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COLÉGIO ESTADUAL DE GUARAITUBA ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NRE – ÁREA METROPOLITANA NORTE
PROJETO POLÍTICOPEDAGÓGICO
COLOMBO
2010
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COLÉGIO ESTADUAL DE GUARAITUBA ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NRE – ÁREA METROPOLITANA NORTE
PROJETO POLÍTICOPEDAGÓGICORua Carlos Alberto Dugonski, 76. Jardim Viviane – Colombo – PR Fone: (41) 36663335
email: [email protected] webpage: http://www.cbxguaraituba.seed.pr.gov.br
Autorização de funcionamento do Ensino Fundamental: Resolução n.° 3739/82
Reconhecimento do Ensino Fundamental: Resolução n.° 550/91
Autorização de funcionamento do Ensino Médio: Resolução nº 3582/10
COLOMBO
2010
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SUMÁRIO
1. Apresentação 05
2. Identificação 06
2.1 Identificação do Colégio 06
2.2 Aspectos Históricos 07
2.3 Estrutura Organizacional 13
2.4 Caracterização do Atendimento 14
2.5 Quadro de Pessoal 15
3. Marco Situacional 18
3.1 Descrição da Realidade Brasileira, do Município e do Colégio 18
3.2 Caracterização da Comunidade 19
3.3 Organização do Tempo 21
3.3.1 Horários das Atividades Complementares 22
3.3.2 Calendário Escolar 23
3.3.3 Matriz Curricular 26
3.4 Capacidade face a demanda 28
3.5 Formação Continuada dos Professores e Funcionários 30
3.6 Participação da Comunidade 32
3.7 Relação Ensinoaprendizagem 34
4. Marco Conceitual 38
4.1 Organização Interna do Colégio 38
4.2 Filosofia do Colégio 39
4.3 Objetivos do Colégio 47
4.4 Funções Educativas 48
5. Marco Operacional 52
5.1 Organização do Trabalho Pedagógico 52
5.2 Recursos do Colégio 53
5.3 Organização e Utilização dos Espaços Educativos 55
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5.4 Projetos Integrados ao PPP 57
5.6 Acompanhamento de Egressos 107
6. Avaliação 108
7. Bibliografia 110
8. Anexos: Proposta Pedagógico Curricular 115
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1. APRESENTAÇÃO
“Tudo o que a gente puder fazer no sentido de convocar os que
vivem em torno da escola, e dentro da escola, no sentido de
participarem, de tomarem um pouco o destino da escola na
mão, também. Tudo o que a gente puder fazer nesse sentido é
pouco ainda, considerando o trabalho imenso que se põe diante
de nós que é o de assumir esse país democraticamente.” (Paulo
Freire)
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional no. 9.394/96, prevê
que os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e às de
seu sistema de ensino, terão a incumbência de elaborar e executar sua
proposta pedagógica (Art.12). Para nortear e orientar as atividades
curriculares, a gestão escolar, enfim, a organização do trabalho
pedagógico, que se expressa nas práticas cotidianas, as quais visam cumprir
a função precípua da escola: propiciar uma educação científica,
tecnológica, artística e cultural ao cidadãopessoahomem, assegurando o
acesso e a apropriação do conhecimento sistematizado, mediante um clima
favorável que estabeleça um ambiente propício às aprendizagens
significativas e às práticas de convivência democrática. Neste sentido é que
nos propomos a construir, de forma coletiva, o presente projeto de cunho
políticopedagógico.
Através de leituras, discussões, trabalhos individuais e coletivos, análises
da realidade do contexto escolar, levantamentos e síntese de dados, onde
participaram todos os envolvidos no processo educacional, ou seja, pais,
alunos, professores, funcionários, equipe administrativa e pedagógica;
estabelecemos uma proposta com muitas vozes que por vezes podem
parecer discrepantes, mas evocam a amálgama que constituí o Colégio
Estadual de Guaraituba.
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2. IDENTIFICAÇÃO
2.1 IDENTIFICAÇÃO DO COLÉGIO
Instituição: COLÉGIO ESTADUAL GUARAITUBA – EFM (Código: 00299).
Endereço: Rua Carlos Alberto Dugonski, 76.
Bairro: Jardim Viviane.
CEP: 83.420390
Cidade: Colombo (Código: 0580)
Núcleo Regional de Educação: Área Metropolitana Norte (Código: 02)
Estado: Paraná
Email: [email protected]
Telefone: 4136663335.
Autorização de funcionamento do Ensino Fundamental:
Resolução n.º 3.739/82.
Reconhecimento do Curso Fundamental:
Resolução n.º 550/91.
Renovação do Reconhecimento:
Resolução n.º 3.245/05.
Autorização de funcionamento do Ensino Médio:
Resolução nº 3582/10
Aprovação do Regimento Escolar: Parecer n.º , //2008.
Mantenedor: Governo do Estado do Paraná
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2.2 ASPECTOS HISTÓRICOS
A primeira sala de aula foi construída em 1957. Ao lado, foi construída
uma casa com quatro peças na qual veio morar a professora Alda Milani da
Silva. No primeiro ano de funcionamento a escola funcionou com apenas
uma sala, atendendo a 63 alunos da primeira série. Não havia livros de
chamada, nem qualquer tipo de registro. Os alunos vinham do Atuba, Alto
Maracanã, parte da Colônia Faria e Roseira. Nesta época a sala também
serviu como igreja, sendo sala de catequese no sábado a tarde e local para
a realização das missas no domingo pela manhã.
FOTO
PRIMEIRAS SALAS DE AULA DA ESCOLA ISOLADA DE GUARAITUBA
Fonte: Arquivo do Centro de Memória, s./d (1960).
A primeira inspetora se chamava Rosália Vernália e permaneceu na
escola até 1959. Entre os primeiros alunos encontramos os Senhores: João
Dalprá (Vereador, Viceprefeito e Prefeito do Município de Colombo),
Carmem Dugonski, Adair Santos e Sandra Casero. Em 1962, foi construída
mais uma sala de aula, no entanto as dificuldades continuaram, as salas
eram multiseriadas e atendiam a todos os alunos, inclusive os com
7
necessidades especiais.
A ampliação da escola foi iniciada após o Cônsul Português Senhor
Joaquim Ferreira Gomes doar a comunidade um terreno próximo a BR 476
(Estrada da Ribeira). A construção teve início pela ação dos Senhores Tadeu
Subchinski (Deputado Estadual) e Raulino Costacurta (da Prefeitura Municipal
de Colombo). A primeira denominação da escola foi “Escola Isolada de
Guaraituba”.
FOTO
ALUNOS DA ESCOLA ISOLADA DE GUARAITUBA (1970)
Fonte: Arquivo pessoal da Professora Alda Milani da Silva, s./d (1970).
Em 1982, a escola contava com 6 salas de aula, mas o número era
insuficiente e a escola teve que funcionar em três turnos para atender aos
cerca de 400 alunos matriculados.
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FOTO
SOLENIDADE DE HASTEAMENTO DAS BANDEIRAS
Fonte: Arquivo do Colégio Estadual de Guaraituba, s.d (1980).
Em 30 de dezembro de 1982, o Decreto Estadual n° 3.739/82 dá à
escola a denominação de Escola Estadual de Guaraituba. A Escola
funcionou atendendo apenas as séries iniciais (1.ª a 4.ª séries) até 1984, e
então a partir de 1985 foi autorizada pelas Resoluções n° 3.772 de 13 de
junho de 1984 e n.° 8.234 de 12 de dezembro 1984, a implantação gradativa
de 5.ª a 8.ª série do primeiro grau. Em 1988 nossa escola terminou a
implantação do ensino fundamental. Nos anos seguintes ocorreram mais
mudanças, materialmente foram construídas de mais salas, biblioteca, entre
outras melhorias.
A municipalização do ensino de educação infantil e series iniciais
decorrente do Decreto n° 591 de 05 de março de 1991, obriga a separação
entre as etapas de escolarização, sendo desmembrada as séries iniciais do
ensino fundamental, assumidas pela recém criada Escola Municipal Ângelo
Falavinha Dalprá, o Colégio Estadual Guaraituba passa a ofertar apenas o
ensino de 5.ª a 8.ª séries do Ensino Fundamental.
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No ano de 2003, foi construída mais uma sala de aula, totalizando 11
salas (sendo 4 de madeira) que atendem 22 turmas nos turnos manhã e
tarde. Em 2008, foram construídas duas novas salas de aula (emergenciais),
ampliando a possibilidade de oferta, mas ainda não supre a demanda por
novas vagas, uma exigência da comunidade em franca expansão.
FOTO
VISTA FRONTAL DA ESCOLA
Fonte: Arquivo do Colégio Estadual de Guaraituba, s./d. (1990).
A primeira Diretora da Escola foi a Senhora Dirce de Arruda Monteiro
que ficou no cargo de sua posse até 1992. De 1993 a 1996 assumiu a Senhora
Janete Dalprá Bianchesi, a partir de 1996, assumiu a Senhora Terezinha de
Jesus Carneiro Galdino que permanece até a presente data.
Nossa escola primou sempre pela qualidade da educação pública, e
percebendo as necessidades da comunidade escolar desenvolveu ao longo
de sua existência ações pedagógicas complementares, como forma de
intervir na realidade e possibilitar aos alunos formas diferenciadas de
apropriação dos conteúdos escolares.
Atualmente, temos os projetos integrantes pelo Programa Viva Escola:
Coral Paranaense (implementado desde 2003); Atletismo Escolar (desde
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2006); Clube da Matemática (desenvolvido a partir do projeto de monitoria
em matemática, criado em 2007); Centro de Memória (criado em 2008);
Xadrez (mantido ativo desde 2005). O projeto do Grupo de Danças do Ventre
e Balé Moderno é desenvolvido com base no voluntariado da comunidade
local. Os diferentes projetos e oficinas esportivas congregam no Núcleo de
Esportes um projeto integrado de esporte escolar, visando desenvolver
conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais, favorecendo a
formação integral do aluno.
Entre estas atividades complementares encontramos festividades de
integração com a comunidade escolar (pais e responsáveis) e mesmo com
a comunidade em geral, dentre as quais gostaríamos de destacar: a
festividade do dia das mães (em sua 14ª edição). Outras atividades são mais
recentes: a Feira do Conhecimento, que substituiu a tradicional Feira de
Ciências, a Feira da Literatura, a Feira das Nações e, também, a Feira das
Cidades Paranaenses, atualmente em sua 4ª edição; o Festival de Música e
Canto (CaçaTalentos), em sua 4ª edição; os Jogos Interclasses e Jogos do
Intervalo, ambos em sua 3ª edição; o Festival de Teatro e Dança, em sua 3ª
edição. Devemos ressaltar a participação da escola em eventos externos:
em todas as edições da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas
Públicas, envolvendo todos os alunos matriculados na escola, que
conquistaram diversas menções honrosas; nos Jogos Colegiais Municipais e
nas diferentes fases dos Jogos Colegiais do Paraná, conquistando destaque
nos últimos anos no Futsal (campeão municipal masculino de 2005), no
Handebol (campeão municipal e regional feminino em 2007 e 2008) e no
Atletismo (vicecampeão regional masculino em 2008); nas diferentes etapas
dos Jogos Escolares da Grande Curitiba, conquistando boas classificações
no Handebol (5º lugar no Feminino nos Jogos Mirins de 2008) e no Atletismo
(vicecampeões gerais masculinos e terceiros lugares femininos nos Jogos
Préjuvenis e nos Jogos Prémirins de 2008). Em 2010, a retomada do
Programa de Esporte foi vitoriosa envolvendo toda a comunidade escolar, o
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agora Colégio, motivou a participação dos alunos em nove eventos
esportivos externos com equipes de todas as modalidades coletivas, com
destaque para a Equipe de Atletismo que se sagrou campeã dos Jogos
Escolares da Grande Curitiba.
A partir de 2010 estamos em processo de implantação do ensino
médio, no período intermediárionoite; utilizando a infraestrutura já existente
na escola e que se encontrava ociosa; atualmente com 75 alunos
matriculados no primeiro ano.
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2.3 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
> Direção Escolar
> Equipe Pedagógica
> Corpo docente
> Assistentes administrativos
> Auxiliar de serviços gerais
> Corpo Discente
> Órgãos complementares e Instâncias colegiadas:
Conselho Escolar;
Conselho de Classe;
Associação de Pais, Mestres e Funcionários;
Grêmio Estudantil.
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2.4 CARACTERIZAÇÃO DO ATENDIMENTO
O Colégio funciona no período da manhã das 07h30min às 11h55min;
no período da tarde, das 13h00min às 17h20min; e no período intermediário
noite, das 17h40min às 22h05min; atendendo a 955 alunos1, no ensino
fundamental de 5ª a 8ª séries e 1º Ano do Ensino Médio.
Turno da manhã: 7ª e 8ª séries
Turno da tarde: 5ª e 6ª séries
Turno Intermediárionoite: Ensino Médio
Sendo sete turmas de 5ª série, seis turmas de 6ª série, seis turmas 7ª
série, cinco turmas de 8ª série e duas turmas de 1º Ano de Ensino Médio. São
ofertadas vinte e cinco aulas semanais, divididas nos cinco dias úteis, cada
aula com 50 minutos de duração em todos os turnos de funcionamento.
Também contamos com um período intermediário, onde atende três
turmas para o aprendizado da Língua Estrangeira Espanhol, através do
Centro de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM).
Turma A 2ª e 4ª feiras das 17h45min às 19h25min
Turma B 3º e 5ª feiras das 17h45min às 19h30min
Turma C 2ª e 4ª feiras das 19h30min às 21h10min
Nos finais de semana, o Colégio é aberto para atender eventos
referentes as atividades pedagógicas complementares.
A Biblioteca, Secretaria, Equipe Pedagógica e Direção: atende a
comunidade escolar durante os horários de aula.
1) Número Absoluto em 23 de novembro de 2010.
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2.5 QUADRO DE PESSOAL
Direção:
Terezinha de Jesus Carneiro Galdino – QPM – Pedagogia/Geografia
Direção Auxiliar:
Ricardo de Jesus Gonçalves – QPM – Filosofia
Valter André J. O. Abbeg – QPM – Pedagogia/Ac. Educação Física
Equipe Pedagógica:
Elza Vieira Santos – PSS – Letras/Pedagogia
Valter André J. O. Abbeg – QPM – Pedagogia
Professores:
Língua Portuguesa
Renata de Oliveira – QPM – Letras (Português)
Nina Silvia de Castro – QPM – Letras (Português)
Roque Ferreira Dias – QPM – Letras (Português/Inglês)
Marcia Depetris – PSS – Letras (Português/Inglês)/Pedagogia
Gerson Tomé Perpetuo – QPM – Letras (Português/Espanhol)
Simone Bagio – QPM – Letras (Português)
Edivan Pereira – QPM – Letras (Português)
Educação Artística
Nelci Santos Ferreira – QPM – Educação Artística/Letras
Ana Paula Carneiro – PSS – Ac. Biologia
André – PSS – Artes Cênicas
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Educação Física
Júlio César Leite – QPM – Educação Física
Marcelo Hamasaki – PSS – Educação Física
Wilker Araujo Lins – PSS – Educação Física
LEM Inglês
Viviane Garcia Lemes – PSS – Letras (Hab.: Português/Inglês)
Márcia Depetris Moraes – PSS Letras (Português/Inglês)
Pedro – PSS – Letras (Hab.: Português/Inglês)
Matemática
Maria Lúcia Ferraz – QPM – Matemática
Daniele Toniolo – QPM – Matemática
Rozeni Coelho – QPM – Matemática
Cinthia Dalprá Bianchesi – QPM – Matemática
Cleodenice Maciel – QPM – Ciências (Hab.: Matemática)
Ana Valeria Abbeg – PSS – Tecnologia em Concreto/Ac. Pedagogia
Ciências
Vivian Thes – PSS – Biologia
Ana Valeria Abbeg – PSS – Tecnologia em Concreto/Ac. Pedagogia
Marisa Betinardi Fracaro – QPM – Ciências Biológicas
Ana Paula Carneiro – PSS – Ac. Biologia
Geografia
Ana Alice Otto Carneiro – QPM – Geografia
Marcos Silva Moura – QPM – Geografia
Eliandra – QPM – Ciências Sociais
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História
Evelyn Cristhiane Car Cordeiro – QPM – História
Ricardo de Jesus Gonçalves – QPM – Filosofia
Juciane do Rocio M. Lima – QPM – Ciências Sociais
Ensino Religioso
Gerson Tomé Perpetuo – QPM – Letras (Português/Espanhol)
Damasco – PSS – História
CELEM –Espanhol
Gerson Tomé Perpetuo – QPM – Letras (Português/Espanhol)
CELEM Inglês
Nina Silvia de Castro – QPM – Letras (Português)
Equipe Técnicoadministrativo:
Cristiano Reis Valdeira, QPPE, Ensino Médio
Devanir Aparecido Borges, QPPE, Ensino Médio
Keith Mayra de Melo Alexandre, QPPE, Ensino Médio
Sandra Regina da Silva, QPPE, Ensino Médio
Sheron dos Santos Ferraz, QPPE, Ensino Médio (Secretária, Port. 01039/06. DOE
12/09/06)
Auxiliar de Serviços Gerais:
Ana Maria da Silva CLAD Ensino Fundamental
Lucimara Bronoski Mocelin PEAD Ensino Fundamental
Maria Lucia Marcondes Bronoski CLAD Ensino Fundamental
Rositéia Aparecida Kons Ferrari CLAD Ensino Médio
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3. MARCO SITUACIONAL
3.1 DESCRIÇÃO DA REALIDADE BRASILEIRA, DO MUNICÍPIO E DO COLÉGIO
Vivemos um país de contrastes. Contrastes que se acentuaram no
século XX, quando a população rural, sem instrução ou acesso à
escolarização iniciou uma migração forçada às grandes cidades. Migração
causada pela mecanização do campo, que deixou diversos braços da
colheita desprovidos de serviços. Este movimento foi lento no passar das
décadas a população rural parou de crescer e começou a diminuir,
enquanto a população urbana crescia paulatinamente de 15% a 30% a
cada década, na segunda metade do século XX. Homens e mulheres
migraram para as metrópoles, que não estavam preparadas para recebê
los, pois já possuíam seus problemas oriundos do mau planejamento urbano
que assolava o país.
Este povo ficou em volta das grandes metrópoles, criando bolsões de
pobreza. Estes locais eram desprovidos das políticas públicas, o povo carecia
de infraestrutura, e entre elas a escola.
Este processo migratório, de acentuar as regiões metropolitanas, afetou
tardiamente o Estado do Paraná, Estado eminentemente agrário. A
população de Curitiba pelo contrário quase triplicou de 1950 a 1970. Este
processo atingiu as regiões circunvizinhas da Capital do Estado, nas
décadas de 1980 e 1990, sendo que a população dos municípios da grande
Curitiba quase dobrou na última década.
O município de Colombo, atualmente com cerca de 220 mil
habitantes encontrase neste processo de crescimento desordenado.
Todavia as políticas públicas de democratização da escola ampliaram a
oferta, favorecendo esta população que antes não possuía acesso à escola
pública.
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3 .2 CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE
Nossos alunos são provenientes, na sua maioria das escolas municipais
da região sendo as principais: Escola Municipal Jardim das Graças, Escola
Municipal Ângelo Falavinha Dalprá, Escola Municipal Santa Izabel, Jardim
Guaraujá e Escola Municipal Pedro Viriato Parigot de Souza.
Visando esclarecer as realidades da comunidade que é atendida pelo
ensino do Colégio Estadual de Guaraituba – Ensino Fundamental, a Equipe
Pedagógica realizou uma pesquisa para traçar o perfil sócioeconômico dos
educandos. Para esta pesquisa foram utilizados questionários com diversas
perguntas obtendo os resultados abaixo analisados.
Foram aplicados 257 questionários, um para cada aluno da escola, até
o momento, retornaram 187 questionários. Nossos pais em sua maioria
possuem o Ensino Fundamental Incompleto (pais 43% e mães 38%), uma
minoria possuiu o ensino superior (pais 8% e mães 7%). Neste sentido
acreditamos que está ocorrendo uma valorização da educação e um
compromisso destes pais e mães que não tiveram oportunidade de terminar
o ensino fundamental, em manter seus filhos na escola.
Com relação à moradia 76% dos nossos alunos moram em casa
própria, sendo uma população que fixou moradia na região e estabeleceu
ou pode estabelecer vínculos com o local, com a Escola.
A maioria dos nossos alunos (65%) moram em casa com mais de seis
cômodos, que revela além de nível sócioeconômico razoável, confrontado
com o índice de casas próprias, demonstra certa estabilidade financeira.
Apesar disto, 4% dos nossos alunos trabalham, sendo que todos sem registro
oficial, em serviços informais; e a renda familiar de 60% das famílias é de
apenas dois salários mínimos.
Nossas famílias são compostas em sua maioria (55%) de quatro a cinco
membros, sendo a maioria das famílias (63%) com núcleo estruturado,
composto por pai e mãe, sendo que ambos, na maioria (53%), contribuem
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para a formação da renda familiar.
A maioria dos nossos alunos (43%) gosta da escola, o restante ou
freqüenta por necessidade de prosseguir nos estudos (28%) ou por
imposição da família (29%). O atendimento na escola foi definido pelos
responsáveis como: um bom na Secretaria (54%); um bom atendimento na
Biblioteca (46%); e um ótimo atendimento
da Direção e Equipe Pedagógica (60%).
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3.3 ORGANIZAÇÃO DO TEMPO
A Escola é um local onde o tempo deve ser organizado de acordo
com os objetivos educacionais, com as metas e missão de ensino que lhe é
proposta. Neste sentido, seguindo a Lei de Diretrizes e Bases, a Instrução
SUED n.o 03/2005, considerando a Resolução n.o 2.961/2005, acatamos que
o ano letivo deverá possuir o mínimo de oitocentas horas distribuídas no
mínimo de duzentos dias letivos.
Aprovado o Calendário Escolar pelo Conselho Escolar, elaborase
conjuntamente com os Professores e Equipe Pedagógica, o Calendário de
Atividades. Para o ano de 2011, elencaramse diversas atividades que
ultrapassaram o número de dias letivos propostos em calendário oficial. Estes
dias referemse necessariamente aos encontros pedagógicos (realizados no
contraturno), as atividades complementares (realizadas nos finais de
semana) e as oficinas esportivas (a serem realizados nas férias de Janeiro e
Julho).
Estas atividades realizadas com a presença de alunos serão
consideradas como forma de complementação de carga horária, caso seja
necessário, a fim de cumprir com o mínimo de oitocentas horas, em virtude
das necessidades da comunidade escolar.
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3.4 HORÁRIO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Período Segunda
feira
Terçafeira Quartafeira Quintafeira Sextafeira Sábado Domingo
Manhã Judô na
Escola
08:2010:00
Escola da
Bola
08:2010:00
Judô na
Escola
08:2010:00
Escola da
Bola
08:2010:00
Atletismo
08:2010:00
Coral
Brasileirinho
10:1511:55
Clube da
Matemática
10:1511:55
Coral
Brasileirinho
10:1511:55
Clube da
Matemática
10:1511:55
Dança
HipHop
10:1511:55
Basquetebol
10:0011:30
Tarde Coral
10:1511:55
Atletismo
14:0015:30
Vôlei/Vôlei
de Praia
14:0015:30
Atletismo
14:0015:30
Futebol de
Campo
14:0015:30
Atletismo
14:0015:30
Futsal Misto
15:4517:20
Handebol
Masculino
15:4517:20
Futsal Misto
15:4517:20
Handebol
Masculino
15:4517:20
Handebol
Feminino
15:4517:20
Marcha
Atlética
13:5017:20h
Marcha
Atlética
13:5017:20h
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3.3.2 CALENDÁRIO ESCOLAR
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Calendário – 2011
Janeiro Fevereiro Março AbrilD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 1 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 22 3 4 5 6 7 8 6 7 8 9 10 11 12 6 7 8 9 10 11 12 3 4 5 6 7 8 99 10 11 12 13 14 15 13 14 15 16 17 18 19 13 14 15 16 17 18 19 10 11 12 13 14 15 1616 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 26 20 21 22 23 24 25 26 17 18 19 20 21 22 2323 24 25 26 27 28 29 27 28 27 28 29 30 31 24 25 26 27 28 29 3030 31
d.a – 16 / d.l. - 19 d.a. - 20 / d.l. - 21 d.a. - 19 / d.l. - 19
1 Dia Mundial da Paz 7 e 8 Carnaval
22 Paixão
Maio Junho Julho AgostoD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 1 2 1 2 3 4 5 68 9 10 11 12 13 14 5 6 7 8 9 10 11 3 4 5 6 7 8 9 7 8 9 10 11 12 1315 16 17 18 19 20 21 12 13 14 15 16 17 18 10 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 19 2022 23 24 25 26 27 28 19 20 21 22 23 24 25 17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 2729 30 31 26 27 28 29 30 24 25 26 27 28 29 30 28 29 30 31
31d.a. - 20 / d.l. - 21 d.a. - 21 / d.l. - 21 d.a. - 2 / d.l. - 3 // d.a. 5 – d.l. - 8 d.a. - 22 / d.l. - 23
Setembro Outubro Novembro DezembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 1 1 2 3 4 5 1 2 34 5 6 7 8 9 10 2 3 4 5 6 7 8 6 7 8 9 10 11 12 4 5 6 7 8 9 1011 12 13 14 15 16 17 9 10 11 12 13 14 15 13 14 15 16 17 18 19 11 12 13 14 15 16 1718 19 20 21 22 23 24 16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 26 18 19 20 21 22 23 2425 26 27 28 29 30 23 24 25 26 27 28 29 27 28 29 30 25 26 27 28 29 30 31
30 31d.a. - 21 / d.l. - 21 d.a. - 18 / d.l. - 18 d.a. - 19 / d.l. - 19 d.a. - 12 / d.l. - 12
12 N. S. Aparecida
15 Dia do Professor 25 Natal
Legenda: Férias/Recesso/Docentes Dias de Aula d.a. d.l.
Início/Término janeiro/férias 30 1º Semestre 98 104Planejamento e Replanejamento jan/julho/recesso 14 2º Semestre 97 101Férias dez/recesso 13 Total 195 205Recesso e Feriado Municipal outros recessos 3 F Continuada 6
Formação Continuada Total 60 Replanejam 1Reunião Pedagógica R Pedagógica 3Conselho de Classe Férias DiscentesSábado NRE na Escola janeiro 31Semana Cultural fevereiro 7Obmep julho 18Sábado Letivo – At. Culm. do Programa de Esporte Escolar dezembro 13
21 Tiradentes
1 Dia do Trabalho 23 Corpus Christi
7 Independência 2 Finados 19 Emancipação Política do PR
15 Proclamação da República
20 Dia da Consciência Negra
24
Curso de EspanholHorário de Funcionamento: Intermediário-noite: 1º C – 17:40 às 19:20h / Tarde: 1º A, 1º B das 13:50 às 15:30 h e 2º A - 16:00 às 17:40h
Calendário – 2011
Janeiro Fevereiro Março AbrilD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 22 3 4 5 6 7 8 6 7 8 9 10 11 12 6 7 8 9 10 11 12 3 4 5 6 7 8 99 10 11 12 13 14 15 13 14 15 16 17 18 19 13 14 15 16 17 18 19 10 11 12 13 14 15 1616 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 26 20 21 22 23 24 25 26 17 18 19 20 21 22 2323 24 25 26 27 28 29 27 28 27 28 29 30 31 24 25 26 27 28 29 3030 31
1º A – 12h.a. / 1ºB e 2ºA – 12 h.a. 1º A – 14h.a. / 1ºB e 2ºA – 16 h.a. 1º A – 16h.a. / 1ºB e 2ºA – 16 h.a.
1 Dia Mundial da Paz 7 e 8 Carnaval
22 Paixão
Maio Junho Julho AgostoD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 1 2 1 2 3 4 5 68 9 10 11 12 13 14 5 6 7 8 9 10 11 3 4 5 6 7 8 9 7 8 9 10 11 12 1315 16 17 18 19 20 21 12 13 14 15 16 17 18 10 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 19 2022 23 24 25 26 27 28 19 20 21 22 23 24 25 17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 2729 30 31 26 27 28 29 30 24 25 26 27 28 29 30 28 29 30 31
311º A – 18h.a. / 1ºB e 2ºA – 16 h.a. 1º A – 18h.a. / 1ºB e 2ºA – 16 h.a. 1º A – 06h.a. / 1ºB e 2ºA – 04 h.a. 1º A – 20h.a. / 1ºB e 2ºA – 18 h.a.
Setembro Outubro Novembro DezembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 1 1 2 3 4 5 1 2 34 5 6 7 8 9 10 2 3 4 5 6 7 8 6 7 8 9 10 11 12 4 5 6 7 8 9 1011 12 13 14 15 16 17 9 10 11 12 13 14 15 13 14 15 16 17 18 19 11 12 13 14 15 16 1718 19 20 21 22 23 24 16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 26 18 19 20 21 22 23 2425 26 27 28 29 30 23 24 25 26 27 28 29 27 28 29 30 25 26 27 28 29 30 31
30 311º A – 14h.a. / 1ºB e 2ºA – 18 h.a. 1º A – 16h.a. / 1ºB e 2ºA – 14 h.a. 1º A – 14h.a. / 1ºB e 2ºA – 16 h.a. 1º A – 06h.a. / 1ºB e 2ºA – 10h.a.
12 N. S. Aparecida
15 Dia do Professor 25 Natal
Legenda: Férias/Recesso/Docentes Horas-Aula 1ºA 1ºB 2ºA
Início/Término janeiro/férias 30 1º Semestre 86 80 80Planejamento e Replanejamento jan/julho/recesso 14 2º Semestre 74 80 80Férias dez/recesso 13 Total 160 160 160
Recesso e Feriado Municipal outros recessos 3 Formação Continuada Total 60
Reunião PedagógicaConselho de Classe Férias DiscentesSábado NRE na Escola janeiro 31 Turma 1º A e 1º CSemana Cultural fevereiro 7 Turma 1º B e 2º AObmep julho 18Sábado Letivo – At. Culm.: Programa de Esporte Escolar dezembro 13Sábado Letivo – At. Culm.: Seminário do Grêmio Estudantil Total 69
Sábado para Reposição de Carga Horária, Turma 1ºB e Turma 2º A (2 aulas em cada turma)
21 Tiradentes
1 Dia do Trabalho 23 Corpus Christi
7 Independência 2 Finados 19 Emancipação Política do PR
15 Proclamação da República
20 Dia da Consciência Negra
25
CELEMCurso de Língua Inglesa
Horário de Funcionamento: Noite: 1º A – 22:05 às 22:55h
Calendário – 2011
Janeiro Fevereiro Março AbrilD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 22 3 4 5 6 7 8 6 7 8 9 10 11 12 6 7 8 9 10 11 12 3 4 5 6 7 8 99 10 11 12 13 14 15 13 14 15 16 17 18 19 13 14 15 16 17 18 19 10 11 12 13 14 15 1616 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 26 20 21 22 23 24 25 26 17 18 19 20 21 22 2323 24 25 26 27 28 29 27 28 27 28 29 30 31 24 25 26 27 28 29 3030 31
1º A – 12h.a. 1º A – 15h.a. 1º A – 15h.a.
1 Dia Mundial da Paz 7 e 8 Carnaval
22 Paixão
Maio Junho Julho AgostoD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 1 2 1 2 3 4 5 68 9 10 11 12 13 14 5 6 7 8 9 10 11 3 4 5 6 7 8 9 7 8 9 10 11 12 1315 16 17 18 19 20 21 12 13 14 15 16 17 18 10 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 19 2022 23 24 25 26 27 28 19 20 21 22 23 24 25 17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 2729 30 31 26 27 28 29 30 24 25 26 27 28 29 30 28 29 30 31
311º A – 17h.a. 1º A – 17h.a. 1º A – 01h.a. / 1º A – 4h.a. 1º A – 19h.a.
Setembro Outubro Novembro DezembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 1 1 2 3 4 5 1 2 34 5 6 7 8 9 10 2 3 4 5 6 7 8 6 7 8 9 10 11 12 4 5 6 7 8 9 1011 12 13 14 15 16 17 9 10 11 12 13 14 15 13 14 15 16 17 18 19 11 12 13 14 15 16 1718 19 20 21 22 23 24 16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 26 18 19 20 21 22 23 2425 26 27 28 29 30 23 24 25 26 27 28 29 27 28 29 30 25 26 27 28 29 30 31
30 311º A – 16h.a. 1º A – 15h.a. 1º A – 15h.a. 1º A – 08h.a.
12 N. S. Aparecida
15 Dia do Professor 25 Natal
Legenda: Férias/Recesso/Docentes Horas-Aula 1ºA
Início/Término janeiro/férias 30 1º Semestre 80Planejamento e Replanejamento jan/julho/recesso 14 2º Semestre 80Férias dez/recesso 13 Total 160
Recesso e Feriado Municipal outros recessos 3 Formação Continuada Total 60
Reunião PedagógicaConselho de Classe Férias DiscentesSábado NRE na Escola janeiro 31 Legenda 2: Semana Cultural fevereiro 7 Turma 1º A
Obmep julho 18Sábado Letivo – At. Culm.: Programa de Esporte Escolar dezembro 13Sábado Letivo – At. Culm.: Seminário do Grêmio Estudantil Total 69
Sábado para Reposição de Carga Horária, Turma 1º A (3 hora-aulas)
21 Tiradentes
1 Dia do Trabalho 23 Corpus Christi
7 Independência 2 Finados 19 Emancipação Política do PR
15 Proclamação da República
20 Dia da Consciência Negra
3.3.3 MATRIZ CURRICULAR
A) ENSINO FUNDAMENTAL
MATRIZ CURRICULAR PARA O ENSINO MÉDIO
ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NRE: 02 – ÁREA METROPOLITANA NORTE MUNICÍPIO: 0580 COLOMBO
ESTABELECIMENTO: 0299 – COLÉGIO ESTADUAL DE GUARAITUBA EFM
ENDEREÇO: Rua Carlos Alberto Dugosnki, 76. Jd. Viviane. Colombo/PR. CEP: 83.407390
FONE: (41) 3666 3335
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 4000 – ENSINO FUNDAMENTAL TURNO: MANHÃ/TARDE
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010
FORMA: SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS
BASE NACIONAL
COMUM
DISCIPLINAS SÉRIES
5ª 6ª 7ª 8ª
ARTES 2 2 2 2
CIÊNCIAS 3 3 3 4
EDUCAÇÃO FÍSICA 3 3 4 3
GEOGRAFIA 3 3 3 3
HISTÓRIA 3 3 3 3
LÍNGUA PORTUGUESA 4 4 4 4
MATEMÁTICA 4 4 4 4
ENSINO RELIGIOSO* 1 1
SUBTOTAL 23 23 23 23
PARTE
DIVERSIFICADA
LEM iNGLÊS 2 2 2 2
SUBTOTAL 2 2 2 2
TOTAL GERAL 25 25 25 25
Observações:
*Disciplina de matrícula facultativa
26
B) ENSINO MÉDIO
MATRIZ CURRICULAR PARA O ENSINO MÉDIO
ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NRE: 02 – ÁREA METROPOLITANA NORTE MUNICÍPIO: 0580 COLOMBO
ESTABELECIMENTO: 0299 – COLÉGIO ESTADUAL DE GUARAITUBA EFM
ENDEREÇO: Rua Carlos Alberto Dugosnki, 76. Jd. Viviane. Colombo/PR. CEP: 83.407390
FONE: (41) 3666 3335
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: NOITE
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011
FORMA: SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS
BASE NACIONAL
COMUM
DISCIPLINAS SÉRIES
1ª 2ª 3ª
ARTE 2
BIOLOGIA 2 2 2
EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2
FILOSOFIA 2 2 2
FÍSICA 2 2 2
GEOGRAFIA 2 2 2
HISTÓRIA 2 2 2
LÍNGUA PORTUGUESA 3 4 4
MATEMÁTICA 4 3 3
QUÍMICA 2 2 2
SOCIOLOGIA 2 2 2
SUBTOTAL 23 23 25
PARTE
DIVERSIFICADA
LEM ESPANHOL 2 2
LEM INGLÊS* 4 4 4
SUBTOTAL 6 6 4
TOTAL GERAL 29 29 29
Observações:
*Disciplina de matrícula facultativa ofertada no turno contrário no CELEM
27
3.4 CAPACIDADE FACE A DEMANDA
Atualmente estrutura física existente no Colégio não atende as
demandas da comunidade e precariamente do projeto pedagógico.
Mesmo existindo protocolo de construção falta iniciativa das políticas
públicas para ampliação do Colégio; tornase urgente a construção de um
espaço adequado para o Laboratório de Ciência A execução das
Atividades
Complementares são realizadas em espaços precários, impróprios,
improvisados e adaptados a realidade da Escola Pública. A deficiência
encontrada e presente no cotidiano da Escola não se restringe unicamente
as atividades extraclasse, mas percebemos a ocorrência da crescente
demanda nas matrículas, que levam a lotação das turmas no Colégio.
Esta lotação se relaciona diretamente ao grande crescimento
populacional do município de Colombo (aproximadamente 10% ao ano).
Nossa clientela provém em sua maioria dos bairros circunvizinhos,
compreendendo que alguns deles foram formados por loteamentos novos
(Parque Santa Terezinha I e II) e houve o inchaço de bairros próximos
(Guaraituba, Jardim das Graças e Ana Terra). Esta situação, de lotação, não
é diferente em outras escolas do município, que atendem a demanda da
região do Guaraituba/Alto Maracanã.
Nossa demanda cresceu trinta por cento em sete anos, período que
houve apenas o acréscimo de uma sala de aula, ocupada por duas turmas
(uma em cada período). Atualmente nossa estrutura física, de salas, não
atende diversos pedidos de pais e mães que gostariam que seus filhos
estudassem em nosso Colégio. Até momento foram contabilizados 257
pedidos de pais e mães, que não podem ser atendidos devido ao inchaço
de nossas turmas no ensino fundamental (média de 41.9 alunos por turma).
Para atender a crescente demanda da população estamos em
processo de implantação do Ensino Médio, utilizando a estrutura disponível
28
do Colégio, num período alternativo para nossos alunos: o intermediário
noite. Neste primeiro ano atendemos 75 alunos em duas turmas; para o ano
de 2011, esperamos ampliar para quatro turmas atendendo mais de 140
alunos, contribuindo para desafogar os Colégios próximos que poderão suprir
a demanda pelo ensino fundamental.
O esforço dos últimos anos de trazer o esporte para a Escola, como
elemento de formação permanente do cidadão participativo e ativo em
nossa sociedade está obtendo resultados interessantes, estamos
conseguindo manter o aluno mais tempo no Colégio em atividades dirigidas,
diminuindo seu tempo ocioso e sua vulnerabilidade social. Contando com
nosso grupo de professores, e com nossa comunidade participativa, temos
ofertado oficinas de Futsal, Handebol e Atletismo, Coral e o Grupo de Hip
hop utilizam a infraestrutura disponível, entre quadra coberta, biblioteca,
laboratório de informática, pátio e saguão, mesmo tendo suas atividades
constantemente interrompidas pelas funções reais de tais espaços.
Nosso Colégio apresenta grande espaço para a construção, mas
depende do investimento governamental, em linhas gerais necessitamos: de
um anfiteatro; de um refeitório para nossos 500 alunos; de sala de arte; de
laboratório de ciências; de sala de multimeios; e de, no mínimo, mais quatro
salas de aula para atender a atual demanda, que tende a crescer nos
próximos anos.
Temos certo que estes dados já foram analisados e esperamos a
ampliação e adequação do espaço físico para atender a demanda da
comunidade, os pedidos insistentes de pais e mães que gostariam que seus
filhos estudassem em nosso Colégio.
29
3.5 FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DE SERVIDORES
“A formação do professor abrange duas dimensões: a formação
teóricacientíficae a formação técnicaprática” (LIBÂNEO,1994, p.27). Neste
sentido, as aprendizagens acadêmicas mostramse em parte
diferentes/desconexas da realidade cotidiana das escolas, para unir essas
duas dimensões, tornando a escola um espaço de reflexão sobre as
inovações educacionais e não de sua apropriação imediata, a Equipe
Pedagógica oferece apoio técnico e informacional, acrescido de sugestões
metodológicas e propostas de instrumentos didáticos para a melhoria das
ações educativas dos professores.
“Na era do conhecimento, a pedagogia tornouse a ciência mais
importante porque ela objetiva justamente promover a aprendizagem. A
era do conhecimento é também a era da sociedade aprendente: todos
tornamse aprendizes. [...] Muda a relação de ensinoaprendizagem [...] O
professor não é mais o que sabe e o aluno o que aprende. Ambos, em
sessões de trabalho, aprendem e ensinam com o que juntos descobrem”.
(GADOTTI, 2000, p.46)
A formação continuada acontece: nas horasatividades planejadas e
orientadas pela Equipe Pedagógica da escola; nos encontros pedagógicos
periódicos organizados no interior da mesma; nos grupos de estudos; e, nos
diferentes cursos oportunizados/financiados pela Secretaria de Estado da
Educação contando ativamente com a coordenação, supervisão e
orientação da Equipe Pedagógica do Núcleo Regional de Educação A. M.
Norte.
Compreendendo que a investigação sobre a prática educativa é
condição sine qua non para que o educador desempenhe as funções
políticas, estéticas, éticas, enfim, pedagógicas e educativas, fazse
necessário estudar os mecanismos de construção do saber, próprios a área
30
de conhecimento, partindo dos diferentes métodos de estudo, pesquisa e
investigação disponíveis. O professor, deste modo, inserese num contexto de
formação continuada para eterno aprimoramento do processo ensino
aprendizagem: planejamento, execução e avaliação. Assim cabe ao
professor empenharse em construir e ultrapassar pontes seguras entre sua
prática educativa e o conhecimento historicamente construído pela
humanidade. Outrossim, tornase necessário levar o professor a uma
condição de pesquisador da educação, o que significa, simultaneamente,
efetivar um processo contínuo e crescente de ensino qualitativo, ao passo da
procura pela autonomia intelectual.
Neste sentido encontramos, na Instrução no 02/2004, da
Superintendência de Educação, da Secretaria de Estado da Educação do
Paraná, a hora atividade docente, que deve ser compreendida como um
momento de “estudo, reflexão e planejamento”, sendo reservado ao
estabelecimento de ensino a organização deste processo que deve se
efetivar no contexto da instituição. Desta forma, propõese a organização de
parte desta hora atividade para que sejam discutidos e elaborados novos
saberes pela coletividade de educadores do estabelecimento.
Tendo como objetivo central: promover um momento de estudo e
aprofundamento, levando a atualização das questões e problematização
das diferentes dimensões ligadas à realidade da escola, procurando
soluções para os diferentes problemas encontrados na práxis educativa
cotidiana.
Estes estudos deverão ser articuladores da prática educativa cotidiana
dos professores com a teoria pedagógica e educativa, historicamente
construída, consistindo numa ação planejada e dirigida ao crescimento
profissional, educativo e corporativo, tendo como meta o constante
aperfeiçoamento da qualidade de ensino ministrado no Colégio.
