propriedades coligativas
TRANSCRIPT
Professor Elder CostaProfessor Elder Costa
Temo s um líquido que se e nco ntra em um re cipie nte fe chado e que e ntre o líquido e a
tampa do re cipie ntetem vácuo
Inicialmente o líquido e vapo ra rapidamente e , de po is e sta e vapo ração vai diminuindo , até
ficar co nstante
Isto o co rre po rque o s vapo re s fo rmado s co me çam a so fre r uma co ndensação , e ntrando em e quilíbrio
dinâmico co m a e vapo ração
A pre ssão que o vapo r e xe rce no e quilíbrio líquido -vapo r de no mina-se de
PRESSÃO MÁXIMA DE VAPOR
FATORES QUE INFLUEM NA PRESSÃO DE VAPOR
Co mo a fo rmação do s vapo re s é um fe nô meno
e ndo té rmico , um aumento de tempe ratura favo re ce a sua
fo rmação , aumentando , assim, a pre ssão máxima do s
vapo re s.
O gráfico abaixo mo stra a pre ssão máxima de
vapo r da água em várias tempe raturas
A vo latilidade de um líquido
e stá lig ada dire tamente à atração
e ntre suas mo lé culas
Assim, quanto mais fracas fo rem as lig açõ e s
inte rmo le culare s,
mais fácil se rá a e vapo ração
Po rtanto , maio r se rá a
pre ssão máxima de vapo r do líquido
Co mo o e tano l é mais vo látil que a água , sua pre ssão
máxima de vapo r se rá também maio r, na me sma
tempe ratura .
Quando um líquido e stá se ndo aque cido , algumas
mo lé culas co lidem vio le ntamente e ntre si e to rnam-
se livre s
Co m isso , fo rma-se po rçõ e s de
vapo re s no inte rio r da massa
líquida , co nstituindo de sta fo rma
as bo lhas
Estas bo lhas não so bem à supe rfície ime diatamente , isto só
o co rre quando a pre ssão de ntro da bo lha iguala-se à
pre ssão e xte rna
A e sse fe nô meno damo s o
no me de
EBULIÇÃO
A ebulição de um líquido de pe nde da pre ssão e xte rna , isto é , quanto meno r fo r a pre ssão e xte rna meno r se rá a sua
tempe ratura de e bulição
0 1 ) Te ndo em vista o mo mento em que um líquido se e nco ntra em e quilíbrio co m se u vapo r, le ia as afirmaçõ e s a se guir:
I. A e vapo ração e a co nde nsação o co rrem co m a me sma ve lo cidade
II. Não há transfe rê ncia de mo lé culas e ntre o líquido e o vapo r III. A pre ssão de vapo r do sistema se mantém co nstante
IV. A co nce ntração do vapo r de pe nde do tempo
Das afirmaçõ e s citadas, são FALSAS
a) I e III.b) II e IV.c) II e III.d) I e II.e ) III e IV.
V
FV
F
02) Temo s uma so lução de parte s iguais de água , é te r e tílico e e tano l (álco o l co mum) em um re cipie nte fe chado . As pre ssõ e s parciais do s vapo re s do s líquido s e stão na se guinte o rdem cre sce nte :
a) e tano l, água , é te r.b) água , e tano l, é te r.c) é te r, álco o l, água .d) é te r, água , álco o l.e ) água , é te r, álco o l.
ÁGUA ETANOL ÉTER < <
03) De vido à sua altitude , a pre ssão atmo sfé rica no to po do Pico da Bande ira é me no r do que 1 atm. Entre tanto , ao níve l do mar po de se r co nside rada igual a 1 atm.
Em um re cipie nte abe rto :
a) A água e ntra em e bulição a 1 0 0 ºC, tanto no to po do Pico da Bande ira co mo ao níve l do mar.b) A tempe ratura de e bulição da água é maio r do que 1 0 0 ºC no Pico da Bande ira .c) A tempe ratura de e bulição da água é me no r do que 1 0 0 ºC no Pico da Bande ira .d) A tempe ratura de e bulição da água é maio r do que 1 0 0 ºC ao Níve l do mar.e ) A tempe ratura de e bulição da água é me no r do que 1 0 0 ºC ao Níve l do mar.
Os e stado s físico s da maté ria de pe ndem das
co ndiçõ e s de
PRESSÃO e TEMPERATURA
em que a me sma se e nco ntra
Em função de ste s valo re s po demo s
co nstruir o se guinte g ráfico
p
t
p ’
t’
p ’ ’
t’ ’
EQUILÍBRIO “ SÓLIDO – LÍQUIDO”
EQUILÍBRIO “ LÍQUIDO – GASOSO”
EQUILÍBRIO “ SÓLIDO – GASOSO”
PONTO TRIPLO: COEXISTEM AS TRÊS FASES
01) A figura a seguir representa o diagrama de fases da água. Através desse diagrama, podemos obter importantes informações sobre o equilíbrio entre fases. As linhas nele presentes representam a coexistência das fases: sólido-líquido, líquido-vapor e sólido-vapor.
Com base nas informações analise:
0 0 A fase sólida é a fase mais estável na região I.
