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  • PREFEITURA DO RECIFE SECRETARIA DE FINANAS

    GERNCIA GERAL DE TRIBUTOS MERCANTIS UNIDADE DE FISCALIZAO TRIBUTRIA

    Unidade de Fiscalizao Tributria - Termo de Orientao sobre o ISS Maro/2014 - Pgina 1 de 14

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    TERMO DE ORIENTAO

    IMPOSTO SOBRE SERVIO DE QUALQUER NATUREZA -ISS

    ASSUNTO PGINA

    1. CONTRIBUINTES 2

    2. RESPONSVEIS 2

    3. ALQUOTAS 3

    4. LOCAL ONDE O ISS DEVIDO 4

    5. BASE DE CLCULO 5

    6. ABATIMENTOS LEGALMENTE PERMITIDOS 5

    7. RECOLHIMENTO 7

    8. ACRSCIMOS LEGAIS 7

    9. REDUES DAS MULTAS E DOS JUROS: 6

    10. OBRIGAES TRIBUTRIAS ACESSRIAS 8

    10.1 - NOTAS FISCAIS DE SERVIOS 8

    10.2 - LIVRO DE PRESTADORES DE SERVIO 8

    10.3 - DECLARAO DE SERVIO DS 8

    10.4 - COMUNICAO DE ALTERAES CADASTRAIS 7

    11. PARCELAMENTO DE DBITOS 9

    12. PROCEDIMENTO QUANDO DA NOTIFICAO 8

    12.1 - NOTIFICAO FISCAL 8

    12.2 - DECISO DA 1 INSTNCIA 8

    13. INCENTIVOS FISCAIS 10

    13.1 - EMPRESAS DE TRANSPORTE DE NATUREZA MUNICIPAL 10

    13.2 - EMPRESAS DE TECNOLOGIA DA INFORMAO - PORTO DIGITAL 9

    13.3 - EMPRESAS LOCALIZADAS NO BAIRRO DO RECIFE 9

    13.4 - SISTEMA DE INCENTIVO CULTURA - SIC 11

    13.5 - EMPRESAS DE HOME CARE 12

    13.6 - EMPRESAS DE AGENCIAMENTO, CORRETAGEM E INTERMEDIAO 12

    13.7 - CINEMAS E CINETEATROS 12

    13.8 - ADMINISTRADORAS DE CARTO DE CRDITO 10

    13.9 - EMPRESAS DE CALL CENTER 10

    13.10 EMPRESAS DE REPRESENTAO DE QUALQUER NATUREZA 10

    13.11 EMPRESAS DE ARMAZENAMENTO EM CMARA FRIGORFICA 10

    14. NOTA FISCAL DE SERVIOS ELETRNICA NFS-E 10 14.1 - OBRIGATORIEDADE 10

    14.2 BENEFICIOS DA NFS-e 10 14.3 RECIBO PROVISRIO DE SERVIO - RPS

    11

    15. SENHA WEB 11

    16. SERVIOS DISPONVEIS NA INTERNET 11

    17. MAIORES INFORMAES: 11

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    TERMO DE ORIENTAO

    ISS IMPOSTO SOBRE SERVIO DE QUALQUER NATUREZA

    A ttulo de orientao, visando ao fiel cumprimento da legislao tributria do Municpio do Recife, relacionamos as principais obrigaes tributrias dos sujeitos passivos (contribuinte e responsvel) do Imposto Sobre Servio de Qualquer Natureza - ISS frente ao Fisco Municipal.

    1. CONTRIBUINTES

    1.1 Informaes Gerais - Est sujeito ao pagamento do ISS, na condio de contribuinte, o prestador dos servios definidos no art. 102 da Lei n. 15.563/1991 (Cdigo Tributrio do Municpio do Recife CTMR).

    Os servios de telecomunicao, transporte interestadual e intermunicipal no se sujeitam ao ISS, mas ao ICMS de competncia Estadual. 1.2 Cadastro de Contribuintes Ficam obrigados a realizar previamente as suas inscries no Cadastro na Secretaria de Finanas do Recife, os prestadores dos servios descritos nos itens 01; 02; 03 (exceto 3.04); 04 a 06; 08 a 10; 13 a 15; 17 (exceto os subitens 17.05 e 17.09); 18; 19; e 21 a 40 bem como nos subitens 7.01; 7.03; 7.06; 7.07; 7.08; 7.13; 7.18; 7.19; 7.20; 11.03 e 12.13 todos estes constantes do art. 102 da Lei Municipal n 15.563/91 sempre que os mesmos emitirem nota fiscal de servios ou outro tipo de documento fiscal equivalente que seja autorizado por municpio distinto do Recife ou pelo Distrito Federal. Procedimentos regulamentados pelo DECRETO N 27.589 DE 06 DE DEZEMBRO DE 2013 e pela PORTARIA SEFIN N 007 DE 06 DE JANEIRO DE 2014.

    2. RESPONSVEIS

    2.1 - EST OBRIGADO A RETER NA FONTE E RECOLHER O ISS, NA CONDIO DE RESPONSVEL, O TOMADOR DO SERVIO OU INTERMEDIRIO QUANDO:

    a) O prestador do servio estabelecido ou domiciliado no Municpio do Recife no comprovar a sua

    inscrio no Cadastro Mercantil de Contribuintes ou deixar de emitir a Nota Fiscal de Servios, estando obrigado a faz-lo;

    b) O prestador de servio for profissional autnomo e, estando obrigado, no for inscrito no Cadastro Mercantil de Contribuintes ou, quando inscrito, no apresentar o comprovante de quitao do ISS referente ao semestre relativo ao pagamento do servio. Nesse caso, o ISS ser descontado na fonte, aplicando-se a alquota indicada no tpico 3 ao preo do servio.

    c) A execuo de servios previstos no tpico 4.2 abaixo for efetuada por prestador de servio cujo estabelecimento prestador esteja situado fora do Municpio do Recife;

    d) O servio for proveniente ou se tenha iniciado no exterior do Pas; e) O prestador de servio estando obrigado, na forma do art.111-A da Lei Municipal n 15.563/91, no

    for inscrito no Cadastro Mercantil de Contribuintes da Secretaria de Finanas do Recife.

