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Proposta de recuperação de crédito tributário de ISS bancário SCM- Sistemas Consultoria e Método Ltda. Eng. Sebastião Carlos Martins E-Mail: scm.sistemas@gmail .com Fone: (31)99645- 0801 Todas as Capitais Neste documento apresentamos nosso estudo buscando demonstrar a possível existência de ISS devidos e não pagos pelas Instituições Financeiras relativos aos 5 (cinco) anos anteriores protegidos pela prescrição, e oferecer nossa proposta de recuperá-lo no exato momento em que os escassos recursos financeiros disponíveis pelas prefeituras inviabilizam seus gestores em atenderem seus compromissos para com a sociedade, principalmente os de Saúde, Educação e Segurança Pública.

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Page 1: Proposta de recuperação de crédito tributário de ISS bancário · (Instituto de Educação Continuada – BH, MG), profissional com mais de 30 ... industrial e imobiliário, impostos

Proposta de recuperação de crédito tributário de ISS bancário

S C M - S i s t e m a s C o n s u l t o r i a e M é t o d o L t d a .

E n g . S e b a s t i ã o C a r l o s M a r t i n s

E - M a i l :

s c m . s i s t e m a s @ g m a i l. c o m

F o n e : ( 3 1 ) 9 9 6 4 5 -

0 8 0 1

Todas as Capitais Neste documento apresentamos nosso estudo buscando demonstrar a possível existência de ISS devidos e não pagos pelas Instituições Financeiras relativos aos 5 (cinco) anos anteriores protegidos pela prescrição, e oferecer nossa proposta de recuperá-lo no exato momento em que os escassos recursos financeiros disponíveis pelas prefeituras inviabilizam seus gestores em atenderem seus compromissos para com a sociedade, principalmente os de Saúde, Educação e Segurança Pública.

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Sobre o autor

Eng. Eletricista, pós-graduado em Gerenciamento de Projeto pelo IETEC

(Instituto de Educação Continuada – BH, MG), profissional com mais de 30

anos de mercado, com amplos conhecimentos técnicos, administrativo,

projetos e acompanhamento de obras, financeiro, contábil e tributário,

adquirido nas atividades abaixo relacionadas e consolidado pelo

desenvolvimento pessoal de Sistema Gerencial Administrativo, Financeiro e

Tributário, já implantado e em perfeito funcionamento em grandes empresas.

Ex. prof. da UFMG (Universidade Federal do Minas Gerais) e PUC (

Pontifícia Universidade Católica do Minas Gerais) com vários artigos

técnicos publicados. Conhecimento básico em Direito Tributário,

Constitucional, Administrativo, Participação Público Privada e contabilidade

básica / avançada.

Autor dos Livros

a) ISS das Instituições Financeiras (250 páginas),

b) ISS nas operações com cartões de crédito e débito (tese).

Aprovado no MPU (classificação 118), Tribunal de Justiça (Classificação

135) e ALMG (Assembleia Legislativa do Paraná).

Pós-graduação com ênfase em Análise de Investimentos

Análise de Balanço para fins de financiamento junto ao BNDES

1) INFORMÁTICA

Excel, Word, Analista e desenvolvedor de Sistemas (sendo autor de um

Sistema ERP e CRM ) e Planilha (Excel) para avaliação e análise de decisão

em projetos de tubulações nas áreas de saneamento (adutoras e esgoto) e

valor de jazidas de minério de ferro.

2) EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

Atual-Consultor em Empresas de Saneamento, análise de investimentos

industrial e imobiliário, impostos ISSQN tributário municipal.

