proposta pedagÓgica curricular ensino mÉdio · l.e.m – inglÊs ... para o ensino médio ....

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GOV SECRE COLÉGIO ESTADUAL PROPOS CU EN VERNO DO ESTADO DO PARANÁ ETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO ÃO JUDAS TADEU – ENSINO FUNDAME PALMEIRA 2015 STA PEDAGÓG URRICULAR NSINO MÉDIO ENTAL E MÉDIO GICA

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GOVERNO

SECRETARIA

COLÉGIO ESTADUAL SÃO

PROPOSTA

CURRICULAR

ENSINO

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

SÃO JUDAS TADEU – ENSINO FUNDAMENTAL

PALMEIRA

2015

PROPOSTA PEDAGÓGICA

CURRICULAR

ENSINO MÉDIO

FUNDAMENTAL E MÉDIO

PEDAGÓGICA

Escola é

... o lugar onde se faz amigos. Não se trata só de prédios, salas, quadros, Programas, horários, conceitos... Escola é sobretudo, gente Gente que trabalha, que estuda Que alegra, se conhece, se estima. O Diretor é gente, O Coordenador é gente, O Professor é gente, O Aluno é gente, Cada Funcionário é gente. E a escola será cada vez melhor Na medida em que cada um se comporte Como colega, amigo, irmão. Nada de “ilha cercada de gente por todos os lados” Nada de conviver com as pessoas e depois, Descobrir que não tem amizade a ninguém. Nada de ser como tijolo que forma a parede, Indiferente, frio, só. Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar, É também criar laços de amizade, É criar ambiente de camaradagem, É conviver, é se “amarrar nela”! Ora é lógico... Numa escola assim vai ser fácil! Estudar, trabalhar, crescer, Fazer amigos, educar-se, ser feliz. É por aqui que podemos começar a melhorar o mundo.

(Paulo Freire)

SUMÁRIO

1 ASPECTOS LEGAIS ............................................................................... 04

2 ESTRUTURA DO CURSO ....................................................................... 04

3 DISCIPLINAS .......................................................................................... 06

ARTE........................................................................................................ 07

BIOLOGIA ................................................................................................ 18

EDUCAÇÃO FÍSICA ................................................................................ 28

FILOSOFIA .............................................................................................. 37

FÍSICA ..................................................................................................... 47

GEOGRAFIA ............................................................................................ 55

HISTÓRIA ................................................................................................ 66

L.E.M - ESPANHOL ................................................................................. 76

L.E.M – INGLÊS ....................................................................................... 93

LÍNGUA PORTUGUESA .......................................................................... 100

MATEMÁTICA .......................................................................................... 116

QUÍMICA .................................................................................................. 122

SOCIOLOGIA ........................................................................................... 132

Colégio Estadual São Judas Tadeu – Ensino Fundamental e Médio Proposta Pedagógica Curricular Ensino Médio – 2015

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1. ASPECTOS LEGAIS

− Lei nº 9.394/96 Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional;

− Parecer nº05/2011 – CNE

− Resolução 02/2012 – CNE

− Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná

2. ESTRUTURA DO CURSO

O curso de Ensino Médio do Colégio São Judas Tadeu iniciou no ano letivo de

2010 com 2 turmas de 1ª série, com organização em Blocos. Atualmente, em organização

seriada, o Colégio conta com 2 turmas de 1ª série, 3 turmas de 2ª série e 2 turmas de 3ª

série. O curso tem a duração de três anos e carga horária de 3000 horas/aula, perfazendo

um total de 2500 horas. As aulas são no período da manhã, com carga horária semanal de

25 horas/aula.

O Colégio vem tentando viabilizar, desde a implantação do curso, a construção

de um laboratório específico para as disciplinas de Química, Física e Biologia, mas ainda

carece deste ambiente tão importante para o trabalho pedagógico destas disciplinas.

Oferece, ainda, salas de aulas amplas e bem equipadas, uma bem montada biblioteca,

dispondo de um bom espaço e outras dependências que atendem as necessidades

básicas que são exigidas para a formação do cidadão crítico, responsável e ético.

A opção das Escolas Estaduais do Estado do Paraná e, portanto, do Colégio

Estadual São Judas Tadeu, é pela organização disciplinar do currículo e pelo tratamento

integrado e contextualizado dos conteúdos, favorecendo as relações interdisciplinares e

também, favorecendo que as diferentes disciplinas, traduzidas nos diferentes Planos de

Trabalho Docente, dialoguem entre si. As Diretrizes Curriculares Estaduais indicam que só

mediante o aprofundamento de cada um dos conteúdos, considerando suas

complexidades específicas, é possível realizar as aproximações e perceber as conexões

entre eles.

Optou-se, também, pela seleção de conteúdos, classificados segundo sua

Colégio Estadual Proposta

importância e abrangência, em

Curriculares Estaduais. Dessa

conhecimento na realização do

esteja munido de conhecimentos

transformação social e à emancipação

BRASIL. CONSELHO NACIONAL

Diretrizes Curriculares Nacionais

PARANÁ. SEED. DEB. Diretrizes

Educação do Paraná . (Versão

São Judas Tadeu – Ensino Fundamental e MédioProposta Pedagógica Curricular Ensino Médio – 2015

em estruturantes, básicos e específicos, conforme as Diretrizes

Dessa forma, há uma relação direta com

do papel social da escola, que objetiva que

conhecimentos historicamente produzidos pela humanidade,

emancipação humana, pela via da educação formal

NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Parecer n.

Nacionais para o Ensino Médio . Brasília, 2011.

Diretrizes Curriculares Orientadoras para a

(Versão impressa) Curitiba, 2008.

Médio 5

, conforme as Diretrizes

com a centralidade do

que o aluno adquira e

humanidade, com vistas à

formal pública.

05 de 04/05/2011.

2011.

a Rede Estadual de

Colégio Estadual São Judas Tadeu – Ensino Fundamental e Médio Proposta Pedagógica Curricular Ensino Médio – 2015

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3. DISCIPLINAS

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ARTE

_____________________________

A educação da Arte vem ganhando importância no cenário educacional

quando a pensamos de uma forma social, cultural e profissional para os educandos.

Atualmente, mais do que falar em conteúdo, é necessário possibilitar ao aluno uma relação

entre a maneira como o homem encontra o mundo e como ele o percebe ao longo do

tempo.

Faz-se necessário no estudo da arte o conhecimento histórico, a leitura,

apreciação e a compreensão dos contextos e conceitos, pois através disto o sujeito se

apropria de valores estabelecidos em diferentes épocas e culturas podendo a partir delas

gerar sua visão de mundo. Deste modo, lidar com o fazer artístico hoje, consiste além de

criar, também colaborar para construir um olhar crítico e perceptivo identificando elementos

estéticos e seus diversos significados.

Segundo as Diretrizes Curriculares o “sujeito da educação básica é um ser

singular que atua no mundo a partir do modo como o compreende”, portanto é fundamental

que ele compreenda e identifique as características da sociedade na qual ele está inserido.

Para tanto é interessante incluir no cotidiano escolar questões como a cultura indígena,

afro-descendente, cigana e a diversidade de um modo geral, através da valorização dos

bens materiais e imateriais deixados. Tal importância se dá porque estes fatores são

formadores da identidade dos alunos, os futuros colaboradores da sociedade.

Para acrescentar ainda mais ao conhecimento do aluno e preservar o valor

atual estimado a disciplina de arte é valido praticar a interdisciplinaridade enriquecendo

aspectos como a percepção, a imaginação a emoção e a sensibilidade.

De um modo geral é fundamental adaptar as perspectivas de ensino a

diversidade encontrada no ambiente escolar seja ela humana, social ou temporal,

propiciando a todos a compreensão do fazer artístico, entendendo que suas experiências

de desenhar, pintar, dançar, cantar, ouvir ou dramatizar não visam distraí-los da

“seriedade” das outras aulas, mas sim contribuir para o seu desenvolvimento na trajetória

escolar.

Os diferentes modos de ver o ensino da arte hoje são fruto de uma sucessão

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de conceitos que foram elaborados e reelaborados através dos tempos. Historicamente ela

passou por uma escola tradicional nas primeiras décadas do século XX onde a arte era

uma mera reprodução e se valorizava principalmente as habilidades manuais,

posteriormente houve um rompimento com a rigidez estética e passa-se a valorizar as

formas de expressão do aluno.

Em 1971, pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional é incluída no

currículo escolar, mas é considerada como atividade educativa. Somente com a Lei nº

9.394/96 passa a ser considerada disciplina, com conteúdos próprios ligados a cultura

estética.

Nas décadas de 80 e 90 surgiram tendências que produziram relações entre

produção e estética, educação artística através da apreciação de múltiplas culturas

ensinando a ver, a ouvir criticamente, a interpretar a realidade ampliando as possibilidades

de expressão.

Esses fios condutores possibilitam uma visão contemporânea do ensino da

arte, buscando conceitos sócio-culturais e históricos, mas também humanos, pois tem a

capacidade de unir todas as dimensões do aluno: emotiva, racional, mística, corporal e

comunicacional propiciando uma formação completa e diversificada.

Objetivos Gerais Para o Ensino da Arte

• Estimular os alunos a se expressar utilizando a percepção, a imaginação, a emoção

e a sensibilidade.

• Interagir com materiais, instrumentos e procedimentos variados nas artes visuais,

música, teatro e dança.

• Identificar a arte como fato histórico e patrimônio cultural.

• Conhecer, respeitar e observar as produções presentes no entorno, identificando a

existência das diferenças nos padrões artísticos e estéticos de diferentes grupos.

• Edificar uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal e

conhecimento estético.

• Conhecer a área de abrangência profissional da arte, considerando diferentes áreas

de atuação e características de trabalho inerentes a cada uma.

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Metodologia do Ensino de Arte

Considerando as Diretrizes Gerais e a proposta até o momento para as

Diretrizes para o Ensino das Artes Visuais/CNE, a proposta metodológica está fundada na

articulação teoria-prática e numa abordagem interdisciplinar: o ensino, a pesquisa e a

extensão. Essa relação de reciprocidade e interação entre a teoria e a prática recobre

múltiplas maneiras do seu acontecer na formação docente. Ela abrange, então, vários

modos de se fazer a prática, tal como exposto no parecer CNE/CP 009/2001.

Uma concepção de prática mais como componente curricular implica vê-la

como uma dimensão do conhecimento, que tanto está presente nos cursos de formação

nos momentos em que se trabalha na reflexão sobre a atividade profissional, como durante

o estágio nos momentos em que se exercita a atividade profissional (CNE, 2001, p.22).

O diálogo e a metodologia de trabalhos diversificados em sala de aula

permitirão uma forma efetiva de educar, de ensinar e aprender com êxito, através dos

sentidos e significados expressos nos ambientes escolares. Através de múltiplas

interações entre professor/alunos, alunos/alunos, alunos/livros/, vídeos, materiais didáticos

e a mídia desenvolvem-se ações inter e intra-subjetivas, que geram conhecimentos e

valores transformadores e permanentes. Professores e equipes docentes buscarão as

correlações entre os conteúdos das disciplinas de conhecimento e o universo de valores e

modo de vida dos alunos, tendo a sensibilidade de integrar estes aspectos do

comportamento humano, discutindo e comparando-os numa atitude crítica, construtiva e

solidária dentro da perspectiva e da riqueza da diversidade da grande nação brasileira.

Todo conhecimento deve ter um tratamento contextualizado, trabalhado, o

conteúdo provoca aprendizagens significativas que mobilizam o aluno e estabelece entre

ele e o objeto do conhecimento uma relação de reciprocidade. Na prática, o conhecimento

espontâneo auxilia a dar significado ao conhecimento escolar que, por sua vez, reorganiza

o conhecimento espontâneo e estimula o processo de sua abstração.

CONTEÚDOS

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Música

Elementos Formais

Composição

Movimentos e Períodos

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

Altura Duração Timbre Intensidade Densidade

Ritmo Melodia Harmonia Escalas Modal, Tonal e fusão de ambos Gêneros: erudito, clássico, popular, Étnico, folclórico, Pop, entre outros. Técnicas: vocal, instrumental, Eletrônica, informática e mista Improvisação

Música Popular Brasileira Paranaense Indústria Cultural Engajada Vanguarda Ocidental Oriental Africana Latino-Americana Música Contemporânea Eletrônica Minimalista RAP, Rock, Teto

71. Perceba os modos de fazer música e sua função social.

72. Compreenda os elementos que estruturam e organizam a música e sua relação com o movimento e período.

73. Compreenda os elementos que estruturam e organizam a música e sua relação com a sociedade contemporânea.

74. Analise a produção musical em diferentes perspectivas históricas e culturais.

75. Identifique e produza diferentes possibilidades de técnicas e modos de composição

musical.

76. Reconheça os elementos formais na paisagem sonora e na música.

77. Perceba a paisagem sonora como constitutiva da música contemporânea (popular e

erudita) dos modos de fazer música.

78. Identifique diferentes ritmos e escalas musicais, assim como seus diversos gêneros.

79. Produza e execute instrumentos rítmicos (percussivos).

80. Experimente e compreenda a prática coral e cânone rítmico e melódico.

81. Perceba a relação do conhecimento musical com gêneros populares e o cotidiano.

82. Produza trabalhos musicais com características populares e composições com sons da paisagem sonora.

83. Compreenda as diferentes formas musicais populares, suas origens e práticas

contemporâneas.

84. Produza trabalhos de composição musical com utilização de equipamentos e recursos tecnológicos.

85. Compreenda as tecnologias e modos de composição musical nas mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo (Cinema, Rádio, TV e Computador).

86. Produza trabalhos com modos de organização e composição musical com enfoque na música engajada.

87. Compreenda a música como ideologia e como fator de transformação social e aprecie

trabalhos musicais com este enfoque.

88. Reconheça a si mesmo como criador e produtor de trabalhos musicais, inserido em

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determinado tempo e espaço.

ARTES VISUAIS

Ponto Linha Textura Forma Superfície Volume Cor Luz

Bidimensional Tridimensional Figura e Fundo Figurativo Abstrato Perspectiva Semelhanças Contrastes Ritmo Visual Simetria Deformação Estilização Técnica: pintura, desenho, modelagem, instalação, performance, fotografia, gravura, escultura, arquitetura, história em quadrinhos, entre outras. Gêneros: paisagem, natureza morta, cenas do cotidiano, histórica, religiosa, da mitologia, entre outros

Arte Ocidental Arte Oriental Arte Brasileira Arte Paranaense Arte Africana Arte Indígena Arte Popular Arte de Vanguarda Indústria Cultural Hip Hop Arte Conceitual Arte Contemporânea Arte LatinoAmericana

89. Perceba os modos de fazer artes visuais e sua função social.

90. Compreenda os elementos que estruturam e organizam as artes visuais e sua relação com os movimentos e períodos.

91. Compreenda os elementos que estruturam e organizam as artes visuais e sua relação com a sociedade contemporânea.

92. Reconheça os modos de estruturar e compor as artes visuais na cultura de diferentes

povos.

93. Analise a produção de artes visuais em diferentes perspectivas históricas e culturais.

94. Identifique e produza diferentes possibilidades de técnicas, gêneros e modos de

composição visual.

95. Reconheça os elementos formais e de composição na pintura, na fotografia, nos meios televisivos, nas vitrines, nas embalagens, nas roupas, entre outros.

96. Perceba a relação do conhecimento das artes visuais com formas artísticas populares e do cotidiano.

97. Produza trabalhos de artes visuais com características da cultura popular e a relação dos conteúdos com o cotidiano.

98. Compreenda as diferentes formas artísticas populares, suas origens e práticas

contemporâneas.

99. Compreenda o significado das artes visuais na sociedade contemporânea e na mídia e o uso de recursos tecnológicos nas artes visuais.

100. Conheça os modos de fazer trabalhos com artes visuais nas diferentes culturas e mídias, sua função social e ideológica de veiculação e consumo.

101. Perceba as diferentes possibilidades de trabalhos de artes visuais utilizando

equipamentos e recursos tecnológicos.

Colégio Estadual São Judas Tadeu – Ensino Fundamental e Médio Proposta Pedagógica Curricular Ensino Médio – 2015

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102. Produza trabalhos de artes visuais com a utilização de equipamentos e recursos

tecnológicos.

103. Compreenda as artes visuais como ideologia e como fator de transformação social.

104. Produza trabalhos de artes visuais com enfoque da arte como ideologia e como fator de transformação social.

105. Reconheça a si mesmo como criador e produtor de trabalhos em artes visuais, inserido em determinado tempo e espaço

TEATRO

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço

Técnicas Jogos teatrais, teatro direto e indireto, mímica, ensaio, teatrofórum Roteiro Encenação e leitura dramática Gêneros: Tragédia, Comédia, Drama e Épico Dramaturgia Representação nas mídias Caracterização Cenografia Sonoplastia Figurino Iluminação Direção Produção

Teatro Grecoromano Teatro Medieval Renascimento Comédia dell’arte Teatro Brasileiro Teatro Paranaense Teatro Africano Teatro Popular Indústria Cultural Expressionismo Cinema Novo Teatro Engajado Teatro Dialético Teatro Essencial Teatro do Oprimido Teatro Pobre Teatro de Vanguarda Teatro Renascentista Teatro LatinoAmericano Teatro Realista Teatro Simbolista

106. Compreenda os elementos que estruturam e organizam o teatro e sua relação com os movimentos e períodos.

107. Compreenda os elementos que estruturam e organizam o teatro e sua relação com a sociedade contemporânea.

108. Reconheça os modos de estruturar e compor o teatro na cultura de diferentes povos.

109. Analise a produção teatral em diferentes perspectivas históricas e culturais.

110. Identifique diferentes possibilidades de técnicas, gêneros e modos de composição teatral.

111. Perceba os modos de fazer teatro em diferentes espaços.

112. Perceba a relação do conhecimento em teatro com formas artísticas populares e do

cotidiano.

113. Produza trabalhos teatrais com características da cultura popular, relacionando-os com o cotidiano.

114. Compreenda as diferentes formas de representação, presentes no cotidiano, suas origens e práticas contemporâneas.

115. Compreenda o significado do teatro na sociedade contemporânea, em outras épocas e na mídia.

116. Perceba os modos de fazer trabalhos com teatro nas diferentes culturas e mídias, sua função social e ideológica de veiculação e consumo.

117. Experimente e perceba as diferentes possibilidades de trabalhos de representação

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utilizando equipamentos e recursos tecnológicos.

118. Produza trabalhos de representação utilizando equipamentos e recursos tecnológicos.

119. Compreenda o teatro como ideologia e como fator de transformação social.

120. Crie trabalhos teatrais com enfoque da arte como ideologia e como fator de

transformação social.

121. Reconheça a si mesmo como criador e produtor de trabalhos teatrais, inserido em

determinado tempo e espaço.

DANÇA

Movimento corporal Tempo Espaço

Kinesfera Fluxo (livre e interrompido) Peso Eixo Salto e queda Giro Rolamento Ponto de apoio Movimentos articulares Lento, rápido e moderado Aceleração e desaceleração Níveis (alto, médio e baixo) Deslocamento (direto e indireto) Direções Planos Improvisação Coreografia Gêneros: Espetáculo, Indústria Cultural, Étnica, Folclórica, Populares,Circular, Salão, entre outras. Fluxo Rápido e lento Formação Dimensões (pequeno e grande) Técnica: improvisação Gênero: circula

Pré-história Greco-Romano Medieval Renascimento Dança Clássica Dança Popular Brasileira Paranaense Africana Indígena Musicais Expressionismo Hip Hop Indústria Cultural Dança Moderna Vanguardas Dança Contemporânea

122. Compreenda os elementos que estruturam e organizam a dança e sua relação com os movimentos e períodos.

123. Compreenda os elementos que estruturam e organizam a dança e sua relação com a

sociedade contemporânea.

124. Reconheça os modos de estruturar e compor a dança na cultura de diferentes povos.

125. Analise a produção em dança nas diferentes perspectivas históricas e culturais.

126. Identifique e produza diferentes possibilidades de técnicas, gêneros e de modos de

composição na dança.

127. Perceba os modos de elaborar e executar dança em diferentes espaços.

128. Perceba a relação do conhecimento em dança com formas artísticas populares e do

cotidiano.

129. Produza trabalhos de dança com características da cultura popular e sua relação com o cotidiano.

130. Compreenda as diferentes formas de dança popular, suas origens e práticas

contemporâneas.

131. Compreenda o significado da dança na sociedade contemporânea, em outras épocas e na mídia.

132. Produza trabalhos de dança utilizando equipamentos e recursos tecnológicos.

133. Perceba os modos de fazer dança, por meio de diferentes mídias.

134. Compreenda a dança de palco e em diferentes mídias.

135. Compreenda as diferentes formas de dança no cinema, musicais e nas mídias, sua

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função social e ideológica de veiculação e consumo.

136. Experimente e perceba as diferentes possibilidades de trabalhos de dança, utilizando

equipamentos e recursos tecnológicos.

137. Compreenda a dança como ideologia e como fator de transformação social.

138. Produza trabalhos de dança com enfoque na arte como ideologia e como fator de

transformação social.

139. Perceba a si mesmo como criador e produtor de trabalhos em dança, inserido em

determinado tempo e espaço.

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AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser compreendida como um conjunto de ações organizadas

com a finalidade de obter informações sobre o que o aluno aprendeu, de que forma e

em quais condições. Para tanto, é preciso elaborar um conjunto de procedimentos

investigativos que possibilitem o ajuste e a orientação da intervenção pedagógica para

tornar o possível e o ensino e a aprendizagem de melhor qualidade.

Para se tratar de avaliação em Arte, é necessário referir-se ao conhecimento

específico as linguagens artísticas, tanto em seus aspectos e experiências, quanto

conceituais, pois a avaliação consistente e fundamentada permite ao aluno posicionar-se

em relação aos trabalhos artísticos estudados e produzidos. É necessário também que o

professor considere o histórico de cada aluno em sua relação com as atividades

desenvolvidas na escola, observando a qualidade dos trabalhos em seus diversos registros

(sonoro, textual ou audiovisual).

Guiando-se pelos resultados obtidos, ele pode planejar algumas formas

criativas de avaliação. A avaliação também poderá ocorrer na observação e registro dos

caminhos percorridos pelo aluno em seu processo de aprendizagem,acompanhando os

avanços e dificuldades percebidas em suas criações/produções.

Ao se avaliar, deve-se buscar informações não apenas referentes ao tipo de

conhecimento que o aluno construiu, mas também e, sobretudo,

responder a questões sobre porque os alunos aprenderam o que aprenderam naquela

situação de aprendizagem, como aprenderam, o que mais aprenderam e o que deixaram

de aprender. Para isso, o professor precisa construir formas de registro qualitativamente

diferentes das que têm sido utilizadas tradicionalmente na escola, para obter informações

relevantes para a organização da ação pedagógica.

É necessário, também, que o aluno seja informado de maneira

qualitativamente diferente das já usuais sobre o que precisa aprender, o

que precisa saber fazer melhor. Assim, as anotações, correções e comentários do

professor sobre as produções do aluno devem oferecer indicações claras para que esse

possa efetivamente melhorar. Além disso, para a constituição da autonomia do aluno,

coloca-se a necessidade de construção de instrumentos de auto-avaliação que lhe

possibilita a tomada de consciência sobre o que sabe, o que deve aprender, o que precisa

Colégio Estadual São Judas Tadeu – Ensino Fundamental e Médio Proposta Pedagógica Curricular Ensino Médio – 2015

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saber fazer melhor e que favoreçam maior controle de atividade, a partir da auto-análise de

seu desempenho.

A avaliação deve ser num espaço e que sejam considerados aquele que

ensina, aquele que aprende e a relação intrínseca que se estabelece entre todos os

participantes do processo de ensino-aprendizagem. Portanto, não se aplica apenas ao

aluno, considerando unicamente as expectativas de aprendizagem, mas aplica-se às

condições oferecidas para que isso ocorra: avaliar a aprendizagem implica avaliar,

também, o ensino oferecido.

REFERÊNCIAS: ARNHEIN, G. H. R. Arte e percepção Visual, uma psicologia da visão cr iadora, 3 ed. , SÃO PAULO: Pioneira, 1986. BOAL, Augusto. 200 Exercícios e Jogos para o Ator e Não Ator com vonta de de dizer algo através do Teatro , Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1985. BOAL, Augusto. Teatro do Oprimido e Outras Poéticas Políticas . Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1980. CAMAROTTI, Março. A Linguagem do Teatro Infantil , São Paulo. Loyola, 1984. BOSI, Alfredo. Reflexão sobre Arte , São Paulo: Ática 1985. BOURCICER. P. História da dança no ocidente. São Paulo: Ática, 1991. CANCLINI, Nestor Garcia. A socialização da Arte, teoria e prática na América Latina , São Paulo: Cultix, 1980. FONTANEL BRASSAART, Simone. A prática da Expressão Artística 60 fichas de trabalho criativo , São Paulo: Martins Fontes, 1984. FORQUIN, Jean-Claude e GAGNARD, Madaleine. A música in Louis Porcher . Educação Artística: Luxo ou necessidade , 2 ed, São Paulo: Summus, 1982. HADJINICOLAU, Nicos. História da Arte e Movimentos Sociais , Lisboa, Edições 70, 1999. KOUDELLA, Ingrid Dormien. Jogos Teatrais , São Paulo: Perspectiva. 1984. DCE - 2009.

Colégio Estadual São Judas Tadeu – Ensino Fundamental e Médio Proposta Pedagógica Curricular Ensino Médio – 2015

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LABAN, R. Domínio do Movimento. São Paulo: Cortez, 2005. LUQUET, G. H. O desenho Infantil. Porto (Portugal), Livraria Civilização, 1969. MARQUES, F. Dançando na escola. São Paulo: Cortez, 2005. PAULA, C. A. de. A música no Ensino Médio da Escola Pública do munic ípio de Curitiba: aproximações e proposições conceituais a realidade concreta. Curitiba: Dissertação (Mestrado) UFPR.2007. PORCHER, Louis. Educação Artística Luxo ou Necessidade. 2 Ed. São Paulo: Summus, 1982. VASQUEZ, Adolf Sanchez. As ideias de Marx , Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978. RAYNOR. H. História social da música: da Idade Média a Beethov en. Rio de Janeiro; Guanabara. 1986. WISNIK. J. M. O som e o sentido: uma outra história das músicas: São Paulo: Companhia das Letras, 1989. WOLFF, Janet. A Produção Social da Arte , Rio de Janeiro: Zahar, 1981. DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA DO ENSIN O MÉDIO – 2008.

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BIOLOGIA

____________________________

A Biologia estuda a VIDA em suas manifestações. Definir VIDA é tão impossível

quanto alcançar seu infinito, tamanha complexidade de aspectos que esse fenômeno

compreende. Para explorá-la é preciso estabelecer algum referencial e, para tanto limitar a

gama de aspectos a ser explorado. Sob o ponto de vista biológico, VIDA é um sistema

organizado e integrado, capaz de auto reprodução, que responde à estímulos do ambiente

e que integre com esse ambiente, através de um ciclo de matéria e de um fluxo de energia.