    2.2 ESTO TAMBM OBRIGADOS A RETER NA FONTE E RECOLHER O ISS, COMO RESPONSVEL:

    a) Os contribuintes ou responsveis abaixo elencados em relao aos servios que lhes forem prestados:

    As companhias de aviao e quem as represente no Municpio;

    As empresas de rdio, jornal e televiso;

    As instituies financeiras;

    A Administrao Direta e Indireta da Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios;

    As concessionrias, permissionrias ou autorizatrias de servios pblicos;

    Os condomnios e administradoras de shopping centers;

    A empresa industrial e a de comrcio varejista cujo faturamento de pelo menos um de seus estabelecimentos situados em Recife exceda, no exerccio anterior, a R$ 89.286.624,00 (oitenta e nove milhes e duzentos e oitenta e seis mil e seiscentos e vinte e quatro reais);

    Os servios sociais autnomos.

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    b) As incorporadoras e construtoras, em relao a todos os servios que lhe forem prestados; c) As empresas e entidades que explorem loterias e outros jogos, inclusive apostas, em relao s comisses pagas aos seus agentes, revendedores, concessionrios ou congneres;

    d) Os rgos Gestores do Sistema de Transporte Pblico de Passageiros do Recife - STPP/Recife, em relao aos servios de transportes de passageiros de natureza estritamente municipal.

    e) As empresas que prestam os servios referidos nos subitens 7.02 e 7.05 da lista de servios do art. 102 desta Lei, em relao aos servios subempreitados;

    f) As empresas que explorem planos de medicina de grupo ou individual e convnios para prestao de assistncia mdica, hospitalar, odontolgica e congneres e as empresas de seguro sade, em relao aos servios previstos no item 4, exceto os subitens 4.22 e 4.23, e no subitem 10.01 da lista de servios prevista no artigo 102 desta Lei, quando se tratar de intermedirio ou responsvel pelo pagamento do servio;

    g) As empresas seguradoras quando se tratar de tomador, intermedirio ou responsvel pelo pagamento do servio.

    OBSERVAES:

    a) Os responsveis pela reteno e pagamento do imposto devero fornecer aos prestadores de servios o Documento de Reteno do ISS Fonte, nos termos do Decreto n. 16.743 de 17/09/94. Obs. No caso de recebimento de Nota Fiscal de Servio Eletrnica - NFS-e do Recife, o tomador fica desobrigado a emitir o comprovante de reteno na fonte, sendo a prpria NFS-e documento hbil de comprovao da reteno, desde que a reteno na fonte esteja prevista no Art. 111, da Lei 15.563/91." Conforme Decreto N 25.807 de 29/04/11. b) Quando o servio for prestado por contribuintes enquadrados no regime de estimativa, ou ainda, por entidades que gozem de iseno total ou imunidade, fica o tomador do servio dispensado da reteno na fonte, mediante declarao escrita do prestador, assinada pelo seu representante legal, que ser anexada ao documento comprobatrio do pagamento do servio prestado. c) No esto sujeitos reteno do ISS na fonte as sociedades de profissionais submetidas ao recolhimento do ISS calculado com base no nmero de profissionais que prestem servio em nome da sociedade e as sociedades constitudas sob a forma de cooperativa. d) A obrigatoriedade pela reteno e pagamento do imposto s se aplica aos responsveis mencionados que estejam estabelecidos no Municpio de Recife.

    3. ALQUOTAS

    As alquotas do imposto so: a) 2% (dois por cento) para os servios de anlises clnicas, patologia, eletricidade mdica, ultra-

    sonografia, ressonncia magntica, radiologia, tomografia e congneres constantes no item 4.02 da lista de servios do Art. 102 da Lei 15.563/91, ainda que prestados por laboratrios; Servios prestados por clnicas e prontos-socorros que adotem o regime de funcionamento de 24 horas dirias de trabalho relativo apenas a urgncias e emergncias

    b) 2% (dois por cento) para servios de transporte de natureza municipal; c) 2% (dois por cento) para os servios de assistncia sade inseridos no item 4 da lista de servios

    do artigo 102 da Lei 15.563/91, prestados por meio de convnio ou contrato formalmente celebrado com o Sistema nico de Sade - SUS;

    d) 3 % (trs por cento) para os servios de ensino regular pr-escolar, fundamental e mdio, e) 4% (quatro por cento) para os servios de quimioterapia e radioterapia constantes do subitem 4.02

    e para os que fazem parte dos subitens 4.03 (Hospitais, clnicas, laboratrios, sanatrios, manicmios, casas de

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    sade, prontos-socorros, ambulatrios e congneres); 4.04 (Instrumentao cirrgica); 4.06 (Enfermagem, inclusive servios auxiliares) e 4.11 (Obstetrcia) da lista de servios do art. 102 da Lei 15.563/91;

    f) 4% (quatro por cento) para os servios prestados por sociedades organizadas sob a forma de cooperativa;

    g) 5% (cinco por cento) para os demais servios.

    OBSERVAO:

    Procedimento especfico ser utilizado para determinar a alquota dos seguintes contribuintes: a) participantes do Programa do Porto Digital; b) que exeram as atividades de agenciamento, corretagem, intermediao de seguros, de planos de

    sade, de planos de previdncia privada, de valores mobilirios, de bens mveis ou imveis; c) estabelecidos na rea do Centro Expandido do Recife e que exeram atividades ligadas s funes de

    relacionamento remoto com clientes mediante centrais nas quais h o processamento de chamadas em alto volume, ativas ou receptivas;

    d) que exeram a atividade de administrao de carto de crdito.