Mineração de ferrosos e não ferrosos (cobre e alumínio), Siderurgia e

metalurgia de cobre e alumínio.

http://www.direitobrasil.adv.br/index_arquivos/Page1474.htm

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Sumário

Neste documento apresentamos um estudo buscando demonstrar a possível

existência de ISS devidos e não pagos pelas Instituições Financeiras relativos

aos últimos 5 (cinco) anos anteriores protegidos pela prescrição, e, como tal,

omitir-se na busca de tais recursos se constitui Renuncia Fiscal o que é

proibido pela LRF (lei 101/2000 - Lei da Responsabilidade Fiscal), a menos que

a substitua por outra fonte de receita.

Acreditamos que a estrutura fiscal das prefeituras das Capitais tenham todas

as condições de agir no sentido da busca destas receitas.

Entretanto, pode tais atividades retirar-lhes o foco de suas tarefas diárias de

gestão dos outros tributos municipais, razão que pode viabilizar a abertura de

uma licitação para contratação de empresa com finalidade específica para esta

análise, identificação e posterior recuperação do ISS devido pelas Instituições

Financeiras, circunstância que o pressente estudo visa demonstrar que a

contratação desses serviços deva ser feita por licitação, na modalidade Técnica

e Preço, conforme lei 8.666/93, por conferir maiores vantagens para a

Administração Pública, pois, também libera toda a estrutura fiscal da prefeitura

para suas atividades diárias, que não são poucas.

Conforme será demonstrado, no contexto deste documento, estima-se a

possibilidade de trazer para as Capitais uma receita global de R$

990.661.183,97 pela recuperação do ISS devido pelas Instituições Financeiras:

1) Todas as Capitais

a) Pagamento por Ad Exitum

R$ 990.661.183,97 (16.511.019,73 R$/mês * 60 meses), ao custo global

estimado de R$ 198.132.236,79 (3.303.203,95 R$/mês x 60 meses, em Ad

Exitum, + 412.775,49 R$/mêsx60 meses, por Produtividade Fiscal) a serem

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pagos, na modalidade Ad Exitum, pela contratação, via licitação, de empresa

advocatícia de notória competência e especialização com a utilização de

software próprio, desenvolvido conforme padrão ABRASF para a leitura dos

registros das declarações das Instituições Financeiras sediadas nas Capitais,

situação que assegurará uma TIR (Taxa Interna de Retorno) do investimento

da ordem de 56,60 %, correspondendo a um VPL (Valor Presente Líquido) da

ordem R$ 254.870.752,80

Ressalte-se que todas as despesas necessárias à concretização destes

serviços correrão por conta da empresa contratada para esta finalidade.

b) Pagamento por Licença de USO de Sistema de DESIF

R$ 990.661.183,97 (16.511.019,73 R$/mês * 60 meses), ao custo global

estimado de R$ 221.370.000,00 (3.689.500,00 R$/mês*60 meses) pagos pela

licença mensal de USO do sistema de DESIF, adicionado com a remuneração

dos fiscais por Produtividade Fiscal (825.550,99 R$/mês x 60 meses), situação

que assegurará uma TIR (Taxa Interna de Retorno) de investimento da ordem

de 50,58 %, correspondendo a um VPL (Valor Presente Líquido) da ordem R$

243.998.816,55.

Tem-se que Renúncia de Receitas de Impostos caracteriza-se pela omissão

em fatos presentes e pretéritos sobre os quais incidam a obrigação tributária,

portanto, é responsabilidade do gestor público, também, a busca de recursos

pretéritos, devidos e não pagos, dos quais venha tomar conhecimento,

devendo promover uma ação planejada e respectiva prevenção de riscos para

uma adequada administração e gestão de impostos devidos.

Pelo acima exposto, fica evidente que a contração dos serviços de recuperação

do ISS das Instituições Financeiras no período dos últimos 5 (cinco) anos não

prescritos, na modalidade Ad Exitum, é a opção que confere maiores

vantagens às Prefeituras das Capitais pois libera a Secretaria da Fazenda para

suas atividades de gestão da arrecadação dos outros impostos municipais.

