projeto_cabanga a3

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  • 7/22/2019 Projeto_Cabanga A3

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    Reforma e Ampliao da ETE do Cabanga

    Relatrio Tcnico

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    ndice do Relatrio Tcnico

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    6.25. Garantias................................................................................................ 69

    7. Memrias de Clculo e Especificaes dos Equipamentos........................71

    7.1. Memrias de Clculo - Hidrulicas............................................................... 72

    7.2. Resumo da Memria de Clculo do Processo ...............................................91

    7.3. Resumo de Clculo das Estaes Elevatrias ............................................... 95

    7.4. Resumo da Memria de Clculo de Quantitativos Civis .................................98

    7.5. Resumo da Memria de Clculo das Coberturas........................................ 104

    8. Desenhos de Projeto...............................................................................106

    9. Sondagens Executadas na ETE ............................................................... 139

    Termo de Encerramento................................................................................ 145

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    1. Conhecimento do Local

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    Localizao Geral da ETE do Cabanga

    Recife - Pernambuco - Brasil

    ETE doCabangaETE doCabanga

    ETE doCabanga

    Localizao Geral da ETE

    Foto area da ETE

    Bairro do Cabanga

    7

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    Os processos de tratamento do esgoto podem ser fsicos, qumicos e biolgicos. Entre

    os existentes, alguns so adotados pela COMPESA em suas Estaes de Tratamento

    ETEs,tais como: UASB, Tanque Imhoff, Lagoa de Estabilizao, Lodo Ativado com Ae-

    rao Prolongada, Valo de Oxidao e Biofiltro.

    Para atender preservao do meio ambiente e sade pblica, a COMPESA possui,

    no Estado, vrias estaes de tratamento em operao. S na Regio Metropolitana do

    Recife so aproximadamente 30 unidades, sendo trs dessas de grande porte: ETE-

    Cabanga, ETE-Peixinhos e ETE-Janga.

    1.3.2. Sistema Cabanga

    Em 6 de junho de 1959, foram inauguradas as instalaes da ETE-CABANGA, tendo

    sido a primeira a entrar em operao, no Recife. Essa instalao inicial, com capacida-

    de para tratar os efluentes brutos correspondentes a 130.000 habitantes, funcionou

    satisfatoriamente at 1965. Posteriormente, em 1972 e 1974,

    para

    atender o cresci-mento populacional da cidade, a estao sofreu vrias reformas e ampliaes. Recen-

    temente, as instalaes da Estao de Tratamento de Esgotos do Cabanga foram re-

    formadas pela COMPESA e se encontram em regime de operao normal.

    Administrado pela Gerncia Metropolitana de Esgotos/Diretoria de Servios Operacio-

    nais, o principal responsvel pela coleta, transporte, tratamento e disposio final

    dos esgotos sanitrios gerados na cidade do Recife, com capacidade de tratamento de925 litros por segundo, realizando o tratamento primrio atravs de decantadores e

    biodigestores.

    O Sistema de Esgotamento Sanitrio Cabanga o maior do Estado de Pernambuco.

    composto por uma rede coletora com 214 km de extenso, 17 estaes elevatrias e

    uma estao de tratamento que abrange uma rea de aproximadamente 1.718 hecta-

    res. Hoje, a estao atende cerca de 176.670 habitantes e todo efluente tratado da

    ETE Cabanga lanado no Rio Capibaribe (Bacia do Pina).

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    2. Soluo Tcnica Adotada para Ampliao

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    2. Soluo Tcnica Adotada para Ampliao

    O presente trabalho tem como objetivo fornecer a documentao para obteno da

    Licena Ambiental de Implantao junto ao CPRH e para Reforma e Ampliao da ETE

    do Cabanga - Recife - PE para tratar a vazo mdia de 1.000 l/s do esgoto sanitrio

    gerado por uma populao aproximada de 500.000 habitantes.

    Apresentamos, a seguir, a soluo adotada para a ampliao da ETE do Cabanga - Re-

    cife - PE.

    Conforme Relatrio Tcnico 1 Etapa Estudo de Viabilidade e Licena Prvia, elabo-

    rado pela COMPESA, com o apoio tcnico da Nework Environment Consultoria, descre-

    vemos, a seguir, um resumo dos processos estudados nesse relatrio para a ampliao

    do tratamento do esgoto da ETE Cabanga, incluindo a escolha a partir do estudo de 8

    alternativas.

    Os principais fatores para a escolha da soluo adotada foram:

    rea para implantao; Custo de implantao; Custo de operao; Custo de manuteno; Facilidade de operao; Baixa gerao de odores; Estabilidade do processo de tratamento; Utilizao do Tratamento Primrio existente; Controle de rudo na reas adjacentes da ETE; Equipamentos e materiais de fcil aquisio; Baixa gerao de lodo.

    2.1. ProcessosEstudados

    Esto resumidos, a seguir, os processos analisados que possam satisfazer a ampliao

    e reforma da ETE do CABANGA, com vistas a atender tanto a qualidade do efluente

    tratado quanto a rea disponvel para a implantao.

    2.1.1. Opo 1 - Tratamento Anaerbio e Aerbio de LodoAtivado Convencional

    Composto de:

    Reatores Anaerbios - UASB; Reatores aerbios de polimento com tecnologia de lodos ativados, aerao prolon-

    gada com reatores de nitrificao;

    Tratamento e desidratao do lodo em centrfugas; Desinfeco final e descarte.

    Estudo de rea

    Processo TDH(Horas)

    VelocidadeAscendente

    (m/h)

    Taxa deAplicao

    (m/m dia)

    rea Ocupada(m)

    UASB 0,5 m/h 10.000Lodo Ativado Convencional 8 10.000Decantador Secundrio 8 a 16 10.000

    rea de Circulao 9.000Processamento de Lodo 1.000

    rea Total 40.000

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    2.1.2. Opo 2 - Tratamento Anaerbio e Aerbio de Lodo AtivadoAerao Prolongada

    Composto de:

    Reatores Anaerbios - UASB; Reatores aerbios de polimento com tecnologia de lodos ativados, aerao prolon-

    gada com reatores de nitrificao;

    Tratamento e desidratao do lodo em centrfugas; Desinfeco final e descarte.

    Estudo de rea

    Processo TDH(Horas)

    VelocidadeAscendente

    (m/h)

    Taxa deAplicao

    (m/m dia)

    rea Ocupada(m)

    UASB 0,5 m/h 10.000Lodo Ativado 8 10.000Decantador Secundrio 8 a 16 10.000

    rea de Circulao 9.000Processamento de Lodo 1.000

    rea Total 40.000

    2.1.3. Opo 3 - TratamentoAnaerbioe BiodiscoComposto de:

    Reatores Anaerbios - UASB; Reatores aerbios de polimento com tecnologia de biodisco. Tratamento e desidratao do lodo em centrfugas, composto de: Desinfeco final e descarte.

    Estudo de rea

    Processo TDH(Horas)

    VelocidadeAscendente

    (m/h)

    Taxa deAplicao

    (m/m dia)

    rea Ocupada(m)

    UASB 0,5 m/h 10.000Biodisco 15 a 20 8.000Decantador Secundrio 8 a 16 10.000

    rea de Circulao 9.000Processamento de Lodo 1.000

    rea Total 38.000

    2.1.4. Opo 4 - Tratamento Aerbio de Lodo Ativado Convencional

    Composto de: Reatores Aerbios; Decantador Secundrio; Tratamento e Desidratao do lodo em centrifugas; Desinfeco final e descarte.

    Estudo de rea

    Processo TDH(Horas)

    VelocidadeAscendente

    (m/h)

    Taxa deAplicao

    (m/m dia)rea Ocupada(m)

    Lodo Ativado Convencional 8 10.000Decantador Secundrio 8 a 16 10.000Digestor de Lodo 720 2.000

    rea de Circulao 9.000Processamento de Lodo 1.000

    rea Total 32.000

    2.1.5. Opo 5 - Tratamento Aerbio de Lodo Ativado de AeraoProlongada

    Composto de:

    Reatores aerbios de polimento com tecnologia de lodos ativados, aerao prolon-gada com reatores de nitrificao;

    Tratamento e Desidratao do lodo em centrifugas; Desinfeco final e descarte.

    Estudo de rea

    ProcessoTDH

    (Horas)

    VelocidadeAscendente

    (m/h)

    Taxa deAplicao

    (m/m dia)

    rea Ocupada(m)

    Aerao Prolongada 24 21.000Digestor de Lodo 720 2.000Decantador Secundrio 8 a 16 10.000

    rea de Circulao 9.000rea Total 42.000

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    2.1.6. Opo 6 - Tratamento Aerbio com Membranas (MBR)

    Composto de: Reatores Aerbios MBR, com membranas de Ultra Filtrao; Tratamento e desidratao do lodo em centrfugas; Desinfeco final e descarte.

    Estudo de rea

    ProcessoTDH

    (Horas)

    VelocidadeAscendente

    (m/h)

    Taxa deAplicao

    (m/m dia)

    rea Ocupada(m)

    Reator Aerbio MBBR 5 11.000rea de Circulao 3.000rea Total 14.000

    2.1.7. Opo 7 - Tratamento Aerbico com Poo Vertical ProfundoOpo Escolhida

    Composto de:

    Reatores Aerbios de Leito Fluidizado Alta Taxa; Reatores Aerbios Verticais Poo Profundo; Reatores Aerbios de Leito Fluidizado - Nitrificado; Flotadores; Digestor Aerbio de Lodo; Processo de Lodo; Desinfeco.

    Estudo de rea

    Processo TDH(Horas)

    VelocidadeAscendente

    (m/h)

    Taxa de

    Aplicao(m/mdia)

    reaOcupada

    (m)

    Reatores Aerbios de Leito Fluidizado AltaTaxa 2 1.300

    Reatores Aerbios Verticais Poo Profundo 0,8 400Reatores Aerbios de Leito Fluidizado - Nitrifi-cado

    5 4.000

    Flotadores 800Digestor Aerbio de Lodo 4.000Processo de Lodo 1.000Desinfeco 3.000

    rea Total 14.500

    Os processos estudados nas opes de 1 a 5 resultam em reas para implantao que

    inviabilizam sua utilizao como soluo para a ampliao da ETE do Cabanga.

    As opes de tratamento 6 e 7 requerem reas para implantao semelhantes e ambas

    atendem a essa condicionante do projeto. Dessa forma, o critrio para escolha deve

    ser baseado no valor de investimento, nos custos operacionais e no impacto ambientalgerado.

    2.2. Processo Escolhido Reator Aerbio Vertical -Poo Profundo

    Os reatores, equipamentos, materiais e mtodos operacionais utilizados no processo

    escolhido conforme opo 7, visam garantir os tempos, o oxignio, os nutrientes, as

    condies de ancoragem, presso e temperatura necessrias e suficientes para uma

    prspera cultura biolgica, representada por toda uma cadeia alimentar.

    Dessa forma, desenvolvido um ambiente com as condies para proliferao dos mi-

    cro-organismos aerbios, formadores do sistema biolgico digestor da matria orgnica

    componente do esgoto.

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    Vazo do dia de maior consumo:Qmc = k1xQmdia (K1 = 1,2) = 1.200 l/s ou Qmc= 103.680 m/dia;

    Vazo mxima horria: Qmx=k2xQmc (K1=1,5)=1.800 l/s ou Qmx =6.480 m/h; Vazo mnima:..................................................... Qmin=k3xQmd (k3=0,5)=500 l/s.

    O esgoto ser encaminhado para o tratamento secundrio aps o tratamento primrio

    e apresenta valores estimados de cargas mostradas na tabela a seguir.

