proposta de layout de armazenagem utilizando a …€¦ · figura 1: conceituando logística....

81
INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA INSTITUTO TECNOLÓGICO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS E DA SAÚDE CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A FERRAMENTA 5S: UM ESTUDO DE CASO NO DEPARTAMENTO DE BENS INSERVÍVEIS DO PATRIMÔNIO PÚBLICO Por Bruno Benevides de Lima Campos dos Goytacazes - RJ Julho / 2019

Upload: others

Post on 03-Oct-2020

0 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA

INSTITUTO TECNOLÓGICO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS E DA SAÚDE

CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A FERRAMENTA

5S: UM ESTUDO DE CASO NO DEPARTAMENTO DE BENS INSERVÍVEIS DO

PATRIMÔNIO PÚBLICO

Por

Bruno Benevides de Lima

Campos dos Goytacazes - RJ

Julho / 2019

Page 2: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

i

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA

INSTITUTO TECNOLÓGICO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS E DA SAÚDE

CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A FERRAMENTA

5S: UM ESTUDO DE CASO NO DEPARTAMENTO DE BENS INSERVÍVEIS DO

PATRIMÔNIO PÚBLICO

Por

Bruno Benevides de Lima

Trabalho de Fim de Curso apresentado em

cumprimento às exigências para a obtenção

de grau no Curso de Graduação em

Engenharia de Produção nos Institutos

Superiores de Ensino do CENSA.

Orientadora: Rafaela Landim Gomes Siqueira, Mestre.

Campos dos Goytacazes – RJ

Julho/ 2019

Page 3: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

ii

PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A FERRAMENTA

5S: UM ESTUDO DE CASO NO DEPARTAMENTO DE BENS INSERVÍVEIS DO

PATRIMÔNIO PÚBLICO

Por

Bruno Benevides de Lima

Trabalho de Fim de Curso apresentado em

cumprimento às exigências para a obtenção

de grau no Curso de Graduação em

Engenharia de Produção nos Institutos

Superiores de Ensino do CENSA.

Aprovado em____ de _________________ de ______.

BANCA EXAMINADORA

Rafaela Landim Gomes Siqueira (Orientadora), Mestre - ISECENSA

Maria Eugenia Santana Soares Vasconcelos, Mestre - ISECENSA

José Gabriel Peixoto Rodrigues, Especialista – ISECENSA

Manoel José da Silva Coelho, Mestre – PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPOS

Page 4: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

iii

AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus pela vida, por saber que tenho a oportunidade graças a

Ele, de me tornar uma pessoa melhor todos os dias, aprendendo com os meus

erros e superando meus limites, sabendo que com Ele posso todas as coisas.

Deus é quem me fortalece.

A minha família. Meus pais, Antônio e Adelma, que apoiaram e me

ajudaram durante toda minha vida acadêmica. Deixo também, meu carinho e

agradecimento a minha avó Anita, meus tios e tias que colaboraram para minha

formação e a minha amada igreja Batista Monte Feliz.

A minha orientadora Rafaela Landim Gomes Siqueira, pela paciência,

apoio e dedicação, dando todo o suporte necessário para que esse projeto fosse

possível.

Ao ISECENSA e todos que cooperam com a instituição. Ao corpo docente

pelo apoio e dedicação, para com os alunos. Afinal, ensinar é um dom que

merece todo o meu respeito. Logo, agradeço também, ao coordenador do curso

de Engenharia de Produção, Romeu e Silva Neto pela devoção e empenho. Bem

como, deixo meu respeito aos membros da banca, por suas avaliações que

atribuiu de forma positiva o desenvolvimento deste trabalho.

Aos meus colegas de classe. Em especial, Tainnah Lopes que nunca

abriu mão em me ajudar. Sempre dedicada e pronta para sanar minhas dúvidas.

A todos amigos que construí. Pessoas que sei que sempre vou poder contar.

Aqueles que serão meus colegas de profissão, homens e mulheres que buscam

um futuro melhor. Deixo também, meu carinho e respeito ao meu colega e

parceiro de trabalho, Alexandre Martini de Backer pelo apoio cooperação.

Sou grato a todos que de forma direta ou indireta, fizeram com que meu

sonho se tornasse realidade.

Page 5: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

iv

“Porque sou eu que conheço os

planos que tenho para vocês, diz o Senhor,

planos de fazê-lo prosperar e não de causar

dano, planos de dar a vocês esperança e um

futuro”.

Jeremias 29:11

Page 6: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

v

LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Conceituando Logística. ........................................................................ 13

Figura 2: Logística inbound e outbound. .............................................................. 14

Figura 3: Logística de Suprimentos e distribuição. ............................................... 15

Figura 4: Atividades primárias da logística. .......................................................... 17

Figura 5: Objetivo do planejamento e controle de estoque. ................................. 20

Figura 6: O conflito entre objetivos da gestão de estoques. ................................. 23

Figura 7: Estrutura para armazenagem de itens .................................................. 31

Figura 8: Estante para armazenagem de materiais .............................................. 32

Figura 9: Método 5S da Qualidade ....................................................................... 38

Figura 10: Conceituando logística.. ........................................................................ 7

Figura 11: Estrutura para armazenagem de itens .................................................. 9

Figura 12: Estante para armazenagem de materiais ............................................ 10

Figura 13: Método 5s de Qualidade. .................................................................... 12

Figura 14: Escritório do Patrimônio. ..................................................................... 13

Figura 15: Departamento de Bens Inservíveis. .................................................... 14

Figura 16: Planta Baixa do Local. ......................................................................... 21

Figura 17: Proposta de Mapeamento do local. ..................................................... 21

Figura 18: Proposta de Mapeamento da área total. ............................................. 22

Figura 19: Perspectiva do local ............................................................................ 22

Figura 20: Fachada Frontal .................................................................................. 23

Figura 21: Fachada Lateral .................................................................................. 23

Figura 22: Marcação de corte............................................................................... 24

Figura 23: Corte na planta .................................................................................... 24

Figura 24: Área de armazenagem de materiais pesados. .................................... 25

Figura 25: Prateleira para armazenagem de material. ......................................... 25

Figura 26: Posicionamento de armários. .............................................................. 26

Page 7: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

vi

LISTA DE QUADROS

Quadro 1: Comparação entre os inventários periódicos e cíclicos. ...................... 28

Quadro 2: Classificação da estrutura de armazenagem com estantes. ............... 32

Quadro 3: Ferramentas da Qualidade. ................................................................. 37

Quadro 4: Benefícios da utilização do Método 5s. ............................................... 40

Quadro 5: Os quatro tipos de procedimento para inventários. ............................... 8

Quadro 6: Classificação da estrutura de armazenagem com estantes. ............... 10

Quadro 7: Benefícios da utilização do Método 5s. ............................................... 12

Quadro 8: Lista de Verificação para o Senso de Utilização ................................. 17

Quadro 9: Lista de Verificação para o Senso de Ordenação. .............................. 17

Quadro 10: Lista de Verificação para o Senso de Limpeza. ................................ 17

Quadro 11: Lista de Verificação para o Senso de Saúde e Higiene. .................... 18

Quadro 12: Lista de Verificação para o Senso de Autodisciplina. ........................ 18

Quadro 13: Classificação de relevância dos materiais ......................................... 19

Page 8: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

vii

LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Descrição de Materiais. ........................................................................ 16

Tabela 2: Classificação de materiais. ................................................................... 19

Page 9: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

viii

LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS

CCB - Código Civil Brasileiro.

Page 10: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

ix

SUMÁRIO

LISTA DE FIGURAS ....................................................................................... v

LISTA DE QUADROS .....................................................................................vi

LISTA DE TABELAS ...................................................................................... vii

LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS ......................................................... viii

CAPÍTULO 1: REVISÃO DE LITERATURA .................................................. 12

1. ESTABELECENDO A EVOLUÇÃO LOGÍSTICA E SUAS ATIVIDADES ... 12

1.1. Definições e Conceitos da Logística........................................................ 12

1.2. Atividades que Compõem o Processamento Logístico ............................ 16

1.3. Determinando as Atividades de Apoio ..................................................... 18

2. A RELEVÂNCIA DAS TÉCNICAS DE ARMAZENAGEM DE MATERIAIS 20

2.1. O Estoque e seu Papel nas Organizações .............................................. 20

2.2. Gerenciamento de Estoques ................................................................... 22

2.3. Rotatividade de Estoque ......................................................................... 26

2.4. Inventário de Estoques ........................................................................... 26

3. CRITÉRIOS DA DESASSOCIAÇÃO DE BENS INSERVÍVEIS ................. 30

3.1. Layout de Espaços de Armazenamento de Bens .................................... 30

3.2. Tipos de Estrutura de Armazenagem ...................................................... 30

3.3. Uma Breve Concepção de Patrimônio Público ........................................ 33

4. UMA BREVE COMPREENSÃO A RESPEITO DE FERRAMENTAS DA

QUALIDADE E APLICAÇÃO ......................................................................... 36

4.1. Descrição de Qualidade .......................................................................... 36

4.2. Ferramentas da Qualidade e seus Atributos ............................................ 36

4.3. Método 5s da Qualidade ......................................................................... 38

4.4 Exposições dos Sensos .......................................................................... 39

CAPÍTULO 2: ARTIGO CIENTÍFICO .............................................................. 1

RESUMO ........................................................................................................ 1

ABSTRACT ..................................................................................................... 2

Page 11: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

x

1. INTRODUÇÃO .......................................................................................... 3

2 PROBLEMÁTICA ...................................................................................... 4

2.1 Questão da Pesquisa ................................................................................ 4

3 OBJETIVOS .............................................................................................. 4

3.1 Objetivo Geral ........................................................................................... 4

3.2 Objetivos Específicos ................................................................................ 4

4 CONTRIBUIÇÃO CIENTÍFICA ESPERADA ............................................... 4

5 METODOLOGIAS ..................................................................................... 5

5.1 Classificações da Pesquisa ....................................................................... 5

5.1.1. Quanto à natureza ................................................................................... 5

5.1.2. Quanto aos objetivos ............................................................................... 5

5.1.3. Quanto à abordagem do problema .......................................................... 5

5.1.4 Procedimentos técnicos .......................................................................... 6

6 REFERENCIAL TEÓRICO ........................................................................ 6

6.1 Logística nas Empresas ............................................................................ 6

6.2 Inventários de estoques ................................................................................... 7

6.3 Critérios da Desassociação de Bens Inservíveis ....................................... 8

6.3.1 Layouts de espaços de armazenamento de bens ................................... 8

6.3.2 Tipos de estrutura de armazenagem ....................................................... 9

6.4 Uma Breve Concepção de Patrimônio Público ........................................ 10

6.5 Fatores Determinantes da Obsolescência dos Bens Inservíveis .............. 11

6.6 Método 5s da Qualidade ......................................................................... 11

7 ESTUDO DE CASO ................................................................................ 13

7.1 Descrição e Análise do Local .................................................................. 13

7.2 Estoque do Patrimônio ............................................................................ 14

7.3 Diagnóstico do setor através da ferramenta 5s ....................................... 16

7.4 Senso de Utilização ................................................................................ 16

7.5 Senso de Ordenação .............................................................................. 17

7.6 Senso de Limpeza .................................................................................. 17

7.7 Senso de Saúde e Higiene ...................................................................... 18

Page 12: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

xi

7.8 Senso de Autodisciplina .......................................................................... 18

8 RESULTADOS ........................................................................................ 19

8.1 Propostas de Mapeamento de Layout ..................................................... 21

9 CONCLUSÃO ......................................................................................... 26

9.1 Conclusões quanto ao objetivo do trabalho ............................................. 26

9.2 Conclusões quanto a abordagem do tema .............................................. 26

9.3 Sugestões de trabalhos futuros ............................................................... 27

10 REFERENCIAS ...................................................................................... 28

CAPÍTULO 3: REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................... 43

Page 13: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

12

CAPÍTULO 1: REVISÃO DE LITERATURA

1. ESTABELECENDO A EVOLUÇÃO LOGÍSTICA E SUAS ATIVIDADES

A aplicação da logística é usada desde os tempos antigos. As civilizações

usavam deste princípio para desenvolvimento das atividades demandadas.

Entretanto, foi por meio das atividades militares que a logística ganhou maior

destaque (MARQUES, 2008).

Godoy (2016) menciona que a logística surgiu provinda de guerras,

relacionada à movimentação e coordenação de tropas, armamentos e munições,

tendo como finalidade o conhecimento de que os recursos certos estivessem no

local adequado e no momento exato para suprir as necessidades quando

necessário.

Marques (2008) diz que a origem da logística vem do grego (logistikos),

do qual o latim (logisticus) é derivado, significando cálculo e raciocínio no sentido

lógico. Como complemento, o desenvolvimento da logística está associado às

atividades militares e às necessidades resultantes das guerras.

1.1. Definições e Conceitos da Logística

As definições logísticas foram se alterando ao longo dos anos após a

revolução industrial. Sendo assim, Santos (2015) cita que logística é administrar o

fluxo do material para que ele seja remanejado para o lugar certo, no momento

exato, na quantidade certa, com a especificação determinada, com a

documentação certa, para fins de atender as necessidades do cliente, a um custo

competitivo que seja interessante para ambos os lados.

Sendo assim, pode-se definir o conceito de logística conforme apresenta

a Figura 1 a seguir.

Page 14: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

13

Figura 1: Conceituando Logística.

FONTE: Adaptado de Novaes (2015).

Ballou (2012) afirma que logística em uma organização aborda como a

administração pode maximizar o nível de capital quando pensamos em

distribuição aos clientes e consumidores, por meio de planejamento, organização

e controle efetivos para atividades de movimentação e armazenagem, tendo a

finalidade de facilitar a demanda de produtos.

Rosa (2011) define logística como o lançamento do produto certo, na

quantidade adequada, no lugar certo, respeitando as políticas de prazo, com boa

qualidade, com a documentação correta, sendo fabricado ao custo mínimo, da

melhor forma e deslocado mais rápido, agregando valor ao produto e dando

resultados satisfatórios aos acionistas e aos consumidores finais. Claro, todas

essas orientações respeitando a integridade humana de empregados, de

fornecedores e de clientes além da preservação do meio ambiente.

Avozani e Santos (2010) manifestam que gerenciamento logístico é a

parte da gestão da cadeia de suprimentos que projeta, implementa e domina de

modo eficiente e efetivo os fluxos diretos e reversos, a armazenagem de bens, os

serviços e informações associadas entre o ponto de início e o ponto de consumo

com finalidade de encontrar os requerimentos dos clientes, conforme apresenta a

Figura 2 abaixo.

Page 15: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

14

Figura 2: Logística inbound e outbound.

FONTE: Silva (2017).

Rodrigues et al. (2012) abordam que a logística pode ser essencialmente

tratado como uma prioridade das empresas. Principalmente em relação ao

comércio. Ela contribui para melhorar a excencia da gestão nas atividades dentro

do mercado competitivo. Além de fazer a ligação entre os locais de produção e

mercados, separados por tempo e distância.

De acordo com Monteiro (2012) a função da logística de produção, dentro

de uma organização, é controlar as etapas contínuas de rastreamento e

acompanhamento, iniciando a partir do deslocamento de matéria-prima dos

fornecedores até o local de produção, posteriormente passando pela

armazenagem e distribuição do produto acabado até o ponto de consumo, de

maneira que atenda às necessidades do cliente.

Em conformidade com as informações expressas acima, a Figura 3 a

seguir, representa o processo de distribuição logística.

Page 16: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

15

Figura 3: Logística de Suprimentos e distribuição.

FONTE: Adaptado de Monteiro (2012).

Novaes (2015) cita que a logística está muito associada ao transporte e

tem seu fim no produto. E na nova conceituação da cadeia varejista, todo

processo logístico, que parte da matéria-prima até o cliente final, é visto como

uma cadeia única e sistêmica, em que cada parte que compõe a cadeia são

dependentes entre si e deve ser adaptado visando o todo.

A logística possibilita que a empresa realize sua missão organizacional

através de um planejamento estratégico de posicionamento e adequação

mercadológica. Estes procedimentos permitem apresentar um produto

individualizado e de interesse social, sendo eles difundidos, transmitidos e

reconhecido de maneira mais competitiva no mercado (MARGOTTI, 2011).

Pereira e Silva (2017) complementam dizendo que a logística empresarial

relaciona estudo e controle da demanda de bens e serviços da informação

associada que os põe em movimento. Caso fosse válido produzir todos os bens e

serviços no ponto onde eles são consumidos ou caso as pessoas quisessem viver

onde as matérias-primas e a produção estão localizadas, logo a logística não

seria tão importante. Todavia, não ocorre na sociedade moderna. Uma região

tende a especializar-se na produção daquilo que tiver vantagem econômica para

fazê-lo.

