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PROJETO REINSERIR Projeto financiado pela União Europeia Projeto executado pela CNM Guia de reaplicação

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PROJETOREINSERIR

Projeto financiado pela União Europeia

Projeto executado pela CNM

Guia de reaplicação

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PROJETOREINSERIR

Guia de reaplicação

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© 2018. Todos os direitor reservados à Confederação Nacional de Municípios - CNM

Esta publicação é uma realização da CNM com o apoio da Delegação da União Europeia no Brasil. O conteúdo desta obra é de responsabilidade única da CNM e não reflete necessariamente a visão da União Europeia.

Esta obra é disponibilizada nos termos da Licença Creative Commons: Atribuição - Uso não comercial - Compartilhamento pela mesma licença 4.0 Internacional. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte. A reprodução não autorizada para fins comerciais constitui violação dos direitos autorais, conforme a Lei 9.610/1998.

As publicações da Confederação Nacional de Municípios - CNM podem ser acessadas na íntegra, na biblioteca online do Portal CNM: www.cnm.org.br

RealizaçãoConfederação Nacional de Municípios – CNM

ApoioDelegação da União Europeia no Brasil

Presidente da CNMPaulo Ziulkoski

Diretor-ExecutivoGustavo Cezário

Coordenação do ProjetoEduardo StranzRosângela da Silva Ribeiro

Assistentes de ProjetoJanayne Braga BarrensePoliana Dantas da Nóbrega

Assessoria InternacionalTatiane de Jesus

Elaboração Poliana Dantas da NóbregaRosângela da Silva Ribeiro

RevisãoKeila Mariana de A. O. Pacheco

Projeto Gráfico e diagramaçãoSarah Buogo

SGAN 601 Módulo N - Asa Norte - Brasília/DF - CEP 70830-010(61) 2101-6000 - Fax: (61) 2101-6008

[email protected] | www.cnm.org.br

Ficha Catalográfica

Projeto Reinserir: guia de reaplicação – Brasília: CNM, 2018

84 páginas.

1. Projeto Reinserir. 2. Reinserção Social. 3. Grupos de trabalho.

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DIRETORIA CNM – 2015-2018

Presidente Paulo Roberto Ziulkoski

1º Vice-Presidente Glademir Aroldi

1º Secretário Eduardo Gonçalves Tabosa Júnior

2º Secretário Marcelo Beltrão Siqueira

1º Tesoureiro Hugo Lembeck

2º Tesoureiro Valdecir Luiz Colle

Conselho Fiscal – Titular Mário Alves da Costa

Conselho Fiscal – Titular Expedito José do Nascimento

Conselho Fiscal – Titular Dalton Perim

Conselho Fiscal – 2º Suplente Cleudes Bernardes da Costa

Conselho Fiscal – 3º Suplente Djalma Carneiro Rios

Região Sul – Titular Seger Luiz Menegaz

Região Sudeste – Titular Elder Cássio de Souza Oliva

Região Sudeste – Suplente Jurandir Barbosa de Morais

Região Nordeste – Titular Maria Quitéria Mendes de Jesus

Região Nordeste – Suplente Gilliano Fred Nascimento Cutrim

Região Centro-Oeste – Titular Divino Alexandre da Silva

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SUMÁRIO

CARTA DO PRESIDENTE ................................................................................9

1. APRESENTAÇÃO DO PROJETO REINSERIR ..........................................13

2. POSSO REAPLICAR A AÇÃO? .................................................................23

3. METODOLOGIA DE TRABALHO PASSOS PARA A IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO REINSERIR ......................................................................................25

4. LINHAS DE AÇÃO: ETAPAS DA EXECUÇÃO DO PROJETO .................31

5. ADAPTAÇÕES DE METODOLOGIA PARA REALIDADES ESPECÍFICAS . 53

6. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO ..........................................................55

7. LINHA DE BASE .........................................................................................59

8. DIFICULDADES E SOLUÇÕES ...............................................................60

9. PARCERIAS E RECURSOS .....................................................................62

10. RESULTADOS GERAIS ALCANÇADOS .................................................64

11. SUGESTÃO DE CRONOGRAMA ............................................................66

BIBLIOGRAFIA ...............................................................................................70

ANEXO A - SUGESTÃO DE PLANO MUNICIPAL DE ENFRENTAMENTO DO CRACK E DE OUTRAS DROGAS .................................................................72

CONHEÇA MAIS SOBRE O PROJETO ........................................................81

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O Sistema Único de Saúde (SUS) e o Sistema Único de Assistência Social (Suas) são extremamente avançados na perspectiva da proteção social e do direito ao acesso à saúde. Ao longo dos anos, o consumo de drogas passou a ser considerado uma questão de saúde pública, e muito desse trabalho se deve ao esforço dos profissionais e militantes da área.

É sabido que o consumo e a circulação de drogas lícitas e ilícitas é uma realidade que vem afetando todos os segmentos da sociedade, trazendo consequências tanto para a gestão das políticas públicas, em relação a sua oferta, como também para o desenvolvimento humano e social das comunidades. Nesse sentido, precisamos cada vez mais investir nos profissionais que atuam na ponta, nos Municípios.

O Projeto de Integração Local para a Reinserção Social do Usuário de Drogas (Rein-serir) teve como foco justamente essa estratégia: investir em capacitação e trabalho em rede, como forma de fomentar a construção de relações entre os gestores, profissionais, comunidade e legislativo municipal, para aprimorar a oferta dos serviços aos usuários de drogas. Seu maior objetivo é gerar oportunidades de reinserção social a esse público.

Essa metodologia foi desenvolvida com os Municípios da 4a Região Geoadministrativa do Estado da Paraíba, Olivedos (PB) e Carnaúba dos Dantas (RN), cidades de pequeno porte.

Os resultados desse trabalho em conjunto contribuíram para mudanças sociais, gerando ganhos significativos para a população que faz uso dos serviços públicos de saúde, assistência social e educação.

Com este Guia de Reaplicação do Projeto Reinserir buscamos inspirar e tornar acessí-vel aos gestores municipais e demais interessados a democratização dessa metodologia, que já apresentou resultados satisfatórios, oferecendo uma série de estratégias para a realização de um planejamento eficaz de políticas locais de prevenção ao uso de drogas e reinserção social.

Bom trabalho!

Paulo ZiulkoskiPresidente da CNM

CARTA DO PRESIDENTE

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*Pode ser conferida no documentário final do Projeto disponível em www.reinserir.cnm.org.br

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"Se trabalhar em uniãoA região vai conseguir

Com os prefeitos apoiando E os grupos trabalhando É possível reinserir(...)"*

(Composição de Fagner Dércio, integrante do GT de Frei Martinho/PB, composta para o Reinserir).

*Pode ser conferida no documentário final do Projeto disponível em www.reinserir.cnm.org.br

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1. APRESENTAÇÃO DO PROJETO REINSERIR

O Projeto Integração Local para Reinserção do Usuário de Drogas (Reinserir) foi uma iniciativa da Confederação Nacional de Municípios (CNM) desenvolvida no período de 2015 a 2018, junto a Municípios de pequeno porte, com apoio financeiro da Delegação da União Europeia no Brasil.

Essa iniciativa foi desenvolvida na 4ª Região Geoadministrativa da Paraíba, con-tando inicialmente com a participação de 12 Municípios: Baraúna, Barra de Santa Rosa, Cubati, Cuité, Damião, Frei Martinho, Nova Floresta, Nova Palmeira, Pedra Lavrada, Picuí, São Vicente do Seridó e Sossego. Durante as primeiras reuniões de pactuação, o Município de Olivedos demonstrou interesse em atuar no projeto, bem como Carnaúba dos Dantas (RN), passando-se a contar com 14 cidades para essa parceria.

O Projeto Reinserir tem todos os seus objetivos e atividades pautados pelo fortale-cimento da participação social, pelo desenvolvimento das capacidades locais e pela auto-nomia municipal. Trata-se de uma metodologia focada na gestão participativa, com a qual – por meio da junção das forças da sociedade civil e do governo – busca-se a reinserção social dos usuários de drogas, modificando as relações sociais existentes entre eles.

Para fomentar a articulação na região, contou-se com a presença constante da agen-te local, técnica do projeto na região, responsável por acompanhar e dar suporte para o desenvolvimento das ações do projeto, articulando demandas com os grupos de trabalho.

Ao longo do desenvolvimento do projeto sua atuação concentrou-se em três fren-tes de trabalho: diagnóstico (mapeamento da realidade local); capacitação; e incidência política (articulação com o Executivo e o Legislativo municipal).

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Objetivos do projetoO projeto tem como principal objetivo a geração de oportunidades de reinserção

social dos usuários de drogas na 4ª Região Geoadministrativa da Paraíba, apoiando-se ações que facilitem um diálogo estruturado entre as autoridades locais e a sociedade civil, contribuindo também para a prevenção ao uso de drogas e para a reinserção so-cioeconômica de dependentes químicos em situação de vulnerabilidade e risco social.

Objetivo específicoO objetivo específico do projeto é fomentar a integração das redes de assis-

tência social, saúde e apoio na região para reinserção social do usuário de drogas.

Resultados esperados1. Rede local de atenção aos dependentes químicos, mapeada e integrada. 2. Parceiros locais identificados e envolvidos no processo.3. Governos locais e sociedade civil articulados para oferta de serviços aos depen-

dentes químicos. 4. Governos e parceiros locais integrados em rede, atuando na reinserção social.

Partiu-se da premissa de que para se conquistar resultados sustentáveis é neces-sário o estímulo ao protagonismo e à articulação de diversos tipos de atores e atrizes sociais estratégicos (governo, sociedade civil e legislativo local).

Nesse sentido, nos tópicos seguintes serão apresentadas algumas reflexões teó-ricas acerca da reinserção social, da prevenção ao uso de drogas, da rede de apoio ao dependente químico e do Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas.

1.1 Qual a importância da reinserção social de dependentes químicos?

Para entendermos a importância do processo de reinserção social ou reintegra-ção, é necessário em primeiro lugar pensarmos sobre o conceito de exclusão, definido pelo dicionário como “o ato pelo qual alguém é privado ou excluído de determinadas funções” (AURÉLIO, 1986). A falta de acesso aos sistemas/relações sociais básicos – como trabalho, família, saúde e moradia – resulta na dinâmica da exclusão social.

Desse modo, a reinserção social tem o caráter de reconstrução, e, em relação ao

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uso de drogas, o seu objetivo é capacitar os usuários para que exerçam seu direito à ci-dadania. Assim, neste primeiro capítulo, apresentaremos uma ideia inicial a respeito do processo de reinserção social, levando em consideração os aspectos familiares, comuni-tários, profissionais e a construção de um novo projeto de vida.

Sabe-se que a área da reinserção social se apresenta como um desafio, pela com-plexidade do tema, por seu caráter multidisciplinar, pela necessidade de um trabalho continuado, envolvendo diversos atores, pois se relaciona ao resgate de uma rede social, por vezes inexistente ou comprometida.

A reinserção é, frequentemente, uma ação muito complexa. Quando o usuário al-tera seu padrão de consumo de drogas, ele entra em abstinência por conta do tratamento e logo é exposto a situações de risco, como sentimento de rejeição, insegurança, culpa por não conseguir um emprego ou não conseguir sua vida antiga de volta por completo.

O profissional que trabalha nessa área precisa pensar na gama de complexidade que envolve a reinserção, assumindo uma postura de acolhimento perante esse usuário já em seu primeiro contato. Geralmente os vínculos sociais estão rompidos e é necessá-rio que se ofereça uma escuta adequada, apontando as possibilidades de reconstrução da vida do indivíduo.

É preciso que o profissional se faça compreender pelo usuário, para que ele en-tenda a reinserção social como um processo longo e gradativo, no qual ele irá primeiro superar seus próprios preconceitos e estigmas. Diante da dependência química, a rein-serção social já se coloca, desde o contexto do tratamento, como possibilidade de os usuários deixarem de reproduzir práticas que os levaram a situações de autodestruição, alienação, isolamento e/ou exclusão social.

Partindo do pressuposto de que o modo de vida próprio da dependência quími-ca, além dos aspectos físicos, traz consequências como isolamento e rompimento de vínculos, a reinserção social torna-se um processo contínuo e paralelo ao tratamento. É preciso ter em mente que a reinserção social se inicia no primeiro contato com o usuário, o acolhimento, mesmo tendo a convicção de que o tratamento é fundamental.

O Ministério da Saúde aponta que é necessário promover, mediante diversas ações (que envolvam trabalho, cultura, lazer, esclarecimento e educação da população), a reinserção social dos usuários, utilizando para tanto recursos intersetoriais, ou seja, de setores como educação, esporte, cultura e lazer, montando estratégias conjuntas para o enfrentamento dos problemas (SUPERA, 2017).

Assim, para que seja possível a reinserção social de um indivíduo, é necessário um trabalho interdisciplinar, a partir de diversos pontos de vista. O apoio educativo, psico-

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lógico e a realização de algum esporte servem de exemplo de meios de transmissão de valores positivos. A reincorporação na comunidade reflete a confiança que a sociedade deposita sobre um indivíduo que cometeu algumas falhas na vida, mas que pode iniciar um novo caminho graças à mudança de conduta e a sua capacidade de reflexão.

Levando em consideração que todo ser humano que ocupa um lugar no agrupa-mento social exerce um papel, percebe-se a relevância da reinserção na reconstrução de laços e na oferta um novo lugar, temporariamente perdido. Em suma, a reinserção social cria no indivíduo autoestima, confiança em si mesmo, amor próprio e serenidade. É também uma maneira de indicar que todas as pessoas são importantes e mostrar que o valor do ser humano está acima dos seus atos, que sua dignidade tem relevância incon-dicional, que os indivíduos são merecedores de amor e respeito. Que, apesar das falhas, todos merecem uma outra oportunidade na vida.

1.2 O papel da prevenção ao uso de drogasA prevenção pode ser definida como um conjunto de ações e medidas que tem

como objetivo minimizar um mal, evitar um dano. Trata-se de nos anteciparmos a algu-ma situação, e, para os profissionais que atuam com questões sociais, as ações de preven-ção devem reforçar os fatores de proteção e reduzir os fatores de risco.

O uso de drogas, licitas e ilícitas, era tratado de forma simplificada, por meio de panfletos e textos que apresentavam apenas os malefícios da droga, suas consequências no organismo e na vida social. No entanto, hoje podemos pensar em ações mais concre-tas de prevenção, trabalhando com casos reais, com projetos sociais e atividades que ofe-reçam informações ao público-alvo para além dos malefícios causados pelas substâncias.

As atividade preventivas devem oferecer informações sobre os efeitos das drogas, e as ações devem ser dirigidas não só aos usuários, como também às famílias, com o objetivo de valorizar o vínculo familiar e prevenir novos casos. Tais ações devem ser orientadas ao fornecimento de informações e à discussão dos problemas provocados pelo consumo do álcool, sempre tendo em mente a estratégia de redução de danos, ten-do ainda como fundamento uma visão compreensiva do consumo de drogas como fenô-meno social e, ao mesmo tempo, individual (SUPERA, 2017).

