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Universidade Federal do Esprito Santo Medicina

Projeto Pedaggico de CursoProjeto Poltico-pedaggico do Curso de Medicina (verso final/CEPE), 2007

Vitria-ES, BrasilVerso do PPC: 16/05/2007

Universidade Federal do Esprito Santo Projeto Pedaggico de Curso Medicina - ano 2007

Sumrio1. Apresentao 2. Justificativa 3. Histrico 4. Princpios Norteadores 5. Objetivos 6. Perfil do Profissional 7. Organizao Curricular 7.1 Estrutura do Currculo 7.2 Programas de Disciplinas e Bibliografia Bsica 7.3 Regulamento do Estgio Obrigatrio e No Obrigatrio 7.4 Equivalncia de Disciplinas 8. Acompanhamento e Avaliao 1 1 1 2 2 3 3 4 7 24 28 29

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1. ApresentaoEste documento representa o resultado do estudo de definio de diretrizes para compor o projeto poltico-pedaggico para o Curso de Medicina do CCS da UFES. Alm da reviso terica efetuada, este documento o resultado de uma construo coletiva executada ao longo de 45 anos de existncia do Curso, nos quais houve o empenho de diferentes grupos de professores, alunos e servidores tcnico-administrativos.O processo vivenciado para elaborao do projeto pedaggico, empregou, alm da reviso histrica das propostas de mudanas e as efetivamente implementadas, como tambm o aperfeioamento das diretrizes curriculares para graduao do Ministrio da Educao (MEC), ampliando as referncias sobre os processos e prticas pedaggicas, alm de compreender e buscar estimular a maior capacitao de docentes para uma formao, cada vez com mais qualidade, mantendo o compromisso com o ensino, a cincia, a tica e a assistncia.

2. JustificativaO Curso de Medicina do Centro de Cincias da Sade da UFES encontra-se em funcionamento h 45 anos e ainda no tem seu Projeto Poltico Pedaggico devidamente redigido e aprovado pela comunidade acadmica. A partir da implantao da Avaliao de Cursos e da Avaliao Institucional demandada pelo MEC e executada pelo INEP, a UFES vem se preparando para ser submetida a essa avaliao. Para tanto constituiu a Comisso Permanente de Avaliao Institucional (CPAI) que, aps instalar as Comisses Permanentes de Avaliao dos Cursos (CPACs) estabeleceu prazos para a apresentao dos Projetos Poltico Pedaggicos para cada curso, incluindo o Curso de Medicina. O Colegiado de Curso de Medicina, atendendo a solicitao da CPAC, com base nos documentos e registros disponveis no CCS, elaborou uma proposta de Projeto Poltico Pedaggico para ser apresentada comunidade acadmica, para ser analisada, discutida e implantada.

3. HistricoA autorizao do funcionamento da Escola de Medicina ocorreu atravs do Decreto Federal n 49.621, de 29 de dezembro de 1960, aps muitos esforos e providncias tomadas pelo governador do Estado do Esprito Santo, Carlos Fernando Monteiro Lindemberg e pelo responsvel pela organizao da Escola de Medicina do Esprito Santo, Dr. Affonso Bianco. A incluso desta Escola na Universidade do Esprito Santo (UES) ocorreu atravs do disposto no artigo 5, pargrafo 1, da Lei n 1.605, de 23 de janeiro de 1961. Com a federalizao da UES, ocorrida em 30 de janeiro de 1961 atravs da Lei n 3.868, a Escola de Medicina foi integrada Universidade e, este acontecimento fortaleceu os nimos em torno da instalao da Faculdade que estava em vias de ocorrer. Finalmente, a Faculdade de Medicina da UES comeou a funcionar efetivamente, iniciando as aulas da sua primeira turma, em 13 de abril de 1961.

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4. Princpios NorteadoresAtendendo as Diretrizes Curriculares Nacionais para Curso de Graduao em Medicina estrutura do curso deve contemplar: I - Ter como eixo do desenvolvimento curricular as necessidades de sade dos indivduos e das populaes referidas pelo usurio e identificadas pelo setor sade; II - utilizar metodologias que privilegiem a participao ativa do aluno na construo do conhecimento e a integrao entre os contedos, alm de estimular a interao entre o ensino, a pesquisa ea extenso/assistncia; III - incluir dimenses ticas e humansticas, desenvolvendo no aluno atitudes e valores orientados para a cidadania; IV - promover a integrao e a interdisciplinaridade em coerncia com o eixo de desenvolvimento curricular, buscando integrar as dimenses biolgicas, psicolgicas, sociais e ambientais; V - inserir o aluno precocemente em atividades prticas relevantes para a sua futura vida profissional; VI - utilizar diferentes cenrios de ensino-aprendizagem permitindo ao aluno conhecer e vivenciar situaes variadas de vida, da organizao da prtica e do trabalho em equipe multiprofissional; VII - propiciar a interao ativa do aluno com usurios e profissionais de sade desde o incio de sua formao, proporcionando ao aluno lidar com problemas reais, assumindo responsabilidades crescentes como agente prestador de cuidados e ateno, compatveis com seu grau de autonomia, que se consolida na graduao com o internato; e VIII - vincular, atravs da integrao ensino-servio, a formao mdico-acadmica s necessidades sociais da sade, com nfase no SUS.

5. ObjetivosFormar o mdico generalista para identificar, resolver ou encaminhar os diversos problemas de sade da populao, mediante atividades preventivas e curativas executadas por processos clnicos, cirrgicos e educativos. O mdico atua em consultrios particulares, em clnicas de sade, em hospitais, em postos de sade, em laboratrios, em escolas, em instituies cientficas, recreativas, esportivas, industriais, comerciais e de magistrio. Para alcanar esse objetivos o curso tem como metas: IMEDIATAS: a) Aprovar as Normas de Estgio Curricular Obrigatrio do Centro de Cincias da Sade da UFES em cumprimento s orientaes das Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduao em Medicina, aprovadas pelo Conselho Nacional de Educao/Cmara de Educao Superior do Ministrio da Educao em 07/08/2001.b) Alterar o Estgio Curricular Obrigatrio de 03 (trs) semestres para 04 (quatro) semestres, acrescentado as reas de conhecimentos de Urgncia e de Medicina Social em cumprimento s orientaes das Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduao em Medicina, aprovadas pelo Conselho Nacional de Educao/Cmara de Educao Superior do Ministrio da Educao em 07/08/2001.c) Reorganizar a matriz curricular a fim de redistribuir os contedos programticos nos 8 perodos da graduao. FUTURAS: a) Manter o processo contnuo e permanente de discusso da matriz curricular entre docentes e discentes do curso de Medicina, analisando a pertinncia e adequao da organizao curricular (seus ncleos e temas), re-estudando e redefinindo as ementas e contedos programticos das- 2 -

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disciplinas sempre que necessrio.b) Consolidar apoio institucional especialmente no que se refere s condies de infra-estrutura que garantam a busca de melhoria do curso de Medicina do Centro de Cincias da Sade (melhoria das salas de aulas e dos laboratrios, aquisio de livros e revistas referentes ao curso na biblioteca);c) Desenvolver projetos de iniciao cientfica, pesquisa e extenso mobilizando o corpo docente e discente para a importncia de uma participao efetiva no desenvolvimento de projetos e aes.d) Implementar junto aos outros cursos do Centro de Cincias da Sade projetos de capacitao docente institucional.e) Estimular a participao de modo efetivo, atravs do seu corpo docente, nos cursos de educao continuada propostos e desenvolvida pelo Centro de Educao da UFES.f) Efetivar propostas de disciplinas optativas e atividades complementares oportunizando novas possibilidades de conhecimento para o corpo discente.g) Implementar proposta de transformao curricular do Curso de Medicina para o ano de 2008.h) Implementar a execuo do Internato Rural no Centro de Cincias da Sade da UFES.i) Estimular a criao de grupos de Programas de Ensino Tutorial - PET no Centro de Cincias da Sade da UFES com envolvimento multidisciplinar e multiprofissional.j) Empenhar para que o CEPE reconhea a necessidade da correo do nmero de crditos por disciplina, uma vez que o curso mdico ministrado com ntido predomnio das atividades prticas.k) Empenhar para que o CEPE reconhea a necessidade de que o curso mdico trabalha com uma relao Professor/ Aluno diferenciada dos demais cursos da UFES.l) Empenhar para que a carga horria computada do Estgio Curricular Obrigatrio seja a carga horria efetivamente desenvolvida pelos alunos.

6. Perfil do ProfissionalAtendendo a Resoluo 04/2001-CNE/CSE, de 04 de novembro de 2001, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduao em Medicina: O perfil do mdico formado no CCS da UFES de um profissional com formao generalista, humanista, crtica e reflexiva, capacitado a atuar em todos os nveis de ateno sade, com um viso ampla e global com o objetivo de preservar, desenvolver e restaurar a sade, respeitando os princpios ticos/bioticos, morais e culturais do indivduo e da coletividade, sendo um profissional voltado ao desenvolvimento cientfico e apto a adquirir por iniciativa prpria conhecimentos que possam garantir uma educao continuada e permanente.

7. Organizao CurricularO curso est organizado em 12 perodos, sendo a carga horria total de 8.205 horas. Carga horria 1 ao 8 perodos = 4.245 horas Carga horria do Estgio Curricular Obrigatrio = 3.960 horas Nmero total de crditos = 327crditos Tempo previsto para integralizao: mnimo de 11 e mximo de 18.