Page 17: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

16

Correlacionando com o que foi exposto no parágrafo anterior, Abreu

(2006) cita que a cadeia de suprimentos funciona como uma rede de

organizações, podendo ser autônoma ou semiautônoma encarregados pelas

atividades de compras, produção e distribuição, no qual estão interligadas por um

produto ou serviço em comum.

Bezerra (2017) declara que a cadeia de suprimentos ou cadeia logística, é

o principal canal de movimentação de um produto desde o seu processo industrial

até o consumidor final. Do mesmo modo, é conhecida como uma sucessão de

manuseios que a cada etapa agrega valor e otimiza custos.

Christopher (2011) complementa que, a logística é a forma de conduzir

tecnicamente a aquisição, movimentação e armazenagem de produtos, peças e

materiais acabados, bem como as correntes de informação, podendo maximizar a

lucratividade existente e futura da organização. Logo, é viável reconhecer que o

uso correto desta ferramenta permite a empresa diminuir seus custos de

gerenciamento de estoque, abrangendo toda uma cadeia de atividades.

1.2. Atividades que Compõem o Processamento Logístico

Marques (2016) afirma que a finalidade da logística é oportunizar níveis

de serviços pertinentes às necessidades e desejos dos clientes/fornecedores a

um custo competitivo. Para realização de tal, a logística é composta por diversas

atividades primárias e de apoio. As atividades primárias são integradas por

transporte, manutenção de estoques e processamento de pedidos; conforme

apresenta a Figura 4. Essas ações são primordiais para alcançar os objetivos da

logística de custo e nível de serviços.

Page 18: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

17

Figura 4: Atividades primárias da logística.

FONTE: Adaptado de Santana (2012).

Ainda conforme o mesmo autor as atividades primárias da logística são

descritas da seguinte maneira:

a) transportes: é responsável pela movimentação de matérias-primas e

produtos. O transporte agrega valor de “lugar” ao produto, já que o posiciona

adequadamente para atender a demanda;

b) manutenção do estoque: agrega valor de tempo ao produto e permite

sua disponibilidade na hora em que o cliente deseja. Manter uma gestão eficiente

dos níveis de estoque, incorporada à velocidade dos sistemas de transporte

escolhido e é determinante para o sucesso da empresa;

c) processamento de pedidos: essa não é uma atividade de custo elevado

como as anteriores, mas está diretamente relacionado ao nível de serviço

ofertado aos clientes, o que é de extrema importância para o processo logístico.

Segundo Costa (2017) as atividades primárias compreendem as maiores

parcelas do custo geral e são primordiais para o desencadeamento de demais

atividades como, transporte, a manutenção de estoques e o processamento de

pedidos.

O transporte trata-se de uma das atividades logísticas que mais absorve o

capital empresarial, chegando a uma média de um a dois terços dos custos

logísticos. No entanto, esta é uma atividade fundamental, uma vez que nenhuma

Page 19: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

18

organização contemporânea é capaz de operar sem executar a movimentação de

suas matérias primas ou seus produtos acabados até o cliente final. Para a

realização desta movimentação conta com o auxílio dos seguintes modais de

transporte: rodoviário, ferroviário, aquaviário, aeroviário e dutoviário (POZO,

2010).

1.3. Determinando as Atividades de Apoio

Costa (2017) relata que as atividades de apoio são indispensáveis para

dar execução às atividades primárias e estas incluem: armazenagem, controle,

guarda e movimentação de materiais, suprimentos, manutenção de informações,

estudos de demandas, atividades ligadas às devoluções, vendas de resíduos da

produção, layout de fábricas e de armazéns.

De acordo com Ballou (2006) o segundo grupo de atividades logísticas é

constituído pelas atividades de suporte, pois são aquelas que dão apoio às

atividades-chave e não estão necessariamente presentes em todas as empresas.

Ainda segundo Ballou (2006) as atividades de apoio são classificadas da

seguinte forma:

a) armazenagem: trata do espaço necessário para os estoques

envolvendo sua localização, tamanho da área, disposição física, reposição do

estoque, projetos de baias, docas e toda configuração do armazém;

b) manuseio de materiais: é a movimentação do produto no local de

estocagem, transferência de mercadorias do recebimento até o local de

armazenagem e deste até o despacho. É responsável pela seleção do

equipamento de movimentação, procedimentos de composição dos pedidos e

dimensionamento da carga de trabalho;

c) embalagem de proteção: tem como objetivo movimentar os bens sem

quebras e com dimensões adequadas de empacotamento que facilitam uma

armazenagem eficiente;

Page 20: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

19

d) obtenção: é a atividade que torna o produto disponível, selecionando

as fontes de suprimentos, as quantidades a serem adquiridas, a programação das

compras e como este produto é comprado. Não pode ser confundida com a

função de compras, porque não inclui negociação de preços e avaliação dos

fornecedores;

e) programação do produto: trata da distribuição ou fluxo de saída,

definindo quando e onde as quantidades devem ser produzidas. Não está

relacionada com a programação da produção;

f) manutenção da informação: mantém uma base de dados com

informações importantes como localização dos clientes, volume de vendas,

padrões de entrega e níveis de estoques.

Page 21: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

20

2. A RELEVÂNCIA DAS TÉCNICAS DE ARMAZENAGEM DE MATERIAIS

2.1. O Estoque e seu Papel nas Organizações

Viana (2010) afirma que estoques são materiais, mercadorias ou produtos

acumulados que serão utilizados adiante, suprindo o atendimento das

necessidades dos clientes e promovendo o desenrolar das atividades da

organização; sendo o estoque constituído devido à improbabilidade da previsão

de demanda com maior previsibilidade.

Slack et al. (2006) comenta que, apesar da estocagem apresentar

elevados custos e inúmeras desvantagens relacionados à manutenção dos

estoques, eles permitem maior facilidade no atendimento às demandas. Portanto,

a estocagem é necessária, pois os níveis de fornecimento e demanda não são

proporcionais.

A Figura 5 a seguir apresenta o objetivo do planejamento e controle de

estoque.

Figura 5: Objetivo do planejamento e controle de estoque.

FONTE: Adaptado de Slack et al. (2006).

Corrêa e Corrêa (2012) afirmam que os estoques são capazes de

aumentar o grau de seguridade na execução de serviços evitando interrupções às

fases dos processos de mudança que estão inseridos; seu grau de independência

entre duas fases é proporcional a sua extensão. Ou seja, ao cessar uma fase não

interromperá automaticamente a subsequente.

Page 22: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

21

Fernandes; Moraes e Vilamaior (2011) citam que a tecnologia da

informação é um recurso essencial para que as organizações tenham um controle

eficiente de armazenamento dos produtos. Vez que, por meio dela, é mais fácil

saber a quantidade exata de seu estoque, bem como, compreender seus

produtos, apesar de algumas organizações, principalmente as de pequeno porte,

utilizarem táticas antigas como controle de estoque manual.

Ribeiro (2012) expressa que os estoques são bens de suprimentos que

uma organização possui para atender sua demanda ou abastecimento. Muitas

vezes é possível encontrar nos estoques: matérias-primas, suprimentos,

componentes, materiais em processo ou produtos no estágio final. Em geral, é

feito um controle rigoroso, tanto de processo quanto de disponibilidade dos itens.

Ainda conforme Ribeiro (2012), é sempre válido para uma empresa

manter seus estoques abastecidos, muitas vezes, são constituídos por seus

próprios produtos. Com isso, a área de estoques sempre vai ser um local de

grande atenção da empresa, pois é onde está concentrada a maior parte do

capital empresarial.

O estoque possui enorme relevância para qualquer organização, pois é

onde concentra-se a maior parte do capital da empresa, abrangendo de 20 a 60%

do ativo total. Sendo assim, gerenciar este local nem sempre é algo fácil, pois o

administrador precisa lidar com inúmeros problemas, como custos altos com

armazenagem, perda ou dano, seguro do material, imobilização financeira, entre

outros (IZEL; GALVÃO; SANTIAGO, 2015).

Slominski (2016) relata que estoques nascem da necessidade dos bens

materiais estarem disponibilizados para uso, seja por meio de matéria-prima,

material em processo ou item finalizado, no momento em que são solicitados. Os

itens reservados são necessários para a continuidade das atividades sem

interrupções do processo, visando à redução de custo e aumento do lucro. Tendo

Page 23: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

22

em mente, surge então a necessidade de ações que organizem o fluxo do

estoque, contribuindo para o adequado controle e gerenciamento das atividades.

Badaró (2016) diz que o estoque é o ponto principal do varejo,

principalmente quando pensamos em supermercados, padarias e mercearias que

trabalham com uma quantidade maior de materiais e com produtos perecíveis.

Badaró (2016), acrescenta dizendo que a tecnologia é uma grande aliada,

mas sozinha não resolve o problema. Processos operacionais são fundamentais,

uma vez que a gestão de estoque no varejo é muito vulnerável a eventos do dia a

dia.

2.2. Gerenciamento de Estoques

A gestão de estoques é a organização do estoque, seu controle e sua

retroalimentação sobre o planejamento. Consistindo no princípio da determinação

dos valores que o estoque terá com o passar do tempo, bem como na

determinação das datas de entrada e saída dos produtos do estoque e na

determinação dos pontos de pedido da mercadoria (OLIVEIRA; SILVA, 2013).

Vieira (2009) afirma que com o uso da gestão de estoques, é possível

definir o momento certo na compra de mercadorias, bem como a quantidade. Do

mesmo modo, com a aplicação de tal, é possível identificar os melhores preços do

mercado, atendendo os níveis de segurança, sem perder a qualidade no

atendimento ao cliente.

Slominskik (2016) diz que a gestão de estoques contempla o

planejamento dos itens indispensáveis para o progresso do negócio, uma vez que

os objetivos do planejamento são assegurar o fornecimento adequado de

matérias-primas, peças e demais insumos ao processo de industrialização,

serviços e comércio.

Page 24: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

23

De acordo com Nogueira e Biazzi (2011) existem três principais objetivos

da gestão de estoques:

a) maximizar o nível de serviço ou maximizar o atendimento da demanda

pela disponibilidade do material em estoque;

b) maximizar o giro de estoques ou minimizar o investimento em estoques

e seus custos correspondentes;

c) maximizar a eficiência operacional, minimizando os custos do processo

de suprimento (aquisição, transferência ou produção dos materiais).

Ainda segundo Nogueira e Biazzi (2011), os objetivos da gestão de estoque:

nível de serviço, giro de estoques e eficiência operacional apresentam conflitos

entre si. Pois que, ao executar a maximização no desempenho de um deles, os

demais itens acabam sendo prejudicados, conforme visualizado na Figura 6 a

seguir.

Figura 6: O conflito entre objetivos da gestão de estoques.

FONTE: Nogueira e Biazzi (2011).

Silva e Nunes (2013) comentam que a gestão de estoque deve convergir

para a estratégia da empresa de maneira a equilibrar a sua rentabilidade e a sua

Page 25: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

24

rede de suprimentos. Isso força qualquer empresa a melhoria dos seus métodos

para gerenciar o estoque.

Negromonte Filho et al. (2012) citam que na administração de estoques é

primordial conhecer quais produtos trazem viabilidade econômica e financeira.

Contudo isso pode ser notado por meio das tendências do mercado. O controle

de estoque é de extrema importância para a organização, pois é possível

controlar os desperdícios, apuram-se valores para fins de análise, bem como,

evita o excesso de investimento, prejudicando o capital de giro.

Janot (2015) mostra que o não suprimento das lojas com itens de maior

circulação e rotatividade, é um dos problemas da má gestão de estoques. Outro

fator é perder o pico de sazonalidade. Entender que existem épocas em que a

demanda por produto é alta e pode representar grande parte do lucro da

empresa. Faz-se necessário antecipar-se ao período sazonal afim de evitar

grandes transtornos.

Janot (2015) acrescenta que existem outros fatores que são necessários

ter atenção. É o caso de negociar prazos e descontos com fornecedores sem

prever atrasos e reajustes. Caso não se antecipe, o gestor poderá estar passivo

de problemas.

Martelli e Dandaro (2015) afirmam que gerenciamento de estoque é nada

mais que fazer um planejamento total de como coordenar os materiais dentro da

empresa, empenhando exatamente com base no que a entidade necessita para

os determinados ramos de estocagem, objetivando preservar o equilíbrio entre

estoque e consumo. Certo de que o controle pode ser melhor aplicado por meio

de recursos integrados de gestão.

De acordo com Badaró (2016) existem dez causas de problemas no

controle de estoque:

Page 26: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

25

a) comprar mais que o necessário: comprar em exagero traz risco dos

produtos passarem da validade, além de precisar de mais espaço para

armazenamento, dificulta a realização de inventário;

b) falta de inventários periódicos: se não conferir os materiais, a chance

de encontrar possíveis falhas, não é favorável.

c) falha na segurança: a ausência de controle no acesso de pessoas no

depósito e ausência de monitoramento por meio de câmeras, pode ajudar no

roubo de mercadorias;

d) mau armazenamento: manter produtos em temperaturas elevadas ou a

ambientes de muita umidade pode levar a perdas dos mesmos;

e) não registrar todas as movimentações: deixar de registrar todas as

entradas e/ou saídas gera incoerência no controle dos materiais estocados,

levando a compras desnecessárias ou falha no estoque;

f) utilização de “cadastro genérico”: o ideal é que seja aplicado um

cadastro genérico para que o seu controle de estoque não fique comprometido,

pois sua mercadoria que está sendo vendida, não terá baixa no sistema.

g) fator de conversão incorreto: ao registrar uma mercadoria deve-se

observar o fator de conversão, para não comprometer o estoque.

h) cadastrar produtos sem detalhar sua descrição: Toda mercadoria deve

ter todos os detalhes inseridos no sistema de estoque para uma perfeita base

e/ou consulta.

i) não realizar conferências nas entradas: Ao chegar uma

mercadoria/produto é importante checar sua procedência antes de introduzi-la no

cadastro de estoque.

j) vinculações incorretas: cada receita deve ser informada, e sua origem

proveniente da mercadoria exata. Quando houver baixa dessa mercadoria,

ocorrerá a baixa do registro do lucro, tendo assim melhor controle no sistema de

estoque.

Por fim, Dentz (2016) esclarece que gerir com eficiência o estoque

significa otimizar os investimentos. Não é a aquisição dos materiais, mas a má

gestão deles que podem ocasionar diversas despesas desnecessárias.

Page 27: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

26

2.3. Rotatividade de Estoque

Segundo Kerber Filho (2004) o giro de estoque define a aceleração de

renovação dos materiais dentro de um período de tempo determinado, em torno

de um ano, abrangendo o estoque total como especificamente um único. A

rotatividade é um indicador de desempenho de grande utilidade para a avaliação

da gestão de estoques de uma organização, facilitando o diagnóstico da situação

operacional de uma empresa, sendo também, um padrão mundial de

comparação.

Freitas (2012) diz que, quando se tem um estoque com alta rotatividade

não há preocupação com o prazo de validade do produto. Evita a preocupação

com grandes estruturas para armazenagem dos materiais. Por fim, o processo é

rápido, o gestor fica satisfeito e o fornecedor também, afinal, o pagamento é

gradativo.

Freitas (2012) complementa dizendo que o giro de estoque é um tipo de

indicador que demonstra o comportamento de materiais armazenados. O giro de

estoque adequa-se para medir, de uma forma padrão, a qualidade de um

estoque. O indicador de giro de estoque pode ser posto a qualquer tipo de

estoque, livre da sua complexidade ou dimensão.

Camargo (2017) acrescenta que, para um controle de estoque, de

maneira eficaz, é primordial conhecer a rotatividade do estoque, ou seja, o

número de vezes que o produto gira, saindo do armazém até a venda nas

prateleiras das lojas. Para esta informação, é necessário fazer o cálculo do giro

de estoque, que consiste em um indicador, cuja finalidade é medir a agilidade que

se vende o inventário de uma empresa.

2.4. Inventário de Estoques

Pereira (2016) comenta que inventário é o processo de avaliação física

dos bens (materiais permanentes/equipamentos), comparando-os com as

Page 28: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

27

quantidades e demais informações descritas nos registros da área patrimonial

(patrimônio físico/contábil) com o objetivo de identificar e corrigir divergências.

Lellis (2014) afirma que inventário é o processo de contagem física da

existência dos bens para, posteriormente confrontar com os registros dos bens no

patrimônio e com os registros contábeis.

Pereira (2016) assegura que o inventário tem por objetivo:

a) conciliação físico/contábil;

b) identificar as causas das discrepâncias;

c) propor ações preventivas;

d) proceder os ajustes físico/contábil;

e) cumprir a legislação fiscal.

Faria Junior (2012) disserta que inventário rotativo ou inventario cíclico é

um processo de recontagem física continua dos materiais em estoque, de modo

que os materiais sejam contados a uma frequência pré-determinada organizada

em períodos, que são estabelecidos em função das quantidades e das categorias

dos materiais envolvidos.

