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Campanha Nacional de Escolas da Comunidade Colégio Cenecista José Elias Moreira Elias Moreira, a escola da vida. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2011 RESUMO 6º ano ao 9º ano do Ensino Fundamental e Ensino Médio 1. ESTRUTURA EDUCACIONAL 1.1. ENSINO FUNDAMENTAL - 6º AO 9º ANO O Ensino Fundamental tem por objetivo uma educação integral e inclusiva voltada ao desenvolvimento intelectual, emocional e social, físico o intuitivo, estético e ético do educador. Objetiva e inserção do educando no dia a dia, a partir do desenvolvimento de habilidades de expressão, de comunicação oral e escrita, do pensamento lógico e matemático, bem como a compreensão de que ele é parte integrante e transformadora do ambiente social histórico político e cultural no qual se insere. O estudante é estimulado a valorizar, também, a pluralidade do patrimônio sócio-cultural do país. A aprendizagem significativa pautada na observação, na reflexão e na experimentação direciona o estudante ao saber construído e efetivamente aprendido. O pensar predomina sobre o memorizar e o questionar sobre aceitar passivamente. 1.2. ENSINO MÉDIO O Ensino Médio do Colégio Cenecista “José Elias Moreira”, contempla conteúdos e estratégias de aprendizagem voltadas a capacitar o educando ao domínio dos três níveis da ação humana: a vida em sociedade, a atividade produtiva e a experiência subjetiva. Está voltado ao desenvolvimento do educando das seguintes competências: Dominar a norma culta da Língua Portuguesa e uso das linguagens: matemática, artística e científica; Construir e aplicar conceitos de várias áreas do conhecimento para a compreensão de fenômenos naturais, de processos históricos e geográficos, da produção tecnológica e das manifestações artísticas; Selecionar, organizar, relacionar, interpretar dados e informações representados de diferentes formas para tomar decisões, enfrentar situaçõesproblemas e para construir em situações concretas, argumentação consistente; Recorrer aos conhecimentos desenvolvidos na escola para a elaboração de propostas de intervenção solidária na realidade, respeitando os valores humanos e considerando a diversidade sociocultural. 2. MATRIZ CURRICULAR

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Campanha Nacional de Escolas da Comunidade Colégio Cenecista José Elias Moreira

Elias Moreira, a escola da vida.

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2011 RESUMO – 6º ano ao 9º ano do Ensino Fundamental e

Ensino Médio

1. ESTRUTURA EDUCACIONAL

1.1. ENSINO FUNDAMENTAL - 6º AO 9º ANO

O Ensino Fundamental tem por objetivo uma educação integral e inclusiva voltada ao desenvolvimento intelectual, emocional e social, físico o intuitivo, estético e ético do educador.

Objetiva e inserção do educando no dia a dia, a partir do desenvolvimento de habilidades de expressão, de comunicação oral e escrita, do pensamento lógico e matemático, bem como a compreensão de que ele é parte integrante e transformadora do ambiente social histórico político e cultural no qual se insere. O estudante é estimulado a valorizar, também, a pluralidade do patrimônio sócio-cultural do país.

A aprendizagem significativa pautada na observação, na reflexão e na experimentação direciona o estudante ao saber construído e efetivamente aprendido. O pensar predomina sobre o memorizar e o questionar sobre aceitar passivamente.

1.2. ENSINO MÉDIO

O Ensino Médio do Colégio Cenecista “José Elias Moreira”, contempla conteúdos e estratégias de aprendizagem voltadas a capacitar o educando ao domínio dos três níveis da ação humana: a vida em sociedade, a atividade produtiva e a experiência subjetiva. Está voltado ao desenvolvimento do educando das seguintes competências:

Dominar a norma culta da Língua Portuguesa e uso das linguagens: matemática, artística e científica;

Construir e aplicar conceitos de várias áreas do conhecimento para a compreensão de fenômenos naturais, de processos históricos e geográficos, da produção tecnológica e das manifestações artísticas;

Selecionar, organizar, relacionar, interpretar dados e informações representados de diferentes formas para tomar decisões, enfrentar situaçõesproblemas e para construir em situações concretas, argumentação consistente;

Recorrer aos conhecimentos desenvolvidos na escola para a elaboração de propostas de intervenção solidária na realidade, respeitando os valores humanos e considerando a diversidade sociocultural.

2. MATRIZ CURRICULAR

Campanha Nacional de Escolas da Comunidade Colégio Cenecista José Elias Moreira

Elias Moreira, a escola da vida.

2.1. 6º ANO AO 9º ANO

DISCIPLINAS SÉRIE

Total Semanal

5ª 6ª 7ª 8ª

Ba

se

Co

mu

m N

acio

na

l 9

.39

4/3

6

Linguagem, Códigos e suas

Tecnologias

Língua Portuguesa 5 5 5 5 31

Artes/Música ou Teatro 2 2 2 2 12

Ciências da Natureza,

Matemática e suas Tecnologias

Matemática 5 5 5 5 30

Ciências/Biologia/ Física/Química

3 3 3 4 21

Ciências Humanas e suas

Tecnologias

Educação Física 2 2 2 2 12

Geografia e História 8

Geografia 2 2 2 2 8

História 3 3 3 2 11

Parte Diversificada

Filosofia 1 1 1 1 6

Língua Estr. Moderna Inglês

2 2 2 2 11

Total Semanal 25 25 25 25 150

2.2. 1ª SÉRIE A 3ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO DIURNO

DISCIPLINAS

SÉRIE Total Semanal 1ª 2ª 3ª

Ba

se

Co

mu

m N

acio

na

l 9

.39

4/3

6

Linguagem, Códigos e suas Tecnologias

Português/Redação 3 3 3 9

Língua Estr. Moderna Inglês

2 2 1 5

Educação Física 1 1 2

Artes 1 1

Literatura 1 2 2 5

Ciências da Natureza, Matemática e suas

Tecnologias

Matemática 5 5 5 15

Física 4 4 4 12

Química 4 4 4 12

Biologia 3 3 4 10

Ciências Humanas e suas Tecnologias

Geografia 2 2 2 6

História 2 2 3 7

Filosofia 1 1 1 3

Sociologia 1 1 1 3

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Elias Moreira, a escola da vida.

Total Semanal 30 30 30 90

2.3. 1ª SÉRIE A 3ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO NOTURNO

DISCIPLINAS

SÉRIE Total Semanal 1ª 2ª 3ª

Ba

se

Co

mu

m N

acio

na

l 9

.39

4/3

6 Linguagem, Códigos e suas

Tecnologias

Português/Redação 2 2 2 6

Língua Estr. Moderna Inglês

2 2 1 5

Educação Física

Artes 1 1

Literatura 1 2 1 4

Ciências da Natureza, Matemática e suas

Tecnologias

Matemática 3 3 4 10

Física 3 3 4 10

Química 3 3 3 9

Biologia 3 3 3 9

Ciências Humanas e suas Tecnologias

Geografia 2 2 2 6

História 3 3 3 9

Filosofia 1 1 1 3

Sociologia 1 1 1 3

Total Semanal 25 25 25 75

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3. AVALIAÇÃO

3.1. SOBRE O RENDIMENTO ESCOLAR

A verificação do rendimento escolar basear-se-á em avaliação contínua e cumulativa, a ser expresso em notas de 1,0 a 10,0 com frações possíveis de 0,5. Haverá prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e os resultados obtidos durante o ano letivo preponderarão sobre os do exame final. Na apreciação dos aspectos qualitativos serão considerados a compreensão e o discernimento dos fatos e a percepção de suas relações; a aplicabilidade dos conhecimentos; as atitudes e os valores, a capacidade de análise e de síntese, além de outras competências comportamentais e intelectivas, e habilidades para atividades práticas e laboratoriais.