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1) Introdução ................................................................................................ 5

2) Fundamentos legais para Recuperação ................................................... 5

2.1) Pagamento mensal pela licença de USO .............................................. 5

2.2) Pagamento mensal pelo valor recuperado – Ad Exitum........................ 5

a) Contratação de honorários por êxito: .................................................... 6

b) Contratação de advogado por inexigibilidade de licitação........................ 7

c) Contratação de advogado, por inexigibilidade de licitação, visando o patrocínio de causas judiciais em segunda instância: ............................... 7

d) Realização de certame para contratação de advogado quando inexigível a licitação: .................................................................................................... 7

3) Lei da Responsabilidade Fiscal – LRF (Lei 101/2000) ............................. 8

a) Renúncia de receita .................................................................................. 8

b) Remuneração fiscal por Produtividade ..................................................... 9

4) Razões para a baixa arrecadação do ISS ................................................ 9

5) Sistema DESIF ......................................................................................... 9

6) Premissas do estudo .............................................................................. 10

a) Dados do Município ................................................................................ 11

7) Recuperação de ISS dos 5 últimos anos não prescritos ........................ 11

7.1) Com Pagamento por Ad Exitum .......................................................... 11

a) Fluxo de Caixa .................................................................................... 12

b) Demonstrativo das Despesas ............................................................. 12

c) Demonstrativo das Receitas ............................................................... 13

d) Gráfico demonstrativo das Receitas e Despesas ................................ 13

e) Demonstrativo do Pagamento por Produtividade ................................ 13

f) Sintetizando o projeto .......................................................................... 14

7.2) Com Pagamento por Licença de USO de Sistema de DESIF ............. 14

a) Demonstrativo do Fluxo de Caixa ....................................................... 15

b) Demonstrativo das Despesas ............................................................. 15

c) Demonstrativo das Receitas ............................................................... 16

d) Gráfico das Receitas e Despesas .......................................................... 16

e) Demonstrativo do Pagamento por Produtividade ................................... 16

f) Sintetizando o projeto ............................................................................. 17

8) Inviabilidade do Projeto .......................................................................... 17

10) Outros sistemas de Gestão Tributária das Prefeituras ........................... 18

11) Conclusão .............................................................................................. 19

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1) Introdução

As capitais brasileiras estão em péssima situação financeira, e, por

consequência, com sérias dificuldades em atenderem seus compromissos para

com a sociedade enquanto o sistema financeiro, em situações opostas,

desfruta de elevados lucros.

Objetivando a obtenção do acréscimo de receitas tributárias, nada será tão

oportuno que a busca destas receitas junto às Instituições Financeiras através

da identificação de ISS, ocorridos e não pagos, no período amparado pela

prescrição tributária.

2) Fundamentos legais para Recuperação

Com respaldo da Lei da Responsabilidade Fiscal – LRF (Lei 101/2000) e na Lei

8.666/98, o presente estudo visa demonstrar o quanto é viável a busca de ISS

das Instituições Financeiras, devidos e não pagos, que venham a serem

identificados para o período dos 5 (cinco) últimos anos protegidos pela

prescrição, quando V.S. poderá optar por uma das formas seguintes formas

previstas pela Lei 8.666/98;

2.1) Pagamento mensal pela licença de USO

Licitação de software específico de gestão da DESIF (Declaração Eletrônica de

Serviços das Instituições) com suporte técnico de sua utilização na modalidade

pregão, julgamento pelo critério técnica e preço face à destacada característica

técnica do software de apuração das receitas devidas e não pagas pelos

Bancos.

2.2) Pagamento mensal pelo valor recuperado – Ad Exitum

Em geral, tal modalidade de pagamento não encontra guarida dos Tribunais de

Contas; entretanto, preenchidas as condições destacadas abaixo, o CNJ

(Conselho Nacional de Justiça) não só a recomenda, como também TCEMG

permite sua admissibilidade.

