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Pág.: 1 de 15 Proposta do Programa 2009 IES 31057012001 Área do Conhecimento: BOTÂNICA Rua Pacheco Leão, n° 2040 – Solar da Imperatriz CEP: 22460-030 – Horto – Rio de Janeiro, RJ Tel: (21)3875-6201 Fax: (21) 3875-62056 Sítio: www.jbrj.gov.br/enbt/ppgenbt Email: [email protected] Ministério do Meio Ambiente Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro Escola Nacional de Botânica Tropical Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Botânica

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Proposta do

Programa 2009

IES 31057012001

Área do Conhecimento: BOTÂNICA

Rua Pacheco Leão, n° 2040 – Solar da ImperatrizCEP: 22460-030 – Horto – Rio de Janeiro, RJTel: (21)3875-6201 Fax: (21) 3875-62056

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Sumário

Título Página

Objetivos (Visão Geral, Evolução e Tendências) ….......................................................................... 3

Integração com a Graduação (Benefícios Recíprocos a Integração, Normas e Resultados) …....................................... 4

Estágio de Docência (do pós-graduando junto aos alunos de graduação) …..................................................... 5

Infra-estrutura: Laboratório …..................…............................................................... 5

Biblioteca …...................................................................................................................... 7

Recursos de Informática …............................................................................................. 8

Outras Informações …..................................................................................................... 8

Atividades Complementares (Atividades dos Docentes fora do âmbito do Programa) …............................................... 9

Trabalhos em Preparação (produção Bibliográfica, Técnica e Artística relevante e de longa duração) …................ 11

Intercâmbios Institucionais(Atividades Conjuntas e Sistemáticas do Programa com seus Congêneres) …................ 12

Auto AvaliaçãoEm quais pontos o programa precisa melhorar …............................................................. 13

Pontos Fortes do programa: Pontos positivos a serem destacados …................................ 14

Consolidação do Programa …......................................................................................... 15

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Objetivos (Visão Geral, Evolução e Tendências)

O fato de estar ligado ao Ministério do Meio Ambiente (MMA) e em consonância com a política deste órgão permite ao Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ) conciliar pesquisa básica e ensino com sua aplicação direta à tomada de decisão no âmbito do MMA. Isso distingue a pesquisa do JBRJ do perfil mais classicamente universitário ou mesmo de instituições de pesquisa ligadas ao MCT. Neste sentido, o JBRJ, a partir de 2008, assumiu atribuições designadas pelo MMA que o colocam como protagonista no que se refere à produção da lista de espécies da flora brasileira, à conservação das espécies ameaçadas de extinção, ao inventário florístico de áreas prioritárias para conservação e à geração, manejo e disseminação de informações sobre a conservação da biodiversidade de plantas em âmbito nacional.

Objetivamente, hoje são responsabilidades legais do JBRJ: coordenar a elaboração da lista geral das espécies da flora brasileira; coordenar a elaboração da lista vermelha das espécies ameaçadas de extinção da flora brasileira. Além disso, em 2009, o JBRJ passou também a coordenar o Centro Nacional de Conservação da Flora e o PPBIO Mata Atlântica, programas no âmbito do MCT, cujo objetivo principal é o estabelecimento de uma rede de monitoramento em áreas de Mata Atlântica.

A Escola Nacional de Botânica Tropical, criada em 2001, como instância formal de ensino do JBRJ é responsável pela execução das atribuições mencionadas acima. O alinhamento de objetivos da ENBT com os objetivos da Diretoria de Pesquisas do JBRJ tornou-se então, mecanismo de indução para uma atuação mais integrada das linhas de pesquisa em desenvolvimento pelos alunos e docentes da ENBT através da vinculação de projetos de teses e dissertações a temas como, espécies ameaçadas de extinção, áreas prioritárias para conservação e monitoramento de Mata Atlântica.

Para o fortalecimento do PPG em Botânica da ENBT, foi recentemente credenciada como docente no Programa uma profissional aprovada no concurso público para pesquisadores do JBRJ, realizado em janeiro de 2009. A pesquisadora é especialista em modelagem de distribuição de espécies, tema de alta relevância tendo em vista as linhas de pesquisa que atuam na identificação e conservação de espécies ameaçadas de extinção. No mesmo concurso público foi aprovado um bolsista de Pós-doutorado PRODOC/CAPES que vinha atuando já como docente do PPG desde a concessão da bolsa em 2008. Além desses pesquisadores foi contratado a partir do concurso um Tecnologista especialista em informática aplicada à biodiversidade, igualmente importante para atuar de maneira focada aos objetivos institucionais traçados.

Um aspecto fundamental que deve ser ressaltado é o aporte de recursos financeiros do orçamento do JBRJ, que veio atender ao fortalecimento do Programa de Pós Graduação através do pagamento de bolsas. O acordo celebrado entre o JBRJ e a CAPES em 2009, permitiu o repasse anual de recursos da ordem de R$ 280.000,00 para a CAPES operacionalizar o pagamento de bolsas de Mestrado, Doutorado e Pós-doutorado. Esse acordo garante o aporte de

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recursos pelo menos até 2013. Além disso, o PPG da ENBT tem recebido o apoio desde março de 2009 também para o pagamento de bolsas, do PROBIO II (MMA/Banco Mundial/GEF) através do projeto Institucional Centro Nacional de Conservação da Flora. São custeadas atualmente 4 bolsas de doutorado e 3 bolsas de mestrado.

