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PROJETO PEDAGÓGICO
DO CURSO DE BACHARELADO EM MEDICINA VETERINÁRIA
Porto Alegre/RS, 2018
CAMPUS FAPA
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
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SUMÁRIO
ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ............................................................................. 11
CONTEXTUALIZAÇÃO .............................................................................................................. 11
1. APRESENTAÇÃO INSTITUCIONAL ..................................................................................... 13
1.1 MISSÃO E VISÃO INSTITUCIONAL ...................................................................................... 13
1.2 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS................................................................................................ 13
1.3 O CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS ................................................................ 14
1.4 A FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DO UNIRITTER ................................................. 23
1.5 O CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA DO UNIRITTER ................................................... 27
2. CURSO .................................................................................................................................... 30
2.1 NOME DO CURSO ................................................................................................................. 30
2.2 REGIME ESCOLAR E MODALIDADE DE FUNCIONAMENTO DO CURSO ......................... 30
2.3 LOCAL E TURNO DE FUNCIONAMENTO ............................................................................ 30
2.4 FORMAS DE INGRESSO ....................................................................................................... 30
2.5 CARGA HORÁRIA .................................................................................................................. 33
2.6 TEMPO PARA INTEGRALIZAÇÃO ........................................................................................ 33
2.7 RELAÇÃO PROFESSOR / ACADÊMICO ............................................................................... 33
2.8 COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA DO CURSO .......................................................... 34
2.9 EMBASAMENTO LEGAL INTERNO E EXTERNO ................................................................. 35
2.10 JUSTIFICATIVA SOCIAL PARA OFERTA DO CURSO ....................................................... 36
2.11 DIFERENCIAIS DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA DO UNIRITTER ..................... 39
3. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ......................................................................... 46
3.1 CONTEXTO EDUCACIONAL ................................................................................................. 46
3.1.1 Natureza Social, Cultural E Política .......................................................................................... 46 3.1.2 Natureza Ambiental .................................................................................................................. 50 3.1.3 Direitos Humanos..................................................................................................................... 51
4. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO ..................................................... 52
4.1 PESQUISA ............................................................................................................................. 56
4.1.1 Pesquisa No Âmbito Do Curso ................................................................................................. 60
4.2 EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA ................................................................................................ 65
4.2.1 Projetos De Extensão No Âmbito Do Curso ............................................................................. 66
4.4.2 Cursos De Extensão No Âmbito Do Curso ............................................................................... 71
5. OBJETIVOS DO CURSO ....................................................................................................... 72
5.1 OBJETIVOS GERAIS ............................................................................................................. 72
5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ................................................................................................... 74
6. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO .............................................................................. 75
6.1 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES GERAIS DO PROFISSIONAL EGRESSO DE SAÚDE . 78
6.2 CAMPOS DE ATUAÇÃO DO EGRESSO ............................................................................... 84
7. ESTRUTURA CURRICULAR ................................................................................................. 85
7.1 PRINCÍPIOS NORTEADORES DA CONSTRUÇÃO CURRICULAR ...................................... 86
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8. CONTEÚDOS CURRICULARES............................................................................................ 91
8.1 DESCRIÇÃO DO BLOCO FUNDAMENTAÇÃO (528 H/AULA) .............................................. 93
8.2 DESCRIÇÃO DO BLOCO DE ESTRUTURA E FUNÇÃO (528 H/AULA) ............................... 95
8.3 DESCRIÇÃO DO BLOCO COMPORTAMENTO E SOCIEDADE (176 H/AULA).................... 96
8.4 DESCRIÇÃO DO BLOCO GESTÃO E SAÚDE COLETIVA (209 HORAS/AULA) .................. 97
8.6 DESCRIÇÃO DO BLOCO DE PRÁTICAS COMPLEMENTARES (76 H/AULA) ................... 105
8.7 DESCRIÇÃO DOS ESTÁGIOS CURRICULARES SUPERVISIONADOS (494 H/RELÓGIO)
.................................................................................................................................................... 105
8.8 DESCRIÇÃO DO BLOCO PESQUISA (152 H/RELÓGIO) ................................................... 106
9. METODOLOGIA ................................................................................................................... 108
9.1 MODELO ACADÊMICO LAUREATE PARA ENSINO EM SAÚDE ....................................... 108
9.2 REFERENCIAIS PARA A CONSTRUÇÃO DO MODELO PEDAGÓGICO ........................... 109
9.3 PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS ..................................... 111
9.4 FORMAS DE ASSEGURAR A INTERDISCIPLINARIDADE ................................................. 114
9.5 PROPOSTA PEDAGÓGICA E INTERDISCIPLINARIDADE ................................................ 115
9.6 EDUCAÇÃO INTERPROFISSIONAL E INTERDISCIPLINARIDADE ................................... 119
10. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO ................................................................. 121
10.1 DEFINIÇÃO ........................................................................................................................ 121
10.2 A ORGANIZAÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR NO CURSO DE MEDICINA
VETERINÁRIA ............................................................................................................................ 121
10.3 SUPERVISÃO E AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO .................. 124
10.4 SOBRE O ESTÁGIO EXTRACURRICULAR ...................................................................... 125
11. ATIVIDADES COMPLEMENTARES .................................................................................. 127
13. APOIO AO DISCENTE ....................................................................................................... 136
14. AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO ................. 139
15. TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO .................................................. 142
16. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO EM ENSINO-APRENDIZAGEM ............................ 146
17. NÚMERO DE VAGAS ......................................................................................................... 151
18. INTEGRAÇÃO DO CURSO COM O SISTEMA LOCAL E REGIONAL DE SAÚDE –
RESPONSABILIDADE SOCIAL ............................................................................................... 152
19. ENSINO PARA ÁREAS DA SAÚDE .................................................................................. 155
19.1 ATIVIDADES PRÁTICAS DE ENSINO ............................................................................... 158
19.2 METODOLOGIAS ATIVAS ................................................................................................. 161
20. INTERNACIONALIZAÇÃO ................................................................................................. 167
CORPO DOCENTE E TUTORIAL ............................................................................................ 175
21 ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE ................................................... 175
22. ATUAÇÃO DO COORDENADOR ...................................................................................... 177
23. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DO COORDENADOR ................................................... 179
24. REGIME DE TRABALHO DO COORDENADOR DE CURSO .......................................... 181
25. CORPO DOCENTE ............................................................................................................. 181
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25.1 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE E PERCENTUAL DE DOUTORES ......................... 181
25.2 REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE ............................................................. 182
25.3 EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR DO CORPO DOCENTE ............................ 184
26. FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DO CURSO........................................................... 184
27. PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA ..................... 186
28. NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO E EXPERIÊNCIA DOCENTE ................................. 187
28.1 NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO E EXPERIÊNCIA DOCENTE NO ÂMBITO DA SAÚDE
(NAP-SAÚDE) ............................................................................................................................ 191
INFRAESTRUTURA ................................................................................................................. 195
29. ESPAÇOS DOCENTES ...................................................................................................... 195
29.1 GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES DE TEMPO INTEGRAL ................ 195
29.2 ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E SERVIÇOS
ACADÊMICOS ............................................................................................................................ 196
29.3 SALA DOS PROFESSORES .............................................................................................. 196
30. ESPAÇOS DISCENTES ..................................................................................................... 197
30.1 SALA DE AULA .................................................................................................................. 197
30.2 ACESSO DOS ESTUDANTES À EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA .......................... 197
31. EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS BÁSICA E COMPLEMENTAR ........................................ 198
31.1 PRIMEIRO SEMESTRE ..................................................................................................... 199
31.2 SEGUNDO SEMESTRE ..................................................................................................... 202
31.3 TERCEIRO SEMESTRE ..................................................................................................... 207
31.4 QUARTO SEMESTRE ........................................................................................................ 212
31.5 QUINTO SEMESTRE: ........................................................................................................ 219
31.6 SEXTO SEMESTRE ........................................................................................................... 224
31.7 SÉTIMO SEMESTRE ......................................................................................................... 229
31.8 OITAVO SEMESTRE .......................................................................................................... 235
31.9 NONO SEMESTRE ............................................................................................................ 241
31.10 DÉCIMO SEMESTRE ....................................................................................................... 246
31.12 BIBLIOGRAFIA BÁSICA ................................................................................................... 248
31.13 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR .................................................................................. 249
31.14 PERIÓDICOS ESPECIALIZADOS .................................................................................... 249
32. LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS (QUANTIDADE, QUALIDADE E
SERVIÇOS) ............................................................................................................................... 252
32.1 LABORATÓRIOS DE ENSINO ........................................................................................... 252
32.1.1 Normas e Procedimentos de Segurança .............................................................................. 255
32.1.2 Administração dos Resíduos Gerados ................................................................................. 256
32.1.3 DESCRIÇÃO DOS LABORATÓRIOS DE ENSINO ......................................................... 256
32.1.3.1 Laboratório de Estrutura e Função .................................................................................... 257 32.1.3.2 Laboratório de Práticas e Habilidades ............................................................................... 259 32.1.3.3 Laboratórios Multidisciplinares I, II e III .............................................................................. 261 32.1.3.4 Laboratório De Tecnologia, Análise E Preparo De Alimentos ............................................ 263 32.1.3.5 Clínica Veterinária Simulada ............................................................................................. 265
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32.2 BIOTÉRIO DE MANUTENÇÃO - PAVILHÃO DE GRANDES ANIMAIS ............................. 266
33. UNIDADES HOSPITALARES E COMPLEXO ASSISTENCIAL, CONVENIADOS ........... 269
33.1 HOSPITAL VETERINÁRIO ................................................................................................. 269
33.2 FAZENDA ESCOLA ............................................................................................................ 273
33.3 HOSPITAL VETERINÁRIO DO JOQUEI CLUBE DE PORTO ALEGRE ............................ 277
33.4 DEMAIS CONVÊNIOS E PARCERIAS ............................................................................... 278
34. LABORATÓRIOS DE ENSINO PARA A ÁREA DA SAÚDE ............................................ 279
35. PROTOCOLO DE EXPERIMENTOS ................................................................................. 284
36. COMITÊ DE ÉTICA E PESQUISA ..................................................................................... 284
37. COMITÊ DE ÉTICA NA UTILIZAÇÃO DE ANIMAIS ......................................................... 286
38. CONSIDERAÇÕES FINAIS E AÇÕES FUTURAS ............................................................ 287
38.1 SERVIÇOS VETERINÁRIOS NO HOSPITAL VETERINÁRIO E FAZENDA ESCOLA ....... 288
38.2 AMPLIAÇÃO DA ATUAÇÃO NA COMUNIDADE ............................................................... 288
38.3 FERRAMENTAS DE AVALIAÇÃO NOS ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS ...................... 289
38.4 FORTALECIMENTO DO EIXO TECNOLÓGICO ................................................................ 290
38.5 FUTURAS METAS DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA ........................................ 290
39. REFERÊNCIAS ................................................................................................................... 291
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LISTA DE ILUSTRAÇÕES
1. LISTA DE FIGURAS:
Figura 1-1. Cursos que compõem a Faculdade de Ciências da Saúde do UniRitter 25
Figura 1-2. Pilares norteadores da Faculdade de Ciências da Saúde do UniRitter. 25
Figura 1-3. Integração UniRitter, comunidade, mercado e meio ambiente. 26
Figura 1-4. Alinhamento da Faculdade de Saúde à Política Nacional de Saúde Pública. 27
Figura 2-1. Exemplos de capacitação discente para a prevenção e promoção da saúde animal e humana: A) visita técnica à indústria de ração da Hercosul em Ivoti - RS; B) Capacitação dos estudantes em prevenção de acidentes com animais peçonhentos por meio do Centro de Informações Toxicológicas de Porto Alegre – RS. 40
Figura 2-2. Feira das Profissões UniRitter. 41
Figura 2-3. Capacitação Docente Internacional com a participação de várias instituições da Rede Laureate. 42
Figura 2-4. Simulação de Baixa Complexidade – Atendimento do paciente canino e perfil do tutor, unidade curricular: Práticas Veterinárias I. 44
Figura 3-1. Ações ocorridas por meio da Política de animais Errantes do campus FAPA: A) placas informativas sobre o crime de abandono; B) recolhimento e o cuidado de animais errantes; C) programa de adoção aos animais recolhidos. 49 Figura 4-1. Professores premiados no Edital UniRitter de Reconhecimento e Incentivo à produção científica docente durante a Congregação Geral 2017/1. 61
Figura 4-2. Projeto de Pesquisa “Caracterização do fenótipo da embriopatia por Zika”. A) Estudande de Medicina Veterinária Leonardo Faccini – bolsista CAPES em atividade no projeto de pesquisa. B) Pesquisadora do projeto Dra. Lavínia Schüller (UFRGS) em apresentação das pesquisas com Zika em Barcelona – Espanha, 2017. 62
Figura 4-3. Projeto de extensão do núcleo de estudos em Animais Silvestres (NEAS): palestras para professores e alunos de ensino fundamental 68
Figura 4-4. Projeto de extensão Viveiro Escola (2016): Acadêmicos cultivando plantas com valor medicinal. 69
Figura 4-5. Projeto de extensão Equinos Urbanos - Assistência ao bem-estar animal para equinos de tração recolhidos pela Prefeitura de Canoas: Assistência médico-veterinária aos equinos urbanos da cidade de Canoas, RS. 70
Figura 4-6. Projeto de extensão Prevenção do abandono de animais de estimação: a educação do tutor: Folders educativos sobre a criação consciente de pequenos animais. 71
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Figura 4-7. Cursos de Extensão promovidos pelo Curso de Medicina Veterinária UniRitter 73
Figura 6-1. Perfil do egresso do curso de Medicina Veterinária do UniRitter. 79
Figura 6-2. Competências e habilidades gerais do veterinário egresso do UniRitter. 80
Figura 7-1. Distribuição das Unidades Curriculares do Curso de Medicina Veterinária UniRitter por Ciclo de Formação. 87
Figura 8-1. Representação gráfica dos conteúdos essenciais conforme as áreas e competências gerais e específicas das DCNs em Medicina Veterinária. 94
Figura 8-2. Blocos de conhecimento que compõem a estrutura curricular do Curso de Medicina Veterinária do UniRitter. 95
Figura 9-1. Modelo Acadêmico Laureate para ensino em Saúde 112
Figura 9-2. Pirâmide do aprendizado (Edgar Dale, 1957). 114
Figura 9-3. Proposta pedagógica como forma de assegurar a interdisciplinaridade. 119
Figura 9-4. Estudantes de Medicina Veterinária em ação do PIC nas comunidades da região centro-sul de Porto Alegre. 124
Figura 10-1. Áreas e locais de atuação para a realização do Estágio Supervisionado, de acordo com as DCNs do curso de Medicina Veterinária. 127
Figura 10-2. Representação do perfil do egresso do UniRitter com sua formação generalista focada em importantes áreas de atuação profissional veterinário. 128
Figura 13-1. Programas oferecidos pelo Núcleo de Apoio ao Discente. 144 Figura 15-1. Acesso de estudantes e professores à “Minha Biblioteca Virtual”. 150
Figura 15-2. Estudantes do curso aprendendo anatomia topográfica comparada por meio de realidade aumentada. 152
Figura 18-1. Docentes do Programa Interdisciplinar Comunitário (PIC) 161
Figura 18-2. Acadêmicos do UniRitter, realizando ação na comunidade para o combate do mosquito Aedes aegypti, vetor de algumas doenças de grande prevalência na população. 161
Figura 19-1. Unidade Curricular de Processos Biológicos: Maquete 3D da célula animal feita pelos alunos. 165
Figura 19-2. Unidade Curricular de Processos Biológicos: Estruturação de maquete 3D de macromoléculas. 165
Figura 19-3. Unidade Curricular de Agressão e Defesa: Prática de diagnóstico coproparasitológico. 166
Figura 19-4. Unidade Curricular de Função e Disfunção dos Sistemas: Prática de retirada de encéfalo bovino para diagnóstico de raiva. 166 Figura 19-5. Prática interdisciplinar entre as Unidades Curriculares de Clínica de Aves e Suínos I e Clínica e Conservação de Animais Silvestres: Treino de práticas e habilidades em semiologia e primeiros socorros em aves. 167
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Figura 19-6. Unidade Curricular de Clínica de Pequenos Animais I: Treino de habilidades em técnicas cirúrgicas. 167
Figura 19-7. Unidade Curricular de Clínica de Grandes Animais II: Prática de exame clínico em bovinos. 168
Figura 19-8. Unidade Curricular de Clínica de Pequenos Animais III: Prática de exame clínico em cães. 168
Figura 19-9. Método do Arco proposto por Maguerez (apud BORDENAVE; PEREIRA, 1989) 171
Figura 19-10. Maquetes sobre Receptores de membrana (A) e Transcrição de DNA (B). Unidade de Processos Biológicos. 172
Figura 19-11. Montagem de Cariograma/Genética. Melhoramento Genético Animal. 172
Figura 19-12. Realidade aumentada por meio de tabletes com softwares utilizados durante as aulas do eixo de Estrutura e Função. 173
Figura 19-13. Painel interativo sobre Diurese em Função e Disfunção II. 173
Figura 19-14. World Café na Unidade de Terapêutica Medicamentosa. 174
Figura 20-1. OneFolio – Centro de Recursos Digitais Internacionais ofertados aos docentes da Rede Laureate 180
Figura 20-2. A Faculdade de Ciências da Saúde sediou o evento Internacional Health Sciences Brazil com workshops para discussão das melhores práticas de Estrutura e Função e Simulação, pilares do Modelo Acadêmico em Saúde da Rede Laureate. 181
Figura 32-1. Laboratório de Estrutura e Função 266
Figura 32-2. Laboratórios de Estrutura e Função: aulas e recursos didáticos. 267
Figura 32-3. Laboratório de Práticas Veterinárias em pequenos animais (A) e grandes animais (B). 268
Figura 32-4. Laboratório de Práticas Veterinárias em pequenos animais: treino de habilidades em manequins simuladores (A) e treino de habilidades em pacientes reais (B). 269
Figura 32-5. Laboratórios Multidisciplinar 271
Figura 32-6. Laboratório Multidisciplinar: identificação de microrganismos no leite. 271
Figura 32-7. Laboratório de Preparação de Alimentos. 272
Figura 32-8. Clínica Veterinária Simulada 274
Figura 32-9. Pavilhão de Grandes Animais – aula de diagnóstico por imagem na unidade de Tecnologia e Reprodução Animal. 275
Figura 32-10. Pavilhão de Grandes Animais – aula de diagnóstico anatomopatológico na unidade de Função e Disfunção II. 276
Figura 32-11. Pavilhão de Grandes Animais – treino de habilidades e simulação na palpação retal. Unidade curricular de Práticas Veterinárias II. 277
Figura 33-1. Faixada do Hospital Veterinário do UniRitter 279
Figura 33-2. Hospital Veterinário do UniRitter – Recepção. 279
Figura 33-3. Hospital Veterinário do UniRitter. 280
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Figura 33-4. Hospital Veterinário do UniRitter. 280
Figura 33-5. Estudantes de Clínica de Grandes Animais na Fazenda Escola conveniada do UniRitter. 283
Figura 33-6. Aula prática de Clínica de Grandes Animais na Fazenda Escola conveniada do UniRitter. 283
Figura 33-7. Fazenda Escola conveniada do UniRitter 284
Figura 33-8. Fazenda Escola conveniada do UniRitter. 284
Figura 33-9. Fazenda Escola conveniada do UniRitter - galpão de ovinos. 285
Figura 33-10. Fazenda Escola conveniada do UniRitter - galpão de ovinos. 285
Figura 33-11. Equipe do Hospital Veterinário do Joquei Clúbe de Porto Alegre,
estudantes e professores - convênio do UniRitter. 286
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2. LISTA DE TABELAS:
Tabela 11-1. Atividades complementares do Eixo I – Ensino: 134
Tabela 11-2. Atividades complementares do Eixo II – Pesquisa e Extensão 137
Tabela 11-3. Atividades complementares do Eixo III – Profissionalizante 139
Tabela 25-1. Previsão de professores para curso de Medicina Veterinária UniRitter 2017. 189
Tabela 28-1. Oferta de qualificação on line da Laureate para docentes 198
Tabela 33-1. Lista de Periódicos específicos do Curso de Medicina Veterinária UniRitter. 258
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ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
CONTEXTUALIZAÇÃO
Ciente de suas responsabilidades com a população, o Centro
Universitário Ritter dos Reis (UniRitter) tem se orientado no oferecimento de
Cursos de Graduação e Pós-Graduação compromissados e adequados as
demandas e necessidades sociais. Neste âmbito, o UniRitter se propõe a
oferecer um Curso de Graduação em Medicina Veterinária diferenciado, formado
a partir de um modelo acadêmico de excelência, com característica generalista
e fortalecido no desenvolvimento de competências específicas profissionais.
Este documento tem o intuito de apresentar o Projeto Pedagógico do Curso de
Medicina Veterinária, além de descrever a concepção, justificativas sociais e
finalidade do curso, o qual é norteado por uma proposta pedagógica e
metodológica inovadora, orientado na formação de profissionais egressos que
estejam alinhados às necessidades da Saúde Única e Bem-Estar Único.
Esta formação está em consonância com as transformações e mudanças
contemporâneas que tem ocorrido na área da saúde. Principalmente aquelas
relacionadas ao conceito de saúde única, na qual o médico veterinário tem papel
fundamental.
Neste sentido, o UniRitter apresenta uma proposta curricular que privilegia
o processo de ensino-aprendizagem na formação do profissional da saúde, que
está fundamentado no desenvolvimento de competências, habilidades e
atitudes. Propõe um modelo interdisciplinar, centrado no estudante e orientado
por um currículo integrado que conecta a teoria e a prática desde o primeiro ano
de curso. Além disso, são contemplados modos integrativos entre: Ensino,
Pesquisa e Extensão; Graduação e Pós-Graduação; Metodologias e Critérios de
Avaliação e as atividades de Internacionalização do curso. Ainda serão descritas
características de funcionamento do curso, considerando o contexto da
comunidade e das demandas regionais.
O UniRitter entende e acredita na proposta de um Currículo Dinâmico e
Inovador, visando proporcionar ao estudante experiências e oportunidades que
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permitam uma formação mais completa, crítica e comprometida com o contexto
social. O estímulo a inquietude é delineado preponderantemente com
metodologias de aprendizagem ativas, buscando o aprimoramento e a inovação
constantes.
“Todo aprendizado resulta de uma abertura para o outro... Só é realmente instruído aquele que consegue adquirir uma outra cultura que não à sua porque todo aprendizado exige essa viagem”.
Michel Serres
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1. APRESENTAÇÃO INSTITUCIONAL
1.1 MISSÃO E VISÃO INSTITUCIONAL
O Centro Universitário Ritter dos Reis, entende missão como a que define
a finalidade da instituição. Com o foco no presente, embora traçada em função
do futuro, a missão é de "construir, disseminar e compartilhar o
conhecimento para formar cidadãos éticos e profissionais qualificados,
comprometidos com o desenvolvimento sustentável". Orientada na ação
educativa desenvolvida pela Instituição, a visão do UniRitter está relacionada
com sua missão, de forma a nortear seus objetivos. Portanto, sua visão é de
"consolidar-se como instituição de excelência nas atividades de ensino,
pesquisa e extensão, aliando inovação a compromisso com transformação
social". Nesse sentido são elaborados o Plano de Desenvolvimento Institucional
(PDI), o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e o Projeto Pedagógico de Curso
(PPC) do curso de Medicina Veterinária.
1.2 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS
Algumas metas e objetivos institucionais, embora descritos no PDI,
merecem destaque e algumas considerações pontuais.
Como objetivos gerais destacam-se defender valores universais da
justiça, igualdade e solidariedade, na busca da paz e do respeito à dignidade;
impregnar o ser e o fazer universitário do UniRitter como sentido de
responsabilidade social, desenvolvendo a Educação Superior e o Ensino técnico
sustentável local e regional, com defesa da memória cultural, da produção
artística e do patrimônio histórico, com os demais sistemas de ensino e com o
desenvolvimento científico, tecnológico e cultural do pais; e destaca-se como
característica essencial do UniRitter observar o princípio da indissociabilidade
entre ensino, pesquisa e extensão.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
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Como princípios e políticas institucionais, o PDI aborda e descreve a
Política Institucional de Ensino de Graduação e Pós-graduação; Políticas
Institucionais de Pesquisa; de Extensão; de Gestão; de Comunicação; de
Relacionamento; e de Responsabilidade Social (enfatizando a contribuição à
inclusão social e ao desenvolvimento econômico e social da região). Ao longo
do desenvolvimento deste PPC serão abordados de forma mais descritiva alguns
(se não sua maioria) das políticas institucionais supracitadas.
1.3 O CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS
O Centro Universitário Ritter dos Reis (UniRitter) é portador, ainda hoje,
de traços que marcaram sua origem, há mais de 40 anos. Seu fundador, Prof.
Dr. Romeu Ritter dos Reis, tendo uma aprimorada formação acadêmica e sendo
profundamente envolvido com a educação, idealizou e fundou as faculdades que
formam o embrião do Centro Universitário hoje existente. Na época, final da
década de 60 e início dos anos 70, a Educação Superior brasileira passava por
modificações decorrentes das pressões sociais em demanda de maior número
de vagas nesse nível de ensino, permitindo a visualização de um futuro que
exigiria um maior preparo do número crescente de jovens.
Alicerçado em sua formação pessoal e profissional, no exercício da
advocacia e do magistério, o Prof. Dr. Romeu Ritter dos Reis começou a
trajetória da Instituição em 18 de outubro de 1971, fundando a Faculdade de
Direito no município de Canoas, situado na região metropolitana do Rio Grande
do Sul.
Em 1976, considerando o surgimento de outra instituição de educação
superior no município de Canoas e a crescente necessidade de formação
superior em Porto Alegre, criou na capital do Estado, a Faculdade de Arquitetura
e Urbanismo. Em nove de novembro desse mesmo ano, através da adaptação
de seu Regimento Unificado, aprovado pela SESu/MEC, as Faculdades de
Direito e de Arquitetura e Urbanismo, passaram à tipologia de Faculdades
Integradas.
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Em 1992, foi fundada, ainda sob a orientação do Prof. Dr. Romeu Ritter
dos Reis, a Faculdade de Educação, Ciências e Letras, instalada na sede de
Porto Alegre, composta pelo Curso de Pedagogia - com as habilitações de
Administração Escolar, Orientação Educacional ou Supervisão Escolar – e pelo
Curso de Letras – com a habilitação de Língua Portuguesa e Literaturas de
Língua Portuguesa.
Às habilitações do Curso de Pedagogia acima referidas, três anos depois,
veio agregar-se a habilitação de Magistério Séries Iniciais do Ensino
Fundamental, desenvolvida em conjunto com as anteriores.
A habilitação de Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa
oferecida pelo Curso de Letras, também, três anos depois, deu origem a duas
habilitações: Português/Inglês e respectivas literaturas e Português/Espanhol e
respectivas literaturas. Essas duas últimas habilitações, em 2001, seriam
transformadas, respectivamente, nas habilitações de Língua Inglesa e
respectivas literaturas e Língua Espanhola e respectivas literaturas, de forma a
aprofundar a formação profissional na docência dos dois idiomas estrangeiros,
desenvolvendo-a isoladamente da formação no idioma vernáculo. Nessa mesma
ocasião, esse Curso voltaria a oferecer a habilitação de Língua Portuguesa e
Literaturas de Língua Portuguesa, ficando, assim, com três habilitações.
No que se refere à qualidade de ensino, cabe ressaltar que os propósitos
educacionais e a visão precursora das necessidades futuras já eram visíveis na
proposta de autorização da primeira faculdade instalada, na forma de um
currículo precursor que contemplava unidades curriculares, até então
inexistentes em currículos tradicionais, capazes de renovar o curso de
bacharelado em Direito, antecipando em alguns anos exigências feitas hoje pelo
MEC. As outras Faculdades desenvolveram-se nesse mesmo padrão.
Muitos anos antes da promulgação da Lei nº 10.861/2004 que definiu o
Sistema de Avaliação da Educação Superior (SINAES), já era tradição nos
cursos de graduação da Ritter dos Reis, a permanente análise e avaliação do
processo acadêmico dos cursos como um todo, visando sua permanente
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
16
realimentação, num contínuo aperfeiçoamento do desempenho dos professores
e dos estudantes.
A ação educativa das Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis,
tipologia adotada à época, sempre esteve alicerçada numa missão claramente
definida e voltada para uma concepção de Educação Superior avançada para
seu tempo. Essa ação desenvolveu-se na compreensão de que na origem da
problemática organizacional estão as concepções de conhecimento, de perfil de
cidadão-profissional a formar para o contexto histórico, social, econômico,
político e cultural de sua época.
Num momento de embates de ideias e reavaliação de posições no interior
das Instituições de Educação Superior, a comunidade acadêmica em formação
respondeu com um avanço nas inter-relações institucionais. A qualidade das
instalações próprias, em ambos os campi, adequadas a conceitos de
organização do espaço, confortáveis e estimulantes, contribuiu para que a
comunidade acadêmica percebesse o diferencial qualitativo imprimido desde a
idealização e se sentisse motivada a investir num ensino de qualidade. O esmero
na formação das bibliotecas, o avanço tecnológico dos laboratórios de
informática e demais laboratórios específicos de cursos e a concepção dos
espaços e ambientes destinados ao ensino, à pesquisa e à extensão
visivelmente ofereciam condições altamente favoráveis.
As duas faculdades originárias, Faculdade de Direito e Faculdade de
Arquitetura e Urbanismo, desde a sua criação, e a Faculdade de Educação,
Ciências e Letras, em seus momentos iniciais, tiveram a condução e a
participação intensa de seu fundador, no cotidiano do ensino e da administração,
sempre tendo como seu braço direito o filho, Prof. Flávio Romeu D’Almeida Reis,
com formação nas áreas contábil e de Direito.
Em 1993, com o falecimento do fundador, seu filho, Prof. Flávio D’Almeida
Reis, atual Chanceler, assumiu a condução das Faculdades, na qualidade de
Diretor Geral. Em decorrência, e até em consonância com os tempos em que
eclodiam novas ideias e discussões no contexto acadêmico, uma reorganização
com caráter eminentemente participativo foi se instalando sob a condução do
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
17
Prof. Flávio Romeu D’Almeida Reis. Sua gestão privilegiou a instalação de um
clima de diálogo e de responsabilidades compartilhadas em que as diferenças
de posições serviram ao aprimoramento de todos os envolvidos e ao
enriquecimento educacional.
Dessa forma, já num contexto de crescimento acelerado do ensino
superior, as Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis (FAIR)
começaram a se destacar tornando visível sua face de empreendimento
educacional sério, comprometido com a participação coletiva e que se
organizava e se desenvolvia em bases sólidas.
Em 1999, foi criada a Faculdade de Administração, responsável pelo
Curso de Bacharelado em Administração ampliando a esfera de ação da
Instituição. Com uma coordenação e um corpo docente qualificado, obteve o
conceito máximo na avaliação das condições de ensino com vistas à autorização
e, posteriormente, repetiu o conceito mais alto nas dimensões avaliadas, por
ocasião do seu reconhecimento.
Em 2001, igualmente com conceito máximo nas dimensões avaliadas por
ocasião da avaliação in loco, entrou em funcionamento o Curso de Bacharelado
em Sistemas de Informação, da mais nova das Faculdades Integradas, a
Faculdade de Informática. Esse curso, assim como os que o haviam antecedido,
repetiria esse desempenho por ocasião de seu reconhecimento.
As Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis, já com seis cursos
de graduação, estavam em um estágio de desenvolvimento que lhes assegurava
condições para avançar em direção à constituição de um Centro Universitário. A
solicitação de credenciamento na nova tipologia educacional foi feita em
fevereiro do ano 2001, através de um processo organizado como fruto de uma
verdadeira ação coletiva, viabilizada pelo consenso da comunidade acadêmica
em torno dessa aspiração.
Em dezembro de 2001, as Faculdades Integradas Ritter dos Reis foram
avaliadas pela comissão composta pelos Professores Roberto Fernando de
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
18
Souza Freitas, da UFMG, e Renato Carlson, da UFSC. Essa comissão
encaminhou um relatório positivo à SESu/MEC sobre a Instituição.
As Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis permaneceram
aguardando a visita do Conselho Nacional de Educação até outubro de 2002,
quando foram avaliadas pela Conselheira Profª Marília Ancona Lopez e pelo
Conselheiro Prof. Edson Nunes, ambos da Câmara de Educação Superior desse
egrégio Conselho.
O credenciamento do Centro Universitário Ritter dos Reis foi aprovado
através do Parecer CES/CNE nº 379/2002, de 21 de novembro de 2002. Nesse
Parecer, a relatora, Profª Marilia Ancona Lopez, afirmou: “trata-se de uma
Instituição de inequívoca qualidade, com história construída ao longo de 30
anos”.
A formalização do credenciamento do UniRitter ocorreu através da
Portaria SESu/MEC nº 3.357, de 5 de dezembro de 2002, publicada no Diário
Oficial da União nº 236, de 6 de dezembro de 2002.
Já dentro das ações previstas no seu primeiro Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI), o Curso de Pedagogia passou a desenvolver-se também no
turno da noite, iniciando o funcionamento noturno de cursos de graduação da
Instituição. Esse curso também inaugurou na Instituição uma proposta
pedagógica arrojada, sem a compartimentalização dos departamentos e
alicerçada no desenvolvimento de eixos temáticos semestrais, articuladores, no
currículo, da interdisciplinaridade e da integração teoria/prática construída
através da existência, em todos os eixos, das disciplinas de pesquisa em
educação, previstas do início ao fim do curso. A exemplo do Curso de
Pedagogia, outros cursos de graduação adotaram eixos temáticos
interdisciplinares como forma de organização curricular, além de estenderem
seu funcionamento para o noturno, indo ao encontro da necessidade dos
estudantes que precisam trabalhar durante o dia.
No segundo semestre de 2002, foi a vez da criação do Curso de
Bacharelado em Design, da unidade universitária do mesmo nome, entrar em
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
19
funcionamento no vespertino/noturno, com uma proposta pedagógica arrojada,
envolvendo duas habilitações: Design Gráfico e Design de Produto.
Os Cursos de Letras, de Administração e de Sistemas de Informação
sucessivamente em 2002, 2003 e 2004, passaram a desenvolver-se também no
noturno. O Curso de Arquitetura e Urbanismo, por sua vez, a exemplo do Curso
de Design, passou a funcionar também no vespertino/noturno.
Na unidade de Canoas, o Curso de Direito também ampliou seu
funcionamento, estendendo-o para os turnos da tarde e da noite. Conforme a
previsão feita no PDI, no segundo semestre de 2003, iniciou, na sede do
UniRitter, o funcionamento do Curso de Direito de Porto Alegre, pela manhã e à
noite. Até então esse curso existia somente na unidade de Canoas.
Em 2007/1, com respaldo no PDI 2000/2006, foi aberto o Curso Superior
de Tecnologia em Processos Gerenciais, na Faculdade de Administração, e o
Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, na
Faculdade de Informática, ambos funcionando pela manhã e rigorosamente
adequados ao Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia do
MEC/SETEC. Entretanto, em razão da demanda, apenas o Curso Superior de
Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas segue sendo ofertado.
Nesse mesmo semestre, houve a implantação de nova habilitação na
Faculdade de Design: Design de Moda, que também recebeu a aceitação da
comunidade em que se insere o campus de Porto Alegre. O Curso foi
devidamente reconhecido em novembro de 2010, tendo obtido nota 4 na
avaliação in loco. Diante da demanda, os três Cursos (e a partir de 2010, não
mais habilitações) da Faculdade de Design passaram a ser ofertados nos turnos
manhã e noite.
Neste ano, foi concluído o processo de Recredenciamento do UniRitter,
conforme consta na Portaria n. 809/2010, publicada no diário oficial em 21 de
junho de 2010.
Além das conquistas mencionadas, o ano de 2010 foi muito importante
para o UniRitter em razão do anúncio, no mês de novembro, da celebração de
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
20
uma aliança estratégica com a Laureate International Universities, maior rede de
instituições de ensino superior no mundo, com o objetivo de manter o alto nível
de ensino e dos serviços já oferecidos, além de criar ambiente sustentável para
a transformação do Centro Universitário em Universidade, sonho acalentado
pela comunidade acadêmica. A referida aliança foi pactuada com a rede
Laureate em razão da semelhança entre suas filosofias em um aspecto
fundamental: a qualidade da educação que oferece aos seus estudantes.
Outra característica importante da atuação da rede Laureate que culminou
na aliança foi o respeito à cultura de cada IES a ela pertencente, o que fica
caracterizado com a manutenção do corpo de dirigentes acadêmicos já atuantes,
bem como da proposta pedagógica da instituição como um todo e de seus cursos
de graduação e de pós-graduação.
No ano comemorativo de seus 40 anos de atuação, o UniRitter passou a
ofertar à comunidade acadêmica importantes diferenciais, que estão na essência
da rede Laureate como, por exemplo, a possibilidade de seus estudantes e
professores realizarem atividades de intercâmbio nos países em que está
presente. A internacionalização passa a ser parte do cotidiano do UniRitter,
essencial para o mercado de trabalho globalizado atual.
Nesse interim, mais dois novos cursos foram aprovados pelo Conselho
Superior do UniRitter. Em outubro de 2010, foi aprovada a abertura do Curso de
Engenharia Civil. Tal decisão foi tomada diante da necessidade social
diuturnamente constatada pela falta de profissionais da área e da expertise do
UniRitter em seu Curso de Arquitetura e Urbanismo, fundado em 1976.
O outro Curso aprovado, no ano de 2010, por nosso Conselho Superior,
foi o de Relações Internacionais, que se iniciou no ano de 2011, nos turnos
manhã e noite.
No ano de 2011, o Conselho Superior do UniRitter aprovou a criação de
mais 6 Cursos de Graduação, que iniciaram seu funcionamento no primeiro
semestre de 2012, no campus Zona Sul: Engenharia Mecânica, Engenharia de
Produção, Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Fisioterapia e Biomedicina.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
21
O segundo semestre de 2012 foi marcado pela oferta dos cursos de
Design de Games – Superior de Tecnologia em Jogos Digitais –, Enfermagem e
Farmácia em Porto Alegre, no campus Zona Sul. O campus de Canoas iniciou a
oferta dos Cursos Superiores de Tecnologia em Marketing e Gestão de Recursos
Humanos.
Assim como em 2012, visando a consolidar as áreas de Ciências da
Saúde e Engenharias, o ano de 2013 ofertou seis cursos novos. Na área da
saúde, destaca-se a oferta dos Cursos de Nutrição, Psicologia e Medicina
Veterinária. Em se tratando da Engenharia, a Faculdade contou com a oferta dos
cursos de Engenharia Química, Engenharia Elétrica e Engenharia Ambiental e
Sanitária.
Ainda em 2013, destaca-se a oferta do Curso de Administração no
campus de Canoas. Em Porto Alegre, os Cursos de Ciências Contábeis,
Medicina Veterinária e Ciência da Computação iniciaram seu funcionamento.
No final deste ano, a Instituição aprovou, em reunião de Conselho
Superior, a oferta de uma nova modalidade de cursos no UniRitter. Trata-se da
proposta de implantação dos cursos técnicos vinculados ao Programa Nacional
de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), ofertados a partir de 2014.
Todos os cursos ofertados possuem áreas correlatas existentes na graduação,
a exemplo dos cursos pertencentes à Faculdade de Administração, Design,
Arquitetura e Informática.
Em 2014, a instituição agregou mais um Curso à Faculdade de
Comunicação, por meio da oferta de Relações Públicas, e mais um Curso à
Faculdade de Engenharia, o Curso de Engenharia de Controle e Automação. No
campus de Canoas, passaram a ser oferecidos nesse mesmo período os cursos
de Engenharia Civil e Enfermagem.
Também no ano de 2014, o UniRitter ampliou suas atividades, ao fundar
um novo campus, Campus Fapa, o qual pretendeu atender à demanda por
educação superior de qualidade na Zona Norte de Porto Alegre. Neste campus,
situado na Av. Manoel Elias, 2001, bairro Alto Petrópolis, encontra-se uma
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
22
infraestrutura compatível com o nível dos demais campi da instituição. A partir
do ano de 2015, passaram a ser oferecidos neste campus os cursos de
Arquitetura e Urbanismo, Design de Moda, Jornalismo, Publicidade e
Propaganda, História, Letras Português, Pedagogia, Engenharia Civil,
Engenharia de Produção, Análise e Desenvolvimento de Sistema, Ciências da
Computação, Administração, Ciências Contábeis, Gestão de Recursos
Humanos, Marketing e Relações Internacionais, Biomedicina, Enfermagem e
Fisioterapia, vinculados à Faculdade de Ciências da Saúde.
Nesse contexto, o UniRitter, em seu planejamento estratégico decidiu
realizar a migração do curso de Medicina Veterinária do campus Zona Sul para
o campus FAPA.
Ainda no ano de 2015, passou-se a oferecer os cursos Ciências da
Computação, Arquitetura e Urbanismo, Engenharia Mecânica, Engenharia de
Produção e Fisioterapia no campus de Canoas.
A partir das considerações anteriores, entende-se que o compromisso que
assume, em sua missão, com o desenvolvimento humano sustentável, entendido
como desenvolvimento social, cultural, tecnológico, ambiental e humano, é
motivo de implementação de programas, de projetos e de atividades constante
e crescentemente voltados para esse fim.
A ação educativa do UniRitter sempre esteve alicerçada numa missão
claramente definida e voltada para uma concepção de Educação Superior
avançada para seu tempo. Essa ação desenvolveu-se na compreensão de que,
na origem da problemática organizacional, estão as concepções de
conhecimento e de perfil de cidadão-profissional a formar para o contexto
histórico, social, econômico, político e cultural de sua época.
Ao longo de seus mais de 40 anos de existência, o UniRitter investiu
fortemente na formação das bibliotecas, no avanço tecnológico dos laboratórios
de informática e nos demais laboratórios específicos de cursos. Dessa forma,
constata-se que o seu crescimento quantitativo em relação ao número de cursos
ofertados foi acompanhado, qualitativamente, pela construção de espaços e
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
23
ambientes destinados ao ensino, à pesquisa, à extensão e à pós-graduação.
Recentemente foi incorporado mais dois campi, o Campus FAPA, abrangendo
mais cursos de graduação e o campus Exclusivo, relacionado a área da pós-
graduação.
Ainda, em todas as suas épocas de funcionamento, a Instituição pautou a
abertura de seus cursos por estudos acerca do mercado de trabalho e das
necessidades educacionais de Porto Alegre, Canoas e região metropolitana, de
forma a assegurar a adequada inserção regional do UniRitter, cumprindo, assim,
com seu compromisso para com as comunidades onde atua.
1.4 A FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DO UNIRITTER
No ano de 2010, o UniRitter passou a integrar a Rede Laureate
International Universities, caracterizada por ser a maior rede mundial de
instituições de ensino superior privada. Esta aliança revelou-se uma excelente
oportunidade de fortalecer as competências necessárias para o cumprimento
de sua missão institucional. O UniRitter foi a segunda instituição da região sul
do Brasil a fazer parte dessa rede que atua em mais de 20 países, integrando
um grupo com cerca de 800 mil estudantes em mais de 60 instituições de ensino
superior, distribuídos entre vários países: Austrália, Brasil, Chile, China, Chipre,
Costa Rica, Equador, Espanha, Estados Unidos, França, Alemanha, Honduras,
Inglaterra, Malásia, México, Panamá, Peru, Suíça e Turquia. Sem deixar de lado
a relação com o contexto regional, o UniRitter passou a proporcionar aos
integrantes da comunidade acadêmica a possibilidade de realizar programas
internacionais de intercâmbio nas demais instituições da rede. Deste modo,
evidencia-se o diferencial da instituição e o seu compromisso na preparação de
profissionais capacitados para atuar em uma sociedade do conhecimento
globalizada e conectada entre si.
A rede Laureate International Universities, reconhecida mundialmente
por seus programas acadêmicos de excelência na área da Saúde, acredita que
esta é uma área estratégica para o país, e que a oferta de cursos de Graduação
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
24
e de Pós-Graduação de qualidade e acessível para um número cada vez maior
de estudantes é fundamental para o desenvolvimento social, sendo possível
modificar para melhor a realidade brasileira.
Neste contexto, a Faculdade de Ciências da Saúde do UniRitter (FCSU)
teve sua abertura aprovada na 135ª Sessão do Conselho Superior - CONSUPE,
realizada em 21 de setembro de 2011. A consolidação da FCSU tem ocorrido
com a oferta de alguns cursos, nos diferentes campi FAPA, Zona Sul e Canoas,
tais como Biomedicina e Fisioterapia (abertos no primeiro semestre de 2012) e
desde então, a Enfermagem e Farmácia, que iniciaram no segundo semestre
de 2012, Psicologia e Nutrição, implantados no primeiro semestre de 2013. Por
fim, no segundo semestre de 2013, o curso de Medicina Veterinária que foi
aberto mediante aprovação na 46ª reunião de CONSUPE, ocorrida em 30 de
abril de 2013. Inicialmente a Veterinária tinha sede de suas atividades
localizada no campus Zona Sul e a partir do primeiro semestre de 2015 foi
migrada para o campus FAPA. A evolução da oferta dos cursos da área da
saúde pode ser observada na Figura 1-1.
Alinhada com a missão do Centro Universitário Ritter dos Reis, de
"construir, disseminar e compartilhar o conhecimento para formar
cidadãos éticos e profissionais qualificados, comprometidos com o
desenvolvimento sustentável" e com a visão de "consolidar-se como
instituição de excelência nas atividades de ensino, pesquisa e extensão,
aliando inovação a compromisso com transformação social", a Faculdade
de Ciências da Saúde visa a excelência na qualificação do futuro profissional
com base em três pilares: responsabilidade social e ambiental, ética e formação
acadêmica, conforme mostra a Figura 1-2.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
25
Figura 1-1. Cursos que compõem a Faculdade de Ciências da
Saúde do UniRitter.
Figura 1-2. Pilares norteadores da Faculdade de Ciências da
Saúde do UniRitter.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
26
Busca-se com isso a integração entre o UniRitter, a comunidade, o
mercado e o meio ambiente, através da formação de profissionais altamente
qualificados, que atuando de forma crítica e reflexiva, e pautados nos princípios
éticos e de sustentabilidade, possam transformar a sociedade em que vivemos,
através ações para a melhoria na qualidade de vida da população (Figura 1-3).
Figura 1-3. Integração UniRitter, comunidade, mercado e meio ambiente.
A Faculdade de Ciências da Saúde, alinhada com a Política Nacional de
Saúde Pública, busca a formação de profissionais éticos e humanistas, com uma
visão interdisciplinar e que abordem de forma integrada o processo de
prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde (Figura 1-4),
possibilitando a atuação e intervenção em diferentes áreas da saúde,
desenvolvendo atividades de caráter multidisciplinar e interprofissional em
programas de apoio à saúde pública e melhorias na qualidade de vida da
população.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
27
Figura 1-4. Alinhamento da Faculdade de Saúde à Política Nacional
de Saúde Pública.
1.5 O CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA DO UNIRITTER
O curso de Medicina Veterinária do UniRitter teve sua abertura aprovada
na 46ª Sessão do Conselho Superior - CONSUPE, realizada em 30 de abril de
2013.
Ao longo dos meses de abril a agosto de 2013 ocorreu o planejamento
para compra de materiais, construção da infraestrutura e consolidação da
estrutura curricular, dentro do modelo acadêmico de ensino para saúde da rede
Laureate. A coordenadora do curso e outros 05 professores foram inicialmente
contratados neste período e auxiliaram na estruturação de todo o material
didático pedagógico para a recepção das primeiras turmas.
Em agosto de 2013, os primeiros estudantes de Veterinária ingressaram
no UniRitter, nos turnos matutino e vespertino.
Baseado nas Diretrizes Curriculares Nacional dos Cursos de Graduação
em Medicina Veterinária (CNE/CES nº1/2003), que institui a formação de
profissionais com um perfil verdadeiramente generalista, humanista e apto a
atuar nas diferentes áreas da Medicina Veterinária, o curso oportuniza ao
estudante a aquisição de amplos conhecimentos, habilidades e competências,
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
28
além de uma abordagem diferenciada em áreas ainda pouco exploradas tais
como, saúde única, bem-estar animal, etologia clínica, gestão e
empreendedorismo em medicina veterinária, saúde coletiva, programa
interdisciplinar comunitário, clínica e conservação de animais silvestres,
medicina veterinária legal e neonatologia em pequenos e grandes animais,
dentre outros.
O Curso de Medicina Veterinária do UniRitter ocorre em regime regular,
presencial, turnos matutino, vespertino e noturno, com aulas de segunda a
sábado, matrícula semestral por unidade de ensino/crédito. Oferece (550) vagas
anuais, carga horária de total de 4304 horas-relógio (265 créditos): 4161 horas-
aula de unidades curriculares obrigatórias e eletivas (4038 horas-relógio); 456
horas-relógio de estágios curriculares supervisionados; e 266 horas-relógio de
atividades complementares (14 créditos). O tempo de integralização é de no
mínimo 10 (dez) semestres e no máximo 16 (dezesseis) semestres.
Os estudantes realizam os estágios curriculares, a partir do 10º semestre,
após aprovação de unidades curriculares anteriormente ofertadas no currículo.
O estágio curricular supervisionado ocorre posteriormente à vivência em práticas
nas unidades curriculares, atividades de simulação, treino de habilidades e
competências e por fim, a educação profissional clínica.
A matriz curricular do curso é construída por blocos de conhecimentos
como Comportamento e Sociedade, Fundamentação Biológica, Práticas e
Habilidades, Estrutura e Função, Práticas Complementares, Gestão e Saúde
Coletiva, Pesquisa, Estágios Supervisionados e unidades curriculares Eletivas.
Entende-se que a inclusão de temas transversais como ética e bem-estar e de
conteúdos profissionalizantes de ordem prática, desde o primeiro ano do curso
garantem ao estudante a conexão entre os conhecimentos adquiridos e o
desenvolvimento de competências e habilidades, assim como a integração entre
unidades de ensino básicas e aplicadas pois, interagem harmonicamente de
forma transversal no currículo. As políticas de educação ambiental são
abordadas nas unidades de ensino de Animais, Sociedade e Meio Ambiente e
Bem-estar animal, sendo este um tema transversal nas unidades curriculares de
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
29
Bioética e Legislação em Medicina Veterinária e Programa Interdisciplinar
Comunitário.
Dentre os diferenciais do Curso de Graduação em Medicina Veterinária
do UniRitter, podemos destacar: Integração entre a teoria e a prática desde o
início do curso; evidenciada em unidades de ensino de caráter prático
profissional desde o primeiro semestre, como a unidade curricular de Práticas
em Medicina Veterinária I; Matriz curricular baseada em unidades de ensino
integradas; Flexibilidade curricular, evidenciada pelas unidades curriculares de
caráter eletivo (escolhidas pelos estudantes) e pela possibilidade de opção em
áreas variadas da Medicina Veterinária e formação do profissional em saúde;
Modelo Pedagógico diferenciado, que integra conceitos pedagógicos
contemporâneos, como uso metodologias ativas, a Taxonomia de Bloom, a
espiral do conhecimento e recursos tecnológicos para o ensino em saúde;
Infraestrutura moderna e atualizada; Incentivo às atividades complementares,
propiciando ao estudante uma maior vivência tanto acadêmica quanto
profissional; Sistema de avaliação pedagógica constante, permitindo o
desenvolvimento de estratégias que gerem melhorias, com intuito de aperfeiçoar
cada vez mais o curso; Promoção a Internacionalidade com o incentivo a
intercâmbios em instituições da Rede mundial de Universidades Laureate e
possibilitando ao acadêmico apropriar-se de conhecimento técnico, científico e
cultural; Corpo docente qualificado, composto em sua totalidade por doutores e
mestres, integrando profissionais Médico Veterinários de diferentes áreas do
mercado; Consistente, constante e efetivo Programa de Qualificação e
Capacitação Docente; Núcleo de Apoio ao Discente (NAD) atuante,
possibilitando a acessibilidade pedagógica ao entender que as necessidades
educacionais são específicas dos indivíduos, podendo estas serem permanentes
ou temporárias; Incentivo às atividades complementares em ensino, pesquisa e
extensão e por fim, fortes parceiros para a realização de práticas e estágios
supervisionados.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
30
2. CURSO
2.1 NOME DO CURSO
Medicina Veterinária – Bacharelado
2.2 REGIME ESCOLAR E MODALIDADE DE FUNCIONAMENTO DO CURSO
Regime regular, presencial, com matrícula semestral por unidade
curricular/crédito. Poderá ser oportunizado aos estudantes a participação em
unidades curriculares e atividades de caráter à distância, de acordo com a
legislação vigente na instituição.
2.3 LOCAL E TURNO DE FUNCIONAMENTO
As atividades didáticas do curso (teóricas e práticas) são realizadas no
UniRitter, campus FAPA, localizado na Avenida Manoel Elias, 2001, Passo das
Pedras, Porto Alegre - RS. As atividades relacionadas aos Estágios Curriculares
Supervisionados e Educação Clínica Profissional poderão ser realizadas na
própria IES, em outras instituições e locais previamente conveniadas.
O curso é oferecido em três turnos: manhã, tarde e vespertino, com aulas
de segunda a sábado. As atividades referentes ao Estágio Curricular
Supervisionado serão realizadas em horários compatíveis ao desenvolvimento
do plano de estudos do estudante, ao currículo da instituição e à organização
interna da instituição conveniada, conforme detalhado no Regulamento de
Estágios.
2.4 FORMAS DE INGRESSO
Segue, abaixo, a apresentação das sete formas de ingresso ao Curso de
Medicina Veterinária do UniRitter:
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
31
a) Processo Seletivo
O ingresso no Curso de Medicina Veterinária pode ser realizado via
processo seletivo que ocorre em duas ocasiões anuais, quais sejam: dezembro
e julho. O ingresso nesta modalidade é realizado mediante a aplicação de uma
prova que abrange conhecimentos específicos referentes ao Ensino Médio e
inclui 06 (seis) áreas de conhecimento: Língua Portuguesa, Literatura Brasileira,
Matemática, Física, Química e Biologia.
A prova é organizada em duas partes, sendo 25 (vinte e cinco) questões
de múltipla escolha, abrangendo os conhecimentos das áreas acima, valendo
0,2 (zero vírgula dois) pontos cada questão, o que equivale, no total a 5,0 (cinco),
e uma questão de Redação em Língua Portuguesa, valendo 5,0 (cinco) pontos,
totalizando 10,0 (dez) pontos.
Para aprovação, o candidato deverá acertar um mínimo de 5 (cinco)
questões na prova de múltipla escolha e obter nota mínima de 1,5 (um e meio)
na prova de Redação. Caso o estudante não atinja a pontuação descrita acima,
será reprovado no processo seletivo.
b) ENEM – Exame Nacional do Ensino Médio
O ingresso via ENEM é assegurado nos Editais de Processo Seletivo.
Nessa modalidade é utilizada a prova seletiva do Enem, como forma alternativa
de ingresso e, nele, são reservadas 30% das vagas de cada curso. Com essa
forma de seleção o UniRitter busca estar em sintonia com o MEC, reforçando a
valorização da aprendizagem obtida pelo estudante no Ensino Médio, enquanto
etapa da Educação Básica.
Para ingressar na Instituição por meio do ENEM o estudante deve ter
realizado a avaliação e para concorrer a vaga, ter obtido um mínimo de 250
(duzentos e cinquenta) pontos na Prova do ENEM, não sendo possível zerar a
prova de redação. Caso as vagas destinadas para os candidatos com
aproveitamento das notas do ENEM não sejam preenchidas, essas poderão
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
32
passar automaticamente a reintegrar o conjunto de vagas disponíveis aos
candidatos que optaram pelo Processo Seletivo.
c) Transferência Externa
É o processo pelo qual o estudante de outra Instituição de Ensino Superior
(IES), nacional ou estrangeira, concorre à vaga existente no Centro Universitário
Ritter dos Reis, conforme a disponibilidade no curso.
d) Transferência Ex-officio
Efetivada entre instituições vinculadas a qualquer sistema de ensino, em
qualquer época do ano e independentemente da existência de vaga, quando se
tratar de servidor público federal civil ou militar estudante, ou de seu dependente
estudante, se requerida em razão de comprovada remoção ou transferência de
ofício.
e) Ingresso de Diplomado
Nessa forma de ingresso, os portadores de Diploma de Ensino Superior,
que desejam ingressar no Curso de Medicina Veterinária, são admitidos no curso
havendo vagas disponíveis e não é necessário que se submetam ao processo
seletivo.
f) Reingresso
O estudante que interrompeu o curso, mas que mantém o vínculo
institucional, pode solicitar seu retorno. Ao regressar à instituição, o acadêmico
deve adaptar-se às mudanças curriculares vigentes, no curso escolhido, no
período do reingresso.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
33
g) Certidão de Estudos
O UniRitter receberá transferência de estudantes que tenham iniciado um
curso superior e que estejam desvinculados da sua Instituição de origem, desde
que apresentem o respectivo histórico escolar original e documentação
comprobatória do vínculo já existente com aquela Instituição, independente da
regularidade atual deste.
2.5 CARGA HORÁRIA
Duração do Curso: 10 semestres – 5 anos.
Total de Créditos: 271.
Carga Horária: 4.1322 horas aula, 440 horas relógio nos Estágios
Curriculares Supervisionados).
Carga Horária de Atividades Complementares: 200 horas.
Carga Horária Total: 4.772 horas.
2.6 TEMPO PARA INTEGRALIZAÇÃO
O tempo de integralização mínimo é de 5 anos (10 semestres) e no
máximo 10 anos (20 semestres).
2.7 RELAÇÃO PROFESSOR / ACADÊMICO
Para as aulas teóricas, o curso trabalha com 50 (cinquenta)
estudantes/professor. Para as aulas práticas, o quantitativo médio é de até 25
estudantes/professor e de até 15 nas práticas do Hospital Veterinário. O
planejamento para a relação estudantes/professor para os Estágios Curriculares
Supervisionados é de 15 estudantes/professor.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
34
2.8 COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA DO CURSO
O processo de comunicação é vital no Curso de Medicina Veterinária e
diz respeito ao diálogo com seus diversos públicos, quer seja externo, quando
se volta para a comunidade em que se insere o campus institucional e o mundo
organizacional local e regional, quer seja interno, com sua própria comunidade
acadêmica (professores, colaboradores e acadêmicos).
A comunicação interna está estruturada primordialmente a partir da
própria organização curricular do Curso, tendo como forma primária as áreas de
estudo e secundária a problemática por semestres. Assim, a comunicação com
professores e entre docentes em torno do trabalho regular fica favorecida. Além
disto, ocorrem as reuniões para acompanhamento dos processos avaliativos e
das ações gerais do âmbito do Curso.
A intranet é um canal importante de comunicação interna entre os
colaboradores da UniRitter além de facilitar o fluxo dos processos internos e da
logística de trabalho.
A página da internet do UniRitter tem um papel fundamental na
comunicação (interna e externa) para o Curso de Medicina Veterinária. Através
do feed de notícias, da página do curso de Medicina Veterinária e do Hospital
Veterinário, portal do estudante e portal do professor, toda a comunidade
acadêmica tem a oportunidade de compartilhar o conhecimento, saber das
atualizações e demais informações relacionadas ao curso e à instituição.
A comunicação dos colaboradores e gestores acadêmicos com as outras
instâncias da Instituição acontece, num primeiro momento, via reuniões de
Congregação, Conselho de Ensino (CONSEPE) e Conselho Superior
(CONSUPE), em que os participantes compartilham as informações, as
propostas, as discussões e as deliberações aos demais colaboradores e
docentes da Faculdade de Ciências da Saúde.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
35
A participação de professores em seminários e congressos é uma prática
constante no processo de comunicação externa, para a formação de trabalhos
em rede e na atualização do conhecimento.
Dentre outras formas de comunicação externa propostas pela instituição,
destaca-se a Feira das Profissões. Trata-se de um evento promovido e
organizado pelas áreas Comercial e Núcleo de Apoio ao Discente (tópico 3.2) e
protagonizado por estudantes e docentes dos cursos. Este evento tem por
objetivo compartilhar as principais informações sobre cada curso de graduação
para jovens e adolescentes de escolas de ensino médio, da região metropolitana
de Porto Alegre.
Com relação à comunicação dos estudantes com o curso de Medicina
Veterinária, estão disponíveis vários recursos: eleição de líderes ou
representantes de turma; participação no Fórum de Representação Estudantil
(FORES), regimentalmente previsto nos artigos 114 e 115, que discute as mais
variadas questões acadêmicas e de interesse discente e a comunicação direta
com a equipe de coordenadores.
2.9 EMBASAMENTO LEGAL INTERNO E EXTERNO
Interno: Regimento Geral, Projeto Pedagógico Institucional (PPI), Projeto
de Desenvolvimento Institucional (PDI) e Regulamentos de Estágio Curricular,
Regulamento de Horas Complementares eRegulamento de Monitoria.
Externo:
Atigo 225 da Constituição Federal de 1998, parágrafos e incisos. Dispõe
sobre os deveres e obrigações em relação aos animais e meio ambiente.
RESOLUÇÃO CNE/CES Nº 1, DE 18 DE FEVEREIRO DE 2003. Institui
Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina
Veterinária.
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36
RESOLUÇÃO Nº 4, DE 6 DE ABRIL DE 2009 (*). Dispõe sobre carga
horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos
de graduação em Biomedicina, Ciências Biológicas, Educação Física,
Enfermagem, Medicina Veterinária, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Nutrição e
Terapia Ocupacional, bacharelados, na modalidade presencial.
Parecer CNE/CES nº 01/2004. Duração de cursos presenciais de
bacharelado.
Lei 9.795/1999, Decreto 4,281/2002 e Res. CP 02/2012. - Educação
ambiental.
Lei. 9.605/1998. Condutas e Atividades lesivas ao meio ambiente - Crimes
ambientais.
Leis 10.639/2003, 11.645/2008 e resolução CP 01/2004- História e
Cultura Afro-Brasileira e Indígena.
Resolução CP/CNE 01/2012- Diretrizes Nacionais em Direitos Humanos.