A prevenção ao uso de drogas tem como um de seus objetivos ajudar principal-mente os jovens, por se tratar de uma faixa etária considerada de risco, mas obviamente ela pode e deve alcançar qualquer público, a fim de evitar ou de retardar o início do uso de drogas. De acordo com Nogueira (2008), os modelos de programas de prevenção devem ser desenvolvidos com planejamentos e filosofias bem definidos.

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As intervenções podem ser feitas em três níveis: prevenção primária, secundária e terciária. Na prevenção primária, o objetivo é evitar que o uso de drogas se instale ou retardar o seu início. A prevenção secundária destina-se a pessoas que já experimenta-ram drogas ou que as usam moderadamente, e tem como objetivo evitar a evolução para utilização mais frequente e prejudicial. Isso implica um diagnóstico e o reconhecimento precoce daqueles que estão em risco de evoluir para usos mais prejudiciais. Já a preven-ção terciária diz respeito às abordagens necessárias no processo de recuperação e rein-serção dos indivíduos que já têm problemas com o uso ou que apresentam dependência (SUPERA, 2017).

É importante situar que o trabalho de prevenção ao uso de drogas vem passando por processos de evolução de um modelo, cujas ações e diretrizes, anteriormente centradas no tratamento e na internação (um problema médico), intervencionista e re-pressor (um problema jurídico), agora são elaboradas com foco na educação e na saúde, com valorização da vida e participação da família.

Essa mudança de perspectiva é de suma importância para a construção de um trabalho humanizado. A criação de uma rede de prevenção do uso de drogas fortalecida pode contribuir significativamente para a vida de crianças, jovens e adultos de forma positiva.

Pesquisas apontam a necessidade de observarmos os fatores de risco que nos tor-nam vulneráveis ao uso de drogas, tais como: processos biológicos, traços de personali-dade, transtornos mentais, negligência e abuso na família, falta de vínculo com a escola e com a comunidade, normas sociais propícias e ambientes favoráveis ao uso abusivo de substâncias e crescimento dentro de comunidades marginalizadas e carentes.

A prevenção voltada para o uso abusivo de drogas pode ser definida como um processo de planejamento, implantação e implementação de múltiplas estratégias volta-das para a diminuição da vulnerabilidade e para a redução dos fatores de risco específi-cos. Isso envolve necessariamente o fortalecimento dos fatores de proteção, a erradica-ção e/ou a diminuição das vulnerabilidades sociais, a inserção comunitária das práticas propostas, com a colaboração de todos os segmentos sociais disponíveis.

Políticas sociais bem consolidadas têm como matriz de suas ações a prevenção. Como exemplo, pode-se citar o Sistema Único de Saúde (SUS) e o Sistema Único de As-sistência Social (Suas); ambos priorizam o trabalho em rede, e suas ações não se esgotam em si mesmas, o que reforça a importância do trabalho conjunto.

Dessa forma, a prevenção precisa ser desenvolvida nos setores públicos, bem como com setores da sociedade civil organizada. Diferentes profissionais em várias instituições

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– como escolas, Conselho Tutelar, igrejas, ONGs, associações de bairros e secretarias municipais – podem realizar esse trabalho. Trata-se aqui de afirmar que o consumo de álcool e outras drogas é um grave problema de saúde pública. Nessa perspectiva, o pla-nejamento de programas deve contemplar grandes parcelas da população, de uma forma que a abstinência não seja a única meta viável e possível aos usuários.

Em suma, entendemos que a prevenção não deve ser resumida em ações pontuais e emergenciais, mas sim em um processo que ofereça ao indivíduo e à comunidade em geral conhecimentos que permitam atitudes sadias. Os modelos de atenção baseados em prevenção e produção do cuidado devem objetivar a melhoria da qualidade de vida dos sujeitos.

1.3 Fortalecendo a rede de apoio ao usuário de drogaEstruturar a rede de atenção ao dependente químico, assim como as instituições

sociais de apoio que fazem parte da comunidade, é algo crucial para uma oferta efetiva de atenção a esse público. Para tanto, busca-se fortalecer serviços já existentes, amplian-do ações de promoção, prevenção, tratamento e reinserção social aos usuários.

Sabe-se que, diante do grande aumento do consumo de substâncias psicoativas, especialmente de álcool, cocaína, crack e inalantes, é necessário que os serviços estejam preparados para atender essa demanda, operando de forma articulada. As competên-cias do SUS para a demanda de cuidado aos usuários de álcool, crack e outras drogas são bem explicitadas a partir da Portaria 3.088/2011 do Ministério da Saúde, que cria, amplia e articula a Rede de Atenção Psicossocial para pessoas com sofrimento ou trans-torno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, no âmbito do SUS.

As diretrizes para o funcionamento da Rede de Atenção Psicossocial se referem a: 1) respeito aos direitos humanos, garantindo a autonomia e a liberdade das pessoas; 2) promoção da equidade, reconhecendo os determinantes sociais da saúde; 3) combate a estigmas e preconceitos; 4) garantia do acesso e da qualidade dos serviços, ofertando cuidado integral e assistência multiprofissional, sob a lógica interdisciplinar; 5) atenção humanizada e centrada nas necessidades das pessoas; 6) diversificação das estratégias de cuidado; e 7) desenvolvimento de atividades no território, que favoreça a inclusão social com vistas à promoção de autonomia e ao exercício da cidadania.

A criação de uma rede articulada implica oferecer às pessoas com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas e a suas famílias uma ampla varie-

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dade de acesso. Para isso, é necessária a articulação e a integração dos pontos de atenção das redes de saúde no território, qualificando o cuidado por meio do acolhimento, do acompanhamento contínuo e da atenção às urgências.

Alguns dos serviços que compõem a rede no âmbito da saúde:

• Unidade Básica de Saúde (UBS): realiza o acolhimento do usuário que busca o atendimento de saúde mental. Os principais serviços oferecidos são consultas médicas, inalações, injeções, curativos, vacinas, coleta de exames laboratoriais, tratamento odontológico, encaminhamentos para especialidades e fornecimen-to de medicação básica.

• Núcleos de Apoio à Saúde da Família (Nasf): trabalham na atenção básica com demandas específicas. Os profissionais realizam atendimento conjunto ou não, interconsulta, construção conjunta de projetos terapêuticos, educação per-manente, intervenções no território e na saúde de grupos populacionais, ações intersetoriais, ações de prevenção, promoção da saúde e discussão do processo de trabalho das equipes etc.

• Centros de Atenção Psicossocial (Caps): Serviços de saúde mental, que rea-lizam atividades em espaços coletivos (grupos, assembleias de usuários, reunião diária de equipe), de forma articulada com os outros pontos de atenção da rede de saúde e das demais redes. O cuidado, no âmbito do Caps, é desenvolvido por intermédio de Projeto Terapêutico Individual, envolvendo em sua constru-ção a equipe, o usuário e sua família. Os Caps Álcool e Drogas (Caps AD) são unidades municipais especializadas em atendimento/tratamento de transtornos causados por álcool e outras drogas, constituídas por equipes multiprofissio-nais. As recomendações para tratamento dos quadros de dependência química enfatizam a reabilitação psicossocial ao longo do tratamento, sendo os objetivos a avaliação de cada caso, o estabelecimento de ações para cada pessoa e a rein-serção social de forma integrada ao meio cultural e à comunidade.

No tocante à assistência social, sabe-se que é o Sistema Único de Assistên-cia Social (Suas) que organiza, de forma descentralizada, os serviços socioassis-tenciais em nosso país. A assistência social está ligada diretamente à garantia de acesso a direitos e trata-se de uma política de proteção social, integrando o tripé da seguridade social ao lado da saúde e previdência social.

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Alguns dos serviços que compõem a rede no âmbito da Assistência Social:

• Centro de Referência da Assistência Social (Cras): é uma unidade pública estatal de base territorial que deve estar localizada em áreas de vulnerabilidade e risco social, podendo referenciar um total de até mil famílias/ano. O Cras faz par-te da proteção social básica, que tem como principal objetivo desenvolver ações de prevenção a situações de risco social. Seu público prioritário é a população que vive em áreas urbanas ou rurais vulneráveis, que favorecem situação de pobreza, privação no acesso a direitos, fragilização de vínculos afetivos ou pessoas que já se encontram em situação de risco e que tiveram seus direitos violados por ocorrên-cia de abandono, maus tratos, abuso sexual, uso de drogas, entre outras situações.

• Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas): Trata--se, também, de uma unidade pública e estatal, que tem como objetivo ofertar ser-viços especializados e continuados a famílias e indivíduos em situação de ameaça ou violação de direitos (violência física, psicológica, sexual, tráfico de pessoas, cumprimento de medidas socioeducativas em meio aberto etc.). Faz parte da pro-teção social especial e objetiva prover atenção socioassistencial a famílias e indi-víduos que se encontram em situação de risco pessoal e social, por ocorrência de abandono, maus tratos físicos e/ou psíquicos, abuso sexual, uso de substâncias psicoativas, cumprimento de medidas socioeducativas, situação de rua, situação de trabalho infantil, entre outras.

No tocante à área da educação, sabe-se que as escolas realizam um trabalho con-tínuo em diversos níveis. Aliados aos serviços da saúde e da assistência social, às ONGs, igrejas e setores da sociedade, as escolas desempenham um papel fundamental na rede.

É de suma importância a existência de profissionais envolvidos nessa rede, possi-bilitando a construção de um cuidado integral. A partir de ações articuladas em diversos níveis é possível oferecer e garantir a integralidade da assistência ao usuário. Tanto os serviços públicos quanto os da sociedade civil têm um papel importante para a reinser-ção do usuário de drogas – lembrando que a rede deve estar fundamentada conforme as necessidades dos usuários, principais protagonistas aos quais os serviços se destinam.

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1.4 Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (Sisnad)

Lei 11.343/2006 – “Lei de Drogas”Em 2006, o Brasil promulgou a Lei 11.343, conhecida como “Lei de Drogas”. A

norma instituiu o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (Sisnad), voltado à prescrição de medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas, bem como ao estabelecimento de normas e definições de crimes relativos à repressão da produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas.

Drogas, segundo o art. 1º, parágrafo único, da Lei 11.343/2006, são “as substâncias ou os produtos capazes de causar dependência, assim especificados em lei ou relaciona-dos em listas atualizadas periodicamente pelo Poder Executivo da União”.

Essa lei revogou as leis 6.368/1976 e 10.409/2002, sendo uma tentativa de adequa-ção da legislação brasileira às diretrizes internacionais que diferenciam os usuários e os dependentes de drogas da figura do traficante. A nova política adotada em relação aos usuários passou a ser a de prevenção, de redução de danos, de assistência e de reinserção social, não imperando mais o modelo meramente repressivo. Nesse contexto, o Brasil passou a seguir tendências mundiais, a exemplo de Holanda, Espanha, Itália, Portugal, Bélgica, Reino Unido, Irlanda e Luxemburgo.

No que concerne à reinserção social, a nova lei estabelece princípios e diretri-zes em termos gerais, orientando sobre algumas medidas que podem ser tomadas pela União, Estados e Municípios. No entanto, não apresenta uma sistematização consistente de regras de reinserção, não atentando nos diversos tipos de iniciativas que podem ser desenvolvidas para trabalhar os pilares da reinserção social (educação, habitação e em-prego).

Assim como a Lei 10.409/2002, a nova Lei de Drogas, apenas em seu art. 24 prevê a possibilidade de União, Estados, Distrito Federal e Municípios concederem benefícios às instituições privadas que desenvolverem programas de reinserção no mercado de tra-balho, do usuário e do dependente de drogas encaminhado por órgão oficial.

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LEI 11.343/2006 – CAPÍTULO II

DAS ATIVIDADES DE ATENÇÃO E DE REINSERÇÃO SOCIAL DE USUÁRIOS OU DEPENDENTES DE DROGAS

Art. 22. As atividades de atenção e as de reinserção social do usuário e do de-pendente de drogas e respectivos familiares devem observar os seguintes princí-pios e diretrizes:

I – respeito ao usuário e ao dependente de drogas, independentemente de quais-quer condições, observados os direitos fundamentais da pessoa humana, os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde e da Política Nacional de Assis-tência Social;

II – a adoção de estratégias diferenciadas de atenção e reinserção social do usuá-rio e do dependente de drogas e respectivos familiares que considerem as suas peculiaridades socioculturais;

III – definição de projeto terapêutico individualizado, orientado para a inclusão social e para a redução de riscos e de danos sociais e à saúde;

IV – atenção ao usuário ou dependente de drogas e aos respectivos familiares, sempre que possível, de forma multidisciplinar e por equipes multiprofissionais;

V – observância das orientações e normas emanadas do Conad;

VI – o alinhamento às diretrizes dos órgãos de controle social de políticas seto-riais específicas.

Art. 23. As redes dos serviços de saúde da União, dos Estados, do Distrito Fede-ral, dos Municípios desenvolverão programas de atenção ao usuário e ao depen-dente de drogas, respeitadas as diretrizes do Ministério da Saúde e os princípios explicitados no art. 22 desta Lei, obrigatória a previsão orçamentária adequada.

Art. 24. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão conceder benefícios às instituições privadas que desenvolverem programas de reinserção no mercado de trabalho, do usuário e do dependente de drogas encaminhados por órgão oficial.

Com base nessa normativa e seguindo os objetivos do projeto, foram elaboradas três propostas de lei, como forma de incentivar a articulação entre os GTs, o Executivo e o Legislativo municipal para geração de oportunidades de reinserção social, apresenta-dos ao longo deste guia.

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Guia de reaplicação22 Guia de reaplicação 23

Ao longo dos três anos de execução do projeto, diversos Municípios procuraram a CNM para conhecer a metodologia aplicada e avaliar as possibilidades de uma reaplica-ção. Nesse sentido, a CNM, durante a execução de uma outra ação, também financiada pela União Europeia, o Projeto Mulheres Seguras (<http://www.mulheresseguras.org.br/>), elaborou passos para que os Municípios interessados pudessem refletir sobre suas condições para reaplicar projetos com metodologia que já trouxeram resultados.

Tendo em vista que são ações com estrutura semelhantes, e para garantir que seu Município ou um grupo de Municípios vizinhos estejam aptos a reaplicar o Projeto Reinserir, é necessário que respondam às perguntas abaixo, refletindo sobre as respostas positivas:

• Existe a possibilidade de organizar um grupo de Municípios próximos para, em conjunto, implantar o projeto? Ou seu Município estaria apto a implantar o pro-jeto individualmente, caso necessite ou prefira?

• Existe um órgão, secretaria ou departamento que poderá ficar responsável pela execução do projeto?

• É possível angariar recursos financeiros para a contratação de equipe e realização das atividades?

• Os prefeitos e as prefeitas dos Municípios interessados possuem ciência da neces-sidade de se comprometerem e apoiarem as ações que serão desenvolvidas duran-te o projeto?

• As autoridades locais estão abertas à implementação de novas políticas locais de prevenção ao uso de drogas e reinserção social de usuários de drogas?

• As prefeituras podem disponibilizar alguns funcionários para participarem ativa-mente dos Grupos de Trabalho?

• Existe a perspectiva de os governos locais trabalharem efetivamente em conjunto

2. POSSO REAPLICAR A AÇÃO?

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Guia de reaplicação24 Guia de reaplicação 25

com a sociedade civil e o Poder Legislativo local?• Existem lideranças da sociedade civil interessadas em trabalhar com a temática

do projeto?• O Município ou região conta com especialistas na temática de reinserção social de

usuários de drogas para colaborar com os trabalhos técnicos (oficinas, produção de documentos técnicos, orientações aos GTs)?