Se pensarmos nas diversidades desses sistemas não nos escapará questões sobre a

origem da VIDA, como e quais condições teriam permitido o desenvolvimento da VIDA na

terra; sobre a maneira pela qual diversificou e vem se diversificando.

O conhecimento científico compõe uma das mais notáveis realizações da

humanidade por permitir a um só tempo uma visão de mundo abrangente e uma nova

interação com o planeta, com uma dinâmica de manipulação e transformação sem

precedentes.

Para se compreender melhor o estudo da Biologia se deve analisá-la em um

contexto histórico os pensamentos que contribuíram na construção das diferentes

concepções sobre o fenômeno VIDA . Sendo assim, é na história da ciência, nos contextos

históricos, influências religiosas, econômicas, políticas e sociais impulsionaram essa

construção que se compreende o caminho pelo qual o conhecimento biológico foi e é

gerado, alterado e reorganizado.

O entendimento dessas interações entre os seres vivos envolve a compreensão

das condições físicas do meio ambiente e deve subsidiar o julgamento de questões atuais.

Os conhecimentos biológicos não se dissociam dos sociais, políticos, econômicos,

culturais e éticos. Diante disto, o ensino de Biologia objetiva instrumentalizar a formação do

estudante como um cidadão com capacidade de se desenvolver como pessoa e, dessa

forma, favorecer suas ações sobre o ambiente natural e social, dentro de um modelo de

sociedade sustentável.

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Nota-se, enfim, que o ensino de Biologia é essencial para o desenvolvimento de

posturas e valores referentes às relações entre os seres vivos, o ambiente e a sociedade

humana.

OBJETIVOS:

− Descrever processos e características do ambiente ou dos seres vivos, observado em

microscópio ou a olho nu;

− Apresentar suposições e hipóteses acerca dos fenômenos biológicos em estudo;

− Apresentar, de forma organizada o conhecimento biológico apreendido, através de

textos, desenhos, esquema, gráficos, tabelas, maquetes, etc.

− Conhecer diferentes formas de obter informações (observação, experimento, leitura

de texto e imagem, entrevista), selecionando aquelas pertinentes ao tema biológico em

estudo;

− Relacionar fenômenos, fatos processos e ideias em Biologia, elaborando conceitos,

identificando regularidades e diferenças, construindo generalizações;

− Relacionar os diversos conteúdos conceituais de biologia (lógica interna) na

compreensão de fenômenos;

− Relacionar o conhecimento das diversas disciplinas para o entendimento de fatos ou

processos biológicos (lógica externa).

− Estabelecer relações entre parte e todo de um fenômeno ou processo biológico;

− Selecionar e utilizar metodologias científicas adequadas para a resolução de

problemas, fazendo uso, quando for o caso, de tratamento estatístico na análise de dados

coletados;

− Utilizar noções e conceitos da Biologia em novas situações de aprendizado

(existencial ou escolar);

− Identificar e comparar as características dos diferentes grupos de seres vivos e dos

vírus.

− Reconhecer e compreender os sistemas de classificação dos seres vivos em reinos,

domínios, filogenia, entre outros.

− Classificar e compreender os seres vivos quanto ao número de células (uni e

pluricelular), organização celular (procarionte e eucarionte), forma de obtenção de energia

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(autótrofo e heterótrofo) e tipo de reprodução (sexuada e assexuada).

− Compreender a anatomia, morfologia, fisiologia e embriologia dos diferentes sistemas

biológicos e seu funcionamento integrado nos seres vivos.

− Reconhecer a célula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos.

− Identificar as organelas citoplasmáticas, estabelecendo relações entre elas e o

funcionamento do organismo.

− Diferenciar os tipos celulares dos tecidos que compõem os sistemas biológicos

(histologia) dos seres vivos.

− Compreender e reconhecer as fases da embriogênese.

− Identificar os anexos embrionários, bem como sua importância no desenvolvimento

do embrião.

− Comparar e diferenciar o desenvolvimento embrionário do reino animal.

− Identificar e compreender os mecanismos biofísicos e bioquímicos que ocorrem nas

células.

− Reconhecer e analisar as diferentes teorias sobre a origem da vida e da evolução das

espécies.

− Compreender o processo de transmissão das características hereditárias entre os

seres vivos.

− Compreender o pensamento evolutivo com base no conhecimento biológico.

− Reconhecer a importância da constituição genética para a manutenção da

diversidade dos seres vivos.

− Identificar os fatores bióticos e abióticos que constituem os ecossistemas e as

relações existentes entre estes.

− Reconhecer e diferenciar as relações de interdependência entre os seres vivos,

destes com os vírus e as interações com o ambiente.

− Compreender a importância e a valorização da diversidade biológica para

manutenção do equilíbrio dos ecossistemas.

− Identificar algumas técnicas de manipulação do material genético e os resultados

decorrentes de sua aplicação/utilização.

− Discutir e analisar os interesses econômicos, políticos, aspectos éticos e bioéticos da

pesquisa científica que envolvem a manipulação genética.

− Compreender a evolução histórica do conhecimento biotecnológico aplicado à

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melhoria da qualidade de vida da população e à solução de problemas socioambientais.

− Relacionar os conhecimentos biotecnológicos às alterações produzidas pelo ser

humano na diversidade biológica.

CONTEÚDOS:

1ª série

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

CONTEÚDO BÁSICO

CONTEÚDO ESPECÍFICO

ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS

- O fenômeno vida, seres vivos e a sua organização.

O fenômeno vida; Seres Vivos; Organização da vida; Evolução da vida; Teorias sobre a origem da vida.

MECANISMOS BIOLÓGICOS

- Teoria celular: mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos

Água e sais minerais; Glicídios, lipídios, proteínas; Vitaminas; Tipos de células; Membrana plasmática e organelas. Metabolismo celular: fotossíntese e respiração. Tipos de tecidos: conjuntivo, epitelial, sangue, muscular, nervoso linfa e sistema imunitário.

BIODIVERSIDADE

- Tipos celulares (procarionte, eucarionte – vegetais e animais).

Células de vegetais, animais, bactérias e fungos.

MANIPULAÇÃO GENÉTICA

- Organismos geneticamente modificados

Núcleo celular; Cromossomos; Clonagem; DNA e a informação genética; Ácidos nucleicos; Ciclo celular: mitose e meiose; Mutações; Alterações Cromossômicas. Reprodução assexuada e sexuada; Reprodução humana Desenvolvimento embrionário; Tipos de ovos e óvulos; Etapas do desenvolvimento embrionário; Anexos embrionários; Gravidez na adolescência.

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2ª série

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

CONTEÚDOS BÁSICOS

CONTEÚDO ESPECÍFICO

ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS

Classificação dos seres vivos

Níveis e critérios taxonômicos e filogenéticos, nomenclatura, reinos e domínios

MECANISMOS BIOLÓGICOS

Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia

Fisiologia e anatomia animal e vegetal. Poluição e meio ambiente

BIODIVERSIDADE

Relações entre os seres vivos e a interdependência com o ambiente

Vírus. Procariontes Bactérias e cianobactérias. Protistas. Fungos. Plantas (briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermas). Fisiologia e Morfologia Vegetal. Zoologia (poríferos, cnidários, platelmintos, Nematódeos, anelídeos, moluscos, artrópodes, equinodermos, cordados, peixes, anfíbios, répteis, aves, mamíferos).

MANIPULAÇÃO GENÉTICA

- Organismos geneticamente modificados

Utilização de bactérias na engenharia genética, farmácia e saúde.

3ª série

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

CONTEÚDOS BÁSICOS

CONTEÚDO ESPECÍFICO

ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS

Seres vivos

- Níveis de organização dos seres vivos - Distribuição dos seres vivos na biosfera

Teorias evolutivas

- Teorias da evolução

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MECANISMOS BIOLÓGICOS

- Especiação - Evidências evolutivas - Ciclos biogeoquímicos - Poluição - Ecossistema regional

BIODIVERSIDADE

Relações entre os seres vivos e a interdependência com o ambiente Dinâmica dos ecossistemas:

- História dos seres vivos (evolução dos animais, vegetais e humanos) - Conceitos da ecologia - Cadeia e teia alimentar - Pirâmides ecológicas - Populações - Relações entre os seres vivos - Sucessão ecológica - Poluição e desequilíbrios ambientais.

MANIPULAÇÃO GENÉTICA

Organismos geneticamente modificados Transmissão das características Hereditárias

- 1ª lei de Mendel - 2ª lei de Mendel - Polialelia e grupos sanguíneos - Interação gênica - Sexo e herança genética - A tecnologia do DNA

METODOLOGIA

A disciplina de Biologia terá os seguintes encaminhamentos metodológicos de

acordo com os conteúdos estruturantes:

- Organização dos seres vivos: deve ser trabalhado dentro de uma concepção

metodológica que permita abordar a classificação dos seres vivos para que os alunos

conheçam e compreendam a diversidade biológica da VIDA.

- Mecanismos Biológicos: deve ser adotada a concepção metodológica, para que

compreendam os sistemas vivos como fruto da interação entre seus elementos

constituintes e da interação destes com os demais componentes do meio.

- Biodiversidade: deve ser adotada a concepção metodológica para que permita abordar as

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contribuições de Lamarck e Darwin para superar as ideias fixistas já superadas há muito

pela ciência e supostamente pela sociedade. Procura-se a aproximação das concepções

científicas, procurando relacionar os conceitos da genética, da evolução e da ecologia,

como maneira de explicar a diversidade dos seres vivos.

- Manipulação genética; deve ser adotada a concepção metodológica, para que permita a

analise sobre as implicações dos avanços biológicos e das técnicas de manipulação do

material genético para o desenvolvimento da sociedade.

Dentro da contextualização da Biologia, o aluno vivenciará situações problema

do cotidiano relacionadas ao ambiente e a integralização do ser humano nesse contexto.

O professor usará metodologia científica adequada para resolução de

problemas e conhecerá diferentes formas de obter informações de ciência, e como

estratégias de ensino usará aula dialogada, a leitura de textos, imagens e entrevistas, a

escrita, a atividade experimental, o estudo do meio, os jogos didáticos, uso da TV

multimídia, estudo de filmes, vídeos ou partes de filmes, pesquisa bibliográfica, observação

e confecção de lâminas histológicas, utilização da descrição de fatos cotidianos e

curiosidades para relacionar o conteúdo com o cotidiano do aluno.

Entre os recursos didáticos que serão utilizados estão: quadro de giz, vídeo,

tevê multimídia, cartazes, folders, livros, microscópio, laminas histológicas, lupa, torso,

modelo de célula eucarionte,

Os conteúdos específicos a serem trabalhados devem estar relacionados tanto

aos conteúdos estruturantes, quanto aos conteúdos básicos da disciplina de forma

contextualizada, favorecendo a compreensão da diversidade biológica e cultural.

Saviani (1997) e Gasparin (2002) apontam a necessidade de adotar estratégias

pedagógicas baseadas no seguinte processo:

- prática social: é o ponto de partida, cujo objetivo é perceber e denotar, dar

significação às concepções alternativas do aluno a partir de uma visão sincrética,

desorganizada, de senso comum a respeito do conteúdo a ser trabalhado;

- problematização: é o momento para detectar e apontar as questões a serem

resolvidas na prática social e, por consequência, estabelecer que conhecimentos são

necessários para a resolução destas questões e as exigências sociais de aplicação desse

conhecimento;

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- instrumentalização: consiste em apresentar os conteúdos

sistematizados para que os alunos assimilem e os transformem em instrumento de

construção pessoal e profissional. Os alunos devem se apropriar das ferramentas culturais

necessárias à luta social para superar a condição de exploração em que vivem;

- catarse: fase de aproximação entre o conhecimento adquirido pelo aluno e o

problema em questão. A partir da apropriação dos instrumentos culturais, transformados

em elementos ativos de transformação social, o aluno passa a entender e elaborar novas

estruturas de conhecimento, ou seja, passa da ação para a conscientização;

- retorno à prática social: caracteriza-se pela apropriação do saber concreto e

pensado para atuar e transformar as relações de produção que impedem a construção de

uma sociedade mais igualitária. A visão sincrética apresentada pelo aluno no início do

processo passa de um estágio de menor compreensão do conhecimento científico a uma

fase de maior clareza e compreensão, explicitada numa visão sintética.

Ainda, com relação à abordagem metodológica, é importante que o professor de

Biologia, ao elaborar seu plano de trabalho docente, garanta o previsto na Lei nº 10.639/03

que torna obrigatória a presença de conteúdos relacionados à história e cultura afro-

brasileira e africana. Igualmente deve ser resguardado o espaço para abordagens da

história e cultura dos povos indígenas, em concordância com a Lei nº 11.645/08.

A abordagem pedagógica sobre a história e cultura afro-brasileira e africana,

bem como, sobre a cultura indígena, poderá ser desenvolvida por meio de análises que

envolvam a constituição genética da população brasileira. Os conteúdos específicos a

serem trabalhados devem estar relacionados tanto aos conteúdos estruturantes quanto

aos conteúdos básicos da disciplina de forma contextualizada, favorecendo a

compreensão da diversidade biológica e cultural.

Também o tema Meio Ambiente deve ser abordado em consonância com a Lei

9.795/99, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA) da seguinte

forma: “Entende-se por educação ambiental os processos por meio dos quais indivíduos e

a coletividade constroem valores sociais e competências voltados para a conservação do

meio ambiente” (BRASIL, 1999, p. 1).

Na temática saúde são abordados ainda temas relacionados com o uso indevido

de drogas, sexualidade humana. São desenvolvidos projetos, campanhas de prevenção,

palestras e pesquisas relacionadas.

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AVALIAÇÃO:

A avaliação é um processo, cujo objetivo é obter informações sobre o

desenvolvimento da prática pedagógica para nela intervir e reformular os processos de

ensino e aprendizagem. Pressupõe que o aluno deve tomar conhecimento dos resultados

de sua aprendizagem, para assim organizar as mudanças necessárias.

Em Biologia, a avaliação da aprendizagem deve ser um instrumento que forneça

um feedback para favorecer o progresso dos alunos. Ela traz o aparecimento de erros e

dúvidas dos alunos, mas não considera como obstáculos e sim importantes elementos

para avaliar o processo desencadeado pelo professor entre o conhecimento e o aluno.

As avaliações serão num processo contínuo, cumulativo, de forma quantitativa e

qualitativa com possibilidades de recuperação dos conteúdos.

Os instrumentos utilizados para avaliação serão: seminários, debates, pesquisas

bibliográficas e de campo, produção escrita, leituras, exposições, relatórios orais e escritos

de outras praticas e avaliação escrita.

Na recuperação, o professor faz uma revisão dos conteúdos e em seguida uma

nova verificação da aprendizagem, podendo se utilizar de uma nova avaliação,

apresentação de trabalhos, debates, seminários, etc, oferecendo ao aluno a oportunidade

de recuperar tanto o conteúdo como a nota. A outra parte como: tarefas, trabalhos,

pesquisas, experimentos, relatórios, exposições, também será recuperada durante o

processo. Será considerada a maior nota conseguida pelo aluno nas recuperações.

As notas referentes as avaliações e recuperações são registradas no Livro de

Registro de Classe e, ao final de cada Bimestre estes resultados serão repassados a

secretaria que os registrará em documento próprio, resultando em um boletim a ser

entregue aos pais e/ ou responsáveis, em reuniões, após o termino de cada bimestre.

Para um melhor acompanhamento da equipe pedagógica e dos próprios pais,

cada turma possui uma pasta de controle, contendo as fichas individuais de cada aluno,

com espaços próprios para o registro dos progressos, retrocessos, dificuldades, execução

de trabalhos e tarefas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda & MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando : Introdução a Filosofia. São Paulo, Editora Moderna, 1986.

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BARNES, R. D. Zoologia dos Invertebrados . São Paulo, Roca, 1984.

BOLD, Harold C. O Reino Vegetal . Trad. Antonio Lamberti. São Paulo Edgard Blücher, 1972.189p.

BRUNER, J.S. O processo da educação . São Paulo, Editora Nacional, 1978.

CARREIRA, Messias. Entomologia para você . São Paulo. EDART, 1973, FONSECA, A. Biologia. 24ª ed. São Paulo, Ática, 1984.

CARVALHO, Anna Maria Pessoa de. Prática de Ensino – Os Estágios na Formação do Professor. São Paulo, Livraria Pioneira Editora, 1987.

CARVALHO, Humberto C. Fundamentos de Genética e Evolução . Livros Técnicos e Científicos Editora S. A., Belo Horizonte, Universidade Federal de Minas Gerais, 1982.

CUNHA, Reinaldo Montavão de Morais. Ensino de Biologia no 2º grau : da competência “Satisfatória” à nova competência. In: Educação & Sociedade: São Paulo, Cortez-CEDES, 30:134-153, agosto de 1988.

DEMO, Pedro. Introdução à metodologia da Ciência . São Paulo: Atlas S.A.,1985.

GUYTON, Arthur C. Fisiologia Humana . São Paulo, interamericana, 1985.

HARTMAN, P. E. &SUSKIND, S. R. Ação Genética . São Paulo, Polígono, EDU SP, 1972.

JOLY, A. B. Introdução à Taxonomia Vegetal . São Paulo, Nacional, 1979.

LINHARES, S.; GEWANDSZNAJDER, F. Biologia Hoje. São Paulo: Ática. 2012.

NAMEN, Wilson; SANTOS, Gerson; ANGELO, Daniel. Almanaque Ciência em Show. São Paulo: Master Pop, 2011.

PARANÁ. Cadernos de expectativas de aprendizagem . Departamento de Educação Básica. Curitiba: Seed/DEB-PR, 2012.

PARANÁ. Diretrizes curriculares de gênero e diversidade sex ual da secretaria de estado da educação do Paraná . Curitiba: Seed/DEB-PR, 2011.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica . Curitiba: Seed/DEB-PR, 2008.

SAVIANE, Demerval. Escola e Democracia . São Paulo, Cortez, 1983.

TAMAYO, João Francisco. Aulas Práticas de Biologia. São Paulo: Conceitual, 2007.

WALLACE, Bruce. Biologia Social. Editora da Univers idade de São Paulo, 1978.

Colégio Estadual São Judas Tadeu – Ensino Fundamental e Médio Proposta Pedagógica Curricular Ensino Médio – 2015

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EDUCAÇÃO FÍSICA

_____________________________

Educação Física tem a função social de reconhecer o próprio corpo, adquirir

uma expressividade corporal consciente e refletir criticamente sobre as práticas corporais.

Tendo assim, a responsabilidade de organizar e sistematizar o conhecimento sobre

práticas corporais, o que possibilita a comunicação e o diálogo com as diferentes culturas.

A Educação Física propõe o desenvolvimento do indivíduo em transformação

contínua através da vivência dos movimentos, tendo por objeto próprio do estudo a cultura

corporal. No entanto, este corpo não deve ser entendido como mera manifestação

cinestésica, mas como um humano em movimento. Neste sentido, encontra-se

condicionado de forma contraditória pelo momento histórico e cultural da sociedade em

que se insere, pois o homem estabelece uma relação com a natureza através do trabalho,

onde ele retira elementos necessários para sua sobrevivência, transformando-a para

atender suas necessidades básicas; proporcionando ao aluno uma visão crítica do mundo

e da sociedade na qual está inserido.

Objetivos:

− Aprofundar-se no conhecimento do funcionamento do organismo de forma a

reconhecer e modificar as atividades corporais, valorizando-as como recurso para melhoria

de suas aptidões físicas;

− Conhecer as noções conceituais de esforço, intensidade e frequência, elevando-se à

condição de planejador de suas práticas corporais;

− Buscar informações para o seu aprofundamento teórico de forma a construir e

adaptar alguns sistemas de melhoria de suas aptidões físicas;

− Refletir sobre as informações específicas da cultura corporal, sendo capaz de

discerní-las e reinterpretá-las em bases científicas adotando uma postura autônoma, na

seleção de atividades e procedimentos para a manutenção ou aquisição da saúde;

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− Adotar uma postura ativa de praticante de atividades físicas, consciente da

importância das mesmas na vida do cidadão;

− Conhecer e compreender as diferentes manifestações da cultura corporal,

reconhecendo e valorizando as diferenças de desempenho, linguagem e expressividade;

− Participar de atividades em grandes e pequenos grupos potencializando e

canalizando as diferenças individuais para o benefício e conquista dosa objetivos por

todos;

− Perceber na convivência e práticas pacíficas, maneiras eficazes de crescimento

coletivo, dialogando, refletindo e adotando uma postura democrática sobre os diferentes

pontos de vista postos em debate;

− Atentar para o surgimento das múltiplas variações da atividade física enquanto objeto

de pesquisa, área de grande interesse social e mercado de trabalho promissor;

− Participar de atividades em grandes e pequenos grupos, potencializando e

canalizando as diferenças individuais para o benefício e conquista dos objetivos por todos;

− Demonstrar autonomia na elaboração de atividades corporais, assim como

capacidade para discutir e modificar suas regras, reunindo elementos componentes de

várias manifestações de movimento podendo estabelecer uma melhor utilização dos

conhecimentos adquiridos sobre a cultura para um reaproveitamento do seu tempo

disponível.

Conteúdos

Ginástica

− Alongamento e flexibilidade;

− Ginástica rítmica – Apresentação;

− Estruturação Espaço Temporal;

− Ginástica como preparação para todas as modalidades;

− Ginástica corretiva;

− Ginástica rítmica – apresentação;

− Ginástica como prevenção e manutenção da saúde;

− Ginástica rítmica – apresentação;

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− Ginástica de lazer.

Dança

− Consciência Corporal-Auto Imagem;

− Reconhecimento da dança como produção histórica dos povos;

− Bio-dança;

− Dança de salão;

− A dança como manifestação corporal;

− Atividades rítmicas expressivas;

− Danças populares;

− Dança folclórica.

Esporte

− Identificação das capacidades físicas;

− Relação com habilidades motoras;

− Futsal;

− Basquetebol;

− Voleibol;

− Handebol;

− Futebol;

− Atletismo;

− O jogo enquanto fator educacional.

Lutas

- Taekwondo;

- Karatê;

- Capoeira;

- Jiu-jitsu;

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- Judô;

- Histórico, Filosofia e características das diferentes Artes Marciais;

- Lutas X Artes Marciais;

- Histórico, estilo de jogo/luta/dança, musicalização e ritmo, ginga, confecção de

instrumentos, movimentação e roda.

- Artes Marciais, histórico, técnicas, táticas/estratégias;

- Apropriação da luta pela Indústria Cultural.

Jogo

− O jogo como fator educacional;

− O jogo como recreação e lazer.

1ª série

− Manifestações ginásticas;

− Alongamento e flexibilidade;

− Ginástica rítmica – Apresentação;

− Estruturação Espaço Temporal;

− Ginástica como preparação para todas as modalidades;

− Manifestações estético-corporais na dança e no teatro;

− Consciência Corporal-Auto Imagem;

− Reconhecimento da dança como produção histórica dos povos;

− Biodança;

− Dança de salão;

− Manifestações esportivas;

− Identificação das capacidades físicas;

− Relação com habilidades motoras;

− Origem dos diferentes esportes e sua mudança na história;

− Futsal;

− Basquetebol;

− Voleibol;

− Handebol;

− Atletismo;

− Jogos, brincadeiras e brinquedos;

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− O jogo como fator educacional;

− O jogo como recreação e lazer;

− Futebol;

− Capoeira – jogo, luta ou dança?

− Histórico, estilo de jogo/luta/dança, musicalização e ritmo, ginga, confecção de

instrumentos, movimentação e roda.

2ª série

− Manifestações ginásticas;

− Ginástica corretiva;

− Ginástica rítmica – apresentação;

− Ginástica como prevenção e manutenção da saúde;

− Manifestações estético-corporais na dança e no teatro;

− A dança como manifestação corporal;

− Atividades rítmicas expressivas;

− Biodança;

− Danças populares;

− Manifestações esportivas;

− Jogo enquanto fator educacional;

− Futsal;

− Basquetebol;

− Voleibol;

− Handebol;

− Atletismo;

− Jogos, brincadeiras e brinquedos;

− O jogo como fator educacional;

− O jogo como recreação e lazer;

− Brinquedos e brincadeiras tradicionais, brinquedos cantados, rodas e cirandas;

− Histórico, Filosofia e características do Judô e Jiu-Jitsu;

3ª série

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− Manifestações ginásticas;

− Ginástica de manutenção e conservação da saúde;

− Ginástica rítmica – apresentação;

− Ginástica de lazer;

− Dança folclórica;

− Biodança;

− Auto gestão e organização de torneios – arbitragem;

− Futsal;

− Basquetebol;

− Voleibol;

− Handebol;

− Atletismo;

− Karatê e Taekwondo: histórico, técnicas, táticas/estratégias;

Metodologia

De acordo com os conteúdos essenciais propostos os conceitos CORPO

MOVIMENTO/ESPAÇO – TEMPO/RITMO/GRUPO, OBJETO, LUDICIDADE, são atendidos

como elementos concretos capazes de favorecer o desenvolvimento das relações

integradoras entre o sujeito e o meio. Estes conceitos deverão estar presentes em todos os

momentos da ação pedagógica.

É na relação SENTIR/PENSAR/AGIR/REFLETIR que acontece a organização

da consciência, que asseguram mudanças constantes, reveladoras de contradições e

conflitos.

Considerar importante o conhecimento do processo de desenvolvimento motor,

para que sejam sugeridas atividades que permitam a verdadeira tomada de consciência do

corpo pelo movimento.

As atividades como: jogo, dança, ginástica, esporte e lutas, como meios

culturais, devem ser trabalhadas como produções históricas dos povos, inseridas num

contexto que lhes confira significado, servindo assim para desenvolver a cultura do

Colégio Estadual São Judas Tadeu – Ensino Fundamental e Médio Proposta Pedagógica Curricular Ensino Médio – 2015

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movimento.

Possibilitar o conhecimento das constantes mudanças das regras dos jogos,

favorecendo a criação de novos jogos de acordo com a realidade do aluno despertando a

sua consciência crítica.

As atividades físicas devem ser de quantidade e intensidade que permitam um

nível de desempenho compatível com as possibilidades do aluno, considerando-se que a

aquisição do hábito da prática das atividades só é alcançada quando estas forem

praticadas por gosto e prazer.

Práticas pedagógicas como cantigas de roda como forma de aquecimento e

alongamento, jogos mistos entre meninos e meninas para interação social, fundamentos

das moralidades a serem trabalhadas, parte teórica e prática.

O professor deve estar disponível, servindo de mediador entre a cultura do aluno

e a cultura elaborada.

Considerar as experiências de aprendizagem que permitam ao aluno progredir

no seu próprio ritmo, tendo em vista seus diferentes níveis de habilidades e capacidades

físicas.

