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Projeto Pedagógico do Curso de Medicina

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Projeto Pedagógico do Curso de

Medicina

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

2017

BELO HORIZONTE/MINAS GERAIS

FACULDADE CIÊNCIAS MÉDICASDE MINAS GERAIS - FCM-MG

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MANTENEDORA

Fundação Educacional Lucas Machado

CONSELHO DIRETOR FELUMA (Mandato: 30 de março de 2014 a 30 de março de 2018)

Dr. Wagner Eduardo Ferreira PRESIDENTE

Dr. João Augusto Oliveira Fernandes VICE-PRESIDENTE

Prof.ª Débora Goulart de Carvalho DIRETORA FINANCEIRA

Dr. Lincoln Lopes Ferreira DIRETOR ADMINISTRATIVO

Dr. José Maria Borges DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO TÉCNICO

DIRETORIA FELUMA

Flávio de Almeida Amaral SUPERINTENDENTE GERAL

Túlio Pedrosa Gomes GERENTE DE CONTROLADORIA

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

ADMINISTRAÇÃO GERAL

FACULDADE CIÊNCIAS MÉDICAS DE MINAS GERAIS (FCM-MG)

Dr. Neylor Pace Lasmar - DIRETOR

Prof. Marcelo Miranda e Silva - VICE-DIRETOR E SECRETÁRIO GERAL

PÓS-GRADUAÇÃO CIÊNCIAS MÉDICAS-MG (PGCM-MG)

Prof. Antônio Vieira Machado - DIRETOR GERAL

Prof.ª Kely Cristina Pereira Vieira - DIRETORA ACADÊMICA

Prof. Eduardo Back Sternick - COORDENADOR ACADÊMICO DO PROGRAMA STRICTO SENSU

EQUIPE DE ELABORAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO

MEMBROS DO NDE

Prof. Álvaro Luiz Lage Alves

Prof.a Ana Paula Pinheiro Chagas

Prof. Antônio de Pádua Claret Salomão

Prof.a Cristiane Rodrigues Corrêa

Prof. Flávio Lopes Ferreira

Prof. José Celso Cunha Guerra Pinto Coelho

Prof. Osvaldo Lucas Fernandes Sampaio

Prof. Ricardo Mello Marinho

Prof. Rodrigo Moreira Faleiro

COORDENAÇÃO MEDICINA

Prof. José Celso Cunha Guerra Pinto Coelho - COORDENADOR

Prof. Rodrigo Moreira Faleiro - SUBCOORDENADOR

NÚCLEO DE ENSINO

Prof.ª Jaqueline Marques Lara Barata

Júlia Flávia Araújo Carvalhaes

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

MANTIDA

Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais

Prof. Dr. Neylor Pace Lasmar DIRETOR DA FCM-MG

Prof. Marcelo Miranda e Silva VICE-DIRETOR DA FCM-MG

Prof. José Celso Cunha Guerra Pinto Coelho COORDENADOR DO CURSO DE MEDICINA

Prof. Rodrigo Moreira Faleiro SUBCOORDENADOR DO CURSO DE MEDICINA

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ACM-MG AMBULATÓRIO CIÊNCIAS MÉDICAS DE MINAS GERAIS

ACG ATIVIDADE COMPLEMENTAR DE GRADUAÇÃO

ANASEM AVALIAÇÃO NACIONAL SERIADA DOS ESTUDANTES DE MEDICINA

APIC AVALIAÇÃO PARCIAL INTEGRADORA DE CONTEÚDOS

APS ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

BH BELO HORIZONTE

CAPES COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR

CC CONCEITO DE CURSO

CES CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE

CEP COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA

CEUA COMITÊ DE ÉTICA NA UTILIZAÇÃO DE ANIMAIS

CH CARGA HORÁRIA

CNE CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

CPA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO

CPC CONCEITO PRELIMINAR DE CURSO

CRCM-MG CIRURGIA ROBÓTICA CIÊNCIAS MÉDICAS DE MINAS GERAIS

DCN DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS

DIP DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

DOU DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO

ENADE EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DE ESTUDANTES

ERP ENTERPRISE RESOURCE PLANNING

ESF ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA

FAPEMIG FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA DE MINAS GERAIS

FCM-MG FACULDADE CIÊNCIAS MÉDICAS DE MINAS GERAIS

FELUMA FUNDAÇÃO EDUCACIONAL LUCAS MACHADO

FIES FUNDO DE FINANCIAMENTO ESTUDANTIL

HUCM-MG HOSPITAL UNIVERSITÁRIO CIÊNCIAS MÉDICAS DE MINAS GERAIS

IES INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR

IOCM-MG INSTITUTO DE OLHOS CIÊNCIAS MÉDICAS DE MINAS GERAIS

LDBN LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL

LIBRAS LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS

MEC MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

MS MINISTÉRIO DA SAÚDE

NASF NÚCLEOS DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA

NDE NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

PBH PREFEITURA DE BELO HORIZONTE

PDI PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

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PGCM-MG PÓS-GRADUAÇÃO CIÊNCIAS MÉDICAS DE MINAS GERAIS

PIBIC PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

PNAD PESQUISA NACIONAL POR AMOSTRA DE DOMICÍLIOS

PNPD/CAPES PROGRAMA NACIONAL DE PÓS-DOUTORADO DA

COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL

DE NÍVEL SUPERIOR

PPC PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO

PROUNI PROGRAMA UNIVERSIDADE PARA TODOS

PPI PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL

PSC PRÁTICAS EM SAÚDE COLETIVA

PSCE PROGRAMA DE SATISFAÇÃO DO CLIENTE EXTERNO

SAMU SERVIÇO MÉDICO DE ATENDIMENTO DE URGÊNCIA

SES-MG SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DE MINAS GERAIS

SIGO SISTEMA DE INFORMAÇÃO E GESTÃO DA OUVIDORIA

SMSA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

SOBED SOCIEDADE BRASILEIRA DE ENDOSCOPIA DIGESTIVA

SUS SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE

TCC TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

TEA TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA

TI TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO

TIC TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

UBS UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

SUMÁRIO

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1. CONTEXTUALIZAÇÃO ...................................................................................................................................................................................21

1.1 A Mantenedora ...........................................................................................................................................................................................................22

1.2 Base Legal da Mantenedora ..........................................................................................................................................................................23

1.3 Base Legal da IES ........................................................................................................................................................................................................23

1.4 Perfil e Missão da IES ...........................................................................................................................................................................................241.4.1 Missão ......................................................................................................................................................................................................................251.4.2 Visão ...........................................................................................................................................................................................................................25

1.5 Dados Socioeconômicos e Socioambientais ...........................................................................................................................261.5.1 Contexto Nacional ....................................................................................................................................................................................261.5.2 Contexto Regional ....................................................................................................................................................................................27

1.6 Breve Histórico da IES ........................................................................................................................................................................................29

1.7 Pós-Graduação Ciências Médicas-MG ............................................................................................................................................341.7.1 Stricto sensu .....................................................................................................................................................................................................351.7.1.1 Áreas de Pesquisa ...................................................................................................................................................................................351.7.2 Residência Médica, Residência Multiprofissional e Especialização Hospitalar .....................36

1.8 Contextualização do Curso ..........................................................................................................................................................................391.8.1 Nome do Curso ............................................................................................................................................................................................391.8.2 Mantida ...................................................................................................................................................................................................................391.8.3 Local de Funcionamento ..................................................................................................................................................................401.8.4 Atos Legais do Curso ............................................................................................................................................................................401.8.5 Número de Vagas Autorizadas ...................................................................................................................................................401.8.6 CPC, CC e Enade ......................................................................................................................................................................................401.8.7 Turno de Funcionamento ..................................................................................................................................................................421.8.8 Carga Horária Total do Curso ......................................................................................................................................................421.8.9 Tempo Mínimo e Máximo para Integralização ..........................................................................................................421.8.10 Identificação da Coordenação do Curso .....................................................................................................................421.8.11 Composição e Titulação do Núcleo Docente Estruturante (NDE) ..............................................431.8.12 Tempo Médio de Permanência do Corpo Docente no Curso .............................................................431.8.13 Informações Relacionadas ao Quantitativo Anual do Corpo Discente ....................................441.8.14 Relação de Convênios Vigentes do Curso com Outras Instituições ...........................................441.8.15 Compartilhamento da Rede do Sistema Único de Saúde (SUS) com Diferentes Cursos e Diferentes Instituições .............................................................................................45

2. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ....................................................................................................................47

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

2.1 Contexto Educacional .......................................................................................................................................................................................48

2.2 Políticas Institucionais do Âmbito do Curso ...........................................................................................................................492.2.1 Competências e Habilidades Específicas ........................................................................................................................522.2.2 Políticas de Pesquisa ................................................................................................................................................................................592.2.3 Políticas de Extensão...............................................................................................................................................................................68

2.3 Objetivos do Curso .................................................................................................................................................................................................72

2.4 Perfil Profissional do Egresso .....................................................................................................................................................................73

2.5 Estrutura Curricular ...............................................................................................................................................................................................732.5.1 Eixo Instrumental ........................................................................................................................................................................................752.5.2 Eixo de Fundamentos em Ciências Básicas ...................................................................................................................782.5.3 Eixo de Integração de Conteúdos – Disciplina de Integração Curricular e Semana Integradora Multidisciplinar ...............................................................................................................................792.5.4 Aprendizagem Baseada em Problemas ...............................................................................................................................802.5.5 Eixo Saúde Coletiva e Investigativa........................................................................................................................................832.5.6 Eixo Fundamentos em Ciências Médicas ........................................................................................................................852.5.7 Internato ................................................................................................................................................................................................................852.5.8 Eixo Avaliação Integradora ...............................................................................................................................................................85

2.6 Matriz Curricular ......................................................................................................................................................................................................87

2.7 Conteúdos Curriculares.....................................................................................................................................................................................95

2.8 Metodologia ................................................................................................................................................................................................................ 166

2.9 Estágio Curricular Supervisionado ................................................................................................................................................. 168

2.10 Atividades Complementares ................................................................................................................................................................ 169

2.11 Trabalho de Conclusão de Curso ................................................................................................................................................... 170

2.12 Apoio ao Discente ............................................................................................................................................................................................ 1712.12.1 Acessibilidade Plena .......................................................................................................................................................................... 1712.12.2 Projeto IntegrAção ............................................................................................................................................................................. 1742.12.3 Projeto Acolher para PertenSer ........................................................................................................................................... 1752.12.4 Atendimento Psicopedagógico ............................................................................................................................................ 1752.12.5 Iniciação Científica ............................................................................................................................................................................ 1772.12.6 Extensão ......................................................................................................................................................................................................... 1772.12.7 Monitoria ...................................................................................................................................................................................................... 1842.12.8 Ouvidoria ...................................................................................................................................................................................................... 184

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2.13 Ações Decorrentes dos Processos de Avaliação do Curso ............................................................................. 185

2.14 Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) no Processo Ensino-Aprendizagem .......186

2.15 Procedimentos de Avaliação dos Processos de Ensino-Aprendizagem .......................................... 1932.15.1 Avaliação do Estudante ................................................................................................................................................................ 194

2.16 Número de Vagas ............................................................................................................................................................................................... 197

2.17 Integração do Curso com o Sistema Local e Regional de Saúde/SUS - Relação Alunos/Docente......................................................................................................................................................................... 198

2.18 Interação do Curso com o Sistema de Saúde Local e Regional/SUS - Relação Alunos/Usuário ........................................................................................................................................................................... 198

2.19 Atividades Práticas de Ensino ........................................................................................................................................................... 1992.19.1 Práticas de Saúde Coletiva (PSC) I, II e III ................................................................................................................ 1992.19.2 Ambulatório ............................................................................................................................................................................................... 2012.19.2.1 Atividades nos Ambulatórios ............................................................................................................................................. 2022.19.3 Práticas nos Laboratórios ........................................................................................................................................................... 204

2.20 Laboratórios de Ensino ............................................................................................................................................................................... 204

3. CORPO DOCENTE ............................................................................................................................................................................................. 209

3.1 Atuação do Núcleo Docente Estruturante (NDE) ....................................................................................................... 210

3.2 Atuação do(a) Coordenador(a) ........................................................................................................................................................... 211

3.3 Experiência Profissional de Magistério Superior e de Gestão Acadêmica do Coordenador ................................................................................................................................................................... 211

3.4 Regime de Trabalho da Coordenação do Curso .............................................................................................................. 212

3.5 Titulação do Corpo Docente e Percentual de Doutores do Curso .......................................................... 212

3.6 Regime de Trabalho do Corpo Docente do Curso ....................................................................................................... 212

3.7 Experiência Profissional do Corpo Docente ....................................................................................................................... 213

3.8 Experiência de Magistério Superior do Corpo Docente....................................................................................... 213

3.9 Funcionamento do Colegiado do Curso ................................................................................................................................... 213

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

3.10 Produção Científica, Cultural, Artística ou Tecnológica ................................................................................... 214

3.11 Responsabilidade Docente pela Supervisão de Assistência Médica ................................................... 214

3.12 Núcleo de Apoio Pedagógico e Experiência Docente ........................................................................................ 215

4. INFRAESTRUTURA ............................................................................................................................................................................................ 217

4.1 Gabinetes de Trabalho para Professores de Tempo Integral ........................................................................... 218

4.2 Espaços de Trabalho para Coordenação do Curso e Serviços Acadêmicos ................................... 218

4.3 Sala de Professores .............................................................................................................................................................................................. 219

4.4 Salas de Aula ................................................................................................................................................................................................................ 220

4.5 Acesso dos Alunos a Equipamentos de Informática .................................................................................................. 220

4.6 Biblioteca ......................................................................................................................................................................................................................... 2224.6.1 Bibliografia Básica ................................................................................................................................................................................... 2274.6.2 Bibliografia Complementar ......................................................................................................................................................... 2274.6.3 Periódicos Especializados .............................................................................................................................................................. 227

4.7 Laboratórios Didáticos Especializados: Quantidade ................................................................................................. 228

4.8 Laboratórios Didáticos Especializados: Qualidade ...................................................................................................... 229

4.9 Laboratórios Didáticos Especializados: Serviços ........................................................................................................... 231

4.10 Unidades Hospitalares e Complexos Assistenciais Conveniados .......................................................... 2314.10.1 Hospital-Escola Próprio .............................................................................................................................................................. 2314.10.2 Serviços Conveniados .................................................................................................................................................................... 2364.10.3 Internatos ..................................................................................................................................................................................................... 243

4.11 Sistema de Referência e Contrarreferência ....................................................................................................................... 251

4.12 Biotério ......................................................................................................................................................................................................................... 252

4.13 Laboratórios de Habilidades ................................................................................................................................................................ 2524.13.1 Laboratório de Habilidades e Simulação Realística ...................................................................................... 2524.13.2 Laboratório de Habilidades .................................................................................................................................................... 254

4.14 Protocolos de Experimentos ............................................................................................................................................................... 256

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4.15 Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) ............................................................................................................................................ 264

4.16 Comitê de Ética na Utilização de Animais (CEUA) ................................................................................................ 265

5. REQUISITOS LEGAIS DO CURSO ................................................................................................................................................ 267

5.1 Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) ................................................................................................................................ 268

5.2 Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena ................................ 268

5.3 Diretrizes Nacionais para a Educação dos Direitos Humanos ...................................................................... 270

5.4 Proteção dos Direitos das Pessoas com Transtorno do Espectro Autista ...................................... 270

5.5 Titulação Corpo Docente ............................................................................................................................................................................ 271

5.6 Núcleo Docente Estruturante (NDE) .......................................................................................................................................... 272

5.7 Carga Horária Mínima ..................................................................................................................................................................................... 272

5.8 Tempo de Integralização ............................................................................................................................................................................... 272

5.9 Acessibilidade para Pessoas com Deficiência ou Mobilidade Reduzida ............................................ 272

5.10 Língua Brasileira de Sinais (Libras) ............................................................................................................................................... 273

5.11 Informações Acadêmicas .......................................................................................................................................................................... 273

5.12 Políticas de Educação Ambiental ................................................................................................................................................... 273

6. ANEXOS ............................................................................................................................................................................................................................ 277

6.1 Anexo I - Regulamento de Atividade Complementar ............................................................................................... 278

6.2 Anexo II - Regulamento Núcleo de Ensino ........................................................................................................................... 282

6.3 Anexo III - Regulamento Monitoria................................................................................................................................................ 283

6.4 Anexo IV - Política de Inclusão da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista .................. 291

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

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201ª Sede da FCM-MG

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

CONTEXTUALIZAÇÃO

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1.1 A Mantenedora

A Fundação Educacional Lucas Machado (FELUMA) é uma Instituição filantrópica fundada na década de 70, pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, reconhecida de utilidade pública pelo Decreto Federal nº 62.396, de 13 de março de 1968, tendo como finalidade geral o desenvolvimento e a manutenção de atividades educacionais, saúde, assistência social e pesqui-sa no campo das ciências exatas, humanas e biológicas, para melhor contribuir no atendimento dos problemas sociais da comunidade, aperfeiçoamento educacional e tecnológico e científico (art. 4º do Estatuto).

Para cumprir seus objetivos, mantém os seguintes Institutos:

• Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais (FCM-MG);

• Hospital Universitário Ciências Médicas de Minas Gerais (HUCM-MG);

• Ambulatório Ciências Médicas de Minas Gerais (ACM-MG);

• Pós-Graduação Ciências Médicas de Minas Gerais (PGCM-MG);

• Instituto de Olhos Ciências Médicas de Minas Gerais (IOCM-MG);

• Cirurgia Robótica Ciências Médicas de Minas Gerais (CRCM-MG).

O Centro Corporativo da FELUMA, que reúne toda a gestão administrativa, está instalado no edifício da Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais (FCM-MG), na área central de Belo Ho-rizonte, importante fator de integração entre as várias divisões institucionais.

A FELUMA atua como parceira da Faculdade, administrativamente, garantindo uma reprodução dos fins desta com parcimônia e otimização dos potenciais da mantida. Nos termos do Regi-mento Geral, o presidente da Fundação Educacional Lucas Machado tem por função fundamen-tal velar pelo alcance das finalidades da Faculdade, como Instituição superior de educação, as-segurando que suas atividades estejam em harmonia com a identidade e a missão institucionais.

Em consonância com o estatuto da FELUMA, segundo o qual, ao presidente da Fundação com-pete, entre outros, empenhar-se pelo aperfeiçoamento da Faculdade, zelando por sua viabilidade financeira e pelo cumprimento de sua excelência acadêmica; zelar pela harmonia do convívio de todos os membros da comunidade acadêmica; evidencia-se, na relação entre a mantenedora e a mantida, uma conjunção de esforços centrados fundamentalmente nos objetivos educacionais em razão dos quais a Faculdade foi idealizada e criada pelos eminentes professores fundadores na década de 50.

Assim, considerados em perspectiva institucional, os fins da Faculdade são assumidos de modo integral pela Fundação, assegurando uma unidade organizacional e uma harmoniosa vinculação porquanto os objetivos formativos são assumidos pela mantenedora como premissas a serem

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

tratadas em termos de oferta de condições administrativas. Somente em virtude dessa relação se torna compreensível o empenho da Fundação em assumir um hospital universitário público, subordinando-o formativamente à Faculdade, bem como criando um Instituto de Pós-Gradua-ção, antecipando um projeto de criar um programa formativo de excelência na área de saúde, não obstante, enquanto faculdade e nos termos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacio-nal (LDBN), deva assumir a tarefa de um ensino de qualidade. A Fundação se antecipa e projeta uma faculdade com ensino, pesquisa e extensão nos níveis das melhores instituições do país.

1.2 Base Legal da Mantenedora

Endereço: Alameda Ezequiel Dias, 275, Centro - Belo Horizonte - MG

CNPJ: 17.178.203/0001-75

Registro no Cartório: Averbado no Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas de Belo Ho-rizonte, localizado na Avenida Afonso Pena, 732, 2º andar, no livro A-16, as folhas 59V a 60, sob o número de ordem 16.969 em 06/05/1971, sob a denominação Fundação Universitária Mineira, com sede e foro à Alameda Ezequiel Dias, 275, Centro, Belo Horizonte – MG / CEP 30.130-110. Em 02/06/1982 foi averbado sob o número 54.980, tendo como alteração estatutária, para to-dos os efeitos legais e de direito, a sucessão da Fundação Universitária Mineira, pela Fundação Educacional Lucas Machado (FELUMA).

A última alteração do Estatuto da Mantenedora foi averbado sob o nº 674, no registro 54980, do livro A em 16/11/2016.

1.3 Base Legal da IES

A Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais (FCM-MG) é uma Instituição de Ensino Superior (IES), criada em 1950 e reconhecida por meio do Decreto nº 29.242, de 30 de janeiro de 1951, tendo sua renovação de reconhecimento ocorrido no ano de 2012 conforme Portaria nº 220, de 8 de abril de 2016. Mantida pela Fundação Educacional Lucas Machado (FELUMA), a Instituição se identifica com os valores humanistas de promoção da saúde integral do ser humano, em pers-pectiva de um ser bio-pisíquico-social, dedicada ao ensino de qualidade.

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Atos Autorizativos da FCM-MG

IES CREDENCIAMENTO RECREDENCIAMENTO

FCM-MGDecreto 29.242, de 30 de janeiro de 1951. Publicado no D.O.U. de 12 de abril de 1951

Portaria 220, de 08 de abril de 2016. Publicado no D.O.U. de 11 de abril de 2016, Seção 1, p.27

Atos Autorizativos - Curso Lato sensu a Distância

IES CREDENCIAMENTO RECREDENCIAMENTO

FCM-MGPortaria 4.018, de 22 de novembro de 2005. Publicado no D.O.U. em 23 de novembro de 2005

Portaria 1206, de 26 de outubro de 2016. Publicado no D.O.U. em 28 de outubro de 2016

Fonte: sistema e-MEC

1.4 Perfil e Missão da IES

Desde sua fundação, pretende ser um centro de reflexão e concretização da atividade médica e do conceito de saúde. Buscando romper com o modelo biomédico do homem fragmentado em suas partes constitutivas, a Instituição se orienta por uma atitude que o considera como totali-dade psicossomática, integrada em uma ordem de valores e centrada no humanismo.

Nesta perspectiva, a saúde, além de um compromisso individual, envolve um comprometimento coletivo baseado no trabalho multidisciplinar e no conhecimento dos determinantes sociais de saúde. A busca por um conceito ampliado de saúde envolve um processo de formação em que o ensino, a pesquisa e a extensão sejam dimensões indissociáveis, uma vez que, somente por meio da articulação entre estes três pilares, as IESs são capazes de agregar, gerar e compartilhar conhecimentos de forma a envolver a comunidade acadêmica frente às demandas da sociedade.

Atuando sob a concepção do valor do ser humano, esta IES se esforça pela formação de um estudante capaz de inserir-se na ordem social com competência técnica, procedimental e atitu-dinal e atento aos princípios éticos da tolerância, diversidade, solidariedade e justiça por meio do envolvimento de questões étnico-raciais , de educação ambiental e educação para os direitos humanos na formação médica.

Em razão mesma de seu perfil étnico-raciais e humanista, a Faculdade Ciências Médicas de Mi-nas Gerais se mostra afinada com o projeto de uma construção social do saber, que se aprimora no exercício da autonomia da construção da ciência e da liberdade no universo acadêmico.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

Busca a transformação social por meio de um ethos na prática e no conhecimento da saúde, em consonância com a visão da dignidade do ser humano.

A missão define a razão de ser de uma instituição e reflete os motivos pelos quais foi criada e mantida. Conhecer a razão da existência de um negócio determina um alinhamento de ações de todos os colaboradores (COUTO; PEDROSA, 2009).

A visão de futuro é um conjunto de metas a médio e longo prazos, e reflete como a Instituição quer ser vista no futuro (COUTO; PEDROSA, 2009).

1.4.1 MissãoA Missão definida na Instituição é:

“Impulsionar o desenvolvimento social e a qualidade de vida por meio da educação, saúde, ciência e tecnologia”.

1.4.2 VisãoA Visão de futuro institucional é:

“Consolidar-se nacionalmente como uma Faculdade de excelência na formação de profissionais de saúde conectados às demandas da sociedade”.

Os valores compõem um conjunto de crenças e princípios que orientam as atividades da Insti-tuição, ou seja, são padrões de conduta praticados que influenciam o comportamento de seus membros (IAG Saúde, 2009).

Os Valores que nortearam a Instituição ao longo de sua história, apesar de ainda contempo-râneos, vêm sendo redefinidos, visto que a ampliação dos serviços ofertados e a dinamicidade dos processos de trabalho exigem a incorporação de novos valores, que ainda não contemplam todos os Institutos e que atualmente são:

Igualdade – Entendida pela Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais tanto no aspecto for-mal de tratamento equânime a todos, como na dimensão material de propiciar chances iguais de acesso e participação nos bens sociais e culturais.

Liberdade – Compreendida e fomentada como valor por excelência da dignidade do ser huma-no, base de sua autonomia racional, afetiva e existencial.

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Autonomia – Constitui o valor que define a trajetória humana em nossa tradição ocidental, na perspectiva da gestação de seres capazes de ação moral, racional e afetiva.

Solidariedade – Constitui o valor instituidor da humanidade do homem, de sua capacidade de colocar-se no lugar do outro, de vivenciar um destino construído em comum.

Justiça – Configura uma síntese dos demais valores e orienta a perspectiva de produção de uma sociedade pautada pela completa inclusão de todos, a partir da saúde.

1.5 Dados Socioeconômicos e Socioambientais

1.5.1 Contexto NacionalA população brasileira, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), era de 204,9 milhões de pessoas, no ano de 2015, e tem apresentado um taxa de crescimento anual de cerca de 1,0% no período de 2005 a 2015. De uma população estimada em 165.371.493, no ano de 2000, 190.732.694 pessoas em 2010, atingimos a marca de mais de 200 milhões de pessoas em 2015. De acordo com as projeções populacionais, realizadas pelas Nações Unidas (United Nations) e divulgadas no World Population Prospects (2015), o Brasil foi o quinto país em volume de população, em 2015, atrás de China, Índia, Estados Unidos da América e Indonésia, respec-tivamente. A população residente no Brasil correspondia, naquele ano, a 2,8% da população mundial.

O aumento populacional foi acompanhado, no caso do Brasil, por um brusco processo de tran-sição demográfica, em que a proporção de crianças, adultos e idosos foi redistribuída na popu-lação. Houve significativa queda nas taxas de fecundidade do país, sendo que a proporção de pessoas com menos de 15 anos, que girava em torno de 30% em 2000, poderá, em 2030, ser de 17,6%. Já a proporção de jovens entre 15 e 29 anos de idade, que em 2000 era de 28,2 % poderá chegar a 21,0% em 2030. A proporção de adultos entre 30 e 59 anos e idosos, no entanto, apre-senta crescimento, sendo que a primeira poderá passar de 33,6% registrados em 2000 para apro-ximadamente 42,7% em 2030 e a última, de 14,2 milhões de pessoas em 2000, para 41,5 milhões de pessoas em 2030 (BORGES; CAMPOS; SILVA, 2015).

O crescimento populacional, bem como a inversão da pirâmide etária, nos coloca diante de um novo quadro social caracterizado por novas abordagens médicas e novas demandas assistenciais. Simultaneamente, são postos novos desafios para a ação e para a pesquisa médica. Tal projeção deve ser internalizada pela comunidade responsável pela oferta de cursos na área de saúde, uma vez que é essa área formativa a mais suscetível de mudanças em função dos comportamentos sociais.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

Em perspectiva tecnológica, presenciamos um quadro em que o avanço da técnica começa a solapar dramaticamente toda concepção formativa dos cursos na área da saúde, entre os quais se destaca a Medicina. Se tradicionalmente a arte médica se alicerçava no tripé da formação acadêmica, compreendendo o conhecimento clínico e científico, a prática clínica, abarcando a cirurgia, a enfermaria, o ambulatório e o consultório, e a tecnologia, fornecendo um manan-cial de instrumentos técnicos eletrônicos, auxiliares para os diagnósticos, assiste-se hoje a uma completa perda da capacidade diagnóstica centrada na individualidade do paciente, em favor de generalidade da leitura técnica. Os custos humanos e econômicos disso são incomensuráveis. Os estudantes atrofiam a capacidade de ver o paciente como indivíduo, com uma história de vida, com hábitos e idiossincrasias, e hipertrofiam a dependência diante da tecnologia.

1.5.2 Contexto RegionalRelativamente ao estado de Minas Gerais, de uma situação inicial de existência de poucos cur-sos de Medicina, há hoje 42 cursos ofertados por instituições públicas e privadas. Embora haja discussão sobre o crescimento acelerado do número de vagas autorizadas para cursos de Medi-cina, é preciso distinguir a competência adquirida pela FCM-MG ao longo de 66 anos, pois essa experiência significa um referencial fundamental de compreensão evolutiva do cuidado com a saúde no contexto regional de Minas Gerais. Além disso, a Faculdade Ciências Médicas-MG prima pela excelência da formação e ao longo de sua existência acumulou experiência pedagó-gica que permite à IES se adequar às mudanças sociais por meio de alterações curriculares e da atualização das concepções educacionais, de forma a garantir a formação de um médico atento às demandas da sociedade e capaz de atuar para modificar a realidade ao seu redor.

Minas Gerais, do ponto de vista assistencial, foi dividida em 13 macrorregiões e 75 microrregiões, onde existe pelo menos um hospital de referência os quais tiveram investimentos por meio do Pro-Hosp, que é um programa estadual para qualificação da rede hospitalar do SUS, composta por 500 hospitais, na sua maioria com menos de 100 leitos. Em relação à Atenção Primária nos 853 municípios do estado, existem 4.066 Equipes de Saúde da Família que, na proposta da Se-cretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), devem funcionar como coordenação das redes de atenção à saúde do estado. Complementando as redes, a SES investiu na constituição de centros de referência nas áreas de Saúde da Mulher e da Criança, Hipertensão e Diabetes e de Saúde do Idoso, além das existentes de Saúde do Trabalhador e Saúde Mental.

No campo da saúde, Belo Horizonte apresenta alta relevância para o SUS em Minas Gerais, pois se constitui polo da Microrregião de Saúde Belo Horizonte/Nova Lima/Caeté, que engloba 13 municípios e uma população adstrita de 3.185.567 habitantes. Também se configura polo da macrorregião de saúde Centro, com 103 municípios e uma população adstrita de 6.097.286 ha-bitantes (SES MG, 2013).

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Belo Horizonte possui cerca de 2,4 milhões de habitantes e uma área de 331 km2 e densidade de 7.177 habitantes por km2 e é responsável por 22% dos procedimentos de alta complexidade e de 15% dos procedimentos de média complexidade realizados em território mineiro. Possui 1.032 estabelecimentos de saúde, sendo 95 hospitais, 569 unidades ambulatoriais e 278 unidades de apoio diagnóstico. Dispõe ainda de 8.719 leitos, dos quais 2.997 são públicos, 5.722 privados, com um total 3.731 leitos vinculados ao SUS. Por fim, a cidade de Belo Horizonte conta com 504 Equipes de Saúde da Família, 28 ambulâncias avançadas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e cinco unidades de pronto atendimento. A cidade conta também com 587 Equipes de Saúde da Família (ESF), com suporte de 60 Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) (SMSA, 2014).

Segundo banco de dados do Conselho Regional de Medicina, há hoje 49.313 médicos ativos registrados no estado de Minas Gerais, sendo que 17.488 estão alocados na capital. Essa distri-buição de médicos exemplifica outras graves diferenças regionais, considerando principalmente a riqueza concentrada no Centro e Sul do estado em detrimento do Norte e Nordeste.

Para contribuir com a construção do SUS no estado e no município de BH, a FCM-MG cons-truiu, em seu curso, inserções dos alunos em diferentes disciplinas ao longo do curso, buscando assim formar um profissional capaz de integrar-se a essa rede nas áreas de assistência, gestão e educação em saúde em parceria com as gestões estadual e municipal e com as equipes que integram o SUS.

Conjugados os dados sobre o programa político estatal para a saúde e a realidade regional, observa-se uma necessidade imperiosa de mudanças nas perspectivas formativas dos cursos de Medicina.

Particularmente, a Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais se inscreve no rol das IESs for-madoras de médicos preocupados com o diagnóstico centrado na pessoa, dentro do seu con-texto social. A Faculdade tem atuado em consonância com a Política do Estado para a saúde, o que pode ser confirmado por seus programas, descritos neste Projeto Pedagógico do Curso.

Nesse cenário a Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais encontra-se inserida num contexto complexo, que exige formação crítica e integrada, com habilidades individuais diversificadas e profundo senso de participação coletiva. Em função dessa realidade é imprescindível proporcio-nar ao estudante um ambiente de aprendizado devidamente contextualizado no seu cotidiano, em que possa ser sujeito em seu processo de formação cognitiva e domínio de habilidades necessárias para agir nesse universo de complexidade e diferentes situações de atuação, contri-buindo com a construção do SUS no estado e no município de Belo Horizonte.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

1.6 Breve Histórico da IES

A FCM-MG é uma das mais tradicionais instituições de ensino médico do país, com seis décadas e inúmeras realizações, referência na área da saúde.

A linha do tempo abaixo resume o histórico da FCM-MG.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

1ª Sede da FCM-MG, na Santa Casa de Belo Horizonte - de 1950 a 1964

Fachada antiga da sede atual da FCM-MG, já na Alameda Ezequiel Dias - 1964 a 2014 (antes da reforma)

Sede atual da FCM-MG

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Atualmente, a FCM-MG oferta 4 cursos de graduação, a saber: Enfermagem, Fisioterapia, Medi-cina e Psicologia, além de cursos de pós-graduação Lato e Strictu sensu.

CURSO AUTORIZAÇÃO RECONHECIMENTORENOVAÇÃO DE

RECONHECIMENTO

Enfermagem

Portaria 247, de 18 de março de 2008. Publicada no D.O.U. em 19 de março de 2008.

Portaria 544, de 12 de setembro de 2014. Publicada no D.O.U. em 16 de setembro de 2014.

Fisioterapia

Decreto 69.687, de 03 de dezembro de 1971. Publicada no D.O.U. em 7 de dezembro de 1971.

Decreto 69.687, de 03 de dezembro de 1971. Publicado no D.O.U. em 7 de dezembro de 1971.

Portaria 01, de 06 de janeiro de 2012. Publicada no D.O.U. em 9 de janeiro de 2012.

Medicina

Decreto 29.242, de 30 de janeiro de 1951. Publicado no D.O.U. em 12 de abril de 1951.

Decreto 37.269, de 8 de abril de 1955.

Portaria 1.180, de 23 de dezembro de 2008. Publicada no D.O.U. em 26 de dezembro de 2008.

PsicologiaPortaria 178, de 10 de março de 2008. Publicada no D.O.U. em 11 de março de 2008.

Portaria 729, de 19 de dezembro de 2013. Publicada no D.O.U. em 20 de dezembro de 2013.

Fonte: e-MEC

O curso de Medicina, além dos atos autorizativos dispostos no quadro acima, possui aditamento de vagas, conforme as Portarias nº 627/2013 e 693/2014, sendo estes seus últimos atos autori-zativos.

1.7 Pós-Graduação Ciências Médicas-MG

A Pós-Graduação Ciências Médicas de Minas Gerais (PGCM-MG) é vinculada academicamente à Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais (FCM-MG) e mantida pela Fundação Educacional Lucas Machado (FELUMA), que tem como função a oferta de cursos de pós-graduação Stricto sensu e Lato sensu.

O objetivo da PGCM-MG é formar especialistas com conhecimento científico e competência na área de atuação, exercendo seu trabalho de forma ética e responsável.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

1.7.1 Stricto sensuO Programa Stricto sensu da PGCM-MG deu início às atividades letivas em 13 de março de 2014. Com a aprovação do curso de Mestrado, a PGCM-MG passou a oferecer à comunidade a con-dição no aprofundamento do conhecimento técnico e acadêmico, possibilitando a formação de docentes para o ensino superior e a Pós-Graduação Lato sensu, bem como o desenvolvimento de habilidades para as atividades de pesquisas e desenvolvimento de processos, produtos e meto-dologias em Ciências da Saúde.

1.7.1.1 Áreas de PesquisaO Programa de Mestrado contempla hoje quatro Linhas de Pesquisa:

Ciências aplicadas ao câncer: estudos clínicos, laboratoriais, epidemiológicos, imunológicos e moleculares como plataforma para o desenvolvimento de novos conhecimentos e ferramentas aplicadas ao câncer. Criopreservação de tecido ovariano de mulheres jovens em risco de perda da fertilidade com tratamento quimioterápico, para gravidez futura.

Ciências aplicadas às doenças cardiovasculares: entendimento dos processos epidemiológicos, moleculares, fisiopatológicos, propedêuticos e terapêuticos que envolvem as afecções cardía-cas e vasculares.

Entrada Administrativo

Os cursos desenvolvidos pela PGCM-MG estão em consonância com os cursos ofertados na graduação, possibilitando que o aluno possa dar continuidade a sua vida acadêmica e ampliar seus conhecimentos.

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Defesa de Tese de Mestrado

Ciências aplicadas às nefropatias/transplante renal: estudos da insuficiência renal crônica nos seus aspectos clínicos, funcionais, anatômicos, histopatológicos, laboratoriais, terapêuticos, protocolos de imunossupressão, mecanismos imunológicos e genéticos, avaliação de risco de pacientes no pré e após o procedimento cirúrgico do transplante renal, além dos mecanismos envolvidos nas glomerulopatias após o transplante, nas rejeições hiperaguda, aguda e crônica em relação à sobrevida do enxerto.

Impacto das doenças crônico-degenerativas na população brasileira: estudo epidemiológico das doenças crônico-degenerativas na população adulta e idosa do Brasil a partir de pesquisas observacionais e em análises de dados populacionais. Essa investigação inclui os diversos aspec-tos envolvidos na carga de doenças crônicas, tais como fatores de risco sociais, demográficos, ambientais, comportamentais, expectativa de vida sadia, mortalidade total e por morte prema-tura, morbidade (prevalência e incidência), aspectos clínicos (diagnóstico, gravidade, resposta ao tratamento) e carga da doença (YLS, DALYs).

Com o apoio da Capes, o Programa Stricto sensu promove a inserção de pesquisadores em está-gio pós-doutoral, estimulando sua integração com projetos de pesquisa desenvolvidos, por meio do Programa Nacional de Pós-Doutorado da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (PNPD/Capes).

1.7.2 Residência Médica, Residência Multiprofissional e Especialização Hospitalar

Residência Médica

A Pós-Graduação Ciências Médicas de Minas Gerais foi a primeira Instituição de Ensino Superior

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

de Minas Gerais a oferecer Residência Médica, implementada em 1965. Desde então, profissio-nais altamente qualificados promovem a capacitação de diversos alunos por meio da imersão prática.

A Residência Médica da Pós-Graduação Ciências Médicas-MG é ofertada no Hospital Universi-tário Ciências Médicas-MG, contemplando a formação em 9 especialidades:

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO CIÊNCIAS MÉDICAS-MG

CURSOS NÚMERO DE VAGAS POR ANO

Anestesiologia 5

Cirurgia Geral 8

Cirurgia Plástica 3

Clínica Médica 8

Nefrologia 1

Ortopedia e Traumatologia 6

Pediatria 6

Urologia 2

Fonte: Dados institucionais 2017

Residência Multiprofissional

A Fundação Educacional Lucas Machado (FELUMA), a Faculdade Ciências Médicas-MG (FCM--MG) e a Pós-Graduação Ciências Médicas-MG mantêm parcerias para realização de programas de Residência Multiprofissional. Essa Residência é credenciada pelo MEC e acontece nos Hospi-tais: Instituto Raul Soares (Saúde Mental) e Hospital Sofia Feldman (Neonatologia).

INSTITUTO RAUL SOARES - PROGRAMA DE SAÚDE MENTAL

ÁREA PROFISSIONAL NÚMERO DE VAGAS POR ANO

Enfermagem 1

Psicologia 1

Serviço Social 1

Terapia Ocupacional 1

Fonte: Dados institucionais 2017

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HOSPITAL SOFIA FELDMAN - PROGRAMA DE NEONATOLOGIA

ÁREA PROFISSIONAL NÚMERO DE VAGAS POR ANO

Enfermagem 6

Fisioterapia 5

Fonoaudiologia 1

Nutrição 1

Psicologia 1

Serviço Social 1

Terapia Ocupacional 1

Fonte: Dados institucionais 2017

Especialização Hospitalar

A Pós-Graduação Ciências Médicas-MG, juntamente com hospitais referência no estado, realiza programas de Especialização Hospitalar nas áreas de Medicina, Fisioterapia e Enfermagem. A Especialização Hospitalar da Pós-Graduação Ciências Médicas-MG oferece 40 especialidades em 16 instituições de saúde: Biocor Instituto, Complexo Hospitalar São Francisco, Hospital Belo Horizonte, Hospital Felício Rocho, Hospital Infantil São Camilo, Hospital Life Center, Hospital Santa Rita, Hospital Socor, Hospital Sofia Feldman, Hospital Universitário Ciências Médicas-MG, Hospital Vera Cruz, Hospital Vila da Serra, Hospital Vitallis Barreiro, Imede Centro de Imagem, Rede Mater Dei de Saúde e STK - Núcleo de Cirurgia Plástica.

Especialização

A Pós-Graduação Ciências Médicas-MG segue a mesma qualidade de ensino e excelência da Faculdade Ciências Médicas-MG e oferece mais de 50 cursos de especialização nas modalidades presencial e a distância nas áreas de Gestão e Administração da Saúde, Enfermagem, Psicologia, Medicina e Fisioterapia. Entre os cursos destacam-se: Cirurgia Robótica, Medicina do Trabalho, Medicina de Tráfego, Ginecologia Minimamente Invasiva, Higiene Ocupacional (EAD), Psico--oncologia (EAD), Neuropsicologia, Fisioterapia na Saúde da Mulher, Fisioterapia Respiratória, Cuidados Paliativos (EAD) e Enfermagem em Nefrologia.

Extensão

Cursos de capacitação técnico-científica presenciais e a distância em diversas áreas da saúde, que promovem a ampliação do conhecimento, o desenvolvimento de habilidades específicas, a pesquisa científica de novas práticas, a capacitação qualificada e o aperfeiçoamento profissional.

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1.8 Contextualização do Curso

1.8.1 Nome do CursoCurso de Graduação em Medicina.

1.8.2 MantidaFaculdade Ciências Médicas de Minas Gerais (FCM-MG).

Residência Médica

Cursos em Cooperação Técnica

Cursos de cooperação técnica são cursos de pós-graduação Lato sensu, aperfeiçoamento e ex-tensão realizados em núcleos de ensino específicos em renomadas instituições da área da saúde, em suas diversas áreas de atuação, conforme a legislação vigente, proporcionando a formação ampla de profissionais da área da saúde.

O Programa de Qualificação da Assistência Perinatal é um expressivo exemplo deste modelo com mais de 7.000 profissionais capacitados e qualificados em 161 instituições de saúde (hospi-tais/maternidades), com 178 cursos específicos realizados visando a diminuição da mortalidade materno-infantil no Estado de Minas Gerais.

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1.8.3 Local de Funcionamento Alameda Ezequiel Dias, 275, CEP: 30130-110Belo Horizonte/MG - BrasilTelefone: (31) 3248-7100 | Fax: (31) 3248-7132

1.8.4 Atos Legais do Curso

CURSO AUTORIZAÇÃO RECONHECIMENTORENOVAÇÃO DE

RECONHECIMENTOADITAMENTO DE

NÚMERO DE VAGAS

Medicina

Decreto 29.242, de 30 de janeiro de 1951. Publicado no D.O.U. em 12 de abril de 1951.

Decreto 37.269, de 8 de abril de 1955.

Portaria 1.180, de 23 de dezembro de 2008. Publicada o D.O.U. em 26 de dezembro de 2008.

Portaria 693, de 13 de novembro de 2014, publicada no D.O.U. de 14 de novembro de 2014.

Portaria 627, de 27 de novembro de 2013, publicada no D.O.U. de 28 de novembro de 2013.

1.8.5 Número de Vagas Autorizadas 100 vagas.

1.8.6 CPC, CC e Enade O Conceito Preliminar de Curso (CPC) é nota 3, de acordo com avaliação realizada em 2008. o Conceito de Curso (CC) é nota 3 e o resultado do último Enade divulgado, relativo ao ano de 2013 foi nota 4, vide figura abaixo:

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

Fonte: e-MEC

Fonte: e-MEC

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1.8.7 Turno de FuncionamentoIntegral.

1.8.8 Carga Horária Total do Curso10.298 horas/aulas e 8.581,66 horas/relógio.

1.8.9 Tempo Mínimo e Máximo para IntegralizaçãoTempo mínimo para integralização de 6 anos e tempo máximo de 10 anos.

1.8.10 Identificação da Coordenação do CursoProf. José Celso Cunha Guerra Pinto Coelho (coordenador do curso)

• Professor Assistente II das disciplinas de Semiologia I e II da FCM-MG;• Coordenador do curso de Medicina da FCM-MG;• Mestre em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP);• Especialista em Cirurgia Geral pela Fundação Benjamim Guimarães/Faculdade Ciências

Médicas-MG;• Hepatogastroenterologista pela Université Claude Bernard Lyon I, França (1998);• Ex-Interno do Hôpital Edouard Herriot, com especialização em Endoscopia Digestiva Terapêu-

tica em Lyon, França (1998);• Secretário da Comissão Nacional de Título de Especialista da Sociedade Brasileira de Endos-

copia Digestiva (Sobed);• Membro titular da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva;• Formado em 1993 em Medicina na Faculdade Ciências Médicas-MG.

Prof. Rodrigo Moreira Faleiro (subcoordenador do curso)

• Professor Assistente II na disciplina de Internato de Medicina de Urgência da FCM-MG; • Subcoordenador do curso de Medicina da FCM-MG;• Mestre em Cirurgia pela UFMG;• Especialista em Neurocirurgia pela UFMG;• Secretário da Sociedade Mineira de Neurocirurgia;• Plantonista do Hospital de Pronto-Socorro João XXIII;• Membro do Colegiado e do NDE do curso de Medicina da FCM-MG;• Membro do Comitê de Experiência Profissional em Neurocirurgia;• Formado em 1996 em Medicina na Faculdade Ciências Médicas-MG.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

1.8.11 Composição e Titulação do Núcleo Docente Estruturante (NDE)

Nº NOME TITULAÇÃOFORMAÇÃO

PROFISSIONALREGIME DE TRABALHO

TEMPO DE NDE

1 Alvaro Luiz Lage Alves Mestrado Medicina Integral 6 anos

2 Ana Paula Pinheiro Chagas Mestrado Medicina Parcial 1 ano

3 Antônio de Pádua Claret Salomão Especialização Medicina Integral 3 anos

4 Cristiane Rodrigues Corrêa DoutoradoCiências

BiológicasIntegral 3 anos

5 Flávio Lopes Ferreira Mestrado Medicina Parcial 2 anos

6José Celso Cunha Guerra Pinto Coelho

Mestrado Medicina Integral 2 anos

7Osvaldo Lucas Fernandes Sampaio

Especialização Medicina Integral 3 anos

8 Ricardo Mello Marinho Doutorado Medicina Parcial 6 anos

9 Rodrigo Moreira Faleiro Mestrado Medicina Integral 1 ano

1.8.12 Tempo Médio de Permanência do Corpo Docente no CursoCom relação ao corpo docente do curso de Medicina, cerca de 60% dos docentes está há 10 anos ou mais na IES, o que traz uma identidade ao mesmo pelo fato de ser uma inserção mais duradoura, que propicia a vivência do curso, o conhecimento de sua dinâmica e a participação contínua nos processos de construção de sua qualidade.

Essa inserção duradoura traz uma vantagem ao processo de ensino-aprendizagem, considerando que a aquisição de competências para a educação médica é processual e o programa de capa-citação docente da Instituição vem, ao longo dos anos, atendendo demandas coletivas e indivi-duais de forma mais sistematizada.

Uma especificidade do corpo docente é também a vivência profissional pois, apesar de esta-rem inseridos no curso já de forma consolidada, os docentes não abandonaram suas atividades práticas, o que favorece o domínio na alternância teoria/prática, bem como a atualização dos mesmos e a credibilidade do corpo discente, pelo reconhecimento de uma prática médica de referência.

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1.8.13 Informações Relacionadas ao Quantitativo Anual do Corpo Discente

2014 2015 2016

Número de discentes ingressantes no curso de Medicina 99 99 109

Número de discentes matriculados 516 550 667

Número de discentes concluintes 96 97 96

Número de discentes estrangeiros 0 0 0

Número de discentes matriculados em estágio supervisionado 199 197 208

Número de discentes matriculados em trabalho de conclusão Não se aplica

Número de discentes participantes de projetos de pesquisa 34 54 65

Número de discentes participantes de projetos de extensão 216 287 283

Número de discentes com Fies 158 160 188

Número de discentes com ProUni 40 48 57

Número de discentes em mobilidade acadêmica 19 29 0

Número de discentes vinculados à Monitoria 162 130 105

Os dados acima permitem visualizar que o curso de Medicina, além de ter ampliado o número de vagas para o ingresso de discentes, não dispõe de vagas ociosas e praticamente não apresenta evasão.

1.8.14 Relação de Convênios Vigentes do Curso com Outras InstituiçõesAs atividades de estágios curriculares obrigatórios do curso de Medicina são realizadas no HU-CM-MG (próprio da Instituição) e instituições públicas, filantrópicas e privadas por meio de convênios firmados, obedecendo ao fluxo e aos critérios de concessão dos campos de práticas e estágios, que institui as responsabilidades entre a IES e as Instituições de Saúde.

A IES mantém convênios com as seguintes instituições para a atuação dos discentes do curso de Medicina:

• Prefeitura Municipal de Belo Horizonte/Secretaria Municipal de Saúde (SMSA)

• Santa Casa de Belo Horizonte

• Hospital de Pronto-Socorro João XXIII (Fhemig)

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

• Maternidade Odete Valadares (Fhemig)

• Hospital Infantil João Paulo II (Fhemig)

• Complexo Hospitalar São Francisco

• Hospital Paulo de Tarso

• Hospital Vila da Serra

• Rede Mater Dei de Saúde

Para atuação em todos os campos listados acima é considerado o disposto nas Diretrizes Curri-culares Nacionais do curso de Medicina na Lei de Estágio nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, e nas normas institucionais que regulamentam e estabelecem critérios para estágios e práticas na Faculdade Ciências Médicas-MG.

1.8.15 Compartilhamento da Rede do Sistema Único de Saúde (SUS) com Diferentes Cursos e Diferentes InstituiçõesToda a negociação de campos de estágio e atividades práticas, vinculadas ao sistema público de saúde,

é planejada pela Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte e Secretaria Estadual de Saúde de

Minas Gerais, que organizam as atividades de todas as Instituições de Ensino Superior no município de

Belo Horizonte, de acordo com suas demandas, disponibilidade de inserção em equipes, espaço físico e

possibilidade de articulação entre os diferentes cursos e instituições. Essa organização proporciona uma

inserção mais efetiva, pois favorece a criação de vínculo com as equipes, a atuação interdisciplinar e uma

maior resolutividade das ações.

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46Sala de aula

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

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2.1 Contexto Educacional

A saúde da população no Brasil teve um grande avanço, a partir de 1988, com a proclamação da nova Constituição, uma vez que foi reconhecida como um direito do cidadão e dever do Estado. No capítulo dedicado à saúde, o texto constitucional determinou a criação do Sistema Único de Saúde (SUS), que veio a ser regulamentado, já na década de 90, pelas leis orgânicas (Lei nº 8.080 e Lei nº 8.142), bem como pelas demais normas que definiram a operacionalização e efetivação organizacional do Sistema.

Em observância à diretriz de descentralização, nas duas últimas décadas, verificou-se um grande avanço com o processo de municipalização e regionalização do sistema de saúde em todo o país. O município se tornou responsável pela gestão e execução das ações e serviços próprios da atenção básica à saúde, cabendo à esfera estadual atuar de forma complementar na assistência especializada, de urgência e emergência e na coordenação regional do sistema. A União tem como principal incumbência normatizar e coordenar o SUS em nível nacional.

Com o propósito de implementar a integração e a hierarquização do sistema, entra progressi-vamente em discussão a necessidade de romper a hegemonia do modelo assistencial hospitalo-cêntrico, médico centrado e com foco na doença, procurando evoluir para modelos assistenciais que considerem a determinação social do processo saúde e doença, tendo a Atenção Primária à Saúde como principal porta de entrada do SUS.

Essa orientação foi definida pelo Ministério e Secretarias Estaduais de Saúde, em consonância com as Secretarias Municipais, mediante a organização de sistemas em redes de atenção, com foco na promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde.

Para a consolidação de tal estratégia, os gestores dos três níveis de governo centraram esforços na implementação da Estratégia de Saúde da Família, com a constituição de equipes profissio-nais multidisciplinares que se responsabilizam pela cuidado à saúde da população residente em territórios determinados.

Definida como uma política de Estado, a constituição de redes integradas de atenção, sob coor-denação da Atenção Primária, repercute diretamente na formação médica atual. Seus efeitos se materializam no universo educacional na medida em que o Ministério da Educação (MEC) dá centralidade ao ensino médico integrado ao nível de atenção primária e à Estratégia de Saúde da Família. A publicação das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) do curso de Medicina, em 20 de junho de 2014, vem reforçar a importância da formação de um médico generalista voltado para atender às necessidades de saúde do país.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

2.2 Políticas Institucionais do Âmbito do Curso

As políticas de ensino dos cursos de graduação da FCM-MG estão pautadas no desenvolvimento de competências em saúde, em consonância com o previsto nas DCN dos cursos de graduação. Embora tenham sido elaboradas em momentos diferentes, as DCN dos cursos de Enfermagem (Resolução CNE/CES nº 3, de 7 de novembro de 2001), Fisioterapia (Resolução CNE/CES nº 4, de 19 de fevereiro de 2002), Medicina (Resolução CNE/CES nº3, de 20 de junho de 2014) e Psi-cologia (Resolução CNE/CES nº5, de 15 de março de 2011) possuem em comum o fato de prio-rizarem o processo de ensino e aprendizagem baseado no desenvolvimento de competências.

Nesta perspectiva, compreende-se competência como a capacidade de mobilizar conhecimen-tos, habilidades e atitudes frente aos desafios profissionais, de forma a transformar em ações a aprendizagem construída ao longo da formação. Abaixo, uma breve descrição dos domínios que compõem as competências:

• Conhecimentos: ligada ao domínio cognitivo, a construção de conhecimentos está associada ao desenvolvimento intelectual, por meio do reconhecimento de fatos específicos, procedi-mentos, padrões e conceitos.

• Habilidades: ligado ao domínio psicomotor, este item está relacionado ao saber fazer e refe-re-se a habilidades físicas específicas.

• Atitudes: ligadas ao domínio afetivo, as atitudes relacionam-se com sentimentos, posturas e valores desenvolvidos pelo profissional e que irão se manifestar mais claramente nas relações interpessoais.

A partir da análise das DCN, o curso de graduação em Medicina da FCM-MG está estruturado para formar profissionais, dotado dos conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades gerais, conforme determina a Resolução nº 3, de 20 de junho de 2014, da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação.

Segundo o Art. 4º da Resolução CNE/CES 3/2014 (D.O.U. da União, Brasília, 23 de junho de 2014 – Seção 1 – pp. 8-11), dada a necessária articulação entre conhecimentos, habilidades e atitudes requeridas do egresso, para o futuro exercício profissional do médico, a formação do graduado em Medicina desdobrar-se-á nas seguintes áreas:

I - Atenção à Saúde;

II - Gestão em Saúde; e

III - Educação em Saúde.

Na Atenção à Saúde, o graduando será formado para considerar sempre as dimensões da diver-sidade biológica, subjetiva, étnico-racial, de gênero, orientação sexual, socioeconômica, política, ambiental, cultural, ética e demais aspectos que compõem o espectro da diversidade humana que singularizam cada pessoa ou cada grupo social, no sentido de concretizar:

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I. Acesso universal e equidade como direito à cidadania, sem privilégios nem pre-conceitos de qualquer espécie, tratando as desigualdades com equidade e aten-dendo as necessidades pessoais específicas, segundo as prioridades definidas pela vulnerabilidade e pelo risco à saúde e à vida, observado o que determina o Sistema Único de Saúde (SUS);

II. Integralidade e humanização do cuidado por meio de prática médica contínua e integrada com as demais ações e instâncias de saúde, de modo a construir proje-tos terapêuticos compartilhados, estimulando o autocuidado e a autonomia das pessoas, famílias, grupos e comunidades e reconhecendo os usuários como prota-gonistas ativos de sua própria saúde;

III. Qualidade na atenção à saúde, pautando seu pensamento crítico, que conduz o seu fazer, nas melhores evidências científicas, na escuta ativa e singular de cada pessoa, família, grupos e comunidades e nas políticas públicas, programas, ações estratégicas e diretrizes vigentes;

IV. Segurança na realização de processos e procedimentos, referenciados nos mais altos padrões da prática médica, de modo a evitar riscos, efeitos adversos e danos aos usuários, a si mesmo e aos profissionais do sistema de saúde, com base em reconhecimento clínico-epidemiológico, nos riscos e vulnerabilidades das pessoas e grupos sociais;

V. Preservação da biodiversidade com sustentabilidade, de modo que, no desenvolvi-mento da prática médica, sejam respeitadas as relações entre ser humano, ambien-te, sociedade e tecnologias, e contribua para a incorporação de novos cuidados, hábitos e práticas de saúde;

VI. Ética profissional fundamentada nos princípios da Ética e da Bioética, levando em conta que a responsabilidade da atenção à saúde não se encerra com o ato técnico;

VII. Comunicação, por meio de linguagem verbal e não verbal, com usuários, familia-res, comunidades e membros das equipes profissionais, com empatia, sensibilida-de e interesse, preservando a confidencialidade, a compreensão, a autonomia e a segurança da pessoa sob cuidado;

VIII. Promoção da saúde, como estratégia de produção de saúde, articulada às demais políticas e tecnologias desenvolvidas no sistema de saúde brasileiro, contribuindo para construção de ações que possibilitem responder às necessidades sociais em saúde;

IX. Cuidado centrado na pessoa sob cuidado, na família e na comunidade, no qual prevaleça o trabalho interprofissional, em equipe, com o desenvolvimento de rela-ção horizontal, compartilhada, respeitando-se as necessidades e desejos da pessoa sob cuidado, família e comunidade, a compreensão destes sobre o adoecer, a iden-tificação de objetivos e responsabilidades comuns entre profissionais de saúde e usuários no cuidado; e

X. Promoção da equidade no cuidado adequado e eficiente das pessoas com defi-ciência, compreendendo os diferentes modos de adoecer, nas suas especificidades.