    4. LOCAL ONDE O ISS DEVIDO

    4.1 - REGRA GERAL: O servio considera-se prestado e o ISS devido no Municpio onde estiver situado o estabelecimento prestador.

    4.2 EXCEES REGRA GERAL: Nas hipteses descritas abaixo, o ISS ser devido no local: a) do estabelecimento do tomador ou intermedirio do servio ou, na falta de estabelecimento, onde ele

    estiver domiciliado, na hiptese de servios provenientes do exterior ou cuja prestao tenha se iniciado no exterior;

    b) da instalao dos andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas, no caso dos servios de cesso de andaimes, palcos coberturas e outras estruturas de uso temporrio;

    c) da execuo da obra, no caso dos servios de construo civil e de acompanhamento e fiscalizao da execuo de obras de engenharia, arquitetura e urbanismo;

    d) da demolio; e) das edificaes em geral, estradas, pontes, portos e congneres, no caso dos servios de reparao,

    conservao e reforma de edifcios, estradas, pontes, portos; f) da execuo da varrio, coleta, remoo, incinerao, tratamento, reciclagem, separao e

    destinao final de lixo, rejeitos e outros resduos quaisquer; g) da execuo da limpeza, manuteno e conservao de vias e logradouros pblicos, imveis,

    chamins, piscinas, parques, jardins e congneres h) da execuo da decorao e jardinagem, do corte e poda de rvores, i) do controle e tratamento do efluente de qualquer natureza e de agentes fsicos, qumicos e biolgicos; j) do florestamento, reflorestamento, semeadura, adubao e congneres; k) da execuo dos servios de escoramento, conteno de encostas e congneres; l) da limpeza e dragagem de rios, portos, canais, baas, lagos, lagoas, represas, audes e congneres; m) onde o bem estiver guardado ou estacionado, no caso dos servios de guarda e estacionamento de

    veculos terrestres automotores, de aeronaves e de embarcaes; n) dos bens ou do domiclio das pessoas vigiados, segurados ou monitorados, no caso dos servios de

    vigilncia, segurana ou monitoramento de bens e pessoas; o) do armazenamento, depsito, carga, descarga, arrumao e guarda de bens de qualquer espcie; p) da execuo dos servios de diverso, lazer, entretenimento e congneres, exceto em relao aos

    servios de produo de eventos, espetculos, entrevistas, shows, ballet, desfiles, bailes, teatros, peras, concertos, recitais, festivais e congneres;

    q) do Municpio onde est sendo executado o transporte, no caso dos servios de transporte de natureza municipal;

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    r) do estabelecimento do tomador da mo-de-obra ou, na falta de estabelecimento, onde ele estiver domiciliado, no caso dos servios de fornecimento de mo de obra, inclusive de empregados ou trabalhadores, avulsos ou temporrios, contratados pelo prestador de servio;

    s) da feira, exposio, congresso ou congnere a que se referir o planejamento, organizao e administrao;

    t) do porto, aeroporto, ferroporto, terminal rodovirio, ferrovirio ou metrovirio, no caso dos servios porturios, aeroporturios, de terminais rodovirios, ferrovirios e metrovirios;

    u) no municpio em cujo territrio haja extenso de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza, objetos da locao, sublocao, arrendamento, direito de passagem ou permisso de uso, compartilhado ou no;

    v) em cada Municpio em cujo territrio haja extenso de rodovia explorada quando dos servios de explorao de rodovia.

    5. BASE DE CLCULO

    5.1 - REGRA GERAL: O ISS calculado sobre o preo do servio, e poder, em certos casos, ser fixado por estimativa;

    5.2 EXCEES REGRA GERAL: a) Quando o servio for prestado por Sociedade de profissionais que atendam ao disposto no art. 117-A

    da Lei n. 15.563/91, o ISS ser calculado pela quantidade de profissionais que prestem servio em nome da sociedade, seja scio, empregado ou no, de acordo com os valores previstos no mesmo artigo. Estas sociedades podero optar, a cada ano, entre a modalidade de recolhimento citada ou com base na aplicao da alquota sobre a receita auferida.

    b) Quando o servio for prestado sob a forma de trabalho pessoal pelo profissional autnomo, o imposto ser devido semestralmente a partir de alquotas fixas.

    c) No caso da prestao de servios relativos hospedagem, no se incluir na base de clculo do imposto o valor do prprio ISS.

    6. ABATIMENTOS LEGALMENTE PERMITIDOS

    a) Os servios de construo civil, agenciamento de turismo, publicidade e aqueles executados por empresas de rdio txi admitem dedues sobre o preo do servio para se chegar base de clculo do ISS, na forma prevista em Lei (ver art. 115 da Lei n. 15.563/1991 Cdigo Tributrio do Municpio do Recife CTMR, disponvel no Portal da Prefeitura do Recife:www.recife.pe.gov.br , links Atendimento ao Contribuinte(Portal SEFIN), Informaes Tributrias e Legislao Tributria);

    b) Na prestao dos servios referidos nos subitens 7.02 e 7.05 do artigo 102 da Lei n. 15.563/1991

    (Cdigo Tributrio do Municpio do Recife CTMR), a base de clculo do ISS o preo dos servios, reduzidas as parcelas correspondentes:

    I ao valor dos materiais adquiridos de terceiros, efetivamente empregados, que tenham se incorporado obra ou ao imvel, quando fornecidos pelo prestador dos servios. II ao valor das subempreitadas j tributadas pelo ISS.