2.10 JUSTIFICATIVA SOCIAL PARA OFERTA DO CURSO
Profundas modificações vêm ocorrendo na medicina veterinária em todo
o mundo. Impactada e modificada pelas novas demandas da sociedade,
inovações tecnológicas e inserção de novas áreas de atuação do profissional, a
Medicina Veterinária foi sendo moldada. No Brasil, em 18/02/2003, as Diretrizes
Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Medicina Veterinária foram
instituídas, conforme disposto na Resolução CNE/CES nº1/2003. A partir de
então, com o reconhecimento do Médico Veterinário como profissional de saúde,
o seu papel profissional foi assumindo com identidade mais generalista, com
competências desenvolvidas para uma atuação mais ética e com maior
qualidade, suprindo as demandas de mercado nas diferentes áreas de sua
atuação profissional.
O mercado veterinário conta com mais de 80 possibilidade de áreas de
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
37
atuação, tais como: criadouros, áreas de proteção ambiental, frigoríficos, clínicas
e hospitais veterinários, indústrias, laboratórios biotecnológicos e clínicos,
biotérios, zoológicos, reprodução e produção animal, pesquisa, desenvolvimento
e agronegócio, saúde pública, inspeção e tecnologia de alimentos, pet shops,
dentre outros. O mercado de trabalho veterinário é um dos mais abrangentes e
promissores para os próximos anos.
A expansão da biotecnologia, das técnicas de diagnóstico, da terapêutica
para a maioria das espécies animais; avanços científicos e tecnológicos para
melhorias nos sistemas de produção animal; oferta de alimentos de origem
animal e preocupação com a sociedade, saúde coletiva, o bem-estar animal e a
saúde ambiental, fazem da Medicina Veterinária uma formação profissional
essencialmente focada à prevenção da saúde bem como a preservação dos
animais, da sociedade e do meio ambiente.
O Rio Grande do Sul, cuja economia caracteriza-se pela produção
integrada de agricultura e pecuária, possui uma população aproximada de
13.740.000 bovinos, 540.000 equinos, 3.960.000 ovinos, 5.950.000 suínos e
135.750.000 galináceos (IBGE, 2015). No ano de 2016, o Estado teve um
crescimento de 11% no valor bruto da produção e abate de animais. Esses
resultados evidenciam um aumento de 17% do faturamento no setor (de R$3,2
bilhões em 2015 para R$3,7 bilhões em 2016), indicando assim, uma demanda
crescente de profissionais voltados para estas áreas.
Além disso, a região possui a maior população canina do país, com
aproximadamente 58,6% desses animais (IBGE, 2013). Em 2016, o mercado de
pequenos animais movimentou no país cerca de R$19,2 bilhões e o Estado do
Rio Grande do Sul detém 35% do mercado pet nacional (ABINPET, 2016). Desse
modo, o UniRitter vê a oportunidade de oferecer à sociedade ampliação da
formação de profissionais da área da Medicina Veterinária.
No estado do Rio Grande do Sul a Medicina Veterinária ainda é jovem.
Teve seu início na década de 20, em que foram criados os primeiros cursos de
graduação no Estado por meio das Universidades Públicas. Após esse período
a Medicina Veterinária foi impulsionada no Estado pela criação de diversos
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38
cursos e pela consolidação de um Conselho Regional próprio (CRMV-RS -
1969). Atualmente, o Estado conta com quatorze (14) cursos de Medicina
Veterinária e em torno de 11.000 profissionais ativos (CRMV-RS, 2017).
Em Porto Alegre, a Veterinária do UniRitter é o primeiro curso privado
ofertado na cidade e o segundo da região metropolitana. Além destes, há apenas
a oferta de vagas para formação desses profissionais, no curso da universidade
pública federal. Quando relacionadas as instituições de ensino da região
metropolitana e número de vagas disponíveis na graduação de Medicina
Veterinária, evidencia-se a necessidade de oferta para atendimento desta
demanda.
Tais fatos colaboram com a justificativa do curso de Medicina Veterinária
do UniRitter comprometido com a necessidade de formar um veterinário voltado
às necessidades da comunidade em que está inserido, promovendo fortemente
uma formação humanista, crítica e reflexiva, ensinando o resgate do respeito à
vida, considerando as circunstâncias sociais, éticas, educacionais, recuperando
a importância dos aspectos emocionais e físicos envolvidos na assistência
médica e prevenção da saúde única.
Com isso, o curso consegue formar profissionais que irão atuar em todos
os níveis de atenção à saúde, integrando-se em programas de educação,
promoção e prevenção em saúde, sensibilizados e comprometidos com os
animais, com o ser humano e o meio ambiente, respeitando-os e valorizando-os.
Além disso, os estudantes do curso de Medicina Veterinária do UniRitter serão
capazes de atuar multiprofissionalmente, interdisciplinarmente e
transdisciplinarmente com extrema produtividade na promoção da saúde
baseado na convicção científica, de cidadania e de ética.
Todas as atividades desenvolvidas pelo curso do UniRitter estão
alinhadas com as necessidades regionais, promovendo, desta forma, a
integração entre graduação e comunidade, nos âmbitos do ensino, pesquisa e
extensão, não apenas com ações e projetos voltados para a melhoria da
qualidade de vida animal, mas também para as famílias e comunidade. Estas
atividades corroboram com a missão, visão e os valores da Instituição.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
39
O curso de Medicina Veterinária do UniRitter procura por meio de
disciplinas teóricas e práticas, assim como de atividades extensionistas e de
pesquisa, proporcionar condições ao formando de atuar em diferentes
segmentos da área, com uma visão ampliada de saúde, de acordo com a
competências e habilidades gerais e específicas preconizadas na diretriz
curricular nacional. Além disso, é válido reforçar que um dos objetivos do curso
de Medicina Veterinária do UniRitter é o de formar profissionais para atuar tanto
na promoção, quanto na prevenção e atenção à saúde.
A Veterinária do UniRitter ocorre em regime regular, presencial, turnos
matutino, vespertino e noturno, com aulas de segunda a sábado, matrícula
semestral por unidade de ensino/crédito. Oferece (550) vagas anuais, carga
horária de total de 4304 horas-relógio (265 créditos): 4161 horas-aula de
unidades curriculares obrigatórias e eletivas (4038 horas-relógio); 456 horas-
relógio de estágios curriculares supervisionados; e 266 horas-relógio de
atividades complementares (14 créditos). O tempo de integralização é de no
mínimo 10 (dez) semestres e no máximo 16 (dezesseis) semestres.
Os estudantes realizam os estágios curriculares, no 10º semestre, após
aprovação de unidades curriculares anteriormente ofertadas no currículo. O
estágio curricular obrigatório ocorre posteriormente à vivência em práticas nas
unidades curriculares, atividades de simulação, treino de habilidades e
competências e por fim, a educação profissional clínica.
2.11 DIFERENCIAIS DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA DO
UNIRITTER
A unificação do curso de Medicina Veterinária, formando profissionais
generalistas aptos a atuar nas mais diferentes áreas, aumenta em larga escala
o campo de atuação profissional. Neste contexto, o UniRitter, apostando no
importante papel do veterinário, oferta um curso de graduação diferenciado e de
qualidade, baseado num currículo moderno, que aproxima a prática e a teoria
desde o primeiro ano do curso (iniciando em Práticas Veterinárias I, que o
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
40
estudante tem a oportunidade de conhecer, visitar e praticar um pouco das
diversas atividades do Médico Veterinário). O ensino dá-se por inovadoras
metodologias ativas, rotações práticas e clínicas, focando nas diversas áreas de
atuação do veterinário, como na prevenção, promoção e reabilitação da saúde
(Figura 2-1).
Figura 2-1. Exemplos de capacitação discente para a prevenção e promoção da saúde animal e humana: A) visita técnica à indústria de ração da Hercosul em Ivoti - RS; B) Capacitação dos estudantes em prevenção de acidentes com animais peçonhentos por meio do Centro de Informações Toxicológicas de Porto Alegre – RS.
A matriz curricular é interdisciplinar construída em blocos de
conhecimentos como Comportamento e Sociedade, Fundamentação, Práticas e
Habilidades, Estrutura e Função, Práticas Complementares, Gestão e Saúde
Coletiva, Pesquisa, Estágios Supervisionados e Eletivas. Além das práticas
disciplinares desde o primeiro semestre, a inserção de metodologias ativas e
cenários de simulação nas unidades curriculares possibilitam ao estudante a
vivência da realidade profissional ao longo de sua formação.
Ainda, o estudante tem a oportunidade de realizar intercâmbios com
outras instituições que ofertam o curso de Medicina Veterinária na Rede
Laureate. A realização do intercâmbio propicia novas vivências, amadurecimento
profissional e pessoal, senso de responsabilidade e uma visão mais globalizada,
o que proporciona uma diferenciação profissional para o mercado de trabalho.
Outro diferencial é a inclusão de conteúdos profissionalizantes da
Medicina Veterinária desde os primeiros semestres do curso, por meio de
unidades curriculares que compõe o bloco de ensino de Práticas e Habilidades,
tais como: Práticas Veterinárias I e Práticas Veterinárias II.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
41
As ciências básicas e aplicadas interagem harmonicamente e de forma
transversal em toda a grade curricular. Dentre as várias vantagens desta
construção curricular está o desenvolvimento da ética profissional, da
responsabilidade social e profissional do estudante, buscando o
aperfeiçoamento acadêmico, facilitando o uso da problematização, do estudo de
casos clínicos transversais, da aprendizagem através de projetos, da simulação,
rotações práticas e clínicas e das discussões em classe como excelentes
ferramentas de ensino (Figura 2-2).
Figura 2-2. Feira das Profissões UniRitter.
Com o auxílio de professores mestres e doutores, altamente qualificados
e conectados com o mercado de trabalho, o curso visa ofertar à sociedade,
profissionais capacitados em desempenhar com qualidade o papel do
veterinário, auxiliando na consolidação da profissão no estado do Rio Grande do
Sul que apresenta um cenário favorável e promissor. Os professores frequentam
semestralmente cursos de capacitação docente para o seu aperfeiçoamento e
aprimoramento pedagógico dentro das mais modernas metodologias de ensino
da rede Laureate. O Health Sciences Brazil foi uma capacitação internacional,
ocorrida em 2016 e organizada pela Faculdade de Ciências da Saúde onde os
professores compartilharam as melhores práticas de ensino nos Workshops de
Estrutura e Função e Simulação (Figura 2-3). Além disso, os professores são
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
42
estimulados a estarem atualizados, participando de congressos e eventos
científicos.
Figura 2-3. Capacitação Docente Internacional com a participação de várias instituições da Rede Laureate.
Outros diferenciais do Curso de Graduação em Medicina Veterinária do
UniRitter que podemos destacar:
a) Matriz curricular interdisciplinar, com as disciplinas integradas em
blocos de conhecimento. Os conteúdos são tratados de forma integrada visando
à formação adequada do estudante. Os temas são abordados de forma conjunta,
por sistemas, processos patológicos ou, ainda, grupos de doenças. As unidades
curriculares de Processos Biológicos, Processos Biológicos do Organismo
Animal e Nutrição, por exemplo, abordam macromoléculas (como o carboidrato)
por meio da construção de maquetes em 3D. Essas maquetes são montadas
pelos próprios estudantes facilitando o aprendizado e entendimento da estrutura
dessas moléculas. Na unidade de Processos Biológicos do Organismo Animal o
estudante retoma o tema, porém com abordagem voltada para os processos
metabólicos das macromoléculas e em Nutrição, já no quinto semestre, o
professor compartilha conhecimentos sobre a importância nutricional dessas
macromoléculas para o organismo animal. Esse modelo é inédito no ensino
veterinário e estimula a integração entre os professores, o trabalho colaborativo
para a estruturação dos conteúdos curriculares e estimula um aprendizado mais
significativo aos estudantes;
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43
b) Curso verdadeiramente generalista, que oportuniza ao estudante a
aquisição de conhecimentos, habilidades e competências, nas mais variadas
áreas de atuação da Medicina Veterinária, promovendo o profissional a atuar
tanto na assistência, gestão e promoção de saúde de formas integradas;
c) Modelo Pedagógico diferenciado, que propõe a formação, não apenas
de um médico veterinário generalista, mas também um profissional em saúde. O
modelo estabelece o estudante como centro do processo e construtor de sua
aprendizagem. O profissional em saúde formado pelo UniRitter é capacitado
para atuar em diferentes frentes que envolvam a educação, prevenção e
promoção à saúde humana, animal e do ambiente.
d) O modelo pedagógico ainda propõe a integração de conceitos
pedagógicos consolidados, como metodologias ativas, a Taxonomia de Bloom
(estrutura de organização hierárquica de objetivos educacionais) e um currículo
baseado na teoria da espiral do conhecimento (articulação de conhecimentos
por meio da revisitação e aprofundamento de conteúdos ao longo do currículo)
de modo que os estudantes internalizem os conhecimentos adquiridos e
aprendidos até o final do curso.
e) Uso de metodologias inovadoras e recursos tecnológicos para o ensino
em saúde, como por exemplo, a simulação realística de alta fidelidade em que o
estudante realiza o treinamento apoiado por uma tecnologia de ponta que
reproduz através de cenários clínicos, pré-estabelecidos e controlados, as
experiências de vida real. A utilização dessas metodologias tem como objetivo
garantir a segurança no processo de aprendizado e minimiza a utilização de
animais nas aulas práticas (Figuras 2-4).
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
44
Figura 2-4. Simulação de Baixa Complexidade – Atendimento do paciente canino e perfil do tutor, unidade curricular: Práticas Veterinárias I.
f) Infraestrutura moderna e atualizada, com laboratórios de ensino
Multidisciplinares I, II e III, Estrutura e Função I, II e III, laboratório de Treino de
Habilidades I (para pequenos animais) e II (para grandes animais), Clínica
Veterinária Simulada, Pavilhão de Grandes Animais, Hospital Veterinário,
Fazenda Escola e ainda o convênio com o Hospital Veterinário do Jóquei Clube
de Porto Alegre. Nestes locais os estudantes podem realizar as práticas
disciplinares desde o início do curso até o Estágio Curricular no décimo
semestre.
g) Incentivo às atividades complementares de ensino, pesquisa, extensão
e práticas profissionais, propiciando ao estudante uma maior vivência tanto
acadêmica quanto profissional. Anualmente são ofertados cursos, palestras,
visitas técnicas aos parceiros de práticas e fortes potenciais do mercado de
trabalho, além de outras atividades. São projetos de destaque no curso:
Os Núcleos de Estudos - são grupos de trabalhos específicos
que aprofundam conhecimentos, intensificam estudos em áreas
específicas de interesse comum, promovem eventos
acadêmicos e pesquisa. São eles:
o Núcleo de Estudos em Equinos (NEEQUI)
o Núcleo de Estudos em Ruminantes (NERUM)
o Núcleo de Estudos em Animais Silvestres (NEAS)
o Núcleo de Estudos em Pequenos Animais (NEPA)
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
45
o Núcleo de Estudos em Bem-Estar Animal (NEBECA)
h) Sistema de avaliação pedagógica institucional - um processo coletivo
de reflexão sobre a prática docente na busca permanente de sua excelência
acadêmica.
I) O UniRitter possui um Núcleo de Apoio aos Discentes oferecendo
programas que buscam qualificar a formação universitária oferecendo serviços
de apoio pedagógico, psicopedagógico e psicológico tendo com isso
desenvolver uma ação educativa voltada não só para o aprimoramento de
habilidades instrumentais, mas também de outras dimensões fundamentais da
personalidade humana, como o desenvolvimento pessoal, a participação social
e a ação comunicativa orientada para o entendimento.
g) Promoção a Internacionalidade com o incentivo a intercâmbios com
instituições da Rede de Universidades Laureate no Brasil e exterior. Isto
possibilita ao acadêmico apropriar-se de conhecimento técnico, científico e
cultural de outras instituições e regiões. O International Office é o escritório
responsável pelo auxílio dos acadêmicos e docentes interessados em fazer o
intercâmbio. O Curso possui um projeto internacional com a Universidad
Autónoma de Barcelona, que fornece aos estudantes a possibilidade de trocar
informações e trabalhar em conjunto com um renomado grupo de pesquisa em
comportamento e Bem-Estar animal.
h) Parcerias importantes com destaque no mercado de trabalho
veterinário para a realização de visitas técnicas, rotações práticas e clínicas, e
os estágios obrigatórios, como: Laboratório Axys, Fazenda Escola Feltrin;
Hospital Veterinário do Jóquei Clube de Porto Alegre, ONG Onda, Asilo Padre
Cacique, Hospital Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, dentre outros.
i) Programa Interdisciplinar Comunitário integrando os diferentes cursos
da área da saúde e promovendo ao estudante a vivência prática na comunidade
de forma multiprofissional fomentando a responsabilidade social e a educação
em saúde.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
46
Tais fatos corroboram com a justificativa do curso de Medicina Veterinária
do UniRitter, que está comprometido com a formação de um profissional voltado
às necessidades da população da sua região, mas também, atendo às
inovações, às novas tecnologias e ao Bem-Estar dos animais. Considerando que
o curso forma veterinários de caráter generalista, estes profissionais da saúde
estarão capacitados em atuar em todos os níveis de atenção à saúde.
3. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
3.1 CONTEXTO EDUCACIONAL
3.1.1 NATUREZA SOCIAL, CULTURAL E POLÍTICA
O Centro Universitário Ritter dos Reis trabalha a produção do
conhecimento em sua dimensão local, sem perder de vista o foco na
universalidade dos saberes e nas suas interligações regional e nacional. Os
professores possuem compromisso com a formação de cidadãos-profissionais,
no contexto socioeconômico, político e cultural da região onde a IES se insere.
A ideia de educação como um bem público é traduzida como um meio de
desenvolvimento humano. Sem uma educação suficiente e de qualidade,
restringe-se o direito a receber informações e opiniões e difundi-las sem
limitações de fronteiras, por qualquer meio de expressão. Torna-se impossível a
adequada satisfação dos direitos econômicos, sociais e culturais, indispensáveis
para a dignidade e o livre desenvolvimento da personalidade; limita-se o direito
ao trabalho em condições equitativas e satisfatórias. Corta-se o direito a
participar na vida cultural, a gozar das artes e a participar no progresso científico
e nos benefícios que dele resultem; e, em geral, faz-se difícil ou impossível
desfrutar dos direitos humanos e da cidadania e contribuir a que outros também
o façam, pois, uma pessoa não educada é totalmente incapaz de cumprir
cabalmente com seus deveres, bem como desfrutar plenamente de seus direitos
(GORCZEVSKI, 2005). Desta forma, o Curso de Graduação em Medicina
Veterinária do UniRitter, consciente da importância fundamental do profissional
na transformação da realidade social, acredita que a formação dos acadêmicos,
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
47
fundamentada em uma sólida capacitação teórico e prática, e acompanhada com
conceitos e princípios de ética, multidisciplinaridade, interdisciplinaridade,
atenção integral a saúde é essencial para promover tais mudanças. Esta
formação deve vir associada ao desenvolvimento de habilidades e competências
que permita ao estudante o reconhecimento e o diagnóstico das necessidades
sociais para que, de forma crítica e reflexiva, ele possa propor melhorias na
qualidade de vida da população.
Para desenvolver ações que possibilitem a formação de profissionais com
as características essenciais à responsabilidade social, o curso possui diversas
atividades, divididas em unidades curriculares e também atividades de extensão.
Dentre as atividades curriculares obrigatórias, podemos destacar o
Programa Interdisciplinar Comunitário – PIC. Nesse programa equipes
interprofissionais formadas pelos estudantes e pelos docentes dos diferentes
cursos da Faculdade da Saúde atuam diretamente na comunidade (em postos
de saúde, creches, escolas, unidades básicas de Saúde e centros comunitários).
As equipes, por meio do estudo, da contextualização social e do diagnóstico das
demandas, propõem ações e realizam intervenções que visam a melhoria da
qualidade de vida da população e da comunidade.
Além disso, as questões econômicas e sociais que permeiam nossa
sociedade não apenas envolve os seres humanos como também os animais.
Este fato, tem grande relevância para o curso e faz-se necessário que as
faculdades de Medicina Veterinária no país tenham objetivos claros para essa
dimensão na formação de seus egressos.
O nível de desenvolvimento social e econômico de um país pode
influenciar a sua capacidade de gerir as populações de cães abandonados ou
negligenciados pelos seus tutores. Neste sentido, as orientações sobre o
controle populacional de cães são prioritárias e devem considerar as diferenças
regionais e locais.
Dentre as atividades curriculares não obrigatórias que são promovidas
pela instituição podemos destacar a criação de uma política de controle para
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
48
animais abandonados no campus FAPA, nominada como a Política de Animais
Errantes do Campus FAPA.
A presença do curso de Medicina Veterinária no UniRitter motivou essa
preocupação, pois os programas de controle de animais errantes dependem dos
locais e das pessoas que demonstrem atitudes, bem como certa disponibilidade
de recursos financeiros e insumos veterinários. O tema se torna mais reativo e
agravante quando os campi das universidades ou centros universitários
possuem cursos de Medicina Veterinária, dado o apelo sentimental e a
sensibilização dos estudantes pelos animais (foco de seu estudo e dedicação).
É necessário lidar com este desafio comum dentro dos diversos Campi
Universitários, pois trata-se de um problema crônico e que tem sofrido algumas
tentativas e intervenções, ainda insuficientes, para controlar e prevenir esta
situação.
Neste sentido, a política foi instituída no ano de 2015 e já realizou,
diversas ações de intervenção e promoção da saúde e dos bem-estar aos
animais errantes encontrados no campus (Figura 3-1). Dentre as ações
destacam-se:
- colocação de avisos sobre a legislação que determina crime o abandono
de animais (Lei federal 9.605/98; Decreto-lei 24645/34) com objetivo de informar
sobre a conduta ilegal.
- Orientação e recondução para acondicionamento seguro de resíduos de
alimentos - distribuição, localização, higienização de lixeiras e a sistemática de
coleta de resíduos.
- o recolhimento de animais errantes/abandonados dentro do Campus e
encaminhamento para ONGs de proteção cadastradas e parceiras do UniRitter.
- programas de campanhas educativas dentro das disciplinas do curso de
medicina veterinária.
- promoção de campanhas regulares de adoção e posse responsável.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
49
- envolvimento da equipe de Marketing e de Operações do UniRitter para
a divulgação ampla do tema em ambiente virtual e no entorno do campus.
Figura 3-1. Ações ocorridas por meio da Política de animais Errantes do campus FAPA: A) placas informativas sobre o crime de abandono; B) recolhimento e o cuidado de animais errantes; C) programa de adoção aos animais recolhidos.
O curso de Medicina Veterinária do UniRitter fundamenta-se no princípio
de que o médico veterinário deve ter foco na saúde do paciente. Esta visão é
promovida pela Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) e pelas autarquias
veterinárias.
Cabe ressaltar ainda que a Reitoria Acadêmica elegeu, como uma de
suas prioridades em extensão universitária, atividades que privilegiam o
envolvimento comunitário e social de estudantes, professores e colaboradores,
estimulando a construção de conhecimento acadêmico e a inserção social, com
vistas ao encontro de alternativas conjuntas entre o saber acadêmico e o saber
popular dentro do espírito da Rede Laureate – o Here for Good.
O presente PPC do Curso de Medicina Veterinária leva em conta as
Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e
para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena, previstas pela Lei
nº 11.645 de 10/03/2008 e pela Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho de
2004, que trata da Educação das Relações Étnico-Raciais, bem como o
tratamento de questões e temáticas que dizem respeito aos afrodescendentes.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
50
A unidade curricular eletiva Identidade e Diversidade Étnico Raciais
tem como base a transmissão da diversidade cultural, enfocando nos aspectos
étnicos e raciais, tendo em vista a pluralidade étnica, racial, cultural, social e
política no nosso país. O foco dos estudos é a equidade social a partir de
temáticas e problemáticas que envolvem nosso cotidiano, como políticas
públicas específicas, entre elas a Política Nacional de Saúde Integral da
População Negra e a Política Nacional de Atenção à Saúde de Povos Indígenas.
Além disso, discussões vinculadas à Antropologia Médica, como repercussões
sociais da anemia falciforme serão abordados. Igualmente, discussões acerca
de pesquisas científicas produzidas em nosso país sobre a temática são ponto
de impacto para o ensino. O foco da disciplina está nos aspectos veiculados pela
Antropologia Social e Cultural. Além disto, é importante salientar que estes temas
também são abordados transversalmente, ao longo do curso, através de
atividades inseridas nas unidades curriculares e através de atividades de
extensão.
Ainda, a estrutura curricular contempla as unidades curriculares eletivas
de Antropologia e Cultura Brasileira, Identidades e Diversidade Étnico-
Raciais e de “LIBRAS” – Língua Brasileira de Sinais. Estas unidades
curriculares são compostas por dois (2) créditos, o equivalente a trinta e oito (38)
horas-aulas. Desta forma, o Curso atende ao disposto no Decreto nº 5.626/2005.
Estas disciplinas podem ser cursadas pelo estudante, entre o sétimo e o oitavo
semestres, em que se disponibiliza, na estrutura curricular, dois créditos pelas
unidades de ensino Eletiva I e Eletiva II.
3.1.2 NATUREZA AMBIENTAL
O Curso de Medicina Veterinária enfatiza questões relacionadas às
Políticas de Educação Ambiental de que trata a Lei nº 9.795, de 27 de abril de
1999 e Decreto Nº 4.281 de 25 de junho de 2002, onde atenta para o tratamento
da integração da educação ambiental, de modo contínuo e permanente. Deste
modo, a unidade curricular que evidencia estas situações é Desenvolvimento
Humano e Social, no primeiro semestre, e Gestão Ambiental e
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51
Sustentabilidade (Eletiva). A unidade curricular de Gestão e
Empreendedorismo, no oitavo semestre utiliza-se de temáticas como a do
desenvolvimento e as diferentes concepções do Estado, das empresas e da
sociedade para abordar as diferentes dimensões do desenvolvimento
sustentável, na ótica da gestão ambiental, da relação homem-natureza, da
economia social e das tendências tecnológicas para os processos produtivos.
Dessa forma, o Curso de Medicina Veterinária procura enfocar temas
importantes e necessários para o século XXI.
3.1.3 DIREITOS HUMANOS
A Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, a Declaração
das Nações Unidas sobre a Educação e Formação em Direitos Humanos e a
própria Constituição Federal de 1988 constituem-se como referências para
conteúdo do Curso de Medicina Veterinária.
No plano das relações internacionais, e especificamente na atuação do
Brasil em tal dimensão, destacam-se o humanismo, que tradicionalmente orienta
e diferencia o perfil brasileiro no espaço mundial. Tal referência estabelece a
percepção positiva dos Direitos Humanos como referência fundamental para a
formação dos acadêmicos do Curso, sendo trabalhada de forma transversal ao
longo dos semestres. Ainda nessa perspectiva, essa orientação diplomática
universalista e multilateral praticada pelo Brasil ao longo de sua história
diplomática coloca a solidariedade internacional e a cooperação entre os povos
como vetores da ação internacional do Brasil pelas quais projeta-se a concepção
e o senso de relevância conferida à questão dos Direitos Humanos na
perspectiva da atuação e da formação dos profissionais na área da saúde.
Embora desenvolvido de forma transversal durante o curso, algumas
unidades curriculares evidenciam mais claramente situações onde os Direitos
Humanos são desenvolvidos. Podemos destacar a unidade, Desenvolvimento
Humano e Social no primeiro semestre, Saúde Coletiva, no nono semestre,
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52
PISC, no quinto semestre e ética e Bem estar animal, no sexto semestre e
Desafios Contemporâneos (Eletiva).
4. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO
A Faculdade de Ciências da Saúde do UniRitter conta atualmente com
sete cursos de graduação: Biomedicina, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia,
Medicina Veterinária, Nutrição e Psicologia. Embora existam perspectivas e
abordagens diversas, todos os cursos compartilham uma visão integradora,
interdisciplinar e complexa, compreendendo a Saúde como um todo. Cada um
dos cursos afirma sua singularidade e diferença complementando e fomentando
a produção de saberes e práticas dos demais. Não há hierarquia entre os
saberes, cada prática, técnica e abordagem, tem sua contribuição na construção
de conhecimentos científicos e afetivos, e são aplicados ao cotidiano acadêmico
e profissional dos estudantes, professores, gestores e comunidade. Nesse
sentido, o Ensino, a Pesquisa e a Extensão tanto no âmbito da Faculdade de
Ciências da Saúde quanto no curso de Medicina Veterinária, tornam-se
integrados e complementares aos processos de ensino e aprendizagem da IES.
A indissociabilidade (figura ao lado)
entre as atividades-fim da Universidade é
condição sine qua non para a tipologia de
Universidade e, consequentemente, para
um Centro que pretenda ser universidade.
Sua exigência parte do artigo 207 da
Constituição Federal de 1988 e deve ser vista sob dois enfoques:
1º) como princípio pedagógico de desenvolvimento do ensino na
Graduação e na Pós-Graduação;
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
53
2º) em termos mais amplos, quando assume um âmbito institucional e
envolve a pesquisa docente institucionalizada e a extensão de cunho
universitário propriamente dito.
O primeiro enfoque, quando a adoção da indissociabilidade das
atividades-fim, é vista como princípio pedagógico fundamental da Graduação e
da Pós-Graduação. Refere-se especificamente aos processos de ensino e de
aprendizagem nesse nível da Educação Superior. A aprendizagem que resulta
desse processo implica a apropriação crítica dos saberes pelos estudantes. Isso
está associado a métodos nos quais a construção dos saberes envolve uma
dimensão política, que diz respeito aos interesses da sociedade ou de um grupo
da mesma, que venha a se beneficiar desse saber.
Ensino e pesquisa, unidos, isso não significa apenas que a pesquisa dá
suporte ao ensino. Tal união representa, também, o fato de que o método
investigativo praticado ao longo de todo o curso é condição essencial para todos
os estudantes (e não só para os de Iniciação Científica, que o aprofundam na
Graduação), por ser fundamental para o seu processo de aprendizagem
permanente enquanto condição da formação continuada requerida pela
globalização e pela velocidade vertiginosa das mudanças. Ensino com pesquisa
envolve o professor e o estudante na construção de conhecimentos, como
parceiros no contexto de suas atividades curriculares. Isso é muito mais
importante do que apenas ensinar determinados saberes, uma vez que instiga o
estudante a aprender a aprender e, ao adquirir autonomia intelectual, ele poderá
aprender sempre.
Ensino e extensão, unidos, por sua vez, asseguram a percepção política,
por inserir o estudante na realidade social da sua área de formação. Através
dessa relação, o estudante passa a identificar tanto as necessidades sociais
como os interesses gerais e particulares existentes no âmbito de sua profissão.
Pelo ensino com extensão, em seus aspectos comunitários, o estudante
compreende que um saber nunca é neutro. A extensão, como princípio
pedagógico, implica a prática como componente curricular, desenvolvida ao
longo do curso, pela produção contextualizada do conhecimento, desenvolvida
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54
em diferentes formas de atividades práticas vinculadas a teorias
(ação/reflexão/ação), estágios curriculares, atuação em projetos extensionistas
ou em núcleos comunitários institucionais e outras atividades. Esses projetos e
núcleos possuem função pedagógica, uma vez que servem ao ensino com
extensão, na área profissional para a qual o estudante está sendo formado;
porém, através de sua função pedagógica, relacionada com o exercício
profissional atendem, também, à responsabilidade social da Educação Superior.
O ensino com extensão também é oportunizado por meio da flexibilização
curricular. Essa foi obtida pela Educação Superior, quando da passagem da
exigência de “currículos mínimos” para as “diretrizes curriculares nacionais”. A
flexibilização dos currículos permitiu o desenvolvimento de atividades
complementares de integralização curricular que podem ser oportunizadas por
atividades de ensino, de pesquisa e de extensão, embora, via de regra, ocorram
pela extensão.
Há, pois, uma correspondência biunívoca: o ensino é flexibilizado e
apresenta a sua dimensão teórico/prática garantida via pesquisa e extensão e,
ao mesmo tempo, nutre ambas atividades no curso, com o desenvolvimento que
assegura à vocação definida para o mesmo. A pesquisa, por sua vez, realimenta
e qualifica tanto a formação inicial do ensino como a formação continuada e,
simultaneamente, as relações comunitárias da extensão.
A adoção do princípio pedagógico da indissociabilidade entre ensino,
pesquisa e extensão em cada curso de Graduação e de Pós-Graduação das
unidades que integram o Centro Universitário requer uma gestão pedagógica em
que cada docente se reconheça como parte de um todo maior de curso. A
estrutura curricular de um curso é um todo, que é muito maior do que a soma
das partes.
Quanto ao segundo enfoque da indissociabilidade entre o ensino, a
pesquisa e a extensão, vistas no seu âmbito institucional1, aplica-se o mesmo
1 A indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, vista sob enfoque institucional, é um princípio
constitucional (artigo 207), exigido para todas as universidades, como tipologia mais completa de IES.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
55
raciocínio acerca do todo. Cada uma dessas atividades-fim precisa ter o
entendimento de que faz parte de um todo, que é a IES, com a sua missão, a
sua visão, a sua ação educativa desenvolvida sobre referências e políticas,
enfim, com a sua identidade. Essa identidade institucional é construída e
desenvolvida através de uma ação coletiva, que exige corresponsabilidade e
participação.
Vale ratificar que, no âmbito institucional do ensino, da pesquisa e da
extensão, enquanto atividades-fim exige:
Políticas institucionais que regulamentem o ensino, a pesquisa e a
extensão e que se articulem entre si;
Ação educativa desenvolvida sob o paradigma conceitual da
Instituição, comprometida com a ação coletiva, coerente com os
princípios de participação ativa;
Estrutura interna articulada e integradora.
Atendidos os aspectos acima citados, a indissociabilidade entre o ensino,
a pesquisa e a extensão, no âmbito institucional, concretiza-se na forma como
são estabelecidas as suas interfaces.
O ensino é desenvolvido com base na vocação do curso de Medicina
Veterinária. Assim como ela dá origem à sua estrutura curricular, ela gera as
suas linhas de pesquisa que, por sua vez, dão origem aos grupos que as
desenvolvem. Pesquisa e ensino estão, pois, intimamente imbricados um ao
outro não só no interior dos cursos como no âmbito institucional.
A extensão, por sua vez, com seus programas de educação continuada,
de relações comunitárias e de parcerias interinstitucionais, é alimentada pelo
desenvolvimento da vocação do curso de Medicina Veterinária, pelo
conhecimento construído e disseminado e possui reforçada a articulação das
duas outras atividades-fim com a comunidade regional, nacional e internacional.
A realização da indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extensão,
efetiva-se por uma série de projetos e ações. Entre eles, destacam-se o evento
anual da instituição, a Semana de Extensão, Pesquisa e Pós-Graduação do
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56
UniRitter (SEPesq), na qual estudantes e professores se reúnem para discutir e
pensar novas produções científicas, inovadoras e sustentáveis com enfoque
interdisciplinar.
4.1 PESQUISA
A Educação Superior tem na geração e disseminação do conhecimento a
sua principal especificidade. A geração do conhecimento é uma condição
inalienável que impõe a pesquisa como uma atividade essencial e constitutiva
de seu caráter e referência de sua identidade. É a pesquisa que qualifica o
ensino, juntamente com a extensão, tornando-o Educação Superior na medida
em que o comprometem com a construção do conhecimento na busca do
“aprender a aprender” e do “pensamento crítico e criativo”, garantidores de
excelência acadêmica, não se limitando à reprodução inerente a uma formação
técnico-profissional limitada.
Com base nesta concepção, as ações de Pesquisa norteiam-se por
alguns princípios:
(a) Liberdade na escolha do objeto de estudo, tendo apenas mecanismos
de incentivo aos interesses que contribuam para o fortalecimento das áreas
temáticas que o conjunto da Instituição decida privilegiar tanto sob a forma
organizacional de "grupos" e de “linhas de pesquisa”;
(b) Liberdade na escolha do método que seja capaz de ordenar e propiciar
o desenvolvimento da pesquisa como decorrência da multidiversidade de
abordagens epistemológicas, condição para um ambiente acadêmico fértil e
criativo;
(c) Utilização de conhecimentos, vindos de diferentes áreas do saber, livre
das restrições inerentes ao corporativismo profissional, em abordagem
multidisciplinar.
A pesquisa, entendida como princípio científico e educativo, isto é,
concebida não só como um modus operandi da ciência, mas também como um
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
57
meio de educação e qualificação profissional, comprometido com a construção
do conhecimento, é condição necessária para a qualificação da graduação e da
pós-graduação, organicamente articuladas na Instituição. Esta articulação
expressa através de linhas de pesquisa tem origem no foco dos diferentes cursos
de graduação, garantindo-lhes qualificação e identidade.
Com base nesta concepção política, docentes e discentes orientam seus
interesses de pesquisa para a convergência com os focos dos cursos de
graduação, os quais orientam, também, as propostas de cursos de pós-
graduação.
Para tanto, os cursos de pós-graduação deverão explicitar a relação com
os focos dos cursos de graduação, sugerindo as temáticas que melhor
contribuem para a sua implantação e consolidação. Tais temáticas, articuladas
em linhas de pesquisa, devem ser, também, inspiradoras das atividades de
extensão, estimulando-as e integrando-as.
Cabe destacar que o Curso de Medicina Veterinária, por sua vez, deverá
evoluir na modalidade de pós-graduação na medida em que as linhas e grupos
de pesquisa estiverem solidificados. As propostas convergentes com a
constituição de grupos de pesquisa, cadastrados no Diretório de Grupos de
Pesquisa do CNPq, estão sendo incentivadas.
Dentro desta perspectiva a rede Laureate tem incentivado o corpo
docente no âmbito da pesquisa por meio de editais, com valores de até U$
20.000,00 (vinte mil dólares) nas seguintes linhas de pesquisa:
(a) Pesquisa em Ensino-Aprendizagem Digital:
O modelo de Ensino‐Aprendizagem híbrido é a incorporação da
tecnologia digital na experiência de aprendizagem.
A tecnologia digital pode ser incorporada através de mídias sociais, jogos
online e aplicativos, multimídia, aplicativos de produtividade, computação em
nuvem, sistemas interoperáveis e dispositivos móveis.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
58
O Ensino-Aprendizagem digital pode envolver conteúdo acadêmico
ensinado totalmente on-line ou alguma experiência que combine a
aprendizagem mediada por tecnologia com o ensino tradicional. A pesquisa em
Ensino‐Aprendizagem digital procura aprofundar o entendimento do impacto da
tecnologia educacional no processo de ensino e aprendizagem, incluindo
estratégias de ensino, as práticas docentes, a administração da sala de aula e o
sistema educativo em geral.
A pesquisa no processo de Ensino-Aprendizagem híbrido objetiva,
também, explorar novas tecnologias que possam impactar nos recursos digitais
e aumentar o acesso global à educação de nível superior.
(b) Pesquisa acerca do bem público e do compromisso
cívico/comunitário global:
A pesquisa sobre o bem público e sobre o compromisso
cívico/comunitário global apoia abordagens práticas e políticas eficazes de longo
prazo para os desafios apresentados pelas comunidades. Estas pesquisas estão
associadas ao envolvimento da comunidade e às mudanças sociais que podem
ser "necessárias para a realização dos direitos fundamentais de todas as
pessoas", como afirmado no relatório da UNESCO de 2015, apelando para um
papel mais forte da educação na realização de um bem comum global.
A compreensão do bem comum de uma comunidade local é definida
mutuamente com a comunidade e, portanto, situada em uma compreensão mais
ampla da relação dessa comunidade com um bem comum global e um futuro
global compartilhado. A pesquisa pode incluir uma reflexão crítica e explorar as
dimensões morais, éticas, políticas, econômicas, religiosas, sociais, históricas,
educacionais e culturais dos problemas comunitários, avaliando as
necessidades e identificando as causas dos problemas sociais, propondo
possíveis soluções e avaliando sua eficácia a curto e longo prazo. Além disso, a
pesquisa pode examinar os respectivos papéis, contribuições e efeitos de todas
as partes interessadas envolvidas na comunidade.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
59
(c) Pesquisa acerca do desenvolvimento e avaliação de
competências profissionais:
A Laureate desenvolveu um projeto que visa o desenvolvimento de
competências tanto acadêmicas quanto profissionais.
As competências profissionais referem‐se às habilidades que são críticas
e essenciais para que os novos graduados tenham sucesso no mercado de
trabalho. Estas competências incluem habilidades como comunicação oral e
escrita, pensamento crítico, liderança, trabalho em equipe, comportamento ético,
habilidades tecnológicas e pensamento global. Estas são as habilidades que
podem ser ensinadas em nosso currículo, através de experiências práticas e
estágios.
A avaliação das competências profissionais realizadas pela Laureate terá
duas partes distintas: a primeira inclui o desenvolvimento de um instrumento
global validado e confiável para avaliar os níveis de desenvolvimento dentre um
conjunto de competências no local de trabalho. O instrumento de avaliação será
único: será desenvolvido, desde sua concepção, para ser intercultural e
interdisciplinar. A pesquisa vinculada ao desenvolvimento deste instrumento
inclui a validação do quadro de competências para o sucesso no local de
trabalho, bem como projetos que objetivem verificar sua validade preditiva.
(d) Edital UniRitter de Reconhecimento e Incentivo à Publicação de
Artigos Científicos:
Recentemente o UniRitter divulgou um edital cujo objetivo é identificar,
reconhecer e premiar a publicação científica independente, voluntária e
qualificada dos professores do Centro Universitário em bases indexadas. Em
fevereiro de 2017, durante a Congregação Geral, sete docentes do curso de
Medicina Veterinária foram premiados juntamente com vários professores da
instituição (Figura 4-1):
Adroaldo Lunardelli
Clairton Marcolongo Pereira
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
60
Dênnis Maletich. Junqueira
Frederico Aécio Soares
Graziele Halmenschlager
Mariana Caetano Teixeira
Patrícia Graef
Figura 4-1. Professores premiados no Edital UniRitter de Reconhecimento e Incentivo à produção científica docente durante a Congregação Geral 2017/1.
4.1.1 PESQUISA NO ÂMBITO DO CURSO
A formação acadêmica do estudante de Medicina Veterinária propicia uma
importante aproximação com a pesquisa que é fomentada no Curso de modo
transversal na estrutura curricular. As unidades curriculares Bioestatística e
Epidemiologia, Metodologia Científica, Trabalho de conclusão do curso I e
Trabalho de conclusão II evidenciam fortemente atividades ligadas à pesquisa.
Além disso, grupos de pesquisa, projetos sustentáveis e de responsabilidade
social, projeto internacional de pesquisa, participação e apresentação em
congressos permeiam as atividades e são destaque no Curso.
Atualmente, o curso de Medicina Veterinária conta com projetos, grupos
e atividades de pesquisa, desenvolvidas por docentes e com a participação
efetiva dos estudantes.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
61
I - Projeto com parceria internacional: Caracterização do fenótipo da
embriopatia por Zika. Este projeto foi submetido ao PROGRAMA 5199 –
PLANO NACIONAL DE ENFRENTAMENTO AO AEDES AEGYPTI E À
MICROCEFALIA -CHAMADA MCTIC/FNDCT-CNPq/MEC-CAPES/MS-Decit/Nº
14/2016 – PREVENÇÃO E COMBATE AO VÍRUS ZIKA.
a) Líder do projeto no UniRitter: Prof. Dr. Clairton Marcolongo Pereira.
b) Estudante do Curso de Medicina Veterinária: Leonardo Schüler
Faccini – bolsistas CAPES (Figura 4-2).
Figura 4-2. Projeto de Pesquisa “Caracterização do fenótipo da embriopatia por Zika”. A) Estudande de Medicina Veterinária Leonardo Faccini – bolsista CAPES em atividade no projeto de pesquisa. B) Pesquisadora do projeto Dra. Lavínia Schüller (UFRGS) em apresentação das pesquisas com Zika em Barcelona – Espanha, 2017.
c) Instituições parceiras:
Departamento de Ciências Veterinárias – Faculdade de Medicina
Veterinária - Universidade Federal do Rio Grande do Sul;
Universidade da Califórnia – Estados Unidos. Faculdade de Medicina.
Universidade de Oxford – Inglaterra. Faculdade de Medicina.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
62
d) Aspectos gerais do projeto e justificativa de integração do projeto
com o curso de Medicina Veterinária do UniRitter:
Trata-se de um projeto que tem como objetivo principal estabelecer o
espectro fenotípico da embriopatia por ZIKV por meio de uma descrição
detalhada das alterações morfológicas congênitas em bebês com história
materna compatível com infecção por ZIKV durante a gestação - Acoplado
a este projeto também está a proposta de desenvolver protocolos fáceis
e de baixo custo para captura de imagens em três dimensões (scan) e
compartilhamento seguro de informações entre pesquisadores e
profissionais médicos, além de buscar informações sobre a patogenia do
vírus baseando-se na ocorrência de malformações neurológicas em
animais causadas por outros vírus da família Flaviviridea.
II - Projeto com parceria nacional: Mutações no gene TP53 em
tumores de mama canino.
a) Líder do projeto no UniRitter: Prof. Dr. Clairton Marcolongo Pereira.
b) Professores colaboradores do Projeto: Profa. Dra. Fabiana
Michelsen de Andrade (UniRitter), Profa. Dra Mariana Caetano
Teixiera (UniRitter), Dra. Ana Lucia Schild (UFPel) e Profa. Dra.
Lavínia Schüler Faccini (UFRGS).
b) Estudantes do Curso de Medicina Veterinária: Leonardo Schüler
Faccini, Morgana Müller, Lucas Cunha Santos e Kellen Gvozdz.
c) Instituições Parceiras:
Departamento de Genética, Instituto de Biociências, Universidade
Federal do Rio Grande do Sul.
Laboratório Regional de Diagnóstico (LRD) – Universidade Federal
de Pelotas.
d) Aspectos gerais do projeto:
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
63
As neoplasias são atualmente a maior causa de morbidade e
mortalidade em animais de companhia, com aproximadamente 45% dos
animais que vivem acima dos 10 anos, morrendo de câncer. Esta doença
provoca sofrimento para o animal e para o tutor, tanto em nível emocional
quanto relacionado aos gastos financeiros com medicamentos e cirurgias.
Esse estudo prevê o mapeamento das mutações do gene TP53
observadas em cães na região de Porto Alegre, como também pretende
determinar a prevalência dessas mutações, contribuindo para melhorar o
tratamento e o prognóstico dos animais com tumores. Estudos desse tipo
podem trazer diversos benefícios para a espécie. Primeiramente, o
conhecimento de quais são as mutações germinativas mais frequentes
em pacientes com tumor de mama, auxiliam na detecção precoce de
animais sob risco genético de desenvolvimento da doença. Este
conhecimento pode trazer uma contribuição importante para a cinofilia,
com a aplicação deste conhecimento em programas de cruzamento
voltados para o melhoramento genético, pois animais sob risco podem ser
retirados da reprodução. A longo prazo esta seleção artificial pode trazer
uma diminuição da frequência destas mutações, e uma consequente
diminuição de casos de câncer de mama. Um segundo benefício para a
espécie que pode ser elencado é a contribuição para o conhecimento
básico de genética do câncer, que possibilitará projetos prospectivos
focados em previsão de prognósticos de acordo com a presença de
mutações, além de projetos que visem o estudo da eficácia e da
segurança de tratamentos utilizados para o câncer, de acordo com o
status genético do animal.
III - Participação em Congressos, Simpósios e Mostras Científicas:
Os estudantes e os professores do curso são estimulados a participar de
congressos científicos onde podem apresentar os resultados dos trabalhos
científicos ou compartilhar as práticas acadêmicas. A equipe de coordenação
mantém um portfólio atualizado com informações sobre a participação de
docentes e estudantes em congressos, simpósios e mostras científicas. Abaixo
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
64
estão evidenciados alguns congressos onde tivemos a participação dos
docentes e estudantes.
a) OIE Global Conference on Veterinary Education: (Conferência
Global em Educação Veterinária da OIE) – dezembro de 2013.
b) Participação na X SEPesq – Semana de Extensão, Pesquisa e Pós-
Graduação do UniRitter – outubro de 2014.
c) Workshop internacional de Bem-Estar dos animais de produção –
Expointer – setembro de 2014.
d) Conferência Internacional de Cardiopatias Congênitas em Cães e
Gatos, novembro 2014.
e) II Congresso Brasileiro de Cardiologia Veterinária – maio de 2015.
f) Health Science Brazil Laureate International Universities - maio de
2015.
g) 53 Congresso Brasileiro de Educação Médica – novembro de 2015.
h) IX Encontro Nacional de Diagnóstico Veterinário (ENDIVET) –
outubro de 2016.
i) III Encontro Gaúcho de Micologia – novembro de 2016.
j) VII Conferencia Internacional de Medicina Veterinária do Coletivo –
abril de 2016.
k) Simpósio Internacional Cardiorrenal – novembro de 2016.
l) Simpósio Pan-Americano de Arritmias Cardíacas, novembro de
2016.
m) II Simpósio Sul-Brasileiro de Medicina Veterinária Pet – maio de
2016.
n) Teaching and Learning Innovations in Veterinary Medicine – outubro
de 2016.
o) IV Congresso Brasileiro de Bioética e Bem-estar Animal – abril de
2017.
p) VIII Conferencia de Medicina Veterinária do Coletivo – maio de
2017.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
65
4.2 EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA
Entende-se por extensão universitária a ação das IES junto à comunidade
que possibilita o compartilhamento, com o público externo, do conhecimento
adquirido por meio do ensino e da pesquisa desenvolvidos na instituição. É a
conexão do conhecimento científico advindo do ensino e da pesquisa com as
necessidades da comunidade onde as IES se insere, interagindo e
transformando a realidade social.
Tendo em vista a concepção de Extensão, resumidamente aqui indicada,
destacam-se alguns de seus princípios norteadores conforme o Regulamento
Institucional da Extensão Universitária aprovado na Câmara de Extensão em 11
de agosto de 2006 e homologado na 106ª Reunião do CONSUPE em 23 de
agosto de 2006:
(a) Democratização do conhecimento produzido e acumulado,
disponibilizando-o à sociedade organizada, através da interação contínua;
(b) Interpretação da extensão como um espaço para a instrumentalização
da integração entre teoria e prática em uma perspectiva interdisciplinar e como
processo educativo, cultural e ou científico, o que denota toda a gama de
possibilidades de ações extensionistas;
(c) Promoção de ações acadêmicas junto à sociedade;
(d) Disseminação do conhecimento, além da pesquisa e da formação
profissional de nível superior desenvolvida pelo ensino. Isto é uma função da
extensão, por intermédio de seus cursos que, contribuindo para a superação da
seletividade, estendem os benefícios do conhecimento a toda comunidade;
(e) Compromisso com o princípio de “formação continuada” como
indispensável à rapidez das mudanças do nosso tempo;
(f) Ênfase no papel de vital importância da extensão na flexibilização dos
currículos de graduação já que interage com o ensino no oferecimento de
“Atividades Complementares de integralização curricular” (AC), indispensáveis
para solidificar ainda mais a formação inicial.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
66
Para articular projetos e ações vinculadas às diferentes políticas
institucionais constantes no Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e
desenvolvidas no âmbito dos Cursos, o Núcleo de Extensão Universitária do
UniRitter criou a figura dos Programas Institucionais de Extensão, ligados à Pró-
Reitoria Acadêmica (ProAcad).
4.2.1 PROJETOS DE EXTENSÃO NO ÂMBITO DO CURSO
O Curso de Medicina Veterinária participa ativamente de atividades de
extensão, em conjunto com os demais cursos do UniRitter, uma vez que se
considera a extensão uma importante atividade para o desenvolvimento da
educação interprofissional, o exercício da responsabilidade social e da prática
colaborativa. Além disso, atividades de extensão são evidenciadas nas unidades
curriculares demonstrando o papel do médico veterinário junto à comunidade na
qual está inserido.
A participação dos estudantes do curso de Medicina Veterinária em
atividades de extensão inicia com a unidade curricular de Saúde Coletiva e
posteriormente no PIC numa integração acadêmica com a “Região Sul/Centro
Sul da cidade de Porto Alegre, com o mapeamento de demandas e necessidades
das unidades de saúde, fornecendo assim um diagnóstico institucional e
mapeamento detalhado.
A equipe de coordenação mantém um portfólio atualizado com
informações sobre a participação de docentes e estudantes em ações de
extensão. São exemplos de alguns projetos desenvolvidos pelo curso:
- “Amigo do Bicho – Orientação para a integração: Comunidade & Animais
Silvestres”. Realizado no ano de 2016, propôs o desenvolvimento de ações de
assistência médico veterinária e educação em escolas e comunidades, a
conscientização quanto ao manejo, saúde e bem-estar de animais silvestres e
de companhia não convencionais. As ações contemplaram visitas em escolas,
orientações aos tutores no Centro de Saúde Veterinário, palestras para
professores e alunos de ensino fundamental (Figura 4-3), palestras para
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67
acadêmicos, divulgação pela internet e campanha de orientação da população
em parques, com entrega de materiais informativos sobre como intervir e
conviver com as populações de animais silvestres de vida livre, presentes na
área urbana de Porto Alegre.
Figura 4-3. Projeto de extensão do núcleo de estudos em Animais Silvestres (NEAS): palestras para professores e alunos de ensino fundamental
- “Visita Técnica e Assistencial em Animais na Expointer”. O projeto visa
a assistência médico veterinário aos animais participantes das exposições da
Expointer (maior feira de agronegócio da América Latina, que ocorre anualmente
na cidade de Esteio, RS). Este projeto vem acontecendo desde o início das
atividades do curso de veterinária do UniRitter como um projeto permanente de
educação continuada. Desde 2013, os acadêmicos têm realizado visitas técnicas
de observação nos pavilhões das diferentes espécies animais e à medida que
os alunos progridem no curso, o grau de complexidade das atividades vem
aumentando. No ano de 2016, foi disponibilizado aos produtores rurais suporte
técnico e assistência clínica. Esse projeto propicia a interface de aprendizado
dos estudantes com os animais de produção e o agronegócio.
- “Viveiro Escola”. Teve por objetivo proporcionar aulas práticas aos
alunos de diversos cursos da área de saúde, além de engenharia ambiental,
arquitetura e cursos de pós-graduação, por meio do cultivo de plantas destinadas
à alimentação humana e animal, plantas medicinais e plantas tóxicas. Esse
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
68
projeto interdisciplinar, contou, também, com a participação dos alunos do curso
de Enfermagem, Gastronomia, Farmácia e Nutrição. Os estudantes conheceram
mais sobre as principais forrageiras de importância nutricional para a medicina
veterinária, além das plantas tóxicas de maior ocorrência no Estado, que são
uma importante causa de mortalidade em bovinos. Os acadêmicos puderam
cultivar plantas com valor medicinal (Figura 4-4), tais como a hortelã (Mentha
piperita) e quebra-pedra (Phyllantus niruri).
Figura 4-4. Projeto de extensão Viveiro Escola (2016): Acadêmicos cultivando plantas com valor medicinal.
- “Equinos Urbanos - Assistência ao bem-estar animal para equinos de
tração recolhidos pela Prefeitura de Canoas”. O projeto desenvolveu ações de
assistência médico veterinária, educação e conscientização quanto ao manejo,
saúde e bem-estar dos equinos utilizados para tração na cidade de Canoas e
região. Foi realizada uma parceria de cooperação técnica entre o curso de
veterinária do UniRitter e a Prefeitura Municipal de Canoas. Esse trabalho
permitiu o acompanhamento dos animais desde seus aspectos gerais de
vivencia e manejo até atendimento clínico e laboratorial. Esse projeto permitiu o
mapeamento demográfico das famílias que utilizam equinos de tração na cidade
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
69
de Canoas, bem como, a assistência médica veterinária a esses animais (Figura
4-5).
Figura 4-5. Projeto de extensão Equinos Urbanos - Assistência ao bem-estar animal para equinos de tração recolhidos pela Prefeitura de Canoas: Assistência médico-veterinária aos equinos urbanos da cidade de Canoas, RS.
- “Prevenção do abandono de animais de estimação: a educação do tutor”.
O projeto objetivou compartilhar e expandir nas comunidades e escolas o
conhecimento relacionado à criação de cães de raça, para educar a população
compradora e a estimular a criação responsável, com foco nas áreas de genética
e cinofilia canina. Foram feitas intervenções em escolas de ensino médio e
fundamental, distribuído folders educativos e compartilhado informações sobre
as principais doenças genéticas que ocorrem em cães de raça (Figura 4-6). Além
disso, o compartilhamento das informações foi estruturado por meio de
postagens em redes sociais e através de um site, desenvolvido pelos alunos e
professores (www.geneticacanina.com).
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
70
Figura 4-6. Projeto de extensão Prevenção do abandono de animais de estimação: a educação do tutor: Folders educativos sobre a criação consciente de pequenos animais.
- “Desenvolvimento sustentável de pequenas propriedades leiteiras
enquadradas na agricultura familiar no município de Viamão/RS”. O projeto tem
por objetivo prestar assistência técnica veterinária para pequenos produtores
leiteiros inseridos na agricultura familiar, promovendo o aumento nos índices de
produtividade e rentabilidade da exploração leiteira, o controle da qualidade do
leite, bem-estar animal e sanidade dos rebanhos; levando em consideração as
condições geográficas e socioeconômicas das propriedades. O projeto será
desenvolvido em 2017, no município de Viamão, RS e conta com 55
propriedades produtoras de leite. Serão desenvolvidas palestras e orientações
técnicas em reuniões com auxílio da Inspetoria Veterinária local e visitas técnicas
mensais às propriedades. Com isso, objetiva-se o aprendizado frente a realidade
atual e local das propriedades rurais, dentro de uma experiência teórico/prática
vivenciada pelo estudante, abrindo espaço para saberes extracurriculares,
aplicando os conhecimentos teóricos abordados durante as disciplinas, para a
formação geral e profissional dos futuros médicos veterinários da instituição.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
71
4.4.2 CURSOS DE EXTENSÃO NO ÂMBITO DO CURSO
O Curso de Medicina Veterinária do UniRitter promove semestralmente
uma série de atividades, classificadas como Cursos de Extensão, a seus
discentes. Estes cursos têm como objetivo principal o aprofundamento de temas
relevantes e atuais na área das Ciências veterinárias, promovendo momentos
de discussão, atualização e educação continuada. Além disto, é um momento
que oportuniza a aproximação dos estudantes com profissionais de diversas
áreas e professores de outras instituições de ensino, proporcionando o
intercâmbio de experiências e a flexibilização curricular.
Os cursos de extensão ofertados foram:
II Simpósio de emergências Pet Support.
Manejo de aves silvestres.
Curso básico de odontologia equina.
Leish talk - conversando sobre a leishmaniose.
Simpósio de obesidade em pequenos animais.
Oficina de revisitação em conteúdos de medicina veterinária
Atualidades em terapia celular.
Capacitação do CEVS - desafios da violência – suicídio.
Encontro grupo NEAS e GEAS - medicina de aves
silvestres.
II Simpósio de ovinos NERUM/UniRitter.
II Simpósio grupo NEAS - medicina de animais silvestres.
III Simpósio Nacional da vaca leiteira.
Capacitação - violência - secretaria estadual da saúde.
EMBRACRIO - II encontro minitube sobre biotecnologia da
reprodução aplicada a raça crioula (Figura 4-7).
I Simpósio de ovinos.
II Semana acadêmica medicina veterinária uniritter
III Semana acadêmica medicina veterinária uniritter
III Simpósio do NEEQUI - encontro do cavalo atleta.
Simpósio de bem-estar animal.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
72
Simpósio do núcleo de animais silvestres.
I Simpósio de equinos – UniRitter.
Figura 4-7. Cursos de Extensão promovidos pelo Curso de Medicina Veterinária UniRitter
Cabe salientar que a oferta de cursos, além de constante, é totalmente
flexível e adaptável às necessidades e interesses elencados pelos estudantes.
Busca-se, com isso, permitir que o estudante tenha a flexibilidade para
desenvolver de forma autônoma sua formação complementar.
5. OBJETIVOS DO CURSO
5.1 OBJETIVOS GERAIS
O objetivo geral do curso de Medicina Veterinária, mantendo relação entre
o previsto no Projeto Pedagógico do Curso (PPC), no Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI), na missão institucional e amparado pelo disposto nas
Diretrizes Curriculares Nacionais, é formar profissionais dotados de
conhecimentos e habilidades para desenvolver ações e resultados voltados à
área de Ciências de Saúde e Agrárias no que se refere à Produção Animal,
Produção de Alimentos, Saúde Animal, Proteção Ambiental e da Saúde Pública
e, para tanto, ao final do curso, deverá ter desenvolvido as seguintes
competências e habilidades gerais:
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
73
I - Atenção à saúde: dentro de seu âmbito profissional, deverá estar apto
a desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e da saúde; deverá
assegurar que sua prática seja realizada de forma integrada e contínua com as
demais instâncias do sistema de saúde; ser capaz de pensar criticamente, de
analisar os problemas da sociedade e de procurar soluções para os mesmos;
deverá realizar seus serviços dentro dos mais altos padrões de qualidade e dos
princípios da ética/bioética, tendo responsabilidade da atenção à saúde com a
resolução do problema de saúde;
II - Tomada de decisões: deverá estar fundamentado na capacidade de
tomar decisões visando o uso apropriado, eficácia e custo efetividade, da força
de trabalho, de medicamentos, de equipamentos, de procedimentos e de
práticas; deverá possuir competências e habilidades para avaliar, sistematizar e
decidir as condutas mais adequadas, baseadas em evidências científicas;
III - Comunicação: deverá ser acessível e manter a confidencialidade das
informações a ele confiadas, na interação com outros profissionais de saúde e o
público em geral; comunicação verbal, não verbal e habilidades de escrita e
leitura; o domínio de, pelo menos, uma língua estrangeira e de tecnologias de
comunicação e informação;
IV - Liderança: no trabalho em equipe multiprofissional; deverá estar apto
a assumir posições de liderança, sempre tendo em vista o bem-estar da
comunidade; compromisso, responsabilidade, empatia, habilidade para tomada
de decisões, comunicação e gerenciamento de forma efetiva e eficaz;
V - Administração e gerenciamento: deverá estar apto a tomar
iniciativas, fazer o gerenciamento e administração tanto da força de trabalho, dos
recursos físicos e materiais e de informação; a ser empreendedor, gestor,
empregador ou líder na equipe de saúde;
VI - Educação permanente: deverá ser capaz de aprender
continuamente, tanto na sua formação, quanto na sua prática; aprender a
aprender; ter responsabilidade e compromisso com a sua educação e o
treinamento/estágios das futuras gerações de profissionais; proporcionar
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
74
condições para que haja benefício mútuo entre os futuros profissionais e os
profissionais dos serviços; estimular e desenvolver a mobilidade
acadêmico/profissional, a formação e a cooperação por meio de redes nacionais
e internacionais.