Peinado e Graeml (2007) abordam que a organização de um inventário

físico periódico consiste nas seguintes fases:

a) definição do inventário;

b) formação das equipes de contagem;

c) realização da contagem

d) emissão e colocação das etiquetas de contagem;

e) formação da equipe de digitação;

f) preparação e arrumação prévia do local;

g) treinamento e orientação das equipes;

h) ponto de corte de entradas, saídas e da produção.

Page 29: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

28

O Quadro 1 a seguir estabelece uma comparação entre os inventários

periódicos e cíclicos.

Quadro 1: Comparação entre os inventários periódicos e cíclicos.

Inventário Periódico Inventário Cíclico

Custo concentrado de realização; Custo diluído de realização;

Grandes ajustes de estoques de uma

só vez, os ajustes podem ser

comprometedores;

Pequenos ajustes de estoques ao longo

do ano, dificilmente comprometedores;

Tendência a desorganizar o estoque,

passado o inventário;

Necessidade de manutenção contínua

da organização dos estoques;

Envolve pessoas de áreas não ligadas

à administração dos estoques;

O inventário é feito por pessoas ligadas

à administração dos estoques;

Não há necessidade de equipes

permanentes de inventariantes;

Necessidade de equipe permanente de

inventariantes;

Necessidade de interromper as

atividades produtivas da empresa;

Não há necessidade de interromper as

atividades produtivas da empresa;

Cultura por controle de estoques só é

lembrada em épocas de inventário;

A cultura por controle de estoques é

lembrada todos os dias;

Atribui o mesmo grau de importância na

contagem para todos os itens.

Atribui critérios diferenciados de

contagem de acordo com a

classificação ABC do item.

FONTE: Adaptado de Peinado e Graeml (2007).

Oliveira, Lope e Buri (2011) sustentam que uma boa gestão de estoques

na organização é de extrema relevância para a demanda e materiais (produtos),

visto que propicia o bom atendimento ao cliente final sem que haja desperdícios e

estoques excedentes ao longo do processo.

Citam ainda que o maior objetivo de um sistema de informação de

inventário é coletar e manter os dados dentro da organização para a tomada de

decisões incluindo desde o nível estratégico até o operacional.

Page 30: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

29

Segundo Sucupira e Pedreira (2018), existem quatro tipos de

procedimentos para inventários, onde cada empresa deve determinar o modelo

que mais se adequa ao seu cenário empresarial. Os procedimentos de inventários

definidos sugeridos pelos autores são:

a) inventário geral: é um processo de contagem física de todos os itens da

empresa em uma data pré-fixada. É utilizado, usualmente, no fechamento contábil

do exercício anual ou em inventários mensais/trimestrais, para “fechamento” dos

custos de produção. Usual para situações que não possui inventários anteriores;

b) inventário dinâmico: é um processo de contagem física de um item

sempre que este atinge alguma situação pré-definida;

c) inventário rotativo: é uma contagem física, feita de maneira contínua,

dos itens em estoque, programados de modo que os itens sejam contados, de

acordo com sua popularidade, a uma frequência pré-determinada;

d) inventário agrupado: é empregado em procedimentos de auditoria,

valendo-se de uma abordagem estatística. Neste caso são contados apenas

alguns itens que representem uma boa amostra do universo de itens da empresa

e, pelo resultado da amostragem, se infere se os métodos de controle estão

sendo bem executados.

Page 31: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

30

3. CRITÉRIOS DA DESASSOCIAÇÃO DE BENS INSERVÍVEIS

3.1. Layout de Espaços de Armazenamento de Bens

O layout do estoque de um depósito necessita de planejamento a fim de

simplificar o fluxo de mercadorias. O layout e as técnicas de manuseamento de

materiais são integralizados. Além do mais, é necessário propor atenção

exclusiva ao local, quantidade e concepção das plataformas de recebimento e

carregamento (BOWERSOX et al., 2014).

Ainda afirmam que costuma ser difícil determinar um padrão para os

layouts dos depósitos, pois estes, geralmente, são personalizados para melhor

atender as circunstâncias de manuseamento de materiais específicos.

Jones e George (2008) destacam que o layout é o método da

administração de operações tendo como finalidade gerar a interface homem-

máquina para somar a eficiência do sistema de produção.

Fernandes; Strapazzon e Carvalho (2013) abordam que o layout de uma

indústria é o corpo estrutural da sua demanda de produção. Logo, tal é de

extrema importância para a organização. E, se mal idealizado, poderá prejudicar o

rumo da produção devido a obstáculos que irão se aproximar. Tais obstáculos

podem ser verificados como: a) maquinário fora de posição; b) perda de tempo na

localização e deslocamento de peças de estoque e produto final; c) extravio de

peças no decorrer do processo. Dentre outros que levam a empresa a não ter

eficiência e diminuindo as possibilidades de gerar maiores lucros.

3.2. Tipos de Estrutura de Armazenagem

Aguiar e Lima (2012) afirmam que, muitas organizações do segmento

logístico não se atentam aos benefícios que as estruturas de armazenagem

podem trazer ao seu empreendimento.

Page 32: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

31

Aguiar e Lima (2012) somam afirmando que, para empresas com

limitações de armazenagem é importante conhecer a diversidade de estruturas de

armazenagem disponíveis e adequadas a cada departamento, dando importância

à maximização dos espaços. Como é mostrada na Figura 7 abaixo:

Figura 7: Estrutura para armazenagem de itens

FONTE: Lemos (2018)

Machado (2012) afirma que as estruturas de armazenagem são

elementos básicos para a organização e uso do espaço. E atendem aos mais

diversos tipos de cargas.

Freitas (2014) comenta com maior ênfase, a respeito de estante. Um

modelo de estrutura de armazenagem bastante usual e prática. Além de ser fácil

de montar e locomover de um local para outro. Como é mostrada na Figura 8 a

seguir:

Page 33: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

32

Figura 8: Estante para armazenagem de materiais

FONTE: Exponencial (2018).

O Quadro 2 faz uma análise das classificações de estantes e suas

atribuições.

Quadro 2: Classificação da estrutura de armazenagem com estantes.

Estantes com grande

comprimento

Estantes Flow-rack Estantes com dois

andares

Utilizada basicamente para

o armazenamento de

cargas leves, mas que, em

simultâneo, possui um

tamanho relativamente

grande. Esta é uma

estrutura intermediária

entre as estantes e as

estantes para paletes.

Estrutura é utilizada para

o armazenamento de

produtos leves (caixas).

Neste sistema, o produto

é colocado num plano

inclinado com trilhos e

este desliza até à outra

extremidade do trilho.

Estantes usuais que

têm uma grande altura

e que estão

posicionadas em

conjuntos formando

corredores, sendo o

acesso à parte superior

efetuado através de

uma escada.

FONTE: Elaborado a partir de Freitas (2014).

Page 34: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

33

Ainda, conforme Freitas (2014), uma das maiores preocupações de quem

trabalha com armazenagem é minimizar a superfície utilizada sem que a

velocidade de expedição seja afetada. Certo de que, quanto maior o número de

clientes atendidos, maior será o lucro para a empresa.

3.3. Uma Breve Concepção de Patrimônio Público

No que se refere à legislação nacional, o CCB- Código Civil brasileiro Lei nº

10.406/2002 estabelecido no art. 98, diz que, são públicos os bens do domínio

nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno; todos os

outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem (BRASIL,

2002).

Seguindo o mesmo raciocínio, o art. 99 do mesmo código, traz as

classificações quanto aos bens públicos:

“São Bens Públicos: I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças; II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias; III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades. Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado (BRASIL, 2002, Art. 99)”.

Sanches (2018) também faz uma abordagem sobre bem público:

Conjunto de bens e direitos, tangíveis e intangíveis, onerados ou não,

adquiridos, formados, produzidos, recebidos, mantidos ou utilizados pelas

diversas entidades do setor público, refletindo em benefícios presentes e futuros,

relativos a serviços públicos ou exploração econômica por parte do setor público e

seus encargos (SANCHES, 2018).

3.4. Fatores Determinantes da Obsolescência dos Bens Inservíveis

Page 35: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

34

No que se refere à legislação do estado do Espirito Santo, o Tribunal de

Contas do Estado, Decreto nº 1.110/2002, estabelecido no art. 13, define um bem

inservível como, aquele que não tem mais utilização para a repartição, órgão ou

entidade que detém a sua posse (ES, 2002).

Logo, os parâmetros necessários para tal classificação decorre da

condição que o bem se encontra e este for classificado como:

a) ocioso: embora em perfeitas condições de uso, não estiver sendo

aproveitado;

b) obsoleto: antiquado, caindo em desuso, sendo a sua operação

considerada onerosa;

c) antieconômico: sua manutenção é onerosa, ou seu rendimento

precário, em virtude do uso prolongado, desgaste prematuro, obsoletismo ou em

razão da inviabilidade econômica de sua recuperação;

d) irrecuperável: torna-se inutilizável para o fim a que se destina devido à

perda de suas características.

Ferreira Neto (2003), afirma que, um bem inservível é aquele que não está

disponível para uso. Em geral, é visto como sucata, devido o estado de

conservação.

A respeito dos bens inservíveis Ferreira Neto (2003) traz uma breve

definição do tema:

“Bens inservíveis são aqueles de que a Administração Pública não mais necessita, ou seja, não têm mais utilidade para o Estado, mas têm ou poderão ter utilidade para os particulares, razão por que são alienados, o que significa que bens inservíveis, no contexto da Lei n.º 8.666/93, não são bens imprestáveis, mas sim desnecessários para um ente determinado, qual seja a Administração Pública (FERREIRA NETO, 2003).”

Na visão de Gomes (2005), o fato de ser inservível não deve ser

restringido à situação física do bem, mas a outros fatores que interferem na

fiscalização patrimonial do órgão. Como, por exemplo, a mudança do ambiente,

Page 36: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

35

visando aumentar a qualidade do resultado, diante da substituição de bem com

determinada configuração por outros de capacidade superior.

Page 37: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

36

4. UMA BREVE COMPREENSÃO A RESPEITO DE FERRAMENTAS DA

QUALIDADE E APLICAÇÃO

4.1. Descrição de Qualidade

Maiczuk e Andrade Júnior (2013) mencionam a qualidade com a união

sensos e atitudes que tornam um serviço facilmente usual. Certo de que, tal

facilidade engloba preço, disponibilidade, segurança e durabilidade. O controle

estatístico do processo é, usualmente, o método preferido para controlar a

qualidade, porque a qualidade é construída no conjunto.

Silva (2006) defende que a qualidade é o atendimento das necessidades

e desejos que são relevantes para o consumidor. É vista como subjetiva aos

olhos dos consumidores.

Marinho (2006) esclarece dizendo que, gestão da qualidade é a forma de

como as empresas se organizam para oferecer aos clientes produtos e serviços

com a melhor qualidade possível. Estabelecendo técnicas de aprimoramento que

aproximam o cliente

4.2. Ferramentas da Qualidade e seus Atributos

Bidoia (2014) comenta que algumas ferramentas da qualidade auxiliam na

identificação de problemas na execução de um determinado projeto/produto,

agindo como agente preventivo. E outras ferramentas têm como característica

listar as causas e efeitos de projetos que possam ter seus resultados afetados.

Marques (2017) menciona que, por meio da utilização das ferramentas da

qualidade, é possível ver o avanço na melhoria dos departamentos de uma

organização. Fator esse que é perceptivo aos olhos, não só dos consumidores,

mas também, por todos os colaboradores e fornecedores, de qualquer tipo de

empresa.

Page 38: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

37

No Quadro 3 abaixo, estão descritas as principais ferramentas da

qualidade e suas atribuições, baseadas na citação do autor.

Quadro 3: Ferramentas da Qualidade.

Ferramentas da Qualidade

Diagrama de Pareto Exibe que 80% dos problemas têm apenas 20% de

causas.

Fluxograma Mostra graficamente através de símbolos

geométricos, todos os estágios que envolvem um

processo.

Controle Estatístico de

Processo (CEP) Coleta amostras de resultados de determinado

processo e as analisa com a finalidade de discernir

possíveis falhas e retirar as causas destas falhas.

Diagrama de Dispersão Analisa pares de amostras numéricas, a fim de

entender a relação existente entre um e outro.

Folha de Verificação Permite avaliar se tudo o que foi determinado já foi

cumprido ou, quais etapas ainda precisam ser

realizadas para finalização dos procedimentos.

Histograma Analisa a frequência com que determinado fato se

repete ao longo da implantação de algum tipo de

processo.

Diagrama de Ishikawa Faz um estudo dos problemas existentes nos

processos de uma organização, suas causas e

efeitos.

FONTE: Elaborado a partir de Marques (2017).

Ramos (2018) comenta que as ferramentas são utilizadas para definir,

mensurar, analisar e propor soluções as adversidades que interferem no

desempenho e no resultado das empresas. Além de auxiliar no aprimoramento de

métodos que aumenta a taxa de sucesso dos planos de ação das organizações.

Page 39: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

38

Falcão et al. (2015) ressalva que a variedade e a quantidade de modelos,

programas e ferramentas impedem a identificação do melhor modelo de gestão

de qualidade adequada à realidade da organização. Visto que muitos modelos

atendem a fatores isolados, dificultando uma visão da empresa impedindo que os

objetivos sejam alcançados.

4.3. Método 5s da Qualidade

Segundo Roberson (2014), o método 5s ou 5 Sensos, surgiu no Japão em

meados do século XX, tendo por finalidade o empenho das pessoas em estruturar

o local de trabalho por meio de manutenção apenas do necessário, da limpeza,

da padronização e da disciplina na realização do ofício, com o mínimo de

supervisão possível. A Figura 9, a seguir, aborda de forma demonstrativa as

áreas em que são divididas cada etapa do método.

Figura 9: Método 5S da Qualidade

FONTE: Metra (2018).

Albuquerque et al. (2017) citam que para aplicação do 5S é necessário

que haja uma mudança comportamental por parte do staff. É importante que

todos colaborem e abracem a proposta para melhor dinamismo e relacionamento

Page 40: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

39

dentro da organização. Visto que, traz uma melhor organização dentro da

empresa, fazendo com que todos os colaboradores aproveitem melhor os

espaços.

De acordo com Pereira et al. (2012), o programa 5S auxilia na

manutenção das outras ferramentas de qualidade, contribuindo para a empresa,

aprimorando a visão do problema, assim como transformar o modo que os

colaboradores veem o local de trabalho, tornando-o mais produtivo e visando a

busca da qualidade no processo.

Lobo (2010) faz uma abordagem a respeito do método:

“O 5S consiste em um processo educacional que visa promover a mudança comportamental das pessoas por intermédio de práticas participativas e do conhecimento de informações, mudança essa que proporcione suporte e apoio filosófico à qualidade de forma ampla e a aprimorar contínua em todas as áreas da vida (LOBO, 2010).”

4.4 Exposições dos Sensos

Calliari e Fabris (2011) expressam a respeito da importância do Senso:

“Ter senso de asseio significa criar condições favoráveis à saúde física e mental, zelar pela higiene pessoal, promovendo um ambiente saudável e cuidando sempre para que as informações, comunicados sejam claros, de fácil leitura e compreensão. Deve-se manter um comportamento ético, bom relacionamento interpessoal e cultivar um clima de respeito mútuo nas diversas relações (CALLIARI; FABRIS, 2011).”

Knorek e Oliveira (2015) denotam a respeito de cada etapa do Método:

a) SEIRI – Senso de Utilização: Consiste em extinguir recursos e

materiais não utilizados no ambiente de trabalho, dando disponibilidade as

necessidades evitando excessos, desperdício e a má utilização dos mesmos. Isso

significa utilizar todos os recursos disponíveis com equilíbrio e bom senso;

b) SEITON – Senso de Ordenação: Baseia-se em disponibilizar os

itens de maneira acessível para serem aplicados, dando ênfase a rapidez de

Page 41: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

40

acesso aos objetos e dados. É importante que todos os materiais e recursos a

serem utilizados estejam próximos do local de uso e cada objeto deve ter seu

local adequado;

c) SEISO – Senso de Limpeza: Este senso define a relevância de

eliminar sujeiras, resíduos ou mesmo, objetos estranhos ou desnecessários no

ambiente de trabalho. É primordial a elaboração de uma lista de verificação de

todos os pontos e equipamentos que merecem prioridade quando se fala de

limpeza, procurando rotineiramente verificar estes ambientes;

d) SEIKETSU – Senso de Saúde: Devem-se manter as condições de

trabalho, físicas e psicológicas; propícios à saúde. É importante que todos os

membros da Organização estejam cumprindo com as suas obrigações e

procedimentos de segurança, preocupados com a sua saúde;

e) SHITSUKE – Senso de Autodisciplina: A última etapa do programa

5S é definida pelo cumprimento e comprometimento pessoal com relação as

etapas anteriores. Este senso é composto pelos padrões éticos e morais de cada

indivíduo. A colaboração e a boa vontade em manter um ambiente saudável e

organizado devem partir de cada colaborador da Organização.