Deve-se mencionar também a aprovação de três propostas do PPG da ENBT no Edital CAPES, Plano Nacional de Apoio a Botânica, sendo que uma das propostas está sob a coordenação da ENBT/JBRJ. O PPG em Botânica também faz parte de um grupo de Instituições que teve uma proposta aprovada no Edital CAPES Ciências do Mar.

Essas ações implementadas em 2009, aliados aos ajustes realizados no quadro docente e na melhoria da produção científica docente/discente indicam o amadurecimento e consolidação do PPG em Botânica da ENBT do JBRJ criado em 2003.

Integração com a Graduação (Benefícios Recíprocos a Integração, Normas e Resultados)

O JBRJ não mantém cursos de graduação, mas seus pesquisadores colaboram em universidades ministrando aulas e palestras em disciplinas de graduação e orientando monografias de conclusão de cursos, além da atuação na orientação de iniciação científica.

Em 2009, cinco alunos de diversas universidades sediadas no estado do Rio de Janeiro defenderam monografias de graduação com orientação de docentes do PPG, e 72% dos docentes orientam alunos de iniciação científica oriundos de universidades fluminenses, quase todos com bolsas da FAPERJ ou CNPq. Os docentes do PPG, sistematicamente, têm ministrado palestras e mini-cursos em eventos científicos voltados primordialmente aos alunos de graduação (tais como semanas acadêmicas e na Jornada Fluminense de Botânica), ajudando na formação destes alunos e promovendo a difusão das pesquisas realizadas no JBRJ. Visitas às coleções científicas do JBRJ - arboreto e herbário – fazem parte da programação de disciplinas de graduação de universidades. Além disso, os laboratórios e o herbário são utilizados todo ano por dezenas de alunos de IC de outras instituições, para desenvolvimento de seus projetos. Os discentes de pós-graduação, além das atividades de estágio em docência, também têm ministrado aulas como convidados em disciplinas de graduação e de pós-graduação, e participado de bancas de monografia (total de quatro participações em 2009). Entre os discentes do PPG, sete possuem vínculo empregatício sendo que dois atuam como docentes em universidades públicas onde ministram disciplinas e orientam alunos de graduação regularmente.

Desde a implantação do sistema de bolsas de Iniciação Científica pelo CNPq, na década de 1950, o JBRJ vem sendo merecedor de bolsas e auxílios visando capacitação de pessoal. O PIBIC/CNPq do Jardim Botânico completou 17 anos em 2009. Nos últimos cinco anos o número de bolsas aumentou de 21 para 33, um incremento de 30% em nossa capacidade de formação.

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A Escola Nacional de Botânica Tropical promoveu em 2009 uma série de Seminários Técnico-Científicos em que resultados de projetos específicos são apresentados por pesquisadores de diferentes instituições, sendo que alunos de graduação e pós-graduação constituem o principal público. Este evento, com periodicidade mensal, forma um espaço para reflexão e debate, bem como interação entre alunos de graduação e pós-graduação e pesquisadores envolvendo apresentações de pesquisadores externos, docentes, discentes do PPG e alunos de graduação, ampliando a integração e fomentando o ambiente acadêmico.

Estágio de Docência (do pós-graduando junto aos alunos de graduação)

A ENBT mantem acordos com três universidades, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Pontifícia Universidade Católica (PUC -RJ), para que os alunos do PPG do JBRJ realizem o Estágio Docência em seus cursos de graduação. O estágio envolve a participação efetiva do aluno nas atividades de docência de graduação; tem recebido avaliação positiva tanto dos docentes das instituições de ensino, como pelos alunos de graduação envolvidos.

Infra-estrutura Laboratório Laboratórios

A Rede Laboratorial da Diretoria de Pesquisas e o acervo científico são os locais onde se processa a dinâmica da atividade científica do JBRJ. Instalada em um prédio inaugurado em 2002, as acomodações da rede laboratorial permitem maior dinâmica e integração entre diferentes linhas de pesquisas desenvolvidas na instituição. Inclui os Laboratórios de Botânica Estrutural, de Sementes, de Cultivo de Algas, de Biologia Molecular de Plantas, de Micologia, de Informática e de Morfologia e Sistemática, sendo os dois últimos laboratórios abertos, isto é, distribuídos por diferentes gabinetes de pesquisa. Os alunos da ENBT tem acesso a uma sala no setor de pesquisas (DIPEQ), com armários, lupas, mesas, bancadas e quadro, sendo que este espaço é utilizado tanto para aulas práticas como para atividades individuais e em grupos pelos alunos. O prédio onde a maioria dos pesquisadores tem suas salas ("Prédio da Sistemática" - contígua ao prédio da Rede Laboratorial) foi reformado recentemente e a modernização nessas instalações propiciou melhores condições de trabalho aos docentes do PPG.

