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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO UNIDADE DE EDUCAÇÃO INFANTIL “CURUMIM”

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

 

UNIDADE DE EDUCAÇÃO INFANTIL “CURUMIM”

 

 

 

 

INDAIAL

2016

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I – HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO

A Unidade de Educação Infantil Professor Mário Bonessi foi fundada no dia 02 de abril

de 2004. Desde a sua fundação, esteve em parceria com a Escola Básica Municipal Professor Mário

Bonessi, onde contava com 86 educandos que frequentavam as turmas de 02, 03, 04 e 05 Anos.

Criada a pedido da comunidade do bairro Benedito que atendia em horário escolar.

No dia 06 de março de 2006, de acordo com o decreto nº. 527/06, na gestão do então

prefeito Olímpio Tomio, tornou-se uma instituição independente, com Associação de Pais e

Professores própria, e em espaço locado pela prefeitura (antiga chácara do Dr. Schitz) e passou a ser

denominada Unidade de Educação Infantil Curumim, nome dado em homenagem aos primeiros

habitantes das terras indaialenses, os índios, situada na rua Três Corações, nº 1435, bairro Benedito,

cidade de Indaial.

A partir de então teve o aumento do número de matrículas, pois passou a atender em

horário diferenciado, ou seja, incluindo o período integral e atendendo crianças de zero (0) a cinco

(05) anos de idade. A primeira coordenadora foi a professora Carla Alexandra Weis, admitida em

caráter temporário, com habilitação em Normal Superior, residente na cidade de Timbó, atuando de

2004 a 2008. Em 2009 assumiu a coordenação a professora Soeli T. C. Bertelli, efetiva nesta

Unidade, com habilitação em Pedagogia e especialização em Formação Pedagógica e Gestão da

Educação (até a data de hoje.).

No inicio do ano de 2014 passou a sediar em novo endereço, na rua Juiz de Fora,

número 212, no mesmo bairro, em propriedade locada com capacidade para trezentos e quatro,

sendo oficialmente inaugurada pelo atual Prefeito Sr. Sergio Almir dos Santos, em 16 de março de

2016.

II – FINS E OBJETIVOS DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

O Projeto Político Pedagógico está sujeito a mudanças por fazer parte de um processo

contínuo em busca da qualidade em educação, estando em constante reorganização. É com base

nessa busca que a Unidade de Educação Infantil Curumim assenta seus princípios educativos,

articulando com os eixos direcionadores da Educação Municipal que visam garantir o acesso, a

permanência e o sucesso da criança, a gestão democrática e a valorização profissional dos

educadores.

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Incorporar em nossas posturas pedagógicas as dimensões que nos torna seres humanos

melhores, tendo a certeza de que as mudanças significativas procedem de conquistas e

transgressões, na busca de tempos e espaços educativos oportunos para que o processo educativo se

efetive.

Visamos à possibilidade de proporcionar e ampliar as experiências das crianças,

favorecendo o desenvolvimento integral, respeitando a individualidade e a cultura, promovendo um

ambiente desafiador que possibilite a liberdade de expressão, onde possa interagir com o mundo ao

seu redor, levando-a a expressar-se e fazer descobertas significativas, estimulando-as a adquirir

autonomia na solução de problemas, onde o desenvolvimento se dá através da organização dos

espaços e tempos.

 Estimular a criança através de atividades lúdicas, a partir de estratégias devidamente

amparadas em meios materiais e físicos, que permitam estabelecer um ambiente favorável de

relações em nível individual e coletivo, possibilitando a mesma, exteriorizar suas tendências

naturais, suas vivências pessoais e seus sentimentos.

 O Projeto Político Pedagógico traça uma direção, um rumo. É uma ação intencional

com sentido explícito, com compromisso definido coletivamente. A ação conjunta com a entidade

mantenedora é imprescindível para uma caminhada que procura criar e recriar maneiras de trabalhar

de forma dinâmica, promovendo formação continuada dos educadores, o aprimoramento das

propostas educacionais e do fazer pedagógico, proporcionando uma educação de qualidade,

humanizadora, buscando integrar comunidade e escola.

Sabemos que é preciso caminhar, ou seja, avaliar, problematizar, planejar, executar e

reavaliar. Este é um processo contínuo e espiral, que possibilita a superação das dificuldades e o

aprimoramento da qualidade na educação. É caminhando, mesmo em tropeços e acertos, que

conseguimos modificar estruturas, rever nossa postura e crescer coletivamente.

III – CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO INFANTIL

Compreendemos a Educação Infantil como um direito proporcionado à criança ao

desenvolvimento integral, físico, cognitivo e psicológico, numa prática sustentada em conhecimento

científico e metodológico, com possibilidades de acertos e erros através de situações estimulantes e

desafiadoras, em acordo com a Resolução nº5 de 17 de dezembro de 2009, que fixa as Diretrizes

Curriculares para a Educação Infantil, como dever de garantir a criança: condições e recursos para

que as crianças usufruam seus direitos civis, humanos e sociais; a responsabilidades de compartilhar

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e complementar a educação e cuidado das crianças com as famílias; a possibilidade de convivência

entre crianças e adultos e crianças quanto à ampliação de saberes e conhecimentos de diferentes

naturezas; promover a igualdade de oportunidades educacionais entre crianças de diferentes classes

sociais no que se refere ao acesso a bens culturais e às possibilidades de vivência da infância;

construir novas formas de sociabilidade e de subjetividade comprometidas com a ludicidade, a

democracia, a sustentabilidade do planeta e com o rompimento de relações de dominação etária,

socioeconômica, étnico-racial, de gênero, regional, lingüística e religiosa.

A transformação em relação à infância na história da humanidade, bem como a

construção da história da educação no Brasil, nos desafia constantemente a novas reflexões e a criar

diversidade de estratégias possíveis para solução de problemas, com isso passamos a conceber a

infância como sendo um momento único, deixando de lado a mudança de uma visão romântica,

adultocêntrica e assistencialista de criança como um ser em crescimento, passivo, incompleto e

desprotegido, para uma criança plural, ativa, cidadã, completa em suas singularidades, um ser social

e sujeito de diretos.

Entendemos como criança o indivíduo que não tem completo doze anos de idade e que

ser criança não significa necessariamente ter infância. Conceituamos a infância como direito de

fazer experimentos, de possuir curiosidades e desejos e de ter a capacidade de criar estratégias para

sua própria orientação simbólica, afetiva, cognitiva, social e pessoal.

Desta maneira, percebemos a criança como um sujeito social e histórico e

profundamente marcado pelo meio em que se desenvolve, tendo sua primazia na família, apesar da

multiplicidade de interações que estabelece com outras instituições sociais.

Neste processo de interações, a criança sente e pensa o mundo de um jeito singular,

revelando seu esforço para compreender tudo o que vive as relações contraditórias que presencia e

explicitar as condições de vida a que estão submetidas desejos e anseio.

A Unidade de Educação Infantil Curumim tem como fundamento a compreensão de que

a criança deve ser o foco principal das decisões e ações dos profissionais que fazem parte do seu

dia-a-dia. Partimos do pressuposto que a função da Educação Infantil é a de promover e assegurar o

bem-estar, o crescimento e o desenvolvimento na primeira infância, atendendo os interesses das

crianças, respeitando a cultura em que se encontram e, ainda, ampliando permanentemente as

fronteiras desse universo.

Portanto pensamos e agimos com a educação infantil de forma que possamos

aconchegar todas estas reflexão sobre criança, infância e educação, na tentativa diária de torná-los

real.

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IV – ESPAÇO FÍSICO, INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS.

