proposta pedagÓgica curricular - notícias · esboçado nas propostas curriculares elaboradas...
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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NÚCLEO REGIONAL DA EDUCAÇÃO DE CORNÉLIO PROCÓPIO
COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO USINA BANDEIRANTES –
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
BANDEIRANTES
2012
2
“Ao construirmos os projetos de nossas
escolas, planejamos o que temos intenção
de fazer, de realizar. Lançamo-nos para
diante, com base no que temos, buscando o
possível. É antever um futuro diferente do
presente”.
(Veiga, 1995, p.12)
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO.......................................................................................................7
ARTE............................................................................................................................9
CIÊNCIAS..................................................................................................................32
EDUCAÇÃO FÍSICA..................................................................................................42
ENSINO RELIGIOSO.................................................................................................53
GEOGRAFIA..............................................................................................................62
HISTÓRIA..................................................................................................................77
LÍNGUA PORTUGUESA.........................................................................................100
MATEMÁTICA.........................................................................................................120
LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS....................................................132
BIOLOGIA................................................................................................................154
FILOSOFIA..............................................................................................................165
FÍSICA......................................................................................................................172
QUÍMICA..................................................................................................................185
SOCIOLOGIA...........................................................................................................191
CELEM – ESPANHOL.............................................................................................200
CURSO TÉCNICO EM AÇÚCAR E ÁLCOOL.........................................................222
JUSTIFICATIVA.......................................................................................................222
OBJETIVOS.............................................................................................................223
DADOS GERAIS DO CURSO..................................................................................224
PERFIL PROFISSIONAL DO CURSO.....................................................................224
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ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À
ESTRUTURA DO CURSO.......................................................................................225
1.1 AUTOMAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS.............................................225
1.2 CULTURA DA CANA-DE-AÇÚCAR..................................................................228
1.3 ECOLOGIA........................................................................................................230
1.4 FUNDAMENTOS DO TRABALHO....................................................................232
1.5 HIGIENE INDUSTRIAL......................................................................................234
1.6 LEGISLAÇÃO E NORMAS................................................................................236
1.7 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS......................................................................238
1.8 MATEMÁTICA APLICADA................................................................................240
1.9 PRÁTICA DISCURSIVA E LINGUISTICA.........................................................242
1.10 PROCESSOS INDUSTRIAIS...........................................................................245
1.11 QUÍMICA DE GLICÍDIOS E PROCESSOS FERMENTATIVOS......................246
1.12 SEGURANÇA DO TRABALHO.......................................................................249
1.13 SUBPRODUTOS DA CANA-DE-AÇÚCAR.....................................................251
1.14 TECNOLOGIA DA FABRICAÇÃO DO AÇÚCAR E DO ÁLCOOL.................252
PLANO DE ESTÁGIO – TÉCNICO EM AÇÚCAR E
ÁLCOOL..................................................................................................................254
CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO.........................................282
JUSTIFICATIVA.......................................................................................................282
OBJETIVOS.............................................................................................................283
DADOS GERAIS DO CURSO..................................................................................284
PERFIL PROFISSIONAL DO CURSO.....................................................................284
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ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À
ESTRUTURA DO CURSO.......................................................................................285
1.1 ADMINISTRAÇÃO EM SEGURANÇA DO TRABALHO...................................285
1.2 COMUNICAÇÃO E EDUCAÇÃO EM SEGURANÇA DO TRABALHO............288
1.3 DESENHO ARQUITETÔNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO................292
1.4 DOENÇAS OCUPACIONAIS.............................................................................294
1.5 ERGONOMIA.....................................................................................................297
1.6 FUNDAMENTOS DO TRABALHO....................................................................300
1.7 HIGIENE DO TRABALHO.................................................................................303
1.8 INFORMÁTICA EM SEGURANÇA DO TRABALHO........................................305
1.9 LEGISLAÇÃO EM SEGURANÇA DO TRABALHO..........................................307
1.10 PREVENÇÃO E CONTROLE DE RISCOS E PERDAS..................................311
1.11 PREVENÇÃO A SINISTROS COM FOGO......................................................313
1.12 PRIMEIROS SOCORROS...............................................................................315
1.13 PROCESSO INDUSTRIAL E SEGURANÇA...................................................317
1.14 PROGRAMAS DE CONTROLE E MONITORAMENTO..................................319
1.15 PSICOLOGIA DO TRABALHO.......................................................................321
1.16 SAÚDE DO TRABALHADOR..........................................................................323
1.17 SEGURANÇA DO TRABALHO.......................................................................326
1.18 TÉCNICAS DE UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO..............329
PLANO DE ESTÁGIO – TÉCNICO EM SEGURANÇA DO
TRABALHO.............................................................................................................330
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PLANO DE ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO....................................................................................................... 364
7
APRESENTAÇÃO
Ter sempre presentes a concepção que se tem de educação escolar
e o tipo de formação que se pretende propiciar aos educandos. Do ponto de vista de
uma pedagogia crítica e progressista, é importante que os educandos se apropriem
de instrumentos de comunicação e de conteúdos culturais básicos que entendam a
sociedade em que vivem e possam transformá-la. É de responsabilidade do coletivo
da escola assumir o papel de elaborar uma proposta curricular que cada vez mais se
aproxime daquilo que acredita ser fundamental no processo de escolarização dos
alunos, na realidade de sua comunidade e diante de todas as incertezas postas na
contemporaneidade. O primeiro passo é conhecer a realidade por meio de um
diagnóstico, não existe uma orientação segura, uma forma (ou fórmula) de
organização curricular, resolvendo o problema da exclusão que há tempo desafia as
escolas. Temos que ter em mente que somos responsáveis pela estruturação e pelo
desenvolvimento do currículo que julgamos ser adequado à construção de uma
identidade social. O currículo não deve ser visto como simples organização formal
das disciplinas, dos conteúdos e dos tempos pedagógicos, ele é um instrumento
norteador do trabalho docente, sempre provisório e inacabado, aberto à produção de
sentidos, um processo dinâmico que incorpora os saberes e os elementos culturais
de seus agentes, numa compreensão do contextualizada do mundo e da cultura que
valoriza e fortalece as identidades, não-excludente e politicamente posicionada.
Partindo da concepção de que a Escola é a instituição que tem como
função a transmissão do conhecimento produzido e acumulado historicamente,
então se deve encaminhar o processo ensino-aprendizagem possibilitando aos
alunos a compreensão das formas de produção que o homem desenvolveu. E
ainda, propiciar a construção de saberes que possibilitem o entendimento das teias
de relações econômicas, sociais e culturais que definem sua própria vida, enquanto
sujeito e autor do momento histórico-social em que está inserido.
Assim, na medida em que se estabelece como ponto de partida e de
chegada para a escola à prática da sociedade, todos os seus propósitos
acadêmicos, seus objetivos, seus métodos e avaliação devem ser repensados. Isto
vem acontecendo na Escola pública paranaense nos últimos anos e o resultado será
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esboçado nas Propostas Curriculares elaboradas pelos Professores do Colégio em
consonância com as Diretrizes Curriculares Estaduais Orientadoras da Educação
Básica.
Os conteúdos da Proposta Curricular desta Escola estão vinculados
à realidade local, garantindo a relação entre o acesso aos conhecimentos
historicamente acumulados e os saberes da vivência cotidiana. (SEED/Pr., 2008).
Estão contemplados os saberes da História, da Cultura e da realidade do campo.
(SEED/PR., 2008)
Os conteúdos gerais estão ligados ao mundo do trabalho, ao
desenvolvimento do campo em todas as áreas do conhecimento (Matemática,
Língua Portuguesa, História, Geografia, Ciências, etc.). Os conteúdos específicos
estão de acordo com as características locais, regionais, econômicas e culturais da
comunidade. Os estudos estão direcionados para o Mundo do Trabalho,
Desenvolvimento Social Justo, ecologicamente sustentável.
Os textos destacam a cultura do campo, movimentos sociais, a
pobreza, desigualdade social, lutas camponesas, a questão agrária, políticas
públicas para o campo dentre outros.
A diversidade do campo contempla os aspectos sociais, culturais,
políticos, econômicos, de gênero, geração e etnia.
A metodologia é direcionada a procedimentos como aulas na roça,
excursões, entrevistas, reuniões, dramatizações, observações etc.
Os recursos utilizados são as enciclopédias, livros, jornais, revistas,
vídeos, rios, campos, serras, comunidade, floresta, cerrado, engenho, casas de
farinha, postos de saúde, monumentos históricos, praças, órgãos públicos etc.
(contemplar apenas o que existe na comunidade). São considerados os tempos na
família, na escola, na produção, nas atividades culturais.
A avaliação se dará por meio de diversos instrumentos e em
diversos espaços.
9
ARTE
1. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA
Arte é conhecimento elaborado historicamente, que traz
culturalmente a visão particular do artista e um olhar crítico e sensível sobre o
mundo. Portanto, esta proposta visa à educação dos sentidos, concebendo o ensino
de Artes como conhecimento, trabalho e expressão e como necessidade de
apropriação do saber artístico e estético. O trabalho sistemático com o
conhecimento vai possibilitar o desenvolvimento dos aspectos cognitivo, perceptivo,
criativo e expressivo nas linguagens da dança, arte visual, musical e cênica, por
meio da fruição, apreciação e reflexão do fazer, da leitura deste fazer e da sua
inserção na sociedade construída historicamente e em constante transformação.
“O ensino de Arte deve basear-se num processo de reflexão sobre a
finalidade da Educação, os objetivos específicos dessa disciplina e a coerência entre
tais objetivos, os conteúdos programados (os aspectos teóricos) e a metodologia
proposta. Pretende-se que os alunos adquiram conhecimentos sobre a diversidade
de pensamento e de criação artística para expandir sua capacidade de criação e
desenvolver o pensamento crítico”. (DCE – Arte, 2008, p. 52).
Entretanto, de acordo com a DCE – Arte, 2008 fica claro que diante
da complexidade da tarefa de definir a arte, considerou-se a necessidade de abordá-
la a partir dos campos conceituais que historicamente têm produzido estudos sobre
ela, quais sejam:
O Conhecimento Estético está relacionado à apreensão do objeto
artístico como criação de cunho sensível e cognitivo;
O conhecimento da produção artística está relacionado aos
processos do fazer e da criação.
“Orientada por esses campos conceituais, a construção do
conhecimento em Arte se efetiva na relação entre o estético e o artístico,
materializada representações artísticas. Apesar de suas especificidades, esses
campos conceituais são interdependentes e articulados entre si, abrangendo todos
os aspectos do conhecimento em Arte”. (DCE – Arte, 2008, p. 53).
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Nas aulas de Arte, os conteúdos devem ser selecionados a partir de
uma análise histórica, abordados por meio do conhecimento estético e da produção
artística, de maneira crítica, o que permitirá ao aluno uma percepção da arte em
suas múltiplas dimensões cognitiva e possibilitará a construção de uma sociedade
sem desigualdades e injustiças. O sentido de cognição implica, não apenas o
aspecto inteligível e racional, mas também o emocional e o valorativo, de maneira a
permitir a apreensão plena da realidade (FARACO apud KUENZER, 2000).
Para que o processo de ensino e aprendizagem se efetive é
importante, que o professor trabalhe a partir de sua área de formação (Artes Visuais,
Música, Teatro e Dança) e de suas pesquisas e experiências artísticas,
estabelecendo relações com os conteúdos e saberes das outras áreas da disciplina
de Arte, nas quais tiver algum domínio, reforçado na DEC – Arte, 2008.
Na disciplina de Arte, além de trabalhar o conhecimento sobre as
diversas áreas de arte, deve tornar possível ao aluno vivenciar um trabalho de
criação total e único. O aluno passa a assimilar todo o caminho da produção do
objeto: percorrendo desde a criação do projeto, a escolha dos materiais e do
instrumental mais adequado aos objetivos estabelecidos, a metodologia empregada
e, finalmente, a produção e o destino do objeto criado.
Enfim, pela forte característica interdisciplinar que apresenta a
disciplina de Arte, possibilita a recuperação da unidade do trabalho pedagógico, pois
seus conteúdos de ensino perpassam pela com a história, a filosofia, a geografia, a
matemática, a sociologia, a literatura, etc.
“A concepção de arte como fonte de humanização incorpora as três vertentes das
teorias críticas em arte: arte como forma de conhecimento, arte como ideologia
e arte como trabalho criador, por reconhecê-las como aspectos essenciais da arte
na sua complexidade de produto da criação humana. Por esse motivo, essa
concepção constitui o fundamento teórico das Diretrizes Curriculares de Arte para a
Educação Básica, bem como é fonte de referência para a organização da disciplina
no seu conjunto”. (DCE – Arte, 2008, p. 62).
11
2. CONTEÚDOS
“Conteúdos estruturantes são conhecimentos de grande amplitude,
conceitos que se constituem em fundamentos para a compreensão de cada uma das
áreas de Arte. Os conteúdos estruturantes são apresentados separadamente para
um melhor entendimento dos mesmos, no entanto, metodologicamente devem ser
trabalhados de forma articulada e indissociada um do outro”. (DCE – Arte, 2008,
p.63).
“Os conteúdos estruturantes, apesar de terem as suas
especificidades, são interdependentes e de mútua determinação. Nas aulas, o
trabalho com esses conteúdos deve ser feito de modo simultâneo, pois os elementos
formais, organizados por meio da técnica, do estilo e do conhecimento em arte,
constituirão a composição que se materializa como obra de arte nos diferentes
movimentos e períodos” (DCE – Arte, 2008, p.66).
“A opção pelos elementos formais e de composição trabalhados
pelos artistas determinam os estilos e gêneros dos movimentos artísticos nos
diferentes períodos históricos. Da mesma forma, a visão de mundo, característica
dos movimentos e períodos, também determina os modos de composição e de
seleção dos elementos formais que serão privilegiados. Concomitantemente, tempo
e espaço não somente estão no interior dos conteúdos, como são também,
elementos articuladores entre eles” (DCE – Arte, 2008, p.67).
“A explicitação dos conteúdos de Arte é uma preocupação e uma
necessidade para o melhor entendimento de como os conteúdos estruturantes
podem ser organizados no encaminhamento metodológico. Por isso, no quadro a
seguir se explicita um recorte dos conteúdos da disciplina a partir de seus conteúdos
estruturantes em cada área de Arte” (DCE – Arte, 2008, p.67).
6º ANO – ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
12
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Escalas: diatônica, pentatônica,
cromática
Improvisação
Greco-Romana
Oriental
Ocidental
Africana
7º ANO – ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Escalas
Gêneros: folclórico, indígena,
popular e étnico.
Técnicas: vocal, instrumental e
mista Improvisação.
Música popular e étnica
(ocidental e oriental)
8º ANO – ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Harmonia
Tonal, modal e a fusão de ambos.
Técnicas: vocal, instrumental e
mista.
Indústria Cultural
Eletrônica
Minimalista
Rap, Rock, Tecno
13
9º ANO – ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Harmonia
Técnicas: vocal, instrumental e
mista.
Gêneros: popular, folclórico e
étnico.
Música Engajada
Música Popular
Brasileira.
Música
Contemporânea
6º ANO – ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Ponto
Linha
Textura
Forma
Superfície
Volume
Cor
Luz
Bidimensional
Figurativa
Geométrica, simetria
Técnicas: Pintura, escultura,
arquitetura...
Gêneros: cenas da mitologia...
Arte Greco-Romana
Arte Africana
Arte Oriental
Arte Pré-Histórica
7º ANO – ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
14
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Ponto
Linha
Forma
Textura
Superfície
Volume
Cor
Luz
Proporção
Tridimensional
Figura e fundo
Abstrata
Perspectiva
Técnicas: Pintura, escultura,
modelagem, gravura...
Gêneros: Paisagem, retrato,
natureza morta...
Arte Indígena
Arte Popular
Brasileira e Paranaense
Renascimento
Barroco
8º ANO – ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Ponto
Linha
Textura
Forma
Superfície
Volume
Cor
Luz
Semelhanças
Contrastes
Ritmo Visual
Estilização
Deformação
Técnicas: desenho,
fotografia, audiovisual e mista...
Indústria Cultural
Arte no Séc. XX
Arte
Contemporânea
9º ANO – ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Ponto Bidimensional Realismo
15
Linha
Textura
Forma
Superfície
Volume
Cor
Luz
Tridimensional
Figura-fundo
Ritmo Visual
Técnica: Pintura, grafite,
performance...
Gêneros: Paisagem urbana, cenas
do cotidiano...
Vanguardas
Muralismo e Arte
Latino-Americana
Hip H
6º ANO – ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Personagem:
Expressões
corporais,
vocais,
gestuais e
faciais
Ação
Espaço
Enredo, roteiro.
Espaço Cênico,
Adereços
Técnicas: jogos teatrais, teatro
indireto e direto, improvisação,
manipulação, máscara.
Gênero: Tragédia, Comédia e
Circo.
Greco-romana
Teatro Oriental
Teatro Medieval
Renascimento
7º ANO – ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Personagem:
expressões
corporais,
vocais,
Representação,
Leitura dramática,
Cenografia.
Técnicas: jogos teatrais, mímica,
Comédia dell’ Arte
Teatro Popular
16
gestuais e
faciais
Ação
Espaço
improvisação, formas animadas...
Gêneros:
Rua e arena,
Caracterização.
Brasileiro e Paranaense
Teatro Africano
8º ANO – ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Personagem:
expressões
corporais,
vocais,
gestuais e
faciais
Ação
Espaço
Representação no
Cinema e Mídias
Texto dramático
Maquiagem
Sonoplastia
Roteiro
Técnicas: jogos teatrais, sombra,
adaptação cênica...
Indústria Cultural
Realismo
Expressionismo
Cinema Novo
9º ANO – ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Personagem:
Expressões
corporais,
vocais,
gestuais e
faciais
Ação
Técnicas: Monólogo, jogos
teatrais, direção, ensaio.
Teatro - Fórum...
Dramaturgia
Cenografia
Sonoplastia
Iluminação
Teatro Engajado
Teatro do Oprimido
Teatro Pobre
Teatro do Absurdo
17
Espaço Figurino
Vanguardas
6º ANO – ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Movimento
Corporal
Tempo
Espaço
Kinesfera
Eixo
Ponto de Apoio
Movimentos articulares
Fluxo (livre e interrompido)
Rápido e lento
Formação
Níveis (alto, médio e baixo)
Deslocamento (direto e indireto)
Dimensões (pequeno e grande)
Técnica:
Improvisação
Gênero: Circular
Pré-história
Greco-romana
Renascimento
Dança Clássica
7º ANO – ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Movimento
Corporal
Ponto de Apoio
Rotação
Coreografia
Salto e queda
Dança Popular
Brasileira
Paranaense
Africana
18
Tempo
Espaço
Peso (leve e pesado)
Fluxo (livre, interrompido e
conduzido)
Lento, rápido e moderado
Níveis (alto, médio e baixo)
Formação
Direção
Gênero: Folclórica, popular e
étnica
Indígena
8º ANO – ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Movimento
Corporal
Tempo
Espaço
Giro
Rolamento
Saltos
Aceleração e desaceleração
Direções (frente, atrás, direita e
esquerda)
Improvisação
Coreografia
Sonoplastia
Gênero: Indústria
Cultural e espetáculo
Hip Hop
Musicais
Expressionismo
Indústria Cultural
Dança Moderna
9º ANO – ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
19
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Movimento
Corporal
Tempo
Espaço
Kinesfera
Ponto de Apoio
Peso
Fluxo
Quedas
Saltos
Giros
Rolamentos
Extensão (perto e longe)
Coreografia
Deslocamento
Gênero: Performance e moderna
Vanguardas
Dança Moderna
Dança
Contemporânea
Nas séries/anos finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano)
gradativamente abandona-se a prática artística e a ênfase nos elementos formais,
tratando-se de forma superficial os conteúdos de composição e dos movimentos e
períodos.
Durante a Educação Básica, o aluno tem contato com fragmentos do
conhecimento em Arte, percorrendo um arco que inicia-se nos elementos formais,
com atividades artísticas (séries iniciais).
Torna-se imprescindível adotar outra postura metodológica, que
propicie ao aluno uma compreensão mais próxima da totalidade da arte. Somente
abordando metodologicamente, de forma horizontal, os elementos formais,
composição e movimentos e períodos, relacionados entre si e demonstrando que
são interdependentes, possibilita-se ao aluno a compreensão da arte como forma de
conhecimento, como ideologia e como trabalho criador, proposto neste PPC.
ARTE - ENSINO MÉDIO - ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
20
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Harmonia
Escalas Modal, Tonal e fusão de
ambos.
Gêneros: erudito, clássico,
popular, étnico, folclórico, Pop ...
Técnicas: vocal, instrumental,
eletrônica, informática e mista
Improvisação
M P B
Paranaense
Pop Music
Indústria Cultural
Engajada
Vanguarda
Ocidental
Oriental
Africana
Latino-Americana
ENSINO MÉDIO – ÁREA DE ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Ponto
Linha
Forma
Textura
Superfície
Volume
Cor
Luz
Bidimensional
Tridimensional
Figura e fundo
Figurativo
Abstrato
Perspectiva
Semelhanças
Contrastes
Ritmo Visual
Simetria
Deformação
Estilização
Técnica: Pintura, desenho,
modelagem,
Instalação performance, fotografia,
Arte Ocidental
Arte Oriental
Arte Africana
Arte Brasileira
Arte Paranaense
Arte Popular
Arte de Vanguarda
Indústria Cultural
Arte Contemporânea
Arte Latino-Americana
21
gravura e esculturas, arquitetura,
história em quadrinhos...
Gêneros: paisagem, natureza-
morta,
Cenas do Cotidiano,
Histórica, Religiosa, da Mitologia...
ENSINO MÉDIO – ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Personagem:
expressões
corporais,
vocais,
gestuais e
faciais
Ação
Espaço
Técnicas: jogos teatrais, teatro
direto e indireto, mímica, ensaio
Teatro - Fórum
Roteiro Encenação e leitura
dramática
Gêneros: tragédia,
Comédia, Drama e Épico
Dramaturgia
Representação nas mídias
Caracterização
Cenografia, sonoplastia, figurino e
iluminação
Direção
Produção
Teatro Greco-romano
Teatro Medieval
Teatro Brasileiro
Teatro Paranaense
Teatro Popular
Indústria Cultural
Teatro Engajado
Teatro Dialético
Teatro Essencial
Teatro do Oprimido
Teatro Pobre
Teatro de Vanguarda
Teatro Renascentista
Teatro Latino-Americano
Teatro Realista
Teatro Simbolista
ENSINO MÉDIO – ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
22
FORMAIS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Movimento
Corporal
Tempo
Espaço
Kinesfera
Fluxo
Peso
Eixo
Salto e Queda
Giro
Rolamento
Movimentos articulares
Lento, rápido e moderado
Aceleração e desaceleração
Níveis
Deslocamento
Direções
Planos
Improvisação
Coreografia
Gêneros: Espetáculo, indústria
cultural, étnica, folclórica,
populares e salão
Pré-história
Greco-romana
Medieval
Renascimento
Dança Clássica
Dança Popular Brasileira
Paranaense
Africana
Indígena
Hip Hop
Indústria Cultural
Dança Moderna
Vanguardas
Dança
Contemporânea
“No Ensino Médio a prioridade é para a História da Arte, com raros
momentos de prática artística, centrando-se no estudo de movimentos e períodos
artísticos, com exercícios cognitivos, abstratos e na leitura de obras de arte”. (DCE –
Arte, 2008, p. 69).
Torna-se imprescindível adotar outra postura metodológica, que
propicie ao aluno uma compreensão mais próxima da totalidade da arte. Somente
abordando metodologicamente, de forma horizontal, os elementos formais,
composição e movimentos e períodos, relacionados entre si e demonstrando que
são interdependentes, possibilita-se ao aluno a compreensão da arte como forma de
conhecimento, como ideologia e como trabalho criador, proposto neste PPC.
23
3. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
O encaminhamento metodológico contemplará as linguagens
artísticas por meio das manifestações/produções compostas pelos elementos
básicos, com prioridade e valorização do conhecimento nas aulas de Arte.
Nas Artes Visuais, o professor explorará formatos bidimensionais,
tridimensionais e virtuais, de modo a trabalhar as características específicas contidas
na estrutura, na cor, nas superfícies, nas formas e na disposição desses elementos
no espaço.
Em Dança, o principal elemento básico é o movimento. Seu
desenvolvimento no tempo e no espaço implica que o professor explore as
possibilidades de improvisar e compor. Nessa linguagem artística também podem
ser abordadas questões acerca das relações entre o movimento e dos conceitos a
respeito do corpo e da dança, uma vez que refletem esteticamente recortes da
realidade.
Na linguagem musical, a simples percepção e memorização dos
sons presentes no cotidiano não caracterizam o conhecimento musical. Há que se
priorizar no tratamento escolar dessa linguagem, a escuta consciente de sons
percebidos, bem como a identificação de suas prioridades, variações e maneiras
intencionais de como esses sons são distribuídos numa estrutura musical. A escuta
atenta propiciará o conhecimento da organização desses elementos nos repertórios
pessoais e culturais propostos nas aulas.
Na linguagem teatral também poderão ser exploradas as
possibilidades de improvisação e composição no trabalho com os personagens, com
o espaço da cena e o desenvolvimento de temáticas de textos literários ou
dramáticos, clássicos ou de narrativas orais e cotidianas. O desenvolvimento da
linguagem do Teatro na escola também se ocupa da montagem do espetáculo e da
respectiva análise dos elementos formadores dessa linguagem, de forma a
proporcionar ao aluno conhecimentos por meio do ato de dramatizar. Para tanto é
necessário teorizar os movimentos e períodos artísticos importantes na história do
teatro, assim como proporcionar momentos para o sentir, perceber, qualificando o
24
trabalho artístico, não o reduzindo a um mero fazer, propiciando ao aluno uma
melhor maneira de relacionar-se consigo e com o outro.
Os saberes específicos em Arte, nas diferentes linguagens artísticas,
sob a concepção expressa nestas Diretrizes/PPC, integram-se as
manifestações/produções artístico-culturais; bem como contemplamos a Educação
Ambiental, História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena (Leis nº 10.639/03 e
11.645/08), história do Paraná (Lei nº 13.381/01), música (Lei nº 11.769/08),
prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade humana, enfrentamento à
violência contra a criança e o adolescente, Agenda 21 Escolar, a Educação Fiscal e
do Campo, vinculando esses conteúdos aos já estabelecidos nos conteúdos
estruturantes que serão trabalhados na disciplina de Arte, onde serão contemplados
no PTD. Por sua vez, os alunos passam a reconhecer que se constroem e são
construídos historicamente.
Entre as práticas pedagógicas, destacam se: aulas expositivas com
recursos tecnológicos e midiáticos, dramatização, produção de texto, músicas,
jogos, observação de diferentes obras de artistas nacionais e internacionais.
4. AVALIAÇÃO
A avaliação na disciplina de Arte, proposta no PPC a partir das
Diretrizes Curriculares é diagnóstica e processual. É diagnóstica por ser a referência
do professor para planejar as aulas e avaliar os alunos; é processual por pertencer a
todos os momentos da prática pedagógica. Inclui a avaliação do professor, da
classe, sobre o desenvolvimento das aulas e a auto-avaliação do aluno.
A avaliação em arte supera o papel de mero instrumento de medição
da apreensão de conteúdos e busca propiciar aprendizagens socialmente
significativas para o aluno.
O professor deve fazer um levantamento das formas artísticas que
os alunos já conhecem e de suas respectivas habilidades, como tocar um
instrumento musical, dançar, desenhar ou representar. Durante o ano letivo, as
tendências e habilidades dos alunos para uma ou mais dimensões da arte também
serão detectadas e reconhecidas pelo professor.
25
A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são
necessários vários instrumentos de verificação, como o diagnóstico inicial e o
acompanhamento da aprendizagem no percurso e no final do período letivo, por
meio de trabalhos artísticos, pesquisas, debates, provas teóricas e práticas e
registros em forma de relatórios.
Por meio desses instrumentos, o professor terá uma compreensão
ampla e necessária para planejar e acompanhar a aprendizagem durante o ano
letivo, com o propósito das seguintes viabilidades para aprender. A disciplina de Arte
terá como critérios de avaliação:
- A compreensão dos elementos que estruturam e organizam a arte
e sua relação com a sociedade contemporânea;
- A produção artística a partir da atuação do sujeito em sua realidade
singular e social;
- A apropriação prática e teórica dos modos de composição da arte
nas diversas culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.
Os instrumentos de verificação serão: trabalhos artísticos, individuais
e em grupo, pesquisa bibliográfica e de campo, debates, provas teóricas,
apresentação dos trabalhos, participação, interesse, desempenho individual e em
grupo.
Diante dessas propostas almejadas, será possibilitado ao educando
a recuperação de estudos através da revisão dos conteúdos, preparação e
apresentação de trabalho individual e em grupo.
5. REFERÊNCIAS
BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1991.
CAVALIERI, Ana Lucia F. Teatro Vivo na Escola. São Paulo: FTD, 1997.
CIT, Simone; TEIXEIRA, Lara. Histórias da Música Popular Brasileira para
crianças. Governo do Paraná/Secretaria da Cultura. 2003.
26
FLEITAS, Orlando. Arte é comunicação. Vol. A e B ed. FTD, 1993.
HADDAD, Denise A e ou. A Arte de fazer Arte. Vol. 5ª, 6ª, 7ª e 8ª séries. São
Paulo: Saraiva, 1999.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares
Orientadoras de Arte para a Educação Básica. Departamento de Educação
Básica. Curitiba, 2008.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio. LDP:
Livro Didático Público de Arte. Curitiba: SEED-PR, 2006.
PROENÇA, Graça. História da Arte. São Paulo: Ática, 1994.
27
CIÊNCIAS
1. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA
A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento
científico que resulta da investigação da natureza, sendo do ponto de vista científico,
o conjunto de elementos integradores que constitui o Universo em toda sua
complexidade, cabendo ao homem interpretar racionalmente seus fenômenos
resultantes das relações entre elementos fundamentais como tempo, espaço,
matéria, movimento, força, campo, energia e vida.
As relações entre os seres humanos com os demais seres vivos e
com a natureza ocorrem pela busca de condições favoráveis de sobrevivência,
porém a maneira de como o homem interage com a natureza possibilita a
incorporação d experiências, técnicas, conhecimentos e valores produzidos através
de trabalhos em conjunto com seus semelhantes e transmitidos culturalmente.
Portanto, a cultura, o trabalho e o processo educacional asseguram a elaboração e a
circulação do conhecimento, estabelecendo novas formas de relação com a
natureza, passando a compreendê-la e apropriando-se dos seus recursos.
Foi através da observação de regularidades percebidas na natureza
que o conhecimento científico passou a ser sistematizado, permitindo a apropriação
da compreensão dos fenômenos que nela ocorrem.
A ciência sendo uma atividade humana complexa, histórica e
coletivamente construída, não revela a verdade, mas propõe modelos explicativos
construídos a partir da aplicabilidade de métodos científicos.
Como não é possível existir uma descrição universal para os
modelos diante da complexidade dos fenômenos naturais, faz-se necessário
considerá-los como uma construção coletiva produzida por grupos de pesquisadores
e instituições num determinado contexto histórico, num cenário sócio-econômico,
tecnológico, cultural, religioso, ético e político, sendo imprescindível, ainda
determiná-lo no tempo e no contexto das realizações humanas, que são também
historicamente determinadas. Neste conceito conceituar ciência, exige cuidado
28
epistemológico, sendo necessário, para conhecer a real natureza da ciência,
investigar a história da construção do conhecimento científico.
A historicidade da ciência está ligada não somente ao conhecimento científico, mas
também às técnicas pelas quais esse conhecimento é produzido, as tradições de
pesquisas que os produzem e as instituições que as apóiam. Nesses termos,
analisar o passado da ciência e daqueles que a construíram, significa identificar as
diferentes formas de pensar sobre a natureza nos diversos momentos históricos.
2. CONTEÚDOS
6º ANO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
ASTRONOMIA
Universo
Sistema Solar
Movimentos terrestres
Movimentos celestes
Astros
MATÉRIA Constituição da matéria
SISTEMAS BIOLÓGICOS Níveis de organização
ENERGIA
Formas de Energia
Conversão de Energia
Transmissão de energia
BIODIVERSIDADE
Organização dos seres vivos
Ecossistema
Evolução dos seres vivos
7º ANO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
ASTRONOMIA
Astros
Movimentos terrestres
Movimentos celestes
29
MATÉRIA Constituição da matéria
SISTEMAS
BIOLÓGICOS
Célula
Morfologia e fisiologia dos seres vivos
ENERGIA Formas de Energia
Transmissão de energia
BIODIVERSIDADE
Origem da vida
Organização dos seres vivos
Sistemática
8º ANO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
ASTRONOMIA Origem e evolução do Universo
MATÉRIA Constituição da matéria
SISTEMAS
BIOLÓGICOS
Célula
Morfologia e fisiologia dos seres vivos
ENERGIA Formas de Energia
BIODIVERSIDADE Evolução dos seres vivos
9º ANO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
ASTRONOMIA Astros
Gravitação universal
MATÉRIA Propriedades da matéria
SISTEMAS
BIOLÓGICOS
Morfologia e fisiologia dos seres vivos
Mecanismos de herança genética
ENERGIA Formas de energia
Conservação de energia
BIODIVERSIDADE Interações ecológicas
30
3. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
A disciplina de Ciências propõe um estudo que pretende enriquecer
e complementar o entendimento das múltiplas relações físicas, químicas, biológicas,
geológicas, dentre outras, que ocorrem no ambiente. Na Base Nacional Comum, a
disciplina de Ciências tem como premissa o trabalho com questões desafiadoras,
problematizadoras, investigativas e exploratórias.
Ao longo da história da disciplina de Ciências, as aulas práticas em
laboratório têm sido valorizadas como o recurso que torna concreto o tratamento dos
conteúdos. Essas aulas, quando encaminhadas de forma a repetir procedimentos e
roteiros de experiências, apresentam o conteúdo pelo conteúdo, sem uma maior
reflexão sobre os vários fenômenos e fatores intrínsecos envolvidos.
Destacaram a necessidade de laboratório, materiais e equipamentos
para a realização de atividades práticas, inclusive com o uso de materiais
alternativos, no ensino de Ciências. No entanto, é consenso, que as aulas práticas
sejam desenvolvidas, desde que os conceitos a serem trabalhados não sejam
simplificados de forma extrema e garantam a interpretação de fatos, fenômenos e
conceitos, tendo como principal referência os princípios específicos da disciplina de
Ciências (historicidade, inter-relação, intencionalidade, aplicabilidade,
provisoriedade).
As aulas práticas não esgotam as possibilidades de tratamento dos
conteúdos, na medida em que configuram uma das várias estratégias metodológicas
com caráter de ilustração, concretização e reflexão dos conteúdos da disciplina de
Ciências. Qualquer que seja a atividade a ser desenvolvida, deve-se ter clara a
necessidade de períodos pré e pós-atividade (vinculando teoria e prática), visando à
construção de noções e conceitos significativos. Esse encaminhamento evita a
dicotomia entre teoria e prática, eliminando o caráter autoritário e dogmático,
conferido pela utilização de roteiros e procedimentos que induzem as respostas
prontas ou a comprovação de leis, teorias ou fenômenos. As aulas práticas a serem
desenvolvidas no contexto escolar na concepção aqui proposta devem considerar
sempre a ação e a reflexão, portanto, “não basta envolver os alunos na realização
31
de experimentos, mas também procurar integrar o trabalho prático com a discussão,
análise e interpretação dos dados obtidos” (ROSITO, apud MORAES, 2003).
Julga-se necessário que o planejamento das atividades possibilite
uma participação dos alunos enquanto sujeitos ativos que colaboram
progressivamente na construção do seu conhecimento. Os encaminhamentos para a
disciplina em questão reforçam a postura dos professores como mediadores e
pesquisadores capazes de considerar o desenvolvimento cognitivo dos educandos,
seus conhecimentos prévios, o contexto histórico atual, a sua realidade local, a
diversidade cultural e os diferentes ritmos de aprendizagem. Dessa forma, a
professora poderá desenvolver temática emergencial da sociedade contemporânea,
numa abordagem que inter-relacione “Ciência, Tecnologia e Sociedade” (CTS),
concebendo a Ciência como um processo social, histórico e não dogmático; a
Tecnologia “como aplicação das diferentes formas de conhecimento para atender às
necessidades sociais” e a sociedade como um meio, no qual os sujeitos podem
perceber, por meio da Educação CTS, “o poder de influência que eles têm como
cidadãos”, sendo “estimulados a participar democraticamente” expressando suas
opiniões (SOLOMON21 apud SANTOS e SCHNETZLER, 2003, p. 61). Para tanto,
sugere-se algumas estratégias pedagógicas, tais como:
- observação;
- trabalho de campo;
- experimentação;
- construção de modelos;
- jogos de simulação e desempenho de papéis;
- visitas a indústrias, fazendas, museus;
- projetos individuais e em grupos;
- redação de cartas para autoridades;
- palestrantes convidados;
- estudos de caso, envolvendo problemas reais da sociedade;
- leituras de imagens, gravuras, gráficos, tabelas e esquemas.
- fóruns, debates, seminários, conversação dirigida, entrevistas,
dentre outros (Agenda 21).
32
Além das estratégias pedagógicas acima mencionadas, os
professores poderão encaminhar as atividades da disciplina de Ciências, através
dos mais variados recursos pedagógicos: slides, fitas VHS, DVD‟s, CD‟s, CD-ROM‟s
educativos, entre outros.
Se dará importância aos conteúdos referentes a História e Cultura
Afro-Brasileira, Africana e Indígena (Leis 10.639/03 e 11.645/08), História do Paraná
(Lei 13.381/01), Música (Lei 11.769/08), Educação Ambiental (Lei 9795/08),
Educação Fiscal, Prevenção ao uso indevido de drogas, Sexualidade Humana,
Enfrentamento à Violência contra a criança e o adolescente e Educação do Campo.
O trabalho será realizado de forma contextualizada, incorporado aos conteúdos da
disciplina. A negação destes temas aos alunos seria negar-lhes a importância da
história da humanidade, sua valorização, bem como a compreensão sobre o modo
de vida das pessoas e as consequências de suas ações.
A disciplina de Ciências pretende propiciar ao aluno o entendimento
dos fenômenos naturais e socioculturais e suas interações e transformações no
ambiente. Para tanto, o professor tem a responsabilidade de planejar as
intervenções, no sentido de possibilitar ao educando o desenvolvimento da
criatividade, da consciência crítica, do trabalho em equipe e do respeito à
diversidade. As proposições teórico-metodológicas apresentadas não têm a
pretensão de esgotar as possibilidades de encaminhamentos metodológicos para a
disciplina, e sim, de indicar caminhos e alternativas para inserir o conhecimento
científico no cotidiano do aluno, numa perspectiva de totalidade, considerando a
realidade social nos seus diversos aspectos.
Proporcionar condições para que o estudante seja capaz de
identificar problemas, elaborar hipóteses para explicá-las, planejar e executar ações
para investigá-las, analisar e interpretar os dados e, propor e criticar as soluções.
Construindo, dessa forma, o seu próprio conhecimento e cidadão participativo da
nossa sociedade.
33
4. AVALIAÇÃO
Serão estabelecidos critérios e instrumentos a fim de investigar a
aprendizagem significativa sobre todos os conteúdos trabalhados.
A avaliação será utilizada para atender o aluno, observando o nível
em que ele se apresenta, acompanhando assim seu desenvolvimento e deve
incorporar quatro dimensões: diagnóstica, contínua, cumulativa e participativa,
possibilitando ao professor uma constante revisão de suas aulas para adequá-las ao
ritmo de aprendizagem de seus alunos, promovendo um desempenho mais eficiente
acerca do processo ensino e aprendizagem.
A apropriação dos conhecimentos será verificada através dos
seguintes instrumentos: observação do desempenho do aluno, relatórios, debates,
pesquisas, trabalhos individuais e em grupo, participação do aluno na realização das
atividades, prova com/sem consulta, escrita e oral.
A recuperação de conteúdos será desenvolvida através de monitoria
com os alunos da sala, atividades individuais ou em grupo, trabalhos e provas
escritas.
5. REFERÊNCIAS
BARROS, Carlos; PAULINO, Wilson Roberto. Física e Química. São Paulo: Ática,
2002.
______. O corpo humano. São Paulo: Ática, 2002.
FERNANDES, J. A. B. Ensino de Ciências: a biologia na disciplina de Ciências.
Revista da Sociedade Brasileira de Ensino de Biologia, São Paulo, v.1, n.0, ago.
2005.
FONSECA, Albino. Caderno do Futuro. São Paulo: IBEP, 2003.
FREIRE-MAIA, N. A ciência por dentro. Petrópolis: Vozes, 2000.
34
GOWDAK, Demétrio, MARTINS, Eduardo. Ciências Novo Pensar. São Paulo: FTD,
2006.
GOWDAK, Demétrio. MARTINS, Eduardo. Natureza e vida. São Paulo: FTD, 1996.
KNELLER, G. F. A ciência como atividade humana. Rio de Janeiro: Zahar, São
Paulo: EDUSP, 1980.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Ciências
para a Educação Básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2008.
PROJETO ARARIBÁ. Ciências. São Paulo, Moderna, 2006.
REVISTAS Nova Escola, Superinteressante.
WILSON, E. O Biodiversidade. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997.
Sites:
http://www2.uol.com.br/cienciahoje/chc.htm
http://www2.uol.com.br/cienciahoje/che.htm
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br
http://www.youtube.com
http://pt.wikipedia.org
35
EDUCAÇÃO FÍSICA
1. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA
O homem na sua trajetória de vida sempre manteve uma relação
restrita com seu corpo, que passou por várias concepções promovendo em cada
momento histórico um dialogo diferente com seu corpo. O corpo e seus movimentos
estiveram sempre à mercê da cultura.
Nossa conduta motora nos revela aspectos biológicos e culturais
que são determinantes na evolução do corpo e da mente.
A Educação Física deve promover e observar o corpo em
movimento, possibilitando os seus alunos participar da construção do conhecimento
de si mesmo e de seus colegas. Uma ação pedagógica na qual possamos incluir o
desenvolvimento do organismo enquanto complexidade biofísico social, criando
condições para o desabrochar de processos corporais mais complexos no que se
referem aos fatos, conceitos, procedimentos, valores e atitudes.
A Educação Física, cujo objeto de estudo é a cultura corporal, é uma
disciplina que possibilita, talvez mais do que as outras, espaços onde se pode dar
início às mudanças significativa na maneira de se implementar o processo de ensino
aprendizagem, tendo em vista as diversas situações, dados do cotidiano associados
à cultura de movimentos podem ser utilizados com objeto para reflexa, resgatando e
incorporando a cultura popular e a vivência dos alunos dentro e fora da escola. Na
sociedade contemporânea, a escola tem assumido papel primordial na formação de
crianças, jovens e adultos, as modificações das relações familiares ligaram a esta
instituição responsabilidades nunca antes sonhadas: instruir, ensinar, educar, enfim
formar as futuras gerações. E é dentro da escola que o professor convive com as
desigualdades de todas as naturezas e suas consequências necessitando para tento
pensar sua práxis do cotidiano.
Neste contexto cada disciplina e professor forma cidadãos,
necessitando atuar conscientemente neste sentido, a Educação Física, como
disciplina do núcleo comum, busca assim sua reorganização uma vez entendida
como fruto do processo histórico de evolução do homem que sempre se
36
movimentou, criou jogos, danças e práticas atendendo suas várias necessidades
sociais. Segundo BRACHT “a pedagogia da Educação Física enquanto ciência
prática tem seu sentido não na compreensão, mas no aperfeiçoamento da práxis”
(1992 p. 42).
Entendida nesta perspectiva a disciplina de Educação Física
configurar-se-á num processo racional, sistematizado e intencional de tornar
acessível a todas as crianças e jovens que frequentam a instituição escolar atitudes
e práticas que constituem essa cultura motora, cognitiva e social.
A Educação Física, tem como objeto de estudo e de ensino, a
cultura corporal, que nesta perspectiva, de acordo com Paraná (2008, p. 17) “[...]
representa as formas culturais do movimentar-se humano historicamente produzido
pela humanidade [...]” apontando a ginástica, esporte, a dança, a luta, os jogos e
brincadeiras como conteúdos estruturantes, que devem ser abordados com os
alunos de forma contextualizada na sua dimensão histórica, cultural e social.
2. CONTEÚDOS
6º ANO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
ESPORTE
Coletivos
Individuais
JOGOS E
BRINCADEIRAS
Jogos e brincadeiras populares
Brincadeiras e cantigas de roda
Jogos de tabuleiro
Jogos cooperativos
DANÇA
Danças folclóricas
Danças de rua
Danças criativas
GINÁSTICA
Ginástica rítmica
Ginástica circense
Ginástica geral
37
LUTAS Lutas de aproximação
Capoeira
7º ANO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
ESPORTE
Coletivos
Individuais
JOGOS E
BRINCADEIRAS
Jogos e brincadeiras populares
Brincadeiras e cantigas de roda
Jogos de tabuleiro
Jogos cooperativos
DANÇA
Danças folclóricas
Danças de rua
Danças criativas
Danças circulares
GINÁSTICA
Ginástica rítmica
Ginástica circense
Ginástica geral
LUTAS
Lutas de aproximação
Capoeira
8º ANO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
ESPORTE
Coletivos
Radicais
JOGOS E
BRINCADEIRAS
Jogos e brincadeiras Populares
Jogos de tabuleiro
Jogos dramáticos
Jogos cooperativos
DANÇA
Danças criativas
Danças circulares
Ginástica rítmica
38
GINÁSTICA Ginástica circense
Ginástica geral
LUTAS
Lutas com instrumento mediador
Capoeira
9º ANO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
ESPORTE
Coletivos
Radicais
JOGOS E
BRINCADEIRAS
Jogos de tabuleiro
Jogos dramáticos
Jogos cooperativos
DANÇA
Danças criativas
Danças circulares
GINÁSTICA
Ginástica rítmica
Ginástica geral
LUTAS
Lutas com instrumento mediador
Capoeira
ENSINO MÉDIO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
ESPORTE
Coletivos
Individuais
Radicais
JOGOS E
BRINCADEIRAS
Jogos de tabuleiro
Jogos dramáticos
Jogos cooperativos
DANÇA
Danças folclóricas
Danças de salão
Danças de rua
GINÁSTICA
Ginástica artística /Olímpica
Ginástica de Condicionamento físico
39
Ginástica geral
LUTAS
Lutas com aproximação
Lutas que mantêm à distância
Lutas com instrumento mediador
Capoeira
3. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Considerando a cultura corporal como objeto de estudo, através do
esporte, dança, ginástica, lutas, jogos e brincadeiras, a Educação Física colabora
para que os alunos possam reconhecer o próprio corpo, adquirir uma expressividade
corporal consciente e refletir criticamente sobre as práticas corporais. O
conhecimento será tratado favorecendo a compreensão dos princípios da lógica
dialética materialista: totalidade, movimento, mudança, qualidade e contradição.
A metodologia deverá ressaltar o princípio do confronto e
contraposição de saberes, isto é, compartilhar conhecimento científico ou saber
escolar e o saber construído no meio cultural informado pelo senso comum, na
tentativa de superá-los. As atividades serão criativas apontando um sistema de
relações sociais entre os homens e mulheres, respeitando as dimensões de gênero,
raça, classe, local e credo.
Cabe ao professor de Educação Física ter o cuidado de dar o
significado às atividades realizadas para que haja o enriquecimento da proposta
curricular valorizando o aluno e suas habilidades motoras vendo o mesmo como um
todo, não se apegando apenas nas técnicas esportivas, pois no trabalho como
educador, o professor de Educação Física deve aplicar atividades concretas, ligadas
à realidade dos alunos e criativas tendo como objetivo formar conceitos de
cidadania, ética, saúde, estética e satisfação, pois ninguém faz uma atividade física
por fazer, participa da mesma por gostar e nela se realiza.
Dar significado à atividade não é só trabalhar conteúdos “práticos” e
sim auxiliar para que o aluno saiba fazer uma “leitura do mundo” adquirindo
condições de atuar como cidadão consciente. Serão utilizados recursos tais como:
sucatas, cordas, jogos de dominó, xadrez e dama, rádio, bolas, redes, quadra,
40
vídeos, TV Multimídia, internet, etc.; tendo o cuidado de estar priorizando os
trabalhos em grupo, buscando a criatividade e a criticidade, em busca da superação,
da meritocracia, da seletividade e do individualismo.
Os procedimentos serão assentados em ações com o intuito de dar
aos alunos a chance de opinarem, discutirem e transformarem a direção social num
processo dinâmico, consciente e contínuo, a construção do conhecimento pela
práxis.
Os objetivos, os conteúdos e a metodologia apontarão para a
necessidade dos alunos de trabalharem e produzirem durante todo o ano letivo,
assumindo a sua cota de responsabilidade, deixando de lado a sistemática
tradicional de somente participarem das atividades escolares quando o professor
responsável pela turma estiver presente.
O trabalho, sempre coletivo, permitirá que, mesmo na ausência do
professor haverá a possibilidade de substituí-lo por um membro do grupo de
professores de educação física e/ou outro professor de outra disciplina.
Dentro das temáticas que serão desenvolvidas estarão a História e
Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena (Leis 10.639/03 e 11.645/08), a
Educação Ambiental (Lei 9.795/99), a Educação do Campo e a Educação Fiscal,
que serão trabalhadas de forma contextualizada e relacionadas aos conteúdos.
4. AVALIAÇÃO
A partir da avaliação diagnóstica, será analisado o processo
desenvolvido para identificar lacunas no processo de ensino e de aprendizagem,
bem como para planejar e propor outros encaminhamentos que visem a superação
das dificuldades constatadas, onde será um processo contínuo, permanente e
cumulativo, organizando e reorganizando o trabalho visando as diversas
manifestações corporais, evidenciadas nas formas de ginástica, do esporte, dos
jogos, da dança e das lutas, possibilitando assim que os alunos reflitam e se
posicionem criticamente com o intuito de construir uma relação com o mundo.
É importante que se tenha clareza da função social da avaliação na
construção do saber, além de reconhecer o caráter fundamental para a Educação,
41
da produção do conhecimento de forma crítico-reflexiva, estabelecendo um diálogo
permanente com o cotidiano dos autores (professores e alunos) na ação
pedagógica, estimulando, assim, o verdadeiro exercício da cidadania.
Pretende-se que nas aulas de Educação Física o conteúdo seja
produzido e socializado através de vivências que evidenciem o fundamental papel
do aluno como construtor do conhecimento. Para isto, é necessário que o professor
crie oportunidades para que os alunos os construam, a partir das suas experiências,
fazendo-se necessário, por parte do professor a aplicação de ações como: uma
observação direta, diagnóstica, contínua, cumulativa e processual, análise de dados,
nível de participação e envolvimento nas atividades práticas e teóricas pelos alunos,
para que as metas traçadas no decorrer do ano atinjam seu alvo principal o aluno no
ato de aprender.
Os instrumentos utilizados deverão ser claros para o professor e
para os alunos, pois o senso crítico, característico desta faixa etária, aliado à
necessidade de sentir-se reconhecido, tornará o processo significativo. Estes
instrumentos poderão estar inseridos nos conteúdos de aprendizagem como forma
sistemática de valorização e reflexão, representando a forma concreta de
apropriação por parte dos alunos, do conhecimento socialmente construído,
revelando quando utilizados que intenções e aspectos deste conhecimento estão
sendo valorizados.
Ao selecionar os instrumentos de avaliação (trabalhos, pesquisas
realizadas no laboratório de informática, avaliações práticas e teóricas, seminários e
debates), que serão empregados, poderão ser levantados, além dos valores
mensuráveis, os aspectos motivacionais e subjetivos relacionados aos resultados,
suas relações com diferentes contextos de aplicação e o significado que esses
trarão para a construção do conhecimento pessoal do aluno e para a coletividade à
qual pertence.
Inicialmente far-se-á a Avaliação Diagnóstica para detectar o grau de
conhecimento e de dificuldades do educando.
A avaliação deve se materializar em cada aula (Observação
Constante do Aluno feita pelo Professor), considerando sua aplicação e
consequência pedagógica, política e social, referenciada nos interesses individuais e
42
coletivos, ampliando as possibilidades corporais. Essas possibilidades envolvem
aspectos de conhecimento, habilidades, desempenho no conteúdo vivenciado,
atitudes e condutas sociais, considerados dentro da concepção da totalidade
humana, isto é, da concepção de que o aluno é um ser uno e único e de que ambos,
professor e aluno assumirão responsabilidades na perspectiva de uma avaliação
participativa.
A auto-avaliação visará à construção da autonomia do estudante numa
conscientização do seu envolvimento nas atividades desenvolvidas.