• Você acredita que o projeto pode causar um impacto positivo na realidade do seu Município?

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Guia de reaplicação24 Guia de reaplicação 25

3. METODOLOGIA DE TRABALHO PASSOS PARA A IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO REINSERIR

As linhas estratégicas do projeto fo-ram voltadas à sensibilização, articulação e capacitação das equipes de saúde, assis-tência social, educação e sociedade civil, para o compartilhamento e produção de conhecimentos, oferecimento de materiais de apoio técnico, criação de instrumentos de comunicação e de suporte técnico, além do desenvolvimento de experiên-cias participativas, como a elaboração de diagnósticos municipais, mapeamento de redes e construção de instrumento de planejamento.

Toda a metodologia foi voltada para a exposição de temas relacionados ao aco-lhimento, prevenção ao uso de drogas, tratamento e reinserção social, bem como a identi-ficação de boas práticas municipais, sendo desenvolvida por meio de oficinas, seminários e trabalhos em grupo.

O projeto teve a duração de três anos, se iniciou com a seleção dos Municípios parceiros e com a pactuação com as prefeituras para apresentação das atividades progra-madas.

3.1 Seleção dos MunicípiosEm 2010, inúmeros gestores municipais de todo o país entraram em contato com

a requerente, a Confederação Nacional de Municípios (CNM), para relatar a situação do uso de crack; em especial, os prefeitos da 4ª Região do Estado da Paraíba. Expuseram uma

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Guia de reaplicação26 Guia de reaplicação 27

situação crítica de uso de drogas, solicitando informação e apoio para lidar com a questão. Enquanto isso, o governo da Paraíba pactuou com o governo federal o programa “Crack, é possível vencer”, mas não realizou um plano no qual os Municípios fossem contemplados. As lideranças locais perceberam a necessidade de trabalhar o tema por conta própria.

A partir dessa realidade, a CNM realizou um estudo para verificar a real situação nos Municípios brasileiros, o qual indicou que 98% (3.950) dos Entes federados pesquisa-dos apresentavam problemas relacionados ao crack.

As autoridades locais e a sociedade civil da região (grupos-alvo) demonstraram in-teresse em uma ação mais integrada na área, bem como apresentaram condições favoráveis à execução do projeto, o que contribuiu para sua implementação e sustentabilidade. No ano de 2012, esses Municípios solicitaram à CNM a apresentação dos resultados da pes-quisa realizada sobre os problemas com consumo e circulação de drogas, durante a Feira de Conhecimento sobre Drogas no Município de Picuí/PB, a qual reuniu cerca de 3 mil participantes, sendo 70% gestores municipais e 30% representantes da sociedade civil da região.

Os problemas existentes na região também incluem o acesso reduzido aos serviços disponíveis em razão da falta de informação pelo usuário e do escasso diálogo entre as di-ferentes áreas das prefeituras. Há carência de material informativo e didático sobre drogas, especialistas na área de dependência química e articulação entre as estruturas existentes.

Do ponto de vista econômico, a região, que está localizada em pleno interior do Nordeste Semiárido, apresenta diversas potencialidades econômicas em razão do dinamis-mo e da diversidade da base econômica urbana local, da presença de importante riqueza mineral e do potencial para a expansão de diversas atividades, como o turismo e o arte-sanato. Ao mesmo tempo, a reinserção laboral do usuário de drogas é uma das maiores

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Guia de reaplicação26 Guia de reaplicação 27

Municípios participantes do projeto:

• Baraúna

• Barra de Santa Rosa

• Cubati

• Cuité

• Damião

• Frei Martinho

• Nova Floresta

• Nova Palmeira

• Pedra Lavrada

• Picuí

• São Vicente do Seridó

• Sossego

• Olivedos

• Carnaúba dos Dantas (RN)

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Guia de reaplicação28 Guia de reaplicação 29

dificuldades a serem enfrentadas por esse grupo, sendo aspectos-chave a promoção de treinamentos e a capacitação profissional.

Diante dessa realidade firmou-se parceria com o conjunto de Municípios para a execução do projeto.

3.2 Pactuação com governos locaisPara consolidar a metodologia de trabalho proposta pelo projeto, foi realizado um

seminário de pactuação com prefeitos e prefeitas dos Municípios parceiros, com segmen-tos da sociedade civil e técnicos locais, no caso profissionais da área de assistência social, saúde e educação, para compor os Grupos de Trabalho (GTs).

Sugere-se um encontro como esse para esclarecer o público-alvo da ação sobre todo o processo de planejamento pensado para a execução do projeto. É durante o seminário de pactuação metodológica que cada Município monta seu grupo de trabalho, composto por pessoas de diferentes perfis e segmentos sociais.

As pessoas indicadas para compor esses grupos se comprometeram, de forma vo-luntária, a participar de todas as oficinas, seminários e demais atividades do projeto, para adquirir formação técnica sobre a temática e trabalhar ativamente na realização de ações locais e na prática de incidência política junto aos(às) gestores(as) municipais para alcan-çar mudanças.

Na ocasião foi entregue, também, uma cartilha, o Guia Metodológico, contendo todas as informações a respeito da proposta do projeto, como objetivos, resultados espera-dos e cronograma das atividades.

3.3 Formação dos grupos de trabalhoPara que o projeto obtivesse sucesso, planejou-se uma estrutura de trabalho que colo-

casse lado a lado, como forma de fomentar a integração, sociedade civil e gestores locais: é o que chamamos de Grupos de Trabalho Local (GTL).

Cada Município deve contar com um GT composto por, no mínimo, cinco pessoas. Tais profissionais que irão compor os GTs devem ser representantes das áreas da saúde, as-sistência social, educação e sociedade civil. Sugere-se também representantes de diretórios acadêmicos, conselhos municipais e ONGs.

Tal estratégia contribuiu para fortalecer o diálogo entre comunidade e governo local, modificando sua dinâmica como cidadãos e gestores. Compreendendo juntos sua realidade e os limites institucionais dentro das políticas públicas municipais, puderam então interferir de forma positiva na melhoria da vida dos usuários de drogas e da comunidade em geral.

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Guia de reaplicação28 Guia de reaplicação 29

Cada atividade proposta pelo projeto foi pactuada previamente com os grupos de trabalho e contou com sua participação em diversos momentos de construção, como no planejamento.

Essa proposta de metodologia participativa nas ações do projeto ajudou a capaci-tar as autoridades locais e a sociedade civil para desenvolver ações de enfrentamento do consumo de drogas e à sua circulação, bem como proporcionou a melhoria da oferta de políticas públicas municipais de saúde e proteção sociaL.

Baraúna/PBBarra de

Santa Rosa/PBDamião/PBCuitéPB

Cubati/PBCarnaúba dos Dantas/RN

Nova

Floresta/PBFrei

Martinho/PB

Nova Palmeira/PB

Pedra Lavrada/PB

Sossego/PBSão Vicente do Seridó/PB

Olivedos/PB Picuí/PB

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Guia de reaplicação30 Guia de reaplicação 31

Para facilitar a interlocução com os Municípios integrantes do projeto, foi contra-tada uma agente regional, responsável pelos arranjos necessários para a execução das ati-vidades nos Municípios e pelo suporte técnico constante aos Grupos de Trabalho (GTs).

Em Brasília, contamos com uma equipe formada por profissionais responsáveis pela coordenação geral, técnica e financeira, assistência de projeto, monitoramento e avaliação, assessoria de imprensa e design.

3.4 Equipe do projeto

EDUARDO STRANZ, COORDENADOR

ROSÂNGELA RIBEIRO, COORDENADORA TÉCNICA

POLIANA DA NÓBREGA, AGENTE LOCAL

JANAYNE BARRENSE, ASSISTENTE DO PROJETO SARAH BUOGO

ASSESSORA DE COMUNICAÇÃO

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Guia de reaplicação30 Guia de reaplicação 31

4. LINHAS DE AÇÃO: ETAPAS DA EXECUÇÃO DO PROJETO

Ao longo de seu desenvolvimento, o projeto concentrou-se basicamente em três frentes de trabalho:

• diagnóstico, por meio do qual foi realizado o mapeamento da realidade lo-cal a respeito do consumo e da circulação de drogas, a elaboração do mapea-mento da rede de atenção ao dependente químico e a construção dos planos de ação para cada Município;

• capacitação, com a promoção de diversas palestras e seminários sobre te-mas como prevenção ao uso de drogas, trabalho em rede, metodologias de tratamento, reinserção social e oficinas de monitoramento e avalição;

• incidência política, que incluiu a elaboração de estudo abordando as nor-mativas sobre a reinserção social, a apresentação de três propostas de lei de incentivo à reinserção social de usuários de drogas, bem como a realização de articulação com o Executivo e o Legislativo municipal para sua aprovação.

4.1 Diagnóstico da população usuária de drogas A elaboração do diagnóstico foi uma etapa complementar ao projeto e teve como

objetivo apresentar o perfil de cada cidade em relação ao consumo e à circulação de drogas lícitas e ilícitas, trazendo recortes importantes para o planejamento de políticas públicas de prevenção, tratamento e reinserção social, tais como gênero, faixa etária, grau de escolaridade, local de consumo e local de aquisição, contemplando espaços ur-banos e rurais.

Assim, as informações produzidas pelo diagnóstico subsidiaram a formulação e a avaliação das políticas públicas setoriais, incentivando a integração e a coordenação dos diversos órgãos envolvidos na problemática das drogas, de forma a assegurar uma maior

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Guia de reaplicação32 Guia de reaplicação 33

efetividade nas intervenções relacionadas à prevenção, ao tratamento e à reinserção so-cial dos usuários de drogas.

O público-alvo em questão foram os estudantes e os agentes comunitários de saú-de (ACS).

Trata-se de um levantamento epidemiológico, de corte transversal, que representa o universos de estudantes do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental II, 1ª a 3ª série do Ensino Médio e turmas do EJA e do Programa Alumbrar (doravante denominadas de Turmas Especiais – TE), de escolas públicas municipais e estaduais dos 14 Municípios que compõem o projeto. A abordagem metodológica utilizada com os ACS foi quantita-tiva, pela qual puderam responder ao questionário com base nas informações do sistema E-SUS, departamento da atenção básica do Ministério da Saúde.

Foram coletadas informações de usuários de drogas licitas e ilícitas residentes nas áreas urbanas e rurais dos Municípios pesquisados que consumiram algum tipo de dro-ga nos 12 meses anteriores ao período da pesquisa.

Apresentamos a seguir uma pequena amostra do resultado da elaboração do diag-nóstico.

EducaçãoO universo considerado foi constituído por 13.428 estudantes das diferentes mo-

dalidades de ensino. Os dados da pesquisa foram coletados por meio de um questionário fechado, de autopreenchimento e anônimo, respondido pelos alunos.

Do universo considerado de 13.428 alunos, 79,5% destes (10.670) responderam ao questionário. Esse índice é maior para o Ensino Fundamental II (86,1%), um pouco menor para o Ensino Médio (80,2%) e bem inferior para as turmas do EJA e do Progra-ma Alumbrar (52,5%).

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Guia de reaplicação32 Guia de reaplicação 33

Tabela 1.3 – Uso de diferente tipos drogas psicotrópicas entre 10.548 estudantes de Ensino Fundamental II, Médio e Turmas Especiais da rede pública municipal e estadual dos municípios da 4ª Região Geoadministrativa da Paraíba, de acordo com os tipos de uso, com análise comparativa entre as modalidades de ensino

Tipo de DrogasUso na vida (%)(2) Uso no ano (%)(3) Uso no mês (%)(3)

F M TE TO F M TE TO F M TE TO

Solventes/Inalantes

6,1 9,1 12,1 7,6 4,3 4,7 5,7 4,5 3,1 2,9 2,9 3,0

Maconha 2,3 5,1 12,3 4,2 1,7 2,4 4,9 2,2 1,0 1,1 2,8 1,2

Cocaína 0,8 1,4 4,7 1,4 0,5 0,9 2,1 0,8 0,2 0,3 1,2 0,4

Crack 0,5 0,3 1,3 0,5 0,3 0,2 0,7 0,3 0,2 0,1 0,3 0,2

Êxtase 0,5 0,3 1,5 0,5 0,2 0,1 1,5 0,3 – 0,2 – 0,1

LSD 0,1 0,3 0,5 0,2 – – – – – – – –

Heroína 0,4 0,2 0,9 0,4 – – – – – – – –

Energético com Álcool

6,5 26,2 36,1 15,4 – – – – – – – –

Qualquer Droga(1) 11,9 30,9 41,7 20,6 5,3 6,7 10,3 6,2 3,9 3,9 5,9 4,1

Tabaco 5,9 11,0 24,8 9,3 4,0 5,9 12,3 5,4 2,6 3,5 6,8 3,3

Álcool 27,0 65,9 454,1 79,8 9,5 11,9 12,6 10,5 9,5 11,9 12,6 10,5

Nota: F – Ensino Fundamental II; M – Ensino Médio; TE – Turmas Especiais; TO – Total.(1) Excluído álcool e tabaco.(2) Maconha, cocaína, crack, solventes/inalantes, heroína, LSD, êxtase, energético com álcool.(3) Maconha, cocaína, crack, solventes/inalantes, êxtase.

Saúde – Agentes Comunitários de Saúde (ACS)Ao todo, foram identificados 11.214 usuários de drogas psicotrópicas nos Muni-

cípios do projeto, sendo 6.452 residentes na área urbana e 4.762 na área rural. Com o diagnóstico, foi possível perceber que a maioria dos usuários é do sexo masculino, tanto na zona urbana como na zona rural, chegando nesta última a 75,6% do total. Quanto à idade, os casos se encontram relativamente distribuídos nas diferentes faixas etárias, porém mais concentrado entre os 30 e 49 anos de idade.

Com relação à escolaridade, a quase totalidade praticamente tem até o Ensino Médio (distribuído entre os vários anos de estudo).

Entre os tipos de drogas mais comuns, aparecem a bebida alcoólica, o cigarro e a bebida alcoólica com energético, independentemente da situação do domicílio (urbano ou rural) e do gênero.

