proposta de educação de parauapebas

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PROPOSTA DE EDUCAÇÃO DE PARAUAPEBAS Decretada pelo Prefeito Faisal Salmen, como anexo ao Regimento Interno nossa proposta é ambiciosa sem ser sonhadora. É ambiciosa por que não se conforma com atual realidade da Educação Publica no nosso município, no nosso estado país. É ambiciosa por que não aceita o falso determinismo que a Administração da Educação Pública seja, necessariamente, ineficaz. É ambiciosa porque deseja concorrer com as Escolas particulares e, se possível , supera-las em qualidades de trabalho, fazendo da concorrência ente ambas um estimulo saudável que melhore o ensino ministrado do município. É ambiciosa , sobretudo, por que objetiva formar cidadão, na mais legítima expressão do termo. Não é sonhadora porque o que ela prevê e recomenda é possível, é factível. Basta que a gente lute, não esmoreça, insista sue a camisa , conversa, estimule exija quando for necessário. Com o leitor, a nossa ideia sobre Educação em Parauapebas. Anexo único ao Regimento Interno da Secretaria Municipal de Educação PROPOSTA DE EDUCAÇÃO A proposta de Educação do município de Parauapebas é antes de tudo um compromisso. Um compromisso, ao mesmo tempo ,com uma perspectiva do mundo em que vivemos e com a racionalidade cientifica. Desta forma, partindo do conhecimento da realidade e incorporando as técnicas possíveis , e o ensino que propormos não é um empirismo sem suporte teórico, nem uma teoria reprodutora da sociedade vigente e da ideologia dominante. É algo realizado em função do aluno e da sociedade da qual será protagonista, como sujeito de transformação social. É, portanto, um compromisso politico, sem nenhuma intenção de ser partidário. Pretendemos que seja o projeto politico- pedagógico possível, que articule o conhecimento sistematizado com a origem social do aluno que direcione sua pratica pedagógica ás necessidades objetivas da população. Entendemos, pois, que a luta pela educação do povo não é um gesto romântico. E uma proposta politica, que define a educação formal como um dos instrumentos – e não o único que, por viabilizar o acesso ao saber cientifico, pode contribuir para que o educando atue no sentido de transformação econômica politica e cultural da sociedade. COMO CONSEQUÊNCIA, DEVEREMOS: Compreender o mecanismo pelo o qual o individuo capta e interpreta a realidade que o cerca e por consequência desenvolve o seu comportamento social. Repassa ao nosso corpo docente uma visão mais crítica e cientifica da historia observada multidisciplinarmente e por ângulos e ideologias diferenciada. Dessa forma estaremos contribuindo para que o professor conclua, por si mesmo, as responsabilidades sociais de seu papel de educador na construção de uma sociedade mais justa e feliz fazer com que o pessoal docente se recicle em conteúdo e absorva técnica pedagógicas possíveis de serem aplicados no município conduzir nossos professores a avaliar e papel da escola como sede de múltiplas e riquíssimas oportunidade de aprendizagem . Essas atividades devem permear todos os servidores e transcender as parede da sala de aula e da escola, dirigindo –

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Proposta de Educação de Parauapebas

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Page 1: Proposta de Educação de Parauapebas

PROPOSTA DE EDUCAÇÃO DE PARAUAPEBAS

Decretada pelo Prefeito Faisal Salmen, como anexo ao Regimento Interno nossa

proposta é ambiciosa sem ser sonhadora. É ambiciosa por que não se conforma com atual

realidade da Educação Publica no nosso município, no nosso estado país. É ambiciosa por que

não aceita o falso determinismo que a Administração da Educação Pública seja,

necessariamente, ineficaz. É ambiciosa porque deseja concorrer com as Escolas particulares e,

se possível , supera-las em qualidades de trabalho, fazendo da concorrência ente ambas um

estimulo saudável que melhore o ensino ministrado do município. É ambiciosa , sobretudo,

por que objetiva formar cidadão, na mais legítima expressão do termo.

Não é sonhadora porque o que ela prevê e recomenda é possível, é factível.

Basta que a gente lute, não esmoreça, insista sue a camisa , conversa, estimule exija quando

for necessário. Com o leitor, a nossa ideia sobre Educação em Parauapebas.

Anexo único ao Regimento Interno da Secretaria Municipal de Educação

PROPOSTA DE EDUCAÇÃO

A proposta de Educação do município de Parauapebas é antes de tudo um

compromisso. Um compromisso, ao mesmo tempo ,com uma perspectiva do mundo em que

vivemos e com a racionalidade cientifica. Desta forma, partindo do conhecimento da realidade

e incorporando as técnicas possíveis , e o ensino que propormos não é um empirismo sem

suporte teórico, nem uma teoria reprodutora da sociedade vigente e da ideologia dominante.