O encaminhamento metodológico de uma proposta é a prática do discurso, é a

práxis que pretendemos, ou seja, o homem transformando consciente e livremente, tanto a

si como ao mundo que o rodeia.

Recursos Didáticos e tecnológicos a serem utilizados em aula serão: TV em sala

de aula, pendrive, retroprojetor, bolas dos demais esportes, rede de voleibol, mesa e

raquetes de tênis de mesa e balança digital.

Avaliação

Entendendo a avaliação como sendo um processo contínuo, participativo,

descentralizado e fomentador da compreensão do ser humano em sua totalidade,

podemos dizer que ela representa o instrumento de reflexão, de diagnose, de

realimentação e de ponto de partida para uma ação voltada para o homem concreto.

A avaliação deve estar em sintonia direta com os princípios, conteúdos e

objetivos, que expressam por sua vez, uma concepção de Educação Física numa

perspectiva histórico - crítica, visando fornecer ao corpo docente da escola, informações

que permitam compreender melhor cada aluno e entendê-lo nas suas relações.

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Durante os momentos de intervenção pedagógica, o professor utilizar-se-á de

vários instrumentos avaliativos, como: dinâmicas em grupo, seminários, debates, júri-

simulado, (re)criação de jogos, pesquisa em grupos, inventário do processo pedagógico,

entre outros, em que os estudantes possam expressar suas opiniões aos demais colegas.

Os processos avaliativos incluem aspectos informais e formais, concretizados

em observação sistemática/assistemática e anotações sobre o interesse, participação e

capacidade de cooperação do aluno, auto avaliação, trabalhos e provas escritas, testes

para avaliação qualitativa e quantitativa de habilidades e capacidades físicas, resolução de

situações problemas propostas pelo professor, elaboração e apresentação de coreografias

de dança, exercícios ginásticos, táticas de esportes coletivos, etc. Os instrumentos e

exigências da avaliação deverão estar em sintonia com o nível de desenvolvimento dos

alunos e o conteúdo efetivamente ministrado. A avaliação incluirá, ao longo do ano, várias

dessas estratégias, fazendo a recuperação paralela sempre que necessário.

REFERÊNCIAS

BERGE I. Viver o seu corpo por uma Pedagogia do Movimento. 3 ed. São Paulo. Martins Fontes 1986. BRACHT, V. Educação Física. A Busca da Autonomia Pedagógica. In Revista da Fundação de Esporte e Turismo 1989. A criança que joga respeita as regras do jogo capit alista . In CBCE Nº 2 1985. BRUHMS H. Conversando sobre o corpo . Campinas: Papirus, 1985. CASTELLANI FILHO, L. Diretrizes Gerais para o Ensino de 2º grau . Núcleo Comum Ed. Física Projeto SESG/MEC PUC-SP mimeo. EDUCAÇÃO FÍSICA - Reprodução ou Transformação In Currículo Básico. 1988. FERREIRA V.L.C. Prática da Educação Física no 1º grau Modelo de Rep rodução ou Perspectiva de Transformação. São Paulo. IBASA, 1982 FARIA JR. A. G. Prática de Ensino em Educação Física . Rio de Janeiro. Interamericana, 1982

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FREIRE J. B. Educação de Corpo Inteiro São Paulo: Scipione, 1989. FREIRE R. A. A alma é o corpo . VI. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1985. GAELZER L. Lazer Recreação e Trabalho . 2 ed. UFRGS, 1985. GEBARA A. et. Al. Passos S. (Organização). Educação Física e Esporte na Universidade . Brasília, 1988. GHIRADELLI JR. P Educação Física Progressista . São Paulo: Loyola, 1988. DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA – EDUCAÇ ÃO FÍSICA – 2008.

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FILOSOFIA

_____________________________

Há mais de 2600 anos, a Filosofia buscar analisar a razão do homem dentro da

concepção crítica, na qual visualiza a perspectiva de que o sujeito compreenda o universo

existencial de sua realidade. Todos esses aspectos de formação filosófica podem ser

éticos, estéticos, políticos e epistemológicos, sendo objeto de reflexão.

O Ensino Médio tem a finalidade de oferecer aos educadores possibilidade de

compreensão das complexabilidades do mundo contemporâneo dentro de uma formação

pluridimensional da realidade, garantido um pensamento racional e crítico. A Filosofia

convida constantemente nossos estudantes a indagações e a reflexão filosófica, ou seja,

ao pensamento.

É através da abordagem aos conteúdos clássicos e a articulação com a

realidade atual que conseguiremos um ensino de Filosofia capaz de provocar

estranhamentos, questionamento, problematização, análise, reflexão e crítica.

A filosofia leva o homem a formular novos conceitos existenciais com base nas

propostas dos pensadores clássicos. Todos os aspectos da cultura humana podem ser

objetos de reflexão. A questão central de cada corrente filosófica esta inserida na estrutura

da vida humana no que tange aspectos econômicos, sociais e políticos e históricos e

científicos.

Objetivos:

− Reconhecer a filosofia como base da racionalidade do sujeito pensante;

− Conhecer o contexto histórico e do surgimento da Filosofia;

− Aprender a considerar as elaborações do conhecimento como histórico e temporais;

− Compreender a ética como estudo dos fundamentos da ação humana;

− Explorar o saber crítico do indivíduo sobre a realidade que o circunda;

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− Apresentar os conceitos filosóficos com base nos textos clássicos;

− Relacionar o pensamento dos pensadores clássicos com a realidade atual;

− Entender questões fundamentais da filosofia política;

− Compreender a Estética filosófica como possibilidade do saber sensível;

− Analisar a filosofia da ciência de forma crítica com base nos conceitos clássicos e

pressupostos históricos.

CONTEÚDOS

QUADRO DE CONTEÚDOS 1º ANO MÉDIO

CONTEÚDO

ESTRUTURANTE CONTEÚDOS

BÁSICOS EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

METODOLOGIA AVALIAÇÃO

Mito e Filosofia

Saber mítico; Saber filosófico; Relação Mito e filosofia; Atualidade do mito; O que é filosofia?

Identifique e relacio- ne as características gerais e funções sócias dos mitos e da mitologia clássi- ca, enquanto elabo- rações peculiares para um enten- dimento do mundo, da natureza e do homem e suas relações. Compreenda o sentido e o papel dos mitos na Antiguidade Clássica, na modernidade e na Contemporaneidade. Reconheça e dife- rencie a linguagem mítica e filosó- fica. Compreenda mito e racionalidade. Entenda os aspectos que influenciaram a filosofia ocidental. Interprete a natureza da filosofia pré-socrática. Análise o papel da Antiguidade grega numa relação contemporânea

A abordagem teórico metodológica deve ocorrer mobilizando os estudantes para o estudo da filosofia sem doutrinação, dogmatismo e niilismo.O ensino de filosofia deverá dialogar com os problemas do cotidiano, com o universo do estudante – as ciências, arte, história, cultura – a fim de problematizar e investigar o conteúdo estruturante Mito e Filosofia e seus conteúdos básicos sob a perspectiva da pluralidade filosófica, tomando como referência os textos filosóficos clássicos e seus comentadores.

Na complexidade do mundo contemporâneo, com suas múltiplas particularidades e especializações, espera-se que o estudante através de avaliação diagnóstica,forma- tiva e somativa abrangendo prova escrita, atividades, trabalhos, semi- nários, videos, filmes possa compreender, pensar e proble- matizar os conteúdos bási- cos do conteúdo estruturante Mito e Filosofia, elaborando Respostas aos problemas suscitados e investigados. Com a problematização e investigação, o estudante desenvolverá a atividade fi- losófica com os conteúdos

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básicos e poderá formular suas respostas quando toma posições e, de forma escrita ou oral, argumenta, ou seja, cria conceitos. Portanto, terá condições de ser construtor de ideias com caráter inusitado e criativo, cujo resultado pode ser avaliado pelo próprio estudante e pelo professor.

Teoria do conhecimento

Possibilidades do conheci- mento; As formas do conhecimento; O problema da verdade; A questão do método; Conhecimento e lógica

Espera-se que o estu- dante compreenda a natureza do conheci- mento humano. Identifique as formas de conhecimento que se configuram pelas teorias e seus pensadores. Relacione e faça distinção entre conhecimento natural e cientifico. Entenda o conceito a importância da busca filosófica através das indagações do que é a verdade para o ser. Problematize o conceito da verdade ou falsidade e análise os fatos pela racionalidade subjeti- va.Tome iniciativas práticas para vida e as tenha pelo método do raciocínio lógico e indutivo.

A abordagem teórico- metodológica deve ocorrer mobilizando os estudantes para o estudo da filosofia sem doutrinação, dogmatismo e niilismo. O ensino de filosofia deverá Dialogar com os problemas do cotidiano, com o universo do estudante – as ciências, arte, história, cultura – a fim de problematizar e investigar o conteúdo estruturante Teoria do Conheci- mento e seus conteúdos básicos sob a perspectiva da pluralidade filosófica, tomando como referência os textos filosóficos clássicos e seus comentadores

Na complexidade do mundo con- temporâneo, com suas múltiplas particularidades e especializações, espera-se que o estudante através de avaliação diagnóstica,forma- tiva e somativa abrangendo prova escrita, atividades, trabalhos, semi- nários, videos, filmes possa compreender, pensar e proble- matizar os con- teúdos básicos do conteúdo estrutu- ranteTeoria do Conhecimento, elaborando res- postas aos proble- mas suscitados e investigados.Com a problematização e investigação, o estudante desen- volverá a atividade filosófica com os conteúdos básicos e poderá formular suas respostas quando toma posi- ções e, de forma escrita ou oral,

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argumenta, ou seja,cria concei- tos.Portanto, terá condições de ser construtor de idei- as com caráter inusitado e criativo, cujo resultado po-de ser avaliado pelo próprio estu-dante e pelo prof.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

1º BIMESTRE

• O conhecimento da filosofia • O que é filosofar • A filosofia no cotidiano • O poder do mito e suas crenças • A Relação Mito e Filosofia • A consciência mítica e racional • O mito na atualidade • Os pré socráticos

2º BIMESTRE

• A filosofia clássica • A educação socrática • Antropologia filosófica • Quem é o homem? • O comportamento humano • A sociedade cultural • As condutas humanas • Linguagem e pensamento filosófico

3º BIMESTRE • A Filosofia Moderna • Principais pensadores • A filosofia do ilumi- nismo • O racionalismo • O empirismo • Consumo sustentável e irracional • Explicação sobre o consumo consciente

4º BIMESTRE

• O conhecimento • Conhecimento inato e empírico • Os tipos de conheci- mento • A primeira noção de Ética e moral • A ética cultural • Ética e liberdade • A responsabilidade moral do sujeito

QUADRO DE CONTEÚDOS 2º ANO MÉDIO

CONTEÚDO

ESTRUTURANTE CONTEÚDOS

BÁSICOS EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEM METODOLOGIA AVALIAÇÃO

Possibilidades do conheci- mento; As formas do conhecimento; O problema da verdade; A questão do

Espera-se que o estu- dante compreenda a natureza do conheci- mento humano. Identifique as formas de conhecimento que se configuram pelas teorias e seus pensadores. Relacione e faça distinção entre conhecimento natural e cientifico. Entenda o conceito a importância da busca filosófica através das indagações do que é a verdade para o ser. Problematize o

A abordagem teórico- metodológica deve ocorrer mobilizando os estudantes para o estudo da filosofia sem doutrinação, dogmatismo e niilismo. O ensino de filosofia deverá Dialogar com os problemas do cotidiano, com o universo do estudante – as ciências, arte, história, cultura –

Na complexidade do mundo con- temporâneo, com suas múltiplas particularidades e especializações, espera-se que o estudante através de avaliação diagnóstica,forma- tiva e somativa abrangendo prova escrita, atividades, trabalhos, semi- nários, videos, filmes possa compreender, pensar e proble- matizar os con-

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Teoria do conhecimento

método; Conhecimento e lógica

conceito da verdade ou falsidade e análise os fatos pela racionalidade subjeti- va. Tome iniciativas práticas para vida e as tenha pelo método do raciocínio lógico e indutivo.

a fim de problematizar e investigar o conteúdo estruturante Teoria do Conheci- mento e seus conteúdos básicos sob a perspectiva da pluralidade filosófica, tomando como referência os textos filosóficos clássicos e seus comentadores

teúdos básicos do conteúdo estrutu- ranteTeoria do Conhecimento, elaborando res- postas aos proble- mas suscitados e investigados.Com a problematização e investigação, o estudante desen- volverá a atividade filosófica com os conteúdos básicos e poderá formular suas respostas quando toma posi- ções e, de forma escrita ou oral, argumenta, ou seja,cria concei- tos.Portanto, terá condições de ser construtor de idei- as com caráter inusitado e criativo, cujo resultado po-de ser avaliado pelo próprio estu-dante e pelo prof

Ética

Ética e moral; Pluralidade ética; Ética e violência; Razão, desejo e vontade Liberdade: autonomia do Sujeito e a necessidade das normas.

Espera-se que o estudante tenha consciência dos valores éticos e morais no que tange sua presença no meio social. Identifique e compreenda o conceito da Ética no estado universal , cutural e regional. Espera-se que o estudante entenda numa percepção singular e coletiva deveres circunscritos por valores, deveres, liberdade, vontade, desejo, consciência, responsabilidade, autonomia, meios e fins. Entenda os esclarecimentos que normatiza as condutas éticas e morais na vida em sociedade.Respeite a diversidade e

A abordagem teórico-metodo- lógica deve ocorrer mobili- zando os estudan- tes para o estudo da filosofia sem doutrinação, dogmatismo e niilismo.O ensino de filosofia deverá dialogar com os problemas do cotidiano, com o universo do estudante – as ciências, arte, história, cultura – a fim de proble- matizar e inves- tigar o conteúdo estruturante Ética e seus conteúdos básicos sob a perspectiva da pluralidade filosófica,

Na complexidade do mundo contempo-râneo, com suas múltiplas particula- ridades e especiali- zações, espera-se que o estudante através de avalia- ção diagnóstica ,formativa e soma- tiva abrangendo prova escrita, atividades, trabalhos, semi- nários, videos, filmes possa compreender, pensar e proble- matizar os conteú- dos básicos do conteúdo estrutu- rante Ética, elabo- rando respostas aos problemas suscita- dos e investigados. Com a problemati- zação e investiga- ção, o estudante

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compreenda o conceito ético filosófico no qual esses povos estão inseridos.

tomando como referência os textos filosóficos clássicos e seus comentadores.

desenvolverá a atividade filosófica com os conteúdos básicos e poderá formular suas respostas quando toma posições e, de forma escrita ou oral, argumenta, ou seja, cria conceitos. Portanto, terá condições de ser construtor de ideias com caráter inusitado e criativo, cujo resultado pode ser avaliado pelo próprio estudante e pelo professor.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

1º BIMESTRE

• Retomar alguns parâmetros do contexto filosófico através da história • O legado da filosofia so- crática e sofista • A filosofia na formação humana • A filosofia na educação • O sujeito pensante, atuante e cidadão • O sentido filosófico da educação e seus princi- Pais pensadores

2º BIMESTRE • O conhecimento humano na perspectiva de alguns filósofos clássi- cos • A diversidade cultural, crenças e conhecimentos. • A Filosofia Contemporânea • A ideologia •A distinção entre Filosofia e Ideologia • Conhecimento ideológico

3º BIMESTRE

• Conhecimento racional • As contradições entre racionalismo e empiris- mo • A lógica Aristotélica • A lógica formal • Lógica e predicação • O silogismo • A intencionalidade lógi- ca dos argumentos • A razão humana • O trabalho humano • Reflexão do trabalho para o homem

4º BIMESTRE

• A consciência ética • Moral, Ética e seus respectivos conceitos • Os valores humanos • Os deveres éticos e morais • A ética, cultura e diversidade • Liberdade com respon- sabilidade moral e ética • Ser ético é ser feliz • A Ética como princípio de bem coletivo • A ética em Aristóteles • As teorias éticas

QUADRO DE CONTEÚDOS 3º ANO MÉDIO CONTEÚDO

ESTRUTURANTE CONTEÚDOS

BÁSICOS EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEM METODOLOGIA AVALIAÇÃO

Interprete os fenômenos que envolvem a política. Espera-se que enten- da a importância da política no âmbito social. Reconheça as relações de poder e a

A abordagem teórico- metodológica deve ocorrer mobilizando os estudantes para o estudo da filosofia sem doutrinação,

Na complexidade do mundo contem- porâneo, com suas múltiplas particula- ridades e especia- lizações, espera-se que o estudante através de avalia-

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Filosofia Política

Relações entre comunidade e poder; Liberdade e igualdade política; Política e Ideologia; Esfera pública e privada; Cidadania formal e/ou participativa.

natureza das lideranças políticas. Espera-se que relacione o contexto da disciplina com a atualidade. Entenda o conceito de liberda- de nas atitudes políticas e problema- tize a questão. Compreenda a política como condu- ta necessária para a organização da sociedade. Reconheça o papel ideológico da política e problematize sua aceitação.Perceba e reflita a relação do poder político para com seu cotidiano visando o bom senso para se chegar ao bem comum.

dogmatismo e niilismo. O ensino de filosofia deverá Dialogar com os problemas do cotidiano, com o universo do estudante – as ciências, arte, história, cultura – a fim de proble- matizar e investi- gar o conteúdo estruturante Filosofia Política e seus conteúdos básicos sob a perspectiva da pluralidade filosófica, toman- do como referên- cia os textos filo- sóficos clássicos e seus comenta-dores.

ção diagnóstica ,formativa e soma- tiva abrangendo prova escrita, atividades, trabalhos, semi- nários, vídeos, filmes possa compreender, , pensar e problematizar os conteúdos bási- cos do conteúdo estruturante Filosofia Política, elaborando Respostas aos problemas susci- tados e investiga- dos.Com a proble- matização e investigação, o estudante desen- volverá a atividade filosófica com os conteúdos básicos e poderá formular suas respostas quando toma posições e, de forma escrita ou oral,argumenta, ou seja, cria con- ceitos. Portanto, terá condições de ser construtor de ideias com caráter inusitado e criativo, cujo resultado pode ser avaliado pelo próprio estu- dante e pelo pro- fessor.

Filosofia da Ciência

Concepções de Ciência; A questão do método científico; Contribuições e limites da ciência; Ciência e ideologia; Ciência e ética.

Compreenda o papel da ciência na socie- dade.Espera-se que estudante analise a ciência como condu- ta necessária e eficaz para o bem dos homens e do mundo Problematize as causas que podem ser por consequen- cias cientificas. Reflita nos limites da ciência. Analise a

A abordagem teórico-meto- dológica deve ocorrer mobilizan- do os estudantes para o estudo da filosofia sem doutrinação, dogmatis- mo e niilismo. O ensino de filosofia deverá dialogar com os problemas do

Na complexidade do mundo contem- porâneo, com suas múltiplas particula- ridades e especiali- zações, espera-se que o estudante através de avalia- ção diagnóstica ,formativa e soma- tiva abrangendo prova escrita, atividades, trabalhos, semi-

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relação de ciência e poder. Identifique a ciência como fonte de para- digmas e perceba essa noção. Identifi- que e crie conceitos em relação aos pensadores do assunto.

cotidiano, com o universo do estu- dante – as ciências, arte, história, cultura – a fim de proble- matizar e investi- gar o conteúdo estruturante Filosofia da Ciência e seus conteúdos básicos sob a perspectiva da pluralidade filosófica, to- mando como referência os textos filosóficos clássicos e seus comentado- res.

nários, vídeos, filmes possa compreender, pensar e problematizar os conteúdos bási- cos do conteúdo estruturante Filosofia da Ciência, elaboran- do respostas aos problemas suscitados e investigados. Com a problemati- zação e investiga- ção, o estudante desenvolverá a atividade filosófica com os conteúdos básicos e poderá formular suas respostas quando toma posições e, de forma escrita ou oral,argumenta, ou seja,cria conceitos. Portanto, terá condições de ser construtor de ideias com caráter inusitado e criativo, cujo resultado pode ser avaliado pelo próprio estudante e pelo professor.

Estética

Natureza da arte; Filosofia e arte; Categorias estéticas- feio. Belo, sublime, trágico,

Reflita na arte e a tenha como leitura da realidade. Estimule o senso critico perante ao belo artístico. Compreenda a existência da essência do artista como qualidade singular. Reconheça a beleza da vida e do mundo através da arte, da música, da natureza como arte e desen- volva a sensação de bem estar com o mundo.

A abordagem teórico-metodo- lógica deve ocorrer mobilizan- do os estudantes para o estudo da filosofia sem doutrinação, dogmatismo e niilismo.O ensino de filosofia deverá Dialogar com os problemas do cotidiano, com o universo do estu- dante – as ciên-cias, a arte, a história, cultura – a fim de proble-

Na complexidade do mundo contemporâneo, com suas múltiplas particularidades e especializações, espera-se que o estudante través de avalia- ção diagnóstica, formativa e soma- tiva abrangendo prova escrita, atividades, trabalhos, semi- nários, vídeos, filmes possa compreender, pensar e proble-

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cômico, grotesco, gosto; Estética e sociedade

Análise a indústria cultural como quebra da sensibilidade do artista. Reconheça o gênio na arte e a arte bela Reflita sobre o parecer critico dos pensadores no que tange aspectos filo- sóficos

matizar investigar o conteúdo estruturante Estética e seus conteúdos bási- cos sob a perspectiva da pluralidade filosófica, tomando como referência os textos filosóficos clássicos e seus comentadores.

matizar os conte- údos básicos do conteúdo estrutu- rante Estética, elaborando respostas aos problemas suscitados e investigados. Com a problemati- zação e investiga- ção, o estudante desenvolverá a atividade filosófica com os conteúdos básicos e poderá formular suas respostas quando toma posições e, de forma escrita ou oral,argumenta, ou seja, cria conceitos. Portanto, terá condições de ser construtor de ideias com caráter inusitado e criativo, cujo resultado pode ser ava- liado pelo próprio estudante e pelo professor.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

1º BIMESTRE

• Retomar alguns parâmetros do contexto filosófico através da história • A influência da filosofia antiga para o crescimento cultural do homem • A diversidade cultural, crenças e conhecimentos. • Analisar o conhecimento através de conceituação filosófica • Ignorância e verdade

2º BIMESTRE

• O método cartesiano • As correntes filosóficas • Os princípios filosóficos em Descartes • A lógica simbólica • A linguagem codificada dos argumentos • A liberdade • A necessidade do método • Os conceitos metafísicos em Aristóteles

3º BIMESTRE

• A consciência ética • Moral e Ética, conceituação kantiana • Os valores humanos • Os deveres éticos e morais • A ética racional • A religião • A necessidade da religiosidade • De que modo compreender a religião • A estética filosófica • A arte na filosofia

4º BIMESTRE

• Filosofia Política • O poder e o papel do líder • O surgimento do Estado nacional • Da decadência escolástica ao modernismo • Política e Religião • Os teóricos políticos: Platão, Locke, Hobbes, Maquiavel • Filosofia das Ciências • O método científico • As descobertas científicas e o senso comum

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REFERÊNCIAS ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: Introdução à Filosofia – 4 ed – São Paulo: Moderna, 2009. Caderno de Expectativas de Aprendizagem. Departamento de Educação Básica: Paraná, 2012. CORBISIER, R. Introdução à Filosofia. São Paulo: Loyola, 2001. Diretrizes Curriculares da Educação Básica Filosofia. Governo do Paraná. Secretária de Estado da Educação do Paraná, 2008. GIOVANNI, Semeraro. Filosofia da práxis e o (neo) pragmatismo. Revista Brasileira de Educação. Ed. 29. 2005. GALLO, S.; KOHAN, W. O (orgs). Filosofia no Ensino Médio. Petrópolis: Vozes, 2000. REALE, G; ANTISERI, D. História da Filosofia: Patrística e Escolástica. São Paulo: Paulus,2003. RUSSEL, B. Os problemas da Filosofia. Coimbra: Almeidina, 2001. SAMPAIO, Wilson Correia. Gramsci: política e educação. Maceió: EDUFAL, 2007.

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FÍSICA ____________________________

Na tentativa de resolver seus problemas de ordem prática e garantir sua

subsistência, o olhar sobre a natureza tem origem provavelmente no período paleolítico. O

termo Física tem origem da palavra grega physis, que significa natureza. Portanto, a Física

é a ciência que estuda a natureza, tem como objetivo compreender o Universo,

compreendendo o nosso ambiente até os confins do Sistema Solar. Desde os tempos

remotos o ser humano vem tentando desvendar o funcionamento do universo a fim de

melhor relacionar com este. Ao longo dos séculos, inúmeras descobertas científicas se

acumularam gerando grandes revoluções na vida dos indivíduos, de forma que é possível

prever algum fenômenos ou aproveitar os mesmos para benefícios individuais ou globais.

De acordo com Menezes,

Associar as leis de conservação com as propriedades do espaço e do tempo, cogitar sobre diferentes ordens que emergem e se transformam no domínio da vida e das máquinas, compreender as qualidades dos materiais em sua intimidade quântica, acompanhar o quase mítico surgimento das forças da natureza e a evolução do universo são atividades tão prazerosas que deveriam ser tomadas como direito universal. (MENEZES, 2005).

A física pode ser considerada uma Ciência que nasceu com as primeiras

indagações sobre a natureza, seus fenômenos e com as demandas das civilizações. A

ciência como um todo, e a Física em particular, teve grande papel nas mudanças que a

sociedade vivenciou ao longo dos séculos.

A Física como disciplina escolar surge no contexto brasileiro no início do século

XIX, especialmente em cursos de formação de, médicos e engenheiros, portanto não era

para todos (PARANÁ, 2008). Após o final da Segunda Guerra Mundial, a corrida

armamentista, e mais tarde a corrida espacial, tiveram grande influência na configuração

dos currículos de modo que as disciplinas cientificas passaram a ter atenção especial. No

caso da Física, os conteúdos tradicionalmente abordados são, em geral, oriundos de sua

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revisão histórica como campo de produção do conhecimento, passando por uma

transposição didática de modo a atender às necessidades da educação básica.

A física tem como o objetivo o estudo do Universo e toda sua complexidade, no

entanto, como disciplina compondo a educação escolar pressupõe-se uma seleção de

conhecimentos de física a serem trabalhados com os estudantes do Ensino Médio. Estes

conhecimentos não a natureza em si mas são modelos elaborados pelo homem para

explicá-la e entendê-la.

Segundo as Diretrizes de Física,

[...] a física, tanto quanto as outras disciplinas, deve educar para cidadania e isso e faz considerando a dimensão crítica do conhecimento cientifico sobre o Universo de fenômenos e a não neutralidade da produção desse conhecimento, mas seu comprometimento e envolvimento com aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais. (PARANÁ, 2008, p.50).

Sendo assim, acreditamos que o trabalho pedagógico deve considerar esses

aspectos de modo que o professor planeje sua atividade docente visando a formação de

uma cultura cientifica e crítica na escola.