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Guia de reaplicação34 Guia de reaplicação 35

Tabela 1.15 – Uso de drogas psicotrópicas entre 11.214 usuários dos municípios da 4ª Região Geoadministrativa da Paraíba segundo a percepção dos ACS, de acordo com o tipo de droga, por situação do domicílio e gênero

Droga(1)Gênero TotalMasculino Feminino

n % n % n %Total do Município

Bebida alcoólica 5468 69,4 1261 37,8 6729 60,4Cigarro 3742 47,5 2349 70,3 6091 54,3Maconha 478 6,1 71 2,1 549 4,9Bebida alcoólica misturada com energético 344 4,4 152 4,6 496 4,4Crack 115 1,5 25 0,7 140 1,2Cocaína 83 1,1 7 0,2 90 0,8Êxtase 3 0,0 1 0,0 4 0,0Heroína 1 0,0 – – 1 0,0Cola 3 0,0 – – 3 0,0Éter – – 1 0,0 1 0,0Loló/lança 2 0,0 – – 2 0,0Número de usuários 7874 70,2 3340 29,8 11214 100,0

UrbanoBebida alcoólica 2875 67,3 845 38,8 3720 57,7Cigarro 2019 47,2 1521 69,8 3540 54,9Maconha 339 7,9 65 3,0 404 6,3Bebida alcoólica misturada com energético 223 5,2 110 5,1 333 5,2Crack 104 2,4 22 1,0 126 2,0Cocaína 56 1,3 7 0,3 63 0,0Êxtase 1 0,0 – – 1 0,0Heroína 1 0,0 – – 1 0,0Cola 1 0,0 – – 1 0,0Loló/lança 1 0,0 – – 1 0,0Número de usuários 4274 66,2 2178 33,8 6452 100,0

RuralBebida alcoólica 2593 72,0 416 35,8 3009 63,2Cigarro 1723 47,9 828 71,3 2551 53,6Bebida alcoólica misturada com energético 121 3,4 42 3,6 163 3,4Maconha 139 3,9 6 0,5 145 3,0Cocaína 27 0,8 – – 27 0,6Crack 11 0,3 3 0,3 14 0,3Êxtase 2 0,1 1 0,0 3 0,0Cola 2 0,1 – – 2 0,0Éter – – 1 0,0 1 0,0Loló/lança 1 0,0 – – 1 0,0Número de usuários 3600 75,6 1162 24,2 4762 100,0

Nota: ( 0,0 ) Dado numérico igual a zero resultante de arredondamento.(1) Questão de múltipla escolha. O ACS poderia registrar uma ou mais drogas para um mesmo usuário.

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Guia de reaplicação34 Guia de reaplicação 35

4.2 Mapeamento da rede de atenção ao dependente químico Folder da rede de atenção ao dependente químico

Um dos grandes legados do projeto é sua intenção de democratizar o acesso aos serviços de saúde, assistência social, educação, envolvendo a comunidade neste proces-so, desmistificando mitos a respeito da reinserção social de usuários de drogas.

Para tanto, foi realizado junto aos grupos de trabalho um levantamento detalhado dos ser-viços ofertados pelos Municípios aos usuários de drogas, os quais envolviam serviços das saúde, as-sistência social, educação, terceiro setor, alcóolicos anônimos etc. Esse trabalho resultou em um fôlder, usa-do para que cada GT pudesse divul-gar na comunidade seus serviços e assim fortalecer sua rede.

Sugere-se a realização de uma oficina para coleta dos dados, descrita no campo sensibilização e capacitação, atividades.

4.3 Elaboração de planos de açãoPara fortalecer as ações planejadas pelo projeto, trabalhou-se nos grupos de tra-

balho em cada Município a construção de planos de ação com foco nos resultados do projeto, instrumentos que descrevem os objetivos e resultados esperados. Assim, em consonância com esses, os GTs puderam propor suas próprias ações.

O principal objetivo foi conscientizar os grupos de trabalho sobre o ciclo do pro-jeto e sobre a importância de planejar ações concretas para cada etapa planejada.

Apresentação

Esta publicação é uma realização da CNM com o apoio da

Delegação da União Europeia no Brasil. O conteúdo desta

obra é de responsabilidade única da CNM e não reflete

necessariamente a visão da União Europeia.

Projeto financiado pela

União Europeia

Projeto executado

pela CNM

Este guia apresenta os principais serviços de

saúde, assistência social, educação e rede de

apoio à comunidade, no sentido de assegurar

direitos sociais. Essa rede busca promover

o resgate da família, potencializando sua

capacidade de proteção

aos seus membros. As

iniciativas das instituições

visam fortalecer a

autoestima dos

indivíduos, oferecendo

acesso a direitos

socioassistenciais,

estimulando o

protagonismo e a

participação social.

BARAÚNA/PB

Data de Instalação: 01/01/1997

Gentílico: baraunense

População*: 4,758 habitantes

Área: 50,58 km²

Densidade Demográfica: 90,49 hab/km²

IDH**: 0,558

LOCALIZAÇÃO

Mesorregião: Borborema

Microrregião: Seridó Oriental Paraibano

Distância da Capital: 162,17 km

Altitude: 626,00 m

Agente Local na Paraíba:

E-mail: [email protected]

Brasília:

Tel: (61) 2101-6607

E-mail: [email protected]

Observatório do crack:

Tel: (61) 2101- 6000

E-mail: [email protected]

Dados do Município

Integrando

a rede de

BARAÚNA/PB

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Apresentação

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Delegação da União Europeia no Brasil. O conteúdo desta

obra é de responsabilidade única da CNM e não reflete

necessariamente a visão da União Europeia.

Projeto financiado pela

União Europeia

Projeto executado

pela CNM

Este guia apresenta os principais serviços de

saúde, assistência social, educação e rede de

apoio à comunidade, no sentido de assegurar

direitos sociais. Essa rede busca promover

o resgate da família, potencializando sua

capacidade de proteção

aos seus membros. As

iniciativas das instituições

visam fortalecer a

autoestima dos

indivíduos, oferecendo

acesso a direitos

socioassistenciais,

estimulando o

protagonismo e a

participação social.

CARNAÚBA DOS DANTAS/RN

Data de Instalação: 30/01/1954

Gentílico: carnaubense

População (2014): 7.972 habitantes

Área: 245,60 km²

Densidade Demográfica: 32,50 hab/km²

IDH**: 0,659

LOCALIZAÇÃO

Mesorregião: Central Potiguar

Microrregião: Seridó Oriental

Distância da Capital: 234 km

Altitude: 306,00 m

Agente Local na Paraíba:

E-mail: [email protected]

Brasília:

Tel: (61) 2101-6607

E-mail: [email protected]

Observatório do crack:

Tel: (61) 2101- 6000

E-mail: [email protected]

Dados do Município

Integrando

a rede de

CARNAÚBA

DOS DANTAS/RN

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Apresentação

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Projeto financiado pelaUnião Europeia

Projeto executadopela CNM

Este guia apresenta os principais serviços de saúde, assistência social, educação e rede de apoio à comunidade, no sentido de assegurar direitos sociais. Essa rede busca promover o resgate da família, potencializando sua capacidade de proteção aos seus membros. As iniciativas das instituições visam fortalecer a autoestima dos indivíduos, oferecendo acesso a direitos socioassistenciais, estimulando o protagonismo e a participação social.

BARRA DE SANTA ROSA/PBData de Instalação: 08/05/1959Gentílico: santa rosensePopulação*: 15,145 habitantes Área: 775,66 km² Densidade Demográfica: 19,14 hab/km² IDH**: 0,562

LOCALIZAÇÃO Mesorregião: Agreste ParaibanoMicrorregião: Curimataú OcidentalDistância da Capital: 139,25 km

Agente Local na Paraíba:E-mail: [email protected]

Brasília:Tel: (61) 2101-6607

E-mail: [email protected]

Observatório do crack:Tel: (61) 2101- 6000

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Dados do Município

Integrando a rede de

BARRA DE SANTA ROSA/PB

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Esta publicação é uma realização da CNM com o apoio da Delegação da União Europeia no Brasil. O conteúdo desta obra é de responsabilidade única da CNM e não reflete necessariamente a visão da União Europeia.Projeto financiado pela

União EuropeiaProjeto executado

pela CNM

Este guia apresenta os principais serviços de saúde, assistência social, educação e rede de apoio à comunidade, no sentido de assegurar direitos sociais. Essa rede busca promover o resgate da família, potencializando sua capacidade de proteção aos seus membros. As iniciativas das instituições visam fortalecer a autoestima dos indivíduos, oferecendo acesso a direitos socioassistenciais, estimulando o protagonismo e a participação social.

CUBATI/PBData de Instalação: 15/05/1959Gentílico: cubatiensePopulação*: 7,193 habitantes Área: 136,97 km² Densidade Demográfica: 51,88 hab/km² IDH**: 0,566

LOCALIZAÇÃO Mesorregião: BorboremaMicrorregião: Seridó Oriental ParaibanoDistância da Capital: 169,01 km Altitude: 555,00 m

Agente Local na Paraíba:E-mail: [email protected]

Brasília:Tel: (61) 2101-6607

E-mail: [email protected]

Observatório do crack:Tel: (61) 2101- 6000

E-mail: [email protected]

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Dados do Município

Integrando a rede de

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SÃO VICENTE DO SERIDÓ/PB

Data de Instalação: 10/01/1962

Gentílico: seridoense

População*: 10,900 habitantes

Área: 276,47 km²

Densidade Demográfica: 38,71 hab/km²

IDH**: 0,555

LOCALIZAÇÃO

Mesorregião: Borborema

Microrregião: Seridó Oriental Paraibano

Distância da Capital: 170,92 km

Altitude: 631,00 m

Agente Local na Paraíba:

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CUITÉ/PBData de Instalação: 25/1/1937Gentílico: cuiteensePopulação*: 20,325 habitantes Área: 741,84 km² Densidade Demográfica: 27,36 hab/km² IDH**: 0,591

LOCALIZAÇÃO Mesorregião: Agreste ParaibanoMicrorregião: Curimataú OcidentalDistância da Capital: 235 km Altitude: 750 m

Agente Local na Paraíba:E-mail: [email protected]

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DAMIÃO/PB

Data de Instalação: 01/01/1997

Gentílico: damiãoense

População*: 5,246 habitantes

Área: 185,69 km²

Densidade Demográfica: 27,69 hab/km²

IDH**: 0,521

LOCALIZAÇÃO

Mesorregião: Agreste Paraibano

Microrregião: Curimataú Ocidental

Distância da Capital: 129,94 km

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FREI MARTINHO/PBData de Instalação: 26/12/1961Gentílico: frei-martinhensePopulação*: 2,986 habitantes Área: 244,32 km² Densidade Demográfica: 12,20 hab/km² IDH**: 0,641

LOCALIZAÇÃO Mesorregião: BorboremaMicrorregião: Seridó Oriental ParaibanoDistância da Capital: 192,77 km Altitude: 369,00 m

Agente Local na Paraíba:E-mail: [email protected]

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família, potencializando sua capacidade

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NOVA FLORESTA/PB

Data de Instalação: 30/04/1959

Gentílico: nova-florestense

População*: 10,650 habitantes

Área: 47,38 km²

Densidade Demográfica: 225,02 hab/km²

IDH**: 0,601

LOCALIZAÇÃO

Mesorregião: Agreste Paraibano

Microrregião: Curimataú Ocidental

Distância da Capital: 165,05 km

Altitude: 666,00 m

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fortalecer a autoestima

dos indivíduos,

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protagonismo e a

participação social.

PEDRA LAVRADA/PB

Data de Instalação: 13/01/1959

Gentílico: pedra-lavradense

População*: 8.053 habitantes

Área: 351,68 km²

Densidade Demográfica: 22,26 hab/km²

IDH**: 0,574

LOCALIZAÇÃO

Mesorregião: Borborema

Microrregião: Seridó Oriental Paraibano

Distância da Capital: 230,8 km

Altitude: 516,00 m

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NOVA PALMEIRA/PBData de Instalação: 06/11/1964Gentílico: nova-palmeirensePopulação*: 4,784 habitantes Área: 310,35 km² Densidade Demográfica: 14,97 hab/km² IDH**: 0,595

LOCALIZAÇÃO Mesorregião: BorboremaMicrorregião: Seridó Oriental ParaibanoDistância da Capital: 178,60 km Altitude: 560,00 m

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PICUÍ/PBData de Instalação: 01/01/1939Gentílico: picuíensePopulação*: 18,670 habitantes Área: 661,66 km² Densidade Demográfica: 28,11 hab/km² IDH**: 0,608

LOCALIZAÇÃO Mesorregião: BorboremaMicrorregião: Seridó Oriental ParaibanoDistância da Capital: 175,36 km Altitude: 439,00 m

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de assegurar direitos sociais. Essa rede

busca promover o resgate da família,

potencializando sua capacidade

de proteção aos seus

membros. As iniciativas

das instituições visam

fortalecer a autoestima

dos indivíduos,

oferecendo

acesso a direitos

socioassistenciais,

estimulando o

protagonismo e a

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OLIVEDOS/PB

Data de Emancipação: 28/12/1961

Gentílico: olivedense

População*: 3,880 habitantes

Área: 317,92 km²

Densidade Demográfica: 11,97 hab/km²

IDH**: 0,603

LOCALIZAÇÃO

Mesorregião: Agreste Paraibano

Microrregião: Curimataú Ocidental

Distância da Capital: 152,92 km

Altitude: 559,00 m

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SOSSEGO/PBData de Instalação: 01/01/1997Gentílico: sosseguensePopulação*: 3,475 habitantes Área: 154,75 km² Densidade Demográfica: 21,82 hab/km² IDH**: 0,573

LOCALIZAÇÃO Mesorregião: Agreste ParaibanoMicrorregião: Curimataú OcidentalDistância da Capital: 158,18 km Altitude: 580,00 m

Agente Local na Paraíba:E-mail: [email protected]

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Guia de reaplicação36 Guia de reaplicação 37

Modelo de Plano de Ação

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Guia de reaplicação36 Guia de reaplicação 37

4.4 Sensibilização e capacitação Durante a execução do projeto, foram ofertadas capacitações estratégicas na área

da dependência química, com temas construídos em parceria com os grupos de trabalho, pensando formas de atuação profissional baseadas na perspectiva dos diretos humanos e da garantia do acesso à serviços.

Cada atividade foi promovida somente uma vez, com exceção do mapeamento da rede, geralmente em um único Município. A definição dos Municípios que iriam sediar as oficinas ao longo do projeto foi realizada sempre na atividade que a antecedia – tra-ta-se de uma estratégia para que todos os integrantes do projeto pudessem conhecer a região, bem como os serviços disponíveis nas cidades vizinhas. Cabe como sugestão para aproximação da rede e divulgação dos serviços.

AtividadesSeminário de apresentação do projeto e pactuação

metodológicaAconselha-se a realização de um grande seminário de abertura do projeto, mo-

mento em que representantes das áreas de saúde, educação, assistência social, sociedade civil e gestores(as) de todos os Municípios participantes se reúnem pela primeira vez em um único espaço.

Como forma de subsidiar gestores e técnicos locais durante todo o projeto, foi elaborado um guia metodológico, material didático contendo todas as informações so-brea a ação, como objetivos, atividades planejadas etc. entregue durante o seminário de apresentação.

O planejamento desse primeiro encontro consiste em:

• apresentação da metodologia da ação, com entrega do guia;• apresentação do cronograma das atividades;• fechamento dos Grupos de Trabalho (GTLs);• apresentação dos temas para elaboração dos materiais pedagógicos do projeto

(cartilhas);• utilização de meios de comunicação;• apresentação da metodologias de mapeamento da rede de atenção ao depen-

dente químico;

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Guia de reaplicação38 Guia de reaplicação 39

• apresentação de exemplos de potenciais parceiros locais para geração de opor-tunidades de reinserção social.

Seminário com perspectiva biopsicossocial da dependência química

Esse é o momento de convidar especialistas e representantes de instituições que possuem experiências e metodologias nacionais ou internacionais de sucesso para com-partilhar com o público-alvo.