31
3.6 PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE
3.6.1 Assembléia de Pais, Mestres e Funcionários
Seguindo o regimento escolar, a Escola, promove anualmente a
assembléia de pais, mestres e funcionários. Ação que revela o grande
interesse dos participantes, que no debate com os funcionários e professores
contribuem para a harmonia do ambiente escolar.
3.6.2 Associação de Pais, Mestres e Funcionários
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários participam efetivamente
na organização de eventos e nas decisões relacionadas ao destino dos
recursos financeiros enviados pelo governo e ou angariadas a partir de
arrecadações provenientes das contribuições durante o período das
matriculas, o que é livre para os querem assim fazer, e eventos realizados
como bazar, festa junina e outros.
3.6.3 Grêmio Estudantil Guaraituba
Nosso grêmio estudantil foi organizado no final do ano de 2005, e
atualmente formalizado e oficializado como órgão de representação dos
estudantes do Colégio Estadual de Guaraituba. Mesmo com sua
consolidação, permanecemos em constante fase de implementação,
mesmo os integrantes apresentando imaturidade, já estamos atuando e
colhendo os frutos de um trabalho sério e comprometido com a realidade
da Escola, do Estado e da aldeia global.
Num primeiro momento, visando a formação efetiva do Grêmio
Estudantil, a Diretoria Provisória foi constituída por alunos representantes das
turmas e indicados pela Direção e Equipe Pedagógica: a fim de estudar os
regulamentos da escola e participar dos encontros promovidos pela SEED
para este fim. Esta primeira formação está em fase de recomposição,
tornandose mais livre das decisões e opiniões dos Professores e Funcionários
32
e, portanto, mais responsável pelo grupo de alunos que representa. Neste
momento, o Grêmio ainda nãoformal, desenvolve em parceria com a APMF
e Equipe Pedagógica, diferentes projetos: Grupo de Danças Típicas e
Folclóricas, com encontros semanais, coordenado pelos próprios alunos com
a colaboração de mães; Programa de Coleta Seletiva de Materiais para
Reciclagem, realizada pelos próprios alunos, consiste numa forma de
obtenção de renda, para os demais projetos do Grêmio; e, Campeonatos,
realizado durante os intervalos (recreio), organizado e arbitrado pelos
próprios alunos.
São componentes da Diretoria
Presidente: Michele Bonfim Paes
VicePresidente: Regiane Ogibowski Enes
Atualmente a Direção, Equipe Pedagógica e Corpo Docente
procuram acompanhar as reuniões, fazendo sugestões, críticas e orientações
ainda necessárias, visando a estruturação de suporte permanente para as
ações, idéias e sonhos dos educandos do Colégio Estadual de Guaraituba.
33
3.7 RELAÇÃO AVALIAÇÃOAPRENDIZAGEM
Como parte constitutiva do processo ensinoaprendizagem, a
avaliação se configura num processo contínuo e sistemático de obter
informações, de diagnosticar processos, metas e objetivos, de identificar
dificuldades de aprendizagens com vistas a retomada de decisões nos
encaminhamentos metodológicos.
3.7.1 Instrumentos de Registros
A escola dispõe de vários instrumentos de registros e escrituração,
referentes à documentação escolar, acompanhamento de alunos,
professores e funcionários, e demais registros que se fizerem necessários.
Entre os instrumentos de registro são utilizados: Livros de Registro de
Classe, documento no qual se registram todas as atividades do professor e
destinase a qualquer tempo como prova das atividades realizadas juntos
aos alunos. É um instrumento específico de escrituração diária, elaborado
com a finalidade de documentar frequência, conteúdos e aproveitamento
escolar. Livros Atas, sendo um documento de valor jurídico o Colégio
Estadual de Guaraituba, dispõe deste instrumento de registro, onde se
registram dados sobre o rendimento escolar dos alunos, as ocorrências,
decisões em assembléias, reuniões ou sessões realizadas por comissões,
conselhos e outros órgãos colegiados.
3.7.2 Recuperação
Tendo em vista a legislação vigente em consonância com o descrito
no Regimento Escolar a recuperação, de estudos praticada neste
estabelecimento de ensino, é paralela e de oferta obrigatória.
3.7.3 Forma de Comunicação dos Resultados
A devolutiva aos pais e responsáveis, dos resultados obtidos, é
34
realizada através de reuniões bimestrais, onde os boletins de notas são
entregues e a direção, equipe pedagógica e corpo docente ficam a
disposição para sanar dúvidas que poderão ocorrer. Quando necessário os
pais e responsáveis são convocados para reuniões específicas, atendimentos
individuais, durante o período letivo.
3.7.4 Conselho de Classe
Realizado bimestralmente, compreende uma importante discussão
entre os Professores e Equipe Pedagógica, visando o encaminhamento das
atividades escolares para a promoção do aluno.
No Conselho de Classe são priorizadas as questões de ensino
aprendizagem, procurando sempre uma reorientação junto aos demais
professores, valorizando a troca de experiências significativas de ensino
(estratégias que “funcionaram”), a fim de que os problemas encontrados em
sala de aula possam ser solucionados no decorrer do processo de ensino
aprendizagem; não sendo mais encarado os resultados como produtos finais
de um processo imutável.
35
3.8 PROJETOS EDUCATIVOS
O Colégio Estadual de Guaraituba desenvolve diversos projetos
educativopedagógicos que visam: fortalecer os vínculos da escola com a
comunidade e com os alunos; e, contribuir para a formação do cidadão
atuante na sociedade.
Procuramos dividir os diferentes trabalhos educativos e pedagógicos:
projetos de ensinoaprendizagem (ligados ao desenrolar das atividades em
sala de aula, referindose a filmes, passeios, montagens e exposições);
eventos (envolve atividades dirigidas a todos os alunos da escola, destacam
se entre as comemorações os festivais, feiras e jogos escolares); e, projetos
educativos (que desenvolvidos paralelamente às atividades escolares,
comumente no contraturno, vislumbram objetivos específicos mas
congruentes aos objetivos da educação pública de qualidade).
A grande diferenciação destes projetos educativos está na sua
continuidade, pois uma vez que ultrapassem a fase de implantação, são
considerados permanentes e de duração indeterminada.
Os eventos para serem executados:
• Feira da Literatura Brasileira;
• Feira do Conhecimento;
• Feira das Cidades do Paraná;
• Festival de Música e Canto (CaçaTalentos);
• Festival de Teatro;
• Festival de Danças Típicas e Folclóricas;
• Olimpíada da Escola;
• Olimpíada de Matemática na Escola;
• Conferência sobre Meio Ambiente na Escola.
Abaixo listamos os projetos educativos que estão sendo desenvolvidos
no Colégio:
36
• Coral e Banda Guaraituba (em desenvolvimento desde 2003);
• Escola de Pais e Mestres (em fase de implantação);
• Grupo de Danças Típicas e Folclóricas (em desenvolvimento desde
2005);
• Grupo de Jogos Matemáticos (em fase de implantação);
• Grupo de Teatro (em fase de implantação);
• Grupo de Xadrez (em desenvolvimento desde 2005);
• Horta da Escola (em fase de implantação);
• Oficina de Handebol (em desenvolvimento desde 2005);
• Oficina de Basquetebol;
• Oficina de Futsal;
• Oficina de Voleibol.
37
4. MARCO CONCEITUAL
4.1 ORGANIZAÇÃO INTERNA DA ESCOLA
A organização escolar consiste num amplo processo que rege o
funcionamento da escola, não se reduz a administração escolar, pois
compreende não apenas as tomadas de decisão conjunta no
planejamento, execução, acompanhamento e avaliação das questões
administrativas e pedagógicas, mas um posicionamento de todos os
membros da comunidade escolar. Assim, a escola ultrapassa as ordens
administrativas, as decisões colegiadas, construindo uma cultura
organizacional que se legitima no cotidiano do Colégio.
A organização de assembléias, reuniões e encontros no decorrer do
ano letivo, fortalecem os laços com a comunidade escolar, contribuindo
para aproximar seus membros e definir uma única política de ação.
38
4.2 FILOSOFIA DA ESCOLA
Concepções de Sociedade e Escola
Concebemos sociedade como uma forma orgânica, construída
historicamente sobre os alicerces das relações humanas. As primeiras
sociedades tribais organizavamse por meios de costumes e ritos, criaram o
mito como a primeira forma de conhecimento e de explicação da natureza
e do homem. Estas sociedades primitivas organizaram aldeamentos, cidades,
diversas divisões entre os homens; surgiam as primeiras divisões entre classes
sociais.
Quando o mito já não satisfazia a necessidade de explicação do
meio, surgiu a astúcia. Da astúcia, a evolução do pensar passou para a
filosofia, o homem começou a indagar sobre sua própria existência e sobre
todo o resto de coisas possíveis e impossíveis; no início a palpadelas
passando a organizar sistemas de pensamento, metáforas e métodos de
explicação e de investigação sobre o universo que se tornou o homem.
As sociedades começaram a organizarse em nações através das
representações de pertencimento. As formas de conhecer foram sendo
substituídas pelo dogma, pela força e pelo poder de dominar. No ocidente
as nações e seus líderes eram referendados pela Igreja Católica que
monopolizaram o conhecimento clássico e os sistemas de pensar criados na
antiguidade.
Com o renascimento dos clássicos antigos são criadas novas formas de
pensar, novas formas de agir, o homem desprendeuse dos dogmas,
entrando numa corrida pelo saber. O ápice desta caminhada está
ancorado no ideal de modernidade.
Neste mundo pósmoderno, onde a fragmentação do homem destitui
de sentido a existência humana, procuramos uma sociedade não alienada,
portanto, crítica, desvinculada de falsos dogmas, consciente dos valores
39
humanos e de sua construção no tempo e no espaço. A utopia de uma
sociedade que respeite as diversidades (gênero, opção sexual, cor, credo,
classe econômica, etnia) e trabalhe conjuntamente para a superação das
potencialidades de cada indivíduo, assegurando real igualdade de
condições, dirimindo o fosso da iniqüidade sócioeconômica que persiste
nestes brasis.
Vivemos em uma sociedade capitalista repleta de contradições que
são minimizadas pela atuação dos mais diversos movimentos sociais.
Na busca de igualdade e respeito pelas diferenças, muitos movimentos
se organizam e reivindicam espaço nesta sociedade que homogeniza tudo
e todos através da industria cultural.
Romper com este processo de homogenização requer compreender
como ele é construído. Sabemos que cada sujeito age e pensa de acordo
com as circunstâncias nas quais está inserido, e percebe estes mecanismos
da sociedade nos forma sujeitos mais ativos das exposições da sociedade
não precisamos necessariamente seguir aquelas que a maioria segue ou
acredita ser a verdade, precisamos compreender como nossa cultura é
construída e não concebê – la como absoluta.
Um dos problemas da escola é que ela é volátil, segue as normas
vigentes, ela é, mercadológica. A escola “cumpre” com um papel que não
é seu e paga por algo que não criou, como desigualdade social, violência
entre tantos outros. A sociedade não pode cobrar a mudança só da escola,
mas de todos os agentes que formam a sociedade.
Exclusão includente e inclusão excludente
Em meados dos anos 90 o mercado de trabalho passou por profundas
transformações, onde o estado neoliberal se afasta de suas funções básicas
gerando um maior espaço para infiltração do grande capital global, isto
levou a profundas diferenças sociais entre os que detêm o capital financeiro
e intelectual.
40
Atualmente a grande maioria da sociedade não tem noção de como
é usada em benefício dos detentores do poder, visto que os valores atuais
são extremamente imediatistas no qual os indivíduos estão muito mais
preocupados com o “ter” e não com o “ser” . Neste sentido os valores morais
e intelectuais ( responsabilidade, respeito, dignidade) são substituídos pelo
prazer imediato do consumo
De acordo com Eric Hobsbawn. “ Quase todos os jovens de hoje
crescem numa espécie de presente contínuo, sem qualquer relação
orgânica com o passado público da época em que vivem” (pag. 13, 1995)
O papel da educação não deverá ser o de preparar o indivíduo para
o mercado de trabalho inserílo na sociedade em que vive como um ser
atuante, participativo o homem deveria ter a noção de como um ser está
sendo usado pela sociedade capitalista.
Desta forma o papel da escola deveria ser, o de preparar o indivíduo
para atuar no concorrido mundo, globalizado, fortalecendo como cidadão
para integrar no mundo em que vive assimilando ideais de justiça e
igualdade.
Interdisciplinaridade
Pode ser definida como um ponto de cruzamento entre atividades
(disciplinaridades) com lógicas diferentes. Os norteamericanos usam a
interdisciplinaridade em buscas de novas respostas sempre atreladas em
perguntas instrumentais procurando resolver problemas sociais, nem sempre
buscando um avanço científico, cultural e social.
A interdisciplinaridade tem lado positivo e negativo. Positivo quando
da a possibilidade de ser trabalhada com diversos pontos de vista, assim
podendo sair do assistencialismo (ajudar pessoas em hospitais, escolas,
creches, etc) até o profissional (curso de informática, administração,
contabilidade, turismo, etc). Possibilitando assim que a escola se torne
fundamental para a formação dos cidadãos.
41
Lado negativo quando o trabalho de interdisciplinaridade é passado
por várias disciplinas de maneira fechada, determinada, definida, exclusiva
em torno de uma necessidade, fazendo assim que o trabalho acabe com a
criatividade que poderia ser realizado em torno das múltiplas experiencias
que os profissionais da educação podem apresentar.
Os trabalhos de interdisciplinaridade aparecem de forma tímida
devido a preocupação as dimensões que podem ser tomadas, por saber a
forma adequada de ser conduzida. Este tipo pesquisa possibilidade
ampliação de novos horizontes, trazendo novas experiencias que já, não
poderia ser imaginada por uma outra linha de raciocínio, propiciando com
que a filosofia, ciência ou qualquer conhecimento cientifico caminhe juntos.
Meio Ambiente, Escola e Educação Ambiental
A “crise” geral em que passa a denominada “pósmodernidade”
salientada por Capra(2007) atingirá um “ponto,” ápice,” desembocando
uma nova visão de mundo. O reducionismo fragmentado da realidade e o
holismo “ integrado” não possibilita mais interpretar a realidade.
Monin (2005) traz contribuições à uma nova perspectiva de
entendimento de mundo, de ambiente integrado, funcional e produtor, onde
as partes são mais importantes do que o todo, inseridos em um todo
hologramático ( a parte é em si uma cópia do todo) Leff (2007) contribui
com o conhecimento ambiental integrando as partes sócioeconômico
culturais em uma transdisciplinariedade equilibrada e sóbrea contrapondose
à análise integrativa inter disciplinar síndrome do capitalismo e dos
sistematismos de Tanley (TGS).
Ao analisar brevemente os ideais acima percebese não só nessas, que
o meio ambiente não é algo potencialmente físico e uma mistura híbrido, do
abstrato com o “real”. É então uma crise no conhecimento, que não
comporta a mudança, a integração produtora e funcional do mundo,
mecanizado por Newton e reduzido de Descartes.
42
O meio ambiente é um “sistema sem suporte” não pode ser estudado
e entendido sem mudança daqueles paradígmas, é necessário um
pensamento e conhecimento integrado, apto à mudança. Esse
conhecimento excelentemente explanado por Morin (2004) nos “sete
saberes para educação do novo milênio (algo assim) há a possibilidade ou a
perspectiva de um novo encaminhamento teóricometodológico inserindo o
ser no mundo, fazendo perceberse ser do mundo. Com o visto, o
conhecimento em crise passa pela Escola convergindo com a sociedade,
também em crise. Nesse cenário o meio ambiente como objeto(não o é,
lembrase) de estudo, se torna pouco ou nada integrado, graças ao modelo
escolar, que existe da cidade média, à atualidade com moldes disciplinares
estanques.
A escola não consegue organizar sistematicamente as disciplinas além
da graça a diversidade, não teórica, mas sim metodológica, além disso a
“máquina” escola como parte da megamaquina antropossocial (Morin
2007) tem diversidade nas partes ( o indivíduo) que como holograma reflete
a confusão a do todo, ou seja, da sociedade.
Homem, Educação, Escola, EnsinoAprendizagem, Avaliação
Homem, ser dotado de razão e potencial de transformar a natureza e
transformarse a si mesmo, na história. O homem transforma o espaço, a
matéria, criando culturas, e
suas manifestações concorrem no tempo para a transformação das
gerações futuras. A própria história, noção (idéia) de tempo constitui uma
construção humana, dimensões da cultura.
O homem convivendo em sociedade cria laços de participação e de
representação, que o torna consciente de sua situação na sociedade.
Quando estes laços são constituídos de forma ativa e participativa,
43
construídas através da razão, o homem tornase responsável pelos seus
deveres e consciente de seus direitos.
Educação é uma construção históricosocial que objetiva o enlace
das gerações anteriores, do conhecimento historicamente construído pela
humanidade e suas representações, com as gerações presentes, formando a
possibilidade do ser humano constituir a plenitude de sua própria essência: a
humanidade.
Desta forma, ao pensarmos o homem e sua existência pensamos
algum tipo de educação, sendo sempre alguma forma de comunicação e
transmissão de bens culturais, contínua e abrangente: “Ninguém escapa da
educação”.
Escola Moderna representa uma instituição oficial de ensino, poder
atribuído pela representação de um povo, incumbida de processar, construir,
repassar ao educando o principal patrimônio da humanidade: o
conhecimento. “Enquanto reprodutora, a escola atua na seleção e
distribuição do conhecimento, da mesma maneira estratificada pela qual
está constituída a sociedade; e o currículo nada mais é que uma seleção da
cultura, uma filtragem do conhecimento de modo a tornálo acessível aos
diferentes grupos, conforme as necessidades do controle social e da
maximização da produção.” (SAVIANI, 1998, p.39)
“A escola assim concebida é um espaço de busca, construção, diálogo
e confronto, prazer, desafio, conquista de espaço, descoberta de diferentes
possibilidades de expressão e linguagens, aventura, organização cidadã,
afirmação da dimensão ética e política de todo o processo educativo.”
(CANDAU, 2000, p. 15)
Desejamos uma escola inovadora, democrática diversificada, dotada
de infraestrutura física e pedagógica capaz de atender ao processo de
construçãoprodução dos saberes, conhecimentos e significados necessários
a constante transformação da sociedade.
44
Concepção de Ensinoaprendizagem
Ensino escolar é um processo sistematizado, orientado e objetivado de
educação, que consiste num transmissor, conteúdo e avaliação de tais
processos. Produzindo uma intervenção planejada na realidade do contexto
escolar.
Diferente de aprendizagem que se define como um processo qualquer
de aquisição de saberes que modifique o comportamento. No contexto
escolar esta aprendizagem referese diretamente ao processo de ensino,
sendo por si, sistematizada e orientada para uma assimilação e construção
de novos significados, gerando uma modificação esperada no
comportamento do educando, fator que leva aos critérios próprios do
processo de avaliação.
O processo de ensinoaprendizagem deve valorizar o educando, seus
saberes, sua cultura, fazendoo um cidadão consciente e ativo no meio em
que vive. A avaliação deve ser processual, contínua e diagnóstica; fundada
nas normas da legislação escolar vigente. A avaliação não deve ter objetivo
de punição, sendo flexível, valorizando o saber do educando e seu
desenvolvimento integral.
Conselho de classe
No conselho de classe devese ser levado em consideração a
evolução do educando enquanto cidadão em formação. Não podemos
nos restringir apenas em notas, frequência e comportamento. Devemos
considerar se o educando consegue demonstrar mudanças significativas
em situações como: convivência em sociedade, exposição de suas ideias e
opiniões, superação, argumentação, a fim de que o mesmo se torne um
cidadão de bem e busque construir uma sociedade melhor. E a escola deve
45
apoiar os alunos já que muitas vezes é esse o único apoio que os mesmos
tem.
46
4.3 OBJETIVOS DA ESCOLA
Proporcionar ao educando condições de aprendizagem e formação
integral, tornandoo participativo em seu contexto social, sendo um agente
de intervenção em sua realidade e preparando para inserção no mundo do
trabalho. Tornandoo capaz de realizar de ações planejadas, refletidas e
avaliadas, no seu cotidiano social enquanto cidadão.
Neste sentido, a função social da escola é promover, com a
colaboração de todos os envolvidos no processo de ensinoaprendizagem
no cotidiano escolar, o seu maior objetivo: fazer com que seus educandos
aprendam e adquiram o desejo de aprender cada vez mais e com
autonomia.
47
4.4 CARACTERIZAÇÃO DAS FUNÇÕES EDUCATIVASPEDAGÓGICAS
Direção
A direção cabe convocar e presidir as reuniões dos órgãos colegiados,
elaborar planos de aplicação financeira e a respectiva prestação de contas.
Elaborar e submeter a aprovação dos órgãos colegiados diretrizes
especificas da administração do estabelecimento, em concordância com as
normas e orientações gerais emanadas da Secretaria de Educação do
Estado.
Equipe Pedagógica
A superação da dicotomia entre as funções pedagógicas de
supervisão e orientação educacional, deve ser encarada como um processo
lento e que despenda espaço e tempo para a reorganização no âmbito da
Organização do Trabalho Pedagógico.
O pedagogo não mais tem o papel punitivo e restritivo, hoje, deve ser
concebido como um agente de transformação de mentes. Um indivíduo
que não apenas relacione a prática educativa a teoria, mas que realmente
aplique a teoria necessária para a obtenção dos objetivos que são
almejados pela escola pública. Neste sentido, o ProfessorPedagogo deve
ser capaz de assessorar o processo pedagógicoeducativo dos professores e
funcionários; orientar a execução do trabalho escolar segundo as
normatizações vigentes; relacionar, analisar e atuar na organização das
ações escolares mais básicas e mais elementares; compreendendo que toda
ação que intervêm no processo de ensinoaprendizagem favorece a
construção do indivíduo inovador e atuante.
O pedagogo não é mais o fiscalizador do trabalho docente, mas o
apoio seguro na condução das atividades escolares, devendo enriquecer o
cotidiano da escola favorecendo, organizando, promovendo atividades
48
complementares, que fortaleçam o envolvimento do aluno com a escola,
com a sociedade.
Professor
O professor deve focar sua prática pedagógica no desenvolvimento
do educando, o que significa observálo de perto, conhecêlo,
compreender suas diferenças, procurar conhecer suas dificuldades e
incentivar suas potencialidades. Visto que os educandos da atualidade
vivem num contexto social cheio de informação, reforça a necessidade de o
professor planejar e refletir sobre sua práxis, com base no conhecimento que
o educando já se apropriou e o que precisam e desejam, ainda, saber.
Técnico administrativo
Auxilia na organização administrativa, o setor que serve de suporte ao
funcionamento de todos os setores do estabelecimento de ensino,
proporcionando condições para que os mesmos cumpram suas reais
funções.
Secretária
A secretaria escolar é a porta de entrada da escola para a
comunidade escolar. “A secretaria é um braço executivo da Equipe
Administrativa e Pedagógica e dela depende o bom funcionamento da
escola”. Cabe a secretária cumprir e fazer cumprir as determinações de seus
superiores hierárquicos; distribuir tarefas decorrentes dos encargos da
secretaria, entre outros, descritos no Regimento Escolar, desta escola.
Serviços Gerais
De acordo com o Regimento Escolar, os serviços gerais têm a seu
encargo o serviço de manutenção, preservação do ambiente escolar,
segurança e merenda, sedo coordenado e supervisionado pela direção.
49
Compõem aos serviços gerais e suas respectivas funções: servente,
cozinheira, caseiro e outros previstos em ato especifico pela Secretaria de
Estado de Educação.
Compete ao Servente efetuar a limpeza e manter em ordem o
ambiente e as dependências escolares, à Cozinheira preparar e servir a
merenda escolar, controlandoa qualitativa e quantitativamente bem como
conservar o local de preparação da merenda em boas condições de
trabalho. Ao Inspetor de Alunos, zelar pela segurança e disciplina individual e
coletiva, orientando o aluno sobre as normas disciplinares mantendo assim a
ordem e evitando acidentes, auxiliar no controle de horários acionando o
sinal determinando o início e o final das aulas, entre outras tarefas correlatas
a sua função.
Princípios da Gestão Democrática
A gestão democrática na escola pressupõe a participação coletiva nas
decisões da prática e na vida escolar. Consiste num processo contínuo de
aprimoramento das estruturas e mecanismos institucionais, que enredados na
cultura da escola, propiciam a participação cada vez mais efetiva e
decisiva de todos os membros da comunidade escolar.
A gestão democrática representa não apenas a participação nos
processos decisórios, mas a participação na solução das problemáticas
cotidianas da escola, participação da comunidade na escola e da escola
na comunidade.
A gestão na escola pública consiste em abrir suas portas, ampliar seus
limites, devendo ultrapassar os muros da escola; alcançar, chegar aos
educandos e conjuntamente com as demais instâncias públicas agir na
formação integral do educando.
Pressupõe agilidade e veracidade nas informações, transparência nos
processos de decisão, capacitação dos envolvidos, para que todos possam
participar,
50
compreendendo as funções e limitações da escola e suas especificidades.
Uma comunidade atuante revigorase nas ações de construção da
gestão democrática escola, pois exige e participa da construção política da
educação do país.
51
5. MARCO OPERACIONAL
Tomando como referência as discussões, os trabalhos individuais e
coletivos, análise da realidade, do contexto no qual estamos inseridos,
definirmos algumas metas/ações de trabalho para serem alcançadas,
algumas a curto e outras a médio e longo prazo.
5.1 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NA ESCOLA
“A escola convive com as alunas e com os alunos
diariamente e, de maneira consciente ou não, ensina não só por meio do
conteúdo com o qual trabalha em sala de aula, mas também pelas relações
que estabelece com eles no diaadia.” (CISEKI, 1998, p.43)
A realidade da escola pública brasileira é cerceada por dificuldades,
tais quais se assemelham às dificuldades do próprio povo brasileiro, encontrar
formas de superação destas dificuldades promovendo o alcance de nossas
metas, configurase a essência do trabalho pedagógico desenvolvido na
Escola.
Cabe, portanto, a Equipe Pedagógica direcionar o fortalecimento das
estruturas escolares que favorecem o desenvolvimento de uma educação
de qualidade em detrimento a uma educação pautada no comodismo e
na simplicidade.
Neste sentido consolidamos nossas ações através de um plano de
ação a ser desenvolvido em médio tempo, frutos que não serão colhidos no
ano vindouro, mas no decorrer da próxima década.
52
5.2 RECURSOS QUE A ESCOLA DIPÕE PARA REALIZAR SEU PROJETO
Possuímos doze salas de aula, sendo seis de madeira que se encontram
em situação precária, com iluminação deficiente e sem ventilação. Todas as
salas possuem assoalho ou piso de madeira.
A umidade nas salas de madeira é sentida por todos em tempos
chuvosos e frios, em contra partida, o calor é excessivo em dias quentes. Nas
salas de alvenaria, o sistema elétrico é totalmente deficiente. Há falta de
carteiras e cadeiras.
O número de sanitários (3 masculino e 3 femininos) é insuficiente em
relação ao porte da escola; estão localizadas incorretamente em frente à
cozinha. Uma das quadras de esportes existente foi construída com recursos
oriundos da APMF com parceria da Prefeitura Municipal (que cedeu a mão
de obra), porém não corresponde com os padrões oficiais das modalidades
esportivas, e já apresenta sinais de deterioração. A oura quadra é coberta,
mas curta (não atendendo adequadamente as modalidades de futsal e
handebol).
No espaço reservado a cancha de areia, não há areia por falta de
drenagem no local. No pátio, há falta de abrigo para os alunos, tanto em
dias de chuva, quanto nos dias de sol. Não existe um espaço para lazer. A
biblioteca existente foi construída com recursos próprios, é um espaço
pequeno, cuja iluminação é deficiente. Muitas vezes é utilizada para outros
fins, devido a insuficiência física da escola.
Em relação ao porte da escola, a área administrativa é pequena e
irregular. Fato que causa deficiências de material permanente e ambiente
para atendimentos específicos (comunidade).
A cozinha possui um bom espaço físico, porém está localizada
incorretamente na entrada do prédio. Usase o botijão de gás de 13 kg no
interior da cozinha, mesmo existindo a tubulação para fora da mesma. O
não uso do cilindro de gás se justifica por ser inviável economicamente. Usa
53
se como refeitório, a área de circulação.
O muro que delimita a área escolar é baixo e a parte que fica atrás da
área administrativa está constantemente com problemas devido a um
afluente do rio Palmital que passa “canalizado” pelo terreno da escola.
Assim sendo, verificase a necessidade de materiais permanentes: carteiras
novas, armários, computadores, mesas, ventiladores, bebedouros, para o
melhor funcionamento do espaço escolar.
54
4.3 ORGANIZAÇÃO E UTILIZAÇÃO DOS ESPAÇOS EDUCATIVOS
Necessitamos uma “ressignificação dos espaços escolares”
(ABRAMOVAY). Os passeios e visitas serão organizados pelo conjunto de
professores dado o interesse institucional.
A agenda de vídeos e filmes educativos, e outros materiais áudio
visuais, é direcionada para a formação complementar do educando,
favorecendo aos melindres da interdisciplinaridade. Cabe a Equipe
Pedagógica receber a agenda dos Professores e incluílas no quadro de
informações.
O espaço escolar têm marcas profundas, visíveis e paupáveis, e estas
marcas e suas nuances atuam diretamente na representação que os
educandos fazem da escola (ALVES, 1998), e por extensão interferem no
sentimento de “pertença” (PICHONVIVIÈRI, 1988), no processo de
identificação do educando com a escola, com seu ambiente.
Neste sentido ambientes escolares agradáveis favorecem o
desenvolvimento de laços entre educandos e escola, contribuindo com a
construção de um conjunto vasto de significados; novas normas de
convivência são geradas; novas formas de conhecer e de se relacionar com
o mundo. A escola também educa pelo/no/com seus espaços.
Resignificar o Espaço Tempo Escolar
Deve ser mutante, criativo e incentivador para que o aluno não fique
na mesmisse, mudar a visão que ele tem da escola e que não seja um lugar
de punição, em que está por obrigação, no entanto fazer com que
construa o seu próprio espaço sob a orientação de professores, funcionários
e direção, mantendo assim afinidades entre o educando e a escola,
mostrando a ele um meio de conhecer e relacionarse com o universo.
A construção do espaço escolar deve ser com a participação do
aluno e não simplesmente dizer que ele faz parte ser e não tentar ser.
55
Resignificar o espaço escolar, não pode ser o abandono da sala de aula e
sim utilizála de maneira criativa não deixando cair na rotina do cotidiano
para que o aluno não perca a motivação em estar na escola.
Sabendo que uma ação pode causar uma reação negativa, por isso
a busca constante de relaborar as práticas pedagógicas, é muito importante
para evitar o desgaste provocado pelo trabalho rotineiro.
56
5.4 PROJETOS INTEGRADOS AO PPP
“Ao serem valorizadas, as iniciativas e experiências realizadas pelas
escolas, no enfrentamento a uma série de questões (indisciplina,
agressões, ameaças, intimidações, baixo desempenho escolar,
desmotivação) promovem uma maior integração da comunidade
escolar, fortalecendo ou mesmo criando laços e mecanismos de
compartilhamento de interesses e objetivos possibilitando um
contraponto aos diferentes tipos de violências praticados no interior
da escola.” (ABRAMOVAY, 2004, p. 33)
As atividades complementares consistem num processo de intervenção
planejada, não se referindo a programas temporários de voluntariado, mas,
a um processo interno, intenso e permanente de mobilização e orientação
da Direção, Equipe Pedagógica, Professores, Funcionários, Pais, Responsáveis
e Alunos. Cabe a todos os membros da comunidade escolar o
desenvolvimento, a programação, a avaliação e a continuidade destas
atividades; incitando e motivando os membros da comunidade escolar para
o desenvolvimento de novas atividades para suprir as necessidades e
exigências de nosso mundo contemporâneo.
Em linhas gerais temos três diferentes formas de atividades complementares:
eventos, projetos educativos e oficinas. Nossa intenção com o
desenvolvimento de tais atividades consiste na construção do sentimento de
"pertencimento" no educando. Em outras palavras, reconstruindo e
ressignificando o espaço escolar, tornandoo mais atraente, produzimos
certos nuances que atuam diretamente na representação dos educandos
sobre a escola, e por extensão interferem no sentimento de “pertencer” a
algo. Construímos um processo de identificação do educando com a
escola, com seu ambiente escolar. Neste sentido a escola favorece o
57
desenvolvimento de laços entre os educandos e a construção do saber
escolar, da cultura da escola, contribuindo com a recriação de um conjunto
vasto de valores e significados; novas formas e normas de convivência são
geradas; novas formas de conhecer e de se relacionar com a informação e
com o mundo. A escola também educa em sentido amplo.
Estas atividades são desenvolvidas preferencialmente no contraturno, ou
até, conforme a disponibilidade dos sujeitos e agentes do processo, nos finais
de semana, em recessos ou no período noturno; aspecto que amplia a ação
da escola e sua relação com a comunidade.
58
a) Programa de Incentivo ao Trabalho (Central de Estágios)
APRESENTAÇÃO
Atualmente a escola pública brasileira encontrase num conflito de
identidade, não formamos mais para a cidadania, devemos preparar para o
trabalho e a inserção de nosso aluno, num mercado de trabalho seletivo e
segregador. Estamos num estado que não é mais uma simples determinação
legal, tornouse para a maioria das comunidades uma exigência econômica
e social. Formação para o trabalho preconizada em lei e exigida pela
comunidade não se realiza comumente nas escolas públicas de ensino
regular. Salvas as exceções das escolas profissionalizantes. Apesar de
preconizar o trabalho como princípio educativo nas disciplinas escolares, isto
não basta como iniciativa da escola para atender a demanda existente.
Neste sentido estaremos estabelecendo através de cursos básicos, a
informação e a preparação, criando a cultura da formação profissional,
garantindo uma qualificação ainda que incipiente, que exista para o aluno
enquanto possibilidade. Desta forma, poderemos criar um novo hábito ao
procurar atender o previsto na Lei nº 11.788/08, para os estudantes da
educação básica.
JUSTIFICATIVA
Atender o disposto na Lei nº 9.394/96, no parágrafo segundo do artigo
1º, que determina: “A educação escolar deverá vincularse ao mundo do
trabalho e à prática social”; e o artigo2º: “A educação, dever da família e
do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade
humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu
preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.”
Visando garantir o previsto na Lei nº 11.788/08, para as relações entre
empresa e escola.
59
OBJETIVOS
Objetivo Geral
Desenvolver o sentimento de “pertença” colaborando para o
envolvimento nos estudos construindo capacidades e habilidades laborais
básicas; contribuindo com a preparação para o trabalho e com a formação
integral do participante enquanto cidadão ativo, participativo e responsável;
incentivando a inserção segura e responsável do aluno no mundo do
trabalho mediante a realização de convênios.
Objetivos Específicos
Capacitar o aluno para a utilização da informática e computação
eletrônica; instrumentalizar o aluno para rotinas funcionais; possibilitar ao
aluno a ampliação de seu conhecimento sobre o mundo do trabalho e das
profissões; gerar hábitos de autodisciplina e autogestão; facilitar a
comunicação; melhorar o relacionamento entre os alunos e empregadores;
promover e incentivar o trabalho em equipe.
PÚBLICOALVO E CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO
O públicoalvo são alunos matriculados no ensino médio, maiores de
15 anos; organizados em grupos de 20 alunos, em turmas mistas; interessados
nos diferentes cursos básicos da Central de Estágios do Colégio Estadual de
Guaraituba.
RECURSOS HUMANOS
Professores, funcionários, pais e responsáveis, alunos e membros da
comunidade local e regional interessados no desenvolvimento das
atividades.
RECURSOS MATERIAIS
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Os recursos materiais para o desenvolvimento deste projeto serão
obtidos através de iniciativas e rendimentos da APMF e Grêmio Estudantil
Guaraituba, em colaboração com Professores, Funcionários, Pais e
Responsáveis, Alunos e membros da comunidade.
ATIVIDADES FORMATIVAS
A preparação para o mundo do trabalho será organizada em formas
de curso, com variação de 8 a 20 horas conforme o conteúdo a ser
trabalhado, perfazendo:
Curso básico de Digitação/Datilografia
Curso básico de Digitação de Documentos de Escritório
Curso de Informática Básica
Curso básico de Computação (Linux)
Curso básico de Computação (Hardware)
Curso básico de Computação (Editor de Texto, Planilhas e Internet)
Curso básico de Rotinas de Arquivo
Curso básico de Rotinas de Escritório
Curso básico de Rotinas de Secretaria
Curso básico de Rotinas de Almoxarifado
Curso básico de Liderança
Curso básico de Qualidade
Curso básico de Segurança no Trabalho
Curso básico de Empreendedorismo
Curso básico de Matemática Financeira
Curso de Matemática Básica
Curso de Redação Básica
Curso de Legislação Trabalhista Básica
AVALIAÇÃO
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Este projeto será avaliado quanto ao êxito obtido em seus objetivos e
quanto a mobilização e número de alunos envolvidos. A avaliação será des
crita mediante relatório de atividades desenvolvidas e parecer dos envolvi
dos sobre o êxito e validade das atividades realizadas. O parecer deverá se
ater aos méritos educativos e pedagógicos da atividade desenvolvida.
62
b) Programa de Esporte Escolar (Núcleo de Esportes)
APRESENTAÇÃO
A Educação Física Escolar se encontra submetida às intempéries da es
cola brasileira, ao pluralismo de concepções teóricas e as diferentes determi
nações históricas que modificaram suas funções sociais. E mais...
[...] é compreensível que a tradição educacional brasileira tenha situado, desde a década de 1920, a Educação Física como uma atividade complementar e relativamente isolada nos currículos escolares, com objetivos no mais das vezes determinados de fora para dentro: treinamento prémilitar, eugenia, nacionalismo, preparação de atletas, etc. (BETTI e ZULIANI, 2002, p.74)
Estas determinações externas contaminaram e ainda contaminam a
Educação Física Escolar. Para Marco Antonio GRASSI: “...a Educação Física
tem sido colocada ao serviço do esporte.” (1994, p.41). Fato ainda recorrente
na escola atual. Mas, a necessária contextualização e mudança nas conce
pções de Educação Física Escolar encontraram no Brasil força de debate a
partir da década de 1980. Encontramos da concepção de “cultura
corporal” uma das rupturas com este pensamento anterior. Atualmente...
A cultura corporal de movimento tende a ser socialmente partilhada, quer como prática ativa ou simples informação. Tal valorização social das práticas corporais de movimento legitimou o aparecimento da investigação científica e filosófica em torno do exercício, da atividade física, da motricidade, ou do homem em movimento. Inicialmente restrito ao domínio da Fisiologia do Exercício, área da Medicina, esse campo de pesquisa está presente hoje em muitas áreas científicas, como História, Psicologia e Sociologia, além da Filosofia. A partir dos anos 1960, na Europa e Estados Unidos, em meados da década de 1980, no Brasil, a Educação Física passa a constituirse, nas universidades, como uma área acadêmica organizada em torno da produção e sistematização desses conhecimentos. (BETTI e ZULIANI, 2002, p.74)
Mas, persistem focos e forças que procuram perpetuar a submissão da
Educação Física Escolar ao domínio de concepções externas à própria esco
63
la, principalmente as ligadas ao desenvolvimento do Esporte. A “esportiza
ção” da Educação Física Escolar foi marcada pelo referencial da aptidão fí
sica, como expõe ULASOWICZ e PEIXOTO:
Até meado da década de 1980, por razões históricas, políticas e ideológicas, a aptidão física foi o referencial que norteou o planejamento, o desenvolvimento e a avaliação dos programas de Educação Física nas escolas. A aprendizagem e o desenvolvimento das habilidades necessárias para a realização de jogos e de esportes visando a alcançar esse objetivo foram aos poucos se tornado o principal, muitas vezes o único, foco da Educação Física escolar. (2004, p.6364)
A mudança nas concepções geram resistências e incompreensões por
parte dos professores em sala de aula, mas, GRASSI já anunciava que o es
porte deve estar a serviço da Educação Física e não o inverso. (1994, p. 41).
Portanto não significa que o esporte deve ser banido da escola, mas com
preendido como fenômeno social, cultural, e capaz de assumir diferentes sig
nificações e possibilidades pedagógicas no contexto escolar. “Ao mesmo
tempo que o esporte está fortemente arraigado à vida escolar, as discussões
sobre outros modelos de Educação Física acontecem somente no plano
acadêmico, não alcançado os professores nas salas de aula.” (ULASOWICZ e
PEIXOTO, 2004, p.64). Aproximar as discussões às práticas cotidianas é uma
tarefa árdua e que exige esforço e tempo, esforço dos profissionais de Edu
cação Física e tempo para incutir a mudança nas concepções educacio
nais da Escola.
Assim, concordamos com o enunciado de GRASSI: “A educação física
não pode ser reduzida a simples exercícios mecânicos, e o esporte não deve
visar, apenas, a objetivos de competição, de rendimento, desempenho e for
mação de atletas e campeões, mas ambos devem proporcionar vivência
das dimensões globais do humano”. (1994, p.40). Mas, existem diferentes ca
minhos a serem percorridos para melhor aproveitar esta intrínseca relação
entre Educação Física e Esporte no âmbito escolar, e estes caminhos devem
ser descobertos, desvendados. A própria dimensão da competição escolar,
64
apregoada como um dos elementos pertinentes a “esportivização” da esco
la, deve ser revista e repensada na dimensão escolar, não como pressuposto
de busca por rendimento e etapa de preparação de atletas (SOARES, 2003;
GRASSI, 1994), mas concebida como um processo de socialização dos indiví
duos; um processo de ressignificação da concepção de esporte escolar.
Acreditamos que ninguém é contra a descoberta e desenvolvimento
de talentos (SANTANA, 2005, p.06, e VIEIRA, VIEIRA, KREBS, 2005, p.43), tanto
esportivos quanto nas demais áreas escolares como na matemática ou na li
teratura. Todavia, o modelo adotado nas décadas anteriores para o esporte
era seletivo e segregador estabelecido através de vivências de sucesso para
poucos alunos que conseguiam cumprir com as metas de rendimento estipu
ladas, para os que não alcançassem estas metas ficava o fardo do insuces
so. (KUNZ, 2004, p.29).
A competição escolar poderia ser compreendida como uma forma de
mascarar uma das etapas de preparação esportiva, para competições de
rendimento e alto rendimento; nesta confusão a competição era desvincula
da das culturas escolares, onde apenas os melhores representantes da esco
la poderiam participar; e quando não existiam em número suficiente a esco
la não participaria das competições existentes. A maioria segregada ao insu
cesso ficaria a margem do processo competitivo, sendo excluído antes mes
mo de poder participar. Este processo esportivo deve ser ressignificado para
inserir aqueles que não possuem previamente aquelas qualidades necessá
rias (força, velocidade, altura, coordenação, etc), propiciando a estes espa
ço e tempo para que possam se desenvolver ao máximo suas capacidades,
e mesmo aqueles que não consigam “alcançar” determinado patamar de
rendimento sejam incluídos no processo como sujeitos ativos; podendo parti
cipar e socializar seus conhecimentos corporais e culturais. Cabe ao professor
reorientar a prática no sentido de valorizar o avanço na aquisição das habili
dades e desenvolvimento das qualidades, desprezando, por vezes, o rendi
mento obtido.
