propagação das ondas em função da frequência

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Propagação das ondas em função da frequência A fim de compreender o comportamento dos colectores de ondas, é necessário conhecer a maneira como se propagam as ondas electromagnéticas em função da sua frequência. As ondas electromagnéticas resultam da sobreposição de um campo magnético e um campo eléctrico, ambos com o mesmo sentido de propagação da onda. O comprimento de onda “ λ” representa a distância que separa dois estados identicos sucessivos. As ondas utilizadas na rádio de fusão agrupam-se de seguinte modo: Ondas longas, superiores a 800 m (OL). Ondas médias, entre 200 e 800 m (OM). Ondas curtas, de 10 a 100 m (OC). Ondas ultracurtas, de 1 a 10 m. As ondas electromagnéticas ou hertizianas obedecem a certas leis, como as da reflexão, refração e absorção, que dependem essencialmente da ordem de grandeza do comprimento de onda. O alcance das ondas hertizianas resulta de fenómenos bastantes complexos. Se nos elevarmos a 80 km acima da superfície terrestre, atingiremos a “ionosfera”. A ionosfera é um conjunto de camadas, isto é, tornadas condutoras devido à radiação solar. Deste modo por exemplo, e após sucessivas reflexões na ionosfera e no solo, é possivel estabelecer ligações por meio de ondas que efectuam diversas voltas ao globo. Propagação de baixas frequências (OL) As “ondas longas” tem uma excelente reflexão nas camada da ionosfera, tanto de noite como de dia. Esta particularidade demostra que a recepção das ondas longas se processam atraveis das ondas reflectidas e que a onda rasante ou directa, também chamada onda terrestre, tem um papel secundário, como ilustra a figuar 1. Com efeito mesmo a distância relactivamente pequena do emissor, a onda terrestre e ja normalmente mais fraca do que a onda reflectida. A onda terrestre segui aproximadamente o relevo do solo e permite uma grande regularidade de recepção. A vantagem consideravel das ondas longas reside na constancia das condições

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Propagao das ondas em funo da frequncia A fim de compreender o comportamento dos colectores de ondas, necessrio conhecer a maneira como se propagam as ondas electromagnticas em funo da sua frequncia. As ondas electromagnticas resultam da sobreposio de um campo magntico e um campo elctrico, ambos com o mesmo sentido de propagao da onda. O comprimento de onda representa a distncia que separa dois estados identicos sucessivos. As ondas utilizadas na rdio de fuso agrupam-se de seguinte modo: Ondas longas, superiores a 800 m (OL). Ondas mdias, entre 200 e 800 m (OM). Ondas curtas, de 10 a 100 m (OC). Ondas ultracurtas, de 1 a 10 m. As ondas electromagnticas ou hertizianas obedecem a certas leis, como as da reflexo, refrao e absoro, que dependem essencialmente da ordem de grandeza do comprimento de onda. O alcance das ondas hertizianas resulta de fenmenos bastantes complexos. Se nos elevarmos a 80 km acima da superfcie terrestre, atingiremos a ionosfera. A ionosfera um conjunto de camadas, isto , tornadas condutoras devido radiao solar. Deste modo por exemplo, e aps sucessivas reflexes na ionosfera e no solo, possivel estabelecer ligaes por meio de ondas que efectuam diversas voltas ao globo. Propagao de baixas frequncias (OL) As ondas longas tem uma excelente reflexo nas camada da ionosfera, tanto de noite como de dia. Esta particularidade demostra que a recepo das ondas longas se processam atraveis das ondas reflectidas e que a onda rasante ou directa, tambm chamada onda terrestre, tem um papel secundrio, como ilustra a figuar 1. Com efeito mesmo a distncia relactivamente pequena do emissor, a onda terrestre e ja normalmente mais fraca do que a onda reflectida. A onda terrestre segui aproximadamente o relevo do solo e permite uma grande regularidade de recepo. A vantagem consideravel das ondas longas reside na constancia das condies de propagao, tanto de dia como de noite; mas a absoro que acompanha a reflexo na ionosfera impes o uso de grandes potncia de emisso para contra balanar.