    Carga Valor UnidadeCarga de DBO 20.736 kg/diaCarga de DQO 41.472 kg/diaNitrognio amoniacal 2.592 kg/dia

    Para o dimensionamento dos processos, consideramos que o efluente encaminhado

    fase secundria, aps o tratamento primrio existente.

    2.2.4. Resumo da Memria de Clculo de Processo paraReatores

    2.2.4.1. Reator Aerbio Vertical - Poo Profundo

    Dados do ProjetoDBO - mg/l (g/m) 200DBO Total - Kg / dia 20736DQO / DBO 2,00DQO Total - Kg/dia 41472N Amoniacal - NH4 Kg / m 0,025N Amoniacal - NH4 Kg / dia 2592

    Vazo de Projeto - m/dia 103680Vazo de Projeto - m/h 4320Vazo de Projeto - l/min 72000Vazo de Projeto - l/seg 1200Vazo Mx. / Vazo Proj. 1,5Vazo Mxima - m/dia 155520Vazo Mxima - m/h 6480Vazo Mxima - l/min 108000Vazo Mxima - l/seg 1800rea (total n.reat) Reator - m 42,1986Altura til do Reator -m 80,00Volume do Reator - m(total n.reat) 3376

    Taxa de Transferncia Ar/LquidoBolha Fina % 90%

    Coeficiente de Transferncia gua/Esgotogua - Esgoto % 60%

    Rendimento do CompressorFuno das Perdas % 85%

    Parmetros do Difus orVazo por Difusor - l / min 50Quantidade - Un - Calc 2244 Difusores / m 10,00 Difusores / nvel aerao - Calc 421,99 Difusores / nvel aerao - Adotado 422Nveis Aerao - Calc 5,32Nveis Aerao - Adotado 6Quantidade - Un - Adotado 2532

    Consumo de O2Kg O2 / Kg DBO 0,80Kg O2 / Kg N-NH4 0,00

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    Consumo de Ar

    O2 - DBO - Kg/dia 16589O2 - N-NH4 - Kg/dia 0Total de O2 - Kg/dia 16589O2 / Ar 21%

    Ar Equivalente - Kg/dia 78994Consumo de Ar - Kg/dia 1462861 Kg Ar = 0,748 m Ar 0,748

    Ar de processo - m/dia 109422Ar de processo - m/hora 4559Ar de processo - l/min 75987Ar de processo - l/seg 1266Air Lift - m/dia (% Processo) 30%

    Air Lift - m/dia 32827Air Lift - m/h 1368Air Lift- l/min 22796Air Lift- l/seg 380Consumo de Ar - m/dia 161558Consumo de Ar - m/h 6732Consumo de Ar - l/min 112.193Consumo de Ar - l/seg 1646

    Parmetros do Reator

    X (SSVTA) - Kg/m 2,50

    f 2,46

    Tempo de Deteno Hidrulica - h 0,78Velocidade descendente - m/h 102,37

    Velocidade descendente - cm/seg 2,84

    DQO/DBO sada/DQO/DBO ent. 1,20

    (DQO / DBO) sada 2,40

    Eficincia DBO % 75%

    DBO Sada Reator - Kg/m 0,050

    DQO Sada Reator- Kg/m 0,12

    Eficincia DQO % 70%

    2.2.4.2. Reator Aerbico de Leito Fluidizado - Alta Taxa

    Dados de ProjetoDBO - mg/l (g/m) 50DBO Total - Kg / dia 5184DQO / DBO 2,40DQO Total - Kg/dia 12442N Amoniacal - NH4 Kg / m 0,025N Amoniacal - NH4 Kg / dia 2592

    Vazo de Projeto - m/dia 103680Vazo de Projeto - m/h 4320Vazo de Projeto - l/min 72000Vazo de Projeto - l/seg 1200Vazo Mx. / Vazo Proj. 1,5

    Vazo Mxima - m/dia 155520Vazo Mxima - m/h 6480Vazo Mxima - l/min 108000Vazo Mxima - l/seg 1800rea (total n.reat) Reator - m 756,23Altura til do Reator -m 4,50Volume do Reator - m 3403

    Taxa de Transferncia Ar/LquidoBolha Fina % 30%

    Coeficiente de Transferncia gua/Esgotogua - Esgoto % 60%

    Rendimento de SopradorFuno das Perdas % 80%

    Parmetros do DifusorVazo por Difusor - l / min 60Quantidade - Un - Calc 1484 Difusores / m 8,00 Difusores / nvel de aerao Calculado 6049,83 Difusores / nvel de aerao - Adotado 6050Nveis Aerao - Adotado 1Quantidade - Un - Adotado 6050

    Consumo de O2Kg O2 / Kg DBO 1,00

    Kg O2 / Kg N-NH4 0,00

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    Consumo de Ar

    O2 - DBO - Kg/dia 5184

    O2 - N-NH4 - Kg/dia 0Total de O2 - Kg/dia 5184O2 / Ar 21%

    Ar Equivalente - Kg/dia 24686Consumo de Ar - Kg/dia 1371431 Kg Ar = 0,748 m Ar 0,748

    Ar de processo - m/dia 102583Ar de processo - m/hora 4274Ar de processo - l/min 71238Ar de processo - l/seg 1187Consumo de Ar - m/dia 128229Consumo de Ar - m/h 5343Consumo de Ar - m/min 89Consumo de Ar - l/seg 1484

    Parmetros do ReatorX (SSVTA) - Kg/m 6,00f 0,25Tempo de Deteno Hidrulica - h 0,79DQO/DBO sada/DQO/DBO entrada 1,15(DQO / DBO) sada 2,76Eficincia DBO % 30%DBO Sada do Reator - Kg/m 0,04DQO Sada do Reator - Kg/m 0,10

    Eficincia DQO % 20%Caracterstica - MdiaSab m/mSup.Espec. 1.000,00DQO/mSup.Especfica - g 10,00N-NH4/mSup. Esp. - g 5.000,00% de Mdia do Reator 37%Lmina de Mdia do Reator 1,65Lmina gua Min. Reator 2,15

    Quantidade MdiamSab - DQO 1244mSab - N-NH4 1mSab - Total 1245

    2.2.4.3. Reator Aerbio de Leito Fluidizado - Nitrificao

    Dados de ProjetoDBO - mg/l (Kg/m) 0,035DBO Total - Kg / dia 3629DQO / DBO 2,76DQO Total - Kg/dia 10015N Amoniacal - NH4 Kg / m 0,025N Amoniacal - NH4 Kg / dia 2592

    Vazo de Projeto - m/dia 103680Vazo de Projeto - m/h 4320Vazo de Projeto - l/min 72000Vazo de Projeto - l/seg 1200

    Vazo Mx. / Vazo Proj. 1,5Vazo Mxima - m/dia 155520Vazo Mxima - m/h 6480Vazo Mxima - l/min 108000Vazo Mxima - l/seg 1800rea (total n.reat) Reator - m 2.269,06Altura til do Reator -m 4,50Volume do Reator - m 10211

    Taxa de Transferncia Ar/LquidoBolha Fina % 30%

    Coeficiente de Transferncia gua/Esgotogua - Esgoto % 60%

    Rendimento do SopradorFuno das Perdas % 80%Parmetros do Difusor

    Vazo por Difusor - l / min 20Quantidade - Un - Calc 13290Difusores / m 8,00Difusores / nvel aer. - Calc 18152,52Difusores / nvel aer. - Adot 18153

    Nveis Aerao - Adotado 1Quantidade - Un - Adotado 18153

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    Consumo de O2

    Kg O2 / Kg DBO 1,00

    Kg O2 / Kg N-NH4 4,57Consumo de ArO2 - DBO - Kg/dia 3629O2 - N-NH4 - Kg/dia 11845Total de O2 - Kg/dia 15474O2 / Ar 21%

    Ar Equivalente - Kg/dia 73687Consumo de Ar - Kg/dia 4093711 Kg Ar = 0,748 m Ar 0,748

    Ar de processo - m/dia 306210Ar de processo - m/hora 12759Ar de processo - l/min 212646Ar de processo - l/seg 3544Consumo de Ar - m/dia 382762Consumo de Ar - m/h 15948Consumo de Ar - m/min 266Consumo de Ar - l/seg 3544

    Parmetros do ReatorX (SSVTA) - Kg/m 8,00f 0,044Tempo de Deteno Hidrulica - h 2,36DQO/DBO sada/DQO/DBO entrada 1,25(DQO / DBO) sada 3,45

    Efic. DBO % 90%DBO Sada Reator g/m 3,50DQO Sada Reator g/m 12,08Eficincia DQO % 88%

    NH4 SadaEficincia NH4 % 98%NH4 Sada do Reator - g/m 0,50Eficincia NH4 % - Conjunto 99,98%Eficincia DBO % - Conjunto 98%Eficincia DQO % - Conjunto 97%

    Caracterstica - MdiaSab m/mSup.Espec. 1.000,00

    DQO/mSup.Especfica - g 5,00N-NH4/mSup. Esp. - g 1,00% de Mdia do Reator 37%Lmina de Mdia do Reator 1,68Lmina gua Min. Reator 2,18

    Quantidade MdiamSab - DQO 2003mSab - N-NH4 1800mSab - Total 3803

    2.2.4.4. Digestor e Aerbio de Lodo

    Dados de Projeto

    Vazo de Projeto - m3/dia 500

    Vazo de Projeto - m3/h 21

    Vazo de Projeto - l/min 347

    Vazo de Projeto - l/seg 6

    Vazo Mx. / Vazo Proj. 1,5

    Vazo Mxima - m3/dia 750

    Vazo Mxima - m3/h 31

    Vazo Mxima - l/min 521

    Vazo Mxima - l/seg 9Dimetro do Reator (equiv.) 31,03

    rea (total n.reat) Reator - m2 1.512,46

    Altura til do Reator -m 4,50

    Volume do Reator - m3 6806

    Taxa de Transferncia Ar/Lquido

    Bolha Fina % 30%

    Coeficiente de Transferncia gua/Esgoto

    gua - Esgoto % 60%

    Rendimento do Soprador

    Funo das Perdas % 80%

    Parmetros do Difusor

    Vazo por Difusor - l / min 30

    Quantidade - Un - Calc 828

    Difusores / m2 3,00

    Difusores / nvel aerbio Calculado 4537,38

    Difusores / nvel aerbio - Adotado 4538

    Nveis Aerao - Adotado 1

    Quantidade - Un - Adotado 4538

    17

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    Consumo de Ar

    Total de O2 - Kg/dia 1807

    O2 / Ar 21%Ar Equivalente - Kg/dia 8606

    Consumo de Ar - Kg/dia 478121 Kg Ar = 0,748 m3 Ar 0,748

    Ar de processo - m3/dia 35764Ar de processo - m3/hora 1490Ar de processo - l/min 24836Ar de processo - l/seg 414Consumo de Ar - m3/dia 44704Consumo de Ar - m3/h 1490Consumo de Ar - m3/min 25Consumo de Ar - l/seg 414

    Parmetros do ReatorX (SSVTA) - Kg/m3 4,00F4 0,06Tempo de Deteno Hidrulica - h 326,66

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    3. Reforma do Tratamento Primrio

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    3. Reforma do Tratamento Primrio

    A seguir, est apresentado o levantamento realizado para justificar a reforma do tra-

    tamento primrio da ETE Cabanga Recife PE.

    3.1. Situao Atual

    3.1.1. Alimentao Eltrica

    Dois transformadores de 300KVA, marca GE e nmeros de srie BC 73688 e BC 73687,

    estando em funcionamento um deles, com nvel de leo normal e o outro com nvel

    baixo.

    Os quadros eltricos so antigos e precisam ser substitudos por:

    Quadros com componentes adequados para receber automao, alm de adequar-se s normas tcnicas atuais.