5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Os objetivos específicos do curso Medicina Veterinária do UniRitter estão
em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais, que são formar
profissionais dotados dos conhecimentos requeridos para o exercício das
seguintes competências e habilidades específicas:
I - respeitar os princípios éticos inerentes ao exercício profissional;
II - interpretar sinais clínicos, exames laboratoriais e alterações
morfofuncionais;
III - identificar e classificar os fatores etiológicos, compreender e elucidar
a patogenia, bem como, prevenir, controlar e erradicar as doenças que
acometem os animais;
IV - instituir diagnóstico, prognóstico, tratamento e medidas profiláticas,
individuais e populacionais;
V - elaborar, executar e gerenciar projetos agropecuários, ambientais e
afins à profissão;
VI - desenvolver, programar, orientar e aplicar as modernas técnicas de
criação, manejo, nutrição, alimentação, melhoramento genético; produção e
reprodução animal;
VII - planejar, executar, gerenciar e avaliar programas de saúde animal,
saúde pública e de tecnologia de produtos de origem animal;
VIII - executar a inspeção sanitária e tecnológica de produtos de origem
animal;
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
75
IX - planejar, elaborar, executar, gerenciar e participar de projetos nas
áreas de biotecnologia da reprodução e de produtos biológicos;
X - planejar, organizar e gerenciar unidades agroindustriais;
XI - realizar perícias, elaborar e interpretar laudos técnicos em todos os
campos de conhecimento da Medicina Veterinária;
XII - planejar, elaborar, executar, gerenciar, participar de projetos
agropecuários e do agronegócio;
XIII - relacionar-se com os diversos segmentos sociais e atuar em equipes
multidisciplinares da defesa e vigilância do ambiente e do bem-estar social;
XIV - exercer a profissão de forma articulada ao contexto social,
entendendo-a como uma forma de participação e contribuição social;
XV - conhecer métodos e técnicas de investigação e elaboração de
trabalhos acadêmicos e científicos;
XVI - assimilar as constantes mudanças conceituais e evolução
tecnológica apresentadas no contexto mundial;
XVII - avaliar e responder com senso crítico as informações que estão
sendo oferecidas durante a graduação e no exercício profissional.
6. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO
O profissional egresso do curso de Medicina Veterinária da UniRitter, com
base na missão Institucional, nas propostas norteadoras do PDI e diante das
novas exigências do mercado, deverá ter uma sólida formação para o pleno
exercício das suas atividades profissionais com visão generalista, humanística,
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
76
critica e reflexiva; apto a compreender e traduzir as necessidades de indivíduos,
grupos sociais e comunidades; além das atividades inerentes ao exercício
profissional no âmbito de seus campos específicos de atuação em: saúde animal
e clínica veterinária; saneamento ambiental e medicina veterinária preventiva,
saúde pública e inspeção e tecnologia de produtos de origem animal, zootecnia,
produção e reprodução animal, ecologia e proteção ao meio ambiente. Ainda, ter
conhecimento dos fatos sociais, culturais e políticos, da economia e
administração agropecuária e agroindustrial; além de ter capacidade de
raciocínio lógico de observação, de interpretação e análise dos dados e
informações, bem como os conhecimentos essenciais para identificação e
resolução de problemas.
Os egressos de Medicina Veterinária do UniRitter são capacitados a ter
uma visão humanizada e integral da área da saúde, desenvolvendo suas
atividades profissionais pautados nos princípios da ética e da responsabilidade,
compreendendo a realidade social, cultural e econômica, na qual o UniRitter está
inserido.
Com isso, estarão aptos a atuarem como sujeitos ativos nos processos de
mudanças sociais, dirigindo suas atividades para a transformação da realidade
e para a busca de melhorias que possam beneficiar a comunidade e seus
animais.
O processo de formação é regido pelos seguintes princípios didático-
pedagógico: Interunidade curricular, potencializando o diálogo entre diferentes
campos do conhecimento, com estratégias que ampliem a interação entre as
unidades curriculares do curso, e entre as compartilhadas com outros cursos,
inclusive com projetos de pesquisa e de extensão comuns; Integralidade com
aproximações graduais e sucessivas do estudante à compreensão do ser
humano e dos animais, numa perspectiva holística e ao conhecimento do que é
a Veterinária e das ciências que a embasam, pelos quais trabalham o veterinário
e qual o seu papel no gerenciar e investigar, destacando-se as possibilidades de
uma prática multiprofissional; e Flexibilidade Curricular pela ampliação e
diversificação do processo formativo do estudante por meio das atividades
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
77
complementares e unidades de ensino eletivas, possibilitando o acesso a
diferentes saberes implicados na atuação do veterinário.
Com a visão interunidade curricular e a vinculação da teoria à prática
desde o início do curso, os profissionais egressos de Medicina Veterinária do
UniRitter estarão capacitados a abordar todos os aspectos que envolvem o
processo de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde animal,
humana e ambiental de maneira integrada. Os egressos estarão aptos a atuarem
em equipes interprofissionais, em programas de apoio a saúde e a qualidade de
vida da população.
Parte fundamental da construção do perfil dos egressos do curso de
Medicina Veterinária do UniRitter é a aquisição e desenvolvimento de uma série
de habilidades e competências, gerais e específicas na área da saúde, uma vez
que instrumentam o egresso e permitem que este possa ter uma atuação
profissional de destaque e de excelência.
Nesse processo de formação, o currículo do Curso abrange três ciclos de
formação distintos, objetivando a formação de profissionais mais capacitados
para atuar nos diferentes campos das ciências veterinárias:
Formação básica - abrange unidades curriculares comuns a uma
determinada área e outras específicas. Objetiva a constituição de uma
base de conhecimentos inerentes à formação do profissional de cada
área, devendo ser observadas, simultaneamente, as possibilidades de um
tratamento interunidade curricular e a necessidade do atendimento às
especificidades de uma profissão.
Formação intermediária geral - inclui estudos que possibilitam ao discente
efetuar uma leitura crítica da realidade, instrumentalizar-se para
compreender, comunicar e agir cientificamente diante das questões que
lhe são apresentadas. As unidades curriculares deste ciclo são unidades
de ensino integrativas, cujos conteúdos devem ser tratados de forma
articulada com os cursos de uma mesma área.
Profissionalizante - congrega as unidades curriculares específicas do
Curso, de forma que sejam viabilizados estudos e práticas em um
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
78
crescente nível de complexidade, chegando-se às especificidades da
profissão veterinária.
A estrutura curricular permite a formação de profissionais empreendedores,
técnico-científicos, éticos e humanistas, inseridos no mercado globalizado
através da Rede Laureate, com uma visão interdisciplinar e que aborda de forma
integrada o processo de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde,
possibilitando a atuação e a intervenção deste profissional em todos os níveis da
saúde coletiva, saúde pública e de atenção à saúde, podendo desenvolver
atividades junto a equipes multidisciplinares de saúde pública, em programas de
apoio à saúde e à qualidade de vida da população. (Figura 6-1).
Figura 6-1. Perfil do egresso do curso de Medicina Veterinária do UniRitter.
6.1 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES GERAIS DO PROFISSIONAL
EGRESSO DE SAÚDE
Os egressos de Medicina Veterinária do UniRitter, de acordo com o
Projeto Pedagógico do Curso, com o Projeto Pedagógico Institucional e em
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
79
consonância com o disposto nas Diretrizes Curriculares Nacionais (Resolução
CNE/CES 1, de 18 de fevereiro de 2003), apresentarão diversas competências
e habilidades gerais, que são essenciais para que o profissional da saúde possa
desenvolver uma atuação de excelência. Estas competências e habilidades
gerais compreendem os seguintes blocos e estão evidenciadas na Figura 6-2.
Figura 6-2. Competências e habilidades gerais do veterinário egresso do UniRitter.
I - Atenção à saúde:
Segundo o disposto nas DCNs (2003), “os profissionais de saúde, dentro
de seu âmbito profissional, devem estar aptos a desenvolver ações de
prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, tanto em nível individual
quanto coletivo. Cada profissional deve assegurar que sua prática seja realizada
de forma integrada e continua com as demais instâncias do sistema de saúde.
Sendo capaz de pensar criticamente, de analisar os problemas da sociedade e
de procurar soluções para os mesmos. Os profissionais devem realizar seus
serviços dentro dos mais altos padrões de qualidade e dos princípios da
ética/bioética, tendo em conta que a responsabilidade da atenção à saúde não
se encerra com o ato técnico, mas sim, com a resolução do problema de saúde,
tanto em nível individual como coletivo”.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
80
Neste sentido, os egressos do Curso de Medicina Veterinária do UniRitter
estarão aptos à:
Desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e
reabilitação da saúde, individual ou coletivamente.
Entender os determinantes sociais, culturais e econômicos do
nosso meio, atuando de forma contínua e crítica, buscando
soluções para os problemas sociedade e contribuindo para a
manutenção da saúde, bem-estar e qualidade de vida da
comunidade.
Atuar de forma integrada em todos os níveis de atenção à saúde,
juntamente com os demais programas de prevenção, promoção,
proteção, reabilitação e manutenção da saúde.
Realizar seu trabalho dentro dos mais altos padrões de qualidade
e dos princípios da ética/bioética e cidadania, utilizando estes
princípios para, juntamente com a convicção científica, poder atuar
de maneira multiprofissional, interprofissional e
transdisciplinarmente na promoção da saúde.
Reconhecer a saúde como direito e condições dignas de vida e
atuar de forma a garantir a integralidade dessa.
II - Tomada de decisões, liderança, administração e gerenciamento:
Também é possível identificar claramente nas DCNs (2003) que “o
trabalho dos profissionais de saúde deve estar fundamentado na capacidade de
tomar decisões visando o uso apropriado, eficácia e custo-efetividade, da força
de trabalho, de medicamentos, de equipamentos, de procedimentos e de
práticas. Para este fim, os mesmos devem possuir competências e habilidades
para avaliar, sistematizar e decidir as condutas mais adequadas, baseadas em
evidências científicas”. Além disto, “no trabalho em equipe multiprofissional, os
profissionais de saúde deverão estar aptos a assumirem posições de liderança,
sempre tendo em vista o bem-estar da comunidade. A liderança envolve
compromisso, responsabilidade, empatia, habilidade para tomada de decisões,
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
81
comunicação e gerenciamento de forma efetiva e eficaz”. Também do ponto de
vista específico da administração e do gerenciamento, as DCNs também
enfatizam claramente que “os profissionais devem estar aptos a tomar iniciativas,
fazer o gerenciamento e administração tanto da força de trabalho, dos recursos
físicos e materiais e de informação, da mesma forma que devem estar aptos a
serem empreendedores, gestores, empregadores ou lideranças na equipe de
saúde”.
Portanto, os egressos do Curso de Medicina Veterinária do UniRitter
possuirão habilidades e competências que os tornem aptos a:
Tomar decisões que reflitam em um melhor aproveitamento e
utilização da força de trabalho, equipamentos, procedimentos e
práticas.
Sistematizar e decidir condutas para que, baseadas em evidências
científicas, possam aumentar a eficácia e o custo-efetividade dos
processos.
Serem gestores, empreendedores e líderes, tendo a capacidade de
tomar a iniciativa.
Gerenciar e administrar a força de trabalho, os recursos físicos e
materiais, bem como a informação, tendo a capacidade de tomar
decisões.
Assumir posição de liderança, sempre tendo em vista o bem-estar
da comunidade. Esta liderança envolve compromisso,
responsabilidade, empatia, habilidade de tomada de decisões,
comunicação e gerenciamento de forma efetiva e eficaz.
III - Comunicação:
As DCNs (2003) também destacam que “os profissionais de saúde
devem ser acessíveis e devem manter a confidencialidade das informações a
eles confiadas, na interação com outros profissionais de saúde e o público em
geral. A comunicação envolve comunicação verbal, não verbal e habilidades de
escrita e leitura; o domínio de, pelo menos, uma língua estrangeira e de
tecnologias de comunicação e informação”.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
82
Sendo assim, os egressos do Curso de Medicina Veterinária do UniRitter
estarão aptos a:
Dominar pelo menos uma língua estrangeira, bem como estar
atualizado e dominar as tecnologias de comunicação (verbal, não-
verbal e escrita) e informação.
Comunicar-se adequadamente com colegas de trabalho, clientes
e familiares. Além disto, comunicar-se com a comunidade
científica e, baseado nos princípios da metodologia científica,
realizar com clareza a leitura e interpretação de artigos técnicos e
científicos, participando da produção e divulgação do
conhecimento.
Ser acessível e manter a confiabilidade das informações a eles
confiadas durante a interação com outros profissionais de saúde e
o público em geral.
IV - Educação permanente:
Por fim, mas não menos importante, as DCNs (2003) versam sobre a
educação permanente, onde “os profissionais devem ser capazes de aprender
continuamente, tanto na sua formação, quanto na sua prática. Desta forma, os
profissionais de saúde devem aprender a aprender e ter responsabilidade e
compromisso com a sua educação e o treinamento/estágios das futuras
gerações de profissionais, mas proporcionando condições para que haja
benefício mútuo entre os futuros profissionais e os profissionais dos serviços,
inclusive, estimulando e desenvolvendo a mobilidade acadêmico/profissional, a
formação e a cooperação através de redes nacionais e internacionais”.
Para isso, os egressos do Curso de Medicina Veterinária do UniRitter
estarão aptos a:
Aprender a apreender e, de forma contínua, aperfeiçoar-se e
agregar habilidades e novas competências tanto à sua formação
quanto à sua prática (Figura 6-5).
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
83
Ter compromisso com a formação de novos profissionais, sendo
responsável e assumindo o compromisso pela excelência no
treinamento/estágio das futuras gerações. Além disto, proporcionar
condições para que haja benefício mútuo entre os futuros
profissionais e os profissionais dos serviços, inclusive, estimulando
e desenvolvendo a mobilidade acadêmico/profissional, a formação
e a cooperação através de redes nacionais e internacionais.
A construção do perfil do egresso do curso foi também permeada pela
análise das necessidades locais, regionais e nacionais da implantação e
capacitação dos profissionais, em consonância com as Diretrizes Curriculares
Nacionais.
Desta maneira, faz-se fundamental considerar que:
“Para poder dar resposta ao conjunto de suas missões, a
educação deve organizar-se à volta de quatro
aprendizagens fundamentais que, ao longo de toda a vida,
serão de algum modo, para cada indivíduo, os pilares do
conhecimento: aprender a conhecer, isto é, adquirir os
instrumentos da compreensão; aprender a fazer, para
poder agir sobre o meio envolvente; aprender a viver
juntos, a fim de participar e cooperar com os outros em
todas as atividades humanas; finalmente, aprender a ser,
via essencial que integra os três precedentes.” (Relatório
para a UNESCO da Comissão Internacional sobre
Educação para o Século XXI; Delors, 1996:77).
Deste modo, busca-se qualificar profissionais para que utilizem a
fundamentação teórica e prática, adequando as suas intervenções nos vários
âmbitos da sociedade, às peculiaridades regionais, bem como às demandas nas
questões de saúde pública, as novas tendências e a busca da melhoria da
qualidade de vida da população.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
84
6.2 CAMPOS DE ATUAÇÃO DO EGRESSO
Com ampla possibilidade de atuação profissional nos setores público e
privado, o médico veterinário tem a missão de preservar a saúde dos animais e,
consequentemente, da população em geral. Este profissional poderá optar por
diversos campos de atuação, tais como a indústria de rações e medicamentos
para animais, bem como pesquisa, tratamentos, inovações e atendimento direto
aos animais. No Brasil, há informações de mercado que indicam o segmento de
produção de carnes para exportações como um dos que mais crescem e exigem
qualificação de profissionais médicos veterinários.
O enfoque diversificado abre o leque de atuação em vários campos de
intervenção, possibilitando o diálogo com outras áreas de conhecimento e
potencializando os benefícios sociais a médio e longo prazo. Tal característica,
além de englobar áreas tradicionais da medicina veterinária, amplia o enfoque
para novos espaços onde o profissional possa contribuir, tais como:
desenvolvimento sustentável, meio ambiente, responsabilidade social,
construção da cidadania, bem-estar único e tantos outros.
Como exemplo, o médico veterinário poderá atuar no campo da
Biotecnologia, para obtenção de novas linhagens animais, com maior interesse
ao ser humano, envolvendo desde a clonagem à transgenia, visando animais ou
produtos de origem animal de melhor qualidade. Na área de saúde pública
atuará no controle e prevenção das zoonoses e na área de clínica e cirurgia o
profissional atuará diretamente em atendimento à saúde animal.
Nesse processo, o currículo do curso de Medicina Veterinária do UniRitter
abrange três ciclos de formação com o objetivo de formar profissionais mais
capacitados para atuar nesses diferentes campos de atuação. Esses ciclos de
formação são:
Formação geral: inclui estudos que possibilitam ao discente efetuar uma
leitura crítica da realidade, instrumentalizar-se para compreender,
comunicar-se e agir cientificamente diante das questões que lhe são
apresentadas. As unidades curriculares deste ciclo são unidades de
ensino integrativas, cujos conteúdos devem ser tratados de forma
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
85
articulada com os cursos de uma mesma área.
Básico Profissionalizante: abrange unidades curriculares comuns a
uma determinada área e outras específicas de determinado curso. É
objetivo deste ciclo, a constituição de uma base de conhecimentos
inerentes à formação do profissional de cada área, devendo ser
observadas, simultaneamente, as possibilidades de um tratamento
interdisciplinar e a necessidade do atendimento às especificidades de
uma dada profissão.
Profissionalizante: congrega as unidades curriculares específicas de
cada curso, de forma que sejam viabilizados estudos e práticas em um
crescente nível de complexidade, chegando-se às especificidades de uma
profissão.
7. ESTRUTURA CURRICULAR
A opção por uma proposta pedagógica diferenciada tem por finalidade o
engajamento acadêmico e assistencial no processo de mudança, incluindo o
envolvimento discente no processo de ensino aprendizagem, a inserção de
conteúdos e práticas relativas à saúde e a ampliação das parcerias, com
expansão das atividades práticas para além da sala de aula.
Esta mudança metodológica vem superando limites, integrando as
unidades curriculares e desenvolvendo experiências complementares da
aprendizagem. Gradativamente, o processo ensino-aprendizagem vem
evoluindo no sentido de ampliar referenciais teóricos e de desenvolver situações
de aprendizagem que articulam teoria e prática, tendo por base uma postura
reflexiva e propositiva acerca de questões assistenciais e de gestão vivenciadas
em diferentes situações.
O Currículo UniRitter proporciona uma formação ao aluno que vai além
dos conteúdos estabelecidos na matriz curricular de um curso, por meio dos seus
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
86
eixos ou ciclos de formação geral, básico profissionalizante e profissionalizante
(Figura 7-1). Busca-se com isso, criar espaços para o acolhimento de múltiplas
formas de expressão e permanente transformação do universo do trabalho e do
conhecimento, de modo a oferecer aos discentes uma formação pessoal,
profissional e cidadã.
Figura 7-1. Distribuição das Unidades Curriculares do Curso de Medicina Veterinária UniRitter por Ciclo de Formação.
7.1 PRINCÍPIOS NORTEADORES DA CONSTRUÇÃO CURRICULAR
A estrutura do Curso de Medicina Veterinária, seguindo orientações
Institucionais, e mantendo o que preconizam as DCNs, organiza sua matriz
curricular de forma a atender os requisitos exigidos pelo MEC em manutenção
do padrão de qualidade do profissional formado pelo UniRitter.
Nossa proposta curricular caracteriza-se principalmente pela
interdisciplinaridade, buscando atingir níveis máximos de aprendizado, por
meio de processos integrados de ensino, pesquisa/iniciação científica, extensão
e ação comunitária. A estrutura curricular é composta de disciplinas (unidades
curriculares), distribuídas de acordo com a complexidade de cada uma e, ao
mesmo tempo agrupadas, segundo as características complementares e
comuns que apresentam entrem si. A integralização curricular se complementa
com a oferta de Estágios Supervisionados, Trabalhos de Conclusão de Curso,
Disciplinas Eletivas e Atividades Complementares em suas áreas de atuação.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
87
Com isto, o Curso fortalece sua identidade e a formação do discente e
enfatiza aspectos humanísticos e crítico-reflexivos da profissão e os diferentes
modelos de intervenção, de forma que o futuro profissional possa atuar em todos
os níveis de atenção à saúde, com base no rigor científico e intelectual.
Seguem alguns pontos que servem como base para esta estrutura:
I - Currículo Integrado baseado em competências: a organização dos
conteúdos está estruturada de forma interdisciplinar, conectada com a grade
curricular e com a realidade a ser vivida pelos futuros profissionais. Assim, os
conteúdos relacionados permitem a compreensão necessária para a intervenção
na sociedade. Para tanto, são indispensáveis competências tais como: a
capacidade para trabalhar em equipe, a tomada de decisões e o enfrentamento
de contextos em constantes transformações.
Desta forma, as experiências vividas num determinado cenário de ensino-
aprendizagem, nos serviços de saúde e/ou na comunidade, estimulam a prática
profissional e articulam a compreensão do currículo como objeto social,
construindo, portanto, significado ao fazer do veterinário.
O exercício da medicina veterinária requer o desenvolvimento de
competências como o conhecimento, habilidades e atitudes. Elas devem ser
desenvolvidas em todas as etapas do curso e aperfeiçoadas na vida profissional
futura.
Para o desenho de um currículo baseado em competências, é necessário
ter clareza sobre a forma em como estas competências devem ser atingidas nos
planos das disciplinas. É preciso compreender o que se espera dos estudantes
e dos professores, de maneira que estas competências sejam desenvolvidas
com eficácia.
As competências devem ser expressas em termos mensuráveis e
utilizadas para avaliar o aprendizado. O foco de cada unidade curricular deixa de
ser o dos conteúdos ou temas que habitualmente são abordados naquela etapa
do curso e passa a ser o resultado do que se espera do estudante ao final
daquela determinada etapa.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
88
II - Interdisciplinaridade: é a construção do conhecimento unitário e
totalizante do mundo frente à fragmentação do saber. O trabalho interdisciplinar
não se ensina e nem se aprende. Ele é vivenciado e construído, pois o que o
caracteriza é a busca, a pesquisa e a ousadia em romper os limites das fronteiras
estabelecidas entre as várias áreas de conhecimento. Entretanto, deve-se
respeitar cada área na construção interdisciplinar, estabelecendo-se um diálogo
dialético com cada uma delas (FAZENDA, 2008).
Nesse sentido, repensar o currículo e a sua expressividade em uma
sociedade de aprendizagens significa repensar pressupostos que norteiam a
sociedade da informação e do conhecimento (SANTOMÉ, 1998). Dessa forma,
o currículo integrado tem como característica o fato de que as áreas de
conhecimento não estão isoladas, o que possibilita que o mesmo conceito possa
ser trabalhado por diferentes áreas, favorecendo aspectos da
interdisciplinaridade (REIS et al., 2006).
III - Articulação teoria-prática: A educação é um dos pilares para a
formação de uma sociedade equilibrada e justa e as instituições de ensino têm
o compromisso de preparar seus estudantes de modo adequado para que, ao
se graduarem, eles possam desempenhar seus papeis com competência. Desta
forma, faz-se necessário que o docente possa articular as teorias estudadas em
sala de aula com a prática profissional que ele irá desempenhar ao tornar-se
egresso. Tendo em vista esse conceito, o curso de medicina veterinária do
UniRitter desenvolve atividades práticas profissionais desde o primeiro ano,
adotando essas atividades em todas as unidades curriculares, por meio de um
planejamento estratégico que possibilita identificar a porcentagem de atividades
práticas presentes em cada disciplina da grade curricular. As práticas podem ser
ofertadas de diversas formas, tais como: aulas teórico-práticas nos diferentes
laboratórios da infraestrutura do curso, treino de habilidades, rotações clínicas,
simulação, educação clínica profissional, estágios obrigatórios e visitas técnicas,
dentre outros.
V - Flexibilidade curricular: a flexibilidade curricular é considerada pelo
UniRitter, como um componente essencial na organização do currículo. Essa
centralidade decorre das exigências criadas face às transformações que vem se
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processando, no âmbito social, nas últimas décadas e que vão influenciar no
perfil dos profissionais demandados pela sociedade contemporânea. Na
Medicina Veterinária do UniRitter a flexibilidade curricular reflete-se por meio das
disciplinas Eletivas I e II. O discente elege estudar temas que não fazem parte
da grade curricular, mas que são importantes para a formação de um profissional
do futuro porque permite que o estudante extrapole as aptidões específicas do
seu campo de atuação. As Eletivas oportunizam assim, conhecimentos em áreas
emergentes na atuação do médico veterinário, como a Medicina Veterinária
Legal, por exemplo. Trata-se de propiciar ao futuro profissional o domínio sobre
os modos de produção do saber e estabelecer uma base sólida para a aquisição
contínua de conhecimentos específicos, desenvolvendo, ao mesmo tempo, a
habilidade de aprender e recriar permanentemente.
VI - Princípios de aprendizagem do adulto (Andragogia): O curso de
Medicina Veterinária do UniRitter utiliza, na sua concepção, as premissas da
educação de adultos, que pressupõe a utilização de metodologias ativas de
ensino e aprendizagem, com a proposta de desafios a serem superados pelos
estudantes, tendo o professor como orientador do processo.
A Andragogia se baseia em cinco premissas, segundo Knowles (1980):
1. Adultos necessitam saber o motivo pelo qual devem realizar
determinado aprendizado;
2. Adultos aprendem melhor com a experiência;
3. Adultos concebem a aprendizagem como resolução de problemas;
4. Adultos aprendem melhor quando o tópico possui valor imediato;
5. Os motivadores mais potentes para a aprendizagem do adulto são
internos
O modelo andragógico caracteriza-se, portanto, pela sua flexibilidade,
pela ênfase que atribui aos processos em detrimento dos conteúdos e pela
educação centrada no estudante.
VII. Utilização de metodologias ativas de aprendizagem: A escolha de
metodologias ativas de ensino aprendizagem no curso de medicina veterinária
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do UniRitter tem como pressuposto envolver os estudantes diretamente na
compreensão e solução de problemas. A transmissão passiva de informação é
substituída por um maior comprometimento dos estudantes em buscar respostas
para os seus questionamentos e resoluções de situações problema,
direcionando-os para serem mais ativos, criativos e inovadores. Neste processo
o aluno assume o controle do seu próprio aprendizado, o professor é um
mediador da ação educativa, um orientador da aprendizagem.
O aprender a aprender, um dos objetivos de aprendizagem fundamentais
do curso de graduação, envolve o desenvolvimento da educação permanente:
habilidade de buscar, selecionar e avaliar criticamente dados e informações
disponibilizadas em livros, periódicos, bases de dados locais e remotas, além da
utilização das fontes pessoais de informação, incluindo a advinda de sua própria
experiência profissional.
A dinâmica curricular do curso inclui, além da flexibilização do currículo,
metodologias e estratégias de ensino aprendizagem mais eficientes para cada
competência que se deseja desenvolver.
A possibilidade de troca de experiências permite desenvolver melhores
práticas em educação e na formação dos profissionais em saúde, privilegiando
as metodologias ativas no processo.
V. Avaliação como ferramenta de retroalimentação do processo de
ensino-aprendizagem: Os processos de avaliação formativa e informativa são
parte integrante do modelo acadêmico nos cursos da saúde da UniRitter. Na
Medicina Veterinária do UniRitter os processos avaliativos estão focados na
formação e aprendizado do aluno.
Por meio da autoavaliação e da avaliação formativa e informativa se
processam as reflexões sobre a apropriação/construção/reconstrução do
conhecimento, cujos resultados concorrem para a avaliação somativa.
A avaliação dos estudantes se dá de forma processual, envolvendo a
aquisição de conhecimentos (avaliação cognitiva), de habilidades (busca e
seleção de informações, raciocínio lógico, formulação de hipóteses, habilidades
clínicas) e de atitudes (comunicação, respeito, responsabilidade e avaliação).
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Em razão disso, o Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária
do UniRitter está organizado de forma a proporcionar maior integração entre as
disciplinas e os saberes, considerando e permanente vinculação teoria e prática.
8. CONTEÚDOS CURRICULARES
A estrutura curricular do Curso está organizada, em consonância com os
conteúdos essenciais exigidos pelas DCNs do Curso de Medicina Veterinária e
seus conteúdos curriculares, que levam em conta a formação generalista do
egresso e os seguintes conteúdos:
I - Ciências Biológicas e da Saúde – incluem-se os conteúdos (teóricos
e práticos) de base moleculares e celulares dos processos normais e alterados,
da estrutura e função dos tecidos, órgãos, sistemas e aparelhos, bem como
processos bioquímicos, biofísicos, microbiológicos, imunológicos, genética
molecular e bioinformática em todo desenvolvimento do processo saúde-doença,
inerentes à Medicina Veterinária.
II - Ciências Humanas e Sociais – incluem-se os conteúdos referentes
às diversas dimensões da relação indivíduo/sociedade, contribuindo para a
compreensão dos determinantes sociais, culturais, comportamentais,
psicológicos, ecológicos, éticos e legais e conteúdos envolvendo a comunicação,
a informática, a economia e gestão administrativa em nível individual e coletivo.
III - Ciências da Medicina Veterinária – incluem-se os conteúdos teóricos
e práticos relacionados com saúde-doença, produção animal e ambiente, com
ênfase nas áreas de Saúde Animal, Clínica e Cirurgia veterinárias, Medicina
Veterinária Preventiva, Saúde Pública, Zootecnia, Produção Animal e Inspeção
e Tecnologia de Produtos de origem Animal, contemplando as seguintes áreas:
a) Zootecnia e Produção Animal - envolvendo sistemas de criação,
manejo, nutrição, biotécnicas da reprodução, exploração econômica e
ecologicamente sustentável, incluindo agronegócios.
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b) Inspeção e Tecnologia dos Produtos de Origem Animal - incluindo
classificação, processamento, padronização, conservação e inspeção higiênica
e sanitária dos produtos de origem animal e dos seus derivados.
c) Clínica Veterinária - incorporando conhecimentos de clínica, cirurgia e
fisiopatologia da reprodução com ênfase nos aspectos semiológicos e
laboratoriais, visando a determinação da etiopatogenia, do diagnóstico e dos
tratamentos médico ou cirúrgico das enfermidades de diferentes naturezas.
d) Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Pública - reunindo
conteúdos essenciais às atividades destinadas ao planejamento em saúde, a
epidemiologia, controle e erradicação das enfermidades infectocontagiosas,
parasitárias e zoonoses, saneamento ambiental, produção e controle de
produtos biológicos.
A estrutura curricular está distribuída em blocos de conhecimento, que
valoriza a integração e a complexidade dos conteúdos, projetos e atividades,
diminuindo as chances de o aprendizado se dar de forma superficial e
compartimentado, sem deixar de considerar as competências gerais e
específicas previstas nas DCNs da Medicina Veterinária (Figura 8-1).
Figura 8-1. Representação gráfica dos conteúdos essenciais conforme as áreas e competências gerais e específicas das DCNs em Medicina Veterinária.
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A estrutura curricular do Curso de Graduação em Medicina Veterinária do
UniRitter acompanha a proposta pedagógica, pela adoção de um modelo no qual
as unidades curriculares estão distribuídas em nove blocos de conhecimento
(Figura 8-2). Assim, a integração entre as unidades de ensino é evidente e o
sinergismo é observado na grade curricular, sustentada por estes blocos. Este
padrão pedagógico faz parte do modelo de ensino acadêmico das faculdades de
Ciências da Saúde da rede Laureate de ensino.
Figura 8-2. Blocos de conhecimento que compõem a estrutura curricular do Curso de Medicina Veterinária do UniRitter.
8.1 DESCRIÇÃO DO BLOCO FUNDAMENTAÇÃO (528 H/AULA)
O bloco é composto pelas unidades curriculares com conteúdo integrado,
a fim de levar o estudante à compreensão, sem que haja a compartimentalização
do saber, relacionando os conteúdos inerentes ao estudo dos seres vivos. Esse
bloco tem enfoque na biologia da célula e a sua relação com as áreas clínicas.
As unidades curriculares que fazem parte são:
Processos Biológicos: A disciplina aborda de maneira integrada
a organização, estrutura e função dos seres vivos com ênfase nos
componentes celulares e moleculares, discutindo a dinâmica das
biomoléculas e a transmissão das informações genéticas.
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Processos Biológicos do Organismo Animal: A disciplina
aborda de maneira multidisciplinar os principais conhecimentos
relativos ao metabolismo e processos bioquímicos de diferentes
nutrientes no organismo animal. Aborda, de maneira geral, os
processos de digestão e absorção dos nutrientes e os principais
transtornos metabólicos que acometem os animais domésticos.
Enfoca conhecimentos relacionados à bioquímica clínica, para a
integração metabólica. Abordagem comparativa entre as principais
vias metabólicas e transtornos das mesmas, nas diferentes
espécies de interesse veterinário.
Agressão e Defesa em Medicina Veterinária I: A disciplinas
abordam de maneira multidisciplinar o conhecimento dos agentes
responsáveis por enfermidades infecciosas e parasitárias, assim
como os mecanismos de defesa do sistema imune associados à
manutenção da saúde e no processo de doença.
Agressão e Defesa em Medicina Veterinária II: Esse módulo
aborda de maneira multidisciplinar o conhecimento dos agentes
responsáveis por enfermidades infecciosas e parasitárias de
interesse em Medicina Veterinária e os mecanismos de ação do
sistema imune.
Terapêutica Medicamentosa: A disciplina aborda os principais
conceitos de farmacologia, compreendendo: vias de administração
de medicamentos, formas farmacêuticas, conceitos de
farmacocinética (absorção, biodisponibilidade, distribuição,
biotransformação e excreção de drogas) e de farmacodinâmica
(locais de ação dos fármacos), sua posologia e cálculo de doses,
interações medicamentosas, efeitos colaterais e contraindicações.
Farmacologia básica aplicada às principais classes de
medicamentos: antimicrobianos, antifúngicos, antivirais e anti-
neoplásicos; anti-helmínticos, controle de ectoparasitas e
antiprotozoários. Legislação brasileira dos medicamentos e
prescrição.
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Melhoramento Genético Animal: A disciplina enfoca a obtenção
de conhecimentos de bases e métodos de melhoramento genético
animal e sua importância na qualidade e produtividade dos animais
de interesse econômico. Compreende ainda o conhecimento do
melhoramento genético em pequenos animais, e dos métodos de
manejo de populações silvestres, com base na conservação.
Farmacologia e Toxicologia Veterinária: A disciplina aborda os
fundamentos para a compreensão da farmacologia e toxicologia
veterinária, enfocando nos conceitos das ações dos fármacos e
toxicantes nos sistemas biológicos, abordagem de situações
problema que refletirão a rotina profissional do médico veterinário,
legislação brasileira dos medicamentos e prescrição.
Nutrição Animal: A disciplina aborda os principais conhecimentos
relativos aos nutrientes alimentares e necessidades nutricionais
nas diferentes fases de vida dos animais domésticos e animais de
produção. Enquadra de maneira teórica os conceitos de mercado
da nutrição animal em uma abordagem nacional e internacional.
Enfoca conhecimentos relacionados a fisiologia da nutrição, tanto
para consumo como para metabolismo animal. Avalia, também, os
diferentes sistemas alimentares das espécies, bem como as
técnicas laboratoriais aplicadas para avaliação da composição dos
alimentos utilizados em nutrição animal.
8.2 DESCRIÇÃO DO BLOCO DE ESTRUTURA E FUNÇÃO
Nos mesmos moldes do bloco Fundamentação, o bloco Estrutura e
Função inclui unidades de ensino que dão uma visão geral do funcionamento
orgânico e agrega as seguintes unidades curriculares:
Corpo Animal I: A disciplina aborda de forma crítica e reflexiva os
aspectos fundamentais estruturais do corpo animal, de modo a
desenvolver a integração de conhecimentos para a compreensão
da morfologia do organismo normal, das variações e das relações
tridimensionais das estruturas corpóreas em estudo. Deverão ser
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visualizados e compreendidos a histologia e anatomia dos ossos,
cartilagens e articulações, músculos, e órgãos dos sistemas
nervoso, respiratório e circulatório. Abordagem comparativa entre
membros torácicos e pélvicos, tórax, abdômen, cabeça e pescoço
de maneira a conduzir a aquisição de conhecimentos morfológicos
e comparativos das estruturas do organismo, nas diferentes
espécies.
Corpo Animal II: A disciplina aborda de forma crítica e reflexiva os
aspectos fundamentais e estruturais do corpo animal, de modo a
desenvolver a integração de conhecimentos para compreensão da
morfologia do organismo normal, das variações e das relações
tridimensionais das estruturas corpóreas em estudo. Deverão ser
identificados e compreendidos nas diferentes espécies a anatomia
macro e microscópica dos sistemas respiratório, urinário,
reprodutor masculino e feminino, digestório e órgãos dos sentidos.
Função e Disfunção dos Sistemas I: A disciplina aborda os
fundamentos para a compreensão do funcionamento dos sistemas
biológicos, seus mecanismos de regulação as alterações
patológicas básicas e a fisiopatologia envolvida nesses processos.
Função e Disfunção dos Sistemas II: A disciplina aborda os
fundamentos para a compreensão do funcionamento dos sistemas
biológicos, seus mecanismos de regulação as alterações
patológicas básicas, a fisiopatologia envolvida nesses processos e
as principais enfermidades que afetam os animais domésticos.
8.3 DESCRIÇÃO DO BLOCO COMPORTAMENTO E SOCIEDADE
O bloco traz a discussão das relações humanas, dos animais e do meio
ambiente, por diversas abordagens teóricas e práticas, éticas, técnicas, políticas
e sociais e sua interação com a saúde e a qualidade de vida e a educação.
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A consciência social, humanística, ética e de cidadania são abordagens
distribuídas em todas as unidades curriculares, por ser de responsabilidade de
todos os educadores. O bloco é composto pelas seguintes unidades curriculares:
Desenvolvimento Humano e Social: A disciplina compreende a
Reflexão sobre o homem e o conhecimento: religião, senso comum, arte,
ciência, filosofia. O homem e o espaço geográfico: o meio natural, o meio
técnico, o meio técnico-cientifico-informacional. As mudanças da vida
humana nos espaços sociais, rurais e urbanos. O homem e a evolução
tecnológica nas transformações das sociedades: as tecnologias
artesanais, industriais, analógicas e digitais. Os desafios humanos na
sociedade do conhecimento.
Ética e Bem-Estar Animal: A disciplina aborda a definição e
princípios da Ética e Bioética aplicada. Estuda as questões de Ética
Animal que emergem do campo teórico e prático da ciência
veterinária. A moralidade na ciência. A Ética profissional com as
normativas da profissão de Médico Veterinário, Obrigações e
Deveres. Código de Ética.
8.4 DESCRIÇÃO DO BLOCO GESTÃO E SAÚDE COLETIVA
O bloco de Gestão em Saúde e Saúde Coletiva contempla o estudo das
políticas organizacionais e administrativas relacionadas à Saúde. Trata dos
conteúdos relacionados ao Sistema Único de Saúde, legislações, política,
filosofia, programas comunitários e interdisciplinares. Contempla ações e
estratégias profissionais voltadas para prevenção e assistência à saúde.
Também aborda os conteúdos relacionados a sanidade animal, prevenção de
zoonose e os aspectos epidemiológicos das enfermidades.
Fazem parte deste bloco as seguintes unidades curriculares:
Cadeias Produtivas em Medicina Veterinária: A unidade de
ensino aborda com uma visão prática, toda a cadeia produtiva de
produtos de origem animal, desde sua produção, todas as
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transformações que possam sofrer durante o processo, até sua
comercialização enquanto produto finalizado. Enfoca toda a
cadeira de produção de produtos advindos das mais variadas
espécies animais.
Saúde Coletiva em Medicina Veterinária: Aborda as dimensões
das políticas de saúde e as funções dos sistemas de saúde no
Brasil e no mundo. Discute os desafios num contexto de mudanças
demográfica e epidemiológica, além das crescentes demandas de
saúde e novas expectativas das populações. Aborda a prevenção
de doenças, promoção e recuperação da saúde e melhoria da
qualidade de vida, não só na população humana como animal.
Programa de Integração Saúde Comunidade (PISC): A unidade
de ensino teórico-prática proporciona a aplicação dos
aprendizados em saúde no nível de cuidado da atenção primária,
assistência social e educação permanente em saúde por meio do
desenvolvimento de ações interdisciplinares e habilidades
interprofissionais, trabalhando a integração entre a saúde humana,
animal e ambiental. Através das práticas, os alunos estarão aptos
a avaliar problemas de saúde das comunidades, constatar as
causas, discutir e recomendar soluções multiprofissionais de
intervenção e conhecer as características das instituições com
ações em saúde.
Gestão de Clínicas e consultórios Aplicação de temas de gestão
em saúde relacionados ao planejamento de uma unidade de
negócios, enfatizando a necessidade do empreendedorismo nesta
área.
Bioestatística e Epidemiologia Estudo dos conceitos
relacionados à epidemiologia analítica e análise de dados
estatísticos da área da saúde.
8.5 DESCRIÇÃO DO BLOCO PRÁTICAS E HABILIDADES
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O bloco de Práticas e Habilidades aborda a formação profissionalizante
do estudando com ênfase à realidade de atuação do profissional, alinhada a um
espírito crítico, criativo e aberto para a eventual absorção de novas técnicas.
Alinhado com as DCNs, o curso de graduação em Medicina Veterinária do
UniRitter desenvolve uma formação essencialmente generalista. Do segundo
semestre do curso até a sua formação, há pelo menos uma unidade curricular
do bloco Prática e Habilidades, como por exemplo, Práticas Veterinárias I. Este
bloco é o que possui maior número de unidades de ensino, o que enriquece o
curso em termos de conhecimentos específicos da profissão e consolida a
relação teórico prático do currículo.
Este bloco é composto pelas seguintes unidades curriculares:
Práticas Veterinárias I: A unidade curricular promove a avaliação
crítica sobre alguns dos principais aspectos comportamentais
correlacionados ao dia a dia da profissão do médico veterinário e
seus locais de atuação em grandes animais, assim como, permite
que o aluno desenvolva intimidade com as espécies de animais de
grande porte de importância zootécnica. Aborda conceitos
necessários a comunicação a campo e, apoia o desenvolvimento
de competências ligadas a abordagem e contenção, exame clínico
parcial (anamnese, histórico e exame físico geral), vias de
administração de medicamentos, coleta de materiais e primeiros
socorros em grandes animais de interesse zootécnico.
Práticas Veterinárias II: A unidade curricular promove a avaliação
crítica sobre alguns aspectos comportamentais nos locais de
atuação do Médico Veterinário em pequenos animais, assim como,
permite o estudo das ferramentas do exame clínico parcial
(anamnese, histórico e exame físico geral) como parte essencial do
atendimento clínico nas espécies canina e felina, assim como,
desenvolvimento de raciocínio para cálculos em rotina clínica.
Também serão abordadas a execução de procedimentos
ambulatoriais e manobras de suporte básico à vida.
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Criação e Produção Animal I: A unidade de ensino abrange a
bovinocultura leiteira e de corte, a bubalinocultura, ovinocultura e
caprinocultura, por meio do estudo das diferentes raças, das
particularidades do manejo nas diferentes criações, além de
articular os atributos econômicos envolvidos na produção e
comercialização dos produtos de origem animal.
Criação e Produção Animal II: A disciplina aborda a suinocultura
e a avicultura, por meio do estudo das diferentes características
técnicas produtivas, das particularidades do manejo nas diferentes
criações, além de articular os atributos econômicos envolvidos na
produção e comercialização dos produtos de origem animal,
levando em conta as medidas de promoção do conforto e bem-
estar dos animais.
Bioecnologia e Reprodução Animal: A disciplina aborda o
histórico e evolução introduzida na reprodução animal – a
inseminação artificial- até as mais recentes, como inseminação
artificial, sincronização do cio, superovulação, transferência de
embriões, congelamento de embriões, sexagem, fecundação in
vitro, conservação do sêmen, até as mais recentes tecnologias
como a clonagem, produção de animais transgênicos, dentre
outras. Também será abordado o manejo reprodutivo das
diferentes espécies, bem como as principais patologias do
aparelho reprodutor feminino, masculino e da glândula mamária.
Clínica e Conservação de Animais Silvestres: Aborda as
principais enfermidades, aspectos clínicos, biológicos e manejo
dos animais silvestres e de companhia não convencionais.
Desenvolve e aborda os fatores essenciais para a conservação das
principais espécies silvestres nativas da região.
Clínica complementar ao Diagnóstico I: A disciplina clínica
complementar ao diagnóstico I estabelece relação entre os
métodos de diagnóstico (imagem e laboratorial) e a rotina clínico-
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101
cirúrgica de pequenos e grandes animais. Estabelece as
indicações e aplicações dos diferentes métodos de diagnóstico por
imagem bem como sua interpretação.
Clínica complementar ao Diagnóstico II: A disciplina clínica
complementar ao diagnóstico II estabelece relação entre os
métodos de diagnóstico (imagem e laboratorial) e a rotina clínico-
cirúrgica de pequenos e grandes animais, nas indicações e
aplicações dos diferentes métodos de diagnóstico por imagem
(radiográficos e ultrassonográficos) do sistema digestório,
endócrino, renal e ósseo; e as indicações de solicitação de exames
laboratoriais de diagnóstico avançado de função e lesão renal,
hepática, pancreática e muscular, bem como a interpretação dos
mesmos
Clínica de Aves e Suínos : A unidade de ensino aborda os
principais problemas sanitários avícolas e suinícolas, por meio do
estudo das principais enfermidades infecciosas e não infecciosas
que acometem aves e suínos e enfermidades de interesse à saúde
pública, abordando a etiologia, epidemiologia, sinais clínicos,
patologia, diagnóstico, profilaxia, controle e tratamento dos agentes
envolvidos. Além disso, destaca os principais procedimentos de
manejo clínico e de monitoria utilizados nas diferentes condições
produtivas, articulando os atributos econômicos envolvidos na
produção e comercialização, bem como a manutenção da saúde
nos planteis de aves e suínos.
Clínica de Grandes Animais I: Estudo e identificação das
diferentes sintomatologias, com base na semiologia e avaliação
dos exames complementares laboratoriais e de imagem, com o
objetivo de encerrar um diagnóstico das principais afecções que
acometem os sistemas orgânicos nos animais de grande porte
(ruminantes e equídeos), além da precisa interposição terapêutica.
Higiene e Inspeção de Produtos de Origem Animal: A disciplina
aborda os princípios básicos e as técnicas mais comumente
aplicadas no processamento e conservação dos produtos de
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origem animal; bioquímica da carne; conservação de alimentos e
tecnologias na elaboração de alimentos de origem animal.
Clínica de Pequenos Animais I: Estudo e identificação das
diferentes sintomatologias, além da sua correlação com as
evidências semiológicas do acometimento orgânico, com
consequente reconhecimento do órgão ou sistema acometido,
além da indicação correta de exames subsidiários, sua
interpretação e a correta interposição terapêutica na áreas de
dermatologia, oftalmologia, sistema cardiorrespiratório e sistema
endócrino.
Clínica de Grandes Animais II: Estudo e identificação das
diferentes sintomatologias, com base na semiologia e avaliação
dos exames complementares laboratoriais e de imagem, com o
objetivo de encerrar um diagnóstico das principais afecções que
acometem os sistemas orgânicos nos animais de grande porte
(ruminantes e equídeos), além da precisa interposição terapêutica.
Clínica de Pequenos Animais II: Estudo e identificação das
diferentes sintomatologias, além da sua correlação com as
evidências semiológicas do acometimento orgânico, com
consequente reconhecimento órgão ou sistema acometido, além
da indicação correta de exames subsidiários, sua interpretação e a
correta interposição terapêutica nas áreas de avaliação e cuidados
básicos do paciente; técnicas cirúrgicas; manejo pediátrico e
imunização; doenças infecciosas e hematopoiéticas.
Sanidade Animal Estuda as distribuições e determinantes da
saúde e do desempenho nas populações, com base científica para
prevenir, controlar e erradicar doenças e incrementar o bem-estar
e a produtividade nas populações, considerando as características
do hospedeiro, dos agentes de doenças e do meio ambiente. Além
disso, o estudo sobre epidemiologia e programas de sanidade
animal propicia a articulação entre a compreensão do processo
saúde-doença no âmbito de populações animais e o
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desenvolvimento de estratégias para as ações de proteção,
promoção da saúde, vigilância e sanidade animal.
Tecnologia de Produtos de Origem Animal: Estudo das medidas
higiênico-sanitárias adotadas em todas as etapas de elaboração
dos alimentos para garantia de sua inocuidade e consequente
preservação da saúde pública..
Clínica de Pequenos Animais III: A disciplina aborda de forma
crítica e construtiva os aspectos clínicos, cirúrgicos, laboratoriais e
de imaginologia fundamentais para planejar a conduta e a
terapêutica de patologias de origem dermatológicas, urinarias,
reprodutivas (masculino e feminino), traumatológicas e
neurológicas em animais de companhia (cães e gatos). Será
consolidado e analisado em todos os sistemas a anamnese, o
exame físico e complementar, o diagnóstico presuntivo, diferencial
e definitivo, a terapêutica clínica e cirúrgica e o prognóstico de cada
sistema e paciente selecionado.
Clínica de Grandes Animais III: O estudante irá conhecer as
principais afecções do sistema digestório, musculoesquelético e
tegumentar nas espécies equina, bovina, ovina e caprina. Nesta
unidade o estudante irá estudar os problemas e as terapêuticas
mais comuns na área de odontologia equina. O conhecimento se
dará por meio de estudos teóricos e práticos para a formulação de
hipóteses e tomada de decisões clínicas e terapêuticas. Por meio
do conhecimento adquirido, o aluno será capaz de realizar os
procedimentos profiláticos e prevenir as doenças mais comuns
nestas espécies.
Clínica de Grandes Animais IV: Estudo e identificação das diferentes
sintomatologias, com base na semiologia e avaliação dos exames
complementares laboratoriais e de imagem, com o objetivo de encerrar
um diagnóstico das principais afecções que acometem os sistemas
orgânicos nos animais de grande porte (ruminantes e equídeos), além da
precisa interposição terapêutica.
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104
Clínica de Pequenos Animais IV: Estudo e identificação das
diferentes doenças passíveis de tratamento cirúrgico, correlação
com as evidências semiológicas do acometimento orgânico,
indicando-se os exames complementares que suportem e
permitam a diferenciação individual, bem como da compreensão
do preparo anestésico e cirúrgico do paciente.
Anestesiologia Veterinária A disciplina de Anestesiologia
Veterinária aborda as melhores práticas para a realização e uma
correta avaliação pré-anestésica, estabelecimento do risco
envolvido nos procedimentos anestésicos, além da orientação
necessário ao proprietário quanto ao preparo do paciente e os
riscos envolvidos com a correta documentação de cada um destes
momentos. Esta disciplina também capacita o discente a realizar
procedimentos de analgesia, tranquilização, sedação e anestesias
dissociativa, geral e locorregional nas espécies domésticas.
Emergências e Cuidados Intensivos Estuda os processos
relacionados ao diagnóstico e tratamento dos quadros
emergências em pequenos animais, assim como a intervenção
médica intensivista nos centros de tratamento intensivo veterinário.
Zoonoses: A unidade de ensino estuda a etiologia, patogenia,
sintomas, e diagnósticos das mais diferentes doenças comuns aos
animais e ao homem. Os mecanismos de transmissão,
epidemiologia, vigilância sanitária e medidas de prevenção e
controle tem destaque no âmbito da saúde animal como da saúde
pública. Capacita os alunos para os programas de saúde pública,
controle higiênico sanitário e epidemiológico dos alimentos de
origem animal, aspectos sociais e econômicos que visam desde a
orientação e implementação de programas eficazes nos mais
diversos ambientes.
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8.6 DESCRIÇÃO DO BLOCO DE PRÁTICAS COMPLEMENTARES
O bloco das Práticas Complementares tem por objetivo proporcionar aos
estudantes temáticas com forte diferencial no mercado de trabalho e no UniRitter
o bloco é representado pela seguinte unidade curricular:
Comunicação Clínica A unidade de ensino visa a aprendizagem
sobre o processo de comunicação e sua natureza. Apresenta
estratégias para atender as diferentes demandas da relação
veterinário-cliente-paciente na prática clínica veterinária. Trata da
comunicação de temas difíceis: ética animal, dor, sofrimento,
enfermidade e morte. Aborda aspectos sobre o veterinário e o
cliente enquanto indivíduos: suas atitudes, valores, emoções e
habilidades.
Fisioterapia e Reabilitação Animal: A disciplina estuda as
doenças, modalidades e recursos utilizados em Fisioterapia e
adaptações que podem ser aplicados em Medicina Veterinária
tanto como auxílio no tratamento clínico, como no pós-operatório
dos animais, acelerando a reabilitação do paciente.
8.7 DESCRIÇÃO DOS ESTÁGIOS CURRICULARES SUPERVISIONADOS
O bloco dos Estágios Curriculares Obrigatórios é um elemento essencial
para a consolidação final da articulação entre a formação teórica e a prática
profissional, que foi iniciada no primeiro semestre. Este bloco assegura que a
carga horária total de Estágios esteja de acordo com o disposto nas DCNs
(2003), que exige um mínimo de 10% da carga horária total do curso nesta
modalidade.
Da mesma forma que o bloco de Práticas e Habilidades e seguindo as
recomendações das DCNs, que preconiza a formação generalista, o curso de
Graduação em Medicina Veterinária do UniRitter oportuniza ao estudante o
estágio nas principais áreas de atuação do veterinário, de acordo com os
requisitos dispostos na Regulamento de Estágio.
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Sendo assim, fazem parte deste bloco as seguintes unidades curriculares:
Seminário Integrativo: A disciplina possui ênfase nas
competências e na interdisciplinaridade. Tem como base situações
reais oriundas do estágio obrigatório do aluno, nas possíveis áreas
de atuação do Médico Veterinário (Saúde animal, Produção animal,
Saúde pública e Negócios Veterinários), trazendo o olhar das
diversas áreas de conhecimento, integrando as ciências básicas,
específicas e aplicadas, reforçando o aprendizado e a
compreensão integrada, para a discussão de uma situação-
problema. As situações–problemas, além dos aspectos técnicos,
abordarão os aspectos sociais, culturais e éticos.
Estágio Curricular Obrigatório: Os estudantes são
supervisionados por um veterinário docente e são avaliados por
instrumentos próprios. Durante o período de estágio curricular, está
previsto atividades de discussão de casos, embasamento
científico, treino de práticas e habilidades e cenários simulados no
UniRitter. O processo avaliativo abrange aspectos quantitativos e
qualitativos (avaliando os conhecimentos, as habilidades e as
condutas do estudante), sendo o discente constantemente
orientado para superar as suas deficiências e estimulado a
fortalecer suas potencialidades. A avaliação 360º é um item a ser
implantado nas avaliações de estágio ainda em 2017. Esta
avaliação será mais um diferencial nas avalições de estágio pois
teremos o feedback do supervisor local, do supervisor docentes, a
auto-avaliação do estudante e o retorno do paciente atendido no
local, quando for adequado ao campo de estágio.
8.8 DESCRIÇÃO DO BLOCO PESQUISA
O incentivo à pesquisa ocorre ao longo do curso por meio da iniciação
científica e das atividades que estimulam a capacidade crítica, para ler e
interpretar textos científicos. Fazem parte deste bloco as unidades curriculares:
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107
Metodologia Científica: Esta unidade curricular aborda temas
introdutórios sobre o planejamento da pesquisa cientifica
(finalidades, tipos, etapas, projeto e relatório). Os estudantes
também são orientados sobre apresentação escrita e oral pública
de trabalhos de pesquisa, além da introdução ao estudo da
estruturação para monografias, artigos e textos científicos.
No bloco das unidades curriculares eletivas, os acadêmicos têm a
possibilidade de adquirir outras competências por meio das duas unidades
curriculares alocadas no sétimo e oitavo semestres. Estas unidades têm por
objetivo flexibilizar o currículo permitindo assim, como ocorre nas atividades
complementares, que o estudante busque conhecimento em outras áreas
promissoras, de acordo com o interesse individual. As eletivas permitem,
também, que assuntos fundamentais como, políticas de educação ambiental,
direitos humanos, étnico-raciais, história e cultura afro-brasileira, africana e
indígena, possam ser fortalecidos na formação do estudante além de permearem
de modo transversal por todas as unidades curriculares independente do
momento do curso.
Estas discussões sobre blocos de conhecimento dentro do currículo do
curso valorizam a integração e a complexidade de conteúdos, projetos e
atividades, no lugar do conhecimento compartimentado em disciplinas.
Pensamos e agimos de forma a integrar os conteúdos neles explorados, a fim
de que temas transversais possam permear em todas as unidades curriculares,
tais como ética, atitude profissional, empreendedorismo, profissional do futuro,
mercado de trabalho, cidadania, sociedade, entre outros de igual relevância. A
estrutura curricular não demonstra todo o potencial do curso, mas parte dele,
pois as ações desenvolvidas dentro e fora da sala de aula complementam a
formação do futuro profissional.
Assim, o projeto pedagógico do Curso de Medicina Veterinária está
voltado para estimular o desenvolvimento do indivíduo em sua totalidade, por
meio do conhecimento, da busca de sua identidade e de sua realização pessoal
e profissional. Busca transformar o estudante num cidadão socialmente
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108
comprometido, detentor de competência tecnológica, formador de opiniões,
crítico e capaz de enfrentar os desafios, buscando soluções inovadoras e que
possa contribuir para o crescimento de si próprio e da comunidade, promovendo
a melhora da qualidade de vida das pessoas.
O currículo também atende às DCNs (2003), com Atividades
Complementares que totalizam 266 horas/relógio, as quais o acadêmico pode
fazer ao longo do curso conforme regulamento.
9. METODOLOGIA
9.1 MODELO ACADÊMICO LAUREATE PARA ENSINO EM SAÚDE
A Educação Superior pautada em abordagens tradicionais de
aprendizagem abre espaço para um novo conceito educacional. Entra em
evidência a aprendizagem baseada em competências, centrada no estudante,
com o docente como facilitador, respeitando os princípios andragógicos de
aprendizagem. Faz-se, assim, necessário o desenvolvimento de atividades que
tenham sentido para o estudante, que se relacionem com suas experiências
anteriores e que priorize metodologias ativas e práticas, para que se possa
promover e facilitar o processo de aprendizagem de adultos pelo experienciar,
fazer e ser; envolvendo competências técnicas e atitudinais. Esta realidade,
consonante com as teorias sobre os níveis de desenvolvimento de
competências, mostra que a aprendizagem do adulto passa por níveis e etapas
distintas, desde o desenvolvimento de conhecimentos até sua total integração
com a prática.
Baseado nas melhores práticas mundiais, na educação de vanguarda,
nas regulações específicas nacionais, na excelência, na internacionalidade, na
responsabilidade social e na formação interprofissional, o Modelo Acadêmico
Laureate para ensino em Saúde (Figura 9-1) propõe que a formação do
profissional em saúde ocorra sob a luz da aprendizagem baseada em
competências, tendo o estudante adulto como centro do processo e construtor
de sua aprendizagem, mobilizando habilidade, conhecimento e atitude na
resolução de situações; e o docente como facilitador, guiando a promoção da
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
109
aprendizagem experiencial, profunda e significativa, segundo os princípios
andragógicos.
Figura 9-1. Modelo Acadêmico Laureate para ensino em Saúde.
9.2 REFERENCIAIS PARA A CONSTRUÇÃO DO MODELO PEDAGÓGICO
O Curso de Graduação em Medicina Veterinária do UniRitter, influenciado
pela entrada da Instituição na Rede Laureate International Universities, tem uma
visão diferenciada de ensino, caracterizada pela adoção de um novo conceito de
aprendizagem em saúde, baseada nas melhores práticas mundiais, com a
adoção de organização curricular interdisciplinar e integrada, inovadora e
eficiente, que busca o desenvolvimento de habilidades e competências no futuro
profissional veterinário de forma integrada, pela união das ciências básicas com
as profissionalizantes e pela imersão do estudante em ambientes
essencialmente interdisciplinares.
O modelo pedagógico do Curso de Graduação em Medicina Veterinária
do UniRitter entende que a aprendizagem significativa é o processo no qual uma
nova informação ou conhecimento relaciona-se de forma não arbitrária e
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110
substancial à estrutura cognitiva do aprendiz. Esta informação deve interagir e
ancorar-se em conceitos previamente adquiridos pelo acadêmico, tornando esta
ferramenta um importante ponto de integração curricular entre os diferentes
conteúdos (modelo em espiral do conhecimento). Assim, no processo de
ensino/aprendizagem leva-se em conta que a nova informação se relaciona com
várias outras informações já presentes na estrutura cognitiva do acadêmico, e
que para ensinar adequadamente é preciso descobrir e utilizar suas experiências
e seu conhecimento prévio.
Apostar nesse modelo é apostar que o estudante aprende à medida que
aumenta sua eficiência cognitiva refletida no comportamento flexível, adaptado
e especializado. Também é apostar que a aprendizagem significativa é
fundamental e que é um processo ativo, construído, cumulativo, auto orientado
e orientado para metas.