65
JUSTIFICATIVA
A Educação Física inserida no âmbito escolar deve propor ações edu
cativas e pedagógicas capazes de propiciar o desenvolvimento do aluno
como um cidadão crítico e participativo na sociedade. Neste contexto, de
vemos ter o comprometimento com um cidadão que busca a vivência es
portiva, como lazer e como prática saudável, mas, também, vivenciando a
prática da competição. Quanto a inserção do esporte no âmbito escolar
concordamos com o enunciado: “O esporte da escola, entendido como
conteúdo da prática pedagógica da Educação Física, tem por objetivo,
além da utilização de outros conteúdos específicos de tal prática, criar opor
tunidades a todos os alunos de participar, conhecer e recriar diversas modali
dades esportivas culturalmente construídas.” (SOARES, 2003, p.29)
Neste escopo, as competições escolares devem ser “inclusivas”, possi
bilitando que todo e qualquer aluno atue/participe na modalidade esportiva
que mais lhe agrade; vivenciando um conjunto variado de experiências o
aluno estará mais capacitado para definir suas inclinações e determinar suas
possibilidades enquanto cidadão. Criando este ambiente desafiador, de
competição, propiciamos a inserção de um conjunto maior em várias di
mensões, como: o conhecimento do corpo, a prática esportiva enquanto
elemento cultural e social, enquanto opção consciente da pessoa e não
como uma alienação ao consumismo, ou mesmo, a prática de atividades fí
sicas como condição favorável para um estilo de vida com qualidade.
A competição, independente de vencedores, tornase uma das práti
cas esportivas escolares que favorecem o envolvimento do aluno com a es
cola; propiciam o desenvolvimento de regras sociais de conduta, o que vul
garmente definimos como disciplina; entre outros fatores que contribuem
para sua formação integral do cidadão atuante que pretendemos formar. A
competição tornase elemento indispensável na sociedade contemporânea
se promover a direta relação entre os demais conteúdos apreendidos na dis
66
ciplina de Educação Física com a prática esportiva. As informações técnicas
dos esportes, as habilidades motoras requeridas, das competências físicas
tornamse mais claras para o aluno participante quando ele vivencia uma si
tuação de jogo/competição. Na competição escolar propiciamos ao aluno
o envolvimento do seu corpo, habilidades, capacidades e saberes com ativi
dades esportivas, recreativas, culturais e sociais. Assim, compreendemos a in
serção do esporte na escola como instrumento pedagógico de construção
de cidadania. Neste caso, o esporte apresentase como meio para a conso
lidação de regras, pois: “A iniciação ao esporte de competição deveria per
mitir considerar, legitimamente, o esporte como um elemento da cultura ge
ral, alertando para a necessidade de evitar que o esporte prejudique o físico
e a moral, mas ofereça possibilidades de desenvolvimento social e cultural
da comunidade”. (GRASSI, 1994, p.44).
Incitando a preparação e participação dos estudantes do Colégio Es
tadual de Guaraituba em competições escolares revelamos um empreendi
mento que busca a melhoria da qualidade de ensino, um incentivo ao estu
do e aprimoramento, uma iniciativa na formação de regras para a autodis
ciplina, um constructo de cidadania, respeito e solidariedade. Neste sentido
a participação de estudantes em jogos com outras escolas e colégios do
município, da região ou do Estado valoriza aspectos de interrelacionamento
interinstitucional e propiciam aos alunos momentos de significativa troca de
valores e experiências, além daquele simples e vulgar treinamento para
competições.
OBJETIVOS GERAIS
• Organizar, gerenciar e nortear os processos de esporte escolar, consoli
dando vivências significativas mediante a participação em eventos in
ternos e externos.
67
• Incentivar, gerenciar e consolidar projetos, oficinas, eventos e práticas
favorecendo o esporte escolar, envolvendo toda a comunidade esco
lar e local.
• Desenvolver o sentimento de “pertença” colaborando para o envolvi
mento nos estudos
OBJETIVOS GERAIS DAS AÇÕES ESPORTIVAS COMPLEMENTARES
• Desenvolver as capacidades, construindo habilidades motoras e cog
nitivas, na prática esportiva que possam contribuir para a formação in
tegral do participante ampliando o conhecimento sobre a realidade.
• Aprimorar as noções técnicas e táticas nos esportes;
• Perceber as diferenças entre os colegas: estruturas corporais, caracte
rísticas psicológicas e habilidades; identificando as potencialidades e
as possibilidades de desenvolvimento das diferenças em conjunto;
• Desenvolver conceitos de posicionamento técnicotático;
• Empenharse no desenvolvimento humano e da equipe;
• Atuar como líder e pessoa responsável pelas suas atitudes;
• Identificar os limites da prática coletiva, do contato físico na ação de
jogo, não os excedendo, e o respeito aos oponentes e adversários;
• Diferenciar os indivíduos suas habilidades, aceitando suas limitações e
explorando suas qualidades, em prol da equipe/coletividade;
• Relacionar as regras esportivas com as regras sociais utilizadas no coti
diano;
• Entender e aceitar as diferenças entre os indivíduos;
• Favorecer o desenvolvimento de estruturas disciplinares intragrupo,
para compreensão das regras de vivência social;
• Perceber os benefícios da atividade física e desportiva, para o desen
volvimento humano e social;
• Estabelecer relações interpessoais com respeito às opiniões, posturas e
diferenças;
68
• Construir uma postura desportiva de contentamento, conjunta e recí
proca, frente à postura competitiva individual;
• Desenvolver uma postura disciplinar ao compreender, articular, favore
cer e construir regras próprias de convívio social.
PÚBLICOALVO E CRITÉRIOS PARA PARTICIPAÇÃO NAS AÇÕES ESPORTIVAS
COMPLEMENTARES
As oficinas são dirigidas aos alunos da rede pública de ensino, devida
mente matriculados e freqüentes no Colégio Estadual de Guaraituba, ou da
comunidade local. Farão parte das oficinas e práticas alunos que: possuam
interesse na prática de atividades esportivas dirigidas; não possuem proble
mas de saúde que impossibilitem a prática do referido esporte; autorizados
pelos responsáveis; e os que estarão sendo incluídos em Jogos Escolares.
Em casos especiais serão indicados alunos que apresentam baixo ren
dimento escolar, por motivo de desinteresse, ou demonstrem condutas ina
dequadas, excesso de agressividade, no ambiente escolar; com o objetivo
de disponibilizar um espaçotempo para introdução de valores e normas;
uma atenção especial ao educando.
Requisitos básicos para a participação nas Oficinas Esportivas:
Compromisso com o rendimento escolar (freqüência e avaliações);
Não apresentar problemas de conduta e comportamentos inade
quados no ambiente escolar e fora dele (não pode ter ocorrências de
qualquer tipo);
Não fazer uso de substâncias tóxicas ou prejudiciais ao desenvolvi
mento físico e mental;
Apresentar justificativa de falta ou atraso nas aulas ou nas oficinas,
mediante Bilhete dos Responsáveis, explicitando: o motivo, a data da
falta/atraso e o telefone para contato;
69
Providenciar ao longo das ações a documentação necessária para a
inscrição em jogos (RG, Carteira de Identidade), se assim for seu inte
resse.
RECURSOS HUMANOS
Coordenação: Professores de Educação Física
Colaboração: Professores, Funcionários, Pais e Responsáveis, Exalunos
e Acadêmicos Voluntários.
RECURSOS MATERIAIS E FINANCEIROS
A Escola disponibiliza os seguintes recursos materiais:
• Quadras Poliesportes, com piso cimentado, marcas e balizas (práticas);
• Bolas e demais materiais (cones, arcos, cordas, etc.);
• Saguão (práticas e teóricas).
EVENTOS
Promovidos pelo Colégio:
Jogos Interclasses;
Jogos do Intervalo;
Jogos Interescolares de Guaraituba;
Triangulares de Esportes Coletivos;
Festival de Atletismo Guaraituba;
Festival de Xadrez;
Festival de Tênis de Mesa;
Festival de Judô;
Festival de Taekwendo.
Copas Intercolegiais
Participação efetiva das equipes representantes da Escola:
70
Jogos Escolares e Colegiais e eventos esportivos externos que sejam
adequados a faixa etária dos alunos participantes, nas suas diferentes fases e
modalidades, condicionados aos objetivos propostos.
AVALIAÇÃO
O núcleo será avaliado quanto aos projetos desenvolvidos e efetiva
dos. Cada projeto será avaliado quanto ao êxito obtido em seus objetivos e
quanto a mobilização e número de alunos envolvidos. A avaliação será des
crita mediante relatório de atividades desenvolvidas e parecer dos envolvi
dos sobre o êxito e validade das atividades realizadas. O parecer deverá se
ater aos méritos educativos e pedagógicos da atividade desenvolvida, ultra
passando a busca por resultados e desempenhos esportivos de rendimento
ou comparações exclusivas com o rendimento escolar.
71
c) Programa de Prevenção do Uso de Drogas
APRESENTAÇÃO
Nosso debate se inicia com as concepções de saúde integral e de
protagonismo juvenil, pois devemos estabelecer uma relação direta entre a
teoria e a realidade concreta das relações existentes hoje em nossa escola.
Compreendemos que as políticas públicas para a promoção da saúde
integral do cidadão são deficitárias, não abrangentes, não integrais e se
deve a falta de gerenciamento, do estabelecimento de diretrizes e do
desconhecimento da população de seus direitos constitucionais, dentre os
quais está a saúde.
Existem poucas iniciativas governamentais de saúde preventiva,
demonstrando que o povo adoece primeiro para depois ficar em filas e
sobrecarregar o sistema único de saúde; e, em quantidade menor ainda as
iniciativas de organizações não governamentais e da própria população
organizada. No escopo da melhoria das políticas públicas, para o
entendimento da população de seus direitos, para construção de iniciativas
voltadas à saúde integral devemos favorecer e incentivar o protagonismo
juvenil de nossos estudantes. Concebemos que toda ação política,
organizada, reflexiva e orientada ao sentido da cidadania plena, na qual o
estudante tornase sujeito/autor desta, não sendo mero observador ou um
agente alienado, é o exemplo de protagonismo. Incentivar, respaldar e
apoiar as ações, as iniciativas e as aspirações dos alunos no sentido de
serem protagonistas na busca de seus direitos e na construção de soluções
dos problemas que existem na sociedade é dever da educação pública.
Cumprindo desta forma com o previsto na LDB, quanto a formação
para a cidadania. Todavia, estas ações, deste protagonismo juvenil, não
devem ser direcionadas por correntes teóricas, partidos políticos ou doutrinas
posto que as ideologias (no sentido marxista), das mais variadas, podem ter
terreno fecundo no jovem. Não significa que o jovem seja facilmente
72
influenciado, mas, que um direcionamento arraigado pode prejudicar a
formação política, negando a possibilidade de debate/discussão, gerando
ainda muito cedo antagonismos sociais e preconceitos que podem levar a
discriminação ou mesmo a degradação da própria autonomia do sujeito.
Esta formação política do jovem, deve compreender sua relação com a
saúde num aspecto amplo e irrestrito, o jovem deve debater o consumo de
drogas lícitas e ilícitas e as suas relações com a saúde.
JUSTIFICATIVA
Compreendemos que:
Consumir drogas é uma prática humana, milenar e universal. Não existe sociedade que não tenha recorrido ao seu uso, em todos os tempos, com finalidades as mais diversas. A partir dos anos 60, o consumo de drogas transformouse em uma preocupação mundial, particularmente nos países industrializados, em função de sua alta freqüência e dos riscos que pode acarretar à saúde. A adolescência é uma etapa do desenvolvimento que grandes preocupações suscita quanto ao consumo de drogas, pois os anos adolescentes constituem uma época de exposição e vulnerabilidade a elas. (TAVARES, BERIA, LIMA, 2001)
Neste sentido, o jovem é cabalmente mais vulnerável, devido a
enxurrada de hormônios que compromete sua identidade pessoal, a
necessidade de criar vínculos sociais próprios, diferentes daqueles
determinados anteriormente pelos pais, tornam este jovem/adolescente um
campo de batalha, no qual pode entrar as drogas. Atualmente este debate
une o dopping de atletas por melhor rendimento, o uso de medicamentos
para controle do peso, e uma infinidade de “drogas” que são utilizadas
como suposto caminho mais fácil para conquistar algum mérito esportivo ou
redefinir uma imagem corporal. Os falsos ideais, os exemplos negativos
veiculados pela mídia devem ser desconstruídos para que o jovem observe a
realidade dos fatos tornandose protagonista de seus atos; este é um dos
papeis contemporâneos da escola.
73
OBJETIVOS
Objetivo Geral
Desenvolver o sentimento de “pertença” colaborando para o
envolvimento nos estudos construindo mecanismos para a prevenção ao uso
de drogas, contribuindo para a formação integral do participante enquanto
cidadão ativo, participativo e responsável livre de dependências.
Objetivos Específicos
Promover a identificação e apreço em relação ao estabelecimento
escolar; propiciar ao aluno oportunidade de conhecimentos que o levem ao
conhecimento e apreciação da arte, compreendendo os produtos e os
meios de produção; construir relações entre as culturas paranaenses,
brasileiras e universal; gerar hábitos de autodisciplina e autogestão; melhorar
a expressão artística; facilitar a comunicação; melhorar o relacionamento
entre os alunos e entre alunos e professores; promover e incentivar o trabalho
em equipe.
RECURSOS HUMANOS
Professores, funcionários, pais e responsáveis, alunos e membros da
comunidade local e regional interessados no desenvolvimento das
atividades.
RECURSOS MATERIAIS
Os recursos materiais para o desenvolvimento deste projeto serão
obtidos através de iniciativas e rendimentos da APMF e Grêmio Estudantil
Guaraituba, em colaboração com Professores, Funcionários, Pais e
Responsáveis, Alunos e membros da comunidade.
ATIVIDADES E DIRECIONAMENTOS
74
Seminários e palestras;
Envolvimento e direcionamentos dos demais projetos e atividades
complementares desenvolvidos no estabelecimento, para abordar os
malefícios das drogas lícitas e ilícitas.
AVALIAÇÃO
Este projeto será avaliado quanto ao êxito obtido em seus objetivos e
quanto a mobilização e número de alunos envolvidos. A avaliação será des
crita mediante relatório de atividades desenvolvidas e parecer dos envolvi
dos sobre o êxito e validade das atividades realizadas. O parecer deverá se
ater aos méritos educativos e pedagógicos da atividade desenvolvida.
75
d) Programa de ArteEducação (Núcleo de Artes)
APRESENTAÇÃO
Podemos elencar diversas corelações possíveis que justificariam o
ensino de artes; sua relação com o raciocínio lógicomatemático, a
historicidade da produção, sua capacidade de suprimir o déficit de
atenção, as relações políticas e econômicas decorrentes da produção
artística, os revezes da literatura na composição, as questões emocionais
imbricadas.
As artes ultrapassam sua dimensão de lazer e entretenimento servindo
como agente socializador e educador. A arte tornase “recurso de ensino
aprendizagem, revelando o potencial desta dinâmica como um rico espaço
de educação dialógica.” (Cabral, 2006, p.269) Num aspecto amplo
podemos compreender que o estudo da arte abrange uma dimensão
favorável ao desenvolvimento de uma compreensão cronológica da
construção dos elementos culturais, uma ressignificação dos conceitos e
concepções. O estudo da arte neste programa abrangerá os campos
tradicionais: das artes visuais, do cinema, da dança, da música e do teatro;
possibilitando várias possibilidades de diálogo entre estes campos e as
demais disciplinas curriculares.
JUSTIFICATIVA
A arte faz parte do diaadia de todas as pessoas, evoca emoções,
sugere valores e se enreda na cultura de uma forma geral; através da
indústria cultural ou da valorização cultural de diversos segmentos sociais.
Num aspecto amplo a arte persiste em nossas mentes, ditando o ritmo, a
beleza, a clareza e a estética de nossas vidas, sendo expressão artística e
cultural de um povo. Todavia, poucos dos nossos jovens tem acesso ao
desenvolvimento de habilidades artísticas. Este acesso é restrito por questões
econômicosociais e culturais; e tornase compromisso da Escola, no limiar da
76
proposta pedagógica, o desenvolvimento de todas as capacidades do ser
humano. Privilegiamos o canto coral, as danças típicas, o street dance, o
cinema entre outras atividades, como manifestações modernas e
contemporâneas que propiciam um conjunto amplo de discussões que se
enveredam para a socialização dos conhecimentos, pois exigem o trabalho
coletivo de elaboração, de análise e de síntese, contribuindo de uma forma
geral para a construção de valores de relacionamento e conduta. Neste
sentido, deverseá respeitar as habilidades que o aluno já possuí
desenvolvimento ao máximo suas potencialidades. Neste contexto,
assumimos o compromisso de desvelar os caminhos da arte, desenvolver as
capacidades/habilidades dos alunos, utilizando do poder de penetração e
de identificação que as diversas facetas que a arte apresenta, de
emaranharse nos amplos aspectos culturais que povoam e povoaram a
história e a sociedade.
OBJETIVOS
Objetivo Geral
Desenvolver o sentimento de “pertença” colaborando para o
envolvimento nos estudos construindo capacidades e habilidades artísticas
(artes plásticas e visuais, cinema, dança, música e/ou teatro), na prática
artística, contribuindo para a formação integral do participante enquanto
cidadão ativo, participativo e responsável.
Objetivos Específicos
Promover a identificação e apreço em relação ao estabelecimento
escolar; propiciar ao aluno oportunidade de conhecimentos que o levem ao
conhecimento e apreciação da arte, compreendendo os produtos e os
meios de produção; construir relações entre as culturas paranaenses,
77
brasileiras e universal; gerar hábitos de autodisciplina e autogestão; melhorar
a expressão artística; facilitar a comunicação; melhorar o relacionamento
entre os alunos e entre alunos e professores; promover e incentivar o trabalho
em equipe.
PÚBLICOALVO E CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO
As atividades serão dirigidas aos alunos devidamente matriculados e
freqüentes, que: possuam interesse em canto e música, dança, artes visuais,
escultura e cinema; tenham vontade e esforço em aprender; autorizados
pelos responsáveis; mantenham um compromisso com o rendimento escolar
(freqüência e avaliações); não tenham problemas de conduta. Em casos
especiais serão indicados alunos que apresentam baixo rendimento escolar,
por motivo de desinteresse.
RECURSOS HUMANOS
Professores, funcionários, pais e responsáveis, alunos e membros da
comunidade local e regional interessados no desenvolvimento das
atividades.
RECURSOS MATERIAIS
Os recursos materiais para o desenvolvimento deste projeto serão
obtidos através de iniciativas e rendimentos da APMF e Grêmio Estudantil
Guaraituba, em colaboração com Professores, Funcionários, Pais e
Responsáveis, Alunos e membros da comunidade.
OFICINAS
Coral e Banda Guaraituba
Grupo de Danças Típicas
Grupo de Danças Folclóricas
Grupo de História das Artes Visuais
78
Grupo de História do Cinema
Oficina de Escultura
Oficina de Origami
Oficina de Pintura em Tela
Oficina de Street Dance
Oficina de Teatro
AVALIAÇÃO
Este projeto será avaliado quanto ao êxito obtido em seus objetivos e
quanto a mobilização e número de alunos envolvidos. A avaliação será des
crita mediante relatório de atividades desenvolvidas e parecer dos envolvi
dos sobre o êxito e validade das atividades realizadas. O parecer deverá se
ater aos méritos educativos e pedagógicos da atividade desenvolvida.
79
e) Programa de História e Memória (Centro Virtual de Memória)
APRESENTAÇÃO
Podemos encontrar poucos trabalhos que versam sobre a organização
de acervos escolares, por mais que este seja um campo limitrofe entre a
Arquivologia, a Biblioteconomia, a Museologia é no campo da Educação
Histórica que encontramos terreno mais fértil para a aplicabilidade dos
materiais encontrados e amarzenados. Ressaltamos que este objeto esta
sendo muito visitado nas últimas duas décadas em virtude dos estudos
culturais realizados em universidades e centros de pesquisa. No campo da
cultura escolar sabemos como é miraculoso encontrar acervos organizados,
com fontes já construídas, relatos orais, memórias ordenadas, discursos e
documentos, imagens e representações já formadas.
Este fato ocorre porque, como afirma Rodrigues (1978, p.183), há
sempre grande desapreço pelos arquivos, e as próprias expressões arquivar e
arquivado estão sempre associadas à idéia de coisa morta, desprezível,
desdenhada. E isto, decorre, principalmente, daquela visão preservacionista
que ainda está mais embrenhada que arraigada no campo das ciências da
informação. O arquivo escolar é um destes legados que, na maioria das
vezes, não é compreendido como fonte histórica pela própria comunidade
escolar, pelos próprios Professores. Cabe aos nossos Alunos aprender como
podemos “historicizar” este rico material, transformando as informações que
podem desvelar além da própria história local, as intempéries da cultura
escolar da Escola em seus mais diversos tempos e espaços.
JUSTIFICATIVA
A construção de um espaçotempo de referência para produção do
conhecimento histórico entra em consonância com os pressupostos teóricos
e marco conceitual da proposta pedagógica da Escola. Todavia, as
exigências para a construção de tal complexo remete a necessidade de
80
rever e repensar as ações do cotidiano escolar, priorizando a organização
dos acervos, criando hábitos de investigação, em torno de grupos de
debate, para repensar e teorizar as práticas históricas. Dentre as dificuldades
a serem enfrentadas está no excesso e acumulo de informações que
crianças e jovens dispõem no mundo atual, como problematiza Rosa Maria
Bueno Ficher, pois a velocidade dos acontecimentos interfere na concepção
de tempo, memória e da própria história. (2007, p.291). Temos que repensar a
concepção de tempo e de como construímos história. Isto requer rever a
própria dimensão do saber histórico, do uso de documentos na história e a
própria noção de documento.
Organizar documentos, coletar relatos, levantar informações consiste
num movimento que podemos denominar de monumentificação, pois
criamos monumentos, e: “O documento é monumento. Resulta do esforço
das sociedades históricas para impor ao futuro – voluntária ou
involuntariamente – determinada imagem de si próprias.” (Le Goff, 1996,
p.548).
Ao criar significados, representações estaremos criando monumentos e
estes também devem ser desmistificados, tendo seus significados desvelados,
pois estarão aos olhos de seus criadores. Significa em não manipular as
informações, para gerar determinados resultados, mas, embrenharse nas
mais variadas formas de compreender o passado, ressignificandoo. E
devemos investir em diversas formas além da tradição documental escrita.
Assim, podemos construir referenciais a serem explorados, criar nossos
monumentos e iniciar a busca por preencher as lacunas possíveis do silêncio,
do vazio e da obscuridade. Devemos, pois o silêncio pode consentir ou
negar o passado.
OBJETIVOS
Objetivo Geral
81
Organizar e construir um centro virtual de estudo, pesquisa,
organização, preservação, arquivamento e divulgação da história, memória,
e cultura da Escola e sua localidade.
Objetivos Específicos
Organizar e digitalizar o acervo documental; Organizar e digitalizar o acervo
iconográfico da Escola e de acervos pessoais sobre a Escola e localidade;
Realizar entrevistas e coleta de relatos escritos com exProfessores, ex
Funcionários, exAlunos, exDiretora, Professores, Funcionários, Alunos,
Direção, relacionando fatos, informações e acontecimentos casuais ou não
sobre o cotidiano da Escola; Produzir diferentes narrativas históricas a partir
da documentação encontrada; Divulgar os estudos e pesquisas realizadas e
disponibilizar os documentos na rede mundial de computadores, no sítio da
Escola; Possibilitar que o próprio aluno construa a narrativa, o conhecimento,
o saber histórico, construído a partir de diferentes fontes, interagindo e
decodificando a linguagem histórica.
PÚBLICOALVO E CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO
As atividades serão dirigidas aos alunos devidamente matriculados e
freqüentes, que: possuam interesse na pesquisa em História e Memória e
queiram contribuir para a construção da história e memória da Escola;
tenham vontade e esforço em aprender; autorizados pelos responsáveis;
mantenham um compromisso com o rendimento escolar (freqüência e
avaliações); não tenham problemas de conduta. Em casos especiais serão
indicados alunos que apresentam baixo rendimento escolar, por motivo de
desinteresse.
RECURSOS HUMANOS
Professores, funcionários, pais e responsáveis, alunos e membros da
comunidade local e regional interessados no desenvolvimento das
82
atividades.
RECURSOS MATERIAIS
Os recursos materiais para o desenvolvimento deste projeto serão
obtidos através de iniciativas e rendimentos da APMF e Grêmio Estudantil
Guaraituba, em colaboração com Professores, Funcionários, Pais e
Responsáveis, Alunos e membros da comunidade.
ETAPAS/FASES E LINHAS DE AÇÃO
a) Organização do acervo documental
Estaremos priorizando a organização dos documentos na perspectiva
histórica e não arquivística, isto não significa que não será feita uma
classificação e catalogação de materiais, mas, que neste bojo será
privilegiada a cronologia e a temática do documento e não sua referência
documental propriamente dita. A limitação do acervo será quanto a
documentação pessoal, que não poderá ser disponibilizada sem as devidas
autorizações legais.
b) Digitalização do Acervo Iconográfico da Escola
Compreendemos que a fotografia, o ícone, este elemento simbólico consiste
numa nova forma de escrita que precisa ser decodificada quanto aos
seguintes elementos: local de produção; intencionalidade; tecnologia
utilizada; autor; data; fatos relacionados; sujeitos da imagem. Num primeiro
momento serão arroladas as imagens que estão presentes nos documentos e
acervos da Escola e da Escola Municipal Ângelo Falavinha Dalprá, para que
segundo momento, sejam pesquisadas na comunidade escolar e local, nos
acervos pessoais de memória, as imagens e referências da Escola e da
comunidade.
c) Entrevistas e Relatos sobre os Tempos de Escola
83
Nossa realidade nos permite realizar um acervo digital de entrevistas, não
simplesmente sua transcrição, mas em diferentes arquivos de mídia (áudio e
vídeo). Assim, procuramos superar a quebra das barreiras entre as fontes, que
é a sua transposição da linguagem oral para a linguagem escrita. Pois, a
entonação da voz e a gestualização são elementos presentes nas entrevistas
são necessários para o entendimento desta forma singular de discurso que é
a memória. Deverão ser arrolados discursos de exDiretoras, exProfessores, ex
Funcionários, exAlunos, Professores, Funcionários e Alunos, sobre fatos e
costumes no cotidiano da Escola.
d) Narrativas da História da Escola
A organização e levantamento de fontes variadas servirão para que os
alunos construam diferentes formas de narrativa da história escolar, não
desvinculada, mas ampliada e revisada em relação aos poucos dados
oficiais que dispomos no momento.
e) Construção do Centro Virtual
A superação das dificuldades materiais de infraestrutura podem encontrar
alívio temporário na dimensão digital/virtual. Em outras palavras, o
armazenamento digital de imagens, a reprodução digital de documentos e
textos, e a dinâmica das mídias que podem favorecer a construção de um
banco de dados mais aprazível a nossa realidade. Estes mecanismos são
comumente utilizados por instituições que já apresentam certa maturidade
no desenvolvimento de acervos. Esta maturidade deve ser conquistada, pois
temos a impossibilidade material de instalação de um museu ou centro de
memória e cultura nas dependências da Escola, pela falta de espaço
próprio a escola pública brasileira. Neste sentido a construção de um espaço
virtual é prioritário para que sejam armazenados e disponibilizados os
referenciais de documentos, narrativas, entrevistas e imagens.
84
AVALIAÇÃO
Este projeto será avaliado quanto ao êxito obtido em seus objetivos e
quanto a mobilização e número de alunos envolvidos. A avaliação será des
crita mediante relatório de atividades desenvolvidas e parecer dos envolvi
dos sobre o êxito e validade das atividades realizadas. O parecer deverá se
ater aos méritos educativos e pedagógicos da atividade desenvolvida.
85
f) Clube da Matemática
APRESENTAÇÃO
Definir “Clube da Matemática” em seu estado de ser, principalmente
suas intenções, é um trabalho com certo risco de imprecisão, pois ao se
empregar diversos objetivos, diferentes sujeitos, como professores
universitários e professores do ensino básico propiciam enfoque diferenciado
sobre as estratégias e recursos utilizados. Como argumenta CEDRO, no Clube
de Matemática há dois aspectos a serem analisados: o ensino e a
aprendizagem do professor e a aprendizagem das crianças. Segundo
CEDRO principal objetivo do Clube da matemática construir um espaço
para o desenvolvimento de atividades educativas que possibilite o
desenvolvimento do individuo (2004, p.56).
Analisando o papel do professor, que ao trabalhar de uma forma
diferente da sala de aula, deve conseguir estimular o aluno ao caminho para
o seu desenvolvimento, até atingir o coeficiente de informação apropriado
para a resolução de alguma atividade que possa a ter o aluno uma maior
dificuldade.
Dentre os diversos Clubes de Matemática estudados, observamos, em
caso geral, os seguintes objetivos: Desvincular o papel da sala de aula com a
Matemática, contento um ambiente mais propicio para a realizações de
atividades menos rigorosas, tais como jogos e desafios, atividades que possa
associar o aprendizado com a vida real do aluno; Trabalhar com a forma
concreta e abstrata, de forma que o aluno consiga a relação dos conceitos
e linguagem matemática com o cotidiano; Abordar o conhecimento de
modo que o aluno possa desenvolver o raciocínio ao simplesmente vêlo e
imitalo; Desenvolver senso de trabalho em grupo, uma vez que todas as
atividades podem ser realizadas de forma a promover a relação com a
sociabilidade.
86
JUSTIFICATIVA
Os primeiros clubes da matemática foram criados nos Estados Unidos
com o intuito de difundir a aprendizagem da Matemática, abrindo um lugar,
um espaço próprio para seu desenvolvimento. Esta idéia foi vista com bons
olhos pelos portugueses na década de 1940, incentivada pela Sociedade
Portuguesa de Matemática, pois viram no clube uma oportunidade de
organizar e incentivar o desenvolvimento da matemática. No Brasil esta idéia
é recente e ainda encontrase em organização e difusão. Foi desenvolvido
na Escola, no ano de 2006, um projeto denominado “Monitoria em
Matemática”, com objetivos mais simples e despretensiosos.
No início, os alunos da 8ª série, que apresentavam dificuldades de
aprendizagem em matemática, vinham no contraturno auxiliar outros
alunos, da 5ª série, préselecionados pelos Professores de Matemática, na
resolução das atividades de sala de aula. Posteriormente, outros alunos se
candidatavam a vir \"ajudar\" e explorar os conteúdos trabalhados de forma
lúdica e dinâmica. Tal atividade além de obter êxito, demonstrou a
possibilidade de inserção e desenvolvimento de um projeto mais amplo e de
maior intensidade: um Clube de Matemática. A oportunidade de aprender e
ensinar num formato diferenciado das aulas encontrou resultados satisfatórios
e que devem ser novamente explorados.
OBJETIVOS
Desenvolver o raciocínio lógico e o cálculo metal; interpretar,
solucionar e construir argumentos e esquemas lógicos para resolução de
jogos e problemas matemáticos; incentivar, monitorar e contribuir para a
construção de conhecimentos matemáticos junto aos demais alunos
participantes; compartilhar e confrontar diferentes esquemas,
conhecimentos e experiências na resolução de problemas; conceber,
organizar e aplicar conceitos em problemas concretos e práticos,
compreendendo ou construindo a linguagem matemática aos problemas
87
encontrados.
PÚBLICOALVO E CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO
As atividades serão dirigidas aos alunos devidamente matriculados e
freqüentes, que: possuam interesse em desenvolver saberes matemáticos de
forma lúdica; tenham vontade e esforço em aprender; autorizados pelos
responsáveis; mantenham um compromisso com o rendimento escolar
(freqüência e avaliações); não tenham problemas de conduta. Em casos
especiais serão indicados alunos que apresentam baixo rendimento escolar,
por motivo de desinteresse.
RECURSOS HUMANOS
Professores, funcionários, pais e responsáveis, alunos e membros da
comunidade local e regional interessados no desenvolvimento das
atividades.
RECURSOS MATERIAIS
Os recursos materiais para o desenvolvimento deste projeto serão
obtidos através de iniciativas e rendimentos da APMF e Grêmio Estudantil
Guaraituba, em colaboração com Professores, Funcionários, Pais e
Responsáveis, Alunos e membros da comunidade.
ATIVIDADES BÁSICAS
As atividades serão desenvolvidas com base nos seguintes elementos:
Encontros uma ou duas vezes por semana, utilizandose do laboratório de
informática ou da biblioteca, organizando grupos de investigação e
desenvolvendo o espírito de equipe; Estruturarse como uma oficina de
trabalho, produzindo materiais e monitorando as atividades desenvolvidas
pelos demais alunos participantes; Funcionar como um ambiente
exploratório, promovendo atividades lúdicas junto dos alunos, resultando em
88
aprendizagens significativas; os próprios alunos serão responsáveis pela
construção dos jogos matemáticos; no início de cada encontro os alunos
devem assinar uma folha de presenças; o aluno deve pedir autorização ao
Professor/Monitor para utilizar qualquer tipo de jogo e esperar que o
Professor/Monitor lhe entregue o material solicitado; os materiais produzidos
ou utilizados pelos alunos devem ser anotados para registro de freqüência de
utilização; os alunos que danifiquem livros ou jogos ficam responsáveis por
pagar o material danificado ou perdido; nos computadores os alunos só
podem utilizar software de caráter didático, relacionado com a Matemática,
explorar a página web da Escola ou outras páginas também relacionadas
com a disciplina, com autorização do Professor Responsável; não pode sair
nenhum material do Clube, sem autorização do Professor Responsável; cinco
minutos antes da saída, os alunos devem arrumar o material que estavam
utilizando, conferindo sempre sua totalidade de peças, e entregálo ao
Professor Responsável; o professor não deve sair da sala sem conferir que:
não há peças de jogos espalhadas pelo chão; os jogos estão devidamente
fechados e arrumados; os armários estão fechados; as cadeiras estão
devidamente arrumadas; os computadores estão desligados.
AVALIAÇÃO
Este projeto será avaliado quanto ao êxito obtido em seus objetivos e
quanto a mobilização e número de alunos envolvidos. A avaliação será des
crita mediante relatório de atividades desenvolvidas e parecer dos envolvi
dos sobre o êxito e validade das atividades realizadas. O parecer deverá se
ater aos méritos educativos e pedagógicos da atividade desenvolvida.
89
g) Clube de Xadrez
APRESENTAÇÃO
Xadrez é um jogo de tabuleiro de natureza recreativa para dois
jogadores. O xadrez é um dos jogos mais populares do mundo, sendo
praticado por milhões de pessoas em torneios (amadores e profissionais), e
por muitos mais como lazer e amplamente aplicado em diversas escolas
para desenvolvimento do raciocínio lógico. Há uma estimativa de cerca de
605 milhões de pessoas em todo o mundo que sabem jogar xadrez.
Características de arte e ciência são encontradas nas composições
enxadrísticas e em sua teoria que abrange aberturas, meiojogo e finais, as
fases em que subdividem o transcorrer do jogo. O xadrez sendo um jogo de
estratégia e tática, não envolve o elemento sorte, com a única exceção
relativa ao sorteio das cores no início do jogo (as brancas sempre fazem o
primeiro lance), sendo especialmente conhecido por sua complexidade.
JUSTIFICATIVA
Goethe, o grande escritor alemão, disse um dia “o xadrez é a ginástica
do intelecto” e tinha absoluta razão. O xadrez para os seus defensores não é
apenas um jogo, mas uma ciência, proporcionando o mais puro dos prazeres
intelectuais. Na Rússia o xadrez faz parte dos currículos escolares, jogase
muito xadrez em todo mundo e seus defensores dizem que é indispensável
na educação. Desenvolve as faculdades de atenção, observação e
raciocínio como verdadeiro organizador das faculdades mentais.
Leibnitz dizia: “O Xadrez é o único jogo que deve interessar à
humanidade”. Como podemos ver, o xadrez pode ser considerado como um
jogo popular, e, em linhas gerais, não se apresenta como um jogo de
grandes dificuldades técnicas ou táticas.
Estas dificuldades que mistificam o jogo consistem impreterivelmente
na habilidade técnica do oponente que, através de treino, alta capacidade
90
de memorização e probabilidade, antecipa mentalmente as jogadas de
seus adversários, tornando o jogo um mito de intelectualidade.
Desmistificar este fato alardeado é um primeiro passo para incutir o
hábito do jogo. Após a criança ou o adolescente tiver o hábito do jogo,
poderseá desenvolver pequenos sistemas de jogo, pequenas táticas,
desenvolvendo cada vez mais as faculdades intelectuais do raciocínio.
OBJETIVOS
Objetivo Geral
Desenvolver o sentimento de "pertença" colaborando para o
envolvimento nos estudos construindo capacidades e habilidades de
raciocínio lógico, na prática do xadrez, que possam contribuir para a
formação integral do participante enquanto cidadão ativo, participativo e
responsável.
Objetivos Específicos
Desenvolver o raciocínio lógico; interpretar, solucionar e construir
soluções para os problemas encontrados no tabuleiro; incentivar, monitorar e
contribuir para a construção de conhecimentos com aos demais alunos
participantes; compartilhar e confrontar diferentes estratégias de jogo.
PÚBLICOALVO E CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO
As atividades serão dirigidas aos alunos devidamente matriculados e
freqüentes, que: possuam interesse no aprendizado e no desenvolvimento de
habilidades de jogo e de raciocínio lógicoestratégico; tenham vontade e
esforço em aprender; autorizados pelos responsáveis; mantenham um
compromisso com o rendimento escolar (freqüência e avaliações); não
tenham problemas de conduta. Em casos especiais serão indicados alunos
que apresentam baixo rendimento escolar, por motivo de desinteresse.
91
RECURSOS HUMANOS
Professores, funcionários, pais e responsáveis, alunos e membros da
comunidade local e regional interessados no desenvolvimento das
atividades.
RECURSOS MATERIAIS
Os recursos materiais para o desenvolvimento deste projeto serão
obtidos através de iniciativas e rendimentos da APMF e Grêmio Estudantil
Guaraituba, em colaboração com Professores, Funcionários, Pais e
Responsáveis, Alunos e membros da comunidade.
ATIVIDADES BÁSICAS
A metodologia a ser empregada é a ativa, procurando desenvolver as
habilidades no próprio contato direto com o jogo, com o incentivo e
orientações próprias a cada momento de desafio ou de dúvida. As
atividades de xadrez serão desenvolvidas, mesclando tanto iniciantes,
quanto para aqueles que já conhecem o jogo. Considerando a natureza do
jogo, e suas potencialidades educacionais e intelectuais; necessita apenas o
empenho dos participantes. As atividades serão desenvolvidas no formato
de oficinas. As oficinas terão público misto, não havendo distinção por
gênero ou por idade. Serão realizados jogos online, dispondo do laboratório
de informática e o sistema Xadrezlivre ou outros sistema.
AVALIAÇÃO
Este projeto será avaliado quanto ao êxito obtido em seus objetivos e
quanto a mobilização e número de alunos envolvidos. A avaliação será des
crita mediante relatório de atividades desenvolvidas e parecer dos envolvi
dos sobre o êxito e validade das atividades realizadas. O parecer deverá se
ater aos méritos educativos e pedagógicos da atividade desenvolvida.
92
h) Escola da Bola
Apresentação:
Atualmente o aluno não sabe brincar e se divertir; o aumento da
violência está trancando os alunos dentro de suas casas, e estes estão
deixando de "brincar" e direcionandose a jogos eletrônicos e a televisão,
atividades que propiciam problemas de sedentarismo e obesidade,
maléficos a saúde da criança e do adolescente. Mais que resgatar
brincadeiras, tornase vital no mundo contemporâneo explorar as diferentes
dimensões dos jogos, para que estes sejam experimentados enquanto forma
de lazer saudável. Se trata de enfatizar o jogo em todas as suas dimensões a
curto, médio e longo prazos.
A curto prazo desenvolver as capacidades coordenativas, valorizando
a tomada de decisão e deixar livre a criação de novos movimentos. A médio
prazo viabilizar a conscientização e a contextualização políticosocial,
passando pela necessária elaboração do pensamento crítico. E, a longo
prazo, possibilitar ao aluno diferentes formas de lazer, potencializando a
formação humana. (Greco; Benda, 2007) Neste sentido, estaremos
resgatando a atividade lúdica de jogar com um elemento enraizado nas
diferentes culturas: a bola. A bola permite diferentes aplicações numa
birncadeira ou jogo. (Roth, 1996). Assim, utilizaremos a dinâmica
(metodologia) da "Escola da Bola", para o desenvolvimento de atividades
lúdicas e motivação dos alunos em ações eminentemente coletivas.
Conteúdos:
Propomos o trabalho com jogos situacionais e jogos cooperativos,
onde possamos desenvolver os sete tijolos táticos: acertar o alvo, transportar
a bola; tirar vantagem; jogo coletivo; reconhecer os espaços; sair da
marcação/desmarcarse; se oferecer/orientarse. Nos quais estaremos
favorecendo habilidades específicas do jogo: organização dos angulos;
93
controle da força; determinar o tempo da bola; determinar linhas de corrida
e movimento para chegar a bola (deslocamentos); se oferecer; antecipar a
distância e a direção da bola; antecipar a posição do defensor; e, observar
os deslocamentos. Consolidamos, desta forma os princípios norteador do
processo de ensino: "a quantidade antes da qualidade" (Greco, 2007);
"provar, experimentar também as formas mais exóticas, mais loucas" (Roth,
1996); e, "o princípio da mudança de enfoque do plano meta e da
perspectiva de observaçãoação" (Roth, 1996).
Objetivos:
Objetivo Geral: desenvolver o sentimento de “pertença” colaborando
para o envolvimento nos estudos construindo capacidades, habilidades
motoras e cognitivas, na prática lúdica do jogo que possam contribuir para a
formação integral do participante enquanto cidadão ativo, participativo e
responsável.
Objetivos Específicos: perceber as diferenças entre os colegas;
identificar as potencialidades e as possibilidades de desenvolvimento das
diferenças em conjunto; empenharse no desenvolvimento integral; atuar
como líder e pessoa responsável pelas suas atitudes; identificar os limites dos
jogos e superálos; diferenciar os indivíduos, aceitando suas limitações e
explorando suas qualidades coletivas; desenvolver a autodisciplina ao
compreender, favorecer e construir regras de convívio social; formar o
jogador criativo; desenvolver construções de novos jogos e brincadeiras;
desenvolver formas de lazer através da adaptação e criação coletiva de
jogos.
Encaminhamentos Metodológicos:
A filosofia metodológica apóiase na sequência de três regras: do
geral ao específico, do jogo lúdico aos exercícios e do incidental (implícito)
ao formal (explícito). Um aprendizado geral de forma jogada – lúdica e
94
implícita, fornece ou apresentase como o tipo de solo fértil para a formação
de um jogador criativo. (Roth, 1996). Assim, o encaminhamento
metodológico geral é deixar exercitar, variando técnicas de forma criativa e
não mecanicista. Considerando que: “Não há ação sem esquema, não há
esquema sem conceito, não há conceito sem contextualização.” (Greco;
Benda, 2007, p.23).