A preponderância dos resultados obtidos durante o ano letivo sobre os de exame final se dará pela conversão da média anual dos trimestres, multiplicada por 1,7 em pontos, cujo resultado, somado ao resultado da multiplicação da nota do Exame final, multiplicada por 1,3, igualmente convertida em pontos, conforme fórmula a seguir: (Média anual dos trimestres x 1,7) + (Nota do exame final x 1,3) > 14 pontos.

Exemplo1: Média anual dos trimestres 5,0 X 1,7 = 8,5

Nota do exame: 5,5 X 1,3 = 7,15 Pontos média anual 8,5 + pontos nota do exame 7,15 = 15,65 Resultado Aprovado Exemplo2: Média anual dos trimestres 5,0 X 1,7 = 8,5

Nota do exame: 4 X 1,3 = 5,2 Pontos média anual 8,5 + pontos nota do exame 5,2 = 13,7 Resultado Reprovado

3.2. APROVAÇÃO E REPROVAÇÃO FINAL

A aprovação final do estudante depende de dois índices de mensuração: de assiduidade e de apropriação do conhecimento.

Ter-se-ão como aprovados, quanto à assiduidade, os estudantes de frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) das horas de efetivo trabalho escolar. Os estudantes com assiduidade inferior a 75% serão considerados reprovados.

Ter-se-ão como aprovados quanto ao rendimento no Ensino Fundamental e Médio Regular os estudantes que alcançarem os níveis de apropriação de conhecimento e de desenvolvimento de competências, que não seja inferior a 70% (setenta por cento) dos conteúdos efetivamente trabalhados por disciplina, em conformidade com o registro em notas, ou seja, média anual 7,0.

3.2.1. EXAME FINAL

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Os estudantes com rendimento igual ou superior a nota 3,0 (30 % de aproveitamento) na média anual dos trimestres, e inferior a média anual 7,0 (70% de aproveitamento) serão submetidos a exame final.

O exame final registrado em calendário escolar será precedido, com período mínimo de cinco dias, de estudos de recuperação. Os conteúdos serão definidos a partir da análise diagnóstica procedida pelo professor em cada série escolar.

Após o exame final, caso o estudante alcance 14 (catorze) pontos em cada disciplina, conforme cálculo da pontuação final descrito acima, será igualmente considerado aprovado. O estudante que não atingir média anual 7,0 e ou não alcançar pontuação final maior ou igual a 14 pontos será considerado reprovado.

3.2.2. DEPENDÊNCIA

O estudante que reprovar em até duas disciplinas e estiver cursando o nono ano do ensino fundamental ou o ensino médio poderá optar pela dependência. O estudante em dependência poderá cursar a série seguinte, mas deverá cursar também a(s) disciplina(s) nas quais não obteve aprovação no ano anterior. A dependência será realizada no estabelecimento que detiver a sua matrícula, excetuando-se os casos de a unidade escolar a não oferecer a série/ano na qual deverá cursar disciplina em dependência em outro turno.

3.3. SOBRE A AVALIAÇÃO

A avaliação do processo de ensino-aprendizagem compreende a avaliação do rendimento por meio de instrumentos e a apuração da assiduidade por meio da chamada registrada em diário.

A avaliação do ensino-aprendizagem considerará: a. o processo de avaliação como instrumento utilizado para verificar como e quanto o

estudante aprendeu; como e quanto o professor consegue ensinar; como e quanto a

organização da escola permitiu que o professor ensinasse e o estudante aprendesse.

Esses indicativos possibilitarão determinar o que precisa ser redimensionado na ação

do professor na organização da escola para que o processo ensino-aprendizagem

ocorra de forma efetiva e para que a intervenção seja eficaz na recuperação de

estudos;

b. que a avaliação de rendimento do estudante será contínua cumulativa, mensurada

por meio de atividades de classe, extraclasse e de procedimentos próprios de

recuperação paralela;

c. que serão mensurados conhecimentos (saber) e o desenvolvimento de competências

(saber fazer) por meio de estratégias metodológicas que explorem a condição natural

de inter-relação entre ambos;

d. que a avaliação do rendimento do estudante será atribuída ao professor da série

(ano) da disciplina ou componente curricular e será apreciada pelo Conselho de

Classe. Entende-se que a avaliação final é uma responsabilidade coletiva – nesse

PPP representada pelo Conselho de Classe;

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e. que a avaliação do rendimento escolar será expressa em nota – 1º ano EF a 3º ano

EM – e por parecer descritivo orientado por critérios pré-definidos na Educação

Infantil;

f. e que a avaliação do rendimento escolar será continuada e cumulativa, com

prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e os resultados obtidos

durante o ano letivo preponderam sobre os do exame final;

g. e que na apreciação dos aspectos qualitativos serão considerados: a compreensão e

o discernimento dos fatos e a percepção de suas relações; a aplicabilidade dos

conhecimentos; a capacidade de análise e síntese, competências comportamentais e

intelectivas relacionadas a atitudes, valores a artes, habilidades físicas e atividades

práticas;

h. que a aferição do desempenho do estudante quanto à apropriação de conhecimentos

em cada área de estudos e o desenvolvimento de competências será por meio de

avaliação diagnóstica, inclusiva e processual.

3.3.1. SOBRE A AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA, INCLUSIVA E PROCESSUAL

A avaliação diagnóstica, feita antes de se iniciar o processo de ensino-aprendizagem,

visa a detectar situações-problema dos estudantes ou da classe. Subsidia, o planejamento e

a organização de seqüências de ação. Permite estabelecer o nível de necessidades iniciais

para a realização de um projeto adequado.

A avaliação inclusiva é um instrumento para o ensino adaptativo, isto é, uma avaliação

que facilita e promove a diversificação e a flexibilização das formas educativas aos

estudantes com dificuldades de aprendizagem. Tais estudantes são dignosticados e

recebem laudo de especialista, o qual indica e determina a forma e o tempo em que o

estudante será avaliado de forma inclusiva.

A avaliação processual é feita ao longo do processo, de modo contínuo. Visa a

determinar, em cada unidade, os resultados, com a finalidade de adequar ou reprogramar o

processo. Fornece dados para uma decisão, que pode ser no sentido de criar condições de

melhoria de ensino e de aprendizagem, uma vez que o processo não foi encerrado.