Ainda conforme o mesmo assunto Periard (2010) complementa:

A metodologia 5S tem sido desenvolvida de forma eficaz e participativa nas empresas através de fundamentos de fácil compreensão e capacidade de apresentar resultados expressivos. Isso responde a questão daqueles que se perguntam: “por que cada vez mais empresas investem na aplicação dos 5S?” A resposta é simples: porque é uma ferramenta baseada em ideias simples e que podem trazer grandes benefícios para as empresas (PERIARD, 2010).

Periard (2010) acrescenta descrevendo benefícios na realização de cada

etapa do método conforme o Quadro 4 abaixo:

Quadro 4: Benefícios da utilização do Método 5s.

Senso Benefícios

SEIRI – Senso de Utilização Ganho de espaço para outras atividades da

empresa, e facilidade de limpeza e manutenção;

Page 42: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

41

SEITON – Senso de

Ordenação

Economia de tempo e facilidade na localização das

ferramentas;

SEISO – Senso de Limpeza Ambiente agradável e redução de prováveis de

acidentes;

SEIKETSU – Senso de

Saúde:

Equilíbrio físico e mental, bem como melhoria nas

questões que se tratam de segurança;

SHITSUKE – Senso de

Autodisciplina

Melhor qualidade, produtividade e segurança no

trabalho e realização do ofício diário agradável.

FONTE: Adaptado de Periard (2010).

Leonel (2011) cita que o método é atual e inovador diante da realidade

econômica em que se encontra nosso País. É valido que as organizações sejam

elas de pequeno médio ou grande porte, estejam sempre levando em

consideração a forma de como lidam com a implantação de métodos de qualidade

e produtividade para atingirem um grau de excelência no mercado. Logo, para os

colaboradores, tal atenção é visto como um meio de evolução humana e obtenção

de qualidade de vida de forma eficiente e eficaz.

Page 43: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

1

CAPÍTULO 2: ARTIGO CIENTÍFICO

PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A FERRAMENTA 5S: UM ESTUDO DE CASO NO DEPARTAMENTO DE BENS INSERVÍVEIS DO PATRIMÔNIO

PÚBLICO

Bruno Benevides de Lima1 [email protected]

Rafaela Landim Gomes Siqueira2

[email protected]

1Graduando em Engenharia de Produção - ISECENSA 2Mestre em Sistemas de Gestão - UFF

RESUMO

O mercado de bens e serviços vem apresentando uma competitividade intensa, desta forma as organizações públicas e privadas vêm buscando a obtenção de vantagens competitivas. Este trabalho tem o objetivo de explorar os 5 sensos do sistema 5S de qualidade e propor como ferramenta de grande valia para organização do layout no Departamento de Bens Inservíveis do Patrimônio Público. Por meio do estudo de caso, foi identificado o processo de armazenamento dos itens do local atual, com a utilização da ferramenta 5S para apoio e diagnóstico. Para melhor compressão na disposição prática do método, foi desenvolvido um novo layout objetivando o melhor aproveitamento dos espaços para fins de armazenagem e elaboração de código de identificação dos materiais. Para a elaboração da proposta de mapeamento utilizou-se o software SketchUp, para melhor disposição dos itens. Os resultados mostram que não havia nenhum procedimento formal para estocagem correta dos bens o que levava a um mau acondicionamento e arranjo dos bens em estoque, além de condições precárias de higiene e segurança. Palavras-Chave: Patrimônio, 5S, armazenagem de materiais.

Page 44: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

2

STORAGE LAYOUT PROPOSAL USING TOOL 5S: A CASE STUDY IN THE DEPARTMENT OF UNSERVICEABLE GOODS OF PUBLIC HERITAGE

Bruno Benevides de Lima1 [email protected]

Rafaela Landim Gomes Siqueira2

[email protected]

1Graduate in Production Engineering - ISECENSA 2MsC. management systems - UFF

ABSTRACT

The market for goods and services has been very competitive, so public and private organizations have been seeking to obtain competitive advantages. This work has the objective of exploring the 5 senses of the 5S system of quality and to propose as a valuable tool for the organization of the layout in the Department of Assets of the Public Patrimony. Through the case study, the process of storing the items of the current site was identified, using the 5S tool for support and diagnosis. For better compression in the practical layout of the method, a new layout was developed aiming at the best utilization of the spaces for storage and preparation of code of identification of the materials. For the elaboration of the mapping proposal, the software SketchUp was used, to better dispose of the items. The results show that there was no formal procedure for the correct storage of the goods, which led to poor packaging and arrangement of the goods in stock, in addition to poor hygiene and safety conditions. Keywords: Heritage, 5S, storage of materials.

Page 45: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

3

1. INTRODUÇÃO Atualmente, o mercado de bens e serviços vem apresentando uma competitividade

intensa. Para tanto, conquistar e manter seus mercados consumidores vem sendo preocupação de toda organização, seja ela privada ou pública. Desta forma, as organizações privadas e públicas vêm buscando a obtenção de vantagens competitivas das mais variadas formas, seja através de uma nova estratégia ou de modelos tradicionais.

A busca por redução de custos nas empresas brasileiras, avaliando o atual cenário

econômico instável no período de 2015 a 2018, nos mais diversos segmentos, tem sido incessante. Diante disto, encontrar métodos e ferramentas que auxiliem as empresas na redução de custos torna-se uma obrigatoriedade de todos os departamentos que compõem uma empresa. Sendo assim, rever os processos e atividades de gestão de estoque de bens acumulados, é um desafio de toda empresa.

Ao se analisar o sistema de gerenciamento de estoques, tradicionalmente praticado nas

empresas brasileiras, identificam-se desafios a serem enfrentados pelas empresas num processo contínuo de atualização e aprimoramento de ferramentas que deem suporte operacional para otimização de recursos armazenados. Desta forma, torna-se relevante para todas as organizações brasileiras desenvolver esforços objetivando o conhecimento e incentivo à integração dos conceitos de gestão e qualidade.

O estoque físico dentro das empresas representa grande preocupação para todo gestor.

No entanto, como cita Rodrigues et al. (2012), no passado as organizações perdiam muito por não ter a mercadoria certa, na quantidade correta, no lugar desejado e no momento adequado. Logo, a gestão de estoque representa um tema relevante de estudo para a economia da Organização. Vez que, de acordo com o autor, independente da etapa do processo, a forma de como é armazenado, estocado, de como é feito o registro e identificação dos materiais, bem como, logística entre os departamentos, local de armazenagem é de extrema relevância quando falamos de uma boa gestão de estoque.

Competindo com os custos de transporte, há o sistema de gerenciamento de custos de

estoques. Gaspar (2017) afirma que todo estoque provoca custos que devem sempre ser levados em consideração, quando são realizados pressupostos de estoque máximo e mínimo. O autor completa dizendo que os custos de manutenção, custos de pedido, custos de produto e custos de falta de estoque são custos que precisam ter atenção quando falamos em gerenciamento de custos de estoque.

Utilizando o mesmo raciocínio, Porto (2017) contribui dizendo que no serviço público, é

necessário a redução de materiais consumidos por seus servidores, devendo utilizar da melhor forma possível todos os objetos. O mesmo acrescenta dizendo que as pessoas que utilizam os bens materiais precisam avaliar a existência do desperdício. Vez que, é válido a reutilização dos materiais antes de fazer um descarte prematuro, seja para mesma funcionalidade ou não.

Santos e Soares (2015) denotam que um dos maiores objetivos do processo de

armazenagem é diminuir os custos dentro da empresa. Logo, como citam os autores, é importante prestar atenção e evitar o acúmulo de materiais estocados, desperdícios e danos ao produto. De mesmo modo, Benetti (2018) acrescenta dizendo que a armazenagem tem um papel essencial no suporte de demandas e na gestão dos estoques para melhor dinamismo e organização.

Mourão (2018) disserta que um sistema de Gestão de Qualidade na logística e

armazenagem bem organizado, proporciona o apoio necessário para o andamento do processo, além de fazer com que os funcionários trabalhem em um local mais organizado, bem estruturado, para que os consumidores recebam um serviço com mais qualidade e se sintam mais confiantes com o que está sendo passado.

Page 46: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

4

O presente trabalho visa propor a utilização da ferramenta 5S para organização do layout de armazenamento de bens inservíveis do patrimônio público.

O presente artigo tem por objetivos específicos a implementação dos cincos sensos, na área de estocagem de um órgão público. O mesmo foi divido em seções a citar a 1) introdução; 2) problemática; 3) objetivos; 4) contribuição científica esperada 5) metodologia; 6) referencial teórico; 7) estudo de caso; 8) resultados; 9) conclusão; 10) referências.

2 PROBLEMÁTICA

Ter o controle do que está sendo estocado, para a empresa é extremamente importante.

Uma vez que, quando fala-se em estoque, é o capital que poderia estar em circulação a fim de gerir melhor a empresa e, está parado. É por meio do controle de estoque que conseguimos identificar se há ou não a necessidade de comprar novos produtos, sem deixar que falte ou sobre material.

Devido à dificuldade de gerenciar os materiais armazenados e estabelecer um critério de

organização dos mesmos, observou-se uma má gestão no órgão em estudo. Bem como, a obsolescência dos produtos armazenados e aumento dos custos devido a este fator.

Na falta ou excesso de mercadoria, o prejuízo para a organização é grande. Por isso, é

imprescindível saber e controlar o que entra e o que sai, mantendo atualizado os dados, se possível, manter o controle diário. Assim como é importante trabalhar no controle do estoque, é importante saber o local no qual os produtos estão sendo armazenados.

O bom planejamento do Layout de uma organização facilita toda a estrutura física do

local de trabalho. De modo que, é possível ter uma melhor organização e distribuição de tudo que será posto no local. Tendo essa preocupação, problemas futuros podem ser evitados no que tange a estrutura física do meio.

2.1 Questão da Pesquisa

Diante desta problemática, surgem as seguintes perguntas de pesquisa: a) como evitar acúmulo de materiais em um ambiente organizacional? b) como gerir estoque a partir da integração dos conceitos de gestão com a metodologia

5s de suporte para alcançar a qualidade? c) quais vantagens e desvantagens para as organizações que adotam o programa 5S na

gestão de estoques?

3 OBJETIVOS

3.1 Objetivo Geral O presente trabalho visa propor a utilização da ferramenta 5S para organização do layout

de armazenamento de bens inservíveis do patrimônio público.

3.2 Objetivos Específicos a) diagnosticar o processo de armazenamento de bens inservíveis no Departamento de

Patrimônio, através do uso da ferramenta 5S; b) propor uma classificação e identificação dos itens de acordo com o estado e uso; c) desenvolver um novo layout de armazenagem; d) discutir os pontos de melhorias, após a proposta de um novo layout de armazenagem.

4 CONTRIBUIÇÃO CIENTÍFICA ESPERADA

Page 47: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

5

Por se tratar de uma ciência que envolve gestão e atualização constante e em vista do crescimento de demanda por serviços e produtos, a contribuição deste trabalho será na expectativa de impactar positivamente nas operações de movimentação e armazenagem dos bens públicos inservíveis e gerar otimização dos recursos. Assim como, contribuir para o mundo empresarial que independente do produto ofertado, pode utilizar o estudo como base para aplicação futura.

5 METODOLOGIAS

5.1 Classificações da Pesquisa

5.1.1. Quanto à natureza

Aplicada: busca estabelecer conhecimentos para aplicação prática, sendo estes voltados

à solução de problemas específicos. Abrange verdades e interesses locais (GERHARDT; SILVEIRA, 2009).

Assim sendo, o projeto de pesquisa pretende desenvolver um modelo para a identificação

e organização dos bens patrimoniais móveis inservíveis, de modo a aplicá-lo para melhor controle e organização patrimonial.

5.1.2. Quanto aos objetivos

Exploratória: realizam-se estudos exploratórios, normalmente quando o objetivo é

examinar um tema ou problema de pesquisa pouco estudado, do qual se tem muitas dúvidas ou não foi abordado antes (HERNÁNDEZ; FERNÁNDEZ; BAPTISTA, 2006). Logo, o estudo dos Bens Patrimoniais será desenvolvido por meio de pesquisas exploratórias. Uma vez que, não é um tema muito comentado.

Descritiva: quando o pesquisador apenas registra e descreve os fatos observados sem

interferir neles. Visa a descrever as características de determinada população ou fenômeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis. Envolve o uso de técnicas padronizadas de coleta de dados: questionário e observação sistemática. Assume, em geral, a forma de Levantamento (PRODANOV; FREITAS, 2013).

Desta forma, o estudo em questão irá levantar informações in loco, através do uso de

lista de verificação, para avaliar como os colaboradores do setor, avaliam os impactos da falta de gestão física dos bens inservíveis.

5.1.3. Quanto à abordagem do problema

Pesquisa quantitativa: avalia que tudo pode ser quantificável, o que significa traduzir em

números as opiniões e informações para classificá-las e analisá-las (GERHARDT; SILVEIRA, 2009).

A partir desta abordagem, será feito um levantamento de todos os bens inservíveis, de

forma a identifica-los e classifica-los, por meio de planilhas. De modo, a saber, se o bem é sucata, ocioso, antieconômico, etc. Bem como, o valor de mercado que o mesmo representa nos dias de Hoje.

Pesquisa qualitativa: A pesquisa tem o ambiente como origem direta dos dados. O pesquisador mantém relação direta com o ambiente e o objeto de estudo em questão, carecendo de um trabalho mais intensivo de campo (GERHARDT; SILVEIRA, 2009).

Em vista disso, o contato direto com o local será primordial de forma a ser mais incisivo, a

fim de entender como funciona toda a parte estrutural do meio. Considerando que, o mesmo será objeto de estudo, sendo utilizado como base no que se refere ao layout e todas suas atribuições,

Page 48: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

6

por meio dos benefícios no que se refere aos sensos originados e aplicados através da filosofia “5S”.

5.1.4 Procedimentos técnicos

O órgão público usado como foco neste estudo foi emancipado em 1964. Representa o

poder executivo, tendo por finalidade a gestão pública, do controle, planejamento e concretização de obras, sejam elas em termos de construção civil ou da área social.

O órgão público municipal gera um capital relevante por meio de arrecadação de tributos.

Logo, devido a uma grande quantidade de departamentos que são criados para melhor gerir o município e atender ao público, há sempre compra de materiais permanentes, como referidos acima, móveis, máquinas, entre outros, gerando um acúmulo de bens que, por sua vez, são desnecessários em razão de já existir mercadorias que são capazes de suprir tal necessidade. Logo, o uso da logística nessas ações é um fator determinante para melhor controle organizacional.

Para análise do atual cenário do órgão em estudo, a fim de garantir melhores condições

de uso dos materiais em estoque e consequentemente uma melhor estrutura física no layout, serão necessários os seguintes procedimentos:

Mazucato et al. (2018) afirma que a pesquisa bibliográfica está aliada a leitura, análise e

interpretação de livros, periódicos, manuscritos, relatórios, teses, monografias, etc. Logo, pretende-se expor por meio da fundamentação teórica, conceitos por diferentes autores na literatura, relacionados a gestão de estoques, ferramenta da qualidade, armazenagem, dando ênfase no programa 5S.

Diagnosticar o atual estado dos itens armazenados, através da ferramenta 5S,

distribuídos em seus 5 sensos. Senso de utilização, Senso de Ordenação, Senso de limpeza, Senso de saúde e Senso de Autodisciplina.

A fim de validar o método escolhido, foram propostos atividades que servirão como

rotina, para um melhor dinamismo e desenvolvimento prático. Vale ressaltar que essa atribuição faz com que o ambiente de trabalho fique melhor distribuído, além de trazer uma maior colaboração por parte dos funcionários que desenvolvem as atividades diárias, melhorando o trabalho em equipe.

Partindo da didática do Programa 5S e suas atribuições, foi desenvolvido junto com o

Departamento de Patrimônio, propostas de melhorias que possam facilitar as atividades que envolvem a área de Bens Inservíveis, questões logísticas, qualidade, bem como a gestão de estoque que hoje é um gargalo no setor.

Com o auxílio do Sketchup, foi proposto um novo layout, aproveitando o espaço da

melhor maneira possível, dando maior acessibilidade a movimentação das pessoas e os materiais (leves, pesados, pequenos e grandes) não comprometendo a área disponível, de modo a facilitar o controle e a supervisão das atividades.

6 REFERENCIAL TEÓRICO

6.1 Logística nas Empresas

Santos (2015) cita que logística é administrar o fluxo do material para que ele seja remanejado para o lugar certo, no momento exato, na quantidade certa, com a especificação determinada, com a documentação certa, para fins de atender as necessidades do cliente, a um custo competitivo que seja interessante para ambos os lados.