    OBSERVAES: 1) Os subitens 7.02 e 7.05 do art. 102 do CTMR possuem a seguinte redao: SUBITEM 7.02 - Execuo, por administrao, empreitada ou subempreitada, de obras de construo civil, hidrulica ou eltrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfurao de poos, escavao, drenagem e irrigao, terraplenagem, pavimentao, concretagem e a instalao e montagem de produtos, peas e

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    equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de servios fora do local da prestao dos servios, que fica sujeito ao ICMS). SUBITEM 7.05 Reparao, conservao e reforma de edifcios, estradas, pontes, portos e congneres (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos servios, fora do local da prestao dos servios, que fica sujeito ao ICMS).

    2) O Decreto Municipal n

    o 15.950/92 conceitua obra de construo civil, Engenharia Consultiva, Servios

    auxiliares e complementares a obras, restaurao e reforma, como tambm as modalidades de abatimento da base de clculo do ISS (disponvel no Portal da Prefeitura do Recife http://www.recife.pe.gov.br/, links Atendimento ao Contribuinte(Portal SEFIN), Informaes Tributrias e Legislao Tributria);

    3) As modalidades de abatimentos para se determinar a base de clculo do ISS nas hipteses dos

    servios dos previstos nos subitens 7.02 e 7.05 do art. 102 do CTMR, previstas na legislao municipal so:

    3.1) Deduo por meio de percentuais: Na hiptese de no comprovao do valor total dos materiais fornecidos pelo prestador do servio e nem das subempreitadas j tributadas pelo ISS, o prestador do servio ou a autoridade fiscal aplicar, a ttulo de deduo, os seguintes percentuais sobre o preo do servio: I - Recapeamento asfltico e pavimentao 40% II - Execuo por empreitada ou subempreitada de construo civil, de obras hidrulicas e de outras semelhantes, inclusive os respectivos auxiliares ou complementares 30% III - Terraplenagem 10%. 3.2) Com comprovao efetiva dos gastos efetuados por meio de mapas de deduo de materiais e subempreitadas (por ms e por obra), conforme o anexo V do decreto 15950/1992. Nessa hiptese, o prestador de servios ter que produzir mapas de deduo de materiais e subempreitadas (por ms e por obra), sendo lanados exclusivamente os valores dos materiais e subempreitadas dedutveis referentes ao ms em questo, bem como os saldos dos meses anteriores, devendo estar acompanhados de todos os documentos nele lanados. No podem ser excludos da base de clculo do ISS os materiais e subempreitadas que no estejam respaldados por documento fiscal correspondente, original e 1. via, que dever conter, sem rasuras, as informaes referentes ao emitente, ao destinatrio, ao local da obra e a data de emisso.

    3.2.1 O prestador de servio dever discriminar no Mapa de Deduo de Material da Nota Fiscal de

    Servio Eletrnica (NFS-e) os seguintes dados:

    I A razo Social, a Inscrio Mercantil e o CNPJ; II- Identificao da Obra: Local da obra, Nome do Contratante, Data do Contrato, data do ltimo termo aditivo. III- Demonstrativo Mensal da obra: Saldo de dedues transportadas do ms anterior, dedues do ms (total de materiais do ms, total de subempreitadas do ms realizadas por prestadores do municpio do Recife e total de subempreitadas do ms realizadas por prestadores de fora do municpio do Recife), faturamento do ms, receita tributvel do ms e saldo a ser transportado para o prximo ms. IV- Aquisio de Materiais: Data da emisso, nome do fornecedor, nmero da nota fiscal de compras e o valor da Nota Fiscal de compra; V Subempreitada prestador estabelecido no Recife: Nome do prestador, nmero da nota fiscal de servios e o valor da Nota Fiscal de servios; VI Subempreitada prestador estabelecido fora do Recife: Nome do prestador, nmero da nota fiscal de servios e o valor da Nota Fiscal de servios;

    3.3) O contribuinte que, no incio da obra, optar pela deduo de material e subempreitada conforme comprovao efetiva dos gastos, ou pela utilizao dos percentuais, no poder alterar o critrio, durante a sua execuo.

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    c) Nos servios executados por empresas de publicidade, as despesas devidamente comprovadas com produo externa, pesquisas de mercado, clipagem e veculos de divulgao sero excludas do valor dos servios para a fixao da base de clculo do imposto.

    d) Quando se tratar de servios prestados por sociedades organizadas sob a forma de cooperativa, fica

    autorizada a deduo no valor da base de clculo: I - dos valores repassados aos cooperados das sociedades cooperativas, decorrentes dos servios por eles prestados, resultantes dos contratos celebrados pelas cooperativas singulares, federaes, centrais e confederaes; II - das despesas relativas a servios contratados pela cooperativa que estejam diretamente vinculados a sua atividade-fim.

    7. RECOLHIMENTO

    O recolhimento do ISS prprio e do ISS de terceiros (ISS fonte) dever ser efetuado nos rgos arrecadadores (rede bancria), atravs de formulrios fornecidos pela Prefeitura, nas datas fixadas em portaria do Secretrio de Finanas expedida anualmente.

    O responsvel, tomador ou intermedirio pelo recolhimento do ISS retido na fonte utilizar como competncia do ISS o ms em que for efetuado o pagamento do servio;

    8. ACRSCIMOS LEGAIS

    O tributo no recolhido no prazo legal fica sujeito aos seguintes acrscimos:

    a) Multa por infrao, prevista no art. 134 da Lei n. 15.563/91, quando a ao ou omisso for apurada por meio de notificao;

    b) Multa de mora de:

    b.1) 5% (cinco por cento) sobre o valor do tributo, se o pagamento ocorrer at a mesma data do ms subsequente ao vencimento; b.2) 10% (dez por cento) sobre o valor do tributo, se o pagamento ocorrer at a mesma data do segundo ms subsequente ao vencimento; b.3) 15% (quinze por cento) sobre o valor do tributo, se o pagamento ocorrer at a mesma data do terceiro ms subsequente ao vencimento;

    b.4) 20% (vinte por cento) sobre o valor do tributo, se o pagamento ocorrer aps a data estabelecida na alnea anterior.

    c) Juros de mora de 1% (um por cento) a partir do dia imediatamente posterior ao vencimento, acrescendo-se mais 1% (um por cento) a cada ms, aps o dia correspondente ao do vencimento, at a liquidao do dbito.

    d) Atualizao monetria nos termos da Lei n. 16.607/2000.

