e ambiental e da violência podem ser identificadas no modelo de civilização dominante, que se baseia em superprodução e superconsumo para uns e subconsumo e falta de condições para produzir por parte da grande maioria. Consideramos que são inerentes à crise a erosão dos valores básicos e a alienação e a não-participação da quase totalidade dos indivíduos na construção de seu futuro.” (fonte: Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global) 3) “Processo em que se busca despertar a preocupação individual e coletiva para a questão ambiental, garantindo o acesso à informação em linguagem adequada, contribuindo para o desenvolvimento de uma consciência crítica e estimulando o enfrentamento das questões ambientais e sociais. Desenvolve-se num contexto de complexidade, procurando trabalhar não apenas a mudança cultural, mas também a transformação social, assumindo a crise ambiental como uma questão ética e política.”

Os projetos de educação ambiental deveriam ser implantados nas escolas como uma importante disciplina aos jovens e crianças, para uma conscientização maior no futuro.

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Um projeto no Brasil: Aluno você sabe como funciona , venha descobrir?

1. Título do Projeto Técnicas/métodos de ensino em educação Ambiental nas escolas 2. Público Alvo

Educadores, alunos e comunidade escolar em geral, incluindo os profissionais funcionários das escolas e os pais e responsáveis dos alunos matriculados.

3. Resumo do Projeto

A Educação Ambiental deve ser entendida como um processo onde a participação e envolvimento de todos é muito importante: família, escola e comunidade, devem estar envolvidas.

A instituição “escola” é um instrumento fundamental no desenvolvimento da educação ambiental/gestão ambiental”.

Este projeto tem a finalidade de procurar, despertar uma consciência critica sobre as questões ambientais, envolvendo educadores e alunos a participarem de atividades lúdicas, oficinas, palestras e gincanas que envolva o tema: educação ambiental.

Na realização deste serão desenvolvidas as seguintes etapas: discussão e debates, formação de grupos de trabalho nas escolas, criação de cartazes, campanhas ilustrativos com linguagem acessível ao publico alvo, montagem e desenvolvimento de gincana de reciclagem, exposição e feira, exibição de vídeos e músicas com o tema relacionado.

Espera-se proporcionar aos professores e alunos informações sobre educação ambiental, as quais irão fortalecer a pratica desta e de outras atividades possíveis.

4. Justificativa A Educação Ambiental, de acordo a lei n°9.795, de 2 7 de abril de 1999, deve ser contínuo, permanente da educação Nacional, devendo estar presente em todos os níveis e modalidades do processo de educação formal e não-formal. Devido ao seu caráter holístico, humanista, interdisciplinar e participativo a Educação Ambiental contribui muito para auxiliar o processo educativo, trazendo o envolvimento dos educandos em ações concretas de transformação desta realidade. Para realmente abordar estes princípios e atingir seus objetivos a Educação ambiental precisa de uma ampla gama de métodos e do preparo dos educadores neste sentido. A fim de apoiar os educadores neste sentido surge este projeto como forma de melhorar e sugerir idéias para melhorar o desenvolvimento dos professores em trabalhar com o tema.

Futuro Técnico vamos ler!

http://images.izideal.com/img/product/4827593/l/br/educacao-ambiental-e-sustentabilidade.jpeg

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5. Objetivo Geral Despertar uma consciência critica na população brasileira sobre as graves questões ambientais do país, a partir de um trabalho dirigido à comunidade escolar brasileira. 5.1. Objetivos Específicos

• Promover educação ambiental no ambiente escolar, de forma a auxiliar na formação de professores e alunos multiplicadores da informação para a comunidade;

• Desenvolver uma visão globalizante multi e interdisciplinar;

• Estimular práticas que levem a integração entre as séries, disciplinas, escola, meio e a comunidade;

• Composição dos temas que abrem possibilidades para uma visão mais ampla e crítica da questão ambiental;

• Adequação das atividades de Educação Ambiental ao conteúdo programático do currículo, o que descarta a idéia de obrigatoriedade ou de um projeto adicional;

• Homogeneização das informações ambientais aos professores, independente da série, disciplina ou grau em que atuem.

6. Resultados esperados e metas

• Que no mínimo 80% dos educadores da escola onde o projeto será desenvolvido participe das discussões e se envolva efetivamente no desenvolvimento do mesmo;

• Que no mínimo 90% dos educandos sejam envolvidos nas atividades a serem desenvolvidas pelos educadores;

• Formação de educadores e educandos com conhecimento em educação ambiental que contribuam para disseminação de informações sobre como preservar o meio ambiente;

• Ao final do projeto espera-se que os envolvidos tenham desenvolvido uma visão crítica em relação ao meio ambiente e uma posição de ação e mudança frente aos problemas relacionados ao tema.