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3.3.2. CALENDÁRIO DE PROVAS

A prova é o instrumento mais utilizado para a avaliação. O calendário de provas organiza as avaliações mínimas trimestrais do sexto ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio. O calendário, apresentado no início de cada semestre, constará em média, de duas provas semanais agendadas em dia e horário determinado. O calendário de provas respeitará as seguintes orientações:

no sexto ano do Ensino fundamental, no primeiro semestre, a prova é aplicada na

aula da disciplina correspondente. Com isso o professor da disciplina é o aplicador da

prova e estará presente na sala de aula durante a mesma. A partir do segundo

semestre, os estudantes farão as provas conforme o calendário de provas. Ou seja,

as provas serão realizadas no mesmo horário. Não será mais observada a regra de

realizar a prova com a presença do professor da disciplina correspondente.

na séries seguintes, as provas são realizadas no dia e horário agendado conforme

calendário.

3.3.3. PROVA DE SEGUNDA CHAMADA

O estudante que não comparece à prova deverá providenciar, em no máximo 48 horas após sua realização, o requerimento de prova de segunda chamada. Para tanto, será cobrada uma taxa. Em caso de doença, a taxa será abonada somente mediante apresentação de atestado médico com menção do código CID (Código Internacional de Doenças).

3.4. RECUPERAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A aprendizagem resulta de interações sucessivas entre sujeito e o objeto do conhecimento. Na escola essa interação é dirigida e intencional. A experiência de conhecimento exige decodificação, codificação abandono de pré-noções do objeto por parte do aprendente. Dentro dessa concepção dá-se a recuperação, uma nova aproximação com o objeto a fim de apreendê-lo, decodificá-lo/codificá-lo.

A recuperação de conteúdos é parte integrante do planejamento das aulas. Entende-se por recuperação de estudos o processo didático-pedagógico que visa oferecer novas oportunidades de aprendizagem ao estudante para superar deficiências ao longo do processo ensino-aprendizagem.

A recuperação de estudos será oferecida sempre que for diagnosticada, no estudante, insuficiência no rendimento durante todo o processo regular de apropriação de conhecimentos e do desenvolvimento de competências. Entende-se por insuficiência, rendimento inferior a 70%.

O resultado obtido na avaliação, após estudos de recuperação, em que o estudante demonstre ter superado as dificuldades, substituirá o anterior menor, referente aos mesmos objetivos.

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3.4.1. SOBRE A PROVA DE RECUPERAÇÃO

A prova de recuperação é mais um instrumento didático pedagógico de avaliação realizada ao final do primeiro e segundo trimestre de cada ano. Após processo de recuperação, se o estudante alcançar rendimento inferior a 70% poderá realizar a prova de recuperação trimestral. Para tanto, deverá realizar as atividades de recuperação propostas pelos professores dentro do prazo determinado pelo mesmo. A nota da prova de recuperação substituirá a anterior, quando maior.

3.5. SOBRE O PROFESSOR TUTOR

Os estudantes a partir do sexto ano terão um professor tutor como referência. A

função do professor tutor é de facilitar a adaptação e ambientação ao novo ciclo do ensino fundamental.

3.6. SOBRE O AVANÇO NO CURSO OU SÉRIE/ANO

Quando constatadas altas habilidades ou apropriação pessoal de conhecimento por parte do estudante igual ou superior a 70% dos conteúdos de todas as disciplinas ou áreas de estudos oferecidos na séries/anos em que o estudante estiver matriculado. O estudante será avaliado por banca constituída por membros do corpo docente, designado pela Direção e Coordenação e o resultado da avaliação será apreciado pelo Conselho de Classe. Os resultados serão registrados em ata específica a ser anexada ao prontuário do estudante.

3.7. DA CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO

A Classificação ou Reclassificação do estudante, independente da escolarização anterior, tornar-se-á como base sua experiência e grau de desenvolvimento pessoal. São considerados no processo: - Normas curriculares gerais, preservado em sua sequência; - Apropriação de conhecimentos superior a 70% dos respectivos conteúdos;

- A normatização será em conformidade a determinada no item “Avanço no Curso, Série/Ano”;

- Não será reclassificado estudante em Dependência ou reprovado na série/ano ou Dependência cursada.

3.8. O CONSELHO DE CLASSE

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O Conselho da Classe é instância deliberativa e tem sob sua responsabilidade:

a avaliação do processo ensino-aprendizagem e a proposição de ações para sua

melhoria;

avaliação da prática docente – metodologia, conteúdos programáticos e demais

atividades desenvolvidas ao longo do ano letivo;

avaliações das condições físicas, materiais e de gestão;

definição dos critérios para a avaliação e sua revisão;

apreciar os resultados das avaliações dos estudantes pelos professores;

decidir pela aprovação ou não aprovação dos estudantes.

3.8.1. SOBRE A COMPOSIÇÃO DO CONSELHO DE CLASSE

O Conselho de Classe será composto:

pelos professores da turma;

pela Direção, Coordenação, SOE;

por estudantes;

por pais ou responsáveis.

A participação dos estudantes no Conselho de Classe ocorrerá por meio do: SOE, da Coordenação e do Conselho de estudantes – representantes de classe. Já a participação dos pais no Conselho de Classe ocorrerá por meio do: SOE, da Coordenação e do NEFE (Núcleo de Estudos Família e Escola).

O Conselho de Classe será realizado conforme calendário escolar estabelecido no início do ano letivo ou extraordinariamente quando convocado por qualquer um de seus integrantes, integrando nessa ocasião no mínimo 1/3 de seus representantes. As reuniões do Conselho de Classe serão registradas por meio de atas, as quais serão assinadas pelos presentes.

3.9. CONSELHO DA CLASSE

O Conselho da Classe trata de avaliar e planejar as atividades de ensino e aprendizagem a serem desenvolvidas a cada ano letivo.As atividades planejadas e desenvolvidas serão avaliadas pelo Conselho. A partir dos resultados atingidos, são definidas as estratégias e metas de qualificação das atividadesquando necessário. Leva-se em consideração o PPP e o planejamento definido no início do ano bem como os combinados e acordos estabelecidos no planejamento. O Conselho da Classe também auxilia no planejamento e avaliação dos Projetos Interdisciplinares e Projetos Institucionais.

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3.10. SOBRE A REVISÃO DE RESULTADOS

Os resultados das avaliações, médias trimestrais e resultado anual final podem ser contestados, por meio da revisão da avaliação ou resultado. A instância primeira de consulta será o professor responsável pela disciplina que corrigiu a prova ou conferiu à média. Não havendo entendimento entre as partes, cabe recurso ao Conselho de Classe. Analisada a situação pelo Conselho da classe e pronunciado seu parecer e ainda assim não havendo entendimento entre as partes, caberá ao estudante quando de maior ou a sua família em caso de menor encaminhar recurso à GERED – Gerência Regional de Educação. 4. CONCEPÇÃO FILOSÓFICA EDUCACIONAL DA ESCOLA - DESCRIÇÃO DOS

ELEMENTOS QUE A COMPÕE

4.1. ESTUDANTE

Que estudante nós atendemos e quais suas crenças e valores.

Sujeito de um processo

Sente em comum o mundo em movimento;

Pautado na socialidade – construção de vínculos –guiado pela curiosidade – pesquisa

e autonomia intelectual;

Aprendiz de autoavaliação - senso crítico;

Associa tecnologia e compreensão – situado no social;

Passível de compromissos com desafios;

Aberto ao novo;

Sensível à construção dos conhecimentos que tornem o cotidiano humanizado e

prazeroso;

Com potencial tanto de realização como de auto superação;

Pautado no principio biocêntrico;

Apto a viver em comunidade – diferenças;

Capaz de livre expressão – solidariedade;

Inventividade a favor da promoção da vida;

Disponível para a escuta;

Movido pela lealdade - o coletivo como referência;

Generoso para com os problemas sociais;

Exercita a espiritualidade.