O Laboratório de Botânica Estrutural (LBE) propicia pesquisas de anatomia e ultra-estrutura das espécies nativas, através de estudos taxonômicos, ecológicos e de enfoque no potencial econômico. O LBE conta com um microscópio eletrônico de varredura, modelo Zeiss EVO 40, adquirido com auxílio da FAPERJ há 3 anos. Sua infraestrutura é integrada também por 2 micrótomos rotativos, 3 micrótomos de deslize, 1 ultramicrótomo, 1 microscópio de fluorescência e contraste de fase, com câmara de vídeo de alta definição acoplado a computador, 1 microscópio com câmara de vídeo acoplado a computador, 1 microscópio de luz polarizada, 1 microscópio equipado para fotomicrografia, 4 microscópios de campo claro, sendo 2 com câmara clara, 2 microscópios esteroscópicos com câmara de vídeo acoplado a computador, 2

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afiadores de navalhas, 1 metalizador de amostras para microscopia eletrônica de varredura, 3 estufas histológicas, 1 balança de precisão, 1 pHmetro e 1 autoclave.

O Laboratório de Sementes (LS) tem capacidade técnica e instrumental para o desenvolvimento de pesquisas nas linhas de conservação de sementes, ecofisiologia de sementes, morfologia de sementes e plântulas e análise de crescimento vegetal. Está equipado com câmaras de armazenamento (10 e -20º C), tanques de crioconservação (-196º C), sala de secagem de sementes (20º C; 20% U.R. ar), câmaras de germinação, balanças de precisão e estufas. O LS é responsável também pela atividade de rotina de colheita, beneficiamento e conservação de sementes de espécies nativas e exóticas, mantendo um banco de sementes que conta atualmente com 100 acessos.

O Laboratório de Cultivo de Algas (LCA) permite o desenvolvimento de experimentos com algas marinhas em condições controladas de luz, fotoperíodo, temperatura e nutrientes. As atividades em desenvolvimento atendem a projetos relacionados, principalmente, a espécies produtoras de ficocolóides, a espécies produtoras de metabólitos secundários com atividade biológica e a espécies formadoras de estruturas recifais calcárias. Com a estrutura atual é possível o desenvolvimento de experimentos de pequeno e médio porte, incluindo experimentos com volume de água do mar de até 200 litros. A estrutura do laboratório inclui vidraria, bombas e caixas de água para o armazenamento de até 10.000 l, e instrumentos como salinômetros, pH-metros, sistema de filtragem, microondas, balanças analíticas, medidores de intensidade luminosa, estufas e reagentes necessários para preparação de meios de cultura.

O Laboratório de Biologia Molecular de Plantas (LBMP) é fruto do convênio do Jardim Botânico com o Instituto de Bioquímica Médica da UFRJ e dispõe de instrumental em biologia molecular para estudos sobre diversidade genética, taxonomia e filogenia molecular, genética de populações e desenvolvimento vegetal. O LBMP está equipado com máquina de PCR Applied Biosystems, agitador magnético, banho-maria, botijão criobiológico (capacidade 34L), chapa aquecedora com agitação, espectrofotômetro Merck, fonte de eletroforese, freezer -80oC, geladeira twin sistem 480, máquina de gelo, microcentrífuga refrigerada Eppeendorf 5417, microondas, mixer mill, pHmetro, sistema de fotografia e doc-print da Viber-Loumat e vortex, além dos seguintes equipamentos em cessão temporária devido ao convênio com a UFRJ: agitador de tubos, autoclave, balança, banho-maria, botijão criobiológico (capacidade 10L), botijão criobiológico (capacidade 47L) , três câmaras de fluxo laminar, centrífuga 5810R Eppendorf , destilador, eletroporador, espectrofotômetro Eppendorf, estufa de secagem, duas estufas para cultura, fonte de eletroforese Pharmacia, forno de hibridização, cinco freezers, duas geladeiras, três heat-blocks, Lupa, duas máquinas de PCR Eppendorf, microcentrífuga Eppendorf, microcentrífuga refrigerada Eppendorf, pHmetro, real time PCR, cinco shakers, sistema fotográfico Polaroid, dois sistemas MilliQ de filtragem de água, três sistemas de eletroforese de DNA – MUPID, speed-vac, transiluminador, ultrassom, unidade de transferência Semi-Dry e vibroslicer.

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O Laboratório de Micologia foi montado em 2007 e oferece condições para o cultivo de fungos em um espaço com bancadas e pias e uma sala quente anexa para esterilização e lavagem de materiais. Sua infra-estrutura conta com câmara climatizada (BOD) 370l, geladeira duplex 450 l, liofilizador LT1000 Terroni, microscópio Axioskope 40 Zeiss acoplado a câmera digital e computador, esteremicroscópio Leica S6E, agitador magnético c/ aquecimento (capacidade de 10 L) Eletrolab, autoclave vertical Eletrolab, capela de fluxo laminar vertical de bancada Quimis modelo Q216F20, destilador Eletrolab, estufa de secagem e esterilização Eletrolab.

O Laboratório de Morfologia e Sistemática conta com 42 microscópios estereoscópicos distribuídos nos gabinetes de pesquisa dos pesquisadores, no herbário e em instalações comuns, utilizadas para preparo do material a ser observado e para descrição e documentação dos resultados.