É algo realizado em função do aluno e da sociedade da qual será protagonista, como sujeito de

transformação social. É, portanto, um compromisso politico, sem nenhuma intenção de ser

partidário. Pretendemos que seja o projeto politico- pedagógico possível, que articule o

conhecimento sistematizado com a origem social do aluno que direcione sua pratica

pedagógica ás necessidades objetivas da população. Entendemos, pois, que a luta pela

educação do povo não é um gesto romântico. E uma proposta politica, que define a educação

formal como um dos instrumentos – e não o único que, por viabilizar o acesso ao saber

cientifico, pode contribuir para que o educando atue no sentido de transformação econômica

politica e cultural da sociedade.

COMO CONSEQUÊNCIA, DEVEREMOS:

Compreender o mecanismo pelo o qual o individuo capta e interpreta a realidade

que o cerca e por consequência desenvolve o seu comportamento social.

Repassa ao nosso corpo docente uma visão mais crítica e cientifica da historia

observada multidisciplinarmente e por ângulos e ideologias diferenciada. Dessa forma

estaremos contribuindo para que o professor conclua, por si mesmo, as responsabilidades

sociais de seu papel de educador na construção de uma sociedade mais justa e feliz fazer com

que o pessoal docente se recicle em conteúdo e absorva técnica pedagógicas possíveis de

serem aplicados no município conduzir nossos professores a avaliar e papel da escola como

sede de múltiplas e riquíssimas oportunidade de aprendizagem . Essas atividades devem

permear todos os servidores e transcender as parede da sala de aula e da escola, dirigindo –

Page 2: Proposta de Educação de Parauapebas

se á comunidade onde os alunos vivem criar condições para que o corpo docente municipal

perceba a escola com apenas um dos instrumentos de aprendizagem. Inserido no amplo

universo de experiências vivenciando pelo o aluno. Facilitar o entendimento do professor de

que este universo está inevitavelmente atrelado á cultura do aluno dentro da qual ele deve ser

entendido center o ensino sobre situações concretas e objetivas retiradas do dia-a-dia do

aluno ligada a sua realidade social.

Desenvolver o espirito critico de professores e alunos particularmente através da

analise conjunta dessas situações concretas propostas pelos professores ou pelo os próprio

alunos. Capacitá-los a avaliar as situações apresentadas criar as soluções possíveis, valorizar

cada uma delas e escolher a que lhes parecer mais adequada.

Iniciar com os alunos o processo de aquisição de cidadania conscientizando – os

dos direitos e deveres do cidadão. Analisar esses direitos e deveres criticamente e dentro de

um quadro de contínua transformação social, tanto econômica como politica e cultural.

A PROPOSTA EDUCACIONAL DO MUNICIPIO PARTE DE

ALGUNS PRESSUPOSTOS BÁSICOS:

A realidade isto é tudo que é externo a mente é captada de forma diferenciada pelos

sentidos e pelo o espirito das pessoas, que a sentem e observar de ângulos e com intensidade,

nitidez, profundidade e focos de atenção diversos.

Em outras palavras a captura da realidade pelas pessoas, a captura da realidade

pelas pessoas.

Nunca é completa. As percepções são de fragmentos da realidade, tão de

fragmentos da realidade, tão menores embaçados, superficiais e desfocados quanto mais

agudo o grau de pobreza de experiências do observador.

É essencialmente individual variado frequentemente de indivíduo para

indivíduo por pequenas nuances, perceptíveis a um observador sensível interessado e

atento.

A realidade observada, antes de se exteriorizar em comportamentos, sofre a

interpretação da mente. Os comportamentos (conscientes) dos indivíduos são produtos

voluntários dessa interpretação.

O individuo é simultaneamente responsável diante do grupo social e

responsabilizado por este pelos comportamentos que externa.

A cultura no qual o individuo está situado marca seus comportamentos. Aquisições

culturais como crenças preconceito hábitos de vida e senso de valores atuam muito

fortemente na definição do comportamento social

Um percepção mais ampla menos fragmentadas, mais intensa mais nítida e mais

profunda da realidade cria condições para o enriquecimento do comportamento social para

isso é necessário que o individuo desenvolva a capacidade de lucrar mais com as experiência

de vida com o fluir do viver. Para acelera o ganho dessa capacidade para dominá-la mais

Page 3: Proposta de Educação de Parauapebas

cedo, em tempo de poder usufruí-la mais longamente na vida a escola pode oferecer alguma

contribuição. A escola entendida como

Instrumento de enriquecimento da mente e do espírito é um local de

apropriação sistemática e organizada dos conhecimentos necessário a inserção social do

cidadão. Enriquecendo a mente e o espirito ( a razão e a emoção) e equilibrando as suas

manifestações a escola aumenta .