Na recuperação paralela serão retomados os conteúdos não atingidos,
aplicando diversos instrumentos de avaliação, fazendo uma triagem dos conteúdos
relevantes e significativos para a etapa da aprendizagem a que se refere.
5. REFERÊNCIAS
BATISTA, Luiz Carlos C. Educação Física no ensino fundamental. Rio de Janeiro:
Sprint, 2001.
CIVITATE, Hector. Jogos de salão e recreação. Rio de Janeiro: Sprint, 1998.
COUTINHO, Nilton F. Basquetebol na escola. 2 ed. Rio de Janeiro: Sprint Ltda.,
2003.
DOMINGUES FILHO, Luiz Antônio. Obesidade & atividade física. Jundiaí:
Fontoura, 2000.
GHIRALDELLI JUNIOR, Paulo. Educação Física progressista: a pedagogia crítico
social dos conteúdos. São Paulo: Loyola, 1991.
KAMEL, Dílson; KAMEL, José Guilherme N. Nutrição e Atividade Física. 2. ed. Rio
de Janeiro: Sprint, 1998.
43
LUCKESI, Carlos. C. Avaliação da Aprendizagem Escolar. São Paulo: Cortez,
1995.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de
Educação para a Educação Básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba,
2008.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio.
LDP: Livro Didático Público de Arte. Curitiba: SEED-PR, 2006.
VALADARES, S.; ARAUJO, R. Educação física no cotidiano escolar: jogos e
brincadeiras com bola. Belo Horizonte: FAPI, 1999.
44
ENSINO RELIGIOSO
1. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA
As Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para o
Ensino Religioso expressam a necessária reflexão em torno dos modelos de ensino
e do processo de escolarização, diante das demandas sociais contemporâneas, que
exigem a compreensão ampla da diversidade cultural.
As diferenças culturais são abordadas, de modo a ampliar a
compreensão da diversidade religiosa como expressão da cultura, construída
historicamente, e que, são marcadas por aspectos econômicos, políticos e sociais.
Portanto, busca propiciar oportunidade de identificação, de entendimento, de
conhecimento e de aprendizagem em relação às diferentes manifestações religiosas
presentes na sociedade, de modo que tenham a amplitude da própria cultura em que
se insere.
Com o objetivo de ampliar a abordagem curricular no que se refere à
diversidade religiosa, a Diretriz para o Ensino Religioso definem como objeto de
estudo o sagrado como foco do fenômeno religioso, por contemplar algo presente
em todas as manifestações religiosas, busca explicitar as diferentes culturas
expressas tanto nas religiões mais sedimentadas como em outras recentes, ou seja,
o sagrado influencia a compreensão de mundo e a maneira como o homem vive seu
cotidiano.
A disciplina propõe-se a subsidiar os alunos, por meio dos
conteúdos, à compreensão, comparação e análise das diferentes manifestações do
sagrado, com vistas à interpretação dos seus múltiplos significados, auxiliando na
compreensão de conceitos básicos no campo religioso e na forma como a sociedade
sofre inferências das tradições religiosas ou mesmo da afirmação ou negação do
sagrado.
Por fim, destaca-se que os conhecimentos relativos ao sagrado e às
suas manifestações são significativos para todos os alunos no processo de
escolarização, por propiciarem subsídios para a compreensão de uma das interfaces
as cultura e da construção da vida em sociedade.
45
O OBJETO E OBJETIVO DO ENSINO RELIGIOSO
O objeto do Ensino Religioso é o estudo das diferentes
manifestações do sagrado no coletivo. Seu objetivo é analisar e compreender o
sagrado como o cerne da experiência religiosa do cotidiano que nos contextualiza no
universo cultural.
A partir do objeto e objetivo de estudo do Ensino Religioso pode-se
compreender que esta disciplina busca superar as “aulas de religião” através de um
enfoque de entendimento, com base cultural, sobre o sagrado, a fim de promover
um espaço de reflexão na sala de aula em relação à diversidade religiosa.
Para Costella: “uma das tarefas da escola é fornecer instrumentos
de leitura da realidade e criar as condições para melhorar a convivência entre as
pessoas pelo conhecimento, isto é, construir os pressupostos para o diálogo”.
2. CONTEÚDOS
Os conteúdos estruturantes compõem os saberes, os
conhecimentos de grande amplitude, os conceitos ou práticas que identificam e
organizam os campos de estudos a serem contemplados no Ensino Religioso. O
conhecimento religioso é entendido como um patrimônio da humanidade.
Legalmente, é instituído na escola a fim de promover uma oportunidade para que os
educandos se tornem capazes de entender os movimentos específicos das diversas
culturas, e para que o substantivo religioso represente um elemento de colaboração
na constituição do sujeito, sendo uma disciplina que contribui para o
desenvolvimento humano.
PAISAGEM RELIGIOSA
Por paisagem religiosa define-se a combinação de elementos
culturais e naturais que remetem as experiências do sagrado, que por força dessas
experiências anteriores remetem a uma gama de representações sobre a
46
diversidade cultural e religiosa. Para o homem religioso, a natureza não é
exclusivamente natural; sempre está carregada de um valor sagrado. A ideia da
existência de lugares sagrados e de um mundo sem imperfeições conduz o homem
a suportar suas dificuldades diárias. O homem consagra determinados lugares
porque necessita viver e conviver no mundo sagrado.
UNIVERSO SIMBÓLICO RELIGIOSO
A complexa realidade que configura o universo simbólico tem como
chave de leitura as diferentes manifestações do sagrado no coletivo, cujas
significações se sustentam em determinados símbolos religiosos.
De modo geral, a cultura se sustenta por meio de símbolos, que são criações cuja
função é comunicar ideias. Os símbolos são parte essencial da vida humana, todo
sujeito se constitui e se constrói por meio de inúmeras linguagens simbólicas,
portanto, é um elemento importante porque está presente em quase todas as
manifestações religiosas e também no cotidiano das pessoas. Estamos inseridos
numa realidade altamente simbólica, não só no que diz respeito ao sagrado, mas em
todo imaginário humano.
TEXTOS SAGRADOS
Como conteúdo estruturante, o texto sagrado é uma referência
importante para o Ensino Religioso, pois permite identificar como a tradição e a
manifestação atribuem às práticas religiosas o caráter sagrado e em que medida
orientam ou estão presentes nos ritos, nas festas, na organização das religiões, nas
explicações da morte e da vida.
Os textos sagrados expressam ideias e são meios de dar viabilidade à disseminação
e à preservação dos ensinamentos de diferentes tradições e manifestações
religiosas, o que ocorre de diversas maneiras.
47
BÁSICOS
A organização dos conteúdos se referencia em manifestações religiosas menos
conhecidas ou desconhecidas, a fim de ampliar o universo cultural dos educandos.
Por sua vez, o conteúdo: templos e espaços sagrados, se inicia da discussão dos
espaços físicos identificados como sagrados. No caso de Ensino Religioso sagrado
é o objeto de estudo da disciplina, portanto, o tratamento a ser dado aos conteúdos
básicos estará sempre a ele relacionado.
6º ANO
Organizações Religiosas
Lugares Sagrados
Textos Sagrados Orais ou Escritos
Símbolos Religiosos
7º ANO
Temporalidade Sagrada
Festas Religiosas
Ritos
Vida e Morte
3. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
O sagrado será a base da qual serão trabalhados os demais
conteúdos. A linguagem utilizada é essencialmente pedagógica partindo de
questionamentos que provocam reflexões e de modo que o educando construirá sua
identidade e autonomia, entendendo o sentido da vida, do respeito as diferenças do
outro.
As práticas pedagógicas desenvolvidas pelo professor da disciplina
poderão fomentar o respeito às diversas manifestações religiosas, o que amplia e
valoriza o universo cultural dos alunos.
48
Os conteúdos propostos pelas Diretrizes contemplam as diversas
manifestações do sagrado, entendidos como integrantes do patrimônio cultural, os
quais poderão ser enriquecidos pelo professor, desde que contribuam para construir,
analisar e socializar o conhecimento religioso, para favorecer a formação integral
dos educandos, o respeito e o convívio com o diferente.
Portanto, é preciso respeitar o direito à liberdade de consciência e à
opção religiosa do educando, razão pela qual a reflexão e a análise dos conteúdos
valorizarão aspectos reconhecidos como pertinentes ao universo do sagrado e da
diversidade sociocultural.
Através de leitura e interpretação das informações contidas em
textos diversificados.
Pesquisas em jornais e revistas, para que o aluno reflita sobre as
diversas informações levando-o a troca de ideias e debate em sala de aula,
despertando o senso crítico no educando.
Utilização do laboratório de informática, de vídeos (TV pendrive)
educativos, relacionados aos conteúdos propostos de forma a esclarecer e auxiliar
na compreensão do ensino aprendizagem.
Dentro das temáticas que serão desenvolvidas estarão a História e
Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena (Leis 10.639/03 e 11.645/08), a
Educação Ambiental (Lei 9.795/99), a Educação do Campo e a Educação Fiscal,
que serão trabalhadas de forma contextualizada e relacionadas aos conteúdos.
4. AVALIAÇÃO
A avaliação é condição para análise do educador sobre as práticas e
processos de aprendizagem, deve apresentar elementos que motivam a prática
avaliativa classificando-se em avaliação inicial, processual, formativa e final. A
disciplina de Ensino Religioso requer um trabalho comprometido, de modo que a
avaliação se torna um fator que pode contribuir para sua legitimação como
componente curricular. Cabe ao professor implementar práticas avaliativas que
permitam acompanhar o processo de apropriação de conhecimentos pelo aluno e
pela classe, cujos parâmetros são os conteúdos tratados e o seus objetivos. Será
49
realizada através da convivência do respeito às diferenças do outro, da postura e
instrumentos diversos durante o desenvolvimento da aula, como:
Participação de trabalhos em grupos;
Exposição de trabalhos;
Produção de textos e desenhos;
Observação dirigida e espontânea de atitudes;
Comunicação oral e escrita;
Relatos de experiência;
Trabalhos escritos ou orais;
Leitura e interpretação de fotos, imagens, textos, entre outros.
5. REFERÊNCIA
ELIADE, M. O sagrado e o profano: a essência das religiões. São Paulo: Martins
Fontes, 1992.
CISALPIANO, M. Religiões. São Paulo: Scipione, 1994.
DURKHEIM, Émile. As formas elementares da vida religiosa. São Paulo:
Paulinas, 1989.
História das Religiões: Tempo Films/Planeta do Brasil.
ELIADE, Mircea. O Sagrado e o profano: a essência das religiões. São Paulo:
Martins Fontes, 1992.
GUILOUSKI, Borres; COSTA, Diná Raquel D. da; SCHLOGL, Emerli. Encontro:
apontando novos caminhos para o Ensino.
CORRÊA, Avelino Antonio; SCHNEIDERS, Amélia – De mãos dadas Ensino
Religioso. São Paulo: Scipione, 2002.
50
NARLOCH, Rogério Francisco. Redescobrindo o Universo Religioso. V. 5.
Petrópolis: Vozes, 2001.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares
Orientadoras de Ensino Religioso para a Educação Básica. Departamento de
Educação Básica. Curitiba, 2008.
PARANÁ – SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Superintendência de
Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Cadernos temáticos: inserção
dos conteúdos de história e cultura afro-brasileira e africana nos currículos
escolares/Paraná. Curitiba: SEED – PR, 2005.43p.
51
GEOGRAFIA
1. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA
O objeto de estudo da Geografia é o espaço geográfico, entendido
como o espaço produzido e apropriado pela sociedade (LEFEBVRE, 1974),
composto pela inter-relação entre sistemas de objetos – naturais, culturais e técnicos
– e sistemas de ações – relações sociais, culturais, políticas e econômicas
(SANTOS, 1996).
O espaço é formado por um conjunto indissociável, solidário e também contraditório, de sistemas de objetos e sistemas de ações, não considerados isoladamente, mas como o quadro único no qual a história se dá. No começo era a natureza selvagem, formada por objetos naturais, que ao longo da história vão sendo substituídos por objetos técnicos, mecanizados e, depois, cibernéticos, fazendo com que a natureza artificial tenda a funcionar como uma máquina (SANTOS, 1996, p. 51).
A Geografia como disciplina oferece ao educando uma visão crítica
e construtiva do seu espaço no âmbito social, físico e histórico. Ela se preocupa em
compreender o espaço produzido e apropriado pelas sociedades, seus aspectos
físicos e culturais, contribuindo para que o aluno perceba que é um ser ativo, crítico
e participativo, ou seja, um agente transformador.
A disciplina de Geografia tem como objetivo problematizar a
abrangência dos conteúdos desse campo do conhecimento, bem como reconhecer
os impasses e contradições existentes são procedimentos fundamentais para
compreender e ensinar o espaço geográfico no atual período histórico.
A Geografia contribui para que o aluno compreenda o mundo
pensando, refletindo e posicionando-se criticamente, buscando a justiça social e
acima de tudo, compreendendo a relação sociedade natureza. Contribui também
para a reflexão sobre os fatos históricos que resultaram de artimanhas políticas.
Adquirir conhecimentos básicos de Geografia é importante para a vida em sociedade
e, em particular, para o desenvolvimento das funções de cidadania: cada cidadão,
ao conhecer as características sociais, culturais e naturais do lugar onde vive, bem
52
como, a de outros lugares pode comparar, explicar, compreender e espacializar as
múltiplas relações que diferentes sociedades em épocas variadas, estabeleceram
com a natureza a construção de seu espaço geográfico.
2. CONTEÚDOS
Conteúdos Estruturantes:
Os conteúdos estruturantes, entendidos como conhecimentos de
grande amplitude que se aproximam e organizam os campos de estudo da
geografia, deve-se compreender que temas a serem abordados são fundamentais
para a compreensão da dimensão geográfica da realidade dos conteúdos
específicos. O conteúdo estruturante numa concepção crítica de educação deve
considerar em sua abordagem teórica metodológica as relações socioespaciais em
todas as escalas geográficas, analisando-as em função das transformações
políticas, econômicas, sociais e culturais que marcam o atual período histórico.
- DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO:
Discute-se nestes conteúdos estruturantes os espaços de produção
como o industrial e o agropecuário, as aproximações e especificidades de cada um,
a hierarquia dos lugares, as relações econômicas entre as diferentes porções
territoriais como as cidades, os Estados/Províncias, os países e regiões. Relações
de produção e de trabalho, como as sociedades produzem o espaço geográfico sob
a perspectiva da produção de objetos (fixos e móveis) necessários para a
manutenção da dinâmica da sociedade (Capitalista). Ênfase nas desigualdades
econômicas na produção de necessidades, nas diferentes classes sociais e na
configuração sócio espacial.
Todos os conceitos geográficos são desenvolvidos nesse conteúdo
estruturante, especialmente o de rede.
53
- DIMENSÃO POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO:
Relações de poder e domínio sobre os territórios. Discutir quais são
as instâncias e instituições (oficiais ou não) que governam os territórios. Nesse
conteúdo estruturante aborda-se desde as relações de poder sobre territórios na
escala micro (Rua, Bairro) até a escala macro (País, Instituições internacionais). O
papel do estado e das forças políticas não estatais (ONGs, narcotráfico, crime
organizado, associações) bem como as redefinições de fronteiras, orientadas por
motivos econômicos, culturais, sociais e políticos é fundamental.
Os conceitos geográficos mais enfatizados nesse conteúdo são
Território e lugar.
- DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO:
As relações cidade-capital-natureza e sua lógica balizam as
discussões deste conteúdo estruturante. A produção do espaço geográfico, a
criação de necessidades e a mobilização de “recursos” naturais para satisfazê-las,
no modelo econômico do capitalismo, são questões centrais para esse conteúdo
estruturantes. Como essas relações se concretizam na diferenciação das paisagens
sociais e culturais. Os conceitos de Sociedade e Natureza são entendidos como
categoria de análise nesse conteúdo estruturante. Modo de produção, classe
sociais, consumo, sustentabilidade, dinâmica da natureza e tempo são discutidos da
perspectiva da produção espacial e da paisagem.
- DIMENSÃO CULTURAL E DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO:
As questões demográficas para a constituição do espaço geográfico
são centrais nesse conteúdo estruturante, bem como as constituições regionais em
54
funções das especificidades culturais. As marcas culturais na produção das
paisagens (Rural e Urbana) e suas razões históricas, econômicas, naturais; A
ocupação e distribuição da população no espaço geográfico e suas consequências
econômicas, culturais, sociais; Os grupos sociais e étnicos em sua configuração
espacial urbana, rural, regional.
Os conteúdos geográficos mais enfatizados nesse conteúdo estruturante são
os de região (singularidades e generalidades) e paisagem.
Conteúdos Básicos:
Os conteúdos básicos do Ensino Fundamental devem considerar
imprescindíveis para a formação da consciência histórica dos estudantes nas
diversas disciplinas da educação básica.
Os conteúdos básicos terão abordagens diversas a depender dos fundamentos que
recebem de cada conteúdo estruturante. Quando necessário, serão desdobrados em
conteúdos específicos, sempre se considerando o aprofundamento a ser observado
para as séries e etapa de ensino. Ou seja, onde os conteúdos receberão
abordagens contextualizadas historicamente, socialmente e politicamente, de modo
que façam sentido para os alunos nas diversas realidades regionais, culturais e
econômicas, contribuindo com a sua formação cidadã.
6º ANO
- Formação e transformação das paisagens naturais e culturais;
- Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração
e de produção;
- A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais;
- A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço
geográfico;
- As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista;
- A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos
da população;
55
- A mobilidade populacional e as manifestações sócio-espaciais da diversidade
cultural;
- As diversas regionalizações do espaço geográfico.
7º ANO
- A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro;
- A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção;
- As diversas regionalizações do espaço brasileiro;
- As manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural;
- A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos
da população;
- Movimentos migratórios e suas motivações;
- O espaço rural e a modernização da agricultura;
- A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a
urbanização;
- A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço
geográfico;
- A circulação de mão-de-obra das mercadorias e das informações.
8º ANO
- As diversas regionalizações do espaço geográfico;
- A formação, mobilidade das fronteiras e a reorganização dos territórios do
continente americano;
- A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado;
- O comércio em suas implicações socioespaciais;
- A circulação de mão-de-obra do capital, das mercadorias e das informações;
- A distribuição espacial das atividades produtivas, a re-organização do espaço
geográfico;
- As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista;
- O espaço rural e a modernização da agricultura;
56
- A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos
da população;
- Os movimentos migratórios e suas motivações;
- As manifestações socioespaciais da diversidade cultural;
- Formação, localização e exploração dos recursos naturais.
9º ANO
- As diversas regionalizações do espaço geográfico;
- A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado;
- A revolução técnico-científico–informacional e os novos arranjos no espaço da
produção;
- O comércio mundial e as implicações socioespaciais;
- A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração territorial;
- A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos
da população;
- As manifestações socioespaciais da diversidade cultural;
- Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações;
- A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a
(re)organização do espaço geográfico;
- A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção;
- O espaço em rede: produção, transporte e comunicações, na atual configuração
territorial.
ENSINO MÉDIO
1ª SÉRIE
- A formação e transformação das paisagens.
- A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção.
- A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço
geográfico.
57
- A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
- A revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos no espaço da
produção.
- O espaço rural e a modernização da agricultura.
2ª SÉRIE
- O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração
territorial.
- A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.
- Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.
- As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.
- A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a
urbanização recente.
- A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos
da população.
- Os movimentos migratórios e suas motivações.
3ª SÉRIE
- As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
- O comércio e as implicações socioespaciais.
- As diversas regionalizações do espaço geográfico.
- As implicações socioespaciais do processo de mundialização.
- A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
3. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
A metodologia proposta tem como base a utilização dos conteúdos
estruturantes, os quais deverão estar articulados com a fundamentação teórica e
conceitual da Geografia e compreendam o processo de produção e transformação
do espaço geográfico, que é o objeto de estudo da Geografia. Para isso os
conteúdos da geografia devem ser trabalhados de forma critica e dinâmica,
58
interligados com a realidade próxima e distante dos alunos, em coerência com os
fundamentos teóricos propostos, utilizando a cartografia como ferramenta essencial.
A problematização de situações relacionadas às dimensões
econômico-sociais, política e cultural tem por objetivo mobilizar o aluno para o seu
conhecimento. Por isso, deve-se constituir de questões que estimulem o raciocínio,
a reflexão e a crítica. Através de leitura e interpretação das informações contidas
nas diferentes fontes históricas.
Algumas práticas pedagógicas para a disciplina de Geografia
atrelada aos fundamentos teóricos destas propostas pedagógicas tornam-se
importantes instrumentos para compreensão do espaço geográfico, dos conceitos e
das relações socioespaciais nas diversas escalas geográficas.
A aula de campo é um importante encaminhamento metodológico
para analisar a área em estudo (urbana ou rural), de modo que o aluno poderá
diferenciar, por exemplo, paisagem de espaço geográfico.
Filmes, trechos de filmes, programas de reportagem e imagens em
geral (fotografias, slides, charges, ilustrações) podem ser utilizados para a
problematização dos conteúdos da Geografia, desde que sejam explorados à luz de
seus fundamentos teórico-conceituais.
O uso da cartografia, que os mapas e seus conteúdos sejam lidos
pelos estudantes como se fossem textos, passíveis de interpretação,
problematização e análise crítica e que jamais sejam meros instrumentos de
localização dos eventos e acidentes geográficos.
As obras de arte e a literatura como instrumento de análise e
confronto com outros contextos históricos. Além disso, facilitam abordagens
pedagógicas interdisciplinares.
Pesquisas de jornais e revistas para que o aluno reflita sobre as
diversas informações levando-as as trocas de ideias e debates em sala de aula,
despertando o senso crítico no educando.
Utilização de laboratório de informática, de vídeos (TV pendrive)
educativos, relacionados aos conteúdos propostos de forma a esclarecer e auxiliar
na compreensão do ensino aprendizagem. O conhecimento será aprofundado em
relação aos conteúdos do Ensino Médio.
59
A Educação do Campo, a Geografia do Paraná, a História e Cultura
Afro-Brasileira, Africana e Indígena (Leis 10.639/03 e 11.645/08), Prevenção ao Uso
Indevido de Drogas, Sexualidade Humana, Educação Ambiental (Lei 9.795/99),
Educação Fiscal, Enfrentamento à Violência contra a Criança e o Adolescente serão
trabalhados de forma contextualizada e a partir das relações que estabelece com as
questões políticas e econômicas, concomitantemente ao longo do período letivo. As
atividades desenvolvidas serão trabalhadas através de produção de textos; imagens;
maquetes; acesso aos sites; realização de pesquisa de campo; leitura de textos,
revistas e materiais didáticos disponibilizados na escola e online; debates, palestras
e estudo dos cadernos temáticos da SEED.
4. AVALIAÇÃO
A avaliação será formativa num processo de intervenção contínua,
diagnóstica e processual, contemplando diferentes práticas pedagógicas, um
processo não linear de construção assentado na interação e no diálogo entre
professor e aluno.
Destacam-se como os principais critérios de avaliação de Geografia
a formação dos conceitos geográficos básicos e o entendimento das relações
socioespaciais para a compreensão e intervenção para a realidade, e a assimilação
das relações Espaço Temporais e Sociedades Natureza para compreender o espaço
nas diversas escalas geográficas.
A avaliação inserida no ensino aprendizagem deve ser inserida
como uma das formas que o professor utiliza para avaliar a sua metodologia e o
nível de compreensão dos conteúdos manifestado pelo educando durante o ano
letivo.
Na prática pedagógica serão utilizados técnicas e instrumentos
como:
- Leitura, interpretação e produção de textos geográficos.
- Leitura e interpretação de fotos, imagens, mapas, tabelas e
gráficos.
- Pesquisas bibliográficas.
60
- Aula de campo.
- Apresentação de seminários.
- Relatórios de aulas práticas.
- Avaliações escritas.
A recuperação de conteúdos será desenvolvida através de atividades individuais ou
em grupo, trabalhos e provas escritas.
5. REFERÊNCIAS
BOFF, Leonardo. Civilização Planetária. Desafios à sociedade e ao cristianismo.
Rio de Janeiro: Sextante, 2003.
CAMPBELL, Jack. Construindo um futuro comum: educando para a integração na
diversidade. Brasília: Unesco, 2002.
CASTELLS, Manuel. A sociedade em Rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
______. O poder da Igualdade. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
______. Fim de Milênio. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
CAVALCANTI, L. de S. Cotidiano, mediação pedagógica e formação de
conceitos: uma contribuição de Vygotsky ao ensino de Geografia. CEDES, v. 24, n.
66, Campinas, mai/ago, 2005.
COLL, Cesar ET alli. Os conteúdos na reforma. Porto Alegre: Atmed, 2000.
______. Aprender conteúdos e desenvolver capacidades. Porto Alegre, Atmed,
2004.
CORREA, Roberto L.; ROSENDHAL, Zeni. (orgs.) Introdução a Geografia Cultural.
Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.
61
GADOTTI, Moacir. Pedagogia da Terra. São Paulo: Peirópolis, 2000.
GASPARIN, J. L. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. Campinas:
Autores Associados, 2002.
LIBANEO, J. L. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 2002.
LUCCI, Elian Alabi; BRANCO Anselmo Lázaro/& MENDONÇA, Cláudio. Geografia
geral e do Brasil. São Paulo: Saraiva 2005.
MARTINELLI, Marcelo. Mapas de geografia e cartografia temática. São Paulo:
Contexto, 2003.
MORIN, Edgar. A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento.
Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.
OLIVEIRA, Dennison de. Urbanização e industrialização no Paraná. Curitiba:
SEED, 2001.
PARANÁ – SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Superintendência de
Educação. Departamento de Ensino fundamental. Cadernos Temáticos: inserção
dos conteúdos de Geografia e cultura Afro-brasileira e africana nos currículos
escolares/Paraná. Curitiba: SEED – PR, 2005.
______. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares Orientadoras
de Geografia para a Educação Básica. Departamento de Educação Básica.
Curitiba, 2008.
______. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio. LDP:
Livro Didático Público de Geografia. Curitiba: SEED-PR, 2006.
62
PERRENOUD, Philippe. Construir as competências desde a escola. Porto Alegre,
Atmed, 1999.
______. Gráficos e mapas. São Paulo: Moderna, 1998.
SANTOS, M. Da totalidade ao lugar. São Paulo: Edusp, 2005.
TERRA, Lygia, COELHO, Marcos Amorim. Geografia geral e geografia do Brasil:
o espaço natural e sócio econômico. Volume único. São Paulo: Moderna, 2005.
VIDAL DE LA BLACHE, P. Princípios da Geografia Humana. Lisboa: Cosmos,
1957.
Sites:
www.cartograma.com
www.diaadiaeducacao.pr.gov.br
www.ibge.gov.br
www.bussolaescolar.com.br
www.planetageo.sites.uol.com.br/fmapas.html
63
HISTÓRIA
1. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA
A História como conhecimento busca entender de que modo os
seres humanos se organizaram e viveram no passado até os dias atuais, assim,
propõe pesquisar a vida dos seres humanos em sociedade no passado e presente
possibilitando compreender a interdependência entre o conhecimento cientifico e as
experiências vivenciadas diariamente pela humanidade. A História tem como objeto
de estudo as ações e relações humanas no tempo.
Nesse contexto podemos conhecer a História da humanidade em
tempos e lugares diferentes, levando em consideração as condições de vida, sua
maneira de pensar, agir e organizar, considerando as heranças recebidas daqueles
que viveram anteriormente, além de se preocupar com os problemas atuais
contribuindo para compreensão do momento que estamos vivendo, devendo
considerar em suas dimensões amplas que envolvem a formação cultural.
Buscando atingir estes propósitos, as amplas tendências
historiográficas, atualmente, tem nos brindado com constantes e profícuos debates
acerca da problemática que se refere à inclusão de novos objetos, novos problemas,
novas abordagens voltadas as varias facetas da produção humana.
Dentre as tendências historiográficas, a Nova Esquerda Inglesa,
elegeu a classe trabalhadora como personagem central de seus estudos empíricos.
Os conceitos de classe social e de luta de classes, fundamentais no pensamento
marxista, foram ampliados por essa corrente, porque seus estudos não reduzem a
explicação histórica ao aspecto econômico. Percebe a classe trabalhadora a partir
do conceito de experiência, o que envolve, dialeticamente, o econômico, o cultural e
o social. Conceitos fundamentais do marxismo tiveram significação ampliada para a
ciência histórica, como, por exemplo, o de luta de classes, que passou a reconhecê-
la no interior de uma mesma classe e não somente entre as classes.
Ainda de acordo com as Diretrizes Curriculares Orientadoras da
Educação Básica, os historiadores da Nova Esquerda Inglesa, pautam seus estudos
na experiência do historiador, na sua dimensão social e investigativa, o que
64
possibilita novos questionamentos sobre o passado, a partir dos quais têm surgido
novos métodos de pesquisa histórica.
Essa concepção de História, como experiência de homens e
mulheres e sua relação dialética com a produção material, valoriza a possibilidade
de luta e transformação social, reforçando a ideia que a construção da história é feita
por sujeitos na realidade socialmente vivida.
Desse modo, a disciplina de história prioriza uma história viva e coloca o aluno
diante de um problema para a investigação, pois fazer história significa lidar com a
sociedade, objeto dinâmico e em constante transformação, onde ele (o aluno)
reconhece os seus próprios condicionamentos sociais e sua posição como agente e
sujeito da história, portanto, a história é uma experiência que se concretiza no
cotidiano, porque é a partir dela que se constrói o hoje e o futuro.
2. CONTEÚDOS
Os conteúdos foram selecionados e agrupados pensando a História
Temática.
Articulam-se os Conteúdos Estruturantes e Básicos que se
encontram nas Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica de História,
com os Conteúdos Específicos que estão nos livros didáticos.
A escolha desses dois livros se dá, pois: a Coleção Araribá foi a
mais adotada em nosso Núcleo e o Livro Didático Público está à disposição em
todos os Estabelecimentos de Ensino.
Os Conteúdos Específicos elencados são os do livro didático, isso
não quer dizer que outros não possam ser acrescentados.
Os conteúdos de História local/regional não foram contemplados nessa tabela, pois
variam de acordo com o município.
6º ANO
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
CONTEÚDOS
ESPECIFICOS
65
Relações de
trabalho
Relações de poder
Relações culturais
A experiência
humana no
tempo.
- Entendendo a História –
- O trabalho do historiador
- O tempo nas sociedades Ocidentais,
orientais, indianas, indígenas e africanas.
- Diferentes tipos de documentos históricos
– fonte oral, escrita, sonora.
- Os vestígios humanos - Pré-história e os
sítios arqueológicos.
- Origem do homem – a importância do
fogo, da terra e das armas.
- Conceitos; Mitologia, Politeísmo,
monoteísmo, escravismo, trabalho livre.
Os sujeitos e
suas relações
com o outro no
tempo.
- O homem da África, da Ásia e da Europa.
A sobrevivência nas sociedades do
crescente fértil – o poder da água.
A sobrevivência dos povos da América e
do Brasil.
Os diferentes sujeitos no Egito,
Mesopotâmia, Grécia e Roma.
A importância da agricultura no mundo
antigo
O significado da guerra para Persas,
Gregos e Romanos.
As formas de poder nas sociedades
antigas
As relações de trabalho nas sociedades
asiáticas e europeias.
As cidades do mundo antigo – diferentes
tipos de habitações.
As formas de governo na Grécia e em
Roma.
As culturas Heranças culturais de Egito, Mesopotâmia,
66
locais e a
cultura comum
Fenícios, Persas, Gregos e Romanos.
- Mumificação e ritual de morte –
semelhanças de diferenças com
atualidade.
- As diferentes escritas entre Egito e
Mesopotâmia.
- As leis e suas funções na Mesopotâmia,
Grécia e Roma.
- As diferentes formas de crenças entre o
monoteísmo Hebreu e o politeísmo das
demais sociedades antigas.
- Os livros sagrados e sua função nas
diferentes sociedades antigas.
- O papel da mulher na Grécia e em Roma
e na atualidade.
- O pão e circo romano e suas
semelhanças e diferenças na atualidade.
- Jogos Olímpicos na Grécia antiga e na
atualidade – culto ao corpo.
A arte na antiguidade – Egito, Grécia e
Roma - representações e significados.
Grandes monumentos históricos:
Pirâmides, Zigurates, Muralha da China,
Taj Mahal na Índia, Parthenon na Grécia,
Coliseu Romano, A Igreja de Santa Sofia
em Constantinopla.
7º ANO
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
CONTEÚDOS
ESPECIFICOS
Relações de
trabalho
As relações de
propriedade
O valor da terra na Idade media Ocidental
e Oriental.
67
Relações de poder
Relações culturais
- A propriedade e sua organização no
feudalismo.
- as noções de propriedade para os povos
indígenas e quilombolas no Brasil.
- as noções de propriedade para os povos
pré-colombianos.
- as noções de propriedade para os povos
africanos e chineses.
- A propriedade para os Europeus e sua
chegada na América.
- A organização da propriedade no Brasil
colônia
- A constituição do latifúndio no Brasil
colônia e império.
A Constituição
da histórica do
mundo do
Campo e do
mundo da
cidade.
As relações
entre o campo
e a cidade.
A organização social e econômica na
cidade e no campo no ocidente e Oriente
- os diferentes sujeitos no feudo e suas
funções.
- as relações de trabalho no feudo, no
Islamismo e no Brasil colônia.
- os castelos medievais.
As cidades e as doenças medievais.
As mesquitas islâmicas – pg. 68.
O campo e a cidade nas sociedades
africanas.
Cristóvão Colombo e a América.
Diferentes sujeitos na América pré-
colombiana.
Brasil e primeiras cidades (vilas e
câmaras municipais).
Os Povos Indígenas do Brasil na época da
colonização e na atualidade – pg. 176.
68
As cidades do açúcar e do ouro no Brasil.
As cidades e o tropeirismo no Paraná.
A educação no Brasil colônia – pg. 236.
Conflitos e
resistências e a
produção
cultural
campo/cidade.
Diversas formas de resistência a ordem
instituída.
- a crise de Roma e a volta do homem ao
campo – colonato.
- as lutas pela terra no mundo romano e
na idade média.
- A educação na idade media ocidental,
suas semelhanças e diferenças com a
atualidade.
- Os templários e as sociedades secretas.
O legado de Maomé no Oriente Médio:
pilares da crença muçulmana X
mandamentos cristãos.
Os diferentes sujeitos na sociedade
muçulmana.
- O nu na arte visto como pecado:
Michelangelo e Leonardo Da Vinci.
- Martinho Lutero e as 95 teses – a cisão
da cristandade.
As resistências dos povos pré-
colombianos: a cruz, a espada e a fome.
- os diferentes sujeitos sociais se rebelam
no Brasil colônia: conflitos senhor versus
escravo.
O poder dos Missionários e a resistência à
coroa portuguesa e espanhola.
8º ANO
CONTEÚDOS CONTEÚDOS CONTEÚDOS
69
ESTRUTURANTES BÁSICOS ESPECIFICOS
Relações de trabalho
Relações de poder
Relações culturais
História das
relações da
humanidade
com o trabalho.
O homem moderno e o poder das ideias.
Os fins justificam os meios? Origem do
conceito e semelhanças com atualidade.
As condições de Higiene da Inglaterra do
séc. XVII e XVIII.
A América e o sonho dourado – razões e
consequências no séc. XVI e XXI.
As relações de trabalho na era da
Mineração no Brasil colonial.
O trabalho dignifica o homem – as luzes
conduzindo a sociedade.
Liberdade, Igualdade e Fraternidade -
Revoluções Burguesas.
Simon Bolívar e o sonho da América forte e
unida.
Os indígenas da América Norte suas
semelhanças e diferenças com o Brasil.
O trabalho e a
vida em
sociedade
Os novos sujeitos sociais com a vinda da
Indústria.
A chegada da Indústria e as mudanças de
comportamento dos diversos sujeitos
sociais.
A Indústria do séc. XVIII e as novas
relações de trabalho.
O poder das igrejas no Brasil do ouro.
As novas condições sociais com a
modernidade.
O poder da máquina no séc. XVIII na
Inglaterra e na atualidade.
A exploração do trabalho infantil e da
70
O trabalho e as
contradições da
modernidade
mulher nas fábricas do séc. XVIII e na
atualidade.
O luxo e o lixo das cidades da Europa -
Inglaterra e França do séc. XVIII -
semelhanças e diferenças com a
atualidade.
Novidades trazidas ao Brasil pela família
real portuguesa.
Condições sociais dos diversos sujeitos
sociais do Brasil colonial – escravos x
mineradores.
O café as mudanças na sociedade e na
economia do Brasil II Império.
Novos personagens entram em cena –
Imigração no séc. XIX no Brasil.
A questão agrária no Brasil.
Os
trabalhadores e
as conquistas
de direito.
O homem e a luta pelos direitos sociais.
Declaração de Direitos na Inglaterra e
Declaração dos Direitos do homem e do
cidadão da França.
As lutas pelos direitos políticos como
conquista de direitos humanos – Símbolos
da Revolução Francesa.
As lutas pelos ideais de Liberdade,
Igualdade e Fraternidade no Brasil colonial.
- Tiradentes – Herói ou bandido?
- Brasil = Liberdade se compra ou se
conquista?
Constituição de 1824 – permanências e
mudanças com a constituição de 1988.
Karl Marx e o sonho de uma nova
71
sociedade não capitalista.
Direitos Individuais e Sociais.
Resistência do Brasil Império – Revolução
Farroupilha e o orgulho de ser gaúcho.
A guerra do Paraguai.
As lutas pelos direitos humanos dos povos
afro descendentes no Brasil.
9º ANO
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
CONTEÚDOS
ESPECIFICOS
Relações de trabalho
Relações de poder
Relações culturais
A constituição
das instituições
sociais.
A sociedade e diferentes formas de
organização.
As comunidades virtuais hoje e as novas
tecnologias do séc. XIX.
As irmandades católicas e as religiões afro-
brasileiras na América Portuguesa.
A formação de poder entre os povos
africanos.
A formação dos sindicatos no Brasil – a
organização sindical e as leis trabalhistas
no governo de GV.
Diferentes organizações de poder de
Estado
Os poderes do Estado – Monarquia,
República, Ditadura, Aristocracia e
Democracia.
Os poderes do Estado brasileiro: Executivo-
Legislativo-Judiciário.
A formação do Estado Brasileiro
Republicano.
72
A formação do
Estado.
As constituições do Brasil Republicano.
A política do café-com-leite e suas
permanências e mudanças com a
atualidade
Por um Estado brasileiro populista e
nacionalista = Getúlio Vargas.
O presidente Bossa nova e nova capital
Brasília.
A Instituição do governo de ditadura no
Brasil anos 64
A formação dos reinos africanos.
O imperialismo no século XIX.
A formação dos estados Nacionais nos séc.
XIX.
O socialismo na Rússia e a implantação do
Socialismo.
A Nova ordem mundial pós-guerra fria-
Queda das torres gêmeas nos EUA.
O mundo globalizado.
Lula e novo modelo de governo –
Retrato do Brasil contemporâneo pg. 246.
Sujeitos,
Guerras e
revoluções.
As resistências dos sujeitos a ordem
instituída, seja social ou econômica.
Os novos sujeitos na África do séc. XIX
novos conflitos, novos personagens.
A indústria do lazer e da arte do séc. XIX e
na atualidade – semelhanças e diferenças
As revoltas sociais no Brasil republicano:
- O messianismo de Canudos e Contestado.
- Coronelismo e o poder de Padre Cícero.
- As lutas operárias no Brasil Republicano.
73
- A epidemia de Febre Amarela versus gripe
A.
Cangaço: Robin Hood do Nordeste.
O movimento anarquista, comunista e
tenentista no Brasil.
O Brasil no contexto das guerras mundiais.
Guerra de trincheiras no inicio do século XX
– a guerra e a morte – pg. 96.
A crise dos EUA hoje e a crise em 1929
Adolf Hitler e o Mein Kampf.
O Holocausto Judeu e as bombas atômicas
no Japão por ocasião da 2a guerra mundial.
A Era do radio e sua função social e política
nos anos 40 no Brasil.
A disputa fria entre a águia norte-americana
e o urso soviético
Martin Luther king e a luta pelos direitos dos
negros
O Apartheid na África do século XX.
A guerra do Vietnã – a guerra que não
acabou.
Che Guevara e a Revolução Cubana.
O poder da mídia e da indústria cultural dos
bens culturais de massa – Beatles e os
hippies.
A resistência à ditadura militar no Brasil
pelas manifestações artísticas – pg. 210.
O futebol: uma paixão brasileira – pg. 214.
O Aquecimento global e a luta pela água.
74
ENSINO MÉDIO
1ª SÉRIE
Conteúdos Estruturantes:
Relações de trabalho
Relações de poder
Relações culturais
Conteúdos Básicos:
1 - Trabalho Servil, Assalariado e trabalho livre.
2 - Urbanização e industrialização.
3 - O Estado e as relações de poder.
4 - Os sujeitos, as revoltas e as guerras.
5 - Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções.
6 - Cultura e religiosidade.
Conteúdos Específicos:
Como as sociedades europeias, asiáticas e africanas relacionavam-se entre si e
com a natureza através do trabalho – ontem e hoje;
Caçadores, coletores e agricultores: do nomadismo às primeiras civil izações;
Formação e expansão dos grandes impérios: romano, colonial e neocolonial;
Diferentes formas de relação de trabalho: escravismo, servidão e assalariamento;
Como as sociedades europeias, asiáticas e africanas relacionavam-se através do
poder e da cultura – ontem e hoje;
Relação entre poder e religião;
Lutas políticas e sociais contra a ordem estabelecida;
Ideologia, cultura e poder no mundo contemporâneo;
Paraná – começo da etnia paranaense.
2ª SÉRIE
Conteúdos Estruturantes
Relações de trabalho
75
Relações de poder
Relações culturais
Conteúdos Básicos:
1 - Trabalho Servil, Assalariado e trabalho livre.
2 - Urbanização e industrialização.
3 - O Estado e as relações de poder.
4 - Os sujeitos, as revoltas e as guerras.
5 - Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções.
6 - Cultura e religiosidade.
Conteúdos Específicos:
Como as sociedades americanas relacionavam-se entre si e com a natureza
através do trabalho – ontem e hoje;
Povos e civilizações pré-colombianas: conquistas e resistência;
Diferentes formas de colonização europeia nas Américas;
Diferentes formas de relação de trabalho nas Américas: da escravidão ao
assalariamento;
Como as sociedades americanas relacionavam-se através do poder e da cultura;
Relação entre poder e religião;
Lutas políticas e sociais contra a ordem estabelecida;
Ideologia, cultura e poder na América contemporânea.
3ª SÉRIE
Conteúdos Estruturantes:
Relações de Trabalho;
Relações de Poder;
Relações Culturais.
Conteúdos Básicos:
1 - Trabalho Servil, Assalariado e trabalho livre.
2 - Urbanização e industrialização.
76
3 - O Estado e as relações de poder.
4 - Os sujeitos, as revoltas e as guerras.
5 - Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções.
6 - Cultura e religiosidade.
Conteúdos Específicos:
Revolução Russa;
Crise de 1929 nos EUA e sua repercussão;
Primeira Guerra Mundial;
Os Regimes Totalitários: Nazismo, Fascismo e Stalinismo;
Discriminação Racial;
Gênese do Estado Novo no Brasil. A Era Vargas;
A Segunda Guerra Mundial e a afirmação dos EUA e URSS;
A Guerra Fria;
O populismo na América Latina e Brasil;
As Ditaduras Militares na América;
Industrialização brasileira;
A Era da Globalização Econômica, Cultural e Tecnológica;
Paraná ontem e hoje.
3. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
No processo de construção da consciência histórica é imprescindível
que se retome constantemente com os alunos como se dá a produção do
conhecimento; ou seja, como é produzido a partir do trabalho de um pesquisador
que tem como objeto de estudo as ações e as relações humanas praticadas no
tempo, bem como os sentidos que os sujeitos lhes deram, de modo consciente ou
não. Para estudá-las, o historiador adota um método de pesquisa de forma que
possa problematizar o passado, e buscar, por meio de documentos e perguntas,
respostas às suas indagações. A partir disso, o pesquisador produz uma narrativa
77
histórica cujo desafio é contemplar a diversidade das experiências políticas, sociais,
econômicas e culturais.
A produção do conhecimento histórico é essencial para que os
alunos compreendam:
Os limites do livro didático;
As diferentes interpretações de um mesmo acontecimento
histórico;
A necessidade de ampliar o universo de consultas para entender
melhor diferentes contextos;
A importância do trabalho do historiador e da produção do
conhecimento histórico para compreensão do passado;
Que o conhecimento histórico é uma explicação sobre o passado
que pode ser complementada com novas pesquisas e pode ser refutada ou validada
pelo trabalho de investigação do historiador.
Entender tais aspectos possibilita que os alunos valorizem e
contribuam para a preservação de documentos, dos lugares de memória como
museus, bibliotecas, acervos privados e públicos de fotografias, de documentos
escritos e audiovisuais, entre outros, seja pelo uso adequado dos locais de memória,
pelo manuseio cuidadoso de documentos que podem constituir fontes de pesquisas,
seja pelo reconhecimento do trabalho feito pelos pesquisadores.
A produção do conhecimento histórico e sua apropriação, pelos
alunos, são processuais, e, deste modo, é necessário que o conceito em questão
seja constantemente retomado. Algumas questões poderão ser propostas aos
alunos:
Como o historiador chegou a essa interpretação?
Que documentos/fontes o ajudaram a chegar a essas
conclusões?
Existem outras pesquisas a esse respeito?
Que dimensões o historiador contemplou em sua análise?
No conteúdo trabalhado, como podem ser identificados os
aspectos políticos,
Socioeconômicos e culturais?
78
Existem aspectos que ainda podem ser pesquisados? Quais?
Instigar nos alunos a capacidade de questionar e criticar os
conteúdos e as abordagens existentes no texto consultado, de modo que
constituam, gradativamente, autonomia na busca do conhecimento.
Diante do exposto, a metodologia de ensino de História, privilegia
alunos e professores como sujeitos produtores do conhecimento histórico. O
processo de construção da história, por sua vez, é compreendido em suas práticas,
relações e pelas multiplicidades de leituras e interpretações históricas.
Contudo, deve-se considerar o saber histórico já produzido e
também outras formas de saberes como aqueles difundidos pelos meios de
comunicação.
Outro fator a considerar e enfatizar com o aluno é de que quando se
pergunta
“Por quê?”, “Como?”, “Quando”? e “ O quê?” não significa que estão
sendo construídas problemáticas. Faz se necessário ir, além disto, tal como: levantar
hipóteses acerca dos acontecimentos do passado.
Outro elemento a ser considerado na metodologia do ensino de
História é o uso de documentos e fontes históricas em sala de aula, recorrer ao uso
de documentos e fontes históricas nas aulas de História pode ser importante por
favorecer o pensamento histórico e a iniciação aos métodos de trabalho do
historiador. A intenção com o trabalho de documentos em sala de aula é de
desenvolver a autonomia intelectual adequada que permita realizar análises críticas
da sociedade por meio de uma consciência temporal.
Ao trabalhar com documentos em sala de aula faz-se necessário ir
além dos documentos escritos, trabalhando com os iconográficos, as fontes orais, os
testemunhos de história local, além de linguagens contemporâneas, como fotografia,
cinema, quadrinhos e informática. Outro fator a ser observado é a identificação das
especificidades do uso desses documentos, bem como entender a sua utilização
para além de meras ilustrações das aulas de História. Quanto à identificação do
documento a sugestão é determinar sua origem, natureza, autor ou autores, datação
e pontos importantes do mesmo.
79
Para fazer análise e comentários dos documentos, Circe Bittencourt
(2004) estabeleceu a seguinte metodologia:
Descrever o documento, ou seja, destacar e indicar as
informações que ele contém;
Mobilizar os saberes e conhecimentos prévios dos alunos para
que eles possam explicá-los, associá-los às informações dadas;
Situar o documento no contexto e em relação ao autor;
Identificar sua natureza e também explorar esta característica
para chegar a identificar os seus limites e interesses;
Contudo, é necessário clareza de que as práticas pedagógicas
podem mudar em decorrência da especificidade da linguagem do documento.
RECURSOS DIDÁTICOS
Imagens;
TV pendrive;
TV Paulo Freire:
Textos diversos;
Mostra pedagógica;
DVD;
Músicas.
Retroprojetor;
Quadro negro e giz;
Jornais, revistas e periódicos;
Cartazes e materiais de artes;
Mural;
Mapas;
Máquina fotografia e filmadora;
Computador.
O aluno trabalhará com quadros comparativos, produções de textos,
análise de textos, filmes, imagens e músicas, gráficos, debates, atividades escritas e
orais, pesquisas bibliográficas e de campo, dramatizações, resumos entre outros.
80
A Educação do Campo, a História do Paraná, a História e Cultura Afro-brasileira,
Africana e Indígena (Leis 10.639/03 e 11.645/08), Prevenção ao Uso Indevido de
Drogas, Sexualidade Humana, Educação Ambiental (Lei 9.795/99), Educação Fiscal,
Enfrentamento à Violência contra a Criança e o Adolescente serão trabalhados de
forma contextualizada e a partir das relações que estabelece com as questões
políticas e econômicas, concomitantemente ao longo do período letivo. As atividades
desenvolvidas serão trabalhadas através de produção de textos; imagens;
maquetes; acesso aos sites; realização de pesquisa de campo; leitura de textos,
revistas e materiais didáticos disponibilizados na escola e online; debates, palestras
e estudo dos cadernos temáticos da SEED.
4. AVALIAÇÃO
A avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos os
alunos, permeando o conjunto das ações pedagógicas, e não como elemento
externo a este processo.
Refutam-se as práticas avaliativas que priorizam o caráter
classificatório, autoritário, que desvinculam a sua função da aprendizagem, que não
se ocupam dos conteúdos e do seu tratamento conforme as concepções definidas
no projeto político-pedagógico da escola.
Formas avaliativas:
Avaliação diagnóstica – permite ao professor identificar o
desenvolvimento da aprendizagem dos alunos para pensar em atividades didáticas
que possibilitem a compreensão dos conteúdos a serem trabalhados;
Avaliação formativa – ocorre durante o processo pedagógico e
tem por finalidade retomar os objetivos de ensino propostos para, a partir dos
mesmos, identificar a aprendizagem alcançada desde o início até ao momento
avaliado;
Avaliação somativa – permite ao professor tomar uma
amostragem de objetivos propostos no início do trabalho e identificar se eles estão
em consonância com o perfil dos alunos e com os encaminhamentos metodológicos
utilizados para a compreensão dos conteúdos.
81
Substituir as práticas avaliativas baseadas na memorização de
conteúdos, por:
Atividades que permitam desenvolver a capacidade de síntese e
redação de uma narrativa histórica;
Atividades que permitam ao aluno expressar o desenvolvimento
de ideias e conceitos históricos;
Atividades que revelem se o educando se apropriou da
capacidade de leituras de documentos com linguagens contemporâneas, como
cinema, fotografia, quadrinhos, músicas e televisão, relativos ao conhecimento
histórico.
Deseja-se que ao final do trabalho na Disciplina de História, os
alunos sejam capazes de identificar processos históricos, reconhecer criticamente as
relações de poder neles existentes, bem como que tenham recursos para intervir no
meio em que vivem de modo a se fazerem também sujeitos da própria História.
A recuperação paralela será feita de acordo com a necessidade de cada aluno,
vários meios poderão ser usados como: revisão de conteúdos, interpretação de
textos complementares, exercícios reflexivos, avaliação escrita ou oral, trabalhos,
debates, pesquisas.
5. REFERÊNCIAS
APOLINÁRIO, Maria Raquel. Projeto Araribá História. São Paulo: Moderna, 2007.
BOULOS Junior, Alfredo. História. 4 v. São Paulo: FTD.
CARMO, Sônia Irene do; COUTO, Eliane. História é presente: Brasil colônia.
COTRIM, Gilberto. História e consciência do Brasil. São Paulo: Ática.
Giovanni, de Cristina Viscont; Junqueira, Zilda Almeida. 4 v. São Paulo: FTD.
82
LEI FEDERAL nº 10.639/03, que altera a LDB dispondo sobre a inclusão no currículo
oficial da rede de ensino da temática História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
Martins, José Roberto. História. 4 v. São Paulo: FTD.
PANAZZO, Sílvia; VAZ. Maria Luísa. Navegando pela História. São Paulo: FTD.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares
Orientadoras de História para o Ensino Fundamental. Curitiba: SEED/PR, 2008.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de
Educação do Campo para o Ensino Fundamental. Curitiba: SEED/PR, 2008.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de
Educação Fiscal para o Ensino Fundamental. Curitiba: SEED/PR, 2008.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Ensino
Afro para o Ensino Fundamental. Curitiba: SEED, 2008.