    OBSERVAO:

    De conformidade com a Lei municipal n. 16.607/2000, a atualizao monetria dos valores expressos em moeda ser realizada anualmente, com base na variao do ndice de Preos ao Consumidor Amplo IPCA, medido pela Fundao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica IBGE.

    9. REDUES DAS MULTAS E DOS JUROS:

    O sujeito passivo (contribuinte ou responsvel) faz jus s seguintes redues:

    9.1- DA MULTA POR INFRAO PREVISTA NO ART. 134, INCISOS VI A IX DA LEI N. 15.563/91:

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    a) De 50% do valor da multa de infrao se o cumprimento do tributo devido for efetuado ou iniciado no prazo de defesa 30 (trinta) dias contados da data da cincia do contribuinte.

    b) De 30% do valor da multa por infrao se o contribuinte que impugnou o lanamento, efetuar ou iniciar o recolhimento do dbito aps o prazo de defesa e antes do trmino do prazo recursal 30 (trinta) dias aps a deciso de 1 instncia.

    c) De 20% do valor da multa por infrao se o recolhimento do dbito for efetuado de uma s vez, antes de sua inscrio na dvida ativa.

    d) De 10% do valor da multa por infrao se o recolhimento do dbito for iniciado atravs de parcelamento, antes de sua inscrio na dvida ativa.

    9.2 - DA MULTA DE MORA

    a) De 70% da multa de mora para pagamentos efetuados em uma nica parcela. b) De 50% da multa de mora na hiptese de denncia espontnea, primeira fiscalizao e orientao

    intensiva.

    OBSERVAO:

    Se houver pagamento em parcela nica, aplica-se cumulativamente a reduo de 70%.

    9.3 DOS JUROS

    a) De 70% dos juros para pagamentos efetuados em uma nica parcela.

    10. OBRIGAES TRIBUTRIAS ACESSRIAS

    10.1 NOTAS FISCAIS DE SERVIOS

    O contribuinte do ISS obrigado a emitir Nota Fiscal de Servio (exceto os profissionais autnomos, as

    Empresas de Transporte Coletivo de Passageiros, as casas lotricas e os Estabelecimentos de crdito), cuja impresso dever ser autorizada pela Prefeitura.

    10.2 LIVRO DE PRESTADORES DE SERVIO

    O contribuinte do ISS est obrigado a possuir o Livro de Prestadores de Servios LPS (exceto os estabelecimentos de crdito e os que recolhem por meio de alquotas fixas), para registro dos servios prestados (escriturao das Notas Fiscais de Servios). Ficam dispensados da escriturao do LPS os prestadores de servios que estejam obrigados entrega da Declarao de Servios DS (ver item 10.3).

    O LPS dever conter termos de abertura e encerramento, apostos pela Unidade de Tributos Mercantis UTM, Secretaria de Finanas Prefeitura do Recife e a escriturao no poder atrasar mais de 30 (trinta) dias.

    10.3 DECLARAO DE SERVIO DS

    Esto obrigadas a prestar, atravs da Declarao de Servios, as informaes exigidas pelo Decreto n. 20.298/2004:

    a) As empresas prestadoras de servio, que no exerccio anterior tiveram faturamento bruto anual superior a R$ 110.466,32;

    b) As empresas industriais com faturamento bruto anual no exerccio anterior superior a R$ 1.104.663,20; c) As empresas comerciais com faturamento bruto anual no exerccio anterior superior a R$ 4.418.652,80; d) As empresas que sejam tomadoras de servio obrigadas a efetuar a reteno na fonte do ISS, conforme

    definido no inciso I, alneas "b" e "c", e incisos II a XV do art. 111 da Lei 15.563/91; e) Embora no enquadrados nos incisos anteriores, as empresas que sejam definidas como tal pela

    Secretaria de Finanas ou previstas de qualquer forma do Decreto n. 20.298/2004.

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    10.4 COMUNICAO DE ALTERAES CADASTRAIS

    Em caso de alterao de dados cadastrais (endereo, quadro societrio, atividade etc.) o contribuinte dever comunicar a Unidade de Tributos Mercantis UTM (trreo do Edifcio-sede da Prefeitura) no prazo de 30 (trinta) dias, conforme art. 8 do Decreto n. 23.730/2008, todavia, fica dispensado de comunicar UTM se a alterao cadastral integrar modificao de ato constitutivo devidamente cadastrado na JUCEPE Junta Comercial do Estado de Pernambuco.

    ATENO: As empresas que se encontrarem funcionando sem a devida licena de localizao, mesmo no caso de

    estarem inscritas na Secretaria de Finanas para efeito de recolhimento de tributos, devero providenciar com a mxima urgncia seu licenciamento na regional da DIRCON do seu distrito, sob pena de sofrer as sanes previstas na legislao.

    OBSERVAO:

    Documentao exigida pela DIRCON para Cadastramento inicial de firma ou mudana de endereo:

    a) CNPJ carto e folha (cpia) b) Contrato social e alteraes (cpia) c) Contrato de locao comercial com IPTU (cpia) se o contrato for assinado por procurador dever anexar a procurao d) Certido do Bombeiro (original e cpia) e) Sade pblica (para atividades ligadas sade e alimentos) f) CPRH (tratando-se de indstria) g) DERE (tratando-se de escola)

    11. PARCELAMENTO DE DBITOS

    11.1 Parcelamento Administrativo O dbito decorrente da falta de recolhimento de tributos municipais poder ser pago em at 96 (noventa e

    seis) parcelas mensais e sucessivas, observado o valor mnimo de cada parcela.