Simultaneamente a capacidade da mente em interpretar a realidade

observada, como também a acuidade dos sentidos para captá-la em mais detalhes e de

forma mais abrangente.

COMO CONSEQUÊNCIA, DEVEMOS:

Colocar á disposição dos alunos o conhecimento cientifico- filosófico necessária á

compreensão do real organizando- o e sistematizando-o num ensino de qualidade crescente.

Incentivar nossos professores quanto o esforço que devem desenvolver no

sentido de seu crescimento individual, da mente e do espirito, para que os alunos cresçam

com eles.

Organizar grandes e conteúdos curriculares que contempla, a um só tempo, o

crescimento da racionalidade e o apuro das sensibilidades individuais, buscando o equilíbrio

sempre dinâmico entre razão/emoção, racionalidade/ instinto, egocentrismo/ solidariedade,

cooperação e competitividade, tendência de analisar o mundo a partir de fragmentos

estanques e a aptidão para vê-lo em todo o seu grande conjunto.

Mas ao professor a necessidade permanente em suas atividades docentes, de

atuar com sensibilidade apurada, interesse e atenção para captar com nitidez as reações de

seus alunos .

Realizar uma pratica escolar em função das necessidade da criação, e não do

programa.

Nosso município apresenta contrate agressivos de níveis de vida área rural para a

urbana das invasões para a cidade planejada, da Sede Municipal para Carajás. Parauapebas

constitui-se na realidade, numa síntese do que é o brasil, como suas ilhas de prosperidade

aflorando num oceano de carências.

COMO CONSEQUENCIA DEVEREMOS

Evitar desconhecer ou ignorar estes contrates, já que eles são contrastes, já que

eles são claros aos olhos da população .

Discuti-los com os alunos, mostra-los na forma em que se apresenta, identifica

suas origens e seus motivos.

Reconhecer e respeitar as culturas especificas de cada comunidade mas

mostrar as mais prósperas como padrões que poderão vir a ser considerados na

escolha dos parâmetros de evolução social que cada aluno deverá internalizar em seu

espírito.

Perceber as raízes de identidade cultural diferenciada que usualmente,

animam o espíritos do ser urbano e do ser rural separadamente. O homem do campo

desenvolve cultura e expectativa próprias, que devem ser entendidas e respeitadas.

Isto, no entanto, não exclui a necessidade dele ser socorrido em suas carências e

anseios. Se por um lado. Há culturas e maneiras de expressar próprias para cada

comunidade, por outro lado , os padrões de qualidade de vida que se deve perseguir

Page 4: Proposta de Educação de Parauapebas

são os mesmo para qualidade de vida que se deve perseguir são os mesmo para

qualquer segmento da sociedade, respeitada as particularidade regionais.

Parauapebas é sede de fatores agressões ao meio- ambiente. Que

CADERNOS DE EDUCAÇÃO

Se concretizam sob várias formas desde o baixo nível sanitário de parte de

sua população até o mau uso do solo e dos recursos naturais, passando ate mesmo

pela da beleza cênica do ambiente em que se vive. A população, por desinformação, se

utiliza perdulariamente dos recursos naturais cujas diminuição, mais adiante, vai

concorrer para o decréscimo de sua qualidade de vida

COMO CONSEQUENCIA, DEVEREMOS:

Considerar este fato na organização curricular, desenvolvendo a educação

ambiental de tal forma que crie no espirito dos alunos o sentimento da necessidade de

se preservar os ambientes rural e urbano como o bem de propriedade coletiva

Engajar os alunos em campanhas de preservação ambiental, começando

pela sala de aula incluído, particularmente atividades extra- classe realizadas em

conjunto com a comunidade em proveito dela.

Essas campanha devem apelar para o convencimento. Serão campanhas

de educação ambiental, amplamente discutidas com a população, e apoiadas, se

possível e necessário nas ações das autoridades constituídas.

O município apresenta altos índices de repetência particularmente nas

primeiras series e acentuada evasão escolar nas serie mais adiantada

Ambos os fenômenos são multicausais, mais a repetência amplia a evasão.

COMO CONSEQUENCIA, DEVEREMOS:

Rever nossos modelos de avaliação, vazados num processo de premiação

que sobretudo , hierarquiza desnecessariamente a classe de aluno

Não há prêmios há distribuir a correções a fazer. A avaliações dispõe de

inúmeros instrumentos

Aquilo que chamamos de ‘’provas’’ é um deles, mais não é o principal

O melhor instrumento de avaliação é a observação, intuitiva mesmo do

professor e dos demais agentes de ensino envolvidos no processo como diretores ,

dirigentes de turnos supervisores e serventes. Essa nova visão de avaliação indicará a

necessidade de maiores reforços pontuais na aprendizagem. Tais reforços devem se

traduzir sob a forma de cargas adicionais de exercício, tarefas e trabalho escolares.