Page 49: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

7

Sendo assim, pode-se definir o conceito de logística conforme apresenta a Figura 10 a seguir:

Figura 10: Conceituando logística..

FONTE: Adaptado de Novaes (2015). A administração organizacional pode ter o seu nível de capital maximizado através da

logística, é o que afirma Ballou (2012) quando pensamos em distribuição aos clientes e consumidores. Por meio de planejamento, organização e controle efetivos para atividades de movimentação e armazenagem, tendo a finalidade de facilitar a demanda de produtos.

Avozani e Santos (2010) citam que gerenciamento logístico é a parte da gestão da cadeia de suprimentos que projeta, implementa e domina de modo eficiente e efetivo os fluxos diretos e reversos, a armazenagem de bens, os serviços e informações associadas.

Slominski (2016) relata que estoques nascem da necessidade dos bens materiais estarem disponibilizados para uso, seja por meio de matéria-prima, material em processo ou item finalizado, no momento em que são solicitados.

Slominski (2016) complementa dizendo que os itens reservados são necessários para a continuidade das atividades sem interrupções do processo, visando à redução de custo e aumento do lucro. Tendo em mente, surge então a necessidade de ações que organizem o fluxo do estoque, contribuindo para o adequado controle e gerenciamento das atividades.

Vieira (2009) afirma que com o uso da gestão de estoques, é possível definir o momento

certo na compra de mercadorias, bem como a quantidade. Do mesmo modo, com a aplicação de tal, é possível identificar os melhores preços do mercado, atendendo os níveis de segurança, sem perder a qualidade no atendimento ao cliente.

6.2 Inventários de estoques

Pereira (2016) comenta que, o inventário é o processo de avaliação física dos bens

(materiais permanentes/equipamentos), comparando-os com as quantidades e demais informações descritas nos registros da área patrimonial (patrimônio físico/contábil) com o objetivo de identificar e corrigir divergências.

Sucupira e Pedreira (2018) abordam que existem quatro tipos de procedimentos para

inventários, onde cada empresa deve determinar o modelo que mais se adequa ao seu cenário empresarial.

O Quadro 5, a seguir, demonstra de forma clara e sucinta as inúmeras visões de cada um

destes modelos de inventário para melhor compreensão.

Page 50: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

8

Quadro 5: Os quatro tipos de procedimento para inventários.

Tipos de Inventário Visão do Método

Geral Contábil, preocupação com valor dos ativos;

Dinâmico Economizar recursos operacionais do almoxarifado;

Rotativo Prevenção de erro; manter informações corretas;

Por amostragem Identificar se os métodos de controle são eficientes.

FONTE: Adaptado de Sucupira e Pedreira (2018). Neste mesmo contexto, Sucupira e Pedreira (2018) definem cada tipo de inventário: a) inventário geral: é um processo de contagem física de todos os itens da empresa em

uma data pré-fixada. É utilizado, usualmente, no fechamento contábil do exercício anual ou em inventários mensais/trimestrais, para “fechamento” dos custos de produção;

b) inventário dinâmico: é um processo de contagem física de um item sempre que este atinge alguma situação pré-definida;

c) inventário rotativo: é uma contagem física, feita de maneira contínua, dos itens em estoque; programado de modo que os itens sejam contados, de acordo com sua popularidade, a uma frequência pré-determinada;

d) inventário por amostragem: é empregado em procedimentos de auditoria, valendo-se de uma abordagem estatística. Neste caso são contados apenas alguns itens que representem uma boa amostra do universo de itens da empresa e, pelo resultado da amostragem, se infere se os métodos de controle estão sendo bem executados. 6.3 Critérios da Desassociação de Bens Inservíveis

6.3.1 Layouts de espaços de armazenamento de bens

O layout do estoque de um depósito necessita de planejamento a fim de simplificar o

fluxo de mercadorias. O layout e as técnicas de manuseamento de materiais são integralizados. Além do mais, é necessário propor atenção exclusiva ao local, quantidade e concepção das plataformas de recebimento e carregamento (BOWERSOX et al., 2014).

Bowersox et al. (2014) comentam também que costuma ser difícil determinar um padrão

para os layouts dos depósitos, pois estes, geralmente são personalizados para melhor atender as circunstâncias de manuseamento de materiais específicos.

Um papel chave do layout é também a preocupação da ocupação dos espaços,

considerando o volume dos objetos, área de circulação de ar, espaços de movimentação e operação, espaços para manutenção volume, segurança, etc. Além disso, a satisfação e o conforto das pessoas (com uso de cores, iluminação, temperatura ambiente, ruídos, limpeza, odor adequados) proporcionados por um arranjo físico bem elaborado, propicia o desenvolvimento de atividades com segurança e aprazível (FIGUEIREDO, 2016).

Na visão de Rosa et al. (2014), para a implementação de um projeto de layout é

necessário seguir as seguintes etapas: a) levantamento: conhecer as características da empresa, seus colaboradores, matérias

primas, produtos, equipamentos e processos utilizados; b) planejamento de soluções: analisar a forma mais prática, de modo a providenciar onde

são necessárias, identificar as intervenções físicas e projetar as melhorias que serão executadas; c) crítica ao planejamento: etapa onde as mudanças são realizadas, fase de adaptação

ou acomodação das modificações;

Page 51: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

9

d) implantação: nesta fase são providenciadas as modificações necessárias para o arranjo físico, envolvendo máquinas, divisões, elevações, determinação dos pontos de energia e água, sinalização, equipamentos de proteção de acidentes, incidentes etc.;

e) controle de resultados: são levantadas todas as informações necessárias para o controle e ação dos setores, para que possam ser ajustados quando solicitados.

6.3.2 Tipos de estrutura de armazenagem

Aguiar e Lima (2012) afirmam que, muitas organizações do segmento logístico não se

atentam aos benefícios que as estruturas de armazenagem podem trazer ao seu empreendimento.

Aguiar e Lima (2012) acrescentam afirmando que, para empresas com limitações de

armazenagem é importante conhecer a diversidade de estruturas de armazenagem disponíveis e adequadas a cada departamento, dando importância à maximização dos espaços. Como é mostrada na Figura 11 abaixo:

Figura 11: Estrutura para armazenagem de itens FONTE: Lemos (2018)

Machado (2012) afirma que as estruturas de armazenagem são elementos básicos para

a organização e uso do espaço. E atendem aos mais diversos tipos de cargas.

Freitas (2014) comenta com maior ênfase, a respeito de estante. Um modelo de estrutura de armazenagem bastante usual e prática. Além de ser fácil de montar e locomover de um local para outro. Como é mostrada na Figura 12 abaixo:

Page 52: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

10

Figura 12: Estante para armazenagem de materiais

FONTE: Exponencial (2018).

O Quadro 6 faz uma análise das classificações de estantes e suas atribuições.

Quadro 6: Classificação da estrutura de armazenagem com estantes.

Estantes com grande comprimento

Estantes Flow-rack Estantes com dois andares

Utilizada basicamente para o armazenamento de cargas leves, mas que, em simultâneo, possui um tamanho relativamente grande. Esta é uma estrutura intermediária entre as estantes e as estantes para paletes.

Estrutura é utilizada para o armazenamento de produtos leves (caixas). Neste sistema, o produto é colocado num plano inclinado com trilhos e este desliza até à outra extremidade do trilho.

Estantes usuais que têm uma grande altura e que estão posicionadas em conjuntos formando corredores, sendo o acesso à parte superior efetuado através de uma escada.

FONTE: Elaborado a partir de Freitas (2014).

6.4 Uma Breve Concepção de Patrimônio Público No que se refere à legislação nacional, o Código Civil brasileiro Lei nº 10.406/2002

estabelecido no art. 98, diz que, são públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem (BRASIL, 2002).

O art. 99 do mesmo código, traz as classificações quanto aos bens públicos:

“São Bens Públicos: a) os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças; b) os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias; c) os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades. Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado (BRASIL, 2002, Art. 99)”.

Sanches (2018) também faz uma abordagem sobre bem público:

Page 53: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

11

“Conjunto de bens e direitos, tangíveis e intangíveis, onerados ou não, adquiridos, formados, produzidos, recebidos, mantidos ou utilizados pelas diversas entidades do setor público, refletindo em benefícios presentes e futuros, relativos a serviços públicos ou exploração econômica por parte do setor público e seus encargos (SANCHES, 2018)”.

6.5 Fatores Determinantes da Obsolescência dos Bens Inservíveis

Conforme Ferreira Neto (2003), um bem inservível é aquele que não está disponível para uso. Em geral, é visto como sucata, devido o estado de conservação.

A respeito dos bens inservíveis Ferreira Neto (2003) traz uma breve definição do tema:

“Bens inservíveis são aqueles de que a Administração Pública não mais necessita, ou seja, não têm mais utilidade para o Estado, mas têm ou poderão ter utilidade para os particulares, razão por que são alienados, o que significa que bens inservíveis, no contexto da Lei n.º 8.666/93, não são bens imprestáveis, mas sim desnecessários para um ente determinado, qual seja a Administração Pública (FERREIRA NETO, 2003)”.

Na visão de Gomes (2005), o fato de ser inservível não deve ser restringido à situação

física do bem, mas a outros fatores que interferem na fiscalização patrimonial do órgão. Como, por exemplo, a mudança do ambiente, visando aumentar a qualidade do resultado, diante da substituição de bem com determinada configuração por outros de capacidade superior.

A legislação do estado do Espirito Santo, o Tribunal de Contas do Estado, Decreto nº 1.110/2002, estabelecido no art. 13, define um bem inservível como, aquele que não tem mais utilização para a repartição, órgão ou entidade que detém a sua posse (ES, 2002).

Logo, os parâmetros necessários para tal classificação decorre da condição que o bem se encontra e este for classificado como: a) ocioso: embora em perfeitas condições de uso, não estiver sendo aproveitado; b) obsoleto: antiquado, caindo em desuso, sendo a sua operação considerada onerosa; c) antieconômico: sua manutenção é onerosa, ou seu rendimento precário, em virtude do uso prolongado, desgaste prematuro, obsoletismo ou em razão da inviabilidade econômica de sua recuperação; d) irrecuperável: torna-se inutilizável para o fim a que se destina devido à perda de suas características.

6.6 Método 5s da Qualidade

Segundo Roberson (2014), o método 5s ou 5 Sensos, surgiu no Japão em meados do

século XX, tendo por finalidade o empenho das pessoas em estruturar o local de trabalho por meio de manutenção apenas do necessário, da limpeza, da padronização e da disciplina na realização do ofício, com o mínimo de supervisão possível. A Figura 13 a seguir, aborda de forma demonstrativa as áreas em que são divididas cada etapa do método.

Page 54: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

12

Figura 13: Método 5s de Qualidade. FONTE: Adaptado de Metra (2018).

Albuquerque et al. (2017) citam que para aplicação do 5S é necessário que haja uma

mudança comportamental por parte do staff. É importante que todos colaborem e abracem a proposta para melhor dinamismo e relacionamento dentro da organização. Visto que, traz uma melhor organização dentro da empresa, fazendo com que todos os colaboradores aproveitem melhor os espaços.

Albuquerque et al. (2017) acrescentam dizendo que o programa consiste em 5 passos, os

quais são relacionados aos “5 Sensos”, apresentados no Quadro 7 abaixo:

Quadro 7: Benefícios da utilização do Método 5s.

Senso Benefícios

SEIRI – Senso de Utilização Ganho de espaço para outras atividades da empresa, e facilidade de limpeza e manutenção;

SEITON – Senso de Ordenação Economia de tempo e facilidade na localização das ferramentas;

SEISO – Senso de Limpeza Ambiente agradável e redução prováveis de acidentes;

SEIKETSU – Senso de Saúde Equilíbrio físico e mental, bem como melhoria na questão que se tratam de segurança;

SHITSUKE – Senso de Autodisciplina

Melhor qualidade, produtividade e segurança no trabalho e realização do ofício diário agradável.

FONTE: Adaptado de Periard (2010).

Knorek e Oliveira (2015) denotam a respeito de cada etapa do Método: a)Seiri – Senso de Utilização: Consiste em extinguir recursos e materiais não utilizados no

ambiente de trabalho, dando disponibilidade as necessidades evitando excessos, desperdício e a má utilização dos mesmos. Isso significa utilizar todos os recursos disponíveis com equilíbrio e bom senso;

b)Seiton – Senso de Ordenação: Baseia-se em disponibilizar os itens de maneira acessível para serem aplicados, dando ênfase a rapidez de acesso aos objetos e dados. É importante que todos os materiais e recursos a serem utilizados estejam próximos do local de uso e cada objeto deve ter seu local adequado;

c)Seiso – Senso de Limpeza: Este senso define a relevância de eliminar sujeiras, resíduos ou mesmo, objetos estranhos ou desnecessários no ambiente de trabalho. É primordial a

Page 55: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

13

elaboração de uma lista de verificação de todos os pontos e equipamentos que merecem prioridade quando se fala de limpeza, procurando rotineiramente verificar estes ambientes;

d)Seiketsu – Senso de Saúde: Devem-se manter as condições de trabalho, físicas e psicológicas; propícios à saúde. É importante que todos os membros da Organização estejam cumprindo com as suas obrigações e procedimentos de segurança, preocupados com a sua saúde;

e)Shitsuke – Senso de Autodisciplina: A última etapa do programa 5S é definida pelo cumprimento e comprometimento pessoal com relação as etapas anteriores. Este senso é composto pelos padrões éticos e morais de cada indivíduo. A colaboração e a boa vontade em manter um ambiente saudável e organizado devem partir de cada colaborador da Organização.

7 ESTUDO DE CASO

7.1 Descrição e Análise do Local

O Departamento escolhido como objeto de estudo para análise foi o de Patrimônio. Tal

Departamento permite o controle e a manutenção de todos os dados relativos aos Bens Móveis e Imóveis que compõem o Patrimônio do Órgão Público Municipal, permitindo de maneira ágil e rápida, o cadastramento, a classificação e a movimentação.

Compete ao setor de patrimônio, atribuições como: a) realizar o cadastramento e

tombamento dos bens patrimoniais; b) promover a avaliação e reavaliação dos bens móveis e imóveis; c) atualização do registro dos bens móveis e imóveis; d) realizar verificações quanto a mudança de responsabilidade; e) comunicar e tomar providências cabíveis nos casos de irregularidades constatadas(roubos e furtos); f) realizar inspeção e propor a alienação dos bens móveis inservíveis ou de recuperação antieconômica; g) realizar o inventário anual dos bens patrimoniais do órgão, ou quando houver mudança de troca de secretário municipal; h) acompanhar a comissão para tomada de contas no final do exercício; i) executar outras atividades inerentes a sua área de competência.

No setor, dois funcionários são responsáveis pela guarda e fiscalização dos materiais.

Todavia, segundo os colaboradores, o órgão nunca teve um olhar mais crítico no tocante à organização dos materiais armazenados e do layout adequado.

A Figura 14, a seguir, representa a sala onde fica o Departamento Administrativo do

Patrimônio. Neste local, são executadas todas as tarefas e atividades administrativas burocráticas que envolve o setor. E, sua contribuição para prosseguimento do Órgão.

Figura 14: Escritório do Patrimônio.

FONTE: Pesquisa de Campo (2018).

Page 56: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

14

7.2 Estoque do Patrimônio O local de armazenagem dos materiais em desuso, é dividido em duas áreas. Porém, é

pequeno, sem ventilação, iluminação precária, além de estar completamente sujo e empoeirado. Esses fatores dificultam o fluxo de pessoas e o bom gerenciamento dos itens armazenados. Existem materiais de diferentes tamanhos e pesos que são armazenados de forma aleatória e sem nenhuma padronização específica de armazenamento. Em virtude da falta de organização, todo bem acumulado se encontra de forma aleatória no espaço, gerando, além desorganização, aumento de custos com a compra de novos bens. Contudo, é difícil encontrar um determinado material devido a precarização que se encontra o local.

Segundo os próprios colaboradores, a desordem causa muito atraso e até situações

desconfortáveis, afetando o humor e a saúde, além da possibilidade de discordância e confusão entre eles, principalmente, quando há solicitações de terceiros a respeito de tal material que pode ser reutilizado. Essa desorganização implica no rendimento profissional, além do desgaste físico e emocional dos próprios colaboradores.

Na Figura 15, é exemplificada a situação do local atual:

Figura 15: Departamento de Bens Inservíveis.

FONTE: Pesquisa de Campo (2018).

Page 57: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

15

A dificuldade de localização dos itens dentro do espaço é notável. Devido a desordem dos materiais, ocasionando e potencializando os problemas abordados anteriormente. Além do mais, como visto na imagem, os produtos não têm um lugar correto de armazenagem dificultando a gestão do local.