Na Gestão em Saúde, a graduação em Medicina visa à formação do médico capaz de com-preender os princípios, diretrizes e políticas do sistema de saúde, e participar de ações de geren-

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

ciamento e administração para promover o bem-estar da comunidade, por meio das seguintes dimensões:

I. Gestão do Cuidado, com o uso de saberes e dispositivos de todas as densida-des tecnológicas, de modo a promover a organização dos sistemas integrados de saúde para a formulação e desenvolvimento de Planos Terapêuticos individuais e coletivos;

II. Valorização da Vida, com a abordagem dos problemas de saúde recorrentes na atenção básica, na urgência e na emergência, na promoção da saúde e na preven-ção de riscos e danos, visando à melhoria dos indicadores de qualidade de vida, de morbidade e de mortalidade, por um profissional médico generalista, propositivo e resolutivo;

III. Tomada de Decisões, com base na análise crítica e contextualizada das evidências científicas, da escuta ativa das pessoas, famílias, grupos e comunidades, das po-líticas públicas sociais e de saúde, de modo a racionalizar e otimizar a aplicação de conhecimentos, metodologias, procedimentos, instalações, equipamentos, in-sumos e medicamentos, de modo a produzir melhorias no acesso e na qualidade integral à saúde da população e no desenvolvimento científico, tecnológico e inovação que retroalimentam as decisões;

IV. Comunicação, incorporando, sempre que possível, as novas tecnologias da infor-mação e comunicação (TICs), para interação a distância e acesso a bases remotas de dados;

V. Liderança exercitada na horizontalidade das relações interpessoais que envolvam compromisso, comprometimento, responsabilidade, empatia, habilidade para to-mar decisões, comunicar-se e desempenhar as ações de forma efetiva e eficaz, mediadas pela interação, participação e diálogo, tendo em vista o bem-estar da comunidade;

VI. Trabalho em Equipe, de modo a desenvolver parcerias e constituição de redes, es-timulando e ampliando a aproximação entre instituições, serviços e outros setores envolvidos na atenção integral e promoção da saúde;

VII. Construção participativa do sistema de saúde, de modo a compreender o papel dos cidadãos, gestores, trabalhadores e instâncias do controle social na elabora-ção da política de saúde brasileira; e

VIII. Participação social e articulada nos campos de ensino e aprendizagem das redes de atenção à saúde, colaborando para promover a integração de ações e serviços de saúde, provendo atenção contínua, integral, de qualidade, boa prática clínica e responsável, incrementando o sistema de acesso, com equidade, efetividade e eficiência, pautando-se em princípios humanísticos, éticos, sanitários e da econo-mia na saúde.

Na Educação em Saúde, o graduando deverá corresponsabilizar-se pela própria formação inicial, continuada e em serviço, autonomia intelectual, responsabilidade social, ao tempo em que se compromete com a formação das futuras gerações de profissionais de saúde, e o estímulo à mobilidade acadêmica e profissional, objetivando:

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I. Aprender a aprender, como parte do processo de ensino-aprendizagem, iden-tificando conhecimentos prévios, desenvolvendo a curiosidade e formulando questões para a busca de respostas cientificamente consolidadas, construindo sentidos para a identidade profissional e avaliando, criticamente, as informações obtidas, preservando a privacidade das fontes;

II. Aprender com autonomia e com a percepção da necessidade da educação conti-nuada, a partir da mediação dos professores e profissionais do Sistema Único de Saúde, desde o primeiro ano do curso;

III. Aprender interprofissionalmente, com base na reflexão sobre a própria prática e pela troca de saberes com profissionais da área da saúde e outras áreas do conhe-cimento, para a orientação da identificação e discussão dos problemas, estimulan-do o aprimoramento da colaboração e da qualidade da atenção à saúde;

IV. Aprender em situações e ambientes protegidos e controlados, ou em simulações da realidade, identificando e avaliando o erro, como insumo da aprendizagem pro-fissional e organizacional e como suporte pedagógico;

V. Comprometer-se com seu processo de formação, envolvendo-se em ensino, pes-quisa e extensão e observando o dinamismo das mudanças sociais e científicas que afetam o cuidado e a formação dos profissionais de saúde, a partir dos pro-cessos de autoavaliação e de avaliação externa dos agentes e da Instituição, pro-movendo o conhecimento sobre as escolas médicas e sobre seus egressos;

VI. Propiciar a estudantes, professores e profissionais da saúde a ampliação das opor-tunidades de aprendizagem, pesquisa e trabalho, por meio da participação em programas de Mobilidade Acadêmica e Formação de Redes Estudantis, viabilizan-do a identificação de novos desafios da área, estabelecendo compromissos de corresponsabilidade com o cuidado com a vida das pessoas, famílias, grupos e comunidades, especialmente nas situações de emergência em saúde pública, nos âmbitos nacional e internacional; e

VII. Dominar língua estrangeira, de preferência língua franca, para manter-se atuali-zado com os avanços da Medicina conquistados no país e fora dele, bem como para interagir com outras equipes de profissionais da saúde em outras partes do mundo e divulgar as conquistas científicas alcançadas no Brasil.

2.2.1 Competências e Habilidades EspecíficasTendo ainda como referência a Resolução citada acima, o egresso do curso de Medicina da FCM-MG será dotado dos conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes compe-tências e habilidades específicas. As DCN de 2014 dividem as competências em três áreas, a saber:

I - Área de Competência de Atenção à Saúde;

II - Área de Competência de Gestão em Saúde;

III - Área de Competência de Educação em Saúde.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

Seção I - Da Área de Competência Atenção à Saúde

Art. 9º A Área de Competência Atenção à Saúde estrutura-se em 2 (duas) subáreas:I - Atenção às Necessidades Individuais de Saúde; eII - Atenção às Necessidades de Saúde Coletiva.

Art. 10. A Atenção às Necessidades Individuais de Saúde compõe-se de 2 (duas) ações-chave: I - Identificação de Necessidades de Saúde; eII - Desenvolvimento e Avaliação de Planos Terapêuticos.

Art. 11. A Atenção às Necessidades de Saúde Coletiva desdobra-se em 2 (duas) ações--chave:I - Investigação de Problemas de Saúde Coletiva; eII - Desenvolvimento e Avaliação de Projetos de Intervenção Coletiva.

Subseção I - Da Atenção às Necessidades Individuais de Saúde

Art. 12. A ação-chave Identificação de Necessidades de Saúde comporta os seguintes desempenhos e seus respectivos descritores:

I - Realização da História Clínica:

a) estabelecimento de relação profissional ética no contato com as pessoas sob seus cuidados, familiares ou responsáveis;

b) identificação de situações de emergência, desde o início do contato, atuando de modo a preservar a saúde e a integridade física e mental das pessoas sob cuidado;

c) orientação do atendimento às necessidades de saúde, sendo capaz de combinar o conhecimento clínico e as evidências científicas, com o entendimento sobre a doença na perspectiva da singularidade de cada pessoa;

d) utilização de linguagem compreensível no processo terapêutico, estimulando o re-lato espontâneo da pessoa sob cuidados, tendo em conta os aspectos psicológicos, culturais, contextuais, sua história de vida, o ambiente em que vive e suas relações sociofamiliares, assegurando a privacidade e o conforto;

e) favorecimento da construção de vínculo, valorizando as preocupações, expectati-vas, crenças e os valores relacionados aos problemas relatados trazidos pela pessoa sob seus cuidados e responsáveis, possibilitando que ela analise sua própria situação de saúde e assim gerar autonomia no cuidado;

f) identificação dos motivos ou queixas, evitando julgamentos, considerando o con-texto de vida e dos elementos biológicos, psicológicos, socioeconômicos e a inves-tigação de práticas culturais de cura em saúde, de matriz afro-indígena-brasileira e de outras relacionadas ao processo saúde-doença;

g) orientação e organização da anamnese, utilizando o raciocínio clínico-epidemioló-gico, a técnica semiológica e o conhecimento das evidências científicas;

h) investigação de sinais e sintomas, repercussões da situação, hábitos, fatores de ris-co, exposição às iniquidades econômicas e sociais e de saúde, condições correlatas e antecedentes pessoais e familiares; e

i) registro dos dados relevantes da anamnese no prontuário de forma clara e legível.

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II - Realização do Exame Físico:

a) esclarecimento sobre os procedimentos, manobras ou técnicas do exame físico ou exames diagnósticos, obtendo consentimento da pessoa sob seus cuidados ou do responsável;

b) cuidado máximo com a segurança, privacidade e conforto da pessoa sob seus cuidados;

c) postura ética, respeitosa e destreza técnica na inspeção, apalpação, ausculta e per-cussão, com precisão na aplicação das manobras e procedimentos do exame físico geral e específico, considerando a história clínica, a diversidade étnico-racial, de gênero, de orientação sexual, linguístico-cultural e de pessoas com deficiência; e

d) esclarecimento, à pessoa sob seus cuidados ou ao responsável por ela, sobre os sinais verificados, registrando as informações no prontuário, de modo legível.

III - Formulação de Hipóteses e Priorização de Problemas:

a) estabelecimento de hipóteses diagnósticas mais prováveis, relacionando os dados da história e exames clínicos;

b) prognóstico dos problemas da pessoa sob seus cuidados, considerando os contex-tos pessoal, familiar, do trabalho, epidemiológico, ambiental e outros pertinentes;

c) informação e esclarecimento das hipóteses estabelecidas, de forma ética e huma-nizada, considerando dúvidas e questionamentos da pessoa sob seus cuidados, fa-miliares e responsáveis;

d) estabelecimento de oportunidades na comunicação para mediar conflito e conci-liar possíveis visões divergentes entre profissionais de saúde, pessoa sob seus cuida-dos, familiares e responsáveis; e

e) compartilhamento do processo terapêutico e negociação do tratamento com a possível inclusão das práticas populares de saúde, que podem ter sido testadas ou que não causem dano.

IV - Promoção de Investigação Diagnóstica:

a) proposição e explicação, à pessoa sob cuidado ou responsável, sobre a investigação diagnóstica para ampliar, confirmar ou afastar hipóteses diagnósticas, incluindo as indicações de realização de aconselhamento genético;

b) solicitação de exames complementares, com base nas melhores evidências científi-cas, conforme as necessidades da pessoa sob seus cuidados, avaliando sua possibi-lidade de acesso aos testes necessários;

c) avaliação singularizada das condições de segurança da pessoa sob seus cuidados, considerando-se eficiência, eficácia e efetividade dos exames;

d) interpretação dos resultados dos exames realizados, considerando as hipóteses diagnósticas, a condição clínica e o contexto da pessoa sob seus cuidados; e

e) registro e atualização, no prontuário, da investigação diagnóstica, de forma clara e objetiva.

Art. 13. A ação-chave Desenvolvimento e Avaliação de Planos Terapêuticos comporta os seguintes desempenhos e seus respectivos descritores:

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

I - Elaboração e Implementação de Planos Terapêuticos:

a) estabelecimento, a partir do raciocínio clínico-epidemiológico em contextos espe-cíficos, de planos terapêuticos, contemplando as dimensões de promoção, preven-ção, tratamento e reabilitação;

b) discussão do plano, suas implicações e o prognóstico, segundo as melhores evidên-cias científicas, as práticas culturais de cuidado e cura da pessoa sob seus cuidados e as necessidades individuais e coletivas;

c) promoção do diálogo entre as necessidades referidas pela pessoa sob seus cuidados ou responsável, e as necessidades percebidas pelos profissionais de saúde, estimu-lando a pessoa sob seus cuidados a refletir sobre seus problemas e a promover o autocuidado;

d) estabelecimento de pacto sobre as ações de cuidado, promovendo a participação de outros profissionais, sempre que necessário;

e) implementação das ações pactuadas e disponibilização das prescrições e orienta-ções legíveis, estabelecendo e negociando o acompanhamento ou encaminhamen-to da pessoa sob seus cuidados com justificativa;

f) informação sobre situações de notificação compulsória aos setores responsáveis;

g) consideração da relação custo-efetividade das intervenções realizadas, explicando as às pessoas sob cuidado e familiares, tendo em vista as escolhas possíveis;

h) atuação autônoma e competente nas situações de emergência mais prevalentes de ameaça à vida; e

i) exercício competente em defesa da vida e dos direitos das pessoas.

II - Acompanhamento e Avaliação de Planos Terapêuticos:

a) acompanhamento e avaliação da efetividade das intervenções realizadas e conside-ração da avaliação da pessoa sob seus cuidados ou do responsável em relação aos resultados obtidos, analisando dificuldades e valorizando conquistas;

b) favorecimento do envolvimento da equipe de saúde na análise das estratégias de cuidado e resultados obtidos;

c) revisão do diagnóstico e do plano terapêutico, sempre que necessário;

d) explicação e orientação sobre os encaminhamentos ou a alta, verificando a com-preensão da pessoa sob seus cuidados ou responsável; e

e) registro do acompanhamento e da avaliação do plano no prontuário, buscando tor-ná-lo um instrumento orientador do cuidado integral da pessoa sob seus cuidados.

Subseção II - Da Atenção às Necessidades de Saúde Coletiva

Art. 14. A ação-chave Investigação de Problemas de Saúde Coletiva comporta o desem-penho de Análise das Necessidades de Saúde de Grupos de Pessoas e as Condições de Vida e de Saúde de Comunidades, a partir de dados demográficos, epidemiológicos, sanitários e ambientais, considerando dimensões de risco, vulnerabilidade, incidência e prevalência das condições de saúde, com os seguintes descritores:

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I. acesso e utilização de dados secundários ou informações que incluam o contexto político, cultural, discriminações institucionais, socioeconômico, ambiental e das relações, movimentos e valores de populações, em seu território, visando ampliar a explicação de causas, efeitos e baseado na determinação social no processo saúde-doença, assim como seu enfrentamento;

II. relacionamento dos dados e das informações obtidas, articulando os aspectos biológicos, psicológicos, socioeconômicos e culturais relacionados ao adoeci-

mento e à vulnerabilidade de grupos; e

III. estabelecimento de diagnóstico de saúde e priorização de problemas, consideran-do sua magnitude, existência de recursos para o seu enfrentamento e importância técnica, cultural e política do contexto.

Art. 15. A Ação-Chave Desenvolvimento e Avaliação de Projetos de Intervenção Cole-tiva comporta os seguintes descritores de seu desempenho único:

I. participação na discussão e construção de projetos de intervenção em grupos so-ciais, orientando-se para melhoria dos indicadores de saúde, considerando sempre sua autonomia e aspectos culturais;

II. estímulo à inserção de ações de promoção e educação em saúde em todos os níveis de atenção, com ênfase na atenção básica, voltadas às ações de cuidado com o corpo e a saúde;

III. estímulo à inclusão da perspectiva de outros profissionais e representantes de segmentos sociais envolvidos na elaboração dos projetos em saúde;

IV. promoção do desenvolvimento de planos orientados para os problemas prioriza-dos;

V. participação na implementação de ações, considerando metas, prazos, responsa-bilidades, orçamento e factibilidade; e

VI. participação no planejamento e avaliação dos projetos e ações no âmbito do Sis-tema Único de Saúde (SUS), prestando contas e promovendo ajustes, orientados à melhoria da saúde coletiva.

Seção II - Da Área de Competência Gestão em Saúde

Art. 16. A Área de Competência Gestão em Saúde estrutura-se em 2 (duas) ações-chave:I - Organização do Trabalho em Saúde; eII - Acompanhamento e Avaliação do Trabalho em Saúde.

Subseção I - Da Organização do Trabalho em Saúde

Art. 17. A Ação-Chave Organização do Trabalho em Saúde comporta os seguintes de-sempenhos e seus respectivos descritores:

I - Identificação do Processo de Trabalho:

a) identificação da história da saúde, das políticas públicas de saúde no Brasil, da Re-forma Sanitária, dos princípios do SUS e de desafios na organização do trabalho em saúde, considerando seus princípios, diretrizes e políticas de saúde;

b) identificação de oportunidades e de desafios na organização do trabalho nas redes de serviços de saúde, reconhecendo o conceito ampliado de saúde, no qual todos

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

os cenários em que se produz saúde são ambientes relevantes e neles se deve as-sumir e propiciar compromissos com a qualidade, integralidade e continuidade da atenção;

c) utilização de diversas fontes para identificar problemas no processo de trabalho, incluindo a perspectiva dos profissionais e dos usuários e a análise de indicadores e do modelo de gestão, de modo a identificar risco e vulnerabilidade de pessoas, famílias e grupos sociais;

d) incluir a perspectiva dos usuários, família e comunidade, favorecendo sua maior autonomia na decisão do plano terapêutico, respeitando seu processo de planeja-mento e de decisão considerando-se, ainda, os seus valores e crenças;

e) trabalho colaborativo em equipes de saúde, respeitando normas institucionais dos ambientes de trabalho e agindo com compromisso ético-profissional, superando a fragmentação do processo de trabalho em saúde;

f) participação na priorização de problemas, identificando a relevância, magnitude e urgência, as implicações imediatas e potenciais, a estrutura e os recursos disponí-veis; e

g) abertura para opiniões diferentes e respeito à diversidade de valores, de papéis e de responsabilidades no cuidado à saúde.

II - Elaboração e Implementação de Planos de Intervenção:

a) participação em conjunto com usuários, movimentos sociais, profissionais de saú-de, gestores do setor sanitário e de outros setores na elaboração de planos de in-tervenção para o enfrentamento dos problemas priorizados, visando melhorar a organização do processo de trabalho e da atenção à saúde;

b) apoio à criatividade e à inovação, na construção de planos de intervenção;

c) participação na implementação das ações, favorecendo a tomada de decisão, ba-seada em evidências científicas, na eficiência, na eficácia e na efetividade do traba-lho em saúde; e

d) participação na negociação e avaliação de metas para os planos de intervenção, considerando as políticas de saúde vigentes, os colegiados de gestão e de controle social.

Art. 18. A Ação-Chave Acompanhamento e Avaliação do Trabalho em Saúde comporta os seguintes desempenhos e seus respectivos descritores:

I - Gerenciamento do Cuidado em Saúde:

a) promoção da integralidade da atenção à saúde individual e coletiva, articulando as ações de cuidado, no contexto dos serviços próprios e conveniados ao SUS;

b) utilização das melhores evidências e dos protocolos e diretrizes cientificamente reconhecidos, para promover o máximo benefício à saúde das pessoas e coletivos, segundo padrões de qualidade e de segurança; e

c) favorecimento da articulação de ações, profissionais e serviços, apoiando a implan-tação de dispositivos e ferramentas que promovam a organização de sistemas in-tegrados de saúde.

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II - Monitoramento de Planos e Avaliação do Trabalho em Saúde:

a) participação em espaços formais de reflexão coletiva sobre o processo de trabalho em saúde e sobre os planos de intervenção;

b) monitoramento da realização de planos, identificando conquistas e dificuldades;

c) avaliação do trabalho em saúde, utilizando indicadores e relatórios de produção, ouvidoria, auditorias e processos de acreditação e certificação;

d) utilização dos resultados da avaliação para promover ajustes e novas ações, man-tendo os planos permanentemente atualizados e o trabalho em saúde em constan-te aprimoramento;

e) formulação e recepção de críticas, de modo respeitoso, valorizando o esforço de cada um e favorecendo a construção de um ambiente solidário de trabalho; e

f) estímulo ao compromisso de todos com a transformação das práticas e da cultura organizacional, no sentido da defesa da cidadania e do direito à saúde.

Seção III - Da Área de Competência de Educação em Saúde

Art. 19. A Área de Competência de Educação em Saúde estrutura-se em 3 (três) ações-chave:

I- Identificação de Necessidades de Aprendizagem Individual e Coletiva;

II- Promoção da Construção e Socialização do Conhecimento; e

III- Promoção do Pensamento Científico e Crítico e Apoio à Produção de Novos Co-nhecimentos.

Subseção I - Da Identificação de Necessidades de Aprendizagem Individual e Cole-tiva

Art. 20. A ação-chave Identificação de Necessidades de Aprendizagem Individual e Co-letiva comporta os seguintes desempenhos:

I- estímulo à curiosidade e ao desenvolvimento da capacidade de aprender com to-dos os envolvidos, em todos os momentos do trabalho em saúde; e

II- identificação das necessidades de aprendizagem próprias, das pessoas sob seus cui-dados e responsáveis, dos cuidadores, dos familiares, da equipe multiprofissional de trabalho, de grupos sociais ou da comunidade, a partir de uma situação significativa e respeitando o conhecimento prévio e o contexto sociocultural de cada um.

Subseção II - Da Ação-chave Promoção da Construção e Socialização do Conheci-mento

Art. 21. A ação-chave Promoção da Construção e Socialização do Conhecimento com-porta os seguintes desempenhos:

I- postura aberta à transformação do conhecimento e da própria prática;

II- escolha de estratégias interativas para a construção e socialização de conhecimen-tos, segundo as necessidades de aprendizagem identificadas, considerando idade, escolaridade e inserção sociocultural das pessoas;

III- orientação e compartilhamento de conhecimentos com pessoas sob seus cuidados, responsáveis, familiares, grupos e outros profissionais, levando em conta o interes-

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

se de cada segmento, no sentido de construir novos significados para o cuidado à saúde; e

IV- estímulo à construção coletiva de conhecimento em todas as oportunidades do processo de trabalho, propiciando espaços formais de educação continuada, parti-cipando da formação de futuros profissionais.

Subseção III - Da Ação-chave Promoção do Pensamento Científico e Crítico e Apoio à Produção de Novos Conhecimentos

Art. 22. A ação-chave Promoção do Pensamento Científico e Crítico e Apoio à Produ-ção de Novos Conhecimentos comporta os seguintes desempenhos:

I- utilização dos desafios do trabalho para estimular e aplicar o raciocínio científico, formulando perguntas e hipóteses e buscando dados e informações;

II- análise crítica de fontes, métodos e resultados, no sentido de avaliar evidências e práticas no cuidado, na gestão do trabalho e na educação de profissionais de saúde, pessoa sob seus cuidados, famílias e responsáveis;

III- identificação da necessidade de produção de novos conhecimentos em saúde, a partir do diálogo entre a própria prática, a produção científica e o desenvolvimento tecnológico disponíveis; e

IV- favorecimento ao desenvolvimento científico e tecnológico voltado para a aten-ção das necessidades de saúde individuais e coletivas, por meio da disseminação das melhores práticas e do apoio à realização de pesquisas de interesse da sociedade.

2.2.2 Políticas de PesquisaA Coordenação de Pesquisa e Extensão, buscando a formação integral e adequada do estudante por meio de uma articulação entre o ensino, a pesquisa e a extensão, desenvolve políticas insti-tucionais globais e no âmbito dos cursos. Articula-se com instituições de fomento, de forma a oferecer bolsas que potencializem a produção.

A FCM-MG possui convênio com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), cujo objetivo é apoiar projetos de natureza científica, tecnológica e de inovação que sejam considerados relevantes para o desenvolvimento científico, tecnológico, econômico e so-cial do estado. O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC/Fapemig) tem como objetivo contribuir, por meio da iniciação de estudantes de graduação em atividades de pesquisa, para o fortalecimento e consolidação científica das instituições mineiras de pesquisa e ensino e pesquisa por meio da concessão de cotas institucionais de bolsas de Iniciação Cientí-fica. Este programa procura desenvolver nos estudantes de graduação o interesse pela pesquisa científica e complementar sua formação acadêmica, por meio da participação no desenvolvi-mento de atividades previstas em planos de trabalho vinculados a projetos de pesquisa, sob a orientação de pesquisador experiente integrante de Instituição de ensino e pesquisa.

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São oferecidas anualmente 30 bolsas do PIBIC/Fapemig, as quais possuem duração de 12 me-ses. As bolsas são distribuídas em dois editais distintos: o 1º edital PIBIC/Fapemig (20 bolsas) e o 2º edital PIBIC/Fapemig (10 bolsas). O 1º edital PIBIC/Fapemig é lançado no mês de outubro e contempla projetos de pesquisa desenvolvidos pelo acadêmico com o apoio de um docente capacitado. O 2º edital, lançado em fevereiro, oferece bolsa aos discentes para participação em projetos de pesquisa vinculados ao Programa de Pós-Graduação Stricto sensu da FCM-MG, pos-sibilitando a integração dos acadêmicos com o mestrando e a interdisciplinaridade.

As pesquisas não selecionadas pelo 1º edital para pleito de bolsa do PIBIC/Fapemig podem rece-ber apoio financeiro institucional para a execução. Desta forma, a bolsa institucional tem como objetivo estimular a inserção do acadêmico na pesquisa científica.

Além do estímulo à produção científica, a FCM-MG desenvolveu estratégias que possibilitam a divulgação da produção científica. É promovido, anualmente, desde 2004, o Simpósio de Pesqui-sa e Extensão Acadêmica da FCM-MG. O simpósio é organizado pela Coordenação de Pesquisa e Extensão e tem como intuito oferecer ao acadêmico a oportunidade de divulgação da pesqui-sa. Em 2017 foi criada a Revista Interdisciplinar Ciências Médicas com o objetivo de incentivar a publicação científica e disseminar o saber produzido na Instituição. A revista está disponível em meio eletrônico, e pode ser acessada por meio do link: http://revista.fcmmg.br/ojs/.

XII Simpósio de Pesquisa e Extensão Acadêmica

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

Projetos Orientados por Docentes do Curso de Medicina nos Últimos 3 Anos

ANO BOLSA VÍNCULO PROJETO ORIENTADOR

2016 Fapemig Graduação

Incidência de farmacodermias e suas repercussões clínicas em pacientes Internados no setor de dermatologia do Hospital da Santa Casa de Belo Horizonte

Jackson Machado Pinto

2016 Fapemig GraduaçãoSituação do aleitamento materno no município de Onça de Pitangui, Minas Gerais

Francisco José Ferreira da Silveira

2016 Fapemig Graduação

Evolução do hipotireoidismo congênito nos pacientes atendidos pelo Programa de Triagem Neonatal de Minas Gerais

Francisco José Ferreira da Silveira

2016 Fapemig GraduaçãoA dificuldade no atendimento médico às pessoas surdas

Antônio Marcondes de Araújo

2016 Fapemig GraduaçãoEstratégias cirúrgicas conservadoras para o controle de danos na hemorragia pós-parto

Álvaro Luiz Lage Alves

2016 Fapemig Graduação

Avaliação do número de casos e do perfil de internações por varicela em hospital pediátrico de Belo Horizonte, após introdução da vacina quádrupla viral

José Geraldo Leite Ribeiro

2016 Fapemig Graduação

Análise das principais causas de intoxicações exógenas em periciados do estado de Minas Gerais em exames realizados no IML-BH no ano de 2014

Ana Paula Drummond Lage Wainstein

2016 Fapemig Graduação

O desenvolvimento de competências na formação médica: os desafios de se conciliar as Diretrizes Curriculares Nacionais num cenário educacional em transformação

Jaqueline Marques Lara Barata

2016 Fapemig Graduação

A percepção dos estudantes de uma faculdade filantrópica de Belo Horizonte sobre seu preparo para estabelecer uma relação médico-paciente efetiva

Jaqueline Marques Lara Barata

2016 Fapemig Graduação Colecistite em adultos jovens Marisa Fonseca Magalhães

2016 Fapemig Graduação

Avaliação da profilaxia de doenças tromboembólicas em pacientes internados na enfermaria de clínica médica da Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte

Eduardo Luís Guimarães Machado

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ANO BOLSA VÍNCULO PROJETO ORIENTADOR

2016 Fapemig GraduaçãoIncidência do tétano acidental em maiores de 60 anos, Minas Gerais, 1994 a 2014

José Geraldo Leite Ribeiro

2016 Fapemig GraduaçãoAvaliação da técnica de uso de dispositivos inalatórios no controle ambulatorial de asma e DPOC

Júnia Rios Garib

2016 Fapemig GraduaçãoCriopreservação de oócitos para preservação de fertilidade

Ricardo Mello Marinho

2016 Fapemig Pós-GraduaçãoHistórico do diagnóstico do melanoma no âmbito do Serviço Único de Saúde (SUS)

Alberto Julius Alves Wainstein

2016 Fapemig Pós-Graduação

Avaliação do perfil de pacientes com câncer colorretal e gástrico admitidos em uma unidade de alta complexidade em oncologia (Unacom), entre 2011 e 2013

Ana Paula Drummond Lage Wainstein

2016 Fapemig Pós-GraduaçãoAvaliação da rigidez arterial de pacientes com câncer de mama em uso de quimioterápico doxorrubicina

Bruno Almeida de Rezende

2016 Fapemig Pós-Graduação

Transplante renal: estudo retrospectivo multicentro para avaliar clínica e imunologicamente por marcadores moleculares os pacientes transplantados com rins de doadores vivos ou falecidos correlacionando-os com diferentes sobrevidas do enxerto

Evaldo Nascimento

2016 Fapemig Pós-GraduaçãoPressão arterial casual, rigidez arterial e doença arterial periférica

José Márcio Ribeiro

2016 Fapemig Pós-GraduaçãoCorrelação entre rigidez arterial, risco cardiovascular e qualidade de vida em pacientes com psoríase

Marcus Vinícius Bolívar Malachias

2016 Fapemig Pós-Graduação

Avaliação imunológica de pacientes da lista de espera do MG - Transplantes e estudo da correlação entre os métodos de PC-CDC real e PCV na sobrevida do rim de doadores falecidos

Raquel Aparecida Salustriano Fabreti de

Oliveira

2016 Fapemig Pós-GraduaçãoProdução hormonal de folículos ovarianos humanos cultivados in vitro após vitrificação

Ricardo Mello Marinho

2016 Fapemig Pós-GraduaçãoAvaliação das repercussões pulmonar e sistêmica em um modelo experimental de doença pulmonar obstrutiva crônica

Maria da Glória Rodrigues Machado

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

ANO BOLSA VÍNCULO PROJETO ORIENTADOR

2016 FCM-MG Graduação

Estudo da qualidade de vida de estudantes de Medicina durante o segundo ano de curso na Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais: avaliação do IMC, atividade física e alimentação

Paula Lustosa Martins

2016 FCM-MG Graduação

Confiabilidade e validade do teste do esfigmomanômetro modificado com estabilização fixa para a mensuração clínica da força muscular de membros superiores

Janaine Cunha Polese

2016 FCM-MG GraduaçãoA influência dos plantões médicos na atenção e no tempo de reação motora

Leandro Duarte de Carvalho

2016 FCM-MG Graduação

Prevalência das lesões osteomucusculares em alunos estagiários do Ambulatório Ciências Médicas e cuidadoras da ILPI Santa Gema Galgani - um estudo transversal

Janaine Cunha Polese

2016 FCM-MG Graduação

Avaliação da progressão de ceratocone incipiente em pacientes submetidos à cirurgia de implante de anel intraestromal no olho contralateral

Reinaldo de Oliveira Sieiro

2016 FCM-MG GraduaçãoA influência da mamoplastia estética na qualidade de vida das mulheres

Clécio Ênio Murta de Lucena

2016 FCM-MG Graduação

Investigação da presença de músculo liso no anel inguinal interno em pacientes com hérnia inguinal indireta: série de casos observacional e descritivo

Cirênio de Almeida Barbosa

2016 FCM-MG Graduação

Avaliação da relação entre o condicionamento físico e o controle da asma em pacientes do Ambulatório de Pneumologia da Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais

Júnia Rios Garib

2016 FCM-MG GraduaçãoAvaliação do tempo de tela de crianças e adolescentes de Belo Horizonte

Marília de Freitas Maakaroun

2016 FCM-MG Graduação

Avaliação de parâmetros básicos de qualidade de vida em acadêmicos de Medicina durante o sexto ano de graduação na Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais: determinação da qualidade do sono, alimentação e IMC

Paula Lustosa Martins

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ANO BOLSA VÍNCULO PROJETO ORIENTADOR

2016 FCM-MG Graduação

Avaliação da segurança, eficácia e previsibilidade a longo prazo das Técnicas PRK e LASIK para o tratamento da miopia em córneas assimétricas

Reinaldo de Oliveira Sieiro

2015 Fapemig Graduação

Estudo dos níveis de HDL em pacientes após infarto agudo do miocárdio provenientes da Santa Casa atendidos no Centro de Especialidades Médicas

Eduardo Luis Guimarães Machado

2015 Fapemig GraduaçãoAvaliar o efeito tardio da ANG-(1-7) em um modelo de asma crônica com manutenção do desafio alergênico

Maria da Glória Rodrigues Machado

2015 Fapemig Graduação

Estudo de 1.115 arteriografias realizadas pelo serviço de neurorradiologia hemodinâmica da Santa Casa de Belo Horizonte

Marcos Antônio Dellaretti Filho

2015 Fapemig GraduaçãoAvaliação nutricional, hormonal, radiológica e imuno-histoquímica dos pacientes com meningioma cerebral

Gervásio Teles Cardoso de Carvalho

2015 Fapemig Graduação

Prevalência dos tipos de retinopatia diabetica observados na Unidade de Retina e Vitreo da Clínica de Olhos da Santa Casa de Misericordia de Belo Horizonte (MG)

Luis Felipe da Silva Alves Carneiro

2015 Fapemig Graduação

Prevalência de uso de métodos contraceptivos e adequação do uso de anticoncepcionais hormonais orais combinados entre as usuárias do Serviço de Ginecologia do Ambulatório Affonso Silviano Brandão, em Belo Horizonte

Álvaro Luiz Lage Alves

2015 Fapemig GraduaçãoPrevalência de fatores de risco às nefropatias associada à glicemia de jejum alterada e Diabetes Mellitus tipo II

Cristiane Rodrigues Correa

2015 Fapemig GraduaçãoBreaking bad news: a habilidade dos médicos em dar más notícias

Francisco José Ferreira da Silveira

2015 Fapemig GraduaçãoEvolução de neonatos com hipertireotropinemia

Francisco José Ferreira da Silveira

2015 Fapemig Graduação

Avaliação da cobertura da vacina Papiloma Vírus Humano (HPV) implementada em 2014 pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no estado de Minas Gerais

José Geraldo Leite Ribeiro

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

ANO BOLSA VÍNCULO PROJETO ORIENTADOR

2015 Fapemig Graduação

Desenvolvimento da qualidade de vida em estudantes de medicina durante o primeiro ano de curso na Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais: avaliação do IMC, atividade física e alimentação

Paula Lustosa Martins

2015 Fapemig Graduação

Fatores associados à polifarmácia em idosos institucionalizados no município de Belo Horizonte, Minas Gerais – Brasil

José Celso Cunha Guerra Pinto Coelho

2015 Fapemig GraduaçãoRelação da variação da pressão arterial sistólica pós-estresse com a musicoterapia

Rafael Duarte Silva

2015 Fapemig GraduaçãoTestamento vital e diretivas antecipadas de vontade em geriatria

Maira Tonidandel Barbosa

2015 Fapemig Graduação

Avaliação dos efeitos do extrato oleoso da bixina sobre aspectos histopatológicos e parâmetros inflamatórios de animais submetidos à sepse experimental

Lucélia Coimbra da Silva

2015 Fapemig Pós-GraduaçãoMecanismos de morte do paciente com melanoma: estudo retrospectivo

Alberto Julius Alves Wainstein 

2015 Fapemig Pós-Graduação

Análise da qualidade do laudo anatomopatológico no diagnóstico do melanoma: implicações no diagnóstico e na conduta

Ana Paula Drummond Lage Wainstein

2015 Fapemig Pós-GraduaçãoEstudo de alterações vasculares em doença de Alzheimer e demência vascular

Bruno Almeida de Rezende

2015 Fapemig Pós-Graduação

Avaliação morfológica e funcional do coração na cardiomiopatia por depósito de glicogênio (mutação do gene PRKAG2), através da ecocardiografia bi e tridimensional e índices de deformação miocárdica

Eduardo Back Sternick

2015 Fapemig Pós-Graduação

Correlação entre o sódio urinário e o grau de controle da pressão arterial em pacientes do Hospital Universitário Ciências Médicas (HUCM-MG)

José Márcio Ribeiro

2015 Fapemig Pós-GraduaçãoTelemonitorização da pressão arterial e frequência cardíaca durante a hemodiálise

Marcus Vinícius Bolívar Malachias

2015 Fapemig Pós-GraduaçãoAvaliação das repercussões pulmonar e sistêmica em um modelo experimental de doença pulmonar obstrutiva crônica

Maria da Glória Rodrigues Machado

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ANO BOLSA VÍNCULO PROJETO ORIENTADOR

2015 Fapemig Pós-Graduação

Determinação da prevalência de supercrescimento bacteriano em pacientes com sintomas intestinais - análise comparativa dos testes respiratórios empregando hidrogênio ou hidrogênio e metano

Maria do Carmo Friche Passos

2015 Fapemig Pós-Graduação

Fatores associados à mediastinite pós-esternotomia no CTI pós-operatório cardiológico da Santa Casa de Belo Horizonte

Nulma Souto Jentzsch

2015 Fapemig Pós-GraduaçãoAvaliação da viabilidade folicular de tecido ovariano bovino submetido a congelamento lento e vitrificação

Ricardo Mello Marinho

2015 FCM-MG Graduação

Comparação da prevalência do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade de diferentes países com o Brasil

Paulo César Pinho Ribeiro

2015 FCM-MG GraduaçãoAspectos do falar em público em acadêmicos de Medicina da CMMG

Leandro Duarte de Carvalho

2015 FCM-MG Graduação

Incidência de carcinoma de endométrio nas pacientes encaminhadas para propedêutica de metrorragia no Ambulatório de Histeroscopia do HUSJ

Francisco de Assis Nunes Pereira

2015 FCM-MG GraduaçãoPrevalência de fatores de risco às nefropatias associada à glicemia de jejum alterada e Diabetes Mellitus Tipo II

Cristiane Rodrigues Corrêa

2014 Fapemig GraduaçãoRelação entre o consumo máximo de oxigênio e a rigidez arterial em crianças e adolescentes asmáticos

Maria da Glória Rodrigues Machado

2014 Fapemig Graduação

Correlação entre índice integrativo de bode e índice de custo de esforço respiratório com o aumento de rigidez arterial em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica

Maria da Glória Rodrigues Machado

2014 Fapemig Graduação

Análise comparativa da gravidade do trauma fechado em vítimas ocupantes de motocicletas e vítimas ocupantes de automóveis nos acidentes de trânsito

Rodrigo Moreira Faleiro

2014 Fapemig Graduação

Análise da diferença no tempo de trabalho de parto e do uso de analgesia farmacológica entre primíparas submetidas ou não ao banho de imersão

Álvaro Luiz Lage Alves

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

ANO BOLSA VÍNCULO PROJETO ORIENTADOR

2014 Fapemig Graduação

Análise do tratamento com metilfenidato em crianças e adolescentes diagnosticados com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade a partir da aplicação da Escala de Conners para pais e professores

Paulo César Pinho Ribeiro

2014 Fapemig Graduação

Conhecimentos sobre doenças sexualmente transmissíveis de adolescentes escolares do Instituto de Educação de Minas Gerais (IEMG) em Belo Horizonte no ano de 2014

Francisco José Ferreira da Silveira

2014 Fapemig GraduaçãoAvaliação do risco de lesão auditiva em quatro cinemas de Belo Horizonte - Minas Gerais

Marcelo Castro Alvez Sousa

2014 Fapemig Graduação

Estudo da incidência das principais etiologias de valvopatias em pacientes provenientes da Santa Casa atendidos no Centro de Especialidades Médicas

Eduardo Luis Guimarães Machado

2014 Fapemig Graduação

A qualidade do sono dos alunos de Medicina da Faculdade Ciências Médicas e sua relação com o grau de felicidade: um estudo transversal

Rafael Duarte Silva

2014 Fapemig Graduação

Estudo descritivo sobre a importância do uso da cápsula endoscópica na pesquisa de sangramentos ocultos em pacientes da Clínica Gastrocenter em Belo Horizonte, Minas Gerais – Brasil

José Celso Cunha Guerra Pinto Coelho

2014 FCM-MG Graduação

Conhecimentos sobre doenças sexualmente transmissíveis de adolescentes escolares do Instituto de Educação de Minas Gerais (IEMG) em Belo Horizonte no ano de 2014

Francisco José Ferreira da Silveira

2014 FCM-MG Graduação

A qualidade do sono dos alunos de Medicina da Faculdade Ciências Médicas e sua relação com o grau de felicidade: um estudo transversal

Rafael Duarte Silva

2014 FCM-MG Graduação

Comparação das concentrações de etanol no sangue venoso e no ar expirado em um estudo monitorado de ingestão de etanol

Ana Paula Drummond Lage Wainstein

2014 FCM-MG Graduação

Uso e abuso de benzodiazepínicos em portadores de dor crônica e suas repercussões sistêmicas: um estudo de corte retrospectivo

Rodrigo Moreira Faleiro

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ANO BOLSA VÍNCULO PROJETO ORIENTADOR

2014 Fapemig Pós-Graduação

Avaliação da pesquisa de linfonodo sentinela em pacientes portadores de melanoma – análise de série de casos e implicações para a conduta de pacientes com melanoma no Brasil

Alberto Julius Alves Wainstein

2014 Fapemig Pós-GraduaçãoImplicações médicas na conduta e diagnóstico de pacientes com câncer de cabeça e pescoço

Alessandra Maciel Almeida

2014 Fapemig Pós-Graduação História do diagnóstico do melanomaAna Paula Drummond Lage

Wainstein

2014 Fapemig Pós-GraduaçãoPapel do peróxido de hidrogênio endógeno na modulação do tônus muscular da veia safena humana

Bruno Almeida de Rezende

2014 Fapemig Pós-GraduaçãoAnálise da bioimpedância corporal antes e após implante de dispositivo cardíaco eletrônico

Eduardo Back Sternick

2014 Fapemig Pós-GraduaçãoCorrelação entre a diferença da pressão arterial interbraços e doença arterial coronariana

José Márcio Ribeiro

2014 Fapemig Pós-Graduação

Efeito da síndrome da apneia obstrutiva do sono sobre a função endotelial e rigidez arterial em crianças e adolescentes asmáticos

Maria da Gloria Rodrigues Machado

2014 Fapemig Pós-Graduação

Dosagem do óxido nítrico exalado em crianças asmáticas em uso de corticoterapia inalatória atendidas no Serviço Unificado de Saúde de Belo Horizonte

Nulma Souto Jentzsch

2014 Fapemig Pós-GraduaçãoUso de probióticos em adolescentes asmáticos em uso de profilaxia com beclometasona

Nulma Souto Jentzsch

2014 Fapemig Pós-Graduação

Comparação entre diferentes tamanhos de fragmentos de tecido ovariano bovino e a sobrevida folicular após a criopreservação

Ricardo Mello Marinho

2.2.3 Políticas de ExtensãoA extensão acadêmica é a ação de uma instituição junto à comunidade, disponibilizando ao pú-blico externo o conhecimento adquirido por meio do ensino e da pesquisa desenvolvidos. Nesse sentido, engloba o processo educativo, cultural e científico que articula o ensino e a pesquisa de

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre a Instituição de Ensino Superior e a sociedade. Além de instrumentalizadora do processo dialético de teoria/prática, a extensão é um trabalho interdisciplinar que favorece a visão integrada do social e que se guia pelas seguin-tes diretrizes:

DIRETRIZES PARA A EXTENSÃO

1 - Interação dialógica

2 - Interdisciplinaridade e interprofissionalidade

3 - Indissociação ensino-pesquisa-extensão

4 - Impacto na formação do estudante

5 - Impacto na transformação social

As atividades extensionistas realizadas são:

- Projeto de extensão dos docentes:

• Projetos de Extensão dos Docentes: atualmente são cinco projetos, todos com cinco bolsas cada um:

- Adolescer positivo

- Preservar: conhecer para cuidar

- Psicanálise aplicada à educação: a formação de professores e a escuta clínica dos alunos com promoção do processo de ensino e aprendizagem na escola

- Capacitação de alunos de uma escola pública de Belo Horizonte quanto ao atendimento a vítimas de parada cardiorrespiratória segundo suporte básico de vida em cardiologia

- Envelhecer com saúde mental: uma visão capacitada

Ligas Acadêmicas: são atividades formadoras, de relevância social, orientadas por docentes de forma interdisciplinar. Atuam na formação dos estudantes por meio de aulas, produção científi-ca e atividades junto à comunidade com práticas educativas e assistenciais. No item 2.12.6 serão apresentadas as Ligas Acadêmicas.

Simulado do Trauma Ciências Médicas-MGO Simulado do Trauma da Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerias (FCM-MG) é um evento multidisciplinar que envolve, desde seu planejamento à sua execução, estudantes e docentes de todos os cursos de graduação da IES.

Desde sua primeira edição em 2014, o evento vem ocorrendo anualmente no Parque Munici-pal Américo Renné Gianetti, onde são simuladas situações de atendimento a múltiplas vítimas,

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como, por exemplo, a colisão entre um veículo automobilístico e uma motocicleta e um ataque terrorista. Para a execução do Simulado, a FCM-MG mantém parcerias com o Corpo de Bom-beiros, SAMU, Batalhão de Operações Especiais, entre outros. A simulação propicia, ao corpo docente e discente e aos profissionais da rede, um confronto experiencial com a realidade pos-sibilitado pela prática. O exercício de Simulação Realística é entendido como uma ferramenta de inovação pedagógica, capaz de amplificar experiências guiadas, por meio de diferentes cenários de cuidados, em ambientes próximos à realidade, de maneira interativa. Para a sociedade, desta-ca-se não apenas por favorecer a aquisição de competência técnica aos profissionais, mas pela relevância bioética (segurança do paciente) e educativa para a coletividade.

Simulado do Trauma Ciências Médicas-MG

Simulado do Trauma Ciências Médicas-MG

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

Corrida & Caminhada Ciências Médicas-MGA Corrida & Caminhada Ciências Médicas-MG é um programa que integra o Projeto Saúde & Bem-Estar da Instituição. A atividade busca despertar o interesse das pessoas de praticar ativida-de física, cuidar da saúde e conscientizá-los sobre a importância de ter hábitos saudáveis.

O evento, que teve sua terceira edição no ano de 2016, integra docentes e discentes dos cursos de graduação da Instituição, além de ser aberto ao público externo e à comunidade acadêmica. Durante sua realização, os alunos, supervisionados pelo corpo docente dos cursos, atendem aos participantes da corrida por meio de diversas atividades, como aferição de pressão, glicemia, teste de pisada, pressão ocular e dicas de saúde.

Corrida & Caminhada Ciências Médicas-MG

Corrida & Caminhada Ciências Médicas-MG

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2.3 Objetivos do Curso

GeralFormar médicos habilitados ao exercício profissional segundo os princípios da integralidade, intersetorialidade e da interdisciplinaridade, por meio da participação efetiva do educando no processo de integração ensino-serviço desenvolvido pela FCM-MG, contribuindo para a qualifi-cação do Sistema Único de Saúde (SUS).

Específicos• Desenvolver no aluno as habilidades de comunicação, liderança e trabalho em equipe, essen-

ciais para um desempenho profissional de qualidade no âmbito individual e social;

• Articular teoria e prática, fazendo com que o discente compreenda o processo de produção do conhecimento na área de saúde e a inserção social do médico;

• Desenvolver a capacidade de tomada de decisões racionais visando o uso apropriado de me-dicamentos e equipamentos, a eficácia e custo de procedimentos e práticas, mediante avalia-ção e sistematização de condutas adequadas, baseadas em evidências científicas;

• Desenvolver a capacidade de administração de recursos humanos, materiais e de informação de modo a efetivar a competência de trabalho e gerenciamento de equipes de saúde;

• Promover, de forma permanente, o desenvolvimento da capacidade de educação continuada;

• Incentivar alternativas que visem o uso de práticas significativas para a área da saúde, em prol do bem-estar social da comunidade;

• Promover a valorização da bioética;

• Conhecer os níveis de promoção, prevenção, recuperação e reabilitação de doenças;

• Sistematizar e decidir sobre as condutas mais adequadas para a efetivação de procedimentos clínicos e cirúrgicos em ambulatório e atendimento inicial das urgências e emergências em todas as fases do ciclo biológico;

• Desenvolver projetos de iniciação científica, pesquisa e extensão, mobilizando o corpo do-cente e discente para a importância de uma participação efetiva no desenvolvimento de projetos e ações;

• Manter o processo contínuo e permanente de discussão acerca da estrutura curricular, entre docentes e discentes do curso, analisando a pertinência e adequação da organização curricu-lar (seus núcleos e temas), reestudando e redefinindo as ementas e conteúdos programáticos das disciplinas, sempre que necessário.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

2.4 Perfil Profissional do Egresso

O curso de graduação em Medicina da FCM-MG tem como objetivo a formação de um egres-so/profissional graduado em Medicina com formação geral, humanista, crítica, reflexiva e ética, com capacidade para atuar nos diferentes níveis de atenção à saúde, com ações de promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde, nos âmbitos individual e coletivo, com respon-sabilidade social e compromisso com a defesa da cidadania, da dignidade humana, da saúde integral do ser humano e tendo como transversalidade em sua prática, sempre, a determinação social do processo de saúde e doença.

Dessa forma, o egresso estará capacitado a atuar nos diferentes níveis de atenção à saúde, com ênfase nos níveis primário e secundário, desenvolvendo ações de promoção, prevenção, pro-teção e reabilitação da saúde, respeitando os princípios éticos/bioéticos, morais e culturais do indivíduo e da coletividade.

2.5 Estrutura Curricular

Diante da fase de profundas modificações do ensino superior brasileiro, encontra-se a educação médica. Além do financiamento e dos marcos legais de regulação do sistema por meio das avalia-ções, é necessário dar ênfase à modernização das propostas curriculares, diversificação por meio dos saberes e articulação com as demandas do mercado de trabalho.

O ensino médico deve vivenciar um constante processo de avaliação de suas condutas e propor melhoria dos métodos de ensino e conteúdos com o objetivo de aprimoramento da formação do profissional médico.

O motivo para mudanças está em possibilitar maior eficácia na formação do profissional, per-mitindo aos egressos lidar com problemas frequentes da sociedade brasileira na: prevenção, promoção e educação em saúde e frente às principais patologias, bem como a influência das questões socioambientais e do trabalho na saúde da população. Os planos de ação sugeridos para as disciplinas já existentes e às que serão inseridas no contexto tem como referência o perfil do egresso e as competências/habilidades propostas pelas DCN para o curso de Medicina, publicadas em 2014, assim como as Diretrizes do Conselho Nacional de Educação (CNE), o per-fil do Enade, perfil da avaliação seriada prevista, Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da Instituição e consolidação do PPC do curso de Medicina.

O curso de graduação em Medicina deve ter um projeto pedagógico, construído coletivamente, centrado no estudante como sujeito da aprendizagem e apoiado no professor como facilitador

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e mediador do processo ensino-aprendizagem. Esse projeto pedagógico deverá buscar a forma-ção integral e adequada do estudante por meio de uma articulação entre o ensino, a pesquisa e a extensão/assistência.

A efetivação do currículo se faz a partir do envolvimento ativo dos professores como participan-tes ativos do processo educacional, e da construção de seus planos de ensino devidamente inte-grados com os demais conteúdos, seja tanto na direção horizontal quanto na vertical, e também no estabelecimento do formato de avaliação processual, contínua e final em etapas predefinidas.

O currículo proposto é pautado nas competências/habilidades, com o desenvolvimento gradual destas, durante as fases do curso médico. As novas diretrizes do Conselho Nacional de Educa-ção para a graduação em Medicina referem-se à necessidade de articulação entre o conhecimen-to, as habilidades e as atitudes requeridas ao egresso, para que exercite a Medicina, desdobrando a formação nas áreas de Atenção à Saúde, Gestão em Saúde e Educação em Saúde.

Do ponto de vista social, a Instituição de Ensino Superior e seus cursos de graduação devem apresentar em seus currículos a dimensão universal e profissionalizante, levantando a necessi-dade de promoção de atividades inter e multidisciplinares, principalmente considerando uma sociedade complexa e em desenvolvimento, o que resulta em rápido processo de defasagem dos currículos. Assim, os currículos deverão ser compostos a partir da política curricular institucional consubstanciada no princípio da flexibilização curricular.

Para se estabelecer a rede de conteúdos e suas articulações dentro do currículo proposto, esta-belece-se que, baseando-se nas diretrizes curriculares, o traço latente a ser seguido durante todo o curso médico é o raciocínio clínico, dentro dos grandes eixos, a saber:

I- Instrumental

II- Fundamentos em Ciências Básicas

III- Integração de Conteúdos

IV- Saúde Coletiva e Investigativa

V- Fundamentos em Ciências Médicas

VI- Internato

Ao se estabelecerem as conexões entre os diversos conteúdos, espera-se um egresso com um perfil atrelado a um cuidado integral, com uma ampla visão de saúde e doença, e que considere o indivíduo não fragmentado, bem como seu contexto, e com conhecimento da realidade em que atua. Consideram-se, na construção do currículo, as competências gerais listadas pelo CNE, a saber: Atenção à Saúde, Tomada de Decisões, Comunicação, Liderança, Administração e Ge-renciamento e Educação Permanente.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

O grande eixo que percorrerá os 6 (seis) anos do curso de Medicina está atrelado ao raciocínio clínico na Atenção Primária à Saúde, seja no cumprimento da atenção à saúde individual e/ou coletiva, gestão em saúde e organização do trabalho em saúde, e na educação em saúde, con-siderando as necessidades de aprendizagem individual e coletiva, construção e socialização do conhecimento e no pensamento científico e apoio à produção de novos conhecimentos, bem como na relação médico-paciente, do cuidado e do trabalho multiprofissional.

2.5.1 Eixo InstrumentalO eixo instrumental apresenta em sua grade as áreas de Língua Portuguesa, Língua Inglesa e Língua Brasileira de Sinais (Libras), esta última como optativa. Este eixo foca na necessidade de instrumentalizar o estudante para que faça a leitura compreensiva dos textos, seja na língua materna ou não, integralize os conhecimentos adquiridos nas leituras críticas e viabilize sua co-municação com seus pares e com os pacientes sob seu cuidado.

A preocupação ao se inserir este eixo no ensino médico, ao longo do curso, está na formação do aluno no que se refere à comunicação com o uso de seu idioma materno (Língua Portuguesa), bem como com um idioma estrangeiro (Língua Inglesa), necessários para a interação do pro-fissional com seus pacientes, outros profissionais da área da saúde e para o entendimento de conferências e artigos internacionais. Como sinalizado nas Diretrizes Curriculares, o graduando é responsável pela própria formação inicial, continuada e em serviço, autonomia intelectual, responsabilidade social, ao tempo em que se compromete com a formação das futuras gerações de profissionais de saúde, e o estímulo à mobilidade acadêmica e profissional. O estudante e a Faculdade são corresponsáveis em instrumentalizar-se para o domínio da língua estrangeira, de preferência língua franca, para manter-se atualizado com os avanços da Medicina conquistados no país e fora dele, bem como para interagir com outras equipes de profissionais da saúde em outras partes do mundo e divulgar as conquistas científicas alcançadas no Brasil.

Para tanto, a oportunidade de se abordar os conteúdos de línguas no curso médico acompanha as diretrizes curriculares e instrumentaliza os demais conteúdos, pois fornece os elementos ne-cessários para que se processe, na integração curricular, as ferramentas para a efetiva resolução de problemas.

As disciplinas deste eixo são:

a) Língua Portuguesa Instrumental

b) Língua Inglesa Instrumental

c) Língua Brasileira de Sinais (Libras)

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Língua Portuguesa InstrumentalNa Seção II – Da Gestão em Saúde, o curso de Medicina visa à formação do Médico que seja capaz de compreender os princípios, diretrizes e políticas do Sistema de Saúde, por meio da ges-tão da comunicação, incorporando, sempre que possível, as novas Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs), para interação a distância e acesso às bases remotas de dados. Faz parte dessa dimensão a instrumentalização desse estudante com elementos da Língua Portuguesa.

As disciplinas do eixo de Língua Portuguesa Instrumental objetivam fornecer elementos para que o futuro médico compreenda, aproprie-se e faça uso das diferentes funções sociais dos diferentes discursos que circulam nas variadas esferas sociais da contemporaneidade.

Língua Inglesa InstrumentalNas DCN do curso de Medicina, na Seção III – Da Educação em Saúde, coloca-se que o egresso deve dominar língua estrangeira, de preferência língua franca, para manter-se atualizado com os avanços da Medicina conquistados no país e fora dele, bem como para interagir com outras equipes de profissionais da saúde em outras partes do mundo e divulgar as conquistas científi-cas alcançadas no Brasil. Assim faz-se necessário instrumentalizar os estudantes para que sejam capazes, durante o curso de Medicina, de realizar a leitura e compreender textos em língua estrangeira.

A leitura compreensiva de textos para embasamento do estudo dos temas em Medicina, esbar-rando na leitura e compreensão de textos em Língua Inglesa, deverá versar sobre a apresentação de estratégias de leitura, gêneros textuais, aspectos gramaticais relevantes à interpretação de textos em língua inglesa, estudo de vocabulário específico à área de concentração dos discen-tes, e interpretação e discussão de textos diversos e específicos em Língua Inglesa.

Dentro da proposta para estudo da Língua Inglesa Instrumental, o trabalho de estabelecimento do processo e modelo de leitura, bem como a compreensão do contexto, o treinamento da leitu-ra e anotações de ideias principais, realização de resumo de texto, e compreensão dos aspectos léxico-gramaticais da língua são trabalhados para que o estudante seja capaz de realizar suas lei-turas e obtenha o máximo de proveito na compreensão das ideias expostas pelos variados textos.

Desta forma, o conteúdo linguístico é ensinado e praticado de forma contextualizada e signifi-cativa. O estudante é levado a pensar e a expressar suas próprias ideias, condições fundamentais para se alcançar o domínio do idioma, evitando-se desta forma a pura e simples memorização.

Língua Brasileira de Sinais (Libras)A disciplina de Libras tem como fundamento apresentar as especificidades das diferentes for-mas de comunicação com deficientes auditivos, visando sua interação na área da saúde, ampliar as ações para a melhor acessibilidade de pessoas surdas, expandir novos horizontes de atuação

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profissional para os alunos de Medicina em uma área crescente que merece o devido cuidado e que carece de pessoas fluentes na língua de sinais. Essa disciplina será apresentada aos estu-dantes como optativa e complementar à formação dos alunos, conforme disposto no Decreto 5.626/2005.

Para isso, o ensino de Libras por meio de atividades práticas e conversacional será foco de es-tudo nessa disciplina introdutória. Serão abordados conceitos da Língua de Sinais e minoria linguística; as diferentes línguas de sinais; assim como o status da língua de sinais no Brasil. A cultura surda será discutida, assim como a organização linguística da Libras para usos informais e cotidianos (vocabulário, morfologia, sintaxe e semântica) e ainda expressão corporal/facial como elemento linguístico.

Portanto, os objetivos da disciplina contemplam as seguintes competências:

• Conscientizar os futuros profissionais da área da saúde sobre a importância do acolhimento às pessoas surdas, nos atendimentos clínicos;

• Analisar crítica e reflexivamente as metodologias e as mudanças que estão ocorrendo nas instituições e na sociedade a partir da inclusão;

• Conhecer as concepções sobre surdez;

• Compreender a constituição do sujeito surdo;

• Conhecer a história da Língua Brasileira de Sinais enquanto elemento constituidor do sujeito surdo;

• Identificar os conceitos básicos da Libras;

• Caracterizar as variações linguísticas e sinais icônicos da Libras;

• Conhecer e elaborar instrumentos de exploração da Língua Brasileira de Sinais no contexto acadêmico;

• Identificar as necessidades do paciente surdo.

Com vistas ao desenvolvimento das competências acima citadas, as aulas apresentam íntima relação entre teoria e prática, disponibilizando aos alunos atividades de compreensão e uso da Língua de Sinais por meio do contato semanal com os procedimentos necessários para a sua efetivação. As aulas serão expositivas, dialogadas predominantemente em Língua de Sinais. Serão utilizados recursos visuais (slides ou filmes) para facilitar o entendimento do conteúdo. Todos os conteúdos trabalhados serão contextualizados com verbos, pronomes, classificadores visuoespacial expressões faciais e corporais.

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2.5.2 Eixo de Fundamentos em Ciências BásicasAs DCN estimulam a interdisciplinaridade com os conteúdos das ciências básicas e clínicas de-senvolvidas de forma integrada com os problemas prioritários de saúde da população, e o conta-to do estudante de Medicina com a realidade de saúde da comunidade desde o início do curso.

São necessários para o cumprimento das Diretrizes o conhecimento das bases moleculares e ce-lulares, da estrutura e função dos tecidos, órgãos, sistemas e aparelhos aplicados aos problemas de sua prática e na forma como o médico o utiliza, aspectos trabalhados no eixo em questão.

A construção do raciocínio clínico parte do conhecimento das bases científicas e do racio-cínio lógico-científico, desenvolvidas pelas disciplinas do curso médico. Dentro das Ciências Básicas, o conhecimento de Anatomia, Fisiologia, Biofísica, Citologia, Bioquímica, Histologia, Embriologia, Genética, Parasitologia, Patologia, Farmacologia, Técnica Operatória, Imunologia e Microbiologia, seja em seus fundamentos e/ou voltadas para a Medicina, são trabalhadas até o terceiro ano, sendo complementadas no 4º ano pelos Fundamentos em Ciências Médicas (Clíni-ca Cirúrgica, Clínica Médica e Cirúrgicas Especializadas).