Aprendizagem de esquemas através de jogos situacionais e
cooperativos possibilitam e ampliam o leque de habilidades motoras e as
possibilidades de reação do aluno as várias circunstâncias presentes no jogo;
tornandoo criativo. Argumentos que fomentam a base para três princípios
metodológicos de intervenção sobre a ação do aluno:
a) Jogos situacionais e cooperativos: acertar o alvo, transportar a bola ao
objetivo, tirar vantagem tática no jogo, participar de jogo coletivo,
reconhecer espaços, superar o oponente, oferecerse e orientarse.
b) Desenvolvimento de capacidades: exigências de pressão de tempo,
precisão, complexidade, organização, variabilidade e carga.
c) Desenvolvimento de habilidades: controle de ângulos, regulação de
aplicação da força, determinação do momento do passe, das linhas de
corrida e do tempo da bola, antecipação da direção do passe,
antecipação defensiva e observação dos deslocamentos.
A partir da problematização destas atividades, com a incidência da
pressão do tempo (redução do tempo para maximizar a velocidade),
pressão de precisão (maior precisão possível, variando a disposição ou
tamanho do alvo), pressão de complexidade (exigência do aumento
gradativo de regras e desafios coordenativos), pressão de organização
(exigências coordenativas simultâneas) pressão de variabilidade (condições
situacionais em meio ambiente variado) e pressão da carga (condicionantes
de carga física), poderão tornarse ilimitadas as possibilidades de jogar bola;
gerando incríveis possibilidades. Esse conjunto variados de atividades visa
relacionar movimentos comuns nos jogos coletivos, sem especialização
95
precoce e de forma lúdica.
As atividades serão desenvolvidas duas vezes por semana,
englobando as seguintes etapas: aquecimento com jogo lúdico
(perseguição ou transporte), seguido de alongamento; exploração do jogo
(situacional ou cooperativo) proposto pelo professor; momento de
problematização junto aos alunos, visando "facilitar" o jogo com mudanças
nas regras propostas pelos próprios alunos e pelo professor; exploração das
regras propostas; segundo momento de problematização junto aos alunos,
visando "dificultar" o jogo, com o aprimoramento das regras (com redução
de tempo ou de ações a serem executadas) propostas pelos próprios alunos
e pelo professor; exploração das novas regras propostas; finalização com
atividade de diagnóstico das atividades realizadas no dia e debate sobre
outras possibilidades táticas e de regras que não foram exploradas.
Evidenciamos, assim, que o mais importante é o aprender a jogar e não o
jogo em si; pois o jogo pode enquanto construção social e cultural pode e
deve ser transformado a cada momento.
Infraestrutura:
Quadra coberta; Quadra aberta; Saguão; Biblioteca; Laboratório de
Informática; Bolas de Borracha nº 8, 10, 12; Bolas de Futsal; Bolas de
Handebol; Bolas de Futebol; Bolas de Borracha; Bolas de Basquete; Bolas de
Volei; Bolas de Bet's; Bolas de Medicineball; Bolas de Ginástica (Rítmica);
Arcos; Bastões; Conchonetes; Cestos; e, Caixas de Madeira.
Resultados Esperados:
Melhorar o relacionamento entre os alunos, a comunidade e a Escola;
criação dos hábitos de autodisciplina e autogestão; desenvolver hábitos de
lazer e promoção da saúde e melhoria da qualidade de vida; combate a
evasão escolar e valorização do espaço escolar.
96
Critérios de Participação:
As atividades serão dirigidas aos alunos devidamente matriculados e
freqüentes, que: possuam interesse em jogos e brincadeiras; autorizados
pelos responsáveis; mantenham um compromisso com o rendimento escolar
(freqüência e avaliações). Em casos especiais serão convidados alunos que
apresentam baixo rendimento escolar, por motivo de desinteresse ou
agressividade.
97
i) Judô na Escola
Apresentação:
Partindo da afimação de que as "...lutas devem fazer parte do
contexto escolar, pois se constituem das mais variadas formas de
conhecimento da cultura humana, historicamente produzidas e repletas de
simbologias." (DCE, 2008, p.68). E compreendendo que as lutas estão
presentes no cotidiano moderno e instigam a participação do jovem, mas,
sua procura se orienta por critérios muitas vezes equivocado, mais que
propiciar um contato com a luta, tornase necessário incutir valores
significativos para o indivíduo para uma filosofia de vida, para a auto
disciplina/autocontrole, e neste sentido encontramos no Judô uma
possibilidade concreta de realização.
"A arte do caminho suave (judô) contém no seu contexto filosófico a
reciprocidade como elemento mais importante para poder atingir a
prosperidade e o benefício mútuo e consequentemente a melhoria da
qualidade de vida individual e social." (Ferreira, 2003, p.1). O judô, enquanto
manifestação de luta moderna e contemporânea, revelase como
instrumento congruente a proposta pedagógica da Escola.
Conteúdos:
Os conteúdos a serem difundidos no judô, em contexto escolar, são:
a) A reverência: "Subir ao tatame e cumprimentar quem quer que seja, os
colegas, os mestres, os antepassados e mesmo o nosso oponente, não deve
ser um ato mecânico, porque seu simbolismo é profundo. As várias formas de
cumprimentos fazem parte de um só ato, a integração com todos e com o
todo; é um gesto de reverência à essência única em cada um de nós."
(Tusujimoto, 2000, p. 52)
b) O dojo: "Devemos lembrar que a palavra dojo deriva de um termo
budista, que se refere ao 'lugar iluminado'. Tal como um mosteiro, o dojo é
98
um lugar sagrado onde as pessoas vão aperfeiçoar o corpo e a mente.
(Shinohara, 2000, p. 27) Valorizar este espaço enquanto templo, onde a
técnica e a filosofia conjugam o mesmo ideal, é fator primordial para a
formação integral do ser humano.
c) Ukemi: Ao treinarmos repetidas vezes as várias técnicas de quedas, não
somente estamos aperfeiçoando nossa habilidade corporal, mas também
aprendemos que, tão importante quanto saber cair com maestria, é saber
levantarse com dignidade, pois uma queda é apenas um desequilíbrio
momentâneo e não uma constante situação, portanto, saber reorganizar e
fortalecer o equilíbrio para continuar o caminho, é a essência desse
aprendizado e da vida. (Ferreira, 2003, p.39)
d) Randori: “Todo praticante sabe que uma luta pode ser vibrante, com
adversários hábeis e audaciosos e admiráveis, mas em nenhum momento
deve se tornar hostil.” (Tsujimoto, 2000, p. 51) Os treinos livres devem ser
orientados sobre os mesmos princípios de respeito, tolerância e cordialidade
previstos como ensinamentos básicos.
e) Mokusso: é um exercício meditativo que favorece a conexão do homem
com a energia criadora do universo. Elemento indispensável para a
celebração dos demais ritos do judô.
Objetivos:
Objetivo Geral: desenvolver o sentimento de “pertença” colaborando
para o envolvimento nos estudos construindo valores e hábitos condignos
com a filosofia do "caminho suave", desenvolvendo os planos físico e
intelectual, social e espiritual, contribuindo para a formação integral do
participante enquanto cidadão ativo, participativo e responsável.
Objetivos Específicos: perceber as diferenças entre os colegas suas
potencialidades e as possibilidades de desenvolvimento e crescimento;
empenharse no desenvolvimento integral; atuar como líder e pessoa
responsável pelas suas atitudes; identificar os limites da luta enquanto
99
espaço de prática no dojo não os ultrapassando; respeitar os oponentes seus
limites, suas possibilidades e potencialidades; desenvolver a autodisciplina e
autogestão ao compreender, articular, favorecer e construir regras próprias
de convívio social articuladas a filosofia judoística.
Encaminhamentos Metodológicos:
Compreendemos, conforme a Instrução nº 10/09, que a metodologia
deve integrar as dimensões técnica e pedagógica, portanto, devemos
perceber que inexiste atividade se não existir a técnica, todavia esta não
deve ser fim em si mesma, sendo caminho para uma dimensão maior do ser
humano, ultrapassando os limites do treinamento ou do rendimento. Neste
processo de definição dos encaminhamentos metodológicos devemos ter
claro que: "A transferência do método de ensino do judô japonês para o
judô brasileiro deve conter modificações afetivas e pedagógicas, adaptadas
ao nosso sistema educacional, para que as crianças não se sintam
reprimidas e saturadas, fazendo com que procurem outra atividade." (Batista,
2000, p.13) Todavia estas adaptações não podem ferir em dignidade ou por
em fragilidade as bases filosóficas do judô, sem as quais perdeseia as suas
melhores qualidades.
A técnica mesmo estando presente não deve sobrepujar a filosofia do
judô. Tendo em vista estas exigências, consideramos que o ensino de Judô
deva ser alicerçado sobre três momentos distintos, mas interligados, segundo
Ferreira (2003, p.15):
a) A dimensão física desenvolvida através da prática constante do judô que
demanda um esforço físico gradual, proporcionando ao seu praticante o
fortalecimento corporal. As capacidades físicas tais como força muscular,
resistência, equilíbrio, agilidade e a coordenação motora, são solicitadas a
todo momento da prática, promovendo dessa forma uma melhoria nas
funções corporais. A disciplina na prática do judô possibilita ao seu
praticante rever os seus hábitos de vida e consequentemente instalase um
100
processo seletivo de novos hábitos, propiciando a formação de novos
costumes salutares e profiláticos no seu cotidiano.
b) O espírito aguerrido, representa a inclusão dos rituais e dos princípios
filosóficos dessa arte marcial no comportamento do praticante. Esse
processo de incorporação é conquistado através da prática das técnicas do
judô. A assimilação desses princípios favorecem o equilíbrio mental gerando
assim o autocontrole e a autoconfiança, fatores determinantes para a
autogestão.
c) O Comportamento Circunspecto, é o momento preponderante do judô,
pois é através da rigorosidade disciplinar da prática e dos seus rituais que
essa qualidade favorece a introspecção e consequentemente a reflexão
para o agir consciente. Apurando o caráter e inserindo no comportamento,
atitudes condizentes com a ética, com a moral individual e social do ser
humano.
Assim, estaremos privilegiando um terreno de consenso entre a prática
do Bujutsu (arte marcial enquanto desenvolvimento das técnicas de
combate) e a prática do Budô (caminhomarcial, com o objetivo de
desenvolvimento espiritual). Pois "... entendemos que jamais o sistema
comercial ambicioso dos esportes compreenderá a importância da
sublimação desse caminho, pois seus passos perseguem objetivos externos,
enquanto o caminho (Dô) propõe aos seus praticantes uma experiência
interior, muito mais edificante." (Ferreira, 2003, p.33). Partindo deste
encaminhamento metodológico podemos perceber que este projeto se
volta para a formação integral do cidadão, em toda as suas dimensões,
física e comportamental, sob uma filosofia própria que procura incutir na
mente do homem o espírito de respeito. (Kano, 2000, p.18) As aulas (em dois
momentos semanais) serão desenvolvidas em quatro partes distintas e
sequenciadas: o aprendizado da reverência, dos significados do judô, da
história e as bases filosóficas, a motivação e as expectativas da luta; o
aquecimento e alongamento e a dimensão técnica da luta; a meditação; e
101
posteriormente o debate e a recontextualização dos conhecimentos/saberes
trabalhados em cada aula.
Infraestrutura:
Tatames; Quadra Coberta; Saguão; Biblioteca; e, Laboratório de
Informática.
Resultados Esperados:
Melhorar o relacionamento entre os alunos, a comunidade e a Escola;
criação dos hábitos de autodisciplina e autogestão; promoção da saúde e
melhoria da qualidade de vida; melhoria no controle da agressividade;
combate a evasão escolar e valorização do espaço escolar.
Critérios de Participação:
As atividades serão dirigidas aos alunos devidamente matriculados e
freqüentes, que: possuam interesse na prática de judô; não possuam
problemas de saúde que impossibilitem a prática da referida luta;
autorizados pelos responsáveis; mantenham um compromisso com o
rendimento escolar (freqüência e avaliações). Em casos especiais serão
convidados alunos que apresentam baixo rendimento escolar, por motivo de
desinteresse ou agressividade.
102
j) Coral
Apresentação:
A música faz parte do diaadia de todas as pessoas, evoca emoções,
sugere valores e se enreda na cultura de uma forma geral. Num aspecto
amplo a música persiste em nossas mentes, ditando o ritmo de nossa vida,
sendo expressão artística e cultural de um povo.
Todavia, poucos dos nossos jovens tem acesso ao desenvolvimento de
habilidades musicais. Este acesso é restrito por questões econômicosociais e
culturais; e tornase compromisso da Escola, no limiar da proposta
pedagógica, o desenvolvimento de todas as capacidades do ser humano.
Mesmo, alguns alunos tendo adquirido instrumentos musicais, o custo de tais
equipamentos é exorbitante para a maioria dos alunos, nos levando a
alternativa mais elementar da música: o canto. Privilegiamos o canto coral,
propicia outras discussões que se enveredam para a socialização dos
conhecimentos, pois exige o trabalho coletivo, contribuindo de uma forma
geral para a construção de valores de relacionamento e conduta. Neste
sentido, deverseá respeitar as habilidades que o aluno já possuí
desenvolvimento ao máximo suas potencialidades.
O Coral Guaraituba é uma das atividades complementares mais
persistentes da Escola, criado em 2003, a cada ano tem se aprimorado, e
neste momento vem sendo implementado com instrumentos musicais,
abrangendo a concepção de \"Banda\"; mantendo a perspectiva de
procurar redescobrir as especificidades e características da música popular
e música popular paranaense e brasileira; valorizando nossa cultura. Neste
contexto, assumimos o compromisso de desvelar os caminhos da música
canto, propiciando aos alunos momentos para apreciação e fruição da
música, utilizando o poder de penetração e de identificação que a música
apresenta; de emaranharse nos ritmos e culturas que povoam e povoaram a
memória do povo paranaense e brasileiro.
103
Conteúdos:
Estaremos desenvolvendo no plano de trabalho docente os seguintes
conteúdos:
a) elementos formais: altura, duração, timbre, intesidade e densidade;
b) elementos de composição: ritmo, melodia, harmonia e escalas;
c) técnicas de vocalização;
d) técnicas instrumentais básicas (violão, bateria, guitarra, baixo, teclado e
flauta doce);
e) leitura e interpretação de partituras;
f) construção de esquemas vocais e arranjos entre instrumentos e
vocalização;
g) movimentos históricos e atuais da música brasileira (de músicas de raiz,
pelas sertanejas, regionais, pela MPB ao POP e POPRock).
Objetivos:
Objetivo Geral: Desenvolver o sentimento de "pertença" colaborando
para o envolvimento nos estudos construindo diferentes possibilidades de
experiências musicais, na prática do canto e na prática de instrumentos
musicais, possibilitando ao aluno momentos de apreciação e fruição da obra
de Arte, contribuindo para a formação integral do participante enquanto
cidadão ativo, participativo e responsável.
Objetivos Específicos: promover a identificação e apreço em relação
ao estabelecimento escolar; propiciar ao aluno oportunidade de
conhecimentos que o levem ao conhecimento e apreciação de gêneros
musicais variados; construir relações entre música e cultura paranaenses;
gerar hábitos de autodisciplina e autogestão; melhorar a expressão oral e
corporal; facilitar a comunicação; melhorar o relacionamento entre os alunos
e entre alunos, professores e comunidade; promover e incentivar o trabalho
em equipe; enriquecimento do vocabulário dos participantes.
104
Encaminhamentos Metodológicos:
As atividades serão desenvolvidas em grupo seguindo os
procedimentos abaixo listados: aquecimento vocal; preparação dos
cânticos; pesquisa histórica e cultural sobre o gênero musical e composição;
separação das vozes de acordo com suas características, bem como a
divisão das mesmas e a formação de naipes como soprano, contralto, tenor,
barítono; procurar a realização de harmonia em alguns trechos musicais.
Para manutenção do ritmo, harmonia e afinação, serão utilizados
instrumentos musicais tocados pelos próprios alunos, por aqueles que já
possuem alguma formação instrumental, e por alunos iniciados no projeto.
A princípio será utilizado o violão, seguido posteriormente da bateria,
da guitarra, do baixo, do teclado e da flauta, conforme o interesse e
envolvimento dos alunos; procurando uma assimilação das melodias na
incorporação destes outros instrumentos. Ressaltamos que será realizado
estudo das notas musicais, partituras e outros elementos de iniciação musical
para o aprendizado dos instrumentos musicais.
Infraestrutura:
Biblioteca, Sala de Aula, Laboratório de Informática, Saguão e Quadra
Coberta.
Resultados Esperados:
Valorização da música enquanto produção humana e expressão
cultural e artística de uma época e de um povo; melhoria no
relacionamento entre os alunos e entre os alunos, a comunidade e a Escola;
criação dos hábitos de autodisciplina e autogestão; combate a evasão
escolar e valorização do espaço escolar.
105
Critérios de Participação:
As atividades serão dirigidas aos alunos devidamente matriculados e
freqüentes, que: possuam interesse em canto e música; tenham vontade e
esforço em aprender; autorizados pelos responsáveis; mantenham um
compromisso com o rendimento escolar (freqüência e avaliações). Em casos
especiais serão convidados alunos que apresentam baixo rendimento
escolar, por motivo de desinteresse.
106
5.5 ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS
O acompanhamento de egressos será feito através da indagação por
meio de questionários dirigidos aos alunos, pais e/ou responsáveis.
Esta ação de acompanhamento traduz, através de dados
quantitativos, a qualidade inerente ao processo de ensinoaprendizagem da
nossa Escola. Revelará com informações precisas, quantos, quais e a que
custo, nossos alunos conseguiram crescer enquanto profissionais e cidadãos.
107
6. AVALIAÇÃO
Considerando as mesmas premissas destinadas à avaliação dos
educandos, temos por base que a avaliação deste projeto político
pedagógico é dinâmica, coletiva e compartilhada contando com a
participação dos alunos, pais, professores e demais profissionais da escola.
Sendo assim, dizemos que nossa construção é um processo contínuo e de
transformação evolutiva.
Ao mencionarmos as avaliações idealizadas no processo de ensino
aprendizagem, situação que possam oferecer parâmetros sociais que
possam estar atrelados a discriminação dos educandos devem ser
eliminados.
A partir de valores prédeterminados, com prévio conhecimento social
e cognitivo respeitando seus limites, individualmente. A avaliação deve ser
abrangente a fim do educando expressar seus pensamentos suas vontades e
oferecer condições para que o mesmo possa expor suas ideias suas
experiências, a fim de se tornar um cidadão crítico.
A partir do momento que a avaliação do processo de ensino
aprendizagem passe cobrar conteúdos desnecessários para formação de
bem e ativo. Tendo discernimento para\a saber como agir em determinadas
situações.
Não se pode confundir avaliação com punição. A avaliação deve vir
de encontro ao processo de aprendizagem, ao conteúdo trabalhado. O
profissional que confunde esse processo acaba invalidando o mesmo. A
avaliação ao levar em conta as experiências vividas pelos educandos cria
situações claras para socialmente, fornecendo condições ao professor se o
método é adequado ou não, fornece parâmetros para o educador saber
diagnosticar a qualidade do ensino.
Metodologias de ensino que estimulem a iniciativa dos educandos,
que desperte de maneira prazerosa e significativa a curiosidade e a
criatividade individual e coletiva , a fim de deixar o ambiente escolar mais
108
agradável e atrativo, o qual refletirá na qualidade de ensino. No
desenvolvimento global do aluno, não podemos fazer comparações,
devemos respeitar as limitações de cada um, pelo fato do desenvolvimento
global do educando. Devemos avaliálo num todo, levando em
consideração sua bagagem cultural e suas características individuais( o que
já vivenciou e sabe quanto a sua aplicabilidade) Na avaliação flexível é
deixar que o aluno saiba expor seus conhecimentos quanto ao conteúdo. A
avaliação deve ser contínua, observando o crescimento, o amadurecimento
do aluno. A fim de formar um cidadão crítico e participativo.
109
7. BIBLIOGRAFIA
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114
COLÉGIO ESTADUAL DE GUARAITUBA
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
NRE – ÁREA METROPOLITANA NORTE
PROPOSTA PEDAGÓGICO CURRICULARRua Carlos Alberto Dugonski, 76. Jardim Viviane – Colombo – PR Fone: (41) 36663335
email: [email protected] webpage: http://www.cbxguaraituba.seed.pr.gov.br
Autorização de funcionamento do Ensino Fundamental: Resolução n.° 3739/82
Reconhecimento do Ensino Fundamental: Resolução n.° 550/91
Autorização de funcionamento do Ensino Médio: Resolução nº 3582/10
COLOMBO
2010
115
a) ARTE
Apresentação
Um marco importante para a arte brasileira e os movimentos
nacionalistas foi a Semana da Arte Moderna de 1922 que influenciou artistas
brasileiros como exemplo, os modernistas Anita Malfati e Mário de Andrade
que valorizavam a expressão individual e rompiam os modos de
representação realista. Esses direcionaram seus trabalhos para a pesquisa e
produto de obras a partir das raízes nacionais.
A partir dos anos 60 as produções e movimentos artísticos se
intensificaram nas artes plásticas com as Bienais e os movimentos contrários a
ela na música com a bossa nova e no teatro com o teatro de rua, teatro
oficina e o teatro de arena de Augusto Boal e no cinema com o cinema
novo de Glauber Rocha. Esses movimentos tiveram um forte caráter
ideológico, propunham uma nova realidade social e gradativamente
deixaram de acontecer com o endurecimento do regime militar.
O ensino de Arte tem seu contexto histórico em 1964, junto a Ditadura
Militar, aonde a arte na escola, de acordo dom a Lei de Diretrizes e Bases
5.692/71, sob denominação de Educação Artística tornase uma disciplina
de inclusão curricular. Uma nova mudança de nomenclatura de “Educação
Artística”, utilizada na LDB 5692/71, para Ensino da Arte ocorre em 1996 de
acordo com a LDB 9394.
Certamente, o olhar dos jovens podem nos mostrar novas formas de
interpretar o mundo e maneiras diversas de interagir com este mesmo
universo. Neste contexto, a atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (9.394/96) em seu artigo 26 parágrafo segundo. , estabelece que “
o ensino de Arte constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos
níveis de educação básica, de forma de promover o desenvolvimento
cultural dos alunos” , garantindo a permanência e obrigatoriedade da arte
no currículo escolar.
116
O ensino da Arte, denominado em 1971 de Educação Artística, estava
situada como parte diversificada. Pela nova lei, o ensino de Arte para a ser
área do conhecimento e chamado de ARTE.
Assim, o ensino de Arte retoma o seu caráter artístico e estético
visando a formação do aluno pela humanização dos sentidos, pelo saber
estético e pelo trabalho artístico. O ensino de Arte deve ultrapassar o limite
de ser coadjuvante no sistema educacional e passar a ser agente no
desenvolvimento do sujeito frente a uma sociedade construída
historicamente sobre desencontros e desigualdades e em constante
transformação.
A arte em criação é manifestação do poder criador do homem. Criar
é transformar e nesse processo o sujeito também se recria. Os conteúdos
estruturantes da disciplina de artes para educação básica são os elementos
das linguagens artísticas (artes plásticasvisuais, música e expressão corporal
na dança e no teatro) entre os elementos contextualizadores que estão
presentes em todas as atividades propostas e desenvolvidas em sala de aula.
Não há como pensar a arte na educação desvinculada dos conteúdos
estruturantes na verdade esses conteúdos são a síntese do que é a disciplina
de Arte.
Pensar o mundo culturalmente é considerar possibilidades de diálogo
realizado por meio de diversas linguagens e estéticas. É nesse contexto que o
processo de alfabetização estética e educação dos sentidos, mais que um
instrumento para a construção de identidade e legitimidade de uma nação,
tornase condição de cidadania.
Entendo a relação entre a objetividade e subjetividade, que constitui
da arte uma linguagem podemos afirmar que a subjetividade está sujeita a
uma atribuição de significações e juízos possíveis de serem objetivados. Isso
porque cada obra expressa idéias, sentimentos e saberes do artista ao
realizála. A interpretação do espectador organiza e ressignifica a obra na
experiência estética. arte é o processo do conhecimento, trabalho e
117
expressão mediante ao qual articulamos uma experiência interior com
nossas interações do mundo exterior.
OBJETIVOS DA DISCIPLINA DE ARTE
O ensino da arte tem em sua função contribuir para a formação da
percepção e sensibilidade estética do aluno através do trabalho criado, da
apropriação do conhecimento artístico e do contato com as mais variadas
produções existentes. Deve também acolher a significação da arte no
processo histórico de humanização do homem como ser criador estando em
constante processo de transformação de si mesmo e do meio através do
trabalho e da cultura, produzindo assim novas maneiras de ver e sentir o
mundo.
A Arte propõe novas formas de refletir sobre as relações sociais e
envolve não apenas uma atividade de produção artística pelos alunos, mas
também a conquista da significação histórica, social, política e cultural do
que fazem, pelo desenvolvimento da percepção estética, alimentada pelo
contato com o fenômeno artístico visto como objeto de cultura através da
história da humanidade. O ensino de Arte deve desenvolver a percepção e
sensibilidade do educando, fazendoo olhar e pensar as partes de um
sistema de regras e instrumentos culturais que constroem o trabalho artístico,
a produção artística.
Desmistificar a arte como um simples fazer dissociado da construção
histórica do saber, e automaticamente, afirmar que arte é conhecimento e
que constitui uma exigência para compreensão da condição humana.
Tornase necessário engendrar a arte como forma de conhecimento,
expressão, afirmação e autorealização para que o educando se transforme,
através da compreensão histórica da produção cultural e artística e das suas
próprias produções em um cidadãopessoahomem capaz de se expressar e
organizar suas idéias sobre o universo cultural que permeia esta concepção
ampla de Arte.
118
CONTEÚDOS DA DISCIPLINA DE ARTE NO ENSINO FUNDAMENTAL
Conteúdos Específicos
5ª série
• Visões do conceito da arte ao longo da história
• A dança nas artes visuais
• Conexões: popular e erudito
• A história da dança
• O guache
• Leitura de imagens e códigos expressivo do teatro
• Conexões: a ator, o dramaturgo, a atriz
• A história do teatro
• Leitura de imagens e códigos expressivos
• Conexões: teatro atual e antigo
• Instrumentos musicais
• A história da música
• Leitura de Imagens e códigos expressivos das artes visuais
• Conexão: cineastra, desenhista e pintores
• Tela animada
• Histórico das artes visuais
• Construindo e desconstruindo imagens
• Linha do tempo
• Estilos de algumas épocas
• História da imagem
• O ponto
• A linha
• A textura
• Arthur Bispo do Rosário – educação ambiental
• A história das máscaras de teatro.
• As máscaras e o personagem
119
• Figurino
• Cenário
• Os movimentos
• Coreografias
• O som
• O ritmo
• O equilíbrio visual
• O equilíbrio
• O velho e o novo em estética e poética
• Almeida Junior
• Cícero Dias
• Mascos Bastos
• MPB Música romântica
• Ritmo da música
• Ritmo na dança
• Ritmo da imagem
• Movimentos de uma história
• Roteiro
• Figura de fundo
• Personagens
• Cenários
• Ação
• Técnica – pintura mista
• O barroco e o rococó na pintura e na música
• MPB dos anos 30 e 40
• Paisagens
• Instalações
• Ola Pehrson
• Modelagem
• Stop Motion
120
• Rembrandt e o barroco
• Rembrandt, Soutine e Bacon em interconexões
• A teoria da cor
• Harmonias cromáticas.
6ª Série
• A linguagem da Arte ( a arte fala por si)
• A arte das imagens – elementos formais
• Surrealismo – Max Ernst, Salvador Dali, Tarsila do Amaral, Magritte
• A arte dos sons – elementos formais
• Hermeto Pascoal, Jonh Cage
• A arte da dança elementos formais
• A arte da representação elementos formais
• O grupo Stomp
• Do Impressionismo ao Abstracionismo
• Bauhaus
• As cores e a música
• Orquetra
• Abstração indígena
• Volpi e as bandeirinhas
• Festas Juninas
• A dança
• O teatro
• Abstração brasileira
• Preto e branco
• Claroescuro
• Origâmi
• O Ritmo da arte
• A dança contemporânea
• Video cenário e vídeodança
121
• O Rock
• Harmonia cromática
• GRavuras
• Fotografias
• Renascimento
• Renascimento Italiano
• Renascimento Europeu
• Pop Art
• Arte e as áreas do conhecimento
• Arte e a Matemática
7ª Série
• As manifestações da artes
• Patrimônio material e imaterial da humanidade
• A arte cristã e o mosaico
• Sérgio Honorato
• Gustav Klimt
• Composição
• Estética e poética do designer
• Coerência e incoerência
• Gilvan Samico
• Xilogravuras
• Multiculturalismo
• Estética e poética indígena
• Música experimental
• Hermero Pascoal
• Movimento e manifestação
• Tintoretto
• Fotografia
122
• Barroco Universal
• Barroco Brasileiro
• Caravaggio
• Arquitetura barroca
• Design
• Fantoches
• Cubismo
• Pablo Picasso
• Velázquez
• Arte africana
• Bernini
• O mito de narciso
• MPB: a cor da música
• A estética e a poética da Pop Art
• A estética e a poética de Bauhaus
• Andy Warhol
• Leda Catunda
• Helio Oiticica
• Mondrian
• Diagramação, composição
• Textura
• Tessitura
• Moda
• A arte do antigo Egito
• Símbolos Egípcios
• A arte do Renascimentyo
• Leonardo da Vinci
• Proporção Áurea
• Van Gogh
• Mimica e Pantomima
123
• O fantasma da ópera ( o amor e o terror)
• Alfred Hitchcock
• Efeitos especiais
• Slides
8ª Série
• Arte como profissão, prazer, poder e conhecimento
• A arte na Idade Média
• Giba
• Giotto
• Relevo
• A mídia da arte
• Bosch
• Leilão de arte
• Leitura de Imagens
• Heitor dos prazeres
• Leitura de Imagens segundo Robert William Ott
• Música Popular Brasileira
• O lundu e a modinha
• Teatro de revista
• Leitura de espetáculo
• O cartaz
• Henri ToulouseLautrec
• O Cartum e a caricatura
• O Samba a marcha
• Sambacanção
• Chanchada
• Leitura de músicas
• Leitura de imagens com os cinco olhares
• Sandro Botticelli
124
• Temas, dilemas e problemas na arte
• Jasper Johns
• Goya, Picasso, Munch
• Portinari, Almeida Júnior
• MPB: Elis Regina, Dalva de Oliveira
• Cinema
• Roteiro
• Argumento
• Animação
• Pop Art
• O cinema Novo
• A dança no Cinema
• A invenção da escultura
• A invenção da pintura
• O grafite e a invenção do lápis
• Estética urbana e estética do grafite
• Arte e identidade
• A invenção da escrita
• A poesia e a poética
• Basquiat
• Nuno Ramos
• Arquitetura e música
• Gaudí
• Têmpera, acrílico e óleo
• Contrapontos de estilo e linguagens
CONTEÚDOS DA DISCIPLINA DE ARTE NO ENSINO MÉDIO
Conteúdos Específicos
3º Ano
− História da Arte Geral: Préhistória, Mesopotâmia, Egito, Grécia, Roma,
125
Bizantino, Africana, Romântico, Gótico, Renascimento, Barroco, Rococó,
Neoclássico, Realismo, Art Noveau, Impressionismo, Pósimpressionismo e
vanguardas europeias.
− História da Arte Brasileira: Préhistória Brasileira, Précabralino, Missões
Jesuíticas, Barroco Brasileiro, Missão Francesa, Academicismo, Ecletismo,
Présupostos dos movimentos modernista, movimento modernista, Arte
brasileira contemporânea e geração 80; a influência da cultura afro
brasileira.
− Teatro: jogos teatrais, o teatro como linguagem, conhecimento do corpo
através de jogos, texto, produção de textos, máscaras, figurino,
sonoplastia, música e dança.
− Artes Plásticas e Visuais: composição, figura e fundo, semelhanças e
contrastes, proporção, deformação, tridimensional.
− Música: gêneros musicais, canto coletivo, audição de gêneros diversos,
música instrumental, músicas de diversos povos e épocas, valorizando a
contribuição africana e afroamericana.
− Dança: danças típicas e folclóricas, danças de salão, dança moderna,
dança de rua e capoeira.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA DE ARTE
A importância do conhecimento da arte, apresentado e produzido na
escola não se restringe à sala de aula. A arte vem sendo produzida pelo ser
humano desde que ele, pela primeira vez, realizou um registro gráfico em sua
caverna, emitiu um som ou um gesto e a ele atribuiu um significado. O ser
humano é um ser simbólico e a arte patrimônio cultural da humanidade. Por
meio da arte o aluno tem acesso às produções, aos sentimentos e aos
pensamentos das comunidades de qualquer época, povo, cultura do país.
Produzindo arte, o aluno se conhecerá melhor e se dará a conhecer
ao outro. Estudando os conteúdos o aluno desenvolverá o seu ideal de arte
fazendo, conhecendo e apreciando as diversas produções artísticas,
126
refletindo, sentindo, expressando e comunicando através da elaboração de
trabalhos artísticos. Estimulando a pesquisa de novas técnicas será oferecido
ao aluno compreender a arte como área do conhecimento, como
manifestação original do ser humano. Permitir ao aluno identificar, analisar e
conhecer materiais e recursos expressivos, representar ideias e sentimentos
por intermédio das imagens plásticas, musicais e cênicas.
Pretendendo ainda que o educando compreenda as artes realizadas
por outros povos e culturas, que realize leituras e releituras de obras nas
diferentes linguagens, além de reconhecer e utilizar regras de organização
dos elementos expressivos, conhecerem profissões e profissionais ligados ao
universo da arte. Nas atividades previstas a maior ênfase estará na
construção dos conhecimentos da arte, numa proposta de ampliar e
aprofundar esse conhecimento em cada linguagem artística.
A metodologia será por meio de colagem, recortes, textos, desenhos,
utilização de materiais artísticos, pinceis, lápis, giz de cera, tinta, carvão e
outros. Recursos audiovisuais: CD, vídeos; aulas expositivas, apresentação de
obras dos diversos artistas, exemplificação da arte brasileira e sua história por
meio de atividades práticas.
AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina de Arte, como propõe as Diretrizes
Curriculares, será diagnóstica e processual; continua e sistemática. Não
bastam atribuir conceitos apenas com base no resultado dos trabalhos
desenvolvidos. É necessário construir instrumentos que permitem
acompanhar as atividades do diaadia dos alunos, considerando seu
interesse, sua competência, sua responsabilidade, curiosidade. Também é
preciso considerar sua capacidade de observar e investigar, discutir idéias,
formar conceitos, buscando novos conhecimentos.
Cada tipo de avaliação apresenta características próprias que
compreendem possibilidades de limitações, portanto é necessário usar
127
diversas “modalidades”, de forma que haja uma avaliação bem ampla. A
avaliação deverá ser baseada no desempenho gradativo, do educando.
Além disso, é preciso considerar que o aluno, mesmo tendo resultado menos
favorável, pode ter progredido mais que outro que apresentou um resultado
melhor. Considerar o histórico de cada aluno e sua relação com as
atividades desenvolvidas na escola, observando a quantidade dos trabalhos
em seus diversos registros.
A avaliação em Arte “supera o papel de mero instrumento de
medição da apreensão de conteúdos e busca propiciar aprendizagens
socialmente significativas para o aluno”. Terá como método a observação e
registro do processo de aprendizagem dando destaque aos avanços e
dificuldades percebidos em suas criações. O aluno será avaliado através da
maneira como soluciona problemas apresentados e como se relaciona com
os colegas nas discussões em grupo, como elabora seus registros de forma
sistematizada.
Para que a avaliação, aconteça de forma efetiva, individual e do
grupo, serão utilizados e necessários vários instrumentos de verificação como
observação e acompanhamento das aprendizagens do aluno, por meio de
trabalhos artísticos, pesquisas, testes, provas teóricas e praticas.
Critérios Gerais de Avaliação da Arte:
• Criar: no sentido de perceber a realidade através da sensibilidade e
aplicar as técnicas apreendidas.
• Analisar obras artísticas, com uma abordagem contemporânea, que
remeta o estudante a sua própria realidade.
• Formular conceitos a partir da análise estética.
• Compreender a produção artística como construção histórica e social.
128
BIBLIOGRAFIA
CANTELLE. Bruna Arte etc. e tal.. São Paulo Vol 1 Ed. IBEP. Comunicação e
percepção visual, Belo Horizonte. P4 L Lida. 1976.
DECKERS. Jeaa VIEIRA. Ivone Luzia MOURA. José Adolfo. Educação Artística.
MARCHESI, Isaias. Atividades de Educação Artística. São Paulo: Editora Ática.
NADDAD, Denise Kel; MORBIN, Dulce Gonçalves. A arte de fazer arte. São
Paulo: Editora Saraiva, 1999.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da
Educação Básica Artes. Curitiba, SEED, 2008.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de
Educação. DEF. Cadernos Temáticos: Inserção dos conteúdos de história e
cultura afrobrasileira e africana nos currículos escolares. Curitiba: SEEDPR,
2005.
129
b) Biologia
APRESENTAÇÃO
As Ciências Naturais têm permitido, ao longo do tempo, através de seus
experimentos e métodos, conhecer cada vez mais os fenômenos que
envolvem a existência humana e todo o ambiente pelas espécies habitado.
A biologia ocupase em observar, descrever, explicar e relacionar os
diversos aspectos da vida no planeta, permitindo ampliar e modificar a visão
do homem sobre si próprio e sobre seu papel no mundo, tornandose uma
ferramenta de compreensão, inserção e modificação da realidade. O aluno
é portador, agente participante e modificador do meio em que vive,
adquirindo consciência e responsabilidade sobre seus atos.
Diante de uma visão globalizada de graves conseqüências
relacionadas a impactos ambientais, o estudo da biologia possui
participação constante na construção e elevação de conceitos necessários
a sociedade atual.
A compreensão da vida, em todos os seus detalhes, é fascinante, e é
parte desse fascínio que o estudo da biologia procura transmitir e
desenvolver com os alunos.
OBJETIVOS
Vivemos cercados de rápidas transformações, avanços tecnológicos e
descobertas surpreendentes, desta forma, ensinar biologia significa mais do
que reproduzir dados, denominar classificações ou identificar símbolos. Essa
área quer desenvolver habilidades e competências que permitam ao
educando:
Informarse, comunicase, argumentar, compreender e agir;
Compreender questões práticas relacionadas à saúde, produção de
alimentos, saneamento e as intervenções tecnológicas;
Desenvolver modo de pensar e agir que permitam se situar no mundo
130
e dele participar de modo consciente;
Visualizar a natureza como um todo dinâmico, sendo o ser humano
parte integrante e agente de transformação do mundo em que vive.
Compreender as diferentes relações entre os seres vivos e o ambiente.
Reconhecer a contribuição de estudos científicos para o
esclarecimento das ideias evolutivas, ou seja, a biologia como fruto da
conjunção de estudos e ideias.
CONTEÚDOS
1º Ano:
Característica dos seres vivos
Organização e equilíbrio biológico
Composição química dos organismos
Introdução à citologia
Célula animal/vegetal
Estruturas celulares
Organelas celulares
Divisão celular
Histologia animal
Histologia vegetal
Sistemas do corpo humano:
Digestório; Respiratório;
Circulatório;
Excretor,
Endócrino;
Muscular;
Ósseo;
Nervoso;
Reprodução humana
Embriologia animal
131
2º Ano:
Classificação e nomenclatura dos seres vivos
Os reinos dos seres vivos
Vírus um reino a parte
Reino monera
Reino protista
Reino fungi
Reino Plantae (Classificação e morfologia e anatomia)
Algas;
Briófitas;
Pteridófitas;
Gimnosperma
Angiosperma
Reino animália
Grupo dos invertebrados:
Filo Porífero
Filo Cnidário
Filos platelmintos
Filo nematódeo
Filo anelídeo
Filo moluscos
Filo artrópode
Reino animalia invertebrados:
Filo equinodermos
Reino animalia vertebrados:
Peixes
Anfíbios
Répteis
Aves
132
Mamíferos
3º Ano:
Tipos de reprodução e suas implicações
Hereditariedade
Os fundamentos da genética
1a Lei de Mendel
2a lei de Mendel
Grupos sanguíneos
Herança ligada ao sexo
Interações gênicas
Clonagem
Transgênicos
Alterações cromossômicas
Genética de populações
Introdução à ecologia
Fluxo de energia
Ciclos biogeoquímicos
Sucessão ecológica
Relações ecológicas
Biosfera
Desequilíbrios ambientais
METODOLOGIA
O ensino de biologia parte de uma abordagem expositiva, onde o
alunos seja capaz de analisar o conteúdo de forma critica, relacionandoo
com seu cotidiano. Desta forma, cabe ao educador integrar os
conhecimentos a serem construídos com os conceitos pré adquiridos pelo
educando.
Um trabalho metodológico pensado a partir da problematizarão dos
133
conteúdos permite que não apenas o aluno descubra, percebe e interprete
determinados elementos culturais, mas que o professor também pesquise,
busque e crie situações educativas criativas. A problematizarão como
recurso metodológico aproxima o a realidade do aluno com o
desenvolvimento da capacidade que a disciplina e seus objetivos buscam.
Aulas experimentais, bem como saídas de campo tornam o
aprendizado mais dinâmico e interdisciplinar.
AVALIAÇÃO
Em todas as áreas do conhecimento, a avaliação deve ser
diagnostica, sistemática e continua, garantindo a qualidade, dando ênfase
ao aprender e conhecer a biologia, atendendo as exigências do projeto
curricular.
Critérios Gerais de Avalição:
• Analisar os problemas ambientais e de saúde diagnosticando suas
causas e inferências.
• Aplicar os diferentes conhecimentos em situações problemas;
• Formular e criar hipóteses para problemas ambientais e de saúde;
• Compreender que o que ocorre hoje e demonstrar como podemos
agir no ambiente.
REFERÊNCIAS
AMABIS E MARTHO, J E G. Fundamentos da Biologia Moderna 2º Edição.São
Paulo: Editora Moderna, 1998.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da
Educação Básica Biologia. Curitiba, SEED, 2008.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da
Educação Básica Ciências. Curitiba, SEED, 2008.
134
c) Ciências
APRESENTAÇÃO
O ensino de Ciências constitui, um meio importante de preparar o
estudante para enfrentar os desafios que surgem de uma sociedade
preocupada em integrar, mais e mais, as descobertas cientificas ao bem
estar dos indivíduos. Por isso, todos os estudantes, quaisquer que sejam suas
aspirações, seus interesses e suas atividades futuras, devem ter a
oportunidade de adquirir um conhecimento básico de Ciências que lhes
permita não só compreender e acompanhar as rápidas transformações
tecnológicas como também participar de forma esclarecida e responsável
de decisões que dizem respeito a toda a sociedade.