Nesse caso, optamos por especialistas da região, como forma de fortalecer as capacidades locais e de proporcionar o intercâmbio de conhecimento mais prático. O fortalecimento da rede local é a prioridade, pois há a oportunidade dos profissionais dos Municípios conhecerem os especialistas da região. A atividade foi planejada com a seguinte programação:

• abertura (sugere-se apresentação cultural como dinâmica “quebra-gelo”);• palestra abordando o tema tratamento (para Municípios de pequeno porte, que

não possuem rede de média e alta complexidade, sugere-se profissionais como psicólogos, médicos e pesquisadores da área que atuam nas universidades da região);

• momento para debate;• palestra abordando a importância do trabalho em rede e estratégias de articula-

ção (sugere-se profissionais como psicólogos e assistentes sociais);• momento para debate;• palestra abordando a rede de tratamento para dependentes químicos disponível

no Estado (sugere-se profissionais das regionais de saúde mental);• momento para debate;• momento para vivência, com depoimento de usuários em recuperação.

Oficina de mapeamento das redes de assistência social, saúde, educação e apoio

Foi realizado um encontro com os Municípios parceiros. Na ocasião, foi disponi-bilizado um formulário, simples, para que pudessem registrar os equipamentos que dispo-nibilizavam e seus serviços, programas, projetos ou ações voltadas aos usuários de drogas.

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Guia de reaplicação38 Guia de reaplicação 39

Município: Responsável técnico:

SaúdeEquipamento: (UBS/NASF/HOSPITAL)Endereço:Telefone:E-mail:Serviços/projetos/grupos: Objetivo do equipamento:Se for regionalizado, in-formar quais Municípios atende: Assistência SocialEquipamento: (CRAS/CREAS)Endereço:Telefone:E-mail:Serviços/projetos/grupos: Objetivo do equipamento:Se for regionalizado, in-formar quais Municípios atende:

Geração de emprego e rendaEquipamento: (Senai/Senac/secretaria municipal/micro empreendedor indivual)Endereço:Telefone:E-mail:Serviços/projetos/grupos: Objetivo do equipamento:Se for regionalizado, informar quais Municípios atende:

EducaçãoEquipamento: (Escola mu-nicipal/estadual/educação infantil/ensino fundamental e médio)Endereço:Telefone:E-mail:Serviços/projetos/grupos: Objetivo do equipamento:

ConselhosEquipamento: (tutelar, assistência social, saúde, esporte, cultura etc.)Endereço:Telefone:E-mail:Serviços/projetos/grupos: Objetivo do equipamento:

ONGsEquipamento: Endereço:Telefone:E-mail:Serviços/projetos/grupos: Objetivo do equipamento:

Lideranças religiosas:Equipamento: (igrejas, templos)Endereço:Telefone:E-mail:Serviços/projetos/grupos: Objetivo do equipamento:

Alcóolicos Anônimos:Equipamento: Endereço:Telefone:E-mail:Serviços/projetos/grupos: Objetivo do equipamento:Se for regionalizado, in-formar quais Municípios atende:

Narcóticos Anônimos:Equipamento: Endereço:Telefone:E-mail:Serviços/projetos/grupos: Objetivo do equipamento:Se for regionalizado, in-formar quais Municípios atende:

Comunidades terapêuticas:Equipamento: Endereço:Telefone:E-mail:Serviços/projetos/grupos: Objetivo do equipamento:Se for regionalizado, in-formar quais Municípios atende:

MAPEAMENTO – REDE DE ATENÇÃO AO DEPENDENTE QUÍMICO

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Guia de reaplicação40 Guia de reaplicação 41

Seminários de apresentação e lançamento dos diagnósticos municipais

Após a aplicação dos questionários com os estudantes e coleta de informações dos agentes comunitários de saúde, a consultoria contratada elaborou relatórios individuais. A partir daí foi planejado um seminário de apresentação desses dados para cada um dos Municípios, com a entrega de exemplares dos diagnósticos para que fossem distribuídos aos profissionais da rede. As principais informações apresentadas foram:

• diagnóstico municipal dos usuários de drogas;• resultados da área de educação• frequência de uso de drogas; • tipo de droga e modalidade de ensino;• informações recebidas;• busca por informação;• perspectiva para trajetória na educação;• ações de prevenção ao uso de drogas;• dados sobre consumo de álcool;• consumo de cigarro;• local de consumo de maconha e cocaína;• resultados da área de saúde• droga consumida: recorte por gênero;• álcool: local de consumo;• droga consumida: tipo, local de consumo e faixa

etária;• cigarro: local de consumo;• local de aquisição das drogas.

Ao final de cada seminário o espaço para debate deve ser aberto, com a mediação da coordenação do projeto para encaminhamentos e planejamento de ação conjunta com os grupos de trabalho.

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Guia de reaplicação40 Guia de reaplicação 41

Oficina sobre a criação dos Conselhos Municipais de Políticas sobre Drogas (Compod)

Essa atividade foi realizada em um Município-polo, e os demais se deslocaram para participar da oficina, que teve a duração de meio período, com formato de roda de conversa e exposição de slides.

O objetivo da atividade é capacitar os integrantes dos Grupos de Trabalho e con-selheiros municipais para articularem a construção dos Conselhos Municipais de Políti-cas sobre Drogas, os Fundos Municipais de Políticas sobre Drogas e o regimento interno dos conselhos.

Com apresentação em PowerPoint, disponibilizou-se aos grupos de trabalho su-gestão de:

• proposta de projeto de lei para criação do Compod;• sugestão de regimento interno para o conselho;• proposta de criação do Fundo Municipal de Políticas sobre Drogas;• espaço para debate;• apresentação da experiência sobre a implementação do Compod no Município

de Cubati (PB).

Como tarefa para os grupos de trabalho, com monitoramento da equipe do pro-jeto, sugere-se a criação dos Compods.

Oficina sobre a criação de Alcóolicos Anônimos (AA) e Programa Educacional de Resistência as Drogas (Proerd)

Essa atividade foi realizada em um dos Municípios do projeto e os demais se deslocaram para participar da oficina, que teve a duração de meio período, com formato de roda de conversa e exposição de slides.

Os AA são uma comunidade com caráter voluntário, de homens e mulheres que se reúnem para alcançar e manter a sobriedade por meio da abstinência total de ingestão de bebidas alcoólicas.

O Proerd é a adaptação brasileira do programa norte-americano Drug Abuse Re-sistence Education (Dare), surgido em 1983. No Brasil, o programa foi implantado em 1992 pela Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro e hoje é adotado em todo o Brasil. Conta com três currículos:

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Guia de reaplicação42 Guia de reaplicação 43

• Proerd para Educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental,• Proerd para 5º ano do ensino fundamental,• Proerd para 7º ano do ensino fundamental,• Proerd para pais/responsáveis

O programa consiste em uma ação conjunta entre as policias militares, escolas e famílias, no sentido de prevenir o abuso de drogas e a violência entre estudantes, bem como ajudá-los a reconhecer as pressões e as influências diárias que contribuem ao uso de drogas e à prática de violência, desenvolvendo habilidades para resistir.

Sugere-se primeiramente firmar parceria com a coordenação regional do AA, para que possa participar da atividade, apresentando os passos para sua criação, como realizado pelo projeto. O mesmo pode ocorrer em relação ao Proerd, a gestão municipal pode solicitar à polícia militar a parceria para o desenvolvimento da atividade. Tais co-nexões são importantes no processo de formação da rede.

Como tarefa para os grupos de trabalho, com monitoramento da equipe do pro-jeto, sugere-se instituir o AA, bem como a realização do convênio com a polícia militar para implementação do Proerd nas escolas.

Oficina sobre redução de danos e tratamento comunitárioEssa atividade foi realizada em um dos Municípios do projeto e os demais se des-

locaram para participar da oficina, que teve a duração de meio período, com formato de roda de conversa e exposição de slides.

Para ministrar a atividade foi convidado um profissional da área de redução de danos e tratamento comunitário, que atuava na região, para que abordasse alternativas mais viáveis aos Municípios de pequeno porte em relação ao tratamento da dependência química. Sugere-se esse formato em função da valorização e articulação com a rede mais próxima dos Municípios do projeto, com perspectiva de formação de uma referência.

Planejamento para a atividade: • em grupos, reunidos por proximidade de território de atuação, e considerando

suas práticas cotidianas, construa com seus colegas um mapa de um território;• compartilhe com o grupo um “retrato falado” do seu território, considerando as

características socioculturais, infraestrutura, tipo de população, tipo de mora-dias, aspectos geográficos e presença de áreas de vulnerabilidade;

• em cada grupo, a partir da mistura desses retratos, utilizando o material dispo-

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Guia de reaplicação42 Guia de reaplicação 43

nível, desenhem um mapa em que apareçam as características que considera-rem mais importantes de cada “retrato falado”, construindo um novo território, composto pelas diversidades do grupo.

• Tendo como base o mapa desenhado, identifiquem:• quais são os pontos desse território onde as pessoas encontram bem-estar, lazer,

prazer, diversão;• quais são os principais problemas de saúde que o grupo identifica no território;• quais são os espaços de cuidado que vocês conhecem no território.

Oficina sobre criação dos planos municipais de políticas sobre drogas e criação dos Fundos da Infância e Adolescência (FIA)

Essa foi uma das poucas ações realizadas de forma individual, ou seja, cada um dos Municípios recebeu a visita dos técnicos do projeto. Essa atividade teve a duração de meio período, com formato de roda de conversa e exposição de slides.

Uma das grandes dificuldades de Municípios de pequeno porte é a captação de recursos para projetos sociais. Com isso, o objetivo dessa atividade foi de apresentar o FIA como uma alternativa.

Preparação da atividade:• disponibilização da Nota Técnica 19 da CNM – Recursos para os Fundos Muni-

cipais da Infância e Adolescência (FIA);• apresentação impressa;• documento com perguntas e respostas sobre o FIA elaborado pela CNM, con-

tendo informações detalhadas sobre a criação do fundo, desde a lei municipal, seu CNPJ, conta bancária, cadastro na Secretaria de Direitos Humanos (SDH), composição da receita do fundo, formas de captação de recurso e formas de utilização dos recursos.

A segunda parte da oficina deve ser dedicada a apresentação do modelo de plano municipal de enfrentamento do crack e de outras drogas, elaborado pela equipe do projeto, entregue impresso, para que possa ser incorporado ao Compod. Esse plano apresenta um conjunto de ações setorizadas, como prevenção, tratamento, reinserção social e segurança, envolvendo áreas como saúde, educação, cultura, turismo, assistência social etc.

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Guia de reaplicação44 Guia de reaplicação 45

Como tarefa para os grupos de trabalho, com monitoramento da equipe do pro-jeto, sugere-se instituir o FIA, e incorporar ao Compod o plano municipal de enfrenta-mento do crack e de outras drogas.

Oficina de trabalho social com famíliaEssa atividade foi realizada em um dos Municípios do projeto e os demais se des-

locaram para participar da oficina, que teve a duração de meio período, com formato de roda de conversa e exposição de slides.

Na ocasião firmou-se parceria com profissional da área de saúde (sugere-se psi-cólogo).

Planejamento para atividade:• preparação de apresentação abordando acolhimento e humanização;• fala sobre trabalho social junto a família do usuário – conceitos de codepen-

dência;• exemplos práticos de acolhimento – casos clínicos.

Oficina sobre drogas e suas especificidadesEssa atividade foi realizada em um dos Municípios do projeto e os demais se des-

locaram para participar da oficina, que teve a duração de meio período, com formato de roda de conversa e exposição de slides.

Na ocasião, firmou-se parceria com profissional da área de saúde. Sugere-se ainda profissionais do serviço social, educadores populares e redutores de danos.

Planejamento para atividade:• preparação de apresentação abordando dependência química e suas especifici-

dades na adolescência;• contexto do HIV e drogadição;• gênero, sexualidade e drogadição.

Os grupos de trabalho participaram de uma atividade em grupo, na qual apresen-taram os principais desafios que suas áreas enfrentam, discutindo ainda a importância do compromisso ético que é necessário ter para se trabalhar com a temática.

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Oficina sobre terapia comunitáriaEssa atividade foi realizada em um dos Municípios do projeto e os demais se des-

locaram para participar da oficina, que teve a duração de meio período, com formato de roda de conversa e exposição de slides.

Na ocasião, firmou-se parceria com profissional da área de saúde; sugere-se ainda profissionais do serviço social.

Planejamento para atividade:• preparação de apresentação abordando elementos básicos da terapia comuni-

tária; • debate sobre a importância dessa metodologia no contexto da drogadição;• vivência em grupo com poesia e música.

Oficina de atualização e avaliação do mapeamento da redeEssa atividade foi realizada em dois Municípios, no caso com dois grupos, para

maior qualidade e interação no exercício das atividades.Seu objetivo é basicamente monitorar o desenvolvimento da rede de atenção ao

dependente químico, para observar se houve alteração, no sentido da ampliação da ofer-ta ou não dos serviços, programas e projetos.

Na ocasião, utilizou-se o mesmo formulário da primeira oficina, já preenchido pelos grupos de trabalho.

Oficina sobre criação e fortalecimento da rede de apoioEssa atividade foi realizada em um dos Municípios do projeto e os demais se des-

locaram para participar da oficina, que teve a duração de meio período, com formato de roda de conversa e exposição de slides.

Sugere-se firmar parceria com representantes de instituições como Narcóticos Anônimos (NA) e Al-Anon.

Narcóticos Anônimos (NA) é uma irmandade (sociedade sem fins lucrativos), de homens e mulheres para quem as drogas se tornaram um problema maior.

Os grupos familiares Al-Anon são uma associação de parentes e amigos de alcoólicos que compartilham sua experiência, força e esperança, a fim de solucionar os problemas que têm em comum.

Planejamento para atividade:

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• elaboração de apresentação abordando o processo de criação do NA;• debate sobre seus objetivos e atuação;• apresentação de um caso, com depoimento de Município que instituiu o NA.• elaboração de apresentação abordando o processo de criação do Al-Anon;• debate sobre seus objetivos e atuação;• apresentação de um caso, com depoimento de Município que instituiu o AL-Anon.

Oficina sobre trabalho em rede e direitos humanosEssa atividade foi realizada em um dos Municípios do projeto e os demais se des-

locaram para participar da oficina, que teve a duração de meio período, com formato de roda de conversa e exposição de slides.

Na ocasião firmou-se parceria com profissional da área do serviço social integran-te dos grupos de trabalho – é interessante a parceria, pois ao longo do projeto identifi-ca-se facilmente as capacidades de cada profissional, e como estratégia para o fortaleci-mento da rede e valorização dos participantes é uma boa sugestão.

Planejamento para atividade:• elaboração de apresentação abordando o que são direitos humanos, Declaração

Universal dos Direitos Humanos, Constituição de 1988;• debate sobre politização do Judiciário, internações compulsórias, estado de ex-

ceção, suspensão de direitos fundamentais, rompimento com pensamento en-dógeno.

Oficina sobre inclusão socialEssa atividade foi realizada em um dos Municípios do projeto e os demais se des-

locaram para participar da oficina, que teve a duração de meio período, com formato de roda de conversa e exposição de slides. Na ocasião, firmou-se parceria com profissional da área do serviço social.