    No painel, esto instalados 2 soft starters, sendo que um alimenta dois motores e o

    outro alimenta 3 motores.

    3.1.2. Estao Elevatria

    3.1.2.1. Concreto

    Todas as caixas de passagem do afluente esto corrodas e com ferragem mostra. As

    escadas internas esto corrodas.

    3.1.2.2. Grade Mecanizada

    H uma grade mecanizada que est desmontada faltando partes da mesma e sem

    condies de reforma.

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    3.1.2.3. Bombas

    Esto instaladas 5 bombas com motores GE de 75 CV e modelo B5k8155J2 em mau

    estado de conservao, com vazamentos, sendo apenas duas em funcionamento.

    Resumo:

    O estado de corroso em geral grande, tanto nas prprias bombas como nas es-truturas de sustentao dos conjuntos;

    No foi possvel verificar internamente as carcaas das bombas que aparentam es-tar comprometidas. Esses equipamentos so antigos e apresentam dificuldades de

    peas para substituio;

    A tubulao est com corroso nos flanges e nos parafusos de fechamento e defixao;

    H necessidade de reparos e substituio de parte das estruturas; No foi possvel identificar fabricante e modelo de bomba, pois as mesmas esto

    sem identificao;

    Todas as comportas esto quebradas e travadas sem condies de uso. No pos-svel fech-las para manuteno.

    3.1.2.4. Canal de Transporte de Esgoto Bruto

    Aps as bombas, h um canal com as medidas externas de 80 m de comprimento, 2 m

    de largura e 1,4 m de altura, suportado por estruturas de concreto em bom estado,

    sendo que s um suporte ter que ser restaurado.

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    3.1.3. Desarenadores

    Esto implantados dois desarenadores que apresentam vrios pontos de desgaste, tor-

    nando necessria reforma e substituio de peas e equipamentos.

    Resumo:

    Vazamento de leo nos redutores, corroso superficial; As comportas esto quebradas e travadas, sem condies de operao; As passarelas, suportes, vigas, parafusos, porcas e todas as fixaes entre partes

    esto corrodas e necessitam de reparos;

    O sistema do extrator de areia est com as articulaes sem graxa, eixo solto e forado lugar;

    Corroso e falta de graxa em todas as articulaes. Os bicos de graxa esto corro-dos;

    A Grade da extrao est totalmente corroda e h necessidade de troca; Ser necessria a desmontagem de todo o equipamento para manuteno; No houve possibilidade de verificar os raspadores, pois no possvel o fechamen-

    to das comportas;

    O equipamento fabricado pela DOOR OLIVER.

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    3.1.4. Digestores Anaerbios de Lodo

    H dois digestores anaerbios de lado primrio que necessitam reforma e substituio

    de peas e equipamentos, da estao de bombeamento.

    Resumo:

    Tubulao de 20 e de 10 com duas bombas Ingersol Dresser com capacidade de910 m/h, altura manomtrica de 4,3 m e com 589 RPM;

    As bombas tm motores de 20 CV aparentemente em bom estado e foi observadoum em funcionamento sem vibraes e sem barulho;

    As bombas esto com corroso aparente e faltando parafusos de fixao. As basesdas mesmas apresentam corroso e devero ser reformadas;

    Vazamento nos engaxetamentos; No foi possvel ver internamente para saber o estado dos rotores, mas deve ser

    necessrio reparos nos mesmos; Todas as vlvulas so de fabricao Niagara e devero ser desobstrudas e ter seus

    reparos trocados, pois h vazamentos pelos eixos e os operadores no conseguem

    manuse-las (05 vlvulas de 20 e 8 vlvulas de 10);

    Vrias vlvulas com as extenses dos volantes quebradas e ou faltando e tambmos prprios volantes faltando;

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    Tubulao com corroso - verificado uma corroso concentrada em uma curva de20;

    Corroso em tubulaes que esto prximas ao piso. Devero ser abertas e ser ve-rificado o estado dentro do concreto. Sugerimos o auxlio de teste de ultrassom pa-

    ra verificar a espessura das paredes da tubulao;

    Os digestores contm cada um 3 tampas com 95 cm de dimetro e 2 tampas com50 cm de dimetro e todas com corroso aparente;

    Cada digestor tem aproximadamente as dimenses 23 m de dimetro, altura de 7,9m e mais a cpula de 2 m. Entre os dois digestores, esto duas salas de vlvulas

    com 10 m de frente, 7,9 m de altura (as duas salas) e largura de 8 m;

    Nas cpulas, h algumas pequenas falhas do concreto, mostrando a ferragem. Ne-cessita reparos.

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    Base e Instalao Eltrica Vazamento do Selo Falta Parafuso e Corroso

    Corroso no Nvel do Solo Acionamento Quebrado Vazamento na Gaxeta

    Caixa da Gaxeta da Bomba Corroso do Flange

    3.1.5. Decantadores

    H 4 decantadores implantados e em operao. Aps esvaziamento, verificou-se a ne-

    cessidade de substituio das pontes e equipamentos acessrios.

    Est substituio ser feita de forma gradual (um a um) visando manter a ETE em o-

    perao.

    Resumo:

    Os decantadores esto com as estruturas e as passarelas com corroso e com mui-tas partes e parafusos comprometidos. As rodas dos carrinhos dos removedores es-

    to gastas e/ou trincadas, havendo necessidade de troca;

    Os tubos centrais das pontes removedoras, os retentores de escuma perifricos eos raspadores de escuma esto corrodos, havendo necessidade de substituio;

    Os sistemas de locomoo (moto redutores, correntes, engrenagens e outros) de-vero ter manuteno completa;

    O decantador em concreto tem as medidas, altura externa 1,1 m , raio de 13,6 m, aestrutura da ponte tem 14,6 m e largura de 0,7 m. O carrinho tem 3 m e o dime-

    tro da roda de 0,4 m.

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    3.1.6. Caixa de Coleta e Distribuio

    Em geral, a caixa de coleta e distribuio est em bom estado de conservao necessi-

    tando, porm, de alguns reparos conforme descrito a seguir.

    Resumo:

    A caixa de distribuio em concreto est com as comportas emperradas e com oxi-dao nos parafusos da coluna;

    O guarda-corpo est com a fixao no concreto comprometida, pois todos os psesto corrodos;

    A caixa est saturada de sujeira.3.1.7. Elevatria de Lodo Cru

    Constitui-se de uma caixa de concreto em bom estado, medindo 5 m de comprimento,

    2,2 m de largura, altura externa de 1 m e 5 m de profundidade.

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    3.1.8. Laboratrio

    Encontram-se em geral em bom estado de conservao, conforme foto a seguir.

    3.1.9. Gasmetro

    O reservatrio de gs proveniente dos Digestores Anaerbios de Lodo Primrio, poder

    ser aproveitado, necessitando a reinstalao do tanque de depsito de gs e do flare

    (queimador).

    Resumo:

    O reservatrio de gua em concreto est em bom estado e com boa estanqueida-de;

    O tanque de depsito de gs e demais equipamentos, inclusive queimadores, preci-sam ser repostos.

    3.2. Reforma

    Conforme mostrado no item 3.1 Situao Atual desse trabalho, h necessidade de re-

    forma e/ou substituio da maioria dos equipamentos do tratamento primrio. Essa

    reforma dever ser executada com interrupes mnimas do processo, visando manter

    o grau de tratamento existente (cerca de 30% de remoo de DBO).

    Para isso, ser construda uma nova elevatria com 2 bombas instaladas, com vazo

    de 600 m / h cada uma, de forma a possibilitar a desativao da elevatria existente

    para reparos na estrutura de concreto e substituio de equipamentos. Nessa nova

    elevatria, ser montada um sistema de grade grossa.

    Os outros equipamentos sero desmontados e, aps avaliao, sero reparados ou

    substitudos. Essa operao pode ser executada sem interrupes significativas do tra-

    tamento, pois em sua maioria h reserva instalada dos mesmos.

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    3.2.1. Principais Equipamentos

    3.2.1.1. Elevatria Auxiliar - Nova

    Essa elevatria ser construda para possibilitar a reforma da existente. Sero instala-

    das 2 bombas de 600 m/h cada uma, com 20 m.c.a. de altura manomtrica. Fabrican-

    te das Bombas: Imbil.

    3.2.1.2. Grade Grossa

    Equipamento destinado reteno de slidos no tratamento preliminar da Estao de

    Tratamento de Esgotos e ser f ixada nas paredes do canal de concreto.

    A reteno dos slidos do tipo tela (grade) fabricada em barras chatas, curvas e pa-

    ralelas entre si, desde o fundo do canal at sua borda.

    Nmero de unidades 2 peasNvel estimado de gua 0,40 m

    Espaamento entre barras 25 mmEspessura das barras 6,4 mm

    Vazo mxima por grade 560 l/s

    3.2.1.3. Sistema de Desarenao

    A presente Especificao Tcnica refere-se aos equipamentos para remoo e trans-

    porte de areia, destinados separao de slidos do esgoto afluente, predominante-mente inorgnicos e de tamanho superior a 0,15 mm.

    O desarenador projetado para separar e remover a areia do efluente, visando: pro-

    teger os equipamentos de jusante contra abraso, evitar obstrues em tubulaes e

    canais, e facilitar o transporte lquido do sistema.

    A areia sedimentada, no fundo do desarenador, arrastada pelo mecanismo de raspa-

    gem ao canal do lavador e transportador de areia.

    O efluente chega ao tanque desarenador passando atravs de defletores regulveis e

    percorre uma trajetria natural em baixa velocidade no tanque. A areia separada por

    decantao direcionada ao classificador, que proporciona o descarte da mesma em

    forma de grumos midos.

    Todos os materiais empregados devero ser apropriados para as finalidades previstas

    e sero padronizadas, segundo normas reconhecidas.

    A reforma dever ser desenvolvida de modo a proporcionar a mxima economia e o

    mnimo dispndio de tempo na montagem, em eventuais substituies e na manuten-

    o geral.

    A contratada fornecer COMPESA a reforma do equipamento completo, com todos os

    componentes, materiais e acessrios necessrios ao perfeito funcionamento e finali-

    dade para a qual est previsto.

    3.2.1.4. Decantadores Primrios Ponte Removedora de Lodo

    Sero substitudas as pontes removedoras de lodo por modelos desenvolvidos para

    manter as caractersticas de operao e eficincia dos decantadores existentes, alm

    de troca de outras peas e componentes que se encontrem em mau estado de conser-

    vao.

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    4. Ampliao do Tratamento

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    4. Ampliao do Tratamento

    A ampliao do tratamento tem por objetivo adequar s condies do efluente tratado

    com relao aos parmetros de lanamento de carga orgnica, nitrognio amoniacal,

    slidos em sedimentveis e coliformes totais.

    Para fins de dimensionamento, consideramos as condies do efluente descritas na

    sequncia.

    4.1. Condies de Contorno

    4.1.1. Esgoto Bruto Aps Tratamento Primrio

    Parmetro Valor UnidadeVazo de projeto 1,0 m/sTemperatura < 40 CpH 6-8

    DBO 300 mg/lRelao DQO/DBO na entrada da estao 2,0DQO 600 mg/lSlidos sedimentveis 10 ml/lSlidos totais 1.200 mg/lSlidos em suspenso 350 mg/lNitrognio total 40 mg/lFsforo total 7 mg/lCloretos 10.000 mg/lSulfatos 50 mg/l

    Alcalinidade (como CaCO3) 200 mg/lleos e graxas 150 mg/lColiformes totais 108 109 NP/100 ml

    VOC > 0,4 mg/l

    Aps o tratamento primrio, o esgoto deve apresentar os valores estimados, relaciona-

    dos na tabela a seguir:

    Carga Valor UnidadeCarga de DBO 20.736 kg/diaCarga de DQO 41.472 kg/diaN Amoniacal 2.592 kg/dia

    4.1.2. Esgoto Tratado

    O esgoto tratado deve apresentar carga orgnica e concentrao de nitrognio amoni-

    acal adequados para lanamento na foz do Rio Capibaribe (Bacia do Pina) que desem-

    boca no mar, atendendo legislao pertinente e aos dispositivos das normas estadu-

    ais da COMPESA e do CPRH para tais parmetros, objetos do tratamento proposto.