Em consequência desse aprendizado desejamos ainda que ele
perceba, gradualmente, como a construção do conhecimento científico
permitiu o desenvolvimento de tecnologias que modificam profundamente
nossa vida. Estimulando o educando a questionar afirmações incentivandoo
a buscar evidências, o ensino de ciências pretende despertarlhe o espírito
critico, contribuindo assim, para o combate de preconceitos e posições
autoritárias e para a construção de uma sociedade democrática.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS
O ensino de Ciências objetiva despertar no aluno a consciência de
suas responsabilidades face ao ambiente, como representante da espécie
humana, a única que altera profundamente os ecossistemas.
Já é consenso que ensinar Ciências não é apenas descrever fatos ou
definir conceitos. Como objetivos gerais podemos citar:
• Compreender que a ciência não é um conjunto de conhecimentos
definitivamente estabelecidos, mas que se modifica ao longo do
tempo, buscando sempre corrigilos e aprimorálos;
135
• Compreender as idéias científicas básicas, de modo que ele possa
entender melhor e prever fenômenos, sobretudo aqueles relacionados
ao cotidiano, e acompanhar as descobertas cientificas divulgadas
pelos meios de comunicação, avaliando os aspectos éticos dessas
descobertas;
• Desenvolver o pensamento lógico e o espírito crítico;
• Compreender que o conhecimento científico é construído pela
cooperação dos membros de toda uma comunidade de
pesquisadores, onde ideias são discutidas e criticadas, devendose
respeitar os indivíduos que as formularam, sem preconceitos ou
discriminação de qualquer ordem;
• Relacionar o conhecimento científico ao desenvolvimento da
tecnologia e às mudanças na sociedade, entendendo que esse
conhecimento é uma parte da cultura e está ligado aos fatores
políticos, sociais e econômicos de cada época e que suas aplicações
podem servir a interesses diversos;
• Identificar as relações e a interdependência entre todos os seres vivos,
inclusive nossa espécie, e os demais elementos do ambiente,
avaliando como o equilíbrio dessas relações é importante para a
continuidade da vida em nosso planeta;
• Aplicar os conhecimentos adquiridos de forma responsável, de modo
a contribuir para a melhoria das condições ambientais, da saúde e
das condições gerais de vida de toda a sociedade;
• • Conhecer melhor o próprio corpo, valorizando hábitos e atitudes que
contribuam para a saúde individual e coletiva.
CONTEÚDOS POR SÉRIE
5ª série
• Sistema Solar.
• Conquista do espaço.
136
• Origem da Terra.
• Origem da vida.
• Ecologia
• Forma e estrutura da Terra.
• Formação das rochas.
• Tipos de rochas.
• Formação e tipos de solo.
• Degradação e conservação do solo.
• Doenças transmissíveis por contaminação do solo.
• Água na natureza.
• Água potável e poluição das águas.
• Tratamento de água.
• Tratamento domiciliar.
• Tratamento público.
• Flutuação da água.
• Pressão da água.
• Hábitos de higiene.
• Existência do ar.
• Camadas atmosféricas.
• Composição do ar.
• Propriedades do ar.
• Combustão do ar.
• Pressão atmosférica.
• Poluição do ar.
• Doenças transmissíveis pelo ar.
• Previsão do tempo.
• A cultura e história afro brasileira será abordada, destacando as
características
ambientais.
137
6ª série
• Características dos seres vivos: nascimento e reprodução; crescimento
e
desenvolvimento; constituição e movimentos.
• Célula animal e vegetal
• Classificação dos seres vivos.
• Vírus
• Doenças causadas por vírus: catapora, caxumba, dengue, febre
amarela, raiva, rubéola, sarampo, varíola, hepatite, gripe, meningite aids.
• Moneras
• Doenças causadas por moneras: cólera, difteria, disenteria, febre tifóide,
hanseníase, meningite, tétano, tuberculose.
• Protistas.
• Doença de chagas e malária.
• Fungos
• Hábitos de higiene.
• Poríferos
• Cnidários
• Platelmintos
• Nematelmintos
• Moluscos
• Anelídeos
• Artrópodos: Insetos: Aracnídeos, Crustáceos, Diplópodes, Quilópodes
• Equinodermos
• Peixes
• Anfíbios
• Répteis
• Aves
• Mamíferos
• Plantas: Criptógamas e Fanerógamas.
138
• História e cultura africana e afro brasileira: abordar conflitos entre
epidemias/endemias e atendimento a saúde.
7ª série
• A espécie humana.
• Como é o ser humano.
• As células.
• O aparelho locomotor.
• Os tecidos do corpo humano.
• O sistema sensorial.
• O sistema sensorial e a saúde.
• Os alimentos
• A digestão.
• O sistema respiratório.
• O sistema circulatório.
• O sistema excretor
• A reprodução humana.
• Noções de genética.
• O sistema nervoso.
• O sistema endócrino.
• História e cultura africana e afro brasileira: características genéticas.
8ª série
• Introdução à física.
• Cinemática.
• Dinâmica.
• Princípios da dinâmica.
• Trabalho e potência.
• Energia e máquinas.
• Energia térmica
139
• Energia sonora.
• Energia luminosa.
• Eletricidade e magnetismo.
• Introdução à química.
• A matéria
• Substâncias e misturas.
• O átomo
• Tabela periódica.
• Ligações químicas.
• Funções químicas.
• Reações químicas.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS
Para pensar sobre o currículo e sobre o ensino de Ciências devemos
conceber que o alicerce fundamental está presente na própria construção
social do conhecimento científico, do que se entende por Ciência, e da
compreensão de que a evolução histórica da Ciência não é linear.
Compreender que fazer ciência depende de um ação de crítica sobre a
realidade, uma forma de crítica experimental, comprovável e
fundamentada. Também, é essencial considerar o desenvolvimento
cognitivo dos estudantes, relacionado à suas experiências, sua idade, sua
identidade cultural e social, e os diferentes significados e valores que as
Ciências Naturais podem ter para eles, para que a aprendizagem seja
significativa.
Por meio de temas de trabalho, o processo de ensino e aprendizagem
na área de Ciências pode ser desenvolvido dentro de contextos social e
culturalmente relevantes, que potencializam a aprendizagem significativa. Os
temas devem ser flexíveis o suficiente para abrigar a curiosidade e as dúvidas
dos estudantes, proporcionando a sistematização dos diferentes conteúdos e
seu desenvolvimento histórico, conforme as características e necessidades
140
das classes de alunos, nos diferentes ciclos.
O interesse e a curiosidade dos estudantes pela natureza, pela Ciência
pela Tecnologia e pela realidade local e universal, conhecidos também
pelos meios de comunicação, favorecem o envolvimento e o clima de
interação que precisa haver para o sucesso das atividades, pois neles
encontram mais facilmente significado.
Tratase, portanto, de organizar atividades interessantes que permitam
a exploração e a sistematização de conhecimentos compatíveis ao nível de
desenvolvimento intelectual dos estudantes, em diferentes momentos do
desenvolvimento. Deste modo, é possível enfatizar as relações no âmbito da
vida, do Universo, do ambiente e dos equipamentos tecnológicos que
poderão melhor situar o estudante em seu mundo.
É importante que os alunos, por meio das atividades práticas,
compreendam e reflitam as noções e conceitos pertinentes ao fenômeno
em estudo. As aulas práticas não esgotam as possibilidades de tratamento
dos conteúdos, podemos citar ainda, dinâmicas, textos, vídeos, visitas
orientadas a museus, zoológicos, entre outros, configuram algumas das
estratégias metodológicas com caráter de ilustração, concretização e
reflexão dos conteúdos da disciplina de ciências.
AVALIAÇÃO
A avaliação de caráter contínuo, processual e diagnóstico possibilitará
a produção constante do aluno minimizando os traumas das provas
bimestrais. É certo que é praticamente impossível verificar se todos os
objetivos específicos foram alcançados ao final de cada bimestre com uma
simples avaliação escrita, pois eles são muitos numerosos. Por meio de
diversos processos avaliativos, o aluno poderá expressar sob diferentes
ângulos, os avanços na aprendizagem, a partir de critérios estabelecidos
pelo professor, os quais contemplem a caracterização e definição dos
conteúdos, destacando o quanto o aluno consegue relacionar aspectos
141
sociais, ambientais e econômicos, que estão sendo avaliados.
Essa avaliação constante pode ser feita também através de
interpretações de textos que os alunos trazem sobre o tema pedido, a
apresentação de uma peça teatral a análise de um filme ou de uma
experiência feita em uma aula prática, a participação de um debate, etc.
Ao elaborar uma prova escrita, devemos ter em mente que não iremos
apenas verificar os conteúdos memorizados pelos alunos, pois sabemos que
a maioria deles já terá sido esquecida algum tempo depois. As avaliações
devem ter em conta os objetivos específicos do planejamento bimestral, ou
seja, quais são as habilidades básicas de raciocínio e a aplicação dos
conteúdos que, no inicio do ano, o professor se propôs a desenvolver para
seus alunos.
As habilidades básicas de raciocínio que o curso norteia são:
treinamento da observação do mundo ao redor do aluno, análise de
situações do diaadia com base nos conceitos compreendidos,
interpretação de textos e síntese dos conceitos fundamentais e resolução de
problemas com base na aplicação dos conceitos.
BIBLIOGRAFIA
BARROS, Carlos, PAULINO, W.R. Ciências e o meio ambiente. 59.ed. São
Paulo:
Editora Ática, 1997.
CHASSOT, A. A ciência através dos tempos. 2.ed.São Paulo: Moderna, 2004.
CRUZ, Daniel. Ciências e Educação Ambiental. São Paulo: Editora Ática, 2004.
GEWANDSZNAJDER, Fernado. Ciências – coleção de 5a / 8a. 2.ed. São Paulo:
Editora Ática, 2002.
GOWDAK, Demetrio, MARTINS, Eduardo. Ciências natureza e vida. São Paulo:
Editora FDT, 1996.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de
Ciências. Curitiba, 2008.
142
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de
Educação. DEF. Cadernos Temáticos: Inserção dos conteúdos de história e
cultura afrobrasileira e africana nos currículos escolares. Curitiba: SEEDPR,
2005.
VALLE, C. Ciências – coleção 5a a 8a. 1a ed. Curitiba: Editora Positivo, 2004.
143
d) Educação Física
APRESENTAÇÃO
Enquanto profissionais da área das ciências da saúde o professor de
Educação Física inserido no âmbito Escolar deve propor ações pedagógicas
atuantes e atualizadas dentro de um contexto de metodologias e práticas
curriculares que visem o desenvolvimento do aluno como um cidadão crítico
e participativo na sociedade. Neste contexto devemos ter o
comprometimento com um cidadão que busca a vivência esportiva não
apenas como lazer ou como prática saudável, mas também que quer
vivenciar a competição e ter condições de ser um atleta.
A Educação Física necessita proporcionar um ambiente desafiador em
outras dimensões como: o conhecimento do corpo no contexto histórico e
atual, o lazer enquanto opção consciente da pessoa e não como uma
alienação ao consumismo, a saúde e a pratica de atividades físicas como
condição favorável para um estilo de vida com qualidade.
A Educação Física que queremos deve ser uma pratica generalizada e
não generalista de tal modo que possa oferecer informações técnicas dos
esportes, o desenvolvimento das habilidades motoras, das capacidades
físicas e ainda propiciar ao aluno o envolvimento as atividades esportivas,
recreativas, culturais, sociais e competitivas, além da dimensão biológica do
corpo.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Conhecer e vivenciar diversas práticas e manifestações corporais,
oportunizando aos discentes condições que levem a compreender os
saberes produzidos pela humanidade;
Contribuir para a formação de seres humanos conscientes, críticos e
participativos na sociedade a qual fazem parte;
144
Transmitir valores da cultura Afro de modo que possa inserir nos
educando valores, sentidos e códigos sociais que venham a contribuir
para a convivência diária;
Oportunizar práticas esportivas que levem o educando a ter um
entendimento crítico de suas manifestações (teoria e prática) desde
seus elementos básicos, até o sentido da competição esportiva;
Promover por meio de exercícios físicos a saúde do corpo e hábitos
saudáveis;
Conhecer os riscos de lesões e a possível degradação do corpo
quando o mesmo é submetido a cargas extenuantes;
Desenvolver atividades conforme a realidade regional e cultural da
comunidade escolar;
O esporte como instrumento socializador e formador do caráter;
O esporte como elemento de desenvolvimento da saúde e qualidade
de vida;
Apresentar estratégias que levem aos discentes a desenvolver o
respeito pela integridade física pessoal e alheia;
Promover através de práticas corporais (esportes, jogos, brincadeiras
ginástica, dança e lutas) atividades que possam apresentar valores
significativos para a conquista de uma educação física
transformadora.
CONTEÚDOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL
Conteúdos Estruturantes:
Esporte
Jogos e brincadeiras
Dança
Ginástica
Lutas
145
5ª Série
Teoria
o História da Alimentação/Nutrição
o Estudo do Corpo e dos Sentidos
o Princípios básicos de anatomia e fisiologia
o Estética corporal na antiguidade (O corpo guerreiro – Atenas versus
Esparta)
o Fundamentos gerais dos Esportes (Individuais e Coletivos)
o História dos Jogos, dos Esportes e das Grandes Competições
o Diferenças entre jogo e esporte
o Ritmo e expressão corporal
o Manifestações culturais afrobrasileiras
o Indivíduo e Sociedade: o préadolescente
o Origem e desenvolvimento da Ginástica
o Estilo de Vida e Problemas contemporâneos: sedentarismo
Prática
o Jogos e Brincadeiras
o O corpo, a bola, o arco, o bastão como elementos lúdicos
o Princípio de Atletismo (corridas, saltos, arremessos e lançamentos)
o Noções gerais (espaço de jogo e fundamentos principais) de:
> Futsal
> Voleibol
> Basquetebol
> Handebol
o Danças livres (exploração do movimento corporal)
o Capoeira
o Ginástica
o Prática de Atividade Global (Atletismo, Futsal, Handebol, Voleibol,
Baquetebol)
146
o Jogos de Mesa e Tabuleiro
6ª Série
Teoria
o Nutrição/Alimentos (Valores energéticos dos alimentos)
o O corpo diferente: gênero, etnia, classe, religião
o Introdução à Teoria Geral do Exercício Físico
o Sistema locomotor e a atividade física
o Estética Corporal da Renascença a Modernidade
o Fundamentos e Regras dos Esportes (Individuais e Coletivos)
o História dos Esportes (Atletismo, Futebol, Basquetebol, Voleibol, Handebol,
Futsal, Tênis e Tênis de Mesa)
o Esporte como elemento de integração social
o História da Dança
o A dança na cultura afrobrasileira
o Indivíduo e Sociedade: o adolescente
o A Ginástica Rítmica e Esportiva
o Estilo de Vida e Problemas contemporâneos: sedentarismo e obesidade
Prática
o Jogos prédesportivos
o Prática de Atividade Global (Atletismo, Futsal, Handebol, Voleibol,
Baquetebol)
o Prática de Atletismo (corridas com e sem barreiras, saltos em distância,
arremesso de peso)
o Noções gerais de ataque e defesa em:
> Futsal
> Basquetebol
> Voleibol
> Handebol
147
o Danças de Salão
o Capoeira
o Fundamentos de Ginástica Rítmica
o Prática de Atividade Global (Atletismo, Futsal, Handebol, Voleibol,
Baquetebol)
o Xadrez
7ª Série
Teoria
o Nutrição/Alimentos (Cardápio alimentar e formação do corpo)
o O corpo com necessidades especiais
o O corpo como sujeito e vítima da violência
o Características dos exercícios físicos: aptidão física, desenvolvimento e
crescimento; aeróbios ou anaeróbios
o Sistemas Circulatório, Muscular, Nervoso e as articulações
o Estética Corporal e Saúde (problemas juvenis: bulimia, anorexia)
o Regras dos Esportes (Individuais e Coletivos)
o História dos Esportes (Natação, Iatismo, Automobilismo, Vôlei de Praia,
Futebol de Areia, Handbeach, Golfe, Hóquei, Críquete, Basebol, Rúgbi)
o Aspectos econômicos e sociais do esporte
o Danças Típicas e Folclóricas (das Regiões Brasileiras às diversas partes do
Mundo)
o Indivíduo e Sociedade: a indústria do lazer e entretenimento
o A Ginástica de Competição
o Estilo de Vida e Problemas contemporâneos: Sedentarismo, Obesidade,
Fadiga e Stress
o Indicadores de qualidade de vida
Prática
o Jogos na Cultura Popular
148
o Prática de Atividade Global (Atletismo, Futsal, Handebol, Voleibol,
Baquetebol)
o Prática de Atletismo (corridas com e sem barreiras, saltos em altura,
distância e triplo, arremessos de peso)
o Noções específicas de táticas e posicionamento em:
> Futsal
> Basquetebol
> Voleibol
> Handebol
o Noções Gerais de ataque e defesa em:
> Vôlei de Praia
> Handbeach
> Futebol de Areia
o Danças típicas e folclóricas
o Capoeira
o Ginástica Rítmica: uso de equipamentos
o Prática de Atividade Global (Atletismo, Futsal, Handebol, Voleibol,
Baquetebol)
o Xadrez
8ª Série
Teoria
o Nutrição/Alimentos (alimentos industrializados verus alimentos “naturais”)
o O corpo que trabalha
o O corpo e as modas, roupas e signos corporais
o Sistemas orgânicos e características do treinamento esportivo
o Constituição Corporal e necessidades específicas para o esporte e para o
cotidiano
o Estética na Mídia e Sociedade
o Regras e táticas nas diferentes modalidades esportivas
o Mídia Esportiva e Esporte de Competição
149
o O esporte como fenômeno de massa
o Juventude e esporte de rendimento
o A dança como atividade e prática de lazer/saúde
o A dança e a cultura afrobrasileira: a capoeira
o Indivíduo e Sociedade: o “velho”
o Ginástica no Trabalho
o Estilo de Vida e Problemas contemporâneos: uso de drogas
o Políticas Públicas para Saúde e Qualidade de Vida
Prática
o Construção e Criação de Jogos
o Prática de Atividade Global (Atletismo, Futsal, Handebol, Voleibol,
Baquetebol)
o Prática de Atletismo (corridas com e sem barreiras, revezamentos, saltos em
altura e distância e triplo, arremessos de peso, dardo e martelo)
o Estratégias de jogo em:
> Futsal
> Basquetebol
> Voleibol
> Handebol
o Danças de Rua (acrobacias)
o Capoeira e danças dos povos africanos no Brasil e no Mundo
o Ginástica laboral e preventiva
o Prática de Atividade Global (Atletismo, Futsal, Handebol, Voleibol,
Baquetebol)
o Xadrez
CONTEÚDOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA PARA O ENSINO MÉDIO
Conteúdos Estruturantes:
Esporte
150
Jogos e brincadeiras
Dança
Ginástica
Lutas
1º Ano
Teoria
Bases biológicas na constituição do corpo humano e sua funções:
célula (unidade fundamental), tecidos (tecidos epiteliais, conjuntivos,
musculares, ósseos e nervosos), órgãos e sistemas (circulatório,
muscular, locomotor e nervoso); fundamentando as funções estrutural,
de sustentação, de transporte, de respiração, de digestão e de
movimentos.
O corpo que trabalha: lesões por esforço, condições insalubres de
trabalho e a saúde do trabalhador no Brasil.
Fundamentos técnicos e estratégicos dos esportes coletivos:
Futebol/Futsal, Basquete, Handebol e Voleibol.
Regras de Badminton.
Regras de Tênis de campo.
Jogos e brincadeiras folclóricas.
História das Artes Marciais.
Elementos do movimento na dança: história das danças clássicas,
folclóricas e de salão.
Prática
Prática de atividades esportivas coletivas: Futsal, Basquete, Handebol e
Voleibol.
Prática de atividades individuais: badminton, tênis de mesa, atletismo.
Prática de jogos de tabuleiro: xadrez, dama, resta um, tria.
Noções práticas de Badminton e Tênis de campo.
151
Noções práticas de Judô, Taekewondo, Esgrima e Capoeira.
Prática de fundamentos de Atletismo: Arremesso de Peso e
Lançamentos de Disco, Dardo e Martelo.
Noções práticas de Ginástica Geral e Ginástica Laboral.
Noções práticas de dança de salão.
2º Ano
Teoria
Corpo humano, saúde e drogas: anabolizantes, esteróides, tacabo,
álcool, opióides, substâncias sintéticas, canabinóides, sedativos ou
hipnóticos, cocaína, anfetaminas, cafeína, alucinógenos, solventes
voláteis. Indícios, características e malefícios para o usuário.
O corpo e o adolescente: puberdade, conflitos, hormônios, relações
de gênero e etnia.
Imagem corporal: o adolescente.
Estudo histórico e social da ginástica rítmica e ginástica artística.
A mídia e o esporte: as grandes competições e o futebol.
Elementos do movimento na dança: história das danças de rua.
Prática
Prática de atividades esportivas coletivas: Futsal, Basquete, Handebol e
Voleibol.
Prática de atividades individuais: badminton, tênis de mesa, atletismo.
Prática de jogos de tabuleiro: xadrez, dama, resta um, tria.
Técnicas práticas de embate em Judô, Taekewondo e Esgrima.
Prática de Capoeira.
Noções práticas de Ginástica Artística (solo) e Rítmica (corda, arco,
bola, maças e fita).
Prática de fundamentos de Atletismo: saltos.
Noções práticas de coreografia e dança de rua.
152
3º Ano
Teoria
Conhecimento do corpo: condições favoráveis e atividades físicas
para desenvolvimento da musculatura.
Imagem corporal: fisiculturismo.
O corpo “velho”, implicações biológicas do envelhecimento sadio e
nãosadio.
Medidas preventivas de doenças causadas pelo sedentarismo e pelo
envenhecimento, através da nutrição e das atividades físicas.
Prática
Prática de atividades esportivas coletivas: Futsal, Basquete, Handebol e
Voleibol.
Prática de atividades individuais: badminton, tênis de mesa, atletismo.
Prática de jogos de tabuleiro: xadrez, dama, resta um, tria.
Prática de fundamentos de Atletismo: corridas (barreiras, obstáculos e
revezamentos).
Noções práticas de Ginástica de Academia: alongamentos, ginástica
aeróbica, ginástica localizada, step e pilates.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA
O ensino na disciplina de Educação Física pode ser conduzido de
forma diferenciada pelo fato da mesma ter como objetivo contribuir por
intermédio das práticas de atividades físicas racionais e variadas, para a
integração e o desenvolvimento equilibrado das potencialidades biopsico
fisiológicas e sociais dos seres humanos.
Fazendo uso dessa gama de atividades que a Educação Física Escolar
pode oferecer aos educandos, a metodologia será voltada a efetiva
153
interação entre docentediscente e discentediscente, porque dessa forma
certamente, em ambas as situações, todos estão se educando e adquirindo
novos conhecimentos, vivenciando novas situações que serão de grande
valor na sua formação integral.
A forma de trabalho aderida pela disciplina de Educação Física nesta
Instituição de Ensino, visa desenvolver uma Educação Física Escolar que
perceba a sua importância na formação das pessoas e, posteriormente, nas
suas escolhas como cidadãos. A disciplina de educação física nas escolas
deve desmistificar formas ultrapassadas e equivocadas em relação às
diversas práticas e manifestações corporais. Portanto fazse necessário a
utilização de uma metodologia inovadora que priorize a transmissão do
conhecimento de forma sistematizada, ou seja, metodologia que ofereça
condições ao educando de recriar idéias, práticas sobre os saberes
produzidos pela humanidade e suas aplicações sobre a vida.
Entretanto, fazendo parte da metodologia de ensino estão sendo
propostas maneiras que promovam um maior comprometimento dos
educandos, uma vez que as aulas passaram a ser mais motivantes devido a
conquista da participação dos educandos nas atividades práticas, teóricas,
discussões coletivas, seminários, gincanas, campeonatos internos e externos
entre outras. Contudo, a educação física escolar fica incumbida a oferecer
essa metodologia que por sinal esta voltada a uma efetiva interação entre
todos aqueles que fazem parte deste contexto escolar. Enfim, a prioridade
da metodologia de ensino consiste no fato de a mesma buscar a ampliação
e comunicação entre as comunidades escolares, principalmente no nosso
município.
AVALIAÇÃO
Em um projeto de ensino diferenciado, que vise interação e a
coletividade, os critérios de avaliação também precisam ser diferenciados.
154
Entretanto, na Educação Física Escolar desenvolvida nesta instituição é
atribuído um peso maior ao envolvimento dos discentes nas atividades
desenvolvidas nas aulas práticas. A atividade prática em nosso
entendimento oferece de forma diferenciada condições favoráveis a todos
os educandos de a cada aula estar participando de forma mais efetiva das
atividades propostas.
Contudo, ainda faz parte das avaliações, trabalhos teóricos e
avaliações teóricas bimestrais, que estão relacionadas à teoria dos
conteúdos presentes no planejamento desta instituição. Fica evidente que a
participação ativa do educando em todas as atividades propostas pela
disciplina é o principal meio de avaliação. Por meio de avaliações diversas,
(atividades práticas, teóricas, discussões coletivas, seminários, gincanas,
campeonatos internos e externos). Podese entender que foi oferecida ao
educando opções para o mesmo se envolver com os conteúdos trabalhados
na disciplina. Esse método de avaliação busca a coerência entre a
concepção da coletividade e as práticas avaliativas que possam contribuir
para a formação de cidadãos críticos, participativos e envolvidos dentro de
uma sociedade mais justa e igualitária.
Essas avaliações devem ser contínuas e identificar os progressos do
educando durante o ano letivo com o objetivo de diminuir as desigualdades
sociais. Por meio da avaliação diagnóstica tanto o docente quanto os
discentes terão oportunidades de rever conteúdos trabalhados identificando
“falhas” no processo de ensino e aprendizagem. Tratase de um processo no
qual o principal objetivo é a conquista de maior consciência corporal e
senso crítico em suas relações interpessoais e sociais.
BIBLIOGRAFIA
BETTI, Mauro; ZULIANI, Luiz Roberto. Educação física escolar: uma proposta de diretrizes pedagógicas. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte, nº 1(1), p. 7381, 2002.
155
BRACHT, Valter. Educação física e aprendizagem social. Porto alegre, Magister, 1997.
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de educação física. São Paulo: Cortez, 1992.
DAOLIO, Jocimar. Da cultura do corpo. Campinas, SP, Papirus, 6ª ed. 2001.
FREIRE, João Batista. Educação de corpo inteiro:Teoria e pratica da educação física. São Paulo, Scipione, 1997.
GRASSI, Marco Antonio. Educação Física na escola de 1º e 2º graus: prática esportiva? Piracicaba, 1994. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Metodista de Piracicaba.
JUNIOR. Paulo Ghiraldelli. Educação física progressista. São Paulo, Edições loiyola, 1988.
KUNZ, Eleonor. (org.). Didática da Educação Física 2. Ijuí: Ed. Unijuí, 2004.
MEDINA, João Paulo S.. A Educação física cuida do corpo e.....”Mente”. Campinas, SP, Papirus,1994
PAES, Roberto Rodrigues; BALBINO, Hermes Ferreira (orgs.). Pedagogia do Esporte: contextos e perspectivas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Educação Física. Curitiba, SEED, 2008.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. DEF. Cadernos Temáticos: Inserção dos conteúdos de história e cultura afrobrasileira e africana nos currículos escolares. Curitiba: SEEDPR, 2005.
PEREIRA, Sissi Aparecida Martins; MOURÃO, Ludmila. Identificações de gênero: jogando e brincando em universos divididos. In: Motriz, Rio Claro, v.11, n.3, p.205210, set./dez. 2005.
ROSÁRIO, Luís Fernando Rocha; DARIDO, Suraya Cristina. A sistematização dos conteúdos da educação física na escola: a perspectiva dos professores experientes. In: Motriz, Rio Claro, v.11, n.3, p.167178, set./dez. 2005.
TANI, Go et alii. Educação física escolar: Fundamentos para uma abordagem desenvolvimentista. São Paulo: EPU/EDUSP, 1988.
156
d) Filosofia
APRESENTAÇÃO:
A disciplina de filosofia no Ensino Médio tem como finalidade promover
a formação pluridimensional e democrática plena, capaz de oferecer aos
estudantes a possibilidade de compreensão das complexidades de um
mundo contemporâneo, com suas múltiplas particularidades e
especializações, e que se manifesta quase sempre de forma fragmentada,
não se esquecendo do saber que opera por questionamentos, conceitos e
categorias de pensamento no sentido de articular a totalidade espaço
temporal sócio histórica em que se dá o pensamento e a experiência
humana. Na medida em que cria seus conceitos a partir de problemas, de
questões, de análises e de sínteses, ordenando e organizando sistemática e
logicamente as suas produções, a filosofia garante a segurança e um
pensamento racional e crítico, não aceitando que a mera aparência das
coisas se faça passar por realidade. Para a filosofia, só pode se postular
como verdadeiro, o conhecimento que possa ser demonstrado
racionalmente. Lembrese que a filosofia não se satisfaz com a
problematização e o questionamento da realidade externa ao pensamento,
ela enfatiza a exigência da reflexão, ou seja, do questionamento da
validade das suas próprias questões e formulações.
A filosofia apresentase, como conteúdo filosófico e também como
uma ferramenta que possibilita ao estudante desenvolver um estilo próprio
de pensamento que priorize a capacidade de criar conceitos. O que o
ensino da filosofia tem de específico é ser um espaço de criação de
conceitos, unindo a filosofia e o filosofar como atividades indissociáveis que
dá vida a aula de filosofia, pois não tem como fazer uso da filosofia sem
filosofar, refletir. A aula de filosofia deve ser acima de tudo um espaço de
problematização sob a mediação do professor que ajuda os alunos a
criarem problemas, mais também, orienta a solução.
157
Isto se dá por meio do diálogo investigativo, primeiro passo para
possibilitar a experiência filosófica em sala de aula. Sendo a aula de filosofia,
o espaço de experiência filosófica, é um espaço de criação e provocação
do pensamento original, da busca, da compreensão, da imaginação, da
investigação e da criação de conceitos. O problema e sua construção, com
o aluno do ensino médio, são na verdade uma maneira de sensibilizálo, de
fazer questionamentos e de buscar respostas para entender o problema e
elucidálo ou pensar a seu respeito. Pela sensibilização pelo meio do
problema, o professor provoca e convida o aluno a buscar a historia da
filosofia e nos clássicos as diferentes maneiras de ver o problema, com as
possíveis soluções que já foram elaboradas e a partir disso elaborar novos
conceitos, que darão respostas aos problemas e, a partir daí, novas questões
e novos problemas podem surgir. A filosofia tem a tarefa de refletir
criticamente o conhecimento cientifico, conhecer, analisar, todo o processo
de construção da ciência do ponto de vista lógico, lingüístico, sociológico,
interdisciplinar, político, filosófico e histórico, construindo assim seres humanos
politizados, críticos e participantes no processo de construção da cidadania.
A disciplina de filosofia compreende ao mesmo tempo, a sua própria
historia um conteúdo produzido pelos filósofos ao longo do tempo, mas
também a arte de filosofar, ou seja, o exercício pensamento em busca do
entendimento dos seres, dos objetos, das pessoas e do meio em que se vive.
Portanto, um pensar histórico, Critico e criativo, que discuta os problemas da
vida a luz da historia da filosofia. Partindo, pois o principio de que o ensino
de filosofia e um espaço para a criação de conceitos, que une a filosofia ao
filosofar, como duas atividades inseparáveis, esperase que o aluno ao ir aos
textos filosóficos clássicos, possa pensar e argumentar criticamente e assim
aprenda a sublime arte de filosofar. Eis ai, segundo Severino, o grande
desafio com que nos deparamos (SEVERINO, 2004, p. 108).
158
FUNDAMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS:
A metodologia utilizada pela disciplina de filosofia será através do
dialogo investigativo, levando o aluno a desenvolver um pensar lógico,
coerente e principalmente critico respeito de tudo que os rodeia, bem como
os estudos de textos referentes aos acontecimentos atuais, no qual o
educando ira perceber o que esta por traz das idéias e como estas se
tornam ideologias.
No decorrer das aulas, também realizaremos debates discutindo temas
referentes a atualidade, para que discentes desenvolvam o seu pensar,
refletir e agir na sociedade na qual se encontram. Como a educação ‘e um
processo continuo a qual faz parte da sociedade, a mesma deve levar o
educando a refletir sobre os interesses de grupos sociais economicamente
distintos. Portanto, a disciplina de filosofia, ira trabalhar por meio de
interpretação de textos diversos, relacionando a teoria com a pratica, ou
seja, induzindo os alunos a incidir sobre o que e correto ou não, agindo
cautelosamente sobre a razão, para assim desmistificar as ideologias,
criando seu próprio pensar embasado na veracidade das coisas.
O ensino de filosofia não se confunde apenas com o ensino de
conteúdos. Os conteúdos são elementos mediadores fundamentais para que
se possa desenvolver o ensino de filosofia, da reflexão, do raciocínio, da
razão. Portanto o ensino de filosofia se Dara por meio da sensibilização, da
problermatização, e da criação/recriação de conceitos.
• Sensibilização:
A sensibilização não e uma atividade propriamente filosófica. Utilizase de
diversos recursos como filme, obra de arte, texto jornalístico ou literário,
musica, charges, trabalho de campo, atividades conduzidas pelo professor,
com o objetivo de instigar, provocar e motivar possíveis relações entre o
cotidiano do estudante e conteúdo filosófico a ser desenvolvido. Porem, não
pode ser confundida com provocar emoções, sentimentos de pena e de
culpa.
159
• Problematização:
Após a sensibilização iniciase o trabalho propriamente filosófico a
problematização a investigação, a criação de conceitos, o que não
significa dizer que a sensibilização não possa ocorrer diretamente a partir do
conteúdo problematizado. A problematizacao ocorre quando o professor e
estudantes, a partir do conteúdo em discussão, levantam questões,
identificam problemas e investigam o conteúdo. E importante ressaltar que
os recursos utilizados para a sensibilização, sejam filme, musica ou texto
podem ser retomados a qualquer momento.
• Investigação filosófica:
Investigar e exercitar o pensamento de forma metódica buscando
elementos, informações, conhecimentos para discutir o problema
problematizando, o professor convida o estudante a analisar o problema, o
que faz por meio da investigação, que pode ser o primeiro passo para
possibilitar a experiência filosófica. Recorrendo a historia da filosofia e aos
clássicos, o estudante defrontase com diferentes maneiras de enfrentar o
problema e com possíveis soluções já elaboradas, que embora não resolvam
o problema, orientam a discussão.
• Criação/recriação de conceito:
E o processo pelo qual o estudante se apropria, pensa e repensa os
conceitos problematizados e estigados da tradição filosófica. Ao final desse
processo, o estudante encontrarseá apto a elaborar um texto, um
construtor teórico; terá condições de ser construtor de idéias com caráter
inusitado e criativo e as socializara para discussão.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS:
CONTEÚDO ESTRUTURANTE:
• Mito e filosofia;
• Teoria do conhecimento;
• Ética;
160
• Filosofia política;
• Filosofia da ciência;
• Estética.
1º ANO
Mito e filosofia:
• Saber mítico;
◦ Saber filosófico e reflexão filosófica;
• Relações entre mito e filosofia.
Teoria do conhecimento:
• Objetos de estudo da filosofia;
• Possibilidade do conhecimento: o mito, a astúcia, a fé, a filosofia e a
ciência;
• O mito da caverna;
• Concepções de verdade da antiguidade grega ao pensamento
medieval;
• As formas do conhecimento: empirismo e inatismo da antiguidade
grega ao pensamento medieval.
Ética:
• Diferença entre ética e moral;
• Concepções de ética da antiguidade grega ao pensamento
medieval.
Filosofia Política:
• Introdução política (a política como categoria autônoma);
• Concepções de política da antiguidade grega ao pensamento
renascentista;
• Formação dos ideais de cidade e de público e privado;
• Liberdade, cidadania, democracia, justiça e igualdade da
antiguidade grega ao pensamento medieval;
• Relações de poder em Maquiavel;
161
Filosofia da ciência:
• A Ciência da antiguidade ao pensamento medieval;
• Concepções de método: da retórica ao método cartesiano.
Estética:
• Concepções de estética e do belo da antiguidade grega ao
pensamento medieval;
• O belo para a igreja católica;
• Análise estética de beleza e o renascimento artístico.
2º Ano
Mito e filosofia:
• Relações entre mito, catolicismo e protestantismo;
Teoria do conhecimento:
• Concepções de conhecimento e lógica do pensamento medieval ao
pensamento socialista;
• Concepções de verdade do pensamento medieval ao socialista;
• As formas de conhecimento: racionalismo, naturalismo e materialismo
históricodialético.
Ética:
• Construção da identidade moral;
• A vontade e o imperativo categórico;
• Ética protestante;
Filosofia política:
• Liberdade, cidadania, democracia, justiça e igualdade do
pensamento medieval ao pensamento socialista e a crítica ao
capitalismo;
• Formação dos ideais de Estado e nação e de público e privado;
• Relações de poder em Marx;
Filosofia da ciência:
• A ciência e o método experimental;
162
• Revoluções científicas no século XVII;
Estética:
• O feio e o belo nas correntes do racionalismo e no pragmatismo;
• Paradigmas de beleza nas artes;
3º Ano:
Mito e filosofia:
• Mito e atualidade;
Teoria do conhecimento:
• O saber a partir do materialismo históricodialético e do
existencialismo;
• As bases do conhecimento: pragmatismo e teorias críticas;
Ética:
• Ética e a Escola de Frankfurt;
• Ética profissional;
• Bioética;
Filosofia Política:
• Ideologia;
• Trabalho, cultura e alienação;
• Relações de poder em Foucault;
Filosofia da Ciência:
• A crise da ciência;
• A dinâmica das revoluções científicas e contemporâneas;
• Ética científica na atualidade;
Estética:
• A arte e a indústria cultural;
• Arte e mídia brasileira: movimentos artísticos e suas simbologias.
AVALIAÇÃO:
A avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica, isto é, ela
não tem finalidade em si mesma, mais sim tem a função de subsidiar e
163
mesmo redirecionar o curso da ação do processo ensinoaprendizagem.
São critérios gerais para a avaliação da aprendizagem:
• Criar conceitos: qual conceito trabalhou; qual discurso tinha antes e
qual discurso tem após o estudo da filosofia.
• Analisar a atualidade, com uma abordagem contemporânea, que
remeta o estudante a sua própria realidade.
• Formular conceitos, construir seu discurso filosófico.
• Compreender que o que ocorre hoje e como podemos, a partir da
filosofia, entender os problemas de nossa sociedade.
• Perceber o que está implícito nas idéias e como elas se tornam
conhecimento e por vezes ideologia, criando a possibilidade de
argumentar filosoficamente por meio de raciocínios lógicos num
pensar coerente e crítico.
A avaliação da disciplina de filosofia será diagnóstica, contínua e
cumulativa, visando propiciar uma maior reflexão do aluno sobre suas
dificuldades, capacitandoo ao desenvolvimento de sua formação, através
da mediação sistemática e pedagógica. Caberá ao professor levar em
consideração a diversidade e os ritmos da aprendizagem de cada
educando, uma vez que a avaliação deve ser vista como um processo
educativo que promova a aprendizagem e o desenvolvimento integral do
aluno, e que a mesma auxilie o educador a refletir e analisar sua prática no
cotidiano, contribuindo com suas mudanças na sociedade.
REFERÊNCIAS:
ARANHA, Maria Lúcia A. e MARTINS, Maria Helena P. Filosofando, Introdução
à Filosofia, 2ª Edição. São Paulo, Moderna, 1993.
ARANHA, Maria Lúcia A. e MARTINS, Maria Helena P. Temas de Filosofia, 2ª
Edição, São Paulo, Moderna.
CHAUÍ, Marilena. Convite a Filosofia. Editora Ática, São Paulo, 1998.
SÁTIRO, Angélica e, Ana Mirian. Pensando Melhor. Iniciação ao Filosofar.
164
Editora Saraiva, São Paulo, 1997.
SAVIANI, Demerval. Educação do Senso Comum a Consciência Filosófica. 11ª
Edição. Campinas, Autores associados.
MENDES, Durmeval (Coordenador). Filosofia da Educação Brasileira. Rio de
Janeiro. Civilização Brasileira, 1994.
ALTHUSSER, L. Ideologia e Aparelhos Ideológicos do Estado. Lisboa. Editora
Presença, s/d..
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da
Educação Básica Filosofia. Curitiba, SEED, 2008.
165
e) Física
APRESENTAÇÃO
A Física tem como objeto de estudo o universo, em toda a sua
complexidade. O aprender na disciplina a compreender os seus conceitos,
princípios e axiomas; permite ao educando desenvolver novas idéias, criar e
transformar novos materiais, produtos e tecnologia. Assim, como, aprofundar
o conhecimento das ciências naturais e suas transformações, com maior
visão de mundo. O saber físico trás um novo paradoxo às novas descobertas
no campo da ciência, maior flexibilidade no manuseio do conjunto de
equipamentos, procedimentos tecnológicos de uso doméstico, social,
cultural, industrial profissional, tornandose mais comprometidos com suas
estruturas e mais acessível à sua aprendizagem.
Para enfatizar os objetivos propostos, a física deve ser apresentada em
forma de desafios, onde os estudantes se mobilizem de recursos cognitivos,
busquem sua realização pessoal e fortaleça a perseverança para novas
tomadas de decisão. Entendemos que a física deve educar para a
cidadania contribuindo para o desenvolvimento de um sujeito crítico, capaz
de admirar a beleza da produção científica ao longo da história e
compreender a necessidade desta dimensão do conhecimento para o
estudo e o conhecimento do universo de fenômenos que o cerca. Ressalta
se a importância de um enfoque conceitual em que os procedimentos
matemáticos sejam considerados como pressupostos teóricos que afirma
que o conhecimento cientifico é uma construção humana com significado
histórico e social. Todos os fenômenos observados pelo aluno desde que se
levanta da cama, são objetos de estudo da Física. Assim, a sucessão de dias
e noites, a luz do sol, o aquecimento da água para o café, o caminhar até a
escola, a chuva, os ventos, o cair de uma folha de árvore, o movimento de
automóveis e bicicletas, o vôo e o som dos pássaros, aviões e helicópteros,
entre mil outros eventos, perceptíveis ou não, são partes do universo de que
166
trata a Física.
Para além do simples observar, a disciplina de Física sistematiza e
explica os fenômenos naturais, facultando, dessa forma, um domínio
gradativo do homem sobre a natureza – necessário para a autodefesa, em
primeira instância – mas também promovendo conforto e facilidades, a
exemplo dos transportes e das comunicações, tão facilitados nos dias de
hoje. O ensino da Física – e das ciências em geral – nas escolas de nível
médio é tão importante, quanto é, para um país, a produção de tecnologias
próprias. O Brasil, país de vasto território e de economia predominantemente
agrícola, não pode se furtar ao desenvolvimento científico, que lhe garantiria
autonomia na produção de máquinas modernas e eficientes, sem
necessidade de importálas de outros países. O germe de cientistas e
tecnólogos se produz já na escola média, que desperta no educando suas
aptidões através de disciplinas como Física, Química e Biologia – as
chamadas ciências puras. O fazer científico de um país passa, portanto, pela
transmissão das leis fundamentais da natureza, o que poderíamos chamar de
“ alfabetismo científico ”, que tem início nos ensinos fundamental e médio.