PARANÁ. Lei 13.381, de 18 de dezembro de 2001. Torna obrigatório, no Ensino
Fundamental e Médio da rede pública estadual de ensino, conteúdos da disciplina
história do Paraná. Diário Oficial do Paraná nº 6.134 de 18/12/2001.
PEDRO, Antônio; LIMA, Lizânias de S. de Olho no Vestibular – História. 4 Volumes –
Editora FDT.
PILETTI, Nelson & PILETTI, Claudino. História & Vida Integrada. Editora Ática.
SILVA, Francisco de Assis. História do Brasil: Império e República.
SILVA, Francisco de Assis. História do Brasil: colônia.
84
LÍNGUA PORTUGUESA
1. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA
O ensino da língua escrita é o principal instrumento de
aprendizagem, dentre aqueles que os alunos necessitam se apropriar, para poder
aprender o mundo e todo o conhecimento que nele se produz e se produziu.
Durante muitos anos o ensino da língua preocupou-se com os
aspectos formais da língua e muito pouco com a sua funcionalidade e sua utilidade
como um instrumento de comunicação, informação e aprendizagem.
Nesse sentido, a preocupação com a aprendizagem das letras e
sílabas nas séries iniciais era muito grande, pois acreditava-se que saber as letras
soltas, ou se apropriar de sons, permitia ao sujeito, num exercício crescente de
aglutinação e combinação destes elementos isolados, formar palavras, frase e
textos, para finalmente poder interpretá-los.
Além disso, acreditou-se também, que a organização do texto
deveria ser correta desde as primeiras séries e por isso enfatizava-se o ensino da
gramática desde o início.
Aprendíamos a língua de uma forma estranha, a partir de regras e
não a partir da sua vivacidade.
VYGOTSKY (1998), já na década de 1930 questionava esta forma
de ensino, dizia que o ensino da linguagem trabalhava com elementos mortos. Ao
preocupar-se com os aspectos mecânicos e formais esquecia que a língua é viva,
que possui uma função social de informar, comunicar, expressar intenções, ações,
ideias e sentimentos.
Atualmente o ensino da língua vem sofrendo uma série de
reestruturação e vem tentando respeitar a funcionalidade da linguagem num primeiro
momento, para depois poder preocupar-se com a correção da forma, tanto no
sentido gramatical quanto ortográficos e caligráfico.
Esta funcionalidade se refere à capacidade da língua de prestar
alguns serviços ao homem e à mulher como, por exemplo, comunicar, registrar fatos,
dados, informações importantes; e eternizar descobertas e inventos, criações, etc.
85
Resumindo a principal função da linguagem é a de permitir ao ser humano fazer
história, fato este que nos diferencia de outros animais.
Nesta chamada era da comunicação a língua escrita assume uma
importância ainda maior, pois apesar de perder para a língua falada e visual no que
se refere à rapidez e diminuição de esforço para transmitir a informação, ainda
continua sendo a única forma que possibilita um nível maior de reflexão e um
exercício de funções cognitivas especificamente humanas como a organização
prévia do pensamento; como a expressão do pensamento através de um
instrumento simbólico abstrato, que se fasta do real, mas que o representa.
A língua escrita neste momento de transição aparece em vários
instrumentos de comunicação: desde os livros até os sites, bips, painéis eletrônicos,
etc.
Os novos instrumentos de leitura e escrita requerem uma
concentração diferente, uma coordenação viso-motora distinta, uma coordenação
motora digital, uma agilidade diferenciada.
O aprendiz da língua escrita necessita desenvolver condições viso-
motoras, por exemplo, para ler em instrumentos mais estáticos, como o livro, o
jornal, e as revistas de papel, e também desenvolver habilidades requeridas para a
leitura em instrumentos eletrônicos, letreiros, legendas filmadas, etc. assim como
necessitam desenvolver coordenação motora para escrever com lápis e caneta, mas
também pra digitar, manusear o mouse, manusear aparelhos para enviar
mensagens de forma eletrônica, etc.
Isto não significa que tenhamos que ensinar estas coisas de forma
segmentada, mas lembrar que aprender a língua utilizando os vários portadores de
textos, vai permitindo aos aprendizes a apropriação de velhos e novos mecanismos,
assim como a incorporação dos vocabulários que acompanha o uso dos novos
recursos de leitura e escrita.
A língua escrita sendo aprendida através de velhos ou novos
instrumentos deve se preocupar em primeiro plano com a aprendizagem do mundo,
da convivência, da comunicação para depois preocupar-se com a aprendizagem das
regras.
86
No primeiro ciclo do ensino fundamental o ensino/aprendizagem da
língua deve partir da vivência dos alunos, do repertório linguístico que possuem, da
culta que carregam em sua experiência de vida e das várias utilidades que podem
fazer deste instrumento, para que se apropriem paulatinamente do mesmo,
aprendendo a formular hipóteses constantemente, testá-las, confirmá-las, rejeitá-las
e aperfeiçoá-las.
No segundo ciclo o objetivo é o de aumentar o ritmo de leitura e
escrita, explorar e ampliar o uso da linguagem, agilizar a organização das ideias e a
interpretação do que é lido, desenvolver ao gosto pela leitura e sentir-se parte do
mundo através da informação, da pesquisa e investigação, da diversão e lazer, da
revisão, etc.
Portando investigar a língua escrita para que possamos ensiná-la é
um ato importante do professor e passa pela investigação: dos hábitos de leitura e
escrita que fazem parte da vida dos alunos; do nível cultural dos alunos; dos
recursos de leitura e escrita existentes na comunidade; do nível de apropriação da
língua escrita de seus alunos; das funções de escritas e dos recursos mais utilizados
naquela sociedade.
A proposta pedagógica da disciplina Língua Portuguesa tem por
objetivo possibilitar ao aluno apropriação de saberes constituídos e legitimados
socialmente, a partir do desenvolvimento de suas potencialidades e suas
capacidades cognitivas, afetivas e sociais, sendo que o objeto de estudo é o
discurso. Nessa concepção, o aluno torna-se sujeito de sua aprendizagem, e o
professor deixa de ser apenas um transmissor de saberes e assume-se como um
mediador na construção do conhecimento.
Urge formar cidadãos reflexivos, críticos, autônomos, frente às
diversas formas de pensar, capazes de utilizar seus conhecimentos para a prática
do bem comum. Pessoas que sejam capazes de interagir e interferir no mundo, que
tenham apreço pelo conhecimento, que sejam solidários e cientes de seu papel
transformador na construção de um mundo melhor, mais humano e mais fraterno.
87
2. CONTEÚDOS
ENSINO FUNDAMENTAL
ESTRUTURANTE: Discurso como prática social.
Entende-se por Conteúdo Estruturante o conjunto de saberes e
conhecimentos de grande dimensão que identificam e organizam uma disciplina
escolar. A partir dele, advêm os conteúdos a serem trabalhados no dia a dia da sala
de aula.
O trabalho com a disciplina considerará os gêneros discursivos que
circulam socialmente, com especial atenção àqueles de maior exigência na sua
elaboração formal.
Na abordagem de cada gênero considerar-se-á o tema, a forma
composicional e o estilo. As marcas linguísticas serão abordadas no trabalho com
os gêneros, também. As práticas de leitura, oralidade, escrita e análise linguística
será o caminho percorrido que permitirá a realização do processo ensino-
aprendizagem.
BÁSICOS:
Conteúdos básicos são os conhecimentos fundamentais para cada
série da etapa final do Ensino Fundamental, considerados imprescindíveis para a
formação conceitual dos estudantes nas diversas disciplinas da Educação Básica. O
acesso a esses conhecimentos é direito do aluno na fase de escolarização em que
se encontra e o trabalho pedagógico com tais conteúdos é responsabilidade do
professor.
Na etapa final do Ensino Fundamental, os conteúdos básicos são:
1. Gênero discursivo:
Cotidiana – álbum de família, bilhetes, causos, exposição oral,
músicas, provérbios, comunicado e relatos de experiências vividas.
Literária – autobiografia, crônicas, Literatura de cordel, memórias,
letras de músicas, poemas, narrativas e paródias.
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Escolar – ata, debate, diálogo/discussão argumentativa,
exposição oral, palestras, consultas bibliográficas, relatório e resenha.
Imprensa – anúncio de emprego, carta ao leitor, classificados,
entrevista, infográfico, sinopses de filmes e mesa redonda.
Publicitária – anúncio, E-mail, slogan, músicas e paródia.
2. Leitura:
Tema do texto, interlocutor, finalidade e argumentos do texto,
discurso direto e indireto, elementos composicionais do gênero, léxico, contexto de
produção, intertextualidade, informações explícitas e implícitas, repetição proposital
de palavras, ambiguidade, vozes sociais presentes no texto, relação de causa e
consequência entre as partes e elementos do texto, semântica, operadores
argumentativos, sentido figurado, expressões que denotam ironia e humor no texto,
discurso ideológico presente no texto, partículas conectivas do texto, progressão
referencial no texto, polissemia. Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das
classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos.
3. Escrita:
Conteúdo temático, contexto de produção, interlocutor, finalidade
do texto, informatividade, argumentatividade, discurso direto e indireto, elementos
composicionais do gênero, divisão do texto em parágrafos, intertextualidade, vozes
sociais presentes no texto, relação de causa e consequência entre as partes e
elementos do texto, papel sintático e estilístico dos pronomes na organização,
retomadas e sequenciação do texto, semântica, operadores argumentativos,
ambiguidade, significado das palavras, sentido figurado, expressões que denotam
ironia e humor no texto, partículas conectivas do texto, progressão referencial no
texto, sintaxe de concordância, sintaxe de regência, processo de formação de
palavras, vícios de linguagem, modalizadores, polissemia marcas linguísticas
(coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos
gráficos, e figuras de linguagem), processo de formação de palavras, acentuação
gráfica, ortografia, concordância verbal/nominal.
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4. Oralidade:
Tema do texto, finalidade, argumentos, papel do locutor e
interlocutor, elementos extralinguísticos (entonação, pausas, gestos), adequação do
discurso ao gênero, turnos de fala, variações linguísticas (lexicais, semânticas,
prosódicas...), elementos semânticos, diferenças e semelhanças entre o discurso
oral e o escrito, semântica, adequação da fala ao contexto, marcas linguísticas
(coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos, recursos semânticos).
ENSINO MÉDIO
1ª SÉRIE
ESTRUTURANTE: Discurso como prática social.
BÁSICOS:
1. Gêneros discursivos: (esferas sociais de circulação):
Literária/Artística: - Fábula; - Poema; - Textos dramáticos; - Escolar: - Relato
histórico; - Carta pessoal; - Relatório de experiência científica; - Seminário; - Debate
- Imprensa: Artigo de opinião.
2. Leitura: - Conteúdo temático; - Interlocutor; - Finalidade do texto; -
Intencionalidade; - Argumentos do texto; - Contexto de produção; intertextualidade;
vozes sociais presentes no texto; elementos composicionais do gênero; contexto de
produção da obra literária; marcas linguísticas; coesão, coerência, figuras de
linguagem, semântica e interação; pontuação recursos gráficos como aspas,
travessão, negrito; progressão referencial; partículas conectivas do texto; relação de
causa e consequência entre partes e elementos do texto; operadores
argumentativos; modalizadores;
3. Escrita: conteúdo temático; Interlocutor; finalidade do texto;
Intencionalidade; informatividade; contexto de produção; intertextualidade; referência
textual; vozes sociais presentes no texto; ideologia presente no texto; elementos
composicionais do gênero; progressão referencial; relação de causa e consequência
entre as partes e elementos do texto; semântica: operadores argumentativos;
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modalizadores; figuras de linguagem; Marcas linguísticas: coesão, coerência,
conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, etc.; Vícios de
linguagem.
4. Oralidade: Conteúdo temático; - Finalidade; - Intencionalidade; -
Argumentos; - Papel do locutor e interlocutor; - Elementos extralinguísticos;
entonação, expressão facial, corporal e gestual, pausas; - Adequação do discurso ao
gênero; - Turnos de fala; - Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas,
entre outras); - Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; - Elementos
semânticos; - Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições,
etc.); - Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
2ª SÉRIE
ESTRUTURANTE: Discurso como prática social.
BÁSICOS:
1. Gêneros discursivos: (esferas sociais de circulação):
Literária/Artística: contos; romances; escolar: cartaz; imprensa: notícia; entrevista;
reportagem; crítica; editorial; anúncio; política: mesa-redonda;
2. Leitura: - Conteúdo temático; - Interlocutor; - Finalidade do texto; -
Intencionalidade; - Argumentos do texto; - Contexto de produção; intertextualidade;
vozes sociais presentes no texto; elementos composicionais do gênero; contexto de
produção da obra literária; marcas linguísticas; coesão, coerência, função das
classes gramaticais no texto, pontuação recursos gráficos como aspas, travessão,
negrito; progressão referencial; partículas conectivas do texto; relação de causa e
consequência entre partes e elementos do texto; semântica; operadores
argumentativos; modalizadores; figuras de linguagem.
3. Escrita: conteúdo temático; Interlocutor; finalidade do texto;
Intencionalidade; informatividade; contexto de produção; intertextualidade; referência
textual; vozes sociais presentes no texto; ideologia presente no texto; elementos
composicionais do gênero; progressão referencial; relação de causa e consequência
entre as partes e elementos do texto; semântica: operadores argumentativos;
91
modalizadores; figuras de linguagem; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função
das classes gramaticais no texto, conectores, pontuação, recursos gráficos como
aspas, travessão, etc.; Vícios de linguagem; - Sintaxe de concordância; - Sintaxe de
regência.
4. Oralidade: Conteúdo temático; - Finalidade; - Intencionalidade; -
Argumentos; - Papel do locutor e interlocutor; - Elementos extralinguísticos;
entonação, expressão facial, corporal e gestual, pausas...;
- Adequação do discurso ao gênero; - Turnos de fala; - Variações linguísticas
(lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras); - Marcas linguísticas: coesão,
coerência, gírias, repetição; - Elementos semânticos; - Adequação da fala ao
contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.); - Diferenças e semelhanças
entre o discurso oral e o escrito.
3ª SÉRIE
ESTRUTURANTE: Discurso como prática social.
BÁSICOS:
1. Gêneros discursivos: (esferas sociais de circulação):
literária/artística: crônica; poemas; escolar: texto argumentativo; imprensa: carta de
leitor; política: cartas argumentativas; debate regrado ao público.
2. Leitura: - Conteúdo temático; - Interlocutor; - Finalidade do texto; -
Intencionalidade; - Argumentos do texto; - Contexto de produção; intertextualidade;
vozes sociais presentes no texto; elementos composicionais do gênero; contexto de
produção da obra literária; marcas linguísticas; coesão, coerência, função das
classes gramaticais no texto, pontuação recursos gráficos como aspas, travessão,
negrito; progressão referencial; partículas conectivas do texto; relação de causa e
consequência entre partes e elementos do texto; semântica; operadores
argumentativos; modalizadores; figuras de linguagem.
3. Escrita: conteúdo temático; Interlocutor; finalidade do texto;
Intencionalidade; informatividade; contexto de produção; intertextualidade; referência
textual; vozes sociais presentes no texto; ideologia presente no texto; elementos
92
composicionais do gênero; progressão referencial; relação de causa e consequência
entre as partes e elementos do texto; semântica: operadores argumentativos;
modalizadores; figuras de linguagem; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função
das classes gramaticais no texto, conectores, pontuação, recursos gráficos como
aspas, travessão, etc.; Vícios de linguagem; - Sintaxe de concordância; - Sintaxe de
regência.
4. Oralidade: Conteúdo temático; - Finalidade; - Intencionalidade; -
Argumentos; - Papel do locutor e interlocutor; - Elementos extralinguísticos;
entonação, expressão facial, corporal e gestual, pausas...; - Adequação do discurso
ao gênero; - Turnos de fala; - Variações linguísticas (lexicais, semânticas,
prosódicas, entre outras); - Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
- Elementos semânticos; - Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias,
repetições, etc.); - Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
3. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
A equipe de Língua Portuguesa tem a convicção de que o ensino de
língua materna volta-se hoje para dois grandes objetivos: a formação do leitor e a do
produtor de texto. Por trás desses objetivos encontra-se uma concepção de
linguagem necessariamente calcada na ideia de interação entre os usuários de uma
língua.
Partindo-se do princípio de que a língua é uma das formas de
realização da linguagem, assim como são a pintura e a música, é preciso que
tenhamos clareza sobre como se concebe essa linguagem específica. Há quem diga
que a língua expressa o pensamento ou que é um instrumento de comunicação.
Para além dessas concepções que parecem ser rótulos esvaziados de sentido, é
possível pensarmos que uma língua possibilita a interação, pois por meio dela
podemos demandar e realizar ações, agir e atuar sobre interlocutores.
Ensinar Língua Portuguesa, ao longo da escola básica, é, portanto, abrir espaço
para que os estudantes possam exercitar e ampliar sua capacidade de interação oral
e escrita nas mais diversas situações sociais; é levá-los à compreensão de que,
como usuários de sua língua materna, devem conhecer e explorar mecanismos
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geradores de sentido e expressão; é mostrar que eles podem entender e criar textos
das mais diversas naturezas, desde que desenvolvam habilidades específicas,
voltadas para a leitura e a produção de textos.
O TEXTO E SUAS PARTICULARIDADES:
Na fala ou na escrita, os discursos gerados nas situações de
interação ganham a forma de textos, que podem ser das mais diferentes naturezas.
Dada a diversidade de situações em que estamos inseridos, de intenções que
temos, dos interlocutores com quem interagimos, os textos se organizam em
determinados gêneros – famílias de textos que se assemelham ou se distinguem.
Crônicas, poemas, notícias, artigos de opinião, peças publicitárias, cartas, entre
muitos outros, são considerados gêneros de textos.
Ao serem apropriados pela escola, os gêneros passam
necessariamente por um processo de didatização: assim, faz-se, inicialmente, um
mapeamento dos gêneros importantes para o trabalho de leitura e de produção de
texto; estabelece-se categorias (gêneros eleitos, de contato, de retomada e de
apoio) capazes de levar a uma progressão compatível com o tempo didático no
interior de cada série/ano e entre as séries/anos; produz-se materiais de apoio
didático em torno dos gêneros eleitos a fim de concretizarmos o trabalho com
compreensão leitora, com a produção de textos escritos e orais, com tópicos
gramaticais específicos.
Muito mais do que um conjunto de orações ou frases soltas, os
textos estão impregnados de visões de mundo proporcionadas pela cultura e
resultam, necessariamente, das escolhas e combinações feitas no complexo
universo que é uma língua. Os textos orais e escritos mostram de forma concreta o
universo de seu autor: o que pensa, como pensa, como expressa esse pensamento,
que diálogos travam com outros textos, de outros interlocutores.
Como, ao ser trabalhado na e pela escola, o texto se constitui como
unidade de ensino, é imprescindível que seja explorado em suas várias camadas.
Desde a concretização do ato leitor, passando pela identificação de informações
explícitas e implícitas, até o estabelecimento de relações entre as partes do texto e
94
do levantamento dos efeitos de sentido gerados pelas escolhas do autor, o trabalho
com a leitura é constantemente praticado em sala de aula. Nessa prática é
fundamental o papel do professor, que promove a leitura mediada, capaz de levar os
alunos a novas e diferentes recepções do texto. Para além da decodificação, o ato
de ler implica a produção de sentidos e requer um leitor cada vez mais apto a seguir
pistas, preencher lacunas, levantar hipóteses, em um diálogo constante com as
linhas e entrelinhas do texto.
Deve-se ressaltar a particularidade do texto literário, que exige um
trabalho diferenciado e específico para cada obra adotada ou indicada para leitura. A
formação do leitor literário, além de requerer investimento de tempo didático para
que se realize, demanda vários procedimentos ligados à aproximação do livro,
realizados em sala de aula, que não prescindem da participação da família na
aquisição de acervo e na formação de repertório, na valorização do livro e no
estabelecimento de parcerias entre aluno, professor, família e escola.
A leitura literária é um ponto privilegiado na área. Faz-se uma
escolha criteriosa das obras a serem adotadas ou recomendadas: há evidentemente
uma consciência nas adoções, norteada por princípios importantes para o projeto de
leitura da escola. Buscando variar entre autores clássicos e contemporâneos,
obedece-se a uma progressão para sedimentar o repertório de leituras dos alunos,
sendo constante o diálogo entre os professores dos diferentes anos e níveis.
Pretende-se não só fomentar o apreço pela leitura e pelos livros, mas também
construir conhecimentos a partir das obras lidas e sobre as leituras feitas.
Os diferentes procedimentos de análise progridem conforme a
natureza dos textos e as intencionalidades da adoção, de modo que, ao longo de
sua escolarização, o aluno experimentará uma boa variedade de aproximações ao
texto para que dele possa extrair sentidos.
O trabalho com os gêneros orais deve ser consistente. Isso significa
que as atividades propostas não podem ter como objetivo simplesmente ensinar o
aluno a falar, emitindo opiniões ou em conversas com os colegas de sala de aula. O
que é necessário avaliar, juntamente com o falante, por meio da reflexão sobre os
usos da linguagem, é o conteúdo de sua participação oral.
95
PRODUÇÃO DE TEXTO:
Formar alunos capazes de produzir textos nas mais diversas esferas
da comunicação requer um trabalho calcado tanto em uma concepção que
considere a escrita como uma atividade processual quanto em princípios comuns a
todas as séries da educação básica, o que, a exemplo do que ocorre com a leitura,
também é passível de progressão.
É preciso partir de bons modelos textuais, com autores
representativos de sua época, e contar com propostas de produção de texto
consistente, em que o aluno tenha clareza sobre as características do gênero a ser
desenvolvido por ele na escrita. Não se podem perder de vista a perspectiva da
reescrita, a instrumentalização do leitor crítico (uma mescla das funções de revisor e
editor) que se vale de critérios objetivos para avaliar essa ou aquela produção, a
utilização de ferramentas tecnológicas – como programas voltados à edição de
textos – que viabilizem a publicação do texto de modo que atinja mais leitores.
A partir do pressuposto de que o texto é escrito para ser lido, o que
evidencia a função social da escrita, procuramos recuperar os movimentos de fato
colocados em prática por quem escreve. Saber ler e compreender a proposta de
produção, fazer uma primeira versão e submetê-la ao crivo de colegas e
professores, observar críticas, sugestões e correções, reescrever o texto rumo a
uma versão mais definitiva, revisá-lo e publicá-lo: eis algumas etapas pressupostas
em um processo de produção de textos que se assemelha àquilo que ocorre na vida
de quem se ocupa da escrita.
Devemos ressaltar que, na grade horária de todos os anos do
Ensino Fundamental, há dias específicos para o trabalho de produção de texto, de
forma que o aluno se insira paulatinamente em uma cultura que o leve a lidar com
propostas, correções e reescritas. Para tanto podem ser utilizadas as salas de
informática, cujas ferramentas contribuem para a correção, edição e publicação dos
textos. No Ensino Médio, há os laboratórios de produção de textos, com
periodicidade semanal, espaços destinados ao trabalho com os diferentes gêneros
eleitos a cada ano.
96
ESTUDO DA GRAMÁTICA E ANÁLISE LINGUÍSTICA:
Ao longo dos diferentes anos do Ensino Fundamental estabelece-se
uma progressão de conhecimentos linguísticos, e mais especificamente gramaticais,
importantes para a aquisição, o desenvolvimento e o aprimoramento da linguagem
verbal. A perspectiva adotada é a de que as diversas situações comunicativas de
que participamos requerem do usuário da língua boa dose de flexibilidade para
adequar seus discursos às suas intencionalidades, o que pressupõe um grande
conhecimento dos recursos oferecidos pela língua materna, em seus diversos níveis
de abordagem.
Cada ano da escolarização básica tem seus tópicos específicos a
serem trabalhados, sem desconsiderar retomadas de conhecimentos anteriores e
antecipações de conhecimentos a serem trabalhados posteriormente. Para tanto,
partimos da gramática de uso, que emerge tanto dos textos escritos pelos alunos
como também daqueles produzidos pelo fazer literário, e também dos
conhecimentos gramaticais que seguem um padrão formal de uso da língua
portuguesa, sistematizados por meio de obras de referência como gramáticas,
dicionários e manuais didáticos.
Cabe à escola aprimorar os usos da língua materna pelos alunos, de
modo a levá-los a gerar sequências próprias, consideradas como admissíveis e
aceitáveis nas diversas situações de interação social de que participam. A partir do
nível morfológico, lexical e sintático da língua, procuramos desenvolver nos alunos
habilidades pontuais, que em seu conjunto buscam garantir a aquisição progressiva
de um conhecimento gramatical mais abrangente, que acompanhará o aluno não só
na escola como também no mundo do trabalho e das relações sociais.
Entre as temáticas que serão trabalhadas destacam-se: a História e
Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena (Leis 10.639/03 e 11.645/08), a
Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Sexualidade Humana, o Enfrentamento à
Violência contra a Criança e o Adolescente, a Educação Ambiental (Lei 9.795/99), a
Educação do Campo e a Educação Fiscal, que serão trabalhadas de forma
contextualizada e relacionadas aos conteúdos.
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4. AVALIAÇÃO
Levando em conta a importância e necessidade de clareza nas
nossas ações e objetivos, explicita-se a seguir, os princípios e funções da avaliação.
Considera-se como princípios da avaliação, que ela seja diagnóstica,
formativa, processual, contínua, inclusiva e afetiva. O aluno é considerado como um
todo nas dimensões cognitivas, emocional e relacional e são respeitadas suas
particularidades e as da faixa etária, tomando o grupo como parâmetro.
Consideramos funções e características gerais da avaliação:
diagnosticar os conhecimentos prévios do aluno;
mostrar ao professor o que o aluno aprendeu e não aprendeu,
servindo como base para que ele possa fazer as intervenções necessárias;
indicar ao professor a necessidade de possíveis ajustes no
processo educativo (rever procedimentos, replanejar suas ações e atuação);
fornecer dados para auto-avaliação do professor e do aluno,
possibilitando a revisão de suas práticas;
permitir que o aluno se perceba como sujeito do seu processo
de aprendizagem;
promover o diálogo entre professor e aluno durante esse
processo explicitando as intenções e tendo em vista objetivos comuns;
A verificação do rendimento escolar far-se-á através de uma
avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos
aspectos qualitativos sobre os quantitativos, levando-se em consideração as
diferentes experiências de aprendizagem, face aos objetivos propostos pela Escola.
Oralidade – será avaliada em função da adequação do
discurso/texto aos diferentes interlocutores e situações.
Leitura – serão avaliadas as estratégias que os estudantes
empregam para a compreensão do texto lido, o sentido construído, as relações
dialógicas entre textos, relações de casa e consequência entre as partes do texto, o
reconhecimento de posicionamentos ideológicos no texto, a identificação dos efeitos
98
de ironia e humor em textos variados, a localização das informações tanto explícitas
quanto implícitas, o argumento principal, entre outros.
Escrita – O que determina a adequação do texto escrito são as
circunstâncias de sua produção e o resultado dessa ação. É a partir daí que o texto
escrito será avaliado nos seus aspectos discursivo-textuais, verificando: a
adequação à proposta e ao gênero solicitado, se a linguagem está de acordo com o
contexto exigido, a elaboração de argumentos consistentes, a coesão e a coerência
textual, a organização dos parágrafos.
Análise linguística – Considerando que é no texto – oral e escrito –
que a língua se manifesta em todos os seus aspectos discursivos, textuais e
gramaticais, na prática pedagógica, os elementos linguísticos usados nos diferentes
gêneros precisam ser avaliados sob uma prática reflexiva e contextualizada que
possibilitem a compreensão desses elementos no interior do texto.
Os instrumentos de avaliação a serem utilizados: participação e
interesse do aluno nas atividades em sala de aula, trabalhos individuais e em grupo,
apresentação de trabalho, produção diversa, avaliação através de prova escrita e
oral, sempre de forma contínua e diagnóstica.
Considera-se a recuperação, parte integrante do processo ensino-
aprendizagem e parte-se da ideia de que ela supõe um diagnóstico das dificuldades
observadas, um planejamento de ações a serem desenvolvidas, o registro das
observações feitas e a avaliação. A recuperação paralela será realizada ao longo do
ano letivo, serão retomados os conteúdos não atingidos, aplicando diversos
instrumentos de avaliação, fazendo uma triagem dos conteúdos relevantes e
significativos para a etapa da aprendizagem a que se refere.
5. REFERÊNCIAS
ANDRÉ, Hildebrando A. Curso de redação. São Paulo: Moderna, 1998.
BARTHES, Roland. O prazer do texto. Lisboa: Edições 70, 1973. (Col. Signos, 5).
99
Bechara, Evanildo. Gramática escolar da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro,
Lucerna, 2006.
BRAGATTO, Paulo Filho. Pela Leitura Literária na Escola de 1º Grau. São Paulo:
Ática, 1995.
CASTRO, Maria da Conceição. Ideias & Linguagens, 5ª série / 7ª série. ed.
Revista. São Paulo: Saraiva, 1999.
CURRÍCULO Básico do Paraná – Língua Portuguesa.
FARACO & MOURA. Gramática. São Paulo: Ática, 1987.
FRANCIA, Alfonso. Educar com parábolas. 9. ed. São Paulo: Ave-Maria, 2007.
______. GRAMÁTICA. Videoaulas Completas. SAE. 01.
______. Francia, Alfonso. Educar com fábulas. São Paulo: Mundo Mirim, 2009.
KATO, Mary. O aprendizado da leitura. São Paulo: Martins Fontes, 1987.
KHÉDE, Sonia Salomão. Literatura Infanto-Juvenil. Um gênero polêmico.
Petrópolis: Vozes, 1983.
KLEIMAN, Ângela. Oficina de Leitura: teoria e prática. Campinas: Pontes
(UNUCAMP), 1993.
KURY, Adriano da Gama. Para falar e escrever melhor o português. Rio de
Janeiro: Nova Fronteira, 1989.
LERNER Delia. Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário. Porto
Alegre: Artmed, 2002.
100
MANGUEL, Alberto. Uma história da leitura. São Paulo: Companhia das Letras,
1997.
MARTINS, Maria Helena. Crônica de uma utopia: leitura e literatura infantil em
trânsito. São Paulo: Brasiliense, 1989.
MAZZAROTTO, Luiz Fernando. Nova redação gramática & literatura: aprenda a
elaborar textos claros, objetivos e eficientes. 2. ed. São Paulo: DCL, 2009.
MESERANI, Samir. O intertexto escolar: sobre leitura, aula e redação. São Paulo:
Cortez, 1995.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares
Orientadoras de Língua Portuguesa para a Educação Básica. Departamento de
Educação Básica. Curitiba: 2008.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio.
LDP: Livro Didático Público de Língua Portuguesa. Curitiba: SEED-PR, 2006.
REZENDE, Meire. ADOLETRA: uma proposta lúdica e silábica para alfabetização!
Uberlândia, Sala Viva, 2008.
SENAR/PARANÁ. Alguns fios para Entretecer o Pensar e o Agir. PROGRAMA
AGRINHO. Curitiba: 2007.
TERRA, Ernani; CAVALLETE, Floriana. Português para todos. 5ª série. 1 ed. São
Paulo: Scipione, 2002.
101
MATEMÁTICA
1. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA
A matemática se desenvolveu ao longo da história da humanidade e
está em constante evolução e se aperfeiçoando ao longo dos tempos. Estando
ciente que a Matemática estudada e ensinada hoje é produto das ideias e
contribuições construídas historicamente, é sempre possível rediscutir conceitos,
modificar pontos de vista sobre assuntos conhecidos e propor outros, apresentando-
se assim como uma ciência viva, como afirma D‟AMBRÓSIO: [...] “Para situar a
matemática como uma manifestação cultural de todos os povos em todos os
tempos, como a linguagem, os costumes, os valores, as crenças e os hábitos, e
como tal diversificada nas suas origens e na sua evolução.”
A matemática passou a ser considerada como um saber dinâmico
prático criando possibilidades de trocas de conhecimentos, pois é imprescindível que
o estudante se aproprie do conhecimento de forma que compreenda conceitos e
princípios matemáticos, raciocine claramente e comunique ideias matemáticas,
reconheça suas aplicações e aborde situações problemas com segurança.
As relações que surgem entre professor - matemática - aluno, dentro
da realidade em que estão inseridos, é que fundamenta a educação matemática da
escola e desenvolva uma concepção de matemática que permita a todo, o acesso
aos conhecimentos e instrumentos matemáticos, como uma condição necessária
para participarem e interferirem na sociedade em que vivem.
Ao ensinar matemática devemos abordar seus conteúdos
curriculares de forma que os mesmos tenham significado no cotidiano do aluno e aja
articulação entre eles, e com as outras disciplinas. Portanto, devemos buscar
maneiras diferentes para conseguirmos atingir os nossos objetivos para formar
futuros cidadãos conscientes.
“É necessário que o processo pedagógico em matemática contribua
para que o estudante tenha condições de constatar regularidades, generalizações e
apropriação de linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos
matemáticos e de outras áreas do conhecimento.” (PARANÁ, 2008, p. 49).
102
Os conteúdos da Proposta Curricular estão vinculados à realidade local,
garantindo a relação entre o acesso aos conhecimentos historicamente acumulados
e os saberes da vivência cotidiana. (SEED/Pr., 2008). Estão contemplados os
saberes da História, da Cultura e da realidade do campo. (SEED/PR., 2008)
O objeto de estudo, ainda em construção, tem relação direta na prática pedagógica
envolvendo e centralizando o ensino, a aprendizagem e o conhecimento
matemático, com abordagens que envolvem estudo que busque a compreensão de
como o aluno compreende e se apropria da Matemática “concebida como um
conjunto de resultados e métodos, procedimentos, algoritmos, etc.” (MIGUEL &
MIORIM, 2004, p. 70 apud PARANÁ, 2008, p.48).
2. CONTEÚDOS
ENSINO FUNDAMENTAL
6º Ano
Números e Álgebra:
• Sistemas de Numeração;
• Números Naturais;
• Múltiplos e divisores;
• Potenciação e radiciação;
• Números fracionários;
• Números decimais;
Grandezas e Medidas:
• Medidas de comprimento;
• Medidas de massa;
• Medidas de área;
• Medidas de volume;
• Medidas de tempo;
• Medidas de ângulos;
103
• Sistema monetário.
Geometrias:
• Geometria espacial;
• Geometria plana.
Tratamento da Informação:
• Dados, tabelas e gráficos;
• Porcentagem.
7º Ano
Números e Álgebra:
• Números Inteiros;
• Números racionais;
• Equação e inequação de 1º grau;
• Razão e proporção;
• Regra de três simples.
Grandezas e Medidas:
• Medidas de temperatura;
• Medidas de ângulos.
Geometria:
• Geometria Plana;
• Geometria Espacial;
• Geometria não-euclidianas.
Tratamento da Informação:
• Pesquisa Estatística;
• Média aritmética;
• Moda e medianas;
• Juros simples.
104
8º Ano
Números e Álgebra:
• Números racionais e irracionais;
• Sistemas de equações do 1º grau;
• Potências;
• Monômios e Polinômios;
• Produtos notáveis.
Grandezas e Medidas:
• Medidas de comprimento;
• Medidas de área;
• Medidas de volume;
• Medidas de ângulos.
Geometrias:
• Geometria Plana;
• Geometria Espacial;
• Geometria Analítica;
• Geometria não-euclidianas.
Tratamento da Informação:
• Gráfico e Informação;
• População e amostra.
9º Ano
Números e Álgebra:
• Números Reais;
• Propriedades dos radicais;
• Equações de 2º grau;
• Teorema de Pitágoras;
• Equações Irracionais;
105
• Equações Biquadradas;
• Regra de Três Composta.
Grandezas e Medidas:
• Relações Métricas no triângulo retângulo;
• Trigonometria no triângulo retângulo.
Funções:
• Noção intuitiva de Função Afim;
• Noção intuitiva de Função Quadrática.
Geometrias:
• Geometria Plana;
• Geometria Espacial;
• Geometria Analítica;
• Geometria não-euclidianas.
Tratamento da informação:
• Noções de análise combinatória;
• Noções de Probabilidade;
• Estatística;
• Juros Compostos.
ENSINO MÉDIO
Números e álgebra
Números reais
Números complexos
Sistemas lineares
Matrizes e determinantes
Equações e inequações exponenciais, logarítmicas e modulares
106
Polinômios
Grandezas e medidas
Medidas de massa
Medidas derivadas: área e volume
Medidas de informática
Medidas de energia
Medidas de grandezas vetoriais
Trigonometria: relações métricas e trigonométricas no triângulo retângulo e a
trigonometria na circunferência.
Geometria
Geometria plana
Geometria espacial
Geometria analítica
Noções básicas de geometrias não-euclidianas.
Funções
Função afim
Função quadrática
Função polinomial
Função exponencial
Função logarítmica
Função trigonométrica
Função modular
Progressão aritmética
Progressão geométrica
Tratamento da Informação
Análise combinatória
Binômio de Newton
107
Estatística
Probabilidade
Matemática financeira.
3. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Entre o mundo globalizado e a real condição de vida do aluno, está a
escola. Nesse contexto a matemática deve se apresentar como um elo entre o real e
o globalizado sendo um importante instrumento na formação e apreensão dos
conhecimentos matemáticos como meios para compreender e transformar o mundo
a sua volta. Este vínculo entre a matemática, escola e a realidade do aluno,
apresenta-se da seguinte forma:
A iniciação de um conceito matemático deve ser iniciada através de situações reais que possibilitem ao aluno tomar consciência de que já tem algum conhecimento sobre o assunto; a partir desse saber é que a escola promoverá a difusão do conhecimento matemático já organizado. (PARANÁ 1990).
O saber escolar se apresenta nos conteúdos das disciplinas. Assim
a aprendizagem matemática se organiza na constante construção do currículo, a
partir dos conteúdos chamados estruturantes que são considerados de grande
amplitude sendo estes NÚMERO E ÁLGEBRA, GRANDEZAS E MEDIDAS,
GEOMETRIAS E TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO. A partir dos conteúdos
estruturantes organizam-se os conteúdos básicos que perpassam por todas as
séries. Assim as articulações desses conteúdos fundamentados às teorias
metodológicas fazem parte da proposta pedagógica curricular (PPC) da escola.
Posteriormente o professor elabora seu plano de trabalho docente onde constarão
os conteúdos específicos a serem trabalhados por turmas e nos bimestres que serão
abordados por meio de tendências metodológicas da Educação Matemática que
fundamenta a prática docente, que são: resolução de problemas; modelagem
matemática; mídias tecnológicas; etnomatemática; história da matemática;
investigações matemáticas.
108
Como o processo ensino aprendizagem não se esgota em si
mesmo, a articulação entre as tendências deve ser utilizada, além de ferramentas e
equipamentos, tais como:
materiais manipulativos (tampinhas, palitos, barbantes, fichas,
cartões, papéis cartões, cartolina, recortes);
materiais de construção (régua, compasso, transferidor,
esquadros, tesoura;
dobraduras, recortes, embalagens, fita métrica, trena, papel
milimetrado);
mídias (internet via laboratório Paraná Digital, vídeos, TV
pendrive, rádio, aparelho de som);
instrumentos de cálculo (calculadora, computadores);
jogos (encontrados à venda pela indústria que auxilie em
processos de aprendizagem como também a confecção dos mesmos como os
dados, a trilha, pentaminós, tangram etc.);
publicações (jornais, revistas, livros didáticos, paradidáticos, de
apoio, panfletos de propaganda);
publicidade (panfletos de propagandas diversos, banners).
Havendo possibilidade de esses materiais serem acomodados em
laboratório apropriado para aulas práticas. Proporcionando tais recursos papel
importante no processo ensino aprendizagem, pois são matérias que estão
diretamente relacionados ao cotidiano do aluno, servindo ao propósito de articulação
entre situações que exercitem a análise e a reflexão.
Serão trabalhados também conteúdos relacionados à Lei 10.639/03 -
História e Cultura Afro-brasileira, Lei 9.795/99 - Meio Ambiente e Lei 11645/08 -
História e Cultura Afro-brasileira e Indígena”, prevenção ao uso indevido de drogas,
sexualidade humana, Educação Fiscal, enfrentamento à violência contra a criança e
o adolescente – direito das crianças e adolescentes e Educação do Campo” sempre
que houver abertura no contexto dos conteúdos: medidas, pesquisas, estatística,
tabelas e gráficos através de filmes, palestras, músicas, danças entre outros
recursos, de forma contextualizada.
109
4. AVALIAÇÃO
Para que esse aluno ativo não obter sucesso nas atividades
escolares há necessidade de se pensar a educação matemática como ciência
elaborada pelos homens em constantes modificações e que nos leva a pensar a
avaliação não como resultado de um único elemento a ser considerado, mas sim a
observação de todo o processo de construção desse conhecimento, sendo
necessária uma observação sistemática, que nos leva a avaliação diagnóstica.
(PARANÁ, 1990). Assim a função diagnóstica da avaliação irá subsidiar o professor
para a retomada do trabalho, identificando qual conhecimento o aluno trás como
referencial e a partir daí conseguirá identificar quais processos não foram atingidos,
e mediar a aprendizagem. Como afirma Vigotsky:
[...] a distância entre o nível de desenvolvimento real, que se costuma determinar através da solução independente de problemas, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através da solução de problemas sob a orientação de um adulto ou em colaboração com companheiros mais capazes” (VIGOTSKY,1998).
Para tanto alguns critérios devem orientar as atividades avaliativas
propostas possibilitando verificar se o aluno:
comunica-se matematicamente, oral ou por escrito (BURIASCO,
2004);
compreende, por meio da leitura, o problema matemático;
elabora um plano de possibilite a solução do problema;
encontra meios diversos para a resolução de um problema
matemático;
realiza o retrospecto da solução de um problema.
Sendo necessário que no processo pedagógico, o aluno deve ser
estimulado a:
partir de situações-problema internas ou externas à matemática;
pesquisar acerca de conhecimentos que possam auxiliar na
solução dos problemas;
elaborar conjecturas, fazer afirmações sobre elas e testá-las;
110
perseverar na busca de soluções, mesmo diante de dificuldades;
sistematizar o conhecimento construído a partir da solução
encontrada, generalizando, abstraindo e desvinculando-o de todas as condições
particulares;
socializar os resultados obtidos, utilizando, para isso, uma
linguagem adequada;
argumentar a favor ou contra os resultados (PAVANELLO &
NOGUEIRA, 2006, p. 29).
Ressaltando que os resultados de uma avaliação devem servir para
aprimorar o processo ensino aprendizagem e ajudar a todos os alunos a se
apropriarem do conhecimento para que se tornem cidadãos e tenham consciência
dessa cidadania. Assim a avaliação deve ser vista como afirma Micotti in Bicudo,
1999: “Os novos procedimentos didáticos envolvem mudanças na avaliação. Os
erros deixam de indicar fracasso dos alunos, passam a constituir fontes de
informação que o professor com o objeto de estudo”.
Se o aluno de hoje é ativo e questionador, mas não se apropria de
princípios matemáticos elementares faz-se necessário questionar e refletir do porque
dessa situação e podemos fazê-lo através das palavras de Vigotsky:
[...] “a experiência pedagógica nos ensina que o ensino direto de conceitos sempre se mostra impossível e pedagogicamente estéril. O professor que envereda por esse caminho costuma não conseguir senão uma assimilação vazia de palavras, um verbalismo puro e simples que estimula e imita existência dos respectivos conceitos na criança, mas, na prática, esconde o vazio” (VIGOTSKY, 2000, p. 247).
Em tais casos, a criança não assimila o conceito, mas a palavra
capta mais de memória que de pensamento e sente-se impotente diante de qualquer
tentativa de emprego consciente do conhecimento assimilado. No fundo, esse
método puramente escolástico de ensino, substitui a apreensão do conhecimento
vivo pela apreensão de esquemas verbais mortos e vazios.
A matemática envolve uma permanente procura da verdade. É
rigorosa e precisa. Embora muitas teorias descobertas há longos anos, ainda hoje
se mantenham válidas e úteis, mesmo assim continua a se modificar e a se
111
desenvolver. Portanto este deve ser o espírito dessa disciplina e não como uma
regra imutável, finalizada, sem questionamentos e assim também o papel do
professor quando avalia o ensino e aprendizagem de matemática.
Os instrumentos de avaliação serão definidos conforme os conteúdos e as
metodologias aplicadas para avaliar os critérios estabelecidos. São instrumentos
utilizados: trabalho individual e em grupo, provas, leitura e interpretação de
situações problemas, gráficos, pesquisas e etc. A recuperação é um direito de todos
os alunos independentemente do nível de aquisição de conhecimentos ou
rendimento escolar. Ocorre concomitante ao processo ensino aprendizagem e sua
sistematização se faz após o efetivo trabalho de retomada dos conteúdos não
assimilados através de provas e trabalhos em grupo.
5. REFERÊNCIAS
BICUDO, M. A. V. (Org). Pesquisa em Educação Matemática: concepções e
perspectivas. São Paulo: UNESP, 1999.
BORBA, M.C.; PENTEADO, M. G. Informática e Educação Matemática. 3. ed. Belo
Horizonte: Autêntica, 2003.
CARVALHO, D.L. Metodologia do ensino de matemática. São Paulo, Cortez,
1992.
DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas de matemática. São Paulo:
Ática, 1991.
D‟AMBRÓSIO, U. Da realidade à ação: reflexões sobre educação e matemática.
São Paulo: Summus, 1986.
IFRAH, G. Os números: história de uma grande invenção. 3. ed. São Paulo: Globo,
1989.
112
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares
Orientadoras de Matemática para a Educação Básica. Departamento de
Educação Básica. Curitiba: 2008.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio.
LDP: Livro Didático Público de Matemática. Curitiba: SEED-PR, 2006.
RIBEIRO, J.S. Matemática - Projeto Radix - Raiz do conhecimento. 1. ed. São
Paulo: Scipione, 2010.
SOUZA, J.R; PATARO, P. R. M; Vontade de Saber Matemática. 1. ed, São Paulo:
FTD, 2009.
VYGOTSKY, L. A Formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
______. A construção do pensamento e da linguagem; tradução Paulo Bezerra.
São Paulo: Martins Fontes, 2000.
TEZZI, Gelson; DOLCE, Osvaldo; MACHADO, Antonio. Matemática e realidade.
São Paulo: Atual, 2000.
113
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS
1. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA
Desde o início da colonização houve a preocupação de se
promover educação e aos Jesuítas coube a responsabilidade de evangelizar e
ensinar o Latim. Com a chegada da Família Real (1808), criou-se as cadeiras de
Inglês e Francês com objetivo de melhorar a instrução pública e de atender também
às necessidades de escolarização dos filhos dos imigrantes europeus, que lutavam
pela preservação de sua cultura, construindo e mantendo escolas para seus filhos.
Mesmo com a valorização de outras línguas estrangeiras, o Inglês
teve seu espaço garantido nos currículos oficiais por ser o idioma mais usado nas
transações comerciais, e também pela dependência econômica e cultural com os
Estados Unidos após a 2ª Guerra Mundial.
O conteúdo de Língua Estrangeira visa atingir fins comunicativos,
oportunizando aos alunos aprendizagem que ampliem as possibilidades de ver o
mundo, de avaliar os paradigmas já existentes. O ensino de Língua Estrangeira e
seu uso pelos alunos permitem aos mesmos perceberem-se como parte integrante
das sociedades contemporâneas, que não podem sobreviver isolados. É
fundamental que se relacionem, atravessem fronteiras geopolíticas e culturais,
participem ativamente desse mundo em que vivem fazendo uso da língua que estão
aprendendo em situações significativas.
O mundo globalizado exige que a oferta de Língua Estrangeira seja
para o aluno mais uma ferramenta a ser utilizada na conquista de sua cidadania,
colaborando no aperfeiçoamento do seu potencial de leitor, escritor e agente
transformador da sociedade.
O Inglês é ensinado para que os alunos conheçam e compreendam
a diversidade linguística e cultural existente no mundo, sendo percebido como um
instrumento de comunicação e de interação social, permitindo que os mesmos
possam perceber as possibilidades de construção de significados em relação ao
mundo em que vivem.
114
No mundo atual, o inglês tem sofrido uma significativa expansão,
fato que se deve principalmente a modernização e informatização (internet), o que
tem despertado um interesse ainda maior pela língua inglesa, pois a cada dia fica
constatado que está “mais” urgente saber inglês.
São muitas as atividades que contribuem para o desenvolvimento da
prática dos grandes eixos da língua inglesa: leitura, oralidade e escrita através de
jornais, livros, revistas, mercados, shoppings, etc.
É de suma importância que o ensino de língua estrangeira esteja
articulado com as demais disciplinas, sempre de forma dinâmica e criativa.
Não podemos deixar de lembrar que a Língua Estrangeira também tem o importante
papel de formar cidadãos críticos, contribuindo assim para a construção de mundos
sociais, sendo que o objeto de estudo é a língua.
2. CONTEÚDOS
6º ANO
GÊNEROS DISCURSIVOS
História em quadrinhos, piadas, poemas, exposição oral (diálogos), comercial de
TV, diário, quadrinhas, bilhetes, fotos, carta, textos midiáticos, e-mail, cartaz, lista
de compras, avisos, música.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social.
CONTEÚDOS BÁSICOS:
LEITURA ESCRITA ORALIDADE
Identificação do tema;
Intertextualidade;
Intencionalidade;
Léxico;
Coesão e coerência;
Funções das classes
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Intencionalidade do texto;
Intertextualidade;
Condições de produção;
Elementos
extralinguísticos:
entonação, pausas,
gestos, etc...;
Adequação do discurso
ao gênero;
115
gramaticais no texto;
Elementos semânticos;
Recursos estilísticos
(figuras de linguagem);
Marcas linguísticas:
particularidades da
língua, pontuação,
recursos gráficos (como
aspas, travessão,
negrito);
Variedade linguística/
Ortografia.
Informatividade;
Léxico, coesão e
coerência;
Funções gramaticais no
texto;
Elementos semânticos;
Recursos estilísticos:
figuras de linguagem;
Marcas linguísticas:
particularidades da língua,
pontuação, recursos
gráficos (como aspas,
travessão, negrito);
Variedade linguística/
Ortografia.
Turnos de fala;
Variações linguísticas;
Marcas linguísticas:
coesão, coerência, gírias,
repetição;
Pronúncia.
7º ANO
GÊNEROS DISCURSIVOS
Entrevista, notícia, tiras, textos midiáticos, propaganda, charges, provérbios, diário,
cartoon, narrativa, horóscopo, música, e-mail, etc.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social.
CONTEÚDOS BÁSICOS:
LEITURA ESCRITA ORALIDADE
Identificação do tema;
Intertextualidade;
Intencionalidade;
Léxico;
Coesão e coerência;
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Intencionalidade do texto;
Intertextualidade;
Elementos
extralinguísticos:
entonação, pausas,
gestos, etc.;
Adequação do discurso ao
116
Funções das classes
gramaticais no texto;
Elementos semânticos;
Recursos estilísticos
(figuras de linguagem);
Marcas linguísticas:
particularidades da
língua, pontuação,
recursos gráficos (como
aspas, travessão,
negrito);
Variedade linguística/
Ortografia.
Condições de produção;
Informatividade;
Léxico, coesão e
coerência;
Funções gramaticais no
texto;
Elementos semânticos;
Recursos estilísticos:
figuras de linguagem;
Marcas linguísticas:
particularidades da língua,
pontuação, recursos
gráficos (como aspas,
travessão, negrito);
Variedade linguística/
Ortografia.
gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas;
Marcas linguísticas:
coesão, coerência, gírias,
repetição;
Pronúncia.
8º ANO
GÊNEROS DISCURSIVOS
Fábulas, reportagem, slogan, sinopse de filme, textos midiáticos, anúncio
publicitário, outdoor, blog, e-mail, música, etc.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
LEITURA ESCRITA ORALIDADE
Identificação do tema;
Intertextualidade;
Intencionalidade;
Vozes sociais presentes
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Intencionalidade do texto;
Elementos
extralinguísticos:
entonação, pausas,
gestos, etc.;
117
no texto;
Léxico;
Coesão e coerência;
Funções das classes
gramaticais no texto;
Elementos semânticos;
Recursos estilísticos
(figuras de linguagem);
Marcas linguísticas:
particularidades da
língua, pontuação,
recursos gráficos (como
aspas, travessão,
negrito);
Variedade linguística/
Ortografia.
Intertextualidade;
Condições de produção;
Informatividade;
Vozes sociais presentes
no texto;
Léxico, coesão e
coerência;
Funções gramaticais no
texto;
Elementos semânticos;
Recursos estilísticos:
figuras de linguagem;
Marcas linguísticas:
particularidades da língua,
pontuação, recursos
gráficos (como aspas,
travessão, negrito);
Variedade linguística/
Ortografia.
Adequação do discurso
ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas;
Marcas linguísticas:
coesão, coerência, gírias,
repetição;
Diferenças e semelhanças
entre o discurso oral e o
escrito;
Adequação da fala do
contexto;
Pronúncia.