Embora descrito há bastante tempo, o uso de metodologias ativas,
embasadas pela pirâmide do aprendizado proposta por Edgar Dale, em 1957
(Figura 9-2), continua tendo, na nossa visão de ensino, um papel de destaque
onde o acadêmico envolve-se ativamente no processo de aprendizagem, lendo,
escrevendo, perguntando e discutindo o assunto, além de resolver problemas e
desenvolver projetos. Concomitante a estas atividades, o acadêmico realiza
tarefas mentais de alto nível, como análise, síntese e avaliação. Pelo modelo
proposto por Dale (1969), fica bastante evidente que o uso de metodologias
ativas aumenta substancialmente o percentual de retenção dos conhecimentos
após cada sessão de aprendizagem, e justifica plenamente seu uso como um
dos referenciais pedagógicos do Curso de Medicina Veterinária do UniRitter.
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111
Figura 9-2. Pirâmide do aprendizado (Edgar Dale, 1969).
9.3 PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS
A organização e planejamento das atividades pedagógicas são
fundamentais para que a proposta pedagógica tenha êxito. Neste contexto, além
do tradicional Plano de Ensino, o curso adota um Plano de Aulas para cada uma
das unidades curriculares, com a descrição detalhada do conteúdo, da
metodologia utilizada, das atividades do docente e do discente, dos objetivos
específicos da aula/sessão, das metas de aprendizagem e da bibliografia
utilizada. Assim, é possível mensurar qualitativa e quantitativamente as
atividades práticas e teóricas desenvolvidas, garantindo a qualidade no
desenvolvimento das habilidades e competências gerais e específicas do
veterinário.
Durante o planejamento didático pedagógico, é necessário observar a
coerência entre a metodologia utilizada e o objetivo específico de determinada
aula/sessão. A avaliação também deve ser ponto de reflexão, uma vez que
também deve ser condizente com o objetivo proposto.
Muitos são os instrumentos existentes para apoiar a estruturação, a
organização, a definição de objetivos e a escolha de instrumentos de avaliação
para uma determinada aula/sessão. Buscando estabelecer bases teóricas que
fundamentem e auxiliem os docentes na escolha e no planejamento das
atividades pedagógicas de forma que se possa atingir todos os níveis de
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112
aquisição do conhecimento, desde os mais simples até os mais complexos, é
estimulado que os docentes utilizem como referência os princípios da Taxonomia
de Bloom (FERRAZ & BELHOT, 2010). Seguindo esta Taxonomia, as atividades
de ensino do Curso de Medicina Veterinária devem contemplar três domínios
principais: cognitivos, psicomotor e afetivo.
Domínio cognitivo (saber-saber): aprendizagem intelectual.
Domínio que representa a atividade mental ou intelectual. Diz respeito à
aquisição de informações, ao desenvolvimento
de capacidades e estratégias cognitivas e à sua
aplicação a situações novas.
Nesse domínio, os objetivos foram
agrupados em seis categorias (representadas
na figura ao lado) e possuem uma hierarquia de
complexidade e dependência (categorias), do
mais simples ao mais complexo. Para ascender a uma nova categoria, é preciso
ter obtido um desempenho adequado na anterior, pois cada uma utiliza
capacidades adquiridas nos níveis anteriores.
Domínio psicomotor (saber-fazer): habilidades físicas específicas.
Domínio que representa as atividades motoras. São propostas cinco
categorias (representadas na figura ao lado)
que incluem ideias ligadas a reflexos,
percepção, habilidades físicas, movimentos
aperfeiçoados e comunicação não verbal. Estas
categorias estão dispostas de forma hierárquica
de complexidade e, assim como no domínio
cognitivo, para ascender a uma nova categoria
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113
é preciso ter obtido um desempenho adequado na anterior, pois cada uma utiliza
capacidades adquiridas nos níveis anteriores.
Domínio afetivo (saber-estar/ser/atitudes): habilidades relacionadas aos
sentimentos e posturas.
Domínio que envolve atividades ligadas ao
desenvolvimento da área emocional e afetiva,
que incluem comportamento, atitude,
responsabilidade, respeito, emoção e valores.
Estão dispostas em categorias (representadas na
figura ao lado) de forma hierárquica de
complexidade e, assim como no domínio
cognitivo e psicomotor, para ascender a uma
nova categoria é preciso ter obtido um desempenho adequado na anterior, pois
cada uma utiliza capacidades adquiridas nos níveis anteriores.
Sabendo que a formação profissional de excelência exige que o
graduando desenvolva habilidades e competências nos três domínios de forma
equitativa e harmônica, faz-se necessário fomentar ao estudante a
aprendizagem e a formação integral. Cientes da tendência natural em priorizar o
domínio cognitivo nas atividades didáticas, o corpo docente do curso de
Graduação em Medicina Veterinária é periodicamente convidado a discutir e
revisitar as estratégias de aprendizagem e as atividades propostas, na forma de
reuniões e/ou de capacitações, objetivando uma melhor distribuição das
atividades nos diferentes domínios da Taxonomia de Bloom. Sendo assim,
durante o planejamento pedagógico incentiva-se a busca por ações que
desenvolvam níveis cognitivos, psicomotores e afetivos mais elevados, em
atividades que envolvam a avaliação, interpretação, análise, construção, criação,
organização, domínio de movimentos, execução, entre outras.
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114
9.4 FORMAS DE ASSEGURAR A INTERDISCIPLINARIDADE
A interdisciplinaridade passou a ser foco de atenção na produção do
conhecimento científico, no início do século XX, pela necessidade de superar a
fragmentação causada pela epistemologia positivista, que dividiu as ciências em
muitas disciplinas, dificultando a compreensão da complexidade das
experiências humanas e dos fenômenos da natureza. Na área da Saúde, a
divisão entre as ciências básicas e clínicas fica bastante evidente, quando
levamos em conta o famoso Flexner Report, publicado por Abraham Flexner, em
1910, e que impactou diretamente a organização das escolas de medicina no
mundo todo.
Na contramão do proposto por Flexner, a interdisciplinaridade permite
uma evolução na ideia de integração curricular, uma vez que promove o
desenvolvimento simultâneo de conhecimentos comuns às diversas disciplinas,
sejam das áreas básicas e/ou clínicas, de forma constante e transversal, até que
a fragmentação gradativamente deixe de existir. A interdisciplinaridade é um
modelo dinâmico que suscita uma nova ordem no projeto curricular.
Entende-se que, para se adotar uma atitude interdisciplinar na Educação
Superior, é necessário conhecer o contexto da política educacional em seu
desenvolvimento, possuir uma acurada leitura disciplinar e ter comprometimento
com o ensino contextualizado às necessidades e às demandas da realidade -
isso envolve um ensino ligado à pesquisa e à extensão.
Pautando-se em uma ação em movimento, a interdisciplinaridade exige
um enfrentamento das contradições, o exercício do questionamento, uma
postura dotada de humildade, desapego, espera, respeito, cooperação e busca
de coerência, conforme apresenta Fazenda2 (2011). A mesma autora ainda frisa
que para que a interdisciplinaridade de fato ocorra, é preciso que esteja
fortemente alicerçada na prática.
2 FAZENDA, Ivani Catarina. Desafios e perspectivas do trabalho interdisciplinar no Ensino Fundamental:
contribuições das pesquisas sobre interdisciplinaridade no Brasil: o reconhecimento de um percurso.
Revista Interdisciplinaridade. São Paulo, v.1, n. 1, out. 2011.
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115
Uma das formas de organização curricular que tem privilegiado a
interdisciplinaridade é aquela que busca articular as disciplinas em torno de eixos
temáticos que enfatizam a relação teoria-prática, superando os modelos
tradicionalmente adotados.
A interdisciplinaridade no UniRitter é encarada como uma nova postura
frente ao conhecimento, ao processo ensino-aprendizagem e à própria
organização curricular. Pode ser analisada como definidora de princípios e como
indicadora de procedimentos e práticas no projeto pedagógico institucional.
Cabe destacar que a interdisciplinaridade exige rigor acadêmico,
intencionalidade, vontade de integrar-se e projetos curriculares que a viabilizem
- projetos esses que tenham um conteúdo, um processo de elaboração, uma
execução e uma avaliação. Para tanto, deve-se cultivar a postura de ação
coletiva, com base no princípio de que várias ciências têm algo a contribuir no
estudo de um determinado tema ou eixo temático, que orienta todo o trabalho de
um grupo de professores, em um determinado espaço de tempo. Neste sentido,
uma forma cooperativa e solidária de trabalho substitui procedimentos
individualistas. Essa proposta relaciona-se com a linha de ação participativa
adotada pelo UniRitter.
O curso de Medicina Veterinária tem a proposta pedagógica como uma
das formas de assegurar a interdisciplinaridade.
9.5 PROPOSTA PEDAGÓGICA E INTERDISCIPLINARIDADE
A proposta pedagógica do Curso é interdisciplinar na sua essência. Por
meio dos blocos de aprendizagem e de unidades curriculares integradas é
possível desenvolver as habilidades e competências do futuro profissional de
forma interdisciplinar, rompendo a tendência fragmentada e desarticulada do
conhecimento (Figura 9-3). Assim, a interdisciplinaridade torna-se o eixo central
da integração e do trabalho em equipe buscando, além da sólida formação
profissional de seus egressos, condições para que o estudante possa se
desenvolver como ser humano na sua integralidade.
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116
Dentro deste contexto, algumas unidades curriculares apresentam
atividades interdisciplinares. O escopo destas unidades curriculares é
apresentado de forma a contemplar crescente complexidade dos conteúdos
através de um caso clínico, por exemplo, que percorre todo o desenvolvimento
do curso com início em unidades curriculares dos primeiros semestres com
conclusão nos semestres mais avançados. Esta atividade demonstra ao longo
da sua evolução no currículo, a percepção da complexidade de forma crescente
e o desenvolvimento do acadêmico enquanto sujeito ativo no seu processo de
aprendizagem de forma interdisciplinar. O estudante resgata memórias
relacionadas ao seu aprendizado, faz conexões, relembra dados importantes
para a sua formação, fortalece um aprendizado profundo enquanto constrói o
futuro profissional que está em formação.
A interdisciplinaridade, no âmbito da proposta pedagógica do curso de
Graduação em Medicina Veterinária do UniRitter é concretizada especialmente
por:
Unidades curriculares interdisciplinares, que abordam de forma
integrada conteúdos comuns. Como exemplo, pode-se citar a
unidade curricular de Processos Biológicos do Organismo Animal,
que tem como tema central a biologia da célula e aborda de forma
integrada os conteúdos básicos de bioquímica. Nesta unidade
curricular, o aluno aprende sobre uso e a função do glicogênio, um
recurso energético que está armazenado no tecido muscular. No
semestre seguinte, em Função e Disfunção I, há um
aprofundamento no estudo do funcionamento do glicogênio, sendo
abordado a sua função na contração muscular, dentro do módulo
de musculoesquelético.
Programa Interdisciplinar Comunitário (PIC), numa perfeita
interação teórico-prática, realizada junto à comunidade, sob o olhar
de todos os docentes que integram as demais unidades
curriculares. No PIC ocorre a interação de todos os estudantes da
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117
Faculdade de Ciências da Saúde num sinergismo de atenção,
prevenção e promoção a saúde da população, baseada em
evidências e temas já trabalhados previamente em Saúde Coletiva,
por exemplo.
Ambientes interdisciplinares de atividades como os laboratórios de
estrutura e função, de simulação e de prática de habilidades. Os
estudantes participam ativamente das aulas, demonstrando aos
colegas, normas de biossegurança de utilização do laboratório,
fortalecendo o conhecimento, tornando-se educadores em práticas
já experienciadas. Além desses os estudantes participam de
atividades de simulação, tais como cenários de atendimento clínico
com pacientes reais em que estudantes os estudantes do segundo
semestre, por exemplo, são convidados a participar. Nestas
práticas ocorre a intersecção entre competências transversais,
como a análise do comportamento animal, a conduta ética durante
o atendimento clínico e a tomada de decisão.
Unidade curricular de Seminário Integrativo é ofertada no último
semestre do curso, para promover discussões de situações
profissionais, éticas e culturais, vivenciadas ao longo da formação
acadêmica dos estudantes. Esta unidade tem o objetivo de revisitar
conteúdos, competências, habilidades e conhecimentos que
necessitam ser sedimentados e discutidos previamente a formação
do egresso.
Dos Estágios Obrigatórios, que devem ser realizados em clínicas
veterinárias, hospitais veterinários, propriedades rurais, institutos
de pesquisas ou outros estabelecimentos de saúde, cooperativas
e órgãos privados, públicos ou não governamentais e demais
entidades conveniadas. Estes ambientes permitem o
desenvolvimento de habilidades e competências que vão de
encontro com o caráter multiprofissional exigido pela profissão,
além de oferecer a oportunidade de o estudante desenvolver a
integração entre a teoria e a prática.
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118
A unidade curricular de Gestão e Empreendedorismo é uma
oportunidade de o acadêmico trabalhar, não apenas a
interdisciplinaridade, como também o multiprofissionalíssimo.
Nesta unidade, os estudantes são estimulados a formarem novas
estratégias de mercado para suas carreiras, além de superarem
desafios para consolidação empreendedorismo profissional.
Assim, transdiciplinaridade é trabalhada no Curso em várias instâncias,
buscando sempre integrar diferentes abordagens relacionadas à Medicina
Veterinária e possibilitar um conhecimento amplo e aplicado aos estudantes.
Uma das estratégias propostas para o trabalho transdisciplinar envolve o uso de
um Caso Clínico Transversal. Trata-se de uma ferramenta promissora que será
inserida em várias unidades curriculares num crescente de complexidade, desde
o primeiro semestre, até a inserção dos estudantes nos estágios. Um exemplo
prático, pode ser dado pela Leishmaniose: Na unidade de Processos Biológicos
as organelas celulares, como a mitocôndria, núcleo, dentre outros são
abordadas e são evidenciados em organismos celulares, como a Leishmania.
Em Animais, Sociedade e Meio Ambiente, a leishmaniose é tema de saúde única
(saúde humana, animal e ambiental), no qual os estudantes são chamados a
atenção para a importância das zoonoses. Em Agressão e Defesa, o estudante
aprende sobre o ciclo dos protozoários, no qual a Leishmania é um dos
exemplos. Ainda no mesmo semestre, a unidade de Práticas I utiliza um paciente
com esta enfermidade para ensinar anamnese e exame físico. Em Agressão e
Defesa em Medicina Veterinária as doenças parasitárias são temas abordados
e os alunos aprendem sobre os principais reservatórios, os vetores, a forma de
transmissão e infecção da doença nos animais. Em Função e Disfunção dos
Sistemas I e II os estudantes aprendem sobre as diferentes manifestações
macroscópicas da enfermidade, além das características histológicas da doença
e sua patogenia. O uso de medicamentos citados na literatura, como a N-
metilglucamina antimoniato, alopurinol e a miltefosina, são abordados na
unidade de Terapêutica Medicamentosa e Toxicologia Veterinária. Na Saúde
Coletiva e PIC, a abordagem da leishmaniose dá-se pela interação dos seres
humanos com animais e as questões sociais que envolvem os animais errantes
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119
e a saúde da família. Nas disciplinas de Clínicas de Pequenos Animais a doença
é abordada de forma holística, integrando os conhecimentos previamente
adquiridos, somando-se as competências específicas do médico veterinário do
ponto de vista da sanidade animal. De forma horizontal, em Ética e Legislação
em Medicina Veterinária a doença é abordada em seus aspectos éticos e legais
referentes a eutanásia e a notificação obrigatória, exigidos pelo Ministério da
Saúde e Conselho Federal de Medicina Veterinária.
Entende-se que o uso de casos clínicos transversais no currículo de
Medicina Veterinária do UniRitter pode promover a consolidação da integração
curricular, a materialização do modelo acadêmico de ensino para ciências da
saúde da rede Laureate e a solidificação do conceito de uma aprendizagem
significativa para o estudante, pois o aprendizado se dá por aquilo que o aprendiz
já conhece.
9.6 EDUCAÇÃO INTERPROFISSIONAL E INTERDISCIPLINARIDADE
O Curso de Medicina Veterinária do UniRitter está em consonância com
o disposto no Marco para Ação em Educação Interprofissional e Prática
Colaborativa (OMS, 2011), que ressalta que “há evidências suficientes para
mostrar que a educação interprofissional eficaz proporciona a prática
colaborativa eficaz” e que “oportunidades para eles (futuros profissionais)
adquirirem experiências interprofissionais os ajudam a aprender as habilidades
necessárias para se tornarem parte da força de trabalho de saúde colaborativa
preparada para a prática”.
Como já foi contextualizado anteriormente, a educação interprofissional é
estimulada de forma a promover um ambiente de formação de profissionais
essencialmente colaborativos, conhecedores de seus limites de atuação e
capazes de prestar serviços de saúde de excelência. O curso busca oportunizar
diversas atividades de caráter interprofissional aos seus acadêmicos
especialmente através das atividades de ensino.
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120
Curso de Medicina Veterinária do UniRitter busca oportunizar diversas
atividades de caráter interprofissional aos seus estudantes especialmente
através das atividades na unidade curricular de Programa Interdisciplinar
Comunitário (PIC), que trabalha fortemente as questões interprofissionais por
meio de avaliação e intervenções na comunidade e compartilhada entre todos
os cursos da saúde. Nesta unidade os estudantes são capazes de realizar
intervenções comunitárias para Educação em saúde (Figura 9-4).
Figura 9-4. Estudantes de Medicina Veterinária em ação do PIC nas comunidades da região centro-sul de Porto Alegre.
A interdisciplinaridade e o relacionamento multiprofissional devem ser
utilizados como recurso a desenvolver consciência de cooperação entre as
diferentes profissões. Nesse sentido, busca-se o desenvolvimento das
competências interprofissionais ao longo de toda formação, tais como mediação
de conflitos, comunicação, liderança, trabalho em equipe, gerenciamento e
tomada de decisão.
A educação interprofissional congrega várias ciências e conhecimentos
distintos. Ela distingue-se das práticas tradicionalmente realizadas, quando a
proposta pedagógica se propõe a de fato desenvolver nos estudantes as
competências e habilidades necessárias para prepara-lo o mercado de trabalho,
que atualmente exige cada vez mais que o profissional exerça diferentes papeis
e interaja com equipes complexas e multiprofissionais.
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121
10. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
10.1 DEFINIÇÃO
O estágio curricular supervisionado é definido como um ato educativo
supervisionado, obrigatório, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à
preparação para o trabalho produtivo de educandos. Esta atividade faz parte do
Projeto Pedagógico do Curso, que integra o itinerário formativo do discente,
promovendo o aprendizado de competências próprias da atividade profissional,
buscando o desenvolvimento do estudante para a vida cidadã e para o trabalho.
Os estágios têm por finalidade a complementação do processo ensino-
aprendizagem, constituindo-se em instrumento de integração, em termos de
treinamento prático, de aperfeiçoamento técnico-cultural, científico e de
relacionamento humano.
De acordo com o artigo 7º das Diretrizes Curriculares Nacionais para os
cursos de Medicina Veterinária, Resolução CNE/CES nº 1, de 18 de fevereiro de
2003, os Estágios Curriculares são de caráter obrigatório, sob supervisão
docente, contemplando no mínimo 10% da carga horária total do curso,
destinadas a realização a partir do décimo semestre curricular. Portanto o
estágio curricular supervisionado é composto por 456 horas no total, sendo pré-
requisito obrigatório para a obtenção do título de bacharel em Medicina
Veterinária.
A estruturação e organização dos Estágios podem ser encontradas no
Regulamento de Estágio Curricular Obrigatório, do curso de Medicina Veterinária
do UniRitter, conforme documento anexo.
10.2 A ORGANIZAÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR NO CURSO DE
MEDICINA VETERINÁRIA
De acordo com o PDI do UniRitter, a profissionalização constitui-se em
uma das temáticas principais na discussão sobre a formação do graduando, já
que é ainda durante o período de formação acadêmica que se dá a primeira
inserção no mercado de trabalho. Nesse contexto, o estágio é ato educativo, que
ocorre no ambiente de trabalho e tem como objetivo primordial auxiliar na
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
122
preparação profissional do estudante. Para isso, o estágio deve contemplar as
seguintes diretrizes:
Complementar o processo de articulação entre a teoria e a prática no
processo de construção do conhecimento.
Favorecer condições pedagógicas de exercício e articulação de
habilidades e permitir a familiarização do estudante com a realidade social e
econômica do trabalho, aproximando os conhecimentos acadêmicos das
práticas profissionais.
Incentivar o desenvolvimento das potencialidades individuais e das
habilidades necessárias à construção da competência profissional, propiciando
a formação de profissionais mais empreendedores e capazes de adotar métodos
e processos inovadores, novas tecnologias e estratégias alternativas.
Aprofundar conhecimentos acerca dos fenômenos organizacionais e
profissionais, assim como suas inter-relações com a realidade social, na sua
totalidade;
Facilitar o processo de atualização de conteúdos disciplinares,
adequando-os às constantes inovações tecnológicas, políticas, socioambientais
e econômicas
A organização do estágio curricular supervisionado é uma proposta da
Coordenação do Curso, do Núcleo Docente Estruturante (NDE), da Liderança do
Clinical Professional Education da Faculdade de Ciências da Saúde do UniRitter
e da Liderança de Práticas e Estágios do curso de Medicina Veterinária do
UniRitter (LPE), em acordo com as rotinas dos campos de estágio das
instituições conveniadas. A Coordenação do Curso e a Liderança de Práticas e
Estágios trabalharão em conjunto com o objetivo de manter um processo
contínuo de avaliação das atividades do estágio supervisionado, bom como
garantir que os estudantes atuem nas áreas específicas de sua formação
profissional (Figura 10-1). A Coordenação do Curso será responsável pela
supervisão do estágio de forma global. A LPE do Curso atuará como elo de
ligação entre a Coordenação e os docentes supervisores de estágio, sendo
responsável pela operacionalização da organização dos acadêmicos nos
campos de estágio e apoio aos docentes supervisores na relação com a unidade
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
123
concedente e no desenvolvimento e acompanhamento dos planos de atividades
de estágio. Além disso, considerando que o estágio curricular supervisionado é
uma articulação ensino-serviço-comunidade, o docente supervisor e o supervisor
veterinário da unidade concedente atuarão como facilitadores do processo
ensino-aprendizagem, acompanhando o andamento das atividades por meio de
supervisão direta dos discentes nos locais cedentes de campo de estágio.
Figura 10-1. Áreas e locais de atuação para a realização do Estágio Supervisionado, de acordo com as DCNs do curso de Medicina Veterinária.
Os Estágios Curriculares Obrigatórios do Curso de Graduação em
Medicina Veterinária do UniRitter visam contribuir para a formação generalista,
focados em áreas importantes de atuação do veterinário (Figura 10-2).
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
124
Figura 10-2. Representação do perfil do egresso do UniRitter com sua formação generalista focada em importantes áreas de atuação profissional veterinário.
As atividades de estágio curricular obrigatório somente poderão ser
iniciadas mediante a matrícula do aluno e liberação da Coordenação de Estágio
do curso, que fará uma carta de apresentação do acadêmico-estagiário à
unidade concedente e/ou apresentará seu professor orientador.
10.3 SUPERVISÃO E AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR
OBRIGATÓRIO
Durante o estágio, o estudante será diretamente orientado,
acompanhado, avaliado e supervisionado por um Supervisor de Estágio, que
será um docente veterinário pertencente ao corpo docente do Curso de Medicina
Veterinária do UniRitter, devidamente contratado pela IES com carga horária
específica para esta atividade, estando devidamente registrado no CRMV/RS
(Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio Grande do Sul). A supervisão
das atividades do estudante junto a Unidade Concedente poderá ter o auxílio de
um Veterinário local de área afim, que poderá fazer o acompanhamento do
MEDICINA
VETERINÁRIA
SANIDADE
ANIMAL
E
CLÍNICA VETERINÁRIA
Produção Animal e Zootecnia
Reprodução animal
Ecologia e
Proteção ao Meio ambiente Bem-
Estar e Ética
Saneamento Ambiental ;
Medicina Vet. Preventiva e Ciências
Biológicas
Saúde Pública e
Inspeção e Tecnologia de
Produtos de Origem animal
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
125
cumprimento das atividades constantes no Termo de Compromisso de Estágio,
bem como pela emissão de uma avaliação do estagiário quando solicitado.
Para que esta proposta se consolide, o Curso de Graduação em Medicina
Veterinária do UniRitter possui uma ampla rede de parceiros conveniados,
composto por instituições renomadas e de referência regional e nacional nas
suas áreas de atuação. Os locais de estágio, bem como as áreas de atuação
aos quais estes estágios habilitam, serão informados pela IES, mediante
disponibilidade de área e de vagas, de acordo com lista prévia divulgada no início
de cada semestre letivo pela Coordenação do Curso e pela Liderança de
Práticas e Estágios.
A regulamentação e orientações dos Estágios Curriculares estão
previstas no Regulamento de Estágio Curricular Obrigatório do Curso de
Medicina Veterinária, onde podem ser encontradas especificidades no que diz
respeito à caracterização, supervisão e avaliação dos estágios. Este
Regulamento foi coletivamente elaborado e aprovado, e passa por constante
atualização sempre que necessário, na tentativa de servir como um instrumento
norteador desta importante modalidade de formação acadêmica.
Para fins de acompanhamento e avaliação, o estudante matriculado na
disciplina de estágio deverá:
• Apresentar relatórios de atividades, de acordo com a orientação e
frequência estabelecida pelo supervisor de estágio.
• Apresentar relatório avaliativo da unidade concedente sobre seu
desempenho.
• Apresentar relatório final, elaborado de acordo com as normas
estabelecidas pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
10.4 SOBRE O ESTÁGIO EXTRACURRICULAR
Os estudantes do Curso de Medicina Veterinária do UniRitter podem
realizar estágios extracurriculares, não obrigatórios, de caráter opcional, cuja
carga horária será acrescida à carga horária regular do curso, aproveitados como
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
126
Atividade Complementar. Tais estágios podem ocorrer em organizações
públicas e privadas, devidamente registradas, respaldados por instrumento legal,
celebrado entre a unidade concedente, o aluno e a IES - nas diversas áreas
pertinentes à formação profissional e sempre sob a supervisão de um
profissional da área, com registro no conselho de classe, revestido da função de
preceptoria.
Os estágios não obrigatórios serão acompanhados da seguinte forma:
• O estudante deverá entregar relatórios de atividades, de acordo com
a orientação e frequência estabelecida pelo supervisor de estágio;
• O supervisor de estágio irá avaliar a pertinência e a complexidade
das atividades desenvolvidas pelo estagiário, orientando-o sobre as dificuldades
e as oportunidades da área;
• A unidade concedente deverá entregar avaliação de desempenho
do estagiário à UniRitter, com vista obrigatória do estudante.
Conforme determina a Lei n° 11.788/08, para realizar o estágio não
obrigatório, o estudante deverá estar regularmente matriculado e frequentando
o curso. O estágio não obrigatório deverá ter, compulsoriamente, carga horária
máxima de 6 horas diárias e 30 horas semanais, em acordo com a determinação
legal.
Os estágios não obrigatórios não compõem a acreditação, visto que são
de caráter opcional. Contudo, o estudante do Curso de Medicina Veterinária
poderá aproveitar até 120 horas do estágio não obrigatório como Atividade
Complementar, desde que sejam respeitados o Regulamento de Estágio e as
normas de aproveitamento previstas no Regulamento de Atividade
Complementares do curso de Medicina Veterinária do UniRitter.
Os estudantes podem realizar estágios não obrigatórios desde o 1º
semestre, quando já estão aptos a acompanhar e observar algumas atividades
pertinentes à formação profissional, desde que sejam devidamente
supervisionadas pela unidade concedente e pelo UniRitter, em acordo com as
determinações legais e com os parâmetros estabelecidos pelo Regulamento de
Estágio.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
127
11. ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Como componente curricular obrigatório, que promove a integralização
do currículo Medicina Veterinária, as Atividades Complementares (AC)
objetivam o enriquecimento da vida acadêmica do estudante e oferece uma
possibilidade ímpar de articulação do Ensino com a Pesquisa e a Extensão.
Desta forma, conforme o art. 1º do Regulamento Institucional, “as Atividades
Complementares de Integralização Curricular, presentes nas estruturas
curriculares dos Cursos de Graduação do UniRitter, são ações pedagógicas
que têm como principal objetivo o aprofundamento das temáticas estudadas, o
enriquecimento das vivências acadêmicas e o desenvolvimento das
potencialidades individuais”.
As AC estão expressas como uma necessidade na Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional (LDB), (Lei 9394/96), reforçada no Plano Nacional
de Educação/2000, que estabelece as diretrizes gerais para elaboração de
currículos, das quais se destacam: (1) estimular o desenvolvimento do espírito
científico, (2) o pensamento reflexivo e (3) o conhecimento dos problemas, em
particular dos nacionais e regionais, prestando serviços especializados à
comunidade e estabelecendo com esta uma relação de reciprocidade.
Levando-se em consideração o disposto pela própria LDB em seu artigo
43, destaca-se a importância de ir além dos “currículos mínimos”, tornando
imperativo oferecer elementos para a busca do conhecimento, a autonomia
intelectual e a capacitação do egresso, como protagonista da educação
continuada.
As atividades reconhecidas como atividades complementares do Curso
de Medicina Veterinária, bem como as formas e critérios de aproveitamento são
estabelecidas em regulamento próprio, sendo que será aceita como atividade
complementar aquela que satisfizer simultaneamente aos seguintes critérios:
I. Não ter sido aproveitada como unidade curricular.
II. Versar sobre as Ciências Veterinárias ou áreas afins.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
128
III. Ser concomitante à matrícula no curso de Medicina Veterinária do
UniRitter.
IV. Ser desenvolvida fora do horário do período letivo matriculado.
A colação de grau é condicionada à realização de 266 horas relógio em
atividades complementares, conforme disposto na matriz curricular do Curso de
Graduação em Medicina Veterinária do UniRitter e com a equivalência de horas
descritas no Regulamento.
Com relação a natureza da atividade e as formas e critérios de
aproveitamento, as atividades complementares do curso são divididas nos
seguintes eixos:
- Eixo I: Ensino; (Tabela 11-1)
- Eixo II: Pesquisa e Extensão; (Tabela 11-2)
- Eixo III: Profissionalizante. (Tabela 11-3)
As modalidades reconhecidas e ofertadas pelo Curso estão em
conformidade com as da Resolução CNE/CES nº1, de 18 de fevereiro de 2003
que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em
Medicina Veterinária, onde no Art. 8º “O projeto pedagógico do Curso de
Graduação em Medicina Veterinária deverá contemplar atividades
complementares e as Instituições de Ensino Superior deverão criar mecanismos
de aproveitamento de conhecimentos, adquiridos pelo estudante, através de
estudos e práticas independentes presenciais e/ou a distância, a saber:
monitorias e estágios; programas de iniciação científica; programas de extensão;
estudos complementares e cursos realizados em outras áreas afins.”
Além disso, as ACs buscam estimular a prática de estudos
independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, de permanente
e contextualizada atualização profissional, sobretudo nas relações com o mundo
do trabalho, integrando-se às diversas peculiaridades regionais e culturais. As
atividades complementares oferecem, assim, espaço na dinâmica curricular, a
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
129
conteúdos e temas emergentes do cotidiano sociocultural, ligados à atualidade
renovada e não contemplados previamente na estrutura curricular do curso.
As ACs transcendem os conteúdos e as práticas curriculares, alcançando
não apenas a interdisciplinaridade ou a experiência prática, mas também o
aprofundamento de temas em que o estudante tenha maior afinidade e interesse.
Todas estas normas estão expressas no Regulamento de Atividades
Complementares do Curso de Medicina Veterinária.
130
Tabela 11-1. Atividades complementares do Eixo I – Ensino:
Código Atividade Complementar Documentação / Comprovante Equivalência de horas recebidas
E1
Disciplinas relacionadas ao curso, com carga horária mínima de 38h/a, realizadas em outros cursos de graduação ou pós-graduação não aproveitadas como horas obrigatórias na
graduação. Serão aceitas disciplinas realizadas em período máximo antecedente de 10 anos com devida comprovação
fornecida pela IES de origem.
Plano de ensino da disciplina com respectiva carga horária e aprovação no histórico escolar (ou documento
comprobatório de desempenho acadêmico).
O acadêmico poderá acumular no máximo 100hs.
E2 Disciplinas de currículos extintos do Curso de Graduação do
UniRitter não aproveitadas no currículo vigente. Serão aceitas disciplinas realizadas em período máximo antecedente de 5 anos.
Histórico Escolar. Número de horas equivalente às horas
cursadas na disciplina.
E3 Monitoria em disciplinas do curso ou em atividades da área da
saúde*. Atestado fornecido pela Unidade
Acadêmica.
Cada semestre de monitoria equivale à 20hs. O estudante poderá acumular no máximo
120hs.
E4 Participação como ouvinte em bancas de Trabalho de Conclusão de estudantes dos cursos da Faculdade de Ciências da Saúde no
UniRitter.
Preenchimento e assinatura nos registros específicos disponibilizados
nas sessões
Cada banca assistida equivale à 1h. O estudante poderá acumular no máximo
120hs.
E5 Participação como ator nas atividades de simulação na Faculdade
de Saúde**. Declaração de participação fornecida
pela Instituição. Cada hora comprovada equivale a 2h, o
acadêmico poderá acumular no máximo 30hs.
E6 Atividade de intercâmbio
(exceto disciplinas já aproveitadas na matriz curricular do curso).
Certificado / atestado contendo descrição das atividades
desenvolvidas, número de horas ou período e horário.
Cada 120hs de intercâmbio equivale à 30hs. Se menos de 120hs, equivale à 15hs. O acadêmico poderá acumular no máximo
140hs.
E7 Participação como ouvinte em eventos, cursos ou minicursos de
semanas acadêmicas.
Certificado contendo o número de horas e o programa completo com
horários.
Cada hora comprovada equivale à aproveitada o estudante poderá acumular no
máximo 120hs.
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131
Código Atividade Complementar Documentação / Comprovante Equivalência de horas recebidas
E8 Atividades em EAD ou semipresenciais, como palestras,
treinamentos e cursos.
Certificado contendo o número de horas ou o programa completo com
horários.
Cada hora comprovada equivale à aproveitada e o estudante poderá acumular
no máximo 30hs.
E9 Elaboração de material didático-pedagógico supervisionado por docente e relacionado à área de formação.
Certificado / atestado contendo o número de horas e cópia do material
elaborado.
Cada material elaborado equivale à 5h. O acadêmico poderá acumular no máximo 50hs
nesta categoria.
E10 Ministrar cursos e palestras em atividades acadêmico-científicas ou técnicas.
Certificado / atestado contendo o número de horas e cópia do material
elaborado.
Cada hora comprovada equivale a 4h de atividades complementares. O estudante
poderá acumular no máximo 60hs.
E11
Participação como instrutor ou auxiliar em aulas práticas ou atividades educativas promovidas pela instituição, viagens ou visitas fora do horário de aula (ex.: feira das profissões, visitas
técnicas não vinculadas à disciplina e/ou componentes curriculares do curso).
Certificado contendo o número de horas, nome e local da atividade
realizada.
Cada hora comprovada equivale a 3h de atividades complementares. O estudante
poderá acumular no máximo 80hs.
E12 Participação em fóruns de representação estudantil (FORES)
Declaração de participação fornecida pela Instituição.
Cada hora comprovada equivale a 4h de atividades complementares. O estudante
poderá acumular no máximo 60hs.
*Dentro da estrutura do UniRitter está prevista a atividade de monitoria, a qual pode ser desenvolvida nas diversas disciplinas (Estrutura e Função,
Fundamentação Biológica e de Práticas e Habilidades Específicas), onde a monitoria tem por finalidade despertar o interesse pela carreira docente, prestar
auxílio aos professores para o desenvolvimento e aperfeiçoamento das atividades técnico-didáticas, bem como contribuir para a manutenção de um
relacionamento pedagógico produtivo entre os estudantes e professores.
** Dentro da estrutura da Faculdade de Saúde do UniRitter está prevista a atividade de simulação, a qual pode ser desenvolvida nas unidades
curriculares de Práticas e Habilidades Específicas, onde tem por finalidade prestar auxílio aos professores e discentes para o desenvolvimento e
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132
aperfeiçoamento das atividades técnico-didáticas, bem como contribuir para a manutenção de um relacionamento pedagógico produtivo entre os
estudantes e professores.
133
Tabela 11-2. Atividades complementares do Eixo II – Pesquisa e Extensão
Código Atividade Complementar Documentação / Comprovante Equivalência de horas recebidas
PE1 Participação em projeto de extensão como extensionista (bolsista
ou voluntário).
Certificado contendo: número de horas ou o programa completo com
horários de participação.
Cada semestre equivale à 20hs, podendo acumular no máximo 60hs.
PE2
Participação mínima de um semestre em pesquisa como estudante de iniciação científica (bolsista ou voluntário).
A iniciação científica deverá ter duração comprovada e deve apresentar conceito superior à “BOM” em avaliação de
desempenho.
Certificado / atestado com resumo da pesquisa e descrição das
atividades realizadas, período de realização, horas /horário de
atividade.
Cada semestre equivale à 10hs, podendo acumular no máximo 100hs.
PE3 Participação em atividades de extensão / ação comunitária
(voluntariado).
Certificado / atestado com resumo da atividade, descrição das
atividades realizadas, período de realização, horas / horário de
atividade.
Cada hora comprovada equivale a 2h, o acadêmico poderá acumular no máximo
100hs.
PE4 Participação em eventos relacionados à pesquisa e/ou extensão Certificado contendo o número de horas e o programa completo com
horários.
Cada hora comprovada equivale à aproveitada e o estudante poderá acumular
no máximo 120hs.
PE5 Apresentação Oral de Trabalho em Eventos da Área. Certificado de Apresentação com
título do trabalho. Cada trabalho apresentado equivale às 5hs,
podendo acumular no máximo 50hs.
PE6 Apresentação de Pôster em Eventos da Área. Certificado de Apresentação com
título do trabalho. Cada trabalho apresentado equivale à 2hs,
podendo acumular no máximo 50hs.
PE7 Autoria e co-autoria de resumo enviado para evento científico. Anais (publicação do resumo) e
certificado. Cada resumo publicado equivale à 5hs,
podendo acumular no máximo 50hs.
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134
PE8 Publicação de Artigo Científico completo em periódico
especializado indexado como autor ou co-autor.
Cópia do artigo efetivamente publicado ou carta de aceite da
revista.
Cada publicação equivale à 15hs (periódico de circulação regional); 20hs ( periódico de circulação nacional) ou 25hs (periódico de
circulação internacional). É possível acumular no máximo 80hs.
PE9 Publicação de Artigo de Divulgação Científica, completo, em
periódicos de divulgação popular.
Cópia do artigo efetivamente publicado ou carta de aceite do
periódico.
Cada publicação equivale à 10hs de atividades complementares, sendo possível
acumular no máximo 50hs.
PE10 Autoria e co-autoria de trabalhos acadêmicos premiados na área. Documentação comprobatória. Cada prêmio equivale à 4hs. O acadêmico
poderá acumular o máximo de 50hs.
PE11 Ministrar palestras em atividades acadêmico-científicas ou em
congressos da área.
Certificado contendo o número de horas ou o programa completo com
horários.
Cada hora comprovada equivale à 4hs de atividades complementares. O acadêmico
poderá acumular no máximo 50hs.
PE12 Autoria ou Coautoria de capítulo de livro. Ficha catalográfica, sumário e
página inicial do capítulo. Cada publicação equivale à 10hs podendo
acumular no máximo 50hs.
PE13 Membro de comissão organizadora de eventos na área. Certificado contendo número de
horas ou o programa completo com horários.
Cada evento comprovado equivale à 4hs de atividades complementares. O acadêmico
poderá acumular no máximo 50hs.
PE14 Participação em bancas de defesa de dissertação e/ou tese
relativa à ciências da saúde.
Mediante assinatura de ATA de presença ou comprovante de
participação.
Cada hora comprovada equivale à 2h, o estudante poderá acumular 50hs.
PE15 Participação em núcleos de estudo Certificado, ou ata de presença Cada hora realizada equivale à aproveitada e
o estudante poderá acumular no máximo 120hs.
135
Tabela 11-3. Atividades complementares do Eixo III – Profissionalizante
Código Atividade Complementar Documentação / Comprovante Equivalência de horas recebidas
PP1
Participação como ouvinte em cursos e eventos de formação profissional ou cursos de extensão (workshops, seminários,
jornadas, oficinas, encontros, fóruns, simpósios, congressos, ou afins).
Certificado contendo: número de horas ou o programa completo com
horários.
Cada hora realizada equivale à aproveitada e o estudante poderá acumular no máximo
120hs.
PP2 Estágio não obrigatório
Certificado / atestado contendo descrição das atividades
desenvolvidas, número de horas ou período e horário
Cada hora realizada equivale à aproveitada e o estudante poderá acumular no máximo
120hs.
PP3 Participação como representante de turma Atestado fornecido pela Instituição Cada semestre equivale a 2hs. O estudante
poderá acumular no máximo 20hs.
PP4 Ministrar cursos em atividades acadêmico-científicas. Certificado contendo o número de horas e programa completo com
horários.
Cada hora realizada equivale à aproveitada e o estudante poderá acumular no máximo
20hs.
PP5 Realização de cursos de língua estrangeira realizados durante a
graduação (período de matrícula do curso).
Certificado contendo o número de horas e programa completo com
horários.
Cada hora realizada equivale à aproveitada e o estudante poderá acumular no máximo
120h.
PP6 Horas excedentes de estágio curricular obrigatório Atestado fornecido pelo coordenador de estágio
Cada hora realizada equivale à aproveitada e o estudante poderá acumular no máximo
180h
PP7 Ensino Técnico Profissionalizante Certificado contendo o número de horas e programa completo com
horários.
Cada hora realizada equivale à aproveitada e o acadêmico poderá acumular no máximo
180hs.
136
13. APOIO AO DISCENTE
Os acadêmicos do Curso de Medicina Veterinária recebem apoio
pedagógico pelo Núcleo de Apoio aos Discentes (NAD), que é um setor
institucional do UniRitter comprometido com a construção de espaços onde os
acadêmicos de todos os cursos de graduação, encontram de forma permanente
programas pedagógicos e atividades de apoio:
(a) Integração dos acadêmicos novos, ingressantes por processo
seletivo ou transferência, na Instituição através do Programa Temático
Abraço;
(b) Apoio pedagógico aos acadêmicos através de mecanismos de
nivelamento (oficinas pedagógicas e monitorias de ensino) – Programa
Temático Progredir (Figura 13-1);
(c) Acompanhamento psicológico e psicopedagógico aos acadêmicos
(ações de aconselhamento, grupos operativos, espaços para reflexão e
debate, encaminhamento para clínicas conveniadas, quando necessário)
- Programa Temático de Acompanhamento Psicológico e
Psicopedagógico aos Discentes (Psicoped) – (Figura 13-1);
(d) Disponibilização de serviços de orientação profissional e vocacional
(visitas, palestras, aplicação e análise de testes vocacionais) para os
acadêmicos do UniRitter e para a comunidade escolar de ensino médio
de Porto Alegre e Região Metropolitana – Programa Temático de
Orientação Profissional;
(e) Apoio à participação dos discentes em eventos (seminários,
congressos, encontros, palestras e outros) internos e externos - Programa
Temático de Apoio à Participação Discente em Eventos;
(f) Atendimento especializado e personalizado aos acadêmicos
portadores de necessidades educacionais especiais (deficientes físicos,
visuais e auditivos) - Programa Temático Pró-Inclusão (Figura 13-1);
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
137
(g) Apoio aos acadêmicos concluintes de cursos de graduação na
elaboração de trabalhos científicos(Oficinas de Metodologia de Pesquisa,
Revisão de Textos, Normas da ABNT, Normalização do Trabalho
Acadêmico) - Programa Pró-Egresso;
(h) Preparação para a conclusão do curso e a inserção no mercado de
trabalho (Oficinas sobre Planejamento de Carreira, de Elaboração do
Curriculum Vitae, de Entrevista para Emprego e outras; auxílio nos
preparativos das solenidades de colação de grau) dos formandos em
termos de - Programa Temático Pró-Egresso;
(i) Apoio aos egressos dos cursos do UniRitter em suas ações de
qualificação profissional, através do Programa Institucional de Educação
Continuada e da Política de Ensino de Pós-graduação praticada na
Instituição.
(j) Assistência financeira aos acadêmicos através da concessão de
bolsas de estudo parciais, e bolsas acadêmicas (de ensino, pesquisa e
extensão), conforme disposições do Regimento Geral do UniRitter, de
estágios remunerados na área de formação dos cursos de graduação, na
própria Instituição ou externos, via posto do CIEE, e de encaminhamento
para financiamento estudantil pelo Fundo de Financiamento ao Estudante
Superior - FIES, - Programa de Assistência Financeira (PROAF);
As Bolsas Acadêmicas encontram-se normatizadas no Regimento Geral
do UniRitter, em seus artigos 117 a 129. As Bolsas Parciais de Estudo
encontram-se normatizadas no Regimento Geral do UniRitter, em seus artigos
130 a 137.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
138
Figura 13-1. Programas oferecidos pelo Núcleo de Apoio ao Discente.
Além dessas, outra relevante atividade institucional desenvolvida no
âmbito do Curso são as Monitorias de Ensino, que têm como finalidade auxiliar
os docentes e discentes na construção das unidades curriculares. As monitorias
se dividem em voluntárias, nas quais os monitores recebem horas
complementares, de acordo com sua duração, e monitorias com contrapartida
financeira, nas quais além das horas complementares, os monitores recebem
desconto na mensalidade.
As Monitorias de Ensino para o Discente é um programa que apoia os
acadêmicos com deficiência e/ou mobilidade reduzida e desafios pedagógicos
de inclusão. Esses monitores são supervisionados por psicopedagogos do NAD.
Outro programa do NAD é a Monitoria de Ensino para os Laboratórios, em
que os alunos auxiliam os professores nas ações desenvolvidas nesses
espaços.
Ainda, o NAD desenvolve a Monitoria de Ensino para Docentes em que
os estudantes são recrutados para auxiliar os professores na execução de
atividades das disciplinas.
O NAD conduz, também, o Programa de Representação Estudantil
(FORES), um órgão colegiado do curso que tem como função servir de ligação
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
139
sistemática entre a coordenação do curso e o seu corpo discente, buscando a
integração entre professores, acadêmicos e os demais setores da Instituição. As
reuniões ocorrem pelo menos duas vezes por semestre e são convocadas pelo
Coordenador do Curso, que a preside. Compõe o FORES: uma Pedagoga
Institucional atuante no NAD, líderes estudantis, acadêmicos, docentes e a
coordenação do curso.
14. AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO
Sobre a avaliação do curso em seu processo acadêmico total, pondera-
se que este PPC atende às disposições da Política de Avaliação Institucional,
parte integrante do PDI, do UniRitter, que se adéqua por inteiro tanto às
determinações da Lei nº 10.841/2004 que instituiu o Sistema Nacional de
Avaliação da Educação Superior (SINAES) como à Portaria/MEC nº 2.051/2004
que regulamentou a referida Lei.
O processo de autoavaliação do Centro Universitário é entendido como
um método coletivo de reflexão sobre as práticas pedagógicas, que encontra
respaldo institucional para a sua ação no PDI. Para tanto, o Centro Universitário
conta com o Plano de Avaliação Institucional (PAI), que prevê a avaliação da
ação acadêmica de Ensino, de Pesquisa e de Extensão e a avaliação da ação
administrativa, envolvendo o planejamento, a gestão, o apoio a infraestrutura
acadêmica e administrativa disponível.
A Comissão Própria de Avaliação (CPA) é o órgão que a Instituição conta
para a execução do Plano de Avaliação Institucional (PAI), em consonância com
a Lei do SINAES. A CPA, na sua composição, é formada por um coordenador,
dois docentes, dois discentes, dois funcionários técnico-administrativos e dois
representantes da sociedade civil.
A sistemática de avaliação do Curso obedece às diretrizes do PAI do
UniRitter em seus direcionamentos e será realizada de forma participativa. O
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
140
processo acadêmico do curso se desenvolve em torno das previsões de seu
Projeto Pedagógico de Curso (PPC) que será avaliado a cada semestre pelos
acadêmicos, professores e coordenação. Essa avaliação da ação educativa do
Curso, tendo por pano de fundo o seu PPC, compreende: (1) as disciplinas; (2)
o desempenho docente; (3) a turma de acadêmicos; (4) a autoavaliação dos
acadêmicos; (6) as formas de organização curricular; (7) as atividades
complementares.
Compete à CPA aplicar os instrumentos de coleta de dados, bem como
proceder à categorização, ao tratamento e à análise dos mesmos. As ações
avaliativas geram vários tipos de relatórios de avaliação institucional, conforme
o tipo de avaliação realizada. A divulgação e análise dos resultados constantes
nesses relatórios contemplam todos os envolvidos no processo, através de
seminários, reuniões, distribuição e exposição de material informativo. Os
resultados são consolidados em relatórios específicos do curso, entregues à sua
coordenação e divulgados em reuniões dos diferentes colegiados institucionais.
O Relatório de Avaliação do Processo Acadêmico envolve os tipos de
avaliação realizados com todos os resultados expressos numericamente, em
gráficos, contendo todas as observações feitas de ordem descritiva. Os
Relatórios de Avaliação por Disciplina são desmembrados do Relatório de
Avaliação do Processo Acadêmico e envolvem os mesmos elementos, mas
referentes apenas à disciplina. Esses relatórios particularizados são entregues
aos docentes de cada disciplina.
A comunicação dos resultados do processo de avaliação do curso
também é feita aos acadêmicos, através de um Painel de Avaliação Institucional
do Curso em que são expostos num saguão de acesso às salas do mesmo, todos
os gráficos referentes à avaliação do semestre anterior, para divulgação e
análise pelos acadêmicos.
O importante nesse processo de avaliação institucional é a utilização
desses dados na realimentação do processo acadêmico com um todo, em todos
os seus ângulos. Estimula-se uma análise ampla dos resultados da avaliação da
ação acadêmica em torno do PPC. Podemos exemplificar com a avaliação do
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
141
processo acadêmico do curso. Inicialmente a análise dos resultados dessa
avaliação é feita sob a forma de reflexão individual - pelo próprio ator envolvido,
de posse somente de seus próprios resultados - depois sob a forma de reflexão
coletiva - em diferentes grupos:
(a) professores de um mesmo semestre analisando o seu
desenvolvimento;
(b) professores por área de estudo, analisando o seu desempenho com o
coordenador setorial de ensino de graduação que os congrega;
(c) professores integrantes do grupo de coordenação ampliada do Curso,
analisando os resultados gerais do curso com a coordenação de curso;
(d) os colegiados do curso (Colegiado de Curso e Congregação)
(e) o Fórum de Representação Estudantil - FORES, analisa os resultados
gerais e combinam uma forma de atingir aos demais acadêmicos;
(f) a Reitoria analisa os resultados gerais do Curso com a Direção
Administrativa e as Pró-Reitoria Acadêmica;
(g) a Pró-Reitoria Acadêmica analisa os relatórios do Curso no seu âmbito
de ação;
(h) o Núcleo de Apoio aos Discentes os analisam tendo em vista o
desencadeamento de necessárias ações de apoio aos acadêmicos do Curso;
(i) o Núcleo de Apoio à Educação a Distância (NEAD) dá suporte às
atividades desenvolvidas de forma presencial por meio do uso da Plataforma
Blackboard;
(j) o Núcleo de Apoio aos Professores (NAP) analisa os resultados do
desempenho docente em geral e do rendimento escolar dos acadêmicos/turmas.
A Coordenação do Curso realiza reuniões individuais, quantas se fizerem
necessárias, com os integrantes do curso, a fim de equacionar as observações
feitas pelos acadêmicos. São, nesses momentos, realizados os reforços
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
142
positivos aos aspectos favoráveis mencionados e, em conjunto, são planejadas
formas de aprimorar os desafios apresentados/observados.
Parte-se do princípio de que encontrar o erro é possibilitar o
aperfeiçoamento. A instituição mantém o Programa Institucional de Apoio à
Formação e à Qualificação Pedagógica Docente que utiliza o Núcleo de Apoio
Pedagógico (NAP) para apoiar os docentes em termos de pedagogia
universitária. É de fundamental importância que os resultados apontados nas
avaliações sejam amplamente analisados pelos sujeitos envolvidos, subsidiando
a tomada de decisões, pela coordenação ampliada (coordenação de curso,
coordenações setoriais, de formas de organização curricular).
Os instrumentos próprios de avaliação do Curso, as estratégias e o
cronograma de aplicação são previstos de acordo com o Calendário Acadêmico
Institucional. Além da autoavaliação, há previsão dos momentos de Avaliação
Externa do Curso, prevista no SINAES e realizada pelo INEP/MEC.
15. TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
No cotidiano, a integração das Tecnologias de Informação e Comunicação
(TICs) criou novas formas de interação entre as pessoas, que implicaram no
redimensionamento das funções e dos papéis sociais. As TICs permitem a
transição do papel professor, de único detentor do saber para mediador no
processo de formação possibilitando ao estudante a adoção de condutas mais
ativas. Nesse contexto, a participação do acadêmico como ator no processo de
construção do seu conhecimento é fundamental, mas o professor deve estar
presente para orientar, interpretar e contextualizar as necessidades individuais
e grupais.
Para proporcionar práticas pedagógicas que integram recursos de
tecnologia de informação e comunicação na mediação do processo ensino-
aprendizagem, o UniRitter, dispõe de equipamentos de informática para o
professor em todas as salas de aula, como por exemplo: retroprojetor e internet
wireless. Todas as unidades possuem conexão à internet, garantindo acesso aos
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
143
serviços internos como portal do acadêmico, sistema acadêmico, sistema de
EaD, biblioteca e outros (Figura 15-1). O portal do acadêmico permite a criação
de fóruns para discussão via online de tópicos específicos das unidades
curricular e pode anteceder a aula expositiva dialogada ou ser utilizada no tempo
de aula presencial como ferramenta de TICs (Tutorial de Fóruns BlackBoard).
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
144
Figura 15-1. Acesso de estudantes e professores à “Minha Biblioteca
Virtual”.
O uso de TICs é uma realidade vivenciada pelos estudantes do UniRitter
que uma vez que matriculados obtêm acesso ao portal do aluno através do seu
número de matrícula. O acesso pode ser realizado de qualquer computador,
celulares smart ou tablets. Na página personalizada, o estudante irá encontrar
orientações que irão permear a sua vida acadêmica. No portal do aluno,
basicamente, estão informações sobre as unidades curriculares matriculadas,
horários e salas das aulas, planos de ensino, recursos de aula, acesso a
biblioteca, avaliações individuais e institucional e o ambiente virtual de ensino
aprendizagem Blackboard. O discente pode também ter acesso às informações
quanto ao vínculo com a instituição, histórico escolar, acompanhamento de
notas, boletos de pagamento e demais requerimentos de interesse acadêmico.
Além disso, é possível personalizar a página inicial com os serviços que o
estudante mais utiliza ou que são mais relevantes a sua vida acadêmica, e um
sistema de notificações avisará todas as novidades importantes da instituição.
O professor em sala de aula procura usar recursos tecnológicos (uso de
televisão, computador, data show, internet, Ipads, modelos simuladores de treino
de habilidades, dentre outros) no processo ensino-aprendizagem que estimulam
a concentração, motivam e estimulam o desenvolvimento crítico por meio de um
ambiente imersivo de aprendizagem.
O Curso de Medicina Veterinária utiliza as TICs no processo de ensino e
de aprendizagem permitindo executar o projeto pedagógico do curso. Por
intermédio da utilização dos portais do professor e do estudante, o docente tem
condições de interagir intensamente com o estudante, postando o material
recomendado em sala de aula como suporte ao processo de aprendizagem,
além da criação de fóruns de discussão, da elaboração de enquetes e do
compartilhamento de conhecimento professor-estudante e estudante-estudante.
O docente também conta com a disponibilidade dos laboratórios de informática,
além de receber capacitações para utilizar as novas tecnologias de ensino e são
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
145
estimulados a aplica-las em sala de aula para um melhor desenvolvimento das
atividades pedagógicas.
O Curso conta também com o uso do SPSS (Statistical Package for Social
Sciences) para o estudo de bioestatística e metodologia de pesquisa. Além
destes, nas unidades curriculares de Estrutura e Função são utilizados softwares
e recursos tecnológicos para o ensino da anatomia e fisiologia viva, preceitos
dessa aprendizagem no Modelo de Aprendizagem em Saúde da Rede Laureate,
que não utiliza cadáveres no todo ou em parte, e sim seus substitutos
tecnológicos fidedignos. A alta tecnologia também está presente nos laboratórios
de uso comum da saúde, dentre os quais a Clínica Veterinária Simulada, que
proporciona ao estudante de Medicina Veterinária a aprendizagem de cenários
em ambientes controlados. A Simulação de alta complexidade utiliza modelos
que interagem com o estudante num ambiente de aprendizado imersivo com alta
tecnologia.
Além disso, o aluno conta com o recurso da realidade aumentada, uma
ferramenta pedagógica para o ensino da anatomia que mostra a representação
gráfica em formato 3D de estruturas anatômicas dos diferentes sistemas do
organismo animal. Este recurso é disponibilizado aos estudantes com o uso de
Ipads e aplicativos (Figura 15-2).
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
146
Figura 15-2. Estudantes do curso aprendendo anatomia topográfica comparada por meio de realidade aumentada.
Portanto, a integração de TICs nos Cursos de Graduação tem
potencialidade de despertar para a transição do ensino baseado na transferência
de conteúdos para um ensino mais autônomo, dinâmico, não-linear e pró-ativo.
16. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO EM ENSINO-APRENDIZAGEM
Os métodos de avaliação do UniRitter são caracterizados como um
processo coletivo de reflexão sobre a prática avaliativa de suas diferentes
atividades, na busca permanente e sistemática da qualidade de ensino e
constante aprimoramento.
A avaliação do processo de ensino e aprendizagem é composta por
atividades avaliativas dos estudantes, que busca aferir a aprendizagem
significativa. Para avaliar o aproveitamento dos estudantes nos diferentes
componentes curriculares, o Projeto Pedagógico do Curso (PPC) estabelece três
momentos avaliativos: Graus A, B e C.
As metodologias e os critérios de avaliação utilizados no UniRitter estão
descritos no Regimento Geral da instituição conforme citado abaixo:
Art.82 O processo de avaliação do rendimento escolar, com os seus
princípios e detalhamento, se refere aos resultados semestrais de cada disciplina
e compreende a avaliação do aproveitamento e a apuração da assiduidade dos
estudantes.
Art. 83 - A avaliação do rendimento escolar tem como base os seguintes
princípios:
I - a definição de procedimentos, de instrumentos e do tempo dedicados à
avaliação da aprendizagem são partes fundamentais integrantes do processo de
ensinar e aprender;
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
147
II - a avaliação da aprendizagem é concebida como processo continuado,
cumulativo e gradativo que envolve, de forma ascensional, situações de
complexidade crescente que se refiram aos conteúdos, às habilidades cognitivas
de observação, descrição, comparação, análise, síntese, expressão, elaboração,
aplicação e, suplementarmente, memorização;
III - é fundamental a explicitação de critérios e indicadores de aplicação dos
mesmos na identificação, no acompanhamento e no julgamento do desempenho
dos estudantes;
IV - a utilização de atividades, de instrumentos e de formas de aferição da
aprendizagem deve ser adequada às características, funções e especificidade de
cada disciplina;
V - o sistema de avaliação prevê a manutenção da simplicidade e da
transparência da fórmula, através da qual são apurados os níveis de desempenho
atingidos pelos estudantes, como predicados da mensuração e expressão dos
resultados inerentes ao processo de ensino-aprendizagem;
VI - o desempenho dos estudantes é base para a orientação, para a
retroalimentação e para o ajuste da prática docente e consiste em um auxílio para
a reorientação discente no processo de aprendizagem;
VII - o processo de avaliação é visto como incentivo para os estudantes, no
sentido de superar os requisitos mínimos exigidos para a aprovação, e também
como orientação para o desenvolvimento de suas potencialidades, buscando um
desempenho que prime sempre pela qualidade.
Art. 84 Em se tratando de cursos presenciais (de graduação e técnicos),
o rendimento escolar do estudante deve ser avaliado no decurso do período letivo,
em cada disciplina teórica e teórico-prática, através de exercícios, trabalhos
teóricos, trabalhos práticos, testes, provas ou outras modalidades de avaliação de
aprendizagem, com vistas a apurar três situações de formalização de resultados
obtidos:
I – Grau A
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148
II – Grau B
III – Grau C
§ 1º Os resultados obtidos são formalizados através de símbolos
numéricos compreendidos entre 0 (zero) e 10 (dez) e expressos até o décimo.
§ 2º Nos componentes curriculares que não possuem terminalidade em si
e não são avaliados da forma descrita no caput do artigo, tais como: oficinas de
prática, estágios obrigatórios, atividades complementares de integralização
curricular e 1ª etapa do trabalho de conclusão de curso (quando esse é
desenvolvido em 2 (duas) disciplinas que ocorrem em 2 (dois) semestres letivos),
o resultado será formalizado através da indicação de cumprido ou não cumprido,
devendo, também, ser registrada a carga horária desenvolvida.
§ 3º O estudante que obtiver, nos Graus A e B, média aritmética
ponderada de, no mínimo, 6,0 (seis) e frequência mínima de 75% (setenta e cinco)
das aulas dadas é considerado aprovado.
§ 4º Deve submeter-se à avaliação prevista para o Grau C o estudante
que não lograr obter a média prevista no artigo anterior, uma vez que tenha a
frequência mínima de 75%, (setenta e cinco), sendo considerado aprovado, neste
caso, o estudante que obtiver média aritmética ponderada de, no mínimo, 6,0
(seis).