Hoje, mais do que nunca, ensinar ciências é fundamental para a formação
de um cidadão livre e consciente, porque lhe promove o raciocínio lógico e
o coloca em posição de conforto nas relações com o mundo que o cerca.
OBJETIVOS GERAIS
Desenvolver no aluno uma cultura científica para que o aluno consiga
interpretar fatos, fenômenos e processos naturais, indispensável para a
formação do cidadão contemporâneo, assim como facultarlhe uma
autonomia de aprendizagem e independência de ação, desenvolvendolhe
a criatividade e o raciocínio lógico, qualificandoo a resolver problemas
cotidianos de ordem prática e/ou teórica. Assim, buscamos contribuir para o
desenvolvimento de um sujeito crítico, capaz de compreender, interpretar e
realizar a produção científica, estabelecendo relação direta com a
167
importância e necessidade do conhecimento físico para entender o universo
de fenômenos que o cerca; percebendo a não neutralidade de uma
produção, bem como os aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais
desta ciência, seu comprometimento e envolvimento com as estruturas que
representam esses aspectos.
CONTEÚDOS DA FÍSICA NO ENSINO MÉDIO
1º Ano
Conteúdo Estruturante: Movimento
Energia e o Princípio da Conservação de Energia
Energia Mecânica
Forças e interações
Energia
Trabalho e potência
Força centrípeta
Conservação da quantidade de movimento e Variação da
quantidade de movimento
Lei fundamental dos movimentos
Mecânica dos fluidos
Impulso e quantidade de movimento
Movimento retilínio uniforme e variado, linear e circular
2ª e 3ª Leis de Newton
Bases das Leis de Newton
Queda livre e plano inclinado
Lei da ação e reação
Lei da inércia
Gravitação
Gravitação: as órbitas dos planetas e satélites
Lei da gravitação universal
Teoria da Relatividade Geral
168
2º Ano
Conteúdo Estruturante: Movimento
Energia e o Princípio da Conservação de Energia
Energia térmica
Conteúdo Estruturante: Termodinâmica
Lei zero, 1ª e 2ª leis da Termodinâmica
Termologia
Temperatura e sua medida
Escalas e conversões
Dilatação térmica
Calorimetria e Gases
Quantidade de calor sensível
Calor específico
Capacidade térmica
Princípios das trocas de calor
Calor sensível e calor latente
Estudo dos gases
Termodinâmica
Trabalho e energia interna
Princípios da termodinâmica
Máquinas térmicas
Conteúdo Estruturante: Eletromagnetismo
Óptica
Teorias sobre a luz
Reflexão da luz e espelhos
Refração da luz e lentes
169
3ª Ano
Conteúdo Estruturante: Movimento
Energia e o Princípio da Concervação de Energia
Energia Acústica
Concervação da quantidade de movimento e Variação da
quantidade de movimento
Ondas
Classificação e elementos
Velocidade de propagação
Reflexão, refração e superposição
Ondas estacionárias
Acústica
Ondas sonoras
Fenômenos sonoros
Conteúdo Estruturante: Eletromagnetismo
Carga, corrente elétrica, campos e ondas eletromagnéticas/Força
Eletromagnética/Equações de Maxwell
Corrente elétrica
Resistência elétrica
Leis de Ohm
Potência dissipada
Associação de resistores
Geradores
Receptores
Circuitos elétricos
Imãs
Fenômenos magnéticos
Campo magnético
Força magnética
170
Motores elétricos
Fluxo magnético
Lei de Faraday
Lei de Lenz
Lei de Gauss
Processos de eletrização
Força elétrica
Lei de Coulomb
Campo elétrico
Linhas de força
Trabalho e potencial elétrico
Capacidade de um condutor
Capacitores
METODOLOGIA
O fazer metodológico no ensino de Física deve considerar o saber
acumulado do aluno, procurando canalizar suas concepções espontâneas
extraídas do cotidiano, para uma concepção científica que sintetiza o saber
socialmente construído e sistematizado, filtrandose nesse processo, seus
equívocos e vícios conceituais. O professor, no papel de mediador, deve
proporcionar ao aluno situações de dúvidas essenciais, para que ele mesmo
busque as respostas. A partir dos fenômenos, pode solicitar dele, indicações
de caminhos possíveis, sem nunca mostrar conclusões pseudocientíficas
elaboradas pela cultura popular. Na diversidade de realidades individuais,
deve criar um clima onde a interação entre colegas, garanta uma troca de
informações e sugestões, numa construção coletiva e gradativa, através de
experimentos e discussões. Quando houver discrepância entre as conclusões
dos alunos e o saber científico, o professor deve mediar, apresentando novos
elementos para novas discussões e conclusões, até que todos se apropriem
dos saberes científicos que fundamentam os fenômenos.
171
Ressaltase que nesta concepção espontânea o estudante adquire
conhecimentos/saberes no seu diaadia, na interação com diversos objetos
no seu espaço de convivência em que a escola, e isto se faz presente no
momento em que se inicia o processo de ensinoaprendizagem. A escola é o
local que o aluno realizará o embate de seus conhecimentos espontâneos
com o conhecimento científico historicamente produzido. A metodologia de
trabalho do professor procura agregar condições favoráveis para se dar
início aprendizagem. O papel do professor nesta mediação, cabe a formular
questões e problematizar a realidade. Nas estratégias de ação
metodológicas, além de trabalhar com a realidade presente, deve
acompanhar a evolução e transformação de produtos, aparelhos de uso
domésticos e bens de consumo. Nos recursos para atingir os fins desejados
empregase de recursos didáticos tais como: aula expositiva, trabalhar com
textos e contextualização, pesquisas científicas, utilização de recursos
audiovisuais, práticas laboratorial, elaboração de projetos e mostras
interdisciplinar. Através dos recursos adotados e procedimentos
metodológicos, devem ser enfatizadas a origem e evolução histórica e social
das ideias e conceitos físicos.
AVALIAÇÃO
A avaliação não pode ser utilizada para classificar os alunos com uma
nota, tendo como objetivo de testar o aluno ou mesmo punilo, mas sim de
auxiliálo na aprendizagem, Ou seja, avaliar só tem sentido quando utilizada
como instrumento para intervir no processo de aprendizagem dos
estudantes, visando o seu crescimento. A avaliação deve acontecer
baseada em critérios objetivos e subjetivos. Nos primeiros, devese considerar
as apropriações dos alunos dos saberes específicos das leis da Física, das
terminologias, grandezas e unidades, resolução de problemas. Nos segundos,
a mudança de comportamento do aluno deve indicar se o mesmo está
evoluindo no entendimento dos assuntos abordados a ponto de estar
172
ampliando o entendimento sobre os fenômenos que antes observava de
modo passivo. Isso deve modificar a postura do aluno em relação à visão da
Física e fazer despertar nele um interesse antes não apresentado, ou pelo
menos, eliminar o repúdio inicial que amiúde acontece. Devese buscar,
sempre, uma avaliação do processo de aprendizagem como um todo, não
só para verificar a apropriação do conteúdo, mas para, a partir dela, o
professor encontrar subsídios para intervir.
REFERÊNCIAS
BRASIL / MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB 9 394 / 96.
CARRON, W. Guimarães, O. As Faces da Física. 1ª ed. São Paulo. Moderna,
1999.
KUENZER, A. Ensino Médio: construindo uma proposta para os que vivem do
trabalho. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2001.
LOPES, A. R. C. Conhecimento Escolar: ciência e cotidiano. Rio de janeiro:
EdUERJ, 1999.
MENEZES,L. C. A Matéria. São Paulo: SBF, 2005
ROCHA, J. F. (Org. ) Origem e evolução das idéias da Física. Salvador:
EDUFRA, 2002.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da
Educação Básica Física. Curitiba, SEED, 2008.
173
e) Ensino Religioso
“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua
pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar,
as pessoas precisam aprender; e, se podem aprender a
odiar, podem ser ensinadas a amar”. (Nelson Mandela)
APRESENTAÇÃO
Uma das primeiras formas de conhecimento que a humanidade
produziu foi o conhecimento religioso, através desse conhecimento a
humanidade explicava o mundo. No decorrer da história, a humanidade
passou por três estágios de conhecimento: o conhecimento religioso, o
filosófico e o científico. O conhecimento científico acabou se tornando
quase que absoluto, e em conseqüência o conhecimento religioso foi de
certa forma “abandonado”. No entanto, a dimensão religiosa continuou a
fazer parte da vida humana.
A religião desempenha importante papel na formação do ser humano,
pois nem tudo pode ser materializado, e nem mesmo a ciência explica todos
os fenômenos que envolvem a vida humana. O fenômeno religioso perpassa
todas as dimensões da vida humana (material, social, cultural, mística), daí a
necessidade da disciplina de Ensino Religioso.
O conhecimento do fenômeno religioso possibilita aos alunos a
compreensão de que a religião faz parte da cultura, e que cada sociedade
no decorrer da história construiu sua relação com o transcendente e o
sagrado. Ao se apropriar desse conhecimento o aluno terá condições de
compreender melhor a diversidade religiosa e perceber que tal diversidade
é uma riqueza que precisa ser valorizada e respeitada. Pensar a diversidade
religiosa é um grande desafio, em um mundo cada vez mais globalizado e
ao mesmo tempo fechado para o diálogo.
174
OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
O fenômeno religioso é um patrimônio cultual da humanidade.
Partindo desse princípio a disciplina de Ensino Religioso tem como objetivo
propiciar aos alunos a compreensão de que a religião tem uma função
histórica, social, cultural, e que ela é reflexo da experiência cultural de cada
povo. E que essa diversidade religiosa é uma riqueza que precisa ser
respeitada. “Religião é como a mãe, se a gente tem uma, a gente não troca
por nenhuma outra. E se o outro tem uma e gosta dela, a gente aplaude.
Pessoas bem educadas sabem conviver com a sua própria mãe e com a
mãe dos outros” (Pe. Zezinho)
CONTEÚDOS POR SÉRIE/ ANO
5ª Série
Respeito à diversidade Religiosa
• As pessoas têm características diferentes
• As diferenças não atrapalham
• O diálogo com o diferente
Tradições ou organizações religiosas
• Islamismo;
• Judaísmo;
• Budismo;
• Cristianismo;
• Umbanda;
• Candomblé;
• Xintoísmo, entre outros.
Lugares Sagrados
• Lugares sagrados na natureza: rios, lagos, montanhas, entre outros. Ex:
Rio
Ganges.
• Lugares sagrados construídos: templos, cidades. Ex: Mesquita
175
Textos Sagrados
• Vedas (Hinduísmo)
• Tora (Judaísmo)
• Alcorão (Islamismo)
• Bíblia (Cristianismo)
• Textos orais das tribos indígenas e africanas.
6ª Série
Universo Simbólico Religioso
• Os gestos
• Os mitos
• A vestimenta
• A alimentação
Ritos Religiosos
• Ritos sociais (ex: saudação)
• Ritos culturais (ex: beijo)
• Ritos cívicos (ex: hasteamento da bandeira)
• Ritos religiosos (ex: batismo)
Festas Religiosas
• Páscoa, Congadas, entre outras.
Vida e Morte
• O sentido da vida nas diversas tradições
• Reencarnação, ressurreição.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
A metodologia na disciplina de Ensino Religioso deve levar os alunos a
compreenderem a presença do sagrado nas mais diferentes épocas e
culturas. Para tanto, se faz necessário o diálogo e o conhecimento do
diferente. Para propiciar tal diálogo o professor de Ensino Religioso pode
contar com provérbios, ditos populares, símbolos religiosos, canções,
176
possibilitando assim o contato com a diversidade cultural.
O conhecimento do fenômeno religioso deve permitir que o aluno
compreenda que as manifestações religiosas mudam de cultura para
cultura, não sendo possível e nem mesmo correto classificálas em boas ou
más, mas sim percebêlas enquanto patrimônio da humanidade. Toda a
metodologia adotada deve estar pautada no diálogo, na sensibilização e no
respeito à diversidade religiosa.
AVALIAÇÃO
A avaliação é um elemento importante no processo de aprendizagem
e serve como indicador que orienta o trabalho. Em se tratando da disciplina
de Ensino Religioso a avaliação deve levar em contas critérios qualitativos e
não quantitativos. A avaliação deve partir do princípio da investigação,
possibilitando ao professor perceber alterações no comportamento e
relacionamento dos alunos. A avaliação pode ser feita através de auto
avaliação (oral ou escrita), avaliação coletiva.
BIBLIOGRAFIA
BESE, José Artulino. O universo religioso: as grandes religiões e tendências
religiosas atuais. São Paulo, Editora Mundo e Missão, 2005.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Ensino
Religioso. Curitiba, 2008.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de
Educação. DEF. Cadernos Temáticos: Inserção dos conteúdos de história e
cultura afrobrasileira e africana nos currículos escolares. Curitiba: SEEDPR,
2005.
PARANÁ, Assembléia Legislativa do Estado. Circulo de Cooperação da URI.
Curitiba. Diversidade Religiosa e Direitos Humanos. Curitiba, 2005.
177
f) Geografia
APRESENTAÇÃO
Na Educação Básica, o papel da geografia é contemplar situações
desta ciência ao aluno espacialmente em suas diversas escalas e
configurações, dandolhe suficiente capacitação para manipular noções de
paisagens, espaço, natureza, Estado e sociedade. Devendo o aluno construir
um método científico que permitam a análise do real, revelando as causas e
efeitos, a intensidade, a heterogeneidade e o contexto espacial dos
fenômenos que configuram cada sociedade.
De acordo com a concepção teórica assumida, serão apontados os
conteúdos estruturantes da Geografia para a educação básica,
considerando como seu objeto de estudo: o espaço geográfico. Os
conteúdos estruturantes que integram e permeiam o ensino/estudo da
Geografia são: dimensão econômica da produção do/no espaço;
geopolítica; dimensão socioambiental e dinâmica cultural e demográfica.
Embora ultrapassem o campo da pesquisa geográfica e perpassem outras
áreas do conhecimento, tais conteúdos são constitutivos da disciplina de
Geografia, pois demarcam e articulam o que é próprio do conhecimento
geográfico escolar.
De acordo com as Diretrizes Curriculares “os conteúdos estruturantes e
os específicos devem ser tratados pedagogicamente a partir das categorias
de análise – relações espaçotemporais, relações sociedadenatureza e
relações de poder – e do quadro conceitual de referência. Por meio dessa
abordagem, pretendese que o aluno compreenda os conceitos
geográficos e o objeto de estudo da Geografia em suas amplas e
complexas relações”.
178
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA
Ao buscar compreender as relações econômicas, políticas e sociais e
suas práticas nas escalas local, regional, nacional e global, a geografia se
concentra e contribui, na realidade, para pensar o espaço enquanto uma
totalidade na qual se passam todas as relações cotidianas e se estabelecem
as redes sociais nas referidas escalas. Precisase transformar a antiga idéia
praticada na sala de aula, da Terra enquanto espaço absoluto, cartesiano,
ou seja, uma coisa em si mesma independente, constituindo um receptáculo
que contem coisas, para espaço relacional, entendendose que um objeto
somente pode existir na medida em que eles contem e representam dentro
de si relações com outros objetos.
Surge o objeto dos nossos estudos: o espaço geográfico. Definido por
Milton Santos como conjunto indissociável de sistemas de objetos e de
sistemas de ações.
Desenvolver o espírito critico e criativo desencadeador de autonomias
para a compreensão das relações entre as teorias cientifica e realidade,
reconhecendo o papel da natureza e do homem na construção das
diferentes paisagens no mundo, bem como a sustentabilidade da condição
humana.
CONTEÚDOS DE GEOGRAFIA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL
5ª Série
• O que é Geografia
• Paisagem e Sociedade: O ser humano modifica a paisagem; O Trabalho;
Atividades econômicas;
• Direções, caminhos e mapas: Mapeando e localizando o espaço
geográfico;
• A distribuição espacial da população afrodescendente no Brasil;
• A Terra no Sistema Solar: Teorias, formas, movimentos;
• A Terra Origem e Formas: Tempo Geológico, estrutura Geológica da
179
Terra, relevo.
• A Atmosfera: Clima, Temperatura, fenômenos atmosféricos, previsões, etc.
• Vegetação: Tipos de vegetações, relação entre clima relevo e vegetação,
vegetação no Brasil.
• Hidrografia: Oceanos e mares, a importância e as riquezas nos oceanos e
mares,
a degradação dos ecossistemas marinhos, os lagos e a água solidificada
do nosso
planeta;
• Os Biomas Terrestres: As questões ambientais do nosso planeta.
6ª Série
• O Brasil no Mundo;
• Os efeitos da modernização no Brasil;
• O que é região? Para que regionalizar;
• As regiões do Brasil;
• A Região CentroSul;
• As relações entre a sociedade e a natureza;
• A organização do espaço da região Centrosul;
• Quem são e como vivem as pessoas na região CentroSul;
• Problemas Ambientais da região CentroSul;
• O Paraná (localização, pontos extremos, relevo, hidrografia, cidades
importantes, clima e vegetação);
• Região Nordeste;
• As relações entre a sociedade e a natureza;
• A produção e a organização do espaço nordestino;
• Como vive a população nordestina;
• As questões ambientais e socioeconômicas no Nordeste brasileiro;
• A região Amazônica:
• As relações entre a sociedade e a natureza:
180
• A organização do espaço geográfico, e projetos da região Amazônica;
• Quem são e como vivem as pessoas na Região Amazônica;
• As questões Ambientais na Amazônia;
7ª Série
• A regionalização do mundo, do espaço e a sociedade;
• Questões relativas ao trabalho e a renda dos povos afrodescendentes;
• A política de imigração e a teoria do embranqueci mento no mundo;
• Os novos blocos de poder econômico;
• A nova ordem mundial: a Bipolaridade a Multipolaridade;
• O Neoliberalismo;
• A classificação dos paises quanto ao nível de desenvolvimento;
• O Continente Americano.
• A América AngloSaxônica e a América Latina: Diferenças ou
desigualdades;
• Quadro natural da América AngloSaxônica;
• Aspectos históricos e humanos da América AngloSaxônica;
• Quadro econômico da América AngloSaxônica;
• Geopolítica da América AngloSaxônica.
• Discussões a respeito de práticas de segregação racial, tanto da África do
Sul
como dos Estados Unidos da América;
• Quadro natural da América Latina;
• Efeitos da herança histórica na América Latina;
• Regionalização da América Latina.
• América Central Insular e Guianas;
• América Andina e América Platina;
• As tentativas de integração econômica da América do Sul.
181
8ª Série
• Globalização – Regionalização;
• A transformação e a organização do espaço natural europeu;
• Aspectos populacionais e sócioeconômicos da Europa;
• Regionalização do continente europeu;
• As organizações internacionais da Europa e o leste europeu;
• A “UE" – União Européia;
• A força dos blocos econômicos;
• Ásia – aspectos físicos e ambientais;
• A sociedade asiática;
• Ásia analise regional dos Tigres, da China ao Japão;
• Ásia uma análise da Rússia ao Oriente Médio;
• As paisagens naturais do continente africano;
• A colonização da África pelos Europeus;
• O processo histórico de ocupação da África e suas conseqüências da
captura de
escravos nos séculos passados as guerrilhas e a Apartheid;
• Aspectos populacionais e principais atividades econômicas do continente
africano;
• As questões da fome e da AIDS no continente africano;
• Oceania;
• Regiões polares.
CONTEÚDOS DE GEOGRAFIA PARA O ENSINO MÉDIO
1º Ano
Os principais conceitos da geografia;
Coordenadas geográficas;
O Universo e o Sistema Solar;
O movimento de rotação da Terra e os fusos horários;
182
O movimento de translação da Terra e as estações do ano;
Cartografia: construindo mapas; a leitura dos mapas;
O tempo geológico e as placas tectônicas;
A estrutura da Terra;
A dinâmica interna do relevo;
A dinâmica externa do relevo;
As várias “fisionomias” da superfície terrestre;
A atmosfera e os fenômenos meteorológicos;
Os fatores que influenciam o clima;
Tipos de clima;
Os grandes biomas terrestres;
O planeta pede água;
Nas ondas dos oceanos e mares;
As águas continentais;
O lixo urbano e os impactos ambientais causados pela poluição;
A poluição do ar: inverção térmica, ilhas de calor e chuva ácida;
A poluição do ar: efeito estufa e destruição da camada de ozônio;
Em busca do desenvolvimento sustentável;
A destruição da natureza: erosão e poluição do solo por agrotóxicos.
2º Ano
O espaço Brasileiro;
A formação e a expansão do território brasileiro;
Caracterização do espaço brasileiro;
Brasil: estrutura geológica e relevo;
O clima do Brasil;
Ecossistemas brasileiros;
A hidrografia brasileira;
A organização políticoadministrativa e divisão regional do Brasil;
Os complexos regionais brasileiros;
183
Brasil: de agroexportador a país industrializado subdesenvolvido;
O comércio exterior brasileiro;
O espaço agropecuário brasileiro;
A estrutura fundiária e os conflitos de terra no Brasil;
Recursos minerais do Brasil;
Recursos energéticos do Brasil;
A industrialização no Brasil;
Distribuição espacial da indústria brasileira;
Os transportes no Brasil;
A população brasileira: crescimento e formação étnica;
A população brasileira: distribuição e estrutura;
Movimentos da população no Brasil;
Urbanização e regiões metropolitanas brasileiras;
Impactos ambientais em ecossistemas brasileiros;
Paraná: relevo; hidrografia; clima; vegetação; paisagens; aspectos
demográficos; estrutura sócioeconômicas; estrutura política;
urbanização; agrícola; industria; turismo.
3º Ano
A População da Terra: fatores do crescimento e teorias demográficas;
A população da Terra e suas diversidades;
As atividades agropecuárias e os sistemas agrários;
A atividade industrial no mundo;
Energia o motor da vida moderna;
Cidades: a urbanização da humanidade;
Redes urbanas. A hierarquia das cidades;
As novas migrações internacionais e a xenofobia;
Estado nação, Estadonacional;
O capitalismo e a construção do espaço geográfico;
Os Continentes;
184
O Socialismo;
Capitalismo X Socialismo: a guerra fria;
O mundo pósguerra fria;
A internacionalização do capital;
O Subdesenvolvimento;
Novos paises industrializados: substituição de importações e
plataformas de exportações;
O comércio mundial;
União Européia;
Outros blocos econômicos;
Nacionalismos – minorias étnicas e separatismos;
O Islã entre a paz e o terrorismo;
Oriente Médio;
O mundo sem a URSS;
O novo leste Europeu;
A Comunidade de Estados Independentes;
China: um pais, dois sistemas;
Coréia do Norte, Cuba e Vietnã;
América Latina;
África;
Reino Unido e França;
Itália e Alemanha;
Canadá e Japão;
Austrália e Nova Zelândia, os ricos do sul;
Estados Unidos, potencial mundial.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA
Desenvolver um clima de aceitação e respeito mútuo, em que o erro
seja encarado como um desafio de personalidade e que todos se sintam
seguros e confiante para pedir ajuda. Que a organização da aula estimule a
185
ação individualizada do aluno para que possa desenvolver sua
potencialidade criadora e que também esteja aberto a compartilhar com o
outro suas experiências vividas na escola e fora dela. Oferecer
oportunidades por meio das tarefas organizadas para a aula, em que vários
possam ser os pontos de vista, permitindo ao aluno um posicionamento
autônomo, fortalecendo assim sua autoestima, atribuindo alguns
significados ao produto de seu trabalho intelectual.
Procurar explicitar ao aluno, como e porque a leitura, a observação e
a descrição, a explicação e interação, a territorialidade e a extensão, a
análise e o trabalho com a pesquisa. As tecnologias da comunicação serão
utilizadas como recurso didático para ensinar os conteúdos. Estudos
comparativos, identificação de diferentes formas de representar e codificar o
espaço; transcrever informações para a interpretação e elaboração de
conclusão. A abordagem dos conteúdos específicos contemplará todos os
conteúdos estruturantes interligando teoria, prática e realidade.
AVALIAÇÃO
Os alunos devem ser avaliados de acordo com as suas conquistas em
uma perspectiva de continuidade de seus estudos. A avaliação pode ser
planejada, relativamente aos conhecimentos que serão contextualizados e
utilizados em estudos posteriores e principalmente na vida prática. Contudo
é necessário que o profissional desempenhe um papel sério nas cobranças,
para que o aluno perceba que a avaliação é constante e continua. Ao final
os alunos devem ter avaliado suas conquistas numa perspectiva de
conclusão de uma fase de sua escolaridade.
BIBLIOGRAFIA
ADANS, Melhem. Noções Básicas de Geografia. editora Moderna;
CIGOLINI, Adilar/ MELLO, de Laércio/ LOPES, Nelci. Paraná Quadro Natural/Humano e econômico. M. Barreto Editora Ltda.
MOREIRA, Igor. Construído o Espaço. Editora Ática;
186
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Geografia. Curitiba: 2008.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. DEF. Cadernos Temáticos: Inserção dos conteúdos de história e cultura afrobrasileira e africana nos currículos escolares. Curitiba: SEEDPR, 2005.
SENE, de Eustáquio e Moreira, João Carlos. Trilhas da Geografia. editora Scipione.
ADANS, Melhem. Noções básicas de Geografia. São Paulo: Editora Moderna.
MARINA, Lucia e Tércio. Geografia Novo Ensino Médio. São Paulo: Editora Ática.
CIGOLINI, Adilar; MELLO, Laércio de; LOPES, Nelci. Paraná: quadro natural/humano e econômico. M. Barreto Editora Ltda.
187
g) História
APRESENTAÇÃO:
A História tem como objetivo estudar os processos históricos através da
investigação e análise das ações e relações humanas praticadas no tempo
e no espaço. Ao compreender o processo histórico dentro do seu cotidiano
os educandos serão cidadãos conscientes dos seus direitos e deveres, dentro
da sociedade da qual faz parte. Ao compreender a relação entre passado e
presente e que a participação do ser humano é inerente a esse processo, o
educando deve tomar consciência da importância da sua participação na
construção do futuro para com o desenvolvimento. A problematização do
ensino de História na Educação Básica do Estado do Paraná, tem como
objetivo propiciar aos educandos ao longo do processo de ensino de
formação da consciência histórica e a participação efetiva nas decisões de
suas famílias, comunidades, enfim, da sociedade.
O conhecimento histórico quando concebido “como resultado do
processo de investigação de análises sobre o passado, de modo a valorizar
diferentes sujeitos históricos e suas relações, possibilita inúmeras possibilidades
de reflexão”, tornandoos mais abrangentes e concretos, como sugerem as
novas diretrizes curriculares.
O conhecimento é uma construção e reconstrução, também o
conhecimento de História, é importante para permitir ao aluno
operacionalizar e relacionar essas aquisições com as novas situações
apresentadas pela realidade que ele está inserido. Até recentemente, o
ensino de História privilegiava um tipo de formação que dava ênfase à
memorização de fatos e datas, bem como a sucessão de acontecimentos
de ordem política, em que nós, pessoas comuns, ficávamos como meros
espectadores.
Parecia que os acontecimentos estudados não diziam respeito,
retratando heróis, mitos, vidas de reis e príncipes muito distantes de nós, que
188
pouca ou nenhuma relação tinha com o nosso presente. Muitos de nossos
alunos encontram dificuldades em abstrair fatos e acontecimentos distantes
no tempo e no espaço. Daí a preocupação em tornar mais concreta e
compreensível esses acontecimentos. Nessa intenção de interação do
conhecimento teórico com a prática concreta, entendese que a
assimilação se torna mais fácil, pois assimilamos melhor o que vivenciamos.
Nesse sentido o aluno precisa se perceber como sujeito da participação
ativa no processo de ensinoaprendizagem, possibilitando a análise e
compreensão dos novos fenômenos.
FUNDAMENTOS TEÓRICOMETODOLÓGICOS:
O encaminhamento metodológico da disciplina de histórica deverá
ser dinâmico, criativo e diversificado, fazendo com que o professor retome
constantemente com seus alunos o processo de construção do
conhecimento histórico, através de problematizações que contemplem a
diversidade de experiências políticas, econômicosociais e culturais ocorridas
ao longo da história em diferentes tempos e locais.
É necessário que o professor faça uso de várias fontes bibliográficas,
pois a utilização de um único livro didático traz certa limitação no conteúdo
trabalhado. O uso de pesquisas em bibliotecas tornase fundamental para a
efetivação e aprimoramento dos conteúdos. A utilização de revistas,
charges, jornais da época, vídeos, rádios, teatros, podem trazer diferentes
interpretações de um mesmo acontecimento, contribuindo para a formação
de uma consciência histórica, além de tornar a aula mais dinâmica.
Para que o professor possa fundamentar teoricamente seu trabalho
deverá entender que a história tem como objetivo o estudo dos processos
históricos relativos às ações e as relações humanas praticadas no tempo,
bem como a respectiva significação atribuída pelos sujeitos, tendo
consciência ou não dessas ações. As relações humanas produzidas por essas
ações podem ser definidas como estruturas sóciohistóricas, ou seja, são as
189
formas de agir e pensar, sentir, representar, imaginar, instituir e de se
relacionar social, cultural e politicamente.
A produção do conhecimento, pelo historiador, requer um método
específico, baseado na explicação e interpretação dos fatos do passado.
Em fim, o professor deverá mostrar a seus alunos que a finalidade da
história é a busca da superação das carências humanas fundamentadas por
meio de um conhecimento constituído por interpretações históricas, que são
compostas por teorias que diagnosticam as necessidades dos sujeitos
históricos e propõem ações no presente e projetos para o futuro.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS
ESTRUTURANTES:
Relações de trabalho;
Relações de poder;
Relações culturais.
5ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
• A produção do conhecimento histórico;
• O historiador e a produção do conhecimento histórico;
• O tempo e a temporalidade;
• Fontes e documentos;
• Patrimônio material e imaterial;
• Articulação da história com outras áreas do conhecimento;
• A arqueologia, antropologia, paleontologia, geografia, geologia,
sociologia, etnologia e outras disciplinas;
• A arqueologia;
• Os sambaquis;
• As populações indígenas no Brasil e no Paraná;
• Os ameríndios no território brasileiro;
190
• A chegada dos europeus a América.
• História do Paraná;
• História e cultura afrobrasileira;
6ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
• Expansão e consolidação do território:
• Missões:
• Os indígenas no Brasil e na América;
• Invasões estrangeiras:
• Conflito, dominação e resistência;
• As bandeiras;
• Encontros e desencontros em diferentes tempos e espaços:
• Povos indígenas e colonizadores na América;
• A colonização do território Paranaense;
• Consolidação dos estados nacionais europeus e a reforma pombalina;
• Reforma e contrareforma;
• Movimentos de contestação;
• A construção da sociedade colonial;
• Ocupar, dominar e colonizar;
• Fragmentos da vida colonial no Brasil;
• As conjurações e revoltas;
• As manifestações religiosas;
• Os quilombos no Brasil e no Paraná;
• A escravidão no Brasil e na América;
• O que é ser escravo? O que é ser livre?
• A escravidão no Brasil;
• Da África ao Brasil;
• A independência das treze colônias inglesas da América do norte;
191
• A diáspora Africana;
• Em busca do paraíso
• A aventura das grandes navegações;
• A chegada da família real ao Brasil.
• A revolução Francesa,
• A invasão Napoleônica na península Ibérica.
• O processo de independência do Brasil;
• O governo de Dom Pedro I;
• A constituição de 1824;
• Unidade territorial,
• Manutenção da estrutura social;
• Confederação do Equador;
• Província Cisplatina,
• Haitianismo;
• Revoltas regenciais: Malês, sabinada, balaiada, cabanagem e
farroupilha;
• O processo de independência das Américas;
• Haiti;
• Colônias espanholas;
• História do Paraná;
• História e cultura afrobrasileira;
•
7ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
• Terra, política e protesto no Brasil:
• Independências políticas e as idéias de nação:
• Na direção da independência;
• Os antecedentes da independência do Brasil;
• Um Estado ou uma nação;
192
• O império Brasileiro:revoltas, terra e escravidão:
• A independência e a constituição;
• Início do império Brasileiro: diversidades e revoltas;
• A provisoriedade das regências;
• Revoltas por toda parte;
• cafeicultura; ferrovias e escravidão;
• O segundo reinado e o fim do período imperial;
• A guerra do Paraguai.
• A república dos coronéis e do progresso:
• A república Velha(18891930);
• A crise da cafeicultura e a revolução de 1930;
• Opressão e revoltas;
• A revolta da Vacina(1904);
• O Tenentismo e a coluna Prestes;
• Canudos e Contestado: política, miséria e misticismo:
• O sertão nordestino no fim do século XIX;
• O movimento de Canudos;
• A revolta do Contestado.
• A Propriedade no presente e no passado;
• Posse e propriedade:
• A noção de propriedade;
• O que é propriedade privada, pública e coletiva;
• A propriedade coletiva entre os povos indígenas;
• Propriedade da terra.
• A origem e as formas de propriedade no Brasil:
• Origem da propriedade de terra no Brasil;
• Reforma agrária;
• Terra e propriedade na Roma Antiga:
• A Roma Antiga;
193
• A propriedade da terra em Roma;
• A sociedade Romana;
• As lutas pela Reforma agrária em Roma.
• Feudalismo: A terra como privilégio:
• Os povos germânicos;
• Os Hunos: povos asiáticos;
• A idade Média;
• Os carolíngios e o nascimento do feudalismo;
• Suserania e vassalagem;
• O clero;
• Os guerreiros;
• Os trabalhadores.
• A propriedade capitalista:
• As crises do feudalismo;
• Cidades, mercadores e burgueses;
• A terra transformada em mercadoria;
• Capitalismo;
• O capital;
• Transformações do capitalismo.
• Estado, nação e política:
• Formação do Estadomoderno;
• Formação do Estánação;
• O conceito de nação;
• Imagens e realidade dos povos;
• Poderosos monarcas pela graça divina;
• Etiqueta e hierarquia social.
• Capitalismo: religião, política:
• Reformas religiosas na Europa: a nova ética protestante;
• A reação da igreja católica;
194
• Guerras religiosas e políticas;
• Revoltas camponesas e religiosas.
• A revolução inglesa: conquistas políticas burguesas:
• A revolução inglesa (16401688);
• A revolução Puritana;
• a revolução Gloriosa.
• História do Paraná;
• História e Cultura Afrobrasileira;
8ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
• Os cidadãos e os excluídos: Globalização econômica e exclusão
social;
• Direito a Cidadania: A polis na Grécia Antiga e a Revolução francesa;
• Ideais Iluministas e os ecos da Revolução Francesa na América;
• Princípios do Liberalismo;
• O Mundo do trabalho: As primeiras fábricas: controle e disciplina;
• A industrialização chega ao Brasil;
• Os trabalhadores e as conquistas de direitos;
• O autoritarismo e a democracia: As duas guerras mundiais:
Nacionalismo e preconceitos;
• A Era Vargas: retratos de uma nova Ordem;
• O Golpe Militar no Brasil;
• O exercício democrático: a inclusão.
195
CONTEÚDOS DO ENSINO MÉDIO
1° ANO
ESTRUTURANTES:
Relações de trabalho;
Relações de poder;
Relações culturais.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
• A produção do conhecimento histórico;
• Temporalidade e periodização;
• As fontes históricas e a produção da história;
• As relações entre história, a antropologia e a arqueologia.
• Das comunidades primitivas ao surgimento dos primeiros Estados;
• As comunidades primitivas da América (Brasil);
• O surgimento das primeiras sociedades estatais: Egito, Mesopotâmia,
Hebreus, Persas e Fenícios, Astecas, Maias e Incas;
• Grécia e Roma: conceitos básicos (democracia, cidadania,
escravidão, guerras, colonização);
• A arte rupestre, etrusca, babilônica e grecoromana.
• O trabalho servil, o Estado e a Igreja;
• As origens e a expansão do islamismo;
• Formação dos reinos europeus;
• Feudalismo;
• Cultura e religião;
• Declínio do feudalismo;
• O Renascimento artístico Italiano, Suíço, Francês, Inglês, Espanhol e
Português;
• O Renascimento cultural e científico e a construção da Modernidade;
• A construção dos Estados nacionais e os Absolutismos.
196
• A expansão do ideal de civilização Ocidental;
• As navegações e os projetos de colonização das nações européias;
• A arte Gótica;
• As reformas Religiosas e a Contrareforma;
• A América Portuguesa e Espanhola (Metrópole e Colônia),
• Arte, cultura, trabalho e Poder no Brasil Colonial (Exploração e tráfico
de escravos).
2° ANO
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
• Revisão dos conteúdos formadores da Modernidade: Renascimento,
Mercantilismo, absolutismo e Reformas religiosas;
• A colonização da América Portuguesa;
• O iluminismo;
• O processo de independência dos Estados Unidos;
• A revolução Francesa;
• A revolução Industrial;
• O pensamento político e econômico do liberalismo e do socialismo;
• Apogeu e crise do sistema colonial na América Portuguesa;
• O processo de independência na América Portuguesa e Espanhola;
• As Insurreições brasileiras;
• A vinda da família real para o Brasil;
• A construção do Estado Nacional brasileiro;
• O Barroco na arte brasileira;
• Cultura, trabalho e poder no Brasil imperial;
• Resistência cultural e social: as populações negras no Brasil império.
197
3° ANO
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
• As semelhanças e diferenças entre Colonialismo e Neocolonialismo;
• A construção de idéias do neocolonialismo (a justificativa ideológica,
a construção simbólica da dominação, as pseudoteorias científicas, o
papel da religião, o olhar do colonizador);
• Expansão neocolonial (África Negra, Ásia e América);
• Civilização e racismo (a divisão da África, Ásia, as metrópoles
colonizadoras);
• O imperialismo Inglês e a dominação Chinesa (a guerra do Ópio, o
papel da elite, as justificativas históricas, o trabalho, o confronto entre o
pensamento colonizador e do colonizado);
• A passagem do século XIX para o século XX (a belleépoque, a
urbanização, o movimento operário, as novas tecnologias, a moral
vitoriana, os enfrentamentos ideológicos, os nacionalismos);
• O novo século (o mundo urbano, as novas elites, a cultura, o poder e o
trabalho, as novas expectativas);
• A questão dos nacionalismos e seus enfrentamentos (a questão
cultural, as concepções históricas, o belicismo, o avanço do complexo
industrial militar);
• Condições para a Primeira Guerra Mundial (as alianças, e os avanços
tecnológicos, os motivos do confronto, a modificação do mundo do
trabalho);
• A Primeira Guerra Mundial (os países em conflito, as táticas militares, a
simbologia, conseqüências econômicas, o mundo pósguerra);
• O papel da Revolução Russa (influência do movimento operário, o
impacto na Europa e a repercussão na América, principais causas, as
transformações no mundo da cultura, trabalho e poder);
• A crise do capitalismo (A crise de 29, causas e soluções, o impacto nas
economias capitalistas);
198
• As condições para o fortalecimento das idéias do Nazismo e do
Fascismo;
• O ideário do Nazifascismo (a manipulação simbólica, o Arianismo, o
papel da elite, o antisemitismo, as condições de ascensão);
• O papel do nazifascismo na deflagração da Segunda Guerra Mundial;
• As aproximações e distanciamentos entre Primeira e Segunda Guerras
mundiais;
• A política das alianças (os países envolvidos, as táticas, os campos de
concentração, as políticas de eliminação, as fases da Guerra);
• O mundo pósguerra (o reordenamento geográficopolítico, os novos
acordos, a bipolaridade);
• O fim dos impérios (Os movimentos de descolonização na África
Negra, Ásia, Vietnã, Cuba, África do Sul, Angola, Moçambique);
• A Guerra Fria (Os principais acordos, as áreas de influências, o
complexo industrial civilmilitar, os países não alinhados, a manipulação
simbólica, cinema, a música, os novos padrões de comportamento).
AVALIAÇÃO:
A avaliação será diagnóstica, de modo contínuo, processual e
diversificado, permitindo uma análise crítica das práticas que podem ser
constantemente retomadas e reorganizadas pelo professor e pelos alunos. Os
critérios de avaliação devem priorizar mecanismos que detectem se o aluno
compreendeu o processo histórico e se está capacitado para emitir
julgamentos críticos sobre os temas estudados estabelecendo relações com
o cotidiano, rompendo com o modelo de avaliação que privilegia aqueles
que manipulam através do conhecimento, aqueles que detém o saber. A
proposta é fazer da avaliação um meio e não um fim do processo de ensino
aprendizagem. Durante o período letivo serão utilizados diversos instrumentos
de avaliação como: trabalhos individuais e em grupos, pesquisas, entrevistas,
debates, teatros, prova oral e escrita. A recuperação acontecerá
199
paralelamente resgatando conteúdos, os quais não foram devidamente
apropriados durante o processo de ensinoaprendizagem. “Desejase que ao
final do trabalho da disciplina de História, os alunos sejam capazes de
identificar processos históricos, reconhecer criticamente as relações de
poder existentes, bem como intervir no meio em que vivem de modo a se
fazerem também sujeitos da História”.
REFERÊNCIAS:
MOCELLIN, Renato. Para Compreender a História, 5ª série São Paulo, Editora
do Brasil, 1997. (Coleção para compreender a História)
MONTELLATO, Andréa Rodrigues Dias. História Temática: O Mundo dos
Cidadãos, 8ª série/MONTELLATO, CABRINI,CATELLI São Paulo: Scipione 2002
(coleção História Temática)
MOZER, Sônia; TELLES, Vera, Descobrindo a História Brasil Colônia. São Paulo:
Ática 2002.
ORDEÑEZ, Marlene; MERCADANTE; Lizete. São Paulo; IBEP, 2004 (Coleção
Horizontes)
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da
Educação Básica do Estado do Paraná História. Curitiba: 2008
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de
Educação. DEF. Cadernos Temáticos: Inserção dos conteúdos de história e
cultura afrobrasileira e africana nos currículos escolares. SEEDPR, 2005.
RODRIGUES, Ester Joelza. História em documento. 2ª edição São Paulo: FTD
2002 (Coleção História em documento, imagem e texto).
SCHIMIDT, Mário. Nova História Crítica. São Paulo: Nova Geração, 1999.
(Coleção Nova História Crítica).
200
h) Língua Portuguesa
APRESENTAÇÃO
Ao discorrer sobre o ensino de Língua Portuguesa na atualidade fazse
necessário apresentar em linhas gerais um breve histórico da disciplina no
Brasil e suas implicações. Somente nas últimas décadas do século XIX é que
a Língua Portuguesa passa a fazer parte dos currículos escolares como
disciplina. Apesar disso, a formação do professor nessa área de atuação tem
início nos anos 30 do século XX.
Quanto à visão do que vem a ser o ensino da Língua Materna, temos
resquícios do ensino apresentado no início do Brasil colônia: práticas
colocadas em uma concepção reprodutivista, imitativa, baseado no ensino
da gramática do Latim. Entendendose a gramática em seu conceito
tradicional de aplicação. Daí, até hoje observamos o ensino de Língua
seguindo exclusivamente o trabalho com a gramática tradicional. Aprender
língua não é apenas aprender as palavras e suas combinações e, sim,
aprender seus significados construídos e determinados pelo contexto.