O estudo das bases fundamentais para o entendimento do processo saúde-doença-cuidado será relevante para a compreensão dos fundamentos em ciências médicas, como a Clínica Cirúrgica e a Clínica Médica, assim como embasar os conteúdos dos eixos de Saúde Coletiva e Investigativa e de Integração de Conteúdos.

Este eixo é fundamental para instrumentalizar o futuro médico para a realização de um bom diagnóstico, prognóstico e conduta terapêutica nas doenças que acometem o ser humano em todas as fases do ciclo biológico, considerando-se os critérios da prevalência, letalidade, poten-cial de prevenção e importância pedagógica.

Construção das Semanas TemáticasPara que a integração resulte em uma rede de informações correlacionadas, as várias disciplinas deverão construir seus planos de ensino, em que os seus conteúdos obedeçam um ritmo inter-disciplinar semanal/quinzenal, integrando assuntos correlatos das diferentes áreas. Essa constru-ção deve partir da seleção dos conteúdos programáticos de cada uma das disciplinas, estabele-cimento do cronograma e planejamento coincidente de assuntos correlatos.

Para exemplificar esse processo, tomemos o primeiro semestre do curso médico, no momento do curso em que se discutem os aspectos referentes ao tecido muscular e suas características. O con-junto de disciplinas do semestre construirão seu plano de curso de maneira articulada, discutindo a respeito das características desse sistema, desde a bioquímica e biofísica destas células, suas ca-racterísticas, sua organização em tecidos, os sistemas em seus aspectos anatômicos e fisiológicos, integrando todos esses aspectos na discussão de caso, na disciplina de Integração Curricular.

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EIXO ÁREASEMANA TEMÁTICA

MÚSCULO

Fundamentos em Ciências Básicas

Anatomia e Imaginologia dos Sistemas de Sustentação, Endócrino e Sensorial

Miologia

Principais Músculos da Cabeça e Pescoço

Fisiologia dos Sistemas de Sustentação, Endócrino e Sensorial

Sistema Esquelético: Mecanismo de Contração Muscular

Princípios de Biofísica Sinapses da Junção Neuromuscular

Fundamentos em Ciências Básicas

Citologia Aplicada à MedicinaA Célula Muscular: Características Semelhanças e Diferenças

Bioquímica Básica Proteínas da Contração Muscular

Histologia Básica O Tecido Muscular Esquelético

Saúde Coletiva e Investigativa

História da MedicinaO Renascimento: a Revolução Científica e a Medicina

Integração de Conteúdos

Integração Curricular Estudo de Caso: Miastenia Gravis

2.5.3 Eixo de Integração de Conteúdos – Disciplina de Integração Curricular e Semana Integradora MultidisciplinarAs metodologias ativas de ensino constituem estratégias ou princípios norteadores de uma pro-posta pedagógica na qual a aprendizagem se desenvolve em pequenos grupos tutoriais, com dez a doze estudantes e o professor passa a ser um mediador (facilitador ou tutor). No currículo de 2017, esta disciplina está alocada do 2º ao 8º semestre, utilizando-se dos princípios da integra-ção conforme abordado.

A Semana Integradora Multidisciplinar, que é realizada no mês de abril, tem por objetivo promo-ver discussões e atividades em que as competências desenvolvidas ao longo do curso se inte-grem, seja entre os conteúdos do curso de Medicina, seja com os demais cursos de graduação da FCM-MG. Essa atividade, de caráter obrigatório, utiliza recursos metodológicos ativos, por meio de atividades teórico-práticas e discussões de casos.

A disciplina de Integração Curricular é um tipo de exercício baseado em problema e utiliza o conceito de salto triplo escrito. Seu início no currículo de 2017 será no segundo semestre, per-durando até o 8º semestre do curso. É um grupo de disciplinas com as mesmas características da avaliação oral estruturada – salto triplo, que se baseia na reprodução dos passos da tutoria, sendo estruturada em três etapas.

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2.5.4 Aprendizagem Baseada em ProblemasO salto triplo escrito é uma avaliação escrita semelhante à avaliação oral estruturada – salto triplo, que se baseia na reprodução dos passos da tutoria, sendo estruturada em três etapas.

O professor se posiciona nessa atividade como tutor, com a oportunidade de vivenciar distintos papéis, como o de aprendiz, o de observador da atuação dos educandos, o papel de gestor de atividades desenvolvidas em grupo com seus colegas em formação e o papel de mediador junto com outros aprendizes. A reflexão sobre essas vivências incita a compreensão sobre seu papel como educador no desenvolvimento dos casos abordados, e a incorporação de distintas tecno-logias e mídias para a produção de conhecimentos.

Na primeira etapa, o estudante, diante de uma situação ou problema, deverá analisar indivi-dualmente o problema, por escrito, com a articulação das dimensões biológicas e psicossociais, identificação das questões propostas pelo enunciado, formulação de hipóteses e elaboração de objetivos de aprendizagem. Nessa análise, o estudante deve elaborar, por escrito, três questões relevantes ao problema e aos objetivos da unidade, sendo uma da dimensão biológica, outra da dimensão psicológica e outra da dimensão social. Em seguida, os estudantes comparam os resul-tados de suas análises com a lista de pontos formulada pelo grupo. Todas as questões levantadas pelos estudantes devem ser analisadas frente aos critérios para a formulação de questões. A se-guir, o grupo deve estabelecer entre as questões levantadas os objetivos de aprendizagem para o aprofundamento e a complementação das explicações.

Na segunda etapa, o estudante deverá conseguir as informações para superar as lacunas de co-nhecimento, buscando em fontes seguras as respostas às perguntas levantadas.

Finalmente, na terceira etapa, o estudante rediscutirá o problema à luz dos novos conhecimen-tos adquiridos e será avaliado em relação ao plano de manejo do problema.

Embora possa ser usada com propósitos formativos ou somativos, a avaliação oral estruturada será utilizada com caráter formativo, para a avaliação do desempenho do estudante na dinâmica tutorial.

A Construção dos Casos/Situações-Problema Os casos/situações-problema a serem discutidos nestes encontros devem ser construídos pelos professores-tutores, considerando as semanas temáticas estabelecidas pelas demais disciplinas e, portanto, as habilidades trabalhadas pelas mesmas durante cada semana/quinzena. O tutor receberá o caso, juntamente com um Guia para orientação das discussões em grupo. A turma será dividida em grupos de 12 estudantes, sob orientação de um tutor por grupo, responsável por conduzir a discussão em torno dos casos.

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Dinâmica de Aplicação do MétodoEnvio dos Casos a serem Discutidos e Seleção de Palavras-ChaveOs estudantes recebem o caso com antecedência, e são instruídos a reconhecer as principais palavras-chave do texto. Essas palavras devem representar os principais aspectos relativos ao caso que se pretende discutir.

Busca de Base Científica Para Explicação do CasoO estudante realizará leitura crítica do caso e, a partir dos seus grifos, buscará em literatura pertinente os conceitos para serem discutidos em tutoria e fechamento da discussão sobre o caso. Listam-se os objetivos em sala de aula. Considerar também os objetivos psicossociais, se pertinentes ao caso.

Avaliação da Participação dos Estudantes nas AtividadesAo final do encontro de fechamento do caso, o tutor avaliará cada um de seus estudantes a partir dos seguintes aspectos:

Em relação ao processamento do caso-problema e ao processo de aprender a aprender:

1. Levantar de questões pertinentes;

2. Integrar as dimensões biológica, psicológica e social;

3. Formular hipóteses ou explicações com base em conhecimentos prévios;

4. Construir mecanismos para explicar o problema;

5. Identificar lacunas de conhecimento;

6. Participar na elaboração de questões de aprendizagem claras, relevantes, focalizadas e de taxonomia elevada;

7. Buscar informações relevantes, orientadas pelas questões e pelo problema;

8. Elaborar as informações pesquisadas, fazendo interpretações, integrações, avaliações, sistema-tizações, adaptações e adequações, direcionadas para a explicação ou resolução do problema;

9. Citar fontes e compartilhar informações relevantes de forma clara e resumida;

10. Analisar criticamente as informações e as fontes;

11. Aplicar novos conhecimentos ao problema;

12. Verificar se o problema foi elucidado com profundidade, se as questões de aprendizagem foram respondidas ou se houve falta de informação;

13. Refletir sobre o que foi assimilado na condução do problema (conceitos, princípios, proces-sos etc.) e como o novo conhecimento poderia ser aplicado ou transferido em problemas prévios ou futuros.

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Em relação às atitudes e às habilidades na relação interpessoal e no trabalho em grupo:

1. Demonstrar pontualidade e assiduidade nas atividades em pequeno grupo;

2. Demonstrar responsabilidade e compromisso com as tarefas de aprendizagem e do grupo;

3. Respeitar opiniões e ideias divergentes;

4. Demonstrar atenção e respeito às características individuais e às necessidades individuais;

5. Estar atento às discussões e interessado no trabalho do grupo;

6. Usar linguagem clara, adequada e respeitosa;

7. Ouvir com atenção;

8. Demonstrar habilidades de comunicação verbal e não verbal;

9. Considerar as expressões verbais e não verbais dos membros do grupo;

10. Demonstrar empatia.

Em relação ao processo de avaliação:

1. Demonstrar senso de autocrítica;

2. Reconhecer a responsabilidade pela própria aprendizagem;

3. Desenvolver ação para corrigir dificuldades.

Processo de Avaliação Aplicada à Metodologia AtivaO processo de avaliação da aprendizagem deve considerar os pressupostos epistemológicos que permeiam o currículo do curso de Medicina, onde se aplica a metodologia ativa como prática de ensino. Desse modo, estabelecem-se práticas avaliativas formativas durante as sessões tutoriais.

Avaliação FormativaDefine-se como avaliação formativa:

[...] é aquela realizada, regular e periodicamente, ao longo do processo educacional, para obter dados sobre o progresso conseguido e, deste modo, efetivar a oportuna correção das distorções observadas, preencher as lacunas detectadas, bem como reforçar as conquistas realizadas. Uma importante característica deste tipo de avaliação é o feedback imediato que deve ser fornecido ao estudante, de modo a poder configurar o processo de obtenção de dados como genuína atividade educacional (p. 30) (TRONCON, 1996).

Na avaliação formativa o professor se posiciona como tutor e participa do processo de avaliação e cuidado, estimulando o estudante a constante reflexão sobre sua participação no processo de aprender a aprender. Utiliza-se também a autoavaliação como estratégia de avaliação formativa.

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O estudante também é chamado a avaliar seu tutor, de forma democrática, fazendo com que o professor cultive a relação com o direito de aprender do discente e observar as suas habilidades relacionais e de comunicação.

Algumas pesquisas, no entanto, têm demonstrado impasses na realização das avaliações forma-tivas, entre eles: a atitude preventiva de professores que não se sentem à vontade para fazer críticas, subjetividade, falta de anonimato da avaliação efetuada durante as sessões tutoriais (ALMEIDA & TAVARES, 1998). Outra dificuldade percebida é que os tutores, em suas avaliações, tendem a privilegiar a aquisição do conhecimento em detrimento do desenvolvimento de habi-lidades como a autoaprendizagem, o raciocínio e o compromisso com o aprendizado do grupo (SLUIJSMANS et al., 2011). Alguns autores relatam que a dinâmica do tutorial garante um tempo prolongado de convivência entre professores e estudantes, mas que apenas isto não é suficiente para garantir uma avaliação efetiva, havendo necessidade de capacitar e treinar os tutores para julgar o desempenho dos estudantes e seu próprio desempenho.

A avaliação não deve ser função única e exclusiva do professor, mas de todos os sujeitos envol-vidos (docente e discente). Tanto docentes quanto discentes realizam a avaliação, seja na forma de autoavaliação ou na avaliação do tutor referente ao aluno. Desta forma, os alunos assumem que são corresponsáveis pela própria aprendizagem e, consequentemente, estabelecem se estão ou não qualificados para progredir no curso. O estudante passa a assumir um papel ativo não só na sessão tutorial, mas também no processo avaliativo. Tal fato determina o exercício participa-tivo, democrático e justo da avaliação, com a lógica de que só pode avaliar quem é avaliado, e permite uma clara argumentação ao garantir ao avaliado a possibilidade de se discutir, definindo o aspecto dialético ou dialógico do momento avaliativo (OLIVEIRA & BATISTA, 2012).

2.5.5 Eixo Saúde Coletiva e InvestigativaAs novas Diretrizes Curriculares estruturam o currículo dentro de três vertentes: a Atenção à Saú-de, a Gestão à Saúde e a Educação em Saúde, ressaltando as competências de atenção às neces-sidades individuais e coletivas, organização do trabalho em saúde e construção e socialização do conhecimento, dentro do pensamento científico e apoio à produção de novos conhecimentos.

O eixo Saúde Coletiva e Investigativa se propõe a abordar os conteúdos fundamentais para o curso de graduação em Medicina, sendo eles: processo saúde-doença do cidadão, da família e da comunidade e referenciados na realidade epidemiológica, proporcionando a integralidade das ações do cuidar em saúde. A compreensão dos determinantes sociais, culturais, compor-tamentais, psicológicos, ecológicos, éticos e legais no nível individual e coletivo do processo saúde-doença e a abordagem do processo saúde-doença do indivíduo e da população em seus múltiplos aspectos de determinação, ocorrência e intervenção.

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O estudante de Medicina, em se tratando de Atenção à Saúde, será habilitado a identificar e atender às necessidades individuais e coletivas em saúde por meio da realização de história clínica, realização de exame físico, formulação de hipóteses e priorização de problemas, pro-moção de investigação diagnóstica, elaboração, implementação, acompanhamento e avaliação de planos terapêuticos, análise das necessidades coletivas, das condições de vida e saúde de comunidades a partir de dados demográficos, epidemiológicos, sanitários e ambientais, conside-rando risco, vulnerabilidade, incidência e prevalência das condições de saúde, desenvolvimento e avaliação de projetos de Intervenção Coletiva.

Também serão abordados os aspectos de Gestão em Saúde, instrumentalizando os estudantes para organização do trabalho em saúde, por meio da identificação de problemas no processo de trabalho, elaboração e implementação de planos de intervenção, acompanhamento e avaliação do trabalho em saúde, gerenciamento do cuidado e monitoramento e avaliação do trabalho em saúde.

Em Educação em Saúde serão priorizadas a identificação das necessidades de aprendizagem individual e coletiva, por meio do estímulo à curiosidade e à capacidade de aprender a aprender de todos os envolvidos e em todos os momentos. As necessidades próprias dos pacientes, cui-dadores, familiares, equipe multiprofissional, grupos sociais e/ou comunidade, a partir de uma situação significativa, respeitando o contexto sociocultural de cada um.

Outros aspectos valorizados na construção do currículo do curso de Medicina, quando se con-sidera a Educação em Saúde, são:

• Promoção da construção e socialização do conhecimento;

• Postura aberta à transformação do conhecimento e da própria prática;

• Escolha de estratégias interativas de socialização de conhecimentos;

• Compartilhamento de conhecimentos;

• Estímulo à construção coletiva favorecendo espaços de educação continuada;

• Promoção do pensamento científico e apoio à construção de novos conhecimentos;

• Utilização de desafios do trabalho para aplicar o pensamento científico formulando pergun-tas e hipóteses e buscando dados e informações;

• Análise crítica de fontes, métodos e resultados para avaliar evidências e práticas no cuidado;

• Identificação da necessidade de novos conhecimentos em saúde a partir do diálogo entre a prática, a produção científica e o desenvolvimento tecnológico disponíveis;

• Favorecimento do desenvolvimento científico e tecnológico por meio da disseminação das melhores práticas.

Os componentes curriculares que fazem parte desse eixo são: História da Medicina; Metodo-logia Científica; Epidemiologia e Bioestatística; Práticas em Saúde Coletiva; Saúde da Criança e

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do Adolescente; Antropologia Social; Fundamentos de Semiologia; Gestão em Saúde; Psicologia Médica; Saúde Ocupacional; Saúde Mental; Medicina Preventiva; Semiologia dos Sistemas; Ética, Deontologia e Medicina Legal; Semiologia das Especialidades; Epidemiologia aplicada à Prática Clínica; Prática em Saúde da Mulher; Humanização e Integralidade em Saúde e Saúde da Mulher.

2.5.6 Eixo Fundamentos em Ciências MédicasDe acordo com as Diretrizes Curriculares, o currículo médico deverá conter estratégias para que se desenvolvam habilidades de compreensão e domínio da propedêutica médica, capacidade de realizar história clínica, exame físico, conhecimento fisiopatológico dos sinais e sintomas, capa-cidade reflexiva e compreensão ética, psicológica e humanística da relação médico-paciente. Es-ses aspectos estão presentes nos eixos anteriores e no eixo Fundamentos em Ciências Médicas, quando os alunos entrarão em contato com a Clínica Cirúrgica, Clínica Médica e Treinamento de Habilidades.

Assim, a fundamentação da promoção da saúde e compreensão dos processos fisiológicos dos seres humanos (gestação, nascimento, crescimento e desenvolvimento, envelhecimento e mor-te), bem como das atividades físicas, desportivas e das relacionadas ao meio social e ambiental, são abordagens relevantes dentro da elaboração do currículo.

Este eixo fundamental é importante na instrumentalização dos estudantes para as demais fases do curso médico, quando, a partir do 5º ano, se inicia o Internato e a prática mais intensa.

2.5.7 InternatoA partir do 5º ano, os alunos vivenciarão diariamente a rotina das variadas especialidades em hospitais e serviços de saúde, conectando na prática os vários conhecimentos apreendidos e habilidades trabalhadas durante os quatro primeiros anos de curso. Embora a prática esteja pre-sente desde o primeiro semestre do curso, é nos últimos anos que os estudantes experimentam a rotina do médico, seja no ambiente hospitalar, ou ambulatorial. No Item 4.10.3 a organização e o funcionamento do Internato serão detalhados.

2.5.8 Eixo Avaliação IntegradoraAvaliar pressupõe mensurar e atribuir juízo de valor e envolve inúmeras habilidades. É uma com-petência a ser desenvolvida no processo de ensino-aprendizagem. As referências da avaliação estão expressas na base curricular, construídas a partir do cruzamento de conteúdos, temas ou

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conceitos e as competências ou operações mentais envolvidas, associadas aos diferentes níveis de complexidade, o que resulta em lista de habilidades.

A avaliação da aprendizagem deve ser um processo formativo e continuado, sendo a verificação dos conhecimentos alcançados nas produções pessoais, estruturas de compreensão, pensamen-to, interatividade, resolução de problemas e solidariedade com a tarefa em grupo.

Nesta perspectiva, o curso de Medicina da FCM-MG implementou a Avaliação Parcial Integra-dora de Conteúdos (APIC), nos moldes apresentados no Enade e Avaliação Nacional Seriada dos Estudantes de Medicina (Anasem), que integra as habilidades das disciplinas do referido semestre. O instrumento de avaliação é construído de maneira integrada, contando com a coor-denação de um professor por semestre e participação dos demais professores. Os itens são formulados a partir de casos-problema e obedecendo os aspectos técnicos específicos para formulação de itens.

O objetivo do Enade é avaliar e acompanhar o processo de aprendizagem e o desempenho acadêmico dos estudantes em relação aos conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares do respectivo curso de graduação; suas habilidades para ajustamento às exigências decorrentes da evolução do conhecimento e competências para compreender temas exteriores ao âmbito específico da profissão escolhida, ligados à realidade brasileira e mundial e a outras áreas do conhecimento.

A Anasem, instituída pela Portaria MEC nº 982, de 25 de agosto de 2016, tem como objetivo avaliar os estudantes de graduação em Medicina, do 2º, 4º e 6º anos, por meio de instrumentos e métodos que considerem os conhecimentos, as habilidades e as atitudes previstas nas Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de graduação em Medicina. São 4 (quatro) as competências que são analisadas na Anasem, como nível geral do conhecimento, e habilidades específicas para cada uma das provas.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

2.6 Matriz Curricular

1º ANO

ANO EIXO DISCIPLINASSEMESTRE DE OFERTA

CARGA HORÁRIA

TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

Fundamentos em Ciências Básicas

Anatomia 1º 40 80 120

Neuroanatomia 1º 40 20 60

Biofísica 1º 40 - 40

Citologia 1º 40 20 60

Histologia 1º 40 60 100

Bioquímica 1º 72 8 80

Embriologia Humana 2º 40 -- 40

Fisiologia dos Sistemas de Sustentação, Endócrino e Sensorial

2º 80 40 120

Anatomia dos Sistemas Cardiorrespiratório, Digestório e Genito-Urinário

2º 40 80 120

Fisiologia dos Sistemas Nervoso, Cardiorrespiratório, Digestório e Genito-urinário

2º 80 40 120

Neuroanatomia aplicada à Medicina

2º 40 -- 40

Bioquímica aplicada à Medicina 2º 60 20 80

Histologia aplicada à Medicina 2º 40 40 80

Fundamentos de Genética aplicada à Medicina

2º 60 -- 60

Biofísica Aplicada à Medicina 2º 40 -- 40

Saúde Coletiva e Investigativa

Metodologia Científica 1º 60 - 60

Humanização e Integralidade em Saúde

1º/2º 40 -- 40

Epidemiologia e Bioestatística 2º 60 - 60

Práticas em Saúde Coletiva I 1º/2º -- 80 80

História da Medicina 1º/2º 40 -- 40

Integração de Conteúdos

Treinamento de Habilidades I 2º 20 60 80

Integração Curricular I 2º 80 80

Avaliação Integradora

Avaliação Parcial Integradora de Conteúdos (APIC) - I – 2º semestre

2º 8 8

CARGA HORÁRIA TOTAL 1.060 548 1.608

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2º ANO

ANO EIXO DISCIPLINASSEMESTRE DE OFERTA

CARGA HORÁRIA

TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

Fundamentos em Ciências Básicas

Imunologia Aplicada à Medicina 1º 60 20 80

Parasitologia Básica 1º 40 40 80

Patologia Geral 1º 40 60 100

Microbiologia 2º 40 60 100

Parasitologia Médica 2º 40 40 80

Patologia dos Sistemas Nervoso, Cardiovascular, Respiratório, Digestório e Genito-Urinário

2º 60 40 100

Farmacologia Básica e dos Sistemas

2º 60 40 100

Saúde Coletiva e Investigativa

Práticas em Saúde Coletiva II 1º -- 80 80

Psicologia Médica 1º 80 -- 80

Saúde da Criança e do Adolescente I

1º 40 -- 40

Antropologia Social 1º 40 -- 40

Fundamentos de Semiologia 2º 80 80 160

Medicina Preventiva 2º 60 20 80

Gestão em Saúde I 1º 20 -- 20

Integração de Conteúdos

Integração Curricular II 1º 80 -- 80

Treinamento de Habilidades Médicas II

1º 20 60 80

Integração Curricular III 2º 80 -- 80

Treinamento de Habilidades Médicas III

2º 20 60 80

Avaliação Integradora

Avaliação Parcial Integradora de Conteúdos (APIC) – II

1º 8 -- 8

Avaliação Parcial Integradora de Conteúdos (APIC) – III

2º 8 -- 8

CARGA HORÁRIA TOTAL 876 600 1.476

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3º ANO

ANO EIXO DISCIPLINASSEMESTRE DE OFERTA

CARGA HORÁRIA

TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

Fundamentos em Ciências Básicas

Patologia Especial dos Sistemas Sensoriais Especiais, Genito-Urinário, Hematopoiético, Osteoarticular e Endócrino

1º 60 40 100

Técnicas Operatórias 1º 40 60 100

Farmacologia aplicada à Medicina

1º 40 40 80

Saúde Coletiva e Investigativa

Saúde da Criança e do Adolescente II

1º 20 80 100

Semiologia dos Sistemas 1º 60 120 180

Práticas em Saúde Coletiva III 2º 20 60 80

Ética, Deontologia e Medicina Legal

2º 160 -- 160

Saúde da Mulher 2º 60 60 120

Gestão em Saúde II 2º 40 -- 40

Semiologia das Especialidades 2º 80 80 160

Integração de Conteúdos

Integração Curricular IV 1º 80 -- 80

Treinamento de Habilidades IV 1º 40 40 80

Integração Curricular V 2º 80 -- 80

Treinamento de Habilidades V 2º 40 40 80

Avaliação Integradora

Avaliação Parcial Integradora de Conteúdos (APIC) – IV

1º 8 -- 8

Avaliação Parcial Integradora de Conteúdos (APIC) –V

2º 8 -- 8

CARGA HORÁRIA TOTAL 836 620 1.456

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4º ANO – TURMA A

A turma será dividida em três grandes grupos, que se revezarão nos dois semestres anuais. Por-tanto, todos os componentes curriculares serão oferecidos nos dois semestres. Para facilitar a visualização do total de carga horária, está representada na tabela a grade da turma A.

ANO EIXO DISCIPLINASSEMESTRE DE OFERTA

CARGA HORÁRIA

TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

Fundamentos em Ciências Médicas

Clínica Médica Especializada em Neurologia, Reumatologia, Hematologia, Nefrologia, Oncologia e Endocrinologia

1º 80 140 220

Clínica Cirúrgica Especializada em Oftalmologia, Otorrinolaringologia, Ortopedia e Traumatologia e Urologia

1º -- 80 80

Fundamentos em Ciências Médicas

Clínica Cirúrgica do Trato Digestório, Proctologia e Pediatria

2º 80 100 180

Clínica Médica Especializada em DIP, Pneumologia, Dermatologia, Cardiologia e Gastroenterologia

2º 80 140 220

Saúde Coletiva e Investigativa

Epidemiologia aplicada à Prática Clínica

1º 30 -- 30

Saúde da Criança e do Adolescente III

1º 80 100 180

Saúde Mental 1º 20 60 80

Práticas em Saúde da Mulher 2º 40 80 120

Integração de Conteúdos

Integração Curricular VI 1º 80 -- 80

Treinamento de Habilidades VI 1º -- 80 80

Integração Curricular VII 2º 80 -- 80

Treinamento de Habilidades VII

2º -- 80 80

Avaliação Integradora

Avaliação Parcial Integradora de Conteúdos (APIC) – VI

1º 8 -- 8

Avaliação Parcial Integradora de Conteúdos (APIC) –VII

2º 8 -- 8

CARGA HORÁRIA TOTAL 586 860 1.446

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

5º ANO

ANO EIXO DISCIPLINASSEMESTRE DE OFERTA

CARGA HORÁRIA

TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

Internatos

Medicina de Urgência 1º e 2º -- 420 420

Saúde Coletiva 1º e 2º -- 420 420

Saúde do Idoso 1º e 2º -- 420 420

Saúde Mental 1º e 2º -- 420 420

Avaliação Integradora

Avaliação Parcial Integradora de Conteúdos (APIC) – VIII

1º 8 -- 8

Avaliação Parcial Integradora de Conteúdos (APIC) – IX

2º 8 -- 8

CARGA HORÁRIA TOTAL 16 1.680 1.696

6º ANO

ANO EIXO DISCIPLINASSEMESTRE DE OFERTA

CARGA HORÁRIA

TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

Internatos

Cirurgia 1º e 2º -- 480 480

Clínica Médica 1º e 2º -- 480 480

Ginecologia 1º e 2º -- 250 250

Obstetrícia 1º e 2º -- 250 250

Pediatria 1º e 2º -- 480 480

Avaliação Integradora

Avaliação Parcial Integradora de Conteúdos (APIC) – X

1º 8 -- 8

Avaliação Parcial Integradora de Conteúdos (APIC) – XI

2º 8 -- 8

CARGA HORÁRIA TOTAL 16 1.940 1.956

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COMPONENTES CURRICULARES OFERTADOS E OBRIGATÓRIOS CUJO CUMPRIMENTO DEVERÁ OCORRER ATÉ O 4º ANO DO CURSO

EIXO DISCIPLINASSEMESTREDE OFERTA

TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

Linguagens

Língua Inglesa Instrumental em Medicina I

1º 40 -- 40

Língua Inglesa Instrumental em Medicina II

2º 40 -- 40

Língua Portuguesa Instrumental em Medicina I

1º 40 -- 40

Língua Portuguesa Instrumental em Medicina II

2º 40 -- 40

TOTAL 160 -- 160

DISCIPLINAS OPTATIVAS

Ao longo do curso, os alunos deverão cumprir 100 horas em disciplinas optativas. As disciplinas optativas específicas do curso de Medicina deverão ser cumpridas no 4º ano, obrigatoriamente. As disciplinas de Libras e Tópicos Avançados em Acessibilidade são oferecidas até o 6º ano, en-quanto as demais são oferecidas durante o 4º ano médico, com no mínimo 15 alunos por turma.

ÁREA DISCIPLINASSEMESTREDE OFERTA

TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

OptativasLíngua Brasileira de Sinais (Libras) 1º ou 2º 40 20 60

Tópicos Avançados em Acessibilidade 1º ou 2º 40 20 60

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

QUADRO DE DISCIPLINAS OPTATIVAS OFERTADAS NO 4º ANO DO CURSO

ÁREA DISCIPLINASSEMESTREDE OFERTA

TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

Optativas

Tópicos em Dermatologia 1º ou 2º 20 -- 20

Tópicos em Doenças Infecciosas e Parasitárias

1º ou 2º 20 -- 20

Tópicos em Endocrinologia 1º ou 2º 20 -- 20

Tópicos em Gastroenterologia 1º ou 2º 20 -- 20

Tópicos em Hematologia 1º ou 2º 20 -- 20

Tópicos em Nefrologia 1º ou 2º 20 -- 20

Tópicos em Neurologia 1º ou 2º 20 -- 20

Tópicos em Oftalmologia 1º ou 2º 20 -- 20

Tópicos em Oncologia 1º ou 2º 20 -- 20

Tópicos em Ortopedia e Traumatologia

1º ou 2º 20 -- 20

Tópicos em Otorrinolaringologia 1º ou 2º 20 -- 20

Tópicos em Pneumologia 1º ou 2º 20 -- 20

Optativas

Tópicos em Reumatologia 1º ou 2º 20 -- 20

Tópicos em Urologia 1º ou 2º 20 -- 20

Tópicos em Cardiologia 1º ou 2º 20 -- 20

Tópicos em Saúde Ocupacional 1º ou 2º 20 -- 20

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QUADRO GERAL DA CARGA HORÁRIA DO CURSO DE MEDICINA

DESCRIÇÃO TEÓRICAS PRÁTICAS TOTAL

1º Ano 1.060 548 1.608

2º Ano 876 600 1.476

3º Ano 836 620 1.456

4º Ano 586 860 1.446

5º Ano 16 1680 1.696

6º Ano 16 1940 1.956

Linguagens 160 -- 160

Optativas 100 -- 100

Atividades Complementares 400 -- 400

CH Total (Horas/Aula) 4.050 6.248 10.298

CH Total Horas/Relógio 3.375 5.206,66 8.581,66

CH Estágio (Internato) -- -- 3.620

% Horas Estágio/Total -- -- 35,1%

CH Atenção Básica, Saúde do Idoso e Medicina de Urgência -- 1.060 1.060

% Horas Internato -- -- 29%

CH Clínica Médica, Cirurgia, G.O., Pediatria, Saúde Mental -- -- 2.560

% Horas Internato 71%

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2.7 Conteúdos Curriculares

1ª ANO

ÁREA: FUNDAMENTOS EM CIÊNCIAS BÁSICAS

DISCIPLINA: ANATOMIA

Estudo da organização e estrutura macroscópica dos sistemas do corpo humano e análise quan-to a sua morfologia e funções. Ênfase ao estudo dos sistemas orgânicos: esquelético, muscular, articular, cardiovascular, endócrino, tegumentar e sensorial; bem como o estudo do corpo huma-no de forma segmentar: crânio, coluna vertebral, tórax, dorso, membros superiores e inferiores e sua aplicação à prática da Medicina.

Bibliografia básicaMOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne M. R. Anatomia orientada para a clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. xviii, 1114 p.GARDNER, Ernest D.; GRAY, Donald J.; O’RAHILLY, Ronan. Anatomia: estudo regional do corpo humano. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 815 p.NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.

Bibliografia complementarROCHA, Marco Antônio; ROCHA JÚNIOR, Marco Antônio; ROCHA, Cristiane Franklin. Neu-roanatomia. 2.ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2015. xvii, 161 p.MARTINI, Frederic H.; TIMMONS, Michael J.; TALLITSCH, Robert B. Anatomia humana. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. xxxiv, 870 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource. com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 02 fev. 2017.DRAKE, Richard L.; VOGL, A. Wayne; MITCHELL, Adam W. M. Gray’s anatomia para estudan-tes. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. xxvii, 1103 p.PUTZ, R.; PABST, R. (Ed.). Sobotta atlas de anatomia humana. 22. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 2 v.WILLIAMS, Peter L; WARWICK, Roger; DYSON, Mary; BANNISTER, Lawrence H. (Ed.). Gray anatomia. 37. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995. 2 v.

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DISCIPLINA: NEUROANATOMIA

Estudo da organização e estrutura macroscópica do sistema nervoso e análise quanto a sua mor-fologia e funções. Estudo do sistema nervoso de forma segmentar: Medula Espinhal, Tronco do Encéfalo, Nervos Cranianos, Cerebelo, Diencéfalo, Telencéfalo e Vascularização do SNC.

Bibliografia básicaMOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne M. R. Anatomia orientada para a clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. xviii, 1114 p.GARDNER, Ernest D.; GRAY, Donald J.; O’RAHILLY, Ronan. Anatomia: estudo regional do corpo humano. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 815 p NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.

Bibliografia complementarROCHA, Marco Antônio; ROCHA JÚNIOR, Marco Antônio; ROCHA, Cristiane Franklin. Neu-roanatomia. 2.ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2015. xvii, 161 p.MARIEB, Elaine N.; HOEHN, Katja. Anatomia e fisiologia. 3. ed. Porto Alegre: ArtMed, 2009[ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource. com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 02 fev. 2017.DRAKE, Richard L.; VOGL, A. Wayne; MITCHELL, Adam W. M. Gray’s anatomia para estudan-tes. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. xxvii, 1103 p.PUTZ, R.; PABST, R. (Ed.). Sobotta atlas de anatomia humana. 22. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 2 v.MARTINI, Frederic H.; TIMMONS, Michael J.; TALLITSCH, Robert B. Anatomia humana. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. xxxiv, 870 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource. com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

DISCIPLINA: BIOFÍSICA

Biofísica de Membranas (natureza, interação e função de componentes de membranas biológi-cas). Biofísica dos tecidos excitáveis, o potencial de ação, biofísica da água, equilíbrio ácido-ba-se, transmissão sináptica, físico-química. Bioeletrogênese. Estudo dos princípios da física que regem o comportamento do sistema cardiovascular e suas aplicações médicas.

Bibliografia básicaHENEINE, Ibrahim F. Biofísica básica. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2010. 384 p.MACHADO, Eduardo Luis Guimarães. Eletrocardiograma passo a passo: um jeito novo de aprender. 2. ed. Belo Horizonte: Ed. do Autor, 2012. 476 p.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. 1946-. Tratado de fisiologia médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. xxi, 1151 p.

Bibliografia complementarDURÁN, José Enrique Rodas. Biofísica: fundamentos e aplicações. São Paulo: Pearson/Prentice Hall, 2003. 318 p.MOURÃO JÚNIOR, Carlos Alberto; ABRAMOV, Dimitri Marques. Curso de biofísica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. 242 p.NOBRE, Fernando; SERRANO JÚNIOR, Carlos Vicente (Ed.). SOCIEDADE DE CARDIOLOGIA DO ESTADO DE SÃO PAULO - SOCESP. Tratado de cardiologia SOCESP. São Paulo: Manole, 2006. 1850 p.STEPHEN, Doral Stefani; BARROS, Elvino. Clínica médica: consulta rápida. Porto Alegre: ArtMed, 2013. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource. com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 02 fev. 2017.KASPER, Dennis L. (Ed.). Medicina interna de Harrison. 19. ed. Rio de Janeiro: AMGH. 2017. 2 v. [ebook]. Disponível em: https://online.vitalsource.com/#/books/9788580555875/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

DISCIPLINA: CITOLOGIA

Estudo das funções e interações celulares, das teorias de evolução celular, da organização e estruturação celular do corpo humano, assim como a metodologia e instrumentalização utili-zadas no estudo da célula.

Bibliografia básicaJUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa; CARNEIRO, José. Biologia celular e molecular. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015. 364 p.ALBERTS, Bruce. Biologia molecular da célula. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. xxxv, 1268 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788536321707/> Acesso em: 03 fev. 2017.JORDE, Lynn B.; CAREY, John C.; BAMSHAD, Michael J. Genética médica. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. xiii, 350 p.

Bibliografia complementarROSS, Michael H.; PAWLINA, Wojciech; BARNASH, Todd A. Atlas de histologia descriti-va. Porto Alegre: ArtMed, 2015. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource. com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 02 fev. 2017.HAMMERSEN, Frithjof. Atlas de histologia: citologia, histologia e anatomia microscópica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1978. 202 p.

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ALBERTS, Bruce. Fundamentos da biologia celular. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. xxi, 740, [102] p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788536325132/>. Acesso em: 02 fev. 2017.GRIFFITHS, Anthony J. F.; WESSLER, Susan R.; LEWONTIN, Richard C.; CARROLL, Sean B. In-trodução à genética. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. xxv, 712 p. ROSS, Michael H.; PAWLINA, Wojciech. Histologia: texto e atlas: em correlação com biologia celular e molecular. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. xx, 908 p.

DISCIPLINA: HISTOLOGIA

Estrutura e organização microscópica das células e tecidos epitelial, conjuntivo, muscular, ner-voso e hemocitopoético, correlacionando a organização estrutural com as funções exercidas. Estudo das técnicas histológicas.

Bibliografia básicaJUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa; CARNEIRO, José. Histologia básica: texto e atlas. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 538 p.CORMACK, David H. Fundamentos de histologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. xi, 371 p.KIERSZENBAUM, Abraham L. Histologia e biologia celular: uma introdução à patologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. xvi, 677 p.

Bibliografia complementarGUYTON, Arthur C.; HALL, John E. 1946-. Tratado de fisiologia médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. xxi, 1151 p.PIEZZI, Ramón S.; FORNÉS, Miguel W. Novo atlas de histologia de di Fiore. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. xi, 334 p.GARTNER, Leslie P.; HIATT, James L. Tratado de histologia em cores. 3. ed. Rio de Janeiro: Else-vier, 2007.xiii, 576 p. ROSS, Michael H.; PAWLINA, Wojciech. Histologia: texto e atlas: em correlação com biologia celular e molecular. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. xx, 908 p.GARTNER, Leslie P.; HIATT, James L. Atlas colorido de histologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Guana-bara Koogan, 2010. xv, 435 p.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

DISCIPLINA: BIOQUÍMICA

Estudo das estruturas e das funções metabólicas, energéticas e de integração dos principais nutrientes, no nível molecular e do organismo como um todo. Comparação do metabolismo e composição de órgãos de tecidos especializados, de interesse em Medicina.

Bibliografia básicaNELSON, David L.; FOX, Michael M. Princípios de bioquímica de Lehninger. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. xxx, 1298 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788582710739/>. Acesso em: 02 fev. 2017.BERG, Jeremy M.; TYMOCZKO, John L.; STRYER, Lubert. Bioquímica. 6. ed. Rio de Janeiro: Gua-nabara Koogan, 2008. xxxix, 1114 p. BAYNES, John W.; DOMINICZAK, Marek H. Bioquímica médica. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015. xxiv, 636 p.

Bibliografia complementarCAMPBELL, Mary K.; FARRELL, Shawn O. Bioquímica. São Paulo: CENCAGE/Learning, 2011.HARVEY, Richard A.; FERRIER, Denise R. Bioquímica ilustrada. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012. 520 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788536326917/>. Acesso em: 02 fev. 2017.MARZZOCO, Anita; TORRES, Bayardo Baptista. Bioquímica básica. 3. ed. Rio de Janeiro: Gua-nabara Koogan, 2007. 386 p. MOTTA, Valter T. Bioquímica clínica para o laboratório: princípios e interpretações. 5. ed. Rio de Janeiro: Medbook, 2009. 382 p.VIEIRA, Enio Cardillo; GAZZINELLI, Giovanni; MARES-GUIA, Marcos. Bioquímica celular e bio-logia molecular. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 1999. 360 p.

DISCIPLINA: EMBRIOLOGIA HUMANA

Estudo do desenvolvimento embrionário humano, desde a concepção até o nascimento, e sua relação com a anatomia do adulto e as principais malformações congênitas.

Bibliografia básicaSADLER, T. W. Langman embriologia médica. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. xvi, 324 p.MOORE, Keith L.; PERSAUD, T. V. N.; TORCHIA, Mark G. Embriologia clínica. 8. ed. Rio de Janeiro: Saunders Elsevier, 2008. xiv, 536 p.SCHOENWOLF, Gary C. Larsen embriologia humana. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. xxiii, 645 p.

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Bibliografia complementarHIB, Jose. Embriologia médica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 263 p.GÓMEZ DUMM, César. Embriologia humana: atlas e texto. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 401 p. SADLER, T. W. Langman fundamentos de embriologia médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koo-gan, 2007. 155 p.LANGMAN, Jan. Embriologia médica: desenvolvimento humano normal e anormal. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 1977. 366 p. MOORE, Keith L.; PERSAUD, T. V. N.; TORCHIA, Mark G. Embriologia básica. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. x, 365 p.

DISCIPLINA: FISIOLOGIA DOS SISTEMAS DE SUSTENTAÇÃO,ENDÓCRINO E SENSORIAL

Apresentação dos principais conceitos relacionados à fisiologia das membranas, sinapses, mús-culos esqueléticos. Formulação de raciocínio clínico a partir das situações fisiopatológicas mais comuns. Aulas práticas pela aplicação entre os alunos de técnicas comuns de avaliação das fun-ções em Medicina. Uso de sistema computadorizado (PowerLab®) como recurso de aprendiza-gem dos sistemas de sustentação, endócrino e sensorial.

Bibliografia básicaGUYTON, Arthur C.; HALL, John E. (John Edward). Tratado de fisiologia médica. 11. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. 1115 p.AIRES, Margarida de Mello. Fisiologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008, 1251 p.MOURÃO JR, Carlos Alberto; ABRAMOV, Dimitri Marques. Fisiologia essencial. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 399 p.

Bibliografia complementarMCARDLE, William D.; KATCH, Frank I.; KATCH, Victor L. Fisiologia do exercício: energia, nu-trição e desempenho humano. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. lxix, 1099 p.ROCCO, Patrícia Rieken Macêdo; CARVALHO, Celso R. F.; TANAKA, Clarice (Ed.). Fisiologia respiratória aplicada. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. xvii, 490 p.TUFIK, Sergio. INSTITUTO DO SONO. Medicina e biologia do sono. Barueri: Manole, 2008. 483 p.LENT, Roberto. Neurociência da mente e do comportamento. Rio de Janeiro: Guanabara Koo-gan, 2008. 356 p.CORTEZ, Célia Martins; SILVA, Dilson. Fisiologia aplicada à psicologia. Rio de Janeiro: Guana-bara Koogan, 2008. 278 p.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

DISCIPLINA: ANATOMIA DOS SISTEMAS CARDIORRESPIRATÓRIO,DIGESTÓRIO E GÊNITO-URINÁRIO

Estudo da organização e estrutura macroscópica dos sistemas do corpo humano e análise quan-to a sua morfologia e funções. Ênfase ao estudo dos sistemas orgânicos: respiratório, cardiovas-cular, digestório e gênito-urinário. Estudo topográfico do corpo humano: tórax, abdome e pelve. Imaginologia aplicada à anatomia.

Bibliografia básicaMOORE, Keith L.; DALLEY II, Arthur F.; AGUR, Anne M. R. Anatomia orientada para a clínica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.GARDNER, E. D.; GRAY, D. J; O’RAHILLY, R. Anatomia: estudo regional do corpo humano. 4.ed. Rio de Janeiro: 1988. NETTER, Frank H.; BRUECKNER, Jennifer K. (Ed.). Atlas de anatomia humana. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

Bibliografia complementarROCHA, Marco Antônio; ROCHA JÚNIOR, Marco Antônio; ROCHA, Cristiane Franklin. Neu-roanatomia. Rio de Janeiro: Revinter, 2003. DANGELO, Jose Geraldo; FATTINI, Carlo Américo. Anatomia humana básica. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2003 a 2010. 184p.DRAKE, Richard L; VOGL, Wayne A.; MITCHELL, Adam W. M. Gray’s Anatomia para estudan-tes. 2.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. PUTZ, R.; PABST, R. (Ed.). Sobotta atlas de anatomia humana. 22. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 2 v.GRAY, Henry; WILLIAMS, Peter L. (Peter Lewellyn). Anatomia. 37. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995 2 v.

DISCIPLINA: FISIOLOGIA DOS SISTEMAS NERVOSO,CARDIORRESPIRATÓRIO, DIGESTÓRIO E GÊNITO-URINÁRIO

Estudo das regulações e funções normais do organismo humano. Fisiologia do Sistema Nervoso. Fisiologia Cardiovascular. Fisiologia do Sistema Respiratório. Fisiologia do Sistema Digestório. Fisiologia do Sistema Gênito-Urinário feminino e masculino.

Bibliografia básicaGUYTON, Arthur C.; HALL, John E. 1946-. Tratado de fisiologia médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. xxi, 1151 p.AIRES, Margarida de Mello. Fisiologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015. xiv, 1335 p.

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MOURÃO JÚNIOR, Carlos Alberto; ABRAMOV, Dimitri Marques. Fisiologia essencial. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. xv, 399 p.

Bibliografia complementarGANONG, William F. Fisiologia médica de Ganong. Porto Alegre: AMGH, 2014. xii, 752 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788580552935/>. Acesso em: 02 fev. 2017.COSTANZO, Linda S. Fisiologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015. 315 p.POWERS, Scott K; HOWLEY, Edward T. Fisiologia do exercício: teoria e aplicação ao condicio-namento e ao desempenho. 6. ed. Barueri: Manole, 2009. xxii, 646 p.MCARDLE, William D.; KATCH, Frank I.; KATCH, Victor L. Fisiologia do exercício: energia, nu-trição e desempenho humano. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. lxix, 1099 p.ROCCO, Patricia Rieken Macêdo; ZIN, Walter Araujo. Fisiologia respiratória aplicada. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. xvii, 490 p.

DISCIPLINA: NEUROANATOMIA APLICADA À MEDICINA

Estudo da inter-relação das funções do Sistema Nervoso. Sistema Nervoso Autônomo, Sistema Piramidal, Núcleos da Base e Estruturas Correlatas, Sistema Límbico e Vias da Sensibilidade Es-pecial. Estudo da Aplicação Clínica da Neuroanatomia e a prática médica.

Bibliografia básicaMOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne M. R. Anatomia orientada para a clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. xviii, 1114 p.GARDNER, Ernest D.; GRAY, Donald J.; O’RAHILLY, Ronan. Anatomia: estudo regional do corpo humano. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 815 p.NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.

Bibliografia complementarROCHA, Marco Antônio; ROCHA JÚNIOR, Marco Antônio; ROCHA, Cristiane Franklin. Neu-roanatomia. 2.ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2015. xvii, 161 p.MARIEB, Elaine N.; HOEHN, Katja. Anatomia e fisiologia. 3. ed. Porto Alegre: ArtMed, 2009. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource. com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 02 fev. 2017.DRAKE, Richard L.; VOGL, A. Wayne; MITCHELL, Adam W. M. Gray’s anatomia para estudan-tes. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. XXVII, 1103 p.PUTZ, R.; PABST, R. (Ed.). Sobotta atlas de anatomia humana. 22. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 2 v.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

COSENZA, Ramon Moreira; GUERRA, Leonor. Neurociência e educação. Porto Alegre: ArtMed, 2011. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource. com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

DISCIPLINA: BIOQUÍMICA APLICADA À MEDICINA

Estudo dos distúrbios do metabolismo, os meios pelos quais o organismo modifica o metabo-lismo frente aos diversos danos e as reações físico-químicas, bioquímicas e fisiológicas do orga-nismo. Apresentação das possíveis análises laboratoriais para cada patologia e os métodos mais usados de tratamento.

Bibliografia básicaERICHSEN, Elza Santiago; VIANA, Luciana de Gouvêa; FARIA, Rosa Malena Delbone de; SANTOS, Silvana Maria Elói. Medicina laboratorial para o clínico. Belo Horizonte: Coopmed, 2009. NELSON, David L.; FOX, Michael M. Princípios de bioquímica de Lehninger. 6. ed. Porto Ale-gre: Artmed, 2014. xxx, 1298 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788582710739/>. Acesso em: 02 fev. 2017.BAYNES, John & DOMINICZAK, Marek H. Bioquímica médica. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

Bibliografia complementarHARVEY, Richard A.; FERRIER, Denise R. Bioquímica ilustrada. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012. 520 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788536326917/>. Acesso em: 02 fev. 2017.BURTIS, Carl A.; ASHWOOD, Edward R.; BRUNS, David E. (Ed.). Tietz fundamentos de química clínica. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. xx, 959 p.MOTTA, Valter T. Bioquímica clínica para o laboratório: princípios e interpretações. 5. ed. Rio de Janeiro: Medbook, 2009. 382 p.VIEIRA, Enio Cardillo; GAZZINELLI, Giovanni; MARES-GUIA, Marcos. Bioquímica celular e bio-logia molecular. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 1999. 360 p.VIEIRA, Enio Cardillo. Química fisiológica. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 1995. 414 p.

DISCIPLINA: HISTOLOGIA APLICADA À MEDICINA

Estudo da estrutura morfológica e organização microscópica histológica das células e tecidos dos principais órgãos que compõem os sistemas do corpo humano. Correlação da organização histológica com a fisiologia do tecido estudado.

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Bibliografia básicaJUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa; CARNEIRO, José. Histologia básica: texto e atlas. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 538 p.CORMACK, David H. Fundamentos de histologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. xi, 371 p.PIEZZI, Ramón S.; FORNÉS, Miguel W. Novo atlas de histologia de di Fiore. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. xi, 334 p.

Bibliografia complementarCORMACK, David H. Ham histologia. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991. 570 p. EYNARD, Aldo R.; VALENTICH, Mirta A.; ROVASIO, Roberto A. Histologia e embriologia hu-manas: bases celulares e moleculares. 4. ed. Porto Alegre: ArtMed, 2011. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource. com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 02 fev. 2017.WELSCH, Ulrich (Ed.). Sobotta atlas de histologia: citologia, histologia e anatomia microscópi-ca. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. ix, 259 p. OVALLE, William K.; NETTER, Frank H. (Ilust.). Netter bases da histologia. Rio de Janeiro: Else-vier, 2008. xv, 493 p.ROSS, Michael H.; PAWLINA, Wojciech; BARNASH, Todd A. Atlas de histologia descriti-va. Porto Alegre: ArtMed, 2015. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource. com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DE GENÉTICA APLICADA À MEDICINA

Estudo das funções, interações celulares, das teorias de evolução celular, das bases bioquímicas da hereditariedade, transmissão e manifestação gênica, herança genética humana. Entendimen-to dos fatores desencadeantes das doenças multifatoriais.

Bibliografia básicaNUSSBAUM, Robert L., MCINNES, Roderick R.; WILLARD, Huntington F. Thompson & Thomp-son genética médica. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 525 p. BROOKS, Geo F. et al. Microbiologia médica de Jawetz, Melnick & Adelberg. 25. ed. Porto Ale-gre: McGraw-Hill / Artmed, 2012. xiii, 813 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788580553352/>. Acesso em: 02 fev. 2017.JORDE, Lynn B.; CAREY, John C.; BAMSHAD, Michael J. Genética médica. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. xiii, 350 p.

Bibliografia complementarGRIFFITHS, Anthony J. F.; WESSLER, Susan R.; LEWONTIN, Richard C.; CARROLL, Sean B. In-trodução à genética. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. xxv, 712 p.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

TURNPENNY, Peter D.; ELLARD, Sian. Emery genética médica. 13. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. xi, 426 p.DE ROBERTIS, Eduardo. M. F.; HIB, Jose. De Robertis bases da biologia celular e molecular. 4. ed. rev. atual. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. xiv, 389 p.READ, Andrew; DONNAI, Dian. Genética clínica: uma nova abordagem. Porto Ale-gre: Artmed, 2008. xxii, 425 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788536314549/>. Acesso em: 02 fev. 2017.BORGES-OSÓRIO, Maria Regina; ROBINSON, Wanyce Míriam. Genética humana. 2. ed. Por-to Alegre: Artmed, 2001. 459 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788565852906/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

DISCIPLINA: BIOFÍSICA APLICADA À MEDICINA

Processos biofísicos e a função normal dos tecidos, órgãos e sistemas, e sua inter-relação. Estu-do dos princípios da física que regem o comportamento dos sistemas biológicos e suas aplica-ções médicas. Aplicação dos conceitos de biofísica na fisiologia dos sistemas biológicos.

Bibliografia básicaHENEINE, Ibrahim F. Biofísica básica. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2010. 384 p.GOLDMAN, Lee; SCHAFER, Andrew I. (Ed.). Cecil Medicina. 24. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. 2 v.GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. 1946. Tratado de fisiologia médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. xxi, 1151 p.

Bibliografia complementarLOPES, Antônio Carlos (org.). Tratado de clínica médica. 2. ed. São Paulo: Roca, 2009. 3 v.KASPER, Dennis L. (Ed.). Medicina interna de Harrison. 19. ed. Rio de Janeiro: AMGH. 2017. 2 v. [ebook]. Disponível em: https://online.vitalsource.com/#/books/9788580555875/>. Acesso em: 02 fev. 2017.THOM, Anneliese Fischer; SMANIO, Paola Emanuela Poggio (Ed.). Medicina nuclear em cardio-logia: da metodologia à clínica. São Paulo: Atheneu, 2007. 295 p.MOURÃO JÚNIOR, Carlos Alberto; ABRAMOV, Dimitri Marques. Curso de biofísica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. 242 p.KNOBEL, Elias. Condutas no paciente grave. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2010. 2 v.

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ÁREA: SAÚDE COLETIVA E INVESTIGATIVA

DISCIPLINA: METODOLOGIA CIENTÍFICA

Compreensão e utilização do método científico e da racionalidade que caracteriza o pensar e fazer ciência. Estabelecimento de relações entre as validades metodológicas dos trabalhos cien-tíficos. Estudo dos diferentes delineamentos aplicados na pesquisa.

Bibliografia básicaHULLEY, Stephen B. et al. Delineando a pesquisa clínica: uma abordagem epidemiológica. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. 384 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788582712030/>. Acesso em: 02 fev. 2017.SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 24. ed. rev. e atual. São Pau-lo: Cortez, 2016. 317 p.MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científi-ca. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010. xvi, 297 p.

Bibliografia complementarSOUZA, Maria Suzana de Lemos. Orientações para apresentação e redação de projetos de pesquisa e trabalhos acadêmicos. Belo Horizonte: Coopmed, 2008. 93 p.PORTNEY, Leslie G.; WATKINS, Mary P. Foundations of clinical research: applications to prac-tice. 3rd ed. New Jersey: Pearson/Prentice Hall, 2009. xix, 892 p.SILVA, Rafael Duarte; ANDRADE, Laura de Mello. Metodologia científica: um guia prático. Belo Horizonte: FCMMG, 2011. 204 p.JACQUES, Sidia M. Callegari. Bioestatística: princípios e aplicações. Porto Alegre: ArtMed, 2011. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource. com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 02 fev. 2017.GORDIS, Leon. Epidemiologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2010. 372 p.

DISCIPLINA: HUMANIZAÇÃO E INTEGRALIDADE EM SAÚDE

Estudo dos métodos, instrumentos e estratégias de abordagem integral e humana aos usuários de saúde e das relações usuários-trabalhadores e trabalhadores e equipe multidisciplinar. Análise de legislações e políticas públicas referentes à temática. Estudo dos processos de trabalho e das relações presentes na produção de atos de saúde.

Bibliografia básicaPEIXOTO, Tereza Cristina (Org.). Curso de humanização de atenção e gestão em saúde. Belo Horizonte: Escola de Saúde Publica, 2007. 144 p.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Humanização; PASCHE, Dário Frederico (Coord.). Cadernos HumanizaSus: Brasília: Editora MS, 2010. 256 p. (Série B. Textos Básicos de Saúde). ISBN 99788533417359. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernos_humanizasus_atencao_basica.pdf>. Acesso em: 2 jul. 2015.PESSINI, Leocir; BERTACHINI, Luciana. Humanização e cuidados paliativos. 5. ed. São Paulo: Centro Universitário São Camilo, 2011. 344 p.

Bibliografia complementarHELMAN, Cecil G. Cultura, saúde e doença. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. 431 p. [ebook]. Dis-ponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788536320496/>. Acesso em: 02 fev. 2017.BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Ges-tão do trabalho e da regulação profissional em saúde: agenda positiva do Departamento de Gestão e da Regulação do Trabalho em Saúde. Brasília: Editora MS, 2005. 64 p. (Série B. Textos Básicos de Saúde). ISBN 85-334-1004-2. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publica-coes/agenda_positiva.pdf >. Acesso em: 21 maio 2010.BRASIL. Ministério da Saúde. Estatuto da criança e do adolescente. 3. ed. reimp. Brasília: Edito-ra MS, 2008. 95 p. (Série E. Legislação de Saúde). ISBN 85-334-1058-1. Disponível em: <http://www.crianca.mppr.mp.br/arquivos/File/publi/camara/estatuto_crianca_adolescente_9ed.pdf>. Acesso em: 2 abr. 2009.BRASIL. Ministério da Saúde. Estatuto do idoso. 2. ed. reimp. Brasília: Ministério da Saúde, 2008. 68 p. (Série E. Legislação de Saúde). ISBN 853341059X. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/estatuto_idoso_2ed.pdf>. Acesso em: 23 set. 2008. SILVA, Maria Júlia Paes da. Comunicação tem remédio: a comunicação nas relações interpes-soais em saúde. 9. ed. São Paulo: Loyola, 2013. 133 p.

DISCIPLINA: EPIDEMIOLOGIA E BIOESTATÍSTICA

Procedimentos e métodos epidemiológicos; introdução aos estudos epidemiológicos, risco re-lativo, risco absoluto e ODDS Ratio. Etapas do método estatístico: introdução dos conceitos básicos da estatística aplicada à Medicina e à saúde pública, normas de apresentação tabular e gráfica, medidas de posição e de variabilidade, estimativas de população, amostragem, teste de hipóteses, teste do que quadrado, teste de T de Student, intervalo de confiança, indicadores de saúde, taxas epidemiológicas, padronização de taxas. Sistemas nacionais de informações atuais (SIM, SINAN, SINASC).

Bibliografia básicaMALETTA, C. H. M. Bioestatística: saúde pública. 4. ed. rev. amp. Belo Horizonte: Independente, 2009. MALETTA, Carlos Henrique Mudado; RIBEIRO, José Geraldo Leite (Colab.). Epidemiologia e saúde pública. 2. ed. Belo Horizonte: Independente, 1997. v. 1.

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HULLEY, Stephen B. et al. Delineando a pesquisa clínica: uma abordagem epidemiológica. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. 384 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788582712030/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

Bibliografia complementarROTHMAN, Kenneth J.; GREENLAND, Sander; LASH, Timothy L. Epidemiologia moderna. Por-to Alegre: Artmed, 2011. viii, 887 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788536325880/>. Acesso em: 31 jan. 2017.BONITA, R.; BEAGLEHOLE, R.; KJELLSTRÖN, T. Epidemiologia básica. 2. ed. rempr. São Paulo: Santos, 2016. xvi, 213 p.ALMEIDA FILHO, Naomar de; ROUQUAYROL, Maria Zélia. Introdução à epidemiologia. 4. ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. viii, 282 p.JEKEL, James F.; KATZ, David L.; ELMORE, Joann G. Epidemiologia, bioestatística e Medicina preventiva. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. 432 p.FLETCHER, Robert H.; FLETCHER, Suzanne W. Epidemiologia clínica: elementos essenciais. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. 288 p.

