proposta pedagÓgica curricular - notícias · esboçado nas propostas curriculares elaboradas...

329
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO NÚCLEO REGIONAL DA EDUCAÇÃO DE CORNÉLIO PROCÓPIO COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO USINA BANDEIRANTES ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR BANDEIRANTES 2012

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NÚCLEO REGIONAL DA EDUCAÇÃO DE CORNÉLIO PROCÓPIO

COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO USINA BANDEIRANTES –

ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

BANDEIRANTES

2012

2

“Ao construirmos os projetos de nossas

escolas, planejamos o que temos intenção

de fazer, de realizar. Lançamo-nos para

diante, com base no que temos, buscando o

possível. É antever um futuro diferente do

presente”.

(Veiga, 1995, p.12)

3

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO.......................................................................................................7

ARTE............................................................................................................................9

CIÊNCIAS..................................................................................................................32

EDUCAÇÃO FÍSICA..................................................................................................42

ENSINO RELIGIOSO.................................................................................................53

GEOGRAFIA..............................................................................................................62

HISTÓRIA..................................................................................................................77

LÍNGUA PORTUGUESA.........................................................................................100

MATEMÁTICA.........................................................................................................120

LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS....................................................132

BIOLOGIA................................................................................................................154

FILOSOFIA..............................................................................................................165

FÍSICA......................................................................................................................172

QUÍMICA..................................................................................................................185

SOCIOLOGIA...........................................................................................................191

CELEM – ESPANHOL.............................................................................................200

CURSO TÉCNICO EM AÇÚCAR E ÁLCOOL.........................................................222

JUSTIFICATIVA.......................................................................................................222

OBJETIVOS.............................................................................................................223

DADOS GERAIS DO CURSO..................................................................................224

PERFIL PROFISSIONAL DO CURSO.....................................................................224

4

ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À

ESTRUTURA DO CURSO.......................................................................................225

1.1 AUTOMAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS.............................................225

1.2 CULTURA DA CANA-DE-AÇÚCAR..................................................................228

1.3 ECOLOGIA........................................................................................................230

1.4 FUNDAMENTOS DO TRABALHO....................................................................232

1.5 HIGIENE INDUSTRIAL......................................................................................234

1.6 LEGISLAÇÃO E NORMAS................................................................................236

1.7 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS......................................................................238

1.8 MATEMÁTICA APLICADA................................................................................240

1.9 PRÁTICA DISCURSIVA E LINGUISTICA.........................................................242

1.10 PROCESSOS INDUSTRIAIS...........................................................................245

1.11 QUÍMICA DE GLICÍDIOS E PROCESSOS FERMENTATIVOS......................246

1.12 SEGURANÇA DO TRABALHO.......................................................................249

1.13 SUBPRODUTOS DA CANA-DE-AÇÚCAR.....................................................251

1.14 TECNOLOGIA DA FABRICAÇÃO DO AÇÚCAR E DO ÁLCOOL.................252

PLANO DE ESTÁGIO – TÉCNICO EM AÇÚCAR E

ÁLCOOL..................................................................................................................254

CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO.........................................282

JUSTIFICATIVA.......................................................................................................282

OBJETIVOS.............................................................................................................283

DADOS GERAIS DO CURSO..................................................................................284

PERFIL PROFISSIONAL DO CURSO.....................................................................284

5

ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À

ESTRUTURA DO CURSO.......................................................................................285

1.1 ADMINISTRAÇÃO EM SEGURANÇA DO TRABALHO...................................285

1.2 COMUNICAÇÃO E EDUCAÇÃO EM SEGURANÇA DO TRABALHO............288

1.3 DESENHO ARQUITETÔNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO................292

1.4 DOENÇAS OCUPACIONAIS.............................................................................294

1.5 ERGONOMIA.....................................................................................................297

1.6 FUNDAMENTOS DO TRABALHO....................................................................300

1.7 HIGIENE DO TRABALHO.................................................................................303

1.8 INFORMÁTICA EM SEGURANÇA DO TRABALHO........................................305

1.9 LEGISLAÇÃO EM SEGURANÇA DO TRABALHO..........................................307

1.10 PREVENÇÃO E CONTROLE DE RISCOS E PERDAS..................................311

1.11 PREVENÇÃO A SINISTROS COM FOGO......................................................313

1.12 PRIMEIROS SOCORROS...............................................................................315

1.13 PROCESSO INDUSTRIAL E SEGURANÇA...................................................317

1.14 PROGRAMAS DE CONTROLE E MONITORAMENTO..................................319

1.15 PSICOLOGIA DO TRABALHO.......................................................................321

1.16 SAÚDE DO TRABALHADOR..........................................................................323

1.17 SEGURANÇA DO TRABALHO.......................................................................326

1.18 TÉCNICAS DE UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO..............329

PLANO DE ESTÁGIO – TÉCNICO EM SEGURANÇA DO

TRABALHO.............................................................................................................330

6

PLANO DE ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO....................................................................................................... 364

7

APRESENTAÇÃO

Ter sempre presentes a concepção que se tem de educação escolar

e o tipo de formação que se pretende propiciar aos educandos. Do ponto de vista de

uma pedagogia crítica e progressista, é importante que os educandos se apropriem

de instrumentos de comunicação e de conteúdos culturais básicos que entendam a

sociedade em que vivem e possam transformá-la. É de responsabilidade do coletivo

da escola assumir o papel de elaborar uma proposta curricular que cada vez mais se

aproxime daquilo que acredita ser fundamental no processo de escolarização dos

alunos, na realidade de sua comunidade e diante de todas as incertezas postas na

contemporaneidade. O primeiro passo é conhecer a realidade por meio de um

diagnóstico, não existe uma orientação segura, uma forma (ou fórmula) de

organização curricular, resolvendo o problema da exclusão que há tempo desafia as

escolas. Temos que ter em mente que somos responsáveis pela estruturação e pelo

desenvolvimento do currículo que julgamos ser adequado à construção de uma

identidade social. O currículo não deve ser visto como simples organização formal

das disciplinas, dos conteúdos e dos tempos pedagógicos, ele é um instrumento

norteador do trabalho docente, sempre provisório e inacabado, aberto à produção de

sentidos, um processo dinâmico que incorpora os saberes e os elementos culturais

de seus agentes, numa compreensão do contextualizada do mundo e da cultura que

valoriza e fortalece as identidades, não-excludente e politicamente posicionada.

Partindo da concepção de que a Escola é a instituição que tem como

função a transmissão do conhecimento produzido e acumulado historicamente,

então se deve encaminhar o processo ensino-aprendizagem possibilitando aos

alunos a compreensão das formas de produção que o homem desenvolveu. E

ainda, propiciar a construção de saberes que possibilitem o entendimento das teias

de relações econômicas, sociais e culturais que definem sua própria vida, enquanto

sujeito e autor do momento histórico-social em que está inserido.

Assim, na medida em que se estabelece como ponto de partida e de

chegada para a escola à prática da sociedade, todos os seus propósitos

acadêmicos, seus objetivos, seus métodos e avaliação devem ser repensados. Isto

vem acontecendo na Escola pública paranaense nos últimos anos e o resultado será

8

esboçado nas Propostas Curriculares elaboradas pelos Professores do Colégio em

consonância com as Diretrizes Curriculares Estaduais Orientadoras da Educação

Básica.

Os conteúdos da Proposta Curricular desta Escola estão vinculados

à realidade local, garantindo a relação entre o acesso aos conhecimentos

historicamente acumulados e os saberes da vivência cotidiana. (SEED/Pr., 2008).

Estão contemplados os saberes da História, da Cultura e da realidade do campo.

(SEED/PR., 2008)

Os conteúdos gerais estão ligados ao mundo do trabalho, ao

desenvolvimento do campo em todas as áreas do conhecimento (Matemática,

Língua Portuguesa, História, Geografia, Ciências, etc.). Os conteúdos específicos

estão de acordo com as características locais, regionais, econômicas e culturais da

comunidade. Os estudos estão direcionados para o Mundo do Trabalho,

Desenvolvimento Social Justo, ecologicamente sustentável.

Os textos destacam a cultura do campo, movimentos sociais, a

pobreza, desigualdade social, lutas camponesas, a questão agrária, políticas

públicas para o campo dentre outros.

A diversidade do campo contempla os aspectos sociais, culturais,

políticos, econômicos, de gênero, geração e etnia.

A metodologia é direcionada a procedimentos como aulas na roça,

excursões, entrevistas, reuniões, dramatizações, observações etc.

Os recursos utilizados são as enciclopédias, livros, jornais, revistas,

vídeos, rios, campos, serras, comunidade, floresta, cerrado, engenho, casas de

farinha, postos de saúde, monumentos históricos, praças, órgãos públicos etc.

(contemplar apenas o que existe na comunidade). São considerados os tempos na

família, na escola, na produção, nas atividades culturais.

A avaliação se dará por meio de diversos instrumentos e em

diversos espaços.

9

ARTE

1. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA

Arte é conhecimento elaborado historicamente, que traz

culturalmente a visão particular do artista e um olhar crítico e sensível sobre o

mundo. Portanto, esta proposta visa à educação dos sentidos, concebendo o ensino

de Artes como conhecimento, trabalho e expressão e como necessidade de

apropriação do saber artístico e estético. O trabalho sistemático com o

conhecimento vai possibilitar o desenvolvimento dos aspectos cognitivo, perceptivo,

criativo e expressivo nas linguagens da dança, arte visual, musical e cênica, por

meio da fruição, apreciação e reflexão do fazer, da leitura deste fazer e da sua

inserção na sociedade construída historicamente e em constante transformação.

“O ensino de Arte deve basear-se num processo de reflexão sobre a

finalidade da Educação, os objetivos específicos dessa disciplina e a coerência entre

tais objetivos, os conteúdos programados (os aspectos teóricos) e a metodologia

proposta. Pretende-se que os alunos adquiram conhecimentos sobre a diversidade

de pensamento e de criação artística para expandir sua capacidade de criação e

desenvolver o pensamento crítico”. (DCE – Arte, 2008, p. 52).

Entretanto, de acordo com a DCE – Arte, 2008 fica claro que diante

da complexidade da tarefa de definir a arte, considerou-se a necessidade de abordá-

la a partir dos campos conceituais que historicamente têm produzido estudos sobre

ela, quais sejam:

O Conhecimento Estético está relacionado à apreensão do objeto

artístico como criação de cunho sensível e cognitivo;

O conhecimento da produção artística está relacionado aos

processos do fazer e da criação.

“Orientada por esses campos conceituais, a construção do

conhecimento em Arte se efetiva na relação entre o estético e o artístico,

materializada representações artísticas. Apesar de suas especificidades, esses

campos conceituais são interdependentes e articulados entre si, abrangendo todos

os aspectos do conhecimento em Arte”. (DCE – Arte, 2008, p. 53).

10

Nas aulas de Arte, os conteúdos devem ser selecionados a partir de

uma análise histórica, abordados por meio do conhecimento estético e da produção

artística, de maneira crítica, o que permitirá ao aluno uma percepção da arte em

suas múltiplas dimensões cognitiva e possibilitará a construção de uma sociedade

sem desigualdades e injustiças. O sentido de cognição implica, não apenas o

aspecto inteligível e racional, mas também o emocional e o valorativo, de maneira a

permitir a apreensão plena da realidade (FARACO apud KUENZER, 2000).

Para que o processo de ensino e aprendizagem se efetive é

importante, que o professor trabalhe a partir de sua área de formação (Artes Visuais,

Música, Teatro e Dança) e de suas pesquisas e experiências artísticas,

estabelecendo relações com os conteúdos e saberes das outras áreas da disciplina

de Arte, nas quais tiver algum domínio, reforçado na DEC – Arte, 2008.

Na disciplina de Arte, além de trabalhar o conhecimento sobre as

diversas áreas de arte, deve tornar possível ao aluno vivenciar um trabalho de

criação total e único. O aluno passa a assimilar todo o caminho da produção do

objeto: percorrendo desde a criação do projeto, a escolha dos materiais e do

instrumental mais adequado aos objetivos estabelecidos, a metodologia empregada

e, finalmente, a produção e o destino do objeto criado.

Enfim, pela forte característica interdisciplinar que apresenta a

disciplina de Arte, possibilita a recuperação da unidade do trabalho pedagógico, pois

seus conteúdos de ensino perpassam pela com a história, a filosofia, a geografia, a

matemática, a sociologia, a literatura, etc.

“A concepção de arte como fonte de humanização incorpora as três vertentes das

teorias críticas em arte: arte como forma de conhecimento, arte como ideologia

e arte como trabalho criador, por reconhecê-las como aspectos essenciais da arte

na sua complexidade de produto da criação humana. Por esse motivo, essa

concepção constitui o fundamento teórico das Diretrizes Curriculares de Arte para a

Educação Básica, bem como é fonte de referência para a organização da disciplina

no seu conjunto”. (DCE – Arte, 2008, p. 62).

11

2. CONTEÚDOS

“Conteúdos estruturantes são conhecimentos de grande amplitude,

conceitos que se constituem em fundamentos para a compreensão de cada uma das

áreas de Arte. Os conteúdos estruturantes são apresentados separadamente para

um melhor entendimento dos mesmos, no entanto, metodologicamente devem ser

trabalhados de forma articulada e indissociada um do outro”. (DCE – Arte, 2008,

p.63).

“Os conteúdos estruturantes, apesar de terem as suas

especificidades, são interdependentes e de mútua determinação. Nas aulas, o

trabalho com esses conteúdos deve ser feito de modo simultâneo, pois os elementos

formais, organizados por meio da técnica, do estilo e do conhecimento em arte,

constituirão a composição que se materializa como obra de arte nos diferentes

movimentos e períodos” (DCE – Arte, 2008, p.66).

“A opção pelos elementos formais e de composição trabalhados

pelos artistas determinam os estilos e gêneros dos movimentos artísticos nos

diferentes períodos históricos. Da mesma forma, a visão de mundo, característica

dos movimentos e períodos, também determina os modos de composição e de

seleção dos elementos formais que serão privilegiados. Concomitantemente, tempo

e espaço não somente estão no interior dos conteúdos, como são também,

elementos articuladores entre eles” (DCE – Arte, 2008, p.67).

“A explicitação dos conteúdos de Arte é uma preocupação e uma

necessidade para o melhor entendimento de como os conteúdos estruturantes

podem ser organizados no encaminhamento metodológico. Por isso, no quadro a

seguir se explicita um recorte dos conteúdos da disciplina a partir de seus conteúdos

estruturantes em cada área de Arte” (DCE – Arte, 2008, p.67).

6º ANO – ÁREA MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS

FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

12

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Escalas: diatônica, pentatônica,

cromática

Improvisação

Greco-Romana

Oriental

Ocidental

Africana

7º ANO – ÁREA MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS

FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Escalas

Gêneros: folclórico, indígena,

popular e étnico.

Técnicas: vocal, instrumental e

mista Improvisação.

Música popular e étnica

(ocidental e oriental)

8º ANO – ÁREA MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS

FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Harmonia

Tonal, modal e a fusão de ambos.

Técnicas: vocal, instrumental e

mista.

Indústria Cultural

Eletrônica

Minimalista

Rap, Rock, Tecno

13

9º ANO – ÁREA MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS

FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Harmonia

Técnicas: vocal, instrumental e

mista.

Gêneros: popular, folclórico e

étnico.

Música Engajada

Música Popular

Brasileira.

Música

Contemporânea

6º ANO – ÁREA ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS

FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Ponto

Linha

Textura

Forma

Superfície

Volume

Cor

Luz

Bidimensional

Figurativa

Geométrica, simetria

Técnicas: Pintura, escultura,

arquitetura...

Gêneros: cenas da mitologia...

Arte Greco-Romana

Arte Africana

Arte Oriental

Arte Pré-Histórica

7º ANO – ÁREA ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS

FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

14

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Ponto

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

Proporção

Tridimensional

Figura e fundo

Abstrata

Perspectiva

Técnicas: Pintura, escultura,

modelagem, gravura...

Gêneros: Paisagem, retrato,

natureza morta...

Arte Indígena

Arte Popular

Brasileira e Paranaense

Renascimento

Barroco

8º ANO – ÁREA ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS

FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Ponto

Linha

Textura

Forma

Superfície

Volume

Cor

Luz

Semelhanças

Contrastes

Ritmo Visual

Estilização

Deformação

Técnicas: desenho,

fotografia, audiovisual e mista...

Indústria Cultural

Arte no Séc. XX

Arte

Contemporânea

9º ANO – ÁREA ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS

FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Ponto Bidimensional Realismo

15

Linha

Textura

Forma

Superfície

Volume

Cor

Luz

Tridimensional

Figura-fundo

Ritmo Visual

Técnica: Pintura, grafite,

performance...

Gêneros: Paisagem urbana, cenas

do cotidiano...

Vanguardas

Muralismo e Arte

Latino-Americana

Hip H

6º ANO – ÁREA TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS

FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Personagem:

Expressões

corporais,

vocais,

gestuais e

faciais

Ação

Espaço

Enredo, roteiro.

Espaço Cênico,

Adereços

Técnicas: jogos teatrais, teatro

indireto e direto, improvisação,

manipulação, máscara.

Gênero: Tragédia, Comédia e

Circo.

Greco-romana

Teatro Oriental

Teatro Medieval

Renascimento

7º ANO – ÁREA TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS

FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Personagem:

expressões

corporais,

vocais,

Representação,

Leitura dramática,

Cenografia.

Técnicas: jogos teatrais, mímica,

Comédia dell’ Arte

Teatro Popular

16

gestuais e

faciais

Ação

Espaço

improvisação, formas animadas...

Gêneros:

Rua e arena,

Caracterização.

Brasileiro e Paranaense

Teatro Africano

8º ANO – ÁREA TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS

FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Personagem:

expressões

corporais,

vocais,

gestuais e

faciais

Ação

Espaço

Representação no

Cinema e Mídias

Texto dramático

Maquiagem

Sonoplastia

Roteiro

Técnicas: jogos teatrais, sombra,

adaptação cênica...

Indústria Cultural

Realismo

Expressionismo

Cinema Novo

9º ANO – ÁREA TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS

FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Personagem:

Expressões

corporais,

vocais,

gestuais e

faciais

Ação

Técnicas: Monólogo, jogos

teatrais, direção, ensaio.

Teatro - Fórum...

Dramaturgia

Cenografia

Sonoplastia

Iluminação

Teatro Engajado

Teatro do Oprimido

Teatro Pobre

Teatro do Absurdo

17

Espaço Figurino

Vanguardas

6º ANO – ÁREA DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS

FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Movimento

Corporal

Tempo

Espaço

Kinesfera

Eixo

Ponto de Apoio

Movimentos articulares

Fluxo (livre e interrompido)

Rápido e lento

Formação

Níveis (alto, médio e baixo)

Deslocamento (direto e indireto)

Dimensões (pequeno e grande)

Técnica:

Improvisação

Gênero: Circular

Pré-história

Greco-romana

Renascimento

Dança Clássica

7º ANO – ÁREA DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS

FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Movimento

Corporal

Ponto de Apoio

Rotação

Coreografia

Salto e queda

Dança Popular

Brasileira

Paranaense

Africana

18

Tempo

Espaço

Peso (leve e pesado)

Fluxo (livre, interrompido e

conduzido)

Lento, rápido e moderado

Níveis (alto, médio e baixo)

Formação

Direção

Gênero: Folclórica, popular e

étnica

Indígena

8º ANO – ÁREA DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS

FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Movimento

Corporal

Tempo

Espaço

Giro

Rolamento

Saltos

Aceleração e desaceleração

Direções (frente, atrás, direita e

esquerda)

Improvisação

Coreografia

Sonoplastia

Gênero: Indústria

Cultural e espetáculo

Hip Hop

Musicais

Expressionismo

Indústria Cultural

Dança Moderna

9º ANO – ÁREA DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS

FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

19

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Movimento

Corporal

Tempo

Espaço

Kinesfera

Ponto de Apoio

Peso

Fluxo

Quedas

Saltos

Giros

Rolamentos

Extensão (perto e longe)

Coreografia

Deslocamento

Gênero: Performance e moderna

Vanguardas

Dança Moderna

Dança

Contemporânea

Nas séries/anos finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano)

gradativamente abandona-se a prática artística e a ênfase nos elementos formais,

tratando-se de forma superficial os conteúdos de composição e dos movimentos e

períodos.

Durante a Educação Básica, o aluno tem contato com fragmentos do

conhecimento em Arte, percorrendo um arco que inicia-se nos elementos formais,

com atividades artísticas (séries iniciais).

Torna-se imprescindível adotar outra postura metodológica, que

propicie ao aluno uma compreensão mais próxima da totalidade da arte. Somente

abordando metodologicamente, de forma horizontal, os elementos formais,

composição e movimentos e períodos, relacionados entre si e demonstrando que

são interdependentes, possibilita-se ao aluno a compreensão da arte como forma de

conhecimento, como ideologia e como trabalho criador, proposto neste PPC.

ARTE - ENSINO MÉDIO - ÁREA MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS

FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

20

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Harmonia

Escalas Modal, Tonal e fusão de

ambos.

Gêneros: erudito, clássico,

popular, étnico, folclórico, Pop ...

Técnicas: vocal, instrumental,

eletrônica, informática e mista

Improvisação

M P B

Paranaense

Pop Music

Indústria Cultural

Engajada

Vanguarda

Ocidental

Oriental

Africana

Latino-Americana

ENSINO MÉDIO – ÁREA DE ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS

FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Ponto

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

Bidimensional

Tridimensional

Figura e fundo

Figurativo

Abstrato

Perspectiva

Semelhanças

Contrastes

Ritmo Visual

Simetria

Deformação

Estilização

Técnica: Pintura, desenho,

modelagem,

Instalação performance, fotografia,

Arte Ocidental

Arte Oriental

Arte Africana

Arte Brasileira

Arte Paranaense

Arte Popular

Arte de Vanguarda

Indústria Cultural

Arte Contemporânea

Arte Latino-Americana

21

gravura e esculturas, arquitetura,

história em quadrinhos...

Gêneros: paisagem, natureza-

morta,

Cenas do Cotidiano,

Histórica, Religiosa, da Mitologia...

ENSINO MÉDIO – ÁREA TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS

FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Personagem:

expressões

corporais,

vocais,

gestuais e

faciais

Ação

Espaço

Técnicas: jogos teatrais, teatro

direto e indireto, mímica, ensaio

Teatro - Fórum

Roteiro Encenação e leitura

dramática

Gêneros: tragédia,

Comédia, Drama e Épico

Dramaturgia

Representação nas mídias

Caracterização

Cenografia, sonoplastia, figurino e

iluminação

Direção

Produção

Teatro Greco-romano

Teatro Medieval

Teatro Brasileiro

Teatro Paranaense

Teatro Popular

Indústria Cultural

Teatro Engajado

Teatro Dialético

Teatro Essencial

Teatro do Oprimido

Teatro Pobre

Teatro de Vanguarda

Teatro Renascentista

Teatro Latino-Americano

Teatro Realista

Teatro Simbolista

ENSINO MÉDIO – ÁREA DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

22

FORMAIS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Movimento

Corporal

Tempo

Espaço

Kinesfera

Fluxo

Peso

Eixo

Salto e Queda

Giro

Rolamento

Movimentos articulares

Lento, rápido e moderado

Aceleração e desaceleração

Níveis

Deslocamento

Direções

Planos

Improvisação

Coreografia

Gêneros: Espetáculo, indústria

cultural, étnica, folclórica,

populares e salão

Pré-história

Greco-romana

Medieval

Renascimento

Dança Clássica

Dança Popular Brasileira

Paranaense

Africana

Indígena

Hip Hop

Indústria Cultural

Dança Moderna

Vanguardas

Dança

Contemporânea

“No Ensino Médio a prioridade é para a História da Arte, com raros

momentos de prática artística, centrando-se no estudo de movimentos e períodos

artísticos, com exercícios cognitivos, abstratos e na leitura de obras de arte”. (DCE –

Arte, 2008, p. 69).

Torna-se imprescindível adotar outra postura metodológica, que

propicie ao aluno uma compreensão mais próxima da totalidade da arte. Somente

abordando metodologicamente, de forma horizontal, os elementos formais,

composição e movimentos e períodos, relacionados entre si e demonstrando que

são interdependentes, possibilita-se ao aluno a compreensão da arte como forma de

conhecimento, como ideologia e como trabalho criador, proposto neste PPC.

23

3. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

O encaminhamento metodológico contemplará as linguagens

artísticas por meio das manifestações/produções compostas pelos elementos

básicos, com prioridade e valorização do conhecimento nas aulas de Arte.

Nas Artes Visuais, o professor explorará formatos bidimensionais,

tridimensionais e virtuais, de modo a trabalhar as características específicas contidas

na estrutura, na cor, nas superfícies, nas formas e na disposição desses elementos

no espaço.

Em Dança, o principal elemento básico é o movimento. Seu

desenvolvimento no tempo e no espaço implica que o professor explore as

possibilidades de improvisar e compor. Nessa linguagem artística também podem

ser abordadas questões acerca das relações entre o movimento e dos conceitos a

respeito do corpo e da dança, uma vez que refletem esteticamente recortes da

realidade.

Na linguagem musical, a simples percepção e memorização dos

sons presentes no cotidiano não caracterizam o conhecimento musical. Há que se

priorizar no tratamento escolar dessa linguagem, a escuta consciente de sons

percebidos, bem como a identificação de suas prioridades, variações e maneiras

intencionais de como esses sons são distribuídos numa estrutura musical. A escuta

atenta propiciará o conhecimento da organização desses elementos nos repertórios

pessoais e culturais propostos nas aulas.

Na linguagem teatral também poderão ser exploradas as

possibilidades de improvisação e composição no trabalho com os personagens, com

o espaço da cena e o desenvolvimento de temáticas de textos literários ou

dramáticos, clássicos ou de narrativas orais e cotidianas. O desenvolvimento da

linguagem do Teatro na escola também se ocupa da montagem do espetáculo e da

respectiva análise dos elementos formadores dessa linguagem, de forma a

proporcionar ao aluno conhecimentos por meio do ato de dramatizar. Para tanto é

necessário teorizar os movimentos e períodos artísticos importantes na história do

teatro, assim como proporcionar momentos para o sentir, perceber, qualificando o

24

trabalho artístico, não o reduzindo a um mero fazer, propiciando ao aluno uma

melhor maneira de relacionar-se consigo e com o outro.

Os saberes específicos em Arte, nas diferentes linguagens artísticas,

sob a concepção expressa nestas Diretrizes/PPC, integram-se as

manifestações/produções artístico-culturais; bem como contemplamos a Educação

Ambiental, História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena (Leis nº 10.639/03 e

11.645/08), história do Paraná (Lei nº 13.381/01), música (Lei nº 11.769/08),

prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade humana, enfrentamento à

violência contra a criança e o adolescente, Agenda 21 Escolar, a Educação Fiscal e

do Campo, vinculando esses conteúdos aos já estabelecidos nos conteúdos

estruturantes que serão trabalhados na disciplina de Arte, onde serão contemplados

no PTD. Por sua vez, os alunos passam a reconhecer que se constroem e são

construídos historicamente.

Entre as práticas pedagógicas, destacam se: aulas expositivas com

recursos tecnológicos e midiáticos, dramatização, produção de texto, músicas,

jogos, observação de diferentes obras de artistas nacionais e internacionais.

4. AVALIAÇÃO

A avaliação na disciplina de Arte, proposta no PPC a partir das

Diretrizes Curriculares é diagnóstica e processual. É diagnóstica por ser a referência

do professor para planejar as aulas e avaliar os alunos; é processual por pertencer a

todos os momentos da prática pedagógica. Inclui a avaliação do professor, da

classe, sobre o desenvolvimento das aulas e a auto-avaliação do aluno.

A avaliação em arte supera o papel de mero instrumento de medição

da apreensão de conteúdos e busca propiciar aprendizagens socialmente

significativas para o aluno.

O professor deve fazer um levantamento das formas artísticas que

os alunos já conhecem e de suas respectivas habilidades, como tocar um

instrumento musical, dançar, desenhar ou representar. Durante o ano letivo, as

tendências e habilidades dos alunos para uma ou mais dimensões da arte também

serão detectadas e reconhecidas pelo professor.

25

A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são

necessários vários instrumentos de verificação, como o diagnóstico inicial e o

acompanhamento da aprendizagem no percurso e no final do período letivo, por

meio de trabalhos artísticos, pesquisas, debates, provas teóricas e práticas e

registros em forma de relatórios.

Por meio desses instrumentos, o professor terá uma compreensão

ampla e necessária para planejar e acompanhar a aprendizagem durante o ano

letivo, com o propósito das seguintes viabilidades para aprender. A disciplina de Arte

terá como critérios de avaliação:

- A compreensão dos elementos que estruturam e organizam a arte

e sua relação com a sociedade contemporânea;

- A produção artística a partir da atuação do sujeito em sua realidade

singular e social;

- A apropriação prática e teórica dos modos de composição da arte

nas diversas culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.

Os instrumentos de verificação serão: trabalhos artísticos, individuais

e em grupo, pesquisa bibliográfica e de campo, debates, provas teóricas,

apresentação dos trabalhos, participação, interesse, desempenho individual e em

grupo.

Diante dessas propostas almejadas, será possibilitado ao educando

a recuperação de estudos através da revisão dos conteúdos, preparação e

apresentação de trabalho individual e em grupo.

5. REFERÊNCIAS

BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1991.

CAVALIERI, Ana Lucia F. Teatro Vivo na Escola. São Paulo: FTD, 1997.

CIT, Simone; TEIXEIRA, Lara. Histórias da Música Popular Brasileira para

crianças. Governo do Paraná/Secretaria da Cultura. 2003.

26

FLEITAS, Orlando. Arte é comunicação. Vol. A e B ed. FTD, 1993.

HADDAD, Denise A e ou. A Arte de fazer Arte. Vol. 5ª, 6ª, 7ª e 8ª séries. São

Paulo: Saraiva, 1999.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares

Orientadoras de Arte para a Educação Básica. Departamento de Educação

Básica. Curitiba, 2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio. LDP:

Livro Didático Público de Arte. Curitiba: SEED-PR, 2006.

PROENÇA, Graça. História da Arte. São Paulo: Ática, 1994.

27

CIÊNCIAS

1. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA

A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento

científico que resulta da investigação da natureza, sendo do ponto de vista científico,

o conjunto de elementos integradores que constitui o Universo em toda sua

complexidade, cabendo ao homem interpretar racionalmente seus fenômenos

resultantes das relações entre elementos fundamentais como tempo, espaço,

matéria, movimento, força, campo, energia e vida.

As relações entre os seres humanos com os demais seres vivos e

com a natureza ocorrem pela busca de condições favoráveis de sobrevivência,

porém a maneira de como o homem interage com a natureza possibilita a

incorporação d experiências, técnicas, conhecimentos e valores produzidos através

de trabalhos em conjunto com seus semelhantes e transmitidos culturalmente.

Portanto, a cultura, o trabalho e o processo educacional asseguram a elaboração e a

circulação do conhecimento, estabelecendo novas formas de relação com a

natureza, passando a compreendê-la e apropriando-se dos seus recursos.

Foi através da observação de regularidades percebidas na natureza

que o conhecimento científico passou a ser sistematizado, permitindo a apropriação

da compreensão dos fenômenos que nela ocorrem.

A ciência sendo uma atividade humana complexa, histórica e

coletivamente construída, não revela a verdade, mas propõe modelos explicativos

construídos a partir da aplicabilidade de métodos científicos.

Como não é possível existir uma descrição universal para os

modelos diante da complexidade dos fenômenos naturais, faz-se necessário

considerá-los como uma construção coletiva produzida por grupos de pesquisadores

e instituições num determinado contexto histórico, num cenário sócio-econômico,

tecnológico, cultural, religioso, ético e político, sendo imprescindível, ainda

determiná-lo no tempo e no contexto das realizações humanas, que são também

historicamente determinadas. Neste conceito conceituar ciência, exige cuidado

28

epistemológico, sendo necessário, para conhecer a real natureza da ciência,

investigar a história da construção do conhecimento científico.

A historicidade da ciência está ligada não somente ao conhecimento científico, mas

também às técnicas pelas quais esse conhecimento é produzido, as tradições de

pesquisas que os produzem e as instituições que as apóiam. Nesses termos,

analisar o passado da ciência e daqueles que a construíram, significa identificar as

diferentes formas de pensar sobre a natureza nos diversos momentos históricos.

2. CONTEÚDOS

6º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

ASTRONOMIA

Universo

Sistema Solar

Movimentos terrestres

Movimentos celestes

Astros

MATÉRIA Constituição da matéria

SISTEMAS BIOLÓGICOS Níveis de organização

ENERGIA

Formas de Energia

Conversão de Energia

Transmissão de energia

BIODIVERSIDADE

Organização dos seres vivos

Ecossistema

Evolução dos seres vivos

7º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

ASTRONOMIA

Astros

Movimentos terrestres

Movimentos celestes

29

MATÉRIA Constituição da matéria

SISTEMAS

BIOLÓGICOS

Célula

Morfologia e fisiologia dos seres vivos

ENERGIA Formas de Energia

Transmissão de energia

BIODIVERSIDADE

Origem da vida

Organização dos seres vivos

Sistemática

8º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

ASTRONOMIA Origem e evolução do Universo

MATÉRIA Constituição da matéria

SISTEMAS

BIOLÓGICOS

Célula

Morfologia e fisiologia dos seres vivos

ENERGIA Formas de Energia

BIODIVERSIDADE Evolução dos seres vivos

9º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

ASTRONOMIA Astros

Gravitação universal

MATÉRIA Propriedades da matéria

SISTEMAS

BIOLÓGICOS

Morfologia e fisiologia dos seres vivos

Mecanismos de herança genética

ENERGIA Formas de energia

Conservação de energia

BIODIVERSIDADE Interações ecológicas

30

3. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

A disciplina de Ciências propõe um estudo que pretende enriquecer

e complementar o entendimento das múltiplas relações físicas, químicas, biológicas,

geológicas, dentre outras, que ocorrem no ambiente. Na Base Nacional Comum, a

disciplina de Ciências tem como premissa o trabalho com questões desafiadoras,

problematizadoras, investigativas e exploratórias.

Ao longo da história da disciplina de Ciências, as aulas práticas em

laboratório têm sido valorizadas como o recurso que torna concreto o tratamento dos

conteúdos. Essas aulas, quando encaminhadas de forma a repetir procedimentos e

roteiros de experiências, apresentam o conteúdo pelo conteúdo, sem uma maior

reflexão sobre os vários fenômenos e fatores intrínsecos envolvidos.

Destacaram a necessidade de laboratório, materiais e equipamentos

para a realização de atividades práticas, inclusive com o uso de materiais

alternativos, no ensino de Ciências. No entanto, é consenso, que as aulas práticas

sejam desenvolvidas, desde que os conceitos a serem trabalhados não sejam

simplificados de forma extrema e garantam a interpretação de fatos, fenômenos e

conceitos, tendo como principal referência os princípios específicos da disciplina de

Ciências (historicidade, inter-relação, intencionalidade, aplicabilidade,

provisoriedade).

As aulas práticas não esgotam as possibilidades de tratamento dos

conteúdos, na medida em que configuram uma das várias estratégias metodológicas

com caráter de ilustração, concretização e reflexão dos conteúdos da disciplina de

Ciências. Qualquer que seja a atividade a ser desenvolvida, deve-se ter clara a

necessidade de períodos pré e pós-atividade (vinculando teoria e prática), visando à

construção de noções e conceitos significativos. Esse encaminhamento evita a

dicotomia entre teoria e prática, eliminando o caráter autoritário e dogmático,

conferido pela utilização de roteiros e procedimentos que induzem as respostas

prontas ou a comprovação de leis, teorias ou fenômenos. As aulas práticas a serem

desenvolvidas no contexto escolar na concepção aqui proposta devem considerar

sempre a ação e a reflexão, portanto, “não basta envolver os alunos na realização

31

de experimentos, mas também procurar integrar o trabalho prático com a discussão,

análise e interpretação dos dados obtidos” (ROSITO, apud MORAES, 2003).

Julga-se necessário que o planejamento das atividades possibilite

uma participação dos alunos enquanto sujeitos ativos que colaboram

progressivamente na construção do seu conhecimento. Os encaminhamentos para a

disciplina em questão reforçam a postura dos professores como mediadores e

pesquisadores capazes de considerar o desenvolvimento cognitivo dos educandos,

seus conhecimentos prévios, o contexto histórico atual, a sua realidade local, a

diversidade cultural e os diferentes ritmos de aprendizagem. Dessa forma, a

professora poderá desenvolver temática emergencial da sociedade contemporânea,

numa abordagem que inter-relacione “Ciência, Tecnologia e Sociedade” (CTS),

concebendo a Ciência como um processo social, histórico e não dogmático; a

Tecnologia “como aplicação das diferentes formas de conhecimento para atender às

necessidades sociais” e a sociedade como um meio, no qual os sujeitos podem

perceber, por meio da Educação CTS, “o poder de influência que eles têm como

cidadãos”, sendo “estimulados a participar democraticamente” expressando suas

opiniões (SOLOMON21 apud SANTOS e SCHNETZLER, 2003, p. 61). Para tanto,

sugere-se algumas estratégias pedagógicas, tais como:

- observação;

- trabalho de campo;

- experimentação;

- construção de modelos;

- jogos de simulação e desempenho de papéis;

- visitas a indústrias, fazendas, museus;

- projetos individuais e em grupos;

- redação de cartas para autoridades;

- palestrantes convidados;

- estudos de caso, envolvendo problemas reais da sociedade;

- leituras de imagens, gravuras, gráficos, tabelas e esquemas.

- fóruns, debates, seminários, conversação dirigida, entrevistas,

dentre outros (Agenda 21).

32

Além das estratégias pedagógicas acima mencionadas, os

professores poderão encaminhar as atividades da disciplina de Ciências, através

dos mais variados recursos pedagógicos: slides, fitas VHS, DVD‟s, CD‟s, CD-ROM‟s

educativos, entre outros.

Se dará importância aos conteúdos referentes a História e Cultura

Afro-Brasileira, Africana e Indígena (Leis 10.639/03 e 11.645/08), História do Paraná

(Lei 13.381/01), Música (Lei 11.769/08), Educação Ambiental (Lei 9795/08),

Educação Fiscal, Prevenção ao uso indevido de drogas, Sexualidade Humana,

Enfrentamento à Violência contra a criança e o adolescente e Educação do Campo.

O trabalho será realizado de forma contextualizada, incorporado aos conteúdos da

disciplina. A negação destes temas aos alunos seria negar-lhes a importância da

história da humanidade, sua valorização, bem como a compreensão sobre o modo

de vida das pessoas e as consequências de suas ações.

A disciplina de Ciências pretende propiciar ao aluno o entendimento

dos fenômenos naturais e socioculturais e suas interações e transformações no

ambiente. Para tanto, o professor tem a responsabilidade de planejar as

intervenções, no sentido de possibilitar ao educando o desenvolvimento da

criatividade, da consciência crítica, do trabalho em equipe e do respeito à

diversidade. As proposições teórico-metodológicas apresentadas não têm a

pretensão de esgotar as possibilidades de encaminhamentos metodológicos para a

disciplina, e sim, de indicar caminhos e alternativas para inserir o conhecimento

científico no cotidiano do aluno, numa perspectiva de totalidade, considerando a

realidade social nos seus diversos aspectos.

Proporcionar condições para que o estudante seja capaz de

identificar problemas, elaborar hipóteses para explicá-las, planejar e executar ações

para investigá-las, analisar e interpretar os dados e, propor e criticar as soluções.

Construindo, dessa forma, o seu próprio conhecimento e cidadão participativo da

nossa sociedade.

33

4. AVALIAÇÃO

Serão estabelecidos critérios e instrumentos a fim de investigar a

aprendizagem significativa sobre todos os conteúdos trabalhados.

A avaliação será utilizada para atender o aluno, observando o nível

em que ele se apresenta, acompanhando assim seu desenvolvimento e deve

incorporar quatro dimensões: diagnóstica, contínua, cumulativa e participativa,

possibilitando ao professor uma constante revisão de suas aulas para adequá-las ao

ritmo de aprendizagem de seus alunos, promovendo um desempenho mais eficiente

acerca do processo ensino e aprendizagem.

A apropriação dos conhecimentos será verificada através dos

seguintes instrumentos: observação do desempenho do aluno, relatórios, debates,

pesquisas, trabalhos individuais e em grupo, participação do aluno na realização das

atividades, prova com/sem consulta, escrita e oral.

A recuperação de conteúdos será desenvolvida através de monitoria

com os alunos da sala, atividades individuais ou em grupo, trabalhos e provas

escritas.

5. REFERÊNCIAS

BARROS, Carlos; PAULINO, Wilson Roberto. Física e Química. São Paulo: Ática,

2002.

______. O corpo humano. São Paulo: Ática, 2002.

FERNANDES, J. A. B. Ensino de Ciências: a biologia na disciplina de Ciências.

Revista da Sociedade Brasileira de Ensino de Biologia, São Paulo, v.1, n.0, ago.

2005.

FONSECA, Albino. Caderno do Futuro. São Paulo: IBEP, 2003.

FREIRE-MAIA, N. A ciência por dentro. Petrópolis: Vozes, 2000.

34

GOWDAK, Demétrio, MARTINS, Eduardo. Ciências Novo Pensar. São Paulo: FTD,

2006.

GOWDAK, Demétrio. MARTINS, Eduardo. Natureza e vida. São Paulo: FTD, 1996.

KNELLER, G. F. A ciência como atividade humana. Rio de Janeiro: Zahar, São

Paulo: EDUSP, 1980.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Ciências

para a Educação Básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2008.

PROJETO ARARIBÁ. Ciências. São Paulo, Moderna, 2006.

REVISTAS Nova Escola, Superinteressante.

WILSON, E. O Biodiversidade. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997.

Sites:

http://www2.uol.com.br/cienciahoje/chc.htm

http://www2.uol.com.br/cienciahoje/che.htm

http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br

http://www.youtube.com

http://pt.wikipedia.org

35

EDUCAÇÃO FÍSICA

1. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA

O homem na sua trajetória de vida sempre manteve uma relação

restrita com seu corpo, que passou por várias concepções promovendo em cada

momento histórico um dialogo diferente com seu corpo. O corpo e seus movimentos

estiveram sempre à mercê da cultura.

Nossa conduta motora nos revela aspectos biológicos e culturais

que são determinantes na evolução do corpo e da mente.

A Educação Física deve promover e observar o corpo em

movimento, possibilitando os seus alunos participar da construção do conhecimento

de si mesmo e de seus colegas. Uma ação pedagógica na qual possamos incluir o

desenvolvimento do organismo enquanto complexidade biofísico social, criando

condições para o desabrochar de processos corporais mais complexos no que se

referem aos fatos, conceitos, procedimentos, valores e atitudes.

A Educação Física, cujo objeto de estudo é a cultura corporal, é uma

disciplina que possibilita, talvez mais do que as outras, espaços onde se pode dar

início às mudanças significativa na maneira de se implementar o processo de ensino

aprendizagem, tendo em vista as diversas situações, dados do cotidiano associados

à cultura de movimentos podem ser utilizados com objeto para reflexa, resgatando e

incorporando a cultura popular e a vivência dos alunos dentro e fora da escola. Na

sociedade contemporânea, a escola tem assumido papel primordial na formação de

crianças, jovens e adultos, as modificações das relações familiares ligaram a esta

instituição responsabilidades nunca antes sonhadas: instruir, ensinar, educar, enfim

formar as futuras gerações. E é dentro da escola que o professor convive com as

desigualdades de todas as naturezas e suas consequências necessitando para tento

pensar sua práxis do cotidiano.

Neste contexto cada disciplina e professor forma cidadãos,

necessitando atuar conscientemente neste sentido, a Educação Física, como

disciplina do núcleo comum, busca assim sua reorganização uma vez entendida

como fruto do processo histórico de evolução do homem que sempre se

36

movimentou, criou jogos, danças e práticas atendendo suas várias necessidades

sociais. Segundo BRACHT “a pedagogia da Educação Física enquanto ciência

prática tem seu sentido não na compreensão, mas no aperfeiçoamento da práxis”

(1992 p. 42).

Entendida nesta perspectiva a disciplina de Educação Física

configurar-se-á num processo racional, sistematizado e intencional de tornar

acessível a todas as crianças e jovens que frequentam a instituição escolar atitudes

e práticas que constituem essa cultura motora, cognitiva e social.

A Educação Física, tem como objeto de estudo e de ensino, a

cultura corporal, que nesta perspectiva, de acordo com Paraná (2008, p. 17) “[...]

representa as formas culturais do movimentar-se humano historicamente produzido

pela humanidade [...]” apontando a ginástica, esporte, a dança, a luta, os jogos e

brincadeiras como conteúdos estruturantes, que devem ser abordados com os

alunos de forma contextualizada na sua dimensão histórica, cultural e social.

2. CONTEÚDOS

6º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

ESPORTE

Coletivos

Individuais

JOGOS E

BRINCADEIRAS

Jogos e brincadeiras populares

Brincadeiras e cantigas de roda

Jogos de tabuleiro

Jogos cooperativos

DANÇA

Danças folclóricas

Danças de rua

Danças criativas

GINÁSTICA

Ginástica rítmica

Ginástica circense

Ginástica geral

37

LUTAS Lutas de aproximação

Capoeira

7º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

ESPORTE

Coletivos

Individuais

JOGOS E

BRINCADEIRAS

Jogos e brincadeiras populares

Brincadeiras e cantigas de roda

Jogos de tabuleiro

Jogos cooperativos

DANÇA

Danças folclóricas

Danças de rua

Danças criativas

Danças circulares

GINÁSTICA

Ginástica rítmica

Ginástica circense

Ginástica geral

LUTAS

Lutas de aproximação

Capoeira

8º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

ESPORTE

Coletivos

Radicais

JOGOS E

BRINCADEIRAS

Jogos e brincadeiras Populares

Jogos de tabuleiro

Jogos dramáticos

Jogos cooperativos

DANÇA

Danças criativas

Danças circulares

Ginástica rítmica

38

GINÁSTICA Ginástica circense

Ginástica geral

LUTAS

Lutas com instrumento mediador

Capoeira

9º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

ESPORTE

Coletivos

Radicais

JOGOS E

BRINCADEIRAS

Jogos de tabuleiro

Jogos dramáticos

Jogos cooperativos

DANÇA

Danças criativas

Danças circulares

GINÁSTICA

Ginástica rítmica

Ginástica geral

LUTAS

Lutas com instrumento mediador

Capoeira

ENSINO MÉDIO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

ESPORTE

Coletivos

Individuais

Radicais

JOGOS E

BRINCADEIRAS

Jogos de tabuleiro

Jogos dramáticos

Jogos cooperativos

DANÇA

Danças folclóricas

Danças de salão

Danças de rua

GINÁSTICA

Ginástica artística /Olímpica

Ginástica de Condicionamento físico

39

Ginástica geral

LUTAS

Lutas com aproximação

Lutas que mantêm à distância

Lutas com instrumento mediador

Capoeira

3. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Considerando a cultura corporal como objeto de estudo, através do

esporte, dança, ginástica, lutas, jogos e brincadeiras, a Educação Física colabora

para que os alunos possam reconhecer o próprio corpo, adquirir uma expressividade

corporal consciente e refletir criticamente sobre as práticas corporais. O

conhecimento será tratado favorecendo a compreensão dos princípios da lógica

dialética materialista: totalidade, movimento, mudança, qualidade e contradição.

A metodologia deverá ressaltar o princípio do confronto e

contraposição de saberes, isto é, compartilhar conhecimento científico ou saber

escolar e o saber construído no meio cultural informado pelo senso comum, na

tentativa de superá-los. As atividades serão criativas apontando um sistema de

relações sociais entre os homens e mulheres, respeitando as dimensões de gênero,

raça, classe, local e credo.

Cabe ao professor de Educação Física ter o cuidado de dar o

significado às atividades realizadas para que haja o enriquecimento da proposta

curricular valorizando o aluno e suas habilidades motoras vendo o mesmo como um

todo, não se apegando apenas nas técnicas esportivas, pois no trabalho como

educador, o professor de Educação Física deve aplicar atividades concretas, ligadas

à realidade dos alunos e criativas tendo como objetivo formar conceitos de

cidadania, ética, saúde, estética e satisfação, pois ninguém faz uma atividade física

por fazer, participa da mesma por gostar e nela se realiza.

Dar significado à atividade não é só trabalhar conteúdos “práticos” e

sim auxiliar para que o aluno saiba fazer uma “leitura do mundo” adquirindo

condições de atuar como cidadão consciente. Serão utilizados recursos tais como:

sucatas, cordas, jogos de dominó, xadrez e dama, rádio, bolas, redes, quadra,

40

vídeos, TV Multimídia, internet, etc.; tendo o cuidado de estar priorizando os

trabalhos em grupo, buscando a criatividade e a criticidade, em busca da superação,

da meritocracia, da seletividade e do individualismo.

Os procedimentos serão assentados em ações com o intuito de dar

aos alunos a chance de opinarem, discutirem e transformarem a direção social num

processo dinâmico, consciente e contínuo, a construção do conhecimento pela

práxis.

Os objetivos, os conteúdos e a metodologia apontarão para a

necessidade dos alunos de trabalharem e produzirem durante todo o ano letivo,

assumindo a sua cota de responsabilidade, deixando de lado a sistemática

tradicional de somente participarem das atividades escolares quando o professor

responsável pela turma estiver presente.

O trabalho, sempre coletivo, permitirá que, mesmo na ausência do

professor haverá a possibilidade de substituí-lo por um membro do grupo de

professores de educação física e/ou outro professor de outra disciplina.

Dentro das temáticas que serão desenvolvidas estarão a História e

Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena (Leis 10.639/03 e 11.645/08), a

Educação Ambiental (Lei 9.795/99), a Educação do Campo e a Educação Fiscal,

que serão trabalhadas de forma contextualizada e relacionadas aos conteúdos.

4. AVALIAÇÃO

A partir da avaliação diagnóstica, será analisado o processo

desenvolvido para identificar lacunas no processo de ensino e de aprendizagem,

bem como para planejar e propor outros encaminhamentos que visem a superação

das dificuldades constatadas, onde será um processo contínuo, permanente e

cumulativo, organizando e reorganizando o trabalho visando as diversas

manifestações corporais, evidenciadas nas formas de ginástica, do esporte, dos

jogos, da dança e das lutas, possibilitando assim que os alunos reflitam e se

posicionem criticamente com o intuito de construir uma relação com o mundo.

É importante que se tenha clareza da função social da avaliação na

construção do saber, além de reconhecer o caráter fundamental para a Educação,

41

da produção do conhecimento de forma crítico-reflexiva, estabelecendo um diálogo

permanente com o cotidiano dos autores (professores e alunos) na ação

pedagógica, estimulando, assim, o verdadeiro exercício da cidadania.

Pretende-se que nas aulas de Educação Física o conteúdo seja

produzido e socializado através de vivências que evidenciem o fundamental papel

do aluno como construtor do conhecimento. Para isto, é necessário que o professor

crie oportunidades para que os alunos os construam, a partir das suas experiências,

fazendo-se necessário, por parte do professor a aplicação de ações como: uma

observação direta, diagnóstica, contínua, cumulativa e processual, análise de dados,

nível de participação e envolvimento nas atividades práticas e teóricas pelos alunos,

para que as metas traçadas no decorrer do ano atinjam seu alvo principal o aluno no

ato de aprender.

Os instrumentos utilizados deverão ser claros para o professor e

para os alunos, pois o senso crítico, característico desta faixa etária, aliado à

necessidade de sentir-se reconhecido, tornará o processo significativo. Estes

instrumentos poderão estar inseridos nos conteúdos de aprendizagem como forma

sistemática de valorização e reflexão, representando a forma concreta de

apropriação por parte dos alunos, do conhecimento socialmente construído,

revelando quando utilizados que intenções e aspectos deste conhecimento estão

sendo valorizados.

Ao selecionar os instrumentos de avaliação (trabalhos, pesquisas

realizadas no laboratório de informática, avaliações práticas e teóricas, seminários e

debates), que serão empregados, poderão ser levantados, além dos valores

mensuráveis, os aspectos motivacionais e subjetivos relacionados aos resultados,

suas relações com diferentes contextos de aplicação e o significado que esses

trarão para a construção do conhecimento pessoal do aluno e para a coletividade à

qual pertence.

Inicialmente far-se-á a Avaliação Diagnóstica para detectar o grau de

conhecimento e de dificuldades do educando.

A avaliação deve se materializar em cada aula (Observação

Constante do Aluno feita pelo Professor), considerando sua aplicação e

consequência pedagógica, política e social, referenciada nos interesses individuais e

42

coletivos, ampliando as possibilidades corporais. Essas possibilidades envolvem

aspectos de conhecimento, habilidades, desempenho no conteúdo vivenciado,

atitudes e condutas sociais, considerados dentro da concepção da totalidade

humana, isto é, da concepção de que o aluno é um ser uno e único e de que ambos,

professor e aluno assumirão responsabilidades na perspectiva de uma avaliação

participativa.