    A soluo adotada leva tambm em considerao os seguintes fatores:

    Controle de odores nas reas adjacentes ETE;

    Controle de rudos nas reas adjacentes ETE; Controle de contaminaes na gua, no solo e no ar na rea da ETE; Uso dos equipamentos existentes na ETE primria; Continuidade da operao do tratamento primrio existente durante os trabalhos de

    reforma e ampliao da ETE.

    4.1.3. Condies de Projeto

    rea mxima disponvel para ampliao: .............................................20.000 m; Tipo de efluente: ..................................................................... esgoto domstico; Regime de trabalho: ................................................... contnuo, 24 horas por dia; Vazo mdia aps ampliao:............................Q=1.000 l/s ou Q=86.400 m/dia; Vazo do dia de maior consumo: .......................Qmc=k1xQmdia (K1=1,2)=1.200 l/s

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    ou Qmc=103.680m/dia;

    Vazo mxima horria:......Qmx=k2xQmc (K1=1,5)=1.800 l/s ou Qmx =6.480 m/h; Vazo mnima:.................................................... Qmin=k3xQmd (k3=0,5)=500 l/s.

    4.2. Sistema de Tratamento

    Esse sistema de tratamento composto dos seguintes reatores principais:

    Reatores Aerbios Verticais - Poo Profundo; Tanque de Retorno de Lodo dos Reatores Aerbios Verticais - Poo Profundo; Reatores Aerbicos de Leito Fluidizado - Alta Taxa; Reatores Aerbios de Leito Fluidizado - Nitrificao; Flotadores; Tratamento de Lodo - Adio Decal; Oznio.

    Os reatores, equipamentos, materiais e mtodos operacionais visam garantir os tem-

    pos, o oxignio, os nutrientes, as condies de ancoragem, presso e temperatura ne-

    cessrias e suficientes para uma prspera cultura biolgica, representada por toda uma

    cadeia alimentar.

    Dessa forma, desenvolvido um ambiente com as condies para proliferao dos mi-

    croorganismos aerbios, formadores do sistema biolgico digestor da matria orgnica

    componente do esgoto. Em funo da quantidade de ar disponibilizado pelo processo

    escolhido, o limite de crescimento da populao de microorganismos condicionado

    pela disponibilidade de matria orgnica.

    4.3. rea Ocupada

    rea ocupada do tratamento primrio existente: .................................. 14.000 m; rea ocupada da ampliao................................................................ 13.000 m.

    4.4. Eltrica e Automao

    4.4.1. Eltrica

    Para atender ampliao do tratamento proposto, ser necessrio aumentar o forne-cimento de energia eltrica. Ser construda uma nova cabine de medio em mdia

    tenso, com dois circuitos independentes:

    Circuito de alimentao do tratamento primrio existente:Sero mantidos os transfomadores e os circuitos de alimentao de mdia e baixa

    tenso. Os painis eltricos sero substitudos por equipamentos que atendam s

    normas atualizadas e que possuam componentes adequados automao.

    Circuito de alimentao da nova unidade de tratamento:Ser construda uma nova subestao, nas proximidades das maiores cargas. Ser

    instalado um novo CCM, localizado prximo s cargas da nova unidade.

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    O sistema de automao ter implantado um sistema supervisrio, que mostrar em

    quadro sintico o status da operao da ETE, permitindo o acompanhamento em tem-

    po real das operaes, bem como intervenes por parte dos operadores. Esse sistema

    possibilita o monitoramento da operao atravs de telas de supervisrios, instalados

    em outros locais, atravs de conexo por internet.

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    5. Descrio do Processo

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    5. Descrio do Processo

    5.1. Diagrama de Bloco do Processo

    Est apresentado, a seguir,o diagrama de bloco do processo.

    5.2. Tratamento Primrio Existente

    O esgoto bruto passa inicialmente por um conjunto de grade grossa onde so sepa-rados os slidos grosseiros;

    Aps as grades, o esgoto bombeado para o canal de alimentao dos removedo-res de areia.

    Nesse canal sero instalados: Medidor de vazo ultra-snico e grade f ina mecanizada; O efluente desarenado encaminhado para decantadores primrios; O lodo separado nos decantadores primrios ento encaminhado para diges-

    tores anaerbios de lodo existentes.

    5.3. Ampliao

    A interligao entre a unidade existente, o tratamento primrio e a unidade projeta-

    da, o tratamento secundrio ser feita por canal de baixa declividade. O canal levar

    o efluente primrio por gravidade ao conjunto de Reatores Aerbios Verticais - Poo

    Profundo.

    Esses reatores sero alimentados por vertedores controlados por vlvulas telescpicas

    de igual dimetro, garantindo que recebam a mesma vazo.

    O sistema de air lifts desses reatores eleva os efluentes para os Tanques de Retorno

    de Lodo dos Reatores Aerboios Verticais - Poos Profundos e nesse, o liquido sepa-

    rado em:

    Lodo flotado que retorna aos poos por gravidade; Lodo decantado que encaminhado ao Digestor Aerbio de Lodo por gravidade;

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    5.4.6. DAL - Digestores Aerbios de Lodo

    Os digestores aerbios de lodo estabilizaro o lodo proveniente dos flotadores.

    5.4.7. OZON - Sistema de Oznio

    Para desinfeco do efluente tratado, ser utilizado um sistema gerador de oznio em

    conjunto com um concentrador de oxignio, que tambm tem a funo de retirada de

    umidade do gs (ar com cerca de 90% de O2) que entra no equipamento de gerao

    de oznio.

    A quantidade a ser adicionada no efluente tratado de 6,0 g de oznio por m. Para

    atender vazo da ETE, o sistema gerar 24 kg/h de oznio.

    Sero utilizados 4 mdulos para produo de 6 kg cada, totalizando os 24 kg necess-

    rios. Esses mdulos sero controlados por PLC, em funo da vazo do efluente a ser

    tratado.

    O sistema de concentrao de oxignio do tipo peneira molecular e promove o au-

    mento do rendimento do equipamento de produo de oznio.

    5.4.8. CENT - Centrfugas

    O lodo digerido, proveniente dos digestores aerbios de lodo, bombeado para des-

    gue por centrfugas.

    Sero instaladas 4 centrfugas com capacidade de 20 m/h cada, totalizando 80 m/h

    para atender vazo de lodo proveniente dos digestores aerbios de lodo, com as se-

    guintes caractersticas:

    Tipo de decanter: .........................................horizontal de 2 fases (lquido/slido); Eficincia mnima de remoo: ....................................................................90%; Slidos esperados na sada:.........................................................................22%.

    5.4.9. Acessrios

    Os acessrios que complementam o processo so:

    Tanque de polieletrlitos; Silo para armazenamento de cal; Rosca transportadora para cal; Misturador de lodo e cal; Rosca transportadora para cal; Rosca transportadora para lodo desidratado.

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    6. Condies para Fornecimento de Materiais, Equipamentos e Servios

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    As ligaes a serem executadas na obra, quando da montagem dos equipamentos,

    sero claramente mostradas nos desenhos, com a indicao da sequncia de monta-

    gem e especificaes dos eletrodos, quando se tratar de ligao soldada. O projeto

    ser desenvolvido, atendendo s limitaes de peso e dimenses definidos nas especi-

    ficaes de embalagem e transporte.

    6.2.2. Desenhos Gerais

    As pranchas de desenhos gerais abrangem os seguintes temas:

    Fluxograma; Layout de implantao; Perfil hidrulico; Planos de carga; Layouts das instalaes eltricas e hidrulicas.

    6.2.3. Desenhos Mecnicos

    As pranchas de desenhos mecnicos abrangem os seguintes temas:

    Desenhos de conjunto com a lista de materiais; Desenhos dos subconjuntos com a lista de materiais; Desenhos com detalhes de montagem; Detalhes de peas; Detalhes de itens.

    6.2.4. Desenhos Eltricos

    As pranchas de desenhos eltricos abrangem os seguintes temas:

    Desenhos de conjunto com a lista de materiais; Desenhos dos subconjuntos com a lista de materiais;

    Desenhos com detalhes de montagem; Detalhes de peas; Detalhes de itens.

    6.2.5. Listas de Materiais

    As listas de materiais contero as seguintes informaes:

    Descrio; Quantidade empregada por pea e/ou por conjunto; Norma, marca e/ou cdigo comercial; Referncia do fabricante e/ou fornecedor; Incluso de notas sobre os processos especiais: usinagem, tratamento, e outros.

    As quantidades indicadas nas listas sero lquidas, sem acrscimos para compensar

    perdas eventuais.

    As listas de materiais sero elaboradas para grupos de desenhos e estaro transcritas

    nesses desenhos.

    6.3. Manuais

    6.3.1. Manual de Montagem

    O manual de montagem conter instrues de todas as etapas dessa atividade na obra

    e incluir as seguintes informaes:

    Desenhos esquemticos e/ou ilustraes; Relao das partes que devero ser montadas na obra; Indicao das peas de maiores pesos e/ou maiores dimenses; Dados sobre chumbadores (tipos, especificaes e quantidades); Especificaes das soldas de campo, inclusive eletrodos;

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    6.7. Efeito do Vento

    O efeito do vento ser determinado em cada caso, em conformidade com a normaNBR-6123 da ABNT.

    6.8. Equipamentos Mecnicos - Materiais e Fabricao

    6.8.1. Generalidades

    Todo equipamento mecnico ser fabricado de acordo com as normas especificadase/ou normas aplicveis.

    Os materiais empregados na fabricao dos equipamentos sero de primeira qualida-

    de, diante de suas condies operacionais no processo.

    A qualidade dos equipamentos abrange a verificao da utilizao de boas tcnicas de

    engenharia aplicada ao projeto, a qualidade do material de construo, as disposiesconstrutivas e a qualidade de mo-de-obra empregada.

    Todo equipamento poder ser inspecionado pela COMPESA a seu critrio, que verifica-

    r a observncia s especificaes, normas e desenhos.

    Todos os materiais sero devidamente especificados e tero comprovadas suas propri-

    edades mecnicas e composio qumica, por meio de certificado de qualidade emitido

    pelos prprios fabricantes ou atravs de ensaios.

    6.8.2. Peas Forjadas

    As peas executadas em ao forjado devero se apresentar sem quaisquer imperfei-es e com uma superfcie natural lisa e devero observar a norma ASTM A 668 ou

    EB-215 da ABNT.

    Peas forjadas no podero ser recuperadas atravs de solda. Peas de grande solici-

    tao devero sofrer testes ultra-snicos.

    6.8.3. Peas Fundidas

    As peas fundidas devero se apresentar sem cavidades prejudiciais, rachaduras e ou-

    tras imperfeies. Os tratamentos trmicos empregados devero estar claramente indi-

    cados nos desenhos de fabricao.

    Os materiais fundidos devero observar as normas da ABNT ou da ASTM pertinentes.

    Defeitos em peas de ferro fundido no sero reparados por qualquer meio.

    De um modo geral, sero utilizados aos fundidos de alta resistncia (norma ASTM A-

    148). Para partes de menor responsabilidade, que no envolvam segurana, risco de

    grandes interrupes da operao e intervenes demoradas para manuteno, poder

    ser utilizado o ao carbono fundido (norma ASTM A-27).

