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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL MONTE REAL – EFM Rua João Benedetti, 19 – Distrito Monte Real Telefone/Fax: (43) 3596 1110] E-mail: [email protected] PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Santo Antônio da Platina 2010

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Page 1: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLÉGIO ESTADUAL … · PROGRESSÃO PARCIAL ... uma sala de apoio de Português ... 1º ano do Ensino Médio com 14 alunos 2º ano do Ensino Médio

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

COLÉGIO ESTADUAL MONTE REAL – EFM

Rua João Benedetti, 19 – Distrito Monte Real

Telefone/Fax: (43) 3596 1110]

E-mail: [email protected]

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Santo Antônio da Platina2010

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SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO.........................................................................................................................1

2. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO........................................................................2

3.OBJETIVOS GERAIS DO PROJETO POLÍTICO PEGAGÓGIGO......................................3

4. MARCO SITUACIONAL.............................................................................................................3

4.1. ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR..........................................................................3

4.2. BREVE HISTÓRICO DA REALIDADE.....................................................................................5

4.3. HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO................................................................................................5

4.4. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR............................................................6

4.5. PORTE DA ESCOLA...................................................................................................................6

4.6. REGIME DA ESCOLA................................................................................................................7

4.7. CLASSIFICAÇÃO.......................................................................................................................7

4.8. PROMOÇÃO................................................................................................................................7

4.9. DEPENDÊNCIA ..........................................................................................................................8

4.10. PROGRESSÃO PARCIAL.........................................................................................................8

4.11. QUANTIDADE DE PROFESSORES EM CADA SETOR.......................................................8

4.12. FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS EM EDUCAÇÃO........................................................8

4.13. PROBLEMAS EXISTENTES NO COLÉGIO.........................................................................10

4.14. GESTÃO DEMOCRÁTICA.....................................................................................................14

4.15. DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS .........................................................15

4.16. EDUCAÇÃO DO CAMPO......................................................................................................16

4.17. POLÍTICAS PÚBLICAS..........................................................................................................16

4.18. PROGRAMA VIVA ESCOLA................................................................................................16

4.19. CELEM.....................................................................................................................................16

5. MARCO CONCEITUAL............................................................................................................17

5.1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DO COLÉGIO.....................................................................17

5.2. ORGANIZAÇÃO DO TEMPO ESCOLAR..............................................................................21

5.3. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR.............................................................................................21

5.4. MATRIZ CURRICULAR...........................................................................................................24

5.5. EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS...............................................................26

5.6. ENSINO DE HISTÓRIA DO PARANÁ....................................................................................27

5.7. ENSINO DE FILOSOFIA E SOCIOLOGIA.............................................................................27

5.8. CONCEPÇÃO DAS AÇÕES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS...................................................27

5.9. CONCEPÇÃO DE COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR ..................................................27

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5.10. CONCEPÇÃO DE DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS.........................28

5.11. CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO..........................................................................................28

6. MARCO OPERACIONAL.........................................................................................................31

6.1. AÇÃO DA ESCOLA..................................................................................................................31

6.2. OBJETIVOS ..............................................................................................................................31

6.3. AÇÕES DO TRABALHO PEDAGÓGICO E ADMINISTRATIVO........................................32

6.4. ORGANIZAÇÃO INTERNA DA ESCOLA-FUNÇÃO/AÇÃO..............................................35

6.5. PAPEL E PARTICIPAÇÃO DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS...........................................36

6.6. AÇÕES RELATIVAS Á FORMAÇÃO CONTINUADA........................................................37

6.7. ATIVIDADES ESCOLARES EM GERAL E AS AÇÕES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS A

SEREM DESENVOLVIDAS DURANTE O TEMPO ESCOLAR..................................................37

6.8. PROGRAMA VIVA A ESCOLA...............................................................................................38

6.9. QUALIFICAÇÃO DOS ESPAÇOS PEDAGÓGICOS..............................................................39

7. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO...39

BIBLIOGRAFIA...............................................................................................................................40

CALENDÁRIO ESCOLAR............................................................................................................42

ATA DE APROVAÇÃO .................................................................................................................43

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO................44

PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE ARTES.........................................................45

PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FISÍCA..................................54

PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE FILOSOFIA..................................................67

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE FÍSICA............................................................70

PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA...............................................73

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE HISTÓRIA......................................................81

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LÍNGUA PORTUGUESA..............................88

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE MATEMÁTICA............................................104

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE BIOLOGIA...................................................112

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE QUÍMICA.....................................................119

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE SOCIOLOGIA...............................................122

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCÍPLINA – LEM – INGLÊS..................126

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE CIÊNCIAS.....................................................135

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ENSINO RELIGIOSO..................................167

COMPLEMENTAÇÃO ESCOLAR................................................................................................171

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

1. APRESENTAÇÃO

A necessidade de um Projeto Político Pedagógico na Escola antecede a qualquer decisão

política ou exigência legal, já que enquanto educadores e membros da instituição escola, devemos

ter claro a que horizonte pretendemos chegar com os nossos alunos, com a comunidade e com a

sociedade, caso contrário não estaremos exercendo o nosso papel de educador, mas simplesmente

de “aventureiro”, que não sabe onde quer chegar.

O presente projeto foi elaborado coletivamente pela comunidade escolar, através de

discussões, debates, pesquisas, grupos de estudos, chegando-se ao consenso para que o mesmo

fosse sistematizado.

Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente, em seu Capítulo IV, Art. 53, a criança e o

adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para

o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho. É também direito dos pais ou responsáveis

ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais.

Portanto, o referido projeto também contou com a participação ativa dos pais e/ou responsáveis dos

alunos na elaboração das propostas educacionais aqui mencionadas, conforme o Estatuto da Criança

e do Adolescente.

O Projeto Político Pedagógico encontra-se amparado pela LDB – Lei 9.9394/96, onde

constam:

Art. 12 - INCISO I - Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu

sistema de ensino, terão a incumbência de:

"I - elaborar e executar sua proposta pedagógica".

Art.13 e 14 - Definem as incumbências docentes com relação ao projeto pedagógico.

No Projeto Político Pedagógico destacam-se três atos : Situacional, Conceitual e Operacional.

No Marco Situacional, em discussão com o coletivo da escola, partimos da prática social

dentro da realidade na qual está inserida, explicitando de maneira crítica seus problemas e

necessidades.

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No Marco Conceitual, em face da realidade descrita e analisada, buscou-se condições para

construir a escola, educação, gestão, currículo, ensino, aprendizagem e avaliação ao ideal da escola

que pretendemos.

No Marco Operacional, definimos as linhas de ação, reorganizando o trabalho pedagógico

escolar na perspectiva administrativa, pedagógica, financeira e político-educacional,

redimensionando-os através da realidade concreta.

2. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO.

2.1. Estabelecimento

Colégio Estadual Monte Real Ensino Fundamental e Médio. Código: 00718

2.2. Endereço

Rua João Benedeti, 19 – Distrito de Monte Real.

2.3. Telefone/ fax

(43)3596 - 1110

2.4. Município

Santo Antônio da Platina. Código: 2430

2.5. Dependência Administrativa

Estadual. Código: 0007-6

2.6. NRE: Jacarezinho. Código: 017

2.7. Entidade Mantenedora: Governo Estadual do Paraná

2.8 Ato de Autorização do Colégio: Resolução nº 3163/82 de 05/01/1983.

2.9. Ato de Reconhecimento do Colégio: Resolução nº 2353/85 de 30/05/1985.

2.10. Ato Administrativo

Parecer do NRE de Aprovação do Regimento Escolar: nº 027/05 de 11/03/2005.

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2.11. Distância do Colégio do NRE: 32 Km

2.12. Local: Rural/ do Campo

2.13. Site do Colégio

[email protected]

2.14. E-mail: [email protected]

3. OBJETIVOS GERAIS DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Este Projeto tem por objetivo apresentar a realidade escolar da nossa comunidade e propor

ações que venham beneficiar o nosso aluno e estabelecer posições a serem tomadas tais como:

-o desenvolvimento pleno da capacidade de aprender do aluno;

-proporcionar ao educando uma educação gratuita, laica e de qualidade;

-preparar o aluno para o exercício da cidadania;

-levar o aluno a reconhecer-se como sujeito transformador da história.

4. MARCO SITUACIONAL

4.1. ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR

O Colégio conta hoje com 95 alunos no período matutino e 67 alunos no período noturno,

perfazendo um total de 162 alunos. Contamos atualmente com 23 professores, 2 pedagogas, ''1

funcionário da equipe técnico administrativa, 3 funcionários de serviços gerais e 1 diretora

4.1.1. Modalidade de Ensino:

O Colégio oferta as séries finais do Ensino Fundamental (5ª a 8ª séries) e o Ensino Médio,

sendo caracterizado como Educação do Campo. Ofertamos ainda uma Sala de Recursos e uma

turma de Centro de Língua estrangeira Moderna (CELEM), que funcionam no período vespertino.

4.1.2. Número:

No turno da manhã funcionam 4 turmas:

5ª série com 33 alunos

6ª série com 30 alunos

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7ª série com 21 anos

8ª série com 11 alunos

Já no turno vespertino funcionam (2) duas turmas do Programa Viva a Escola com 72 alunos,

(1) uma Sala de recursos que atende alternadamente 13 alunos, (1) uma Turma de CELEM com 38

alunos e (1) uma sala de Apoio de Matemática com 12 alunos e (1) uma sala de apoio de Português

com 12 alunos.

No período noturno temos 3 (três) turmas de Ensino Médio, e 2 (duas) turmas de Ensimo

Fundamental. O número de alunos envolvidos está descrito abaixo:

7ª série com 19 alunos

8ª série com 15 alunos

1º ano do Ensino Médio com 14 alunos

2º ano do Ensino Médio com 11 alunos

3º ano do Ensino Médio com 8 alunos

4.1.3. Turno de Funcionamento:

Períodos matutino, vespertino e noturno.

4.1.4. Ambientes Pedagógicos:

O número total de salas de aulas são quatro. No período da manhã são utilizadas as quatro

salas e no período noturno, além de usar as salas citadas, utiliza-se ainda uma sala emprestada da

Escola Municipal.

No período da tarde funciona uma sala de recurso para os alunos do ensino fundamental.

Também funciona no período da tarde duas turmas do Programa Viva a Escola, e outra turma do

CELEM. Além de Sala de Apoio de Língua Portuguesa e Matemática. Contamos também com uma

biblioteca, uma sala Laboratório de Informática contando com 20 computadores com acesso a

internet e linguagem Linux

Para atividades físicas é utilizada uma quadra coberta próxima a Escola, pertencente à

comunidade.

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4.2. Breve Histórico da Realidade:

No atual contexto da realidade social, nosso Colégio enfrenta problemas comuns em relação à

sociedade brasileira, que muitas vezes apresenta crises nos aspectos políticos, sociais, culturais e

econômicos, ocasionados pelas desigualdades sociais, enfrentadas pela maioria da população e

refletidas no desemprego, na educação, na saúde, na segurança, etc.

O Estado do Paraná, inserido neste contexto, recebe influências do mesmo, sofrendo suas

consequências, porém, vemos que sempre que possível tenta solucionar estes problemas, investindo

em vários setores, principalmente na educação.

Com relação ao Município, a realidade não é diferente desse quadro, enfrentando problemas

de desemprego, desvalorização do trabalhador e baixa qualidade de vida, porém buscando

alternativas para o enfrentamento e superação dessa realidade. Ressaltamos que essa realidade se

apresenta fundamentada em pesquisas e fatos observados, imprensa falada e escrita e discussões

com todos os envolvidos neste projeto.

4.3. Histórico da Instituição:

Remanescente da Escola Isolada Osso de Porco do Distrito de Monte Real, município de

Santo Antônio da Platina, Paraná, que de acordo com alguns livros de chamada encontrados no

arquivo da escola, data-se de 1940, sem ato oficial. Em 1945, a escola passou a chamar-se Escola

Isolada “Rui Barbosa”, até 1959. Em 1960, sem ato oficial, passou a chamar-se Grupo Escolar de

Monte Real. Isto já funcionando em seu prédio de alvenaria, que antes era de madeira, localizado na

rua João Benedetti, s/nº, no Distrito de Monte Real, município e comarca de Santo Antônio da

Platina – Paraná. O ato oficial documentado é o Decreto nº 3.463/72 de 30/03/73, quando houve

mudança da denominação para Casa Escola de Monte Real. Nesta época, iniciaram-se as 1ª e 5ª

séries ginasiais, como extensão do Colégio Estadual Rio Branco. Com a implantação da Lei

5.692/71, gradativa no ano de 1982, de acordo com a Resolução nº 3.165/82 de 24/11/82, a escola

passou a chamar-se Escola Estadual Monte Real – Ensino de 1º Grau, funcionando de 1ª a 4ª séries,

pela manhã, e de acordo com a Resolução nº 931/83 de 11/03/83 nos termos da Lei nº 5.692/71, nº

746/83 do Departamento de Ensino de 1º Grau, fica autorizada a funcionar as 5ª e 6ª séries de 1º

Grau, ficando desativada do Colégio Estadual Rio Branco – Ensino de 1º e 2º Graus.

Com a Resolução nº 288/84 de 26/01/84 fica autorizada a implantação da 7ª e 8ª séries do

Ensino de 1º Grau, encontra-se funcionando de 1ª a 4ª séries, no período diurno, e 5ª a 8ª séries, no

período noturno.

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Através da Resolução nº 336/92, o Diretor Geral da Secretaria de Estado da Educação, delega

à Prefeitura Municipal de Santo Antônio da Platina, em assumir os encargos de 1ª a 4ª séries da

Escola Estadual Monte Real – Ensino de 1º Grau.

A Resolução nº 2867/96 autorizou o funcionamento do Curso de 2º Grau – Educação Geral,

denominado Colégio Estadual Monte Real – Ensino de 1º e 2º Graus, no ano de 1996.

No ano de 1999 abriu a primeira turma do Ensino Médio e permanece em regime de cessação

gradativa o antigo curso de Educação Geral.

O Colégio Estadual Monte Real oferece o Ensino Regular Fundamental e Médio, com

atividades de complementação curricular nas áreas de língua Espanhola, Mídias e Produção do

Conhecimento e Literatura.

4.4. Caracterização da Comunidade Escolar

Nossa Comunidade Escolar é composta, em sua maioria, de trabalhadores rurais. Nossos

alunos são provenientes de famílias humildes, carentes, nível sócio econômico baixo, residentes em

sítios, chácaras, os quais dependem quase que exclusivamente do próprio cultivo da terra para

sobreviverem.

A baixa escolaridade dos pais muitas vezes reflete na perspectiva de futuro dos seus filhos.

Percebe-se um desinteresse por parte de alguns alunos do período noturno quanto ao estudo, pois

muitas vezes vêm à escola exaustos, sonolentos e alguns sem alimentação, devido às próprias

condições de trabalho e também econômicas.

É importante ressaltar também que a maioria do alunado utiliza-se de transportes coletivos

para vir à escola, e em épocas de colheitas, alguns faltam às aulas ou abandonam o curso para se

dedicarem exclusivamente ao trabalho agrícola.

4.5. Porte da escola

A escola está enquadrada como porte 2.

4.6. Regime da Escola

Esta instituição funciona no regime regular.

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4.7. Classificação

O processo de classificação acontece na medida em que há incompatibilidade entre a etapa

de estudos do aluno e a idade do mesmo, sua experiência e desenvolvimento adquiridos por meios

formais ou informais. Desta forma inicia-se o processo de classificação que poderá se dar de três

formas:

a) Por promoção, para aqueles alunos que obtiveram aproveitamento, na série

anterior, na própria escola.

b) Por transferência de alunos provenientes de outras escolas do país ou do exterior,

considerando a classificação da escola de origem.

c) Mediante avaliação elaborada em conjunto, por professores e equipe pedagógica,

independentemente da escolarização anterior, para posicionar o aluno na série compatível ao seu

grau de desenvolvimento e experiência, sejam este adquirido por meios formais ou informais.

É importante ressaltar que a classificação tem caráter pedagógico e é centrada no aluno,

visando o melhor desenvolvimento deste, sendo assim, a classificação do aluno deverá ser

analisada, acompanhada e decidida por uma comissão formada entre corpo docente, equipe

pedagógica e direção da escola. Após a tomada de decisão pela realização deste processo, os

docentes deverão elaborar uma avaliação diagnóstica a fim de comprovar o nível de

desenvolvimento do aluno, depois em concordância com o aluno, o mesmo deverá iniciar o

processo. É necessário que todo o processo seja registrado em atas, que os instrumentos de

avaliação sejam arquivados e que os resultados sejam registrados no Histórico Escolar do aluno.

4.8. Promoção

A promoção é o resultado do conjunto de avaliações feitas pelo aluno, considerando também

a frequência do aluno durante o período letivo. Para que o aluno seja promovido para a série

seguinte ele precisa ter a média mínima anual de 6,0 (seis vírgula zero), e 75% de frequência que o

mínimo exigido por lei. Sendo que o resultado final dar-se-á resultante da seguinte fórmula.

MF= 1ºBim. + 2º Bim. + 3º Bim. + 4º Bim. = 6,0

4

4.9. Dependência

A dependência se dará quando o aluno não obteve aprovação final em até três disciplinas no

regime seriado, podendo cursá-las no ano seguinte, concomitantemente às séries seguintes. As

disciplinas em dependência deverão ser cursadas em contraturno, para a aprovação na dependência,

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o aluno deverá ter a frequência de 75% e a média final de 6,0. Se não houver horário compatível,

deverá se elaborado um plano especial de estudos em um horário que seja compatível.

4.10. Progressão Parcial

O aluno poderá ser matriculado em Progressão Parcial, nas circunstâncias em que o aluno

não obtendo aprovação final em até três disciplinas em regime seriado, poderá cursá-las

subsequentemente e concomitantemente às séries seguintes.

4.11. Quantidade de Professores em cada setor

EF – anos finais

Ensino Médio S. de Recursos S. de Apoio SELEM/Espanhol

Viva Escola

17 13 1 2 1 2

4.12. Formação dos Profissionais em Educação

Nome do Profissional Formação

Alzira Aparecida dos Santos Ensino Superior - Matemática

Andréia Sabião Belasque Ensino Superior – Ciências Físicas e BiológicasEspecialização.

Dalva Maria José Pedroso Ensino Superior – Ciências Físicas e Biológicas e Especialização.

Eliana Aparecida Silva Ensino Superior – Pedagogia e HistóriaEspecialização em História

Fátima D'Ávila Bittencourt Ensino Superior - GeografiaEspecialização

Flaviana Sauné Fernandes Deichuke Ensino Superior: GeografiaEspecialização - Meio Ambiente e Des. Sustentável; Ed. Especial e Psicopedagogia.

Hilcéia Oliveira de Prado Ensino Superior – Letras: Língua Portuguesa e Francês. Especialização em Metodologia do Ensino do 1º e 2º Graus

Isvia Silva Gomes Ensino Superior: PedagogiaEspecialização: Metodologia da Ação Docente

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Ivone Marques de Oliveira Ensino Superior: Lingua PortuguesaEspecialização em Ed.Especial,Língua Portuguesa

João Carlos da Silva Ensino Superior: Língua PortuguesaEspecialização em Francês.

Joseli Angélica Orsini Zava Ensino Superior: Ciências e PedagogiaEspecialização em Educação Especial

Judite Spina Pereira Ensino Superior: PedagogiaEspecialização em Deficiência Mental

Juliana Maria Rodrigues Ensino Superior em Letras/ Anglo e especialização.

Julio Cesar Rezende Ensino Superior: História Especialização em História.

Léia Cândido Bonfim Araújo Ensino Superior: Educação Física

Leni Regina Crespo de Freitas Leni: Letras/ Anglo- Educação FísicaEspecialização em Português e Inglês.

Leomárcia Aparecida Antunes Ferreira Ensino Superior: Letras/inglêsEspecialização

Luciana Aparecida Miyao Ensino Superior Letras/HispanoEspecialização em Educação Especial

Luis Augusto Ormenese Ensino Superior: Ciências – Habilitação em Química.Especialização.

Maria Leoduina Belchior Zimmermann Ensino Superior: Ciências - Habilitação em Matemática Especialização.

Maria Silvia Lemes Gusmão Ensino Superior: HistóriaEspecialização

Mirian Regina Marques de Sá Ensino Superior: PedagogiaEspecialização

Nádia Regina Abdalla de O. Souza Ensino Superior: Educação Física Especialização: Ciências do Movimento do Corpo Humano.

Osvaldo Contini Filho Ensino Superior: MatemáticaEspecialização em Avaliação

Priscila Thomaz Avelar Pinotti Ensino Superior: BiologiaEspecialização

Ronielle Eliza dos Santos Ensino Superior: História Especialização.

Sandra Mara Lopes da Cruz Ensino Superior: Ciências com habilitação em Matemática.Especialização em Matemática e Psicopedagogia.

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Taís Amada Tinto Ensino Superior: PedagogiaEspecialização

Telma Sosmitzky da S. Galhardi Ensino Superior:Ciências com habilitação em Biologia .Especialização - Matemática

4.13. Índice de Aproveitamento Escolar

Ano: 2007

Ensino Fundamental – Período: manhã

INDICADORES 5ª A 6ª A 7ª A 8ª A TOTAL

MATRICULADOS 24 16 20 18 78APROVADOS 23 14 18 14 69REPROVADOS 1 1 2TRANSFERIDOS 1 1 2 2 6DESISTENTES 1 1

Ensino Fundamental – Período: noturno

INDICADORES 5ª B 6ª B 7ª B 8ª B TOTAL

MATRICULADOS 10 12 17 20 59APROVADOS 6 6 9 13 24REPROVADOS 2 2TRANSFERIDOS 1 1 2DESISTENTES 1 4 5RECLASSIFICADOS 3 4 4 11

Ensino Médio – Período: noturno

INDICADORES 1ª A 2ª A 3ª A TOTAL

MATRICULADOS 38 18 23 79APROVADOS 24 17 17 58

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11

REPROVADOS 6 1 7TRANSFERIDOS 2 4 6DESISTENTES 4 1 5RECLASSIFICADOS 3 3

ESTATÍSTICA ANUAL

Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Monte Real – EFM

Município: Santo Antônio da Platina

NRE: Jacarezinho

Ano: 2008

Ensino Fundamental – Período: manhã

INDICADORES 5ª A 6ª A 7ª A 8ª A TOTAL

MATRICULADOS 30 24 9 18 81APROVADOS 25 24 9 15 73REPROVADOS 3 1 4TRANSFERIDOS 2 2 4

Ensino Fundamental – Período: noturno

INDICADORES 7ª B 8ª B TOTAL

MATRICULADOS 16 11 27APROVADOS 8 7 15REPROVADOS 2 2 4TRANSFERIDOS 2 2DESISTENTES 4 2 6

Ensino Médio – Período: noturno

INDICADORES 1ª A 2ª A 3ª A TOTAL

MATRICULADOS 36 24 15 75APROVADOS 19 18 12 49REPROVADOS 3 3

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TRANSFERIDOS 4 3 1 8DESISTENTES 10 3 2 1

ESTATÍSTICA ANUAL

Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Monte Real – EFM

Município: Santo Antônio da Platina

NRE: Jacarezinho

Ano: 2009

Ensino Fundamental – Período: manhã

INDICADORES 5ª A 6ª A 7ª A 8ª A TOTAL

MATRICULADOS 35 29 24 8 96APROVADOS 31 24 22 6 83REPROVADOS 3 2 1 1 7TRANSFERIDOS 1 2 1 1 5DESISTENTES 1 1

Ensino Fundamental – Período: noturno

INDICADORES 8ª B

MATRICULADOS 11APROVADOS 7REPROVADOS 2TRANSFERIDOS 2

Ensino Médio – Período: noturno

INDICADORES 1ª A 2ª A 3ª A TOTAL

MATRICULADOS 18 19 19 56APROVADOS 11 13 15 39

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13

REPROVADOS 2 3 1 6TRANSFERIDOS 1 1 2DESISTENTES 4 2 3 9

4.13.1. Análise Crítica dos Problemas Existentes no Colégio

Analisando os dados estatísticos do Colégio em relação à evasão e repetência nos anos de ,

2007, 2008 e 2009, podemos constatar que um grande problema está na evasão, que está

concentrada nas turmas do noturno. Apesar dos trabalhos de conscientização da importância dos

estudos por parte de professores, equipe pedagógica e direção, observa-se que o alto índice de

evasão geralmente ocorre por motivos de trabalho, principalmente no período noturno. Quanto ao

número de reprovações, os índices poderão ser reduzidos ainda mais através dos trabalhos de

recuperação, reforço, sala de recurso e apoio.

A comunidade carente, composta em sua maioria por trabalhadores rurais, possui muitas

pessoas analfabetas, que por falta de oportunidades, não puderam ir à escola, portanto é maior o

compromisso que a escola tem com a universalização do conhecimento, dinamizando o

desenvolvimento do Programa Paraná Alfabetizado.

A indisciplina e o desinteresse por parte de alguns alunos, a falta de compromisso de alguns

pais diante da educação também interferem no processo ensino-aprendizagem.

Os professores, por sua vez, recebem formação continuada, através de cursos, grupos de

estudos, seminários de atualização uma vez que no cenário educacional o professor deve ser um

eterno pesquisador objetivando aperfeiçoar sua prática.

Quanto aos funcionários, são oferecidos cursos específicos para suas funções, havendo um

salto qualitativo após a implatação do profuncionários.

Em relação à organização do espaço, são necessárias salas para laboratórios de ciências, para

enriquecimento das aulas, bem como mais recursos financeiros para adquiri-los.O Colégio adota

critérios de gestão democrática, buscando a participação do coletivo da escola. A participação da

comunidade escolar nos eventos promovidos é razoável, uma vez que existem as dificuldades de

locomoção por se tratar de espaço rural, e disponibilidade de tempo.

Quanto à relação professores, funcionários, direção e pedagogos, observa-se um trabalho

integrado.

Essa escola recentemente foi denominada como Escola de Campo uma vez que está localizada

geograficamente no campo e tem como educandos esses sujeitos, filhos de pequenos agricultores,

assentados, lavradores, sem-terra, bóias-frias, meeiros, entre outros. Sendo assim ela deve garantir

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um projeto educativo próprio, e isso muito nos tem incomodado, pois esses sujeitos tem uma raiz

cultural própria, um jeito de viver e de trabalhar, distinto do mundo urbano. Faz-se necessário a

qualificação adequada dos docentes para atuar nessa realidade, buscando a renovação pedagógica ,

uma vez que os currículos são deslocados das necessidades e das questões do campo e dos

interesses dos seus sujeitos. É urgente se contrapor a idéia de que escola de campo é escola pobre ,

ignorada e marginalizada, fugindo do discurso “sair do campo para poder estudar e estudar para sair

do campo” e sim reafirmar que é preciso estudar para viver no campo.

4.14. GestãoDemocrática.

4.14.1. Conselho de Classe:

O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em assuntos

didático-pedagógicos, com atuação restrita a cada classe do estabelecimento de ensino, tendo por

objetivo avaliar o processo ensino-aprendizagem na relação professor-aluno e os procedimentos

adequados a cada caso.

O Conselho de Classe é realizado bimestralmente, conforme o Calendário Escolar, com a

participação de todos os professores e equipe pedagógica e também com a participação indireta dos

alunos, através de um questionário respondido previamente pela turma, opinando sobre o processo

ensino-aprendizagem, fazendo críticas e dando opiniões e sugestões. Este questionário é lido pelo

pedagogo e analisado pelos demais.

4.14.2. Instâncias Colegiadas:

O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza consultiva, deliberativa, fiscal e

decisório, com objetivo de estabelecer o Projeto Político Pedagógico da escola, critérios relativos a

sua ação, organização, funcionamento e relacionamento com a comunidade, nos limites da

legislação em vigor e compatíveis com as diretrizes e política educacional traçados pela Secretaria

de Estado Educação.

O Conselho Escolar é convocado sempre que há necessidades de deliberar sobre assuntos de

sua competência, sendo um órgão de auxílio à Direção.

O colégio está caminhando para a formação do Grêmio Estudantil, e foram eleitos um

representante de cada turma para se fazer representar nos Conselhos de Classe e demais instâncias

quando necessário.

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A APMF, ou similares, pessoa jurídica de direito, é um órgão de representação de pais,

mestres e funcionários do Estabelecimento de Ensino, não possuindo caráter político-partidário,

religioso, racial e nem fins lucrativos. Seus dirigentes e conselheiros são eleitos por tempo

determinado e não são remunerados.

A APMF participa ativamente no gerenciamento dos recursos materiais e financeiros, bem

como dos eventos promovidos pelo Colégio.

4.14.3. Hora-atividade:

A Hora Atividade é organizada de acordo com o horário de aula dos professores, não sendo

possível à organização da mesma conforme cronograma proposto por este NRE, devido ao corpo

docente atuar em várias escolas em horários e dias não compatíveis. A escola está localizada no

Distrito de Monte Real, o qual se localiza a 12 km de distância do espaço urbano, o que dificulta

ainda mais o acesso, impossibilitando a aplicação desse cronograma. Os professores utilizam a Hora

Atividade para preparar aulas,corrigir atividades, sanar dúvidas com a coordenação e direção, bem

como receber algumas orientações, organizar o material pedagógico na web., atender a alunos e

pais, atualizar-se e capacitar-se através de leituras de textos e de livros pertinentes à sua disciplina

ou de interesse geral.

4.15. Desafios Educacionais Contemporâneos

Inclusão

O Colégio viabiliza a inclusão de alunos com necessidades especiais, conscientizando os

demais alunos sobre a importância desta convivência para ambos, derrubando preconceitos e

fortalecendo a igualdade. Temos frequentando o colégio alunos com deficiência intelectual,os quais

tem recebido atendimento especializado na sala de recursos.

4.16. Educação do Campo

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Este Colégio foi denominado como Escola de Campo em 2007. Como tal tem-se buscado

incentivar aos nossos professores em cada área a valorizarem os conhecimentos do campo,

destacando os conceitos científicos, muitas vezes presentes nas atividades diárias próprias do campo

e que no entanto muitas vezes são conhecidas somente a nível de senso comum.

4.17. Políticas Públicas

Em atendimento a Lei nº 11645/08 de 10 de março de 2008, o Colégio Estadual Monte

Real – EFM, passa a instituir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade das

temáticas “História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena” nos estabelecimentos de Ensino

Fundamental e Médio, bem como os Desafios Educacionais Contemporâneos, Programa Viva a

Escola, Programa Fera e Consciência, Jogos Colegiais e Programa Paraná Alfabetizado, os quais

são amparados pelas Diretrizes Curriculares e pela própria LDB 9394/96.

4.18. Programa Viva a Escola

Atualmente percebemos que a vulnerabilidade social atinge grande parte de nossos alunos

visto que pela necessidade socioeconômica, os pais têm uma carga horária de trabalho extensiva e

não conseguem acompanhar seus filhos de forma efetiva, ficando os mesmos com o tempo ocioso e

sem orientação adequada, correndo risco.

Assim, o programa Viva a Escola vem preencher esta lacuna, proporcionando a esses alunos

um atendimento em contraturno com atividades curriculares de complementação, na área de seu

interesse.

Reconhecemos a importância desse vultuoso programa, pois o mesmo vem de encontro com

os anseios em atender integralmente nossos alunos.

4.19. CELEM

O colégio oferece o curso de Espanhol em contra-turno.

5. MARCO CONCEITUAL

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5.1. Fundamentação Teórica do Colégio:

Concepção de homem - O homem é um ser natural e social, ele age na natureza

transformando-a segundo suas necessidades

Considerando o homem um ser social, ele atua e interfere na sociedade, se encontra com o

outro nas relações familiares, comunitárias, produtivas e também na organização política,

garantindo assim sua participação ativa e criativa nas diversas esferas da sociedade.

Concepção de sociedade - Para Severino (1998), a sociedade é um agrupamento tecido por

uma série de relações diferenciadas e diferenciadoras. É configurada pelas experiências individuais

do homem, havendo uma interdependência em todas as formas da atividade humana, desenvolvendo

relações, instaurando estruturas sociais, instituições sociais e produzindo bens, garantindo a base

econômica e é o jeito específico do homem realizar sua humildade.

Em nosso Colégio, queremos formar sujeitos críticos, capazes de interagir na sociedade,

desempenhando bem o seu papel de cidadão. Segundo Saviani, “é preciso entender como funciona a

sociedade, não se limitando às aparências, mas compreender as leis que a regem. Não são leis

naturais, mas sim leis históricas, ou seja, que se constituem historicamente”. Priorizamos uma

educação de qualidade, valorizando a cultura de cada um, tentando solucionar os problemas do dia-

a-dia. Um povo com cultura é um povo desenvolvido. Sendo assim, buscamos ainda contribuir na

superação do analfabetismo, isso significa resgatar a dívida histórica da sociedade paranaense para

com aquelas pessoas jovens, adultas ou idosas que não tiveram acesso à escolarização e não

possuem o domínio da escrita e da leitura. Isso significa oferecer a essas pessoas o direito básico do

acesso à educação, pública e de qualidade.

Os Desafios Educacionais Contemporâneos dos quais citamos: Sexualidade, Educação Fiscal,

Drogadição, Combate a Violência, Questões Ambientais, Etc., serão trabalhados durante todo o ano

letivo, envolvendo todas as disciplinas, a comunidade escolar, objetivando a conscientização de

todos sobre as questões contemporâneas, desvelando mitos através de pesquisas, debates, palestras,

etc. buscando informações, esclarecendo dúvidas pertinentes aos temas.

Concepção de ciência - A ciência nasce da necessidade de explicar os fatos observados de

forma sistematizada utilizando métodos. Educação aliada à cultura científica, leva ao conhecimento

científico, sistematizado, desenvolvendo o senso crítico do aluno, para que ele transforme a sua

realidade econômica, social e política, e possa conviver de maneira democrática com as diferenças

sócio-econômicas, étnicas e culturais, afinal, a cultura é resultado de toda a produção humana

(Saviani).

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Concepção de educação e de mundo - A educação é uma prática social, uma atividade

específica dos homens situando-os dentro da história, ela não muda o mundo, mas o mundo pode

ser mudado pela sua ação na Sociedade e nas suas relações de trabalho. Desse modo, segundo Paulo

Freire: “nossa presença no mundo não é a de quem a ele se adapta, mas de quem nele se insere”. É a

posição de quem luta para não ser apenas objeto, mas sujeito também da história.

Educação do Campo – A Educação do Campo é um projeto educacional compreendido a

partir dos sujeitos que tem o campo como seu espaço de vida. Nesse sentido, ela é uma educação

que deve ser no e do campo – No, porque “o povo tem o direito de ser educado no lugar onde vive”;

Do, pois “o povo tem o direito a uma educação pensada desde o seu lugar e com a sua participação,

vinculada à sua cultura e às suas necessidades humanas e sociais” (Caldart, 2002, p.26). Nesse

sentido, busca ampliar e superar a visão do rural como local de atraso, no qual as pessoas não

precisam estudar ou basta uma educação precarizada e aligeirada.

Campo, nesta concepção, é entendido como lugar de vida onde as pessoas produzem

conhecimento na sua relação de existência e sobrevivência. Há uma produção cultural no campo

que deve se fazer presente na escola. A organização dos saberes escolares, isto é, os conteúdos

devem ser trabalhados para que se efetive a valorização dos povos do campo na escola.

A escola do campo precisa olhar para o mundo a sua volta, se apropriar da sua história, da sua

cultura, dando significado a ele na articulação dos saberes escolares necessários a formação

humana. A escola do campo também tem uma tarefa importante para ressignificar o olhar sobre o

homem e a mulher do campo construído e reproduzido no currículo escolar. Isso implica em dar voz

aos saberes, a cultura, a história do campo e de seus sujeitos. Produzir novos saberes para serem

socializados no currículo escolar.

Concepção de escola - A escola é uma instituição especializada para operar a passagem do

saber espontâneo ao saber sistematizado, da cultura popular à cultura erudita. A concepção

educacional do Colégio é discutir todo o saber que cada indivíduo traz consigo, através da

convivência com seus familiares e novos saberes compartilhados ou adquiridos por meio de

veículos de comunicação, livros, escola, etc., portanto, é fundamental para a construção da

identidade de um povo, valorizar e respeitar sua imensa pluralidade cultural, conquistas e

experiências pelas quais estes passaram. A educação é libertadora porque, segundo Boff (2000, p.