Nossa Unidade possui espaço externo consideravelmente grande, com gramados, parque

com escorregadores, gangorras, balanços e casinhas, cama elástica e parque exclusivo para crianças

de 0 a 03 anos composto por balanços, escorregadores, gramado sintético e barco para uso de tintas

e outras texturas liquidas e pastosas. Aproveitamos o que a natureza nos oferece para manter a

criança em contato e interagindo de várias formas com ela, como: brincar na chuva, na lama, areia,

poças d’água, árvores e banho de mangueira.

Na área interna dispomos de oito salas para atendimento as crianças, sendo seis delas

com banheiro, sala dos funcionários, de hora atividade, amplo refeitório, almoxarifado, secretaria,

cozinha, depósito de alimentos, área de serviço, banheiro para funcionários e crianças e um espaço

coberto para atividades em dias chuvosos ou de calor intenso.

As instalações e equipamentos estão adequados, sendo os reparos feitos quando

necessários.

V – ORGANIZAÇÃO DE GRUPOS E RELAÇÃO PROFESSORES/ CRIANÇA

A formação dos grupos é realizada com base na idade das crianças, reunidas assim em

turmas denominadas como: turmas de 0, 01, 02, 03, 04, e 05 anos.

As educadoras têm o número determinado de crianças de acordo com a metragem das

salas, sendo que cada criança ocupa um metro e trinta quadrado, ou também usamos com

determinante para a quantidade de crianças por educadoras o Decreto nº 578, de 08 de abril de

2009, no artigo 10.

As turmas são formadas por faixa etária e tem uma professora referência por turma  e

um professor de Educação Física para as turmas de 04 e 05 anos, sendo três aulas de educação física

por semana em cada turma. Estes profissionais têm função de cumprir com o seu planejamento de

forma clara e objetiva atendendo as necessidades das crianças e proporcionando um espaço

pedagogicamente dinâmico, oportunizando a interação e a manifestação dos desejos da criança.

Todas as professoras  possuem curso superior completo em Pedagogia ou Normal Superior.

As turmas de 0 a 3 anos tem uma auxiliar em cada período para ajudar no cuidar e

educar, sob responsabilidade da professora da turma, exceto nos momentos de intervalo, que

corresponde das onze e trinta horas às treze horas, horário de intervalo dos professores e das

dezessete horas às dezoito e trinta horas.

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A relação professor/criança deve ser harmoniosa e a professora/auxiliar precisa estar

atenta as necessidades e dificuldades de cada criança, tratando-a com respeito.

VI – RELAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS ESPECIFICANDO CARGOS, FUNÇÕES,

HABILITAÇÕES E NÍVEIS DE ESCOLARIDADE.

É possibilitada aos profissionais da Educação Infantil formação continuada, através da

Secretaria Municipal de Educação, para promover a autonomia docente, buscando situações reais e

significativas para as crianças através do planejamento, a harmonia do grupo de trabalho e a busca

coletiva para solução de problemas e a reestruturação do ambiente. O trabalho é conjunto, integrado

e todos necessitam estar comprometidos com o processo e resultados. A formação continuada

oferecida aos profissionais é importante e sendo está mais um  instrumento a auxiliar  no

desenvolvimento e avaliação da prática pedagógica.

A equipe é composta por uma diretora e uma auxiliar de direção cuja função é assumir o

compromisso de estabelecer relações da instituição com a comunidade, a organização do trabalho

realizado internamente entre os funcionários e crianças e o encaminhamento de soluções de

problemas do cotidiano, objetivando o melhor para o desenvolvimento da função pedagógica.

Um pedagogo para acompanhar o pessoal e os recursos da instituição educacional;

promover a articulação com as famílias e a comunidade; acompanhar o processo de

desenvolvimento das crianças, em colaboração com os docentes e as famílias; elaborar, acompanhar

e avaliar os planos e projetos voltados para o desenvolvimento do sistema de ensino e da instituição

educacional em todos os aspectos para um melhor desenvolvimento pedagógico.

As professoras em um total de quatorze profissionais, todas com Ensino Superior

completo que atendem as necessidades das crianças sob sua responsabilidade; planeja, executa e

avalia atividades pedagógicas que visem cumprir os objetivos do processo de ensino e

aprendizagem das crianças, executando toda atividade inerente a sua função.

As auxiliares de creche constituem um grupo de dez profissionais, todas com Ensino

Médio completo que atendem as necessidades das crianças e dá assistência ao trabalho pedagógico

desenvolvido pela professora, executando toda atividade inerente a sua função.

São três cozinheiras que preparam os alimentos, de acordo com cardápio elaborado pelo

nutricionista do município. A organização e  limpeza do espaço utilizado é realizada por duas

serventes (terceirizado) e uma zeladora.

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A fonoaudióloga, psicóloga e o nutricionista, (equipe de Apoio), também são

profissionais atuantes e de grande importância para o bom funcionamento das atividades

desenvolvidas e cooperadores ao alcance dos objetivos que propomos.

- FUNCIONÁRIOS

QUADRO DE FUNCIONÁRIOSN° FUNCIONÁRIO FUNÇÃO FORMAÇÃO C.H.

         1 Adelor Tomelin Professor Graduação em Educação Física 20h Efetivo2 Adorildes Paverkieviz Merendeira Ensino Fundamental 40h Efetivo3 Adriane S. R. Ros Professora Graduação em Pedagogia 40h4 Alaídes Trombelli Auxiliar Ensino Médio 40h Efetivo

5Anderson Luiz Schmitt Pedagogo Graduação em Pedagogia com Especialização 40h Efetivo

6 Andressa J. Felippe Auxiliar Ensino Médio - Magistério 40h Efetivo7 Angela Ferrari Professora Graduação em Pedagogia 40h Efetivo8 Carla J. S. de Oliveira Professora Graduação em Pedagogia com Especialização 40h9 Daniela B. E. Martins Professora Graduação em Pedagogia com Especialização 20h

10 Daniele S. Nascimento Servente Ensino Fundamental - Terceirizado Minister 40h11 Daniella Smitek Professora Graduação em Ensino Superior com Especialização 40h Efetivo12 Geltrudes Pereira Zeladora Ensino Fundamental 40h Efetivo13 Gessi A. Iaginski Auxiliar Ensino Médio 40h Efetivo14 Gracielle Bell Professora Graduação em Pedagogia 40h15 Guiomeri C. F. Maass Professora Graduação em Pedagogia com Especialização 40h Efetivo16 Isabel A. Ribeiro Auxiliar Graduação em Pedagogia 40h Efetivo17 Jenny J. J. Krieser Professora Graduação em Pedagogia 20h Efetivo18 Juliana B. Kindlein Auxiliar Ensino Médio 40h Efetivo19 Luciana dos Santos Professora Graduação em Pedagogia com Especialização 40h Efetivo20 Márcia de Oliveira Auxiliar Graduação em Pedagogia 40h Efetivo21 Marcia Zanardi Merendeira Ensino Médio 40h Efetivo22 Maria S. B. Cardoso Professora Graduação em Pedagogia 40h Efetivo23 Marlise D. da Silva Servente Ensino Fundamental - Terceirizado Minister 40h24 Michael Senem Professor Graduação em Educação Física 20h25 Perpétua R. de Mattos Auxiliar Ensino Médio 40h Efetivo26 Raquel Holnik Auxiliar Ensino Médio 40h Efetivo27 Renata dos Santos Aux. Direção Graduação em Pedagogia com Especialização 40h Efetivo28 Soeli T. C. Bertelli Diretora Graduação em Pedagogia com Especialização 40h Efetivo29 Sonia M. Jacyszyn Auxiliar Ensino Médio 40h Efetivo30 Suelen M. Pereira Cozinheira Ensino Fundamental - Terceirizado Minister 40h31 Sueli Valcanaia Professora Graduação em Pedagogia - Professora Substituta 20h32 Viviane dos S. Sotero Professora Graduação em Pedagogia com Especialização 40h33 Yasmin Alana Duwe Auxiliar Ensino Médio - Magistério 40h Efetivo

VII – REGIME DE ATENDIMENTO

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Em 2015, no mês de fevereiro, a Unidade atende crianças de 0 à 5 anos que frequentam

da turma de 0 ano a turma de 05 anos, totalizando oito turmas, sendo duas de cinco anos (sendo

composta por crianças que completam seis anos após 31 de março do decorrente ano), duas turmas

com crianças de quatro anos e outras sendo uma por idade. Atualmente realiza o atendimento no

horário das 05h30min às 18h30min, tendo 61 crianças no período matutino, compreendido das

07h30min às 11h30min, 63 no período vespertino, das 13h00min às 17h00min e 82 no período

integral, das 05h30min às 18h30min totalizando 304 vagas.

