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PROTEÇÃO ELÉTRICA
Apresentação: Thiago José da Luz
Postulado da Proteção
Nenhum equipamento ou trecho de um circuito elétrico poderá ficar sem proteção;
Todo circuito deve ter “proteção principal” e “proteção de retaguarda”;
Custo compatível com o do equipamento;
Deve desligar somente o circuito defeituoso.
Postulado da Proteção
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:
Seletividade;
Confiabilidade;
Rapidez.
DESFEITOS QUE PODEM OCORRER NAS INSTALAÇÕES E NOS MOTORES ELÉTRICOS
SOBRECORRENTE (SOBRECARGA)
– A sobrecorrente causa diminuição da vida útil do equipamento por efeito joule. Pode ocasionar perda de isolação e consequentemente um curto-circuito. Um aumento de 8°C a 10°C na temperatura de isolação pode reduzir pela metade a vida útil do equipamento;
– Para proteger o equipamento contra sobrecarga, usa-se relés térmicos ou/e disjuntores.
DESFEITOS QUE PODEM OCORRER NAS INSTALAÇÕES E NOS MOTORES ELÉTRICOS
Causas de defeitos térmicos – Sobrecarga mecânica no eixo do motor;
– Tempo de partida muito alto;
– Rotor bloqueado;
– Falta de fase (sobrecarga bipolar);
– Desvios excessivos de tensão e frequência;
– Enrolamento desequilibrado (corrente de circulação), etc.
DESFEITOS QUE PODEM OCORRER NAS INSTALAÇÕES E NOS MOTORES ELÉTRICOS
Relé Térmico/Disjuntor
Relés de sobrecarga e disjuntores térmicos são dispositivos baseados no principio da dilatação de partes termoelétricas (bimetálicos). A operação de um relé/disjuntor está baseado nas diferentes dilações que os metais apresentam, quando submetidos a uma variação de temperatura.
DESFEITOS QUE PODEM OCORRER NAS INSTALAÇÕES E NOS MOTORES ELÉTRICOS
Proteção no enrolamento – Termo-resistência;
– Termistores;
– Termostato;
– Protetores térmicos.
DESFEITOS QUE PODEM OCORRER NAS INSTALAÇÕES E NOS MOTORES ELÉTRICOS
CURTO-CIRCUITO
Os curtos-circuitos são fenômenos físicos causados por uma brusca diminuição da resistência e consequentemente uma brusca elevação no fluxo de corrente. Esses defeitos são causados por falhas no isolamento, provocando o contato entre um condutor e a terra (curto fase-terra) ou em partes metálicas unidas a ele e a terra e entre um condutor e outro com nível de tensão diferente (curto fase-fase). Os curto-circuito podem ser: – Externo (falha na instalação): motor atua como gerador;
– Interno (falhas no motor): perda de isolamento.
DESFEITOS QUE PODEM OCORRER NAS INSTALAÇÕES E NOS MOTORES ELÉTRICOS
Danos causados por defeitos de curto-circuito
Efeito dinâmico (campo magnético);
Efeito térmico;
Proteção
Fusível, disjuntor magnético.
FUSÍVEL
São os elementos mais tradicionais para proteção contra curto-circuito de sistemas elétricos. Sua operação é baseada na fusão do “elemento fusível”, contido no seu interior.
FUSÍVEL DE FORÇA
São utilizados nos circuitos de alimentação dos motores para protegê-los contra correntes de curto-circuito.
– Tipo D (diametal): 2A a 63A; capacidade de ruptura: 50kA; tensão máxima: 500V
– Tipo NH (alta capacidade): 4A a 630A; capacidade de ruptura: 120kA; tensão máxima: 500V
FUSÍVEL
FUSÍVEL DE FORÇA
CLASSIFICAÇÃO:
– Alta ou baixa tensão;
– Ultra-rápidos ou retardado
– Fusível de Classe (gL) => proteção geral;
– Fusível de efeito (gG) => proteção com retardo;
– Classe (aR) => fusíveis ultra rápido.
Nos motores elétricos devem ser usados fusíveis com retardo, pois deve suportar a partida do motor.
FUSÍVEL
FUSÍVEL
DIMENSIONAMENTO
Deve suportar a partida do motor, curva (IpXTp)
Ip = corrente de partida Tp = tempo de partida Ex: Ip = 50 [A] Tp = 5 [s] IN = 10 [A]
FUSÍVEL
DIMENSIONAMENTO
Deve suportar a partida do motor, curva (IpXTp)
Deve ter uma folga de 20% da corrente nominal (IF ≥ 1,20 In);
Deve proteger as contatoras e relés (IF ≤ IFmax).
FUSÍVEL
DIMENSIONAMENTO
Tipo D
Tipo NH
RELÉ TÉRMICO
Os relés de sobrecarga servem somente para proteção de sobrecarga, sendo assim ele não protege os equipamentos contra curto-circuito
também necessitam de proteção contra curto-circuito.
Os relés devem sempre trabalhar em conjunto com os fusíveis.
Os relés térmicos devem sempre ser dimensionados para a corrente nominal do equipamento,
Se ele for dimensionado com uma corrente maior que a do equipamento, ele perderá sua funcionalidade,
por isso deve-se usar o botão de ajuste fino para o dimensionamento.
RELÉ TÉRMICO
SECCIONADORA
Dispositivo usado para ligar ou interromper a alimentação de energia. O mais antigo dispositivo de seccionamento é a chave tipo faca. Exemplo: interruptor de lâmpada, comutadores, contatores, etc.
CONTATORA
É uma chave seccionadora que pode ser de operação manual, eletromagnética, que tem uma única posição de repouso e é capaz de estabelecer, conduzir e interromper correntes em condições normais do circuito, inclusive em sobrecargas no funcionamento.
CONTATORA
CONTATORA
CONTATOS PRINCIPAIS
São os contatos de força que conduz a corrente do circuito principal. Eles são dimensionados com objetivo de fazerem o seccionamento da corrente que alimenta a carga. Os contatos principais sempre serão normalmente abertos (NA)
CONTATORA
CONTATOS AUXILIARES
São utilizados para realizarem a comutação dos circuitos auxiliares para comando, sinalização e intertravamento elétrico. Eles podem ser NA ou normalmente fechados (NF).
CONTATORA
Critério de escolha: – Categoria de emprego;
– Tensão de comando;
– Frequência de manobra;
– Quantidade de contatos auxiliares.
NR12 :
12.36. Os componentes de partida, parada, acionamento e outros controles que compõem a interface de operação das máquinas devem: a) operar em extrabaixa tensão de até 25V (vinte e cinco volts) em corrente alternada ou de até 60V (sessenta volts) em corrente contínua;
NR12 - SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
Botoeiras
Botoeiras
Botoeiras
Botoeiras
Botoeiras
Lâmpadas de Sinalização