Art. 84 - A - A avaliação do rendimento escolar obedece aos seguintes
aspectos:
I – o Grau A formaliza os resultados obtidos em procedimentos de avaliação
que envolvam o conteúdo desenvolvido até a sua apuração e tem peso 1 (um);
II – o Grau B formaliza os resultados obtidos através de, no mínimo, dois
procedimentos de avaliação diferentes que envolvam a integralidade dos
conteúdos abordados no semestre e tem peso 2 (dois). No caso de a disciplina
exigir trabalho(s) prático(s), a apresentação deste(s) é condição obrigatória para
se submeter aos procedimentos de avaliação que integram o Grau C, se este for
necessário;
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
149
III – o Grau C formaliza os resultados decorrentes de procedimentos de
avaliação que envolvam os conteúdos abordados no semestre e possibilita a
substituição de um dos graus anteriores ou a recuperação de um dos graus,
quando inexistente;
IV – no caso de substituição ou recuperação do Grau A, o Grau C tem peso
1 (um) e, no caso de substituição ou recuperação do Grau B, tem peso 2 (dois);
V – a aplicação dos diferentes procedimentos e instrumentos de avaliação
destinados a constituir os graus em cada disciplina é definida em cronograma
estabelecido pelo professor, constante no seu plano de ensino e divulgado
previamente aos estudantes, observadas as determinações constantes no
Calendário Acadêmico Institucional;
VI – o prazo limite para a realização dos procedimentos de avaliação
destinados a constituir os Graus B e C, estabelecidos no Calendário Acadêmico
Institucional, não isenta o professor do cumprimento efetivo do período letivo, do
programa e das atividades previstas para a disciplina;
VII – a análise com os estudantes dos resultados obtidos com base nos
referenciais que orientaram o processo de avaliação, integra os procedimentos
didáticos referentes à avaliação da aprendizagem;
VIII – a revisão dos resultados obtidos nos Graus A e B é feita diretamente
com o professor da disciplina após a análise e a divulgação;
IX – a revisão dos resultados obtidos no Grau C é feita com o professor da
respectiva disciplina, após a análise e a divulgação, nos termos do calendário
acadêmico.
Parágrafo Único - Nas disciplinas de 2 (dois) créditos acadêmicos, o Grau
B, de que trata inciso II, pode ser obtido pelo resultado de apenas um
procedimento de avaliação.
Art. 85 - Quanto às disciplinas ofertadas na modalidade a distância, o
processo avaliativo será realizado em duas etapas:
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
150
I – A nota 1 (N1) consiste em atividades virtuais avaliativas desenvolvidas
ao longo do semestre que possibilitam avaliar o estudante continuamente;
II – A nota 2 (N2) consiste em prova presencial, individual e sem consulta.
Art. 86 - A nota final do estudante em disciplinas a distância será a obtida
por meio da média ponderada da N1 e N2, considerando que a N1 terá peso
quatro (4) e a N2 terá peso seis (6): Nota Final = 0,4xN1 + 0,6xN2
Parágrafo Único - Caso o estudante não alcance a nota mínima de seis
(6,0) pontos, deverá realizar uma prova presencial, individual e sem consulta,
substitutiva somente à nota 2 (N2sub), desde que tenha participado de, no mínimo,
75% das atividades virtuais obrigatórias da disciplina.
Art. 87 - Nas disciplinas a distância, a frequência será apurada a partir da
completude das atividades obrigatórias propostas no ambiente de aprendizagem,
seguindo o mesmo critério para aprovação previsto neste regimento.
Art. 88 – Em caso de necessidade de arredondamento para expressar a
média final até o décimo, são adotados os seguintes procedimentos:
I – se o algarismo dos centésimos for menor que 5 (cinco), permanece o
valor do décimo;
II – se o algarismo dos centésimos for igual ou maior que 5 (cinco), o valor
do décimo fica acrescido de 1 (uma) unidade.
Art. 89 Nas disciplinas de caráter eminentemente prático, que não as
teóricas e teórico-práticas, de acordo com o PPC de cada curso, dada a sua
especificidade, serão mantidos, somente, os Graus A e B.
§ 1º O grau A expressa a avaliação de processo referente à prática
desenvolvida na disciplina e deve receber a sinalização definida no seu plano de
ensino, previamente aprovado na forma de organização curricular em que o
componente curricular se insere e homologado pelo Colegiado de Curso.
§ 2º O grau B expressa a avaliação final da disciplina, englobando a
recuperação do grau A, quando necessária. Sendo a avaliação da atividade
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
151
prática contínua, gradativa e cumulativa, o seu resultado final contém a
retroalimentação e a recuperação das etapas intermediárias avaliadas pelo grau
A.
§ 3º É considerado aprovado na disciplina o estudante que obtiver, no
grau B, nota igual ou superior a 6 (seis).
§ 4º O grau C fica suprimido, considerando-se que a retroalimentação e
a recuperação da atividade prática acontecem simultaneamente ao longo do
semestre e estão expressas no grau B.
§ 5º Cada curso, através de seu Colegiado de Curso, identifica as
disciplinas que se enquadram como sendo de caráter eminentemente prático,
regulamentando os seus padrões de desempenho, encaminha para a Pró-Reitoria
de Graduação que as submeterá à aprovação do CONSEPE.
Art. 90 O estudante reprovado, por não ter atingido, seja a frequência
mínima, seja as notas mínimas exigidas nos graus, deve repetir a disciplina,
sujeito, na repetência, aos mesmos requisitos de frequência e de aproveitamento
estabelecidos neste Regimento Geral.
Parágrafo Único O estudante repetente é obrigado a fazer novos
trabalhos de prática ou de pesquisa, não sendo válidos os do semestre anterior.
Art. 91 Não será atribuído crédito:
I às horas dedicadas à realização de estudos individuais, atividades co-
curriculares e outras similares, a critério do Colegiado de Curso;
II às disciplinas em que houver reprovação.
Disciplina = unidade curricular.
17. NÚMERO DE VAGAS
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152
O curso de Medicina Veterinária do UniRitter oferece quinhentas e
cinquenta (550) vagas anuais.
18. INTEGRAÇÃO DO CURSO COM O SISTEMA LOCAL E REGIONAL DE
SAÚDE – RESPONSABILIDADE SOCIAL
A temática da Educação em Saúde é um campo fértil para projetos de
ensino integrando os conceitos de educação, saúde e sociedade. Há a
necessidade de se compreender estas concepções no que tange o trabalho em
saúde e as suas relações com os educadores e com os estudantes. Educação,
Saúde e Trabalho só são compreendidos como verdadeiras práticas sociais
quando fazem parte de modo produtivo como transformadores das realidades
sociais. O curso de Medicina Veterinária do UniRitter entende que a Educação
em Saúde deve fazer parte do currículo do curso como um diferencial na
formação dos estudantes e deve ser trabalhada de modo transversal e
interdisciplinar.
O convênio com entre a Faculdade de Ciências da Saúde do UniRitter e
a Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre tem início no primeiro semestre
do ano de 2013, a partir da formalização do Acordo de Cooperação Técnica. Tal
acordo, abrange práticas disciplinares como visitas e entrevistas às Unidades de
Saúde e também estágios, projetos de extensão e pesquisa. Com a formalização
do acordo, o UniRiiter se torna o Distrito Docente Assistencial de referência da
Gerência Distrital Sul/Centro Sul, fomentando a Política Nacional de Integração
Ensino e Serviço. A região conta com uma população de 200.000 habitantes
distribuídos em importantes bairros da cidade como Ipanema, Guarujá, Nonoai,
Tristeza, Camaquã, entre outros. Também abrange uma parte significativa da
Zona Rural de Porto Alegre.
No início do convênio, a primeira ação escolhida foi realizar um
‘reconhecimento do campo’ e ‘levantamento de necessidades’, para isso,
iniciamos um projeto de extensão interdisciplinar com a participação dos
estudantes da Fisioterapia, Psicologia, Enfermagem, Medicina Veterinária,
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
153
Biomedicina e Nutrição. Nessa fase, visitamos todas as 18 Unidades de Saúde
do território, conversando com servidores, agentes comunitários de saúde,
usuários e lideranças comunitárias. Deste estudo, desenvolvemos o Projeto:
“Integração Acadêmica nas Redes de Atenção e Cuidado” apresentado na
Semana de Pesquisa e Extensão da UniRitter, recebendo destaque acadêmico.
A unidade curricular de PIC apresenta programas envolvendo todos os
Cursos da Faculdade de Ciências da Saúde do UniRitter, com ações
comunitárias em prevenção e promoção da saúde, tendo como ponto de partida
temas de interesse em saúde pública, levantamento de dados epidemiológicos
e análise dos resultados, de tal forma que a intervenção não seja apenas do
ponto de vista assistencial, mas que possa contribuir, definitivamente, para a
implementação de políticas de melhoria da qualidade de vida da comunidade.
Local: Unidades de Saúde e comunidade pertencente ao Distrito docente
assistencial do UniRitter - Centro-Sul (GD/SCS)
Período: Durante o ano letivo 2015/2016/2017 – estudantes do curso de
Medicina Veterinária e demais cursos da Faculdade de Ciências da Saúde.
Número de Professores/Supervisores: 04 professores.
População atingida: Comunidade pertencente ao Distrito docente
assistencial do UniRitter - Centro-Sul (GD/SCS).
Descrição das atividades: Os acadêmicos são divididos em equipes
multidisciplinares para que sejam desenvolvidos projetos de intervenção
interdisciplinares que atentam as necessidades da comunidade. Na ocasião, são
realizados encontros que possibilitam, por exemplo, a promoção da saúde e a
prevenção de enfermidades no âmbito escolar, assim como, da integração
ensino-serviço por meio de ações que extrapolem o setor saúde (Figuras 18-1 e
18-2).
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
154
Figura 18-1. Docentes do Programa Interdisciplinar Comunitário (PIC)
Figura 18-2. Acadêmicos do UniRitter, realizando ação na comunidade para o combate do mosquito Aedes aegypti, vetor de algumas doenças de grande prevalência na população.
A partir de 2014, passamos a realizar uma ‘análise da demanda’
organizando as prioridades, estruturando nossas estratégias de participação e
integração. Entre elas, destacamos: saúde do idoso, saúde na escola, violência
doméstica, zoonoses e controle social. A seguir realizamos as práticas
curriculares onde o estudante entra em contato com a realidade do SUS,
aprendendo a trabalhar em equipes interdisciplinares ampliando sua implicação
com os processos de transformação do contexto local.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
155
A SMS também realizou diversas ações no UniRitter como por exemplo:
a Semana de Saúde do Trabalhador e Prevenção de Acidentes; Capacitação em
Saúde Mental; Saúde da População Negra e Encontro nos NASF’s do município.
Em novembro de 2016 ocorreu no UniRitter a Mostra de Atenção Básica do
Distrito Sul e Centro Sul que teve como objetivo promover as iniciativas
inovadoras dos serviços de saúde.
Contudo, percebemos que a relação entre estudante, docente e a
comunidade está em sintonia com as políticas nacionais em saúde e educação
afirmando uma perspectiva ética, solidária e participativa, alicerçando a
formação de um veterinário inserido e mais focado as questões sociais.
19. ENSINO PARA ÁREAS DA SAÚDE
A crescente demanda do mercado de trabalho atual exige que o
profissional esteja em constante qualificação e aprimoramento. Portanto, torna-
se indispensável formar um Veterinário com perfil inovador, polivalente e
interdisciplinar, capaz de atuar em todas as esferas da prática profissional. Desta
forma, o curso de Medicina Veterinária do UniRitter investe na integração entre
teoria e prática, de forma transversal e gradativa, desde o início do curso,
propiciando um aprendizado dinâmico e ativo.
Ao longo da formação o estudante do Curso de Medicina Veterinária do
UniRitter possui diferentes atividades práticas de ensino em saúde com o intuito
de preparar o estudante de maneira dinâmica e real para a vida profissional. De
acordo com as DCNs, as práticas no curso devem ser integrativas voltadas para
o desenvolvimento de habilidades e competências em situações de
complexidade variada e representativas do efetivo exercício profissional,
culminando sob a forma de estágio supervisionado.
As atividades práticas no curso são organizadas na forma de roteiros de
atividades práticas e se dividem em quatro tipos com complexidade crescente:
atividades de treino de habilidades em sala de aula ou laboratórios;
desenvolvimento de cenários de simulação com atores e roteiros pré-
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156
estabelecidos a fim de desenvolver e debater as habilidades e competências
determinadas em cada cenário; educação clínica profissional, quando o
estudante executa práticas externas vinculadas à casos reais e por fim os
estágios propriamente ditos. Estas atividades estão distribuídas por várias
unidades curriculares ao longo do curso, de modo transversal, onde o estudante
revisita temas já estudados e aprofunda seu conhecimento com o avançar do
curso, de modo mais expressivo no Eixo de Práticas e Habilidades. As rotações
práticas e a Educação Clínica Profissional são utilizadas como recurso
pedagógico que permitem aos estudantes vivenciar a rotina e as experiências
necessárias para sua formação, tanto por meio de contato com pacientes em
ambientes hospitalares, como o Hospital Veterinário, quanto em propriedades
rurais conveniadas e/ou na Fazenda Escola.
O Hospital Veterinário oferece atendimento clínico e cirúrgico de alta
qualidade para cães, gatos e espécies silvestres. Ele foi especialmente
planejado e desenvolvido para proporcionar aos estudantes um ambiente
imersivo para a aprendizagem significativa e a integração do ensino-serviço. Ele
é destinado às aulas práticas, atividades de pesquisa e extensão e estágio para
os alunos do curso de Medicina Veterinária da instituição, como um importante
campo de prática.
Da mesma forma, a Fazenda Escola é um excelente campo de prática
que envolve atividades ligadas ao agronegócio, produção e reprodução animal,
saúde animal, proteção ambiental e zootecnia. Tem por objetivo consolidar a
formação generalista e integralizar o ensino-serviço voltado para os animais de
produção e de interesse zootécnico. As principais espécies de animais
domésticos e de interesse zootécnico que são estudadas na fazenda escola são:
ovinos, bovinos, equinos, caprinos, peixes, aves e abelhas.
O Curso de Medicina Veterinária compreende que os métodos de ensino
e os campos práticos contribuem significativamente para a formação de um
sujeito diferenciado. Entende-se, aqui, que o Centro Universitário é um espaço
onde os estudantes podem problematizar e refletir sobre suas práticas,
construindo uma relação madura entre a prática e a teoria.
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157
O organograma abaixo representa como que as atividades práticas e a
Educação Clínica Profissional estão estruturadas ao longo do currículo, nas
diferentes unidades de ensino.
Além disso, existe importantes parcerias e convênios do curso de Medicina
Veterinária do UniRitter com locais de atuação médico veterinária. Esses locais
permitem, também, que o aluno tenha contato com a realidade profissional, a
consolidação das ações que permeiam o ensino-serviço e a possibilidade de
vivenciar experiências diversificadas
Para que o futuro profissional veterinário desenvolva competências para a
execução do trabalho em gestão em saúde é necessário desenvolver atividades
que identifiquem e registrem os problemas e as necessidades de saúde da
sociedade como um todo, conhecendo e compreendendo as políticas públicas
de saúde, bem como a organização dos serviços, dos sistemas de saúde e a
gestão da informação nestes locais. Essa temática é abordada nas unidades
curriculares de Saúde Coletiva, PIC e Zoonoses e Saúde Pública. Essas
disciplinas trazem no seu programa assuntos que objetivam desenvolver no
discente um conhecimento integrado e aplicado a atender essas demandas. São
exemplos de alguns dos conteúdos trabalhados:
As Redes de Atenção e Cuidados no SUS;
As noções de território e as políticas de cuidado;
Os sistemas de informação e levantamento de dados epidemiológicos em
saúde vistos em Saúde Pública.
Além disso, são desenvolvidos conteúdos que capacitam o estudante a
desenvolver noções de liderança e gestão de pessoas, promovendo a
capacidade para liderar equipes e processos de implementação de melhorias,
qualidade do trabalho e a segurança dos pacientes.
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158
19.1 ATIVIDADES PRÁTICAS DE ENSINO
Abaixo (Figuras 19-1 a 19-8) observam-se alguns exemplos de atividades
práticas realizadas no âmbito do curso:
Figura 19-1. Unidade Curricular de Processos Biológicos: Maquete 3D da célula animal feita pelos alunos.
Figura 19-2. Unidade Curricular de Processos Biológicos: Estruturação de maquete 3D de macromoléculas.
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159
Figura 19-3. Unidade Curricular de Agressão e Defesa: Prática de diagnóstico coproparasitológico.
Figura 19-4. Unidade Curricular de Função e Disfunção dos Sistemas: Prática de retirada de encéfalo bovino para diagnóstico de raiva.
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160
Figura 19-5. Prática interdisciplinar entre as Unidades Curriculares de Clínica de Aves e Suínos I e Clínica e Conservação de Animais Silvestres: Treino de práticas e habilidades em semiologia e primeiros socorros em aves.
Figura 19-6. Unidade Curricular de Clínica de Pequenos Animais I: Treino de habilidades em técnicas cirúrgicas.
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161
Figura 19-7. Unidade Curricular de Clínica de Grandes Animais II: Prática de exame clínico em bovinos.
Figura 19-8. Unidade Curricular de Clínica de Pequenos Animais III: Prática de exame clínico em cães.
Outras atividades podem ser observadas no portfólio de práticas (Anexo do
PPC).
19.2 METODOLOGIAS ATIVAS
Segundo Paulo Freire (1996) na Pedagogia da Autonomia, os métodos de
ensino estão alicerçados em um princípio teórico significativo: o processo
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162
ensino-aprendizagem é complexo, tem caráter dinâmico e não acontece de
forma linear.
Trabalhar com os educandos exige que o educador seja criador,
instigador, inquieto, rigorosamente curioso, humilde e persistente. Deve estar
claro para os estudantes que o professor é um sujeito produtor de saberes e que
estes não podem ser simplesmente transferidos a eles. Dessa forma, docentes
e discentes, lado a lado, vão se transformando em reais sujeitos da construção
e da reconstrução do saber.
É necessária a incorporação efetiva da educação, que impulsiona a
aprendizagem e a superação de desafios, resolução de problemas e a
construção do conhecimento novo a partir dos conhecimentos e experiências
prévias dos indivíduos (FREIRE, 1996).
A educação contemporânea deve pressupor um discente capaz de
autogerenciar ou autogovernar seu processo de formação. O ensinar exige
respeito à autonomia e à dignidade de cada sujeito, especialmente no âmago de
uma abordagem progressiva, alicerce para uma educação que leva em
consideração o indivíduo como um ser que constrói a sua própria história. Nesse
contexto o uso das metodologias ativas é uma premissa para a consolidação do
modelo acadêmico de ensino em saúde da rede Laurete.
As metodologias ativas levam os indivíduos a ruptura com a forma
tradicional de ensinar e aprender, estimulando a gestão participativa dos
estudantes no papel de protagonistas do aprendizado e das experiências,
objetivando o processo de ensino-aprendizagem profundo.
Grande parte das unidades curriculares do curso de Medicina Veterinária
inserem metodologias ativas no processo de ensino e aprendizagem para
promoção da autonomia e ampliação do potencial pedagógico em níveis mais
elevados dos patamares cognitivos, psicomotores e afetivos.
O modelo acadêmico Laureate em Saúde possui como pilares: a nova
Estrutura e Função Animal; Simulação e outras metodologias ativas como
aprendizagem baseada em projetos, Estudo de caso, Snow Ball, Gamefication,
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163
Educação Clínica Profissional e práticas em fortes parceiros consolidados no
mercado de trabalho, uso de aplicativos virtuais, software e visitas técnicas.
Com essas metodologias, os próprios discentes percebem-se autônomos
em suas interações acadêmicas e apresentam resultados positivos com relação
à motivação intrínseca associada à percepção de competência, engajamento,
criatividade, além de demonstrarem melhor entendimento conceitual, refletindo
na melhoria do seu aprendizado, do desempenho profissional e pessoal.
A simulação é um exemplo de metodologia que proporciona o
desenvolvimento de habilidades necessárias para a vivência de situações reais
e uma troca de experiências entre os alunos, onde se faz necessário tomar
decisões em equipe e decisões diárias diferenciadas.
A simulação ganha uma grande dimensão no curso de Medicina
Veterinária onde os discentes têm a oportunidade de experienciar situações de
diferentes graus de complexidades, conforme avançam os semestres e se
aproxima o Estágio Curricular Supervisionado.
Como outras metodologias, a problematização e a aprendizagem
baseada em problemas (ABP) são duas propostas distintas que “trabalham
intencionalmente com problemas para o desenvolvimento dos processos de
ensinar e aprender” (BERBEL, 1996).
Na Problematização, o acadêmico é motivado diante de uma “situação
problema” e, a partir desse, é estimulado a examinar, refletir, relacionar para
ressignificar suas descobertas, desenvolvendo assim, a produção do
conhecimento. O acadêmico torna-se, então, promotor do seu próprio
desenvolvimento e este processo de aprendizagem tem como fundamento o
Arco Maguerez, representado na Figura 19-9.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
164
Figura 19-9. Método do Arco proposto por Maguerez (apud
BORDENAVE; PEREIRA, 1989).
A organização e planejamento das atividades pedagógicas são
fundamentais para que a proposta pedagógica obtenha êxito. Além do tradicional
Plano de Ensino, o curso adota um Plano de Aula para cada uma das unidades
curriculares, com a descrição detalhada dos objetivos de aprendizagem, da
metodologia utilizada, das atividades do docente e do discente, e da bibliografia
utilizada.
Seguem, abaixo, atividades que evidenciam o uso de metodologias
ativas no curso de Medicina Veterinária UniRitter (Figuras 19-10 a 19-14).
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165
Figura 19-10. Maquetes sobre Receptores de membrana (A) e Transcrição de DNA (B). Unidade de Processos Biológicos.
Figura 19-11. Montagem de Cariograma/Genética. Melhoramento Genético Animal.
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166
Figura 19-12. Realidade aumentada por meio de tabletes com softwares utilizados durante as aulas do eixo de Estrutura e Função.
Figura 19-13. Painel interativo sobre Diurese em Função e Disfunção II.
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167
Figura 19-14. World Café na Unidade de Terapêutica Medicamentosa.
20. INTERNACIONALIZAÇÃO
A internacionalização constitui um estimulante desafio que se impõe às IES
atualmente. Para o UniRitter – Rede Laureate International Universities, a
internacionalização é um indicador que vem ao encontro de um dos pilares da
instituição. O UniRitter tornou-se uma IES genuinamente internacional ao se tornar parte
da maior rede de universidades de todo o mundo, a Laureate International Universitites,
que congrega mais de oitenta IES, em trinta países. Possibilitar aos docentes e
estudantes a experiência da internacionalização constitui um dos objetivos principais do
UniRitter.
Em novembro de 2010, quando se consolidou a participação do UniRitter na
Rede Laureate Universities, o International Office (Gabinete/Escritório Internacional - IO)
foi um dos primeiros órgãos estabelecidos no novo organograma institucional, com o
objetivo de propiciar a internacionalização. O IO está vinculado diretamente à Reitoria e
possui um local próprio para trabalho e atendimento, sendo sua equipe integrada por
um coordenador e funcionários capacitados para fomentar a internacionalização no
UniRitter.
Dentre as atividades desenvolvidas pelo International Office destacam-se:
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168
a) possibilitar o intercâmbio de estudantes e professores - em 2014, por
exemplo, 71 estudantes e 14 professores participaram de diversos programas de
mobilidade acadêmica;
b) desenvolver a cooperação com IES estrangeiras e buscar múltiplos
programas de internacionalização para estudantes, professores e colaboradores.
c) participar de diversas competições internacionais nas diversas áreas do
ensino, da extensão e da pesquisa, como o Prêmio James McGuire e o Here for Good;
d) estimular o acesso dos estudantes e professores a importantes
conferências internacionais, promovendo-as e apoiando-as financeiramente.
e) Internacionalizar a educação oferecida no UniRitter, possibilitando o
acesso universal aos conteúdos e eventos realizados pela própria IES, por meio de
transmissões ao vivo webinars ou streaming.
O UniRitter coopera, sobretudo, com as IES localizadas nos países em que a
Rede Laureate atua. A internacionalização no UniRitter já ultrapassou em muito a noção
do intercâmbio, pois a internacionalização precisa compor, fazer parte, estar inserida no
dia a dia da IES. Para além do intercâmbio, é o sentimento e a experiência da pertença
internacional, sem fronteiras, que o UniRitter possibilita, por meio da cooperação com
IES estrangeiras aos estudantes, professores e funcionários. Dentre as inúmeras
iniciativas da cooperação que buscam, além do intercâmbio, aportar a
internacionalização para o contexto acadêmico diário do UniRitter, destacam-se as
seguintes:
- Laureate Live: o Laureate Live é um programa que divulga grandes nomes da
academia, eventos e conteúdos, disponibilizados ao vivo e on line, para o corpo
discente, docente e colaboradores. Quando uma IES da Rede Laureate promove, em
qualquer local do mundo, um evento que o UniRitter considera importante transmitir e
compartilhar com os nossos estudantes, possibilita-se o acesso a esse evento por uma
plataforma própria da Rede – o Global Portal. Muitas Faculdades do UniRitter já
adeririam ao Laureate Live, como a Faculdade de Saúde, a Faculdade de Engenharia e
a Faculdade de Negócios. Desde 2013, além de receptor de conteúdo e dos grandes
eventos internacionais promovidos pelo Laureate Live, o UniRitter capacitou-se também
como transmissor de eventos para toda a Rede. Com o apoio da estrutura de tecnologia
da informação da Rede Laureate, cada Faculdade da UniRitter é estimulada a promover
pelo menos um evento internacional por ano, transmitindo para as IES estrangeiras.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
169
Destaca-se, dentre os eventos promovidos e transmitidos internacionalmente pelo
UniRitter, a palestra proferida pelo Ex Primeiro-Ministro do Reino Unido, Tony Blair, em
2013, tendo sido a primeira vez que o Ex Primeiro-Ministro esteve no estado do Rio
Grande do Sul. Além disso, o UniRitter promove um evento mensal, com no mínimo oito
encontros anuais, em que dois professores entrevistam um renomado professor
visitante. Essas entrevistas são transmitidas ao vivo e também ficam disponíveis no
Global Portal para que os estudantes e professores de outras IES da Rede Laureate
possam acessar seu conteúdo e fazer uso livremente da produção do conhecimento do
UniRitter.
- Dupla Titulação. Em 2013, o UniRitter firmou seu primeiro acordo de
cooperação para dupla titulação com uma IES estrangeira. A dupla titulação dá a
oportunidade para o estudante, após graduado pelo UniRitter, ter parte de seus créditos
validados pela IES estrangeira e, cumprindo os requisitos legais do outro país, receber
um segundo diploma/título para trabalhar no exterior. Esse primeiro acordo foi alcançado
pela Faculdade de Tecnologia do UniRitter com a CIBERTEC do Peru. Em 2014, o
UniRitter, na busca da internacionalização constante e na defesa do acesso de toda a
academia à internacionalização, desenvolveu a primeira dupla titulação online, na
Faculdade de Negócios, possibilitando a todos os estudantes que vivenciem a
internacionalização sem deslocar-se fisicamente do campus, com uma disciplina por
semestre ministrada por professores da Walden University. Ao término do curso de
graduação do UniRitter, os créditos são validados pela IES estrangeira, conforme as
agências reguladoras locais, e os estudantes viajam para o Estados Unidos e conhecem
os professores que ministraram as disciplinas online durante os quatro anos da
graduação na UniRitter.
- Concursos Internacionais. São inúmeros os concursos internacionais
promovidos pela Rede Laureate que os estudantes e docentes do UniRitter participam.
Anualmente, destacam-se os seguintes: Photo Contest - concurso internacional de
fotografia desenvolvido para as Faculdades de Comunicação Social -, Robotic Awards
- concurso que estimula a construção de um robô apto a desempenhar diferentes
desafios, em 2013 desenvolveu-se um robô apto a apresentar o campus do UniRitter a
um visitante portador de deficiência ou mobilidade reduzida, em 2014, o desafio foi
desenvolver um drone capaz de medir a qualidade do ar no UniRitter e agir para
melhorá-la em condições críticas -, Clinton Global Initiative - concurso que possibilita
aos estudantes do UniRitter participar, em diferentes funções – organizador, repórter,
fotógrafo – em um dos maiores eventos do mundo, promovido pelo ex-Presidente dos
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
170
Estados Unidos Bill Clinton -, Willian Dennis Scholarship – concurso internacional da
Rede Laureate que fornece três bolsas de estudos integrais para qualquer IES, em
qualquer país, que o estudante escolher. O UniRitter destaca-se por ser uma das IES
da Rede Laureate que possui um dos maiores índices de participação, obtendo
resultados altamente positivos nas competições, pelo estímulo à internacionalização
promovido pelo International Office local. Cabe destacar que o estímulo ao contato
internacional por meio das competições gera impactantes efeitos positivos na área da
pesquisa, ao propiciar o contato de estudantes e docentes de áreas afins, com desafios
comuns e que se encontram para compartilhar o conhecimento.
A internacionalização do UniRitter constitui um dos principais objetivos
colocados pela Rede Laureate para a instituição. Com a finalidade de averiguar o
incremento da internacionalização, a Rede Laureate desenvolveu o Índice de
Desenvolvimento Internacional Laureate (LIDI). Pelo LIDI, o UniRitter submete à Rede
Laureate, trimestralmente, todos dos dados referentes aos números de estudantes
brasileiros enviados ao exterior e de estudantes estrangeiros recebidos pelo UniRitter,
eventos internacionais promovidos e seu respectivo impacto na comunidade acadêmica,
disciplinas com compartilhamento de docentes nacionais e estrangeiros, dentre outras
dimensões que compõe o Índice de Internacionalidade. Nesse sentido, a
internacionalização é um indicador de qualidade inserido no contexto do UniRitter, cuja
evolução é acompanhada de forma criteriosa e submetida à avalição periódica. Por isso,
a inclusão desse indicador no novo instrumento de avaliação institucional do MEC
possibilita ao UniRitter demonstrar um de seus pilares fundamentais.
Pelo volume crescente dos estudantes em intercâmbio, optou-se por redigir e
validar com todos os órgãos envolvidos nesse processo (International Office, Secretaria
Acadêmica, Reitoria, Pró-Reitoria de Graduação, Gestão Financeira e Mantenedora)
uma Política de Intercâmbio, finalizada em novembro de 2013. Nesse documento, tem-
se acesso aos critérios gerais, os procedimentos iniciais, concomitantes e finais do
intercâmbio, os objetivos, o registro da documentação e as diversas modalidades de
intercâmbio ofertadas. Esse documento institucional rege todos os procedimentos
internos para organizar o processo de intercâmbio de estudantes e professores e torná-
lo transparente e conhecido, com o objetivo de dar segurança e estimular que mais
estudantes, professores e colaboradores se engajem na internacionalização.
As ações internacionais do UniRitter não se resumem à Rede Laureate. O
UniRitter participa dos programas do Ministério da Educação (MEC) e de outras
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
171
instituições financiadoras para promover a internacionalização. Nesse sentido, o
UniRitter foi uma das IES pioneiras a aderir ao Programa Ciências Sem Fronteiras
(CsF), fomentado pelo CNPq e pelas CAPES, participando desde os primeiros editais,
abertos ainda em 2012. O incremento do número de acadêmicos participantes do CsF
exigiu a Coordenação Institucional do Programa CsF se vinculasse à ProAcad
compartilhando, com isso, as funções de internacionalização com o International Office.
Outro programa fomentado pelo MEC, ao qual o UniRitter aderiu já em seu
primeiro edital, sendo financiado pela Capes, é o Programa de Mobilidade Acadêmica
Regional para Cursos Acreditados do MERCOSUL (MARCA). Inicialmente, o curso de
Arquitetura do UniRitter foi acreditada no MERCOSUL, sendo que o envio e recepção
de estudantes entre os países iniciou em 2013, com oito estudantes. Essas ações
demonstram os estreitos laços que o UniRitter busca estabelecer com os programas do
Governo Federal de fomento à internacionalização.
Destaca-se ainda a cooperação mantida pelo UniRitter com o programa
Santander Universidades. O UniRitter aderiu a três programas de internacionalização
vinculados ao Santander: o programa Top China, o programa Ibero-americano e o
programa Fórmula Santander. Em todos os programas a UniRitter possui estudantes
e/ou professores em intercâmbio de forma intermitente. O programa Top China
possibilita tanto a estudantes e professores diversas possibilidades de intercâmbio para
a China. No programa Ibero-Americano, mais antigo, o UniRitter vem aumentando sua
participação consideravelmente, tendo em vista que o grande número de estudantes do
UniRitter que se inscrevem nesse programa específico e o concluem com sucesso
implica positivamente que mais bolsas sejam concedidas a cada ano, ampliando os
intercâmbios e a internacionalização. O programa Fórmula, lançado em 2014, já teve a
participação do UniRitter, com um estudante estudando na Espanha.
Tendo em vista o número expressivo de oportunidades e programas de
internacionalização que o UniRitter oferece, sentiu-se a necessidade de criar um espaço
e um momento específico para apresentá-los à comunidade acadêmica. Desde 2011, o
UniRitter promove uma Feira Internacional (conhecido pela comunidade como
International Fair), da qual participam expositores de IES estrangeiras que, por meio de
acordos de cooperação firmados com o UniRitter, promovem seus programas.
Atualmente, o UniRitter possui acordos de cooperação firmados com mais de 20 IES
estrangeiras. Durante a Feira, uma série de eventos voltados à temática internacional
ocorre paralelamente, visando a atingir todas as Faculdades e Cursos do UniRitter. O
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
172
International Fair tornou-se um evento aguardado pelos docentes e estudantes do
UniRitter, constituindo um forte estímulo à internacionalização da instituição.
No âmbito do curso, a política de internacionalização é promovida através do
aprimoramento técnico-científico. Na busca do constante desenvolvimento de
lideranças, ocorrem a cada dois anos encontros de melhores práticas em cada área, os
Best Pratices da Rede Laureate. Nestas oportunidades são possíveis assistir e debater
com as diversas IES da rede mundial como estão sendo promovidas as melhores
práticas nos cursos de graduação, para atender os pilares do modelo acadêmico de
saúde preconizado e atuante no curso de Medicina Veterinária do UniRitter.
A rede disponibiliza aos docentes o recurso digital OneFolio. Trata-se de uma
ferramenta que oferece os melhores conteúdos para instrução diferenciada do professor
e apoio ao avanço do ensino e aprendizagem digital (Figura 20-1). Ele oferece a
capacidade de navegar e procurar por recursos e coleções de diversos assuntos, como
administração, ciências da saúde e tecnologia da informação. São disponibilizados
diversos materiais de instrução aos docentes, incluindo vídeos, arquivos de áudio,
exercícios e amplo acervo de material bibliográfico. Professores do curso de Medicina
Veterinária do UniRitter são membros ativos desta plataforma e ainda o recurso digital
Community of Practice. Esta comunidade reúne seus pares Laureate (diretores /
coordenadores/ professores) de uma variedade de países através do portal on-line
Community of Practice, que o integrante/professor poderá compartilhar documentos e
artigos, trocar ideias, resolver dúvidas e manter a promoção das melhores práticas no
âmbito da rede. No interior da plataforma é possível acessar diversas categorias como
artigos científicos internacionais que revelam as melhores práticas, o compartilhamento
de aulas práticas e cenários de simulação aplicados em laboratórios, tutoriais, vídeos e
outros recursos para implementação em atividades na sala de aula.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
173
Figura 20-1. OneFolio – Centro de Recursos Digitais Internacionais ofertados aos docentes da Rede Laureate.
A UniRitter tem oferecido oportunidades constantes de aprimoramento, tanto em
âmbito nacional quanto internacional, e neste ensejo todas as políticas de incentivo ao
corpo docente e discente do curso têm sido propagadas.
Inseridos neste contexto que fomenta a Internacionalização os estudantes têm
oportunidade de frequentar parte do seu Curso em Instituições de Ensino Superior no
exterior, observadas a legislação brasileira estabelecida para esse nível de ensino,
normas específicas do próprio UniRitter e dessa Rede. Para tanto, está estruturado o
International Office, que viabiliza as iniciativas, os programas e serviços de intercâmbio
entre as instituições da Rede Laureate, assistindo os estudantes na escolha do melhor
programa acadêmico internacional e orientando-os em todo o processo de preparação.
Temos o objetivo de oficializar a dupla titulação para o estudante do Curso de Medicina
Veterinária nos próximos semestres, obedecendo as diretrizes entre as IES.
Além disso, o UniRitter sediou o Workshop Internacional de Estrutura e Função
e Simulação, no período de 06 a 09 de abril de 2015. Neste evento, professores do
Curso de Medicina Veterinária do UniRitter participaram da elaboração dos cadernos
das disciplinas dos eixos de Estrutura e Função e Simulação. Integraram este workshop
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
174
62 participantes, oriundos de 14 Instituições de Ensino da Vertical da Saúde Laureate
de diferentes países, incluindo México, Espanha, Honduras, Peru e Instituições
Brasileiras presentes em outros Estados. Tal experiência foi de fundamental importância
para o compartilhamento de conteúdos, vivências e aprendizados (Figura 20-2).
Figura 20-2. A Faculdade de Ciências da Saúde sediou o evento Internacional Health Sciences Brazil com workshops para discussão das melhores práticas de Estrutura e Função e Simulação, pilares do Modelo Acadêmico em Saúde da Rede Laureate.
A Rede Laureate tem oferecido oportunidades constantes de aprimoramento,
tanto em âmbito nacional quanto internacional, e neste ensejo todas as políticas de
incentivo ao corpo docente e discente do curso de Medicina Veterinária têm sido
propagadas.
175
CORPO DOCENTE E TUTORIAL
21 ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE
Seguindo a política institucional do Centro Universitário, a gestão é
exercida de forma democrática e participativa. Assim, os processos de gestão
envolvem não apenas a Coordenação do Curso, exercida por docente de regime
de trabalho de tempo integral, mas envolve também, de modo integrado e
colaborativo, o Núcleo Docente Estruturante (NDE), complementando a ideia de
coordenação ampliada, em que o NDE é mais uma instância.
O NDE, segundo o Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação
elaborado pelo MEC/INEP, consiste no “Conjunto de professores, de elevada
formação e titulação, contratados em tempo integral e parcial, que respondem
mais diretamente pela criação, implantação e consolidação do Projeto
Pedagógico do Curso”. Esse Núcleo reúne-se sempre que necessário para
articular os assuntos relativos à gestão do curso e operacionalização deste PPC.
O NDE do Curso de Medicina Veterinária é composto pela Coordenação
de Curso e por docentes selecionados pela sua expertise, envolvimento com
este PPC, e funções que exercem. Esse Núcleo responsabiliza-se, mais
diretamente, pela qualificação da ação educativa do Curso. O NDE do Curso de
Medicina Veterinária, é composto por pelo menos 5 (cinco) professores
pertencentes ao seu corpo docente, sendo que este promove as discussões do
Projeto Pedagógico do Curso e das atividades educativas, tais como alterações
da matriz curricular, normatização de estágios, de práticas de ensino, bem como
acerca da realização dos trabalhos acadêmicos, Trabalhos de Conclusão de
Curso, atividades curriculares complementares e demais ferramentas inerentes
ao desenvolvimento do curso e em total consonância com o Regulamento Geral
do Núcleo Docente Estruturante do UniRitter, bem como o acompanhamento do
planejamento do curso desde o momento de sua concepção até sua
consolidação e contínua realização. Incumbe aos membros do NDE, deliberar
acerca das atribuições que constam no art. 3º do Regulamento Geral do Núcleo
Docente Estruturante dos Cursos de Graduação do UniRitter, formulando
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
176
pareceres e relatórios, os quais devem ser encaminhados ao Colegiado para
aprovação.
A seguir, apresenta-se a composição atual do NDE, destacando-se que
são condições para integrar o mesmo:
a) Titulação mínima obtida em programa stricto sensu (mestrado e/ou
doutorado);
b) Regime de trabalho de tempo contínuo (parcial ou integral);
c) Participação na concepção, acompanhamento, consolidação e
avaliação do PPC do Curso;
d) Desempenho docente adequado às políticas institucionais expressas
no Projeto Pedagógico Institucional (PPI);
e) Envolvimento com a implementação do Curso.
Atualmente, o NDE do Curso de Medicina Veterinária é composto pelos
seguintes professores:
1. Profa. Viviane M. Guyoti, veterinária, mestre em Ciências Veterinárias,
regime de trabalho em tempo integral;
2. Profa. Ceres B. Faraco, veterinária, doutora em Psicologia, regime de
trabalho em tempo parcial;
3. Profa. Wanessa B. Gianotti, veterinária, doutora em Ciências
Veterinárias, regime de trabalho em tempo integral;
4 Prof. Gustavo Winter, veterinário, doutor em Ciências Veterinárias,
regime de trabalho em tempo parcial;
5. Profa. Mariana C. Teixeira, veterinária, doutora em Ciências
Veterinárias, regime de trabalho em tempo parcial.
As reuniões do grupo de professores que formam o NDE ocorrem
sistematicamente com reuniões tanto no decorrer do semestre. Essas reuniões
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
177
são sempre registradas nas Atas do Curso e envolvem todos os temas do PPC,
além dos encaminhamentos necessários para a evolução do Curso de Medicina
Veterinária. Nelas, verifica-se a contribuição constante dos professores para a
execução e contínua revisão deste PPC.
22. ATUAÇÃO DO COORDENADOR
As coordenações de curso têm suas funções na IES muito bem definidas
e regulamentadas, responsáveis pelas funções de: planejamento, organização,
gestão, controle e avaliação em relação ao Curso. Sua atuação é regulamentada
pelos artigos 29º e 30º do Regimento Geral vigente. A atualização desses dois
documentos – Estatuto e Regimento Geral – proposta como parte do processo
de recredenciamento do Centro Universitário, renovam as atribuições das
coordenações de curso, trazendo-as para o novo momento vivido pela educação
superior, após aprovação da Lei 10.861/2004 (SINAES) e do Decreto 5.733/2006
(para os Cursos de Graduação - Educação Superior).
A coordenação de curso tem mandato de um (1) ano, sendo a recondução
permitida. Dela é esperado o desenvolvimento das atribuições definidas no
Regimento Geral vigente e no proposto, entre outras, a responsabilidade de
planejar e coordenar a elaboração do Projeto Pedagógico do Curso, viabilizar a
avaliação institucional, supervisionar o cumprimento do regime didático para ele
previsto e a ação docente, discente e técnico-administrativa desenvolvidas,
fazendo isso num clima de trabalho alimentado por excelentes relações
interpessoais.
O Coordenador do Curso, além de sua atuação nos colegiados do curso,
tem sua participação efetiva nos órgãos superiores da Instituição que tratam de
assuntos relacionados aos Cursos, como é o caso do colegiado institucional,
Conselhos Superiores – CONSEPE e CONSUPE.
As coordenações de cursos do UniRitter participam de qualificação
permanente através do Programa Lidera, organizado pela área de Recursos
Humanos, ofertado pela Rede Laureate, objetivando o domínio de legislação e
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
178
de tecnologias educacionais coerentes com o desenvolvimento na área da
educação e gestão de processos, além dos projetos de mudança curricular.
A gestão acadêmica do Curso de Medicina Veterinária, seguindo os
princípios que norteiam a Instituição, é exercida de forma democrática e
participativa. Assim, os processos de gestão envolvem não apenas a
Coordenação do Curso, mas adota a noção de coordenação ampliada, incluindo
os Coordenadores Setoriais de Ensino, Pesquisa e de Extensão, de Trabalhos
de Conclusão de Curso e de Estágios Curriculares Obrigatórios.
Dentre as importantes atribuições do coordenador, o atendimento ao
discente tornar-se de suma importância. Os acadêmicos são atendidos pela
coordenação via requerimentos no portal do acadêmico, presencialmente no
campus de origem nos horários dispostos, via email e por atendimento no ramal
da coordenação. Os registros referentes aos atendimentos são efetuados via
requerimentos de atendimentos no sistema, via email institucional e
presencialmente.
A integração entre a Coordenação e o Núcleo de Apoio Pedagógico aos
Docentes (NAP), órgão vinculado à ProAcad, fomenta o desenvolvimento de
atividades e oficinas pedagógicas visando o crescimento profissional do docente
e impactando diretamente nas atividades de sala de aula. Todos os professores
do curso, sem exceção receberam um feedback da coordenação do curso
quanto a avaliação do processo acadêmico.
24.2 COORDENAÇÃO DO CURSO – GESTÃO A PARTIR DE 2013/2.
A professora Msc. Viviane Guyoti, coordenadora do curso de Medicina
Veterinária do UniRitter, tem regime de trabalho de tempo integral e sua atuação
na gestão busca atender de maneira efetiva docentes e discentes do curso. A
coordenadora tem participação ativa no NDE, no Colegiado do Curso e no
Conselho Superior da Instituição e Membro da Comissão de Ensino do Conselho
Regional de Medicina Veterinária do Rio Grande do Sul. É docente no bloco de
Comportamento e Sociedade onde ministra a unidade curricular de Animais,
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
179
Sociedade e Meio Ambiente, além do bloco de Gestão e Saúde Coletiva por meio
da unidade curricular de Programa Interdisciplinar Comunitário.
Desde agosto de 2013, coordena o Curso dedicando-se com muito
engajamento na implementação de um ensino diferenciado, com um modelo
acadêmico dinâmico e integrador, baseado nas melhores práticas e no ensino
baseado em competências, fomentando a formação de um veterinário bem
embasado tecnicamente, mas também voltado às questões sociais da
comunidade na qual se insere.
Teve participação ativa na implantação da Medicina Veterinária
Universitária e no convênio com instituições sólidas e de destaque no mercado
de trabalho como o Hospital Veterinário do Jóquei Clube de Porto Alegre.
Participou ativamente na implantação do Modelo Acadêmico Laureate no Curso
atenta a formação generalista do veterinário, porém com cinco fortes ênfases
evidenciadas no currículo. Acredita que o trabalho em conjunto com todos os
docentes e discentes do Curso torna a equipe mais forte. Para isso criou um
grupo de destaque na instituição, o Time da Veterinária UniRitter, que agrega
professores e estudantes na construção de um Curso diferenciado, participativo
nas questões sociais, inserido no diversificado mercado de trabalho do
veterinário, buscando a excelência no ensino das Ciências Veterinárias
23. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DO COORDENADOR
A coordenadora do curso de Medicina Veterinária, Profa. Msc. Viviane
Guyoti, tem experiência profissional de 18 anos na área de gestão, incluindo 08
anos de experiência profissional como Patologista Clínica Veterinária e 05 anos
de experiência no magistério superior. Além da formação em Medicina
Veterinária, com ênfase em Análises Clínicas, possui graduação em Biologia,
Licenciatura Plena e Magistério, o que a aproxima ainda mais da docência e a
capacita quanto a didática em sala de aula.
Trabalhou em várias áreas das Ciências Veterinárias valorizando a
formação generalista do veterinário como: gestão e organização de laboratório
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
180
de Análises Clínicas, Assistência Hematológica para Clínicas Veterinárias,
docência em duas instituições privadas no Estado de Santa Catarina e no
UniRitter, nas áreas de Bioquímica e Hematologia. Investe na capacitação de
Gestão com a formação em MBA de Gestão Empresarial.
Estima-se que a coordenação possa manter as características de
comunicação interpessoal aberta com os estudantes, na convicção de que a
construção do curso de Veterinária baseia-se no interesse empático e intencional
aos estudantes e futuros profissionais.
A coordenadora está envolvida em todos os processos acadêmicos e de
regulação do curso em relação às definições do MEC e Conselhos Regional e
Federal de Medicina Veterinária, além de ser Membro da comissão de ensino
em Medicina Veterinária pela autarquia regional, para que o curso esteja
permanentemente alinhado com as demandas dessas instâncias em relação a
formação do profissional veterinário. É também membro de todos os colegiados
superiores da instituição.
A equipe de professores é pensada como um grupo de profissionais
comprometidos com a docência e a prática profissional, e com a interface das
diversas abordagens teóricas e campos do conhecimento. São planejadas
reuniões institucionais, as congregações, que ocorrem a todo início de semestre,
duas vezes por ano, além de reuniões de colegiado e NDE, no mínimo mais uma
vez durante cada semestre a fim de discutir as questões sobre o andamento do
curso e atualização do Projeto Pedagógico do Curso.
A coordenação oferece total acessibilidade aos estudantes, com o horário
disponível divulgado na página do Curso no site da instituição, como uma
proposta tanto da coordenação como da própria cultura de proximidade com o
estudante existente no UniRitter. Apenas através da proximidade e da
comunicação clara entre coordenação, docentes e discentes é que
conseguiremos construir a identidade do veterinário desejada e apontada nos
objetivos do curso e no perfil do egresso.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
181
24. REGIME DE TRABALHO DO COORDENADOR DE CURSO
O regime de trabalho da coordenadora do Curso é de tempo integral. A
professora Viviane Marques Guyoti tem alocadas 10 horas semanais em
unidades curriculares e 30 horas semanais destinadas à Coordenação geral do
curso, perfazendo um total de 40h de trabalho semanal.
25. CORPO DOCENTE
Os professores e a Coordenação do curso deverão trabalhar de forma
integrada, para que seja possível o cumprimento do Projeto Pedagógico do
Curso. Os componentes do corpo docente poderão ser de regime de tempo
integral, parcial ou horista, distribuídos nas unidades curriculares conforme as
suas áreas de atuação e a qualificação do docente, sendo preferencialmente
mestres ou doutores. O docente do curso de Medicina Veterinária do UniRitter
tem papel primordial na materialização das práticas acadêmicas indissociadas
entre Ensino, Pesquisa e Extensão. Para tanto, a identificação com os princípios
institucionais definidos no PDI e PPI torna-se decisiva na constituição do perfil
docente e consolidação de uma prática pedagógica extensionista e de pesquisa
que contribua para o fortalecimento da identidade institucional.
25.1 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE E PERCENTUAL DE DOUTORES
Em termos de titulação e quantidade total de docentes o curso possui em
2017/1 um total de 38 (trinta e oito) professores. O corpo docente do curso de
Medicina Veterinária do UniRitter é composto de 95% de mestres e doutores e
possui somente um professor especialista.
02 (dois) são Veterinários Especialistas;
13 (treze) são Mestres;
23 (vinte e três) são Doutores – percentual de doutores de 60,5%;
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
182
25.2 REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE
Segue abaixo a previsão de professores, titulação, regime de trabalho e
unidade curricular para 2017 (Tabela 27-1). Um total 81,6% dos docentes
possuem regime de trabalho de tempo parcial e tempo integral.
Tabela 25-1. Previsão de professores para curso de Medicina Veterinária UniRitter 2017.
NOME DO PROFESSOR UNIDADE CURRICULAR TITULAÇÃO REGIME DE TRABALHO
Processos Biológicos
Processos Biológicos no Organismo Animal
Processos Biológicos do Organismo Animal
Clínica de Pequenos Animais I
Clínica de Grandes Animais I
Práticas Veterinárias II
Clínica de Grandes Animais II
Bem-Estar Animal
Bioética e Legislação em Medicina veterinária
Eletiva: Medicina veterinária Legal
Função e Disfunção dos Sistemas I
Função e Disfunção dos Sistemas II
Eletiva: Medicina veterinária Legal
Agressão e Defesa
Agressão e Defesa em Medicina Veterinária
Inspeção e Tecnologia de Produtos de Origem Animal I
Tecnologia e Reprodução Animal
Melhoramento Genético Animal
Clínica de Pequenos Animais III
Função e Disfunção dos Sistemas I
Melhoramento Genético Animal
Introdução ao Trabalho Científico
Corpo Animal II
Clínica de Pequenos Animais III
Clínica de Pequenos Animais I
Clínica e Conservação de animais Silvestres
Bem-Estar Animal
Clínica de Aves e Suínos I
Clínica de Aves e Suínos II
Epidemiologia e Sanidade Animal
Farmacologia e Toxicologia Veterinária
Terapêutica Medicamentosa
Práticas Veterinárias I
Clínica de Pequenos Animais II
Eletiva: Antropologia e cultura brasileira
Eletiva: Identidades e Diversidade Étnico-Raciais
Clínica de Grandes Animais III
Práticas Veterinárias II
Clínica de Grandes Animais I
Clínica de Grandes Animais I
Clínica de Grandes Animais II
Eletiva: Neonatologia e Pediatria em Equinos
Adroaldo Lunardelli
Camila Serina Lasta
Carolina Pereira
Ceres Berger Faraco
Clairton Marcolongo Pereira
Cristiane da Rosa Moraes
Graziele Halmenshlager
Guilherme Konradt
Cristiano Feltrin
Daniela Fernandes
Dennis Maletich Junqueira
Fabiana Michelsen de Andrade
Fabiana Schiochet
Fábio Aldabó Schüür
Gustavo Henrique Zimmermann Winter
Fernanda Simone Marks
Flávia Gontijo de Lima
Frederico Aécio Carvalho Soares
Germano André Doederlein Schwartz
RTP
Horista
RTP
RTI
Horista
Horista
RTI
RTP
Horista
RTP
RTP
Horista
RTP
RTP
RTP
RTP
Horista
RTP
RTI
Doutorado
Mestrado
Doutorado
Doutorado
Mestrado
Doutorado
Doutorado
Especialista
Mestrado
Doutorado
Doutorado
Doutorado
Doutorado
Doutorado
Mestrado
Corpo Animal I
Corpo Animal II
Doutorado
Doutorado
Doutorado
Doutorado
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
183
Continuação...
26.3 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DO CORPO DOCENTE
Um total de 81,6% dos docentes do Curso possuem experiência
profissional de pelo menos 02 (dois) anos.
NOME DO PROFESSOR UNIDADE CURRICULAR TITULAÇÃO REGIME DE TRABALHO
Saúde Coletiva
Epidemiologia e Sanidade Animal
Bem-Estar Animal
Clínica de Grandes Animais III
Clínica de Grandes Animais I
Práticas Veterinárias II
Criação e Produção Animal I
Nutrição Animal
Nutrição Animal
Clínica de Pequenos Animais II
Criação e Produção Animal II
Tecnologia de Produtos de Origem Animal II
Práticas Veterinárias II
Agressão e Defesa em Medicina Veterinária
Saúde Coletiva
Clínica de Pequenos Animais I
Corpo Animal I
Clínica de Pequenos Animais I
Eletiva: Neonatologia e Pediatria em cães e gatos
Terapêutica Medicamentosa
Processos Biológicos do Organismo Animal
Clínica de Pequenos Animais III
Corpo Animal I
Hericka Zogbi Dias
Igor Cesar Santos de Miranda
Ilusca Sampaio Finger
Isabel Cristina Mello da Silva
John Fernando de Farias Wurdig
Karla Suzana Moresco
Leonardo Costa Garavelo
Lia Cristiane Lima Hallwass
Luciana Signor Esser
Manuela Marques Fischer
Márcia Alves de Medeiros
Viviane Marques Guyoti
Wanessa Kruger Beheregaray Gianotti
Mariana Caetano Teixeira
Mariana Pires de Oliveira
Patricia Graef Vaz
Regina da Costa da Silveira
Siomara da Cruz Monteiro
Tiago Paiva
RTI
Horista
RTP
RTP
RTP
RTP
RTP
RTI
RTP
RTP
RTP
RTP
RTP
RTP
RTP
RTI
RTP
RTI
RTIDoutorado
Mestrado
Mestrado
Doutorado
Mestrado
Doutorado
Doutorado
Especialização
Doutorado
Mestrado
Doutorado
Doutorado
Mestrado
Mestrado
Doutorado
Mestrado
Mestrado
Doutorado
Mestrado
Eletiva: Desafios Contemporâneos
Tecnologia de Produtos de Origem Animal I
Eletiva: Gestão Ambiental e Sustentabilidade
Programa Interdisciplinar Comunitário
Gestão e Empreendedorismo em Medicina Veterinária
Terapêutica Medicamentosa
Práticas Veterinárias I
Comunicação e Expressão
Programa Interdisciplinar Comunitário
Animais Sociedade e Meio Ambiente
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
184
25.3 EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR DO CORPO DOCENTE
Um total de 68,4% dos docentes do curso de Medicina Veterinária do
UniRitter possuem experiência de magistério superior em sua área de atuação
de pelo menos 3 (três) anos.
26. FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DO CURSO
A colegialidade, extremamente consistente no âmbito institucional e de
Curso, como se pode ver no Estatuto do UniRitter, tem consciência de
compartilhar os objetivos e os significados da identidade com todos os seus
atores. A forma colegiada das reuniões oportuniza a discussão da proposta
pedagógica do curso e dos meios de sua concretização. Dessa forma, fica
assegurada a ativa colaboração dos professores na definição dos conteúdos
programáticos e objetivos das disciplinas, bem como das estratégias
pedagógicas que serão utilizadas, as quais devem privilegiar a indissociabilidade
entre o ensino, a pesquisa e a extensão, a interdisciplinaridade e a integração
entre teoria e prática.
O Colegiado do curso de Medicina Veterinária do UniRitter é
regulamentado e implantado de forma efetiva, com representatividade de todos
os segmentos. O colegiado se reúne periodicamente, registrando através de atas
as discussões e deliberações oriundas dessas reuniões.
São colegiados do Curso de Medicina Veterinária:
(a) Colegiado de Curso: É um órgão consultivo e deliberativo em matéria
didático-pedagógica, disciplinar e administrativa, respeitadas as atribuições dos
demais colegiados, reunindo-se, pelo menos, uma vez por semestre, constituído
na forma do artigo 33 do Estatuto do UniRitter. Fazem parte do Colegiado do
Curso de Medicina Veterinária do UniRitter em 2017, os seguintes docentes e
discente:
Viviane M. Guyoti
Ceres B. Faraco
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
185
Wanessa Gianotti
Igor S. Miranda
Gustavo Winter
Mariana C. Teixeira
Aluno – Alessandro Sanches
(b) Congregação: Conforme artigo 37 do Estatuto do UniRitter, é o órgão
colegiado da Instituição de caráter deliberativo e consultivo sobre assuntos
referentes ao Curso.
Seguindo o disposto no Estatuto, integrarão o Colegiado de Curso: a
Diretora da Faculdade de Ciências da Saúde; a Coordenadora do Curso; o
Coordenador Setorial de Pesquisa e Extensão da Faculdade de Ciências da
Saúde; o Coordenador de Práticas do Curso e os docentes selecionados pela
sua área de formação e atuação no Curso. O Colegiado de Curso, de acordo
com o art. 25 do Regimento Geral do Centro Universitário reúne-se pelo menos
uma (1) vez por semestre, com a maioria absoluta dos seus membros,
ordinariamente e, extraordinariamente, quando convocado pela Reitoria, ou, por
delegação da mesma, pela Diretora da Faculdade, ou por um terço (1/3) dos
membros em exercício.
As reuniões ordinárias são convocadas com antecedência mínima de oito
(8) dias, e as extraordinárias, com antecedência mínima de quarenta e oito (48)
horas, constando da convocação a pauta dos assuntos.
Em se tratando da Congregação do Curso, o art. 37 do Estatuto prevê que
se trata de um órgão colegiado da Instituição de caráter deliberativo e consultivo
sobre assuntos referentes ao (s) curso(s) do UniRitter. Compõem essa instância
o Reitor, que a preside, o Pró–Reitor de Graduação, os Diretos das Faculdades
e de Escolas, o(s) Coordenador(es) de Curso(s), um representante do corpo
docente, um representante dos estudantes, indicado pelo Diretório Acadêmico e
pelo representante da Mantenedora.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
186
As Congregações, segundo dispõe o art. 20 do Regimento Geral, reúnem-
se obrigatoriamente pelo menos uma vez em cada semestre letivo, convocadas
pelo Reitor, seu presidente nato; pela Pró-Reitora de Graduação (ProAcad),
pelos Diretores de Faculdades ou Escolas, ou, ainda, mediante requerimento de
um terço (1/3) de seus membros, com um mínimo de 48 (quarenta e oito) horas
de antecedência, com a indicação da matéria principal a ser tratada.
A Congregação delibera com a presença da maioria de seus membros
presentes. No caso de não haver quórum, é, desde logo, efetuada uma segunda
convocação, com qualquer número de presentes. Nas decisões da
Congregação, o Reitor possui voto de qualidade.
A descrição das competências e detalhamentos de cada instância
colegiada está disponível no Estatuto e no Regimento Geral do Centro
Universitário Ritter dos Reis.
São colegiados institucionais que contam com a participação de docentes
do Curso de Graduação em Medicina Veterinária:
(a) Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão (CONSEPE): o CONSEPE
está previsto como órgão da administração superior com funções deliberativa,
normativa e consultiva sobre o ensino, a pesquisa e a extensão, sendo integrado
pelos membros descritos no artigo 15 do Estatuto do UniRitter.
(b) Conselho Superior / CONSUPE: O CONSUPE é o órgão colegiado de
deliberação superior, de natureza normativa, deliberativa, jurisdicional,
consultiva e disciplinar, sendo instância máxima de deliberação e final de
recurso. Tendo representação ampla, sua estrutura está prevista no artigo 13 do
UniRitter.
27. PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA
Todos os professores, ou seja, 100% dos integrantes do corpo docente
do curso de Medicina Veterinária do UniRitter possuem produções nos últimos
03 anos, com média de 12 (doze) publicações por integrante do corpo docente.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
187
É importante destacar que o curso e a instituição incentivam a produção
pesquisas e trabalhos científicos via edital interno de valorização das
publicações do corpo docente, conforme já contextualizado neste documento.
28. NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO E EXPERIÊNCIA DOCENTE
O desempenho do corpo docente tem na avaliação do processo
acadêmico, realizada semestralmente pela Comissão Própria de Avaliação
(CPA), sua principal forma de acompanhamento. Essa avaliação é realizada
pelos professores e estudantes e inclui a avaliação dos respectivos
desempenhos nas unidades curriculares, do semestre do curso como um todo,
da turma, além das próprias autoavaliações. Aliado a isso, existe a avaliação
especial realizada pelos estudantes formandos de cada curso que avaliam o
curso como um todo, seu currículo, o desempenho de seus docentes, de suas
coordenações e da IES como um todo. A CPA conta, para ambas as avaliações,
com a ação importante da comissão de avaliação de cada curso. A análise dos
resultados junto a todos os envolvidos tem se revelado eficaz na correção de
fragilidades em termos de docência e de investimento nas potencialidades do
corpo docente. Os processos avaliativos consistem na base principal para a
política de qualificação dos docentes.
A política de qualificação docente prevê mais de uma forma de
desenvolvimento.