A Unidade também trabalha em regime de plantão, (vem para a Unidade somente as

crianças que os pais têm declaração de emprego atualizada e não tem com quem deixar o filho

nestes horários), quando o Poder Público decreta ponto facultativo e duas semanas do mês de julho.

Os responsáveis devem assinar a lista com antecedência que fica a disposição junto a secretaria da

Unidade. As datas em que os plantões são realizados constam na agenda que cada criança recebe

assim, os pais ficam atentos a estas datas. Nestes casos é realizada escala entre os funcionários,

independente da função que exercem, e no mês de julho é realizada escala onde cada funcionário

tem recesso conforme definido pela Secretaria Municipal de Educação. O recesso no mês de julho é

planejado com antecedência.

O ingresso da criança na Unidade geralmente passa por uma lista de espera, pois a

quantidade de vagas não é suficiente para atender a demanda do bairro, exceto para crianças de

quatro e cinco anos que tem matricula obrigatória.

A carga horária do calendário escolar anual, para faixa etária de 4 (quatro) a 5 (cinco)

anos, será de no mínimo 800 horas e no mínimo 200 dias letivos (LDB). Sendo obrigatória anos a

freqüencia de 60% (sessenta) do total de horas.

A organização das turmas deve ser flexível, decorrendo da demanda, realidade e

especificidades da Instituição. Podendo ser organizadas por faixa etárias (1 ano, 2 anos, etc.) ou

envolvendo mais idades, o que caracteriza as turmas mistas (1 a 2 anos, 2 a 3 anos, etc.), não

excedendo a relação professor/criança

O horário de entrada e saída das crianças nesta Unidade deve ser verificado pelos

profissionais e os abusos, de saídas e entradas fora do horário estabelecido no ato da matrícula,

devem ser comunicados a direção para tomada de atenção junto aos responsáveis pela criança.

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VIII - PLANEJAMENTO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

a) Organização do tempo e espaço

Os profissionais responsáveis pelo momento do sono devem permanecer em silêncio

respeitando o momento de descanso da criança, acordar cada um com toques leves, calmamente. Os

adultos precisam ficar atentos o tempo todo ao sono das crianças. O momento do sono é para as

crianças que tem necessidade do mesmo, não sendo obrigatório.

Os momentos de higiene e troca devem ser feitos com calma, conversas com a criança

e respeito ao tempo necessário. A retirada das fraldas será realizada preferencialmente na turma de

dois anos e a mesma deve ser negociada com a família para que o trabalho tenha resultados

satisfatórios. A escovação dos dentes acontece desde a turma de zero ano, devendo ser feita após

cada refeição. O banho será sempre que se fizer necessário, independente da turma que a criança

frequenta. O banho de sol é necessário para as crianças e o mesmo deverá ser realizado todos os

dias preferencialmente para as crianças que frequentam o período integral.

A alimentação é servida no refeitório para todas as turmas, exceto a turma de zero ano.

As crianças devem ser incentivadas a utilizarem o buffet, sendo responsáveis pela quantidade de

alimento que colocam no prato, a partir da turma de 03 anos. A preparação dos alimentos deve ser

rigorosamente seguido de acordo com orientações dos nutricionistas da SED. Na turma de zero anos

a professora é responsável pela fiscalização e cobrança dos preparos, também em acordo com

formação especifica a esse fim, respeitando o desenvolvimento de cada criança. A responsabilidade

do atendimento as crianças no momento da alimentação é única e exclusiva das professoras,

professores e das auxiliares de creche, não sendo permitida a interferência de outros funcionários,

exceto em casos que a criança permanece por mais tempo no refeitório para o término da refeição.

A água será oferecida nas salas em canecas, para as turmas de zero a três anos. Para as turmas de

quatro e cinco anos as crianças fazem uso de garrafas e devem ser estimuladas para essa finalidade,

abastecendo a mesma sempre que necessário, no bebedouro.

Os adultos têm a responsabilidade pela organização do espaço ocupado interno e

externo, tais como: guardar os brinquedos, fechar as casinhas, recolher os pneus e outros materiais

utilizados, deixar os brinquedos dentro das caixas, no fim do expediente e em momentos que se

fizerem necessários fechar as portas externas, apagar as luzes, desligar ventiladores, desconectar os

plugs dos aparelhos elétricos, higienizar as canecas que são utilizadas para servir água na sala. A

criança colabora na organização de acordo com a parte lhe cabe.

O horário de intervalo do meio dia, entrada e saída, em que as auxiliares são as únicas

responsáveis, as mesmas devem proporcionar as crianças atividades diversificadas, evitar o vídeo e

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cada dia oferecer atividade diferente da anterior de acordo com formação continuada oferecida pelo

município.

b) Proposta de articulação da instituição com a família e a comunidade

São de responsabilidade dos pais a entrada e saída da criança junto a um funcionário,

dentro das dependências da Unidade. Caso os pais estejam impossibilitados de fazê-lo, deverá

comunicar por escrito na agenda.

As reuniões com pais e responsáveis, juntamente com funcionários e APP acontecem em

Assembléia Geral no inicio do ano e no decorrer do mesmo sempre que se fizer necessário.

Anualmente acontece o Festival Cultural da Educação Infantil em nosso Município e a

participação da Unidade é garantida, com a participação dos responsáveis, crianças e funcionários.

Acontece periodicamente a divulgação de trabalhos realizados na Unidade através do

site da Prefeitura Municipal de Indaial, com autorização prévia dos pais e responsáveis e em espaço

oferecido pela SED .

c) Processo de avaliação do desenvolvimento integral da criança, mediante observação,

registro e acompanhamento

O planejar permite tomar decisões refletidas e com fundamentação teórica, as

professoras da Unidade através da avaliação inicial da turma, levam em consideração as

capacidades, habilidades e conhecimentos que a criança traz consigo. Organizamos o planejamento

e aplicamos nos diversos espaços (sala, pátio e outros). Organizamos as crianças principalmente em

grande grupo e não nos esquecemos de trabalhar em pequenos grupos e individualmente. O

planejamento das atividades para serem realizadas com as crianças é de autoria e responsabilidade

do(a) professor(a), onde o mesmo tem autonomia de decisão sobre o que trabalhar em cada turma,

(com base no referencial Pedagógico do Município), devendo o planejamento ser entregue a

coordenação pedagógica nas 2ª feiras, para que todos possam estar atentos aos acontecimentos

planejados para a semana.

O planejamento é feito por meio de projetos de construção e investigação, interação

social, cultural e natural, linguagens e principalmente as brincadeiras. Estas precisam ocupar a

maior parte possível das vivencias e experiências das crianças e de preferência fora das salas.