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    Disjuntores termomagnticos: tripolares, tipo seco, montados em caixas moldadasindividuais, tenso 440V;

    Disjuntores termomagnticos: tripolares, unipolares, tipo seco, montados em caixasmoldadas individuais, tenso 440V.

    e) Acessrios diversos

    Eletroduto flexvel em fita de ao doce, zincada a quente, com capa protetora dePVC extrudada, prova de tempo;

    Terminal conector para eletroduto flexvel, fmea giratria em lato; Luva de reduo para tubo em liga de alumnio, roscas internas tipo gs; Bucha de reduo para tubo em alumnio fundido com roscas interna e externa,

    tipo gs;

    Unio rosquevel, para tubo macho-fmea, rosca-gs; Prensa-cabo com corpo e porca em liga de alumnio especial contra corroso, bucha

    de neoprene cnica, rosca-gs externa.

    f) Suportes, fixaes e perfis

    Perfilado de ao zincado a quente em chapa n 14 MSG, de 1 1/2 x 1 1/2, tipoperfurado com furos ovais 10 x 12 mm, para corte na obra, em barras de 6 metros

    de comprimento;

    Braadeira tipo D, em chapa de ao n 18 MSG, zincada a quente para fixao detubo, com furo central para parafuso ;

    Base tipo I , para perfilado simples , com quatro furos para fixao, em ao zin-cado a fogo.

    6.9.2. Especificao dos Principais Equipamentos Eltricos

    a) Motores eltricos

    O acionamento dos equipamentos ser feito por motores eltricos trifsicos, fabricados

    para servio contnuo e intermitente. A alimentao ser em sistema de 440/380+/-

    10% VCA, trifsico, 60 Hz. Os motores sero do tipo com proteo adequada ao ambi-

    ente a ser instalado, conforme Normas NBR-6146, EB 582, MB 578. Os motores devem

    ser garantidos para, pelo menos, 80.000 horas de funcionamento.

    O sistema de isolamento dos motores dever ser classe F. O rendimento e o fator de

    potncia mnimos devem estar, respectivamente, nas faixas de 75% a 100% da carga

    e de 0,92.

    Um representante da COMPESA dever acompanhar, na fbrica, os ensaios e testes a

    serem executados nos motores.

    b) Quadros eltricos

    Os quadros eltricos, bem como seus componentes, devem ser projetados, fabricados

    e ensaiados de acordo com as ltimas revises das seguintes normas:

    ABNT- Associao Brasileira de Normas Tcnicas, IEC-International ElectrotechnicalComission, NEMA-National Electrical Manufactures Association, IEEE-Institute of E-

    lectrical and Eletronic Engineers, ANSI-American National Standards Institute.

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    Outros testes e verificaes recomendados pelo fabricante, de acordo com omanual de instruo.

    Contatores de baixa tenso Abertura e fechamento em posio de operao e de teste; Inspeo das cmaras de extino; Inspeo dos contatos principais, quanto boa superfcie de contato, presso e

    conservao e isolamento eltrico entre contatos e terra;

    Verificao dos encaixe primrios e secundrios. Se removveis, verificar o bomencaixe dos terminais primrios e secundrios e a boa movimentao dos car-

    ros;

    Exame da capacidade dos reles trmicos, fusveis ou disjuntores, quanto aosequipamentos protegidos;

    Determinao da tenso ou presso mnima de fechamento dos contatores; Outros testes e verificaes recomendados pelo fabricante, de acordo com o

    manual de instruo;

    lubrificao de todas as partes mveis.

    Circuitos e instrumentos de medio Aferio dos ampermetros e voltmetros; Outros testes ou verificaes recomendados pelo fabricante em acordo com o

    manual de instruo.

    Reles Isolamento entre contatos; Isolamento entre bobinas e terra; Teste de operao dos reles, nos pontos indicados pelo fabricante;

    Teste de correta operao dos reles, nos pontos de calibrao indicados pelacontratada;

    Teste dos circuitos indicadores de operao dos reles; Verificao do estado de conservao dos contatos; Teste de todos os reles trmicos de proteo dos motores de alta e baixa ten-

    so, no ponto de operao indicado pela CONTRATANTE;

    Teste de continuidade nos circuitos de desligamento; Limpeza e condies das gaxetas de vedao das tampas; Teste de ajuste zero; Identificao dos reles, quanto s fases que protegem; Outros testes e verificao recomendados pelo fabricante, de acordo com o ma-

    nual de instruo.

    Circuito de iluminao e instrumentao Medio de isolamento dos cabos principais; Identificao clara dos circuitos de iluminao, de acordo com os desenhos; Identificao clara dos circuitos de alimentao dos instrumentos; Inspeo nos quadros de alimentao de luz e de instrumentos, quanto corre-

    ta conexo e ao bom contato;

    Verificao da boa distribuio de cargas entre as fases e entre transformado-res.

    6.10. Equipamentos de Automao

    A automao ser feita atravs de PLC integrado com um sistema supervisrio que

    possibilite o monitoramento e controle da operao distncia e deve contemplar trs

    opes de operao, que so:

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    100% automticoOpera controlada pelo sistema supervisrio, gerando alarmes e relatrios de segu-

    rana para os operadores.

    ManualOpera mantendo somente o intertravamento bsico de segurana.

    ManutenoOperao 100% controlada pelo operador no campo.

    A unidade proposta dever contar com os seguintes intertravamentos:

    Dosagem de produtos qumicos:Controle de nvel dos tanques dirios intertravado com as bombas de aplicao,

    sistema de controle automtico de vazo em funo das necessidades do processo.

    Controle automtico de sistemas de reciclo:Conforme as necessidades de processo, as vlvulas de controle de vazo e reciclo

    sero acionadas corrigindo vazes, ajustando fluxos em funo das vazes dispon-

    veis para tratamento. Dessa forma, o sistema se autocontrola.

    Componentes bsicos do sistema:

    a) Hardware

    CLP - Allen Bradley (famlia 5) SLC 500 5/05 ou similar; Mdulos de entrada - 10 x 16 pontos digitais (24 VCA); Mdulos de sada - 14 x 16 pontos digitais (24 VCA); Mdulos de entrada - 9 x 04 pontos analgicos (4-20 mA); Mdulo de sada - 12 x 04 pontos analgicos (4-20 mA);

    Rack para 10 "slots"; Fonte alimentadora (01) - 110/220 Vcc.

    b) Software aplicativo do PLC

    Fornecer especificaes tcnico-funcionais sobre o software aplicativo, com as seguin-

    tes informaes:

    Documentaes do Software aplicativo do PLC; Fluxogramas ou diagramas lgicos e descritivos de funcionamento do processo e

    sistema;

    Caderno de encargos.

    c) Elaborao do software aplicativo para o PLC

    Informaes sobre os instrumentos e equipamentos de entradas e sadas, com adefinio de seus respectivos endereos no PLC;

    Gerao de tabelas de endereamento de entradas e sadas, com os seus descriti-vos;

    Definio de uma metodologia conhecida para a estruturao do software, para oPLC;

    Elaborao do software com comentrios; Gerao de listagens dos programas com comentrios.

    d) Configurao do software de superviso

    Definio das faixas de trabalhos dos instrumentos, para qualific-los nas suas uni-dades de engenharia;

    Definio dos eventos de alarmes e as condies de reconhec-los no supervisor;

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    Velocidade: ser definida de acordo com o tipo da aplicao e do dimetro da vl- As ramificaes devero ser feitas com T, quando de igual dimetro. Quando em li-

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    p p

    vula.

    Os motores sero equipados com:

    Limite de torque, duplo; Chave limite aberta e fechada; Botoeiras; Discriminador de fase.

    6.12. Tubulaes

    6.12.1. Caractersticas Gerais

    Os tipos de tubulao e acessrios esto identificados apropriadamente nos desenhos.

    Contudo, detalhes e outros requisitos necessrios devero ser acrescentados por oca-

    sio do projeto.

    De modo geral, as tubulaes enterradas sero de PVC/DEFoFo ou ferro fundido ponta

    e bolsa, e as aparentes de ferro fundido flangeadas.

    As tubulaes devem ser traadas de forma a serem evitadas as bolsas, devendo,

    quando isso for inevitvel, ser dotadas de respiros e drenos convenientemente locali-

    zados.

    Nas suces das bombas, devem ser usadas redues excntricas com a parte plana

    para cima, sempre que possvel.

    , q g Q

    nhas de ferro fundido e ramificao menor, usar T de reduo ou conforme prtica e

    recomendaes do fabricante.

    Quando em linhas de ao, usar, para ramificaes menores, boca-de-lobo ou luva ros-

    queada. Para linha de ao galvanizado, usar T igual, mais bucha de reduo, se ne-

    cessrio.

    6.12.2. Tubulaes e Conexes de Ferro Fundido

    Tubos de ferro fundido dctil e conexes em conformidade com as Normas NBR 8161

    da ABNT.

    Os tubos e conexes de ferro fundido devero ter os seguintes componentes:

    Revestimento interno: cimento aluminoso, pintura epxi no interior da bolsa e pon-ta do tubo;

    Revestimento externo: zinco metlico aplicado por projeo (quantidade mnima130 g/cm) e pintura epxi com pigmento vermelho;

    Junta: junta elstica com anel de borracha nitrlico.

    6.12.3. Tubulao de Ao Carbono e Ao Inox

    Ao carbono preto, ASTM A120, com costura: De at 2 - schedule 80, com pontas rosqueadas, com luvas; De 3 at 10 - schedule 40, com pontas biseladas para solda; De 12 acima - 3/8 de espessura, com pontas biseladas para solda.

    Ao carbono galvanizado ASTM A120, com costura, pontas rosqueadas com luvas,espessuras de parede acima indicadas;

    Ao carbono preto ASTM A53 Gr A, sem costura, pontas biseladas para solda, es- As tubulaes de ponta e bolsa devero ser dotadas de ancoragens que detenham as

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    pessuras de parede acima indicadas;

    Ao inox em conformidade com as normas NBR 7543.

    6.13. Conexes

    Ferro fundido dctil, tipo ponta e bolsa, conforme Norma da ABNT; Ferro fundido dctil, tipo flangeado, conforme Norma da ABNT; Ferro galvanizado ou preto ASTM A197, rosqueada com reforo nas extremidades,

    classe 300 lb; Ao carbono ASTM A234 Gr WPA ou WPB, extremidades biseladas para solda de

    topo, escala de conformidade com o tubo empregado;

    Ao inox conforme normas da ASTM; Unies integrais de assento cnico de ao forjado ASTM 181 Gr I ou II, 2.000 lb; Unies de ferro galvanizado ou preto, assento de bronze, plana, ASTM A197, 300

    lb.

    6.14. Suportes de Tubulao

    Os suportes devero ser completos com todos os acessrios, tais como: calos, gram-

    pos, parafusos, porcas, arruelas, vergalhes, membros estruturais intermedirios

    (quando necessrios) e outros.

    Todos os componentes sero projetados para as presses e temperaturas mximas

    obtidas em operao ou teste.

    g

    foras axiais acima do normal, evitando vazamento e a desmontagem da tubulao por

    tais foras.

    O projeto e instalao dessas ancoragens ficar a cargo da empreiteira. O projeto de

    ancoragem de todas as tubulaes ser submetido aprovao da COMPESA.

    As demais tubulaes devem ser suportadas, ancoradas e/ou guiadas adequadamente,

    levando em conta sua possvel dilatao trmica. Os esforos resultantes em bocais e

    equipamentos devem ser minimizados ou anulados, conforme recomendao dos fabri-cantes do equipamento.