Portanto, o educando deve ser um sujeito ativo que utiliza a língua e pode
interferir na construção do significado do ato comunicativo.
OBJETIVOS DA DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA
Notamos que no ensino da Língua Portuguesa abriuse um espaço
para a valorização das diferenças; reformulouse a noção de erro, o que é
muito importante. O errado, por exemplo, não é falar “nós vai”, mas usar esse
tipo de concordância em uma situação de formalidade, quando se exige o
uso da língua dita “padrão” ou ”culta”. Evitar, em sala de aula,
manifestações que menosprezem os padrões regionais da língua é um
primeiro passo para elevar a autoestima do aluno, motivandoo a aprender
outras modalidades da língua. Mas o nosso papel enquanto educador
deverá ir muito além. Oportunizando condições ao estudante de dominar a
201
norma culta e, assim, poder adequar suas formas de expressão oral e escrita
ao contexto em que vive.
Sendo assim temos que mediar situações em que o aluno desenvolva
sua competência comunicativa, discursiva, sua capacidade de utilizar a
língua de modo variado e adequado ao contexto, às diferentes situações e
práticas sociais. Ampliar e aperfeiçoar as possibilidades de comunicação do
estudante, levandoo a ter domínio dos procedimentos adequados, de
expressão oral e escrita.
No processo de leitura de textos escritos, esperase que o aluno saiba
selecionar textos segundo seu interesse e necessidade; leia de maneira
autônoma textos de gêneros textuais e temas com os quais tenha construído
familiaridade. No processo de produção de textos orais, esperase que o
educando saiba utilizar e valorizar o repertório linguístico de sua comunidade
na produção de textos; considere os papéis assumidos pelos participantes,
ajustando o texto à variedade Iinguística adequada; planeje a fala pública
usando a linguagem escrita em função das exigências da situação e dos
objetivos estabelecidos.
No processo de produção de textos escritos, esperase que o
educando redija diferentes tipos de textos, estruturandoos de maneira a
garantir a relevância das partes e dos tópicos em relação ao tema e
propósitos do texto; a continuidade temática; a explicitação de informações
contextuais; realize escolhas de elementos lexicais, sintáticos, figurativos e
ilustrativos, ajustandoas às circunstâncias, formalidade e propósitos da
interação; utilize os padrões da escrita em função do projeto textual e das
condições de produção.
INTRODUÇÃO AOS CONTEÚDOS
As informações e os conteúdos presentes em cada série da Educação
Básica têm por objetivo valorizar o conhecimento prévio do aluno para:
202
• Preparálo a leitura de diversos textos, conduzindoo a realizar
inferências e antecipações em relação ao conteúdo e a
intencionalidade a partir de indicadores como tipo de texto, título e
ilustrações;
• Diferenciar por comparação ou identificação de características, textos
de diferentes gêneros;
• Contextualizar o texto de leitura de cuja obra foi extraído;
• Oferecer dados biográficos de autores que possibilitem situar a
linguagem e as ideias no contexto histórico e/ ou literário;
• Quanto à prática da leitura, oralidade e da escrita temos que
proporcionar ao aluno a chance de entrar em contato com uma
diversidade de textos e de variados gêneros, com o objetivo de formar
um leitor competente e de despertar o gosto pela leitura e pesquisa.
Sendo assim, o professor tem que utilizar diferentes textos em sua
metodologia com aulas expositivas, leitura coletiva e individual; uso de
material de apoio (filmes, músicas, passeios, trabalhos individuais e em grupo
e pesquisas).
CONTEÚDOS DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL
5ª Série
Textos literários e informativos (diálogo, narração, teatro, poesia, descrição,
fábula e conto);
Vocabulário (uso do dicionário);
Leitura e interpretação de textos;
Ortografia: pontuação e acentuação (oxítonas, paroxítonas,
proparoxítonas e
encontros vocálicos);
Produção de textos com clareza e coerência: bilhetes, poemas, cartas,
diálogo,
203
narração, descrição, história em quadrinhos.
Processo de comunicação (emissor, receptor)
Aspectos gramaticais:
o Substantivos, artigos, sujeito, predicado;
o Elementos essenciais da frase (pontuação e acentuação; concordância
nominal e
verbal);
o Elementos integrantes e acessórios da frase;
o Advérbio/conjunção/adjetivo
o Tempos verbais/preposição/verbo
o Pronome pessoal do caso reto, oblíquos e de tratamento.
6ª Série
Textos literários, informativos, jornalísticos entre outros (conceitos e tipos;
diálogo, narração, descrição, história em quadrinhos, cartas, diário, poesia);
Estudo do Vocabulário (uso do dicionário);
Leitura, compreensão e interpretação de textos diversos;
Ortografia e concordância: pontuação e acentuação, classificação de
palavras;
Produção de textos com clareza e coerência: bilhetes, poemas, cartas,
diálogo,
narração, descrição, história em quadrinhos;
Aspectos gramaticais:
o Sujeito, predicado, predicado verbal e nominal;
o Adjetivo;
o Elementos integrantes e acessórios da frase;
o Advérbio/adjetivo;
o Vozes do verbo: passiva e ativa/preposição;
o Verbo (transitivo direto e indireto);
o Discurso direto e indireto;
204
o Pronome possessivo e demonstrativo.
7ª Série
Leitura de diversos gêneros textuais (ênfase em texto poético)
Vocabulário (uso do dicionário)
Leitura de diversos gêneros textuais: texto literário, crônica, propaganda,
charge,
história em quadrinhos, cartoon, anúncio, resenha; e interpretação de textos;
Ortografia (revisão ortográfica): pontuação e acentuação;
Produção de texto, levando em consideração o gênero textual: narração,
poemas,
cartas, diálogo, descrição, dissertação;
Aspectos gramaticais:
o Elementos essenciais da frase
o Elementos integrantes e acessórios da frase
o Denotação/conotação
o Advérbio/conjunção/adjetivo
o Vozes do verbo/preposição/verbo
o Discurso direto e indireto
o Pronome indefinido, interrogativo;
o Figuras de linguagem: metáfora, metonímia, antítese, prosopopéia,
hipérbole,
ambigüidade e ironia;
Estrutura da oração:
Conceituação, classificação e formação do substantivo;
Complementos verbais: objetos diretos e indiretos,
Flexões verbais: tempo, pessoa, modo e número;
Neologismo, estrangeirismo e gírias;
Foco narrativo;
Palavras parônimas e homônimas.
205
8ª Série
Textos literários e informativos, revisão: elementos da comunicação, emissor,
destinatário, mensagem e código, textos de opinião;
Diferença da língua falada e escrita;
Estudo do Vocabulário (uso do dicionário);
Leitura e interpretação de textos: jornalísticos, propaganda, poesia;
compreensão
de textos;
Ortografia: sintaxe, pontuação, regras de acentuação gráfica;
Grafia das palavras;
Produção de texto (narração; descrição; reestruturação; contos; poemas;
correspondência; dissertação; crônica; fábula; romance), com clareza e
originalidade;
Comunicação: linguagem, língua, signo lingüístico, níveis da fala,
linguagem
culta e não culta;
Aspectos gramaticais: períodos simples e composto
o Vozes do verbo/preposição/verbo;
o Advérbio/conjunção/adjetivo;
o Elementos essenciais da frase: períodos simples e composto;
o Discurso direto e indireto exemplificação;
o Pronome (revisão)
o Figuras de linguagem: comparação, metáfora, metonímia,
prosopopéia,catacrese, denotação/conotação.
CONTEÚDOS DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA O ENSINO MÉDIO
1º Ano
Morfologia – Classes de palavras
206
Estrutura das palavras
Sintaxe – Frase, oração, período
Termos da oração
Termos integrantes
Acessórios da oração
Fonética – Letra, fonema, sílaba
Acentuação gráfica
Semântica – O significado das palavras
Período composto por coordenação e subordinação
Orações reduzidas
Sintaxe da concordância
Literatura:
História da literatura: períodos, correntes e características gerais;
Textos produzidos em língua portuguesa na 1a fase da Idade Média;
Analise de textos poéticos em língua portuguesa da 2a fase da Idade
Média;
Estudo de textos dos principais autores do classicismo;
Estudo dos documentos considerados primeiros considerados
primeiras literaturas no Brasil;
Estudo das principais obras e autores do quinhentismo e do classismo
Estudo das principais obras e autores do barroco;
Estudo das principais obras e autores do arcadismo;
Análise de textos poéticos de autores árcadesportugueses e
brasileiros (poetas inconfidentes);
Literatura informativa e de viagem.
2º Ano
Morfologia – Processo de formação das palavras
Sintaxe – Período composto por coordenação e subordinação
Orações reduzidas
207
Sintaxe da concordância
Fonética – Encontro vocálico
Encontro consonantal
Produção de sons da fala
Semântica – Figuras de linguagem
Estilística – Funções da linguagem
Literatura:
Leitura comparativa de poemas românticos e contemporâneos;
Estrutura poética;
Linguagem;
Tema;
Leitura e compreensão de obras literárias em prosa dos principais
autores românticos brasileiros (naturalismo e regionalismo);
Leitura e interpretação de textos de textos de autores do realismos
português e brasileiro;
Leitura e interpretação de textos dos principais autores do
parnasianismo;
Leitura, análise e interpretação de textos dos principais autores do
simbolismo português e brasileiro;
3º Ano
Morfologia – Processo de formação das palavras
Sintaxe – sintaxe de concordância
Sintaxe de regência
Sintaxe de colocação
Emprego de algumas classes de palavras
Orações subordinadas
Fonética – Ortoepia
Prosódia
Pontuação
208
Abreviaturas e siglas
Semântica – Vícios de linguagem
Estilística – Funções da linguagem
Versificação
Estilo individual e estilo da época.
Literatura:
Textos dos principais expoentes do modernismo no Brasil;
Análise de textos de autores realistas e textos de modernistas;
Obras literárias das vanguardas europeias e suas influências no
modernismo do Brasil;
Análise da influência e repercussão da “Semana da Arte Moderna”
na literatura
brasileira contemporânea;
Estudo das principais obras da primeira geração modernista no Brasil;
Estudo das obras de Fernando Pessoa – modernista português;
Textos poéticos da 2a geração modernista brasileira;
Textos em prosa da segunda geração modernista brasileira;
A terceira geração modernista e tendências contemporâneas no
Brasil.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA
De acordo com a prática pedagógica, a aprendizagem se dá de
maneira não linear, procura abarcar todos os mecanismos no processo de
interação. Nesta perspectiva, as aulas de língua portuguesa devem estar
centradas no uso da língua e na reflexão sobre ela. Na produção de textos e
na seleção de atividades a partir do diagnóstico avaliativo da linguagem do
aluno.
O que se quer do trabalho com a língua é que o aluno domine a
língua em toda a sua dimensão discursiva, usandoa adequadamente nas
modalidades oral e escrita, de modo significativo nas diversas situações.
209
Dessa forma, precisam ser desenvolvidas em sala de aula atividades que
favoreçam o desenvolvimento das habilidades de falar e ouvir, com as
relacionadas a seguir:
• Apresentação de temas variados: histórias de família da comunidade,
um filme, um livro, etc;
• Depoimentos sobre situações significativas vivenciadas pelo próprio
aluno ou pessoas de seu convívio;
• Uso do discurso oral para emitir opiniões, justificar ou defender opções
tomadas, colher e dar informações, apresentar resumos, expor
programações, dar avisos, fazer convites, etc;
• Confronto entre os mesmos níveis de registros de forma a constatar as
similaridades e diferenças entre as modalidades oral e escrita;
• Relato de acontecimentos, mantendose a unidade temática;
• Debates, seminários, júrissimulados e outras atividades que possibilitem
o desenvolvimento da argumentação;
• Análise de entrevistas televisivas ou radiofônicas a partir de gravações
para serem ouvidas, transcritas e analisadas, observandose as pausas,
mudanças de construção textual, grau de formalidade, comparação
com outros textos, etc.
Quanto à prática da leitura é importante que ela seja vista em função
de uma concepção interacionista de linguagem buscando formar leitores no
âmbito escolar. O professor deve propor variedades de textos a fim de
despertar nos alunos o gosto pela leitura. Discutir com os alunos, antes da
leitura, o título e as ilustrações da história, encontrar músicas apropriadas
para o momento da leitura, etc. O trabalho com a escrita deve ser pensado
em sua perspectiva discursiva, pois as posturas sobre a escrita interferem de
modo significativo nas aulas de produção de texto. Tanto o professor quanto
os alunos devem planejar o que será produzido em seguida escrever, revisar,
reestruturar e reescrever esse texto e durante todo o processo de ensino e de
aprendizagem; tais atividades devem ser retomadas, analisadas e avaliadas.
210
AVALIAÇÃO
As respostas a essas questões estão diretamente associadas à
concepção pedagógica que rege a prática do educador. Na perspectiva,
de construir uma “escola cidadã”, portanto, democrática, a avaliação é
considerada um instrumento auxiliar indispensável no processo de
aprendizagem. A avaliação precisa ser entendida como um instrumento de
compreensão do nível de aprendizagem dos alunos em relação aos
conceitos estudados, às habilidades desenvolvidas. Ação que necessita ser
contínua, pois o processo de construção de conhecimentos dará muitos
subsídios ao educador para perceber os avanços e dificuldades dos
educandos e, assim, rever a sua prática e redirecionar as suas ações se for
preciso. Portanto a avaliação tem que ser contínua e diagnóstica.
Com base nestes conceitos os critérios de avaliação são:
• Quanto á prática de leituracompreensão, interpretação e
extrapolação é importante observar o avanço do aluno no seu
contato espontâneo com a leitura, de texto de variados tipos, a
habilidade de reconhecer a primeira vista um conjunto de palavras
chaves dentro do texto; a habilidade de perceber as idéias mais
importantes de um texto; a habilidade de sintetizar; a consciência que
o aluno tem dos fins de sua, leitura; informar, divertir convencer e
emocionar;
• Quanto à prática de produção observar o avanço do educando na
superação dos seguintes problemas (seqüências dissertativas,
seqüências narrativas e seqüências descritivas). Problemas de
concordância verbal e nominal.
BIBLIOGRAFIA
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica Língua Portuguesa. Curitiba, 2008.
211
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. DEF. Cadernos Temáticos: Inserção dos conteúdos de história e cultura afrobrasileira e africana nos currículos escolares. Curitiba: SEEDPR, 2005.
212
i) Matemática
APRESENTAÇÃO
O nascimento da Matemática foi marcado quando se observou a
capacidade humana de reconhecer configurações físicas e geométricas,
comparar formas, tamanhos e quantidades. Então desde o início de sua
história, a ciência matemática, é vista como base de conhecimento para
solucionar problemas de ordem prática.
Foi a partir de 1928 que a matemática se tornou uma disciplina única,
como temos nos dias atuais, na junção da aritmética, álgebra, geometria e
trigonometria. Aprender matemática é um elemento residual do
envolvimento dos alunos em práticas que envolvam a necessidade da
percepção e do desenvolvimento de um ponto de vista matemático sobre
as coisas.
A razão de termos uma educação matemática é a sua utilidade para
a vida futura de cada indivíduo por facilitar o acesso a uma determinada
carreira profissional. E também por desenvolver capacidades gerais
necessárias à integração e intervenção na sociedade de hoje e para intervir
num mundo cada vez mais matematizado. A matemática é uma das mais
importantes ferramentas da sociedade moderna. Apropriarse dos conceitos
e procedimentos matemáticos básicos contribui para a formação do futuro
cidadão, que se engajará no mundo do trabalho, das relações sociais,
culturais e políticas.
O cidadão de nossa sociedade precisa saber contar, comparar, medir,
calcular, resolver problemas, construir estratégias, comprovar e justificar
resultados, argumentar logicamente, conhecer formas geométricas,
organizar, analisar e interpretar criticamente as informações, conhecer
formas diferenciadas de abordar problemas. A matemática vista como uma
maneira de pensar, como um processo em permanente evolução, permite,
dinamicamente, por parte do aluno, a construção e a apropriação do
213
conhecimento. Permite também vêla no contexto histórico e sociocultural
em que ela foi desenvolvida e continua se desenvolvendo.
“A matemática não é apenas outra linguagem:É uma linguagem mais o raciocínio,É uma linguagem mais a lógica:É um instrumento para raciocinar”.
(Richard P. Feynman)A matemática não consiste apenas em demonstrar teoremas ou em
fazer contas, ela é um autêntico tesouro para a civilização devido aos
diversos conhecimentos envolvidos. Encontramos matemática nos livros,
filmes, desenhos, computadores e um pouco por toda a natureza. A
matemática (do grego máthema: ciência, conhecimento, aprendizagem;
mathêmatikos: apreciador do conhecimento) é a ciência do raciocínio
lógico e abstrato. É rigorosa e precisa. Matemática é a ciência das
regularidades.
OBJETIVOS GERAIS DO ENSINO DE MATEMÁTICA
Atualmente vivemos na sociedade da informação, globalizada, e é
fundamental que se desenvolva nos alunos do Ensino Médio a capacidade
de comunicarse em várias linguagens; investigar, resolver e elaborar
problemas; tomar decisões, fazer conjecturas, formular hipóteses e
inferências; criar estratégias e procedimentos, adquirir e aperfeiçoar
conhecimentos e valores; trabalhar solidária e cooperativamente; e estar
sempre aprendendo.
A Matemática, uma das mais antigas das ciências, tem um caráter
formativo e instrumental. Seu aspecto formativo ajuda no desenvolvimento e
estímulo do hábito de raciocinar. Seu aspecto instrumental se resume no
conjunto de técnicas a serem aplicadas em outras áreas do conhecimento.
No ensino médio, os conteúdos são ampliados e aprofundados, o que
possibilita desenvolver ainda mais a capacidade de resolver problemas,
raciocinar, generalizar, abstrair, investigar, analisar e interpretar a realidade,
utilizandose do instrumental matemático; tornandose mais apto para tirar
214
conclusões, elaborar argumentações, tanto em sua vida pessoal como em
sua vida profissional.
CONTEÚDOS DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL:
Conteúdos Estruturantes:
• Números e Álgebra
• Grandezas e Medidas
• Funções
• Geometrias
• Tratamento da Informação
5ª Série
Números, operações e álgebra:
Números;
Sistema de Numeração
Adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação no
conjunto
dos números naturais;
Divisores e múltiplos dos números naturais;
Frações;
Números decimais.
Grandezas e Medidas:
Unidades de medidas (sistema monetário, medidas de tempo e
comprimento)
Geometria
Noções fundamentais (ponto, reta, plano e figuras geométricas)
Tratamento de informações :
215
Coleta, organização e descrição de dados;
Lei 10 639/03 (Realização com os alunos de pesquisas de dados com
relação à
população negra)
6ª Série
Números, operações e álgebra:
Conjuntos Numéricos (naturais, inteiros e racionais)
Adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiação;
Equações e inequações;
Porcentagem e juros;
Noções de razões, proporções e regra de três.
Grandezas e Medidas:
Unidades de medidas (sistema monetário, medidas de tempo e ângulo)
Geometria:
Ângulos (classificação);
Figuras geométricas.
Tratamento de informações:
Leitura e representação de dados em tabelas e gráficos;
Lei 10 639/03 (Análise de pesquisas relacionadas ao negro e mercado de
trabalho)
7ª Série
Números, operações e álgebra:
Números reais;
Potenciação e redicação;
Cálculos algébricos;
216
Produtos notáveis e fatoração;
Equações e sistemas
Grandezas e Medidas:
Ângulos
Geometria:
Ângulos e polígonos;
Classificação de triângulos;
Interpretação geométrica de equações e sistemas;
Representação geométrica dos produtos notáveis.
Tratamento de informações:
Leitura, interpretação e representação de dados de tabelas, listas e
quadros;
Lei 10 639/03 (Realização com os alunos de pesquisas com relação à
população
negra e construção de tabelas e gráficos)
8ª Série
Números, operações e álgebra:
Potências e raízes;
Equação do 2o grau;
Razões, proporções e regra de três;
Funções.
Grandezas e Medidas:
Triângulo retângulo – relações métricas e razões trigonométricas;
Teorema de Pitágoras;
Triângulos quaisquer;
217
Semelhança de polígonos e Teorema de Tales;
Perímetro e área.
Geometria:
Classificação e nomenclatura de figuras planas;
Ângulos, polígonos e circunferência;
Construções e representações no plano.
Tratamento de informações:
Noções de estatística;
Contagem e probabilidade;
Tabelas e gráficos
Lei 10 639/03 (Análise dos dados do IBGE sobre a composição da
população
brasileira por cor, renda e escolaridade)
CONTEÚDOS DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA PARA O ENSINO MÉDIO:
Conteúdos Estruturantes:
• Números e Álgebra
• Grandezas e Medidas
• Funções
• Geometrias
• Tratamento da Informação
1º Ano
Números e Álgebra
Conjuntos Numéricos
Números reais
Logaritmo
218
Progressões (Aritmética e Geométrica)
Equações e inequações (exponenciais, logarítmicas e modulares)
Grandezas e Medidas
Medidas de grandezas vetoriais
Medidas de área
Trigonometria (Triângulo Retângulo)
Funções
Função Afim
Função Quadrática
Função Modular
Função Exponencial
Função logarítmica
Geometrias
Geometria plana (polígonos e circunferência)
Tratamento da Informação
Matemática Financeira
2º Ano
Números e Álgebra
Matrizes
Determinantes
Sistemas lineares
Triângulo de Pascal
Grandezas e Medidas
Medidas de grandezas térmicas
Medidas de volume
219
Trigonometria (resolução de triângulos quaisquer)
Conceitos trigonométricos básicos
Transformações trigonométricas
Relações trigonométricas
Funções
Funções trigonométricas
Geometrias
Geometria espacial (poliedros e corpos redondos)
Geometria nãoeuclidiana (planos de curvatura nula, positiva e negativa)
Tratamento da Informação
Análise combinatória
Binômio de Newton
Probabilidade
3º Ano
Números e Álgebra
Polinômio
Números Complexos
Grandezas e Medidas
Medidas de energia
Funções
Função polinomial
220
Geometrias
Geometria analítica (Ponto e reta; circunferência; secções cônicas –
parábola, elipse e hipérbole)
Geometria fractal (noções)
Geometria dinâmica (noções)
Tratamento da Informação
Estatística
METODOLOGIA DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA
Novas metodologias devem ser usadas na educação matemática,
além da aula expositiva, que é a mais utilizada pelos professores das escolas.
Assim, aumentaremos a maturidade cognitiva necessária para se apropriar,
com significado, de determinado conceito, como a interação com o meio
social, desenvolvendo a aprendizagem.
As aulas expositivas não devem ser abolidas das escolas, e sim revistas,
reformuladas, com mais dinâmica envolvendo os alunos, postura de voz,
perguntas, quadro organizado, etc. Outros métodos de ensino matemático
que podem ser utilizados são:
• A resolução de problemas: É uma metodologia pela qual se deve
aplicar os conhecimentos matemáticos já adquiridos em novas
situações de modo a resolver a questão proposta. Diferentemente da
resolução de exercícios que são apenas mecanismos, a resolução de
problemas é preciso levantar hipóteses e testálas.
• A modelagem: A modelagem Matemática procura levantar
problemas que questionem sobre situações do cotidiano do aluno,
propondo a valorização do aluno no contexto social.
• Abordagens etnomatemáticas: É a abordagem da matemática
produzida por diferentes culturas. Consiste em reconhecer e registrar
221
questões de relevância social que produzem o conhecimento
matemático.
• Abordagens históricas: São abordadas para que os alunos
compreendam a natureza da Matemática e sua importância na vida
da humanidade. É utilizada na resolução e criação de situações –
problemas como referencias para a melhor compreensão dos
conceitos dos conceitos matemáticos.
• Uso de jogos: É uma maneira de se apropriar e fixar conteúdos
matemáticos através de regras e estratégicas de jogo. Alguns
exemplos de jogos usados são: o xadrez, dama, trilha, desafios, jogo da
velha, dominó, alguns produzidos pelo próprio aluno.
• Uso de computadores e tecnologias: Algumas atividades que eram
feitas no papel ou no quadro, agora realizadas no computador
permitem a ampliação de investigação, observação, compreensão,
dos conceitos matemáticos possibilitando o surgimento de novos
conceitos e teorias.
• Projetos: São através dos projetos que os alunos adquirem uma
aprendizagem paralela tendo como objetivo do aluno pesquisar com
a ajuda dos pais e da comunidade saindo da sala de aula e
despertando um interesse maior pelas pesquisas. Alguns exemplos de
projetos são as Olimpíadas Brasileiras de Matemática, Com Ciência,
FERA, entre outros. Mas todas essas metodologias diferenciadas devem
ser previamente preparadas pelos professores, para que realmente
abordem o conteúdo a ser trabalhado, não fugindo do que foi
proposto. Os processos metodológicos apresentados devem
proporcionar a apropriação de conhecimentos matemáticos
relacionando os conteúdos estruturantes e específicos entre si,
sugerindo ralações e interdependências, possibilitando o
enriquecimento do processo pedagógico. Esse processo pode ocorrer
222
em diferentes momentos da aprendizagem possibilitando a retomada
e o aprofundamento dos conteúdos matemáticos.
A partir dessas e outras metodologias despertamos um interesse maior
do aluno pela matemática e também desenvolvemos seu raciocínio crítico.
TRATAMENTO DADO AOS TEMAS SOCIAIS CONTEMPORÂNEOS
Sexualidade
O objetivo a ser realizado é refletir sobre tão importante assunto na
vida dos adolescentes e ao mesmo tempo aprender e desenvolver conceitos
matemáticos. O trabalho a ser realizado é indicado para alunos de 8º, 9º
anos e Ensino Médio. O trabalho contempla o conteúdo estruturante
Tratamento da Informação e consiste em realizar entrevistas e pesquisas
sobre alguns temas como: métodos anticoncepcionais, aids, gravidez
prematura e doenças sexualmente transmissíveis. Após a coleta de dados
organizá los em tabelas e gráficos e realizar uma exposição e um debate
sobre o assunto.
Violência
A questão da violência vai ser contemplada através de expressão bem
atual nas escolas que é o bulling. Pode ser realizada com todas as séries.
Primeiramente, será realizada uma “conversa” em sala explicando o que é o
bulling, os tipos, as vítimas, as testemunhas, as consequências, ocorrências
de casos entre eles mesmos ou na família ou na sociedade em que vivem.
Após isso, os alunos realizarão pesquisas, coletarão dados e realizarão uma
exposição com estatísticas sobre o assunto.
Cultura Afrobrasileira e Indígena
A disciplina de Matemática enquanto área de conhecimento pode
contemplar diversos assuntos que para um leigo pode parecer não ter
relação
223
alguma com esta ciência, como é o caso da história e cultura afrobrasileira.
Um dos problemas encontrados está na falta de material que fundamenta
essas abordagens e dada as especificidades dos conteúdos estruturantes.
No entanto, as tendências em Educação Matemática presentes nas
Diretrizes Curriculares do Estado possibilitam várias abordagens da História e
Cultura Africana, Afrobrasileira e Indígena no encaminhamento de
conteúdos matemáticos, e também por meio de brincadeiras e jogos
ensinados e praticados entre comunidades ou descendentes de africanos
ou indígenas.
Uma das sugestões foi o jogo Shisima, um jogo de três alinhados,
jogado pelas crianças da parte ocidental do Quênia. Na língua tiriki, a
palavra shisima quer dizer “extensão de água”; eles chamam as peças de
imbalavali ou pulgasd’água. As pulgasd’água movimentamse tão
rapidamente na água que é difícil acompanhálas com o olhar.
Além da investigação sobre o jogo (histórico, regras,…), com a
construção do tabuleiro é possível explorar conceitos matemáticos de
geometria (raio, diâmetro, círculo, circunferência,…), frações, medidas.
E através de análises de informações contidas em gráficos, buscase
desenvolver a capacidade de criticar, rever posicionamentos e atitudes,
reconhecendo a igualdade e valorização de todos os grupos étnicoraciais
que formam a nação brasileira.
O problema da não valorização da cultura afrobrasileira e da
discriminação vivenciada por este grupo étnicoracial resultou na
necessidade de se elaborar uma lei que venha legislar sobre o tema e
normatizar o seu estudo nos diferentes níveis de ensino e nas disciplinas. A lei
no10639, de 9 de janeiro de 2003 trata da obrigatoriedade do ensino da
História e Cultura Afrobrasileira e Africana e a deliberação no 04/06 do
Conselho Estadual de Educação diz, no artigo 2o: “O projeto político
pedagógico das instituições de ensino deverá garantir que a organização
224
dos conteúdos de todas as disciplinas da matriz curricular
contemple, obrigatoriamente, ao longo do ano letivo, a História e Cultura
Afrobrasileira e Africana...” E este conteúdo é pouquíssimo ou nada
desenvolvido em Matemática, pois não se dispõe de subsídios e informações
que o contemplem.
Contudo, com a recente obrigatoriedade e relevância do tema, se
torna necessário um estudo mais aprofundado e pesquisas que abordem o
tema História e Cultura Afrobrasileira e possam ser desenvolvidos de forma
interdisciplinar abordando os conteúdos de Matemática.
Podemos utilizar principalmente a Estatística, que também fica um
pouco esquecida no Ensino Fundamental, ou relegada ao final de ano, para
o estudo de temas que são relevantes para a formação da cidadania.
Devemos lembrar que, se o aluno não domina a linguagem estatística,
deixará de receber a informação e/ou não interpretará corretamente as
situações apresentadas. O raciocínio estatístico precisa ser desenvolvido
tanto quanto o aritmético e algébrico, raciocínios estes que são trabalhados
quase de forma exclusiva durante as aulas de Matemática.
É necessário que os estudantes sejam capazes de analisar e refletir
sobre a cultura afrobrasileira e as situações de desigualdade vivenciadas
pelos negros no Brasil. É através de informações e dados que lhes serão
reveladas as causas e como se originou essa cultura discriminatória.
Educação Ambiental
Trabalhar a questão ambiental é estar voltado para a preservação do
equilíbrio ambiental, para a qualidade de vida e para a compreensão das
relações entre o homem e o meio físico. Em matemática podemos estudar
sobre vários problemas ambientais, tais como: produção de lixo, tempo de
decomposição do lixo na natureza, consequências do desmatamento, das
queimadas, entre outros. Trabalhar com tabelas e gráficos a respeito das
informações coletadas e explorar os dados estatísticos, salientando sempre a
225
importância da preservação do meio em que vivemos para que possamos
garantir às gerações futuras parcelas dos recursos naturais capazes de
viabilizar a sua sobrevivência.
Prevenção ao uso indevido de drogas
O uso de drogas, seja ela, lícita ou ilícita vem alcançando índices cada
vez maiores entre jovens e adolescentes e porque não dizer até entre
crianças. Nosso papel enquanto educadores neste momento é desenvolver
um trabalho que possa conscientizar nossos alunos no que diz respeito às
consequências em suas vidas e de suas famílias. É necessário fazer uma
abordagem de forma aberta, integrada, cooperativa e eficiente das
situações do cotidiano escolar relacionadas ao uso e abuso de drogas.
Desta forma, podemos juntamente com os alunos em primeira instância
definir o que são drogas de abuso, seus mecanismos de ação e suas
consequências, as relações com as drogas e as diferentes abordagens, o uso
de drogas no Brasil. Para trabalhar este tema em matemática podemos
estabelecer uma comparação entre crime e drogas; consumo e tráfico.
Fazer um levantamento do uso de drogas no Brasil, qual a droga mais
consumida entre jovens e adolescentes, em qual estado e cidade o
percentual de pessoas que usam drogas é mais elevado, qual a faixa etária
e sexo são os maiores consumidores, bem como a relação com o
preconceito, a discriminação e a violência. É importante ressaltar as
consequências do uso indevido de drogas que nem sempre se limitam ao
próprio usuário, constatamos por exemplo, que é alto o índice de drogas
encontrado no sangue das vítimas de acidentes de trânsito, principalmente
o álcool. De posse de todos esses dados podemos construir tabelas e
gráficos (colunas, barras, linhas , setores) para melhor visualização do
problema. Expor os trabalhos para a comunidade escolar e então promover
um debate.
226
AVALIAÇÃO
No ensino de matemática e também em outras áreas do
conhecimento, a avaliação deve ser contínua e diversificada focando o
desenvolvimento social, intelectual, esforço individual, cooperação com os
colegas, construção da sua personalidade, entre outras. A avaliação deve
ter caráter diagnóstico no processo ensinoaprendizagem, servindo de
orientação para a construção do conhecimento tanto para o professor
quanto para o aluno.
A avaliação tem o objetivo de identificar as dificuldades e os avanços
durante o ensino, permitindo melhorias. Devemos diversificar a forma de
avaliar não apenas focando em provas escritas, mas sim buscando também
outros instrumentos que permitam verificar o rendimento do trabalho escolar,
do professor e do aluno. Alguns instrumentos de avaliação realizadas em
matemática são:
• Provas escritas individuais;
• Provas em grupos;
• Trabalhos e outras atividades em grupo;
• Autoavaliação do aluno;
• Trabalhos envolvendo leitura e interpretação da linguagem
matemática;
• Pesquisas de notícias em jornais e revistas que fomentem questões
matemáticas;
• Elaboração e resolução de problemas através de dados considerados
pelo professor ou obtidos pelos alunos;
• Apresentação de trabalhos ou teatros realizados pelos alunos sobre
algum assunto matemático;
• Caderno do aluno;
• Instrumentos de Recuperação paralela;
• Elaboração e participação em jogos matemáticos, entre outras.
227
• Critérios Gerais de Avaliação
• Investigar, pesquisar, coletar e organizar dados do cotidiano em
tabelas e gráficos e utilizar suas informações para analisar situações;
• Identificar, representar e calcular figuras planas e sólidos geométricos
estabelecendo relações com o mundo físico;
• Estabelecer uma correspondência entre valores modelando
matematicamente situações reais auxiliando o homem em suas
atividades;
• Relacionar, transformar e comparar espaços, períodos de tempo e
valores qualitativos e quantitativos de relevância social;
• Estabelecer uma relação intrínseca entre pensamento e linguagem, e
classificar os diferentes tipos de conjuntos numéricos realizando
operações entre eles.
BIBLIOGRAFIA
DANTE, Luiz Roberto. Matemática: contexto e aplicações. v. 1, 2 e 3. São Paulo: Ática, 2003.
DANTE, Luiz Roberto. Tudo é matemática. São Paulo: Ática, 2004.
GIMENES, Luiz Márcio; LELLIS, Marcelo. Matemática para todos. São Paulo: Scipione, 2002.
GUELLI, Oscar. Uma aventura do pensamento. São Paulo: Ática, 2001.
IEZZI, Gelson; DOLCE, Osvaldo; MACHADO, Antonio. Matemática e realidade. São Paulo: Atual, 2000.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares da educação básica – Matemática. Curitiba, 2008.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. DEF. Cadernos Temáticos: Inserção dos conteúdos de história e cultura afrobrasileira e africana nos currículos escolares. Curitiba: SEEDPR, 2005.
228
j) Química
APRESENTAÇÃO
Os processos químicos presentes no diaadia, nos diversos processos
naturais e produzidos pelo trabalho deve ser explorada a partir de sua
construção histórica e científica. A história das transformações científicas
consiste num dos instrumentos de trabalho sobre as atuais mudanças no
próprio conceito de ciência (que não é objetiva, tampouco neutra); no
âmbito da Química é possibilitar um caminho para seu processo de ensino,
refletindo criticamente o processo histórico atual de evolução das ciências,
as relações entre os problemas ambientais e humanos, da natureza da
matéria e os processo da biogeoquímica à química sintética.
O conhecimento da Química deve ser um dos meios de compreender,
interpretar e problematizar o mundo, sendo uma forma intervir (agir) na
realidade, devendo ser apresentado na sua dimensão científica, com seus
conceitos, métodos e linguagem próprios, a partir de sua construção
histórica, relacionado ao desenvolvimento tecnológico aos muitos aspectos
ambientais, industriais, do trabalho em sociedade.
A preocupação é estabelecer um caminho seguro para o
reconhecimento da especificidade da química no currículo escolar,
possibilitando identificar e trabalhar com metodologias e tecnologias para
facilitar a aprendizagem dos alunos. Nesta perspectiva, o ensino de química
é voltado para a apropriação, crítica e formação de conceitos, onde o
experimento e sua dimensão formal e abstrata (matemática) fazem parte
deste contexto, sendo congruentes a condição de cidadania plena e não
voltados para formação do especialista.
Neste enfoque, é possível tratar os conteúdos tradicionais (matéria,
ligações químicas, reações, funções químicas, etc) de uma forma
problematizante, tratando de problemas da história e da atualidade, da
229
formação e existência da vida, passando pela questão do petróleo (suas
relações com a política, a estratégica, a administrativa e econômica), pelo
alcoolismo, tabagismo e a drogadição, até as questões ambientais do
mercado verde aos paradoxos da reciclagem.
Ao educador cabe reorientar nossa prática cotidiana para
empreender uma nova dimensão para o ensino de química, possibilitando a
formação de uma identidade do cidadão pleno.
OBJETIVOS
• Propiciar ao estudante os conhecimentos necessários para a utilização
dos conceitos e da linguagem química, de modo que seja capaz de
compreender os fenômenos naturais e a aplicação desses conceitos e
dessa linguagem nos setores da sociedade onde o conhecimento
químico se faz presente.
• Capacitar o alunos para compreender, relacionar e problematizar os
conhecimentos químicos frente ao cotidiano político, econômico,
geográfico, histórico, ambiental e social.
• Formar e problematizar os conhecimentos científicos historicamente
construídos a respeito dos conhecimentos químicos.
• Contribuir para que o estudante tenha uma visão mais abrangente da
natureza, da sociedade e do universo.
CONTEÚDOS DE QUÍMICA POR ANO:
Conteúdos Estruturantes:
Matéria e sua natureza
Biogeoquímica
Química Sintética
230
1º Ano
• Introdução ao Estudo da Química: história, objetos e métodos
• Matéria
Constituição da matéria
Estados de agregação
Natureza elétrica da matéria
Modelos atômicos e estrutura atômica
Estudo dos metais
Elementos químicos
Tabela Periódica
• Soluções
Substância simples e composta
Misturas
Métodos de separação
Solubilidade
Concentração
Forças intermoleculares
Temperatura e pressão
Densidade
Dispersão e suspensão
• Ligações Químicas
Propriedade dos Materiais
Tipos de ligação química em relação a propriedade dos materiais
Soludibilidade e as ligações química
231
Interações intermoleculares e as propriedades das substâncias
moleculares
Ligações de hidrogênio
Ligação metálica
Ligação sigma e pi
Ligações polares e apolares
Alotropia
• Funções inorgânicas
2º Ano
• Velocidade das reações
Reações químicas
Lei das reações químicas
Representações das reações
Condições fundamentais para ocorrência das reações
Fatores que interferem na velocidade das reações
Lei da velocidade das reações químicas
• Equilíbrio Químico
Reações químicas reversíveis
Concentração
Relações matemáticas e o equilíbrio químico
Deslocamento de equilíbrio (princípio de Le Chatelier):
concentração, pressão, temperatura e efeito dos catalizadores
Equilibrio químico em meio aquoso
• Reações químicas
232
Reações de oxiredução
Reações exotérmicas e endotérmicas
Variação de entalpia
Entalpia e energia livre
Calorias
Princípios da termodinâmica
Equações termoquímicas
Lei de Hess
Calometria
3º Ano
• Funções orgânicas
Reações químicas
Equilíbrio químico
• Gases
Estados físicos da matéria
Propriedade dos gases
Modelo de particulas para os materiais gasosos
Misturas gasosas
Diferença entre gás e vapor
Lei dos gases
• Radioatividade
Elementos químicos
Reações químicas
Velocidade das reações
233
Leis da radioatividade
Cinética das reações químicas
Fenômenos radiativos (fusão e fissão nuclear)
METODOLOGIA
As metodologias de ensino de química devem se respaldar num
conjunto amplo de ações, tanto no plano conceitual (através da exposição
e exploração oral de conceitos), quanto no plano da prática (laboratorial e
de campo). Os processos de ensino devem estar ligados a situações
concretas da vida, implicando em diferentes níveis de abstração e
tratamento da informação.
Neste processo de aquisição e transmutação do conhecimento
científico, o professor deve estimular o aluno a fazer leituras variadas da
realidade, em livros, revistas, jornais, páginas eletrônicas, entre outros. Esses
procedimentos devem despertar o aluno para uma curiosidade
epistemológica, ultrapassando os limites do sensocomum.
Enfim, as metodologias devem ser aplicadas para que o
conhecimento químico apreendido sirva para a aplicação e construção dos
saberes mais amplos para compreensão e intervenção na realidade.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser processual, contínua e diagnóstica; fundada nas
normas do regimento escolar vigente e elaborada a partir da proposta
pedagógica. A avaliação não deve ter objetivo de punição, sendo flexível,
valorizando o saber do educando e seu desenvolvimento integral. O aluno
deverá ser avaliado por meios formais (provas), consistindo estes uma forma
de avaliação contínua e gradativa envolvendo, também, atividades em sala
de aula, trabalhos individuais e em grupos, avaliação oral em
234
apresentações, seminários e juris simulados, relatórios e análises referentes às
práticas laboratoriais e de campo, leitura e interpretação de textos,
produção de textos, pesquisas bibliográficas, e em atividades extra classe. A
avaliação deverá ser processual e envolver um diagnóstico sobre a
apropriação do conhecimento de conceitos químicos articulado às
questões sociais, econômicas e políticas. A recuperação, assim como a
avaliação, deverá estar de acordo com o regimento escolar, e possibilitar a
revisão dos conteúdos, sanando os possíveis déficit´s de aprendizagem.
REFERÊNCIAS
CARVALHO, Geraldo C. & SOUZA, Celso L de. Química: de olho no mundo de trabalho. Editora Scipione: São Paulo, 2005.
COVRE, Geraldo José. Química Total. Editora FTD: São Paulo, 2001.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Química. Curitiba: SEED, 2008.
PERUZZO, Tito Miragaia & CANTO, Eduardo Leite do. Química. São Paulo: Editora Moderna: 2001.
235
k) Sociologia
APRESENTAÇÃO
A compreensão científica dos fatos sociais é o objetivo primordial do
estudo da disciplina de sociologia. Neste sentido, a partir de uma
determinada realidade, o estudo sociológico buscará analisar o ser humano
como indivíduo e ser social sem desconsiderar a multiplicidade de relações e
interrelações sociais que acontecem.
Visando oferecer meios para a compreensão social, o sociólogo em
sala de aula, deverá estimular permanentemente o conhecimento crítico,
real e libertador, tanto teórico quanto prático. Não significa apresentar aos
estudantes uma realidade social nova e inteiramente desconhecida, a partir
da história e suas transformações, bem como na qualidade de sujeito ativo
dos grupos integrantes das instituições e dos movimentos sociais.