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Neste espaço de educação não é permitido o uso de apelidos as crianças, sendo estas

chamadas por seus nomes próprios. Como também não é permitido, em hipótese alguma, deixar a

criança sozinha em qualquer espaço que não seja livre o acesso, ou “pensando” sobre alguma coisa

que a mesma fez. O educador tem o dever de fazer a reflexão juntamente com a criança ou pedir

que outro educador leve a criança por um tempo para outro espaço, juntamente com outras crianças.

São realizados passeios na cidade, no bairro e também em outros municípios como

forma de enriquecer o trabalho pedagógico desenvolvido pelas educadoras, também como forma de

ampliar a integração entre crianças de diferentes idades e culturas. O transporte é realizado pela

Prefeitura, sendo este agendado com antecedência.

O projeto “Arte na Escola” e a disciplina de Educação Física se fazem presentes na

educação Infantil, por meio de profissionais habilitados nestas áreas, a fim de contribuir na

consolidação da proposta pedagógica.

As educadoras efetivas podem em comum acordo, realizar a troca de turma no início do

ano ou permanecer com o mesmo grupo de crianças por anos consecutivos. A escolha interna para

troca é realizada na ordem classificatória do concurso realizado para efetivação na Rede Municipal.

As educadoras têm hora atividade que é usada para realização de planejamento,

organização da documentação pedagógica, formação continuada, entre outras necessidades por elas

estabelecidas. As crianças de (0) zero a (3) três anos nestes momentos ficam com uma educadora

responsável em desenvolver o trabalho pedagógico e as de 04 e 05 anos tem aulas de educação

física e artes.

As datas comemorativas foram extintas do planejamento e da realidade desta Unidade,

em respeito à identidade de cada criança, principalmente pelo fator religioso das famílias. A

discussão foi realizada pelos funcionários e comunidade em comum acordo.

O registro da frequência é documento obrigatório e de responsabilidade do professor em

seu preenchimento correto. O diário de classe deve ser entregue todo último dia útil de cada mês, na

secretaria, com as devidas anotações sobre as faltas e as atividades realizadas no período. As

crianças das turmas de quatro e cinco anos tem obrigatoriedade na freqüência e as faltas devem

estar justificadas e serem comunicadas na secretaria da Unidade

É compreendida como um processo contínuo, participativo, com função diagnóstica,

prognostica e investigativa cujas informações propiciam o redimensionamento da ação pedagógica

e educativa, reorganizando as próximas ações da criança, da turma, do educador e mesmo da

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Unidade, no sentido de avançar no processo de aprendizagem e desenvolvimento, sem caráter de

promoção.

Ao término do 1º e do 2º semestre é realizada a entrega dos registros pedagógicos aos

responsáveis pelas crianças, sendo esta através de portfólio, em que a finalidade é identificar os

conhecimentos construídos a partir das propostas educativas desenvolvidas durante o período.

Para esta avaliação o educador realiza o registro das vivências da criança,

acompanhando seus avanços e conquistas, fazendo uso da documentação pedagógica para a

avaliação como processo: registro (filme, fotos), manuscritos particulares (o que as crianças fazem,

falam e como brincam). A construção de significações das crianças, as estratégias de aprendizagem

e a maneira de como o adulto desafiam a criança frente a situações reais e que necessitam de

solução.

A avaliação na Educação Infantil será realizada por meio de acompanhamento e registro

do desenvolvimento integral da criança, tomando como referência os objetivos estabelecidos nas

propostas pedagógicas para esta etapa da educação, sem caráter de promoção e nem tampouco pré

requisito para o acesso ao Ensino Fundamental, conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nº 9.394/96.

O portfólio é entregue a coordenação pedagógica todo fim de mês, com o objetivo de que o

educador realize a avaliação de todas as crianças da turma, apresentando os avanços de cada uma.

Deve estar estruturado da seguinte maneira: Capa; Foto com citação; Perfil da Turma, (Anexo a

pasta pedagógica); Adaptação da criança; Avaliações conforme os eixos norteadores; Atividades

diversas; Mensagens entre outras participações das crianças ou famílias.

Por estes motivos a hora atividade dos educadores deve sempre ser cumprida na unidade

educacional.

A Unidade mantém os pais atualizados sobre preocupações e formas de resolver

problemas sobre a educação das crianças, enviando através da agenda, informações que possam

orientá-los, de pesquisadores da área.

A agenda deve ser assinada pelos responsáveis sempre que forem enviados bilhetes,

termo de compromisso, autorizações para passeios, banhos de mangueira e divulgação de fotos.

A Unidade de Educação Infantil Curumim, juntamente com a Secretaria de Educação do Município

de Indaial, proporciona condições para que todos os profissionais da educação participem dos

momentos de formação continuada, ampliando conhecimentos sobre desenvolvimento infantil,

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planejando rotinas, melhor forma de organizar o trabalho, bem como a troca de ideias sobre sua

prática educativa no espaço infantil.

A Unidade organiza reuniões pedagógicas que são realizadas de acordo com a

disponibilidade de tempo  e possibilitam aos educadores a troca de ideias, grupo de estudos sobre

atualidades ou dificuldades, onde juntos aperfeiçoam seus planejamentos pedagógicos. Essas

reuniões acontecem nos períodos em que as auxiliares de creche estão em maior quantidade, para

que estas fiquem com as crianças, ou após expediente.

O horário de trabalho das professoras e auxiliares é flexível, visando atender as

necessidades da Unidade, onde temos horários diferenciados de algumas professoras para suprir os

horários em que realizamos atendimento a um número maior de crianças.

A Unidade de Educação Infantil Curumim prioriza, estimula e potencializa as

linguagens da criança mediante atividades lúdicas, a partir de estratégias devidamente amparadas

em meios materiais e físicos, que permitam estabelecer um ambiente favorável de relações tanto em

nível individual como grupal, possibilitando a mesma, exteriorizar suas potencialidades naturais,

suas vivências pessoais e seus sentimentos.

Sendo assim, cabe à Unidade e ao educador organizar e oferecer espaços internos e

externos diversificados e estimulantes juntamente com propostas desafiadoras para permitir que a

criança através deste, possa desenvolver suas capacidades infantis.

Respeito à diversidade dos alunos é parte integrante da nossa proposta. Para que seja

incorporada pelas crianças, a atitude de aceitação do outro em suas diferenças e particularidades

precisa estar presente nos atos e atitudes dos adultos com os quais convivem na instituição.

Começando pelas diferenças de temperamento, de habilidades e de conhecimentos, até as diferenças

de gênero, de etnia e de credo religioso, o respeito a essa diversidade deve permear as relações

cotidianas.

 XII - DIAGNÓSTICO DA POPULAÇÃO A SER ATENDIDA E DA COMUNIDADE

A pesquisa sobre o diagnóstico da população atendida será realiza a cada dois anos para

renovação dos dados para analise, sendo esta feita no ano de 2015.

Observamos que 85% das crianças moram com os pais e que estes 48,2% são casados,

67,6% são católicos, que na maioria 29,5% de pais tem média de idade entre 30 a 35 anos, e mães

na maioria de 30,2% tem média de idade entre 25 a 30 anos, que 30,2% das famílias possuem média

salarial de 3 a 4 salários mínimos e que 89,2% moram no Bairro Benedito.

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De acordo com a pesquisa, realizada com as famílias das crianças que compõem o grupo

desta Unidade de Educação Infantil, passamos a compreender determinadas situações, a rever

atitudes e conceitos família/criança/educador, a orientar sobre aspectos de convivência entre pais e

filhos e a necessidade da tomada de decisões e melhorias no planejamento pedagógico.