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7.1 Estrutura do Currculo

1 Perodo Cdigo MOR02349 MOR03553 MSO02404 MOR03554 Disciplina ANATOMIA HUMANA I BIOLOGIA CELULAR E DOS TECIDOS ECO-SISTEMA EMBRIOLOGIA Totais do perodo CHS 195 105 60 60 420 Cr 7 4 3 3 17 Requisitos ---------

2 Perodo Cdigo MOR02350 FSI02437 MOR03555 Disciplina ANATOMIA HUMANA II BIOQUIMICA E BIOFISICA B HISTOLOGIA B CHS 120 165 120 Cr 4 6 5 Requisitos MOR02349 MOR03553 MOR02349, MOR03553, MOR03554 MSO02404

C000-10440

SISTEMA DE SADE Totais do perodo

60 465

3 18

3 Perodo Cdigo C000-10443 FSI02410 Disciplina EPIDEMIOLOGIA I FISIOLOGIA B CHS 75 180 Cr 3 7 Requisitos C000-10440 FSI02437, MOR02350, MOR03555 MOR03553 FSI02437, MOR03554, MOR03555

BIO02436 PAT02617

GENETICA HUMANA IMUNOLOGIA

90 75

3 4

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Cdigo PAT02409

Disciplina PATOLOGIA GERAL B Totais do perodo

CHS 120 540

Cr 5 22

Requisitos FSI02437, MOR03555

4 Perodo Cdigo C000-10445 FSI02413 PAT02411 PAT02412 Disciplina EPIDEMIOLOGIA II FARMACOLOGIA I MICROBIOLOGIA B PARASITOLOGIA Totais do perodo CHS 120 120 135 105 480 Cr 5 5 5 5 20 Requisitos C000-10443 FSI02410 PAT02409, PAT02617 PAT02409, PAT02617

5 Perodo Cdigo PAT02418 C000-10458 C000-10446 Disciplina ANATOMIA E FISIOL PATOLOGICAS RELAO MDICO PACIENTE SEMIOLOGIA GERAL E SEMIOLOGIA RADIOLGICA Totais do perodo CHS 225 60 255 Cr 10 3 10 Requisitos PAT02411, PAT02412 C000-10445 C000-10445, PAT02411, PAT02412

540

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6 Perodo Cdigo CIR02424 Disciplina CLINICA CIRURGICA I CHS 120 Cr 5 Requisitos C000-10446, C000-10458, PAT02418 C000-10446, PAT02418 FSI02413 C000-10446, PAT02418 PAT02418

C000-10447 FSI02414 C000-10448 MSO02420

CLNICA MDICA I FARMACOLOGIA II MEDICINA ESPECIALIZADA I MED LEGAL/ETICA MED E PSIC FOR Totais do perodo

240 60 90 90 600

9 2 4 4 24

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7 Perodo Cdigo CIR02425 C000-10449 GIO02431 PED02428 Disciplina CLINICA CIRURGICA II CLNICA MDICA II GINECOLOGIA E OBSTETRICIA I PEDIATRIA I CHS 120 240 120 120 Cr 5 9 5 5 Requisitos CIR02424, FSI02414 C000-10447 PED02428 C000-10446, FSI02414, PAT02418

Totais do perodo

600

24

8 Perodo Cdigo CIR02426 C000-10450 C000-10459 C0000-10476 PED02429 Disciplina CLINICA CIRURGICA III CLNICA MDICA III GINECOLOGIA E OBSTETRCIA II MEDICINA ESPECALIZADA II PEDIATRIA II Totais do perodo CHS 120 180 90 90 120 600 Cr 5 8 4 4 5 26 Requisitos CIR02424, CIR02425 C000-10449 GIO02431 C000-10446, PAT02418 PED02428

9 Perodo Cdigo C000-10044 C000-10043 Disciplina ESTGIO CURRICULAR OBRIGATRIO MEDICINA DE URGNCIA ESTGIO CURRICULAR OBRIGATRIO MEDICINA SOCIAL Totais do perodo CHS 495 495 990 Cr 19 19 38 Requisitos 174 crditos 174 crditos

10 Perodo Cdigo C0000-11948 C0000-11947 Disciplina ESTGIO CURRICULAR OBRIGATRIO CLNICA CIRRGICA ESTGIO CURRICULAR OBRIGATRIO CLNICA MDICA Totais do perodo CHS 495 495 990 Cr 19 19 38 Requisitos C000-10043, C000-10044 C000-10043, C000-10044

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11 Perodo Cdigo C0000-11950 Disciplina ESTGIO CURRICULAR OBRIGATRIO GINECOLOGIA E OBSTETRCIA ESTGIO CURRICULAR OBRIGATRIO PEDIATRIA Totais do perodo CHS 495 Cr 19 Requisitos C000011947, C0000-11948 C000011947, C0000-11948

C0000-11949

495

19

990

38

12 Perodo Cdigo C0000-11951 Disciplina ESTGIO CURRICULAR OBRIGATRIO OPCIONAL Totais do perodo CHS 990 Cr 39 Requisitos C000011949, C0000-11950

990

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7.2 Programas de Disciplinas e Bibliografia Bsica

C0000-11948 - ESTGIO CURRICULAR OBRIGATRIO - CLNICA CIRRGICA (495 hs, OBR, T:90 E:0 L:405) Ementa Estgio curricular sob a forma de treinamento em servio, sob superviso docente, objetivando aprimorar atos mdicos, desenvolver a prtica dos conhecimentos adquirido durante o curso de graduao e estimular a responsabilidade progressiva na grande rea da Cirurgia. Ambulatrio de Clnica Cirrgica, Atividades sob superviso no Centro Cirrgico, Reunio Cientficas, Plantes em Enfermaria de Clnica Cirrgica sob superviso, Plantes em Pronto Socorro sob superviso. Cirurgia do Aparelho Digestivo, Proctologia, Cirurgia Vascular Perifrica, Cirurgia Crdio-Torcica, Urologia, Cirurgia de Cabea e Pescoo, Oncologia e Neurocirurgia. Bibliografia Sabiston , D.C. Tratado de Cirurgia: as bases Biolgicas da prtica Cirrgica Moderna - 17 Edio - So Paulo. Guaranhuns Loogan 2005. Goldman, Lee, Bennett, J. Claude Cecil - Tratado de Medicina Interna. Vieira, O. M., Chaves, C. P., manso, J.E.F. Clnica Cirrgica - Fundamentos Tericos e Prticos - Rio de Janeiro, RJ - Atheneu - 2000. Goffi, Fbio Schmidt & Paulo Schimidt - Bases Anatmicas Fisiopatolgicas e Tcnicas da Cirurgia 4 Edio. Garrido Junior, A.B. etal - Cirurgia da Obesidade 1 Edio - So Paulo - Atheneu 2002. Zollinger, Robert M., Zollinger, Robert M. Jr. - Atlas de Cirurgia, 6 Edio - Rio de Janeiro Guanabara - Koogan 1990. Andrade JL - Avaliao Pr - Operatria. In Jorge Filho 1. Andrade JL., Ziliotto Jr. A Cirurgia Geral, Pr e Ps - Operatria, So Paulo, Atheneu Editora - 1995.-7-

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Osmar Creuz - e Col. - Manual de Cirurgia Videolaparoscpica - Rio de Janeiro - Liurania e Editora Revinter Ltda - 1993. Flvio A Quilici e Jos A dos Reis Neto - Atlas de Proctologia do Diagnstico ao Tratamento So Paulo - Lemos Editorial - 2000.

C0000-11947 - ESTGIO CURRICULAR OBRIGATRIO - CLNICA MDICA (495 hs, OBR, T:90 E:0 L:405) Ementa Abordagem do paciente para realizao das hipteses diagnsticas, diagnstico diferencial e conduta clnica em Medicina Interna, numa viso integrada das diversas reas do conhecimento mdico: cardiologia, pneumologia, gastroenterologia, nefrologia, terapia intensiva, endocrinologia, hematologia, neurologia, reumatologia, geriatria, psiquiatria. Mtodos complementares de diagnstico e sua aplicao clnica: laboratrio, patologia, imaginologia, hemodinmica, provas funcionais pulmonares e eletrocardiografia, Desenvolvimento para realizao de habilidades para a realizao de exame fsico, adoo de medidas de suporte diagnstico e teraputico, atuao nas situaes de urgncia, formulao de condutas teraputicas,e intervenes preventivas visando preveno de sade. Estudo das enfermidades dos vrios aparelhos e sistemas mais prevalentes na populao adulta brasileira, com nfase no diagnstico, tratamento e medidas profilticas, sob a forma de treinamento em servio, sob superviso docente, na grande rea da Clnica Mdica. Bibliografia Braunwald: Tratado de Medicina Cardiovascular, McGraw Hill, 1998. Cecil: Tratado de Medicina Interna. Saunders, 1996. CEDEM - Marcondes, E. Programa de Internato em medicina para alunos do 5 e 6 ano da FMUSP, 1996. Fishman: Pulmonary diseases and disorders, 1997 Harrinsom: Princpios de Medicina Interna. McGraw-Hill, 1998. Pathophisiology of Renal Diseases. Burton & Ros, Third Edition, 1998 Silva: Medicina baseada em evidncia, 1999. Veronesi: Tratado de Infectologia, Rocco, 1998.