A auto-avaliação visará à construção da autonomia do estudante numa

conscientização do seu envolvimento nas atividades desenvolvidas.

Na recuperação paralela serão retomados os conteúdos não atingidos,

aplicando diversos instrumentos de avaliação, fazendo uma triagem dos conteúdos

relevantes e significativos para a etapa da aprendizagem a que se refere.

5. REFERÊNCIAS

BATISTA, Luiz Carlos C. Educação Física no ensino fundamental. Rio de Janeiro:

Sprint, 2001.

CIVITATE, Hector. Jogos de salão e recreação. Rio de Janeiro: Sprint, 1998.

COUTINHO, Nilton F. Basquetebol na escola. 2 ed. Rio de Janeiro: Sprint Ltda.,

2003.

DOMINGUES FILHO, Luiz Antônio. Obesidade & atividade física. Jundiaí:

Fontoura, 2000.

GHIRALDELLI JUNIOR, Paulo. Educação Física progressista: a pedagogia crítico

social dos conteúdos. São Paulo: Loyola, 1991.

KAMEL, Dílson; KAMEL, José Guilherme N. Nutrição e Atividade Física. 2. ed. Rio

de Janeiro: Sprint, 1998.

43

LUCKESI, Carlos. C. Avaliação da Aprendizagem Escolar. São Paulo: Cortez,

1995.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de

Educação para a Educação Básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba,

2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio.

LDP: Livro Didático Público de Arte. Curitiba: SEED-PR, 2006.

VALADARES, S.; ARAUJO, R. Educação física no cotidiano escolar: jogos e

brincadeiras com bola. Belo Horizonte: FAPI, 1999.

44

ENSINO RELIGIOSO

1. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA

As Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para o

Ensino Religioso expressam a necessária reflexão em torno dos modelos de ensino

e do processo de escolarização, diante das demandas sociais contemporâneas, que

exigem a compreensão ampla da diversidade cultural.

As diferenças culturais são abordadas, de modo a ampliar a

compreensão da diversidade religiosa como expressão da cultura, construída

historicamente, e que, são marcadas por aspectos econômicos, políticos e sociais.

Portanto, busca propiciar oportunidade de identificação, de entendimento, de

conhecimento e de aprendizagem em relação às diferentes manifestações religiosas

presentes na sociedade, de modo que tenham a amplitude da própria cultura em que

se insere.

Com o objetivo de ampliar a abordagem curricular no que se refere à

diversidade religiosa, a Diretriz para o Ensino Religioso definem como objeto de

estudo o sagrado como foco do fenômeno religioso, por contemplar algo presente

em todas as manifestações religiosas, busca explicitar as diferentes culturas

expressas tanto nas religiões mais sedimentadas como em outras recentes, ou seja,

o sagrado influencia a compreensão de mundo e a maneira como o homem vive seu

cotidiano.

A disciplina propõe-se a subsidiar os alunos, por meio dos

conteúdos, à compreensão, comparação e análise das diferentes manifestações do

sagrado, com vistas à interpretação dos seus múltiplos significados, auxiliando na

compreensão de conceitos básicos no campo religioso e na forma como a sociedade

sofre inferências das tradições religiosas ou mesmo da afirmação ou negação do

sagrado.

Por fim, destaca-se que os conhecimentos relativos ao sagrado e às

suas manifestações são significativos para todos os alunos no processo de

escolarização, por propiciarem subsídios para a compreensão de uma das interfaces

as cultura e da construção da vida em sociedade.

45

O OBJETO E OBJETIVO DO ENSINO RELIGIOSO

O objeto do Ensino Religioso é o estudo das diferentes

manifestações do sagrado no coletivo. Seu objetivo é analisar e compreender o

sagrado como o cerne da experiência religiosa do cotidiano que nos contextualiza no

universo cultural.

A partir do objeto e objetivo de estudo do Ensino Religioso pode-se

compreender que esta disciplina busca superar as “aulas de religião” através de um

enfoque de entendimento, com base cultural, sobre o sagrado, a fim de promover

um espaço de reflexão na sala de aula em relação à diversidade religiosa.

Para Costella: “uma das tarefas da escola é fornecer instrumentos

de leitura da realidade e criar as condições para melhorar a convivência entre as

pessoas pelo conhecimento, isto é, construir os pressupostos para o diálogo”.

2. CONTEÚDOS

Os conteúdos estruturantes compõem os saberes, os

conhecimentos de grande amplitude, os conceitos ou práticas que identificam e

organizam os campos de estudos a serem contemplados no Ensino Religioso. O

conhecimento religioso é entendido como um patrimônio da humanidade.

Legalmente, é instituído na escola a fim de promover uma oportunidade para que os

educandos se tornem capazes de entender os movimentos específicos das diversas

culturas, e para que o substantivo religioso represente um elemento de colaboração

na constituição do sujeito, sendo uma disciplina que contribui para o

desenvolvimento humano.

PAISAGEM RELIGIOSA

Por paisagem religiosa define-se a combinação de elementos

culturais e naturais que remetem as experiências do sagrado, que por força dessas

experiências anteriores remetem a uma gama de representações sobre a

46

diversidade cultural e religiosa. Para o homem religioso, a natureza não é

exclusivamente natural; sempre está carregada de um valor sagrado. A ideia da

existência de lugares sagrados e de um mundo sem imperfeições conduz o homem

a suportar suas dificuldades diárias. O homem consagra determinados lugares

porque necessita viver e conviver no mundo sagrado.

UNIVERSO SIMBÓLICO RELIGIOSO

A complexa realidade que configura o universo simbólico tem como

chave de leitura as diferentes manifestações do sagrado no coletivo, cujas

significações se sustentam em determinados símbolos religiosos.

De modo geral, a cultura se sustenta por meio de símbolos, que são criações cuja

função é comunicar ideias. Os símbolos são parte essencial da vida humana, todo

sujeito se constitui e se constrói por meio de inúmeras linguagens simbólicas,

portanto, é um elemento importante porque está presente em quase todas as

manifestações religiosas e também no cotidiano das pessoas. Estamos inseridos

numa realidade altamente simbólica, não só no que diz respeito ao sagrado, mas em

todo imaginário humano.

TEXTOS SAGRADOS

Como conteúdo estruturante, o texto sagrado é uma referência

importante para o Ensino Religioso, pois permite identificar como a tradição e a

manifestação atribuem às práticas religiosas o caráter sagrado e em que medida

orientam ou estão presentes nos ritos, nas festas, na organização das religiões, nas

explicações da morte e da vida.

Os textos sagrados expressam ideias e são meios de dar viabilidade à disseminação

e à preservação dos ensinamentos de diferentes tradições e manifestações

religiosas, o que ocorre de diversas maneiras.

47

BÁSICOS

A organização dos conteúdos se referencia em manifestações religiosas menos

conhecidas ou desconhecidas, a fim de ampliar o universo cultural dos educandos.

Por sua vez, o conteúdo: templos e espaços sagrados, se inicia da discussão dos

espaços físicos identificados como sagrados. No caso de Ensino Religioso sagrado

é o objeto de estudo da disciplina, portanto, o tratamento a ser dado aos conteúdos

básicos estará sempre a ele relacionado.

6º ANO

Organizações Religiosas

Lugares Sagrados

Textos Sagrados Orais ou Escritos

Símbolos Religiosos

7º ANO

Temporalidade Sagrada

Festas Religiosas

Ritos

Vida e Morte

3. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

O sagrado será a base da qual serão trabalhados os demais

conteúdos. A linguagem utilizada é essencialmente pedagógica partindo de

questionamentos que provocam reflexões e de modo que o educando construirá sua

identidade e autonomia, entendendo o sentido da vida, do respeito as diferenças do

outro.

As práticas pedagógicas desenvolvidas pelo professor da disciplina

poderão fomentar o respeito às diversas manifestações religiosas, o que amplia e

valoriza o universo cultural dos alunos.

48

Os conteúdos propostos pelas Diretrizes contemplam as diversas

manifestações do sagrado, entendidos como integrantes do patrimônio cultural, os

quais poderão ser enriquecidos pelo professor, desde que contribuam para construir,

analisar e socializar o conhecimento religioso, para favorecer a formação integral

dos educandos, o respeito e o convívio com o diferente.

Portanto, é preciso respeitar o direito à liberdade de consciência e à

opção religiosa do educando, razão pela qual a reflexão e a análise dos conteúdos

valorizarão aspectos reconhecidos como pertinentes ao universo do sagrado e da

diversidade sociocultural.

Através de leitura e interpretação das informações contidas em

textos diversificados.

Pesquisas em jornais e revistas, para que o aluno reflita sobre as

diversas informações levando-o a troca de ideias e debate em sala de aula,

despertando o senso crítico no educando.

Utilização do laboratório de informática, de vídeos (TV pendrive)

educativos, relacionados aos conteúdos propostos de forma a esclarecer e auxiliar

na compreensão do ensino aprendizagem.

Dentro das temáticas que serão desenvolvidas estarão a História e

Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena (Leis 10.639/03 e 11.645/08), a

Educação Ambiental (Lei 9.795/99), a Educação do Campo e a Educação Fiscal,

que serão trabalhadas de forma contextualizada e relacionadas aos conteúdos.

4. AVALIAÇÃO

A avaliação é condição para análise do educador sobre as práticas e

processos de aprendizagem, deve apresentar elementos que motivam a prática

avaliativa classificando-se em avaliação inicial, processual, formativa e final. A

disciplina de Ensino Religioso requer um trabalho comprometido, de modo que a

avaliação se torna um fator que pode contribuir para sua legitimação como

componente curricular. Cabe ao professor implementar práticas avaliativas que

permitam acompanhar o processo de apropriação de conhecimentos pelo aluno e

pela classe, cujos parâmetros são os conteúdos tratados e o seus objetivos. Será

49

realizada através da convivência do respeito às diferenças do outro, da postura e

instrumentos diversos durante o desenvolvimento da aula, como:

Participação de trabalhos em grupos;

Exposição de trabalhos;

Produção de textos e desenhos;

Observação dirigida e espontânea de atitudes;

Comunicação oral e escrita;

Relatos de experiência;

Trabalhos escritos ou orais;

Leitura e interpretação de fotos, imagens, textos, entre outros.

5. REFERÊNCIA

ELIADE, M. O sagrado e o profano: a essência das religiões. São Paulo: Martins

Fontes, 1992.

CISALPIANO, M. Religiões. São Paulo: Scipione, 1994.

DURKHEIM, Émile. As formas elementares da vida religiosa. São Paulo:

Paulinas, 1989.

História das Religiões: Tempo Films/Planeta do Brasil.

ELIADE, Mircea. O Sagrado e o profano: a essência das religiões. São Paulo:

Martins Fontes, 1992.

GUILOUSKI, Borres; COSTA, Diná Raquel D. da; SCHLOGL, Emerli. Encontro:

apontando novos caminhos para o Ensino.

CORRÊA, Avelino Antonio; SCHNEIDERS, Amélia – De mãos dadas Ensino

Religioso. São Paulo: Scipione, 2002.

50

NARLOCH, Rogério Francisco. Redescobrindo o Universo Religioso. V. 5.

Petrópolis: Vozes, 2001.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares

Orientadoras de Ensino Religioso para a Educação Básica. Departamento de

Educação Básica. Curitiba, 2008.

PARANÁ – SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Superintendência de

Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Cadernos temáticos: inserção

dos conteúdos de história e cultura afro-brasileira e africana nos currículos

escolares/Paraná. Curitiba: SEED – PR, 2005.43p.

51

GEOGRAFIA

1. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA

O objeto de estudo da Geografia é o espaço geográfico, entendido

como o espaço produzido e apropriado pela sociedade (LEFEBVRE, 1974),

composto pela inter-relação entre sistemas de objetos – naturais, culturais e técnicos

– e sistemas de ações – relações sociais, culturais, políticas e econômicas

(SANTOS, 1996).

O espaço é formado por um conjunto indissociável, solidário e também contraditório, de sistemas de objetos e sistemas de ações, não considerados isoladamente, mas como o quadro único no qual a história se dá. No começo era a natureza selvagem, formada por objetos naturais, que ao longo da história vão sendo substituídos por objetos técnicos, mecanizados e, depois, cibernéticos, fazendo com que a natureza artificial tenda a funcionar como uma máquina (SANTOS, 1996, p. 51).

A Geografia como disciplina oferece ao educando uma visão crítica

e construtiva do seu espaço no âmbito social, físico e histórico. Ela se preocupa em

compreender o espaço produzido e apropriado pelas sociedades, seus aspectos

físicos e culturais, contribuindo para que o aluno perceba que é um ser ativo, crítico

e participativo, ou seja, um agente transformador.

A disciplina de Geografia tem como objetivo problematizar a

abrangência dos conteúdos desse campo do conhecimento, bem como reconhecer

os impasses e contradições existentes são procedimentos fundamentais para

compreender e ensinar o espaço geográfico no atual período histórico.

A Geografia contribui para que o aluno compreenda o mundo

pensando, refletindo e posicionando-se criticamente, buscando a justiça social e

acima de tudo, compreendendo a relação sociedade natureza. Contribui também

para a reflexão sobre os fatos históricos que resultaram de artimanhas políticas.

Adquirir conhecimentos básicos de Geografia é importante para a vida em sociedade

e, em particular, para o desenvolvimento das funções de cidadania: cada cidadão,

ao conhecer as características sociais, culturais e naturais do lugar onde vive, bem

52

como, a de outros lugares pode comparar, explicar, compreender e espacializar as

múltiplas relações que diferentes sociedades em épocas variadas, estabeleceram

com a natureza a construção de seu espaço geográfico.

2. CONTEÚDOS

Conteúdos Estruturantes:

Os conteúdos estruturantes, entendidos como conhecimentos de

grande amplitude que se aproximam e organizam os campos de estudo da

geografia, deve-se compreender que temas a serem abordados são fundamentais

para a compreensão da dimensão geográfica da realidade dos conteúdos

específicos. O conteúdo estruturante numa concepção crítica de educação deve

considerar em sua abordagem teórica metodológica as relações socioespaciais em

todas as escalas geográficas, analisando-as em função das transformações

políticas, econômicas, sociais e culturais que marcam o atual período histórico.

- DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO:

Discute-se nestes conteúdos estruturantes os espaços de produção

como o industrial e o agropecuário, as aproximações e especificidades de cada um,

a hierarquia dos lugares, as relações econômicas entre as diferentes porções

territoriais como as cidades, os Estados/Províncias, os países e regiões. Relações

de produção e de trabalho, como as sociedades produzem o espaço geográfico sob

a perspectiva da produção de objetos (fixos e móveis) necessários para a

manutenção da dinâmica da sociedade (Capitalista). Ênfase nas desigualdades

econômicas na produção de necessidades, nas diferentes classes sociais e na

configuração sócio espacial.

Todos os conceitos geográficos são desenvolvidos nesse conteúdo

estruturante, especialmente o de rede.

53

- DIMENSÃO POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO:

Relações de poder e domínio sobre os territórios. Discutir quais são

as instâncias e instituições (oficiais ou não) que governam os territórios. Nesse

conteúdo estruturante aborda-se desde as relações de poder sobre territórios na

escala micro (Rua, Bairro) até a escala macro (País, Instituições internacionais). O

papel do estado e das forças políticas não estatais (ONGs, narcotráfico, crime

organizado, associações) bem como as redefinições de fronteiras, orientadas por

motivos econômicos, culturais, sociais e políticos é fundamental.

Os conceitos geográficos mais enfatizados nesse conteúdo são

Território e lugar.

- DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO:

As relações cidade-capital-natureza e sua lógica balizam as

discussões deste conteúdo estruturante. A produção do espaço geográfico, a

criação de necessidades e a mobilização de “recursos” naturais para satisfazê-las,

no modelo econômico do capitalismo, são questões centrais para esse conteúdo

estruturantes. Como essas relações se concretizam na diferenciação das paisagens

sociais e culturais. Os conceitos de Sociedade e Natureza são entendidos como

categoria de análise nesse conteúdo estruturante. Modo de produção, classe

sociais, consumo, sustentabilidade, dinâmica da natureza e tempo são discutidos da

perspectiva da produção espacial e da paisagem.

- DIMENSÃO CULTURAL E DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO:

As questões demográficas para a constituição do espaço geográfico

são centrais nesse conteúdo estruturante, bem como as constituições regionais em

54

funções das especificidades culturais. As marcas culturais na produção das

paisagens (Rural e Urbana) e suas razões históricas, econômicas, naturais; A

ocupação e distribuição da população no espaço geográfico e suas consequências

econômicas, culturais, sociais; Os grupos sociais e étnicos em sua configuração

espacial urbana, rural, regional.

Os conteúdos geográficos mais enfatizados nesse conteúdo estruturante são

os de região (singularidades e generalidades) e paisagem.

Conteúdos Básicos:

Os conteúdos básicos do Ensino Fundamental devem considerar

imprescindíveis para a formação da consciência histórica dos estudantes nas

diversas disciplinas da educação básica.

Os conteúdos básicos terão abordagens diversas a depender dos fundamentos que

recebem de cada conteúdo estruturante. Quando necessário, serão desdobrados em

conteúdos específicos, sempre se considerando o aprofundamento a ser observado

para as séries e etapa de ensino. Ou seja, onde os conteúdos receberão

abordagens contextualizadas historicamente, socialmente e politicamente, de modo

que façam sentido para os alunos nas diversas realidades regionais, culturais e

econômicas, contribuindo com a sua formação cidadã.

6º ANO

- Formação e transformação das paisagens naturais e culturais;

- Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração

e de produção;

- A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais;

- A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço

geográfico;

- As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista;

- A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos

da população;

55

- A mobilidade populacional e as manifestações sócio-espaciais da diversidade

cultural;

- As diversas regionalizações do espaço geográfico.

7º ANO

- A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro;

- A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção;

- As diversas regionalizações do espaço brasileiro;

- As manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural;

- A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos

da população;

- Movimentos migratórios e suas motivações;

- O espaço rural e a modernização da agricultura;

- A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a

urbanização;

- A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço

geográfico;

- A circulação de mão-de-obra das mercadorias e das informações.

8º ANO

- As diversas regionalizações do espaço geográfico;

- A formação, mobilidade das fronteiras e a reorganização dos territórios do

continente americano;

- A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado;

- O comércio em suas implicações socioespaciais;

- A circulação de mão-de-obra do capital, das mercadorias e das informações;

- A distribuição espacial das atividades produtivas, a re-organização do espaço

geográfico;

- As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista;

- O espaço rural e a modernização da agricultura;

56

- A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos

da população;

- Os movimentos migratórios e suas motivações;

- As manifestações socioespaciais da diversidade cultural;

- Formação, localização e exploração dos recursos naturais.

9º ANO

- As diversas regionalizações do espaço geográfico;

- A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado;

- A revolução técnico-científico–informacional e os novos arranjos no espaço da

produção;

- O comércio mundial e as implicações socioespaciais;

- A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração territorial;

- A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos

da população;

- As manifestações socioespaciais da diversidade cultural;

- Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações;

- A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a

(re)organização do espaço geográfico;

- A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção;

- O espaço em rede: produção, transporte e comunicações, na atual configuração

territorial.

ENSINO MÉDIO

1ª SÉRIE

- A formação e transformação das paisagens.

- A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção.

- A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço

geográfico.

57

- A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

- A revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos no espaço da

produção.

- O espaço rural e a modernização da agricultura.

2ª SÉRIE

- O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração

territorial.

- A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.

- Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.

- As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

- A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a

urbanização recente.

- A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos

da população.

- Os movimentos migratórios e suas motivações.

3ª SÉRIE

- As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

- O comércio e as implicações socioespaciais.

- As diversas regionalizações do espaço geográfico.

- As implicações socioespaciais do processo de mundialização.

- A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

3. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

A metodologia proposta tem como base a utilização dos conteúdos

estruturantes, os quais deverão estar articulados com a fundamentação teórica e

conceitual da Geografia e compreendam o processo de produção e transformação

do espaço geográfico, que é o objeto de estudo da Geografia. Para isso os

conteúdos da geografia devem ser trabalhados de forma critica e dinâmica,

58

interligados com a realidade próxima e distante dos alunos, em coerência com os

fundamentos teóricos propostos, utilizando a cartografia como ferramenta essencial.

A problematização de situações relacionadas às dimensões

econômico-sociais, política e cultural tem por objetivo mobilizar o aluno para o seu

conhecimento. Por isso, deve-se constituir de questões que estimulem o raciocínio,

a reflexão e a crítica. Através de leitura e interpretação das informações contidas

nas diferentes fontes históricas.

Algumas práticas pedagógicas para a disciplina de Geografia

atrelada aos fundamentos teóricos destas propostas pedagógicas tornam-se

importantes instrumentos para compreensão do espaço geográfico, dos conceitos e

das relações socioespaciais nas diversas escalas geográficas.

A aula de campo é um importante encaminhamento metodológico

para analisar a área em estudo (urbana ou rural), de modo que o aluno poderá

diferenciar, por exemplo, paisagem de espaço geográfico.

Filmes, trechos de filmes, programas de reportagem e imagens em

geral (fotografias, slides, charges, ilustrações) podem ser utilizados para a

problematização dos conteúdos da Geografia, desde que sejam explorados à luz de

seus fundamentos teórico-conceituais.

O uso da cartografia, que os mapas e seus conteúdos sejam lidos

pelos estudantes como se fossem textos, passíveis de interpretação,

problematização e análise crítica e que jamais sejam meros instrumentos de

localização dos eventos e acidentes geográficos.

As obras de arte e a literatura como instrumento de análise e

confronto com outros contextos históricos. Além disso, facilitam abordagens

pedagógicas interdisciplinares.

Pesquisas de jornais e revistas para que o aluno reflita sobre as

diversas informações levando-as as trocas de ideias e debates em sala de aula,

despertando o senso crítico no educando.

Utilização de laboratório de informática, de vídeos (TV pendrive)

educativos, relacionados aos conteúdos propostos de forma a esclarecer e auxiliar

na compreensão do ensino aprendizagem. O conhecimento será aprofundado em

relação aos conteúdos do Ensino Médio.

59

A Educação do Campo, a Geografia do Paraná, a História e Cultura

Afro-Brasileira, Africana e Indígena (Leis 10.639/03 e 11.645/08), Prevenção ao Uso

Indevido de Drogas, Sexualidade Humana, Educação Ambiental (Lei 9.795/99),

Educação Fiscal, Enfrentamento à Violência contra a Criança e o Adolescente serão

trabalhados de forma contextualizada e a partir das relações que estabelece com as

questões políticas e econômicas, concomitantemente ao longo do período letivo. As

atividades desenvolvidas serão trabalhadas através de produção de textos; imagens;

maquetes; acesso aos sites; realização de pesquisa de campo; leitura de textos,

revistas e materiais didáticos disponibilizados na escola e online; debates, palestras

e estudo dos cadernos temáticos da SEED.

4. AVALIAÇÃO

A avaliação será formativa num processo de intervenção contínua,

diagnóstica e processual, contemplando diferentes práticas pedagógicas, um

processo não linear de construção assentado na interação e no diálogo entre

professor e aluno.

Destacam-se como os principais critérios de avaliação de Geografia

a formação dos conceitos geográficos básicos e o entendimento das relações

socioespaciais para a compreensão e intervenção para a realidade, e a assimilação

das relações Espaço Temporais e Sociedades Natureza para compreender o espaço

nas diversas escalas geográficas.

A avaliação inserida no ensino aprendizagem deve ser inserida

como uma das formas que o professor utiliza para avaliar a sua metodologia e o

nível de compreensão dos conteúdos manifestado pelo educando durante o ano

letivo.

Na prática pedagógica serão utilizados técnicas e instrumentos

como:

- Leitura, interpretação e produção de textos geográficos.

- Leitura e interpretação de fotos, imagens, mapas, tabelas e

gráficos.

- Pesquisas bibliográficas.

60

- Aula de campo.

- Apresentação de seminários.

- Relatórios de aulas práticas.

- Avaliações escritas.

A recuperação de conteúdos será desenvolvida através de atividades individuais ou

em grupo, trabalhos e provas escritas.

5. REFERÊNCIAS

BOFF, Leonardo. Civilização Planetária. Desafios à sociedade e ao cristianismo.

Rio de Janeiro: Sextante, 2003.

CAMPBELL, Jack. Construindo um futuro comum: educando para a integração na

diversidade. Brasília: Unesco, 2002.

CASTELLS, Manuel. A sociedade em Rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999.

______. O poder da Igualdade. São Paulo: Paz e Terra, 1999.

______. Fim de Milênio. São Paulo: Paz e Terra, 1999.

CAVALCANTI, L. de S. Cotidiano, mediação pedagógica e formação de

conceitos: uma contribuição de Vygotsky ao ensino de Geografia. CEDES, v. 24, n.

66, Campinas, mai/ago, 2005.

COLL, Cesar ET alli. Os conteúdos na reforma. Porto Alegre: Atmed, 2000.

______. Aprender conteúdos e desenvolver capacidades. Porto Alegre, Atmed,

2004.

CORREA, Roberto L.; ROSENDHAL, Zeni. (orgs.) Introdução a Geografia Cultural.

Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.

61

GADOTTI, Moacir. Pedagogia da Terra. São Paulo: Peirópolis, 2000.

GASPARIN, J. L. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. Campinas:

Autores Associados, 2002.

LIBANEO, J. L. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 2002.

LUCCI, Elian Alabi; BRANCO Anselmo Lázaro/& MENDONÇA, Cláudio. Geografia

geral e do Brasil. São Paulo: Saraiva 2005.

MARTINELLI, Marcelo. Mapas de geografia e cartografia temática. São Paulo:

Contexto, 2003.

MORIN, Edgar. A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento.

Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.

OLIVEIRA, Dennison de. Urbanização e industrialização no Paraná. Curitiba:

SEED, 2001.

PARANÁ – SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Superintendência de

Educação. Departamento de Ensino fundamental. Cadernos Temáticos: inserção

dos conteúdos de Geografia e cultura Afro-brasileira e africana nos currículos

escolares/Paraná. Curitiba: SEED – PR, 2005.

______. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares Orientadoras

de Geografia para a Educação Básica. Departamento de Educação Básica.

Curitiba, 2008.

______. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio. LDP:

Livro Didático Público de Geografia. Curitiba: SEED-PR, 2006.

62

PERRENOUD, Philippe. Construir as competências desde a escola. Porto Alegre,

Atmed, 1999.

______. Gráficos e mapas. São Paulo: Moderna, 1998.

SANTOS, M. Da totalidade ao lugar. São Paulo: Edusp, 2005.

TERRA, Lygia, COELHO, Marcos Amorim. Geografia geral e geografia do Brasil:

o espaço natural e sócio econômico. Volume único. São Paulo: Moderna, 2005.

VIDAL DE LA BLACHE, P. Princípios da Geografia Humana. Lisboa: Cosmos,

1957.

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www.cartograma.com

www.diaadiaeducacao.pr.gov.br

www.ibge.gov.br

www.bussolaescolar.com.br

www.planetageo.sites.uol.com.br/fmapas.html

63

HISTÓRIA

1. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA

A História como conhecimento busca entender de que modo os

seres humanos se organizaram e viveram no passado até os dias atuais, assim,

propõe pesquisar a vida dos seres humanos em sociedade no passado e presente

possibilitando compreender a interdependência entre o conhecimento cientifico e as

experiências vivenciadas diariamente pela humanidade. A História tem como objeto

de estudo as ações e relações humanas no tempo.

Nesse contexto podemos conhecer a História da humanidade em

tempos e lugares diferentes, levando em consideração as condições de vida, sua

maneira de pensar, agir e organizar, considerando as heranças recebidas daqueles

que viveram anteriormente, além de se preocupar com os problemas atuais

contribuindo para compreensão do momento que estamos vivendo, devendo

considerar em suas dimensões amplas que envolvem a formação cultural.

Buscando atingir estes propósitos, as amplas tendências

historiográficas, atualmente, tem nos brindado com constantes e profícuos debates

acerca da problemática que se refere à inclusão de novos objetos, novos problemas,

novas abordagens voltadas as varias facetas da produção humana.

Dentre as tendências historiográficas, a Nova Esquerda Inglesa,

elegeu a classe trabalhadora como personagem central de seus estudos empíricos.

Os conceitos de classe social e de luta de classes, fundamentais no pensamento

marxista, foram ampliados por essa corrente, porque seus estudos não reduzem a

explicação histórica ao aspecto econômico. Percebe a classe trabalhadora a partir

do conceito de experiência, o que envolve, dialeticamente, o econômico, o cultural e

o social. Conceitos fundamentais do marxismo tiveram significação ampliada para a

ciência histórica, como, por exemplo, o de luta de classes, que passou a reconhecê-

la no interior de uma mesma classe e não somente entre as classes.

Ainda de acordo com as Diretrizes Curriculares Orientadoras da

Educação Básica, os historiadores da Nova Esquerda Inglesa, pautam seus estudos

na experiência do historiador, na sua dimensão social e investigativa, o que

64

possibilita novos questionamentos sobre o passado, a partir dos quais têm surgido

novos métodos de pesquisa histórica.

Essa concepção de História, como experiência de homens e

mulheres e sua relação dialética com a produção material, valoriza a possibilidade

de luta e transformação social, reforçando a ideia que a construção da história é feita

por sujeitos na realidade socialmente vivida.

Desse modo, a disciplina de história prioriza uma história viva e coloca o aluno

diante de um problema para a investigação, pois fazer história significa lidar com a

sociedade, objeto dinâmico e em constante transformação, onde ele (o aluno)

reconhece os seus próprios condicionamentos sociais e sua posição como agente e

sujeito da história, portanto, a história é uma experiência que se concretiza no

cotidiano, porque é a partir dela que se constrói o hoje e o futuro.

2. CONTEÚDOS

Os conteúdos foram selecionados e agrupados pensando a História

Temática.

Articulam-se os Conteúdos Estruturantes e Básicos que se

encontram nas Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica de História,

com os Conteúdos Específicos que estão nos livros didáticos.

A escolha desses dois livros se dá, pois: a Coleção Araribá foi a

mais adotada em nosso Núcleo e o Livro Didático Público está à disposição em

todos os Estabelecimentos de Ensino.

Os Conteúdos Específicos elencados são os do livro didático, isso

não quer dizer que outros não possam ser acrescentados.

Os conteúdos de História local/regional não foram contemplados nessa tabela, pois

variam de acordo com o município.

6º ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

CONTEÚDOS

ESPECIFICOS

65

Relações de

trabalho

Relações de poder

Relações culturais

A experiência

humana no

tempo.

- Entendendo a História –

- O trabalho do historiador

- O tempo nas sociedades Ocidentais,

orientais, indianas, indígenas e africanas.

- Diferentes tipos de documentos históricos

– fonte oral, escrita, sonora.

- Os vestígios humanos - Pré-história e os

sítios arqueológicos.

- Origem do homem – a importância do

fogo, da terra e das armas.

- Conceitos; Mitologia, Politeísmo,

monoteísmo, escravismo, trabalho livre.

Os sujeitos e

suas relações

com o outro no

tempo.

- O homem da África, da Ásia e da Europa.

A sobrevivência nas sociedades do

crescente fértil – o poder da água.

A sobrevivência dos povos da América e

do Brasil.

Os diferentes sujeitos no Egito,

Mesopotâmia, Grécia e Roma.

A importância da agricultura no mundo

antigo

O significado da guerra para Persas,

Gregos e Romanos.

As formas de poder nas sociedades

antigas

As relações de trabalho nas sociedades

asiáticas e europeias.

As cidades do mundo antigo – diferentes

tipos de habitações.

As formas de governo na Grécia e em

Roma.

As culturas Heranças culturais de Egito, Mesopotâmia,

66

locais e a

cultura comum

Fenícios, Persas, Gregos e Romanos.

- Mumificação e ritual de morte –

semelhanças de diferenças com

atualidade.

- As diferentes escritas entre Egito e

Mesopotâmia.

- As leis e suas funções na Mesopotâmia,

Grécia e Roma.

- As diferentes formas de crenças entre o

monoteísmo Hebreu e o politeísmo das

demais sociedades antigas.

- Os livros sagrados e sua função nas

diferentes sociedades antigas.

- O papel da mulher na Grécia e em Roma

e na atualidade.

- O pão e circo romano e suas

semelhanças e diferenças na atualidade.

- Jogos Olímpicos na Grécia antiga e na

atualidade – culto ao corpo.

A arte na antiguidade – Egito, Grécia e

Roma - representações e significados.

Grandes monumentos históricos:

Pirâmides, Zigurates, Muralha da China,

Taj Mahal na Índia, Parthenon na Grécia,

Coliseu Romano, A Igreja de Santa Sofia

em Constantinopla.

7º ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

CONTEÚDOS

ESPECIFICOS

Relações de

trabalho

As relações de

propriedade

O valor da terra na Idade media Ocidental

e Oriental.

67

Relações de poder

Relações culturais

- A propriedade e sua organização no

feudalismo.

- as noções de propriedade para os povos

indígenas e quilombolas no Brasil.

- as noções de propriedade para os povos

pré-colombianos.

- as noções de propriedade para os povos

africanos e chineses.

- A propriedade para os Europeus e sua

chegada na América.

- A organização da propriedade no Brasil

colônia

- A constituição do latifúndio no Brasil

colônia e império.

A Constituição

da histórica do

mundo do

Campo e do

mundo da

cidade.

As relações

entre o campo

e a cidade.

A organização social e econômica na

cidade e no campo no ocidente e Oriente

- os diferentes sujeitos no feudo e suas

funções.

- as relações de trabalho no feudo, no

Islamismo e no Brasil colônia.

- os castelos medievais.

As cidades e as doenças medievais.

As mesquitas islâmicas – pg. 68.

O campo e a cidade nas sociedades

africanas.

Cristóvão Colombo e a América.

Diferentes sujeitos na América pré-

colombiana.

Brasil e primeiras cidades (vilas e

câmaras municipais).

Os Povos Indígenas do Brasil na época da

colonização e na atualidade – pg. 176.

68

As cidades do açúcar e do ouro no Brasil.

As cidades e o tropeirismo no Paraná.

A educação no Brasil colônia – pg. 236.

Conflitos e

resistências e a

produção

cultural

campo/cidade.

Diversas formas de resistência a ordem

instituída.

- a crise de Roma e a volta do homem ao

campo – colonato.

- as lutas pela terra no mundo romano e

na idade média.

- A educação na idade media ocidental,

suas semelhanças e diferenças com a

atualidade.

- Os templários e as sociedades secretas.

O legado de Maomé no Oriente Médio:

pilares da crença muçulmana X

mandamentos cristãos.

Os diferentes sujeitos na sociedade

muçulmana.

- O nu na arte visto como pecado:

Michelangelo e Leonardo Da Vinci.

- Martinho Lutero e as 95 teses – a cisão

da cristandade.

As resistências dos povos pré-

colombianos: a cruz, a espada e a fome.

- os diferentes sujeitos sociais se rebelam

no Brasil colônia: conflitos senhor versus

escravo.

O poder dos Missionários e a resistência à

coroa portuguesa e espanhola.

8º ANO

CONTEÚDOS CONTEÚDOS CONTEÚDOS

69

ESTRUTURANTES BÁSICOS ESPECIFICOS

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

História das

relações da

humanidade

com o trabalho.

O homem moderno e o poder das ideias.

Os fins justificam os meios? Origem do

conceito e semelhanças com atualidade.

As condições de Higiene da Inglaterra do

séc. XVII e XVIII.

A América e o sonho dourado – razões e

consequências no séc. XVI e XXI.

As relações de trabalho na era da

Mineração no Brasil colonial.

O trabalho dignifica o homem – as luzes

conduzindo a sociedade.

Liberdade, Igualdade e Fraternidade -

Revoluções Burguesas.

Simon Bolívar e o sonho da América forte e

unida.

Os indígenas da América Norte suas

semelhanças e diferenças com o Brasil.

O trabalho e a

vida em

sociedade

Os novos sujeitos sociais com a vinda da

Indústria.

A chegada da Indústria e as mudanças de

comportamento dos diversos sujeitos

sociais.

A Indústria do séc. XVIII e as novas

relações de trabalho.

O poder das igrejas no Brasil do ouro.

As novas condições sociais com a

modernidade.

O poder da máquina no séc. XVIII na

Inglaterra e na atualidade.

A exploração do trabalho infantil e da

70

O trabalho e as

contradições da

modernidade

mulher nas fábricas do séc. XVIII e na

atualidade.

O luxo e o lixo das cidades da Europa -

Inglaterra e França do séc. XVIII -

semelhanças e diferenças com a

atualidade.

Novidades trazidas ao Brasil pela família

real portuguesa.

Condições sociais dos diversos sujeitos

sociais do Brasil colonial – escravos x

mineradores.

O café as mudanças na sociedade e na

economia do Brasil II Império.

Novos personagens entram em cena –

Imigração no séc. XIX no Brasil.

A questão agrária no Brasil.

Os

trabalhadores e

as conquistas

de direito.

O homem e a luta pelos direitos sociais.

Declaração de Direitos na Inglaterra e

Declaração dos Direitos do homem e do

cidadão da França.

As lutas pelos direitos políticos como

conquista de direitos humanos – Símbolos

da Revolução Francesa.

As lutas pelos ideais de Liberdade,

Igualdade e Fraternidade no Brasil colonial.

- Tiradentes – Herói ou bandido?

- Brasil = Liberdade se compra ou se

conquista?

Constituição de 1824 – permanências e

mudanças com a constituição de 1988.

Karl Marx e o sonho de uma nova

71

sociedade não capitalista.

Direitos Individuais e Sociais.

Resistência do Brasil Império – Revolução

Farroupilha e o orgulho de ser gaúcho.

A guerra do Paraguai.

As lutas pelos direitos humanos dos povos

afro descendentes no Brasil.

9º ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

CONTEÚDOS

ESPECIFICOS

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

A constituição

das instituições

sociais.

A sociedade e diferentes formas de

organização.

As comunidades virtuais hoje e as novas

tecnologias do séc. XIX.

As irmandades católicas e as religiões afro-

brasileiras na América Portuguesa.

A formação de poder entre os povos

africanos.

A formação dos sindicatos no Brasil – a

organização sindical e as leis trabalhistas

no governo de GV.

Diferentes organizações de poder de

Estado

Os poderes do Estado – Monarquia,

República, Ditadura, Aristocracia e

Democracia.

Os poderes do Estado brasileiro: Executivo-

Legislativo-Judiciário.

A formação do Estado Brasileiro

Republicano.

72

A formação do

Estado.

As constituições do Brasil Republicano.

A política do café-com-leite e suas

permanências e mudanças com a

atualidade

Por um Estado brasileiro populista e

nacionalista = Getúlio Vargas.

O presidente Bossa nova e nova capital

Brasília.

A Instituição do governo de ditadura no

Brasil anos 64

A formação dos reinos africanos.

O imperialismo no século XIX.

A formação dos estados Nacionais nos séc.

XIX.

O socialismo na Rússia e a implantação do

Socialismo.

A Nova ordem mundial pós-guerra fria-

Queda das torres gêmeas nos EUA.

O mundo globalizado.

Lula e novo modelo de governo –

Retrato do Brasil contemporâneo pg. 246.

Sujeitos,

Guerras e

revoluções.

As resistências dos sujeitos a ordem

instituída, seja social ou econômica.

Os novos sujeitos na África do séc. XIX

novos conflitos, novos personagens.

A indústria do lazer e da arte do séc. XIX e

na atualidade – semelhanças e diferenças

As revoltas sociais no Brasil republicano:

- O messianismo de Canudos e Contestado.

- Coronelismo e o poder de Padre Cícero.

- As lutas operárias no Brasil Republicano.

73

- A epidemia de Febre Amarela versus gripe

A.

Cangaço: Robin Hood do Nordeste.

O movimento anarquista, comunista e

tenentista no Brasil.

O Brasil no contexto das guerras mundiais.

Guerra de trincheiras no inicio do século XX

– a guerra e a morte – pg. 96.

A crise dos EUA hoje e a crise em 1929

Adolf Hitler e o Mein Kampf.

O Holocausto Judeu e as bombas atômicas

no Japão por ocasião da 2a guerra mundial.

A Era do radio e sua função social e política

nos anos 40 no Brasil.

A disputa fria entre a águia norte-americana

e o urso soviético

Martin Luther king e a luta pelos direitos dos

negros

O Apartheid na África do século XX.

A guerra do Vietnã – a guerra que não

acabou.

Che Guevara e a Revolução Cubana.

O poder da mídia e da indústria cultural dos

bens culturais de massa – Beatles e os

hippies.

A resistência à ditadura militar no Brasil

pelas manifestações artísticas – pg. 210.

O futebol: uma paixão brasileira – pg. 214.

O Aquecimento global e a luta pela água.

74

ENSINO MÉDIO

1ª SÉRIE

Conteúdos Estruturantes:

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

Conteúdos Básicos:

1 - Trabalho Servil, Assalariado e trabalho livre.

2 - Urbanização e industrialização.

3 - O Estado e as relações de poder.

4 - Os sujeitos, as revoltas e as guerras.

5 - Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções.

6 - Cultura e religiosidade.

Conteúdos Específicos:

Como as sociedades europeias, asiáticas e africanas relacionavam-se entre si e

com a natureza através do trabalho – ontem e hoje;

Caçadores, coletores e agricultores: do nomadismo às primeiras civil izações;

Formação e expansão dos grandes impérios: romano, colonial e neocolonial;

Diferentes formas de relação de trabalho: escravismo, servidão e assalariamento;

Como as sociedades europeias, asiáticas e africanas relacionavam-se através do

poder e da cultura – ontem e hoje;

Relação entre poder e religião;

Lutas políticas e sociais contra a ordem estabelecida;

Ideologia, cultura e poder no mundo contemporâneo;

Paraná – começo da etnia paranaense.

2ª SÉRIE

Conteúdos Estruturantes

Relações de trabalho

75

Relações de poder

Relações culturais

Conteúdos Básicos:

1 - Trabalho Servil, Assalariado e trabalho livre.

2 - Urbanização e industrialização.

3 - O Estado e as relações de poder.

4 - Os sujeitos, as revoltas e as guerras.

5 - Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções.

6 - Cultura e religiosidade.

Conteúdos Específicos:

Como as sociedades americanas relacionavam-se entre si e com a natureza

através do trabalho – ontem e hoje;

Povos e civilizações pré-colombianas: conquistas e resistência;

Diferentes formas de colonização europeia nas Américas;

Diferentes formas de relação de trabalho nas Américas: da escravidão ao

assalariamento;

Como as sociedades americanas relacionavam-se através do poder e da cultura;

Relação entre poder e religião;

Lutas políticas e sociais contra a ordem estabelecida;

Ideologia, cultura e poder na América contemporânea.

3ª SÉRIE

Conteúdos Estruturantes:

Relações de Trabalho;

Relações de Poder;

Relações Culturais.

Conteúdos Básicos:

1 - Trabalho Servil, Assalariado e trabalho livre.

2 - Urbanização e industrialização.

76

3 - O Estado e as relações de poder.

4 - Os sujeitos, as revoltas e as guerras.

5 - Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções.

6 - Cultura e religiosidade.

Conteúdos Específicos:

Revolução Russa;

Crise de 1929 nos EUA e sua repercussão;

Primeira Guerra Mundial;

Os Regimes Totalitários: Nazismo, Fascismo e Stalinismo;

Discriminação Racial;

Gênese do Estado Novo no Brasil. A Era Vargas;

A Segunda Guerra Mundial e a afirmação dos EUA e URSS;

A Guerra Fria;

O populismo na América Latina e Brasil;

As Ditaduras Militares na América;

Industrialização brasileira;

A Era da Globalização Econômica, Cultural e Tecnológica;

Paraná ontem e hoje.

3. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

No processo de construção da consciência histórica é imprescindível

que se retome constantemente com os alunos como se dá a produção do

conhecimento; ou seja, como é produzido a partir do trabalho de um pesquisador

que tem como objeto de estudo as ações e as relações humanas praticadas no

tempo, bem como os sentidos que os sujeitos lhes deram, de modo consciente ou

não. Para estudá-las, o historiador adota um método de pesquisa de forma que

possa problematizar o passado, e buscar, por meio de documentos e perguntas,

respostas às suas indagações. A partir disso, o pesquisador produz uma narrativa

77

histórica cujo desafio é contemplar a diversidade das experiências políticas, sociais,

econômicas e culturais.

A produção do conhecimento histórico é essencial para que os

alunos compreendam:

Os limites do livro didático;

As diferentes interpretações de um mesmo acontecimento

histórico;

A necessidade de ampliar o universo de consultas para entender

melhor diferentes contextos;

A importância do trabalho do historiador e da produção do

conhecimento histórico para compreensão do passado;

Que o conhecimento histórico é uma explicação sobre o passado

que pode ser complementada com novas pesquisas e pode ser refutada ou validada

pelo trabalho de investigação do historiador.

Entender tais aspectos possibilita que os alunos valorizem e

contribuam para a preservação de documentos, dos lugares de memória como

museus, bibliotecas, acervos privados e públicos de fotografias, de documentos

escritos e audiovisuais, entre outros, seja pelo uso adequado dos locais de memória,

pelo manuseio cuidadoso de documentos que podem constituir fontes de pesquisas,

seja pelo reconhecimento do trabalho feito pelos pesquisadores.

A produção do conhecimento histórico e sua apropriação, pelos

alunos, são processuais, e, deste modo, é necessário que o conceito em questão

seja constantemente retomado. Algumas questões poderão ser propostas aos

alunos:

Como o historiador chegou a essa interpretação?

Que documentos/fontes o ajudaram a chegar a essas

conclusões?

Existem outras pesquisas a esse respeito?

Que dimensões o historiador contemplou em sua análise?

No conteúdo trabalhado, como podem ser identificados os

aspectos políticos,

Socioeconômicos e culturais?

78

Existem aspectos que ainda podem ser pesquisados? Quais?

Instigar nos alunos a capacidade de questionar e criticar os

conteúdos e as abordagens existentes no texto consultado, de modo que

constituam, gradativamente, autonomia na busca do conhecimento.

Diante do exposto, a metodologia de ensino de História, privilegia

alunos e professores como sujeitos produtores do conhecimento histórico. O

processo de construção da história, por sua vez, é compreendido em suas práticas,

relações e pelas multiplicidades de leituras e interpretações históricas.

Contudo, deve-se considerar o saber histórico já produzido e

também outras formas de saberes como aqueles difundidos pelos meios de

comunicação.

Outro fator a considerar e enfatizar com o aluno é de que quando se

pergunta

“Por quê?”, “Como?”, “Quando”? e “ O quê?” não significa que estão

sendo construídas problemáticas. Faz se necessário ir, além disto, tal como: levantar

hipóteses acerca dos acontecimentos do passado.

Outro elemento a ser considerado na metodologia do ensino de

História é o uso de documentos e fontes históricas em sala de aula, recorrer ao uso

de documentos e fontes históricas nas aulas de História pode ser importante por

favorecer o pensamento histórico e a iniciação aos métodos de trabalho do

historiador. A intenção com o trabalho de documentos em sala de aula é de

desenvolver a autonomia intelectual adequada que permita realizar análises críticas

da sociedade por meio de uma consciência temporal.

Ao trabalhar com documentos em sala de aula faz-se necessário ir

além dos documentos escritos, trabalhando com os iconográficos, as fontes orais, os

testemunhos de história local, além de linguagens contemporâneas, como fotografia,

cinema, quadrinhos e informática. Outro fator a ser observado é a identificação das

especificidades do uso desses documentos, bem como entender a sua utilização

para além de meras ilustrações das aulas de História. Quanto à identificação do

documento a sugestão é determinar sua origem, natureza, autor ou autores, datação

e pontos importantes do mesmo.

79

Para fazer análise e comentários dos documentos, Circe Bittencourt

(2004) estabeleceu a seguinte metodologia:

Descrever o documento, ou seja, destacar e indicar as

informações que ele contém;

Mobilizar os saberes e conhecimentos prévios dos alunos para

que eles possam explicá-los, associá-los às informações dadas;

Situar o documento no contexto e em relação ao autor;

Identificar sua natureza e também explorar esta característica

para chegar a identificar os seus limites e interesses;

Contudo, é necessário clareza de que as práticas pedagógicas

podem mudar em decorrência da especificidade da linguagem do documento.

RECURSOS DIDÁTICOS

Imagens;

TV pendrive;

TV Paulo Freire:

Textos diversos;

Mostra pedagógica;

DVD;

Músicas.

Retroprojetor;

Quadro negro e giz;

Jornais, revistas e periódicos;

Cartazes e materiais de artes;

Mural;

Mapas;

Máquina fotografia e filmadora;

Computador.

O aluno trabalhará com quadros comparativos, produções de textos,

análise de textos, filmes, imagens e músicas, gráficos, debates, atividades escritas e

orais, pesquisas bibliográficas e de campo, dramatizações, resumos entre outros.

80

A Educação do Campo, a História do Paraná, a História e Cultura Afro-brasileira,

Africana e Indígena (Leis 10.639/03 e 11.645/08), Prevenção ao Uso Indevido de

Drogas, Sexualidade Humana, Educação Ambiental (Lei 9.795/99), Educação Fiscal,

Enfrentamento à Violência contra a Criança e o Adolescente serão trabalhados de

forma contextualizada e a partir das relações que estabelece com as questões

políticas e econômicas, concomitantemente ao longo do período letivo. As atividades

desenvolvidas serão trabalhadas através de produção de textos; imagens;

maquetes; acesso aos sites; realização de pesquisa de campo; leitura de textos,

revistas e materiais didáticos disponibilizados na escola e online; debates, palestras

e estudo dos cadernos temáticos da SEED.

4. AVALIAÇÃO

A avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos os

alunos, permeando o conjunto das ações pedagógicas, e não como elemento

externo a este processo.

Refutam-se as práticas avaliativas que priorizam o caráter

classificatório, autoritário, que desvinculam a sua função da aprendizagem, que não

se ocupam dos conteúdos e do seu tratamento conforme as concepções definidas

no projeto político-pedagógico da escola.

Formas avaliativas:

Avaliação diagnóstica – permite ao professor identificar o

desenvolvimento da aprendizagem dos alunos para pensar em atividades didáticas

que possibilitem a compreensão dos conteúdos a serem trabalhados;

Avaliação formativa – ocorre durante o processo pedagógico e

tem por finalidade retomar os objetivos de ensino propostos para, a partir dos

mesmos, identificar a aprendizagem alcançada desde o início até ao momento

avaliado;

Avaliação somativa – permite ao professor tomar uma

amostragem de objetivos propostos no início do trabalho e identificar se eles estão

em consonância com o perfil dos alunos e com os encaminhamentos metodológicos

utilizados para a compreensão dos conteúdos.

81

Substituir as práticas avaliativas baseadas na memorização de

conteúdos, por:

Atividades que permitam desenvolver a capacidade de síntese e

redação de uma narrativa histórica;

Atividades que permitam ao aluno expressar o desenvolvimento

de ideias e conceitos históricos;

Atividades que revelem se o educando se apropriou da

capacidade de leituras de documentos com linguagens contemporâneas, como

cinema, fotografia, quadrinhos, músicas e televisão, relativos ao conhecimento

histórico.

Deseja-se que ao final do trabalho na Disciplina de História, os

alunos sejam capazes de identificar processos históricos, reconhecer criticamente as

relações de poder neles existentes, bem como que tenham recursos para intervir no

meio em que vivem de modo a se fazerem também sujeitos da própria História.

A recuperação paralela será feita de acordo com a necessidade de cada aluno,

vários meios poderão ser usados como: revisão de conteúdos, interpretação de

textos complementares, exercícios reflexivos, avaliação escrita ou oral, trabalhos,

debates, pesquisas.

5. REFERÊNCIAS

APOLINÁRIO, Maria Raquel. Projeto Araribá História. São Paulo: Moderna, 2007.

BOULOS Junior, Alfredo. História. 4 v. São Paulo: FTD.

CARMO, Sônia Irene do; COUTO, Eliane. História é presente: Brasil colônia.

COTRIM, Gilberto. História e consciência do Brasil. São Paulo: Ática.

Giovanni, de Cristina Viscont; Junqueira, Zilda Almeida. 4 v. São Paulo: FTD.

82

LEI FEDERAL nº 10.639/03, que altera a LDB dispondo sobre a inclusão no currículo

oficial da rede de ensino da temática História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.

Martins, José Roberto. História. 4 v. São Paulo: FTD.

PANAZZO, Sílvia; VAZ. Maria Luísa. Navegando pela História. São Paulo: FTD.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares

Orientadoras de História para o Ensino Fundamental. Curitiba: SEED/PR, 2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de

Educação do Campo para o Ensino Fundamental. Curitiba: SEED/PR, 2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de

Educação Fiscal para o Ensino Fundamental. Curitiba: SEED/PR, 2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Ensino

Afro para o Ensino Fundamental. Curitiba: SEED, 2008.