Esta é, no entender do autor deste documento, a forma que confere melhor

VANTAGEM À ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, pois remunera o contratado

perante o efetivo ingresso de recursos para o ente público.

http://www.consultoriaiss.com/

http://www.consultoriaiss.com/2016/04/10/inexigibilidade-e-dispensa-de-

licitacao/

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O texto abaixo, proferido pelo Conselheiro Dr. Wanderley Ávila

(TCEMG), sintetiza com brilhante maestria a polêmica da permissibilidade de

contratação de serviços de recuperação de tributos e outros de natureza

jurídica, quando desempenhados por advogados e ou empresas de notória

especialização em que os serviços prestados incidam sobre objetos/causas de

característica singular. Tal parecer teve sua origem em consulta expedida pela

Câmara Municipal de Almenara, a seguir tratada.

Ad Exitum – Processo: 887803

Natureza: Consulta

Órgão/Entidade: Câmara Municipal de Almenara

Consulentes: Geraldo Antônio Tadeu Fonseca, Presidente; Carlos

Milton Pereira Campos, VicePresidente; Valdemar Rocha da Silva

Relator: Conselheiro Wanderley Ávila

Data: 06/06/2013

Assim se posiciona o conselheiro Wanderley Ávila do TCREMG.

Posteriormente à informação prestada pela mencionada

Coordenadoria, relativamente à questão da contratação de serviços de

advogado com ajuste de honorários condicionados ao êxito, o Tribunal mudou

seu entendimento ao apreciar indagação semelhante na Consulta nº 873919,

na Sessão Plenária de 10/04/13, passando a adotar a seguinte interpretação:

É possível a contratação de honorários por êxito, fixado em percentual sobre o

valor auferido com a prestação do serviço, bem como por risco puro, mediante

remuneração do advogado exclusivamente por meio dos honorários de

sucumbência, devendo constar no contrato o valor estimado dos honorários e a

dotação orçamentária própria para o pagamento de serviços de terceiros;

O pagamento deve estar condicionado ao exaurimento do serviço, com

o cumprimento da decisão judicial ou ingresso efetivo dos recursos nos

cofres públicos, não se podendo considerar, para esse fim, a mera obtenção

de medida liminar ou a simples conclusão de fase ou etapa do serviço.

Dessa feita, amparado nos precedentes acima colacionados, as

dúvidas apresentadas pelo Consulente estão equacionadas pelas teses

reiteradamente adotadas por este Tribunal, resumidas das seguintes formas:

a) Contratação de honorários por êxito:

É possível esse tipo de ajuste, fixado em percentual sobre o valor auferido com

a prestação do serviço, bem como por risco puro, mediante remuneração do

advogado exclusivamente por meio dos honorários de sucumbência, devendo

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constar no contrato o valor estimado e a dotação orçamentária própria de

serviços de terceiros. O pagamento deve estar condicionado ao exaurimento

do serviço, com o cumprimento da decisão judicial ou ingresso efetivo dos

recursos nos cofres públicos, não se podendo considerar, para esse fim, a

mera obtenção de medida liminar ou a simples conclusão de fase ou etapa

do serviço conforme entendimento assentado no parecer da Consulta

nº 873919, de 10/04/13;

b) Contratação de advogado por inexigibilidade de licitação

Possibilidade, desde que comprovada a singularidade do serviço e a

notória especialização do profissional, conforme entendimento assentado

no julgamento dos Processos Administrativos nos 743.539, de

24/08/10; 736.255, de 02/12/08; 691.931, de 30/10/07; 687.881, de 21/03/06 e

do Relatório de Inspeção – Licitação nº 489.457, de 18/09/07, e no

enunciado da Súmula nº 106, publicada no D.O.C. de 05/05/11 ;

c) Contratação de advogado, por inexigibilidade de licitação, visando

o patrocínio de causas judiciais em segunda instância:

Possibilidade, desde que presentes os pressupostos do art. 25, II, da Lei

nº 8.666/93. O objeto da contratação deve se referir a casos específicos, de

natureza não continuada, com características singulares e complexas,

conforme posicionamento adotado no julgamento do Processo Administrativo

nº 711.020, de 25/08/09, e enunciado da Súmula nº 106, publicada no

D.O.C. de 05/05/11;

d) Realização de certame para contratação de advogado quando

inexigível a licitação:

Impossibilidade de realização de licitação em qualquer modalidade, incluída a

concorrência, tipo “técnica e preço”, quando inexigível, porquanto a

inviabilidade de competição, que é o fundamento para a contratação direta,

impede a realização do certame. A licitação é inexigível quando a competição é

inviável. Noutras palavras, ou a licitação é factível ou é inexigível, conforme

entendimento firmado no julgamento do Relatório de Inspeção – Licitação nº

489.457, de 18/09/07; Licitação nº 616.273, de 04/03/04; Processo

Administrativo nº 691.931, de 30/10/07; e no parecer da Consulta nº 735.385,

de 08/08/07.

Tais procedimentos asseguraram ao gestor do município comportamento

em consonância com o que prescreve a LRF (Lei da Responsabilidade

Fiscal) recuperando aos cofres públicos os recursos dos serviços relacionados

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no item 15 da lista da Lei 116/2003 relativo às Instituições Financeiras

instaladas no âmbito do território municipal.

3) Lei da Responsabilidade Fiscal – LRF (Lei 101/2000)

É regra que o principal objetivo da Lei de Responsabilidade Fiscal, de

acordo com o caput do art. 1º, consiste em estabelecer normas de finanças

públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal.

Em seu parágrafo primeiro procura definir o que se entende como

“responsabilidade na gestão fiscal”, estabelecendo os seguintes postulados:

Ação planejada e transparente;

Prevenção de riscos e correção de desvios que afetem o equilíbrio

das contas públicas;

Garantia de equilíbrio nas contas, via cumprimento de metas de

resultados entre receitas e despesas, com limites e condições para a

renúncia de receita e a geração de despesas com pessoal,

seguridade, dívida, operações de crédito, concessão de garantia e

inscrição em restos a pagar.

a) Renúncia de receita

Entende-se por Renuncia de Receita toda ação ou omissão que tenha como

consequências a perda de receitas por parte do gestor púbico, ato enquadrado

na LRF e passível de punição.

Esta renúncia pode caracterizar-se pela omissão em fatos presentes e

pretéritos sobre os quais incidam a obrigação tributária, portanto, é

responsabilidade do gestor público, também, a busca de recursos pretéritos,

devidos e não pagos, dos quais venha tomar conhecimento, devendo promover

uma ação planejada e respectiva prevenção de riscos para uma adequada

administração e gestão de impostos devidos.

Portanto, no momento em que o gestor público dispõe de meios e recursos

para buscar os impostos devidos aos entes municipais, este tem o dever legal

de fazê-lo sobre pena de descumprimento de preceitos legais e, portanto,

passível das penalidades correspondentes por sua omissão.

O ISS das Instituições Financeiras, se devidamente fiscalizado e monitorado,

pode incrementar a receita tributária do município. Esta afirmação se respalda

no fato destas terem a facilidade de alocar seus serviços prestados aos seus

clientes em contas não tributáveis, pela natureza de que estes se revestem,

incrementando seus lucros, quando deveriam, conforme relação de itens de

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serviços da lista 15 da lei 116/2003, agora modificado pela LC 157/2016, ser

tributados.

b) Remuneração fiscal por Produtividade

Conforme será demonstrado, estima-se que o Projeto de Recuperação do ISS

das Instituições Financeiras sediadas nestes municípios venham proporcionar

um incremento de receitas da ordem de R$ 990.661.183,97 o que justifica uma

remuneração aos fiscais e procuradores da ordem de R$ 24.766.529,60 ou R$

49.533.059,20, pagos por Produtividade Fiscal, respectivamente nas situações

de licença exclusiva do Sistema DESIF ou na contratação de serviços

terceirizados na modalidade Ad Exitum.