9º ANO
GÊNEROS DISCURSIVOS
Reportagem oral e escrita, textos midiáticos, histórias de humor, músicas, charges,
entrevistas, depoimentos, narrativa, imagens, blog, e-mail, anúncio, filmes, slogan,
etc.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social.
CONTEÚDOS BÁSICOS:
LEITURA ESCRITA ORALIDADE
118
Identificação do tema;
Intertextualidade;
Intencionalidade;
Vozes sociais presentes
no texto;
Léxico;
Coesão e coerência;
Funções das classes
gramaticais no texto;
Elementos semânticos;
Discurso direto e indireto;
Emprego do sentido
denotativo e conotativo
no texto;
Recursos estilísticos
(figuras de linguagem);
Marcas linguísticas:
particularidades da
língua, pontuação,
recursos gráficos (como
aspas, travessão,
negrito);
Variedade linguística/
Ortografia.
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Intencionalidade do texto;
Intertextualidade;
Condições de produção;
Informatividade;
Vozes sociais presentes
no texto;
Discurso direto e indireto;
Léxico, coesão e
coerência;
Emprego do sentido
denotativo e conotativo no
texto;
Funções gramaticais no
texto;
Elementos semânticos;
Recursos estilísticos:
figuras de linguagem;
Marcas linguísticas:
particularidades da língua,
pontuação, recursos
gráficos (como aspas,
travessão, negrito);
Variedade linguística/
Ortografia.
Elementos
extralinguísticos:
entonação, pausas,
gestos, etc.;
Adequação do discurso
ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas;
Marcas linguísticas:
coesão, coerência, gírias,
repetição;
Diferenças e semelhanças
entre o discurso oral e o
escrito;
Adequação da fala do
contexto;
Pronúncia.
ENSINO MÉDIO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social.
119
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise
linguística, serão adotados os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de
circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas,
de acordo com as características da escola e com o nível de complexidade
adequado a cada uma das séries.
- Cotidiana
- Literária/artística
- Científica
- Escolar
- Imprensa
- Publicitária
- Política
- Jurídica
- Produção e consumo
- Midiática
CONTEÚDOS BÁSICOS
LEITURA
• Identificação do tema;
• Intertextualidade;
• Intencionalidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Léxico;
• Coesão e coerência;
• Marcadores do discurso;
• Funções das classes gramaticais no texto;
• Léxico;
• Coesão e coerência;
• Marcadores do discurso;
120
• Funções das classes gramaticais no texto;
• Elementos semânticos;
• Discurso direto e indireto;
• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;
• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como
aspas, travessão, negrito);
• Variedade linguística;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia.
ESCRITA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Intencionalidade do texto;
• Intertextualidade;
• Condições de produção;
• Informatividade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Vozes verbais;
• Discurso direto e indireto;
• Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;
• Léxico;
• Coesão e coerência;
• Funções das classes gramaticais no texto;
• Elementos semânticos;
• Recursos estilísticos;
• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos
(como aspas, travessão, negrito);
• Variedade linguística;
• Ortografia;
121
• Acentuação gráfica.
ORALIDADE
• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos etc...;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.
• Adequação da fala ao contexto;
• Pronúncia;
1ª SÉRIE
1. Leitura: Leitura de textos diversos incluindo os relacionados à cultura afro-
brasileira e africana
1.1. Leitura de rótulos;
1.2. Leitura de logomarcas;
1.3. Leitura de palavras e expressões do contexto midiático;
1.4. Leitura de palavras e expressões do contexto da informática e outras áreas
tecnológicas;
1.5. Palavras e expressões do contexto da interação social;
1.6. Leitura de letras de músicas diversas;
1.7. Leitura de textos diversos adequado às séries;
1.8. Leitura de textos literários, charges, desenhos, cartazes e filmes.
2. Oralidade: O enfoque da oralidade será a interação social e não instrumento de
prática avaliativa
2.1. Conto;
2.2. Dramatização;
2.3. Teatro;
2.4. Leitura oral de textos diversos;
122
2.5. Repetição oral de enunciados.
3. Escrita: A prática escrita priorizará o plano do conteúdo e a coerência do discurso.
Quanto ao plano da expressão será considerada a consonância com os conteúdos
específicos.
3.1. Produção de desenhos;
3.2. Produção de charges;
3.3. Produção de cartazes;
3.4. Elaboração de frases curtas;
3.5. Produção de textos diversos adequados às séries.
2ª SÉRIE
1. Leitura: Leitura de textos diversos incluindo os relacionados à cultura afro-
brasileira e africana
1.1. Leitura de rótulos;
1.2. Leitura de logomarcas;
1.3. Leitura de palavras e expressões do contexto midiático;
1.4. Leitura de palavras e expressões do contexto da informática e outras áreas
tecnológicas;
1.5. Palavras e expressões do contexto da interação social;
1.6. Leitura de letras de músicas diversas;
1.7. Leitura de textos diversos adequado às séries;
1.8. Leitura de textos literários, charges, desenhos, cartazes e filmes.
2. Oralidade: O enfoque da oralidade será a interação social e não instrumento de
prática avaliativa
2.1. Conto;
2.2. Dramatização;
2.3. Teatro;
2.4. Leitura oral de textos diversos;
2.5. Repetição oral de enunciados.
123
3. Escrita: A prática escrita priorizará o plano do conteúdo e a coerência do discurso.
Quanto ao plano da expressão será considerada a consonância com os conteúdos
específicos.
3.1. Produção de desenhos;
3.2. Produção de charges;
3.3. Produção de cartazes;
3.4. Elaboração de frases curtas;
3.5. Produção de textos diversos adequados às séries.
3ª SÉRIE
1. Leitura: Leitura de textos diversos incluindo os relacionados à cultura afro-
brasileira e africana
1.1. Leitura de rótulos;
1.2. Leitura de logomarcas;
1.3. Leitura de palavras e expressões do contexto midiático;
1.4. Leitura de palavras e expressões do contexto da informática e outras áreas
tecnológicas;
1.5. Palavras e expressões do contexto da interação social;
1.6. Leitura de letras de músicas diversas;
1.7. Leitura de textos diversos adequado às séries;
1.8. Leitura de textos literários, charges, desenhos, cartazes e filmes.
2. Oralidade: O enfoque da oralidade será a interação social e não instrumento de
prática avaliativa
2.1. Conto;
2.2. Dramatização;
2.3. Teatro;
2.4. Leitura oral de textos diversos;
2.5. Repetição oral de enunciados.
124
3. Escrita: A prática escrita priorizará o plano do conteúdo e a coerência do discurso.
Quanto ao plano da expressão será considerada a consonância com os conteúdos
específicos.
3.1. Produção de desenhos;
3.2. Produção de charges;
3.3. Produção de cartazes;
3.4. Elaboração de frases curtas;
3.5. Produção de textos diversos adequados às séries.
O vocabulário será trabalhado em todas as séries de acordo com os
conteúdos e situações necessárias. As atividades escritas relacionadas a produções
de textos, cartas, sínteses, etc., acontecerão num crescente de acordo com o nível
da série e turma.
Os conteúdos básicos: a oralidade, a leitura, a escrita e a prática da
análise linguística, serão trabalhados em todos os bimestres e serão contemplados
também nesses conteúdos os Desafios Educacionais:
Cidadania e Direitos Humanos;
Enfrentamento da Violência na Escola;
Prevenção ao uso indevido de drogas;
Sexualidade humana;
Educação do Campo;
Educação Fiscal;
As leis: Leis 10.639/03 e Lei 11645/08 “História e Cultura Afro-
brasileira, Africana e Indígena”, Lei 13.381/01 “História do Paraná” e Lei 9.795/99
“Meio Ambiente”.
3. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Tomando a língua, numa concepção discursiva, como objeto de
estudo da disciplina, propõe-se o trabalho com a língua viva, de forma dinâmica,
através das práticas da leitura, oralidade e escrita, que são as práticas que efetivam
o discurso.
125
O ponto de partida da aula de Língua Estrangeira será o texto,
verbal ou não verbal, para que o aluno dialogue com ele, a fim de construir sentidos.
Logo, as atividades desenvolvidas serão problematizadoras e contemplarão
questões linguísticas, sociopragmáticas, culturais e discursivas. Mais do que ensinar
estruturas linguísticas, o que se pretende é ensinar ao aluno como construir
significados e subjetividade para agir por meio da linguagem.
Considerando que o que se pretende é desenvolver a capacidade do
aluno de agir em diferentes situações de comunicação e que a linguagem permeia
todas as relações sociais, faz se necessário que ele compreenda que cada situação
exige um agir específico e para tal se propõe um estudo de textos de diferentes
gêneros discursivos.
O estudo destes textos compreenderá atividades diversificadas,
analisando a função do gênero estudado, sua composição, a distribuição de
informações, o grau de informação presente ali, a intertextualidade, os recursos
coesivos, a coerência e, somente depois de tudo isso, a gramática em si. Uma vez
que a leitura, numa concepção discursiva, deve ser crítica, o aluno será sempre
questionado sobre quem disse o quê, para quem, onde, quando e por que,
buscando desvendar as atitudes, valores e crenças subjacentes ao texto. Estes
questionamentos são importantes para que o aluno compreenda que a língua não é
neutra.
Para cada texto escolhido, o professor poderá trabalhar levando em
conta:
• Gênero – explorar o gênero escolhido;
• Aspecto Cultural/ Interdiscurso – quem disse o quê, para quem, onde, quando e
por que (contexto de produção e circulação);
• Variedade Linguística – formal ou informal;
• Análise linguística – conforme se fizer necessária para a construção se sentidos;
• Atividades de pesquisa, discussão e produção.
Mais importante que o uso funcional da língua, será o engajamento
discursivo. As interações em LEM serão conduzidas de modo que familiarizem os
alunos com os sons da língua que estão aprendendo e lhe possibilite desenvolver a
126
capacidade de adequar as diferentes variedades linguísticas conforme as situações
de comunicação.
Quanto às atividades de produção de texto, o professor deverá
explicitar para o aluno seu objetivo, os recursos do gênero a ser produzido e
determinar para quem se está escrevendo. Esta contextualização permitirá ao aluno
(escritor) estabelecer um diálogo imaginário com o leitor e planejar o seu discurso,
isto será definitivo para a legitimidade desta interação.
Embora cada prática discursiva possa apresentar encaminhamentos
diferenciados conforme suas especificidades, é importante esclarecer que estas não
serão trabalhadas de forma fragmentada, posto que numa concepção discursiva
leitura, oralidade e escrita não se separam em situações concretas de comunicação.
Salientamos que, serão critérios para a seleção dos textos os seus
conteúdos ao que se refere às informações, de modo que instiguem à pesquisa e
discussão. Dentro das temáticas que serão desenvolvidas, estarão os Desafios
Educacionais Contemporâneos e as leis: 10.639/03 e 11645/08 “História e Cultura
Afro-Brasileira, Africana e Indígena”, 13.381/01 “História do Paraná”, 9.795/99 “Meio
Ambiente”, Cidadania e Direitos Humanos, Enfrentamento da Violência na Escola,
Prevenção ao uso indevido de drogas, Sexualidade humana, Educação do Campo e
Educação Fiscal.
As temáticas dos textos selecionados muitas vezes exigirão o
conhecimento de outras áreas, neste momento a disciplina de LEM dialogará com as
demais, numa perspectiva interdisciplinar. Uma vez que o Conteúdo Estruturante é o
discurso, e este não é algo pronto, os conteúdos poderão ser retomados em todas
as séries e trabalhados, por vezes, de forma não linear, posto que serão decorrentes
das necessidades específicas dos alunos para que se expressem ou construam
sentidos aos textos.
Serão utilizados como recursos didáticos e pedagógicos os
dicionários de Inglês/Português/Inglês encaminhados pela SEED a este
estabelecimento, a TV multimídia, o laboratório de informática, revistas e jornais na
língua-alvo para leitura e para recorte, CD e CD-ROM, livro didático, caça-palavras,
palavras cruzadas e outros, atividades extras em folhas e apresentação dos
conteúdos com auxílio de cartazes, cartões, gravuras, jogos e atividades lúdicas.
127
4. AVALIAÇÃO
A avaliação deverá estar articulada aos fundamentos teóricos da
LDB 9394/96, das Diretrizes Curriculares da Educação Básica para o ensino de
Língua Estrangeira Moderna e da Instrução Normativa 019/2008 – SUED/SEED.
Logo, será formativa, diagnóstica e processual.
Na prática da leitura será avaliada a capacidade de análise
linguística-discursiva de textos orais e escritos / verbais e não-verbais e de
posicionamento diante do que está sendo lido.
Na oralidade verificar-se-á, além do conhecimento dos sons da
Língua Estrangeira e dos vários gêneros orais, a capacidade de fazer adequação da
variedade linguística para diferentes situações.
Na escrita será avaliada a capacidade de agir por meio da
linguagem para resolver situações reais de comunicação. Será verificado se o aluno
conseguiu explicitar seu posicionamento de forma coerente e se houve
planejamento, adequação ao gênero, articulação das partes e escolha da variedade
linguística adequada na atividade de produção. É importante considerar o erro como
efeito da própria prática.
Quando os alunos apresentarem baixo rendimento escolar, serão
ofertados estudos de Recuperação Paralela, conforme determina o artigo 24, alínea
e, da LDB 9394/96 e estes serão organizados com atividades significativas, por meio
de procedimentos didático-metodológicos diversificados anotados em Livro Registro
de Classe.
A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos
em uma escala de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero).
Critérios de avaliação:
LEITURA ESCRITA ORALIDADE
É importante que:
Identifique o tema;
Realize leitura
compreensiva do texto;
Espera-se que o aluno:
Expresse as ideias com
clareza;
Elabore/reelabore textos
Espera-se que o aluno:
Utilize do discurso de
acordo com a situação de
produção (formal/
128
Localize informações
explícitas e implícitas no
texto;
Posicione-se
argumentativamente;
Amplie seu horizonte de
expectativas;
Perceba o ambiente em
que circula o gênero;
Amplie seu léxico;
Identifique a ideia
principal do texto.
Analise as intenções do
autor;
Deduza dos sentidos de
palavras e/ou expressões
a partir do contexto;
Compreenda as
diferenças decorridas do
uso de palavras e/ ou
expressões no sentido
conotativo e denotativo.
de acordo com o
encaminhamento do
professor, atendendo: às
situações de produção
propostas (gênero,
interlocutor, finalidade...),
à continuidade temática;
Diferencie o contexto de
uso da linguagem formal e
informal: use recursos
textuais como coesão e
coerência,
informatividade, etc.;
Utilize adequadamente
recursos linguísticos como
pontuação, uso e função
do artigo, pronome,
numeral, substantivo,
adjetivo, advérbio, etc.
Empregue palavras e/ ou
expressões no sentido
conotativo e denotativo,
bem como de expressões
que indicam ironia e
humor, em conformidade
com o gênero proposto.
informal);
Apresente suas ideias
com clareza, coerência,
mesmo que na língua
materna;
Compreenda os
argumentos no discurso
do outro;
Exponha seus
argumentos;
Organize a sequência de
sua fala;
Respeite os turnos de
fala;
Analise os argumentos
apresentados pelos
colegas de classe em
suas apresentações e/ou
nos gêneros orais
trabalhados;
Participe ativamente dos
diálogos, relatos,
discussões, quando
necessário em língua
materna.
Utilize conscientemente
expressões faciais
corporais e gestuais,
pausas e entonação nas
exposições orais, entre
outros elementos
extralinguísticos;
129
Analise recursos da
oralidade em cenas de
desenhos, programas
infanto-juvenis,
entrevistas, reportagem,
entre outros.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Os instrumentos que serão utilizados para verificar os avanços e
dificuldades dos alunos serão:
Participação em sala de aula, interesse, dinamismo e interação
verbal;
Trabalho em sala, em grupos e, ou individuais;
Resolução de exercícios propostos pelo professor em sala de aula
e em casa.
Avaliação escrita.
Interação dos alunos com o material didático.
Exercícios orais.
Pesquisas.
No processo de avaliação do rendimento escolar, dar-se-á ênfase na
recuperação de conteúdos, de forma paralela e contínua, objetivando oportunizar ao
aluno de menor rendimento a recuperação dos conteúdos não assimilados, zelar
pela sua aprendizagem e melhorar suas condições de acesso e permanência na
escola, além de oferecer um ensino de melhor qualidade. Por isso, a recuperação
paralela, parte integrante da ação educativa, assim se desenvolverá:
1. Considerará a capacidade individual do aluno, o seu desempenho
e sua participação no processo de aquisição/construção do conhecimento;
2. A professora retomará os conteúdos não atingidos, aplicando
recursos diversos, aliados à sua criatividade, de modo a alcançar os resultados
130
esperados (atividades como pesquisas, listagem de exercícios, aulas expositivas,
atendimento individual, entre outras);
3. Os conteúdos da avaliação de recuperação deverão ser
previamente selecionados, ou seja, fazer uma triagem dos conteúdos relevantes e
significativos para a etapa da aprendizagem a que se refere.
5. REFERÊNCIAS
AMOS, E; PRESCHER, E. Simplified Grammar Book. São Paulo: Moderna, 2001.
AUN, E. et al. Get together: at the new English point. 1. ed. São Paulo: Saraiva,
2005.
FERRARI, M. T.; RUBIN, S. G. English clips. São Paulo: Scipione, 2001.
______. Inglês para o ensino médio: volume único – Série Parâmetros. São Paulo:
Scipione, 2002.
MARQUES, Amadeu. Inglês: volume único – Série Novo Ensino Médio, São Paulo:
Ática, 2002.
MARQUES, A.; SANTOS, D. Links: English for teens. São Paulo: Ática, 2009.
MARQUES, A.; TAVARES, K. New password: read and learn. São Paulo: Ática,
2002.
MORINO, E.; FARIA, R. Start up. São Paulo: Ática, 2004.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares
Orientadoras de Língua Estrangeira Moderna para a Educação Básica.
Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2008.
131
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio.
LDP: Livro Didático Público de Língua Estrangeira Moderna. Curitiba: SEED-PR,
2006.
ROCHA, A. M.; FERRARI, Z. Take your time. São Paulo: Moderna, 2000.
SIQUEIRA, R. Magic reading. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 1997.
VIEIRA, M. R.; AMORIM, C. Expedition. São Paulo: FTD, 2004.
132
BIOLOGIA
1. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA
A biologia, que tem como objeto de estudo “a vida”. Ela é uma
ciência, fruto da conjunção de fatores sociais, políticos, culturais, religiosos e
tecnológicos, além de identificar as relações entre o conhecimento científico e o
desenvolvimento tecnológico, considerando a preservação da vida, as condições de
vida e as concepções de desenvolvimento sustentável.
A vida pode ser compreendida em diversos níveis de organização:
molecular, celular do indivíduo, da população e da ecologia e todos os seres vivos
necessitam viver em harmonia com a natureza para continuarem existindo. Ao longo
do Ensino Médio, o aluno estudará todos esses níveis e poderá perceber que o
homem é o único animal que para sua subsistência processa e transforma a
natureza. Em cada nível, os processos estarão interligados pelo conceito unificador
na Biologia, ou da evolução.
O aluno reconhecerá que as espécies estão ligadas através de sua
estrutura molecular, partilhando o mesmo código genético e, inclusive, mesmo
genes. Essa ligação tem continuidade na forma como os genes se expressam no
desenvolvimento de cada ser, na sua fisiologia e também na interdependência com
o meio ambiente. A percepção dessa comunhão em todos os níveis deve levar o
aluno a um maior respeito pela vida e todas as suas expressões, valorizando os
aspectos da ciência, como os relativos ao desenvolvimento da genética,
reconhecendo que os avanços científicos de uma época dependem de
conhecimentos desenvolvidos em épocas anteriores.
As ciências biológicas ocupam-se em observar, descrever, explicar e
relacionar os diversos aspectos da vida no planeta e têm permitido ampliar e
modificar a visão do homem sobre si próprio e sobre seu papel no mundo. O ensino
e aprendizagem dessa disciplina objetiva a valorização dos aspectos históricos da
ciência, tais como os relativos ao desenvolvimento da Genética, reconhecendo que
os avanços científicos de uma época dependem de conhecimentos desenvolvidos
em épocas anteriores. Espera-se também que o aluno possa compreender os
133
conceitos fundamentais em Biologia, que facilite sua ligação com o cotidiano;
perceber o quanto as ciências biológicas têm sido importante para a comunidade e
seu grande potencial para novas descobertas que se delineia neste século XXI.
2. CONTEÚDOS
Conforme Diretriz Curricular Orientadora do Ensino de Biologia, a
abordagem dos conteúdos deve permitir a integração dos quatro conteúdos
estruturantes.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
Organização dos Seres Vivos
Mecanismos Biológicos
Biodiversidade
Manipulação Genética
Classificação dos seres vivos: critérios
taxonômicos e filogenéticos.
Sistemas biológicos: anatomia, morfologia
e fisiologia.
Mecanismos de desenvolvimento
embriológico.
Mecanismos celulares biofísicos e
bioquímicos.
Teorias evolutivas.
Transmissão das características
hereditárias.
Dinâmica dos ecossistemas: relações
entre os seres vivos e interdependência
com o ambiente.
Organismos geneticamente modificados.
134
3. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Em concordância com a Diretriz Curricular Orientadora do Ensino de
Biologia, a abordagem dos conteúdos deve permitir a integração dos quatro
conteúdos estruturantes de modo que, ao introduzir a classificação dos seres vivos
como tentativa de conhecer e compreender a diversidade biológica, agrupando-os e
categorizando-os, seja possível, também, discutir o mecanismo de funcionamento, o
processo evolutivo, a extinção das espécies e o surgimento natural e induzido de
novos seres vivos. Deste modo, a abordagem do conteúdo “classificação dos seres
vivos” não se restringe a um único conteúdo estruturante. Ao adotar esta abordagem
pedagógica, o início do trabalho poderia ser o conteúdo específico “organ ismos
geneticamente modificados”, partindo-se da compreensão das técnicas de
manipulação do DNA, comparando-as com os processos naturais que determinam a
diversidade biológica, chegando à classificação dos Seres Vivos. Sempre que se
trabalhar a questão da diversidade biológica, a origem e evolução das espécies,
explorar assuntos pertinentes as Leis nº 10.639/03 e nº 11.645/08 – estudo da
História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena, levando em conta a questão
de que se somos geneticamente diferentes uns dos outros, porque então somos tão
semelhantes? Propondo a partir desse questionamento discussões que possibilitem
o fortalecimento de lutas contra-hegemônicas, partindo das desigualdades e
diversidades, valorizando as culturas vivenciadas pelos alunos, respeitando seus
saberes e suas experiências, conforme proposto pelos críticos Michael Apple (2006)
e Henry Giroux (1983), citado na DCE p.54,
É sempre importante destacar que na compreensão da biologia não
há raças humanas, mas sim uma única espécie – a espécie humana – e que a
diversidade morfológica existente pode ser interpessoal (ligada à identidade
individual, distinguindo uma pessoa da outra em uma mesma população), ou
interpopulacional (caracteriza populações de diferentes continentes).
É imprescindível que se perceba a interdependência entre os quatro
conteúdos estruturantes. Outro exemplo é a abordagem do funcionamento dos
Sistemas que constituem os diferentes grupos de seres vivos. Parte-se do conteúdo
estruturante Mecanismos Biológicos, incluindo-se o conteúdo estruturante
135
Organização dos Seres Vivos, que permitirá estabelecer a comparação entre os
sistemas, envolvendo, inclusive, a célula, seus componentes e respectivas funções.
Neste contexto, é importante que se perceba que a célula tanto pode ser
compreendida como elemento da estrutura dos seres vivos, quanto um elemento
que permite observar, comparar, agrupar e classificar os seres vivos. Da mesma
forma, a abordagem do conteúdo estruturante Biodiversidade envolve o
reconhecimento da existência dos diferentes grupos e mecanismos biológicos que
determinam a diversidade, envolvendo a variabilidade genética, as relações
ecológicas estabelecidas entre eles e o meio ambiente, e os processos evolutivos
pelos quais os seres vivos têm sofrido modificações naturais e as produzidas pelo
homem.
A Lei nº 9.795/99 que se refere à Política Nacional de Educação
Ambiental, Educação do Campo, Educação Fiscal, História do Paraná (Lei nº
13.381/01), Música (Lei nº 11.769/08), Prevenção ao uso indevido de drogas,
Sexualidade humana, Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente,
Direito das Crianças e Adolescentes (Lei Federal Nº 11.525/07), Educação
Ambiental (Lei nº 9.795/99), Educação Tributária (Decreto Nº 1.143/99, Portaria nº
413/02), Atividade Complementar (Resolução Nº 1690/11 e Inst. Nº 004/11), Agenda
21 Escolar serão exploradas principalmente quando se trabalhar o conteúdo básico
Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e interdependência com o
ambiente.
4. AVALIAÇÃO
O processo de avaliação será diagnóstico e formativo o que
possibilita retratar todas as fases de desenvolvimento no processo de ensino
aprendizagem. Fazem parte do processo de avaliação da aprendizagem
instrumentos tais como exposição e apresentação de trabalhos, relatos orais e
escritos, provas orais e escritas, debates, entrevistas, questionários
complementares, palestras, vídeos, textos, cartazes, elaboração de gráficos, sendo
cobrada a participação em todas as atividades propostas. A avaliação será
136
realizada de forma diversificada, utilizando os diversos mecanismos de aferição.
Critérios de avaliação:
Identifique e compare as características dos diferentes grupos de
seres vivos;
Estabeleça as características específicas dos micro-organismos,
dos organismos vegetais e animais, e dos vírus;
Classifique os seres vivos quanto ao número de células
(unicelular e pluricelular), tipo de organização celular (procarionte e eucarionte),
forma de obtenção de energia (autótrofo e heterótrofo) e tipo de reprodução
(sexuada e assexuada);
Reconheça e compreenda a classificação filogenética
(morfológica, estrutural e molecular) dos seres vivos;
Compreenda a anatomia, morfologia, fisiologia e embriologia dos
sistemas biológicos (digestório, reprodutor, cardiovascular, respiratório, endócrino,
muscular, esquelético, excretor, sensorial e nervoso);
Identifique a estrutura e o funcionamento das organelas
citoplasmáticas;
Reconheça a importância e identifique os mecanismos
bioquímicos e biofísicos que ocorrem no interior das células;
Compreenda os mecanismos de funcionamento de uma célula:
digestão, reprodução, respiração, excreção, sensorial, transporte de substâncias;
Compare e estabeleça diferenças morfológicas entre os tipos
celulares mais frequentes nos sistemas biológicos (histologia);
Reconheça e analise as diferentes teorias sobre a origem da vida
e a evolução das espécies;
Reconheça a importância da estrutura genética para manutenção
da diversidade dos seres vivos;
Compreenda o processo de transmissão das características
hereditárias entre os seres vivos;
Identifique os fatores bióticos e abióticos que constituem os
ecossistemas e as relações existentes entre estes;
137
Compreenda a importância e valorize a diversidade biológica para
manutenção do
Equilíbrio dos ecossistemas;
Reconheça as relações de interdependência entre os seres vivos
e destes com o meio em que vivem;
Identifique algumas técnicas de manipulação do material genético
e os resultados decorrentes de sua aplicação/utilização;
Compreenda a evolução histórica da construção dos
conhecimentos biotecnológicos aplicados à melhoria da qualidade de vida da
população e à solução de problemas socioambientais;
Relacione os conhecimentos biotecnológicos às alterações
produzidas pelo homem na diversidade biológica;
Analise e discuta interesses econômicos, políticos, aspectos
éticos e bioéticos da pesquisa científica que envolvem a manipulação genética.
A recuperação de estudos deve ser proporcionada aos alunos
sempre que o professor verificar que não houve o aproveitamento necessário
relacionado a temática trabalhada. Nesse caso o professor deve oferecer subsídios
para que o conteúdo seja revisado e consequentemente obter-se o aproveitamento
desejado.
5. REFERÊNCIAS
AMABIS e MARTHO. Fundamentos da Biologia Moderna. São Paulo: Moderna,
2005;
CENTRO NORDESTINO DE INFORMAÇÕES SOBRE PLANTAS. Disponível no
site:<www.cnpi.org.br>.
GASPARIN, J.L. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. Campinas:
Autores Associados, 2002.
138
LINHARES, Sérgio. Biologia Hoje. São Paulo: Ática, 2005.
LOPES, Sônia. Biologia Essencial. São Paulo: Saraiva, 2005. Superintendência de
Educação.
Ministério do Meio Ambiente. Disponível no site: <www.mma.gov.br>.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares
Orientadoras de Biologia para a Educação Básica. Departamento de Educação
Básica. Curitiba, 2008.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio.
LDP: Livro Didático Público de Biologia. Curitiba: SEED-PR, 2006.
PAULINO, Wilson Roberto. Biologia Atual. São Paulo: Ática, 2005.
Projeto TAMAR. Disponível no site: <www.projetotamar.org.br>.
SECRETÁRIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Biologia. Ensino médio. Vol. único.
139
FILOSOFIA
1. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA
A Filosofia é uma das formas de conhecimento e guarda
especificidade em relação a todas às demais, ou seja, em relação à ciência, à arte, à
religião, ao senso comum, tendo como objeto de estudo o conhecimento. Ela tem
uma história e uma tradição que é tão ou mais antiga que as ciências, e, no entanto,
por um certo período, no Brasil, não foi considerada um saber, como os outros
necessários, que devesse ser socializado, juntamente com as ciências compor um
Currículo que realmente garantisse a leitura e a compreensão do mundo. Só a
história nos ajuda a entender esta ausência na escola secundária. A filosofia foi
eliminada do convívio com a juventude secundarista nos anos 70, por força da Lei nº
5692/71, que abrigava um projeto pedagógico de cunho profissionalizante estreito. A
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, aprovada em Dezembro de 1996,
contempla a Filosofia como conhecimento necessário à formação da cidadania. Mas,
é preciso que se diga, que em nosso Estado, já antes disto se reconheceu a
importância e o lugar da Filosofia na formação da consciência crítica dos nossos
educandos, na superação da alienação, e, já vinha compondo a currículo do ensino
médio.
A tarefa de buscar os fundamentos de uma concepção de mundo, de
conhecimento, de homem, de sociedade, e do mesmo modo, sempre em maior ou
menor grau, comprometido com a realização prática de sua representação teórica.
Este fato nos indica então, que a relação teoria-prática é constitutiva da Filosofia.
O Colégio Estadual Usina Bandeirantes conduz a disciplina de Filosofia através da
reflexão e elaboração crítica de uma concepção de mundo enquanto totalidade,
entendemos a postura do homem sujeito, que num esforço de compreensão de si
mesmo no mundo.
140
2. CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
• Mito e Filosofia;
• Teoria do Conhecimento;
• Ética;
• Filosofia Política;
• Filosofia da Ciência;
• Estética.
CONTEÚDOS BÁSICOS:
1ª SÉRIE
• Saber mítico;
• Saber filosófico;
• Relação entre Mito e Filosofia;
• Atualidade do mito;
• O que é a Filosofia?
• Possibilidade do conhecimento;
• Formas de conhecimento;
• O problema da verdade;
• A questão do método;
• Conhecimento e lógica.
2ª SÉRIE
• Ética e moral;
• Pluralidade ética;
• Ética e violência;
• Razão, desejo e vontade;
• Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas;
141
• Relações entre comunidade e poder;
• Liberdade e igualdade política;
• Política e ideologia;
• Política e ideologia;
• Esfera pública e privada;
• Cidadania formal e/ou participativa.
3ª SÉRIE
• Concepções de ciência;
• A questão do método científico;
• Contribuições e limites da ciência;
• Ciência e ideologia;
• Ciência e ética;
• Natureza da arte;
• Filosofia e arte;
• Categorias estéticas;
• Estética e sociedade.
3. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
A disciplina de Filosofia viabilizará interfaces com outras disciplinas
para a compreensão do mundo da linguagem, da literatura, da história, das ciências
e da arte. Os conteúdos estruturantes serão trabalhados fazendo com que os
estudantes pensem os problemas com significado histórico e social e possam
adquirir subsídios para que pesquisem, façam reflexões e criem conceitos a partir
dos textos filosóficos. O trabalho com os conteúdos estruturantes em consonância
com os conteúdos básicos dar-se-á em quatro momentos: a mobilização para o
conhecimento; a problematização; a investigação e a criação de conceitos. A criação
de conceitos será proposta através de problematizações, leituras e análise de textos,
debates, pesquisas, sistematizações, produção e reelaboração de textos, análise de
imagens, músicas, dinâmicas de grupo, palestras, análise de filmes e
documentários, contribuindo desta maneira para a construção da consciência crítica
142
do educando. Nos encaminhamentos metodológicos serão utilizados os seguintes
recursos didático-tecnológicos: livros (principalmente da consulta ao acervo da
Biblioteca do Professor), revistas, CDs, letras de músicas, fotografia, gravuras, TV
Multimídia, recursos disponíveis no Portal Dia a dia Educação, computador e
aparelho de DVD.
A Educação do Campo, a História e Cultura Afro-Brasileira, Africana
e Indígena (Leis nº 10.639/03 e 11.645/08), Prevenção ao Uso Indevido de Drogas,
Sexualidade Humana, Educação Ambiental (Lei 9.795/99), Educação Fiscal,
Enfrentamento à Violência contra a Criança e o Adolescente serão trabalhados de
forma contextualizada e a partir das relações que estabelece com as questões
políticas e econômicas, concomitantemente ao longo do período letivo. As atividades
desenvolvidas serão trabalhadas através de produção de textos; imagens;
maquetes; acesso aos sites; realização de pesquisa de campo; leitura de textos,
revistas e materiais didáticos disponibilizados na escola e on-line; debates, palestras
e estudo dos cadernos temáticos da SEED.
4. AVALIAÇÃO
A avaliação será contínua, cumulativa e processual devendo refletir
o desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste
no conjunto dos componentes conteúdos cursados, com preponderância dos
aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
A avaliação formativa, de maneira diagnóstica, identificará as
aprendizagens que foram satisfatoriamente efetuadas e também as que
apresentarem dificuldades. Ao avaliar em Filosofia deverá ser considerado como
critério, a capacidade de se trabalhar com os conceitos, de construir e tomar
posições, de detectar os princípios e interesses subjacentes aos temas e discursos,
considerando o respeito pelas posições do estudante, mesmo que não concorde
com elas, pois o que está em questão é a capacidade de argumentar e de identificar
os limites dessas posições. A avaliação é um processo, sendo que em Filosofia a
mobilização para o conhecimento se inicia por meio da análise comparativa do que o
estudante pensava antes e do que pensa após o estudo. Os instrumentos de
143
avaliação contribuirão para a construção da autonomia do educando, tais como:
produção de textos, reflexões críticas de textos e filmes, avaliação discursiva:
objetiva e oral, trabalho em grupo, sínteses dos conteúdos e debates (seminários).
A recuperação paralela acontecerá de forma permanente e concomitante ao
processo ensino e aprendizagem, utilizando métodos e instrumentos diversificados,
com atividades significativas, sendo que os resultados da recuperação serão
incorporados às avaliações efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em
mais um componente do aproveitamento escolar.
5. REFERÊNCIAS
CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2000.
______. O que é ideologia? São Paulo: Brasiliense, 1989.
CORBISIER, R. Introdução à filosofia. 2 ed. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira,1986, v.1.
FAVARETTO, C.F. Notas sobre o ensino da filosofia. In: ARANTES, P. E. et all
(Org.). A filosofia e seu ensino. Petrópolis/São Paulo: Vozes/Educ, 1995.
FERRATER MORA. Dicionário de filosofia. São Paulo: Loyola, 2001.
FILOSOFIA. Vários autores. Curitiba: SEED-PR, 2006. 336 p. (Livro Didático
Público)
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares
Orientadoras de Filosofia para a Educação Básica. Departamento de Educação
Básica. Curitiba, 2008.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio.
LDP: Livro Didático Público de Filosofia. Curitiba: SEED-PR, 2006.
144
SEVERINO. A J. O ensino de filosofia: entre a estrutura e o evento. In: GALLO; S.,
DANELON; M., CORNELLI, G., (Orgs.). Ensino de filosofia: teoria e prática. Ijuí:
Ed. Unijuí, 2004.
VASCONCELLOS, C. do S. A construção do conhecimento em sala de aula. São
Paulo: Libertad, 2000.
DOCUMENTOS CONSULTADOS ONLINE
Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova - 1932. In: História da Educação no
Brasil. Disponível em: <www.pedagogiaemfoco.pro.br/heb07a.htm>. Acesso em 03-
05-2006.
145
FÍSICA
1. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA
A Física tem como objeto de estudo o universo em toda sua
complexidade e, por isso, como disciplina escolar, propõe o estudo da natureza
entendida segundo Menezes (2005), como realidade material sensível. Ressaltando
que os conhecimentos de física apresentados aos estudantes do ensino Médio não
são coisas da natureza, ou a própria natureza, mas modelos elaborados pelo
homem no intuito de explicar e entender essa natureza. Apesar dos estudos e
contribuições dos mais diversos povos, como os árabes e os chineses, entre outros,
as pesquisas sobre a História da Física demonstram que, até o período do
Renascimento, a maior parte da ciência conhecida pode ser resumida à Geometria
euclidiana, à Astronomia Geocêntrica de Ptolomeu (150 d. C) e à Física de
Aristóteles (384-322 a. C). As explicações a respeito do Universo mudam, em cada
época, de acordo com que se conhece sobre ele. No mundo atual, globalizado e
altamente tecnológico, a física possui uma parcela significativa desse conhecimento.
Toda tecnologia é de grande importância no conhecimento da física e muitas vezes
já faz parte do cotidiano do aluno. Essa proposta implica a abordagem que o ensino
da física faz sobre os fenômenos físicos, lembrando que suas ferramentas
conceituais são as de uma ciência em construção, com uma respeitável consistência
teórica.
Além disso, estudar física desenvolve o raciocínio, estimula a
imaginação e a criatividade. Um aluno interessado no estudo desta disciplina não
fica restrito apenas a esse campo, mas sim, circula por muitos outros contribuindo
para sua própria cidadania, formando-se um cidadão capaz de contextualizar o
conhecimento relacionando-o com sua realidade, e capacitando-se para uma
atuação crítica e social, cujo conhecimento atual é a cultura científica tecnológica,
filosófica e histórica deste tempo em suas relações com outras produções humanas.
Essa aprendizagem só é possível através da interação com o professor, que
necessita fazer um ensino comprometido com a mudança, com o amadurecimento
146
dos indivíduos dentro de uma perspectiva mais ampla e integradora das ciências e
da sociedade.
Os princípios norteadores da proposta da elaboração do currículo da
disciplina de Física foram baseados na Fundamentação Teórico–Metodológica
encontrada na “Introdução” das “Orientações Curriculares de Física – Texto
Preliminar – Ensino Médio”, da Secretária de Estado da Educação do Paraná –
SEED – PR. e também nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná.
A Física tem como objeto de estudo o Universo em toda sua
complexidade e, por isso, como disciplina escolar, propõe aos estudantes o estudo
da natureza, entendida, segundo Menezes (2005), como realidade material sensível.
O processo ensino-aprendizagem em Física tem sido objeto de
pesquisas por aqueles que se interessam ou se identificam com esse objeto.
Contudo há um certo consenso que “... a preocupação central tem estado na
identificação do estudante com o objeto de estudo. Em outras palavras, a questão
emergente na investigação dos pesquisadores está relacionada à busca por um real
significado para o estudo dessa Ciência na educação básica – Ensino Médio”
(ROSA & ROSA, 2005, p.2).
Os livros didáticos, de uma maneira geral, apresentam um discurso
que mostra uma preocupação com a Física como uma Ciência que permite
compreender uma imensidade de fenômenos físicos naturais, que seriam
indispensáveis para a formação profissional ou como subsídio para a preparação
para o vestibular e a compreensão e interpretação do mundo pelos sujeitos –
educandos. Entretanto neles a ênfase recai nos aspectos quantitativos em
detrimento dos qualitativos e conceituais, privilegiando a resolução de “Problemas
de Física” que, sempre se traduzem em exercícios matemáticos com respostas
prontas. Esse discurso tem norteado o trabalho de muitos professores e, mais que
isso, as estruturas curriculares por eles organizadas. Isso faz com que com que o
ensino de Física se transforme num ensino livresco, descontextualizado em sua
história, não permitindo a compreensão de que Ciência é uma construção humana,
com todas as implicações que isso possa ter inclusive os erros e acertos decorrentes
das atividades humanas.
147
A Física deixa de ser mais um instrumento para a compreensão do
mundo, não permitindo ao aluno o acesso à compreensão conceitual e ao
formalismo próprio desse campo de conhecimentos, essencial para o
desenvolvimento de uma cultura em ciência. Apesar do incentivo à carreira
universitária, esse estudo deve ser mais uma possibilidade e não o objetivo principal
do ensino desta disciplina no nível médio.
A Ciência não é neutra visto que o cientista faz parte de um contexto
social, econômico e cultural, influenciando e sendo influenciado por esse contexto,
fato que não pode ser ocultado de nossos estudantes. Isso significa mostrar que a
ciência não está pronta nem acabada e não é absoluta, mas, revelar aos nossos
estudantes “... como é penoso, lento, sinuoso e, por vezes, violento, o processo de
evolução das ideias científicas” (PONCZEK, 2002, p. 22).
Se o conhecimento físico é ou foi produzido pelos sujeitos sociais
que vivem ou que viveram num determinado contexto histórico, então, ele faz parte
da cultura social humana e, portanto, é um direito dos estudantes conhecê-lo.
Além disso, se queremos contribuir pra a formação de sujeitos que
sejam capazes de refletir e influenciar de forma consciente nas tomadas de
decisões, não podemos deixá-los alheios às questões relativas à Ciência e à
tecnologia. Por isto é importante buscarmos o entendimento das possíveis relações
entre o desenvolvimento da Ciência e da tecnologia e as diversas transformações
culturais, sociais e econômicas na humanidade decorrentes deste desenvolvimento
que, em muitos aspectos, depende de uma percepção histórica de como estas
relações foram sendo estabelecidas ao longo do tempo.
Considerando ainda que, como ensina Paulo Freire, ensinar exige
respeito aos saberes dos educandos, o processo de ensino-aprendizagem em Física
deve partir do conhecimento prévio dos alunos, respeitando seu contexto social e
suas concepções espontâneas a respeito de ciência.
Em primeiro lugar de acordo com MOREIRA (s / d, p.2) devemos
abandonar o papel de ser apenas transmissores de conhecimentos e passarmos a
ver, de fato, os sujeitos como elaboradores do saber físico, mas que precisam do
professor como mediador. O autor parte do pressuposto que o objetivo do ensino é
compartilhar, professor e aluno, significados e promover a aprendizagem
148
significativa. Mas, isso ocorrerá somente quando o educando internalizar esses
significados de maneira não arbitrária e não literal, quando as novas informações
adquirirem significado por interação com o conhecimento prévio do aluno e,
simultaneamente, derem significados adicionais, diferenciarem, integrarem,
modificarem e enriquecerem o conhecimento já existente.
Em segundo, é preciso considerar que os sujeitos constroem suas
ideias, sua visão do mundo tendo em vista os objetos a que têm acesso nas suas
experiências diárias e nas suas relações afetivas. Segundo Novak, citado por
MOREIRA (1999), os seres humanos fazem três coisas: pensam, sentem e atuam
(fazem). Ou seja, ao se pensar uma metodologia de ensino para a Física é preciso
ter em vista o que os estudantes já conhecem. Esta ideia remete aos estudos das
concepções espontâneas ou ideias alternativas dos sujeitos.
Ao educando será apresentado princípios, concepções, linguagem,
entre outros elementos utilizados pela Física, em que o discurso do professor deve
permitir que ele perceba as diferenças entre a sua forma e a forma utilizada pela
ciência para explicar um determinado fenômeno. Esse processo contribuirá para que
o educando reformule as suas ideias tendo em vista a concepção científica. Assim,
espera-se que estejam reelaborando seus conceitos, mas não necessariamente, que
abandone suas ideias espontâneas. Poderá estar negociando ou adequando sua
interpretação e linguagem ao contexto de utilização. Ou seja, seus conceitos serão
mais elaborados ou menos elaborados, ou mais próximos do científico quanto maior
for a necessidade ou interesse deste sujeito em utilizar esses conhecimentos no
contexto da comunidade científica.
Entendemos, então, que a Física deve educar para a cidadania,
contribuindo para o desenvolvimento de um sujeito crítico, “... capaz de compreender
o papel da ciência no desenvolvimento da tecnologia. (...) capaz de compreender a
cultura científica e tecnológica de seu tempo “(CHAVES & SHELLARD, 2005, p.
233).
Cabe colocar aqui que a cidadania da qual falamos aqui não é a
cidadania para o consumo, não é a cidadania construída através de intervenções
externas, doações da burguesia e do Estado moderno, mas, a cidadania que se
constrói no interior da prática social e política de classes.
149
2. CONTEÚDOS
Entende-se por conteúdos estruturantes os conhecimentos e as
teorias que hoje compõem os campos de estudo da Física e servem de referência
para a disciplina escolar. Esses conteúdos fundamentam a abordagem pedagógica
dos conteúdos escolares, de modo que o estudante compreenda o objeto de estudo
e o papel dessa disciplina no Ensino Médio.
Em cada conteúdo estruturante estão presentes ideias, conceitos e
definições, princípios, leis e modelos físicos, que o constituem como uma teoria.
Desses estruturantes derivam os conteúdos básicos que comporão as propostas
pedagógicas curriculares das escolas.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE – MOVIMENTO
CONTEÚDOS BÁSICOS
Momentum e Inércia;
Conservação da Quantidade de Movimento (Momentum);
Variação da Quantidade de Movimento = Impulso;
2ª Lei de Newton;
3ª Lei de Newton;
Condições de Equilíbrio;
Energia e o Princípio da Conservação da Energia;
Gravitação.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE – TERMODINÂMICA
150
CONTEÚDOS BÁSICOS
Leis da Termodinâmica;
Lei zero da Termodinâmica;
1ª Lei da Termodinâmica;
2ª Lei da Termodinâmica.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE – ELETROMAGNETISMO
CONTEÚDOS BÁSICOS
Carga, Corrente Elétrica, Campo e Ondas eletromagnéticas;
Força Eletromagnética;
Equações Maxwell: Lei de Gauss para eletrostática (Lei de Coloumb, Lei de
Ampére, Lei de Gauss magnética, Lei de Faraday);
A Natureza da Luz e suas Propriedades.
1ª SÉRIE: MOVIMENTO
Quantidade de movimento (momentum) e inércia
Conservação do momentum
Variação da quantidade de movimento e Impulso
2ª Lei de Newton
3ª Lei de Newton
Condições de equilíbrio
Energia e o Princípio da Conservação de Energia
Gravitação
2ª SÉRIE: TERMODINÂMICA
Leis da Termodinâmica: Lei Zero da Termodinâmica
1ª Lei da Termodinâmica
151
2ª Lei da Termodinâmica
3ª SÉRIE: ELETROMAGNETISMO
Carga e corrente elétrica
Campo elétrico e magnético
Ondas eletromagnéticas
Força eletromagnética
Equações de Maxwell: Lei de Gauss
Lei de Coulomb
Lei de Ampére
Lei de Faraday
Lei de Lenz
A natureza da luz e suas propriedades.
3. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Em um mundo em constante mudança, a aprendizagem desejada é
aquela que articula o conhecimento curricular às vivencias do aluno, para que se
torne significativa, que ocorra pela interação do aluno com o meio, com os colegas,
com o material didático, com o professor. Mais do que soluções prontas e acabadas
o que se pretende é que ele saiba buscar o aprendizado instigando-o, no qual se
valoriza a reflexão constante e também sua herança cultural. Partindo do
conhecimento prévio do estudante na construção do saber cientifico historicamente
produzido, a busca de conteúdos e objetivos sejam contínuo na escola e natural em
sua vida profissional.
Será utilizado o Portal Dia a Dia Educação, revistas científicas, livros
paradidáticos e didáticos, sites relacionados com a ciência e tecnologia.
Proporcionando atividades de pesquisas, experimentos que ajudem o aluno na
interpretação dos fenômenos físicos relacionando-os com os conceitos e as leis da
Física. Inserir uma abordagem cientifica, explorando unidades e medidas,
fenômenos físicos, ficção e realidade.
152
Apesar dos avanços científicos e tecnológicos, o conhecimento físico
ainda é tratado como enciclopédico, resumindo-se a um aparato matemático que,
normalmente, não leva a compreensão dos fenômenos físicos e ainda, acaba por
distanciar o interesse dos educandos pela disciplina.
Nessa perspectiva o ensino de Física apresenta conceitos
simplificados e reduzidos, bem como, leis e fórmulas desarticuladas do mundo
vivencial.
É preciso repensar os aspectos metodológicos, para que propiciem
condições de ensino que aproxime educadores e educandos da aventura da
descoberta, tornando o processo de ensino e aprendizagem prazeroso, criativo e
estimulador.
A Educação do Campo, a História e Cultura Afro-Brasileira, Africana
e Indígena (Leis nº 10.639/03 e 11.645/08), Prevenção ao Uso Indevido de Drogas,
Sexualidade Humana, Educação Ambiental (Lei nº 9.795/99), Educação Fiscal,
Enfrentamento à Violência contra a Criança e o Adolescente, História do Paraná (Lei
nº 13.381/01), Música (Lei nº 11.769/08) e Agenda 21 Escolar - serão trabalhados de
forma contextualizada ao longo do período letivo.
No desenvolvimento dos conteúdos é necessário abordar a
importância da Física no mundo, com relevância aos aspectos históricos, o
conhecimento enquanto construção humana e a constante evolução do pensamento
científico, também as relações das descobertas científicas com as aplicações
tecnológicas na contemporaneidade.
O uso da experimentação é viável e necessário, mesmo que seja por
meio de demonstração feita pelo educador, ou da utilização de materiais alternativos
e de baixo custo, na construção ou demonstração de experimentos.
O educador traz ideias e contextos para as coisas, para
compreender e atuar no mundo. Essas ideias podem ser aproveitadas como ponto
de partida para a construção do conhecimento científico, tomando os cuidados
necessários.
O educador deve ser o responsável pela mediação entre o saber
escolar e as experiências provenientes do cotidiano dos educandos, as quais devem
ser aproveitadas no processo da aprendizagem.
153
Os erros e acertos no processo de ensino e aprendizagem devem
ser considerados como elementos sinalizadores para a reconstrução dos conceitos e
melhor compreensão dos conteúdos, cabe ao professor administrar este processo
no qual os educandos necessitam de apoio. É essencial valorizar os acertos e
tornar o erro em algo comum, caracterizando-o como um exercício de
aprendizagem. É importante incentivar os educandos a ampliarem seus
conhecimentos por meio de pesquisa, como atitude cotidiana e na busca de
resultados.
O uso da informática na educação vem se tornando uma ferramenta
cada vez mais importante e indispensável para o enriquecimento das aulas teóricas
e à melhor compreensão dos estudos elaborados. O uso do computador pelo
educando na escola é necessário visto que a tecnologia se faz presente nos lares,
no trabalho e aonde quer que se vá.
Os textos científicos encontrados em jornais, revistas, sites ou em
outros meios de divulgação científica, podem conter conteúdos significativos ao
ensino de Física podem e devem ser explorados de diversas formas, desde que
tenham cunho científico.
O ensino de Física não deve ser pautado apenas no uso do material
didático fornecido pela entidade mantenedora, é fundamental utilizar-se de outros
recursos para enriquecimento das aulas e assim tornar o processo de ensino mais
harmonioso e agradável.
4. AVALIAÇÃO
A avaliação oferece subsídios para que tanto o aluno quanto o
professor acompanhem o processo de ensino-aprendizagem. Para o professor, a
avaliação deve ser vista como um ato educativo essencial para a condução de um
trabalho pedagógico inclusivo, no qual a aprendizagem seja um direito de todos e a
escola pública o espaço onde a educação democrática deve acontecer.
A avaliação deve ter um caráter diversificado tanto qualitativo quanto
do ponto de vista instrumental. Do ponto de vista quantitativo, o professor deve
154
orientar-se pelo estabelecido no regimento escolar. Quanto aos critérios de
avaliação em Física, deve-se verificar:
• A compreensão dos conceitos físicos essenciais a cada unidade de
ensino e aprendizagem planejada;
• A compreensão do conteúdo físico expressado em textos
científicos;
• A compreensão de conceitos físicos presentes em textos não
científicos;
• A capacidade de elaborar relatórios tendo como referência os
conceitos, as leis e as teorias físicas sobre um experimento ou qualquer outro
evento que envolva os conhecimentos da Física. Como exemplo de instrumentos de
avaliação, a partir de uma aula de experimentação, pode-se pedir ao estudante um
relatório individual, com questões abertas que permitam a exposição de suas ideias.