PARANÁ. Lei 13.381, de 18 de dezembro de 2001. Torna obrigatório, no Ensino

Fundamental e Médio da rede pública estadual de ensino, conteúdos da disciplina

história do Paraná. Diário Oficial do Paraná nº 6.134 de 18/12/2001.

PEDRO, Antônio; LIMA, Lizânias de S. de Olho no Vestibular – História. 4 Volumes –

Editora FDT.

PILETTI, Nelson & PILETTI, Claudino. História & Vida Integrada. Editora Ática.

SILVA, Francisco de Assis. História do Brasil: Império e República.

SILVA, Francisco de Assis. História do Brasil: colônia.

83

Internet, sítios no www.google.com.br

Periódicos. Jornais, revistas.

84

LÍNGUA PORTUGUESA

1. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA

O ensino da língua escrita é o principal instrumento de

aprendizagem, dentre aqueles que os alunos necessitam se apropriar, para poder

aprender o mundo e todo o conhecimento que nele se produz e se produziu.

Durante muitos anos o ensino da língua preocupou-se com os

aspectos formais da língua e muito pouco com a sua funcionalidade e sua utilidade

como um instrumento de comunicação, informação e aprendizagem.

Nesse sentido, a preocupação com a aprendizagem das letras e

sílabas nas séries iniciais era muito grande, pois acreditava-se que saber as letras

soltas, ou se apropriar de sons, permitia ao sujeito, num exercício crescente de

aglutinação e combinação destes elementos isolados, formar palavras, frase e

textos, para finalmente poder interpretá-los.

Além disso, acreditou-se também, que a organização do texto

deveria ser correta desde as primeiras séries e por isso enfatizava-se o ensino da

gramática desde o início.

Aprendíamos a língua de uma forma estranha, a partir de regras e

não a partir da sua vivacidade.

VYGOTSKY (1998), já na década de 1930 questionava esta forma

de ensino, dizia que o ensino da linguagem trabalhava com elementos mortos. Ao

preocupar-se com os aspectos mecânicos e formais esquecia que a língua é viva,

que possui uma função social de informar, comunicar, expressar intenções, ações,

ideias e sentimentos.

Atualmente o ensino da língua vem sofrendo uma série de

reestruturação e vem tentando respeitar a funcionalidade da linguagem num primeiro

momento, para depois poder preocupar-se com a correção da forma, tanto no

sentido gramatical quanto ortográficos e caligráfico.

Esta funcionalidade se refere à capacidade da língua de prestar

alguns serviços ao homem e à mulher como, por exemplo, comunicar, registrar fatos,

dados, informações importantes; e eternizar descobertas e inventos, criações, etc.

85

Resumindo a principal função da linguagem é a de permitir ao ser humano fazer

história, fato este que nos diferencia de outros animais.

Nesta chamada era da comunicação a língua escrita assume uma

importância ainda maior, pois apesar de perder para a língua falada e visual no que

se refere à rapidez e diminuição de esforço para transmitir a informação, ainda

continua sendo a única forma que possibilita um nível maior de reflexão e um

exercício de funções cognitivas especificamente humanas como a organização

prévia do pensamento; como a expressão do pensamento através de um

instrumento simbólico abstrato, que se fasta do real, mas que o representa.

A língua escrita neste momento de transição aparece em vários

instrumentos de comunicação: desde os livros até os sites, bips, painéis eletrônicos,

etc.

Os novos instrumentos de leitura e escrita requerem uma

concentração diferente, uma coordenação viso-motora distinta, uma coordenação

motora digital, uma agilidade diferenciada.

O aprendiz da língua escrita necessita desenvolver condições viso-

motoras, por exemplo, para ler em instrumentos mais estáticos, como o livro, o

jornal, e as revistas de papel, e também desenvolver habilidades requeridas para a

leitura em instrumentos eletrônicos, letreiros, legendas filmadas, etc. assim como

necessitam desenvolver coordenação motora para escrever com lápis e caneta, mas

também pra digitar, manusear o mouse, manusear aparelhos para enviar

mensagens de forma eletrônica, etc.

Isto não significa que tenhamos que ensinar estas coisas de forma

segmentada, mas lembrar que aprender a língua utilizando os vários portadores de

textos, vai permitindo aos aprendizes a apropriação de velhos e novos mecanismos,

assim como a incorporação dos vocabulários que acompanha o uso dos novos

recursos de leitura e escrita.

A língua escrita sendo aprendida através de velhos ou novos

instrumentos deve se preocupar em primeiro plano com a aprendizagem do mundo,

da convivência, da comunicação para depois preocupar-se com a aprendizagem das

regras.

86

No primeiro ciclo do ensino fundamental o ensino/aprendizagem da

língua deve partir da vivência dos alunos, do repertório linguístico que possuem, da

culta que carregam em sua experiência de vida e das várias utilidades que podem

fazer deste instrumento, para que se apropriem paulatinamente do mesmo,

aprendendo a formular hipóteses constantemente, testá-las, confirmá-las, rejeitá-las

e aperfeiçoá-las.

No segundo ciclo o objetivo é o de aumentar o ritmo de leitura e

escrita, explorar e ampliar o uso da linguagem, agilizar a organização das ideias e a

interpretação do que é lido, desenvolver ao gosto pela leitura e sentir-se parte do

mundo através da informação, da pesquisa e investigação, da diversão e lazer, da

revisão, etc.

Portando investigar a língua escrita para que possamos ensiná-la é

um ato importante do professor e passa pela investigação: dos hábitos de leitura e

escrita que fazem parte da vida dos alunos; do nível cultural dos alunos; dos

recursos de leitura e escrita existentes na comunidade; do nível de apropriação da

língua escrita de seus alunos; das funções de escritas e dos recursos mais utilizados

naquela sociedade.

A proposta pedagógica da disciplina Língua Portuguesa tem por

objetivo possibilitar ao aluno apropriação de saberes constituídos e legitimados

socialmente, a partir do desenvolvimento de suas potencialidades e suas

capacidades cognitivas, afetivas e sociais, sendo que o objeto de estudo é o

discurso. Nessa concepção, o aluno torna-se sujeito de sua aprendizagem, e o

professor deixa de ser apenas um transmissor de saberes e assume-se como um

mediador na construção do conhecimento.

Urge formar cidadãos reflexivos, críticos, autônomos, frente às

diversas formas de pensar, capazes de utilizar seus conhecimentos para a prática

do bem comum. Pessoas que sejam capazes de interagir e interferir no mundo, que

tenham apreço pelo conhecimento, que sejam solidários e cientes de seu papel

transformador na construção de um mundo melhor, mais humano e mais fraterno.

87

2. CONTEÚDOS

ENSINO FUNDAMENTAL

ESTRUTURANTE: Discurso como prática social.

Entende-se por Conteúdo Estruturante o conjunto de saberes e

conhecimentos de grande dimensão que identificam e organizam uma disciplina

escolar. A partir dele, advêm os conteúdos a serem trabalhados no dia a dia da sala

de aula.

O trabalho com a disciplina considerará os gêneros discursivos que

circulam socialmente, com especial atenção àqueles de maior exigência na sua

elaboração formal.

Na abordagem de cada gênero considerar-se-á o tema, a forma

composicional e o estilo. As marcas linguísticas serão abordadas no trabalho com

os gêneros, também. As práticas de leitura, oralidade, escrita e análise linguística

será o caminho percorrido que permitirá a realização do processo ensino-

aprendizagem.

BÁSICOS:

Conteúdos básicos são os conhecimentos fundamentais para cada

série da etapa final do Ensino Fundamental, considerados imprescindíveis para a

formação conceitual dos estudantes nas diversas disciplinas da Educação Básica. O

acesso a esses conhecimentos é direito do aluno na fase de escolarização em que

se encontra e o trabalho pedagógico com tais conteúdos é responsabilidade do

professor.

Na etapa final do Ensino Fundamental, os conteúdos básicos são:

1. Gênero discursivo:

Cotidiana – álbum de família, bilhetes, causos, exposição oral,

músicas, provérbios, comunicado e relatos de experiências vividas.

Literária – autobiografia, crônicas, Literatura de cordel, memórias,

letras de músicas, poemas, narrativas e paródias.

88

Escolar – ata, debate, diálogo/discussão argumentativa,

exposição oral, palestras, consultas bibliográficas, relatório e resenha.

Imprensa – anúncio de emprego, carta ao leitor, classificados,

entrevista, infográfico, sinopses de filmes e mesa redonda.

Publicitária – anúncio, E-mail, slogan, músicas e paródia.

2. Leitura:

Tema do texto, interlocutor, finalidade e argumentos do texto,

discurso direto e indireto, elementos composicionais do gênero, léxico, contexto de

produção, intertextualidade, informações explícitas e implícitas, repetição proposital

de palavras, ambiguidade, vozes sociais presentes no texto, relação de causa e

consequência entre as partes e elementos do texto, semântica, operadores

argumentativos, sentido figurado, expressões que denotam ironia e humor no texto,

discurso ideológico presente no texto, partículas conectivas do texto, progressão

referencial no texto, polissemia. Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das

classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos.

3. Escrita:

Conteúdo temático, contexto de produção, interlocutor, finalidade

do texto, informatividade, argumentatividade, discurso direto e indireto, elementos

composicionais do gênero, divisão do texto em parágrafos, intertextualidade, vozes

sociais presentes no texto, relação de causa e consequência entre as partes e

elementos do texto, papel sintático e estilístico dos pronomes na organização,

retomadas e sequenciação do texto, semântica, operadores argumentativos,

ambiguidade, significado das palavras, sentido figurado, expressões que denotam

ironia e humor no texto, partículas conectivas do texto, progressão referencial no

texto, sintaxe de concordância, sintaxe de regência, processo de formação de

palavras, vícios de linguagem, modalizadores, polissemia marcas linguísticas

(coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos

gráficos, e figuras de linguagem), processo de formação de palavras, acentuação

gráfica, ortografia, concordância verbal/nominal.

89

4. Oralidade:

Tema do texto, finalidade, argumentos, papel do locutor e

interlocutor, elementos extralinguísticos (entonação, pausas, gestos), adequação do

discurso ao gênero, turnos de fala, variações linguísticas (lexicais, semânticas,

prosódicas...), elementos semânticos, diferenças e semelhanças entre o discurso

oral e o escrito, semântica, adequação da fala ao contexto, marcas linguísticas

(coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos, recursos semânticos).

ENSINO MÉDIO

1ª SÉRIE

ESTRUTURANTE: Discurso como prática social.

BÁSICOS:

1. Gêneros discursivos: (esferas sociais de circulação):

Literária/Artística: - Fábula; - Poema; - Textos dramáticos; - Escolar: - Relato

histórico; - Carta pessoal; - Relatório de experiência científica; - Seminário; - Debate

- Imprensa: Artigo de opinião.

2. Leitura: - Conteúdo temático; - Interlocutor; - Finalidade do texto; -

Intencionalidade; - Argumentos do texto; - Contexto de produção; intertextualidade;

vozes sociais presentes no texto; elementos composicionais do gênero; contexto de

produção da obra literária; marcas linguísticas; coesão, coerência, figuras de

linguagem, semântica e interação; pontuação recursos gráficos como aspas,

travessão, negrito; progressão referencial; partículas conectivas do texto; relação de

causa e consequência entre partes e elementos do texto; operadores

argumentativos; modalizadores;

3. Escrita: conteúdo temático; Interlocutor; finalidade do texto;

Intencionalidade; informatividade; contexto de produção; intertextualidade; referência

textual; vozes sociais presentes no texto; ideologia presente no texto; elementos

composicionais do gênero; progressão referencial; relação de causa e consequência

entre as partes e elementos do texto; semântica: operadores argumentativos;

90

modalizadores; figuras de linguagem; Marcas linguísticas: coesão, coerência,

conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, etc.; Vícios de

linguagem.

4. Oralidade: Conteúdo temático; - Finalidade; - Intencionalidade; -

Argumentos; - Papel do locutor e interlocutor; - Elementos extralinguísticos;

entonação, expressão facial, corporal e gestual, pausas; - Adequação do discurso ao

gênero; - Turnos de fala; - Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas,

entre outras); - Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; - Elementos

semânticos; - Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições,

etc.); - Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

2ª SÉRIE

ESTRUTURANTE: Discurso como prática social.

BÁSICOS:

1. Gêneros discursivos: (esferas sociais de circulação):

Literária/Artística: contos; romances; escolar: cartaz; imprensa: notícia; entrevista;

reportagem; crítica; editorial; anúncio; política: mesa-redonda;

2. Leitura: - Conteúdo temático; - Interlocutor; - Finalidade do texto; -

Intencionalidade; - Argumentos do texto; - Contexto de produção; intertextualidade;

vozes sociais presentes no texto; elementos composicionais do gênero; contexto de

produção da obra literária; marcas linguísticas; coesão, coerência, função das

classes gramaticais no texto, pontuação recursos gráficos como aspas, travessão,

negrito; progressão referencial; partículas conectivas do texto; relação de causa e

consequência entre partes e elementos do texto; semântica; operadores

argumentativos; modalizadores; figuras de linguagem.

3. Escrita: conteúdo temático; Interlocutor; finalidade do texto;

Intencionalidade; informatividade; contexto de produção; intertextualidade; referência

textual; vozes sociais presentes no texto; ideologia presente no texto; elementos

composicionais do gênero; progressão referencial; relação de causa e consequência

entre as partes e elementos do texto; semântica: operadores argumentativos;

91

modalizadores; figuras de linguagem; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função

das classes gramaticais no texto, conectores, pontuação, recursos gráficos como

aspas, travessão, etc.; Vícios de linguagem; - Sintaxe de concordância; - Sintaxe de

regência.

4. Oralidade: Conteúdo temático; - Finalidade; - Intencionalidade; -

Argumentos; - Papel do locutor e interlocutor; - Elementos extralinguísticos;

entonação, expressão facial, corporal e gestual, pausas...;

- Adequação do discurso ao gênero; - Turnos de fala; - Variações linguísticas

(lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras); - Marcas linguísticas: coesão,

coerência, gírias, repetição; - Elementos semânticos; - Adequação da fala ao

contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.); - Diferenças e semelhanças

entre o discurso oral e o escrito.

3ª SÉRIE

ESTRUTURANTE: Discurso como prática social.

BÁSICOS:

1. Gêneros discursivos: (esferas sociais de circulação):

literária/artística: crônica; poemas; escolar: texto argumentativo; imprensa: carta de

leitor; política: cartas argumentativas; debate regrado ao público.

2. Leitura: - Conteúdo temático; - Interlocutor; - Finalidade do texto; -

Intencionalidade; - Argumentos do texto; - Contexto de produção; intertextualidade;

vozes sociais presentes no texto; elementos composicionais do gênero; contexto de

produção da obra literária; marcas linguísticas; coesão, coerência, função das

classes gramaticais no texto, pontuação recursos gráficos como aspas, travessão,

negrito; progressão referencial; partículas conectivas do texto; relação de causa e

consequência entre partes e elementos do texto; semântica; operadores

argumentativos; modalizadores; figuras de linguagem.

3. Escrita: conteúdo temático; Interlocutor; finalidade do texto;

Intencionalidade; informatividade; contexto de produção; intertextualidade; referência

textual; vozes sociais presentes no texto; ideologia presente no texto; elementos

92

composicionais do gênero; progressão referencial; relação de causa e consequência

entre as partes e elementos do texto; semântica: operadores argumentativos;

modalizadores; figuras de linguagem; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função

das classes gramaticais no texto, conectores, pontuação, recursos gráficos como

aspas, travessão, etc.; Vícios de linguagem; - Sintaxe de concordância; - Sintaxe de

regência.

4. Oralidade: Conteúdo temático; - Finalidade; - Intencionalidade; -

Argumentos; - Papel do locutor e interlocutor; - Elementos extralinguísticos;

entonação, expressão facial, corporal e gestual, pausas...; - Adequação do discurso

ao gênero; - Turnos de fala; - Variações linguísticas (lexicais, semânticas,

prosódicas, entre outras); - Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

- Elementos semânticos; - Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias,

repetições, etc.); - Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

3. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

A equipe de Língua Portuguesa tem a convicção de que o ensino de

língua materna volta-se hoje para dois grandes objetivos: a formação do leitor e a do

produtor de texto. Por trás desses objetivos encontra-se uma concepção de

linguagem necessariamente calcada na ideia de interação entre os usuários de uma

língua.

Partindo-se do princípio de que a língua é uma das formas de

realização da linguagem, assim como são a pintura e a música, é preciso que

tenhamos clareza sobre como se concebe essa linguagem específica. Há quem diga

que a língua expressa o pensamento ou que é um instrumento de comunicação.

Para além dessas concepções que parecem ser rótulos esvaziados de sentido, é

possível pensarmos que uma língua possibilita a interação, pois por meio dela

podemos demandar e realizar ações, agir e atuar sobre interlocutores.

Ensinar Língua Portuguesa, ao longo da escola básica, é, portanto, abrir espaço

para que os estudantes possam exercitar e ampliar sua capacidade de interação oral

e escrita nas mais diversas situações sociais; é levá-los à compreensão de que,

como usuários de sua língua materna, devem conhecer e explorar mecanismos

93

geradores de sentido e expressão; é mostrar que eles podem entender e criar textos

das mais diversas naturezas, desde que desenvolvam habilidades específicas,

voltadas para a leitura e a produção de textos.

O TEXTO E SUAS PARTICULARIDADES:

Na fala ou na escrita, os discursos gerados nas situações de

interação ganham a forma de textos, que podem ser das mais diferentes naturezas.

Dada a diversidade de situações em que estamos inseridos, de intenções que

temos, dos interlocutores com quem interagimos, os textos se organizam em

determinados gêneros – famílias de textos que se assemelham ou se distinguem.

Crônicas, poemas, notícias, artigos de opinião, peças publicitárias, cartas, entre

muitos outros, são considerados gêneros de textos.

Ao serem apropriados pela escola, os gêneros passam

necessariamente por um processo de didatização: assim, faz-se, inicialmente, um

mapeamento dos gêneros importantes para o trabalho de leitura e de produção de

texto; estabelece-se categorias (gêneros eleitos, de contato, de retomada e de

apoio) capazes de levar a uma progressão compatível com o tempo didático no

interior de cada série/ano e entre as séries/anos; produz-se materiais de apoio

didático em torno dos gêneros eleitos a fim de concretizarmos o trabalho com

compreensão leitora, com a produção de textos escritos e orais, com tópicos

gramaticais específicos.

Muito mais do que um conjunto de orações ou frases soltas, os

textos estão impregnados de visões de mundo proporcionadas pela cultura e

resultam, necessariamente, das escolhas e combinações feitas no complexo

universo que é uma língua. Os textos orais e escritos mostram de forma concreta o

universo de seu autor: o que pensa, como pensa, como expressa esse pensamento,

que diálogos travam com outros textos, de outros interlocutores.

Como, ao ser trabalhado na e pela escola, o texto se constitui como

unidade de ensino, é imprescindível que seja explorado em suas várias camadas.

Desde a concretização do ato leitor, passando pela identificação de informações

explícitas e implícitas, até o estabelecimento de relações entre as partes do texto e

94

do levantamento dos efeitos de sentido gerados pelas escolhas do autor, o trabalho

com a leitura é constantemente praticado em sala de aula. Nessa prática é

fundamental o papel do professor, que promove a leitura mediada, capaz de levar os

alunos a novas e diferentes recepções do texto. Para além da decodificação, o ato

de ler implica a produção de sentidos e requer um leitor cada vez mais apto a seguir

pistas, preencher lacunas, levantar hipóteses, em um diálogo constante com as

linhas e entrelinhas do texto.

Deve-se ressaltar a particularidade do texto literário, que exige um

trabalho diferenciado e específico para cada obra adotada ou indicada para leitura. A

formação do leitor literário, além de requerer investimento de tempo didático para

que se realize, demanda vários procedimentos ligados à aproximação do livro,

realizados em sala de aula, que não prescindem da participação da família na

aquisição de acervo e na formação de repertório, na valorização do livro e no

estabelecimento de parcerias entre aluno, professor, família e escola.

A leitura literária é um ponto privilegiado na área. Faz-se uma

escolha criteriosa das obras a serem adotadas ou recomendadas: há evidentemente

uma consciência nas adoções, norteada por princípios importantes para o projeto de

leitura da escola. Buscando variar entre autores clássicos e contemporâneos,

obedece-se a uma progressão para sedimentar o repertório de leituras dos alunos,

sendo constante o diálogo entre os professores dos diferentes anos e níveis.

Pretende-se não só fomentar o apreço pela leitura e pelos livros, mas também

construir conhecimentos a partir das obras lidas e sobre as leituras feitas.

Os diferentes procedimentos de análise progridem conforme a

natureza dos textos e as intencionalidades da adoção, de modo que, ao longo de

sua escolarização, o aluno experimentará uma boa variedade de aproximações ao

texto para que dele possa extrair sentidos.

O trabalho com os gêneros orais deve ser consistente. Isso significa

que as atividades propostas não podem ter como objetivo simplesmente ensinar o

aluno a falar, emitindo opiniões ou em conversas com os colegas de sala de aula. O

que é necessário avaliar, juntamente com o falante, por meio da reflexão sobre os

usos da linguagem, é o conteúdo de sua participação oral.

95

PRODUÇÃO DE TEXTO:

Formar alunos capazes de produzir textos nas mais diversas esferas

da comunicação requer um trabalho calcado tanto em uma concepção que

considere a escrita como uma atividade processual quanto em princípios comuns a

todas as séries da educação básica, o que, a exemplo do que ocorre com a leitura,

também é passível de progressão.

É preciso partir de bons modelos textuais, com autores

representativos de sua época, e contar com propostas de produção de texto

consistente, em que o aluno tenha clareza sobre as características do gênero a ser

desenvolvido por ele na escrita. Não se podem perder de vista a perspectiva da

reescrita, a instrumentalização do leitor crítico (uma mescla das funções de revisor e

editor) que se vale de critérios objetivos para avaliar essa ou aquela produção, a

utilização de ferramentas tecnológicas – como programas voltados à edição de

textos – que viabilizem a publicação do texto de modo que atinja mais leitores.

A partir do pressuposto de que o texto é escrito para ser lido, o que

evidencia a função social da escrita, procuramos recuperar os movimentos de fato

colocados em prática por quem escreve. Saber ler e compreender a proposta de

produção, fazer uma primeira versão e submetê-la ao crivo de colegas e

professores, observar críticas, sugestões e correções, reescrever o texto rumo a

uma versão mais definitiva, revisá-lo e publicá-lo: eis algumas etapas pressupostas

em um processo de produção de textos que se assemelha àquilo que ocorre na vida

de quem se ocupa da escrita.

Devemos ressaltar que, na grade horária de todos os anos do

Ensino Fundamental, há dias específicos para o trabalho de produção de texto, de

forma que o aluno se insira paulatinamente em uma cultura que o leve a lidar com

propostas, correções e reescritas. Para tanto podem ser utilizadas as salas de

informática, cujas ferramentas contribuem para a correção, edição e publicação dos

textos. No Ensino Médio, há os laboratórios de produção de textos, com

periodicidade semanal, espaços destinados ao trabalho com os diferentes gêneros

eleitos a cada ano.

96

ESTUDO DA GRAMÁTICA E ANÁLISE LINGUÍSTICA:

Ao longo dos diferentes anos do Ensino Fundamental estabelece-se

uma progressão de conhecimentos linguísticos, e mais especificamente gramaticais,

importantes para a aquisição, o desenvolvimento e o aprimoramento da linguagem

verbal. A perspectiva adotada é a de que as diversas situações comunicativas de

que participamos requerem do usuário da língua boa dose de flexibilidade para

adequar seus discursos às suas intencionalidades, o que pressupõe um grande

conhecimento dos recursos oferecidos pela língua materna, em seus diversos níveis

de abordagem.

Cada ano da escolarização básica tem seus tópicos específicos a

serem trabalhados, sem desconsiderar retomadas de conhecimentos anteriores e

antecipações de conhecimentos a serem trabalhados posteriormente. Para tanto,

partimos da gramática de uso, que emerge tanto dos textos escritos pelos alunos

como também daqueles produzidos pelo fazer literário, e também dos

conhecimentos gramaticais que seguem um padrão formal de uso da língua

portuguesa, sistematizados por meio de obras de referência como gramáticas,

dicionários e manuais didáticos.

Cabe à escola aprimorar os usos da língua materna pelos alunos, de

modo a levá-los a gerar sequências próprias, consideradas como admissíveis e

aceitáveis nas diversas situações de interação social de que participam. A partir do

nível morfológico, lexical e sintático da língua, procuramos desenvolver nos alunos

habilidades pontuais, que em seu conjunto buscam garantir a aquisição progressiva

de um conhecimento gramatical mais abrangente, que acompanhará o aluno não só

na escola como também no mundo do trabalho e das relações sociais.

Entre as temáticas que serão trabalhadas destacam-se: a História e

Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena (Leis 10.639/03 e 11.645/08), a

Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Sexualidade Humana, o Enfrentamento à

Violência contra a Criança e o Adolescente, a Educação Ambiental (Lei 9.795/99), a

Educação do Campo e a Educação Fiscal, que serão trabalhadas de forma

contextualizada e relacionadas aos conteúdos.

97

4. AVALIAÇÃO

Levando em conta a importância e necessidade de clareza nas

nossas ações e objetivos, explicita-se a seguir, os princípios e funções da avaliação.

Considera-se como princípios da avaliação, que ela seja diagnóstica,

formativa, processual, contínua, inclusiva e afetiva. O aluno é considerado como um

todo nas dimensões cognitivas, emocional e relacional e são respeitadas suas

particularidades e as da faixa etária, tomando o grupo como parâmetro.

Consideramos funções e características gerais da avaliação:

diagnosticar os conhecimentos prévios do aluno;

mostrar ao professor o que o aluno aprendeu e não aprendeu,

servindo como base para que ele possa fazer as intervenções necessárias;

indicar ao professor a necessidade de possíveis ajustes no

processo educativo (rever procedimentos, replanejar suas ações e atuação);

fornecer dados para auto-avaliação do professor e do aluno,

possibilitando a revisão de suas práticas;

permitir que o aluno se perceba como sujeito do seu processo

de aprendizagem;

promover o diálogo entre professor e aluno durante esse

processo explicitando as intenções e tendo em vista objetivos comuns;

A verificação do rendimento escolar far-se-á através de uma

avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos

aspectos qualitativos sobre os quantitativos, levando-se em consideração as

diferentes experiências de aprendizagem, face aos objetivos propostos pela Escola.

Oralidade – será avaliada em função da adequação do

discurso/texto aos diferentes interlocutores e situações.

Leitura – serão avaliadas as estratégias que os estudantes

empregam para a compreensão do texto lido, o sentido construído, as relações

dialógicas entre textos, relações de casa e consequência entre as partes do texto, o

reconhecimento de posicionamentos ideológicos no texto, a identificação dos efeitos

98

de ironia e humor em textos variados, a localização das informações tanto explícitas

quanto implícitas, o argumento principal, entre outros.

Escrita – O que determina a adequação do texto escrito são as

circunstâncias de sua produção e o resultado dessa ação. É a partir daí que o texto

escrito será avaliado nos seus aspectos discursivo-textuais, verificando: a

adequação à proposta e ao gênero solicitado, se a linguagem está de acordo com o

contexto exigido, a elaboração de argumentos consistentes, a coesão e a coerência

textual, a organização dos parágrafos.

Análise linguística – Considerando que é no texto – oral e escrito –

que a língua se manifesta em todos os seus aspectos discursivos, textuais e

gramaticais, na prática pedagógica, os elementos linguísticos usados nos diferentes

gêneros precisam ser avaliados sob uma prática reflexiva e contextualizada que

possibilitem a compreensão desses elementos no interior do texto.

Os instrumentos de avaliação a serem utilizados: participação e

interesse do aluno nas atividades em sala de aula, trabalhos individuais e em grupo,

apresentação de trabalho, produção diversa, avaliação através de prova escrita e

oral, sempre de forma contínua e diagnóstica.

Considera-se a recuperação, parte integrante do processo ensino-

aprendizagem e parte-se da ideia de que ela supõe um diagnóstico das dificuldades

observadas, um planejamento de ações a serem desenvolvidas, o registro das

observações feitas e a avaliação. A recuperação paralela será realizada ao longo do

ano letivo, serão retomados os conteúdos não atingidos, aplicando diversos

instrumentos de avaliação, fazendo uma triagem dos conteúdos relevantes e

significativos para a etapa da aprendizagem a que se refere.

5. REFERÊNCIAS

ANDRÉ, Hildebrando A. Curso de redação. São Paulo: Moderna, 1998.

BARTHES, Roland. O prazer do texto. Lisboa: Edições 70, 1973. (Col. Signos, 5).

99

Bechara, Evanildo. Gramática escolar da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro,

Lucerna, 2006.

BRAGATTO, Paulo Filho. Pela Leitura Literária na Escola de 1º Grau. São Paulo:

Ática, 1995.

CASTRO, Maria da Conceição. Ideias & Linguagens, 5ª série / 7ª série. ed.

Revista. São Paulo: Saraiva, 1999.

CURRÍCULO Básico do Paraná – Língua Portuguesa.

FARACO & MOURA. Gramática. São Paulo: Ática, 1987.

FRANCIA, Alfonso. Educar com parábolas. 9. ed. São Paulo: Ave-Maria, 2007.

______. GRAMÁTICA. Videoaulas Completas. SAE. 01.

______. Francia, Alfonso. Educar com fábulas. São Paulo: Mundo Mirim, 2009.

KATO, Mary. O aprendizado da leitura. São Paulo: Martins Fontes, 1987.

KHÉDE, Sonia Salomão. Literatura Infanto-Juvenil. Um gênero polêmico.

Petrópolis: Vozes, 1983.

KLEIMAN, Ângela. Oficina de Leitura: teoria e prática. Campinas: Pontes

(UNUCAMP), 1993.

KURY, Adriano da Gama. Para falar e escrever melhor o português. Rio de

Janeiro: Nova Fronteira, 1989.

LERNER Delia. Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário. Porto

Alegre: Artmed, 2002.

100

MANGUEL, Alberto. Uma história da leitura. São Paulo: Companhia das Letras,

1997.

MARTINS, Maria Helena. Crônica de uma utopia: leitura e literatura infantil em

trânsito. São Paulo: Brasiliense, 1989.

MAZZAROTTO, Luiz Fernando. Nova redação gramática & literatura: aprenda a

elaborar textos claros, objetivos e eficientes. 2. ed. São Paulo: DCL, 2009.

MESERANI, Samir. O intertexto escolar: sobre leitura, aula e redação. São Paulo:

Cortez, 1995.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares

Orientadoras de Língua Portuguesa para a Educação Básica. Departamento de

Educação Básica. Curitiba: 2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio.

LDP: Livro Didático Público de Língua Portuguesa. Curitiba: SEED-PR, 2006.

REZENDE, Meire. ADOLETRA: uma proposta lúdica e silábica para alfabetização!

Uberlândia, Sala Viva, 2008.

SENAR/PARANÁ. Alguns fios para Entretecer o Pensar e o Agir. PROGRAMA

AGRINHO. Curitiba: 2007.

TERRA, Ernani; CAVALLETE, Floriana. Português para todos. 5ª série. 1 ed. São

Paulo: Scipione, 2002.

101

MATEMÁTICA

1. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA

A matemática se desenvolveu ao longo da história da humanidade e

está em constante evolução e se aperfeiçoando ao longo dos tempos. Estando

ciente que a Matemática estudada e ensinada hoje é produto das ideias e

contribuições construídas historicamente, é sempre possível rediscutir conceitos,

modificar pontos de vista sobre assuntos conhecidos e propor outros, apresentando-

se assim como uma ciência viva, como afirma D‟AMBRÓSIO: [...] “Para situar a

matemática como uma manifestação cultural de todos os povos em todos os

tempos, como a linguagem, os costumes, os valores, as crenças e os hábitos, e

como tal diversificada nas suas origens e na sua evolução.”

A matemática passou a ser considerada como um saber dinâmico

prático criando possibilidades de trocas de conhecimentos, pois é imprescindível que

o estudante se aproprie do conhecimento de forma que compreenda conceitos e

princípios matemáticos, raciocine claramente e comunique ideias matemáticas,

reconheça suas aplicações e aborde situações problemas com segurança.

As relações que surgem entre professor - matemática - aluno, dentro

da realidade em que estão inseridos, é que fundamenta a educação matemática da

escola e desenvolva uma concepção de matemática que permita a todo, o acesso

aos conhecimentos e instrumentos matemáticos, como uma condição necessária

para participarem e interferirem na sociedade em que vivem.

Ao ensinar matemática devemos abordar seus conteúdos

curriculares de forma que os mesmos tenham significado no cotidiano do aluno e aja

articulação entre eles, e com as outras disciplinas. Portanto, devemos buscar

maneiras diferentes para conseguirmos atingir os nossos objetivos para formar

futuros cidadãos conscientes.

“É necessário que o processo pedagógico em matemática contribua

para que o estudante tenha condições de constatar regularidades, generalizações e

apropriação de linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos

matemáticos e de outras áreas do conhecimento.” (PARANÁ, 2008, p. 49).

102

Os conteúdos da Proposta Curricular estão vinculados à realidade local,

garantindo a relação entre o acesso aos conhecimentos historicamente acumulados

e os saberes da vivência cotidiana. (SEED/Pr., 2008). Estão contemplados os

saberes da História, da Cultura e da realidade do campo. (SEED/PR., 2008)

O objeto de estudo, ainda em construção, tem relação direta na prática pedagógica

envolvendo e centralizando o ensino, a aprendizagem e o conhecimento

matemático, com abordagens que envolvem estudo que busque a compreensão de

como o aluno compreende e se apropria da Matemática “concebida como um

conjunto de resultados e métodos, procedimentos, algoritmos, etc.” (MIGUEL &

MIORIM, 2004, p. 70 apud PARANÁ, 2008, p.48).

2. CONTEÚDOS

ENSINO FUNDAMENTAL

6º Ano

Números e Álgebra:

• Sistemas de Numeração;

• Números Naturais;

• Múltiplos e divisores;

• Potenciação e radiciação;

• Números fracionários;

• Números decimais;

Grandezas e Medidas:

• Medidas de comprimento;

• Medidas de massa;

• Medidas de área;

• Medidas de volume;

• Medidas de tempo;

• Medidas de ângulos;

103

• Sistema monetário.

Geometrias:

• Geometria espacial;

• Geometria plana.

Tratamento da Informação:

• Dados, tabelas e gráficos;

• Porcentagem.

7º Ano

Números e Álgebra:

• Números Inteiros;

• Números racionais;

• Equação e inequação de 1º grau;

• Razão e proporção;

• Regra de três simples.

Grandezas e Medidas:

• Medidas de temperatura;

• Medidas de ângulos.

Geometria:

• Geometria Plana;

• Geometria Espacial;

• Geometria não-euclidianas.

Tratamento da Informação:

• Pesquisa Estatística;

• Média aritmética;

• Moda e medianas;

• Juros simples.

104

8º Ano

Números e Álgebra:

• Números racionais e irracionais;

• Sistemas de equações do 1º grau;

• Potências;

• Monômios e Polinômios;

• Produtos notáveis.

Grandezas e Medidas:

• Medidas de comprimento;

• Medidas de área;

• Medidas de volume;

• Medidas de ângulos.

Geometrias:

• Geometria Plana;

• Geometria Espacial;

• Geometria Analítica;

• Geometria não-euclidianas.

Tratamento da Informação:

• Gráfico e Informação;

• População e amostra.

9º Ano

Números e Álgebra:

• Números Reais;

• Propriedades dos radicais;

• Equações de 2º grau;

• Teorema de Pitágoras;

• Equações Irracionais;

105

• Equações Biquadradas;

• Regra de Três Composta.

Grandezas e Medidas:

• Relações Métricas no triângulo retângulo;

• Trigonometria no triângulo retângulo.

Funções:

• Noção intuitiva de Função Afim;

• Noção intuitiva de Função Quadrática.

Geometrias:

• Geometria Plana;

• Geometria Espacial;

• Geometria Analítica;

• Geometria não-euclidianas.

Tratamento da informação:

• Noções de análise combinatória;

• Noções de Probabilidade;

• Estatística;

• Juros Compostos.

ENSINO MÉDIO

Números e álgebra

Números reais

Números complexos

Sistemas lineares

Matrizes e determinantes

Equações e inequações exponenciais, logarítmicas e modulares

106

Polinômios

Grandezas e medidas

Medidas de massa

Medidas derivadas: área e volume

Medidas de informática

Medidas de energia

Medidas de grandezas vetoriais

Trigonometria: relações métricas e trigonométricas no triângulo retângulo e a

trigonometria na circunferência.

Geometria

Geometria plana

Geometria espacial

Geometria analítica

Noções básicas de geometrias não-euclidianas.

Funções

Função afim

Função quadrática

Função polinomial

Função exponencial

Função logarítmica

Função trigonométrica

Função modular

Progressão aritmética

Progressão geométrica

Tratamento da Informação

Análise combinatória

Binômio de Newton

107

Estatística

Probabilidade

Matemática financeira.

3. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Entre o mundo globalizado e a real condição de vida do aluno, está a

escola. Nesse contexto a matemática deve se apresentar como um elo entre o real e

o globalizado sendo um importante instrumento na formação e apreensão dos

conhecimentos matemáticos como meios para compreender e transformar o mundo

a sua volta. Este vínculo entre a matemática, escola e a realidade do aluno,

apresenta-se da seguinte forma:

A iniciação de um conceito matemático deve ser iniciada através de situações reais que possibilitem ao aluno tomar consciência de que já tem algum conhecimento sobre o assunto; a partir desse saber é que a escola promoverá a difusão do conhecimento matemático já organizado. (PARANÁ 1990).

O saber escolar se apresenta nos conteúdos das disciplinas. Assim

a aprendizagem matemática se organiza na constante construção do currículo, a

partir dos conteúdos chamados estruturantes que são considerados de grande

amplitude sendo estes NÚMERO E ÁLGEBRA, GRANDEZAS E MEDIDAS,

GEOMETRIAS E TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO. A partir dos conteúdos

estruturantes organizam-se os conteúdos básicos que perpassam por todas as

séries. Assim as articulações desses conteúdos fundamentados às teorias

metodológicas fazem parte da proposta pedagógica curricular (PPC) da escola.

Posteriormente o professor elabora seu plano de trabalho docente onde constarão

os conteúdos específicos a serem trabalhados por turmas e nos bimestres que serão

abordados por meio de tendências metodológicas da Educação Matemática que

fundamenta a prática docente, que são: resolução de problemas; modelagem

matemática; mídias tecnológicas; etnomatemática; história da matemática;

investigações matemáticas.

108

Como o processo ensino aprendizagem não se esgota em si

mesmo, a articulação entre as tendências deve ser utilizada, além de ferramentas e

equipamentos, tais como:

materiais manipulativos (tampinhas, palitos, barbantes, fichas,

cartões, papéis cartões, cartolina, recortes);

materiais de construção (régua, compasso, transferidor,

esquadros, tesoura;

dobraduras, recortes, embalagens, fita métrica, trena, papel

milimetrado);

mídias (internet via laboratório Paraná Digital, vídeos, TV

pendrive, rádio, aparelho de som);

instrumentos de cálculo (calculadora, computadores);

jogos (encontrados à venda pela indústria que auxilie em

processos de aprendizagem como também a confecção dos mesmos como os

dados, a trilha, pentaminós, tangram etc.);

publicações (jornais, revistas, livros didáticos, paradidáticos, de

apoio, panfletos de propaganda);

publicidade (panfletos de propagandas diversos, banners).

Havendo possibilidade de esses materiais serem acomodados em

laboratório apropriado para aulas práticas. Proporcionando tais recursos papel

importante no processo ensino aprendizagem, pois são matérias que estão

diretamente relacionados ao cotidiano do aluno, servindo ao propósito de articulação

entre situações que exercitem a análise e a reflexão.

Serão trabalhados também conteúdos relacionados à Lei 10.639/03 -

História e Cultura Afro-brasileira, Lei 9.795/99 - Meio Ambiente e Lei 11645/08 -

História e Cultura Afro-brasileira e Indígena”, prevenção ao uso indevido de drogas,

sexualidade humana, Educação Fiscal, enfrentamento à violência contra a criança e

o adolescente – direito das crianças e adolescentes e Educação do Campo” sempre

que houver abertura no contexto dos conteúdos: medidas, pesquisas, estatística,

tabelas e gráficos através de filmes, palestras, músicas, danças entre outros

recursos, de forma contextualizada.

109

4. AVALIAÇÃO

Para que esse aluno ativo não obter sucesso nas atividades

escolares há necessidade de se pensar a educação matemática como ciência

elaborada pelos homens em constantes modificações e que nos leva a pensar a

avaliação não como resultado de um único elemento a ser considerado, mas sim a

observação de todo o processo de construção desse conhecimento, sendo

necessária uma observação sistemática, que nos leva a avaliação diagnóstica.

(PARANÁ, 1990). Assim a função diagnóstica da avaliação irá subsidiar o professor

para a retomada do trabalho, identificando qual conhecimento o aluno trás como

referencial e a partir daí conseguirá identificar quais processos não foram atingidos,

e mediar a aprendizagem. Como afirma Vigotsky:

[...] a distância entre o nível de desenvolvimento real, que se costuma determinar através da solução independente de problemas, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através da solução de problemas sob a orientação de um adulto ou em colaboração com companheiros mais capazes” (VIGOTSKY,1998).

Para tanto alguns critérios devem orientar as atividades avaliativas

propostas possibilitando verificar se o aluno:

comunica-se matematicamente, oral ou por escrito (BURIASCO,

2004);

compreende, por meio da leitura, o problema matemático;

elabora um plano de possibilite a solução do problema;

encontra meios diversos para a resolução de um problema

matemático;

realiza o retrospecto da solução de um problema.

Sendo necessário que no processo pedagógico, o aluno deve ser

estimulado a:

partir de situações-problema internas ou externas à matemática;

pesquisar acerca de conhecimentos que possam auxiliar na

solução dos problemas;

elaborar conjecturas, fazer afirmações sobre elas e testá-las;

110

perseverar na busca de soluções, mesmo diante de dificuldades;

sistematizar o conhecimento construído a partir da solução

encontrada, generalizando, abstraindo e desvinculando-o de todas as condições

particulares;

socializar os resultados obtidos, utilizando, para isso, uma

linguagem adequada;

argumentar a favor ou contra os resultados (PAVANELLO &

NOGUEIRA, 2006, p. 29).

Ressaltando que os resultados de uma avaliação devem servir para

aprimorar o processo ensino aprendizagem e ajudar a todos os alunos a se

apropriarem do conhecimento para que se tornem cidadãos e tenham consciência

dessa cidadania. Assim a avaliação deve ser vista como afirma Micotti in Bicudo,

1999: “Os novos procedimentos didáticos envolvem mudanças na avaliação. Os

erros deixam de indicar fracasso dos alunos, passam a constituir fontes de

informação que o professor com o objeto de estudo”.

Se o aluno de hoje é ativo e questionador, mas não se apropria de

princípios matemáticos elementares faz-se necessário questionar e refletir do porque

dessa situação e podemos fazê-lo através das palavras de Vigotsky:

[...] “a experiência pedagógica nos ensina que o ensino direto de conceitos sempre se mostra impossível e pedagogicamente estéril. O professor que envereda por esse caminho costuma não conseguir senão uma assimilação vazia de palavras, um verbalismo puro e simples que estimula e imita existência dos respectivos conceitos na criança, mas, na prática, esconde o vazio” (VIGOTSKY, 2000, p. 247).

Em tais casos, a criança não assimila o conceito, mas a palavra

capta mais de memória que de pensamento e sente-se impotente diante de qualquer

tentativa de emprego consciente do conhecimento assimilado. No fundo, esse

método puramente escolástico de ensino, substitui a apreensão do conhecimento

vivo pela apreensão de esquemas verbais mortos e vazios.

A matemática envolve uma permanente procura da verdade. É

rigorosa e precisa. Embora muitas teorias descobertas há longos anos, ainda hoje

se mantenham válidas e úteis, mesmo assim continua a se modificar e a se

111

desenvolver. Portanto este deve ser o espírito dessa disciplina e não como uma

regra imutável, finalizada, sem questionamentos e assim também o papel do

professor quando avalia o ensino e aprendizagem de matemática.

Os instrumentos de avaliação serão definidos conforme os conteúdos e as

metodologias aplicadas para avaliar os critérios estabelecidos. São instrumentos

utilizados: trabalho individual e em grupo, provas, leitura e interpretação de

situações problemas, gráficos, pesquisas e etc. A recuperação é um direito de todos

os alunos independentemente do nível de aquisição de conhecimentos ou

rendimento escolar. Ocorre concomitante ao processo ensino aprendizagem e sua

sistematização se faz após o efetivo trabalho de retomada dos conteúdos não

assimilados através de provas e trabalhos em grupo.

5. REFERÊNCIAS

BICUDO, M. A. V. (Org). Pesquisa em Educação Matemática: concepções e

perspectivas. São Paulo: UNESP, 1999.

BORBA, M.C.; PENTEADO, M. G. Informática e Educação Matemática. 3. ed. Belo

Horizonte: Autêntica, 2003.

CARVALHO, D.L. Metodologia do ensino de matemática. São Paulo, Cortez,

1992.

DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas de matemática. São Paulo:

Ática, 1991.

D‟AMBRÓSIO, U. Da realidade à ação: reflexões sobre educação e matemática.

São Paulo: Summus, 1986.

IFRAH, G. Os números: história de uma grande invenção. 3. ed. São Paulo: Globo,

1989.

112

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares

Orientadoras de Matemática para a Educação Básica. Departamento de

Educação Básica. Curitiba: 2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio.

LDP: Livro Didático Público de Matemática. Curitiba: SEED-PR, 2006.

RIBEIRO, J.S. Matemática - Projeto Radix - Raiz do conhecimento. 1. ed. São

Paulo: Scipione, 2010.

SOUZA, J.R; PATARO, P. R. M; Vontade de Saber Matemática. 1. ed, São Paulo:

FTD, 2009.

VYGOTSKY, L. A Formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

______. A construção do pensamento e da linguagem; tradução Paulo Bezerra.

São Paulo: Martins Fontes, 2000.

TEZZI, Gelson; DOLCE, Osvaldo; MACHADO, Antonio. Matemática e realidade.

São Paulo: Atual, 2000.

113

LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS

1. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA

Desde o início da colonização houve a preocupação de se

promover educação e aos Jesuítas coube a responsabilidade de evangelizar e

ensinar o Latim. Com a chegada da Família Real (1808), criou-se as cadeiras de

Inglês e Francês com objetivo de melhorar a instrução pública e de atender também

às necessidades de escolarização dos filhos dos imigrantes europeus, que lutavam

pela preservação de sua cultura, construindo e mantendo escolas para seus filhos.

Mesmo com a valorização de outras línguas estrangeiras, o Inglês

teve seu espaço garantido nos currículos oficiais por ser o idioma mais usado nas

transações comerciais, e também pela dependência econômica e cultural com os

Estados Unidos após a 2ª Guerra Mundial.

O conteúdo de Língua Estrangeira visa atingir fins comunicativos,

oportunizando aos alunos aprendizagem que ampliem as possibilidades de ver o

mundo, de avaliar os paradigmas já existentes. O ensino de Língua Estrangeira e

seu uso pelos alunos permitem aos mesmos perceberem-se como parte integrante

das sociedades contemporâneas, que não podem sobreviver isolados. É

fundamental que se relacionem, atravessem fronteiras geopolíticas e culturais,

participem ativamente desse mundo em que vivem fazendo uso da língua que estão

aprendendo em situações significativas.

O mundo globalizado exige que a oferta de Língua Estrangeira seja

para o aluno mais uma ferramenta a ser utilizada na conquista de sua cidadania,

colaborando no aperfeiçoamento do seu potencial de leitor, escritor e agente

transformador da sociedade.

O Inglês é ensinado para que os alunos conheçam e compreendam

a diversidade linguística e cultural existente no mundo, sendo percebido como um

instrumento de comunicação e de interação social, permitindo que os mesmos

possam perceber as possibilidades de construção de significados em relação ao

mundo em que vivem.

114

No mundo atual, o inglês tem sofrido uma significativa expansão,

fato que se deve principalmente a modernização e informatização (internet), o que

tem despertado um interesse ainda maior pela língua inglesa, pois a cada dia fica

constatado que está “mais” urgente saber inglês.

São muitas as atividades que contribuem para o desenvolvimento da

prática dos grandes eixos da língua inglesa: leitura, oralidade e escrita através de

jornais, livros, revistas, mercados, shoppings, etc.

É de suma importância que o ensino de língua estrangeira esteja

articulado com as demais disciplinas, sempre de forma dinâmica e criativa.

Não podemos deixar de lembrar que a Língua Estrangeira também tem o importante

papel de formar cidadãos críticos, contribuindo assim para a construção de mundos

sociais, sendo que o objeto de estudo é a língua.

2. CONTEÚDOS

6º ANO

GÊNEROS DISCURSIVOS

História em quadrinhos, piadas, poemas, exposição oral (diálogos), comercial de

TV, diário, quadrinhas, bilhetes, fotos, carta, textos midiáticos, e-mail, cartaz, lista

de compras, avisos, música.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social.

CONTEÚDOS BÁSICOS:

LEITURA ESCRITA ORALIDADE

Identificação do tema;

Intertextualidade;

Intencionalidade;

Léxico;

Coesão e coerência;

Funções das classes

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Intencionalidade do texto;

Intertextualidade;

Condições de produção;

Elementos

extralinguísticos:

entonação, pausas,

gestos, etc...;

Adequação do discurso

ao gênero;

115

gramaticais no texto;

Elementos semânticos;

Recursos estilísticos

(figuras de linguagem);

Marcas linguísticas:

particularidades da

língua, pontuação,

recursos gráficos (como

aspas, travessão,

negrito);

Variedade linguística/

Ortografia.

Informatividade;

Léxico, coesão e

coerência;

Funções gramaticais no

texto;

Elementos semânticos;

Recursos estilísticos:

figuras de linguagem;

Marcas linguísticas:

particularidades da língua,

pontuação, recursos

gráficos (como aspas,

travessão, negrito);

Variedade linguística/

Ortografia.

Turnos de fala;

Variações linguísticas;

Marcas linguísticas:

coesão, coerência, gírias,

repetição;

Pronúncia.

7º ANO

GÊNEROS DISCURSIVOS

Entrevista, notícia, tiras, textos midiáticos, propaganda, charges, provérbios, diário,

cartoon, narrativa, horóscopo, música, e-mail, etc.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social.

CONTEÚDOS BÁSICOS:

LEITURA ESCRITA ORALIDADE

Identificação do tema;

Intertextualidade;

Intencionalidade;

Léxico;

Coesão e coerência;

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Intencionalidade do texto;

Intertextualidade;

Elementos

extralinguísticos:

entonação, pausas,

gestos, etc.;

Adequação do discurso ao

116

Funções das classes

gramaticais no texto;

Elementos semânticos;

Recursos estilísticos

(figuras de linguagem);

Marcas linguísticas:

particularidades da

língua, pontuação,

recursos gráficos (como

aspas, travessão,

negrito);

Variedade linguística/

Ortografia.

Condições de produção;

Informatividade;

Léxico, coesão e

coerência;

Funções gramaticais no

texto;

Elementos semânticos;

Recursos estilísticos:

figuras de linguagem;

Marcas linguísticas:

particularidades da língua,

pontuação, recursos

gráficos (como aspas,

travessão, negrito);

Variedade linguística/

Ortografia.

gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas;

Marcas linguísticas:

coesão, coerência, gírias,

repetição;

Pronúncia.

8º ANO

GÊNEROS DISCURSIVOS

Fábulas, reportagem, slogan, sinopse de filme, textos midiáticos, anúncio

publicitário, outdoor, blog, e-mail, música, etc.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:

LEITURA ESCRITA ORALIDADE

Identificação do tema;

Intertextualidade;

Intencionalidade;

Vozes sociais presentes

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Intencionalidade do texto;

Elementos

extralinguísticos:

entonação, pausas,

gestos, etc.;

117

no texto;

Léxico;

Coesão e coerência;

Funções das classes

gramaticais no texto;

Elementos semânticos;

Recursos estilísticos

(figuras de linguagem);

Marcas linguísticas:

particularidades da

língua, pontuação,

recursos gráficos (como

aspas, travessão,

negrito);

Variedade linguística/

Ortografia.

Intertextualidade;

Condições de produção;

Informatividade;

Vozes sociais presentes

no texto;

Léxico, coesão e

coerência;

Funções gramaticais no

texto;

Elementos semânticos;

Recursos estilísticos:

figuras de linguagem;

Marcas linguísticas:

particularidades da língua,

pontuação, recursos

gráficos (como aspas,

travessão, negrito);

Variedade linguística/

Ortografia.