C0000-11950 - ESTGIO CURRICULAR OBRIGATRIO - GINECOLOGIA E OBSTETRCIA (495 hs, OBR, T:90 E:0 L:405) Ementa Estgio curricular sob a forma de treinamento em servio, sob superviso docente e com responsabilidade progressiva na grande rea da Ginecologia e Obstetrcia. Ambulatrio sob superviso, Enfermaria sob superviso, Pronto Socorro sob superviso, Centro Cirrgico sob superviso, Reunies Cientficas. Introduo Ginecolgica, Gestao Normal, Gestao, Parto e Puerprio Anormais, Complicaes Obsttricas na 1 metade da Gravidez, Complicaes Obsttricas na 2 metade da Gravidez, Obstetrcia Endocrinolgica, Leses Pr Neoplsicas e Neoplsicas, Estados Intersexuais. Bibliografia Tratado de Ginecologia - FEBRASGO Endocrinologia Ginecolgica - Leon Speroff Tratado de Ginecologia - Novak - 11 edio Guias de Medicina Ambulatorial e Hospitalar - UNIFESP - Escola Paulista de Medicina Edmundo Chada Baracat, Geraldo Rodrigues de Lima-8-

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Tratado de Obstetrcia - FEBRASGO Obstetrcia Fundamental - Jorge Rezende Guias de Medicina Ambulatorial e Hospitalar - UNIFESP-Escola Paulista de Medicina Eduardo de Souza, Luiz Camano, Nelson Sass, Rosiane Matta

C0000-11951 - ESTGIO CURRICULAR OBRIGATRIO - OPCIONAL (990 hs, OBR, T:180 E:0 L:810) Ementa No estgio curricular obrigatrio opcional facultado ao aluno optar por uma rea de conhecimento da medicina para cumprir um programa especfico ofertado em cada semestre: REA DEPARTAMENTO RESPONSVEL ANATOMIA PATOLGICA Patologia ANESTESIOLOGIA Clnica Cirrgica CIRURGIA GERAL Clnica Cirrgica CIRURGIA PLSTICA Medicina Especializada CIRURGIA TORCICA E CARDACAClnica Cirrgica CLNICA MDICA Clnica Mdica DERMATOLOGIA Clnica Mdica EMERGNCIAS Clnica Cirrgica FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR Cincias Fisiolgicas GINEC. E OBSTETRCIA Ginecologia e Obstetrcia MEDICINA SOCIAL Medicina Social NEUROCIRURGIA Clnica Cirrgica NEUROPSICOFARMACOLOGIA Cincias Fisiolgicas OFTALMOLOGIA Medicina Especializada ORTOPEDIA Medicina Especializada OTORRINOLARINGOLOGIA Medicina Especializada PEDIATRIA Pediatria SADE MENTAL Medicina Social Bibliografia Varivel de acordo com cada curso ofertado. C0000-11949 - ESTGIO CURRICULAR OBRIGATRIO - PEDIATRIA (495 hs, OBR, T:90 E:0 L:405) Ementa Estgio curricular sob a forma de treinamento em servio, sob superviso docente e com responsabilidade progressiva na grande rea da Pediatria. Estudo terico e prtico de nveis de atendimento primrio, secundrio e tercirio do curso de Pediatria, sob a superviso direta do Mdico Professor do Departamento ou da Diviso de Pediatria do HUCAM. A programao terica desenvolve-se a partir de situaes problemticas que surgem durante o atendimento da crianas e adolescentes nos ambulatrios, enfermaria de pediatria e alojamento conjunto (neonatologia). Bibliografia Bibliografia sugerida: Texbook os Pediatrics. Nelson, Waldo E: W.B.Saunders Company. 16 Ed. Marcondes, Eduardo. Pediatria Bsica - 2000-9-

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Current Pediatric Diagnosis and Treatment. William Hay,14 Ed. 1999. Physicol Diagnosis in Neonatology, Mary Ann Fletcher, 1998. Lippincott - Koven. Handbook of Neonatal Intensive Care - Merenstein, 1998. 4 Ed., Mosky. Pediatria Bsica, Eduardo Marcondes, So Paulo. Sarvier, 1999. 8 Edio. Infectologia Peditrica. Calil K. Farhat. 2 Edio, Atheneu, 19 Nelson, Waldo E: Textbook of Pediatrics.W.B.Saunders Company.16th ed. Marcondes, Eduardo. Pediatria Geral. Green, Morris. Diagnstico em Pediatria, Interpretao de Sintomas e Sinais. 4 ed. Current Pediatrics 2004.

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BIO02436 - GENETICA HUMANA (90 hs, OBR, T:30 E:0 L:60) Os cromossomos humanos. As aberraes cromossmicas. Diferenciao sexual normal e anormal da espcie humana. Abortos espontneos e suas implicaes genticas. Diagnstico pr-natal. Mecanismos mendelianos de herana no homem. Herana multifatorial. Probabilidade e anlise de "pedigrees". Anomalias congnitas de causa ambiental. Grupos sangneos ABO e RH. Hemoglobinopatias. O Equilbrio de Hardy-Weinberg. DNA, RNA, sntese proteica e regulao gnica. Mutao gnica. Erros inatos do metabolismo e farmacogentica. Tecnologia do DNA. Gentica do Cncer. Aconselhamento gentico e suas implicaes psico-sociais.

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FSI02437 - BIOQUIMICA E BIOFISICA B (165 hs, OBR, T:45 E:30 L:90) Introduo Bioqumica. Anlise volumtrica, estudo de PH e de tampes aplicados Bioqumica. Fotocolorimetria, Cromatografia e Eletroforese. Qumica de aminocidos, protenas, carboidratos, lipdios e cidos nucleicos. Estudo de enzimas. Introduo ao metabolismo, bionergtica e oxidaes biolgicas, metabolismo de lipdios, de glicdios, de protenas e aminocidos e cidos nucleicos. Integrao e controle do metabolismo. Estudo do equilbrio bsico. Aspectos bioqumicos da hemostasia. Urinlise. FSI02413 - FARMACOLOGIA I (120 hs, OBR, T:45 E:30 L:45) Estudo das diversas classes de drogas empregadas no diagnstico e na teraputica em medicina. Farmacologia do sistema nervoso autnomo e do sistema nervoso central. FSI02414 - FARMACOLOGIA II (60 hs, OBR, T:15 E:0 L:45) Introduo. Princpios de Farmacologia Clnica. Monitoramento de drogas.Influncia de doenas sobre a farmacocintica e farmacodinmica. Uso de drogas na gestante e na nutriz, em neonatos, crianas e idosos. Interaes Medicamentosas. Efeitos adversos de drogas. Prescrio mdica. NSAISs e drogas usadas em Reumatologia. Corticoidoterapia. Antineoplsicos e imunossupressores. Antiparasitrios. Anemia Megaloplstica e ferropriva. Antibacterianos e antifungicos. Antivirais. Distrbios endcrinos. Contraceptivos orais e drogas que agem no sistema reprodutor. Distrbios respiratrios. Distrbios hidroeltricos e cidos bsicos. Diureticoterapia. Insuficincia cardaca. Angina de peito. Arritmias cardacas. Distrbios da coagulao. Hipertenso arterial. Distrbios neurolgicos. Distrbios psiquitricos. Anestesia e analgesia. FSI02410 - FISIOLOGIA B (180 hs, OBR, T:60 E:45 L:75) Dotar o aluno de conhecimento suficiente, de modo integrado, para que o mesmo possa entender qual a funo dos diversos rgos, sistemas e tecidos do nosso organismo, o que faz, qual o seu papel na economia orgnica (para que serve) e como esta funo regulada para manter o equilbrio funcional do corpo (homeostasia).

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CIR02424 - CLINICA CIRURGICA I (120 hs, OBR, T:30 E:90 L:0) Introduo aos conhecimentos bsicos da tcnica operatria, abordagem dos aspectos relativos linguagem cirrgica bsica e atividades psicomotoras que permitam uma familiarizao com a atividade cirrgica nos seus aspectos mais simples. - Curso terico-prtico enfocando apenas os aspectos bsicos da tcnica operatria. As aulas tericas com temas variados tem por objetivo fornecer os princpios bsicos da tcnica cirrgica nos seus aspectos mais importantes, preparando o aluno para as diversas atividades psicomotoras. CIR02425 - CLINICA CIRURGICA II (120 hs, OBR, T:30 E:90 L:0) A Disciplina cuida dos aspectos metablicos dos pacientes cirrgicos, tais como: Resposta orgnica leso; Nutrio em cirurgia; Infeco em cirurgia; Avaliao pr e ps-operatria; Equilbrio hidro-eletroltico e cido bsico e Choque. Atende no ambulatrio, pacientes com doenas do Aparelho Digestivo e estuda as prticas oncolgicas relacionadas aos problemas cirrgicos, alm da prtica da cirurgia ambulatorial. Procura-se enfocar essencialmente a realidade ambulatorial. CIR02426 - CLINICA CIRURGICA III (120 hs, OBR, T:30 E:90 L:0) Estudo terico e prtico ambulatorial das patologias cirrgicas prevalentes. Cirurgia Ambulatorial. A sequncia da programao terica progride a partir da patologia mais frequente para a menos frequente em um Ambulatrio de Clnica Cirrgica Geral , independente da rea de sub-especialidade . Importa a aquisio gradativa da competncia na realidade do dia a dia de um Ambulatrio de Clnica Cirrgica. C000-10044 - ESTGIO CURRICULAR OBRIGATRIO - MEDICINA DE URGNCIA (495 hs, OBR, T:90 E:0 L:405) Ementa Ferramentas da Estratgia de Sade da Famlia: genograma, ciclo de vida, FIRO-B, PRACTICE, AIDPI; Estratgias de estudos epidemiolgicos: distribuio cronolgica, tcnicas de amostragem, cortes transversais, estudos caso-controle, estudos coorte; Inqurito epidemiolgico: elaborao de questionrios, tcnicas de amostragem, elaborao de indicadores, construo de banco de dados; Planejamento de aes em sade coletiva: controle de agravos, oferta organizada, programas especiais, momentos de preveno (primordial, primria, secundria e terciria); Ferramentas de coleta, organizao e anlise de dados: tcnicas de amostragem, construo de banco de dados, construo de tabelas e grficos, sntese numrica, anlise estatstica; Treinamento em servio para o atendimento clnico da famlia: medicina baseada em evidncias, manuais de teraputica e de controle do Ministrio da Sade, manual de condutas mdicas do PSF, fisiopatologia das doenas mais prevalentes na comunidade, leitura crtica da literatura mdica: Instrumental conceitual e operativo de Medicina do Trabalho: contexto histrico, agravos e seu processo psicofisiopatognico, implicaes legais e previdencirias, interao com outros profissionais, principalmente o mdico do trabalho. Bibliografia Epidemiologia e Sade. Maria Zlia Rouquayrol, Naomar de Almeida Filho. MEDSI - 6a edio. 2003. Epidemiologia. Teoria e Prtica. Maurcio Gomes Pereira. Guanabara Koogan. 1997-1999. Introduo Estatstica Mdica. Jos Francisco Soares e Arminda Lucia Siqueira. UFMG. 1999.- 13 -