Isso o levará a refletir sobre o fenômeno discutido nas questões. No caso de uma
prática demonstrativa, isto é, realizada pelo professor, pode-se pedir um relato
explicativo, por escrito, da experiência. O relatório individual e o relato explicativo
são, nesse caso, os instrumentos de avaliação. Nas questões que estruturam esses
instrumentos estarão os critérios de avaliação. Assim, o professor terá subsídios
para verificar a aprendizagem dos estudantes e, se for o caso, poderá interferir no
processo pedagógico revendo seu planejamento.
Por fim, reitera-se, aqui, que a escola deve oportunizar a construção
do conhecimento pelos estudantes e desempenhar seu papel na democratização
deste conhecimento. Como ato educativo, a avaliação potencializa o papel da escola
quando cria condições reais para a condução do trabalho pedagógico.
A recuperação de estudos acontecerá de forma permanente e concomitante ao
processo ensino e aprendizagem, utilizando métodos e instrumentos diversificados,
com atividades significativas, sendo que os resultados da recuperação serão
incorporados às avaliações efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em
mais um componente do aproveitamento escolar.
155
5. REFERÊNCIAS
MENEZES, L. C. A Matéria – Uma Aventura do Espírito: Fundamentos e Fronteiras
do Conhecimento Físico. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2005.
MOREIRA, Antonio Flávio. Currículo como política cultural e a formação docente. In.
SILVA, Tomáz Tadeu da; MOREIRA, Antonio Flávio. (Orgs). Territórios
contestados: o currículo e os novos mapas políticos e culturais. 2. ed. Petrópolis:
Vozes, 1998, p. 7 – 20.
______. Escola, currículo e a construção do conhecimento. Campinas: Papirus,
1994.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares
Orientadoras de Física para a Educação Básica. Departamento de Educação
Básica. Curitiba, 2008.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio.
LDP: Livro Didático Público de Física. Curitiba: SEED-PR, 2006.
GONÇALVES FILHO, Aurélio; TOSCANO, Carlos. Física. Vol. único: ensino médio.
São Paulo: Scipione, 2005.
PENTEADO, Paulo Cesar M.; MAGNO, Carlos. Física – ciência e tecnologia. São
Paulo: Moderna, 2005.
ROSA, C. W. da; ROSA, À. B. da. A Teoria histórico Cultural e o Ensino da Física.
In: Revista Iberoamericana de Educación, n. 33 – 6, 1 – 8, 2004. ISBN: 1681 –
5653.
SAMPAIO, José Luiz; CALÇADA, Caio Sergio Calçada. Física: Vol. Único. 2. Ed.
São Paulo: Atual, 2005. (Coleção ensino médio Atual).
156
QUÍMICA
1. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA
O ensino de química está voltado para as atividades humanas e a
partir da aprendizagem em sala de aula e do cotidiano o aluno poderá articular seu
conhecimento químico às questões sociais, econômicas e políticas, desenvolvendo
suas habilidades básicas, que o caracterizam como cidadão: participação e
julgamento.
Transformar a prática de sala de aula numa prática dialógica
significa dar vez aos alunos não apenas para que reproduzam as respostas do
professor, mas para que expressem sua própria visão de mundo e sua capacidade
de tomada de decisão, propiciando situações em que eles serão estimulados a emitir
opinião, propor soluções, usando o juízo de valores.
A função do ensino de Química deve ser a de desenvolver a
capacidade de resolução de problemas, o que implica na necessidade de vinculação
do conteúdo trabalhado com o contexto social em que o aluno está inserido, tendo
em vista a sua formação para que sejam capazes de se apropriar de saberes de
maneira crítica e ética. Portanto, para facilitar o aprendizado do aluno e a sua
capacidade de desenvolver habilidades e conhecimento é necessário manter relação
existente entre as possibilidades de abordagem (transformações, propriedades e
composição) do objeto de estudo da Química (substâncias e matérias).
2. CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
São aqueles que identificam e organizam e organizam os campos de
estudos da disciplina, considerados fundamentais para a compreensão de seu
objeto de estudo e ensino.
157
• Matéria e sua natureza
• Biogeoquímica
• Química sintética
A - Matéria e sua natureza
Dá início ao trabalho pedagógico da disciplina de Química por se
tratar especificamente do seu objeto de estudo: a matéria e sua natureza. É ele que
abre o caminho para um melhor entendimento dos demais conteúdos estruturantes.
B - Biogeoquímica
Dentro da Biogeoquímica procuramos entender as complexas
relações existentes entre a matéria viva e não viva da biosfera, sua propriedade e
modificações ao longo dos tempos para aproximar ou interligar saberes biológicos,
geológicos e químicos.
C - Química Sintética
Tem sua origem na síntese de novos produtos e materiais químicos e permite o
estudo dos produtos farmacêuticos, da indústria alimentícia (conservantes,
aromatizantes, acidulantes, edulcorantes), dos fertilizantes e agrotóxicos.
CONTEÚDOS BÁSICOS:
• Matéria
• Solução
• Velocidade das Reações
• Equilíbrio Químico
• Ligação Química
• Reações Químicas
• Radioatividade
158
• Gases
• Funções Químicas
3. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
A Química estando ligada diretamente a vida terá sempre um papel
essencial na formação do aluno. É de responsabilidade do professor, através das
mais variadas atividades, como: pesquisas, debates, atividades em grupos, aulas de
laboratório, recursos audiovisuais e outros, colocar o aluno em contato com essa
ciência que estuda os materiais, suas constituições e transformações.
A qualquer momento abordar questões ambientais, de acordo com a
Lei nº 9795/99, História e cultura dos povos indígenas (Lei nº 11645/08), abordar a
cultura e história afro-brasileira (Lei nº 10639/03) além de temas que envolvam a
política e a economia, mantendo uma relação dialógica em sala de aula, para que
ele possa desenvolver senso crítico, bem como a Educação do Campo, Sexualidade
Humana, Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente e a Educação
Fiscal.
4. AVALIAÇÃO
Para atender a aprendizagem do aluno a avaliação será diagnóstica.
Em Química, o principal critério de avaliação é a formação de conceitos científicos.
Como instrumento de avaliação serão utilizados provas teóricas e práticas, debates,
trabalhos em grupos e individuais para atender a diversidade que temos em uma
sala de aula.
O professor deverá observar o nível em que ele se apresenta para
acompanhar seu desenvolvimento, propiciar a ele oportunidade de desempenho
mais eficiente acerca do processo ensino-aprendizagem, o professor deverá utilizar
os resultados para detectar as dificuldades e direcionar a prática didático-
pedagógica para uma recuperação de conteúdos significativos.
159
A recuperação dar-se-á no decorrer de todo processo ensino-
aprendizagem, buscando métodos variados de acordo com as necessidades dos
alunos, para que eles possam desenvolver o senso crítico, adquirindo a competência
de questionar o outro, o mundo e a si mesmo.
5. REFERÊNCIAS
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares
Orientadoras de Química para a Educação Básica. Departamento de Educação
Básica. Curitiba: SEED, 2008.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio.
LDP: Livro Didático Público de Química. Curitiba: SEED-PR, 2006.
160
SOCIOLOGIA
1. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA
A Sociologia estuda os fenômenos sociais no espaço e no tempo,
contemplando as relações sociais construídas historicamente.
A escola como um todo, deverá preocupar-se em levar a prática da
disciplina de Sociologia no sentido de que o educando entenda que ele é o sujeito e
com ele interage em seu contexto social, político, econômico e cultural,
compreendendo suas possibilidades de intervenção na realidade. Construindo,
dessa forma uma educação histórica e crítica com possibilidade para formação
humanística. O aluno deverá sentir-se no centro desse movimento, dessa
dinamicidade social, como sujeito do processo, mas com a perspectiva de
intervenção.
O importante é tentar problematizar sempre. Partir de situações
problemáticas significa construir o conhecimento, partir da prática social do aluno, do
cotidiano da comunidade no qual está inserido.
O ensino de Sociologia deverá possibilitar o resgate de saberes já
construídos pelos alunos, de modo que esse conhecimento subsidie ou alavanque a
tessitura de outros, que possam desvelar a trama das relações sociais onde os
sujeitos se inserem. Isso, partindo do pressuposto que é salutar considerar os
postulados dos “pensadores” do passado, para apresentar a construção do processo
de uma nova ciência a partir das necessidades de uma determinada época. Pois, os
conhecimentos que até então se têm, não dão conta de responder ou se tornaram
incapazes de auxiliar as pessoas a compreenderem o que está acontecendo. Diante
disso, as discussões desses clássicos são fundamentais para alicerçar a
compreensão dos conteúdos utilizados pela explicação sociológica.
Nesse sentido, a sala de aula e a escola são espaços onde
experiências são trocadas e vemos ser estabelecidos novos espaços de confronto
da diferença, por isso a discussão sobre a cultura é fundamental.
O objeto de estudo da Sociologia é o estudo da sociedade numa
visão histórico-crítica.
161
Os conteúdos estruturantes possibilitarão a compreensão da
dinâmica da vida social que cercam os indivíduos, sejam eles econômicos, de
direitos, de questionamentos sobre a vida social e política, de organização estrutural
da sociedade e até mesmo em relação a outros países.
2. CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
O Processo de Socialização e as Instituições Sociais.
Cultura e Indústria cultural.
Trabalho, Produção e Classes Sociais.
Poder, Política e Ideologia.
Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais.
*O Surgimento da Sociologia e as Teorias Sociológicas.
Obs.: *Embora “O Surgimento da Sociologia e as Teorias
Sociológicas” não sejam apresentadas como um Conteúdo Estruturante estarão
presentes em todas as séries, articulando os momentos históricos mais relevantes
para discussão dos conteúdos anuais, bem como os conceitos mais importantes
para as discussões propostas durante o ano.
1ª SÉRIE
Conteúdos Estruturantes:
1. O Surgimento da Sociologia e as Teorias Sociológicas;
2. O Processo de Socialização e as Instituições Sociais;
3. Trabalho, Produção e Classes Sociais.
162
1. O Surgimento da Sociologia e as Teorias Sociológicas.
Conteúdos básicos: Formação e consolidação da sociedade capitalista e o
desenvolvimento do pensamento social; Teorias sociológicas – August Comte, Emile
Durkheim, Marx Weber, Karl Marx; pensamento social brasileiro.
2. O Processo de Socialização e as Instituições Sociais.
Conteúdos básicos: Processo de socialização; Instituições sociais: familiares,
escolares, religiosas e de reinserção social (prisões, manicômios, educandários,
asilos, etc.);
3. Trabalho, Produção e Classes Sociais.
Conteúdos básicos: O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;
Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais; Organização do
trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições; Globalização e
Neoliberalismo; Relações de trabalho; Trabalho no Brasil.
2ª SÉRIE
Conteúdos Estruturantes:
1. O Surgimento da Sociologia e as Teorias Sociológicas;
2. Poder, Política e Ideologia;
3. Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais.
1. O Surgimento da Sociologia e as Teorias Sociológicas
Conteúdos básicos: Desenvolvimento de reflexões e pesquisas acerca das
modernas transformações na organização política dos Estados Nacionais
Ocidentais.
2. Poder, Política e Ideologia.
Conteúdos básicos: Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;
Democracia, autoritarismo e totalitarismo; Estado no Brasil; Conceitos de poder, de
163
ideologia, de dominação e legitimidade; As expressões da violência nas sociedades
contemporâneas.
3. Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais.
Conteúdos básicos: Direitos: civis, políticos e sociais; direitos Humanos; Conceito
de cidadania; Movimentos Sociais; Movimentos Sociais no Brasil; A questão
ambiental e os movimentos ambientalistas; A questão das ONG‟s.
3ª SÉRIE
Conteúdos Estruturantes:
1. O Surgimento da Sociologia e as Teorias Sociológicas;
2. Cultura e Indústria Cultural.
1. O Surgimento da Sociologia e as Teorias Sociológicas
Conteúdos básicos: Desenvolvimento do olhar sócio antropológico sobre a
diversidade de modos de pensar, viver e se relacionar nas diferentes sociedades e o
processo de mercantilização das produções culturais nas sociedades modernas.
2. Cultura e Indústria Cultural
Conteúdos básicos: O desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua
contribuição da análise das diferentes sociedades; diversidade cultural, relações de
gênero, cultura afro-brasileira e culturas indígenas; identidade, relações de gênero,
cultura afro-brasileira; Indústria cultural, meios de comunicação de massa,
sociedade de consumo, indústria cultural no Brasil.
3. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Os conteúdos estruturantes e básicos serão trabalhados de forma
contextualizada. No exercício pedagógico da Sociologia será realizado a análise do
contexto histórico do seu aparecimento e a contribuição dos clássicos tradicionais,
os elementos básicos das teorias de Durkheim, Weber e Marx serão desenvolvidos
164
levando-se em consideração o recorte temporal. O processo de ensino-
aprendizagem estará relacionado à Sociologia crítica, caracterizada por posições
teóricas e práticas permitindo compreender as problemáticas sociais concretas e
contextualizadas em suas contradições e conflitos, possibilitando uma ação
transformadora do real. Como encaminhamentos metodológicos serão propostos:
- Aulas expositivas dialogadas;
- Exercícios escritos e oralmente apresentados e discutidos;
- Trabalho em grupo;
- Leituras de textos: clássico-teóricos, teórico-contemporâneos,
temáticos, didáticos, literários, jornalísticos;
- Atividades no Laboratório de Informática;
- Debates e seminários de temas relevantes fundamentados em
leituras e pesquisas;
- Pesquisa de campo e pesquisa bibliográfica;
- Análises críticas: documentários, filmes, músicas, propagandas,
imagens, entre outros.
Nos encaminhamentos metodológicos serão utilizados os seguintes
recursos didáticos/tecnológicos: livros, revistas, CDs, letras de músicas, fotografia,
gravuras, TV Multimídia, computador e aparelho de DVD.
A Educação do Campo, a História e Cultura Afro-Brasileira, Africana
e Indígena (Leis nº 10.639/03 e 11.645/08), Prevenção ao Uso Indevido de Drogas,
Sexualidade Humana, Educação Ambiental (Lei 9.795/99), Educação Fiscal,
Enfrentamento à Violência contra a Criança e o Adolescente serão trabalhados de
forma contextualizada e a partir das relações que estabelece com as questões
políticas e econômicas, concomitantemente ao longo do período letivo. As atividades
desenvolvidas serão trabalhadas através de produção de textos; imagens;
maquetes; acesso aos sites; realização de pesquisa de campo; leitura de textos,
revistas e materiais didáticos disponibilizados na escola e on-line; debates, palestras
e estudo dos cadernos temáticos da SEED.
165
4. AVALIAÇÃO
A avaliação em Sociologia perpassará todas as atividades
relacionadas à disciplina, pensada e elaborada de forma transparente e coletiva, ou
seja, seus critérios debatidos, criticados e acompanhados por todos os envolvidos
no processo pedagógico. A avaliação será contínua, cumulativa e processual
devendo refletir o desenvolvimento global do aluno e considerar as características
individuais deste no conjunto dos componentes conteúdos cursados, com
preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
A avaliação formativa, de maneira diagnóstica, identificará as
aprendizagens que foram satisfatoriamente efetuadas e também as que
apresentarem dificuldades. Os critérios de avaliação em Sociologia deverão
considerar: a apreensão dos conceitos básicos da ciência, articulados com a prática
social; a capacidade de argumentação fundamentada teoricamente; a clareza e a
coerência na exposição das ideias sociológicas; a mudança na forma de olhar e
compreender os problemas sociais. Os instrumentos de avaliação contribuirão para
a construção da autonomia do educando, tais como: produção de textos, reflexões
críticas de textos e filmes, avaliação discursiva: objetiva e oral, trabalho em grupo,
sínteses dos conteúdos e debates (seminários).
A recuperação paralela acontecerá de forma permanente e
concomitante ao processo ensino e aprendizagem, utilizando métodos e
instrumentos diversificados, com atividades significativas, sendo que os resultados
da recuperação serão incorporados às avaliações efetuadas durante o período
letivo, constituindo-se em mais um componente do aproveitamento escolar.
5. REFERÊNCIAS
AZEVEDO, F. de. A Cultura Brasileira. Parte III – A Transmissão da Cultura. Rio de
Janeiro: E.UNB/ UFRJ, 1996
BENTO, M. F. de. Cidadania em preto e branco: discutindo as relações sociais. 3.
ed. São Paulo: Ática, 2003.
166
CARDOSO, F.H. e Janni, O. O Homem e sociedade: leitura básica de Sociologia
Geral. São Paulo: Nacional,1980.
CHARLOT, B. Relação com o saber, formação dos professores e globalização.
Porto Alegre: Artmed, 2005
DIMENSTEIN, G. O cidadão de papel: a infância, a adolescência e os direitos
humanos no Brasil. 20. ed. São Paulo: Ática, 2003.
DURKHEIM, Emile. As Regras do Método Sociológico. São Paulo: Nacional,
1977.
GOMES, Candido. A. Educação em Perspectiva Sociológica. São Paulo: E.P.U.
1985.
MARX, K. Manuscritos econômico-filosóficos. In: Os Pensadores. V. XXXV. São
Paulo: Editor Victor Civita, 1974.
PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Superintendência de
Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Cadernos temáticos: inserção
dos conteúdos de história e cultura afro-brasileira e africana nos currículos
escolares/Paraná. Curitiba: SEED-PR, 2005. 43 p.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares
Orientadoras de Sociologia para a Educação Básica. Departamento de Educação
Básica. Curitiba, 2008.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio.
LDP: Livro Didático Público de Sociologia. Curitiba: SEED-PR, 2006.
167
CELEM – ESPANHOL
1. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA
Toda língua é uma construção histórica e cultural em constante
transformação. A escolha da Língua Estrangeira Moderna (doravante LEM) a
compor o currículo, bem como os métodos de ensino sempre estiveram atrelados a
fatores políticos, sociais e econômicos.
Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº
9394/96 determinou a oferta obrigatória de pelo menos uma LEM no Ensino
Fundamental, a partir da quinta série, ficando a escolha do idioma a critério da
comunidade escolar (Art. 26, 5º). Já para o Ensino Médio a lei determinou que uma
LEM, escolhida pela comunidade escolar, seja disciplina obrigatória e uma segunda
seja ofertada em caráter optativo, dentro das disponibilidades de cada
Estabelecimento de Ensino (Art. 36, Inciso III).
Em função do MERCOSUL, foi assinada em 05 de agosto de 2005 a
Lei nº 11.161, que tornou obrigatória a oferta de Língua Espanhola nos
Estabelecimentos de Ensino Médio, com matrícula facultativa para o aluno; tendo os
estabelecimentos de ensino 5 anos para implementá-la.
Atualmente o ensino de LEM na rede pública de ensino do Paraná
tem como referencial teórico as Diretrizes Curriculares da Educação Básica para o
ensino de Língua Estrangeira Moderna (doravante DCE), que foram construídas com
a colaboração dos professores da rede. As DCE, fundamentadas na pedagogia
crítica e na teoria do Discurso proposta pelo Círculo de Bakhtin, consideram que
tanto o idioma quanto a opção teórico/metodológica são marcados por questões
político-econômicas e ideológicas, logo não são neutros.
A língua é parte de nós mesmos, de nossa identidade cultural,
histórica e social. Os sujeitos da Educação Básica do Colégio Estadual Usina
Bandeirantes – Ensino Fundamental, Médio e Profissional, oriundos das classes
assalariadas, urbanas e rurais, devem ter acesso ao conhecimento produzido pela
humanidade que, na escola, é veiculado pelos conteúdos das disciplinas escolares,
incluindo Língua Estrangeira Moderna (Espanhol). As aulas de Língua Estrangeira
168
Moderna (Espanhol) se configuram como espaços de interações entre professores e
alunos e pelas representações e visões de mundo que se revelam no dia a dia.
Objetiva-se que os alunos analisem as questões social-político-econômicas da nova
ordem mundial, suas implicações e que desenvolvam uma consciência crítica a
respeito do papel das línguas na sociedade. Embora a aprendizagem de Língua
Estrangeira Moderna também sirva como meio para progressão no trabalho e
estudos posteriores, este componente curricular, contribui para formar alunos críticos
e transformadores através do estudo de textos que permitam explorar as práticas da
leitura, da escrita e da oralidade, além de incentivar a pesquisa e a reflexão.
De acordo com as Diretrizes (2008), o que se pretende com o ensino
da Língua Estrangeira na Educação Básica é a compreensão de que ensinar e
aprender língua é ensinar e aprender percepções de mundo e maneiras de atribuir
sentido, é formar subjetividades, é permitir que se reconheça no uso da língua os
diferentes propósitos comunicativos, independentemente do grau de proficiência
atingido. Mais do que formar para o mercado de trabalho ou para o uso das
tecnologias, o ensino de LEM proposto deve contribuir para formar alunos críticos e
transformadores, que saibam utilizar as operações de linguagem para agir no mundo
em situações de comunicação. Espera-se que o aluno use a língua em situações de
comunicação oral e escrita e compreenda que os significados são sociais e
historicamente construídos e, portanto, passíveis de transformação na prática social;
vivencie formas de participação que lhe possibilitem estabelecer relações entre
ações individuais e coletivas; compreenda que os significados são sociais e
historicamente construídos e, portanto, passíveis de transformação na prática social.
OBJETIVOS
O principal objetivo de ofertar o ensino de Língua Espanhol no
CELEM é oportunizar aos alunos o acesso aos diversos discursos que circulam
globalmente, a fim de que percebam que há várias formas de produção e circulação
de textos em nossa cultura e em outras e sejam capazes de lhes conferir sentidos.
Ao possibilitar o trabalho com gêneros, aos quais os alunos dificilmente teriam
acesso em outro ambiente, a escola estará promovendo um trabalho inclusivo.
169
Trata-se da inclusão social do aluno numa sociedade reconhecidamente diversa e
complexa através do comprometimento mútuo.
2. CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Discurso como prática social.
CONTEÚDOS BÁSICOS: Leitura, Escrita e Oralidade.
ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS
Esfera cotidiana
de circulação:
Bilhete
Carta pessoal
Cartão de
felicitações
Cartão postal
Convite
Letra de música
Receita culinária
Esfera publicitária
de circulação:
Anúncio**
Comercial para
radio*
Folder
Paródia
Placa
Publicidade
Comercial
Slogan
Esfera produção
de circulação:
Bula
Embalagem
Placa
Regra de jogo
Rótulo
Esfera jornalística
de circulação:
Anúncio
classificados
Cartum
Charge
Entrevista**
Horóscopo
Reportagem**
Sinopse de filme
Esfera artística de
circulação:
Autobiografia
Biografia
Esfera escolar de
circulação:
Cartaz
Diálogo**
Exposição oral*
Mapa
Resumo
Esfera literária de
circulação:
Conto
Crônica
Fábula
História em
quadrinhos
Poema
Esfera midiática de
circulação:
Correio eletrônico
(e-mail)
Mensagem de texto
(SMS)
Telejornal*
Telenovela*
Videoclipe*
170
PRÁTICA
DISCURSIVA:
Oralidade
ABORDAGEM
TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
Fatores de
textualidade centrada
no leitor:
·Tema do texto;
·Aceitabilidade do
texto;
·Finalidade do texto;
·Informatividade do
texto;
·Intencionalidade do
texto;
·Situacionalidade do
texto;
·Papel do locutor e
interlocutor;
·Conhecimento de
mundo;
·Elementos
extralinguísticos:
entonação, pausas,
gestos;
·Adequação do
discurso ao gênero;
·Turnos de fala;
·Variações
linguísticas.
.Fatores de
textualidade centrada
· Organizar
apresentações de textos
produzidos pelos
alunos;
·Orientar sobre o
contexto social de uso
do gênero oral
trabalhado;
·Propor reflexões sobre
os argumentos
utilizados nas
exposições orais dos
alunos;
·Preparar
apresentações que
explorem as marcas
linguísticas típicas da
oralidade em seu uso
formal e informal;
·Estimular a expressão
oral (contação de
histórias), comentários,
opiniões sobre os
diferentes gêneros
trabalhados, utilizando-
se dos recursos
extralinguísticos, como:
entonação, expressão
Espera-se que o aluno:
·Utilize o discurso de acordo
com a situação de produção
(formal e/ou informal);
·Apresente suas ideias com
clareza, coerência;
·Utilize adequadamente
entonação, pausas, gestos;
·Organize a sequência de sua
fala;
·Respeite os turnos de fala;
·Explore a oralidade, em
adequação ao gênero proposto;
·Exponha seus argumentos;
·Compreenda os argumentos
no discurso do outro;
·Participe ativamente dos
diálogos, relatos, discussões
(quando necessário em língua
materna);
·Utilize expressões faciais
corporais e gestuais, pausas e
entonação nas exposições
orais, entre outros elementos
extralinguísticos que julgar
necessário.
171
no texto:
·Marcas linguísticas:
coesão, coerência,
gírias, repetição,
recursos semânticos;
·Adequação da fala
ao contexto (uso de
distintivos formais e
informais como
conectivos, gírias,
expressões,
repetições);
·Diferenças e
semelhanças entre o
discurso oral ou
escrito.
facial, corporal e
gestual, pausas e
outros;
·Selecionar os discursos
de outros para análise
dos recursos da
oralidade, como: cenas
de desenhos,
programas infanto-
juvenis, entrevistas,
reportagem entre
outros.
PRÁTICA
DISCURSIVA:
Leitura
ABORDAGEM
TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
Fatores de
textualidade
centrados no leitor:
·Tema do texto;
·Conteúdo temático
do gênero;
·Elementos
composicionais do
gênero;
·Propriedades
estilísticas do gênero;
·Aceitabilidade do
texto;
·Práticas de leitura de
textos de diferentes
gêneros atrelados à
esfera social de
circulação;
·Considerar os
conhecimentos prévios
dos alunos;
·Desenvolver atividades
de leitura em três
etapas:
- pré-leitura (ativar
conhecimentos prévios,
Espera-se que o aluno:
·Realize leitura compreensiva
do texto;
·Identifique o conteúdo
temático;
·Identifique a ideia principal do
texto;
·Deduza os sentidos das
palavras e/ou expressões a
partir do contexto;
·Perceba o ambiente (suporte)
no qual circula o gênero textual;
·Compreenda as diferenças
172
·Finalidade do texto;
·Informatividade do
texto;
·Intencionalidade do
texto;
·Situacionalidade do
texto;
·Papel do locutor e
interlocutor;
·Conhecimento de
mundo;
·Temporalidade;
·Referência textual.
.Fatores de
textualidade centrada
no texto:
·Intertextualidade;
·Léxico: repetição,
conotação,
denotação,
polissemia;
·Marcas linguísticas:
coesão, coerência,
função das classes
gramaticais no texto,
pontuação, figuras de
linguagem, recursos
gráficos (aspas,
travessão, negrito);
·Partículas conectivas
básicas do texto.
discutir questões
referentes a temática,
construir hipóteses e
antecipar elementos do
texto, antes mesmo da
leitura);
- leitura (comprovar ou
desconsiderar as
hipóteses anteriormente
construídas);
- pós-leitura (explorar as
habilidades de
compreensão e
expressão oral e escrita
objetivando a atribuição
e construção de
sentidos com o texto).
·Formular
questionamentos que
possibilitem inferências
sobre o texto;
·Encaminhar as
discussões sobre: tema,
intenções,
intertextualidade;
·Contextualizar a
produção: suporte/fonte,
interlocutores,
finalidade, época;
·Utilizar de textos
verbais diversos que
dialoguem com textos
decorridas do uso de palavras
e/ou expressões no sentido
conotativo e denotativo;
·Analise as intenções do autor;
·Identifique e reflita sobre as
vozes sociais presentes no
texto;
·Faça o reconhecimento de
palavras e/ou expressões que
estabelecem a referência
textual;
·Amplie seu léxico, bem como
as estruturas da língua
(aspectos gramaticais) e
elementos culturais.
173
não-verbais, como:
gráficos, fotos, imagens,
mapas;
·Socializar as ideias dos
alunos sobre o texto;
·Estimular leituras que
suscitem no
reconhecimento das
propriedades próprias
de diferentes gêneros:
- temáticas (o que é dito
nesses gêneros);
- estilísticas (o registro
das marcas
enunciativas do produtor
e os recursos
linguísticos);
- composicionais (a
organização, as
características e a
sequência tipológica).
PRÁTICA
DISCURSIVA:
Escrita
ABORDAGEM
TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
Fatores de
textualidade centrada
no leitor:
·Tema do texto;
·Conteúdo temático
do texto;
·Elementos
composicionais do
·Planejar a produção
textual a partir da
delimitação do tema, do
interlocutor, do gênero,
da finalidade;
·Estimular a ampliação
de leituras sobre o tema
e o gênero proposto;
Espera-se que o aluno:
·Expresse as ideias com
clareza;
·Elabore e re-elabore textos de
acordo com o encaminhamento
do professor, atendendo:
-às situações de produção
propostas (gênero, interlocutor,
174
gênero;
·Propriedades
estilísticas do gênero;
·Aceitabilidade do
texto;
·Finalidade do texto;
·Informatividade do
texto;
·Intencionalidade do
texto;
·Situacionalidade do
texto;
·Papel do locutor e
interlocutor;
·Conhecimento de
mundo
·Temporalidade;
·Referência textual.
.Fatores de
textualidade centrada
no texto:
·Intertextualidade;
·Partículas conectivas
básicas do texto;
·Vozes do discurso:
direto e indireto;
·Léxico: emprego de
repetições,
conotação,
denotação,
polissemia, formação
das palavras, figuras
·Acompanhar a
produção do texto;
·Encaminhar e
acompanhar a re-escrita
textual: revisão dos
argumentos (ideias),
dos elementos que
compõem o gênero;
·Analisar a produção
textual quanto à
coerência e coesão,
continuidade temática, à
finalidade, adequação
da linguagem ao
contexto;
·Conduzir à reflexão dos
elementos discursivos,
textuais, estruturais e
normativos.
·Oportunizar o uso
adequado de palavras e
expressões para
estabelecer a referência
textual;
·Conduzir a utilização
adequada das partículas
conectivas básicas;
·Estimular as produções
nos diferentes gêneros
trabalhados.
finalidade);
-à continuidade temática;
·Diferencie o contexto de uso
da linguagem formal e informal;
·Use recursos textuais como:
coesão e coerência,
informatividade, etc.;
·Utilize adequadamente
recursos linguísticos como:
pontuação, uso e função do
artigo, pronome, numeral,
substantivo, adjetivo, advérbio,
etc.;
·Empregue palavras e/ou
expressões no sentido
conotativo e denotativo, em
conformidade com o gênero
proposto;
·Use apropriadamente
elementos discursivos, textuais,
estruturais e normativos
atrelados aos gêneros
trabalhados;
·Reconheça palavras e/ou
expressões que estabelecem a
referência textual.
175
de linguagem;
·Emprego de palavras
e/ou expressões com
mensagens implícitas
e explicitas;
·Marcas linguísticas:
coesão, coerência,
função das classes
gramaticais no texto,
pontuação, figuras de
linguagem, recursos
gráficos (como aspas,
travessão, negrito);
·Acentuação gráfica;
·Ortografia;
·Concordância verbal
e nominal.
CURSO BÁSICO DO CELEM – P2
ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS
Esfera cotidiana
de circulação:
Comunicado
Curriculum Vitae
Exposição oral*
Ficha de
inscrição
Lista de compras
Piada**
Telefonema*
Esfera publicitária
de circulação:
Anúncio**
Comercial para
televisão*
Folder
Inscrições em muro
Propaganda**
Publicidade
Institucional
Slogan
Esfera produção
de circulação:
Instrução de
montagem
Instrução de uso
Manual técnico
Regulamento
Esfera jornalística
de circulação:
Artigo de opinião
Boletim do tempo**
Carta do leitor
Entrevista**
Notícia**
Obituário
Reportagem**
Esfera jurídica de Esfera escolar de Esfera literária de Esfera midiática de
176
circulação:
Boletim de
ocorrência
Contrato
Lei
Ofício
Procuração
Requerimento
circulação:
Aula em vídeo*
Ata de reunião
Exposição oral
Palestra*
Resenha
Texto de opinião
circulação:
Contação de
história*
Conto
Peça de teatro*
Romance
Sarau de poema*
circulação:
Aula virtual
Conversação chat
Correio eletrônico
(e-mail)
Mensagem de
texto (SMS)
Videoclipe*
* Embora apresentados oralmente, dependem da escrita para existir.
** Gêneros textuais com características das modalidades escrita e oral de uso da
língua.
PRÁTICA DISCURSIVA:
Oralidade
ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA AVALIAÇÃO
Fatores de textualidade
centrados no leitor:
· Tema do texto;
· Aceitabilidade do texto;
· Finalidade do texto;
· Informatividade do
texto;
· Intencionalidade do
texto;
· Situacionalidade do
texto;
· Papel do locutor e
interlocutor;
· Conhecimento de
mundo;
· Elementos
extralinguísticos:
entonação, pausas,
· Organizar apresentações
de textos produzidos pelos
alunos;
· Orientar sobre o contexto
social de uso do gênero
oral trabalhado;
· Propor reflexões sobre os
argumentos utilizados nas
exposições orais dos
alunos;
· Preparar apresentações
que explorem as marcas
linguísticas típicas da
oralidade em seu uso
formal e informal;
· Estimular a expressão
oral (contação de
histórias), comentários,
Espera-se que o aluno:
· Utilize o discurso de
acordo com a situação de
produção (formal e/ou
informal);
· Apresente suas ideias
com clareza, coerência;
· Utilize adequadamente
entonação, pausas,
gestos;
· Organize a sequência
de sua fala;
· Respeite os turnos de
fala;
· Explore a oralidade, em
adequação ao gênero
proposto;
· Exponha seus
177
gestos;
· Adequação do discurso
ao gênero;
· Turnos de fala;
· Variações linguísticas.
Fatores de textualidade
centrada no texto:
· Marcas linguísticas:
coesão, coerência, gírias,
repetição, recursos
semânticos;
· Adequação da fala ao
contexto (uso de
distintivos formais e
informais como
conectivos, gírias,
expressões, repetições);
· Diferenças e
semelhanças entre o
discurso oral ou escrito.
opiniões sobre os
diferentes gêneros
trabalhados, utilizando-se
dos recursos
extralinguísticos, como:
entonação, expressões
facial, corporal e gestual,
pausas e outros;
· Selecionar os discursos
de outros para análise dos
recursos da oralidade,
como: cenas de desenhos,
programas infanto-juvenis,
entrevistas, reportagem
entre outros.
argumentos;
· Compreenda os
argumentos no discurso
do outro;
· Participe ativamente dos
diálogos, relatos,
discussões (quando
necessário em língua
materna);
· Utilize expressões
faciais corporais e
gestuais, pausas e
entonação nas
exposições orais, entre
outros elementos
extralinguísticos que
julgar necessário.
PRÁTICA DISCURSIVA:
Leitura
ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA AVALIAÇÃO
Fatores de textualidade
centrada no leitor:
· Tema do texto;
· Conteúdo temático do
texto;
· Elementos
composicionais do
gênero;
· Propriedades estilísticas
do gênero;
· Práticas de leitura de
textos de diferentes
gêneros atrelados à esfera
social de circulação;
· Utilizar estratégias de
leitura que possibilite a
compreensão textual
significativa de acordo com
o objetivo proposto no
trabalho com o gênero
Espera-se que o aluno:
· Realize leitura
compreensiva do texto
com vista a prever o
conteúdo temático, bem
como a ideia principal do
texto através da
observação das
propriedades estilísticas
do gênero (recursos
178
· Aceitabilidade do texto;
· Finalidade do texto;
· Informatividade do
texto;
· Intencionalidade do
texto;
· Situacionalidade do
texto;
· Papel do locutor e
interlocutor;
· Conhecimento de
mundo;
· Temporalidade;
· Referência textual.
Fatores de textualidade
centrada no texto:
· Intertextualidade;
· Léxico: repetição,
conotação, denotação,
polissemia;
· Marcas linguísticas:
coesão, coerência,
função das classes
gramaticais no texto,
pontuação, figuras de
linguagem, recursos
gráficos (aspas,
travessão, negrito);
· Partículas conectivas
básicas do texto;
· Elementos textuais:
levantamento lexical de
textual selecionado;
· Desenvolver atividades
de leitura em três etapas:
- pré-leitura (ativar
conhecimentos prévios,
discutir questões
referentes a temática,
construir hipóteses e
antecipar elementos do
texto, antes mesmo da
leitura);
- leitura (comprovar ou
desconsiderar as hipóteses
anteriormente
construídas);
- pós-leitura (explorar as
habilidades de
compreensão e expressão
oral e escrita objetivando a
atribuição e construção de
sentidos com o texto);
· Formular
questionamentos que
possibilitem inferências
sobre o texto;
· Encaminhar as
discussões sobre: tema,
intenções, finalidade,
intertextualidade;
· Utilizar de textos verbais
diversos que dialoguem
com textos não-verbais,
como elementos gráficos,
mapas, fotos, tabelas);
· Localize informações
explícitas e implícitas no
texto;
· Deduza os sentidos das
palavras e/ou expressões
a partir do contexto;
· Perceba o ambiente
(suporte) no qual circula o
gênero textual;
· Reconheça diversos
participantes de um texto
(quem escreve, a quem
se destina, outros
participantes);
· Estabeleça o
correspondente em
língua materna de
palavras ou expressões a
partir do texto;
· Analise as intenções do
autor;
· Infira relações
intertextuais;
· Faça o reconhecimento
de palavras e/ou
expressões que
estabelecem a referência
textual;
· Amplie seu léxico, bem
como as estruturas da
179
palavras italicizadas,
negritadas, sublinhadas,
números, substantivos
próprios;
· Interpretação da rede
de relações semânticas
existentes entre itens
lexicais recorrentes no
título, subtítulo, legendas
e textos.
como: gráficos, fotos,
imagens, mapas;
· Relacionar o tema com o
contexto cultural do aluno
e o contexto atual;
· Demonstrar o
aparecimento dos modos e
tempos verbais mais
comuns em determinados
gêneros textuais;
· Estimular leituras que
suscitem no
reconhecimento das
propriedades próprias de
diferentes gêneros:
- temáticas (o que é dito
nesses gêneros);
- estilísticas (o registro das
marcas enunciativas do
produtor e os recursos
linguísticos);
- composicionais (a
organização, as
características e a
sequência tipológica).
língua (aspectos
gramaticais) e elementos
culturais.
PRÁTICA DISCURSIVA:
Escrita
ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA AVALIAÇÃO
Fatores de textualidade
centrada no leitor:
· Tema do texto;
· Conteúdo temático do
texto;
· Planejar a produção
textual a partir da
delimitação do tema, do
interlocutor, do gênero, da
finalidade;
Espera-se que o aluno:
· Expresse as ideias com
clareza;
· Elabore e reelabore
textos de acordo com o
180
· Elementos
composicionais do
gênero;
· Propriedades estilísticas
do gênero;
· Aceitabilidade do texto;
· Finalidade do texto;
· Informatividade do
texto;
· Intencionalidade do
texto;
· Situacionalidade do
texto;
· Papel do locutor e
interlocutor;
· Conhecimento de
mundo;
· Temporalidade;
· Referência textual.
. Fatores de textualidade
centrada no texto:
· Intertextualidade;
· Partículas conectivas
básicas do texto;
· Vozes do discurso:
direto e indireto;
· Léxico: emprego de
repetições, conotação,
denotação, polissemia,
formação das palavras,
figuras de linguagem;
· Emprego de palavras
· Estimular a ampliação de
leituras sobre o tema e o
gênero proposto;
· Acompanhar a produção
do texto;
· Encaminhar e
acompanhar a re-escrita
textual: revisão dos
argumentos (ideias), dos
elementos que compõem o
gênero;
· Analisar a produção
textual quanto à coerência
e coesão, continuidade
temática, à finalidade,
adequação da linguagem
ao contexto;
· Conduzir à reflexão dos
elementos discursivos,
textuais, estruturais e
normativos.
· Oportunizar o uso
adequado de palavras e
expressões para
estabelecer a referência
textual;
· Conduzir a utilização
adequada das partículas
conectivas básicas;
· Estimular as produções
nos diferentes gêneros
trabalhados.
encaminhamento do
professor, atendendo:
- às situações de
produção propostas
(gênero, interlocutor,
finalidade);
- à continuidade temática;
· Diferencie o contexto de
uso da linguagem formal
e informal;
· Use recursos textuais
como: coesão e
coerência,
informatividade, etc.;
· Utilize adequadamente
recursos linguísticos
como: pontuação, uso e
função do artigo,
pronome, numeral,
substantivo, adjetivo,
advérbio, etc.;
· Empregue palavras e/ou
expressões no sentido
conotativo e denotativo,
em conformidade com o
gênero proposto;
· Use apropriadamente
elementos discursivos,
textuais, estruturais e
normativos atrelados aos
gêneros trabalhados;
· Reconheça palavras
181
e/ou expressões com
mensagens implícitas e
explicitas;
· Marcas linguísticas:
coesão, coerência,
função das classes
gramaticais no texto,
pontuação, figuras de
linguagem, recursos
gráficos (como aspas,
travessão, negrito);
· Acentuação gráfica;
· Ortografia;
· Concordância verbal e
nominal.
e/ou expressões que
estabelecem a referência
textual;
· Defina fatores de
contextualização para o
texto (elementos gráficos,
temporais).
Os conteúdos básicos: a oralidade, a leitura, a escrita e a prática da
análise linguística, serão trabalhados em todos os bimestres e serão contemplados
também nesses conteúdos os Desafios Educacionais Contemporâneos:
Educação Ambiental;
Educação do Campo
Prevenção ao uso indevido de drogas;
Relações Étnico-Raciais;
Sexualidade;
Violência na escola.
Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos
povos indígenas brasileiros (LEI N. 11.645, DE 10 DE MARÇO DE 2008) serão
contemplados no ensino de Espanhol.
182
3. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Tomando a língua, numa concepção discursiva, como objeto de
estudo da disciplina, propõe-se o trabalho com a língua viva, de forma dinâmica,
através das práticas da leitura, oralidade e escrita, que são as práticas que efetivam
o discurso.
O ponto de partida da aula de Língua Estrangeira será o texto,
verbal ou não verbal, para que o aluno dialogue com ele, a fim de construir sentidos.
Logo, as atividades desenvolvidas serão problematizadoras e contemplarão
questões linguísticas, sociopragmáticas, culturais e discursivas. Mais do que ensinar
estruturas linguísticas, o que se pretende é ensinar ao aluno como construir
significados e subjetividade para agir por meio da linguagem.
Considerando que o que se pretende é desenvolver a capacidade do
aluno de agir em diferentes situações de comunicação e que a linguagem permeia
todas as relações sociais, faz se necessário que ele compreenda que cada situação
exige um agir específico e para tal se propõe um estudo de textos de diferentes
gêneros discursivos.
O estudo destes textos compreenderá atividades diversificadas,
analisando a função do gênero estudado, sua composição, a distribuição de
informações, o grau de informação presente ali, a intertextualidade, os recursos
coesivos, a coerência e, somente depois de tudo isso, a gramática em si. Uma vez
que a leitura, numa concepção discursiva, deve ser crítica, o aluno será sempre
questionado sobre quem disse o quê, para quem, onde, quando e por que,
buscando desvendar as atitudes, valores e crenças subjacentes ao texto. Estes
questionamentos são importantes para que o aluno compreenda que a língua não é
neutra.
Para cada texto escolhido, o professor poderá trabalhar levando em
conta:
Gênero – explorar o gênero escolhido;
Aspecto Cultural/ Interdiscurso – quem disse o quê, para quem,
onde, quando e por que (contexto de produção e circulação);
Variedade Linguística – formal ou informal;
183
Análise linguística – conforme se fizer necessária para a
construção se sentidos;
Atividades de pesquisa, discussão e produção.
Mais importante que o uso funcional da língua, será o engajamento
discursivo. As interações em LEM serão conduzidas de modo que familiarizem os
alunos com os sons da língua que estão aprendendo e lhe possibilite desenvolver a
capacidade de adequar as diferentes variedades linguísticas conforme as situações
de comunicação.
Quanto às atividades de produção de texto, o professor deverá
explicitar para o aluno seu objetivo, os recursos do gênero a ser produzido e
determinar para quem se está escrevendo. Esta contextualização permitirá ao aluno
(escritor) estabelecer um diálogo imaginário com o leitor e planejar o seu discurso,
isto será definitivo para a legitimidade desta interação.
Embora cada prática discursiva possa apresentar encaminhamentos
diferenciados conforme suas especificidades, é importante esclarecer que estas não
serão trabalhadas de forma fragmentada, posto que numa concepção discursiva
leitura, oralidade e escrita não se separam em situações concretas de comunicação.
Salientamos que, serão critérios para a seleção dos textos o seu
conteúdo ao que se refere às informações, de modo que instiguem à pesquisa e
discussão. Dentro das temáticas que serão desenvolvidas, estarão os Desafios
Educacionais Contemporâneos e as leis: Educação do Campo, Educação Fiscal,
Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Sexualidade Humana, Enfrentamento à
Violência contra a Criança e o Adolescente, Lei 10.639/03 “História e Cultura Afro”,
Lei 13.381/01 “História do Paraná”, Lei 9.795/99 “Meio Ambiente” e Lei 11645/08
“História e cultura dos povos indígenas”.
As temáticas dos textos selecionados muitas vezes exigirão o
conhecimento de outras áreas, neste momento a disciplina de LEM dialogará com as
demais, numa perspectiva interdisciplinar. Uma vez que o Conteúdo Estruturante é o
discurso, e este não é algo pronto, os conteúdos poderão ser retomados em todas
as séries e trabalhados, por vezes, de forma não linear, posto que serão decorrentes
das necessidades específicas dos alunos para que se expressem ou construam
sentidos aos textos.
184
Serão utilizados como recursos didáticos e pedagógicos os
dicionários de Espanhol/ Português/Espanhol encaminhados pela SEED a este
estabelecimento, a TV multimídia, o laboratório de informática, revistas e jornais na
língua-alvo para leitura e para recorte, CD e CD-ROOM.
4. AVALIAÇÃO
A avaliação deverá estar articulada aos fundamentos teóricos da
LDB nº 9394/96, das Diretrizes Curriculares da Educação Básica para o ensino de
Língua Estrangeira Moderna e da Instrução Normativa 019/2008 – SUED/SEED.
Logo, será formativa, diagnóstica e processual.
Na prática da leitura será avaliada a capacidade de análise
linguística-discursiva de textos orais e escritos/ verbais e não-verbais e de
posicionamento diante do que está sendo lido.
Na oralidade verificar-se-á, além do conhecimento dos sons da
Língua Estrangeira e dos vários gêneros orais, a capacidade de fazer adequação da
variedade linguística para diferentes situações.
Na escrita será avaliada a capacidade de agir por meio da
linguagem para resolver situações reais de comunicação. Será verificado se o aluno
conseguiu explicitar seu posicionamento de forma coerente e se houve
planejamento, adequação ao gênero, articulação das partes e escolha da variedade
linguística adequada na atividade de produção. É importante considerar o erro como
efeito da própria prática.
Para tais verificações servirão de instrumentos atividades de leitura,
debates, pesquisas, produção de textos e relatórios, apresentações orais,
seminários, trabalhos em grupos, avaliações escritas e apresentações de peças
teatrais, jograis e cantos.
Quando os alunos apresentarem baixo rendimento escolar, serão
ofertados estudos de Recuperação Paralela, conforme determina o artigo 24, alínea
e, da LDB n.9394/96 e estes serão organizados com atividades significativas, por
meio de procedimentos didático-metodológicos diversificados anotados em Livro
Registro de Classe.
185
A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos
em uma escala de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero).
A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar
do aluno, aliada à apuração da sua frequência.
Nos cursos do CELEM a promoção será ao final de cada ano letivo.
Na promoção e certificação de conclusão a média final mínima
exigida é de 6,0 (seis vírgula zero), conforme o disposto na Resolução 3794/2004.
Os alunos do CELEM que apresentarem frequência mínima de 75%
do total de horas letivas e a média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero)
serão considerados aprovados ao final do ano letivo.
Serão considerados retidos ao final do ano letivo os alunos que
apresentarem:
I. frequência inferior a 75% do total de horas letivas,
independentemente do aproveitamento escolar;
II. frequência igual ou superior a 75% do total de horas letivas e
média inferior a 6,0 (seis vírgula zero).
Nos cursos do CELEM serão registradas médias pelo idioma
cursado, que corresponderão às avaliações individuais realizadas através de
diversos instrumentos avaliativos adotados, aos quais, obrigatoriamente, o aluno
submeter-se-á, respeitando o sistema de avaliação adotado pelo estabelecimento de
ensino.
5. REFERÊNCIAS
ALONSO, E. Cómo ser professor/a y querer seguir siéndolo. Madrid: Edelsa,
2006.
LEFFA, V. J. A interação na aprendizagem das línguas. Pelotas: Educat, 2006.
______. O professor de línguas: construindo a profissão. Pelotas: Educat, 2006.
LIPSKI, J. M. El español de América. Madrid: Cátedra, 1994.
186
MILANI, E. M. Gramática de espanhol para brasileiros. São Paulo: Saraiva, 1999.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras da
Educação Básica. Língua Estrangeira Moderna. Curitiba, 2008.88p. Disponível
em:<http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/arquivos/File/diretrizes_2009/lem.
pdf>. Acesso em: 10 nov. 2009.
187
CURSO TÉCNICO EM AÇÚCAR E ÁLCOOL
Adequação do Plano do Curso Técnico em Açúcar e Álcool
Parecer CEE/CEB Nº 170/10
JUSTIFICATIVA
A reestruturação Curricular do Curso Técnico em Açúcar e Álcool
visa o aperfeiçoamento na concepção de uma formação técnica que articule
trabalho, cultura, ciência e tecnologia como princípios que sintetizem todo o
processo formativo. O plano ora apresentado teve como eixo orientador a
perspectiva de uma formação profissional como constituinte da integralidade do
processo educativo.
Assim, os componentes curriculares integram-se e articulam-se
garantindo que os saberes científicos e tecnológicos sejam a base da formação
técnica. Por outro lado as ciências humanas e sociais permitirão que o técnico em
formação se compreenda como sujeito histórico que produz sua existência pela
interação consciente com a realidade construindo valores, conhecimentos e cultura.
A oferta do Curso Técnico em Açúcar e Álcool responde à
necessidade da formação do técnico em uma área importante da economia nacional
e com forte tendência de expansão. De um lado a questão do abastecimento
alimentar, de outro a necessidade de oferecer energia alternativa de fontes
renováveis, tem levando a um acelerado crescimento da indústria alcooleira e
açucareira em vários pontos do território nacional.
O papel de liderança do país, particularmente na produção de álcool
combustível extraído da cana-de-açúcar, exige uma melhoria no perfil dos
trabalhadores na área para incorporar ou fazer avançar novas alternativas
tecnológicas com vista a uma, cada vez melhor, qualificação do produto e da
produtividade.
188
A formação do técnico de nível médio para atuar da produção da
matéria prima até ao produto acabado é parte do esforço de valorização econômica
do produto com garantias de preservação do equilíbrio ambiental.
OBJETIVOS
Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de
sujeitos críticos e conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na
sociedade em que vivem.
Oferecer um processo formativo que assegure a integração entre
a formação geral e a de caráter profissional de forma a permitir tanto a continuidade
nos estudos como a inserção no mundo do trabalho.
Articular conhecimentos científicos e tecnológicos das áreas
naturais e sociais estabelecendo uma abordagem integrada das experiências
educativas.
Formar profissionais críticos, reflexivos, éticos capazes de
participar e promover transformação no seu campo de trabalho, na sua comunidade
e na sociedade na qual está inserido.
Oferecer um conjunto de experiências teóricas e práticas na área
da produção de açúcar e álcool com a finalidade de consolidar o “saber fazer”.
Destacar em todo o processo educativo a importância da
preservação dos recursos e do equilíbrio ambiental.
Proporcionar condições para que profissionais da área de química
e aos que pretendam exercer funções nesta área conquistem formação técnica
articulada à formação de caráter geral.
Proporcionar experiências educativas que permitam ao estudante
aplicar normas técnicas de qualidade, saúde e segurança no trabalho e técnicas de
controle de qualidade no processo industrial compreendendo seus fundamentos.
Proporcionar experiências educativas que permitam ao técnico
avaliar as características e propriedades dos materiais, insumos e elementos de
máquinas, correlacionando-as com seus fundamentos matemáticos, físicos e
químicos para a aplicação nos processos de controle de qualidade.
189
Oferecer experiências teóricas e práticas que permitam ao técnico
desenvolver projetos de manutenção de instalações de sistemas industriais,
caracterizando e determinando aplicações de materiais, acessórios, dispositivos,
instrumentos, equipamentos e máquinas.