Adequação do discurso

ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas;

Marcas linguísticas:

coesão, coerência, gírias,

repetição;

Diferenças e semelhanças

entre o discurso oral e o

escrito;

Adequação da fala do

contexto;

Pronúncia.

9º ANO

GÊNEROS DISCURSIVOS

Reportagem oral e escrita, textos midiáticos, histórias de humor, músicas, charges,

entrevistas, depoimentos, narrativa, imagens, blog, e-mail, anúncio, filmes, slogan,

etc.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social.

CONTEÚDOS BÁSICOS:

LEITURA ESCRITA ORALIDADE

118

Identificação do tema;

Intertextualidade;

Intencionalidade;

Vozes sociais presentes

no texto;

Léxico;

Coesão e coerência;

Funções das classes

gramaticais no texto;

Elementos semânticos;

Discurso direto e indireto;

Emprego do sentido

denotativo e conotativo

no texto;

Recursos estilísticos

(figuras de linguagem);

Marcas linguísticas:

particularidades da

língua, pontuação,

recursos gráficos (como

aspas, travessão,

negrito);

Variedade linguística/

Ortografia.

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Intencionalidade do texto;

Intertextualidade;

Condições de produção;

Informatividade;

Vozes sociais presentes

no texto;

Discurso direto e indireto;

Léxico, coesão e

coerência;

Emprego do sentido

denotativo e conotativo no

texto;

Funções gramaticais no

texto;

Elementos semânticos;

Recursos estilísticos:

figuras de linguagem;

Marcas linguísticas:

particularidades da língua,

pontuação, recursos

gráficos (como aspas,

travessão, negrito);

Variedade linguística/

Ortografia.

Elementos

extralinguísticos:

entonação, pausas,

gestos, etc.;

Adequação do discurso

ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas;

Marcas linguísticas:

coesão, coerência, gírias,

repetição;

Diferenças e semelhanças

entre o discurso oral e o

escrito;

Adequação da fala do

contexto;

Pronúncia.

ENSINO MÉDIO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social.

119

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise

linguística, serão adotados os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de

circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas,

de acordo com as características da escola e com o nível de complexidade

adequado a cada uma das séries.

- Cotidiana

- Literária/artística

- Científica

- Escolar

- Imprensa

- Publicitária

- Política

- Jurídica

- Produção e consumo

- Midiática

CONTEÚDOS BÁSICOS

LEITURA

• Identificação do tema;

• Intertextualidade;

• Intencionalidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Léxico;

• Coesão e coerência;

• Marcadores do discurso;

• Funções das classes gramaticais no texto;

• Léxico;

• Coesão e coerência;

• Marcadores do discurso;

120

• Funções das classes gramaticais no texto;

• Elementos semânticos;

• Discurso direto e indireto;

• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;

• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como

aspas, travessão, negrito);

• Variedade linguística;

• Acentuação gráfica;

• Ortografia.

ESCRITA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Intencionalidade do texto;

• Intertextualidade;

• Condições de produção;

• Informatividade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Vozes verbais;

• Discurso direto e indireto;

• Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;

• Léxico;

• Coesão e coerência;

• Funções das classes gramaticais no texto;

• Elementos semânticos;

• Recursos estilísticos;

• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos

(como aspas, travessão, negrito);

• Variedade linguística;

• Ortografia;

121

• Acentuação gráfica.

ORALIDADE

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos etc...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.

• Adequação da fala ao contexto;

• Pronúncia;

1ª SÉRIE

1. Leitura: Leitura de textos diversos incluindo os relacionados à cultura afro-

brasileira e africana

1.1. Leitura de rótulos;

1.2. Leitura de logomarcas;

1.3. Leitura de palavras e expressões do contexto midiático;

1.4. Leitura de palavras e expressões do contexto da informática e outras áreas

tecnológicas;

1.5. Palavras e expressões do contexto da interação social;

1.6. Leitura de letras de músicas diversas;

1.7. Leitura de textos diversos adequado às séries;

1.8. Leitura de textos literários, charges, desenhos, cartazes e filmes.

2. Oralidade: O enfoque da oralidade será a interação social e não instrumento de

prática avaliativa

2.1. Conto;

2.2. Dramatização;

2.3. Teatro;

2.4. Leitura oral de textos diversos;

122

2.5. Repetição oral de enunciados.

3. Escrita: A prática escrita priorizará o plano do conteúdo e a coerência do discurso.

Quanto ao plano da expressão será considerada a consonância com os conteúdos

específicos.

3.1. Produção de desenhos;

3.2. Produção de charges;

3.3. Produção de cartazes;

3.4. Elaboração de frases curtas;

3.5. Produção de textos diversos adequados às séries.

2ª SÉRIE

1. Leitura: Leitura de textos diversos incluindo os relacionados à cultura afro-

brasileira e africana

1.1. Leitura de rótulos;

1.2. Leitura de logomarcas;

1.3. Leitura de palavras e expressões do contexto midiático;

1.4. Leitura de palavras e expressões do contexto da informática e outras áreas

tecnológicas;

1.5. Palavras e expressões do contexto da interação social;

1.6. Leitura de letras de músicas diversas;

1.7. Leitura de textos diversos adequado às séries;

1.8. Leitura de textos literários, charges, desenhos, cartazes e filmes.

2. Oralidade: O enfoque da oralidade será a interação social e não instrumento de

prática avaliativa

2.1. Conto;

2.2. Dramatização;

2.3. Teatro;

2.4. Leitura oral de textos diversos;

2.5. Repetição oral de enunciados.

123

3. Escrita: A prática escrita priorizará o plano do conteúdo e a coerência do discurso.

Quanto ao plano da expressão será considerada a consonância com os conteúdos

específicos.

3.1. Produção de desenhos;

3.2. Produção de charges;

3.3. Produção de cartazes;

3.4. Elaboração de frases curtas;

3.5. Produção de textos diversos adequados às séries.

3ª SÉRIE

1. Leitura: Leitura de textos diversos incluindo os relacionados à cultura afro-

brasileira e africana

1.1. Leitura de rótulos;

1.2. Leitura de logomarcas;

1.3. Leitura de palavras e expressões do contexto midiático;

1.4. Leitura de palavras e expressões do contexto da informática e outras áreas

tecnológicas;

1.5. Palavras e expressões do contexto da interação social;

1.6. Leitura de letras de músicas diversas;

1.7. Leitura de textos diversos adequado às séries;

1.8. Leitura de textos literários, charges, desenhos, cartazes e filmes.

2. Oralidade: O enfoque da oralidade será a interação social e não instrumento de

prática avaliativa

2.1. Conto;

2.2. Dramatização;

2.3. Teatro;

2.4. Leitura oral de textos diversos;

2.5. Repetição oral de enunciados.

124

3. Escrita: A prática escrita priorizará o plano do conteúdo e a coerência do discurso.

Quanto ao plano da expressão será considerada a consonância com os conteúdos

específicos.

3.1. Produção de desenhos;

3.2. Produção de charges;

3.3. Produção de cartazes;

3.4. Elaboração de frases curtas;

3.5. Produção de textos diversos adequados às séries.

O vocabulário será trabalhado em todas as séries de acordo com os

conteúdos e situações necessárias. As atividades escritas relacionadas a produções

de textos, cartas, sínteses, etc., acontecerão num crescente de acordo com o nível

da série e turma.

Os conteúdos básicos: a oralidade, a leitura, a escrita e a prática da

análise linguística, serão trabalhados em todos os bimestres e serão contemplados

também nesses conteúdos os Desafios Educacionais:

Cidadania e Direitos Humanos;

Enfrentamento da Violência na Escola;

Prevenção ao uso indevido de drogas;

Sexualidade humana;

Educação do Campo;

Educação Fiscal;

As leis: Leis 10.639/03 e Lei 11645/08 “História e Cultura Afro-

brasileira, Africana e Indígena”, Lei 13.381/01 “História do Paraná” e Lei 9.795/99

“Meio Ambiente”.

3. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Tomando a língua, numa concepção discursiva, como objeto de

estudo da disciplina, propõe-se o trabalho com a língua viva, de forma dinâmica,

através das práticas da leitura, oralidade e escrita, que são as práticas que efetivam

o discurso.

125

O ponto de partida da aula de Língua Estrangeira será o texto,

verbal ou não verbal, para que o aluno dialogue com ele, a fim de construir sentidos.

Logo, as atividades desenvolvidas serão problematizadoras e contemplarão

questões linguísticas, sociopragmáticas, culturais e discursivas. Mais do que ensinar

estruturas linguísticas, o que se pretende é ensinar ao aluno como construir

significados e subjetividade para agir por meio da linguagem.

Considerando que o que se pretende é desenvolver a capacidade do

aluno de agir em diferentes situações de comunicação e que a linguagem permeia

todas as relações sociais, faz se necessário que ele compreenda que cada situação

exige um agir específico e para tal se propõe um estudo de textos de diferentes

gêneros discursivos.

O estudo destes textos compreenderá atividades diversificadas,

analisando a função do gênero estudado, sua composição, a distribuição de

informações, o grau de informação presente ali, a intertextualidade, os recursos

coesivos, a coerência e, somente depois de tudo isso, a gramática em si. Uma vez

que a leitura, numa concepção discursiva, deve ser crítica, o aluno será sempre

questionado sobre quem disse o quê, para quem, onde, quando e por que,

buscando desvendar as atitudes, valores e crenças subjacentes ao texto. Estes

questionamentos são importantes para que o aluno compreenda que a língua não é

neutra.

Para cada texto escolhido, o professor poderá trabalhar levando em

conta:

• Gênero – explorar o gênero escolhido;

• Aspecto Cultural/ Interdiscurso – quem disse o quê, para quem, onde, quando e

por que (contexto de produção e circulação);

• Variedade Linguística – formal ou informal;

• Análise linguística – conforme se fizer necessária para a construção se sentidos;

• Atividades de pesquisa, discussão e produção.

Mais importante que o uso funcional da língua, será o engajamento

discursivo. As interações em LEM serão conduzidas de modo que familiarizem os

alunos com os sons da língua que estão aprendendo e lhe possibilite desenvolver a

126

capacidade de adequar as diferentes variedades linguísticas conforme as situações

de comunicação.

Quanto às atividades de produção de texto, o professor deverá

explicitar para o aluno seu objetivo, os recursos do gênero a ser produzido e

determinar para quem se está escrevendo. Esta contextualização permitirá ao aluno

(escritor) estabelecer um diálogo imaginário com o leitor e planejar o seu discurso,

isto será definitivo para a legitimidade desta interação.

Embora cada prática discursiva possa apresentar encaminhamentos

diferenciados conforme suas especificidades, é importante esclarecer que estas não

serão trabalhadas de forma fragmentada, posto que numa concepção discursiva

leitura, oralidade e escrita não se separam em situações concretas de comunicação.

Salientamos que, serão critérios para a seleção dos textos os seus

conteúdos ao que se refere às informações, de modo que instiguem à pesquisa e

discussão. Dentro das temáticas que serão desenvolvidas, estarão os Desafios

Educacionais Contemporâneos e as leis: 10.639/03 e 11645/08 “História e Cultura

Afro-Brasileira, Africana e Indígena”, 13.381/01 “História do Paraná”, 9.795/99 “Meio

Ambiente”, Cidadania e Direitos Humanos, Enfrentamento da Violência na Escola,

Prevenção ao uso indevido de drogas, Sexualidade humana, Educação do Campo e

Educação Fiscal.

As temáticas dos textos selecionados muitas vezes exigirão o

conhecimento de outras áreas, neste momento a disciplina de LEM dialogará com as

demais, numa perspectiva interdisciplinar. Uma vez que o Conteúdo Estruturante é o

discurso, e este não é algo pronto, os conteúdos poderão ser retomados em todas

as séries e trabalhados, por vezes, de forma não linear, posto que serão decorrentes

das necessidades específicas dos alunos para que se expressem ou construam

sentidos aos textos.

Serão utilizados como recursos didáticos e pedagógicos os

dicionários de Inglês/Português/Inglês encaminhados pela SEED a este

estabelecimento, a TV multimídia, o laboratório de informática, revistas e jornais na

língua-alvo para leitura e para recorte, CD e CD-ROM, livro didático, caça-palavras,

palavras cruzadas e outros, atividades extras em folhas e apresentação dos

conteúdos com auxílio de cartazes, cartões, gravuras, jogos e atividades lúdicas.

127

4. AVALIAÇÃO

A avaliação deverá estar articulada aos fundamentos teóricos da

LDB 9394/96, das Diretrizes Curriculares da Educação Básica para o ensino de

Língua Estrangeira Moderna e da Instrução Normativa 019/2008 – SUED/SEED.

Logo, será formativa, diagnóstica e processual.

Na prática da leitura será avaliada a capacidade de análise

linguística-discursiva de textos orais e escritos / verbais e não-verbais e de

posicionamento diante do que está sendo lido.

Na oralidade verificar-se-á, além do conhecimento dos sons da

Língua Estrangeira e dos vários gêneros orais, a capacidade de fazer adequação da

variedade linguística para diferentes situações.

Na escrita será avaliada a capacidade de agir por meio da

linguagem para resolver situações reais de comunicação. Será verificado se o aluno

conseguiu explicitar seu posicionamento de forma coerente e se houve

planejamento, adequação ao gênero, articulação das partes e escolha da variedade

linguística adequada na atividade de produção. É importante considerar o erro como

efeito da própria prática.

Quando os alunos apresentarem baixo rendimento escolar, serão

ofertados estudos de Recuperação Paralela, conforme determina o artigo 24, alínea

e, da LDB 9394/96 e estes serão organizados com atividades significativas, por meio

de procedimentos didático-metodológicos diversificados anotados em Livro Registro

de Classe.

A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos

em uma escala de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero).

Critérios de avaliação:

LEITURA ESCRITA ORALIDADE

É importante que:

Identifique o tema;

Realize leitura

compreensiva do texto;

Espera-se que o aluno:

Expresse as ideias com

clareza;

Elabore/reelabore textos

Espera-se que o aluno:

Utilize do discurso de

acordo com a situação de

produção (formal/

128

Localize informações

explícitas e implícitas no

texto;

Posicione-se

argumentativamente;

Amplie seu horizonte de

expectativas;

Perceba o ambiente em

que circula o gênero;

Amplie seu léxico;

Identifique a ideia

principal do texto.

Analise as intenções do

autor;

Deduza dos sentidos de

palavras e/ou expressões

a partir do contexto;

Compreenda as

diferenças decorridas do

uso de palavras e/ ou

expressões no sentido

conotativo e denotativo.

de acordo com o

encaminhamento do

professor, atendendo: às

situações de produção

propostas (gênero,

interlocutor, finalidade...),

à continuidade temática;

Diferencie o contexto de

uso da linguagem formal e

informal: use recursos

textuais como coesão e

coerência,

informatividade, etc.;

Utilize adequadamente

recursos linguísticos como

pontuação, uso e função

do artigo, pronome,

numeral, substantivo,

adjetivo, advérbio, etc.

Empregue palavras e/ ou

expressões no sentido

conotativo e denotativo,

bem como de expressões

que indicam ironia e

humor, em conformidade

com o gênero proposto.

informal);

Apresente suas ideias

com clareza, coerência,

mesmo que na língua

materna;

Compreenda os

argumentos no discurso

do outro;

Exponha seus

argumentos;

Organize a sequência de

sua fala;

Respeite os turnos de

fala;

Analise os argumentos

apresentados pelos

colegas de classe em

suas apresentações e/ou

nos gêneros orais

trabalhados;

Participe ativamente dos

diálogos, relatos,

discussões, quando

necessário em língua

materna.

Utilize conscientemente

expressões faciais

corporais e gestuais,

pausas e entonação nas

exposições orais, entre

outros elementos

extralinguísticos;

129

Analise recursos da

oralidade em cenas de

desenhos, programas

infanto-juvenis,

entrevistas, reportagem,

entre outros.

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO:

Os instrumentos que serão utilizados para verificar os avanços e

dificuldades dos alunos serão:

Participação em sala de aula, interesse, dinamismo e interação

verbal;

Trabalho em sala, em grupos e, ou individuais;

Resolução de exercícios propostos pelo professor em sala de aula

e em casa.

Avaliação escrita.

Interação dos alunos com o material didático.

Exercícios orais.

Pesquisas.

No processo de avaliação do rendimento escolar, dar-se-á ênfase na

recuperação de conteúdos, de forma paralela e contínua, objetivando oportunizar ao

aluno de menor rendimento a recuperação dos conteúdos não assimilados, zelar

pela sua aprendizagem e melhorar suas condições de acesso e permanência na

escola, além de oferecer um ensino de melhor qualidade. Por isso, a recuperação

paralela, parte integrante da ação educativa, assim se desenvolverá:

1. Considerará a capacidade individual do aluno, o seu desempenho

e sua participação no processo de aquisição/construção do conhecimento;

2. A professora retomará os conteúdos não atingidos, aplicando

recursos diversos, aliados à sua criatividade, de modo a alcançar os resultados

130

esperados (atividades como pesquisas, listagem de exercícios, aulas expositivas,

atendimento individual, entre outras);

3. Os conteúdos da avaliação de recuperação deverão ser

previamente selecionados, ou seja, fazer uma triagem dos conteúdos relevantes e

significativos para a etapa da aprendizagem a que se refere.

5. REFERÊNCIAS

AMOS, E; PRESCHER, E. Simplified Grammar Book. São Paulo: Moderna, 2001.

AUN, E. et al. Get together: at the new English point. 1. ed. São Paulo: Saraiva,

2005.

FERRARI, M. T.; RUBIN, S. G. English clips. São Paulo: Scipione, 2001.

______. Inglês para o ensino médio: volume único – Série Parâmetros. São Paulo:

Scipione, 2002.

MARQUES, Amadeu. Inglês: volume único – Série Novo Ensino Médio, São Paulo:

Ática, 2002.

MARQUES, A.; SANTOS, D. Links: English for teens. São Paulo: Ática, 2009.

MARQUES, A.; TAVARES, K. New password: read and learn. São Paulo: Ática,

2002.

MORINO, E.; FARIA, R. Start up. São Paulo: Ática, 2004.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares

Orientadoras de Língua Estrangeira Moderna para a Educação Básica.

Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2008.

131

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio.

LDP: Livro Didático Público de Língua Estrangeira Moderna. Curitiba: SEED-PR,

2006.

ROCHA, A. M.; FERRARI, Z. Take your time. São Paulo: Moderna, 2000.

SIQUEIRA, R. Magic reading. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 1997.

VIEIRA, M. R.; AMORIM, C. Expedition. São Paulo: FTD, 2004.

132

BIOLOGIA

1. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA

A biologia, que tem como objeto de estudo “a vida”. Ela é uma

ciência, fruto da conjunção de fatores sociais, políticos, culturais, religiosos e

tecnológicos, além de identificar as relações entre o conhecimento científico e o

desenvolvimento tecnológico, considerando a preservação da vida, as condições de

vida e as concepções de desenvolvimento sustentável.

A vida pode ser compreendida em diversos níveis de organização:

molecular, celular do indivíduo, da população e da ecologia e todos os seres vivos

necessitam viver em harmonia com a natureza para continuarem existindo. Ao longo

do Ensino Médio, o aluno estudará todos esses níveis e poderá perceber que o

homem é o único animal que para sua subsistência processa e transforma a

natureza. Em cada nível, os processos estarão interligados pelo conceito unificador

na Biologia, ou da evolução.

O aluno reconhecerá que as espécies estão ligadas através de sua

estrutura molecular, partilhando o mesmo código genético e, inclusive, mesmo

genes. Essa ligação tem continuidade na forma como os genes se expressam no

desenvolvimento de cada ser, na sua fisiologia e também na interdependência com

o meio ambiente. A percepção dessa comunhão em todos os níveis deve levar o

aluno a um maior respeito pela vida e todas as suas expressões, valorizando os

aspectos da ciência, como os relativos ao desenvolvimento da genética,

reconhecendo que os avanços científicos de uma época dependem de

conhecimentos desenvolvidos em épocas anteriores.

As ciências biológicas ocupam-se em observar, descrever, explicar e

relacionar os diversos aspectos da vida no planeta e têm permitido ampliar e

modificar a visão do homem sobre si próprio e sobre seu papel no mundo. O ensino

e aprendizagem dessa disciplina objetiva a valorização dos aspectos históricos da

ciência, tais como os relativos ao desenvolvimento da Genética, reconhecendo que

os avanços científicos de uma época dependem de conhecimentos desenvolvidos

em épocas anteriores. Espera-se também que o aluno possa compreender os

133

conceitos fundamentais em Biologia, que facilite sua ligação com o cotidiano;

perceber o quanto as ciências biológicas têm sido importante para a comunidade e

seu grande potencial para novas descobertas que se delineia neste século XXI.

2. CONTEÚDOS

Conforme Diretriz Curricular Orientadora do Ensino de Biologia, a

abordagem dos conteúdos deve permitir a integração dos quatro conteúdos

estruturantes.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Organização dos Seres Vivos

Mecanismos Biológicos

Biodiversidade

Manipulação Genética

Classificação dos seres vivos: critérios

taxonômicos e filogenéticos.

Sistemas biológicos: anatomia, morfologia

e fisiologia.

Mecanismos de desenvolvimento

embriológico.

Mecanismos celulares biofísicos e

bioquímicos.

Teorias evolutivas.

Transmissão das características

hereditárias.

Dinâmica dos ecossistemas: relações

entre os seres vivos e interdependência

com o ambiente.

Organismos geneticamente modificados.

134

3. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Em concordância com a Diretriz Curricular Orientadora do Ensino de

Biologia, a abordagem dos conteúdos deve permitir a integração dos quatro

conteúdos estruturantes de modo que, ao introduzir a classificação dos seres vivos

como tentativa de conhecer e compreender a diversidade biológica, agrupando-os e

categorizando-os, seja possível, também, discutir o mecanismo de funcionamento, o

processo evolutivo, a extinção das espécies e o surgimento natural e induzido de

novos seres vivos. Deste modo, a abordagem do conteúdo “classificação dos seres

vivos” não se restringe a um único conteúdo estruturante. Ao adotar esta abordagem

pedagógica, o início do trabalho poderia ser o conteúdo específico “organ ismos

geneticamente modificados”, partindo-se da compreensão das técnicas de

manipulação do DNA, comparando-as com os processos naturais que determinam a

diversidade biológica, chegando à classificação dos Seres Vivos. Sempre que se

trabalhar a questão da diversidade biológica, a origem e evolução das espécies,

explorar assuntos pertinentes as Leis nº 10.639/03 e nº 11.645/08 – estudo da

História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena, levando em conta a questão

de que se somos geneticamente diferentes uns dos outros, porque então somos tão

semelhantes? Propondo a partir desse questionamento discussões que possibilitem

o fortalecimento de lutas contra-hegemônicas, partindo das desigualdades e

diversidades, valorizando as culturas vivenciadas pelos alunos, respeitando seus

saberes e suas experiências, conforme proposto pelos críticos Michael Apple (2006)

e Henry Giroux (1983), citado na DCE p.54,

É sempre importante destacar que na compreensão da biologia não

há raças humanas, mas sim uma única espécie – a espécie humana – e que a

diversidade morfológica existente pode ser interpessoal (ligada à identidade

individual, distinguindo uma pessoa da outra em uma mesma população), ou

interpopulacional (caracteriza populações de diferentes continentes).

É imprescindível que se perceba a interdependência entre os quatro

conteúdos estruturantes. Outro exemplo é a abordagem do funcionamento dos

Sistemas que constituem os diferentes grupos de seres vivos. Parte-se do conteúdo

estruturante Mecanismos Biológicos, incluindo-se o conteúdo estruturante

135

Organização dos Seres Vivos, que permitirá estabelecer a comparação entre os

sistemas, envolvendo, inclusive, a célula, seus componentes e respectivas funções.

Neste contexto, é importante que se perceba que a célula tanto pode ser

compreendida como elemento da estrutura dos seres vivos, quanto um elemento

que permite observar, comparar, agrupar e classificar os seres vivos. Da mesma

forma, a abordagem do conteúdo estruturante Biodiversidade envolve o

reconhecimento da existência dos diferentes grupos e mecanismos biológicos que

determinam a diversidade, envolvendo a variabilidade genética, as relações

ecológicas estabelecidas entre eles e o meio ambiente, e os processos evolutivos

pelos quais os seres vivos têm sofrido modificações naturais e as produzidas pelo

homem.

A Lei nº 9.795/99 que se refere à Política Nacional de Educação

Ambiental, Educação do Campo, Educação Fiscal, História do Paraná (Lei nº

13.381/01), Música (Lei nº 11.769/08), Prevenção ao uso indevido de drogas,

Sexualidade humana, Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente,

Direito das Crianças e Adolescentes (Lei Federal Nº 11.525/07), Educação

Ambiental (Lei nº 9.795/99), Educação Tributária (Decreto Nº 1.143/99, Portaria nº

413/02), Atividade Complementar (Resolução Nº 1690/11 e Inst. Nº 004/11), Agenda

21 Escolar serão exploradas principalmente quando se trabalhar o conteúdo básico

Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e interdependência com o

ambiente.

4. AVALIAÇÃO

O processo de avaliação será diagnóstico e formativo o que

possibilita retratar todas as fases de desenvolvimento no processo de ensino

aprendizagem. Fazem parte do processo de avaliação da aprendizagem

instrumentos tais como exposição e apresentação de trabalhos, relatos orais e

escritos, provas orais e escritas, debates, entrevistas, questionários

complementares, palestras, vídeos, textos, cartazes, elaboração de gráficos, sendo

cobrada a participação em todas as atividades propostas. A avaliação será

136

realizada de forma diversificada, utilizando os diversos mecanismos de aferição.

Critérios de avaliação:

Identifique e compare as características dos diferentes grupos de

seres vivos;

Estabeleça as características específicas dos micro-organismos,

dos organismos vegetais e animais, e dos vírus;

Classifique os seres vivos quanto ao número de células

(unicelular e pluricelular), tipo de organização celular (procarionte e eucarionte),

forma de obtenção de energia (autótrofo e heterótrofo) e tipo de reprodução

(sexuada e assexuada);

Reconheça e compreenda a classificação filogenética

(morfológica, estrutural e molecular) dos seres vivos;

Compreenda a anatomia, morfologia, fisiologia e embriologia dos

sistemas biológicos (digestório, reprodutor, cardiovascular, respiratório, endócrino,

muscular, esquelético, excretor, sensorial e nervoso);

Identifique a estrutura e o funcionamento das organelas

citoplasmáticas;

Reconheça a importância e identifique os mecanismos

bioquímicos e biofísicos que ocorrem no interior das células;

Compreenda os mecanismos de funcionamento de uma célula:

digestão, reprodução, respiração, excreção, sensorial, transporte de substâncias;

Compare e estabeleça diferenças morfológicas entre os tipos

celulares mais frequentes nos sistemas biológicos (histologia);

Reconheça e analise as diferentes teorias sobre a origem da vida

e a evolução das espécies;

Reconheça a importância da estrutura genética para manutenção

da diversidade dos seres vivos;

Compreenda o processo de transmissão das características

hereditárias entre os seres vivos;

Identifique os fatores bióticos e abióticos que constituem os

ecossistemas e as relações existentes entre estes;

137

Compreenda a importância e valorize a diversidade biológica para

manutenção do

Equilíbrio dos ecossistemas;

Reconheça as relações de interdependência entre os seres vivos

e destes com o meio em que vivem;

Identifique algumas técnicas de manipulação do material genético

e os resultados decorrentes de sua aplicação/utilização;

Compreenda a evolução histórica da construção dos

conhecimentos biotecnológicos aplicados à melhoria da qualidade de vida da

população e à solução de problemas socioambientais;

Relacione os conhecimentos biotecnológicos às alterações

produzidas pelo homem na diversidade biológica;

Analise e discuta interesses econômicos, políticos, aspectos

éticos e bioéticos da pesquisa científica que envolvem a manipulação genética.

A recuperação de estudos deve ser proporcionada aos alunos

sempre que o professor verificar que não houve o aproveitamento necessário

relacionado a temática trabalhada. Nesse caso o professor deve oferecer subsídios

para que o conteúdo seja revisado e consequentemente obter-se o aproveitamento

desejado.

5. REFERÊNCIAS

AMABIS e MARTHO. Fundamentos da Biologia Moderna. São Paulo: Moderna,

2005;

CENTRO NORDESTINO DE INFORMAÇÕES SOBRE PLANTAS. Disponível no

site:<www.cnpi.org.br>.

GASPARIN, J.L. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. Campinas:

Autores Associados, 2002.

138

LINHARES, Sérgio. Biologia Hoje. São Paulo: Ática, 2005.

LOPES, Sônia. Biologia Essencial. São Paulo: Saraiva, 2005. Superintendência de

Educação.

Ministério do Meio Ambiente. Disponível no site: <www.mma.gov.br>.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares

Orientadoras de Biologia para a Educação Básica. Departamento de Educação

Básica. Curitiba, 2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio.

LDP: Livro Didático Público de Biologia. Curitiba: SEED-PR, 2006.

PAULINO, Wilson Roberto. Biologia Atual. São Paulo: Ática, 2005.

Projeto TAMAR. Disponível no site: <www.projetotamar.org.br>.

SECRETÁRIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Biologia. Ensino médio. Vol. único.

139

FILOSOFIA

1. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA

A Filosofia é uma das formas de conhecimento e guarda

especificidade em relação a todas às demais, ou seja, em relação à ciência, à arte, à

religião, ao senso comum, tendo como objeto de estudo o conhecimento. Ela tem

uma história e uma tradição que é tão ou mais antiga que as ciências, e, no entanto,

por um certo período, no Brasil, não foi considerada um saber, como os outros

necessários, que devesse ser socializado, juntamente com as ciências compor um

Currículo que realmente garantisse a leitura e a compreensão do mundo. Só a

história nos ajuda a entender esta ausência na escola secundária. A filosofia foi

eliminada do convívio com a juventude secundarista nos anos 70, por força da Lei nº

5692/71, que abrigava um projeto pedagógico de cunho profissionalizante estreito. A

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, aprovada em Dezembro de 1996,

contempla a Filosofia como conhecimento necessário à formação da cidadania. Mas,

é preciso que se diga, que em nosso Estado, já antes disto se reconheceu a

importância e o lugar da Filosofia na formação da consciência crítica dos nossos

educandos, na superação da alienação, e, já vinha compondo a currículo do ensino

médio.

A tarefa de buscar os fundamentos de uma concepção de mundo, de

conhecimento, de homem, de sociedade, e do mesmo modo, sempre em maior ou

menor grau, comprometido com a realização prática de sua representação teórica.

Este fato nos indica então, que a relação teoria-prática é constitutiva da Filosofia.

O Colégio Estadual Usina Bandeirantes conduz a disciplina de Filosofia através da

reflexão e elaboração crítica de uma concepção de mundo enquanto totalidade,

entendemos a postura do homem sujeito, que num esforço de compreensão de si

mesmo no mundo.

140

2. CONTEÚDOS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

• Mito e Filosofia;

• Teoria do Conhecimento;

• Ética;

• Filosofia Política;

• Filosofia da Ciência;

• Estética.

CONTEÚDOS BÁSICOS:

1ª SÉRIE

• Saber mítico;

• Saber filosófico;

• Relação entre Mito e Filosofia;

• Atualidade do mito;

• O que é a Filosofia?

• Possibilidade do conhecimento;

• Formas de conhecimento;

• O problema da verdade;

• A questão do método;

• Conhecimento e lógica.

2ª SÉRIE

• Ética e moral;

• Pluralidade ética;

• Ética e violência;

• Razão, desejo e vontade;

• Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas;

141

• Relações entre comunidade e poder;

• Liberdade e igualdade política;

• Política e ideologia;

• Política e ideologia;

• Esfera pública e privada;

• Cidadania formal e/ou participativa.

3ª SÉRIE

• Concepções de ciência;

• A questão do método científico;

• Contribuições e limites da ciência;

• Ciência e ideologia;

• Ciência e ética;

• Natureza da arte;

• Filosofia e arte;

• Categorias estéticas;

• Estética e sociedade.

3. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

A disciplina de Filosofia viabilizará interfaces com outras disciplinas

para a compreensão do mundo da linguagem, da literatura, da história, das ciências

e da arte. Os conteúdos estruturantes serão trabalhados fazendo com que os

estudantes pensem os problemas com significado histórico e social e possam

adquirir subsídios para que pesquisem, façam reflexões e criem conceitos a partir

dos textos filosóficos. O trabalho com os conteúdos estruturantes em consonância

com os conteúdos básicos dar-se-á em quatro momentos: a mobilização para o

conhecimento; a problematização; a investigação e a criação de conceitos. A criação

de conceitos será proposta através de problematizações, leituras e análise de textos,

debates, pesquisas, sistematizações, produção e reelaboração de textos, análise de

imagens, músicas, dinâmicas de grupo, palestras, análise de filmes e

documentários, contribuindo desta maneira para a construção da consciência crítica

142

do educando. Nos encaminhamentos metodológicos serão utilizados os seguintes

recursos didático-tecnológicos: livros (principalmente da consulta ao acervo da

Biblioteca do Professor), revistas, CDs, letras de músicas, fotografia, gravuras, TV

Multimídia, recursos disponíveis no Portal Dia a dia Educação, computador e

aparelho de DVD.

A Educação do Campo, a História e Cultura Afro-Brasileira, Africana

e Indígena (Leis nº 10.639/03 e 11.645/08), Prevenção ao Uso Indevido de Drogas,

Sexualidade Humana, Educação Ambiental (Lei 9.795/99), Educação Fiscal,

Enfrentamento à Violência contra a Criança e o Adolescente serão trabalhados de

forma contextualizada e a partir das relações que estabelece com as questões

políticas e econômicas, concomitantemente ao longo do período letivo. As atividades

desenvolvidas serão trabalhadas através de produção de textos; imagens;

maquetes; acesso aos sites; realização de pesquisa de campo; leitura de textos,

revistas e materiais didáticos disponibilizados na escola e on-line; debates, palestras

e estudo dos cadernos temáticos da SEED.

4. AVALIAÇÃO

A avaliação será contínua, cumulativa e processual devendo refletir

o desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste

no conjunto dos componentes conteúdos cursados, com preponderância dos

aspectos qualitativos sobre os quantitativos.

A avaliação formativa, de maneira diagnóstica, identificará as

aprendizagens que foram satisfatoriamente efetuadas e também as que

apresentarem dificuldades. Ao avaliar em Filosofia deverá ser considerado como

critério, a capacidade de se trabalhar com os conceitos, de construir e tomar

posições, de detectar os princípios e interesses subjacentes aos temas e discursos,

considerando o respeito pelas posições do estudante, mesmo que não concorde

com elas, pois o que está em questão é a capacidade de argumentar e de identificar

os limites dessas posições. A avaliação é um processo, sendo que em Filosofia a

mobilização para o conhecimento se inicia por meio da análise comparativa do que o

estudante pensava antes e do que pensa após o estudo. Os instrumentos de

143

avaliação contribuirão para a construção da autonomia do educando, tais como:

produção de textos, reflexões críticas de textos e filmes, avaliação discursiva:

objetiva e oral, trabalho em grupo, sínteses dos conteúdos e debates (seminários).

A recuperação paralela acontecerá de forma permanente e concomitante ao

processo ensino e aprendizagem, utilizando métodos e instrumentos diversificados,

com atividades significativas, sendo que os resultados da recuperação serão

incorporados às avaliações efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em

mais um componente do aproveitamento escolar.

5. REFERÊNCIAS

CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2000.

______. O que é ideologia? São Paulo: Brasiliense, 1989.

CORBISIER, R. Introdução à filosofia. 2 ed. Rio de Janeiro: Civilização

Brasileira,1986, v.1.

FAVARETTO, C.F. Notas sobre o ensino da filosofia. In: ARANTES, P. E. et all

(Org.). A filosofia e seu ensino. Petrópolis/São Paulo: Vozes/Educ, 1995.

FERRATER MORA. Dicionário de filosofia. São Paulo: Loyola, 2001.

FILOSOFIA. Vários autores. Curitiba: SEED-PR, 2006. 336 p. (Livro Didático

Público)

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares

Orientadoras de Filosofia para a Educação Básica. Departamento de Educação

Básica. Curitiba, 2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio.

LDP: Livro Didático Público de Filosofia. Curitiba: SEED-PR, 2006.

144

SEVERINO. A J. O ensino de filosofia: entre a estrutura e o evento. In: GALLO; S.,

DANELON; M., CORNELLI, G., (Orgs.). Ensino de filosofia: teoria e prática. Ijuí:

Ed. Unijuí, 2004.

VASCONCELLOS, C. do S. A construção do conhecimento em sala de aula. São

Paulo: Libertad, 2000.

DOCUMENTOS CONSULTADOS ONLINE

Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova - 1932. In: História da Educação no

Brasil. Disponível em: <www.pedagogiaemfoco.pro.br/heb07a.htm>. Acesso em 03-

05-2006.

145

FÍSICA

1. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA

A Física tem como objeto de estudo o universo em toda sua

complexidade e, por isso, como disciplina escolar, propõe o estudo da natureza

entendida segundo Menezes (2005), como realidade material sensível. Ressaltando

que os conhecimentos de física apresentados aos estudantes do ensino Médio não

são coisas da natureza, ou a própria natureza, mas modelos elaborados pelo

homem no intuito de explicar e entender essa natureza. Apesar dos estudos e

contribuições dos mais diversos povos, como os árabes e os chineses, entre outros,

as pesquisas sobre a História da Física demonstram que, até o período do

Renascimento, a maior parte da ciência conhecida pode ser resumida à Geometria

euclidiana, à Astronomia Geocêntrica de Ptolomeu (150 d. C) e à Física de

Aristóteles (384-322 a. C). As explicações a respeito do Universo mudam, em cada

época, de acordo com que se conhece sobre ele. No mundo atual, globalizado e

altamente tecnológico, a física possui uma parcela significativa desse conhecimento.

Toda tecnologia é de grande importância no conhecimento da física e muitas vezes

já faz parte do cotidiano do aluno. Essa proposta implica a abordagem que o ensino

da física faz sobre os fenômenos físicos, lembrando que suas ferramentas

conceituais são as de uma ciência em construção, com uma respeitável consistência

teórica.

Além disso, estudar física desenvolve o raciocínio, estimula a

imaginação e a criatividade. Um aluno interessado no estudo desta disciplina não

fica restrito apenas a esse campo, mas sim, circula por muitos outros contribuindo

para sua própria cidadania, formando-se um cidadão capaz de contextualizar o

conhecimento relacionando-o com sua realidade, e capacitando-se para uma

atuação crítica e social, cujo conhecimento atual é a cultura científica tecnológica,

filosófica e histórica deste tempo em suas relações com outras produções humanas.

Essa aprendizagem só é possível através da interação com o professor, que

necessita fazer um ensino comprometido com a mudança, com o amadurecimento

146

dos indivíduos dentro de uma perspectiva mais ampla e integradora das ciências e

da sociedade.

Os princípios norteadores da proposta da elaboração do currículo da

disciplina de Física foram baseados na Fundamentação Teórico–Metodológica

encontrada na “Introdução” das “Orientações Curriculares de Física – Texto

Preliminar – Ensino Médio”, da Secretária de Estado da Educação do Paraná –

SEED – PR. e também nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná.

A Física tem como objeto de estudo o Universo em toda sua

complexidade e, por isso, como disciplina escolar, propõe aos estudantes o estudo

da natureza, entendida, segundo Menezes (2005), como realidade material sensível.

O processo ensino-aprendizagem em Física tem sido objeto de

pesquisas por aqueles que se interessam ou se identificam com esse objeto.

Contudo há um certo consenso que “... a preocupação central tem estado na

identificação do estudante com o objeto de estudo. Em outras palavras, a questão

emergente na investigação dos pesquisadores está relacionada à busca por um real

significado para o estudo dessa Ciência na educação básica – Ensino Médio”

(ROSA & ROSA, 2005, p.2).

Os livros didáticos, de uma maneira geral, apresentam um discurso

que mostra uma preocupação com a Física como uma Ciência que permite

compreender uma imensidade de fenômenos físicos naturais, que seriam

indispensáveis para a formação profissional ou como subsídio para a preparação

para o vestibular e a compreensão e interpretação do mundo pelos sujeitos –

educandos. Entretanto neles a ênfase recai nos aspectos quantitativos em

detrimento dos qualitativos e conceituais, privilegiando a resolução de “Problemas

de Física” que, sempre se traduzem em exercícios matemáticos com respostas

prontas. Esse discurso tem norteado o trabalho de muitos professores e, mais que

isso, as estruturas curriculares por eles organizadas. Isso faz com que com que o

ensino de Física se transforme num ensino livresco, descontextualizado em sua

história, não permitindo a compreensão de que Ciência é uma construção humana,

com todas as implicações que isso possa ter inclusive os erros e acertos decorrentes

das atividades humanas.

147

A Física deixa de ser mais um instrumento para a compreensão do

mundo, não permitindo ao aluno o acesso à compreensão conceitual e ao

formalismo próprio desse campo de conhecimentos, essencial para o

desenvolvimento de uma cultura em ciência. Apesar do incentivo à carreira

universitária, esse estudo deve ser mais uma possibilidade e não o objetivo principal

do ensino desta disciplina no nível médio.

A Ciência não é neutra visto que o cientista faz parte de um contexto

social, econômico e cultural, influenciando e sendo influenciado por esse contexto,

fato que não pode ser ocultado de nossos estudantes. Isso significa mostrar que a

ciência não está pronta nem acabada e não é absoluta, mas, revelar aos nossos

estudantes “... como é penoso, lento, sinuoso e, por vezes, violento, o processo de

evolução das ideias científicas” (PONCZEK, 2002, p. 22).

Se o conhecimento físico é ou foi produzido pelos sujeitos sociais

que vivem ou que viveram num determinado contexto histórico, então, ele faz parte

da cultura social humana e, portanto, é um direito dos estudantes conhecê-lo.

Além disso, se queremos contribuir pra a formação de sujeitos que

sejam capazes de refletir e influenciar de forma consciente nas tomadas de

decisões, não podemos deixá-los alheios às questões relativas à Ciência e à

tecnologia. Por isto é importante buscarmos o entendimento das possíveis relações

entre o desenvolvimento da Ciência e da tecnologia e as diversas transformações

culturais, sociais e econômicas na humanidade decorrentes deste desenvolvimento

que, em muitos aspectos, depende de uma percepção histórica de como estas

relações foram sendo estabelecidas ao longo do tempo.

Considerando ainda que, como ensina Paulo Freire, ensinar exige

respeito aos saberes dos educandos, o processo de ensino-aprendizagem em Física

deve partir do conhecimento prévio dos alunos, respeitando seu contexto social e

suas concepções espontâneas a respeito de ciência.

Em primeiro lugar de acordo com MOREIRA (s / d, p.2) devemos

abandonar o papel de ser apenas transmissores de conhecimentos e passarmos a

ver, de fato, os sujeitos como elaboradores do saber físico, mas que precisam do

professor como mediador. O autor parte do pressuposto que o objetivo do ensino é

compartilhar, professor e aluno, significados e promover a aprendizagem

148

significativa. Mas, isso ocorrerá somente quando o educando internalizar esses

significados de maneira não arbitrária e não literal, quando as novas informações

adquirirem significado por interação com o conhecimento prévio do aluno e,

simultaneamente, derem significados adicionais, diferenciarem, integrarem,

modificarem e enriquecerem o conhecimento já existente.

Em segundo, é preciso considerar que os sujeitos constroem suas

ideias, sua visão do mundo tendo em vista os objetos a que têm acesso nas suas

experiências diárias e nas suas relações afetivas. Segundo Novak, citado por

MOREIRA (1999), os seres humanos fazem três coisas: pensam, sentem e atuam

(fazem). Ou seja, ao se pensar uma metodologia de ensino para a Física é preciso

ter em vista o que os estudantes já conhecem. Esta ideia remete aos estudos das

concepções espontâneas ou ideias alternativas dos sujeitos.

Ao educando será apresentado princípios, concepções, linguagem,

entre outros elementos utilizados pela Física, em que o discurso do professor deve

permitir que ele perceba as diferenças entre a sua forma e a forma utilizada pela

ciência para explicar um determinado fenômeno. Esse processo contribuirá para que

o educando reformule as suas ideias tendo em vista a concepção científica. Assim,

espera-se que estejam reelaborando seus conceitos, mas não necessariamente, que

abandone suas ideias espontâneas. Poderá estar negociando ou adequando sua

interpretação e linguagem ao contexto de utilização. Ou seja, seus conceitos serão

mais elaborados ou menos elaborados, ou mais próximos do científico quanto maior

for a necessidade ou interesse deste sujeito em utilizar esses conhecimentos no

contexto da comunidade científica.

Entendemos, então, que a Física deve educar para a cidadania,

contribuindo para o desenvolvimento de um sujeito crítico, “... capaz de compreender

o papel da ciência no desenvolvimento da tecnologia. (...) capaz de compreender a

cultura científica e tecnológica de seu tempo “(CHAVES & SHELLARD, 2005, p.

233).

Cabe colocar aqui que a cidadania da qual falamos aqui não é a

cidadania para o consumo, não é a cidadania construída através de intervenções

externas, doações da burguesia e do Estado moderno, mas, a cidadania que se

constrói no interior da prática social e política de classes.

149

2. CONTEÚDOS

Entende-se por conteúdos estruturantes os conhecimentos e as

teorias que hoje compõem os campos de estudo da Física e servem de referência

para a disciplina escolar. Esses conteúdos fundamentam a abordagem pedagógica

dos conteúdos escolares, de modo que o estudante compreenda o objeto de estudo

e o papel dessa disciplina no Ensino Médio.

Em cada conteúdo estruturante estão presentes ideias, conceitos e

definições, princípios, leis e modelos físicos, que o constituem como uma teoria.

Desses estruturantes derivam os conteúdos básicos que comporão as propostas

pedagógicas curriculares das escolas.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE – MOVIMENTO

CONTEÚDOS BÁSICOS

Momentum e Inércia;

Conservação da Quantidade de Movimento (Momentum);

Variação da Quantidade de Movimento = Impulso;

2ª Lei de Newton;

3ª Lei de Newton;

Condições de Equilíbrio;

Energia e o Princípio da Conservação da Energia;

Gravitação.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE – TERMODINÂMICA

150

CONTEÚDOS BÁSICOS

Leis da Termodinâmica;

Lei zero da Termodinâmica;

1ª Lei da Termodinâmica;

2ª Lei da Termodinâmica.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE – ELETROMAGNETISMO

CONTEÚDOS BÁSICOS

Carga, Corrente Elétrica, Campo e Ondas eletromagnéticas;

Força Eletromagnética;

Equações Maxwell: Lei de Gauss para eletrostática (Lei de Coloumb, Lei de

Ampére, Lei de Gauss magnética, Lei de Faraday);

A Natureza da Luz e suas Propriedades.

1ª SÉRIE: MOVIMENTO

Quantidade de movimento (momentum) e inércia

Conservação do momentum

Variação da quantidade de movimento e Impulso

2ª Lei de Newton

3ª Lei de Newton

Condições de equilíbrio

Energia e o Princípio da Conservação de Energia

Gravitação

2ª SÉRIE: TERMODINÂMICA

Leis da Termodinâmica: Lei Zero da Termodinâmica

1ª Lei da Termodinâmica

151

2ª Lei da Termodinâmica

3ª SÉRIE: ELETROMAGNETISMO

Carga e corrente elétrica

Campo elétrico e magnético

Ondas eletromagnéticas

Força eletromagnética

Equações de Maxwell: Lei de Gauss

Lei de Coulomb

Lei de Ampére

Lei de Faraday

Lei de Lenz

A natureza da luz e suas propriedades.

3. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Em um mundo em constante mudança, a aprendizagem desejada é

aquela que articula o conhecimento curricular às vivencias do aluno, para que se

torne significativa, que ocorra pela interação do aluno com o meio, com os colegas,

com o material didático, com o professor. Mais do que soluções prontas e acabadas

o que se pretende é que ele saiba buscar o aprendizado instigando-o, no qual se

valoriza a reflexão constante e também sua herança cultural. Partindo do

conhecimento prévio do estudante na construção do saber cientifico historicamente

produzido, a busca de conteúdos e objetivos sejam contínuo na escola e natural em

sua vida profissional.

Será utilizado o Portal Dia a Dia Educação, revistas científicas, livros

paradidáticos e didáticos, sites relacionados com a ciência e tecnologia.

Proporcionando atividades de pesquisas, experimentos que ajudem o aluno na

interpretação dos fenômenos físicos relacionando-os com os conceitos e as leis da

Física. Inserir uma abordagem cientifica, explorando unidades e medidas,

fenômenos físicos, ficção e realidade.

152

Apesar dos avanços científicos e tecnológicos, o conhecimento físico

ainda é tratado como enciclopédico, resumindo-se a um aparato matemático que,

normalmente, não leva a compreensão dos fenômenos físicos e ainda, acaba por

distanciar o interesse dos educandos pela disciplina.

Nessa perspectiva o ensino de Física apresenta conceitos

simplificados e reduzidos, bem como, leis e fórmulas desarticuladas do mundo

vivencial.

É preciso repensar os aspectos metodológicos, para que propiciem

condições de ensino que aproxime educadores e educandos da aventura da

descoberta, tornando o processo de ensino e aprendizagem prazeroso, criativo e

estimulador.

A Educação do Campo, a História e Cultura Afro-Brasileira, Africana

e Indígena (Leis nº 10.639/03 e 11.645/08), Prevenção ao Uso Indevido de Drogas,

Sexualidade Humana, Educação Ambiental (Lei nº 9.795/99), Educação Fiscal,

Enfrentamento à Violência contra a Criança e o Adolescente, História do Paraná (Lei

nº 13.381/01), Música (Lei nº 11.769/08) e Agenda 21 Escolar - serão trabalhados de

forma contextualizada ao longo do período letivo.

No desenvolvimento dos conteúdos é necessário abordar a

importância da Física no mundo, com relevância aos aspectos históricos, o

conhecimento enquanto construção humana e a constante evolução do pensamento

científico, também as relações das descobertas científicas com as aplicações

tecnológicas na contemporaneidade.

O uso da experimentação é viável e necessário, mesmo que seja por

meio de demonstração feita pelo educador, ou da utilização de materiais alternativos

e de baixo custo, na construção ou demonstração de experimentos.

O educador traz ideias e contextos para as coisas, para

compreender e atuar no mundo. Essas ideias podem ser aproveitadas como ponto

de partida para a construção do conhecimento científico, tomando os cuidados

necessários.

O educador deve ser o responsável pela mediação entre o saber

escolar e as experiências provenientes do cotidiano dos educandos, as quais devem

ser aproveitadas no processo da aprendizagem.

153

Os erros e acertos no processo de ensino e aprendizagem devem

ser considerados como elementos sinalizadores para a reconstrução dos conceitos e

melhor compreensão dos conteúdos, cabe ao professor administrar este processo

no qual os educandos necessitam de apoio. É essencial valorizar os acertos e

tornar o erro em algo comum, caracterizando-o como um exercício de

aprendizagem. É importante incentivar os educandos a ampliarem seus

conhecimentos por meio de pesquisa, como atitude cotidiana e na busca de

resultados.

O uso da informática na educação vem se tornando uma ferramenta

cada vez mais importante e indispensável para o enriquecimento das aulas teóricas

e à melhor compreensão dos estudos elaborados. O uso do computador pelo

educando na escola é necessário visto que a tecnologia se faz presente nos lares,

no trabalho e aonde quer que se vá.

Os textos científicos encontrados em jornais, revistas, sites ou em

outros meios de divulgação científica, podem conter conteúdos significativos ao

ensino de Física podem e devem ser explorados de diversas formas, desde que

tenham cunho científico.

O ensino de Física não deve ser pautado apenas no uso do material

didático fornecido pela entidade mantenedora, é fundamental utilizar-se de outros

recursos para enriquecimento das aulas e assim tornar o processo de ensino mais

harmonioso e agradável.

4. AVALIAÇÃO

A avaliação oferece subsídios para que tanto o aluno quanto o

professor acompanhem o processo de ensino-aprendizagem. Para o professor, a

avaliação deve ser vista como um ato educativo essencial para a condução de um

trabalho pedagógico inclusivo, no qual a aprendizagem seja um direito de todos e a

escola pública o espaço onde a educação democrática deve acontecer.

A avaliação deve ter um caráter diversificado tanto qualitativo quanto

do ponto de vista instrumental. Do ponto de vista quantitativo, o professor deve

154

orientar-se pelo estabelecido no regimento escolar. Quanto aos critérios de

avaliação em Física, deve-se verificar:

• A compreensão dos conceitos físicos essenciais a cada unidade de

ensino e aprendizagem planejada;

• A compreensão do conteúdo físico expressado em textos

científicos;

• A compreensão de conceitos físicos presentes em textos não

científicos;

• A capacidade de elaborar relatórios tendo como referência os

conceitos, as leis e as teorias físicas sobre um experimento ou qualquer outro

evento que envolva os conhecimentos da Física. Como exemplo de instrumentos de

avaliação, a partir de uma aula de experimentação, pode-se pedir ao estudante um

relatório individual, com questões abertas que permitam a exposição de suas ideias.