Biblioteca

A biblioteca Barbosa Rodrigues, especializada em Botânica e ciências afins, teve sua origem em obras pertencentes a D. Pedro II, doadas pela Família Imperial a João Barbosa Rodrigues, quando diretor do Jardim Botânico. O imóvel onde está localizada o acervo foi conservado em 2007 e integra o acervo arquitetônico de valor histórico-cultural deste Instituto, tombado em 1937 pelo IPHAN.

A biblioteca mantém a atualização do acervo por meio de aquisição através de compra, doação e por permutas das publicações editadas. Colabora com o Catálogo Coletivo Nacional de Publicações Seriadas (CCN/IBICT). Faz parte do Programa de Comutação Bibliográfica (COMUT) e tem acesso ao Portal de Periódicos da Capes. Seu acervo é composto de livros, periódicos, folhetos, teses, recortes de jornais e outros materiais especiais, acumulando aproximadamente 42.650 volumes dos quais mais de 4.000 são obras raras, principalmente dos séculos XVI ao XIX. O Setor de Periódicos tem cerca de 1.600 títulos de periódicos entre os quais alguns depositados no Brasil apenas no JBRJ: Curtis's Botanical Magazine, Paxton Magazine of Botany, Hookers Icones Plantarum, Botanical Register, Illustrierte Garten Zeitung, Revue Horticole. Entre manuscritos originais, destacam-se os manuscritos de Lund, sobre a Lagoa Santa; uma obra em 5 volumes com desenhos originais, de Barbosa Rodrigues, que no fim do século XX foi publicada: "Iconographie des orchidées du Brésil"; relatórios de viagens à Amazônia e ao Nordeste do Brasil de autoria de A. Ducke. A biblioteca setorial de herbário, localizada em sala próxima ao herbário, é um ponto de apoio a estudantes e docentes do PPG. O acervo da Biblioteca está disponível no site <>

As ações desenvolvidas pela Biblioteca buscam preservar fontes relevantes da memória documental da área de Botânica para, em um segundo momento, ampliar o acesso a estas obras, de modo a subsidiar e estimular pesquisas em História da Ciência e, particularmente, em História da Botânica, a qual é ainda pouco desenvolvida no país, fato que se contrapõe à mega-diversidade vegetal brasileira. A execução destas ações também terá reflexos diretos na formação de recursos humanos, uma vez que o Programa de Pós-Graduação em Botânica do JBRJ

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contempla o conhecimento histórico como elemento importante da pesquisa em Botânica, refletindo vocação natural de uma instituição científica bicentenária e ressaltando o caráter histórico e comparativo das ciências naturais.

Recursos de Informática

A Rede de Computadores do Jardim Botânico interliga, através de cabos de fibra ótica, quatorze prédios da Instituição, com aproximadamente duzentos e cinqüenta computadores distribuídos entre quatro diretorias. Possui um servidor de arquivos Novell, um servidor Linux para internet, intranet e correio eletrônico e um servidor de banco de dados PostgreSQL. Este conjunto serve aos processos administrativos e de produção científica da Instituição. O número de usuários cadastrados com acesso à rede e à Internet, bem como portadores de conta individual de e-mail, ultrapassa trezentas pessoas. Os serviços da rede, incluindo o acesso ao Portal de Periódicos da Capes, estão disponíveis para todas as pessoas que estejam envolvidas com a atividade fim na Instituição. Os bancos de dados científicos totalizam atualmente cerca de 400.000 registros de espécimes, utilizando o sistema JABOT (). As bases de dados incluem as coleções vivas, o herbário e as coleções correlatas (carpoteca, xiloteca etc.)

A Escola Nacional de Botânica Tropical é ligada à rede e conta atualmente com 20 estações de trabalho (sendo 12 na sala de informática dos discentes), quatro notebooks e quatro projetores datashow, além de máquina digital, material de informática (dois monitores, dois scanners, três pen-drives), oito computadores com no-break e cinco microscópios estereoscópicos Zeiss para aulas práticas. Alem deste material, foram comprados com recursos orçamentários da instituição um aparelho datashow, um notebook, dois leitores-gravadores externo de DVD e tela de projeção automatizada para o auditório.

Outras Informações

As Coleções Científicas acondicionam amostras de espécimes de referência para o estudo da flora, incluindo registros da história, das mudanças na paisagem e na composição florística dos ecossistemas brasileiros atualmente alterados pela ocupação humana. Os materiais testemunhos são oriundos da atividade contínua de pesquisa institucional que teve início a partir da criação do Herbário RB, em 1890, e do permanente intercâmbio mantido com instituições nacionais e estrangeiras. O RB conta com cerca de 500.000 amostras de plantas, sendo atualmente a maior coleção do Brasil. Detêm ainda cerca de 6.000 typus nomenclaturais e uma coleção de 10.000 fotos de typus nomenclaturais e espécimes citados na Flora brasiliensis. Compõem também este acervo a carpoteca (com cerca de 7.000 exemplares) e a xiloteca (com 8.200 amostras de madeiras e seu respectivo laminário, com 30.000 amostras). O banco de DNA conta com 3.000 amostras. Grande parte do acervo já está informatizado e disponível para consulta pela internet no site do JBRJ (www.jbrj.gov.br/jabot).