ANEXOS

Pesquisa com tabulação de dados

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DECRETO Nº 1545, DE 03 DE SETEMBRO DE 2015

HOMOLOGA RESOLUÇÃO Nº 01/2015/COMED - EDUCAÇÃOINFANTIL.

RESOLUÇÃO 001/2015/COMED - INDAIAL Educação Infantil

Fixa normas para a Educação Infantil no âmbito do Sistema Municipal de Educação de Indaial.A Presidente do Conselho Municipal de Educação de Indaial, no uso de suas atribuições e de acordocom a Lei nº 2.824 de 06 de dezembro de 1.999, que dispõe sobre o Sistema Municipal de Educação econsiderando o disposto da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de nº 9.394/96 e Resoluçãonº 5 de 17 de dezembro de 2009 Lei 12.796 de abril de 2013, RESOLVE:CAPÍTULO III

DA PROPOSTA PEDAGÓGICA

Art. 7º A proposta pedagógica da Educação Infantil da Rede Municipal deve estar fundamentada nasDiretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil concepção que trata a criança enquantocidadã de direitos, em condição peculiar e processual de desenvolvimento e aprendizagem.Art. 8º Ao elaborar seu Projeto Político Pedagógico a Instituição de Educação Infantil deve explicitar:I - Histórico da instituição;II - Fins e objetivos do Projeto Político Pedagógico;III - Concepção de Educação Infantil conforme o artigo 7º desta resolução, incentivando a articulaçãoentre os demais níveis da educação básica;IV - Espaço físico, instalações e equipamentos;V - Organização de grupos e relação professor/criança;

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VI - Relação de recursos humanos especificando cargos, funções, habilitações e níveis de escolaridade;VII - Regime de atendimento;VIII - Planejamento do trabalho pedagógico:a) Organização do tempo e espaço (rotinas) do trabalho junto as crianças;b) Proposta de articulação da instituição com a família e a comunidade;c) Processo de avaliação do desenvolvimento integral da criança, mediante observações, registro eacompanhamento;IX - Diagnóstico da população a ser atendida e da comunidade na qual se insere;

Art. 8 do Decreto 578/09, Indaial

Decreto nº 578 de 08 de Abril de 2009

HOMOLOGA RESOLUÇÃO Nº 001 /2009 CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO (FIXA NORMAS EDUCAÇÃO INFANTIL) Art. 8º - Ao elaborar seu Projeto Político Pedagógico a Instituição de Educação Infantil deve explicitar:I - Histórico da instituição; II - Concepção de Educação; III - Concepção de Educação Infantil conforme o artigo 7º desta resolução, incentivando a articulação entre os demais níveis da educação básica; IV - Fins e objetivos do Projeto Político Pedagógico; V - Diagnóstico da população a ser atendida e da comunidade na qual se insere; VI - Regime de atendimento; VII - Planejamento do trabalho pedagógico; VIII - Espaço físico, instalações e equipamentos; IX - Relação de recursos humanos especificando cargos, funções, habilitações e níveis de escolaridade; X - Organização de grupos e relação professor/criança; XI - Organização das rotinas do trabalho junto as crianças; XII - Proposta de articulação da instituição com a família e a comunidade; XIII - Processo de avaliação do desenvolvimento integral da criança, mediante observações, registro e acompanhamento;

DECRETO Nº 1105, DE 03 DE OUTUBRO DE 2014HOMOLOGA RESOLUÇÃO Nº 3/2014 DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO QUE FIXA REGIMENTO INTERNO PARA AS UNIDADES DE EDUCAÇÃO INFANTIL NA REDE PÚBLICA MUNICIPAL

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SERGIO ALMIR DOS SANTOS, Prefeito do Município de Indaial, no uso de suas atribuições legais, de acordo com artigo 92, incisos VIII e XI da Lei Orgânica do Município, e demais dispositivos legais em vigor, e considerando a retificação na Resolução 001/2012/COMED, DECRETA:

Art. 1º Fica homologada a Resolução nº 3/2014 do Conselho Municipal de Educação que Fixa Regimento Interno para as Unidades de Educação Infantil na Rede Pública Municipal .

Art. 2º A Resolução ora aprovada é parte integrante deste Decreto, para efeitos legais.

Art. 3º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Indaial, em 03 de outubro de 2014.

SÉRGIO ALMIR DOS SANTOSPrefeito

(Publicado na Portaria em 03 de outubro de 2014)

GIOVANNE HUEBES NICOLLETTISecretária de Educação

JOÃO VICENTE SCHROEDERChefe de Gabinete

ESTADO DE SANTA CATARINAPREFEITURA MUNICIPAL DE INDAIALCONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE INDAIAL

RESOLUÇÃO/COMED/Nº 3 de 02 setembro de 2014.

FIXA REGIMENTO INTERNO PARAS AS UNIDADES DE EDUCAÇÃO INFANTIL NO ÂMBITO DA REDE PÚBLICA MUNICIPAL.

O Conselho Municipal de Educação, no uso de suas atribuições e de acordo com a Lei nº 2.824 de 06 de dezembro de 1999, que dispõe sobre o Sistema Municipal de Educação, RESOLVE:

CAPÍTULO IDAS FINALIDADES

Art. 1º A Educação Infantil tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até cinco anos de idade, nos aspectos físico, psicológico, afetivo, social e intelectual, contribuindo com a ação da família e da comunidade.

CAPÍTULO II

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DA AGENDA

Art. 2º A agenda é um meio de comunicação entre Unidade/família e vice-versa, sendo de extrema importância a sua leitura. A mesma deverá vir diariamente na bolsa da criança.

Art. 3º Toda ocorrência significante será registrada na agenda pela professora ou direção, assim como as devidas providências tomadas.

Art. 4º Sempre que houver comunicado, este deverá ser assinado, confirmando recebimento.

Parágrafo Único - Só será permitida a saída da criança da Unidade com pessoas autorizadas na agenda.

Art. 5º Quando houver mudança de endereço, telefone e local de trabalho, por parte dos pais ou responsáveis, é obrigatória a comunicação imediata à direção da Unidade, para que os dados sejam devidamente atualizados.

CAPÍTULO IIIDA PERMANÊNCIA

De acordo com a Lei nº 9.394/96 Art.31, III, compreende-se:

A educação infantil será organizada de acordo com a seguinte regra comum:

III - atendimento à criança de, no mínimo, quatro horas diárias para o turno parcial e de sete horas para a jornada integral.

Art. 6º Respeitar o horário de permanência da criança na Unidade, conforme matrícula, que poderá ser alterado durante o ano letivo, caso tenha vaga, de acordo com as atualizações da declaração de trabalho dos pais, mediante consulta prévia à Direção da Unidade.

Art. 7º Para as crianças que frequentam a Unidade em período que exceda quatro horas, o pai, a mãe ou responsáveis deverão apresentar declaração de trabalho, para matrícula, rematrícula e/ou toda vez que solicitada pela coordenação, que deverá constar: nome da empresa, CNPJ, endereço, telefone, horário de trabalho do pai e da mãe ou dos responsáveis, data, assinatura do responsável e carimbo da empresa.

I - Para os pais ou responsáveis profissionais autônomos, deve constar na declaração nome completo, endereço, telefone, horário de trabalho, CPF, data e assinatura do declarante com reconhecimento em cartório (modelo na unidade);

II - Para os pais que possuem dois empregadores, o mesmo será considerado mediante a comprovação de vínculo empregatício;

III - Para os pais que cumprem sua jornada de trabalho no período noturno, a criança será atendida apenas em período parcial.