    11.2 Parcelamento em fase judicial

    Os dbitos tributrios em fase judicial, de um mesmo contribuinte, at a etapa anterior destinao do bem hasta pblica, podero ser parcelados em at 96 (noventa e seis) parcelas mensais e sucessivas, observado o valor mnimo de cada parcela.

    OBSERVAES:

    a) Para dbitos superiores a R$ 86.964,78 (oitenta e seis mil e novecentos e sessenta e quatro reais e setenta e oito centavos), o contribuinte poder requerer o reparcelamento do saldo remanescente ao Procurador Chefe da Fazenda Municipal, apresentando garantia nas modalidades de fiana bancria ou penhora de bens imveis de sua propriedade situados no Municpio do Recife, suficiente cobertura dos dbitos objeto do parcelamento, devidamente atualizados na forma definida na Lei 16.607, de 06 de dezembro de 2000, acrescidos de multa e juros, honorrios advocatcios e demais encargos legais.

    b) O requerimento do parcelamento poder ser feito em formulrio prprio, fornecido pelo Centro de Atendimento ao Contribuinte (trreo do edifcio-sede da Prefeitura), em que o interessado reconhea certeza e liquidez do dbito fiscal, ou ainda pela Internet no endereo www.recife.pe.gov.br/secfinancas/servicos.

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    c) Documentos exigidos: Contrato Social e alteraes Requerimento assinado pelo representante legal Carteira de Identidade CPF CNPJ d) Caso no seja possvel o comparecimento do representante legal da empresa, sua assinatura dever

    ser reconhecida em cartrio.

    12. PROCEDIMENTO QUANDO DA NOTIFICAO

    12.1 NOTIFICAO FISCAL

    Na hiptese de ser notificado pela fiscalizao, o sujeito passivo, contribuinte ou responsvel dever recolher o tributo e seus acrscimos ou impugnar a notificao, por meio de defesa, dirigida ao Gestor do Conselho Administrativo Fiscal CAF, e protocolada na Unidade de Atendimento ao Contribuinte UNAC Edifcio Sede da Prefeitura - Trreo, no prazo de 30 (trinta) dias, contados a partir da efetiva cincia da notificao. Os documentos necessrios para a apresentao da defesa so os mesmos previstos no item 11 - acima.

    O pagamento total ou o incio do pagamento parcelado, dentro do prazo de defesa, propicia a reduo de 50% no valor da multa por infrao incidente na notificao.

    12.2 DECISO DA 1 INSTNCIA

    No caso de a deciso proferida pela Primeira instncia Administrativa ser contrria ao sujeito passivo (contribuinte ou responsvel), este poder recolher o tributo e a multa ou entrar com recurso voluntrio, dirigido Segunda Instncia do Conselho Administrativo Fiscal CAF e protocolado no prprio CAF, no (13 andar Edifcio sede da Prefeitura), no prazo de 30 (trinta) dias, contados a partir da efetiva cincia da deciso pelo contribuinte.

    OBSERVAES:

    a) O recolhimento do tributo e da respectiva multa se for o caso, dever ser feito, mediante a apresentao da via da notificao em poder do contribuinte, no Centro de Atendimento ao Contribuinte (Trreo Edifcio sede da Prefeitura do Recife).

    b) Ao sujeito passivo (contribuinte ou responsvel) permitido recolher parte do tributo, multas e demais acrscimos legais, apresentando suas razes, por meio de defesa, quanto parte no reconhecida por ele. c) Os prazos so contnuos, excluindo-se o dia do incio e incluindo-se o do vencimento. d) Os prazos s se iniciam ou se vencem em dia de expediente normal na repartio em que corra o processo. e) Para cada notificao dever ser feita uma defesa, instrumentalizada por requerimentos diferentes. f) Os dbitos relativos a Impostos Sobre Servios ISS quando no recolhidos nos prazos legais, sero atualizados anualmente, com base na variao do ndice de Preos ao Consumidor Amplo \IPCA, medido pela Fundao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica - IBGE. g) O contribuinte ter efetiva cincia dos atos processuais acima citados por uma das seguintes formas: - pessoalmente, mediante assinatura dele ou do seu representante legal na notificao, do qual

    receber cpia ou por meio eletrnico*; - por meio de comunicao escrita com prova de recebimento;

    - mediante uma nica publicao no Dirio Oficial da Cidade do Recife. Obs.* Dependendo de Decreto regulamentador.

    13 INCENTIVOS FISCAIS

    13.1 - EMPRESAS DE TRANSPORTE DE NATUREZA MUNICIPAL

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    A Lei n. 16.958/2004 concede incentivos fiscais para as empresas prestadoras de servio de transporte de natureza municipal que investirem recursos prprios no sistema de transporte municipal do Recife atravs de obras e servios de engenharia, concernentes construo de terminais de linhas urbanas ou de integrao, de mobilirios urbanos, de vias e de corredores exclusivos para nibus. O contribuinte interessado dever encaminhar projeto completo anexo solicitao protocolada junto Secretaria de Planejamento, Urbanismo e Meio Ambiente. Aprovada a solicitao, o incentivo consistir em iseno que corresponder a 80 % (oitenta por cento) do valor da obra ou servio de engenharia, a ser abatido nos recolhimentos mensais do ISSQN, no podendo as parcelas sofrerem reduo superior a 30% (trinta por cento) do imposto devido e efetivamente pago pelo contribuinte.