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Tratado de Infectologia. Ricardo Veronesi e Roberto Foccia. Atheneu. 2002. Epidemiology in Medicine. Charles H. Hennekens e Julie E. Buring, editado por Sherry L. Mayrent. Lippincott Williams & Wilkins. 1987. Trabalhando com Famlias. Livro de Trabalho para Residentes. Lynn Wilson. Edio Eletrnica. Textbook of Family Practice. Robert E. Rakel. W. B Saunders Company - Sixth Edition. 2002. Mdulos de Assistncia Integral s Doenas Prevalentes da Infncia (AIDPI) para o ensino de graduao. Ministrio da Sade. 2000. Curso de Medicina do Trabalho, Coleo de 6 vol., Fundacentro. Medicina do Trabalho, Doenas Profissionais. Ren Mendes. So Paulo, Sarvier. 1980. Sade e Trabalho. Cristina A. Passos. Graal, Rio de Janeiro. 1981. Isto trabalho de gente - vrios autores. Vozes, RJ. 1994. Patologia do Trabalho. Ren Mendes. Atheneu, SP. 1995. Manual de Higiene, Segurana e Medicina do Trabalho. Eddy Benssoussan e Sergio Alberi. Atheneu, SP. 1997. Consolidao das Leis do Trabalho - CLT. Manual sobre a Regulamentao dos Benefcios do INSS. Normas Tcnicas do INSS. Normas Regulamentares do MTb. Doenas Relacionadas ao Trabalho: Manual de Procedimentos para os Servios de Sade. Ministrio da Sade/OPAS. 2002. http://portal.saude.gov.br/saude. Secretaria de Vigilncia em Sade: Guia de Vigilncia Epidemiolgica. http://portal.saude.gov.br/saude. ANVISA (Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria). WWW.scielo.br WWW.datasus.br WWW.saude.gov.br WWW.cdc.gov.

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C000-10447 - CLNICA MDICA I (240 hs, OBR, T:65 E:0 L:175) Ementa - Ao final de cada programa ministrado, sero realizadas avaliaes. Estas avaliaes guarda estreita consonncia com os objetivos propostos e apresentam graus variados de dificuldades. O resultado esperado de 70% do contedo. Caso este resultado no seja atingido, o aluno ser submetido a uma avaliao final, formativa e somativa, cujo rendimento mnimo de 50% do contedo, para aprovao. Bibliografia - Wyngaarden e Smith & Cecil. Tratado de Medicina Interna. Ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro. (ltima edio)- A bibliografia suplementar ou especfica ser recomendada ou fornecida quando necessria.- Henry, J.B. Diagnsticos Clnicos e Tratamento por Mtodos Laboratoriais. Editora Manole, 2. Ed. Brasileira, 1999. traduzida da 19. Ed. Americana. C000-10449 - CLNICA MDICA II (240 hs, OBR, T:65 E:0 L:175) Ementa - Estudo dos conhecimentos e procedimentos clnicos tericos e prticos ambulatoriais em nvel primrio e secundrio das doenas prevalentes nas reas de hematologia, dermatologia/doenas infecciosas e parasitrias e nefrologia. Bibliografia - Wyngaarden e Smith & Cecil. Tratado de medicina Interna. Ed. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro. - A bibliografia suplementar ou especfica ser recomendada ou fornecida quando necessria C000-10450 - CLNICA MDICA III (180 hs, OBR, T:60 E:0 L:120) Ementa - Estudo dos conhecimentos e procedimentos clnicos tericos e prticos ambulatoriais em nvel primrio e secundrio das doenas prevalentes nas reas de neurologia, psiquiatria e endocrinologia Bibliografia - Wyngaarden e Smith & Cecil. Tratado de medicina Interna. Ed. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro.- Kaplan, Harold e Sadock, Benjamin. Tratado de Psiquiatria.- Kolb, Lawrence C. Psiquiatria Clnica- Uchoa, Darcy de Mendona. Psiquiatria e Psicanlise- Melo, Augusto Luis Nobre. Psiquiatria- Spoeri, Theodori. Compndio de Psiquiatria- Hungria, Helio. Manual de Otorrinolaringologia- Albernaz, Paulo Mangabeira. Otorrinolaringologia Prtica- Lopes Filho, Otaclio C. Temas de Otorrinolaringologia- Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologia. Tratado de Otorrinolaringologia- Bento, Ricardo Ferreira e outros. Otorrinolaringologia Clnica e Cirrgica- Vanghan, Daniel e Asbury. Oftalmologia Clnica- Kanski, Jack J. Oftalmologia Clnica- Nover, Arno. Fundo de Olho C000-10446 - SEMIOLOGIA GERAL E SEMIOLOGIA RADIOLGICA (255 hs, OBR, T:90 E:0 L:165) Ementa - Introduo Semiologia Mdica- Mdulo I: Relao Mdico/Paciente; Tcnica de Entrevista Estabelecimento de bom relacionamento de aluno/paciente- Utilizao de tcnicas no verbais para obter informao- Conduzir uma entrevista- Encorajar o pacienteSentir-se confortvel como entrevistadorMdulo II: Anamnese em geral- Descrever os propsitos da histria mdicaExplicar como a histria e o exame fsico esto relacionados- Descrever e detalhar os diversos- 15 -

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passos a tomada da histria mdica: Identificao, queixa principal, histria da doena atual, reviso de sistemas, histria patolgica pregressa, histria familiar, histria psicossocial.Mdulo III: Exame Fsico de Rotina- Demonstrar os vrios passos do exame fsico de rotina, no adulto em seqncia apropriada, com tcnica correta, discernindo os achados como dentro ou fora dos limites da normalidade. Organizar e registrar os dados obtidos.Estudo detalhado de sinais e dos sintomas: descrio e mecanismos- Sndromes: Diagnstico sindrmico e diferencial- Fisiopatologia nas sndromes- Estudar e analisar as alteraes radiolgicas encontradas nas diversas estruturas em diferentes doenas dos sistemas estudados; Interpretao e diagnstico radiolgico Bibliografia - Lopes M., Laurentys J.M. Semiologia Mdica. Atheneu, Interminas. (ltima edio)- Porto, C.C. Semiologia Mdica. Guanabara Koogan, (ltima edio)- Ramos Jr., J. Semiotcnica da Observao Clnica. Sarvier, 1986.- Radiologia Bsica - Coordenador: Paulo de Almeida Toledo (ltima edio)

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GIO02431 - GINECOLOGIA E OBSTETRICIA I (120 hs, OBR, T:30 E:90 L:0) Estudo terico e prtico ambulatorial dos problemas ginecolgicos e obsttricos mais frequentes. C000-10459 - GINECOLOGIA E OBSTETRCIA II (90 hs, OBR, T:30 E:0 L:60) Ementa Estudo terico e prtico ambulatorial dos problemas ginecolgicos e obsttricos mais freqentes. Bibliografia GINECOLOGIA- Tratado de Ginecologia - FEBRASGO- Endocrinologia Ginecolgica - Leon Speroff- Tratado de Ginecologia - Novak - 11 edio- Guias de Medicina Ambulatorial e Hospitalar - UNIFESP - Escola Paulista de Medicina - Edmundo Chada Baracat, Geraldo Rodrigues de LimaOBSTETRCIA- Tratado de Obstetrcia - FEBRASGO- Obstetrcia Fundamental - Jorge Rezende- Guias de Medicina Ambulatorial e Hospitalar - UNIFESPEscola Paulista de Medicina - Eduardo de Souza, Luiz Camano, Nelson Sass, Rosiane Matta

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C0000-10476 - MEDICINA ESPECALIZADA II (90 hs, OBR, T:30 E:0 L:60) Ementa O programa terico da disciplina de Medicina Especializada II baseado em temas bsicos e fundamentais das especialidades de Oftalmologia e Otorrinolaringologia, que vo fornecer aos alunos exclusivamente os conhecimentos oftalmolgicos e otorrinolaringolgicos que os capacitem como mdicos gerais, permitindo a identificao de problemas e encaminhar o paciente para o especialista, quando necessrio. Bibliografia Oftalmologia Geral - 2 edio Daniel Vaughan - Taylor Asbury Oftalmologia de Adler - 8 edio A.G. Scheie - D.M.Albert System of Oftalmology - Duke - Elder.Manual de Otorrinolaringologia - Hlio Hungria Otorrinolaringologia Prtica - Paulo Mangabeira Albernaz Temas de Otorrinolaringologia - Otaclio C. Lopes Filho Otorrinolaringologia Peditrica - Saffer & Mocelin.

C000-10448 - MEDICINA ESPECIALIZADA I (90 hs, OBR, T:30 E:0 L:60) Ementa - A disciplina visa dar ao aluno experincia terico-prtica, capacitando-o para o diagnstico e tratamento das afeces mais freqentes do aparelho locomotor e em Cirurgia Plstica e Reparadora, recebendo os ensinamentos necessrios formao de mdico generalista. Bibliografia - Cirurgia Plstica - Jorge Fonseca Ely - Cirurgia Plstica - Melega - Psicakis - Tratamento de Queimaduras - Ary do Carmo Russo. - Manual de Ortopedia - ADAMS. - Manual de Traumatologia - ADAMS.