Isso o levará a refletir sobre o fenômeno discutido nas questões. No caso de uma

prática demonstrativa, isto é, realizada pelo professor, pode-se pedir um relato

explicativo, por escrito, da experiência. O relatório individual e o relato explicativo

são, nesse caso, os instrumentos de avaliação. Nas questões que estruturam esses

instrumentos estarão os critérios de avaliação. Assim, o professor terá subsídios

para verificar a aprendizagem dos estudantes e, se for o caso, poderá interferir no

processo pedagógico revendo seu planejamento.

Por fim, reitera-se, aqui, que a escola deve oportunizar a construção

do conhecimento pelos estudantes e desempenhar seu papel na democratização

deste conhecimento. Como ato educativo, a avaliação potencializa o papel da escola

quando cria condições reais para a condução do trabalho pedagógico.

A recuperação de estudos acontecerá de forma permanente e concomitante ao

processo ensino e aprendizagem, utilizando métodos e instrumentos diversificados,

com atividades significativas, sendo que os resultados da recuperação serão

incorporados às avaliações efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em

mais um componente do aproveitamento escolar.

155

5. REFERÊNCIAS

MENEZES, L. C. A Matéria – Uma Aventura do Espírito: Fundamentos e Fronteiras

do Conhecimento Físico. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2005.

MOREIRA, Antonio Flávio. Currículo como política cultural e a formação docente. In.

SILVA, Tomáz Tadeu da; MOREIRA, Antonio Flávio. (Orgs). Territórios

contestados: o currículo e os novos mapas políticos e culturais. 2. ed. Petrópolis:

Vozes, 1998, p. 7 – 20.

______. Escola, currículo e a construção do conhecimento. Campinas: Papirus,

1994.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares

Orientadoras de Física para a Educação Básica. Departamento de Educação

Básica. Curitiba, 2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio.

LDP: Livro Didático Público de Física. Curitiba: SEED-PR, 2006.

GONÇALVES FILHO, Aurélio; TOSCANO, Carlos. Física. Vol. único: ensino médio.

São Paulo: Scipione, 2005.

PENTEADO, Paulo Cesar M.; MAGNO, Carlos. Física – ciência e tecnologia. São

Paulo: Moderna, 2005.

ROSA, C. W. da; ROSA, À. B. da. A Teoria histórico Cultural e o Ensino da Física.

In: Revista Iberoamericana de Educación, n. 33 – 6, 1 – 8, 2004. ISBN: 1681 –

5653.

SAMPAIO, José Luiz; CALÇADA, Caio Sergio Calçada. Física: Vol. Único. 2. Ed.

São Paulo: Atual, 2005. (Coleção ensino médio Atual).

156

QUÍMICA

1. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA

O ensino de química está voltado para as atividades humanas e a

partir da aprendizagem em sala de aula e do cotidiano o aluno poderá articular seu

conhecimento químico às questões sociais, econômicas e políticas, desenvolvendo

suas habilidades básicas, que o caracterizam como cidadão: participação e

julgamento.

Transformar a prática de sala de aula numa prática dialógica

significa dar vez aos alunos não apenas para que reproduzam as respostas do

professor, mas para que expressem sua própria visão de mundo e sua capacidade

de tomada de decisão, propiciando situações em que eles serão estimulados a emitir

opinião, propor soluções, usando o juízo de valores.

A função do ensino de Química deve ser a de desenvolver a

capacidade de resolução de problemas, o que implica na necessidade de vinculação

do conteúdo trabalhado com o contexto social em que o aluno está inserido, tendo

em vista a sua formação para que sejam capazes de se apropriar de saberes de

maneira crítica e ética. Portanto, para facilitar o aprendizado do aluno e a sua

capacidade de desenvolver habilidades e conhecimento é necessário manter relação

existente entre as possibilidades de abordagem (transformações, propriedades e

composição) do objeto de estudo da Química (substâncias e matérias).

2. CONTEÚDOS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

São aqueles que identificam e organizam e organizam os campos de

estudos da disciplina, considerados fundamentais para a compreensão de seu

objeto de estudo e ensino.

157

• Matéria e sua natureza

• Biogeoquímica

• Química sintética

A - Matéria e sua natureza

Dá início ao trabalho pedagógico da disciplina de Química por se

tratar especificamente do seu objeto de estudo: a matéria e sua natureza. É ele que

abre o caminho para um melhor entendimento dos demais conteúdos estruturantes.

B - Biogeoquímica

Dentro da Biogeoquímica procuramos entender as complexas

relações existentes entre a matéria viva e não viva da biosfera, sua propriedade e

modificações ao longo dos tempos para aproximar ou interligar saberes biológicos,

geológicos e químicos.

C - Química Sintética

Tem sua origem na síntese de novos produtos e materiais químicos e permite o

estudo dos produtos farmacêuticos, da indústria alimentícia (conservantes,

aromatizantes, acidulantes, edulcorantes), dos fertilizantes e agrotóxicos.

CONTEÚDOS BÁSICOS:

• Matéria

• Solução

• Velocidade das Reações

• Equilíbrio Químico

• Ligação Química

• Reações Químicas

• Radioatividade

158

• Gases

• Funções Químicas

3. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

A Química estando ligada diretamente a vida terá sempre um papel

essencial na formação do aluno. É de responsabilidade do professor, através das

mais variadas atividades, como: pesquisas, debates, atividades em grupos, aulas de

laboratório, recursos audiovisuais e outros, colocar o aluno em contato com essa

ciência que estuda os materiais, suas constituições e transformações.

A qualquer momento abordar questões ambientais, de acordo com a

Lei nº 9795/99, História e cultura dos povos indígenas (Lei nº 11645/08), abordar a

cultura e história afro-brasileira (Lei nº 10639/03) além de temas que envolvam a

política e a economia, mantendo uma relação dialógica em sala de aula, para que

ele possa desenvolver senso crítico, bem como a Educação do Campo, Sexualidade

Humana, Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente e a Educação

Fiscal.

4. AVALIAÇÃO

Para atender a aprendizagem do aluno a avaliação será diagnóstica.

Em Química, o principal critério de avaliação é a formação de conceitos científicos.

Como instrumento de avaliação serão utilizados provas teóricas e práticas, debates,

trabalhos em grupos e individuais para atender a diversidade que temos em uma

sala de aula.

O professor deverá observar o nível em que ele se apresenta para

acompanhar seu desenvolvimento, propiciar a ele oportunidade de desempenho

mais eficiente acerca do processo ensino-aprendizagem, o professor deverá utilizar

os resultados para detectar as dificuldades e direcionar a prática didático-

pedagógica para uma recuperação de conteúdos significativos.

159

A recuperação dar-se-á no decorrer de todo processo ensino-

aprendizagem, buscando métodos variados de acordo com as necessidades dos

alunos, para que eles possam desenvolver o senso crítico, adquirindo a competência

de questionar o outro, o mundo e a si mesmo.

5. REFERÊNCIAS

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares

Orientadoras de Química para a Educação Básica. Departamento de Educação

Básica. Curitiba: SEED, 2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio.

LDP: Livro Didático Público de Química. Curitiba: SEED-PR, 2006.

160

SOCIOLOGIA

1. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA

A Sociologia estuda os fenômenos sociais no espaço e no tempo,

contemplando as relações sociais construídas historicamente.

A escola como um todo, deverá preocupar-se em levar a prática da

disciplina de Sociologia no sentido de que o educando entenda que ele é o sujeito e

com ele interage em seu contexto social, político, econômico e cultural,

compreendendo suas possibilidades de intervenção na realidade. Construindo,

dessa forma uma educação histórica e crítica com possibilidade para formação

humanística. O aluno deverá sentir-se no centro desse movimento, dessa

dinamicidade social, como sujeito do processo, mas com a perspectiva de

intervenção.

O importante é tentar problematizar sempre. Partir de situações

problemáticas significa construir o conhecimento, partir da prática social do aluno, do

cotidiano da comunidade no qual está inserido.

O ensino de Sociologia deverá possibilitar o resgate de saberes já

construídos pelos alunos, de modo que esse conhecimento subsidie ou alavanque a

tessitura de outros, que possam desvelar a trama das relações sociais onde os

sujeitos se inserem. Isso, partindo do pressuposto que é salutar considerar os

postulados dos “pensadores” do passado, para apresentar a construção do processo

de uma nova ciência a partir das necessidades de uma determinada época. Pois, os

conhecimentos que até então se têm, não dão conta de responder ou se tornaram

incapazes de auxiliar as pessoas a compreenderem o que está acontecendo. Diante

disso, as discussões desses clássicos são fundamentais para alicerçar a

compreensão dos conteúdos utilizados pela explicação sociológica.

Nesse sentido, a sala de aula e a escola são espaços onde

experiências são trocadas e vemos ser estabelecidos novos espaços de confronto

da diferença, por isso a discussão sobre a cultura é fundamental.

O objeto de estudo da Sociologia é o estudo da sociedade numa

visão histórico-crítica.

161

Os conteúdos estruturantes possibilitarão a compreensão da

dinâmica da vida social que cercam os indivíduos, sejam eles econômicos, de

direitos, de questionamentos sobre a vida social e política, de organização estrutural

da sociedade e até mesmo em relação a outros países.

2. CONTEÚDOS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

O Processo de Socialização e as Instituições Sociais.

Cultura e Indústria cultural.

Trabalho, Produção e Classes Sociais.

Poder, Política e Ideologia.

Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais.

*O Surgimento da Sociologia e as Teorias Sociológicas.

Obs.: *Embora “O Surgimento da Sociologia e as Teorias

Sociológicas” não sejam apresentadas como um Conteúdo Estruturante estarão

presentes em todas as séries, articulando os momentos históricos mais relevantes

para discussão dos conteúdos anuais, bem como os conceitos mais importantes

para as discussões propostas durante o ano.

1ª SÉRIE

Conteúdos Estruturantes:

1. O Surgimento da Sociologia e as Teorias Sociológicas;

2. O Processo de Socialização e as Instituições Sociais;

3. Trabalho, Produção e Classes Sociais.

162

1. O Surgimento da Sociologia e as Teorias Sociológicas.

Conteúdos básicos: Formação e consolidação da sociedade capitalista e o

desenvolvimento do pensamento social; Teorias sociológicas – August Comte, Emile

Durkheim, Marx Weber, Karl Marx; pensamento social brasileiro.

2. O Processo de Socialização e as Instituições Sociais.

Conteúdos básicos: Processo de socialização; Instituições sociais: familiares,

escolares, religiosas e de reinserção social (prisões, manicômios, educandários,

asilos, etc.);

3. Trabalho, Produção e Classes Sociais.

Conteúdos básicos: O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;

Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais; Organização do

trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições; Globalização e

Neoliberalismo; Relações de trabalho; Trabalho no Brasil.

2ª SÉRIE

Conteúdos Estruturantes:

1. O Surgimento da Sociologia e as Teorias Sociológicas;

2. Poder, Política e Ideologia;

3. Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais.

1. O Surgimento da Sociologia e as Teorias Sociológicas

Conteúdos básicos: Desenvolvimento de reflexões e pesquisas acerca das

modernas transformações na organização política dos Estados Nacionais

Ocidentais.

2. Poder, Política e Ideologia.

Conteúdos básicos: Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;

Democracia, autoritarismo e totalitarismo; Estado no Brasil; Conceitos de poder, de

163

ideologia, de dominação e legitimidade; As expressões da violência nas sociedades

contemporâneas.

3. Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais.

Conteúdos básicos: Direitos: civis, políticos e sociais; direitos Humanos; Conceito

de cidadania; Movimentos Sociais; Movimentos Sociais no Brasil; A questão

ambiental e os movimentos ambientalistas; A questão das ONG‟s.

3ª SÉRIE

Conteúdos Estruturantes:

1. O Surgimento da Sociologia e as Teorias Sociológicas;

2. Cultura e Indústria Cultural.

1. O Surgimento da Sociologia e as Teorias Sociológicas

Conteúdos básicos: Desenvolvimento do olhar sócio antropológico sobre a

diversidade de modos de pensar, viver e se relacionar nas diferentes sociedades e o

processo de mercantilização das produções culturais nas sociedades modernas.

2. Cultura e Indústria Cultural

Conteúdos básicos: O desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua

contribuição da análise das diferentes sociedades; diversidade cultural, relações de

gênero, cultura afro-brasileira e culturas indígenas; identidade, relações de gênero,

cultura afro-brasileira; Indústria cultural, meios de comunicação de massa,

sociedade de consumo, indústria cultural no Brasil.

3. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Os conteúdos estruturantes e básicos serão trabalhados de forma

contextualizada. No exercício pedagógico da Sociologia será realizado a análise do

contexto histórico do seu aparecimento e a contribuição dos clássicos tradicionais,

os elementos básicos das teorias de Durkheim, Weber e Marx serão desenvolvidos

164

levando-se em consideração o recorte temporal. O processo de ensino-

aprendizagem estará relacionado à Sociologia crítica, caracterizada por posições

teóricas e práticas permitindo compreender as problemáticas sociais concretas e

contextualizadas em suas contradições e conflitos, possibilitando uma ação

transformadora do real. Como encaminhamentos metodológicos serão propostos:

- Aulas expositivas dialogadas;

- Exercícios escritos e oralmente apresentados e discutidos;

- Trabalho em grupo;

- Leituras de textos: clássico-teóricos, teórico-contemporâneos,

temáticos, didáticos, literários, jornalísticos;

- Atividades no Laboratório de Informática;

- Debates e seminários de temas relevantes fundamentados em

leituras e pesquisas;

- Pesquisa de campo e pesquisa bibliográfica;

- Análises críticas: documentários, filmes, músicas, propagandas,

imagens, entre outros.

Nos encaminhamentos metodológicos serão utilizados os seguintes

recursos didáticos/tecnológicos: livros, revistas, CDs, letras de músicas, fotografia,

gravuras, TV Multimídia, computador e aparelho de DVD.

A Educação do Campo, a História e Cultura Afro-Brasileira, Africana

e Indígena (Leis nº 10.639/03 e 11.645/08), Prevenção ao Uso Indevido de Drogas,

Sexualidade Humana, Educação Ambiental (Lei 9.795/99), Educação Fiscal,

Enfrentamento à Violência contra a Criança e o Adolescente serão trabalhados de

forma contextualizada e a partir das relações que estabelece com as questões

políticas e econômicas, concomitantemente ao longo do período letivo. As atividades

desenvolvidas serão trabalhadas através de produção de textos; imagens;

maquetes; acesso aos sites; realização de pesquisa de campo; leitura de textos,

revistas e materiais didáticos disponibilizados na escola e on-line; debates, palestras

e estudo dos cadernos temáticos da SEED.

165

4. AVALIAÇÃO

A avaliação em Sociologia perpassará todas as atividades

relacionadas à disciplina, pensada e elaborada de forma transparente e coletiva, ou

seja, seus critérios debatidos, criticados e acompanhados por todos os envolvidos

no processo pedagógico. A avaliação será contínua, cumulativa e processual

devendo refletir o desenvolvimento global do aluno e considerar as características

individuais deste no conjunto dos componentes conteúdos cursados, com

preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.

A avaliação formativa, de maneira diagnóstica, identificará as

aprendizagens que foram satisfatoriamente efetuadas e também as que

apresentarem dificuldades. Os critérios de avaliação em Sociologia deverão

considerar: a apreensão dos conceitos básicos da ciência, articulados com a prática

social; a capacidade de argumentação fundamentada teoricamente; a clareza e a

coerência na exposição das ideias sociológicas; a mudança na forma de olhar e

compreender os problemas sociais. Os instrumentos de avaliação contribuirão para

a construção da autonomia do educando, tais como: produção de textos, reflexões

críticas de textos e filmes, avaliação discursiva: objetiva e oral, trabalho em grupo,

sínteses dos conteúdos e debates (seminários).

A recuperação paralela acontecerá de forma permanente e

concomitante ao processo ensino e aprendizagem, utilizando métodos e

instrumentos diversificados, com atividades significativas, sendo que os resultados

da recuperação serão incorporados às avaliações efetuadas durante o período

letivo, constituindo-se em mais um componente do aproveitamento escolar.

5. REFERÊNCIAS

AZEVEDO, F. de. A Cultura Brasileira. Parte III – A Transmissão da Cultura. Rio de

Janeiro: E.UNB/ UFRJ, 1996

BENTO, M. F. de. Cidadania em preto e branco: discutindo as relações sociais. 3.

ed. São Paulo: Ática, 2003.

166

CARDOSO, F.H. e Janni, O. O Homem e sociedade: leitura básica de Sociologia

Geral. São Paulo: Nacional,1980.

CHARLOT, B. Relação com o saber, formação dos professores e globalização.

Porto Alegre: Artmed, 2005

DIMENSTEIN, G. O cidadão de papel: a infância, a adolescência e os direitos

humanos no Brasil. 20. ed. São Paulo: Ática, 2003.

DURKHEIM, Emile. As Regras do Método Sociológico. São Paulo: Nacional,

1977.

GOMES, Candido. A. Educação em Perspectiva Sociológica. São Paulo: E.P.U.

1985.

MARX, K. Manuscritos econômico-filosóficos. In: Os Pensadores. V. XXXV. São

Paulo: Editor Victor Civita, 1974.

PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Superintendência de

Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Cadernos temáticos: inserção

dos conteúdos de história e cultura afro-brasileira e africana nos currículos

escolares/Paraná. Curitiba: SEED-PR, 2005. 43 p.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares

Orientadoras de Sociologia para a Educação Básica. Departamento de Educação

Básica. Curitiba, 2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio.

LDP: Livro Didático Público de Sociologia. Curitiba: SEED-PR, 2006.

167

CELEM – ESPANHOL

1. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA

Toda língua é uma construção histórica e cultural em constante

transformação. A escolha da Língua Estrangeira Moderna (doravante LEM) a

compor o currículo, bem como os métodos de ensino sempre estiveram atrelados a

fatores políticos, sociais e econômicos.

Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº

9394/96 determinou a oferta obrigatória de pelo menos uma LEM no Ensino

Fundamental, a partir da quinta série, ficando a escolha do idioma a critério da

comunidade escolar (Art. 26, 5º). Já para o Ensino Médio a lei determinou que uma

LEM, escolhida pela comunidade escolar, seja disciplina obrigatória e uma segunda

seja ofertada em caráter optativo, dentro das disponibilidades de cada

Estabelecimento de Ensino (Art. 36, Inciso III).

Em função do MERCOSUL, foi assinada em 05 de agosto de 2005 a

Lei nº 11.161, que tornou obrigatória a oferta de Língua Espanhola nos

Estabelecimentos de Ensino Médio, com matrícula facultativa para o aluno; tendo os

estabelecimentos de ensino 5 anos para implementá-la.

Atualmente o ensino de LEM na rede pública de ensino do Paraná

tem como referencial teórico as Diretrizes Curriculares da Educação Básica para o

ensino de Língua Estrangeira Moderna (doravante DCE), que foram construídas com

a colaboração dos professores da rede. As DCE, fundamentadas na pedagogia

crítica e na teoria do Discurso proposta pelo Círculo de Bakhtin, consideram que

tanto o idioma quanto a opção teórico/metodológica são marcados por questões

político-econômicas e ideológicas, logo não são neutros.

A língua é parte de nós mesmos, de nossa identidade cultural,

histórica e social. Os sujeitos da Educação Básica do Colégio Estadual Usina

Bandeirantes – Ensino Fundamental, Médio e Profissional, oriundos das classes

assalariadas, urbanas e rurais, devem ter acesso ao conhecimento produzido pela

humanidade que, na escola, é veiculado pelos conteúdos das disciplinas escolares,

incluindo Língua Estrangeira Moderna (Espanhol). As aulas de Língua Estrangeira

168

Moderna (Espanhol) se configuram como espaços de interações entre professores e

alunos e pelas representações e visões de mundo que se revelam no dia a dia.

Objetiva-se que os alunos analisem as questões social-político-econômicas da nova

ordem mundial, suas implicações e que desenvolvam uma consciência crítica a

respeito do papel das línguas na sociedade. Embora a aprendizagem de Língua

Estrangeira Moderna também sirva como meio para progressão no trabalho e

estudos posteriores, este componente curricular, contribui para formar alunos críticos

e transformadores através do estudo de textos que permitam explorar as práticas da

leitura, da escrita e da oralidade, além de incentivar a pesquisa e a reflexão.

De acordo com as Diretrizes (2008), o que se pretende com o ensino

da Língua Estrangeira na Educação Básica é a compreensão de que ensinar e

aprender língua é ensinar e aprender percepções de mundo e maneiras de atribuir

sentido, é formar subjetividades, é permitir que se reconheça no uso da língua os

diferentes propósitos comunicativos, independentemente do grau de proficiência

atingido. Mais do que formar para o mercado de trabalho ou para o uso das

tecnologias, o ensino de LEM proposto deve contribuir para formar alunos críticos e

transformadores, que saibam utilizar as operações de linguagem para agir no mundo

em situações de comunicação. Espera-se que o aluno use a língua em situações de

comunicação oral e escrita e compreenda que os significados são sociais e

historicamente construídos e, portanto, passíveis de transformação na prática social;

vivencie formas de participação que lhe possibilitem estabelecer relações entre

ações individuais e coletivas; compreenda que os significados são sociais e

historicamente construídos e, portanto, passíveis de transformação na prática social.

OBJETIVOS

O principal objetivo de ofertar o ensino de Língua Espanhol no

CELEM é oportunizar aos alunos o acesso aos diversos discursos que circulam

globalmente, a fim de que percebam que há várias formas de produção e circulação

de textos em nossa cultura e em outras e sejam capazes de lhes conferir sentidos.

Ao possibilitar o trabalho com gêneros, aos quais os alunos dificilmente teriam

acesso em outro ambiente, a escola estará promovendo um trabalho inclusivo.

169

Trata-se da inclusão social do aluno numa sociedade reconhecidamente diversa e

complexa através do comprometimento mútuo.

2. CONTEÚDOS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Discurso como prática social.

CONTEÚDOS BÁSICOS: Leitura, Escrita e Oralidade.

ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS

Esfera cotidiana

de circulação:

Bilhete

Carta pessoal

Cartão de

felicitações

Cartão postal

Convite

Letra de música

Receita culinária

Esfera publicitária

de circulação:

Anúncio**

Comercial para

radio*

Folder

Paródia

Placa

Publicidade

Comercial

Slogan

Esfera produção

de circulação:

Bula

Embalagem

Placa

Regra de jogo

Rótulo

Esfera jornalística

de circulação:

Anúncio

classificados

Cartum

Charge

Entrevista**

Horóscopo

Reportagem**

Sinopse de filme

Esfera artística de

circulação:

Autobiografia

Biografia

Esfera escolar de

circulação:

Cartaz

Diálogo**

Exposição oral*

Mapa

Resumo

Esfera literária de

circulação:

Conto

Crônica

Fábula

História em

quadrinhos

Poema

Esfera midiática de

circulação:

Correio eletrônico

(e-mail)

Mensagem de texto

(SMS)

Telejornal*

Telenovela*

Videoclipe*

170

PRÁTICA

DISCURSIVA:

Oralidade

ABORDAGEM

TEÓRICO-

METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Fatores de

textualidade centrada

no leitor:

·Tema do texto;

·Aceitabilidade do

texto;

·Finalidade do texto;

·Informatividade do

texto;

·Intencionalidade do

texto;

·Situacionalidade do

texto;

·Papel do locutor e

interlocutor;

·Conhecimento de

mundo;

·Elementos

extralinguísticos:

entonação, pausas,

gestos;

·Adequação do

discurso ao gênero;

·Turnos de fala;

·Variações

linguísticas.

.Fatores de

textualidade centrada

· Organizar

apresentações de textos

produzidos pelos

alunos;

·Orientar sobre o

contexto social de uso

do gênero oral

trabalhado;

·Propor reflexões sobre

os argumentos

utilizados nas

exposições orais dos

alunos;

·Preparar

apresentações que

explorem as marcas

linguísticas típicas da

oralidade em seu uso

formal e informal;

·Estimular a expressão

oral (contação de

histórias), comentários,

opiniões sobre os

diferentes gêneros

trabalhados, utilizando-

se dos recursos

extralinguísticos, como:

entonação, expressão

Espera-se que o aluno:

·Utilize o discurso de acordo

com a situação de produção

(formal e/ou informal);

·Apresente suas ideias com

clareza, coerência;

·Utilize adequadamente

entonação, pausas, gestos;

·Organize a sequência de sua

fala;

·Respeite os turnos de fala;

·Explore a oralidade, em

adequação ao gênero proposto;

·Exponha seus argumentos;

·Compreenda os argumentos

no discurso do outro;

·Participe ativamente dos

diálogos, relatos, discussões

(quando necessário em língua

materna);

·Utilize expressões faciais

corporais e gestuais, pausas e

entonação nas exposições

orais, entre outros elementos

extralinguísticos que julgar

necessário.

171

no texto:

·Marcas linguísticas:

coesão, coerência,

gírias, repetição,

recursos semânticos;

·Adequação da fala

ao contexto (uso de

distintivos formais e

informais como

conectivos, gírias,

expressões,

repetições);

·Diferenças e

semelhanças entre o

discurso oral ou

escrito.

facial, corporal e

gestual, pausas e

outros;

·Selecionar os discursos

de outros para análise

dos recursos da

oralidade, como: cenas

de desenhos,

programas infanto-

juvenis, entrevistas,

reportagem entre

outros.

PRÁTICA

DISCURSIVA:

Leitura

ABORDAGEM

TEÓRICO-

METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Fatores de

textualidade

centrados no leitor:

·Tema do texto;

·Conteúdo temático

do gênero;

·Elementos

composicionais do

gênero;

·Propriedades

estilísticas do gênero;

·Aceitabilidade do

texto;

·Práticas de leitura de

textos de diferentes

gêneros atrelados à

esfera social de

circulação;

·Considerar os

conhecimentos prévios

dos alunos;

·Desenvolver atividades

de leitura em três

etapas:

- pré-leitura (ativar

conhecimentos prévios,

Espera-se que o aluno:

·Realize leitura compreensiva

do texto;

·Identifique o conteúdo

temático;

·Identifique a ideia principal do

texto;

·Deduza os sentidos das

palavras e/ou expressões a

partir do contexto;

·Perceba o ambiente (suporte)

no qual circula o gênero textual;

·Compreenda as diferenças

172

·Finalidade do texto;

·Informatividade do

texto;

·Intencionalidade do

texto;

·Situacionalidade do

texto;

·Papel do locutor e

interlocutor;

·Conhecimento de

mundo;

·Temporalidade;

·Referência textual.

.Fatores de

textualidade centrada

no texto:

·Intertextualidade;

·Léxico: repetição,

conotação,

denotação,

polissemia;

·Marcas linguísticas:

coesão, coerência,

função das classes

gramaticais no texto,

pontuação, figuras de

linguagem, recursos

gráficos (aspas,

travessão, negrito);

·Partículas conectivas

básicas do texto.

discutir questões

referentes a temática,

construir hipóteses e

antecipar elementos do

texto, antes mesmo da

leitura);

- leitura (comprovar ou

desconsiderar as

hipóteses anteriormente

construídas);

- pós-leitura (explorar as

habilidades de

compreensão e

expressão oral e escrita

objetivando a atribuição

e construção de

sentidos com o texto).

·Formular

questionamentos que

possibilitem inferências

sobre o texto;

·Encaminhar as

discussões sobre: tema,

intenções,

intertextualidade;

·Contextualizar a

produção: suporte/fonte,

interlocutores,

finalidade, época;

·Utilizar de textos

verbais diversos que

dialoguem com textos

decorridas do uso de palavras

e/ou expressões no sentido

conotativo e denotativo;

·Analise as intenções do autor;

·Identifique e reflita sobre as

vozes sociais presentes no

texto;

·Faça o reconhecimento de

palavras e/ou expressões que

estabelecem a referência

textual;

·Amplie seu léxico, bem como

as estruturas da língua

(aspectos gramaticais) e

elementos culturais.

173

não-verbais, como:

gráficos, fotos, imagens,

mapas;

·Socializar as ideias dos

alunos sobre o texto;

·Estimular leituras que

suscitem no

reconhecimento das

propriedades próprias

de diferentes gêneros:

- temáticas (o que é dito

nesses gêneros);

- estilísticas (o registro

das marcas

enunciativas do produtor

e os recursos

linguísticos);

- composicionais (a

organização, as

características e a

sequência tipológica).

PRÁTICA

DISCURSIVA:

Escrita

ABORDAGEM

TEÓRICO-

METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Fatores de

textualidade centrada

no leitor:

·Tema do texto;

·Conteúdo temático

do texto;

·Elementos

composicionais do

·Planejar a produção

textual a partir da

delimitação do tema, do

interlocutor, do gênero,

da finalidade;

·Estimular a ampliação

de leituras sobre o tema

e o gênero proposto;

Espera-se que o aluno:

·Expresse as ideias com

clareza;

·Elabore e re-elabore textos de

acordo com o encaminhamento

do professor, atendendo:

-às situações de produção

propostas (gênero, interlocutor,

174

gênero;

·Propriedades

estilísticas do gênero;

·Aceitabilidade do

texto;

·Finalidade do texto;

·Informatividade do

texto;

·Intencionalidade do

texto;

·Situacionalidade do

texto;

·Papel do locutor e

interlocutor;

·Conhecimento de

mundo

·Temporalidade;

·Referência textual.

.Fatores de

textualidade centrada

no texto:

·Intertextualidade;

·Partículas conectivas

básicas do texto;

·Vozes do discurso:

direto e indireto;

·Léxico: emprego de

repetições,

conotação,

denotação,

polissemia, formação

das palavras, figuras

·Acompanhar a

produção do texto;

·Encaminhar e

acompanhar a re-escrita

textual: revisão dos

argumentos (ideias),

dos elementos que

compõem o gênero;

·Analisar a produção

textual quanto à

coerência e coesão,

continuidade temática, à

finalidade, adequação

da linguagem ao

contexto;

·Conduzir à reflexão dos

elementos discursivos,

textuais, estruturais e

normativos.

·Oportunizar o uso

adequado de palavras e

expressões para

estabelecer a referência

textual;

·Conduzir a utilização

adequada das partículas

conectivas básicas;

·Estimular as produções

nos diferentes gêneros

trabalhados.

finalidade);

-à continuidade temática;

·Diferencie o contexto de uso

da linguagem formal e informal;

·Use recursos textuais como:

coesão e coerência,

informatividade, etc.;

·Utilize adequadamente

recursos linguísticos como:

pontuação, uso e função do

artigo, pronome, numeral,

substantivo, adjetivo, advérbio,

etc.;

·Empregue palavras e/ou

expressões no sentido

conotativo e denotativo, em

conformidade com o gênero

proposto;

·Use apropriadamente

elementos discursivos, textuais,

estruturais e normativos

atrelados aos gêneros

trabalhados;

·Reconheça palavras e/ou

expressões que estabelecem a

referência textual.

175

de linguagem;

·Emprego de palavras

e/ou expressões com

mensagens implícitas

e explicitas;

·Marcas linguísticas:

coesão, coerência,

função das classes

gramaticais no texto,

pontuação, figuras de

linguagem, recursos

gráficos (como aspas,

travessão, negrito);

·Acentuação gráfica;

·Ortografia;

·Concordância verbal

e nominal.

CURSO BÁSICO DO CELEM – P2

ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS

Esfera cotidiana

de circulação:

Comunicado

Curriculum Vitae

Exposição oral*

Ficha de

inscrição

Lista de compras

Piada**

Telefonema*

Esfera publicitária

de circulação:

Anúncio**

Comercial para

televisão*

Folder

Inscrições em muro

Propaganda**

Publicidade

Institucional

Slogan

Esfera produção

de circulação:

Instrução de

montagem

Instrução de uso

Manual técnico

Regulamento

Esfera jornalística

de circulação:

Artigo de opinião

Boletim do tempo**

Carta do leitor

Entrevista**

Notícia**

Obituário

Reportagem**

Esfera jurídica de Esfera escolar de Esfera literária de Esfera midiática de

176

circulação:

Boletim de

ocorrência

Contrato

Lei

Ofício

Procuração

Requerimento

circulação:

Aula em vídeo*

Ata de reunião

Exposição oral

Palestra*

Resenha

Texto de opinião

circulação:

Contação de

história*

Conto

Peça de teatro*

Romance

Sarau de poema*

circulação:

Aula virtual

Conversação chat

Correio eletrônico

(e-mail)

Mensagem de

texto (SMS)

Videoclipe*

* Embora apresentados oralmente, dependem da escrita para existir.

** Gêneros textuais com características das modalidades escrita e oral de uso da

língua.

PRÁTICA DISCURSIVA:

Oralidade

ABORDAGEM TEÓRICO-

METODOLÓGICA AVALIAÇÃO

Fatores de textualidade

centrados no leitor:

· Tema do texto;

· Aceitabilidade do texto;

· Finalidade do texto;

· Informatividade do

texto;

· Intencionalidade do

texto;

· Situacionalidade do

texto;

· Papel do locutor e

interlocutor;

· Conhecimento de

mundo;

· Elementos

extralinguísticos:

entonação, pausas,

· Organizar apresentações

de textos produzidos pelos

alunos;

· Orientar sobre o contexto

social de uso do gênero

oral trabalhado;

· Propor reflexões sobre os

argumentos utilizados nas

exposições orais dos

alunos;

· Preparar apresentações

que explorem as marcas

linguísticas típicas da

oralidade em seu uso

formal e informal;

· Estimular a expressão

oral (contação de

histórias), comentários,

Espera-se que o aluno:

· Utilize o discurso de

acordo com a situação de

produção (formal e/ou

informal);

· Apresente suas ideias

com clareza, coerência;

· Utilize adequadamente

entonação, pausas,

gestos;

· Organize a sequência

de sua fala;

· Respeite os turnos de

fala;

· Explore a oralidade, em

adequação ao gênero

proposto;

· Exponha seus

177

gestos;

· Adequação do discurso

ao gênero;

· Turnos de fala;

· Variações linguísticas.

Fatores de textualidade

centrada no texto:

· Marcas linguísticas:

coesão, coerência, gírias,

repetição, recursos

semânticos;

· Adequação da fala ao

contexto (uso de

distintivos formais e

informais como

conectivos, gírias,

expressões, repetições);

· Diferenças e

semelhanças entre o

discurso oral ou escrito.

opiniões sobre os

diferentes gêneros

trabalhados, utilizando-se

dos recursos

extralinguísticos, como:

entonação, expressões

facial, corporal e gestual,

pausas e outros;

· Selecionar os discursos

de outros para análise dos

recursos da oralidade,

como: cenas de desenhos,

programas infanto-juvenis,

entrevistas, reportagem

entre outros.

argumentos;

· Compreenda os

argumentos no discurso

do outro;

· Participe ativamente dos

diálogos, relatos,

discussões (quando

necessário em língua

materna);

· Utilize expressões

faciais corporais e

gestuais, pausas e

entonação nas

exposições orais, entre

outros elementos

extralinguísticos que

julgar necessário.

PRÁTICA DISCURSIVA:

Leitura

ABORDAGEM TEÓRICO-

METODOLÓGICA AVALIAÇÃO

Fatores de textualidade

centrada no leitor:

· Tema do texto;

· Conteúdo temático do

texto;

· Elementos

composicionais do

gênero;

· Propriedades estilísticas

do gênero;

· Práticas de leitura de

textos de diferentes

gêneros atrelados à esfera

social de circulação;

· Utilizar estratégias de

leitura que possibilite a

compreensão textual

significativa de acordo com

o objetivo proposto no

trabalho com o gênero

Espera-se que o aluno:

· Realize leitura

compreensiva do texto

com vista a prever o

conteúdo temático, bem

como a ideia principal do

texto através da

observação das

propriedades estilísticas

do gênero (recursos

178

· Aceitabilidade do texto;

· Finalidade do texto;

· Informatividade do

texto;

· Intencionalidade do

texto;

· Situacionalidade do

texto;

· Papel do locutor e

interlocutor;

· Conhecimento de

mundo;

· Temporalidade;

· Referência textual.

Fatores de textualidade

centrada no texto:

· Intertextualidade;

· Léxico: repetição,

conotação, denotação,

polissemia;

· Marcas linguísticas:

coesão, coerência,

função das classes

gramaticais no texto,

pontuação, figuras de

linguagem, recursos

gráficos (aspas,

travessão, negrito);

· Partículas conectivas

básicas do texto;

· Elementos textuais:

levantamento lexical de

textual selecionado;

· Desenvolver atividades

de leitura em três etapas:

- pré-leitura (ativar

conhecimentos prévios,

discutir questões

referentes a temática,

construir hipóteses e

antecipar elementos do

texto, antes mesmo da

leitura);

- leitura (comprovar ou

desconsiderar as hipóteses

anteriormente

construídas);

- pós-leitura (explorar as

habilidades de

compreensão e expressão

oral e escrita objetivando a

atribuição e construção de

sentidos com o texto);

· Formular

questionamentos que

possibilitem inferências

sobre o texto;

· Encaminhar as

discussões sobre: tema,

intenções, finalidade,

intertextualidade;

· Utilizar de textos verbais

diversos que dialoguem

com textos não-verbais,

como elementos gráficos,

mapas, fotos, tabelas);

· Localize informações

explícitas e implícitas no

texto;

· Deduza os sentidos das

palavras e/ou expressões

a partir do contexto;

· Perceba o ambiente

(suporte) no qual circula o

gênero textual;

· Reconheça diversos

participantes de um texto

(quem escreve, a quem

se destina, outros

participantes);

· Estabeleça o

correspondente em

língua materna de

palavras ou expressões a

partir do texto;

· Analise as intenções do

autor;

· Infira relações

intertextuais;

· Faça o reconhecimento

de palavras e/ou

expressões que

estabelecem a referência

textual;

· Amplie seu léxico, bem

como as estruturas da

179

palavras italicizadas,

negritadas, sublinhadas,

números, substantivos

próprios;

· Interpretação da rede

de relações semânticas

existentes entre itens

lexicais recorrentes no

título, subtítulo, legendas

e textos.

como: gráficos, fotos,

imagens, mapas;

· Relacionar o tema com o

contexto cultural do aluno

e o contexto atual;

· Demonstrar o

aparecimento dos modos e

tempos verbais mais

comuns em determinados

gêneros textuais;

· Estimular leituras que

suscitem no

reconhecimento das

propriedades próprias de

diferentes gêneros:

- temáticas (o que é dito

nesses gêneros);

- estilísticas (o registro das

marcas enunciativas do

produtor e os recursos

linguísticos);

- composicionais (a

organização, as

características e a

sequência tipológica).

língua (aspectos

gramaticais) e elementos

culturais.

PRÁTICA DISCURSIVA:

Escrita

ABORDAGEM TEÓRICO-

METODOLÓGICA AVALIAÇÃO

Fatores de textualidade

centrada no leitor:

· Tema do texto;

· Conteúdo temático do

texto;

· Planejar a produção

textual a partir da

delimitação do tema, do

interlocutor, do gênero, da

finalidade;

Espera-se que o aluno:

· Expresse as ideias com

clareza;

· Elabore e reelabore

textos de acordo com o

180

· Elementos

composicionais do

gênero;

· Propriedades estilísticas

do gênero;

· Aceitabilidade do texto;

· Finalidade do texto;

· Informatividade do

texto;

· Intencionalidade do

texto;

· Situacionalidade do

texto;

· Papel do locutor e

interlocutor;

· Conhecimento de

mundo;

· Temporalidade;

· Referência textual.

. Fatores de textualidade

centrada no texto:

· Intertextualidade;

· Partículas conectivas

básicas do texto;

· Vozes do discurso:

direto e indireto;

· Léxico: emprego de

repetições, conotação,

denotação, polissemia,

formação das palavras,

figuras de linguagem;

· Emprego de palavras

· Estimular a ampliação de

leituras sobre o tema e o

gênero proposto;

· Acompanhar a produção

do texto;

· Encaminhar e

acompanhar a re-escrita

textual: revisão dos

argumentos (ideias), dos

elementos que compõem o

gênero;

· Analisar a produção

textual quanto à coerência

e coesão, continuidade

temática, à finalidade,

adequação da linguagem

ao contexto;

· Conduzir à reflexão dos

elementos discursivos,

textuais, estruturais e

normativos.

· Oportunizar o uso

adequado de palavras e

expressões para

estabelecer a referência

textual;

· Conduzir a utilização

adequada das partículas

conectivas básicas;

· Estimular as produções

nos diferentes gêneros

trabalhados.

encaminhamento do

professor, atendendo:

- às situações de

produção propostas

(gênero, interlocutor,

finalidade);

- à continuidade temática;

· Diferencie o contexto de

uso da linguagem formal

e informal;

· Use recursos textuais

como: coesão e

coerência,

informatividade, etc.;

· Utilize adequadamente

recursos linguísticos

como: pontuação, uso e

função do artigo,

pronome, numeral,

substantivo, adjetivo,

advérbio, etc.;

· Empregue palavras e/ou

expressões no sentido

conotativo e denotativo,

em conformidade com o

gênero proposto;

· Use apropriadamente

elementos discursivos,

textuais, estruturais e

normativos atrelados aos

gêneros trabalhados;

· Reconheça palavras

181

e/ou expressões com

mensagens implícitas e

explicitas;

· Marcas linguísticas:

coesão, coerência,

função das classes

gramaticais no texto,

pontuação, figuras de

linguagem, recursos

gráficos (como aspas,

travessão, negrito);

· Acentuação gráfica;

· Ortografia;

· Concordância verbal e

nominal.

e/ou expressões que

estabelecem a referência

textual;

· Defina fatores de

contextualização para o

texto (elementos gráficos,

temporais).

Os conteúdos básicos: a oralidade, a leitura, a escrita e a prática da

análise linguística, serão trabalhados em todos os bimestres e serão contemplados

também nesses conteúdos os Desafios Educacionais Contemporâneos:

Educação Ambiental;

Educação do Campo

Prevenção ao uso indevido de drogas;

Relações Étnico-Raciais;

Sexualidade;

Violência na escola.

Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos

povos indígenas brasileiros (LEI N. 11.645, DE 10 DE MARÇO DE 2008) serão

contemplados no ensino de Espanhol.

182

3. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Tomando a língua, numa concepção discursiva, como objeto de

estudo da disciplina, propõe-se o trabalho com a língua viva, de forma dinâmica,

através das práticas da leitura, oralidade e escrita, que são as práticas que efetivam

o discurso.

O ponto de partida da aula de Língua Estrangeira será o texto,

verbal ou não verbal, para que o aluno dialogue com ele, a fim de construir sentidos.

Logo, as atividades desenvolvidas serão problematizadoras e contemplarão

questões linguísticas, sociopragmáticas, culturais e discursivas. Mais do que ensinar

estruturas linguísticas, o que se pretende é ensinar ao aluno como construir

significados e subjetividade para agir por meio da linguagem.

Considerando que o que se pretende é desenvolver a capacidade do

aluno de agir em diferentes situações de comunicação e que a linguagem permeia

todas as relações sociais, faz se necessário que ele compreenda que cada situação

exige um agir específico e para tal se propõe um estudo de textos de diferentes

gêneros discursivos.

O estudo destes textos compreenderá atividades diversificadas,

analisando a função do gênero estudado, sua composição, a distribuição de

informações, o grau de informação presente ali, a intertextualidade, os recursos

coesivos, a coerência e, somente depois de tudo isso, a gramática em si. Uma vez

que a leitura, numa concepção discursiva, deve ser crítica, o aluno será sempre

questionado sobre quem disse o quê, para quem, onde, quando e por que,

buscando desvendar as atitudes, valores e crenças subjacentes ao texto. Estes

questionamentos são importantes para que o aluno compreenda que a língua não é

neutra.

Para cada texto escolhido, o professor poderá trabalhar levando em

conta:

Gênero – explorar o gênero escolhido;

Aspecto Cultural/ Interdiscurso – quem disse o quê, para quem,

onde, quando e por que (contexto de produção e circulação);

Variedade Linguística – formal ou informal;

183

Análise linguística – conforme se fizer necessária para a

construção se sentidos;

Atividades de pesquisa, discussão e produção.

Mais importante que o uso funcional da língua, será o engajamento

discursivo. As interações em LEM serão conduzidas de modo que familiarizem os

alunos com os sons da língua que estão aprendendo e lhe possibilite desenvolver a

capacidade de adequar as diferentes variedades linguísticas conforme as situações

de comunicação.

Quanto às atividades de produção de texto, o professor deverá

explicitar para o aluno seu objetivo, os recursos do gênero a ser produzido e

determinar para quem se está escrevendo. Esta contextualização permitirá ao aluno

(escritor) estabelecer um diálogo imaginário com o leitor e planejar o seu discurso,

isto será definitivo para a legitimidade desta interação.

Embora cada prática discursiva possa apresentar encaminhamentos

diferenciados conforme suas especificidades, é importante esclarecer que estas não

serão trabalhadas de forma fragmentada, posto que numa concepção discursiva

leitura, oralidade e escrita não se separam em situações concretas de comunicação.

Salientamos que, serão critérios para a seleção dos textos o seu

conteúdo ao que se refere às informações, de modo que instiguem à pesquisa e

discussão. Dentro das temáticas que serão desenvolvidas, estarão os Desafios

Educacionais Contemporâneos e as leis: Educação do Campo, Educação Fiscal,

Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Sexualidade Humana, Enfrentamento à

Violência contra a Criança e o Adolescente, Lei 10.639/03 “História e Cultura Afro”,

Lei 13.381/01 “História do Paraná”, Lei 9.795/99 “Meio Ambiente” e Lei 11645/08

“História e cultura dos povos indígenas”.

As temáticas dos textos selecionados muitas vezes exigirão o

conhecimento de outras áreas, neste momento a disciplina de LEM dialogará com as

demais, numa perspectiva interdisciplinar. Uma vez que o Conteúdo Estruturante é o

discurso, e este não é algo pronto, os conteúdos poderão ser retomados em todas

as séries e trabalhados, por vezes, de forma não linear, posto que serão decorrentes

das necessidades específicas dos alunos para que se expressem ou construam

sentidos aos textos.

184

Serão utilizados como recursos didáticos e pedagógicos os

dicionários de Espanhol/ Português/Espanhol encaminhados pela SEED a este

estabelecimento, a TV multimídia, o laboratório de informática, revistas e jornais na

língua-alvo para leitura e para recorte, CD e CD-ROOM.

4. AVALIAÇÃO

A avaliação deverá estar articulada aos fundamentos teóricos da

LDB nº 9394/96, das Diretrizes Curriculares da Educação Básica para o ensino de

Língua Estrangeira Moderna e da Instrução Normativa 019/2008 – SUED/SEED.

Logo, será formativa, diagnóstica e processual.

Na prática da leitura será avaliada a capacidade de análise

linguística-discursiva de textos orais e escritos/ verbais e não-verbais e de

posicionamento diante do que está sendo lido.

Na oralidade verificar-se-á, além do conhecimento dos sons da

Língua Estrangeira e dos vários gêneros orais, a capacidade de fazer adequação da

variedade linguística para diferentes situações.

Na escrita será avaliada a capacidade de agir por meio da

linguagem para resolver situações reais de comunicação. Será verificado se o aluno

conseguiu explicitar seu posicionamento de forma coerente e se houve

planejamento, adequação ao gênero, articulação das partes e escolha da variedade

linguística adequada na atividade de produção. É importante considerar o erro como

efeito da própria prática.

Para tais verificações servirão de instrumentos atividades de leitura,

debates, pesquisas, produção de textos e relatórios, apresentações orais,

seminários, trabalhos em grupos, avaliações escritas e apresentações de peças

teatrais, jograis e cantos.

Quando os alunos apresentarem baixo rendimento escolar, serão

ofertados estudos de Recuperação Paralela, conforme determina o artigo 24, alínea

e, da LDB n.9394/96 e estes serão organizados com atividades significativas, por

meio de procedimentos didático-metodológicos diversificados anotados em Livro

Registro de Classe.

185

A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos

em uma escala de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero).

A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar

do aluno, aliada à apuração da sua frequência.

Nos cursos do CELEM a promoção será ao final de cada ano letivo.

Na promoção e certificação de conclusão a média final mínima

exigida é de 6,0 (seis vírgula zero), conforme o disposto na Resolução 3794/2004.

Os alunos do CELEM que apresentarem frequência mínima de 75%

do total de horas letivas e a média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero)

serão considerados aprovados ao final do ano letivo.

Serão considerados retidos ao final do ano letivo os alunos que

apresentarem:

I. frequência inferior a 75% do total de horas letivas,

independentemente do aproveitamento escolar;

II. frequência igual ou superior a 75% do total de horas letivas e

média inferior a 6,0 (seis vírgula zero).

Nos cursos do CELEM serão registradas médias pelo idioma

cursado, que corresponderão às avaliações individuais realizadas através de

diversos instrumentos avaliativos adotados, aos quais, obrigatoriamente, o aluno

submeter-se-á, respeitando o sistema de avaliação adotado pelo estabelecimento de

ensino.

5. REFERÊNCIAS

ALONSO, E. Cómo ser professor/a y querer seguir siéndolo. Madrid: Edelsa,

2006.

LEFFA, V. J. A interação na aprendizagem das línguas. Pelotas: Educat, 2006.

______. O professor de línguas: construindo a profissão. Pelotas: Educat, 2006.

LIPSKI, J. M. El español de América. Madrid: Cátedra, 1994.

186

MILANI, E. M. Gramática de espanhol para brasileiros. São Paulo: Saraiva, 1999.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras da

Educação Básica. Língua Estrangeira Moderna. Curitiba, 2008.88p. Disponível

em:<http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/arquivos/File/diretrizes_2009/lem.

pdf>. Acesso em: 10 nov. 2009.

187

CURSO TÉCNICO EM AÇÚCAR E ÁLCOOL

Adequação do Plano do Curso Técnico em Açúcar e Álcool

Parecer CEE/CEB Nº 170/10

JUSTIFICATIVA

A reestruturação Curricular do Curso Técnico em Açúcar e Álcool

visa o aperfeiçoamento na concepção de uma formação técnica que articule

trabalho, cultura, ciência e tecnologia como princípios que sintetizem todo o

processo formativo. O plano ora apresentado teve como eixo orientador a

perspectiva de uma formação profissional como constituinte da integralidade do

processo educativo.

Assim, os componentes curriculares integram-se e articulam-se

garantindo que os saberes científicos e tecnológicos sejam a base da formação

técnica. Por outro lado as ciências humanas e sociais permitirão que o técnico em

formação se compreenda como sujeito histórico que produz sua existência pela

interação consciente com a realidade construindo valores, conhecimentos e cultura.

A oferta do Curso Técnico em Açúcar e Álcool responde à

necessidade da formação do técnico em uma área importante da economia nacional

e com forte tendência de expansão. De um lado a questão do abastecimento

alimentar, de outro a necessidade de oferecer energia alternativa de fontes

renováveis, tem levando a um acelerado crescimento da indústria alcooleira e

açucareira em vários pontos do território nacional.

O papel de liderança do país, particularmente na produção de álcool

combustível extraído da cana-de-açúcar, exige uma melhoria no perfil dos

trabalhadores na área para incorporar ou fazer avançar novas alternativas

tecnológicas com vista a uma, cada vez melhor, qualificação do produto e da

produtividade.

188

A formação do técnico de nível médio para atuar da produção da

matéria prima até ao produto acabado é parte do esforço de valorização econômica

do produto com garantias de preservação do equilíbrio ambiental.

OBJETIVOS

Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de

sujeitos críticos e conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na

sociedade em que vivem.

Oferecer um processo formativo que assegure a integração entre

a formação geral e a de caráter profissional de forma a permitir tanto a continuidade

nos estudos como a inserção no mundo do trabalho.

Articular conhecimentos científicos e tecnológicos das áreas

naturais e sociais estabelecendo uma abordagem integrada das experiências

educativas.

Formar profissionais críticos, reflexivos, éticos capazes de

participar e promover transformação no seu campo de trabalho, na sua comunidade

e na sociedade na qual está inserido.

Oferecer um conjunto de experiências teóricas e práticas na área

da produção de açúcar e álcool com a finalidade de consolidar o “saber fazer”.

Destacar em todo o processo educativo a importância da

preservação dos recursos e do equilíbrio ambiental.

Proporcionar condições para que profissionais da área de química

e aos que pretendam exercer funções nesta área conquistem formação técnica

articulada à formação de caráter geral.

Proporcionar experiências educativas que permitam ao estudante

aplicar normas técnicas de qualidade, saúde e segurança no trabalho e técnicas de

controle de qualidade no processo industrial compreendendo seus fundamentos.