Essas atividades não podem ser encaradas como castigos face a deficiências

constatadas na aprendizagem, e nem estas devem ser encaradas como ‘’pecados’’ que

devem ser ‘’purgados’’ com ‘’penitências’’.

Esses reforços são, na realidade novas oportunidades de aprendizagem. Até

porque, as causas podem não residir necessariamente no aluno, e sim em deficiências

do professor, do método utilizando ou do próprio sistema educacional como todo esse

Page 5: Proposta de Educação de Parauapebas

tipo de avaliação exige do professor um acompanhamento atento do desempenho do

seus alunos. Vista desta forma, avaliação sempre deverá gerar consequências que se

bem aplicadas, retificação aprendizagem.

Repensar o processo de alfabetização, como a primeira e mais importante

atividade subjetiva que se exige do aluno. Ler e escrever duas operações distintas

utilizam –se de símbolos que significam sons, e que exigem do aluno grande

capacidade de abstração, numa idade em que o concreto representa a quase

totalidade do seu universo de interesse e de competência. Todo esse complexo

processo é desenvolvido sem , muitas vezes respeitar a cultura do aluno e seu

linguajar correspondente , sem lhe inquirir sobre a sua bagagem de experiência , sem

considerar seu estagio de amadurecimento

Obriga-se o aluno apesar de todas essas dificuldades, a codificar e

decodificar a leitura e a escrita segundo entendimento dos adultos no seu primeiro

ano escolar. Ao fim desse período, se ele não obtiver sucesso será fatalmente

estigmatizado pela reprovação. É necessário considerar, então que o processo de

alfabetização pode precisar durar mais que um ano letivo para a maioria das crianças

evitando se de penalizá-las com o fantasma da reprovação no final da primeira série.

Deve-se considerar ainda que a criança antes de adotar os nossos

símbolos desenvolve sistemas próprio de representação que a nós cumpre e analisar e

procurar entender.

O aluno não acumula conhecimentos como se fosse um coletor de pedras

que as vá reunindo num saco. O desenvolvimento da criança se efetua por frequente e

contínuas superposição de esquemas mentais, cada vez mais ricos , que substituem os

anteriores. Tais esquemas não são adquiridas apenas na escola. São antes, frutos do

conjunto das experiências diárias dos alunos, configurando um processo global que

não tem hora nem lugar para acontecer.

COMO CONSEQUENCIA, DEVEREMOS:

Confiar que o aluno experimenta um processo extremamente dinâmico de

espantosa velocidade de maturação e aquisição de experiências cabendo nos

sistematiza-las de forma a que ele retire delas o próximo de proveito (nós nada

ensinamos, somos apenas facilitadores da aprendizagem). Confiando no dinamismo do

processo devemos considerar que a avaliação do desenvolvimento do aluno ontem já

não seja verdadeira hoje que ele já assenhoreou de esquemas mentais mais ricos que

lhe irão propiciar amanha a entender o que lhe parece não ter entendido hoje.

A relação entre professor e aluno ainda é, em Parauapebas, regida por um

entendimento de que ao professor cabe informar, e ao aluno resta passivamente,

receber os conhecimentos oferecidos pelos mestre. O professor manipula todas os

meio de comunicação na sala de aula. São seus quadro de giz, o apagador, os cartazes,

o lugar mais destacados em sala a palavra, a atenção dos alunos o poder de premiar

ou castigar este última apoiado no sistema disciplinar unilateralmente imposto.

Só por exceção, formará alguém que amanha, já adulto se sentirá livre para

discordar, discutir, interpelar e contestar a ordem e os valores sociais. Desconsiderar-

se assim, algumas características da faixa etária do aluno, como a energia exuberante

e a capacidade de aprender brincando. Estas duas facetas, ao invés de serem usadas

Page 6: Proposta de Educação de Parauapebas

como aliadas do processo de aprendizagem, passam a ser erroneamente, enfrentadas

como inimigo que se devem combater de tal forma que ‘’ um bom manejo de classe’’

chega a ser definido com a capacidade do processo de manter a turma atenta, ou

frequentemente apenas quieta, o que é lastimável

COMO CONSEQUÊNCIA, DEVEREMOS:

Valorizar o engajamento e a participação do aluno através de classe em que

o professor o desafia a discussão de situações concretas que o professor ou, de

preferencia o aluno crie. Dentro dessa visão, o professor assume o papel de um

provocador de situações, de um mobilizador dos alunos, de um incentivador e regente

de debates

O aluno será, como consequência natural desta postura do professor um

debatedor engajado e ativo um ator da aprendizagem criativo livre espontâneo, capaz

de tanto hoje como amanha, discordar, discutir, interpelar, contestar e negociar e

debater com os alunos em cada turma o sistema disciplinar necessário que deverá

vigorar na sala de aula, obedecida as exigências de caráter administrativo colocadas

pela direção da escola dividir entre professor e aluno os meios de comunicação

disponíveis numa sala de aula, permitindo garantindo e incentivando o acesso deste

ultimo ao quadro de giz, a palavra á atenção da turma e do professor, criando assim

condições para:

Desenvolver a expressão verbal das crianças

Observa-se melhor o aluno, seu desenvolvimento e grau de

participação

Desenvolver na criança a capacidade de critica o habito de se colocar

face ás situações vividas

Desenvolver o senso de valores do aluno ao qualificar as diversas

situações que surjam da discussão de uma situação qualquer, bem como sua

capacidade de julgamento ao escolher a solução que lhe pareça melhor

Internalizar na criança o sentimento de justiça pela pratica que irá

adquirir em ver prevalecer as ideias mais justas entre as que ocorrem nos debate

Desenvolver no aluno a prática em debater ideia, desenvolvendo nele

a arte de dialogo a disciplina que deve presidir a trocas de ideias entre muitas

pessoas simultaneamente, o sentimento do momentos e formas mais adequada para o

individuo se colocar no debate

Habituar o aluno a conviver civilizadamente com opiniões contrárias

ás suas. Habituá-lo ainda a mesmo que suas ideias não prevaleça aceitar as opiniões

da maioria

Desenvolver no aluno a capacidade de enriquecer suas próprias ideias,

ouvindo as contribuições dos demais participantes dos debates passando a considerar

o maior número possível de ângulo de um problema em discussão.

O processo de crescimento afetivo e social ( amadurecimento) do aluno é

caracterizado por um progresso de estágio e etapas constitutivas de suas

personalidade. Seu comportamento em sala, sua atitude em relação ao professor sua

disponibilidade e motivação para os deveres escolares depende da maneira pela a qual

Page 7: Proposta de Educação de Parauapebas

a criança viva seu próprio desenvolvimento. Não é o aprendizado que causa o

desenvolvimento do aluno. É o seu desenvolvimento que permite o aprendizado

COMO CONSEQUÊNCIA,DEVEREMOS

Conscientizar-nos que a prontidão do aluno para um determinado tipo de

reação ou aptidão tem tempo certo para ocorrer. Não acontecerá antes da hora. Varia

de criança para criança, pois cada uma vive seu próprio desenvolvimento á sua

maneira. Ensinar algo não que dizer que o aluno passe a adotar o comportamento

consciente

Que corresponda ao ensinamento ministrando. Entre uma coisa e outra

situa-se a aprendizagem a absorção entendimento e sedimentação, na mente do

aluno do conteúdo ministrado. Temos que dar este tempo ao aluno.

A percepção da realidade é um fenômeno global para cada ser humano. A

cada percepção cognitiva, por exemplo, corresponde uma aquisição afetiva e,

comumente uma experiência psicomotora, com enlaces nas áreas do social, da moral

e da ética.

COMO CONSEQUÊNCIA, DEVEREMOS:

Associar sempre que possível, á área da percepção sobre a qual se esteja

trabalhando contribuições que possam ser captadas pelas demais área ( cognitiva,

afetiva, social, moral, ética e psicomotora) paralelamente, trabalhar no fluxo de

conteúdo dirigindo ao aluno (informação) e na ‘’formação’’ de um caráter sólido,

expressando através de uma personalidade sadia.

Evitar sempre que possível a memorização pois normalmente os dados

memorizáveis podem ser obtidos mediante pesquisas. Em contrapartida, deve se

ensinar o aluno a pesquisar.

Investir afetivamente em nossos alunos

Incentivar a solidariedade ao invés da competição ou da procura de

resultados isolados. Valorizar mais os resultados de trabalhos em grupo do que

desempenhos individuais

Procurar com os alunos a autogestão de programas como a merenda , o

recreio e a disciplina de cada turma

Fornecer recursos e instrumentos aos alunos para que eles possam reagir

ao seu meio ambiente (e não se ajustar passivamente a ele) e desenvolveram-se nos

campos cognitivos, afetivo, psicomotor, social, moral e ético

Estar o professor disponível para o aluno falar a sua linguagem entender a

sua conduta e seus modos de socialização, orientando o quando necessário.