Propagao das ondas mdias (OM)

A principal caracterstica das ondas mdia reside no facto de estas serem consideravelmente absorvida aquando da sua reflexo na ionosfera. Durante o dia s as ondas directas tem a possibilida de se propagar, ficando assim substancialmente reduzido o alcance destes emissores. De noite, pelo contrario, a absoro pela ionosfera deminui e as ondas reflectidas conseguen propagar-se a distncias bastantes grandes. A figura dois resume esta particularidade. Frequentimente, a segunda zona de escuta melhor do que a primeira. Note-se que a delimitao entre ondas longas e ondas mdia no perigosa.

Propagao de frequncias elevadas (OC) Neste caso, tanto o solo como a ionosfera constituem condutores quase perfeito, produzindo fracas atenuaes. Um mesmo sinal pode dar diversas voltas a terra. Como ilustra a figura 3 quase no existe a escuta directa. Por outro lado, X varia com a estao do do ano e a altura do sol, o que explica uma melhor sencibilidade noturna pois o ngulo de reflexo vai se alterando ao longo do dia. Nesta banda algunas emissores so obrigados a mudar diversas vezes de frequncia num mesmo dia.

Finalmente, no caso em que as ondas tem uma frequncia superior a 50 MHz a propagao identica a dos raios luminosos, constituindo os obstaculos um importante factor de atenuao.

Os colectores de ondas Quando se deseja receber uma emisso necessario captar as ondas hertizianas, isto , a energia fornecida pelo emissor atmosfera. Para este efeito utilizan-se os chamados colectores de ondas. As ondas electromagneticas propagan-se concentricamente em todas as direces e tem a propriedades de atravessarem os corpos no e serem travadas pelos corpos bons condutores de electricidade. por essa rezo que os colectores de onda so principalmente constituidos por fios bons condutores. A fraquissima potncia captada por estes colectores de onda depende essencialmente do lugar e das dimenses do colector.Destinguen-se duas categorias de colectores de onda:as antenas e os quadros.

Referencias Andersen,J., Johansen,C., Pedersen,G. and Raskmark,P., On the Possible Health Effects Related to GSM and DECT Transmissions A Tutorial Study, Center of Personkommunikation, Aalborg University, Aalborg, Denmark, Apr. 1995. Considerations for Human Exposure to EMFs from Mobile Telecommunication Equipment (MTE) in the Frequency Range 30 MHz - 6 GHz, CENELEC European Committee for Electrotechnical Standardisation, Secretariat SC 211/B, Brussels, Belgium, Feb. 1997. Correia,L.M., Sistemas de Comunicaes Celulares-2, Apontamentos de Sistemas de Comunicaes Mveis e Pessoais, Instituto Superior Tcnico, Lisboa, Portugal, 2002. Conselho da Unio Europeia, "Recomendao do Conselho de 12 de Julho de 1999, relativa limitao da exposio da populao aos campos electromagnticos (0 Hz - 300 GHz)", Jornal Oficial das Comunidades Europeias, L 199/59, Bruxelas, Blgica, Jul. 1999. Hall,M.P.M. and Barclay,L.W., Radiowave Propagation, Peter Peregrinus, London, UK, 1989. Guidelines for Limiting Exposure to Time-Varying Electric, Magnetic, and Electromagnetic Fields (up to 300 GHz), ICNIRP - International Commission on Non-Ionizing Radiation Protection, Report 0017-9078/98, Germany, 1998. Medical electrical equipment; Part 1: General requirements for safety; 2. Collateral standard: Electromagnetic compatibility; Requirements and tests, IEC - International Electromagnetic Commission, Report 60601-1-2 - Ed. 2.0, Switzerland, Sep. 2001. Ministrios da Economia e das Cidades, Ordenamento do Territrio e Ambiente, Decreto-Lei n 11/2003, Dirio da Repblica I Srie-A, N 15, Lisboa, 18 Jan. 2003, pp. 260 264. Ministrio do Equipamento Social, Decreto-Lei n 151-A/2000, Dirio da Repblica I Srie-A, N 166, Lisboa, 20 Jul. 2000, pp. 3476-(4) 3476-(10). World Health Organization, Electromagnetic Fields and Public Health Physical Properties and Effects on Biological Systems, Fact Sheet N 182, Reviewed May 1998 (http://www.who.int/inf-fs/en/fact182.html)