Sujeito Cognoscente: não dissociado do Emocional

Pautado no principio biocêntrico;

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Elias Moreira, a escola da vida.

Apto a viver em comunidade – diferenças;

Capaz de livre expressão – solidariedade;

Inventividade a favor da promoção da vida;

Disponível para a escuta;

Movido pela lealdade - o coletivo como referência;

Generoso para com os problemas sociais;

Exercita a espiritualidade.

4.2. ESCOLA

Quem compõe a escola? Quais são os valores atuais (concretos)? Como ela se apresenta para a comunidade?

Escola - É composta por elementos:

Visíveis - docentes, discentes, estrutura administrativa do Campus, estrutura

administrativa da CNEC.

Invisíveis - a história da escola; em relação às pessoas que a compõem: expectativas,

promessas, fantasias, esperanças, frustrações, preconceitos, concepções

pedagógicas diversas que ainda constituem o imaginário coletivo das pessoas que a

integram.

Quais são os valores atuais concretos:

Os que são propagados pela CNEC - excelência ética, valorização do ser humano, competência, compromisso, honestidade, responsabilidade.

Como uma escola reflexiva, crítica, séria e forte que se constrói com base nos seguintes elementos:

Professores qualificados

Sistema de ensino de qualidade

Estudantes que estudam

No exercício do:

Rigor

Seriedade

Serenidade

Responsabilidade

Os 7 valores da CNEC

Negócio

Educação, Assistência Social e serviços afins.

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Elias Moreira, a escola da vida.

Missão

Promover a formação integral das pessoas, oferecendo educação de excelência com

compromisso social.

Visão

Consolidar-se, até 2014, como rede educacional de excelência.

Valores

Ética, excelência, valorização do ser humano, compromisso social e ambiental.

Objetivo

Construção do conhecimento.

Foco

Valorização do ser humano.

Valores que propagamos e como pretendemos que a sociedade enxergue a escola. Como uma escola comunitária voltada para:

A crença irredutível no potencial humano.

O estímulo à integração intercultural e a visão planetária das coisas, em nome da paz e da unidade do mundo.

O preparo do indivíduo para aprender a aprender, colocando-o em condição de responder às necessidades funcionais de uma sociedade em ritmo acelerado de mudanças com múltiplas exigências ocupacionais, pautando suas ações nos princípios da ética e da moral.

Uma ação educativa que estimule seus pares, família e comunidade, a discussão da equação: educação-empregabilidade.

Práticas pedagógicas que preparem o estudante não só para o desenvolvimento equilibrado de sua personalidade, mas também que o direcione à percepção e à integração do nós. Ponto de maturidade que o levará do individualismo isolado e mentalidade tribal, ao sentimento plenamente desenvolvido de comunidade, numa perspectiva planetária de fraternidade.

Ações metodológicas que estimulem o educando a elaborar o seu conhecimento

pessoal, condição imprescindível para sua libertação da condição de estar no mundo

e assumir a condição de ser no mundo. Ser sujeito reflexivo, crítico, atuante.

A promoção do educando para a mais alta condição da dignidade humana - o livre

exercício do conhecimento.

A integração, a inclusão e a participação social do educando independente de sua fé,

cor, classe social, gênero.

A visão holística que celebra a interdependência entre todos os seres - ninguém

apenas existe. Todos inter-existem e coexistem.

A resiliência, maior flexibilidade, abertura, disponibilidade, liberdade, autonomia diante

dos desafios.

Direciona a docência para: a conscientização do estudante e não para o seu

condicionamento, visando o mesmo a preservar a humanidade nas suas ações e

relações e descobrir a sua capacidade individual.

Campanha Nacional de Escolas da Comunidade Colégio Cenecista José Elias Moreira

Elias Moreira, a escola da vida.

O investimento no processo de valorização do profissional através de benefícios

institucionais e com capacitação docente.

Vivencia nas ações diárias os valores: rigor, seriedade, responsabilidade, serenidade,

sensibilidade.

Respeita as pessoas reconhecendo a importância de cada um, independente da

posição que ocupa, na edificação dos objetivos educacionais e metas institucionais.

Estimula o professor ao exercício consciente da ação docente valorizando sua

importância enquanto profissional e como formador de opinião.

Reconhece a ética como elemento fundamental na prática das relações pessoais e

profissionais.

Busca coerência e uniformidade de linguagem entre setores pedagógicos,

administrativos e a comunidade escolar em geral.

Valoriza a disciplina como elemento importante na ação educacional.

Estimula a todos os profissionais que dela participam a se perceberem como

educadores.

Postula uma filosofia e prática educacional pautadas no princípio da educação

integral, que por sua vez entende o homem como uma unidade formada por corpo,

intelecto, sentimento e espírito.

Continua a caminhada de uma história já iniciada pelos fundadores da CNEC,

difundindo conhecimentos, valores, arte e cultura rumo ao desenvolvimento integral

do ser humano, formando seres mais realizados pessoal e profissionalmente.

Estimula o corpo docente à criatividade, ao estudo e a pesquisa.

Mantém abertos os canais de comunicação entre o corpo docente e corpo diretivo.

Não permite a corrupção nem no sentido mais amplo tampouco nas pequenas

decisões.

É, além de centro educacional, um centro cultural de referência para o Estado de

Santa Catarina, através do incentivo ao desenvolvimento da arte, da literatura e da

produção científica.

Participa ativamente de projetos sociais e ambientais.

Estimula a auto-reflexão.

Pratica a escuta sensível e o olhar atento.

Pratica uma educação democrática, comunitária.

Faz valer a teoria da boneca Emília, criada por Monteiro Lobato – “Não sei se sou

filósofa ou não, só sei que primeiro sinto, depois penso e então digo”.

Sendo um ambiente escolar e acadêmico não aceita comentários como se a presença

de crianças e adolescentes seja um incômodo indesejado.

Campanha Nacional de Escolas da Comunidade Colégio Cenecista José Elias Moreira

Elias Moreira, a escola da vida.

4.3. MISSÃO

Missão da CNEC apresentada para a sociedade Descritos nas propostas de sociedade que pretendemos ajudar a construir e

estudanteque desejamos formar.

4.4. COMPETÊNCIAS

Como entendemos e trabalhamos as competências humanas e como estamos auxiliando nossos estudantes a se tornarem indivíduos com competências desenvolvidas

A partir do desenvolvimento dos 4 pilares da educação ( aprender a conhecer, a ser, a fazer e a conviver) e a partir do foco nos seguintes aspectos.

Domínio de informações verbais. ”Saber o quê” significa isso ou aquilo.