77), se faz necessário desenvolver uma educação que nos abra para uma democracia integral, capaz

de produzir um tipo de desenvolvimento socialmente justo e ecologicamente sustentado.

O Colégio tem como objetivo, hoje e sempre, a busca de uma sociedade sem preconceito, sem

desigualdade, mais humana, justa, em que cada indivíduo se sinta pleno em seus direitos, com seu

espaço na sociedade.

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Para isto, nossa escola deve ser democrática, participativa, onde todos possam contribuir para

formar o educando crítico, criativo, que esteja apto para exercer o direito de cidadania.

O Colégio se identifica com uma proposta pedagógica histórico-crítica, pois entende que a

principal missão da escola é a sua função social de garantir o acesso de todos aos saberes científicos

produzidos pela humanidade.

Concepção de conhecimento - Conforme Freire, “o conhecimento é sempre conhecimento de

alguma coisa, é sempre ‘intencionado’, isto é, está sempre dirigido para alguma coisa”. O ato de

conhecer, portanto, representa um caminho privilegiado para a compreensão da realidade, o

conhecimento sozinho não transforma a realidade; transforma a realidade somente a conversão do

conhecimento em ação.

Concepção de tecnologia – A tecnologia deve ser entendida como uma ferramenta sofisticada

e alternativa no contexto educacional, pois a mesma pode contribuir para o aumento das

desigualdades, ou para a inserção social se vista como uma forma de estabelecer mediações entre o

aluno e o conhecimento em todas as áreas. A tecnologia tem um impacto significativo não só na

produção de bens e serviços, mas também no conjunto das relações sociais e nos padrões culturais

vigentes.

Concepção de ensino e aprendizagem – É o processo que se dá a partir da relação entre

sujeitos mediados pelo conhecimento, onde os papéis dos diferentes sujeitos expressam muito das

concepção educativa ali existente.

É necessária uma reflexão constante no processo ensino-aprendizagem, envolvendo todo o

sistema educacional, recebendo opiniões e críticas de toda a comunidade escolar.

Concepção de avaliação – A prática avaliativa na educação desenvolve-se como foco

principal no processo ensino-aprendizagem, e tem sido utilizada basicamente para verificar o

desempenho escolar dos alunos, tanto em sala de aula quanto em programas de avaliação de

rendimento escolar em âmbito nacional. O processo de avaliação carrega em si uma força

transformadora que deve ser reconhecida, mobilizada e explorada. A natureza das ações de

descrever, atribuir valor, analisar, levantar hipótese, compreender, inerentes ao ato de avaliar, traz

consigo o primeiro passo das transformações a serem realizadas. Quando se compreende o

problema, as soluções se iluminam.

Concepção de cidadania – De acordo com Boff (2000,p.51) “ cidadania é um processo

histórico- social que capacita a massa humana a forjar condições de consciência, de organização e

de elaboração de um projeto e de práticas no sentido de deixar de ser massa e de passar a ser povo,

como sujeito histórico, plasmador de seu próprio destino”.

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Finalizando, o Colégio tem como missão um ensino voltado para o exercício da cidadania,

garantindo a ampliação das capacidades para combater a dualização da sociedade que gera

desigualdades cada vez maiores. Buscamos alcançar a contemporaneidade através de um ensino

voltado para a construção do conhecimento, a formação do caráter, assegurando um leque de

oportunidades, ou seja, um caminho bem sucedido, através do resgate e promoção da qualidade

desse ensino.

Para alcançarmos tudo isso, devemos manter uma relação solidária, envolvendo escola,

professores, alunos e comunidade, para construir uma sociedade justa e que todos sejam

comprometidos com o coletivo, para um efetivo exercício da cidadania.

A fundamentação teórica que norteia a prática pedagógica está embasada na LDB, Diretrizes

Curriculares Estaduais, Estatuto da Criança e do Adolescente, Capacitação Continuada, Grupos de

Estudos, Jornadas Pedagógicas, etc.

A democratização da escola se expressa no aprendizado de práticas democráticas, no exercício

da cidadania, efetivando-se como exercício permanente de formação de sujeitos participativos e

democráticos. Abrindo os portões e muros escolares como um exercício para a efetivação da

participação popular no interior da escola e desta na comunidade, é que vamos superar a lógica

burocrática, fragmentada e autoritária que ainda permeia o cotidiano da escola.

A gestão democrática é uma prática cotidiana que contém o princípio da reflexão, da

compreensão e da transformação que envolve, necessariamente, a formulação de um Projeto

Político Pedagógico libertador.

A superação da cultura da gestão autoritária só vai acontecer com o debate e a construção

coletiva. Com a participação de toda comunidade escolar, via Conselhos de Escola, Conselhos de

Classe, Grêmios Estudantis, Reuniões de pais e mães e Reuniões pedagógicas que aprofundem a

construção acerca da escola que queremos e de como construí-la. Refletindo e buscando soluções

em conjunto, com consensos possíveis e trabalhando com os discensos como algo saudável na

formação de sujeitos democráticos.

A Formação Continuada tem como objetivos principais capacitar e atualizar professores,

funcionários e equipe pedagógica. É realizada através de Cursos, Seminários, Reuniões, Grupos de

Estudos, Simpósios, proporcionados pela SEED, NRE e pela própria escola.

Estes eventos são realizados com datas e horários específicos, previstos no calendário escolar,

cumpridos rigorosamente de acordo com a determinações dos órgãos já citados. São realizados no

próprio Colégio e outros Estabelecimentos de Ensino, bem como em outras cidades como Faxinal

do Céu, Londrina, Curitiba, Jacarezinho, etc. Os recursos materiais utilizados são os mais diversos

possíveis, como textos, retro-projetor, data-show, vídeos, computadores, entre outros.

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A organização da hora atividade deverá ser esquematizada conforme cronograma fornecido

pelo NRE, dentro das possibilidades.

No Conselho de Classe, queremos implantar a participação efetiva dos alunos, presente

através do seu representante de turma, em momentos específicos, aproveitando o momento para

discutir e avaliar as práticas pedagógicas.

5.2. Organização do tempo escolar

O tempo escolar é organizado por séries. O Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries é de 4 anos e

o Ensino Médio se organiza em de 3 anos, cumprindo respectivamente os 200 dias letivos anuais,

utilizando todo o tempo escolar para efetivo trabalho com os alunos. O tempo escolar compreende o

período de vigência pedagógica dos estudantes no ambiente escolar durante o curso básico. O

tempo escolar é o tempo pedagógico de aprendizagens significativas durante toda a vida. Porém,

não basta dar todo o tempo necessário, é preciso que o aluno tenha uma ajuda diferenciada para

aprender. O professor deve ter sensibilidade e adequar o conteúdo ao ritmo de seus alunos. O tempo

deve ser aproveitado ao máximo, tanto por parte de professores quanto de alunos para uma efetiva

aprendizagem.

A escola precisa estar atenta à organização significativa do trabalho pedagógico. Por isso, a

organização deve ser pautada numa visão do conhecimento interdisciplinar e transdisciplinar, que

possibilita o estabelecimento de relações recíprocas entre vivências, conteúdos e realidade.

5.3. Organização Curricular

A organização curricular é por disciplinas, trabalhadas de forma integrada e interdisciplinar.

Concepção Curricular – O Papel do Currículo na formação humana do aluno, os limites e as

possibilidades da prática docente

O currículo escolar é o resultado de escolhas intencionais que fazemos dentro do imenso

conjunto de conhecimentos produzidos pela humanidade. As dificuldades residem em saber

escolher, em primeiro lugar, o que norteia nossas escolhas. Queremos que este currículo resulte

numa seleção de conteúdos essenciais na formação do aluno crítico, atuante, participativo,

cultivando os valores de uma sociedade.

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O conceito de currículo tem se modificado ao longo do tempo. O sentido mais usual relaciona-

se ao conteúdo, à matriz curricular, à organização dos conteúdos distribuídos pelas disciplinas e sua

carga horária. Outra definição aponta para planejamento, onde se procura escrever com exatidão os

objetivos. Outra ainda liga o currículo ao conjunto de experiências vividas pelos alunos, numa

concepção mais próxima da ação do aluno, que deve viver uma série de experiências educativas sob

a orientação da escola.

Todas essas definições estão presentes nas nossas práticas. O currículo se relaciona a um

conjunto de experiências, organizadas pelas escolas e pelas quais a escola se responsabiliza e

disponibiliza aos alunos, com o objetivo que os alunos aprendam algo. O eixo do currículo, em

torno do qual ele gira, é o CONHECIMENTO ESCOLAR. A centralidade do currículo é o

conhecimento, pois a escola deve ensinar.

O currículo apresenta algumas características:

• Ele é o instrumento sistematizador, organizador do processo educativo escolar. É através

dele que se materializa a ação educativa;

• Envolve ao mesmo tempo intenções e práticas, colocadas em ação para concretizar as

intenções;

• Ele é um conjunto de escolhas que ocorrem nas escolas e vão até a sala de aula, em cada

aula que se dá;

• O currículo gera efeitos, contribui para a construção das identidades, deixa marcas. A marca

de uma instituição, de um professor, de um conhecimento.

As escolhas devem ser feitas de maneira coletiva. Construir um currículo não é um trabalho

técnico, que uma pessoa faz para os outros seguirem. O planejamento, a implementação e a

avaliação de um currículo deve ser uma tarefa de cada um e a preocupação constante deve ser a

insatisfação com o existente e a busca do novo. Coletivamente, devemos ter condições de decidir o

que se considera significativo que os alunos aprendam, como fazer para que ele compreenda o

mundo em que vive e tente mudá-lo.

Quanto à seleção e organização do currículo, devemos, em primeiro lugar pensar nos

objetivos da escola. Este deve ser o principal critério de seleção curricular. É preciso enfrentar as

questões curriculares dentro de cada área do conhecimento. Para isso é preciso estabelecer duas

discussões, que se complementam: uma de ordem social e política e outra de ordem epistemológica,

compreendendo as suas relações.

Nenhum professor pode abdicar do direito e do dever de discutir o currículo com o qual vai

trabalhar. O aperfeiçoamento profissional é indispensável para uma boa atuação do professor em

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sua prática cotidiana, pois vem influenciar positivamente, articulando fundamentação teórica e

prática.

O currículo deve contemplar também os Desafios Educacionais Contemporâneos. De acordo

com a atual LDB, nº 9394/96, a difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e

deveres dos cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem democrática devem ser discutidos na

escola. A cidadania também implica no fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de

solidariedade humana e de tolerância recíproca em que assenta a vida social. Para objetivar-se o

aprimoramento do educando como pessoa humana, inclui-se a formação ética e o desenvolvimento

da autonomia intelectual e do pensamento crítico.

São fins da educação que, deverão ser alcançados se trabalhados de forma articulada com as

diversas áreas do conhecimento, por meio de diferentes linguagens na prática docente. Daí a função

de mediação do professor, que deve desenvolver uma prática pedagógica que articule conteúdos e

empregue recursos didático-pedagógicos facilitadores da aprendizagem.

A Lei nº 11645 de 10 de março de 2008 altera a Lei 10.639 de 09 de janeiro de 2003, inclusa

na nº 9394 de 20 de dezembro de 1996 – LDBN, para instituir no currículo oficial da Rede de

Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro- Brasileira e Indígena (Art.26 –A)

nos estabelecimentos de Ensino Fundamental e Médio, passa a vigorar com nova redação,

objetivando atitudes, posturas e valores que preparem os cidadãos para uma vida de fraternidade e

partilha entre todos, sem as barreiras estabelecidas por séculos de preconceitos, estereótipos e

discriminações.

O Currículo contempla ainda os Desafios Educacionais Contemporâneos, Programa Viva a

Escola, Programa Fera e Consciência, Jogos Colegiais e Programa Paraná Alfabetizado, os quais

são amparados pelas Diretrizes Curriculares e pela própria LDB 9394/96

O sucesso das políticas públicas de Estado, institucionais e pedagógicas, visando a reparações,

reconhecimento e valorização da identidade, da cultura e da história dos negros e indígenas

brasileiros dependem necessariamente de condições físicas, materiais, intelectuais e afetivas

favoráveis para o ensino e para aprendizagens; em outras palavras, todos os alunos, bem como seus

professores, precisam sentir-se valorizados e apoiados. Depende também de maneira decisiva, da

reeducação das relações entre negros, indígenas e brancos, de trabalho conjunto, de articulação

entre processos educativos escolares, políticas públicas, movimentos sociais, visto que as mudanças

éticas, culturais, pedagógicas e políticas nas relações étnico-raciais não se limitam à escola.

Assim sendo, a educação das relações étnico-raciais impõe aprendizagens entre brancos e

negro e indígenas, trocas de conhecimentos, quebra de desconfianças, projeto conjunto para

construção de uma sociedade justa, igual e equânime.

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A escola, enquanto instituição social e responsável por assegurar o direito da educação a todo

e qualquer cidadão, deverá se posicionar politicamente, como já vimos, contra toda e qualquer

forma de discriminação. A luta pela superação do racismo e da discriminação racial é, pois, tarefa

de todo e qualquer educador, independentemente de seu pertencimento étnico-racial, crença

religiosa ou posição política. Daí a necessidade de se insistir e investir para que os professores, além

de sólida formação na área específica de atuação, recebam formação que os capacite não só a

compreender a importância das questões relacionadas à diversidade étnico-racial, mas a lidar

positivamente, com elas e, sobretudo, criar estratégias pedagógicas que possam auxiliar a reeduca-

las.

5.4. Matriz Curricular.

Ensino Fundamental Matutino

DISCIPLINAS SÉRIESCARGA

HORÁRIABASE

NACIONA

COMUM

5ª 6ª 7ª 8ª H/A H/R

Arte (704) 2 2 2 2 320 267

Ciências (301) 3 3 4 4 560 466

Educação Física (601) 3 2 2 2 360 300

* Ensino Religioso (7502) 1 1 80 66

Geografia (401) 3 4 4 3 560 466

História (501) 3 3 3 4 520 433

Língua Portuguesa (106) 4 4 4 4 640 534

Matemática (201) 4 4 4 4 640 534

SUB TOTAL 23 23 23 23 3.680 3.066

P. D L.E.M – Inglês (1107) 2 2 2 2 320 267

SUB TOTAL 25 25 25 25 4.000 3.333

TOTAL GERAL EM H/A 1.000 1.000 1.000 1.000 4.000 3.333

TOTAL EM H/R 833 833 833 833 3.333Ensino Fundamental Noturno

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DISCIPLINAS SÉRIESCARGA

HORÁRIABASE

NACIONA

COMUM

5ª 6ª 7ª 8ª H/A H/R

Arte (704) 3 2 2 2 360 300

Ciências (301) 3 4 4 4 600 500

Educação Física (601) 3 2 2 2 360 300

* Ensino Religioso (7502) 1 1 80 66

Geografia (401) 3 4 4 3 560 467

História (501) 3 3 3 4 520 433

Língua Portuguesa (106) 4 4 4 4 640 533

Matemática (201) 4 4 4 4 640 533

SUB TOTAL 23 23 23 23 3.680 3.066

P. D L.E.M – Inglês (1107) 2 2 2 2 320 267

SUB TOTAL 25 25 25 25 4.000 3.333

TOTAL GERAL EM H/A 1.000 1.000 1.000 1.000 4.000 3.333

TOTAL EM H/R 833 833 833 833 3.333

Matriz Curricular do Ensino Médio

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DISCIPLINAS SÉRIES CARGA HORÁRIA

BASE

NACIONA

COMUM

1ª 2ª 3ª H/A H/R

Arte (704) 2 2 160 133

Biologia (1001) 2 3 3 320 267

Educação Física (601) 2 2 2 240 200

Filosofia (2201) 2 2 160 133

Física (901) 2 2 160 133

Geografia (401) 2 2 2 240 200

História (501) 2 2 2 240 200

Língua Portuguesa (106) 4 3 3 400 334

Matemática (201) 3 3 3 360 300

Química (801) 2 2 2 240 200

Sociologia (2301) 2 2 2 240 200

SUB TOTAL 23 23 23 2.760 2.300

P. D. L.E.M – Inglês (1107) 2 2 2 240 200

SUB TOTAL 25 25 25 3.000 2.500

TOTAL GERAL EM H/A 1.000 1.000 1.000 3.000 2.500

TOTAL GERAL EM H/R 833 833 833 2.500

5.5. Educação das relações Étnico-raciais

O ensino da História e Cultura Afro-Brasileira, africana e indígena tornam-se obrigatórios

nas escolas brasileiras a partir das leis nº 10.639/03 e nº 11.645/08.

De acordo com a resolução CP nº1 de 17/06/2004, ficam instituídas as Diretrizes

Curriculares Nacionais Para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e

Cultura Afro-Brasileira e Africana. Sendo assim passa a integrar as discussões na disciplina de

história esta temática acima citada.

5.6. Ensino de História do Paraná

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Historicamente o ensino de história do Paraná, oscilou entre a sua obrigatoriedade e a não

obrigatoriedade durante anos. Porém com a lei 13.381/2001 o ensino de História do Paraná passa a

ser obrigatório em nossos currículos. No caso desta instituição as disciplinas de História e

Geografia abordam os conteúdos de História do Paraná nas 5ªs e 6ªs séries e 1º Ano do Ensino

Médio , concomitantemente aos conteúdos ministrados.

5.7. Ensino de Filosofia e Sociologia

Em concordância com a Deliberação nº06/06 do CEE, o ensino de Filosofia e Sociologia são

ofertados no Ensino Médio como disciplinas da Base Nacional comum, possuindo diretriz

curricular estadual específica, a qual é a base para a elaboração curricular destas disciplinas.

5.8. Concepção das ações Didático-pedagógicas

As ações didático-pedagógicas são atividades ofertadas aos alunos com o intuito de

enriquecer e ampliar os horizontes educacionais de nossos educandos. Sendo assim, este colégio

oferta em contra-turno às aulas da matriz curricular o CELEM (centro de língua estrangeira

moderna) de Língua Espanhola, em sua modalidade de curso básico de 2 anos. Também

propiciamos a nossos alunos a participação no Fera Com Ciência e nos Jogos Colegiais do Paraná.

5.9. Concepção de Complementação Curricular

O governo do Estado do Paraná assume como políticas públicas as Atividades Pedagógicas de

Complementação Curricular através do Programa Viva a Escola.

Entendemos por complementação curricular, atividades relativas aos recortes do conteúdo

disciplinar previsto na Proposta Pedagógica Disciplinar e na Proposta Pedagógica da escola,

realizada numa seleção de atividades organizadas.

O Programa Viva a Escola está organizado a partir de quatro núcleos de conhecimento:

Expressivo Corporal, Científico-Cultural, Apoio à Aprendizagem e Integração à Comunidade e a

Escola.

A complementação curricular deverá respeitar as Diretrizes Curriculares Nacionais, as

Diretrizes Curriculares para a Educação Básica do Estado do Paraná e as necessidades pedagógicas

e sociais dos educandos e da escola, descritas no Projeto Político Pedagógico.

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5.10. Concepção de Desafios Educacionais Contemporâneos

Os desafios Educacionais Contemporâneos compreendem cinco temas que dizem respeito à

realidade social atual e que perpassam o relacionamento diário dentro de todas as instituições

escolares. Na tentativa de auxiliar no trabalho com estes temas tão inquietantes o Departamento da

Diversidade da SEED propôs cadernos temáticos com sugestões de atividades onde tais temas

podem ser abordados. Vale ressaltar que tais temas podem ser trabalhados dentro dos diversos

conteúdos escolares, sem que haja necessidade de tratar estes temas em separado dos conteúdos.

Os Desafios Educacionais contemporâneos são cinco:

* Educação Ambiental

* Prevenção ao uso indevido de drogas

* Relações Étnico-Raciais

* Sexualidade

* Violência na escola

5.11. Concepção de Avaliação

A avaliação é um instrumento didático-pedagógico utilizado para reflexão da prática dos

professores e alunos, num processo contínuo e dinâmico.

A avaliação é objeto de constantes pesquisas, voltadas para enfoques variados: político,

filosófico, tecnológico e sociológico. Inclui um julgamento a respeito do significado do resultado. É

feito a partir de algum critério, expectativa ou padrão de desempenho estabelecido. O julgamento

deve levar a um diagnóstico sobre os problemas apontados pelo resultado e também para uma ação

corretiva. Para que isto ocorra, os instrumentos devem ser muito bem elaborados, de forma que

professores e alunos possam compreender os problemas de desempenho a partir dos resultados.

Não se deve desprezar os instrumentos de medida (provas, testes ...) só porque, muitas vezes,

eles dão resultados que não nos agradam.

Uma das maiores preocupações é com o ensino de qualidade, como um diferencial na vida dos

alunos. Espera –se que o aluno seja capaz de saber mais sobre si e que consiga refletir sobre a

realidade que o cerca, que seja coerente e consequente. A escola deve ser responsável pelo

desenvolvimento cognitivo, afetivo e moral dos alunos. Estes devem aprender e se desenvolver,

vencendo seus limites e dificuldades.

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A avaliação deve garantir a meta de qualidade de desempenho para todos, no sentido de

aquisição de conhecimentos, indo além da meta quantitativa, garantindo a qualidade educativa que

implica consciência crítica e da capacidade de ação, do saber e na formação do indivíduo.

Nossa escola propõe a avaliação mediadora, formativa e somativa, pautada na ação-reflexão-

ação dos envolvidos no processo educacional.

Nessa perspectiva, a avaliação somativa tem caráter de essência, ao elaborar um parecer sobre

o aluno. É necessário o apoio proporcionado pelos registros sistemáticos para subsidiar esse

parecer. A avaliação somativa leva a somar um ou mais resultados, de forma contínua, para que o

professor possa tomar uma decisão permeada por uma visão global. Assim, este tipo de avaliação

considera os progressos e limitações de cada aluno ao enfrentar os desafios decorrentes da

aprendizagem. O que muda é o uso da informação, e não a sua natureza.

A avaliação formativa permite ao professor colocar em prática ações que sirvam para corrigir

rumos, rever, melhorar, reformar, adequar a eficácia do ensino. A preocupação está em não

fragmentar o processo ensino-aprendizagem, mas relacionar o erro e a semelhança ao acerto.

“A avaliação mediadora deverá utilizar métodos interpretativos e descritivos de análise.

Corrige ou analisa as respostas dos alunos, com a intenção de orientá-los em sua dimensão de

coerência, precisão e profundidade na abordagem do tema.” (Hoffmann, 1998).

A avaliação institucional é instrumento valioso para a construção do conhecimento, num

processo dinâmico. Nessa perspectiva, os critérios de qualidade devem incorporar valores culturais,

éticos, filosóficos, sociais, psicológicos, enfim, valores humanos.

O Estabelecimento utilizará como procedimentos do processo avaliativo: avaliações orais e

escritas, atividades individuais ou em grupos, relatórios, entrevistas, apresentação de trabalhos,

debates, pesquisas e outros recursos que o professor achar necessário.

A avaliação traduzirá num trabalho cooperativo entre Direção, Pedagogos, Corpo Docente e a

Família, integrados na diagnose dos problemas que interferem no processo ensino-aprendizagem,

para dar-lhes solução adequada.

A avaliação será realizada durante todo o processo educacional, verificando sempre os conteúdos

necessários e fundamentais para a aprendizagem do aluno, dando subsídios ao professor para emitir

julgamento e atribuir ao aluno, ao final de cada bimestre, a nota relativa ao rendimento escolar.

Obrigatoriamente deve constar de no mínimo dois instrumentos de avaliação (Regimento Escolar

art.105 – parágrafo único) para todos os períodos de estudo e disciplinas. A nota bimestral constitui-

se-á da seguinte maneira: 6,0 +4,0= 10,0; sendo que 6,0 corresponde a no mínimo dois instrumentos

de avaliação escritos, preferencialmente , provas e ou testes e que os 4,0 pontos restantes, dizem

respeito a atividades realizadas em sala de aula, trabalhos individuais ou em grupos e tarefas de

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casa. Vale ressaltar que os instrumentos de avaliação são diversificados podendo ser seminários,

trabalhos de pesquisa, relatórios, provas escritas, dentre outros. No entanto é consenso entre os

professores que a avaliação instrumentada se a nota for atribuida e 5,0 + 5,0 = 10,0, mantendo os

mesmos instrumentos já utilizados. Para isso será proposto ao Conselho Escolar adendo ao

Regimento. Se o mesmo estiver de acordo será enviado NRE-Jacarezinho para homologação e

entrará em vigor apartir de 2011.

A recuperação de estudos será ofertada obrigatoriamente por este Estabelecimento de Ensino,

de forma paralela, contínua e progressiva durante o período letivo, visando melhoria do

aproveitamento escolar e aperfeiçoamento do currículo.

Para que os conteúdos sejam recuperados, os professores deverão utilizar técnicas e estratégias

pedagógicas adequadas às dificuldades de aprendizagem demonstradas pelos alunos, assumindo

várias formas como: estudo dirigido, pesquisas, atividades individuais e em grupo com

monitoramento de alunos que se sobressaem no conteúdo, avaliação oral, escrita e dramatizada.

O Colégio oferta uma sala de recursos para os alunos das 5˚ a 8˚ séries, com transtornos

funcionais de aprendizagem, para auxiliá-los nas suas dificuldades, com um trabalho diferenciado,

complementando a aprendizagem de sala de aula.

A adaptação é realizada através de atividades didático-pedagógicas, desenvolvidas sem

prejuízo das atividades normais da série em que o aluno está matriculado, para que possa seguir

com proveito o novo currículo, sendo realizada durante os períodos letivos, através de um programa

especial ministrado pelo professor da disciplina.

Para efetivação do processo, a equipe pedagógica, comparando o currículo, irá especificar as

adaptações a que o aluno estará sujeito, elaborando um plano próprio, flexível, e com a participação

do professor da disciplina.

A adaptação é um compromisso do aluno, que cumprirá as atividades elaboradas pelo

professor da disciplina, tendo por base o conteúdo programático da série em que a disciplina

constar.

As atividades serão elaboradas pelo próprio professor, poderão compreender um roteiro de

tarefas realizadas pelo aluno, como: leitura de livros, pesquisas, exercícios, e outras atividades

julgadas necessárias pelo professor da disciplina. As atividades serão acompanhadas pelo professor

da disciplina e equipe pedagógica.

Conforme o Regimento Escolar, este estabelecimento não ofertará o regime de progressão

parcial como modalidade de promoção. Para transferência recebida, com direito adquirido na escola

de origem, atenderemos com o regime de progressão parcial para as disciplinas que compõem a

matriz curricular do nosso Estabelecimento de Ensino.

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A Classificação é realizada no Estabelecimento segundo orientações do NRE, para posicionar

o aluno na série compatível com a idade, experiência e desempenho adquiridos, sendo realizada por

promoção, para alunos que cursaram com aproveitamento a série anterior na própria escola, ou por

transferência, para alunos procedentes de outras escolas, ou independentemente da escolarização

anterior, mediante avaliação feita pela escola. Ela tem caráter pedagógico, centrado na

aprendizagem e é realizada conforme o Regimento Escolar.

Na Reclassificação a escola avalia o grau de desenvolvimento e experiência do aluno, levando

em conta as normas curriculares, para encaminhá-lo ao período compatível com sua experiência e

desempenho.

Os pais ou responsáveis tem o direito ao conhecimento do processo pedagógico, bem como de

participar da definição das propostas educacionais, sendo realizado através de boletins, reuniões

bimestrais, avisos, bilhetes e quando for convocado para comparecer à escola, ou sempre que assim

o desejar, visando o pleno desenvolvimento da educação dos seus filhos.

6. MARCO OPERACIONAL

6.1. Ação da Escola

Nos deparamos com inúmeros desafios para a efetivação dos princípios da educação e da

escola que desejamos, que precisam ser feitos no cotidiano da escola, em seu movimento

permanente de reflexão, de diálogo, de enfrentamento e de construção coletiva.

Portanto, estas ações a serem desenvolvidas na escola visam uma reflexão coletiva, sobre o

que planejamos e o que fazemos para podermos encontrar caminhos para uma escola humanizadora.

6.2. Objetivos

• Repensar a prática pedagógica, seus avanços, seus problemas, a fim de democratizar o

acesso e garantir a permanência do aluno, visando a qualidade do ensino;

• Desenvolver potencial criativo dos alunos, como a formação globalizada, desenvolvendo a

consciência crítica;

• Promover desenvolvimento integral do educando, através de sua participação ativa no

processo educativo, pela formação intelectual, científica, física, espiritual, social, formando

uma consciência crítica;

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• Garantir a transmissão – assimilação do conhecimento científico e processos de ensino –

aprendizagem em todo o trabalho pedagógico;

• Elaborar, juntamente com a comunidade escolar, projetos educacionais voltado para a

construção de uma educação emancipadora;

• Promover a participação da comunidade escolar via conselhos de escola, grêmios estudantis,

reuniões de pais e mães, reuniões pedagógicas, reuniões da APMF, buscando soluções em

conjunto;

• Incentivar a prática da solidariedade, respeitando a diversidade cultural para lutar contra a

discriminação de raça, orientação sexual, portadores de necessidades especiais, entre outras;

• Ampliar os espaços de participação e formação continuada de funcionários, professores,

pedagogos, conselheiros e alunos;

• Superar o autoritarismo, através da gestão democrática, tomando decisões em conjunto que

visem à construção de um Projeto Pedagógico viável e de uma escola pública de qualidade.

6.3. Ações do Trabalho Pedagógico e Administrativo

• A sala de recursos, será ofertada aos alunos das 5ª a 8ª séries, com 20 h/aula semanais, sendo

um trabalho dos professores e equipe pedagógica, em relação aos conteúdos e metodologias

empregadas, bem como o acompanhamento do desempenho e rendimento dos alunos,

visando sanar suas dificuldades e superar defasagens, em todas as disciplinas, através de um

trabalho diferenciado;

• Com relação às 5ª séries, será realizado um trabalho em conjunto com equipe pedagógica,

professores e alunos novos em relação ao período de adaptação destes, envolvendo um

trabalho diferenciado devido às dificuldades enfrentadas pela série, quanto a horários,

disciplinas, ritmo das atividades, avaliações, etc.;

• O trabalho com a disciplina de Ensino Religioso será realizado pelo professor dessa

disciplina e acompanhado pela equipe pedagógica, para que o mesmo aborde questões de

religiosidade moral, ética, valores, atitudes e conhecimentos sobre as diversidades religiosas

e culturais. As aulas devem estimular os alunos a participarem através de atividades em

grupo, jogos, dinâmicas, debates, montagem de painéis, cartazes, etc., serão ministradas a

alunos de 5ª e 6ª séries.

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• No Ensino Noturno grande parte dos alunos são trabalhadores rurais, havendo, portanto, a

necessidade de constante incentivo ao estudo, bem como direcionar o trabalho pedagógico

para a realidade de Escola de Campo na qual estão inseridos;

• O Planejamento de Ensino será elaborado no início do ano letivo e realimentado ao final dos

primeiro semestre e sempre que se fizer necessário. A equipe pedagógica fará um

acompanhamento através de conversas acerca dos conteúdos, metodologias e avaliações

empregadas, dificuldades encontradas e as mudanças necessárias para a melhoria do

trabalho educativo;

• As Reuniões Pedagógicas serão realizadas três durante o ano letivo, programadas em

calendário escolar, ou sempre que for necessário para discutir assuntos relativos ao processo

ensino – aprendizagem, implementação de projetos, grupos de estudos, tomada de decisões

acerca de assuntos pedagógicos e administrativos, bem como resolução de problemas e

sugestões;

• Recuperação de Estudos será realizada com atividades diferenciadas, trabalhadas de forma

dinâmica e flexível e também com atividades extra – classe, tarefas, pesquisas, que reforçam

os conteúdos dos trabalhados em sala, criando hábitos de estudos.

• Promoção de palestras sobre temas relevantes e atuais;

• Promoção de atividades esportivas e culturais: visitas a clubes, caminhadas ecológicas,

gincanas, feiras e exposições culturais realizadas por outras comunidades escolares;

• Desenvolvimento de projetos que incentivem a interpretação de textos, música, arte, teatro,

coral, concursos, poesia, desenhos etc.;

• Abordagem de Temas Educacionais Contemporâneos e Cultura Afro-brasileira, Africana e

Indígena: Meio ambiente, drogadição, sexualidade humana, combate a violência, ECA,

Educação Fiscal, etc., que serão trabalhados durante todo o ano letivo através de pesquisas,

debates, palestras, produções, apresentações artísticas, etc.

• Oferecer turma de alfabetização para jovens, adultos e idosos que não tiveram oportunidade

de estudar através do Paraná-Alfabetizado.

• Oportunizar através do Programa viva Escola, a complementação curricular, enriquecendo

prática pedagógica.

• Organização de reuniões com Conselho Escolar, APMF, Professores, Alunos e Pais para

discussão e reflexão acerca do processo ensino – aprendizagem e da tomada de decisões;

• Realização de campanhas comunitárias que incentivem a solidariedade, a paz, a ajuda mútua

e a inclusão;

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• Valorização profissional dos envolvidos no processo educacional, através do incentivo aos

estudos e da participação de cursos, seminários, etc.

• Oferecer condições para o funcionamento do laboratório de Ciências, Química, Biologia,

adequando as aulas teórico – práticas.

Buscaremos parcerias com outras instituições como Sanepar, Copel, Secretaria Municipal de

Saúde, Conselho Tutelar, Serviço de Assistência Social, Corpo de Bombeiros,Secretaria Municipal

do Meio Ambiente, Patrulha Escolar, entre outros.

A avaliação, gerenciamento e otimização dos recursos financeiros serão realizadas através de

reuniões com o Conselho Escolar, APMF, visando à aplicação adequada dos recursos provenientes

do Fundo Rotativo, PDDE e promoções realizadas pelo Colégio.

O relacionamento entre a Equipe Administrativa (Direção e Funcionários), Equipe Pedagógica

e Corpo Docente deverá ser de maneira participativa, com a integração de todos, ajudando-se

mutuamente, visando uma melhoria da qualidade do ensino.

O Colégio adotará critérios de participação da família e comunidade através de reuniões ,

palestras, festividades, comemorações, realização de serviços voluntários de saúde.

As reuniões de acompanhamento com a presença dos pais ou responsáveis, serão feitas

bimestralmente ou conforme a necessidade, sempre que surjam problemas para serem resolvidos,

contando também com a participação dos professores.

As palestras serão realizadas esporadicamente durante o ano letivo, sendo convidados

profissionais atuantes na comunidade, onde serão esclarecidos assuntos referentes a temas

importantes como: saúde, trânsito, combate à violência, meio ambiente entre outros,

complementando o trabalho realizado pelos professores em relação aos desafios educacionais

contemporâneos, contando com a presença de toda comunidade escolar.

Esses eventos serão marcados conforme datas previstas no calendário, na medida em que for

possível a sua organização e efetivação, pois esse planejamento é flexível conforme as

possibilidades.

6.4. Organização Interna da Escola – Função/ação

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6.4.1. Direção

À Direção cabe a gestão dos serviços escolares, no sentido de garantir o alcance dos objetivos

administrativos e pedagógicos do Estabelecimento de Ensino, bem como colocar em prática o plano

de ação definido no início do ano letivo.

6.4.2. Equipe Pedagógica

A Equipe Pedagógica é o órgão responsável pela coordenação, implantação e implementação,

no Estabelecimento de Ensino, das diretrizes pedagógicas emanadas pela Secretaria de Estado da

Educação, subsidiando o Diretor e o Conselho Escolar, acompanhando o processo de ensino,

atuando junto a professores, pais e alunos, no sentido de analisar os resultados da aprendizagem

com vista a sua melhoria e efetivando ações que estão diretamente relacionados com o pedagógico,

com o exercício cotidiano de busca de coerência entre a teoria e a prática.