Planejamento para atividade:• elaboração de apresentação abordando conceito de inclusão social;• debate sobre inclusão social x assistência social;• instrumento para viabilização da inclusão social;

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Guia de reaplicação46 Guia de reaplicação 47

• Estatuto da Criança e do Adolescente;• debate sobre inclusão social x saúde;• debate sobre inclusão social x educação;• Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente – Resolução

113/2006 do Conanda.

Seminário de apresentação dos resultados do projetoUma referência para avaliação de todo o processo do projeto é fundamental dar condi-

ções de monitoramento para os grupos de trabalho, seja a respeito de sua atuação em relação às capacitações que receberam, seja em relação às próprias atividades que realizaram. Isso faz parte do processo de monitoramento e avaliação.

Para isso, sugere-se a realização de um grande encontro, com a participação dos gesto-res e técnicos municipais que integraram os grupos de trabalho, no qual haja espaço para apre-sentação de suas percepções sobre o projeto como um todo. O seminário pode ter a duração de um dia.

Sugere-se ainda convidar especialista da área para contribuir com o debate e represen-tantes do governo local, como forma de pensar a sustentabilidade da ação.

Planejamento para atividade:• apresentação pela coordenação do projeto dos principais momentos e seus resultados;• espaço para apresentação dos resultados por cada grupo de trabalho;• incidência política;• perspectiva de sustentabilidade da ação.

4.5 Materiais de apoio técnico Foram elaboradas cartilhas temáticas para os principais assuntos trabalhados pelo pro-

jeto, para que os grupos de trabalho pudessem utilizar durante as capacitações planejadas, mas sobretudo com sua comunidade, estudantes e demais lideranças.

Um guia metodológico foi criado especificamente para subsidiar tecnicamente os gru-pos de trabalho durante o projeto. Os guias estão disponível na página <http://reinserir.cnm.org.br/>.

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4.6 Instrumentos de comunicação

Websitehttp://www.reinserir.cnm.org.br/

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• Biblioteca com publicações de apoio para os GTs e público em geral.• Área de download de publicações do projeto.• Espaço de Boas Práticas, com exemplos de projetos exitosos na área.• Últimas notícias e pesquisas.• Matérias sobre atividades realizadas durante o Projeto.

Facebookwww.facebook.com/reinserir/

• Divulgação rápida de fotos de atividades realizadas nos Municípios parceiros.• Compartilhamento de notícias, sites e campanhas.• Interação entre os GTs.• Visualizado por mais de 3 mil pessoas.

Instagramwww.instagram.com/reinserir

Divulgação rápida de atividades realizadas nos Municípios parceiros.

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WhatsApp

Foi criado no aplicativo WhatsApp um grupo para integrar os grupos de trabalho e equipes do projeto. Por meio desse canal de comunicação, foram compartilhadas in-formações relativas ao projeto, como agenda, temas para capacitação, prazos para ativi-dades, bem como conteúdos relativos ao tema do uso de drogas em geral.

Campanha Reinserir para Transformar

Para incentivar que os Municípios debatessem e encaminhassem políticas de estímulo à reinserção social, foi realizada entre os meses de agosto e novembro de 2017 a campanha Reinserir para Transformar.

O objetivo principal foi intensificar o debate sobre a reinserção social junto com

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a comunidade e o poder público, fomentando o desenvolvimento das políticas públicas, por meio da aprovação de projetos nas Câmara Municipal.

A campanha trabalhou a temática por quatro diferentes ângulos, do usuário, do Mu-nicípio, da família e amigos e do comerciante. Os Municípios foram convocados a desenvol-ver atividades/ações que contemplem os objetivos propostos, respeitando a realidade local.

Foram promovidas mais de 100 atividades nos 14 Municípios, entre rodas de con-versas, oficinas e audiências públicas. As ações da campanha também resultaram em ampla divulgação do Projeto na mídia local e regional. Foram mais de 70 inserções na mídia nos três meses de execução.

O selo Reinserir

O ponto alto da campanha foi a entrega dos selos PARCEIRO do Reinserir para os comerciantes que apoiassem a reinserção, se comprometessem a não vender bebida al-cóolica para menores, ou tivessem casos de reinserção; para as instituições públicas com casos de reinserção monitorados; e para os Municípios que aprovarem leis de incentivo à reinserção.

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Leis de fomento a Reinserção Social Com o objetivo de fortalecer e dar sustentabili-

dade à continuidade da metodologia trabalhada pelo projeto, revigorar o alcance dos resultados esperados e dar subsídio político aos grupos de trabalho, foi ela-borada uma pesquisa sobre leis e programas nacio-nais e internacionais de reinserção de dependentes químicos no mercado de trabalho.

Trata-se de um apanhado geral de leis e proje-tos de leis federais, estaduais e municipais voltados à questão da reinserção profissional de dependentes químicos no país.

Como produto do estudo foram apresenta-das três propostas de lei com foco na reinserção so-cial, para que com o apoio do Legislativo municipal pudessem assegurar juridicamente oportunidades para os usuários de droga em tratamento atendi-dos pela rede municipal. Na ocasião, houve a realização de audiências públicas para apresentação e discussão sobre as propostas de lei.

As propostas de lei foram apresentadas pela equipe do projeto e grupos de traba-lho em diversas audiências públicas realizadas nas câmaras municipais.

Projeto financiado pela União EuropeiaProjeto executado pela CNM

Nacionais e Internacionais de Reinserção de Dependentes Químicos no Mercado de Trabalho

LEIS E PROGRAMAS

LEI DE INCENTIVO GERAÇÃO DE EMPREGO-

Lei Municipal n°__________

Institui o Programa Municipal de Gera-

ção de Empregos para Dependentes

Químicos em Recuperação.

Art. 1º Essa lei cria o Programa Municipal de Gera-

ção de Empregos para a inserção dos dependentes

químicos em recuperação no mercado de trabalho,

instituindo a reserva mínima de 1% do total de vagas

nos contratos de qualquer natureza do Governo do

Município de ____________.

Art. 2º São objetivos do Programa Municipal de Ge-

ração de Empregos para Dependentes Químicos em

Recuperação:

I - facilitar a reinserção social dos dependentes quími-

cos por meio de sua inclusão no mercado de trabalho;

LEI DE INCENTIVO A INCLUSÃO SOCIAL - Lei

Municipal n°__________DISPÕE SOBRE A RESERVA DE VA-

GAS DE TRABALHO PARA HOMENS

E MULHERES DEPENDENTES QUÍMI-

COS EM RECUPERAÇÃO NAS CON-

TRATAÇÕES DE OBRAS OU SERVI-

ÇOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

MUNICIPAL.Art. 1º A Administração Pública Municipal direta ou

indireta fará constar, obrigatoriamente, em edital de li-

citação de obras ou serviços que preveja fornecimento

de mão de obra, cláusula que assegure reserva de va-

gas de trabalho para homens e mulheres dependentes

químicos em recuperação atendidos por órgão munici-

pal de saúde. Parágrafo único. Será de no mínimo 1% (um por cento)

a quantidade de vagas reservadas para essas pesso

LEI DE INCENTIVO - Lei Municipal n°__________

DISPÕE SOBRE A CONCESSÃO DE RE-

DUÇÃO DE IMPOSTO PREDIAL E TER-

RITORIAL URBANO - IPTU E DAS TAXAS

DE SERVIÇOS URBANOS PARA PES-

SOAS FÍSICAS E JURÍDICAS QUE CON-

TRATAREM DEPENDENTES QUÍMICOS

EM RECUPERAÇÃO NO MUNICÍPIO

DE________.

Art. 1º O Município de __________ concederá desconto

de 30% no Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e

nas Taxas de Serviços Urbanos, a todo tipo de emprega-

dor(a) que contratar dependente químico em recuperação,

encaminhado por órgão público oficial, para trabalhar em

imóvel particular devidamente cadastrado no Município.

I – Para ter direito ao benefício fiscal o(a) empregador(a)

poderá ser pessoa física ou jurídica, proprietário(a) ou

responsável legal pelo pagamento do tributo (locatário/a,

usufrutuário/a, etc.) de imóvel averbado junto ao Cadastro

Fiscal Imobiliário Municipal.

LEI DE INCENTIVO GERAÇÃO DE EMPREGO – Lei Municipal n°__________Institui o Programa Municipal de Geração de Empregos para Dependentes Químicos em Recuperação.

LEI DE INCENTIVO – Lei Municipal n°__________Dispõe sobre a concessão de redução de imposto predial e territorial urbano – IPTU e das taxas de serviços urbanos para pessoas físicas e jurídicas que contratarem dependentes químicos em recuperação no Município de________.

LEI DE INCENTIVO A INCLUSÃO SOCIAL – Lei Municipal n°__________Dispõe sobre a reserva de vagas de trabalho para homens e mulheres dependentes quí-micos em recuperação nas contratações de obras ou serviços da administração pública municipal.

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5. ADAPTAÇÕES DE METODOLOGIA PARA REALIDADES ESPECÍFICAS

O projeto pode ser adaptado segundo as necessidades de seu possível executor; todavia, algumas ações não podem ser deixadas de fora, para que de fato consigam al-cançar resultados satisfatórios, tais como a realização do diagnóstico municipal para identificação das possíveis demandas em relação ao cenário do uso de drogas no Mu-nicípio, a elaboração do mapeamento da rede de atenção ao dependente químico e a apresentação das leis de reinserção social ao Legislativo municipal.

Algumas ações que podem ser adaptadas:

Formação dos grupos de trabalho: optou-se por grupos com cinco par-ticipantes, integrantes das áreas de saúde, assistência social, educação e so-ciedade civil, mas, caso haja órgão gestor para ações de geração de emprego e renda, esporte e cultura, pode-se incluir.

Equipe de trabalho: a quantidade de pessoas atuantes na equipe de base do organismo executor do projeto depende das atividades planejadas e da disponibilidade financeira existente. No caso do Reinserir, contou-se com a seguinte equipe: coordenação geral, coordenação técnica, assistência de projeto, assessoria de comunicação (jornalista), design de materiais e mí-dias e agente local. Se as prefeituras já possuem em seu quadro jornalistas, por exemplo, podem adaptar essa estrutura.

Local de aplicação: o projeto pode ser desenvolvido em um grupo regio-nal de cidades próximas, preferencialmente de pequeno porte, de qualquer Estado. Pode ser também implementado em um único Município.

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Conteúdo das oficinas: pensando-se em capacitações que corroborassem o resultado final do projeto, a reinserção social, planejou-se a oferta de te-mas como trabalho em rede, prevenção ao uso de drogas e metodologias de tratamento como terapia comunitária. Esses temas podem ser ampliados, mas deve-se ter em mente o porte do Município segundo sua rede de aten-ção ao dependente químico, uma vez que estratégias de tratamento seguem essa perspectiva.

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6. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

O monitoramento é fundamental para acompanhar o desenvolvimento do proje-to, principalmente o alcance de seus objetivos, bem como é peça-chave para identificar e avaliar os pontos positivos das ações planejadas, como também contribui para observar se as orientações e os conhecimentos transferidos nas oficinas técnicas estão sendo as-similados.

O monitoramento contribui para alcançar o conjunto de resultados previstos em curto, médio e longo prazo. Proporciona ainda a análise da relevância das atividades propostas diante das reais demandas e necessidades do contexto local em que o públi-co-alvo se encontra.

Foram planejados cinco encontros de monitoramento e avaliação. Essa quantida-de pode ser analisada de acordo com o período de execução do projeto.

Nesse contexto, para cada uma das cinco oficinas realizadas, sugerem-se as se-guintes atividades:

• pesquisa e preparação de material necessário para a realização da oficina;• definição e divulgação prévia da agenda;• acompanhamento das atividades do projeto visando à integração de ações;• realização da oficina;• relatório de trabalho de campo.

1ª oficina de monitoramento e avaliação A primeira oficina teve com foco a capacitação dos grupos de trabalho, para que

pudessem ter acesso aos conceitos básicos em monitoramento e avaliação, a cadeia de valor do projeto, introdução à construção de redes, os elos existentes e os que seriam necessários, bem como a preparação para elaboração da linha de base do projeto.

• Atividades desenvolvidas:• abertura e apresentações;

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• “meu jeito de monitorar e avaliar”;• identificando a rede de prevenção e proteção a usuários de crack e outras drogas;• a cadeia de valor do Projeto Reinserir e seu ciclo;• construção da linha de base;• próximos passos e cronograma.

Resultados esperados:• público com conceitos básicos sobre monitoramento e avaliação de projetos;• público com visão geral da cadeia de valor do Projeto Reinserir;• público com entendimento sobre a rede de atendimento e prevenção a usuários

de crack e sobre a importância de sua articulação e integração;• entendimento sobre a linha de base do projeto e os próximos passos.

2ª oficina de monitoramento e avaliação

A oficina 2 compreendeu visitas aos Municípios de forma individual, ou reunidos em grupos de dois Municípios, com os seguintes objetivos:

• monitorar o andamento das ativi-dades do projeto até o momento;

• apoiar os Municípios na conclu-são dos formulários da linha de base;

• orientar os Municípios sobre o trabalho de diagnóstico que se-ria realizado nos meses de fevereiro e março de 2016;

• discutir sobre estratégias futuras.

Em cada encontro, foi discutida a atuação dos GTs a partir das atividades desen-volvidas pelo projeto desde o seu início

Resultados esperados:• alinhamento sobre o aproveitamento das atividades já realizadas pelo projeto

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Guia de reaplicação56 Guia de reaplicação 57

nos Municípios;• equipe do projeto mais consciente sobre a real situação de cada Município em

relação a oferta e demanda;• público com conceitos básicos sobre linha de base;• público refletindo sobre estratégias futuras.

3ª oficina de monitoramento e avaliaçãoEssa atividade foi realizada em novembro de 2016, compreendendo 2 dias de tra-

balho com 2 grupos de Municípios, com os seguintes objetivos:• monitorar o andamento das atividades do projeto até o momento;• localizar no território municipal a rede mapeada de forma participativa, hori-

zontalizando a informação;• elaborar plano de ação das atividades previstas até o final do projeto (com cro-

nograma).

Resultados esperados:• alinhamento sobre o aproveitamento das atividades já realizadas pelo projeto

junto aos Municípios;• equipe do projeto mais consciente sobre a real situação de cada Município em

relação a oferta e demanda;• público refletindo sobre estratégias futuras.

4ª oficina de monitoramento e avaliação O quarto encontro compreendeu também dois dias de trabalho com dois grupos

de Municípios, com os seguintes objetivos: • resgate do ciclo de vida / da cadeia de valor e conceitos de monitoramento e

avaliação;• planos de ação e matrizes de contribuição à luz do marco lógico do projeto;• aplicação dos conceitos nos planos de ação municipais – como vou monitorar

e avaliar meu plano de ação?

Resultados esperados:• análise sobre os planos de ação elaborados e das matrizes de contribuição à luz

do marco lógico do projeto;• conceitos de monitoramento e avaliação absorvidos e aplicados à realidade de

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cada Município;• participantes alinhados sobre as perspectivas do projeto até a sua conclusão.

5ª oficina de monitoramento e avaliação O último encontro para avaliação e monitoramento compreendeu dois dias de

trabalho com dois grupos de Municípios, um dos momentos mais importantes, em que cada grupo de trabalho pôde avaliar as ações do projeto desde seu início, bem como sua atuação de modo particular.