A primeira forma direta de qualificação ocorre por conta da ação
institucional que assegura a presença de atores fundamentais no processo de
qualificação da pedagogia universitária no UniRitter. Esses atores são docentes
do curso que exercem funções de gestão acadêmica nos mesmos e que se
envolvem diretamente com a superação das fragilidades apontadas nos
relatórios de avaliação institucional dos cursos. Além da Coordenação de Curso,
propriamente dita, cada Faculdade conta com a existência dos Coordenadores
Setoriais de Ensino, Pesquisa e Extensão, os Coordenadores de Práticas dos
Cursos. Também com base nos resultados da avaliação enquanto forma
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
188
principal de acompanhamento da ação educativa dos cursos, o UniRitter conta
com a ação dos coordenadores das formas de organização curricular adotadas
pelos cursos (eixos temáticos, áreas de estudo, sequências e/ou ciclos) que
realizam reuniões mensais com os docentes que as integram. Os coordenadores
das formas de organização curricular desenvolvem sua ação de gestão
acadêmica no curso, juntamente com o Coordenador Setorial de Ensino,
Pesquisa e Extensão das Faculdades, representam o curso na Câmara de
Ensino. O desenvolvimento dessa forma de acompanhamento docente realizada
por essas coordenações consiste numa forma de qualificação da atuação dos
professores enquanto docentes universitários. O Coordenador Setorial de
Ensino, Pesquisa e Extensão trabalha, pois, em equipe com os coordenadores,
das formas de organização setorial dos cursos. Nessas reuniões se buscam
formas de assegurar a interdisciplinaridade, de trabalhar com a
indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão como princípio pedagógico
de desenvolvimento do curso, viabilizador da articulação entre a teoria e prática
e da inserção regional do curso. Essas reuniões também oportunizam a análise
das dificuldades encontradas e o planejamento de estratégias comuns de
ensino, tendo por base os referenciais definidos institucionalmente no PPI e no
PPC do curso.
Também contribui, de forma indireta, para a qualificação dos docentes, a
atuação do NAP (Núcleo de Apoio Pedagógico) da Saúde, a atuação dos
Coordenadores Setoriais de Ensino, Pesquisa e Extensão, existentes em cada
Faculdade, e os Coordenadores de Práticas, de cada curso que dinamizam o
desenvolvimento dos grupos e das linhas de pesquisa dos cursos, suas ações
de educação continuada e de relações comunitárias. Como Centro Universitário,
apoiado pelo Decreto nº 5.786/2006, que dispõe sobre essa tipologia de
instituição de educação superior, o UniRitter não precisaria levar a efeito especial
investimento em pesquisa ou extensão, já que, como diz esse decreto, deve
caracterizar-se pela excelência do ensino oferecido, pela qualificação de seu
corpo docente e pelas condições de trabalho oferecidas à comunidade escolar.
Ocorre, porém, que a Instituição entende que o investimento em pesquisa e em
extensão, de forma indissociada do ensino, torna o Centro realmente
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
189
Universitário, e contribui sobremaneira para a qualificação do ensino e obtenção
de seu nível de excelência, uma vez que qualifica seus docentes. A pesquisa do
UniRitter, interessada principalmente na qualificação do ensino superior
oferecido, e a extensão, interessada na formação continuada dos profissionais
das comunidades em que se insere e nas relações que com elas estabelece no
cumprimento de sua responsabilidade social, pela forma como se desenvolvem
consistem, sem dúvida, em políticas de qualificação do corpo docente da
Instituição.
Além dessas formas de desenvolvimento da política de qualificação
docente, aponta-se como muito importante a ação decorrente do o Programa
Institucional de Apoio à Formação e Qualificação Pedagógica Docente,
vinculado à Pró-Reitoria de Graduação (ProGrad). Esse programa é
desenvolvido através de 3 formas especiais de apoio aos professores, quais
sejam:
(1) Apoio à formação dos professores em nível de pós-graduação stricto
sensu (Doutorado).
(2) Apoio à qualificação didático-pedagógica, em termos de pedagogia
universitária.
(3) Apoio à participação em eventos técnicos-científicos para a
atualização na docência ou na área de formação.
O apoio à formação em nível de pós-graduação stricto sensu (primeira
forma de capacitação do programa) é encontrado nos artigos 19 e seguintes do
plano de carreira. De acordo com o referido documento é compromisso
permanente do UniRitter, prover mecanismos de acompanhamento e avaliação
do desempenho docente que permitam direcionar os professores para a sua
própria qualificação pedagógica e para o atendimento das necessidades e
objetivos institucionais. Cumpre destacar que o apoio à formação e à qualificação
docente leva em conta a disponibilidade financeira destinada para este fim.
A segunda forma de apoio à capacitação dos docentes dentro do referido
programa é realizada, tanto através de cursos e outras atividades desenvolvidas
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
190
extensivamente durante os semestres letivos como através de eventos de
caráter intensivo realizado nos períodos de recesso (julho e janeiro). Essa parte
geral é comum a todos os docentes, mas agrega-se a ela uma parte específica,
a cargo dos cursos, de acordo com os resultados dos relatórios de avaliação do
processo acadêmico e com os interesses do grupo.
A terceira forma de qualificação, referente à participação em eventos,
demanda o preenchimento de formulário específico para afastamento temporário
do professor. Esse formulário solicita breve descrição do evento, justificativa
para sua participação, previsão de substituição para aulas que devesse
desenvolver no período do evento, além dos custos solicitados. Deferida pela
coordenação do curso de lotação do docente, é por ele encaminhada à ProGrad
que procede às interfaces necessárias junto à Direção Administrativa do Centro
Universitário.
Ressalta-se, ainda, a realização, a partir de 2012, do Programa de
Desenvolvimento de Lideranças, para a qualificação dos Coordenadores de
Curso e Coordenadores Adjuntos. O propósito desta atividade é capacitar
técnica e pedagogicamente docentes que atuem na gestão de cursos de
graduação do Centro Universitário Ritter dos Reis.
Há ainda uma outra forma de qualificação que se dá através da oferta de
cursos on line, pela Laureate, com a seguinte programação (Tabela 30-1):
Tabela 28-1. Oferta de qualificação on line da Laureate para docentes
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
191
A permanente divulgação das novas aquisições em termos de acervo
da Biblioteca (livros, periódicos, ebooks, filmes.) mantém os docentes em
constante contato com as novas produções intelectuais.
O estímulo à produção científica dos docentes com a publicação de
seus artigos, ensaios, monografias, dissertações ou teses, inventos
tecnológicos e outros selecionadas pelas respectivas comissões editoriais,
nas publicações da Instituição (periódicos ou individuais).
28.1 NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO E EXPERIÊNCIA DOCENTE NO
ÂMBITO DA SAÚDE (NAP-SAÚDE)
O Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP-Saúde) configura-se como
espaço de apoio ao trabalho docente, promovendo ações educacionais de
desenvolvimento docente, oferecendo ferramentas para a melhoria do
processo de ensino aprendizagem, tendo a qualidade do ensino superior
como objetivo principal de suas ações embasada no Modelo Laureate de
Aprendizagem.
O NAP-SAÚDE promove a qualificação acadêmica e atualização
pedagógica do corpo docente da Faculdade de Ciências da Saúde do
UniRitter. Acompanha a legislação educacional e as diretrizes curriculares
nacionais e institucionais. Capacita o docente semestralmente no modelo
MÉTODOS DE APRENDIZAGEM CH
CERTIFICADO LAUREATE EM
ENSINO APRENDIZAGEM NO
ENSINO SUPERIOR
CH
Aprendizagem Colaborativa 20 h Introdução - (Módulo I) 30 h
Aprendizagem Baseada em
Problemas20 h
Ensino Centrado no Estudante -
(Módulo II)20 h
Aprendizagem Baseada em
Problemas20 h
Ferramentas de Aprendizagem -
(Módulo III)20 h
Aprendizagem Orientada a
Projetos I20 h
Ferramentas de Avaliação -
(Módulo IV)20 h
Aprendizagem Orientada a
Projetos I20 h
Ferramentas Tecnológicas -
(Módulo V)20 h
TOTAL 100h TOTAL 110h
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
192
acadêmico Laureate de ensino em saúde e oferece o apoio continuado, por
meio de uma equipe de especialistas que oferecem suporte pedagógico no
preparo das aulas teóricas e práticas.
O NAP tem sua equipe quatro integrantes com função de apoiar os
professores da Saúde na implementação do Modelo Acadêmico de Ensino em
Saúde Laureate. Essa é equipe é formada por quatro Líderes de áreas de
referência para a Rede. A professora Drª Rafaela Jarros Missel integra essa
equipe no quesito de Educação Interprofissional, já professora Drª Wanessa
Gianotti responsável pelo alinhamento e acompanhamento do eixo de
Estrutura e Função e consolidação da nova anatomia, e conta com apoio da
Professora Drª Patrícia Graef responsável pelo eixo de Práticas e Habilidades
que tem por finalidade o auxílio a professores na construção dos Cadernos
das Unidades Curriculares (Plano de Ensino e Plano de Aula) e roteiros de
simulação. Já a professora Mcs Marina Azambuja é responsável pelo
gerenciamento, compras de materiais e equipamentos e montagem das aulas
nos laboratórios da saúde
O Modelo Acadêmico Laureate de Ensino em Saúde está baseado em
competências internacionalmente aceitas para profissionais da saúde,
formação de excelência do estudante, acreditação nacional e internacional e
o trabalho em comunidades de saúde e ação social.
Para atender a base do Modelo Laureate de ensino em saúde há uma
estruturação acadêmica que forma os eixos desse modelo, são eles:
A nova Estrutura e Função,
A Integração Curricular e a Educação Interprofissional,
A Simulação e outras Metodologias Ativas,
As Parcerias Externas fortes e a alta qualidade em Rotações
Clínicas (ou Educação Clínica Profissional).
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
193
A integração curricular tem a finalidade de promover uma espiral de
conhecimentos onde as unidades trabalham conhecimentos relacionados e
que quando integrados levam ao discente a um conhecimento aprofundado e
significativo. Soma-se a educação interprofissional, que oferece ao estudante
o entendimento e a vivência de um ambiente profissional onde o trabalho,
principalmente da área da saúde, se dá em equipes formadas por diferentes
profissionais atuando na promoção da saúde. Esse eixo conta com apoio
constante do NAP-SAÚDE para que essas práticas sejam realizadas de
maneira sincronizada e organizada.
A simulação é uma metodologia aplicada às unidades curriculares
profissionalizantes dos cursos da saúde. A equipe do NAP-SAÚDE oferece
apoio ao docente na construção de cenários de simulação que agreguem
conhecimento de experiências vivenciadas na prática profissional em um
ambiente controlado. Além disso, o apoio também ocorre na elaboração das
práticas de habilidades que tem a função de promover o aprendizado de uma
habilidade profissional de forma repetitiva sem causar qualquer tipo de dano
por se tratar de modelos sintéticos e simuladores.
As parcerias externas são estabelecidas para que os estudantes
tenham a oportunidade de vivenciar e praticar o aprendizado em um ambiente
profissional. Essas parcerias fortalecem a importante relação entre o meio
acadêmico e profissional; dessa forma, o ensino está conectado diretamente
com as demandas do mercado de trabalho de forma dinâmica e atualizada. A
proximidade da academia com o mercado de trabalho é parte importante na
formação de um profissional de excelência e que atende as demandas de
mercado de trabalho. O estabelecimento desses parecerias está diretamente
relacionado ao eixo das Rotações Clínicas e tem no NAP-SAÚDE o apoio
necessário para a realização das atividades externas.
A Educação Clínica Profissional aplica-se nas unidades curriculares
profissionalizantes dos cursos da saúde que contam com atividades práticas
em estabelecimentos de atendimento em saúde. O apoio aos docentes
consiste na elaboração dos convênios de parceria com os estabelecimentos
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
194
de atendimento em saúde que são considerados referências de boas práticas
profissionais pelos coordenadores e docentes dos cursos envolvidos. A
organização e agendamento das atividades práticas da unidade curricular nos
locais conveniados é realizada conforme a capacidade de discentes e carga-
horária acordada pelo parceiro. O apoio oferecido pela equipe tem por objetivo
contribuir para que as experiências prévias ou concomitantes as práticas
profissionais em estabelecimentos parceiros promovam aprendizado
profundo e pautado nas diretrizes nacionais dos cursos.
Os docentes que promovem atividades práticas em laboratórios
recebem auxilio da equipe do NAP-SAÚDE desde a verificação da
disponibilidade de horário, agendamento para o uso, solicitação de
equipamentos, pedidos de insumos até a organização do cenário da prática
que será realizada. Os docentes também podem requerer auxilio para
conhecer as normas de biossegurança de cada um dos laboratórios da saúde.
Todos os integrantes do NAP-SAÚDE estão dispostos a dar suporte ao
longo de todo o semestre na construção dos planos de ensino, plano de aula,
roteiros de prática, na inserção de metodologias que promovam o aprendizado
ativo, na avaliação pautada nos objetivos de aprendizagem e na diversificação
de ferramentas de ensino.
195
INFRAESTRUTURA
29. ESPAÇOS DOCENTES
29.1 GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES DE TEMPO
INTEGRAL
Os professores de tempo integral do Curso de Medicina Veterinária
possuem gabinetes de trabalho localizados em diversos locais do campus.
Esses gabinetes atendem plenamente aos requisitos de dimensão, limpeza,
iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade plena, conservação e
comodidade.
Os gabinetes são dotados de mobiliários apropriados e de computadores
com acesso à internet e à impressora rápida a sua disposição.
Os professores em tempo integral integrantes da equipe de Coordenação
possuem uma sala com três (3) postos de trabalhos, com computadores
conectados à Internet e com acesso a duas impressoras, localizada no prédio 4.
Os docentes possuem ainda a sua disposição duas salas de reuniões para
pequenos grupos de professores e para recepcionar estudantes e visitantes. A
sala fica disponível no quarto andar do prédio 4, localizada ao lado da sala de
Coordenação. O espaço dispõe de uma mesa retangular de reuniões, cadeiras,
acesso à internet e recursos multimídia.
Por fim, destaca-se que todos os ambientes mencionados ficam
disponíveis nos três turnos de funcionamento do campus.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
196
29.2 ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E
SERVIÇOS ACADÊMICOS
O coordenador do Curso de Medicina Veterinária possui um gabinete
específico para a realização de suas atividades. Esse gabinete atende
plenamente aos requisitos de dimensão, limpeza, iluminação, acústica,
ventilação, conservação e comodidade. Os mobiliários são apropriados e a sala
possui computadores com acesso à internet e impressora rápida a sua
disposição.
29.3 SALA DOS PROFESSORES
As salas dos professores atende plenamente aos requisitos de dimensão,
limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade plena, conservação e
comodidade.
As salas são climatizadas e equipadas com computadores dotados de
acesso à internet e possibilidade de impressão de materiais, via Setor de Apoio
aos Docentes, conjugado à sala dos professores. A sala dos professores do
prédio 7, a mais utilizada pelos professores do Curso, será futuramente
ampliada. O campus ainda possui uma sala de professores em cada prédio do
campus FAPA, que também podem ser utilizadas pelos docentes do Curso.
As salas dos professores também possuem um espaço de convivência
com poltronas e armários para guarda de material, banheiros privativos.
Nessa sala, os docentes encontram, permanentemente, à sua disposição,
café, água filtrada e gelada e de fácil acesso.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
197
30. ESPAÇOS DISCENTES
30.1 SALA DE AULA
Todas as salas de aula do Curso de Medicina Veterinária atendem de
maneira excelente aos requisitos de dimensão, em função das vagas previstas
e autorizadas, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade plena,
conservação e comodidade.
As salas de aula são dotadas de:
mesas;
cadeiras estofadas;
computador;
caixa de som
projetor multimídia;
acesso à Internet (cabo e wifi);
quadro branco;
ventiladores;
ar condicionado.
30.2 ACESSO DOS ESTUDANTES À EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA
A infraestrutura do Curso de Medicina Veterinária do UniRitter atende de
maneira excelente a disponibilização de equipamentos de acesso à informática
no que tange a quantidade de equipamentos relativa ao número total de
usuários, acessibilidade plena, velocidade de acesso à internet, wifi, política de
atualização de equipamentos e softwares e adequação do espaço físico.
O UniRitter possui rede wireless com cobertura em todas as
dependências do campus, sendo disponibilizada para toda a comunidade
acadêmica.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
198
Os estudantes têm acesso aos computadores nos WebSpace de uso livre
localizados no prédio 1, 3, 6 e 7, total de 34 computadores. O Campus ainda
possui mais laboratórios e Ateliês informatizados para aula com 370
computadores e todos com sistema operacional Windows 7 Enterprise e Office
2016.
Neles os estudantes podem fazer seus trabalhos acadêmicos, realizar
consultas na internet e acesso ao portal do estudante, onde estão armazenadas
suas informações acadêmicas.
Cabe ainda salientar que, devido as características da proposta
pedagógica do curso, a infraestrutura de laboratórios específicos como, por
exemplo, os Laboratórios de Estrutura e Função, possuem computadores e
tablets disponíveis para os estudantes, permitindo a dinamização das atividades
de ensino e facilitando o acesso aos materiais de apoio das unidades
curriculares.
31. EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS BÁSICA E COMPLEMENTAR
As ementas e bibliografias básicas de uma unidade curricular
representam a essência de conteúdos que serão explorados com os estudantes.
Os livros, de modo geral, expõem todo, ou grande parte do conteúdo de uma
unidade e permitem ao estudante manter-se em dia com os conteúdos
lecionados em sala de aula.
Mas há limitações pois, nenhum livro é completo e nenhuma obra ensina
tudo e nem responde a todas as perguntas. Assim, os livros da bibliografia básica
não são exclusivos e requerem consulta a outras fontes.
A bibliografia complementar, por sua vez, é utilizada para possibilitar o
aprofundamento do estudo acerca de certos aspectos ou pontos do conteúdo.
Não se trata de uma bibliografia secundária; ao menos não no sentido de sua
relevância. Em alguns casos, textos da bibliografia complementar são de leitura
indispensável.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
199
31.1 PRIMEIRO SEMESTRE
Componente (unidade curricular)
Desenvolvimento Humano e Social
Período (semestre) 1º semestre
Carga horária 88h
Descrição (ementa) Reflexão sobre o homem e o conhecimento: religião, senso
comum, arte, ciência, filosofia. O homem e o espaço
geográfico: o meio natural, o meio técnico, o meio técnico-
cientifico-informacional. As mudanças da vida humana nos
espaços sociais, rurais e urbanos. O homem e a evolução
tecnológica nas transformações das sociedades: as
tecnologias artesanais, industriais, analógicas e digitais. Os
desafios humanos na sociedade do conhecimento.
Bibliografia básica
1. QUINTANEIRO, Tania; BARBOSA, Maria Ligia de Oliveira; OLIVEIRA, Márcia Gardênia de. Um toque de clássicos: Marx, Durkheim e Weber. 2. ed., rev. e ampl. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2007. 159 p.
2. GIDDENS, Anthony. Sociologia. 6. ed. Porto Alegre: Penso, 2012. ISBN 978-85-63899-26-2.
3. CHARON, Joel M. Sociologia. São Paulo: Saraiva, 1999. 237 p. ISBN 85-02-02717-4.
Bibliografia complementar
1. COHN, Amélia et al. A saúde como direito e como serviço. 7.ed. São Paulo: Cortez, 2015. 192 p. ISBN 978-85-249-2335-7.
2. IYDA, Massako. Cem anos de sáude pública: a cidadania negada. São Paulo: Ed. da UNESP, 1993.
3. MARCELLINO, Nelson Carvalho (Org.). Introdução às ciências sociais. Campinas: Papirus, 2012. ISBN 978-85-308-0051-2.
4. MARTINS, Carlos Benedito. O que é sociologia. 38.ed.59ºreim. São Paulo: Brasiliense, 2002. 98 p. (Coleção primeiros passos ; 57) ISBN 85-11-01057-2.
5. PAPALIA, Diane E.; FELDMAN, Ruth Duskin; MARTORELL, Gabriela. Desenvolvimento humano. 12.ed. Porto Alegre: AMGH, 2013. 800 p. ISBN 978-85-8055-216-4.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
200
Componente (unidade curricular)
Processos Biológicos
Período (semestre) 1º semestre
Carga horária 132 horas
Descrição (ementa) Análise da organização, estrutura e função dos seres vivos
com ênfase nos componentes celulares e moleculares.
Principais vias metabólicas e a transmissão das
informações genéticas.
Bibliografia básica
1. ALBERTS, Bruce et al. Fundamentos da biologia celular. 4.ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. xxvi, 838 p.
2. ALBERTS, Bruce et al. Biologia molecular da célula. 6.ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. xxxvi, 1427 p. ISBN 978-85-8271-422-5.
3. NELSON, David L.; COX, Michael M. Princípios de bioquímica de Lehninger. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. xxx, 1298 p. ISBN 978-85-8271-072-2.
Bibliografia complementar
1. HARVEY, Richard A.; FERRIER, Denise R. Bioquímica ilustrada. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012. vii, 520 p. ISBN 978-85-363-2625-2.
2. NUSSBAUM, Robert L.; MCINNES, Roderick R.; WILLARD, Huntington F. Thompson & Thompson: genética médica. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016. xiii, 546 p. ISBN 978-85-352-8400-3.
3. DEVLIN, Thomas M. (Coord.). Manual de bioquímica com correlações clínicas. São Paulo: Blucher, 2011. 1252 p. ISBN 978-85-212-0592-0.
4. DE ROBERTIS, Eduardo M. F.; HIB, José. Bases da biologia celular e molecular. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. xiv, 389 p. ISBN 978-85-277-1203-3.
5. JUNQUEIRA, Luis Carlos Uchoa; CARNEIRO, José. Biologia celular e molecular. 9ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
Componente (unidade curricular)
Corpo Animal I
Período (semestre) 1º semestre
Carga horária 132 horas
Descrição (ementa) Integra os aspectos morfológicos estruturais microscópicos
(histologia) dos tecidos conjuntivos (propriamente dito,
ósseo, cartilaginoso, adiposo), do tecido nervoso e do tecido
muscular, com os aspectos morfológicos estruturais
macroscópicos (anatomia e imagenologia) constituintes do
Aparelho Locomotor (ossos, articulações e músculos) e do
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
201
Sistema Nervoso (central e periférico), correlacionando a
estrutura com a função e identificando as variações
anatômicas existentes entre as espécies domésticas
(carnívoro, equino, suíno e ruminantes) de maneira a
conduzir a aquisição de conhecimentos que fundamentarão
o ensino de disciplinas aplicadas.
Bibliografia básica
1. KONIG, H.E; LIEBICH, H. Anatomia dos animais doméstico. Texto e atlas colorido. 6.Ed. Artmed, Porto Alegre, 2016.
2. CARNEIRO, J.; JUNQUEIRA, L.C.; Histologia Básica, Guanabara Koogan, 12. Ed., 2013.
3. DYCE, K.M.; SACK, W.O.; WENSING, C.J.G. Tratado de anatomia veterinária. 4.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010
Bibliografia complementar
1. CARVALHO, C.F. Ultrassonografia em pequenos
animais. Ed. Rocca, 1ed., 2004
2. KEALY, J.K. Radiologia e ultrassonografia do cão e
do gato. 3ed., 2005
3. SAMUELSON, D. A. Tratado de Histologia
Veterinária. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
4. SCHEBITZ, H. Atlas de Anatomia Radiográfica do
Cão e do Gato, Ed. Manole, São Paulo, 5ed., 2000.
5. TICER, J.W. Técnicas Radiológicas na prática veterinária. Ed. Rocca, SP, 2ed. 1987.
Componente (unidade curricular)
Práticas Veterinárias I
Período (semestre) 1º semestre
Carga horária 66 horas
Descrição (ementa) A unidade curricular promove a avaliação crítica sobre
alguns dos principais aspectos comportamentais
correlacionados ao dia a dia da profissão do médico
veterinário e seus locais de atuação em grandes animais,
assim como, permite que o aluno desenvolva intimidade
com as espécies de animais de grande porte de importância
zootécnica. Aborda conceitos necessários a comunicação a
campo e, apoia o desenvolvimento de competências ligadas
a abordagem e contenção, exame clínico parcial
(anamnese, histórico e exame físico geral), vias de
administração de medicamentos, coleta de materiais e
primeiros socorros em grandes animais de interesse
zootécnico.
Bibliografia básica 1. DIRKSEN, G.; GRÜNDER, H. D.; STÖBER, M.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
202
Rosenberger: Exame Clínico dos Bovinos. 3° ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. 419, 1993. 2. FEITOSA FL. (Org). Semiologia veterinária: a arte
do diagnóstico. 3°ed. São Paulo: ROCA, p. 640, 2014.
3. SPEIRS, V. C. Exame Clínico dos Equinos. Rio Grande do Sul: Artes Médicas Sul - ARTMED, p.240, 1999.
Bibliografia complementar
1. GARCIA, M. Manual de Semiologia e Clínica dos Ruminantes. São Paulo: Livraria Varela, p.185, 1996.
2. ROBINSON, N. E. Current Therapy in Equine Medicine. Philadelphia: W. B. Saunders, 2000.
3. ROCKETT, J., BOSTED, S. Procedimentos clínicos
veterinários na prática de grandes animais. 1 ed. São Paulo: Cengage Learning. p. 576, 2012.
4. ROSENFELD, A. J. Prática Veterinária: Uma
abordagem didática. 1 ed. São Paulo: ROCA. p. 506, 2010.
5. SMITH, B. P. Large Animal Internal Medicine. 4° ed. Philadelphia: Mosby Elsevier, 2009.
31.2 SEGUNDO SEMESTRE
Componente (unidade curricular)
Agressão e defesa em Medicina Veterinária I
Período (semestre) 2º semestre
Carga horária 66 horas
Descrição (ementa) A unidade curricular aborda, de maneira multidisciplinar,
fundamentos sobre os agentes infecciosos e parasitários,
assim como os mecanismos de defesa do sistema imune
associados à manutenção da saúde em Medicina
Veterinária.
Bibliografia básica
1. HIRSH, D.C. & ZEE, Y.C. Microbiologia Veterinária. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. 446p.
2. FORTES, E. Parasitologia Veterinária. 4ª ed. São Paulo: Ícone, 2004. 607p.
3. TIZARD, I.R. Imunologia Veterinária. 6ª ed. São Paulo: Roca, 2002. 532p.
Bibliografia complementar
1. QUINN, P. J. Microbiologia Veterinária e Doenças Infecciosas. São Paulo: Artmed Editora, 2005. 512p.
2. FOREYT, W.J. Parasitologia Veterinária. 5ª ed. São Paulo: Roca, 2005. 240p.
3. TORTORA, J. G.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia. 10ª ed. Porto Alegre: ArtMed, 2012.
4. ABBAS, A. K.; LICHTMAN, A. H.; PILLAI, S. Imunologia celular e molecular. 7ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 545p.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
203
5. JERICÓ MM; ANDRADE NETO JP; KOGIKA MM. 1ª ed. Tratado de Medicina Interna de cães e gatos. São Paulo: Roca, 2014. v.1. 1238p.
Componente (unidade curricular)
Corpo Animal II
Período (semestre) 2º semestre
Carga horária 132 horas
Descrição (ementa) Integra os aspectos morfológicos estruturais microscópicos
(histologia) e macroscópicos (anatomia e imagenologia)
constituintes dos sistemas circulatório, respiratório,
digestório, urinário, genital feminino, genital masculino e do
tecido epitelial, correlacionando a estrutura com a função e
identificando as variações anatômicas existentes entre as
espécies domésticas (carnívoro, equino, suíno e
ruminantes) de maneira a conduzir a aquisição de
conhecimentos que fundamentarão o ensino de disciplinas
aplicadas.
Bibliografia básica
1. KONIG, H.E; LIEBICH, H. Anatomia dos animais doméstico. Texto e atlas colorido. 6.Ed. Artmed, Porto Alegre, 2016.
2. CARNEIRO, J.; JUNQUEIRA, L.C.; Histologia Básica, Guanabara Koogan, 12. Ed., 2013.
3. DYCE, K.M.; SACK, W.O.; WENSING, C.J.G. Tratado de anatomia veterinária. 4.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010
Bibliografia complementar
1. CARVALHO, C.F. Ultrassonografia em pequenos
animais. Ed. Rocca, 1ed., 2004
2. KEALY, J.K. Radiologia e ultrassonografia do cão e
do gato. 3ed., 2005
3. SAMUELSON, D. A. Tratado de Histologia
Veterinária. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
4. SCHEBITZ, H. Atlas de Anatomia Radiográfica do
Cão e do Gato, Ed. Manole, São Paulo, 5ed., 2000.
5. TICER, J.W. Técnicas Radiológicas na prática veterinária. Ed. Rocca, SP, 2ed. 1987.
Componente (unidade curricular)
Práticas Veterinárias II
Período (semestre) 2º semestre
Carga horária 66 horas
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
204
Descrição (ementa) A unidade curricular promove a avaliação crítica sobre
alguns aspectos comportamentais nos locais de atuação do
Médico Veterinário em pequenos animais, assim como,
permite o estudo das ferramentas do exame clínico parcial
(anamnese, histórico e exame físico geral) como parte
essencial do atendimento clínico nas espécies canina e
felina, assim como, desenvolvimento de raciocínio para
cálculos em rotina clínica. Também serão abordadas a
execução de procedimentos ambulatoriais e manobras de
suporte básico à vida.
Bibliografia básica
1. FEITOSA FL. (Org). Semiologia veterinária: a arte
do diagnóstico. 3°ed. São Paulo: ROCA, p. 640, 2014.
2. CROW, Steven E.; WALSHAW, Sallu O.; BOYLE,
Jennifer E. Manual de procedimentos clínicos em
cães, gatos, coelhos e roedores. 3.ed. São Paulo:
Roca, 2011. 360 p. ISBN 978-85-7241-935-2.
3. BIRCHARD, Stephen J.; SHERDING, Robert G. Manual Saunders: clínica de pequenos animais. 3. ed. São Paulo: Roca, 2008c. xxiii, 2048 p. ISBN 978-85-7241-766-2.
Bibliografia complementar
1. TILLEY, Larry Patrick; SMITH JR., Francis W. K. Consulta veterinária em 5 minutos: espécies canina e felina. 5.ed. Barueri, SP: Manole, 2015. 1 recurso online ISBN 978-85-204-4808-3.
2. ETTINGER, Stephen J.; FELDMAN, Edward C. Tratado de medicina interna veterinária: doenças do cão e do gato. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. v.2 ISBN 978-85-277-0901-9.
3. RABELO, Rodrigo. Emergências de pequenos animais: condutas clínicas e cirúrgicas no paciente grave. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. xxiv, 1160 p. ISBN 978-85-352-4754-1.
4. BUDRAS, Klaus-Dieter; MCCARTHY, P. H.; HOROWITZ, Aaron; BERG, Rolf. Anatomia do cão: texto e atlas. 5.ed. São Paulo: Manole, 2012. 1 recurso online ISBN 9788520447529 (Online
5. WILLIAMS, John; MOORES, Alison. Manual de feridas em cães e gatos. 2.ed. São Paulo: Santos, c2009. 1 recurso online ISBN 978-85-277-2546-0.
Componente (unidade curricular)
Processos Biológicos do Organismo animal
Período (semestre) 2º semestre
Carga horária 66 horas
Descrição (ementa) A unidade curricular aborda a organização, estrutura e
função dos seres vivos com ênfase nos componentes
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
205
celulares e moleculares, discutindo a dinâmica das
principais vias metabólicas, químicas e bioquímicas, além
da transmissão das informações genéticas.
Bibliografia básica
1. NELSON, D. L.; Cox, M. M. Princípios de bioquímica de Lehninger. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. 1328 p.
2. BAYNES, J.W.; DOMINICZAK, M.H. Bioquímica Médica, 4. ed. Rio de Janeiro: Editora Elsevier. 2015, 664 p;
3. GONZALEZ F.H.D; SILVA. S.C. Introdução à Bioquímica Clínica Veterinária, 2ª edição, Porto Alegre: Editora UFRGS, 2006.
Bibliografia complementar
1. METRY, B. Bioquímica Veterinária. 2.ed. São Paulo: Robe editorial, 2003.
2. DEVLIN, T.M. Manual de Bioquímica com Correlações Clínicas. Tradução da 6ªed. Americana. São Paulo: Editora Edgard Blücher Ltda., 2007.
3. MORAN, L.A.; HORTON, H.R.; SCRIMGEOUR, K.G., PERRY, M.D. Bioquímica. Perason, 2013.
4. COULTATE, T. P. Alimentos: a química de seus componentes. 3. ed. Porto Alegre: ArtMed, 2004.
5. INSTITUTO ADOLFO LUTZ. Métodos físico-químicos para análise de alimentos. São Paulo: Instituto Adolfo Lutz, 2008.
Componente (unidade curricular)
Ética e Bem estar animal
Período (semestre) 2º semestre
Carga horária 88 horas
Descrição (ementa) A disciplina aborda o papel e a responsabilidade do médico
veterinário frente às questões de saúde única, ambiência,
adaptação animal e fundamentos de comportamentos
espécie-específicos. Apresenta conceitos e aplicações da
ciência do bem-estar animal, e fornece ferramentas para
avaliar as condições e estado de bem-estar dos animais.
Também, apresenta estratégias para prevenir condições de
sofrimento, dor e estresse. Trata de aspectos éticos, sobre
as normativas e código de ética da profissão do Médico
Veterinário e das principais Legislações vigentes que
envolvem a atuação do profissional.
Bibliografia básica
1. BROOM, D. M.; FRASER, A.F. Comportamento e bem-estar de animais domésticos. 4.ed. Barueri: Manole, 2010. 438 p. ISBN 978-85-204-2792-7.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
206
2. FRASER, David. Compreendendo o bem-estar animal: a ciência no seu contexto cultural. Londrina: Eduel, 2012. xv, 434 p. ISBN 978-85-7216-603-4.
3. PULZ, Renato Silvano. Ética e bem-estar animal. Canoas: Ed. da ULBRA, 2013. 167 p. ISBN 978-85-7528-519-0..
Bibliografia complementar
1. SINGER, Peter. Ética prática. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2002. 399 p. (Coleção biblioteca universal). ISBN 85-336-1668-6.
2. FARACO, Ceres Berger; SOARES, Guilherme Marques (Org.). Fundamentos do comportamento canino e felino. São Paulo: MedVet, 2013. 242 p. ISBN 978-85-62451-22-5.
3. SANTOS, Márcio Ricardo Costa dos. Desempenho sustentável em medicina veterinária: como entender, medir e relatar. Rio de Janeiro: L.F. Livros, 2010. 186 p. ISBN 978-85-89137-15-7.
4. HELLEBREKERS, Ludo J. (Ed.). Dor em animais: uma abordagem com orientação prática para um controle eficaz da dor em animais. Barueri: Manole, 2002. 166 p. ISBN 85-204-1230-0.
5. GRANDIN, Temple; JOHNSON, Catherine. O bem-estar dos animais: proposta de uma vida melhor para todos os bichos. Rio de Janeiro: Rocco, c2009. 334 p. ISBN 978-85-325-2519-2.
6. SILVA, José Carlos Peixoto Modesto da et al. Bem-estar do gado leiteiro. Viçosa: Aprenda Fácil, 2012. 125 p. ISBN 978-85-62032-52-3.
7. HUBRECHT, R. The welfare of animals used in research: practice and ethics. Ames: Wiley-Blackwell, 2014. x, 271 p. (UFAW animal welfare series). ISBN 978-1-1199-6707-1.
8. APPLEBY, Michael C. (Ed.) et al. Animal Welfare. 2nd ed. Boston: 2011. 328 p. ISBN 9781845936594.
9. TANNENBAUM, Jerrold. Veterinary ethics: animal welfare, client relations, competition, and collegiality. 2. ed. St. Louis: Mosby, 1995. 615 p. ISBN 0-8151-8840-4.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
207
31.3 TERCEIRO SEMESTRE
Componente (unidade curricular)
Agressão e defesa em Medicina Veterinária II
Período (semestre) 3º semestre
Carga horária 66 horas
Descrição (ementa) A unidade Curricular aborda, de maneira multidisciplinar,
conhecimentos específicos sobre a biologia, a
patogenicidade e os recursos necessários para estruturar o
diagnóstico presuntivo e laboratorial dos principais agentes
infecto-parasitários, assim como a resposta imunológica do
hospedeiro.
Bibliografia básica
1. FLORES, Eduardo Furtado (Org.). Virologia veterinária: virologia geral e doenças víricas. 2.ed. Santa Maria: Ed. da UFSM, 2012. 1007 p. ISBN 978-85-7391-179-4
2. RIBEIRO, Cláudia de Mello (Org.). Enfermidades parasitárias por protozoários em pequenos animais. Rio de Janeiro: Rubio, 2015. 149 p. ISBN 978-85-8411-012-4
3. TAYLOR, M. A.; COOP, R. L.; WALL, Richard. Parasitologia veterinária. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2010. xxiv, 742 p. ISBN 978-85-277-1568-3.
4. HIRSH, Dwight C.; ZEE, Yuan Chung. Microbiologia veterinária. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. x, 446 p. ISBN 978-85-277-0784-8.
5. KENNEDY, Melissa; CHENGAPPA, M.M. (Ed.). Microbiologia veterinária. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2016. 1 recurso eletrônico ISBN 978-85-277-2825-6
Bibliografia complementar
1. MADIGAN, Michael T. et al. Microbiologia de Brock. 14.ed. Porto Alegre: Artmed, c2016. 1 recurso online ISBN 9780321897398.
2. HOLT, John G. et al. Bergey's manual of determinanative bacteriology. 9nd ed. Baltimore: Lippincott Williams & Wilkins, c2000. xviii, 787 p. ISBN 978-0-683-00603-2.
3. REY, Luís. Parasitologia: parasitos e doenças parasitárias do homem nos trópicos ocidentais. 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2008. xiv, 883 p. ISBN 978-85-277-1406-8
4. SONGER, Joseph Glenn; POST, Karen W. Veterinary microbiology: bacterial and fungal agents of animal disease. Estados Unidos: Elsevier Saunders, c2005. xiv, 434 p. ISBN 978-0-7216-8717-9.
5. NEVES, David Pereira et al. Parasitologia dinâmica. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2009. xv, 592 p. ISBN 978-85-388-0072-9.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
208
Componente (unidade curricular)
Terapeutica Medicamentosa
Período (semestre) 3º semestre
Carga horária 66 horas
Descrição (ementa) Aprendizado dos conceitos básicos de farmacocinética (absorção, distribuição, metabolismo e excreção de drogas) e de farmacodinâmica (locais de ação dos fármacos), relacionados com a biodisponibilidade do medicamento, sua posologia e interações medicamentosas. Discussão da terapêutica medicamentosa aplicada para reparar as disfunções bioquímicas e fisiológicas do organismo.
Bibliografia básica
1. KATZUNG, Bertram G.; MASTERS, Susan B.; TREVOR, Anthony J. (Org.). Farmacologia básica e clínica. 12. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. 1228 p. ISBN 978-85-8055-226-3
2. SILVA, Penildon. Farmacologia. 8.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. xxii ISBN 978-85-277-1593-5.
3. CLARK, Michelle A. et al. Farmacologia ilustrada. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013. 611 p. ISBN 978-85-65852-65-4.
4. RANG, H. P; DALE, M. Maureen; RITTER, J. M. Rang & Dale Farmacologia. 7.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. xxv, 778 p. ISBN 978-85-352-4172-3.
Bibliografia complementar
1. STORPIRTIS, Sílvia et al. Farmacocinética: Básica e Aplicada. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2011. 1 recurso online ISBN 978-85-277-1896-7.
2. LARINI, Lourival. Fármacos & medicamentos. Porto Alegre: Artmed, 2008. 1 recurso online ISBN 978-85-363-1385-6.
3. ALLEN JR., Loyd V.; POPOVICH, Nicholas G.; ANSEL, Howard C. Formas farmacêuticas e sistemas de liberação de fármacos. 9. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013. xii, 716 p. ISBN 978-85-65852-84-5.
4. SPINOSA, Helenice de Souza; GÓRNIAK, Silvana Lima; BERNARDI, Maria Martha. Farmacologia aplicada à Medicina Veterinária. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. 950 p. ISBN 978-85-277-3080-8.
5. FONTES, Olney Leite (Ed.). Farmácia homeopática: teoria e prática. 4.ed. Barueri: Manole, 2013. 396 p. ISBN 9788520434772.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
209
Componente (unidade curricular)
Melhoramento Genétito Animal
Período (semestre) 3º semestre
Carga horária 66 horas
Descrição (ementa) A unidade de ensino enfoca a obtenção de conhecimentos
de bases e métodos de melhoramento genético animal e
sua importância na saúde, qualidade e produtividade dos
animais de companhia e de interesse econômico. Qualifica
o aluno para a exploração e remanejamento genético de
animais potencialmente úteis à produção animal e à
promoção da saúde na criação.
Bibliografia básica
1. WATSON, James D. et al. Biologia molecular do gene. 7.ed. Porto Alegre: Artmed, 2015. 878 p. ISBN 978-85-8271-208-5.
2. QUEIROZ, Sandra Aidar de. Introdução ao melhoramento genético de bovinos de corte. Guaíba: Agrolivros, 2012. 152 p. ISBN 978-85-98934-12-9.
3. OTTO, Priscila Guimarães. Genética básica para veterinária. 5.ed. São Paulo: Roca, 2012. xiv, 322 p. ISBN 978-85-4120-004-2.
4. ALBERTS, Bruce et al. Biologia molecular da célula. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. xxxv, 1396 p. ISBN 978-85-363-2066-3
5. PIMENTEL, Márcia Mattos Gonçalves; GALLO, Cláudia Vitória de Moura; SANTOS-REBOUÇAS, Cíntia Barros. Genética essencial. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2013. xii, 296 p. (Série Essencial / Organização, Carlos Alberto Mourão Júnior, Dimitri Marques Abramov). ISBN 978-85-277-2189-9.
Bibliografia complementar
1. GRIFFITHS, Anthony J. F. et al. Introdução à genética. 10.ed. xix, 710 p. ISBN 978-85-277-2191-2.
2. LAZZARINI NETO, Sylvio. Reprodução e melhoramento genético. 2. ed. Viçosa, MG: Aprenda Fácil, 2000. 86 p. (Coleção lucrando com a pecuária ; 11). ISBN 85-88216-59-0.
3. GAMA, Luís Telo da. Melhoramento genético animal. Lisboa: Escolar, 2002. 306 p.
4. EUCLIDES FILHO, Kepler. Melhoramento genético animal no Brasil : fundamentos, história e importância. Campo Grande: Embrapa, 1999. 63 p. (Gado de Corte (Embrapa)). ISBN 85-297-0054-6.
5. ELER, Joanir Pereira. Teorias e métodos em melhoramento genético animal: I bases do melhoramento genético animal. Pirassununga: [s.n.], 2014. 249 p.NEVES, David Pereira et al. Parasitologia dinâmica. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2009. xv, 592 p. ISBN 978-85-388-0072-9.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
210
Componente (unidade curricular)
Cadeias produtivas em Medicina Veterinária
Período (semestre) 3º semestre
Carga horária 88 horas
Descrição (ementa) A unidade de ensino aborda com uma visão prática, toda a cadeia produtiva de produtos de origem animal, desde sua produção, todas as transformações que possam sofrer durante o processo, até sua comercialização enquanto produto finalizado. Enfoca toda a cadeira de produção de produtos advindos das mais variadas espécies animais.
Bibliografia básica
1. VALLE, Ezequiel R. (ed.) Boas práticas agropecuárias - bovinos de corte. -- 1. ed. 2. impr. -- Campo Grande, MS : Embrapa Gado de Corte, 2007, 86 p. Disponível em http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/7.pdf
2. LANA, G. R. Q. Avicultura. Campinas: Editora Rural, 2000, 268p.
3. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS CRIADORES DE SUÍNOS. Produção de suínos - Teoria e Prática. ABCS, 2014. 908p. Disponível em <http://abcs.org.br/informativo-abcs/1823-abcs-disponibiliza-acesso-gratuito-ao-livro-producao-de-suinos>
Bibliografia complementar
1. EMBRAPA. Boas práticas agropecuárias na produção leiteira – Parte I – Brasília, DF:Embrapa Transferência de Tecnologia, 2005, 39 p. : il. In http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/5.pdf
2. EMBRAPA. Boas práticas agropecuárias na produção leiteira – Parte II. – Brasília, DF: Embrapa Transferência de Tecnologia, 2005, 20 p. : il. Disponível em: <http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/6.pdf>
3. VALENTIN, C.V. et al. (eds). Aquicultura no Brasil: bases para um desenvolvimento sustentável. CNPq - Ministério da Ciência e Tecnologia, Brasília, 2000, 399p. .
4. MORENG, R. E.; AVENS, J. S. Ciência e produção de aves. São Paulo: Roca, 1990.
5. CARNE BOVINA: Brasil. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Cadeia produtiva da carne bovina. Antônio Márcio Buainain e Mário Otávio Batalha (coordenadores). – Brasília : IICA : MAPA/SPA, 2007.
Componente (unidade curricular)
Função e disfunção dos Sistemas I
Período (semestre) 3º semestre
Carga horária 66 horas
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
211
Descrição (ementa) Aborda os fundamentos da homeostase e o funcionamento
e os mecanismos de regulação dos sistemas orgânicos,
bem como os distúrbios homeostáticos, a lesão e a morte
celular, as alterações circulatórias e hemodinâmicas, a
inflamação, as neoplasias e o reparo e a regeneração
tecidual.
Bibliografia básica
1. KOEPPEN, Bruce M.; STANTON, Bruce A. (Ed.). Berne & Levy fisiologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. xiv, 844 p. ISBN 978-85-352-3057-4.
2. ZACHARY, James F.; MCGAVIN, M. Donald. Bases da patologia em veterinária. 5.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, c2013. xvi, 1324 p. ISBN 978-85-352-5039-8.
3. HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. 12. ed
Bibliografia complementar
1. REECE, William O. Anatomia funcional e fisiologia dos animais domésticos. 3.ed. São Paulo: Roca, c2014. xi, 468 p. ISBN 978-85-7241-739-6.
2. HILL, Richard W.; WYSE, Gordon A.; ANDERSON, Margaret. Fisiologia animal. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2012. 1 recurso online ISBN 978-85-363-2683-2.
3. TYMOCZKO, John L.; BERG, Jeremy M.; STRYER, Lubert. Bioquímica: fundamental. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. xxvii, 748 p. ISBN 978-85-277-1712-0.
4. SANTOS, Renato de Lima; ALESSI, Antonio Carlos (Org.). Patologia veterinária. 2.ed. São Paulo: Roca, c2016. 1 recurso online ISBN 978-85-277-2924-6.
5. MAXIE, M Grant (Ed.). Pathology of domestic animals. 5. ed. London: Elsevier, 2007.v.2 ISBN 978-0-7020-2784-0
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212
31.4 QUARTO SEMESTRE
Componente (unidade curricular)
Metodologia Cientifica
Período (semestre) 4º semestre
Carga horária 66 horas
Descrição (ementa) Estudo de diferentes formas de conhecimento e seus
métodos. Uso da metodologia científica para a
informação, organização, pesquisa, sua operacionalização
e apresentação de resultados científicos.
Bibliografia básica
1. HULLEY, S. B. Delineando a Pesquisa Clínica: uma abordagem epidemiológica. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.
2. GREENHALGH, T. Como Ler Artigos Científicos – Fundamentos da Medicina Baseada em Evidências. 4ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.
3. CALLEGARI-JACQUES, Sidia M. Bioestatística: princípios e aplicações. Porto Alegre: Artmed, 2003. 255 p. ISBN 978-85-363-0092-4.
Bibliografia complementar
1. GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 184 p. ISBN 978-85-224-5823-3.
2. BRUNI, Adriano Leal. SPSS: guia prático para pesquisadores. São Paulo: Atlas, 2012. xiii, 280 p. ISBN 978-85-224-7465-3
3. CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS. Biblioteca Dr. Romeu Ritter dos Reis. Caderno de normas para formatação de trabalhos de conclusão de curso (TCCs), dissertações e teses In: Porto Alegre, 2011.
4. CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS. Biblioteca Dr. Romeu Ritter dos Reis. Como elaborar um artigo científico: modelo. In: Porto Alegre, 2010.
5. MATIAS-PEREIRA, Jose. Manual de Metodologia de Pesquisa Científica. Atlas Editora: 2012.
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213
Componente (unidade curricular)
Criação e produção Animal I
Período (semestre) 4º semestre
Carga horária 66 horas
Descrição (ementa) A unidade de ensino abrange a bovinocultura leiteira e de
corte, a bubalinocultura, ovinocultura e caprinocultura, por
meio do estudo das diferentes raças, das particularidades
do manejo nas diferentes criações, além de articular os
atributos econômicos envolvidos na produção e
comercialização dos produtos de origem animal.
Bibliografia básica
1. MELLO, Helcio Vaz de; SILVA, José Francisco da. Criação de coelhos. 2.ed. Viçosa, MG: Aprenda Fácil, 2012. 274 p. ISBN 978-85-63032-57-8
2. FRAPE, David. Nutrição & alimentação de eqüinos . 3.ed. São Paulo: Roca, c2008. xii, 602 p. ISBN 978-85-7241-725-9.
3. COSTA, Paulo Sérgio Cavalcanti; OLIVEIRA, Juliana Silva. Manual prático de criação de abelhas. Viçosa: Aprenda Fácil, 2005. 424 p. ISBN 85-7630-015-X.
4. PIRES, Alexandre Vaz. Bovinocultura de corte. Piracicaba: FEALQ, 2010. v.2 ISBN 978-85-7133-070-2.
5. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CRIADORES DE SUÍNOS;. Manual brasileiro de boas práticas agropecuárias na produção de suínos. Brasília: ABCS, 2011. 140 p.
6. CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA VETERINÁRIA RIO GRANDE DO SUL. Guia Básico de Responsabilidade Técnica em Estabelecimentos Avícolas. Porto Alegre: CRMVRS, 200?. 38 cm.
Bibliografia complementar
1. WIESE, Helmuth. Apicultura: novos tempos. 2. ed. Guaíba: Agrolivros, 2005. 378 p. ISBN 85-98934-01-1.
2. SOUZA, Joana D'Arc Silveira. Criação de avestruz. Viçosa, MG: Aprenda Fácil, 2004. 211 p. ISBN 85-7630-008-7.
3. BALDISSEROTTO, Bernando; GOMES, Levy de Carvalho (Org.). Espécies Nativas para a Piscicultura no Brasil. 2.ed. Santa Maria: Editora UFSM, 2013. 606 p. ISBN 978-85-7391-135-0.
4. SILVA-SOUZA, Ângela Teresa (Org.). Sanidade de organismos aquáticos no Brasil. Maringa: Abrapoa, 2006. 387 p. ISBN 85-60161-00-7.
5. MCILWRAITH, C. Wayne; ROLLIN, Bernard E. (Ed.). Equine Welfare. Ames: Wiley-Blackwell, 2011. 490 p. ISBN 9781405187633.
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214
Componente (unidade curricular)
Farmacologia e Toxicologia Veterinária
Período (semestre) 4º semestre
Carga horária 66 horas
Descrição (ementa) A unidade de ensino aborda os diferentes mecanismos de ação dos fármacos nas diversas espécies animais e seus fundamentos básicos de ação na terapêutica clínica, além das principais substâncias tóxicas de uso doméstico, industrial, plantas e contaminantes ambientais no que diz respeito aos seus princípios ativos, prevenção, diagnóstico destas intoxicações nas diferentes espécies animais.
Bibliografia básica
1. VIANA, Fernando Antônio Bretas. Guia terapêutico veterinário. 3.ed. Lagoa Santa: CEM, c2014. 560 p. ISBN 978-85-89634-06-9.
2. NOGUEIRA, Rosa Maria Barilli; ANDRADE, Silvia Franco. Manual de toxicologia veterinária. São Paulo: Roca, c2011. 323 p. ISBN 978-85-7241-905-5.
3. TOKARNIA, Carlos Hubinger et al. Plantas tóxicas do Brasil para animais de produção. 2.ed. Rio de Janeiro: Helianthus, 2012. 566 p. ISBN 978-85-87809-03-2.
4. FUCHS, Flávio Danni; WANNMACHER, Lenita (Ed.). Farmacologia clínica: fundamentos da terapêutica racional. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. xix, 1261 p. ISBN 978-85-277-1661-1.
5. BRUNTON, Laurence L.; CHABNER, Bruce A.; KNOLLMANN, Björn C. (Org.). As bases farmacológicas da terapêutica de Goodman & Giman. 12. ed. Porto Alegre: AMGH, 2012. 2079 p. ISBN 978-85-8055-116-7.
6. SPINOSA, Helenice de Souza; GÓRNIAK, Silvana Lima; BERNARDI, Maria Martha. Farmacologia aplicada à Medicina Veterinária. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. 950 p. ISBN 978-85-277-3080-8
Bibliografia complementar
1. BARROS, Ciro Moraes; DI STASI, Luiz Claudio (Ed.). Farmacologia veterinária. Barueri, SP: Manole, 2012. x, 580 p. ISBN 978-85-204-2260-1.
2. ADAMS, H. Richard (Ed.). Farmacologia e terapêutica em veterinária. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2003. x, 1034 p. ISBN 978-85-277-0853-1.
3. WEBSTER, Cynthia R. L. Farmacologia clínica em medicina veterinária. São Paulo: Roca, 2005. 155 p. ISBN 85-7241-556-4.
4. SILVA, Penildon. Farmacologia. 8.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. xxii ISBN 978-85-277-1593-5.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
215
5. FONTES, Olney Leite (Ed.). Farmácia homeopática: teoria e prática. 4.ed. Barueri: Manole, 2013. 396 p. ISBN 9788520434772.
Componente (unidade curricular)
Função e disfunção dos Sistemas II
Período (semestre) 4º semestre
Carga horária 132 horas
Descrição (ementa) Aborda conhecimentos sobre os sistemas circulatório,
respiratório, digestório, urinário, endócrino e nervoso e
promove uma linha de raciocínio para o entendimento de
possíveis alterações da homeostasia desses sistemas bem
como da interação entre os sistemas e das diferenças entre
as espécies em busca de compreensão das doenças que
afetam tais sistemas, associado ao aprendizado prático da
necropsia.
Bibliografia básica
1. KOEPPEN, Bruce M.; STANTON, Bruce A. (Ed.). Berne & Levy fisiologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. xiv, 844 p. ISBN 978-85-352-3057-4.
2. SANTOS, Renato de Lima; ALESSI, Antonio Carlos (Org.). Patologia veterinária. São Paulo: Roca, c2011. 892 p. ISBN 978-85-7241-898-0.
3. KLEIN, Bradley G. (Ed.). Cunningham tratado de fisiologia veterinária. 5.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. 608 p. ISBN 978-85-352-7102-7.
4. GUYTON, Arthur C. Fisiologia humana. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 564 p. ISBN 978-85-277-1412-9.
5. SANTOS, Renato de Lima; ALESSI, Antonio Carlos (Org.). Patologia veterinária. 2.ed. São Paulo: Roca, c2016. 1 recurso online ISBN 978-85-277-2924-6.
6.
Bibliografia complementar
1. HILL, Richard W.; WYSE, Gordon A.; ANDERSON, Margaret. Fisiologia animal. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2012. 1 recurso online ISBN 978-85-363-2683-2.
2. TYMOCZKO, John L.; BERG, Jeremy M.; STRYER, Lubert. Bioquímica: fundamental. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. xxvii, 748 p. ISBN 978-85-277-1712-0.
3. NASCIMENTO, Ernane Fagundes do; SANTOS, Renato de Lima. Patologia da reprodução dos animais domésticos. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2011. xiv, 153 p. ISBN 978-85-277-1715-1.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
216
4. MAXIE, M Grant (Ed.). Pathology of domestic animals. 5. ed. London: Elsevier, 2007.v.3 ISBN 978-0-7020-2784-0.
5. DUKES fisiologia dos animais domésticos. 12.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2006. xvi, 926 p. ISBN 978-85-277-1184-5.MAXIE, M Grant (Ed.). Pathology of domestic animals. 5. ed. London: Elsevier, 2007.v.2 ISBN 978-0-7020-2784-0
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217
Componente (unidade curricular)
Nutrição Animal
Período (semestre) 4º semestre
Carga horária 66 horas
Descrição (ementa) A disciplina aborda os principais conhecimentos relativos
aos nutrientes alimentares e necessidades nutricionais
nas diferentes fases de vida dos animais domésticos e
animais de produção. Enquadra de maneira teórica os
conceitos de mercado da nutrição animal em uma
abordagem nacional e internacional. Enfoca
conhecimentos relacionados a fisiologia da nutrição, tanto
para consumo como para metabolismo animal. Avalia
também os diferentes sistemas alimentares das espécies,
bem como as técnicas laboratoriais aplicadas para
avaliação da composição dos alimentos utilizados em
nutrição animal.
Bibliografia básica
1. BERCHIELLI, Telma Teresinha; PIRES, Alexandre Vaz; OLIVEIRA, Simone Gisele de. Nutrição de ruminantes. 2.ed. Jaboticabal: FUNEP, 2011. xxii, 616 p.
2. SAKOMURA, Nilva Kazue et al. Nutrição de não ruminantes. Jaboticabal: FUNEP, 2014. 678 p.
3. BERTECHINI, Antônio Gilberto. Nutrição de monogástricos. 2.ed. Lavras, MG: Editora UFLA, 2012. 373 p.
4. CUBAS, Zalmir Silvino; SILVA, Jean Carlos Ramos (Org.). Tratado de animais selvagens: medicina veterinária. Vol2. 2.ed. São Paulo: Roca, 2014.
5. WORTINGER, Ann. Nutrição para cães e gatos. São Paulo: Roca, 2009. xii, 236 p.
6. KOZLOSKI, Gilberto Vilmar. Bioquímica dos ruminantes. 3.ed. Santa Maria: Ed. da UFSM, 2011. 212 p.
7. CASE, Linda P. et al. Canine and feline nutrition. Maryland Heights: Mosby, c2011. xii, 562 p.
8. CINTRA, André G. Alimentação equina: nutrição, saúde e bem-estar. Rio de Janeiro: Roca, c2016. xiv, 337 p. ISBN 978-85-277-2975-8.
9. HAND, Michael S. et al. Small animal clinical nutrition. 5th ed. Topeka, KS: Mark Morris Institute, 2010. xxvi, 1314 p. ISBN 978-0-615-29701-9.
10. HAND, Michael S. et al. Nutrición clinica en pequeños animales. 4.ed. Bogotá: Panamericana, 2000. xxi, ISBN 0-945837-05-4.
Bibliografia complementar
1. NUTRIÇÃO CLÍNICA CANINA E FELINA: GUIA PRÁTICO DE REFERÊNCIA PARA USO
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
218
DIÁRIO NO EXERCÍCIO DA MEDICINA VETERINÁRIA. São Paulo: Nestlé, 2010. 128 p.
2. PESSOA, Ricardo Alexandre da Silva. Nutrição animal : conceitos elementares. São Paulo: Érica, 2014. 1 recurso online (Eixos). ISBN 978-85-365-2167-1.
3. CINTRA, André Galvão de Campos. O cavalo : características, manejo e alimentação. São Paulo: Roca, 2010. 1 recurso online ISBN 978-85-7241-869-0.
4. ROLIM, Antonio Francisco Martin. Produção Animal: bases da Reprodução, manejo e saúde . São Paulo: Érica, c2014. 1 recurso online ISBN 978-85-365-2171-8.
5. FRAPE, David. Nutrição & alimentação de eqüinos . 3.ed. São Paulo: Roca, c2008. xii, 602 p. ISBN 978-85-7241-725-9.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
219
31.5 QUINTO SEMESTRE:
Componente (unidade curricular)
Programa de Integração Saúde e Comunidade
Período (semestre) 5º semestre
Carga horária 66 horas
Descrição (ementa) Produção de conhecimento de diferentes áreas de atenção
em saúde e bem-estar e o aprendizado em grupos
interprofissionais, contribuindo para a formação integral do
estudante. Integração teórico-prática na promoção de
saúde, prevenção de doenças e melhoria da qualidade de
vida a partir da prática colaborativa em instituições e
comunidades.
Bibliografia básica
1. MERHY, Emerson Elias et al. O trabalho em saúde: olhando e experienciando o SUS no cotidiano. 4. ed. São Paulo: HUCITEC, 2007. 296 p. (Coleção saúde em debate; 155) ISBN 85-271-0614-2
2. CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa (Org.) et al. Tratado de saúde coletiva. 2. ed. São Paulo: HUCITEC, 2012. 968 p. (Saúde em Debate ; 170). ISBN 978-85-64806-56.
3. PAIM, Jairnilson Silva; ALMEIDA FILHO, Naomar de (Org.). Saúde coletiva: teoria e prática. Rio de Janeiro: MedBook, 2014. xvi, 695 p. ISBN 978-85-99977-97-2.
Bibliografia complementar
1. AKERMAN, Marco. Saúde e desenvolvimento local: princípios, conceitos, práticas e cooperação técnica. 2. ed. São Paulo: HUCITEC, 2007. (Saúde em debate; 164) ISBN 85-271-0685-x
2. GUATTARI, Felix; ROLNIK, Suely. Micropolítica: cartografias do desejo. 12. ed. Petropolis: Vozes, c2005. 439 p. ISBN 978-85-326-1039-3.
3. MERHY, Emerson Elias. Saúde: a cartografia do trabalho vivo em ato. 3. ed. São Paulo: HUCITEC, 2007. 189 p. (Saúde em debate; 145) ISBN 85-271-0580-2
4. TEIXEIRA, Carmen Fontes; SOLLA, Jorge Pereira. Modelo de atenção à saúde: promoção, vigilância e saúde da família . Salvador: EDUFBA, 2006. 236 p. (Sala de Aula ; 3) ISBN 85-232-0400-8
5. PAULON, Simone Mainieri; NEVES, Rosane (Org.). Saúde mental na atenção básica: a territorialização do cuidado. Porto Alegre: Sulina, 2013. 151 p. ISBN 978-85-205-0455-0
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
220
Componente (unidade curricular)
Gestão de Clínicas e Consultórios
Período (semestre) 5º
Carga horária 88
Descrição (ementa) Aplicação de temas de gestão em saúde relacionados ao
planejamento de uma unidade de negócios, enfatizando a
necessidade do empreendedorismo nesta área.