4) Razões para a baixa arrecadação do ISS

A seguir faremos uma sumária descrição de fatos que conduzem à ineficiência da arrecadação de ISS das Instituições Financeiras:

a) Há grande numero de municípios que ainda não dispõem de sistemas

específicos para esta função, e, portanto, sem controles apropriados,

eficientes e eficazes, fato que permitem aos bancos a se debitarem

pelos serviços tributáveis pelo ISS na quantia que bem entenderem,

b) Em muitas prefeituras, quando possuidores de sistemas para o

levantamento do ISS devido de seus serviços bancários tributáveis, por

não terem sido desenvolvidos segundo os padrões acordados pela

ABRASF (Associação Brasileira das Secretarias de Finanças das

Capitais) e a FEBRABAN (Federação Brasileira dos Bancos) geram

contestações fiscais com consequentes perdas para as prefeituras,

resultado de sua sucumbência,

c) Quando as prefeituras forem possuidoras de sistemas para o

levantamento do ISS devido das atividades tributáveis das Instituições

Financeiras, pela falta de suas qualificações técnicas poderão não ser

eficazes para apuração do ISS devido, deixando, portanto, de apurar

valores corretos e devidos, com consequentes perdas financeiras para

os municípios.

d) Geralmente esta situação é decorrente de aquisições sem o devido

processo legal, que, quando descobertos, imputam aos gestores

municipais a responsabilização destes atos na forma da Lei da

Responsabilidade Fiscal LRF,

e) Mesmo com bons sistemas DESIF, o despreparo dos agentes fiscais

para o bom exercício de suas funções pode levar a perdas de receitas

de ISS para os municípios.

5) Sistema DESIF

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A DES-IF (DECLARAÇÃO ELETRÔNICA DE SERVIÇOS DAS INSTITUIÇÕES

FINANCEIRAS), instrumento pelo qual as Instituições Financeiras declaram os

Impostos de ISS relativos aos serviços que estas prestam aos seus clientes foi

desenvolvido por ação conjunta da ABRASF e a FEBRABAN, objetivando

fundamentalmente a normatização das declarações das Instituições

Financeiras relativas aos serviços prestados aos seus clientes no que reporta

ao recolhimento do ISS.

Do exame dos objetivos expostos pela FEBRABAN, embora salutar e louvável,

este carece de isenção de imparcialidade, pois resta caraterizado interesses

conflitantes, de um lado o do sujeito ativo da relação tributária (o município), e

de outro o sujeito passivo (o contribuinte – Instituições Financeiras), onde o

devedor tem ampla possibilidade de apresentar no projeto a caraterização dos

serviços sobre os quais entende incidir, ou não, o ISS, independente da sua

previsibilidade na LC 116/2003 e os conceitos doutrinários de serviço.

Tais fatos acham-se materializados no PGC (Plano Geral de Contas) que cada

agencia bancária usa para o registro de fatos contábeis com total liberdade em

sua caracterização.

Nosso sistema, tendo sido desenvolvido segundo os Padrões acordados pela

ABRASF e a FEBRABAN, superando-o em muitos aspectos, e estando

associado à alta competência técnica de nossos funcionários e parceiros, nos

permite transferir aos gestores municipais nossas expertise técnica,

possibilitando o surgimento de condições necessárias ao incremento de receita

do ISS das Instituições Financeiras.

Extrapolando as recomendações da DES-IF do modelo ABRASF, informamos

que a inteligência fiscal implantada em nosso Sistema permite ir além,

identificando operações das Instituições Financeiras tributáveis que passam

despercebidas pela maioria dos sistemas de propósitos semelhantes, cujo

resultado é o incremento de receitas tributárias fato que lhes demonstraremos

em reunião especifica, ou como consequência da utilização de nosso Sistema

nesta Prefeitura.