DISCIPLINA: PRÁTICAS EM SAÚDE COLETIVA I

Estudo dos aspectos organizativos do SUS e da importância da Atenção Primária enquanto coorde-nadora do cuidado, a Rede de Saúde e os seus vários níveis de atenção. Compreensão dos aspectos epidemiológicos da determinação social do processo saúde doença individuais e coletivos. Com-preensão da atuação em territórios da Estratégia Saúde da Família, em equipes multidisciplinares. Atuação em promoção da saúde junto as Escolas, Creches e Instituições de Longa Permanência.

Bibliografia básicaCAMPOS, Gastão Wagner de Sousa (org.) et al. Tratado de saúde coletiva. 2. ed. São Paulo: Hucitec, Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2012. 871 p.COSTA, Elisa Maria Amorim da; CARBONE, Maria Herminda. Saúde da família: uma abordagem multidisciplinar. 2. ed. Rio de Janeiro: Rubio, 2009. 260 p.GUSSO, Gustavo; LOPES, José Mauro Ceratti (org.). Tratado de Medicina de família e comu-nidade: princípios, formação e prática. Porto Alegre: Artmed, 2012. 2 v. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788536327976/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

Bibliografia complementarPAIM, Jairnilson Silva. O que é o SUS. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2009. 144 p. (Temas em saú-de). ISBN 978-85-7541-185-8. Disponível em: <http://www.livrosinterativoseditora.fiocruz.br/sus/4/>. Acesso em: 13 jul. 2012.BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Saúde na escola. Brasília: Ministério

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

da Saúde, 2009. 96 p. (Cadernos de Atenção Básica 24). ISBN 9788533416444. Disponível em: <http://dab.saude.gov.br/docs/publicacoes/cadernos_ab/abcad24.pdf>. Acesso em: 24 jul. 2015.FOCHESATTO FILHO, Luciano; BARROS, Elvino. Medicina interna na prática clínica. Porto Alegre: ArtMed, 2013. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource. com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 02 fev. 2017.MINUCHIN, Salvador; LEE, Wai-Yung; SIMON, George M. Dominando a terapia familiar. 2. ed. Porto Alegre: ArtMed, 2008. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource. com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 02 fev. 2017.MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Saúde; VIANA, Maria Regina et al. Atenção à saúde da criança. Belo Horizonte: Secretaria de saúde, 2004. 214 p. Disponível em: <http://www.pucsp.br/prosaude/downloads/bibliografia/Atencao_Saude_Crianca_MG.pdf>. Acesso em: 18 jan. 2017.

DISCIPLINA: HISTÓRIA DA MEDICINA

Estudo da evolução temporo-espacial da pesquisa e prática médicas: civilizações antigas; mundo greco-romano; as civilizações da era medieval; o período moderno e o mundo contemporâneo. Análise da origem, nascimento e a aplicação da linguagem médica, bem como o avanço da tec-nologia.

Bibliografia básicaALLAMEL-RAFFIN, Catherine; LEPLÈGE, Alain; MARTIRE JUNIOR, Lybio. História da Medicina. Aparecida: Ideias & Letras, 2011. 197 p.STARLING, Heloisa Maria Murgel; GERMANO, Lígia Beatriz de Paula (org.). Medicina: história em exame. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2011. 235 p.NAVA, Pedro. Capítulos da história da Medicina no Brasil. Cotia: Ateliê Editorial, 2003. 245 p.

Bibliografia complementarCALDER, Ritchie. O homem e a Medicina: mil anos de trevas. São Paulo: Hemus, s.d. 283 p. A HISTÓRIA da Medicina contada a céu aberto. São Paulo: Eurofarma, 2006. 64 p.LOPES, Octacílio de Carvalho. A Medicina no tempo: notas de história da Medicina. São Paulo: Melhoramentos, 1970. 338 p.PORTER, Roy. Cambridge história da Medicina. Rio de Janeiro: Revinter, 2008. 407 p.FACULDADE Ciências Médicas de Minas Gerais: 50 anos de história. Rio de Janeiro: Revinter, 2001. 714 p.

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ÁREA: INTEGRAÇÃO DE CONTEÚDOS

DISCIPLINA: TREINAMENTO DE HABILIDADES I

Noções básicas, de ordem teórica e prática, sobre os procedimentos adequados para adequada paramentação em ambiente clínico. O vestuário médico e a NR21. Abordagem inicial de Suporte Básico de Vida (BLS=Basic Life Support). Princípios de reanimação. Hemostasia. O exame inicial do sistema cardiovascular. O ECG e o ciclo cardíaco. Ectoscopia. Os dados vitais. O treinamen-to das habilidades de comunicação no atendimento médico. O exame clínico e radiográfico das vias aéreas superiores e o tórax.

Bibliografia básicaSCALABRINI NETO, Augusto; DIAS, Roger Daglius; VELASCO, Irineu Tadeu. Procedimentos em emergências. 2. ed. rev. atual. São Paulo: Manole, 2016. 210 p. MARTINS, Herlon Saraiva; BRANDÃO NETO, Rodrigo Antônio; VELASCO, Irineu Tadeu. Me-dicina de emergência: abordagem prática. 11. ed. rev. atual. Barueri: Manole, 2016. xxii,1509 p.PORTO, Celmo Celeno; PORTO, Arnaldo Lemos (Ed.). Exame clínico: bases para a prática médi-ca. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. xviii, 508 p.

Bibliografia complementarLÓPEZ, Mário; LAURENTYS-MEDEIROS, José de. Semiologia médica: as bases do diagnóstico clínico. 5. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2004. 1233 p. PORTO, Celmo Celeno; PORTO, Arnaldo Lemos. Semiologia médica. 7. ed. Rio de Janeiro: Gua-nabara Koogan, 2016. xvi, 1413 p. LEITE, Nelson Mattioli; FALOPPA, Flávio. Propedêutica ortopédica e traumatológica. Porto Alegre: ArtMed, 2013. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource. com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 02 fev. 2017. GOLDMAN, Lee; AUSIELLO, Dennis (Ed.). Cecil Medicina. 23. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. 2 v. KASPER, Dennis L. (Ed.). Medicina interna de Harrison. 19. ed. Rio de Janeiro: AMGH. 2017. 2 v. [ebook]. Disponível em: https://online.vitalsource.com/#/books/9788580555875/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

DISCIPLINA: INTEGRAÇÃO CURRICULAR I

Integrar, por meio de estudo de caso, os conhecimentos de Anatomia e Fisiologia dos Sistemas Nervoso, Cardiorrespiratório, Digestório e Gênito-Urinário, Genética, Biofísica aplicada à Me-dicina, Bioquímica aplicada à Medicina, Embriologia Humana, Histologia aplicada à Medicina e Epidemiologia e Bioestatística.

Bibliografia básica e Bibliografia complementar: já listadas nas demais disciplinas do segundo semestre.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

ÁREA: AVALIAÇÃO INTEGRADORA

AVALIAÇÃO PARCIAL INTEGRADORA DE CONTEÚDOS (APIC) I – 2º SEMESTRE

Avaliação composta por itens construídos a partir das habilidades das disciplinas do segundo semestre, sendo aplicada em novembro, fazendo parte da nota final de todas as disciplinas indi-vidualmente. Avaliação elaborada por docentes de cada área para elaboração de itens contendo estudos de caso e que contemplem os conteúdos do semestre.

2º ANO

ÁREA: FUNDAMENTOS EM CIÊNCIAS BÁSICAS

DISCIPLINA: IMUNOLOGIA APLICADA À MEDICINA

Sistema imune, imunidade inata e adaptativa, células, tecidos e órgãos linfoides. Estudo das bases fundamentais necessárias para a compreensão dos mecanismos de natureza imune rela-cionados com a manutenção da homeostase no organismo humano. Mecanismos imunológicos no controle e/ou exacerbação de processos patológicos. Moléculas que reconhecem antígenos. Ativação e regulação das respostas imunes. Imunopatologia: doenças infecciosas, autoimunes e reações alérgicas.

Bibliografia básicaABBAS, Abul K.; LICHTMAN, Andrew H.; PILLAI, Shiv. Imunologia celular e molecular. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. xii, 545 p.ROITT, Ivan M.; DELVES, Peter J. Roitt fundamentos de imunologia. 10. ed. Rio de Janeiro: Pa-namericana/Guanabara Koogan, 2004. 489 p.COICO, Richard; SUNSHINE, Geoffrey. Imunologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.

Bibliografia complementarCALICH, Vera; VAZ, Celidéia. Imunologia. Rio de Janeiro: Revinter, 2009. 323 p.DOAN, Thao T.; MELVOLD, Roger; WALTENBAUGH, Carl. Imunologia médica: essencial. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 226 p.PARSLOW, Tristram G. (Ed.). Imunologia médica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. xiv, 684 p.PEAKMAN, Mark; VERGANI, Diego. Imunologia: básica e clínica. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. viii, 365 p.ROITT, Ivan M.; DELVES, Peter J. Roitt fundamentos de imunologia. 10. ed. Rio de Janeiro: Pa-namericana/Guanabara Koogan, 2004. 489 p.

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DISCIPLINA: PARASITOLOGIA BÁSICA

Conceitos de parasitismo. Relação parasito-hospedeiro. Ciclos biológicos. Estudo dos helmintos e artrópodes dos aspectos clínicos, anatomopatológicos laboratoriais e terapêuticos das doen-ças produzidas pelos parasitos no homem. Compreensão das ações recíprocas dos parasitas e dos hospedeiros, regras de nomenclatura zoológica. Biologia geral dos helmintos parasitos e métodos de exames.

Bibliografia básicaNEVES, David Pereira. Parasitologia dinâmica. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2009. xv, 592 p. REY, Luís. Parasitologia: parasitos e doenças parasitárias do homem nos trópicos ocidentais. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 883 p.IGLESIAS, João Daniel Fernandes. Aspectos médicos das parasitoses humanas. Rio de Janeiro: Medsi, 1997. 483 p.

Bibliografia complementarIGLÉSIAS, João Daniel Fernandes. Fundamentos do diagnóstico laboratorial. 4. ed Belo Hori-zonte: s.n., 1999. TORTORA, Gerard J.; FUNKE, Berdell R.; CASE, Christine L. Microbiologia. 8. ed. Porto Alegre: Art-Med, 2012. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource. com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 02 fev. 2017.STEPHEN, Doral Stefani; BARROS, Elvino. Clínica médica: consulta rápida. Porto Alegre: ArtMed, 2013. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource. com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 02 fev. 2017.JACQUES, Sidia M. Callegari. Bioestatística: princípios e aplicações. Porto Alegre: ArtMed, 2011. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource. com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 02 fev. 2017.NEVES, David Pereira; FILIPPIS, Thelma de. Parasitologia básica. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2010.

DISCIPLINA: PATOLOGIA GERAL

Introdução ao estudo da Patologia. Anatomia patológica. Lesão celular. Estudos das alterações macroscópicas dos diversos processos patológicos e sua correlação com a morfologia e fisio-logia básica, tais como: processos infecciosos agudos e crônicos, metabólicos, parasitários, nu-tricionais e neoplásicos nos diferentes sistemas e órgãos. Alterações do metabolismo celular, processos degenerativos e infiltrações. Alterações do crescimento e da diferenciação celular. Resistência natural inespecífica. Morte celular. Necrose. Inflamação. Reparação e cicatrização. Neoplasias.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

Bibliografia básicaBRASILEIRO FILHO, Geraldo. Bogliolo patologia. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. xiv, 1542 p.ROBBINS, Stanley L.; KUMAR, Vinay et al. Robbins e Cotran patologia: bases patológicas das doenças. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. xx, 1458 p.MITCHELL, Richard N. et al. Robbins & Cotran fundamentos de patologia. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. xi, 699 p.

Bibliografia complementarBUJA, L. Maximilian; KRUEGER, Gerhard R. F.; NETTER, Frank H. Atlas de patologia humana de Netter. Porto Alegre: Artmed, 2007. xxviii, 529 p. FRANCO, Marcello (ed.). Patologia: processos gerais. 5. ed. São Paulo: Atheneu, 2010. 331 p. ASSUMPÇÃO JUNIOR, Francisco Baptista. Psicopatologia evolutiva. Porto Alegre: ArtMed, 2011. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource. com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 02 fev. 2017.KLATT, Edward C.; KUMAR, Vinay. Robbins e Cotran perguntas e respostas em patologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. x, 451 p. FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DE MINAS GERAIS; MOREIRA, Marcos Cláudio; AN-DRADE FILHO, José de Souza (Coord.). Roteiro de patologia geral. 2. ed. rev. Belo Horizonte: Feluma, 2011. 111 p.

DISCIPLINA: MICROBIOLOGIA

Introdução aos conceitos básicos da microbiologia: fungos, bactéria e vírus (morfologia, fisiolo-gia, genética). Análises clínicas de cada sistema. Epidemiologia das enfermidades mais frequentes do país (diagnóstico, quadro clínico diferencial, fisiopatologia e procedimentos terapêuticos). Profilaxia das infecções microbianas. Isolamento e identificação dos diversos tipos bacterianos patogênicos para o homem.

Bibliografia básicaBROOKS, Geo F. et al. Microbiologia médica de Jawetz, Melnick & Adelberg. 25. ed. Porto Ale-gre: McGraw-Hill / Artmed, 2012. xiii, 813 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788580553352/>. Acesso em: 02 fev. 2017.TRABULSI, Luiz R.; ALTERTHUM, Flavio (Ed.). Microbiologia. 5. ed. São Paulo: Atheneu, 2008. WINN, Washington C et al. Koneman diagnóstico microbiológico: texto e atlas colorido. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. xxxv, 1565 p.

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Bibliografia complementarMIMS, Cedric. Microbiologia médica. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. viii, 709 p. TORTORA, Gerard J.; FUNKE, Berdell R.; CASE, Christine L. Microbiologia. 10. ed. Porto Ale-gre: Artmed, 2012. xxviii, 934 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788582713549/>. Acesso em: 02 fev. 2017.MURRAY, Patrick R. et al. Microbiologia médica. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. xii, 979 p.LEVINSON, Warren. Microbiologia médica e imunologia. 13. ed. Porto Alegre: ArtMed, 2016. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788580555578/>. Acesso em: 02 fev. 2017.BROOKS, Geo F. et al. Microbiologia médica de Jawetz, Melnick & Adelberg. 25. ed. Porto Ale-gre: McGraw-Hill / Artmed, 2012. xiii, 813 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vital-source. com/#/books/9788580553352/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

DISCIPLINA: PARASITOLOGIA MÉDICA

Relação parasito-hospedeiro e ecologia parasitária. Estudo dos helmintos e artrópodes dos as-pectos clínicos, anatomopatológicos laboratoriais e terapêuticos das doenças produzidas pelos parasitos no homem. Compreensão das ações recíprocas dos parasitas e dos hospedeiros, regras de nomenclatura zoológica. Biologia geral dos helmintos parasitos e métodos de exames.

Bibliografia básicaNEVES, David Pereira. Parasitologia dinâmica. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2009. xv, 592 p. REY, Luís. Parasitologia: parasitos e doenças parasitárias do homem nos trópicos ocidentais. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 883 p.IGLESIAS, João Daniel Fernandes. Aspectos médicos das parasitoses humanas. Rio de Janeiro: Medsi, 1997. 483 p.

Bibliografia complementarIGLÉSIAS, João Daniel Fernandes. Fundamentos do diagnóstico laboratorial. 4. ed Belo Hori-zonte: s.n., 1999. TORTORA, Gerard J.; FUNKE, Berdell R.; CASE, Christine L. Microbiologia. 8. ed. Porto Alegre: Art-Med, 2012. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource. com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 15 fev. 2017.NEVES, David Pereira; BITTENCOURT NETO, João Batista; RIBEIRO, Gildo Pedro; RACILAN, Alexon Melgaço. Atlas didático de parasitologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2009.JACQUES, Sidia M. Callegari. Bioestatística: princípios e aplicações. Porto Alegre: ArtMed, 2011. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource. com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 15 fev. 2017.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

STEPHEN, Doral Stefani; BARROS, Elvino. Clínica médica: consulta rápida. Porto Alegre: ArtMed, 2013. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource. com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 15 fev. 2017.

DISCIPLINA: PATOLOGIA DOS SISTEMAS NERVOSO, CARDIOVASCULAR,RESPIRATÓRIO, DIGESTÓRIO E GÊNITO-URINÁRIO

Processos infecciosos, metabólicos, parasitários, nutricionais e neoplásicos nos diferentes sistemas e órgãos. Estudo da das alterações macroscópicas das Patologias dos Sistemas: Sistema Nervoso, Sistema Cardiovascular, Sistema Respiratório, Sistema Digestório e Sistema Gênito-Urinário.

Bibliografia básicaBRASILEIRO FILHO, Geraldo. Bogliolo patologia. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. xiv, 1542 p.ROBBINS, Stanley L.; KUMAR, Vinay et al. Robbins e Cotran patologia: bases patológicas das doenças. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. xx, 1458 p.RUBIN, Emanuel; GORSTEIN, Fred (Ed.). Rubin patologia: bases clinicopatológicas da Medicina. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. xx, 1625 p.

Bibliografia complementarCHANDRASOMA, Para; TAYLOR, C. R. (Clive Roy). Patologia básica. Rio de Janeiro: Prentice-Hall do Brasil, 1993. FRANCO, Marcello (ed.). Patologia: processos gerais. 5. ed. São Paulo: Atheneu, 2010. 331 p. ASSUMPÇÃO JUNIOR, Francisco Baptista. Psicopatologia evolutiva. Porto Alegre: ArtMed, 2011. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource. com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 15 fev. 2017. BUJA, L. Maximilian; KRUEGER, Gerhard R. F.; NETTER, Frank H. Atlas de patologia humana de Netter. Porto Alegre: Artmed, 2007. xxviii, 529 p. FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DE MINAS GERAIS; MOREIRA, Marcos Cláudio; AN-DRADE FILHO, José de Souza (Coord.). Roteiro de patologia geral. 2. ed. rev. Belo Horizonte: Feluma, 2011. 111 p.

DISCIPLINA: FARMACOLOGIA BÁSICA E DOS SISTEMAS

Evolução histórica e conceitos básicos de farmacologia. Identificação dos mecanismos farma-cocinéticos relacionados à absorção, distribuição, biotransformação e excreção de fármacos (farmacocinética). Mecanismos gerais de ação dos fármacos (farmacodinâmica). Interação entre

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fármacos. Uso indevido de medicamentos. Reações adversas a fármacos. Farmacologia dos siste-mas autônomo, inflamação, cardiorrespiratório e renal.

Bibliografia básicaRANG, H. P. et al. Rang & Dale farmacologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. xxv, 778 p.BRUNTON, Laurence L. (org.). Goodman & Gilman: as bases farmacológicas da terapêutica. 12. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2012. xxi, 2079 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788580555066/>. Acesso em: 02 fev. 2017.KATZUNG, Bertram G. Farmacologia básica e clínica. 10. ed. Porto Alegre: McGraw-Hill/Artmed, 2010. xiii, 1046 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788580552270/>. Acesso em: 01 fev. 2017.

Bibliografia complementarSILVA, Penildon. Farmacologia. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. xxii, 1325 p. WHALEN, Karen; FINKELI, Richard; PANAVELIL, Thomas A. Farmacologia ilustrada. 6. ed. Porto Alegre: ArtMed, 2016. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource. com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 15 fev. 2017.NEAL, M. J. Compêndio de farmacologia médica. Lisboa: Instituto Piaget, 2006. 192 p.DELUCIA, Roberto (Coord.). Farmacologia integrada. 3. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2007. 701 p.LÜLLMANN, Heinz; MOHR, Klaus; HEIN, Lutz. Farmacologia: texto e atlas. 6. ed. Porto Ale-gre: Artmed, 2010. x, 397 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788582713815/>. Acesso em: 01 fev. 2017.

ÁREA: SAÚDE COLETIVA E INVESTIGATIVA

DISCIPLINA: PRÁTICAS EM SAÚDE COLETIVA II

Atuação em promoção da saúde, prevenção da doença, humanização no atendimento à popu-lação, junto à equipe de Saúde da Família por meio de visitas domiciliares, grupos operativos e acolhimento, pelo estudo e compreensão da educação em saúde e da educação permanente como ferramentas de qualificação das equipes, da organização da atenção e da promoção à saú-de. Educação ambiental. Educação das relações étnico-raciais e história da cultura afro-brasileira e indígena.

Bibliografia básicaAUN, Juliana Gontijo; VASCONCELLOS, Maria José Esteves de; COELHO, Sônia Vieira. Atendi-mento sistêmico de famílias e redes sociais: v. 3 - desenvolvendo práticas com a metodologia de atendimento sistêmico. Belo Horizonte: Ophicina de Arte & Prosa, 2010. 478 p.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

PAIM, Jairnilson Silva ; ALMEIDA FILHO, Naomar de (Org.). Saúde coletiva: teoria e prática . Rio de Janeiro: Medbook, 2014. xvi, 695 p. COSTA, Elisa Maria Amorim da; CARBONE, Maria Herminda. Saúde da família: uma abordagem multidisciplinar. 2. ed. Rio de Janeiro: Rubio, 2009. 260 p.

Bibliografia complementarPAIM, Jairnilson Silva. O que é o SUS. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2009. 144 p. (Temas em saú-de). ISBN 978-85-7541-185-8. Disponível em: <http://www.livrosinterativoseditora.fiocruz.br/sus/4/>. Acesso em: 13 jul. 2012.BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Saúde na escola. Brasília: Ministério da Saúde, 2009. 96 p. (Cadernos de Atenção Básica 24). ISBN 9788533416444. Disponível em: <http://dab.saude.gov.br/docs/publicacoes/cadernos_ab/abcad24.pdf>. Acesso em: 24 jul. 2015.ROUQUAYROL, Maria Zélia; ALMEIDA FILHO, Naomar de. Epidemiologia e saúde. 6. ed. Rio de Janeiro: Medsi, 2003. xvi, 708 p.MINUCHIN, Salvador; LEE, Wai-Yung; SIMON, George M. Dominando a terapia familiar. 2. ed. Porto Alegre: ArtMed, 2008. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource. com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 15 fev. 2017. MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Saúde. Atenção à saúde da criança. Belo Horizonte: Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais - SES/MG, 2005. 223 p. (Programa Viva Vida). Dis-ponível em: <http://www.pucsp.br/prosaude/downloads/bibliografia/Atencao_Saude_Crian-ca_MG.pdf>. Acesso em: 24 fev. 2016.

DISCIPLINA: PSICOLOGIA MÉDICA

Conhecimento da natureza e das bases de estruturação da vida psíquica e da personalidade, levando à compreensão dos aspectos psicológicos que permeiam as diversas fases do desenvol-vimento humano, incluindo os determinantes socioculturais, éticos e legais, nos níveis indivi-duais e coletivos do processo saúde e doença com domínio da propedêutica médica de maneira integral e integrada nas dimensões biológicas, psicológicas, sociais e ambientais.

Bibliografia básicaKAUFMAN, Arthur (org.). De estudante a médico: a psicologia médica e a construção de rela-ções. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2010. 220 p.BRASIL, Marco Antonio Alves (Ed.). Psicologia médica: a dimensão psicossocial da prática médi-ca. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. xix, 283 p.SADOCK, Benjamin James; SADOCK, Virginia Alcott. Compêndio de psiquiatria: ciências do comportamento e psiquiatria clínica. 9. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. 1584 p. [ebook]. Dispo-nível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788580552706/>. Acesso em: 30 jan. 2017.

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Bibliografia complementarBOTEGA, Neury José (org.). Prática psiquiátrica no hospital geral: interconsulta e emergência. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012. x, 718 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788536326870/>. Acesso em: 02 fev. 2017.HELMAN, Cecil G. Cultura, saúde e doença. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. 431 p. [ebook]. Dis-ponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788536320496/>. Acesso em: 02 fev. 2017.DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. 2. ed. Por-to Alegre: Artmed, 2008. 438 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788536314938/>. Acesso em: 31 jan. 2017.MELEIRO, Alexandrina Maria Augusto da Silva. O médico como paciente. São Paulo: Lemos, 2001. 271 p.MIRANDA, Clara Feldman de. Atendendo o paciente: perguntas e respostas para o profissional de saúde. 3. ed. Belo Horizonte: Crescer, 2006. 257 p.

DISCIPLINA: SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE I

As fases da vida, infância e adolescência, como condições da construção do sujeito. Fundamen-tos de Clínica Médica Pediátrica; Estudo e identificação das patologias prevalentes e das condu-tas terapêuticas. Vicissitudes biológicas, psicológicas e sociais do próprio desenvolvimento; Fa-mília como núcleo primordial para a formação, humanização e realização do indivíduo enquanto sujeito da própria história e cidadão de direitos e deveres.

Bibliografia básicaMARCONDES, Eduardo (Coord.). Pediatria básica. 9. ed. São Paulo: Sarvier, 2006. 749 p. (tomo I,II,II).KLIEGMAN, Robert M. Nelson tratado de pediatria. 18. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. 2 v. LOPEZ, Fabio Ancona; CAMPOS JÚNIOR, Dioclécio (org.). Tratado de pediatria: Sociedade Brasileira de Pediatria. 2. ed. Barueri: Manole, 2010. 2 v.

Bibliografia complementarANDREASEN, Nancy C. Admirável cérebro novo: vencendo a doença mental na era do genoma. Porto Alegre: Artmed, 2005. 273 p. ABERASTURY, Arminda. Adolescência normal: um enfoque psicanalítico. 5. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1981 a 1986. 92 p. ARIÈS, Philippe. História social da criança e da família. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011. xxii, 196 p.DAWKINS, Richard. O gene egoísta. São Paulo: Companhia das Letras, 2007. 540 p.CANGUILHEM, Georges. O normal e o patológico. 7. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2011. viii, 277 p.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

DISCIPLINA: ANTROPOLOGIA SOCIAL

Compreensão das concepções do humano em perspectiva da natureza e de evolução social e suas relações com a saúde e a doença; a Medicina na modernidade; sociedade e indivíduo. Abor-dagem das diferenças étnico-raciais, de gênero, orientação sexual, socioeconômicas, política, ambiental, cultural e ética no acesso universal à cidadania e à saúde. Reflexão acerca dos Direi-tos Humanos, das pessoas com deficiências, educação ambiental e das relações étnico-raciais e história da cultura afro-brasileira e indígena.

Bibliografia básicaLAPLANTINE, François. Aprender antropologia. São Paulo: Brasiliense, 2003. 170 p. ISBN 8511070303. Disponível em: <https://pedropeixotoferreira.files.wordpress.com/2010/03/laplantine_aprender-antropologia.pdf>. Acesso em: 23 jul. 2015.LAPLANTINE, François. Antropologia da doença. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2011. 274 p.MATURANA, Humberto R.; VARELA, Francisco J. A árvore do conhecimento: as bases biológi-cas da compreensão humana. 9. ed. São Paulo: Palas Athena, 2011. 283 p.

Bibliografia complementarCAPRA, Fritjof. O ponto de mutação. São Paulo: Cultrix, 2006. 447 p.MELLO, Luiz Gonzaga de. Antropologia cultural: iniciação, teoria e temas. 16. ed. Petrópolis: Vozes, 2009. 526 p. GADAMER, Hans-Georg. O caráter oculto da saúde. Petrópolis: Vozes, 2006. 176 p.VASCONCELLOS, Maria José Esteves de. Pensamento sistêmico: o novo paradigma da ciência. 9. ed. Campinas: Papirus, 2010. 267 p.JONAS, Hans. O princípio da vida: fundamentos de uma biologia filosófica. Petrópolis: Vozes, 2004.

DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DE SEMIOLOGIA

Estudo dos padrões de normalidade do organismo e das manifestações clínicas. Introdução à semiologia médica e propedêutica clínica. Introdução ao método clínico; Anamnese geral: As-pectos gerais, objetivos, semiotécnica e elementos. Exame físico. Exame físico dos aparelhos respiratório e cardiovascular. Exames complementares e radiológicos. Hipótese diagnóstica.

Bibliografia básicaLÓPEZ, Mário; LAURENTYS-MEDEIROS, José de. Semiologia médica: as bases do diagnóstico clínico. 5. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2004. 1233 p.PORTO, Celmo Celeno; PORTO, Arnaldo Lemos. Semiologia médica. 7. ed. Rio de Janeiro: Gua-nabara Koogan, 2016. xvi, 1413 p.

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KASPER, Dennis L. (Ed.). Medicina interna de Harrison. 19. ed. Rio de Janeiro: AMGH. 2017. 2 v. [ebook]. Disponível em: https://online.vitalsource.com/#/books/9788580555875/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

Bibliografia complementarGOLDMAN, Lee; SCHAFER, Andrew I. (Ed.). Cecil Medicina. 24. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. 2 v.BARROS, Elvino; BARROS, Helena M. T. Medicamentos na prática clínica. Porto Alegre: ArtMed, 2011. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource. com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 15 fev. 2017.BARRETT, K. E. Fisiologia gastrintestinal. 2. ed. Porto Alegre: AMGH, 2014. 336p. (Lange). [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource. com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 15 fev. 2017.DANI, Renato; CASTRO, Luiz de Paula. Gastroenterologia clínica. 3. ed. Rio de Janeiro: Guana-bara Koogan, 1993. 2 v.SHERLOCK, Sheila; DOOLEY, James. Doenças do fígado e do sistema biliar. 11. ed. Rio de Ja-neiro: Guanabara Koogan, 2004.

DISCIPLINA: MEDICINA PREVENTIVA

História e atualidades do Sistema de Vigilância Epidemiológica no Brasil e Minas Gerais. Doenças de notificação compulsória. Estudo da prevenção de controle, impacto na mortalidade e mor-bidade das doenças crônico-degenerativas e endemias relevantes em termos de saúde coletiva e individual no Brasil. Rastreamento das doenças, segundo recomendação do Sistema Único de Saúde. Princípios da imunização e dos calendários de vacinação e suas indicações, no âmbito do Programa Nacional de Imunizações. Aspectos étnico-raciais (afro-brasileiros e indígenas) de relevância nos programas de prevenção. Educação ambiental.

Bibliografia básicaMALETTA, Carlos Henrique Mudado; RIBEIRO, José Geraldo Leite (Colab.). Epidemiologia e saúde pública: volume 2. 3. ed. atual. rev. aum. Belo Horizonte: Independente, 2010. 312 p.ROUQUAYROL, Maria Zélia; SILVA, Marcelo Gurgel Carlos da. Epidemiologia e saúde. 7. ed. Rio de Janeiro: Medbook, 2013. xxi, 709 p.ROTHMAN, Kenneth J.; GREENLAND, Sander; LASH, Timothy L. Epidemiologia moderna. Por-to Alegre: Artmed, 2011. viii, 887 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788536325880/>. Acesso em: 31 jan. 2017.

Bibliografia complementarBRASIL. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Doenças infecciosas e parasitárias: guia de bolso. 8. ed. rev. Brasília: Ministério da Saúde, 2010. 448 p. (Série

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

B. Textos Básicos de Saúde). ISBN 9788533416574. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/doencas_infecciosas_parasitaria_guia_bolso.pdf>. Acesso em: 23 set. 2010.BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de vigilância epidemiológica de eventos adversos pós-vacinação. 3.ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2014. 251 p. (Série A. Normas e Manuais Técnicos). ISBN 9788533414808. Disponível em: <http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/-01VACINA/ma-nual_Eventos_adversos.pdf>. Acesso em: 9 set. 2016.BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. (Funasa). Manual de diagnóstico e tratamento de acidentes por animais peçonhentos. 2. ed. revisada. Brasília: Fundação Na-cional de Saúde, 2001. 120 p. ISBN 8573460148. Disponível em: <ftp://ftp.cve.saude.sp.gov.br/doc_tec/zoo/manu_peco01.pdf>. Acesso em: 24 set. 2008. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epi-demiológica. Manual dos centros de referência para imunobiológicos especiais. 4.ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2014. 160 p. ISBN 8533410956. Disponível em: <http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/-01VACINA/manual_crie_.pdf>. Acesso em: 11 abr. 2016.MALETTA, C. H. M. Bioestatística: saúde pública. 4. ed. rev. amp. Belo Horizonte: Independente, 2009.

DISCIPLINA: GESTÃO EM SAÚDE I

Estudo da organização do processo de trabalho em saúde (objeto, instrumentos, resultado) e sua relação com modelos assistenciais. O processo de planejamento de intervenções em saúde.

Bibliografia básicaHELMAN, Cecil G. Cultura, saúde e doença. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. 431 p. [ebook]. Dis-ponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788536320496/>. Acesso em: 02 fev. 2017.PAES, Libânia Rangel de Alvarenga. Gestão de operações em saúde: para hospitais, clínicas, con-sultórios e serviços de diagnóstico. São Paulo: Atheneu, 2011. 192 p.NITA, Marcelo Eidi et al. Avaliação de tecnologias em saúde: evidência clínica, análise econômica e análise e decisão. Porto Alegre: Artmed, 2010. xiv, 600 p. [ebook]. Disponível em: <https:// on-line.vitalsource.com/#/books/9788536321998/>. Acesso em 31 jan. 2017.

Bibliografia complementarFEUERWERKER, Laura. Além do discurso de mudança na educação médica: processos e resul-tados. São Paulo: Hucitec, 2002. 306 p.CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa; GUERRERO, André Vinícius Pires (org.). Manual de práti-cas de atenção básica: saúde ampliada e compartilhada. 2. ed. São Paulo: Aderaldo & Rothschild, 2010. 411 p.MERHY, Emerson Elias. O trabalho em saúde: olhando e experienciando o SUS no cotidiano. 4.

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ed. São Paulo: Hucitec, 2007. 296 p.BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Política Nacional de educação per-manente para o controle social no Sistema Único de Saúde: SUS. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. 24 p. (Série B. Textos Básicos em Saúde). Disponível em: <http://conselho.saude.gov.br/biblioteca/livros/miolo_pep.pdf>. Acesso em: 29 jul. 2015.BRASIL. Ministério da Saúde. Escolas promotoras de saúde: experiência no Brasil. Brasília: Mi-nistério da Saúde, 2007. 302 p. (Série B. Textos Básicos de Saúde. Série Promoção da Saúde; 6). Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/escolas_promotoras_saude_expe-riencias_brasil_p1.pdf>. Acesso em: 16 ago. 2007.

ÁREA: INTEGRAÇÃO DE CONTEÚDOS

DISCIPLINA: INTEGRAÇÃO CURRICULAR II

Integrar, por meio de estudo de caso, os conhecimentos de Imunologia, Parasitologia Básica, Patologia Geral, Psicologia Médica, Saúde Coletiva, Habilidades médicas, Saúde da Criança e do adolescente, Gestão em Saúde e Antropologia social.

Bibliografia básica e Bibliografia complementar: já listadas nas demais disciplinas do primeiro semestre do 2º ano.

DISCIPLINA: TREINAMENTO DE HABILIDADES MÉDICAS II

Noções básicas, de ordem teórica e singular, sobre os procedimentos adequados para avaliação da sensibilidade. Avaliação da motricidade. Os nervos cranianos e a avaliação clínica. O equilíbrio e a marcha. O contexto biopsicossocial da consulta médica. Exame físico do abdome. A perspec-tiva do biomédico e do paciente diante da consulta médica. Paramentação para o ato cirúrgico.

Bibliografia básicaGOLIN, Valdir; SPROVIERI, Sandra Regina Schwarzwälder (Ed.). Condutas em urgências e emer-gências para o clínico. São Paulo: Atheneu, 2009. 1224 p.MELO, Maria do Carmo Barros de; NUNES, Tarcizo Afonso; ALMEIDA, Carolina Trancoso de Almeida. Urgência e emergência pré-hospitalar. Belo Horizonte: Folium, 2009. 232 p. SILVA, Alcino Lázaro da. Cirurgia de urgência. 2. ed. Rio de Janeiro: Medsi, 1994. 2 v.

Bibliografia complementarLÓPEZ, Mário; LAURENTYS-MEDEIROS, José de. Semiologia médica: as bases do diagnóstico

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

clínico. 5. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2004. 1233 p. PORTO, Celmo Celeno; PORTO, Arnaldo Lemos. Semiologia médica. 7. ed. Rio de Janeiro: Gua-nabara Koogan, 2016. xvi, 1413 p. BICKLEY, Lynn S.; SZILAGYI, Peter G. Bates propedêutica médica. 10. ed. Rio de Janeiro: Gua-nabara Koogan, 2010. xxiv, 965 p. GOLDMAN, Lee; AUSIELLO, Dennis (Ed.). Cecil Medicina. 23. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. 2 v. KASPER, Dennis L. (Ed.). Medicina interna de Harrison. 19. ed. Rio de Janeiro: AMGH. 2017. 2 v. [ebook]. Disponível em: https://online.vitalsource.com/#/books/9788580555875/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

DISCIPLINA: INTEGRAÇÃO CURRICULAR III

Integrar, por meio de estudo de caso, os conhecimentos de Microbiologia, Parasitologia Médica, Patologia dos sistemas Nervoso, Cardiovascular, Respiratório, Digestório e Genitourinário, Far-macologia Básica e dos Sistemas, Semiologia, Habilidades, e Medicina Preventiva.

Bibliografia básica e Bibliografia complementar: já listadas nas demais disciplinas do segundo semestre do 2º ano.

DISCIPLINA: TREINAMENTO DE HABILIDADES MÉDICAS III

Noções básicas, de ordem teórica e práticas, sobre os procedimentos adequados para a correta anamnese. O Exame de Cabeça, Olhos, Orelha, Nariz e Garganta (COONG). O registro em prontuário da história do paciente. Antropometria. Aconselhamento. O fechamento da consul-ta. A anamnese e o exame ginecológico e o obstétrico. O exame do recém-nascido. Otoscopia. Anamnese pediátrica. Participação de atores nas situações-problema simuladas em laboratório.

Bibliografia básicaBARROS, Alba Lucia Bottura Leite de et al. Anamnese e exame físico: avaliação diagnóstica de enfermagem no adulto. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016. xiv, 471 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource. com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 15 fev. 2017. GUIMARÃES, Hélio Penna; et al. Manual de Medicina intensiva. São Paulo: Atheneu, 2014. 1238 p. CAMARGOS, Aroldo Fernando et al. Ginecologia ambulatorial: baseada em evidências científi-cas. 3. ed. Belo Horizonte: COOPMED, 2016. lvii, 1314 p.

Bibliografia complementarLÓPEZ, Mário; LAURENTYS-MEDEIROS, José de. Semiologia médica: as bases do diagnóstico clínico. 5. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2004. 1233 p.

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PORTO, Celmo Celeno; PORTO, Arnaldo Lemos. Semiologia médica. 7. ed. Rio de Janeiro: Gua-nabara Koogan, 2016. xvi, 1413 p. BICKLEY, Lynn S.; SZILAGYI, Peter G. Bates propedêutica médica. 10. ed. Rio de Janeiro: Gua-nabara Koogan, 2010. xxiv, 965 p. GOLDMAN, Lee; AUSIELLO, Dennis (Ed.). Cecil Medicina. 23. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. 2 v. KASPER, Dennis L. (Ed.). Medicina interna de Harrison. 19. ed. Rio de Janeiro: AMGH. 2017. 2 v. [ebook]. Disponível em: https://online.vitalsource.com/#/books/9788580555875/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

ÁREA: AVALIAÇÃO INTEGRADORA

AVALIAÇÃO PARCIAL INTEGRADORA DE CONTEÚDOS (APIC) – II E III

Avaliação composta por itens construídos a partir das habilidades das disciplinas de cada semes-tre, sendo aplicada em julho e novembro, fazendo parte da nota final de todas as disciplinas indi-vidualmente. Avaliação elaborada por docentes de cada área para elaboração de itens contendo estudos de caso e que contemplem os conteúdos do semestre.

3º ANO

ÁREA: FUNDAMENTOS EM CIÊNCIAS BÁSICAS

DISCIPLINA: PATOLOGIA ESPECIAL DOS SISTEMAS SENSORIAIS ESPECIAIS, GENITO-URINÁRIO, HEMATOPOIÉTICO, OSTEOARTICULAR E ENDÓCRINO

Estudo das principais patologia dos órgãos e Sistemas: Urinário, Genital Masculino e Feminino, Linfo-hematopoético, Sistemas Endócrino e Tegumentar, Osteoarticular, Partes Moles, Olhos e Ouvidos. Interpretação dos resultados de exames cito e anatomopatológicos, estadiamento patológico e correlação clínico-patológica.

Bibliografia básicaBRASILEIRO FILHO, Geraldo. Bogliolo patologia. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. xiv, 1542 p.ROBBINS, Stanley L.; KUMAR, Vinay et al. Robbins e Cotran patologia: bases patológicas das doenças. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. xx, 1458 p.RUBIN, Emanuel; GORSTEIN, Fred (Ed.). Rubin patologia: bases clinicopatológicas da Medicina. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. xx, 1625 p.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

Bibliografia complementarCHANDRASOMA, Para; TAYLOR, C. R. (Clive Roy). Patologia básica. Rio de Janeiro: Prentice Hall do Brasil, 1993.FRANCO, Marcello (ed.). Patologia: processos gerais. 5. ed. São Paulo: Atheneu, 2010. 331 p. ASSUMPÇÃO JUNIOR, Francisco Baptista. Psicopatologia evolutiva. Porto Alegre: ArtMed, 2011. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource. com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 15 fev. 2017. BUJA, L. Maximilian; KRUEGER, Gerhard R. F.; NETTER, Frank H. Atlas de patologia humana de Netter. Porto Alegre: Artmed, 2007. xxviii, 529 p. FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DE MINAS GERAIS; MOREIRA, Marcos Cláudio; AN-DRADE FILHO, José de Souza (Coord.). Roteiro de patologia geral. 2. ed. rev. Belo Horizonte: Feluma, 2011. 111 p.

DISCIPLINA: TÉCNICAS OPERATÓRIAS

Conhecimentos básicos da arte operatória. Noções e habilidades indispensáveis ao exercício pleno da Medicina. Capacitação em procedimentos cirúrgicos menores e situações mais com-plexas. Princípios de anatomia cirúrgica, fisiopatologia, práticas operatórias mais comuns, inser-ção no ambiente cirúrgico hospitalar e de laboratório experimental.

Bibliografia básicaMONTEIRO, Ernesto Lentz de Carvalho; SANTANA, Euclides de Matos. Técnica cirúrgica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. xxx, 1566 p.PETROIANU, Andy. Clínica cirúrgica: texto e auto-avaliação. Rio de Janeiro: Revinter, 2001. 784 p.GOFFI, Fábio Schmidt. Técnica cirúrgica: bases anatômicas, fisiopatológicas e técnicas da cirur-gia. 4. Ed. São Paulo: Atheneu, 1997.

Bibliografia complementarZUCKER, Karl A. Videocirurgia. 2. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2006. 833 p.NYHUS, Lloyd M. (Ed.). Mastery of surgery. 2. ed. Boston: Little, Brown, 1992. 2 v.BARROS, Elvino; BARROS, Helena M. T. Medicamentos na prática clínica. Porto Alegre: ArtMed, 2011. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource. com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 15 fev. 2017.MARQUES, Ruy Garcia. Técnica operatória e cirurgia experimental. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. xxviii, 919 p.SABISTON, David C; TOWNSEND, Courtney M. (Ed.). Sabiston tratado de cirurgia: as bases biológicas da prática cirúrgica moderna. 18. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. 2 v.

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DISCIPLINA: FARMACOLOGIA APLICADA À MEDICINA

Farmacologia dos grupos medicamentosos com efeito nos órgãos e sistemas orgânicos: sistema nervoso, endócrino, digestório, reprodutor. Farmacologia dos antibióticos.

Bibliografia básicaRANG, H. P. et al. Rang & Dale farmacologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. xxv, 778 p.BRUNTON, Laurence L. (org.). Goodman & Gilman: as bases farmacológicas da terapêutica. 12. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2012. xxi, 2079 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788580555066/>. Acesso em: 02 fev. 2017.KATZUNG, Bertram G. Farmacologia básica e clínica. 10. ed. Porto Alegre: McGraw Hill/Artmed, 2010. xiii, 1046 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788580552270/>. Acesso em: 01 fev. 2017.

Bibliografia complementarSILVA, Penildon. Farmacologia. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. xxii, 1325 p. FUNCHS, Flávio Danni; WANNMACHER, Lenita (Ed.). Farmacologia clínica: fundamentos da terapêutica racional. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. xix, 1261 p.NEAL, M. J. Compêndio de farmacologia médica. Lisboa: Instituto Piaget, 2006. 192 p.DELUCIA, Roberto (Coord.). Farmacologia integrada. 3. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2007. 701 p.LÜLLMANN, Heinz; MOHR, Klaus; HEIN, Lutz. Farmacologia: texto e atlas. 6. ed. Porto Ale-gre: Artmed, 2010. x, 397 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788582713815/>. Acesso em: 01 fev. 2017.

ÁREA: SAÚDE COLETIVA E INVESTIGATIVA

DISCIPLINA: SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE II

Estudo e aplicação de conceitos e habilidades de anamnese e exame clínico, referentes ao re-cém-nascido, lactente, pré-escolar e adolescente, nos diferentes níveis de atenção à saúde; reali-zação de ações de prevenção de doenças, promoção e reabilitação da saúde de forma integrada e de interferências criativas que envolvam a comunidade, na tentativa de dar soluções para pro-blemas detectados, com oportunidade de exercer liderança com responsabilidade no exercício de seu trabalho.

Bibliografia básicaMARCONDES, Eduardo (Coord.). Pediatria básica. 9. ed. São Paulo: Sarvier, 2006. 749 p. (tomo I,II,II).ALVES FILHO, Navantino. Perinatologia básica. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 878 p.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

LOPEZ, Fabio Ancona; CAMPOS JÚNIOR, Dioclécio (org.). Tratado de pediatria: Sociedade Brasileira de Pediatria. 2. ed. Barueri: Manole, 2010. 2 v.

Bibliografia complementarOSTERRIETH, Paul A. Introdução à psicologia da criança. São Paulo: Edições Loyola, 2010. 172 p.WINNICOTT, D. W. Da pediatria à psicanálise: obras escolhidas. Rio de Janeiro: Imago, 2000. 455 p.HAASE, Vitor Geraldi; FERREIRA, Fernanda de Oliveira; PENNA, Francisco José. Aspectos bio-psicossociais da saúde na infância e adolescência. Belo Horizonte: Coopmed, 2009. 659 p.SPITZ, René A. O primeiro ano de vida. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2004. 390 p.BOYD, Denise; BEE, Helen. A criança em crescimento. Porto Alegre: ArtMed, 2011. [ebook]. Dis-ponível em: <https://online.vitalsource. com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 15 fev. 2017.

DISCIPLINA: SEMIOLOGIA DOS SISTEMAS

Estudo dos padrões de normalidade do organismo e das manifestações clínicas da pessoa por meio de coleta de dados, técnicas de exame físico dos aparelhos digestivo, endócrino, genituri-nário e na reumatologia; análise de exames complementares e radiológicos.

Bibliografia básicaLOPES, Antônio Carlos (org.). Tratado de clínica médica. 2. ed. São Paulo: Roca, 2009. 3 v.PORTO, Celmo Celeno; PORTO, Arnaldo Lemos. Semiologia médica. 7. ed. Rio de Janeiro: Gua-nabara Koogan, 2016. xvi, 1413 p.KASPER, Dennis L. (Ed.). Medicina interna de Harrison. 19. ed. Rio de Janeiro: AMGH. 2017. 2 v. [ebook]. Disponível em: https://online.vitalsource.com/#/books/9788580555875/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

Bibliografia complementarGOLDMAN, Lee; SCHAFER, Andrew I. (Ed.). Cecil Medicina. 24. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. 2 v.BARROS, Elvino; BARROS, Helena M. T. Medicamentos na prática clínica. Porto Alegre: ArtMed, 2011. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource. com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 15 fev. 2017.BARRETT, K. E. Fisiologia gastrintestinal. 2. ed. Porto Alegre: AMGH, 2014. 336p. (Lange) [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource. com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 15 fev. 2017.DANI, Renato; CASTRO, Luiz de Paula. Gastroenterologia clínica. 3. ed. Rio de Janeiro: Guana-bara Koogan, 1993. 2 v.SHERLOCK, Sheila; DOOLEY, James. Doenças do fígado e do sistema biliar. 11. ed. Rio de Ja-neiro: Guanabara Koogan, 2004.

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DISCIPLINA: PRÁTICAS EM SAÚDE COLETIVA III

Atuação em práticas de atenção à saúde individual e coletiva, de forma integrada com as equi-pes de Saúde da Família e Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF), de forma integral, intersetorial, multiprofissional. Integração teoria e prática, ensino, serviço e comunidade.

Bibliografia básicaCURY, Geraldo Cunha. Epidemiologia aplicada ao Sistema Único de Saúde / Programa de Saúde da Família. Belo Horizonte: COOPMED, 2005. 82 p.GRISOTTI, Márcia; PATRÍCIO, Zuleica Maria. A saúde coletiva entre discursos e práticas: a par-ticipação de usuários, trabalhadores e conselheiros de saúde. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2006. 159 p.HAASE, Vitor Geraldi; FERREIRA, Fernanda de Oliveira; PENNA, Francisco José (Ed.). Aspectos biopsicossociais da saúde na infância e adolescência. Belo Horizonte: COOPMED, 2009. 659 p.

Bibliografia complementarPAIM, Jairnilson Silva. O que é o SUS. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2009. 144 p. (Temas em saú-de). ISBN 978-85-7541-185-8. Disponível em: <http://www.livrosinterativoseditora.fiocruz.br/sus/4/>. Acesso em: 13 jul. 2012.ROUQUAYROL, Maria Zélia; SILVA, Marcelo Gurgel Carlos da. Epidemiologia e saúde. 7. ed. Rio de Janeiro: Medbook, 2013. xxi, 709 p.CZERESNIA, Dina; FREITAS, Carlos Machado de (org.). Promoção da saúde: conceitos, refle-xões, tendências. 2. ed. rev. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2009. 229 p.ALVES, Cláudia Regina Lindgren; MOULIN, Zeína Soares Moulin. Saúde da criança e do ado-lescente: crescimento, desenvolvimento e alimentação. Belo Horizonte: Coopmed, 2008. 111 p. Disponível em: <https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/1572.pdf>. Acesso em: 12 fev. 2015.BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Saúde na escola. Brasília: Ministério da Saúde, 2009. 96 p. (Cadernos de Atenção Básica 24). ISBN 9788533416444. Disponível em: <http://dab.saude.gov.br/docs/publicacoes/cadernos_ab/abcad24.pdf>. Acesso em: 24 jul. 2015.

DISCIPLINA: ÉTICA, DEONTOLOGIA E MEDICINA LEGAL

Estudo do surgimento da ética no contexto da Grécia Antiga. Ética e moral. As transformações da ética médica ao longo da história da Medicina. Fundamentos da ética médica. O perfil do médico-legal no desempenho da profissão médica. Conceitos, ramos da Medicina legal e sua correlação com o Direito. Introdução à Medicina legal, documentos médico-legais, perícia e peritos. Estudo da antropologia forense, traumatologia forense, sexologia forense, psiquiatria

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

forense, toxicologia forense, tanatologia e infortunística. Confecção de laudos e realização de exames periciais.

Bibliografia básicaHERCULES, Hygino de Carvalho. Medicina legal: texto e atlas. São Paulo: Atheneu, 2011. 714 p. PETROIANU, Andy. Ética, moral e deontologia médicas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. xx, 358 p.VANRELL, Jorge Paulete; BORBOREMA, Maria de Lourdes. Vade Mecum de Medicina legal e odontologia legal. São Paulo: JH Mizuno, 2011. 704 p.

Bibliografia complementarALCÂNTARA, Hermes Rodrigues de; FRANÇA, Genival Veloso de (Coord.). Perícia médica judi-cial. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. xxi, 483 p.FRANÇA, Genival Veloso de. Medicina legal. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. xiii, 629 p.EPIPHANIO, Emilio Bicalho; VILELA, José Ricardo de Paula Xavier (Coord.). Perícias médicas: teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. 381 p.CORRÊA, José Aldo Peixoto. Introdução à perícia judicial de insalubridade e periculosidade: legislação básica - prática - jurisprudência. Belo Horizonte: Del Rey, 1999. 237 p.MEDEIROS JUNIOR, Joaquim da Rocha; FIKER, José. A perícia judicial: como redigir laudos e ar-gumentar dialeticamente. 4. ed. São Paulo: Livraria e Editora Universitária de Direito, 2013. 175 p.

DISCIPLINA: SAÚDE DA MULHER

Estudo da organização das práticas e políticas de saúde relacionadas à mulher. Assistência à mulher nas diferentes etapas do seu desenvolvimento, com enfoque na promoção de saúde, saúde reprodutiva, questões de gênero, violência contra a mulher, gestação, parto, puerpério e climatério.

Bibliografia básicaCAMARGOS, Aroldo Fernando et al. Ginecologia ambulatorial: baseada em evidências científi-cas. 3. ed. Belo Horizonte: Coopmed, 2016. lvii, 1314 p.REZENDE, Jorge de; MONTENEGRO, Carlos Antônio Barbosa; REZENDE FILHO, Jorge de. Re-zende obstetrícia. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. xxix, 1159 p. CUNNINGHAM, F. Gary (org.). Obstetrícia de Williams. 24. ed. Porto Alegre: AMGH, 2016. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788580555264/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

Bibliografia complementarCORRÊA, Mário Dias; MELO, Victor Hugo de; AGUIAR, Regina Amélia Lopes Pessoa de; CORRÊA JÚNIOR, Mário Dias. Noções práticas de obstetrícia. 14. ed. Belo Horizonte: Coopmed, 2011.

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HOFFMAN, Barbara L. et al. Ginecologia de Williams. 2. ed. Porto Alegre: ArtMed, 2014. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource. com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 15 fev. 2017.MACHADO, Lucas Vianna. Endocrinologia ginecológica. 2. ed. Rio de Janeiro: Med Book, 2006. FRITZ, Marc A.; SPEROFF, Leon. Clinical gynecologic endocrinology and infertility. 8th ed. Philadelphia: Wolters Kluwer/Lippincott Williams & Wilkins, 2011. x, 1439 p. MACHADO, Lucas Vianna. Ovários policísticos: uma visão diferenciada. Rio de Janeiro: Me-dbook, 2007. xi, 114 p.

DISCIPLINA: GESTÃO EM SAÚDE II

Estudo do acompanhamento e avaliação do trabalho em saúde. O planejamento e o processo de avaliação de programas em saúde, estratégias públicas em saúde coletiva, políticas públicas macrorregionais, políticas de saúde, Gerenciamento de projetos e serviços, política de recursos humanos, Custos e gestão de materiais.

Bibliografia básicaCOUTO, Renato Camargos; PEDROSA, Tania Moreira Grillo (Ed.). Hospital: acreditação e ges-tão em saúde. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. xii, 377 p.PAES, Libânia Rangel de Alvarenga. Gestão de operações em saúde: para hospitais, clínicas, consultó-rios e serviços de diagnóstico. São Paulo: Atheneu, 2011. 192 p. (Série Gestão em Saúde (FGV); v. 1). AMORIM, Maria Cristina Sanches; PERILLO, Eduardo Bueno da Fonseca (org.). Para entender a saúde no Brasil. São Paulo: LCTE Editora, 2006. 285 p.

Bibliografia complementarVECINA NETO, Gonzalo; MALIK, Ana Maria. Gestão em saúde. Rio de Janeiro: Guanabara Koo-gan, 2011. xiv, 383 p. FURTADO, Tania Regina da Silva. Responsabilidade social e ética em organizações de saúde. Rio de Janeiro: FGV Editora, 2011. 145 p.BRASIL. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. PROGRAB: Progra-mação de gestão por resultados. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. 162 p. (Série A. Normas e Manuais Técnicos). ISBN 8533412193. Disponível em: <http://189.28.128.100/dab/docs/pro-grab/manual_usuario_prograb.pdf>. Acesso em: 8 fev. 2013.BARROS, Fábio Batalha Monteiro de. História e legislação do SUS e saúde da família: problema-tizando a realidade da saúde pública. Rio de Janeiro: Agbook, 2011. 143 p. ISBN 9788591185504. Disponível em: <http://pt.slideshare.net/bibliotecafct/fbio-batalha>. Acesso em: 21 out. 2013.PEIXOTO, Tereza Cristina (org.). Curso de humanização de atenção e gestão em saúde. Belo Horizonte: Escola de Saúde Pública, 2007. 144 p.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

DISCIPLINA: SEMIOLOGIA DAS ESPECIALIDADES

Estudo dos padrões de normalidade do organismo e das manifestações clínicas da pessoa por meio de coleta de dados, técnicas de exame físico e análise de exames complementares e radio-lógicos, nas áreas de oftalmologia, neurologia, dermatologia, otorringolaringologia e geriatria.

Bibliografia básicaLOPES, Antônio Carlos (org.). Tratado de clínica médica. 2. ed. São Paulo: Roca, 2009. 3 v.PORTO, Celmo Celeno; PORTO, Arnaldo Lemos. Semiologia médica. 7. ed. Rio de Janeiro: Gua-nabara Koogan, 2016. xvi, 1413 p.KASPER, Dennis L. (Ed.). Medicina interna de Harrison. 19. ed. Rio de Janeiro: AMGH. 2017. 2 v. [ebook]. Disponível em: https://online.vitalsource.com/#/books/9788580555875/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

Bibliografia complementarGOLDMAN, Lee; SCHAFER, Andrew I. (Ed.). Cecil Medicina. 24. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. 2 v.BARROS, Elvino; BARROS, Helena M. T. Medicamentos na prática clínica. Porto Alegre: ArtMed, 2011. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource. com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 15 fev. 2017.DANI, Renato; CASTRO, Luiz de Paula. Gastroenterologia clínica. 3. ed. Rio de Janeiro: Guana-bara Koogan, 1993. 2 v.SHERLOCK, Sheila; DOOLEY, James. Doenças do fígado e do sistema biliar. 11. ed. Rio de Ja-neiro: Guanabara Koogan, 2004.BARRETT, K. E. Fisiologia gastrintestinal. 2. ed. Porto Alegre: AMGH, 2014. 336p. (Lange). [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource. com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 15 fev. 2017.

ÁREA: INTEGRAÇÃO DE CONTEÚDOS

DISCIPLINA: INTEGRAÇÃO CURRICULAR IV

Integrar, por meio de estudo de caso situações-problema, os conhecimentos de Farmacologia aplicada, Patologia dos Sistemas, Técnicas Operatórias, Saúde da Criança e do Adolescente e Semiologia Aplicada.

Bibliografia básica e Bibliografia complementar: já listadas nas demais disciplinas do primeiro semestre do 3º ano.

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DISCIPLINA: TREINAMENTO DE HABILIDADES IV

Noções básicas, de ordem teórica e prática, sobre os procedimentos adequados para a correta comunicação no atendimento clínico. A obtenção de dados na consulta médica. Ectoscopia, Cabeça, Olhos, Orelha, Nariz, e Garganta (COONG) e o aparelho respiratório. O exame do aparelho cardiovascular. O exame do aparelho digestório. O ECG normal. A elaboração da pres-crição e solicitação de exames. Exame de mamas. Exame da genitália masculina e próstata. Co-municação da má notícia. O exame de fundo de olho. Triagem cognitiva e do humor. Avaliação do equilíbrio e da marcha. O exame neurológico.