    6.15. Bombas de Processo

    A presente especificao tcnica refere-se s bombas da elevatria, que sero refor-

    madas e utilizadas na ETE.

    A empreiteira fornecer a reforma dos equipamentos completos, alm de 2 (duas) no-

    vas unidades equipadas com todo o material necessrio para a montagem, funciona-

    mento, operao e manuteno, incluindo conexes, peas especiais, suportes e outros

    acessrios.

    Os conjuntos sero fornecidos completos, com todos os implementos a eles afetos. A

    carcaa do conjunto ser fabricada em ferro fundido, adequado s condies do servi-

    o.

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    Adicional de montagem, correspondente a uma quantidade suplementar de 10% A resina poder conter corante, desde que seja comprovada a sua adequabilidade para

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    (dez por cento) dos parafusos, chumbadores, porcas, arruelas, pinos, entre outros,

    que sero utilizados para montagem na obra; Em carter provisrio, todos os materiais e aparelhos de medio necessrios paraa realizao dos ensaios na fbrica e na obra;

    Superviso de montagem e ensaios na obra.

    As comportas podero ser de fibra de vidro.

    Tais comportas sero fabricadas de poliester reforado com fibras de vidro - PRFV, pa-ra suportar as condies de presso nas diversas aplicaes, incluindo base de susten-

    tao e volante em ao carbono com acabamento anticorrosivo.

    O acionamento ser manual atravs de haste metlica com rosca trapezoidal, com

    quatro entradas em ao inox AISI-304 e guias de correr flangeadas em PRFV para fixa-

    o no concreto.

    A vedao das comportas deve ser boa e bem ajustada, com juntas de vedao resili-

    entes nas guias e na soleira.

    O material das comportas dever ser basicamente de resina termofixa de polister re-

    forada com fibras de vidro.

    A resina dever ser comprovadamente apropriada para resistir aos efeitos corrosivos

    do esgoto.

    o servio. A resistncia contra os efeitos da luz solar (raios ultravioleta) dever ser

    comprovada.

    As propriedades mecnicas do material devero ser iguais ou exceder s seguintes:

    Resistncia limite de trao: ..............................................................840 kg/cm; Resistncia flexo: ......................................................................1.340 kg/cm; Mdulo de elasticidade:................................................................60.000 kg/cm; Dureza Barcol mnima:................................................................................... 35.

    Os procedimentos a serem utilizados na determinao das propriedades devero estar

    de acordo com a Norma ASTM.

    As comportas tero reforos de ao moldados, suficientes para resistir s mximas

    presses existentes, obedecendo o seguinte:

    Todo e qualquer corte feito nas comportas dever ser retomado com resina; As estruturas de guia devero ser executadas em perfis de alumnio; As hastes das comportas sero feitas em ao inoxidvel, tipo AISI 304.

    As comportas sero de superfcie tipo leve, fabricadas em poliester reforado com fibra

    de vidro (PRFV), de acionamento manual, com as caractersticas indicadas na sequn-

    cia.

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    6.19.2. Segurana do Processo Todos os instrumentos externos de medio tm, no mnimo, proteo IP-65, sendo

    i id d

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    A unidade projetada para trabalhar com o pico de vazo mxima e tem um dispositi-

    vo de encaminhamento de vazes excedentes. Assim, no h como ser aduzida vazo

    que o sistema no possa absorver.

    Os principais equipamentos do processo so instalados em nmero suficiente para ga-

    rantir o funcionamento contnuo da produo, restando sempre um de reserva.

    O software gerenciador aciona os equipamentos alternadamente, mantendo sempre

    todos em condies operacionais.

    Os insumos de processo devero ser adquiridos previamente, segundo a agenda de

    operao da estao. Dessa forma, quando da data das respectivas aplicaes, j esta-

    ro disponveis.

    6.19.3. Segurana Operacional

    Todo o sistema controlado por um computador industrial (CLP, Controlador Lgico

    Programvel), que gerencia as operaes atravs de rotinas especialmente desenvolvi-

    das, que lem parmetros operacionais e decidem que atitudes tomar. Em casos de-

    terminados, um alarme emitido, hierarquicamente, alertando o operador, o escritrio

    local ou mesmo o escritrio remoto, do fato ocorrido.

    6.19.4. Segurana Eltrica

    Os equipamentos so protegidos contra picos de corrente, falta de fase e aquecimento

    por dispositivos automticos.

    estanques poeira, umidade e gua.

    Sero fornecidos 2 (dois) geradores eltricos capazes de suprir a ETE de falta de ener-

    gia, em suas aes mais crticas.

    6.19.5. Segurana Hidrulica

    Existem circuitos hidrulicos que desviam massas lquidas em situaes de emergncia

    para partes do sistema, promovendo uma recirculao durante o perodo que perdurar

    a situao emergencial. Dessa forma, evita-se o refluxo indesejvel de lquidos para

    pontos onde no seja possvel absorv-los.

    6.19.6. Segurana Contra Incndio

    So aplicadas todas as normas do Corpo de Bombeiros da Polcia Militar, conforme ins-

    trues tcnicas definidas. So instalados extintores de incndio de espuma mecnica

    e de dixido de carbono (CO2) na casa de mquinas e nas dependncias do escritrio

    local.

    6.19.7. Vasos a Presso

    Todos os vasos presso so testados hidraulicamente a uma presso 1,5 vezes a

    presso de projeto. Cada vaso projetado para uma vazo de operao mxima de

    projeto, com uma presso de projeto igual mxima presso de trabalho do sistema e

    temperatura mxima de 45C. Todas as aberturas dos vasos so reforadas, onde ne-

    cessrio.

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    Montagem eletromecnica;Transporte especial;

    Aps esse perodo, entra-se no perodo de operao conjunta de 24 meses.

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    Transporte especial; Partida da ETE e operao assistida.

    6.22. Limite de Fornecimento

    Est apresentado, a seguir, o limite de fornecimento:

    Esgoto Bruto: deveria ser entregue na elevatria de entrada da ETE; Esgoto Tratado: deveria ser entregue na sada da Caixa de Desinfeco da Unida-

    de; Lodo: deveria ser entregue na sada do misturador de cal; Energia Eltrica: a Compesa fornecer alimentao em Baixa Tenso dos Painis

    Eltricos do Sistema.

    6.23. Excluso de Fornecimento

    Est apresentada, a seguir, a excluso de fornecimento: Consumveis, energia eltrica, produtos qumicos e outros para a operao; Rebaixamento de energia eltrica e subestao; Todo e qualquer item no claramente descrito como dentro do escopo de forneci-

    mento.

    6.24. Comissionamento

    Para o comissionamento da unidade, sero necessrios cerca de (120) dias de acom-

    panhamento operacional, de forma a que o sistema entre em operao e os operado-

    res sejam treinados.

    6.25. Garantias6.25.1. Garantias Mecnicas

    Os equipamentos e materiais, objeto de fornecimento deste Relatrio Tcnico, tero

    uma garantia de 12 (doze) meses de operao, contados a partir da data de emisso

    do certificado de aceitao ou 18 (dezoito) meses aps a entrega, prevalecendo aquele

    que ocorrer primeiro.

    A garantia do fornecedor no abranger os defeitos resultantes de:

    Desgaste natural, corroso e eroso; Manuseio incorreto, negligncia, manejo defeituoso e manuteno inadequada dos

    equipamentos por parte de compradora ou de terceiros;

    Qualquer alterao de modelos ou projetos de equipamentos ou quaisquer partesdos mesmos feita pela compradora aps a liberao para embarque;

    Remoo ou transferncia de qualquer parte de todo o equipamento feito pelacompradora do local de sua instalao inicial;

    Manejo do equipamento, ou qualquer parte do mesmo, sob condies mais severasdo que aquelas para as quais ele foi projetado;

    Quaisquer outros defeitos devido a causas no atribuveis ao fornecedor.

    6.25.2. Garantia de Obras

    A garantia de obras dever ser fixada em 10 (dez) anos contados a partir da data de

    emisso do certificado de aceitao.

    6.25.3. Garantia de Performance

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    O esgoto tratado deve apresentar carga orgnica e concentrao de nitrognio amoni-

    acal adequados para lanamento na foz do Rio Capibaribe (Bacia do Pina), que desem-

    boca no mar, atendendo legislao pertinente e aos dispositivos das normas estadu-

    ais da COMPESA e do CPRH para tais parmetros, objetos do tratamento proposto.

    71

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    7. Memrias de Clculo e Especificaes dos Equipamentos

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    Vlvula de p com crivo ..............................................................................250D Vlvula de reteno ....................................................................................100D

    Suco

    Singularidade Quantidade Nmero deDimetros

    Dimetro Comprimento

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    7.1.1. Elevatria Primria Auxiliar

    A Estao Elevatria Primria Auxiliar ser construda em terreno vizinho da ETE Ca-

    banga, conforme mostrado desenho Lay Out Geral.

    Fabricante das Bombas: Imbil BMI 200-380

    Suco

    Singularidade Quantidade Nmero deDimetros DimetroComprimento

    Ampliao gradual 0 12 0,00Cotovelo 90 0 45 0,00Cotovelo 45 0 20 0,00Curva 90 0 30 0,00Curva 45 0 15 0,00Entrada normal 1 17 250 4,25Entrada de borda 0 35 0,00Juno 0 30 0,00

    Reduo gradual 1 6 350 2,10Registro de gaveta aberto 0 8 0,00Registro de globo aberto 0 350 0,00Registro de angulo aberto 0 170 0,00Sada de canalizao 0 35 0,00Te passagem direta 0 20 0,00Te sada de lado 0 50 0,00Te sada bilateral 0 65 0,00

    Vlvula de p com crivo 0 250 0,00Vlvula de reteno 0 100 0,00Comprimento tubo (geomtrico) 0,00Total 6,35

    RecalqueAmpliao gradual 1 12 250 3,00Cotovelo 90 0 45 0,00Cotovelo 45 0 20 0,00Curva 90 3 30 250 22,50Curva 45 0 15 0,00Entrada normal 0 17 0,00Entrada de borda 0 35 0,00Juno 0 30 0,00

    Reduo gradual 0 6 0,00

    Registro de gaveta aberto 0 8 0,00Registro de globo aberto 0 350 0,00Registro de angulo aberto 0 170 0,00Sada de canalizao 1 35 250 8,75Te passagem direta 0 20 0,00Te sada de lado 0 50 0,00Te sada bilateral 0 65 0,00

    Vlvula de p com crivo 0 250 0,00Vlvula de reteno 0 100 0,00Comprimento tubo (geomtrico) 16,00Total 50,25

    Elevatria primria-auxiliar(Hazen Williams = > Q = 0,2785 * C * D^2,63 * J^0,54)Q m/h Q m/s C D m J m/m600 0,1667 100 0,25 0,0654

    Perda de carga na suco 0,42

    Perda de carga no recalque 3,29

    Perda de carga total 3,70

    NPSH Bomba 3,0Altura Geomtrica 12,00

    Altura Manomtrica 15,70

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    7.1.4. Poos

    ) B b d d id d d

    L = Profundidade total do reator, com a adio de 0,50 m.

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    a) Bomba de densidade dos reatores

    O sistema consiste, basicamente, na injeo de ar comprimido na quantidade e pres-

    so adequadas ao Sistema de Bombeamento, no interior do Tubo Extrator atravs de

    um tubo que est conectado a uma pea denominada Bomba de Densidade, estando

    esta submersa cota de fundo do Reator subtraindo-se 0,50 m.

    Na Bomba de Densidade se forma, ento, uma emulso gua - ar de peso especfico

    menor que a gua contida no poo. Sendo esta emulso de peso especfico menor, a

    mesma impulsionada para cima, atravs do Tubo Extrator, pela prpria gua da co-

    luna do Reator.