Art. 8º Quando os pais ou responsáveis estiverem de folga ou de férias no seu local de trabalho, atestado médico ou licença maternidade a criança poderá ficar em casa ou frequentar a Unidade em período parcial (4 horas diárias), informando a direção com antecedência.

Art. 9º Se a criança de 0 a 3 anos faltar por 10 dias consecutivos, sem justificativa à Direção da

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Unidade, será considerada desistente.

Parágrafo Único - Conforme Lei 12.796/13 para crianças de 4 a 5 anos de idade, a matrícula é obrigatória e com frequência mínima de 60%.

Art. 10 Quando ocorrer o desligamento definitivo da criança na Unidade de Educação Infantil por iniciativa da família (pai, mãe, ou responsável legal), o mesmo se efetivará através do preenchimento do Termo de Desistência.

CAPÍTULO IVDOS PLANTÕES

Art. 11 Os locais e datas dos plantões são definidos pela Secretaria de Educação (datas previstas no calendário escolar anexo à agenda) e gerenciados pelas Unidades de Educação Infantil.

I - Cada Unidade que atende a Educação Infantil deverá estruturar o seu horário de funcionamento, conforme sua especificidade;

II - Durante o ano letivo, haverá situações em que a Unidade oferecerá atendimento em regime de plantão. Os pais que necessitarem de atendimento para os seus filhos deverão assinar a lista e estar em dia com a declaração de trabalho, de acordo com o prazo estipulado pela direção.

Parágrafo Único - Os pais ou responsáveis que assinarem a lista de plantão deverão justificar a ausência quando não levarem a criança.

CAPÍTULO VDAS ATRIBUIÇÕES DOS PAIS OU RESPONSÁVEIS

Art. 12 É dever dos pais ou responsáveis comparecer nas reuniões, assembleias e eventos, para que haja interação entre Unidade e família.

Art. 13 A criança deverá ser entregue ao professor ou a um profissional da Unidade de Educação Infantil. Caso contrário, a Unidade não se responsabilizará pela criança.

Art. 14 É necessário que os pais enviem roupas e calçados apropriados às variações de temperatura. Enviar também sacolas plásticas para colocar as roupas sujas.

Art. 15 Verificar os brinquedos e objetos trazidos de casa pela criança, observando se os mesmos são adequados para sua faixa etária, não oferecendo risco e preservando a sua segurança, como também a de seus colegas. A Unidade não se responsabilizará pelo extravio ou danificação dos brinquedos.

Art. 16 Informar qualquer tipo de alteração no cotidiano da família (separação do casal, falecimento de alguém ligado à criança, nascimento de irmão (ã), outros). Assim, os profissionais saberão como proceder no caso de mudança de comportamento.

Art. 17 Não entrar na Unidade com traje inadequado ou sem camisa.

Art. 18 É expressamente proibido fumar nas dependências da Unidade de Educação Infantil.

CAPÍTULO VIDAS MEDICAÇÕES

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Art. 19 É obrigação dos pais ou responsáveis comunicar à Unidade qualquer patologia, doença, deficiência, intolerância ou necessidade de alguma dieta alimentar, através de prescrição médica. Consequências advindas da omissão de informações a Unidade de Educação Infantil não se responsabilizará.

Art. 20 Caso seja necessário o envio de medicação, a mesma deve estar acompanhada de prescrição médica atualizada, pois é expressamente proibido ministrar qualquer medicamento sem receituário médico.

Art. 21 Para segurança da criança, recomenda-se que a primeira dose da medicação seja administrada em casa, devido a reações adversas.

Art. 22 Todo o medicamento usado pela criança deverá ser entregue para um profissional da Unidade, informando na agenda o horário a ser ministrado. Caso se trate de medicamentos de geladeira, estes devem ser encaminhados em bolsa térmica ou isopor.

Art. 23 Caso a criança apresente sintomas evidentes de doença infectocontagiosa, a Unidade solicitará aos pais o encaminhamento imediato ao médico. Se a suspeita for confirmada, o médico deverá atestar o afastamento da mesma pelo período que julgar necessário ou seu retorno no caso negativo.

Art. 24 Para casos de tratamento médico que necessite de nebulização, a Unidade organizará um espaço para os pais ou responsáveis realizá-la, no entanto, não disponibilizará um funcionário e nem aparelho nebulizador.

Art. 25 A Unidade comunicará aos pais ou responsáveis quando a criança apresentar qualquer distúrbio, indisposição, febre ou queixar-se de algum tipo de dor. Nestes casos a família deverá buscar a criança na Unidade o mais breve possível.

Parágrafo Único - Em situações de emergência (quedas, desmaios e outros), a Unidade de Educação Infantil providenciará socorro imediato, a família e a Secretaria de Educação serão prontamente avisadas.

CAPÍTULO VIIDAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 26 A Saúde Bucal (Lei nº 3686/08) faz parte da higiene da criança em todas as fases da sua vida, sendo uma prática comum na Unidade. Solicitamos que os pais ou responsáveis enviem a partir da primeira semana os utensílios necessários e faça a troca sempre que solicitado.

I - Salientamos que as fraldas utilizadas, deverão vir em número suficiente para o dia, caso as mesmas não sejam enviadas na bolsa da criança, a direção ligará para os pais ou responsáveis, solicitando providências;

II - Em caso de infestação por pediculose (piolho), a família será comunicada para que faça o tratamento. Se a família mostrar-se indiferente, a Unidade acionará o Conselho Tutelar sobre alegação de negligência ao menor.

Parágrafo Único - O Conselho Tutelar será acionado nos casos de suspeita/confirmação: maus tratos, falta de higiene corporal, abandono da criança na Unidade e/ou qualquer situação que viole a integridade física, psíquica e moral da criança.

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Art. 27 Objetos e utensílios pessoais da criança devem ser identificados com o nome.

I - A Unidade não se responsabilizará por objetos de qualquer valor, joias, peças de roupa ou outros materiais esquecidos em suas dependências. Os pertences que estiverem devidamente identificados serão entregues à criança ou responsável, os demais estarão à disposição dos interessados na Unidade;

II - Quando ocorrerem situações de troca de roupas, calçados, meias, bonés e demais objetos de uso pessoal, cabe aos pais ou responsáveis devolvê-los à Unidade assim que constatado o engano.

Art. 28 Todas as refeições oferecidas na Unidade de Educação Infantil seguem o cardápio elaborado pelo nutricionista da Secretaria de Educação, ficando proibida a entrada de qualquer alimento sem autorização da direção.

Art. 29 Segundo a Lei nº 2.848/40 Desacato ao funcionário Público é cabível de sanções.

O desacato é qualquer palavra ou ato que redunde em vexame, humilhação, desprestígio ou irreverência ao funcionário. É a grosseira falta de acatamento, podendo consistir em palavras injuriosas, difamatórias ou caluniosas, vias de fato, agressão física, ameaças, gestos obscenos, gritos agudos etc.

Parágrafo Único - Situações não citadas nestas normas deverão ser resolvidas na Direção da Unidade ou juntamente com a Secretaria de Educação.

TERMO DE COMPROMISSOTermo de compromisso dos Pais ou Responsáveis

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃOCONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃOCÂMARA DE EDUCAÇÃO BÁSICARESOLUÇÃO Nº 5, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2009 (*)

Fixa as Diretrizes CurricularesNacionais para a Educação Infantil

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O Presidente da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, no uso de suas atribuições legais, com fundamento no art. 9º, § 1º, alínea “c” da Lei nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961, com a redação dada pela Lei nº 9.131, de 25 de novembro de 1995, e tendo em vista o Parecer CNE/CEB nº 20/2009, homologado por Despacho do Senhor Ministro de Estado da Educação, publicado no DOU de 9 de dezembro de 2009, resolve:

Art. 1º A presente Resolução institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para aEducação Infantil a serem observadas na organização de propostas pedagógicas na EducaçãoInfantil.