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MSO02404 - ECO-SISTEMA (60 hs, OBR, T:30 E:30 L:0) Possibilitar ao estudante conscientizar-se de sua vida como profissional em formao, como mdico e como pessoa. C000-10443 - EPIDEMIOLOGIA I (75 hs, OBR, T:30 E:0 L:45) Ementa Estudo dos problemas que atingem o homem em cada fase do seu desenvolvimento. Estudo da estatstica de sade e epidemiologia descritiva para compreenso dos dados apresentados. Noes de estatstica bsica, demografia e saneamento. Bibliografia Medronho, RA et al (eds). Epidemiologia. So Paulo: Atheneu, 2002.Rouquayrol, M.Z., Almeida Filho, N. Epidemiologia & Sade. 5 ed. Rio de Janeiro: MEDSI, 2004.Pereira, M.G. Epidemiologia - teoria e prtica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995.Soares, J.F., Siqueira, L. Introduo estatstica mdica. 1. Ed. Belo Horizonte: Departamento de Estatstica - UFMG, 1999.Laurenti, R. [et al]. Estatstica de Sade. So Paulo: EPU, 1985.CID, 10 Reviso.Boletim Epidemiolgico do SUS.http://www.datasus.gov.brhttp://www.funasa.gov.brhttp://www.sade.gov.brhttp://www.cd c.gov./epiinfo C000-10445 - EPIDEMIOLOGIA II (120 hs, OBR, T:45 E:0 L:75) Ementa Mtodo Epidemiolgico e anlise de dados epidemiolgicos; Aplicaes: Dinmica de Transmisso de doenas e Base Epidemiolgica de Doenas Crnicas No Transmissveis. Vigilncia em sade: Vigilncia Epidemiolgica e Sanitria Bibliografia Epidemiologia e Sade. Maria Zlia Rouquayrol, Naomar de Almeida Filho. MEDSI - 6a edio. 2003. Epidemiologia. Teoria e Prtica. Maurcio Gomes Pereira. Guanabara Koogan. 1997-1999. Introduo Estatstica Mdica. Jos Francisco Soares e Arminda Lucia Siqueira. UFMG. 1999. Tratado de Infectologia. Ricardo Veronesi e Roberto Foccia. Ateneu. 2002. http://portal.saude.gov.br/saude. Secretaria de Vigilncia em Sade: Guia de VigilnciaEpidemiolgica. http://portal.saude.gov.br/saude. ANVISA (Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria). WWW.scielo.br WWW.datasus.br WWW.saude.gov.br WWW.cdc.gov. C000-10043 - ESTGIO CURRICULAR OBRIGATRIO - MEDICINA SOCIAL (495 hs, OBR, T:99 E:0 L:396) Ementa - Estudo dos conhecimentos e procedimentos clnicos tericos e prticos nas urgncias mdicas das situaes mais prevalentes em um hospital de emergncia. Bibliografia 1) Paciente Crtico: Diagnstico e Tratamento. Schettino, G; Cardoso, LF; Mattar Jr, J; Torggler Filho, F. Editora Manole, So Paulo - SP, 2006. 1076p.2) Terapia Intensiva:- 19 -

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Diagnstico e Tratamento. Bongard, FS; Sue, DY. Editora Artmed, Porto Alegre - RS, 2005. 904p.3) Medicina Intensiva. David, CM. Livraria e Editora Revinter, Rio de Janeiro - RJ, 2004. 1159p.4) Condutas no Paciente Grave. Knobel, E. Editora Atheneu, So Paulo - SP, 1998. 5) The ICU Book. Marino, PL. Williams & Wilkins, Baltimore - Maryland, 1998. 928p. MSO02420 - MED LEGAL/ETICA MED E PSIC FOR (90 hs, OBR, T:45 E:45 L:0) Definio, Conceito, Eficincia, Relaes, Histrico da Medicina Legal. Ensino da Medicina Legal e sua Evoluo no Brasil. Divises didticas da Medicina Legal. Percia mdica e peritos. Noes de polcia tcnica. Traumatologia. Leses Mortais. Homicdio. Suicdio. Classificao mdico-legal da causalidade de dano. As Leses segundo a sede. Tanatologia. Diagnstico da realidade da morte. Cronologia da morte. Morte sbita, morte agnica e sobrevivncia. Diagnose diferencial entre as leses produzidas em vida depois da morte. Classificao internacional de doenas - codificao - sequncia lgica - declarao de bito; Sexologia; Criminologia. C000-10458 - RELAO MDICO PACIENTE (60 hs, OBR, T:45 E:0 L:15) Ementa Histrico e sintoma. Conceito de transferncia. Conceito de Subjetividade. Estrutura psquica e mecanismos de defesa. Psicossomtica. Equipes interdisciplinares. Currculo mdico x Formao mdica. Bibliografia PORTO, C.C. - Relao Mdico/Paciente. In: Semiologia Mdica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1994.MELLO FILHO, J. e col. - Psicossomtica Hoje. Porto Alegre: Artes Mdicas, 1992.JEAMMET, P. e col. - Manual de Psicologia Mdica. Rio de Janeiro: Masson, 1982. C000-10440 - SISTEMA DE SADE (60 hs, OBR, T:30 E:0 L:30) Ementa Treinamento em servio a nvel familiar e comunitrio para resoluo dos problemas de sade detectados. Programas de nutrio, higiene infantil, higiene materna, higiene escolar, saneamento ambiental, educao sanitria, sistemas de ateno sade. Aplicao de medidas preventivas de nvel primrio (promoo e proteo de sade). Bibliografia - ANNET, N., RIFKIN, S.B. Diretrizes para uma estimativa rpida visando avaliar as necessidades de Sade da Comunidade. Genebra: OMS, 1988 (Mimeografado).- OPAS/OMS. Evaluacion para el planeamento de programas de Educacion para a Salud. Serie Paltex para tcnicos, medios y auxiliares (n 18), 1990.- VASCONCELOS, Eymard M. - Educao Popular nos Servios de Sade, Editora HUCITEC, So Paulo, 1989.- DALLARI, S.G. Municipalizao dos Servios de Sade. S. Paulo: Brasiliense, 1985.- Anais da 8 e 9 Conferncia Nacional de Sade, Braslia, 8 e 9 C.M.S. Modelo Assistencial de Sade do Esprito Santo, Sistema Estadual de Sade; Lei n 4.317 de 04.01.90 - SESA.- Lei Orgnica Municipal, janeiro, 1991.O Estatuto da Criana e do Adolescente, 1991, Ministrio da Sade, Ministrio da Criana/Projeto Minha Gente.- MENDES, E.U. Sistemas Locais de Sade, Braslia, 1988 (MIMEO).- Brasil, Constituio da Repblica Federativa do Brasil de 1988. Braslia: Ministrio da Educao, 1988.- Emenda Constitucional n 51 de 2006.- BRASIL, Lei n 8.080 de 19 de setembro de 1990. Dispe sobre as condies para promoo, proteo e recuperao da Sade, a organizao e o funcionamento dos servios correspondentes e d outras providncias. D.O.U. Braslia, 1990.- BRASIL, Ministrio da Sade. ABC do SUS, Vol. 1 Braslia, 1990 (publicao).- ROUCQUAYROL, Maria Zlia. Epidemiologia e Sade - Editora- 20 -

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Mdica e Cientfica Ltda. 6 ed. Rio de Janeiro, 1992.- ROUCQUAYROL, Maria Zlia & ALMEIDA FILHO, Naomar. Epidemiologia & Sade - MEDSI - Editora Mdica e Cientfica Ltda. 6 ed. Rio de Janeiro, 2003.- GENEBRA, Organizao Mundial da Sade. Informe da Conferncia Internacional sobre Ateno Primria da Sade, Alma-Ata, URSS, 6 - 12 de setembro de 1978.- PREVENO E CONTROLE DAS DST/AIDS na Comunidade. Manual do Agente Comunitrio de Sade. Braslia, 1999 - M.S.- O Trabalho do Agente Comunitrio de Sade - Braslia, 2000 - M.S.- Violncia Intrafamiliar - Orientaes para a Prtica em Servio. Cadernos de Ateno Bsica - n 8. Braslia, 2002 - M.S.- Flor e Sade Coletiva - 50 anos de Fluoretao da gua no Brasil. Adauto Emmerich e Aprgio da Silva Freire. Organizadores. Edufes, Vitria - ES. 2003.- ABRANCHES, S.H.; SANTOS, W.G.; COIMBRA, M.A. Poltica Social e Combate Pobreza. Rio de Janeiro; Jorge Zahar Editor, 1987.- ALVES, Ktia e WERNER, Jairo. Desenvolvimento infantil: da questo conceitual s prticas de interveno social. Caderno de Desenvolvimento Infantil. Curitiba: CNBB/Pastoral da Criana, v. 1, n 1, julho, 1994.- CHAU, Marilena. Do direito ao privilgio. So Paulo: Folha de So Paulo, 27/Julho, 1994.- GRAVILOFF, M.M. Avaliao das Aes de Promoo de Aleitamento Materno em Hospital Universitrio. Curitiba, 1994. Dissertao de Mestrado, Universidade Federal do Paran.- GUIMARES, R. e TAVARES, R.A.W. (organizadores). Sade e Sociedade no Brasil: anos 80. Rio de Janeiro: Relume - Dumar, 1994.- MINISTRIO DA SADE. Assistncia e Controle da Doena Diarrica. Braslia: Coordenao Materno-Infantil, 1993.- MINISTRIO DA SADE. Conselho de Sade - guia de referncia para sua criao e organizao. Braslia: Sistema nico de Sade, s/d.- ORGANIZAO PAN-AMERICANA DE SADE. Assistncia Criana com Infeco Respiratria Aguda. Curso sobre Habilidades de Superviso. OMS, 1992.- - ORGANIZAO PAN-AMERICANA DE SADE. Prevencin de Diarria - Curso sobre Habilidades de Supervision. OMS, 1987.- UNICEF. Medidas Vitais um desafio de comunicao.1993.- VALLA, V.V. e STOTZ, E.N. (organizadores). Participao popular e Sade. Petrpolis/Rio de Janeiro: CDDH/CEPEL, 1989.- Revista Brasileira de Sade da Famlia. Edio Especial. 2004 - M.S.- Portaria n 648/GM de 28 de maro de 2006 PSF/PACS - M.S.- Portaria n 649/GM de 28 de maro de 2006 - PSF/PACS - M.S.- Portaria n 650/GM de 28 de maro de 2006 - Piso de Ateno Bsica - PAB Fixo e Varivel - M.S.Portaria n 698/GM de 30 de maro de 2006 - Custeio das Aes - M.S.- Portaria n 699/GM de 30 de maro de 2006 - Regulamenta Diretrizes Operacionais dos Pactos pela Vida e de Gesto M.S.