A Sociologia tem o papel de estudar os problemas que existem na
realidade social, questionandoos e buscando, em diferentes sentidos e de
diversas formas, respostas múltiplas para a construção de caminhos viáveis
para a convivência coletiva e a construção da justiça política e econômica,
uma vez que o conhecimento sociológico contribui para que o estudante
desenvolva a sua autonomia de forma a ser capaz de confrontar diferentes
interpretações e construir sua própria visão de mundo.
OBJETIVOS GERAIS DO ENSINO DE SOCIOLOGIA
Possibilitar o entendimento das ciências sociais, que pesquisam e
estudam o comportamento social humano e suas várias formas de
organização;
Desenvolver a formação da cidadania numa perspectiva sociológica
e ética;
Relacionar os agrupamentos sociais com a estratificação e a
mobilidade social;
236
Articular o saber histórico escolar de acordo com os princípios da
disciplina, reelaborando, assim, a herança social que o indivíduo
adquire de seu grupo.
237
CONTEÚDOS DE SOCIOLOGIA PARA O ENSINO MÉDIO
1º Ano
O processo de socialização e as instituições sociais:
Contexto histórico do surgimento da Sociologia;
História das ciências sociais;
O ser humano e as relações sociais e o produto social;
Os principais teóricos que contribuíram para a constituição da
sociologia como ciência: Comte, Durkheim, Marx e Weber;
Conceito de Sociologia e seus objetos;
Conceito de Instituição Social;
As principais Instituições sociais: A Família, A Igreja, A Escola e o
Estado.
As correntes do pensamento sociológico: o positivismo e o
funcionalimo.
2º Ano
As correntes do pensamento sociológico: o marxismo e o
estruturalismo:
Conceito de Trabalho;
Trabalho e meio de produção;
Relações de produção;
Modo de produção socialista e capitalista;
Trabalho, Produção e Classes Sociais
Visão geral sobre o processo de produção;
Matéria prima, recursos naturais e a ecologia.
Poder, Política e Ideologia
Diferentes formas de poder;
Estado e Poder;
Ideologias e dominação.
238
3º Ano
As correntes do pensamento sociológico: pragmatismo,
fenomenologia e a teoria crítica:
Industria cultural
Modernidade, Pósmodernidade e Contemporaneidade
Cultura
Identidade cultural;
Cultura ou culturas: uma contribuição Antropológica;
Meios de comunicação de massa;
Ecologistas e novas concepções sobre a conservação.
Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais
Conceitos de cidadania;
Os Direitos Humanos e a cidadania;
Comunidade, cidadania e minorias;
Estudos de gênero e diversidade sexual;
Estudo contemporâneo de comunidades e sociedades;
Aspectos jurídicos, sociológicos e éticos da cidadania;
Ações educativas de combate ao racismo e as discriminações.
METODOLOGIA DE ENSINO DE SOCIOLOGIA
A Sociologia tem contribuído para a ampliação do conhecimento do
homem sobre sua própria condição de vida e fundamentalmente para
análise das sociedades e alargar um saber especializado em teoria e
pesquisa que esclareçam muitos dos problemas da vida social.
O tratamento dos conteúdos pertinentes à Sociologia, fundamentase
e sustentase em teorias originarias de diferentes tradições sociológicas. É
importante ter bem claro que a história da Sociologia como disciplina
acadêmica e escolar não está desvinculada dos fundamentos teóricos,
cada um a seu modo, elegem conteúdos temáticos, problemáticos,
239
metodológicos que estão gerados na realidade
contemporânea. Na sociologia a pesquisa deve estar presente, ou seja, ele
é um componente importante na relação dos alunos com o meio em que
vivem e com a ciência que estão aprendendo. Ela serve como mais um
instrumento para o desenvolvimento da compreensão e explicação dos
fenômenos sociais. Também é importante orientar como se faz uma pesquisa
bibliográfica. Mostrar que antes de fazela é necessário definir objetivos,
onde e como buscar esse referencial, bem como a diferença entre as
diversas fontes.
Outras práticas são importantes, como leituras e análises de textos
sociológicos, que ajudarão os alunos a se familiarizarem com a linguagem
específica dessa ciência. Por isso, é necessário que os professores
contextualizem e analisem com eles o que foi escrito, mostrando que a
produção cientifica não é verdade absoluta, mas apenas uma perspectiva
de análise de determinada situação ou questão. O conhecimento das
concepções é de importância central na construção de pensamento
sociológico, especialmente no contexto escolar, possibilitando ao professor,
refletir e orientar criticamente sua ação pedagógica, como também
possibilitará ao aluno ter acesso ao conhecimento elaborado de forma
rigorosa, complexa e crítica da realidade social na qual está inserido. A
sociedade brasileira com suas desigualdades sociais, econômicas, políticas e
culturais, permiti questionar muito a Sociologia clássica e moderna. O
pensamento sociológico na escola é consolidado a partir da articulação de
experiências e conhecimentos aprendidos como totalidades complexas,
procurando dar um tratamento teórico aos problemas, como as
desigualdades sociais e econômicas, a exclusão, as conflituosas relações
sociedadenatureza, a negação da diversidade cultural, de gênero e étnico
racial. Tratase de reconstruir o conhecimento que o aluno já dispõe num
nível de compreensão, da capacidade de intervenção e transformação
dessa prática social.
240
AVALIAÇÃO
O processo de avaliação deve ser realizado em todas as atividades
relacionadas a disciplina, necessitando de um tratamento metódico e
sistemático. Deve ser pensado e elaborado de forma transparente e coletivo.
Também a mudança na forma de olhar para os problemas sociais, assim
como iniciativa e a autonomia para tomar atitudes diferenciadas e criativas,
que rompam com a acomodação e o senso comum. As formas de
avaliação em Sociologia devem acompanhar as próprias práticas de ensino
e de aprendizagem da disciplina desde que tenha clareza dos objetivos que
se pretende atingir.
REFERÊNCIAS
AZEVEDO R. Princípios de sociologia: pequena introdução ao estudo da
sociologia geral. São Paulo: Duas Cidades, 1973.
BOSI, E. Cultura de massa e cultura popular. Petrópolis: Vozes, 1981.
CHAUI, M. O que é ideologia. São Paulo: Brasiliense, 1997.
PRADO JUNIOR , Caio. História econômica do Brasil. São Paulo: Brasiliense,
1973.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da
Educação Básica Sociologia. Curitiba, SEED, 2008.
OLIVEIRA, P . S. Introdução à sociologia. São Paulo: Ática,2001.
PARANÁ, Inserção dos conteúdos de história e cultura afrobrasileira nos
currículos escolares. Curitiba, 2005.
241
l) LEM – Inglês
APRESENTAÇÃO
No decorrer das quatro séries do Ensino Fundamental (5ª a 8ª séries)
esperase com o ensino de Língua Estrangeira – Inglês que o aluno seja
capaz de reconhecer a importância da Língua Inglesa na Cultura Nacional,
notandoa como parte integrante de um universo multilíngüe e multicultural e
reconhecendo a aquisição de uma ou mais línguas por meio da produção
escrita, oral, verbal e não verbal. Percebendo as condições de produção
dos diferentes discursos que permeiam as relações sociais aproximando os
povos e conhecendo as diferentes culturas como fonte de informação e
prazer, valorizando seu espaço e sua história.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA:
INGLES
Ampliar a visão de mundo dos alunos, contribuindo para que se
tornem cidadãos mais críticos e reflexivos, comparando sua própria língua
com a língua estrangeira estudada, e conduzindoos a refinar a percepção
de sua própria cultura por meio do conhecimento da cultura de outros
povos. De acordo com as Diretrizes Curriculares para o ensino da língua
estrangeira no Estado do Paraná “as aulas configuram espaços nos quais
identidades são construídas conforme as interações entre professor e aluno e
pelas representações e visões de mundo que se revelam no dia a dia.
Objetivase que os alunos analisem as questões da nova ordem global, suas
implicações e que desenvolvam uma consciência crítica a respeito do papel
das línguas na sociedade”.
Ao final do Ensino Fundamental esperase que o aluno seja capaz de
usar a língua em situações de comunicação oral e escrita; vivencie na aula
de língua estrangeira formas de participação que lhe possibilite estabelecer
relações entre ações coletivas e individuais; compreenda que os significados
242
são sociais e historicamente construídos e, portanto, passíveis de
transformações na prática social; tenha maior consciência sobre o papel das
línguas na sociedade; reconheça e compreenda a diversidade lingüística e
cultural, bem como seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país.
Através dos Conteúdos Estruturantes com base em diversos textos
apresentados e de interesse do aluno com oportunidade de participar na
escolha, serão trabalhados os Conteúdos Específicos, envolvendo a leitura, a
oralidade e a escrita, tornandoos capazes de comunicarse com e em
diferentes formas discursivas, materializadas em diversos tipos de textos.
CONTEÚDOS POR SÉRIE / ANO
5ª SÉRIE
• Names of animals.
• Pronouns:
• ThisThat/Personal
• Pronouns: I, you, it
• Interrogat. Pronouns:
• WHAT/ Verb To be
• (affirmative form)
• Thank youthanks
• I am – I’m
• HiHeyHello
• Welcoming / greeting / thanking people.
• Asking/giving information
• Introducing oneself.
• Describing animals.
• Names of sports Personal Pronouns:he, she,we,they/
• Interrogative Pronoun: WHO /
• Verb To be (Interrogative form)
• Yes –Yeah Uhhuh
243
• Really?Oh, really?
• How niceGoodbye
• Bye – So long
• Introducing/thanking/greeting people.
• Asking/giving personal information.
• Saying goodbye. Describing people.
• Professionals
• Cardinal points
• Adjectives
• Titles: Mr.;Mrs.; Miss /
• The sounds of the vowel a
• Personal Pronouns
• WHAT – WHO
• Verb To be (Affirmat.Interrogat. forms)
• Nicknames Asking/giving personal and geographic information.
• Introducing people.
• Talking about accupations.
• Words related to a beach Interrogative
• pronoun:
• WHERE / To be (negative form)
• Yes/No question Hi; how do you do;
• Nice/glad to meet you. And you ? / What about you? Asking where
people are from /
• How people are.
• Introducing and being introduced.
• Cardinal numbers
• Phone numbers
• Room number
• Area code
• Demonstrat. Pronouns
244
• THESETHOSE
• Indefinite article:aan
• Pardon?/I beg your pardon?
• I’m sorry / very sorry / terribly sorry!
• Asking/giving information about
• numbers, courses, nationalities, area
• codes, names, surnames. Apologizing.
• Kinds of movies
• Opposites . Nationalities
• Streets/Avenues
• Identification Cards
• The sounds of the vowel e
• Demonstrat. Pronouns
• (Thisthatthesethose)
• Indefinite article: aan
• Yes/No questions
• Even and odd numbers Asking/giving information about
• phone numbers, addresses and
• nationalities. Filling identification
• cards out. Asking/
• Answering about opinions. Describing
• people and things.
• Words related to a
• birthday party
• Numbers
• Interrogat. Pronouns:
• HOW – HOW OLD
• Genitive case
• How old?/What age
• How are you? How’s
245
• everythings?
• How are things?
• Genitive case(’s)
• Wishing someone a happy birthday.
• Inviting someone in.
• Asking someone’s age. Expressing surprise/wellbeing/ uncertainly.
• Offering / receiving a present
• The family Numbers
• Halfdoubletriple
• Possessive adjectives Mother/mummy/mom mama. Father/daddy/
dad/papa
• Describing people. Naming family relationships.
• Words related to a bedroom / Opposites Numbers
• Mathematical expressions
• The sounds of the vowel i
• How + be
• Possessive adjectives
• The Genitive Case (’s; s’)
• Expressing opinions . Describing oneself.
• Describing species of dogs.
6ª SÉRIE
• Punctuation Capital/Small letters
• Abbreviations
• Percentage
• You’re Welcome/ Don’t mention it/ Not at all/ That’s OK
• Asking questions/Expressing opinions./ Learning to type./ Describing a
character./ Capitalizing./ Using percentage.
• Colors Verb to haveaffirmative/ One Ones
246
• What time is it?/ What is the time?/ Fifteen past/ a quarter past/half
past/nine thirty/ a.m. x p.m.. Expressing o pinions/surprise/
impatience/doubt. Describing
• a collection/ an invention Months/Opposites/ ShapesClocks
• The sounds of the
• vowel o/ Useful expressions
• Acronyms
• Verb to haveAffirmat.
• What’s your lucky number?(A number replacing a letter)
• Asking about differences.
• Describing elements. Identifying acronyms.Punctuating and
capitalizing.
• Reading/Recognizing an advertisement.
• Words related to a bus station/Parts of the day/Greetings/ Dates(years)
• Verbs of action
• The infinitive
• The –ing form
• Present Continuous (+ forms)
• Object pronouns A couple of – a few some
• Couple x pair
• Asking/giving information by using the present progressive.
• Talking about a bus travel.
• A phone call. Using formal greetings. Expressing dates.
• Orders
• Instructions
• Invitations
• Imperative Mood
• Question tags
• Don’t smoke – no smoking / get at – arrive at
• Giving orders/instructions.
247
• Talking about mistakes, directions, travel routes and preferences.
Confirming astatement. Using short answers.
• Words related to a pharmacy/perfumery
• Verbs of action
• The sounds of the vowel u
• There be –Infinitive The –ing formPresent
• Cont. Tense/Object pronouns/Imperative/ Question tags
• Dates Asking/giving information.
• Giving instructions/orders.
• Structures review. Reading/ Recognizing an advertisement.
• Words related to a stationery store
• Dollar x cent / Else
• Immediate Future
• The verb Can Adverbs of time Many – a lot of – lots of / Going to
Gonna
• Using polite requests. Doing
• shopping.
• Identifying quantifiers
• Talking about future actions.
• Writing a postcard.
• Words related to the classification of books at a library.
• Simple Present Tense
• Frequency adverbs
• Indefinite pronouns
• Do – make
• Each every
• Talking about proverbs and actions in the present tense.
• Describing a funny story.
• Asking information at a library.
• Words related to a Post Office agency
248
• Days of the week.
• The sound of th
• Ordinal numbers
• Simple Present – Immediate Future
• Interrogative pronoun: CannotCan’t
• Why – because
• Your lucky day of the week(A Asking/Giving information.Using
Why&because. Identifying streets, avenues and ordinal numbers.
Writing a Why number replacing a day)
• Structures review
7ª SÉRIE
• Words related to the teeth.
• Use x Wear
• Simple Present Tense Negative/Interrogative forms. – Plural of Nouns –
Interrogative pronoun: How Often
• Relative pronouns: That Who
• SayListen
• Thank God – Thank
• Goodness
• Thank Heavens
• Want toWanna
• Talking about a visit to the dentist.
• Asking how often something happens
• By using the present tense for questions and negations. Using sentences
with relative pronouns.
• Reading / Recognizing an advertisement
• Words related to a shop.
• Prices – Fruit
• The imperative Mood
249
• With Let.
• Prepositions: among – Between; by – on
• Maybe Perhaps
• Have – Eat Drink
• Making/Accepting an invitation.
• Asking what someone is going to order. Talking about
preferences/choices. Identifying names of fruits and logos.
• Words related to cold and flu: aches.
• Fractions
• The pronunciation of m and n . – Verbs of action
• Prepositions: amongbetween; byon
• Personal pronouns : That – Who / Ache – Pain / Late Later
• Asking about someone. Giving
• suggestions. Expressing fear.
• Apologizing. Using fractions.
• Identifying temperature scales and the symptoms of cold & flu.
• Reviewing structures.
• Words related to a travel agency.
• Months – Seasons Future Tense
• There will be Prepositions: from to
• Genitive case
• HereOver here
• Soon – Early
• Contacting a travel agency. Talking about plans. Telling a surprise.
Wishing a nice trip. Expressing actions in the future. Talking about
months and seasons.
• Words related to a hotel breakfast
• Reflexive pronouns
• By + reflexives
• Emphasizing pronouns
250
• Prepositions: at in
• Hotel – Inn – Hostel
• Every day / EverydayDaily
• Inviting people to serve themselves. Using reflexive and emphasizing
pronouns. Identifying prepositions of place ant time.
• Analyzing an advertisement.
• Words related to a kitchen. Weight systems. The pronunciation of the
letter h.
• Future Tense
• Frequency adverbs
• Prepositions: from – to at in
• Ordinal number in dates and titles
• Interacting with friends. Talking about foreign food. Analyzing a recipe.
Comparing weight systems Reviewing structures
• Signs of the zodiac To be – Past Tense
• There be – Past Tense
• Forms
• Mine My Talking about the signs of the zodiac. Using the past tense of
be and there be. Identifying the planets. Making selfdescriptions.
• Names of vegetables Past Continuous Tense
• Forms; Suffix –less
• Prepositions: below
• under
• How many –
• How much
• Also Too
• Identifying names of vegetables.
• Talking about food and health.
• Using the past progressive tense and quantifiers. Discussing about and
malnutrition. Making an interview
251
• Moon phases To be/There be Past How many – Talking about the
moon phases.
• The sounds of ai;au Possessive pronouns – Prepositions + …ing
• How much
• What Which
• Using verbs after prepositions. Identifying pronunciations of ai;au
• Reviewing structures.
8ª SÉRIE
Men’s and women’s
wear and footwear
Past Tense and Past
Participle of regular verbs
Forms Little – A little
Using regular verbs in questions,
statements and negations in the past.
Defining men’s and women’s wear.
Giving opinion about clothes.
Weapons and tools Past Tense and Past Participles irregular verbs Forms
Prefix un Few – A Few
B.C. – A.D.
Using irregular verbs in questions, statements and negations in the past.
Thanking someone by email.
Defining ancient weapons and tools.
Jewels
The sounds of ed
Useful expressions
Regular and Irregular verbs – Suffixes : en, ness – Question tags
Look for search
Identifying: names of jewels; shoe sizes; the pronunciation of –ed. Using
252
the past participle of verbs; tag questions. Reading about calendars.
Expressing preferences. Reviewing structures.
Meteorological terms
The Comparative of Superiority
Can May
Can – be able to
May–be allowed to
Identifying meteorological terms. Asking about the weather. Writing
news. Workout equipments The Superlative Whose Weights
and measures
Could – Might
Any Some
Talking about health problems; possessions. Identifying differences in measures
and weights. Asking and answering by using any and some. Understanding
asthma. Giving personal data.
The human body
The sounds of
ea; ee; ei; ia; ie
Useful expressions
Conditional and
Conditional Perfect
Tenses – Conditional sentences – Suffixes: y; able
Fewer Less Identifying the parts of the body; the sounds of ea;ee;ei;ia;ie.
Using
conditional sentences. Reading about history. Understanding nail infections
Writing about the past. Reviewing structures.
Musical instruments
Deceptive words
Present Perfect and
Present Perfect
253
Continuous
Havehave got
Have gone – have been to
Identifying names of musical
instruments. Using the Present Perfect Tense. Identifying deceptive words.
Understanding technical instructions. Expressing an opinion.
Flowers Must – Should _ So many – So much
Active and
Passive Voice
Identifying names of flowers; the meaning of must and should.
Recognizing an institution and a symbol. Using the passive voice.
Writing about festivities.
Signs – Deceptive words – The sounds
of oa;oo;ue;ui
Indefinite Pronouns Present Perfect and Present perfect
Continuous – Must – Should – Passive and
Another – Other Others
Identifying public signs. Talking about a trip by planes. Using indefinite
pronouns; other; another.
Identifying the pronunciation of oa; oo; ou; ue; ui. Understanding the Active
Voices alphabet of aviation. Analyzing a song. Reviewing structures.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA
INGLÊS
Metodologia desenvolvida na contextualização de estruturas, funções
da linguagem e vocabulário, por meio de assuntos de interesse dos alunos
dessa faixa etária. Comunicação oral, por meio de atividades em duplas ou
em grupos, enfatizando a interação aluno/aluno e professor/aluno. Prática
de leitura e produção de textos de diferentes gênero discursivos: literários,
científicos, informativos, entre outros, integrando comunicação escrita e oral.
254
Projetos extracurriculares que oferecem aos alunos a oportunidade de
transferir seus conhecimentos lingüísticos para outras áreas de conhecimento.
AVALIAÇÃO
Na oralidade deverão levar em consideração o conhecimento da
língua, a interação por meio do domínio da habilidade de leitura, através da
compreensão oral e produção de texto. Na leitura esperase que o aluno
seja capaz de ler, interpretar, compreender a mensagem transmitida em
vários tipos de textos como literários, científicos, propagandas, entrevistas. Na
escrita o aluno deverá produzir textos de acordo com sua faixa etária,
demonstrando seu conhecimento em relação à organização das idéias com
coerência e clareza.
BIBLIOGRAFIALIBERATO, Wilson. English in formation. São Paulo: FTD, 2005.PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes curriculares de Língua Estrangeira Moderna. Curitiba, 2008. MORENO, Eliete Canese; FARIA, Rita Brugin. Start Up. São Paulo. Ática, 2005.
255
m) Língua Estrangeira Moderna – Espanhol
APRESENTAÇÃO
Tendo em vista que o Brasil é o único país da América do sul que não
fala espanhol, e que apesar de exercer certa liderança entre seus vizinhos, é
uma ilha idiomática, é mais viável, por ser minoria, se adaptar do que exigir
uma adaptação de todo o restante da comunidade sulamericana.
Um outro motivo para se ensinar língua espanhola é o fato de o
espanhol se o segundo idioma culturalmente mais falado do mundo (por
mais de 400 milhões de pessoas), perdendo apenas para o inglês, inclusive
talvez seja essa a razão a qual as escolas prefiram o inglês em sua grade
curricular. Hoje com a globalização e a acirrada concorrência do mercado
de trabalho é perfeitamente viável até necessária a oportunizar o ensino de
mais um idioma muito absolvido pelo mercado profissional.
Um outro aspecto que pesa a favor do ensino de língua espanhola é a
semelhança estrutural com a língua portuguesa, aspecto devido ao fato de
ambos os idiomas derivarem do latim, isso de certa forma, facilita a
aprendizagem e atrai o discente, por despertar sua curiosidade. Podemos
dizer que com essa nova oferta de ensino podemos melhorar o currículo das
escolas e principalmente dos alunos, intensificar o intercambio cultural com
nossos vizinhos e evoluir na formação de cidadãos competitivos e eficientes.
OBJETIVOS GERAIS
Fazer com que o aluno conheça aspectos culturais de outros paises
sulamericanos;
Fazer com que o aluno conheça um pouco da cultura espanhola;
Desenvolver a compreensão de textos escritos em espanhol;
Desenvolver a escrita de pequenos textos em espanhol;
Compreensão auditiva de canções hispânicas e pequenos diálogos;
256
Praticar diálogos simples como: saudações, despedidas,
apresentações, e agradecimentos;
Perceber a importância da Língua espanhola para o mundo
globalizado;
Aprender diferenças gramaticais importantes entre o português e o
espanhol;
Aprender classes de palavras importantes como, por exemplo: verbos,
pronomes, artigos, numerais, e outras.
Entender porque é tão importante estudar espanhol.
CONTEÚDOS POR SÉRIE NO ENSINO MÉDIO
1º Ano
• Introdução ao espanhol;
Breve apanhado histórico sobre o, idioma castelhano;
• A causa de que el español es tan hablado
• El alfabeto
• Saludos despedidas y formas de agradecimientos;
Diálogos formal e informal;
• Pronombres personales;
• Vocabulario: las profesiones; objetos del aula; el vestuario; los
deportes; grados de parentescos; los animales; La naturaleza;
• Los artículos y contracciones;
• Conociendo de la España, Argentina, Paraguay, Uruguay y otros –
sistema de gobierno, moneda, y pasiones como: toreadas y fútbol;
• Películas españolas
• los mese del año
• Los números ordinales y cardinales
• Verbos ir y venir
257
• Variaciones lingüísticas entre el español de España y de América
• Verbos regulares en presente del indicativo
Verbos regulares de 1a conjugación
Verbos regulares de 2a conjugación
Verbos regulares de 3a conjugación
• Sustantivos y adjetivos
• Los pronombres posesivos
• Los adjetivos posesivos
• Películas españolas
• La diferencia de pronuncia de ll entre Argentina, España y Honduras
• Muy y mucho
• Las horas
• Conversaciones en español
• Introducción a la literatura española
Miguel de Cervantes
Camilo José Cela
Calderón de la Barca
Lope de Vega
Federico Gárcia Lorca
2º Ano
• El pretérito imperfecto de indicativo de los verbos regulares
• Vocabulario:
• El futuro imperfecto del indicativo de los verbos regulares
• Los adjetivos posesivos
• Vocabulario: cosas que hay en el barrio y en la cidad
• Pesos y medidas
• El uso de e (en vez de y)
• El uso u (en vez de o)
• La revolución española
258
• El Régimen totalitario de Francisco Franco
• La pintura y los pintores españoles
Guernica Pablo Picazo
El entierro del Conde de Orgaz El Greco
• El presente de indicativo – irregulares especiales
• Películas españolas e argentinas
• Los pronombres reflexivos
• Conversaciones en español
• El acento tónico
• El pretérito imperfecto de indicativo
• El pretérito perfecto simple – verbos regulares
• El pretérito perfecto compuesto – verbos regulares
• España y la iglesia católica
• La independencia e la revolución en América
Bolivar
El Che y Cuba de Fidel
• Expresiones populares
• Los pronombres posesivos
• Conversiones en español
• Reglas especiales de acentuación
• La literatura española
Miguel de Cervantes
Camilo José Cela
Federico Garcia Lorca
Lope de veja
Calderón de la Barca
METODOLOGIA DE ENSINO DE L.E.M. ESPANHOL
A condução da disciplina de língua espanhola deverá sempre ser feita
de forma, que o professor retome os aspectos fundamentais: de pronuncia,
259
compreensão auditiva e sobre tudo a fala; para que os conhecimentos
básicos sejam gradativamente, aula a aula, gravados na memória do aluno.
O professor deverá, sempre que possível, falar em espanhol para
passar segurança para o aluno, servir de exemplo estimulálo a tentar falar,
fazêlo perder a inibição natural de quem está começando a estudar uma
segunda Língua.
O uso de filmes de produção espanhola e/ou hispânica é fundamental
na familiarização da cultura estrangeira, assim como: música e textos
literários. Alem de utilizar esse material alternativo é necessário que o
professor cite exemplos e direcione possibilidades de enriquecimento, para
despertar a curiosidade e o interesse do aluno, estendendo assim a
aprendizagem para além da sala de aula.
Estipular momentos de conversão durante a aula é uma das maneiras
de desinibir o aluno, e na medida em que os alunos vão percebendo um
avanço, a necessidade de crescimento se tornará automática entre eles,
além disso, esses momentos dinamizarão a aula.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser feita no decorrer de cada aula o professor deve
atentarse para as percepções do aluno sobre o novo idioma, mas para
formalizar o processo de avaliação e fazer com que o aluno estude mais é
pertinente fazer avaliações oral e escrita: provas relatórios sobre filmes,
pesquisas, interpretações musicais, etc.
O processo de avaliação deve priorizar mecanismos que percebam se
o aluno está envolvido com a nova Língua e tentando pensar no novo
idioma, produzindo enunciados escritos ou falados sem tentar relacionar
com o idioma português.
REFERÊNCIAS
260
PARANÁ, Diretrizes curriculares de Língua Estrangeira Moderna para o Ensino
Fundamental. Curitiba, 2008.
GARCÍA, María De Los Ángeles J.; HERNÁNDEZ, Josephine Sánchez. Espñol sin
fronteras – 2a edição vol.1. curso de lengua española ed scipione – São Paulo
2000.
GARCÍA, María De Los Ángeles J.; HERNÁNDEZ, Josephine Sánchez. Espñol sin
fronteras – 2a edição vol.2. curso de lengua española ed scipione – São
Paulo, 2000.
BRUNO, Fátima Cabral; MENDOZA, Maria Angélica – Hacia el Español.
5Aedição – São Paulo: Saraiva 2001
EQUIPE DE PROFESSORES DA UNIVESIDADE DE SALAMANCA. Español Para
Todos vol. 2 pg. 80São Paulo: Ática 2003.
HERMOSO, Alfredo Gonzáles Conjugar es fácil en español de España y de
América. Ed. Edelsa.
261
COLÉGIO ESTADUAL DE GUARAITUBA
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
NRE – ÁREA METROPOLITANA NORTE
CENTRO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS MODERNAS
PROPOSTA PEDAGÓGICO CURRICULAR
CURSO BÁSICO DE LÍNGUA ESPANHOLARua Carlos Alberto Dugonski, 76. Jardim Viviane – Colombo – PR Fone: (41) 36663335
email: [email protected] webpage: http://www.cbxguaraituba.seed.pr.gov.br
Autorização de funcionamento do Ensino Fundamental: Resolução n.° 3739/82
Reconhecimento do Ensino Fundamental: Resolução n.° 550/91
Autorização de funcionamento do Ensino Médio: Resolução nº 3582/10
COLOMBO
2010
262
CURSO BÁSICO DE LÍNGUA INGLESA
CENTRO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS MODERNAS
PROPOSTA CURRICULAR
JUSTIFICATIVA
Tendo em vista que o Brasil é o único país da América do sul que não
fala espanhol, e que apesar de exercer certa liderança entre seus vizinhos, é
uma ilha idiomática, é mais viável, por ser minoria, se adaptar do que exigir
uma adaptação de todo o restante da comunidade sulamericana.
Um outro motivo para se ensinar língua espanhola é o fato de o
espanhol se o segundo idioma culturalmente mais falado do mundo (por
mais de 400 milhões de pessoas), perdendo apenas para o inglês, inclusive
talvez seja essa a razão a qual as escolas prefiram o inglês em sua grade
curricular. Hoje com a globalização e a acirrada concorrência do mercado
de trabalho é perfeitamente viável até necessária a oportunizar o ensino de
mais um idioma muito absolvido pelo mercado profissional.
Um outro aspecto que pesa a favor do ensino de língua espanhola é a
semelhança estrutural com a língua portuguesa, aspecto devido ao fato de
ambos os idiomas derivarem do latim, isso de certa forma, facilita a
aprendizagem e atrai o discente, por despertar sua curiosidade. Podemos
dizer que com essa nova oferta de ensino podemos melhorar o currículo das
escolas e principalmente dos alunos, intensificar o intercambio cultural com
nossos vizinhos e evoluir na formação de cidadãos competitivos e eficientes.
OBJETIVOS GERAIS
Fazer com que o aluno conheça aspectos culturais de outros paises
sulamericanos;
Fazer com que o aluno conheça um pouco da cultura espanhola;
Desenvolver a compreensão de textos escritos em espanhol;
Desenvolver a escrita de pequenos textos em espanhol;
263
Compreensão auditiva de canções hispânicas e pequenos diálogos;
Praticar diálogos simples como: saudações, despedidas,
apresentações, e agradecimentos;
Perceber a importância da Língua espanhola para o mundo
globalizado;
Aprender diferenças gramaticais importantes entre o português e o
espanhol;
Aprender classes de palavras importantes como, por exemplo: verbos,
pronomes, artigos, numerais, e outras.
Entender porque é tão importante estudar espanhol.
CONTEÚDOS POR SÉRIE NO ENSINO MÉDIO
1º Ano
• Introdução ao espanhol;
Breve apanhado histórico sobre o, idioma castelhano;
• A causa de que el español es tan hablado
• El alfabeto
• Saludos despedidas y formas de agradecimientos;
Diálogos formal e informal;
• Pronombres personales;
• Vocabulario: las profesiones; objetos del aula; el vestuario; los
deportes; grados de parentescos; los animales; La naturaleza;
• Los artículos y contracciones;
• Conociendo de la España, Argentina, Paraguay, Uruguay y otros –
sistema de gobierno, moneda, y pasiones como: toreadas y fútbol;
• Películas españolas
• los mese del año
• Los números ordinales y cardinales
• Verbos ir y venir
264
• Variaciones lingüísticas entre el español de España y de América
• Verbos regulares en presente del indicativo
Verbos regulares de 1a conjugación
Verbos regulares de 2a conjugación
Verbos regulares de 3a conjugación
• Sustantivos y adjetivos
• Los pronombres posesivos
• Los adjetivos posesivos
• Películas españolas
• La diferencia de pronuncia de ll entre Argentina, España y Honduras
• Muy y mucho
• Las horas
• Conversaciones en español
• Introducción a la literatura española
Miguel de Cervantes
Camilo José Cela
Calderón de la Barca
Lope de Vega
Federico Gárcia Lorca
2º Ano
• El pretérito imperfecto de indicativo de los verbos regulares
• Vocabulario:
• El futuro imperfecto del indicativo de los verbos regulares
• Los adjetivos posesivos
• Vocabulario: cosas que hay en el barrio y en la cidad
• Pesos y medidas
• El uso de e (en vez de y)
• El uso u (en vez de o)
• La revolución española
265
• El Régimen totalitario de Francisco Franco
• La pintura y los pintores españoles
Guernica Pablo Picazo
El entierro del Conde de Orgaz El Greco
• El presente de indicativo – irregulares especiales
• Películas españolas e argentinas
• Los pronombres reflexivos
• Conversaciones en español
• El acento tónico
• El pretérito imperfecto de indicativo
• El pretérito perfecto simple – verbos regulares
• El pretérito perfecto compuesto – verbos regulares
• España y la iglesia católica
• La independencia e la revolución en América
Bolivar
El Che y Cuba de Fidel
• Expresiones populares
• Los pronombres posesivos
• Conversiones en español
• Reglas especiales de acentuación
• La literatura española
Miguel de Cervantes
Camilo José Cela
Federico Garcia Lorca
Lope de veja
Calderón de la Barca
METODOLOGIA DE ENSINO DE L.E.M. ESPANHOL
A condução do curso de língua espanhola deverá sempre ser feita de
forma, que o professor retome os aspectos fundamentais: de pronuncia,
266
compreensão auditiva e sobre tudo a fala; para que os conhecimentos
básicos sejam gradativamente, aula a aula, gravados na memória do aluno.
O professor deverá, sempre que possível, falar em espanhol para
passar segurança para o aluno, servir de exemplo estimulálo a tentar falar,
fazêlo perder a inibição natural de quem está começando a estudar uma
segunda Língua.
O uso de filmes de produção espanhola e/ou hispânica é fundamental
na familiarização da cultura estrangeira, assim como: música e textos
literários. Alem de utilizar esse material alternativo é necessário que o
professor cite exemplos e direcione possibilidades de enriquecimento, para
despertar a curiosidade e o interesse do aluno, estendendo assim a
aprendizagem para além da sala de aula.
Estipular momentos de conversão durante a aula é uma das maneiras
de desinibir o aluno, e na medida em que os alunos vão percebendo um
avanço, a necessidade de crescimento se tornará automática entre eles,
além disso, esses momentos dinamizarão a aula.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser feita no decorrer de cada aula o professor deve
atentarse para as percepções do aluno sobre o novo idioma, mas para
formalizar o processo de avaliação e fazer com que o aluno estude mais é
pertinente fazer avaliações oral e escrita: provas relatórios sobre filmes,
pesquisas, interpretações musicais, etc.
O processo de avaliação deve priorizar mecanismos que percebam se
o aluno está envolvido com a nova Língua e tentando pensar no novo
idioma, produzindo enunciados escritos ou falados sem tentar relacionar
com o idioma português.
REFERÊNCIAS
267
PARANÁ, Diretrizes curriculares de Língua Estrangeira Moderna para o Ensino
Fundamental. Curitiba, 2008.
GARCÍA, María De Los Ángeles J.; HERNÁNDEZ, Josephine Sánchez. Espñol sin
fronteras – 2a edição vol.1. curso de lengua española ed scipione – São Paulo
2000.
GARCÍA, María De Los Ángeles J.; HERNÁNDEZ, Josephine Sánchez. Espñol sin
fronteras – 2a edição vol.2. curso de lengua española ed scipione – São
Paulo, 2000.
BRUNO, Fátima Cabral; MENDOZA, Maria Angélica – Hacia el Español.
5Aedição – São Paulo: Saraiva 2001
EQUIPE DE PROFESSORES DA UNIVESIDADE DE SALAMANCA. Español Para
Todos vol. 2 pg. 80São Paulo: Ática 2003.
HERMOSO, Alfredo Gonzáles Conjugar es fácil en español de España y de
América. Ed. Edelsa.
268
COLÉGIO ESTADUAL DE GUARAITUBA
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
NRE – ÁREA METROPOLITANA NORTE
CENTRO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS MODERNAS
PROPOSTA PEDAGÓGICO CURRICULAR
CURSO BÁSICO DE LÍNGUA INGLESARua Carlos Alberto Dugonski, 76. Jardim Viviane – Colombo – PR Fone: (41) 36663335
email: [email protected] webpage: http://www.cbxguaraituba.seed.pr.gov.br
Autorização de funcionamento do Ensino Fundamental: Resolução n.° 3739/82
Reconhecimento do Ensino Fundamental: Resolução n.° 550/91
Autorização de funcionamento do Ensino Médio: Resolução nº 3582/10
COLOMBO
2010
269
CURSO BÁSICO DE LÍNGUA INGLESA
CENTRO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS MODERNAS
PROPOSTA CURRICULAR
JUSTIFICATIVA
O idioma inglês está a cada dia, mais presente em nossa vida
contemporânea, e vem se mostrando como importante meio de
comunicação no mundo globalizado em que vivemos. Conhecer essa língua
hoje é, portanto, condição para se sentir inserido nessa realidade e dela
participar ativamente. Além disso, a língua estrangeira contribui na formação
da cidadania e também ao acesso à diversidade cultural dos povos
promovendo, reconhecendo e a valorizando o papel do indivíduo como
agente transformador de mundo.
OBJETIVOS GERAIS
• Identificar no universo que cerca a língua inglesa, como instrumento
comercial e cultural, nos diferentes mecanismos de comunicação,
percebendoa como parte integrante de um mundo plurilíngüe e
compreendendo seu papel hegemônico em determinado momento
histórico;
• Refletir sobre os costumes ou maneiras de agir e interagir as visões de
seu próprio mundo, possibilitando maior entendimento de um mundo
plural e de seu próprio papel como cidadão de seu país e do mundo;
• Reconhecer que o aprendizado da língua inglesa possibilita o acesso a
bens culturais da humanidade construído em outras partes do mundo;
• Formar conhecimento sobre a organização textual, aplicando a
linguagem nas situações comunicativas, tendo como referencial os
conhecimentos da língua materna;
• Desenvolver o espírito crítico no uso da língua estrangeira que está
aprendendo;
270
• Valorizar a leitura como fonte de informação e prazer, utilizandoa
como meio de acesso ao mundo do trabalho.
• Ampliar a visão de mundo, contribuindo para que se tornem
cidadãos mais críticos e reflexivos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
• Fazer com que o aluno conheça um pouco da cultura inglesa e norte
americana, e de outros países de língua inglesa oficial;
• Desenvolver a compreensão de textos escritos em língua inglesa;
• Desenvolver a escrita de pequenos textos em inglês;
• Compreensão auditiva de canções e pequenos diálogos;
• Praticar diálogos como: saudações, despedidas, apresentações,
agradecimentos, convites, expressar preferências e sentimentos.
• Aprender semelhanças diferenças gramaticais entre o português e o
inglês;
• Produzir textos de acordo com os gêneros textuais trabalhados.
• Ler gêneros textuais diversos de maneira autônoma de forma a
desenvolver a competência da leitura.
• Tradução e interpretação de texto em língua inglesa.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR ANO
1º ANO
• Greetings;
• Verb To Be Present;
• Adjectives;
• Profession;
• Demonstrative Pronouns;
• School Objects;
• Animals;
271
• Food;
• Colors;
• Numbers;
• Plural of nouns;
• Adjectives Nouns;
• Possessive pronouns;
• Prepositions;
• Present Continuous;
• Can e May;
• Immediate Future;
• Simple Future;
• Cognatos;
• Simple Present (Do, Does, Don’t, Doesn’t);
• Modal auxiliary verbs;
• Adverbs of Frequency;
• Regular and Irregular Verbs.
2ª ANO
• Different meanings of: as, so, too;
• Countable and uncountable nouns;
• Plural (irregular e exceções);
• Indefinite pronouns (someone, anyone, everyone, something, anything,
nothing everything);
• False friends;
• Simple Past (Verb To Be, Verb There To Be);
• Past Continuous;
• Present Perfect Tense;
• Simple Past;
• Comparatives: inferiority, superiority , superlatives;
272
• Relative pronouns (while, the same as, such as, but/however, therefore,
yet)
• Phrasal verbs;
• Question Tags.
METODOLOGIA
Metodologia será desenvolvida para a contextualização de estruturas,
funções da linguagem e vocabulário a partir de diferentes gêneros da
textualidade. Comunicação oral, por meio de atividades em duplas ou em
grupos, enfatizando a interação aluno/aluno e professor/aluno. Prática de
leitura e produção de textos de diferentes gêneros discursivos: literários,
científicos, informativos, entre outros, integrando comunicação escrita e oral.
O aluno construindo o conhecimento através do confronto das formas
discursivas da língua materna com a língua inglesa. Método este que
enfatiza a reflexão na construção do significado. Esse processo deve
conscientizar o aluno de que a língua estrangeira é uma outra possibilidade
de se entender o mundo.
Textos, num sentido amplo, envolvendo também os diversos recursos
midiáticos, são o ponto de partida das aulas de língua inglesa (diferentes
gêneros textuais como: publicitários, jornalísticos, literários, informativos, de
opinião, etc.; onde serão ressaltadas as suas diferenças estruturais e
funcionais, a autoria, bem como ao caráter do público a que se destina;
sempre postos como uma reflexão individual e coletiva, para chegar à
solução do problema por meio de atividades significativas e motivadoras. A
leitura (reading), compreensão e interpretação de texto, e a produção de
pequenos textos são uma constante nas aulas para apropriação do
vocabulário.
A oralidade (speaking) para incentivar os alunos a expressarem suas
ideias em LE, dentro de suas limitações e possibilidades. Exercícios orais tendo
como objetivo a familiarização com os sons específicos da língua inglesa.
273
Articulação dos conteúdos com situações cotidianas, objetivando relacionar
os vários saberes do aluno com a experimentação da língua.
AVALIAÇÃO
Na oralidade deverão levar em consideração o conhecimento da
língua, a interação por meio do domínio da habilidade de leitura, através da
compreensão oral e produção de texto. Na leitura esperamos que o aluno
seja capaz de ler, interpretar, compreender a mensagem transmitida em
vários tipos de textos como literários, científicos, propagandas, entrevistas. Na
escrita o aluno deverá produzir textos, demonstrando seu conhecimento em
relação à organização das ideias com coerência e clareza e uso de
vocabulário apropriado.
Critérios Gerais de Avaliação
• Ler, Interpretar, traduzir e produzir diferentes gêneros textuais em língua
inglesa
• Expressarse apresentando ideias com clareza em língua inglesa.
REFERÊNCIAS
LIBERATO, Wilson. English in formation. São Paulo: FTD, 2005.
MARQUES, Amadeu. Inglês Série Novo Ensino Médio. Editora Ática. 2004.
MORENO, Eliete Canese; FARIA, Rita Brugin. Start Up. São Paulo. Ática, 2005.
PARANÁ, Diretrizes curriculares de Língua Estrangeira Moderna. Curitiba, 2008.
274