Este tipo de informação é básico para poder desenvolver níveis mais elevados de aprendizagem como as habilidades intelectuais.

a) Escrever ou representar as informações aprendidas. - Algo muito específico – nomes e datas. - Ou o sentido de algo - Uma definição - Um conceito

b) Entender a informação como algo armazenado em redes de proposições relacionadas e não como conhecimento avulso.

c) Aprender novas informações ou conhecimentos relacionando-os a aprendizagens anteriores existentes nas redes de relações

d) Elaborar a forma de aprender informação verbal mentalmente e através do pensamento articulado e não através de mera decoração

e) Recuperar informações verbais ativando a rede na qual a informação foi armazenada, e não apenas lembrar o dado ou informação específica de forma isolada

f) Recitar de cor um poema ou fórmula g) Reproduzir um texto h) Reproduzir uma formula de memória i) Definir algo com determinadas palavras ou com as próprias palavras j) Citar nomes, fatos e datas. k) Decorar tabuada, tabelas, músculos, rios etc. l) Associar nomes a objetos, objetos a outros, ou características dos objetos.

Disciplinas que requerem repertório de informação verbal mais do que outras –

História Ciências, Geografia.

Habilidades intelectuais

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Elias Moreira, a escola da vida.

Referem-se às competências intelectuais relacionadas com a aplicação de um princípio

geral a casos específicos, a uma classe de estímulos ou situações.As habilidades

intelectuais incluem: os conceitos, definições, regras, princípios, algoritmos, procedimentos,

e a resolução de problemas.

Atitudes e valores

Meta cognição - aprender a aprender

“O que você sabe a respeito do que você sabe”

É o grau de consciência que o estudante possui a respeito de suas formas de pensar

(processos e como o estamos auxiliando) sobre os conteúdos (estruturas).

- Através de projetos elaborados a partir da análise contextual das necessidades e de sua viabilidade.

Esses projetos visam desenvolver os aspectos descritos em relação aos 4 pilares. - Através de atividades: Extracurriculares – atendimento individual. Considera-se a história e os contextos nos quais os sujeitos se inserem. No coletivo: - Eventos de Integração; Eventos de Qualificação (noite da poesia, teatro etc); Eventos de missão Social (educação para o trânsito, celebração da páscoa etc). Eventos de Formação – apresentação à comunidade (mostras de ciências, espetáculos teatrais, competições esportivas etc).

Como trabalhamos e estimulamos os nossos estudantes para o desenvolvimento das competências

A partir dos quatros pilares para a Educação do séc. XXI propostos pela Unesco: aprender a conhecer; fazer; conviver e ser.

O desenvolvimento dessas competências vem de encontro ao paradigma holístico na busca da visão integral da pessoa em todas as dimensões: intelectual, emocional, social, física, profissional, artística e espiritual.

Aprender a fazer e aprender a conhecer: Envolvem processos que levam a formação

profissional, direcionados para uma visão global da pessoa como ser crítico diante

das desigualdades e comprometido com as transformações sociais e econômicas. O

trabalho para o qual o estudante é preparado não deve ser percebido só como a fonte

de renda e sustento, servindo aos interesses do capital, mas principalmente como

fonte de prazer, realização e desenvolvimento das pessoas que o executam e das

pessoas que usufruem de suas ações.

Aprender a ser e aprender a conviver: Envolvem as dimensões interpessoal e pessoal

- implica em colocar a alma na sala de aula, da Educação Infantil a Universidade.

Representa o maior desafio e a mais encantadora aventura para os educadores do

século XXI. A dimensão interpessoal, implica superar atitudes de egoísmo,

consumismo, competitividade, superficialidade que se fazem presentes na sociedade

e que muitas vezes são reforçadas por propostas e práticas educativas

equivocadas.A competição na educação, cria adultos antissociais sempre querendo

levar vantagens, e não se importando com o fato de que se alguém ganha e está feliz

é porque outra pessoa perde e está infeliz. Precisamos educar para a consciência

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social, para mudar essa mentalidade e reverter a aceleração da agressividade e da

miséria social e individual.Cabe ao processo educativo lançar mãos de estratégias

educacionais que promovam uma cultura de solidariedade, de justiça, de participação,

de respeito aos demais e às suas diferenças, bem como a defesa de seres humanos

fragilizados pela força dessa desigualdade.

Quanto a dimensão pessoal aprender a ser:Corresponde a aquisição e

desenvolvimento da inteligência subjetiva emocional onírica, atitudinal,

relacional.Implica no reconhecimento na integração e harmonização das funções

psíquicas, pensamento, sentimento, sensação, intuição. Estimular o aprendiz

segundo Crema “a se habilitar na ciência e arte de uma hermenêutica que o habilite

para a tarefa de ler e interpretar o livro de sua existência visando assumir a sua

autonomia”.Esse desafio implica em transcender os métodos que padronizam, por um

currículo centrado no aprendiz e sustentado em uma ética da diversidade.O educar

para ser, deverá ter como objetivo o despertar do sujeito para o caminho evolutivo

direcionado para a auto realização, facilitando que o educando possa ir ao encontro

de sua individuação, na direção da maior plenitude possível.Para tanto é necessário

construirmos o que Roberto Crema denomina a “escola do olhar, a escola da escuta,

a escola do cuidar”.

As ações direcionadas a aprender a fazer e a conhecer:Estarão voltadas a estimular o

desenvolvimento da comunitariedade, liderança, responsabilidade para com o meio

ambiente, congruência pessoal, autonomia intelectual e responsabilidade pessoal e

social para com o uso do conhecimento construído.

4.5. CONTEÚDO

Como visualizamos os conteúdos em nossa escola, a sua importância e quais áreas do conhecimento estão sendo desenvolvidas.

Os conteúdos trabalhados estão organizados a partir de um modelo lógico analítico com ênfase na razão como instrumento de sua apropriação.Estão definidos e estruturados conforme as orientações que norteiam o Sistema de Ensino CNEC. Caracterizam-se como conteúdos:

Relevância dos conteúdos –representam o progresso cultural sistematizada da

humanidade Representa a sua jornada evolutiva.

Factuais e Conceituais – correspondem aos conhecimentos relativos a fatos

acontecimentos e situações.

Procedimentais –correspondem às ações ordenadas dirigidas a um objetivo, regras,

técnicas, métodos, habilidades, estratégias.

Atitudinais –correspondem às atitudes e valores para consigo mesmo para com os

outros e para com a vida.

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Conteúdos e carga horária definem-se pelas exigências legais.

Estão organizados de forma:

Multidisciplinar - disciplinas (conteúdos) são unidades independentes.

Pluridisciplinar – as disciplinas justapõem-se estabelecendo algumas relações

complementares com as demais.

Interdisciplinar - as disciplinas mantém entre si interconexões.

O conteúdo é trabalhado a partir de:

Adequada seleção - em relação ás exigências do mercado de trabalho e a formação

do estudante

Avaliação contínua do aproveitamento a partir de provas que consideram habilidades

e competências

Constante aperfeiçoamento do corpo docente e técnico administrativo.

Aprofundamento dos conteúdos em níveis de ensino.

Um ensino que garanta a apropriação eficaz da informação, a construção autônoma

do conhecimento, a compreensão da relação do conjunto de conhecimentos

ministrados e os fundamentos científicos tecnológicos dos processos produtivos e do

exercício da relação entre a teoria e prática;

Considerações sobre os princípios que norteiam a teoria de complexidade.

Áreas do conhecimento

Linguagem, Códigos e suas Tecnologias.

Ciências da natureza, Matemática e suas Tecnologias.