O ensino de física se justifica por contribuir para levar os estudantes a uma

reflexão sobre o mundo da ciência, comprometida com as estruturas sociais, econômicas e

políticas, fornecendo recurso científicos que possibilitem observar os fenômenos da

natureza de maneira crítica, aplicar as técnicas e conteúdos na análise e resolução e

situações problema.

CONTEUDO ESTRUTURANTE

Os conteúdos estruturantes dispostos nas DCE de Física são, de acordo com o

documento, “os conhecimentos e as teorias que hoje compõe os campos de estuda Física

servem de referência para a disciplina escolar” (PARANÁ,2008, p.57). Sendo assim, a

partir de uma revisão do quadro teórico conceitual do campo de estudos da Física, temos

os três conteúdos estruturantes:Mecânica e Termodinâmica e Eletromagnetismo. Dentro

destes três conteúdos, temos os seguintes conteúdos básicos, de acordo com as DCE:

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Mecânica

- Cinemática

- Momentum e Inércia

- Conservação da quantidade de movimento

- Variação da quantidade de movimento = impulso

- 2ª Lei de Newton

- 3ª Lei de newton e condições de equilíbrio

- Gravitação

- Energia e o princípio da conservação de energia

- Hidrostática

Termodinâmica

- Leis da Termodinâmica:

Lei Zero da termodinâmica

1ª Lei da Termodinâmica

2ª Lei da Termodinâmica

Eletromagnetismo

- Carga, corrente elétrica, campo e ondas eletromagnéticas

- Eletrodinâmica: resistores e Leis de Ohm

- Força eletromagnética

- Equações de Maxwell: Lei de Gauss para eletrostática, Lei de Coulomb, Lei de Ampère,

lei de Gauss magnética, Lei de Faraday.

- A natureza da luz e suas propriedades.

Por convivermos em uma sociedade que apresenta diferenças sócio

econômicas e culturais, a Física, assim como as demais áreas de conhecimento, deve

assumir o papel de promover reflexões, estudos e práticas educacionais que envolvam

vínculos entre os universos escolares, sociais e culturais.

Dessa forma, é fundamental inserirmos no currículo de Física discussões e

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reflexões sobre temáticas que enfrentamos no cotidiano escolar, desenvolvendo processos

de ensino e aprendizagem que abordem todas Leis e as Demandas Sócio educacionais,

sendo estas: História do Paraná (Lei nº 13.381/01), História e Cultura Africana, Afro-

brasileira e Indígena (Lei nº 11.645/08), enfrentamento à violência contra crianças e

adolescentes, prevenção ao uso indevido de drogas, educação ambiental (Lei nº 9.795/99

e Decreto nº 4.201/02), sexualidade humana, educação fiscal e tributária (Decreto nº

1.143/99 e Portaria 413/02), direito da criança e do adolescente (Lei nº 11.525/07).

O conhecimento contextualizado, inserindo as temáticas, nos permite conhecer

e compreender os desafios contemporâneos e vencer preconceito, bem como formular

novos conceitos aliados ao estudo, juntamente ao conhecimentos físicos e as dificuldades

com as quais nos deparamos no dia a dia escolar.

METODOLOGIA

De acordo com as DCE de Física, ao planejar o trabalho pedagógico é preciso

considerar as concepções alternativas que os alunos trazem para sala de aula, de modo

que “professor e estudantes compartilhem significados na busca da aprendizagem que

ocorre quando novas informações interagem com o conhecimento prévio do sujeito”

(PARANÁ, 2008, p.63).

Tanto o uso de livros didáticos, como de outros ferramentas pedagógicas

(computador, tv, web, etc) são instrumentos a serviço do professor e também de sua

responsabilidade, já que eficiência destes está associada a orientação do trabalho

pedagógico. Nesse aspecto a pesquisa tem papel fundamental no processo educativo,

favorecendo autonomia do professor no planejamento de seu trabalho.

Com relação a utilização de modelos científicos as DCE de Física sugerem que

seja feita de forma a mostrar que os conhecimentos científicos não se continuem em

verdades absolutas, a questão central é que vivemos um mundo em continua

transformação. As diretrizes trazem ainda que, a linguagem matemática apesar de ser uma

ferramenta importante na Física, deve ser empregada no sentido de mostrar que equações

e fórmulas representa o modelos simplificados, no entanto, a abordagem deve ser

prioritariamente conceitual de modo a transmitir ao estudante a essência desta disciplina,

como exemplifica a seguir:

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Esse encaminhamento pode contribuir para que o estudante não disponha apenas de formula matemáticas, mas que perceba nelas uma teoria física, permitindo um envolvimento mais com essas teorias e, por consequência, uma aprendizagem muito mais significativa. (PARANÁ, 2008, p.69).

O uso da História da Ciência e leitura cientificas é também recomendado pelas

DCE de Física, como possibilidade de planejamento de aulas e atividades pedagógicas.

Estas duas dimensões facilitam a abordagem interdisciplinar, podendo estabelecer

relações entre varia áreas de conhecimento.

A experimentação é fundamental no ensino de Física porem o professor deve

evitar fazer práticas que se resumam em preenchimento de tabelas e construções de

gráficos, sem discutir o conceito trabalhado. O uso de Tecnologias de informação e

comunicação é importante, mas também deve-se tomar cuidado para que as atividades

não se redução ao manuseio das ferramentas tecnológicas, esvaziando os conteúdos da

disciplina.

A utilização dos recursos didáticos e tecnológicos remete a um planejamento

que articule as mais diversas possibilidades, favorecendo a contextualização dos

conteúdos e facilitando as relações de ensino e aprendizagem.

AVALIAÇÃO

O ato de avaliar vai além de aplicar provas, dar nota e classificar os alunos em

aprovados e reprovados. A avaliação é uma tarefa didática necessária e permanente, é o

que possibilita o acompanhamento do processo de ensino e aprendizagem. Atualmente, é

por meio dela, que os resultados, do trabalho em conjunto do professor e dos alunos, são

comparados com os objetivos propostos, possibilitando constatar progressos, dificuldades,

e reorientar o trabalho para correções necessárias.

Nesse sentido, a avaliação possibilita ao professor a identificação do

conhecimento prévio dos alunos, para, a partir daí elaborar seu planejamento de forma a

solucionar problemas de aprendizagem ainda durante o processo, assegurando sempre o

caráter de continuidade. A avaliação deve estar presente em todas as etapas de ensino

aprendizagem, não sendo direcionada exclusivamente para os alunos, mas também para

subsidiar o trabalho do professor.

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Um exemplo é a avaliação diagnóstico formativa, queauxilia o professor a

observar os alunos, a mediar e interagir com eles, a compreender melhor suas

necessidades, de modo a ajustar suas intervenções pedagógicas e as situações didáticas

que propões, na expectativa de otimizar a aprendizagem com critérios de entendimento

reflexivo, conectado, compartilhado, dando autonomia no processo de ensino e de

aprendizagem. Este tipo de avaliação permite modificações do processo de ensino, busca

alternativas tornando-se uma forma de ajuda ao aluno, considerando a possibilidade de

mudança na conduta.

Assim, a avaliação é uma reflexão sobre o nível de qualidade do trabalho tanto

do professor como dos alunos. Segundo o professor Cipriano Carlos Luckesi, citado por

LIBÂNEO (1994, p. 196):

A avaliação é uma apreciação qualitativa sobre dados relevantes do processo de ensino e aprendizagem que auxilia o professor a tomar decisões sobre o seu trabalho. [...] A apreciação desses dados, através da análise de provas, exercícios, respostas dos alunos, realização de tarefas, etc., permite uma tomada de decisão para o que deve ser feito em seguida.

Sendo assim, o ensino só tem sentido quando explora as aprendizagens

significativas, transformando a escola num espaço de vivência para o trabalho, um

ambiente de estímulos epistemológicos e, sobretudo, um centro de sociabilidade.

Neste sentido, a DCE, adota como critérios gerais de avaliação da disciplina:

- A compreensão de conceitos físicos essenciais a cada unidade de ensino e

aprendizagem planejada;

- A compreensão do conteúdo físico expressado em textos científicos;

- A compreensão de conceitos físicos presentes em textos não científicos;

- A capacidade de elaborar relatórios tendo como referência os conceitos, as leis e as

teorias físicas sobre um experimento ou qualquer outro evento que envolva os

conhecimentos de Física.

A avaliação é um ato educativo essencial para a condução de um trabalho

pedagógico e para que a mesma não seja excludente deve ser contínua e deve utilizar

vários instrumentos avaliativos, com objetivo de contemplar as diversas formas de

aprendizagem respeitando a singularidade de cada aluno.

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Como instrumentos poderão ser utilizados, entre outros:

- Avaliações escritas;

- Atividades de leitura e pesquisa;

- Resolução de situações problema e exercícios;

- Montagem e relatórios de atividades experimentais;

- Debates, seminários e apresentações de trabalhos;

- Atividades de campo

- Produção de trabalhos com a utilização de recursos tecnológicos.

Quanto à recuperação, durante todo o processo avaliativo devem ser

oportunizados, ao alunos, momentos para recuperar conteúdos e notas, pois o processo

de avaliar inclui, sobretudo, superar dificuldades e direcionar para caminhos que

produzam, com eficiência, o entendimento da disciplina.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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BRASIL, LEI Nº 9.795/99 – Dispões sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de

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para incluir conteúdo que trate dos direitos das crianças e dos adolescentes no currículo do ensino

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www.luckesi.com.br> Acesso em 04/04/14.

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Colégio Estadual São Judas Tadeu – Ensino Fundamental e Médio Proposta Pedagógica Curricular Ensino Médio – 2015

55

GEOGRAFIA

_____________________________

Estabelecer relações com a Natureza fez parte das estratégias de sobrevivência

dos grupos humanos desde suas primeiras formas de organização. Para os povos

caçadores e coletores, foi fundamental observar a dinâmica das estações do ano e

conhecer o ciclo reprodutivo da natureza. Para os povos navegadores e,

predominantemente, pescadores, conhecer a direção e a dinâmica dos ventos, o

movimento das marés e as correntes marítimas eram condições de existência. Para os

primeiros povos agricultores, foi essencial conhecer as variações climáticas e a alternância

entre período seco e período chuvoso. Esses conhecimentos permitiram às sociedades se

relacionarem com a Natureza e modificá-la em benefício próprio.

Na Antiguidade Oriental, os povos da Mesopotâmia e do Egito, por exemplo,por

dependerem da irrigação para a produção agrícola, realizaram estudos dos regimes fluviais

do Nilo, Tigre e Eufrates e estudos de geometria, pois as cheias desses rios influenciavam

a demarcação das áreas para cultivo. Ainda nesse período, a atividade comercial levou à

intensa navegação pelos mares Mediterrâneo e Vermelho, à expansão do mundo

conhecido e, com isso, a maior produção de conhecimento geográfico (ANDRADE, 1987).

Na Antiguidade Clássica, muito se avançou na elaboração dos saberes

geográficos. Ampliaram-se os conhecimentos sobre as relações Sociedade ↔ Natureza,

sobre a extensão e características físicas e humanas dos territórios imperiais. Estudos

descritivos das áreas conquistadas e informações sobre a localização, o acesso e as

características das cidades e regiões dos impérios eram conhecimentos fundamentais para

suas organizações políticas e econômicas.

Nesse contexto, desenvolveram-se outros conhecimentos, como os relativos à

elaboração de mapas, discussões a respeito da forma e do tamanho da Terra, da

distribuição de terras e águas, bem como a defesa da tese da esfericidade da Terra, o

cálculo do diâmetro do planeta, cálculos sobre latitude e definições climáticas, entre outros.

O estudo da ciência geográfica deve se adequar às transformações do mundo atual,

Colégio Estadual São Judas Tadeu – Ensino Fundamental e Médio Proposta Pedagógica Curricular Ensino Médio – 2015

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preocupado com a justiça social e com uma nova compreensão do espaço geográfico, que

é espaço social, produto da ação humana sobre a natureza.

Nas diferentes condições de meio em que o homem se encontrou, e tendo

primeiro de assegurar sua existência, concentrou tudo o que possuía de destreza e de

engenho para alcançar esse fim. Os resultados que atingiu, por inferiores que nos possam

parecer, testemunham qualidades que não diferem daquelas que encontram o seu

emprego em nossas civilizações modernas senão pela menor soma de experiência

acumulada. Há com certeza desigualdades e graus diversos na invenção; mas,por toda a

parte, o estudo do material etnográfico denota engenho, mesmo num círculo restrito de

idéias e necessidades ( VIDAL DE LA BLACHE, 1957, p. 176).

Estudar geografia é uma forma de compreender o mundo em que vivemos. Por

meio desse estudo, podemos entender melhor tanto o nosso lugar de moradia, que pode

ser uma cidade ou um meio rural. Para nos posicionar inteligentemente diante desse

mundo, temos de conhecê-lo bem. Há muito tempo o homem vem transformando o espaço

natural em seu benefício. Assim, os problemas da geografia não dizem respeito apenas

aos geógrafos, mas longe disso, referem-se a todos os cidadãos.

O educando deve portanto, compreender a dinâmica da sociedade em que vive

e a dinâmica da a natureza, fonte primeira de todo o real e permanentemente modificada

pela ação humana para servir seus propósitos. Por isso o estudo da geografia não deve

perder de vista a especificidade de cada aspecto do real, relacionando e contextualizando

os conteúdos estudados na escola e os fatos vivenciados no cotidiano, sendo assim, esse

estudo deverá levar a um ensino crítico com o objetivo principal de desenvolver as

potencialidades do educando: sua criticidade, sua capacidade de pesquisa, de buscar

coisas novas, de aprender por conta própria, como também a preocupação fundamental de

oferecer subsídios ao desenvolvimento da cidadania, fazendo com que o aluno procure

compreender o mundo em que se vive, desde a escola local até a global ou planetária.

Em síntese a Geografia é um instrumento para a formação do cidadão através

da interação com as outras ciências que, com suas especificidades, enfatizam a

compreensão da paisagem como palco das transformações ocorridas no planeta.

Busca-se com o ensino da geografia permitir ao educando a formação

necessária ao desenvolvimento de suas potencialidades, como elemento de

autorrealização, qualificação para o trabalho e preparo para o exercício consciente da

cidadania.

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Conteúdos Estruturantes

Dimensão Econômica do Espaço Geográfico;

Dimensão Política do Espaço Geográfico;

Dimensão Cultural e Demográfica do Espaço Geográfico;

Dimensão Socoambiental do Espaço Geográfico;

Conteúdos Básicos - 1º ano

A formação e transformação das paisagens.

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e

produção.

A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico.

A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

A revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos no espaço da a

produção;

O espaço rural e a modernização da agricultura.

A contribuição do negro ,dos índios e questões relativas ao trabalho e renda.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

Compreenda a formação das paisagens e sua transformação pela ação humana nas

diferentes escalas geográficas.

Identifique os principais fatores que contribuem para a transformação das paisagens.

Compreenda os conceitos de lugar e paisagem.

Compreenda as diferentes dinâmicas naturais e antrópicas na natureza.

Entenda as diferentes tecnologias e perceba como elas influenciam na alteração da

dinâmica natureza e na organização das atividades produtivas.

Compreenda os conceitos de paisagem, lugar, natureza.

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Conheça e relacione a distribuição das atividades produtivas brasileiras e

internacionais.

Perceba como a agropecuária atua na organização do espaço geográfico.

Analise o papel desempenhado pelo comércio, indústria e serviços na organização do

espaço geográfico.

Compreenda o conceito de lugar e dos processos de identidade que os grupos

estabelecem com o espaço geográfico, na organização das atividades sociais e

produtivas.

Conheça e localize as principais regiões que concentram e exploram os diferentes

recursos naturais.

Entenda o processo de formação dos recursos naturais, e sua importância nas atividades

produtivas.

Relacione a exploração dos recursos naturais e o uso de fontes de energia pela

sociedade.

Identifique os problemas ambientais globais decorrentes da forma de exploração e uso

dos recursos naturais.

Compreenda as ações internacionais de proteção aos recursos naturais frente a sua

importância estratégica.

Compreenda a importância da transformação técnico-científica informacional em sua

relação com os espaços de produção, circulação de mercadorias, e nas formas de

produção;

Relacione a evolução técnico-científica-informacional e as mudanças no trabalho.

Compreenda os conceitos de região, território e sociedade.

Conheça as diferentes formas de modernização que estão presentes no espaço rural em

contraposição com a agricultura familiar.

Analise as novas tecnologias na produção industrial e agropecuária como fator de

transformação do espaço.

Compreenda a formação do povo brasileiro.

Reconheça a importância do negro e índio na contribuição da cultura brasileira

Identifique características referentes ao trabalho e renda da população, fazendo um

paralelo entre negros, indígenas e demais povos.

Reconheça que a concentração fundiária é resultante da agropecuária moderna.

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Conteúdos Básicos - 2º ano

Contexto histórico e geopolítico do mundo atual;

O neocolonialismo europeu na África.

O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração territorial.

A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.

As relações entre campo e cidade na sociedade capitalista;

O comércio e as implicações sócio-espaciais;

As diversas regionalizações do espaço geográfico;

As implicações socioespaciais do processo de mundialização;

A nova ordem mundial, os território supranacionais e o papel do Estado.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

Compreenda os conceitos de região, território, natureza e sociedade.

Identifique as principais consequências do neoliberalismo europeu no continente africano.

Entenda a importância das redes de comunicação e de informação na formação dos

espaços mundiais.

Identifique o processo de exclusão gerado pelas redes em diferentes espaços e setores

da sociedade.

Analise a função dos principais agentes responsáveis pela circulação de capital, das

informações.

Reconheça a importância da circulação de mercadorias, mão-de-obra, capital e das

informações na organização do espaço mundial.

Compreenda a influência dos avanços tecnológicos na distribuição das atividades

produtivas, nos deslocamentos e distribuição da população.

Compreenda os conceitos de região, território e sociedade.

Perceba a mobilidade de fronteiras e os principais interesses que conduzem essa

transformação.

Analise as possibilidades de reconfiguração territorial estabelecida pela relação de

diferentes sujeitos e interesses.

Compreenda os conceitos de lugar, região e território.

Colégio Estadual São Judas Tadeu – Ensino Fundamental e Médio Proposta Pedagógica Curricular Ensino Médio – 2015

60

Analise a expansão das fronteiras agrícolas, o uso das tecnologias e sua

repercussão socioambiental.

Identifique a relação entre a produção industrial e agropecuária e os problemas

socioambientais.

Reconheça as interdependências econômicas e culturais entre campo e cidade em suas

implicações socioespaciais.

Compreenda as relações de trabalho presentes nos espaços produtivos do campo e

cidade.

Relacione o processo de urbanização com as atividades econômicas e políticas.

Compreenda o processo de urbanização, considerando as áreas de segregação, os

espaços de consumo e de lazer e a ocupação das áreas de risco.

Entenda o processo de crescimento urbano e as implicações socioambientais.

Identifique os movimentos sociais urbanos e reconheça as influências de suas ações na

configuração espacial.

Conteúdos Básicos - 3º ano

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

Segregação racial e preconceito.

Contribuição do negro e do indígena na formação do povo brasileiro.

Os movimentos migratórios e suas motivações.

O comércio e as implicações socioespaciais.

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

As implicações socioespaciais do processo de mundialização.

A nova ordem mundial,os territórios supranacionais e o papel do Estado.

As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista .

A circulação de mão-de-obra,do capital, das mercadorias e mercadorias e informações.

Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração sociedades em diferentes escalas

espaciais.

A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a

urbanização recente.

A transformação demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores

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estatísticos.

A população brasileira: miscigenação dos povos.

EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM

Compreenda os conceitos de lugar, território e sociedade.

Analise as práticas de segregação racial .

Entenda como se constitui a estrutura e a dinâmica populacional do Brasil e de outros

países.

Perceba a influência dos aspectos políticos e econômicos na reorganização

demográfica em diferentes espaços.

Compreenda a espacialização das desigualdades sociais evidenciadas nos

indicadores sociais.

Conheça os diferentes movimentos migratórios relacionando com suas

suas motivações nos diferentes espaços.

Relacione os impactos culturais e demográficos, e o processo de expansão das fronteiras

agrícolas.

Relacione os fluxos migratórios com os impactos gerados por esse processo na

reorganização espacial.

No decorrer do ano, os alunos do ensino médio serão contemplados com os

conteúdos de História e Cultura Afro-brasileira , Africana e indígena conforme está previsto

na Lei nº 10630/03; História e Cultura dos Povos Indígenas, Lei nº 11645/08;Política

Nacional de Educação Ambiental Lei nº9795/99 e com os Desafios Educacionais

Contemporâneos, dos quais fazem parte: Cidadania e Direitos Humanos, Educação

Ambiental, Educação Fiscal, Enfrentamento à Violência e Prevenção ao Uso Indevido de

Drogas. Tais assuntos estão contemplados no PPP e foram inseridos nos conteúdos a fim

de que a escola resgate a sua função social.

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62

Metodologia da Disciplina

A metodologia usada deve permitir que os alunos se apropriem dos conceitos

fundamentais da Geografia e que compreendam o processo de produção e transformação

do espaço geográfico. Para isso, os conteúdos serão trabalhados de forma crítica e

dinâmica, interligados com a realidade próxima. Deve-se considerar o conhecimento

espacial prévio dos alunos para relacioná-lo ao conhecimento científico no sentido de

superar o senso comum.

Ao invés de simplesmente apresentar o conteúdo que será trabalhado, criar-se-

á uma situação problema, instigante e provocativa. Essa problematização inicial tem por

objetivo mobilizar o aluno para o conhecimento.

As questões devem estimular o raciocínio, a reflexão e a crítica, de modo que se

torne sujeito do seu processo de aprendizagem .A construção do conhecimento em sala de

aula , parte do princípio de que o conteúdo deve ser contextualizado, podendo o aluno

relacioná-lo com à realidade vivida.

Haverá relações interdisciplinares dos conteúdos geográficos em estudo, porém,

sem perder a especificidade da

Geografia. O processo de aprendizagem será de de forma dialogada,

possibilitando o quetionamento e a participação dos alunos para que a compreensão dos

conteúdos e a aprendizagem crítica aconteçam. Todo esse procedimento tem por

finalidade que o ensino de Geografia contribua para a formação de um sujeito capaz de

interferir na realidade de maneira consciente e crítica.

Com o objetivo de atender as necessidade dos educandos, procurar-se-á

formas variadas de ministrar as aulas, visando abarcar as múltiplas inteligências e os

alunos portadores de necessidades especiais. Dessa forma, serão utilizadas as seguintes

técnicas: aulas expositivas com interrogatório; estudo dirigido com o uso de livro didático;

elaboração de poesias, paródias, teatros, teatros, uso de mapas, globos, vídeos, DVDs,

cartazes e textos (artigos de revistas, jornais, tabelas, gráficos, músicas entre outros);

atividades lúdico-educativas; elaboração de exercícios e desenhos, recortes e colagens no

caderno, aulas de campo.

* Mapas e globo terrestre;

* Planetário

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* Gravuras, gráficos, murais e cartazes;

* Atlas geográfico, livro didático e revistas;

* Vídeos e rádio;

* Retroprojetor e TV pendrive;

* Quadro de giz.

Avaliação

A avaliação do processo de ensino-aprendizagem será formativa, diagnóstica e

processual. A avaliação irá acompanhar a aprendizagem dos alunos considerando que

cada um possui um ritmo diferente de aprendizagem. As atividades desenvolvidas ao longo

do ano letivo devem possibilitar ao aluno a apropriação dos conteúdos e posicionamento

crítico frente aos diferentes contextos sociais.

Como a avaliação não será somente por meio de provas, serão usadas técnicas

e instrumentos que possibilitem várias formas de expressão dos alunos, como:

• interpretação e produção de textos de Geografia;

• interpretação de fotos, imagens, gráficos, tabelas e mapas;

• pesquisas bibliográficas;

• relatórios de aulas de campo;

• apresentação e discussão de temas em seminários;

• construção, representação e análise do espaço através de maquetes, entre outros.

Quando o aluno não atingir 60% do valor da avaliação e em trabalhos e demais

atividade, automaticamente passa a necessitar de recuperação paralela de conteúdos e

consequentemente reavaliação dos resultados e notas obtidas.

Na recuperação o professor faz uma revisão dos conteúdos e em seguida uma

nova verificação da aprendizagem, podendo utilizar-se de uma nova avaliação escrita ou

oral, apresentação de trabalhos, debates, seminários, etc., oferecendo ao aluno a

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oportunidade de recuperar tanto o conteúdo como a nota. A outra parte como: tarefas,

trabalhos, pesquisas, relatórios e demais atividades serão recuperadas durante o

processo. Considerar-se-á sempre a maior nota conseguida pelo aluno.

É utilizado o livro de registro de classe para fazer o registro das avaliações

paralelas de cada aluno e, ao final de cada bimestre estes resultados serão passados à

secretaria que os registrará em documento próprio, resultando em um boletim a ser

entregue aos pais e/ou responsáveis, em reuniões após o término de cada bimestre.

Para um melhor acompanhamento da equipe pedagógica e dos próprios pais,

cada turma possui uma pasta de controle, contendo as fichas individuais de cada aluno,

disciplinas separadas por quadros e um espaço próprio para anotações. Nesta pasta, o

professor anota todos os progressos, retrocessos, dificuldades, trabalhos e tarefas não

entregues, além de observações que achar conveniente sobre a vivência do aluno em sala

de aula. A pasta fica em sala de aula durante o período das aulas e volta para a sala dos

professores ao final do mesmo, para que a equipe pedagógica possa tomar ciência do que

está ocorrendo com cada turma e desta forma, prestar atendimento diferenciado para

cada aluno ou turma em que se faça necessário.

Referências

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ALMANAQUE ABRIL. São Paulo, Abril.

ALVES, Luci Imaculada de Oliveira. O espaço em construção. Belo Horizonte: Lê, 1999. Vol 4.

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MAGNOLI, Demetrio. A Nova Geografia. São Paulo: Moderna, 1998.

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MOREIRA, Ruy. O que é a Geografia. 15º Ed. São Paulo: Brasiliense, 1995.

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REVISTA Época. São Paulo.

REVISTA Geográfica Universal. São Paulo.

REVISTA Globo Ciência. São Paulo.

REVISTA Isto É. São Paulo.

REVISTA National Geographic. São Paulo: Abril.

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SANTOS, Milton. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoç ão. São Paulo: Hucitec, 1997.

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SCARBELLI & DARÓS. Vivência e descoberta em Geografia. São Paulo, FTD, 1993 8º série).

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MENDONÇA, Cláudio e BRANCO, Anselmo. Território e Sociedade .São Paulo Editora Saraiva,2010

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HISTÓRIA

____________________________

O ensino de História pode ser analisado sob duas perspectivas: uma que o

compreende a serviço dos interesses do Estado ou do poder institucional; e outra que

privilegia as contradições entre a História apresentada nos currículos e nos livros didáticos

e a história ensinada na cultura escolar.