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MOR02349 - ANATOMIA HUMANA I (195 hs, OBR, T:60 E:30 L:105) Estudar a estrutura macroscpica e mesoscpica dos sistemas que compem o corpo humano. Estudar as bases anatmicas para o estudo das diferentes disciplinas do curso mdico. MOR02350 - ANATOMIA HUMANA II (120 hs, OBR, T:30 E:30 L:60) Anatomia descritiva e aplicada da cabea e do pescoo. Estudo do sistema nervoso. MOR03553 - BIOLOGIA CELULAR E DOS TECIDOS (105 hs, OBR, T:45 E:0 L:60) Aspectos bioqumicos, morfolgicos das clulas e dos tecidos animais, aplicados ao conhecimento da biologia humana. Desta forma, a disciplina de Biologia Celular e dos Tecidos fornecer subsdios para o encaminhamento do raciocnio s disciplinas subsequentes e integrao da rea de conhecimentos bsicos com a rea profissionalizante do curso mdico. MOR03554 - EMBRIOLOGIA (60 hs, OBR, T:30 E:0 L:30) Conhecimentos fundamentais desde a formao dos gametas at o surgimento da morfologia externa do embrio. Estudo dos aspectos essenciais dos desenvolvimentos normais e patolgicos dos diferentes aparelhos e sistemas que compem o organismo humano. MOR03555 - HISTOLOGIA B (120 hs, OBR, T:60 E:0 L:60) Estudo da estrutura ao nvel de microscopia ptica e eletrnica dos rgos dos diferentes sistemas e das correlaes da estrutura com as respectivas funes que esses rgos desenvolvem no corpo humano.

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PAT02418 - ANATOMIA E FISIOL PATOLOGICAS (225 hs, OBR, T:90 E:45 L:90) A disciplina de Anatomia e Fisiologia Patolgicas ministrada exclusivamente ao curso de Medicina, por necessitar de conhecimentos clnicos semiticos. Est voltada para a compreenso das bases biolgicas e morfolgicas das doenas. Oferece ao aluno conhecimento das alteraes macroscpicas e microscpicas causadas pelos diversos agentes lesivos, bem como de suas repercusses locais e gerais nos diversos sistemas. Procura-se desenvolver no aluno capacidade perceptiva, interpretativa, para que o mesmo possa fazer diagnsticos antomo-clnicos e, partir disto, estabelecer a adequada conduta teraputica. Objetiva-se tambm que o aluno conhea a histria natural das doenas, dando-lhe condies de fazer inferncia epidemiolgicas e prognosticas. PAT02617 - IMUNOLOGIA (75 hs, OBR, T:45 E:0 L:30) A disciplina de imunologia apresenta ao aluno o sistema imunitrio com seus mecanismos de reconhecimento do prprio e no prprio, contribuindo para o equilibrio do organismo. PAT02411 - MICROBIOLOGIA B (135 hs, OBR, T:45 E:30 L:60) Estrutura, funo e fisiologia da clula microbiana; gentica de microrganismos; mtodos de controle de bactrias, fungos e vrus; bactrias de interesse mdico; estrutura de vrus e as interaes com as clulas humanas; vrus de interesse mdico; fungos de interesse mdico; diagnstico laboratorial de microrganismos de interesse mdico. PAT02412 - PARASITOLOGIA (105 hs, OBR, T:45 E:30 L:30) Noes gerais e conceitos bsicos em Parasitologia. Estudos dos protozorios, helmintos e artrpodes causadores de doena no homem, nos seguintes aspectos: morfologia, ciclo evolutivo, patogenia, sintomas, diagnstico laboratorial, epidemiologia e profilaxia. Estudo de vetores de agentes infecciosos para o homem, nos seguintes aspectos: morfologia, ciclo evolutivo, distribuio geogrfica, aspectos ecolgicos e controle. Estudo de animais peonhentos nos seguintes aspectos: identificao, distribuio geogrfica, aspectos ecolgicos, epidemiologia dos empeonhamentos, ao das peonhas e sintomas. PAT02409 - PATOLOGIA GERAL B (120 hs, OBR, T:45 E:30 L:45) Classificao dos agentes agressores e seus mecanismos de ao. Instalao, aspectos bioqumicos, morfolgicos e funcionais das leses comuns s diversas doenas. Assim sendo, a disciplina de Patologia Geral fundamental importncia para a compreenso de cada doena isoladamente. O conhecimento da doena em si, das leses que a caracterizam, das suas manifestaes e conseqncias significa poder diagnostic-las, e em grande parte dos casos, trata-las. Se a Medicina a arte de curar, o estudo da Patologia Geral, significa em parte, o incio do estudo da prpria Medicina.

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PED02428 - PEDIATRIA I (120 hs, OBR, T:30 E:90 L:0) Estudo terico e prtico ambulatorial da criana e do adolescente sadio; anamnese peditrica e exame fsico, crescimento e desenvolvimento, alimentao, imunizao e sade oral. PED02429 - PEDIATRIA II (120 hs, OBR, T:30 E:90 L:0) Estudo terico e prtico ambulatorial de Pediatria sob superviso. A prtica refere-se ao dia normal em um Ambulatrio de Pediatria. A programao terica desenvolve-se a partir dos problemas mais frequentes e mais simples para os menos frequentes e mais complexos, visando a aquisio de competncia de forma gradativa para a resoluo de problemas em nvel de atendimento primrio e secundrio de sade.

7.3 Regulamento do Estgio Obrigatrio e No ObrigatrioUNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPRITO SANTOCENTRO DE CINCIAS DA SADE NORMA DE ESTGIO CURRICULAR OBRIGATRIO I - INTRODUO - Esta 1 Norma tem por objetivo regulamentar o Estgio Curricular Obrigatrio do Curso de Medicina do Centro de Cincias da Sade da UFES.2- A presente norma tem por base as atuais orientaes das Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduao em Medicina, aprovadas pelo Conselho Nacional de Educao / Cmara de Educao Superior do Ministrio da Educao em 07/08/2001.3Conceitua-se como Estgio Curricular Obrigatrio a etapa final integrante do Curso de Graduao em Medicina, feita sob regime de internato, em servios prprios ou conveniados que visa o aprimoramento da aquisio de habilidades, atitudes e conhecimentos indispensveis a boa prtica profissional, e que obedecem ao estabelecido por essa norma. 4- Para os efeitos desta Norma o Estgio Curricular Obrigatrio ser denominado de "Internato" e os estudantes nele matriculados sero designados de "Internos".5- A carga horria de cada Estgio Curricular ser de 990 horas por semestre, correspondendo a 17 crditos (cada 60hs corresponde a 1 crdito), e ter a durao total de quatro semestres ou dois anos. 6- No mximo 20% desta carga horria poder ser destinada a atividades tericas, sendo, portanto, a caracterstica principal dessa etapa do curso de graduao a atividade prtica. 7- A carga horria do internato corresponder a 50% da carga horria total do Curso de Graduao em Medicina do CCS/UFES, de modo a atender a resoluo especfica da Cmara de Educao Superior do Conselho Nacional de Educao.8- O Estgio Curricular Obrigatrio de treinamento em servio incluir necessariamente aspectos essenciais nas reas de Clnica Mdica, Cirurgia, Ginecologia-Obstetrcia, Pediatria, Urgncia e Emergncia e Medicina Social, devendo incluir atividades no primeiro, segundo e terceiro nveis de ateno sade em cada rea, quando couber. 9- O Colegiado do Curso de Graduao em Medicina poder autorizar, no mximo, 25% da carga horria total estabelecida para este estgio, a realizao de treinamento supervisionado fora da unidade federativa, preferencialmente nos servios do Sistema nico de Sade, bem como em Instituio conveniada que mantenha programas de Residncia credenciados pela Comisso Nacional de Residncia Mdica e/ou outros programas de qualidade equivalente em nvel internacional. 10- As atividades do internato sero feitas sob a superviso direta dos docentes do Centro de Cincias da Sade da UFES11- Conforme o estabelecido nesta Norma, o Internato, em sua totalidade ou parcialmente, poder ser realizado:11.1 - no prprio Centro de Cincias da Sade;11.2 - em outros rgos da UFES;11.3 - em outras entidades do direito pblico e/ou privado, previamente credenciadas e conveniadas.12 - Em qualquer hiptese ser de exclusiva competncia do Centro de Cincias da Sade a coordenao do Internato e a avaliao final do interno.13 - Constitui pr-requisito para o Internato a aprovao e/ou a- 24 -

