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Protocolos: Abdome
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Homero José de Farias e Melo
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• A RM, na área da gastroenterologia, não é o método de escolha, sendo a US e a TC os métodos de escolha nas patologias do abdome.
• O grande desafio da RM abdominal é em relação aos artefatos de movimentação que irão degradar as imagens impossibilitando um diagnóstico mais preciso.
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• A principal indicação da RM nas patologias gastrointestinais é para avaliação das lesões hepáticas, sejam elas tumorais, inflamatórias, decorrentes hepatopatia crônica, ou doença de depósito.
1. Fígado
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• A RM de fígado é realizada para :
Detectar lesões neoplásicas primárias ou metastáticas;
Definir a extensão das lesões para planejamento cirúrgico;
Diferenciar hemangioma de outras lesões malignas;
Avaliar a permeabilidade e potência dos vasos intra-hepáticos.
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• Hepatopatias focais:
Cistos hepáticos;
Hemangiomas;
Metástases;
Carcinomas hepatocelulares;
Hiperplasia nodular focal;
Adenoma hepatocelular;
Abcessos hepáticos.
1.1 Principais Patologias do Fígado
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• Hepatopatias difusas:
Infiltração gordurosa;
Cirrose;
Síndreome de Budd-Chiari;
Hemocromatose/Hemossiderose.
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2. Pâncreas
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2. Principais Patologias do Pâncreas
• Carcinoma pancreático;
• Tumores de células das ilhotas:
Insulinoma;
Gastrinoma;
Glucagonomas;
Vipomas;
• Pancreatites.
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3. Via Biliar
• A obtenção de imagens do trato biliar está relativamente em sua infância se comparada às áreas mais desenvolvidas da RM abdominal.
• A bile apresenta-se acentuadamente hiperintensa nas imagens ponderadas em T2, de modo semelhante a qualquer líquido, mas nas imagens em T1, ela pode variar de hipo a hiper.
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3. Principais Patologias da Via Biliar
• Cálculos biliares;
• Colescistites:
Aguda/Crônica;
Gangrenosa;
• Colangiocarcinoma;
• Carcinoma da vesícula biliar.
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4. Baço
• As sequências de pulso para avaliação do baço são idênticas àquelas usadas para a avaliação do fígado.
• O sinal esplênico normal é hipointenso nas imagens ponderadas em T1 e hiperintenso em relação ao fígado nas imagens ponderadas em T2.
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4.1 Principais Patologias do Baço
• Linfomas;
• Metástases;
• Lesões benignas (hemangiomas).
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5. Glândula Adrenal
• As massas tumorais adrenais são em sua maioria um achado acidental, sendo constituída, basicamente, de adenomas não funcionantes ou de metástases.
• Tanto a hemorragia (hiper - T1 e T2) quanto a necrose (sinal misto), podem alterar as características de sinal de uma massa tumoral adrenal.
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5.1 Principais Patologias da Glândula Adrenal
• Feocromocitoma;
• Neuroblastoma;
• Hiperfunção cortical:
Hiperaldosteronismo primário;
Síndrome de Cushing;
Hiperplasia adrenal secundária.
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6. Rins
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• Massas tumorais renais (carcinoma, metástases, linfomas, sarcomas e fibromas);
• Cistos renais (simples, hemorrágicos e policísticos);
• Anomalias congênitas (pélvicos, em ferradura e ectopia renal).
6.1 Principais Patologias dos Rins
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• A bobina usada nos exames de abdome é a de sinergia (phased-array) ou a bobina de corpo.
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• A idéia das bobinas de superfície foi ampliada na produção de imagens de bobinas de varredura de fase (phased-array).
• A bobina de varredura de fase produz uma imagem com a RSR de uma única bobina de superfície, associada ao grande campo de visão de uma bobina de volume.
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• O abdome do paciente é posicionado de tal forma que o mesmo fique entre as duas bobinas.
• Posicionamento: cabeça primeiro (head first), decúbito dorsal (supine) e braços para trás.
• A punção venosa deve ser feita de forma a permitir a injeção do contraste sem a necessidade de retirar o paciente do aparelho.
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• A programação do abdome é feita da seguinte forma:
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• A programação da angio-RM arterial do abdome é feita da seguinte forma:
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• A reconstrução da angio-RM arterial do abdome é feita da seguinte forma:
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• A programação da colangio-RM é feita da seguinte forma:
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• A reconstrução da colangio-RM é feita da seguinte forma:
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FÍGADO e BAÇO
•Axial T2 80 SPIR
• Axial T2 80
• Axial T2 160 SPIR
• Axial in-phase
• Axial out-of-phase
• Dinâmico
7. Sequências
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PÂNCREAS
•Axial T2 80 SPIR
• Axial T2 160 SPIR
• Axial in-phase
• Axial out-of-phase
• Axial Vol. 2mm
• Dinâmico
• Axial Vol. 2mm Gd
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COLANGIO-RM
•Axial T2 80 SPIR
• Axial T2 160 SPIR
• Axial in-phase
• Axial out-of-phase
• Colangio radial
• Colangio 3D
• Dinâmico
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ADRENAL
•Axial T2 80 SPIR
• Axial T2 160 SPIR
• Axial in-phase
• Axial out-of-phase
• Axial Vol. 2mm
• Dinâmico
• Axial Vol. 2mm Gd
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RINS
• Axial T2 80 SPIR
• Axial T2 80
• Axial in-phase
• Axial out-of-phase
• Coronal T2
• Dinâmico