Nas Diretrizes Curriculares propõem-se analisar o ensino de História, principalmente

no período da década de 1970 até os dias atuais, buscando elencar os aspectos positivos,

as mudanças na disciplina, a influência do governo e bem como ela vem sendo estrutura

nos dias de hoje. Através da análise da disciplina é que foi possível uma melhor

organização curricular, baseando-se nos conteúdos estruturantes, que aproximam e

organizam os campos da História e seus objetos.

Na concepção de História, que está proposta nas Diretrizes, as verdades prontas e

definitivas não têm lugar, porque o trabalho pedagógico na disciplina deve dialogar com

várias vertentes tanto quanto recusar o ensino de História marcado pelo dogmatismo e

pela ortodoxia.

Do mesmo modo, são rechaçadas as produções historiográficas que afirmam não

existir objetividade possível em História, e consideram todas as afirmativas igualmente

válidas. Destaca-se que os consensos mínimos construídos no debate entre as vertentes

teóricas não expressam meras opiniões, mas implicam fundamentos do conhecimento

histórico que se tornam referenciais as diretrizes.

O professor precisa entender como se dá a organização do pensamento histórico,

para poder encaminhar suas aulas de maneira que o aprendizado seja significativo para os

estudantes. Diante disto, Rüssen (2001, p. 30-36) propõe alguns elementos

intercambiantes que devem ser observados na constituição do pensamento histórico, quais

sejam:

• a observação de que as necessidades dos sujeitos na sua vida cotidiana em sua prática

social estão ligadas com a orientação no tempo. Essas necessidades fazem com que os

sujeitos busquem no passado respostas para questões do presente. Portanto, fica claro

Colégio Estadual São Judas Tadeu – Ensino Fundamental e Médio Proposta Pedagógica Curricular Ensino Médio – 2015

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que os sujeitos fazem relação passado/presente o tempo todo em sua vida cotidiana;

• as teorias utilizadas pelo historiador instituem uma racionalidade para a relação

passado/presente que os sujeitos já trazem na sua vida prática cotidiana. Essas teorias

acabam estabelecendo critérios de sentido para essa prática social. Esses critérios de

sentidos são chamados de ideias históricas;

• os métodos e técnicas de investigação do historiador produzem fundamentações

específicas relativas às pesquisas ligadas ao modo como as ideias históricas são

concebidas a partir de critérios de verificação, classificação e confrontação científica dos

documentos;

• as finalidades de orientação da prática social dos sujeitos retomam as interpretações das

necessidades de orientação no tempo, a partir de teorias e métodos historiográficos

apresentados;

• essas finalidades se expressam e realizam sob a forma de narrativas históricas.

A partir dessa matriz disciplinar, a História tem como objeto de estudo os processos

históricos relativos às ações e às relações humanas praticadas no tempo, bem como a

respectiva significação atribuída pelos sujeitos, tendo ou não consciência dessas ações. As

relações humanas produzidas por essas ações podem ser definidas como estruturas sócio-

históricas, ou seja, são as formas de agir, pensar, sentir, representar, imaginar, instituir e de

se relacionar social, cultural e politicamente.

As relações humanas determinam os limites e as possibilidades das ações dos

sujeitos de modo a demarcar como estes podem transformar constantemente as estruturas

sócio-históricas. Mesmo condicionadas, as ações dos sujeitos permitem espaços para

escolhas e projetos de futuro. A investigação histórica voltada para descoberta das

relações humanas busca compreender e interpretar os sentidos que os sujeitos atribuem

às suas ações. Os processos históricos, então, não podem ser entendidos como uma

sucessão de fatos na ordem de causa e consequência.

Segundo o historiador Christopher Lloyd (1995), os processos históricos estão

articulados em determinadas relações causais. Os acontecimentos construídos pelas

ações e sentidos humanos, em determinado local e tempo, produzem relações humanas,

que ensejam um espaço de atividade relativo aos acontecimentos históricos. Isso ocorre

de forma não-linear, em ações que produzem outras relações, as quais também constroem

novas ações. Assim, os processos históricos são marcados pela complexidade causal; isto

é, fatos distintos produzem novas relações, enquanto relações distintas convergem para

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novos acontecimentos históricos.

A produção do conhecimento, pelo historiador, requer um método específico,

baseado na explicação e interpretação de fatos do passado. Construída a partir dos

documentos e da experiência do historiador, a problematização produz uma narrativa

histórica que tem como desafio contemplar a diversidade das experiências sociais,

culturais e políticas dos sujeitos e suas relações.

Fenômenos, processos, acontecimentos, relações ou sujeitos podem ser analisados

a partir do conhecimento histórico construído. Ao confrontar ou comparar documentos

entre si e com o contexto social e teórico que os constituíram, a produção do conhecimento

propicia validar, refutar ou complementar a produção historiográfica existente. Como

resultado, pode ainda contribuir para rever teorias, metodologias e técnicas na abordagem

do objeto de estudo historiográfico.

A finalidade da História é a busca da superação das carências humanas

fundamentadas por meio de um conhecimento constituído por interpretações históricas.

Essas interpretações são compostas por teorias que diagnosticam as necessidades dos

sujeitos históricos e propõem ações no presente e projetos de futuro. Já a finalidade do

ensino de História é a formação de um pensamento histórico a partir da produção do

conhecimento. Esse conhecimento é provisório, configurado pela consciência histórica dos

sujeitos.

Entretanto, provisoriedade não significa relativismo teórico, mas sim que existem

várias explicações e interpretações para um mesmo fato. Algumas são mais aceitas

historiograficamente, de modo que são constituídas pelo estado atual da ciência histórica

em relação ao seu objeto e ao seu método. Com isso, outro aspecto fundamental da

provisoriedade histórica é que as explicações e interpretações sobre determinado processo

histórico também se modificam temporalmente, ou seja, os diferentes contextos espaços-

temporais das diversas sociedades produzem suas próprias concepções de História. De

fato, o conhecimento histórico possui formas diferentes de explicar seu objeto de

investigação, a partir das experiências dos sujeitos e do contexto em que vivem.

OBJETIVOS

− Analisar os processos históricos relativos às ações humanas praticadas no

tempo, bem como os sentidos que os sujeitos deram às mesmas, tendo ou não

Colégio Estadual São Judas Tadeu – Ensino Fundamental e Médio Proposta Pedagógica Curricular Ensino Médio – 2015

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consciência dessas ações.

− Compreender que a consciência histórica é uma condição da existência do

pensamento humano e que sob esta perspectiva os sujeitos se constituem a partir de suas

relações sociais, em qualquer período e local do processo histórico, ou seja, a consciência

histórica é inerente à condição humana em toda a sua diversidade.

− Entender que as relações de trabalho, as relações de poder e as relações

culturais se articulam e constituem um processo histórico.

− Questionar os feitos do presente por meio da análise de diferentes documentos

históricos do estudo do passado.

− Compreender que as relações de trabalho no mundo se constituem em

diferentes períodos históricos, considerando os conflitos inerentes às relações de trabalho.

− Compreender que as relações de poder encontram-se em todos os espaços

sociais e também deve identificar, localizar as arenas decisórias e os mecanismos que as

construíram.

− Reconhecer a si e aos outros como construtores de uma cultura comum,

analisando a especificidade de cada sociedade e as relações entre elas.

− Construir um novo olhar sobre a história nacional, regional e local, ressaltando a

contribuição dos africanos, afro-brasileiros e indígenas na constituição da nação brasileira.

− Contemplar a História do Paraná...

− Desmistificar algumas visões equivocadas sobre o negro e o continente

africano: a do negro visto como escravo; a da África como um continente primitivo; a de

que o negro foi escravizado porque era mais dócil, menos rebelde que os indígenas; a da

democracia racial.

− Inserir os Desafios Educacionais Contemporâneos: Educação

− Ambiental, Educação Fiscal e Cidadania, Enfrentamento à Violência e às

Drogas,

− Sexualidade, Direitos Humanos no PTD integrando-os aos conteúdos propostos,

em todas as séries.

− Contemplar as dimensões: filosófica, artística e científica nos conteúdos

curriculares possibilitando um trabalho pedagógico que aponte na direção da totalidade do

conhecimento e sua relação com o cotidiano.

Colégio Estadual São Judas Tadeu – Ensino Fundamental e Médio Proposta Pedagógica Curricular Ensino Médio – 2015

70

RELAÇÕES DE TRABALHO

É pelo trabalho que expressam-se as relações que os seres humanos estabelecem

entre si e com a natureza, seja no que se refere à produção material como à produção

simbólica. As relações de trabalho permitem diversas formas de organização social.

No mundo capitalista, o trabalho assumiu historicamente um estatuto muito

específico, qual seja, do emprego assalariado. E, para entender como se formou este

modelo e seus desdobramentos, faz-se necessário analisar alguns aspectos das relações

de trabalho, assim o estudo de relações de trabalho nos anos finais do Ensino deve

contemplar diversos tipos de fontes, de modo que professores e alunos percebam

diferentes visões históricas, para além dos documentos oficiais.

Reconhecer as contradições de cada época, os impasses sociais da atualidade e

dispor-se a analisá-los, a partir de suas causas, permite entender como as relações de

trabalho foram construídas no processo histórico e como determinam a condição de vida

do conjunto da população.

RELAÇÕES DE PODER

O estudo das relações de poder geralmente remete à ideia de poder político,

entretanto elas não se limitam somente ao âmbito político, mas também nas relações de

trabalho e cultura.

Entender que as relações de poder são exercidas nas diversas instâncias sócio

históricas, como o mundo do trabalho, as políticas públicas e as diversas instituições,

permite ao aluno perceber que tais relações estão em seu cotidiano. Assim, ele poderá

identificar onde estão os espaços decisórios, porque determinada decisão foi tomada; de

que forma foi executada ou implementada, e como, quando e onde reagir a ela.

RELAÇÕES CULTURAIS

Ao se propor as relações culturais como um dos Conteúdos Estruturantes para o

estudo da História, entende-se a cultura como aquela que permite conhecer os conjuntos

de significados que os homens conferiram à sua realidade para explicar o mundo. O

estudo das relações culturais deve considerar a especificidade de cada sociedade e as

Colégio Estadual São Judas Tadeu – Ensino Fundamental e Médio Proposta Pedagógica Curricular Ensino Médio – 2015

71

relações entre elas.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/CONTEÚDOS BÁSICOS E ESPECÍF ICOS:

1º ANO

Conteúd os

Estruturantes:

Conteúdos Básicos:

Conteúdos Específicos:

- Relações de

Trabalho

- Relações de

Poder

- Relações

Culturais

Tema 1 – Trabalho escravo, servil,

assalariado e o trabalho livre.

Tema 2- Urbanização e industrialização.

Tema 3 – O Estado e as relações de

poder.

Tema 4 – Os sujeitos, as revoltas e as

guerras.

Tema 5- Movimentos sociais, políticos e

culturais e guerras e revoluções.

Tema 6 - Cultura e religiosidade.

- Patrimônio histórico local. Mão de obra

escrava indígena e africana.

- Formação das primeiras vilas e cidade

do Paraná.

- Os ciclos econômicos paranaense.

- Os caminhos antigos do Paraná.

- Das aldeias primitivas aos primeiros

Estados – Pré História .

- As civilizações do crescente fértil:

Egito,

Mesopotâmia, Hebreus e fenícios.

- Grécia.

- Roma.

- A Idade Média : Feudalismo.

- O Renascimento cultural e científico.

- A Reforma Protestante e a Reforma

Católica.

2º ANO

Conteúdos

Estruturantes:

Conteúdos Básicos:

Conteúdos Específicos:

- Relações de

Trabalho

- Relações de Poder

Tema 1 – Trabalho escravo, servil,

assalariado e o trabalho livre.

Tema 2 – Urbanização e industrialização

Tema 3 – O Estado e as relações de

poder.

Tema 4 – Os sujeitos, as revoltas e as

guerras.

- Organização política e administrativa

na América Portuguesa.

- Atividades econômicas na América

Portuguesa.

- Cultura Afro e o indígena.

- A presença holandesa no nordeste

açucareiro.

Colégio Estadual São Judas Tadeu – Ensino Fundamental e Médio Proposta Pedagógica Curricular Ensino Médio – 2015

72

- Relações Culturais

Tema 5 – Movimentos sociais, políticos e

culturais e guerras e revoluções.

Tema 6 – Cultura e religiosidade

- A mineração no Brasil colonial. (

cultura afro).

- O Iluminismo.

- A Revolução Francesa.

- A emancipação política do Paraná e

a formação do Estado.

- O processo de independência na

América Portuguesa.

- O governo de D. Pedro I

- O Período Regencial

- O Governo de D. Pedro II.

Conteúdos PSS:

- Crise no sistema colonial

- Conjuração Baiana e Mineira.

- A influência da cultura africana e

indígena no Brasil.

3º ANO

Conteúdos Estruturantes:

Conteúdos Básicos:

Conteúdos Específicos:

- Relações de

Trabalho

- Relações de

Poder

- Relações

Culturais

Tema 1 – Trabalho escravo, servil,

assalariado e o trabalho livre.

Tema 2- Urbanização e industrialização.

Tema 3 – O Estado e as relações de

poder.

Tema 4 – Os sujeitos, as revoltas e as

guerras.

Tema 5- Movimentos sociais, políticos,

culturais, guerras e revoluções.

Tema 6 - Cultura e religiosidade.

- O Brasil na I República.

- A Primeira Guerra Mundial.

- A Revolução Russa.

- A crise de 1929.

- O governo de Getúlio Vargas.

- A segunda Guerra Mundial.

- A Guerra Fria.

- Governos Populistas no Brasil.

- Experiências de esquerda na

América Latina.

- O regime autoritário no Brasil.

- Conflitos internacionais.

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73

Conteúdos PSS- inserir nos temas

básicos

- O segundo Império e as

transformações sócioeconômicas.

- Imperialismo.

- República Velha.

- A primeira Guerra.

- Crise de 1929.

- A segunda Guerra.

- O período militar no Brasil.

- O Brasil, o Paraná e o mundo

contemporâneo ( O Paraná Hoje,

economia –industrialização,

agricultura, política, exportações,

quilombolas e as reservas indígenas).

METODOLOGIA

Nas Diretrizes Curriculares o trabalho pedagógico está organizado com os

Conteúdos Estruturantes, básicos e específicos, que tem por finalidade a formação do

pensamento histórico dos estudantes. Isso se dá, quando o professor e alunos utilizam,

em sala de aula e nas pesquisas, os métodos de investigação histórica articulados pelas

narrativas históricas desses sujeitos. Assim, os alunos perceberão que a História está

narrada em diferentes fontes (livros, cinema, canções, palestras, relatos de memória,etc),

sendo que os historiadores se utilizam destas fontes para construírem suas narrativas

históricas.

Nesse sentido, o trabalho pedagógico com os conteúdos históricos deve ser

fundamentado em vários autores e suas respectivas interpretações, seja por meio dos

manuais didáticos disponíveis ou por meio de textos historiográficos referenciais. Espera-

se que, ao concluir a Educação Básica, o aluno entenda que não existe uma verdade

histórica única, e sim que verdades são produzidas a partir de evidências que organizam

diferentes problematizações fundamentadas em fontes diversas, promovendo a

Colégio Estadual São Judas Tadeu – Ensino Fundamental e Médio Proposta Pedagógica Curricular Ensino Médio – 2015

74

consciência da necessidade de uma contextualização social, política e cultural em cada

momento histórico.

O professor poderá utilizar na sua prática educativa: as fontes históricas, livros,

textos, filmes, fotografias, quadrinhas, charges, música, passeios a locais que possam ser

visitados, etc. Não deixando de abordar a noção de tempo, para que o aluno perceba a

sucessão ou ordenação, simultaneidade, semelhanças, diferenças, mudanças,

permanências, que por sua vez serão construídas no decorrer de sua vida e dependem de

experiências culturais.

Ao trabalhar as noções de temporalidade, o professor deve tomar as ideias

históricas do aluno como ponto de partida para o trabalho com os conteúdos. O contato

com outras ideias históricas mais elaboradas permite que os estudantes as relacionem

com suas ideias históricas previas, para estabelecer uma cognição histórica situada, ou

seja, um conhecimento histórico reelaborado em seu contexto e com experiências do

tempo significativas para eles.

Avaliação

Ao se propor reflexões sobre a avaliação no ensino de História objetivam-se

favorecer a busca da coerência entre a concepção de historia defendida e as práticas

avaliativas que integram o processo de ensino e de aprendizagem. A avaliação deve estar

a serviço da aprendizagem de todos os alunos, permeando o conjunto das ações

pedagógicas, e não como elemento externo a este processo.

Ao considerar os conteúdos de História efetivamente tratados em aula,

essências para o desenvolvimento da consciência histórica, é necessário ter clareza que

avaliar é sempre um ato de valor. Diante disto, o professor e alunos precisam entender que

os pressupostos da avaliação, tais como: finalidades, objetivos, critérios e instrumentos,

podem permitir rever o que precisa ser melhorado ou o que já foi apreendido.

O professor no seu dia a dia pode utilizar-se de diversas formas avaliativas, tais

como: a avaliação diagnóstica, avaliação formativa ou a avaliação somativa. As três formas

de avaliar podem ser usadas no Ensino Fundamental ou Ensino Médio.

Mas devemos buscar através delas a investigação e a apropriação de conceitos

históricos, a compreensão das relações da vida humana e o aprendizado dos conteúdos

básicos/temas históricos e específicos.

Colégio Estadual São Judas Tadeu – Ensino Fundamental e Médio Proposta Pedagógica Curricular Ensino Médio – 2015

75

Deseja-se que, ao final do trabalho na disciplina de História, os alunos tenham

condições de identificar processos históricos, reconhecer criticamente as relações de

poder neles existentes, bem como intervirem no mundo histórico em que vivem, de modo a

se fazerem sujeitos da própria História.

REFERÊNCIAS

PARANÁ. Secretaria de Estado da educação. Departamento de Ensino Médio. LDP: Livro Didático Público de História. Curitiba: SEED-PR, 2006. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica, História. Curitiba-PR, 2008. LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 14 ed. São Paulo: Cortez, 2000. BITTENCOURT, M. C. Ensino de história: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2004. BURKE, P. (org) A escrita da história: novas perspectivas. São Paulo: UNESP, 1992. DIRETRIZES CURRICULARES DE GEOGRAFIA DO ENSINO MÉDI O - 2008.

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76

L.E.M. - ESPANHOL

____________________________

Apresentação

A língua espanhola hoje é considerada a terceira língua mais falada no mundo e

não se atém apenas aos falantes de língua materna, que já ultrapassa os 300 milhões de

pessoas. Esse número cresce a cada ano pela quantidade de indivíduos que aprendem o

idioma como uma língua estrangeira.

O inglês sustenta o primeiro lugar, seguido do mandarim, falado na China, que

permanece em segundo lugar devido à quantidade de habitantes deste país, porém o

espanhol se destaca no mundo comercial, principalmente na comunidade europeia, onde

junto com o inglês são as línguas mais utilizadas. Outro dado interessante é que vem

alcançando um número considerável de internautas, sendo atualmente a terceira língua

mais utilizada na internet.

No Brasil, a proximidade com as fronteiras de países hispano falantes e o

aumento das relações comerciais impulsionadas pelo MERCOSUL, levaram o governo

brasileiro a introduzir a língua espanhola como oferta obrigatória nas escolas, através da

Lei nº 11.161, em 05 de agosto de 2005.

Com base nisso é importante ressaltar a necessidade de se resgatar o ensino da

Língua Estrangeira e a função social e educacional da mesma no currículo da educação

básica. O educando deve ter a compreensão de que a Língua

Estrangeira Moderna constitui um espaço para construção de significados

em relação ao mundo em que vive, objetiva-se que analisem as questões sociais,

políticas, econômicas e suas implicações, perceberem-se como integrantes da

sociedade desenvolvendo com isso uma consciência crítica e transformadora.

A aprendizagem de uma língua estrangeira contribui para o processo

educacional trabalhando com um conjunto de habilidades linguísticas oportunizando aos

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77

educando ir à busca de novos conhecimentos. Tendo em vista que a Lei Das Diretrizes e

Bases da Educação Nacional, nº 9.394 prevê a língua estrangeira como disciplina

obrigatória no ensino fundamental a partir do 6º ano. Isso contribui também ao

conhecimento e apreciação dos costumes e valores de outras culturas quanto de sua

própria cultura.

Justificativa

A língua estrangeira moderna está ganhando cada vez mais espaço na

sociedade atual, tendo em vista o extenso saber que ela proporciona aos indivíduos, ou

seja, um olhar além de seu grupo social, permitindo o conhecimento de outras realidades,

outras culturas e, assim, possibilitando a reflexão sobre as questões que envolvem o

contato com outra realidade linguística e cultural.

Sendo assim, ensinar línguas estrangeiras nas escolas significa compreender

que “um sujeito é fruto de seu tempo histórico, das relações sociais em que está inserido,

mas é, também, um ser singular, que atua no mundo a partir do modo como o compreende

e como dele lhe é possível participar” (DCE/LEM, 2008, p. 14). Ou seja, o sujeito tem a

necessidade de aprender a língua estrangeira porque, entre outras coisas, seu tempo

histórico o impulsiona a tal fato, buscando o aprendizado de competências variadas e

novas habilidades, entre as quais, a Língua Espanhola.

Apesar de visões extremamente redutoras considerarem nosso país como

monolíngue, desconsiderando as diversas línguas faladas em certas comunidades

(imigrantes, indígenas) quanto às variedades do português brasileiro utilizadas em

contextos regionais e sociais diversificados, vivemos em um país muito próximo de países

que têm a Língua Espanhola (ou castelhana) como idioma oficial, o que leva a população a

buscar oportunidades de acesso a essa línguas E isto novamente reforça a importância de

uma língua estrangeira, principalmente nas escolas públicas, para que, desta forma, o

público interessado na mesma tenha maiores possibilidades de entrarem em contato com

a língua espanhola.

Portanto, o objeto de ensino da disciplina de língua estrangeira (no caso, o

espanhol), é a própria língua, entretanto, seguindo uma visão sócio interacionista de

linguagem, a qual tem Bakhtin (2000) como um de seus principais teóricos. De acordo com

suas compreensões, a necessidade de comunicação é o que justifica a existência da

Colégio Estadual São Judas Tadeu – Ensino Fundamental e Médio Proposta Pedagógica Curricular Ensino Médio – 2015

78

língua, ou seja, por meio da interação verbal ela se concretiza, permitindo aos homens

dizer e agir sobre o mundo, constituindo-o e sendo constituídos por ele.

Assim, consideramos a língua como uma atividade social, organizada por um

conjunto de signos capaz de representar e constituir o real, por ser produto de uma

necessidade histórica do homem, criado para trocar experiências e se organizar

socialmente. Dessa forma, ela engloba os aspectos culturais de um grupo social.

A aprendizagem de uma língua estrangeira requer não apenas o conhecimento

das regras gramaticais e da pronúncia das palavras, mas envolve, também, o

conhecimento da cultura nela representada, pois cada língua envolve valores, crenças e

convicções da cultura dos seus falantes. Dessa forma, deve ser propiciado ao aluno um

contato com a diversidade e modo de viver dos diferentes países que falam a língua

espanhola.

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79

Conteúdos Estruturantes : Discurso como Prática Social

Conteúdos Básicos

Gêneros Discursivos e seus elementos composicionais: Leitura, Oralidade, Escrita e

Analise Linguística.

1° ANO

1° Bimestre

• El español e el mundo;

• Pronunciación, las letras y los sonidos del idioma;

• Nacionalidades hispano hablantes;

• Presentaciones, verbos ser, llamarse, vivir y tener;

• Saludos;

• Despedidas;

• Interrogativos;

• Tratamento formal y informal;

• El uso de tú y usted;

• Expresiones de cortesia;

• Voseo.

Objetivos gerais

• Conhecer a importância do idioma espanhol no mundo, assim como os países que

fazem uso do mesmo;

• Trabalhar estruturas comunicativas que costumam ser utilizadas em situação de

apresentação;

• Trabalhar o campo semântico das nacionalidades e dos nomes dos países;

• Reconhecer e diferenciar as letras e os sons do alfabeto espanhol;

Colégio Estadual São Judas Tadeu – Ensino Fundamental e Médio Proposta Pedagógica Curricular Ensino Médio – 2015

80

• Cumprimentar formal e informalmente, perguntar e responder sobre dados pessoais,

expressar admiração e surpresa, despedir-se e apresentar-se a outra pessoa,

fazendo uso correto dos verbos apresentados.

2° Bimestre

• Días de la semana;

• Meses del año;

• Numerales: cardinales y ordinales;

• Las horas;

• Rutina y su vocabulario;

• Presente de indicativo en la rutina: desayunar, leer, salir, trabajar, volver, cenar,

acostarse, entre otros;

• Establecimientos comerciales y su vocabulario;

• Oralidad y escrita de las principales expresiones utilizadas en situaciones

comerciales;

• Uso del diccionario.

Objetivos gerais

• Identificar oralmente e na escrita os dias da semana, meses do ano, numerais e

horas;

• Saber relacionar os hábitos do cotidiano utilizando-se de vocabulário apropriado;

• Conhecer os diferentes tipos de estabelecimentos comerciais em espanhol, assim

como o vocabulário utilizado em compras;

• Elaborar lista de compras;

• Reconhecer textos do gênero publicitário;

• Fazer uso adequado do dicionário.

3° Bimestre

Colégio Estadual São Judas Tadeu – Ensino Fundamental e Médio Proposta Pedagógica Curricular Ensino Médio – 2015

81

• Oralidad y escrita de las comidas y su vocabulario;

• Gastronomía española y sus costumbres;

• El uso del verbo gustar;

• Ropas y vestuario: vocabulario.

• Las diferencias del vocabulario entre los países hispano hablantes;

• Género y número;

• Los verbos preferir i llevar;

• Vocabulario para describir;

Objetivos gerais

• Saber como se comportar, sabendo perguntar e responder em situações dentro do

contexto gastronômico;

• Conhecer a cultura gastronômica de diferentes países hispano hablantes;

• Expressar gostos e preferências utilizando adequadamente o verbo gustar;

• Conhecer e utilizar adequadamente o vocabulário das vestimentas, assim como suas

diferenças entre determinados países;

• Empregar adequadamente os gêneros feminino e masculino, assim como o singular

e plural;

• Descrever a si mesmo ou alguém fazendo uso correto do vocabulário

4º BIMESTRE

• Los miembros de la familia;

• Vocabulario para contestar o preguntar sobre la familia;

• Los posesivos;

• Expresiones idiomáticas;

• De las viviendas;

• Los demostrativos;

• Expresiones de localización.