Ciências Humanas e suas Tecnologias

Parte Diversificada

Geografia e Historia de SC - Ensino Médio

Filosofia do Fundamental ao Médio.

Como focamos os conteúdos, sua verdadeira importância e a distribuição adequada das áreas do conhecimento

Conteúdo

Deve ter significância interna;

Deve ser meio para a formação integral do individuo;

Deve proporcionar ao estudante uma sobrevivência digna, evolução espiritual,

convivência fraterna;

Deve ser instrumento que ressalte a finalidade última da ciência e da técnica - a

felicidade da comunidade humana e harmonia do cosmo.

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Deve propiciar uma visão abrangente da realidade de forma disciplinar,

multidisciplinar, interdisciplinar e transdisciplinar.

Deve formar para a indignação e a inconformidade frente às injustiças sociais e o

combate frontal a normose

Deve ser um caminho pessoal de descoberta e ao mesmo tempo fruto da criatividade

cooperativa

Deve direcionar-se para o desenvolvimento harmonioso do estudante como um todo

um continuum corpo, intelecto, sentimento espírito.

Deve conduzir a:

o Compreensão e reflexão e não a memorização;

o Problematização, análise, ressignificação;

o Estimular o estudante a ler.

4.6. METODOLOGIA

Desenvolvimento da prática pedagógica

A prática pedagógica desenvolve-se a partir da problematização, contextualização, reflexão, pesquisa e reelaboração.

Através de aulas expositivas; projetos; oficinas; trabalhos em grupo; seminários;

atividades em laboratório; amostras cientificas e literárias.

Através de atividades interdisciplinares.

Através de atividades interdisciplinares articuladas pelo material.

4.7. APRENDIZAGEM

É heterogênea, considerando-se a composição das turmas: estudantes provenientes

de diferentes realidades sociais e de diferentes escolas.

Reconhecemos a forte pressão do mercado externo que invade a escola no sentido

de direcionar a Educação ao instrucionismo e conteudismo. E que conduzir a

aprendizagem a partir de outra abordagem não é tarefa fácil para a escola que ousa

desafiar este mercado.

Reconhecemos as duas faces da aprendizagem, a:

o Reconstrutiva: na qual a aprendizagem se configura como dinâmica

reconstrutiva de dentro para fora a partir da autopoiese.

o Política: característica humana de não se subjugar ao destino biológico, social

e ambiental externo; o sujeito ao reagir funda a capacidade histórica, própria e

coletiva.

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A escola através de ações educativas amplas em sua abrangência (integrando

professores, estudantes, corpo diretivo, funcionários e comunidade), eficazes em sua

execução, conduz a aprendizagem a partir dos propósitos abaixo relacionados, e que

constituem a base de nossa utopia.

Direcionar o estudante a uma visão abrangente da realidade de forma disciplinar,

interdisciplinar, multidisciplinar e transdisciplinar. Superando a visão fragmentada de

realidade.

Estimular o desenvolvimento de todas as potencialidades do estudante.

Estimular o estudante a livrar-se do medo e culpas incutidos culturalmente mostrando-

lhe ser a felicidade o estado natural do ser humano. E que o poder não reside

exclusivamente em acúmulo de bens materiais, ou conhecimento, mas também na

lisura do caráter e no auto conhecimento.

Demonstrar que o progresso do homem implica em saber utilizar o conhecimento para

o aprimoramento da sociedade e também para o seu autoaprimoramento.

Estimular o caráter vivencial das experiências de aprendizagem, visando o auto-

conhecimento e o aprimoramento interior.

Efetivar a assimilação de conteúdos de forma disruptiva – que por sua vez se

processa através da desconstrução e reconstrução dos conteúdos resultando em

conhecimento autônomo.

Desencadear mudanças de comportamento – a conquista na habilidade de aprender

a conhecer direciona o sujeito gradativamente a níveis cada vez mais amplosde

autonomia pessoal.

Direcionar o estudante para a pesquisa como atividade auto-poética. Como elemento

imprescindível na construção do conhecimento e na construção de uma cidadania

cientificamente fundamentada.

Direcionar o estudante para a autoria.

Direcionar o estudante para o exercício da leitura sistemática, que por sua vez

embasa referências, apoios, contraposições e argumentos.

Direcionar o estudante para a construção da autoridade do argumento a partir da

reconstrução inteligente do conhecimento.

Direcionar o estudante para a construção da habilidade de fundamentar o que diz,

reconhecendo a partir do exercício da crítica e da auto-crítica que nada se diz em

última instância peremptória.

Direcionar o estudante para a compreensão de que os fenômenos não podem ser

entendidos isoladamente, e que o cosmos é um sistema complexo de relações, uma

totalidade única.

Direcionar o estudante para o desenvolvimento da consciência holística a partir da

percepção da interdependência entre os diversos planos da totalidade – pessoal,

comunitária, social, planetária e cósmica.

Direcionar para a percepção do enfoque nas conexões.

Direcionar para a valorização de formas variadas de abordagem do saber – razão,

intuição, sensibilidade.

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Estimular o despertar de talentos e o saber como empregá-los.

Estimular o estudanteasaber pensar desenvolvendo epistemológica e

metodologicamente o domínio de conteúdos para posteriormente desconstruí-los e

construí-los novamente como síntese pessoal do sujeito.

Estimular o desenvolvimento do pensamento intuitivo que promove o acesso ao

conhecimento de forma espontânea imediata e direta em um processo cognitivo que

não passa pela análise da razão.

Estimular o desenvolvimento do processo metafórico do raciocínio que envolve saltos

cognitivos no pensamento – fazendo ponte entre dois fenômenos aparentemente não

relacionados permitem a descoberta de novas relações e padrões.

Estimular a busca de significados e de propósitos nos fatos e fenômenos da vida.

Transmitir não só o saber sistematizado, mas também aflorar no educando uma

consciência que o faça transcender do eu individual para o eu transpessoal.

Estimular a descoberta de respostas para os desafios da época atual pela aquisição

do conhecimento científico estabelecendo pontes com a Filosofia, com as artes e com

as tradições espirituais.

4.8. AVALIAÇÃO

É uma atividade pontual que mensura um dado conteúdo para resultar em uma nota, que por sua vez direciona o estudante a recuperação, aprovação ou reprovação. Nossa prática avaliativa é concretizada a partir de provas (testes, discursivas, práticas), que mensuram o conteúdo ensinando o estudante submetendo-se também a provas contextualizadas, temáticas e interdisciplinares.

Ações e Instrumentos: provas, trabalhos em grupo, seminários, simulados (ENEC;

ENEM), promoção de atividades práticas, pesquisa, produção textual.

Distribuição de Notas: promove a possibilidade de recuperação contínua. As ações

avaliativas serão direcionadas a partir do exercício das três modalidades de

avaliação: Diagnóstica, Formativa e Somativa.

Diagnóstica: Seu propósito é permitir ao professor conhecer o estudante. É feita

quando o estudante chega a escola no início do ano, preferencialmente nos primeiros

dias de aula ou nas primeiras semanas, no início de cada unidade ou com novos

estudantes. É refeita a qualquer momento em que o professor ou a escola detectarem

problemas de aprendizagem grave, desmotivação, aproveitamento irregular,

outros.Consideramos que cada diagnóstico tem objetivos próprios – e que avaliar

define-se a partir do que se quer saber, e que o que se quer saber esta associado a

experiências e as informações prévias do professor e do que a escola desenvolverá a

respeito do conhecimento dos seus estudantes.