6.4.3. Corpo Docente

Ao Corpo Docente compete estabelecer processo de ensino e de aprendizagem tendo sempre o

respeito humano ao aluno, participando de todas as atividades escolares, sempre que solicitado,

organizando e atualizando seu planejamento e registros escolares, aperfeiçoando-se

profissionalmente através de capacitações, grupos de estudos, reuniões, seminários, pesquisas e

outros eventos.

6.4.4. Equipe Administrativa

É o setor que serve de suporte ao funcionamento de todos os setores do Estabelecimento de

Ensino, proporcionando condições para que os mesmos cumpram sua reais funções. Tem ao seu

encargo todo o serviço de escrituração escolar e correspondência do estabelecimento, organizando e

mantendo em dia todos os documentos, observando o cumprimento dos prazos estabelecidos.

6.4.5. Serviços Gerais

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Os Serviços Gerais têm ao seu encargo o serviço de manutenção, prevenção, segurança e

merenda escolar do Estabelecimento de Ensino, devendo estar integrados à Proposta Educacional

do mesmo, mantendo a organização e a limpeza em todas as suas dependências, atendendo as

solicitações da Direção e efetuando demais tarefas correlatas à sua função.

6.5. Papel e Participação das Instâncias Colegiadas

6.5.1. Grêmio Estudantil

Incentivar a Formação e participação do Grêmio Estudantil, atuar em conjunto com a Direção

em benefício do Colégio e dos alunos, através de participações em reuniões, dando sugestões e na

tomada de algumas decisões, nas festividades, comemorações e atividades envolvendo os alunos.

6.5.2. Alunos representantes de turma

Serão eleitos de forma democrática pelos próprios alunos no início do período letivo, dando

suporte à Direção, Equipe Pedagógica, Professores, atuando em sala de aula como verdadeiros

representantes. Serão convocados a participarem do Conselho de Classe, representando sua turma,

dando sugestões, fazendo críticas construtivas em benefício do processo ensino – aprendizagem.

6.5.3. Conselho Escolar

Será convocado sempre que houver necessidade de deliberar assuntos de sua competência,

auxiliando a Direção na tomada de decisões.

6.5.4. Conselho de Classe

Será realizado bimestralmente conforme o calendário escolar e sempre que se fizer necessário,

com a participação dos professores e equipe pedagógica, bem como com a participação dos

representantes de turma, que levarão ao referido Conselho os pareceres de sua classe.

6.5.5. APMF

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Buscaremos a participação ativa da APMF, juntamente com a direção no gerenciamento dos

recursos materiais e financeiros, reuniões e eventos promovidos pela escola.

6.6. Ações Relativas à Formação Continuada

Serão realizadas mediante Cursos, Seminários, Simpósios, Grupos de Estudo,

disponibilizados pela Secretaria de Educação, Núcleo Regional, aos professores, funcionários, pais

e alunos. A escola promoverá encontros com a comunidade escolar, no próprio colégio,

bimestralmente, ou conforme a possibilidade, onde serão montados grupos de estudos para reflexão

e debate sobre diversos temas relacionados à educação, bem como palestras com profissionais

convidados.

6.7. Atividades escolares em geral e as ações Didático-pedagógicas a serem desenvolvidas

durante o tempo escolar.

Serão realizadas atividades extra-classe, como passeios e visitas a EFAPI, Trilha Ecológica

“Mata do Godói”, Exposições Culturais de outros Estabelecimentos de Ensino, Passeatas pela Paz,

Desfile Cívico e atividades esportivas e recreativas em Clubes de Campo.

Serão desenvolvidos Programas envolvendo aspectos da cidadania como Preservação do Meio

Ambiente, Fera Com Ciência, Programa Agrinho, Conferência Infanto Juvenil pelo Meio Ambiente,

Programa Segurança com Paz na Escola, FICA, Jogos Colegiais, Inclusão escolar e valorização da

vida, questões sociais, saúde (sexualidade e drogas), valores morais, violência dentro e fora da

escola, e outros promovidos pela escola. Estes assuntos serão trabalhados através de cartazes,

murais, conferências, exposições orais, palestras com profissionais da comunidade, contando

também com a participação da mesma.

Atividades culturais e esportivas, bem como campanhas de conscientização e solidariedade

também serão desenvolvidas, com a participação da comunidade, conforme a necessidade.

A Escola terá uma equipe interdisciplinar encarregada da supervisão e desenvolvimento de

ações que dêem conta da aplicação efetiva das diretrizes estabelecidas na Deliberação 04/2006, que

trata da Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira

e Africana e indígena ao longo do período letivo, e não apenas em datas festivas, enfatizando a

grande contribuição dos negros e indígenas, levando o aluno a discutir, analisar, argumentar e

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avançar na compreensão e valorização da cultura africana e indígena e suas contribuições para a

humanidade.

Os conteúdos serão desenvolvidos em todas as disciplinas, em forma de pesquisa,

levantamento de dados, debates, painéis, leitura de textos, de imagens, filmes, oficinas, que

auxiliem a organização e recondução das relações entre os descendentes africanos e indígenas, de

europeus e de outros povos.

6.8. Programa Viva a Escola

As Atividades Pedagógicas de complementação curricular têm como objetivos:

a) dar condições para que os profissionais da educação, os educandos e a comunidade escolar

desenvolvam atividades pedagógicas além do turno escolar;

b) viabilizar o acesso, permanência e participação dos educandos em atividades pedagógicas

de seu interesse oferecidas pelo Estabelecimento de Ensino;

c) possibilitar o a educando maior integração na comunidade escolar, ao realizar atividades

que os levem à interação com os colegas, professores e comunidade.

Após análise e aprovação do Conselho Escolar sobre as atividades de complementação

curricular, ficou decidido que serão desenvolvidas através do Programa Viva a Escola, as seguintes

atividades pedagógicas científico-cultural:

• A hora da leitura

• A Construção do Conhecimento através da Mídias

6.8.1.A hora da Leitura

Esta atividade complementar terá a finalidade de proporcionar aos educandos incentivo à

leitura, seu desenvolvimento intelectual, valorizando a socialização e integração dos mesmos nas

práticas de leitura e produção de textos de variados generos literários. A prática da leitura se faz

necessária para que desperte nos alunos prazer e gosto pela mesma, que por sua vez, é um processo

que consiste na atividade ativa do leitor e também viabiliza o acesso, permanência e participação

dos alunos na melhoria de sua oralidade, na produção de textos entre outros.

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6.8.2. A Construção do Conhecimento através da Mídias

O advento da informática criou uma nova facilidade na criação de mídias que agora começam

a aparecer em volume significativos. Então é necessário preparar os alunos para os recursos

midiativos englobando as novas tecnologias de informação e comunicação, gerando conhecimentos

e troca de informações, já que as mídias bem como a informática vem sendo cada vez mais

utilizada.

Desta forma, espera-se que com estes Programas, na medida em que há um aprofundamento

dos conhecimentos científicos, seja possível resgatar a dignidade humana de nossos educandos

elevando a auto-estima, o respeito mútuo e a melhoria na saúde mental e física dos mesmos.

6.9. Qualificação dos espaços pedagógicos

Quanto aos espaços pedagógicos, contamos com quatro salas de aula, biblioteca, uma sala de

professores, que também é utilizada como laboratório de Informática.

O laboratório de Ciências está sendo montado em sala própria, aguardando alguns recursos e

reparos.

A aquisição de novos computadores veio ampliar o laboratório de informática, que dispõe

atualmente de acesso à internet via satélite, para enriquecer as aulas com pesquisas em todas às

áreas de conhecimento.

7. Acompanhamento e avaliação do Projeto Político Pedagógico

As avaliações do desempenho dos docentes, pedagogos, funcionários e direção serão

realizadas através de questionários com os alunos, onde os resultados serão analisados para as

devidas considerações e melhorias no trabalho pedagógico.

Serão realizadas, também, auto-avaliações bimestrais com o objetivo de rever a prática,

buscando melhorar a qualidade do trabalho pessoal.

Quanto ao acompanhamento do Projeto Político Pedagógico, foram realizadas reuniões com

representantes de turmas, funcionários, professores, pais, Conselho Escolar, APMF e Direção da

Escola, com fins informativos, bem como para tomada de decisões e sugestões viáveis para a

elaboração e implantação do mesmo, sendo realizado coletivamente, conforme instruções recebidas

e cronograma proposto por este Estabelecimento.

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40

A partir da vigência do presente projeto, este será realimentado periodicamente, conforme a

necessidade, contando com a participação de todos os envolvidos na sua elaboração.

O Projeto Político Pedagógico será avaliado através de reuniões semestrais com os vários

segmentos, para discussão sobre a sua aplicabilidade, incorporando as mudanças necessárias

conforme sugestões da comunidade escolar.

BIBLIOGRAFIA

BRASIL. Leis, decretos, etc. Lei Federal nº 8069/90, de 13 de junho de 1990: dispõe sobre o

Estatuto da Criança e do Adolescente, e dá outras providências. Brasília, 1990.

BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96.

Brasília: MEC, 1996.

Caderno de Debates – IV Conferência Estadual de Educação da APP – Sindicato.

Material da Capacitação Descentralizada ( Curso de Diretrizes Pedagógicas e Administrativas para

a Educação Básica) SEED – Governo do Estado do Paraná – CADEP

Revista Gestão em Rede, nº 65, Outubro, 2005.

FRIGOTTO, Gaudêncio. Fundamentos de um Projeto Político Pedagógico. In: Demerval Saviani

e a educação brasileira: o simpósio de Marília. São Paulo, Cortez. 1994 p.180-191.

DEMO, Pedro. Participação é conquista: Noções de política social participante. São Paulo,

Cortez, 1998.

DUARTE Valdir P Duarte, Escola Pública no Campo: Problemática e perspectivas: um estudo

a partir do Projeto vida na roça, Francisco Beltrão, Paraná, ASSESOAR, 2003

Organizadores: Solange Von Onçay, Rogéria Pereira Alba, Ed. ASSESOAR, Disciplina de

Desenvolvimento Rural Sustentável.: Para além da disciplina e do Rural- DRS – Francisco

Beltrão. 2007

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41

BOFF, Leonardo. Projetos Políticos e modelos de cidadania. In: Boff, L. Depois de 500 anos:

que Brasil queremos? Petrópolis, RJ Vozes, 2000. P.57 – 74.

Esse Projeto Político Pedagógico foi construído coletivamente, por isso, é compromisso de todos.

Equipe Organizadora:

Santo Antônio da Platina, agosto de 2010

__________________________________

Dalva Maria José Pedroso

Diretora

___________________________________

Isvia Silva Gomes

Pedagoga

__________________________________

Miriam Regina Marques de Sá

Pedagoga

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42

Ata de aprovação

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43

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44

COLÉGIO ESTADUIAL MONTE REAL – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

RUA JOÃO BENEDETI, 19 – DISTRITO DE MONTE REAL - CEP 86430000

FONE / FAX: (43) 3596 1110

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

SANTO ANTONIO DA PLATINA- PARANÁ

E-mail: [email protected]

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

A partir das Diretrizes Curriculares do Ensino Fundamental e Médio, os professores e

pedagogos tiveram a responsabilidade de elaborar a presente Proposta Curricular, contemplando a

realidade da escola e dos alunos que a freqüentam, de modo que a concepção de disciplina e seus

fundamentos teórico-metodológicos façam sentido na organização e tratamento dos conteúdos e,

mais especificamente, na aprendizagem dos alunos. Este foi, portanto, o espaço para os professores,

na sua disciplina de atuação, expressarem as relações entre os conteúdos escolares, historicamente

construídos e os saberes de seus alunos e da comunidade. Constituiu-se também, num momento de

compartilhar experiências com outros professores, estabelecer novas relações profissionais e de

adotar práticas comprometidas com o zelo pelo processo de ensino e de aprendizagem

desenvolvidos na escola.

Portanto, esta ação educacional pretende além de desenvolver capacidade para tomada de

decisão, oferecer aos estudantes e ao próprio corpo docente uma reconstrução reflexiva da

realidade, tomando como ponto de partida as teorias, conceitos, procedimentos, costumes, etc., que

existem na sua comunidade e aos quais se devem facilitar o acesso. A proposta curricular deve ser

entendida como expressão de uma política cultural, na medida em que seleciona conteúdos e

práticas de uma dada cultura para serem trabalhados no interior da escola. Assim sendo o currículo

é a expressão dinâmica do conceito que a escola e o sistema de ensino têm sobre o desenvolvimento

dos seus alunos e que se propõe realizar com e para eles.

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PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE ARTE

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Desde o século XVI, com a ação dos jesuítas, encontramos o ensino da Arte presente no

Brasil, cujo objetivo principal era a catequização dos grupos que aqui habitavam. Este ensino

incluía a Retórica, a Literatura, a Escultura, a Pintura, a música e as Artes Manuais. Com a expulsão

dos jesuítas pelo Marquês de Pombal, o pensamento iluminista e positivista foi preponderante no

ensino público brasileiro.

A Reforma Educacional Brasileira – Reforma Pombalina (1792- 1800) – fez com que o

ensino da Arte perdesse a importância. O desenho, por exemplo, foi associado à matemática na

forma de Desenho Geométrico.

No início do século XIX, D. João VI incentivava o ensino da Arte - o que resultou na

Academia de Belas Artes do Rio de Janeiro (1826) – porém, o ensino ainda era influenciado pelo

iluminismo, priorizando a área cientifica. Essa visão foi ratificada na 1º Reforma Educacional do

Brasil República em 1890, realizada por Benjamin Constant, cujo objetivo ainda era valorizar a

Ciência e a Geometria.

A partir de 1931, por influência de Heitor Villa – Lobos, o ensino de Arte fez-se presente no

primeiro projeto de educação pública de massa por meio do Canto Orfeônico imprimindo na escola

uma primeira noção da Arte como linguagem.

Com a lei 5692 de 1971, foi fundada uma nova visão tecnicista e entendendo o educador de

Artes como um profissional polivalente, o ensino da Arte passa a ser obrigatório no currículo das

escolas brasileiras, porém como forma de atividade e não disciplina. Somente em 1996, a Lei 9394

de Diretrizes e Bases da Educação ratifica a obrigatoriedade do ensino da Arte na Educação Básica

e a Arte passa a compor a Área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias. Em 1997, com a

publicação dos Parâmetros Curriculares Nacionais e dos Referenciais, a Música, Artes Visuais,

Dança e Teatro foi indicado como áreas de conhecimento autônomas dentre da disciplina de Arte.

Atualmente, o trabalho na disciplina de Arte exige do educador reflexões que contemplem a arte

efetivamente como área do conhecimento e não como meio “DE APRESENTAÇÃO GERAL DA

DISCIPLINA

Desde o século XVI, com a ação dos jesuítas, encontramos o ensino da Arte presente no

Brasil, cujo objetivo principal era a catequização dos grupos que aqui habitavam. Este ensino

incluía a Retórica, a Literatura, a Escultura, a Pintura, a música e as Artes Manuais. Com a expulsão

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dos jesuítas pelo Marquês de Pombal, o pensamento iluminista e positivista foi preponderante no

ensino público brasileiro.

A Reforma Educacional Brasileira – Reforma Pombalina (1792- 1800) – fez com que o

ensino da Arte perdesse a importância. O desenho, por exemplo, foi associado à matemática na

forma de Desenho Geométrico.

No início do século XIX, D. João VI incentivava o ensino da Arte - o que resultou na

Academia de Belas Artes do Rio de Janeiro (1826) – porém, o ensino ainda era influenciado pelo

iluminismo, priorizando a área cientifica. Essa visão foi ratificada na 1º Reforma Educacional do

Brasil República em 1890, realizada por Benjamin Constant, cujo objetivo ainda era valorizar a

Ciência e a Geometria.

A partir de 1931, por influência de Heitor Villa – Lobos, o ensino de Arte fez-se presente no

primeiro projeto de educação pública de massa por meio do Canto Orfeônico imprimindo na escola

uma primeira noção da Arte como linguagem.

Com a lei 5692 de 1971, foi fundada uma nova visão tecnicista e entendendo o educador de

Artes como um profissional polivalente, o ensino da Arte passa a ser obrigatório no currículo das

escolas brasileiras, porém como forma de atividade e não disciplina. Somente em 1996, a Lei 9394

de Diretrizes e Bases da Educação ratifica a obrigatoriedade do ensino da Arte na Educação Básica

e a Arte passa a compor a Área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias. Em 1997, com a

publicação dos Parâmetros Curriculares Nacionais e dos Referenciais, a Música, Artes Visuais,

Dança e Teatro foi indicado como áreas de conhecimento autônomas dentre da disciplina de Arte.

Atualmente, o trabalho na disciplina de Arte exige do educador reflexões que contemplem a arte

efetivamente como área do conhecimento e não como meio “dom”,entretenimento ou terapia. O

objetivo da proposta pedagógica para o ensino de Arte no Ensino fundamental e Médio no Paraná é

o aprendizado da Arte como linguagem, visando a um ser reflexivo, autônomo e inserido

criticamente na realidade em que vive.

A Arte – fruto da percepção e da necessidade da expressão humana – é concretizada

utilizando-se de elementos próprios da linguagem artística. A Arte nos fornece uma simbologia

própria e, portanto outras leituras do mundo que nos cerca. Ou seja, “as diversas leituras de mundo

via diferentes linguagens – não somente a verbal – possibilitam-nos conhecer, reconhecer, re-

significar e expressar o sentido da vida em sociedade.” (Marques e Brasil, 2005).

A Arte como linguagem utiliza – se de símbolos e de elementos próprios que estão presentes na

Dança (movimento e não movimento), na Música (sons), no Teatro (dramatização), e nas Artes

Visuais (forma e luz). Essa discussão em torno da Arte como linguagem pondera o entendimento de

que a arte não apenas suscita sentimentos, mas pressupõe diálogo, comunicação e conhecimento.

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Na cultura escolar, os saberes são apropriados pela escola de maneira singular, dando-lhes um

sentido pedagógico (Sacristan, J. G. 2001). Na escola, esse trabalho ressignifica os saberes e os

conceitos científicos produzidos na sociedade. Assim sendo, um dos elementos essenciais que

caracteriza o ensino da Arte no ambiente escolar é o fato de que, na escola, temos a

responsabilidade de relacionar, questionar, experimentar, refletir e contextualizar os trabalhos

artísticos a fim de que façam sentido em nossas próprias vidas e na construção da sociedade

brasileira.

É com base nestes pressupostos que trataremos a Arte como linguagem artística. A partir

das concepções da arte, esta proposta considera alguns pontos conceituais que contribuem para as

reflexões a respeito do objeto de estudo desta disciplina : conhecimento estético, conhecimento

artístico e o conhecimento contextualizado.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

A disciplina de Arte no Ensino Fundamental e no Ensino Médio contempla as linguagens das artes

visuais, da dança, da música, e do teatro e os conteúdos estruturantes selecionados para essa

disciplina vem constituir a base para a prática pedagógica. Articulados entre si, esses conteúdos

estruturantes compreendem todos os aspectos do objeto de estudos e oferecem possibilidades de

organização dos conteúdos específicos.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES PARA O ENSINO FUNDAMENTAL

ÁREAS ELEMENTOS

FORMAIS

CONTEÚDOS

ESPECÍFICOS

MOVIMENTOS E

PERÍODOS

ARTES

VISUAIS

Imagem

Ponto

Linha

Forma

Textura

Luz

Sombra

Movimento

Espaço visual

Espaço material

Leitura

Bi e /Tridi-mensional

Contraste

Ritmo

Equilíbrio

Decomposição da cor

Cor e pigmento

Simetria

Tons e Matrizes

Pré-História

Arte Indígena (Paranaense)

Modernismo (Tarsila do Amaral e

Portinari)

Impressionismo

Movimentos do século XX

Cultura Afro

Percepção Manusear, Classificar,

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MÚSICA

Rítmica

Sons

Qualidade do som

Estrutura Musical

Experimentar.

Sons naturais e culturais

Intensidade, Duração e

Altura.

Gêneros

Improvisação

DANÇA

Movimento Espaço

Ação corporal

Saltar, Deslocar, Gesticular.

Ritmo

Espaço

Tempo

Fluência

Técnicas

Coreografia

Gêneros

TEATRO

Personagem

(representação)

Espaço cênico

Expressão Corporal

Expressão Gestual

Expressão Vocal

Expressão Facial

Cenografia

Iluminação

Sonoplastia

Envio de roteiro

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES PARA O ENSINO MÉDIO

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ÁREAS ELEMENTOS

FORMAIS

COTEÚDOS

ESPECÍFICOS

MOVIMENTO E

PERÍODO

ARTES

VISUAIS

Ponto

Linha

Superfície

Textura

Volume

Luz

Cor

Figurativa

Abstrata

Figura/fundo

Bidimensional/Tridi-

mensional

Semelhanças

Contrastes

Ritmo visual

Gêneros

Técnicas

Arte Pré-História

Arte no Egito Antigo

Arte Grego-Romana

Arte Pré-Colombiana

nas Américas

Arte Oriental

Arte Africana

Arte Medieval

Renascimento

MÚSICA

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Harmonia

Intervalo melódico

Intervalo Harmônico

Tonal

Modal

Gêneros

Técnicas

Improvisação

Barroco

Neoclassicismo

Romantismo

Realismo

Impressionismo

Expressionismo

Fauvismo

Cubismo

Abstracionismo

Dadaísmo

Surrealismo

TEATRO

Personagem:E

x-pressões

corporais,

vocais, gestuais

e faciais.

Ação

Espaço cênico

Representação

Sonoplastia/iluminação/cenogr

afia/

Figurino/caracterização/maquia

gem/Adereços

Jogos teatrais

Roteiro

Enredo

Gêneros

Técnicas

Op-art

Pop-art

Teatro Pobre

Teatro do Oprimido

Música Serial

Música Eletrônica

Rap, Funk, Techo

Movimento Ponto de apoio Música Minimalista

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DANÇA

corporal

Tempo

Espaço

Salto e queda

Rotação

Formação

Deslocamento

Sonoplastia

Coreografia

Gêneros

Técnicas

Arte Engajada

Hip hop

Dança Moderna

Vanguarda Artística

Arte Brasileira

Arte paranaense

Indústria Cultural

Cultura Afro

Para o Ensino Fundamental as formas de relação da arte com a sociedade serão tratadas

numa dimensão ampliada, enfatizando a associação da arte com a cultura e da arte com a linguagem

e para o Ensino Médio, a partir de uma verticalização e de um aprofundamento dos conteúdos, a

ênfase será maior na associação da arte com o conhecimento, da arte com o trabalho criador e da

arte com a ideologia. Dessa forma, o aluno da educação básica terá acesso ao conhecimento

presente nessas diferentes formas de relação da arte com a sociedade, de acordo com a proximidade

das mesmas com o seu universo. O professor, por sua vez, ao selecionar os conteúdos específicos

que irá desenvolver, enfocará essas formas de relação da arte com a sociedade com maior ou menor

ênfase, abordando o objeto de estudo por meio dos conteúdos estruturantes.

A Cultura - Afro é colocada Artisticamente nos conteúdos estruturantes, para que se faça

conhecimento desta Cultura de forma aberta e amplificada. As influências Africanas em nossas

vidas, onde os negros não são vistos somente como descendentes de escravos.

De acordo com a lei nº 11645 de 10 de março de 2008 fica estabelecido para o ensino fundamental

e médio o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena, a que se refere este artigo incluirá

diversos aspectos da história e da ciltura que caracterizam a formação da população brasileira , a

partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta do

negros e dos povos indígenas brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional

resgatando a suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes a história do

Brasil.

O ensino da história afro- brasileira , africana e indígena tem por objetivo reconhecer e

valorizar a identidade histórica e cultural dos mesmos, bem como a divulgar e produzir

conhecimentos, atitudes, posturas e valores que preparem o cidadão para uma vida de fraternidade

e partilha entre todos sem as barreiras estabelecidas por séculos de preconceitos e esterótipos e de

discriminação.

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METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A Metodologia é o elemento da pedagogia que está mais intimamente ligado à prática em

sala de aula. Este trabalho deve ser pautado pela relação que o ser humano tem com a arte, essa

relação é de produzir arte, desenvolver um trabalho artístico ou de sentir e perceber as obras

artísticas.

Na metodologia do ensino de arte, devemos contemplar três momentos de organização pedagógica:

o sentir e perceber, o conhecimento e o trabalho artístico.

Sentir e perceber:

É possibilitar aos alunos o acesso às obras artísticas de música, teatro, dança e artes visuais

para que os mesmos possam familiarizar-se com as diversas formas de produção da arte, bem como,

envolver a apreciação dos objetos da natureza e da cultura.

O trabalho do professor é o de possibilitar o acesso e mediar essa apreciação apropriação

com o conhecimento sobre arte, para que o aluno possa interpretar as obras e a realidade,

transcendendo as aparências, aprendendo parte da totalidade da realidade humano-social.

Conhecimento em Arte:

Conhecimento em arte, na perspectiva desta proposta materializa-se no trabalho escolar

com os conteúdos estruturantes (elementos formais, composição, movimentos e períodos, tempo e

espaço) da disciplina e como eles se constituem nas artes visuais, dança música e teatro.

É imprescindível que o professor considere a origem cultural e o grupo social dos alunos,

trabalhando em suas aulas os conhecimentos produzidos na comunidade e as manifestações

artísticas que produzem significado de vida para estes alunos, tanto na produção como na fruição.

A abordagem dos conteúdos (conhecimentos) não deve ser feita somente como aula teórica e

sim contida no sentir e perceber e no trabalho artístico, pois o conhecimento em arte se efetiva

somente quando esses três momentos são trabalhados.

Arte é um campo do conhecimento humano, produto da criação e do trabalho de indivíduos,

histórica e socialmente datados, onde cada conteúdo tem sua origem e história, que devem ser

conhecidas para melhor compreensão por parte do aluno.

Este conhecimento transforma-se, através do tempo, em função dos modos de produção

social, o que implica, para o aluno, conhecer como se organizam as várias formas de produzir arte,

como também, a maneira pela qual a sociedade estrutura-se historicamente.

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Trabalho Artístico

A prática artística (trabalho criador) é expressão privilegiada do aluno e momento do

exercício as imagens e criação. Apesar das dificuldades que a escola encontra para desenvolver

estas práticas, elas são fundamentais, pois a arte não pode ser apreendida somente de forma abstrata,

o processo de produção do aluno acontece quando ele interioriza e se familiariza com os processos

artísticos e humanizados os sentidos.

Essa abordagem metodológica é essencial no processo ensino-aprendizagem em arte. Esses

três momentos metodológicos são importantes para o trabalho em sala de aula, pois apesar de serem

interdependentes, é preciso planejar a aula com recursos e metodologia específica para cada um

desses momentos.Podendo utilizar os recursos tecnológicos disponíveis da escola como: TV,

DVDs, vídeo, câmera digital, internet, retro-projetor, microfone, aparelho de som, etc.

Utilizaremos um mesmo encaminhamento metodológico, tanto para o Ensino Fundamental como

para o Ensino Médio, o que irá diferenciar será o aprofundamento em relação aos conteúdos do

Ensino Médio.

O encaminhamento pode iniciar-se por qualquer desses momentos, mas o fundamental é que

no processo o aluno tenha realizado trabalhos referentes ao sentir e perceber, ao conhecimento e ao

trabalho artístico.

AVALIAÇÃO

A avaliação em Artes deverá levar em conta as relações estabelecidas pelo aluno entre os

conhecimentos em arte e a sua realidade, evidenciadas tanto no processo, quanto na produção

individual e coletiva desenvolvida a partir desses saberes. É necessário referir-se ao conhecimento

específico das linguagens artísticas, tanto em seus aspectos experimentais (práticos) quanto

conceituais (teóricos), pois a avaliação consiste e fundamentada, permite ao aluno posicionar-se em

relação aos trabalhos artísticos estudados e produzidos.

A avaliação significativa exige fundamentação, para que abra portas e aponte caminhos para

o redimensionamento das práticas pedagógicas, pois o professor participa do processo e compartilha

a produção do aluno.

A avaliação em arte supera dessa forma, o papel de mero instrumento de medição de

apreensão de conteúdos, busca propiciar aprendizagens socialmente significativas para o aluno.

Sendo processual e sem estabelecer parâmetros comparativos entre os alunos, estará discutindo

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dificuldades e progressos de cada um a partir de sua própria produção. Assim sendo, considerará o

desenvolvimento do pensamento estético, levando em conta a sistematização dos conhecimentos

para a leitura da realidade. Avaliar exige, acima de tudo, que se defina aonde se quer chegar, que se

estabeleçam nos critérios para, em seguida, escolherem-se os procedimentos, inclusive aqueles

referentes à seleção dos instrumentos que serão utilizados no processo de ensino e de aprendizagem.

BIBLIOGRAFIA

Arte História e Produção – Carla, Paulo e Raquel Vale.

Arte e Produção

Reviver nossa Arte

Link da Arte – Roseli Vitrela e Jaqueline Arruda.

Diretrizes Curriculares da Arte para o Ensino Fundamental e Médio.

Novos Caminhos – Música, Movimento e Artes Visuais.

PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

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A Educação Física começou quando o homem primitivo sentiu a necessidade de lutar,

fugir ou caçar para sobreviver. Assim o homem à luz da ciência executa os seus movimentos mais

básicos e naturais desde que se colocou de pé: corre, salta, arremessa, trepa, empurra, puxa e etc.

A Educação Física baseada na cultura corporal e os conteúdos estruturantes permitem o

entendimento do corpo em toda sua complexidade. Tem-se inserido no plano de uma reflexão sobre

diferentes problemáticas sociais, algumas de há muito tempo são objetos de preocupação dos

educadores, outras que surgem conforme se transformam a própria organização social, como a

violência, os preconceitos étnicos, de cor, de sexo, classes, entre outros. O corpo surge como uma

das dimensões humanas que mais recebem atenção no seio de nossa cultura, seja do ponto de vista

estético, tecnológico, científico, profilático, isso trás uma série de conseqüências para o nosso

entendimento do significado “ser corpo” no mundo atual.

Portanto, faz-se necessário compreender os diferentes saberes, valores, sentimentos e

crenças que interferem sobre a constituição de nosso corpo, tanto no plano individual como no

social. Para tanto, a Educação Física deve ser trabalhada sob o viés de interlocução com disciplinas

variadas, que permitam entender o corpo em sua complexidade, ou seja, sob uma abordagem

biológica, antropológica, sociológica, psicológica, filosófica e política, justamente por sua

constituição interdisciplinar.

O papel da Educação Física é transcorrer o senso comum e desmistificar formas arraigadas

e equivocadas em relação as diversas práticas e manifestações corporais.

Nesse sentido a disciplina prioriza a construção do conhecimento sistematizado como

oportunidade de reelaboração de idéias e práticas, que por meio de ações pedagógicas,

intensifiquem a compreensão do aluno sobre a gama de conhecimento produzido pela humanidade e

suas implicações para a vida. Assim, discutir sobre a diversidade cultural em termos corporais, com

intuito de que os alunos possam respeitar as diferenças identificadas, bem como se posicionar frente

a elas de modo crítico e autônomo envolvendo tanto o segmento que fazem parte do cotidiano do

aluno como também aqueles que desconhecem, promovendo assim a modificação das relações

sociais.

Por meio dos Conteúdos Estruturantes, é possível compreender a Educação Física como

parte integrante de uma totalidade, que se manifestam nas relações sociais, políticas, econômicas e

culturais, ou seja, a corporalidade, entendida como a construção histórica social do corpo e cultura

corporal. É por meio dela, que derivam-se os conteúdos específicos que compõem o trabalho

pedagógico e a relação de ensino e de aprendizagem no dia-a-dia escolar.

Devemos tratar o esporte nas aulas de educação física como um meio de se evidenciar a

discriminação e a exclusão dos modelos competitivos de produção e trabalho. A sua utilização tem

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como objetivo a compreensão de suas particularidades como condições técnicas, táticas e elementos

específicos, além do sentido de competição e de cultura de um região. O esporte viabiliza

oportunidades de reflexão sobre preconceito, sexualidade, gênero, violência e competição,contexto

histórico-critico-social.

Nesse sentido, a prática pedagógica de Educação Fisica não deve limitar-se ao fazer

corporal, isto é, ao aprendizado única e exclusivamente das habilidades físicas, destrezas motoras,

táticas de jogo e regras.

Através da ginástica os alunos experimentarão as suas diversas formas de movimentos,

reconhecendo as suas possibilidades de representação. Por meio desses movimentos, eles poderão

experimentar e descobrir suas limitações e possibilidades de integração com o grupo, respeitando a

individualidade de cada um.

Nestas Diretrizes Curriculares, entende-se que a ginástica deve dar condições ao aluno de

reconhecer as possibilidades do seu corpo.O objeto de ensino desse conteúdo deve ser as diferentes

formas de representação das ginásticas

Questões como a utilização de meios artificiais e a realização de exercícios extenuantes

com intuito de performance corporal serão estudadas como objeto de reflexão dos danos que podem

causar ao organismo.

A experimentação das danças nas aulas de Educação Física tem como objetivo o

conhecimento dos valores sociais, culturais, e pessoais atribuídos a elas. Os gestos de criação não

poderão deixar que as representações simbólicas das danças, especificas de cada modalidade, não

percam o sentido.Ao trabalhar a dança no espaço escolar, o professor deve trata-la de maneira

especial, considerando a conteúdo responsável por apresentar as possibilidades de superação dos

limites e das diferenças corporais.A Dança é a manifestação da cultura corporal responsável por

tratar o corpo e suas expressões artísticas, estéticas, sensuais, criativas e técnicas que se concretizam

em diferentes práticas, como nas danças típicas(nacionais e regionais), danças folclóricas, danças de

rua, danças clássicas entre outras.

Os jogos devem ser abordados através do conhecimento da realidade da comunidade local

e de cada aluno. Esse tipo de conteúdo possibilita a construção e modificação de regras, dessa forma

os conteúdos poderão adaptar as brincadeiras e jogos de maneira que todos possam participar,

criando assim, uma consciência de integração. Por meio do jogo, é possível observar através dos

papéis que cada aluno desempenha na sua execução, as relações e o comportamento perante o

grupo.

As Lutas, assim como os demais conteúdos, devem ser abordados de maneira reflexiva,

direcionada a propósitos mais abrangentes do que somente desenvolver capacidades e

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potencialidades físicas.Dessa forma, os alunos precisam perceber e vivenciar essa manifestação

corporal de maneira critica e consciente, procurando sempre que possível, estabelecer relações com

a sociedade em que vive.a partir desse conhecimento proporcionado na escola, o aluno pode, numa

atitude autônoma, decidir pela sua prática ou não fora do ambiente escolar.

A Disciplina de Educação Física tem como objetivo priorizar a construção do

conhecimento sistematizado como oportunidade de reelaboração de idéias e práticas que, por meio

de ações pedagógicas intensifiquem a compreensão do aluno sobre a gama de conhecimento

produzido pela humanidade e suas implicações para a vida. Assim, discutir sobre a diversidade

cultural em termos corporais, com o intuito de que os alunos possam respeitar as diferenças

identificadas, bem como se posicionarem frente a elas de modo crítico e autônomo envolvendo

tanto os segmentos que fazem parte do cotidiano do aluno como também aqueles que desconhece,

promovendo assim a modificação das relações sociais.

Dentro de um projeto mais amplo de Educação do Estado do Paraná,entendesse a escola

como um espaço que, dentre outras funções, deve garantir o acesso aos alunos ao conhecimento

produzido historicamente pela humanidade.Nesse sentido, partindo de seu objeto de estudo e de

ensino, Cultura Corporal, a Educação Física se insere nesse projeto ao garantir o acesso ao

conhecimento e a reflexão crítica das inúmeras manifestações ou práticas corporais historicamente

produzidas pela humanidade, na busca de contribuir com um ideal mais amplo de formação de um

ser crítico e reflexivo, reconhecendo-se como sujeito, que é produto, mas também agente histórico,

político, social e cultural.

CONTEÚDOS

5ª Série

Conteúdo Estruturante.