DADOS GERAIS DO CURSO
a) Habilitação Profissional: Técnico em Açúcar e Álcool.
b) Eixo Tecnológico: Produção Industrial.
c) Forma: Subsequente.
d) Carga horária total do curso: 1.500 horas/aula – 1.250 horas.
e) Regime de funcionamento: De segunda a sexta-feira, no período da noite.
f) Regime de matrícula: Semestral.
g) Número de vagas: 40 alunos por turma.
h) Período de integralização do curso: mínimo de 18 meses e máximo de cinco
anos.
i) Requisitos de acesso: Ter concluído o Ensino Médio e 18 (dezoito) anos de idade
ao iniciar o curso.
j) Modalidade de oferta: Presencial.
PERFIL PROFISSIONAL DO CURSO
O Técnico em Açúcar e Álcool, domina conteúdos e processos
relevantes do conhecimento científico, tecnológico, social e cultural utilizando suas
diferentes linguagens, o que lhe confere autonomia intelectual e moral para
acompanhar as mudanças, de forma a intervir no mundo do trabalho, orientado por
valores éticos que dão suporte a convivência democrática. Auxilia e atua no controle,
supervisão e operações dos processos tecnológicos da produção de açúcar e álcool
e subprodutos, observando a responsabilidade ambiental. Realiza análises físico-
químicas e microbiológicas de matérias-primas e produtos dos processos de
190
industrialização da cana-de-açúcar. Compõe equipe multidisciplinar nas fases da
colheita, transporte, moagem, industrialização e distribuição do açúcar e álcool.
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À
ESTRUTURA DO CURSO
1. EMENTAS, CONTEÚDOS E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1.1 AUTOMAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS
EMENTA
Conceito de instrumentação e automação de processos industriais.
Critérios de instalação e seleção de instrumentos de medição de nível, temperatura,
pressão, vazão e densidade, a escolha e dimensionamento de instrumentos de
medição de vazão e de válvulas de controle. Tecnologias de hardware e software
empregadas nos sistemas de controle de processos industriais. Dimensionamento
de equipamentos para automação dos processos industriais.
CONTEÚDOS
Variáveis: temperatura, pressão, vazão, pH e densidade;
Sondas indicadoras;
Controladores: sensor, transdutor e controlador;
Instrumentos registradores e indicadores;
Transdutores e conversores;
Sinais analógicos;
Conversor analógico – digital;
Registradores;
191
Tipos de controle: manual, automático e auto-operado;
Malha aberta e malha fechada;
Realimentação;
Diagrama de blocos;
Atrasos no processo;
Tempo morto;
Compressores de ar;
Preparação do ar comprimido;
Qualidade do ar comprimido;
Qualidade assegurada do ar comprimido;
Circuitos Pneumáticos;
Circuitos Eletropneumáticos;
Circuitos Hidráulicos;
Qualidade e confiabilidade e seguridade dos componentes e sistemas
hidráulicos;
Segurança em hidráulica;
Normas operacionais para cilindros hidráulicos;
Regulagem de pressão nos sistemas hidráulicos;
Fluidos hidráulicos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DORF E BISHOP. Engenharia de Controle. São Paulo: FTD, 2001.
192
1.2 CULTURA DA CANA-DE-AÇÚCAR
EMENTA
A cultura da cana-de-açúcar: aspectos agronômicos, econômicos e
ambientais.
CONTEÚDOS
Histórico da cana-de-açúcar;
Aspectos econômicos;
Clima;
Morfologia e fisiologia;
Solos e adubação;
Tratos e culturas;
Pragas e doenças;
Colheita;
Cultivares;
Impacto ambiental na cultura da cana-de-açúcar.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
APOSTILA – Botânica e Ecofisiologia da cana-de-açúcar – Sizuo Matsuoka.
MALAVOLTA, E. Adubos e Adubação.
______. Manual de Química Agrícola.
MANUAL de Entomologia.
194
1.3 ECOLOGIA
EMENTA
Fatores de riscos ambientais originados nos postos de trabalho;
saúde dos trabalhadores; impacto ambiental; ecossistema; ciclos biogequímicos;
ameaças ao equilíbrio ecológico; riscos ambientais; controle de riscos e recuperação
de danos.
CONTEÚDOS
Conceito de Ecossistema;
Os Componentes do Ecossistema;
Os Ciclos Biogeoquímicos;
Os Ciclos: Água, Carbono, Oxigênio, Nitrogênio;
A Poluição e os Desequilíbrios Ecológicos;
A Poluição: Ar, Água, Sonora, Radioativa;
Os novos desafios impostos pela gestão ambiental;
Coleta, tratamento e destinação de resíduos;
Reciclagem e reaproveitamento de materiais;
Gerenciamento de Riscos Ambientais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARBOSA FILHO, NUNES, A. Segurança do Trabalho e Gestão Ambiental. 1. ed.
São Paulo, Atlas, 2001.
JAMES, B. Lixo e Reciclagem. 4. ed. São Paulo: Scipione, 1995.
LAGO, H.; VALLE, E.V., Acidentes, lições, soluções. São Paulo: Senac, SP.
195
MARGULIS, S. Meio Ambiente: aspectos técnicos e econômicos. 2. ed. Brasília:
Ipea, 1996.
PINHEIRO, A. C. F. B. Ciências do ambiente: ecologia, poluição e impacto
ambiental. São Paulo, Makeon Books, 1992.
Souza, M. P. Instrumentos de Gestão Ambiental - Fundamentos e Prática, 2004.
TIBOR, T., FELDMAN, I. ISO 14.000: um guia para as novas normas de gestão
ambiental. São Paulo, Futura, 1996.
196
1.4 FUNDAMENTOS DO TRABALHO
EMENTA
O Mundo do Trabalho nas perspectivas ontológicas e históricas; o
trabalho como realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da
cultura; o trabalho como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As
transformações no mundo do trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do
trabalho e do trabalhador.
CONTEÚDOS
Dimensões do trabalho humano;
Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho;
O trabalho como mercadoria: processo de alienação;
Emprego, desemprego e subemprego;
O processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho;
O impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do
trabalho;
Qualificação do trabalho e do trabalhador, perspectivas de inclusão do
trabalhador na nova dinâmica do trabalho.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FERRETTI, Celso João. et al. Novas tecnologias, trabalho e educação: um
debate multidisciplinar. Petrópolis: Vozes, 1994.
FRIGOTTO, Gaudêncio; CIAVATTA, Maria; „RAMOS, Marise (Orgs.). Ensino médio
integrado: concepção e contradições. São Paulo: Cortez, 2005.
197
KUENZER, Acácia (Org.) Ensino médio: construindo uma proposta para os que
vivem do trabalho. 4. Ed. São Paulo: Cortez, 2005.
LOMBARDI, José Claudinei; SAVIANI, Demerval; SANFELICE, José Luís. (Orgs).
Capitalismo, trabalho e educação. Campinas: Autores Associados, HISTEDBR,
2002. – (Coleção educação contemporânea).
MANFREDI. Silvia Maria. Educação Profissional no Brasil. São Paulo: Cortez,
2002.
VÀSQUEZ, Adolfo Sánchez. Ética. Trad. de João Dell‟Anna. 27. ed. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2005.
198
1.5 HIGIENE INDUSTRIAL
EMENTA
Conceitos de higiene, limpeza, sanitização e esterilização do
ambiente de trabalho e dos equipamentos e tubulações que fazem parte dos
processos industriais.
CONTEÚDOS
Introdução e conceitos de higiene;
Características dos resíduos aderidos à superfície;
Qualidade da água;
Aspectos microbiológicos;
Natureza da superfície de equipamentos;
Métodos de higienização: manual, por imersão, por meio de máquinas lava jato
tipo túnel, por equipamentos spray;
Procedimentos gerais da higienização: pré-lavagem, lavagem com detergentes,
enxágue e sanitização;
Detergentes;
Cloro;
Iodo;
Doenças do trabalho;
Manejo de pragas;
Controle de ratos e camundongos;
Controle de moscas, vespas, formigas, aves;
Planejamento adequado da fábrica;
Pisos, paredes, janelas;
Programas de Qualidade: 5S, BPF e HACCP.
199
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SILVA J. R., Alves da. Manual de Controle Higiênico: Sanitário em Alimentos. 5.
ed, São Paulo: Varela, 2002.
200
1.6 LEGISLAÇÃO E NORMAS
EMENTA
Contextualização da aplicação das Leis: princípios jurídicos, morais
e éticos, necessários para a formação de cidadãos. Enfoque jurídico dos sistemas
de gestão de qualidade. Contextualização da aplicação das Leis Trabalhistas e
Previdenciárias: direitos e deveres na relação de emprego. Seguridade Social.
Medidas preventivas de Segurança e Medicina do Trabalho: proteção à saúde,
higiene e segurança do trabalhador, prevenção das doenças profissionais e
acidentes do trabalho. Conceitos de organização; comportamento humano em
sociedade. Noções de Direito Comercial: enfoque jurídico na Teoria da Empresa no
novo Código Civil.
CONTEÚDOS
Hierarquia das leis;
Moral e Direito;
Ética profissional;
Sistemas de Gestão de Qualidade;
Seguridade Social;
Legislação Previdenciária;
Noções Básicas de Direito do Trabalho;
Direitos Sociais;
Rescisão do Contrato de Trabalho;
Segurança e Medicina do Trabalho;
Medidas Preventivas;
Direito Comercial e as Organizações;
Teoria da empresa.
201
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
APOSTILAS do SEBRAE.
INTERNET.
MARANHÃO, Mauriti. ISO série 9000 versão 2000: Manual de Implementação 7.
Ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2005.
TIBOR, T., FELDMAN, I. ISO 14.000: um guia para as novas normas de gestão
ambiental. São Paulo, Futura, 1996.
APOSTILA DE GESTÃO AMBIENTAL (CEFET).
202
1.7 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
EMENTA
Manutenção de instalações e de sistemas industriais;
operacionalidade de equipamentos e instalações; processos de controle de
qualidade.
CONTEÚDOS
Alimentação elétrica;
Alimentação de vapor, água, ar comprimido e vácuo;
Alimentações especiais;
Ciclo operativo das máquinas;
Condições de operação das máquinas;
Capacidade de produção das máquinas;
Produtividade das máquinas;
Programa de manutenção preventiva;
Manutenção preditiva;
Componentes de segurança intrínseca;
Materiais construtivos;
Resistência de materiais;
Cortes;
Dobras;
Soldas;
Retífica;
Usinagem;
Acessórios;
Bombas;
Dimensionamento volumétrico.
203
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
APOSTILA. Curso de Tecnologia do Açúcar de Cana. Departamento de
Tecnologia Rural.
HUGOT, E. Manual de Engenharia Açucareira.
MARAFANTE; Luciano J. Tecnologia da Fabricação do Açúcar e do Álcool. São
Paulo: Ícone, 1993.
204
1.8 MATEMÁTICA APLICADA
EMENTA
Formalizar novos saberes e ampliando o acervo de conhecimentos
em razões e proporções, transformação de unidades, porcentagem, regra de três,
noções de mercado e estatística.
CONTEÚDOS
Noções Básicas de Razões e Proporções.
Transformação de Unidades: Unidades de Medidas, de Massa e de Capacidade.
Porcentagem.
Regra de Três Simples e Composta.
Noções de Mercado: Taxa, Juros e Desconto.
Noções de Estatística.
Ajuste de Equações a Dados Experimentais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARRETO FILHO, Benigno; Silva, Cláudio Xavier da. Matemática. Vol. U.
BONJORNO, José Roberto, Giovanni Jr., José Ruy. Matemática 2º grau. São
Paulo: FTD.
BUCCHI, Paulo. Matemática. Vol. U.
CRESPO, Antonio Arnot, Matemática Comercial e Financeira. 13. ed. São Paulo:
Saraiva, 2002.
205
DOMENICO, Luiz Carlos. Matemática 2º grau.
IEZZI, Osvaldo. et al. Dolce. Matemática. Vol. U.
LONGEN, Adilson. Matemática Ensino Médio. Coleção Nova Didática. 1. ed.
Curitiba: Positivo, 2004, Vol. 1, 2 e 3.
206
1.9 PRÁTICA DISCURSIVA E LINGUÍSTICA
EMENTA
A linguagem oral e escrita no cotidiano. Análise compreensiva e
crítica de textos científicos, literários e jornalísticos. Análise compreensiva de textos
técnicos e de instruções de uso. Utilização da norma culta da língua para a produção
escrita e oral.
CONTEÚDOS
Leitura, oralidade e escrita;
Coesão / coerência / concisão / clareza;
Recepção de textos: leitura ativa, analítica e crítica;
Produção de textos: dissertação-argumentativa, resumo, resenha descritiva e
crítica;
Redação técnica: Ofício, Requerimento, Carta Comercial e Oficial, Ata, Parecer,
Relatórios (Metodologia científica), etc.;
Gramática aplicada ao texto;
Ortografia;
Acentuação gráfica;
Pontuação;
Crase;
Paragrafação;
Regência verbal e nominal;
Concordância verbal e nominal;
Figuras e vícios de linguagem;
Ortoépia e Prosódia;
Leitura e interpretação de diferentes tipologias textuais;
Modelo de Release (notícia) – SIPAT;
Modelo de Release para comunicar eleições da CIPA;
207
Recursos necessários usados para redação técnica;
Relatórios;
Relatórios de inspeção;
Memorandos;
Atas da CIPA;
Técnicas de treinamento;
Recursos audiovisuais;
Preparação de uma aula;
Técnicas socializadas;
Formas de treinamento no local de trabalho;
Avaliação em treinamento.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CHIAVENATO, Idalberto. Treinamento e desenvolvimento de recursos humanos:
como incrementar talentos na empresa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003. 170 p.
MAIA, João Domingues. Português: novo Ensino Médio. São Paulo: Ática, 2002.
455 p.
OLIVEIRA, Aristeu de. Gestão de recursos humanos: manual de procedimentos
e modelos de documentos. 2. ed, São Paulo: Atlas, 2003. 317 p.
TERRA, Ernani. Curso prático de gramática. 6. ed. São Paulo: Scipione. 1993. 335
p.
RELATÓRIOS DE ESTÁGIO
BARROS, Saulo C. Rego. Manual de gramática e redação: para profissionais de
segurança do trabalho. São Paulo: Ícone, 1997. 123 p.
208
LUFT, Celso Pedro; AVERBUCK, Ligia Morrone; MENEZES, João Alfredo de. Novo
manual de português: gramática, ortografia oficial; literatura brasileira e
portuguesa, redação, teste de vestibular. 3. ed. São Paulo: 1996. 590 p.
SILVA, Cícero Antônio. Curso de português e técnicas de redação. 191 p.
TELLES, Venícius. Curso prático de redação e gramática aplicada. 542 p.
209
1.10 PROCESSOS INDUSTRIAIS
EMENTA
A rotina da fabricação do açúcar e do álcool: planejamento e
controle das diferentes operações. Equipamentos e processos.
CONTEÚDOS
Moagem: preparo da cana, moendas, dispositivos de alimentação, tipos de
frisos, regulagem da moenda, embebição, difusores.
Tamisação: tipo de peneira, objetivo.
Filtração: tipos de filtros, objetivos.
Destilação: colunas de destilação, trocadores de calor.
Cristalização: evaporadores.
Centrifugação: contínua e batelada.
Combustão: caldeiras.
Válvulas.
Bombas.
Tubulação.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
HOWARD J, Payne. Operações Unitárias na produção de Açúcar de Cana. Trad.
Florenal Zarpelon. São Paulo: ed. Nobre, Stab, 1989.
210
1.11 QUÍMICA DE GLICIDIOS E PROCESSOS FERMENTATIVOS
EMENTA
Funções químicas. Reações químicas. Materiais e equipamentos de
laboratório. Normas de segurança em laboratório. Estudo dos processos físico-
químicos: interpretação dos resultados obtidos em análises de laboratório.
Conhecimento Analítico (Qualitativo e Quantitativo) e Controle de Qualidade de
produtos parcial ou totalmente acabados. Termoquímica. Cinética Química.
Equilíbrio Químico. Introdução a Microbiologia dos Alimentos. Microorganismos
importantes em Microbiologia Alimentar: Fungos, Bactérias e Vírus. Microorganismos
na Produção de Alimentos Fermentados.
CONTEÚDOS
A química em nossas vidas;
Cadeias carbônicas;
Função Hidrocarboneto;
Função Álcool;
Estrutura química do álcool;
Reação de obtenção do álcool;
Carboidratos;
Estrutura química do açúcar;
Vidrarias básicas para laboratório;
Normas de segurança em laboratório;
Hidrólises e Esterificação;
Oxidação;
Redução;
Inversão;
Solubilização;
Cristalização;
211
Floculação;
Azeotrópicos;
Densidade;
Poder Calorífico;
Contaminantes;
Desidratação do Álcool;
Aplicações especiais do Açúcar e do Álcool;
Tratamento matemático dos dados;
Amostragem;
Métodos Gravimétricos;
Métodos Volumétricos;
Métodos Instrumentais;
Interpretação de Resultados;
Leis das Reações Químicas;
Massa Atômica, Massa Molecular e Mol;
Soluções;
Termoquímica;
Cinética Química;
Equilíbrio Químico;
Propriedades Coligativas das Soluções;
Introdução a Microbiologia dos Alimentos;
Microorganismos importantes em Microbiologia Alimentar: Fungos, Bactérias e
Vírus;
Microorganismos na Produção de Alimentos Fermentados.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CRUZ, Roque. Experimentos de química em microescala: Química Orgânica.
SP. Scipione. 1995.
CRUZ, Roque. Experimentos de química em microescala: Química Geral e
Inorgânica. SP. Scipione. 1995.
212
FONSECA. Martha Reis Marques da. Química Orgânica. SP. F.T.D. 1992.
NEHMI, Victor A. Química. SP. Ática. 1.992.
SERRANO, Juan Ferre. Química. Vol. Único – SP. Scipione. 2000.
MACEDO e CARVALHO. Química. VOL. U. São Paulo: IBEP.
PERUZZO e CANTO. Química. VOL. U. São Paulo: Moderna.
QUÍMICA. Vários autores. Curitiba: SEED - PR, 2006.
SARDELLA. QUÍMICA. VOL. U. SÃO PAULO: ÁTICA.
SEED. Diretrizes Curriculares de Química para o Ensino Médio. Curitiba:
______, 2006.
213
1.12 SEGURANÇA DO TRABALHO
EMENTA
Prevenção de acidentes no ambiente de trabalho. Segurança e
saúde do trabalhador.
CONTEÚDOS
A Segurança do Trabalho;
Histórico da Segurança do Trabalho;
Conceitos e objetivos;
Acidente de Trabalho: Conceito Legal;
Conceito Prevencionista;
Tipos de Acidentes de Trabalho;
Causas do Acidente de Trabalho;
Classificação dos Acidentes de Trabalho;
Consequência do Acidente de Trabalho;
Procedimentos legais em caso de Acidente de Trabalho (CAT, Benefícios);
SESMT – Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina
do Trabalho: Composição; Dimensionamento; Atribuições / Responsabilidades;
Medidas de Proteção: Coletivas e Individuais;
Equipamentos de Proteção Individual – EPI‟s;
Inspeção de Segurança;
Tipos;
Responsabilidade;
Relatórios;
Investigação de Acidentes;
CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes: NR-05;
Mapa de Risco;
Instalações Elétricas inadequadas ou defeituosas;
214
Princípios de combate a incêndios: Extinção;
Extintores;
Elementos de combate ao fogo;
Classes de incêndio;
Norma de cor na Segurança do Trabalho – NR-26;
Noções de Primeiros socorros – conceitos básicos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Agenda do SEBRAE.
Apostilas: Segurança no Trabalho. SENAC.
SENAE - Serviço móvel de assistência à empresa.
SOUNIS, Emilio. Manual de Higiene e Medicina do Trabalho. 3. ed. São Paulo:
Ícone, 1991.
215
1.13 SUBPRODUTOS DA CANA-DE-AÇÚCAR
EMENTA
Aproveitamento de resíduos da cana-de-açúcar. Subprodutos da
cana-de-açúcar. Operação da produção e a preservação do meio ambiente.
CONTEÚDOS
Bagaço hidrolizado;
Bagaço “in natura”;
Levedura Seca;
Cogeração de energia elétrica;
Torta de filtro;
Vinhaça;
Óleo Fúseo;
Melaço.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MARAFANTE; Luciano J. Tecnologia da Fabricação do Açúcar e do Álcool. São
Paulo: Ícone, 1993.
216
1.14 TECNOLOGIA DA FABRICAÇÃO DO AÇÚCAR E DO ÁLCOOL
EMENTA
Preparo da cana-de-açúcar para a fabricação do açúcar e do álcool
na indústria açucareira e alcooleira do recebimento de matéria-prima à peneiragem.
Preparo da cana-de-açúcar para a fabricação do açúcar na indústria açucareira da
clarificação do caldo, sua transformação até a ensacagem. Preparo da cana-de-
açúcar para a fabricação do álcool na indústria alcooleira do tratamento do caldo ao
armazenamento.
CONTEÚDOS
Recebimento da matéria-prima;
Provisionamento;
Coleta de amostras PCTS;
Preparo e moagem;
Peneiragem;
Clarificação do caldo;
Evaporação;
Cozimento;
Cristalização;
Centrifugação;
Secagem;
Armazenamento;
Ensacagem;
Tratamentos do caldo;
Tratamentos do melaço;
Preparo do mosto;
Preparo do pé de cuba;
Encubação;
217
Fermentação;
Controle da Fermentação;
Controle de Infecções;
Centrifugação do vinho;
Destilação;
Retificação;
Desidratação;
Armazenamento.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
APOSTILA. Curso de Tecnologia do Açúcar de Cana. Departamento de
Tecnologia Rural.
DELGADO, Afrânio Antonio. et al. E.S.A. ¨Luiz de Queiroz¨
GIAWORD, Estudo Experimental do Alimento.
HARPE, H. Manual de Química Fisiológica.
HUGOT, E. Manual de Engenharia Açucareira.
MARAFANTE; Luciano J. Tecnologia da Fabricação do Açúcar e do Álcool. São
Paulo: Ícone, 1993.
218
PLANO DE ESTÁGIO
TÉCNICO EM AÇÚCAR E ÁLCOOL
FORMA SUBSEQUENTE
1. Identificação da Instituição de Ensino
a) Nome do estabelecimento: Colégio Estadual do Campo Usina Bandeirantes –
Ensino Fundamental, Médio e Profissional
b) Entidade mantenedora: Governo do Estado do Paraná
c) Endereço: Rodovia BR 369 km 53, Colônia São José, s/nº, Bairro Usina
Bandeirante
d) Município: Bandeirantes
e) Núcleo Regional da Educação: Cornélio Procópio
2. Identificação do curso
a) Habilitação: Técnico em Açúcar e Álcool
b) Eixo Tecnológico: Produção Industrial
c) Carga horária total: 1.560 horas/aula – 1.300 horas
- Do curso: 1.500 horas/aula – 1.250 horas
- Do estágio: 60 horas/aula – 50 horas
3. Coordenação de Estágio
a) Nome da Professora: Kelly Patrícia Massera
b) Ano letivo: 2.012
4. Justificativa
O trabalho e a cidadania são previstos como os principais contextos
nos quais a capacidade de continuar aprendendo deve se aplicar, a fim de que o
educando possa adaptar-se às condições em mudança na sociedade,
especificamente no mundo das ocupações. A Lei de Diretrizes e Bases neste
sentido é clara: em lugar de estabelecer disciplinas ou conteúdos específicos,
destaca competências de caráter geral das quais a capacidade de aprender é
decisiva. O aprimoramento do educando como pessoa humana destaca a ética, a
219
autonomia intelectual e o pensamento crítico. Em outras palavras, convoca à
constituição de uma identidade autônoma. Para fazer uma ponte entre teoria e
prática, de modo a entender como a prática (processo produtivo), está ancorada na
teoria (fundamentos científico-tecnológicos), é preciso que a escola seja uma
experiência permanente de estabelecer relações entre o aprendido e o observado,
seja espontaneamente, no cotidiano em geral, seja sistematicamente no contexto
específico de um trabalho e suas tarefas laborais.
A Educação Profissional proposta pela atual Lei de Diretrizes e
Bases, é uma educação profissional comprometida com os resultados de
aprendizagem, a prática profissional constitui e organiza o currículo.
Não é possível a formação de um profissional com capacidade de
inserção no mercado de trabalho, como um mero repassador de técnicas e métodos
de trabalho, mas como agente de transformação, através da sua participação direta
em situações reais de vivência e trabalho de seu meio ambiente. O profissional da
química, no caso dos alunos do Curso Técnico em Açúcar e Álcool, que atuando na
área Científico-Químico-Bio-Tecnológica, tem por obrigação e responsabilidade
elevar o nível, qualidade e desenvolvimento de produtos a fim de contribuir para o
avanço tecnológico de nosso País.
Se a questão profissional é referência para professores e alunos, o
Estágio, por ser uma experiência pré-profissional, passa a ser um momento de
extrema importância. Será o instante de organização do conhecimento, de seleção
de ponto de vista, porque obriga o estudante a confrontar seu saber com a
realidade, não como um expectador acadêmico, mas como um profissional, ou seja,
dentro de uma organização social concreta na qual tem um papel a desempenhar.
O que distingue o estágio das demais disciplinas em que a aula
prática está presente, é que ele se apresenta como o momento da inserção do aluno
na realidade, da reflexão e da compreensão das relações de trabalho. Este exercício
de inserção e distanciamento é que poderá prepará-lo para mais tarde, na vida
profissional, atuar sobre a realidade, buscando transformá-la.
Outra contribuição do Estágio refere-se ao autoconhecimento do
estudante, pois lhe permite confrontar os desafios profissionais com sua formação
acadêmica, entendida como formação teórica prática.
220
O Plano de Estágio do Estabelecimento constitui ponto importante,
para garantir que se processe a realização e o acompanhamento do Estágio
Profissional Supervisionado dos alunos.
5. Objetivos do Estágio
Adaptar os alunos regularmente matriculados e freqüentes no
curso, às atividades de aprendizagem profissional, social e cultural, através da sua
participação direta em situações reais de vivências e trabalho de seu meio ambiente.
Permitir ao estudante iniciar o processo de integração do saber
com o fazer, da teoria com a prática e unir a pedagogia e meios, tendo o trabalho
como princípio educativo.
6. Local (ais) de realização do Estágio
O Estágio será realizado em empresas afins públicas e ou
privadas.
7. Distribuição da Carga Horária
O estágio do Curso Técnico em Açúcar e Álcool será realizado em
empresas afins, tendo uma carga horária mínima total de 60 (sessenta) horas, no 3º
(terceiro) semestre, sendo:
40 (quarenta) horas em indústria sucroalcooleira;
20 (vinte) horas previstas nas práticas profissionais.
8. Aproveitamento Profissional
O (A) aluno (a) que no decorrer do curso, estiver trabalhando em
empresas onde exerce atividade compatível com a que seria realizada em seu
Estágio Profissional Supervisionado, poderá requerer através de requerimento junto
a Secretaria do Colégio a solicitação para a diminuição do estágio em até o máximo
de 18 horas na modalidade das atividades a serem desenvolvidas em empresas ou
instituições, ou seja, o máximo percentual de carga horária a ser diminuída do total
de 60 horas é de 30%. Juntamente com o requerimento de dispensa do estágio, o
aluno deverá anexar documentação comprobatória de vínculo empregatício não
221
inferior a seis meses, com declaração da Empresa contendo as atividades
desempenhadas pelo seu funcionário ligadas ao Eixo Tecnológico: Produção
Industrial. A dispensa será concedida mediante análise da documentação pelo (a)
Coordenador (a) de Estágio.
9. Atividades do Estágio
1- Recebimento da Matéria-prima
2- Preparo da Matéria-prima para Moagem
3- Operações de Moagem
4- Evaporação
5- Turbinagem
6- Caldeira
7- Tratamento de água
8- Subprodutos
9- Preparo da Cana para Extração do Caldo
10- Regulagem da Abertura dos Rolos de Moenda
11- Manutenção Preventiva das Máquinas
12- Regulagem da Abertura dos Rolos de Moenda
13- Funcionamento do pré-evaporador e evaporadores de múltiplo efeito
14- Tratamento do caldo
15- Fermentação
16- Destilação
17- Retificação
18- Desidratação
19- Armazenagem
20- Terminologia Açucareira
21- Amostragem para Análise
22- Preparo de Reagentes para as Análises
23- Limpeza dos Materiais Usados nas Análises
24- Procedimento de Análise e Boletins de Controle
25- Dosagem de Produtos Químicos
222
10. Atribuições do Estabelecimento de Ensino
Garantir Estágios adequados a todos os seus alunos.
Fornecer cópia do Plano de Estágio do Estabelecimento a todos
os seus alunos.
Proporcionar condições mínimas para garantir a realização do
Estágio de seus alunos.
Viabilizar o ajuste das condições de estágio conciliando os
requisitos mínimos exigidos pelas diretrizes curriculares.
Preparar e providenciar Termos de Convênios com as
Instituições que se proponham a ofertar Estágios, bem como os Termos de
Compromisso com o (a) estagiário (a).
11. Atribuições do (a) Coordenador (a)
Estabelecer com a Equipe Pedagógica do Colégio as
orientações gerais sobre o Estágio.
Coordenar e orientar o processo de Estágio do Colégio
considerando como momento de integração entre teoria e prática, essencial na
formação do (a) aluno (a).
Analisar e referendar as decisões dos Professores no
planejamento, execução das atividades, fornecendo os elementos que garantam o
Estágio enquanto prática refletida.
Realimentar o planejamento curricular em interação com os
Professores com base no desempenho dos alunos no Estágio.
Proceder levantamento das Instituições Públicas e Privadas que
possam ofertar Estágios aos alunos do Colégio.
Levantar os períodos de Estágio.
Coordenar a confecção de impressos de acompanhamento.
Manter o Manual de Estágio atualizado e de fácil acesso.
Aprovar, ratificar ou retificar o Relatório apresentado pelo (a)
aluno (a).
223
12. Atribuições do Órgão/instituição que concede o Estágio
Orientar o (a) aluno (a) a realizar seu Estágio, através do (a)
Supervisor (a) da Empresa, preferencialmente em áreas e/ou setores nos quais já
tenha participado das aulas teórico-práticas.
Controlar sua freqüência através do livro registro.
Garantir uma atuação mais segura do (a) aluno (a) no Estágio,
através de troca de experiências e discussões.
13. Atribuições do (a) Estagiário (a)
Marcar o horário na Escala de Estágio.
Comparecer assíduo e pontualmente ao local de Estágio, cuja
carga horária não poderá exceder a jornada diária de 6 horas, perfazendo 30 horas
semanais.
Elaborar Relatório de Estágio para entregar ao (a) Coordenador
(a) de Estágio.
Cumprir a Carga Horária obrigatória de Estágio do Curso.
14. Forma de acompanhamento do Estágio
O (A) aluno (a) deverá ser acompanhado durante seu Estágio por
profissionais de nível superior.
Três profissionais estarão envolvidos no processo de
encaminhamento:
a – Coordenador (a) de Estágio: será o elo de ligação entre o
Colégio e o local da realização do Estágio, apresentando o Plano de Estágio
Profissional Supervisionado.
b – Professor (a): dará o direcionamento ao Plano de Estágio que
deverá ser traçado juntamente com o (a) aluno (a), sendo instrumento a ser seguido
pelo Orientador (a) no local da realização do Estágio.
c – Orientador (a): será o responsável pela condução e
concretização do Estágio na Instituição ou propriedade concedente, de acordo com
o Plano estabelecido pelo Estabelecimento de Ensino.
224
15. Avaliação do Estágio
A avaliação do Estágio Profissional Supervisionado é concebida
como um processo contínuo e como parte integrante do trabalho, devendo, portanto
estar presente em todas as fases do planejamento e da construção do currículo,
como elemento essencial para análise do desempenho do (a) aluno (a) e da escola
em relação à proposta.
O resultado da avaliação do Estágio Profissional Supervisionado é
expresso através de notas graduadas de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula
zero).
O rendimento mínimo exigido para aprovação é a nota 6,0 (seis
vírgula zero).
Serão considerados documentos de avaliação do Estágio Curricular:
Ficha de Controle de Estágio Profissional Supervisionado (carga
horária);
Ficha de Avaliação do (a) Supervisor (a) da Unidade
Concedente;
Avaliação proposta pela Coordenação de Estágio;
Relatório apresentando os conteúdos observados durante o
Estágio Profissional Supervisionado.
O Relatório Final de Estágio será apresentado conforme normas
técnicas definidas no Manual de Estágio.
Será considerado reprovado o aluno que:
a) Obtiver frequência inferior a 100% (cem por cento) e
aproveitamento inferior a 6,0 (seis vírgula zero);
b) Não entregar a Ficha de Controle e o Relatório apresentando os
conteúdos observados durante o Estágio Profissional Supervisionado.
Será concedida a reposição de carga horária aos alunos que
faltarem por motivo de doença infecto-contagiosas ou outras doenças que os
impossibilitem de frequentar o Estágio e/ou Prática Profissional, por submetê-los à
exposição com outras pessoas e a si próprios (Decreto-Lei n. 1.044/69 de
21/10/1969); às alunas gestantes no final do período gestacional, necessitando de
225
repouso conforme orientação médica, mediante notificação à escola, em prazo
máximo de 48 horas por meio de Atestado Médico (Lei nº. 6.202/75 de 17/04/1975).
A reposição da carga horária do Estágio e/ou Prática Profissional
somente se dará se as faltas não excederem ao percentual de 25% da carga
horária.
16. ANEXOS
226
ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO USINA BANDEIRANTES – ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
SOLICITAÇÃO DE ESTÁGIO
Bandeirantes, ___ de __________ de 20___.
Assunto: Solicitação de Estágio
Prezado (a) Senhor (a):
A Direção do Colégio Estadual do Campo Usina Bandeirantes - Ensino
Fundamental, Médio e Profissional – 00060, do Município de Bandeirantes – 0240, Estado
do Paraná, jurisdicionado ao Núcleo Regional da Educação de Cornélio Procópio – 08,
oferta o Curso Técnico em Açúcar e Álcool, com duração de 1.500 (um mil e quinhentas)
horas/aula, sendo que 60 (sessenta) horas são destinadas à Prática do Estágio Profissional
Supervisionado no terceiro semestre, que é desenvolvido em indústria açucareira e
alcooleira.
Por este motivo, vimos solicitar de Vossa Senhoria autorização para que o
(a) aluno (a), ___________________________________, RG. ____________, matriculado
(a) neste Estabelecimento de Ensino no 3º semestre, desenvolva o estágio ou parte dele
nas dependências desta Empresa, visto que ela se encaixa nos requisitos necessários para
a realização do mesmo.
Certos de podermos contar com a colaboração e apoio de Vossa Senhoria,
antecipadamente agradecemos e colocamo-nos à disposição.
Atenciosamente
_____________________________
Coordenador (a) de Estágio
RG nº.
227
ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO USINA BANDEIRANTES – ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
TERMO DE CONVÊNIO, que entre si firmam, de um lado o
COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO USINA BANDEIRANTES –
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL, neste ato
representado por seu titular o Diretor (a)_____________________, e
de outro _______________________________, pessoa jurídica de
direito privado, com sede na Rua _______________, no _______,
na cidade de __________________, Estado do Paraná, inscrita no
CNPJ sob número ________________________, neste ato
representado por _______________________________,
Presidente, doravante denominada COOPERADORA, mediante as
cláusulas e condições seguintes.
CLÁUSULA PRIMEIRA:
O presente TERMO de CONVÊNIO tem por objetivo a cedência de instalações,
gratuitamente, além do estabelecimento e a manutenção de um esquema de
cooperação recíproca, visando o desenvolvimento de atividades relacionadas ao
Estágio Profissional Supervisionado, do Curso Técnico em Açúcar e Álcool do
Colégio Estadual Usina Bandeirantes – Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
PARÁGRAFO PRIMEIRO:
A cedência das instalações mencionadas no “caput” é para o fim específico da
prática de Estágio Profissional Supervisionado do Curso Técnico em Açúcar e
Álcool, ofertado pelo Colégio Estadual do Campo Usina Bandeirantes – Ensino
Fundamental, Médio e Profissional, e deverá obedecer a um planejamento pré-
elaborado e aprovado entre as partes, ano a ano.
228
PARÁGRAFO SEGUNDO:
Os alunos estagiários, professores e/ou coordenadores, que por força do presente
instrumento frequentarem as instalações da COOPERADORA, ficam obrigados a
seguir suas normas internas, inclusive as de segurança do trabalho.
CLÁUSULA SEGUNDA:
O Colégio Estadual Usina Bandeirantes – Ensino Fundamental, Médio e Profissional,
é o responsável pela observância das prescrições relacionadas com o mencionado
Curso Técnico em Açúcar e Álcool, não cabendo a COOPERADORA, nenhuma
responsabilidade pelo inadimplemento das mencionadas prescrições ou encargos.
PARÁGRAFO ÚNICO:
Nenhum vínculo será gerado entre a COOPERADORA e os alunos/estagiários.
CLÁUSULA TERCEIRA:
São atribuições do Colégio Estadual do Campo Usina Bandeirantes – Ensino
Fundamental, Médio e Profissional:
Manter a qualidade de ensino nos padrões requeridos à formação de Técnico
em Açúcar e Álcool capazes de prestar uma assistência de qualidade às empresas
na área específica.
Oportunizar o exercício das funções de magistério aos profissionais da Área de
Produção Industrial, que após aprovação em Teste Seletivo específico, ministrarão
aulas das disciplinas específicas.
CLÁUSULA QUARTA:
São obrigações da COOPERADORA:
Colocar à disposição do Colégio Estadual do Campo Usina Bandeirantes – Ensino
Fundamental, Médio e Profissional:
As instalações que forem necessárias para a prática do Estágio Profissional
Supervisionado dos alunos do Curso Técnico em Açúcar e Álcool.
Propiciar ao (à) ESTAGIÁRIO (A), condições de treinamento prático,
aperfeiçoamento técnico cultural, científico e relacionamento humano.
229
Arcar com as despesas de materiais necessários à prática do Estágio
Supervisionado, quando este ocorrer em suas instalações ou dependências.
Fornecer relatórios sobre o (a) ESTAGIÁRIO (A).
CLÁUSULA QUINTA:
Os vínculos trabalhistas, bem como todos os encargos sociais, previdenciários e
trabalhistas do pessoal envolvido na execução do presente Termo de Cooperação,
serão de responsabilidade de cada uma das partes, relativamente aos seus
funcionários ou servidores, não gerando qualquer obrigação à outra parte
cooperadora.
CLÁUSULA SEXTA:
O presente Termo de Convênio é firmado pelo prazo de 03 (três anos), a contar da
data da assinatura do mesmo, podendo por acordo entre as partes, ser modificado
ou alterado mediante Termo Aditivo.
CLÁUSULA SÉTIMA:
A rescisão do presente Termo de Convênio poderá ser por acordo entre as partes
ou, independente de prévia notificação ou interpelação judicial ou extrajudicial por
descumprimento de qualquer uma de suas cláusulas ou ainda, a supereminência de
legislação que impossibilita a manutenção do presente Termo de Convênio,
assegurando-se, no entanto, o término do ano letivo em curso.
CLÁUSULA OITAVA:
Na hipótese de cessação do Curso Técnico em Açúcar e Álcool do Colégio Estadual
do Campo Usina Bandeirantes – Ensino Fundamental, Médio e Profissional, será
anulado o presente instrumento.
CLÁUSULA NONA:
As partes elegem o Foro da Comarca de Bandeirantes (PR), como o competente
para dirimir quaisquer dúvidas ou questões fundadas neste termo, com a exclusão
de qualquer outro, por mais privilegiado que seja.
230
CLÁUSULA DÉCIMA:
E assim, por estarem devidamente cientes e acordes, assinam as partes o presente
Termo de Convênio, em 02 (duas) vias de igual forma e teor, para que produzam
seus jurídicos e legais efeitos.
Bandeirantes, _____ de ____________________ de 20___.
_______________________________
Empresa Concedente
(Carimbo/Assinatura)
____________________________
Diretor (a)
RG nº
___________________________
Coordenador (a) de Estágio
RG nº
231
ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO USINA BANDEIRANTES – ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
TERMO DE COMPROMISSO DO ESTÁGIO OBRIGATÓRIO VISANDO A
FORMAÇÃO PROFISSIONAL SEM VINCULAÇÃO EMPREGATÍCIA, NOS
TERMOS DA LEI Nº 11.788 DE 25 DE SETEMBRO DE 2.008
DAS PARTES:
INSTITUIÇÃO CONCEDENTE
Empresa Concedente:
CNPJ:
Representante (cargo): RG nº
Endereço:
Município: Estado: CEP:
Telefone/ramal/fax:
E-mail:
INSTITUIÇÃO DE ENSINO
Colégio Estadual do Campo Usina Bandeirantes – Ensino Fundamental, Médio e
Profissional
CNPJ:
Representante: – Diretor (a) RG nº
Endereço: Rodovia BR 369 – KM 53 – Colônia São José, s/nº – Bairro Usina
Bandeirante
Município: Estado: CEP:
Telefone/ramal/fax:
E-mail:
ALUNO ESTAGIÁRIO
Aluno (a): Data de nascimento:
232
RG: CPF:
Telefone/celular: E-mail:
Domiciliado (a) à Rua _____________________, na cidade de ________________,
Estado do _____________, regularmente matriculado (a) no 2º semestre do Curso
Técnico em Açúcar e Álcool, estabelecem entre si, as cláusulas e condições que
regerão este Termo de Compromisso de Estágio, mediante as seguintes cláusulas:
CLÁUSULA
Celebram neste termo de compromisso de Estágio, estipulando entre si as cláusulas
e condições seguintes, com vistas ao ESTÁGIO OBRIGATÓRIO:
CLÁUSULA 1ª – O Termo de Compromisso de Estágio tem por objetivo formalizar
as condições básicas para a realização de estágio de ESTUDANTE da
INSTITUIÇÃO DE ENSINO junto A INSTITUIÇÃO CONCEDENTE e o (a) ALUNO
(A), o qual, obrigatório, deve ser de interesse curricular e pedagogicamente útil,
entendido o ESTÁGIO como uma estratégia que integra o processo de ensino-
aprendizagem, nos termos da Lei 11.788/2008.
CLÁUSULA 2ª – O Termo de Compromisso de Estágio entre a INSTITUIÇÃO
CONCEDENTE, o (a) ESTUDANTE e INSTITUIÇÃO DE ENSINO, nos termos do
Art. 3º da Lei 11.788/2008, tem por finalidade particularizar a relação jurídica
especial, caracterizando a não vinculação empregatícia.
CLÁUSULA 3ª – Ficam estabelecidas entre as partes, as seguintes condições
básicas para a realização do Estágio:
a) Este Termo de Compromisso de Estágio terá vigência de ____/____/____ a
____/____/____, podendo ser denunciado a qualquer tempo, unilateralmente,
mediante comunicação escrita, ou ser prorrogado através da emissão de um
TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO ADITIVO.
b) O estágio será realizado em período compatível com o semestre escolar, de
acordo com escala previamente elaborada pela Coordenação de Estágio, não
podendo exceder a 6 horas diárias e 30 horas semanais.
233
c) As atividades principais a serem desenvolvidas pelo ESTAGIÁRIO, compatíveis
com o Curso do aluno, são as descritas no Plano de Estágio.
CLÁUSULA 4ª – No desenvolvimento do estágio caberá:
I – À CONCEDENTE
a) Proporcionar ao (à) ESTAGIÁRIO (A) atividades de aprendizagem social,
profissional e cultural, compatíveis com o contexto básico do Curso.
b) Orientar o (a) estagiário (a) a realizar seu Estágio, através do (a) Supervisor (a) da
Empresa, preferencialmente em áreas e/ou setores nos quais já tenha participado
das aulas teórico-práticas, de acordo com as atividades previstas no Plano de
Estágio.
c) Controlar a frequência do (a) estagiário (a);
d) Proporcionar à INSTITUIÇÃO DE ENSINO, sempre que necessário, subsídios que
possibilitem o acompanhamento, a supervisão e a avaliação do Estágio,
comunicando quaisquer irregularidades.
e) Por ocasião do desligamento do (a) estagiário (a), entregar termo de realização
do estágio (certificado) com indicação resumida das atividades desenvolvidas, com
especificação dos períodos e da avaliação de desempenho.
f) Colocar à disposição suas instalações e condições físicas e materiais necessários
e indispensáveis ao estagiário para a prática do Estagio, bem como fornecimento de
equipamento de proteção, toda vez que as circunstâncias o exigirem.
g) Encaminhar à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses,
relatório das atividades, com vista obrigatória ao (à) estagiário(a).
h) Encaminhar à instituição de ensino o relatório sobre a avaliação dos riscos do
local.
Observações:
Fica a critério da Instituição Concedente, oferecer ou não, ao (à) estagiário (a)
um auxílio em forma de bolsa; e,
O estágio não caracteriza e não gerará qualquer tipo de vínculo empregatício
com a Instituição Concedente.
234
II – AO (À) ESTAGIÁRIO (A)
a) Cumprir as determinações constantes do Termo de Compromisso e Termo de
Convênio.
b) Cumprir com empenho e interesse, as atividades estabelecidas para seu
ESTÁGIO, conforme estabelecido no Plano de Estágio, comunicando à parte
concedente, em tempo hábil se houver impossibilidade de fazê-lo.
c) Cumprir a Carga Horária obrigatória de Estágio do Curso, comparecendo assídua
e pontualmente ao local de Estágio, cuja carga horária não poderá exceder a
jornada diária de 6 horas, perfazendo 30 horas semanais.
d) Elaborar e entregar à INSTITUIÇÃO DE ENSINO, a ficha de frequência, a ficha de
avaliação do (a) supervisor (a) da empresa e o relatório sobre seu estágio.
e) Manter contatos periódicos com a Coordenação de Estágio para discussão do
andamento do estágio.
f) Observar e obedecer às normas internas da PARTE CONCEDENTE e da
INSTITUIÇÃO DE ENSINO, bem como outras eventuais recomendações emanadas
pela chefia imediata e/ou pelo (a) supervisor (a) e ajustadas entre as partes.
g) Responder por perdas e danos decorrentes da inobservância das normas internas
ou das constantes no presente Termo.
h) Respeitar as normas internas referentes à segurança.
III – À INSTITUIÇÃO DE ENSINO
a) Realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio
estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio, no Termo de Compromisso e
no relatório sobre a avaliação dos riscos.
b) Observar se o número de horas estabelecidas compromete ou não o rendimento
escolar do estudante, e neste caso, propor uma revisão do Termo de Compromisso.
c) Solicitar ao responsável pela supervisão de estágio na parte concedente, sempre
que necessário, subsídios que permitam o acompanhamento e a avaliação das
atividades desenvolvidas pelo (a) estagiário (a).
d) Solicitar à parte concedente o Relatório de Avaliação de Riscos.
e) Comunicar à parte concedente quando o estudante interromper o curso.
235
CLÁUSULA 5ª – Constituem motivos para o cancelamento automático da vigência
do presente Termo de Compromisso de Estágio:
Termo de Compromisso de Estágio:
I - automaticamente, ao término do estágio;
II - automaticamente, ao término do curso;
III - a qualquer tempo por interesse da Instituição de Ensino;
IV - a pedido do (a) Estagiário (a);
V - em decorrência do descumprimento de qualquer compromisso assumido na
oportunidade da assinatura do Termo de Compromisso de Estágio;
VI - pelo não comparecimento, sem motivo justificado, por mais de cinco dias,
consecutivos ou não, no período de um mês, ou por trinta dias durante todo o
período de estágio; e
VII - pela interrupção do curso na instituição de ensino a que pertença o (a)
estagiário (a).
CLÁUSULA 6ª – O (a) estagiário (a) acha-se segurado (a) contra acidentes
pessoais no local de estágio pela companhia de seguros: _____________________
_______________________ apólice nº __________, proposta nº ___________.
CLÁUSULA 7ª – A Instituição de Ensino poderá dar publicidade a este Termo, em
consonância com preceitos legais vigentes.
CLÁUSULA 8ª – De comum acordo, as partes elegem o foro da cidade de
Bandeirantes, para dirimir qualquer dúvida ou litígio que se originem da execução
deste Termo, renunciando a qualquer outro, por mais privilegiado que seja.
Por estarem de pleno acordo com seus termos, as partes acima nominadas
subscrevem este documento, impresso em 3 (três) vias de igual teor e forma,
assinando-as também 2 (duas) testemunhas instrumentárias para que se produza o
legítimo efeito de direito.
Bandeirantes, ____/____/____
236
____________________________ _____________________________ Empresa Concedente Nome do (a) Aluno (a)
(Carimbo/Assinatura) RG nº
____________________________ ____________________________
Diretor (a) Coordenador (a) de Estágio
RG nº RG nº
237
ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPÓ USINA BANDEIRANTES –
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
FORMULÁRIO: CADASTRO DO (A) ALUNO (A) ESTAGIÁRIO (A)
ALUNO (A):
CURSO: SEMESTRE:
RUA/AV.: NÚMERO:
BAIRRO: COMPLEMENTO:
CEP: CIDADE:
FONE RES.: FONE RECADO:
FONE COM.: CELULAR:
RG/ÓRGÃO EXP.: CPF:
E-MAIL:
EMPRESA:
ATIVIDADE:
RUA/AV. NÚMERO:
BAIRRO: COMPLEMENTO:
CEP: CIDADE:
TELEFONES: CNPJ:
SITE:
SUPERVISOR (A) NA EMPRESA
NOME: RG:
FUNÇÃO:
TEL/RAMAL:
E-MAIL:
PERÍODO PREVISTO
MÊS DE INÍCIO: DIAS DA SEMANA S T Q Q S S
TÉRMINO: HORÁRIO:
238
ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO USINA BANDEIRANTES –
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
FICHA DE CONTROLE DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
CURSO: TÉCNICO EM AÇÚCAR E ÁLCOOL
ESTAGIÁRIO (A): _____________________________________________________
EMPRESA: __________________________________________________________
PERÍODO DE REALIZAÇÃO: ______/_____/_____ a _____/______/_____
TOTAL DE HORAS: _____________
Data Atividade Realizada Entrada Saída Total
Horas
Assinatura do
responsável
____________________________ ___________________________________
ASSINATURA DO (A) ALUNO (A) ASSINATURA DO (A) COORDENADOR (A)
Atestamos que o (a) aluno (a) cumpriu na Empresa
_______________________________________, ________ horas de Estágio
Profissional Supervisionado, de acordo com esta Ficha de Frequência.
_______________________________________
(carimbo e assinatura)
239
ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO USINA BANDEIRANTES – ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
QUESTÕES AVALIATIVAS: ESTÁGIO SUPERVISIONADO - 3º SEMESTRE - M1.
1) Em quantas empresas você fez estágio?
2) Quais são seus ramos de atividades, turnos e forma de funcionamento, número
de funcionários e grau de risco?
3) Como está organizada a empresa em relação à Saúde e Segurança no Trabalho?
Possui TST, CIPA, SESMT, entre outras?
4) Que benefícios e política de segurança a empresa adota para seus funcionários?
5) Quais são os maiores riscos a que os trabalhadores estão expostos (setores,
maquinários)?
6) Quais foram suas principais atividades desenvolvidas?
7) Comente sobre o trabalho do Técnico em Açúcar e Álcool.
8) Como foi a supervisão recebida na empresa? Qual a função do Supervisor?
9) Que dificuldades foram encontradas no desempenho das atividades de estágio?
10) Quais experiências práticas o estágio lhe proporcionou?
11) Como o conhecimento teórico adquirido na escola auxiliou no desenvolvimento
do seu estágio?
12) Qual foi a contribuição do estágio para você identificar suas potencialidades e
limitações na prática?
13) Como você pode resumir o seu estágio?
240
ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO USINA BANDEIRANTES – ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
FICHA DE AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO DO 3º SEMESTRE
AVALIAÇÃO DO (A) SUPERVISOR (A) DA EMPRESA
Prezado (a) Senhor (a):
Tendo em vista a necessidade de avaliação do (a) aluno (a) abaixo do
Curso de Técnico em Açúcar e Álcool, com relação as suas atividades como ESTAGIÁRIO
(A), solicitamos a gentileza de preencher o questionário seguinte sem rasuras. Essas
informações são essenciais para que possamos validar tais atividades como ESTÁGIO
CURRICULAR OBRIGATÓRIO, pelo que antecipadamente agradecemos. Esta avaliação
deve ser entregue ao (à) aluno (a) estagiário (a), podendo a mesma ser preenchida em
entrevista com o (a) mesmo (a), pois as informações devem ser consideradas como
construtivas ao futuro profissional do aluno.
DADOS DA EMPRESA
NOME DA EMPRESA: _________________________________________________
ENDEREÇO: ________________________________________________________
SUPERVISOR (A) DE ESTÁGIO: ________________________________________
PERÍODO DE ESTÁGIO: DE_____/_____/_____ A _____/_____/_____.