Bibliografia básica
1. DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. 5. ed. Rio de Janeiro: Empreende, LTC, 2015. xv, 267 p. ISBN 978-85-216-2497-4.
1. MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Administração para empreendedores. São
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2011.
2. CHIAVENATO, Idalberto.Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor. 4ª ed. Barueri: Manole, 2012. 315 p. ISBN 978-85-204-3277-8.
Bibliografia complementar
1. DOLABELA, Fernando. Oficina do empreendedor: a metodologia de ensino que ajuda a transformar conhecimento em riqueza. Rio de Janeiro: Sextante, 2008. 319 p. ISBN 978-85-7542-403-2
2. CRUZIO, Helnon de Oliveira. Como organizar e administrar uma cooperativa: uma alternativa para o
desemprego. 4.ed. 2005. 155 p. (Coleção FGV
prática) ISBN 85-225-0303-6
3. DUTRA, Joel Souza. Administração de carreiras: uma proposta para repensar a gestão de pessoas.
São Paulo: Atlas, 1996. 172 p.
4. BANGS JUNIOR, David H. Guia prático como abrir seu próprio negócio: um guia completo para novos
empreendedores. São Paulo: Nobel, 1999. 155 p.
5. BIRLEY, Sue; MUZYKA, Daniel F. Dominando os desafios do empreendedor. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2005. XIX, 334 p. ISBN 85-346-1274-
9
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
221
Componente (unidade curricular)
Tecnologia e Reprodução Animal
Período (semestre) 5º
Carga horária 132
Descrição (ementa) A disciplina aborda o histórico e evolução introduzida na
reprodução animal – a inseminação artificial- até as mais
recentes, como inseminação artificial, sincronização do cio,
superovulação, transferência de embriões, congelamento
de embriões, sexagem, fecundação in vitro, conservação
do sêmen, até as mais recentes tecnologias como a
clonagem, produção de animais transgênicos, dentre
outras. Também será abordado o manejo reprodutivo das
diferentes espécies, bem como as principais patologias do
aparelho reprodutor feminino, masculino e da glândula
mamária.
Bibliografia básica
1. GONÇALVES, Paulo Bayard Dias; FIGUEIREDO, José Ricardo de; FREITAS, Vicente José de Figueirêdo. Biotécnicas aplicadas à reprodução animal. 2. ed. São Paulo: Roca, 2008. 395 p. ISBN 978-85-7241-744-0.
2. HAFEZ, Elsayed Saad Eldin; HAFEZ, B. Reprodução animal. 7. ed. Barueri, SP: Manole, 2004. xiii, 513 p. ISBN 85-204-1222-X.
3. NASCIMENTO, Ernane Fagundes do; SANTOS, Renato de Lima. Patologia da reprodução dos animais domésticos. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2011. xiv, 153 p. ISBN 978-85-277-1715-1.
4.
Bibliografia complementar
1. GRUNERT, Eberhard; BIRGEL, Eduardo Harry; VALE, William Gomes. Patologia e clínica da reprodução dos animais mamíferos domésticos: ginecologia. São Paulo: Varela, 2005. 551 p. ISBN 85-8551983-5.
2. Júnior,João Garcia Caramori. Manejo reprodutivo de suínos. 2.ed. Brasilia , DF: LK, c2007. 72 p. ISBN 978-85-7776-010-7.
3. OLIVEIRA, Maria Emilia Franco; TEIXEIRA, Pedro Paulo Maia; VICENTE, Wilter Ricardo Russiano. Biotécnicas reprodutivas em ovinos e caprinos. São Paulo: MedVet, 2013. xxv, 305 p. ISBN 978-85-62451-21-8.
4. MCKINNON, Angus O. et al. Equine reproduction. 2. ed. United Kingdom: Wiley-Blackwell, 2011. v.1 ISBN 978-0-8138-1971-6
5. SORRIBAS, Carlos E. Atlas de reprodução canina.
São Caetano do Sul, SP: Interbook, c2006. xii, 348
p. ISBN 85-89450-05-8.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
222
Componente (unidade curricular)
Criação e Produção Animal II
Período (semestre) 5º
Carga horária 66
Descrição (ementa) A disciplina aborda a suinocultura e a avicultura, por meio
do estudo das diferentes características técnicas
produtivas, das particularidades do manejo nas diferentes
criações, além de articular os atributos econômicos
envolvidos na produção e comercialização dos produtos de
origem animal, levando em conta as medidas de promoção
do conforto e bem-estar dos animais.
Bibliografia básica
1. ADAMS, C., KURTZ, S. Skills for communicating in Veterinary Medicine, 1 ed. United Kingdom: Otmoor Publishing, 2017, 332 p.
2. BERGER, B. A. Habilidades de comunicação para farmacêuticos: construindo relacionamento, otimizando o cuidado aos pacientes. 3 ed. São Paulo: Pharmabooks, 278 p. ADAMS, C.
3. GRAY, C.; MOFFETT, J. Handbook of Veterinary Communication Skills. United Kingdon: Blackwell Publishing Ltd, 2010, 198 p.
4. LEDUR, P.F.; LUCCHESE, F.A. Comunicação Médico-paciente: Um acordo de cooperação. 1 ed Porto Alegre: Editora AGE Ltda, 2008, 133 p.
5. STEFANELLI, M.C.; CARVALHO, E.C. de (org) A comunicação nos diferentes contextos da enfermagem. Barueri : Manole, 2012. 209 p
Bibliografia complementar
1. ADAMS, C., KURTZ, S. Skills for communicating in Veterinary Medicine, 1 ed. United Kingdom: Otmoor Publishing, 2017, 332 p.
2. BERGER, B. A. Habilidades de comunicação para farmacêuticos: construindo relacionamento, otimizando o cuidado aos pacientes. 3 ed. São Paulo: Pharmabooks, 278 p. ADAMS, C.
3. GRAY, C.; MOFFETT, J. Handbook of Veterinary Communication Skills. United Kingdon: Blackwell Publishing Ltd, 2010, 198 p.
4. LEDUR, P.F.; LUCCHESE, F.A. Comunicação Médico-paciente: Um acordo de cooperação. 1 ed Porto Alegre: Editora AGE Ltda, 2008, 133 p.
5. STEFANELLI, M.C.; CARVALHO, E.C. de (org) A comunicação nos diferentes contextos da enfermagem. Barueri : Manole, 2012. 209 p
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
223
Componente (unidade curricular)
Comunicação Clínica
Período (semestre) 5º
Carga horária 66
Descrição (ementa) A unidade de ensino visa a aprendizagem sobre o processo
de comunicação e sua natureza. Apresenta estratégias
para atender as diferentes demandas da relação
veterinário-cliente-paciente na prática clínica veterinária.
Trata da comunicação de temas difíceis: ética animal, dor,
sofrimento, enfermidade e morte. Aborda aspectos sobre o
veterinário e o cliente enquanto indivíduos: suas atitudes,
valores, emoções e habilidades.
Bibliografia básica
1. CARRIÓ, F.B. Entrevista Clínica – Habilidades de Comunicação para profissionais de Saúde. Porto Alegre: Artmed, 2012, 346 p.
2. PENDLETON,D., SCHOFIELD, T., TATE, P., HAVELOCK, P. , BURMEISTER, A. T. ( tradutor). A nova consulta: desenvolvendo a comunicação entre médico e paciente. Porto Alegre: Artmed, 2011, 159 p.
3. STEWART M. BROWN JB, WESTON WW, MCWHINNEY IR. MCWILLIAM. CL, FREEMAN TR. Medicina centrada na pessoa: transformando o método clínico. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017, 416 p.
Bibliografia complementar
1. ADAMS, C., KURTZ, S. Skills for communicating in Veterinary Medicine, 1 ed. United Kingdom: Otmoor Publishing, 2017, 332 p.
2. BERGER, B. A. Habilidades de comunicação para farmacêuticos: construindo relacionamento, otimizando o cuidado aos pacientes. 3 ed. São Paulo: Pharmabooks, 278 p. ADAMS, C.
3. GRAY, C.; MOFFETT, J. Handbook of Veterinary Communication Skills. United Kingdon: Blackwell Publishing Ltd, 2010, 198 p.
4. LEDUR, P.F.; LUCCHESE, F.A. Comunicação Médico-paciente: Um acordo de cooperação. 1 ed Porto Alegre: Editora AGE Ltda, 2008, 133 p.
5. STEFANELLI, M.C.; CARVALHO, E.C. de (org) A comunicação nos diferentes contextos da enfermagem. Barueri : Manole, 2012. 209 p
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
224
31.6 SEXTO SEMESTRE
Componente (unidade curricular)
Clínica e Conservação de Animais Silvestres
Período (semestre) 6º
Carga horária 66
Descrição (ementa) Aborda as principais enfermidades, aspectos clínicos,
biológicos e manejo dos animais silvestres. Desenvolve e
aborda os fatores essenciais para a conservação das
principais espécies silvestres nativas da região.
Bibliografia básica
1. CUBAS, Zalmir Silvino; SILVA, Jean Carlos Ramos (Org.). Tratado de animais selvagens: medicina veterinária. 2.ed. São Paulo: Roca, 2014. v.1 ISBN 978-85-277-2618-4.
2. CUBAS, Zalmir Silvino; SILVA, Jean Carlos Ramos (Org.). Tratado de animais selvagens: medicina veterinária. 2.ed. São Paulo: Roca, 2014. v.2 ISBN 978-85-277-2618-4.
3. CARPENTER, James W. Formulário de animais exóticos. 3.ed. São Paulo: MedVet, 2010. xxiv, 578p. ISBN 978-85-62451-07-2
Bibliografia complementar
1. WEST, Gary; HEARD, Darryl J.; CAULKETT, Nigel (Ed.). Zoo animal and wildlife immobilization and anesthesia. 2nd ed. Ames: Wiley-Blackwell, 2014. xvii, 950 p. ISBN 978-0-8138-1183-3.
2. REIS, Nelio R. et al. Técnicas de estudos aplicadas aos mamíferos silvestres brasileiros. 2.ed. Rio de Janeiro: Technical Books, 2014. 317 p. ISBN 978-85-61368-42-5.
3. MADER, Douglas R.; DIVERS, Stephen J. Current therapy in reptile medicine & surgery. xxi, 462 p. ISBN 978-1-4557-0893-2.
4. KINDLOVITS, A.; KINDLOVITS, L. M. Clínica e terapêutica em primatas neotropicais. 2º edicação. Rio de Janeiro: L. F. Livros, 2009. ISBN: 8589137147
5. BAYS, Teresa Bradley; LIGHTFOOT, Teresa;
MAYER, Jorg. Comportamento de animais exóticos
de companhia: aves, répteis, mamíferos de
pequeno porte. São Paulo: Roca, 2009. 304 p. ISBN
978-85-7241-787-7.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
225
Componente (unidade curricular) Clínica complementar ao Diagnóstico I
Período (semestre) 6º
Carga horária 88
Descrição (ementa) A disciplina clínica complementar ao diagnóstico I
estabelece relação entre os métodos de diagnóstico
(imagem e laboratorial) e a rotina clínico-cirúrgica de
pequenos e grandes animais. Estabelece as indicações e
aplicações dos diferentes métodos de diagnóstico por
imagem bem como sua interpretação.
Bibliografia básica
1. THRALL DE. Textbook of veterinary diagnostic radiology. Missouri: Elsevier, 2007.
2. THRALL MA. Hematologia e bioquímica clínica veterinária. São Paulo: Roca, 2007.
3. CARVALHO CF. Ultra-sonografia em pequenos animais. São Paulo: Roca, 2006
Bibliografia complementar
1. KEALY JK, McALLISTER H, Diagnostic radiology and ultrasonography of the dog and cat. Missouri: Elsevier, 2005.
2. O’BRIEN TR, Radiologia de Equinos, São Paulo: Roca, 2006.
3. FELICIANO, Marcus Antonio Rossi; CANOLA, Júlio Carlos; VICENTE, Wilter Ricardo Russiano (Ed.). Diagnóstico por imagem em cães e gatos. São Paulo: MedVet, 2015., 731 p. ISBN 978-85-62451-38-6.
4. JERICÓ MM; ANDRADE NETO JP; KOGIKA MM. Tratado de Medicina Interna de cães e gatos. São Paulo: Roca, 2014. v.2. 2464p.
5. KANEKO, Jiro Jerry; HARVEY, John W.; BRUSS, Michael L. (Ed.). Clinical biochemistry of domestic animals. 6. ed. San Diego: Academic Press, Elsevier, 2008. ix, 916 p. ISBN 978-0-12-370491-7.
6. STOCKHAM, Steven L.; SCOTT, Michael A. Fundamentos de patologia clínica veterinária. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2011. xii, 729 p.
7. NELSON, R. W.; COUTO, C. G. Medicina Interna de Pequenos Animais. 6 ed. 2014. 1468p.
8. LITTLE, Susan E. O gato: medicina interna. Rio de
Janeiro: Roca, c2015. xviii, 1311 p.
Componente (unidade curricular) Clínica pequenos animais I
Período (semestre) 6º
Carga horária 88
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
226
Descrição (ementa) Estudo e identificação das diferentes sintomatologias, além
da sua correlação com as evidências semiológicas do
acometimento orgânico, com consequente reconhecimento
do órgão ou sistema acometido, além da indicação correta
de exames subsidiários, sua interpretação e a correta
interposição terapêutica na áreas de dermatologia,
oftalmologia, sistema cardiorrespiratório e sistema
endócrino.
Bibliografia básica
1. THRALL, Mary Anna et al. Hematologia e bioquímica clínica veterinária. 2. ed. Rio de Janeiro: Roca, 2015. x, 678 p. ISBN 978-85-412-0440-8.
2. TRANQUILLI, William J.; THURMON, John C.; GRIMM, Kurt A. (Ed.). Lumb & Jones: anestesiologia e analgesia veterinária. 4.ed. São Paulo: Roca, c2013. xx, 1192 p. ISBN 978-85-41-20-008-0.
3. FOSSUM, Theresa Welch. Cirurgia de pequenos animais. 4.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, c2015. xx, 1619 p. ISBN 978-85-352-6991-8.
4. JERICÓ, Márcia Marques; ANDRADE NETO, João Pedro de; KOGIKA, Márcia Mery. Tratado de medicina interna de cães e gatos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2015. v.1, xx ISBN 978-85-277-2643-6.
5. VIANA, Fernando Antônio Bretas. Guia terapêutico veterinário. 3.ed. Lagoa Santa: CEM, c2014. 560 p. ISBN 978-85-89634-06-9.
6. KEALY, J. Kevin; MCALLISTER, Hester. Radiologia e ultra-sonografia do cão e do gato. 3.ed. Barueri: Manole, 2005. xi, 436 p. ISBN 85-204-1294-7.
7. KANEKO, J.J.; HARVEY, J.W.; BRUSS, M.L. (eds.) Clinical biochemistry of domestic animals. 5th ed. New York: Academic Press, 1997.
Bibliografia complementar
1. KLAUMANN, Paulo Roberto (Coord.). Anestesia locorregional em pequenos animais. São Paulo: Roca, 2013. 1 recurso online ISBN 978-85-412-0140-7 (Online) .
2. MANN, F. A.; CONSTANTINESCU, Gheorghe M.; YOON, Hun-Young. Fundamentos de cirurgia em pequenos animais. São Paulo: Roca, c2013. 361 p. ISBN 978-85-412-0400-2.
3. STOCKHAM, Steven L.; SCOTT, Michael A. Fundamentos de patologia clínica veterinária. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2011. xii, 729 p.
4. FELICIANO, Marcus Antonio Rossi; CANOLA, Júlio Carlos; VICENTE, Wilter Ricardo Russiano (Ed.).
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
227
Diagnóstico por imagem em cães e gatos. São Paulo: MedVet, 2015. xxx, 731 p. ISBN 978-85-62451-38-6.
5. PULZ, Renato Silvano et al. Guia prático em anestesia veterinária. Canoas: Ed. da ULBRA, 2015. 179 p. ISBN 978-85-7528-535-0.KANEKO, Jiro Jerry; HARVEY, John W.; BRUSS, Michael L. (Ed.). Clinical biochemistry of domestic animals. 6. ed. San Diego: Academic Press, Elsevier, 2008. ix, 916 p. ISBN 978-0-12-370491-7.
Componente (unidade curricular) Clínica grandes animais I
Período (semestre) 6º
Carga horária 88
Descrição (ementa) Estudo e identificação das diferentes sintomatologias, com
base na semiologia e avaliação dos exames
complementares laboratoriais e de imagem, com o objetivo
de encerrar um diagnóstico das principais afecções que
acometem os sistemas orgânicos nos animais de grande
porte (ruminantes e equídeos), além da precisa
interposição terapêutica.
Bibliografia básica
1. HENDRICKSON, Dean A. Técnicas cirúrgicas em grandes animais. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2010. viii, 312 p. ISBN 978-85-277-1642-0
2. MASSONE, Flávio. Anestesiologia veterinária farmacologia e técnica: texto e atlas. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2011. xix, 428 p. ISBN 978-85-277-1919-3.
3. RADOSTITS, O. M.; MAYHEW, Ian G.; HOUSTON, D. M. Exame clínico e diagnóstico em veterinária. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2002. xii, 591 p. ISBN 978-85-277-0753-4.
4. KANEKO, Jiro Jerry; HARVEY, John W.; BRUSS, Michael L. (Ed.). Clinical biochemistry of domestic animals. 6. ed. San Diego: Academic Press, Elsevier, 2008. ix, 916 p. ISBN 978-0-12-370491-7.
Bibliografia complementar
1. SPINOSA, Helenice de Souza; GÓRNIAK, Silvana Lima; BERNARDI, Maria Martha. Farmacologia aplicada à Medicina Veterinária. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. 950 p. ISBN 978-85-277-3080-8.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
228
2. FEITOSA, Francisco Leydson F. (Org.). Semiologia veterinária: a arte do diagnóstico. 3.ed. São Paulo: Roca, c2014. xvi, 627 p. ISBN 978-85-412-0399-9.
3. PRESTES, Nereu Carlos; LANDIM-ALVARENGA, Fernanda da Cruz. Obstetrícia veterinária. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2017. 211 p. ISBN 978-85-277-3079-2.
4. SCHUMACHER, John; MOLL, H. David. Manual de procedimentos diagnósticos em eqüinos. São Paulo: Roca, 2007. 184 p. ISBN 978-85-7241-720-4.
6. MCKINNON, Angus O. et al. Equine
reproduction. 2. ed. United Kingdom: Wiley-
Blackwell, 2011. v.2 ISBN 978-0-8138-1971-6.
Componente (unidade curricular) Tecnologia de Produtos de Origem animal
Período (semestre) 6º
Carga horária 88
Descrição (ementa) A unidade de ensino aborda os princípios básicos e as
técnicas mais comumente aplicadas no processamento e
conservação de produtos de origem animal. Bioquímica da
carne; conservação de alimentos e tecnologias na
elaboração de alimentos de origem animal.
Bibliografia básica
1. CAMPBELL-PLATT, Geoffrey (Ed.). Ciência e tecnologia de alimentos. Barueri: Manole, 2015. xi, 536 p. ISBN 978-85-204-3427-7.
2. ORDÓÑEZ PEREDA, Juan A. et al. Tecnologia de alimentos: vol. 1 : componentes dos alimentos e processos. Porto Alegre: Artmed, 2005. v.1 ISBN 978-85-363-0436-6.
3. GERMANO, Pedro Manuel Leal; GERMANO, Maria Izabel Simões. Higiene e vigilância sanitária de alimentos. 5. ed. Barueri: Manole, 2015. 1077, [18] p. ISBN 978-85-204-3720-9.
4. FELLOWS, P. J. Tecnologia do processamento de alimentos: princípios e prática. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. 602 p. ISBN 978-85-363-0652-0.
Bibliografia complementar
1. GALVÃO, Juliana Antunes; OETTERER, Marília (Coord.). Qualidade e processamento de pescado. Rio de Janeiro: Elsevier, c2014. xvii, 237 p. ISBN 978-85-352-7607-7.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
229
2. CARDOSO, Telma Abdalla de Oliveira; VITAL, Nery Cunha; NAVARRO, Marli B. M. de Albuquerque. Biossegurança: estratégias de gestão de riscos, doenças emergentes e reemergentes: impactos na saúde pública. São Paulo: Santos, 2012. xiii, 175 p. ISBN 978-85-7288-844-8.
3. TRONCO, Vania Maria. Manual para inspeção da qualidade do leite. 5.ed. Santa Maria: Editora UFSM, 2013 207 p. ISBN 978-85-7391-203-6.
4. KOBLITZ, Maria Gabriela Bello. Bioquímica de Alimentos: Teoria e aplicações práticas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2008. 1 recurso online ISBN 978-85-277-1384-9.
5. NESPOLO, Cássia Regina et al. Práticas em
tecnologia de alimentos. Porto Alegre: Artmed,
2015. xii, 205 p. ISBN 978-85-8271-195-8.
31.7 SÉTIMO SEMESTRE
Componente (unidade curricular)
Bioestatística e Epidemiologia
Período (semestre) 6º semestre
Carga horária 88h
Descrição (ementa) Estudo dos conceitos relacionados à epidemiologia analítica e análise de dados estatísticos da área da saúde.
Bibliografia básica
1. CALLEGARI-JACQUES, Sidia M. Bioestatística: princípios e aplicações. Porto Alegre: Artmed, 2003. 255 p. ISBN 978-85-363-0092-4.
2. FLETCHER, Robert H.; FLETCHER, Suzanne W. Epidemiologia clínica: elementos essenciais. 4.ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. 280 p. ISBN 978-85-871-067-8
3. ROUQUAYROL, Maria Zélia; SILVA, Marcelo Gurgel Carlos da. Epidemiologia & saúde. 7. ed. Rio de Janeiro: MedBook, 2013. xv, 709 p. ISBN 9788599977842.
Bibliografia complementar
1. PAIM, Jairnilson Silva; ALMEIDA FILHO, Naomar de (Org.). Saúde coletiva: teoria e prática. Rio de
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
230
Janeiro: MedBook, 2014. xvi, 695 p. ISBN 978-85-99977-97-2.
2. ZAR, Jerrod H. Biostatistical analysis. 5th. ed. Upper Saddle River, N.J.: Prentice Hall, 2010. xiii ISBN 978-0-13-100846-5.
3. GORDIS, Leon. Epidemiologia. 4.ed. Rio de Janeiro: Revinter, c2010. 372 p. ISBN 978-85-372-0276-0.
4. HULLEY, Stephen B. et al. Delineando a pesquisa clínica. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. xiv, 384 p. ISBN 978-85-363-1361-0.
5. PAGANO, Marcello; GAUVREAU, Kimberlee; PAIVA, Luiz Sérgio de Castro. Princípios de bioestatística. São Paulo: Cengage Learning, c2004. xv, 506 p. ISBN 978-85-221-0344-7.
Componente (unidade curricular) Clínica grandes animais II
Período (semestre) 7º
Carga horária 88
Descrição (ementa) Estudo e identificação das diferentes sintomatologias, com
base na semiologia e avaliação dos exames
complementares laboratoriais e de imagem, com o objetivo
de encerrar um diagnóstico das principais afecções que
acometem os sistemas orgânicos nos animais de grande
porte (ruminantes e equídeos), além da precisa
interposição terapêutica.
Bibliografia básica
1. YAGÜE, Luis Miguel Cebrián et al. A exploração clínica dos bovinos. São Paulo: MedVet, 2014. xxiii, 461 p. ISBN 978-85-62451-29-4.
2. ROCKETT, Jody. Procedimentos clínicos veterinários na prática de grandes animais. São Paulo: Cengage Learning, c2012. x, 556 p. ISBN 978-85-221-1162-6.
3. RADOSTITS, O. M. et al. Clínica veterinária: um tratado de doenças dos bovinos, ovinos, suínos, caprinos e eqüinos. 9.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2002. xxix, 1737 p. ISBN 978-85-277-0706-0.
4. DYCE, K. M.; SACK, W. O.; WENSING, C. J. G. Tratado de anatomia veterinária. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. xvi ISBN 978-85-352-3672-9
5. SPINOSA, Helenice de Souza; GÓRNIAK, Silvana Lima; BERNARDI, Maria Martha. Farmacologia aplicada à Medicina Veterinária. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. 950 p. ISBN 978-85-277-3080-8.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
231
Bibliografia complementar
1. REED, Stephen M.; BAYLY, Warwick M. Medicina interna eqüina. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2000. xvii, 938 p. ISBN 978-85-277-0581-3.
2. CINTRA, André Galvão de Campos. O cavalo : características, manejo e alimentação. São Paulo: Roca, 2010. 1 recurso online ISBN 978-85-7241-869-0.
3. KHAN, Cynthia M. (Ed.). Manual Merck de Veterinária. 10.ed. Rio de Janeiro: Roca, c2013. 1 recurso online ISBN 978-85-412-0154-4.
4. NASCIMENTO, Ernane Fagundes do; SANTOS, Renato de Lima. Patologia da reprodução dos animais domésticos. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2011. xiv, 153 p. ISBN 978-85-277-1715-1.
5. MASSONE, Flávio. Anestesiologia veterinária farmacologia e técnica: texto e atlas. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2011. xix, 428 p. ISBN 978-85-277-1919-3.
6. ROBINSON, N. Edward; SPRAYBERRY, Kim A.
(Ed.). Current therapy in equine
medicine. Philadelphia: Elsevier, c2009 1066
p.ISBN 978-1-4160-54751
Componente (unidade curricular) Clínica de pequenos animais II
Período (semestre) 7º
Carga horária 88
Descrição (ementa) Estudo e identificação das diferentes sintomatologias, além
da sua correlação com as evidências semiológicas do
acometimento orgânico, com consequente reconhecimento
órgão ou sistema acometido, além da indicação correta de
exames subsidiários, sua interpretação e a correta
interposição terapêutica nas áreas de avaliação e cuidados
básicos do paciente; técnicas cirúrgicas; manejo pediátrico
e imunização; doenças infecciosas e hematopoiéticas.
Bibliografia básica
1. ETTINGER SJ; FELDMAN EC. Tratado de Medicina Interna Veterinária: Doenças do cão e do gato. Guanabara Koogan, 2004. 5°ed. 2256p.
2. MANUAL de endocrinologia em cães e gatos. 4. ed. São Paulo: Roca, 2015. 344 p. ISBN 978-85-277-2519-4.
3. NELSON, Richard W.; COUTO, C. Guillermo. Medicina interna de pequenos animais. 5.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, c2015. xxxiii, 1474 p.Guanabara Koogan, c2002. xxix, 1737 p. ISBN 978-85-277-0706-0.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
232
Bibliografia complementar
1. JERICÓ, Márcia Marques; ANDRADE NETO, João Pedro de; KOGIKA, Márcia Mery. Tratado de medicina interna de cães e gatos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2015. v.1, xx ISBN 978-85-277-2643.
2. FILIPPI, Luiz Henrique. O eletrocardiograma na medicina veterinária. São Paulo: Roca, c2011. xiii, 242 p. ISBN 978-85-7288-946-9.
3. NEIGER, Reto (Ed.). Diagnóstico diferencial de pequenos animais. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. xiv, 409 p. ISBN 978-85-352-4742-8
4. SCOTT DW; MILLER Jr WH; GRIFFIN CG. Small Animal Dermatology. Philadelphia Saunders, 2001. 1528p
5. TILLEY LP; GOODWIN JK. Manual de Cardiologia para Cães e Gatos. ROCA, 2002. 3°ed. 489p.
Componente (unidade curricular) Clínica complementar ao diagnóstico II
Período (semestre) 7º
Carga horária 88
Descrição (ementa) A disciplina clínica complementar ao diagnóstico II
estabelece relação entre os métodos de diagnóstico
(imagem e laboratorial) e a rotina clínico-cirúrgica de
pequenos e grandes animais, nas indicações e aplicações
dos diferentes métodos de diagnóstico por imagem
(radiográficos e ultrassonográficos) do sistema digestório,
endócrino, renal e ósseo; e as indicações de solicitação de
exames laboratoriais de diagnóstico avançado de função e
lesão renal, hepática, pancreática e muscular, bem como a
interpretação dos mesmos.
Bibliografia básica
1. THRALL DE. Textbook of veterinary diagnostic radiology. Missouri: Elsevier, 2007.
2. THRALL MA. Hematologia e bioquímica clínica veterinária. São Paulo: Roca, 2007.
3. CARVALHO CF. Ultra-sonografia em pequenos animais. São Paulo: Roca, 2006.
Bibliografia complementar
1. KEALY JK, McALLISTER H, Diagnostic radiology and ultrasonography of the dog and cat. Missouri: Elsevier, 2005.
2. O’BRIEN TR, Radiologia de Equinos, São Paulo: Roca, 2006.
3. FELICIANO, Marcus Antonio Rossi; CANOLA, Júlio Carlos; VICENTE, Wilter Ricardo Russiano (Ed.).
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
233
Diagnóstico por imagem em cães e gatos. São Paulo: MedVet, 2015. 731 p. ISBN 978-85-62451-38-6.
4. JERICÓ MM; ANDRADE NETO JP; KOGIKA MM. Tratado de Medicina Interna de cães e gatos. São Paulo: Roca, 2014. v.2. 2464p.
5. KANEKO, Jiro Jerry; HARVEY, John W.; BRUSS, Michael L. (Ed.). Clinical biochemistry of domestic animals. 6. ed. San Diego: Academic Press, Elsevier, 2008. ix, 916 p. ISBN 978-0-12-370491-7.
6. STOCKHAM, Steven L.; SCOTT, Michael A. Fundamentos de patologia clínica veterinária. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2011. xii, 729 p.
7. LITTLE, Susan E. O gato: medicina interna. Rio de Janeiro: Roca, c2015. xviii, 1311 p.
8. NELSON, R. W.; COUTO, C. G. Medicina Interna de
Pequenos Animais. 6 ed. 2014. 1468p.
Componente (unidade curricular) Clínica de aves e suínos
Período (semestre) 7º
Carga horária 88
Descrição (ementa) A unidade de ensino aborda os principais problemas
sanitários avícolas e suinícolas, por meio do estudo das
principais enfermidades infecciosas e não infecciosas que
acometem aves e suínos e enfermidades de interesse à
saúde pública, abordando a etiologia, epidemiologia, sinais
clínicos, patologia, diagnóstico, profilaxia, controle e
tratamento dos agentes envolvidos. Além disso, destaca os
principais procedimentos de manejo clínico e de monitoria
utilizados nas diferentes condições produtivas, articulando
os atributos econômicos envolvidos na produção e
comercialização, bem como a manutenção da saúde nos
planteis de aves e suínos.
Bibliografia básica
1. REVOLLEDO, Liliana; FERREIRA, Antonio J. Piantino (Org.). Patologia Aviária. Barueri: Manole, 2009. 510 p. ISBN 978-85-204-2058-4.
2. SOBESTIANSKY, Jurij; BARCELLOS, David (Ed.). Doenças dos suínos. 2.ed. Goiânia: Cânone, c2007. 959 p. ISBN 858763547-6.
3. ANDREATTI FILHO, Raphael Lucio. Saúde aviária e doenças. São Paulo: Roca, 2007. xiii, 314 p. ISBN 978-85-7241-652-8.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
234
Bibliografia complementar
9. KEALY JK, McALLISTER H, Diagnostic radiology and ultrasonography of the dog and cat. Missouri: Elsevier, 2005.
10. O’BRIEN TR, Radiologia de Equinos, São Paulo: Roca, 2006.
11. FELICIANO, Marcus Antonio Rossi; CANOLA, Júlio Carlos; VICENTE, Wilter Ricardo Russiano (Ed.). Diagnóstico por imagem em cães e gatos. São Paulo: MedVet, 2015. 731 p. ISBN 978-85-62451-38-6.
12. JERICÓ MM; ANDRADE NETO JP; KOGIKA MM. Tratado de Medicina Interna de cães e gatos. São Paulo: Roca, 2014. v.2. 2464p.
13. KANEKO, Jiro Jerry; HARVEY, John W.; BRUSS, Michael L. (Ed.). Clinical biochemistry of domestic animals. 6. ed. San Diego: Academic Press, Elsevier, 2008. ix, 916 p. ISBN 978-0-12-370491-7.
14. STOCKHAM, Steven L.; SCOTT, Michael A. Fundamentos de patologia clínica veterinária. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2011. xii, 729 p.
15. LITTLE, Susan E. O gato: medicina interna. Rio de Janeiro: Roca, c2015. xviii, 1311 p.
16. NELSON, R. W.; COUTO, C. G. Medicina Interna de
Pequenos Animais. 6 ed. 2014. 1468p.
Componente (unidade curricular) Higiene e Inspeção de Produtos de Origem Animal
Período (semestre) 7º
Carga horária 88
Descrição (ementa) Estudo das medidas higiênico-sanitárias adotadas em
todas as etapas de elaboração dos alimentos para garantia
de sua inocuidade e consequente preservação da saúde
pública.
Bibliografia básica
1. GOMIDE, Lucio Alberto de Miranda; RAMOS, Eduardo Mendes; FONTES, Paulo Rogério. Tecnologia de abate e tipificação de carcaças. 2.ed. Viçosa: Ed. UFV, 2014. 336 p. ISBN 978-85-7269-488-9.
2. GONÇALVES, Alex Augusto (Ed.). Tecnologia do pescado: ciência, tecnologia, inovação e legislação. Belo Horizonte: Atheneu, 2011. xvi, 608 p. ISBN 978-85-388-0197-9.
3. FORSYTHE, Stephen J. Microbiologia da segurança dos alimentos. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013. viii, 607 p. (Nutrição e tecnologia de alimentos). ISBN 978-85-363-2705-1.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
235
4. ORDÓÑEZ PEREDA, Juan A. et al. Tecnologia de alimentos: v. 2 : alimentos de origem animal. v.2 ISBN 978-85-363-0431-1.
5. CAMPBELL-PLATT, Geoffrey (Ed.). Ciência e tecnologia de alimentos. Barueri: Manole, 2015. xi, 536 p. ISBN 978-85-204-3427-7.
Bibliografia complementar
1. OLIVEIRA, Maricê Nogueira de (Ed.). Tecnologia de produtos lácteos funcionais. São Paulo: Atheneu, 2009. 384 p. ISBN 978-85-388-0058-3.
2. WILSON, William G. MCIEH. Wilson's: inspeção prática da carne. 7. ed. São Paulo: Roca, 2010. 308 p. ISBN 978-85-7241-839-3.
3. PINTO, Paulo Sérgio de Arruda. Inspeção e higiene de carnes. 2. ed. Viçosa: Ed. UFV, 2014. 389 p. ISBN 978-85-7269-468-1.
4. SANTOS JUNIOR, Clever Jucene dos. Plano APPCC em estabelecimentos alimentícios: guia técnico para elaboração . Rio de Janeiro: Rubio, 2014. 149 p. ISBN 978-85-64956-57-5.
5. GERMANO, Pedro Manuel Leal; GERMANO, Maria
Izabel Simões. Higiene e vigilância sanitária de
alimentos. 5. ed. Barueri: Manole, 2015. 1077, [18]
p. ISBN 978-85-204-3720-9.
31.8 OITAVO SEMESTRE
Componente (unidade curricular)
Optativa – Identidade e Diversidade Étnico-Raciais
Período (semestre) 8º semestre
Carga horária 66 horas
Descrição (ementa) Estudo de questões de identidade e diversidade do ponto de vista das relações étnico-raciais, a partir das etnias afro e indígena, caracterizando-se pela leitura e pelo debate, bem como, dos movimentos sociais e culturais relacionados com o reconhecimento das questões étnico-raciais no contexto brasileiro.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
236
Bibliografia básica
1. COMPARATO, Fábio Konder. A afirmação histórica
dos direitos humanos. 8.ed. São Paulo: Saraiva, 2013. 598
p. ISBN 978-85-02-18738-2
2. LYRA FILHO, Roberto. O que é direito. 17. ed. São
Paulo: Brasiliense, 2006. 93 p. (Coleção Primeiros passos
;62 ;) ISBN 8511010629.
3. DIEGUES JUNIOR, Manuel. Etnias e culturas no
Brasil. 5. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1976.
208 p. (Retratos do Brasil (Civilização brasileira) ; 95).
Bibliografia complementar
1. CUCHE, Denys. A noção de cultura nas ciências sociais. 2ª ed. Bauru: EDUSC, 2002. 255 p. (Verbum) ISBN 85-86259-59-4
2. CHIAVENATO, Julio J. O negro no Brasil: da senzala à guerra do Paraguai. 3ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1986. 259 p.
3. SILVA, Aracy Lopes da; GRUPIONI, Luís Donisete Benzi (Org.). A temática indígena na escola: novos subsídeos para professores de 1º e 2º graus. Brasília, DF: MEC, São Paulo: MARI, 1995. 575 p
4. MINISTÉRIO DA JUSTIÇA. Comissão de Anistia. Secretaria Nacional de Justiça. Direitos dos povos indígenas. Brasília , 2014. 506 p. (Jurisprudência da Corte Interamericana de Direitos Humanos ; 2) ISBN 978-85-85820-81-7
5. SARLET, Ingo Wolfgang. A eficácia dos direitos fundamentais: uma teoria geral dos direitos fundamentais nas perspectiva constitucional. 12. ed.,. Porto Alegre: Livraria do advogado, 2015. 512 p. ISBN 978-85-7348-4.
Componente (unidade curricular)
Optativa - Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS)
Período (semestre) 8º semestre
Carga horária 66 horas
Descrição (ementa) Estudo dos conceitos, cultura e a relação histórica da
surdez com a língua de sinais, bem como noções
linguísticas de Libras: parâmetros, classificadores e
intensificadores no discurso. Legislação e a relação com a
educação de surdos. Estrutura gramatical da língua de
sinais e os aspectos culturais do cotidiano das pessoas
surdas.
Bibliografia básica
1. KARNOPP, Lodenir; KLEIN, Madalena; LUNARDI-LAZZARIN, Márcia Lise (Org.). Cultura surda na contemporaneidade: negociações, intercorrências
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
237
e provocações. Canoas: Ed. da ULBRA, 2011. 336 p. ISBN 978-85-7528-421-6
2. GESSER, Audrei. Libras?: que língua é essa? : crenças e preconceitos em torno da língua de sinais e da realidade surda. São Paulo: Parábola, 2010. 87 p. (Série estratégias de ensino ; 14.) ISBN 9788579340017
3. STROBEL, Karin. As imagens do outro sobre a cultura surda. 2ª ed. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2009. 134 p. ISBN 978-85-328-0458-7
Bibliografia complementar
1. LODI, Ana Claudia Balieiro.; HARRISON, Kathryn Marie Pacheco; CAMPOS, Sandra Regina Leite de (Org.). Leitura e escrita no contexto da diversidade. 2ª ed. Porto Alegre: Mediação, 2006. 112 p. ISBN 8587063-84-7
2. SÁ, Nídia Regina Limeira de. Cultura, poder e educação de surdos. 2ª ed. São Paulo: Paulinas, 2010. 367 p. (Pedagogia e educação) ISBN 978-85-356-1676-4
3. SKLIAR, Carlos (Org.). A surdez: um olhar sobre as diferenças. 6ª ed. Porto Alegre: Mediação, 2012. 190 p. ISBN 978-85-87063-17-5
4. THOMA, Adriana da Silva; LOPES, Maura Corcini (Org.). A invenção da surdez: cultura, alteridade, identidades e diferença no campo da educação. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2004. 236 p. ISBN 85-7578-079-4
5. QUADROS, Ronice Müller de; KARNOPP, Lodenir. Língua de sinais brasileira: estudos linguísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004. XI, 221 p. ISBN 978-85-363-0308-6
Componente (unidade curricular) Clínica de Grandes animais III
Período (semestre) 8º
Carga horária 88
Descrição (ementa) Estudo e identificação das diferentes sintomatologias, com
base na semiologia e avaliação dos exames
complementares laboratoriais e de imagem, com o objetivo
de encerrar um diagnóstico das principais afecções que
acometem os sistemas orgânicos nos animais de grande
porte (ruminantes e equídeos), além da precisa
interposição terapêutica.
Bibliografia básica
1. MCCRACKEN, Thomas O.; KAINER, Robert A.; SPURGEON, Thomas Leslie. Spurgeon
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
238
atlas colorido de anatomia de grandes animais: fundamentos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2004. xxi, 195 p.
2. CINTRA, André G. Alimentação equina: nutrição, saúde e bem-estar. Rio de Janeiro: Roca, c2016. xiv, 337 p. ISBN 978-85-277-2975-8.
3. PRESTES, Nereu Carlos; LANDIM-ALVARENGA, Fernanda da Cruz. Obstetrícia veterinária. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2017. 211 p. ISBN 978-85-277-3079-2.
4. DYCE, K. M.; SACK, W. O.; WENSING, C. J. G. Tratado de anatomia veterinária. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. xvi ISBN 978-85-352-3672-9
Bibliografia complementar
1. KHAN, Cynthia M. (Ed.). Manual Merck de Veterinária. 10.ed. Rio de Janeiro: Roca, c2013. 1 recurso online ISBN 978-85-412-0154-4.
2. NASCIMENTO, Ernane Fagundes do; SANTOS, Renato de Lima. Patologia da reprodução dos animais domésticos. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2011. xiv, 153 p. ISBN 978-85-277-1715-1.
3. SPINOSA, Helenice de Souza; GÓRNIAK, Silvana Lima; BERNARDI, Maria Martha. Farmacologia aplicada à Medicina Veterinária. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. 950 p. ISBN 978-85-277-3080-8.
4. FEITOSA, Francisco Leydson F. (Org.). Semiologia veterinária: a arte do diagnóstico. 3.ed. São Paulo: Roca, c2014. xvi, 627 p. ISBN 978-85-412-0399-9.
5. SELAIVE-VILLAROEL, Arturo Bernardo; OSÓRIO,
José Carlos da Silveira (Org.). Produção de ovinos
no Brasil. São Paulo: Roca, c2014. xxi, 634 p. ISBN
978-85-412-0314-2.
Componente (unidade curricular) Clínica de Pequenos animais III
Período (semestre) 8º
Carga horária 176
Descrição (ementa) Estudo e identificação das diferentes sintomatologias, além
da sua correlação com as evidências semiológicas do
acometimento orgânico, com consequente reconhecimento
órgão ou sistema acometido, além da indicação correta de
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
239
exames subsidiários, sua interpretação e a correta
interposição terapêutica, além da fundamentação básica
relacionada a preparação e técnicas cirúrgicas.
Bibliografia básica
1. Fossum, T.W., Cirurgia De Pequenos Animais, Roca, 4ª Edição, 2014
2. Slatter, D. H., Manual De Cirurgia De Pequenos Animais, Manole, 3ª Edição, 2007.
3. BAINES, Stephen J.; LIPSCOMB, Vicky; HUTCHINSON, Tim. Manual de cirurgia em cães e gatos. São Paulo: Roca, c2014. 349 p. ISBN 978-85-412-0411-8.
Bibliografia complementar
1. JERICÓ, Márcia Marques; ANDRADE NETO, João Pedro de; KOGIKA, Márcia Mery. Tratado de medicina interna de cães e gatos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2015. v.1, xx ISBN 978-85-277-2643.
2. Piermattei, D.L., Manual de ortopedia e tratamento das fraturas dos pequenos animais , 1999.
3. BRUN, Maurício Veloso. Videocirurgia em pequenos animais. Rio de Janeiro: Roca, c2015. 1 recurso online ISBN 978-85-277-2674-0.
4. Bojrab, J.M., Current Techniques In Small Animal Surgery, 2005.
5. •ETTINGER SJ; FELDMAN EC. Tratado de
Medicina Interna Veterinária: Doenças do cão e do
gato. Guanabara Koogan, 2004. 5°ed. 2256p.
Componente (unidade curricular) Sanidade Animal
Período (semestre) 8º
Carga horária 88
Descrição (ementa) Estuda as distribuições e determinantes da saúde e do
desempenho nas populações, com base científica para
prevenir, controlar e erradicar doenças e incrementar o
bem-estar e a produtividade nas populações, considerando
as características do hospedeiro, dos agentes de doenças
e do meio ambiente. Além disso, o estudo sobre
epidemiologia e programas de sanidade animal propicia a
articulação entre a compreensão do processo saúde-
doença no âmbito de populações animais e o
desenvolvimento de estratégias para as ações de proteção,
promoção da saúde, vigilância e sanidade animal.
Bibliografia básica
1. Paddlefor RR. Manual de anestesia em pequenos animais 2 ed. Roca, Pão Paulo, 2001
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
240
2. Muir III et al. Manual de anestesia veterinária 3 ed. Porto alegre: Artmed Editora, 2001.
3. Jericó MM; Andrade Neto JP; Kogika MM. Tratado De Medicina Interna de Cães e Gatos. São Paulo: Roca, 2014.
Bibliografia complementar
1. Paddlefor RR. Manual de anestesia em pequenos animais 2 ed. Roca, Pão Paulo, 2001
2. Muir III et al. Manual de anestesia veterinária 3 ed. Porto alegre: Artmed Editora, 2001.
3. Jericó MM; Andrade Neto JP; Kogika MM. Tratado De Medicina Interna de Cães e Gatos. São Paulo: Roca, 2014.
4. THRALL, Mary Anna et al. Hematologia e bioquímica clínica veterinária .São Paulo: Roca, 2007.
5. FEITOSA FL. (Org). Semiologia veterinária: a arte
do diagnóstico. ROCA, 2014. 3°ed. 640p..
Componente (unidade curricular) Anestesiologia Animal
Período (semestre) 8º
Carga horária 66
Descrição (ementa) A disciplina de Anestesiologia Veterinária aborda as
melhores práticas para a realização e uma correta
avaliação pré-anestésica, estabelecimento do risco
envolvido nos procedimentos anestésicos, além da
orientação necessário ao proprietário quanto ao preparo do
paciente e os riscos envolvidos com a correta
documentação de cada um destes momentos. Esta
disciplina também capacita o discente a realizar
procedimentos de analgesia, tranquilização, sedação e
anestesias dissociativa, geral e locorregional nas espécies
domésticas.
Bibliografia básica
1. Fantoni DT, Cortopassi SRG. Anestesia em cães e gatos. 1 ed. Roca, São Paulo, 2002
2. Massone F. Anestesiologia veterinária: farmacologia e técnicas. 3 ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2001
3. Thurmon JC, Tranquilli WJ, Benson GJ. Lumb & Jones' Veterinary anesthesia 3ed. 1996.
Bibliografia complementar
1. Paddlefor RR. Manual de anestesia em pequenos animais 2 ed. Roca, Pão Paulo, 2001
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
241
2. Muir III et al. Manual de anestesia veterinária 3 ed. Porto alegre: Artmed Editora, 2001.
3. Jericó MM; Andrade Neto JP; Kogika MM. Tratado De Medicina Interna de Cães e Gatos. São Paulo: Roca, 2014.
4. THRALL, Mary Anna et al. Hematologia e bioquímica clínica veterinária .São Paulo: Roca, 2007.
5. FEITOSA FL. (Org). Semiologia veterinária: a arte
do diagnóstico. ROCA, 2014. 3°ed. 640p.
31.9 NONO SEMESTRE
Componente (unidade curricular) Clínica de Grandes Animais IV
Período (semestre) 9º
Carga horária 88
Descrição (ementa) Estudo e identificação das diferentes sintomatologias, com
base na semiologia e avaliação dos exames
complementares laboratoriais e de imagem, com o objetivo
de encerrar um diagnóstico das principais afecções que
acometem os sistemas orgânicos nos animais de grande
porte (ruminantes e equídeos), além da precisa
interposição terapêutica.
Bibliografia básica
1. FERNÁNDEZ CASASNOVAS, Antonio; CONDE AYUDA, Tomás; FONDEVILA ABENIA, Javier. A exploração clínica do cavalo. São Paulo: MedVet, 2014. xv, 192 p. ISBN 978-85-62451-25-6.
2. BERTONE, Joseph; HORSPOOL, Linda J. I. (Ed.). Equine clinical pharmacology. Edinburgh: Saunders, 2004. 397 p. ISBN 0-7020-2484-8.
3. TURNER, A. Simon; MCILWRAITH, C. Wayne. Técnicas cirúrgicas em animais de grande porte. São Paulo: Roca, 2002. xi, 341 p. ISBN 85-7241-381-2
4. MUELLER, Ralf S. Dermatologia para veterinários de eqüinos. São Paulo: Roca, 2007. 86 p. ISBN 978-85-7241-705-1.
5. TAYLOR, Polly M.; CLARKE, K. W. Manual de anestesia em equinos. 2.ed. São Paulo: MedVet, 2009. 221 p. ISBN 978-85-62451-03-4.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
242
6. O'BRIEN, Timothy R. Radiologia de eqüinos. São Paulo: Roca, 2007. viii, 244 p. ISBN 978-85-7241-651-1.
Bibliografia complementar
1. KHAN, Cynthia M. (Ed.). Manual Merck de Veterinária. 10.ed. Rio de Janeiro: Roca, c2013. 1 recurso online ISBN 978-85-412-0154-4.
2. NASCIMENTO, Ernane Fagundes do; SANTOS, Renato de Lima. Patologia da reprodução dos animais domésticos. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2011. xiv, 153 p. ISBN 978-85-277-1715-1.
3. SPINOSA, Helenice de Souza; GÓRNIAK, Silvana Lima; BERNARDI, Maria Martha. Farmacologia aplicada à Medicina Veterinária. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. 950 p. ISBN 978-85-277-3080-8.
4. FEITOSA, Francisco Leydson F. (Org.). Semiologia veterinária: a arte do diagnóstico. 3.ed. São Paulo: Roca, c2014. xvi, 627 p. ISBN 978-85-412-0399-9.
5. PRESTES, Nereu Carlos; LANDIM-ALVARENGA,
Fernanda da Cruz. Obstetrícia veterinária. 2.ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, c2017. 211 p. ISBN
978-85-277-3079-2.
Componente (unidade curricular) Clínica de Pequenos Animais IV
Período (semestre) 9º
Carga horária 88
Descrição (ementa) Estudo e identificação das diferentes doenças passíveis de
tratamento cirúrgico, correlação com as evidências
semiológicas do acometimento orgânico, indicando-se os
exames complementares que suportem e permitam a
diferenciação individual, bem como da compreensão do
preparo anestésico e cirúrgico do paciente.
Bibliografia básica
1. TILLEY, Larry Patrick; SMITH JR., Francis W. K. Consulta veterinária em 5 minutos: espécies canina e felina. 5.ed. Barueri, SP: Manole, 2015. 1 recurso online ISBN 978-85-204-4808-3.
2. DALECK, Carlos Roberto; NARDI, Andrigo Barboza De. Oncologia em cães e gatos. 2.ed.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
243
Rio de Janeiro: Roca, c2016. xviii, 746 p. ISBN 978-85-277-2937-6.
3. RHODES, Karen Helton; WERNER, Alexander H. Dermatologia em pequenos animais. 2.ed. São Paulo: Roca, c2014. 1 recurso online ISBN 978-85-412-0441-5.
Bibliografia complementar
1. WILLIAMS, John; MOORES, Alison. Manual de feridas em cães e gatos. 2.ed. São Paulo: Santos, c2009. 1 recurso online ISBN 978-85-277-2546-0.
2. VADEN, Shelly L. et al. Exames laboratoriais e procedimentos diagnósticos em cães e gatos. São Paulo: Roca, c2013. 1 recurso online ISBN 978-0-8138-1748-4.
3. PULZ, Renato Silvano. Ética e bem-estar animal. Canoas: Ed. da ULBRA, 2013. 167 p. ISBN 978-85-7528-519-0.
4. KHAN, Cynthia M. (Ed.). Manual Merck de Veterinária. 10.ed. Rio de Janeiro: Roca, c2013. Rrecurso online ISBN 978-85-412-0154-4.
5. Bojrab, J.M., Current Techniques In Small Animal Surgery, 2005.
Componente (unidade curricular) Emergências e cuidados Intensivos
Período (semestre) 9º
Carga horária 88
Descrição (ementa) Estuda os processos relacionados ao diagnóstico e
tratamento dos quadros emergências em pequenos
animais, assim como a intervenção médica intensivista nos
centros de tratamento intensivo veterinário.
Bibliografia básica
1. BSAVA: Manual De Cirurgia Em Caes E Gatos. 1ª Edição. Editora: Roca. 2014. 9788541204118
2. JERICÓ, Márcia Marques; ANDRADE NETO, João Pedro de; KOGIKA, Márcia Mery. Tratado de medicina interna de cães e gatos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2015. v.1, xx ISBN 978-85-277-2643-6.
3. LITTLE, Susan E. O gato: medicina interna. Rio de Janeiro: Roca, c2015. xviii, 1311 p.
Bibliografia complementar
1. CARROLL, Gwendolyn L. (Ed.). Anestesia e Analgesia de Pequenos Animais. São Paulo:
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
244
Manole,2012. 1 recurso online ISBN 978-85-204-5189-2.
2. TRANQUILLI, William J.; THURMON, John C.;
GRIMM, Kurt A. (Ed.). Lumb & Jones:
anestesiologia e analgesia veterinária. 4.ed. São
Paulo: Roca, c2013. xx, 1192 p. ISBN 978-85-41-
20-008-0.
Componente (unidade curricular) Zoonoses
Período (semestre) 9º
Carga horária 88
Descrição (ementa) A unidade de ensino estuda a etiologia, patogenia,
sintomas, e diagnósticos das mais diferentes doenças
comuns aos animais e ao homem. Os mecanismos de
transmissão, epidemiologia, vigilância sanitária e medidas
de prevenção e controle tem destaque no âmbito da saúde
animal como da saúde pública. Capacita os alunos para os
programas de saúde pública, controle higiênico sanitário e
epidemiológico dos alimentos de origem animal, aspectos
sociais e econômicos que visam desde a orientação e
implementação de programas eficazes nos mais diversos
ambientes.
Bibliografia básica
4. TILLEY, Larry Patrick; SMITH JR., Francis W. K. Consulta veterinária em 5 minutos: espécies canina e felina. 5.ed. Barueri, SP: Manole, 2015. 1 recurso online ISBN 978-85-204-4808-3.
5. DALECK, Carlos Roberto; NARDI, Andrigo Barboza De. Oncologia em cães e gatos. 2.ed. Rio de Janeiro: Roca, c2016. xviii, 746 p. ISBN 978-85-277-2937-6.
6. RHODES, Karen Helton; WERNER, Alexander H. Dermatologia em pequenos animais. 2.ed. São Paulo: Roca, c2014. 1 recurso online ISBN 978-85-412-0441-5.
Bibliografia complementar
3. WILLIAMS, John; MOORES, Alison. Manual de feridas em cães e gatos. 2.ed. São Paulo: Santos, c2009. 1 recurso online ISBN 978-85-277-2546-0.
4. VADEN, Shelly L. et al. Exames laboratoriais e procedimentos diagnósticos em cães e gatos. São Paulo: Roca, c2013. 1 recurso online ISBN 978-0-8138-1748-4.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
245
5. PULZ, Renato Silvano. Ética e bem-estar animal. Canoas: Ed. da ULBRA, 2013. 167 p. ISBN 978-85-7528-519-0.
6. KHAN, Cynthia M. (Ed.). Manual Merck de Veterinária. 10.ed. Rio de Janeiro: Roca, c2013. Rrecurso online ISBN 978-85-412-0154-4.
7. Bojrab, J.M., Current Techniques In Small Animal Surgery, 2005.
Componente (unidade curricular) Saúde Coletiva em Medicina Veterinária
Período (semestre) 9º
Carga horária 88
Descrição (ementa) Aborda as dimensões das políticas de saúde e as funções
dos sistemas de saúde no Brasil e no mundo. Discute os
desafios num contexto de mudanças demográfica e
epidemiológica, além das crescentes demandas de saúde
e novas expectativas das populações. Aborda a prevenção
de doenças, promoção e recuperação da saúde e melhoria
da qualidade de vida, não só na população humana como
animal.
Bibliografia básica
1. CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa (Org.) et al. Tratado de saúde coletiva. 2. ed. São Paulo: HUCITEC, 2012. 968 p. (Saúde em Debate;170). ISBN 978-85-64806-56.
2. ROUQUAYROL, Maria Zélia; SILVA, Marcelo Gurgel Carlos da. Epidemiologia & saúde. 7. ed. Rio de Janeiro: MedBook, 2013. xv, 709 p. ISBN 9788599977842.
3. PAIM, Jairnilson Silva; ALMEIDA FILHO, Naomar de (Org.). Saúde coletiva: teoria e prática. Rio de Janeiro: MedBook, 2014. xvi, 695 p. ISBN 978-85-99977-97-2..
Bibliografia complementar
1. BERTOLLI FILHO, Cláudio. História da saúde pública no Brasil. 5. ed. São Paulo: Ática, 2011. 72 p. (História em movimento). ISBN 978-85-08-14791-5.
2. SOUZA, Marcio Costa de; SOUZA, Jairrose Nascimento (Org.). Saúde coletiva: um campo de novos saberes e diversos olhares. Vitória da Conquista: Edições UESB, 2013. 140 p. ISBN 978-85-7985-050-9.
3. CARVALHO, Gilson et al. Redes de atenção à saúde: desafios da regionalização no SUS. 2. ed.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
246
Campinas, SP: Saberes, 2013. 249 p. ISBN 9788562844416.
4. COHN, Amélia et al. A saúde como direito e como serviço. 7.ed. São Paulo: Cortez, 2015. 192 p. ISBN 978-85-249-2335-7.
5. CZERESNIA, Dina; FREITAS, Carlos Machado de
(Org.). Promoção da saúde: conceitos, reflexões,
tendências. 2.ed. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2009. 229
p. ISBN 978-85-7541-183-4.
31.10 DÉCIMO SEMESTRE
A unidade Curricular do Estágio Supervisionado, que compões o décimo
semestre possui regulamento e normativas específicas, descritas no capítulo 10.
Os documentos completos estão disponíveis anexos ao PPC.
Componente (unidade curricular) Seminário Integrativo do Estágio Curricular
Período (semestre) 10º
Carga horária 40
Descrição (ementa) A disciplina possui como ênfase o aprimoramento de
competências e a interdisciplinaridade. Tem como base
casos reais, oriundos do estágio obrigatório curricular do
estudante, nas diversas áreas de atuação do Médico
Veterinário (Saúde animal, Produção animal, Saúde
pública e Negócios veterinários), estimulando o
aprendizado continuado, a integração de conhecimentos e
habilidades das ciências básicas e aplicadas, a
compreensão, a análise e a resolução de situações -
problemas reais, levando em consideração aspectos
sociais, culturais e éticos
Bibliografia básica
1. Normas para formatação de trabalhos acadêmicos: graduação, pós-graduação, dissertações e teses. Universidade Anhembi Morumbi. São Paulo: Anhembi Morumbi, 2009. 26p.
Bibliografia complementar
1. KOCHE, José Carlos. Fundamentos de
metodologia científica: teoria da ciência e iniciação
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
247
à pesquisa. 31a ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.
182 p.
Componente (unidade curricular) Estágio Curricular
Período (semestre) 10º
Carga horária 440
Descrição (ementa) Aplicação dos conhecimentos acumulados e criados
durante todo o curso, articulando as informações com a
aplicação prática nos mais variados setores de interesse
dos alunos, sempre realizado em entidades credenciadas
e conveniadas pela Universidade, ou mesmo nas
instalações internas da Universidade Anhembi Morumbi
relacionadas ao curso de Medicina Veterinária.
Bibliografia básica
Bibliografia complementar
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
248
31.12 BIBLIOGRAFIA BÁSICA
A Biblioteca do UniRitter é compreendida como um complemento
pedagógico de vital importância pelo seu apoio ao ensino, à pesquisa e à
extensão e pela divulgação da informação, atendendo às expectativas e
necessidades dos seus usuários, e participando ativamente do processo
educativo nele desenvolvido. A seleção do acervo é norteada pela priorização
dos assuntos das áreas relacionadas ao currículo acadêmico, às linhas de
pesquisa institucionais, às atividades desenvolvidas, e pelas crescentes e
dinâmicas necessidades dos usuários. O acervo da Biblioteca é composto por
diversos tipos de materiais informacionais que servem de apoio às atividades
acadêmicas de diversos cursos e dos quais há a contemplação de títulos
específicos para o Curso de Medicina Veterinária, tais como: livros, periódicos,
folhetos, bases de dados, multimídia, mapas, trabalhos acadêmicos e
documentos online. A atualização do acervo para os livros da bibliografia básica
é processada nos recessos semestrais, a partir de:
Bibliografias constantes nos planos de ensino das unidades
curriculares, com a indicação mínima de quatro (4) obras;
Análise de catálogos e índices especializados;
Livros e periódicos sugeridos pessoalmente ou por intermédio do
website da biblioteca, de acordo com a política de complementação do
acervo, que se baseia na análise da comunidade alvo e nas diretrizes
de seleção, aquisição, descarte e avaliação da Biblioteca.
Para o Curso de Medicina Veterinária, o acervo contempla materiais em
obras, periódicos e DVDs, referentes a todas as áreas de conhecimento do
Curso. Levando em conta que o curso de Medicina Veterinária também aborda
temas atuais e novas tecnologias, esse acervo vem sendo constantemente
enriquecido e atualizado, em concordância com o desenvolvimento e com as
novas necessidades do curso.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
249
O Curso atende às exigências legais referentes à proporção de
exemplares da bibliografia básica em relação ao número de vagas anuais
autorizadas.
31.13 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
No UniRitter, os planos de ensino contemplam no mínimo, como
parâmetro, cinco (5) livros referentes à bibliografia complementar. A biblioteca,
com a periodicidade semestral, faz a atualização do acervo dos livros constantes
na bibliografia complementar. Além disso, o corpo docente e o discente do Curso
podem – e são estimulados a isso – a qualquer momento, sugerir a compra de
livros, periódicos e demais materiais que complementem a formação do
conhecimento dos estudantes.
O Curso atende às exigências legais referentes à proporção de
exemplares da bibliografia complementar em relação ao número de vagas anuais
autorizadas.
31.14 PERIÓDICOS ESPECIALIZADOS
O acervo de periódicos é atualizado e possui continuidade nas
assinaturas. Os artigos dos periódicos são indexados e disponíveis, para
consulta, via Internet, sob a forma impressa ou virtual, conforme dispositivos
previstos na legislação ministerial. A política de aquisição de periódicos é similar
a dos livros, ou seja, atende às solicitações de coordenadores, mediante a
sugestão de professores e estudantes, contemplando títulos indispensáveis e
complementares às áreas.