Proporcionar experiências educativas que permitam ao técnico

avaliar as características e propriedades dos materiais, insumos e elementos de

máquinas, correlacionando-as com seus fundamentos matemáticos, físicos e

químicos para a aplicação nos processos de controle de qualidade.

189

Oferecer experiências teóricas e práticas que permitam ao técnico

desenvolver projetos de manutenção de instalações de sistemas industriais,

caracterizando e determinando aplicações de materiais, acessórios, dispositivos,

instrumentos, equipamentos e máquinas.

DADOS GERAIS DO CURSO

a) Habilitação Profissional: Técnico em Açúcar e Álcool.

b) Eixo Tecnológico: Produção Industrial.

c) Forma: Subsequente.

d) Carga horária total do curso: 1.500 horas/aula – 1.250 horas.

e) Regime de funcionamento: De segunda a sexta-feira, no período da noite.

f) Regime de matrícula: Semestral.

g) Número de vagas: 40 alunos por turma.

h) Período de integralização do curso: mínimo de 18 meses e máximo de cinco

anos.

i) Requisitos de acesso: Ter concluído o Ensino Médio e 18 (dezoito) anos de idade

ao iniciar o curso.

j) Modalidade de oferta: Presencial.

PERFIL PROFISSIONAL DO CURSO

O Técnico em Açúcar e Álcool, domina conteúdos e processos

relevantes do conhecimento científico, tecnológico, social e cultural utilizando suas

diferentes linguagens, o que lhe confere autonomia intelectual e moral para

acompanhar as mudanças, de forma a intervir no mundo do trabalho, orientado por

valores éticos que dão suporte a convivência democrática. Auxilia e atua no controle,

supervisão e operações dos processos tecnológicos da produção de açúcar e álcool

e subprodutos, observando a responsabilidade ambiental. Realiza análises físico-

químicas e microbiológicas de matérias-primas e produtos dos processos de

190

industrialização da cana-de-açúcar. Compõe equipe multidisciplinar nas fases da

colheita, transporte, moagem, industrialização e distribuição do açúcar e álcool.

ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À

ESTRUTURA DO CURSO

1. EMENTAS, CONTEÚDOS E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1.1 AUTOMAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS

EMENTA

Conceito de instrumentação e automação de processos industriais.

Critérios de instalação e seleção de instrumentos de medição de nível, temperatura,

pressão, vazão e densidade, a escolha e dimensionamento de instrumentos de

medição de vazão e de válvulas de controle. Tecnologias de hardware e software

empregadas nos sistemas de controle de processos industriais. Dimensionamento

de equipamentos para automação dos processos industriais.

CONTEÚDOS

Variáveis: temperatura, pressão, vazão, pH e densidade;

Sondas indicadoras;

Controladores: sensor, transdutor e controlador;

Instrumentos registradores e indicadores;

Transdutores e conversores;

Sinais analógicos;

Conversor analógico – digital;

Registradores;

191

Tipos de controle: manual, automático e auto-operado;

Malha aberta e malha fechada;

Realimentação;

Diagrama de blocos;

Atrasos no processo;

Tempo morto;

Compressores de ar;

Preparação do ar comprimido;

Qualidade do ar comprimido;

Qualidade assegurada do ar comprimido;

Circuitos Pneumáticos;

Circuitos Eletropneumáticos;

Circuitos Hidráulicos;

Qualidade e confiabilidade e seguridade dos componentes e sistemas

hidráulicos;

Segurança em hidráulica;

Normas operacionais para cilindros hidráulicos;

Regulagem de pressão nos sistemas hidráulicos;

Fluidos hidráulicos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DORF E BISHOP. Engenharia de Controle. São Paulo: FTD, 2001.

192

1.2 CULTURA DA CANA-DE-AÇÚCAR

EMENTA

A cultura da cana-de-açúcar: aspectos agronômicos, econômicos e

ambientais.

CONTEÚDOS

Histórico da cana-de-açúcar;

Aspectos econômicos;

Clima;

Morfologia e fisiologia;

Solos e adubação;

Tratos e culturas;

Pragas e doenças;

Colheita;

Cultivares;

Impacto ambiental na cultura da cana-de-açúcar.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

APOSTILA – Botânica e Ecofisiologia da cana-de-açúcar – Sizuo Matsuoka.

MALAVOLTA, E. Adubos e Adubação.

______. Manual de Química Agrícola.

MANUAL de Entomologia.

193

MANUAL de Fitopatologia.

194

1.3 ECOLOGIA

EMENTA

Fatores de riscos ambientais originados nos postos de trabalho;

saúde dos trabalhadores; impacto ambiental; ecossistema; ciclos biogequímicos;

ameaças ao equilíbrio ecológico; riscos ambientais; controle de riscos e recuperação

de danos.

CONTEÚDOS

Conceito de Ecossistema;

Os Componentes do Ecossistema;

Os Ciclos Biogeoquímicos;

Os Ciclos: Água, Carbono, Oxigênio, Nitrogênio;

A Poluição e os Desequilíbrios Ecológicos;

A Poluição: Ar, Água, Sonora, Radioativa;

Os novos desafios impostos pela gestão ambiental;

Coleta, tratamento e destinação de resíduos;

Reciclagem e reaproveitamento de materiais;

Gerenciamento de Riscos Ambientais.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BARBOSA FILHO, NUNES, A. Segurança do Trabalho e Gestão Ambiental. 1. ed.

São Paulo, Atlas, 2001.

JAMES, B. Lixo e Reciclagem. 4. ed. São Paulo: Scipione, 1995.

LAGO, H.; VALLE, E.V., Acidentes, lições, soluções. São Paulo: Senac, SP.

195

MARGULIS, S. Meio Ambiente: aspectos técnicos e econômicos. 2. ed. Brasília:

Ipea, 1996.

PINHEIRO, A. C. F. B. Ciências do ambiente: ecologia, poluição e impacto

ambiental. São Paulo, Makeon Books, 1992.

Souza, M. P. Instrumentos de Gestão Ambiental - Fundamentos e Prática, 2004.

TIBOR, T., FELDMAN, I. ISO 14.000: um guia para as novas normas de gestão

ambiental. São Paulo, Futura, 1996.

196

1.4 FUNDAMENTOS DO TRABALHO

EMENTA

O Mundo do Trabalho nas perspectivas ontológicas e históricas; o

trabalho como realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da

cultura; o trabalho como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As

transformações no mundo do trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do

trabalho e do trabalhador.

CONTEÚDOS

Dimensões do trabalho humano;

Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho;

O trabalho como mercadoria: processo de alienação;

Emprego, desemprego e subemprego;

O processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho;

O impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do

trabalho;

Qualificação do trabalho e do trabalhador, perspectivas de inclusão do

trabalhador na nova dinâmica do trabalho.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FERRETTI, Celso João. et al. Novas tecnologias, trabalho e educação: um

debate multidisciplinar. Petrópolis: Vozes, 1994.

FRIGOTTO, Gaudêncio; CIAVATTA, Maria; „RAMOS, Marise (Orgs.). Ensino médio

integrado: concepção e contradições. São Paulo: Cortez, 2005.

197

KUENZER, Acácia (Org.) Ensino médio: construindo uma proposta para os que

vivem do trabalho. 4. Ed. São Paulo: Cortez, 2005.

LOMBARDI, José Claudinei; SAVIANI, Demerval; SANFELICE, José Luís. (Orgs).

Capitalismo, trabalho e educação. Campinas: Autores Associados, HISTEDBR,

2002. – (Coleção educação contemporânea).

MANFREDI. Silvia Maria. Educação Profissional no Brasil. São Paulo: Cortez,

2002.

VÀSQUEZ, Adolfo Sánchez. Ética. Trad. de João Dell‟Anna. 27. ed. Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira, 2005.

198

1.5 HIGIENE INDUSTRIAL

EMENTA

Conceitos de higiene, limpeza, sanitização e esterilização do

ambiente de trabalho e dos equipamentos e tubulações que fazem parte dos

processos industriais.

CONTEÚDOS

Introdução e conceitos de higiene;

Características dos resíduos aderidos à superfície;

Qualidade da água;

Aspectos microbiológicos;

Natureza da superfície de equipamentos;

Métodos de higienização: manual, por imersão, por meio de máquinas lava jato

tipo túnel, por equipamentos spray;

Procedimentos gerais da higienização: pré-lavagem, lavagem com detergentes,

enxágue e sanitização;

Detergentes;

Cloro;

Iodo;

Doenças do trabalho;

Manejo de pragas;

Controle de ratos e camundongos;

Controle de moscas, vespas, formigas, aves;

Planejamento adequado da fábrica;

Pisos, paredes, janelas;

Programas de Qualidade: 5S, BPF e HACCP.

199

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

SILVA J. R., Alves da. Manual de Controle Higiênico: Sanitário em Alimentos. 5.

ed, São Paulo: Varela, 2002.

200

1.6 LEGISLAÇÃO E NORMAS

EMENTA

Contextualização da aplicação das Leis: princípios jurídicos, morais

e éticos, necessários para a formação de cidadãos. Enfoque jurídico dos sistemas

de gestão de qualidade. Contextualização da aplicação das Leis Trabalhistas e

Previdenciárias: direitos e deveres na relação de emprego. Seguridade Social.

Medidas preventivas de Segurança e Medicina do Trabalho: proteção à saúde,

higiene e segurança do trabalhador, prevenção das doenças profissionais e

acidentes do trabalho. Conceitos de organização; comportamento humano em

sociedade. Noções de Direito Comercial: enfoque jurídico na Teoria da Empresa no

novo Código Civil.

CONTEÚDOS

Hierarquia das leis;

Moral e Direito;

Ética profissional;

Sistemas de Gestão de Qualidade;

Seguridade Social;

Legislação Previdenciária;

Noções Básicas de Direito do Trabalho;

Direitos Sociais;

Rescisão do Contrato de Trabalho;

Segurança e Medicina do Trabalho;

Medidas Preventivas;

Direito Comercial e as Organizações;

Teoria da empresa.

201

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

APOSTILAS do SEBRAE.

INTERNET.

MARANHÃO, Mauriti. ISO série 9000 versão 2000: Manual de Implementação 7.

Ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2005.

TIBOR, T., FELDMAN, I. ISO 14.000: um guia para as novas normas de gestão

ambiental. São Paulo, Futura, 1996.

APOSTILA DE GESTÃO AMBIENTAL (CEFET).

202

1.7 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

EMENTA

Manutenção de instalações e de sistemas industriais;

operacionalidade de equipamentos e instalações; processos de controle de

qualidade.

CONTEÚDOS

Alimentação elétrica;

Alimentação de vapor, água, ar comprimido e vácuo;

Alimentações especiais;

Ciclo operativo das máquinas;

Condições de operação das máquinas;

Capacidade de produção das máquinas;

Produtividade das máquinas;

Programa de manutenção preventiva;

Manutenção preditiva;

Componentes de segurança intrínseca;

Materiais construtivos;

Resistência de materiais;

Cortes;

Dobras;

Soldas;

Retífica;

Usinagem;

Acessórios;

Bombas;

Dimensionamento volumétrico.

203

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

APOSTILA. Curso de Tecnologia do Açúcar de Cana. Departamento de

Tecnologia Rural.

HUGOT, E. Manual de Engenharia Açucareira.

MARAFANTE; Luciano J. Tecnologia da Fabricação do Açúcar e do Álcool. São

Paulo: Ícone, 1993.

204

1.8 MATEMÁTICA APLICADA

EMENTA

Formalizar novos saberes e ampliando o acervo de conhecimentos

em razões e proporções, transformação de unidades, porcentagem, regra de três,

noções de mercado e estatística.

CONTEÚDOS

Noções Básicas de Razões e Proporções.

Transformação de Unidades: Unidades de Medidas, de Massa e de Capacidade.

Porcentagem.

Regra de Três Simples e Composta.

Noções de Mercado: Taxa, Juros e Desconto.

Noções de Estatística.

Ajuste de Equações a Dados Experimentais.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BARRETO FILHO, Benigno; Silva, Cláudio Xavier da. Matemática. Vol. U.

BONJORNO, José Roberto, Giovanni Jr., José Ruy. Matemática 2º grau. São

Paulo: FTD.

BUCCHI, Paulo. Matemática. Vol. U.

CRESPO, Antonio Arnot, Matemática Comercial e Financeira. 13. ed. São Paulo:

Saraiva, 2002.

205

DOMENICO, Luiz Carlos. Matemática 2º grau.

IEZZI, Osvaldo. et al. Dolce. Matemática. Vol. U.

LONGEN, Adilson. Matemática Ensino Médio. Coleção Nova Didática. 1. ed.

Curitiba: Positivo, 2004, Vol. 1, 2 e 3.

206

1.9 PRÁTICA DISCURSIVA E LINGUÍSTICA

EMENTA

A linguagem oral e escrita no cotidiano. Análise compreensiva e

crítica de textos científicos, literários e jornalísticos. Análise compreensiva de textos

técnicos e de instruções de uso. Utilização da norma culta da língua para a produção

escrita e oral.

CONTEÚDOS

Leitura, oralidade e escrita;

Coesão / coerência / concisão / clareza;

Recepção de textos: leitura ativa, analítica e crítica;

Produção de textos: dissertação-argumentativa, resumo, resenha descritiva e

crítica;

Redação técnica: Ofício, Requerimento, Carta Comercial e Oficial, Ata, Parecer,

Relatórios (Metodologia científica), etc.;

Gramática aplicada ao texto;

Ortografia;

Acentuação gráfica;

Pontuação;

Crase;

Paragrafação;

Regência verbal e nominal;

Concordância verbal e nominal;

Figuras e vícios de linguagem;

Ortoépia e Prosódia;

Leitura e interpretação de diferentes tipologias textuais;

Modelo de Release (notícia) – SIPAT;

Modelo de Release para comunicar eleições da CIPA;

207

Recursos necessários usados para redação técnica;

Relatórios;

Relatórios de inspeção;

Memorandos;

Atas da CIPA;

Técnicas de treinamento;

Recursos audiovisuais;

Preparação de uma aula;

Técnicas socializadas;

Formas de treinamento no local de trabalho;

Avaliação em treinamento.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CHIAVENATO, Idalberto. Treinamento e desenvolvimento de recursos humanos:

como incrementar talentos na empresa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003. 170 p.

MAIA, João Domingues. Português: novo Ensino Médio. São Paulo: Ática, 2002.

455 p.

OLIVEIRA, Aristeu de. Gestão de recursos humanos: manual de procedimentos

e modelos de documentos. 2. ed, São Paulo: Atlas, 2003. 317 p.

TERRA, Ernani. Curso prático de gramática. 6. ed. São Paulo: Scipione. 1993. 335

p.

RELATÓRIOS DE ESTÁGIO

BARROS, Saulo C. Rego. Manual de gramática e redação: para profissionais de

segurança do trabalho. São Paulo: Ícone, 1997. 123 p.

208

LUFT, Celso Pedro; AVERBUCK, Ligia Morrone; MENEZES, João Alfredo de. Novo

manual de português: gramática, ortografia oficial; literatura brasileira e

portuguesa, redação, teste de vestibular. 3. ed. São Paulo: 1996. 590 p.

SILVA, Cícero Antônio. Curso de português e técnicas de redação. 191 p.

TELLES, Venícius. Curso prático de redação e gramática aplicada. 542 p.

209

1.10 PROCESSOS INDUSTRIAIS

EMENTA

A rotina da fabricação do açúcar e do álcool: planejamento e

controle das diferentes operações. Equipamentos e processos.

CONTEÚDOS

Moagem: preparo da cana, moendas, dispositivos de alimentação, tipos de

frisos, regulagem da moenda, embebição, difusores.

Tamisação: tipo de peneira, objetivo.

Filtração: tipos de filtros, objetivos.

Destilação: colunas de destilação, trocadores de calor.

Cristalização: evaporadores.

Centrifugação: contínua e batelada.

Combustão: caldeiras.

Válvulas.

Bombas.

Tubulação.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

HOWARD J, Payne. Operações Unitárias na produção de Açúcar de Cana. Trad.

Florenal Zarpelon. São Paulo: ed. Nobre, Stab, 1989.

210

1.11 QUÍMICA DE GLICIDIOS E PROCESSOS FERMENTATIVOS

EMENTA

Funções químicas. Reações químicas. Materiais e equipamentos de

laboratório. Normas de segurança em laboratório. Estudo dos processos físico-

químicos: interpretação dos resultados obtidos em análises de laboratório.

Conhecimento Analítico (Qualitativo e Quantitativo) e Controle de Qualidade de

produtos parcial ou totalmente acabados. Termoquímica. Cinética Química.

Equilíbrio Químico. Introdução a Microbiologia dos Alimentos. Microorganismos

importantes em Microbiologia Alimentar: Fungos, Bactérias e Vírus. Microorganismos

na Produção de Alimentos Fermentados.

CONTEÚDOS

A química em nossas vidas;

Cadeias carbônicas;

Função Hidrocarboneto;

Função Álcool;

Estrutura química do álcool;

Reação de obtenção do álcool;

Carboidratos;

Estrutura química do açúcar;

Vidrarias básicas para laboratório;

Normas de segurança em laboratório;

Hidrólises e Esterificação;

Oxidação;

Redução;

Inversão;

Solubilização;

Cristalização;

211

Floculação;

Azeotrópicos;

Densidade;

Poder Calorífico;

Contaminantes;

Desidratação do Álcool;

Aplicações especiais do Açúcar e do Álcool;

Tratamento matemático dos dados;

Amostragem;

Métodos Gravimétricos;

Métodos Volumétricos;

Métodos Instrumentais;

Interpretação de Resultados;

Leis das Reações Químicas;

Massa Atômica, Massa Molecular e Mol;

Soluções;

Termoquímica;

Cinética Química;

Equilíbrio Químico;

Propriedades Coligativas das Soluções;

Introdução a Microbiologia dos Alimentos;

Microorganismos importantes em Microbiologia Alimentar: Fungos, Bactérias e

Vírus;

Microorganismos na Produção de Alimentos Fermentados.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CRUZ, Roque. Experimentos de química em microescala: Química Orgânica.

SP. Scipione. 1995.

CRUZ, Roque. Experimentos de química em microescala: Química Geral e

Inorgânica. SP. Scipione. 1995.

212

FONSECA. Martha Reis Marques da. Química Orgânica. SP. F.T.D. 1992.

NEHMI, Victor A. Química. SP. Ática. 1.992.

SERRANO, Juan Ferre. Química. Vol. Único – SP. Scipione. 2000.

MACEDO e CARVALHO. Química. VOL. U. São Paulo: IBEP.

PERUZZO e CANTO. Química. VOL. U. São Paulo: Moderna.

QUÍMICA. Vários autores. Curitiba: SEED - PR, 2006.

SARDELLA. QUÍMICA. VOL. U. SÃO PAULO: ÁTICA.

SEED. Diretrizes Curriculares de Química para o Ensino Médio. Curitiba:

______, 2006.

213

1.12 SEGURANÇA DO TRABALHO

EMENTA

Prevenção de acidentes no ambiente de trabalho. Segurança e

saúde do trabalhador.

CONTEÚDOS

A Segurança do Trabalho;

Histórico da Segurança do Trabalho;

Conceitos e objetivos;

Acidente de Trabalho: Conceito Legal;

Conceito Prevencionista;

Tipos de Acidentes de Trabalho;

Causas do Acidente de Trabalho;

Classificação dos Acidentes de Trabalho;

Consequência do Acidente de Trabalho;

Procedimentos legais em caso de Acidente de Trabalho (CAT, Benefícios);

SESMT – Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina

do Trabalho: Composição; Dimensionamento; Atribuições / Responsabilidades;

Medidas de Proteção: Coletivas e Individuais;

Equipamentos de Proteção Individual – EPI‟s;

Inspeção de Segurança;

Tipos;

Responsabilidade;

Relatórios;

Investigação de Acidentes;

CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes: NR-05;

Mapa de Risco;

Instalações Elétricas inadequadas ou defeituosas;

214

Princípios de combate a incêndios: Extinção;

Extintores;

Elementos de combate ao fogo;

Classes de incêndio;

Norma de cor na Segurança do Trabalho – NR-26;

Noções de Primeiros socorros – conceitos básicos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Agenda do SEBRAE.

Apostilas: Segurança no Trabalho. SENAC.

SENAE - Serviço móvel de assistência à empresa.

SOUNIS, Emilio. Manual de Higiene e Medicina do Trabalho. 3. ed. São Paulo:

Ícone, 1991.

215

1.13 SUBPRODUTOS DA CANA-DE-AÇÚCAR

EMENTA

Aproveitamento de resíduos da cana-de-açúcar. Subprodutos da

cana-de-açúcar. Operação da produção e a preservação do meio ambiente.

CONTEÚDOS

Bagaço hidrolizado;

Bagaço “in natura”;

Levedura Seca;

Cogeração de energia elétrica;

Torta de filtro;

Vinhaça;

Óleo Fúseo;

Melaço.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MARAFANTE; Luciano J. Tecnologia da Fabricação do Açúcar e do Álcool. São

Paulo: Ícone, 1993.

216

1.14 TECNOLOGIA DA FABRICAÇÃO DO AÇÚCAR E DO ÁLCOOL

EMENTA

Preparo da cana-de-açúcar para a fabricação do açúcar e do álcool

na indústria açucareira e alcooleira do recebimento de matéria-prima à peneiragem.

Preparo da cana-de-açúcar para a fabricação do açúcar na indústria açucareira da

clarificação do caldo, sua transformação até a ensacagem. Preparo da cana-de-

açúcar para a fabricação do álcool na indústria alcooleira do tratamento do caldo ao

armazenamento.

CONTEÚDOS

Recebimento da matéria-prima;

Provisionamento;

Coleta de amostras PCTS;

Preparo e moagem;

Peneiragem;

Clarificação do caldo;

Evaporação;

Cozimento;

Cristalização;

Centrifugação;

Secagem;

Armazenamento;

Ensacagem;

Tratamentos do caldo;

Tratamentos do melaço;

Preparo do mosto;

Preparo do pé de cuba;

Encubação;

217

Fermentação;

Controle da Fermentação;

Controle de Infecções;

Centrifugação do vinho;

Destilação;

Retificação;

Desidratação;

Armazenamento.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

APOSTILA. Curso de Tecnologia do Açúcar de Cana. Departamento de

Tecnologia Rural.

DELGADO, Afrânio Antonio. et al. E.S.A. ¨Luiz de Queiroz¨

GIAWORD, Estudo Experimental do Alimento.

HARPE, H. Manual de Química Fisiológica.

HUGOT, E. Manual de Engenharia Açucareira.

MARAFANTE; Luciano J. Tecnologia da Fabricação do Açúcar e do Álcool. São

Paulo: Ícone, 1993.

218

PLANO DE ESTÁGIO

TÉCNICO EM AÇÚCAR E ÁLCOOL

FORMA SUBSEQUENTE

1. Identificação da Instituição de Ensino

a) Nome do estabelecimento: Colégio Estadual do Campo Usina Bandeirantes –

Ensino Fundamental, Médio e Profissional

b) Entidade mantenedora: Governo do Estado do Paraná

c) Endereço: Rodovia BR 369 km 53, Colônia São José, s/nº, Bairro Usina

Bandeirante

d) Município: Bandeirantes

e) Núcleo Regional da Educação: Cornélio Procópio

2. Identificação do curso

a) Habilitação: Técnico em Açúcar e Álcool

b) Eixo Tecnológico: Produção Industrial

c) Carga horária total: 1.560 horas/aula – 1.300 horas

- Do curso: 1.500 horas/aula – 1.250 horas

- Do estágio: 60 horas/aula – 50 horas

3. Coordenação de Estágio

a) Nome da Professora: Kelly Patrícia Massera

b) Ano letivo: 2.012

4. Justificativa

O trabalho e a cidadania são previstos como os principais contextos

nos quais a capacidade de continuar aprendendo deve se aplicar, a fim de que o

educando possa adaptar-se às condições em mudança na sociedade,

especificamente no mundo das ocupações. A Lei de Diretrizes e Bases neste

sentido é clara: em lugar de estabelecer disciplinas ou conteúdos específicos,

destaca competências de caráter geral das quais a capacidade de aprender é

decisiva. O aprimoramento do educando como pessoa humana destaca a ética, a

219

autonomia intelectual e o pensamento crítico. Em outras palavras, convoca à

constituição de uma identidade autônoma. Para fazer uma ponte entre teoria e

prática, de modo a entender como a prática (processo produtivo), está ancorada na

teoria (fundamentos científico-tecnológicos), é preciso que a escola seja uma

experiência permanente de estabelecer relações entre o aprendido e o observado,

seja espontaneamente, no cotidiano em geral, seja sistematicamente no contexto

específico de um trabalho e suas tarefas laborais.

A Educação Profissional proposta pela atual Lei de Diretrizes e

Bases, é uma educação profissional comprometida com os resultados de

aprendizagem, a prática profissional constitui e organiza o currículo.

Não é possível a formação de um profissional com capacidade de

inserção no mercado de trabalho, como um mero repassador de técnicas e métodos

de trabalho, mas como agente de transformação, através da sua participação direta

em situações reais de vivência e trabalho de seu meio ambiente. O profissional da

química, no caso dos alunos do Curso Técnico em Açúcar e Álcool, que atuando na

área Científico-Químico-Bio-Tecnológica, tem por obrigação e responsabilidade

elevar o nível, qualidade e desenvolvimento de produtos a fim de contribuir para o

avanço tecnológico de nosso País.

Se a questão profissional é referência para professores e alunos, o

Estágio, por ser uma experiência pré-profissional, passa a ser um momento de

extrema importância. Será o instante de organização do conhecimento, de seleção

de ponto de vista, porque obriga o estudante a confrontar seu saber com a

realidade, não como um expectador acadêmico, mas como um profissional, ou seja,

dentro de uma organização social concreta na qual tem um papel a desempenhar.

O que distingue o estágio das demais disciplinas em que a aula

prática está presente, é que ele se apresenta como o momento da inserção do aluno

na realidade, da reflexão e da compreensão das relações de trabalho. Este exercício

de inserção e distanciamento é que poderá prepará-lo para mais tarde, na vida

profissional, atuar sobre a realidade, buscando transformá-la.

Outra contribuição do Estágio refere-se ao autoconhecimento do

estudante, pois lhe permite confrontar os desafios profissionais com sua formação

acadêmica, entendida como formação teórica prática.

220

O Plano de Estágio do Estabelecimento constitui ponto importante,

para garantir que se processe a realização e o acompanhamento do Estágio

Profissional Supervisionado dos alunos.

5. Objetivos do Estágio

Adaptar os alunos regularmente matriculados e freqüentes no

curso, às atividades de aprendizagem profissional, social e cultural, através da sua

participação direta em situações reais de vivências e trabalho de seu meio ambiente.

Permitir ao estudante iniciar o processo de integração do saber

com o fazer, da teoria com a prática e unir a pedagogia e meios, tendo o trabalho

como princípio educativo.

6. Local (ais) de realização do Estágio

O Estágio será realizado em empresas afins públicas e ou

privadas.

7. Distribuição da Carga Horária

O estágio do Curso Técnico em Açúcar e Álcool será realizado em

empresas afins, tendo uma carga horária mínima total de 60 (sessenta) horas, no 3º

(terceiro) semestre, sendo:

40 (quarenta) horas em indústria sucroalcooleira;

20 (vinte) horas previstas nas práticas profissionais.

8. Aproveitamento Profissional

O (A) aluno (a) que no decorrer do curso, estiver trabalhando em

empresas onde exerce atividade compatível com a que seria realizada em seu

Estágio Profissional Supervisionado, poderá requerer através de requerimento junto

a Secretaria do Colégio a solicitação para a diminuição do estágio em até o máximo

de 18 horas na modalidade das atividades a serem desenvolvidas em empresas ou

instituições, ou seja, o máximo percentual de carga horária a ser diminuída do total

de 60 horas é de 30%. Juntamente com o requerimento de dispensa do estágio, o

aluno deverá anexar documentação comprobatória de vínculo empregatício não

221

inferior a seis meses, com declaração da Empresa contendo as atividades

desempenhadas pelo seu funcionário ligadas ao Eixo Tecnológico: Produção

Industrial. A dispensa será concedida mediante análise da documentação pelo (a)

Coordenador (a) de Estágio.

9. Atividades do Estágio

1- Recebimento da Matéria-prima

2- Preparo da Matéria-prima para Moagem

3- Operações de Moagem

4- Evaporação

5- Turbinagem

6- Caldeira

7- Tratamento de água

8- Subprodutos

9- Preparo da Cana para Extração do Caldo

10- Regulagem da Abertura dos Rolos de Moenda

11- Manutenção Preventiva das Máquinas

12- Regulagem da Abertura dos Rolos de Moenda

13- Funcionamento do pré-evaporador e evaporadores de múltiplo efeito

14- Tratamento do caldo

15- Fermentação

16- Destilação

17- Retificação

18- Desidratação

19- Armazenagem

20- Terminologia Açucareira

21- Amostragem para Análise

22- Preparo de Reagentes para as Análises

23- Limpeza dos Materiais Usados nas Análises

24- Procedimento de Análise e Boletins de Controle

25- Dosagem de Produtos Químicos

222

10. Atribuições do Estabelecimento de Ensino

Garantir Estágios adequados a todos os seus alunos.

Fornecer cópia do Plano de Estágio do Estabelecimento a todos

os seus alunos.

Proporcionar condições mínimas para garantir a realização do

Estágio de seus alunos.

Viabilizar o ajuste das condições de estágio conciliando os

requisitos mínimos exigidos pelas diretrizes curriculares.

Preparar e providenciar Termos de Convênios com as

Instituições que se proponham a ofertar Estágios, bem como os Termos de

Compromisso com o (a) estagiário (a).

11. Atribuições do (a) Coordenador (a)

Estabelecer com a Equipe Pedagógica do Colégio as

orientações gerais sobre o Estágio.

Coordenar e orientar o processo de Estágio do Colégio

considerando como momento de integração entre teoria e prática, essencial na

formação do (a) aluno (a).

Analisar e referendar as decisões dos Professores no

planejamento, execução das atividades, fornecendo os elementos que garantam o

Estágio enquanto prática refletida.

Realimentar o planejamento curricular em interação com os

Professores com base no desempenho dos alunos no Estágio.

Proceder levantamento das Instituições Públicas e Privadas que

possam ofertar Estágios aos alunos do Colégio.

Levantar os períodos de Estágio.

Coordenar a confecção de impressos de acompanhamento.

Manter o Manual de Estágio atualizado e de fácil acesso.

Aprovar, ratificar ou retificar o Relatório apresentado pelo (a)

aluno (a).

223

12. Atribuições do Órgão/instituição que concede o Estágio

Orientar o (a) aluno (a) a realizar seu Estágio, através do (a)

Supervisor (a) da Empresa, preferencialmente em áreas e/ou setores nos quais já

tenha participado das aulas teórico-práticas.

Controlar sua freqüência através do livro registro.

Garantir uma atuação mais segura do (a) aluno (a) no Estágio,

através de troca de experiências e discussões.

13. Atribuições do (a) Estagiário (a)

Marcar o horário na Escala de Estágio.

Comparecer assíduo e pontualmente ao local de Estágio, cuja

carga horária não poderá exceder a jornada diária de 6 horas, perfazendo 30 horas

semanais.

Elaborar Relatório de Estágio para entregar ao (a) Coordenador

(a) de Estágio.

Cumprir a Carga Horária obrigatória de Estágio do Curso.

14. Forma de acompanhamento do Estágio

O (A) aluno (a) deverá ser acompanhado durante seu Estágio por

profissionais de nível superior.

Três profissionais estarão envolvidos no processo de

encaminhamento:

a – Coordenador (a) de Estágio: será o elo de ligação entre o

Colégio e o local da realização do Estágio, apresentando o Plano de Estágio

Profissional Supervisionado.

b – Professor (a): dará o direcionamento ao Plano de Estágio que

deverá ser traçado juntamente com o (a) aluno (a), sendo instrumento a ser seguido

pelo Orientador (a) no local da realização do Estágio.

c – Orientador (a): será o responsável pela condução e

concretização do Estágio na Instituição ou propriedade concedente, de acordo com

o Plano estabelecido pelo Estabelecimento de Ensino.

224

15. Avaliação do Estágio

A avaliação do Estágio Profissional Supervisionado é concebida

como um processo contínuo e como parte integrante do trabalho, devendo, portanto

estar presente em todas as fases do planejamento e da construção do currículo,

como elemento essencial para análise do desempenho do (a) aluno (a) e da escola

em relação à proposta.

O resultado da avaliação do Estágio Profissional Supervisionado é

expresso através de notas graduadas de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula

zero).

O rendimento mínimo exigido para aprovação é a nota 6,0 (seis

vírgula zero).

Serão considerados documentos de avaliação do Estágio Curricular:

Ficha de Controle de Estágio Profissional Supervisionado (carga

horária);

Ficha de Avaliação do (a) Supervisor (a) da Unidade

Concedente;

Avaliação proposta pela Coordenação de Estágio;

Relatório apresentando os conteúdos observados durante o

Estágio Profissional Supervisionado.

O Relatório Final de Estágio será apresentado conforme normas

técnicas definidas no Manual de Estágio.

Será considerado reprovado o aluno que:

a) Obtiver frequência inferior a 100% (cem por cento) e

aproveitamento inferior a 6,0 (seis vírgula zero);

b) Não entregar a Ficha de Controle e o Relatório apresentando os

conteúdos observados durante o Estágio Profissional Supervisionado.

Será concedida a reposição de carga horária aos alunos que

faltarem por motivo de doença infecto-contagiosas ou outras doenças que os

impossibilitem de frequentar o Estágio e/ou Prática Profissional, por submetê-los à

exposição com outras pessoas e a si próprios (Decreto-Lei n. 1.044/69 de

21/10/1969); às alunas gestantes no final do período gestacional, necessitando de

225

repouso conforme orientação médica, mediante notificação à escola, em prazo

máximo de 48 horas por meio de Atestado Médico (Lei nº. 6.202/75 de 17/04/1975).

A reposição da carga horária do Estágio e/ou Prática Profissional

somente se dará se as faltas não excederem ao percentual de 25% da carga

horária.

16. ANEXOS

226

ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO USINA BANDEIRANTES – ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL

SOLICITAÇÃO DE ESTÁGIO

Bandeirantes, ___ de __________ de 20___.

Assunto: Solicitação de Estágio

Prezado (a) Senhor (a):

A Direção do Colégio Estadual do Campo Usina Bandeirantes - Ensino

Fundamental, Médio e Profissional – 00060, do Município de Bandeirantes – 0240, Estado

do Paraná, jurisdicionado ao Núcleo Regional da Educação de Cornélio Procópio – 08,

oferta o Curso Técnico em Açúcar e Álcool, com duração de 1.500 (um mil e quinhentas)

horas/aula, sendo que 60 (sessenta) horas são destinadas à Prática do Estágio Profissional

Supervisionado no terceiro semestre, que é desenvolvido em indústria açucareira e

alcooleira.

Por este motivo, vimos solicitar de Vossa Senhoria autorização para que o

(a) aluno (a), ___________________________________, RG. ____________, matriculado

(a) neste Estabelecimento de Ensino no 3º semestre, desenvolva o estágio ou parte dele

nas dependências desta Empresa, visto que ela se encaixa nos requisitos necessários para

a realização do mesmo.

Certos de podermos contar com a colaboração e apoio de Vossa Senhoria,

antecipadamente agradecemos e colocamo-nos à disposição.

Atenciosamente

_____________________________

Coordenador (a) de Estágio

RG nº.

227

ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO USINA BANDEIRANTES – ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL

TERMO DE CONVÊNIO, que entre si firmam, de um lado o

COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO USINA BANDEIRANTES –

ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL, neste ato

representado por seu titular o Diretor (a)_____________________, e

de outro _______________________________, pessoa jurídica de

direito privado, com sede na Rua _______________, no _______,

na cidade de __________________, Estado do Paraná, inscrita no

CNPJ sob número ________________________, neste ato

representado por _______________________________,

Presidente, doravante denominada COOPERADORA, mediante as

cláusulas e condições seguintes.

CLÁUSULA PRIMEIRA:

O presente TERMO de CONVÊNIO tem por objetivo a cedência de instalações,

gratuitamente, além do estabelecimento e a manutenção de um esquema de

cooperação recíproca, visando o desenvolvimento de atividades relacionadas ao

Estágio Profissional Supervisionado, do Curso Técnico em Açúcar e Álcool do

Colégio Estadual Usina Bandeirantes – Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

PARÁGRAFO PRIMEIRO:

A cedência das instalações mencionadas no “caput” é para o fim específico da

prática de Estágio Profissional Supervisionado do Curso Técnico em Açúcar e

Álcool, ofertado pelo Colégio Estadual do Campo Usina Bandeirantes – Ensino

Fundamental, Médio e Profissional, e deverá obedecer a um planejamento pré-

elaborado e aprovado entre as partes, ano a ano.

228

PARÁGRAFO SEGUNDO:

Os alunos estagiários, professores e/ou coordenadores, que por força do presente

instrumento frequentarem as instalações da COOPERADORA, ficam obrigados a

seguir suas normas internas, inclusive as de segurança do trabalho.

CLÁUSULA SEGUNDA:

O Colégio Estadual Usina Bandeirantes – Ensino Fundamental, Médio e Profissional,

é o responsável pela observância das prescrições relacionadas com o mencionado

Curso Técnico em Açúcar e Álcool, não cabendo a COOPERADORA, nenhuma

responsabilidade pelo inadimplemento das mencionadas prescrições ou encargos.

PARÁGRAFO ÚNICO:

Nenhum vínculo será gerado entre a COOPERADORA e os alunos/estagiários.

CLÁUSULA TERCEIRA:

São atribuições do Colégio Estadual do Campo Usina Bandeirantes – Ensino

Fundamental, Médio e Profissional:

Manter a qualidade de ensino nos padrões requeridos à formação de Técnico

em Açúcar e Álcool capazes de prestar uma assistência de qualidade às empresas

na área específica.

Oportunizar o exercício das funções de magistério aos profissionais da Área de

Produção Industrial, que após aprovação em Teste Seletivo específico, ministrarão

aulas das disciplinas específicas.

CLÁUSULA QUARTA:

São obrigações da COOPERADORA:

Colocar à disposição do Colégio Estadual do Campo Usina Bandeirantes – Ensino

Fundamental, Médio e Profissional:

As instalações que forem necessárias para a prática do Estágio Profissional

Supervisionado dos alunos do Curso Técnico em Açúcar e Álcool.

Propiciar ao (à) ESTAGIÁRIO (A), condições de treinamento prático,

aperfeiçoamento técnico cultural, científico e relacionamento humano.

229

Arcar com as despesas de materiais necessários à prática do Estágio

Supervisionado, quando este ocorrer em suas instalações ou dependências.

Fornecer relatórios sobre o (a) ESTAGIÁRIO (A).

CLÁUSULA QUINTA:

Os vínculos trabalhistas, bem como todos os encargos sociais, previdenciários e

trabalhistas do pessoal envolvido na execução do presente Termo de Cooperação,

serão de responsabilidade de cada uma das partes, relativamente aos seus

funcionários ou servidores, não gerando qualquer obrigação à outra parte

cooperadora.

CLÁUSULA SEXTA:

O presente Termo de Convênio é firmado pelo prazo de 03 (três anos), a contar da

data da assinatura do mesmo, podendo por acordo entre as partes, ser modificado

ou alterado mediante Termo Aditivo.

CLÁUSULA SÉTIMA:

A rescisão do presente Termo de Convênio poderá ser por acordo entre as partes

ou, independente de prévia notificação ou interpelação judicial ou extrajudicial por

descumprimento de qualquer uma de suas cláusulas ou ainda, a supereminência de

legislação que impossibilita a manutenção do presente Termo de Convênio,

assegurando-se, no entanto, o término do ano letivo em curso.

CLÁUSULA OITAVA:

Na hipótese de cessação do Curso Técnico em Açúcar e Álcool do Colégio Estadual

do Campo Usina Bandeirantes – Ensino Fundamental, Médio e Profissional, será

anulado o presente instrumento.

CLÁUSULA NONA:

As partes elegem o Foro da Comarca de Bandeirantes (PR), como o competente

para dirimir quaisquer dúvidas ou questões fundadas neste termo, com a exclusão

de qualquer outro, por mais privilegiado que seja.

230

CLÁUSULA DÉCIMA:

E assim, por estarem devidamente cientes e acordes, assinam as partes o presente

Termo de Convênio, em 02 (duas) vias de igual forma e teor, para que produzam

seus jurídicos e legais efeitos.

Bandeirantes, _____ de ____________________ de 20___.

_______________________________

Empresa Concedente

(Carimbo/Assinatura)

____________________________

Diretor (a)

RG nº

___________________________

Coordenador (a) de Estágio

RG nº

231

ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO USINA BANDEIRANTES – ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL

TERMO DE COMPROMISSO DO ESTÁGIO OBRIGATÓRIO VISANDO A

FORMAÇÃO PROFISSIONAL SEM VINCULAÇÃO EMPREGATÍCIA, NOS

TERMOS DA LEI Nº 11.788 DE 25 DE SETEMBRO DE 2.008

DAS PARTES:

INSTITUIÇÃO CONCEDENTE

Empresa Concedente:

CNPJ:

Representante (cargo): RG nº

Endereço:

Município: Estado: CEP:

Telefone/ramal/fax:

E-mail:

INSTITUIÇÃO DE ENSINO

Colégio Estadual do Campo Usina Bandeirantes – Ensino Fundamental, Médio e

Profissional

CNPJ:

Representante: – Diretor (a) RG nº

Endereço: Rodovia BR 369 – KM 53 – Colônia São José, s/nº – Bairro Usina

Bandeirante

Município: Estado: CEP:

Telefone/ramal/fax:

E-mail:

ALUNO ESTAGIÁRIO

Aluno (a): Data de nascimento:

232

RG: CPF:

Telefone/celular: E-mail:

Domiciliado (a) à Rua _____________________, na cidade de ________________,

Estado do _____________, regularmente matriculado (a) no 2º semestre do Curso

Técnico em Açúcar e Álcool, estabelecem entre si, as cláusulas e condições que

regerão este Termo de Compromisso de Estágio, mediante as seguintes cláusulas:

CLÁUSULA

Celebram neste termo de compromisso de Estágio, estipulando entre si as cláusulas

e condições seguintes, com vistas ao ESTÁGIO OBRIGATÓRIO:

CLÁUSULA 1ª – O Termo de Compromisso de Estágio tem por objetivo formalizar

as condições básicas para a realização de estágio de ESTUDANTE da

INSTITUIÇÃO DE ENSINO junto A INSTITUIÇÃO CONCEDENTE e o (a) ALUNO

(A), o qual, obrigatório, deve ser de interesse curricular e pedagogicamente útil,

entendido o ESTÁGIO como uma estratégia que integra o processo de ensino-

aprendizagem, nos termos da Lei 11.788/2008.

CLÁUSULA 2ª – O Termo de Compromisso de Estágio entre a INSTITUIÇÃO

CONCEDENTE, o (a) ESTUDANTE e INSTITUIÇÃO DE ENSINO, nos termos do

Art. 3º da Lei 11.788/2008, tem por finalidade particularizar a relação jurídica

especial, caracterizando a não vinculação empregatícia.

CLÁUSULA 3ª – Ficam estabelecidas entre as partes, as seguintes condições

básicas para a realização do Estágio:

a) Este Termo de Compromisso de Estágio terá vigência de ____/____/____ a

____/____/____, podendo ser denunciado a qualquer tempo, unilateralmente,

mediante comunicação escrita, ou ser prorrogado através da emissão de um

TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO ADITIVO.

b) O estágio será realizado em período compatível com o semestre escolar, de

acordo com escala previamente elaborada pela Coordenação de Estágio, não

podendo exceder a 6 horas diárias e 30 horas semanais.

233

c) As atividades principais a serem desenvolvidas pelo ESTAGIÁRIO, compatíveis

com o Curso do aluno, são as descritas no Plano de Estágio.

CLÁUSULA 4ª – No desenvolvimento do estágio caberá:

I – À CONCEDENTE

a) Proporcionar ao (à) ESTAGIÁRIO (A) atividades de aprendizagem social,

profissional e cultural, compatíveis com o contexto básico do Curso.

b) Orientar o (a) estagiário (a) a realizar seu Estágio, através do (a) Supervisor (a) da

Empresa, preferencialmente em áreas e/ou setores nos quais já tenha participado

das aulas teórico-práticas, de acordo com as atividades previstas no Plano de

Estágio.

c) Controlar a frequência do (a) estagiário (a);

d) Proporcionar à INSTITUIÇÃO DE ENSINO, sempre que necessário, subsídios que

possibilitem o acompanhamento, a supervisão e a avaliação do Estágio,

comunicando quaisquer irregularidades.

e) Por ocasião do desligamento do (a) estagiário (a), entregar termo de realização

do estágio (certificado) com indicação resumida das atividades desenvolvidas, com

especificação dos períodos e da avaliação de desempenho.

f) Colocar à disposição suas instalações e condições físicas e materiais necessários

e indispensáveis ao estagiário para a prática do Estagio, bem como fornecimento de

equipamento de proteção, toda vez que as circunstâncias o exigirem.

g) Encaminhar à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses,

relatório das atividades, com vista obrigatória ao (à) estagiário(a).

h) Encaminhar à instituição de ensino o relatório sobre a avaliação dos riscos do

local.

Observações:

Fica a critério da Instituição Concedente, oferecer ou não, ao (à) estagiário (a)

um auxílio em forma de bolsa; e,

O estágio não caracteriza e não gerará qualquer tipo de vínculo empregatício

com a Instituição Concedente.

234

II – AO (À) ESTAGIÁRIO (A)

a) Cumprir as determinações constantes do Termo de Compromisso e Termo de

Convênio.

b) Cumprir com empenho e interesse, as atividades estabelecidas para seu

ESTÁGIO, conforme estabelecido no Plano de Estágio, comunicando à parte

concedente, em tempo hábil se houver impossibilidade de fazê-lo.

c) Cumprir a Carga Horária obrigatória de Estágio do Curso, comparecendo assídua

e pontualmente ao local de Estágio, cuja carga horária não poderá exceder a

jornada diária de 6 horas, perfazendo 30 horas semanais.

d) Elaborar e entregar à INSTITUIÇÃO DE ENSINO, a ficha de frequência, a ficha de

avaliação do (a) supervisor (a) da empresa e o relatório sobre seu estágio.

e) Manter contatos periódicos com a Coordenação de Estágio para discussão do

andamento do estágio.

f) Observar e obedecer às normas internas da PARTE CONCEDENTE e da

INSTITUIÇÃO DE ENSINO, bem como outras eventuais recomendações emanadas

pela chefia imediata e/ou pelo (a) supervisor (a) e ajustadas entre as partes.

g) Responder por perdas e danos decorrentes da inobservância das normas internas

ou das constantes no presente Termo.

h) Respeitar as normas internas referentes à segurança.

III – À INSTITUIÇÃO DE ENSINO

a) Realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio

estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio, no Termo de Compromisso e

no relatório sobre a avaliação dos riscos.

b) Observar se o número de horas estabelecidas compromete ou não o rendimento

escolar do estudante, e neste caso, propor uma revisão do Termo de Compromisso.

c) Solicitar ao responsável pela supervisão de estágio na parte concedente, sempre

que necessário, subsídios que permitam o acompanhamento e a avaliação das

atividades desenvolvidas pelo (a) estagiário (a).

d) Solicitar à parte concedente o Relatório de Avaliação de Riscos.

e) Comunicar à parte concedente quando o estudante interromper o curso.

235

CLÁUSULA 5ª – Constituem motivos para o cancelamento automático da vigência

do presente Termo de Compromisso de Estágio:

Termo de Compromisso de Estágio:

I - automaticamente, ao término do estágio;

II - automaticamente, ao término do curso;

III - a qualquer tempo por interesse da Instituição de Ensino;

IV - a pedido do (a) Estagiário (a);

V - em decorrência do descumprimento de qualquer compromisso assumido na

oportunidade da assinatura do Termo de Compromisso de Estágio;

VI - pelo não comparecimento, sem motivo justificado, por mais de cinco dias,

consecutivos ou não, no período de um mês, ou por trinta dias durante todo o

período de estágio; e

VII - pela interrupção do curso na instituição de ensino a que pertença o (a)

estagiário (a).

CLÁUSULA 6ª – O (a) estagiário (a) acha-se segurado (a) contra acidentes

pessoais no local de estágio pela companhia de seguros: _____________________

_______________________ apólice nº __________, proposta nº ___________.

CLÁUSULA 7ª – A Instituição de Ensino poderá dar publicidade a este Termo, em

consonância com preceitos legais vigentes.

CLÁUSULA 8ª – De comum acordo, as partes elegem o foro da cidade de

Bandeirantes, para dirimir qualquer dúvida ou litígio que se originem da execução

deste Termo, renunciando a qualquer outro, por mais privilegiado que seja.

Por estarem de pleno acordo com seus termos, as partes acima nominadas

subscrevem este documento, impresso em 3 (três) vias de igual teor e forma,

assinando-as também 2 (duas) testemunhas instrumentárias para que se produza o

legítimo efeito de direito.

Bandeirantes, ____/____/____

236

____________________________ _____________________________ Empresa Concedente Nome do (a) Aluno (a)

(Carimbo/Assinatura) RG nº

____________________________ ____________________________

Diretor (a) Coordenador (a) de Estágio

RG nº RG nº

237

ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPÓ USINA BANDEIRANTES –

ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL

FORMULÁRIO: CADASTRO DO (A) ALUNO (A) ESTAGIÁRIO (A)

ALUNO (A):

CURSO: SEMESTRE:

RUA/AV.: NÚMERO:

BAIRRO: COMPLEMENTO:

CEP: CIDADE:

FONE RES.: FONE RECADO:

FONE COM.: CELULAR:

RG/ÓRGÃO EXP.: CPF:

E-MAIL:

EMPRESA:

ATIVIDADE:

RUA/AV. NÚMERO:

BAIRRO: COMPLEMENTO:

CEP: CIDADE:

TELEFONES: CNPJ:

SITE:

SUPERVISOR (A) NA EMPRESA

NOME: RG:

FUNÇÃO:

TEL/RAMAL:

E-MAIL:

PERÍODO PREVISTO

MÊS DE INÍCIO: DIAS DA SEMANA S T Q Q S S

TÉRMINO: HORÁRIO:

238

ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO USINA BANDEIRANTES –

ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL

FICHA DE CONTROLE DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

CURSO: TÉCNICO EM AÇÚCAR E ÁLCOOL

ESTAGIÁRIO (A): _____________________________________________________

EMPRESA: __________________________________________________________

PERÍODO DE REALIZAÇÃO: ______/_____/_____ a _____/______/_____

TOTAL DE HORAS: _____________

Data Atividade Realizada Entrada Saída Total

Horas

Assinatura do

responsável

____________________________ ___________________________________

ASSINATURA DO (A) ALUNO (A) ASSINATURA DO (A) COORDENADOR (A)

Atestamos que o (a) aluno (a) cumpriu na Empresa

_______________________________________, ________ horas de Estágio

Profissional Supervisionado, de acordo com esta Ficha de Frequência.

_______________________________________

(carimbo e assinatura)

239

ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO USINA BANDEIRANTES – ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL

QUESTÕES AVALIATIVAS: ESTÁGIO SUPERVISIONADO - 3º SEMESTRE - M1.

1) Em quantas empresas você fez estágio?

2) Quais são seus ramos de atividades, turnos e forma de funcionamento, número

de funcionários e grau de risco?

3) Como está organizada a empresa em relação à Saúde e Segurança no Trabalho?

Possui TST, CIPA, SESMT, entre outras?

4) Que benefícios e política de segurança a empresa adota para seus funcionários?

5) Quais são os maiores riscos a que os trabalhadores estão expostos (setores,

maquinários)?

6) Quais foram suas principais atividades desenvolvidas?

7) Comente sobre o trabalho do Técnico em Açúcar e Álcool.

8) Como foi a supervisão recebida na empresa? Qual a função do Supervisor?

9) Que dificuldades foram encontradas no desempenho das atividades de estágio?

10) Quais experiências práticas o estágio lhe proporcionou?

11) Como o conhecimento teórico adquirido na escola auxiliou no desenvolvimento

do seu estágio?

12) Qual foi a contribuição do estágio para você identificar suas potencialidades e

limitações na prática?

13) Como você pode resumir o seu estágio?

240

ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO USINA BANDEIRANTES – ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL

FICHA DE AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO DO 3º SEMESTRE

AVALIAÇÃO DO (A) SUPERVISOR (A) DA EMPRESA

Prezado (a) Senhor (a):

Tendo em vista a necessidade de avaliação do (a) aluno (a) abaixo do

Curso de Técnico em Açúcar e Álcool, com relação as suas atividades como ESTAGIÁRIO

(A), solicitamos a gentileza de preencher o questionário seguinte sem rasuras. Essas

informações são essenciais para que possamos validar tais atividades como ESTÁGIO

CURRICULAR OBRIGATÓRIO, pelo que antecipadamente agradecemos. Esta avaliação

deve ser entregue ao (à) aluno (a) estagiário (a), podendo a mesma ser preenchida em

entrevista com o (a) mesmo (a), pois as informações devem ser consideradas como

construtivas ao futuro profissional do aluno.