Art. 2º As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil articulam-se com as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica e reúnem princípios, fundamentos e procedimentos definidos pela Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, para orientar as políticas públicas na área e a elaboração, planejamento, execução e avaliação de propostas pedagógicas e curriculares.

Art. 3º O currículo da Educação Infantil é concebido como um conjunto de práticas que buscam articular as experiências e os saberes das crianças com os conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural, artístico, ambiental, científico e tecnológico, de modo a promover o desenvolvimento integral de crianças de 0 a 5 anos de idade.

Art. 4º As propostas pedagógicas da Educação Infantil deverão considerar que a criança, centro do planejamento curricular, é sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações e práticas cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura.

Art. 5º A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, é oferecida em creches e pré-escolas, as quais se caracterizam como espaços institucionais não domésticos que constituem estabelecimentos educacionais públicos ou privados que educam e cuidam de crianças de 0 a 5 anos de idade no período diurno, em jornada integral ou parcial, regulados e supervisionados por órgão competente do sistema de ensino e submetidos a controle social.

§ 1º É dever do Estado garantir a oferta de Educação Infantil pública, gratuita e de qualidade, sem requisito de seleção.

§ 2° É obrigatória a matrícula na Educação Infantil de crianças que completam 4 ou 5 anos até o dia 31 de março do ano em que ocorrer a matrícula.

§ 3º As crianças que completam 6 anos após o dia 31 de março devem ser matriculadas na Educação Infantil.

§ 4º A frequência na Educação Infantil não é pré-requisito para a matrícula no Ensino Fundamental.

(*) Resolução CNE/CEB 5/2009. Diário Oficial da União, Brasília, 18 de dezembro de 2009, Seção 1, p. 18.§ 5º As vagas em creches e pré-escolas devem ser oferecidas próximas às residências das crianças.

§ 6º É considerada Educação Infantil em tempo parcial, a jornada de, no mínimo, quatro horas diárias e, em tempo integral, a jornada com duração igual ou superior a sete horas diárias, compreendendo o tempo total que a criança permanece na instituição.

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Art. 6º As propostas pedagógicas de Educação Infantil devem respeitar os seguintes princípios:I – Éticos: da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum, ao meio ambiente e às diferentes culturas, identidades e singularidades.II – Políticos: dos direitos de cidadania, do exercício da criticidade e do respeito à ordem democrática.III – Estéticos: da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e da liberdade de expressão nas diferentes manifestações artísticas e culturais.

Art. 7º Na observância destas Diretrizes, a proposta pedagógica das instituições de Educação Infantil deve garantir que elas cumpram plenamente sua função sociopolítica e pedagógica:I - oferecendo condições e recursos para que as crianças usufruam seus direitos civis, humanos e sociais;II - assumindo a responsabilidade de compartilhar e complementar a educação e cuidado das crianças com as famílias;III - possibilitando tanto a convivência entre crianças e entre adultos e crianças quanto a ampliação de saberes e conhecimentos de diferentes naturezas;IV - promovendo a igualdade de oportunidades educacionais entre as crianças de diferentes classes sociais no que se refere ao acesso a bens culturais e às possibilidades de vivência da infância;V - construindo novas formas de sociabilidade e de subjetividade comprometidas com a ludicidade, a democracia, a sustentabilidade do planeta e com o rompimento de relações de dominação etária, socioeconômica, étnico-racial, de gênero, regional, linguística e religiosa.

Art. 8º A proposta pedagógica das instituições de Educação Infantil deve ter como objetivo garantir à criança acesso a processos de apropriação, renovação e articulação de conhecimentos e aprendizagens de diferentes linguagens, assim como o direito à proteção, à saúde, à liberdade, à confiança, ao respeito, à dignidade, à brincadeira, à convivência e à interação com outras crianças.

§ 1º Na efetivação desse objetivo, as propostas pedagógicas das instituições de Educação Infantil deverão prever condições para o trabalho coletivo e para a organização de materiais, espaços e tempos que assegurem:I - a educação em sua integralidade, entendendo o cuidado como algo indissociável ao processo educativo;II - a indivisibilidade das dimensões expressivo-motora, afetiva, cognitiva, linguística, ética, estética e sociocultural da criança;III - a participação, o diálogo e a escuta cotidiana das famílias, o respeito e a valorização de suas formas de organização;IV - o estabelecimento de uma relação efetiva com a comunidade local e de mecanismos que garantam a gestão democrática e a consideração dos saberes da comunidade;V - o reconhecimento das especificidades etárias, das singularidades individuais e coletivas das crianças, promovendo interações entre crianças de mesma idade e crianças de diferentes idades;VI - os deslocamentos e os movimentos amplos das crianças nos espaços internos e externos às salas de referência das turmas e à instituição;VII - a acessibilidade de espaços, materiais, objetos, brinquedos e instruções para as crianças com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação;VIII - a apropriação pelas crianças das contribuições histórico-culturais dos povos indígenas, afrodescendentes, asiáticos, europeus e de outros países da América;IX - o reconhecimento, a valorização, o respeito e a interação das crianças com as histórias e as culturas africanas, afro-brasileiras, bem como o combate ao racismo e à discriminação;X - a dignidade da criança como pessoa humana e a proteção contra qualquer forma de violência – física ou simbólica – e negligência no interior da instituição ou praticadas pela família, prevendo os encaminhamentos de violações para instâncias competentes.

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§ 2º Garantida a autonomia dos povos indígenas na escolha dos modos de educação de suas crianças de 0 a 5 anos de idade, as propostas pedagógicas para os povos que optarem pela Educação Infantil devem:I - proporcionar uma relação viva com os conhecimentos, crenças, valores, concepções de mundo e as memórias de seu povo;II - reafirmar a identidade étnica e a língua materna como elementos de constituição das crianças;III - dar continuidade à educação tradicional oferecida na família e articular-se às práticas sócio-culturais de educação e cuidado coletivos da comunidade;IV - adequar calendário, agrupamentos etários e organização de tempos, atividades e ambientes de modo a atender as demandas de cada povo indígena.

§ 3º - As propostas pedagógicas da Educação Infantil das crianças filhas de agricultores familiares, extrativistas, pescadores artesanais, ribeirinhos, assentados e acampados da reforma agrária, quilombolas, caiçaras, povos da floresta, devem:I - reconhecer os modos próprios de vida no campo como fundamentais para a constituição da identidade das crianças moradoras em territórios rurais;II - ter vinculação inerente à realidade dessas populações, suas culturas, tradições e identidades, assim como a práticas ambientalmente sustentáveis;III - flexibilizar, se necessário, calendário, rotinas e atividades respeitando as diferenças quanto à atividade econômica dessas populações;IV - valorizar e evidenciar os saberes e o papel dessas populações na produção de conhecimentos sobre o mundo e sobre o ambiente natural;V - prever a oferta de brinquedos e equipamentos que respeitem as características ambientais e socioculturais da comunidade.