A coleção é composta tanto de periódicos nacionais, como de títulos
estrangeiros. Os periódicos são adquiridos por compra, doação e permuta. A
modalidade de permuta de periódicos da biblioteca é mantida pela relação de
intercâmbio com outras instituições de ensino superior. Ainda no que tange aos
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
250
periódicos, a Biblioteca possui várias assinaturas de jornais locais e nacionais,
bem como de revistas nacionais e estrangeiras de cultura geral.
O curso de Medicina Veterinária do UniRitter possui assinatura/acesso
aos periódicos por meio do portal do aluno, do professor e pela biblioteca. Os
estudantes do Curso de Medicina Veterinária podem contar com importantes
periódicos para a área da saúde, além do acesso franqueado a algumas bases
de dados, tais como: Periódicos Capes; Scopus; ScienceDirect; e base de dados
de acesso livre, como Scielo, ICAP, Periódicos Capes Acesso Livre.
A relação de periódicos específicos do Curso de Medicina Veterinária
adquiridos pela biblioteca do UniRitter até o momento podem ser observados na
Tabela 33-1:
Tabela 33-1. Lista de Periódicos específicos do Curso de Medicina Veterinária UniRitter.
N° TÍTULO LINK
01 Acta scientiae veterinariae http://www.ufrgs.br/actavet/
02 Animal Feed Science and Technology
http://www.sciencedirect.com/science/journal/03778401
03 Applied Animal Behaviour Science
http://www.appliedanimalbehaviour.com/
04 Preventive Veterinary Medicine http://www.sciencedirect.com/science/journal/aip/01675877
05 Research in Veterinary Science http://www.sciencedirect.com/science/journal/00345288
06 Equine Veterinary Journal http://onlinelibrary.wiley.com/journal/10.1001/(ISSN)2042-3306/issues
07 Pesquisa veterinária brasileira
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issues&pid=0100-736X&lng=en&nrm=isso
08 PLOS Neglected Tropical Diseases http://journals.plos.org/plosntds/
09 BMC veterinary research http://www.biomedcentral.com/bmcvetres
10 The Veterinary Journal http://www.sciencedirect.com/science/journal/10900233
11 Journal of the American Veterinary Medical Association http://avmajournals.avma.org/loi/javma
12 Advances in Dairy Research http://www.esciencecentral.org/journals/ArchiveADR/currentissue-advances-in-dairy-research-open-access.php
13 Journal of Feline Medicine and Surgery http://jfm.sagepub.com/content/by/year
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
251
14 Ciência Rural http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issues&pid=0103-8478&lng=pt&nrm=isso
15 Revista Brasileira de Zootecnia
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1516-3598&lng=en&nrm=isso
16 Revista Brasileira de Zoologia
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0101-8175&lng=en&nrm=isso
17 Revista Brasileira de Saúde e Produção Animal http://revistas.ufba.br/index.php/rbspa/issue/archive
18 Revista Brasileira de Parasitologia Veterinária http://www.rbpv.ufrrj.br/#
19 Revista Brasileira de Ciência Avícola
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1516-635X&lng=en&nrm=isso
20 Revista Brasileira de Ciências Agrárias (Agrária)
http://www.agraria.pro.br/sistema/index.php?journal=agraria&page=issue&op=archive
21 Pesquisa Veterinária Brasileira
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0100-736X&lng=en&nrm=isso
22 Pesquisa Agropecuária Brasileira
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0100-204X&lng=en&nrm=isso
23 Ciência Rural
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0103-8478&lng=en&nrm=isso
24 Ciência e Agrotecnologia
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1413-7054&lng=en&nrm=isso
25 Ciência Animal Brasileira https://www.revistas.ufg.br/vet/issue/archive
26 ARS Veterinária http://arsveterinaria.org.br/index.php/ars/issue/archive
27 Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0102-0935&lng=en&nrm=isso
28 Archives of Veterinary Science http://revistas.ufpr.br/veterinary/issue/archive
29 Scientia Agricola
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0103-9016&lng=en&nrm=isso
30 Animal Reproduction http://revistas.bvs-vet.org.br/animreprod/issue/archive
31 Boletim de Indústria Animal http://www.iz.sp.gov.br/bia/bias.php
32 Revista Científica Eletrônica de Medicina Veterinária http://revistas.bvs-vet.org.br/rcemv/issue/archive
33 Journal of Animal Behaviour and Biometeorology http://revistas.bvs-vet.org.br/jabb/issue/archive
34 Revista Brasileira de Reprodução Animal http://revistas.bvs-vet.org.br/rbra/issue/archive
35 Acta Scientiarum. Animal Sciences
http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ActaSciAnimSci/issue/archive
36 Revista da Sociedade Brasileira de Ciência em Animais de Laboratório http://revistas.bvs-vet.org.br/RESBCAL/issue/archive
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
252
37 Revista de Ciências Agroveterinárias http://revistas.bvs-vet.org.br/rca/issue/archive
38 Veterinária Notícias http://revistas.bvs-vet.org.br/vetnot/issue/archive
39 Revista Científica Eletrônica de Medicina Veterinária http://revistas.bvs-vet.org.br/rcemv/issue/archive
40 Brazilian Journal of Veterinary Research And Animal Science
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1413-9596&lng=en&nrm=isso
41 Brazilian Journal Of Veterinary Pathology http://bjvp.org.br/
42 The Journal Of Venomous Animals And Toxins
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0104-7930&lng=en&nrm=isso
43 Journal of Venomous Animals And Toxins Including Tropical Diaseses
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1678-9199&lng=en&nrm=isso
44 The UFAW Journal - Animal Welfare
https://www.ufaw.org.uk/the-ufaw-journal/animal-welfare
32. LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS (QUANTIDADE,
QUALIDADE E SERVIÇOS)
32.1 LABORATÓRIOS DE ENSINO
As atividades práticas iniciam desde o primeiro semestre do curso nos
laboratórios de formação geral. O planejamento começa com a confecção do
horário de aulas, que é feita em conjunto entre todos os coordenadores dos
cursos da Área da Saúde. Desta forma, a utilização dos laboratórios é otimizada,
evitando a sobrecarga de aulas em um mesmo dia. A partir de então, o
responsável dos laboratórios inicia o planejamento das atividades do semestre,
paralelamente os professores encaminham seus cronogramas de utilização dos
laboratórios, para que o corpo técnico possa preparar os materiais e planejar a
montagem dos cenários que serão usados, com antecedência necessária para
alocação dos recursos.
O Curso de Medicina Veterinária possui infraestrutura e recursos
materiais suficientes para atender as necessidades do estudante. Todos os
laboratórios estão equipados adequadamente, possuem corpo técnico de apoio
e são ambientes adequados para o desenvolvimento das sessões práticas das
unidades curriculares. A constante modernização dos equipamentos permite que
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
253
o acadêmico conheça os recursos e técnicas mais atuais no mercado.
Periodicamente, ocorre a atualização e a manutenção de equipamentos e
materiais, com vistas na melhoria das condições de ensino, na qualidade de
suporte às aulas e na amplitude e aprofundamento das atividades desenvolvidas
nos laboratórios. Os insumos são armazenados em local específicos de acordo
com a necessidade de cada laboratório.
Os acadêmicos ficam sempre sob a orientação docente nas atividades
práticas. Além dos docentes, os técnicos e os acadêmicos que estão em
monitoria também auxiliam nas atividades de laboratório. Uma planilha,
mapeando todas as atividades do semestre, é confeccionada e disponibilizada
para os técnicos dos laboratórios. Nos laboratórios encontram-se a ficha de
programação de aulas de laboratório, as instruções técnicas referentes às aulas
e o questionário de avaliação para as críticas e as sugestões objetivando sempre
uma excelente qualidade das aulas. A constante modernização dos
equipamentos permite que o acadêmico conheça os recursos e as técnicas mais
atuais no mercado. Os usuários dos laboratórios são orientados para zelar e
conservar os bens materiais e as instalações. Periodicamente ocorre a
atualização e a manutenção de equipamentos e materiais, com vistas na
melhoria das condições de ensino, na qualidade de suporte às aulas, na
amplitude e aprofundamento das atividades desenvolvidas no ambiente
laboratorial.
O curso de medicina Veterinária possui 12 (doze) distintos espaços, dos
quais 09 são laboratórios destinados às práticas no ensino, treino de habilidades
e de competências necessárias para a atuação profissional. Todos eles estão
equipados de forma a atender as exigências das unidades curriculares. Grande
parte desses espaços possuem quadro branco, equipamentos de informática
conectados à internet, sistema de projeção e som para as aulas, para que o
aprendizado do estudante seja efetivo, dentro de um ambiente confortável,
agradável e imersivo. O ambiente é climatizado e as coletas de insumos e de
resíduos são periódicas, ocorrendo de acordo com as diretrizes de
biossegurança prevista. Além dos campos práticos, tais como o Hospital
Veterinário, Fazenda Escola, Hospital Veterinário do Joquei e Pavilhão de
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
254
Grandes Animais, o curso ainda conta com: 3 Laboratórios de Estrutura e
Função; 3 Laboratórios Multidisciplinares; 1 Clínica Veterinária Simulada e 2
Laboratórios de Práticas e Habilidades.
Cada laboratório possui normativas específicas organizadas por
regulamentos, Instruções Técnicas (IT) de equipamentos e de procedimento
bem como manuais de recomendações em segurança. A Faculdade de Ciências
da Saúde possui um docente com carga horária compatível para liderar os
laboratórios no que concerne a suas dinâmicas, planejamento de compras,
organização das técnicas e monitores, e organização dos horários de aula. O
Líder dos Laboratórios da Saúde é um diferencial preconizado pelo Modelo
Acadêmico Laureate em Saúde e recebe capacitação diferenciada local e em
outras unidades da rede Laureate objetivando a qualidade nos ambientes de
práticas. Os laboratórios estão dentro das normas técnicas de utilização e
segurança, possuem espaço físico adequado, capaz de acomodar todos os
estudantes, têm equipamentos e mobiliários adequados às necessidades do
curso, e apresentam boas condições de acessibilidade. A iluminação é feita por
lâmpadas fluorescentes e pela iluminação natural. O ambiente preserva
adequada acústica para as aulas. A ventilação é proporcionada pelas
instalações internas, formadas por exaustores, ventiladores, janelas e portas. O
mobiliário é constituído por bancadas, banquetas, multimídia, quadro branco,
mesas, armários, cadeiras, balcões e estantes.
A conservação do espaço físico é realizada periodicamente pela equipe
de manutenção. A limpeza e coleta de lixo são realizadas diariamente por
funcionários treinados, que utilizam os materiais e equipamentos de proteção
necessários e disponíveis, bem como tem infraestrutura necessária para o
recolhimento, depósito e isolamento do lixo. O lixo contaminado é devidamente
descartado, segundo as normas de segurança, constantes no Manual de Boas
Práticas de Laboratório.
A relação dos principais equipamentos e materiais se encontra descrito
no item que versa especificamente sobre cada laboratório.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
255
32.1.1 NORMAS E PROCEDIMENTOS DE Segurança
Os documentos que orientam e normatizam o uso do laboratório são:
Regulamento do Laboratório e Procedimento Operacional Padrão;
Manual de Boas Práticas de Laboratório;
Instruções Técnicas, disponíveis para cada técnica e equipamento
que se planeje desenvolver.
Plano de Descarte de Resíduos da Saúde.
Estes documentos têm como principal objetivo a utilização dos espaços
com segurança e a orientação quanto aos procedimentos, a organização, o
comportamento e a responsabilidade dos coordenadores, técnicos, professores
e estudantes.
Sob a supervisão e orientação dos coordenadores de cursos, líder dos
laboratórios, técnicos de laboratórios e docentes assegura-se a proteção dos
acadêmicos e todos os usuários.
Os equipamentos de segurança e emergência incluem extintores, kit de
primeiros socorros, estação de lavagem de olhos e chuveiros de emergência,
kits para o derramamento de determinados reagentes e saídas de emergência.
Além disso, os usuários são orientados para a utilização de equipamento de
proteção individual: avental, luvas, óculos de proteção e máscaras, específicos
para os experimentos realizados nos laboratórios.
Os usuários também são orientados quanto ao manejo e localização dos
equipamentos de segurança, de tal forma que aprendam o que fazer em
emergência e a se familiarizem com estes procedimentos.
Em caso de emergência, os funcionários estão preparados para atender
os primeiros socorros, conduzir ao ambulatório médico do UniRitter ou
transportar para o hospital mais próximo, de acordo com a gravidade do caso.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
256
32.1.2 ADMINISTRAÇÃO DOS RESÍDUOS GERADOS
Visando a implementação de práticas sustentáveis, foram adotadas
medidas para que ocorra o desenvolvimento das habilidades do estudante de
forma excelente com a menor geração possível de resíduos. O desígnio desta
tomada de decisão reside na consciência ambiental, onde implicamos o nosso
serviço com o olhar para o meio ambiente, preocupados com a comunidade do
futuro.
Alguns materiais utilizados em aula que não sofrem qualquer exposição a
agentes contaminantes (químicos ou biológicos) se prestam à reutilização. Um
exemplo desta medida é a demonstração em aula da utilização de equipos
cirúrgicos que são manuseados pelos estudantes com líquidos coloridos à base
de corantes não tóxicos. Com isso, o material pode ser lavado e reembalado
(possuímos uma máquina seladora para tal finalidade) como se estivesse novo
e estéril.
Para aquelas unidades curriculares onde a geração de resíduo é
inevitável – visando a excelência do aprendizado – tem-se cuidado de
encaminhar este material danoso ao meio ambiente a seu destino correto. Assim,
os resíduos gerados pelo UniRitter, como solventes orgânicos; ácidos, bases e
material aquoso; restos de materiais com potencial contaminante;
perfurocortantes; e medicamentos, são encaminhados a empresas contratadas
terceirizadas que realizam o transporte, tratamento e destinação final dos
resíduos. No campus FAPA a empresa terceirizada é a ABORGAMA.
32.1.3 Descrição dos Laboratórios de Ensino
A Faculdade de Ciências da Saúde do UniRitter possui os seguintes
laboratórios que são utilizados pelo curso de Graduação em Medicina
Veterinária:
Laboratórios de Estrutura e Função (I, II e III).
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
257
Laboratório de Práticas Veterinárias (pequenos e grandes
animais).
Laboratório Multidisciplinar (I, II e III)
Laboratório de Tecnologia, Análise e Preparo de Alimentos.
Clínica Veterinária Simulada
Pavilhão de Grandes Animais
Hospital Veterinário
Fazenda Escola
32.1.3.1 Laboratório de Estrutura e Função
Localizados no prédio 7 do campus FAPA, esses laboratórios contam
com um amplo e moderno espaço, onde o estudante pode usufruir de toda sua
infraestrutura, tanto durante o período de aula, quanto em períodos livres para
estudo, sempre acompanhado de um monitor responsável ou docente.
O Laboratório de Estrutura e Função (Figura 32-1) foi desenvolvido a fim
de proporcionar ao estudante a aquisição do conhecimento através do uso de
metodologias ativas, tais como bodypainting, bodyprojecting, anatomia
palpatória, ensino da anatomia com uso de imagens de ecografia e raio X,
softwares de histologia e realidade aumentada, dentre outros recursos. Para
tanto, o laboratório conta com um amplo e moderno espaço, onde o estudante
pode usufruir de toda sua infraestrutura, tanto durante o período de aula, quanto
em períodos livres, sempre acompanhado de um monitor responsável.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
258
Figura 32-1. Laboratório de Estrutura e Função
São espaços cuidadosamente planejados, com acessibilidade plena para
estudantes com necessidades especiais. Neles os estudantes aprendem,
vivencia e aprofunda seus conhecimentos sobre a estrutura e a função do corpo
animal, nas mais diferentes espécies. Estes laboratórios servem de apoio,
principalmente, para o bloco de conhecimento da Estrutura e Função,
especialmente para as unidades de ensino Corpo Animal I e II e Função e
Disfunção dos Sistemas I e II (Figura 32-2).
A reposição dos equipamentos, materiais e insumos, além da sua
manutenção e reposição estão previstas anualmente ou de acordo com as
necessidades.
Todos os laboratórios possuem capacidade para 50 estudantes e cada
um dispõe de 1 quadro branco, 1 projetor, 6 mesas e 50 cadeiras, o que permite
ao docente ministrar aulas teórico-práticas. Além disso, cada laboratório está
equipado com 07 computadores e tablets, o que permitem a realização de
atividades, tais como a confecção de atlas virtual, pesquisas na internet, uso de
softwares para ensino, além do uso de aplicativos para o ensino da estrutura e
função do corpo animal como a anatomia, histologia, patologia e fisiologia.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
259
Figura 32-2. Laboratórios de Estrutura e Função: aulas e recursos didáticos.
O laboratório também conta com 01 mesa de atendimento em inox, 2
negatoscópios e diversos modelos anatômicos para o estudo dos sistemas
tegumentar, urinário, respiratório, cardiovascular, digestório, osteomioarticular e
nervoso, dentre outros.
Para que o aprendizado do estudante seja efetivo, dentro de um
ambiente confortável e agradável, os laboratórios ainda dispõe de 4
equipamentos de ar condicionado – Split -, 2 pias e 1 armário. Toda esta
estrutura proporciona um ambiente imersivo para o processo de ensino, além de
promover o trabalho colaborativo, o uso de metodologias ativas e ferramentas
de apoio didático para facilitar o aprendizado.
32.1.3.2 Laboratório de Práticas e Habilidades
Estes laboratórios estão localizados no prédio 7 do campus FAPA sendo
um utilizado para treino com pacientes equinos e bovinos (localizado no subsolo
1) e outro para treino com felinos e caninos (localizado no térreo). O laboratório
para pequenos animais (Figura 32-3) possui capacidade de alocar 50 estudantes
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
260
e tem uma infraestrutura de mobiliários, muito semelhante aos laboratórios de
Estrutura e Função. Ele dispõe de 1 quadro branco, 1 projetor, 1 maca, uma
mesa de procedimento em inox, 04 mesas de doze lugares cada e 50 cadeiras,
o que permite ao docente ministrar aulas teórico-práticas. Além disso, o
laboratório está equipado com 4 tablets, o que permite a realização de
atividades, tais como uso de softwares específicos ou pesquisas na internet
sobre assuntos de interesse. Para que o aprendizado do estudante seja efetivo,
dentro de um ambiente confortável e agradável, o laboratório dispõe de 4
equipamentos de ar condicionado – Split, 2 pias, armários aéreos e armários de
bancada.
O laboratório de treino de habilidades em grandes animais (Figura 32-3)
conta com um espaço para alocar até 25 estudantes e está anexo à sala de
Observação da Clínica Veterinária Simulada. Nele há dois modernos modelos
simuladores: 1 Simulador Equino e 1 Vaca de simulação de parto. Como o treino
de habilidades em grandes exigem que os estudantes fiquem maior parte do
tempo em pé, a sala possui 25 bancos que podem ser remanejados conforme o
cenário de simulação proposto e contém ainda uma pia, acesso à agua e um
armário para armazenamento de materiais.
Figura 32-3. Laboratório de Práticas Veterinárias em pequenos animais (A) e grandes animais (B).
Os Laboratórios de Práticas e Habilidades, servem de apoio,
principalmente, para o bloco de conhecimento de Práticas, em especial as
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
261
unidades curriculares de Práticas Veterinárias I e II, Clínica de Pequenos
Animais I e Clínica de Grandes Animais I, que abordam os procedimentos
semiológicos e de emergências nas espécies canina, felina, equina e bovina.
Nestes laboratórios os estudantes têm a oportunidade de praticar e treinar
repetidas vezes todas as competências e habilidades técnicas que um médico
veterinário necessita ao longo de sua vida profissional (Figura 32-3). As técnicas
que mais comumente ocorrem nestes espaços são: formas de contenção dos
animais, avaliação clínica por ausculta cardíaca e pulmonar, aferição de
parâmetros vitais, coleta de amostras e materiais biológicos, sondagem,
cuidados neonatal, vias de administração de drogas, procedimentos de primeiros
socorros, atendimento em equipe, técnicas de sutura e realização de
procedimentos curativos.
Figura 32-4. Laboratório de Práticas Veterinárias em pequenos animais: treino de habilidades em manequins simuladores (A) e treino de habilidades em pacientes reais (B).
32.1.3.3 Laboratórios Multidisciplinares I, II e III
Localizados no subsolo 1 do prédio 7, campus FAPA, os laboratórios
possuem uma área de apoio que serve para atender o preparo de soluções,
materiais e reagentes para as aulas práticas, além da permanência de insumos
e equipamentos como geladeiras, micro-ondas, centrífugas e balança, dentre
outros (Figura 32-4). Cada Laboratório possui 4 bancadas, 4 pias, 1 computador,
1 projetor, sistema de áudio, ar condicionado-Split, capela de exaustão. Além
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
262
das vidrarias e materiais gerais, equipamentos para o desenvolvimento das
aulas práticas por exemplo microscópios, lupas estereoscópicas, estufas
bacteriológicas, leitora de Elisa, lavadora de placas, Phmêtros, chapa de
aquecimento com agitação, banho maria, vórtex, centrifuga para microtubos,
centrifuga refrigerada para tubos falcon de 15mL e 50mL, centrífuga de
microhematócrito, balanças, vidrarias, espectofotômetro e acesso à gás, dentre
outros.
Os laboratórios foram planejados a fim de proporcionar ao estudante um
amplo e moderno espaço, onde os estudantes possam usufruir de uma
infraestrutura moderna, tanto para o período das aulas, quanto para os períodos
livres, sempre acompanhados de um monitor responsável. O Laboratório tem
capacidade de alocar aproximadamente 50 (cinquenta) estudantes. Existe,
ainda, um laboratório de apoio que serve para atender o preparo de soluções
para as aulas práticas e para a instalação de equipamentos fixos.
Não propriamente um laboratório, mas vinculado às atividades dos
laboratórios do prédio 7, há uma sala de permanência dos técnicos, contendo
duas estações de trabalho com computadores, mesa, cadeiras e telefone. Em
anexo à sala dos técnicos há um depósito para o armazenamento de materiais
e insumos usados nas atividades da graduação. Além disso, os laboratórios
contam com uma área de apoio e lavagem, na qual são preparadas soluções,
realizadas as lavagens dos materiais, colocação de EPI’s e possuem armários
guarda-objetos e prateleiras. Neste espaço ainda se encontram refrigeradores
para armazenamento de substâncias termolábeis.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
263
Figura 32-5. Laboratórios Multidisciplinar
São espaços modernos e cuidadosamente planejados para que o
estudante tenha todos os recursos necessários em desenvolver a aprendizagem
nas unidades de ensino do bloco Fundamentação Biológica, tais como
Processos Biológicos, Processos Biológicos do Organismo Animal, Agressão e
Defesa, Agressão e Defesa em Medicina Veterinária, Nutrição Animal e unidades
curriculares de Clínicas, pois são equipados para as práticas de unidades
curriculares cujo ensino exigem a realização de procedimentos diagnósticos, de
análises clínicas e de identificação de microorganismos (Figura 32-5), agentes
patológicos e não patológicos, protozoários e insetos, dentre outros.
Figura 32-6. Laboratório Multidisciplinar: identificação de microrganismos no leite.
32.1.3.4 Laboratório De Tecnologia, Análise E Preparo De Alimentos
Localizado no complexo da gastronomia, campus FAPA, cozinha III, é um
espaço cuidadosamente planejado, onde o estudante aprende, vivencia e
aprofunda seus conhecimentos e prática de pré-preparo, preparo, cocção e
apresentação final dos alimentos e preparações, bem como, as tecnologias de
produção de diferentes produtos (Figura 32-6). O laboratório serve de apoio,
principalmente, para o as unidades curriculares de Inspeção e Tecnologia de
Produtos de Origem Animal I e II.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
264
Figura 32-7. Laboratório de Preparação de Alimentos.
O Laboratório tem capacidade de alocar aproximadamente 25 (vinte e
cinco) estudantes e o mesmo dispõe de 1 (um) quadro branco e 1 (um) projetor.
É equipado com 2 (dois) fogões do tipo cooktop, 1 (um) forno combinado, 1 (uma)
coifa, 2 (dois) fornos de microondas, 1 (um) refrigerador, 1 (um) freezer, 3 (três)
bancadas em inox, 3 (três) balcões em inox, 2 (duas) cubas em inox, 2 (dois)
carros de apoio em inox, 2 (duas) balanças de precisão, 3 (três) batedeiras
planetárias, 3 (três) liquidificadores semi industriais e 25 (vinte e cinco)
banquetas.
Dispõem de utensílios diversos, como panelas em inox de diferentes
tamanhos, frigideiras de ferro, formas diversas, gastronormes e uma variedade
de louças que contemplam a necessidade de assegurar o eixo da gastronomia,
que permeia transversalmente a estrutura curricular do curso.
Para que o aprendizado do estudante seja efetivo, dentro de um ambiente
confortável e agradável, o laboratório dispõe de 2 (dois) equipamentos de ar
condicionado split, 1 (uma) pia e 1 (uma) dispensa.
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265
32.1.3.5 Clínica Veterinária Simulada
Localizado subsolo 1 do prédio 7, campus FAPA, a clínica simulada é um
espaço de alta complexidade e especificidade constituído por 1 recepção, 2
consultórios, 1 área de internação, 1 sala de diagnóstico por imagem, 1 área de
diagnóstico laboratorial, 1 sala de apoio com equipamentos áudio visual e 1 sala
de observação espelhadas. Todos os ambientes são equipados com sistema de
áudio, vídeo e gravação de cenários para tornar o ambiente imersivo no processo
de ensino e garantindo assim, o aprendizado por meio da simulação de cenários
e situações que o Médico Veterinário encontrará em sua rotina profissional.
Os acadêmicos podem usufruir deste espaço durante os períodos de aula,
ou em momentos extraclasse, desde que o laboratório esteja disponível e com a
presença de monitor para orientar a atividade a ser realizada.
Este laboratório é composto por recepção (contendo uma estação de
atendimento com computador e acesso à internet), dois consultórios de
atendimento (cada qual contendo mesas, cadeiras, computadores, mesa de
atendimento, pia, armário e negatoscópio). Além disso, a uma sala de
diagnóstico por imagem para simulação com aparelho de raio X, uma área de
internação com gaiolas, pia, armário e mesa de atendimento.
Para que os cenários de simulação ocorram, o laboratório possui uma sala
espelhada de observação, com capacidade de até 30 pessoas e vista direta para
um dos consultórios de atendimento, como também para o espaço de práticas e
habilidades em grandes animais (Figura 32-7). A sala de observação é equipada
com sistema multimídia de áudio e vídeo para transmissão simultânea dos
cenários.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
266
Figura 32-8. Clínica Veterinária Simulada.
A Clínica Veterinária Simulada foi planejada e estruturada para criar
cenários de simulação, no qual o estudante desenvolve habilidades a partir da
fundamentação teórica apresentada na sala de aula. Caracteriza-se como local
de aplicação do aprendizado, além de proporcionar vivências e
questionamentos, a fim de que a teoria e a prática aconteçam de forma contínua
e complementar. A clínica serve de apoio, principalmente, para o bloco de
aprendizagem de práticas e habilidades, podendo ser utilizado por todos os
cursos da área da saúde. Por ser um ambiente que mimetiza uma clínica
veterinária real, é utilizado pelo curso para o desenvolvimento de habilidades e
competências como comunicação, postura em ambiente hospitalar,
biossegurança, bioética e procedimentos de rotina médica, dentre outros. Além
disso, com o uso dos recursos tecnológicos, é possível desenvolver habilidades
em semiologia, prática de sinais vitais, entre outras competências em salas de
consultório, onde é garantida a privacidade dos atendimentos através do uso de
sala de espelhos e observação, uma janela especialmente revestida para
observação em condições de luz baixa.
32.2 BIOTÉRIO DE MANUTENÇÃO - PAVILHÃO DE GRANDES ANIMAIS
Localizado nos fundos do prédio 7 no campus FAPA, o Pavilhão de
Grandes Animais é considerado um laboratório do curso por tratar-se de um
espaço diferenciado e biotério de manutenção de animais de produção e
equinos. Devido ao fluxo e logística no trânsito e permanência temporária de
animais, a área de construção foi planejada para ser um ambiente isolado e livre
do trânsito contínuo de pessoas. Ele contém 2 piquetes externos, 4 baias
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
267
internas, 1 banheiro masculino, 1 banheiro feminino, uma sala de docentes
contendo armários e 2 computadores e uma sala de equipamentos contendo 1
pia e 1 computador.
O Pavilhão de Grandes Animais do UniRitter é uma estrutura destinada
para práticas nos âmbitos do ensino, pesquisa e extensão, envolvendo animais
(Figura 32-8 e 32-9). Todas as atividades são devidamente planejadas pelo
corpo docente e validadas junto à equipe de coordenação para posterior
submissão ao Comitê de Ética de Usos de Animais (CEUA) do UniRitter.
Figura 32-9. Pavilhão de Grandes Animais – aula de diagnóstico por imagem na unidade de Tecnologia e Reprodução Animal.
Figura 32-10. Pavilhão de Grandes Animais – aula de diagnóstico anatomopatológico na unidade de Função e Disfunção II.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
268
O Pavilhão de Grandes Animais da UniRitter é uma estrutura de ensino
que serve de apoio, principalmente, para o bloco de conhecimento Práticas
Veterinárias I e II, Reprodução Animal, Criação e Produção Animal e Clínicas de
Grandes Animais.
É classificado como biotério de manutenção, destinado para práticas nos
âmbitos do ensino, pesquisa e extensão, onde todas as práticas envolvendo
animais são devidamente planejadas pelo corpo docente e validadas junto à
equipe de coordenação, que posteriormente são submetidos ao Comitê de Ética
de Usos de Animais (CEUA – UniRitter).
As práticas mais comumente realizadas no pavilhão vem para reforçar
todos os treinamentos ocorridos no laboratório de práticas de habilidades, além
do ensino de anatomia pela técnica do body painting, práticas em manejo
nutricional e contenção de animais de produção, desenvolvimento de técnicas
de diagnóstico por ecografia do sistema reprodutor, técnicas de avaliação do
sêmen e inseminação, avaliação clínica do paciente bovino, equino, caprino e
ovino.
O Pavilhão contempla as aulas práticas nas grandes áreas de reprodução,
produção animal e clínica médica. Por meio dos planos de aula ou cadernos
pedagógicos, e dos roteiros de aula prática, todas as atividades em que se deve
contar com a presença de animais vivos, são cuidadosamente planejadas pelos
docentes e coordenação do curso. Estes documentos são preparados para
acesso dos estudantes e contém todas as informações necessárias para que
eles possam se guiar nas aulas e executar as atividades propostas. Todas as
atividades são, após a estruturação, submetidas para avaliação da CEUA do
UniRitter (Figura 38-10).
As espécies mais comumente estudadas no Pavilhão são bovinos,
equinos, ovinos e caprinos. Os animais são oriundos de propriedades parceiras
ou de estudantes do curso e estes são trazidos por meio de transporte próprio
(reboque animal) do UniRitter, mediante a Guia de Transporte Animal. O prazo
de permanência desses animais ocorre em torno de 3 a 4 semanas, prazos
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
269
criteriados acordo com o período em que as prática ocorrem com os estudantes
no Pavilhão.
Figura 32-11. Pavilhão de Grandes Animais – treino de habilidades e simulação na palpação retal. Unidade curricular de Práticas Veterinárias II.
33. UNIDADES HOSPITALARES E COMPLEXO ASSISTENCIAL,
CONVENIADOS
33.1 HOSPITAL VETERINÁRIO
O Hospital Veterinário, chamado Centro de Saúde Veterinário da UniRitter
(CVS) está localizado na cidade de Porto Alegre, na Av. Manoel Elias, nº1480,
bairro Passos das Pedras. Com aproximadamente dois mil metros quadrados, o
Centro é um espaço complexo e que atende a maioria das unidades curriculares
do curso de Medicina Veterinária do UniRitter. Neste espaço, o estudante e a
comunidade tem a oferta de atendimento clínico e cirúrgico de alta qualidade
para cães, gatos e espécies silvestres. Além disso, é destinado às aulas práticas,
atividades de pesquisa e extensão, e campo de estágio obrigatório para os
estudantes do curso de Medicina Veterinária da instituição.
O Hospital Veterinário possui um serviço clínico-hospitalar completo, de
infraestrutura e tecnologia de ponta, destinado à toda comunidade interna e
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
270
externa do UniRitter. Sua descrição detalhada encontra-se no Manual Descritivo
do Hospital Veterinário do UniRitter (Anexo ao PPC do curso).
O Hospital Veterinário (Figuras 33-1 e 33-2) esta setorizado em núcleos e
áreas anexas sendo composto por: recepção; sala de triagem, ala de doenças
infectocontagiosa; ala para atendimento e permanência temporária de cães e
gatos, salas de atendimento clínico e tratamentos específicos (animais
silvestres; reabilitação e quimioterapia); a ala de diagnóstico complementar
(Imagem, análises clínicas, anatomia patológica e reprodução), área de
tratamento e internação; ala de suporte (dispensário, almoxarifado e nutrição),
vestiários e o bloco cirúrgico. Além disso, contém áreas administrativas e
acadêmicas (salas de aula e sala para docentes) e a área de apoio para os
médicos veterinários e auxiliares (refeitório, dormitório e banheiros). A área
anexa contém vestiários destinados à equipe de segurança e higienização, a
lavanderia, o setor de refrigeração, o depósito e o expurgo.
Figura 33-1. Faixada do Hospital Veterinário do UniRitter
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
271
Figura 33-2. Hospital Veterinário do UniRitter – Recepção.
Este local de prática está situado estrategicamente fora do campus a fim
de dar autonomia e fácil acesso para a comunidade e acadêmicos. Foi
especialmente pensado e desenvolvido para proporcionar aos estudantes um
ambiente acolhedor e de grande aprendizagem, com instalações modernas, em
conformidade com os órgãos sanitários reguladores (Figuras 33-3 e 33-4).
Figura 33-3. Hospital Veterinário do UniRitter.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
272
Figura 33-4. Hospital Veterinário do UniRitter.
Denominado Centro de Saúde Veterinário do UniRitter (CVS), o Hospital
Veterinário é um espaço que serve prioritariamente as atividades de ensino do
curso de Medicina Veterinária e constitui-se as bases de apoio às disciplinas
profissionalizantes, contidas no currículo da graduação.
Tem por objetivos, prestar assistência integral à saúde, com excelência e
qualidade, participando na prática do ensino, integrado à saúde única e
contribuindo para a melhoria na qualidade de vida da população.
Serve de local de treinamento, de aperfeiçoamento e de pesquisa para
docentes e estudantes de graduação, através da prestação dos serviços
veterinários para a sociedade.
O hospital tem médicos veterinários 24h por dia, 365 dias por ano para
atender à comunidade Acadêmica e a sociedade da região metropolitana de
Porto Alegre. Conta com uma equipe de experientes profissionais, em diversas
especialidades tais como intensivismo, oncologia, nutrição clínica, etologia
clínica, dentre outros, recebendo pacientes com toda a atenção e o devido
monitoramento para que possam se recuperar das situações mais críticas.
Sua estrutura tem instalações que foram idealizadas para que haja um
modelo com atendimento de fluxo direto, ou seja, uma assistência eficiente, com
fluxo e logística em tempo otimizado.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
273
No hospital, alunos e professores de graduação participam das aulas
práticas e realizam em conjunto projetos de extensão e pesquisa. É um espaço
destinado ao ensino de Medicina veterinária, que disponibiliza atendimento
clínico, cirúrgico e de especialidades a todos os que buscam pela assistência
médica.
Analisando o perfil de atuação de um hospital veterinário de ensino há
uma compreensão de que um centro de saúde deve possuir: importante papel
no atendimento Médico Veterinário, forte envolvimento nas atividades de ensino,
pesquisa e extensão, relacionados ao atendimento em saúde única, alta
concentração de recursos físicos, humanos e financeiros no sistema de saúde e
um papel social essencial na comunidade em que se insere.
33.2 FAZENDA ESCOLA
Fazenda Escola de ensino (A Cabanha Feltrin), localizada na Estrada
Boca da Serra, 2011, Bairro Matias, Guaiba – RS oportuniza a realização de
atividades práticas e interunidade curriculares para apoio do ensino, pesquisa e
extensão do curso de Medicina Veterinária da UniRitter.
Estas atividades têm por objetivo a formação integral e adequada do
estudante ao dotar esse futuro profissional dos conhecimentos para desenvolver
ações em Produção e Reprodução Animal, Saúde Animal, Proteção Ambiental
entre outras práticas afins.
As dependências da fazenda de ensino que serão disponibilizadas aos
estudantes são: 1 Laboratório de reprodução animal, 1 Sala de aula, 1 Sala
cirúrgica para pequenos ruminantes (simulada), 1 Refeitório, 1 sanitário feminino
e 1 masculino, 1 pavilhão de equinos, 1 pavilhão de ovinos e caprinos, 1 pavilhão
de bovinos e 1 criatório simulado de aves de postura. As principais espécies de
animais domésticos e de interesse zootécnico serão estudadas na fazenda de
ensino tais como ovinos, bovinos, equinos, caprinos, peixes, aves e abelhas.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
274
A Fazenda de ensino é um grande laboratório que desenvolve atividade
de ensino, pesquisa de extensão e um importante campo de estudos nas
diversas áreas da Veterinária (Figuras 33-5 a 33-10). Nele, acadêmicos
vivenciam as práticas de situações que vão encontrar na vida real e com a
importante meta de compartilhar suas experiências com o produtor rural.
O espaço está inserido na missão maior da IES que é proporcionar o
ensino inovador e de qualidade, articulado com a prestação de serviços para as
comunidades do campo e que criam animais de produção.
A metodologia de ensino usada na fazenda de Ensino é baseada no
princípio de aprender à fazer e fazer para aprender, que proporciona ao
estudante a oportunidade para vivenciar os desafios de sua futura atividade
profissional. Tem por objetivo desenvolver habilidades por experiências para a
operacionalização dos conhecimentos adquiridos nas aulas teórico-práticas,
aprofundando assim, as relações que ocorrem em um processo produtivo.
Figura 33-5. Estudantes de Clínica de Grandes Animais na Fazenda Escola conveniada do UniRitter.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
275
Figura 33-6. Aula prática de Clínica de Grandes Animais na Fazenda Escola conveniada do UniRitter.
Figura 33-7. Fazenda Escola conveniada do UniRitter.
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Figura 33-8. Fazenda Escola conveniada do UniRitter.
Figura 33-9. Fazenda Escola conveniada do UniRitter – galpão de ovinos.
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277
Figura 33-10. Fazenda Escola conveniada do UniRitter – galpão de ovinos.
33.3 HOSPITAL VETERINÁRIO DO JOQUEI CLUBE DE PORTO ALEGRE
Com aproximadamente 500 metros quadrados, o Hospital Veterinário do
Jóquei Clube de Porto Alegre está localizado na Rua Coronel Claudino, n. 10,
bairro Cristal, em Porto Alegre e é sem dúvida um dos locais de maior casuística
na região metropolitana de Porto Alegre. A infraestrutura principal está equipada
com alas de recepção e sala de reunião, sala de aula, dormitório, cozinha, sala
cirúrgica e ala de internação contendo 06 baias e 03 piquetes. O Hovet do Jóquei
realiza em torno de 45 atendimentos por mês entre os principais serviços
médico-veterinários de clínica, cirurgia e medicina esportiva de equinos.
O Hospital foi inaugurado no ano de 1959, sofrendo no decorrer dos anos várias
adequações e aprimoramentos em sua estrutura. Desde 2009 vêm sendo
administrado pela empresa Schmitt & Gonzales Serviços Veterinários (Figura 33-
11) e atualmente, como um conveniado do curso de Medicina Veterinária do
UniRitter ele tem como princípio auxiliar na promoção de vivências práticas e
experiências curriculares.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
278
Figura 33-11. Equipe do Hospital Veterinário do Joquei Clúbe de Porto Alegre, estudantes e professores - convênio do UniRitter.
O curso de Medicina Veterinária conta com o apoio desta parceria desde
2014/2 e a comunidade acadêmica conta com apoio às aulas práticas de
equinos, oferta de estágios extracurriculares e estágio obrigatório aos
estudantes de graduação. Também, a parceria promove atividades de pesquisa
em nível de graduação, educação continuada e extensão, além de prestar
serviços médico-veterinários de relevante qualidade à comunidade em geral.
33.4 DEMAIS CONVÊNIOS E PARCERIAS
Além da Fazenda Escola, Hospital Veterinário e Hospital Veterinário do
Jóquei clube de Porto Alegre, o curso de Medicina Veterinária do UniRitter conta,
também, com outros convênios e parcerias para oportunizar, não apenas as
práticas das disciplinas, como também a realização de visitas técnicas de
observação, práticas de extensão e campos de estágio curricular obrigatório.
Alguns de nossos principais parceiros atuais seguem descritos abaixo:
Convênios de Cooperação Técnica e Científica (formalizados)
Fazenda Escola Feltrin
Escola Estadual Técnica de Agricultura – Viamão, RS.
Fazenda Alto das Figueiras.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
279
Fazenda Montenegro.
Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (FEPAGRO).
Granja e Cabanha VB.
Granja Avícola Bom Frango Ltda.
Sítio Capricórnio - Reprodução em equinos
Granja Konradt – Criação Animal
Pet Fauna Comércio e Acessórios para Animais de Estimação S.A.
PetSupport Assistência Veterinária Ltda.
Axy´s Análises – Diagnóstico Veterinário e Consultorias.
Krefta Vet Center.
Secretaria Municipal da Saúde – Município de Porto Alegre
Organização Nacional de Defesa Animal (ONDA).
Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais –
ANCLIVEPA/RS.
Conselho Regional de Medicina Veterinária-RS.
Parceiros de práticas e atividades (sem vínculo formal)
IBAMA.
Centro de Bem-Estar Animal da prefeitura de Canoas (CEBEA).
Hercosul Alimentos Ltda.
Dasppet Produtos Veterinários Ltda.
Secretaria da Educação do Estado do Rio Grande do Sul.
Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul.
Secretaria Especial dos Direitos Animais (SEDA) Porto Alegre.
Águia Veterinária
Quinta da Estância – RS
Haras Camboatã
34. LABORATÓRIOS DE ENSINO PARA A ÁREA DA SAÚDE
O curso de Medicina Veterinária do UniRitter conta com uma ampla,
acessível, moderna e organizada estrutura física laboratorial. Além do Hospital
Veterinário, Fazenda de ensino e Pavilhão de Grandes Animais, o curso dispõe
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
280
de outros 09 laboratórios de ensino, localizados no prédio 7 do campus FAPA.
São espaços cuidadosamente planejados, onde o estudante vivencia e
aprofunda seus conhecimentos através das práticas nas diversas áreas da
formação. Todos os laboratórios contam com diversos equipamentos, insumos
e materiais necessários para contemplar as aulas práticas, os treinos de
habilidades e a simulação de cenários, no desenvolvimento de competências do
profissional médico veterinário. Com capacidade de até 50 (cinquenta)
estudantes trabalhando simultaneamente, os laboratórios são estruturados para
que os discentes possam usufruir dos espaços durante as aulas ou em horários
de estudo. O Curso possui os seguintes laboratórios de ensino com o objetivo
de trabalhar os aspectos relacionados às competências preconizadas pelas
DCNs.
LABORATÓRIOS DE ESTRUTURA E FUNÇÃO I, II e III
Como já descrito anteriormente, os laboratórios de Estrutura e Função são
ambientes preparados para o estudante aprender, vivenciar e aprofundar seus
conhecimentos de maneira imersiva, sobre a estrutura macroscópica e
microscópica do corpo animal. Os laboratórios são o apoio para oportunizar as
práticas, principalmente no bloco de conhecimento da Estrutura e Função,
especificadamente para as unidades de ensino Corpo Animal I e II e Função e
Disfunção dos Sistemas I e II, onde abrangem as áreas de anatomia, histologia,
fisiologia e patologia animal.
Os Laboratórios de Estrutura e Função foram desenvolvidos a fim de
proporcionar ao estudante a aquisição do conhecimento através do uso de
metodologias ativas, tais como estudo em estações utilizando peças resinadas,
aplicativos e softwares, body paintin, (técnicas de pintura corporal nos modelos
anatômicos de fibra), body projecting (técnicas de projeção de imagens nos
modelos anatômicos de fibra ou resina), anatomia palpatória e anatomia
radiológica. Para tanto, os laboratórios contam com um amplo e moderno
espaço, onde o estudante pode usufruir de toda sua infraestrutura, tanto durante
o período de aula, quanto em períodos livres, sempre acompanhado de um
monitor ou docente responsável.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
281
LABORATÓRIOS MULTDISCIPLINAR I, II e III
Como já descrito anteriormente esses laboratórios foram cuidadosamente
planejados para que o estudante tenha todos os recursos necessários para
desenvolver a aprendizagem nas unidades de ensino do bloco Fundamentação
Biológica, tais como Processos Biológicos, Processos Biológicos do Organismo
Animal, Agressão e Defesa e outras áreas em metodologias diagnósticas nas
unidades curriculares de Clínicas.
Há uma área de apoio que serve para atender o preparo de soluções,
reagentes e materiais para as aulas práticas e para a instalação de
equipamentos fixos, além de um depósito para o armazenamento de materiais.
Cabe salientar que os laboratórios são atendidos pela equipe de técnicos
laboratoristas, estando sempre dois funcionários disponíveis em cada turno. Os
técnicos também possuem uma sala com estações de trabalho e telefone para
que permaneçam ao longo do dia de trabalho.
Os laboratórios foram planejados a fim de proporcionar ao estudante um
amplo e moderno espaço, onde os estudantes possam usufruir de uma
infraestrutura moderna, tanto para o período das aulas, quanto para os períodos
livres, sempre acompanhados de um monitor ou docente responsável.
CLÍNICA VETERINÁRIA SIMULADA
Como já descrito anteriormente a Clínica Veterinária Simulada é um
espaço que foi planejado e criado para uso de cenários de simulação, no qual o
estudante desenvolve habilidades e competências, a partir da fundamentação
teórica apresentada nas aulas teóricas e práticas de diversas unidades
curriculares.
A simulação é uma metodologia amplamente utilizada para oferecer aos
estudantes a oportunidade de reforçar o aprendizado, trazer segurança nas
tomadas de decisão e minimizar a ansiedade dos estudantes quando estes são
submetidos à situações reais de cuidado com os pacientes e experiências
clínicas.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
282
Os desafios na execução de práticas clínicas dos estudantes são
frequentemente observados no ensino de graduação em Veterinária, muitas
vezes porque estão vinculados a inexperiência dos estudantes, à insegurança
na realização de procedimentos ou despreparo na realização de técnicas.
Os docentes quando realizam a simulação precisam ser cuidadosos para
selecionar as atividades de intervenção para a prática do cuidado, pois os
estudantes possuem perfil heterogêneo e em grande parte estão tendo, naquele
momento, o primeiro contato com as tecnologias curativas, administração de
medicamentos, intervenções, colaboração interdisciplinar e demais
procedimentos escolhidos para o desenvolvimento das competências do médico
veterinário. A reflexão dos docentes sobre a própria experiência torna efetivo o
compartilhamento das técnicas requeridas para as atividades, sendo
considerada uma estratégia educacional.
A simulação está inserida no currículo da medicina veterinária para o
ensino incluindo diferentes objetos e métodos: modelos anatômicos, manequins
de treinamento, estudo de casos, dramatização, apresentações multimídia e
outros recursos que colaboram com as situações simuladas. As simulações
podem ser caracterizadas pelo grau de fidelidade, como: baixa fidelidade,
exemplificada por exemplo com manequins estáticos; média, permitindo alguma
proximidade do cenário com a realidade; ou alta fidelidade. Os cenários de alta
fidelidade representam o corpo animal e o contexto que envolve o cenário, com
grandes semelhanças nas situações reais, sentimentos e respostas aos
cuidados, contribuindo para estimular o pensamento clínico. A experiência de
simulação promove o pensamento crítico dos estudantes, contemplando cinco
fatores: objetivos, fidelidade, solução do problema, apoio e feedback (debriefing).
A Clínica Veterinária Simulada proporciona um ambiente imersivo para as
experiências cognitivas, psicomotoras e afetivas. As vivências e
questionamentos aparecem com maior frequência e os estudantes participam
com grande envolvimento. A conexão da teoria coma prática acontece mais
facilmente, de forma contínua e complementar. A clínica serve de apoio,
principalmente, para o bloco de aprendizagem de práticas e habilidades,
podendo inclusive ser utilizado por todos os cursos da área da saúde. Por ser
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
283
um ambiente que mimetiza uma recepção, consultório, centro cirúrgico e sala de
diagnóstico e internamento, este laboratório é utilizado pelo curso de Veterinária
para o desenvolvimento de habilidades e competências como a comunicação
profissional-paciente, postura em ambiente hospitalar, biossegurança, bioética e
muitos procedimentos de rotina clínica durante a assistência médica animal.
Por meio dos planos de aula ou cadernos pedagógicos, e dos roteiros
para a construção de cenários de simulação, todas as atividades são
cuidadosamente planejadas pelos docentes e coordenação do curso. Estes
documentos são preparados para acesso dos estudantes, professores e atores
que participam dos cenários. Neles contém todas as informações necessárias
para que todos possam se guiar e cumprir com seus papéis para a execução das
atividades propostas.
Quando ocorre a presença de animais vivos, todas as atividades são,
após a estruturação, submetidas para avaliação da CEUA do UniRitter.
Além das atividades poderem ser observadas in loco, a sala possui uma
janela especialmente revestida para observação com capacidade para 30
estudantes. O ambiente mantém iluminação e monitoramento por sistema de
captura de som e vídeo, permitindo que as ações sejam gravadas para posterior
discussão com os estudantes (debriefing).
O desenvolvimento das competências nos estudantes resulta da
participação ativa nas simulações, das observações de experiências dos colegas
e do feedback dos docentes O debriefing deve acontecer imediatamente após a
simulação, observando os princípios de adequação, pontualidade, frequência,
interação e autoavaliação, uma oportunidade de extrema importância para o
acadêmico reconhecer a própria atuação como satisfatória ou não e o docente
orientar sobre as ações e aprimoramentos necessários.
A equipe de coordenadores e docentes da Veterinária UniRitter procuram
buscar estratégias inovadoras para o ensino da prática, sendo a simulação uma
ferramenta efetiva na educação e no contexto moderno do cuidado à saúde.
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
284
35. PROTOCOLO DE EXPERIMENTOS
O curso de Medicina Veterinária do UniRitter faz uso, em todas as
práticas laboratoriais do curso, dos Procedimentos Operacionais Padrões
(POPs) e Roteiros de Práticas. Esses documentos são de extrema importância
porque servem como guias e diretrizes para a condução de técnicos, docentes
e estudantes nas atividades práticas desenvolvidas, desde a formação básica,
até os protocolos de experimentos mais complexos, de formação
profissionalizante/específica, com o avançar dos semestres do curso.
Cada tipo de laboratório e aula prática apresentam seus Roteiros de
Práticas, POPs e Instruções de Trabalho à disposição, tanto no ambiente virtual
como fisicamente nos laboratórios. Os documentos são planejados e
estruturados, considerando os equipamentos, instrumentos, materiais e
técnica/treino a ser utilizado, bem como o objetivo a ser alcançado com o
desenvolvimento da atividade e número de estudantes estimados.
Os protocolos são revisados e acompanhados pelo Líder dos
Laboratórios, técnicos que neles trabalham e pelos docentes das diferentes
unidades curriculares do Curso, a cada semestre ou sempre que necessário.
36. COMITÊ DE ÉTICA E PESQUISA
O Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) do UniRitter constitui-se
como uma instância colegiada multidisciplinar, transdisciplinar e autônoma, que
possui caráter ético-científico consultivo, deliberativo e educativo, criado no dia
01 de dezembro de 2005, época em que o Prof. Dr. Flávio Romeu D’Almeida
Reis era reitor da Instituição.
O CEP/UniRitter tem como objetivo realizar a apreciação e o
acompanhamento de projetos de pesquisa, de extensão e de iniciação científica,
bem como projetos acadêmicos e trabalhos de conclusão de curso, que
envolvam seres humanos direta ou indiretamente, de qualquer área do
conhecimento, que sejam propostos ou promovidos pela Instituição, que tenham
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
285
sido submetidos por outras Instituições ou pesquisadores em decorrência de
vínculos institucionais de cooperação estabelecidos, ou ainda por requisições
governamentais.
Desta maneira, o objetivo central do CEP/UniRitter é o de contribuir para
que todas as pesquisas que envolvem seres humanos estejam adequadas à
preservação do valor da dignidade da pessoa humana e que sejam realizadas
com responsabilidade, prudência, ética e respeito às diversidades, obedecendo
a legislação vigente.
A atuação do CEP/UniRitter compreende a identificação, a análise e a
avaliação de conformidade e adequação dos aspectos e das implicações éticas,
científicas, metodológicas e legais dos projetos submetidos à sua apreciação,
em conformidade com as diretrizes nacionais e internacionais relacionadas à
pesquisa envolvendo seres humanos de maneira direta e/ou indireta, e nos
termos dos parâmetros legais reconhecidos.
O CEP/UniRitter vincula-se institucionalmente à Pró-Reitoria Acadêmica
(ProAcad) do UniRitter, e mantém, nos termos das previsões legais e da política
de cooperação institucional, relações institucionais com a Comissão Nacional de
Ética em Pesquisa (CONEP/MS), e com instituições e organizações afins.
Atualmente, o CEP/UniRitter é composto pelos seguintes
membros:
a) Coordenação:
Profa. Dra. Angela Maria Vicente Tavares
b) Secretária:
Bruna Lourenço
c) Membros Docentes:
Profa. Dra. Maria Cristina Gomes da Silva D’Ornellas - Representante da
Faculdade de Direito;
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
286
Prof. Ms. Mauro Erlei Schneider Martin - Representante da Faculdade de
Design;
Prof. Dr. Dennis Maletich Junqueira - Representante da Faculdade de
Ciências da Saúde;
Profa. Dra. Graziele Halmenschlager - Representante da Faculdade de
Ciências da Saúde;
Profa Dra. Flávia Gontijo de Lima - Representante da Faculdade de
Medicina Veterinária;
Profa. Dra. Noeli Reck Maggi - Representante da Faculdade de
Pedagogia;
Profa. Dra. Maria Beatriz Pauperio Titton - Representante da Faculdade
Pedagogia;
Profa. Ms. Denise Costa Ceroni - Representante da Faculdade de
Pedagogia;
Profa. Ms. Rafaela Behs Jarros - Representante da Faculdade de
Psicologia;
Prof. Ms. Maurício Machado da Rosa – Representante da Faculdade de
Ciências da Computação.
d) Representante da comunidade externa:
Maira Conceição Dos Santos Mello - Representante dos Usuários/da
Comunidade
37. COMITÊ DE ÉTICA NA UTILIZAÇÃO DE ANIMAIS
O Comitê de Ética na Utilização de Animais (CEUA) do UniRitter constitui-
se como uma instância colegiada multiunidade curricular, transunidade curricular
e autônoma, que possui caráter ético-científico consultivo, deliberativo e
Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA
287
educativo. Criado em 2016, possui como finalidade realizar a apreciação e o
acompanhamento de todas as práticas de ensino que envolvam animais vivos,
projetos de pesquisa e iniciação científica, projetos acadêmicos que envolvam
animais direta ou indiretamente, de qualquer área do conhecimento e que sejam
propostos ou promovidos no âmbito da Instituição.
Além destes, a CEUA também delibera projetos que tenham sido
submetidos à sua atuação por outras Instituições ou pesquisadores em
decorrência de vínculos institucionais de cooperação estabelecidos, ou ainda por
requisições governamentais.
O CEUA/UniRitter segue as normativas do Conselho Federal de Medicina
Veterinária (CFMV) e do Conselho Nacional de Controle da Experimentação
Animal (CONCEA) e tem como objetivo central contribuir para que todas as
pesquisas que envolvem animais, tenham sido submetidas à sua apreciação ou
ainda atividades de ensino que envolvam animais com a participação de
docentes, pesquisadores, funcionários e discentes da Instituição.
As atividades devem estar adequadas à preservação do valor da
dignidade dos animais e devem ser realizadas com responsabilidade, prudência
e respeito às diversidades.
O CEUA/UniRitter tem, neste sentido, como uma de suas metas
primordiais a de promover o acompanhamento interunidade curricular da
adequação ética, científica, metodológica e legal dos projetos de pesquisa
envolvendo animais, desenvolvidos pelo UniRitter e por outras Instituições
parceiras que recorram à sua atuação.
38. CONSIDERAÇÕES FINAIS E AÇÕES FUTURAS
O Projeto Pedagógico de um curso não deve ter seu valor condicionado à
uma verdade imutável. Seu valor depende da capacidade de dar conta da
realidade em sua constante transformação e aprimoramento. Por isso, deve ser
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passível de modificações, superando limitações e incorporando novas
perspectivas configuradas pelo processo de mudança da realidade.
Portanto, o curso de Medicina Veterinária do UniRitter tem a preocupação
de se manter em movimento, pautado em ações inovadoras e conectado com o
momento atual, a fim de atender novos objetivos. Além disso, devemos fortalecer
o processo de aprendizagem de forma a contemplar elementos que oportunize
a formação de veterinários capazes de identificar e acolher demandas,
determinar necessidades ou problemas de saúde dos animais, dos indivíduos,
da família e da comunidade, delinear e implementar planos de cuidado e avaliar
os resultados de sua aplicação. Assim, o projeto pedagógico do curso deve ser
constantemente avaliado e alterado, para atender a todos esses fatores.
38.1 SERVIÇOS VETERINÁRIOS NO HOSPITAL VETERINÁRIO E FAZENDA
ESCOLA
Pensando no constante crescimento da nossa instituição de ensino, no
ano de 2017, foi dado início da ampliação do Hospital Veterinário e da Fazenda
Escola. Com essas alterações, os estudantes poderão realizar atividades em
caráter multiprofissional de cuidado à saúde animal. Novas alas e serviços estão
previstos para implementação no Hospital Veterinário e Fazenda Escola a partir
de 2018:
Rastreamento em saúde
Educação em saúde
Monitorização terapêutica de medicamentos
38.2 AMPLIAÇÃO DA ATUAÇÃO NA COMUNIDADE
A demanda de um espaço voltado para o enfrentamento das
necessidades de saúde da população, é uma preocupação constante no curso
de Medicina Veterinária. E devido a isso, planejamos estar mais inseridos na
comunidade, ampliando os horizontes de atuação onde temos como referência
a comunidades do entrono do SESC e HOVET do UniRitter. As demandas locais,
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já vislumbraram o UniRitter como parceira na solução dos cuidados em saúde,
em ações de prevenção, promoção e recuperação, além da melhoria da
qualidade de vida do nosso entorno.
38.3 FERRAMENTAS DE AVALIAÇÃO NOS ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS
Mesmo fortalecendo os espaços para práticas internas, a parceria firmada
e consolidada dos campos de estágio privados e públicos, precisam ser mantidas
com excelência. A preocupação da Coordenação do Curso, da Coordenação de
Práticas, do NDE, bem como dos supervisores, está pautada no
desenvolvimento de habilidades, competências e valores éticos de nossos
estudantes, portanto o plano de atividades bem como a avaliação dos discentes
devem ser constantemente avaliadas e reformuladas, a fim de atender os
objetivos propostos.
Pensamos que é no estágio obrigatório o momento de aprofundarmos as
competências avançadas, nas quais o estudante sintetiza/cria e constrói, e
avalia/acessa e julga (domínio cognitivo); organiza um sistema de valores
pessoais e internaliza um sistema de valores do cenário em que atua para
adoção de um comportamento para a solução de necessidade/problema do
paciente, da família ou da comunidade (domínio afetivo); articula/integra e
combina habilidades, bem como naturaliza/automatiza procedimentos/serviços,
ou seja, torna-se expert (domínio psicomotor). Para isso, há um
comprometimento da coordenação em buscar estratégias de sistematizar as
avaliações dos estágios em caráter formativo.
São ferramentas de avaliação que serão estudadas na fase de
implementação dos estágios obrigatórios: feedback oral ou escrito sobre a
performance do estudante; autoavaliação, revisão por pares, avaliação pelo tutor
e debates em classe; - Mini-CEX, ECOE/OSCE, observação docente direta,
revisão de prontuário, exame oral após observação de atendimento, entre
outros. Além disso, pretende-se finalizar o ciclo da avaliação 360º, coletando
dados avaliativos dos tutores e equipes de saúde envolvida no ambiente de
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trabalho, para feedback do desenvolvimento de habilidades de comunicação e
trabalho em equipe.
38.4 FORTALECIMENTO DO EIXO TECNOLÓGICO
O fortalecimento do eixo tecnológico é um dos pontos a serem trabalhados
nas ações futuras. Objetivando manter as parcerias externas e ampliando para
ações baseadas na comunidade e no ensino, o modelo acadêmico da Laureate
sugere de forma inerente a constante busca para atualização e inovação da
tecnologia no ensino em áreas da saúde.
38.5 FUTURAS METAS DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
Além do que já foi listado, são metas do curso de Medicina Veterinária do
UniRitter:
Integrar ainda mais os blocos de conhecimento e propiciar aos
estudantes mais cenários reais também nas disciplinas base;
Aumentar o número de projetos de extensão, com vistas a
comunidade;
Fortalecer as parcerias com os cursos de outras áreas, que não a
saúde a fim de, elaborarmos ferramentas de ensino e
aprendizagem, bem como projetos de pesquisa;
Intensificar as atividades de ensino e extensão no Hospital
Veterinário, Hospital Veterinário do Jóquei Clube de Porto Alegre e
Fazenda Escola;
Realizar projetos de pesquisa no Hospital Veterinário, Hospital
Veterinário do Jóquei Clube de Porto Alegre e Fazenda Escola;
Maximizar as áreas de interesse dos estudantes com atividades
complementares e disciplinas eletivas específicas de áreas
privativas veterinárias;
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39. REFERÊNCIAS
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