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7. Monitoramento e avaliação O monitoramento e avaliação do andamento do projeto e do cumprimento das atividades e etapas propostas poderão ser feitos através dos relatórios, nos períodos previstos, pelos educadores, pela quantidade e qualidade das informações geradas pelos alunos e comunidade, que poderá ser visualizada através dos dados e informações que serão repassadas para as páginas na internet a serem desenvolvidas pelos próprios educadores e alunos. Além disso, pretende-se estimular alunos para que desenvolvam dissertações, redações e trabalhos acadêmicos extensão relacionados com o tema do projeto.

8. Proposta Pedagógica e Metodologia Serão ministrados 03 cursos sobre o tema meio ambiente por profissionais convidados, sendo o primeiro para professores e o segundo para alunos. Será promovido um evento geral, envolvendo professores, estudantes e demais membros da comunidade, intitulado: “Assuma a sua responsabilidade com o seu planeta”, que está previsto para o segundo semestre de 2008. Junto com os diretores das escolas, e professores de diferentes séries e disciplinas, será discutido e elaborado o planejado de como trabalhar os temas: “educação ambiental, cuidados com a água”, de forma transversal, de maneira a envolver as diferentes turmas do curso fundamental, médio, e EJA (Educação de Jovens e Adultos). As formas de introdução do tema nos trabalhos escolares ficarão a critério de cada professor da escola. Os resultados obtidos ao longo do ano de trabalho serão apresentados numa feira do conhecimento sobre “Meio ambiente, Biodiversidade e Água”, planejada para ser executada no último trimestre de vigência do projeto. As metas alcançadas e ações bem sucedidas serão divulgadas na página do Projeto na Internet e disponibilizadas ao público, como um blog.

9. Rotina de Atividades 1-) Discussão com os professores sobre temas que podem ser abordados, dificuldades, expectativas, sugestões e apresentação do projeto; 2-) Levantamento do perfil ambiental das escolas (se possui área verde, horta, separação de lixo, etc.); 3-) Levantamento se existe projetos sobre o tema meio ambiente desenvolvido na escola; 4-) Envolvimento no planejamento de toda comunidade escolar na semana do meio ambiente a ser desenvolvida na escola; 5-) Realização de campanhas educativas a fim de informar e incentivar a população em relação à problemática ambiental; 6-) Realização de palestras e cursos sobre meio ambiente; 7-) Abordagem dos professores em sala de aula de diversos temas: reciclagem de lixo; água, agrotóxicos, caça ilegal, drogas, noções de saúde, etc;

Você como futuro Técnico de Segurança achou interes sante?

Seguindo a rotina de atividades você irá se transformar em uma pessoa mais voltada a preservação do meio ambiente.

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Vamos ser mais participativos.

http://1.bp.blogspot.com Acesso dia 20 de setembro de 2010

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Atividades: Mãos a obra, vamos praticar.

http://www.ufjf.br

Caro aluno, boa sorte nas atividades.

ATIVIDADE 1

CITE TRÊS AÇÕES PARA A EDUCAÇÃO AMBIENTAL?

ATIVIDADE 2

PORQUE GERAR ATIVIDADES E CAMPANHAS DE CONCIENTIZAÇÃO A COMUNIDADE?

ATIVIDADE 3

O QUE SE ENTENDE POR EDUCAÇÃO AMBIENTAL?

ATIVIDADE 4

O QUE O PROJETO TEM POR FINALIDADE?

ATIVIDADE 5

QUAIS SÃO OS OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO PROJETO?

ATIVIDADE 6

QUAL É A ROTINA DE ATIVIDADES DO PROJETO?

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Resumindo: Aluno venha fixar o que aprendeu.

http://www.dancaeletronica.com Acesso dia 20 de setembro de 2010

• Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.

A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal.

• Rotina de Atividades 1-) Discussão com os professores sobre temas que podem ser abordados, dificuldades, expectativas, sugestões e apresentação do projeto; 2-) Levantamento do perfil ambiental das escolas (se possui área verde, horta, separação de lixo, etc.); 3-) Levantamento se existe projetos sobre o tema meio ambiente desenvolvido na escola; 4-) Envolvimento no planejamento de toda comunidade escolar na semana do meio ambiente a ser desenvolvida na escola; 5-) Realização de campanhas educativas a fim de informar e incentivar a população em relação à problemática ambiental; 6-) Realização de palestras e cursos sobre meio ambiente; 7-) Abordagem dos professores em sala de aula de diversos temas: reciclagem de lixo; água, agrotóxicos, caça ilegal, drogas, noções de saúde, etc;

Parabéns você terminou nossa ultima aula.

Tenho certeza que você está craque neste assu nto!

Muito obrigado pela dedicação em todas as aulas desta apostila, como Técnico de Segurança do Trabalho, sua atuação na preservação do meio

ambiente, garantirá uma melhor qualidade de vida para todos!