    Vrios fatores implicam diretamente no clculo do volume de ar necessrio, bem como

    no clculo da tubulao de ar, do dimetro do tubo extrator e, ainda, da bomba de

    densidade.

    b) Clculos

    Quando do dimensionamento de uma ETE do SISTEMA SATE, ficam determinadas a

    vazo e a quantidade de reatores, que so funo do nmero de habitantes equivalen-

    tes, taxa de infiltrao e extenso da rede.

    A partir destes dados ficam estabelecidos:

    Q = Vazo de bombeamento em m/h; NE = Nvel esttico - nvel mximo de operao; ND = Nvel dinmico - nvel mnimo de operao, fixado a 1,00m abaixo do NE;

    c) Dimensionamento

    Para o dimensionamento da bomba de densidade outros fatores de clculo so neces-

    srios:

    SE = Submergncia esttica; SD = Submergncia dinmica; E = Elevao do tubo extrator - que a diferena de nvel entre o nvel esttico e o

    nvel de gua do tanque de retorno do reator, com adio de 3,00m (considerada aperda de carga).

    ET = Elevao total;

    As submergncias dinmica (SD) e esttica (SE), e a elevao total so dadas pelas

    expresses:

    SD = L - ND - 0.50m SE = L - NE - 0.50m ET = ND + E

    Pode-se visualizar a representao dos dados acima na figura ao lado.

    Assim, temos:

    Q = 170,83 m /h (por reator); NE = 7,00 m; ND = 1,00 m; Prof. do Reator = 80,00 m; L = 80,50 m; SE = 73,00 m;

    SD = 79,00 m; Dif. nvel entre TQH e TQD= 0,50 m

    c.2) Presso

    A presso de trabalho do SISTEMA de 10 5 bar (cerca de 155 PSI) e o ar est dis-

    76

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    E = 4,50 m; Et = 5,50 m.

    c.1) Consumo especfico de ar

    Com a utilizao dos dados acima calcula-se a SUBMERGNCIA PERCENTUAL (Sp), que

    determinar a viabilidade do sistema, que o resultado da expresso:

    Sp = 100 x SD / (SD + Et) Sp = 94,00%

    Consultando-se a TABELA DE SUBMERGNCIA, encontra-se a CONSTANTE DE SUB-

    MERGNCIA(d),

    d = 12,91Sendo:

    q = vazo de ar comprimido, em Nm/h, e

    f = fator de descarga especfica de ar (m /h) para cada m de gua aser extrada temos que os seus valores so dados pelas seguintes expres-ses:

    f = Et / ( d x log ((SD + 10.3) / 10.3)q = Q x f (m /h)

    Aplicando as frmulas, teremos:

    f = 0,45q = 77,58 Nm /h ou 1293 NL/min

    A presso de trabalho do SISTEMA de 10,5 bar (cerca de 155 PSI), e o ar est dis-

    ponvel atravs de um regulador de presso, nas vazes necessrias.

    Tubulao de ar comprimido:

    O dimetro do tubo de ar encontrado pela frmula:

    d = ((30 x q x C)/(P1 - P2 )) (1/5) onde:

    d = dimetro necessrio da tubulao em mm;q = vazo de ar presso atmosfrica, em m /h;C = comprimento da tubulao de ar, em metros;P1= presso (absoluta) de sada da vlvula reguladora, em kg/cm e

    P2= presso (absoluta) de sada no difusor, em kg/cm , considerando-seuma perda de presso de 0.20 kg/cm .

    Para efeitos de dimensionamento considerou-se a velocidade do ar na tubulao com-

    preendida entre 5 e 10 metros por segundo.

    No nosso dimensionamento temos que:

    P1 = 8,00 kg/cmP2 = 7,80 kg/cmC= 120,00 mq = 77,58 m /h

    Assim, aplicando a frmula, temos o dimetro efetivo mnimo da tubulao de ar :

    d= 23,30 mm

    dimetro efetivo adotado= 25,00 mm

    c.3)Tubo Extrator

    O dimetro efetivo mnimo do tubo extrator encontrado pela frmula:

    160 141,8 mm 617,96 m /h 284,26 m /h

    200 177,2 mm 965,01 m /h 443,90 m /h

    /h /h

    77

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    O dimetro efetivo mnimo do tubo extrator encontrado pela frmula:

    D = 6 x (Q + q) (1/2) onde:D = dimetro efetivo mnimo do extrator, em milmetros;

    Q = vazo de bombeamento, em m /h e

    q = vazo de ar presso atmosfrica, em m /h

    No nosso dimensionamento temos que :

    Q = 170,83 m /h

    q = 77,58 m /h

    Q + q = 248,41m /h

    Assim, aplicando a frmula, temos, para vazo contnua, o dimetro efetivo mnimo do

    tubo extrator :

    D= 94,57 mm

    Entretanto, como no SISTEMA GRANA a vazo pulsante ajustamos a vazo total em

    cada reator:

    Dimetro DO Tubo Extrator

    D1 D2 Q1 Q2

    60 58,4 mm 79,31 m /h 36,48 m /h75 66,4 mm 135,50 m /h 62,33 m /h

    85 74,8 mm 171,95 m /h 79,10 m /h

    110 97,4 mm 291,56 m /h 134,12 m /h

    140 124,0 mm 472,55 m /h 217,37 m /h

    250 221,6 mm 1.509,19 m /h 694,23 m /h

    300 270,0 mm 2.240,43 m /h 1030,60 m /h

    355 314,8 mm 3.045,61 m /h 1400,98 m /h

    D1 - Dimetro nominal dos tubos

    D2 Dimetro interno dos tubos

    Q1 Vazo ajustada por extrator

    Q2

    Vazo para o extrator

    Temos: 3 bomba(s) de densidade por reator c/ dimetro nominal de: 85 mm

    Dimetro Nominal Adotado=85 mm

    Dimetro Efetivo =74,8 mm

    d) Tubulao de distribuio de ar comprimido para aerao

    O dimetro do tubo de ar encontrado pela frmula:

    d = ((30 x q x C)/(P1 - P2 )) (1/5) onde:

    d = dimetro necessrio da tubulao em mm;

    q = vazo de ar presso atmosfrica, em m /h;

    C = comprimento da tubulao de ar, em metros;P1= presso (absoluta) de sada da vlvula reguladora, em kg/cm e

    P2= presso (absoluta) de sada no difusor, em kg/cm , considerando-se uma perda

    de presso de 0.20 kg/cm .

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    Tubo de descarga ................................................................................... 75 mm Q para lmina d'gua Qmed.............................................................. 0,015 m/s

    Tubo de descarga mm 75

    Q p/ Lmina d'g.Qmed m/s 0,015

    79

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    b) Vertedores de Coleta do Tratado

    Calha horizontal m/m 0,000

    Vertedor Calha Coleta m/m*d < 720

    Calha horizontal m/m 0,000

    Vertedor - (Francis = > Q = 1,838 * L * H ^1,5)

    Q = vazo em m/s;

    L = comprimento do vertedor em m;

    H = altura do vertedor em m;

    L = > Vertedor V. Telescpica - dimetro mm 1.000H = Lmina d'gua /Qmed. m 0,31

    Bocais - (Tubo de descarga = > Q = Cq * A * (2gh)^0,5)

    Q = vazo em m/s;

    Cq = coeficiente de vazo valor adotado = 0,82;A = rea do tubo de descarga em m;

    g = acelerao da gravidade em m/s2;

    h = altura do vertedor em m;

    Fornecedor: Stringal Equipamentos Industriais

    7.1.7. Reator Aerbio de Leito Fluidizado-Nitrificao

    Estes 03 (trs) reatores so alimentados por gravidade pelo efluente dos Reatores

    Aerbios de Leito Fluidizado- Alta Taxa e operam segundo o regime de leito fluidiza-

    dol, que efetua a reduo de compostos nitrogenados, em especial o nitrognio amo-

    niacal. No interior deste reatores so introduzidos granulados com alta superfcie espe-

    cfica, possibilitando a formao do biofilme necessrio s reaes biolgicas.

    a) Canais de Alimentao Resumo do Clculo

    Dimenses:

    Calha horizontal ...............................................................................m/m 0,000 Vertedor Calha Coleta ..................................................................m/m*d < 720 Calha horizontal ................................................................................m/m 0,000

    b) Vertedor - (Francis = > Q = 1,838 * L * H 1,5)

    Q = vazo em m/s;L = comprimento do vertedor em m;

    H = altura do vertedor em m;

    L = > Vertedor V. Telescpica - dimetro mm 1.000

    H = Lmina d'gua /Qmed. m 0,31

    Bocais - (Tubo de descarga = > Q = Cq * A * (2gh)^0 5)

    Sistema de Manifold de Distribuio de Ar interno em cada RALF-AT

    Vazo do Sistema = 5.375 m/h

    Dimetro adotado 400 mm

    80

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    Bocais (Tubo de descarga = > Q = Cq A (2gh) 0,5)

    Q = vazo em m/s;

    Cq = coeficiente de vazo valor adotado = 0,82;

    A = rea do tubo de descarga em m;

    g = acelerao da gravidade em m/s2;

    h = altura do vertedor em m;

    Tubo de descarga mm 75

    Q p/ Lmina d'g.Qmed m/s 0,015

    7.1.8. Sistema de Sopradores

    Presso de trabalho 600 mBar (~ 6,0 m.c.a.)

    Perda de carga adotada para o sistema 50 mBar (~ 0,5 m.c.a.)

    Vazo do Sistema de Sopradores = 39.000 m/h

    Sistema de Manifold de Captao de Ar dos sopradores

    Vazo do Sistema = 39.000 m/h

    Dimetro adotado 1.000 mm

    Sistema de Manifold de Distribuio de Ar para Sistema RALF-AT

    Vazo do Sistema = 21.500 m/h

    Dimetro adotado 700 mm

    Sistema de Manifold de Distribuio de Ar para cada RALF-AT

    Vazo do Sistema = 10.750 m/h

    Dimetro adotado 500 mm

    Dimetro adotado 400 mm

    Sistema de Manifold de Distribuio de Ar para Sistema RALF-NT

    Vazo do Sistema = 16.000 m/h

    Dimetro adotado 700 mm

    Sistema de Manifold de Distribuio de Ar para cada RALF-NT

    Vazo do Sistema = 5.350 m/h

    Dimetro adotado 500 mm

    Sistema de Manifold de Distribuio de Ar interno em cada RALF-NT

    Vazo do Sistema = 2650 m/h

    Dimetro adotado 400 mm

    Sistema de Manifold de Distribuio de Ar para Sistema DigestoresVazo do Sistema = 1.500 m/h

    Dimetro adotado 700 mm

    Sistema de Manifold de Distribuio de Ar para cada Digestor

    Vazo do Sistema = 750 m/h

    Dimetro adotado 500 mm

    Sistema de Manifold de Distribuio de Ar interno em cada Digestor

    Vazo do Sistema = 375 m/h

    Dimetro adotado 400 mm

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    ORIGEM QTD DESTINODigestor Anaerbio Primrio 10 m/h Digestor Aerbio de LodoTanque de Retorno do Reator Aerbio Vertical 8m/h FlotadoresFlotadores 80 m/h Digestor Aerbio de Lodo

    Recalquesingularidade n un. n diam. diam. compr.ampliao gradual 1 12 200 2,40cotovelo 90 0 45 0,00

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    Digestor Aerbio de Lodo 80 m/h CentrfugasLodo Estabilizado com Cal 5 t/h Depsito