Esporte

Conteúdo Básico

Coletivo

Conteúdo Específico

Futsal/voleibol/Handebol/Basquetebol

Conteúdo Básico

Individual

Conteúdo Específico

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58

Atletismo

Tênis de mesa

Conteúdo estruturante

Jogos e Brincadeiras

Conteúdos Básicos

Jogos e Brincadeiras Populares/Jogos de Tabuleiro

Conteúdo Específico

Brincadeiras Indígenas: Jogo de Gavião

Jogos de palito

Jogos de estafetas

Mãe-pega,Pular carniça

Jogos de Dama e Xadrez

Conteúdo estruturante

Dança

Conteúdo Básico

Danças Folclóricas e Criativas.

Conteúdo Específico

Danças Afro-Brasileiras, Indigenas, Paranaenses

Elemento e Qualidade de Movimento

Conteúdo Estruturante

Ginástica

Conteúdo Básico

Ginástica Circense

Conteúdo estruturante

Acrobacias

Alongamento

(rolar, girar, equilibrar e outros)

Conteúdo estruturante

Luta

Conteúdo Básico

Lutas de Aproximação e Capoeira

Conteúdo Específico

Judô e Karate

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59

Capoeira Regional e Angola

6ª Série

Conteúdo estruturante

Esporte

Conteúdo Básico

Coletivo

Conteúdo Específico

Futsal/voleibol/Handebol/Basquetebol

Conteúdo Básico

Individual

Conteúdo Específico

Atletismo

Tênis de mesa

Conteúdo estruturante

Jogos e Brincadeiras

Conteúdos Básicos

Jogos e Brincadeiras populares

Brincadeiras e cantigas de roda

Jogos de tabuleiro

Jogos Cooperativos

Conteúdo Específico

Amarelinha,elástico,mãe pega,peteca

Adoletá, gato e ratodança da cadeira

Dama, trilha, xadrez, resta um

Futpar, volençol

Conteúdo estruturante

Dança

Conteúdo Básico

Danças Folclóricas

Danças de Rua

Danças Circulares

Danças criativas

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60

Conteúdo Específico

Quadrilha e samba

Hip-Hop

Sagradas

Atividades de expressão corporal

Conteúdo estruturante

Ginástica

Conteúdo Básico

Ginástica Ritmica

Ginástica Circense

Ginástica Geral

Conteúdo Específico

Cordas,arcos,bolas

Malabares e acrobacias

Rolamentos

Conteúdo estruturante

Luta

Conteúdo Básico

Lutas de Aproximação e Capoeira

Conteúdo Específico

Taekwondo, jiu-jtso

7ª Série

Conteúdo Estruturante.

Esporte

Conteúdo Básico

Coletivo

Conteúdo Específico

Futsal/voleibol/Handebol/Basquetebol

Conteúdo Básico

Individual

Conteúdo Específico

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61

Tênis de mesa

Atletismo

Conteúdo Estruturante

Jogos e brincadeiras

Conteúdo básico

Jogos e Brincadeiras Populares

Jogos de Tabuleiro

Jogos Dramáticos

Jogos Cooperativos

Conteúdos Específicos

Stop,peteca,queimada

Xadrez, dama, trilha

Imitação e mímica

Cadeiras cooperativas e futpar

Conteúdo Estruturante

Ginástica geral

Conteúdo básico

Ginástica Rítmica

Ginástica Circense

Ginástica Geral

Conteúdo específico

Cordas e Bolas

Malabares, trapézio e Acrobacias

Movimentos gímnicos

Conteúdo Estruturante

Lutas

Conteúdo básico

Lutas com Instrumento Mediador

Capoeira

Conteúdo Específicos

Esgrima

Angola e Regional

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8ª série

Conteúdo Estruturante.

Esporte

Conteúdo Básico

Coletivo

Conteúdo Específico

Futsal/voleibol/Handebol/Basquetebol

Conteúdo Básico

Individual

Conteúdo Específico

Tênis de mesa

Atletismo

Conteúdo Estruturante

Jogos e brincadeiras

Conteúdos Básicos

Jogos de tabuleiro;

Jogos dramáticos;

Jogos cooperativos.

Conteúdos Específicos

Xadrez,dama,trilha,resta um

Mímica e Imitação

Dança das cadeiras cooperativas

Conteúdo Estruturante

Dança

Conteúdos Básicos

Danças Criativas e Circulares

Conteúdos Específicos

Elementos de movimento(tempo e espaço)Atividades de Expressão CorporalFolclóricas

Conteúdo Estruturante

Ginástica

Conteúdo Básico

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63

Ginástica Rítmica e Geral

Conteúdos Específicos

Origem da Ginástica e sua evolução

Recursos ergogênicos (doping)

Cordas, arcos e bolas

Conhecer os jogos e movimentos gimnicos

Ensino Médio

Conteúdo Estruturante.

Esporte

Conteúdo Básico

Coletivo

Conteúdo Específico

Futsal/voleibol/Handebol/Basquetebol

Conteúdo Básico

Individual

Conteúdo Específico

Tênis de mesa

Atletismo

Conteúdo Básico

Radicais

Conteúdo Específico

Skate, Rapel,Wellee ,MotoCross e outros

Conteúdo Estruturante

Jogos e brincadeiras

Conteúdos Básicos

Jogos de tabuleiro;

Jogos dramáticos;

Jogos cooperativos.

Conteúdos Específicos

Xadrez,dama,trilha,resta um

Mímica e Imitação

Dança das cadeiras cooperativas,dinâmicas de cooperação

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Competir ou Cooperar :Eis a questão

Conteúdo Estruturante

Dança

Conteúdo Básico

Danças Folclóricas

Danças de Salão

Danças de Rua

Conteúdos Específicos

Quadrilha,Samba de roda,frevo

Valsa,vanerão,forró

Break

Elaboração de coreografias

Conteúdo Estruturante

Ginástica

Conteúdo Básico

Ginástica Artística Olímpica, Ginástica de Academia,Ginástica Geral

Conteúdos Específicos

Ginástica e o Mundo de trabalho(Laboral)

A evolução da Ginástica Olímpica(Olímpica solo, barra fixa, argola, paralelas)

Alongamentos,Ginástica aeróbica,pular corda

Conteúdo estruturante

Lutas

Conteúdo Básico

Lutas de Aproximação

Lutas que mantêm a Distancia

Lutas com instrumento mediador

Capoeira

Conteúdos Específicos

Judô,sumo,jiu-jtso

Boxe,taekwondo,Karatê

Esgrima

Angola e Regional

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

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As atividades deverão ser propostas aos alunos e num primeiro momento o

professor deverá analisar o que os alunos sabem sobre o assunto (conhecimento prévio)

a fim de que os educandos, nas fases posteriores do processo, apropriem-se de um

conhecimento sistematizado e significativo para suas vidas. A seguir, deve-se criar um

ambiente de indagações, questionamentos sobre o assunto proposto levando em

consideração as exigências sociais; para então apresentar os instrumentos teóricos e

práticos necessários para recriar e transformar essa problematização. A Educação Física

é a área que contribui para desenvolver no educando o conhecimento ajustado de si

mesmo e o sentimento de confiança em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética,

estética, de inter-relação pessoal e de inserção social, para agir com perseverança na

busca do conhecimento e no exercício de cidadania. Deve dar oportunidade a todos para

que desenvolvam suas potencialidades de forma democrática e não seletiva.

De posse de suas primeiras informações e dos conhecimentos teóricos e práticos

apresentados o momento posterior é o de sistematização por parte dos educandos dos

conteúdos e métodos da fase anterior, é uma nova compreensão, mais elevada, mais

consciente e bem estruturada do conteúdo apresentado anteriormente. Para finalizar o

processo pedagógico é necessário a transposição do teórico para o prático, a modificação

intelectual sobre as concepções dos conteúdos apresentados, nota-se nessa fase uma

maior clareza e compreensão da realidade. A perspectiva metodológica de ensino e

aprendizagem que se propõe é o desenvolvimento da autonomia, da cooperação, da par-

ticipação social e da afirmação de valores e princípios democráticos. Nesse sentido, bus-

ca garantir a todos a possibilidade de usufruir dos esportes, danças, ginásticas jogos e

brincadeiras e lutas apontados como conteúdos estruturantes da disciplina de educação

física.O encaminhamento metodológico dos conteúdos será flexível, isto é, podendo ser

alterado de acordo com as necessidades e desenvolvimento dos educandos. conheci-

mento é transmitido e discutido com o aluno,levando-se em conta o momento

político, histórico, econômico e social em que os fatos estão inseridos. Estare-

mos propiciando aulas com TV pendrive, laboratório de Informática, data show,som e todo

material disponível da escola, assim como pátio, quadras, bolas, arcos, cordas e outros.

AVALIAÇÃO

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A prática avaliativa nesta disciplina será um processo contínuo, permanente e

cumulativo para aluno e professor repensarem sua prática, revisando o trabalho realizado,

identificando avanços e dificuldades no processo pedagógico, com o objetivo de

replanejar e propor encaminhamentos.

A avaliação priorizará na pratica pedagógica o conhecimento sistematizado,como

oportunidade de reelaborar idéias e atividades que ampliem a compreensão do educando

sobre os saberes produzidos pela humanidade e suas implicações para a vida.É preciso

que eles reconheçam que a dimensão corporal é resultado de experiências objetivas, fruto

de nossa interação social nos diferentes contextos em que se efetiva, sejam eles a

família, a escola , o trabalho e o lazer.

Enfim, é preciso reconhecer que a dimensão corporal é resultado de ex-periências

Como critério de avaliação será observado o comprometimento e envolvimento dos

alunos no processo pedagógico: Participação das atividades teóricas e práticas

respeitando as regras, a organização, os colegas e o professor, com responsabilidade,

interesse e pontualidade. Interação com seus colegas sem estigmatizar ou discriminar por

razões físicas, sociais, culturais ou de gênero; Estabelecimento de algumas relações

entre a prática de atividade corporal e a melhora da saúde individual e coletiva.

Capacidade de criação e resolução de situações problemas e apreensão dos objetivos

inicialmente traçados pelo professor; Valorização e apreciação das diversas

manifestações da cultura corporal, identificando suas possibilidades de lazer e

aprendizagem. A avaliação caracteriza-se, nesta proposta, como elemento integrador

entre aprendizagem do aluno e atuação do professor no processo de construção de

conhecimento, sendo compreendida como um conjunto de atuações que tenha função de

diagnosticar, de perceber o domínio dos conteúdos, de superar as dificuldades através da

realimentação dos conteúdos e de apreciar criticamente o próprio trabalho. Para o aluno é

um instrumento de tomada de consciência das suas conquistas, dificuldades e

possibilidades para reorganização de seu investimento na tarefa de aprender.

Os critérios de avaliação serão estabelecidos, considerando o comprometimento e

envolvimento dos alunos no processo pedagógico: Comprometimento e envolvimento -se

os alunos entregam as atividades propostas pelo professor;se houve assimilação dos

conteúdos propostos, por meio da recriação de jogos e regras; se o aluno consegue

resolver, de maneira criativa, situações problemas sem desconsiderar a opinião do outro,

respeitando o posicionamento do grupo e propondo soluções para as divergências, se o

aluno se mostra envolvidos nas atividades, seja através de participação nas atividades

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práticas ou realizando relatório.Partindo-se desses critérios, a avaliação será um

processo contínuo, permanente e cumulativo, tal qual preconiza a LDB nº 9394/96,em que

o ,professor organizará o seu trabalho, sustentado nas diversas práticas corporais, como

a ginástica, o esporte, os jogos e brincadeiras, a dança e a luta.Serão realizadas as

avaliações através de provas teóricas, práticas, observação, debates, trabalhos em

grupos e individual.

REFRÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FREIRE, João Batista. Educação como Prática Corporal. – 2004.

Metodologia da Educação Física. – Coletivo de Autores – São Paulo: Cortez, 1992.

PARANÁ, O Estado do. Diretrizes Curriculares de Educação Física para o Ensino

Médio. – Curitiba, PR: SEED, 2008.

PARANÁ, O Estado do. Livro Didático Público de Educação Física para o Ensino

Médio. – Curitiba, PR: SEED, 2006.

PEDAGÓGICO, O Projeto Político. Colégio Estadual Professor Segismundo Antunes

Netto. Siqueira Campos, PR, 2006.

TEIXEIRA, Hudson Ventura. Educação Física e Desportos. – 1996

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE FILOSOFIA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A Filosofia se constitui como pensamento racional e sistemático há mais de 2600 anos. A

história desse pensamento traz consigo o problema de seu ensino, de modo que a questão

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pedagógica do conhecimento filosófico é uma temática tão antiga quanto a filosofia. A filosofia é

uma atividade que se ocupa de questões cujas respostas estão longe de serem obtidas pela ciência.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Mito e Filosofia

Teoria do Conhecimento

Ética

Filosofia

Política

Filosofia da Ciência

Estética

Conteúdos Básicos

Saber mítico;

Saber filosófico;

Relação Mito e Filosofia;

Atualidade do mito;

O que é Filosofia?

Possibilidade do conhecimento;

As formas de conhecimento

O problema da verdade;

A questão do método;

Conhecimento e lógica;

Ética e moral;

Pluralidade ética;

Ética e violência;

Razão, desejo e vontade;

Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas;

Concepções de ciência;

A questão do método científico;

Contribuições e limites da ciência;

Ciência e ideologia;

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Ciência e ética;

Relações entre comunidade e poder;

Liberdade e igualdade política;

Política e Ideologia;

Esfera pública e privada;

Cidadania formal e/ou participativa;

Natureza da arte;

Filosofia e arte;

Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc.

Estética e sociedade;

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

A abordagem teórico-metodológica deve ocorrer mobilizando os estudantes para o estudo da

filosofia sem doutrinação, dogmatismo e niilismo.

O ensino de Filosofia deverá dialogar com os problemas do cotidiano, com o universo do

estudante – as ciências, arte, história, cultura - a fim de problematizar e investigar o conteúdo

estruturante Filosofia Política e seus conteúdos básicos sob a perspectiva da pluralidade filosófica,

tomando como referência os textos filosóficos clássicos e seus comentadores.

AVALIAÇÃO

Na complexidade do mundo contemporâneo com suas múltiplas particularidades e

especializações, espera-se que o estudante possa compreender, pensar e problematizar os conteúdos

básicos do conteúdo estruturante Filosofia Política, elaborando respostas aos problemas suscitados e

investigados.

Com a problematização e investigação, o estudante desenvolverá a atividade filosófica com

os conteúdos básicos e poderá formular suas respostas quando toma posições e, de forma escrita ou

oral, argumenta, ou seja, cria conceitos. Portanto, terá condições de ser construtor de idéias com

caráter inusitado e criativo, cujo resultado pode ser avaliado pelo próprio estudante e pelo professor.

BIBLIOGRAFIA

BRASIL. LDB 9.394/96 PARANÁ.

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Diretriz Curricular para o Ensino Médio.

Livros didáticos.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE FÍSICA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

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Entende-se que o ensino da Física deve enfatizar fenômenos físicos com redução da ênfase

na formulação Matemática, sem perder a consistência teórica, vendo a importância da compreensão

da evolução dos sistemas físicos, e suas aplicações na sociedade contemporânea.

Qualificando temas da Física Moderna, lembrando que a física é uma ciência em processo

de construção. A Física tem como objetivo de estudo o universo, em toda a sua complexidade. Por

isso a disciplina de Física propõe aos estudantes o estudo da natureza que permite elaborar modelos

de evolução cósmica, investigar os mistérios do mundo microscópico das partículas que compõe a

matéria, ao mesmo tempo permite desenvolver novas fontes de energia e criar novos materiais,

produtos e tecnologias.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS

Movimentos

Quantidade de movimento (momentum) e inércia.

A conservação do momentum.

Variação da quantidade de movimento e impulso: 2ª Lei de Newton.

Conceito de equilíbrio e 3ª Lei de Newton.

Potência Movimentos retilíneos e curvilíneos .

Gravitação Universal.

A energia e o principio da conservação da energia .

Sistemas oscilatórios: movimentos periódicos,oscilações num sistema de massa mola, ondulatória,

acústica.

Movimentos dos fluídos: propriedades físicas da matéria, estados de agregação, viscosidade dos

fluídos, comportamento de superfícies e as interações mecânicas.

Introdução aos sistemas caóticos.

Termodinâmica

1ª Leis da Termodinâmica: Lei Zero da Termodinâmica, equilíbrio térmico, propriedades

termométricas, medidas de temperatura;

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2ª Lei da Termodinâmica: máquinas térmicas, á idéia de entropia,processos

irreversíveis/reversíveis;

3ª Lei da Termodinâmica: as hipóteses da sua formulação, o comportamento da matéria nas

proximidades do zero absoluto.

A idéia da Termodinâmica desenvolvidas no âmbito da Mecânica Quântica e da Mecânica

Estatística. A quantização da energia no contexto da Termodinâmica.

Eletromagnetismo

Conceitos de carga elétrica e pólos magnéticos;

As Leis de Maxwell: Lei de Coulomb, Lei de Gauss, Lei de Faraday, Lei de Ampére e Lei de Lenz.

Campos elétrico e magnético, as linhas de campo;

Força elétrica e magnética, Força de Lorentz;

Circuitos elétricos e magnéticos: elementos do circuito, fontes de energia num circuito;

As ondas eletromagnéticas: a luz como onda eletromagnética;

Propriedades da luz como onda e como partícula: A Dualidade onda-partícula; Óptica Física e

Geométrica. A dualidade da matéria;

As interações eletromagnéticas, a estrutura da matéria.

Os conteúdos abordados nesta proposta têm como finalidade fazer com que o aluno

compreenda que a produção do conhecimento cientifico é parte da cultura humana.

Toda a tecnologia tem grande importância no conhecimento de Física e faz parte do

cotidiano do aluno. Por isso, é importante buscar-se o entendimento das possíveis relações entre o

desenvolvimento da ciência e da tecnologia as diversas transformações culturais, sociais e

econômicas.

Elevadores hidráulicos, panela de pressão, ultra-sonografia, máquina fotográfica, óculos,

telescópios, aquecimento global, resíduos químicos no ambiente, tecnologia na produção vegetal –

estufas, bactérias e degradação de petróleo, influencia da alimentação na saúde, instrumentos de

medida, tecnologias em produtos elétrico, consumo de energia elétrica residencial, bússola,

microfone e alto-falante, pára-quedas e asa deltas, tecnologia da comunicação, pilhas, baterias e

questões ambientais, educação, educação ambiental, educação do campo, agricultura e tecnologias.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

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-Prática de Leitura de texto;

-Consideração dos conhecimentos prévios dos alunos;

-Utilização de materiais gráficos diversos(fotos, gráficos, tirinhas);

-Utilização do laboratório de ciência e de informática.(TV Pendrive)

AVALIAÇÃO

Buscar sempre uma avaliação do processo de aprendizagem como um todo.

Realizar Leitura compreensiva do texto científico;

Ao avaliar deve-se considerar a apropriação do conteúdo pelos estudantes.

Considerar o progresso dos estudantes quanto aos aspectos históricos, conceituais e

culturais, a evolução das idéias e a não neutralidade da ciência.

Deve-se buscar sempre, uma avaliação do processo de aprendizagem como um todo,

não só para verificar o aprendizado, mas para, a partir dela, o professor encontrar subsídios

para intervir.

BIBLIOGRAFIA

Diretrizes curriculares de Física para o ensino médio.

PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A Geografia tem como objeto de estudo o “Espaço Geográfico”, entendido como o espaço

produzido (LEFEBURE,1974) e apropriado pela sociedade, composta por objetos (naturais,

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culturais e técnicos) e ações (relações sociais, culturais, políticas e econômicas) inter-relacionadas

(SANTOS, 1996). Desta perspectiva os objetos geográficos são indissociáveis das ações humanas,

mesmo sendo eles objetos naturais.

O espaço geográfico é dinâmico, não se apresenta pronto e acabado. É necessário que o

aluno compreenda essa dinamicidade do processo de construção do espaço.

A geografia fornece ao educando uma visão crítica e construtiva do seu espaço no âmbito

social, físico e histórico, passando a fazer parte do processo de mudança do mundo em que vive.

A relevância da geografia está no fato de que todos os acontecimentos do mundo têm uma

dimensão espacial, onde o espaço é a materialização dos tempos da vida social. Portanto, a escola é

um dos lugares que produz, analisa e sistematiza conhecimentos subsidiando os alunos para que

sejam capazes de interpretar com olhar crítico o mundo que o cerca, sem deixar de considerar a

diversidade das temáticas geográficas e suas diferentes formas de abordagem.

As teorias críticas da geografia possibilitam um ensino geográfico com base na análise das

relações sócio-espaciais, nas diversas escalas geográficas, do local ao global, retornando ao local.

A cultura africana, afro-brasileira,indígena e a educação do campo são parte integrante dos

conteúdos para que se conheça a diversidade cultural,bem como suas influências marcantes na

cultura brasileira e suas contribuições. Tendo sempre em vista o respeito à diversidade

cultural,racional,social e econômica.

Conteúdos do Ensino Fundamental e Médio (conteúdos por série/ano -

estruturantes/específicos)

5ª SÉRIE

- Conteúdos Estruturantes:

- Dimensão econômica do espaço geográfico.

- Dimensão política do espaço geográfico.

- Dimensão cultural demográfica do espaço geográfico.

- Dimensão sócio-ambiental do espaço geográfico.

- Conteúdos Básicos:

- Formação e transformação das paisagens naturais e culturais;

- Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e de produção;

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- Formação, localização e exploração dos recursos naturais;

- A distribuição espacial das atividades produtivas, a transformação da

paisagem, a (re) organização do espaço geográfico;

- As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista;

- A mobilidade populacional e as manifestações sócio-espaciais da diversidade

cultural;

- As diversas regionalizações do espaço geográfico.

6ª SÉRIE

- Conteúdos Estruturantes:

- Dimensão econômica do espaço geográfico.

- Dimensão política do espaço geográfico.

- Dimensão cultural demográfica do espaço geográfico.

- Dimensão sócio-ambiental do espaço geográfico.

- Conteúdos Básicos:

- Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro;

- A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção;

- As diversas regionalizações do espaço brasileiro;

- As manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural;

- A transformação demográfica da população, sua distribuição espacial,

indicadores e estatísticos da população;

- Movimentos migratórios e suas motivações;

- O espaço rural e a modernização da agricultura;

- Os movimentos sociais, urbanos e rurais e a apropriação do espaço;

- A formação, o crescimento das cidades a dinâmica do espaço urbano e

urbanização;

- A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re) organização do

espaço geográfico;

- A circulação de mão-de-obra das mercadorias e das informações.

7ª SÉRIE

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- Conteúdos Estruturantes:

- Dimensão econômica do espaço geográfico.

- Dimensão política do espaço geográfico.

- Dimensão cultural demográfica do espaço geográfico.

- Dimensão sócio-ambiental do espaço geográfico.

- Conteúdos Básicos

- As diversas regionalizações do espaço geográfico;

- A formação, mobilidade das fronteiras e a re-organização dos territórios do

continente americano;

- A nova ordem mundial, os territórios supra-nacionais e o papel do Estado.

- O comércio e suas implicações sócio-espaciais;

- Circulação de mão-de-obra do capital, das mercadorias e informações;

- A distribuição espacial das atividades produtivas, a re-organização do espaço

geográfico;

- As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista;

- O espaço rural e a modernização da agricultura;

- A transformação demográfica da população, sua distribuição espacial e os

indicadores estatísticos;

- Os movimentos migratórios e suas motivações;

- A mobilidade populacional e as manifestações só-espaciais da diversidade

cultural;

- A formação, a localização e exploração dos recursos naturais.

8ª SÉRIE

- Conteúdos Estruturantes:

- Dimensão econômica do espaço geográfico.

- Dimensão política do espaço geográfico.

- Dimensão cultural demográfica do espaço geográfico.

- Dimensão sócio-ambiental do espaço geográfico.

- Conteúdos Básicos

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- As diversas regionalizações do espaço geográfico;

- A nova ordem mundial, os territórios supra-nacionais e o papel do Estado;

- A revolução técnico-científico – informacional e os novos arranjos no espaço

da produção;

- O comércio mundial e as implicações sócio-espaciais;

- A formação, mobilidades da fronteiras e a reconfiguração territorial;

- A transformação demográfica da população, sua distribuição espacial e os

indicadores estatísticos;

- As manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural;

- Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações;

- A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a

reorganização do espaço geográfico;

- A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção;

− O espaço em rede: produção, transporte e comunicações, na atual configuração

territorial.

ENSINO MÉDIO

Conteúdos Estruturantes:

- Dimensão econômica do espaço geográfico.

- Dimensão política do espaço geográfico.

- Dimensão cultural demográfica do espaço geográfico.

− Dimensão sócio-ambiental do espaço geográfico.

Conteúdos Básicos

A formação e a transformação das paisagens.

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção.

A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço

geográfico.

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A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

A revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos no espaço de

produção.

O espaço rural e a modernização da agricultura.

O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração

territorial.

A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.

Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.

As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a

urbanização recente.

A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos

da população.

Os movimentos migratórios e suas motivações.

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

O comércio e as implicações socioespaciais

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

As implicações socioespaciais do processo de mundialização.

A nova ordem mundial, os territórios supernacionais e o papel do Estado.

Os conteúdos estruturantes se inter-relacionam e reúnem em seus conteúdos

específicos, os grandes conceitos geográficos que somente inter-ligados tornam-se

significativos e contribuem para a compreensão do espaço Geográfico, onde, não são, desde

sempre os mesmos conteúdos que constituem o campo de estudo da Geografia, enquanto

estes citados acima tiveram sua abordagem teórica reelaborada, em função das

transformações históricas que modificaram as relações sócio- espaciais em diferentes escalas

geográficas.

Dos conteúdos estruturantes, derivam os conteúdos específicos, os quais devem ser abordados a

partir das relações entre poder, espaço-tempo e sociedade-natureza, pois essas relações estão

perpassando os mesmos, garantindo assim a totalidade da abordagem.

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79

Considera-se que, ao concluir o Ensino Fundamental, o aluno terá noções geográficas sobre

os diferentes recortes territoriais do planeta. No Ensino Médio esses conhecimentos serão

aprofundados em abordagens que considerem o princípio de complexidade crescente, enfatizando

um tratamento relacional dos conteúdos, respeitando a crescente capacidade de abstração do aluno,

agora adolescente e a conseqüente possibilidade de formações conceituais mais amplas.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A paisagem local e o espaço vivido são as referências para o professores organizarem seu

trabalho e, a partir daí, introduzir os alunos nos espaços geográficos.

O aluno precisa aprender a dialogar com o espaço geográfico para compreender os

diferentes elementos desse espaço, e para isso o professor deve manter constante diálogo, debates,

realizar experiências e reflexões que estabeleçam relações entre as comunidades animais e vegetais

que povoam a terra.

Os conhecimentos das diferentes culturas é importante para o aluno entender o processo

simultâneo de mundialização e fragmentação em que vive a humanidade face ao diversidades

culturais impondo internet, e–mail e a mídia de um modo geral como comunicação rápida para a

compreensão desse mundo tecnológico que se renova dia-a-dia.

A geografia como outras ciências humanas dá ao aluno a possibilidade de pensar o homem

por inteiro em sua dimensão humana e social aberto ao novo com força para intervir na realidade da

qual é participante.

As atividades serão trabalhadas de forma crítica e dinâmica, e serão abordados e enfocados

temas do conteúdo estruturante de acordo com algumas metodologias como:

Interpretação de texto; atividades cartográficas; gráficos e tabelas e dados estatísticos (fazendo a

leitura e atividades de cada recurso);

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Uso de recursos áudio visuais – fotos, ilustrações, filmes, charges, reportagens, enfocando

temas relevantes, aproveitando os recursos tecnológicos disponíveis na escola, como: vídeo, DVD,

aparelho de som, retroprojetor, etc.

Aula de campo – com atividades dirigidas de acordo com a pesquisa; fazer a visita in loco,

sistematizando a observação, descrição, relatos, registro de informações;

Pesquisas bibliográficas, com a exposição de cartazes, orais, individuais e/ou grupos;

Aulas expositivas e orais, utilizando-se livros didáticos, textos de apoio.

AVALIAÇÃO

Na avaliação é importante considerar o conhecimento prévio, as hipóteses e os domínios

dos alunos e relaciona-los com as mudanças que ocorrem no processo de ensino e aprendizagem.

Para a efetivação da avaliação utilizaremos instrumentos que terão como alguns

pressupostos: procedimentos atitudinais, a aquisição de conteúdos conceituais, observando

pensamentos ou argumentos lógicos; coerentes e críticos.

A avaliação será diagnóstica, somativa, contínua e gradativa, contemplando as diferentes

práticas pedagógicas. A proposta avaliativa será bem clara para os alunos, ou seja, será esclarecido

previamente, como eles serão avaliados.

BIBLIOGRAFIA

Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental – julho 2006.

Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio- julho 2006.

Série Novo Ensino Médio - Lucia Marina e Tércio

Geografia – De olho no mundo do trabalho - Hélio Carlos Garcia e Tito Marcio Garavelho

Geografia Geral – O espaço natural e sócio-econômico - Marcos de Amorim Coelho e Lygia Terra

Paraná – Aspectos da Geografia - José Mauro Palhares

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE HISTÓRIA

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

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O histórico da disciplina tem como objetivo suscitar reflexões a respeito dos aspectos

políticos, econômicos, culturais, sociais, bem como das relações entre o ensino da disciplina com a

produção do conhecimento histórico, sem a pretensão de esgotar o tema.

A História, enquanto disciplina escolar, possibilita ampliar estudos sobre as problemáticas

contemporâneas, situando-se nas diversas temporalidades, redimensionando aspectos da vida em

sociedade e sobre o papel do indivíduo nas transformações do processo histórico. O objeto do

estudo da história são processos relativos às ações e às relações humanas praticadas no tempo, bem

como os sentidos que os sujeitos deram às mesmas.

A finalidade da História é expressa no processo de produção do conhecimento humano sob a

forma da consciência histórica dos sujeitos voltada para a interpretação dos sentidos do pensar

histórico por meio da compreensão da provisoriedade deste conhecimento.

Os conteúdos estruturantes são saberes, conhecimentos considerados fundamentais para

compreensão de estudo da disciplina escolar.

Nesta proposta curricular, os conteúdos estruturantes de História do Ensino Fundamental e

do Ensino Médio ( Relações de Trabalho, Relações de Poder, Relações Culturais) aqui apresentados

em suas respectivas dimensões, articulações ou inter-relações, estão em consonância com os

fundamentos teóricos metodológicos da disciplina.

Nos dias atuais, pretende-se analisar também as principais características do currículo da

disciplina, suas permanências, mudanças, rupturas e a inserção da produção historiográfica nas

práticas escolares, a fim de definir diretrizes curriculares que orientam a organização do currículo

para o Ensino Fundamental e Médio na Rede Pública Estadual.

A História tem como objetivo de estudos os processos históricos relativos às ações e ás

relações humanas praticadas no tempo, bem como os sentidos que os sujeitos deram às mesmas,

tendo ou não consciência dessas ações. Já as relações humanas produzidas por estas ações podem

ser definidas como estruturas sócio-históricas, ou seja, são as formas de agir, de pensar ou de

racionalizar, de representar, de imaginar, de instituir , portanto de se relacionar social, cultural e

politicamente através de:

Construir a identidade social, individual e com as gerações passadas;

Aprender o tempo histórico como instrução cultural;

Reconhecer e valorizar fontes documentais de natureza diversa;

Valorizar o direito de cidadania dos indivíduos, dos grupos e dos povos;

Identificar os diferentes tipos de duração temporais ou várias temporalidades

(acontecimentos breves, conjunturas e estruturais);

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Extrair informações das diversas fontes documentais e interpretá-las;

Comparar problemáticas atuais e de outros tempos;

Redimensionar o presente em processos contínuos e nas relações que mantém com o

passado.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DO ENSINO FUNDAMENTAL

5ª série - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

CONTEÚDOS BÁSICOS

A experiência humana no tempo.

Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo.

As culturas locais e a cultura comum.

6ª série - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

CONTEÚDOS BÁSICOS

As relações de propriedade.

A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade.

A relação entre o campo e a cidade.

Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade

7ª série- CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Relações de trabalho

Relações de poder

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Relações culturais

CONTEÚDOS BÁSICOS

História das relações da humanidade com o trabalho.

O trabalho e a vida em sociedade.

O trabalho e as contradições da modernidade.

Os Trabalhadores e as conquistas de direito.

8ª série- CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

CONTEÚDOS BÁSICOS

A constituição das instituições sociais.

A formação do Estado.

Sujeitos, Guerras e revoluções.

ENSINO MÉDIO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

CONTEÚDOS BÁSICOS

Tema 1Trabalho escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre.

Tema 2Urbanização e industrialização.

Tema 3O estado e as relações de poder.

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Tema 4Os sujeitos, as revoltas e as guerras.

Tema 5Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções.

Tema 6Cultura e religiosidade.

Os conteúdos estruturantes do Ensino Fundamental são conhecimentos considerados

fundamentais para a compreensão e organização de estudos da disciplina, deles derivam os

conteúdos específicos que compõem o trabalho pedagógico e a relação ensino–aprendizagem.

É importante ressaltar que as dimensões da vida humana constituem enfoques significativos

para o conhecimento de História. O aluno deve ser estimulado a compreender fenômenos de amplo

efeito sobre diferentes recortes sincrônicos, diacrônicos, permanências e continuidades a partir de

movimentos de inter-relações, em que os conteúdos não sejam tomados de forma isolada.

Na disciplina de História do Ensino Fundamental a Cultura afro–brasileira, africana, História

do Paraná e Indígena será trabalhada construindo um novo olhar sobre a História nacional, regional

e local, ressaltando a contribuição dos africanos e afrodescendentes na constituição da nação

brasileira.Também serão abordadas as questões relativas a Educação do Campo.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DO ENSINO MÉDIO

Relações de Trabalho.

Relações de Poder.

Relações Culturais.

O trabalho expressa a relação que os seres humanos estabelecem entre si e a natureza ao

realizar as atividades de transformação de elementos da natureza, os homens se relacionam entre si.

Assim, o estudo de relações de trabalho no Ensino Médio deve contemplar diversos tipos de

fontes históricas, para que professores e alunos possam a partir de diferentes visões perceber a

História para além dos documentos oficiais.

A investigação sobre as relações de trabalho a partir de problemáticas do presente, tais

como: impactos ambientais, movimentos sociais e culturais, desemprego, desigualdade social,

fome, violência etc., e articuladores aos demais conteúdos estruturantes, permite aos alunos e

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professores entender como as relações de trabalho foram construídas no decorrer do processo

histórico.

O estudo das relações de poder geralmente remete a idéia de poder político. Porém, as

relações de poder não se limitam somente à dimensão política, essas relações encontram-se também

na dimensão econômico–social e na dimensão cultural, ou seja, em todo corpo social.

O entendimento que as relações de poder são exercidas nas diversas instâncias sócio–

históricas, como o mundo do trabalho, as políticas pública e as diversas instituições, permite ao

aluno perceber que estas relações fazem parte de seu cotidiano.

O estudo das relações culturais deve considerar a especificidade de cada sociedade e

relações entre elas. O processo histórico constituído na relação entre as diversas sociedades é o que

pode ser chamado de cultura comum.

O estudo das relações humanas do passado parte de problematizações feitas no presente, o

ambiente, as paisagens, os territórios, os caminhos, as conquistas territoriais, as migrações, etc.,

fazem parte do conhecimento histórico bem como da memória social de uma sociedade. O modo

como o espaço é apresentado pelos homens que vivem em um determinado local, a localização e a

relação entre os seres humanos e o ambiente constituem a categoria de análise, espaço que, junto

com a categoria de análise tempo, permite a delimitação de marcos históricos que são necessários

ao estudo de um tema.

Em todas as séries do ensino Médio, os conteúdos estruturantes permitem aos professores

desenvolverem seus trabalhos em sala de aula a partir de problemáticas contemporâneas bem como

os que representam as demandas sociais estabelecidas em lei, tais como: a lei 10.639/09/2003, a

qual estabelece a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira” bem como a lei

estadual 13.381/12/2001 a qual toma obrigatória a inclusão de conteúdos da história do Paraná.