Vale frisar, que por ser tratar de bens públicos, os materiais não podem ser simplesmente eliminados. No órgão público, a forma mais utilizada de desfazimento de bens é por doação a entidades como, associação de moradores e Pestalozzi, ou por alienação(Leilão). Que nada mais é que a operação de transferência do direito de propriedade do material, mediante venda, permuta ou doação, quando da ocorrência de obsoletismo, inadequação ou imprestabilidade do bem, conforme lei n° 8666/93.

O processo de Leilão funciona da seguinte forma: É feito um projeto de lei de acordo com

a lei orgânica do Município, que será aprovada pela câmara de vereadores. Se caso, o Município não possuir uma Lei Orgânica, é feito uma especialmente para realização do Leilão. Logo após, é criado um decreto pelo(a) Prefeito(a) Municipal.

O Órgão entra em processo de licitação para contratação do leiloeiro, em formato de

credenciamento. O menor preço fica credenciado para dar procedimento ao Leilão. Após a contratação do leiloeiro, o gestor do município nomea membros para compor A Comissão de Organização e Acompanhamento de Leilões de Bens Móveis e da Outras Providencias. Esta comissão que vai dar procedimento ao processo. Vale ressaltar, que o Departamento de Patrimônio atua desde o início em todo processo. Vez que, segundo a Lei Municipal, pelo menos um membro da comissão precisa ser do Patrimônio.

Depois de criada, a comissão envia um documento em forma de memorando a todos os

secretários municipais solicitando a separação de todos os bens inservíveis que serão destinados para Leilão. É importante ressaltar, que a comissão tem autoridade para tirar ou acrescentar os materiais antes de acontecer o processo de alienação.

É feito o loteamento e mapeamento com foto, descrição, número de lote de cada

material. No caso de veículo, além desses, é colocado o número de chassi e a placa. Se o veículo for sucata, o chassi deverá ser recortado e levado junto ao DETRAN para que o veículo seja baixado. O veículo que é vendido como sucata, só pode ser arrematado para desmanche, com o RAF (Registro de Autorização de Funcionamento) em mãos, dando liberdade ao comprador para arrematar as peças do bem. O RAF é um documento que é emitido pela Polícia Civil, com validade de um ano e é publicado no Diário Oficial.

O Edital é elaborado e publicado na Prefeitura e no Diário Oficial do Estado e dos

Municípios. Essa publicação acontece 15 dias antes do Leilão. A divulgação é feita em panfletos, sites e publicado pelo menos em 3 jornais de grande circulação.

Segundo os funcionários do Patrimônio, realizar um processo de Leilão não é uma das tarefas mais tranquilas de fazer. Demanda tempo, é preciso muito cuidado, atenção, é muito burocrático e depende da atual gestão querer ou não fazer. Porém, para o órgão público é muito valido, pois o município irá se desfazer dos materiais que não tem mais valor econômico para o órgão. Todavia, o capital arrecadado só pode ser gasto par aquisição de novos Bens Móveis.

Acrescentam dizendo que, enquanto não há providencias quanto ao destino dos bens inservíveis os materiais permanecem estocados. Logo, a organização é extremamente necessária. Tendo organização, é possível saber o que há armazenado, o estado de conservação, entre outras atribuições que dispensam em determinadas situações a necessidade de comprar novos materiais para utilização.

Ao se pensar em custos, deve-se obrigatoriamente pensar em gestão estratégica dos

materiais. O objetivo central da administração de materiais é maximizar o uso dos recursos materiais e patrimoniais na organização, evitando os desperdícios. Para que isto aconteça

Page 58: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

16

adequadamente, é necessário ficar atento aos estoques de matérias primas e insumos, além da gestão de compras e logística dos mesmos (CUNHA, 2017).

Para melhor compreensão os bens foram descritos conforme a Tabela 01 a seguir,

seguindo as informações dos responsáveis pelo setor. Os materiais foram separados por especificação, data de aquisição e valor.

Tabela 1: Descrição de Materiais.

FONTE: Elaboração Própria (2018).

7.3 Diagnóstico do setor através da ferramenta 5s

Para melhor compressão na disposição prática do método, foram disponibilizados para os colaboradores que trabalham no setor, listas de verificação onde ali eles puderam responder questões relativas a condições de trabalho, estrutura organizacional, relacionamento interpessoal, entre outros. As informações foram separadas conforme cada Senso. Conforme mostrados nos quadros a seguir. A metodologia utilizada se baseia no princípio elaborado por Silva et al. (2015).

7.4 Senso de Utilização

Especificação Data de aquisição Valor Atual

Aparelho Ar condicionado 18.000 BTUS Splint 29/09/2011 R$ 1.702,57

Aparelho de Ar condicionado 12.000 BTUS 28/10/2009 R$ 574,59

Aparelho Telefônico s/fio 13/09/2010 R$ 71,56

Arquivo c/ 5 gavetas em aço 10/08/2005 R$ 143,71

Bebedouro Industrial Dibel c/3 torneiras 27/09/2010 R$ 975,99

Cadeira diretor com rodas giratória com braço 28/11/2011 R$ 250,52

Cadeira Fixa preta 16/09/2014 R$ 97,73

Cadeira Plástica Azul 12/02/2010 R$ 37,90

Calculadora Eletrônica 22/06/2010 R$ 176,36

Calculadora Eletrônica Elgin 22/06/2010 R$ 184,56

Encadernadora Elétrica Espiramafic 06/04/2011 R$ 501,56

Espremedor de frutas 27/09/2010 R$ 180,23

Estabilizador 31/12/2013 R$ 173,88

Fax Telefone Intelbras 11/05/2010 R$ 235,11

Fogão Dako automático 17/05/2010 R$ 378,23

Gabinete 10/12/2009 R$ 255,65

Geladeira Continental 270 28/10/2009 R$ 430,06

Impressora Multifuncional 14/05/2010 R$ 307,46

Lavadora Alta pressão STIHL 09/03/2012 R$ 274,36

Liquidificador industrial 2 litros 04/11/2014 R$ 311,73

Mesa P/Computador 07/06/2006 R$ 78,89

Mesa para computador em madeira 09/08/2005 R$ 82,56

Micro-ondas Electrolux 13/04/2011 R$ 258,41

Monitor LG 20. 28/10/2009 R$ 159,26

Monitor LG Flatron 21/10/2009 R$ 101,02

Nobreak APC 500 29/04/2009 R$ 120,08

Nobreak APC 700 05/08/2013 R$ 280,80

Notebook Duo Core i3 24/03/2011 R$ 1.031,80

Purificador de água 21/09/2011 R$ 218,22

Receptor parabólica 16/06/2011 R$ 209,73

Roteador tp-link 300 08/08/2013 R$ 149,97

Suporte para CPU 28/11/2011 R$ 42,25

TV 14’ CCE 14 polegadas 28/10/2009 R$ 43,12

Ventilador Arno simples 16/08/2005 R$ 159,18

Page 59: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

17

Com a execução do senso de utilização, foi possível identificar todas as informações e materiais para o desenvolvimento do projeto. O Quadro 8 aborda os itens verificados e resultados aparentes.

Quadro 8: Lista de Verificação para o Senso de Utilização

Senso de Utilização / Seiri

N° Item Sim Não

1 Existe repartição para adequação de materiais

2 Os bens não utilizados foram eliminados

3 A sujeita foi removida

4 Cada espaço está sendo bem aproveitado

5 Materiais de outra responsabilidade foram encontrados no setor

6 Todos os materiais são utilizados regularmente

FONTE: Elaborado a partir de Silva et al. (2015). É possível notar com as informações emitidas pelo Quadro 8, que apesar de ter o local

disponível para armazenamento, todos os materiais semelhantes e diferentes ocupam o mesmo espaço, não tendo divisões adequadas para organização e distribuição. Ressalvo que, devido a desordem, o local está completamente sujo, empoeirado e com pouco espaço para locomoção dos funcionários. Além de possuir materiais que pertence a outras divisões.

7.5 Senso de Ordenação

A aplicação do senso de ordenação permitiu que fossem analisados os locais específicos

de localização dos materiais. O Quadro 9 apresenta os itens verificados e o resultado dos dados coletados.

Quadro 9: Lista de Verificação para o Senso de Ordenação.

Senso de Ordenação / Seiton

N° Item Sim Não

1 Os materiais estão devidamente identificados

2 Existe a facilidade de acesso aos materiais solicitados

3 As documentações estão corretamente identificadas

4 O layout facilita o acesso aos materiais estocados

5 Os bens são organizados por tipo ou tamanho nos locais específicos

FONTE: Elaborado a partir de Silva et al. (2015). Da análise do Quadro 9, pode-se verificar que os materiais não são identificados

facilmente, quando, por exemplo, há alguma solicitação para reutilização do material. Além de não possuir um local definido. Todavia, as documentações referentes aos materiais são fáceis encontrar no escritório, onde são tratados de assuntos burocráticos.

7.6 Senso de Limpeza

O uso do senso de limpeza permitiu que fossem analisadas as condições de limpeza dos

materiais e área de acesso. O Quadro 10 apresenta os itens verificados e o resultado dos dados coletados.

Quadro 10: Lista de Verificação para o Senso de Limpeza.

Senso de Limpeza / Seiso

N° Item Sim Não

1 Existe Local para higienização

2 Dentro da área janelas, paredes e pisos encontram-se isentos de sujeira

Page 60: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

18

3 São desenvolvidas ações para eliminar sujeira

4 O local é bem ventilado e iluminado

FONTE: Elaborado a partir de Silva et al. (2015). Pela análise do Quadro 10, pode-se verificar que na área onde os materiais estão

estocados, não possui um programa de limpeza semanal, quinzenal. As paredes, janelas e piso não possuem limpeza adequada. Foi observado que o ambiente de trabalho possui pouca ventilação e que não há uma rotina estruturada de limpeza do setor.

7.7 Senso de Saúde e Higiene

Com a utilização do senso de saúde e higiene foi possível constatar que condições que podem ser prejudiciais à saúde e qualidade de vida dos funcionários e colaboradores no ambiente de trabalho.

O Quadro 11 apresenta os itens verificados e o resultado dos dados coletados.

Quadro 11: Lista de Verificação para o Senso de Saúde e Higiene.

Senso de Saúde e Higiene / Seiketsu

N° Item Sim Não

1 Os materiais recebidos ou em uso estão identificados

2 O armazenamento de bens é feito minimizando os esforços de movimentação e transporte e está especificada a quantidade máxima e mínima manuseável

3 Há padrões para controle da data de validade dos itens, bem como procedimentos que indiquem como descartar itens.

4 Os equipamentos de uso comuns têm instrução de uso e limpeza

FONTE: Elaborado a partir de Silva et al. (2015). O local de armazenagem está definido, porém não há procedimentos para estocagem

dos materiais mais leves e mais pesados (no que tange a movimentações e esforços), além de não haver informações de identificação no local.

7.8 Senso de Autodisciplina

A aplicação do senso de autodisciplina permitiu verificar o cumprimento de regras e

procedimentos especificados pelo Órgão Municipal e pelos funcionários. O Quadro 12 apresenta os itens verificados e os resultados.

Quadro 12: Lista de Verificação para o Senso de Autodisciplina.

Senso de Autodisciplina / Shitsuke

N° Item Sim Não

1 As etiquetas encontram-se em bom estado

2 Existem outros materiais misturados

3 As luzes e equipamentos são desligados após o expediente

4 As mesas e bancadas encontram-se limpas (vazias após o expediente)

5 Os armários de uso comum possuem obstáculos de acesso (cadeados, chaves ou similares)

FONTE: Elaborado a partir de Silva et al. (2015).

Page 61: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

19

Após a aplicação do senso de autodisciplina foi identificado que todos os materiais foram encontrados com etiquetas em estado de conservação ruim e, após o término do trabalho, os funcionários executam as atividades de desligar os equipamentos e realizar a limpeza do local de trabalho, não havendo obstáculos de acesso nos armários de uso comum.

Com base na execução das atividades propostas, pode-se perceber a necessidade de

fazer modificações consideráveis para que o Departamento de Patrimônio possa manter um programa 5S ativo, podendo maximizar os resultados existentes atribuídos a tal. 8 RESULTADOS

A partir do diagnóstico do local em estudo, para melhor compreensão, os materiais descritos na tabela foram classificados seguindo os parâmetros descritos abaixo.

Classe (A): Materiais em bom estado para uso: aqueles que podem ser usados normalmente, segundo o estado de conservação. Sem danos aparentes.

Classe (B): Materiais avariados e possíveis de conserto: aqueles que podem ser recuperados, por meio de reparos e utilizados posteriormente.

Classe (C): Materiais obsoletos e em desuso: quando tornar-se antiquado, caindo em desuso, sendo a sua operação considerada onerosa e antieconômica aos cofres públicos.

A finalidade é propor a criação de código/etiqueta p/ identificação do estado dos itens.

Por meio dessas atribuições, fica mais prático o controle do que está de fato no local. O Quadro 8 a seguir, demonstra como será feito essas classificações para maior compreensão e análise.

FONTE: Elaboração Própria (2018). Isso serve para apurar o controle de estoque. Tendo como vantagens: a) informações

concretas; b) melhor gerenciamento de estoque; c) melhor efeito de organização no controle de bens; d) diminui desperdícios de tempo, e energia.

E, assim, ter informações concretas. Além de ajudar no gerenciamento do setor, o controle de Bens traz melhor efeito de organização. Vai diminui desperdícios, tanto de tempo e energia na hora de fazer a organização do local.

Na tabela 3 a seguir, está a classificação final conforme os parâmetros mencionados.

Tabela 2: Classificação de materiais.

Quadro 13: Classificação de relevância dos materiais

Classe Nomenclatura

A Materiais em estado bom para uso

B Materiais avariados e possíveis de concerto

C Materiais obsoletos e em desuso

Especificação Data de aquisição Valor Atual Classe

Aparelho Ar condicionado 18.000 BTUS Splint

29/09/2011 R$ 1.702,57 C

Aparelho de Ar condicionado 12.000 BTUS

28/10/2009 R$ 574,59 C

Aparelho Telefônico s/fio 13/09/2010 R$ 71,56 C

Arquivo c/ 5 gavetas em aço 10/08/2005 R$ 143,71 C

Bebedouro Industrial Dibel c/3 torneiras

27/09/2010 R$ 975,99 B

Cadeira diretor com rodas giratórias em couro com braço

28/11/2011 R$ 250,52 A

Cadeira Fixa preta 16/09/2014 R$ 97,73 A

Cadeira Plástica Azul 12/02/2010 R$ 37,90 C

Page 62: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

20

FONTE: Elaboração Própria (2018). É importante frisar que apesar da classificação elaborada, os próprios funcionários

afirmam que, alguns itens, mesmo sendo recuperados, não serão utilizados com a mesma frequência devido a critérios como, por exemplo, o ano que foi comprado, estado de conservação que o bem se encontra, entre outros.

A Figura 16, abaixo, ilustra a planta baixa do local. A planta foi elabora no AutoCad para maior compreensão e análise do que foi mencionado anteriormente. Vale ressaltar que, o local é pequeno, possuindo apenas 24,80 m².

Calculadora Eletrônica 22/06/2010 R$ 176,36 B

Calculadora Eletrônica Elgin 22/06/2010 R$ 184,56 C

Encadernadora Elétrica Espiramafic

06/04/2011 R$ 501,56 C

Espremedor de frutas 27/09/2010 R$ 180,23 C

Estabilizador 31/12/2013 R$ 173,88 C

Fax Telefone Intelbras 11/05/2010 R$ 235,11 C

Fogão Dako automático 17/05/2010 R$ 378,23 B

Gabinete 10/12/2009 R$ 255,65 B

Geladeira Continental 270 28/10/2009 R$ 430,06 C

Impressora Multifuncional 14/05/2010 R$ 307,46 C

Lavadora Alta pressão STIHL 09/03/2012 R$ 274,36 C

Liquidificador industrial 2 litros 04/11/2014 R$ 311,73 C

Mesa P/Computador 07/06/2006 R$ 78,89 B

Mesa p/ computador em madeira 09/08/2005 R$ 82,56 B

Micro-ondas Electrolux 13/04/2011 R$ 258,41 C

Monitor LG 20. 28/10/2009 R$ 159,26 C

Monitor LG Flatron 21/10/2009 R$ 101,02 C

Nobreak APC 500 29/04/2009 R$ 120,08 C

Nobreak APC 700 05/08/2013 R$ 280,80 B

Notebook Duo Core i3 24/03/2011 R$ 1.031,80 C

Purificador de água 21/09/2011 R$ 218,22 C

Receptor parabólica 16/06/2011 R$ 209,73 C

Roteador tp-link 300 08/08/2013 R$ 149,97 C

Suporte para CPU 28/11/2011 R$ 42,25 B

TV 14’ CCE 14 polegadas 28/10/2009 R$ 43,12 C

Ventilador Arno simples 16/08/2005 R$ 159,18 C

Page 63: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

21

Figura 16: Planta Baixa do Local.