DADOS DO ESTAGIÁRIO
NOME: _____________________________________________________________
CURSO: TÉCNICO EM AÇÚCAR E ÁLCOOL
SEMESTRE: 3º
241
QUESTIONÁRIO DO (A) SUPERVISOR (A) DE ESTÁGIO AVALIAÇÕES
QUESITOS DE AVALIAÇÃO 1 2 3 4 5
1- Apresentação pessoal: forma de se portar e de se
apresentar, de acordo com os costumes da organização.
2- Relações interpessoais: relações de cordialidade e
respeito no desenvolvimento das tarefas.
3- Receptividade das orientações: abertura e receptividade
às sugestões e recomendações dadas para a realização das
atividades programadas.
4- Cumprimento dos prazos: preocupação demonstrada
quanto ao cumprimento de prazos, horários e tarefas.
5- Observação de normas: grau de observância das normas
internas da organização.
6- Habilidades: desenvoltura e habilidades demonstradas no
desenvolvimento das atividades.
7- Qualidade do trabalho: percepção da qualidade do
trabalho realizado até o momento da avaliação.
8- Capacidade de organização: senso de organização
demonstrado no desenvolvimento das atividades.
9- Criatividade: demonstração de criatividade para a busca
de soluções e problemas relacionados ao estágio.
10- Ética Profissional e Responsabilidade: demonstração de
seriedade no trato das questões relacionadas à empresa
com relação aos problemas, estratégias e informações
confidenciais.
MÉDIA M -2
242
Na sua opinião, há alguma falha de formação básica de Técnico em Açúcar e Álcool
detectada no (a) Estagiário (a)?
( ) SIM ( ) NÃO Qual?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
Bandeirantes, ____ de ____________ de _____
_______________________________________
Assinatura sob Carimbo da Empresa
243
ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO USINA BANDEIRANTES –
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
ATESTADO DE AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO
Atestamos que o aluno (a) _____________________________________________,
matriculado (a) no Curso Técnico em Açúcar e Álcool, cumpriu o Estágio Profissional
Supervisionado do 3º semestre, na empresa
_____________________________________, perfazendo um total de 60 horas,
obtendo média final abaixo, de acordo com os resultados obtidos da ficha de
avaliação de Estágio:
Questões – M1 Supervisor (a) de
Estágio – M2
M1 + M2
Média Final de
Estágio
NOTA
Bandeirantes, ____ de _______________ de ____
_________________________________________
Coordenador (a) de Estágio
244
17. DISPOSIÇÕES FINAIS
O (A) aluno (a) deverá realizar o Estágio Profissional Supervisionado
ao longo do Curso, acompanhando o semestre, como forma de assegurar a
importância da relação teoria-prática no desenvolvimento curricular, estabelecida no
Plano de Estágio específico aprovado pelo órgão competente.
A não conclusão do Estágio Profissional Supervisionado, no prazo
previsto neste regulamento, implicará na suspensão da emissão do diploma.
A realização do estágio é obrigatória para a conclusão do Curso
Técnico em Açúcar e Álcool.
O (A) aluno (a) aprovado (a) em todas as disciplinas, mas reprovado
ou não cumpriu o Estágio Profissional Supervisionado obrigatório, será considerado
reprovado no 3º (terceiro) semestre.
A Direção do Estabelecimento não poderá expedir nenhum tipo de
documento que comprove o término do Curso, sem que o (a) aluno (a) tenha
atendido todos os itens necessários para aprovação no Estágio.
245
CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
Adequação do Plano do Curso Técnico em Segurança do Trabalho
Parecer CEE/CEB Nº 545/09
JUSTIFICATIVA
A história contemporânea registra que o mundo do trabalho vem
sofrendo profundas transformações. O surgimento da produção em série foi o
grande episódio da civilização industrial e os mecanismos de poder exercidos pelo
homem ao longo da história, representados pelo domínio do fogo, o controle das
técnicas de plantio, o desenvolvimento das técnicas de navegação, chegaram ao
seu ponto culminante com o advento da revolução industrial e a massificação do
consumo. Intensificaram-se e diversificaram-se as atividades laborais, acarretando
aumento do trabalho e novos riscos à saúde e à segurança dos trabalhadores. Para
ampará-los, surgiram Novas Leis e Normas, que se direcionaram à Proteção da
Saúde e da Integridade do Trabalhador.
A reestruturação produtiva e industrial, as inovações tecnológicas de
base micro-eletrônica, a acentuada competitividade e a busca da qualidade de vida
afetaram substancialmente as relações de trabalho, com repercussões sobre o
binômio Saúde e Trabalho. Esses desafios estabelecem a necessidade de uma nova
forma de compreensão dessas relações e propõe uma nova prática de atenção à
segurança e à saúde dos trabalhadores, com intervenção nos ambientes e
processos de trabalho, a fim de estimular a promoção e a prevenção da saúde, a
busca do elevado padrão de qualidade de vida laboral, com reflexos sobre a
produtividade das organizações.
Visando o aperfeiçoamento curricular do Curso Técnico em
Segurança do Trabalho e a concepção de uma formação técnica que articule
trabalho, cultura, ciência e tecnologia como princípios que devem transversalizar
todo o desenvolvimento curricular, apresenta-se a reformulação do plano de curso.
O Curso Técnico em Segurança do Trabalho vem ao encontro da
necessidade da formação do Técnico numa perspectiva de totalidade, o que significa
246
recuperar a importância de trabalhar com os alunos os fundamentos científico-
tecnológicos presentes nas disciplinas da Formação Específica, evitando a
compartimentalização na construção do conhecimento.
A proposta encaminha para uma formação onde a teoria e a prática
possibilitam aos alunos compreenderem a realidade para além de sua aparência
onde os conteúdos não têm fins em si mesmos porque se constituem em sínteses
da apropriação histórica da realidade material e social pelo homem.
A organização dos conhecimentos, no Curso Técnico em Segurança
do Trabalho enfatiza o resgate da formação humana onde o aluno, como sujeito
histórico, produz sua existência pelo enfrentamento consciente da realidade dada,
produzindo valores de uso, conhecimentos e cultura por sua ação criativa.
OBJETIVOS
a) Formar profissionais qualificados em Segurança do Trabalho,
criativos e atentos às necessidades de adaptação às mudanças da sociedade em
transformação;
b) Valorizar a educação como processo seguro de formação de
recursos humanos e de desenvolvimento de sistema social mais competitivo e
globalizado;
c) Desenvolver o autoconhecimento, para melhorar a adaptação
sócio-educacional e oportunizar ao aluno possibilidades de maior domínio técnico e
científico;
d) Formar profissionais críticos, reflexivos, éticos capazes de
participar e promover transformação no seu campo de trabalho, na sua comunidade
e na sociedade na qual está inserido.
247
DADOS GERAIS DO CURSO
Habilitação Profissional: Técnico em Segurança do Trabalho.
Eixo Tecnológico: Ambiente, Saúde e Segurança.
Forma: Subsequente.
Carga Horária Total do Curso: 1500 horas/aula ou 1250 horas mais 167 horas de
Estágio Supervisionado.
Regime de Funcionamento: de 2ª a 6ª feira, no período da noite.
Regime de Matrícula: Semestral.
Número de Vagas: 40 alunos por turma.
Período de Integralização do Curso: mínimo de 01 (um) ano e 06 (seis) meses e
máximo de 05 (cinco) anos.
Requisitos de Acesso: Ter concluído o Ensino Médio e idade igual ou superior a 18
anos no ato da matrícula.
Modalidade de Oferta: Presencial.
PERFIL PROFISSIONAL DO CURSO
O Técnico em Segurança do Trabalho é um profissional de visão
humanista e social, com conhecimentos científicos, tecnológicos e histórico-sociais,
capaz de atuar em ações prevencionistas nos processos produtivos com auxílio de
métodos e técnicas de identificação, avaliação e medidas de controle de riscos
ambientais de acordo com normas regulamentadoras e princípios de higiene e
saúde do trabalho. Desenvolve ações educativas na área de saúde e segurança do
trabalho.
Orienta o uso de EPI e EPC. Coleta e organiza informações de
saúde e de segurança no trabalho. Executa o PPRA. Investiga, analisa acidentes e
recomenda medidas de prevenção e controle.
248
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À
ESTRUTURA DO CURSO
1. EMENTAS, CONTEÚDOS E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1.1 ADMINISTRAÇÃO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
Carga horária total: 60 h/a – 50 h
EMENTA
Introdução à administração; Noções da Organização do trabalho;
Administração e Segurança do Trabalho; Parâmetros de qualidade: certificações.
Regras básicas de benchmarking. Arranjos Físicos em Empresas e Noções de
Fluxogramas e Organogramas.
CONTEÚDOS
Introdução à administração: histórico e conceituação;
Surgimento das primeiras empresas;
Precursores da administração científica;
Correntes da administração;
Organização das modernas empresas;
Revolução eletrônica/digital e as novas exigências em segurança do trabalho;
Parâmetros de qualidade: certificações.
Organização e segurança do trabalho: a segurança do trabalho no planejamento
e controle de produção;
A segurança do trabalho na manutenção e no controle da qualidade;
A segurança do trabalho e o estudo preliminar dos métodos de trabalho;
Análise dos métodos de trabalho;
Regras básicas de benchmarking;
249
Arranjos físicos em empresas e noções de fluxogramas e organogramas:
conceitos; elaboração de fluxogramas; elaboração de organogramas;
Organizações inteligentes: conceitos; estudo de casos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CHIAVENATO, Idalberto. Administração: teoria, processo e prática. 4. ed. São
Paulo: Campus – Elsevie, 2006.
GRÖNROOS, Christian. Marketing: gerenciamento e serviços. 2. ed. São Paulo:
Campus – Elsevie, 2004.
MATOS, Francisco Gomes. Estratégia de empresa. 2. ed. São Paulo: Makron
Books, 1993.
MCKENNA, Regis. Marketing de relacionamento: estratégias bem sucedidas
para a era do cliente. São Paulo: Campus – Elsevie, 1993.
MINISTÉRIO DE DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO. Disponível no
site: < http//www.desenvolvimento.gov.br>.
SANTOS, Joel J. Formação do preço e do lucro. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1995.
SENAI. DN. DF. Caderno de encargos: guia prático para empresas e
profissionais da construção civil. Brasília: SENAI, 1983.
TAVARES, José da Cunha. Tópicos da Administração aplicada a Segurança do
Trabalho. São Paulo: SENAC, 2008.
250
1.2 COMUNICAÇÃO E EDUCAÇÃO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
Carga horária total: 80 h/a – 67 h
EMENTA
Identificação, uso e validação de fontes de informação; Métodos e
técnicas de pesquisa bibliográfica; Análise e compreensão de textos; Estatística
Aplicada a Segurança do Trabalho. Elaboração de projetos; Elaboração de textos;
Redação Técnico-científica e a norma culta da língua. Produção de material
informativo e educativo. Métodos e Técnicas de Transmissão de Informações e
Treinamento em Segurança do Trabalho.
CONTEÚDOS
Identificação, uso e validação de fontes de informação;
Métodos e técnicas de pesquisa bibliográfica: definição e classificação;
Análise e compreensão de textos: texto técnico, texto científico, jornalístico,
literário, etc.;
Recursos e tipos de redação técnica: relatórios, relatório de inspeção e
pareceres, cartas comerciais, ofícios, memorandos, atas, regulamento Interno de
segurança do trabalho, etc.;
Revisão gramatical;
Compreensão da importância de produções textuais;
Redação técnico-científica;
Produção de material informativo e educativo: folders, cartazes, releases,
banner, informativos, cartilhas, etc.;
Estatística aplicada à segurança do trabalho: conceitos e aplicações; elaboração
de planilhas e gráficos;
Passos do encaminhamento e da elaboração de projetos: definição do problema,
dos objetivos, estratégias e instrumentos de pesquisa, análise e interpretação de
dados e informações, conclusão e divulgação;
251
Estudos e aplicação das normas da ABNT;
Métodos e técnicas de educação e ensino: objetivo, organização da informação,
técnicas de apresentação, recursos audiovisuais;
Técnicas de oratória, preparação de eventos, formas de treinamento no local de
trabalho e avaliação em treinamento.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALVARRADOR, Marianela. Construção de uma pedagogia para a integração.
Montevidéu: OIT, 1998.
ANTUNES, Celso. Manual de Técnicas de Dinâmica de Grupo de Sensibilização
de ludopedagogia. 20. ed. Petrópolis: Vozes, 2000.
AZEVEDO, Carlos A. Moreira; AZEVEDO, Ana Gonçalves de. Metodologia
Científica: contributos práticos para a elaboração de trabalhos acadêmicos. 5.
ed. Porto: C. Azevedo, 2000.
BARROS, Saulo C. Rego. Manual de gramática e redação: para profissionais de
segurança do trabalho. São Paulo: Ícone,1997.
BECKER, Fernando, FARINHA, Sérgio. ACHEID, Urbano. Apresentação de
trabalhos escolares. Porto Alegre: Prodil, 1986.
BOOG, Gustavo; BOOG, Magdalena. Manual de treinamento e desenvolvimento:
gestão e estratégias. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2006.
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia
Científica. 6. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
COVEY, Stephen. Os sete hábitos das pessoas muito eficazes. 4. ed. São Paulo:
Best Seller, 2000.
252
DOLABELA, Fernando. Oficina do Empreendedor. 2. ed. São Paulo: Cultura
Editores Associados, 1999.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
GARRIDO, Laércio M. Virei Gerente, e Agora? São Paulo: Nobel: 2000.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 3. ed. São Paulo: Atlas,
1998
ISANDAR, I. J. Normas da ABNT: comentadas para trabalhos científicos. 2. ed.
Curitiba: Juruá, 2003. 96p.
KERLÉSZ, Roberto. Análise Promocional ao Vivo. 3. ed. São Paulo: Summus
Editorial, 1987.
LAKATOS, Eva Maria, MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia Científica. São
Paulo: Atlas, 1995.
LUFT, Celso Pedro; AVERBUCK, Ligia Morrone; MENEZES, João Alfredo de. Novo
manual de português: gramática, ortografia oficial; literatura brasileira e
portuguesa, redação, teste de vestibular. 3. ed. São Paulo: Globo 1996.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de pesquisa. 3.
ed. São Paulo: 1998
MCKENNA, Regis. Marketing de relacionamento: Estratégias bem sucedidas
para a era do cliente. Editora Campus, 1993.
MOSCOVIC, Fela. Equipes do certo. 5. ed. São Paulo: José Olympio, 1994.
253
SILVA, Edna da; MENEZES Estera Muskat Menezes. Metodologia da pesquisa e
elaboração de dissertação. Florianópolis: UFSC, 2000
YOZO, Ronaldo Yudi K. 100 Jogos para Grupos. 7. ed. São Paulo: Agora, 1996.
254
1.3 DESENHO ARQUITETÔNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
Carga horária total: 40 h/a – 33 h
EMENTA
Linguagem do desenho arquitetônico em segurança do trabalho;
Leitura e análise do ambiente de trabalho; Organização e adequação de espaço
físico; Noções de Projetos Arquitetônicos; Elaboração de layout; Construção de
Mapas de Risco. Técnicas do Desenho Arquitetônico; Softwares de desenho técnico.
CONTEÚDOS
Linguagem do desenho arquitetônico em segurança do trabalho;
Leitura e análise do ambiente de trabalho;
Organização e adequação de espaço físico;
Noções de projetos arquitetônicos: interpretação de planta baixa; representação
gráfica;
Organização e elaboração de layout;
Construção de mapas de risco;
Técnicas do desenho arquitetônico: simbologia, convenções, dimensionamento,
cota e escalas métricas;
Softwares de desenho técnico.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABNT/SENAI. Coletânea de normas de desenho técnico. SENAI-DTE-DTMD. São
Paulo, 1990.
CUNHA, Luis Veiga da. Desenho Técnico. Portugal: Fundação Calouste
Gulbenkian, 2004.
255
CARVALHO, B.A. Desenho geométrico. Rio de Janeiro: Livro Técnico, 1993.
FRENCH, T.E. Desenho Técnico e tecnologia gráfica. 6. ed. São Paulo: Globo,
1999.
OBERG, L. Desenho Arquitetônico. Rio de Janeiro: Livro técnico, 1979.
PEREIRA, A. Desenho Técnico Básico. 9. ed. Rio de Janeiro: 1990.
SENAI. DR. PR. Desenho Técnico. Curitiba: Senai, 1995.
256
1.4 DOENÇAS OCUPACIONAIS
Carga horária total: 60 h/a – 50 h
EMENTA
Binômio saúde e doença. Doenças profissionais e do trabalho.
Agravos causados por riscos. Lesões causadas por esforços repetitivos (LER) e
doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho (DORT). Doenças profissionais:
do sistema respiratório, circulatório, mentais, dermatoses, câncer. Distúrbios
provocados por: eletricidade, temperaturas extremas e ruídos.
CONTEÚDOS
Binômio saúde-doença: definição e distinção dos conceitos de saúde e doença;
Definições de doença profissional e do trabalho: evolução histórica da saúde do
trabalhador;
Agravos causados por riscos: químicos, físicos, biológicos e ergonômicos;
Lesões causadas por esforços repetitivos (LER) e doenças osteomusculares
relacionadas ao trabalho (DORT);
Doenças profissionais do sistema respiratório: classificação; ação das
substancias agressoras; principais agressores; alergias respiratórias; doenças
ocupacionais: pneumoconiose, silicose, antracossilicose, pneumopatias causadas
por metais pesados, enfisemas, neoplasias;
Doenças do sistema circulatório: classificação; principais agressores; ação das
substâncias agressoras;
Transtornos mentais relacionados ao trabalho;
Dermatoses do trabalho: desenvolvimento;
Tipo de dermatoses;
Câncer relacionado ao trabalho;
Distúrbios provocados pela eletricidade;
Doenças causadas por temperaturas extremas: edema do calor; síncope do
calor, hipotermia; distúrbios hidroeletrolíticos;
257
Distúrbios da audição causados por ruídos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Doenças Relacionadas ao Trabalho: Manual de
Procedimentos para Serviços de Saúde. Ministério da Saúde, 2001.
DURAND, Marina. Doença Ocupacional: psicanálise e relações de trabalho. São
Paulo: Editora Escuta, 2001.
LANCMAN, Selma. Saúde, Trabalho e Terapia Ocupacional. São Paulo: Roca,
2004.
MARANO, Vicente Pedro. Doenças Ocupacionais. 2. ed. São Paulo: LTR, 2007.
MONTEIRO, Antonio Lopes. Acidentes do Trabalho e Doenças Ocupacionais. 4.
ed. São Paulo: Saraiva, 2007.
SECRETARIA de saúde. Política Estadual de Atenção Integral à saúde do
Trabalhador do Paraná. Instituto de Saúde do Paraná, diretoria de vigilância e
pesquisa. Centro Estadual de Saúde do Trabalhador. Curitiba, 2004.
SOUTO, Daphnis Ferreira. Saúde no Trabalho: uma revolução em andamento.
Senac, 2003.
258
1.5 ERGONOMIA
Carga horária total: 80 h/a – 67 h
EMENTA
Introdução à Ergonomia, Fundamentos da Fisiologia e Biomecânica
do Trabalho, Ambiente de Trabalho, Antropometria, Trabalho Fisicamente Pesado,
Dispositivos Técnicos de Trabalho, Paradigmas do Trabalho, Organização do
Trabalho sob o Ponto de Vista Ergonômico, Norma Regulamentadora nº 17;
Ginástica Laboral.
CONTEÚDOS
A ergonomia nas áreas da atuação humana;
As diversas áreas da ergonomia aplicada ao trabalho;
Homem – máquina – tarefa;
Fundamentos da fisiologia e biomecânica do trabalho: considerações gerais
sobre os comportamentos do homem no trabalho e a fisiologia do trabalho muscular;
Biomecânica ocupacional: gestos, posturas e movimentos de trabalho;
Ambiente de trabalho;
Ambiente térmico;
Ambiente acústico;
Ambiente vibratório;
Ambiente lumínico;
Qualidade do ar;
Antropometria: características principais, tabelas de levantamento
antropométrico, fadiga física e mental, prevenção da fadiga no trabalho, pausas de
recuperação durante a jornada e intervenção ergonômica;
Trabalho fisicamente pesado: características básicas do ser humano para o
trabalho pesado, medidas do metabolismo e comparação com a capacidade
aeróbica dos trabalhadores, avaliação do dispêndio energético no trabalho;
Técnicas para o trabalho pesado;
259
Organização ergonômica do trabalho pesado;
Dispositivos técnicos de trabalho: dimensionamento de espaços e planos de
trabalho, dimensionamento de assentos e cadeiras, dispositivos manuais,
mecanizados e eletrônicos de trabalho;
Paradigmas do Trabalho: trabalho estático e trabalho dinâmico, fatores de
organização do trabalho e programas prevencionistas;
Organização do Trabalho sob o Ponto de Vista Ergonômico: regras da
ergonomia na organização do layout e NR17;
Ginástica laboral: objetivos, aplicações, exercícios e dinâmicas
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BALBINOTTI, Giles. Ergonomia como Principio e Prática nas Empresas. Curitiba:
Autores Paranaenses, 2003.
BRASIL. Manuais de Legislação: Segurança e Medicina do Trabalho. 61, ed. São
Paulo: Atlas, 2007.
COUTO, H. A. Como Implantar Ergonomia na Empresa. Belo Horizonte: Ergo,
2002.
DANIELLOU, François. A Ergonomia em Busca de seus Princípios. São Paulo:
Edgard Blucher, 2004.
FALZON, Pierre. Ergonomia. São Paulo: Edgard Blucher, 2007.
LAVILLE, Antonie. Ergonomia. São Paulo: EPU, 2006.
VIEIRA, Jair Lot. Manual de Ergonomia – Manual de Aplicação da NR-17. 1. ed.
Bauru: Edipro, 2007.
260
1.6 FUNDAMENTOS DO TRABALHO
Carga horária total: 40 h/a – 33 h
EMENTA
A perspectiva ontológica do trabalho. O trabalho como condição de
sobrevivência e de realização humana. A perspectiva histórica do trabalho.
Mudanças no mundo do trabalho, alienação, desemprego, qualificação do trabalho e
do trabalhador.
CONTEÚDOS
Trabalho humano: ação sobre o ambiente, produção de cultura e humanização;
Perspectiva histórica;
Diferentes modos de produção;
Industrialismo;
Alienação e exploração de mais valia;
Emprego, desemprego e subemprego;
Organizações dos trabalhadores;
Papel do estado na proteção aos incapacitados.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CHESNAIS, F. Mundialização do capital. Petrópolis: Vozes, 1997.
FROMM, E. Conceito marxista de homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.
GENRO, T. O futuro por armar. Democracia e socialismo na era globalitária.
Petrópolis: Vozes, 2000.
261
GENTILI, P. A educação para o desemprego. A desintegração da promessa
integradora. In. Frigotto, G. (Org.). Educação e crise do trabalho: perspectivas de
final de século. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 2000.
GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1978.
HOBSBAWM, E. A era dos extremos - O Breve Século XX - 1914-1991. São
Paulo: Editora da UNESP, 1995.
JAMESON. F. A cultura do dinheiro. Petrópolis: Vozes, 2001.
LUKÁCS, G. As bases ontológicas do pensamento e da atividade do homem.
Temas de Ciências Humanas. São Paulo: [s.n], 1978.
MARTIN, H. P.; SCHUMANN, H. A armadilha da globalização: O assalto à
democracia e ao bem-estar. São Paulo: Globo, 1996.
NEVES, L.M. W. Brasil 2000: nova divisão do trabalho na educação. São Paulo:
Xamã, 2000.
NOSELLA, P. Trabalho e educação. ln: Frigotto, G. (Org.). Trabalho e
conhecimento: dilemas na educação do trabalhador. 4. ed. São Paulo: Cortez, 1997.
SANTOS, B. Reinventando a democracia. Entre o pre-contratualismo e o pós-
contratuialismo. In: Beller, Agnes et al. A crise dos paradigmas em ciências sociais.
Rio de Janeiro: Contraponto, 1999.
262
1.7 HIGIENE DO TRABALHO
Carga horária total: 120 h/a – 100 h
EMENTA
Histórico da Higiene do Trabalho; Objetivos da Higiene do Trabalho;
Conceito e Classificação dos Riscos Ambientais; e Noções de Higiene Pessoal.
Normas internacionais de higiene ocupacional (NHO). Condições Sanitárias e de
Conforto (NR – 24). Higiene dos alimentos como fator de segurança do trabalho.
Sistema de Gerenciamento Ambiental.
CONTEÚDOS
Histórico da higiene do trabalho;
Objetivos da higiene do trabalho;
Análise de ambientes de trabalho;
Análise qualitativa;
NR-15/ACGIH e NR-16;
Fundamentos e classificação dos riscos ambientais: riscos físicos, riscos
químicos, riscos biológicos e riscos de acidentes;
Noções de higiene pessoal: normas internacionais de higiene ocupacional
(NHO);
Condições sanitárias e de conforto (NR – 24);
Higiene dos alimentos como fator de segurança do trabalho;
Sistema de gerenciamento ambiental: coleta, tratamento e destinação de
resíduos, reciclagem, reutilização e redução.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BENSOUSSAN, Eddy; ALBIERI, Sérgio. Manual de Higiene, Segurança e
Medicina do Trabalho. Atheneu, 1997.
263
KULCSAR NETO, Francisco. Sílica - Manual do trabalhador. São Paulo:
Fundacentro, 1992.
PACHECO JUNIOR, Waldemar. Qualidade na Segurança e Higiene do Trabalho.
São Paulo: Atlas, 1995.
SALIBA, Tuffi Messias; CORREA, Márcia Angelim C.; AMARAL, Lenio Sérvio.
Higiene do Trabalho e Programação de Prevenção de Riscos Ambientais. São
Paulo: LTR, 2002.
SOUNIS, Emilio. Manual de higiene e medicina do trabalho. 6ª edição. São Paulo:
Ícone, 1993.
264
1.8 INFORMÁTICA EM SEGURANÇA DO TRABALHO
Carga horária total: 60 h/a – 50 h
EMENTA
Utilizações de Softwares; Operações de Softwares e Internet.
CONTEÚDOS
Utilizações de softwares: classificação de programas, aplicativos, tipos de
arquivos;
Organização e operações de softwares: editores de textos, planilhas eletrônicas,
gráficos, ferramentas de sistema, exibidor de slides;
Programas aplicados à segurança do trabalho;
Internet: correio eletrônico;
Sites específicos da área de segurança do trabalho.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, Marcus Garcia de, ROSA, Pricila Cristina. Internet, Intranet e Redes
Corporativas. Rio de Janeiro: Brasport. 2000.
BORLAND, Russel. Word 6 for Windows: guia oficial da Microsoft. São Paulo:
Makron Books, 1995.
CAPRON, H.L. JOHNSON J. A. Introdução à Informática. São Paulo: Prentice –
Hall, 2004.
DODGE, Mark; KINATA, Chris, Kinata; STINSON, Craig. Ms Excel 5 for Windows:
guia autorizado Microsoft. São Paulo: Makron Books, 1995.
265
MANZONO, J. G. Open Office.org versão 1.1 em português guia de aplicação.
São Paulo: Érica, 2003.
TORRES, G. Redes de Computadores – Curso Completo. São Paulo: Axcel
Books, 2001.
TANENBAUM, Andrew S. Redes de Computadores. 4. ed. São Paulo: Campus,
2003.
VIESCAS, John L. Microsoft access2 for windows guia autorizado Microsoft.
São Paulo: Makron Books, 1995.
SAWAYA, Márcia Regina. Dicionário de Informática e Internet: Inglês/Português.
3. ed. Nobel, 2001.
SILVA, Mário Gomes da. Informática – Terminologia Básica – Microsoft
Windows XP – Microsoft Word 2007 – Microsoft Excel 2007 – Microsoft Access
2007 – Microsoft Power Point 2007. São Paulo: Erica, 2008.
266
1.9 LEGISLAÇÃO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
Carga horária total: 140 h/a – 117 h
EMENTA
O estado moderno e a noção de direito: fundamentos e doutrina do
direito. Legislação: Constituição Federal, legislação trabalhista e previdenciária.
Fundamentos das Normas Técnicas de Segurança. Direitos e Deveres do Técnico
de Segurança do Trabalho. Responsabilidade Civil e Criminal.
CONTEÚDOS
O estado moderno e a noção de direito: fundamentos e doutrina do direito;
Legislação: Constituição Federal, legislação trabalhista e previdenciária;
Hierarquia das leis: norma fundamental, norma secundária e norma de validade
derivada;
Hierarquia das fontes formais: fontes estatais do direito, processo legislativo e
espécies normativas;
Noções básicas de direito do trabalho;
Princípios gerais do direito do trabalho;
Organização Internacional do Trabalho (OIT): principais convenções
internacionais sobre saúde do trabalhador;
Conteúdo legal do contrato de trabalho;
Responsabilidade contratual;
Elementos da responsabilidade civil e criminal do empregador;
Legislação de segurança e medicina do trabalho: fundamentos, conteúdos das
normas regulamentadoras, nexo técnico epidemiológico, fiscalização e controle do
direito à saúde e segurança do ambiente de trabalho;
Órgãos estatais responsáveis pela proteção e fiscalização do trabalho: Ministério
do Trabalho e Emprego (MTE), Ministério Público do Trabalho (MPT), divisão da
vigilância sanitária;
Órgãos internos de fiscalização e programas preventivos obrigatórios;
267
Papel dos Sindicatos relativo à segurança e saúde do trabalho;
Legislação trabalhista e previdenciária: disposições gerais, inspeção prévia e
embargo ou interdição, órgãos de segurança e medicina do trabalho nas empresas;
Previsão Legal de Proteção especial: ao trabalho insalubre e periculoso, ao
trabalho da mulher, do menor, do idoso, do portador de deficiência;
Noções da Legislação e normas de segurança para mobilidade e movimentação
de pessoas e produtos.
Direitos, deveres e função do técnico de segurança do trabalho;
Responsabilidade civil e criminal do empregador e do técnico em segurança do
trabalho.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALBORNOZ, Suzana. O que é trabalho. São Paulo: Brasiliense. 1990. Coleção
primeiros passos.
BISSO, Ely M. O que e segurança no trabalho. São Paulo: Brasiliense. 1998.
Coleção primeiros passos.
BRASIL. CLT, Legislação Trabalhista e Previdenciária e Constituição Federal. 6.
ed. São Paulo: RT, 2007.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo: Saraiva,
2007.
BRASIL. Manuais de Legislação: Segurança e Medicina do Trabalho. 61. ed. São
Paulo: Atlas, 2007.
COVRE, M. de Lourdes M. O que e cidadania. São Paulo: Brasiliense. 1996.
Coleção primeiros passos.
268
DALLARI, Dalmo de Abreu. O que e participação política. São Paulo: Brasiliense.
1984. Coleção primeiros passos.
DALLARI, Dalmo de Abreu. O que são direitos da pessoa. São Paulo: Brasiliense.
1983. Coleção primeiros passos.
GARCIA, Marília. O que é constituinte. São Paulo: Brasiliense. 1985. Coleção
primeiros passos.
OLIVEIRA, Sebastião Geraldo de. Proteção Jurídica à Saúde do Trabalhador. São
Paulo: Revista dos Tribunais, 2003.
SAAD, Eduardo Gabriel. Aspectos jurídicos da segurança e medicina do
trabalho: comentário da lei 6.514 de 22.10.77. São Paulo: LTR, 1979.
SALIBA, Tuffi Messias, CORREA, Márcia Angelim Chaves. Insalubridade e
Periculosidade. 8. ed. São Paulo: LTR, 2007.
SINHORETO, Jaqueline. Justiça e Seus Justiçadores: Conflitos, Linchamentos
e Revoltas Populares. São Paulo: IBCCRIM, 2002.
269
1.10 PREVENÇÃO E CONTROLE DE RISCOS E PERDAS
Carga horária total: 60 h/a - 50 h
EMENTA
Identificação, proteção e eliminação do risco; Determinação e
controle de perdas: sociais e econômico-financeiras; Técnicas de Análises de riscos
e perdas; Análises de operações; Determinação da confiabilidade; Analise Preliminar
de Risco; Avaliações de Perdas; Controle e levantamento de Perdas. Custos das
Perdas.
CONTEÚDOS
Identificação, proteção e eliminação do risco;
Determinação e controle de perdas sociais e econômico-financeiras;
Técnicas de análises de riscos e perdas: série de riscos, análise de riscos,
análise de modos e falhas;
Análises de operações: análises e avaliação dos acidentes e incidentes;
Determinação da confiabilidade e método de controle de riscos e perdas;
Análise preliminar de risco: identificação dos riscos, avaliação qualitativa,
medidas de controle, acidentes e incidentes;
Avaliações de perdas: modos e falhas;
Controle e levantamento de perdas;
Custos das perdas (diretos e indiretos): sociais e econômico-financeiro.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BURGES, William. Possíveis Riscos a Saúde do Trabalhador. Belo Horizonte:
Ergo, 1997.
270
PACHECO, Waldemar Junior. Qualidade na segurança e higiene do trabalho:
série SHT 9000, normas para a gestão e garantia da segurança e higiene do
trabalho. São Paulo: Atlas, 1995.
TAVARES, José da Cunha. Noções de Prevenção e Controle de Perdas em
Segurança do Trabalho. São Paulo: Senac, 2004.
271
1.11 PREVENÇÃO A SINISTROS COM FOGO
Carga horária total: 80 h/a – 67 h
EMENTA
Princípio da Combustão: Características Físicas e Químicas da
Combustão; Causas Comuns de Incêndio. Técnicas de prevenção e combate ao
incêndio; Classe de risco e métodos de extinção; Material de Combate ao Fogo e
Planos de Emergência.
CONTEÚDOS
Princípio da combustão;
Considerações sobre incêndios e explosões;
Triângulo do fogo;
Características do fogo;
Características físicas e químicas da combustão (NR-19 e NR-20);
Causas comuns de incêndio;
Técnicas de prevenção e combate ao incêndio (NR-23);
Métodos de extinção de incêndios (abafamento, resfriamento e isolamento);
Classe de risco e métodos de extinção;
Agentes extintores (água, espumas, pó químico seco, dióxido de carbono e
granulados);
Materiais e equipamentos fixos e móveis de combate ao fogo: manuseios e
manutenção (extintores, hidrantes, sprinklers, chuveiros automáticos);
Planos de emergência e auxílio mútuo: treinamento, plano de evacuação, rota
de fuga, procedimento retirada de pessoas, sinalização (alertas), formação de
equipes de emergência (brigada de incêndio).
272
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Manuais de Legislação: Segurança e Medicina do Trabalho. 61. ed. São
Paulo: Atlas, 2007.
FERREIRA, Paulo Pinto. Treinamento de pessoal: a técnico-pedagogia do
treinamento. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1977.
JUNIOR, Camillo; Abel Batista. Manual de Prevenção e Combate a Incêndios.
10. ed. São Paulo: SENAC, 2008.
Means, David. Sinistros com Fogo. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
273
1.12 PRIMEIROS SOCORROS
Carga horária total: 60 h/a – 50 h
EMENTA
Conceitos Básicos de Primeiros Socorros; Noções de Anatomia e
Fisiologia aplicadas a Segurança do Trabalho; Noções de atendimento em casos de
emergência; Noções de Reanimação; e Atendimento local e locomoção/remoção da
vítima; e Práticas de Primeiros Socorros.
CONTEÚDOS
Conceitos básicos de primeiros socorros;
Procedimentos emergenciais em casos de primeiros socorros;
Urgências coletivas;
Noções de anatomia e fisiologia aplicadas à segurança do trabalho;
Noções de atendimento em casos de emergência: com vítimas, acidentes
rodoviários, queimaduras, lesões causadas por eletricidade, afogamento, mordidas,
picadas de animais, parto de emergência, desmaios, convulsão e hemorragias;
Noções de reanimação: princípios da reanimação, avaliação do estado da
vítima, posição de recuperação, respiração artificial, restabelecimento da circulação,
reanimação em crianças e sequência da RCP (Ressuscitação Cardiorrespiratória);
Atendimento local e locomoção/remoção da vítima: transporte com ou sem
maca.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARTMAN, M. e BRUNO, P. Manual de Primeiros Socorros. Rio de Janeiro: Ática,
1996.
274
MICHEL, Oswaldo. Guia de Primeiros Socorros para Cipeiros e Serviços
Especializados em Medicina e Segurança do Trabalho. São Paulo: LTR, 2002.
NETTER, Frank. Atlas de Anatomia Humana. 4. ed. São Paulo: Campus -
Elsevier, 2008.
275
1.13 PROCESSO INDUSTRIAL E SEGURANÇA
Carga horária total: 80 h/a – 67 h
EMENTA
Processos de Produção; Fluxogramas de Produção; Máquinas e
Equipamentos (NR–12); Máquinas e Equipamentos de Transporte; Manutenção
Preventiva de Materiais e Equipamentos; Ferramentas Manuais; Caldeiras, Vasos de
Pressão e Fornos; e Eletrotécnica.
CONTEÚDOS
Processos de produção;
Introdução aos processos de produção;
Conceito de controle de processos industriais;
Fluxogramas de produção;
Representação gráfica de fluxogramas;
Análise do processo de produção industrial;
Perfil de exposições e riscos ocupacionais;
Máquinas e equipamentos (NR–12);
Máquinas e equipamentos de transporte:
Métodos de manuseio de equipamentos de transporte industrial;
Movimentação, armazenagem, cargas especiais, equipamentos de estivagem e
normalização;
Manutenção preventiva de materiais e equipamentos: procedimentos técnicos,
processos de manutenção, sistema organizacional e normalização;
Ferramentas manuais: convenções, utilização, conservação, manutenção
preventiva e corretiva;
Interpretação de catálogos e manuais;
Caldeiras, vasos de pressão e fornos: NR13 e NR14;
276
Eletrotécnica: princípios da eletricidade, riscos nas instalações elétricas, formas
de aterramento, princípios da eletrotécnica, conceitos de transformadores, tipos de
instalações elétricas, princípios prevencionistas e NR10.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARAÚJO, Luis César G. de. Organização e Métodos: integrando comportamento,
estrutura, estratégica e tecnologia. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1994.
BRASIL. Manuais de Legislação: Segurança e Medicina do Trabalho. 61. ed. São
Paulo: Atlas, 2007.
FRANÇA, Maria Beatriz Araújo; SILVA, Carlito Fernandes da. Tecnologia Industrial
e Radioações Ionizantes. São Paulo: Ab Editora, 2007.
MAGRINI, Rui de Oliveira. Riscos de acidentes na operação de caldeiras. São
Paulo: Fundacentro, 1999.
277
1.14 PROGRAMAS DE CONTROLE E MONITORAMENTO
Carga horária total: 80 h/a – 67 h
EMENTA
Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho; Programa de
Proteção Respiratória; Programa de Proteção Auditiva; Perfil Profissiográfico
Previdenciário; e Programas de Prevenção de Riscos Ambientais; Programa de
Condições e Meio Ambiente de Trabalho na indústria da construção - PCMAT.
Estudo das NRs-31 e 32.
CONTEÚDOS
Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho (LTCAT): planilha de
avaliações de riscos levantados;
Programa de proteção respiratória: recomendações, seleção e uso de
respiradores;
Programa de proteção auditiva: protetores auditivos;
Perfil Profissiográfico Previdenciário – PPP: preenchimento formulário conforme
programas prevencionistas;
Programas de prevenção de riscos ambientais (NR-09);
Elaboração e correlação com o programa de controle médico e saúde
ocupacional (NR-07);
Programa de condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção
– PCMAT;
Estudo das NRs-31 e 32: Estudo e aplicação das NR-31 e 32;
Plano de gerenciamento.
278
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Manuais de Legislação: Segurança e Medicina do Trabalho. 61. ed. São
Paulo: Atlas, 2007.
BRASIL. MT. FUNDACENTRO. Curso de Engenharia do trabalho. São Paulo:
Fundacentro, 1981.
LIMA , Dalva Aparecida. Livro do professor da CIPA. São Paulo: Fundacentro,
1990.
MELO, Márcio dos Santos. Livro da CIPA - Manual de segurança do trabalhador.
São Paulo: Fundacentro, 1990.
PINTO, Almir Pazzionotto. Manuais no meio rural. São Paulo: Fundacentro, 1990.
REVISTA BRASILEIRA DE SAÚDE OCUPACIONAL. São Paulo: Fundacentro, vol.
20, Janeiro a Junho, NR 75.
279
1.15 PSICOLOGIA DO TRABALHO
Carga horária total: 40 h/a – 33 h
EMENTA
Introdução à Psicologia; Comportamento; Relação da Psicologia
com a Segurança e Medicina do Trabalho; Relações interpessoais no Trabalho;
Psicologia Organizacional; Estresse, doença e acidente de Trabalho.
CONTEÚDOS
Campos de estudos da Psicologia;
Psicologia do trabalho;
Tipos de comportamento: comportamento instrumental e os padrões de
comportamento;
Aspecto biopsicossocial: psicologia, segurança e medicina do trabalho;
Relações interpessoais no trabalho: formação de identidade, dinâmica dos
grupos, liderança e processos de comunicação;
Motivação e ajustamento no ambiente de trabalho;
Assédio moral, psicológico e sexual no trabalho;
Estresse e sofrimento no trabalho (pressão social, angústia, medo, etc.).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BERKENBROCK Junior, Volney. Brincadeiras e Dinâmicas Para Grupos.
Petrópolis: Vozes, 2002
KRUMM, Diane. Psicologia do Trabalho. São Paulo: LTC, 2005.
GUTIERREZ, Gustavo. Alianças e Grupos de Referencia na Produção.
Campinas: Autores Associados, 2005.
280
LIMA, Maria Elizabeth Antunes. Escritos de Louis Lê Guillant: Da Ergoterapia a
Psicologia do Trabalho. Rio de Janeiro: Vozes, 2006.
LIMONGI-FRANÇA, Ana Cristina. Psicologia do Trabalho: Psicossomática,
Valores e Práticas Organizacionais. São Paulo: Saraiva, 2008.
MARINS, Luiz. Desmistificando a Motivação. São Paulo: Harbra, 2007.
MCCORMICK, Ernest James; TIFFIN, Joseph. Psicologia industrial. 2. ed. São
Paulo: EPU, 1977.
RODRIGUEZ, Martius. Liderança e Motivação. São Paulo: Campus – Elsevie,
2005.
281
1.16 SAÚDE DO TRABALHADOR
Carga horária total: 60 h/a – 50 h
EMENTA
Saúde Coletiva e do Trabalhador; Epidemiologia; Indicadores de
saúde no ambiente de trabalho; Epidemiologia Descritiva e Aplicada (transmissão de
doenças); Vigilância Sanitária / Vigilância Epidemiológica; Biossegurança; e
Toxicologia; Exposição às substancias tóxicas no trabalho.
CONTEÚDOS
Saúde Coletiva e do trabalhador;
A saúde do trabalhador inserida da Saúde Pública;
RENAST - Rede Nacional de Atenção a Saúde do Trabalhador;
CEREST(s) - Centros de Referência em Saúde do Trabalhador;
Vigilância sanitária e vigilância epidemiológica no ambiente de trabalho;
Conceito e histórico da epidemiologia;
Indicadores de saúde de uma população: coeficiente de mortalidade,
mortalidade específica e letalidade;
Epidemiologia descritiva: variáveis de tempo, espaço e pessoa (voltadas para o
ambiente de trabalho);
Epidemiologia aplicada (transmissão de doenças): agente, vetor e susceptível;
Biossegurança;
Conceitos e toxicidades;
Exposição às substancias tóxicas no trabalho;
Ação e efeitos tóxicos;
Sinais que devem ser pesquisados na suposição de intoxicação;
Exposição a componentes químicos (abordar principais agentes químicos –
pouca/alta toxicidade);
Intoxicações agudas e crônicas;
Agrotóxicos;
282
Decreto nº 6.042 de 12 de fevereiro de 2007 (alterando o Decreto nº 3.048 de 6
de maio de 1999).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANDRADE, S. M., Soares, D.A., Cordoni Junior, L. Bases da saúde coletiva,
Londrina: Rio de Janeiro: EdUel, 2001.
BRASIL. Portal da saúde. Brasília: Ministério da Saúde. [s.d.]a. Disponível em:
<http://portal.saude.gov.br/portal/saude/cidadao/area.cfm?id_area=928>. Acesso
em: 26 de abril de 2007.
BRASIL. Observatório de saúde do trabalhador. Brasília: Ministério da Saúde/
Organização Pan Americana da Saúde. [s.d.]b. Disponível em:
<http://www.opas.org.br/saudedotrabalhador/observatorios.cfm>. Acesso em: 20 de
abril de 2007.
BRASIL. Regulamento da Previdência Social. Decreto nº 6.042 de 12 de fevereiro
de 2007.
MEDRONHO, Roberto. Epidemiologia. São Paulo: Atheneu, 2005.
MICHEL, Osvaldo da Rocha. Toxicologia Ocupacional, 1. ed. Revinter, 2000.
OGA, Seizi. Fundamentos de Toxicologia, 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2003.
ROUQUAYROL, Maria Zélia; ALMEIDA FILHO, Naomar de. Epidemiologia &
Saúde. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
ROUQUAYROL, Maria Zélia. Introdução a Epidemiologia. 4. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2006.
283
1.17 SEGURANÇA DO TRABALHO
Carga horária total: 240 h/a – 200 h
EMENTA
Histórico da Segurança do Trabalho; Bases Científicas e
Tecnológicas da Segurança. Aspectos sociais, econômicos e éticos da segurança e
medicina do trabalho. Acidente do Trabalho. Proteção Individual e Coletiva no
Trabalho: uso de equipamentos individuais e coletivos. Sinalização de Segurança.
Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho -
SESMT; Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA; Mapeamento de
Risco (Análise Qualitativa).
CONTEÚDOS
Histórico da segurança do trabalho;
O advento da produção em série e o desenvolvimento moderno,
Relações da segurança com as novas modalidades de trabalho;
Aspectos sociais, econômicos e éticos da segurança e medicina do trabalho;
Acidente do trabalho: efeitos sociais e econômicos para os trabalhadores,
família, empresa e estado;
Desenvolvimento das tecnologias de segurança e a organização do trabalho:
papel dos órgãos controladores e acordos internacionais;
Acidentes do trabalho;
Causas, técnicas e formas de prevenção, procedimentos legais;
Comunicação do acidente;
Inspeção de segurança do trabalho;
Uso dos equipamentos individuais e coletivos: NR-06;
Sinalização de segurança (NR-26);
Organização da segurança do trabalho;
284
Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho -
SESMT (NR-4), Dimensionamento do SESMT, Formação e Atribuições; Código
Nacional de Atividades Econômicas das Empresas;
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA (NR-5): Processo de
Formação e função da CIPA: Mapeamento de Risco (Técnicas de elaboração,
Etapas, Elaboração, Execução e Relatório do Mapeamento);
Investigação do acidente do trabalho: processos de investigação;
Análise do acidente do trabalho;
Políticas de segurança do trabalho;
Gerenciamento do sistema segurança: documentação de segurança do trabalho
(ordens de serviço, manuais de segurança do trabalho, política de segurança do
trabalho);
Trabalho em espaços confinados (NR-33);
Trabalho em edificações e na construção civil (NR–8, NR-18);
Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais (NR–11);
Especificidades da Segurança no trabalho: em mineração, portuário, aquaviário,
na agricultura e pecuária, etc. (NRs – 22, 29, 30, 31).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Manuais de Legislação: Segurança e Medicina do Trabalho. 61. ed. São
Paulo: Atlas, 2007.
BRASIL. MT. FUNDACENTRO. Curso de Engenharia do trabalho. São Paulo:
Fundacentro, 1981.
LIMA, Dalva Aparecida. Livro do professor da CIPA. São Paulo: Fundacentro,
1990.
PINTO, Almir Pazzionotto. Manuais no meio rural. São Paulo: Fundacentro, 1990.
285
MELO, Márcio dos Santos. Livro da CIPA - Manual de segurança do trabalhador.
São Paulo: Fundacentro, 1990.
REVISTA BRASILEIRA DE SAÚDE OCUPACIONAL. São Paulo: Fundacentro, vol.
20, Janeiro a Junho, NR 75.
286
1.18 TÉCNICAS DE UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO
Carga horária total: 120 h/a – 100 h
EMENTA
Conceitos de Utilização dos Equipamentos de Medição; Técnicas de
Medição; Tipos de Equipamentos; Atividades e Operações Insalubres; Estudos nas
Normas de Higiene Ocupacional; e Análise Quantitativa do Mapeamento de Riscos.
CONTEÚDOS
Conceitos de utilização dos equipamentos de medição;
Técnicas de medição;
Tipos de equipamentos: decibelímetro, dosímetro, luxímetro, termômetro de
bulbo seco, termômetro de bulbo úmido, termômetro de globo, bomba medidora de
gases, anemômetros, explosímetros, higrômetro, oxímetro, aparelhos medidores de
monóxido de carbono (CO) e filtros passivos.
Atividades e operações insalubres: norma regulamentadora nº 15 (NR – 15
“anexo 1 à 14”).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Manuais de Legislação: Segurança e Medicina do Trabalho. 61ª edição.
São Paulo: Atlas, 2007.
MELO, Márcio dos Santos. Livro da CIPA: Manual de segurança do trabalhador.
São Paulo: Fundacentro, 1990
287
PLANO DE ESTÁGIO
TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
FORMA SUBSEQUENTE
1. Identificação da Instituição de Ensino
a) Nome do estabelecimento: Colégio Estadual do Campo Usina Bandeirantes –
Ensino Fundamental, Médio e Profissional
b) Entidade mantenedora: Governo do Estado do Paraná
c) Endereço: Rodovia BR 369 km 53, Colônia São José, s/nº, Bairro Usina
Bandeirante
d) Município: Bandeirantes
e) Núcleo Regional da Educação: Cornélio Procópio
2. Identificação do curso
a) Habilitação: Técnico em Segurança do Trabalho
b) Eixo Tecnológico: Ambiente, Saúde e Segurança
c) Carga horária total: 1.700 horas/aula – 1.417 horas
Do curso: 1.500 horas/aula – 1.250 horas
Do estágio: 200 horas/aula – 167 horas
3. Coordenação de Estágio
a) Nome da Professora: Kelly Patrícia Massera
b) Ano letivo: 2.012
4. Justificativa
A realização de estágio é de extrema importância para o
desenvolvimento de aptidões que possibilitem ao jovem enfrentar novas situações,
privilegiando a aplicação da teoria na prática e enriquecendo a vivência da ciência
na tecnologia e no contexto social.
O trabalho e a cidadania são previstos como os principais contextos
nos quais a capacidade de continuar aprendendo deve se aplicar, a fim de que o
educando possa adaptar-se às condições em mudança na sociedade,
288
especificamente no mundo das ocupações. A Lei de Diretrizes e Bases neste
sentido é clara: em lugar de estabelecer disciplinas ou conteúdos específicos,
destaca competências de caráter geral das quais a capacidade de aprender é
decisiva. O aprimoramento do educando como pessoa humana destaca a ética, a
autonomia intelectual e o pensamento crítico. Em outras palavras, convoca à
constituição de uma identidade autônoma. Para fazer uma ponte entre teoria e
prática, de modo a entender como a prática, está ancorada na teoria (fundamentos
científico-tecnológicos), é preciso que a escola seja uma experiência permanente de
estabelecer relações entre o aprendido e o observado, seja espontaneamente, no
cotidiano em geral, seja sistematicamente no contexto específico de um trabalho e
suas tarefas laborais.
A Educação Profissional proposta pela atual Lei de Diretrizes e
Bases está comprometida com os resultados de aprendizagem, portanto, a prática
profissional constitui e organiza o currículo, onde a formação de um profissional é
capaz de inserir tal trabalhador no mundo globalizado, agindo e transformando,
através da sua participação direta em situações reais de vivência e trabalho de seu
meio ambiente. O profissional da área da saúde, no caso dos alunos do Curso
Técnico em Segurança do Trabalho, que atuando na área tem por obrigação e
responsabilidade à prevenção e proteção à saúde e integridade física do
trabalhador.
Se a questão profissional é referência para professores e alunos, o
Estágio, por ser uma experiência pré-profissional, passa a ser um momento de
extrema importância. Será o instante de organização do conhecimento, de seleção
de ponto de vista, porque obriga o estudante a confrontar seu saber com a
realidade, não como um expectador acadêmico, mas como um profissional, ou seja,
dentro de uma organização social concreta na qual tem um papel a desempenhar.
O que distingue o estágio das demais disciplinas em que a aula
prática está presente, é que ele se apresenta como o momento da inserção do aluno
na realidade, da reflexão e da compreensão das relações de trabalho. Este exercício
de inserção e distanciamento é que poderá prepará-lo para mais tarde, na vida
profissional, atuar sobre a realidade, buscando transformá-la.