Vista sob todos este ângulo, a Educação que pretendemos exercer...

É um processo continuo reciclável e permanente não é apenas a

preparação do aluno par fins meramente utilitário como por exemplo as exigência do

mercado. É antes de tudo um serviço publico, pensando em nome da pessoa e não no

dos interesse de grupos

Não deve ser pensado como uma realidade sagrada, imutável maior que

as pessoas.

É uma pratica social, cuja origem e destino é a sociedade.

Page 8: Proposta de Educação de Parauapebas

É o saber que existe solto e a tentativa escolar de prendê-lo em algum

lugar, é a necessidade de preservar na consciência dos jovens os que os mais velhos

Consagraram, e é, ao mesmo tempo, o direito de questionar em nome de

que vem pelo caminho.

Não se confunde apenas com o que é formal, oficial, programado e técnico.

É uma aventura humana, pertence a todo, atribui compromisso entre as pessoas

Baseia-se em frequentes consultas á comunidade

Não é a mudança social em si, mas é determinada por ela nossa proposta

educacional pode então, ser resumida na expressão´:

DAR SENTIDO DE VIDA A APRENDIZAGEM

Este é o nosso discurso. Agora vamos ao fato, operacionalizando

concretamente a proposta de Educação do Município.

Hernani Guimarães Teixeira

Secretário Municipal de Educação

CALENDÁRIO ESCOLAR PARA 1991

Hernani Guimarães Teixeira

Marilena Rosa Marques

Leila Maria Lobato

Mara Régia Dutra

Devido as diferenças que existem entre a vida nas regiões urbana e rural do município

(época de chuvas, causando problemas de locomoção de alunos e período das

colheitas, em que boa partes das crianças são chamadas a ajudar os pais ), ao dia-a-

dia do homem do campo, que começa e acaba mais cedo que que nas cidades , ás

dificuldades de transporte e seguranças que tornam inviáveis atividades noturnas nas

Escolas rurais, e também pelo pequeno porte dessa Escola, a SEMED criou dois

sistemas de ensino- Sistema de Ensino Básico (SEB) e Sistema de Ensino Rural (SER) -

Com calendários, grande curricular e cargos horarias diferentes

NO SEB (área urbana), nosso calendário tem 200 dias letivos e uma carga horaria

diária de 4 horas (3 turnos ) totalizando 800 horas / aula anuais.

No SER (área rural), o calendário tem 180 dias letivos e uma carga horária de 4 horas

e meia (2 turnos), totalizando a 810 horas/ aula anuais.

A seguir, apresentamos os dois calendário organizados por nosso serviço de

Orientação pedagógica ( SEOP), seguido do calendário de eventos cívico-escolares.

CALENDÁRIO DE EVENTOS ADMINISTRATIVOS E LETIVOS DO SISTEMA RURAL

Page 9: Proposta de Educação de Parauapebas

MÊS Nº DE

DIAS

EVENTOS FERIADOS E RECESSOS

NANEIRO _ FÉRIAS _

FEVEREIRO _ 04 A 16 Treinamento Cedere

II

25/02 A 09/03/91

Treinamento Água Azul

12 CARNAVAL

13 CINZAS

MARÇO 14 08 dia internacional da

mulher

11 inicio do ano letivo

29 sexta- feira santa

29 PAIXÃO

ABRIL 23 07 dia mundial da saúde

19 dia do inicio

21 dia de Tiradentes

(fundação de Brasília)

Descobrimento do brasil

_

MAIO 21 01 dia do trabalho

10 aniversario do município

12 Festa da família (dia das

mães)

13 Libertação dos escravos

30 corpus cristo

13 a 17 avaliação Somativa

01 DIA DO TRABALHO

10 ANIVERSARIO DO MUNICIPIO

30 CORPUS CRISTI

JUNHO 20 01 a 06 semana do meio

ambiente

24 dia de são João (festas

juninas)

29 dia de são Pedro

_

JULHO/AGOSTO 16 15 a 18 avaliação somativa.

21/07/ a 02/08/91 recesso

21/07 A 02/08 RECESSO

SETEMBRO 22 02 a 07 semana da pátria

23 a 26 Avaliação somativa.