Os conteúdos estruturantes estão organizados ao longo do curso do ensino médio e

evidenciam como seqüência dos conteúdos do Ensino Fundamental assumindo uma dimensão mais

ampla. Constituem um processo histórico, dinâmico, no qual a abordagem deve ser reelaborada

conforme o contexto histórico que os alunos estão inseridos.

METODOLOGIA

A metodologia proposta por esta diretriz curricular tem como base a utilização dos

conteúdos estruturantes, os quais deverão estar articulados com a fundamentação teórica e os temas

selecionados pelos professores e devem estar assegurados no projeto Político Pedagógico da Escola.

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A Metodologia de História deve-se constituir do processo histórico das diversas sociedades

humanas, desde as comunidades primitivas e a sociedade atual globalizada.

Os conteúdos da disciplina de História serão desenvolvidos de forma que cada tema

trabalhado seja uma oportunidade oferecida aos alunos para possibilitar um aprendizado eficiente.

Caberá, ao problematizar o conteúdo propondo a produção do conhecimento, considerando

que a apropriação pelo aluno é processual, exigindo assim, constante retomada do mesmo.

Este encaminhamento metodológico terá que ir além do livro didático, buscando outros

referenciais que possam compreender o conteúdo tratado em sala de aula.

Para enriquecimento das aulas, o uso da biblioteca e dos materiais didáticos, tecnológicos

tais como: DVD, TV, CD, filmes, retroprojetores, computador, etc., é de fundamental importância,

sendo orientado pelo professor.

AVALIAÇÃO

Ao propor reflexões sobre a avaliação no ensino de História neste currículo, objetiva-se

favorecer a busca da coerência entre a concepção da história defendida e as práticas avaliativas que

integram o processo de ensino e de aprendizagem. A avaliação deve ser colocada a serviço da

aprendizagem de todos os alunos, de modo que permeie o conjunto das ações pedagógicas.

Refutam-se as práticas avaliativas que priorizam o caráter classificatório, autoritário, que

desvinculam a sua função da aprendizagem, que não se ocupam dos conteúdos e do seu tratamento

conforme as concepções pedagógicas definidas no projeto pedagógico da escola.

Propõe-se para o ensino de História uma avaliação formal, processual, continuada e

diagnóstica, considerando três aspectos importantes: (1) a apropriação de conceitos históricos; (2) o

aprendizado dos conteúdos estruturantes e, (3) específicos.

A avaliação deve possibilitar uma constante elaboração não só do conhecimento produzido,

mas da ação pedagógica como um todo.

BIBLIOGRAFIA

PARANÁ. Diretrizes Curriculares de História para o Ensino Fundamental. Curitiba: Secretaria de

Estado da Educação e Superintendência da Educação, 2006.

______. Diretrizes Curriculares de História para o Ensino Médio. Curitiba: Secretaria de Estado da

Educação e Superintendência da Educação, 2006.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LÍNGUA PORTUGUESA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A língua Portuguesa passou a fazer parte do currículo escolar a partir das ultimas décadas do

século XIX. Antes disso, nos primeiros tempos da colonização, houve confronto de culturas. Não

havia ainda instituições educacionais e sim práticas de alfabetização preocupadas com o social.

Percebia-se na época um ensino reprodutivo, imitativo, preocupado em incutir a fé e a obediência.

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Tendo tornado-se disciplina, manteve-se elitista até 1967,quando houve a ampliação de

vagas e o aumento de alunos, oriundos de diferentes classes sociais.

Com essa abertura, surgiram novas necessidades, considerando as diferenças entre os

falantes e suas culturas, e consequentemente a adaptação à essas diferenças.

Na mesma época, houve o processo de industrialização que buscava uma educação voltada

para o trabalho. Sendo assim, mudam-se os rumos da educação e do ensino da Língua Portuguesa,

preocupando-se com o caráter utilitário.

Com a lei 5692/71, até os primeiros anos da década de 1980, o ensino de Língua Portuguesa

baseava-se em exercícios estruturais, técnicas de redação e treinamento de habilidades de leitura.

Devido à demanda, e ao curto prazo para o preparo do professor, adotou-se o livro didático

como ponto de apoio, e com ele a utilização de fragmentos de textos, questionários, preenchimento

de lacunas. Fatalmente o professor perde a sua autonomia e a responsabilidade pedagógica.

Na década de 90 criou-se o Currículo Básico, através do qual pretendia-se uma prática

pedagógica que enfrentasse o normativismo e o estruturalismo, no entanto, ainda havia problemas

que deveriam ser solucionados para uma educação de qualidade.

Por tudo isso, busca-se uma nova proposta e novos posicionamento baseados no contexto

onde se reconhece a linguagem como uma realidade social e histórica, como uma fato lingüístico do

qual o homem se serve para construir o seu mundo e a sua história.

Nessa perspectiva, o grande objetivo da Língua Portuguesa é a interação, a comunicação

com o outro dentro de um espaço social. É preciso basear-se nas práticas de oralidade, leitura e

escrita a partir do uso da língua em situação concretas de produção e reflexão.

Vale a pena lembrar que aprender a Língua não significa apenas aprender palavras, mas sim,

seus significados que são construídos no processo de interação. Portanto, está em contínua mudança

e aquele que a utiliza não é um ser passível, mas o sujeito da comunicação, tendo o discurso como

prática social.

Sendo assim, a disciplina deve contemplar conteúdos estruturantes que envolvam leitura,

oralidade e escrita. Buscando através da análise lingüística, o uso de uma linguagem mais flexível

capaz de cumprir sua função na comunicação.

Essa proposta curricular tem como principio educativo a perspectiva do campo, uma vez que

a prática social é a agricultura familiar, o trabalho do campo, os conhecimentos e valores

construídos historicamente no campo. Assim a educação escolar estará vinculada organicamente a

essa problemática, no sentido de explicações de suas contradições , ao mesmo tempo, construindo

um conhecimento com base nas ciências, na história e na filosofia.

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CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

Oralidade: baseando-se em situações reais e tendo o aluno como sujeito do processo, lembrando-se

sempre de que a oralidade está presente em todos os momentos da vida do aluno, compete à escola

valorizar a fala como forma de expressão a as possibilidades de adequação de acordo com a

situação.

Leitura: é a produção de significados entre o leitor e texto. O leitor utiliza estratégias em seu

conhecimento lingüístico para construir o significado do texto. Através da leitura, o aluno viaja pra

o mundo imaginário, científico e informativo, experimentando meio diferentes de ampliar seu

mundo e sua visão, tendo como ponte a leitura de diferentes textos.

Escrita: através da leitura de diferentes textos, o aluno perceberá a diferença da estrutura e função

de cada um e terá maiores condições de produzir de acordo com o gênero do texto, percebendo a

utilidade aquilo que produz e a quem é dirigido.

Para que se produza com sucesso é preciso que haja um envolvimento do autor com aquilo que

ele escreve por meio da motivação, reflexão e revisão daquilo que fez.

Análise lingüística: dá-se através da leitura e produção de textos, momento em que o professor leva

o aluno a refletir sobre as diferentes possibilidades de ligação e construção de um texto, levando-o á

construção gradativa de um saber lingüístico mais elaborado. Dessa forma pensa-se a Língua

Portuguesa, durante o Ensino Fundamental, como um processo dinâmico e histórico onde o sujeito

se reconhece, compreende a realidade em que está inserido.

Gêneros textuais discursivos

Elementos da construção dos diferentes gêneros discursivos e tipos de texto (informativo,

instrucional, poético, narrativo, carta, bilhete, sinopse, etc.)

Análise do discurso: linguagem, aspecto formal, finalidade, estilo, ideologia, posição do autor,

contexto histórico, social, econômico, entre outros.

Elementos coesivos e coerência textual: unidade temática, elementos lógico-discursivos,

tese, organização dos parágrafos, contexto discursivo, interlocutor, idéia central, seqüência lógica,

progressão, retomada dos elementos coesivos, título como elemento coesivo entre outros.

Discurso direto e indireto;

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Recursos visuais, sonoros, olfativos, gráficos, etc.

Relações referenciais: Elipse, repetição, sinais de pontuação.

Aspectos formais do texto: acentuação, pontuação, ortografia, paragrafação, título,

legibilidade, aceitabilidade, entre outros. Ambigüidade como recurso de construção do texto.

Ambigüidade como problema de construção de texto.

Informações explícitas, implícitas e intertextualidade.

Relações entre imagem e texto

Análise lingüística decorrentes da pratica de leitura e escrita.

CONTEÚDOS BÁSICOS

5ª série - CONTEÚDOS BÁSICOS

GÊNEROS DISCURSIVOSPara to trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão adotados como

conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao

professor fazer a seleção de gêneros nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político

Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja em

conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma

das séries.

LEITURA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Léxico;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,

recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras da linguagem.

ESCRITA

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• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Informatividade;

• Argumentatividade;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Divisão do texto em parágrafos;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,

recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras da linguagem.

• Processo de formação de palavras;

• Acentuação gráfica;

• Ortografia;

• Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE

• Tema do texto;

• Finalidade;

• Argumentatividade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.

6ª série - CONTEÚDOS BÁSICOS

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para to trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão adotados como

conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao

professor fazer a seleção de gêneros nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político

Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja em

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93

conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma

das séries.

LEITURA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Informatividade;

• Aceitabilidade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Informações explícitas e implícitas;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Repetição proposital de palavras;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,

recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.

ESCRITA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Informatividade;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,

recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;

• Processo de formação de palavras;

• Acentuação gráfica;

• Ortografia;

• Concordância verbal e nominal

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ORALIDADE

• Tema do texto;

• Finalidade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos linguísticos: entonação, pausa, gestos, etc;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

• Semântica.

7ª série - CONTEÚDOS BÁSICOS

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para to trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão adotados como

conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao

professor fazer a seleção de gêneros nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político

Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja em

conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma

das séries.

LEITURA

• Conteúdos temático;

• Interlocutor;

• Intencionalidade do texto;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

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• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,

recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;

• Semântica

• Operadores argumentativos;

• Ambiguidade;

• Sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;

• expressões que denotam ironia e humor no texto.

ESCRITA

• Conteúdos temático;

• Interlocutor;

• Intencionalidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,

recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;

• Concordância verbal e nominal

• Papel sintático estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação do texto;

• Semântica;

• Operadores argumentativos;

• Ambiguidade;

• Significado das palavras;

• Sentido conotativo e denotativo;

• Expressões que denotam ironia e humor no texto.

ORABILIDADE

• Conteúdos temático;

• Finalidade;

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96

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Papel do locutor e Interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas...;

• Adequação do discurso ao gênero

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas (léxicais, semânticas, prosódias entre outras);

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias e repetições;

• Elementos semânticos;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

8ª série - CONTEÚDOS BÁSICOS

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para to trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão adotados como

conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao

professor fazer a seleção de gêneros nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político

Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja em

conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma

das séries.

LEITURA

• Conteúdos temático;

• Interlocutor;

• Intencionalidade do texto;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Temporalidade;

• Discurso ideológico presente no texto;

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• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

• Partículas conectivas do texto;

• Progressão referencial no texto;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,

recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;

• Semântica;

• Operadores argumentativos;

• Polissemia;

• Sentido conotativo e denotativo;

• expressões que denotam ironia e humor no texto.

ESCRITA

• Conteúdos temático;

• Interlocutor;

• Intencionalidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Temporalidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

• Partículas conectivas do texto;

• Progressão referencial no texto;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,

recursos gráficos como aspas, travessão, negrito etc.;

• Sintaxe de concordância;

• Sintaxe de regência;

• Processo de formação de palavras;

• Vícios de linguagem;

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98

• Semântica;

• Operadores argumentativos;

• Modalizadores;

• Polissemia;

ORABILIDADE

• Conteúdos temático;

• Finalidade;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Papel do locutor e Interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódias entre outras);

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias e repetições conectivos;

• Semântica;

• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

ENSINO MÉDIO

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para to trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão adotados como

conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao

professor fazer a seleção de gêneros nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político

Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja em

conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma

das séries.

LEITURA

• Conteúdos temático;

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99

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Intencionalidade;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Temporalidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Discurso ideológico presente no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Contexto de produção da obra literária;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,

recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;

• Progressão referencial no texto;

• Partículas conectivas do texto;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

• Semântica;

• Operadores argumentativos;

• Modalizadores;

• Figuras de linguagem;

• Sentido conotativo e denotativo;

ESCRITA

• Conteúdos temático;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Intencionalidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Temporalidade;

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• Referência textual;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Ideologia presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Progressão referencial no texto;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

• Semântica;

• Operadores argumentativos;

• Modalizadores;

• Figuras de linguagem;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,

recursos gráficos como aspas, travessão, negrito etc.;

• Vícios de linguagem;

• Sintaxe de concordância;

• Sintaxe de regência;

ORABILIDADE

• Conteúdos temático;

• Finalidade;

• Intencionalidade;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Papel do locutor e Interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódias entre outras);

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias e repetição;

• Elementos semânticos;

• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

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LITERATURA - ENSINO MÉDIO

No que se refere ao trabalho com a literatura, há que se considerar a necessidade da escolhas

de métodos que orientarão o estudo de textos. O conhecimento de teorias literárias que o professor

possui precisa ser revisado e realimentado com freqüência para que se possa definir a mediada do

alcance da abordagem metodológicas.

A concepção sóciointeracionalista da linguagem pode-se destacar dos estudos de Bakhtin

sobre a literatura, a enunciação, o dialogismo e conceito de heterogiossia. A literatura não diz que

sabe alguma coisa, mas que sabe de alguma coisa, ou melhor: que ela sabe de algo das coisa; ou

melhor: que ela sabe algo das coisa – que sabe muito dos homens.

O trabalho com a literatura em sala de aula permite que o aluno perceba seu papel na

interação com o texto, uma vez que este carrega em si ideologias, mas somente a partir da visão de

mundo de quem o lê, em determinado tempo histórico, é possível estabelecer relações que venham

aceitar ou refutar os valores ali presentes.

Devem ser acrescidos os seguintes conteúdos de Literatura:

-Arte Literária e as outras artes História e literatura

-Os gêneros literários e os elementos/recursos que os compõem.

-Periodização e estilos de época da literatura brasileira. O Quinhentismo brasileiro (literatura de

informação, barroco, Arcadismo, Romantismo, Realismo e Naturalismo, Parnasianismo,

Simbolismo, Vanguardas européias, Pré-Modernismo, Modernismo, Pós-Modernismo.)

Serão inseridos ainda conteúdos relacionados a História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena

através de analise e reflexão sobre a diversidade cultural e racial reconhecendo os afro-brasileiros

como sujeitos na construção da sociedade e do país, ressaltando os valores que precisam ganhar

amplitude e status de conhecimento, na perspectiva de uma sociedade multicultural e plurietnica, lei

11645/03/08 que integra a historia e Cultura Afro-Brasileira e Indígena ao Currículo de ensino

fundamental e de ensino médio. Serão abordadas ainda, os conteúdos de Educação do Campo, tendo

em vista a locaqlização da escola. '

METODOLOGIA

O ensino de Língua portuguesa/Literatura, deve cumprir a natureza do ser humano, que

quando inicia uso da linguagem, tem sempre o outro na sua relação de uso. Considerando qualquer

produção de linguagem como se fosse uma estrutura autônoma, indiferente à ação humana, ou por

reproduzir a linguagem a esquema fechados, de captura e emissão de mensagem, não se possibilita

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a realização do discurso que é a finalidade. Portanto, há de se buscar metodologias que valorizem a

interação:

Prática de leitura: a leitura deve der vista em função de uma concepção interacionista de

linguagem, segundo a qual, busca-se formar leitores na âmbito escolar (Bakhtin). O texto deve ser

entendido como um veículo de intervenção no mundo, ao mesmo tempo em que está articulado ao

modo de produção textual.

A leitura não pode ser feita apenas a partir do livro didático, mas deve propor uma infinidade

de textos que desenvolvam a subjetividade do aluno, considerando também a sua preferência ao

selecioná-lo.

Pratica da oralidade: sendo o nosso maior meio de comunicação, torna-se fundamental considerá-la

em seu aspecto formal e informal, valorizando a influência cultural.

Considerando a função da fala, é preciso trabalhar os aspectos argumentativos do discurso e

a capacidade de ouvir, pois ela sempre teve um espaço muito restrito nas aulas de língua

portuguesa. As diretrizes dão a ela a sua devida importância, o devido respeito ao aluno, a relação

dialógica, usando assim a sua variedade.

Prática da escrita: a escrita deve ser pensada e trabalhada em uma perspectiva discursiva que aborda

o texto como unidade potencializadora de sentidos, através da prática textual. Esta prática não deve

ser ligada apenas à norma padrão, pois a assimilação da escrita onde há reducionismo lingüístico,

autoritarismo e a desconsideração pela linguagem do aluno passou a não ser mais eficiente.

A escrita deve ser vista como uma atividade sociointeracional, pois da escrita cobra-se uma

continua adequação do nosso dizer ás circunstâncias de sua produção. Devemos então,

contextualizá-las, transformando numa atividade efetivamente geradora de sentidos.

Análise lingüística: tendo em vista que buscamos formar uma cidadão capaz de expressar

através da fala, escrita e leitura, torna-se importante ele entenda a estrutura e formação desses textos

que lhe servirão de apoio. Sendo assim, a análise lingüística contribui para a compreensão da

organização, unidade coerência e clareza dos diferentes tipos de texto.

Dessa forma, obtemos uma amadurecimento e exploramos novos caminhos. Daí a

importância de uma metodologia consistente para o conjunto das séries do Ensino Fundamental.

AVALIAÇÃO

A avaliação é o instrumento de compreensão do nível de aprendizagem dos alunos. Precisa

ser contínua, pois o processo de aprendizagem dá-se a cada momento e faz-se necessário priorizar o

desenvolvimento do aluno e não um momento em destaque.

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103

Há de se ter em mente que a avaliação serve para perceber os avanços e dificuldades do

aluno, portanto será usada principalmente como referência para o professor selecionar os conteúdos

e metodologia a serem utilizados, de acordo com o objetivo. Portanto é fundamental que se faça uso

de instrumentos variados para verificação do desempenho de acordo com o conteúdo proposto.

Numa avaliação diagnostica torna-se possível escolher o caminho a seguir.

Nessa perspectiva, adota-se uma avaliação formativa, que respeita o ritmo e processo de

aprendizagem de cada aluno, considerando as diferenças individuais.

A avaliação formativa considera a participação do aluno em atividades orais, de leitura e

escrita, focando os objetivos gerais.

Na oralidade busca-se um aluno que expresse suas opiniões em debates, discussões e

narrações, com clareza e adequação. Observando sempre, o seu interlocutor.

Quanto a leitura é preciso verificar se houve compreensão do texto lido e qual seu posicionamento

diante do tema.

Na escrita observa-se o caminho que o aluno percorreu e sua capacidade de rever o texto,

adequando a linguagem ao gênero.

Vale a pena lembrar que antes de avaliar o aluno, é preciso oferecer a ele condições de

produção que estejam cumprindo a função da linguagem e o seu uso.

BIBLIOGRAFIA

Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para a educação básica para a Rede Estadual de

Ensino.

Secretaria de Estado da Educação.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE MATEMÁTICA

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA:

A história da Matemática nos revela que os povos das antigas civilizações conseguiram

desenvolver os rudimentos de conhecimentos matemáticos que vieram a compor a matemática que

se conhece hoje. Como ciência, a matemática emergiu somente mais tarde na Grécia entre os

séculos VI e V a.C. Foi através dos pitagóricos, que ocorreram as preocupações sobre a importância

e o papel da matemática no ensino e na formação de pessoas. Embora o objeto de estudo da

Educação Matemática, ainda encontre-se em processo de construção, pode-se dizer que ele está

centrado na prática pedagógica da matemática, de forma a envolver-se com as relações entre o

ensino, a aprendizagem e o conhecimento matemático. Outra finalidade apontada pelos autores “é

fazer com que o estudante construa, por intermédio do conhecimento matemático, valores e

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atitudes de natureza diversa, visando à formação integral do ser humano e, particularmente, do

cidadão, isto é, do homem público”. A concepção da Educação Matemática não pode ser tomada

por práticas autoritárias, sendo assim, o ensino da Matemática, assim como todo ensino, contribui

para as transformações sociais não apenas através da socialização do conteúdo matemático, mas

também através de uma dimensão política que é intrínseca a essa socialização. Trata-se da dimensão

política contida na própria relação entre o conteúdo matemático a forma de sua transmissão –

assimilação.

Pensar numa prática docente a partir da Educação Matemática, portanto, implica pensar na

sociedade em que vivemos, constituindo-se, assim, o ato de ensinar numa ação reflexiva e política.

Esta é a Educação Matemática proposta para estas Diretrizes Curriculares de Matemática. Este

campo de investigação prevê a formação de um estudante crítico, capaz de agir com autonomia nas

suas relações sociais e, para isso, é necessário que ele se aproprie de conhecimentos, dentre eles o

matemático.

Construir o conhecimento matemático, por meio de uma visão histórica em que os conceitos

são apresentados, discutidos, construídos e reconstruídos, influenciando na formação do

pensamento humano e na produção de sua existência por meio das idéias e das tecnologias. Ensinar

matemática para que o aluno amplie seu conhecimento e, por conseguinte, contribua para o

desenvolvimento da sociedade. Desenvolver o ensino da matemática como instrumento para a

compreensão, a investigação, a inter-relação com o ambiente, e seu papel de agente de modificações

do indivíduo, provocando mais que simples acúmulo de conhecimento técnico, o progresso do

discernimento político.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E CONTEÚDOS BÁSICOS:

PROPOSTA DE CONTEÚDOS PARA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA

ENSINO FUNDAMENTAL:

Série Conteúdo:

5ª Série

NÚMEROS E ÁLGEBRA:

- Sistemas de Numeração;

- Números Naturais;

- Múltiplos e divisores;

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- Potenciação e radiciação;

- Números Fracionários;

- Números decimais.

GRANDEZAS E MEDIDAS:

- Medidas de comprimento;

- Medidas de massa;

- Medidas de área;

- Medidas de volume;

- Medidas de tempo;

- Medidas de ângulos;

- Sistema Monetário.

GEOMETRIAS:

- Geometria Plana;

- Geometria Espacial.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO:

- Dados, tabelas e gráficos;

- Porcentagem.

6ª Série

NÚMEROS E ÁLGEBRA:

- Números Inteiros;

- Números racionais;

- Equação e Inequação do 1º grau;

- Razão e proporção;

- Regra de três.

GRANDEZAS E MEDIDAS:

- Medidas de temperatura;

- Ângulos.

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GEOMETRIAS:

- Geometria Plana;

- Geometria Espacial;

- Geometrias Não- Euclidianas.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO:

- Pesquisa Estatística;

- Média Aritmética;

- Moda e mediana;

- Juros simples.

7ª Série

NÚMEROS E ÁLGEBRA:

- Números Irracionais;

- Sistemas de Equações do 1º grau;

- Potências;

- Monômios e Polinômios;

- Produtos Notáveis.

GRANDEZAS E MEDIDAS:

- Medida de comprimento;

- Medida de área;

- Medidas de ângulos.

GEOMETRIAS:

- Geometria Plana

- Geometria Espacial;

- Geometria Analítica;

- Geometrias não-Euclidiana.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO:

- Gráfico e Informação;

- População e amostra.

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8ª Série

NÚMEROS E ÁLGEBRA:

- Números Reais;

- Propriedades dos radicais;

- Equação do 2º grau;

- Teorema de Pitágoras;

- Equações Irracionais;

- Equações Biquadradas;

- Regra de Três Composta.

GRANDEZAS E MEDIDAS:

- Relações Métricas no Triângulo Retângulo;

- Trigonometria no Triângulo Retângulo;

FUNÇÕES:

- Noção intuitiva de Função Afim .

- Noção intuitiva de Função Quadrática.

GEOMETRIAS:

- Geometria Plana;

- Geometria Espacial;

- Geometria Analítica;

- Geometria Não- Euclidiana.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO:

- Noções de Análise Combinatória;

- Noções de Probabilidade;

- Estatística;

- Juros Composto.

PROPOSTA DE CONTEÚDOS PARA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA

ENSINO MÉDIO:

Conteúdos Estruturantes e Conteúdos Básicos:

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NÚMEROS E ÁLGEBRA:

- Números reais;

- Números complexos;

- Sistemas lineares;

- Matrizes e Determinantes;

- Polinômios.

- Equações e Inequações

Exponenciais, Logarítmicas e Modulares.

GRANDEZAS E MEDIDAS:

- Medidas de área;

- Medidas de Volume;

- Medidas de Grandezas Vetoriais;

- Medidas de Informática;

- Medidas de Energia;

- Trigonometria.

FUNÇÕES:

- Função Afim;

- Função Quadrática;

- Função Polinomial;

- Função Exponencial;

- Função Logarítmica;

- Função Trigonométrica;

- Função Modular;

- Progressão Aritmética;

- Progressão Geométrica.

GEOMETRIAS:

- Geometria Plana;

- Geometria Espacial;

- Geometria Analítica;

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110

- Geometrias Não- Euclidianas.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO:

- Analise Combinatória;

- Binômio de Newton;

- Estudo das Probabilidades;

- Estatística;

Conteúdo Afro-brasileiro Lei nº 11645/03/08: Reflexão referente à cultura afro-brasileira,

com intuito de preparar uma construção de críticas construtivas, e apontar soluções para construção

de relacionamentos positivos em relação às diversidades. Especificamente montar gráficos e fazer

porcentagens referente pesquisas realizadas na própria escola.

Essa proposta curricular tem como principio educativo a perspectiva do campo, uma vez que

a prática social é a agricultura familiar, o trabalho do campo, os conhecimentos e valores

construídos históricamente no campo. Assim a educação escolar estará vinculada organicamente a

essa problemática, no sentido de explicações de suas contradições , ao mesmo tempo, construindo

um conhecimento com base nas ciências, na história e na filosofia.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Valorizar os conhecimentos de cada aluno, quer sejam adquirido em séries anteriores ou de

forma intuitiva. Estes conhecimentos e experiências provenientes das vivências dos alunos deverão

ser aprofundados e sistematizados, com objetivo de validá-los cientificamente, ampliando-os e

generalizando-os. É importante a utilização de recursos didáticos pedagógicos e tecnológicos como

instrumentos de aprendizagem.

Desenvolver os conhecimentos matemáticos a partir do processo dialético que possa intervir

como instrumento eficaz na aprendizagem das propriedades e relações matemáticas, bem como as

diferentes representações e conversões através da linguagem e operações simbólicas, formais e

técnicas. Objetivando uma formação científica geral, os procedimentos e estratégias a serem

desenvolvidas pelo professor objetivam garantir ao aluno o avanço em estudos posteriores, na

aplicação dos conhecimentos matemáticos em atividades tecnológicas, cotidianas, das ciências e da

própria ciência matemática.

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Em relação às abordagens, destacam-se a análise e interpretação crítica para resolução de

problemas, não somente pertinentes à ciência matemática, mas, como nas demais ciências que, em

determinados momentos, fazem uso da matemática.

Possibilitar aos estudantes análises, discussões, conjecturas, apropriação de conceitos e

formulação de idéias. Aulas expositivas, pesquisas extra-classe, trabalho em grupo, aula-prática.

Utilização de material concreto.

Recursos Tecnológicos: vídeo, Dvds, TV, retro-projetor, computador, internet, etc.

Os conteúdos propostos nestas diretrizes devem ser abordados por meio de tendências

metodológicas da Educação Matemática que fundamentam a prática docente, como:

-Resolução de problemas;

-Modelagem matemática;

-Uso de mídias tecnológicas;

-Etnomatemática;

-História da Matemática;

-Investigações matemáticas.

AVALIAÇÃO

Propor atividades em sala de aula, sempre insistir com os alunos para que explicitem os

procedimentos adotados e que tenham a oportunidade de explicar oralmente ou por escrito as suas

afirmações, quando estiverem tratando algoritmos, resolvendo problemas, entre outras. A avaliação

deve ser continua, diagnóstica, cumulativa, participativa e somativa.

Encaminhamentos diversos como trabalho extraclasse, pesquisas, tarefas, prova escrita

atividades em grupo bem como a observação, a intervenção, a revisão de noções e subjetividade,

isto é, buscar diversos métodos avaliativos, incluindo o uso de materiais manipuláveis, computador

e calculadora.

O professor deve considerar as noções que o estudante traz, decorrentes da sua vivência, de

modo a relacioná-las com os novos conhecimentos abordados nas aulas de Matemática. Assim, será

então possível que as práticas avaliativas finalmente superem a pedagogia do exame para basearem-

se numa pedagogia do ensino e da aprendizagem.

BIBLIOGRAFIA

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Diretrizes Curriculares de Matemática para o Ensino Fundamental e Médio, versão preliminar –

2008.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE BIOLOGIA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA:

Ao longo da história da humanidade, a preocupação com a descrição dos seres vivos e dos

fenômenos naturais levou o homem a diferentes concepções sobre o que é VIDA.

Desde o homem primitivo, em sua condição de caçador e coletor, as observações dos

diferentes tipos de comportamento dos animais e da floração das plantas, foram sendo registradas

nas pinturas rupestres dentro das cavernas.

Sendo assim, os conhecimentos apresentados pela disciplina de Biologia no Ensino Médio

não implicam o resultado de apreensão contemplativa da natureza em si, mas evidenciam o esforço

de entender, explicar, usar e manipular os recursos naturais.

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113

Na Idade Média, sob a influência do cristianismo, a Igreja tornou-se uma instituição

poderosa, o conhecimento do universo foi associado a Deus, institucionalizando o dogmatismo

teocêntrico, porém, mesmo sob a influência da Igreja, dentro das universidades medievais

compostas no séc. XII, as divergências relativas aos estudos dos fenômenos naturais prenunciaram

mudanças de pensamento dos que não se enquadravam à escolástica; ao romper à visão teocêntrica,

a explicação para os fenômenos naturais passou a ter uma nova trajetória na história da humanidade.

O período entre Idade Média e Idade Moderna foi marcado por mudanças significativas em

diversos segmentos, como por exemplo, a navegação, a ampliação favorável de trocas de

mercadorias, o que propiciou a abertura de novos caminhos para as revoluções industriais do séc.

XVIII.

Já no período da Renascença, surgiram novas contribuições para o ensino da Biologia, Carl

von Linné, fundador do sistema moderno de classificação cientifica, em sua obra Systema

Naturae(1735), propôs a organização dos seres vivos a partir de características estruturais,

anatômicas e comportamentais, mantendo a visão de mundo estático idêntico, mantendo o principio

da criação divina, o ser perfeito.

Sob a influencia do pensamento positivista, reafirmou-se o pensamento mecanicista, que

compreende que, para entender o funcionamento da Vida, a Biologia precisou fracionar os seres

vivos em partes cada vez mais especializadas e menores, para entender as relações e causa, efeito e

funcionamento de cada uma delas.

No final do séc. XVIII e inicio do séc.XIX, a imutabilidade da VIDA foi questionada com as

evidências do processo evolutivo dos seres vivos, estudos sobre a mutação dos seres vivos foram

apresentadas por Monet e Erasmus Darwin.

Lamarck, outro naturalista da época, adepto da teoria da geração espontânea, criou o

conceito de sistema evolutivo em constante mudança.

Já no início do séc. XIX, o também naturalista britânico Charles Darwin, apresentou suas idéias

sobre a evolução das espécies, quando se afirmou que todos os seres vivos atuais e do passado

tiveram origem evolutiva e que o principal agente de modificação seria a ação da seleção natural

sobre a ação individual, criou-se a base para a Teoria da evolução das espécies, assentada no ponto

de integração entre pensamento científico e filosófico.

Para consolidar suas teorias, Darwin demonstrou evidências evolutivas, as quais foram consideradas

provas e suporte de suas concepções: registro de fósseis, distribuição geográfica das espécies,

anatomia e embriologia comparadas e a modificação de organismos domesticados.

A partir dessas provas, ele foi um dos primeiros a aplicar o que hoje é conhecido como

Método hipotético-dedutivo.

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As leis que regulam a hereditariedade, tal como foi proposto por Mendel, eram

desconhecidas de Darwin. Na época, o modelo usado para explicar a hereditariedade defendia a

herança por misturas, das quais patrimônios heterogêneos dariam origem à homogeneidade entre

indivíduos.

Em 1865, Mendel apresentou sua pesquisa sobre a transmissão de características entre os

seres vivos. Ainda não se conheciam os mecanismos de divisão celular e de transmissão de

caracteres hereditários, mas Mendel realizou diversos cruzamentos entre ervilhas para observar

como as características eram transmitidas.

Destaca-se também que a Biologia fez grandes progressos no séc. XIX, com a proposição da

Teoria celular, onde vários cientistas e botânicos, afirmavam que todas as coisas vivas, eram

compostas por células, com aperfeiçoamento dos estudos sobre a origem da vida.

No séc. XX, a nova geração de geneticistas confirmou os trabalhos de Mendel e provocou

uma revolução conceitual em Biologia, tal concepção contribuiu para a construção de um modelo

explicativo dos mecanismos evolutivos, vinculados ao material genético, o que marcou a influência

do pensamento biológico evolutivo.

Na década de 1930, os currículos escolares ampliaram a abordagem dos conhecimentos

biológicos, pois fatores sociais e econômicos passaram a ser considerados, entretanto, a ênfase no

conteúdo se manteve sob um ensino de natureza descritivo, livresco e memorístico.

Já na década de 1950, os alunos estudavam os vários grupos de organismo separadamente e

as suas relações filogenéticas, e as aulas práticas tinham como meta ilustrar as aulas teóricas.

A tradicional divisão em botânica e zoologia passou do estudo sistemático das diferenças

dos seres vivos para a análise dos fenômenos comuns entre eles, incluindo assuntos sobre

constituição molecular, ecologia, genética e evolução.

Decorrentes das pesquisas nessas áreas destacaram-se, nesse período, a importância ao

método científico e a preocupação com a Formação do Cidadão.

O sistema de ensino brasileiro sofreu mudanças significativas com a promulgação da LDB

(5692/71), que fixava Diretrizes e Bases da Educação. Essa lei trazia alterações que continham os

aspectos liberais constantes na lei anterior e estabelece um ensino tecnicista para atender ao regime

vigente do estado.

Em 1980, os conteúdos de biologia eram aprendidos com base na observação, a partir da

qual poderiam ser explicados por raciocínio lógicos comprovados pela experimentação. Surgiu

então no Brasil um movimento pedagógico que reconheceria como fonte de inspiração a análise do

processo de produção do conhecimento na Ciência.

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Na década de 1990, surgiu outro campo de pesquisa, o da mudança conceitual, os estudos

buscavam compreender explicações previamente existentes, com análises do empreendimento do

individuo no processo de mudança para uma explicação científica.

Apesar da tentativa de superar o ensino tradicional e tecnicista com a pedagogia histórico-

crítica, tal proposta apresentava uma visão de totalidade caracterizando “conteudista” os

conhecimentos de Biologia.

Em 1998, foram promulgadas as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio,

para normatizar a LDB. O ensino passou a ser organizado por áreas de conhecimento, ficando a

Biologia disposta na área de Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias.

Os PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais), apontaram como objeto de estudo na

disciplina de biologia o fenômeno VIDA, em sua diversidade de manifestações, eles apresentaram

propostas inovadoras de avanços teóricos e metodológicos, numa tentativa de romper as concepções

teóricas anteriores, mas na verdade promoveram um esvaziamento dos conteúdos formais, com a

presença de temas geradores e criação de subsistemas, em que valores, conhecimentos e

capacidades, estariam continuamente em transformação, orientados por uma sociedade aberta,

controlada pela competência individual.

Nas últimas décadas as mudanças estão ocorrendo de forma muito rápida, vivemos num

mundo em contínua transformação, não só tecnológica, como também social, cada vez mais, a

sociedade vai ter que opinar sobre problemas éticos referentes a organismos geneticamente

modificados, bebês de proveta, mães de aluguel e etc. O ensino de Biologia para o ensino médio

deve preparar os adolescentes na sua maioria para uma vida adulta, onde mais importante do que

apresentar grande quantidade de conceitos, é fornecer aos jovens maneiras de buscar informações,

estimulá-los a questionar e propor soluções em diversos aspectos sócio-biológicos.