FONTE: Elaboração Própria (2018).

A proposta de aplicação do Programa 5s, trouxe a oportunidade de conhecer mais do que o método oferece, dentro da realidade em que o Departamento em análise se encontra. As técnicas e maneiras de aplicação destrinchadas nos cinco sensos, o de Utilização (Seiri), Ordem (Seiton), Limpeza (Seiso), Saúde e Higiene (Seiketsu) e de Autodisciplina (Shitsuke) possibilitam resultados consideráveis e satisfatórios.

8.1 Propostas de Mapeamento de Layout

Com o auxílio do Sketchup, um novo layout foi elaborado, com a finalidade de melhorar o

posicionamento dos materiais e, oferecer novas sugestões de armazenagem dos mesmos. Deste modo, o layout proposto traz melhor distribuição do espaço, além de oferecer ideais de armazenagem como, por exemplo, armários e prateleiras. Como é mostrado na Figura 17 abaixo de forma detalhada indicando como e onde deve ser posicionado os materiais, levando em consideração o seu peso, como serão mostrados nas próximas imagens.

Figura 17: Proposta de Mapeamento do local.

FONTE: Elaboração Própria (2019).

Page 64: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

22

Na Figura 18 a seguir, é possível ter uma visão melhor do projeto.

Figura 18: Proposta de Mapeamento da área total.

FONTE: Elaboração Própria (2019).

A figura mostra que é possível em pequenas áreas, fazer grandes mudanças. Pode-se perceber que, com o novo layout, a área em estudo dá a impressão de que aumentou em virtude do ganho de espaço, até mesmo para os funcionários circularem pelo local. O que antes era praticamente impossível, devido os materiais estarem todos espalhados pelo chão.

A perspectiva do local, é vista na Figura 19 abaixo:

Figura 19: Perspectiva do local

FONTE: Elaboração Própria (2019).

Na Figura 20, possível ver a Fachada Frontal do local:

Page 65: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

23

Figura 20: Fachada Frontal

FONTE: Elaboração Própria (2019).

A Fachada Lateral é vista na Figura 21 a seguir:

Figura 21: Fachada Lateral

FONTE: Elaboração Própria (2019).

Na Figura 22, está a marcação de corte da área:

Page 66: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

24

Figura 22: Marcação de corte

FONTE: Elaboração Própria (2019).

A Figura 23, retrata o corte na planta:

Figura 23: Corte na planta

FONTE: Elaboração Própria (2019).

Com relação a área 1, foi proposto o armazenamento dos materiais maiores que precisam de mais espaço para serem guardados. Como, por exemplo, impressora, ar condicionado, bebedouro, entre outros. Outro fator relevante é que por serem maiores, são mais pesados. Logo, é mais prático que fiquem perto da porta de entrada do local, em função da praticidade e locomoção desses itens que precisam de maiores esforços. Foi proposto o uso de paletes, pois, possibilita o melhor aproveitamento dos materiais acerca de movimentação, diminuindo os danos aos produtos dando maior uniformidade e harmonia ao local. Como mostra a Figura 24 a seguir.

Page 67: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

25

Figura 24: Área de armazenagem de materiais pesados.

FONTE: Elaboração Própria (2019).

Para a área 2, foi utilizada uma estante que serve para o armazenamento de cargas leves, mas que, em simultâneo, possui um tamanho relativamente grande. Como, por exemplo, estabilizadores, roteadores, gabinetes, suportes para CPU.

Figura 25: Prateleira para armazenagem de material.

FONTE: Elaboração Própria (2019).

No mesmo local foi proposto para o novo layout, armários que são móveis com portas e prateleiras internas que auxiliam na organização, trata-se de uma boa opção para os materiais menores que precisam de maiores cuidados e segurança, devido os armários possuírem chaves. Como por exemplo, calculadora, aparelho telefônico, fax, liquidificador etc. Além de poder arquivar documentos importantes.

Na Figura 26 a seguir, está sendo proposto a forma de como pode ser posicionado os

armários.

Page 68: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

26

Figura 26: Posicionamento de armários.

FONTE: Elaboração Própria (2019).

Por meio de análise do local em estudo, notou-se diversos problemas que impedem o melhor aproveitamento do local. Como por exemplo: O local em estudo de armazenagem dos materiais em desuso é pequeno sem ventilação. Possui iluminação precária, além de estar completamente sujo e empoeirado. Esses fatores dificultam o fluxo de pessoas e o bom gerenciamento dos itens armazenados. Existem materiais de diferentes tamanhos e pesos que são armazenados de forma aleatória e sem nenhum padrão específico de armazenamento. Em virtude da falta de organização, todo Bem acumulado se encontra de forma aleatória no espaço, gerando além da desorganização, aumento de custos com a compra novos bens. Torna-se, é difícil encontrar um determinado material devido a situação que se encontra o local.

9 CONCLUSÃO

9.1 Conclusões quanto ao objetivo do trabalho

Ao identificar os tipos de itens armazenados no setor de Bens Inservíveis do Patrimônio,

verificou-se que não há um sistema de organização e padronização pelo tipo de produto armazenado no local. Logo, a aplicabilidade de metodologia 5S para gestão do estoque físico se torna uma ferramenta necessária. Ao fazer uma análise e observação in loco do Departamento do órgão em estudo, constatou-se o excesso de produtos armazenados, bem como, a deterioração de determinados produtos. Com a proposta de aplicação da ferramenta 5S que resultou em novas rotinas de atividades para o setor ligadas à saúde, organização, padronização e a proposta de um novo layout para armazenamento dos itens, pode-se concluir que os objetivos propostos no estudo foram alcançados.

9.2 Conclusões quanto a abordagem do tema

O presente trabalho se ocupou em analisar, classificar e propor melhorias para o atual

layout de armazenamento no Departamento de Bens Inservíveis do Patrimônio Público, buscando melhorias nos processos de identificação do estoque e armazenamento destes itens acumulados.

Para tanto, inicialmente foi elaborada uma revisão de literatura a fim de se aprofundar em

assuntos como logística. Após a revisão bibliográfica, iniciou-se um estudo de caso, no qual foram entrevistados atuantes do órgão e que somados às observações in loco, possibilitaram uma série de propostas e melhorias através de uma rotina de tarefas para aplicação de metodologia 5S e

Page 69: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

27

novos layouts para área de armazenamento, assim como, uma melhor identificação do estado dos itens acumulados.

Neste sentido, a aplicação de metodologias que permitem criar procedimentos para

acompanhamento dos itens armazenados, e o desenvolvimento de atividades rotineiras dentro do departamento de bens inservíveis no Patrimônio Público, é de suma importância para que os colaboradores exerçam suas atividades de forma prática e eficiente. Além disso, diminui o custo na compra de materiais desnecessários, bem como o acúmulo dos mesmos.

Conclui-se que este trabalho atingiu o objetivo geral e pode ser adaptado para

investigação em outras empresas.

9.3 Sugestões de trabalhos futuros Este trabalho é adequado como pesquisa inicial para uma posterior implantação do

sistema 5S no setor usado como foco neste artigo e averiguação dos sensos, além da redução de custos após a implementação. Serve para diversos tipos de empresas. Visto que, minimiza o desperdício, além de ganhar espaço para desenvolver as atividades que realmente agregam valor dentro da empresa, proporcionando melhorias continuas, no layout e para os funcionários, tornando o ambiente de trabalho mais agradável e produtivo. Além de ser aplicável para outras iniciativas, tais como: a) estoques e almoxarifados de redes de alimentação; b) setores administrativos de empresas que acumulam estoques em papel; c) qualquer empresa que acumula itens para posterior uso e demanda.

Page 70: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

28

10 REFERENCIAS ALBUQUERQUE, M. et al. Aplicação do programa 5s no estoque de uma empresa de grande porte no setor de telecomunicação. Julho de 2017. Disponível em <http://www.eumed.net/cursecon/ecolat/br/17/programa5s-empresa.html>. Acesso em: 24 de Out. 2018. AVOZANI, R; SANTOS, A. Logística empresarial - conceitos e definições. Fevereiro de 2010. Disponível em <https://www.logisticadescomplicada.com/logistica-empresarial-conceitos-e definicoes/>. Acesso em: 23 Mar. 2018. BALLOU, R. Logística empresarial: Transportes, Administração de materiais e Distribuição Física. São Paulo: Atlas, 2012. 386p. BENETTI, A. Processo de armazenagem logística em 4 etapas: do recebimento do produto à expedição. Agosto de 2018. Disponível em <https://www.senior.com.br/blog/processo-de-armazenagem-logistica-em-4-etapas-do-recebimento-a-expedicao/>. Acesso em: 09 de Abr. 2019. BOWERSOX, D. et al. Gestão logística da cadeia de suprimentos. Porto Alegre: AMGH, 2014. 441p. CUNHA, V. A importância da administração de materiais nas empresas. Janeiro de 2017. Disponível em <http://www.sorocaba.com.br/materias/a-importancia-da-administracao-de-materiais-nas-empresas-694>. Acesso em: 06 de Mai. 2019. ESPÍRITO SANTO (ES). Decreto Lei n° 1.110, de 30 de outubro de 2002. Aprova Normas do Sistema de Administração Patrimonial do Estado, regulamentando a Lei 2.583 de 12 de Março de 1971.Seger, Espírito Santo, 12 de dez. 2002. Disponível em: <https://seger.es.gov.br/Media/seger/GEPAE/PATRIMONIO%20MOBILI%C3%81RIO-%20COMPILA%C3%87%C3%83O%20TCEES%2030-09-2015.pdf>. Acesso em: 17 jun. 2018. EXPONENCIAL. Estantes sob medida. Disponível em <http://www.exponencial.com.br/estantes-sob-medida>. Acesso em: 09 de Jul. 2019. FERREIRA NETO, F. O Leilão. Revista De Direito e Administração, n. 54, p. 38-42, 2003. FIGUEIREDO, L. Aplicação dos tipos de layout: uma análise da produção científica. 2016. 57p. Projeto de Graduação 2 (Bacharelado) – Faculdade de Tecnologia, Departamento de Engenharia de Produção, Universidade de Brasília, Distrito Federal, 2016. FREITAS, O. Armazenagem de produtos leves - onde os armazenar. Maio de 2014. Disponível em <https://www.industria-transformadora.info/armazenagem-de-produtos-leves-onde-os-armazenar/>. Acesso em: 14 de Jun. 2018. GASPAR, H. 4 tipos de custos de estoque que precisam ser levados em consideração. Janeiro de 2017. Disponível em <https://www.pwi.com.br/blog/4-tipos-de-custos-de-estoque-que-precisam-ser-levados-em-consideracao/>. Acesso em: 02 de Abr. 2019. GERHARDT, T.; SILVEIRA, D. Métodos de pesquisa. Porto Alegre: UFRGS, 2009. 120p. . HERNÁNDEZ, R.; FERNÁNDEZ, C.; BAPTISTA, P. Metodologia de Pesquisa: 3°ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2006. 99p. LEMOS, R. Tipos De Estruturas Em Armazenagem Vertical. Janeiro de 2018. Disponível em < https://institutobrasillogistico.com.br/2018/01/25/tipos-de-estruturas-em-armazenagem-vertical/>. Acesso em: 10 de Jul. de 2019.

Page 71: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

29

MACHADO, W. Tipos de estruturas de armazenagem. Novembro de 2012. Disponível em <https://wmsalogistica.wordpress.com/2012/11/19/tipos-de-estruturas-de-armazenagem/>. Acesso em: 14 Jun. 2018. MAZUCATO, T. et al. Metodologia da Pesquisa e do Trabalho Científico. Penápolis: FUNEPE, 2018. 96p. METRA. Você sabe o que significa 5s? Um pouco da História. Junho de 2018. Disponível em <http://www.metra.com.br/metra-aderi-ao-programa-5s/>. Acesso em: 28 Ago. 2018. MOURÃO, N. Gestão da Qualidade na Logística e sua contribuição. Junho de 2018. Disponível em <http://www.logfrio.com.br/blog/gestao-da-qualidade-na-logistica-e-sua-contribuicao/>. Acesso em: 10 de Abr. 2019. NOVAES, A. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição: estratégia, operação e avaliação. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015. 424p. PEREIRA, L. Gestão de almoxarifado e patrimônio com ênfase em inventários para a prestação de contas. Marataízes-ES: DPCC cursos e Treinamentos, 2016. 68p. PERIARD, C. O que é a metodologia 5s e como ela é utilizada. Maio de 2010. Disponível em <http://www.sobreadministracao.com/o-que-e-a-metodologia-5s-e-como-ela-e-utilizada/>. Acesso em: 29 de Ago. 2018. PORTO, G. Eficiência de gastos públicos, combatendo o desperdício de materiais. Fevereiro de 2017. Disponível em <http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,eficiencia-de-gastos-publicos-combatendo-o-desperdicio-de-materiais,58411.html>. Acesso em: 08 de Abr. 2019. PRODANOV, C.; FREITAS, E. Metodologia do trabalho científico: Métodos e Técnicas da Pesquisa e do Trabalho Acadêmico. 2°ed. Novo Hamburgo: Universidade Feevale, 2013. 227p. ROBERSON, B. A ferramenta 5s e suas aplicações na Gestão da Qualidade Total. Setembro de 2014. Disponível em <https://www.linkedin.com/pulse/20140924154612-41823086-a-ferramenta-5s-e-suas-implica%C3%A7%C3%B5es-na-gest%C3%A3o-da-qualidade-total >. Acesso em: 27 Ago. 2018. RODRIGUES, E. et al. A importância do planejamento logístico para as empresas prestadoras de serviço: Um estudo sobre as operações de âmbito nacional de uma empresa prestadora de serviços de informática. In: SIMPÓSIO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO E TECNOLOGIA – SEGET. 2012, Resende. Anais. Rio de Janeiro, 2012. 11p. ROSA, G. et al. A reorganização do layout como estratégia de otimização da produção. Revista GEPROS, Gestão da Produção, Operações e Sistemas, ano 09, n°.02, p.139-154, Bauru, Abr/Jun 2014. SANCHES, L. Patrimônio – Bens Públicos. Agosto de 2018. Disponível em <http://unipublicabrasil.com.br/blog/2018/08/24/patrimonio-bens-publicos/>. Acesso em: 07 de Mai. 2019. SANTOS, R. O que é logística. Junho de 2015. Disponível em <https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/medicina/o-que-e-logistica/64151>. Acesso em: 10 de Jun. 2018. SANTOS, R.; SOARES, L. Movimentação e armazenagem de materiais. Caderno Unisuam de Pesquisa e Extensão, v.05, n°. 04, p. 098-104, Rio de Janeiro, 2015.

Page 72: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

30

SILVA, J. et al. Aplicação da ferramenta 5s em uma empresa do setor de panificação: estudo de caso na cidade de serra branca - PB. In: ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO – ENEGEP. 2015, Fortaleza. Anais. Ceará, 2015. 15p. SILVA, R. Segredos da logística inbound e outbound. Maio de 2017. Disponível em <http://guiacorporativo.com.br/segredos-da-logistica-inbound-e-outbound/>. Acesso em: 23 Mar. 2018. SLACK, N. et al. Administração da produção: edição compacta. São Paulo: Atlas, 2006. 525p. SLOMINSKI, J. A importância da realização da gestão de estoque em pequenas empresas: estudo de caso em pequena indústria de artefatos em acrílico de Curitiba. 2016. 35p. Monografia (Bacharelado) – Departamento de Engenharia de Produção, Setor de Tecnologia, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2016. SUCUPIRA, C; PEDREIRA, C. Inventários físicos: a importância da acuracidade dos estoques. Fevereiro de 2018. Disponível em <http://ideagri.com.br/posts/inventarios-fisicos-a-importancia-da-acuracidade-dos-estoques-cezar-sucupira-e-cristina-pedreira>. Acesso em: 02 Abr. 2018. VIEIRA, H. F. Gestão de estoques e operações industriais. Curitiba: IESDE, 2009, 315p.

Page 73: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

43

CAPÍTULO 3: REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABREU, M. O impacto da tecnologia da informação na gestão da cadeia de

suprimentos na VARIG ENGENHARIA E MANUTENÇÃO S/A. 2006. 77p. Monografia

(Bacharelado) – Departamento de Ciências Administrativas, Universidade Federal do Rio

Grande do Sul, Porto Alegre, 2006.

AGUIAR, M.; LIMA, R. Análise das opções de estruturas de armazenagem para um

centro de distribuição de uma empresa do setor eletrônico. In: ENCONTRO

NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO – ENEGEP. 2012, Bento Gonçalves.

Anais. Rio Grande do Sul, 2012. 13p.