O Arboreto abriga uma singular coleção de plantas-vivas, com cerca de 4.400 espécies de quase 200 famílias, com mais de 13.000 indivíduos da flora nacional e de várias regiões do

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mundo. Forma um laboratório a céu-aberto, que é palco de atividades didáticas (aulas-práticas) e de pesquisa vinculadas ao PPG. Conta também com estufas e casas de vegetação e um patrimônio arquitetônico inestimável, tais como a sede do antigo Engenho de Nossa Senhora da Conceição da Lagoa, construída em 1596, a casa dos pilões, remanescente da Fábrica de Pólvora, construída por D. João VI e o próprio Solar da Imperatriz, do século XVIII, que abriga a ENBT e o PPG. Um setor especial mantém uma coleção viva de plantas medicinais e o Horto é o setor encarregado da produção de mudas de espécies nativas em viveiros e de sua comercialização. Este acervo constitui um dos maiores bancos de germoplasma "ex situ" da América Latina com espécimes da flora brasileira ameaçadas de extinção, conservados sob cultivo. Os dados desta coleção também estão disponíveis online (). Nos últimos anos, o JBRJ através de parcerias com empresas ampliou ou resgatou parte de suas coleções, com destaque para as reformas do Bromeliário, Cactário e Jardim Sensorial, criação do Jardim dos Beija-flores e reintegração do espaço em torno do Aqueduto da Levada.

O Alojamento Estudantil é um espaço destinado para abrigar os estudantes do PPG originários de outros municípios do Rio de Janeiro ou de outros estados e mesmo de outros países. Atualmente totalizam oito vagas, com boa infra-estrutura.

Atividades Complementares (Atividades dos Docentes fora do âmbito do Programa)

Entre as atividades administrativas desempenhadas no JBRJ por docentes do PPG destacam-se em 2009 duas das quatro diretorias do JBRJ. Além disso, 5 docentes são membros na Câmara de Pós-Graduação; um docente integra o Corpo Editorial da revista Rodriguésia; três docentes integram a comissão PIBIC/CNPq. A maioria dos docentes participa também em outras comissões essenciais para a dinâmica institucional, por exemplo, Conselho Curador do Herbário, Grupos de Trabalho, Gerência de Projetos e Supervisão de Convênios e Cooperações Institucionais.

Dez docentes estão credenciados em outros PPGs, a saber, Botânica do Museu Nacional-UFRJ, Ecologia da UFRJ, Ciências Ambientais da UFRRJ, Biologia Marinha da UFF, Biociências Nucleares e Ecologia da UERJ, Programa de Biologia Comparada da USP, Botânica da UFMS, todos com orientações em andamento (total de 19 alunos de mestrado e 15 de doutorado). Em 2009, foram diversas participações em bancas examinadoras de doutorado e mestrado em outros PPGs (UFRJ, UFRRJ, UFF, UENF, USP, UNICAMP, UFV, UFU, UFRGS, UFPE, UEFS, UFMS, FURG, INPA), além de participações em pré-bancas, comissões de seleção de alunos e bancas de exames de qualificação e concursos públicos. Foram proferidas 20 palestras e conferências por docentes e discentes do PPG, além de participações em cursos e programas de rádio e TV (inclusive revisão de conteúdo de programa sobre Agroecologia). A abrangência de públicos destas atividades envolveu desde disciplinas externas em outros PPGs, congressos nas áreas de concentração do PPG (Congresso Nacional de Botânica, Congresso de Ecologia do Brasil, III International Rhodolith Workshop, XXVIII Jornada Fluminense de Botânica) a eventos locais, muitas vezes, atingindo público distante das vivências de produção

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científica, tais como alunos de escolas públicas, colecionadores de plantas, comunidades tradicionais e audiência de canais de TV abertos. Um docente atua na qualidade de Representante de Área da CAPES na área Ecologia e Meio Ambiente do país; um docente participou de três comitês de avaliação a convite do CNPQ; um docente participou da avaliação e seleção de dois seminários PIBIC externos. Os docentes e alguns discentes do PPG atuam sistematicamente como assessores na revisão de manuscritos submetidos a revistas, totalizando 22 periódicos no ano de 2009, sendo que metade destas revistas são internacionais (pelo critério de inserção na Base ISI Thompson). Cinco docentes atuaram como membros do corpo editorial de tres revistas nacionais (Acta Botanica Brasílica; Revista Brasileira de Pós-Graduação, Rodriguesia) e duas internacionais (Biological Conservation, Boletín de la Sociedad Argentina de Botânica). Merece destaque o envolvimento de diversos membros do corpo docente com a revista Rodriguésia nos últimos anos, a qual mostrou melhora marcante em busca de um nível de excelência, o que se reflete no fato de ter sido incluída no grupo de revistas indicadas na sub-área Botânica no triênio 2007/2009. A metade do corpo docente (9) são bolsistas do CNPq (Bolsa de Produtividade), um membro recebe da FAPERJ a bolsa Jovem Cientista do Estado.