289
Outra contribuição do Estágio refere-se ao autoconhecimento do
estudante, pois lhe permite confrontar os desafios profissionais com sua formação
acadêmica, entendida como formação teórica prática.
O Plano de Estágio do Estabelecimento constitui ponto importante,
para garantir que se processe a realização e o acompanhamento do Estágio
Profissional Supervisionado dos alunos.
5. Objetivos do Estágio
Contribuir para a formação profissional de nível técnico na área de Segurança do
Trabalho, por meio do desenvolvimento de atividades relacionadas ao mundo do
trabalho e seus ambientes, que assegure concebê-lo como ato educativo em que a
teoria e a prática são indissociáveis;
Facilitar o entrosamento do aluno-estagiário com o mundo do trabalho, o acesso
a uma função técnica ou a novas atividades;
Integrar o aluno-estagiário ao exercício da futura atividade.
6. Local (ais) de realização do Estágio
Os Estágios serão realizados em Empresas ou Instituições Públicas
ou Privadas parceiras do Estabelecimento de Ensino, com ramos de atividades
compatíveis com a natureza e objetivo da habilitação e que apresentem condições
de proporcionar experiências práticas na área de formação do educando.
7. Distribuição da Carga Horária
A carga horária total do Estágio será de 200 horas/aula, sendo 100
horas/aula no segundo (2º) semestre e 100 horas/aula no terceiro (3º) semestre e
não poderá exceder a jornada diária de 6 horas, perfazendo 30 horas semanais.
8. Atividades do Estágio
Durante a realização do Estágio Profissional Supervisionado, o
educando deverá realizar o reconhecimento e avaliação da área ou setor de atuação
do Técnico em Segurança do Trabalho, bem como integrar-se com os chefes dos
290
setores e departamentos existentes para maior conhecimento das atividades ali
desenvolvidas e dos possíveis riscos ambientais.
O aluno deverá fazer o acompanhamento direto das atividades do
setor competente da Instituição Parceira em que estiver atuando, o que com isto,
estará principalmente subsidiando-se e vivenciando de forma consistente a rotina
diária do Técnico em Segurança do Trabalho.
As atividades de Estágio deverão estar relacionadas
obrigatoriamente nas áreas de concentração definidas pela Coordenação de Estágio
e propostas neste item.
O estagiário que desenvolver seu Estágio na empresa ou instituição
em que trabalha deverá fazê-lo fora de suas atividades de rotina, se dentro delas,
com caráter inovado e diferenciado observando todos os critérios previstos neste
Plano.
Para tanto é preciso estar atento quanto:
SEGUNDO SEMESTRE – 100 horas/aula
a) Inspeção de Segurança:
Sistema ou processo de escolha para a realização.
Tipo de inspeção habitualmente realizada.
Outras inspeções e periodicidade.
Sistema de encaminhamento dos problemas levantados.
Processo de análise e solução (nível hierárquico).
Outras inspeções de checagem.
b) CIPA:
Processo de recrutamento dos empregados para a candidatura na C.I.P.A.
Apresentação dos candidatos e tempo médio antes da eleição.
Edital de convocação para a eleição.
Escolha dos membros representantes do empregador.
Processo de eleição e apuração de votos.
Elaboração dos documentos exigidos pela fiscalização.
Posse dos novos membros.
Acompanhamento em pelo menos 03 (três) reuniões.
291
Elaboração de atas das reuniões acompanhadas.
Layout e mapa de risco.
c) E.P.I. e E.P.C.:
Tipos e finalidades.
Processo de análise em relação ao risco e prescrição de E.P.I.
Características dos riscos, E.P.I. em uso e carência de E.P.I. adequados.
Sistema de fornecimento e controle.
Processos de conscientização utilizados quanto ao uso obrigatório do E.P.I.
Problemas e dificuldades apresentados pelo funcionário e empregador.
d) Agentes Físicos:
Identificação, avaliação, controle e sugestões.
Consideram-se Agentes Físicos, dentre outros: Ruídos, Vibrações,
Temperaturas Anormais, Pressões Anormais, Radiações Ionizantes, Radiações Não
Ionizantes e Umidade.
e) Agentes Químicos:
Identificação, avaliação, controle e sugestões.
Consideram-se Agentes Químicos, dentre outros: Névoas, Neblinas,
Poeiras, Fumos, Gases e Vapores.
f) Agentes Biológicos:
Identificação, avaliação, controle e sugestões.
Consideram-se Agentes Biológicos, dentre outros: Bactérias,
Fungos, “Rickettisia”, Helmintos, Protozoários e Vírus.
g) Legislação:
Aplicabilidade das Normas Regulamentadoras incidentes na atividade de estágio
que está sendo aplicada e o que falta.
292
TERCEIRO SEMESTRE – 100 horas/aula
Investigação/Análise de Acidentes:
Sistema de escolha da equipe.
Tempo (Médio) após ocorrido o Acidente.
Documento e impressos utilizados.
Técnicas aplicadas para a investigação.
Encaminhamento para a C.I.P.A.
Acompanhamento da Análise do Acidente.
Sinalização:
Sistema de sinalização de segurança utilizada.
Deficiência de sinalização.
Sugestão para novas sinalizações e/ou alterações nas atuais.
Verificação de todos os itens que impliquem na sinalização obrigatória, inclusive
sistema de utilização de cores para tubulações e outros de acordo com a NR – 26.
Riscos Ergonômicos e de Acidentes:
Identificação, avaliação, controle e sugestões.
Consideram-se Riscos de Acidentes, dentre outros: Arranjo Físico,
Máquinas e Equipamentos, Ferramentas Manuais Defeituosas, Inadequadas ou
Inexistentes, Eletricidade, Sinalização, Perigo de Incêndio ou Explosão, Transporte
de Materiais, Edificações e Armazenamento Inadequado.
Consideram-se Riscos de Acidentes, dentre outros: Trabalho Físico
Pesado, Postura Incorreta, Treinamento Inadequado ou Inexistente, Trabalho em
Turnos e Noturno, Atenção e Responsabilidade, Monotonia e Ritmo Excessivo.
Proteção contra Incêndios:
Prevenção e Combate a Incêndios.
Legislação Municipal de Incêndios.
Equipamentos de Combate a Incêndios.
Brigadas de Incêndios.
Planos de Emergência.
293
Análise de Riscos:
Técnicas de Análise.
Árvore de causas e falhas.
Análise dos acidentes e incidentes.
9. Atribuições do Estabelecimento de Ensino
Garantir Estágios adequados a todos os seus alunos.
Proporcionar condições mínimas para garantir a realização do Estágio de seus
alunos.
Viabilizar o ajuste das condições de estágio conciliando os requisitos mínimos
exigidos pelas diretrizes curriculares.
Preparar e providenciar Termo de Convênio com as Instituições que se
proponham a ofertar Estágios, bem como os Termos de Compromisso com o
estagiário.
10. Atribuições do (a) Coordenador (a)
Compete ao (à) professor (a) Coordenador (a) de Estágio articular
com as diversas Instituições públicas ou privadas a fim de realizar convênios que
possibilitem o acesso dos alunos para o desenvolvimento das atividades referentes
ao estágio.
Providenciar os termos de compromisso de estágio.
Assegurar que a supervisão de estágio seja concreta e efetiva no campo de
estágio e acompanhando o processo de ensino-aprendizagem e desempenho dos
alunos nas diversas áreas de estágio.
Acompanhar e supervisionar de forma direta e indireta o (a) aluno (a) estagiário
(a) em seu campo de estágio.
Elaborar o plano de trabalho e sua regulamentação, conforme legislação
específica.
Coordenar o planejamento, a execução e a avaliação das atividades pertinentes
ao estágio, em conjunto com os demais professores.
294
Organizar e manter prontamente disponíveis documentos e registros referentes
ao estágio.
Receber e rubricar a comunicação de carga horária cumprida pelo (a) estagiário
(a).
Manter o Manual de Estágio atualizado e de fácil acesso.
Nomear e organizar a banca examinadora do relatório final.
Avaliar os relatórios apresentados pelo (a) estagiário (a).
11. Atribuições do Órgão/instituição que concede o Estágio
Celebrar Convênio com a instituição de ensino e Termo de Compromisso com a
instituição de ensino e o estudante.
Proporcionar ao (à) ESTAGIÁRIO (A) atividades de aprendizagem social,
profissional e cultural, compatíveis com o contexto básico do Curso.
Orientar o (a) estagiário (a) a realizar seu Estágio, através do Supervisor da
Empresa, preferencialmente em áreas e/ou setores nos quais já tenha participado
das aulas teórico-práticas, de acordo com as atividades previstas no Plano de
Estágio.
Controlar a frequência do (a) estagiário (a).
Colocar à disposição suas instalações e condições físicas e materiais
necessários e indispensáveis ao estagiário para a prática do Estagio, bem como
fornecimento de equipamento de proteção, toda vez que as circunstâncias o
exigirem.
Proporcionar à INSTITUIÇÃO DE ENSINO, sempre que necessário, subsídios
que possibilitem o acompanhamento, a supervisão e a avaliação do Estágio,
comunicando quaisquer irregularidades.
Por ocasião do desligamento do estagiário, entregar termo de realização do
estágio (certificado) com indicação resumida das atividades desenvolvidas, com
especificação dos períodos e da avaliação de desempenho.
Encaminhar à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses,
relatório das atividades, com vista obrigatória ao (à) estagiário(a).
Encaminhar à instituição de ensino o relatório sobre a avaliação dos riscos do
local.
295
Observações:
Fica a critério da Instituição Concedente, oferecer ou não, ao (à) estagiário (a)
um auxílio em forma de bolsa; e,
O estágio não caracteriza e não gerará qualquer tipo de vínculo empregatício
com a Instituição Concedente.
12. Atribuições do (a) Estagiário (a)
Cumprir as determinações constantes do Termo de Compromisso e Termo de
Convênio.
Cumprir com empenho e interesse, as atividades estabelecidas para seu
ESTÁGIO, conforme estabelecido no Plano de Estágio, comunicando à parte
concedente, em tempo hábil se houver impossibilidade de fazê-lo.
Cumprir a Carga Horária obrigatória de Estágio do Curso, comparecendo
assídua e pontualmente ao local de Estágio, cuja carga horária não poderá exceder
a jornada diária de 6 horas, perfazendo 30 horas semanais, cuja ficha deverá ser
entregue à Coordenação de Estágio.
Cumprir a programação do estágio e comunicar à Coordenação de Estágio, em
tempo hábil as alterações que surgirem, solicitando autorização para efetuar
qualquer alteração ou troca durante o estágio.
Empenhar-se na busca de conhecimento e assessoramento necessário ao
desempenho das atividades de estágio.
Zelar pelos equipamentos, aparelhos e bens em geral da Empresa e responder
pelos danos pessoais e materiais causados.
Manter sigilo profissional, de qualquer informação confidencial que se tome
conhecimento durante o Estágio com ele relacionado.
Manter contatos periódicos com a Coordenação de Estágio para discussão do
andamento do estágio.
Elaborar o Relatório, adequá-lo de acordo com as instruções recebidas e
entregá-lo no prazo estipulado pela Coordenação conforme normas técnicas
vigentes.
296
Participar da banca examinadora no prazo estipulado pela Coordenação e das
avaliações do estágio conforme Plano de Estágio.
Preencher os requisitos necessários ao desenvolvimento do Relatório.
Cumprir com as determinações do Manual de Estágio.
13. Forma de acompanhamento do Estágio
O (A) estagiário (a) deverá ser acompanhado durante seu Estágio
por profissionais habilitados, tais como:
a) Coordenador (a) de Estágio: será o elo de ligação entre o Colégio
e o local da realização do Estágio, apresentando e direcionando o Plano de Trabalho
de Estágio que deverá ser traçado juntamente com o (a) estagiário (a), sendo
instrumento a ser seguido pelo supervisor no local da realização do Estágio.
b) Supervisor (a) da Instituição concedente: será o responsável pela
condução e concretização do Estágio na Instituição ou propriedade concedente, de
acordo com o Plano estabelecido pelo Estabelecimento de Ensino.
14. Avaliação do Estágio
A avaliação do Estágio Profissional Supervisionado é concebida
como um processo contínuo e como parte integrante do trabalho, devendo, portanto
estar presente em todas as fases do planejamento e da construção do currículo,
como elemento essencial para análise do desempenho do aluno e da escola em
relação à proposta.
Serão considerados documentos de avaliação do Estágio Curricular:
Ficha de Controle de Estágio Profissional Supervisionado (carga horária);
Ficha de Avaliação do (a) Supervisor (a) da Unidade Concedente;
Avaliação proposta pela Coordenação de Estágio;
Relatório apresentando os conteúdos observados durante o Estágio Profissional
Supervisionado, que será apresentado na Banca Examinadora;
O Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme
normas técnicas definidas no Manual de Estágio.
A nota do Estágio do Segundo (2º) Semestre será a somatória entre
a nota apresentada pelo Supervisor de Estágio da Unidade Concedente – valor de
297
0,0 (zero vírgula zero) a 5,0 (cinco vírgula zero) e a nota atribuída na avaliação
proposta pela Coordenação de Estágio - valor de 0,0 (zero vírgula zero) a 5,0 (cinco
vírgula zero), cuja nota final será expressa em notas graduadas de 0,0 (zero vírgula
zero) a 10,0 (dez vírgula zero).
No Terceiro (3º) Semestre será a somatória entre a nota atribuída na
Banca Examinadora - valor de 0,0 (zero vírgula zero) a 5,0 (cinco vírgula zero) e a
nota atribuída pela Coordenação de Estágio na avaliação do Relatório Final - valor
de 0,0 (zero vírgula zero) a 5,0 (cinco vírgula zero), cuja nota final será expressa em
notas graduadas de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero).
O resultado final da avaliação do Estágio Profissional
Supervisionado por semestre é expresso através de notas graduadas de 0,0 (zero
vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero), onde o rendimento mínimo exigido para
aprovação é a nota 6,0 (seis vírgula zero).
O (A) aluno (a) deverá realizar o Estágio Profissional Supervisionado
ao longo do Curso (semestre), acompanhando o período previsto para o mesmo,
como forma de assegurar a importância da relação teoria-prática no
desenvolvimento curricular, estabelecida no Plano de Estágio específico aprovado
pelo órgão competente.
A não conclusão do Estágio Profissional Supervisionado, no prazo
previsto neste Plano de Trabalho, implicará na suspensão da emissão do diploma,
uma vez que, a realização do estágio é obrigatória para a conclusão do Curso
Técnico em Segurança do Trabalho.
O aluno mesmo aprovado em todas as outras disciplinas, mas
reprovado ou não tendo completado o Estágio Profissional Supervisionado
obrigatório, bem como as exigências previstas acerca deste, será considerado
reprovado no respectivo semestre.
A Direção do Estabelecimento não poderá expedir nenhum tipo de
documento que comprove o término do Curso, sem que o aluno tenha atendido
todos os itens necessários para aprovação no Estágio.
Será considerado reprovado (a) o (a) aluno (a) que:
a) obtiver carga horária inferior a 100 horas no 2º semestre e 100
horas no 3º semestre;
298
b) não entregar a Ficha de Controle da carga horária, a ficha de
avaliação do Supervisor da Empresa, o Relatório Final apresentando os conteúdos
observados durante o Estágio Profissional Supervisionado no 2º e 3º semestres em
data prevista e não participar da avaliação do estágio (2º semestre) e da banca
examinadora (3º semestre);
c) apresentar rendimento inferior a 6,0 (seis vírgula zero).
Será concedida a reposição de carga horária aos alunos que
faltarem por motivo de doença infecto-contagiosas ou outras doenças que os
impossibilitem de frequentar o Estágio e/ou Prática Profissional, por submetê-los à
exposição com outras pessoas e a si próprios (Decreto-Lei n. 1.044/69 de
21/10/1969); às alunas gestantes no final do período gestacional, necessitando de
repouso conforme orientação médica, mediante notificação à escola, em prazo
máximo de 48 horas por meio de Atestado Médico (Lei n. 6.202/75 de 17/04/1.975).
A reposição da carga horária do Estágio e/ou Prática Profissional
somente se dará se as faltas não excederem ao percentual de 25% da carga
horária.
Banca Examinadora A banca examinadora será composta por 3 (três) membros, sendo
obrigatória a presença DO (A) coordenador (A) de estágio.
A apresentação do Relatório Final perante a banca realizar-se-á pelo
menos duas semanas antes do término do semestre.
A exposição das atividades desenvolvidas será com tempo
determinado entre 10 a 15 minutos (máximo) já inclusos os questionamentos da
banca.
A banca examinadora, na avaliação, deve observar a extensão do
trabalho, o seu nível de correção, a observância das diretrizes, os objetivos,
métodos e técnicas empregados, a sua apresentação física, a certeza de sua autoria
e ainda o domínio do conteúdo do trabalho, a clareza, objetividade, a coerência, o
entendimento das perguntas e segurança nas respostas.
A banca, através de sugestões, determinará as possíveis correções
a serem feitas no relatório de estágio, devendo o (a) aluno (a) entregar as correções
no prazo determinado pela Coordenação de Estágio.
300
ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO USINA BANDEIRANTES –
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
SOLICITAÇÃO DE ESTÁGIO
Bandeirantes, ___ de __________ de 20__.
Assunto: Solicitação de Estágio
Prezado (a) Senhor (a):
A Direção do Colégio Estadual do Campo Usina Bandeirantes - Ensino
Fundamental, Médio e Profissional – 00060, do Município de Bandeirantes – 0240, Estado do
Paraná, jurisdicionado ao Núcleo Regional da Educação de Cornélio Procópio – 08, oferta o
Curso Técnico em Segurança do Trabalho, com duração de 1.500 (um mil e quinhentas)
horas/aula, sendo que 200 (duzentas) horas são destinadas à Prática do Estágio Profissional
Supervisionado, sendo: 100 (cem) horas no segundo (2º) semestre e 100 (cem) horas no terceiro
(3º) semestre, que é desenvolvido em Empresas que mantém o serviço de Segurança, Higiene e
Medicina do Trabalho.
Por este motivo, vimos solicitar de Vossa Senhoria autorização para que o (a)
aluno (a), ________________________________________, RG. ________, matriculado (a)
neste Estabelecimento de Ensino no ____o semestre, desenvolva o estágio ou parte dele nas
dependências desta Empresa, visto que ela se encaixa nos requisitos necessários para a
realização do mesmo.
Certos de podermos contar com a colaboração e apoio de Vossa Senhoria,
antecipadamente agradecemos e colocamo-nos à disposição.
Atenciosamente
_____________________________
Coordenador (a) de Estágio
RG nº
301
ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO USINA BANDEIRANTES –
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
TERMO DE CONVÊNIO, que entre si firmam, de um lado o
COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO USINA BANDEIRANTES –
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL, neste ato
representado por seu titular o Diretor (a)_____________________,
e de outro _______________________________, pessoa jurídica
de direito privado, com sede na Rua _______________, no
_______, na cidade de __________________, Estado do Paraná,
inscrita no CNPJ sob número ________________________, neste
ato representado por _______________________________,
Presidente, doravante denominada COOPERADORA, mediante as
cláusulas e condições seguintes.
CLÁUSULA PRIMEIRA:
O presente TERMO de CONVÊNIO tem por objetivo a cedência de instalações,
gratuitamente, além do estabelecimento e a manutenção de um esquema de
cooperação recíproca, visando o desenvolvimento de atividades relacionadas ao
Estágio Profissional Supervisionado, do Curso Técnico em Segurança do Trabalho
do Colégio Estadual do Campo Usina Bandeirantes – Ensino Fundamental, Médio e
Profissional.
PARÁGRAFO PRIMEIRO:
A cedência das instalações mencionadas no “caput” é para o fim específico da
prática de Estágio supervisionado do Curso Técnico em Segurança do Trabalho,
ofertado pelo Colégio Estadual do Campo Usina Bandeirantes – Ensino
Fundamental, Médio e Profissional, e deverá obedecer a um planejamento pré-
elaborado e aprovado entre as partes, ano a ano.
302
PARÁGRAFO SEGUNDO:
Os alunos estagiários, professores e/ou coordenadores, que por força do presente
instrumento frequentarem as instalações da COOPERADORA, ficam obrigados a
seguir suas normas internas, inclusive as de segurança do trabalho.
CLÁUSULA SEGUNDA:
O Colégio Estadual do Campo Usina Bandeirantes – Ensino Fundamental, Médio e
Profissional, é o responsável pela observância das prescrições relacionadas com o
mencionado Curso Técnico em Segurança do Trabalho, não cabendo a
COOPERADORA, nenhuma responsabilidade pelo inadimplemento das
mencionadas prescrições ou encargos.
PARÁGRAFO ÚNICO:
Nenhum vínculo será gerado entre a COOPERADORA e os alunos estagiários.
CLÁUSULA TERCEIRA:
São atribuições do Colégio Estadual do Campo Usina Bandeirantes – Ensino
Fundamental, Médio e Profissional:
Manter a qualidade de ensino nos padrões requeridos à formação de Técnico
em Segurança do Trabalho capazes de prestar uma assistência de qualidade às
empresas na área específica.
Oportunizar o exercício das funções de magistério aos profissionais da Área da
Saúde e Segurança, que após aprovação em Teste Seletivo específico, ministrarão
aulas das disciplinas específicas.
CLÁUSULA QUARTA:
São obrigações da COOPERADORA:
Colocar à disposição do Colégio Estadual do Campo Usina Bandeirantes – Ensino
Fundamental, Médio e Profissional:
as instalações que forem necessárias para a prática do Estágio Supervisionado
dos alunos do Curso Técnico em Segurança do Trabalho.
303
Propiciar ao (à) ESTAGIÁRIO (A), condições de treinamento prático,
aperfeiçoamento técnico cultural, científico e relacionamento humano.
Arcar com as despesas de materiais necessários à prática do Estágio
Supervisionado, quando este ocorrer em suas instalações ou dependências.
Fornecer relatórios sobre o (a) ESTAGIÁRIO (A).
CLÁUSULA QUINTA:
Os vínculos trabalhistas, bem como todos os encargos sociais, previdenciários e
trabalhistas do pessoal envolvido na execução do presente Termo de Cooperação,
serão de responsabilidade de cada uma das partes, relativamente aos seus
funcionários ou servidores, não gerando qualquer obrigação à outra parte
cooperadora.
CLÁUSULA SEXTA:
O presente Termo de Convênio é firmado pelo prazo de 03 (três anos), a contar da
data da assinatura do mesmo, podendo por acordo entre as partes, ser modificado
ou alterado mediante Termo Aditivo.
CLÁUSULA SÉTIMA:
A rescisão do presente Termo de Convênio poderá ser por acordo entre as partes
ou, independente de prévia notificação ou interpelação judicial ou extrajudicial por
descumprimento de qualquer uma de suas cláusulas ou ainda, a supereminência de
legislação que impossibilita a manutenção do presente Termo de Convênio,
assegurando-se, no entanto, o término do ano letivo em curso.
CLÁUSULA OITAVA:
Na hipótese de cessação do Curso Técnico em Segurança do Trabalho do Colégio
Estadual do Campo Usina Bandeirantes – Ensino Fundamental, Médio e
Profissional, será anulado o presente instrumento.
304
CLÁUSULA NONA:
As partes elegem o Foro da Comarca de Bandeirantes (PR), como o competente
para dirimir quaisquer dúvidas ou questões fundadas neste termo, com a exclusão
de qualquer outro, por mais privilegiado que seja.
CLÁUSULA DÉCIMA:
E assim, por estarem devidamente cientes e acordes, assinam as partes o presente
Termo de Convênio, em 02 (duas) vias de igual forma e teor, para que produzam
seus jurídicos e legais efeitos.
Bandeirantes, _____ de ____________________ de 20__.
___________________________ Empresa Concedente (Carimbo/Assinatura)
____________________________
Diretor (a)
RG nº
____________________________
Coordenador (a) de Estágio
RG nº
305
ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO USINA BANDEIRANTES – ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
TERMO DE COMPROMISSO DO ESTÁGIO OBRIGATÓRIO VISANDO A
FORMAÇÃO PROFISSIONAL SEM VINCULAÇÃO EMPREGATÍCIA, NOS
TERMOS DA LEI Nº. 11.788 DE 25 DE SETEMBRO DE 2.008
DAS PARTES:
INSTITUIÇÃO CONCEDENTE
Empresa Concedente:
CNPJ:
Representante (cargo): RG nº
Endereço:
Município: Estado: CEP:
Telefone/ramal/fax:
E-mail:
INSTITUIÇÃO DE ENSINO
Colégio Estadual do Campo Usina Bandeirantes – Ensino Fundamental, Médio e
Profissional
CNPJ:
Representante: – Diretor (a) RG nº
Endereço: Rodovia BR 369 – KM 53 – Colônia São José, s/nº – Bairro Usina
Bandeirante
Município: Estado: CEP:
Telefone/ramal/fax:
E-mail:
ALUNO ESTAGIÁRIO
Aluno (a): Data de nascimento:
306
RG: CPF:
Telefone/celular: E-mail:
Domiciliado (a) à Rua _____________________, na cidade de ________________,
Estado do _____________, regularmente matriculado (a) no 2º semestre do Curso
Técnico em Segurança do Trabalho, estabelecem entre si, as cláusulas e condições
que regerão este Termo de Compromisso de Estágio, mediante as seguintes
cláusulas:
CLÁUSULA
Celebram neste termo de compromisso de Estágio, estipulando entre si as cláusulas
e condições seguintes, com vistas ao ESTÁGIO OBRIGATÓRIO:
CLÁUSULA 1ª – O Termo de Compromisso de Estágio tem por objetivo formalizar
as condições básicas para a realização de estágio de ESTUDANTE da
INSTITUIÇÃO DE ENSINO junto A INSTITUIÇÃO CONCEDENTE e o (a) ALUNO
(A), o qual, obrigatório, deve ser de interesse curricular e pedagogicamente útil,
entendido o ESTÁGIO como uma estratégia que integra o processo de ensino-
aprendizagem, nos termos da Lei 11.788/2008.
CLÁUSULA 2ª – O Termo de Compromisso de Estágio entre a INSTITUIÇÃO
CONCEDENTE, o (a) ESTUDANTE e INSTITUIÇÃO DE ENSINO, nos termos do
Art. 3º da Lei 11.788/2008, tem por finalidade particularizar a relação jurídica
especial, caracterizando a não vinculação empregatícia.
CLÁUSULA 3ª – Ficam estabelecidas entre as partes, as seguintes condições
básicas para a realização do Estágio:
a) Este Termo de Compromisso de Estágio terá vigência de ____/____/____ a
____/____/____, podendo ser denunciado a qualquer tempo, unilateralmente,
mediante comunicação escrita, ou ser prorrogado através da emissão de um
TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO ADITIVO.
307
b) O estágio será realizado em período compatível com o semestre escolar, de
acordo com escala previamente elaborada pela Coordenação de Estágio, não
podendo exceder a 6 horas diárias e 30 horas semanais.
c) As atividades principais a serem desenvolvidas pelo (a) ESTAGIÁRIO (A),
compatíveis com o Curso do (a) aluno (a), são as descritas no Plano de Estágio.
CLÁUSULA 4ª – No desenvolvimento do estágio caberá:
I – À CONCEDENTE
a) Proporcionar ao (à) ESTAGIÁRIO (A) atividades de aprendizagem social,
profissional e cultural, compatíveis com o contexto básico do Curso.
b) Orientar o (a) estagiário (a) a realizar seu Estágio, através do (a) Supervisor (a) da
Empresa, preferencialmente em áreas e/ou setores nos quais já tenha participado
das aulas teórico-práticas, de acordo com as atividades previstas no Plano de
Estágio.
c) Controlar a frequência do (a) estagiário (a);
d) Proporcionar à INSTITUIÇÃO DE ENSINO, sempre que necessário, subsídios que
possibilitem o acompanhamento, a supervisão e a avaliação do Estágio,
comunicando quaisquer irregularidades.
e) Por ocasião do desligamento do estagiário, entregar termo de realização do
estágio (certificado) com indicação resumida das atividades desenvolvidas, com
especificação dos períodos e da avaliação de desempenho.
f) Colocar à disposição suas instalações e condições físicas e materiais necessários
e indispensáveis ao (à) estagiário (a) para a prática do Estágio, bem como
fornecimento de equipamento de proteção, toda vez que as circunstâncias o
exigirem.
g) Encaminhar à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses,
relatório das atividades, com vista obrigatória ao (à) estagiário(a).
h) Encaminhar à instituição de ensino o relatório sobre a avaliação dos riscos do
local.
Observações:
Fica a critério da Instituição Concedente, oferecer ou não, ao (à) estagiário (a)
um auxílio em forma de bolsa; e,
308
O estágio não caracteriza e não gerará qualquer tipo de vínculo empregatício
com a Instituição Concedente.
II – AO (À) ESTAGIÁRIO (A)
a) Cumprir as determinações constantes do Termo de Compromisso e Termo de
Convênio.
b) Cumprir com empenho e interesse, as atividades estabelecidas para seu
ESTÁGIO, conforme estabelecido no Plano de Estágio, comunicando à parte
concedente, em tempo hábil se houver impossibilidade de fazê-lo.
c) Cumprir a Carga Horária obrigatória de Estágio do Curso, comparecendo assídua
e pontualmente ao local de Estágio, cuja carga horária não poderá exceder a
jornada diária de 6 horas, perfazendo 30 horas semanais.
d) Elaborar e entregar à INSTITUIÇÃO DE ENSINO, a ficha de frequência, a ficha de
avaliação do (a) supervisor (a) da empresa e o relatório sobre seu estágio.
e) Manter contatos periódicos com a Coordenação de Estágio para discussão do
andamento do estágio.
f) Observar e obedecer às normas internas da PARTE CONCEDENTE e da
INSTITUIÇÃO DE ENSINO, bem como outras eventuais recomendações emanadas
pela chefia imediata e/ou pelo supervisor e ajustadas entre as partes.
g) Responder por perdas e danos decorrentes da inobservância das normas internas
ou das constantes no presente Termo.
h) Respeitar as normas internas referentes à segurança.
III – À INSTITUIÇÃO DE ENSINO
a) Realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio
estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio, no Termo de Compromisso e
no relatório sobre a avaliação dos riscos.
b) Observar se o número de horas estabelecidas compromete ou não o rendimento
escolar do estudante, e neste caso, propor uma revisão do Termo de Compromisso.
c) Solicitar ao responsável pela supervisão de estágio na parte concedente, sempre
que necessário, subsídios que permitam o acompanhamento e a avaliação das
atividades desenvolvidas pelo (a) estagiário (a).
309
d) Solicitar à parte concedente o Relatório de Avaliação de Riscos.
e) Comunicar à parte concedente quando o estudante interromper o curso.
CLÁUSULA 5ª – Constituem motivos para o cancelamento automático da vigência
do presente Termo de Compromisso de Estágio:
Termo de Compromisso de Estágio:
I - automaticamente, ao término do estágio;
II - automaticamente, ao término do curso;
III - a qualquer tempo por interesse da Instituição de Ensino;
IV - a pedido do (a) Estagiário (a);
V - em decorrência do descumprimento de qualquer compromisso assumido na
oportunidade da assinatura do Termo de Compromisso de Estágio;
VI - pelo não comparecimento, sem motivo justificado, por mais de cinco dias,
consecutivos ou não, no período de um mês, ou por trinta dias durante todo o
período de estágio; e
VII - pela interrupção do curso na instituição de ensino a que pertença o (a)
estagiário (a).
CLÁUSULA 6ª – O (a) estagiário (a) acha-se segurado (a) contra acidentes
pessoais no local de estágio pela companhia de seguros: _____________________
_______________________ apólice nº __________, proposta nº ___________.
CLÁUSULA 7ª – A Instituição de Ensino poderá dar publicidade a este Termo, em
consonância com preceitos legais vigentes.
CLÁUSULA 8ª – De comum acordo, as partes elegem o foro da cidade de
Bandeirantes, para dirimir qualquer dúvida ou litígio que se originem da execução
deste Termo, renunciando a qualquer outro, por mais privilegiado que seja.
Por estarem de pleno acordo com seus termos, as partes acima nominadas
subscrevem este documento, impresso em 3 (três) vias de igual teor e forma,
310
assinando-as também 2 (duas) testemunhas instrumentárias para que se produza o
legítimo efeito de direito.
Bandeirantes, ____/____/____
____________________________ ______________________________ Empresa Concedente Nome do (a) Aluno (a)
(Carimbo/Assinatura) RG nº
____________________________ ______________________________
Diretor (a) Coordenador (a) de Estágio
RG nº RG nº
311
ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO USINA BANDEIRANTES – ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
FORMULÁRIO: CADASTRO DO (A) ALUNO (A) ESTAGIÁRIO (A)
ALUNO (A):
CURSO: SEMESTRE:
RUA/AV.: NÚMERO:
BAIRRO: COMPLEMENTO:
CEP: CIDADE:
FONE RES.: FONE RECADO:
FONE COM.: CELULAR:
RG/ÓRGÃO EXP.: CPF:
E-MAIL:
EMPRESA:
ATIVIDADE:
RUA/AV. NÚMERO:
BAIRRO: COMPLEMENTO:
CEP: CIDADE:
TELEFONES: CNPJ:
SITE:
SUPERVISOR (A) NA EMPRESA
NOME: RG:
FUNÇÃO:
TEL/RAMAL:
E-MAIL:
PERÍODO PREVISTO
MÊS DE INÍCIO: DIAS DA SEMANA S T Q Q S S
TÉRMINO: HORÁRIO:
312
ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO USINA BANDEIRANTES – ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
FICHA DE CONTROLE DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
CURSO: TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
ESTAGIÁRIO (A): _____________________________________________________
EMPRESA: __________________________________________________________
PERÍODO DE REALIZAÇÃO: ______/_____/_____ a _____/______/_____
TOTAL DE HORAS: _____________
Data Atividade Realizada Entrada Saída Total
Horas
Assinatura do
responsável
____________________________ ___________________________________
ASSINATURA DO (A) ALUNO (A) ASSINATURA DO (A) COORDENADOR (A)
Atestamos que o (a) aluno (a) cumpriu na Empresa
_______________________________________, ________ horas de Estágio
Profissional Supervisionado, de acordo com esta Ficha de Frequência.
_______________________________________
(carimbo e assinatura)
313
ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO USINA BANDEIRANTES –
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
QUESTÕES AVALIATIVAS: ESTÁGIO SUPERVISIONADO - 2º SEMESTRE - M1
1) Em quantas empresas você fez estágio?
2) Quais são seus ramos de atividades, turnos e forma de funcionamento, número
de funcionários e grau de risco?
3) Como está organizada a empresa em relação à Saúde e Segurança no Trabalho?
Possui TST, CIPA, SESMT, entre outras?
4) Que benefícios e política de segurança a empresa adota para seus funcionários?
5) Quais são os maiores riscos a que os trabalhadores estão expostos (setores,
maquinários)?
6) Os funcionários estão conscientes dos seus direitos e deveres em relação às
questões de Segurança do Trabalho? Comente.
7) Quais foram suas principais atividades desenvolvidas?
8) Comente sobre o trabalho do Técnico em Segurança do Trabalho.
9) Como foi a supervisão recebida na empresa? Qual a função do Supervisor?
10) Que dificuldades foram encontradas no desempenho das atividades de estágio?
11) Quais experiências práticas o estágio lhe proporcionou?
12) Como o conhecimento teórico adquirido na escola auxiliou no desenvolvimento
do seu estágio?
13) Qual foi a contribuição do estágio para você identificar suas potencialidades e
limitações na prática?
14) Como você pode resumir o seu estágio?
314
ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO USINA BANDEIRANTES – ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
FICHA DE AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO DO 2º SEMESTRE
AVALIAÇÃO DO (A) SUPERVISOR (A) DA EMPRESA
Prezado (a) Senhor (a):
Tendo em vista a necessidade de avaliação do (a) aluno (a) abaixo do
Curso de Técnico em Segurança do Trabalho, com relação as suas atividades como
ESTAGIÁRIO (A), solicitamos a gentileza de preencher o questionário seguinte sem rasuras.
Essas informações são essenciais para que possamos validar tais atividades como
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO, pelo que antecipadamente agradecemos. Esta
avaliação deve ser entregue ao (à) aluno (a) estagiário (a), podendo a mesma ser
preenchida em entrevista com o (a) mesmo (a), pois as informações devem ser
consideradas como construtivas ao futuro profissional do (a) aluno (a).
DADOS DA EMPRESA
NOME DA EMPRESA: _________________________________________________
ENDEREÇO: ________________________________________________________
SUPERVISOR (A) DE ESTÁGIO: ________________________________________
PERÍODO DE ESTÁGIO: DE_____/_____/_____ A _____/_____/_____.
DADOS DO ESTAGIÁRIO
NOME: _____________________________________________________________
CURSO: TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
SEMESTRE: 2º
315
QUESTIONÁRIO DO (A) SUPERVISOR (A) DE ESTÁGIO AVALIAÇÕES
QUESITOS DE AVALIAÇÃO 1 2 3 4 5
1- Apresentação pessoal: forma de se portar e de se
apresentar, de acordo com os costumes da organização.
2- Relações interpessoais: relações de cordialidade e
respeito no desenvolvimento das tarefas.
3- Receptividade das orientações: abertura e receptividade
às sugestões e recomendações dadas para a realização das
atividades programadas.
4- Cumprimento dos prazos: preocupação demonstrada
quanto ao cumprimento de prazos, horários e tarefas.
5- Observação de normas: grau de observância das normas
internas da organização.
6- Habilidades: desenvoltura e habilidades demonstradas no
desenvolvimento das atividades.
7- Qualidade do trabalho: percepção da qualidade do
trabalho realizado até o momento da avaliação.
8- Capacidade de organização: senso de organização
demonstrado no desenvolvimento das atividades.
9- Criatividade: demonstração de criatividade para a busca
de soluções e problemas relacionados ao estágio.
10- Ética Profissional e Responsabilidade: demonstração de
seriedade no trato das questões relacionadas à empresa
com relação aos problemas, estratégias e informações
confidenciais.
MÉDIA M -2
316
Na sua opinião, há alguma falha de formação básica de Técnico em Segurança do
Trabalho detectada no (a) Estagiário (a)?
( ) SIM ( ) NÃO Qual?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
Bandeirantes, ____ de ____________ de _____
_______________________________________
Assinatura sob Carimbo da Empresa
317
ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO USINA BANDEIRANTES – ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
ATESTADO DE AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO
Atestamos que o (a) aluno (a) ___________________________________________,
matriculado (a) no Curso Técnico em Segurança do Trabalho, cumpriu o Estágio
Profissional Supervisionado de 2º semestre, na empresa
_____________________________________, perfazendo um total de 100 horas,
obtendo média final abaixo, de acordo com os resultados obtidos da ficha de
avaliação de Estágio:
Questões – M1 Supervisor (a) de
Estágio – M2
M1 + M2
Média Final de
Estágio
NOTA
Bandeirantes, ____ de _______________ de ____
.
_________________________________________
Coordenado (a) de Estágio
318
ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO USINA BANDEIRANTES – ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
ATESTADO DE AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO
Atestamos que o (a) aluno (a) ___________________________________________,
matriculado (a) no Curso Técnico em Segurança do Trabalho, cumpriu o Estágio
Profissional Supervisionado de 3º semestre, na empresa
_____________________________________, perfazendo um total de 100 horas,
obtendo média final abaixo, de acordo com os resultados obtidos da ficha de
avaliação de Estágio:
Questões – M1 Supervisor (a) de
Estágio – M2
M1 + M2
Média Final de
Estágio
NOTA
Bandeirantes, ____ de _______________ de ____
.
_________________________________________
Coordenador (a) de Estágio
319
17. DISPOSIÇÕES FINAIS
O (A) aluno (a) deverá realizar o Estágio Profissional Supervisionado
ao longo do Curso, acompanhando o semestre, como forma de assegurar a
importância da relação teoria-prática no desenvolvimento curricular, estabelecida no
Plano de Estágio específico aprovado pelo órgão competente.
A não conclusão do Estágio Profissional Supervisionado, no prazo
previsto neste regulamento, implicará na suspensão da emissão do diploma.
A realização do estágio é obrigatória para a conclusão do Curso
Técnico em Segurança do Trabalho.
O (A) aluno (a) aprovado (a) em todas as disciplinas no 2º (segundo)
semestre ou no 3º (terceiro) semestre, mas reprovado ou não cumpriu o Estágio
Profissional Supervisionado obrigatório, será considerado reprovado.
A Direção do Estabelecimento não poderá expedir nenhum tipo de
documento que comprove o término do Curso, sem que o aluno tenha atendido
todos os itens necessários para aprovação no Estágio.
320
PLANO DE ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO
1. Identificação da Instituição de Ensino
Nome do estabelecimento: Colégio Estadual do Campo Usina Bandeirantes –
Ensino Fundamental, Médio e Profissional
Entidade mantenedora: Governo do Estado do Paraná
Endereço: Rodovia BR 369 km 53, Colônia São José, s/nº, Bairro Usina Bandeirante
Município: Bandeirantes
Núcleo Regional da Educação: Cornélio Procópio
2. Identificação do curso e eixo tecnológico
Ensino Médio
Técnico em Açúcar e Álcool – Eixo Tecnológico: Produção Industrial
Técnico em Segurança do Trabalho – Eixo Tecnológico: Ambiente, Saúde e
Segurança
3. Professora Orientadora
Nome da professora: Kelly Patrícia Massera
4. Justificativa
O presente Plano de Estágio Não-obrigatório tem o intuito de
estabelecer normas gerais para o cumprimento da Lei nº 11.788 de 26 de setembro
de 2008, que dispõe sobre estágio curricular de estudantes, em consonância com a
Deliberação n° 02/2009 – do Conselho Estadual de Educação e a Instrução nº
06/2009 – SUED/SEED.
A realização de estágio é de extrema importância para o
desenvolvimento de aptidões que possibilitem ao jovem enfrentar novas situações,
privilegiando a aplicação da teoria na prática e enriquecendo a vivência da ciência
na tecnologia e no contexto social.
321
Nessa perspectiva, estágio é o ato educativo escolar supervisionado,
desenvolvido no ambiente de trabalho, cujas atividades devem estar adequadas às
exigências pedagógicas relativas ao desenvolvimento cognitivo, pessoal e social do
educando, de modo a prevalecer sobre o aspecto produtivo.
5. Objetivos do estágio
Contribuir para a formação do aluno no desenvolvimento de atividades
relacionadas ao mundo do trabalho que oportunizem concebê-lo como ato
educativo.
Formar profissionais críticos, reflexivos, éticos capazes de participar e promover
transformação no mundo do trabalho, na sua comunidade e na sociedade na qual
está inserido.
6. Local de realização do estágio obrigatório
O Estágio será realizado em empresas afins públicas e ou privadas.
7. Carga horária e período de realização de estágio não-obrigatório
A jornada de estágio terá, no máximo, a seguinte duração:
a) Seis (6) horas diárias e trinta (30) horas semanais, no caso de
estudantes da Educação Profissional e do Ensino Médio.
A carga horária do estágio não pode comprometer a frequência às
aulas e o cumprimento dos demais compromissos.
A duração do estágio, contratado com a mesma instituição
concedente, não poderá exercer 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário
com deficiência.
8. Atividades do estágio
I - Os alunos do Ensino Médio poderão realizar atividades que possibilitem:
a integração social;
o uso das novas tecnológicas;
produção de textos;
aperfeiçoamento do domínio do cálculo;
322
aperfeiçoamento da oralidade;
compreensão das relações do mundo do trabalho, tais como: planejamento,
organização e realizações de atividades que envolvam rotina administrativa,
documentação comercial e rotina afins.
II - Alunos matriculados em Cursos de Educação Profissional:
Atividades inerentes aos conteúdos teórico-práticos já previstos no Plano de Estágio
do Curso ou no Eixo Tecnológico a que pertence.
9. Atribuições da instituição de ensino
Indicar professor orientador como responsável pelo acompanhamento e
avaliação das atividades do estágio na rede estadual:
coordenador de curso para os estágio não-obrigatórios, quando o estudante
estiver matriculado em Educação Profissional;
professor pedagogo, quando o estudante estiver matriculado no Ensino Médio,
inclusive na modalidade de Educação de Jovens e Adultos, na Educação Especial e
nos anos finais do Ensino Fundamental, na modalidade Profissional da Educação de
Jovens e Adultos.
Fornecer cópia do Plano de Estágio do Estabelecimento a todos os seus alunos.
Proporcionar condições mínimas para garantir a realização do Estágio de seus
alunos.
Viabilizar o ajuste das condições de estágio conciliando os requisitos mínimos
exigidos pelas diretrizes curriculares.
Preparar e providenciar Termos de Convênios com as Instituições que se
proponham a ofertar Estágios, com a prévia e expressa autorização do Governador
do Estado do Paraná, bem como o Termo de Compromisso firmado com o educando
ou com seu representante ou assistente legal e com a parte concedente.
10. Atribuições do Coordenador de Curso, Coordenador de Estágio, Professor
Orientador de Estágio
Solicitar da parte concedente relatório, que integrará o Termo de Compromisso,
sobre a avaliação dos riscos inerentes às atividades a serem desenvolvidas pelo
estagiário, levando em conta: local de estágio: agentes físicos, biológicos e
323
químicos: o equipamento de trabalho e sua utilização; os processos de trabalho; as
operações e a organização do trabalho; a formação e a instrução para o
desenvolvimento das atividades de estágio.
Exigir do estudante a apresentação periódica de relatório das atividades, em
prazo não superior a 6 (seis) meses, no qual deverá constar todas as atividades
desenvolvidas nesse período.
Auxiliar o educando com deficiência, quando necessário, na elaboração de
relatório das atividades.
Elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de
seus estudantes.
Esclarecer à parte concedente do estágio o Plano de Estágio e o Calendário
Escolar.
Planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o cronograma
de atividades a serem realizados pelo estagiário.
Proceder avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio
estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Compromisso,
mediante relatório.
Zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso.
Observar se o número de horas estabelecidas para o estágio não-obrigatório
compromete o rendimento escolar do estudante e, neste caso, propor uma revisão
do Termo de Compromisso.
11. Atribuições da parte concedente
Considerar-se-ão partes concedentes de estágio, os dotados de personalidade
jurídica pública ou privada e profissionais liberais, desde que estejam devidamente
registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização profissional.
A oferta de estágio pela parte concedente será efetivada mediante:
I – celebração de Convênio com a entidade mantenedora da instituição de ensino;
II - celebração do Termo de Compromisso com a instituição de ensino e o estudante;
III – a oferta de instalações que tenham condições de proporcionar ao estudante
atividades de aprendizagem social, profissional e cultural;
324
IV - indicação de funcionário do seu quadro de pessoal, com formação ou
experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do
estagiário, para orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários simultaneamente:
V - contratação de seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário, cuja
apólice seja compatível com valores de mercado, devendo constar no Termo de
Compromisso de Estágio nos casos de estágio não-obrigatório;
VI – entrega do termo de realização do estágio à instituição de ensino por ocasião
do desligamento do estagiário, com indicação resumida das atividades
desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho;
VII – relatório de atividades, enviado à instituição de ensino, elaborado pelo
funcionário responsável pela orientação e supervisão de estágio, com prévia e
obrigatória vista do estagiário e com periodicidade mínima de 6 (seis) meses.
Controlar sua frequência através do livro registro.
Garantir uma atuação mais segura do (a) aluno (a) no Estágio, através de troca
de experiências e discussões.
12. Atribuições do responsável pela supervisão de Estágio na parte
concedente
Acompanhar o plano de atividades do estágio proposto pela parte concedente e
a instituição de ensino.
Tomar conhecimento do Termo de Compromisso.
Orientar e avaliar as atividades do estagiário em consonância com o Plano de
Estágio.
Preencher os relatórios de estágio e encaminhar à instituição de ensino.
Manter contato com o Professor orientador da escola.
Propiciar instalações e ambiente favoráveis à aprendizagem social, profissional e
cultural dos alunos.
Encaminhar relatório de atividades, com prévia e obrigatória vista do estagiário,
à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses.
13. Atribuições do (a) estagiário (a)
Considerando a Concepção de Estágio:
325
ter assiduidade e pontualidade, tanto nas atividades desenvolvidas na parte
concedente como na instituição de ensino;
celebrar Termo de Compromisso com a parte concedente e com a instituição de
ensino;
respeitar as normas da parte concedente e da instituição de ensino;
associar a prática de estágio com as atividades previstas no plano de estágio;
realizar e relatar as atividades do plano de estágio e outras, executadas, mas
não previstas no plano de estágio;
entregar os relatórios de estágio no prazo previsto.
14. Forma de acompanhamento do estágio
O estágio deverá ser desenvolvido com a mediação de professor
orientador especificamente designado para essa função, o qual será responsável
pelo acompanhamento e avaliação das atividades.
O professor orientador deverá aferir mediante relatório, as condições
para a realização do estágio firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Convênio.
15. Avaliação do estágio
O professor orientador do estágio não-obrigatório precisa avaliar em
que medida o Plano de Estágio está sendo cumprido:
I - no que se refere ao aluno: embora não tenha função de veto ao
estágio não-obrigatório, faz-se necessário avaliar em que medida está contribuindo
ou não para o desempenho escolar do aluno. Desta forma, o professor orientador
precisa ter acesso a três documentos do aluno:
rendimento e aproveitamento escolar;
relatório elaborado pelo aluno (anexo II);
relatório de desempenho das atividades encaminhado pela parte concedente
(anexo III);
II - No que se refere à parte concedente: o professor orientador,
mediante visitas às instituições e análise dos relatórios, tem a incumbência de
avaliar as condições de funcionamento do estágio, recomendando ou não sua
continuidade. Aspectos a serem observados: cumprimento do Artigo 14 da Lei
326
11.788/08 e Artigos 63,67 e 69 da Lei 8.069/90 – Estatuto da Criança e do
Adolescente.
16. Disposições Finais
No estágio não obrigatório é exigida a idade mínima de 16 anos.
O estágio não-obrigatório não interfere na aprovação/reprovação do
aluno e não é computado como componente curricular.
O aluno que está cumprindo estágio obrigatório poderá realizar
paralelamente o estágio não-obrigatório, desde que sem prejuízo do aprendizado.
O desenvolvimento do estágio deverá obedecer aos princípios de
proteção ao estudante, vedadas atividades:
I- incompatíveis com o desenvolvimento do adolescente;
II- noturnas, compreendidas as realizadas no período entre vinte e duas horas de um
dia às cinco horas do outro dia;
III- realizadas em locais que atentem contra sua formação física, psíquica e moral;
IV– perigosas, insalubres ou penosas.
17. Anexos
327
FICHA DE AVALIAÇÃO – PARTE CONCEDENTE
ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO
1- Identificação do Aluno
Aluno(a):
Curso: série:
Eixo Tecnológico:
2- Identificação do local de Estágio
Parte Concedente:
Endereço:
Município: UF:
CEP: Telefone: FAX:
E-mail:
3- Identificação do Responsável pela supervisão no Local de Estágio
Nome:
Formação:
Cargo/Função:
4- Período de Execução
Estágio realizado no período de ____/____/____ a ____/____/____
Carga horária de Estágio cumprida:
5- Avaliação do Aluno estagiário:
Relatar desempenho, assiduidade, pontualidade, iniciativa, conhecimento,
responsabilidade, cooperação e demais considerações que julgar pertinente.
Data __/__/____ __________________________________
Assinatura e carimbo do responsável pela
supervisão no local do estágio
328
FICHA DE AVALIAÇÃO – ALUNO E PROFESSOR ORIENTADOR
ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO
1. Identificação da Instituição de Ensino
Instituição:
Endereço:
Município: CEP: NRE:
Telefone:
2. Identificação do Aluno
Aluno(a):
Curso: Série:
Eixo Tecnológico:
3. Identificação do Local de Estágio
Parte Concedente:
Endereço:
Município: UF:
CEP: Telefone/Fax:
E-mail:
4. Identificação do Responsável pela Supervisão no Local de Estágio
Nome:
Formação:
Cargo/Função:
5. Período de Execução
Estágio realizado no período de ____/____/____ a ____/____/____.
Carga horária de estágio cumprida:
6. Estagiário
6.1 Indique as atividades que desenvolveu na parte concedente:
329
6.2 Recebeu orientações e informações para as atividades que realiza?
6.3 O ambiente físico do local de estágio tem contribuído para a realização das
atividades?
Data: ____/____/____ Assinatura do(a) Aluno(a):
7. Professor Orientador
7.1 O plano de estágio está sendo cumprido?
7.2 O estágio está contribuindo para a formação do aluno?
7.3 Quanto à continuidade do estágio:
( ) Precisa mudar no que se refere a
( ) Encontrou dificuldade quanto
( ) Recomendo continuidade do Estágio
( ) Não recomendo a continuidade do estágio em razão
Observações:
Data: ___/___/_____ _____________________________
Assinatura do professor Orientador