    7.1.12. Digestor Aerbio de Lodo

    clculo hidrulico considerado na elevatria de lodo dos flotadores item 13

    7.1.13. Elevatria de Lodo dos Flotadores

    Suco

    SingularidadeQuantida-de

    Nmero dedimetros

    Di-metro

    Compri-mento

    ampliao gradual 0 12 0,00cotovelo 90 0 45 0,00cotovelo 45 0 20 0,00curva 90 3 30 200 18,00curva 45 0 15 0,00

    entrada normal 1 17 150 2,55entrada de borda 0 35 0,00juno 0 30 0,00reduo gradual 1 6 200 1,20registro de gaveta aberto 0 8 0,00registro de globo aberto 0 350 0,00registro de angulo aberto 0 170 0,00sada de canalizao 0 35 0,00te passagem direta 0 20 0,00te sada de lado 0 50 0,00te sada bilateral 0 65 0,00vlvula de p com crivo 0 250 0,00

    vlvula de reteno 0 100 0,00comprimento tubo (geometrico) 8,00total 29,75

    ,

    cotovelo 45 0 20 0,00curva 90 3 30 200 18,00curva 45 0 15 0,00entrada normal 0 17 0,00entrada de borda 0 35 0,00

    juno 0 30 0,00reduo gradual 0 6 0,00registro de gaveta aberto 0 8 0,00registro de globo aberto 0 350 0,00registro de angulo aberto 1 170 200 34,00sada de canalizao 5 35 200 35,00te passagem direta 5 20 200 20,00te sada de lado 5 50 200 50,00te sada bilateral 0 65 0,00vlvula de p com crivo 0 250 0,00vlvula de reteno 1 100 200 20,00comprimento tubo (geometrico) 140,00total 319,40

    (hazen williams = > q = 0,2785 * c * d^2,63 * j^0,54)

    q m/h q m/s c d m j m/m80 0,022 80 0,2 0,070

    Perda de carga na suco ........................................................................... 0,21 Preda de carga no recalque ......................................................................... 2,24; Perda de carga total ........................................................................................6; NPSH Bomba....................................................................................................0

    Altura Geomtrica........................................................................................ 8,00 Altura Manomtrica.....................................................................................10,45

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    7.1.14. ELEVATRIA DE LODO DO DIGESTOR AERBIO

    Bombas: Weatherford Geremia Helicoidais

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    Suco

    Singularidade Qtd

    Nmerode

    Dime-tros

    D Compr.

    Ampliao gradual 0 12 0,00Cotovelo 90 0 45 0,00Cotovelo 45 0 20 0,00Curva 90 3 30 150 13,50

    Curva 45 0 15 0,00Entrada normal 1 17 125 2,13Entrada de borda 0 35 0,00Juno 0 30 0,00Reduo gradual 1 6 150 0,90Registro de gaveta aberto 0 8 0,00Registro de globo aberto 0 350 0,00Registro de angulo aberto 0 170 0,00Sada de canalizao 0 35 0,00Te passagem direta 0 20 0,00Te sada de lado 0 50 0,00Te sada bilateral 0 65 0,00Vlvula de p com crivo 0 250 0,00Vlvula de reteno 0 100 0,00Comprimento tubo (geometrico) 6,00

    Total 22,53Recalque

    Singularidade Qtd

    Nmerode

    Dime-tros

    D Compr.

    Ampliao gradual 0 12 0,00Cotovelo 90 0 45 0,00Cotovelo 45 0 20 0,00

    Curva 90 3 30 150 13,5045 0 15 0,00Entrada normal 0 17 0,00Entrada de borda 0 35 0,00

    Altura Manomtrica 8,56

    87

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    Juno 0 30 0,00Reduo gradual 1 6 150 0,90Registro de gaveta aberto 0 8 0,00Registro de globo aberto 0 350 0,00Registro de angulo aberto 1 170 150 25,50Sada de canalizao 1 35 150 5,25

    Te passagem direta 0 20 0,00 Te sada de lado 1 50 150 7,50 Te sada bilateral 0 65 0,00

    Vlvula de p comcrivo

    0 250 0,00

    Vlvula de reteno 1 100 150 15,00

    Comprimento tubo (geome-trico)

    30,00

    Total 97,65

    ELEVATRIA DE LODO DO DIGESTOR(Hazen Williams = > Q = 0,2785 * C * D^2,63 * J^0,54)

    3600 0,2785 2,63 0,54Q m/h Q m/s C D m J m/m

    30 0,0083 80 0,15 0,0046

    Perda de carga na suco 0,10Perda de carga no recalque 0,45

    Perda de carga total 0,56

    NPSH Bomba 6,0

    Altura Geomtrica 8,00

    (Hazen Williams = > Q = 0,2785 * C * D^2,63 * J^0,54)

    Q m/h Q m/s C D m J m/m80 0,022 80 0,2 0,070

    Perda de carga na suco ........................................................................... 0,21 Preda de carga no recalque ......................................................................... 2,24; Perda de carga total ........................................................................................6; NPSH Bomba....................................................................................................0 Altura Geomtrica........................................................................................ 8,00 Altura Manomtrica.....................................................................................10,45

    7.1.15. Sistemade Armazenamento e Adio de Polieletrlitos;

    Faz parte do fornecimento do Flotador

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    Misturador Lento Vertical Tipo Turbina Tanque de Equalizao de Lodo acionamentopor moto-redutor de velocidade, com luva metlica rgida de acoplamento da haste emao carbono. Possui sistema de fixao por base metlica e hlices tipo turbina em aocarbono.

    7.1.16. Adio de Cal

    Com o objetivo de inertizar os ovos de helmintos, ser adicionado cal em p no lodo

    desidratado nas centrfugas. O cal armazenado em silos verticais e dosado por mistu-

    radores mecnicos.

    Nmero de unidades 02

    Tipo de Decanter Vertical com dosador automticoCapacidade 10 m

    Fazem parte do fornecimento dos Silos de Cal:

    rosca transportadora para cal: misturador de lodo e cal: rosca transportadora para lodo misturado.

    Inclui toda a instalao eltrica e automao necessria para o funcionamento do sis-

    tema adio de cal.

    7.1.17 Desinfeco por Oznio

    Fabricante: O3 Tec

    Geradores de Oznio:Sero utilizados 08 sistemas completos geradores de oznio com capacidade de 3

    kg/h cada um, totalizando 24 kg/h.Estes equipamentos permitem regular a produ-

    o de forma contnua de 0 a 100% da capacidade, possibilitando a otimizao do

    consumo de energia eltrica em funo da vazo. Fazem parte do sistema de gera-

    o de oznio os sistemas de concentrao de oxignio do ar e de refrigerao do

    reator.

    R t d C t t

    Superviso e aprovao pela moldagem final dos fundos dos canais, se as caracte-rsticas destes forem relevantes ao desempenho do equipamento.

    A i d d i d t i l d i i d i t

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    Reatores de Contato

    Os reatores de contato tm tempo de deteno hidrulica de 2 minutos.

    Conduto forado - (Hazen Williams = > Q = 0,2785 * C * D * 2,63 * J 0,54)

    Q = vazo em m/s;

    C = coeficiente que depende do material valor adotado = 100;

    D = dimetro em m;J = perda de carga em m/m;

    Reator tubular mm 500

    Perda de Carga m/m 0,0384

    7.1.18 Medio de Vazo - Calha Parshall

    Fazem parte deste fornecimento, alm, da Calha Parshall, os servios e materiais quese seguem:

    Projeto; Fabricao; Montagem de subconjuntos na fbrica; Todas as ferramentas e/ou dispositivos especiais para transporte, montagem, des-

    montagem e ensaios;

    Peas sobressalentes; Embalagem para transporte dos componentes; Todos os materiais e aparelhos de medio necessrios para a realizao dos en-

    saios na fbrica e na obra;

    Superviso de montagem e ensaios na obra;

    As propriedades mecnicas do material devero ser iguais ou exceder s seguintes: Resistncia limite de trao: 840 kg/cm Resistncia flexa: 1,340 kg/cm Mdulo de elasticidade: 60.000 kg/cm Dureza Barcol mnima: 35Os procedimentos a serem utilizados na determinao das propriedades devero estar

    de acordo com a norma ASTM de 1961, parte 9. Todo e qualquer corte feito na CalhaParshall dever ser retomado com resinas.

    A Calha Parshall ter a garganta com 9 polegadas (9) de largura. As demais dimen-

    ses devero ser padro e precisas. A Calha dever incluir, em uma s moldada, a en-

    trada, a garganta e sada.

    7.1.19. Sistema de Aerao

    Difusores

    O sistema de aerao por ar difuso responsvel pela fornecimento de ar para o tra-

    tamentos sistema aerbico e , utiliza difusores alta performance de membrana EPDM

    perfurados por toda sua superfcie.O sistema de aerao do tipo fixo

    Difusores para Ar Soprado sero utilizados nos seguintes reatores:

    Sopradores Parafuso Presso de trabalho 600 mBar (~ 6,0 m.c.a.) Perda de carga adotada para o sistema 50 mBar (~ 0,5 m.c.a.)

    Vazo do Sistema de Sopradores = 39.000 m/h

    Sistema de Manifold de Captao de Ar dos sopradores Vazo do Sistema = 39 000 m/h

    Sistema de Manifold de Distribuio de Ar para Sistema Poos Profundos Vazo do Sistema = 6.300 m/h Dimetro adotado 500 mm

    90

  • 7/22/2019 Projeto_Cabanga A3

    90/146

    Vazo do Sistema = 39.000 m/h Dimetro adotado 1.000 mm

    Sistema de Manifold de Distribuio de Ar para Sistema RALF-AT Vazo do Sistema = 21.500 m/h Dimetro adotado 700 mm

    Sistema de Manifold de Distribuio de Ar para cada RALF-AT Vazo do Sistema = 10.750 m/h Dimetro adotado 500 mm

    Sistema de Manifold de Distribuio de Ar interno em cada RALF-AT Vazo do Sistema = 5.375 m/h Dimetro adotado = 400 mm

    Fabricante: Atlas Copco

    Compressores Parafuso Presso de trabalho 10,5 Bar (~ 105,0 m.c.a.) Perda de carga adotada para o sistema 0,20 Bar (~ 2,0 m.c.a.) Vazo do Sistema de Compressores = 6.200 m/h

    Sistema de Manifold de Captao de Ar dos Compressores Vazo do Sistema = 6.200 m/h Dimetro adotado 500 mm

    Sistema de Manifold de Distribuio de Ar para cada Poo Profundo Vazo do Sistema = 300 m/h Dimetro adotado 100 mm

    Sistema de Manifold de Distribuio de Ar por nvel de aerao em cada Poo Pro-fundo

    Vazo do Sistema = 50 m/h Dimetro adotado = 50 mm

    Quantidade 4+1Tipo ParafusoVazo ~ 93 m/mim cadaLmina de gua 5 mTemperatura de En-

    trada

    Ambiente

    Temperatura de Sada ~ 95 CPresso de Trabalho 10,5 BarRotao 2.390 RPMPotncia Consumida 113 CVMotor 125 CV, 4 polos, 60 Hz, Trifsico

    220/380/440 V, F.C. B3-D, IP-55Nvel de rudo 65 + 2 dB(A) @ 1 metro

    Fabricante: Atlas Copco

    7.1.20. Canal de Lanamento

    Canal ( Manning = > V = [(R^2/3 * I^1/2)/n] )

    V = velocidade em m/s;R = raio hidrulico (rea molhada /permetro molhado);

    I = declividade da superfcie livre no escoamento uniforme;n = coeficiente que depende do material valor adotado = 0,013;

    1. I = Declividade m/m 0,002

    Dados de Projeto / Poo

    Difusores / nvel aerao - Calc 421,99

    Difusores / nvel aerao - Adotado 422

    Nveis Aerao - C