Art. 9º As práticas pedagógicas que compõem a proposta curricular da Educação Infantil devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que:I - promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem movimentação ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança;II - favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão: gestual, verbal, plástica, dramática e musical;III - possibilitem às crianças experiências de narrativas, de apreciação e interação com a linguagem oral e escrita, e convívio com diferentes suportes e gêneros textuais orais e escritos;IV - recriem, em contextos significativos para as crianças, relações quantitativas, medidas, formas e orientações espaçotemporais;V - ampliem a confiança e a participação das crianças nas atividades individuais e coletivas;VI - possibilitem situações de aprendizagem mediadas para a elaboração da autonomia das crianças nas ações de cuidado pessoal, auto-organização, saúde e bem-estar;VII - possibilitem vivências éticas e estéticas com outras crianças e grupos culturais, que alarguem seus padrões de referência e de identidades no diálogo e reconhecimento da diversidade;VIII - incentivem a curiosidade, a exploração, o encantamento, o questionamento, a indagação e o conhecimento das crianças em relação ao mundo físico e social, ao tempo e à natureza;IX - promovam o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema, fotografia, dança, teatro, poesia e literatura;X - promovam a interação, o cuidado, a preservação e o conhecimento da biodiversidade e da sustentabilidade da vida na Terra, assim como o não desperdício dos recursos naturais;XI - propiciem a interação e o conhecimento pelas crianças das manifestações e tradições culturais brasileiras;XII - possibilitem a utilização de gravadores, projetores, computadores, máquinas fotográficas, e outros recursos tecnológicos e midiáticos.

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Parágrafo único - As creches e pré-escolas, na elaboração da proposta curricular, de acordo com suas características, identidade institucional, escolhas coletivas e particularidades pedagógicas, estabelecerão modos de integração dessas experiências.

Art. 10. As instituições de Educação Infantil devem criar procedimentos para acompanhamento do trabalho pedagógico e para avaliação do desenvolvimento das crianças, sem objetivo de seleção, promoção ou classificação, garantindo:I - a observação crítica e criativa das atividades, das brincadeiras e interações das crianças no cotidiano;II - utilização de múltiplos registros realizados por adultos e crianças (relatórios, fotografias, desenhos, álbuns etc.);III - a continuidade dos processos de aprendizagens por meio da criação de estratégias adequadas aos diferentes momentos de transição vividos pela criança (transição casa/instituição de Educação Infantil, transições no interior da instituição, transição creche/pré-escola e transição pré-escola/Ensino Fundamental);IV - documentação específica que permita às famílias conhecer o trabalho da instituição junto às crianças e os processos de desenvolvimento e aprendizagem da criança na Educação Infantil;V - a não retenção das crianças na Educação Infantil.

Art. 11. Na transição para o Ensino Fundamental a proposta pedagógica deve prever formas para garantir a continuidade no processo de aprendizagem e desenvolvimento das crianças, respeitando as especificidades etárias, sem antecipação de conteúdos que serão trabalhados no Ensino Fundamental.

Art. 12. Cabe ao Ministério da Educação elaborar orientações para a implementação dessas Diretrizes.

Art. 13. A presente Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário, especialmente a Resolução CNE/CEB nº 1/99.

CESAR CALLEGARI

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INDIVIDUALEDUCAÇÃO INFANTIL

PARTE IIDENTIFICAÇÃO

NOME COMPLETO:DATA DE NASCIMENTO:DADOS FAMILIARESNOME DO PAI:NOME DA MÃE: PROFISSÃO, ESCOLARIDADE E IDADE DO PAI:

PROFISSÃO, ESCOLARIDADE E IDADE DA MÃE:

NÚMERO DE IRMÃOS:RESPONSÁVEIS:

ÂMBITO DA UNIDADENome da Unidade de Ensino:

Período que frequenta a unidade:Ano de escolaridade atual (Turma):Idade em que entrou na Unidade de Ensino:Histórico da vida escolar comum, especial e antecedentes relevantes:

Descreva a filosofia e cultura da Unidade:

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Descreva a organização da Unidade: (Rotina, horários)

Quais os profissionais que atuam na Unidade?

Descreva as atitudes dos profissionais da Unidade frente à criança:

Descreva a relação dos profissionais frente à criança(Professores e auxiliares de turma):

Descreva como a família contribui para o desenvolvimento da criança:

Tem problemas de saúde? Quais?

Faz uso de medicamentos? Quais?(Medicação de uso continuo e a dosagem utilizada)

Existem recomendações da área da saúde? Quais?

Realiza terapias ou outra ação educativa fora da Unidade? Quais?

NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS DA CRIANÇA(Anexar laudo ou diagnóstico se tiver)Deficiência ou suspeita de deficiência específica apresentada: (Hipóteses levantadas pela Equipe de Apoio Especializada)

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Sistema linguístico utilizado pela criança na sua comunicação: (Comunicação alternativa, LIBRAS)

Tipo de recurso e/ou equipamento já utilizado pela criança (aparelho auditivo, andador, cadeira de rodas, outros):

Tipo de recurso e/ou equipamento que precisa ser providenciado para a criança:

Implicações da NEE (Necessidades Educativas Especiais) da criança

Observações Gerais:

PARTE II

AVALIAÇÕESDA CRIANÇA

Avaliação – data: ____/_____/_____ROTINAS:Chegada da criança na unidade, acolhimento, adaptação:

Alimentação:

Higiene:

Hábitos como uso de chupeta, mamadeira, dedo:

Descanso:

INTERAÇÕES:Com o professor de sala, professor de hora atividade, educação física, auxiliares:

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Com os outros profissionais da UEI (pessoal de apoio, administrativo, outros professores que não os da sala da criança)

Com os colegas:

Com a família:

Com pessoas estranhas ao seu convívio diário:

Estado emocional predominante:Reação à frustração:Medos:Cooperação:Afetividade:

BRINCADEIRAS: Participação com o grupo:

Seleção de foco:

Concentração:

Aceitação de mudanças:

Compreensão de comandos

Execução de comandos:

Iniciativa:

LINGUAGEM

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Compreensão:

Expressão:

DESENVOLVIMENTO E CAPACIDADE MOTORAPostura:Locomoção:Manipulação de objetos:Lateralidade:Equilíbrio:Orientação espaço-temporal:Coordenação motora ampla:

Coordenação motora fina:

Observações Gerais:

PARTE III PLANO DE TRABALHO

NOME DA CRIANÇA:TURMA: DATA DE NASCIMENTO:PERÍODO DA EXECUÇÃO DO PLANO: PROFESSOR:AUXILIARES:

AÇÕES NECESSÁRIAS PARA ATENDER ÀS NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS DA CRIANÇA:

Unidade Ações

necessárias

Ações já

existentes

Ações que

precisam ser

desenvolvidas

Responsáveis

Parte Física

Acessibilidade

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Espaço de Aprendizagem

Família

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PLANEJAMENTO DE ATIVIDADES NECESSÁRIAS AO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA

OBJETIVO ESTRATÉGIA/ METODOLOGIA RESULTADOS ALCANÇADOS

Bibliografia

 

ARIES, Philippe. História Social da Criança e da Família. 2 ed. - Rio de Janeiro,Hamburg

Donnelley, 1981.

BERTELLI, Soeli T. C., STOLLMEIER, Regiane. Programa de Erradicação do Trabalho Infantil:

um olhar a partir da educação integral. FEHH/FURB, Ibirama, 2003.

Estatuto da Criança e do Adolescente, Brasília, 2004- Ministério da Educação.

GRACIANE, Mª Stela S. Pedagogia social de rua: análise e sistematização de uma experiência

vivida. 2ª edição. São Paulo: Cortez: 1999. (Coleção prospectiva).

44

INDAIAL, Prefeitura Municipal de Indaial. Secretaria da Educação. Proposta curricular da

educação infantil do município de Indaial. Indaial, 2012.

MANFREDI, Silvia Maria. Educação profissional no Brasil. São Paulo: Cortez, 2002.

PEY, Maria Oly (org.). Esboço para uma história da escola no Brasil: algumas reflexões

libertárias. Rio de Janeiro: Achiame, 2000.