Em suma o maior objetivo do Ensino de Biologia hoje, é que os jovens “aprendam a

aprender”, isto é, saibam procurar respostas de que precisem, há uma necessidade de que a escola

repense seu papel, de conteudista e acadêmica, dando uma atenção real à necessidade do indivíduo,

preparando-o para a vida, para o mercado de trabalho e para a cidadania.

Para que tudo isso se efetive, faz-se necessário que o ensino de Biologia seja ágil e

instigante, devendo fomentar a análise crítica e estimular o posicionamento consciente dos alunos

diante de situações no seu cotidiano; espera-se que os alunos adquiram uma visão crítica do que lhe

é proposto e apresente o conhecimento como resultado do fazer humano, não fragmentado nem

atemporal.

Resgatar no contexto histórico como se desenvolveu o conhecimento científico,

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Abordar os conhecimentos científicos escolares, orientando que eles têm origem nos

modelos construídos a partir da investigação da Natureza.

Propiciar o acesso ao conhecimento da história da Biologia, associando os conhecimentos

científicos com os contextos políticos, éticos, econômicos e sociais que originaram sua construção.

Propagar os conhecimentos científicos recentes, convictos que a produção científica não

deve ser entendida como uma verdade absoluta.

Apropriar-se das informações referentes os avanços científicos e tecnológicos, as questões

sociais e ambientais.

Propiciar o enriquecimento da cultura científica do aluno, rompendo com obstáculos

conceituais e adquirindo maiores condições de estabelecer relações conceituais, interdisciplinares e

contextuais.

Utilizar uma linguagem que permita comunicar-se com o outro e que possa fazer da

aprendizagem dos conceitos científicos algo significativo no seu cotidiano.

Propiciar acesso aos conteúdos científicos escolares que tenham significados para

estabelecer relações “substantivas e não arbitrárias” entre o que conhece de aprendizagens

anteriores e o que aprende de novo.

Propiciar a integração conceitual que estabeleça relações conceituais, interdisciplinares e

contextuais; superando a construção fragmentada do conhecimento.

Analise e discuta interesses econômicos, políticos, aspectos éticos e bioéticos da pesquisa

científica que envolva a manipulação genética.

Para que se efetive a valorização da cultura dos povos do Campo na escola, é necessário

repensar a organização dos saberes escolares, isto é, os conteúdos específicos a serem trabalhados,

as experiências a serem apresentadas pelos professores, sinalizando que esta reorganização pode ser

articulatória, sistematizando os conteúdos de Biologia com a realidade do Homem do Campo.

Os saberes escolares localiza-se em dois planos: os saberes da experiência trazida pelos

alunos com os saberes da experiência trazida pelos professores, somados aos específicos de cada

área do conhecimento.

Elencar temas centrais para a prática pedagógica escolar da Escola de Campo, pode ser um

caminho para articular os conhecimentos específicos das áreas. Por exemplo: Meio Ambiente,

Trabalho na terra, Alimentação, Saúde podem ser temas de projetos escolares, porem a essência do

trabalho estará na articulação a ser feita entre as áreas do conhecimento científico. O envolvimento

de professores, equipe pedagógica, alunos e comunidade rural é um dos caminhos para a realização

da participação social e garantira da qualidade de aproximação disciplinar.

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Cabe à escola valorizar as indagações feitas pelos alunos da Escola de Campo e seu

aprofundamento, para que ocorram apropriação e produção de novos conhecimentos.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECIIFICOS DO ESINO DE BIOLOGIA

Nestas DCEs, valoriza-se a construção histórica dos conhecimentos biológicos articulados a

cultura cientifica, socialmente valorizada. A formação do sujeito crítico, reflexivo e analítico,

portanto, consolida-se por meio de um trabalho em que o professor reconhece a necessidade de

superar concepções pedagógicas anteriores, aos mesmo tempo em que compartilha com os alunos a

afirmação e a produção de saberes científicos a favor da compreensão do fenômeno

Vida.

Organização dos Seres Vivos; (a classificação dos seres vivos é uma tentativa de

compreender a diversidade biológica, de maneira a agrupar e categorizar as espécies extintas ou

não; atualmente adota-se o sistema dos cinco reinos, baseados na proposta de Whittaker).

Mecanismos Biológicos; (para compreender o funcionamento das estruturas que compõem

os seres vivos, fez-se necessário, ao longo da construção do pensamento biológico, pensar o

organismo de forma fragmentada, permitindo análises especializadas de cada função biológica, sob

uma visão microscópica do mundo natural).

Biodiversidade; (pretende-se discutir os processos pelos quais os seres vivos sofrem

modificações, mutações, perpetuam uma variabilidade genética e estabelecem relações ecológicas,

garantindo a diversidade dos seres vivos, destacando o pensamento biológico evolutivo).

Implicações dos Avanços Biológicos no fenômeno VIDA; (poderão ser estudados os avanços

tecnológicos da genética molecular, as biotecnologias aplicadas e aspectos bioéticos dos avanços

biotecnológicos, como fertilização in vitro e células-tronco, clonagem, eutanásia, transgênicos,

entre outros temas).

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:

Compreender o fenômeno da Vida e sua complexidade de relações, na disciplina de

Biologia, significa analisar uma Ciência em transformação, cujo caráter provisório permite a

reavaliação dos seus resultados e possibilita mudar conceitos e teorias elaborados em cada momento

histórico, social, político, econômico e cultural.

O desenvolvimento dos conteúdos estruturantes deverá ocorrer de forma integrada, à medida

que se discute um conteúdo específico do conteúdo estruturante, biodiversidade, por exemplo,

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requer conhecimentos sobre os mecanismos biológicos e organização dos seres vivos, para

compreender melhor porque determinados fenômenos acontecem e como a Vida se organiza na

Terra para tais implicações dos avanços biológicos decorrentes.

Como recurso metodológico, é recomendável diagnosticar primeiro as idéias dos alunos,

favorecendo debates em sala de aula, pois ele oportuniza análise e contribui para a formação de um

sujeito investigativo, interessado, que busca conhecer e compreender a realidade.

Para que aconteça a efetivação do processo pedagógico com os conteúdos específicos de

Biologia em sala de aula, faz-se necessário:

a prática social, que se caracteriza como ponto de partida cujo objetivo é perceber e denotar, às

concepções alternativas do aluno a partir de uma visão sincrética, desorganizada, de senso comum a

respeito do conteúdo a ser trabalhado;

a problematização do assunto, implica no momento para detectar e apontar as questões a serem

resolvidas na prática social e, por conseqüência, estabelecer que conhecimentos são necessários

para a resolução destas questões e as exigências sociais de aplicação do conhecimento;

a instrumentalização, consiste em apresentar os conteúdos sistematizados para que os alunos

assimilem e os transforme em instrumento de construção pessoal e profissional;

a catarse seja a fase de aproximação entre o conhecimento adquirido pelo aluno e o problema em

questão. A partir da apropriação dos instrumentos culturais, transformados em elementos ativos de

transformação social, o aluno passa a entender e elaborar novas estruturas de conhecimento, ou seja,

passa da ação para a conscientização.

O retorno à prática social, se caracteriza pela apropriação do saber concreto e pensado para

atuar e transformar as relações de produção que impedem a construção de uma sociedade

igualitária. A visão sincrética apresentada pelo aluno no inicio do processo passa de um estágio de

menor compreensão do conhecimento para uma fase de maior clareza e compreensão.

AVALIAÇÃO:

Conceber e considerar a avaliação em Biologia um instrumento de aprendizagem, que

permita fornecer um feedback adequado para promover o avanço dos alunos. Ao considerar o

professor co-responsável pelos resultados que os alunos obtiverem o foco da pergunta muda,

devemos ampliar o conceito e a prática da avaliação ao conjunto de saberes, destrezas e atitudes que

contemplem a aprendizagem de conceitos biológicos e que superem sua habitual limitação a

rememoração de conteúdos conceituais.

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É preciso compreender a avaliação como prática emancipatória, desse modo, na disciplina

de Biologia, avaliar implica num processo cuja a finalidade é obter informações necessárias sobre o

desenvolvimento da prática pedagógica para nela intervir e reformular os processos de

aprendizagem.

Enfim, a avaliação como instrumento analítico prevê um conjunto de ações pedagógicas

pensadas e realizadas ao longo do ano letivo, de modo que professores e alunos se tornem

observadores dos avanços e das dificuldades encontradas, a fim de superarem os obstáculos

existentes.

BIBLIOGRAFIA

Diretrizes Curriculares de Biologia

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE QUÍMICA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A Química está ligada intimamente a todo o desenvolvimento das civilizações, a partir das

primeiras necessidades do homem pré-histórico, tais como: necessidades de sobrevivência, de

comunicação, de desenvolvimento de técnicas de domínio de fogo, etc. Também não se pode falar

da história da Química sem se reportar a fatos políticos, religiosos e sociais.

O poder, representado pela riqueza, e a cura de todas as doenças, sinônimo de vida eterna,

são buscas incessantes da humanidade. Sendo assim, as primeiras citações acerca da Química são

provenientes da alquimia, que buscava o elixir da vida eterna e a pedra filosofal. O século XIX foi o

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período no qual a ciência se consolidou e passou a definir as marcas na caminhada da humanidade.

A s primeiras atividades de caráter educativo envolvendo a Química no Brasil, surgiram

também neste século, provenientes das transformações de ordem política e econômica que ocorriam

na Europa. Muito embora existam, atualmente, formas distintas de conceber o ensino de Ciências e

de Química, a pedagogia sócio-histórica já é um referencial teórico na prática de alguns professores.

Qual seria a concepção de ensino de Química que romperia com as abordagens tradicionais do

objeto de estudo da disciplina? Chassot, propõe "alternativas para um ensino com utilidade onde se

busca mostrar uma educação, através da Química, que: contribua para alfabetização científica do

cidadão e da cidadã; faça a migração do esoterismo ao exoterismo e, assim, facilite a leitura do

mundo". (CHASSOT, 1995, p. 151).

Acredita-se, pois, que o ensino de Química que leva à alfabetização científica do sujeito

deve estar centrado na inter-relação de dois componentes básicos: conhecimento químico e o

contexto social, possibilitando o entendimento do mundo sua interação com ele, enfatizando o

histórico da Química, contextualizando a Química no meio ambiente e no desenvolvimento

agrícola, enfim, reconhecer o papel da Química em todo o processo de desenvolvimento das

civilizações a partir das primeiras necessidades humanas, como processo produtivo industrial, rural,

ambiental e com o desenvolvimento científico, tecnológico e os aspectos sócio- político- culturais,

dentro dos limites éticos e morais.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES :

MATÉRIA E SUA NATUREZA

BIOGEOQUÍMICA

QUÍMICA SINTÉTICA

CONTEÚDOS BÁSICOS:

MATÉRIA

SOLUÇÃO

VELOCIDADE DAS REAÇÕES

EQUILÍBRIO QUÍMICO

LIGAÇÃO QUÍMICA

REAÇÕES QUÍMICAS

FUNÇÕES QUÍMICAS

RADIOATIVIDADE

ÓXIDO-REDUÇÃO

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GASES

Conteúdo referentes a Cultura Afro-brasileiroa, Africana e Indígena Lei nº 11645/03/08 :

Estudo das característica biológicas (biotipo dos diversos povos); bem como as contribuições dos

povos africanos de seus ascendentes para os avanços da Ciência e da tecnologia.

Essa proposta curricular tem como princípio educativo a perspectiva do campo, uma vez que

a prática social é a agricultura familiar, o trabalho do campo, os conhecimentos e valores

construídos historicamente no campo. Assim a educação escolar estará vinculada organicamente a

essa problemática, no sentido de explicações de suas contradições , ao mesmo tempo, construindo

um conhecimento com base nas ciências, na história e na filosofia.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA:

Implementar uma relação dialógica em sala de aula expressa em oportunidades pelas quais

as múltiplas formas de pensar e as pré-concepções dos alunos entrem em contato umas com as

outras, vinculando o cotidiano do aluno ao conhecimento cientifico, valorizando os conhecimentos

de cada aluno, quer seja adquirido em séries anteriores ou de forma intuitiva. Estes conhecimentos e

experiências provenientes das vivências dos alunos deverão ser aprofundados e sistematizados, com

objetivo de validá-los cientificamente, ampliando-os e generalizando-os. Sendo assim, quando a

abordagem for do conteúdo estruturante Biogeoquímica, dialogar com a atmosfera, hidrosfera e

litosfera; na abordagem do conteúdo estruturante Química Sintética, o foco é a produção de novos

materiais e com o conteúdo estruturante Matéria e sua natureza relacionar o comportamento

macroscópico e microscópico da matéria. Para os conteúdos estruturantes Biogeoquímica e Química

Sintética, a sistematização dos conceitos acontecerá por meio das abordagens histórica, sociológica,

ambiental, representacional e experimental dos conteúdos químicos. Para o conteúdo estruturante

matéria e sua natureza, a abordagem representacional explorando as fórmulas químicas e modelos

amplamente. Enfatizando também a utilização de modelos para explicar comportamentos

microscópicos e experimentação para compreensão dos fenômenos químicos. Os trabalhos poderão

ser desenvolvidos através de aulas expositivas e práticas, pesquisas extra-classe, palestras

relacionadas às atividades químicas desenvolvidas na região, videoconferências, seminários, etc. A

tecnologia digital foi um avanço no processo de aprimoramento da prática pedagógica. A

implantação de laboratório de química e informática, bem como os programas educativos vistos via

satélite e via internet a partir dos conteúdos pedagógicos, serão utilizados na prática docente.

AVALIAÇÃO:

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A avaliação deve ser continua, diagnóstica, cumulativa, participativa e somativa, podendo o

professor utilizar-se dos seguintes instrumentos: leitura e interpretação de textos, produção de

textos, leitura e interpretação da Tabela Periódica, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas em

laboratório, avaliação escrita e oral, apresentação de seminários, conferências, simpósios, etc.

Esse processo deve ser desenvolvido de acordo com o contexto escolar e com o Projeto

Político Pedagógico da Escola.

BIBLIOGRAFIA

Diretrizes Curriculares de Química para o Ensino Médio 2008.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE SOCIOLOGIA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A Sociologia, ciência marcada pela análise e eventuais intervenções na realidade social, os

métodos específicos da disciplina não impedem que discordâncias apaixonadas sobre o que é, e o

que deve ser a realidade, aflorem no debate científico.

Induzida como disciplina oficial nos cursos secundários no início do período republicano foi

excluídas no início do séc. XX, e no decorrer deste, ora foi implantada, ora retirada.

Retornando, a Sociologia no presente tem o papel histórico que vai muito além da leitura e

explicações teóricas da sociedade. Sendo assim tem por Objetivos:

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Levar o aluno a compreender as diferenças formas de organização social e os processo,

indissociados das situações econômicas, políticas e culturais de cada sociedade no tempo e no

espaço.

Contribuir para o desenvolvimento da argumentação do aluno, estimulando o senso crítico

cor meio de questionamento concernentes à realidade social, cooperando para a sua constituição

como sujeito da história e, conseqüentemente, para o exercício da cidadania ativa.

CULTURA AFRO-BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA

A inserção da Lei 11.645 que dispões sobre a Cultura afro–brasileira e Africana e Indígena

nas Diretrizes Curriculares Nacionais, faz-se necessário para conhecer a situação desses povos que

aqui vivem e aprender a valorizá-los é para que isso aconteça é preciso trabalhar desde as suas

origens até a situação atual. Este tipo de abordagem leva os alunos a entenderem a complexidade

das origens da população brasileira como uma confluência de heranças que se preservam,vencendo

políticas explícitas de homogeneização cultural havidas no passado, resistindo, recolocando-se,

recriando-se, ativas em diferentes momentos da história.

A existência de cultura, tecnologia e modos de vida própria desses povos são pontos

ainda obscuros na história do Brasil, que está para ser contada: a história dos negros e dos índios.

Como até então, essas questões passaram em branco no ensino tradicional de História do Brasil e

nos livros didáticos, agora, justifica-se um tratamento à parte, propondo uma visão ampla sobre a

trajetória dessas culturas e etnias, como forma de resgatar a dignidade desses povos que também são

partes integrantes e essenciais da nossa própria história.

DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS

O compromisso com a formação do cidadão ativo faz com que a escolarização assuma

alguns princípios básicos que, tradicionalmente não era da sua área, até mesmo era tabu falar sobre

determinados assuntos, sexo, por exemplo, só de maneira conceitual, técnica, pois quem devia falar

sobre isso era a família; hoje, já não é possível ficar alheia à medida que a gravidez na adolescência

aumenta a cada ano – observada na própria escola –, a violência, as drogas já chegaram à escola, e

em vista disso, abordagens sobre indisciplina, meio ambiente, drogadição, saúde, ética entre outros

devem ser discutidos à luz da realidade, pois os temas sugeridos são fundamentais tanto para a

própria formação do aluno quanto para a sua atuação de modo crítico na sociedade, constituindo-

se, pois, de conhecimentos sociais relevantes e presentes no seu dia-a-dia.

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CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

1. O Surgimento da Sociologia e Teorias Sociológicas

2. Processo de Socialização e as Instituições Sociais

3.Cultura e Indústria Cultural

4.Trabalho, Produção e Classes Sociais

5. Poder, Política e Ideologia

6. Direito, Cidadania e Movimentos Sociais

ESPECÍFICOS

Processo de Socialização;

Grupos sociais;

Instituições sociais: Familiares; Escolares; Religiosas;

Instituições de Ressocialização: prisões, manicômios, educandários, asilos, etc.;

Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na análise das diferentes

sociedades;

Diversidade cultural;

Identidade;

Indústria cultural;

Meios de comunicação de massa;

Sociedade de consumo;

Indústria cultural no Brasil;

Preconceito;

Questões de gênero;

Cultura afro-brasileira e africana;

Cultura indígena.

O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;

desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais

Trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições;

Globalização;

Relações de trabalho;

Neoliberalismo;

Trabalho no Brasil;

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Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;

Democracia, autoritarismo, totalitarismo

Estado no Brasil;

Conceitos de Poder;

Conceitos de Ideologia;

Conceitos de dominação e legitimidade;

As expressões da violência nas sociedades contemporâneas.

Direitos: civis, políticos e sociais;

Direitos Humanos;

Conceito de cidadania;

Conceito de Movimentos Sociais;

Movimentos Sociais urbanos e rurais;

Movimentos Sociais no Brasil;

Movimentos ambientalistas;

ONG's;

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Em Sociologia devemos atentar especialmente para a proposição de problematizações,

contextualizações, investigações e análises, encaminhamentos que podem ser realizados a partir de

diferentes recursos, como a leitura de textos sociológicos, textos didáticos, textos jornalísticos e

obras literárias.

Esses encaminhamentos podem também partir ou ser enriquecidos se lançarmos mão

de recursos audiovisuais, que assim como os textos, também são passíveis de leitura. A utilização

de filmes, imagens, músicas e charges constitui importante elemento para que os alunos relacionem

o a teoria com sua prática social, possibilitando a construção coletiva dos novos saberes.

Em Sociologia, a pesquisa de campo, quando viável, deve ser proposta de maneira

que articule os dados levantados à teoria estudada, propiciando um efetivo trabalho de compreensão

e crítica de elementos da realidade social do aluno.

Para que o aluno seja colocado como sujeito de seu aprendizado, faz-se necessária a

articulação constante entre as teorias sociológicas e as análises, problematizações e

contextualizações propostas. Essa prática deve permitir que os conteúdos estruturantes dialoguem

constantemente entre si e permitir também que o conhecimento sociológico dialogue com os

conhecimentos específicos das outras disciplinas que compõem a grade curricular do Ensino Médio.

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AVALIAÇÃO

O processo histórico de constituição da Sociologia como ciência;

Como as teorias clássicas relacionam-se com o mundo contemporâneo;

Que o pensamento sociológico constrói diferentes conceitos para a compreensão da sociedade e dos

indivíduos.

Que os conceitos formulados pelo pensamento sociológico contribuem para capacidade de análise e

crítica da realidade social que os cerca.

Que as múltiplas formas de se analisar a mesma questão ou fato social refletem a diversidade de

interesses existentes na sociedade.

BIBLIOGRAFIA

LORENSETTI, E. et all. Sociologia. Curitiba: SEED-pr, 2006.

TOMAZZI, Nelson (org. Iniciação à Sociologia.

Livro Didático Público.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA -LEM –INGLÊS

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

APRESENTAÇÃO GERAL DISCIPLINA

O boom da língua estrangeira (LE), no caso o idioma inglês, tem sua origem na

dependência econômica do Brasil em relação aos Estados Unidos a partir da Segunda Guerra

Mundial. Na década de 190, professores universitários, militares, cientistas, artistas, imbuídos por

missões norte-americanas, vieram para o Brasil e, com eles, a produção cultural daquele país. Dessa

forma, falar inglês passou a um anseio das populações urbanas, de modo que o ensino dessa língua

ganhou cada vez espaço no currículo, desbancando o francês, que até predominava. De mesma

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maneira que o inglês está subordinado ao “imperialismo” americano, o nosso “ francês” estava

subordinado à cultura francesa desde os tempos imperiais.

Observa-se, por outro lado, desde a década de 1950, o sistema educacional brasileiro viu-se

responsável pela formação de seus alunos para o mundo do trabalho. Essa mudança nos rumos da

educação gerou uma crise que se intensificou nas décadas seguintes, exigindo a ampliação da rede

escolar. Diante das exigências do mercado, o ensino de humanidades foi substituído,

paulatinamente, por um currículo cada vez mais técnico, o que dez diminuir a carga horária das

LEs.

A 1ª Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) n. 4.024, promulgada em 1961, criou os

Conselhos Estaduais, estes decidiriam acerca da inclusão ou não da LE nos currículos. Outra

medida foi a sua retirada na modalidade colegial.

A 2 ª Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) n. 5.692 de 1971, desobrigava a inclusão

de LE nos currículos de 1º e 2º Graus.

Em 1976, o ensino de LE voltou a ser valorizado, quando a disciplina se tornou novamente

obrigatória, somente no 2º Grau. Entretanto, não perdeu o caráter de recomendação para o 1º Grau,

se a escola tivesse condições de oferecê-las. Isso fez muitas escolas excluírem ou reduzirem para

uma hora semanal, por apenas um ano, com um único idioma.

O reconhecimento da importância da diversidade de idiomas não passou despercebido da

Universidade Federal do Paraná (UFPR), quando, a partir de 1982, incluiu no vestibular as línguas

espanholas, italiana e alemã.

Em 1986, o Estado do Paraná criou, oficialmente, os Centros de Línguas Estrangeiras

Modernas (Celem), como forma de valorizar a diversidade étnica que marca a história paranaense.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) n. 9.394 de 1996, determinou a oferta

obrigatória de pelo menos uma LE moderna no Ensino Fundamental, a partir da 5ª série, cuja

escolha foi atribuída à comunidade escolar, conforme suas possibilidades de atendimento (Art. 26, §

5º).

Para o Ensino Médio, a lei determina ainda que seja incluída uma língua estrangeira

moderna como disciplina obrigatória, e uma segunda optativa, escolhida pela comunidade.

Como resultado de um processo que buscava destacar o Brasil no Mercosul, foi criada a lei

n.11.161, que tornou obrigatória a oferta de língua espanhola nos estabelecimentos de Ensino

Médio, com o objetivo de atender interesses políticos-econômicos para melhorar as relações

comerciais do Brasil com países de língua espanhola.

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A oferta dessa disciplina é obrigatória para a escola e de matrícula facultativa para o aluno.

Por sua vez, os estabelecimentos de ensino têm cinco anos, a partir da data da publicação da lei,

para implementá-la.

Ao contextualizar o ensino da LE, pretendeu-se, problematizar as questões que envolvem o

ensino da disciplina, de modo a desnaturalizar os aspectos que o têm marcado, sejam eles políticos,

econômicos, sociais, culturais e educacionais. A partir dessa análise, serão apresentados, a seguir,

os fundamentos teórico-metodológicos que orientarão o ensino de LE na Rede Pública Estadual.

CULTURA AFRO–BRASILEIRA E AFRICANA E INDÍGENA

A inserção da Lei 11.645 que dispões sobre a Cultura afro–brasileira e Africana e Indígena

nas Diretrizes Curriculares Nacionais, faz-se necessário para conhecer a situação desses povos que

aqui vivem e aprender a valoriza-los é para que isso aconteça é preciso trabalhar desde as suas

origens até a situação atual. Este tipo de abordagem leva os alunos a entenderem a complexidade

das origens da população brasileira como uma confluência de heranças que se preservam,vencendo

políticas explícitas de homogeneização cultural havidas no passado, resistindo, recolocando-se,

recriando-se, ativas em diferentes momentos da história.

A existência de cultura, tecnologia e modos de vida própria desses povos são pontos ainda

obscuros na história do Brasil, que está para ser contada: a história dos negros e dos índios. Como

até então, essas questões passaram em branco no ensino tradicional de História do Brasil e nos

livros didáticos, agora, justifica-se um tratamento à parte, propondo uma visão ampla sobre a

trajetória dessas culturas e etnias, como forma de resgatar a dignidade desses povos que também são

partes integrantes e essenciais da nossa própria história. Os objetivos da disciplina são:

Demonstrar capacidade de usar a língua em situações de comunicação oral e escrita.

Aplicar, na aula de língua estrangeira, formas de participação que lhe possibilite estabelecer

relações entre ações individuais e coletivas.

Compreender que os significados são sociais e historicamente construídos e, portanto, passíveis de

transformação na prática social.

Reconhecer a relevância papel das línguas na sociedade.

Apreciar a diversidade lingüística e cultural, bem como seus benefícios para o desenvolvimento

cultural do país.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DO ENSINO FUNDAMENTAL E DO ENSINO MÉDIO

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PROPOSTA DE CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A DISCIPLINA DE INGLÊS NO ENSINO

FUNDAMENTAL

5ª Série. Conteúdos estruturantesDiscurso como prática socialConteúdos básicosI. Leitura

Identificação do tema, do argumento principal.

Interpretação observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e intertextualidade do texto.

Linguagem não verbal.II . Oralidade

Variedades lingüísticas.

Intencionalidade do texto.

Exemplos de pronúncias e do uso de vocábulos da língua estudada em diferentes países.III. Escrita

Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e marcas lingüísticas.

Clareza de idéias.

IV. Análise Lingüística

Coesão e coerência.

Função dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos, palavras interrogativas, substantivos,

preposições,verbos, concordância verbal e nominal e outras categorias como elementos do texto.

Pontuação e seus efeitos de sentido no texto.

Acentuação.

( espanhol).

Vocabulário.V. Sugestões de gêneros discursivos para a 5ª série.

História em quadrinhos, piadas, poemas, exposição oral (diálogos), comercial de TV, diário,

quadrinhas, bilhetes, fotos, horóscopo, carta, textos midiáticos, e-mail, cartaz, lista de compras,

avisos, música, etc.

6ª Série. Conteúdos estruturantesDiscurso como prática socialConteúdos básicosI. Leitura

Identificação do tema, do argumento principal.

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Interpretação observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade

e intertextualidade do texto.

Linguagem não verbal.

II. Oralidade

Variedades lingüísticas.

Intencionalidade do texto.

Exemplos de pronúncias e de uso de vocábulos da língua estudada em diferentes países.

III. Escrita

Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e marcas lingüísticas.

Clareza de idéias.

Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão.IV. Análise Lingüística

Coesão e coerência.

Função dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos, palavras interrogativas, advérbios,

preposições, verbos, substantivos, substantivos contáveis e incontáveis, concordância verbal e

nominal e outras categorias como elementos do texto.

Acentuação.

(espanhol)

Vocabulário.

Pontuação e seus efeitos de sentido no texto.V. Sugestões de gêneros para a 6ª série.

Entrevista, notícia, música, tiras,textos midiáticos, propaganda, charges, provérbios, diário,

cartoon, narrativa, música, etc.

7ª série.Conteúdo estruturante

Discurso como prática social

Conteúdos básicos.

I. Leitura

Identificação do tema, do argumento principal e dos secundários.

Interpretação observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e intertextualidade do texto.

Linguagem não- verbal.

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II. Oralidade

Variedades lingüísticas.

Intencionalidade do texto.

Exemplos de pronúncias e de vocábulos da língua estudada em diferentes países.

IV. Escrita

Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e marcas lingüísticas.

Clareza de idéias.

Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão.V. Análise Lingüística

Coesão e coerência.

Função dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos, verbos,

preposições, advérbios, locuções adverbiais, palavras interrogativas,substantivos, substantivos

contáveis e incontáveis, question tags, falsos cognatos, conjunções, e outras categorias como

elementos do texto.

Pontuação e seus efeitos de sentido no texto.

Vocabulário.

Acentuação.

(espanhol) Sugestões de Gêneros discursivos para a 7ª série.

Reportagem, slogan,sinopse de filme, textos midiáticos, anúncio publicitário, outdoor, blog, etc.

8ª série: Conteúdos estruturantesDiscurso como prática socialConteúdos básicosI. Leitura

Identificação do tema, do argumento principal e dos secundários.

Interpretação observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e intertextualidade do texto.

Linguagem não-verbal.

Realização de leitura não linear dos diversos textos.II. Oralidade

Variedades lingüísticas.

Intencionalidade do texto.

Exemplos de pronúncias e de vocábulos da língua estudada em países diversos.

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Finalidade do texto oral.

Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos.

III. Escrita

Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e marcas lingüísticas.

Paragrafação.

Clareza de idéias.

Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão.IV. Análise Lingüística

Coesão e coerência.

Função dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos, verbos, preposições, advérbios, locuções

adverbiais, palavras interrogativas,substantivos, su-bstantivos contáveis e incontáveis, question

tags, falsos cognatos, conjunções, e outras categorias como elementos do texto.

Pontuação e seus efeitos de sentido no texto.

Vocabulário.

Acentuação. (espanhol)

V. Sugestões de gêneros discursivos para a 8ª série.

Reportagem oral e escrita, textos midiáticos, histórias de humor, músicas, charges,

entrevistas,depoimentos, narrativa, imagens,etc.

PROPOSTA DE CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A DISCIPLINA DE INGLÊS NO ENSINO

MÉDIO

ENSINO MÉDIOConteúdo estruturanteDiscurso como prática socialConteúdos básicosI . Leitura

Identificação do tema, do argumento principal e dos secundários.

Interpretação observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade

e intertextualidade do texto.

Linguagem não- verbal.

As particularidades do texto em registro formal e informal.

Finalidades do texto.

Estética do texto literário.

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Realização de leitura não linear dos diversos textos.

II. Oralidade

Variedades lingüísticas.

Intencionalidade do texto.

Particularidade de pronúncias da língua estudada em diferentes países.

Finalidade do texto oral.

Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos.

III. Escrita

Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão.

Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e marcas lingüísticas.

Paragrafação.

Clareza de idéias.IV. Análise Lingüística

Coesão e coerência.

Função dos pronomes, artigos,adjetivos, numerais preposições, advérbios, locuções adverbiais,

conjunções, verbos, palavras interrogativas, substantivos,

substantivos contáveis e incontáveis, falsos cognatos, discurso direto e indireto, vozes verbais,

verbos modais, concordância verbal e nominal, orações

outras categorias como elementos do texto.

Acentuação. ( espanhol)

Vocabulário.

condicionais, phrasal verbs e

Pontuação e seus efeitos de sentido no texto.

V. Sugestões de gêneros discursivos para o Ensino Médio.

Crônica, lendas, contos, poemas,fábulas, biografias, classificados, notícias, reportagem, entrevistas,

cartas, artigos de opinião, resumo, textos midiáticos, palestra, piadas, debates, folhetos, horóscopo,

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provérbios, charges, tiras,etc.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Pretende-se trabalhar a partir de textos de diferentes gêneros que permitam ampliar o

domínio da língua. Assim como o estudo dos conhecimentos lingüísticos a partir de gêneros

selecionados para leitura ou escrita de textos produzidos pelos alunos, com discussão sobre o tema

a ser produzido.

A utilização de materiais diversos como fotos, gráficos, quadrinhos entre outros, serão

também considerados a para interpretação de textos, incluindo ainda, seleção de discursos de outros

como: entrevista, cenas de desenhos, reportagem.

Na oralidade utilizar-se-á estratégias da dramatização de pequenos diálogos.

Recursos como DVDs, CD- ROMs, Internet , trabalhos no pen drive entre outros serão utilizados

sempre que o contexto exigir.

AVALIAÇÃO

O objetivo da avaliação para Língua Estrangeira deve considerar os aspectos gradativo pelo

qual o aluno domina o conteúdo da língua e não deve ter com foco a leitura e a escrita, mas também

a oralidade deve ser avaliada progressivamente, devendo-se considerar a participação individual do

aluno, a sua exposição de idéias, de modo claro, a fluência de sua fala, a participação organizada, o

seu desembaraço, as suas contribuições e principalmente a consistência argumentativa de sua fala.

O que é relevante é não perder de vista a função diagnóstica da avaliação, pois ela será usada

como parâmetro para revisão do processo ensino-aprendizagem.

Portanto, espera-se que o aluno consiga realizar leitura compreensiva do texto, levando em

consideração a sua condição de produção; localizar informações explícitas no texto; emitir opiniões

a respeito do que leu; conhecer e utilizar a língua estudada como instrumento de acesso a

informações de outras culturas e de outros grupos sociais; utilizar seu discurso de acordo com a

situação de produção (formal e informal); apresentar clareza nas idéias; produzir textos atendendo

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as circunstâncias de produção proposta.; diferenciar a linguagem formal da informal; utilizar,

adequadamente recursos lingüísticos, como o uso da pontuação, o uso do artigo, dos pronomes,etc.

Conhecer e utilizar a língua estudada como instrumento de acesso a informações de outras

culturas e de outros grupos sociais. Refletir e transformar o seu conhecimento, relacionando as

novas informações aos saberes já adquiridos. Desenvolver a oralidade através de sua prática.

BIBLIOGRAFIA

PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna o Ensino Fundamental e Ensino

Médio. Curitiba: Secretaria de Estado da Educação e Superintendência da Educação, 2006.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE CIÊNCIAS

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento científico que resulta da

investigação da Natureza. Do ponto de vista científico, entende-se por Natureza o conjunto de

elementos integradores que constitui o Universo em toda sua complexidade. Ao Homem cabe

interpretar racionalmente os fenômenos observados na Natureza, resultantes das relações entre

elementos fundamentais como tempo, espaço, matéria, movimento, força, campo, energia e vida.

De acordo com as DCEs; a Natureza legitima, então, os objetos de estudo das ciências

naturais e da disciplina de Ciências. Denominar uma determinada ciência de natural é uma maneira

de enunciar tal forma de legitimação. Chauí (DCEs) corrobora tal afirmação ao lembrar que no

século XIX, sob influência dos filósofos franceses e alemães, dividiu-se o conhecimento científico a

partir de critérios como: tipo de objeto estudado, tipo de método empregado e tipo de resultado

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obtido. Assim, as chamadas ciências naturais passaram a ser tomadas como um saber distinto das

ciências matemáticas, das ciências sociais e das ciências aplicadas, bem como dos conhecimentos

filosóficos, artísticos e do saber cotidiano. As relações entre os seres humanos com os demais seres

vivos e com a Natureza ocorrem pela busca de condições favoravéis de sobrevivência. Contudo, a

interferência do Homem sobre a Natureza possibilita incorporar experiências, técnicas,

conhecimentos e valores produzidos na coletividade e transmitidos culturalmente. Sendo assim, a

cultura, o trabalho e o processo educacional asseguram a elaboração e a circulação do conhecimento

cientifíco, estabelecem novas formas de pensar, de dominar a Natureza, de compreendê-la e se

apropriar dos seus recursos.

Segundo KNELLER, a historicidade da ciência está ligada não somente ao conhecimento

científico, mas também às técnicas pelas quais esse conhecimento é produzido, as tradições de

pesquisa que o produzem e as instituições que as apóiam. Nesses termos, analisar o passado da

ciência e daqueles que a construíram, significa identificar as diferentes formas de pensar sobre a

Natureza, interpretá-la e compreendê-la, nos diversos momentos históricos.