Bibliografia básicaGOLIN, Valdir; SPROVIERI, Sandra Regina Schwarzwälder (Ed.). Condutas em urgências e emer-gências para o clínico. São Paulo: Atheneu, 2009. 1224 p.MARTINS, Herlon Saraiva; DAMASCENO, Maria Cecília de Toledo; AWADA, Soraia Barakat (Ed.). Pronto-socorro: diagnóstico e tratamento em emergências. 2.ed. rev. ampl. Barueri: Mano-le, 2008. xlix, 2178 p.BUENO, Marco Aurélio Scarpinella (Ed.). Condutas em emergências: Unidade de Primeiro Aten-dimento (UPA) Hospital Israelita Albert Einstein. São Paulo: Atheneu/ Hospital Israelita Albert Einstein, 2009. 2 v.

Bibliografia complementarLÓPEZ, Mário; LAURENTYS-MEDEIROS, José de. Semiologia médica: as bases do diagnóstico clínico. 5. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2004. 1233 p. PORTO, Celmo Celeno; PORTO, Arnaldo Lemos. Semiologia médica. 7. ed. Rio de Janeiro: Gua-nabara Koogan, 2016. xvi, 1413 p. BICKLEY, Lynn S.; SZILAGYI, Peter G. Bates propedêutica médica. 10. ed. Rio de Janeiro: Gua-nabara Koogan, 2010. xxiv, 965 p. GOLDMAN, Lee; AUSIELLO, Dennis (Ed.). Cecil Medicina. 23. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. 2 v. KASPER, Dennis L. (Ed.). Medicina interna de Harrison. 19. ed. Rio de Janeiro: AMGH. 2017. 2 v. [ebook]. Disponível em: https://online.vitalsource.com/#/books/9788580555875/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

DISCIPLINA: INTEGRAÇÃO CURRICULAR V

Integrar, por meio de estudo de caso, os conhecimentos de Práticas de Saúde Coletiva, Ética, Deontologia e Medicina Legal, Saúde da Mulher, Gestão em Saúde, Semiologia e Habilidades Médicas.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

Bibliografia básica e Bibliografia complementar: já listadas nas demais disciplinas do segundo semestre do 3º ano.

DISCIPLINA: TREINAMENTO DE HABILIDADES V

Noções básicas, de ordem teórica e prática, sobre os procedimentos adequados para a consulta pediátrica (anamnese e exame físico). Radiografia simples de tórax na criança. Anamnese dirigida e exame físico para o aparelho respiratório. Uso de dispositivos inalatórios e do medidor do pico do fluxo expiratório (peak flow). Anamnese especial e exame do aparelho cardiovascular. Exame físico do aparelho cardiovascular anormal. A ausculta cardíaca. Anamnese dirigida e exame físico do aparelho digestório. Radiografia do abdome. Exame físico e complementares de imagem do sistema músculo-esquelético. Imobilização.

Bibliografia básicaCHUNG, Edward K. Doenças cardiovasculares. Rio de Janeiro: Interamericana, 1978. 398 p. SALTER, Robert Bruce. Distúrbios e lesões do sistema musculoesquelético. 3. ed. Rio de Janei-ro: Medsi, 2001. xxxv, 699 p.INTERAMERICAN ASSOCIATION O PEDIATRIC OTORHINOLARYNGOLOGY.; SIH, Tania (Ed.). IV manual de otorrinolaringologia pediátrica da IAPO. Guarullhos: Lis, 2006. 291 p.

Bibliografia complementarLÓPEZ, Mário; LAURENTYS-MEDEIROS, José de. Semiologia médica: as bases do diagnóstico clínico. 5. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2004. 1233 p. PORTO, Celmo Celeno; PORTO, Arnaldo Lemos. Semiologia médica. 7. ed. Rio de Janeiro: Gua-nabara Koogan, 2016. xvi, 1413 p. BICKLEY, Lynn S.; SZILAGYI, Peter G. Bates propedêutica médica. 10. ed. Rio de Janeiro: Gua-nabara Koogan, 2010. xxiv, 965 p. GOLDMAN, Lee; AUSIELLO, Dennis (Ed.). Cecil Medicina. 23. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. 2 v. KASPER, Dennis L. (Ed.). Medicina interna de Harrison. 19. ed. Rio de Janeiro: AMGH. 2017. 2 v. [ebook]. Disponível em: https://online.vitalsource.com/#/books/9788580555875/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

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ÁREA: AVALIAÇÃO INTEGRADORA

AVALIAÇÃO PARCIAL INTEGRADORA DE CONTEÚDOS (APIC) – IV E V

Avaliação composta por itens construídos a partir das habilidades das disciplinas de cada semes-tre, sendo aplicada em julho e novembro, fazendo parte da nota final de todas as disciplinas indi-vidualmente. Avaliação elaborada por docentes de cada área para elaboração de itens contendo estudos de caso e que contemplem os conteúdos do semestre.

Bibliografia básica e Bibliografia complementar: já listadas nas demais disciplinas do 3º ano.

4º ANO

ÁREA: FUNDAMENTOS DE CIÊNCIAS MÉDICAS

DISCIPLINA: CLÍNICA MÉDICA ESPECIALIZADA EM NEUROLOGIA, REUMATOLOGIA, HEMATOLOGIA, NEFROLOGIA,

ONCOLOGIA E ENDOCRINOLOGIA

Estudo das principais patologias nas áreas de Neurologia Clínica, Reumatologia, Hematologia, Nefrologia, Oncologia e Endocrinologia, visando a sua prevenção, diagnóstico e tratamento na assistência ambulatorial.

Bibliografia básicaBICKLEY, Lynn S.; SZILAGYI, Peter G. Bates propedêutica médica. 10. ed. Rio de Janeiro: Gua-nabara Koogan, 2010. xxiv, 965 p.KRONENBERG, Henry M. et al. Williams tratado de endocrinologia. 11. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. xxv, 1532 p. MCPHEE, Stephen J.; PAPADAKIS, Maxine A. (Ed.). Current medical diagnosis & treatment 2012. 51st. ed. New York: McGraw-Hill Medical, 2014.

Bibliografia complementarGUIMARÃES, José Luiz M.; ROSA, Daniela D. Rotinas em oncologia. Porto Alegre: ArtMed, 2008. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource. com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 15 fev. 2017. KASPER, Dennis L. (Ed.). Medicina interna de Harrison. 19. ed. Rio de Janeiro: AMGH. 2017. 2 v. [ebook]. Disponível em: https://online.vitalsource.com/#/books/9788580555875/>. Acesso em: 02 fev. 2017.VIEIRA, Taiane; GIUGLIANI, Roberto. Manual de genética médica para atenção primária à saúde. 1. ed. Porto Alegre: ArtMed, 2013. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource. com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 15 fev. 2017.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

STEPHEN, Doral Stefani; BARROS, Elvino. Clínica médica: consulta rápida. Porto Alegre: ArtMed, 2013. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource. com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 15 fev. 2017.OLIVEIRA, Reynaldo Gomes de; PEDROSA, Enio Roberto Pietra. Blackbook clínica médica: me-dicamentos e rotinas médicas. 2. ed. Belo Horizonte: Blackbook, 2014. 810 p.

DISCIPLINA: CLÍNICA CIRÚRGICA ESPECIALIZADA EM OFTALMOLOGIA, OTORRINOLARINGOLOGIA, ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA, E UROLOGIA

Estudo da Etiopatogenia, Sintomatologia, Diagnóstico e Condutas do Tratamento Cirúrgico da Doenças nas áreas de Oftalmologia, Otorrinolaringologia e Cabeça e Pescoço, Ortopedia e Traumatologia e Urologia.

Bibliografia básicaCRUZ, Geraldo Magela Gomes da. Coloproctologia. Rio de Janeiro: Revinter, 1999. 3 v.COSTA, Sady Selaimen da; CRUZ, Oswaldo Laércio M.; OLIVEIRA, José Antônio A. de. Otorri-nolaringologia: princípios e prática. Porto Alegre: Artmed, 2006. 558 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788536309309/>. Acesso em: 02 fev. 2017.LÓPEZ, Mário; LAURENTYS-MEDEIROS, José de. Semiologia médica: as bases do diagnóstico clínico. 5. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2004. 1233 p.

Bibliografia complementarSROUGI, Miguel; CURY, José (Ed.). Urologia básica: curso de graduação médica. Barueri: Mano-le, 2006. xvi, 108 p.SALTER, Robert Bruce. Distúrbios e lesões do sistema musculoesquelético. 3. ed. Rio de Janei-ro: Medsi, 2001. xxxv, 699 p.SOUZA, Virginio Cândido Tosta de. Coloproctologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Medsi, 1999. 737 p.FOCHESATTO FILHO, Luciano; BARROS, Elvino. Medicina interna na prática clínica. Porto Alegre: ArtMed, 2013. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource. com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 15 fev. 2017.RIORDAN EVA, Paul; WHITCHER, John P. Oftalmologia geral de Vaughan & Asbury. Por-to Alegre: ArtMed, 2010. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource. com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 15 fev. 2017.

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DISCIPLINA: CLÍNICA CIRÚRGICA DO TRATO DIGESTÓRIO,PROCTOLOGIA E PEDIATRIA

Estudo da Etiopatogenia, Sintomatologia, Diagnóstico e Condutas do Tratamento Cirúrgico das Doenças do Sistema Digestório, da Tireoide, da Parede Abdominal e da Cirurgia Pediátrica.

Bibliografia básicaFONSECA, Franklin Pinto; SAVASSI-ROCHA, Paulo Roberto. Cirurgia ambulatorial. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. xiii, 667 p.DOHERTY, Gerard M. (Ed.). Cirurgia: diagnóstico & tratamento. 13. ed. Rio de Janeiro: Guana-bara Koogan, 2011. xv, 1225 p. PETROIANU, Andy. Clínica cirúrgica: texto e auto-avaliação. Rio de Janeiro: Revinter, 2001. 784 p.

Bibliografia complementarSABISTON, David C; TOWNSEND, Courtney M. (Ed.). Sabiston tratado de cirurgia: as bases biológicas da prática cirúrgica moderna. 18. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. 2 v.COELHO, Júlio. Aparelho digestivo: clínica e cirurgia. 4. ed. São Paulo: Atheneu, 2012. 2 v.SILVA, Alcino Lázaro da. Hérnias. São Paulo: Roca, 1992. 1226 p.SOUZA, João Carlos Ketzer de; SALLE, João Luiz Pippi. Cirurgia pediátrica: teoria e prática. São Paulo: Roca, 2008.PEREIRA, Regina Maria; SILVA, Ana Cristina Simões e; PINHEIRO, Paulo Fernando Martins. Cirur-gia pediátrica: condutas clínicas e cirúrgicas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

DISCIPLINA: CLÍNICA MÉDICA ESPECIALIZADA EM DIP, PNEUMOLOGIA, DERMATOLOGIA, CARDIOLOGIA, E GASTROENTEROLOGIA

Estudo das principais patologias na área de clínica médica visando a sua prevenção, diagnóstico e tratamento na Assistência Ambulatorial. Ênfase à cardiologia, doenças infecciosas e parasitá-rias, pneumologia, gastroenterologia e dermatologia.

Bibliografia básicaBICKLEY, Lynn S.; SZILAGYI, Peter G. Bates propedêutica médica. 10. ed. Rio de Janeiro: Gua-nabara Koogan, 2010. xxiv, 965 p.LOPES, Antônio Carlos (org.). Tratado de clínica médica. 2. ed. São Paulo: Roca, 2009. 3 v.DUNCAN, Bruce B. et al. Medicina ambulatorial: condutas de atenção primária Baseadas em evidências. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013. xxiv, 1952 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788582711149/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

Bibliografia complementarFOCHESATTO FILHO, Luciano; BARROS, Elvino. Medicina interna na prática clínica. Porto Alegre: ArtMed, 2013. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource. com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 15 fev. 2017. KASPER, Dennis L. (Ed.). Medicina interna de Harrison. 19. ed. Rio de Janeiro: AMGH. 2017. 2 v. [ebook]. Disponível em: https://online.vitalsource.com/#/books/9788580555875/>. Acesso em: 02 fev. 2017.MCPHEE, Stephen J.; PAPADAKIS, Maxine A. (Ed.). Current medical diagnosis & treatment 2012. 51st. ed. New York: McGraw-Hill Medical, 2014. xii, 1839 p. [ebook]. Disponível em: <ht-tps://online.vitalsource.com/#/books/9788580555431/ >. Acesso em: 02 fev. 2017.STEPHEN, Doral Stefani; BARROS, Elvino. Clínica médica: consulta rápida. Porto Alegre: Art-Med, 2013. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 15 fev. 2017.OLIVEIRA, Reynaldo Gomes de; PEDROSA, Enio Roberto Pietra. Blackbook clínica médica: me-dicamentos e rotinas médicas. 2. ed. Belo Horizonte: Blackbook, 2014. 810 p.

ÁREA: SAÚDE COLETIVA E INVESTIGATIVA

DISCIPLINA: EPIDEMIOLOGIA APLICADA A PRÁTICA CLÍNICA

Conceitos básicos de epidemiologia e bioestatística. Testes estatísticos necessários ao enten-dimento e produção de artigos médicos; Conhecimentos sobre amostragem; Leitura crítica dos mesmos. Conceitos de sensibilidade, especificidade, valores preditivos e verossimilhança, forne-cendo conceitos necessários à interpretação de testes diagnósticos. Introdução à Medicina ba-seada em evidências; Elaboração e interpretação de revisões sistemáticas, com e sem metanálise. Utilização dos níveis de evidência na prática clínica.

Bibliografia básicaMALETTA, C. H. M. Bioestatística: saúde pública. 4. ed. rev. amp. Belo Horizonte: Independente, 2009. MALETTA, Carlos Henrique Mudado; RIBEIRO, José Geraldo Leite (Colab.). Epidemiologia e saúde pública. 2. ed. Belo Horizonte: Independente, 1997. 1 v.ROTHMAN, Kenneth J.; GREENLAND, Sander; LASH, Timothy L. Epidemiologia moderna. Por-to Alegre: Artmed, 2011. viii, 887 p. [ebook]. Disponível em: https://online.vitalsource.com/#/books/9788536325880/>. Acesso em: 31 jan. 2017.

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Bibliografia complementarBRASIL. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Doenças infecciosas e parasitárias: guia de bolso. 8. ed. rev. Brasília: Ministério da Saúde, 2010. 448 p. (Série B. Textos Básicos de Saúde). ISBN 9788533416574. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/doencas_infecciosas_parasitaria_guia_bolso.pdf>. Acesso em: 23 set. 2010.BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de vigilância epidemiológica de eventos adversos pós-vacinação. 3.ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2014. 251 p. (Série A. Normas e Manuais Técnicos). ISBN 9788533414808. Disponível em: <http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/-01VACINA/ma-nual_Eventos_adversos.pdf>. Acesso em: 9 set. 2016.BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. (Funasa). Manual de diagnóstico e tratamento de acidentes por animais peçonhentos. 2. ed. revisada. Brasília: Fundação Na-cional de Saúde, 2001. 120 p. ISBN 8573460148. Disponível em: <ftp://ftp.cve.saude.sp.gov.br/doc_tec/zoo/manu_peco01.pdf>. Acesso em: 24 set. 2008.BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de recomendações para o controle da tuberculose no Brasil. Brasília: Ministério da Saúde, 2011. 288 p. (Série A. Normas e Manuais Técnicos). ISBN 9788533418165. Disponível em: <http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/TB/mat_tec/manuais/MS11_Manual_Re-com.pdf>. Acesso em: 4 maio 2015. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e Aids. Recomendações para profilaxia da transmissão vertical do HIV e terapia antirretroviral em gestante: manual de bolso. Brasília: Ministério da Saúde, 2010. 173 p. (Série manuais n.46). Disponível em: <http://www.aids.gov.br/sites/default/files/consenso_gestantes_2010_vf.pdf>. Acesso em: 30 abr. 2015.

DISCIPLINA: SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE III

Fundamentos de Clínica Médica Pediátrica e do Adolescente; Estudo e identificação das pato-logias prevalentes e das condutas terapêuticas.

Bibliografia básicaMARCONDES, Eduardo (Coord.). Pediatria básica. 9. ed. São Paulo: Sarvier, 2006. 749 p. (tomo I,II,II)LOPEZ, Fabio Ancona; CAMPOS JÚNIOR, Dioclécio (orgs.). Tratado de pediatria: Sociedade Brasileira de Pediatria. 2. ed. Barueri: Manole, 2010. 2 v.ALVES FILHO, Navantino. Perinatologia básica. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 878 p.

Bibliografia complementarCOUTO, Júlio César de Faria; TONELLI, Edward; ANDRADE, Gláucia Manzan Queiroz de. In-fecções perinatais. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

MURAHOVSCHI, Jayme. Pediatria: diagnóstico + tratamento. 6. ed. São Paulo: Sarvier, 2003. 811 p.PEREIRA, Gilberto R. (et. al). Nutrição do recém-nascido pré-termo. Rio de Janeiro: Medbook, 2008. xvi, 284 p.MAAKAROUN, Marília de Freitas; SOUZA, Ronald Pagnoncelli de; CRUZ, Amadeu Roselli (Coord.). Tratado de adolescência: um estudo multidisciplinar. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 1991. SILVA, Ana Carolina Japur de Sá Rosa e (Org.). Ginecologia da infância e adolescência. Por-to Alegre: ArtMed, 2012. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource. com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 15 fev. 2017.

DISCIPLINA: SAÚDE MENTAL

Exame das funções psíquicas pelo estudo da semiologia psicopatológica e da nosologia psiquiá-trica. Estudo dos transtornos do humor, transtornos ansiosos, esquizofrenia e transtornos psicó-ticos, transtornos do desenvolvimento (infância e adolescência), transtornos de personalidade, transtornos mentais orgânicos e dos transtornos devidos às substâncias psicoativas, enfocando aspectos teóricos e práticos da abordagem clínica e terapêutica. Estudo da psicofarmacologia básica utilizada no tratamento dos principais transtornos mentais.

Bibliografia básicaSADOCK, Benjamin James; SADOCK, Virginia Alcott. Compêndio de psiquiatria: ciências do comportamento e psiquiatria clínica. 9. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. 1584 p. [ebook]. Dispo-nível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788580552706/>. Acesso em: 30 jan. 2017.LOUZÃ NETO, Mário Rodrigues; ELKIS, Hélio. Psiquiatria básica. Porto Alegre: Artmed, 2007. ix, 712 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788536309606/>. Acesso em: 02 fev. 2017.STAHL, Stephen M. Stahl psicofarmacologia: base neurocientífica e aplicações práticas. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. x, 698 p.

Bibliografia complementarSADOCK, Benjamin James; SADOCK, Virginia Alcott. Manual de psiquiatria clínica. 2. ed. Por-to Alegre: Artmed, 2008. xi, 688 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788536327259/>. Acesso em: 02 fev. 2017.HALES, Robert E.; YUDOFSKY, Stuart C. Tratado de psiquiatria clínica. 4. ed. Porto Ale-gre: Artmed, 2006. xvii, 1600 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788536327082/>. Acesso em: 02 fev. 2017.MORRISON, James. Entrevista inicial em saúde mental. 3. ed. Porto Alegre: ArtMed, 2015. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource. com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 15 fev. 2017.

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DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. 2. ed. Por-to Alegre: Artmed, 2008. 438 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788536314938/>. Acesso em: 31 jan. 2017.BLACK, Donald W.; GRANT, Jon E. Guia para o DSM-5: complemento essencial para o manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. Porto Alegre: ArtMed, 2015[ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource. com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 15 fev. 2017.

DISCIPLINA: PRÁTICAS EM SAÚDE DA MULHER

Estudo da atenção relacionada à saúde da mulher na presença de situações clínicas diferenciadas como os distúrbios hormonais, malformações congênitas, fertilidade, disfunções sexuais, gesta-ção de alto risco, câncer ginecológico.

Bibliografia básicaCAMARGOS, Aroldo Fernando et al. Ginecologia ambulatorial: baseada em evidências científi-cas. 3. ed. Belo Horizonte: Coopmed, 2016. lvii, 1314 p.REZENDE, Jorge de; MONTENEGRO, Carlos Antônio Barbosa; REZENDE FILHO, Jorge de. Re-zende obstetrícia. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. xxix, 1159 p. CORRÊA, Mário Dias; MELO, Victor Hugo de; AGUIAR, Regina Amélia Lopes Pessoa de; CORRÊA JÚNIOR, Mário Dias. Noções práticas de obstetrícia. 14. ed. Belo Horizonte: COOPMED, 2011.

Bibliografia complementarCORRÊA, Mário Dias; MELO, Victor Hugo de; AGUIAR, Regina Amélia Lopes Pessoa de; CORRÊA JÚ-NIOR, Mário Dias. Noções práticas de obstetrícia. 14. ed. Belo Horizonte: Coopmed, 2011.HOFFMAN, Barbara L. et al. Ginecologia de Williams. 2. ed. Porto Alegre: ArtMed, 2014. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource. com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 15 fev. 2017.MACHADO, Lucas Vianna. Endocrinologia ginecológica. 2. ed. Rio de Janeiro: MedBook, 2006. TATTI, Silvio Alejandro. Colposcopia e patologias do trato genital inferior: vacinação contra o HPV. Porto Alegre: ArtMed, 2010. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource. com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 15 fev. 2017. MACHADO, Lucas Vianna. Ovários policísticos: uma visão diferenciada. Rio de Janeiro: Me-dbook, 2007. xi, 114 p.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

ÁREA: INTEGRAÇÃO DE CONTEÚDOS

DISCIPLINA: INTEGRAÇÃO CURRICULAR VI

Integrar, por meio de estudo de caso situações-problema, os conhecimentos de Clínica Médica Especializada em Neurologia, Reumatologia, Hematologia, Nefrologia, Oncologia, Endocrinolo-gia, Clínica Cirúrgica Especializada em Oftalmologia, Otorrinolaringologia, Ortopedia e Trauma-tologia, Urologia, Habilidades, Epidemiologia, Saúde da Criança, Adolescente e Saúde Mental.

Bibliografia básica e Bibliografia complementar: já listadas nas demais disciplinas do primeiro semestre do 4º ano.

DISCIPLINA: TREINAMENTO DE HABILIDADES VI

Noções básicas, de ordem teórica e prática, sobre os procedimentos adequados para a avaliação das dermatoses mais comuns em pediatria. Exames complementares de imagem da face. Semio-logia e propedêutica do trato urinário, próstata e genitária masculina. Anamnese do paciente com suspeita de câncer, avaliação do paciente oncológico e estadiamento tumoral. Tratamento do paciente com câncer. Interpretação do coagulograma. Alteração da radiografia de tórax nas doenças infecciosas. Alteração de ECG nas doenças infecciosas.

Bibliografia básicaHINSHAW, H. Corwin. Efemeridades del torax. 3.ed. México: Interamericana, 1970. 772 p. CUNHA, Antônio Peixoto de Lucena (Org.). Protocolos de urologia: HUSJ. FCMMG/HUSJ, 2006. 168 p. GUIMARÃES, José Renan Q. Manual de oncologia. São Paulo: BBS, 2008. 2 v.

Bibliografia complementarLÓPEZ, Mário; LAURENTYS-MEDEIROS, José de. Semiologia médica: as bases do diagnóstico clínico. 5. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2004. 1233 p. PORTO, Celmo Celeno; PORTO, Arnaldo Lemos. Semiologia médica. 7. ed. Rio de Janeiro: Gua-nabara Koogan, 2016. xvi, 1413 p. BICKLEY, Lynn S.; SZILAGYI, Peter G. Bates propedêutica médica. 10. ed. Rio de Janeiro: Gua-nabara Koogan, 2010. xxiv, 965 p. GOLDMAN, Lee; AUSIELLO, Dennis (Ed.). Cecil Medicina. 23. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. 2 v. KASPER, Dennis L. (Ed.). Medicina interna de Harrison. 19. ed. Rio de Janeiro: AMGH. 2017. 2 v. [ebook]. Disponível em: https://online.vitalsource.com/#/books/9788580555875/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

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DISCIPLINA: INTEGRAÇÃO CURRICULAR VII

Integrar, por meio de estudo de caso-situações problema, os conhecimentos de Clínica Médica Especializada em DIP, Pneumologia, Dermatologia, Cardiologia, Gastroenterologia, Clínica Ci-rúrgica Especializada no Trato digestório, Proctologia, Pediatria, Habilidades e Saúde da Mulher.

Bibliografia básica e Bibliografia complementar: já listadas nas demais disciplinas do segundo semestre do 4º ano.

DISCIPLINA: TREINAMENTO EM HABILIDADES VII

Noções básicas, de ordem teórica e prática, sobre os procedimentos adequados para otorrino-laringoscopia. O exame do fundo de olho. O exame neurológico. Diagnóstico neurotopográfi-co. A anamnese e a consulta psiquiátrica. Consulta dirigida para o sistema endócrino. Palpação de tireoide. Avaliação do pé diabético. Fundoscopia. Lesões elementares. O politraumatizado: abordagem inicial e técnicas de manutenção de vias aéreas e monitoração à beira do leito. Anam-nese em Cirurgia. Punções/Acessos vasculares. Drenagem de tórax. Cateterismo vesical e uso de sonda nasogástrica. Anamnese dirigida e exame físico para a consulta ginecológica. Propedêuti-ca ginecológica. Trabalho de parto normal de apresentação cefálica de vértice.

Bibliografia básicaSCALABRINI NETO, Augusto; DIAS, Roger Daglius; VELASCO, Irineu Tadeu. Procedimentos em emergências. 2. ed. rev. atual. São Paulo: Manole, 2016. 210 p. GUIMARÃES, Hélio Penna; et al. Manual de Medicina intensiva. São Paulo: Atheneu, 2014. 1238 p. MARTINS, Herlon Saraiva; BRANDÃO NETO, Rodrigo Antônio; VELASCO, Irineu Tadeu. Me-dicina de emergência: abordagem prática. 11. ed. rev. atual. Barueri: Manole, 2016. xxii,1509 p.

Bibliografia complementarLÓPEZ, Mário; LAURENTYS-MEDEIROS, José de. Semiologia médica: as bases do diagnóstico clínico. 5. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2004. 1233 p. PORTO, Celmo Celeno; PORTO, Arnaldo Lemos. Semiologia médica. 7. ed. Rio de Janeiro: Gua-nabara Koogan, 2016. xvi, 1413 p. BICKLEY, Lynn S.; SZILAGYI, Peter G. Bates propedêutica médica. 10. ed. Rio de Janeiro: Gua-nabara Koogan, 2010. xxiv, 965 p. GOLDMAN, Lee; AUSIELLO, Dennis (Ed.). Cecil Medicina. 23. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. 2 v. KASPER, Dennis L. (Ed.). Medicina interna de Harrison. 19. ed. Rio de Janeiro: AMGH. 2017. 2 v. [ebook]. Disponível em: https://online.vitalsource.com/#/books/9788580555875/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

ÁREA: AVALIAÇÃO INTEGRADORA

AVALIAÇÃO PARCIAL INTEGRADORA DE CONTEÚDOS (APIC) – VI E VII

Avaliação composta por itens construídos a partir das habilidades das disciplinas de cada semes-tre, sendo aplicada em julho e novembro, fazendo parte da nota final de todas as disciplinas indi-vidualmente. Avaliação elaborada por docentes de cada área para elaboração de itens contendo estudos de caso e que contemplem os conteúdos do semestre.

5º ANO

INTERNATOS

DISCIPLINA: INTERNATO DE MEDICINA DE URGÊNCIA

Atuação nas situações de urgências e emergências mais prevalentes à prática médica, com ações de prevenção, assistência e recuperação de forma integrada com as equipes, compreendendo seus determinantes e condicionantes, enfocando aspectos teóricos e práticos da abordagem clínica e terapêutica

Bibliografia básicaMARTINS, Herlon Saraiva; DAMASCENO, Maria Cecília de Toledo; AWADA, Soraia Barakat (Ed.). Pronto-socorro: Medicina de emergência. 3.ed. rev. ampl. Barueri: Manole, 2013. xlvi, 2269 p.MARTINS, Herlon Saraiva; BRANDÃO NETO, Rodrigo Antônio; VELASCO, Irineu Tadeu. Me-dicina de emergência: abordagem prática. 11. ed. rev. atual. Barueri: Manole, 2016. xxii,1509 p.KNOBEL, Elias. Condutas no paciente grave. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2010. 2 v.

Bibliografia complementarMANDELL, Gerald L.; BENNETT, John E.; DOLIN, Raphael (Ed.). Mandell, Douglas and Bennett’s principles and practice of infectious diseases. 7th. ed. Philadelphia: Churchill Livingstone/El-sevier, 2010. 2 v.BOPE, Edward T.; KELLERMAN, Rick D. (Ed.). Conn’s current therapy 2013: latest approved me-thods of treatment for the paracticing physician. Philadelphia: Elsevier/Saunders, 2013. xxii, 1307 p.PRADO, Felício Cintra do; RAMOS, Jairo de Almeida; VALLE, José Ribeiro do. Atualização terapêuti-ca 2007: manual prático de diagnóstico e tratamento. 23. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2005. 2242 p.STEPHEN, Doral Stefani; BARROS, Elvino. Clínica médica: consulta rápida. Porto Alegre: ArtMed, 2013. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource. com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 15 fev. 2017.IRWIN, Richard S.; RIPPE, James M. (Ed.). Manual of intensive care medicine. 5th ed. Baltimore: Lippincott Williams & Wilkins, 2010. xxx, 1040 p.

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DISCIPLINA: INTERNATO DE SAÚDE COLETIVA

Atuar no nível de Atenção Primária à Saúde do Sistema Único de Saúde (SUS), em municípios do Estado, de forma integrada com as Equipes de Saúde da Família (ESF); realizar ações de pre-venção de doenças, promoção da saúde, recuperação da saúde e reabilitação; compreender o processo saúde-doença, seus determinantes e condicionantes; realizar levantamentos epidemio-lógicos; participar de ações de mobilização da comunidade e de educação em saúde e ambiental; desenvolver Ações Básicas de Saúde da Criança e do Adolescente, da Mulher e do Adulto. Rela-ções étnico-raciais e história da cultura afro-brasileira e indígena.

Bibliografia básicaCAMARGOS, Aroldo Fernando et al. Ginecologia ambulatorial: baseada em evidências científi-cas. 3. ed. Belo Horizonte: Coopmed, 2016. lvii, 1314 p.MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Saúde. Atenção à saúde da criança. Belo Horizonte: Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais - SES/MG, 2005. 223 p. (Programa Viva Vida). Dis-ponível em: <http://www.pucsp.br/prosaude/downloads/bibliografia/Atencao_Saude_Crian-ca_MG.pdf>. Acesso em: 24 fev. 2016.CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa. A saúde pública e a defesa da vida. 3. ed. São Paulo: Hu-citec, 2006. 175 p.

Bibliografia complementarBRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Saúde sexual e saúde reprodutiva. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 293 p. (Cadernos de Atenção Básica, n. 26). ISBN 978-85-334-1698-7. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_sexual_saude_reprodutiva.pdf>. Acesso em: 23 jul. 2015.CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa (org.) et al. Tratado de saúde coletiva. 2. ed. São Paulo: Hucitec, Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2012. 871 p.COSTA, Elisa Maria Amorim da; CARBONE, Maria Herminda. Saúde da família: uma abordagem multidisciplinar. 2. ed. Rio de Janeiro: Rubio, 2009. 260 p.LEÃO, Ennio et al. Pediatria ambulatorial. 5. ed. Belo Horizonte: Coopmed, 2013. 1448 p.BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Controle dos cânceres do colo do útero e da mama. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 124 p. (Cadernos de Atenção Básica, n. 13). ISBN 978-85-334-1991-9. Disponível em: <http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/pu-blicacoes/cab13.pdf>. Acesso em: 23 jul. 2015.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

DISCIPLINA: INTERNATO DE SAÚDE DO IDOSO

Análise das características e teorias do envelhecimento humano, das causas e consequências do envelhecimento populacional e da inserção social do idoso. Estudo dos principais aspectos do envelhecimento e as doenças crônico-degenerativas, a farmacologia, as principais interações medicamentosas e as principais medidas profiláticas no idoso. Planejamento e implementação de estratégias de assistência, gestão e educação à saúde da população idosa.

Bibliografia básicaMORAES, Edgar Nunes de. Princípios básicos de geriatria e gerontologia. Belo Horizonte: Coopmed, 2008. 700 p.FREITAS, Elizabete Viana de; PY, Ligia (Ed.). Tratado de geriatria e gerontologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. xliii, 1741 p. SALDANHA, Assuero Luiz; CALDAS, Célia Pereira (Org.). Saúde do idoso: a arte de cuidar. 2. ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2004. xii, 399 p.

Bibliografia complementarMORIGUTI, Julio Cesar; SOARES, Alberto de Macedo (Coord.). Atualizações diagnósticas e terapêuticas em geriatria. São Paulo: Atheneu, 2007. 802 p. JACOB FILHO, Wilson; SITTA, Maria do Carmo (Ed.). Terapêutica do idoso: manual da liga do gamia. 2. ed. Rio de Janeiro: Rubio, 2008. 426 p.PERRACINI, Mônica Rodrigues; FLÓ, Claudia Marina. Funcionalidade e envelhecimento. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. xxxii, 557 p.FORLENZA, Orestes Vicente; CARAMELLI, Paulo. Neuropsiquiatria geriátrica. São Paulo: Athe-neu, 2001. 695 p.MOYLAN, Kyle C. (Ed.). The Washington manual série consultas geriatria. Rio de Janeiro: Gua-nabara Koogan, 2006. x, 211 p.

DISCIPLINA: INTERNATO DE SAÚDE MENTAL

Atuação nas situações mais prevalentes à prática médica, com ações de prevenção, assistência e recuperação das funções psíquicas de forma integrada com as equipes, compreendendo seus determinantes e condicionantes, enfocando aspectos teóricos e práticos da abordagem clínica e terapêutica. Estudo da psicofarmacologia básica utilizada no tratamento dos principais trans-tornos mentais.

Bibliografia básicaLOBOSQUE, Ana Marta; SILVA, Celso Renato (Org.). Saude mental: marcos conceituais e cam-

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pos de prática. Belo Horizonte: Conselho Regional de Psicologia de Minas Gerais, 2013. 218 p.LOUZÃ NETO, Mário Rodrigues; ELKIS, Hélio. Psiquiatria básica. Porto Alegre: Artmed, 2007. ix, 712 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788536309606/>. Acesso em: 02 fev. 2017.STAHL, Stephen M. Stahl psicofarmacologia: base neurocientífica e aplicações práticas. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. x, 698 p.

Bibliografia complementarSADOCK, Benjamin James; SADOCK, Virginia Alcott. Manual de psiquiatria clínica. 2. ed. Por-to Alegre: Artmed, 2008. xi, 688 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788536327259/>. Acesso em: 02 fev. 2017.HALES, Robert E.; YUDOFSKY, Stuart C. Tratado de psiquiatria clínica. 4. ed. Porto Ale-gre: Artmed, 2006. xvii, 1600 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788536327082/>. Acesso em: 02 fev. 2017.SCHATZBERG, Alan F.; COLE, Jonathan O.; DEBATTISTA, Charles. Manual de psicofarmacolo-gia clínica. 6. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2009. 719 p.DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. 2.ed. Por-to Alegre: Artmed, 2008. 438 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788536314938/>. Acesso em: 31 jan. 2017.VELOSO, Sílvio M.; Estado Mental. In: LÓPEZ, Mário; LAURENTYS-MEDEIROS, José de. Semio-logia médica: as bases do diagnóstico clínico. 5. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2004. 1233 p.

ÁREA: AVALIAÇÃO INTEGRADORA

AVALIAÇÃO PARCIAL INTEGRADORA DE CONTEÚDOS (APIC) – VIII E IX

Avaliação composta por itens construídos a partir das habilidades das disciplinas de cada semes-tre, sendo aplicada em julho e novembro, fazendo parte da nota final de todas as disciplinas indi-vidualmente. Avaliação elaborada por docentes de cada área para elaboração de itens contendo estudos de caso e que contemplem os conteúdos do semestre.

6º ANO

INTERNATOS

DISCIPLINA: INTERNATO DE CIRURGIA

Atuação na abordagem do paciente com doença de tratamento cirúrgico por meio da aplicação da semiologia, propedêutica e terapêutica, além do acompanhamento deste nos períodos pré,

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

per e pós-operatório, de forma integrada com as equipes compreendendo seus determinantes e condicionantes.

Bibliografia básicaPETROIANU, Andy. Clínica cirúrgica: texto e auto-avaliação. Rio de Janeiro: Revinter, 2001. 784 p.RAIA, Arrigo Antonio; ZERBINI, Euryclides de Jesus (Coord.). Clínica cirúrgica Alípio Corrêa Net-to. 4. ed. reimp. rev. ampl. São Paulo: Sarvier, 1994.FONSECA, Franklin Pinto; SAVASSI-ROCHA, Paulo Roberto. Cirurgia ambulatorial. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. xiii, 667 p.

Bibliografia complementarDOHERTY, Gerard M. (Ed.). Cirurgia: diagnóstico & tratamento. 13. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. xv, 1225 p.SAVASSI-ROCHA, Paulo Roberto; ANDRADE, José Ivan de; SOUZA, Cláudio de. Abdômen agu-do. 2. ed. Rio de Janeiro: Medsi, 1993. 947 p.BARROS, Elvino; BARROS, Helena M. T. Medicamentos na prática clínica. Porto Alegre: ArtMed, 2011. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource. com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 15 fev. 2017. SCHWARTZ, Seymour I. (Ed.). Princípios de cirurgia. 6. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 1996. 2 v.PETROIANU, Andy (Ed.). COLÉGIO BRASILEIRO DE CIRURGIÕES. Clínica cirúrgica do Colé-gio Brasileiro de Cirurgiões. São Paulo: Atheneu, 2010. 876 p.

DISCIPLINA: INTERNATO DE CLÍNICA MÉDICA

Atuação nas situações mais prevalentes em clínica médica, com ações de prevenção, assistência e recuperação, bem como na promoção à saúde, compreendendo seus determinantes e condi-cionantes, enfocando aspectos teóricos e práticos da abordagem clínica e terapêutica.

Bibliografia básicaGOLDMAN, Lee; SCHAFER, Andrew I. (Ed.). Cecil Medicina. 24. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. 2 v.FOCACCIA, Roberto (Ed.). Veronesi-Focaccia tratado de infectologia. 4. ed. rev. e atual. São Paulo: Atheneu, 2009. 2 v.LOPES, Antônio Carlos (org.). Tratado de clínica médica. 2. ed. São Paulo: Roca, 2009. 3 v.

Bibliografia complementarOLIVEIRA, Reynaldo Gomes de; PEDROSA, Enio Roberto Pietra. Blackbook clínica médica: me-dicamentos e rotinas médicas. 2.ed. Belo Horizonte: Blackbook, 2014. 810 p.BEERS, Mark H. (Ed.). Manual Merck: diagnóstico e tratamento. 18. ed. São Paulo: Roca, 2008. xxxii, 3110 p.

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KASPER, Dennis L. (Ed.). Medicina interna de Harrison. 19. ed. Rio de Janeiro: AMGH. 2017. 2 v. [ebook]. Disponível em: https://online.vitalsource.com/#/books/9788580555875/>. Acesso em: 02 fev. 2017.MCPHEE, Stephen J.; PAPADAKIS, Maxine A. (Ed.). Current medical diagnosis & treatment 2012. 51st. ed. New York: McGraw-Hill Medical, 2014. xii, 1839 p. [ebook]. Disponível em: <ht-tps://online.vitalsource.com/#/books/9788580555431/>. Acesso em: 02 fev. 2017.FOCHESATTO FILHO, Luciano; BARROS, Elvino. Medicina interna na prática clínica. Porto Alegre: ArtMed, 2013. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource. com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 15 fev. 2017.

DISCIPLINA: INTERNATO DE GINECOLOGIA

Atuação nas situações mais prevalentes em ginecologia, com ações de prevenção, assistência e recuperação, bem como na promoção à saúde, compreendendo seus determinantes e condicio-nantes, enfocando aspectos teóricos e práticos da abordagem clínica, cirúrgica e terapêutica.

Bibliografia básicaMACHADO, Lucas Vianna. Endocrinologia ginecológica. 2. ed. Rio de Janeiro: MedBook, 2006. CAMARGOS, Aroldo Fernando et al. Ginecologia ambulatorial: baseada em evidências científi-cas. 3. ed. Belo Horizonte: Coopmed, 2016. lvii, 1314 p.NOVAK, Emil; BEREK, Jonathan S. (Ed.). Berek & Novak tratado de ginecologia. 14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. xxvii, 1223 p.

Bibliografia complementarTATTI, Silvio Alejandro. Colposcopia e patologias do trato genital inferior: vacinação contra o HPV. Porto Alegre: ArtMed, 2010. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource. com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 15 fev. 2017.CUNNINGHAM, F. Gary et al.  Obstetrícia de Williams.  24. ed. Porto Alegre: AMGH, 2016. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource. com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 15 fev. 2017.MACHADO, Lucas Vianna. Ovários policísticos: uma visão diferenciada. Rio de Janeiro: Me-dbook, 2007. xi, 114 p.HURT, K. Joseph et al. Manual de ginecologia e obstetrícia do Johns Hopkins. 4. ed. Por-to Alegre: ArtMed, 2015. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource. com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 15 fev. 2017.SILVA FILHO, Agnaldo Lopes da; AGUIAR, Regina Amélia Lopes Pessoa de; MELO, Victor Hugo de (Ed.). Manual de ginecologia e obstetrícia - Sogimig. 5. ed. Belo Horizonte: Coopmed, 2012. xxxv, 1308 p.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

DISCIPLINA: INTERNATO DE OBSTETRÍCIA

Atuação nas situações mais prevalentes em obstetrícia de risco habitual com ações de preven-ção, assistência e recuperação, bem como na promoção à saúde, compreendendo seus deter-minantes e condicionantes, enfocando aspectos teóricos e práticos da abordagem clínica e te-rapêutica. Acompanhamento de trabalhos de partos, reconhecendo e corrigindo distócia, bem como atendimento e orientação de puérperas.

Bibliografia básicaCORRÊA, Mário Dias; MELO, Victor Hugo de; AGUIAR, Regina Amélia Lopes Pessoa de; COR-RÊA JÚNIOR, Mário Dias (Ed.). Noções práticas de obstetrícia. 14. ed. Belo Horizonte: Coop-med, 2011. 1044 p.CUNNINGHAM, F. Gary (org.). Obstetrícia de Williams. 24. ed. Porto Alegre: AMGH, 2016. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com #/books/9788580555264/>. Acesso em: 02 fev. 2017.REZENDE, Jorge de; MONTENEGRO, Carlos Antônio Barbosa; REZENDE FILHO, Jorge de. Re-zende obstetrícia. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. xxix, 1159 p.

Bibliografia complementarCOUTO, Júlio César de Faria; TONELLI, Edward; ANDRADE, Gláucia Manzan Queiroz de. In-fecções perinatais. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 708 p.REZENDE, Jorge de; MONTENEGRO, Carlos Antônio Barbosa; REZENDE FILHO, Jorge de. Re-zende obstetrícia fundamental. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. viii, 724 p.SILVA FILHO, Agnaldo Lopes da; AGUIAR, Regina Amélia Lopes Pessoa de; MELO, Victor Hugo de (Ed.). Manual de ginecologia e obstetrícia - Sogimig. 5. ed. Belo Horizonte: Coopmed, 2012. xxxv, 1308 p.PÉRET, Frederico José Amédeé; CAETANO, João Pedro Junqueira (Ed.). Ginecologia & obste-trícia: manual para concursos: TEGO. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. xx, 974 p.LEVENO, Kenneth J (org.). Manual de obstetrícia de Williams: complicações na gestação. 23. ed. Porto Alegre, RS: Artmed, 2014. 703 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788580552775/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

DISCIPLINA: INTERNATO DE PEDIATRIA

Atuação nas situações mais prevalentes em pediatria com ações de prevenção, assistência e recuperação, bem como na promoção à saúde, compreendendo seus determinantes e condicio-nantes, enfocando aspectos teóricos e práticos da abordagem clínica e terapêutica.

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Bibliografia básicaMARCONDES, Eduardo (Coord.). Pediatria básica: Tomo III: pediatria clínica especializada. 9. ed. São Paulo: Sarvier, 2006. 749 p.ALVES FILHO, Navantino. Perinatologia básica. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 878 p.LEÃO, Ennio et al. Pediatria ambulatorial. 5. ed. Belo Horizonte: Coopmed, 2013. 1448 p.

Bibliografia complementarSILVA, Ana Carolina Japur de Sá Rosa e (Org.). Ginecologia da infância e adolescência. Porto Alegre: ArtMed, 2012. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource. com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 15 fev. 2017.PIVA, Jefferson Pedro; GARCIA, Pedro Celiny Ramos. Medicina intensiva em pediatria. Rio de Janeiro: Revinter, 2006. 983 p.BRUSCHINI, Sérgio. Ortopedia pediátrica. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 1998. 683 p.MURAHOVSCHI, Jayme. Emergências em pediatria. 7. ed. São Paulo: Sarvier, 1997. MARCONDES, Eduardo (Coord.). Desidratação. São Paulo: Sarvier, 1976. 333 p.

ÁREA: AVALIAÇÃO INTEGRADORA

AVALIAÇÃO PARCIAL INTEGRADORA DE CONTEÚDOS (APIC) – X E XI

Avaliação composta por itens construídos a partir das habilidades das disciplinas de cada semes-tre, sendo aplicada em julho e novembro, fazendo parte da nota final de todas as disciplinas indi-vidualmente. Avaliação elaborada por docentes de cada área para elaboração de itens contendo estudos de caso e que contemplem os conteúdos do semestre.

COMPONENTES CURRICULARES OFERTADOS E OBRIGATÓRIOS CUJO CUMPRIMENTO DEVERÁ OCORRER ATÉ O 4º ANO DO CURSO

LÍNGUA INGLESA INSTRUMENTAL EM MEDICINA I

Conscientização e transferência de estratégias de leitura em língua materna para leitura em lín-gua inglesa. Desenvolvimento de estratégias de leitura em língua inglesa e noções da estrutura da mesma língua.

Bibliografia básica EDUCATIONAL TESTING SERVICE. Official Toefl iBT tests: tests with audio. New York: Mc-Graw-Hill, 2012. 500 p.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

SOUZA, Adriana Grade Fiori. Leitura em língua inglesa: uma abordagem instrumental. 2. ed. atual. São Paulo: Disal, 2010. 203 p.DREY, Rafaela Fetzner. Inglês: práticas de leitura e escrita. Ed. Penso, 2015. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788584290314/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

Bibliografia complementarMURPHY, R. English grammar in use. Cambridge do Brasil, 1998.REY, L. Dicionário de termos técnicos em Medicina e saúde. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. ALMEIDA, Rubens Queiroz de. As palavras mais comuns da língua inglesa: desenvolva sua habili-dade de ler textos em inglês. São Paulo: Novatec, 2009. 312 p. COSTA, Marilena. Dicionário de termos técnicos em saúde. Goiânia: AB Ed., 2002. 104 p.SANTOS, Denise. Como ler melhor em inglês. Barueri: Disal, 2011. 206 p.

LÍNGUA INGLESA INSTRUMENTAL EM MEDICINA II

Aquisição de vocabulário específico para a área médica. Construção de textos específicos do profissional da Medicina em língua inglesa. Leitura de textos científicos em inglês, para viabiliza-ção da Medicina baseada em evidências.

Bibliografia básica EDUCATIONAL TESTING SERVICE. Official Toefl iBT tests: tests with audio. New York: Mc-Graw-Hill, 2012. 500 p.SOUZA, Adriana Grade Fiori. Leitura em língua inglesa: uma abordagem instrumental. 2. ed. atual. São Paulo: Disal, 2010. 203 p.DREY, Rafaela Fetzner. Inglês: práticas de leitura e escrita. Ed. Penso, 2015. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788584290314/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

Bibliografia complementarMURPHY, R. English grammar in use. Cambridge do Brasil, 1998.REY, L. Dicionário de termos técnicos em Medicina e saúde. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.ALMEIDA, Rubens Queiroz de. As palavras mais comuns da língua inglesa: desenvolva sua ha-bilidade de ler textos em inglês. São Paulo: Novatec, 2009. 312 p.COSTA, Marilena. Dicionário de termos técnicos em saúde. Goiânia: AB Ed., 2002. 104 p.SANTOS, Denise. Como ler melhor em inglês. Barueri: Disal, 2011. 206 p.

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LÍNGUA PORTUGUESA INSTRUMENTAL EM MEDICINA I

Estrutura e linguagem de textos relacionados à ciência. Leitura, compreensão e redação de tex-tos. Gêneros textuais. Construção do conhecimento por meio da interação. Acesso ao diálogo, como interlocutor na sala de aula.

Bibliografia básicaMINAYO, Maria Cecília de Souza. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 14. ed. São Paulo: Hucitec, 2014. 407 p.AIUB, Tânia (org.). Português: práticas de leitura e escrita. 2015. [ebook]. Disponível em: <ht-tps://online.vitalsource.com/#/books/9788584290666/>. Acesso em: 02 fev. 2017.FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. 23 ed. São Paulo: Cortez, 1989. 49 p. (Coleção polêmicas do nosso tempo; v. 4). Disponível em: <https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=sites&srcid=ZGVmYXVsdGRvbWFpbnxwZWRhZ29naW-FhZmlybWF0aXZhfGd4OjIxYTY3ZjkxOGIzYjBiMjY>. Acesso em: 9 set. 2016.

Bibliografia complementarSNOWLING, Margaret J.; HULME, Charles. A ciência da leitura. Porto Alegre: Penso, 2013. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource. com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 15 fev. 2017.BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. 38. ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2015. 689 p.BRASILEIRO, A. M. M. Leitura e produção textual. Porto Alegre: Penso, 2016. [ebook]. Dispo-nível em: <https://online.vitalsource. com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 15 fev. 2017.MOSS, Barbara; LOH, Virginia S. 35 estratégias para desenvolver a leitura com textos infor-mativos. Porto Alegre: Penso, 2012. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource. com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 15 fev. 2017.MARTINS, Dileta Silveira; ZILBERKNOP, Lúbia Scliar. Português instrumental: de acordo com as normas da ABNT. 29. ed. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 2010. 560 p.

LÍNGUA PORTUGUESA INSTRUMENTAL EM MEDICINA II

Percepção da relevância da sociolinguística na abordagem textual. Desenvolvimento das habili-dades verbais com vistas à elaboração de textos orais ou escritos na apresentação de trabalhos acadêmicos. Conhecimento da variante linguística apropriada à circunstância comunicativa no que se refere aos textos relativos à área da ciência.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

Bibliografia básicaMINAYO, Maria Cecília de Souza. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 14. ed. São Paulo: Hucitec, 2014. 407 p.AIUB, Tânia (org.). Português: práticas de leitura e escrita. 2015. [ebook]. Disponível em: <https://onli-ne.vitalsource.com/#/books/9788584290666/>. Acesso em: 02 fev. 2017.FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. 23 ed. São Paulo: Cortez, 1989. 49 p. (Coleção polêmicas do nosso tempo; v. 4). Disponível em: <https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=sites&srcid=ZGVmYXVsdGRvbWFpbnxwZWRhZ29naW-FhZmlybWF0aXZhfGd4OjIxYTY3ZjkxOGIzYjBiMjY>. Acesso em: 9 set. 2016.

Bibliografia complementarSNOWLING, Margaret J.; HULME, Charles. A ciência da leitura. Porto Alegre: Penso, 2013. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource. com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 15 fev. 2017.BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. 38. ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2015. 689 p.BRASILEIRO, A. M. M. Leitura e produção textual. Porto Alegre: Penso, 2016. [ebook]. Dispo-nível em: <https://online.vitalsource. com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 15 fev. 2017.MOSS, Barbara; LOH, Virginia S. 35 estratégias para desenvolver a leitura com textos infor-mativos. Porto Alegre: Penso, 2012. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource. com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 15 fev. 2017.MARTINS, Dileta Silveira; ZILBERKNOP, Lúbia Scliar. Português instrumental: de acordo com as normas da ABNT. 29. ed. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 2010. 560 p.

DISCIPLINAS OPTATIVAS – CURSADAS ATÉ A 6ª ANO

LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS (LIBRAS)

O reconhecimento legal da modalidade comunicativa visuoespacial da Língua Brasileira de Sinais (Libras) como parte integrante do aprendizado e compreensão dos atributos legais da inclusão dos surdos nas áreas da educação e da saúde. Estudo dos léxicos, da linguística, da cultura e da identidade surda. As variações linguísticas e sinais icônicos da Libras. As necessidades do pacien-te surdo. A importância do acolhimento das pessoas surdas nos atendimentos clínicos. Inclusão social do deficiente auditivo no contexto universitário.

Bibliografia básicaSILVA, Ivani Rodrigues; KAUCHAKJE, Samira; GESUELI, Zilda Maria (org.). Cidadania, surdez e linguagem: desafios e realidades. 5. ed. São Paulo: Plexus, 2003. 247 p.PERRENOUD, Philippe. A pedagogia na escola das diferenças: fragmentos de uma sociologia do fracasso. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. 230 p.

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LODI, Ana Claudia Balieiro (org.) et al. Letramento e minorias. 6. ed. Porto Alegre: Mediação, 2013. 160 p.

Bibliografia complementarPERRENOUD, Philippe. Pedagogia diferenciada: das intenções à ação . Porto Alegre: Artmed, 2007. 183 p. STAINBACK, S. e. STAINBACK, W. Inclusão: um guia para educadores. Porto Alegre: Artmed, 1999. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 33. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2006. 148 p. (Coleção Leitura). Disponível em: <http://forumeja.org.br/files/Autonomia.pdf>. Acesso em: 16 abr. 2008.BERNARDINO, Elidéa Lúcia. Absurdo ou lógica: a produção linguística dos surdos. Belo Hori-zonte: Profetizando vida, 2000. 193 p. QUADROS, Ronice Müller de; KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de sinais brasileira: estudos lingüísticos. Porto Alegre: Artmed, 2007. xi, 221 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vital-source. com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 15 fev. 2017.

TÓPICOS AVANÇADOS EM ACESSIBILIDADE

Estudo crítico do conceito de acessibilidade na área da saúde, assegurando as diversas dimensões e os desafios contemporâneos a partir das políticas públicas de inclusão no Brasil. As questões éticas fundamentarão a produção dos saberes do profissional de saúde, comprometido com as políticas de inclusão no processo de reconhecimento da alteridade e da cidadania.

Bibliografia básicaGONZÁLEZ GONZÁLEZ, Eugenio (Colab.). Necessidades educacionais específicas: interven-ção psicoeducacional. Porto Alegre: Artmed, 2007. xi, 436 p.STAINBACK, Susan; STAINBACK, William C. Inclusão: um guia para educadores. Porto Alegre: Artmed, 1999. xiii, 451 p.PACHECO, José. Caminhos para a inclusão. Porto Alegre: ArtMed, 2007. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788536309446/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

Bibliografia complementarCASSIRER, Ernst. Ensaio sobre o homem:  introdução a uma filosofia da cultura humana. São Paulo: Martins Fontes, 2005. 391 p.PEGORARO, Olinto Antonio. Ética dos maiores mestres através da história. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 2013.HARTOG, François. O espelho de Heródoto: ensaio sobre a representação do outro. Belo Ho-rizonte: Ed. UFMG, 1999. 481p.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

TREVISAN, Amarildo Luiz; TOMAZETTI, Elisete Medianeira; ROSSATTO, Noeli Dutra (org.). Di-ferença, cultura e educação. Porto Alegre: Sulina, 2010. 423 p.LIMA, Priscila Augusta. Educação inclusiva: indagações e ações nas áreas da educação e da saú-de. São Paulo: Avercamp, 2010

DISCIPLINAS OPTATIVAS – CURSADAS ATÉ A 4ª ANO

TÓPICOS EM DERMATOLOGIA

A dermatologia como especialidade clínica, cirúrgica e cosmética. Conhecimento do perfil epi-demiológico e fisiopatológico das dermatoses e dos métodos de diagnóstico necessários à prá-tica do médico generalista.

Bibliografia básicaAZULAY, Rubem David; AZULAY, David Rubem; AZULAY-ABULAFIA, Luna. Dermatologia. 6. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015. ix, 1133 p.BELDA JUNIOR, Walter; DICHIACCHIO, Nilton; CRIADO, Paulo Ricardo (Ed.). Tratado de der-matologia. São Paulo: Atheneu, 2010. 2 v.SAMPAIO, Sebastião A. P.; RIVITTI, Evandro A. Dermatologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médi-cas, 2014. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788536702360/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

Bibliografia complementarRAMOS-E-SILVA, Marcia; CASTRO, Maria Cristina Ribeiro de. Fundamentos de dermatologia. Rio de Janeiro: Atheneu, 2010. 2 v.DIOGENES, Maria José N.; TALHARI, Sinésio; GONÇALVES, Heitor de Sá; NEVES, René Garri-do. Atlas de dermatopatologia tropical. 2. ed. Rio de Janeiro: Medsi, 2001. 273 p. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Manual de prevenção das DST/HIV/AIDS em comunidades populares. Brasília: Ministério da Saúde, 2008. 79 p. (Coleção DST - Aids Série manuais n. 83). Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_prevencao_hiv_aids_comunidades.pdf>. Acesso em: 24 jul. 2015.MACHADO PINTO, Jackson. Doenças infecciosas com manifestações dermatológicas. Rio de Janeiro: Medsi, 1994. 600 p. BRASIL. Ministério da Saúde. Guia para o controle da hanseníase. Brasília: Ministério da Saúde, 2002. 89 p. (Cadernos de Atenção Básica n.10). ISBN 8533403461. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_de_hanseniase.pdf>. Acesso em: 6 jun. 2014.

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TÓPICOS EM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS

Estudo clínico, epidemiológico, fisiopatológico e dos métodos de diagnóstico diferencial no trata-mento e profilaxia das principais doenças infecciosas necessários à prática do médico generalista.

Bibliografia básicaROCHA, Manoel Otávio da Costa; PEDROSO, Enio Roberto Pietra (Ed.). Fundamentos em infectologia. Rio de Janeiro: Rubio, 2009. 1065 p.COURA, José Rodrigues. Síntese das doenças infecciosas e parasitárias. Rio de Janeiro: Guana-bara Koogan, 2008. 314 p.FOCACCIA, Roberto (Ed.). Veronesi-Focaccia tratado de infectologia. 4. ed. rev. e atual. São Paulo: Atheneu, 2009. 2 v.

Bibliografia complementarFREITAS, Marcel de Almeida. Lúpus, HIV/AIDS e doença de chagas: aspectos psicológicos, cul-turais e demográficos. Belo Horizonte: 2014. 94 p.MANDELL, Gerald L.; DOUGLAS JR., R. Gordon; BENNETT, John E. (Ed.). Principles and practi-ce of infectious diseases. 3. ed. New York: Churchill Livingstone, 1990. 2340 p.FOCHESATTO FILHO, Luciano; BARROS, Elvino. Medicina interna na prática clínica. Porto Alegre: ArtMed, 2013. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource. com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 15 fev. 2017.BRASIL. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Doenças infecciosas e parasitárias: guia de bolso. 8. ed. rev. Brasília: Ministério da Saúde, 2010. 448 p. (Série B. Textos Básicos de Saúde). ISBN 9788533416574. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/doencas_infecciosas_parasitaria_guia_bolso.pdf>. Acesso em: 23 set. 2010.VERONESI, Ricardo. Doenças infecciosas e parasitárias. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koo-gan, 1991. 1082 p.

TÓPICOS EM ENDOCRINOLOGIA

Estudo clínico, epidemiológico, fisiopatológico e dos métodos de diagnóstico diferencial no tratamento e profilaxia das principais doenças metabólicas necessários à prática do médico ge-neralista. Análise dos aspectos sociais e culturais e a prevenção das principais doenças endócri-no-metabólicas.