    13.2 EMPRESAS: DE TECNOLOGIA DA INFORMAO (PORTO DIGITAL) PRODUO CINEMATOGRFICA, DE VDEOS E TELEVISO DISTRIBUIO CINEMATOGRFICA, DE VDEO, DE PROGRAMAS DE TELEVISO E DE MSICA EXIBIO CINEMATOGRFICA, DE MUSICAIS, DE ESPETCULOS, SHOWS, CONCERTOS E PERA GRAVAO DE SOM E EDIO DE MSICA FOTOGRAFIA E DESIGN

    A Lei n. 17.244/06 institui o programa de incentivo ao Porto Digital mediante a concesso de benefcios fiscais condicionados a contribuintes do Imposto Sobre Servio de Qualquer Natureza - ISSQN, situados no mbito de Revitalizao da Zona Especial do Patrimnio Histrico Cultural 09 - Stio Histrico do Bairro do Recife ou no Bairro de Santo Amaro (parte) (redao da Lei n

    o 17.762/11), e que exeram atividades de:

    I - servios de informtica e congneres, inclusive servios educacionais e certificao de produtos em informtica, que constam no item 1 da lista de servios do art. 102 da Lei 15.563/91, com redao dada pela Lei 16.933, de 30 de dezembro de 2003;

    II - atividades ligadas s funes de relacionamento remoto com clientes mediante centrais nas quais h o processamento de chamadas em alto volume, ativas ou receptivas;

    III produo e ps-produo cinematogrfica IV - distribuio cinematogrfica, de vdeo, de programas de televiso e de msica, enquadradas no

    item 10.10 da lista de servios do art. 102 da Lei Municipal n 15.563/91; V - exibio cinematogrfica, de musicais, espetculos, shows, concertos e peras, enquadradas no

    item 12.02 e 12.16 da lista de servios do art. 102 da Lei Municipal n 15.563/91; VI - gravao de som e edio de msica, enquadradas no item 13.01 da lista de servios do art. 102

    da Lei Municipal n 15.563/91 VII - fotogrficas e similares enquadradas no item 13.02 da lista de servios do art. 102 da Lei Municipal

    n 15.563/91; VIII - design relativo aos incisos III, IV, V, VI e VII deste artigo, enquadradas nos itens 23 e 32 da lista

    de servios do art. 102 da Lei Municipal n 15.563/91. Obs. Itens III a VIII includos pela Lei n

    o 17.762/11.

    13.3 - EMPRESAS LOCALIZADAS NO BAIRRO DO RECIFE

    A Lei 16.290/97 concede incentivos fiscais para a realizao de investimentos privados na recuperao ou conservao dos imveis, bem como na instalao ou manuteno de atividades produtivas voltadas cultura, ao lazer e ao fluxo turstico decorrente dessas atividades, para empreendimentos localizados no Bairro do Recife.

    Os incentivos para a recuperao de imveis pode chegar iseno total de 10 (dez) anos no IPTU. Para a instalao ou manuteno de estabelecimentos que desenvolvam as atividades de cultura e

    lazer, ser concedida iseno das Taxas de Licena de Localizao e Funcionamento, bem como a iseno total do Imposto Sobre Servios de Qualquer Natureza ISS, pelo prazo de 5 (cinco) anos, contados a partir da emisso do respectivo alvar de funcionamento.

    13.4 - SISTEMA DE INCENTIVO CULTURA

    A Lei 16.215/96 busca incentivar, difundir, valorizar e preservar as artes e o patrimnio cultural da Cidade do Recife, atravs das mais variadas formas de expresso e manifestao.

    A Lei permite que os incentivadores de projetos culturais, previamente aprovados, contribuam com recursos financeiros, atravs do Mecenato de Incentivo cultura, onde ser concedida uma reduo, at o limite de 20% (vinte por cento), do Imposto sobre Servios ISS que incide sobre as atividades do incentivador.

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    13.5 - EMPRESAS DE HOME CARE

    A Lei n. 17.375/2007 concede iseno parcial de 60% do ISS incidente sobre os servios de Home Care (isto , servios de assistncia e internao domiciliar previstos no item 4.21 do artigo 102 da Lei n. 15.563, de 27 de dezembro de 1991)

    13.6 - EMPRESAS DE AGENCIAMENTO, CORRETAGEM E INTERMEDIAO

    A lei n. 17.237 /2006 institui o programa de incremento da receita tributria mediante a concesso de benefcios fiscais para as empresas estabelecidas no Municpio do Recife que exeram as seguintes atividades:

    I - agenciamento, corretagem e intermediao de seguros, planos de sade e planos de previdncia privada (Art. 102, parte do subitem 10.01 do CTMR);

    II - agenciamento, corretagem e intermediao de valores mobilirios (Art. 102, parte do subitem 10.02 do CTMR);

    III - agenciamento, corretagem e intermediao de bens mveis ou imveis (Art. 102, parte do subitem 10.05 do CTMR).

    O s contribuintes participantes do programa de incremento de receita tributria tero reduo progressiva da alquota do ISS, respeitados os limites mnimo de 2% e mximo de 5%.

    13.7 - CINEMAS E CINETEATROS

    A lei n. 17.236/2006 concede incentivos fiscais a cinemas e cineteatros que funcionem em imveis cujo acesso direto seja por logradouro pblico, fixando contrapartidas scio-culturais como requisito para fruio dos benefcios fiscais. Prev a concesso de iseno de IPTU e alquota de 2% para o ISS.

    13.8 - ADMINISTRADORAS DE CARTO DE CRDITO

    A lei n. 17.193/2006 instituiu o programa de incremento da receita tributria para empresas estabelecidas no Municpio do Recife que exeram atividades de administrao de cartes de crdito.

    Os contribuintes participantes do programa de incremento de receita tributria tero a alquota do ISS fixada entre os limites mnimo, de 2%, e mximo de 5%.