1 1 A fase mais estável na região III do diagrama é a fase vapor.
2 2 No ponto B do diagrama estão em equilíbrio as fases sólida e vapor.
3 3 No ponto A estão em equilíbrio as fases sólida, líquida e vapor.
4 4 Na região II do diagrama a fase mais estável é a líquida.
02) No diagrama de fases da água:
760
tA tB
Pressão (mmHg)
tA (°C)
as temperaturas tA e tB são, respectivamente:
a) pontos normais de fusão e ebulição.b) pontos normais de ebulição e fusão.c) pontos de sublimação e fusão.d) pontos de ebulição e sublimação.e) dois pontos triplos que a água possui.
03) (Mackenzie-SP) Relativamente ao diagrama de fases da água pura, é incorreto afirmar que, no ponto:
760
0 100
Pressão (mmHg)
tA (°C)
0,0098
D
T
C
BNAM
R
a) A, tem-se o equilíbrio entre água sólida e água líquida.b) B, tem-se o equilíbrio entre água líquida e vapor.c) C, tem-se, somente, água na fase vapor.d) T, as três fases coexistem em equilíbrio.e) D, coexistem as fases vapor e líquida.
Verificam-se alte raçõ e s de algumas pro prie dade s do
so lve nte , pro vo cadas pe la adição de um so luto não -
vo látil
a e ste so lve nte
Estas alte raçõ e s de pe ndem ape nas da quantidade
de partículas, do so luto , que fo i adicio nada ao
so lve nte
Tais pro prie dade s são de no minadas de
PROPRIEDADES COLIGATIVAS
0 1 ) As pro prie dade s co lig ativas das so luçõ e s
de pe ndem:
a) da pre ssão máxima de vapo r do líquido .
b) da nature za das partículas dispe rsas na
so lução .
c) da nature za do so lve nte , ape nas.
d) do núme ro de partículas dispe rsas na
so lução .
e ) da tempe ratura de e bulição do líquido .
É o e studo da diminuição da pre ssão máxima de
vapo r de um so lve nte ,
pro vo cada pe la adição , a e ste so lve nte , de um so luto
não vo látil
0 1 ) Os trê s frasco s a se guir co ntêm água pura a 25 ° C.
A B C
A B CP P P
Vário s e studante s, ao me direm a pre ssão de vapo r a 25 ° C,fize ram quatro ano taçõ e s:
PA = PB ; PA = PC ; PC = PB ; PA = PB = PC
Quantas de ssas ano taçõ e s e stão co rre tas?
a) uma.b) duas.c) trê s.d) to das.e ) ne nhuma.
02) (UNESP-SP) Co mparando duas pane las, simultane amente so bre do is que imado re s ig uais de um me smo fo g ão , o bse rva-se que a pre ssão do s g ase s so bre a água fe rve nte na pane la de pre ssão fe chada á maio r que aque la so bre a água fe rve nte numa pane la abe rta . Ne ssa situação , e se e las co ntêm e xatamente as me smas quantidade s de to do s o s ing re die nte s, po demo s afirmar que , co mparando co m o que o co rre na pane la abe rta , o tempo de co zime nto na pane la de pre ssão fe chada se rá . . .
a) me no r, po is a tempe ratura de e bulição se rá me no r.b) me no r, po is a tempe ratura de e bulição se rá maio r.c) meno r, po is a tempe ratura de e bulição não varia co m a pre ssão .d) igual, po is a tempe ratura de e bulição inde pe nde da pre ssão .e ) maio r, po is a pre ssão se rá maio r.
É o e studo da e le vação da tempe ratura de e bulição de um
so lve nte ,
pro vo cada pe la adição , a e ste so lve nte ,
de um so luto não vo látil
0 1 ) Fo i o bse rvado que o co zime nto de me io quilo de batatas em 1 L de água é mais rápido se adicio narmo s 20 0 g de sal à água do co zimento . Co nside re as se guinte s po ssíve is e xplicaçõ e s para o fato :
I. A adição de sal pro vo ca um aumento da tempe ratura de e bulição da água .II. A adição de sal pro vo ca um aumento da pre ssão de vapo r.III. O sal adicio nado não alte ra a tempe ratura de e bulição da água , mas re ag e co m o amido das batatas.
Está(ao ) co rre ta(s) a(s) e xplicação (õ e s):
a) I ape nas.b) II ape nas.c) III ape nas.d) I e II ape nas.e ) I, II e III.
02) Quando o café é aque cido em banho -maria , o bse rva-se que :
a) só o café fe rve .b) o café e a água do banho -maria fe rvem.c) só o banho -maria fe rve .d) o banho -maria fe rve a uma tempe ratura meno r que a da água pura .e ) o café fe rve a uma tempe ratura meno r que a da água pura .