Objetivos gerais

Colégio Estadual São Judas Tadeu – Ensino Fundamental e Médio Proposta Pedagógica Curricular Ensino Médio – 2015

82

• Saber apresentar ou perguntar sobre membros da família;

• Utilizar adequadamente o vocabulário;

• Fazer uso dos posesivos como, mi, mis, tu, tus, su, sus, nuestro, vuestro, entre

outros;

• Conhecer expressões idiomáticas de países hispano hablantes fazendo relação com

os ditos brasileiros;

• Descrever utensílios domésticos e partes de uma casa;

• Usar corretamente os demonstrativos, este, ese, aquel, estos, esos, aquellos;

• Utilizar adequadamente as expressões adverbiais de localização.

Conteúdos Estruturantes : Discurso como Prática Social

Conteúdos Básicos : Gêneros Discursivos e seus elementos composicionais: Leitura,

Oralidade, Escrita e Analise Linguística.

2° ANO

1° Bimestre

• La ciudad;

• Expresiones para caracterizar lugares;

• Expresiones de localización;

• Conjunciones de coordinación;

• Los indefinidos;

• Expresar opinión;

• Dichos y frases hechas;

• El presente de indicativo

Objetivos gerais

• Apresentar elementos linguísticos necessários à descrição de uma cidade:

vocabulário específico;

Colégio Estadual São Judas Tadeu – Ensino Fundamental e Médio Proposta Pedagógica Curricular Ensino Médio – 2015

83

• Empregar adequadamente os verbos ser, estar y tener;

• Saber as expressões para localizar-se em determinado lugar;

• Sistematizar os conteúdos gramaticais;

• Empregar adequadamente as conjunções: y, o, pero e suas respectivas regras;

• Utilizar de modo adequado os indefinidos: alguno, alguna, ninguno, ninguna.

• Trabalhar os recursos linguísticos para expressar opiniões;

• Refletir sobre semelhanças e diferenças entre ditados populares e frases feitas no

português e em espanhol;

• Sistematizar conteúdos gramaticais relativos a conjugação de verbos no presente do

indicativo.

2º Bimestre

• Vocabulário de viaje;

• Perífrases de futuro;

• Médios de transporte;

• La preposición em relacionada com lós médios de transporte;

• Vocabulário de los desportes

• El gerúndio

• Estar + gerúndio

• Los verbos para expresar obligación.

Objetivos gerais

• Conhecer e utilizar de modo adequado expressões utilizadas em viajens;

• Refletir sobre as atribuições de um turista consciente;

• Empregar adequadamente a perífrases de futuro: verbo ir + preposição a + verbo no

infinitivo;

• Trabalhar os recursos linguísticos para expressar gostos e opiniões;

• Utilizar expressões relacionadas a atividades esportivas;

• Sistematizar conteúdos gramaticais relativos à expressão de ações em

desenvolvimento: verbo estar no presente do indicativo + verbo no gerúndio;

Colégio Estadual São Judas Tadeu – Ensino Fundamental e Médio Proposta Pedagógica Curricular Ensino Médio – 2015

84

• Utilizar as perífrases para expressar obrigações: verbo tener + que + verbo no

infinitivo;

• Direitos e obrigações de um turista em uma viajem, como a conservação ambiental,

preservação do meio, praticas de consumo consciente, respeitar costumes locais,

atitudes para promover sua segurança e integridade.

3º Bimestre

• Niñes;

• Pretérito imperfecto;

• Juegos infantiles;

• Expresiones de comparación;

• El uso de muy y mucho;

• Contaminación ambiental y sus consecuencias;

• Las enfermedades;

• Participio pasado;

• Estados de ánimo;

• Pretérito perfecto.

Objetivos gerais

• Aprender vocabulário relativo às atividades infantis e experiências da infância;

• Propiciar a leitura de textos e histórias infantis e sua função na formação do sujeito;

• Apresentar alguns elementos característicos do texto paródico;

• Uso adequado dos verbos no pretérito imperfeito;

• Observar as conjugações no pretérito imperfeito com verbos regulares como cantar,

beber e sair, e com verbos irregulares como ser, ver e ir;

• Utilizar os comparativos para expressar superioridade, igualdade e inferioridade como,

más, menos, como, que e tanto;

• Analisar e aplicar os termos muy e mucho;

• Conhecer algumas enfermidades e seus sintomas mais comuns;

• Preparar o aluno para a leitura de contos literários;

Colégio Estadual São Judas Tadeu – Ensino Fundamental e Médio Proposta Pedagógica Curricular Ensino Médio – 2015

85

• Promover uma reflexão sobre a relação entre a saúde e os hábitos do cotidiano;

• Formar o pretérito perfeito a partir do uso do verbo auxiliar Haber no presente do

indicativo + verbo principal no particípio passado;

• Refletir sobre problemas ambientais como a liberação de gases tóxicos e o

desmatamento, causadores de muitas enfermidades, principalmente as

respiratórias;

• Conhecer os estados de animo e seu respectivo vocabulário.

4º Bimestre

• Las fiestas y La cultura de um pueblo;

• El pretérito indefinido;

• Las expresiones temporales;

• El futuro;

• Futuro imperfecto;

• Horóscopo;

• Acentuación;

• La meteorología;

Objetivos gerais.

• Trabalhar conteúdos linguísticos relacionados às festas e manifestações culturais dos

povos hispânicos;

• Sistematizar conteúdos gramaticais: morfologia e verbos no pretérito indefinido;

• Apresentar o uso das expressões temporais;

• Promover uma reflexão sobre as festas populares e sua relação com a expressão

cultural construída historicamente;

• Relacionar expressões de ações e ideias em tempo futuro;

• Sistematizar conteúdos gramaticais: usos e morfologia dos verbos no futuro imperfeito;

• Apresentar as acentuações e seus usos; agudas, graves, esdrujulas y sobresdrújulas;

• Trabalhar com a leitura e compreensão do texto literário.

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86

Metodologia da disciplina

Tendo em vista que o objetivo da educação básica é a formação de um sujeito

crítico, capaz de circular com autonomia nas diferentes esferas sociais e interagir com o

meio, o ensino da Língua Estrangeira oferecido pelas escolas públicas, deve contribuir

para esse fim. Para tanto, é preciso trabalhar a língua enquanto discurso entendido como

prática social, contemplando questões linguísticas, sócio pragmáticas, culturais e

discursivas, bem como as práticas do uso da língua: leitura, oralidade e escrita tendo como

ponto de partida o texto verbal e não verbal.

Leitura • Identificação do tema; • Intertextualidade; • Intencionalidade; • Vozes sociais presentes no texto; • Léxico; • Coesão e coerência; • Marcadores do discurso; • Funções das classes gramaticais no texto; • Elementos semânticos; • Discurso direito e indireto; • Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto; • Recursos estilísticos (figuras de linguagem); • Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); • Variedade linguística; • Acentuação gráfica; • Ortografia. Escrita • Tema do texto; • Interlocutor; • Finalidade do texto; • Intencionalidade do texto; • Intertextualidade; • Condições de produção; • Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto); • Vozes sociais presentes no texto; • Vozes verbais; • Discurso direito e indireto;

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87

• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto; • Léxico; • Coesão e coerência; • Funções das classes gramaticias no texto; • Elementos semânticos; • Recursos estilísticos (figuras de linguagem); • Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); • Variedade linguística; • Ortografia; • Acentuação gráfica. Oralidade • Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc...; • Adequação do discurso ao gênero; • Turnos de fala; • Vozes sociais presentes no texto; • Variações linguísticas; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; • Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito; • Adequação da fala ao contexto; • Pronúncia.

Para a realização dos objetivos propostos, faz-se necessário o uso de

diferentes métodos. As aulas devem ser um espaço onde se desenvolvam práticas de

leitura de textos de vários gêneros, com atividades que explorem diferentes recursos e

fontes, possibilitando perceber o vinculo entre o conteúdo aplicado e meio onde o individuo

está inserido. Tal abordagem deve ser flexível, adaptando-se a situações diversas, sempre

levando em conta os conhecimentos prévios dos educando. Desta forma, o aluno passa

de mero expectador ou receptor para participante ativo e critico consciente do seu papel no

processo de ensino aprendizagem. Desta forma, o professor passa de mero transmissor

de conteúdos a mediador entre aluno e conhecimento, estabelecendo uma ponte entre as

partes.

É importante então que o professor propicie praticas de leitura, oralidade e

escrita em diferentes esferas sociais com seus respectivos gêneros como:

Esferas Sociais de

Circulação

Exemplos de gêneros

Colégio Estadual São Judas Tadeu – Ensino Fundamental e Médio Proposta Pedagógica Curricular Ensino Médio – 2015

88

Cotidiana

Adivinhas

Álbum de Família

Anedotas

Bilhetes

Cantigas de Roda

Carta Pessoal

Cartão

Cartão Postal

Causos

Comunicado

Convites

Curriculum Vitae

Diário

Exposição Oral

Fotos

Músicas

Parlendas

Piadas

Provérbios

Quadrinhas

Receitas

Relatos de Experiências

Vividas

Trava-linguas

Literária/Artística

Autobiografia

Biografias

Contos

Contos de Fadas

Contos de Fadas

Contemporâneos

Crônicas de Ficção

Escultura

Fábulas

Fábulas

Contemporâneas

Haicai

Histórias em

Quadrinhos

Lendas

Literatura de Cordel

Memórias

Letras de Músicas

Narrativas de Aventura

Narrativas de Enigma

Narrativas de Ficção

Científica

Narrativas de Humor

Narrativas de Terror

Narrativas Fantásticas

Narrativas Míticas

Paródias

Pinturas

Poemas

Romances

Tankas

Textos Dramáticos

Científica

Artigos

Conferência

Debate

Relato Histórico

Relatório

Resumo

Colégio Estadual São Judas Tadeu – Ensino Fundamental e Médio Proposta Pedagógica Curricular Ensino Médio – 2015

89

Palestra

Pesquisas

Verbetes

Escolar

Ata

Cartazes

Debate Regrado

Diálogo/Discussão

Argumentativa

Exposição Oral

Júri Simulado

Mapas

Palestra

Pesquisas

Relato Histórico

Relatório

Relatos de Experiências

Científicas

Resenha

Resumo

Seminário

Texto Argumentativo

Texto de Opinião

Verbetes de Enciclopédias

Imprensa

Agenda Cultural

Anúncio de Emprego

Artigo de Opinião

Caricatura

Carta ao Leitor

Carta do Leitor

Cartum

Charge

Classificados

Crônica Jornalística

Editorial

Entrevista (oral e

escrita)

Fotos

Horóscopo

Infográfico

Manchete

Mapas

Mesa Redonda

Notícia

Reportagens

Resenha Crítica

Sinopses de Filmes

Tiras

Publicitária

Anúncio

Caricatura

Cartazes

Comercial para TV

E-mail

Folder

Músicas

Paródia

Placas

Publicidade Comercial

Publicidade Institucional

Publicidade Oficial

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Avaliação

O processo avaliativo é fundamental, será observado no aluno o

desempenho em sala de aula, participação das atividades, avaliação escrita e oral,

compreensão auditiva, trabalho em grupo e individual, diálogos e conversação, prova

escrita, participação em jogos, teatros, ampliação do horizonte de expectativas, percepção

do ambiente no qual circula o gênero, analise das intenções do autor, entre outros

instrumentos de avaliação oportunos. A avaliação terá como fundamentos as diretrizes

curriculares, articuladas aos fundamentos teóricos explicitados nas Diretrizes e na LDB n.

9394/96. Para um ótimo desempenho do aluno ficará a cargo do docente a organização

pedagógica do ambiente escolar pra despertar o gosto pelo estudo, proporcionar assim a

participação do aluno, engajado no discurso da sala de aula assim pela interação verbal.

O processo avaliativo não se limitará somente em sala de aula e os seus

resultados, estão envolvidos ao projeto curricular e encaminhamentos metodológicos.

Referências

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de

Língua Estrangeira Moderna para a Educação Básica. Curitiba: SEED,

2008.

http://www.lem.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=345 Acesso em

13/04/2014

Martín, Ivan. Síntesis: curso de lengua española: ensino médio / Ivan Martín. São Paulo:

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Ática, 2012. Livro 1. Martín, Ivan. Síntesis: curso de lengua española: ensino médio / Ivan Martín. São Paulo: Ática, 2012. Livro 2.

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L.E.M. – INGLÊS

_____________________________

Toda língua é uma construção histórica e cultural em constante transformação.

Como princípio social e dinâmico, a língua não se limita a uma visão sistêmica e estrutural

do código linguístico. Ela é heterogênea, ideológica e opaca.

Segundo Bakhtin ( 1988), toda enunciação envolve a presença de pelo menos duas

vozes, a voz do eu e do outro. Para este filósofo, não há discurso individual, no sentido de

que todo discurso se constrói no processo de interação e em função de outro. E é no

espaço discursivo criado na relação entre o eu e o outro que os sujeitos se constituem

socialmente. É no engajamento discursivo com o outro que damos forma ao que dizemos e

ao que somos. Daí a Língua Estrangeira apresentar-se como espaço para ampliar o

contato com outras formas de conhecer, com outros procedimentos interpretativos de

construção da realidade.

Em outras palavras, a língua concebida como discurso, não como estrutura ou

código a ser decifrado, constrói significados e não apenas os transmite. O sentido da

linguagem está no contexto de interação verbal e não no sistema linguístico.

Todo discurso está vinculado à história e ao mundo social. Dessa forma, os sujeitos

estão expostos e atuam no mundo por meio do discurso e são afetados por ele.

No ensino de Língua Estrangeira, a língua, objeto de estudo dessa disciplina,

contempla as relações com a cultura, o sujeito e a identidade. Torna-se fundamental que

os professores compreendam o que se pretende com o ensino da Língua Estrangeira na

Educação Básica, ou seja: ensinar e aprender línguas é também ensinar e aprender

percepções de mundo e maneiras de atribuir sentidos, é formar subjetividades, é permitir

que se reconheça no uso da língua os diferentes propósitos comunicativos,

independentemente do grau de proficiência atingido.

As aulas de língua Estrangeira se configuram como espaços de interações entre

professores e alunos e pelas representações e visões de mundo que se revelam no dia a

dia. Objetiva-se que os alunos analisem as questões sociais políticas econômicas da nova

ordem mundial, suas implicações e que desenvolvam uma consciência crítica a respeito do

papel das línguas na sociedade.

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Entende-se que o ensino de Língua Estrangeira deve considerar as relações que

podem ser estabelecidas entre a língua estudada e a inclusão social, objetivando o

desenvolvimento da consciência do papel das línguas na sociedade e o reconhecimento da

diversidade cultural.

Deve-se considerar que o aluno traz para a escola determinadas leituras de

mundo que constituem sua cultura e como tal, devem ser respeitadas. Ao conceber a

língua como discurso, conhecer e ser capaz de usar uma língua estrangeira, permite-se

aos sujeitos perceberem-se como integrantes da sociedade e participantes ativos do

mundo. A partir do confronto com a cultura do outro, torna-se capaz de delinear um

contorno para a própria identidade. Assim, atuará sobre os sentidos possíveis e

reconstruirá sua identidade como agente social.

A língua estrangeira moderna apresenta-se como um espaço para ampliar o

contato com outras formas de conhecer, com outros procedimentos interpretativos de

construção da realidade, possibilitando maneiras diferentes de produzir sentido e de se

perceber no mundo. São muitas as transformações no panorama mundial. Ao utilizar uma

L.E.M. na interação com outras culturas, os alunos podem ser levados a refletir sobre a

língua como um artefato cultural como um produto constrói e é construído por determinada

comunidade que reagem a determinados acontecimentos com base em histórias e

contextos específicos. Conhecendo-se a língua como discurso, conhecer e ser capaz de

usar uma L.E.M. permite aos indivíduos perceberem-se como parte integrante da

sociedade como participantes ativos no mundo em que vivem e integrante de um mundo

globalizado.

O conteúdo estruturante não deve ser entendido como isolado em si mesmo e

estanque, pois é uma dimensão disciplinar da realidade. Dessa forma, estabelecem-se

como elementos indispensáveis, integradores e que estarão presentes em qualquer

situação de interação do aluno com a língua estrangeira seja em que prática for

conhecimento linguística, culturais e sócio-pragmáticos. E também uma abordagem do

discurso em sua totalidade será realizada e garantida através de disciplinas significativas

em língua estrangeira nas quais as práticas de leitura, escrita e oralidade, interajam entre

si e constituem uma prática sócio-cultural.

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Objetivos:

− Propiciar ao aluno a chance de fazer uso da língua que está aprendendo em

situações significativas, reconhecidamente relevantes e não como mera prática de formas

linguísticas descontextualizadas;

− Desenvolver de forma integrada as habilidades de ouvir, falar, ler e escrever a L.E.M.,

utilizando de estratégia que explore o conhecimento do aluno, a partir da análise contextual

das condições existentes nas escolas;

− Utilizar habilidades comunicativas de modo a poder atuar usando a língua inglesa;

− Escolher o registro adequado à situação na qual se processa a comunicação.

− Saber distinguir entre as variantes linguísticas;

− Ter condições de escolher o vocábulo que melhor reflita a ideia que se pretende

transmitir;

− Compreender de que forma determinada maneira de expressão ode ser literalmente

interpretada em razão de aspectos sociais e/ou culturais;

− Compreender em que medida esses enunciados refletem a forma de ser, de pensar,

de agir, e de sentir de quem os produz;

− Utilizar aspectos como coerência e coesão na produção e língua estrangeira (oral

e/ou escrita);

− Dominar as estratégias verbais e não verbais que entram em ação para compensar

falhas na comunicação (como o fato de não ser capaz de recordar, momentaneamente,

uma gramatical ou lexical);

− Entrar em contato com universo e a cultura que a língua estrangeira representa,

possibilitando analogias e diferenciações enriquecedoras de sua experiência.

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Conteúdos Estruturantes

Discurso como pratica social

Conteúdos Básicos

Oralidade, Escrita e análise linguística;

Conteúdos Específicos

1º ano:

− Review-days of the week, months, seasons, dates, numerais ordinais e cardinais,

verbo to be, nas três formas no presente e passado;

− Articles - definidos e indefinidos;

− Pronouns - pessoais, possessivos, demonstrativos e reflexivo;

− There to be (presente e passado)

− Text (compreensão e elaboração de pequenos textos);

− Ativites - names of animal, human body, professions;

− Presente simple e presente continuo;

− Verbs - regulares e irregulares;

− Future - imediate e simple;

− Nuns;

− New words;

− Prepositions;

− Adjectives;

− Film and music;

− Activity: ask about films and musics, fruit and vegetables, food, type of sports.

2º ano

− Present perfect e past perfect;

− Passive voice;

− Activity - products with name in English, inst. Musicals;

− Personalidades;

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− Adverbas;

− Degree of adjec.

− Posessive case and genitive case;

− Words - types o food, objects of shool.

3º ano

− Present perfect;

− Present perfect continuous;

− Quantifiers;

− Articles

− Entertainments;

− Film, music;

− Occupations;

− Reported speech;

− Also, too, well, either;

− Future;

− Relative clauses;

− Adjectives and nouns.

Metodologia:

O aluno é parte integrante do processo e deve ser considerado como agente

ativo da aprendizagem, que acontece nas interações sociais. Para o aluno fazer uso

apropriado e significativo da Língua Inglesa ele poderá desenvolver quatro habilidades

lingüísticas (ler, falar, ouvir e escrever). Para desenvolver estas habilidades usam-se

algumas estratégias como: leitura e compreensão de texto, levantamentos e verificação de

hipóteses, trabalhos com aspectos gramaticais, exercícios variados, trabalhos individuais e

em grupos, produção de texto, pesquisas em jornais, revistas, dicionários, filmes, música,

encartes publicitários, folders, comerciais de TV, e-mails, blog, contos, lendas e fotos.

O processo de criação do saber vincula-se a um tratamento metodológico

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especifico em que a competência comunicativa sobrepõem-se a competência linguística,

sem anulá-la.

Na aprendizagem de uma língua estrangeira pretende-se que o aluno não

apenas manipule estruturas e tenha domínio formal da língua, mas que faça uso

apropriado e significativo da linguagem em seus vários contextos, interagindo com o

professor e outros alunos. Estratégias: leitura e compreensão de textos, levantamento e

verificação de hipóteses sobre assuntos abordados no texto, trabalho com aspectos

gramaticais em textos e exercícios variados, trabalhos em grupos e individuais, produção

de pequenos textos, trabalhos em grupos, visando à conversação e pesquisas em jornais,

revistas e dicionário.

Avaliação:

A avaliação na disciplina de Língua Inglesa se desenvolverá constantemente em

todas as atividades executadas dentro e fora da sala de aula. Serão considerados os

aspectos diagnósticos, somativo e formativo, respeitando-se as diferenças, individuais e

oferecendo ao aluno diferentes oportunidades para demonstrar sua evolução na

aprendizagem.

A avaliação será diagnóstica, contínua e cumulativa. Os instrumentos de

avaliação serão escritos (produção e interpretação de vários gêneros textuais) e orais

(apresentação dos textos produzidos pelos alunos, teatros, relatórios e seminários).

REFERÊNCIAS

ALMEIDA FILHO, J. C. P. Notas preliminares para uma discussão da questão da s línguas estrangeiras. Interação - a revisa do professor. II (16). São Paulo, nov. 1985. A fusão da gramática com a coerência comunicativa - trabalhos em linguísticas aplicada. 5/6: 85-91. Campinas, 1986. O que quer dizer ser comunicativo na sala de aula. - perspectiva. 4 (8): 33-39. Florianópolis, 1987. A aula comunicativa da língua estrangeira. Mimeo, out. 1987. Alguns significados de ensino comunicativo de língu as. Mimeo, junho. 1988.

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BRUMFIT, C. J. & JOHNSON, K (edit) The communicative approach to language teaching. Oxford University Press. 1983. CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetizar - o que é e como fazer. Mimeo. Curitiba: SEED, 1988. CARMAGNANI, A. M. A contribuição no ensino de leitura em língua estra ngeira na escola de 1º e 2º graus. Florianópolis, 1987. COURTILLON, Janine & RALLARD, Sabine. Archipel Français langue étrangére - livre du professeur. Paris, Didier, 1982. Estudos linguísticos. VIII Anais de seminários do GEL. Assis, 1984. GRELLEF, Françoise. Developing reading skills. A pratical ouide to reading comprehension exercises. Cambridge, University Pres, 1981. HUBBARD, P. ET. Al. A traiing curse for TEFL. Oxford University Press. 1983. DIRETRIZES CURRICULARES DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODER NA DO ENSINO

MÉDIO – 2008.

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LÍNGUA PORTUGUESA

_____________________________

A Língua Portuguesa nem sempre teve papel de destaque no sistema de ensino

do país e, como disciplina, só passou a integrar os currículos nas últimas décadas do

século XIX. No entanto, as experiências de ensino de português começaram com os

jesuítas que as utilizavam com o intuito exclusivo de catequizar os indígenas, servindo

como “arma” no intuito de manter a “obediência à fé, ao rei e à lei”.

Ainda no período colonial, as escolas organizadas pelos jesuítas propunham-se

a ensinar a ler e escrever, “favorecendo o modelo de sociedade escravocrata” e de

reprodutoras do interesse de Portugal. Já no século XVIII, o Marquês de Pombal tornou

obrigatório o ensino de Língua Portuguesa no Brasil e mesmo em Portugal e proibindo o

uso da língua usada na colônia até então: o tupi-guarani. Era a primeira tentativa de

efetivar a hegemonia da língua portuguesa na Colônia. Mesmo com essas mudanças, o

ensino de português continuava ineficiente, ministrado por professores despreparados e

voltado para a elite da colônia que continuaria seus estudos na Europa.

Esse quadro continuou até a vinda da família real para o Brasil, em 1808,

quando surgiram aqui as primeiras instituições de ensino superior, privilegiando ainda a

classe dominante do Brasil Colônia. A população menos favorecida continuou sem acesso

à língua usada nas escolas. Em 1837, as disciplinas de Gramática, Retórica e Poética

(Literatura) foram incorporadas ao currículo e em 1871, o conteúdo gramatical ganhou a

denominação de Português.

A partir da metade do século XX, com a expansão do ensino primário público, o

ensino de Língua Portuguesa, já sob a concepção tecnicista, passou a ser baseado em

exercícios de memorização e contribuía para a consolidação da ditadura militar, “impondo

uma formação acrítica e passiva”, muito eficiente para aquele contexto. Mantendo essa

ótica, a lei 5692/71 mudou o Português para Comunicação e Expressão (1° Grau) e

Comunicação em Língua Portuguesa (2° Grau). Nesse período, a teoria da comunicação

de Jakobson postulava o ensino da disciplina referente à língua materna.

Na década de 70 outras teorias a respeito da linguagem passaram a ser

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debatidas; desses debates surgiu o questionamento sobre a eficácia das aulas e gramática

no ensino de português, embora a prática em sala de aula continuasse pautada em livros

didáticos que reforçavam a concepção tradicional de linguagem, não “possibilitando a

todos os estudantes o aprimoramento no uso da língua materna tanto no ensino da língua

propriamente dito, quanto no trabalho com a literatura.” (Diretrizes Curriculares de Língua

Portuguesa, 2008, p. 11). Quanto ao trabalho com a última, o objetivo era servir-se dela

para exercícios gramaticais e usá-la ainda para transmitir valores religiosos, morais e

cívicos, com o intuito de formar cidadãos respeitadores da ordem estabelecida. Nesse

período o ensino de Literatura ocorria somente no segundo grau com ênfase em aspectos

estruturais e/ou historiográficos, no qual cabia ao professor a condução da análise literária,

e aos alunos, a condição de meros ouvintes, sem papel ativo no processo de leitura.

Tal prática pode ser compreendida pela análise do contexto da época: à ditadura

militar não era interessante despertar o espírito crítico e criador dos alunos. Assim, a

literatura perdia muito do seu valor no sentido de instrumento para ampliação do

conhecimento, da reflexão e visão de mundo do leitor.

A partir de 1979, os cursos de pós-graduação aumentaram e consequentemente

houve o aumento de uma elite de professores e pesquisadores voltados para o

pensamento e discussões críticas em relação aos rumos da educação. Esse fato aliado à

abertura política da época possibilitou, a partir dos anos 80, os estudos linguísticos

centrados no texto e na interação social das práticas discursivas chegaram ao Brasil

quando as primeiras obras do Círculo de Bakhtin passaram a ser estudadas nos meios

acadêmicos. Surgiram daí produções teóricas que influenciaram mudanças no ensino da

língua não mais voltado a teorias gramaticais, mas que possibilitassem o domínio efetivo

de falar, ler e escrever, nesse sentido, a linguagem passaria a ser vista como fenômeno

social, pois nasce da necessidade de interação (política, social, econômica) entre os

homens. (DCE, 2009, p. 16)

A partir dessas mudanças influenciadas por Bakhtin, o ensino de língua

materna “requer que se considerem os aspectos sociais e históricos em que o sujeito está

inserido, bem como o contexto de produção do enunciado” (DCE, 2009, p.16). Nesse

sentido, o discurso oral ou escrito é fundamental para o processo de ensino/aprendizagem

da língua, porque é a partir dele que se concretizam experiências reais do uso da língua,

do uso da palavra em toda sua amplitude, enfim, o ensino pautado nessa teoria considera

que a aprendizagem não ocorre a partir de elementos linguísticos isolados, ela se a partir

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do trabalho com o texto. No entanto, é preciso lembrar que texto não se restringe à

formalização do discurso oral ou escrito, isso porque ele abrange um antes e um depois,

portanto não pode ser pensado apenas em seus aspectos formais, uma vez que é a

linguagem em uso efetivo.