Docentes do PPG também desempenharam funções científico-administrativas e de representação em outras instituições e conselhos em 2009: Denise P. Costa como Presidente da Sociedad Latinoamericana de Briologia e Membro do Species Survival Comission Bryophyte da International Union For Conservation of Nature And Nature Resources (IUCN), da Comissão Organizadora da Flora Neotropica (NYBG), e membro da comissão organizadora do VII Simposio Latinoamericano de Briologia (Congresso Latinoamericano de Botanica 2010 – Chile; Elsie F. Guimarães como Diretora do Herbarium Bradeanum (HB); Fabio Scarano como Representante da área de Ecologia e Meio Ambiente da CAPES, Membro do Conselho Diretor do PPBIO–MCT e Membro eleito (Fellow) da Linnean Society of London (desde 1995); Gustavo Martinelli como membro do Conselho de Gestão do Patrimônio Genético (CEGEN) e do Conselho de Administração da Fundação SOS Mata Atlântica; Helena de G. Bergallo como Diretora do Instituto de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade dos Biomas Brasileiros (Ibiomas); Leandro Freitas como membro do Conselho Consultivo do Parque Nacional do Itatiaia; Marli P. Morim como membro da Comissão da Flora Neotropica (NYBG) e do Conselho Consultivo do Parque Nacional do Itatiaia e Renata P. Reis como conselheira do Centro de Pesquisa e Gestão de Recursos Pesqueiros do Litoral Sudeste e Sul (CEPSUL/ICMBIO/MMA).

O JBRJ, como único instituto de pesquisas do MMA tem necessariamente estreito vínculo com as políticas e ações ambientais do país. Dentre estas ações, vale destacar o Centro de Conservação da Flora Brasileira, vinculado e sediado na Diretoria de Pesquisas do JBRJ. Este Centro coordena as políticas científicas para a conservação da flora no âmbito do MMA, particularmente das espécies ameaçadas de extinção, incluídas na lista oficial brasileira. O JBRJ tem a atribuição legal de fornecer registro aos jardins botânicos brasileiros, instituições que desempenham papel fundamental no cumprimento de compromissos de governo na área ambiental, principalmente na Agenda 21 e na Convenção da Diversidade Biológica. A instituição também cedia a Rede Brasileira de Jardins Botânicos, integrada a Rede Mundial de Jardins

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Botânicos. O envolvimento do corpo docente do PPG nesses dois campos de atuação (conservação da flora e jardins botânicos) está refletido em diversas ações.

O Jardim Botânico do Rio de Janeiro foi designado pelo Ministério do Meio Ambiente para coordenar a elaboração da Lista de Espécies da Flora e Fungos do Brasil, um dos compromissos que o país assumiu como signatário da Convenção sobre a Diversidade Biológica (CDB). O primeiro passo para a elaboração da lista consistiu da integração dos dados de listas já existentes. Foi incluido no sistema todos os nomes de espécies referentes ao Brasil do World Checklist e do International Plant Names Index (IPNI), e os dados foram migrados para dentro de um sistema desenvolvido pelo CRIA (Centro de Referência em Informação Ambiental) especialmente para gerenciar as informações. A primeira etapa do projeto, inserção de dados e validação dos nomes no sistema, foi encerrada ao final de 2009, abrangendo informações sobre cerca de 44.000 espécies. Os docentes taxonomistas do PPG participam do projeto junto com mais 480 taxonomistas de várias instituições nacionais e estrangeirais.

Trabalhos em Preparação (produção Bibliográfica, Técnica e Artística relevante e de longa duração)

Em 2009, receberam seus títulos a quinta turma de mestrado e a segunda turma de doutorado. Isso simboliza um novo patamar no Programa, com a consolidação da produção com discentes. A expectativa da Coordenação é de submissão anual de 20 a 30 artigos, vinculados a dissertações e teses do PPG a revistas bem qualificadas. Abaixo segue lista de alguns dos trabalhos submetidos ou no prelo vinculados a dissertações e teses defendidas no PPG ou envolvendo discentes atuais do PPG da ENBT.

Morphological aspects of seed, germination and storage of Pitcairnia albiflos (Bromeliaceae). Seed Science and Technology

Conservação de hepáticas na Mata Atlântica do sudeste do Brasil: uma análise regional no estado do Rio de Janeiro. Acta Botanica Brasílica

Use and knowledge of plants by "Quilombolas" as subsidies for conservation efforts in an area of Atlantic Forest in Espírito Santo State, Brazil. Biodiversity and Conservation

Conhecimento e uso de plantas em uma comunidade caiçara do litoral sul do Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Acta Botanica Brasílica

Caesalpinioideae (Leguminosae) lenhosas na Estação Ambiental de Volta Grande, Minas Gerais, Brasil Revista Árvore

Lectotypifications in Pseudolaelia (Laeliinae, Orchidaceae). Kew BulletinExtensive rhodolith beds cover the flat top of Southwest Atlantic Ocean seamounts. Coral Reefs

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Coussapoa rupestris (Cecropiaceae), a new rocky field species from Minas Gerais, Brazil Revista Brasileira de Botânica

Etnobotânica e os Jardins Botânicos. Série Estudos e Debates, v. 7. Sociedade Brasileira de Etnobiologia e Etnoecologia, NUPEEA, Recife

Intercâmbios Institucionais(Atividades Conjuntas e Sistemáticas do Programa com seus Congêneres)