A avaliação diagnóstica compreende além dos aspectos cognitivos, dimensões

emocionais, valorativas e físicas. Uma avaliação diagnóstica priorizará em sua diagnose:

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Prontidão: essencial para avaliar se o estudantepossui os pré-requisitos - inclusive

motores, necessários para iniciar e avançar nos processos de aprendizagem.

Pré-requisitos:define-se a partir da clareza em relação ao que se quer ensinar, o que

o estudante precisa saber para compreender uma unidade ou curso, e o que se vai

ensinar.

o Conhecimentos dos assuntos da área de saber que será trabalhada. Será

aferido o que e o quanto os estudantes já sabem a respeito dos conteúdos e

objetivos de determinado área de saber e servirá tanto para rever o programa

quanto para subsidiar os estudantes por subgrupos, das informações

necessárias.

o Competências e habilidades gerais – Serão definidas a partir do nível de ensino

e série, estarão relacionados ao que a escola e o professor se propõem a

fazer.

o Atitudes, comportamentos e expectativas – Identifica-se atitudes do estudante

em relação à escola, ao curso, a disciplina, hábitos de estudo e expectativas.

Conhecer interesses escolares e extra escolares dos estudantes favorece a

identificação de estratégias eficazes de relacionamento e reforço. Procura-se

também, identificar colegas, familiares com quem o estudante se relaciona

melhor e que podem ajudá-lo, como também identificar modelos, heróis,

referências importantes para o estudante.

Outras pré-condições: exames físicos, doenças, acompanhamento com especialistas

etc.

Avaliação Formativa: A avaliação formativa estende-se tanto à aprendizagem quanto a outros objetivos educacionais mais amplos, como atitudes, caráter, programas e materiais de ensino.O propósito dessa avaliação é formar – fazer com que o estudante atinja os resultados previstos, ou modificar os objetivos que direcionam a aprendizagem dependendo de resultados. Corrigir rumos, rever, melhorar, reformar, adequar o ensino – objetivando fazer com que o estudante atinja os objetivos da aprendizagem.Ela não avalia apenas o estudante. Visa o desempenho do estudante para avaliar a adequação e eficácia do ensino. Princípio: Se o estudante não aprendeu é porque o ensino não foi adequado.

O resultado da Avaliação formativa não é utilizado para punir o estudante, dar nota pura e simplesmente, estabelecer julgamento ou comparação.

A avaliação formativa se concentra em:

Aferir o domínio e o progresso do estudante num determinado conjunto de objetivos

ou conteúdos do curso.

Aferir o progresso do estudante em relação a algumas estratégias cognitivas e de

meta cognição estabelecidas para o período.

Outros objetivos.

Será realizada de maneira continua e informal no dia a dia da sala de aula ou em oportunidades regulares – e utilizando-se de instrumentos formais – provas testes etc. O objetivo da avaliação formativa é assegurar que:

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Os estudantes atinjam os resultados pretendidos (aspectos cognitivos, meta cognitivo

– hábitos e ritmo de estudo).

Estudantes e professores possam identificar os tipos de causas dos erros e

problemas apresentados pelos estudantes.

Tem como propósito: ajudar o estudante a melhorar o seu desempenho. Logo implica

em tomada de decisões que giram em torno de:

o Tipo de erro;

o Quantidade de estudantes que apresentam deficiências;

o Condições de trabalho;

o Tempo e materiais disponíveis.

Considerados esses aspectos as decisões poderão ser:

o Dar mais atividades;

o Dar mais explicações ou explicar de forma diferente;

o Programar atividades paralelas – tutoria, aprendizagem colaborativa;

o Atividades de reforço no final de subunidades ou unidades;

o Rever os objetivos do programa e reajustá-los;

o Rever os objetivos individuais do estudante.

A avaliação formativa propiciará ao estudante desenvolver: sua capacidade de auto-

avaliação; estratégias de meta cognição – aprender a aprender; avaliar o seu domínio

sobre os conteúdos e objetivos do período; avaliar o seu maior domínio de

habilidades de estudo individual e em grupo, hábitos e disciplina, celebrar o sucesso

pelos objetivos alcançados e progressos realizados.

A Avaliação Formativa e a Recuperação A recuperação deverá orientar-se a partir dos seguintes fatores:

Um diagnóstico correto das deficiências;

Uma intervenção póstuma;

Uma intervenção eficaz;

Uma intervenção específica;

Um esforço adequado do estudante;

Avaliação dos resultados.

O processo de Recuperação deverá evitar configurar-se como:

Repetição pura e simples de conteúdo anterior;

Uma segunda chance fácil e trivial para o estudante;

Ataque a problemas genéricos de forma genérica;

Execução de exercícios mecânicos, quando o problema e de compreensão;

Ataque errado ao problema – por exemplo: falta de base e hábitos de estudo ou

motivação – requerem outro tipo de intervenção;

Organizada em ritmo que impede ao estudante seguir o ritmo regular da classe.

Avaliação Somativa

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A avaliação somativa é uma decisão que leva em conta a soma de um ou mais resultados.Poderá ser baseada: numa só prova final; no resultado acumulado de outras provas. Os resultados acumulados podem ser os resultados da avaliação formativa. O que importa é o uso que se faz da informação, e não a sua natureza.De modo geral a avaliação somativa é a decisão tomada no final do ano para deliberar sobre a promoção de reprovação ou reenturmação do estudante. Tem como objetivo responder a questão: o que o estudante aprendeu em termos de resultados e processos?

Cabe ressaltar que o desempenho do estudante também revelará o desempenho do professor e a adequação do curso.Ambos serão avaliados.A avaliação somativa incorpora os principais objetivos curriculares do ano letivo do ponto de vista: cognitivo, metacognitivo, afetivo, habilidades e atitudes.Avalia se a compreensão, a transferência de aprendizagem e os objetivos cognitivos foram alcançados, se o estudante integra esses conhecimentos e não só os armazena de forma estanque.Numa avaliação formativa são considerados não só os resultados de provas, mas também outros conjuntos de evidências que demonstram esforço progresso e desempenho do estudante.

Princípios que embasam o processo avaliativo Diálogo constante com o professor, respeitando a história do sistema de avaliação vivido pelo estudante na escola, e que nos remete a um processo contínuo e progressivo de apontamentos necessários às mudanças quanto a pratica, ações e concepção de avaliação. As diferentes modalidades da avaliação que podem ser utilizadas. Adequação dos critérios.

Clareza para o Professor em relação a: o que avaliar, quando avaliar, quem avaliar, como avaliar.

Os fatores cognitivos – com consequência de certificação – e os formativos. Serão avaliados a partir da verificação da aquisição de competências de nível mais elevado, da formação de hábitos e atitudes relevantes para a escola e para a vida.

A amplitude de fatores a serem mensurados no desenvolvimento do estudante nos conduz a necessidade de estabelecer critérios para usar a avaliação com mais eficiência. Serão prioritariamente avaliados os aspectos:

Cognitivos: conhecimentos do estudante a respeito dos temas ou disciplinas nos

diversos níveis estabelecidos pelos domínios da aprendizagem;

Procedimentais: produtos – estruturas internas que revelam o nível de proficiência do

estudante para elaborar os conteúdos, relacioná-los com conhecimentos anteriores e

aplicá-los a situações concretas, conhecidas ou novas.