Para Bakhtin, os textos podem ser agrupados em gêneros discursivos, porém

essa definição não limita o texto a determinada propriedade formal, isso porque “antes de o

gênero constituir um conceito, é uma prática social e deve orientar a ação pedagógica com

a língua” (DCE, 2009, p.19). O trabalho pedagógico desenvolvido a partir dos gêneros é

importante uma vez que muitos deles já fazem parte do cotidiano dos alunos,

desenvolvendo assim sua prática pedagógica, a escola não priorizaria apenas textos

didatizados, mas levaria para sala textos presentes nas diversas esferas da sociedade,

possibilitando ao aluno a inserção social no sentido de poder formular seu próprio discurso

e interferir na sociedade da qual faz parte.

O trabalho com gêneros, sejam eles os mais diversificados possíveis, no entanto

não exclui o ensino de gramática nem impede que o professor apresente regras

gramaticais aos seus alunos, contudo essas regras precisam reforçar a compreensão de

que como se estrutura um texto, como essas regras se juntam para produzirem

determinados efeitos de sentido, e não centrar-se apenas em suas nomenclaturas e

classificações.

Enfim, a partir dessas considerações, fica evidente que as DCEs (2009)

propõem o trabalho com uma língua “viva, dialógica, em constante movimentação,

permanentemente reflexiva e produtiva” (p. 48). Para isso, é importante que a escola

considere as práticas linguísticas que o aluno apresenta ao ingressar nela, para

que daí sejam trabalhados os saberes relativos ao uso da norma padrão e acesso aos

conhecimentos para a construção do multiletramento, possibilitando que seus alunos se

utilizem da leitura, escrita e oralidade como forma de participação na sociedade letrada.

Objetivos :

− Empregar a linguagem oral em diferentes situações de uso; saber adequá-la a cada

contexto e interlocutor; reconhecer as intenções implícitas nos discursos do cotidiano e

propiciar a possibilidade de um posicionamento diante deles.

− Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas por meio de práticas

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sociais que consideram os interlocutores, seus objetivos, o assunto tratado, os gêneros e

suportes textuais, além do contexto de produção/leitura.

− Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, de modo a atualizar o gênero e

tipo de texto, assim como os elementos gramaticais empregados na sua organização.

− Aprimorar pelo contato com os textos literários, a capacidade de pensamento crítico e

a sensibilidade estética, bem como propiciar pela Literatura a constituição de um espaço

dialógico que permita a expansão lúdica da oralidade, da

leitura e da escrita.

− Reconhecer a importância da norma culta da língua, de maneira a propiciar acesso

aos recursos de expressão e compreensão dos processos discursivos, como condição

para tornar o aluno capaz de enfrentar as contradições sociais em que está inserido e para

a afirmação da sua cidadania, como sujeito singular e coletivo.

− Compreender a importância das culturas: afro-brasileira, africana e indígena na

formação do povo e da cultura brasileira.

− Inserir os Desafios Educacionais Contemporâneos: Educação Ambiental,

Educação Fiscal e Cidadania, Enfrentamento à Violência e às Drogas.

− Sexualidade, Direitos Humanos no PTD integrando-os aos conteúdos propostos, em

todas as séries.

− Contemplar as dimensões: filosófica, artística e científica nos conteúdos curriculares

possibilitando um trabalho pedagógico que aponte na direção da totalidade do

conhecimento e sua relação com o cotidiano.

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Conteúdos

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOS: LEITURA, ESCRITA E ORALIDADE

LEITURA Conteúdo temático; Interlocutor; Finalidade do texto; Aceitabilidade do texto; Informatividade; Situacionalidade; Intertextualidade; Temporalidade; Vozes sociais presente no texto; Elementos composicionais do gênero; Contexto de produção da obra literária; Marcas linguísticas: coesão, coerência, funções das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); Progressão referencial; Partículas conectivas do texto; Relação de causa e consequência entre partes elementos do texto; Semântica: - operadores argumentativos; - modalizadores; - figuras de linguagem;

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- sentido conotativo e denotativo;

ESCRITA Conteúdo temático; Interlocutor; Finalidade do texto; Informatividade Situacionalidade; Intertextualidade; Temporalidade Referência textual; Vozes sociais presentes no texto; Ideologia presente no texto; Elementos composicionais do gênero; Progressão referencial Partículas conectivas; Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; Semântica: -operadores argumentativos; - modalizadores; - figuras de linguagem; - sentido conotativo e denotativo; Marcas linguísticas: coesão, coerência, funções das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);

- Vícios de linguagem;

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- Sintaxe de concordância; - Sintaxe de regência.

ORALIDAD E Conteúdo temático; Finalidade, Aceitabilidade do texto; Informatividade; Papel do locutor e interlocutor; Elementos extralinguísticos: entonação, expressões: facial, corporal e gestual, pausa. Adequação do discurso ao gênero; Turno de fala; Variações linguísticas: coesão, coerência, gíria, repetição; Elementos semânticos; Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetição) Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

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CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE.

1a. SÉRIE

Interpretação de textos:

Poéticos, narrativos, literários como fragmentos de romances, contos, crônicas, resumos,

descritivos, argumentativos, charges e tiras;

A produção literária no Brasil:

- Divisão da Literatura Brasileira e Portuguesa;

- Perfil histórico e literário das escolas;

- Escolas Literárias ou estilos de época;

- Trovadorismo, Humanismo e Classicismo em Portugal;

- Literatura informativa do Brasil.

Prática de análise linguística:

- Língua e Linguagem;

- Variação e norma;

- Os elementos da comunicação;

- A relação entre a oralidade e a escrita;

- A convenção ortográfica;

- O uso de acentos gráficos na escrita;

- A estrutura interna das palavras;

- As origens clássicas da língua científica;

- Formação de palavras.

Prática de leitura e produção de textos:

- O que é texto?;

- Linguagem verbal e não-verbal;

- Ler é só começar?;

*identificar o tema do texto;

*elaborar uma síntese do texto;

*organizar as próprias ideias com relação aos elementos relevantes;

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*estabelecer relações entre elementos relevantes e/ou entre eles e outras informações de

que o leitor disponha;

*demonstrar capacidade para interpretar os dados e fatos apresentados;

*elaborar hipóteses explicativas para fundamentar sua análise das questões tematizadas

no texto;

- Quando a imagem é um texto;

- A análise de gráficos;

- Arte de ler o que não foi dito;

- Os pressupostos;

- Os implícitos;

- Ambiguidade;

2a. SÉRIE

Interpretação de textos:

Poéticos, narrativos, literários como fragmentos de romances, contos, crônicas, resumos,

descritivos, argumentativos, charges e tiras.

A produção literária:

- ROMANTISMO:

*Da revolução política às transformações estéticas;

* O Romantismo português;

* Do romantismo histórico ao exagero sentimentalista;

* A primeira, a segunda e a terceira geração romântica;

* A riqueza do café e a exploração dos escravos;

* O romance urbano.

* História social do Realismo, Naturalismo e Parnasianismo;

* O Realismo em Portugal;

* O Realismo e o Naturalismo no Brasil;

* O Parnasianismo no Brasil.

Prática de análise linguística:

- CLASSES DE PALAVRAS:

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- Substantivo;

- Adjetivo;

- Artigo;

- Numeral;

- Interjeição;

- Pronome;

- Colocação Pronominal;

- Preposição;

- Conjunção;

- Sujeito e Predicado;

- Termos ligados ao verbo: objeto direito, objeto indireto, adjunto adverbial.

Prática de leitura e produção de textos:

- A EXPOSIÇÃO:

- Um olhar objetivo para o mundo;

- O texto instrucional;

-A apresentação de informações;

- A descrição;

- A definição;

- A enumeração;

- A comparação;

- O contraste;

- Por que disserta?

A ELABORAÇÃO DA DISSERTAÇÃO:

- Projeto de texto: um planejamento orientado;

- Da teoria à prática;

- Encontrando o caminho por meio de perguntas.

3a. SÉRIE

Interpretação de textos:

Poéticos, narrativos, literários como fragmentos de romances, contos, crônicas, resumos,

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descritivos, argumentativos, charges e tiras.

A produção literária:

NOVAS PERSPECTIVAS ESTÉTICAS:

- A chegada do Brasil ao século XX;

- Características literárias;

- Euclides da Cunha: o grande intérprete do sertão;

- Lima Barreto: o pintor dos subúrbios e dos tipos desventurados;

- Monteiro Lobato: o “pai”do Jeca Tatu;

- Augusto dos Anjos: poeta pessimista e enigmático;

- Novos caminhos para a cultura e a arte.

MODERNISMO EM PORTUGAL:

- Portugal chega ao século XX;

- Fernando Pessoa: o “drama” em gente;

- Do Presencismo à Literatura contemporânea.

MODERNISMO NO BRASIL:

- A primeira geração modernista;

- Uma nova Guerra Mundial abala o mundo;

- A poesia da segunda geração modernista.

Prática de análise linguística:

RELAÇÃO DE SENTIDO NO INTERIOR DO PERÍODO:

- Período composto;

- Período composto por coordenação;

- Período composto por subordinação substantiva;

- As orações que equivalem a adjetivos.

Prática de leitura e produção de textos:

A ARTICULAÇAO TEXTUAL:

- A “argamassa” textual;

- Elementos coesivos: as “placas de trânsito” linguísticas;

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Metodologia:

“O ensino de Língua Portuguesa seguiu – e ainda segue, em alguns contextos –

uma concepção de linguagem não privilegiada, no processo de aquisição e no

aprimoramento da língua materna, a história, o sujeito e o contexto”. (DCE, 2009, p.15)

Os conteúdos de Língua Portuguesa serão trabalhados de forma a oportunizar o

domínio discursivo da oralidade, da leitura e da escrita, interligando teoria, prática e

realidade, possibilitando, desta forma, a emancipação e autonomia do educando em

relação ao pensamento e às práticas de linguagem.

Espera-se que o aluno amplie o seu domínio quanto à oralidade, permitindo que,

gradativamente, possa conhecer e usar a variedade linguística padrão, bem como entender

a necessidade do seu uso em determinados contextos sociais. Tendo em vista os objetivos

que se pretendem com os gêneros, as possibilidades para o trabalho com este serão

realizadas por meio de diversas estratégias, como a apresentação de temas variados;

depoimentos de situações significativas vivenciadas pelo aluno ou por pessoas do seu

convívio; dramatização; contação de histórias; declamação de poemas; troca de opiniões;

debates; seminários e outras atividades que possibilitem o desenvolvimento da

argumentação. A partir das propostas dessas atividades, o aluno poderá perceber, tanto

pela sua fala quanto pela fala do outro, as diferenças lexicais, sintáticas e discursivas que

caracterizam a linguagem formal e informal; o papel do locutor e do interlocutor; os

argumentos utilizados; os procedimentos e as marcas linguísticas típicas da conversação

(repetição, gírias) entre outros.

Com relação à prática da escrita, deve-se levar em consideração o aprendizado

da língua sob a premissa de que o texto é um elo de interação social e os gêneros textuais

são construções coletivas. Nessa perspectiva, a escrita será trabalhada associada ao

estudo destes gêneros, uma vez que os mesmos são dinâmicos e refletem as

necessidades culturais e sociais.

Desta forma, o trabalho com a escrita deverá ser feito pela seleção de um

gênero das diversas esferas sociais de circulação, como cotidiana, literária, artística,

científica, escolar, publicitária, política, imprensa, jurídica, produção e consumo e midiática.

O trabalho com a prática da escrita poderá ser desenvolvido através de

atividades de discussão sobre o tema, leitura de textos sobre o mesmo assunto (gêneros

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112

diferentes), adequação da linguagem ao gênero, organização de parágrafos, coerência e

coesão textual, argumentatividade, tipos de discursos, vícios de linguagem e outras. Nesse

trabalho, tanto o professor quanto o aluno precisa planejar o que será produzido; em

seguida escrever a primeira versão sobre a proposta apresentada e posteriormente fazer a

revisão, re-estruturação e re-escrita do texto. Por meio desse processo, o aluno perceberá

que a reformulação da escrita é um importante recurso para o aprimoramento dessa

prática.

Na concepção utilizada pelas diretrizes para nortear o letramento, a leitura é

vista como um ato dialógico, interlocutivo. O leitor, nesse contexto, tem um papel ativo e

para se efetivar como co-produtor, procura pistas formais, formula e reformula hipóteses,

aceita ou rejeita conclusões. Utiliza ainda estratégias baseadas no seu conhecimento

linguístico, nas suas experiências e na sua vivência sociocultural. Visando um sujeito critico

e atuante nas práticas de letramento da sociedade, o trabalho pedagógico com a leitura,

acontecerá pelo contato com diferentes textos produzidos no âmbito social – jornalístico,

artístico, científico, didático pedagógico, cotidiano, literário, publicitário, etc, bem como a

leitura de fotos, cartazes, propagandas, imagens digitais e virtuais. Nessa perspectiva,

serão desenvolvidas atividades de interpretação e compreensão textual, analisando os

conhecimentos de mundo do aluno, os conhecimentos linguísticos, o conhecimento da

atuação comunicativa dos interlocutores envolvidos, dos gêneros e suas respectivas

esferas e do suporte em que o gênero está publicado.

Segundo Antunes, “A gramática é constitutiva do texto, e o texto é constitutivo da

atividade da linguagem. (...). Tudo o que nos deve interessar no estudo da língua culmina

com a exploração das atividades textuais e discursivas”.

Desta forma, o estudo do texto e da sua organização sintático-semântica

permitirá ao professor explorar as categorias gramaticais, conforme o texto em análise. No

entanto, nesse estudo o que vale não é a categoria em si, mas sim a função que ela

desempenha para os sentidos do texto.

Sendo a análise linguística prática didática complementar às práticas de leitura,

oralidade e escrita, os conteúdos gramaticais serão estudados a partir de seus aspectos

funcionais na constituição da unidade de sentidos e enunciados. Daí a importância de se

considerar, não somente a gramática normativa, mas também as outras, como a descritiva

e a internalizada no processo de Língua Portuguesa.

Considerando a flexibilidade dada pelo trabalho com os gêneros textuais, serão

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113

trabalhados ainda temas como cultura afro-brasileira, cultura indígena, sexualidade,

drogas, meio-ambiente entre outros que possibilitem o estímulo do pensamento crítico do

aluno.

Avaliação:

A avaliação deverá caracterizar-se como um processo contínuo, permanente

e cumulativo, onde o trabalho será organizado e reorganizado com a finalidade de formar

sujeitos que construam sentidos para o mundo, que compreendam criticamente o contexto

social e histórico de que são frutos e que, pelo acesso ao conhecimento, sejam capazes de

uma inserção cidadã e transformadora na sociedade.

Nesta perspectiva, a avaliação visa contribuir para a compreensão das

dificuldades de aprendizagem dos alunos, com vistas às mudanças necessárias para que

essa aprendizagem se concretize e a escola se faça mais próxima da comunidade, da

sociedade como um todo, no atual contexto histórico e no espaço onde os alunos estão

inseridos.

Sendo assim, os instrumentos de avaliação devem ser pensados e definidos de

acordo com as possibilidades teórico-metodológicas, ou seja, avaliar a capacidade

argumentativa, a realização de um debate, a produção de um texto, a criatividade, a

interpretação, entre outros, visto que o processo de aprendizagem deve ser contínuo e

cumulativo, dando prioridade à qualidade e ao desempenho do aluno ao longo do ano

letivo.

As atividades de avaliação serão vistas como uma oportunidade de reflexão

sobre o processo próprio de ensino. As provas serão centradas na leitura de textos e na

resolução de questões de compreensão e/ou breve atividade de escrita (resumo,

parágrafo, texto) alimentada pelo texto de referência, bem como análise linguística dos

fatos da língua. A literatura será avaliada por meio de pequenas dissertações motivadas

pelas discussões dos respectivos temas sem sala.

Portanto, cabe ao professor avaliar os alunos sob os seguintes aspectos:

Oralidade: A participação do aluno nos diálogos, relatos e discussões, a clareza ao expor

suas ideias, a fluência da sua fala, a argumentação que apresenta ao defender seus

pontos de vista, envolvendo os diversos gêneros textuais e esferas sociais.

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114

Leitura: A compreensão do aluno quanto ao significado das palavras conhecidas a partir

do contexto, o reconhecimento do gênero e o suporte textual, a capacidade de se colocar

diante do texto, seja ele oral, escrito, gráfico, infográfico, imagem, etc. Também se faz

necessário considerar as diferenças de leituras de mundo e o repertório de experiências

dos alunos, avaliando assim a ampliação do horizonte de expectativas.

Escrita: O texto do aluno deve ser visto como uma fase do processo de produção, nunca

como produto final. O que determina a adequação do texto escrito são as circunstâncias de

sua produção e o resultado dessa ação. É a partir daí que o texto escrito será avaliado nos

seus aspectos discursivo-textuais, verificando a adequação à proposta e ao gênero

solicitado, a elaboração de argumentos consistentes, a coesão e coerência textual, a

organização dos parágrafos, se a linguagem está de acordo com o contexto exigido. No

momento da refacção textual, é importante observar se a intenção do texto foi alcançada,

se há relação entre partes do texto, se há necessidade de cortes, devido às repetições, se

é necessário substituir parágrafos, ideias ou conectivos.

Literatura: O professor não ficará preso somente à linha do tempo da historiografia, mas

fará a análise contextualizada da obra, no momento de sua produção e no momento de

sua recepção (historicidade). Utilizará, também, no caso do Ensino Médio, correntes da

crítica literária mais apropriada para o trato com a literatura, tais como: os estudos

filosóficos e sociológicos, a análise do discurso, os estudos culturais, entre tantos outros

que podem enriquecer o entendimento da obra literária. Pensadas desta maneira, embora

tenham um curso planejado pelo professor, as aulas de Literatura estarão sujeitas a ajustes

atendendo às necessidades e contribuições dos alunos, de modo a incorporar suas ideias

e as relações discursivas por eles estabelecidas num contínuo texto-puxa-texto. Nesse

contínuo de relações, percebe-se que o texto literário dialoga, também, com outras áreas,

numa relação exemplificativa, temos: Literatura e Arte; Literatura e Biologia; Literatura e...

(qualquer das disciplinas com tradição curricular no Ensino Fundamental e Médio);

Literatura e Antropologia; Literatura e Religião; entre tantas. (DCE-2009)

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115

REFERÊNCIAS

ABAURRE, M. L. Portuguesa: língua, literatura, produção de texto: ensino médio/

Maria Luiza Abaurre, Marcela Nogueira, Pontara, Tatiana Fadel. - 1a ed. - São Paulo:

Moderna, 2005.

ANTUNES, I. Aula de português: encontro & interação. São Paulo: Parábola Editorial,

2003.

BARBOSA, J. P.. Trabalhando com os gêneros do discurso: uma perspectiva

enunciativa para o ensino da Língua Portuguesa. Tese (Doutorado em Linguística) Aplicada

ao Ensino de Línguas, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São

Paulo, 2001.

BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. Trad. De Michel Lahud e Yara

Frateschi. 9a ed. São Paulo: Hucitec, 1999.

_____. Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

PARANÁ. Secretaria de Estado da educação. Departamento de Ensino Médio. LDP:

Livro Didático Público de Língua Portuguesa. Curitiba: SEED-PR, 2006.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação

Básica, Língua Portuguesa . Curitiba-PR, 2008.

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116

MATEMÁTICA

________________________________

O ensino da Matemática é indispensável à formação do cidadão, pois permite

uma articulação de toda visão de mundo. Ele é visto como instrumento para a

compreensão, a investigação, a interrelação com o meio ambiente, e seu papel de agente

de modificações do indivíduo, provocando mais que um simples acúmulo de conhecimento

técnico, o progresso do discernimento político.

No Ensino Médio a Matemática não propicia ao aluno somente o manejo de

fórmulas. O aluno aprende a interpretar, criar significados, construir seus próprios

instrumentos para resolver problemas. Ele é preparado para receber os problemas,

desenvolver o raciocínio lógico e resolvê-los.

Assim, o ensino da Matemática é um campo de investigação e de produção de

conhecimento. É fazer com que o estudante construa, por intermédio do conhecimento

matemático, valores e atitudes de natureza diversa, visando à formação integral do ser

humano e, particularmente, do homem público crítico, capaz de agir com autonomia nas

suas relações sociais.

Objetivos:

− Estimular a curiosidade do aluno, bem como seu interesse, a fim de que ele explore

novas ideias, descubra novos caminhos na resolução de problemas da vida prática e

adquira os conhecimentos necessários a sua interação ao meio em que vive.

− Desenvolver a capacidade de análise, relação, comparação, abstração e

generalização através de conteúdos indissociáveis da realidade, oportunizando a relação

entre a teoria e a prática.

− Compreender a linguagem matemática, no que se refere ao conhecimento

sistematizado, sendo capaz de interpretar e expressar, verbal e textualmente, os

fenômenos naturais, físicos e socioeconômicos.

− Estabelecer relações do conhecimento matemático com fatos do cotidiano, sendo

capaz de intervir criticamente através da investigação, da interpretação, criando estratégias

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117

de resolução de problemas, adaptando-as nas mais diversas situações.

− Compreender a importância das culturas: afro-brasileira, africana e indígena na

formação do povo e da cultura brasileira.

− Inserir os Desafios Educacionais Contemporâneos: Educação Ambiental,

Educação Fiscal e Cidadania, Enfrentamento à Violência e às Drogas, Sexualidade,

Direitos Humanos no PTD integrando-os aos conteúdos propostos, em todas as séries.

Contemplar as dimensões: filosófica, artística e científica nos conteúdos curriculares

possibilitando um trabalho pedagógico que aponte na direção da totalidade do

conhecimento e sua relação com o cotidiano.

Conteúdos:

Conteúdos

Estruturantes

Conteúdos Básicos

Conteúdos Básicos

Conteúdos Básicos

1º ANO 2º ANO 3º ANO

Números e Álgebras Números reais Equações e inequações exponenciais, logarítmicas e modulares

Matrizes Determinantes Sistemas lineares

Números complexos Polinômios Equações algébricas

Geometrias Sistema cartesiano

Geometria das posições Geometria plana Geometria Espacial

Geometria Analítica Geometrias não-euclidianas

Função Função Afim Função Quadrática Função Modular Função Função Modular Função Exponencial Função Logarítima

Trigonométrica

Função Polinomial Progressão aritmética Progressão geométrica

Grandezas e Medidas Trigonometria Medidas de grandezas vetoriais (pesquisa) Trigonometria no triangulo retângulo

Medidas de área Medidas de energia (pesquisa) Trigonometria: Ciclo trigonométrico

Medidas de volume Medidas de informática

Tratamento da Análise combinatória Estatística

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118

informação Binômio de Newton Probabilidade

Matemática Financeira

Metodologia:

As práticas pedagógicas bem como metodológicas de ensino, são aplicadas

para colaborar na formação de um aluno reflexivo e criativo, respeitando a diversidade

cultural e utilizando recursos didáticos de diferentes formas, atendendo as reais

necessidades para a formação integral do educando.

O trabalho docente busca pautar abordagens a partir dos inter- relacionamentos

e articulações entre os conceitos dos Conteúdos Estruturantes e dos Conteúdos

Específicos; priorizando relações e interdependências que enriquecem os processos de

aprendizagem em Matemática, podendo ocorrer em diferentes momentos e quando novas

situações de aprendizagens possibilitam, pode ser retomada e aprofundada.

A tentativa metodológica em Educação Matemática seguida é composta por:

1. Resolução de Problemas:

Os professores podem se envolver em práticas que apontem para resolução de

problemas, as quais tornam as aulas mais dinâmicas e não restringem o ensino de

Matemática a modelos clássicos de ensino, como a exposição oral e resolução de

exercícios. Possibilitando compreender os argumentos matemáticos e ajuda a vê- los como

um conhecimento possível de ser apreendido pelos sujeitos do processo de ensino e

aprendizagem.

2. Etnomatemática:

Dar ênfase às diferentes culturas, reconhecendo e registrando questões de

relevância social que produzem conhecimentos matemáticos, considerando que não existe

um único saber, mas vários saberes distintos e nenhum menos importante.

3. Modelagem:

Essa abordagem tem como pressuposto o ensino problematizando situações do

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119

cotidiano, propõe a valorização do aluno no contexto social.

4. Mídias e Tecnologias:

Este contexto abrange os ambientes de aprendizagem gerados por aplicativos

informáticos, estes dinamizam os conteúdos e potencializam o processo ensino-

aprendizagem.

5. História da Matemática:

É importante entender a história da matemática no contexto da prática escolar.

Faz-se necessário que os estudantes compreendam a natureza da matemática e a sua

relevância na vida da humanidade.

6. Investigação Matemática:

As investigações matemáticas podem ser desencadeadas a partir da resolução

de simples exercícios e se relacionam com a resolução de problemas. Uma investigação é

um problema em aberto e, por isso, as coisas acontecem de forma diferente. O objeto a

ser investigado não é explicitado pelo professor, porém o método de investigação deverá

ser indicado através, por exemplo, de uma introdução oral, de maneira que o aluno

compreenda o significado de investigar. Assim, uma mesma situação apresentada poderá

ter objetos de investigação distintos por diferentes grupos.

Nenhuma das tendências metodológicas apresentadas nas Diretrizes esgota

todas as possibilidades para realizar com eficácia o complexo de ensinar e aprender

Matemática, por isso, sempre que possível, o ideal é promover a articulação entre elas.

O aprofundamento dar-se-á através do uso das tendências metodológicas e

utilização dos conhecimentos adquiridos nas áreas anteriores, estabelecendo conexões e

integração entre diferentes temas matemáticos, oportunizando a comunicação em

diferentes linguagens e desenvolvendo atitudes positivas como autonomia, perseverança e

confiança em relação as suas capacidades para resolução de situações problema

envolvendo matemática, consequentemente desenvolvendo o gosto pela disciplina e pelo

trabalho cooperativo.