Bibliografia básicaSAAD, Mário J. A.; MACIEL, Rui M. B.; MENDONÇA, Berenice B. Endocrinologia. São Paulo: Atheneu, 2007. 1251 p.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

VILAR, Lúcio (Ed.). Endocrinologia clínica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. xv, 1089 p.GAMA, Raimundo Araújo (Ed.). Endocrinologia. São Paulo: SJT, 2010. 2 v.

Bibliografia complementarDAMIANI, Durval (Coord.). Endocrinologia na prática pediátrica. 2. ed. Barueri: Manole, 2011. xviii, 390 p.GIACAGLIA, Luciano Ricardo; SILVA, Maria Elizabeth Rossi da; SANTOS, Rosa Ferreira dos. Tra-tado de síndrome metabólica. São Paulo: Roca, 2010. xxx, 834 p.KASPER, Dennis L. (Ed.). Medicina interna de Harrison. 19. ed. Rio de Janeiro: AMGH. 2017. 2 v. [ebook]. Disponível em: https://online.vitalsource.com/#/books/9788580555875/>. Acesso em: 02 fev. 2017.MARTINS, Mílton de Arruda (Ed.). Clínica médica: volume 5: doenças endócrinas e metabólicas, doenças ósseas, doenças reumatológicas. Barueri: Manole, 2009. xviii, 809 p.KAHN, C. Ronald; WEIR, Gordon C. (Ed.). Joslin’s diabetes mellitus. 14th ed. Philadelphia: Lea & Febiger, 2005. xiv, 1209 p.

TÓPICOS EM GASTROENTEROLOGIA

Estudo clínico, epidemiológico, fisiopatológico e dos métodos de diagnóstico diferencial utili-zados no tratamento e profilaxia dos principais agravos gastroenterológicos necessários à práti-ca do médico generalista.

Bibliografia básicaZATERKA, Schlioma; EISIG, Jaime Natan (Ed.). Tratado de gastroenterologia: da graduação à Pós-Graduação. São Paulo: Atheneu, 2011. 1260 p. MORAES-FILHO, Joaquim Prado Pinto de (org.). Tratado das enfermidades gastrintestinais e pancreáticas. São Paulo: Roca, 2008. xxv, 1349 p. SAVASSI-ROCHA, Paulo Roberto; COELHO, Luiz Gonzaga Vaz; SANCHES, Marcelo Dias; RAUSCH, Marcelo. Tópicos em gastroenterologia, 14: controvérsias. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. 525 p.

Bibliografia complementarFELDMAN, Mark; SCHARSCHMIDT, Bruce F.; SLEISENGER, Marvin H. (Ed.). Sleisenger & Fordtran’s gastrointestinal and liver disease: pathophysiology, diagnosis, management. 6th. ed. Philadelphia: W. B. Saunders, 1998. 2 v. GOLDMAN, Lee; AUSIELLO, Dennis (Ed.). Cecil tratado de Medicina interna. 22. ed. Rio de Janei-ro: Elsevier, 2005. 2 v.PORTO, Celmo Celeno; PORTO, Arnaldo Lemos. Semiologia médica. 7. ed. Rio de Janeiro: Gua-nabara Koogan, 2016. xvi, 1413 p.GALVÃO-ALVES, José. Emergências em gastroenterologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Rubio, 2009. 428 p.

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YAMADA, Tadataka. Textbook of gastroenterology. 5th. ed. Chichester, West Sussex: Wiley Blackwell, 2009. 2 v.

TÓPICOS EM HEMATOLOGIA

Ampliar o conhecimento das principais doenças hematológicas benignas e malignas. Desenvol-ver conhecimento técnico e atitude coparticipativa no recrutamento de doadores de sangue e nas condutas hemoterápicas. Facilitar a interpretação dos exames complementares hematológi-cos, transportando essa habilidade para todas as áreas de atuação do profissional médico.

Bibliografia básicaVERRASTRO, Therezinha (Coord.). Hematologia e hemoterapia: fundamentos de morfologia, fisiologia, patologia e clínica. São Paulo: Atheneu, 2005. 303 p.RAPAPPORT, Samuel I. Introdução à hematologia. 2. ed. São Paulo: Roca, 1990. 450 p.ZAGO, Marco Antônio; FALCÃO, Roberto Passetto; PASQUINI, Ricardo (Ed.). Hematologia fundamentos e prática. São Paulo: Atheneu, 2005. 1081 p.

Bibliografia complementarKASPER, Dennis L. (Ed.). Medicina interna de Harrison. 19. ed. Rio de Janeiro: AMGH. 2017. 2 v. [ebook]. Disponível em: https://online.vitalsource.com/#/books/9788580555875/>. Acesso em: 02 fev. 2017.LORENZI, Therezinha Ferreira. Manual de hematologia: propedêutica e clínica. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015. xii, 710 p.HOFFMAN, Ronald. Hematology: basic principles and practice. 5th ed. Philadelphia: Churchill Livingstone/Elsevier, 2009. xxvii, 2523 p.GOLDMAN, Lee; SCHAFER, Andrew I. (Ed.). Cecil Medicina. 24. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. 2 v.JUNQUEIRA, Pedro Clóvis; HAMERSCHLAK, Nelson; ROSENBLIT, Jacob. Hemoterapia clínica. São Paulo: Roca, 2009. xxii, 450 p.KAUSHANSKY, Kenneth (Ed.). Williams hematology. 8th ed. New York: McGraw-Hill, 2010. xxiii, 2439 p.

TÓPICOS EM NEFROLOGIA

Estudo clínico, epidemiológico, fisiopatológico e dos métodos de diagnóstico diferencial uti-lizados no tratamento e profilaxia dos principais agravos nefrológicos necessários à prática do médico generalista.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

Bibliografia básicaRIELLA, Miguel Carlos. Princípios de nefrologia e distúrbios hidroeletrolíticos. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. xi, 1247 p.GOLDMAN, Lee; SCHAFER, Andrew I. (Ed.). Cecil Medicina. 24. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. 2 v.LERMA, Edgar V.; BERNS, Jeffrey S.; NISSENSON, Allen R. Current diagnóstico e tratamento: nefrologia e hipertensão. Porto Alegre: AMGH, 2011. xv, 572 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788580550689/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

Bibliografia complementarTAAL, Maarten W. (Ed.). Brenner & Rector’s the kidney. 9th. ed. Philadelphia: Elsevier/Saunders, 2012. 2 v.GREENBERG, Arthur (Ed.). Primer on kidney diseases. 5th. ed. Philadelphia: Saunders/Elsevier, 2009. xi, 594 p.CRUZ, Jenner; CRUZ, Helga Maria Mazzarolo (Coord.). Atualidades em nefrologia 12. São Pau-lo: Sarvier, 2012. 730 p. SCHRIER, Robert W. Manual de nefrologia. São Paulo: Novo Conceito, 2008. x, 381 p.MARTINS, Herlon Saraiva; ZAMBON, Lucas Santos; LADEIRA, José Paulo. Principais temas em nefrologia para residência médica. 2. ed. rev. ampl. São Paulo: Medcel, 2006. 294 p.

TÓPICOS EM NEUROLOGIA

Desenvolver competências ampliadas de clínica neurológica e neurocirúrgica em temas mais comuns no dia a dia de um médico generalista.

Bibliografia básicaGUSMÃO, Sebastião Silva; CAMPOS, Gilberto Belisário; TEIXEIRA, Antônio Lúcio. Exame neu-rológico: bases anatomofuncionais. 2. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2007. 353 p.MACHADO, Ângelo B. M. Neuroanatomia funcional. 2. ed. reimp. São Paulo: Atheneu, 2002. 363 p.ROCHA, Marco Antônio; ROCHA JÚNIOR, Marco Antônio; ROCHA, Cristiane Franklin. Neu-roanatomia. 2.ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2015. xvii, 161 p.

Bibliografia complementarGREENBERG, Mark S. Handbook of neurosurgery. 7th ed. New York: Thieme Medical Publi-shers, 2010. xiv, 1338 p.KAYE, Andrew H. Essential neurosurgery. 3rd. ed. Malden: Blackwell, 2005. x, 297 p.MOORE, Anne J.; NEWELL, David W. (Ed.). Tumor neurosurgery: principles and practice. Lon-don: Springer, 2006. xi, 350 p. WINN, H Richard (Ed.). Youmans neurological surgery. 6th ed. Philadelphia: Elsevier/Saunders, 2011. 4 v.ROWLAND, Lewis P. (Ed.). Merritt tratado de neurologia. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. xxii, 1171 p.

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TÓPICOS EM OFTALMOLOGIA

Estudo clínico, epidemiológico, fisiopatológico e dos métodos de diagnóstico diferencial utili-zados no tratamento e profilaxia dos principais agravos oftalmológicos necessários à prática do médico generalista.

Bibliografia básicaRIORDAN-EVA, Paul ; WHITCHER, John P. (Ed.). Oftalmologia geral de Vaughan & Asbury. 17.ed. Porto Alegre: AMGH, 2011. vi, 463 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource. com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 15 fev. 2017.ALVES, Milton Ruiz (Coord.). CONSELHO BRASILEIRO DE OFTALMOLOGIA. Bases da oftal-mologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan / Cultura Médica, 2008. 2 v. (Série Oftalmologia Bra-sieleira). KANSKI, Jack J. Oftalmologia clínica: uma abordagem sistemática. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 631 p.

Bibliografia complementarPAVAN-LANGSTON, Deborah. Manual de oftalmologia: diagnóstico e tratamento. 4. ed. Rio de Janeiro: Medsi, 2001. 592 p.ARQUIVOS BRASILEIROS DE OFTALMOLOGIA. São Paulo, SP: Conselho Brasileiro de Oftal-mologia. Bimestral. Absorvido Revista de Oftalmologia de São Paulo.CONSELHO BRASILEIRO DE OFTALMOLOGIA. Série Oftalmologia Brasileira. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2008. 16 v.ALVES, Milton Ruiz (Coord.). CONSELHO BRASILEIRO DE OFTALMOLOGIA. Banco de olhos, transplante de córnea. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan / Cultura Médica, 2008. xviii, 214 p. REVISTA BRASILEIRA DE OFTALMOLOGIA. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Oftalmolo-gia,1942-. Bimestral. Absorvido Boletim da Sociedade Brasileira de Oftalmologia. ISSN 00347280. Disponível em: <http://www.sboportal.org.br>. Acesso em: 25 jun. 2009.

TÓPICOS EM ONCOLOGIA

Estudo clínico, epidemiológico, fisiopatológico e dos métodos de diagnóstico diferencial uti-lizados no tratamento e profilaxia dos principais agravos oncológicos necessários à prática do médico generalista.

Bibliografia básicaPOLLOCK, Raphael E.; DOROSHOW, James H. (Ed.). UICC manual de oncologia clínica. 8. ed. São Paulo: Fundação Oncocentro de São Paulo - FOSP, 2006. xix, 919 p.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

BUZAID, Antonio Carlos; MALUF, Fernando Cotait; LIMA, Caio M. Rocha (Ed.). MOC - Manual de oncologia clínica do Brasil. 13. ed. São Paulo: Dendrix, 2015. 764 p.GUIMARÃES, José Renan Q. Manual de oncologia. 2.ed. São Paulo: BBS, 2006. 1372 p.

Bibliografia complementarBRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional do Câncer. Cuidados paliativos oncológicos: controle da dor. Rio de Janeiro: INCA, 2001. 124 p. Disponível em: <http://www1.inca.gov.br/publicacoes/manual_dor.pdf>. Acesso em: 8 fev. 2013.CENTRO DE ONCOLOGIA DO HOSPITAL SÍRIO-LIBANÊS.; KATZ, Artur (Ed.). Oncologia clínica: terapia baseada em evidências. São Paulo: Hospital Sírio-Libanês, 2012. 815 p.WEINBERG, Robert A. A biologia do câncer. Porto Alegre: ArtMed, 2008. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource. com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 15 fev. 2017. OPPERMANN, Christina Pimentel. Entendendo o câncer. Artmed, 2014. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788582710524/>. Acesso em: 02 fev. 2017.KOWALSKI, Luiz Paulo et al. Manual de condutas diagnósticas e terapêuticas em oncologia. 3. ed. São Paulo: Âmbito Editores, 2006. 802 p.

TÓPICOS EM ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA

Estudo clínico, epidemiológico, fisiopatológico e dos métodos de diagnóstico diferencial utili-zados no tratamento e profilaxia dos principais agravos ortopédicos e traumatológicos necessá-rios à prática do médico generalista.

Bibliografia básicaHEBERT, Sizínio (org.). Ortopedia e traumatologia: princípios e prática. 4. ed. Porto Ale-gre: Artmed, 2009. xii, 1693 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788582713778/>. Acesso em: 02 fev. 2017.NOVAIS, Eduardo Nilo Vasconcelos; CARVALHO JÚNIOR, Lúcio Honório de. Fundamentos de ortopedia e traumatologia. Belo Horizonte: COOPMED, 2009. 586 p.ROCKWOOD, Charles A; HECKMAN, James D. (Ed.). Rockwood e Green fraturas em adultos. 5. ed. São Paulo: Manole, 2006. 2 v.

Bibliografia complementarBUCKWALTER, Joseph A.; WEINSTEIN, Stuart L. (Ed.). Ortopedia de Turek: princípios e sua aplicação. 5. ed. São Paulo: Manole, 2000. xiv, 708 p.CANALE, S. Terry; BEATY, James H. (Ed.). Campbell’s operative orthopaedics. 11th ed. Philadel-phia: Mosby/Elsevier, 2008. 4 v.BARROS FILHO, Tarcísio Eloy Pessoa de; CAMARGO, Olavo Pires de. Ortopedia e traumatolo-gia para graduação. Rio de Janeiro: Revinter, 2010. 358 p.

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SALTER, Robert Bruce. Distúrbios e lesões do sistema musculoesquelético. 3. ed. Rio de Janei-ro: Medsi, 2001. 699 p.REIS, Fernando Baldy dos. (Ed.) SOCIEDADE BRASILEIRA DE ORTOPEDIA E TRAUMATOLO-GIA. Traumatologia ortopédica. Rio de Janeiro: Revinter, 2004. 352 p.NOYES, Frank R.; BARBER-WESTIN, Sue D. (Ed.). Noyes’ knee disorders: surgery, rehabilitation, clinical outcomes. Philadelphia: Elsevier/Saunders, 2010. xxiii, 1150 p.

TÓPICOS EM OTORRINOLARINGOLOGIA

Estudo clínico, epidemiológico, fisiopatológico e dos métodos de diagnóstico diferencial utili-zados no tratamento e profilaxia dos principais agravos em otorrinolaringologia necessários à prática do médico generalista.

Bibliografia básicaCALDAS NETO, Silvio (org.). ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE OTORRINOLARINGOLOGIA E CIRURGIA CÉRVICO-FACIAL. Tratado de otorrinolaringologia e cirurgia cervicofacial. 2. ed. São Paulo: Roca, 2011. 4 v.COSTA, Sady Selaimen da; CRUZ, Oswaldo Laércio M.; OLIVEIRA, José Antônio A. de. Otorri-nolaringologia: princípios e prática. Porto Alegre: Artmed, 2006. 558 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788536309309/>. Acesso em: 02 fev. 2017.BENTO, Ricardo Ferreira. Otorrinolaringologia baseada em sinais e sintomas. São Paulo: Fun-dação Otorrinolaringologia, 2011. 166 p.HUNGRIA, Hélio. Otorrinolaringologia. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 593 p.

Bibliografia complementarBENTO, Ricardo Ferreira. Condutas práticas em otologia. 2. ed. São Paulo: Fundação Otorrino-laringologia, 2012. 240 p.VOEGELS, RICHARD LOUIS. (et al.). Condutas práticas em rinologia: disciplina de otorrinola-ringologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. São Paulo: Fundação Otor-rinolaringologia, 2002. 184 p.MORALES, Douglas Salmazo Rocha; BENTO, Ricardo Ferreira; PÁDUA, Francine Grecco de Mel-lo. Manual prático de otorrinolaringologia. São Paulo: Sarvier, 2010. 162 p.LEE, K. J. Princípios de otorrinolaringologia: cirurgia de cabeça e pescoço. 9. ed. Porto Alegre: Art-Med, 2010. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource. com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 15 fev. 2017.ADAMS, George L. Otorrinolaringologia de Boies. 5. ed. Rio de Janeiro: Interamericana, 1979. 439 p.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

TÓPICOS EM PNEUMOLOGIA

Estudo clínico, epidemiológico, fisiopatológico e dos métodos de diagnóstico diferencial utili-zados no tratamento e profilaxia dos principais agravos pneumológicos necessários à prática do médico generalista, incluindo noções básicas de cirurgia torácica.

Bibliografia básicaSILVA, Luiz Carlos Correa da. Condutas em pneumologia. Rio de Janeiro: Revinter, 2001. 2 v.BARRETO, Sérgio Saldanha Menna. Pneumologia: {no consultório}. Porto Alegre: Artmed, 2009. 776 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788536319315/>. Acesso em: 02 fev. 2017.SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA; BARRETO, Sérgio Saldanha Menna; FITERMAN, Jussara; LIMA, Marina Andrade (org.). Prática pneumológica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. 668 p.

Bibliografia complementarNERY, Luiz Eduardo; FERNANDES, Ana Luísa Godoy; PERFEITO, João Aléssio Juliano; SCHOR, Nestor (Ed.). Guia de pneumologia. Barueri: Manole, 2006. xxiv, 756 p.CUKIER, Alberto; NAKATANI, Jorge; MORRONE, Nelson (Ed.). SOCIEDADE PAULISTA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA (org.). Pneumologia: atualização e reciclagem, volume II. 2. ed São Paulo: Atheneu, 1998. 654 p.BETHLEM, Newton. Pneumologia. 4. ed. São Paulo: Atheneu, 1998. 957 p.SILVA, C. Isabela S.; MÜLLER, Nestor L. Tórax. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. xxvi, 712 p.SAAD JÚNIOR, Roberto (Ed.). Cirurgia torácica geral. 2. ed. rev. ampl. São Paulo: Atheneu, 2011. 2 v.

TÓPICOS EM REUMATOLOGIA

Estudo clínico, epidemiológico, fisiopatológico e dos métodos de diagnóstico diferencial utili-zados no tratamento e profilaxia dos principais agravos reumatológicos necessários à prática do médico generalista.

Bibliografia básicaMOREIRA, Caio; PINHEIRO, Geraldo da Rocha Castelar; MARQUES NETO, João Francisco. Reumatologia essencial. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. xvii, 600 p.CARVALHO, Marco Antônio P.; LANNA, Cristina Costa Duarte; BÉRTOLO, Manoel Barros. Reu-matologia: diagnóstico e tratamento. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. xii, 689 p.IMBODEN, John B.; HELLMANN, David B.; STONE, John H. Current reumatologia: diagnóstico e tratamento. 2. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2008. xxv, 577 p. [ebook]. Disponível em: <ht-

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tps://online.vitalsource.com/#/books/9788580553512/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

Bibliografia complementarFERNANDES, João Luiz; VIANA, Sérgio Lopes. Diagnóstico por imagem em reumatologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 513 p.HOCHBERG, Marc C. et al. Rheumatology. 5th ed. Philadelphia: Mosby/Elsevier, 2010. 2 v.OLIVEIRA, Sheila Knupp Feitosa de; AZEVEDO, Eneida Correia Lima. Reumatologia pediátrica. Rio de Janeiro: Revinter, 2001. 683 p.GOLDMAN, Lee; AUSIELLO, Dennis (Ed.). Cecil Medicina. 23. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. 2 v.KASPER, Dennis L. (Ed.). Medicina interna de Harrison. 19. ed. Rio de Janeiro: AMGH. 2017. 2 v. [ebook]. Disponível em: https://online.vitalsource.com/#/books/9788580555875/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

TÓPICOS EM UROLOGIA

Estudo clínico, epidemiológico, fisiopatológico e dos métodos de diagnóstico diferencial uti-lizados no tratamento e profilaxia dos principais agravos urológicos necessários à prática do médico generalista.

Bibliografia básicaNETTO JÚNIOR, Nelson Rodrigues; D’ANCONA, Carlos Arturo Levi; PALMA, Paulo César Ro-drigues (Org). Urologia prática. 5. ed. São Paulo: Atheneu, 2008. xvii, 493 p.SROUGI, Miguel; CURY, José (Ed.). Urologia básica: curso de graduação médica. Barueri: Mano-le, 2006. xvi, 108 p.SMITH, Donald R.; TANAGHO, Emil A. Urologia geral de Smith e Tanagho. Porto Ale-gre: AMGH, 2014. xv, 751 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788580553703/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

Bibliografia complementarLIMA, Daniel Xavier; CÂMARA, Francisco de Paula; FONSECA, Carlos Eduardo Corradi (Ed.). Urologia: bases do diagnóstico e tratamento. São Paulo: Atheneu, 2014. 248 p.BENT, Alfred E. (Ed.). Ostergard uroginecologia e disfunções do assoalho pélvico. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. xix, 424 p.RHODEN, Ernani Luis. Urologia. Porto Alegre: Artmed, 2009. 836 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788536321097/>. Acesso em: 02 fev. 2017.DAMBROS, Miriam; ORTIZ, Valdemar; TONIOLO NETO, João (org.). Urologia geriátrica. São Paulo: Roca, 2009. xvi, 262 p.SROUGI, Miguel; DALL’OGLIO, Marcos; CURY, José (Ed.). Urgências urológicas. São Paulo: Atheneu, 2005. 213 p.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

TÓPICOS EM CARDIOLOGIA

Estudo clínico, epidemiológico, fisiopatológico e dos métodos de diagnóstico diferencial no tratamento e profilaxia das principais doenças cardiológicas, necessários à prática do médico ge-neralista. Análise dos aspectos sociais e culturais e a prevenção das principais doenças e agravos.

Bibliografia básicaMACHADO, Eduardo Luis Guimarães. Propedêutica e semiologia em cardiologia. São Paulo: Atheneu, 2004. 525 p.LIBBY, Peter; BRAUNWALD, Eugene (Ed.). Braunwald tratado de doenças cardiovasculares. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. 2 v.MACHADO, Eduardo Luis Guimarães. Eletrocardiograma passo a passo: um jeito novo de aprender. 2. ed. Belo Horizonte: Ed. do Autor, 2012. 476 p.

Bibliografia complementarSILVA, Carlos Eduardo Suaide. Ecocardiografia: princípios e aplicações clínicas. 2. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2012. 2 v.FURTADO, Fabrício Nogueira; CARVALHO, Antonio Carlos (Coord.). Manual de cardiologia. São Paulo: Roca, 2011. xxv, 315 p.COSTA, Ricardo Vivacqua Cardoso; CARREIRA, Maria Angela M. Q. (Ed.). Ergometria: ergoes-pirometria, cintilografia e ecocardiografia de esforço. 2. ed. rev. atual. São Paulo: Atheneu, 2009.KNOBEL, Elias. Condutas em terapia intensiva cardiológica. São Paulo: Atheneu, 2008. 899 p.PAOLA, Angelo A. V.; BARBOSA, Márcia M.; GUIMARÃES, Jorge Ilha (Ed.). Cardiologia: livro-tex-to da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Barueri: Manole, 2012. liii, 1762 p.

TÓPICOS EM SAÚDE OCUPACIONAL

Estudo das patologias relacionadas ao trabalho. Estudo das formas de prevenção das patologias e acidentes relacionados ao trabalho, incluindo noções básicas sobre a assistência à saúde do trabalhador e de sua comunidade, com ênfase na promoção e na manutenção de seu bem-estar físico e mental.

Bibliografia básicaCOSTA, Walter Rodrigues da. Organização dos serviços de saúde ocupacional. Belo Horizonte: Ed. do Autor, 2001. 293 p.BRASIL. Ministério da Saúde. Doenças relacionadas ao trabalho: manual de procedimentos para os serviços de saúde. Brasília: Secretaria de Políticas de Saúde, 2001. 580 p. (Série A. Normas e

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Manuais Técnicos: 114). Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/doencas_re-lacionadas_trabalho1.pdf>. Acesso em: 20 jan. 2003.FUNDACENTRO. Curso para médico do trabalho. São Paulo , [1973]. 6 v.

Bibliografia complementarKAUFFMAN, Timothy L. (Ed.). Manual de reabilitação geriátrica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. 389 p.PACHECO JÚNIOR, Waldemar; PEREIRA FILHO, Hypólito do Valle; PEREIRA, Vera Lúcia Duarte do Valle. Gestão da segurança e higiene do trabalho. São Paulo: Atlas, 2000. 136 p.ARENDT, Hannah. A condição humana. 11. ed. rev. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2010. 407 p.LANCMAN, Selma. Saúde, trabalho e terapia ocupacional. São Paulo: Roca, 2004. xvi, 215 p.BOCCOLINI, Fernando. Reabilitação: amputados, amputações e próteses. 2. ed. São Paulo: Robe, 2000. 254 p.

2.8 Metodologia

Tendo como base as DCN de 2014 e o objetivo proposto pela FCM-MG, o curso de Medicina busca efetivar como princípio fundamental do processo ensino-aprendizagem a integração do ensino com a oferta de ações de saúde em todos os níveis de atenção, com ênfase no primário e secundário.

Entretanto, a atenção primária apresenta um grande nível de complexidade, pois articula diver-sos saberes e múltiplos profissionais. Isso repercute na formação, pois precisa desenvolver uma adequada abordagem, síntese de saberes e complexa interação de ações – individuais e coletivas, curativas e de promoção à saúde, assistenciais e educativas.

Portanto, a Faculdade está investindo na qualificação do corpo docente, para que este esteja engajado em uma prática transformadora, na qual procurará orientar a construção de compe-tências profissionais, de acordo com os princípios supracitados. O Programa de Capacitação Docente objetiva desenvolver neles competências e habilidades para emprego de metodologias ativas inovadoras de aprendizagem, orientadas para a autonomia e o estabelecimento de uma relação de organicidade com o contexto da sociedade a que se aplica. Traduzindo assim, no contexto da aprendizagem, um processo em que professor e estudante aprendem e produzem novos conhecimentos.

O programa contempla ainda, para o sucesso dessa abordagem metodológica, o desenvolvimen-to de uma cultura de acessibilidade plena, na qual a postura pedagógica e atitudinal do corpo docente para com os discentes e destes com os usuários seja inclusiva e pautada na alteridade.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

Além das metodologias ativas de ensino, as DCN recomendam o uso da simulação para o desen-volvimento de habilidades técnicas e de comunicação, bem como da Simulação Realística para a integração do aprendizado dessas habilidades. Considerando que diversas modalidades de simu-lação têm sido utilizadas no currículo de graduação dos cursos médicos com grande efetividade, assim como observando que o conceito da efetividade dessa modalidade de ensino está ampla-mente demonstrado na literatura, a FCM-MG inaugurou em fevereiro de 2017 o Laboratório de Habilidades e Simulação Realística, com 550 m2, onde os alunos são estimulados a atuarem diante de situações simuladas, com a participação de atores quando necessário, consolidando os conceitos teóricos das mais variadas fontes.

Outras concepções metodológicas do curso de graduação em Medicina se pautam na dimensão biomédica e epidemiológico-social, aplicação racional de tecnologia, produção do conhecimen-to e educação continuada.

A dimensão biomédica deve estar integrada à epidemiológica-social e, para que isso ocorra, pre-tendemos enfatizar a importância dos fatores determinantes da saúde e orientar o curso para as necessidades da Atenção Primária à Saúde (APS). Isso implica fortalecer a interação com os ser-viços de saúde e a comunidade, articulando ações de promoção, prevenção, cura e reabilitação. Essa dimensão deve ocorrer desde o início do curso e estar presente até o sexto ano, buscando reconhecer as necessidades do SUS, o que significa que a seleção de problemas a serem prio-ritariamente ensinados deve estar de acordo com o perfil epidemiológico do estado e do país.

A produção do conhecimento referencia-se às necessidades de saúde nos seus aspectos demo-gráficos e epidemiológicos. Considera também as condições sociais, a Atenção Primária à Saúde, a gestão do serviço de saúde, a interação escola-serviço e o processo ensino-aprendizagem. Estimula a participação dos estudantes e contribui para a tomada de decisão com base em in-formações relevantes, visando à melhoria das práticas assistenciais.

Os estudantes são estimulados, ao longo de todo o curso, a adquirirem competências que favo-reçam seu aperfeiçoamento contínuo, seja por meio da educação continuada, seja pela constru-ção e socialização do conhecimento por meio da produção científica e promoção de práticas educativas junto à população e indivíduos. Busca-se assegurar assim a formação de uma cons-ciência crítica em consonância com a dinamicidade da realidade social e dos serviços de saúde.

Alicerçado a essas concepções metodológicas, o curso de Medicina utiliza práticas clínicas que permitem aos estudantes vivenciar situações que envolvem questões biológicas, psicológicas, econômicas, sociais e culturais. Esses constroem o conhecimento a partir de novas situações, procurando, sempre que possível, integrar e articular os conteúdos das disciplinas à realidade das demandas dos usuários/serviços de saúde, buscando uma prática eficaz e humanizada.

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O curso procura inserir o estudante precocemente nos cenários de prática, especialmente nas unidades básicas de saúde, evitando-se o modelo flexneriano, centrado nas doenças e hospitais. Tem também como objetivo fazer com que o ensino seja centrado no estudante, que deve ter participação ativa no processo de aprendizado.

2.9 Estágio Curricular Supervisionado

O estágio curricular obrigatório, na modalidade de internato, no curso de Medicina da FCM--MG, totaliza 3.620 h/a, distribuídas em nove áreas de atenção (Medicina de Urgência, Saúde Coletiva, Saúde do Idoso, Saúde Mental, Cirurgia, Clínica Médica, Ginecologia, Obstetrícia e Pediatria). É realizado em instituições próprias e conveniadas, nos três níveis de atenção do SUS e em diferentes cenários de ensino-aprendizagem, permitindo ao discente vivenciar distintas organizações de processo de trabalho e sua correlação com a determinação social do processo saúde-doença.

As ações desenvolvidas contemplam o planejamento, intervenção e monitoramento de estra-tégias de prevenção de doenças, promoção à saúde, cura e reabilitação, em equipes multidisci-plinares, contribuindo para a construção de competências de atenção, gestão e educação em saúde.

Os estágios são precedidos de diversas inserções práticas do discente, desde o primeiro ano de curso, nos cenários de atuação do profissional médico, possibilitando a interação do mesmo com usuários dos serviços de saúde e demais profissionais da equipe.

A distribuição de Carga Horária (CH) por área de estágio está descrita na matriz curricular do curso, sendo que, em todas as áreas, parte da CH é utilizada para atuação na Atenção Básica.

A metodologia utilizada privilegia uma efetiva integração entre ensino, serviço e comunidade, entre a educação e trabalho (tendo como eixo norteador o processo de trabalho em saúde e os determinantes do processo gerador de saúde e doença), considerando o trabalho como o prin-cípio educativo e tendo como pano de fundo as características socioculturais do meio em que o processo de ensino e aprendizagem se desenvolve.

Para sua operacionalização, os estudantes são divididos em grupos acompanhados por um pre-ceptor, num crescente de complexidade, que possibilita ao aluno observar, refletir, propor, in-tervir e avaliar as ações de saúde individual e coletiva como forma de garantir desempenhos profissionais necessários à sua formação, além de possibilitar o convívio e a interdisciplinaridade entre as equipes e demais cursos. Os planos de ensino de cada um dos estágios contemplam

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

as competências cognitivas, atitudinais e procedimentais a serem desenvolvidas, bem como a forma de avaliação.

A IES mantém convênios com as seguintes instituições para a atuação dos discentes do curso de Medicina:

• Prefeitura Municipal de Belo Horizonte/Secretaria Municipal de Saúde (SMSA)

• Santa Casa de Belo Horizonte

• Hospital de Pronto-Socorro João XXIII (Fhemig)

• Maternidade Odete Valadares (Fhemig)

• Hospital Infantil João Paulo II (Fhemig)

• Complexo Hospitalar São Francisco

• Hospital Paulo de Tarso

• Hospital Vila da Serra

• Rede Mater Dei de Saúde

Para os internatos de Saúde Coletiva, os cenários em 2016 foram:

Belo Horizonte, Carbonita, Presidente Kubitschek, São Gonçalo do Rio Preto, Araújos, Augusto de Lima, Onça de Pitangui, Nova Serrana, Lagoa da Prata, Inhaúma, Morro da Garça, Carmésia, Dores de Guanhães, Divinolândia, Gonzaga, Santana dos Montes e Dom Silvério. Outros muni-cípios que já participaram do Internato Rural foram: Carmópolis, Ferros, Gouveia, Ingaí, Antônio Pereira, Santa Rita e Santo Antônio do Leite (distritos de Ouro Preto), Santa Bárbara e Santa Maria de Itabira.

2.10 Atividades Complementares

As Atividades Complementares de Graduação (ACG) são componentes curriculares obrigató-rios que devem ser cumpridos pelos estudantes ao longo da graduação. As ACG são uma opor-tunidade de flexibilização curricular, uma vez que permitem ao discente agregar ao seu percurso acadêmico atividades diversas de formação, conforme seu interesse.

O estudante do curso de Medicina deve, ao longo de seu curso, integralizar 400 horas de ACG, que podem ser cumpridas por meio das seguintes atividades:

• Participação em eventos como ouvintes, membro de comissão organizadora, apresentação e publicação de trabalhos;

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• Estágios não obrigatórios;

• Atividades de responsabilidade social;

• Cursos de extensão, atualização, aperfeiçoamento e cursos pré-congresso;

• Iniciação científica;

• Disciplinas optativas;

• Monitorias;

• Participação em comissões institucionais;

• Participação nas pesquisas de autoavaliação institucional;

• Participação como ouvinte em defesa de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), disserta-ções e teses;

• Projeto de extensão;

• Demais atividades correlacionadas.

Para que a atividade seja validada, o estudante deve apresentar, junto à coordenação de curso, a cópia dos certificados/declarações que comprovem sua execução. As horas de participação se-rão convertidas em horas de atividade complementar obedecendo à tabela de conversão dispos-ta em regulamento próprio (Anexo I). Para que sejam validadas, as ACG devem possuir relação com a área de formação do estudante.

Desde 2014, para os discentes ingressantes a partir desse ano, o lançamento de ACG é realizado pelo próprio estudante em sistema on-line desenvolvido pelo setor de Tecnologia da Informação em parceria com o Núcleo de Ensino. O sistema é integrado às coordenações de curso e por meio do mesmo o estudante tem a oportunidade de acompanhar, em qualquer local com acesso à internet, o número de horas de ACG já apresentadas, quantas destas foram validadas ou inde-feridas, quantas aguardam validação e quantas ainda são necessárias para fins de integralização curricular.

O regulamento de Atividades Complementares de Graduação é revisado periodicamente, de forma a absorver alterações sugeridas por docentes e discentes e que contribuam para maior flexibilização e enriquecimento da formação.

2.11 Trabalho de Conclusão de Curso

O curso de Medicina da FCM-MG optou por não adotar o trabalho de conclusão de curso por compreender que, ao longo de sua formação, os estudantes têm oportunidade de investir em áreas de seu interesse por meio da pesquisa, extensão e ensino.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

2.12 Apoio ao Discente

2.12.1 Acessibilidade PlenaReconhecer e valorizar a diversidade é, na contemporaneidade, fundamental para consolidar uma sociedade inclusiva. Os direitos humanos sinalizam, a partir de políticas públicas de inclu-são, o acesso e a participação a todas as oportunidades, independentemente das peculiaridades de cada indivíduo e/ou grupo social.

As discussões e ações sobre a área de Acessibilidade Plena iniciaram-se em fevereiro de 2016, integrada no Setor de Assessoria Pedagógica. Em 1º de junho de 2016, foi publicada a Portaria Institucional nº 13 (Anexo II), onde, em seu art. 1º: ““Alterar, a denominação do setor de Assessoria Pedagógica, criado pela Portaria nº 23, de 12 de julho de 2010, para Núcleo de Ensino” e no Art. 2º destaca, entre outras, as atividades do Núcleo de Ensino: “h) implementação da política de acessi-bilidade plena”.

O conceito de Acessibilidade Plena tem como referência a filosofia mundial de modificação da sociedade a fim de incluir e acomodar as necessidades de todas as pessoas.

A Política de Acessibilidade Plena abrange as seguintes dimensões:

• arquitetônica: sem barreiras ambientais físicas, nas residências, nos edifícios, nos espaços urbanos, nos equipamentos urbanos, nos meios de transporte individual ou coletivo;

• comunicacional: sem barreiras na comunicação interpessoal (face a face, língua de sinais), escrita (jornal, revista, livro, carta, apostila, entre outros, incluindo textos em braille, uso do computador portátil) e virtual (acessibilidade digital);

• metodológica: sem barreiras nos métodos e técnicas de estudo (escolar), de trabalho (profis-sional), de ação comunitária (social, cultural, artística etc.), de educação dos filhos (familiar);

• instrumental: sem barreiras nos instrumentos, utensílios e ferramentas de estudo (escolar), de trabalho (profissional), de lazer e recreação (comunitária, turística, esportiva etc.);

• programática: sem barreiras invisíveis embutidas em políticas públicas (leis, decretos, porta-rias etc.), normas e regulamentos (institucionais, empresariais etc.);

• atitudinal: sem preconceitos, estigmas, estereótipos e discriminações em relação às pessoas em geral. “As barreiras atitudinais são aquelas estabelecidas na esfera social, em que as relações hu-manas centram-se nas restrições dos indivíduos e não em suas habilidades” (http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/txt/revistainclusao2.txt).

A implementação da Política de Acessibilidade Plena integrada aos Projetos Pedagógicos dos cursos da FCM-MG se constitui a partir do diagnóstico, análises, reflexões e ações voltadas para a ampliação do acesso, acompanhamento e permanência do estudante.

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O contexto político contemporâneo sobre a acessibilidade e inclusão evidencia a importância do reconhecimento e da visibilidade dos sujeitos com deficiência, avaliando as implicâncias das barreiras estruturais, atitudinais e pedagógicas na esfera dos cursos de graduação.

E neste sentido a Instituição vem efetivando uma diversidade de esforços para o desenvolvimen-to de práticas que levem a uma educação inclusiva.

A Política de Acessibilidade Plena prevê ainda o acompanhamento dos estudantes com necessi-dades educacionais especiais, associadas a uma deficiência ou não, desde o vestibular até a con-clusão do curso. Esse acompanhamento inclui o atendimento às suas dificuldades de natureza didático-pedagógica ou de acessibilidade.

Além do acompanhamento ao estudante, a Política de Acessibilidade Plena procura auxiliar o corpo docente para que o ambiente de sala de aula, bem como as atividades extraclasse, possam se tornar mais adequadas às necessidades e diferenças do estudante. Também são desenvolvidas atividades de formação com os colaboradores para implantação da política de acessibilidade.

Atualmente, a Política de Acessibilidade Plena é desenvolvida e executada por colaboradores do Núcleo de Ensino da Instituição. Estão à frente das ações de acessibilidade três docentes que fazem parte da equipe do Núcleo e que realizam ações integradas e atuam em conjunto com os discentes, docentes, coordenadores de curso, colaboradores e chefias administrativas da Insti-tuição na eliminação de barreiras para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.

Bancadas de atendimento rebaixadas

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

Piso tátil Banheiros acessíveis

As ações desenvolvidas pela área de acessibilidade são:

• Apoiar a integração e inclusão do aluno na FCM-MG em todos os espaços e contextos;

• Informar a comunidade da FCM-MG sobre a legislação e as normas educacionais vigentes que beneficiam os estudantes com necessidades educacionais especiais;

• Oferecer assessoramento técnico-pedagógico aos professores e coordenadores da FCM-MG, sempre que solicitado, para a elaboração de um atendimento adequado às necessidades indi-viduais do estudante;

• Elaboração de material didático especializado ou adaptado necessário ao estudante;

• Contribuir na discussão e redimensionamento do processo de avaliação do espaço acadêmi-co, tendo como referência as necessidades dos estudantes com necessidades educacionais especiais;

• Propor convênios com outros organismos e instituições que possam implementar programas de apoio e parceria no campo das políticas de acessibilidade;

• Promover eventos de informação e preparação de estudantes, professores, colaboradores e outros profissionais interessados;

• Elaborar manuais e cartilhas informativas para circulação interna;

• Contribuir com as comissões (equipes) que realizam as ações para garantir a acessibilidade arquitetônica na Instituição;

• Buscar estratégias de ação conjunta entre o setor de acessibilidade, o corpo docente e os serviços clínicos disponíveis na FCM-MG, visando facilitar o processo de inclusão;

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• Orientar as ações de apoio aos estudantes com necessidades educacionais especiais na bi-blioteca;

• Acompanhamento de estudantes e colaboradores da FCM-MG em diversos projetos de pes-quisa e monografias.

2.12.2 Projeto IntegrAçãoCriado em 2016, o projeto IntegrAção é coordenado pelo Núcleo de Ensino e consiste no pla-nejamento e execução de ações inspiradas nas datas comemorativas dispostas no calendário da saúde, publicação do Ministério da Saúde. Para tal, o projeto conta com a participação de quatro bolsistas de graduação, um de cada curso da FCM-MG, que auxiliam no planejamento, divulgação e execução das ações que são realizadas, tendo como público-alvo a comunidade acadêmica da IES.

A participação no projeto permite aos estudantes o desenvolvimento das competências de co-municação, educação em saúde e trabalho em equipe, entre outras, além de estimular a criativi-dade e despertar o interesse para temas diversos, uma vez que as tarefas desempenhadas pelos bolsistas envolvem o estudo do tema relacionado à data comemorativa em questão, a tomada de decisão em equipe, a comunicação com instituições parceiras e com demais estudantes da faculdade, a divisão de tarefas e ações de planejamento.

Todas as ações do projeto são documentadas e integram um portfólio que registra as ações e subsidia a avaliação do que já foi executado.

Projeto IntegrAção

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2.12.3 Projeto Acolher para PertenSerO Acolher para PertenSer teve início em 2016 e foi direcionado para os estudantes dos primei-ros anos dos cursos de graduação da FCM-MG. Com o intuito de criar uma rede de interação e troca de informações, os estudantes foram cadastrados pelo Núcleo e a partir do cadastro foi criado um grupo de e-mails ao qual são encaminhados textos de reflexão, realizado acom-panhamento sobre a percepção dos estudantes sobre o que acontece ao longo do semestre/ ano letivo e compartilhadas informações. Ainda são identificados talentos que permitam a cada estudante ajudar ou receber ajuda de seus pares, nas áreas pessoal e teórico-técnica.

A proposta é que após a experiência do primeiro ano o projeto seja aprimorado e atue como pri-meiro passo para a instituição de um programa de monitoramento do estudante, que contribuirá com o estabelecimento de uma cultura de pertencimento institucional e que poderá, em momen-to futuro, contribuir para a implementação de uma política de acompanhamento de egressos.

Acolher para PertenSer

2.12.4 Atendimento PsicopedagógicoO serviço de atendimento psicopedagógico é prestado pelo Núcleo de Ensino, que conta com uma psicóloga em sua equipe. O atendimento é realizado mediante agendamento, que pode ser feito pelo próprio estudante a partir de demanda espontânea ou motivado por encaminhamen-to dos docentes e coordenadores dos cursos de graduação e/ou familiares de nossos alunos. O atendimento é realizado individualmente ou em pequenos grupos, de acordo com o tipo de demanda e conduzido pela psicopedagoga em local reservado, sendo garantido o sigilo e a con-fidencialidade das informações.

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O Núcleo realiza, semestralmente, uma análise dos atendimentos, visando a um levantamento sobre as demandas mais frequentes para realização de ações corretivas e de prevenção mais amplas. Os resultados identificados são descritos em relatório específico, disponível no Núcleo de Ensino.

Além disso, há serviço de apoio para a escuta dos estudantes relativo a demandas de ordem so-cial, que influenciem na vida acadêmica, como, por exemplo, reuniões com os Diretórios Acadê-micos dos cursos de graduação para elaboração de normas de convivência entre os estudantes e trabalhos conjuntos com a participação da psicóloga e da assistente social, de forma a tratar de maneira integral a situação do estudante.

As dificuldades de aprendizagem relacionadas à gestão do tempo e organização dos estudos são objeto de orientação e seguem uma cartilha disponibilizada aos estudantes, adequadas a suas necessidades individuais.

Em 2017, a IES sediou o II Encontro Mineiro dos Serviços de Apoio Psicopedagógico ao Es-tudante de Medicina (SAPEMed), evento que contou com a participação de representantes dos serviços de apoio psicopedagógico de faculdades de Medicina de Minas Gerais. No evento foi discutida a temática do sofrimento do estudante de Medicina, sendo aberto o convite ao refletir sobre a influência do tema em outros cursos da área da saúde. As reflexões subsidiarão o aprimoramento dos serviços prestados e o levantamento de demandas urgentes e emergentes relacionadas ao bem-estar físico, emocional e mental dos estudantes da área da saúde.

SAPEMed

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2.12.5 Iniciação CientíficaAs atividades de pesquisa científica visam explorar as lacunas do conhecimento, ou seja, o es-tudo de temas desconhecidos, reconhecidos a partir da identificação de temas previamente conhecidos e explorados.

É pressuposto que as IESs estimulem nos estudantes o interesse pela pesquisa e a complemen-tação da sua formação acadêmica, por meio da participação no desenvolvimento de atividades previstas em planos de trabalho vinculados a projetos de pesquisa, sob a orientação de pesqui-sador experiente integrante do seu corpo docente.

O corpo docente do curso, além de extremamente qualificado, atua muito próximo ao aluno, interagindo na construção do conhecimento de competências e de habilidades e estimulando a prática da investigação por meio da iniciação científica e de atividades de extensão. Permite exercitar uma forma alternativa de ensinar e aprender, em que a relação entre docentes e estu-dantes é horizontalizada, sendo favorecida: pelo ensino integrado às atividades de pesquisa e extensão; pela problematização da realidade; por atividades estruturadas a partir das necessida-des de saúde do SUS; pela integração disciplinar; pela diversificação dos ambientes de aprendi-zagem (a biblioteca, a comunidade, os laboratórios de habilidades, laboratórios de simulação e de informática e os serviços assistenciais, incluindo hospitais, ambulatórios e centros de saúde).

A FCM-MG, por meio do apoio dos órgãos de fomento, busca oferecer ao aluno experiência do método científico em suas diversas etapas, desde o estudo aprofundado da literatura sobre um tema até a preparação de trabalho para a publicação, introduzindo o aluno em um conjunto de questões relevantes relacionadas à investigação científica, tais como a ética em pesquisa, o método epidemiológico, a utilização de recursos de informática em pesquisa e o levantamento bibliográfico.

Atualmente são desenvolvidos 30 (trinta) projetos de iniciação científica com bolsas de órgãos de fomento (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais) e 9 (nove) projetos com bolsa institucional.

2.12.6 ExtensãoEntende-se como atividade de extensão aquela oriunda da relação entre a IES e a sociedade, mediante um processo de interação social. Deve estar explícito que as atividades de extensão devem atender as diretrizes de impacto, diálogo e interdisciplinaridade, para que possam estar visíveis nas suas ações e na produção acadêmica gerada.

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São componentes curriculares enriquecedores da formação do médico, que possibilitam o reco-nhecimento, por avaliação, de competências, habilidades e conhecimentos do aluno, inclusive aquelas desenvolvidas fora do ambiente acadêmico, abrangendo a prática de estudos e ativida-des independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas relações com o mundo do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade. Poderão ser desen-volvidas ao longo de todo o curso de Medicina.

As atividades de extensão devem produzir impacto social, pela possibilidade de construção e de transformação, e devem ultrapassar o predomínio de ações pontuais e limitadas, mesmo que estas tenham efeitos positivos. As intervenções propiciadas devem ser organizadas, tendo como referência as crises e os principais problemas sociais, identificados, estudados e transformados por meio de um planejamento estratégico. Devem estar voltadas para os interesses e necessida-des da maioria da população, devendo incluir o planejamento conjunto aos movimentos sociais, para assim permitir a superação das desigualdades e da exclusão social. Sendo assim, as ativida-des não devem ser vistas apenas como instrumento de mudança diante dos problemas sociais, mas devem também contemplar um resultado de retroalimentação, gerando transformações na própria Instituição de ensino.

Com relação ao diálogo, as atividades de extensão devem estar contempladas pela ideia de in-teração, em uma relação de diálogo entre a IES e a sociedade, com intuito de gerar benefícios mútuos, de construção de redes de interlocutores e implementadores. Devem propiciar a cons-trução de um espaço para compreensão das demandas da sociedade e para articulação política entre pessoas e organizações. Devem ainda priorizar uma interação com os segmentos sociais de exclusão, com vistas à construção de um pacto pelo desenvolvimento, justiça e equidade.

Com respeito à interdisciplinaridade, é necessária articulação intersetorial, interprofissional e interdisciplinar, não só pela dimensão, complexidade e diversidade dos problemas a serem traba-lhados, mas também pelo aporte de conceitos, modelos e metodologias complementares e de afirmação dos compromissos.

As linhas de extensão devem incluir grandes temas, tais como desenvolvimento urbano, de-senvolvimento regional, terceira idade, educação continuada de gestores e/ou profissionais de sistemas públicos, juventude, meio ambiente, educação ambiental, desenvolvimento de sistemas sociais, entre outros.

A FCM-MG desenvolve várias atividades de extensão em comunidades situadas nas áreas de abrangência de UBS do SUS/SMS que atualmente mantêm convênios, tanto na região metropoli-tana de Belo Horizonte quanto nos municípios do interior do estado de Minas Gerais. A extensão pode ser realizada por meio da participação em projetos de extensão submetidos por docentes ou em Ligas Acadêmicas. As propostas de atividades de extensão se encontram normatizadas pela Coordenação de Pesquisa e Extensão, por meio da determinação de critérios que propiciem

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sua seleção. Essas atividades incluem, entre outras, a participação em campanhas junto à popula-ção (Campanha contra o Câncer de Mama, Campanha contra Doenças do Homem, Campanha contra a Dengue, entre outras pertinentes aos município/bairro em que a Instituição se insere).

A seleção dos projetos de extensão dos docentes é realizada por meio de edital lançado anual-mente. A proposta extensionista é submetida por um professor e/ou pesquisador, com título de Mestre ou Doutor, vinculado à FCM-MG no período de vigência do edital de seleção de projeto de extensão. São contemplados os 5 (cinco) projetos que obtiverem maior pontuação. Posteriormente, por meio de edital específico, é realizada a seleção de acadêmicos bolsistas e voluntários para a participação nos projetos. Cada projeto de extensão selecionado conta com 5 (cinco) bolsas para os acadêmicos, totalizando 25 bolsas oferecidas anualmente.

Número absoluto de projetos de extensão e acadêmicos envolvidos - 2010 a 2015

0

50

100

150

200

250

300

350

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

283287

216

7459

285

34262220431

18171321931

Quantidade de Projetos Quantidade Locais Quantidade de acadêmicos e envolvidos

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Outro tipo de atividade de extensão são as Ligas Acadêmicas, que possuem metodologias de aprendizagem, em que grupos de alunos que se organizam para o aprofundamento em deter-minado tema, caracterizando-se como atividade de extensão. Realizam aulas teóricas, cursos, simpósios, pesquisa e ações de prevenção e promoção à saúde, além de atividades junto a ser-viços médicos ou à comunidade. Entre os benefícios propiciados, destacam-se a possibilidade de socialização e integração entre os alunos e a otimização do atendimento às exigências pro-fissionais.

Na FCM-MG a criação e as atividades das Ligas Acadêmicas são regulamentadas desde de 2010. Atualmente, a Instituição apoia 20 Ligas Acadêmicas interdisciplinares, visando à formação do profissional apto a trabalhar em equipe, o qual é capaz de lidar com profissionais de diferentes áreas. A seguir estão listadas as ligas acadêmicas vinculadas à Instituição:

»Liga Acadêmica do Trauma (FCM-MG/UFMG) – LAT

»Liga Acadêmica de Cirurgia – LACCIME

»Liga Acadêmica de Pediatria, Puericultura e Adolescência – LAPPA

»Liga Acadêmica de Clínica Médica – LACLIME

»Liga Acadêmica de Ginecologia e Obstetrícia de MG – LAGO

»Liga Acadêmica de Psicanálise – LAP

»Liga Acadêmica de Imaginologia – LAIM

»Liga Acadêmica de Intervenção na Saúde – LAIS

»Liga Acadêmica de Oftalmologia da FCM-MG – OFTALMOLIGA

»Liga Acadêmica de Neurologia – LAN

»Liga Acadêmica de Endocrinologia e Metabologia de MG – LAEM MG

»Liga Acadêmica de Cardiologia – LIAC

»Liga Acadêmica de Geriatria e Gerontologia – LAGG

»Liga Acadêmica de Patologia da FCM-MG – LAP

»Liga Acadêmica de Oncologia de BH – LAONC-BH

»Liga Acadêmica de Gastroenterologia – LAGE

»Liga Acadêmica de Hematologia – LAHEM

»Liga Acadêmica de Ortopedia e Medicina do Esporte – LAORTE

»Liga Acadêmica de Dermatologia Clínica e Cirurgia – LADECC

»Liga Acadêmica de Otorrinolaringologia – LAORL

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

LACLIME

LAGO

LAIS

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LAPPA

A indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão e o compromisso social com a produção do conhecimento fazem com que a FCM-MG se comprometa a estimular, viabilizar e valorizar a produção e socialização de projetos de pesquisa do seu corpo docente e discente.

Várias ações são executadas para que este compromisso se materialize em números:

• Produção de mostras acadêmicas, com socialização em anais científicos;

• Desenvolvimento de revista eletrônica;

• Fomento por meio de bolsas próprias e interinstitucionais para projetos;

• Apoio financeiro para participação em congressos e eventos científicos.

Em 2016, a Coordenação de Pesquisa e Extensão incentivou a apresentação de trabalhos no Congresso Brasileiro de Educação Médica (Cobem). Os trabalhos foram inscritos com intuito de relatar as experiências vivenciadas com os projetos cadastrados na Coordenação de Pesquisa e Extensão e de mostrar ampliação ao acesso dos estudantes às atividades de Pesquisa e Extensão na FCM-MG. Foram apresentados 5 (cinco) trabalhos que envolviam discentes e docentes dos cursos da FCM-MG.

Os trabalhos apresentados foram:

• A indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão – relato da experiência do Núcleo de Extensão Acadêmica da Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais.

Autores: Álvaro Luiz Lage Alves (docente FCM-MG), Fernanda Souza da Silva (docente FCM--MG), Carolina Nogueira de São José (discente FCM-MG), Bruna Roque Ribeiro (discente FCM-MG), Rafaella Augusta Rodrigues Palhano (discente FCM-MG) e Valter Rodrigues Al-berto (discente FCM-MG);

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

• Promoção de saúde em ocupações urbanas: um relato de experiência das atividades de exten-são da Liga de Intervenção na Saúde.

Autores: Álvaro Luiz Lage Alves (docente FCM-MG), Fernanda Souza da Silva (docente FCM--MG), Bruna Roque Ribeiro (discente FCM-MG), André Vieira Lanza (Médico residente de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Sofia Feldman), Daniele Aguiar Simim (Enfermeira Assistencial do Hospital Sofia Feldman);

• Projeto de Extensão Psicanálise aplicada à educação: uma abordagem clínica dos impasses no processo.

Autores: Paula Ramos Pimenta (docente FCM-MG), Alexandre Dutra Gomes da Cruz (docen-te FCM-MG), Fernanda Souza da Silva (docente FCM-MG), Álvaro Luiz Lage Alves (docente FCM-MG), Valter Rodrigues Alberto (discente FCM-MG), Jénnefer Lorem de Oliveira Ramos (discente FCM-MG);

• Liga Acadêmica de Ginecologia e Obstetrícia de Minas Gerais – um breve relato das ativida-des e vivências nos três primeiros anos da sua existência.

Autores: Carolina Nogueira de São José (discente FCM-MG), Carolina Rodrigues Dias Carmo (discente FCM-MG), Stefanie da Silva Ornelas (discente FCM-MG), Paula Costa Vieira (dis-cente Faculdade de Minas), Fernanda Souza da Silva (docente FCM-MG), Álvaro Luiz Lage Alves (docente FCM-MG).

• Adolescer positivo. Autores: Luciana Ramos de Moura (docente FCM-MG), Isabela Mie Takeshita (docente FCM-

-MG), Fernanda Souza da Silva (docente FCM-MG), Álvaro Luiz Lage Alves (docente FCM--MG) e Rafaella Augusta Rodrigues Palhano (discente FCM-MG).

Todo o funcionamento das atividades de pesquisa e extensão, incluído o regimento das Ligas Acadêmicas, está previsto em regulamento próprio, elaborado pela Coordenação de Pesquisa e Extensão.

Apresentação de trabalho acadêmico no Cobem 2016

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2.12.7 MonitoriaA IES reconhece o programa de monitoria como uma oportunidade de aprofundamento de es-tudos voltada para disciplinas teórico-práticas e que tem como objetivos:

I. Criar condições para que os estudantes dos cursos de graduação desenvolvam habilidades para o futuro exercício do magistério superior;

II. Contribuir para o desenvolvimento e melhoria dos indicadores de ensino e aprendizagem no âmbito escolar, por meio do acompanhamento e auxílio dos estudantes durante seus estudos;

III. Ampliar a participação dos estudantes de graduação na vida acadêmica e promover seu aper-feiçoamento técnico-científico;

IV. Auxiliar os docentes no atendimento aos estudantes e trabalhos de rotina em laboratório.

A monitoria é uma atividade que possibilita a integração e o fortalecimento do sentimento de equipe entre os estudantes, uma vez que é ministrada pelos discentes para seus pares. Os estudantes interessados podem candidatar-se às vagas de monitoria, respeitados os requisitos estabelecidos em edital e no regimento interno de monitoria da FCMG-MG (Anexo III).

Atualmente, a IES oferta monitorias nas modalidades remunerada e não remunerada, com qua-dros de vagas por disciplinas definidos anualmente. Os monitores podem permanecer em sua atividade por até dois anos nos casos dos cursos anuais e dois semestres, nos casos dos cursos

semestrais.

2.12.8 OuvidoriaInstituída em junho de 2010, com a aprovação de seu Regimento Interno e Normas Gerais, pelo Conselho Diretor da Fundação Educacional Lucas Machado (FELUMA), seu gestor é nomeado pela presidência do Conselho Diretor da Fundação.

Trata-se de um espaço aberto, que centraliza as críticas, sugestões e elogios enviados pela co-munidade interna e/ou externa e os encaminha por meio de contato pessoal, carta, telefone ou e-mail, e os direciona aos setores responsáveis, respondendo ao cidadão dentro de um prazo previamente estabelecido. Sendo assim a Ouvidoria contribui para o aperfeiçoamento da gestão dos serviços educacionais e da saúde ofertados pelos Institutos da FELUMA.

Com atribuição de servir a todas as unidades da Fundação, o atendimento à comunidade é es-tabelecido em alternância de dias na Faculdade e no Hospital. Os horários específicos, em cada unidade, constam no site da Instituição para informação e orientação à comunidade interna e externa.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

Com os implementos ao modelo organizacional, os documentos do Sistema de Gestão e Infor-mação da Ouvidoria (Sigo) são encaminhados por e-mail aos gestores com prazo estabelecido para responder à questão apresentada pela comunidade interna e externa. Cabe ressaltar que, ao enviar o relato do manifestante, ao setor de origem, a Ouvidoria comunica a ele do encami-nhamento dado.

Pôde-se constatar uma agilização nos processos de resolução e resposta ao cliente. A integração dos setores com a Ouvidoria tem se mostrado efetiva. Os setores têm respondido aos encami-nhamentos e apontado as providências para resolução dos problemas apresentados. Em algumas questões, a Ouvidoria dispõe do conhecimento necessário para uma resposta conclusiva, que encerra a demanda.