Os principais objetivos foram concluir o monitoramento dos planos de ação e rea-lizar a avaliação de resultados pelos GTs a partir de instrumento de avaliação preenchido por cada grupo, além de avaliação oral dos grupos de trabalho a partir dos conceitos bá-sicos em monitoramento e avaliação trabalhados com as equipes municipais, bem como resgatar os instrumentos de planejamento e as realizações do projeto.

Resultados esperados:• análise sobre os planos de ação elaborados e das matrizes de contribuição à luz

do marco lógico do projeto;• conceitos de monitoramento e avaliação absorvidos e aplicados à realidade de

cada Município;• atualização do mapeamento da rede a partir do mapa elaborado com os GTs e

do fôlder produzido a partir do mapa;• avaliação dos resultados do projeto pelas equipes municipais;• participantes alinhados sobre as perspectivas do projeto até a sua conclusão.

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7. LINHA DE BASE

A linha de base é realizada em cada Município participante por meio de visitas pre-senciais e de aplicação de pesquisa qualitativa e quantitativa. Os dados necessários podem ser levantados em entrevistas com atores-chave (prefeitos/as, secretários/as de educação, assistência social, saúde, conselheiros municipais, entre outros), s de estruturas, aplicação de questionários e levantamento de dados primários e secundários em instituições públicas. As informações a serem coletadas são definidas com base nos resultados a serem alcançados.

No momento da avaliação final do projeto, os mesmos dados deverão ser reavaliados e apontarão se houve ou não transformações significativas no cenário trabalhado.

Vejamos a seguir um exemplo.

R3 – Governos locais e sociedade civil articulados para oferta de serviços aos dependentes químicos.

Informações de base colhidas no Município: • número de parcerias entre governos locais e sociedade civil;• número de atendimentos de dependentes químicos nos serviços públicos ofertados;• melhoria da qualidade de vida dos usuários dos serviços, participação nos serviços ofertados.• Atividades que contribuíram para o alcance desse resultado e seu monitoramento:• formalizar acordo com os Municípios;• elaborar linha de base, guias metodológicos do projeto e plano de comunicação;• realizar seminário de apresentação do projeto e pactuação metodológica;• realizar seminário com perspectiva biopsicossocial da dependência química.

Acrescenta-se ainda às atividades a elaboração de estudo sobre as normativas que contemplam a reinserção social de usuários de drogas, bem como a apresentação aos Municípios dos modelos de lei de reinserção social.

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Ao elaborar o projeto, trabalhamos na identificação de alguns riscos que pode-riam ser vivenciados ao longo de sua execução. Alguns são facilmente previstos, sendo necessária atenção da equipe para minimizar seus impactos. Vejamos a seguir as princi-pais dificuldades.

1. Baixa participação da sociedade civil nos grupos de trabalhoRisco muito comum em Municípios de pequeno porte, por não contar com mo-

vimentos sociais. Como estratégia para minimizar esse risco, investiu-se fortemente na atuação da agente local, com intensa interação com o público-alvo do Município, para que houvesse um monitoramento constante dos possíveis representantes da sociedade civil.

Algumas atividades, como elaboração da linha de base, mapeamento constante e monitoramento, auxiliam na identificação de integrantes de conselhos municipais, por exemplo.

2. Eleições municipaisTrata-se de um risco externo; a mudança de gestão no período de execução do

projeto deve ser considerada, seja no âmbito do prefeito(a) ou dos próprios integrantes dos grupos de trabalho, pois alguns profissionais podem mudar de endereço, passar em concursos públicos etc.

Para minimizar esse risco, sugere-se ao menos duas frentes de atuação. Uma com prefeitos(as), em que se planejou a repactuação do projeto, ou seja, uma nova articulação e apresentação do projeto, criação de grupo de WhatsApp exclusivo com esse público, para atualização constante a respeito do andamento das atividade do projeto, bem como aproximação da equipe de comunicação do Município.

Outra estratégia, voltada aos integrantes dos grupos de trabalho, foi a abertura da

8. DIFICULDADES E SOLUÇÕES

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participação de outros integrantes das equipes de saúde, assistência social, educação e conselhos municipais, que não fossem oficialmente dos grupos de trabalho.

3. Pouca participação dos membros dos GTS nas atividadesUm projeto com duração de três anos estará suscetível em algum momento a os-

cilação na participação dos integrantes dos GTs. Para minimizar esse risco, gestionou-se com os prefeitos(as) a liberação dos profissionais para participar das atividades e traba-lhou-se com rodízio nos locais de realização das capacitações, para que todos tivessem a oportunidade da praticidade de estar em seu próprio Município.

Outra estratégia adotada foi o planejamento das ações com alguma antecedência, para que, caso não pudessem participar, enviassem algum representante.

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O Projeto Reinserir, quando implementado pela CNM, contou com o apoio fi-nanceiro da Delegação da União Europeia no Brasil (UE), um organismo de cooperação internacional que realiza ações conjuntas com diversos países em desenvolvimento. Foi contemplado no convite para a apresentação de propostas na temática de “contribuir para a prevenção do uso de drogas e reabilitação de dependentes químicos em situação de vulnerabilidade”.

Além do aporte financeiro do financiador (EU), houve também um percentual de contrapartida do órgão executor (CNM).

Essa iniciativa pode ser reaplicada por uma organização da sociedade civil ou por uma prefeitura. Seja qual for o órgão proponente, será necessário o levantamento de recursos para a execução do projeto. A captação de recursos é uma alternativa. Orga-nismos internacionais, instituições privadas e agência das Nações Unidas lançam editais com certa frequência, órgãos gestores estratégicos podem monitorar esses mecanismos.

Parcerias com instituições privadas também podem ser uma boa alternativa, com a apresentação de uma proposta de trabalho para negociação de um possível financiamento.

É necessário ter em mente alguns gastos importantes:• remuneração de uma coordenação para o projeto;• passagens e diárias para o processo seletivo de Municípios (caso seja adotada a

metodologia de seleção pública);• contratação de consultoria para realizar a linha de base e o monitoramento do projeto;• contratação de consultoria para ministrar as oficinas e dar suporte técnico aos

Grupos de Trabalho municipais; • refeições para serem servidas durante as oficinas; • compra de materiais para as oficinas (canetas, blocos de papel, cartolinas etc.); • passagens e diárias para consultores residentes em outras partes do país;recurso para impressão de material didático.

9. PARCERIAS E RECURSOS

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Vale ressaltar que alguns custos podem ser minimizados por meio de parcerias, como, por exemplo, palestrantes e oficineiros da região onde o projeto será desenvol-vido. Canais de comunicação gratuitos, como Facebook, Instagram, WhatsApp, bem como o próprio site das prefeituras, que podem ser utilizados para divulgação das ações do projeto.

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10. RESULTADOS GERAIS ALCANÇADOS

“O Projeto trouxe uma visão cole-tiva sobre o caminho para a rein-serção dos usuários de drogas na nossa sociedade”.LUCILDO FERNANDES DE OLIVEIRAPREFEITO DE DAMIÃO/PB

O Projeto Reinserir propiciou aos Municípios inúmeras oportunidades de capa-citação profissional que abarcaram diferentes temáticas relacionadas ao tema do uso de drogas e do trabalho em rede. Os eventos contavam com diversos profissionais da saú-de, educação, assistência social, conselhos e sociedade civil que estão diariamente em contato com a problemática das drogas, o que gerou um excelente intercâmbio entre os participantes.

O monitoramento constante das ações realizadas durante os três anos de projeto com os grupos de trabalho possibilitou a identificação de inúmeros resultados, como, por exemplo:

• aumento da capacidade de liderança e de incidência política das equipes de saú-de, assistência social, educação e representantes da sociedade civil;

• alguns Municípios desenvolveram projetos locais de prevenção ao uso de dro-gas e integração de sua rede;

• todos os Municípios elaboraram seus planos de ação, com atividades específi-cas, alinhadas aos objetivos do projeto;

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Guia de reaplicação64 Guia de reaplicação 65

• alguns Municípios ampliaram sua rede, instituindo AA, Compod, FIA, por exemplo;

• todos os municípios utilizaram seus diagnósticos dos usuários de drogas na re-alização de atividades paralelas as planejadas pelo projeto;

• alguns Municípios aprovaram leis de reinserção social de usuários de drogas;• Municípios realizaram com sucesso a reinserção social de usuários de drogas,

ofertando vagas de trabalho nas prefeituras, como principais parceiras do projeto;• Trabalho de rede articulando diferentes profissionais da saúde, assistência social,

educação e sociedade civil;• Utilização dos mapeamentos e dos dados do diagnóstico nos planejamentos anu-

ais da assistência social;• Envolvimento da comunidade local nas discussões sobre drogas, a partir de even-

tos como fóruns e audiências públicas, resultando em debates proveitosos;• Parcerias firmadas a partir do engajamento de entidades privadas, como comér-

cios e instituições. Tais parceiros receberam selos que valorizavam a participação nas ações.

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11. SUGESTÃO DE CRONOGRAMA

O cronograma apresentado a seguir apresenta a sequência de atividades executa-das durante um período de três anos.

CRONOGRAMA

ANO 1

AtividadeSemestre 1 Semestre 2

F M A M J J A S O N D J

Formar equipe do projeto.

Preparar e formalizar o acordo com os Municípios.Revisar material de introdução ao tema drogas. Cartilha 1

Elaborar linha de base.

Visitar Municípios para capacitação em monitoramento e avaliação. Oficina 1

Elaborar plano de comunicação.

Executar plano de comunicação.

Elaborar guia metodológico.

Preparar seminário de apresentação do projeto e pactuação metodológica.Realizar seminário de apresentação do projeto e pactuação metodológica.Elaborar cartilha informativa com pers-pectiva biopsicossocial. Cartilha 2 trata-mento

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Preparar seminário com perspectiva “biopsicossocial” da dependência quími-ca.Realizar seminário com perspectiva “biopsicossocial” da dependência quími-ca.Identificar as redes de assistência social, saúde, educação e apoio nos Municípios participantes e possíveis parceiros (linha de base).Preparar oficinas para validação do mapeamento das redes de assistência social, saúde, educação e fomento ao trabalho em rede.Realizar oficina de validação do mapea-mento das redes de assistência social, saúde, educação e apoio.Realizar oficina de fomento ao trabalho em rede.

Elaborar cartilha de M&A.

Visitar Municípios para capacitação em monitoramento e avaliação. Oficina 2Elaborar relatório interno de andamento do projeto.

ANO 2

AtividadeSemestre 1 Semestre 2

F M A M J J A S O N D JPreparar cartilha de boas experiências. Cartilha 3Visitar Municípios para sensibilizar os atores locais para a reinserção social de usuários de drogas.Visitar Municípios para capacitação em monitoramento e avaliação. Oficina 3Elaborar matriz de contribuição para a promoção de parcerias para reinserção social.

Realizar de parcerias.

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Elaborar as cartilhas para orientar as ações de reinserção social. Prevenção. Cartilha 4 e 5Visitar Municípios para apoiar as ações de reinserção social.

Apresentação dos diagnósticos municipais.

Realização de oficia sobre Compod.

Realização de oficina sobre AA e Proerd.

Visitar Municípios para capacitação em monitoramento e avaliação. Oficina 4

Apoiar as ações de reinserção social.

Elaborar relatório interno de andamento do projeto.

Executar plano de comunicação.

ANO 3

AtividadeSemestre 1 Semestre 2

F M A M J J A S O N D JVisitar Municípios para repactuação.Elaboração da matriz de contribuição.Visitar Municípios para capacitação em monitoramento e avaliação. Oficina 4Elaborar e executar campanha de divulga-ção para ações de reinserção social.Realização seminário sobre redução de danos e tratamento comunitárioSolicitar estudo sobre normativas que aborda o tema drogas (tratamento e rein-serção social).Receber estudo sobre as normativas, pla-nejar divulgação.Visitar Municípios para entrega do estudo sobre as normativas.Visitar parceiros com base na matriz de contribuição.

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Difusão do projeto nas rádios – RN, PE e PB.Oficina sobre planos municipais de políti-cas sobre drogas e FIA.Oficina sobre trabalho social com família.Realizar oficina de atualização e avaliação do mapeamento da rede.Oficina sobre fatores de risco e proteção na dependência química.Oficina sobre drogas e suas especificida-des (gestantes, idosos etc.).Oficina sobre acolhimento e fortalecimento de vínculos no tratamento da dependência química.Oficina sobre inclusão social (o papel da sociedade civil).Oficina sobre terapia comunitária.Oficina sobre a criação de Narcóticos Anônimos.Trabalho em rede e direitos humanos.Guia de reaplicação.Georreferenciamento da rede.Visitar Municípios para capacitação em monitoramento e avaliação. Oficina 5Preparar cartilha de resultados. Cartilha Preparar seminário de apresentação dos resultados do projeto.Realizar seminário de apresentação dos resultados do projeto.Elaborar 14 relatórios de desenvolvimento e resultados, um para cada Município.Elaborar roteiro sobre o desenvolvimento do projeto em cada Município.Gravar de 14 vídeos .Elaborar roteiro do vídeo final do projeto.Finalizar vídeo do projeto.Promover seminários regionais de apre-sentação dos resultados do projeto.Elaborar relatório final do projeto.

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BIBLIOGRAFIA

ANDRADE, A. G.; DUARTE, P. C. A. V.; OLIVEIRA, L. G. I Levantamento nacional sobre o uso de álcool, tabaco e outras drogas entre universitários das 27 capitais brasileiras. Brasília: Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, OBID; GREA/IPQ-HCFMUSP, 2010.

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Dicionário Aurélio. 2° edição revista e ampliada. Rio de Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1986.

BRASIL. Decreto Federal 7.508, de 28 de junho de 2011. Regulamenta a Lei 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a organização do Sistema Único de Saúde (SUS), o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa, e dá outras providências. Diário Oficial Eletrônico, Brasília (DF), p. 1, 29 jun. 2011. Dispo-nível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/decreto/D7508.htm>. Acesso em: 27 abr. 2014.

______. Lei 10.216, de 6 de abril de 2001. Dispõe sobre a proteção e os direitos das pes-soas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental. Diário Oficial Eletrônico, Brasília (DF), p. 2, 9 abr. 2001. Disponível em: <www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LEIS_2001/L10216.htm>. Acesso em: 29 mar. 2014.

______. Ministério da Saúde. A Política do Ministério da Saúde para Atenção Integral a Usuários de Álcool e outras Drogas. 2.ed. rev. ampl. Brasília: Ministério da Saúde, 2004.

______. Ministério da Saúde. Portaria 3.088, de 2011. Rede de Atenção Psicossocial. Bra-sília: Ministério da Saúde, 2011.

CONFEDERAÇÃO NACIONAL DE MUNICÍPIOS – CNM. Desenvolvimento Social: assistên-cia social na Gestão Municipal. Brasília: CNM, 2014.

______. Drogas: um assunto a ser debatido. Documento de Trabalho Preliminar. Brasília: CNM, 2015.

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______. Prevenção ao uso de drogas: conceitos e possibilidades. Brasília: CNM, 2016.