Dentre os epistemólogos contemporâneos, Gaston Bachelard (1884-1962) contribuiu de

forma significativa com reflexões voltadas à produção do conhecimento científico, apontando

caminhos para a compreensão de que, na ciência, rompe-se com modelos científicos anteriormente

aceitos como explicações para determinados fenômenos da natureza. Para esse autor existem três

grandes períodos do desenvolvimento do conhecimento científico: estado pré-científico, estado

científico e novo espiríto científico.

No estado pré-científico, esse pensamento representa, segundo Bachelard (1996), um

período marcado pela construção racional e empírica do conhecimento científico.

Este estado representa a busca da superação das explicações míticas, com base em

sucessivas observações empíricas e descrições técnicas de fenômenos da natureza, além de intenso

registro dos conhecimentos científicos desde a Antiguidade até fins do séc. XVIII.

RONAN afirma, com o pensamento mítico, o ser humano se preocupava com a divindade

dos acontecimentos e não com as causas desses fenômenos. Pelo mito e pelas divindades o ser

humano expressava o entendimento do mundo natural sob o ponto de vista “de um mundo divino

operando no mundo da natureza” .

Aristóteles (século III a.C.), ao propor um modelo de Universo único, finito e eterno,

composto por esferas que se dispunham em círculos concêntricos em relação à Terra, descrevendo

movimentos circulares perfeitos,formulou as bases para o modelo geocêntrico. A explicação para a

dinâmica do Universo, sistematizada por Aristóteles, pressupunha a existência de um quinto

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elemento da Natureza, o éter, constituinte da lua, dos planetas e das estrelas fixas; essas esferas

consideradas superiores à esfera da Terra, referência imóvel e central (modelo geocêntrico).

A alquimia, por sua vez, desde a Antiguidade, era uma prática que objetivava,

principalmente, a transmutação dos metais e a busca pelo elixir da vida eterna, com a cura de todas

as doenças (RONAN, 1997c). Outra interpretação da finalidade da alquimia relacionava-a com uma

prática de investigação a respeito da constituição da matéria para dividir os compostos em

elementos e estudar sua recombinação. Tal interpretação foi superada no século XVIII.

No estado científico, o século XIX foi, segundo Bachelard (1996), um período histórico

marcado pelo estado científico, em que um único método científico é constituído para a

compreensão da Natureza.

No período do estado científico buscou-se a universalidade do método cartesiano de

investigação dos fenômenos da natureza, com maior divulgação do conhecimento científico em

obras caracterizadas por uma linguagem mais compreensível.

No estado científico o mundo passa e ser entendido como mutável e o Universo como

infinito. Novos estudos permitiram considerar a evolução das estrelas, as evidências de mudanças

na crosta terrestre e a extinção de espécies, bem como a transformação da matéria e a conservação

de energia.

Além dos conhecimentos produzidos a partir das pesquisas sobre a constituição da matéria,

desenvolveram-se estudos sobre a transformação e a conservação dessa matéria na Natureza. Tais

estudos, associados aos conhecimentos relativos à lei da conservação da energia, contribuíram para

o entendimento de que na Natureza ocorrem ciclos de energia, o que se contrapôs à idéia de criação

e destruição e estabeleceu modelos de transformação da energia na Natureza.

Nesse mesmo contexto, a mecânica clássica e o modelo “newtoniano-cartesiano”

influenciaram fortemente o pensamento científico que se apropriou das “verdades” mecanicistas

para explicar o funcionamento dos seres vivos, a dinâmica da natureza, o movimento dos corpos

celestes e os fenômenos ligados à gravitação.

O período do estado científico foi marcado, também, por publicações de cunho científico

não-literárias, com linguagem menos apropriada à divulgação, voltadas a uma elite intelectual que

as acessava por meio dos cursos universitários.

No estado do novo espírito científico configura-se também, como um período fortemente

marcado pela aceleração da produção científica e a necessidade de divulgação, em que a tecnologia

influenciou e sofreu influências dos avanços científicos.

A preocupação crescente com a educação científica vem sendo defendida não só por

educadores em ciências, mas por diferentes profissionais; seus objetivos têm tido uma grande

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abrangência. Nesse sentido, torna-se importante discutir os diferentes significados e funções que se

têm atribuído à educação científica com o intuito de levantar referenciais para estudos na área de

currículo, filosofia e política educacional que visem analisar o papel da educação científica na

formação do cidadão.

Devemos estar centrados no compreender o conteúdo científico e no compreendera função

social da ciência.

Pela natureza do conhecimento científico, não se pode pensar no ensino de seus conteúdos

de forma neutra, sem que se contextualize o seu caráter social, nem há como discutir a função social

do conhecimento científico sem uma compreensão do seu conteúdo.

Os conteúdos de Ciências valorizam conhecimentos científicos das diferentes ciências de

referência – Biologia, Física, Química, Geologia, Astronomia, entre outras. O ensino de Ciências

deve promover inter-relações entre os conteúdos selecionados, de modo a promover o entendimento

do objeto de estudo da disciplina de Ciências. Essas inter-relações devem ser fundamentar nos

Conteúdos Estruturantes (ciência atividade humana).

A disciplina de ciências tem como objetivos gerais:

Resgatar no contexto histórico como se desenvolveu o conhecimento científico,

Abordar os conhecimentos científicos escolares, orientando que eles tem origem nos modelos

construídos a partir da investigação da Natureza.

Propiciar o acesso ao conhecimento da história da ciência, associando os conhecimentos científicos

com os contextos políticos, éticos, econômicos e sociais que originaram sua construção.

Propagar os conhecimentos científicos recentes, convictos que a produção científica não deve ser

entendida como uma verdade absoluta.

Apropriar-se das informações referentes os avanços científicos e tecnológicos, as questões sociais e

ambientais.

Propiciar o enriquecimento da cultura científica do aluno, rompendo com obstáculos conceituais e

adquirindo maiores condições de estabelecer relações conceituais, interdisciplinares e

contextunstrução fragmentada do conhecimento.

Compreender: origem e evolução do Universo (Astronomia); a constituição dos corpos (Matéria); a

constituição dos sistemas orgânicos e fisiológicos (Sistemas Biológicos); a conservação e

transformação de energia (Energia); o conceito de biodiversidade (Biodiversidade).

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Utilizar uma linguagem que permita comunicar-se com o outro e que possa fazer da aprendizagem

dos conceitos científicos algo significativo no seu cotidiano.

Propiciar acesso aos conteúdos científicos escolares que tenham significados para estabelecer

relações “substantivas e não arbitrárias” entre o que conhece de aprendizagem anteriores e o que

aprende de novo.

Propiciar a integração conceitual que estabeleça relações conceituais, interdisciplinares e

contextuais; superando a construção fragmentada do conhecimento.

Compreender: origem e evolução do Universo (Astronomia); a constituição dos corpos (Matéria); a

constituição dos sistemas orgânicos e fisiológicos (Sistemas Biológicos); a conservação e

transformação de energia (Energia); o conceito de biodiversidade (Biodiversidade).

CONTEÚDOS

5ª série – Ensino Fundamental

CONTEÚDOS BÁSICOS CIÊNCIAS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Astronomia, Matéria, Sistemas Biológicos, Energia,

Biodiversidade.

1. Conteúdos Básicos de Astronomia

Universo – Galáxias, Movimento do Universo.

Movimentos Terrestres e Celestes – Eclipse do Sol, eclipse da Lua, fases da Lua, constelações, dias

e noites.

Movimentos Terrestres e Celestes – Rotação, translação, estações do ano.

Astros – Estrelas, planetas, planetas anões, satélites naturais, anéis, meteoros,meteoritos, cometas.

2. Conteúdos Básicos de Matéria

Constituição da matéria - Conceito de matéria, atmosfera terrestre primitiva, camadas atmosféricas,

solos, rochas, minerais, água.

3. Conteúdos Básicos de Sistemas Biológicos

Níveis de Organização – Organismo, sistemas, órgãos, tecidos, células, unicelular,pluricelular,

procarionte, eucarionte, autótrofo, heterótrofo.

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4. Conteúdos Básicos de Energia

Formas de Energia - Energia elétrica, energia eólica.

Conversão de Energia - Fontes de energia renováveis e não-renováveis.

Transmissão de Energia – Mudanças de estado físico.

5. Conteúdos Básicos de Biodiversidade

Organização dos Seres Vivos – Deriva continental, Diversidade das espécies, extinção de espécies,

comunidade, população.

Ecossistemas – Conceito de biodiversidade, ecossistemas (dinâmica e características)

Os conteúdos específicos estão presentes nos conceitos fundamentais de Ciências que

podem estar relacionados com conceitos de mais de um conteúdo estruturante, de acordo com o

encaminhamento e as preferências do autor, garantindo a articulação entre eles. Para tal, é

necessário que os conteúdos específicos da disciplina de Ciências sejam entendidos na sua

complexidade de relações, envolvendo a integridade de natureza científica, não dissociada em áreas

de conhecimento físico, químico ou biológico, mas acrescida das possíveis relações conceituais,

interdisciplinares e contextuais.

POSSÍVEIS RELAÇÕES

RELAÇÕES CONCEITUAIS: vulcões, tsunamis, terremotos, desertos, chuva ácida, fósseis, efeito

estufa, ação do vento, luminosidade, tornados, camada de ozônio, gases, fontes de energia

renováveis e não renováveis, entre outras.

RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES: territórios brasileiros, lendas indígenas, leituras de

diferentes narrativas (língua portuguesa e língua estrangeira moderna), medidas de grandezas,

pinturas rupestres, renascença, esportes aquáticos, literatura brasileira e os casos de doenças,

influência da altitude na prática de esportes, medidas de grandezas, localização geográfica,

distribuição dos seres vivos no planeta, Revolta da Vacina, crescimento da população humana, as

doenças e as condições sociais de moradias, representação da natureza em obras de arte, evolução

cultural do ser humano, formas de comunicação humana, o ser humano e suas relações com o

sagrado, mitos e outras explicações sobre a origem da vida, distribuição da população humana,

importação e exportação de alimentos, práticas esportivas, taxas de natalidade, mortalidade e

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fecundidade, medidas de grandezas, o contexto da Revolução científica, instrumentos musicais,

órgãos sensoriais e a arte, entre outras.

RELAÇÕES DE CONTEXTO: instrumentos astronômicos, história da astronomia, contaminação

da água, desertificação, minerais e a tecnologia: jóias, relógios e outros, mineração, sismógrafos,

poluição do solo, poluição da água, queimadas, desmatamento, manejo do solo para agricultura,

compostagem, contaminação do solo, conservação dos aqüíferos, tratamento da água, lixo tóxico,

aquecimento global, biotecnologia, plástico biodegradável, fibra ótica, elevadores hidráulicos, lixo e

o ambiente, coleta seletiva de lixo, reservas ambientais – APA, código florestal brasileiro, fauna

brasileira ameaçada de extinção, ação humana nos ecossistemas, desmatamento, poluição do ar,

balões e aviões, instrumentos de vôo , aquecimento global, saneamento básico, questões de higiene,

alimentos transgênicos, aterro sanitário, coleta seletiva e reciclagem, usinas geradoras de energia,

forno microondas, lâmpadas, chuveiro elétrico, consumo de energia elétrica residencial, bússola,

microfone e alto-falante, pára-quedas e asa deltas, tecnologia da comunicação, pilhas, baterias e

questões ambientais, Código de Trânsito – acidentes de trânsito, educação ambiental, educação do

campo, agricultura e tecnologia, entre outras.

6ª série

CONTEÚDOS BÁSICOS CIÊNCIAS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Astronomia, Matéria, Sistemas Biológicos, Energia,

Biodiversidade.

1. Conteúdos Básicos de Astronomia

Astros – Constituição físico-química dos astros.

Sistema solar – Geocentrismo, heliocentrismo.

2. Conteúdos Básicos de Matéria

Constituição da matéria - Composição do planeta Terra primitivo, a Terra antes do surgimento da

vida, atmosfera terrestre primitiva, crosta terrestre, manto terrestre,núcleo terrestre, estrutura

química da célula.

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3. Conteúdos Básicos de Sistemas Biológicos

Célula - Teoria celular, tipos celulares, mecanismos celulares, estrutura celular, fotossíntese, reserva

energética.

Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos – Características gerais dos seres vivos, órgãos e sistemas

animais e vegetais,

4. Conteúdos Básicos de Energia

Formas de Energia - Energia luminosa, energia térmica

Conversão de Energia - A interferência da energia luminosa nos seres vivos, sistemas ectotérmicos,

sistemas endotérmicos,

5. Conteúdos Básicos de Biodiversidade

Organização dos Seres Vivos – , diversidade das espécies, extinção

de espécies.

Sistemática – Classificação dos seres vivos, categorias taxonômicas, filogenia, populações.

Ecossistemas – Eras geológicas.

Interações Ecológicas – Interações ecológicas, sucessões ecológicas, cadeia alimentar, seres

autótrofos e heterótrofos.

Origem da Vida – Conceito de biodiversidade, biogênese, teorias sobre o surgimento da vida,

geração espontânea.

Evolução dos Seres Vivos – Teorias evolutivas

Sistemática – Classificação dos seres vivos, categorias taxonômicas,

filogenia,populações.

Os conteúdos específicos estão presentes nos conceitos fundamentais de Ciências que

podem estar relacionados com conceitos de mais de um conteúdo estruturante, de acordo com o

encaminhamento e as preferências do autor, garantindo a articulação entre eles. Para tal, é

necessário que os conteúdos específicos da disciplina de Ciências sejam entendidos na sua

complexidade de relações, envolvendo a integridade de natureza científica, não dissociada em áreas

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143

de conhecimento físico, químico ou biológico, mas acrescida das possíveis relações conceituais,

interdisciplinares e contextuais.

POSSÍVEIS RELAÇÕES

RELAÇÕES CONCEITUAIS: ação do vento, luminosidade, tornados, camada de ozônio, a ação

de substâncias químicas no organismo, gases, fontes de energia renováveis e não renováveis, Ilhas

de calor, entre outras.

RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES: territórios brasileiros, lendas indígenas, leituras de

diferentes narrativas (língua portuguesa e língua estrangeira moderna), medidas de grandezas,

pinturas rupestres, renascença, esportes aquáticos, literatura brasileira e os casos de doenças,

influência da altitude na prática de esportes, medidas de grandezas, localização geográfica,

distribuição dos seres vivos no planeta, Revolta da Vacina, crescimento da população humana, as

doenças e as condições sociais de moradias, representação da natureza em obras de arte, evolução

cultural do ser humano, formas de comunicação humana, o ser humano e suas relações com o

sagrado, mitos e outras explicações sobre a origem da vida, distribuição da população humana,

importação e exportação de alimentos, práticas esportivas, taxas de natalidade, mortalidade e

fecundidade, medidas de grandezas, o contexto da Revolução científica, instrumentos musicais,

órgãos sensoriais e a arte, entre outras.

RELAÇÕES DE CONTEXTO: Inovação tecnológica, fermentação, contaminação da água,

poluição do solo, poluição da água, queimadas, desmatamento, manejo do solo para agricultura,

contaminação do solo, tratamento da água, lixo tóxico, elevadores hidráulicos, lixo e o ambiente,

unidades de conservação, ocupação da mata atlântica, exploração da Amazônia, conservação da

mata ciliar, exploração da mata das araucárias, tráfico de animais, ação humana nos ecossistemas,

espécies exóticas, desenvolvimento industrial, impactos ambientais, desmatamento, exploração da

caça e pesca, tráfico de animais e vegetais, poluição do ar , aquecimento global, resíduos químicos

no ambiente, uso de agrotóxicos na agricultura, Instituições governamentais e ONG, tecnologia na

produção vegetal – estufas, bactérias e degradação de petróleo, dengue e saúde pública no Brasil,

vigilância epidemiológica, biotecnologia dos fungos, automedicação: antibióticos, polinização

provocada pelo homem, hidroponia, interferência do ser humano na produção de frutos de

comercialização, comercialização da carnes exóticas, vacinas e soros, raças e preconceitos raciais,

fome e desnutrição, questões de higiene, tecnologia e testes diagnósticos, saneamento básico,

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144

medicamentos, influência da alimentação na saúde

, aterro sanitário, corantes e tingimento de tecidos, projeto Genoma Humano, gravidez precoce,

DSTs, pilhas, baterias e questões ambientais, Código de Trânsito – acidentes de trânsito, educação

ambiental, educação do campo, agricultura e tecnologia, entre outras.

7ª série

CONTEÚDOS BÁSICOS CIÊNCIAS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Astronomia, Matéria, Sistemas Biológicos, Energia,

Biodiversidade.

1. Conteúdos Básicos de Astronomia

Movimentos Terrestres e Celestes – a esfera terrestre e seu sistema de coordenadas, a esfera celeste

e seu coordenadas.

Origem e evolução do Universo – Teorias sobre a origem do Universo ( Teorias

Cosmogônicas), modelos de Universo finito, modelos de Universo infinito, modelos de

Universo inflacionário, modelos de Universo em expansão, a teoria da relatividade e a

cosmologia moderna.

2. Conteúdos Básicos de Matéria

Constituição química da matéria – alimentos , sangue, tecidos.

3. Conteúdos Básicos de Sistemas Biológicos

Célula - Mecanismos celulares, estrutura celular, respiração celular, fotossíntese, reserva

energética.

Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos – Órgãos e sistemas animais e vegetais, estrutura e

funcionamento dos tecidos, tipos de tecidos, mecanismos biológicos de diferentes seres vivos,

sistemas comparados (aspectos evolutivos), sistemas exclusivos de algumas espécies, diversidade

de estruturas e sistemas de acordo com os diferentes grupos de seres vivos e suas particularidades,

como por exemplo, sistema digestório, sistema cardiovascular, sistema excretor, sistema urinário.

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145

Mecanismos Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos – sistema sensorial , sistema

reprodutor , sistemade Herança Genética – Noções de hereditariedade, cromossomos, gene,DNA,

RNA, mitose, meiose.

4. Conteúdos Básicos de Energia

Formas de Energia - Energia mecânica, energia térmica, energia luminosa, energia,nuclear,

energia elétrica, energia química, energia eólica.

5. Conteúdos Básicos de Biodiversidade

Evolução dos Seres Vivos – Teorias evolutivas

Os conteúdos específicos estão presentes nos conceitos fundamentais de Ciências que

podem estar relacionados com conceitos de mais de um conteúdo estruturante, de acordo com o

encaminhamento e as preferências do autor, garantindo a articulação entre eles. Para tal, é

necessário que os conteúdos específicos da disciplina de Ciências sejam entendidos na sua

complexidade de relações, envolvendo a integridade de natureza científica, não dissociada em áreas

de conhecimento físico, químico ou biológico, mas acrescida das possíveis relações conceituais,

interdisciplinares e contextuais.

POSSÍVEIS RELAÇÕES

RELAÇÕES CONCEITUAIS: a ação de substâncias químicas no organismo, gases, fontes de

energia renováveis e não renováveis, entre outras.

RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES: territórios brasileiros, lendas indígenas, leituras de

diferentes narrativas (língua portuguesa e língua estrangeira moderna), medidas de grandezas,

pinturas rupestres, renascença, esportes aquáticos, literatura brasileira e os casos de doenças,

influência da altitude na prática de esportes, medidas de grandezas, localização geográfica,

distribuição dos seres vivos no planeta, Revolta da Vacina, crescimento da população humana, as

doenças e as condições sociais de moradias, representação da natureza em obras de arte, evolução

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146

cultural do ser humano, formas de comunicação humana, o ser humano e suas relações com o

sagrado, mitos e outras explicações sobre a origem da vida, distribuição da população humana,

importação e exportação de alimentos, práticas esportivas, taxas de natalidade, mortalidade e

fecundidade, medidas de grandezas, o contexto da Revolução científica, instrumentos musicais,

órgãos sensoriais e a arte, entre outras.

RELAÇÕES DE CONTEXTO: tecnologia na produção vegetal – estufas, bactérias e degradação de

petróleo, dengue e saúde pública no Brasil, vigilância epidemiológica, biotecnologia dos fungos,

automedicação: antibióticos, polinização provocada pelo homem, hidroponia, interferência do ser

humano na produção de frutos de comercialização, saneamento básico, comercialização da carnes

exóticas, vacinas e soros, raças e preconceitos raciais, fome e desnutrição, questões de higiene,

tecnologia e testes diagnósticos, saneamento básico, obesidade, anorexia e bulimia, melhoramento

genético e transgenia, alimentos transgênicos, exames sangüíneos, transfusões e doações

sangüíneas, soros e vacinas, medicamentos, hemodiálise, terapia gênica, CTNBio, influência da

alimentação na saúde, consumo de drogas, métodos contraceptivos, Organização Mundial da Saúde,

reprodução humana assistida, projeto Genoma Humano, gravidez precoce, DSTs, pilhas, baterias e

questões ambientais, Código de Trânsito – acidentes de trânsito, educação ambiental, educação do

campo, agricultura e tecnologia, entre outras.

8ª série

CONTEÚDOS BÁSICOS CIÊNCIAS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Astronomia, Matéria, Sistemas Biológicos, Energia,

Biodiversidade.

1. Conteúdos Básicos de Astronomia

Gravitação Universal – Leis de Kepler, leis de Newton.

2. Conteúdos Básicos de Matéria

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Constituição da matéria - Conceito de matéria, átomos, modelos atômicos, elementos químicos,

íons, ligações químicas substâncias, reações químicas, funções químicas inorgânicas ácidos, sais,

bases, óxidos,lei da conservação da massa,compostos orgânicos.

Propriedades da matéria –Massa, volume densidade, compressibilidade, elasticidade, divisibilidade,

indestrutibilidade, impenetrabilidade, maleabilidade, ductibilidade, flexibilidade, elasticidade,

permeabilidade, condutibilidade, dureza, tenacidade, cor, brilho, sabor, textura, odor.

3. Conteúdos Básicos de Sistemas Biológicos

Mecanismos Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos - Noções de hereditariedade, cromossomos,

gene, DNA, RNA, mitose, meiose.

4. Conteúdos Básicos de Energia

Conversão de Energia - Sistemas semi-conservativos, ciclos de matéria, eletromagnetismo,

movimentos, velocidade, aceleração, colisões, trabalho, potência, eletromagnetismo, conversão de

energia potencial em cinética.

Transmissão de Energia – Irradiação, convecção, condução, sistemas de transmissão de energia, leis

de Newton, máquinas simples, sistemas mecânicos, equilíbrio de forças.

5. Conteúdos Básicos de Biodiversidade

Interações Ecológicas – Ciclos biogeoquímicos, relações interespecíficas, relações intraespecíficas.

Os conteúdos específicos estão presentes nos conceitos fundamentais de Ciências que

podem estar relacionados com conceitos de mais de um conteúdo estruturante, de acordo com o

encaminhamento e as preferências do autor, garantindo a articulação entre eles. Para tal, é

necessário que os conteúdos específicos da disciplina de Ciências sejam entendidos na sua

complexidade de relações, envolvendo a integridade de natureza científica, não dissociada em áreas

de conhecimento físico, químico ou biológico, mas acrescida das possíveis relações conceituais,

interdisciplinares e contextuais.

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148

POSSÍVEIS RELAÇÕES

RELAÇÕES CONCEITUAIS: gases, fontes de energia renováveis e não renováveis, Ilhas de

calor, máquinas simples - alavancas, polia, engrenagens, entre outras.

RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES: territórios brasileiros, lendas indígenas, leituras de

diferentes narrativas (língua portuguesa e língua estrangeira moderna), medidas de grandezas,

pinturas rupestres, renascença, esportes aquáticos, literatura brasileira e os casos de doenças,

influência da altitude na prática de esportes, medidas de grandezas, localização geográfica,

distribuição dos seres vivos no planeta, Revolta da Vacina, crescimento da população humana, as

doenças e as condições sociais de moradias, representação da natureza em obras de arte, evolução

cultural do ser humano, formas de comunicação humana, o ser humano e suas relações com o

sagrado, mitos e outras explicações sobre a origem da vida, distribuição da população humana,

importação e exportação de alimentos, práticas esportivas, taxas de natalidade, mortalidade e

fecundidade, medidas de grandezas, o contexto da Revolução científica, instrumentos musicais,

órgãos sensoriais e a arte, entre outras.

RELAÇÕES DE CONTEXTO: lixo e o ambiente, biotecnologia, plástico biodegradável, elevadores

hidráulicos, panela de pressão, ultra-sonografia, máquina fotográfica, óculos, telescópios ,

aquecimento global, resíduos químicos no ambiente, tecnologia na produção vegetal – estufas,

bactérias e degradação de petróleo, influência da alimentação na saúde, consumo de drogas,

métodos contraceptivos, Organização Mundial da Saúde, instrumentos de medidas, tecnologias em

produtos de eletrônica, dessanilização, panela de pressão, ligas metálicas, aterro sanitário, biodiesel,

corantes e tingimento de tecidos, estações de tratamento de esgoto, biogás, adubos e fertilizantes

químicos, coleta seletiva e reciclagem, usinas geradoras de energia, instrumentos e escalas

termométricas, acidentes, forno microondas, lâmpadas, chuveiro elétrico, consumo de energia

elétrica residencial, bússola, microfone e alto-falante, pára-quedas e asa deltas, tecnologia da

comunicação, pilhas, baterias e questões ambientais, Código de Trânsito – acidentes de trânsito,

educação ambiental, educação do campo, agricultura e tecnologia, entre outras.

Em nosso trabalho será contemplada a legislação vigente: Lei 10639/03 –história e cultura

afro-brasileira e africana, Lei 11645/08 – história e cultura dos povos indígenas, Lei 9795/99 –

política nacional de educação ambiental.

Dessa forma, serão inseridos temas relacionados a História e Cultura Afro- Brasileira e

Indígena através de análise e reflexão sobre a diversidade cultural e racial reconhecendo os afro-

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brasileiros como sujeitos na construção da sociedade e do país, ressaltando os valores que precisam

ganhar amplitude e status de conhecimento, na perspectiva de uma sociedade multicultural e

pluriétnica , lei 11.645/03/08 que integra a História e Cultura afro-Brasileira e Indígena ao

Currículo de Ensino Fundamental e Médio.

Essa proposta curricular tem ainda, como principio educativo a perspectiva do campo, uma

vez que a prática social é a agricultura familiar, o trabalho do campo, os conhecimentos e valores

construídos históricamente no campo. Assim a educação escolar estará vinculada organicamente a

essa problemática, no sentido de explicações de suas contradições , ao mesmo tempo, construindo

um conhecimento com base nas ciências, na história e na filosofia.

METODOLOGIA

Na metodologia, nós, professores nos embasamos na teoria da aprendizagem de Ausubel que

propõe que os conhecimentos prévios dos alunos sejam valorizados, para que possam construir

estruturas mentais utilizando, como meio, mapas conceituais que permitem descobrir e redescobrir

outros conhecimentos, caracterizando, assim, uma aprendizagem prazerosa e eficaz.

A aprendizagem é muito mais significativa à medida que o novo conteúdo é incorporado às

estruturas de conhecimento de um aluno e adquire significado para ele a partir da relação com seu

conhecimento prévio. Ao contrário, ela se torna mecânica ou repetitiva, uma vez que se produziu

menos essa incorporação e atribuição de significado, e o novo conteúdo passa a ser armazenado

isoladamente ou por meio de associações arbitrárias na estrutura cognitiva. Quando o conteúdo

escolar a ser aprendido não consegue ligar-se a algo já conhecido, ocorre o que Ausubel chama de

aprendizagem mecânica, ou seja, quando as novas informações são aprendidas sem interagir com

conceitos relevantes existentes na estrutura cognitiva. Assim, a pessoa decora fórmulas, leis, mas

esquece após a avaliação.

Para haver aprendizagem significativa são necessárias duas condições. Em primeiro lugar, o

aluno precisa ter uma disposição para aprender: se o indivíduo quiser memorizar o conteúdo

arbitrária e literalmente, então a aprendizagem será mecânica. Em segundo, o conteúdo escolar a ser

aprendido tem que ser potencialmente significativo, ou seja, ele tem que ser lógica e

psicologicamente significativo: o significado lógico depende somente da natureza do conteúdo, e o

significado psicológico é uma experiência que cada indivíduo tem. Cada aprendiz faz uma filtragem

dos conteúdos que têm significado ou não para si próprio.

Ao selecionarmos os conteúdos a serem ensinados, organizaremos nosso trabalho docente

tendo como referências: o tempo disponível para o trabalho pedagógico (horas/aula semanais); o

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Projeto Político Pedagógico da escola, os interesses da realidade local e regional onde a escola está

inserida, a análise crítica dos livros didáticos de Ciências disponíveis e informações atualizadas

sobre os avanços da produção científica.

Na organização do plano de trabalho docente faremos reflexões a respeito das relações a

serem estabelecidas entre os conteúdos, dos recursos pedagógicos disponíveis, das estratégias de

ensino que podem ser utilizadas e das expectativas de aprendizagem para um bom resultado final.

Em nosso ensino de Ciências, alguns aspectos serão considerados essenciais tanto para a

nossa formação quanto para nossa atividade pedagógica. Abordaremos, assim três aspectos

importantes, a saber: a história da ciência, a divulgação científica e a atividade experimental.

Assim, no momento da seleção dos conteúdos, das estratégias e dos recursos instrucionais,

dentre outros critérios, levaremos em consideração o desenvolvimento cognitivo dos estudantes.

Entretanto, sabemos e consideraremos outras variáveis que interferem no processo ensino-

aprendizagem de conceitos científicos, dentre elas o enraizamento das concepções alternativas, as

apropriações culturais locais ou regionais, a concepção de ciência do professor e a qualidade de sua

prática de ensino.

Utilizaremos em nossa prática para garantir o processo ensino-aprendizagem de forma bem

articulada os seguintes itens:

· recursos pedagógicos/tecnológicos que enriquecem a prática docente, tais como: livro didático,

texto de jornal, revista científica, figuras, revista em quadrinhos, música, quadro de giz, mapa

(geográficos, sistemas biológicos, entre outros), globo, modelo didático (torso, esqueleto, célula,

olho, desenvolvimento embrionário, entre outros), microscópio, lupa, jogo, televisor, computador,

retroprojetor, entre outros;

· de recursos instrucionais como organogramas, mapas conceituais, mapas de relações, diagramas

V, gráficos, tabelas, infográficos, entre outros;

· de alguns espaços de pertinência pedagógica, dentre eles, feiras, laboratórios, exposições de

ciência, seminários e debates.

As estratégias de ensino e os recursos pedagógico-tecnológicos e instrucionais são

fundamentais para nossa prática docente. Além disso, contribuem de forma significativa para

melhorar as condições de aprendizagem aos estudantes.

Diante de todas essas considerações propõem-se alguns encaminhamentos metodológicos

que serão valorizados em nosso ensino de Ciências, tais como: a problematização, a

contextualização, a interdisciplinaridade, a pesquisa, a leitura científica, a atividade em grupo, a

observação, a atividade experimental, os recursos instrucionais e o lúdico.

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Abordagem problematizadora

A ação de problematizar é mais do que a mera motivação para se iniciar um novo conteúdo.

Essa ação possibilita a aproximação entre o conhecimento alternativo dos estudantes e o

conhecimento científico escolar que se pretende ensinar. A problematização como estratégia de

ensino pode ser efetuada, evidenciando-se duas dimensões: na primeira, levaremos em conta o

conhecimento de situações significativas apresentadas pelos estudantes, problematizando-as; na

segunda, realizaremos a problematização de forma que o estudante sinta a necessidade do

conhecimento científico escolar para resolver os problemas apresentados.

Relações contextuais

Contextualizar é uma forma de articular o conhecimento científico com o contexto histórico

e geográfico do nosso aluno, com outros momentos históricos, com os interesses políticos e

econômicos que levaram à sua produção para que o conhecimento disciplinar seja potencialmente

significativo. A contextualização pode ser um ponto de partida, de modo a abordar o conteúdo de

modo mais concreto e próximo à realidade do nosso aluno para uma posterior abordagem abstrata e

específica. A contextualização pode, também, ser utilizada como ponto de chegada caso façamos a

opção por iniciar a nossa prática com conteúdos mais abstratos e reflexivos.

Nesse caso, contextualizar significa aproximar os conteúdos científicos escolares das

estruturas sociais, políticas, éticas, tecnológicas, econômicas, entre outras. Esta aproximação, no

âmbito pedagógico, se estabelece por meio de metodologias que fazem uso, necessariamente, de

conceitos teóricos precisos e claros, voltados para a abordagem das experiências sociais dos sujeitos

históricos produtores do conhecimento.

Relações interdisciplinares

A abordagem interdisciplinar como pressuposto metodológico considera que muitos

conteúdos, ainda que específicos, se articulam permanentemente com outros conteúdos e

isso torna necessária uma aproximação entre eles, mesmo entre os tratados por diferentes disciplinas

escolares.

As relações interdisciplinares se estabelecem quando conceitos, modelos ou práticas de uma dada

disciplina são incluídos no desenvolvimento do conteúdo de outra. Em Ciências, as relações

interdisciplinares podem ocorrer quando buscamos nos conteúdos específicos de outras disciplinas,

contribuições para o entendimento do objeto de Ciências, o conhecimento científico resultante da

investigação da Natureza.

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Pesquisa

A pesquisa é uma estratégia de ensino que visa à construção do conhecimento. Essa

estratégia inicia-se na procura de material de pesquisa, passa pela interpretação desse material e

chega à construção das atividades. A pesquisa pode ser apresentada na forma escrita e/ou oral,

entretanto, para que os objetivos pedagógicos sejam atingidos, se faz necessário que seja construída

com redação do próprio aluno, pois ao organizar o texto escrito ele precisará sistematizar idéias e

explicitar seu entendimento sobre o conteúdo com recursos do vocabulário que domina. Na

apresentação oral o aluno deve superar a simples leitura e repetição, evidenciando a compreensão

crítica do conteúdo pesquisado e explicitando a sua interpretação.

Divulgação científica

A leitura científica como estratégia de ensino, permite aproximação entre alunos e nós,

professores, pois propicia o trabalho interdisciplinar e proporciona um maior aprofundamento de

conceitos. Cabe analisarmos o material a ser trabalhado, levando em conta o grau de dificuldade da

abordagem do conteúdo, o rigor conceitual e a linguagem utilizada. Dentre os diversos materiais de

divulgação que podem ser utilizados como recursos pedagógicos, sugerem-se:

1. Revistas Ciência Hoje e Ciência Hoje para as Crianças – Publicação da Sociedade

Brasileira para o Progresso da Ciência – www.sbpcnet.org.br

2. Revista Eletrônica Café Orbital – Publicação do Observatório Nacional – Disponível em

www.on.br (Ministério da Ciência e Tecnologia).

3. Revistas Scientific American e Scientific American Brasil – Publicação da Editora Duetto –

Disponível em www.sciam.com.br

4. Portal dia-a-dia educação - Projeto Folhas – Disponível em www.diaadiaeducacao.pr.gov.br

5. Coleção Explorando o Ensino – Educação Básica, Ministério da Educação – Disponível em

www.mec.gov.br

Atividade em grupo

No trabalho em grupo, o aluno tem a oportunidade de trocar experiências, apresentar suas

proposições aos outros alunos, confrontar idéias, desenvolver espírito de equipe e atitude

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colaborativa. Esta atividade permite aproximar o estudo de Ciências dos problemas reais, de modo a

contribuir para a construção significativa de conhecimento pelo estudante.

Observação

A estratégia da observação estimula nosso aluno, a capacidade de observar fenômenos em

seus detalhes para estabelecer relações mais amplas sobre eles. Por outro lado, permite que nós,

professores, perceber as dificuldades individuais de interpretar tais fenômenos devido à falta de

atenção e a lacunas teórico-conceituais. Esta estratégia é uma alternativa viável e coerente com a

própria natureza da disciplina, pois o aluno pode desenvolver observações e superar a simples

constatação de resultados, passando para construção de hipóteses que a própria observação

possibilita.

Atividade Experimental

A inserção de atividades experimentais em nossa prática docente apresenta-se como uma

importante estratégia de ensino e aprendizagem, quando mediada por nós, professores, de forma a

desenvolver o interesse nos alunos e criar situações de investigação para a formação de conceitos.