O JBRJ mantém intercâmbio constante com os Jardins Botânicos de maior expressão no mundo, especialmente com o Royal Botanic Gardens, Kew, Inglaterra, os Jardins Botânicos de Nova York e Missouri, nos Estados Unidos. Particularmente com o Jardim Botânico de Nova York, a partir de 2005 foi iniciado um protocolo de intenções, que inclui informatização e intercâmbio de dados de coleções e intercâmbio de alunos e pesquisadores. Com os JBs brasileiros o intercâmbio é mais estreito e enriquecido com as atividades proporcionadas pela Rede Brasileira de JBs, principalmente na execução de cursos e outras atividades de integração e capacitação de pessoal para a lida em JBs. Mantém intercâmbio com herbários através da constante permuta e empréstimo de material botânico das coleções científicas, visitas técnicas e colaborações científicas. Em 2009, um docente do PPG da ENBT terminou seu estágio Posdoc no Missouri Botanical Garden e outro iniciou seu estagio Posdoc em Kew. Dois alunos fizeram estágios sanduíche neste período, um no New York Botanical Garden (em andamento) e um na Universidade Federal de Feira de Santana (terminado).

Pesquisadores do JBRJ mantém colaborações em projetos e publicações científicas com pesquisadores de diversas Universidades e Institutos de Pesquisa nacionais e do exterior (e.g., IBGE, UFJF, UFMG, UNICAMP, USP, IBt-SP, UNESP, UFES, UFSC, UFPR, UFRGS, UNB, UFBA, UEFS, UFPE, UFAC, UFAM e MPEG, Universidade de Estolcomo, Universidade de Gottingen, Universidade Nacional de Córdoba). Estas colaborações englobam todas as linhas de pesquisa do Programa e envolvem tanto os docentes como alunos do PPG. Com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e a Pontifícia Universidade Católica (PUC-RJ), o JBRJ mantém convênios ativos, o que possibilita a participação de seu corpo de pesquisadores em cursos de pós-graduação e o desenvolvimento de projetos de pesquisa em conjunto.

Desde seu início, o PPG tem trazido professores convidados de instituições nacionais e estrangeiras para oferecimento de disciplinas. Em 2009 o PPG contou com a participação de Martin Embley de Newcastle, England, coordenador do curso Advanced methods in reconstructing molecular phylogenetic relationships, financiado pela European Molecular Biology Organization, vinculado à Comunidade Européia, com a participação de alunos do JBRJ e de outros PPGs no país. Além disso, contou com a colaboração de Gabriel Bernardello, da Universidad Nacional de Córdoba e da Academia Nacional de Ciências da Argentina (Redação Cientifica em Língua Inglesa) e do Alexandre Magno Sebbenn, do Instituto Florestal de São Paulo (Biométrica genética de marcadores moleculares).

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O microscópio eletrônico de varredura do JBRJ é o primeiro no estado do Rio exclusivamente dedicado a pesquisas em botânica. Nessa condição, vem sendo utilizado por estudantes de outros PPGs, principalmente do Museu Nacional/UFRJ. Os outros laboratórios e o herbário RB também tem sido utilizados por discentes e docentes vinculados a outros PPGs, particularmente do estado do Rio de Janeiro.

Auto Avaliação Em quais pontos o programa precisa melhorar

Em que pese os 202 anos de criação do Jardim Botânico, o estabelecimento do PPG em Botânica no JBRJ se deu em um contexto institucional de experimentação e empreendedorismo. Isso é evidenciado ao se considerar que se trata do primeiro Programa de Pós-graduação da instituição, do único vinculado ao Ministério do Meio Ambiente no país e que, até a criação da ENBT em 2001, o Jardim Botânico sequer dispunha de espaço físico, regimental e cultural voltado ao ensino formal, além de seu corpo de pesquisadores, por muito tempo, não ter sido incentivado a buscar capacitação através de doutoramento. Esse cenário resulta em certas peculiaridades não compartilhadas por cursos novos em universidades, que são em essência instituições formadoras de recursos humanos em nível superior. Como consequência, as dificuldades para consolidação do Programa foram evidentes e estão refletidas em todas as avaliações parciais realizadas pela CAPES e nas próprias experiências vivenciadas no Programa, o que resultou na atribuição do conceito 3 no triênio 2004-06. Por outro lado, o Programa em particular e a instituição em escala maior promoveram iniciativas e ajustes seguidos em resposta tanto a esta situação como a proposição de metas mais ambiciosas. Porém, na maioria das vezes, há um descompasso de tempo entre os resultados das medidas e os parâmetros de avaliação. Desse modo, a perspectiva do Programa é bastante favorável para este e o próximo triênio, sendo que abaixo são listados os parâmetros com desempenho ainda insatisfatório e comentários sobre as medidas implementadas para sua melhora.

1) Maior participação em fóruns internacionais, através de apresentação de trabalhos, palestras e conferências, participação em projetos, obtenção de recursos e assessoria científica. Medidas: i. estabelecimento de meta institucional pela Diretoria de Pesquisas para realização de estágios de pós-doutoramento pelos pesquisadores do JBRJ; ii. incentivo através de reuniões com os discentes para realização de estágio sanduíche e pontuação, durante o processo de seleção de candidatos, para a previsão de estágio desta natureza nos projetos de doutorado; iii. meta de oferecimento de duas disciplinas por ano por professores convidados do exterior, possibilitando posterior intercâmbio de discentes e alunos.