DADOS DA EMPRESA

NOME DA EMPRESA: _________________________________________________

ENDEREÇO: ________________________________________________________

SUPERVISOR (A) DE ESTÁGIO: ________________________________________

PERÍODO DE ESTÁGIO: DE_____/_____/_____ A _____/_____/_____.

DADOS DO ESTAGIÁRIO

NOME: _____________________________________________________________

CURSO: TÉCNICO EM AÇÚCAR E ÁLCOOL

SEMESTRE: 3º

241

QUESTIONÁRIO DO (A) SUPERVISOR (A) DE ESTÁGIO AVALIAÇÕES

QUESITOS DE AVALIAÇÃO 1 2 3 4 5

1- Apresentação pessoal: forma de se portar e de se

apresentar, de acordo com os costumes da organização.

2- Relações interpessoais: relações de cordialidade e

respeito no desenvolvimento das tarefas.

3- Receptividade das orientações: abertura e receptividade

às sugestões e recomendações dadas para a realização das

atividades programadas.

4- Cumprimento dos prazos: preocupação demonstrada

quanto ao cumprimento de prazos, horários e tarefas.

5- Observação de normas: grau de observância das normas

internas da organização.

6- Habilidades: desenvoltura e habilidades demonstradas no

desenvolvimento das atividades.

7- Qualidade do trabalho: percepção da qualidade do

trabalho realizado até o momento da avaliação.

8- Capacidade de organização: senso de organização

demonstrado no desenvolvimento das atividades.

9- Criatividade: demonstração de criatividade para a busca

de soluções e problemas relacionados ao estágio.

10- Ética Profissional e Responsabilidade: demonstração de

seriedade no trato das questões relacionadas à empresa

com relação aos problemas, estratégias e informações

confidenciais.

MÉDIA M -2

242

Na sua opinião, há alguma falha de formação básica de Técnico em Açúcar e Álcool

detectada no (a) Estagiário (a)?

( ) SIM ( ) NÃO Qual?

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

Bandeirantes, ____ de ____________ de _____

_______________________________________

Assinatura sob Carimbo da Empresa

243

ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO USINA BANDEIRANTES –

ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL

ATESTADO DE AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO

Atestamos que o aluno (a) _____________________________________________,

matriculado (a) no Curso Técnico em Açúcar e Álcool, cumpriu o Estágio Profissional

Supervisionado do 3º semestre, na empresa

_____________________________________, perfazendo um total de 60 horas,

obtendo média final abaixo, de acordo com os resultados obtidos da ficha de

avaliação de Estágio:

Questões – M1 Supervisor (a) de

Estágio – M2

M1 + M2

Média Final de

Estágio

NOTA

Bandeirantes, ____ de _______________ de ____

_________________________________________

Coordenador (a) de Estágio

244

17. DISPOSIÇÕES FINAIS

O (A) aluno (a) deverá realizar o Estágio Profissional Supervisionado

ao longo do Curso, acompanhando o semestre, como forma de assegurar a

importância da relação teoria-prática no desenvolvimento curricular, estabelecida no

Plano de Estágio específico aprovado pelo órgão competente.

A não conclusão do Estágio Profissional Supervisionado, no prazo

previsto neste regulamento, implicará na suspensão da emissão do diploma.

A realização do estágio é obrigatória para a conclusão do Curso

Técnico em Açúcar e Álcool.

O (A) aluno (a) aprovado (a) em todas as disciplinas, mas reprovado

ou não cumpriu o Estágio Profissional Supervisionado obrigatório, será considerado

reprovado no 3º (terceiro) semestre.

A Direção do Estabelecimento não poderá expedir nenhum tipo de

documento que comprove o término do Curso, sem que o (a) aluno (a) tenha

atendido todos os itens necessários para aprovação no Estágio.

245

CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

Adequação do Plano do Curso Técnico em Segurança do Trabalho

Parecer CEE/CEB Nº 545/09

JUSTIFICATIVA

A história contemporânea registra que o mundo do trabalho vem

sofrendo profundas transformações. O surgimento da produção em série foi o

grande episódio da civilização industrial e os mecanismos de poder exercidos pelo

homem ao longo da história, representados pelo domínio do fogo, o controle das

técnicas de plantio, o desenvolvimento das técnicas de navegação, chegaram ao

seu ponto culminante com o advento da revolução industrial e a massificação do

consumo. Intensificaram-se e diversificaram-se as atividades laborais, acarretando

aumento do trabalho e novos riscos à saúde e à segurança dos trabalhadores. Para

ampará-los, surgiram Novas Leis e Normas, que se direcionaram à Proteção da

Saúde e da Integridade do Trabalhador.

A reestruturação produtiva e industrial, as inovações tecnológicas de

base micro-eletrônica, a acentuada competitividade e a busca da qualidade de vida

afetaram substancialmente as relações de trabalho, com repercussões sobre o

binômio Saúde e Trabalho. Esses desafios estabelecem a necessidade de uma nova

forma de compreensão dessas relações e propõe uma nova prática de atenção à

segurança e à saúde dos trabalhadores, com intervenção nos ambientes e

processos de trabalho, a fim de estimular a promoção e a prevenção da saúde, a

busca do elevado padrão de qualidade de vida laboral, com reflexos sobre a

produtividade das organizações.

Visando o aperfeiçoamento curricular do Curso Técnico em

Segurança do Trabalho e a concepção de uma formação técnica que articule

trabalho, cultura, ciência e tecnologia como princípios que devem transversalizar

todo o desenvolvimento curricular, apresenta-se a reformulação do plano de curso.

O Curso Técnico em Segurança do Trabalho vem ao encontro da

necessidade da formação do Técnico numa perspectiva de totalidade, o que significa

246

recuperar a importância de trabalhar com os alunos os fundamentos científico-

tecnológicos presentes nas disciplinas da Formação Específica, evitando a

compartimentalização na construção do conhecimento.

A proposta encaminha para uma formação onde a teoria e a prática

possibilitam aos alunos compreenderem a realidade para além de sua aparência

onde os conteúdos não têm fins em si mesmos porque se constituem em sínteses

da apropriação histórica da realidade material e social pelo homem.

A organização dos conhecimentos, no Curso Técnico em Segurança

do Trabalho enfatiza o resgate da formação humana onde o aluno, como sujeito

histórico, produz sua existência pelo enfrentamento consciente da realidade dada,

produzindo valores de uso, conhecimentos e cultura por sua ação criativa.

OBJETIVOS

a) Formar profissionais qualificados em Segurança do Trabalho,

criativos e atentos às necessidades de adaptação às mudanças da sociedade em

transformação;

b) Valorizar a educação como processo seguro de formação de

recursos humanos e de desenvolvimento de sistema social mais competitivo e

globalizado;

c) Desenvolver o autoconhecimento, para melhorar a adaptação

sócio-educacional e oportunizar ao aluno possibilidades de maior domínio técnico e

científico;

d) Formar profissionais críticos, reflexivos, éticos capazes de

participar e promover transformação no seu campo de trabalho, na sua comunidade

e na sociedade na qual está inserido.

247

DADOS GERAIS DO CURSO

Habilitação Profissional: Técnico em Segurança do Trabalho.

Eixo Tecnológico: Ambiente, Saúde e Segurança.

Forma: Subsequente.

Carga Horária Total do Curso: 1500 horas/aula ou 1250 horas mais 167 horas de

Estágio Supervisionado.

Regime de Funcionamento: de 2ª a 6ª feira, no período da noite.

Regime de Matrícula: Semestral.

Número de Vagas: 40 alunos por turma.

Período de Integralização do Curso: mínimo de 01 (um) ano e 06 (seis) meses e

máximo de 05 (cinco) anos.

Requisitos de Acesso: Ter concluído o Ensino Médio e idade igual ou superior a 18

anos no ato da matrícula.

Modalidade de Oferta: Presencial.

PERFIL PROFISSIONAL DO CURSO

O Técnico em Segurança do Trabalho é um profissional de visão

humanista e social, com conhecimentos científicos, tecnológicos e histórico-sociais,

capaz de atuar em ações prevencionistas nos processos produtivos com auxílio de

métodos e técnicas de identificação, avaliação e medidas de controle de riscos

ambientais de acordo com normas regulamentadoras e princípios de higiene e

saúde do trabalho. Desenvolve ações educativas na área de saúde e segurança do

trabalho.

Orienta o uso de EPI e EPC. Coleta e organiza informações de

saúde e de segurança no trabalho. Executa o PPRA. Investiga, analisa acidentes e

recomenda medidas de prevenção e controle.

248

ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À

ESTRUTURA DO CURSO

1. EMENTAS, CONTEÚDOS E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1.1 ADMINISTRAÇÃO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

Carga horária total: 60 h/a – 50 h

EMENTA

Introdução à administração; Noções da Organização do trabalho;

Administração e Segurança do Trabalho; Parâmetros de qualidade: certificações.

Regras básicas de benchmarking. Arranjos Físicos em Empresas e Noções de

Fluxogramas e Organogramas.

CONTEÚDOS

Introdução à administração: histórico e conceituação;

Surgimento das primeiras empresas;

Precursores da administração científica;

Correntes da administração;

Organização das modernas empresas;

Revolução eletrônica/digital e as novas exigências em segurança do trabalho;

Parâmetros de qualidade: certificações.

Organização e segurança do trabalho: a segurança do trabalho no planejamento

e controle de produção;

A segurança do trabalho na manutenção e no controle da qualidade;

A segurança do trabalho e o estudo preliminar dos métodos de trabalho;

Análise dos métodos de trabalho;

Regras básicas de benchmarking;

249

Arranjos físicos em empresas e noções de fluxogramas e organogramas:

conceitos; elaboração de fluxogramas; elaboração de organogramas;

Organizações inteligentes: conceitos; estudo de casos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CHIAVENATO, Idalberto. Administração: teoria, processo e prática. 4. ed. São

Paulo: Campus – Elsevie, 2006.

GRÖNROOS, Christian. Marketing: gerenciamento e serviços. 2. ed. São Paulo:

Campus – Elsevie, 2004.

MATOS, Francisco Gomes. Estratégia de empresa. 2. ed. São Paulo: Makron

Books, 1993.

MCKENNA, Regis. Marketing de relacionamento: estratégias bem sucedidas

para a era do cliente. São Paulo: Campus – Elsevie, 1993.

MINISTÉRIO DE DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO. Disponível no

site: < http//www.desenvolvimento.gov.br>.

SANTOS, Joel J. Formação do preço e do lucro. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1995.

SENAI. DN. DF. Caderno de encargos: guia prático para empresas e

profissionais da construção civil. Brasília: SENAI, 1983.

TAVARES, José da Cunha. Tópicos da Administração aplicada a Segurança do

Trabalho. São Paulo: SENAC, 2008.

250

1.2 COMUNICAÇÃO E EDUCAÇÃO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

Carga horária total: 80 h/a – 67 h

EMENTA

Identificação, uso e validação de fontes de informação; Métodos e

técnicas de pesquisa bibliográfica; Análise e compreensão de textos; Estatística

Aplicada a Segurança do Trabalho. Elaboração de projetos; Elaboração de textos;

Redação Técnico-científica e a norma culta da língua. Produção de material

informativo e educativo. Métodos e Técnicas de Transmissão de Informações e

Treinamento em Segurança do Trabalho.

CONTEÚDOS

Identificação, uso e validação de fontes de informação;

Métodos e técnicas de pesquisa bibliográfica: definição e classificação;

Análise e compreensão de textos: texto técnico, texto científico, jornalístico,

literário, etc.;

Recursos e tipos de redação técnica: relatórios, relatório de inspeção e

pareceres, cartas comerciais, ofícios, memorandos, atas, regulamento Interno de

segurança do trabalho, etc.;

Revisão gramatical;

Compreensão da importância de produções textuais;

Redação técnico-científica;

Produção de material informativo e educativo: folders, cartazes, releases,

banner, informativos, cartilhas, etc.;

Estatística aplicada à segurança do trabalho: conceitos e aplicações; elaboração

de planilhas e gráficos;

Passos do encaminhamento e da elaboração de projetos: definição do problema,

dos objetivos, estratégias e instrumentos de pesquisa, análise e interpretação de

dados e informações, conclusão e divulgação;

251

Estudos e aplicação das normas da ABNT;

Métodos e técnicas de educação e ensino: objetivo, organização da informação,

técnicas de apresentação, recursos audiovisuais;

Técnicas de oratória, preparação de eventos, formas de treinamento no local de

trabalho e avaliação em treinamento.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALVARRADOR, Marianela. Construção de uma pedagogia para a integração.

Montevidéu: OIT, 1998.

ANTUNES, Celso. Manual de Técnicas de Dinâmica de Grupo de Sensibilização

de ludopedagogia. 20. ed. Petrópolis: Vozes, 2000.

AZEVEDO, Carlos A. Moreira; AZEVEDO, Ana Gonçalves de. Metodologia

Científica: contributos práticos para a elaboração de trabalhos acadêmicos. 5.

ed. Porto: C. Azevedo, 2000.

BARROS, Saulo C. Rego. Manual de gramática e redação: para profissionais de

segurança do trabalho. São Paulo: Ícone,1997.

BECKER, Fernando, FARINHA, Sérgio. ACHEID, Urbano. Apresentação de

trabalhos escolares. Porto Alegre: Prodil, 1986.

BOOG, Gustavo; BOOG, Magdalena. Manual de treinamento e desenvolvimento:

gestão e estratégias. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2006.

CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia

Científica. 6. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.

COVEY, Stephen. Os sete hábitos das pessoas muito eficazes. 4. ed. São Paulo:

Best Seller, 2000.

252

DOLABELA, Fernando. Oficina do Empreendedor. 2. ed. São Paulo: Cultura

Editores Associados, 1999.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

GARRIDO, Laércio M. Virei Gerente, e Agora? São Paulo: Nobel: 2000.

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 3. ed. São Paulo: Atlas,

1998

ISANDAR, I. J. Normas da ABNT: comentadas para trabalhos científicos. 2. ed.

Curitiba: Juruá, 2003. 96p.

KERLÉSZ, Roberto. Análise Promocional ao Vivo. 3. ed. São Paulo: Summus

Editorial, 1987.

LAKATOS, Eva Maria, MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia Científica. São

Paulo: Atlas, 1995.

LUFT, Celso Pedro; AVERBUCK, Ligia Morrone; MENEZES, João Alfredo de. Novo

manual de português: gramática, ortografia oficial; literatura brasileira e

portuguesa, redação, teste de vestibular. 3. ed. São Paulo: Globo 1996.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de pesquisa. 3.

ed. São Paulo: 1998

MCKENNA, Regis. Marketing de relacionamento: Estratégias bem sucedidas

para a era do cliente. Editora Campus, 1993.

MOSCOVIC, Fela. Equipes do certo. 5. ed. São Paulo: José Olympio, 1994.

253

SILVA, Edna da; MENEZES Estera Muskat Menezes. Metodologia da pesquisa e

elaboração de dissertação. Florianópolis: UFSC, 2000

YOZO, Ronaldo Yudi K. 100 Jogos para Grupos. 7. ed. São Paulo: Agora, 1996.

254

1.3 DESENHO ARQUITETÔNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

Carga horária total: 40 h/a – 33 h

EMENTA

Linguagem do desenho arquitetônico em segurança do trabalho;

Leitura e análise do ambiente de trabalho; Organização e adequação de espaço

físico; Noções de Projetos Arquitetônicos; Elaboração de layout; Construção de

Mapas de Risco. Técnicas do Desenho Arquitetônico; Softwares de desenho técnico.

CONTEÚDOS

Linguagem do desenho arquitetônico em segurança do trabalho;

Leitura e análise do ambiente de trabalho;

Organização e adequação de espaço físico;

Noções de projetos arquitetônicos: interpretação de planta baixa; representação

gráfica;

Organização e elaboração de layout;

Construção de mapas de risco;

Técnicas do desenho arquitetônico: simbologia, convenções, dimensionamento,

cota e escalas métricas;

Softwares de desenho técnico.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABNT/SENAI. Coletânea de normas de desenho técnico. SENAI-DTE-DTMD. São

Paulo, 1990.

CUNHA, Luis Veiga da. Desenho Técnico. Portugal: Fundação Calouste

Gulbenkian, 2004.

255

CARVALHO, B.A. Desenho geométrico. Rio de Janeiro: Livro Técnico, 1993.

FRENCH, T.E. Desenho Técnico e tecnologia gráfica. 6. ed. São Paulo: Globo,

1999.

OBERG, L. Desenho Arquitetônico. Rio de Janeiro: Livro técnico, 1979.

PEREIRA, A. Desenho Técnico Básico. 9. ed. Rio de Janeiro: 1990.

SENAI. DR. PR. Desenho Técnico. Curitiba: Senai, 1995.

256

1.4 DOENÇAS OCUPACIONAIS

Carga horária total: 60 h/a – 50 h

EMENTA

Binômio saúde e doença. Doenças profissionais e do trabalho.

Agravos causados por riscos. Lesões causadas por esforços repetitivos (LER) e

doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho (DORT). Doenças profissionais:

do sistema respiratório, circulatório, mentais, dermatoses, câncer. Distúrbios

provocados por: eletricidade, temperaturas extremas e ruídos.

CONTEÚDOS

Binômio saúde-doença: definição e distinção dos conceitos de saúde e doença;

Definições de doença profissional e do trabalho: evolução histórica da saúde do

trabalhador;

Agravos causados por riscos: químicos, físicos, biológicos e ergonômicos;

Lesões causadas por esforços repetitivos (LER) e doenças osteomusculares

relacionadas ao trabalho (DORT);

Doenças profissionais do sistema respiratório: classificação; ação das

substancias agressoras; principais agressores; alergias respiratórias; doenças

ocupacionais: pneumoconiose, silicose, antracossilicose, pneumopatias causadas

por metais pesados, enfisemas, neoplasias;

Doenças do sistema circulatório: classificação; principais agressores; ação das

substâncias agressoras;

Transtornos mentais relacionados ao trabalho;

Dermatoses do trabalho: desenvolvimento;

Tipo de dermatoses;

Câncer relacionado ao trabalho;

Distúrbios provocados pela eletricidade;

Doenças causadas por temperaturas extremas: edema do calor; síncope do

calor, hipotermia; distúrbios hidroeletrolíticos;

257

Distúrbios da audição causados por ruídos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Ministério da Saúde. Doenças Relacionadas ao Trabalho: Manual de

Procedimentos para Serviços de Saúde. Ministério da Saúde, 2001.

DURAND, Marina. Doença Ocupacional: psicanálise e relações de trabalho. São

Paulo: Editora Escuta, 2001.

LANCMAN, Selma. Saúde, Trabalho e Terapia Ocupacional. São Paulo: Roca,

2004.

MARANO, Vicente Pedro. Doenças Ocupacionais. 2. ed. São Paulo: LTR, 2007.

MONTEIRO, Antonio Lopes. Acidentes do Trabalho e Doenças Ocupacionais. 4.

ed. São Paulo: Saraiva, 2007.

SECRETARIA de saúde. Política Estadual de Atenção Integral à saúde do

Trabalhador do Paraná. Instituto de Saúde do Paraná, diretoria de vigilância e

pesquisa. Centro Estadual de Saúde do Trabalhador. Curitiba, 2004.

SOUTO, Daphnis Ferreira. Saúde no Trabalho: uma revolução em andamento.

Senac, 2003.

258

1.5 ERGONOMIA

Carga horária total: 80 h/a – 67 h

EMENTA

Introdução à Ergonomia, Fundamentos da Fisiologia e Biomecânica

do Trabalho, Ambiente de Trabalho, Antropometria, Trabalho Fisicamente Pesado,

Dispositivos Técnicos de Trabalho, Paradigmas do Trabalho, Organização do

Trabalho sob o Ponto de Vista Ergonômico, Norma Regulamentadora nº 17;

Ginástica Laboral.

CONTEÚDOS

A ergonomia nas áreas da atuação humana;

As diversas áreas da ergonomia aplicada ao trabalho;

Homem – máquina – tarefa;

Fundamentos da fisiologia e biomecânica do trabalho: considerações gerais

sobre os comportamentos do homem no trabalho e a fisiologia do trabalho muscular;

Biomecânica ocupacional: gestos, posturas e movimentos de trabalho;

Ambiente de trabalho;

Ambiente térmico;

Ambiente acústico;

Ambiente vibratório;

Ambiente lumínico;

Qualidade do ar;

Antropometria: características principais, tabelas de levantamento

antropométrico, fadiga física e mental, prevenção da fadiga no trabalho, pausas de

recuperação durante a jornada e intervenção ergonômica;

Trabalho fisicamente pesado: características básicas do ser humano para o

trabalho pesado, medidas do metabolismo e comparação com a capacidade

aeróbica dos trabalhadores, avaliação do dispêndio energético no trabalho;

Técnicas para o trabalho pesado;

259

Organização ergonômica do trabalho pesado;

Dispositivos técnicos de trabalho: dimensionamento de espaços e planos de

trabalho, dimensionamento de assentos e cadeiras, dispositivos manuais,

mecanizados e eletrônicos de trabalho;

Paradigmas do Trabalho: trabalho estático e trabalho dinâmico, fatores de

organização do trabalho e programas prevencionistas;

Organização do Trabalho sob o Ponto de Vista Ergonômico: regras da

ergonomia na organização do layout e NR17;

Ginástica laboral: objetivos, aplicações, exercícios e dinâmicas

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BALBINOTTI, Giles. Ergonomia como Principio e Prática nas Empresas. Curitiba:

Autores Paranaenses, 2003.

BRASIL. Manuais de Legislação: Segurança e Medicina do Trabalho. 61, ed. São

Paulo: Atlas, 2007.

COUTO, H. A. Como Implantar Ergonomia na Empresa. Belo Horizonte: Ergo,

2002.

DANIELLOU, François. A Ergonomia em Busca de seus Princípios. São Paulo:

Edgard Blucher, 2004.

FALZON, Pierre. Ergonomia. São Paulo: Edgard Blucher, 2007.

LAVILLE, Antonie. Ergonomia. São Paulo: EPU, 2006.

VIEIRA, Jair Lot. Manual de Ergonomia – Manual de Aplicação da NR-17. 1. ed.

Bauru: Edipro, 2007.

260

1.6 FUNDAMENTOS DO TRABALHO

Carga horária total: 40 h/a – 33 h

EMENTA

A perspectiva ontológica do trabalho. O trabalho como condição de

sobrevivência e de realização humana. A perspectiva histórica do trabalho.

Mudanças no mundo do trabalho, alienação, desemprego, qualificação do trabalho e

do trabalhador.

CONTEÚDOS

Trabalho humano: ação sobre o ambiente, produção de cultura e humanização;

Perspectiva histórica;

Diferentes modos de produção;

Industrialismo;

Alienação e exploração de mais valia;

Emprego, desemprego e subemprego;

Organizações dos trabalhadores;

Papel do estado na proteção aos incapacitados.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CHESNAIS, F. Mundialização do capital. Petrópolis: Vozes, 1997.

FROMM, E. Conceito marxista de homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.

GENRO, T. O futuro por armar. Democracia e socialismo na era globalitária.

Petrópolis: Vozes, 2000.

261

GENTILI, P. A educação para o desemprego. A desintegração da promessa

integradora. In. Frigotto, G. (Org.). Educação e crise do trabalho: perspectivas de

final de século. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 2000.

GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização

Brasileira, 1978.

HOBSBAWM, E. A era dos extremos - O Breve Século XX - 1914-1991. São

Paulo: Editora da UNESP, 1995.

JAMESON. F. A cultura do dinheiro. Petrópolis: Vozes, 2001.

LUKÁCS, G. As bases ontológicas do pensamento e da atividade do homem.

Temas de Ciências Humanas. São Paulo: [s.n], 1978.

MARTIN, H. P.; SCHUMANN, H. A armadilha da globalização: O assalto à

democracia e ao bem-estar. São Paulo: Globo, 1996.

NEVES, L.M. W. Brasil 2000: nova divisão do trabalho na educação. São Paulo:

Xamã, 2000.

NOSELLA, P. Trabalho e educação. ln: Frigotto, G. (Org.). Trabalho e

conhecimento: dilemas na educação do trabalhador. 4. ed. São Paulo: Cortez, 1997.

SANTOS, B. Reinventando a democracia. Entre o pre-contratualismo e o pós-

contratuialismo. In: Beller, Agnes et al. A crise dos paradigmas em ciências sociais.

Rio de Janeiro: Contraponto, 1999.

262

1.7 HIGIENE DO TRABALHO

Carga horária total: 120 h/a – 100 h

EMENTA

Histórico da Higiene do Trabalho; Objetivos da Higiene do Trabalho;

Conceito e Classificação dos Riscos Ambientais; e Noções de Higiene Pessoal.

Normas internacionais de higiene ocupacional (NHO). Condições Sanitárias e de

Conforto (NR – 24). Higiene dos alimentos como fator de segurança do trabalho.

Sistema de Gerenciamento Ambiental.

CONTEÚDOS

Histórico da higiene do trabalho;

Objetivos da higiene do trabalho;

Análise de ambientes de trabalho;

Análise qualitativa;

NR-15/ACGIH e NR-16;

Fundamentos e classificação dos riscos ambientais: riscos físicos, riscos

químicos, riscos biológicos e riscos de acidentes;

Noções de higiene pessoal: normas internacionais de higiene ocupacional

(NHO);

Condições sanitárias e de conforto (NR – 24);

Higiene dos alimentos como fator de segurança do trabalho;

Sistema de gerenciamento ambiental: coleta, tratamento e destinação de

resíduos, reciclagem, reutilização e redução.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BENSOUSSAN, Eddy; ALBIERI, Sérgio. Manual de Higiene, Segurança e

Medicina do Trabalho. Atheneu, 1997.

263

KULCSAR NETO, Francisco. Sílica - Manual do trabalhador. São Paulo:

Fundacentro, 1992.

PACHECO JUNIOR, Waldemar. Qualidade na Segurança e Higiene do Trabalho.

São Paulo: Atlas, 1995.

SALIBA, Tuffi Messias; CORREA, Márcia Angelim C.; AMARAL, Lenio Sérvio.

Higiene do Trabalho e Programação de Prevenção de Riscos Ambientais. São

Paulo: LTR, 2002.

SOUNIS, Emilio. Manual de higiene e medicina do trabalho. 6ª edição. São Paulo:

Ícone, 1993.

264

1.8 INFORMÁTICA EM SEGURANÇA DO TRABALHO

Carga horária total: 60 h/a – 50 h

EMENTA

Utilizações de Softwares; Operações de Softwares e Internet.

CONTEÚDOS

Utilizações de softwares: classificação de programas, aplicativos, tipos de

arquivos;

Organização e operações de softwares: editores de textos, planilhas eletrônicas,

gráficos, ferramentas de sistema, exibidor de slides;

Programas aplicados à segurança do trabalho;

Internet: correio eletrônico;

Sites específicos da área de segurança do trabalho.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALMEIDA, Marcus Garcia de, ROSA, Pricila Cristina. Internet, Intranet e Redes

Corporativas. Rio de Janeiro: Brasport. 2000.

BORLAND, Russel. Word 6 for Windows: guia oficial da Microsoft. São Paulo:

Makron Books, 1995.

CAPRON, H.L. JOHNSON J. A. Introdução à Informática. São Paulo: Prentice –

Hall, 2004.

DODGE, Mark; KINATA, Chris, Kinata; STINSON, Craig. Ms Excel 5 for Windows:

guia autorizado Microsoft. São Paulo: Makron Books, 1995.

265

MANZONO, J. G. Open Office.org versão 1.1 em português guia de aplicação.

São Paulo: Érica, 2003.

TORRES, G. Redes de Computadores – Curso Completo. São Paulo: Axcel

Books, 2001.

TANENBAUM, Andrew S. Redes de Computadores. 4. ed. São Paulo: Campus,

2003.

VIESCAS, John L. Microsoft access2 for windows guia autorizado Microsoft.

São Paulo: Makron Books, 1995.

SAWAYA, Márcia Regina. Dicionário de Informática e Internet: Inglês/Português.

3. ed. Nobel, 2001.

SILVA, Mário Gomes da. Informática – Terminologia Básica – Microsoft

Windows XP – Microsoft Word 2007 – Microsoft Excel 2007 – Microsoft Access

2007 – Microsoft Power Point 2007. São Paulo: Erica, 2008.

266

1.9 LEGISLAÇÃO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

Carga horária total: 140 h/a – 117 h

EMENTA

O estado moderno e a noção de direito: fundamentos e doutrina do

direito. Legislação: Constituição Federal, legislação trabalhista e previdenciária.

Fundamentos das Normas Técnicas de Segurança. Direitos e Deveres do Técnico

de Segurança do Trabalho. Responsabilidade Civil e Criminal.

CONTEÚDOS

O estado moderno e a noção de direito: fundamentos e doutrina do direito;

Legislação: Constituição Federal, legislação trabalhista e previdenciária;

Hierarquia das leis: norma fundamental, norma secundária e norma de validade

derivada;

Hierarquia das fontes formais: fontes estatais do direito, processo legislativo e

espécies normativas;

Noções básicas de direito do trabalho;

Princípios gerais do direito do trabalho;

Organização Internacional do Trabalho (OIT): principais convenções

internacionais sobre saúde do trabalhador;

Conteúdo legal do contrato de trabalho;

Responsabilidade contratual;

Elementos da responsabilidade civil e criminal do empregador;

Legislação de segurança e medicina do trabalho: fundamentos, conteúdos das

normas regulamentadoras, nexo técnico epidemiológico, fiscalização e controle do

direito à saúde e segurança do ambiente de trabalho;

Órgãos estatais responsáveis pela proteção e fiscalização do trabalho: Ministério

do Trabalho e Emprego (MTE), Ministério Público do Trabalho (MPT), divisão da

vigilância sanitária;

Órgãos internos de fiscalização e programas preventivos obrigatórios;

267

Papel dos Sindicatos relativo à segurança e saúde do trabalho;

Legislação trabalhista e previdenciária: disposições gerais, inspeção prévia e

embargo ou interdição, órgãos de segurança e medicina do trabalho nas empresas;

Previsão Legal de Proteção especial: ao trabalho insalubre e periculoso, ao

trabalho da mulher, do menor, do idoso, do portador de deficiência;

Noções da Legislação e normas de segurança para mobilidade e movimentação

de pessoas e produtos.

Direitos, deveres e função do técnico de segurança do trabalho;

Responsabilidade civil e criminal do empregador e do técnico em segurança do

trabalho.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALBORNOZ, Suzana. O que é trabalho. São Paulo: Brasiliense. 1990. Coleção

primeiros passos.

BISSO, Ely M. O que e segurança no trabalho. São Paulo: Brasiliense. 1998.

Coleção primeiros passos.

BRASIL. CLT, Legislação Trabalhista e Previdenciária e Constituição Federal. 6.

ed. São Paulo: RT, 2007.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo: Saraiva,

2007.

BRASIL. Manuais de Legislação: Segurança e Medicina do Trabalho. 61. ed. São

Paulo: Atlas, 2007.

COVRE, M. de Lourdes M. O que e cidadania. São Paulo: Brasiliense. 1996.

Coleção primeiros passos.

268

DALLARI, Dalmo de Abreu. O que e participação política. São Paulo: Brasiliense.

1984. Coleção primeiros passos.

DALLARI, Dalmo de Abreu. O que são direitos da pessoa. São Paulo: Brasiliense.

1983. Coleção primeiros passos.

GARCIA, Marília. O que é constituinte. São Paulo: Brasiliense. 1985. Coleção

primeiros passos.

OLIVEIRA, Sebastião Geraldo de. Proteção Jurídica à Saúde do Trabalhador. São

Paulo: Revista dos Tribunais, 2003.

SAAD, Eduardo Gabriel. Aspectos jurídicos da segurança e medicina do

trabalho: comentário da lei 6.514 de 22.10.77. São Paulo: LTR, 1979.

SALIBA, Tuffi Messias, CORREA, Márcia Angelim Chaves. Insalubridade e

Periculosidade. 8. ed. São Paulo: LTR, 2007.

SINHORETO, Jaqueline. Justiça e Seus Justiçadores: Conflitos, Linchamentos

e Revoltas Populares. São Paulo: IBCCRIM, 2002.

269

1.10 PREVENÇÃO E CONTROLE DE RISCOS E PERDAS

Carga horária total: 60 h/a - 50 h

EMENTA

Identificação, proteção e eliminação do risco; Determinação e

controle de perdas: sociais e econômico-financeiras; Técnicas de Análises de riscos

e perdas; Análises de operações; Determinação da confiabilidade; Analise Preliminar

de Risco; Avaliações de Perdas; Controle e levantamento de Perdas. Custos das

Perdas.

CONTEÚDOS

Identificação, proteção e eliminação do risco;

Determinação e controle de perdas sociais e econômico-financeiras;

Técnicas de análises de riscos e perdas: série de riscos, análise de riscos,

análise de modos e falhas;

Análises de operações: análises e avaliação dos acidentes e incidentes;

Determinação da confiabilidade e método de controle de riscos e perdas;

Análise preliminar de risco: identificação dos riscos, avaliação qualitativa,

medidas de controle, acidentes e incidentes;

Avaliações de perdas: modos e falhas;

Controle e levantamento de perdas;

Custos das perdas (diretos e indiretos): sociais e econômico-financeiro.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BURGES, William. Possíveis Riscos a Saúde do Trabalhador. Belo Horizonte:

Ergo, 1997.

270

PACHECO, Waldemar Junior. Qualidade na segurança e higiene do trabalho:

série SHT 9000, normas para a gestão e garantia da segurança e higiene do

trabalho. São Paulo: Atlas, 1995.

TAVARES, José da Cunha. Noções de Prevenção e Controle de Perdas em

Segurança do Trabalho. São Paulo: Senac, 2004.

271

1.11 PREVENÇÃO A SINISTROS COM FOGO

Carga horária total: 80 h/a – 67 h

EMENTA

Princípio da Combustão: Características Físicas e Químicas da

Combustão; Causas Comuns de Incêndio. Técnicas de prevenção e combate ao

incêndio; Classe de risco e métodos de extinção; Material de Combate ao Fogo e

Planos de Emergência.

CONTEÚDOS

Princípio da combustão;

Considerações sobre incêndios e explosões;

Triângulo do fogo;

Características do fogo;

Características físicas e químicas da combustão (NR-19 e NR-20);

Causas comuns de incêndio;

Técnicas de prevenção e combate ao incêndio (NR-23);

Métodos de extinção de incêndios (abafamento, resfriamento e isolamento);

Classe de risco e métodos de extinção;

Agentes extintores (água, espumas, pó químico seco, dióxido de carbono e

granulados);

Materiais e equipamentos fixos e móveis de combate ao fogo: manuseios e

manutenção (extintores, hidrantes, sprinklers, chuveiros automáticos);

Planos de emergência e auxílio mútuo: treinamento, plano de evacuação, rota

de fuga, procedimento retirada de pessoas, sinalização (alertas), formação de

equipes de emergência (brigada de incêndio).

273

1.12 PRIMEIROS SOCORROS

Carga horária total: 60 h/a – 50 h

EMENTA

Conceitos Básicos de Primeiros Socorros; Noções de Anatomia e

Fisiologia aplicadas a Segurança do Trabalho; Noções de atendimento em casos de

emergência; Noções de Reanimação; e Atendimento local e locomoção/remoção da

vítima; e Práticas de Primeiros Socorros.

CONTEÚDOS

Conceitos básicos de primeiros socorros;

Procedimentos emergenciais em casos de primeiros socorros;

Urgências coletivas;

Noções de anatomia e fisiologia aplicadas à segurança do trabalho;

Noções de atendimento em casos de emergência: com vítimas, acidentes

rodoviários, queimaduras, lesões causadas por eletricidade, afogamento, mordidas,

picadas de animais, parto de emergência, desmaios, convulsão e hemorragias;

Noções de reanimação: princípios da reanimação, avaliação do estado da

vítima, posição de recuperação, respiração artificial, restabelecimento da circulação,

reanimação em crianças e sequência da RCP (Ressuscitação Cardiorrespiratória);

Atendimento local e locomoção/remoção da vítima: transporte com ou sem

maca.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BARTMAN, M. e BRUNO, P. Manual de Primeiros Socorros. Rio de Janeiro: Ática,

1996.

275

1.13 PROCESSO INDUSTRIAL E SEGURANÇA

Carga horária total: 80 h/a – 67 h

EMENTA

Processos de Produção; Fluxogramas de Produção; Máquinas e

Equipamentos (NR–12); Máquinas e Equipamentos de Transporte; Manutenção

Preventiva de Materiais e Equipamentos; Ferramentas Manuais; Caldeiras, Vasos de

Pressão e Fornos; e Eletrotécnica.

CONTEÚDOS

Processos de produção;

Introdução aos processos de produção;

Conceito de controle de processos industriais;

Fluxogramas de produção;

Representação gráfica de fluxogramas;

Análise do processo de produção industrial;

Perfil de exposições e riscos ocupacionais;

Máquinas e equipamentos (NR–12);

Máquinas e equipamentos de transporte:

Métodos de manuseio de equipamentos de transporte industrial;

Movimentação, armazenagem, cargas especiais, equipamentos de estivagem e

normalização;

Manutenção preventiva de materiais e equipamentos: procedimentos técnicos,

processos de manutenção, sistema organizacional e normalização;

Ferramentas manuais: convenções, utilização, conservação, manutenção

preventiva e corretiva;

Interpretação de catálogos e manuais;

Caldeiras, vasos de pressão e fornos: NR13 e NR14;

276

Eletrotécnica: princípios da eletricidade, riscos nas instalações elétricas, formas

de aterramento, princípios da eletrotécnica, conceitos de transformadores, tipos de

instalações elétricas, princípios prevencionistas e NR10.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARAÚJO, Luis César G. de. Organização e Métodos: integrando comportamento,

estrutura, estratégica e tecnologia. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1994.

BRASIL. Manuais de Legislação: Segurança e Medicina do Trabalho. 61. ed. São

Paulo: Atlas, 2007.

FRANÇA, Maria Beatriz Araújo; SILVA, Carlito Fernandes da. Tecnologia Industrial

e Radioações Ionizantes. São Paulo: Ab Editora, 2007.

MAGRINI, Rui de Oliveira. Riscos de acidentes na operação de caldeiras. São

Paulo: Fundacentro, 1999.

277

1.14 PROGRAMAS DE CONTROLE E MONITORAMENTO

Carga horária total: 80 h/a – 67 h

EMENTA

Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho; Programa de

Proteção Respiratória; Programa de Proteção Auditiva; Perfil Profissiográfico

Previdenciário; e Programas de Prevenção de Riscos Ambientais; Programa de

Condições e Meio Ambiente de Trabalho na indústria da construção - PCMAT.

Estudo das NRs-31 e 32.

CONTEÚDOS

Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho (LTCAT): planilha de

avaliações de riscos levantados;

Programa de proteção respiratória: recomendações, seleção e uso de

respiradores;

Programa de proteção auditiva: protetores auditivos;

Perfil Profissiográfico Previdenciário – PPP: preenchimento formulário conforme

programas prevencionistas;

Programas de prevenção de riscos ambientais (NR-09);

Elaboração e correlação com o programa de controle médico e saúde

ocupacional (NR-07);

Programa de condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção

– PCMAT;

Estudo das NRs-31 e 32: Estudo e aplicação das NR-31 e 32;

Plano de gerenciamento.

278

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Manuais de Legislação: Segurança e Medicina do Trabalho. 61. ed. São

Paulo: Atlas, 2007.

BRASIL. MT. FUNDACENTRO. Curso de Engenharia do trabalho. São Paulo:

Fundacentro, 1981.

LIMA , Dalva Aparecida. Livro do professor da CIPA. São Paulo: Fundacentro,

1990.

MELO, Márcio dos Santos. Livro da CIPA - Manual de segurança do trabalhador.

São Paulo: Fundacentro, 1990.

PINTO, Almir Pazzionotto. Manuais no meio rural. São Paulo: Fundacentro, 1990.

REVISTA BRASILEIRA DE SAÚDE OCUPACIONAL. São Paulo: Fundacentro, vol.

20, Janeiro a Junho, NR 75.

279

1.15 PSICOLOGIA DO TRABALHO

Carga horária total: 40 h/a – 33 h

EMENTA

Introdução à Psicologia; Comportamento; Relação da Psicologia

com a Segurança e Medicina do Trabalho; Relações interpessoais no Trabalho;

Psicologia Organizacional; Estresse, doença e acidente de Trabalho.

CONTEÚDOS

Campos de estudos da Psicologia;

Psicologia do trabalho;

Tipos de comportamento: comportamento instrumental e os padrões de

comportamento;

Aspecto biopsicossocial: psicologia, segurança e medicina do trabalho;

Relações interpessoais no trabalho: formação de identidade, dinâmica dos

grupos, liderança e processos de comunicação;

Motivação e ajustamento no ambiente de trabalho;

Assédio moral, psicológico e sexual no trabalho;

Estresse e sofrimento no trabalho (pressão social, angústia, medo, etc.).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BERKENBROCK Junior, Volney. Brincadeiras e Dinâmicas Para Grupos.

Petrópolis: Vozes, 2002

KRUMM, Diane. Psicologia do Trabalho. São Paulo: LTC, 2005.

GUTIERREZ, Gustavo. Alianças e Grupos de Referencia na Produção.

Campinas: Autores Associados, 2005.

280

LIMA, Maria Elizabeth Antunes. Escritos de Louis Lê Guillant: Da Ergoterapia a

Psicologia do Trabalho. Rio de Janeiro: Vozes, 2006.

LIMONGI-FRANÇA, Ana Cristina. Psicologia do Trabalho: Psicossomática,

Valores e Práticas Organizacionais. São Paulo: Saraiva, 2008.

MARINS, Luiz. Desmistificando a Motivação. São Paulo: Harbra, 2007.

MCCORMICK, Ernest James; TIFFIN, Joseph. Psicologia industrial. 2. ed. São

Paulo: EPU, 1977.

RODRIGUEZ, Martius. Liderança e Motivação. São Paulo: Campus – Elsevie,

2005.

281

1.16 SAÚDE DO TRABALHADOR

Carga horária total: 60 h/a – 50 h

EMENTA

Saúde Coletiva e do Trabalhador; Epidemiologia; Indicadores de

saúde no ambiente de trabalho; Epidemiologia Descritiva e Aplicada (transmissão de

doenças); Vigilância Sanitária / Vigilância Epidemiológica; Biossegurança; e

Toxicologia; Exposição às substancias tóxicas no trabalho.

CONTEÚDOS

Saúde Coletiva e do trabalhador;

A saúde do trabalhador inserida da Saúde Pública;

RENAST - Rede Nacional de Atenção a Saúde do Trabalhador;

CEREST(s) - Centros de Referência em Saúde do Trabalhador;

Vigilância sanitária e vigilância epidemiológica no ambiente de trabalho;

Conceito e histórico da epidemiologia;

Indicadores de saúde de uma população: coeficiente de mortalidade,

mortalidade específica e letalidade;

Epidemiologia descritiva: variáveis de tempo, espaço e pessoa (voltadas para o

ambiente de trabalho);

Epidemiologia aplicada (transmissão de doenças): agente, vetor e susceptível;

Biossegurança;

Conceitos e toxicidades;

Exposição às substancias tóxicas no trabalho;

Ação e efeitos tóxicos;

Sinais que devem ser pesquisados na suposição de intoxicação;

Exposição a componentes químicos (abordar principais agentes químicos –

pouca/alta toxicidade);

Intoxicações agudas e crônicas;

Agrotóxicos;

282

Decreto nº 6.042 de 12 de fevereiro de 2007 (alterando o Decreto nº 3.048 de 6

de maio de 1999).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANDRADE, S. M., Soares, D.A., Cordoni Junior, L. Bases da saúde coletiva,

Londrina: Rio de Janeiro: EdUel, 2001.

BRASIL. Portal da saúde. Brasília: Ministério da Saúde. [s.d.]a. Disponível em:

<http://portal.saude.gov.br/portal/saude/cidadao/area.cfm?id_area=928>. Acesso

em: 26 de abril de 2007.

BRASIL. Observatório de saúde do trabalhador. Brasília: Ministério da Saúde/

Organização Pan Americana da Saúde. [s.d.]b. Disponível em:

<http://www.opas.org.br/saudedotrabalhador/observatorios.cfm>. Acesso em: 20 de

abril de 2007.

BRASIL. Regulamento da Previdência Social. Decreto nº 6.042 de 12 de fevereiro

de 2007.

MEDRONHO, Roberto. Epidemiologia. São Paulo: Atheneu, 2005.

MICHEL, Osvaldo da Rocha. Toxicologia Ocupacional, 1. ed. Revinter, 2000.

OGA, Seizi. Fundamentos de Toxicologia, 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2003.

ROUQUAYROL, Maria Zélia; ALMEIDA FILHO, Naomar de. Epidemiologia &

Saúde. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

ROUQUAYROL, Maria Zélia. Introdução a Epidemiologia. 4. ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2006.

283

1.17 SEGURANÇA DO TRABALHO

Carga horária total: 240 h/a – 200 h

EMENTA

Histórico da Segurança do Trabalho; Bases Científicas e

Tecnológicas da Segurança. Aspectos sociais, econômicos e éticos da segurança e

medicina do trabalho. Acidente do Trabalho. Proteção Individual e Coletiva no

Trabalho: uso de equipamentos individuais e coletivos. Sinalização de Segurança.

Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho -

SESMT; Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA; Mapeamento de

Risco (Análise Qualitativa).

CONTEÚDOS

Histórico da segurança do trabalho;

O advento da produção em série e o desenvolvimento moderno,

Relações da segurança com as novas modalidades de trabalho;

Aspectos sociais, econômicos e éticos da segurança e medicina do trabalho;

Acidente do trabalho: efeitos sociais e econômicos para os trabalhadores,

família, empresa e estado;

Desenvolvimento das tecnologias de segurança e a organização do trabalho:

papel dos órgãos controladores e acordos internacionais;

Acidentes do trabalho;

Causas, técnicas e formas de prevenção, procedimentos legais;

Comunicação do acidente;

Inspeção de segurança do trabalho;

Uso dos equipamentos individuais e coletivos: NR-06;

Sinalização de segurança (NR-26);

Organização da segurança do trabalho;

284

Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho -

SESMT (NR-4), Dimensionamento do SESMT, Formação e Atribuições; Código

Nacional de Atividades Econômicas das Empresas;

Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA (NR-5): Processo de

Formação e função da CIPA: Mapeamento de Risco (Técnicas de elaboração,

Etapas, Elaboração, Execução e Relatório do Mapeamento);

Investigação do acidente do trabalho: processos de investigação;

Análise do acidente do trabalho;

Políticas de segurança do trabalho;

Gerenciamento do sistema segurança: documentação de segurança do trabalho

(ordens de serviço, manuais de segurança do trabalho, política de segurança do

trabalho);

Trabalho em espaços confinados (NR-33);

Trabalho em edificações e na construção civil (NR–8, NR-18);

Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais (NR–11);

Especificidades da Segurança no trabalho: em mineração, portuário, aquaviário,

na agricultura e pecuária, etc. (NRs – 22, 29, 30, 31).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Manuais de Legislação: Segurança e Medicina do Trabalho. 61. ed. São

Paulo: Atlas, 2007.

BRASIL. MT. FUNDACENTRO. Curso de Engenharia do trabalho. São Paulo:

Fundacentro, 1981.

LIMA, Dalva Aparecida. Livro do professor da CIPA. São Paulo: Fundacentro,

1990.

PINTO, Almir Pazzionotto. Manuais no meio rural. São Paulo: Fundacentro, 1990.

285

MELO, Márcio dos Santos. Livro da CIPA - Manual de segurança do trabalhador.

São Paulo: Fundacentro, 1990.

REVISTA BRASILEIRA DE SAÚDE OCUPACIONAL. São Paulo: Fundacentro, vol.

20, Janeiro a Junho, NR 75.

286

1.18 TÉCNICAS DE UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO

Carga horária total: 120 h/a – 100 h

EMENTA

Conceitos de Utilização dos Equipamentos de Medição; Técnicas de

Medição; Tipos de Equipamentos; Atividades e Operações Insalubres; Estudos nas

Normas de Higiene Ocupacional; e Análise Quantitativa do Mapeamento de Riscos.

CONTEÚDOS

Conceitos de utilização dos equipamentos de medição;

Técnicas de medição;

Tipos de equipamentos: decibelímetro, dosímetro, luxímetro, termômetro de

bulbo seco, termômetro de bulbo úmido, termômetro de globo, bomba medidora de

gases, anemômetros, explosímetros, higrômetro, oxímetro, aparelhos medidores de

monóxido de carbono (CO) e filtros passivos.

Atividades e operações insalubres: norma regulamentadora nº 15 (NR – 15

“anexo 1 à 14”).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Manuais de Legislação: Segurança e Medicina do Trabalho. 61ª edição.

São Paulo: Atlas, 2007.

MELO, Márcio dos Santos. Livro da CIPA: Manual de segurança do trabalhador.

São Paulo: Fundacentro, 1990

287

PLANO DE ESTÁGIO

TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

FORMA SUBSEQUENTE

1. Identificação da Instituição de Ensino

a) Nome do estabelecimento: Colégio Estadual do Campo Usina Bandeirantes –

Ensino Fundamental, Médio e Profissional

b) Entidade mantenedora: Governo do Estado do Paraná

c) Endereço: Rodovia BR 369 km 53, Colônia São José, s/nº, Bairro Usina

Bandeirante

d) Município: Bandeirantes

e) Núcleo Regional da Educação: Cornélio Procópio

2. Identificação do curso

a) Habilitação: Técnico em Segurança do Trabalho

b) Eixo Tecnológico: Ambiente, Saúde e Segurança

c) Carga horária total: 1.700 horas/aula – 1.417 horas

Do curso: 1.500 horas/aula – 1.250 horas

Do estágio: 200 horas/aula – 167 horas

3. Coordenação de Estágio

a) Nome da Professora: Kelly Patrícia Massera

b) Ano letivo: 2.012

4. Justificativa

A realização de estágio é de extrema importância para o

desenvolvimento de aptidões que possibilitem ao jovem enfrentar novas situações,

privilegiando a aplicação da teoria na prática e enriquecendo a vivência da ciência

na tecnologia e no contexto social.

O trabalho e a cidadania são previstos como os principais contextos

nos quais a capacidade de continuar aprendendo deve se aplicar, a fim de que o

educando possa adaptar-se às condições em mudança na sociedade,

288

especificamente no mundo das ocupações. A Lei de Diretrizes e Bases neste

sentido é clara: em lugar de estabelecer disciplinas ou conteúdos específicos,

destaca competências de caráter geral das quais a capacidade de aprender é

decisiva. O aprimoramento do educando como pessoa humana destaca a ética, a

autonomia intelectual e o pensamento crítico. Em outras palavras, convoca à

constituição de uma identidade autônoma. Para fazer uma ponte entre teoria e

prática, de modo a entender como a prática, está ancorada na teoria (fundamentos

científico-tecnológicos), é preciso que a escola seja uma experiência permanente de

estabelecer relações entre o aprendido e o observado, seja espontaneamente, no

cotidiano em geral, seja sistematicamente no contexto específico de um trabalho e

suas tarefas laborais.

A Educação Profissional proposta pela atual Lei de Diretrizes e

Bases está comprometida com os resultados de aprendizagem, portanto, a prática

profissional constitui e organiza o currículo, onde a formação de um profissional é

capaz de inserir tal trabalhador no mundo globalizado, agindo e transformando,

através da sua participação direta em situações reais de vivência e trabalho de seu

meio ambiente. O profissional da área da saúde, no caso dos alunos do Curso

Técnico em Segurança do Trabalho, que atuando na área tem por obrigação e

responsabilidade à prevenção e proteção à saúde e integridade física do

trabalhador.

Se a questão profissional é referência para professores e alunos, o

Estágio, por ser uma experiência pré-profissional, passa a ser um momento de

extrema importância. Será o instante de organização do conhecimento, de seleção

de ponto de vista, porque obriga o estudante a confrontar seu saber com a

realidade, não como um expectador acadêmico, mas como um profissional, ou seja,

dentro de uma organização social concreta na qual tem um papel a desempenhar.

O que distingue o estágio das demais disciplinas em que a aula

prática está presente, é que ele se apresenta como o momento da inserção do aluno

na realidade, da reflexão e da compreensão das relações de trabalho. Este exercício

de inserção e distanciamento é que poderá prepará-lo para mais tarde, na vida

profissional, atuar sobre a realidade, buscando transformá-la.