Desde o início das atividades dessa gestão no Hospital foi instituída, pela Ouvidora, a atividade de percurso de leito. Essa atividade teve e tem como finalidade a aproximação ao cliente e apre-sentação da Ouvidoria como um canal de comunicação e diálogo com ele. Nesse espaço rela-cional, o cliente se sente livre para manifestar suas satisfações e insatisfações com os serviços, bem como expor suas dúvidas. Nele a Ouvidoria tem se revelado como o canal ativo de busca de resolução dos problemas do cotidiano. As questões apontadas, em maioria, são levadas em tempo real aos gestores para tomada de providências pertinentes, bem como é dado retorno ao manifestante.

Na atividade de percurso de leito, atualmente, foi inserida a apresentação do formulário da PSCE ao cliente. Ainda, em momento de coleta das PSCE busca-se, no contato com os pacien-tes e seus acompanhantes, realçar e reforçar a importância da participação deles no processo de melhorias dos serviços e da assistência.

Os processos, o funcionamento e as atividades da Ouvidoria encontram-se descritos e registra-dos em documentos institucionais – Procedimento Operacional Padrão (POP) e Procedimento Sistêmico (PRS) – no Sistema de Gestão da Qualidade, ou seja, no SigQuali.

2.13 Ações Decorrentes dos Processos de Avaliação do Curso

O processo de avaliação da FCM-MG engloba, entre outros aspectos, as autoavaliações condu-zidas pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) da Instituição, a análise dos relatórios do Exame Nacional de Avaliação do Desempenho dos Estudantes e dos relatórios de visitas in loco para avaliação de cursos e da IES.

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A ação avaliativa, sobretudo aquela conduzida pela CPA, permite à Instituição aprofundar o conhecimento sobre sua realidade, identificando suas potencialidades e fragilidades e, por meio das mesmas, planejar e executar ações de melhoria.

Na FCM-MG o processo de autoavaliação institucional ocorre semestralmente, sendo objetos da avaliação a IES, os cursos de graduação, os coordenadores de curso, os coordenadores de disciplina, as disciplinas, os docentes e os egressos. Como instrumento de coleta de dados, é utilizado um questionário semiestruturado que permite aos colaboradores, docentes e discen-tes da IES avaliarem aspectos referentes à organização didático-pedagógica, corpo docente e infraestrutura da IES, entre outros, por meio de questões objetivas e de um espaço aberto. Os critérios de avaliação, as metodologias empregadas e as concepções imbuídas no processo de autoavaliação são revistas periodicamente pela CPA que se reúne mensalmente.

Os resultados das pesquisas são compilados em relatórios entregues para a análise crítica da direção e dos coordenadores de curso, subsidiando ações como, por exemplo, a capacitação de docentes com avaliações consideradas insatisfatórias.

Ainda no âmbito do curso, são realizadas melhorias derivadas das avaliações externas, o que só é possível por meio da análise minuciosa dos relatórios produzidos pelas comissões de avaliação in loco que visitam a IES.

Em relação ao Enade, uma frente de trabalho foi instituída junto ao Núcleo de Ensino, com o intuito de promover ações pedagógicas, como, por exemplo, a realização de simulados, a elabo-ração de site com informações sobre o Exame e esclarecimentos de dúvidas dos estudantes. Os relatórios dos anos anteriores são analisados e subsidiam a elaboração de planos de ação.

2.14 Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) no Processo Ensino-Aprendizagem

A FCM-MG, por meio de sua mantenedora – FELUMA – investe em tecnologia buscando me-lhorar a experiência acadêmica e assistência aos pacientes, garantindo um serviço de qualidade para todos os envolvidos nos processos. Os sistemas utilizados pela Instituição contemplam as tecnologias mais modernas disponíveis no mercado da Tecnologia da Informação (TI).

Na busca de excelência no atendimento e segurança, o setor de TI da FELUMA vem inovando tecnologicamente visando uma melhor prestação de serviços a seus colaboradores, corpo do-cente e discente. Neste sentido, investimentos foram realizados com o intuito de modernizar

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

seus equipamentos e capacitar a equipe técnica.

Abaixo são apresentadas informações sobre a estrutura, softwares suportados, serviços do De-partamento de Tecnologia da Informação da FELUMA.

Sistema UniversusO sistema Universus é o Sistema de Gestão Acadêmica utilizado pela FCM-MG para automação das rotinas acadêmicas, contemplando os processos de seleção, cadastro dos estudantes, lança-mento de notas e frequências, cadastro de professores e disciplinas, definição de carga horária, emissão de certificados e declarações. Automatiza também os processos financeiros, contem-plando controle de contratos, planos de pagamento, geração e baixa de lançamentos.

Este sistema disponibiliza para o corpo discente acesso às informações da vida acadêmica de forma individual e eficiente por meio de um portal acessado pela Web, possibilitando ao estu-dante controle das notas e frequências, acesso ao material de apoio divulgado pelos professores, bibliografia da disciplina, quadro de horários das aulas e avisos e notificações.

Oferece ao corpo docente um portal para acesso de forma individual, contendo quadro de horário das aulas, acesso para lançamento da frequência e nota dos estudantes cursando as disciplinas lecionadas pelo professor e espaço para divulgação de material (matérias) de apoio.

Contém relatórios para gestão e controle envolvendo as principais rotinas acadêmico-financeiras.

Educat - Computer Adaptive TestA Instituição possui uma plataforma extremamente conceituada mundialmente para aplicação de teste adaptativo baseado na Teoria de Resposta do Item (TRI), que permite medir com preci-são a proficiência de um indivíduo em um ou mais temas.

Plataforma Office 365 for EducationA Instituição possui plataforma sólida de e-mails e oferece contas individuais a todo o corpo de colaboradores com alta disponibilidade e segurança, outros serviços são agregados à plataforma, como: uso de editores de texto, planilhas e apresentações on-line, sala de reuniões, armazena-mento de arquivos, comunicadores corporativos, entre outros serviços.

EBSCO Information ServicesBase que fornece assinaturas de impressos, periódicos eletrônicos, e-books, jornais, revistas, ferramentas de gerenciamento de recursos eletrônicos, bases de dados em texto completo e resumo, além de serviços relacionados a todos os tipos de organizações de pesquisa. O acesso é feito por meio se login de senha disponibilizados pela Biblioteca. EBSCO permite aos estu-

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dantes do curso de Medicina o acesso a aproximadamente 2.500 periódicos específicos. Sendo disponibilizadas as seguintes bases:

• MEDLINE withFullText: O MEDLINE com texto completo oferece informações médicas re-conhecidas sobre medicina, enfermagem, odontologia, veterinária, o sistema de saúde, ciên-cias pré-clínicas encontradas no MEDLINE.

• AgeLine: tem foco exclusivamente na população com mais de 50 anos e questões de envelhe-cimento. O AgeLine é a fonte primária da literatura de gerontologia social e inclui conteúdo relacionado a envelhecimento das ciências biológicas, psicologia, sociologia, assistência so-cial, economia e políticas públicas.

• Abstracts in Social Gerontology: inclui registros bibliográficos que abrangem áreas essenciais relacionadas à gerontologia social, incluindo psicologia do envelhecimento, sociedade e o idoso, bem como outras áreas importantes para a disciplina.

Biblioteca Grupo AA FCM-MG também disponibiliza na forma virtual os livros da Biblioteca do Grupo A, o qual conta com cerca de 2.500 títulos ativos, nos selos McGraw Hill, Bookman, Artmed, Penso e Artes Médicas.

Sistema MV2000iAdquirido em 2008 como software de Gestão Hospitalar utilizado para automatizar os processos de assistência e controle dos pacientes, foi incorporado pela FELUMA para ser o Enterprise Re-source Planning (ERP), integrando todas informações financeiras-contábeis da Instituição.

Sistema TOTVS LaboreSoftware utilizado para gestão de pessoal dos colaboradores, automatizando os processos co-muns de recursos humanos, como folha de pagamento, licenças e férias.

Sistema PergamumSoftware de gestão de bibliotecas que contempla as principais funções de uma biblioteca, fun-cionando de forma integrada, com o objetivo de facilitar a gestão dos centros de informação, melhorando a rotina diária com os seus usuários.

Plataforma Google Apps for EducationA Instituição possui plataforma sólida de e-mail e oferece contas individuais a todo corpo do-cente, discente com alta disponibilidade e segurança, possibilitando maior integração entre pro-fessores e alunos.

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Sistemas Desenvolvidos InternamenteOs sistemas utilizados para avaliar a Instituição, corpo docente, discente e os cursos ofertados são desenvolvidos pela equipe de TI da Instituição seguindo as normas ditadas pelo Ministério da Educação (MEC) e disponibilizados para avaliação on-line de forma individual.

A Instituição possui sistemas desenvolvidos pela sua equipe para dar apoio a processos acadê-micos, como, por exemplo, administração de salas de aulas e recursos didáticos, seleção de mo-nitores para disciplinas e solicitação de suporte para serviços de infraestrutura predial, hardware, software e serviços de TI.

Laboratório de Informática A Instituição possui um laboratório equipado com 65 computadores, divididos em 2 (dois) am-bientes para acesso à internet, com softwares modernos e uma ilha de impressão, entregando recursos à comunidade acadêmica para realização de trabalhos e pesquisas e espaço para aulas informatizadas e dinâmicas.

Horários de Funcionamento do Laboratório de Informática

DIAS DA SEMANA HORÁRIOS DE FUNCIONAMENTO

2ª a 6ª feiras 7h às 21h

Sábados 8 às 13h

Fonte: Dados institucionais (2016)

Terminais e ImpressãoA Instituição possui terminais de acesso rápido nos corredores utilizados para impressões pelo corpo discente de trabalhos acadêmicos. Cada estudante possui uma cota semestral de impres-são. Toda a gestão é automatizada e controlada pelo sistema Papercute, possibilitando também que o estudante compre cartões com créditos de impressão, caso deseje ampliar sua cota.

Estrutura da TITodos os sistemas suportados pelo Departamento de TI da Instituição estão virtualizados e instalados sobre servidores que propiciam a continuidade do negócio institucional (alto desem-penho e disponibilidade). Os dados são armazenados em Storages que garantem segurança e disponibilidade, políticas de segurança atualizadas e repassadas a todos colaboradores, plano de contingência e prevenção de desastres. A TI possui sala cofre para os servidores no prédio da FCM-MG e do HUCM-MG.

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A Instituição possui link de internet dedicado de 100 MBPS, por meio de fibra ótica com re-dundância, garantindo alta disponibilidade para os serviços ofertados. Possui também um link de internet de fibra ótica dedicado ao Hospital Universitário Ciências Médicas de Minas Gerais (HUCM-MG) e uma ligação por meio de fibra ótica (Clear Channel) entre os prédios do Hospital e da Faculdade. Possui sistemas de segurança como um novo firewall, SonicaWall da fabricante Dell, considerado referência no mercado, garantindo proteção contra possíveis ataques exter-nos aos servidores e consequentemente as informações da FELUMA, e rotinas de backup seguin-do as boas práticas do mercado.

Todos os andares da Instituição possuem rede wireless para acesso de dispositivos móveis à internet, seguindo as boas práticas do mercado as redes são segmentadas e gerenciáveis, garan-tindo a segurança das informações trafegadas na rede. Toda a rede é composta por Instant Access Point - IAPs Dell-Aruba, que garantem a confiabilidade da rede.

Estrutura de servidores da FCM-MG/HUCM-MG

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

Cirurgia Robótica Ciências Médicas-MGAlém dos equipamentos administrados pela TI, a Instituição investe na modernização dos espa-ços de formação por meio da aquisição de tecnologias inovadoras que potencializam o processo de ensino e aprendizagem. Nessa perspectiva foi inaugurada a Cirurgia Robótica Ciências Médi-cas-MG, criada para promover o avanço no campo da ciência e tecnologia aplicada à Medicina no estado de Minas Gerais.

A cirurgia robótica é um procedimento em que o médico utiliza um sistema robótico com visua-lização tridimensional e alta definição, para reproduzir as características de uma cirurgia aberta convencional.

O da Vinci® é primeiro e único sistema cirúrgico robótico em Minas Gerais. Uma ferramenta de máxima precisão que representa o que há de mais inovador no campo da cirurgia minimamente invasiva e da tecnologia aplicada à Medicina.

Com imagens de alta definição e visualização ampliada em até 20 vezes, o sistema robótico per-mite que o cirurgião trabalhe por meio de um console, com os dedos polegar, indicador e médio introduzidos em um dispositivo que aciona e dirige seus movimentos.

São inúmeras as vantagens para os profissionais, que podem utilizar uma ferramenta de alta pre-cisão, controle de movimentos e manipulação de tecidos delicados, assim como para os pacien-tes, que contam com uma opção mais ágil, menos invasiva e com menor tempo de recuperação.

Robô Da Vinci

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Laboratório de Habilidades e Simulação RealísticaOutro avanço da Instituição foi a construção do Laboratório de Habilidades e Simulação Realís-tica, onde os estudantes fazem a simulação de práticas reais do cotidiano profissional por meio da utilização de avançadas tecnologias de comunicação. Para tal, são utilizados manequins que interagem com os estudantes e simulam movimentos e reações humanas, sendo comandados à distância por um técnico especializado. Também participam da simulação atores que encenam diversas situações que podem ocorrer no cotidiano médico.

Sala de Metodologias AtivasUma formação transformadora exige estruturar, de forma consciente, o processo educacional de modo a oportunizar mudanças de pensamentos, ações e condutas, o que está diretamente relacionado ao planejamento da prática docente.

O emprego de metodologias ativas, além do preparo docente adequado para o alcance dos objetivos propostos, precisa ser precedido da organização de recursos materiais e físicos que potencializem o processo de ensino aprendizagem.

A Sala de Metodologias Ativas da IES permite uma formatação de mobiliário e recursos visuais, que favorece o trabalho em grupos e desta forma a possibilidade de se estabelecer novas intera-ções dos estudantes com seus pares, além das estabelecidas com o docente.

Laboratório de Habilidades e Simulação Realística

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Essa organização influencia a construção do conhecimento, além do desenvolvimento de com-petências e habilidades relacionadas à comunicação, respeito à alteridade, responsabilidade, cooperação, raciocínio crítico e tomada de decisão.

A sala contém projetores e tablets, clickers e mesas trapézio.

2.15 Procedimentos de Avaliação dos Processos de Ensino-Aprendizagem

O valor da avaliação encontra-se no fato do aluno poder tomar conhecimento de seus avanços e dificuldades. Cabe ao professor desafiá-lo a superar as dificuldades e continuar progredindo na construção dos conhecimentos (LUCKESI, 1999).

Na FCM-MG a avaliação é atividade que integra o processo pedagógico e inclui ações que im-plicam a própria formulação dos objetivos da ação educativa, na definição de seus conteúdos, competências e métodos, entre outros. Tem seu alcance nos domínios: afetivo, cognitivo e psi-comotor e está focada no estudante, no docente/preceptor ou no processo de ensino-aprendi-zagem, em função do momento em que é aplicada e a característica do que se pretende medir. Será identificada como diagnóstica, formativa, somativa ou a combinação delas. Portanto, é um processo mais amplo, usado no sentido de acompanhar o desenvolvimento do estudante, duran-te e ao final de cada unidade de estudo, sempre com vistas a planejar ações educativas futuras.

A avaliação é marcada pela lógica da inclusão, do diálogo, da mediação, da participação, da construção da responsabilidade e da autonomia, dentro de uma perspectiva de vivência com o individual e o coletivo.

Tal perspectiva de avaliação alinha-se com a proposta de uma educação mais democrática, in-clusiva, que considera as infindáveis possibilidades de realização de aprendizagens por parte dos estudantes. Essa concepção de avaliação parte do princípio de que a aprendizagem é individua-lizada, todas as pessoas são capazes de aprender e de que as ações educativas, as estratégias de ensino, dos conteúdos e das competências de cada unidade de ensino devem ser planejadas a partir desse compromisso de aprender dos estudantes.

Nessa concepção existe uma relação direta entre objetivos de aprendizagem, metodologia de ensino e a sistemática de avaliação do desempenho dos estudantes, sustentada nos seguintes princípios:

• O propósito basilar da avaliação é oferecer subsídios para o acompanhamento da aprendiza-gem do estudante;

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• O procedimento de avaliação deve ser compatível com as características e os objetivos a serem mensurados;

• A sistemática de avaliação adotada abrange procedimentos diversificados;

• A definição e explicitação do que será avaliado garantem a credibilidade do processo de avaliação;

• Os procedimentos de avaliação devem ser previamente acordados entre os avaliadores e os avaliados, e comunicados de forma clara e transparente;

• Os docentes e preceptores têm clara percepção das potencialidades e limitações dos proce-dimentos utilizados;

• Os mecanismos de avaliação devem garantir suporte aos processos de ensino-aprendizagem;

• Os instrumentos de avaliação do desempenho dos estudantes são concebidos dentro de estratégias respaldadas na validade e na confiabilidade, tais como: a revisão técnica dos tes-tes e demais atividades avaliativas; a utilização de múltiplos avaliadores; a uniformidade na preparação e performance de avaliadores e elaboradores dos instrumentos de avaliação; a coerência com as competências e objetivos de aprendizagem do curso e com os domínios do conhecimento envolvidos.

A avaliação possibilitará a análise do rendimento escolar do aluno e sobretudo aos docentes e estudantes a permanente retroalimentação (feedback), visando à melhoria do processo de ensino e aprendizagem.

A concepção de avaliação da FCM-MG está vinculada ao grande objetivo da educação que é a formação de pessoas autônomas, críticas e conscientes. Portanto, está a serviço das aprendiza-gens que favorecem essa formação e, ao mesmo tempo, fornece informações significativas que ajudam os educadores a aperfeiçoarem sua prática, buscando a melhoria da qualidade do ensino.

O recurso do Sistema EDUCAT permite que o aluno, ao ser avaliado, receba feedback automáti-co sobre seu desempenho, fato que enriquece a formação do estudante, pois ele detecta, diante da avaliação, os pontos de fragilidade e necessidade de reforço. O sistema gera com precisão um plano de estudos individual baseado no desempenho do aluno, criando um roteiro de estudo personalizado e indicando a bibliografia e exercícios mais apropriados para a melhoria da profi-ciência nos pontos onde o aluno mais necessita.

2.15.1 Avaliação do EstudanteDe acordo com a Portaria nº 02, de 06 de janeiro de 2016, a avaliação na FCM-MG é da seguinte forma:

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

Art.1º A Avaliação do Desempenho Acadêmico do aluno, em cada disciplina e/ou es-tágio, é verificada por semestre e/ou ano letivo, em função do aproveitamento nos estudos e assiduidade nas aulas, ambas eliminatórias por si mesmas.

§ 1º - Estará aprovado o estudante que obtiver nota igual ou superior a 60 (sessenta) pontos em cada disciplina e/ou estágio.

§ 2º- A frequência mínima exigida para aprovação do estudante é de 75% (setenta e cinco por cento) para disciplinas teóricas. Os estágios e internatos poderão ter fre-quência mínima superior a 75% (setenta e cinco por cento) conforme descrito no Pro-jeto Pedagógico do curso de graduação e mediante decisão dos colegiados.

§ 3º- O registro da frequência do aluno é de responsabilidade do professor, devendo ser feito em cada aula, em impresso oficial disponibilizado pela Instituição.

§ 4º- É vedado ao professor conceder abono de faltas, exceto nos casos previstos em lei.

§ 5º- A frequência não poderá ser convertida em nota.

§ 6º- Havendo discordância quanto à frequência, o aluno poderá preencher o reque-rimento disponibilizado pelo setor de Controle Acadêmico, no prazo máximo de 03 (três) dias úteis, a contar da data da divulgação da frequência no Portal.

Art. 2º Para os casos especiais, previstos em lei, será concedido Regime Especial de Estudos, a critério do professor, de acordo com a coordenação do curso, nos termos da Portaria nº 03, de 06 de janeiro de 2016.

Art.3º O aproveitamento acadêmico será verificado por disciplina e/ou estágio, por meio de diversas atividades, ao longo do semestre e/ou ano letivo.

§ 1º- As atividades avaliativas de cada disciplina e/ou estágio deverão estar previstas e descritas no plano de ensino elaborado pelo docente a cada semestre/ano letivo, incluindo as avaliações de exame especial.

§ 2º- Ao início de cada semestre e/ou ano letivo, o professor deverá apresentar aos estudantes e disponibilizar no portal o plano de ensino de sua disciplina e/ou estágio, bem como os critérios nele propostos para a avaliação dos conteúdos programáticos.

Art. 4º A aprendizagem do aluno será verificada ao longo do semestre/ano letivo obe-decendo aos seguintes critérios:

I. 30 (trinta) pontos: Avaliação parcial, prevista em calendário acadêmico (avaliação da aprendizagem do conteúdo ministrado até o momento da verificação).

II. 40 (quarenta) pontos: Avaliação formativa, ao longo do semestre e/ou ano letivo, a critério do professor (pesquisas, estudos de casos, avaliações oral e escrita, grupos de discussão, entrevistas, seminários etc.).

III. 30 (trinta) pontos: Avaliação somativa, prevista em calendário acadêmico (avalia-ção da aprendizagem do conteúdo ministrado no semestre e/ou ano letivo).

§ 1º- O professor deverá divulgar as notas no Portal, de acordo com as datas previstas no calendário acadêmico, obedecendo ao disposto no artigo 4º.

§ 2º- As metodologias avaliativas utilizadas pelos professores serão objeto do Plano

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de Ensino das disciplinas, em consonância com os Projetos Pedagógicos dos Cursos de graduação.

Art.5º Para as disciplinas com prática ambulatorial supervisionada do curso de Medici-na, a distribuição de pontos deverá ser feita tendo como referência as duas atividades (teórica e prática). Para a prática ambulatorial supervisionada, deverão ser atribuídos 40 (quarenta) pontos e para a teórica, 100 (cem) pontos que serão transformados, pelo sistema do Setor de Controle Acadêmico, em 60 (sessenta) pontos. Para a avaliação ambulatorial, o professor deverá utilizar a ficha de avaliação individual.

Art.6º Para os estágios e para os Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) a Avaliação do Desempenho Acadêmico será feita de acordo com as normas e os critérios estabe-lecidos nos regulamentos próprios e aprovados pelos Colegiados de Cursos.

§ 1º- Não havendo acordo quanto à nota emitida pelo professor, o estudante pode-rá recorrer ao Setor de Controle Acadêmico para preencher o requerimento próprio, solicitando uma revisão, no prazo máximo de 2 (dois) dias úteis, a contar da data de divulgação da nota no portal.

§ 2º- O requerimento deverá ser encaminhado ao coordenador do curso, para tratar do assunto junto ao professor. Se houver alteração da nota, cabe ao professor alterá-la no portal, num prazo de até 72 (setenta e duas) horas a contar da data da ciência pelo professor.

Art.7º Após correção e lançamento de nota no portal, o professor deverá devolver as avaliações aos estudantes e, no caso de impossibilidade de devolução, guardá-las pelo período de um ano após o registro das notas, conforme disposto na Portaria MEC 1.224, de 18 de dezembro de 2013.

Art.8º Atribui-se a nota 0 (zero) ao estudante que deixar de comparecer e/ou realizar qualquer avaliação na data prevista ou utilizar meios fraudulentos.

Art.9º O estudante que deixar de realizar as avaliações previstas no calendário acadê-mico poderá requerer segunda chamada, no prazo máximo de 7 (sete) dias úteis da rea-lização da avaliação, em impresso disponibilizado pelo Setor de Controle Acadêmico. A segunda chamada será realizada em data prevista no calendário acadêmico.

Art.10º O estudante que não obtiver a média mínima para aprovação, ou seja, 60 (ses-senta) pontos, e tenha obtido nota igual ou superior a 35 (trinta e cinco) pontos, poderá realizar exame especial, desde que tenha a frequência mínima exigida para a aprovação.

§ 1º- Nota inferior a 35 (trinta e cinco) pontos implica em reprovação.

§ 2º- Para estudantes em exame especial anulam-se os pontos atribuídos no decorrer do período letivo e novamente será distribuída a totalidade de 100 (cem) pontos.

§ 3º- Para aprovação em exame especial exige-se aproveitamento igual ou superior a 60 (sessenta) pontos, permanecendo, para fins de registro em histórico escolar, a nota mínima exigida para aprovação.

§ 4º- A avaliação referente a exame especial deverá ser definida pelo professor e deverá

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

constar em seu plano de ensino, em consonância com o Projeto Pedagógico do Curso.

Art. 11 Nas disciplinas de estágio/internato, não haverá possibilidade de exame espe-cial, sendo que o estudante que não obtiver aproveitamento mínimo de 60 (sessenta) pontos ficará reprovado.

Art.12 A reprovação em exame especial obriga o estudante à realização integral da disciplina na qual foi reprovado, em regime de dependência, atendendo as mesmas exigências de frequência e aproveitamento.

Parágrafo único - Se reprovado, o estudante poderá cursar apenas 3 (três) disciplinas em regime de dependência. Caso exceda o limite máximo permitido em regime de dependência, o estudante ficará retiro na série/período.

Art.13 A Instituição poderá ofertar disciplina em regime de dependência paralelamen-te ao horário oficial da turma, quando existir um número significativo de estudantes dependentes em uma mesma disciplina, mediante pagamento de taxa calculada pelo setor financeiro.

Art.14 Caso a Instituição não ofereça disciplina em regime de dependência paralelo ao horário da turma e aconteça sobreposição de horários, o estudante deverá procurar a coordenação de curso, onde a situação será definida pela mesma.

Art.15 A disciplina cursada em regime de dependência terá custo adicional, que será acrescido ao valor da mensalidade do estudante, de acordo com a determinação do Setor Financeiro da FELUMA. Os estudantes retidos na série/período, conforme Pará-grafo único do Art.12º, terão custo proporcional à carga horária a ser cumprida.

Art.16 Ressalvados os casos de alteração por disposições superiores, este regulamento poderá ser modificado por proposta dos Colegiados de Cursos.

Parágrafo único - Os casos omissos serão resolvidos pelos Colegiados de Cursos.

Art.17 Esta Portaria entra em vigor a partir desta data, revogando as disposições em contrário.

2.16 Número de Vagas

O curso de Medicina possui 100 (cem) vagas anuais autorizadas.

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2.17 Integração do Curso com o Sistema Local e Re-gional de Saúde/SUS - Relação Alunos/Docente

São 1.836 leitos disponíveis nos serviços conveniados, para 100 vagas autorizadas, o que dá uma relação de aproximadamente 18 leitos para cada vaga.

A integração do curso com o SUS permeia toda a estrutura do PPC, desde a concepção de saúde que norteia a formação do médico e se retrata no perfil do egresso. Tem como pressuposto a formação de habilidades e competências necessárias para atuar de forma generalista e interdis-ciplinar em todos os níveis de atenção. A estrutura e dinâmica curricular permitem a inserção do discente no mundo real do trabalho, por meio da integração entre teoria e prática. A integração do curso de Medicina com o sistema de saúde exige a seleção de cenários da rede pública, desde a atenção primária até a terciária (centros de saúde, Instituições de Longa Permanência de Ido-sos, escolas, Unidades de Pronto Atendimento e hospitais que atendem várias especialidades). Nos diversos cenários de parceria escola/serviços de saúde os discentes propõem e implemen-tam ações diagnósticas e planos de ação capazes de fortalecer as diretrizes do SUS. Os estudan-tes são organizados em grupos de 6 (seis), supervisionados por um docente/preceptor.

2.18 Interação do Curso com o Sistema de Saúde Local e Regional/SUS - Relação Alunos/Usuário

A integração do curso de Medicina com o sistema de saúde a partir da seleção prévia de unida-des assistenciais acontece a cada ano letivo, mediante planejamento prévio e conjunto entre o coordenador do curso, docentes e gestores da rede assistencial em que a atividade será desen-volvida. Durante o planejamento são estabelecidos o número de alunos e as atividades que serão desenvolvidas junto aos usuários. Os convênios com os campos de atuação são mantidos de forma a priorizar a interação dos estudantes com o SUS e a vivência de situações diversificadas. Tais atividades incluem ações de assistência, promoção e educação em saúde, sendo condizen-tes com os princípios éticos e de formação profissional estabelecidos pela documentação legal e pela própria IES.

A relação alunos-usuários está diretamente relacionada à complexidade do procedimento a ser realizado, aos aspectos éticos e de privacidade envolvidos, bem como às normas institucionais e área física de cada serviço, cenário de prática/estágio, sendo o limite máximo de 2 (dois) alunos para cada usuário.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

2.19 Atividades Práticas de Ensino

As atividades práticas de formação ocorrem em ambientes variados, dos quais fazem parte o Hospital Universitário Ciências Médicas-MG (HUCM-MG), o Ambulatório Ciências Médicas--MG (ACM-MG), hospitais públicos e privados conveniados a IES, Laboratórios de Ensino, Uni-dades Básicas de Saúde da rede municipal (Práticas de Saúde Coletiva), projetos de Iniciação Científica, e atividades de Extensão.

A diversificação de cenários e atividades de aprendizagem visam assegurar que o estudante possa identificar que o foco central de sua formação não é apenas o desenvolvimento de proce-dimentos e técnicas específicas, mas sim o desenvolvimento de estratégias de atenção, gestão e educação da prática médica na assistência integral ao usuário, a partir da determinação social do processo saúde-doença compromissado com contínuo crescimento pessoal e social, na busca de uma melhor qualidade de vida.

No âmbito da Atenção Primária, o conhecimento do território e suas implicações no processo saúde-doença. Na assistência hospitalar, a compreensão do funcionamento da rede assistencial e das reais necessidades do indivíduo, família e comunidade.

2.19.1 Práticas de Saúde Coletiva (PSC) I, II e IIIAs Práticas de PSC I, II e III têm grande contribuição para o estudante, pois:

I. Auxiliam na formação de um olhar crítico e realístico sobre o SUS;

II. Atuam em novos e diferentes cenários;

III. Participam da construção de sujeitos críticos e reflexivos, capazes de aprender a aprender com a realidade na qual se inserem;

IV. A diversificação de cenários aproxima os estudantes da vida cotidiana das pessoas e desen-volve olhares acadêmicos críticos e voltados para os problemas reais da população;

V. A prática é um elemento motivador para a construção do conhecimento e os estudantes utilizam capacidades prévias e buscam novo saberes;

VI. Ao se relacionarem com a comunidade, constroem seu próprio conhecimento de forma in-tegrada, aprendendo a levar em conta a realidade social como norteadora da atenção, desen-volvendo as relações interpessoais e a humanização;

VII. A percepção da realidade das pessoas, suas condições de vida e cultura permitem ao estu-dante construir uma concepção do processo saúde-doença, possibilitando uma mudança no cuidado, mais voltada para as ações de vigilância à saúde e integralidade da atenção;

VIII. A prática da Saúde Coletiva incorpora o enfoque epidemiológico, a qualificação para atua-

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ção na proteção, promoção, prevenção, tratamento e reabilitação;

IX. Atuação junto à equipe de saúde da família, consolidando os conceitos de interdisciplinari-dade e atuação multiprofissional;

X. Atuação a partir das necessidades básicas de saúde, dentro de uma visão intersetorial, asse-gurando a integralidade da atenção aos indivíduos, famílias e comunidades;

XI. Atuação junto à equipe multiprofissional, vivenciando situações variadas da organização da prática, propiciando a interação ativa do aluno com os profissionais de saúde.

PSC I Ofertadas no 1º ano do curso, essas práticas acontecem em Escolas Municipais e Estaduais, creches e asilos, em territórios do PSF das Unidades de Saúde:

• Centro de Saúde Paraíso/Bairro Paraíso/Distrito Sanitário Leste

• Centro de Saúde Santa Lúcia/Barragem Santa Lúcia/Distrito Sanitário Centro-Sul

• Centro de Saúde Professor Amílcar Vianna Martins/Bairro Cinquentenário

• Centro de Saúde Marcelo Pontel Gomes/Bairro Jardim Vitória

Os alunos executam atividades pertinentes ao Programa de Saúde Escolar (PSE), avaliando a acuidade visual, Índice de Massa Corporal (IMC), aplicando questionário (PSE) e proferindo pa-lestras para estudantes do ensino fundamental e médio das escolas municipais e estaduais (con-forme necessidades das escolas e das Unidades de Saúde). Também são realizadas a avaliação do crescimento e desenvolvimento de crianças das creches.

PSC IIOfertada no primeiro semestre do 2º ano, essa Prática em Saúde Coletiva acontece em escolas, creches e asilos. Os alunos são divididos em grupos que realizam levantamentos epidemioló-gicos de acordo com a demanda do serviço, atuação em sala de espera, acolhimento e visitas domiciliares.

Locais de Atuação junto às equipes de Saúde da Família:

• Centro de Saúde Marcelo Pontel Gomes/Bairro Jardim Vitória

• Centro de Saúde Horto/Bairro Horto

• Centro de Saúde Paraíso/Bairro Paraíso

• Centro de Saúde Professor Amílcar Vianna Martins/Bairro Cinquentenário

• Centro de Saúde Santa Lúcia/Barragem Santa Lúcia

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

PSC IIIOfertada no segundo semestre do 3º ano, essa Prática em Saúde Coletiva acontece por meio da atenção individual e coletiva junto às equipes de Saúde da Família: grupos operativos, visitas domiciliares, atendimento de consultas junto com o professor, educação em saúde, acompanha-mento de atividades gerais da ESF e discussão das linhas-guias (SES-MG).

Locais de atuação:

• Centro de Saúde Professor Amílcar Vianna Martins/Bairro Cinquentenário

• Centro de Saúde Granja de Freitas/Distrito Sanitário Leste

• Centro de Saúde Paraíso/Bairro Paraíso/Distrito Sanitário Leste

• Centro de Saúde Santa Lúcia/Barragem Santa Lúcia

• Centro de Saúde Sagrada Família/Bairro Sagrada Família

2.19.2 AmbulatórioAmbulatório Ciências Médicas de Minas Gerais (ACM-MG) é o Ambulatório próprio da Facul-dade, sendo que suas instalações situam-se no próprio prédio da Instituição, atendendo a popu-lação de Belo Horizonte referenciada pela rede de serviços municipal, funcionando, assim, em plena integração com o Sistema Único de Saúde local. Oferece assistência médica nas 4 (quatro) áreas básicas (Clínica Médica, Pediatria, Ginecologia/Obstetrícia e Cirurgia) e em 14 especiali-dades clínicas. Para essa atividade assistencial o ACM-MG possui 28 consultórios ofertando ao SUS de Belo Horizonte:

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO CIÊNCIAS MÉDICAS – HUCM-MG, CNES 4034236

Evolução da produção: 2014 2015 2016

Internações 9.858 11.466 11.599

Procedimentos ambulatoriais 348.141 392.386 414.081

Ambulatório HUCM 178.030 195.058 200.926

Ambulatório Ciências Médicas 35.986 38.174 35.825

Instituto de Olhos HUCM 134.125 159.154 177.330

(fonte: Tabwin/Ministério da Saúde)

O Ambulatório tem como objetivo fundamental oferecer ao aluno um aprendizado teórico-prá-tico baseado nas Diretrizes Curriculares, por meio da integração com o SUS:

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O Ambulatório presta serviços de atendimento à população nas áreas de Medicina nas seguintes especialidades:

• Áreas Básicas: Ginecologia, Obstetrícia, Pediatria e Clínica Médica;

• Áreas de Especialidades: Geriatria, DIP, Pneumologia, Gastroenterologia, Endocrinologia, Reumatologia, Dermatologia, Hematologia, Neurologia, Otorrinolaringologia, Psiquiatria, Cardiologia, Cirurgia Cardiovascular, Cirurgia Geral e Coloproctologia.

2.19.2.1 Atividades nos AmbulatóriosOs alunos do curso de Medicina participam de diferentes estágios de atividade assistencial, o que permite o desenvolvimento de diversas competências cognitivas, atitudinais e procedi-mentais, bem como a compreensão da hierarquização dos serviços na rede e a necessidade da integração dos vários níveis de assistência.

Corredor central Atendimento

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

Nessa atividade didática-assistencial é possível cumprir o que se propõe nas DCN de 2014, visualizando os determinantes sociais, culturais, comportamentais, psicológicos, ecológicos, éti-cos e legais, nos níveis individual e coletivo, do processo saúde-doença; realizar a abordagem do processo saúde-doença do indivíduo e da população, em seus múltiplos aspectos de determina-ção, ocorrência e intervenção; compreender e dominar a propedêutica médica: capacidade de realizar história clínica, exame físico, conhecimento fisiopatológico dos sinais e sintomas, capa-cidade reflexiva e compreensão ética, psicológica e humanística da relação médico-pessoa sob cuidado; realizar o diagnóstico, prognóstico e conduta terapêutica nas doenças que acometem o ser humano em todas as fases do ciclo biológico, considerando-se os critérios da prevalência, letalidade, potencial de prevenção e importância pedagógica; exercitar a promoção da saúde e compreensão dos processos fisiológicos dos seres humanos (gestação, nascimento, crescimento e desenvolvimento, envelhecimento e morte), bem como das atividades físicas, desportivas e das relacionadas ao meio social e ambiental.

A Prática de Formação em Ambulatório realiza atendimentos com grupos definidos, sendo em média 2 (dois) alunos em cada consultório, sempre supervisionados pelo professor da especia-lidade correspondente. Durante o atendimento, os alunos são orientados e podem tirar dúvidas na realização da anamnese e exame físico, em seguida discute-se a propedêutica com a conse-quente proposta terapêutica.

Os atendimentos deste Ambulatório são vinculados ao Sistema Único de Saúde (SUS), seguindo as diretrizes da atual política de saúde vigente, da Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura de Belo Horizonte, representada pelo Programa “BH-Vida Saúde Integral”.

As atividades desenvolvidas no Ambulatório possibilitam ao estudante experiências práticas e permitem:

1. Possibilitar uma importante fonte de aprendizagem para os estudantes, colocando-os em contato com a realidade e propiciando-lhes não só um conhecimento mais objetivo, como também uma maior compreensão e entendimento do saber no que se refere à atuação frente às demandas de saúde;

2. Proporcionar ao aluno a capacidade de construir e produzir conhecimento numa visão crítica;

3. Contribuir para a formação generalista, humanista e reflexiva do egresso/profissional médico; conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de graduação em Medicina;

4. Habilitar o aluno para atuar nas diferentes dimensões de saúde: promoção, prevenção, trata-mento e reabilitação da saúde;

5. Aprimorar a construção da anamnese e consequente história clínica, aperfeiçoar a técnica do exame físico, racionalizar o uso dos recursos propedêuticos e utilizar os procedimentos tera-pêuticos com base em evidências científicas, considerando a relação custo-benefício nas deci-sões médicas, atuando em equipe multiprofissional e aplicando a legislação pertinente à saúde;

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6. Conhecer e identificar o processo saúde e doença do cidadão, da família e da comunidade integrado à realidade epidemiológica e profissional;

7. Vincular a formação médico-acadêmica às necessidades sociais da saúde, com ênfase no SUS, conforme as novas Diretrizes Curriculares;

8. Incentivar a realização de pesquisas e publicações científicas ligadas às experiências vivenciadas;

9. Desenvolver o relacionamento médico/paciente baseado na ética e no dever profissional.

2.19.3 Práticas nos LaboratóriosA FCM-MG possui laboratórios equipados e adequados à realização das aulas práticas do curso de Medicina. A Instituição hoje conta com uma coordenação de laboratórios responsável pela logística referente à utilização dos espaços e gerenciamento das atividades dos colaboradores que neles atuam. Entre os laboratórios existentes na Faculdade Ciências Médicas-MG estão: Laboratório de Microbiologia, de Anatomia, de Técnica Operatória, de Bioquímica, de Macros-copia, de Microscopia, Histologia e Fisiologia. Conta ainda com o Laboratório de Habilidades e Simulação Realística, que, a exemplo dos demais espaços, possibilita a integração entre os estu-dantes dos cursos oferecidos pela IES e também contribui para o aprimoramento da formação dos futuros médicos, permitindo o desenvolvimento de habilidades e a vivência de aprendiza-gem pautada na simulação realística.

2.20 Laboratórios de Ensino

Os Laboratórios de Ensino na FCM-MG estão dispostos no 2º, 5º e 6º andares da Faculdade e estão vinculados a uma coordenação de laboratórios que organiza a logística de funcionamento dos espaços, além de orientar a equipe técnica.

Todos os laboratórios possuem infraestrutura e equipamentos adequados às práticas de ensino. Tais equipamentos passam por manutenção periódica.

Os laboratórios foram recentemente reformados de forma a ampliar a infraestrutura e as possi-bilidades didático-pedagógicas do local, favorecendo o processo de ensino-aprendizagem. Nos laboratórios ocorrem aulas práticas e atividades de monitoria. As práticas obedecem protocolos e manuais estabelecidos pela IES.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

Laboratório de Técnica Operatória

Laboratório de Microscopia

Laboratório de Macroscopia

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Laboratório de Bioquímica

Laboratório de Fisiologia – aula com o PowerLab, que simula situações clínicas

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

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208Professor FCM-MG

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

CORPO DOCENTE

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3.1 Atuação do Núcleo Docente Estruturante (NDE)

O Núcleo Docente Estruturante (NDE) é constituído pelo Coordenador do curso (presidente), somado a outros 8 (oito) docentes escolhidos em função da sua carga horária e atividade do-cente na Instituição. A composição do NDE atende ao disposto na Resolução Conaes nº 01, de 17 de junho de 2010.

Os membros do NDE se reúnem periodicamente e se baseiam nas atribuições previstas no Regi-mento Interno da FCM-MG, a saber:

I. elaborar relatórios acerca de questões relevantes da execução do currículo do curso;

II. especificar as tarefas a serem desempenhadas pelas câmaras de disciplinas, no caso de o curso optar por sua constituição;

III. acompanhar a execução do Projeto Pedagógico do Curso, visando à garantia de sua integra-ção, a coerência dos sistemas de avaliação e o cumprimento dos planos de ensino;

IV. propor medidas de integração entre ensino, pesquisa e extensão;

V. atuar juntamente com os coordenadores de disciplina nas questões ligadas ao desenvolvi-mento das atividades acadêmicas;

VI. apresentar sugestões de alterações ou mudanças curriculares ao Colegiado do Curso;

VII. apresentar relatórios anuais ao Colegiado sobre o processo de execução curricular;

VIII. zelar pela adequação dos Projetos Pedagógicos com as Diretrizes Curriculares Nacionais.

Composição do NDE do Curso de Medicina

Nº NOME TITULAÇÃOFORMAÇÃO

PROFISSIONALREGIME DE TRABALHO

TEMPO DE NDE

1 Alvaro Luiz Lage Alves Mestrado Medicina Integral 6 anos

2 Ana Paula Pinheiro Chagas Mestrado Medicina Parcial 1 ano

3 Antônio de Pádua Claret Salomão Especialização Medicina Integral 3 anos

4 Cristiane Rodrigues Corrêa Doutorado Ciências Biológicas Integral 3 anos

5 Flávio Lopes Ferreira Mestrado Medicina Parcial 2 anos

6 José Celso Cunha Guerra Pinto Coelho Mestrado Medicina Integral 2 anos

7 Osvaldo Lucas Fernandes Sampaio Especialização Medicina Integral 3 anos

8 Ricardo Mello Marinho Doutorado Medicina Parcial 6 anos

9 Rodrigo Moreira Faleiro Mestrado Medicina Integral 1 ano

Fonte: Dados institucionais (2017)

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

3.2 Atuação do(a) Coordenador(a)

O coordenador de curso é o gestor responsável pela articulação entre o corpo discente, o corpo docente e a administração superior, otimizando as questões didático-pedagógicas da Institui-ção, sendo nomeado pelo diretor, por meio de Portaria. É assegurado ao coordenador de curso, após o término de seu mandato ou na interrupção deste, o retorno às suas atividades anteriores exercidas no corpo docente.

O coordenador representa o curso nas diversas instâncias da Faculdade, a saber: Congregação, Colegiado de Curso, Assembleia de Curso e NDE.

Para assumir o cargo de coordenação, o docente deve possuir titulação mínima de mestre e ser professor do curso.

São atribuições do coordenador de curso:

I. presidir o Colegiado e a Assembleia;

II. executar as deliberações do Colegiado;

III. executar as atividades da rotina acadêmica, previstas no projeto pedagógico do curso, as nor-mas acadêmicas, bem como efetivar as medidas necessárias ao seu cumprimento;

IV. representar o curso nas diversas instâncias da Faculdade.

COORDENAÇÃO

Nome Titulação Regime de Trabalho

José Celso Cunha Guerra Pinto Coelho Mestre Integral

SUBCOORDENAÇÃO

Nome Titulação Regime de Trabalho

Rodrigo Moreira Faleiro Mestre Integral

3.3 Experiência Profissional de Magistério Superior e de Gestão Acadêmica do Coordenador

O coordenador do curso, Prof. José Celso Cunha Guerra Pinto Coelho, tem mais de 10 anos de experiência no magistério superior e em gestão.

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O subcoordenador do curso, Prof. Rodrigo Moreira Faleiro, tem mais de 10 anos de experiência no magistério superior e 7 (sete) anos de experiência em gestão.

3.4 Regime de Trabalho da Coordenação do Curso

O coordenador do curso de Medicina possui 40 horas semanais, sendo 30 dedicadas totalmente à coordenação.

O subcoordenador do curso de Medicina possui 40 horas semanais, sendo 9 (nove) horas dedi-cadas à coordenação do curso.

3.5 Titulação do Corpo Docente e Percentual de Doutores do Curso

TITULAÇÃO QUANTIDADE PERCENTUAL

Especialista 32 24,06%

Mestre 44 33,08%

Doutor 57 42,86%

Total do curso 133 100%

3.6 Regime de Trabalho do Corpo Docente do Curso

REGIME TRABALHO QUANTIDADE PERCENTUAL

Horista 24 18,05%

Parcial 86 64,66%

Integral 23 17,29%

Total do curso 133 100%

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

3.7 Experiência Profissional do Corpo Docente

EXPERIÊNCIA DE PROFISSIONAL QUANTIDADE PERCENTUAL

> 5 anos 128 96,24%

< 5 anos 5 3,76%

Total do curso 133 100%

3.8 Experiência de Magistério Superior do Corpo Docente

EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO QUANTIDADE PERCENTUAL

> 5 anos 116 87,22%

< 5 anos 17 12,78%

Total do curso 133 100%

3.9 Funcionamento do Colegiado do Curso

O Colegiado de curso, órgão de deliberação e supervisão didático-científica e de integração das atividades do curso, é constituído pelos seguintes membros:

I. pelo coordenador do curso;

II. por 2 (dois) professores das áreas de estágios que ministrem disciplinas no curso;

III. por 2 (dois) professores da área básica que ministrem disciplinas no curso;

IV. por 1 (um) representante estudantil, indicado pela representação discente;

V. pelo coordenador de Pesquisa e Extensão do curso.

O Colegiado de curso reúne-se, ordinariamente, uma vez por mês e, em caráter extraordinário, quando convocado por seu Presidente ou a requerimento de um terço de seus membros.

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A seguir a relação de membros do colegiado de Medicina:

COLEGIADO

NOME SEGMENTO

José Celso Cunha Guerra Pinto Coelho Coordenador do curso de Medicina

Fernanda Souza da Silva Representante docente – coordenadora de Pesquisa e Extensão

Jackson Machado Pinto Representante docente

José Márcio Ribeiro Representante docente

Leandro Duarte de Carvalho Representante docente

Rodrigo Moreira Faleiro Subcoordenador do curso de Medicina

Douglas Vinicius Reis Pereira Representante discente

3.10 Produção Científica, Cultural, Artística ou Tecnológica

PRODUÇÕES DOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS

QUANTIDADE DE DOCENTES (Nº)

QUANTIDADE DE DOCENTES (%)

De 0 a 3 produções 62 46,62%

De 4 a 6 produções 22 16,54%

De 7 a 9 produções 21 15,79%

Mais de 9 produções 28 21,05%

Total do curso 133 100%

3.11 Responsabilidade Docente pela Supervisão de Assistência Médica

PERCENTUAL DE DOCENTES RESPONSÁVEIS PELA SUPERVISÃO DE ATIVIDADES ENVOLVENDO

USUÁRIOS E ASSISTÊNCIA MÉDICA

PERCENTUAL DE DOCENTES RESPONSÁVEIS PELOS SERVIÇOS

90% 30%

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

3.12 Núcleo de Apoio Pedagógico e Experiência Docente

Não se aplica.

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216Espaço de convivência dos alunos

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

INFRAESTRUTURA

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4.1 Gabinetes de Trabalho para Professores de Tempo Integral

A IES possui espaço para trabalho dos docentes de tempo integral, com mesa de reuniões, com-putadores com acesso à internet e softwares de escritório. A sala foi reformada no ano de 2016 e possui nova iluminação e ar-condicionado, estando localizada ao lado da sala de coordenação de cursos, de forma a facilitar a comunicação entre docentes e coordenadores.

Além disso, parte do corpo docente de tempo integral da Instituição atua em setores estratégi-cos, tendo nesses locais seus postos de trabalho, como, por exemplo, a coordenação de cursos, a coordenação de laboratórios, entre outros.

4.2 Espaços de Trabalho para Coordenação do Curso e Serviços Acadêmicos

A sala de coordenação de cursos está localizada no 2º andar da faculdade, tendo sido recente-mente transferida para o local: novo espaço construído em 2016. A sala conta com uma recep-ção, onde atuam três colaboradoras responsáveis pela triagem e agendamento de atendimentos e reuniões que envolvam os coordenadores. Cada coordenador de curso possui sala de trabalho individualizada, sendo que para o curso de Medicina há também uma sala para a vice-coordena-ção. As salas são equipadas com ar-condicionado, mesa de reuniões, computador com acesso à internet, telefone com ramal diferenciado para cada coordenação e arquivo. O espaço conta ainda com uma sala de reuniões com entrada independente.

Coordenação do Curso de MedicinaCentro de Gestão Acadêmica

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

4.3 Sala de Professores

A sala de professores, também conhecida como setor de Apoio Docente, está localizada no 4º andar do prédio e atualmente funciona de segunda a sexta-feira, no horário das 7h às 22h. No local, atuam três colaboradores responsáveis por auxiliar os docentes no processo de formata-ção e impressão de provas e demais arquivos, lançamento de frequência e nota no portal do es-tudante, apoio na assinatura do ponto, entrega e conferência de diários de classe, entre outros.

O espaço, além de favorecer a interação entre os docentes e servir de local de descanso, tam-bém permite a execução de tarefas relacionadas à rotina acadêmica. A sala é equipada com ar--condicionado, computadores com acesso à internet, escaninhos, espaço para café, sofás e mesa de reunião. O espaço é arejado, bem conservado e bem iluminado.

Sala dos Professores

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4.4 Salas de Aula

A FCM-MG conta com salas de aula amplas, todas equipadas com data show, computador com acesso à internet e ar-condicionado. A iluminação e a ventilação são adequadas e favorecem o andamento do processo educativo. Atualmente, a IES possui 18 (dezoito) salas de aula, distribuí-das do 2º ao 6º andares da Instituição. As salas de aula são higienizadas diariamente nos interva-los das aulas entre os três turnos de funcionamento: manhã, tarde e noite.

Sala de Aula

4.5 Acesso dos Alunos a Equipamentos de Informática

A Instituição possui um laboratório equipado com 65 computadores, divididos em 2 (dois) am-bientes para acesso à internet, com softwares modernos e uma ilha de impressão, entregando recursos à comunidade acadêmica para realização de trabalhos e pesquisas e espaço para aulas informatizadas e dinâmicas.

DIAS DA SEMANA HORÁRIOS DE FUNCIONAMENTO

2ª a 6ª feiras 7h às 21h

Sábados 8 às 13h

Fonte: Dados institucionais (2016)

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

Laboratório de Informática

Além disso, a FCM-MG possui terminais de acesso rápido nos corredores utilizados para im-pressões pelo corpo discente. Cada estudante possui uma cota semestral de impressão. Toda a gestão é automatizada e controlada pelo sistema Papercute, possibilitando também que o estu-dante compre cartões com créditos de impressão, caso deseje ampliar sua cota.

Todos os sistemas suportados pelo departamento de Tecnologia da Informação (TI) da Institui-ção estão virtualizados e instalados sobre servidores que propiciam a continuidade do negócio institucional (alto desempenho e disponibilidade). Os dados são armazenados em Storages que garantem segurança e disponibilidade, políticas de segurança atualizadas e repassadas a todos colaboradores, plano de contingência e prevenção de desastres. A TI possui sala cofre para os servidores nos dois prédios da FELUMA.

A Instituição possui link de internet dedicado de 100 MBPS, por meio de fibra ótica com redun-dância, garantindo alta disponibilidade para os serviços ofertados. Possui também um link de in-ternet de fibra ótica dedicado ao Hospital Universitário Ciências Médicas-MG e uma ligação por meio de fibra ótica (Clear Channel) entre os prédios do Hospital e da Faculdade. Possui sistemas de segurança como um novo firewall, SonicWall, da fabricante Dell, considerado referência no mercado, garantindo proteção contra possíveis ataques externos aos servidores e consequente-mente às informações da FELUMA, e rotinas de backup seguindo as boas práticas do mercado.

Todos os andares da Instituição possuem rede wireless para acesso de dispositivos móveis à inter-net, seguindo as boas práticas do mercado; as redes são segmentadas e gerenciáveis, garantindo a segurança das informações trafegadas na rede. Toda a rede é composta por Instant Access Point - IAP Dell-Aruba, que garantem a confiabilidade da rede.

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Para a manutenção e conservação de equipamentos em toda a FCM-MG, a Equipe da TI da Instituição realiza manutenções preventivas, por meio de limpeza física e lógica, e corretivas conforme demandas.

O laboratório de informática possui máquinas com acesso prioritário a pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, com softwares que ampliam as possibilidades de uso.

Sala de Metodologias AtivasUma formação transformadora exige estruturar, de forma consciente, o processo educacional de modo a oportunizar mudanças de pensamentos, ações e condutas, o que está diretamente relacionado ao planejamento da prática docente.

O emprego de metodologias ativas, além do preparo docente adequado para o alcance dos objetivos propostos, precisa ser precedido da organização de recursos materiais e físicos que potencializem o processo de ensino aprendizagem.

A Sala de Metodologias Ativas da IES permite uma formatação de mobiliário e recursos visuais, que favorece o trabalho em grupos e desta forma a possibilidade de se estabelecer novas intera-ções dos estudantes com seus pares, além das estabelecidas com o docente.

Essa organização influencia a construção do conhecimento, além do desenvolvimento de com-petências e habilidades relacionadas à comunicação, respeito à alteridade, responsabilidade, cooperação, raciocínio crítico e tomada de decisão.

A sala contém projetores e 50 tablets, clickers e mesas trapézio.

4.6 Biblioteca

A Biblioteca Edson Machado de Souza está localizada no 1º andar do prédio da Faculdade Ciên-cias Médicas de Minas Gerais, ocupando uma área total de 660 m2. Suas instalações são amplas e arejadas para proporcionar maior conforto aos alunos. Para manter um acervo qualitativo e quantitativamente bem dimensionado, a biblioteca possui uma política de atualização do acervo e tem investido maciçamente na aquisição de livros, periódicos e base de dados. Atualmente, conta com mais de 28.000 exemplares, entre livros impressos e ebooks, periódicos, dicionários, dissertações e teses. Possui ainda 6.000 exemplares de periódicos científicos impressos, além dos títulos on-line, disponíveis nas bases de dados assinadas, relacionados aos cursos ofertados pela Faculdade.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

Todo o acervo da biblioteca pode ser consultado por autor, título ou assunto por meio de ca-tálogo on-line, pelo Sistema de Gerenciamento de Biblioteca Pergamum, ou presencialmente; o sistema de Biblioteca possibilita também que o usuário renove e reserve obras via meio on-line. A biblioteca ainda disponibiliza tomadas para notebook, Wireless e sistema de ar-condicionado. Seu horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 7 às 22h, e aos sábados, das 8h às 13h.

AMBIENTE ESPAÇO

Entrada da biblioteca 156 escaninhos para guarda-volumesAntena de segurança - 3M

Balcão de empréstimo

Balcão de atendimento03 terminais de atendimento (postos de trabalho) com tela plana LG03 teclados para cadastro de senhas dos usuários03 leitores de códigos de barras 03 carrinhos para transporte de livros para arquivamento

Setor de periódicos e convivência

10 sofás de 01 lugar05 sofás de 03 lugares 03 estantes dupla face para trabalhos acadêmicos03 estantes dupla face para livros de literatura02 estantes expositoras para periódicos e novas aquisições

Circulação/acervo02 terminais de consultas usuários com tela plana 66 estantes dupla face para livros e periódicos

Cabines de estudos 04 cabines de estudos 05 mesas de estudos e 28 lugares Obs.: possui ar-condicionado

Estudo individual50 cabines com 50 lugaresObs.: possui ar-condicionado

Sala de estudo em grupo16 mesas com 64 cadeirasObs.: possui ar-condicionado

Processamento técnico

01 mesa - bibliotecária01 bancada02 impressoras Ricoh04 computadores para processamento e pesquisa01 estante para apoio01 mesa redonda para reunião

Fonte: Dados da Biblioteca (2016)

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Serviços • Serviços de referência: orientação ao usuário para melhorar a utilização do acervo da Biblio-

teca, apoio às pesquisas e levantamentos bibliográficos;

• Acesso ao catálogo on-line;

• Empréstimo/devolução/reserva/renovação;

• Treinamento de usuários no uso de fontes de informação especializada;

• Visita orientada;

• Empréstimo entre bibliotecas: convênio que permite ao usuário usar as obras de outras bi-bliotecas;

• Orientação para normalização de trabalhos acadêmicos, monografias, teses e publicações científicas;

• Comutação bibliográfica: fornecimento de cópias de artigos de periódicos, independente-mente da sua localização, utilizando os serviços on-line da Bireme e Rede Comut; recupera-ção de artigos em diversos periódicos disponibilizados pela internet e de textos, diretamente nos sites relacionados às Ciências da Saúde;

• Pesquisa bibliográfica: levantamentos bibliográficos nas bases de dados disponíveis.

ESTATÍSTICA GERAL DO ACERVO

BIBLIOTECA MATERIAL TÍTULOS EXEMPLARES

Materiais on-line

Livros 289 0

Folhetos 2 0

Artigos 42 0

Normas 21 0

Teses 1 0

Periódicos 45 0

Legislação 10 0

Total 410 0

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

ESTATÍSTICA GERAL DO ACERVO

BIBLIOTECA MATERIAL TÍTULOS EXEMPLARES

Materiais físicos

Livros 7.298 19.588

Folhetos 1 11

Artigos 5 0

Multimeios 143 158

Dissertações 117 118

TCC - Graduação 57 57

Normas 1 1

Teses 40 45

TCC - Pós-Graduação 562 562

CD-ROM - TCC-Pós 1 1

Periódicos 297 6.955

DVD 47 48

Livro/CEPAP 68 441

Material aplicação de teste 1 12

Total 8.638 27.997

Biblioteca Mesa de Estudos

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Sala de Estudos Cabine de Estudos

Acervo Bibliográfico Espaço de Convivência

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4.6.1 Bibliografia BásicaA FCM-MG adota 1 (um) exemplar para menos de 6 (seis) vagas autorizadas, além de disponibi-lizar um livro da bibliografia básica no formato digital.

Considerando que o acervo de uma biblioteca não é estático, é preciso que seja atualizado cons-tantemente para acompanhar o desenvolvimento do conhecimento. A atualização do acervo da Biblioteca da FCM-MG é realizada conforme regulamenta a sua Política de Desenvolvimento do Acervo. Ou seja, por meio de compra, permuta, doação, assinatura e descarte, visando assim a expansão e atualização do acervo para nortear a atualização da coleção, procurando adequá-la às necessidades de cada curso e aos padrões recomendados pelo MEC.

Para o curso de Medicina a Biblioteca adquire e mantém 1 (um) exemplar de cada título para menos de 6 (seis) vagas anuais autorizadas para as bibliografias básicas. A FCM-MG mantém um sistema de conferência periódica que garante que todos os títulos indicados na bibliografia básica de cada unidade curricular estejam disponíveis na Biblioteca.