______. Reinserção social: o direito de recomeçar. Brasília: CNM, 2017.

NOGUEIRA, Baltazar Rodrigues. Violência nas escolas e o papel do Proerd. Palestra con-ferida na Capacitação para Prevenção ao Uso Indevido de Drogas – Projeto Um Outro Caminho é Possível. Teresina: Mimeo, 2008.

Atenção integral na rede de saúde: módulo 5. – 11. ed. – Brasília: Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, 2017. SUPERA: Sistema para detecção do Uso abusivo e de-pendência de substâncias Psicoativas: Encaminhamento, intervenção breve, Reinser-ção social e Acompanhamento/Organizadoras Paulina do Carmo Arruda Vieira Duarte, Maria Lucia Oliveira de Souza Formigoni).

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ANEXO A - SUGESTÃO DE PLANO MUNICIPAL DE ENFRENTAMENTO DO CRACK E DE OUTRAS DROGAS

O plano municipal de enfrentamento do crack e de outras drogas visa a prevenção, tratamento, reinserção social e profissional de usuários e combate ao tráfico de drogas.

As ações do plano municipal de enfrentamento do crack e de outras drogas po-derão ser executadas de forma descentralizada e integrada, por meio da união entre as diversas áreas da esfera municipal. Respeitando a intersetorialidade, a interdisciplinari-dade, a integralidade e a participação da sociedade civil.

O plano municipal de enfrentamento do crack e de outras drogas tem como fun-damento a integração e a permanente articulação entre as políticas e ações das áreas da saúde, assistência social, cultura, educação, segurança pública, desporto e meio ambien-te, em equilíbrio com os objetivos da Política Municipal sobre drogas. (desenvolver)

São objetivos do plano municipal de enfrentamento do crack e de outras drogas:• estruturar, integrar, ampliar e articular a rede de atenção ao usuário de crack

e de outras drogas, fortalecendo a rede de saúde e assistência social disponível nos Municípios;

• ampliar as ações voltadas à prevenção ao uso de drogas, ao tratamento dos usuários, à reinserção social e profissional dos usuários, priorizando a participação dos fami-liares e a atenção as pessoas em situação de vulnerabilidade social como crianças, adolescentes e população em situação de rua;

• capacitar de forma continuada os profissionais envolvidos na temática das drogas, nas áreas de prevenção, tratamento, reinserção e combate ao tráfico de drogas;

• divulgar informações relativas ao crack e outras drogas;• promover e ampliar a participação da sociedade civil organizada na política

municipal de enfrentamento do crack e de outras drogas, contribuindo para o desenvolvimento de boas práticas;

• promover a articulação com as ações de enfrentamento do crack e de outras drogas desenvolvidas pelas demais esferas do governo.

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As despesas decorrentes da implementação do plano municipal de enfrentamento do crack e de outras drogas devem ser financiadas pelo (desenvolver).

Estrutura/Coordenação

Sugestão de Ação Coordenação Onde pode ser executado

Quem pode participar

Identificar e estabelecer a rede integrada e intersetorializada de ações e serviços de saúde, nos vários níveis de complexi-dade, destinada a prestar atenção inte-gral ao usuário de drogas e dependente químico, conforme a disponibilidade e capacidade técnica, administrativa e financeira do Ente, com a participação das três esferas de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS), respeitados os princípios da regionalidade e integralida-de, em todo o território nacional, com a definição das portas de entrada, fluxos de encaminhamento, referência e con-trarreferência.

Secretaria de Saúde.

Secretaria de Saúde.

Funcionários da área da saúde.

Utilização de sistema de informação com a obrigatoriedade de registro de notifica-ção, tratamento, recuperação e reinser-ção em toda a rede integrada e interse-torizada de atenção integral ao usuário de drogas, com a possibilidade de orien-tar o planejamento, a programação e a execução das ações de enfrentamento do crack e de outras drogas.

Secretaria de Saúde.

Secretaria de Saúde.

Profissionais da área da saúde.

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Prevenção

Sugestão de Ação Coordenação Onde pode ser executado

Quem pode participar

Deverá ocorrer uma formação dos educadores envolvendo todas as ações para o enfren-tamento do crack e de outras drogas, desde a identificação do tráfico até o atendimento ao usuário, para que o docente saiba como agir, além de de-senvolver trabalhos em sala de aula continuamente. Feiras e eventos na escola devem sempre mostrar atividades que envolvam o tema de caráter preventivo. As aulas devem trazer debates e a produtivida-de dos alunos em atividades na qual o professor possa visualizar a posição dos edu-candos perante o tema.

Secretaria de Edu-cação.

Auditórios das escolas, salas de aula, ginásios, centros esporti-vos.

Professores, assessores pedagógicos, psicopedagogos, psicólogos, as-sistentes sociais, conselheiros.

Realização de palestras, pro-dução de informativos pelos discentes sobre o assunto.

Secretaria de Edu-cação.

Auditórios das escolas, salas de aula, ginásios e laboratórios de informática para a produção do material.

Professores, assessores peda-gógicos, psicope-dagogos, psicólo-gos, assistentes sociais.

Criação de uma equipe multi-disciplinar de suporte nas es-colas para auxiliar na preven-ção e reinserção dos usuários.

Secretaria de Saú-de, Secretaria de Assistência Social.

Auditórios das escolas, salas de aula, ginásios.

Professores, assistentes so-ciais, psicólogos, psiquiatras, médi-cos, enfermeiros.

Incentivar a produção de jor-nais, informativos, boletins e publicações no âmbito escolar feito pelos estudantes sobre o combate às drogas. Tal ação visa à apropriação do conheci-mento pelos alunos, para que os próprios estudantes possam se ajudar e promover a campa-nha de enfrentamento do crack no Município.

Secretaria de Edu-cação.

Auditórios das escolas, salas de aula, laboratórios de informática.

Professores, psicopedagogos e estudantes.

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Acompanhar a frequência dos alunos, e realizar visitas ao domicílio caso haja evasão es-colar para verificar os motivos da ausência. Caso se perceba que o aluno é usuário de dro-gas, realizar o encaminhamen-to para a rede de atenção.

Secretaria de Edu-cação.

Escolas e re-sidências dos estudantes.

Professores, assessores peda-gógicos, psicope-dagogos, psicólo-gos, assistentes sociais

Realizar atividades socioe-ducativas e culturais no con-traturno escolar. Otimização de espaços já existentes no Município, como centros cultu-rais, pontos e casas de cultura, biblioteca pública, quadras poliesportivas, ginásios etc. para a prática das atividades a serem desenvolvidas.

Secretaria de Edu-cação, Secretaria de Cultura, Secretaria de Esporte.

Centros cultu-rais, pontos e casas de cultura, biblioteca pú-blica, quadras poliesportivas, ginásios.

Professores, agentes de cul-tura, funcionários da Secretaria de Esporte, estu-dantes, Conselho Tutelar, Conselho Municipal Anti-drogas.

Incentivar a prevenção e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários por meio de programas culturais desenvolvidos em entidades públicas ou privadas, direcio-nadas especialmente para a juventude. Neste aspecto po-derão ser realizados convênios com diversas organizações, públicas ou privadas, como clubes, salões de igrejas, escolas, bibliotecas, sempre na perspectiva da prevenção, conscientização e educação.

Secretaria de Cul-tura, Secretaria de Assistência Social.

Clubes, salões de igrejas, esco-las, bibliotecas, ginásios, espaço das ONGs.

Assistentes sociais, funcio-nários da Secre-taria de Cultura, equipes das ONGs, crianças, adolescentes, jovens e adultos, Conselho Tutelar, Conselho Munici-pal Antidrogas.

Realizar oficinas e atividades profissionalizantes para atua-ção dos alunos no mercado de trabalho (qualificação para o primeiro emprego), além de direcionamento para ensino superior.

Secretaria de Edu-cação, Secretaria de Trabalho.

Salas de aula das escolas, laboratórios das escolas, salões de clubes, igre-jas, espaço das ONGs.

Professores, funcionários da secretaria de trabalho, equipe das ONGs, estu-dantes.

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Realizar projetos de educação e conservação ambiental em escolas e nas comunidades.

Secretaria de Meio Ambiente.

Reservas am-bientais, salas de aula, salões de clubes, igrejas.

Técnicos em meio ambiente, biólogos, enge-nheiros ambien-tais, crianças, adolescentes, jovens e adultos.

Elaborar (material didático) e padronizar informações sobre as drogas e suas consequên-cias no organismo humano e disseminar nos diversos meios de comunicação, buscando a conscientização da popula-ção, com a participação das três esferas de governo e o envolvimentos dos diversos segmentos da administração pública e da sociedade civil organizada.

Secretaria de Saú-de.

Secretaria de Saúde.

Profissionais da área da saúde.

Inserção do tema crack e outras drogas nas grades cur-riculares de ensino básico e fundamental.

Secretaria de Edu-cação.

Escolas. Professores.

Elaboração de informativo, car-tazes, vídeos com informações sobre as drogas e seus efeitos no organismo humano.

Secretaria de Edu-cação.

Escolas. Professores, assessores peda-gógicos, psicope-dagogos, psicólo-gos, estudantes, Conselho Tutelar, Conselho Munici-pal Antidrogas.

Organizar a rede socioassis-tencial disponível no Município, a fim de estimular a busca ativa e a prevenção.

Secretaria de Assis-tência Social.

Secretaria de As-sistência Social.

Assistentes so-ciais, psicólogos, equipes da rede de apoio (ONG, igrejas, clínicas de recuperação), Conselho Tutelar, Conselho Munici-pal Antidrogas.

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Divulgar os serviços sócios assistenciais disponíveis no Município por meio de car-tazes, rádios comunitárias e demais meios de comunicação disponíveis.

Secretaria de Assis-tência Social.

Escolas, clubes, praças, igrejas, espaços sócio assistenciais, Conselho Tutelar, Conselho Munici-pal Antidrogas.

Secretaria de As-sistência Social.

Realizar campanhas de pre-venção levando até a comuni-dade informações relevantes sobre o tema drogas.

Secretaria de Assis-tência Social.

Escolas, clubes, praças, igrejas, Conselho Tutelar, Conselho Munici-pal Antidrogas.

Secretaria de Assistência So-cial, Secretaria de Saúde.

Identificação de usuários de drogas e dependentes quími-cos e refenciamento para os serviços credenciados da rede integrada e intersetorial.

Secretaria de Saú-de, Secretaria de Assistência Social, Secretaria de Edu-cação, Conselho Tutelar, Conselho Municipal Antidro-gas.

Município. Agentes das secretarias de Saúde, Assistên-cia Social, Edu-cação, Conselho Tutelar, Conselho Municipal Anti-drogas.

Tratamento

Sugestão de Ação Coordenação Onde pode ser executado

Quem pode participar

As unidades de atenção básica de saúde farão a identificação e notificação dos casos de usuários/dependentes de dro-gas, os primeiros atendimen-tos, monitoramento e os enca-minhamentos necessários.

Secretaria de Saú-de.

Comunidade. Agentes das uni-dades de atenção básica de saúde.

Manter rede integrada de exames de diagnóstico labora-toriais e por imagem para aten-der as demandas da atenção básica de saúde, média e alta complexidade ambulatorial e hospitalar.

Secretaria de Saú-de.

Rede municipal de saúde.

Profissionais da saúde.

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Manter rede ambulatorial e hospitalar de média complexi-dade como retaguarda para as demandas da atenção básica de saúde.

Secretaria de Saú-de.

Rede municipal de saúde.

Profissionais da saúde.

Implantar em hospitais regio-nais e estaduais leitos específi-cos para o tratamento de usuá-rios de drogas e dependentes químicos.

Secretaria Estadual de Saúde.

Rede de saúde. Profissionais da saúde.

Definir e manter rede de alta complexidade ambulatorial e hospitalar de atenção ao usuário de drogas e dependente quí-mico, como suporte à rede de média complexidade.

Secretaria de Saú-de.

Rede de saúde. Profissionais da saúde.

Reinserção

Sugestão de Ação Coordenação Onde pode ser executado

Quem pode participar

Serviços integrados multipro-fissionais e intersetoriais de acompanhamento e monito-ramento de ex-usuários de drogas ou ex-dependentes químicos reinseridos social ou profissionalmente.

Secretaria de Saú-de, Secretaria de Assistência Social.

Rede de saúde e assistência social.

Agentes das secre-tarias de saúde e assistência social.

Cursos para catadores de ma-terial reciclável (associação de catadores) em parceria com as prefeituras e empresários locais, para os catadores rea-lizarem a coleta seletiva em seus estabelecimentos. Reali-zação de minicursos e oficinas visando à geração de renda e comercialização dos produtos, utilizando os materiais coleta-dos.

Secretaria de Meio Ambiente, Secreta-ria de Assistência Social.

Secretaria de Meio Ambiente, Secretaria de Assistência Social.

Agentes das secre-tarias de meio am-biente e assistên-cia social, usuários em tratamento.

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Aqueles que já estiveram em tratamento clínico ou alguma terapia para fins de reintegra-ção podem passar a praticar alguma atividade cultural como forma de prevenção a recaí-das. Este trabalho deve ser acompanhado por profissionais capacitados.

Secretaria de Cul-tura, Secretaria de Saúde, Secretaria de Assistência So-cial.

Pontos de cul-tura, praças, clubes.

Agentes das secre-tarias de cultura e assistência social, usuários em trata-mento.

Qualificação dos ex-usuários de drogas na educação pro-fissional. Desenvolvimento de atividades e oficinas que propi-ciem a reinserção no mercado de trabalho, e a efetivação de matrículas na educação profis-sional, como forma de qualifi-cá-los adequadamente e evitar seu retorno às drogas.

Secretaria de Edu-cação, Secretaria de Trabalho, Secretaria de Assistência So-cial.

Espaços da rede sócio as-sistencial, clu-bes, igrejas.

Professores, agen-tes das secretarias de trabalho e as-sistência social, usuários em trata-mento.

Formação de ex-usuários e usuários em recuperação para atuarem como monitores nos programas culturais e artísti-cos, esportes e campanhas de prevenção nos Municípios. Promover a realização de ofici-nas e atividades de formação, favorecendo a inclusão dos indivíduos e a sua contribuição para a comunidade.

Secretaria de Cul-tura, Secretaria de Esporte, Secretaria de Assistência So-cial.

Escolas, clu-bes, espaços das secreta-rias, ONGs, Conselhos Municipais Antidrogas.

Agentes das secre-tarias de cultura, esporte e assistên-cia social, usuários em tratamento.

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Segurança

Sugestão de Ação Coordenação Onde pode ser executado

Quem pode participar

As Guardas Municipais – destinadas à proteção dos bens, serviços e insta-lações dos Municípios (art. 144, §8º, da CF) – podem atuar, em regime de colaboração com os órgãos de segu-rança pública, no combate ao tráfico de drogas e em especial no que con-cerne ao crack. Destaca-se na atuação das Guardas a proteção das escolas municipais (alvo preferencial dos trafi-cantes), em uma sistemática de cola-boração e integração com a Secretaria Estadual de Segurança e o Ministério da Justiça.

Secretaria de Administração.

Secretaria de Administração.

Guarda Muni-cipal.

Demais materiais técnicos estão disponíveis em www.reinserir.cnm.org.br.

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Projeto financiado pela União Europeia

Projeto executado pela CNM