Atitudinais: habilidades afetivas, comportamentos e atitudes do estudante

consideradas fundamentais para a aprendizagem, para o bom funcionamento da sala

de aula e da escola.

Estratégias de metacognição: A metacognição pode ser definida como “o que o

estudante sabe a respeito do que ele sabe.” Grau de consciência que o estudante

possui a respeito de suas formas de pensar (processos e estados cognitivos) e sobre

conteúdos (estruturas) – construída a partir de um processo de Auto Avaliação.

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É um método para processar evidências necessárias para melhorar a

aprendizagem do estudante.

Um processo que inclui muitas evidências, além de uma prova de final de período.

Uma ajuda para esclarecer quais são as metas e os objetivos mais importantes da

educação, e um sinalizador do grau em que os estudantes evoluem para atingi-los.

Um sistema de controle de qualidade que permite determinar se cada etapa do

processo de ensino aprendizagem é eficaz e se não for, que mudanças devem ser

tomadas para assegurar sua eficácia antes que seja tarde.

Um instrumento de prática educativa que permite estabelecer a eficácia das várias

intenções do professor.

4.9. TEMPO

Organização do nosso tempo e carga horária

Consideramos a necessidade de redimensionar o Tempo Pedagógico em:

Cronos – tempo contado

Kairós – o tempo vivido.

O tempo institucional está a serviço de um clima institucional que estimule a sincronização entre tempos cronológicos e tempos vivenciados, a serviço de um tempo que se revela fecundo para a construção do conhecimento e para despertar a sensação nos estudantes e docentes de que eles encontram-se inseridos em um tempo pedagógico.

Esse tempo pedagógico caracteriza-se, por um minguado tempo de sala de aula que precisa fazer frente aos tempos trazidos de fora, aos tempos institucionais, aos tempos compactados pela tecnologia da informação e da comunicação. Esse tempo de sala de aula deve incorporar em sua dinâmica os tempos subjetivos dos sujeitos que o compõem constituídos pela temporalidade histórica de suas experiências e aprendizados.

Ao considerarmos o tempo como um elemento constitutivo do processo educativo, reconhecemos a assimilação passiva de informações; a necessidade de articulações preementes de múltiplas informações; e de aprender a desaprender a partir da possibilidade que o paradigma da complexidade nos acena – as diferentes maneiras de recortar o universo. Refletimos também sobre a equação: maior número de aulas garantem uma melhor qualidade de ensino? E chegamos a conclusão que necessitamos construir uma prática de ensino e um nível de ensino e aprendizagem que garantam uma educação de qualidade.

Que essa educação possibilite ao sujeito uma proficiência que lhe abra possibilidades de uma continuidade em sua formação acadêmica.

Consideramos que a escola ideal será a que puder criar um espaço de socialização rico, de reflexão profícua e do exercício da cidadania que preserve os valores da CNEC, aliados ao desenvolvimento do conhecimento.

Devemos sinalizar às famílias um posicionamento seguro em relação ao tempo do educando em relação ao aprendizado, firmando nossa competência como conhecedores dos processos educativos que levam a um desenvolvimento harmonioso e eficaz.

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4.10. NORMAS DE CONVIVÊNCIA

Que a cordialidade, honestidade, ética, sinceridade, respeito, compaixão,

solidariedade prevaleçam em todos os âmbitos dos relacionamentos estabelecidos na

Instituição.

A escola reconhece a necessidade das normas como elementos organizadores e

disciplinadores das ações e relações institucionais. E que a norma deve ser cumprida

muito mais pelo valor que defende do que pela coação que possa impor.Em uma

instituição educacional a norma deve ser incorporada ao aprendizado e

consequentemente ao comportamento e personalidade dos indivíduos como elemento

agregador de valor e não como elemento intimidador da conduta.

É entendida como elemento importante na constituição do sujeito psíquico e social,

garantindo as referências de autoridade, de diversidade, de limite, de lei e de direito.

É um organizador interno (sujeito intrapsíquico e seus espaços, referências, padrões,

imaginário) e organizador social (sujeito social).

Pretende-se que a partir da incorporação e vivência da norma o estudante crie um

referencial a partir do qual perceba a si e ao outro.São elas que possibilitam ao sujeito

um equilíbrio a si e ao próximo, ao direito e ao dever, em relação aos padrões sociais,

priorizando a humanidade, a liberdade, a criatividade e o exercício pleno da

democracia.

4.11. PERFIL DO PROFESSOR

Professor que encontra a gratificação da docência não somente na remuneração que recebe, mas principalmente através das ações que executa.

Profissional comprometido com a ética nas relações pessoais e profissionais.

Profissional integrado à sociedade aprendente.

Profissional que ensina a pensar.

Profissional que se comunica, pesquisa, investiga, tem arrojo intelectual – é preocupado com a revisão e construção teórica.

Profissional que exercita o raciocínio lógico, a síntese, a reflexão, a autonomia.

Profissional que tem disciplina no trabalho.

Profissional articulador do conhecimento com a prática.

Profissional mediador do conhecimento – o estudante é o sujeito da sua própria formação.

Profissional organizador do conhecimento e da aprendizagem sua e do estudante.

Profissional intercultural.

Profissional percebedor da heterogeneidade.

Profissional que sabe analisar problemas de aprendizagem.

Profissional que sabe elaborar respostas às diferentes situações educativas.

Profissional questionador de seu papel profissional.

Profissional com postura relacional, dialógica, cultural, contextual e comunitária.

Profissional que considera o contexto globalizado no qual está inserido.

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Profissional que busca formação e atualização técnica, pedagógica, ética, política.

Profissional que exerce com competência sua formação.

Profissional que tem domínio dos conteúdos atitudinais e procedimentais.

Profissional que sabe estabelecer estratégias para formação de grupos, para gerenciar conflitos e dinâmicas das relações interpessoais.

Profissional que exerce atividades sócio-antropológicas com a comunidade.

Profissional com a capacidade de estabelecer relações com os estudantes e pares pelo exercício da liderança profissional.

Profissional com competência na reflexão crítica sobre sua prática pedagógica e sobre a dimensão da sua ação docente.

Profissional capaz de estabelecer troca de experiências com seus pares.

Profissional que se educa para conferir um sentido histórico a sua profissão.

Profissional do “Sentido” – contextualização do conhecimento, indaga-se sobre o que está fazendo, reconhece o avanço e a velocidade da informação.

Profissional reconhecedor do ciberespaço da formação e da aprendizagem – integração entre os espaços sociais – casa, escola, empresa.

Profissional articulador do novo sentido da profissão – profissional do amor e da esperança.

Profissional pensador da Educação do Futuro e do Futuro da Humanidade.

Profissional capaz de pensar holisticamente.

Profissional capaz de fazer o estudante aprender a desenvolver-se criticamente; a ver sentido no que estuda.

Profissional que encanta, que desperta a capacidade de sonhar, que é possível acreditar na mudança do mundo.

Profissional que celebra a Vida através da educação, pois esta somente tem sentido como vida.