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obteno dos crditos em todas as disciplinas que compem o currculo do curso de medicina.13.1 Ser nula de pleno direito a matrcula ou qualquer atividade de internato desenvolvida pelo estudante sem observncia do disposto neste item.14- Os Departamentos que compem o Curso de Medicina do CCS/UFES, no podero recusar a sua cooperao e/ou participao nas atividades de Estgio Curricular Obrigatrio, uma vez que o mesmo integrante do referido curso.14.1 - O Internato constitui a atividade tpica do Magistrio Superior, no sendo vlido a qualquer docente considerar-se isento ou desobrigado de sua participao, desde que regularmente designado.II OBJETIVOS15- Consolidar os conhecimentos e habilidades adquiridos pelo aluno nos oito primeiros semestres letivos do Curso de Medicina atravs da interao do aluno com usurios e profissionais da rea de sade nos diferentes cenrios de aprendizagem (Hospital Universitrio, Hospitais Pblicos e Privados conveniados, Rede Municipal de Sade).16- Possibilitar ao aluno a atuao nos diferentes nveis de ateno sade atravs do contato com problemas reais, para que o mesmo possa assumir responsabilidades crescentes como agente prestador de cuidados e ateno, compatveis com seu grau de autonomia e estar apto a assumir posies de liderana com compromisso, responsabilidade e habilidade para tomada de decises .17- Vincular, atravs da integrao ensino-servio, a formao mdico-acadmica s necessidades sociais da sade, de acordo com o sistema de sade do pas.18- Estimular ao aluno tornar-se crtico e responsvel pelo processo de aprendizagem no decorrer de sua vida profissional19- - Para consecuo de seus objetivos o Internato dever:19.1 - Proporcionar ao interno condies de alcanar os objetivos gerais e especficos de cada rea de estgio.19.2- Priorizar a aquisio de habilidades e atitudes especficas para cada rea de estgio, de acordo com os respectivos programas.19.3- Intensificar a relao do interno com os usurios do sistema de sade e suas famlias e com todos os profissionais da rea da sade. 19.4 - As competncias e objetivos especficos de cada uma das reas, devero constar de seus respectivos programas.III - ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO20- Para o bom desempenho das atividades didticas e administrativas peculiares a essa fase do Curso de Medicina, o Estgio Curricular Obrigatrio (Internato) ser coordenado por :20.1- Nvel Superior : Comisso de Estgio Curricular Obrigatrio20.2- rea Especfica do Estgio : Coordenador da rea20.3- Setor Especfico da rea : Preceptor21 - A Comisso de Estgio Curricular Obrigatrio constituda por : 21.1- Coordenador do Curso de Medicina - Presidente da ComissoPargrafo nico - o substituto legal do Presidente da Comisso ser o vice-coordenador do Colegiado de Curso.21.2Coordenadores de cada rea de Estgio 21.3- Representao discente (1 representante de cada perodo de Estgio Curricular Obrigatrio)21.4- Funcionrio administrativo a ser indicado pelo Diretor do CCS22- A Comisso de Estgio Curricular Obrigatrio o rgo de instncia mxima do internato, com funes consultivas e deliberativas em todas as matrias relacionadas a essa fase do Curso de Medicina, respeitando ao regimento interno do CCS.23- A Comisso de Estgio Curricular Obrigatrio reunir-se-, ordinariamente uma vez por ms, e extraordinariamente quantas vezes forem necessrias, sob a coordenao do Presidente ou seu substituto legal23.1- Caber a comisso de Estgio Curricular elaborar e aprovar o calendrio anual de reunies ordinrias23.2- As reunies extraordinrias sero convocadas por escrito, pelo Presidente da Comisso de Estgio Curricular ou seu substituto, com antecedncia mnima de 24 horas.23.3- As reunies sero realizadas com o quorum mnimo de metade mais um dos membros efetivos da Comisso.23.4- As deliberaes da Comisso de Estgio Curricular Obrigatrio sero tomadas por maioria simples dos membros presentes reunio.23.5- Sero lavradas atas das reunies da Comisso de Estgio Curricular23.6- A presena dos membros s reunies obrigatria, cabendo ao Presidente da Comisso solicitar ao respectivo departamento a substituio do coordenador de rea e ao Diretrio Acadmico a substituio do representante discente que no comparecer a 3 (tres) reunies seguidas ou a 5 (cinco) reunies anuais.23.7- Das decises da Comisso de Estgio Curricular caber recurso, no prazo de 15 dias, em primeira instncia, ao Colegiado de Curso de Medicina. 23.8- S caber 2 (segundo) recurso ao Conselho Departamental do CCS, as decises de recurso que no forem unnimes na instncia do Colegiado de Medicina. 24- So competncias da Comisso de Estgio Curricular Obrigatrio:24.1- Planejar, organizar, coordenar, supervisionar e avaliar os Estgios Curriculares- 25 -

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Obrigatrios, de forma a atender as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Medicina e as determinaes do Ncleo Permanente de Avaliao do Ensino Mdico (NUPAEM).24.2- Apreciar e aprovar os programas de Estgio Curricular Obrigatrio, assim como as alteraes necessrias a este.24.3- Encaminhar ao Colegiado de Curso, de forma oficial, todas as decises tomadas pela Comisso referentes ao funcionamento dos Estgios Curriculares. 24.4- Responder s solicitaes do Colegiado do Curso de Medicina respeitando os prazos estabelecidos pelo calendrio acadmico em vigor.24.5 - Solicitar ao rgo competente o afastamento e/ou substituio de Coordenadores de rea e/ou Preceptores que no estejam cumprindo adequadamente as normas estabelecidas para o bom funcionamento do Internato.24.6- Definir critrios para o estabelecimento de convnios com outras instituies pblicas ou privadas, quando a finalidade do mesmo for o desenvolvimento de Estgio Curricular Obrigatrio.24.7- Decidir sobre a liberao de alunos para a realizao da fase final do Estgio Curricular Obrigatrio fora da UFES.24.8- Estabelecer critrios para avaliao final dos alunos que realizarem o Estgio Curricular Obrigatrio IV em outra instituio conveniada.24.9 - Submeter todas as decises tomadas pela Comisso de Estgio e que possam interferir Regimento Geral do Centro de Cincias da Sade, apreciao do Conselho Departamental.24.10- Manter em arquivo todas as informaes de interesse dos Estgios Curriculares Obrigatrios, inclusive atas de suas reunies, a fim de zelar pelo cumprimento das exigncias legais. 25 - As reas de Estgio Curricular Obrigatrio previstas no item 8, tero um Coordenador e um sub-coordenador, que sero definidos pelo Departamento pertencente ao CCS/UFES ou Instituio conveniada. 26 - O Presidente da Comisso de Estgio Curricular ser necessariamente o Coordenador do Curso de medicina, e ter como atribuies:26.1- Convocar e presidir as reunies da Comisso de Estgio Curricular, cabendo-lhe o direito do voto de qualidade.26.2- Zelar pelo cumprimento das normas de Estgio Curricular elaboradas pela Comisso de Estgio Curricular26.3- Auxiliar no planejamento, organizao, coordenao, superviso e avaliao dos Estgios Curriculares26.4 - Ser o articulador entre a Comisso de Estgio Curricular, Colegiado de Curso de Medicina, Conselho Departamental e Conselho Superior do CCS, defendendo as propostas definidas pela Comisso de Estgio Curricular.26.5- Aplicar sanes disciplinares previstas para o interno, de acordo com o Regimento Geral da UFES, no TTULO VI - CAPITULO II -Do Regime Disciplinar. 26.6- Solicitar mudana do Coordenador de rea e/ou Preceptores, quando trs avaliaes sucessivas de diferentes turmas de internos forem consideradas insuficientes.26.7- Representar oficialmente a Comisso de Estgio Curricular Obrigatrio27- Os Coordenadores de rea so professores do CCS/UFES, indicados pelos Departamentos, com as seguintes atribuies:27.1- Planejar, organizar, coordenar, supervisionar e avaliar o(s) Estgio(s) Curriculare(s) Obrigatrio(s) de sua rea de atuao.27.2Discutir, planejar, coordenar, organizar e viabilizar o programa do Estgio Curricular Obrigatrio em seu Departamento ou Instituio de origem.27.3- Ser um articulador entre a Comisso de Estgio Curricular e o Departamento ou Instituio de origem, viabilizando a efetiva realizao das decises tomadas pela comisso. 27.4- Promover e responsabilizar-se pela entrega da avaliao do interno dentro do prazo estipulado pelo Colegiado de Curso e Comisso de Estgio.27.5- Utilizar corretamente o instrumento de avaliao do aluno e do estgio curricular proposto pela instituio, levando em considerao a avaliao de cada preceptor de sua rea especfica.27.6- Participar obrigatoriamente das reunies convocadas pela Presidncia da Comisso de Estgio Curricular27.7 Participar efetivamente das reunies de avaliao final do interno em cada estgio, transmitindo aos outros membros da comisso o nvel de aproveitamento do aluno em sua rea especfica. 27.8 Comunicar de imediato e oficialmente Presidncia da Comisso de Estgio as faltas dos internos suas atividades previstas no programa de estgio.27.9- Sugerir Comisso de Estgio Curricular alteraes do programa do Estgio Curricular Obrigatrio de sua rea, que visem a sua melhoria.27.10 - Articular-se com os preceptores de Estgio de sua rea, repassando para os mesmos as decises da Comisso de Estgio Curricular27.11- Estar em contato com o interno, sendo orientador direto desse em pelo menos uma atividade prtica do estgio (ambulatrio, enfermaria, unidade de sade) na sua rea. 27.12- Solicitar Comisso de Estgio Curricular avaliao de internos que no apresentem comportamento coerente com a boa prtica da Medicina, conforme- 26 -