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120

As atividades serão realizadas de forma a integrar a matemática com o cotidiano

dos alunos e relacionando-a as demais áreas do conhecimento, incluindo o trabalho

pedagógico com a história da cultura afro brasileira, africana e indígena, conforme

preconizam as leis 10.639/03 e 11.645/08; e trabalhando os problemas sociais

contemporâneos como a questão, ambiental, a necessidade do enfrentamento a

violência, os problemas relacionados à sexualidade e à drogadição e ainda, trabalhando a

educação fiscal, esclarecendo dúvidas e fixando conteúdos apresentados oralmente pelo

professor, ou através de pesquisas e debates. Confecção de materiais concretos que

auxiliem o entendimento principalmente na área da Geometria. Atividades desafiadoras, a

fim de favorecer descobertas, atividades complementares e trabalhos em sala de aula e

extraclasse, para o desenvolvimento do espírito cooperativo, reflexão matemática e diálogo

entre alunos e professor.

Avaliação:

A metodologia da avaliação, também fundamentada no princípio holístico,

priorizará a interação humana, social e ambiental com atividades diversificadas, tais como:

excursão a campo, problematização de questões relativas à excursão, pesquisa na

internet, aulas interativas, aulas práticas, leitura e interpretação de textos científicos,

recursos audiovisuais e informática, confecção de material didático, vídeo, aulas

expositivas.

REFERÊNCIAS

AAOBE, Asger Episódios da História Antiga da Matemática. Rio de Janeiro, Sociedade Brasileira de Matemática 1984. BARBOSA, João L.M. Geometria Euclidiana Plana. Rio de Janeiro, Sociedade Brasileira de Matemática, 1984. BOYER, Carls B. História da Matemática . São Paulo, Edgar Blücher, Ed. Da Universidade de São Paulo, 1974. CARAÇA, Bento de Jesus – Conceitos Fundamentais da Matemática . Lisboa, Livraria Sá

Colégio Estadual São Judas Tadeu – Ensino Fundamental e Médio Proposta Pedagógica Curricular Ensino Médio – 2015

121

da Costa Editora, 1984. CARMO, Manfredo P. Da Trigonometria e Números Complexos . Rio de Janeiro, Sociedade Brasileira de Matemática, 1984. DANTZIG, Tobias. Número - A linguagem da Ciência. Rio de Janeiro, Zahar Editores, 1970. FIGUEIREDO, Djairo G. De Números Irracionais e Transcendentes . Rio de Janeiro, Sociedade Brasileira de Matemática, 1984. DIRETRIZES CURRICULARES DE MATEMÁTICA DO ENSINO MÉD IO - 2008.

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QUÍMICA

_____________________________

O desenvolvimento de saberes e de práticas ligadas à transformação da matéria

e presentes na formação das diversas civilizações foi estimulado por necessidades

humanas, tais como: a comunicação, o domínio do fogo e, posteriormente, o domínio do

processo de cozimento.

Esses saberes e/ou práticas (manipulação dos metais, vitrificação, feitura dos

unguentos, chás, remédios, entre outros), em sua origem, não podem ser classificados

como a ciência moderna denominada Química, mas como um conjunto de ações e

procedimentos que contribuíram para a elaboração do conhecimento químico desde o

século XVII.

A química como disciplina escolar encontra-se arraigada nos conhecimentos

trazidos pela ciência Química, constituída por teorias, modelos e representações dos

fenômenos, que compõe o quadro teórico desta ciência que foram construídos ao longo do

tempo, desde a ideia de átomo indivisível pelos filósofos pré-socráticos, até os dias de hoje

como o conceito atual do átomo ( modelo Padrão).

Na disciplina escolar, o quadro teórico da Química possibilita explicações

consistentes de suas teorias e representações, o que permite ao estudante o entendimento

do conhecimento de Química para além de uma conjuntura de fórmulas e símbolos. Ou

seja, os alunos compreendem a Química como um quadro teórico unitário, na qual os

conceitos não são fragmentados, mas articulam-se entre si.

Para isso é preciso que se ensinem os conteúdos da Química em sua

construção histórica e social para que os alunos compreendam a importância dessa gama

de teorias para o desenvolvimento do conhecimento científico. Desta forma, torna-se

essencial que se aborde na escola, conhecimentos acerca dos conceitos químicos

presentes nos materiais por eles utilizados em seu cotidiano.

A contextualização acima deve ser feita respeitando a Química como ramo da

ciência não neutra, mas inserida num contexto social, cultural, e econômico. Dentro desse

pensamento devem se tratar os Desafios Educacionais Contemporâneos, principalmente a

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cultura e a história Afro-brasileira (lei nº. 10639/03) indígena (lei nº. 11645/08) e Educação

Ambiental (lei nº. 9795/99) os quais se fazem presentes na construção do conhecimento

científico e dentro da disciplina devem ser abordados de forma conjunturada e contínua.

Em uma sociedade que busca a formação de um sujeito crítico e consciente de

suas ações é necessário que o estudante compreenda como se faz ciência e que a

Química, enquanto disciplina escolar contribua para que ele se aproprie do conhecimento

científico.

A busca do conhecimento e interpretação da Natureza, da procura de novas

fontes de energia, do entendimento dos mecanismos da vida, tem levado o homem a

compreender o seu meio e as grandes forças que o dominam.

Ao se aproximar o que se ensina ao que se vive, ao permitir a compreensão do

que ocorre na natureza e os elementos benéficos que ela concede ao homem, ao mostrar

a necessidade de respeitar o equilíbrio natural coloca-se o aluno dentro de um contexto

onde terão a possibilidade de compreendê-lo como um todo para analisar criticamente a

sua aptidão a serviço da melhoria da qualidade de vida do homem.

Assim, desenvolvendo conteúdos integrados à vida do educando, oportunizando

o desenvolvimento de sua capacidade de investigação e crítica, posicionando junto a

problemas advindos da evolução da Ciência Química em seus aspectos econômicos,

industriais, sanitários, ambientais, etc. A educação química propiciará a discussão dessa

ciência na sociedade e despertará o espírito crítico e o pensamento científico.

A presença da Química como ciência e tecnologia nos dias de hoje é

indiscutível. É reconhecido o papel importante da Química no desenvolvimento científico-

tecnológico e social, mas também se toma consciência dos danos advindos de práticas

impróprias que não são específicas da Química. O conhecimento químico está inserido na

vida humana, interligando com os demais campos do conhecimento. Conhecer Química

significa compreender as transformações que ocorrem no mundo físico e assim poder

julgar de forma mais fundamentada, as informações provenientes da tradição cultural, da

mídia e da escola, possibilitando ao aluno tomar suas próprias decisões, enquanto

indivíduo e cidadão, de acordo com sua faixa etária e grupo social.

Objetivos

− Descrever as transformações químicas em linguagens discursivas;

− Compreender os códigos e símbolos próprios da química atual;

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− Traduzir a linguagem discursiva em linguagem simbólica da química e vice-versa;

− Utilizar a representação simbólica das transformações químicas e reconhecer suas

modificações ao longo do tempo;

− Traduzir a linguagem discursiva em outras linguagens usadas em química: gráficos,

tabelas e relações matemáticas;

− Identificar fontes de informação e formas de obter informações relevantes para o

conhecimento da química (livro, jornais, manuais, etc);

− Compreender os fatos químicos dentro de uma visão macroscópica (lógico-formal);

− Compreender dados quantitativos, estimativa e medidas, compreender relações

proporcionais presentes na química (raciocínio proporcional);

− Reconhecer tendências e relações a partir de dados experimentais ou de outros

dados (classificação, seriação e correspondência em química);

− Selecionar e utilizar ideias e procedimentos científicos (leis, teorias, modelos) para a

resolução de problemas qualitativos e quantitativos em química, identificando e

acompanhando as variáveis relevantes;

− Reconhecer ou propor a investigação de um problema relacionado à química,

selecionando procedimentos experimentais pertinentes;

− Desenvolver conexões hipotético-lógicas que possibilitem previsões à cerca das

transformações químicas.

− Formar alunos que compreendem e questionam a ciência do seu tempo.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE - 1º ANO

NATUREZA E SUA MATÉRIA

Estudo da matéria

• Introdução

• Propriedades da matéria;

• Matéria e energia;

• Estados físicos e suas mudanças;

• Fenômenos físicos e químicos;

• Substâncias, misturas e processos de purificação;

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125

• Símbolos e fórmulas na representação química;

• Leis ponderais e volumétricas.

Estrutura Atômica

• Modelos atômicos;

• Número atômico e número de massa;

• Isótopos, isóbaros e isótonos;

• Elementos químicos e íons;

• Postulados de Bohr, números quânticos e distribuição eletrônica.

Classificação Periódica dos Elementos

• Histórico da tabela periódica;

• A tabela periódica atual;

• Grupos e períodos;

• Correlações entre configuração eletrônica e posição dos elementos na Tabela Periódica;

• Propriedades periódicas e suas variações: energia de ionização, afinidade eletrônica, eletronegatividade,

raio atômico, densidade, ponto de fusão/ebulição.

Ligações Químicas

• Estrutura de Lewis;

• Ligação iônica e propriedades dos compostos formados.

• Compostos iônicos na natureza e no cotidiano.

• Ligação covalente e propriedades dos compostos formados.

• Fórmula molecular e estrutural;

• Compostos covalentes na natureza e no cotidiano;

• Geometria molecular;

• Polaridade de ligações e moléculas.

• Ligação metálica e propriedades dos compostos formados.

• Forças intermoleculares.

• Compostos Inorgânicos: ácidos, bases, sais e óxidos.

• Conceito;

• Classificação;

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• Características;

• Nomenclatura;

• Compostos inorgânicos na natureza e no cotidiano.

• Reações Químicas

• Equação química;

• Tipos de reação: síntese, decomposição, deslocamento e dupla-troca;

• Reações de oxirredução;

• Balanceamento de equações;

Reações químicas no cotidiano

CONTEÚDO ESTRUTURANTE - 2 ANO

BIOGEOQUÍMICA

Soluções

• Classificação das soluções;

• Coeficiente de solubilidade;

• Unidades de concentração (concentração comum, título, densidade e molaridade);

• Diluição.

• Termoquímica

• Primeiro princípio da termodinâmica;

• Reações exotérmicas e endotérmicas;

• Fatores que influenciam o ∆H;

• Calores de reação;

• Lei de Hess;

• Interpretação gráfica;

• Entalpia.

Cinética

• Conceitos gerais de cinética química em sistemas homogêneos;

• Velocidade de reação;

• Velocidade média;

• Complexo ativado de uma reação;

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127

• Fatores que influenciam a velocidade das reações.

Equilíbrio químico

• Equilíbrio químico em sistemas homogêneos;

• Deslocamento do equilíbrio;

• Equilíbrio iônico;

• Equilíbrio iônico da água pH e pOH.

Eletroquímica

• Potencial de um eletrodo;

• Potencial padrão;

• Potencial de redução;

• Pilhas;

• Eletrólise.

Cálculos estequiométricos (massa molecular, volume molar, número de Avogadro).

CONTEÚDO ESTRUTURANTE - 3º ANO

QUÍMICA SINTÉTICA

• Radioatividade;

• Histórico da química orgânica;

• Introdução à química orgânica;

• A química do carbono;

• Cadeia carbônica;

• Classificação do carbono nas cadeias carbônicas;

• Classificação das cadeias carbônicas;

• Compostos aromáticos;

• Funções orgânicas;

• Grupo funcional;

• Hidrocarbonetos

• Álcoois;

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• Fenóis;

• Éteres;

• Ésteres;

• Aldeídos;

• Cetonas;

• Ácidos carboxílicos;

Derivados dos ácidos carboxílicos.

• Aminas;

• Amidas;

• Nitrilas;

• Nitrocompostos.

• Introdução à isomeria;

• Isomeria de cadeia; Isomeria de posição;

• Isomeria de função;

• Introdução à isomeria óptica.

METODOLOGIA

O ensino de Química no Currículo do Ensino Médio tem como embasamento

teórico as Diretrizes Curriculares ¨C DCE, na qual os conteúdos estruturantes Matéria e

sua natureza, Biogeoquímica e Química Sintética articulados aos conteúdos básicos são o

ponto de partida para a compreensão do objetivo de estudo dessa disciplina.

Ao trabalhar os conteúdos de Química, o professor partirá do conhecimento

prévio do aluno, de suas ideias e concepções espontâneas sobre o conteúdo e a partir

destes conhecimentos sistematizará os conceitos científicos.

A sistematização dos conceitos acontecerá por meio da abordagem histórica,

sociológica, ambiental, representacional e experimental dos conteúdos químicos, mas para

o conteúdo estruturante, matéria e sua natureza tais abordagens são limitadas, pois pela

sua origem, apenas a abordagem representacional como as fórmulas químicas, modelos

podem ser exploradas amplamente.

A escola é, por excelência, o lugar onde se lida com o conhecimento científico

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historicamente produzido.

Os modelos no ensino da Química deverão ser utilizados pelo professor dentro

de uma análise epistemológica, analisando a função histórica, social, cultural e econômica

do conhecimento científico, sempre avaliando sua evolução como uma construção humana

histórica, a fim de criar um conhecimento realmente contextualizado e reflexivo.

As atividades experimentais, dentro ou fora do laboratório escolar, visitas

técnicas e saídas de campo são o ponto de partida para a identificar o conhecimento

científico teórico materializado e conjecturado na sociedade.

Os textos científicos são instrumentos de mediação em sala de aula para

levantarmos questões e discussões a respeito do conteúdo bem como fortalecer o senso

de relação entre sociedade e ciência. Estes podem ser retirados de jornal, revistas, livros e

filmes.

Outros recursos didáticos e tecnológicos a serem utilizados no ensino de

Química são: TV Pendrive, vídeos, laboratório de informática, vidrarias, estereoscópio,

balança, esquema da célula, produtos químicos, microscópio, etc.

Os Desafios Educacionais Contemporâneos, principalmente a cultura e a

história afro-brasileira (Lei nº. 10639/03), indígena (Lei nº. 11645/08) e Educação Ambiental

(Lei nº. 9795/99) serão trabalhados de forma contextualizada nos conteúdos desta

disciplina.

Avaliação:

A avaliação da aprendizagem partirá daquilo que é básico e essencial, isto é,

deverá estabelecer as relações e mediações entre Homem-Ciência-Natureza, de forma

processual e formativa, mediando o que o aluno já conhece e o conhecimento histórico

produzido pela humanidade. Através da interação professor-aluno, aluno-aluno, aluno-

sociedade, se dará à construção e assimilação dos conceitos. Os instrumentos de

avaliação deverão ser entendidos como um meio para melhorar a aprendizagem a fim de

diagnosticar as deficiências na ação pedagógica e de corrigí-las. Nunca deve ser

entendido como o fim da abordagem de um determinado conteúdo.

A avaliação será qualitativa, diagnóstica, contínua, cumulativa e formativa o que

inclui a participação nas atividades em sala e laboratório, trabalhos de pesquisa

bibliográfica, apresentação em seminários, leituras e produções de textos, aulas de campo,

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análise da tabela periódica, elaboração de relatórios, entre outros, buscando orientar os

alunos em seu trabalho, identificar dificuldades encontradas, redirecionando a prática e

propiciando momentos de recuperação paralela ao processo.

O professor não avaliará somente por meio de provas, ele usará instrumentos

que possibilitem várias formas de expressão dos alunos, como: leitura e interpretação de

textos, produção de textos, leitura e interpretação da tabela Periódica, pesquisas

bibliográficas, relatórios de aulas em laboratório, apresentação de seminários, entre outras.

Esses instrumentos serão selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo de

ensino.

Em relação à leitura de mundo, o aluno deverá posicionar-se criticamente nos

debates conceituais, articular o conhecimento químico às questões sociais, econômicas e

políticas, ou seja, deve tornar-se capaz de construir o conhecimento a partir do ensino, da

aprendizagem e da avaliação.

REFERÊNCIAS

ALLINGERN. L e outros. Química Orgânica . Tradução Ricardo B. Alencastro e outros. 2ª ed., Rio de Janeiro, Guanabara Dois, 1978. ALVES R. Filosofia da Ciência, Introdução ao Jogo e suas Reg ras . 5 ed., São Paulo, Brasiliense, 1984. AQUARONG E. e outros. Alimentos e Bebidas Produzidos por Fermentação . São Paulo, Edgar Blüncher, 1983. BENN F. R e MCAULIFFE C.A. Química e Poluição . Tradução Luis Roberto M. Pitombo e Sérgio Massaro. São Paulo, livros Técnicos e Científicos/ EDUSP, 1981. BEVEREDGE W.I.B. Sementes da Descoberta Científica , Tradução A. Queiroz São Paulo EDUSP, 1981. BRADY J. E. E HUMISTON. G. E. Química Geral . Tradução Ubirajara da Silva Valença e Pedro Paulo Nunes: Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos, 1983.

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DAVIS H. M. Os Elementos Químicos . tradução E. Jacy Monteiro São Paulo IBRASA 1962. D’OVIDIO, E. Ensenanza de la Química . Buenos Aires, Kapalusz. 1952. GALLIANO, A. G. O Método Científico, Teoria e Prática . São Paulo, HARBRA, 1979. GOLDFARB, A.M.A. Da Alquimia á Química . São Paulo. EPU/EDUSP 1960. HALL, D. O e RAO, K.K. Fotossíntese . São Paulo, EPU/EDUSP 1960 HENNING, G. J. Metodologia do Ensino da Ciência Porto Alegre, Mercado Aberto, 1986. DUFFI M. Cotidiano e Educação Química . Ijuí UNIJUÍ 1988 DIRETRIZES CURRICULARES DE QUÍMICA DO ENSINO MÉDIO - 2008.

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SOCIOLOGIA

_____________________________

A educação é dever de cada indivíduo para que atinja a liberdade plena da justiça.

Apregoar a liberdade e sacrificar a justiça é incomparável com a essência humana. Sendo

assim, cabe a escola a árdua tarefa de conservar cautelosamente a capacidade de tornar o

aluno consciente e crítico engajado na luta pela justiça social e pela solidariedade humana.

A disciplina de Sociologia possibilita ao estudante a construção da cidadania por

meio da formação dos cidadãos: a preparação básica para o trabalho por meio do

entendimento das novas formas de organização no trabalho e produção em tempos de

globalização; a transformação das estruturas de poder vigente na construção de novas

relações sociais; a promoção de uma compreensão sociológica da realidade na qual

estamos inseridos especialmente pelo desenvolvimento de seu modo específico de pensar.

Com o objetivo de prever, prover e intervir o indivíduo na realidade social, a Sociologia faz

emergir diferentes faces de um mesmo problema, colocado para reflexão e busca de

solução pelos primeiros pensadores sociais, Comte, Durkheim, Weber e Marx. A Sociologia

surgiu com os movimentos de afirmação da sociedade industrial e toda a contradição deste

processo.

Objetivos:

− Contextualizar historicamente o surgimento da sociologia, bem como estudar as

teorias sociológicas;

− Problematizar o etnocentrismo que permeia nosso imaginário cultural;

− Estabelecer a relação entre ideologia e indústria cultural;

− Compreender e respeitar as diversidades culturais, de pensamento, de gênero,

existentes na sociedade;

− Aprofundar as questões relativas aos modos de produção, sociedade, poder, política

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e movimentos sociais;

− A formação de novos valores e de novas práticas sociais que apontem para a

possibilidade de construção de novas relações sociais.

Conteúdos: 1º ano

Conteúdos Estruturantes

− O Processo de Socialização e as

− Instituições Sociais.

− Cultura e Indústria Cultural.

Conteúdos Básicos

− Teorias sociológicas clássicas;

− Formação e consolidação da sociedade

capitalista.

− Processo de Socialização;

− Instituições sociais: Familiares; Escolares; Religiosas.

− Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na análise

das diferentes sociedades.

− Diversidade cultural brasileira; Identidade.

Questões de gênero; Cultura afro-brasileira e africana; Culturas indígenas e Cultura local

(Paraná).

2º ano

Conteúdos Estruturantes

− O Processo de Socialização e as Instituições Sociais

− Cultura e Indústria Cultural.

− Trabalho, Produção e Classes Sociais.

− Poder, Política e Ideologia.

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Conteúdos Básicos

− Reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos, etc).

− Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na análise

das diferentes sociedades;

− Diversidade cultural;

− Identidade;

− Indústria cultural;

− Cultura de Massa;

− Questões de gênero; Cultura afro-brasileira e africana; Culturas indígenas e Cultura local (Paraná). − Conceito de trabalho e trabalho nas diferentes sociedades;

− Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais;

− Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições;

− Globalização e neoliberalismo;

− Relações de trabalho;

− Trabalho no Brasil;

− Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;

− Democracia, autoritarismo, totalitarismo;

− Estado no Brasil;

− Conceitos de Poder;

− Conceitos de Ideologia;

− Conceitos de dominação e legitimidade;

− As expressões da violência nas sociedades contemporâneas (violência legitimada

pelo estado).

3º ano

Conteúdos Estruturantes

− Cultura e Indústria Cultural.

− Poder, Política e Ideologia.

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− Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais.

Conteúdos Básicos:

Indústria cultural

1. Meios de comunicação de massa;

2. Sociedade de consumo;

3. Indústria cultural no Brasil;

4. Questões de gênero; Cultura afro-brasileira e africana; Culturas indígenas e Cultura

local (Paraná).

5. Poder, Política e Ideologia

6. Conceitos de Poder;

7. Conceitos de Ideologia;

8. Conceitos de dominação e legitimidade;

9. As expressões da violência nas sociedades contemporâneas;

10. Direitos: civis, políticos e sociais;

11. Direitos Humanos;

12. Conceito de cidadania;

13. Movimentos Sociais;

14. Movimentos Sociais no Brasil;

15. A questão ambiental e os movimentos ambientalistas;

16. A questão das ONG's.

Convive-se em uma sociedade que apresenta diferenças socioeconômicas e

culturais evidentes. As Sociologias, bem como, outras ciências assumem um importante

papel na reflexão, estudo e na prática educacional desenvolvendo vínculos entre os

universos escolares, sociais e culturais.

Desta forma, é fundamental inserir-se ao currículo de Sociologia, discussões e

reflexões, sobre essas temáticas enfrentas no cotidiano escolar, bem como, desenvolver

processos de ensino e aprendizagem que abordem todas as Leis e as Demandas

Socioeducacionais, sendo estas: História do Paraná (Lei nº 13.381/01), História e Cultura

Africana, Afro-brasileira e Indígena (Lei nº 11.645/08), Enfrentamento à Violência contra a

criança e adolescente, Prevenção ao uso indevido de drogas, Educação Ambiental (Lei nº

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9.795/99 e Decreto nº 4.201/02), Sexualidade Humana, Educação Fiscal e Tributária

(Decreto nº 1.143/99 e Portaria nº 413/02), Direito da Criança e do Adolescente (lei nº

11.525/07).

Metodologia

O professor precisa oferecer aos alunos o contato com a linguagem sociológica e

por isso trabalhar com textos clássicos é de suma importância, pois é através destes que

compreenderemos como os teóricos fizeram suas pesquisas, análises e métodos.

A pesquisa teórica aliada com a de campo, com temas como: Instituições Sociais,

Movimentos Sociais, Desemprego e Violência devem ser estudados para que o aluno

perceba como chegaram à população e como se organizam.

Para que o aluno seja colocado como sujeito de seu aprendizado, faz-se necessária

a articulação constante entre teorias sociológicas e análises, problematizações e

contextualizações propostas. Essa prática deve permitir que os conteúdos estruturantes

dialoguem constantemente entre si, bem como possibilitar o diálogo com outras disciplinas,

que compõem a grade curricular do Ensino Médio. Aulas dinâmicas que instiguem uma

adequação entre teoria e prática, exercitem a imaginação, permitam a reflexão, além do

uso do material disponível padrão (giz, aula expositiva, quadro, dinâmica de grupo,

confecção de painéis, cartazes, pen-drive, seminários, produção de texto, estudos

dirigidos, relatórios de filmes e atividades de pesquisa de campo orientadas).

Ao aprender a questionar sobre a sociedade, o estudante amplia a visão que tem de

seu papel na comunidade, adquire significados concretos para sua vida e desenvolve o

pensamento crítico no cotidiano. No contato do aluno com a sua realidade, confrontando-a

com outras, a Sociologia desenvolve a capacidade de raciocínio e ensina a avaliar a

realidade de diferentes perspectivas.

O trabalho com filmes, músicas, reportagens, fórum de discussão, blog e

documentos oficiais permitiram ao aluno problematizar, analisar, contextualizar e entender

a linguagem das ciências.

Essa diversidade de recursos didáticos e metodológicos constitui-se em importante

elemento para que os alunos relacionem a teoria com sua prática social, possibilitando a

construção coletiva dos novos saberes.

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Avaliação

A avaliação deve ser diagnóstica, contínua e formativa subsidiando e redirecionando

o curso do processo de ensino-aprendizagem, devendo estar inserida no contexto da

própria aula de Sociologia.

O momento da avaliação colocará o aluno como sujeito de sua aprendizagem, onde

relacionará teoria com o vivido, revendo conhecimentos e reconstruindo coletivamente

novos saberes.

A avaliação em Sociologia deve criar oportunidades para que o aluno desenvolva o

seu raciocínio sociológico e também perceba que esta “evolução” é significativa em todo o

processo de construção do conhecimento. Terá como instrumento: registro de reflexões

críticas em debates, participação na pesquisa de campo, produção de texto articulando

teoria e prática e análises e reflexão de textos sociológicos.

Os instrumentos de avaliação em Sociologia, atentando para a construção da

autonomia do educando, acompanham as próprias práticas de ensino e aprendizagem da

disciplina e podem ser registros de reflexões críticas em debates, que acompanham os

textos ou filmes; participação nas pesquisas de campo; produção de textos que

demonstrem capacidade de articulação entre teoria e prática, dentre outras possibilidades.

Várias podem ser as formas, desde que se tenha como perspectiva ao selecioná-las, a

clareza dos objetivos que se pretendem atingir, no sentido da apreensão, compreensão,

reflexão dos conteúdos pelo aluno e, sobretudo, expressão oral ou escrita da sua

percepção de mundo. Assim, a avaliação em Sociologia busca servir como instrumento

diagnóstico da situação, tendo em vista a definição de encaminhamentos adequados para

uma efetiva aprendizagem.

REFERÊNCIAS

ARANTES. A. A. O que é cultura Popular: leituras de operárias. 5 ed. Petrópolis: Vozes, 1981.Curitiba: Universidade Federal do Paraná, 2001. DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA, Sociologia, Curitiba: SEED-PR;

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2008. ENGELS, F. A Origem da Família, da propriedade e do Estado . Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978. FERNANDES, F. A integração do negro na sociedade de classes. São Paulo: Ática, 1978, Vol. I e II. GEERTZ, C. A Interpretação das Culturas . Rio de Janeiro: Zahar, 1973. GIDDENS, Anthony. Sociologia . Arimed, 2005. GUELFI, W. A sociologia como disciplina escolar no ensino secu ndário brasileiro: 1925-1942. LIVRO DIDÁTICO PÚBLICO SOCIOLOGIA, SEED. MARTINS, Carlos Benedito. O que é sociologia? 3 ED. São Paulo: Brasiliense, 199. (Coleção Primeiro Passos)