AVOZANI, R.; SANTOS, A. Logística empresarial - conceitos e definições. Fevereiro de

2010. Disponível em <https://www.logisticadescomplicada.com/logistica-empresarial-

conceitos-e definicoes/>. Acesso em: 23 Mar. 2018.

BADARÓ, A. 10 causas de problemas no seu estoque. Agosto de 2016. Disponível em

<https://www.infovarejo.com.br/10-causas-de-problemas-no-seu-estoque/>. Acesso em:

02 Abr. 2018.

BALLOU, R. Gerenciamento da cadeia de suprimentos/logística empresarial. Porto

Alegre: Bookman, 2006.616p.

BALLOU, R. Logística empresarial: Transportes, Administração de materiais e

Distribuição Física. São Paulo: Atlas, 2012. 386p.

BEZERRA, F. Cadeia de Suprimentos - Do conceito à gestão. Maio de 2017. Disponível

em <http://www.portal-administracao.com/2017/05/cadeia-de-suprimentos-conceito-

gestao.html>. Acesso em: 11 Jun. 2018.

BIDOIA, F. 11 Ferramentas da Qualidade e suas estratégias de Gestão. Julho de

2014. Disponível em <http://www.farmaceuticas.com.br/11-ferramentas-da-qualidade-e-

suas-estrategias-de-gestao/>. Acesso em: 23 Ago. 2018.

Page 74: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

44

BOWERSOX, D.et al. Gestão logística da cadeia de suprimentos. Porto Alegre:

AMGH, 2014. 441p.

BRASIL. Lei n°. 10.406 de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Diário Oficial

[da] República do Brasil, Brasília, DF, 10 jan. 2002. Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm>. Acesso em: 17 jun. 2018.

CALLIARI, E.; FABRIS, I. A importância dos 5 S’S na Organização. Dezembro de

2011. Disponível em <http://www.uniedu.sed.sc.gov.br/wp-

content/uploads/2014/01/Ediany-Patricia-Calliari.pdf>. Acesso em: 29 Ago. 2018.

CAMARGO, R. Controle de Estoque: você sabe qual é o giro de estoque ideal para sua

empresa? Outubro de 2017. Disponível em <https://www.treasy.com.br/blog/controle-de-

estoque/>. Acesso em: 02 Abr. 2018.

CHRISTOPHER, M. Logística e gerenciamento da cadeia de suprimento. São Paulo:

Cengage Learning, 2011. 344p.

CORRÊA, H.; CORRÊA, C. Administração de produção e operações-manufatura e

serviços: uma abordagem estratégica. São Paulo: Atlas, 2012. 680p.

COSTA, M. Atividades e funções da logística. Março de 2017. Disponível em

<https://www.logisticadescomplicada.com/atividades-funcoes-logistica/>. Acesso em: 02

Abr. 2018.

COSTA, M. O papel da Logística no modelo de negócios. Maio de 2017. Disponível

em <https://www.logisticadescomplicada.com/o-papel-da-logistica-no-modelo-de-

negocios/>. Acesso em: 23 Mar. 2018.

DENTZ, J. Quatro principais erros no controle de estoque. Julho de 2016. Disponível

em <https://blog.contaazul.com/erros-controle-de-estoque/>. Acesso em: 02 Abr. 2018.

ESPÍRITO SANTO (ES). Decreto Lei n° 1.110, de 30 de outubro de 2002. Aprova

Normas do Sistema de Administração Patrimonial do Estado, regulamentando a Lei 2.583

de 12 de Março de 1971. Seger, Espírito Santo, 12 de dez. 2002. Disponível em:

<https://seger.es.gov.br/Media/seger/GEPAE/PATRIMONIO%20MOBILI%C3%81RIO-

Page 75: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

45

%20COMPILA%C3%87%C3%83O%20TCEES%2030-09-2015.pdf>. Acesso em: 17 jun.

2018.

EXPONENCIAL. Estantes sob medida. Disponível em

<http://www.exponencial.com.br/estantes-sob-medida>. Acesso em: 09 de Jul. 2019.

FALCÃO, A. et al. Uso da Metodologia 5s numa incubadora de empresas de base

tecnológica de Campos dos Goytacazes-RJ. In: SIMPÓSIO DE ENGENHARIA DE

PRODUÇÃO – SIMEP. 2015, João Pessoa. Anais. Paraíba, 2015.16p.

FARIA JUNIOR, S. Inventário cíclico ou rotativo e perpétuo. Maio de 2012. Disponível

em <http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/inventario-ciclico-ou-rotativo-e-

perpetuo/63690/>. Acesso em: 02 Abr. 2018.

FERNANDES, G.; STRAPAZZON, R.; CARVALHO, A. Layout de empresas e seus

benefícios. In: ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO – ENEGEP.

2013, Salvador. Anais. Bahia, 2013. 10p.

FERNANDES, L.; MORAES, J.;VILAMAIOR, A. Gestão de Estoque: um estudo de caso

em uma empresa que atua no setor de móveis e eletrodomésticos com filial em Bambuí.

In: SIMPÓSIO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO E TECNOLOGIA – SEGET. 2011, Anais.

Rio de Janeiro, 2011.11p.

FERREIRA NETO, F. O Leilão. Revista De Direito e Administração, n. 54, p. 38-42,

2003.

FREITAS, A. Giro de estoque – um indicador da qualidade do estoque. Março de 2012.

Disponível em <http://academiaplatonica.com.br/2012/gestao/giro-de-estoque-um-

indicador-da-qualidade-do-estoque/>. Acesso em: 02 abr. 2018.

FREITAS, O. Armazenagem de produtos leves-onde os armazenar. Maio de 2014.

Disponível em <https://www.industria-transformadora.info/armazenagem-de-produtos-

leves-onde-os-armazenar/>. Acesso em: 14 de Jun. 2018.

Page 76: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

46

GODOY, B. Logística, o que é e quando surgiu? Janeiro de 2016. Disponível em

<https://www.mandae.com.br/blog/o-que-e-logistica/>. Acesso em: 21 Mar. 2018.

GOMES, A. O dilema do administrador público: leiloar ou doar bens móveis públicos.

2005. 50p. Pós-Graduação Lato Sensu – Programa de Pós-Graduação em Administração

– PPGA, Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação

e Documentação – FACE, Brasília, Distrito Federal, 2005.

IZEL, P.; GALVÃO, A.; SANTIAGO, S. Gestão de estoque: estudo de caso em uma

distribuidora de lubrificantes em Manaus. In: ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA

DE PRODUÇÃO- ENEGEP. 2015, Fortaleza. Anais. Ceará, 2015. 15p.

JANOT, P. Gestão de Estoque: Os 5 Pecados. Março de 2015. Disponível em

<https://endeavor.org.br/gestao-de-estoque/>. Acesso em: 23 Mar. 2018.

JONES, R.; GEORGE, M. Administração Contemporânea. São Paulo: McGraw-Hill,

2008. 816p.

KERBER FILHO, E. Metodologia para implementação de um sistema de gestão de

estoque: estudo de caso do almoxarifado da base aérea de Canoas. 2004. 121p.

Dissertação (Mestrado) - Escola de Engenharia, Programa de Pós-Graduação em

Engenharia de Produção, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre,

2004.

KNOREK, R.; OLIVEIRA, J. Gestão do agronegócio: implantação do sistema de

qualidade total utilizando o programa 5s na Indústria Ervateira. Curso de Administração da

Universidade Federal do Amapá– UNIFAP Campus Macapá - Amapá – Brasil. Revista de

Administração Geral-RAG, v.01, n. 01, p. 089-109, Jan/Jul 2015.

LELLIS, A. Oficina de gestão patrimonial atualização e reavaliação. Tribunal de

Contas do Estado do Espírito Santo, 2014. 21p.

LEMOS, R. Tipos De Estruturas Em Armazenagem Vertical. Janeiro de 2018.

Disponível em < https://institutobrasillogistico.com.br/2018/01/25/tipos-de-estruturas-em-

armazenagem-vertical/>. Acesso em: 10 de Jul. de 2019.

Page 77: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

47

LEONEL, J. O programa 5s e sua aplicação em uma fábrica de embalagens de papel.

2011. 60p. Monografia (Bacharelado) –Faculdade de Engenharia da Universidade Federal

de Juiz de Fora, Juiz de Fora, 2011.

LOBO, R. Gestão da Qualidade – As 7 ferramentas da Qualidade. São Paulo: Érika,

2010. 192p.

MACHADO, W. Tipos de estruturas de armazenagem. Novembro de 2012. Disponível

em <https://wmsalogistica.wordpress.com/2012/11/19/tipos-de-estruturas-de-

armazenagem/>. Acesso em: 14 Jun. 2018.

MAICZUK, J.; ANDRADE JÚNIOR, P. Aplicação de ferramentas de melhoria de

qualidade e produtividade nos processos produtivos: Um estudo de caso. Qualitas

Revista Eletrônica, n. 01, p. 01-14, 2013.

MARGOTTI, L. Logística: a importância dessa ferramenta para as empresas. Outubro de

2011. Disponível em <http://www.tutorexecutivo.com/2011/10/logistica-importancia-dessa-

ferramenta.html>. Acesso em: 16 Jun. 2018.

MARINHO, L. Gestão da qualidade e gestão do conhecimento: fatores-chave para

produtividade e competitividade empresarial In: SIMPÓSIO DE ENGENHARIA DE

PRODUÇÃO - SIMPEP. 2006, Bauru. Anais. São Paulo, 2006. 09p.

MARQUES, J. Saiba quais são as atividades primarias da Logística. Junho de 2016.

Disponível em <http://www.ibccoaching.com.br/portal/saiba-quais-sao-as-atividades-

primarias-da-logistica/>. Acesso em: 23 Mar. 2018.

MARQUES, M. Quais são as 7 ferramentas da qualidade. Março de 2017. Disponível

em <http://marcusmarques.com.br/estrategias-de-negocio/7-ferramentas-da-qualidade/>.

Acesso em: 28 de Ago. 2018.

MARQUES, R. História da Logística. Agosto de 2008. Disponível em

<http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/historia-da-logistica/24829/>.

Acesso em: 21 Mar. 2018.

Page 78: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

48

MARTELLI, L.; DANDARO, F. Planejamento e controle de estoque nas organizações.

Revista Gestão Industrial, v. 11, n. 02, p. 170-185, 2015.

METRA. Você sabe o que significa 5s? Um pouco da História. Junho de

2018.Disponível em <http://www.metra.com.br/metra-aderi-ao-programa-5s/>. Acesso em:

28 Ago. 2018.

MONTEIRO, P. Cadeia de suprimentos, um comparativo entre wms, erp, mrp e mes.

Março de 2012. Disponível em <http://pmgee.blogspot.com/2012/03/ti-na-gestao-da-

cadeia.html>. Acesso em: 17 Jun. 2018.

NEGROMONTE FILHO, R.et al. A importância do gerenciamento de estoques no

capital de giro, um estudo de caso. Connexio - Revista Científica da Escola de

Gestão de Negócios UnP, n. 01, p. 45-64, 2012.

NOGUEIRA, I.; BIAZZI, G. Gestão estratégica dos estoques. Revista de

Administração, n.3, p.290-304, jul./ago./set. 2011.

NOVAES, A. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição: estratégia,

operação e avaliação. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015. 424p.

OLIVEIRA, A.; LOPE, J.; BURI, M. Gestão de estoque: As dificuldades de inventário em

uma empresa de logística localizada em Barueri - SP. Revista Educação, Gestão e

Sociedade, n. 04, p. 1-15, Dez.2011.

OLIVEIRA, M.; SILVA, R. Gestão de Estoque. Dezembro de 2013. Disponível em

<http://www.ice.edu.br/TNX/storage/webdisco/2013/12/13/outros/895c3ab2654ab5a9c11b

63e22780aaf3.pdf>. Acesso em: 23 Mar. 2018.

PEINADO, J.; GRAEML, A. Administração da produção: operações industriais e de

serviços. Curitiba: UNICENP, 2007. 747p.

PEREIRA, D.; SILVA, M. Introdução a logística. Revista Gestão em Foco, n. 09, p.

291-304, 2017.

Page 79: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

49

PEREIRA, K. et al. Programa 5s: uma ferramenta para eliminar desperdícios e otimizar

os custos no processo produtivo. Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium –

UNISALESIANO Campus Lins – São Paulo – Brasil. Revista Cientifica do

UNISALESIANO, n. 07, p. 140-153, Jul/Dez 2012.

PEREIRA, L. Gestão de almoxarifado e patrimônio com ênfase em inventários para a

prestação de contas. Marataízes-ES: DPCC cursos e Treinamentos, 2016. 68p.

PERIARD, C. O que é a metodologia 5s e como ela é utilizada. Maio de 2010.

Disponível em <http://www.sobreadministracao.com/o-que-e-a-metodologia-5s-e-como-

ela-e-utilizada/>. Acesso em: 29 de Ago. 2018.

POZO, H. Administração de recursos materiais e patrimoniais: uma abordagem

logística. Atlas, 2010. 224p.

RAMOS, D. As sete ferramentas da Qualidade. Julho de 2018.Disponível em

<http://www.blogdaqualidade.com.br/as-sete-ferramentas-da-qualidade/>. Acesso em: 27

Ago. 2018.

RIBEIRO, F. Estoques - Conceitos básicos e objetivos simples. Maio de 2012. Disponível

em <http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/estoques-conceitos-basicos-e-

objetivos-simples/63732/>. Acesso em: 23 de Mar. 2018.

ROBERSON, B. A ferramenta 5s e suas aplicações na Gestão da Qualidade Total.

Setembro de 2014. Disponível em <https://www.linkedin.com/pulse/20140924154612-

41823086-a-ferramenta-5s-e-suas-implica%C3%A7%C3%B5es-na-gest%C3%A3o-da-

qualidade-total>. Acesso em: 27 Ago. 2018.

RODRIGUES, E. et al. A importância do planejamento logístico para as empresas

prestadoras de serviço: Um estudo sobre as operações de âmbito nacional de uma

empresa prestadora de serviços de informática. In: SIMPÓSIO DE EXCELÊNCIA EM

GESTÃO E TECNOLOGIA –SEGET. 2012, Resende. Anais. Rio de Janeiro, 2012. 11p.,

ROSA, R. Gestão de operações e logística I. Florianópolis: UFCS, 2011. 160p.

Page 80: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

50

SANCHES, L. Patrimônio – Bens Públicos. Agosto de 2018. Disponível em

<http://unipublicabrasil.com.br/blog/2018/08/24/patrimonio-bens-publicos/>. Acesso em:

07 de Mai. 2019.

SANTANA, N. Aula 3 logística empresarial. Outubro de 2012. Disponível em

<https://pt.slideshare.net/nadiasantanna/aula-3-logstica-empresarial>. Acesso em: 23 Mar.

2018.

SANTOS, R. O que é logística. Junho de 2015. Disponível em

<https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/medicina/o-que-e-logistica/64151>.

Acesso em: 10 de Jun. 2018.

SILVA, K. GESTÃO DA QUALIDADE: Estudo conceitual. 2006. 39p. Monografia

(Bacharelado) –Curso de Administração do UniCEUB – Centro Universitário de Brasília,

Brasília/DF, 2006.

SILVA, L.; NUNES, A. Análise da utilização da lógica fuzzy no controle de estoque de

uma empresa de eletricidade. In: ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE

PRODUÇÃO– ENEGEP. 2013, Salvador. Anais. Bahia, 2013. 12p.

SILVA, R. Segredos da logística inbound e outbound. Maio de 2017. Disponível em

<http://guiacorporativo.com.br/segredos-da-logistica-inbound-e-outbound/>. Acesso em:

23 Mar. 2018.

SLACK, N. et al. Administração da produção: edição compacta. São Paulo: Atlas, 2006.

525p.

SLOMINSKI, J. A importância da realização da gestão de estoque em pequenas

empresas: estudo de caso em pequena indústria de artefatos em acrílico de Curitiba.

2016. 35p. Monografia (Bacharelado) – Departamento de Engenharia de Produção, Setor

de Tecnologia, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2016.

SUCUPIRA, C.; PEDREIRA, C. Inventários físicos: a importância da acuracidade dos

estoques. Fevereiro de 2018.Disponível em <http://ideagri.com.br/posts/inventarios-

Page 81: PROPOSTA DE LAYOUT DE ARMAZENAGEM UTILIZANDO A …€¦ · Figura 1: Conceituando Logística. FONTE: Adaptado de Novaes (2015). Ballou (2012) afirma que logística em uma organização

51

fisicos-a-importancia-da-acuracidade-dos-estoques-cezar-sucupira-e-cristina-pedreira>.

Acesso em: 02 Abr. 2018.

VIANA, J. J. Administração de Materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2010.

448p.

VIEIRA, H. F. Gestão de estoques e operações industriais. Curitiba: IESDE, 2009,

315p.