    13.9 - EMPRESAS DE CALL CENTER

    A lei n. 17.174/05 institui o programa de gerao de empregos e incremento de arrecadao vinculados ao Plano de Revitalizao da Zona Especial de Preservao do Patrimnio Histrico-Cultural 09 - Stio Histrico do Bairro do Recife para empresas que exeram atividades ligadas s funes de relacionamento remoto com clientes mediante centrais nas quais h o processamento de chamadas em alto volume, ativas ou receptivas.

    Os contribuintes participantes do programa tero a alquota do ISS fixada entre os limites mnimo de 2% e mximo de 5%.

    13.10 - EMPRESAS DE REPRESENTAO DE QUALQUER NATUREZA

    A lei n. 17.374/2007 institui o programa de incremento da receita tributria mediante a concesso de benefcios fiscais s empresas estabelecidas no Municpio do Recife, contribuintes do Imposto Sobre Servio de Qualquer Natureza - ISSQN, e que exeram preponderantemente atividades de representao previstas no item 10.09 da lista de servios do art. 102 da Lei 15.563/91.

    O s contribuintes participantes do programa tero a alquota do ISS fixada entre os limites mnimo de 2% e mximo de 5%.

    13.11 - EMPRESAS DE ARMAZENAMENTO EM CMARA FRIGORFICA

    A Lei n. 17.380/2007 concede a iseno parcial de 60% (sessenta por cento) do ISS para os servios de armazenamento previstos no subitem 11.04 do artigo 102 da Lei n. 15.563, de 27 de dezembro de 1991, desde que realizados em cmaras frigorficas.

    14. NOTA FISCAL DE SERVIOS ELETRNICA NFS-E

    14.1 OBRIGATORIEDADE

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    O Secretrio de Finanas disciplinar a obrigatoriedade e a vedao de emisso da NFS-e, bem como o

    cronograma e a forma de implementao dessa obrigao, conforme previso da Lei no 17.768/12.

    A disciplina da obrigatoriedade e vedao da emisso da NFS-e vem previsto na Portaria 008/12 (Publicada no Dirio Oficial do Recife em 14/01/12).

    14.2 BENEFCIOS DA NFS-E

    a) Recebendo a NFS-e poder se utilizar de crdito para abatimento de at 50% do IPTU, nos seguintes percentuais aplicados sobre o valor do ISS:

    a.1) 30% (trinta por cento) para as pessoas fsicas; a.2) 10% (dez por cento) para as pessoas jurdicas;

    a.3) 10% (dez por cento) para os condomnios edilcios residenciais e comerciais, localizados no Municpio do Recife;

    a.4) 5% do ISS recolhido, no caso de pessoa jurdica responsvel por sua reteno; a.5) 0,6% sobre do valor da nota fiscal, no caso de prestadores de servios enquadrados como microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo tratamento diferenciado institudo pela Lei Complementar n 123, de 14 de dezembro de 2006 e que recolham o ISS na forma desse Regime;

    b) Gerao automtica da guia de recolhimento por meio da internet, no caso de responsvel tributrio; c) Possibilidade de recebimento de NFS-e por e-mail; d) Maior eficincia no controle gerencial de recebimento de NFS-e; e) Dispensa de lanamento das NFS-e na Declarao de Servios DS.

    14.3 RECIBO PROVISRIO DE SERVIOS - RPS

    o documento que dever ser usado por emitentes da NFS-e no eventual impedimento da emisso on-line da NFS-e. Tambm poder ser utilizado pelos prestadores sujeitos emisso de grande quantidade de NFS-e (p.e. estacionamentos). Neste caso o prestador emitir o RPS para cada transao e providenciar sua converso em NFS-e mediante o envio de arquivos (processamento em lote).

    Para maiores informaes sobre as NFS-e, consultar o PERGUNTAS E RESPOSTAS, existente no

    endereo https://nfse.recife.pe.gov.br/faq.aspx.

    15. SENHA WEB A Senha Web representa a assinatura eletrnica da pessoa fsica ou jurdica que a cadastrou,

    intransfervel e composta de 6 (seis) a 10 (dez) dgitos e/ou letras de sua livre escolha, podendo ser alterada a qualquer tempo pelo seu detentor.

    por meio da Senha Web que se acessa o sistema da Nota Fiscal de Servios Eletrnica. Ser cadastrada apenas uma senha para cada raiz do nmero de inscrio no Cadastro Nacional da

    Pessoa Jurdica - CNPJ ou para cada nmero de inscrio no Cadastro de Pessoas Fsicas - CPF. A pessoa fsica ou jurdica detentora da senha ser responsvel por todos os atos praticados por meio da

    senha por ela cadastrada. Para maiores informaes sobre a senha web, consultar a facilidade PERGUNTAS E RESPOSTAS,

    existente no endereo https://nfse.recife.pe.gov.br/faq.aspx.

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    16. SERVIOS DISPONVEIS NA INTERNET

    O endereo do Portal da Secretaria de Finanas na Internet http://www.recife.pe.gov.br/pr/secfinancas/portalfinancas disponibilizada uma variada gama de facilidades, tais como:

    a) SERVIOS (emisso de DAMs, consultas cadastrais, extrato de dbitos, Declarao de Servios etc.);

    b) ORIENTAES (informaes sobre IPTU, ITBI, ISS, Taxas, locais de atendimento etc.); c) LEGISLAO TRIBUTRIA (Lei complementar, Decretos, Cdigo Tributrio do Municpio do Recife); d) JULGAMENTOS DAS INSTNCIAS ADMINISTRATIVAS etc.

    Pode-se, ainda, dirimir dvidas relativa Legislao Tributria Municipal por meio do telefone 0800.081.1255 ou do Fale Conosco em nosso Portal.