07-COMEMORAÇÃO CÍVICA

OUTUBRO 22 01 a 05 semana do cidadão

07 a 12 semana da criança

12 dia da crianças ( N. Sª

12- N. Sª APARECIDA

Page 10: Proposta de Educação de Parauapebas

Aparecida)

15 dia do professor

NOVEMBRO 21 02 finados

04 a 09 semana da cultura

15 dia da proclamação da

república

19 dia da proclamação da

república

19 dia da bandeira

25 a 28 avaliação final

02- DIA DE FINADOS

15 DIA DA PROCLAMAÇÃO DA

REPUBLICA

DEZEMBRO _ 02 a 18 recuperação

19 a 21 resultado final

25 dia de natal

25- NATAL

CAMPANHAS EDUCACIONAIS PROGRAMADAS

O ensino, basicamente o das primeiras series do 1º grau, necessita ser desenvolvido sobre

o concreto dos alunos. Por outro lado, é necessário faixa etária plástica e facilmente

moldável que se devem construir os valores da formação do aluno como pessoa

complementando as situações meramente informativas do processo aprendizagem.

As campanhas educacionais, desde que bem gerenciadas , conseguem unir as duas

coisas: formar e informar.

São muitas as campanhas previstas para 91. Não temos estrutura para que cada

professora desenvolva todas elas com sua turma, como nossa experiência em 90

evidenciou. Mas como toda campanha vive um momento que sintetizar todo o seu

transcurso, como, por exemplo, a distribuição de prêmios, a apresentação dos trabalhos

realizados ou a cerimonia de abertura ou de encerramento, que nós chamamos de

‘’clímax" ”ó desta ocasião todas as turma participam. O restante da campanha é

geralmente , vivido por uma única turma por turno de aula.

Nossa experiência, até aqui, está dando certo, com os necessários percalços, que são

excelentes oportunidades para se aprender coisas. Adiante, o programa da campanha das

campanhas para 1991. E, como exemplo, um planejamento de uma das campanhas,

realizada em 1990.

PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAUAPEBA

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

SERVIÇO DE APOIO COMPLEMENTAR SEÇÃO DE CAMPANHAS EDUCACIONAIS

Page 11: Proposta de Educação de Parauapebas

PROGRAMAÇÃO DA CAMPANHA ‘’CONCURSO DE REDAÇÃO’’

PERIODO: 04/05 a 08//06/90

Série: 2º a 4º - 1º Grau

I- OBJETIVO:

Demostrar força de expressão através da linguagem escrita utilizado um

vocabulário adequado ao nível da turma para escrever algo do sistema abordado.

II- JUSTIFICATIVA:

Escrever é um dom da vida de cada ser humano e é também fundamental a cada

pessoa: entretanto, são poucas as criatura que utilizam esse dom, pela falta de

experiência ou pela falta de vontade mesmo assim ,custa –nos a insistir para que

haja hábito e dons. Para isso é preciso paciência , força de vontade, exatidão e

compreensão assim custa- nos a insistir para ou pela falta de vontade, exatidão e

compreensão.

III- ESTRUTURA DA CAMPANHA

3.1- Esta campanha envolverá todas turmas de 2º,3º e 4º series, em todas as

escolas da sede do município

3.2- CONCEITO BASICO

Evitar a premiação individual, que hierarquia os alunos. Ao invés de escolher ‘’a

melhor redação’’, escolheremos ‘’ as melhores redação’’, todas num mesmo nível,

em cada escola e nas quatro escolas

3.2- A CAMPANHA TERÁ 3 FASES:

1º- Escola dos cinco melhores trabalhos em cada turma:

2º- Escolha e exposição dos cinco melhores trabalhos , por série em cada escola;

3º- Escolha e exposição dos cinco melhores, por série no conjunto das 4 escolas

3.4- Haverá premiação para os melhores trabalho da seguinte forma por turma

escola geral

- Os professores não divulgarão previamente quais os prêmios que serão

distribuído

- Nessa premiação prevalecerá o conceito de ‘’ melhores trabalhos’’, ao invés de

1º, 2º, e 3º lugares

- Os pais ou responsável serão convidados para a distribuição dos prêmios.

3.5 Serão desconsiderado os trabalhos em que for percebida a influência de

pessoas estranhas(pais, amigos, professores etc.)

IV-SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTO/PESSOAL ENVOLVIDO

DATAS PROCEDIMENTOS PESSOAL RESPONSÁVEL

04/06 Escolha dos temas e dos aspectos a serem julgados em cada trabalho

Superv. Profes.