6) Premissas do estudo

Com base nas informações contábeis extraídas do arquivo ESTBAN do Banco

Central (http://www4.bcb.gov.br/fis/cosif/estban.asp) e nossos estudos

publicados no site < http://www.consultoriaiss.com > concluímos ser possível

incrementar 32.369.854,62 R$/mês de receita tributária de ISS ainda não

prescrito dos últimos 5 (cinco) anos buscando este incremento por uma das

formas enunciada nos itens 7.1, pag. 12, e 7.2, pag. 15.

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a) Dados do Município

População = 49.982.675 habitantes;

Número de Agencias Bancárias = 7.379

Índice de Desenvolvimento Humano = 0,780;

PIB / Habitante = 35.879,61 R$/habitante.

7) Recuperação de ISS dos 5 últimos anos não prescritos

7.1) Com Pagamento por Ad Exitum

R$ 990.661.183,97 (16.511.019,73 R$/mês*60 meses), ao custo global

estimado de R$ 198.132.236,79 (6.473.970,92 R$/mês x 60 meses) em Ad

Exitum, acrescido de 412.775,49 R$/mês*60 meses por Produtividade Fiscal, a

serem pagos, na modalidade Ad Exitum, pela contratação, via licitação, de

empresa advocatícia de notória competência e especialização com a utilização

de software próprio, desenvolvido conforme padrão ABRASF para a leitura dos

registros das declarações das Instituições Financeiras sediadas nas Capitais,

situação que assegurará uma TIR (Taxa Interna de Retorno) do investimento

da ordem de 56,60%, correspondendo a um VPL (Valor Presente Líquido) da

ordem R$ 254.870.752,80.

Ressalte-se que todas as despesas necessárias à concretização destes

serviços correrão por conta da empresa contratada para esta finalidade.

Nesta forma de operacionalização da recuperação do ISS das Instituições

Financeiras no período dos últimos 5 (cinco) protegidos pelo período da

prescrição, recomendamos que as prefeituras produzam uma licitação

especifica para esta finalidade, conferindo ao vencedor o pagamento pelos

serviços de consultoria na modalidade Ad Exitum, situação e que todas as

despesas para a obtenção destas receitas seriam por conta do prestador de

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serviços, desonerando as Prefeituras completamente de todos as atividade

vinculadas e seus respectivos riscos.

Nestas condições, conforme demonstrado a seguir, resultarão os seguintes

valores:

• TIR (Taxa Interna de Retorno) = 56,59 %;

• VPL (Valor Presente Líquido ) = R$ 254.870.752,80;

a) Fluxo de Caixa

b) Demonstrativo das Despesas

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c) Demonstrativo das Receitas

d) Gráfico demonstrativo das Receitas e Despesas

e) Demonstrativo do Pagamento por Produtividade

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f) Sintetizando o projeto

7.2) Com Pagamento por Licença de USO de Sistema de DESIF

R$ 990.661.183,97 (16.511.019,73 R$/mês*60 meses), ao custo global

estimado de R$ 221.370.000,00, pago pela licença mensal de USO do sistema

de DESIF (3.816.500 R$/mês x 60 meses), adicionado com a remuneração dos

fiscais por Produtividade Fiscal (825.550,99 R$/mês x 60 meses), situação que

assegurará uma TIR (Taxa Interna de Retorno) de investimento da ordem de

50,58 %, correspondendo a um VPL (Valor Presente Líquido) da ordem R$

243.998.816,55.

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a) Demonstrativo do Fluxo de Caixa

b) Demonstrativo das Despesas

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c) Demonstrativo das Receitas

d) Gráfico das Receitas e Despesas

e) Demonstrativo do Pagamento por Produtividade

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f) Sintetizando o projeto

8) Inviabilidade do Projeto

Caso venha a ser implantado um Sistema de DESIF com o proposito único de

recuperação do ISS pretérito o quadro abaixo mostra a correlação entre os

percentuais de acrescimos na arrecadação com os respectivos preços de

licença de uso que inviabilizam o projeto, bem com os acréscimos, previstos,

de arrecadação.