Saudações Ambientais e Prevencionistas!

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Referências Bibliográficas:

http://ambientes.ambientebrasil.com.br/educacao/educacao_ambiental/educacao_ambiental.html

http://pga.pgr.mpf.gov.br/educacao/alguns-conceitos http://www.cenedcursos.com.br/educa-ambiental-nas-escolas.html

http://www.szrdestak.com.br/parvore.jpg

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Venha saber mais:

Normas ISO. Você futuro Técnico de Segurança deve conhecê-las.

A série de normas ISO relativas ao meio ambiente, denominada família 14000, reflete uma das mais profundas transformações culturais da humanidade neste século. O impacto ambiental do desenvolvimento material e econômico gerou uma impressionante reação em cadeia, iniciada no âmbito de entidades ecológicas, como o Greenpeace, e organizações não-governamentais e disseminadas rapidamente em toda a sociedade universal. Hoje, as empresas que menosprezam a consciência ecológica são julgadas e condenadas sumariamente pela opinião pública, correndo sério risco de sobrevivência. Rapidamente, percebeu-se que a gestão ambiental, mais do que uma atitude politicamente correta, tornou-se uma indispensável vantagem competitiva. Os sistemas de gestão ambiental passaram a ser desenvolvidos com maior ênfase, na Europa e nos Estados Unidos, a partir da década de 80, quando grandes acidentes, como Bhopal, na Índia, e Exxon Valdez, no Alasca, causaram impactos ambientais de grandes proporções e acirraram ainda mais a mobilização da sociedade em prol da ecologia.

Custos podem ser reduzidos com a economia de recursos naturais e diminuição dos resíduos.

Foi nesse contexto que se iniciou, no âmbito do British Standards Institution (BSI), do Reino Unido, o desenvolvimento de uma norma voltada ao Sistema de Gestão Ambiental. Esse modelo, denominado BS 7750 foi a base para o desenvolvimento da norma internacional ISO 14001, aprovada em 1996. Hoje, a nova norma caminha no sentido de atingir a importância da ISO 9000 (relativa aos sistemas de qualidade), como requisito para o ingresso das empresas no comércio internacional.

O desenvolvimento de todo esse processo teve outro aspecto importante, ao demonstrar que o correto estabelecimento da gestão ambiental, além de responder às exigências da comunidade mundial e do consumidor-cidadão, também oferece às organizações vantagens competitivas matematicamente mensuráveis: redução de custos, em função da economia de recursos naturais e diminuição da geração de resíduos; possibilidades de conquistar mercados restritos, como o da União Européia; economia de recursos pertinentes a indenizações por responsabilidade civil; mais facilidade para a obtenção de financiamentos junto a organismos multilaterais de crédito, como o Banco Mundial (Bird), Banco lnteramericano de Desenvolvimento (BID) e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); e atendimento às legislações inerentes ao meio ambiente.

Todas essas vantagens têm sido alcançadas pelas empresas que estabelecem modelos de gestão ambiental baseados na ISO 14001. A questão, contudo, transcende o universo empresarial, pois a disseminação da norma também deve ser analisada num contexto mais amplo: à medida que a grande maioria do parque produtivo, do Brasil e

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do mundo, estiver manejando de forma adequada a sua relação com a ecologia, mais próxima estará a sociedade humana do conceito ideal de desenvolvimento sustentado e de manutenção de um habitat propício à qualidade de vida.

O que diz a NBR-ISO 14.001. Venha descobrir?

O desempenho ambiental de uma companhia pode ter um impacto significativo em seu sucesso. A ISO 14001 é a norma internacionalmente reconhecida para Sistemas de Gestão Ambiental (SGA).

A certificação pode:

• Demonstrar altos padrões ambientais,

• Demonstrar a conformidade com a legislação,

• Reduzir custos,

• Melhorar a eficiência ,

O que é ISO 14001? Venha e aprenda.

ISO 14001 é uma norma internacional que especifica um processo para controlar e melhorar o desempenho ambiental de uma companhia.

A ISO 14001 consiste de :

• Requisitos gerais

• Política ambiental

• Planejamento

• Implementação e operação

• Verificação e ação corretiva

Análise crítica pela administração

Isto significa que você empresário:

Identifica elementos de seu negócio que causam impacto no meio ambiente e providencia o acesso à legislação ambiental relevante.

Prepara objetivos de melhoria e um programa de gestão para atingi-los, com análises críticas regulares para melhoria contínua.

Referências Bibliográficas:

http://www.cenedcursos.com.br/sistema-de-gestao-ambiental-nas-empresas.html

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p://www.noticiasisabel.com.br/site/images/image/468056_1.jpg

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p://blig.ig.com.br/oficinaemrede/files/1SemanaMeioAmbiente1.JPG