Tais atividades não têm como único espaço possível o laboratório escolar, visto que podem ser

realizadas em outros espaços pedagógicos, como a sala de aula, e utilizar materiais alternativos aos

convencionais. Entretanto, é importante que nossas práticas proporcionem discussões,

interpretações e se coadunem com os conteúdos trabalhados na sala. Não devemos, portanto,

propiciar apenas momento de comprovação de leis e teorias, ou meras ilustrações das aulas teóricas.

Recursos Instrucionais

Os recursos instrucionais (mapas conceituais, organogramas, mapas de relações, diagramas

V, gráficos, tabelas, infográficos, entre outros) podem e devem ser usados na análise do conteúdo

científico escolar, no trabalho pedagógico/tecnológico e na avaliação da aprendizagem. Esses

recursos são instrumentos potencialmente significativos para sala de aula porque se fundamentam

na aprendizagem significativa e subsidiam nosso trabalho com o conteúdo científico escolar,

porque são compostos por elementos extraídos da observação, da experimentação, da

contextualização, da interdisciplinaridade, entre outros. Assim, ampliam a possibilidade do nosso

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aluno criar sentido para o que está aprendendo e tornam a aprendizagem significativa, seja no

momento da aula, seja no momento da avaliação.

Os recursos instrucionais não possuem modelo único e não existem regras fixas a serem

utilizadas na sua construção. Por exemplo, mapas de conceitos podem ter estruturas diversas, pois

ultrapassam a idéia de serem apenas sínteses conceituais.

Lúdico

O lúdico é uma forma de interação do aluno com o mundo, podendo utilizar-se de

instrumentos que promovam a imaginação, a exploração, a curiosidade e o interesse, tais como

jogos, brinquedos, modelos, exemplificações realizadas habitualmente por nós, professores. O

lúdico permite uma maior interação entre os assuntos abordados e, quanto mais intensa for esta

interação, maior será o nível de percepções e reestruturações cognitivas realizadas pelo estudante. O

lúdico será considerado nas estratégias de ensino independentemente da série e da faixa etária do

aluno, porém, adequaremos a elas quanto ao encaminhamento, à linguagem e aos recursos

utilizados como apoio.

AVALIAÇÂO

A avaliação é atividade essencial do processo ensino-aprendizagem dos conteúdos

científicos e, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases nº 9394/96 deve ser contínua e cumulativa

em relação ao desempenho do estudante, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os

quantitativos.

INSTRUMENTOS

A diversificação dos instrumentos de avaliação está indissociavelmente ligada à concepção

de avaliação contínua e formativa.

Se a avaliação contínua e formativa visa a aprendizagem, a formação do aluno, então essa

continuidade precisa se concretizar, de fato, nas diferentes atividades de ensino/aprendizagem que

acontecem na sala de aula.

INSTRUMENTO 1

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ATIVIDADE DE LEITURA COMPREENSIVA DE TEXTOS

A avaliação da leitura de textos é uma das possibilidades para que verifiquemos a

compreensão dos conteúdos abordados em aula, analisando o conhecimento prévio do aluno e

aquele adquirido na Educação Básica. Assim, devemos considerar algumas situações para esse tipo

de avaliação: a escolha do texto, o roteiro de análise e os critérios de avaliação.

Os textos utilizados para leitura devem se referir ao conteúdo e à discussão atual apresentada

em aula. São importantes a adequação ao nível de ensino, bem como à faixa etária do aluno. A

escolha criteriosa dos textos é relevante para não se perder o foco do conteúdo abordado, de modo a

permitir, com a reflexão e a discussão, a ampliação dos horizontes de conhecimento.

Critérios de Avaliação

Neste contexto são utilizaremos critérios que possibilitem avaliar os conhecimentos dos

alunos, de forma clara e adequada, na especificidade de cada disciplina.

Ao avaliar a leitura dos alunos devemos considerar:

houve compreensão das idéias presentes no texto, com o aluno interagindo com o texto por meio de

questionamentos, concordâncias ou discordâncias;

o aluno, ao falar sobre o texto, expressou suas idéias com clareza e sistematizou o conhecimento de

forma adequada;

foram estabelecidas relações entre o texto e o conteúdo abordado em sala de aula.

INSTRUMENTO 2

Projeto de pesquisa bibliográfica

O Projeto de pesquisa bibliográfica, para os alunos da Educação Básica, constitui-se numa

consulta bibliográfica que tem como finalidade proporcionar ao aluno o contato com o que já foi

escrito ou pensado sobre o tema que ele está pesquisando. Esse contato, entretanto, não poderá se

resumir à mera cópia. O aluno precisa construir esse conhecimento e, para isso, não é suficiente

apenas o título da pesquisa.

O projeto de pesquisa bibliográfica demanda nosso papel de orientador. Isso requer que

tenhamos conhecimento do acervo da Biblioteca Escolar, tanto dos livros quanto periódicos ou

outros materiais, para podemos fazer indicações de leituras para nossos alunos. Além da Biblioteca

Escolar, podemos e devemos indicar artigos ou textos, e mesmo sites, ampliando o leque de opções

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de leitura para que nosso aluno tenha subsídios de qualidade para fundamentar a produção de seu

texto.

A solicitação de uma pesquisa exige enunciado claro e recortes precisos do que se propõe ao

aluno.

Passos para uma consulta bibliográfica:

1.Contextualização

Significa abordar o tema de forma a identificar a situação, o contexto (espaço / temporal) no

qual o problema a seguir será identificado. É uma introdução ao tema.

2. Problema

Uma questão levantada sobre o tema, uma situação problema, apresentados de forma clara,

objetiva e delimitando o foco da pesquisa na busca de solução para o problema.

3. Justificativa

Argumentar sobre a importância da pesquisa para o contexto em que alunos e professores

encontram-se inseridos.

4. Revisão bibliográfica/ consulta bibliográfica

É o texto escrito pelo aluno, a partir das leituras que fez. Na escrita, o aluno deve remeter-se

aos textos lidos, através de citações ou paráfrases, referenciando-os adequadamente.

Critérios de avaliação:

Para avaliarmos analisaremos os passos da consulta bibliográfica se estão atendendo as

orientações.

INSTRUMENTO 3

PRODUÇÃO DE TEXTO

As atividades de produção escrita devem considerar a característica dialógica e interativa da

linguagem e o processo interlocutivo. Isso significa compreender que a linguagem – e, por

conseguinte, os textos – se constroem justamente nas práticas de linguagem que se concretizam nas

atividades humanas. Qualquer texto produzido é sempre uma resposta a outros textos, está sempre

inserido num contexto dialógico.

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157

Consideraremos, então, as circunstâncias de produção dos textos que solicitaremos aos

nossos alunos para que eles possam assumir-se como locutor e, desta forma, conforme propõe

Geraldi (1997), ter o que dizer; razão para dizer; como dizer, interlocutores para quem dizer.

As propostas de produção textual precisam “corresponder àquilo que, na verdade, se escreve

fora da escola – e, assim, sejam textos de gêneros que têm uma função social determinada,

conforme as práticas vigentes na sociedade”.

Há diversos gêneros , nas diferentes disciplinas da Educação Básica, que podem e devem ser

trabalhados em sala de aula para aprimorarmos a prática de escrita numa abrangência maior de

esferas de atividade.

Na prática da escrita, há três etapas articuladas:

planejar o que será produzido, tendo em vista a intenção;

escrever a primeira versão sobre a proposta apresentada;

revisar, reestruturar e reescrever o texto, na perspectiva da intencionalidade definida.

Critérios de avaliação:

Produzir textos atendendo às circunstâncias de produção (gênero, interlocutor, finalidade, etc.);

Expressar as idéias com clareza (coerência e coesão);

Adequar a linguagem às exigências do contexto de produção, dando-lhe diferentes graus de

formalidade ou informalidade, atendendo especificidades da disciplina em termos de léxico, de

estrutura;

Elaborar argumentos consistentes;

Produzir textos respeitando o tema;

Estabelecer relações entre as partes do texto;

Estabelecer relação entre a tese e os argumentos elaborados para sustentá-la.

INSTRUMENTO 4

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PALESTRA/ APRESENTAÇÃO ORAL

A apresentação oral é uma atividade que nos possibilita avaliar a compreensão do aluno a

respeito do conteúdo abordado; a qualidade da argumentação; a organização e exposição das idéias.

Tanto pode ser a apresentação oral de um trabalho que foi escrito como pode ter a forma de uma

palestra, logicamente adequada em questões como tempo de duração (Não se vai pedir a um aluno

da Educação Básica que pronuncie uma palestra de grande duração, esgotando as possibilidades de

um conteúdo).

Os critérios de avaliação que utilizaremos nessa atividade são:

Conhecimento do conteúdo;

Argumentos selecionados;

Adequação da linguagem;

Seqüência lógica e clareza na apresentação;

Produção e uso de recursos;

INSTRUMENTO 5

Atividades Experimentais

São aquelas atividades que têm, de fato, a característica de experimentação. São práticas que

dão espaço para que o aluno crie hipóteses sobre o fenômeno que está ocorrendo.

Com as atividades experimentais levaremos em consideração as dúvidas, o erro, o acaso, a

intuição. Não devemos, portanto, antecipar para o nosso aluno os resultados ou os próprios

caminhos da observação, uma vez que, na construção do conhecimento, o processo que ocorre é tão

importante quanto o produto.

É fundamental que o experimento seja significativo no contexto daquele conhecimento com

o qual nossos alunos estão envolvidos, entendemos que esta significação está diretamente

relacionada a uma discussão teórica consistente, muito mais do que com a sofisticação dos

equipamentos.

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159

A atividade experimental nos possibilita que avaliemos o aluno quanto à sua compreensão

do fenômeno experimentado, do conceito a ser construído ou já construído, a qualidade da interação

quando o trabalho se realiza em grupo, entre outras possibilidades. Ressaltaremos que o uso

adequado e conveniente dos materiais, só poderá ser avaliado de fato se as atividades de

experimentação forem sistemáticas. Não conseguiremos uma utilização apropriada do ambiente e

do instrumental se estas atividades forem apenas eventuais.

A proposição de uma atividade experimental requer clareza no enunciado, para que o aluno

compreenda o que vai fazer, que recursos vai utilizar. O registro das hipóteses e dos passos seguidos

no procedimento são importantes para avaliarmos juntos a atividade.

Critérios de avaliação:

quanto à sua compreensão do fenômeno experimentado,

do conceito a ser construído ou já construído,

a qualidade da interação quando o trabalho se realiza em grupo, entre outras possibilidades.

INSTRUMENTO 6

Projeto de Pesquisa de Campo

O trabalho de campo é um método capaz de nos auxiliar na busca de novas alternativas para

o processo de ensino-aprendizagem, colaborando com eficácia a construção de conhecimentos e

para a formação dos nossos alunos como agentes sociais. Silva (Texto Grupo de Estudos – 2º

encontro) descreve o trabalho de campo como: a revelação de novos conteúdos decorre da

descoberta de que a observação investigativa proporciona, paralelamente à interpretação, à análise

reflexiva e crítica que possibilita a formulação de noções ou conceitos; a realização das ações,

notadamente no trabalho docente, insere na dimensão pedagógica como o ato de fazer, refutada a

reprodução, e como ação compartilhada, refutado o protagonismo exclusivo de nós, professores, (ou

do livro didático) que coloca nosso aluno no papel de protagonista da própria aprendizagem.

Uma pesquisa de campo deve ter um planejamento prévio que demande a busca de

informações nos lugares que se pretende trabalhar, o que propicia uma experiência educacional

insubstituível.

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Encaminhamento que utilizaremos para a pesquisa de campo:

Preparar o conteúdo a ser desenvolvido, definir tanto o conteúdo estruturante como o específico,

discutindo com os alunos em sala de aula. É importante investigar os interesses do alunos e suas

expectativas;

Escolher o local, fazer o reconhecimento do mesmo antecipadamente;

Elaborar um roteiro de trabalho com todas as instruções necessárias, questionamentos ou

problematização;

Os alunos devem ser orientados para registrarem as informações, no local;

Definir o material necessário para a pesquisa de campo;

Escolher a data, horário e instruir alunos de como devem proceder, o que levar;

Em classe o trabalho de organização dos dados e exame do material coletado, concluindo assim o

trabalho prático.

O projeto de pesquisa de campo nos possibilita avaliar o desempenho dos alunos durante

todo o processo, observando a adequação de seus procedimentos em relação ao tema da pesquisa e

aos dados que se quer coletar.

A conclusão do projeto ocorrerá na forma de relatórios, elaboração de croquis, produção de

texto, cartazes, avaliação escrita, entre outros, nos quais os alunos avaliaram sua compreensão a

respeito do conhecimento construído, sua capacidade de análise dos dados coletados, sua

capacidade de síntese.

Critérios de avaliação:

Avaliaremos analisando o encaminhamento da pesquisa de campo.

INSTRUMENTO 7

Relatório

O Relatório é um conjunto de descrições e análise da atividade desenvolvida. Os relatórios

auxiliam no aprimoramento da habilidade nesta área específica da comunicação escrita. É, também,

um instrumento de ensino, pois possibilita ao aluno a reflexão sobre o que foi realizado,

reconstruindo seu conhecimento, o qual foi desenvolvido na aula de campo, pesquisa, laboratório,

atividade experimental, entre outras.

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O relatório deve apresentar quais dados ou informações foram coletadas ou desenvolvidas e

como esses dados foram analisados, bem como quais resultados podem-se extrair deles.

Este é um instrumento que pode ser utilizado a partir de quaisquer atividades desenvolvidas

durante o processo de ensino e aprendizagem.

O relatório deve apresentar os dados ou informações coletadas, ou procedimentos

desenvolvidos, que análises foram feitas e a quais resultados obtivemos.

São elementos do relatório:

1. Introdução: Informações iniciais que apresentem o trabalho que deu origem ao relatório,

apontando quais são os objetivos desta atividade, bem como a relevância do conteúdo abordado, dos

conceitos construídos.

2. Metodologia e materiais : descreve, objetiva e claramente, como realmente se deu o trabalho ou

atividade desenvolvida. Embora seja uma descrição suscinta, não pode omitir informações que

sejam relevantes para que o leitor compreenda a respeito do que se está falando, ou para uma

reflexão que permita que se aprimore a atividade.

3. Análise: é a descrição dos dados coletados durante os procedimentos e dos resultados que foram

obtidos. Na análise podem constar os elementos e situações interessantes que tenham acontecido.

Nesta parte do relatório, o estudante pode utilizar tabelas, gráficos, imagens, que permitam uma

visualização melhor dos resultados. É importante, na análise, que se estabeleçam as relações entre a

atividade, os procedimentos realizados e o objeto de estudo e as discussões teóricas que deram

origem à atividade em questão.

Considerações Finais: Neste item do relatório será possível observar se a atividade desenvolvida foi

significativa na construção do conhecimento, já que, aqui, o aluno vai apresentar os resultados

obtidos de forma crítica, confrontando-os com os objetivos da atividade realizada. Este é um item

importante, pois vai possibilitar ao estudante a apreciação sobre o trabalho realizado, seus objetivos,

a aprendizagem alcançada.

Critérios de avaliação:

- Avaliaremos analisando os elementos do relatório.

INSTRUMENTO 8

Seminário

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O seminário é um procedimento metodológico que tem por objetivos a pesquisa, a leitura e

a interpretação de textos. Trata-se de uma discussão rica de idéias, onde cada um participa

questionando, de modo fundamentado, os argumentos apresentados.

A elaboração de um seminário, além de aprofundar e complementar as explicações feitas em

aula, cria, ainda, a possibilidade de colocar o aluno em contato direto com a atividade científica e

engajá-lo na pesquisa.

Segundo Frota-Pessoa, os seminários não devem ser trabalhados como se fossem aulas

expositivas dadas pelos alunos, onde relatam sobre assuntos estudados em livros. Os seminários

devem trazer, também, o relato de atividades realizadas pela equipe, tais como experimentos,

observações, coleta de dados, entrevista com especialistas, entre outros. Além disso, esta atividade

permite que o aluno fale em público, ordene as idéias para expô-las, ouça críticas debatendo-as,

perca a inibição e fale aos colegas com seriedade.

Essa forma de avaliação em seminário merece atenção especial por nossa parte, pois

podemos cometer erros em relação aos alunos que têm dificuldade em se expressar. É importante

que a a avaliação do seminário seja dividida em itens, com valores específicos para cada um deles.

Entre algumas possibilidades, é importante que avaliemos: a consistência dos argumentos, tanto na

apresentação quanto nas réplicas; a compreensão do conteúdo abordado (a leitura compreensiva dos

textos utilizados); a adequação da linguagem; a pertinência das fontes de pesquisa; os relatos

trazidos para enriquecer a apresentação; a adequação e relevância das intervenções dos integrantes

do grupo que assiste a apresentação.

O aluno precisa saber como foi realizada essa avaliação, para que veja onde falhou e possa

melhorar em outras oportunidades. Os itens devem ser discutidos com os alunos na ocasião em que

o seminário for proposto.

Critérios de avaliação:

a consistência dos argumentos, tanto na apresentação quanto nas réplicas;

a compreensão do conteúdo abordado (a leitura compreensiva dos textos utilizados);

a adequação da linguagem; a pertinência das fontes de pesquisa;

os relatos trazidos para enriquecer a apresentação;

a adequação e relevância das intervenções dos integrantes do grupo que assiste a apresentação.

INSTRUMENTO 9

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DEBATE

É no debate que podemos expor nossas idéias e, ouvindo os outros, nos tornarmos capazes

de avaliar nossos argumentos. Mas, para que isso ocorra, é preciso garantir a participação de todos.

Na tentativa de assegurar a ética e a qualidade do debate, os participantes devem atender as

seguintes normas, que constituem-se em possíveis critérios de avaliação:

1. Aceitar a lógica da confrontação de posições, ou seja, existem pensamentos divergentes;

2. Estar dispostos e abertos a ultrapassar os limites das suas posições pessoais;

3. Explicitar racionalmente os conceitos e valores que fundamentam a sua posição;

4. Admitir o caráter, por vezes contraditório, da sua argumentação;

5. Buscar, na medida do possível, por meio do debate, da persuasão e da superação de posições

particulares, uma posição de unidade, ou uma maior aproximação possível entre as posições dos

participantes;

6. Registrar, por escrito, as idéias surgidas no debate.

Além disso, o debate nos possibilita avaliar:

- o uso adequado da língua portuguesa em situações formais;

- o conhecimento sobre o conteúdo da disciplina envolvido no debate;

- a compreensão sobre o assunto específico debatido e sua relação com o conteúdo da disciplina.

INSTRUMENTO 10

Atividades com textos literários

Ao utilizar textos literários como recurso de aprendizagem poderemos, entre várias

possibilidades, enriquecer as discussões acerca do conteúdo que está sendo discutido; apresentar o

conteúdo no contexto de outra linguagem; utilizá-lo como metáfora do que está sendo exposto.

O trabalho com o texto literário passa por três momentos necessários para sua efetivação: a

escolha do texto, a elaboração da atividade em si (seja através de questões, seja por um roteiro de

leitura), os critérios de avaliação.

Na escolha do texto, devemos nos atentar para adequação do mesmo, tanto no que tange ao

nível de ensino do aluno, quanto à faixa etária do mesmo, ou ainda a linguagem utilizada.

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Na elaboração da atividade, devemos considerar a especificidade da nossa disciplina, porém,

vale lembrar que dela poderão resultar trabalhos escritos, orais ou expressos por meio de recursos

artísticos tais como colagens, charges, gravuras, etc.

A atividade com o texto literário possibilita avaliarmos:

a compreensão e interpretação da linguagem utilizada no texto;

a articulação do conceito/conteúdo/tema discutido nas aulas com o texto literário lido.

o reconhecimento dos recursos expressivos específicos do texto literário.

INSTRUMENTO 11

Atividades a partir de recursos Audiovisuais

Os recursos audiovisuais permitem situações de ensino/aprendizagem que podem enriquecer

o trabalho com os conteúdos das disciplinas.

O trabalho com filmes, documentários, músicas, teatro, entre outros, demanda a nossa

pesquisa sobre o recurso a ser levado para os alunos.

Qualquer que seja o recurso escolhido, é preciso considerar que o conteúdo abordado

naquela mídia não está didatizado, vem apresentado em linguagem específica e com

intencionalidade diferente daquela que existe na escola. A didatização do conteúdo cabe a nós,

professores.

As atividades efetivadas com os recursos audiovisuais nos possibilita avaliar, entre outros

critérios:

a compreensão e interpretação da linguagem utilizada;

a articulação do conceito/conteúdo/tema discutido nas aulas com o conteúdo apresentado pelo

audiovisual;

o reconhecimento dos recursos expressivos específicos daquele recurso;

INSTRUMENTO 12

TRABALHO EM GRUPO

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165

O objetivo do trabalho em grupo é desenvolver dinâmicas com pequenos grupos, na

tentativa de proporcionar, aos alunos, experiências que facilitem o processo de aprendizagem.

A perspectiva para o trabalho em grupo é aquela em que as ações pedagógicas envolvam o

aluno, seja nas tarefas realizadas por seu grupo, seja na definição de atitudes que promovam uma

interação social; é aquela em que as ações de um aluno o conduzem a compartilhar conhecimento,

contribuindo de forma significativa para a sua aprendizagem. Nesta prática pedagógica, nossas

ações são as de um orientador que acompanha o trabalho do grupo e que, na medida da necessidade,

redireciona as atividades.

Quando se considera que os alunos se aproximam do objeto de estudo de formas e com

intensidades diferentes, a realização do trabalho em grupo apresenta-se como ocasião de

enriquecimento desta aproximação, tendo em vista o trabalho coletivo. Além disso, perguntas ou

observações que muitos alunos não colocam para nós, são socializadas no grupo.

O trabalho em grupo pode ser proposto a partir de diferentes atividades, sejam elas, escritas,

orais, gráficas, corporais, construção de maquetes, painéis, mural, jogos e outros, abrangendo os

conhecimentos artísticos, filosóficos e científicos.

Nessas atividades, poderemos avaliar se cada aluno:

Demonstra os conhecimentos formais da disciplina, estudados em sala de aula, na produção

coletiva de trabalhos na sala de aula ou em espaços diferenciados;

Compreende a origem da construção histórica dos conteúdos trabalhados e sua relação com a

contemporaneidade e o seu cotidiano.

INSTRUMENTO 13

QUESTÕES DISCURSIVAS

Essas questões fazem parte do cotidiano escolar dos alunos e possibilitam verificar a

qualidade da interação do aluno com o conteúdo abordado em sala de aula. Uma questão discursiva

nos possibilita avaliar o processo de investigação e reflexão realizado pelo aluno durante a

exposição/discussão do conteúdo, dos conceitos. Além disso, a resposta a uma questão discursiva

permite que identifiquemos com maior clareza o erro do aluno, para que possamos dar a ele a

importância pedagógica que tem no processo de construção do conhecimento.

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Este tipo de questão exige resposta clara, concisa e completa e estas características decorrem

da compreensão que o aluno tenha sobre o conteúdo abordado pela questão e de sua capacidade de

análise e síntese, uma vez que escrever muito não garante uma resposta completa. Alguns critérios

devem ser considerados:

Verificar se o aluno compreendeu o enunciado da questão. Se não houve esta compreensão, é

preciso considerar se está havendo falha na leitura do aluno ou se o próprio enunciado carece de

clareza e objetividade.

Observar, quando for o caso, se o aluno planejou a solução, e se essa tentativa foi adequada.

Capacidade do aluno se comunicar por escrito, com clareza, utilizando-se da norma padrão da

língua portuguesa.

Observar se houve a sistematização do conhecimento de forma adequada.

Na elaboração destas questões devemos apresentar um enunciado de forma clara, com

qualidade e linguagem adequada. O bom planejamento da questão, o grau de dificuldade e os

critérios previamente considerados são pontos importantes que constituem o processo de avaliação.

INSTRUMENTO 14

QUESTÕES OBJETIVAS

Este tipo de questão deverá ser utilizada como um componente da avaliação, nunca deve ser

aplicada como a única ou principal forma avaliativa, pois seu principal objetivo é a fixação do

conteúdo.

Uma questão objetiva deve apresentar um enunciado objetivo e esclarecedor, usando um

vocabulário conceitual adequado, possibilitando ao aluno a compreensão do que foi solicitado. Para

a construção desse tipo de questão devemos definir o grau de dificuldade de cada questão

direcionada para cada série com vistas a não cometer injustiças.

A questão objetiva possibilita avaliarmos a leitura compreensiva do enunciado; a

apropriação de alguns aspectos definidos do conteúdo; a capacidade de se utilizar de conhecimentos

adquiridos.

BIBLIOGRAFIA

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167

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO BÁSICA, Grupos de Estudos 2008, 2º Encontro, Avaliação

– um processo Intencional e Planejado

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ, Superintendência da Educação -

Diretrizes Curriculares de Ciências para o Ensino Fundamental - 2008

REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO V 12 N 36 SET/DEZ 2007 - Universidade de Brasília,

Programa de Pós-Graduação em Educação e Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências;

Educação científica na perspectiva de letramento como prática social: funções, princípios e

desafios, Wildson Luiz Pereira dos Santos.

Rev. PEC, Curitiba, v.2, n.1, p.37-42, jul. 2001-jul. 2002, TEORIA DA APRENDIZAGEM

SIGNIFICATIVA SEGUNDO AUSUBEL, Adriana Pelizzari, Maria de Lurdes Kriegl, Márcia Pirih

Baron, Nelcy Teresinha Lubi Finck, Solange Inês Dorocinski.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ENSINO RELIGIOSO

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

O Ensino Religioso, embora de matrícula facultativa, cumpre parte importante na formação

da criança, pois, atualmente, em meio a tanta intolerância religiosa faz-se necessário estabelecer

relações entre culturas, espaços e diferenças como forma de incutir o respeito pela crença do outro.

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168

Desenvolver a vivência do diálogo e do respeito às diferenças pessoais, culturais e religiosas

em seu social, através da identificação dessas diferenças e semelhanças a fim de firmar atitudes de

paz, compreensão, solidariedade e superação de toda forma de preconceito.

Reconhecer a importância dos ritos sociais, culturais e religiosos na vida das pessoas, bem

como os símbolos, os rituais e as espiritualidades das diferentes Tradições Religiosas que orientam

a vivência da fé dos adeptos, sua experiência e relação com Transcedente, desenvolvendo respeito

pela experiência e expressão religiosa das culturas afros do Brasil.

Identificar a diversidade cultural na realidade social e conhecer a origem história das

diferenças religiões, bem como um dado da cultura, situando-se nele e desenvolvendo o diálogo, o

sentido da tolerância e do convívio respeitoso das religiões africanas presentes no Brasil.

CULTURA AFRO–BRASILEIRA E AFRICANA E INDÍGENA

A inserção da Lei 11.645 que dispões sobre a Cultura afro–brasileira e Africana e Indígena

nas Diretrizes Curriculares Nacionais, faz-se necessário para conhecer a situação desses povos que

aqui vivem e aprender a valoriza-los é para que isso aconteça é preciso trabalhar desde as suas

origens até a situação atual. Este tipo de abordagem leva os alunos a entenderem a complexidade

das origens da população brasileira como uma confluência de heranças que se preservam,vencendo

políticas explícitas de homogeneização cultural havidas no passado, resistindo, recolocando-se,

recriando-se, ativas em diferentes momentos da história.

A existência de cultura, tecnologia e modos de vida própria desses povos são pontos ainda

obscuros na história do Brasil, que está para ser contada: a história dos negros e dos índios. Como

até então, essas questões passaram em branco no ensino tradicional de História do Brasil e nos

livros didáticos, agora, justifica-se um tratamento à parte, propondo uma visão ampla sobre a

trajetória dessas culturas e etnias, como forma de resgatar a dignidade desses povos que também são

partes integrantes e essenciais da nossa própria história.

DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS

O compromisso com a formação do cidadão ativo faz com que a escolarização assuma

alguns princípios básicos que, tradicionalmente não eram da sua área, até mesmo era tabu falar

sobre determinados assuntos, sexo, por exemplo, só de maneira conceitual, técnica, pois quem

devia falar sobre isso era a família; hoje, já não é possível ficar alheia à medida que a gravidez na

adolescência aumenta a cada ano – observada na própria escola –, a violência, as drogas já

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chegaram à escola, e em vista disso, abordagens sobre indisciplina, meio ambiente, drogadição,

saúde, ética entre outros devem ser discutidos à luz da realidade, pois os temas sugeridos são

fundamentais tanto para a própria formação do aluno quanto para a sua atuação de modo crítico na

sociedade, constituindo-se, pois, de conhecimentos sociais relevantes e presentes no seu dia-a-dia.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Paisagem Religiosa

Universo Simbólico Religioso

Textos Sagrados

ESPECÍFICOS

5ª série

Organizações religiosas

Lugares Sagrados

Textos Sagrados orais ou escritos

Símbolos Religiosos

6ª série

Temporalidade Sagrada

Festas Religiosas

Ritos

Vida e Morte

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Os Conteúdos Básicos devem ser tratados sob a ótica dos três Conteúdos Estruturantes.

A linguagem utilizada deve ser a científica e não a religiosa a fim de superar as tradicionais

aulas de religião.

É vedada toda e qualquer forma de proselitismo e doutrinação, entendendo que os conteúdos do

Ensino Religioso devem ser trabalhados enquanto conhecimento da diversidade sócio-político e

cultural.

AVALIAÇÃO

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Para efetivar o processo de avaliação no Ensino Religioso, é necessário definir os instrumen-

tos e estabelecer os critérios que explicitem o quanto o aluno se apropriou do conteúdo específico

da disciplina e foi capaz de relacioná-lo com as outras disciplinas. A avaliação pode revelar também

em que medida a prática pedagógica, fundamentada no pressuposto do respeito à diversidade cultu-

ral e religiosa, contribui para a transformação social.

A apropriação do conteúdo trabalhado pode ser observada pelo professor em diferentes si-

tuações de ensino e aprendizagem. Eis algumas sugestões que podem ser tomadas como amplos cri-

térios de avaliação no Ensino Religioso:

· o aluno expressa uma relação respeitosa com os colegas de classe que têm opções religiosas dife-

rentes da sua?

· o aluno aceita as diferenças de credo ou de expressão de fé?

· o aluno reconhece que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de identidade

de cada grupo social?

· o aluno emprega conceitos adequados para referir-se às diferentes manifestações

do sagrado?

A avaliação é um elemento integrante do processo educativo na disciplina do Ensino Reli-

gioso. Cabe, então, ao professor implementar práticas avaliativas e construir instrumentos de avalia-

ção que permitam acompanhar e registrar o processo de apropriação de conhecimentos pelo aluno

em articulação com a intencionalidade do ensino explicitada nos planos de trabalho docente. O que

se busca, em última instância, com o processo avaliativo é identificar em que medida os conteúdos

passam a ser referenciais para a compreensão das manifestações do sagrado pelos alunos.

Diante da sistematização dos resultados da avaliação, o professor terá elementos para plane-

jar as necessárias intervenções no processo pedagógico, bem como para retomar as lacunas identifi-

cadas na aprendizagem do aluno. Terá também elementos indicativos dos níveis de aprofundamento

a serem adotados em conteúdos que desenvolverá a posteriori e da possível necessidade de reorga-

nização do trabalho com o objeto e os conteúdos estruturantes.

Para a avaliação do conhecimento na disciplina de Ensino Religioso, deve-se levar em conta

as especificidades de oferta e freqüência dos alunos nesta disciplina que todo professor ao minis-

trá-la deve estar ciente, pois tal disciplina está em processo de implementação nas escolas e, por

isso a avaliação pode contribuir para sua legitimação como componente curricular. Apesar de não

haver aferição de notas ou conceitos que impliquem aprovação ou reprovação do aluno, recomenda-

se que o professor registre o processo avaliativo por meio de instrumentos que permitam à escola,

ao aluno, aos seus pais ou responsáveis a identificação dos progressos obtidos na disciplina. A ava-

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171

liação permite diagnosticar o quanto o aluno se apropriou do conteúdo, como resolveu as questões

propostas, como reconstituiu seu processo de concepção da realidade social e, como, enfim, am-

pliou o seu conhecimento em torno do objeto de estudo do Ensino Religioso, o sagrado, sua com-

plexidade, pluralidade, amplitude e profundidade.

BIBLIOGRAFIA

MARCHON Bent ; KIEFFER, Jean François. As grandes religiões do mundo.

Diretrizes curriculares de ensino religioso para o ensino fundamental. Secretaria de Educação de

estado da educação.

ELIADE, Mircea. Tratado de história das religiões

COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR

Programa Viva a Escola

1. Atividade 1: Construção do Conhecimento através das mídias

2. Núcleo de conhecimento/ disciplinas contempladas: CIENTÍFICO-CULTURAL,

Ciências

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3. Justificativa:

As mídias, bem como a informática, vem adquirindo cada vez mais relevância no cenário

educacional. Sua utilização como instrumento de aprendizagem e sua ação no meio social

vem aumentando de forma rápida entre nós. Nesse sentido, a educação vem passando por

mudanças estruturais e funcionais frente a essa nova realidade, os professores devem lançar

mão dos recursos tecnológicos para otimizar o processo ensino-aprendizagem, entretanto os

alunos não dispõem de informações básicas sobre Tv miltimídia,informática, Tv/video,

etc. Esses assuntos são abordados na disciplina de ciências, entretanto pouco explorados,

devido o número reduzido de aulas e o acúmulo de conteúdos. Sendo assim, faz se

necessário preparar os alunos para o uso desses recursos midiáticos englobando as novas

tecnologias da informação e comunicação, a educação, a participação, possibilitando a

construção de uma cidadania, critica e participativa . Será um meio para promover a

melhoria da qualidade de vida, garantir maior liberdade social, gerar conhecimento e troca

de informações.

4. Objetivos:

•Dinamizar as aulas de Ciências, utilizando as mídias bem como o laboratório de

informática como ferramentas pedagógicas no processo de ensino-aprendizagem, dando

suporte aos professores na prática de sala de aula;

•Incorporar ao ensino de Ciências as diferentes fontes de informação e recursos

tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos;

•Orientar o aluno na utilização das tecnologias de informação, como meio pra apropriação

dos conhecimentos científicos;

•Oferecer aos alunos interessados, a oportunidade de elaborarem e desenvolverem, sob

supervisão de profissional competente, periódicos escolares, jornais, murais, etc.

•Contribuir positivamente para a aquisição de conhecimentos científicos bem como para

uma inclusão digital e tecnológica por parte dos alunos, professores e comunidade;

5. Critérios de participação:

Ser aluno deste colégio; ter interesse pelos conteúdos de ciências, priorizando os alunos em

situação de vulnerabilidade social.

1. Atividade 2: Atividades Literárias

2. Núcleo de conhecimento/ disciplinas contempladas: CIENTÍFICO-CULTURAL- Língua

Portuguesa.

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3. Justificativa: O presente Programa terá a finalidade de proporcionar aos educandos

incentivo à leitura, seu desenvolvimento intelectual, valorizando a socialização e integração

dos mesmos nas práticas de leitura e produção de textos de variados generos literários.

A prática da leitura se faz necessária para que desperte nos alunos prazer e gosto pela

mesma, que por sua vez, é um processo que consiste na atividade ativa do leitor e também

viabiliza o acesso, permanência e participação dos alunos na melhoria de sua oralidade, na

produção de textos entre outros.

4. Objetivos: Propiciar a prática de leitura aos educandos em suas diversas formas

fundamentada na participação, formação integral, rendimento e valorização do ser humano,

contribuindo para a melhoria e qualidade da aprendizagem auxiliando no processo de

formação de jovens leitores; promover o desenvolvimento intelectual, pessoal e social dos

educandos através da prática de leitura;confrontar a linguagem formal e informal;identificar

as palavras no contexto;viabilizar os valores e práticas de leitura como prática de atividades

lúdicas.

5. Critérios de participação: Alunos da rede pública que apresentem interesse no programa,

alunos de acordo com suas necessidades socioeducacionais, priorizando aqueles que se encontram

em situação de vulnerabilidade social.