289

Outra contribuição do Estágio refere-se ao autoconhecimento do

estudante, pois lhe permite confrontar os desafios profissionais com sua formação

acadêmica, entendida como formação teórica prática.

O Plano de Estágio do Estabelecimento constitui ponto importante,

para garantir que se processe a realização e o acompanhamento do Estágio

Profissional Supervisionado dos alunos.

5. Objetivos do Estágio

Contribuir para a formação profissional de nível técnico na área de Segurança do

Trabalho, por meio do desenvolvimento de atividades relacionadas ao mundo do

trabalho e seus ambientes, que assegure concebê-lo como ato educativo em que a

teoria e a prática são indissociáveis;

Facilitar o entrosamento do aluno-estagiário com o mundo do trabalho, o acesso

a uma função técnica ou a novas atividades;

Integrar o aluno-estagiário ao exercício da futura atividade.

6. Local (ais) de realização do Estágio

Os Estágios serão realizados em Empresas ou Instituições Públicas

ou Privadas parceiras do Estabelecimento de Ensino, com ramos de atividades

compatíveis com a natureza e objetivo da habilitação e que apresentem condições

de proporcionar experiências práticas na área de formação do educando.

7. Distribuição da Carga Horária

A carga horária total do Estágio será de 200 horas/aula, sendo 100

horas/aula no segundo (2º) semestre e 100 horas/aula no terceiro (3º) semestre e

não poderá exceder a jornada diária de 6 horas, perfazendo 30 horas semanais.

8. Atividades do Estágio

Durante a realização do Estágio Profissional Supervisionado, o

educando deverá realizar o reconhecimento e avaliação da área ou setor de atuação

do Técnico em Segurança do Trabalho, bem como integrar-se com os chefes dos

290

setores e departamentos existentes para maior conhecimento das atividades ali

desenvolvidas e dos possíveis riscos ambientais.

O aluno deverá fazer o acompanhamento direto das atividades do

setor competente da Instituição Parceira em que estiver atuando, o que com isto,

estará principalmente subsidiando-se e vivenciando de forma consistente a rotina

diária do Técnico em Segurança do Trabalho.

As atividades de Estágio deverão estar relacionadas

obrigatoriamente nas áreas de concentração definidas pela Coordenação de Estágio

e propostas neste item.

O estagiário que desenvolver seu Estágio na empresa ou instituição

em que trabalha deverá fazê-lo fora de suas atividades de rotina, se dentro delas,

com caráter inovado e diferenciado observando todos os critérios previstos neste

Plano.

Para tanto é preciso estar atento quanto:

SEGUNDO SEMESTRE – 100 horas/aula

a) Inspeção de Segurança:

Sistema ou processo de escolha para a realização.

Tipo de inspeção habitualmente realizada.

Outras inspeções e periodicidade.

Sistema de encaminhamento dos problemas levantados.

Processo de análise e solução (nível hierárquico).

Outras inspeções de checagem.

b) CIPA:

Processo de recrutamento dos empregados para a candidatura na C.I.P.A.

Apresentação dos candidatos e tempo médio antes da eleição.

Edital de convocação para a eleição.

Escolha dos membros representantes do empregador.

Processo de eleição e apuração de votos.

Elaboração dos documentos exigidos pela fiscalização.

Posse dos novos membros.

Acompanhamento em pelo menos 03 (três) reuniões.

291

Elaboração de atas das reuniões acompanhadas.

Layout e mapa de risco.

c) E.P.I. e E.P.C.:

Tipos e finalidades.

Processo de análise em relação ao risco e prescrição de E.P.I.

Características dos riscos, E.P.I. em uso e carência de E.P.I. adequados.

Sistema de fornecimento e controle.

Processos de conscientização utilizados quanto ao uso obrigatório do E.P.I.

Problemas e dificuldades apresentados pelo funcionário e empregador.

d) Agentes Físicos:

Identificação, avaliação, controle e sugestões.

Consideram-se Agentes Físicos, dentre outros: Ruídos, Vibrações,

Temperaturas Anormais, Pressões Anormais, Radiações Ionizantes, Radiações Não

Ionizantes e Umidade.

e) Agentes Químicos:

Identificação, avaliação, controle e sugestões.

Consideram-se Agentes Químicos, dentre outros: Névoas, Neblinas,

Poeiras, Fumos, Gases e Vapores.

f) Agentes Biológicos:

Identificação, avaliação, controle e sugestões.

Consideram-se Agentes Biológicos, dentre outros: Bactérias,

Fungos, “Rickettisia”, Helmintos, Protozoários e Vírus.

g) Legislação:

Aplicabilidade das Normas Regulamentadoras incidentes na atividade de estágio

que está sendo aplicada e o que falta.

292

TERCEIRO SEMESTRE – 100 horas/aula

Investigação/Análise de Acidentes:

Sistema de escolha da equipe.

Tempo (Médio) após ocorrido o Acidente.

Documento e impressos utilizados.

Técnicas aplicadas para a investigação.

Encaminhamento para a C.I.P.A.

Acompanhamento da Análise do Acidente.

Sinalização:

Sistema de sinalização de segurança utilizada.

Deficiência de sinalização.

Sugestão para novas sinalizações e/ou alterações nas atuais.

Verificação de todos os itens que impliquem na sinalização obrigatória, inclusive

sistema de utilização de cores para tubulações e outros de acordo com a NR – 26.

Riscos Ergonômicos e de Acidentes:

Identificação, avaliação, controle e sugestões.

Consideram-se Riscos de Acidentes, dentre outros: Arranjo Físico,

Máquinas e Equipamentos, Ferramentas Manuais Defeituosas, Inadequadas ou

Inexistentes, Eletricidade, Sinalização, Perigo de Incêndio ou Explosão, Transporte

de Materiais, Edificações e Armazenamento Inadequado.

Consideram-se Riscos de Acidentes, dentre outros: Trabalho Físico

Pesado, Postura Incorreta, Treinamento Inadequado ou Inexistente, Trabalho em

Turnos e Noturno, Atenção e Responsabilidade, Monotonia e Ritmo Excessivo.

Proteção contra Incêndios:

Prevenção e Combate a Incêndios.

Legislação Municipal de Incêndios.

Equipamentos de Combate a Incêndios.

Brigadas de Incêndios.

Planos de Emergência.

293

Análise de Riscos:

Técnicas de Análise.

Árvore de causas e falhas.

Análise dos acidentes e incidentes.

9. Atribuições do Estabelecimento de Ensino

Garantir Estágios adequados a todos os seus alunos.

Proporcionar condições mínimas para garantir a realização do Estágio de seus

alunos.

Viabilizar o ajuste das condições de estágio conciliando os requisitos mínimos

exigidos pelas diretrizes curriculares.

Preparar e providenciar Termo de Convênio com as Instituições que se

proponham a ofertar Estágios, bem como os Termos de Compromisso com o

estagiário.

10. Atribuições do (a) Coordenador (a)

Compete ao (à) professor (a) Coordenador (a) de Estágio articular

com as diversas Instituições públicas ou privadas a fim de realizar convênios que

possibilitem o acesso dos alunos para o desenvolvimento das atividades referentes

ao estágio.

Providenciar os termos de compromisso de estágio.

Assegurar que a supervisão de estágio seja concreta e efetiva no campo de

estágio e acompanhando o processo de ensino-aprendizagem e desempenho dos

alunos nas diversas áreas de estágio.

Acompanhar e supervisionar de forma direta e indireta o (a) aluno (a) estagiário

(a) em seu campo de estágio.

Elaborar o plano de trabalho e sua regulamentação, conforme legislação

específica.

Coordenar o planejamento, a execução e a avaliação das atividades pertinentes

ao estágio, em conjunto com os demais professores.

294

Organizar e manter prontamente disponíveis documentos e registros referentes

ao estágio.

Receber e rubricar a comunicação de carga horária cumprida pelo (a) estagiário

(a).

Manter o Manual de Estágio atualizado e de fácil acesso.

Nomear e organizar a banca examinadora do relatório final.

Avaliar os relatórios apresentados pelo (a) estagiário (a).

11. Atribuições do Órgão/instituição que concede o Estágio

Celebrar Convênio com a instituição de ensino e Termo de Compromisso com a

instituição de ensino e o estudante.

Proporcionar ao (à) ESTAGIÁRIO (A) atividades de aprendizagem social,

profissional e cultural, compatíveis com o contexto básico do Curso.

Orientar o (a) estagiário (a) a realizar seu Estágio, através do Supervisor da

Empresa, preferencialmente em áreas e/ou setores nos quais já tenha participado

das aulas teórico-práticas, de acordo com as atividades previstas no Plano de

Estágio.

Controlar a frequência do (a) estagiário (a).

Colocar à disposição suas instalações e condições físicas e materiais

necessários e indispensáveis ao estagiário para a prática do Estagio, bem como

fornecimento de equipamento de proteção, toda vez que as circunstâncias o

exigirem.

Proporcionar à INSTITUIÇÃO DE ENSINO, sempre que necessário, subsídios

que possibilitem o acompanhamento, a supervisão e a avaliação do Estágio,

comunicando quaisquer irregularidades.

Por ocasião do desligamento do estagiário, entregar termo de realização do

estágio (certificado) com indicação resumida das atividades desenvolvidas, com

especificação dos períodos e da avaliação de desempenho.

Encaminhar à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses,

relatório das atividades, com vista obrigatória ao (à) estagiário(a).

Encaminhar à instituição de ensino o relatório sobre a avaliação dos riscos do

local.

295

Observações:

Fica a critério da Instituição Concedente, oferecer ou não, ao (à) estagiário (a)

um auxílio em forma de bolsa; e,

O estágio não caracteriza e não gerará qualquer tipo de vínculo empregatício

com a Instituição Concedente.

12. Atribuições do (a) Estagiário (a)

Cumprir as determinações constantes do Termo de Compromisso e Termo de

Convênio.

Cumprir com empenho e interesse, as atividades estabelecidas para seu

ESTÁGIO, conforme estabelecido no Plano de Estágio, comunicando à parte

concedente, em tempo hábil se houver impossibilidade de fazê-lo.

Cumprir a Carga Horária obrigatória de Estágio do Curso, comparecendo

assídua e pontualmente ao local de Estágio, cuja carga horária não poderá exceder

a jornada diária de 6 horas, perfazendo 30 horas semanais, cuja ficha deverá ser

entregue à Coordenação de Estágio.

Cumprir a programação do estágio e comunicar à Coordenação de Estágio, em

tempo hábil as alterações que surgirem, solicitando autorização para efetuar

qualquer alteração ou troca durante o estágio.

Empenhar-se na busca de conhecimento e assessoramento necessário ao

desempenho das atividades de estágio.

Zelar pelos equipamentos, aparelhos e bens em geral da Empresa e responder

pelos danos pessoais e materiais causados.

Manter sigilo profissional, de qualquer informação confidencial que se tome

conhecimento durante o Estágio com ele relacionado.

Manter contatos periódicos com a Coordenação de Estágio para discussão do

andamento do estágio.

Elaborar o Relatório, adequá-lo de acordo com as instruções recebidas e

entregá-lo no prazo estipulado pela Coordenação conforme normas técnicas

vigentes.

296

Participar da banca examinadora no prazo estipulado pela Coordenação e das

avaliações do estágio conforme Plano de Estágio.

Preencher os requisitos necessários ao desenvolvimento do Relatório.

Cumprir com as determinações do Manual de Estágio.

13. Forma de acompanhamento do Estágio

O (A) estagiário (a) deverá ser acompanhado durante seu Estágio

por profissionais habilitados, tais como:

a) Coordenador (a) de Estágio: será o elo de ligação entre o Colégio

e o local da realização do Estágio, apresentando e direcionando o Plano de Trabalho

de Estágio que deverá ser traçado juntamente com o (a) estagiário (a), sendo

instrumento a ser seguido pelo supervisor no local da realização do Estágio.

b) Supervisor (a) da Instituição concedente: será o responsável pela

condução e concretização do Estágio na Instituição ou propriedade concedente, de

acordo com o Plano estabelecido pelo Estabelecimento de Ensino.

14. Avaliação do Estágio

A avaliação do Estágio Profissional Supervisionado é concebida

como um processo contínuo e como parte integrante do trabalho, devendo, portanto

estar presente em todas as fases do planejamento e da construção do currículo,

como elemento essencial para análise do desempenho do aluno e da escola em

relação à proposta.

Serão considerados documentos de avaliação do Estágio Curricular:

Ficha de Controle de Estágio Profissional Supervisionado (carga horária);

Ficha de Avaliação do (a) Supervisor (a) da Unidade Concedente;

Avaliação proposta pela Coordenação de Estágio;

Relatório apresentando os conteúdos observados durante o Estágio Profissional

Supervisionado, que será apresentado na Banca Examinadora;

O Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme

normas técnicas definidas no Manual de Estágio.

A nota do Estágio do Segundo (2º) Semestre será a somatória entre

a nota apresentada pelo Supervisor de Estágio da Unidade Concedente – valor de

297

0,0 (zero vírgula zero) a 5,0 (cinco vírgula zero) e a nota atribuída na avaliação

proposta pela Coordenação de Estágio - valor de 0,0 (zero vírgula zero) a 5,0 (cinco

vírgula zero), cuja nota final será expressa em notas graduadas de 0,0 (zero vírgula

zero) a 10,0 (dez vírgula zero).

No Terceiro (3º) Semestre será a somatória entre a nota atribuída na

Banca Examinadora - valor de 0,0 (zero vírgula zero) a 5,0 (cinco vírgula zero) e a

nota atribuída pela Coordenação de Estágio na avaliação do Relatório Final - valor

de 0,0 (zero vírgula zero) a 5,0 (cinco vírgula zero), cuja nota final será expressa em

notas graduadas de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero).

O resultado final da avaliação do Estágio Profissional

Supervisionado por semestre é expresso através de notas graduadas de 0,0 (zero

vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero), onde o rendimento mínimo exigido para

aprovação é a nota 6,0 (seis vírgula zero).

O (A) aluno (a) deverá realizar o Estágio Profissional Supervisionado

ao longo do Curso (semestre), acompanhando o período previsto para o mesmo,

como forma de assegurar a importância da relação teoria-prática no

desenvolvimento curricular, estabelecida no Plano de Estágio específico aprovado

pelo órgão competente.

A não conclusão do Estágio Profissional Supervisionado, no prazo

previsto neste Plano de Trabalho, implicará na suspensão da emissão do diploma,

uma vez que, a realização do estágio é obrigatória para a conclusão do Curso

Técnico em Segurança do Trabalho.

O aluno mesmo aprovado em todas as outras disciplinas, mas

reprovado ou não tendo completado o Estágio Profissional Supervisionado

obrigatório, bem como as exigências previstas acerca deste, será considerado

reprovado no respectivo semestre.

A Direção do Estabelecimento não poderá expedir nenhum tipo de

documento que comprove o término do Curso, sem que o aluno tenha atendido

todos os itens necessários para aprovação no Estágio.

Será considerado reprovado (a) o (a) aluno (a) que:

a) obtiver carga horária inferior a 100 horas no 2º semestre e 100

horas no 3º semestre;

298

b) não entregar a Ficha de Controle da carga horária, a ficha de

avaliação do Supervisor da Empresa, o Relatório Final apresentando os conteúdos

observados durante o Estágio Profissional Supervisionado no 2º e 3º semestres em

data prevista e não participar da avaliação do estágio (2º semestre) e da banca

examinadora (3º semestre);

c) apresentar rendimento inferior a 6,0 (seis vírgula zero).

Será concedida a reposição de carga horária aos alunos que

faltarem por motivo de doença infecto-contagiosas ou outras doenças que os

impossibilitem de frequentar o Estágio e/ou Prática Profissional, por submetê-los à

exposição com outras pessoas e a si próprios (Decreto-Lei n. 1.044/69 de

21/10/1969); às alunas gestantes no final do período gestacional, necessitando de

repouso conforme orientação médica, mediante notificação à escola, em prazo

máximo de 48 horas por meio de Atestado Médico (Lei n. 6.202/75 de 17/04/1.975).

A reposição da carga horária do Estágio e/ou Prática Profissional

somente se dará se as faltas não excederem ao percentual de 25% da carga

horária.

Banca Examinadora A banca examinadora será composta por 3 (três) membros, sendo

obrigatória a presença DO (A) coordenador (A) de estágio.

A apresentação do Relatório Final perante a banca realizar-se-á pelo

menos duas semanas antes do término do semestre.

A exposição das atividades desenvolvidas será com tempo

determinado entre 10 a 15 minutos (máximo) já inclusos os questionamentos da

banca.

A banca examinadora, na avaliação, deve observar a extensão do

trabalho, o seu nível de correção, a observância das diretrizes, os objetivos,

métodos e técnicas empregados, a sua apresentação física, a certeza de sua autoria

e ainda o domínio do conteúdo do trabalho, a clareza, objetividade, a coerência, o

entendimento das perguntas e segurança nas respostas.

A banca, através de sugestões, determinará as possíveis correções

a serem feitas no relatório de estágio, devendo o (a) aluno (a) entregar as correções

no prazo determinado pela Coordenação de Estágio.

299

15. ANEXOS

300

ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO USINA BANDEIRANTES –

ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL

SOLICITAÇÃO DE ESTÁGIO

Bandeirantes, ___ de __________ de 20__.

Assunto: Solicitação de Estágio

Prezado (a) Senhor (a):

A Direção do Colégio Estadual do Campo Usina Bandeirantes - Ensino

Fundamental, Médio e Profissional – 00060, do Município de Bandeirantes – 0240, Estado do

Paraná, jurisdicionado ao Núcleo Regional da Educação de Cornélio Procópio – 08, oferta o

Curso Técnico em Segurança do Trabalho, com duração de 1.500 (um mil e quinhentas)

horas/aula, sendo que 200 (duzentas) horas são destinadas à Prática do Estágio Profissional

Supervisionado, sendo: 100 (cem) horas no segundo (2º) semestre e 100 (cem) horas no terceiro

(3º) semestre, que é desenvolvido em Empresas que mantém o serviço de Segurança, Higiene e

Medicina do Trabalho.

Por este motivo, vimos solicitar de Vossa Senhoria autorização para que o (a)

aluno (a), ________________________________________, RG. ________, matriculado (a)

neste Estabelecimento de Ensino no ____o semestre, desenvolva o estágio ou parte dele nas

dependências desta Empresa, visto que ela se encaixa nos requisitos necessários para a

realização do mesmo.

Certos de podermos contar com a colaboração e apoio de Vossa Senhoria,

antecipadamente agradecemos e colocamo-nos à disposição.

Atenciosamente

_____________________________

Coordenador (a) de Estágio

RG nº

301

ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO USINA BANDEIRANTES –

ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL

TERMO DE CONVÊNIO, que entre si firmam, de um lado o

COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO USINA BANDEIRANTES –

ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL, neste ato

representado por seu titular o Diretor (a)_____________________,

e de outro _______________________________, pessoa jurídica

de direito privado, com sede na Rua _______________, no

_______, na cidade de __________________, Estado do Paraná,

inscrita no CNPJ sob número ________________________, neste

ato representado por _______________________________,

Presidente, doravante denominada COOPERADORA, mediante as

cláusulas e condições seguintes.

CLÁUSULA PRIMEIRA:

O presente TERMO de CONVÊNIO tem por objetivo a cedência de instalações,

gratuitamente, além do estabelecimento e a manutenção de um esquema de

cooperação recíproca, visando o desenvolvimento de atividades relacionadas ao

Estágio Profissional Supervisionado, do Curso Técnico em Segurança do Trabalho

do Colégio Estadual do Campo Usina Bandeirantes – Ensino Fundamental, Médio e

Profissional.

PARÁGRAFO PRIMEIRO:

A cedência das instalações mencionadas no “caput” é para o fim específico da

prática de Estágio supervisionado do Curso Técnico em Segurança do Trabalho,

ofertado pelo Colégio Estadual do Campo Usina Bandeirantes – Ensino

Fundamental, Médio e Profissional, e deverá obedecer a um planejamento pré-

elaborado e aprovado entre as partes, ano a ano.

302

PARÁGRAFO SEGUNDO:

Os alunos estagiários, professores e/ou coordenadores, que por força do presente

instrumento frequentarem as instalações da COOPERADORA, ficam obrigados a

seguir suas normas internas, inclusive as de segurança do trabalho.

CLÁUSULA SEGUNDA:

O Colégio Estadual do Campo Usina Bandeirantes – Ensino Fundamental, Médio e

Profissional, é o responsável pela observância das prescrições relacionadas com o

mencionado Curso Técnico em Segurança do Trabalho, não cabendo a

COOPERADORA, nenhuma responsabilidade pelo inadimplemento das

mencionadas prescrições ou encargos.

PARÁGRAFO ÚNICO:

Nenhum vínculo será gerado entre a COOPERADORA e os alunos estagiários.

CLÁUSULA TERCEIRA:

São atribuições do Colégio Estadual do Campo Usina Bandeirantes – Ensino

Fundamental, Médio e Profissional:

Manter a qualidade de ensino nos padrões requeridos à formação de Técnico

em Segurança do Trabalho capazes de prestar uma assistência de qualidade às

empresas na área específica.

Oportunizar o exercício das funções de magistério aos profissionais da Área da

Saúde e Segurança, que após aprovação em Teste Seletivo específico, ministrarão

aulas das disciplinas específicas.

CLÁUSULA QUARTA:

São obrigações da COOPERADORA:

Colocar à disposição do Colégio Estadual do Campo Usina Bandeirantes – Ensino

Fundamental, Médio e Profissional:

as instalações que forem necessárias para a prática do Estágio Supervisionado

dos alunos do Curso Técnico em Segurança do Trabalho.

303

Propiciar ao (à) ESTAGIÁRIO (A), condições de treinamento prático,

aperfeiçoamento técnico cultural, científico e relacionamento humano.

Arcar com as despesas de materiais necessários à prática do Estágio

Supervisionado, quando este ocorrer em suas instalações ou dependências.

Fornecer relatórios sobre o (a) ESTAGIÁRIO (A).

CLÁUSULA QUINTA:

Os vínculos trabalhistas, bem como todos os encargos sociais, previdenciários e

trabalhistas do pessoal envolvido na execução do presente Termo de Cooperação,

serão de responsabilidade de cada uma das partes, relativamente aos seus

funcionários ou servidores, não gerando qualquer obrigação à outra parte

cooperadora.

CLÁUSULA SEXTA:

O presente Termo de Convênio é firmado pelo prazo de 03 (três anos), a contar da

data da assinatura do mesmo, podendo por acordo entre as partes, ser modificado

ou alterado mediante Termo Aditivo.

CLÁUSULA SÉTIMA:

A rescisão do presente Termo de Convênio poderá ser por acordo entre as partes

ou, independente de prévia notificação ou interpelação judicial ou extrajudicial por

descumprimento de qualquer uma de suas cláusulas ou ainda, a supereminência de

legislação que impossibilita a manutenção do presente Termo de Convênio,

assegurando-se, no entanto, o término do ano letivo em curso.

CLÁUSULA OITAVA:

Na hipótese de cessação do Curso Técnico em Segurança do Trabalho do Colégio

Estadual do Campo Usina Bandeirantes – Ensino Fundamental, Médio e

Profissional, será anulado o presente instrumento.

304

CLÁUSULA NONA:

As partes elegem o Foro da Comarca de Bandeirantes (PR), como o competente

para dirimir quaisquer dúvidas ou questões fundadas neste termo, com a exclusão

de qualquer outro, por mais privilegiado que seja.

CLÁUSULA DÉCIMA:

E assim, por estarem devidamente cientes e acordes, assinam as partes o presente

Termo de Convênio, em 02 (duas) vias de igual forma e teor, para que produzam

seus jurídicos e legais efeitos.

Bandeirantes, _____ de ____________________ de 20__.

___________________________ Empresa Concedente (Carimbo/Assinatura)

____________________________

Diretor (a)

RG nº

____________________________

Coordenador (a) de Estágio

RG nº

305

ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO USINA BANDEIRANTES – ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL

TERMO DE COMPROMISSO DO ESTÁGIO OBRIGATÓRIO VISANDO A

FORMAÇÃO PROFISSIONAL SEM VINCULAÇÃO EMPREGATÍCIA, NOS

TERMOS DA LEI Nº. 11.788 DE 25 DE SETEMBRO DE 2.008

DAS PARTES:

INSTITUIÇÃO CONCEDENTE

Empresa Concedente:

CNPJ:

Representante (cargo): RG nº

Endereço:

Município: Estado: CEP:

Telefone/ramal/fax:

E-mail:

INSTITUIÇÃO DE ENSINO

Colégio Estadual do Campo Usina Bandeirantes – Ensino Fundamental, Médio e

Profissional

CNPJ:

Representante: – Diretor (a) RG nº

Endereço: Rodovia BR 369 – KM 53 – Colônia São José, s/nº – Bairro Usina

Bandeirante

Município: Estado: CEP:

Telefone/ramal/fax:

E-mail:

ALUNO ESTAGIÁRIO

Aluno (a): Data de nascimento:

306

RG: CPF:

Telefone/celular: E-mail:

Domiciliado (a) à Rua _____________________, na cidade de ________________,

Estado do _____________, regularmente matriculado (a) no 2º semestre do Curso

Técnico em Segurança do Trabalho, estabelecem entre si, as cláusulas e condições

que regerão este Termo de Compromisso de Estágio, mediante as seguintes

cláusulas:

CLÁUSULA

Celebram neste termo de compromisso de Estágio, estipulando entre si as cláusulas

e condições seguintes, com vistas ao ESTÁGIO OBRIGATÓRIO:

CLÁUSULA 1ª – O Termo de Compromisso de Estágio tem por objetivo formalizar

as condições básicas para a realização de estágio de ESTUDANTE da

INSTITUIÇÃO DE ENSINO junto A INSTITUIÇÃO CONCEDENTE e o (a) ALUNO

(A), o qual, obrigatório, deve ser de interesse curricular e pedagogicamente útil,

entendido o ESTÁGIO como uma estratégia que integra o processo de ensino-

aprendizagem, nos termos da Lei 11.788/2008.

CLÁUSULA 2ª – O Termo de Compromisso de Estágio entre a INSTITUIÇÃO

CONCEDENTE, o (a) ESTUDANTE e INSTITUIÇÃO DE ENSINO, nos termos do

Art. 3º da Lei 11.788/2008, tem por finalidade particularizar a relação jurídica

especial, caracterizando a não vinculação empregatícia.

CLÁUSULA 3ª – Ficam estabelecidas entre as partes, as seguintes condições

básicas para a realização do Estágio:

a) Este Termo de Compromisso de Estágio terá vigência de ____/____/____ a

____/____/____, podendo ser denunciado a qualquer tempo, unilateralmente,

mediante comunicação escrita, ou ser prorrogado através da emissão de um

TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO ADITIVO.

307

b) O estágio será realizado em período compatível com o semestre escolar, de

acordo com escala previamente elaborada pela Coordenação de Estágio, não

podendo exceder a 6 horas diárias e 30 horas semanais.

c) As atividades principais a serem desenvolvidas pelo (a) ESTAGIÁRIO (A),

compatíveis com o Curso do (a) aluno (a), são as descritas no Plano de Estágio.

CLÁUSULA 4ª – No desenvolvimento do estágio caberá:

I – À CONCEDENTE

a) Proporcionar ao (à) ESTAGIÁRIO (A) atividades de aprendizagem social,

profissional e cultural, compatíveis com o contexto básico do Curso.

b) Orientar o (a) estagiário (a) a realizar seu Estágio, através do (a) Supervisor (a) da

Empresa, preferencialmente em áreas e/ou setores nos quais já tenha participado

das aulas teórico-práticas, de acordo com as atividades previstas no Plano de

Estágio.

c) Controlar a frequência do (a) estagiário (a);

d) Proporcionar à INSTITUIÇÃO DE ENSINO, sempre que necessário, subsídios que

possibilitem o acompanhamento, a supervisão e a avaliação do Estágio,

comunicando quaisquer irregularidades.

e) Por ocasião do desligamento do estagiário, entregar termo de realização do

estágio (certificado) com indicação resumida das atividades desenvolvidas, com

especificação dos períodos e da avaliação de desempenho.

f) Colocar à disposição suas instalações e condições físicas e materiais necessários

e indispensáveis ao (à) estagiário (a) para a prática do Estágio, bem como

fornecimento de equipamento de proteção, toda vez que as circunstâncias o

exigirem.

g) Encaminhar à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses,

relatório das atividades, com vista obrigatória ao (à) estagiário(a).

h) Encaminhar à instituição de ensino o relatório sobre a avaliação dos riscos do

local.

Observações:

Fica a critério da Instituição Concedente, oferecer ou não, ao (à) estagiário (a)

um auxílio em forma de bolsa; e,

308

O estágio não caracteriza e não gerará qualquer tipo de vínculo empregatício

com a Instituição Concedente.

II – AO (À) ESTAGIÁRIO (A)

a) Cumprir as determinações constantes do Termo de Compromisso e Termo de

Convênio.

b) Cumprir com empenho e interesse, as atividades estabelecidas para seu

ESTÁGIO, conforme estabelecido no Plano de Estágio, comunicando à parte

concedente, em tempo hábil se houver impossibilidade de fazê-lo.

c) Cumprir a Carga Horária obrigatória de Estágio do Curso, comparecendo assídua

e pontualmente ao local de Estágio, cuja carga horária não poderá exceder a

jornada diária de 6 horas, perfazendo 30 horas semanais.

d) Elaborar e entregar à INSTITUIÇÃO DE ENSINO, a ficha de frequência, a ficha de

avaliação do (a) supervisor (a) da empresa e o relatório sobre seu estágio.

e) Manter contatos periódicos com a Coordenação de Estágio para discussão do

andamento do estágio.

f) Observar e obedecer às normas internas da PARTE CONCEDENTE e da

INSTITUIÇÃO DE ENSINO, bem como outras eventuais recomendações emanadas

pela chefia imediata e/ou pelo supervisor e ajustadas entre as partes.

g) Responder por perdas e danos decorrentes da inobservância das normas internas

ou das constantes no presente Termo.

h) Respeitar as normas internas referentes à segurança.

III – À INSTITUIÇÃO DE ENSINO

a) Realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio

estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio, no Termo de Compromisso e

no relatório sobre a avaliação dos riscos.

b) Observar se o número de horas estabelecidas compromete ou não o rendimento

escolar do estudante, e neste caso, propor uma revisão do Termo de Compromisso.

c) Solicitar ao responsável pela supervisão de estágio na parte concedente, sempre

que necessário, subsídios que permitam o acompanhamento e a avaliação das

atividades desenvolvidas pelo (a) estagiário (a).

309

d) Solicitar à parte concedente o Relatório de Avaliação de Riscos.

e) Comunicar à parte concedente quando o estudante interromper o curso.

CLÁUSULA 5ª – Constituem motivos para o cancelamento automático da vigência

do presente Termo de Compromisso de Estágio:

Termo de Compromisso de Estágio:

I - automaticamente, ao término do estágio;

II - automaticamente, ao término do curso;

III - a qualquer tempo por interesse da Instituição de Ensino;

IV - a pedido do (a) Estagiário (a);

V - em decorrência do descumprimento de qualquer compromisso assumido na

oportunidade da assinatura do Termo de Compromisso de Estágio;

VI - pelo não comparecimento, sem motivo justificado, por mais de cinco dias,

consecutivos ou não, no período de um mês, ou por trinta dias durante todo o

período de estágio; e

VII - pela interrupção do curso na instituição de ensino a que pertença o (a)

estagiário (a).

CLÁUSULA 6ª – O (a) estagiário (a) acha-se segurado (a) contra acidentes

pessoais no local de estágio pela companhia de seguros: _____________________

_______________________ apólice nº __________, proposta nº ___________.

CLÁUSULA 7ª – A Instituição de Ensino poderá dar publicidade a este Termo, em

consonância com preceitos legais vigentes.

CLÁUSULA 8ª – De comum acordo, as partes elegem o foro da cidade de

Bandeirantes, para dirimir qualquer dúvida ou litígio que se originem da execução

deste Termo, renunciando a qualquer outro, por mais privilegiado que seja.

Por estarem de pleno acordo com seus termos, as partes acima nominadas

subscrevem este documento, impresso em 3 (três) vias de igual teor e forma,

310

assinando-as também 2 (duas) testemunhas instrumentárias para que se produza o

legítimo efeito de direito.

Bandeirantes, ____/____/____

____________________________ ______________________________ Empresa Concedente Nome do (a) Aluno (a)

(Carimbo/Assinatura) RG nº

____________________________ ______________________________

Diretor (a) Coordenador (a) de Estágio

RG nº RG nº

311

ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO USINA BANDEIRANTES – ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL

FORMULÁRIO: CADASTRO DO (A) ALUNO (A) ESTAGIÁRIO (A)

ALUNO (A):

CURSO: SEMESTRE:

RUA/AV.: NÚMERO:

BAIRRO: COMPLEMENTO:

CEP: CIDADE:

FONE RES.: FONE RECADO:

FONE COM.: CELULAR:

RG/ÓRGÃO EXP.: CPF:

E-MAIL:

EMPRESA:

ATIVIDADE:

RUA/AV. NÚMERO:

BAIRRO: COMPLEMENTO:

CEP: CIDADE:

TELEFONES: CNPJ:

SITE:

SUPERVISOR (A) NA EMPRESA

NOME: RG:

FUNÇÃO:

TEL/RAMAL:

E-MAIL:

PERÍODO PREVISTO

MÊS DE INÍCIO: DIAS DA SEMANA S T Q Q S S

TÉRMINO: HORÁRIO:

312

ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO USINA BANDEIRANTES – ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL

FICHA DE CONTROLE DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

CURSO: TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

ESTAGIÁRIO (A): _____________________________________________________

EMPRESA: __________________________________________________________

PERÍODO DE REALIZAÇÃO: ______/_____/_____ a _____/______/_____

TOTAL DE HORAS: _____________

Data Atividade Realizada Entrada Saída Total

Horas

Assinatura do

responsável

____________________________ ___________________________________

ASSINATURA DO (A) ALUNO (A) ASSINATURA DO (A) COORDENADOR (A)

Atestamos que o (a) aluno (a) cumpriu na Empresa

_______________________________________, ________ horas de Estágio

Profissional Supervisionado, de acordo com esta Ficha de Frequência.

_______________________________________

(carimbo e assinatura)

313

ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO USINA BANDEIRANTES –

ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL

QUESTÕES AVALIATIVAS: ESTÁGIO SUPERVISIONADO - 2º SEMESTRE - M1

1) Em quantas empresas você fez estágio?

2) Quais são seus ramos de atividades, turnos e forma de funcionamento, número

de funcionários e grau de risco?

3) Como está organizada a empresa em relação à Saúde e Segurança no Trabalho?

Possui TST, CIPA, SESMT, entre outras?

4) Que benefícios e política de segurança a empresa adota para seus funcionários?

5) Quais são os maiores riscos a que os trabalhadores estão expostos (setores,

maquinários)?

6) Os funcionários estão conscientes dos seus direitos e deveres em relação às

questões de Segurança do Trabalho? Comente.

7) Quais foram suas principais atividades desenvolvidas?

8) Comente sobre o trabalho do Técnico em Segurança do Trabalho.

9) Como foi a supervisão recebida na empresa? Qual a função do Supervisor?

10) Que dificuldades foram encontradas no desempenho das atividades de estágio?

11) Quais experiências práticas o estágio lhe proporcionou?

12) Como o conhecimento teórico adquirido na escola auxiliou no desenvolvimento

do seu estágio?

13) Qual foi a contribuição do estágio para você identificar suas potencialidades e

limitações na prática?

14) Como você pode resumir o seu estágio?

314

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COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO USINA BANDEIRANTES – ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL

FICHA DE AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO DO 2º SEMESTRE

AVALIAÇÃO DO (A) SUPERVISOR (A) DA EMPRESA

Prezado (a) Senhor (a):

Tendo em vista a necessidade de avaliação do (a) aluno (a) abaixo do

Curso de Técnico em Segurança do Trabalho, com relação as suas atividades como

ESTAGIÁRIO (A), solicitamos a gentileza de preencher o questionário seguinte sem rasuras.

Essas informações são essenciais para que possamos validar tais atividades como

ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO, pelo que antecipadamente agradecemos. Esta

avaliação deve ser entregue ao (à) aluno (a) estagiário (a), podendo a mesma ser

preenchida em entrevista com o (a) mesmo (a), pois as informações devem ser

consideradas como construtivas ao futuro profissional do (a) aluno (a).

DADOS DA EMPRESA

NOME DA EMPRESA: _________________________________________________

ENDEREÇO: ________________________________________________________

SUPERVISOR (A) DE ESTÁGIO: ________________________________________

PERÍODO DE ESTÁGIO: DE_____/_____/_____ A _____/_____/_____.

DADOS DO ESTAGIÁRIO

NOME: _____________________________________________________________

CURSO: TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

SEMESTRE: 2º

315

QUESTIONÁRIO DO (A) SUPERVISOR (A) DE ESTÁGIO AVALIAÇÕES

QUESITOS DE AVALIAÇÃO 1 2 3 4 5

1- Apresentação pessoal: forma de se portar e de se

apresentar, de acordo com os costumes da organização.

2- Relações interpessoais: relações de cordialidade e

respeito no desenvolvimento das tarefas.

3- Receptividade das orientações: abertura e receptividade

às sugestões e recomendações dadas para a realização das

atividades programadas.

4- Cumprimento dos prazos: preocupação demonstrada

quanto ao cumprimento de prazos, horários e tarefas.

5- Observação de normas: grau de observância das normas

internas da organização.

6- Habilidades: desenvoltura e habilidades demonstradas no

desenvolvimento das atividades.

7- Qualidade do trabalho: percepção da qualidade do

trabalho realizado até o momento da avaliação.

8- Capacidade de organização: senso de organização

demonstrado no desenvolvimento das atividades.

9- Criatividade: demonstração de criatividade para a busca

de soluções e problemas relacionados ao estágio.

10- Ética Profissional e Responsabilidade: demonstração de

seriedade no trato das questões relacionadas à empresa

com relação aos problemas, estratégias e informações

confidenciais.

MÉDIA M -2

316

Na sua opinião, há alguma falha de formação básica de Técnico em Segurança do

Trabalho detectada no (a) Estagiário (a)?

( ) SIM ( ) NÃO Qual?

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

Bandeirantes, ____ de ____________ de _____

_______________________________________

Assinatura sob Carimbo da Empresa

317

ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO USINA BANDEIRANTES – ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL

ATESTADO DE AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO

Atestamos que o (a) aluno (a) ___________________________________________,

matriculado (a) no Curso Técnico em Segurança do Trabalho, cumpriu o Estágio

Profissional Supervisionado de 2º semestre, na empresa

_____________________________________, perfazendo um total de 100 horas,

obtendo média final abaixo, de acordo com os resultados obtidos da ficha de

avaliação de Estágio:

Questões – M1 Supervisor (a) de

Estágio – M2

M1 + M2

Média Final de

Estágio

NOTA

Bandeirantes, ____ de _______________ de ____

.

_________________________________________

Coordenado (a) de Estágio

318

ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO USINA BANDEIRANTES – ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL

ATESTADO DE AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO

Atestamos que o (a) aluno (a) ___________________________________________,

matriculado (a) no Curso Técnico em Segurança do Trabalho, cumpriu o Estágio

Profissional Supervisionado de 3º semestre, na empresa

_____________________________________, perfazendo um total de 100 horas,

obtendo média final abaixo, de acordo com os resultados obtidos da ficha de

avaliação de Estágio:

Questões – M1 Supervisor (a) de

Estágio – M2

M1 + M2

Média Final de

Estágio

NOTA

Bandeirantes, ____ de _______________ de ____

.

_________________________________________

Coordenador (a) de Estágio

319

17. DISPOSIÇÕES FINAIS

O (A) aluno (a) deverá realizar o Estágio Profissional Supervisionado

ao longo do Curso, acompanhando o semestre, como forma de assegurar a

importância da relação teoria-prática no desenvolvimento curricular, estabelecida no

Plano de Estágio específico aprovado pelo órgão competente.

A não conclusão do Estágio Profissional Supervisionado, no prazo

previsto neste regulamento, implicará na suspensão da emissão do diploma.

A realização do estágio é obrigatória para a conclusão do Curso

Técnico em Segurança do Trabalho.

O (A) aluno (a) aprovado (a) em todas as disciplinas no 2º (segundo)

semestre ou no 3º (terceiro) semestre, mas reprovado ou não cumpriu o Estágio

Profissional Supervisionado obrigatório, será considerado reprovado.

A Direção do Estabelecimento não poderá expedir nenhum tipo de

documento que comprove o término do Curso, sem que o aluno tenha atendido

todos os itens necessários para aprovação no Estágio.

320

PLANO DE ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO

1. Identificação da Instituição de Ensino

Nome do estabelecimento: Colégio Estadual do Campo Usina Bandeirantes –

Ensino Fundamental, Médio e Profissional

Entidade mantenedora: Governo do Estado do Paraná

Endereço: Rodovia BR 369 km 53, Colônia São José, s/nº, Bairro Usina Bandeirante

Município: Bandeirantes

Núcleo Regional da Educação: Cornélio Procópio

2. Identificação do curso e eixo tecnológico

Ensino Médio

Técnico em Açúcar e Álcool – Eixo Tecnológico: Produção Industrial

Técnico em Segurança do Trabalho – Eixo Tecnológico: Ambiente, Saúde e

Segurança

3. Professora Orientadora

Nome da professora: Kelly Patrícia Massera

4. Justificativa

O presente Plano de Estágio Não-obrigatório tem o intuito de

estabelecer normas gerais para o cumprimento da Lei nº 11.788 de 26 de setembro

de 2008, que dispõe sobre estágio curricular de estudantes, em consonância com a

Deliberação n° 02/2009 – do Conselho Estadual de Educação e a Instrução nº

06/2009 – SUED/SEED.

A realização de estágio é de extrema importância para o

desenvolvimento de aptidões que possibilitem ao jovem enfrentar novas situações,

privilegiando a aplicação da teoria na prática e enriquecendo a vivência da ciência

na tecnologia e no contexto social.

321

Nessa perspectiva, estágio é o ato educativo escolar supervisionado,

desenvolvido no ambiente de trabalho, cujas atividades devem estar adequadas às

exigências pedagógicas relativas ao desenvolvimento cognitivo, pessoal e social do

educando, de modo a prevalecer sobre o aspecto produtivo.

5. Objetivos do estágio

Contribuir para a formação do aluno no desenvolvimento de atividades

relacionadas ao mundo do trabalho que oportunizem concebê-lo como ato

educativo.

Formar profissionais críticos, reflexivos, éticos capazes de participar e promover

transformação no mundo do trabalho, na sua comunidade e na sociedade na qual

está inserido.

6. Local de realização do estágio obrigatório

O Estágio será realizado em empresas afins públicas e ou privadas.

7. Carga horária e período de realização de estágio não-obrigatório

A jornada de estágio terá, no máximo, a seguinte duração:

a) Seis (6) horas diárias e trinta (30) horas semanais, no caso de

estudantes da Educação Profissional e do Ensino Médio.

A carga horária do estágio não pode comprometer a frequência às

aulas e o cumprimento dos demais compromissos.

A duração do estágio, contratado com a mesma instituição

concedente, não poderá exercer 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário

com deficiência.

8. Atividades do estágio

I - Os alunos do Ensino Médio poderão realizar atividades que possibilitem:

a integração social;

o uso das novas tecnológicas;

produção de textos;

aperfeiçoamento do domínio do cálculo;

322

aperfeiçoamento da oralidade;

compreensão das relações do mundo do trabalho, tais como: planejamento,

organização e realizações de atividades que envolvam rotina administrativa,

documentação comercial e rotina afins.

II - Alunos matriculados em Cursos de Educação Profissional:

Atividades inerentes aos conteúdos teórico-práticos já previstos no Plano de Estágio

do Curso ou no Eixo Tecnológico a que pertence.

9. Atribuições da instituição de ensino

Indicar professor orientador como responsável pelo acompanhamento e

avaliação das atividades do estágio na rede estadual:

coordenador de curso para os estágio não-obrigatórios, quando o estudante

estiver matriculado em Educação Profissional;

professor pedagogo, quando o estudante estiver matriculado no Ensino Médio,

inclusive na modalidade de Educação de Jovens e Adultos, na Educação Especial e

nos anos finais do Ensino Fundamental, na modalidade Profissional da Educação de

Jovens e Adultos.

Fornecer cópia do Plano de Estágio do Estabelecimento a todos os seus alunos.

Proporcionar condições mínimas para garantir a realização do Estágio de seus

alunos.

Viabilizar o ajuste das condições de estágio conciliando os requisitos mínimos

exigidos pelas diretrizes curriculares.

Preparar e providenciar Termos de Convênios com as Instituições que se

proponham a ofertar Estágios, com a prévia e expressa autorização do Governador

do Estado do Paraná, bem como o Termo de Compromisso firmado com o educando

ou com seu representante ou assistente legal e com a parte concedente.

10. Atribuições do Coordenador de Curso, Coordenador de Estágio, Professor

Orientador de Estágio

Solicitar da parte concedente relatório, que integrará o Termo de Compromisso,

sobre a avaliação dos riscos inerentes às atividades a serem desenvolvidas pelo

estagiário, levando em conta: local de estágio: agentes físicos, biológicos e

323

químicos: o equipamento de trabalho e sua utilização; os processos de trabalho; as

operações e a organização do trabalho; a formação e a instrução para o

desenvolvimento das atividades de estágio.

Exigir do estudante a apresentação periódica de relatório das atividades, em

prazo não superior a 6 (seis) meses, no qual deverá constar todas as atividades

desenvolvidas nesse período.

Auxiliar o educando com deficiência, quando necessário, na elaboração de

relatório das atividades.

Elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de

seus estudantes.

Esclarecer à parte concedente do estágio o Plano de Estágio e o Calendário

Escolar.

Planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o cronograma

de atividades a serem realizados pelo estagiário.

Proceder avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio

estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Compromisso,

mediante relatório.

Zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso.

Observar se o número de horas estabelecidas para o estágio não-obrigatório

compromete o rendimento escolar do estudante e, neste caso, propor uma revisão

do Termo de Compromisso.

11. Atribuições da parte concedente

Considerar-se-ão partes concedentes de estágio, os dotados de personalidade

jurídica pública ou privada e profissionais liberais, desde que estejam devidamente

registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização profissional.

A oferta de estágio pela parte concedente será efetivada mediante:

I – celebração de Convênio com a entidade mantenedora da instituição de ensino;

II - celebração do Termo de Compromisso com a instituição de ensino e o estudante;

III – a oferta de instalações que tenham condições de proporcionar ao estudante

atividades de aprendizagem social, profissional e cultural;

324

IV - indicação de funcionário do seu quadro de pessoal, com formação ou

experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do

estagiário, para orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários simultaneamente:

V - contratação de seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário, cuja

apólice seja compatível com valores de mercado, devendo constar no Termo de

Compromisso de Estágio nos casos de estágio não-obrigatório;

VI – entrega do termo de realização do estágio à instituição de ensino por ocasião

do desligamento do estagiário, com indicação resumida das atividades

desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho;

VII – relatório de atividades, enviado à instituição de ensino, elaborado pelo

funcionário responsável pela orientação e supervisão de estágio, com prévia e

obrigatória vista do estagiário e com periodicidade mínima de 6 (seis) meses.

Controlar sua frequência através do livro registro.

Garantir uma atuação mais segura do (a) aluno (a) no Estágio, através de troca

de experiências e discussões.

12. Atribuições do responsável pela supervisão de Estágio na parte

concedente

Acompanhar o plano de atividades do estágio proposto pela parte concedente e

a instituição de ensino.

Tomar conhecimento do Termo de Compromisso.

Orientar e avaliar as atividades do estagiário em consonância com o Plano de

Estágio.

Preencher os relatórios de estágio e encaminhar à instituição de ensino.

Manter contato com o Professor orientador da escola.

Propiciar instalações e ambiente favoráveis à aprendizagem social, profissional e

cultural dos alunos.

Encaminhar relatório de atividades, com prévia e obrigatória vista do estagiário,

à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses.

13. Atribuições do (a) estagiário (a)

Considerando a Concepção de Estágio:

325

ter assiduidade e pontualidade, tanto nas atividades desenvolvidas na parte

concedente como na instituição de ensino;

celebrar Termo de Compromisso com a parte concedente e com a instituição de

ensino;

respeitar as normas da parte concedente e da instituição de ensino;

associar a prática de estágio com as atividades previstas no plano de estágio;

realizar e relatar as atividades do plano de estágio e outras, executadas, mas

não previstas no plano de estágio;

entregar os relatórios de estágio no prazo previsto.

14. Forma de acompanhamento do estágio

O estágio deverá ser desenvolvido com a mediação de professor

orientador especificamente designado para essa função, o qual será responsável

pelo acompanhamento e avaliação das atividades.

O professor orientador deverá aferir mediante relatório, as condições

para a realização do estágio firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Convênio.

15. Avaliação do estágio

O professor orientador do estágio não-obrigatório precisa avaliar em

que medida o Plano de Estágio está sendo cumprido:

I - no que se refere ao aluno: embora não tenha função de veto ao

estágio não-obrigatório, faz-se necessário avaliar em que medida está contribuindo

ou não para o desempenho escolar do aluno. Desta forma, o professor orientador

precisa ter acesso a três documentos do aluno:

rendimento e aproveitamento escolar;

relatório elaborado pelo aluno (anexo II);

relatório de desempenho das atividades encaminhado pela parte concedente

(anexo III);

II - No que se refere à parte concedente: o professor orientador,

mediante visitas às instituições e análise dos relatórios, tem a incumbência de

avaliar as condições de funcionamento do estágio, recomendando ou não sua

continuidade. Aspectos a serem observados: cumprimento do Artigo 14 da Lei

326

11.788/08 e Artigos 63,67 e 69 da Lei 8.069/90 – Estatuto da Criança e do

Adolescente.

16. Disposições Finais

No estágio não obrigatório é exigida a idade mínima de 16 anos.

O estágio não-obrigatório não interfere na aprovação/reprovação do

aluno e não é computado como componente curricular.

O aluno que está cumprindo estágio obrigatório poderá realizar

paralelamente o estágio não-obrigatório, desde que sem prejuízo do aprendizado.

O desenvolvimento do estágio deverá obedecer aos princípios de

proteção ao estudante, vedadas atividades:

I- incompatíveis com o desenvolvimento do adolescente;

II- noturnas, compreendidas as realizadas no período entre vinte e duas horas de um

dia às cinco horas do outro dia;

III- realizadas em locais que atentem contra sua formação física, psíquica e moral;

IV– perigosas, insalubres ou penosas.

17. Anexos

327

FICHA DE AVALIAÇÃO – PARTE CONCEDENTE

ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO

1- Identificação do Aluno

Aluno(a):

Curso: série:

Eixo Tecnológico:

2- Identificação do local de Estágio

Parte Concedente:

Endereço:

Município: UF:

CEP: Telefone: FAX:

E-mail:

3- Identificação do Responsável pela supervisão no Local de Estágio

Nome:

Formação:

Cargo/Função:

4- Período de Execução

Estágio realizado no período de ____/____/____ a ____/____/____

Carga horária de Estágio cumprida:

5- Avaliação do Aluno estagiário:

Relatar desempenho, assiduidade, pontualidade, iniciativa, conhecimento,

responsabilidade, cooperação e demais considerações que julgar pertinente.

Data __/__/____ __________________________________

Assinatura e carimbo do responsável pela

supervisão no local do estágio

328

FICHA DE AVALIAÇÃO – ALUNO E PROFESSOR ORIENTADOR

ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO

1. Identificação da Instituição de Ensino

Instituição:

Endereço:

Município: CEP: NRE:

Telefone:

2. Identificação do Aluno

Aluno(a):

Curso: Série:

Eixo Tecnológico:

3. Identificação do Local de Estágio

Parte Concedente:

Endereço:

Município: UF:

CEP: Telefone/Fax:

E-mail:

4. Identificação do Responsável pela Supervisão no Local de Estágio

Nome:

Formação:

Cargo/Função:

5. Período de Execução

Estágio realizado no período de ____/____/____ a ____/____/____.

Carga horária de estágio cumprida:

6. Estagiário

6.1 Indique as atividades que desenvolveu na parte concedente:

329

6.2 Recebeu orientações e informações para as atividades que realiza?

6.3 O ambiente físico do local de estágio tem contribuído para a realização das

atividades?

Data: ____/____/____ Assinatura do(a) Aluno(a):

7. Professor Orientador

7.1 O plano de estágio está sendo cumprido?

7.2 O estágio está contribuindo para a formação do aluno?

7.3 Quanto à continuidade do estágio:

( ) Precisa mudar no que se refere a

( ) Encontrou dificuldade quanto

( ) Recomendo continuidade do Estágio

( ) Não recomendo a continuidade do estágio em razão

Observações:

Data: ___/___/_____ _____________________________

Assinatura do professor Orientador