2) Aumento da produção intelectual docente vinculada aos discentes em periódicos indexados internacionalmente. Medidas: i. incentivo a participação discentes em estágios de curta duração no exterior, estímulo para colaboração multidisciplinares; ii. estímulo a vinculação de pós-doutorandos aos grupos de pesquisa da instituição; iii. concessão de ajuda financeira para

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participação em eventos científicos a alunos que submetem manuscritos de sua dissertação ou tese a periódicos bem qualificados (manuscritos avaliados pela Câmara de Pós-graduação).

Pontos Fortes do programa (Pontos positivos a serem destacados)

1) O PPG-ENBT conseguiu, com o apoio principalmente da instituição, CAPES e CNPq, eliminar o déficit de bolsas em 2009.

2) Ingresso de discentes e conclusão de curso. O PPG tem selecionado em torno de 15 alunos por ano, mantendo sua meta de 60 alunos/ano. A taxa de desistência/desligamento no PPG é inferior a 10% e a mediana de tempo de conclusão está adequada.

3) Corpo docente e distribuição de orientação. Todos docentes do PPG (Permanentes e Colaboradores) orientaram em 2009 (com exceção do bolsista PRODOC recentemente incorporado ao programa). O tamanho do Corpo Docente foi ajustado à projeção de fluxo discente, sendo atualmente 21 docentes credenciados para projeção de 60 alunos por ano,

4) Distribuição de orientação no doutorado. 100% do Núcleo Permanente do Corpo Docente orientou no nível doutorado em 2009, mostrando uma trajetória ascendente quando comparado anos anteriores.

5) Aumento da produção discente. Em 2009, 19 discentes (32%) publicaram artigos ou capítulos de livro. Foram 15 artigos em periódicos com autoria de mestrandos e doutorandos produzidos no curso em 2009. Também houve a publicação de 15 artigos em periódicos oriundos de dissertações defendidas em anos anteriores (2006-2008). Embora ainda bem aquém do desejado, o incremento na produção discente em relação ao triênio anterior é extraordinário.

6) Infra-estrutura e financiamento de projetos. Este é o aspecto mais forte do PPG, sendo que todos os anos tem havido captação de recursos para melhorias na infra-estrutura, indo de reforma nos prédios a aquisição de equipamentos. Todos os projetos do PPG receberam algum financiamento externo em 2009. Foram 18 projetos aprovados pelas agências de fomento científico FAPERJ e CNPQ, 3 pela CAPES-PNADB, 2 pelo National Science Foundation. Os docentes e discentes do PPG tem obtido grande sucesso na captação de recursos para desenvolvimento de projetos junto a empresas, fundações e ONGs, com destaque para os seguintes financiamentos em curso em 2008: Programa Mata Atlântica pela BIRD, NUTRE/Trajetórias Sucessionais de Ecossistemas em Restauração pelo CENPES-Petrobras (2007 a 2009), Conservação de Espécies de Bromeliaceae Ameaçadas de Extinção pela Fundação Biodiversitas, alem de Sete Ondas Biomar.

7) Destino de egressos. A maioria dos egressos de mestrado está cursando doutorado ou trabalha em áreas afins à Botânica, por exemplo, como professores de Biologia no ensino médio, professores de Botânica em Faculdades Particulares, bolsistas em projetos de pesquisa e técnicos

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em meio-ambiente em órgãos governamentais (Instituto Chico Mendes e Secretarias Estaduais de Meio Ambiente).

8) Grade de disciplinas. Com os ajustes feitos no triênio passado, a distribuição de carga horária de disciplinas ficou mais equilibrada entre os docentes. Em 2009, dois terços do Corpo ofereceu disciplinas, atingindo 100% considerando 2007-2009. As disciplinas regulares são oferecidas todo ano ou a cada dois anos, de modo que os alunos tem oportunidade de cursar todas as disciplinas oferecidas pelo PPG. A reestruturação da disciplina Seminários I possibilitou, já no início do curso, melhoria no desenho amostral e objetivos dos projetos de dissertação e tese; a re-estruturação da disciplina Seminários II Doutorado, após 30 meses de curso, de tem contribuído para melhorar o acompanhamento das teses, com apresentação dos resultados obtidos pelos alunos até aquela data e possibilitado ajustes finais.

Consolidação do Programa

Trabalhos Completos em Periódicos Total …............................... 66Com Autores Discentes...... 15

Outras Publicações Anais Completos ................. 1Produção Artística …........... 0Produção Técnica …............ 0

Pesquisa Projetos de Pesquisa …........ 11Linhas de Pesquisa ….......... 5

Trabalhos de Conclusão Quantidade Dissertações …. 12Quantidade Teses …............ 8

Tempo Médio de Títulação (em meses) Mestrado Acadêmico …...... 25Doutorado …....................... 49Mestrado Prof. …................ 0

Recursos Humanos Quantidade Docentes …....... 22Quantidade Discente .…...... 100Qtd. Participante Externo … 235

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