Exemplo: Se houver apenas 50,00 % do acréscimo esperado de

arrecadação (8.255.509,87 R$/mês), o projeto se tornará inviável

para valores acima de 883,87 R$/mês/Agência de licença de uso.

De mesma forma, este projeto tornar-se-á inviável,

economicamente, se sua licença de uso por agencia for maior que

1.767,79 R$/mês/Agência, mesmo com um acréscimo previsto de

ISS de 16.511.019,73 R$/mês.

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9) Relação dos municípios

a) Capitais + Municípios com mais de 50.000 hab.

b) Todas as capitais

10) Outros sistemas de Gestão Tributária das Prefeituras

Aproveitamos o ensejo para comunicar-lhes que nossa empresa dispõe de

quase 90 (noventa) módulos de Tecnologia da Informação, independentes,

para a Gestão Integrada de outras atividades Tributárias visando a

desburocratização das atividades funcionais das prefeituras

( http://www.consultoriaiss.com/termo-de-referencia-gestao/).

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Oferecemos estes nossos Sistemas de

Gestão Tributária pelo prazo de 90 (noventa) dias, pelo valor de R$ 7.990,00

(sete mil e novecentos e noventa reais).

Tal valor tem por objetivo cobrir parte dos custos que teremos com hospedagem de DADOS das informações prestadas pelos Bancos na WEB.

Lembramos, por oportuno, que:

O art. 24, II, da Lei nº 8.666/93, a licitação será dispensável quando o valor da contratação a ser efetuada for de até R$ 8.000,00, importância essa que corresponde a 10% de R$ 80.000,00, que é o valor-teto para o processamento da licitação na modalidade de convite (art. 23, II, alínea a, sobre o qual o art. 24, II, faz categórica alusão). Por conseguinte, contratações em valores superiores a R$ 8.000,00 deverão ser precedidas de licitação.

Neste período daremos aos funcionários da Prefeitura e das Instituições

Financeira seus respectivos treinamentos via WEB orientando-os na captação

e análise dos dados contábeis das Instituições Financeiras.

11) Conclusão

a) Independentemente de ser o projeto de recuperação de ISS das

Instituições Financeiras, no período de sua não prescrição, conduzidos

pela utilização de um sistema de DESIF colocado nas prefeituras das

capitais por licença de USO através de processo licitatório, ou,

contratação de serviços terceirizado com este objetivo com pagamento

Ad Exitum, recomendamos que se proceda uma Remuneração por

Produtividade Fiscal como meio de se obter o engajamento dos corpo

fiscal neste processo.

b) As informações necessárias à geração de relatórios demonstrativos do

ISS devidos e não pagos nos 5 (cinco) últimos anos serão levantados no

pressuposto de que os registros contábeis da prefeitura estejam em

conformidade com o COSIF (Contabilidade do Sistema das Instituições

Financeiras).

c) Pelo exposto neste trabalho, embora estimativo, por sua relevância se

faz necessária a busca de incremento de ISS das Instituições

Financeiras cobertos pelo período da prescrição, e sua não realização

poderá levar os Gestores Municipais a responder por atos de

improbidade administrativa em conformidade com a LRF (Lei 101/2000 –

Lei da Responsabilidade Fiscal).

Eng. Sebastião Carlos Martins

Fone : (31) 9265-0801

E.Mail: [email protected]

Site : http://www.consultoriaiss.com

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ANEXO A – Receitas dos Parceiros

a) Contratação pela Licença de USO de sistema de DESIF

b) Contratação de consultoria com pagamento por Ad Exitum

Eng. Sebastião Carlos Martins

Fone : (31) 9265-0801

E.Mail: [email protected]

Site : http://www.consultoriaiss.com