Lucy Mary

04/06 Discussão dos temas em sala para que os alunos possam escolher aqueles em que gostariam de trabalhar

Alunos Professores com regência de classe

04/06 Limite para entrega Alunos Idem acima

Page 12: Proposta de Educação de Parauapebas

05/06 Leitura dos textos em sala para melhor compreensão

Aluno Idem acima

07/06 Julgamento em cada turma dos melhores trabalhos

Professores Idem acima

07/06 Julgamentos dos melhores trabalhos por série em cada escola

Supervisores CPRH

08/06 Escolha do melhores trabalhos selecionados entre as escolas

Comissão de educação

CPRH

08/06 Exposição dos melhores trabalhos, selecionados entre as escolas

Todas as escolas Lucy Mary e pes. Docente

08/06 Comunicação aos pais Pais e responsável

professoras

08/06 Exposição dos melhores trabalhos na escola Toda a escola Superv. Dir. Dirig. De tur

11/06

Premiação por escolas e geral, com a presença dos pais

Alunos pais Res. Corp. Doc

Secretário de Educação

Na pagina ao lado, estão listadas as atividades de fundo educacional que serão desenvolvidas

na área urbana em 1991. Elas são bastante numerosas e trabalhosas para se planejar, montar

e executar, mas são também extremamente gratificante e eficazes . Vivê-las com os alunos,

significa fazê-las absorver de modo prático os principais conteúdo formativos que pretedemos

oferecer-lhes, com eficácia bem maior do que o de uma aula ou um conjunto de aulas ou um

conjunto de aulas expositivas.

Essas atividades não necessitam ser desenvolvidas necessariamente por todas as turmas isto

seria impossível ou muito difícil. Mas em cada dessas atividades há um ‘’momento ‘’ o seu

‘’clímax’’ (exposição de trabalhos, premiação , apresentação de uma dança, etc.) que seria

altamente aconselhável que o maior numero de turmas presenciasse. A SSB, a SCE. Diretores e

professores deverão especificar as atividades em que cada turma irá se enganar

demoradamente (planejamento, montagem e execução), e interromperão os trabalhos das

outras turmas no momento do ‘’climax’’ de cada atividade pratica que todos possam

presenciá-las. Procurarão ainda harmonizar as campanhas com os eventos Cívico Escolares

constante de nosso calendário para 1991.

As atividades mais importantes que não deve ‘’morrer’’ após uma semana da preparação e

de uma execução, serão repetidas durante o ano letivo preferencialmente por turmas

diferentes. Eis as atividades

MÊS ATIVIDADES DIAS OBSERVAÇÃO

JANEIRO Campanha’’Mantenha nossa escola limpa’’ 21 a 25

A turma confeccionará e espalhará de sua limpeza. Fará apelos ás demais turmas, visitando sala a sala Climax: dia da limpeza

Fevereiro semana da biblioteca e concurso ‘’Leia o 18 a 23 Livro e Conte a historia ‘’ (em cada escola)

A turma engajada nessa atividades, através de cartazes e visitas ás outras turmas e ao comercio deve desenvolver uma campanha de doação de livros a biblioteca da escola. Cada aluno da turma engajada no concurso receberá um livro para ler e deverá contar a historia para para toda turma Clímax: anúncio das doações de livros realizados e leitura das melhores historia

Page 13: Proposta de Educação de Parauapebas

MARÇO Semana do Patrimônio público 04 a 08

A turma através de cartazes expostos na escola e em pontos especifico da cidade, deve chamar a atenção dos leitores para a necessidade de conservar a melhor o patrimônio publico Clímax: concurso de cartazes, com prêmios aos grupos vencedores

Campanha de higiene e educação alimentar 25 a 29

A turma depois, de indústria, fiscalizará a confecção de merenda escolar, fazendo recomendação sobre a hingiene na preparação dos alimentos Climax: palestra feita pela turma para outro alunos e para merendeiras, sobre a campanha

ABRIL Campanha de Hortas escolares 02 a 05 A turma será engajada, desde o inicio das aulas para cuidar da horta da escola, e apresentará a horta dos demais alunos

Semana da literatura infantil 15 a 19 A turma engajada fará visitas a biblioteca e escolherá um livro para ler, onde irá apreciar a literatura infantil. Clímax: dramatizações e representações de personagens ás demais turmas

‘’ concurso de relação 22 a 26 Cada professor selecionará um único tema organizara o concurso e indicara o vencedor dentro da turma. Os vencedores receberão prêmios de incentivos. Clímax: exposição dos trabalhos vencedores

‘’Olimpíada da Matematica 02 a 09 Os supervisores organizarão provas acessíveis aos níveis de 2º, 3º e 4º série, respectivamente. Cada turma indicará um ou mais alunos para correr de modo que ocorra, realmente, uma competição. Haverá cuidados com o sigilo das questões. Os supervisores (comissão) corrigirão as provas. Clímax: anuncio dos vencedores da 2º, 3º e 4º série, e distribuição de prêmios.

‘’Olimpíada Interna com jogos Infantis e Ginástica Rítmica’’

Torneio interescolares, conteúdo modalidades acessíveis ás diferentes faixas etárias. Haverá premiação aos vencedores. A turma ensaiará números de ginastica rítmica ( com música) e a apresentará aos demais alunos . Clímax: apresentação da turma aos demais alunos e participação dos jogos.