03) Indique a afirmativa INCORRETA:
a) Quanto maio r a tempe ratura , maio r a pre ssão de vapo re s do s líquido s.b) A pre ssão de vapo r de um líquido é inve rsamente pro po rcio nal ao vo lume do líquido .c) A água do mar e ntra em e bulição a uma tempe ratura mais alta que a água de stilada .d) O líquido A tem a 20 ° C a pre ssão de vapo r igual a 30 mmHg ; o líquido B, à me sma tempe ratura , tem pre ssão de vapo r igual a 6 0 mmHg ; e ntão , a tempe ratura de e bulição de B é me no r que a de A.e ) Um líquido e ntra em e bulição quando sua pre ssão de vapo r se to rna igual à pre ssão e xte rna
(atmo sfé rica).
É o e studo da diminuição da tempe ratura de
co ng e lamento de um so lve nte , pro vo cada pe la adição , a
e ste so lve nte , de um
so luto não vo látil
01) A adição de 150g de sacarose a um litro de água
pura fará com que:a) sua pressão de vapor diminua.
b) passe a conduzir corrente elétrica.
c) sua pressão de vapor aumente.
d) seu ponto de ebulição diminua.
e) seu ponto de congelamento aumente.
A adição de um soluto não-volátil a um solventeocasiona um(a) ...
diminuição da pressão de vapor aumento da temperatura de ebulição diminuição da temperatura de congelamento
02) (UNIFOA-RJ) A pre se nça de um so luto não -vo látil disso lvido em um so lve nte líquido alte ra o co mpo rtamento de ste líquido na sua pre ssão de vapo r que . . . . . . . . . . . . . . . , no se u po nto de e bulição que . . . . . . . . . . . . . . . e no se u po nto de so lidificação que . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Re spe ctivamente , po demo s substituir x, y e z po r:
a) aumenta , diminui e aumenta .b) diminui, aumenta e diminui.c) aumenta , aumenta e diminui.d) diminui, diminui e aumenta .e ) diminui, aumenta e aumenta .
AUMENTA
DIMINUI
DIMINUI
(z)(y)
(x)
Alguns mate riais pe rmitem
a passag em de mo lé culas de so lve nte , mas não
pe rmitem a passag em do
so luto de sta so lução
Tais mate riais são de no minado s de
MEMBRANAS SEMIPERMEÁVEIS
O fe nô meno da passag em
do so lve nte de uma so lução mais diluída para uma
so lução mais co nce ntrada ,
po r me io de uma membrana semipe rme áve l chama-
se
OSMOSE
É a pre ssão e xte rna que de ve se r aplicada a uma so lução mais
co nce ntrada para e vitar a sua diluição po r me io de uma
membrana semipe rme áve l
0 1 ) Uma salada de alface fo i tempe rada co m uma so lução de vinag re e sal. Apó s ce rto tempo , as fo lhas de alface murcharam. A e sse fe nô meno chamamo s de :
a) dispe rsão .
b) to no me tria .
c) e bulio me tria .
d) crio sco pia .
e ) o smo se .
02) Sabe -se que po r o smo se o so lve nte de uma so lução mais diluída
atrave ssa uma membrana semipe rme áve l em dire ção da so lução
mais co nce ntrada . Sabe -se , também, que um pe ixe de água do ce
é hipe rtô nico em re lação a água do rio e hipo tô nico a água do
mar. Se um pe ixe de água do ce fo r co lo cado na água do mar e le :
a) mo rre po rque e ntra água do mar no se u co rpo .
b) mo rre po rque sai água do se u co rpo .
c) mo rre po rque e ntra sal no se u co rpo .
d) mo rre po rque sai sal do se u co rpo .
e ) so bre vive no rmalmente .
03) (Covest-2006) As propriedades de um solvente podem ser
alteradas pela adição de solutos. Assim, tem-se alterações
dos pontos de fusão e de ebulição, entre outras. O efeito
depende da concentração do soluto.
Considerando o texto acima, podemos afirmar que:
0 0 Aplica-se para as chamadas propriedades coligativas.
1 1 Adição de um mol de NaCl a um litro de água deverá produzir o mesmo efeito sobre o ponto de ebulição que a adição de um mol de Na2SO4.
NaCl Na + Cl : produz 2 partículas + -
Na2SO4 2 Na + SO4 : produz 3 partículas + - 2
Maior número de partículas maior efeito coligativo
2 2 A pressão de vapor da água é tanto maior quanto maior for a concentração de NaCl nela dissolvido.
3 3 O ponto de fusão da água do mar é mais baixo que o da água destilada.
4 4 Além dos pontos de fusão e de ebulição, podemos citar, entre os efeitos efeitos coligativos, a pressão osmótica.
Fator “ i ” de Van’t Hoff
O fator de Van’ t Hoff é calculado pelarelação matemática:
i = 1 + α . (q – 1)
Na qual:
i é o fator de Van’ t Hoff.
α é o grau de dissociação ou ionização.
q é o número de íons originados por uma fórmula do composto.
01) O fator de Van’ t Hoff “i” para CaCl2 com grau de dissociação igual a 80% é:
a) 0,80.b) 0,20.c) 2,6.d) 3,0.e) 2,0. i = 1 + α . (q – 1)
i
q
α
x
=
CaCl2 Ca 2+ + 2 Cl –1
1 + 2 = 3
= 80% = 0,8
= 1 + 0,8 ( )3 1
i x= 1 + 0,8 2
i = 1 + 1,6
i = 2,6