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previsto no cdigo de tica mdica. 28 - Os Preceptores so profissionais de comprovada capacidade tcnica e reconhecida idoneidade moral, podendo ou no ser docente do CCS/UFES, com as seguintes atribuies:28.1- Executar as atividades do Estgio Curricular Obrigatrio sob sua responsabilidade28.2- Avaliar o aluno de acordo com os critrios previstos pela Comisso de Estgio Curricular28.3-Comunicar ao Coordenador de rea as faltas do interno s suas atividades e quaisquer alteraes em sua conduta.28.4- Articular-se com o Coordenador de rea. IV - DO REGIME DIDTICO-PEDAGGICO29- O Estgio Curricular Obrigatrio ser constitudo de 4 (quatro) perodos de 6 (seis) meses ou 180 dias corridos, iniciado a partir do 9 perodo. 29.1- O aluno matriculado no Estgio Curricular Obrigatrio ter direito a uma semana de frias entre o o 9 e o 10 perodos e entre o 11 e 12 perodos. IV.29.2 - A Comisso de Estgio Curricular fixar as datas do calendrio do Estgio Curricular Obrigatrio at 20 dias antes do incio do mesmo.30 - A carga horria semanal de atividade do interno no poder ser inferior a 40 (quarenta) horas.31- O Estgio Curricular Obrigatrio I ser desenvolvido nas reas de Medicina Social e de Medicina de Urgncia; o Estgio Curricular Obrigatrio II ser desenvolvido nas reas de Clnica Mdica e de Clnica Cirrgica; o Estgio Curricular Obrigatrio III ser desenvolvido nas reas de Pediatria e de Ginecologia e Obstetrcia.32- O Estgio Curricular IV ser feito de acordo com a opo do aluno (Estgio Curricular Obrigatrio Opcional), entre os programas ofertados pela Comisso de Estgio para aquele perodo letivo.33- Para efeito de planejamento e execuo o Estgio Curricular Obrigatrio I, II, e III, sero subdivididos em Estgio Curricular Obrigatrio Ia e I b, II a e II b, III a e III b.33.1- Cada subdiviso corresponder a uma rea descrita no tem 31, e ter a durao de 90 dias, respeitando a carga horria mnima de 40 horas semanais.33.2 - A avaliao do aluno em cada subdiviso independente, pois trata-se de conhecimentos especficos essenciais prtica da atividade mdica.34- Os programas de cada subdiviso dos Estgios Obrigatrios Curriculares I, II e III, sero cumpridos de forma independente, mas seqencial, obedecendo o critrio de rodzio de acordo com o estabelecido pela Comisso de Estgio Curricular35- O Estgio Obrigatrio Curricular IV poder apresentar subdivises, de acordo com o que for aprovado pela Comisso de Estgio Curricular, mas ser considerado um bloco nico.36- Em caso de demanda maior do que o nmero de vagas ofertados para determinadas reas do Estgio Curricular IV, o critrio de desempate ser : coeficiente de rendimento acumulado do aluno e idade. Persistindo o empate haver sorteio feito na presena de no mnimo 3 (trs) membros da Comisso de Estgio Curricular37- Aps a distribuio dos internos no Estgio Curricular IV, a troca de rea de estgio s poder ser feita por solicitao do interno, nos primeiros 15 dias de efetivo incio do estgio.38Os programas das reas do Estgio Curricular Obrigatrio devero obedecer a padronizao elaborada pela Comisso de Estgio Curricular.V - DO DESEMPENHO E DA APROVAO39 O desempenho do Interno ser verificado atravs dos critrios de avaliao padronizados pela Comisso de Estgio Curricular.40 - A avaliao a ser utilizada atribuir notas aos domnios cognitivo, aquisio de habilidades e atitude.41- A nota mnima para cada subdiviso dos Estgios Curriculares Obrigatrios I, II e III e no estgio Curricular Obrigatrio IV ser de 7 (sete)42A nota final de cada estgio Curricular Obrigatrio ser a mdia das subdivises que o compe.43As notas sero expressas em valores com no mximo uma casa decimal, sem possibilidade de aproximao de nota para a casa decimal superior44- A avaliao obrigatria para cada setor do estgio.45- As reposies de licena mdica e outras condies que a Comisso de Estgio Curricular julgar pertinente, ocorrero respeitando o mesmo nmero de dias do afastamento, e consequentemente impediro ao aluno de estar aprovado naquela rea de estgio, at que a mesma seja concluda.47 - A repetncia do Estgio Curricular ocorrer sempre que o aluno obtiver nota inferior a sete em cada subdiviso dos Estgios I, II, III ou no Estgio IV.48- A repetncia do Estgio dever ser feita de imediato a reprovao do interno, interrompendo assim o rodzio inicialmente programado para ele.49- Somente poder realizar a repetncia o aluno que se encontrar regularmente matriculadoVI - DO INTERNATO EM ENTIDADES CONVENIADAS 50- O Estgio Curricular Obrigatrio IV poder ser cumprido total ou parcialmente em outras instituies pblicas ou privadas, aps avaliao da solicitao pela Comisso de Estgio Curricular.51- Os critrios para- 27 -

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a celebrao de convnios entre o CCS/UFES e outras instituies devero obedecer os critrios estabelecidos pela Comisso de Estgio, que incluem:51.1-Necessidade do estgio proposto51.2Comprovao de capacitao tcnica e idoneidade moral dos profissionais envolvidos com o estgio.51.3-Descrio das instalaes onde sero desenvolvidas as atividades.51.4-Informaes estatsticas relativas ao servio a ser conveniado.51.5-Responsvel pelo Estgio.VII - DOS INTERNOS52 - Os internos so os alunos regularmente matriculados nos Estgios Curriculares Obrigatrios, cujas atribuies so:52.1- Cumprir o programa especfico de cada rea52.2Freqentar integralmente s atividades dos Estgios Curriculares Obrigatrios52.3- Indicar os representantes discentes para a Comisso de Estgio Curricular.52.4- Avaliar o Estgio Curricular em curso e aps sua concluso, utilizando o instrumento de avaliao proposto pela Comisso de Estgio. 52.5- Exigir o cumprimento do programa proposto para a rea de estgio e denunciar falhas do programa Comisso de Estgio.52.6 - Respeitar e cumprir a presente Norma, o Regimento do Hospital Universitrio Cassiano Antnio de Moraes e/ou da entidade em que estiver desenvolvendo o Internato;52.7 - Recorrer as decises da Comisso de Estgio Curricular, em primeira instncia, ao Colegiado de Curso de Medicina.52.8 - Desenvolver suas atividades de estgio respeitando os princpios do cdigo de tica mdica, assim como normas gerais de boa conduta observadas na sociedade .Pargrafo nico - A utilizao de comportamentos julgados pela Comisso de Estgio Curricular como imprprios para o interno, sero apurados, cabendo inclusive avaliao do grau de sanidade mental do mesmo, desde que a Comisso julgue necessrio.VIII - DAS DISPOSIES GERAIS E TRANSITRIAS53 -Os Estgios Curriculares Obrigatrios tero como base as dependncias do CCS/UFES e entidades conveniadas.54 - Os casos omissos sero avaliados pela Comisso de Estgio Curricular do CCS/UFES.

7.4 Equivalncia de DisciplinasMatriz curricular antiga MSO02407 - EPIDEMIOLOGIA II FSI00141 - BIOQUIMICA E BIOFISICA B MSO02406 - EPIDEMIOLOGIA I MSO02408 - EPIDEMIOLOGIA III MED02415 - SEMIOLOGIA I MSO02417 - RELACAO MEDICOPACIENTE MED02416 - SEMIOLOGIA II MSO02420 - MED LEGAL/ETICA MED E PSIC FOR MSO02419 - PRATICA HOSPITALAR MED02421 - CLINICA MEDICA I MED02422 - CLINICA MEDICA II PED02429 - PEDIATRIA II PED02430 - PEDIATRIA III GIO02432 - GINECOLOGIA E OBSTETRICIA II Matriz curricular nova C000-10440 - Sistema de Sade FSI02437 - BIOQUIMICA E BIOFISICA B C000-10443 - Epidemiologia I C000-10445 - Epidemiologia II C000-10446 - Semiologia Geral e Semiologia Radiolgica C000-10458 - Relao Mdico Paciente C000-10447 - Clnica Mdica I MSO02420 - MED LEGAL/ETICA MED E PSIC FOR C000-10449 - Clnica Mdica II C000-10450 - Clnica Mdica III PED02429 - PEDIATRIA II C000-10459 - Ginecologia e Obstetrcia II

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Matriz curricular antiga MED02423 - CLINICA MEDICA III MSO02433 - MEDICINA DO TRABALHO CIR02427 - CLINICA CIRURGICA IV CBM02435 - ESTAGIO CURRICULAR II CBM02435 - ESTAGIO CURRICULAR II CBM03057 - ESTAGIO CURRICULAR III

Matriz curricular nova C000-10043 - Estgio Curricular Obrigatrio Medicina Social C000-10044 - Estgio Curricular Obrigatrio Medicina de Urgncia C0000-11949 - Estgio Curricular Obrigatrio - Pediatria C0000-11950 - Estgio Curricular Obrigatrio - Ginecologia e Obstetrcia C0000-11951 - Estgio Curricular Obrigatrio - Opcional

8. Acompanhamento e AvaliaoAs Diretrizes Curriculares do Curso de Medicina do Centro de Cincias da Sade da UFES so acompanhadas e avaliadas, pelo colegiado de curso, por um perodo mximo de trs anos, a fim de se realizarem possveis ajustes e adaptaes s realidades locais e regionais. A metodologia para acompanhamento e avaliao do processo ensino-aprendizagem envolve a avaliao discente e docente: Processo de Avaliao Discente Institucional (Questionrio disponibilizado ao corpo discente): O objetivo do processo de Avaliao de Desempenho das Disciplinas e dos Docentes de propor de forma sistematizada o direcionamento do ensino, servindo como veculo de retroalimentao capaz de contribuir para a excelncia na educao, determinando discrepncias existentes entre o que est acontecendo e o que deveria acontecer, de forma clara e objetiva. Os resultados detectados possibilitam traarmos aes corretivas, buscando o alinhamento e envolvimento das pessoas que passam pelo processo de mudana, a fim de atingirmos os objetivos educacionais propostos, visando o aperfeioamento do curso. Como os alunos constituem a audincia para qual o ensino dirigido, torna-se difcil conceber-se uma avaliao de qualidade sem levar em conta o que pensam. Para que esse tipo de avaliao tenha sentido preciso que o corpo discente esteja disposto a responder criteriosamente aos instrumentos, os quais sero disponibilizados via internet. Antecedendo ao perodo da aplicao da avaliao dever ser executada visitas a todas as salas e desencadear um marketing local para fortalecimento e redimensionamento da cultura avaliativa. Aps obteno dos dados, os mesmos so tabulados e agrupados, em parte quantitativa e qualitativa, analisados e encaminhados s pessoas envolvidas: Diretoria, Coordenadores de Curso, Coordenadores de Disciplinas e Professores, para que no mbito de cada disciplina possam maximizar esforos em prol de mudanas que se tornam necessrias em busca de melhorias do curso. O Colegiado de Curso encontra-se disposto a acompanhar os processos desencadeados pela sua ao em todas as instncias necessrias. Processo de Avaliao Docente Institucional (Questionrio disponibilizado ao corpo docente): Com o objetivo de aprimorar os caminhos do processo ensino-aprendizagem esse questionrio visa desencadear o processo de Avaliao Docente Institucional, onde ser estudado e proposto um instrumento capaz de viabilizar aos nossos professores meios para avaliarem alguns dos fatores relevantes e importantes para a melhoria da qualidade do nosso ensino. O instrumento ser encaminhado aos professores para realizao da avaliao e posterior tabulao e anlise dos dados e encaminhamento das sugestes s pessoas envolvidas no processo. Busca-se assim, a otimizao de esforos em prol de melhorias acadmicas e administrativas.

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