Biblioteca Grupo AA FCM-MG também disponibiliza na forma virtual os livros da Biblioteca do Grupo A, o qual conta com cerca de 2.500 títulos ativos, nos selos McGraw Hill, Bookman, Artmed, Penso e Artes Médicas.

4.6.2 Bibliografia ComplementarPara cada unidade curricular do curso de Medicina, são indicados 5 (cinco) títulos de bibliografia complementar, com disponibilidade de pelo menos 2 (dois) exemplares de cada título na Biblioteca.

4.6.3 Periódicos EspecializadosAlém do acervo físico, a Biblioteca assina as seguintes bases de dados para auxílio aos nossos usuários nas pesquisas bibliográficas:

• EBSCO Information Services: base que fornece assinaturas de impressos, periódicos eletrô-nicos, ebooks, jornais, revistas, ferramentas de gerenciamento de recursos eletrônicos, bases de dados em texto completo e resumo, além de serviços relacionados a todos os tipos de organizações de pesquisa. O acesso é feito por meio se login de senha disponibilizados pela Biblioteca. O EBSCO permite aos estudantes do curso de Medicina o acesso a aproximada-mente 2.500 periódicos específicos. Sendo disponibilizadas as seguintes bases:

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» MEDLINE withFullText: O MEDLINE com texto completo oferece informações médicas reconhecidas sobre medicina, enfermagem, odontologia, veterinária, o sis-tema de saúde, ciências pré-clínicas encontradas no MEDLINE.

» AgeLine: tem foco exclusivamente na população com mais de 50 anos e questões de envelhecimento. O AgeLine é a fonte primária da literatura de gerontologia social e inclui conteúdo relacionado a envelhecimento das ciências biológicas, psicologia, sociologia, assistência social, economia e políticas públicas.

» Abstracts in Social Gerontology: inclui registros bibliográficos que abrangem áreas es-senciais relacionadas à gerontologia social, incluindo psicologia do envelhecimento, sociedade e o idoso, bem como outras áreas importantes para a disciplina.

Pelos IPs da Instituição é possível ter acesso a mais de 100 periódicos com textos completos, por meio das seguintes bases:

• Elsevier: plataforma com o objetivo de fornecer informações e ferramentas inovadoras à co-munidade científica da América Latina, contribuindo com o avanço das pesquisas em Ciência, Tecnologia e Medicina.

• SpringerLink: base de dados com ênfase nas áreas de Ciências Biológicas, Ciências da Saúde, Ciências Agrárias e Ciências Exatas e da Terra. A base disponibiliza o acesso a periódicos, livros e outros documentos.

4.7 Laboratórios Didáticos Especializados: Quantidade

Para apoio técnico às disciplinas de formação básica dos cursos de graduação, a FCM- MG conta hoje com 11 (onze) laboratórios de ensino que ocupam atualmente instalações novas, dispostas no 2°, 5° e 6º andar da Instituição.

Os laboratórios possuem infraestrutura e equipamentos adequados aos objetivos de desenvol-vimento de competências em saúde, favorecendo o processo de ensino e aprendizagem, consi-derando o atendimento com qualidade ao número de estudantes recebidos pelos cursos, tendo em vista a relação de vagas autorizadas/implantadas.

Os Laboratórios de ensino possuem ampla área física e contam com um conjunto de equipa-mentos, materiais e instrumentos apropriados para prática laboratorial. Os laboratórios do ciclo básico, localizados no 5° e 6° andar, possuem estrutura física e equipamentos que possibilitam o estabelecimento de diversas atividades, visando uma constante construção e assimilação de conteúdos ministrados nas disciplinas teóricas.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

No ano de 2017, foi inaugurado o Laboratório de Habilidades e Simulação Realística com área de 550 m2, contando com 2 salas para simulação realística, 2 salões para treinamento de habilidades e 10 consultórios com circulação isolada para docentes e alunos, para habilidades de comuni-cação e OSCE. Todos os ambientes são equipados para a aplicação das técnicas mais modernas de ensino e avaliação. Ele está disponível 12 horas por dia, para permitir o uso pelos diversos cursos e também o treinamento individual guiado dos alunos. O Laboratório é utilizado para de-senvolver treinamentos em Habilidades Técnicas, Habilidades Não Técnicas e de Comunicação, Cenários de Simulação Realística e Avaliações.

4.8 Laboratórios Didáticos Especializados: Qualidade

Os Laboratórios possuem normas próprias de funcionamento, bem como recursos materiais permanentes e de consumo organizados em quantidade adequada para o desenvolvimento das atividades neles desenvolvidas.

Os equipamentos e insumos são renovados e atualizados semestralmente ou sempre que ne-cessário, visando atender as atividades de desenvolvimento de competências previstas no Pro-jeto Pedagógico do Curso, em consonância com o currículo do curso. Cabe ressaltar, que os equipamentos dos Laboratórios didáticos especializados passam por manutenções preventivas e corretivas e que o material para as aulas e monitorias é disponibilizado mediante entrega do cronograma de cada disciplina, atualizado semestralmente.

No ano de 2016, a FCM-MG foi certificada na Norma ISO 9001:2008 e, entre os benefícios trazidos pela certificação, está a padronização das rotinas dos laboratórios por meio de Procedi-mentos Operacionais Padrão (POP) e Procedimentos Sistêmicos (PRS); assim como treinamen-tos para melhoria contínua dos processos, aplicados a toda a equipe envolvida no funcionamen-to dos mesmos. Os Laboratórios também dispõem de normas de biossegurança e higienização que atendem à legislação vigente.

Os laboratórios são adequados ao currículo proposto. Como exemplo, pode-se citar a incorpo-ração do Laboratório de Habilidades e Simulação Realística, que conta com área de 550 m2, 2 salas para simulação realística, 2 salões para treinamento de habilidades e 10 consultórios com circulação isolada para docentes e alunos, para habilidades de comunicação e Osce. Todos os ambientes são equipados para a aplicação das técnicas mais modernas de ensino e avaliação. Esse Laboratório está disponível 12 horas por dia, para permitir o uso pelos diversos cursos e também o treinamento individual guiado dos alunos. Utilizamos esse Laboratório para desenvol-ver treinamentos em habilidades técnicas, habilidades não técnicas e de comunicação, cenários de simulação realística e avaliações, conforme proposta curricular a seguir.

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Programa de Aquisição de Habilidades TécnicasO Programa de Aquisição de Habilidades Técnicas da FCM-MG é ministrado em forma de trei-namentos dentro do currículo regular e de cursos transversais. Esses treinamentos são iniciados precocemente durante os cursos.

Praticamente todos os procedimentos invasivos, bem como várias manobras propedêuticas, po-dem ser ensinadas utilizando manequins de simulação. Punções, sondagens, acessos venosos, manejo de vias aéreas são alguns dos procedimentos que se pode treinar, guiados ou não por ultrassom. Também manobras propedêuticas, como exame ginecológico, urológico, proctoló-gico, mecanismo de parto normal ou fórceps, fundo de olho, otoscopia, auscultas cardíaca e pulmonar, podem ser ensinados utilizando manequins de habilidades.

O objetivo é proporcionar ao aluno treinamento efetivo e prático na execução das manobras mais prevalentes na clínica e na emergência, além de capacitá-lo a prestar assistência básica às situações críticas mais comuns. A literatura comprova que o uso das técnicas de simulação é capaz de mudar a curva de aprendizado dessas manobras, reduzindo o tempo de treinamento e aumentando a confiança do aluno no campo clínico, além de assegurar um tratamento mais seguro para o paciente, reduzindo expressivamente a incidência de eventos adversos.

Atividades dentro do Currículo RegularInicialmente é realizada uma avaliação de necessidades (needs assessment) junto aos diversos cur-sos. Cada disciplina é informada quanto às possibilidades do método, levando em consideração a abrangência dos treinamentos e o material disponível. Com esses dados, é construído um pro-grama cuja carga horária é definida em conjunto. Esse programa ocupa até 30% da carga horária da disciplina, com conteúdo programático específico.

Laboratório de Habilidades e Simulação Realística

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

O passo seguinte é a confecção das guias de habilidades, indispensáveis para a homogeneização do ensino e para os treinamentos individuais dos alunos. Essas guias contém uma introdução sobre o tema, o material necessário, o passo a passo do procedimento e um check-list final. Ficam no Laboratório de Habilidades e Simulação Realística, em formato físico ou virtual, à disposição dos docentes e alunos.

Contamos com a adesão da maioria das disciplinas para essas atividades. Praticamente todas as manobras propedêuticas e procedurais são treinadas inicialmente dentro do Laboratório de Habilidades e Simulação Realística. Acreditamos com isso certamente valorizar muito o ensino de cada especialidade.

4.9 Laboratórios Didáticos Especializados: Serviços

O funcionamento dos laboratórios ocorre de acordo com a programação das respectivas dis-ciplinas e conta com o suporte dos coordenadores, dos técnicos de laboratório e de um auxi-liar administrativo. Nos laboratórios de ensino estudantes e professores encontram estrutura e equipamentos adequados para a realização de experimentos práticos, técnicas cirúrgicas e experimentais, aulas práticas de anatomia, análise de lâminas e peças anatômicas, cultivo micro-biológico, simulação fisiológica e farmacológica, entre outros.

No sexto andar da Faculdade, há um espaço de trabalho reservado para o apoio técnico, assim como um espaço para o desenvolvimento das atividades de coordenação dos laboratórios, po-dendo ser utilizados por docentes de aula prática da Instituição, atividades de monitoria e das disciplinas de área básica.

4.10 Unidades Hospitalares e Complexos Assistenciais Conveniados

4.10.1 Hospital-Escola Próprio Hospital Universitário Ciências Médicas de Minas Gerais (HUCM-MG) é o hospital de ensino próprio da Faculdade, sendo que suas instalações foram cedidas em comodato à Instituição pela Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais, em 1990. Atende à população da região metro-politana de Belo Horizonte referenciada pelo Sistema Único de Saúde local e funciona de modo integrado (é um Hospital 100% SUS).

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HOSPITAL UNIVERSITÁRIO CIÊNCIAS MÉDICAS – HUCM-MG, CNES 4034236

Evolução da Produção: 2014 2015 2016

Internações 9.858 11.466 11.599

Procedimentos ambulatoriais 348.141 392.386 414.081

Ambulatório HUCM 178.030 195.058 200.926

Ambulatório Ciências Médicas 35.986 38.174 35.825

Instituto de Olhos HUCM 134.125 159.154 177.330

Fonte: Tabwin/Ministério da Saúde

O HUCM-MG conta atualmente com a seguinte estrutura:

• CTI Adulto com 28 leitos;

• Bloco cirúrgico com 8 salas;

• 174 leitos de enfermaria;

• 14 consultórios;

• 01 sala de cirurgia ambulatorial;

• Unidade de hemodiálise que oferece 890 sessões por mês;

• Unidade transplante renal;

• Setor de radiologia;

• Setor de endoscopia;

• Laboratório de análises clínicas;

• Cardiologia intervencionista: hemodinâmica e eletrofisiologia;

• Setores de eletrocardiografia, ecodopplercardiografia e ultrassonografia;

• Serviço de litotripsia extracorpórea;

• Auditório com 60 lugares;

• Serviço de tomografia computadorizada e ressonância magnética;

• Centro de estudos.

Além do atendimento nas áreas básicas, o Hospital fornece assistência ao SUS nas seguintes áreas de especialidade: Nefrologia, Urologia, Cirurgia Plástica, Ortopedia, Cardiologia, Transplante Re-nal, Cirurgia Cardiovascular, Hemodinâmica, Angiologia, Anestesiologia, Mastologia, Oftalmolo-gia, Ginecologia, Endocrinologia, Cirurgia Pediátrica, Cirurgia Torácica e Otorrinolaringologia. Os alunos do curso de Medicina participam em diferentes estágios de toda essa atividade assisten-cial, integrando-se às equipes multidisciplinares e aos alunos da especialização, o que favorece a atuação interdisciplinar e a melhor compreensão do processo de trabalho em saúde.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

Fachada Pediatria

Unidade de Terapia Intensiva Unidade de Transplante

Centro Avançado de Treinamento em Emergência Endoscopia

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Centro Cirúrgico

Instituto de Olhos Ciências Médicas de Minas Gerais (IOCM-MG) – a prestação de serviços em oftalmologia iniciou em 02/2010 em parceria com a Sociedade Médica Oftalmológica Brasi-leira (SMOB). O serviço funcionou dentro das instalações do HUCM-MG até 03/2013, quando foi transferido para um prédio alugado de três andares, localizado na Rua Pouso Alegre, 407, Floresta/BH. A parceria com a SMOB vigorou até 09/2015, quando a Fundação Educacional Lucas Machado (FELUMA), em conjunto com o HUCM-MG, assumiu toda a gestão assistencial e administrativa do serviço. O Instituto é referência em tratamento de Glaucoma, Catarata, Es-trabismo, Córnea, Retina, Retina Cirúrgica, Refração e Neuro-Oftalmologia. A ampliação da área física da oftalmologia proporcionou um aumento expressivo dos atendimentos aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), como demonstrado na tabela abaixo:

INSTITUTO DE OLHOS CIÊNCIAS MÉDICAS - MG (IOCM-MG), CNES 4034236

Evolução da produção: 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Procedimentos Oftalmológicos 32.937 52.699 68.729 107.051 134.125 159.154 174.170

Os serviços funcionaram dentro do HUCM-MG até 02/2013.

O serviço foi transferido para prédio na rua Pouso Alegue, Floresta/BH, em 03/2013.

A FELUMA/HUCM-MG assumiu a gestão dos serviços a partir de 10/2015.

Fonte: Tabwin/Ministério da Saúde

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

Fachada Consultório

Recepção Sala de espera

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO CIÊNCIAS MÉDICAS – HUCM-MG, CNES 4034236

Evolução da Produção: 2014 2015 2016

Internações 9.858 11.466 11.599

Procedimentos ambulatoriais 348.141 392.386 414.081

Ambulatório HUCM 178.030 195.058 200.926

Ambulatório Ciências Médicas 35.986 38.174 35.825

Instituto de Olhos HUCM 134.125 159.154 177.330

Fonte: Tabwin/Ministério da Saúde

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4.10.2 Serviços ConveniadosPrefeitura Municipal de Belo Horizonte/Secretaria Municipal de SaúdeA FCM-MG possui convênio com a Prefeitura Municipal de Belo Horizonte para a realização de estágios e atividades práticas. Em sua estrutura de saúde, a PBH engloba centros de saúde, de oftalmologia, de imagem, de convivência, de especialidades médicas, de referência em saúde mental, de reabilitação, de referência em infectologia, de Atenção em saúde do trabalhador, de especialidades odontológicas, de esterilização e de controle de zoonoses, além de Unidades de Referência Secundária (URS), do Hospital Municipal Odilon Behrens, de Laboratórios Distritais e Unidades de Pronto Atendimento.

Hospital Santa Casa de Belo HorizonteInaugurado em 1946, o Hospital Santa Casa de Belo Horizonte é líder no estado em número de leitos SUS (1.037), sendo 170 leitos de UTI, considerado o maior número de leitos em um único hospital, no país. No ano de 2015, foi o hospital mineiro que mais internou pelo SUS, e o 3º do Brasil.

A Santa Casa abriga modernas unidades de atendimento com UTIs e alas de enfermaria de alto padrão. Agrega 35 especialidades médicas, 115 internações por dia e representa liderança em Minas Gerais em Cirurgias do Aparelho Respiratório, Cirurgias do Sistema Nervoso Central, Cirurgia de Mama, Cirurgia Oncológica (para pacientes de até 18 anos), Quimioterapia (para pacientes de até 18 anos), Radioterapia (para pacientes de até 18 anos), Transplante de Órgãos e Tecidos, Coleta e Acondicionamento de Medula.

Centro de Saúde São José Operário

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

Hospital Santa Casa de Belo Horizonte

Hospital de Pronto-Socorro João XXIIIO Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, localizado no bairro Santa Efigênia, em Belo Horizonte, foi fundado em 1973. É um hospital público estadual de de pronto-socorro, da Fundação Hospi-talar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), que operacionaliza o Sistema Único de Saúde (SUS) em nível estadual, realizando atendimentos de alta complexidade em urgência e emergência.

O Pronto-Socorro atua como centro de referência e excelência no atendimento a pacientes víti-mas de politraumatismos, grandes queimaduras, intoxicações e situações clínicas e/ou cirúrgicas de risco de morte.

Mais de 450 pessoas são atendidas diariamente nas seguintes especialidades: Cirurgia Geral, Clínica Médica, Pediatria, Neurologia, Neurocirurgia, Ortopedia, Cirurgia Plástica Reparadora, Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofaciais, Otorrinolaringologia, Medicina Intensiva, Aneste-siologia, Cirurgia Cardiovascular, Oftalmologia, CTI e UTI.

Hospital de Pronto-Socorro João XXIII

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Maternidade Odete ValadaresA Maternidade Odete Valadares, localizada no bairro Prado, em Belo Horizonte, foi inaugurada em 1955 e funciona como hospital-escola na assistência integral à saúde da mulher e ao neona-to, em atendimento 100% SUS.

A Maternidade Odete Valadares tornou-se referência em gestação de alto risco e inaugurou o Banco de Leite Humano, tendo como objetivo o incentivo ao aleitamento materno e a redução da mortalidade infantil.

Hospital Infantil João Paulo II O Hospital Infantil João Paulo II é a nova denominação do Centro Geral de Pediatria, criado em 01/04/1982, conforme o Decreto nº 44.466, de 16/02/2007.

Como complexo de urgência e emergência, o hospital objetiva assistir com qualidade às crianças referenciadas pelas macrorregiões do estado de Minas Gerais e dos municípios que compõem a microrregião, além da Região Metropolitana de Belo Horizonte, em atendimento ambulatorial e de internação e para os programas especiais do governo em relação à pediatria.

Instituindo-se como um hospital de ensino, o Hospital Infantil João Paulo II prima pelo modelo hospitalar de excelência na assistência pediátrica. Entre os serviços prestados destacam-se:

Atendimento médico em urgências pediátricas, priorizando o atendimento as crianças com in-fecção das vias aéreas superiores, dificuldade respiratória, traumatismos causados por quedas, intoxicações, queimaduras e febre sem foco identificado;

Maternidade Odete Valadares

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

Atendimento médico para crianças com doenças neuromusculares, para vítimas de doenças ge-néticas, que acometem vários órgãos e, geralmente, têm caráter progressivo;

Atendimento domiciliar para crianças com doenças neuromusculares, para crianças vítimas de doenças neuromusculares com complicações graves, como acometimento respiratório grave;

Atendimento médico a doenças infectocontagiosas infanto-juvenis, voltado para crianças e ado-lescentes com doenças infectocontagiosas causadas por vírus, bactérias ou protozoários, que podem ser transmitidas a outras pessoas, como as doenças sexualmente transmissíveis (Aids/HIV, sífilis e outras). Outros exemplos são tuberculose; doenças de pele (herpes etc.); malária; leishmaniose; hepatites; poliomielite; sarampo; difteria; tétano; coqueluche; rubéola; caxumba; meningite.

Hospital Infantil João Paulo II

Complexo Hospitalar São Francisco O Complexo Hospitalar São Francisco foi instituído em 2010 pelo Conselho Metropolitano de Belo Horizonte da Sociedade São Vicente de Paulo, como entidade filantrópica, de direito pri-vado, com autonomia administrativa e financeira, regida por estatuto próprio.

Com atendimento exclusivo ao SUS, o Hospital mantém em suas unidades de funcionamento 326 leitos, sendo 52 leitos de CTI, e mais de 1.200 colaboradores, que prestam serviços hospita-lares e cirúrgicos de alta, média e baixa complexidade em 22 especialidades.

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Complexo Hospitalar São Francisco

Hospital Paulo de Tarso

Hospital Paulo de Tarso O Hospital Paulo de Tarso vem, há mais de quatro décadas, se aprimorando na assistência in-terdisciplinar em longa permanência, oferecendo linhas de cuidados em Reabilitação, Clínico/Geriátrico, Cuidados Crônicos e Paliativos. O Hospital possui Certificação de Qualidade ISO e Acreditação pela ONA - nível II. Em 2015, o Ministério da Saúde reconheceu o Hospital Paulo de Tarso como única instituição do Brasil especializada em cuidados de longa permanência.

Outra conquista do Hospital foi o Licenciamento de Operação Ambiental (LOA), em 2015, elevando o Hospital Paulo de Tarso ao seleto grupo de instituições de saúde sustentáveis preo-cupadas com o meio ambiente. Entre as ações de sustentabilidade empreendidas pelo Hospital, estão o aquecimento solar, apoio a gás em todo o Hospital e a substituição de toda a iluminação por lâmpadas de LED.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

Hospital Vila da Serra

Hospital Vila da SerraO Hospital Vila da Serra foi idealizado por um grupo de médicos mineiros em 1999, com o obje-tivo de oferecer assistência de qualidade, de forma integral, à mulher, à criança e à família.

Para atender à crescente demanda por serviços em saúde, de instituição hospitalar especializa-da, o Hospital Vila da Serra passa a hospital geral, mantendo seu enfoque na humanização e na excelência do atendimento aos clientes.

Visando à excelência, o Hospital Vila da Serra recebeu os seguintes certificados/prêmios:

CERTIFICADOS/PRÊMIOS ANO INSTITUIÇÃO CONCEDENTE

Acreditado Pleno - Nível 2 2007 Organização Nacional de Acreditação (ONA)

Integrante do processo de Acreditação Internacional

2008Canadian Council on Health Services Accreditation (CCHSA)

Faixa Bronze 2008 Prêmio Mineiro da Qualidade

Faixa Prata 2009 Prêmio Mineiro da Qualidade

Faixa Ouro 2010 Prêmio Mineiro da Qualidade

Acreditado com Excelência Nível 3 2010 Organização Nacional de Acreditação (ONA)

Acreditação Internacional Canadense (grau máximo de excelência)

2011Canadian Council on Health Services Accreditation (CCHSA)

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Rede Mater Dei de Saúde

Rede Mater Dei de SaúdeA Rede Mater Dei de Saúde foi inaugurada em 1º de junho de 1980, estimulada pelo ideal de construir um hospital que fosse útil à comunidade e realiza atendimento em diversas espe-cialidades, tais como: Anestesiologia; Mastologia; Angiologia; Medicina Intensiva; Cardiologia; Medicina; Nuclear; Cirurgia cardiovascular; Nefrologia; Cirurgia Geral; Neurocirurgia; Cirurgia Pediátrica; Neurologia; Cirurgia Plástica; Oncologia Cirúrgica; Clínica Médica; Oncologia Clí-nica; Coloproctologia; Oncologia Pediátrica; Endocrinologia; Ortopedia e Traumatologia; Gas-troenterologia; Pediatria; Geriatria; Pneumologia; Ginecologia e Obstetrícia; Uroginecologia; Hematologia e Urologia.

Diante da Resolução nº 36/2013 da Anvisa, que define que todos os serviços de saúde abrangi-dos pela norma devem constituir núcleos de segurança do paciente, a Rede Mater Dei de Saúde possui dois núcleos de segurança ativos – no Mater Dei Contorno e no Mater Dei Santo Agos-tinho - cadastrados na Anvisa.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

4.10.3 InternatosInternato em Saúde Coletiva O Internato de Saúde Coletiva, também conhecido como Internato Rural, é uma disciplina cur-ricular, sob a forma de estágio, do 5º ano da graduação médica. Esse internato também é disci-plina curricular dos demais cursos oferecidos pela FCM-MG (Enfermagem, Fisioterapia e Psico-logia).

As atividades nos Internatos são desenvolvidas sob a forma de estágio e visa promover a in-tegração das atividades de ensino com os serviços públicos de saúde, com ações na atenção básica em saúde e práticas de saúde coletiva. Por meio do site institucional é possível ter acesso às experiências de Internato relatadas pelos envolvidos (https://www.youtube.com/watch?v=rl-J1QOlRRVo).

Nesta modalidade de estágio, o estudante é inserido na realidade de saúde de cada município, podendo compreender a organização do serviço de saúde em função dos determinantes sociais que a comunidade vivencia.

A iniciativa representa uma parceria institucional com a Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais (SES-MG) e as Prefeituras Municipais, com o objetivo de colaborar na reorganização dos serviços de saúde e na mudança do modelo assistencial, observando os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS).

O Internato Rural atua nas zonas urbana e rural de alguns municípios do estado, quase todos de pequeno porte e no ano de 2016 foram os seguintes: Belo Horizonte, Carbonita, Presidente Ku-bitschek, São Gonçalo do Rio Preto, Araújos, Augusto de Lima, Onça de Pitangui, Nova Serrana, Lagoa da Prata, Inhaúma, Morro da Garça, Carmésia, Dores de Guanhães, Divinolândia, Gonzaga, Santana dos Montes e Dom Silvério. Outros municípios que já participaram do Internato Rural foram: Carmópolis, Ferros, Gouveia, Ingaí, Antônio Pereira, Santa Rita e Santo Antônio do Leite (distritos de Ouro Preto), Santa Bárbara e Santa Maria de Itabira.

Observando-se os critérios institucionais, são dispensados do internato rural os estudantes que são casados ou arrimo de família. Para os mesmos, o internato em saúde coletiva é feito em Belo Horizonte, seguindo as mesmas orientações do rural.

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As Unidades Básicas de Saúde desses municípios propiciam espaços privilegiados para as práti-cas docente-assistenciais, nas quais os estagiários se integram às atividades desenvolvidas pelas equipes de saúde locais, especialmente as da Estratégia de Saúde da Família (ESF). O trabalho realizado busca reforçar e apoiar as ações desenvolvidas em estreita relação com seus profissio-nais e com a população de suas áreas de abrangência, bem como dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS).

As atividades realizadas no município são definidas de acordo com o interesse comum das Se-cretarias Municipais de Saúde e da faculdade, mediante discussões regulares, tendo como foco as demandas de saúde da população. As ações são prioritariamente dirigidas para a população

Unidades Federativas onde os alunos realizam (ou já realizaram) atividades do Internato Rural

Fonte: Dados institucionais (2016)

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

das comunidades rurais, nas quais os recursos de saúde são mais limitados frente às demandas da população, que comumente tem uma maior dificuldade de acesso a esses recursos.

As ações realizadas incluem atividades clínicas, ambulatoriais e de saúde coletiva no âmbito da promoção da saúde e da prevenção de doenças, tais como: educação em saúde, visitas domici-liares, capacitação de Agentes Comunitários de Saúde, avaliação das condições de saúde e de vida da população, levantamentos epidemiológicos, identificação de grupos de risco, projetos de pesquisa, grupos operativos de pacientes e outras atividades junto à comunidade.

Procura-se enfatizar as ações de promoção de saúde da mulher, da criança, do adolescente e a atenção à terceira idade.

O atendimento clínico individual feito pelos alunos do Internato tem possibilitado um aumento considerável na oferta de consultas nas áreas cobertas pela ESF, ampliando o acesso da popula-ção aos serviços básicos de saúde, especialmente nas comunidades rurais.

Os alunos costumam vivenciar uma abertura em suas concepções, em temas que se relacionam com os princípios do SUS e da ESF, a produção social da saúde, a Promoção e a Vigilância da Saúde.

Para o estudante, participar da visita domiciliar torna possível compreender alguns aspectos não imaginados da realidade das famílias e pessoas, que não costumam se desvelar na consulta, cujas recomendações e prescrições, isoladamente, não abrangem a complexidade do fenômeno da saúde.

O processo de trabalho da equipe de Saúde da Família e sua abordagem ao paciente revelam-se ao discente como uma novidade, talvez não imaginada até então, especialmente quando com-parado ao atendimento estruturado pela demanda espontânea, o mais encontrado em unidades de saúde.

A oportunidade de constituição multiprofissional nas equipes é reconhecida pelos estudantes como uma experiência muito positiva para a vida profissional. O convívio e a atuação conjunta despertam sentimentos de valorização e respeito pelos outros profissionais, e uma admiração especial pelo trabalho dos ACS.

A valorização pelo estudante da colaboração mútua entre os profissionais da equipe, reconhe-cendo a potencialidade dessa situação, é relevante, na medida em que difere da ideologia que habitualmente perpassa a escola médica, orientada pelo paradigma flexneriano, cujas equipes são caracterizadas pela centralidade da figura do médico e por sua autoridade bem consolidada.

Os estudantes observam também os aspectos referentes à humanização da relação com os pa-cientes, como o acolhimento e a importância de se conversar e orientar adequadamente.

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Um aspecto que causa grande satisfação aos estudantes é que, no Internato, sentem-se com grande autonomia para atuar, o que desenvolve um sentimento de responsabilidade profissional, despertado na atuação clínica, que se assemelha à do médico já graduado, antecipando dessa maneira a nova situação que virá em breve, com o término de sua graduação.

Internato em Medicina de Urgência Os estudantes do 5º ano realizam as atividades no Hospital de Pronto-Socorro João XXIII em rodízios de plantões, vivenciando a urgência clínica, cirúrgica, ortopédica e neurológica, num total de 420 horas por aluno. O estágio em Urgência tem como objetivo desenvolver compe-tências e habilidades nas principais situações de urgência/emergência que podem acontecer aos pacientes. Cabe salientar que esse Hospital é a principal referência do estado de Minas Gerais em urgência/emergência.

Neste estágio, os estudantes se revezam nas especialidades acima, em grupos de 6 (seis) inter-nos, sempre com a supervisão presencial do professor responsável pela especialidade. Participam ativamente no primeiro atendimento dos pacientes.

No caso das especialidades cirúrgicas, eles são ainda encorajados a entrar no bloco cirúrgico e assistir e/ou participar de cirurgias. Além do estágio conveniado no Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, um grupo de alunos participa de rodízio na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Universitário Ciências Médicas-MG (HUCM-MG), onde acompanham a evolução dos pacientes, participando das discussões de casos e solicitando e analisando exames laboratoriais e/ou de imagens.

Internato em Saúde do Idoso Este internato possibilita a oportunidade ao aluno do 5º ano médico participar e entender as particularidades da relação do processo saúde-doença no processo de envelhecimento e na as-sistência ao idoso. Trata-se de população com epidemiologia própria de necessidades de saúde e de acometimentos mórbidos, além de vulnerável frente à sociedade.

Neste internato, os alunos participam, durante as 420 horas disponíveis, de atividades práticas para aplicação dos conhecimentos sobre temas específicos à saúde do idoso, inseridas durante todo o curso médico, e são ainda divididos em grupos para rodízios em atividades de discussão de casos clínicos, enfermaria, ambulatórios, Unidades Básicas de Saúde e Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI).

As atividades teóricas, também chamadas de sessão clínica, envolvem a participação ativa do interno, já que lhe é solicitado apresentar um caso clínico pré-selecionado, seguido de discussão orientada pelo professor com os demais alunos.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

As práticas de enfermaria respeitam um rodízio de grupo de 6 (seis) alunos, em média, sempre supervisionados por um médico preceptor nos seguintes hospitais: Hospital Universitário Ciên-cias Médicas-MG, Rede Mater Dei de Saúde e Hospital Paulo de Tarso.

O atendimento ambulatorial é realizado com grupo ainda menor de alunos, no próprio ambula-tório de Geriatria e Psicogeriatria da FCM-MG, e na Unidade Básica de Saúde Paraíso.

Internato em CirurgiaEm função do Convênio entre a FCM-MG e o Hospital Santa Casa de Belo Horizonte e Ambu-latório CEM/SCMBH, os estudantes são inseridos na enfermaria, bloco cirúrgico e ambulatório durante o Internato de Cirurgia no 6º ano médico. A partir de 2017, o Internato em Cirurgia será realizado integralmente no Hospital Universitário Ciências Médicas-MG.

Na Enfermaria os alunos são supervisionados por professor e acompanham a evolução clínica diária dos pacientes internados, os tratamentos dos pacientes, as reuniões clínicas para discus-são dos casos/evolução/tratamento e mantêm-se atualizados pelo contato com as metodolo-gias baseadas em evidências e apresentação de artigos científicos.

Quando os estudantes frequentam o bloco cirúrgico, têm a oportunidade de realizar plantões duas vezes por semana, supervisionados por professor, e participam em atos cirúrgicos diversos, discutem procedimentos e suas indicações. Também realizam atendimento supervisionado de pacientes agendados em ambulatório e discussão de casos clínicos, com diagnóstico, propedêu-tica e tratamento.

Este estágio contribui para a aprendizagem prática da responsabilidade ética e de qualidade de um atendimento ambulatorial/hospitalar de pacientes, o desenvolvimento da competência de tomada de decisões diagnósticas/propedêutica/tratamento/prevenção e promoção e reabilita-ção da saúde, o aperfeiçoamento da relação médico-paciente nos diferentes cenários, a vivência prática da realidade social e econômica dos pacientes, o desenvolvimento de liderança de equi-pe e de gerenciamento do serviço como um todo e o aperfeiçoamento/atualização científica.

Internato em Clínica MédicaO Internato de Clínica Médica inicialmente ocorria em dois hospitais conveniados, a Santa Casa de Belo Horizonte e o Hospital Universitário Ciências Médicas-MG. A partir de 2017, notan-do-se que tanto o número de pacientes e preceptores, como a estrutura física oferecida pelo HCM-MG seria suficiente a um ensino de qualidade, o Internato passará a se realizar unicamente neste Hospital.

Neste período de aprendizado, o estudante participa ativamente no cenário de prática realizan-do avaliação diária de pacientes de enfermaria (participando de visitas de pacientes e discussões

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clínicas direcionadas), plantões de enfermaria e de urgência e também atividades ambulatoriais, onde terá a oportunidade de compreender a dimensão assistencial clínica em níveis distintos de complexidade de atenção, bem como compreender como ocorre a integração da linha de cuidado na rede.

Todas essas atividades ocorrem no Hospital Universitário Ciências Médicas-MG, sendo que as atividades ambulatoriais também são exercidas na Unidade Básica de Saúde Paraíso.

Internato em GinecologiaNo Internato de Ginecologia, o aluno do 6º ano de Medicina participa de atividades com temas específicos da especialidade e participa de rodízios em diversos cenários práticos.

O atendimento ambulatorial se faz no Ambulatório próprio da FCM-MG e no Ambulatório da Igreja do Carmo, sempre com supervisão presencial do preceptor, nas seguintes áreas: Ginecolo-gia Geral, Mastologia, Propedêutica do Colo, Infertilidade e Sexologia.

Os discentes acompanham cirurgias ginecológicas e ambulatório de retorno desses pacientes, no Hospital Universitário Ciências Médicas-MG. Ainda nesse hospital, têm a oportunidade de acompanhar exames de imagem na Unidade de Ultrassonografia.

Internato em ObstetríciaEste Internato é sediado na Santa Casa de Belo Horizonte e na Maternidade Odete Valadares, onde o aluno do sexto ano de Medicina participará em regime de imersão em diversas atividades teóricas e práticas.

Divididos em grupos de 6 (seis) estudantes, suas atividades práticas ocorrem na enfermaria da Santa Casa, sempre com supervisão presencial do professor, em visitas de leitos, atendimento na sala de urgência, ambulatório de pré-natal e, principalmente, presenciar a realização do par-to e o atendimento puerperal. Neste internato haverá ainda a oportunidade de desenvolver habilidades médicas em ambiente protegido, no Laboratório de Habilidades e futuramente no Laboratório de Habilidades e Simulação Realística.

Internado em Pediatria O Internato de Pediatria aconteceu, até o ano de 2016, apenas em dois hospitais conveniados, a Santa Casa de Belo Horizonte – Pediatria e Neonatologia e o Hospital Universitário Ciências Médicas-MG. A partir de 2017, o aluno terá ainda oportunidade de realizar este Internato e par-ticipar do atendimento inicial de urgências pediátricas no Hospital Infantil João Paulo II.

O aluno do 6º ano de Medicina participará de atividades práticas baseadas em evidências sobre temas específicos à Pediatria, aplicando-os em regime de imersão a atividades práticas em En-

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

fermaria (Hospital Santa Casa de Belo Horizonte e HUCM-MG), Ambulatórios de Neonatologia (Hospital Santa Casa de Belo Horizonte) e Pronto Atendimento do Hospital Infantil João Paulo II. As atividades são conduzidas em pequenos grupos de, no máximo, 6 (seis) alunos.

Internato em Saúde MentalEste Internato foi inserido na matriz curricular da FCM-MG em 2015 e acontecerá efetivamente no ano de 2019. Neste Internato de 420 horas, os alunos de Medicina atuarão nas situações mais prevalentes à prática médica em saúde mental, com ações de prevenção, assistência e recupe-ração das funções psíquicas de forma integrada com as equipes, compreendendo seus determi-nantes e condicionantes. Ressalta-se que as práticas em Saúde Mental, antes da inserção desse Internato, aconteciam no Internato de Clínica Médica.

O enfoque será dado nos aspectos teóricos e práticos da abordagem clínica e terapêutica, além do estudo da psicofarmacologia básica utilizada no tratamento dos principais transtornos men-tais. O campo de estágio ocorrerá no Hospital Universitário Ciências Médicas-MG, Hospital Psiquiátrico Galba Veloso (Urgências), Centros de Atenção Psicossocial (CAPs) do Município de Belo Horizonte e Ambulatório da Unidade Básica de Saúde do Bairro Paraíso.

Saúde da Mulher

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Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI)

Palestras

Pequenas cirurgias

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

Obstetrícia

Saúde da criança

4.11 Sistema de Referência e Contrarreferência

As práticas clínicas e Internatos do curso de Medicina são realizados em diversas instituições públicas e privadas de assistência à saúde vinculadas ao Sistema Único de Saúde (SUS).

Particularmente, em Minas Gerais, o cuidado à saúde no SUS obedece a uma configuração re-gional, observando critérios de oferta e complexidade tecnológica dos serviços de saúde, cons-tituindo as micro e macrorregiões assistenciais de saúde. O sistema de referência e contrarre-ferência estabelece o fluxo dos pacientes dentro das redes regionalizadas, conforme critérios e protocolos instituídos no SUS.

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Esses protocolos são definidos por meio de linhas guias elaboradas pela Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais e são seguidos pela grande maioria dos municípios do estado. Os critérios para referência de pacientes dentro do SUS são estabelecidos a partir da Programação Pactuada Integrada (PPI), definida regionalmente, com a participação dos gestores municipais.

O processo de formação do aluno de Medicina permite a ele conhecer os diferentes pontos de atenção dentro dessa rede, que vão desde as unidades básicas de saúde em municípios de pequeno e médio porte, passando pelo ambulatório de especialidades de referência para a po-pulação de Belo Horizonte e da região metropolitana, até as unidades hospitalares gerais, espe-cializadas e de urgência e emergência.

Essa diversidade de experiências possibilita ao aluno compreender os processos de referência e contrarreferência dentro do SUS e a importância destes para o desenvolvimento de suas futuras atividades profissionais.

4.12 Biotério

Não se aplica.

4.13 Laboratórios de Habilidades

4.13.1 Laboratório de Habilidades e Simulação RealísticaNo ano de 2017, foi inaugurado o Laboratório de Habilidades e Simulação Realística com área de 550 m2, contando com 2 (duas) salas para simulação realística, 2 (dois) salões para treinamento de habilidades e 10 consultórios com circulação isolada para docentes e alunos, para habilidades de comunicação e OSCE. Todos os ambientes são equipados para a aplicação das técnicas mais modernas de ensino e avaliação. Esse está disponível 12 horas por dia, para permitir o uso pelos diversos cursos e também o treinamento individual guiado dos alunos. O Laboratório é utilizado para desenvolver treinamentos em Habilidades Técnicas, Habilidades não Técnicas e de Comu-nicação, Cenários de Simulação Realística e Avaliações.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

Programa de Aquisição de Habilidades TécnicasO Programa de Aquisição de Habilidades Técnicas da FCM-MG é ministrado em forma de trei-namentos dentro do currículo regular e de cursos transversais. Esses treinamentos são iniciados precocemente durante os cursos.

Praticamente todos os procedimentos invasivos, bem como várias manobras propedêuticas, po-dem ser ensinadas utilizando manequins de simulação. Punções, sondagens, acessos venosos, manejo de vias aéreas são alguns dos procedimentos que se pode treinar, guiados ou não por ultrassom. Também manobras propedêuticas, como exame ginecológico, urológico, proctoló-gico, mecanismo de parto normal ou fórceps, fundo de olho, otoscopia, auscultas cardíaca e pulmonar, podem ser ensinados utilizando manequins de habilidades.

O objetivo é proporcionar ao aluno treinamento efetivo e prático na execução das manobras mais prevalentes na clínica e na emergência, além de capacitá-lo a prestar assistência básica às situações críticas mais comuns. A literatura comprova que o uso das técnicas de simulação é capaz de mudar a curva de aprendizado dessas manobras, reduzindo o tempo de treinamento e aumentando a confiança do aluno no campo clínico, além de assegurar um tratamento mais seguro para o paciente, reduzindo expressivamente a incidência de eventos adversos.

Laboratório de Habilidades e Simulação Realística

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Atividades dentro do Currículo RegularInicialmente é realizada uma avaliação de necessidades (needs assessment) junto aos diversos cur-sos. Cada disciplina é informada quanto às possibilidades do método, levando em consideração a abrangência dos treinamentos e o material disponível. Com esses dados, é construído um pro-grama cuja carga horária é definida em conjunto. Esse programa ocupa até 30% da carga horária da disciplina, com conteúdo programático específico.

O passo seguinte é a confecção das guias de habilidades, indispensáveis para a homogeneização do ensino e para os treinamentos individuais dos alunos. Essas guias devem conter uma introdu-ção sobre o tema, o material necessário, o passo a passo do procedimento e um check-list final. Ficam no Laboratório de Habilidades e Simulação Realística, em formato físico ou virtual, à dis-posição dos docentes e alunos.

Contamos com a adesão da maioria das disciplinas para essas atividades. Praticamente todas as manobras propedêuticas e procedurais são treinadas inicialmente dentro do Laboratório de Habilidades e Simulação Realística. Acreditamos com isso certamente valorizar muito o ensino de cada especialidade.

4.13.2 Laboratório de Habilidades O Laboratório de Habilidades está localizado no 5º andar da Faculdade Ciências Médicas de Mi-

nas Gerais (FCM-MG), sendo utilizado para o desenvolvimento de técnicas e procedimentos em

saúde, em que o discente poderá desenvolver competências e habilidades por meio de situação

simulada, desenvolvimento ético e educacional.

Os recursos físicos e materiais possibilitam ao discente experimentar, testar, errar, repetir e cor-

rigir suas técnicas e procedimentos, bem como o manuseio de equipamentos relacionados à

assistência à saúde. Esse ambiente funciona como uma simulação da área física, semelhante à de

instituições prestadoras de serviços de saúde. Para isso utilizamos dos mesmos equipamentos

e recursos materiais, o que permite ao discente uma aproximação e maior intimidade com o

cenário real de trabalho.

O Laboratório de Habilidades instrumentaliza os discentes para a avaliação do estado geral de

saúde do indivíduo e para intervir nas necessidades humanas afetadas, nos diversos cenários e

complexidade do cuidado. É utilizado por todos os cursos, para o desenvolvimento de habilida-

des necessárias específicas aos profissionais de saúde.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

Relação Discente/Equipamento

As aulas práticas são realizadas em pequenos grupos com no máximo 10 discentes. Neste senti-

do, o material de consumo e permanente é separado anteriormente pelo coordenador de labo-

ratório, a fim de atender as demandas da aula planejada. Os docentes encaminham previamente

o cronograma de aula para preparo e organização das disciplinas. Os grupos são divididos pelo

setor de Controle Acadêmico e encaminhados ao coordenador para elaboração do horário de

uso do laboratório.

Horário de funcionamento

O Laboratório de Habilidades funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 22h. Outros horários

são disponibilizados mediante agendamento e reserva via e-mail à coordenadora do laboratório.

Laboratório de Habilidades

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4.14 Protocolos de Experimentos

ANO LABORATÓRIO DISCIPLINA PROTOCOLOS DE EXPERIMENTOS

Lab. Anatomia Anatomia

Coluna VertebralTóraxCrânioMembro superior: ossos, músculos, artérias, veias e sistema linfáticoMembro inferior: ossos, músculos, artérias, veias e sistema linfáticoCouro cabeludo e facePescoço

Lab. Multidisciplinar 2

Neuroanatomia e Neuroanatomia aplicada à Medicina

Córtex cerebralVista súpero-lateralSulcos principais Giros e estruturas principaisCórtex cerebralVista medialGiros e estruturas principaisCórtex cerebralVista inferiorSulcos principaisGiros e estruturas principaisCérebroÁreas funcionais principaisSensitivasMotorasLinguagemSistema límbicoDiencéfaloTálamoHipotálamoEpitálamoSubtálamo Terceiro ventrículoVentrículos encefálicosTerceiro ventrículoVentrículos lateraisQuarto VentrículosCerebeloTronco encefálico: bulboTronco encefálico: ponte Tronco encefálico: mesencéfaloNúcleos da baseCorpo estriadoClaustroCorpo amigdalóideAcumbensNúcleo basilar (basal de meynert)Cápsulas (substância branca)

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

ANO LABORATÓRIO DISCIPLINA PROTOCOLOS DE EXPERIMENTOS

Lab. Microscopia 1 Citologia

Uso do MicroscópioColoração histológicaRetículo endoplasmático rugoso e complexo de GolgiMitocôndriaTecido epitelial de revestimentoMatriz extracelularCélulas sanguineasTecido AdiposoTecido CartilaginosoTecido ÓsseoTecido MuscularTecido Nervoso

Lab. Microscopia 1 Histologia

Tecido epitelial de revestimento simplesEpitélios de revestimento estratificadosGlândulas exócrinasGlândulas endócrinasCélulas do tecido conjuntivoFibras do tecido conjuntivoSubst. IntercelularCartilagensTecido ósseoOssificaçãoCélulas do tecido nervoso IÓrgãos do sistema nervosoTecido muscularHemácias e leucócitosTimo – Baço – Linfonodos

Lab. Multidisciplinar 4

Bioquímica

Noções de Biossegurança em LaboratóriosPreparo de Soluções e Técnicas de LaboratóriosPropriedade das EnzimasIdentificação dos CarboidratosCromatografia de Aminoácidos em Papel

Lab. Multidisciplinar 3

Fisiologia dos Sistemas de Sustentação, Endócrino e Sensorial

Fisiologia Sensorial Potencial de ação – Músculo Glicemia: comparação de métodos e situações Aulas executadas com PowerLab e LabTutor

Lab. Anatomia

Anatomia dos Sistemas Cardiorrespiratório, Digestório e Genito-urinário

TóraxMediastinoAbdomeRegião inguinalPeritôneoRetroperitôneo Pelve masculina e feminina

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ANO LABORATÓRIO DISCIPLINA PROTOCOLOS DE EXPERIMENTOS

Lab. Multidisciplinar 3

Fisiologia dos Sistemas Nervoso, Cardiorrespiratório, Digestório e Genito-urinário

Respiração Pressão sanguínea EletrocardiogramaEletrocardiograma e Circulação Periférica Eletrocardiograma e sons cardíacos Reflexos e tempos de reaçãoAulas executadas com PowerLab e LabTutor

Lab. Multidisciplinar 4

Bioquímica Aplicada à Medicina

Dosagem de enzimas clínicas -Amilase e LipaseTeste de função hepática -Quantificação da Bilirrubina e gama GTDosagem de lipídeos- Colesterol e triglicéridesEquilíbrio ácido-base - pH e Solução Tampão

Lab. Microscopia 1

Histologia Aplicada à Medicina

Coração e vasosVias aéreas – PulmõesTipos de pele – Anexos cutâneosEsôfago – Estômago – IntestinosPâncreas – Fígado – Vesícula biliarHipófise – Epífise – Ilhotas de LangerhansTireóide – Paratireóides – AdrenaisRins – Vias urináriasTestículos – Epidídimo – Vesículas Seminais – Próstata – PênisOvários – Tubas – Útero (corpo)Colo uterino – Vagina – MamasÓrgãos dos sentidos

Lab. de Habilidades e Simulação

Realística

Treinamento de Habilidades I

Procedimentos adequados para adequada paramentação em ambiente clínico O Vestuário Médico e a NR21 Abordagem inicial de Suporte Básico de Vida (BLS = Basic Life Support) Princípios de reanimação HemostasiaO exame Inicial do sistema cardiovascularO ECG e o Ciclo CardíacoEctoscopiaOs dados VitaisO treinamento das habilidades de comunicação no atendimento médico O exame clínico e radiográfico das vias aéreas superiores e o tórax

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

ANO LABORATÓRIO DISCIPLINA PROTOCOLOS DE EXPERIMENTOS

Lab. Multidisciplinar 4

Imunologia Aplicada à Medicina

Obtenção de Soro e PlasmaTeste Não Treponêmico Utilizado para Determinação Qualitativa e Semi QualitativaEnzimaimunoensaio para Determinação da Concentração de T4 Total Determinação Qualitativa e Semi Qualitativa da Proteína C Reativa (PCR) Método Imunocromatográfico Qualitativa da Concentração de Troponina I Método Imunocromatográfico BhCGDeterminação Qualitativa e Semi Qualitativa dos Fatores ReumatoidesEnzimaimunoensaio BhCG VisualTipagem SanguíneaPesquisa de DrepanocitosProva de Compatibilidade para Transfusões sanguínea

Lab. Multidisciplinar 5

Parasitologia Básica

Coleta e Preservação de Amostra FecalTamisaçãoMétodo de Faust e ColsMétodo de Graham ou Método de Fita GomadaMétodo de TelemannMétodo de Baermann-MoraesMétodo de Kato Katz modificado por Kato e ColsMétodo de Hoffman, Pons e Janner (HPJ) ou Lutz

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ANO LABORATÓRIO DISCIPLINA PROTOCOLOS DE EXPERIMENTOS

Lab. Microscopia 1

Patologia Geral

Degeneração Hidrópica Esteatose HepáticaDoença de Von GierkeDoença de GaucherAmiloidose HepáticaHialinose em PlasmócitosMediosclerose de MöenckbergCalcinosis cútisHiperplasia Epitelial – Acantose – (Condiloma acuminado)Hipertrofia e Hiperplasia ProstáticasMetaplasia escamosa – Colo úteroNecrose de Coagulação – RimNecrose Caseosa – LinfonodoNecrose Enzimática/Hemorrágica Edema – Transudado = Mola hidatiformeBaço esclerocongestivoCongestão e Edema – pulmãoGravidez tubária rota = HemorragiaAteroscleroseAterosclerose com tromboseÊmbolo parasitário – (Esquistossomose)Êmbolo tumoral (Carcinoma bronquiolo-alveolar)Infarto do miocárdio; Infarto renalInfarto esplênico; Infarto pulmonarApendicite aguda; Pielonefrite agudaEsfregaço – PiócitosSalpingite agudaPneumonite lobar (hepatização lobar)Úlcera gástrica; Cervicite crônica; Colecistite crônica; Colite esquistossomóticaCirrose hepáticaFibrose hepática esquistossomóticaQueloide; Lipoma; Leiomioma

Lab. Multidisciplinar 5

Microbiologia

Avaliação da Microbiota da MãoAnalise de Microrganismos no AmbienteIsolamento, Identificação e Cultura de MicrorganismosMeios de Cultura e Técnica de Semeadura Coloração pelo Método de Ziehl-NeelsenAntibiogramaIsolamento de Microrganismos da PeleIsolamento de Microrganismos da Cavidade OralStrep A TesteUrocultura.Coloração pelo Método de Gram

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

ANO LABORATÓRIO DISCIPLINA PROTOCOLOS DE EXPERIMENTOS

Lab. Multidisciplinar 5

Parasitologia Médica

Obtenção de Soro e Plasma e Sangue TotalConfecção do Esfregaço SanguíneoTeste Individual para detecção de anticorpos na Leishmaniose Visceral HumanaEnzimaimunoensaio para Toxoplasmose IgGTeste Individual para Diagnóstico Rápido de Malária

Lab. Multidisciplinar 1

Patologia dos Sistemas Nervoso, Cardiovascular, Respiratório, Digestório e Genito-urinário

Distúrbios circulatórios pulmonaresNeoplasia de pulmão IAspectos da normalidade do coração; fisiopatologia da doença cardíaca; insuficiência cardíaca direita e esquerda; anomalias congênitasTrauma cranioencefálico; hidrocefalia; edema; hipertensão intracraniana/hérniasDoenças infecciosas do SNCDoença isquêmica intestinal; doença diverticular colônica; apendiciteDoença inflamatória intestinalHepatites virais; hipertensão porta; insuficiência hepática; cirroseEsquistossomose; neoplasia do fígado

Lab. Multidisciplinar 3

Farmacologia Básica e dos Sistemas e Farmacologia aplicada à Medicina

Introdução à labtutorMúsculo esquelético e eletroestimulaçãoMúsculo liso vascularAulas executadas com PowerLab e LabTutor

Lab. de Habilidades e Simulação

Realística

Treinamento de Habilidades Médicas II

Procedimentos adequados para avaliação da sensibilidadeAvaliação da MotricidadeOs Nervos Cranianos e a avaliação clínica O equilíbrio e a marchaO Contexto biopsicossocial da consulta médicaExame físico do abdomeA perspectiva do médico e do paciente diante da consulta médicaParamentação para o ato cirúrgicoO treinamento das habilidades de comunicação no atendimento médico

Lab. de Habilidades e Simulação

Realística

Treinamento de Habilidades Médicas III

Procedimentos adequados para a correta anamneseO Exame de Cabeça, Olhos, Orelha, Nariz e Garganta (COONG)O registro em prontuário da história do paciente. Antropometria Aconselhamento O fechamento da consulta.A anamnese e o exame ginecológico e o obstétrico. O exame do recém-nascidoOtoscopia Anamnese pediátricaO treinamento das habilidades de comunicação no atendimento médico

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SÉRIE LABORATÓRIO DISCIPLINA PROTOCOLOS DE EXPERIMENTOS

Lab. Multidisciplinar l

Patologia Especial dos Sistemas Sensoriais Especiais, Genito-Urinário, Hematopoiético, Osteoarticular e Endócrino

Neoplasias dos testículosSistema genital masculinoSistema genital femininoLinfoma de HodgkinPatologia do timo e do baçoBócio tóxico e atóxicoDoenças túbulo-intersticiaisDoenças vasculares renaisDoenças obstrutivas e urolitíasePatologia da hipófise, da pineal e das paratireoidesSistema endócrinoMelanomas de pelePatologia do ouvido, nariz e gargantaOsteoporose/doenças metabólicasTumores ósseos e de tecidos moles

Lab. Técnica Operatória

Técnica Operatória

Preparo do cirurgião e do pacientePrincípios técnicos básicosMaterial cirúrgico (instrumental e fios)Sutura - Treinamento em peça animal Laparotomias e Apendicectomia (Cadáver) Região ínguino-crural e hérnias (Cadáver)Cirurgia Estômago I e IIVias Biliares - Treinamento em peça animalIntestino Delgado - Treinamento em peça animal Intestino Grosso - Treinamento em peça animal Sistema Porta e Baço - Treinamento em peça animal Toracotomias, drenagem torácica, toracocentese e traqueostomia (Cadáver) Princípios de Cirurgia Vascular: Arteriografia, dissecção venosa, PVC, PIA (Cadáver)

Lab. de Habilidades e Simulação

Realística

Treinamento de Habilidades IV

Procedimentos adequados para a correta comunicação no atendimento clínicoA obtenção de dados na consulta médicaEctoscopia, Cabeça, Olhos, Orelha, Nariz e Garganta (COONG) e o aparelho respiratório O Exame do aparelho cardiovascularO Exame do aparelho digestórioO ECG normalA elaboração da prescrição e solicitação de exames.Exame de mamasExame da genitália masculina e próstataComunicação da má notícia O exame de fundo de olho Triagem cognitiva e do humor Avaliação do equilíbrio e da marcaO exame neurológico

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

SÉRIE LABORATÓRIO DISCIPLINA PROTOCOLOS DE EXPERIMENTOS

Lab. de Habilidades e Simulação

Realística

Treinamento de Habilidades V

Procedimentos adequados para a consulta pediátrica (anamnese e exame físico)Radiografia simples de tórax na criançaAnamnese dirigida e exame físico para o aparelho respiratórioUso de dispositivos inalatórios e do medidor do pico do fluxo expiratório (peak flow)Anamnese especial e exame do aparelho cardiovascular Exame físico de aparelho cardiovascular anormal A ausculta cardíaca Anamnese dirigida e exame físico do aparelho digestório Radiografia do abdomeExame físico e complementares de imagem do sistema músculo-esqueléticoImobilizações

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SÉRIE LABORATÓRIO DISCIPLINA PROTOCOLOS DE EXPERIMENTOS

Lab. de Habilidades e Simulação

Realística

Treinamento de Habilidades VI

Procedimentos adequados para a avaliação das dermatoses mais comuns em pediatria Exames complementares de imagem da face Semiologia e propedêutica do trato urinário, próstata e genitália masculina Anamnese do paciente com suspeita de câncer, avaliação do paciente oncológico e estadiamento tumoral Tratamento do paciente com câncer Interpretação do Coagulograma Alteração da radiografia de tórax nas doenças infecciosasAlteração de ECG nas doenças infecciosas

Lab. de Habilidades e Simulação

Realística

Treinamento de Habilidades VII

Procedimentos adequados para otorrinolaringoscopia O Exame do fundo de olho.O exame neurológicoDiagnóstico neurotopográficoA anamnese e a consulta psiquiátrica Consulta dirigida para o sistema endócrinoPalpação de tireoideAvaliação do pé diabéticoFundoscopia. Lesões elementaresO politraumatizado: abordagem inicial e técnicas de manutenção de vias aéreas e monitoração à beira do leitoAnamnese em Cirurgia Punções/Acessos vascularesDrenagem de tóraxCateterismo vesical e uso de sonda nasogástrica Anamnese dirigida e exame físico para a consulta ginecológicaPropedêutica ginecológicaTrabalho de parto normal de apresentação cefálica de vértice

4.15 Comitê de Ética em Pesquisa (CEP)

O Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) é um colegiado interdisciplinar, de múnus público, com-posto por pessoas voluntárias com o objetivo de garantir a segurança e bem-estar dos parti-cipantes da pesquisa em sua integridade e dignidade e contribuir para o desenvolvimento das pesquisas dentro de padrões éticos.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

Toda pesquisa envolvendo seres humanos deve ser submetida à apreciação de um CEP.

O CEP é diretamente vinculado à Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais e a outros insti-tutos mantidos pela Fundação Educacional Lucas Machado.

Coordenador: Dr. Francisco José Ferreira da Silveira

RelatoresDenise Martins Ferreira – Psicóloga

Emanuel Vítor Guimarães – Médico

Éverton Fernandes Cordeiro – Psicólogo

Fábio Nishimura Kanadani – Médico

Fernanda Souza da Silva – Fisioterapeuta

Flávio Durães – Psicólogo

Francisco José Ferreira da Silveira – Médico

Guilherme Barbosa Moreira – Médico

José Felippe Pinho da Silva – Fisioterapeuta

Leila de Fátima Santos – Enfermeira

Lilian Machado Torres – Enfermeira

Mariana Resende Batista – Advogada

Pollyana Anício Magalhães Gontijo – Enfermeira

Sordaini Maria Caligiorne – Bióloga

Membros SuplentesRosilaine de Oliveira Teodoro – Administradora Financeira

Fernanda Valadares Maciel – Farmacêutica

No ano de 2014, o CEP aprovou 144 projetos, 117 em 2015 e 145 em 2016.

4.16 Comitê de Ética na Utilização de Animais (CEUA)

Não se aplica.

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266Alunos da Graduação

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

REQUISITOS LEGAIS DO CURSO

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5.1 Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN)

As Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de graduação em Medicina, Resolução nº 3, de 20 de junho de 2014, foram consideradas em todas as etapas de elaboração deste PPC e, principal-mente, do currículo do curso de Medicina da FCM-MG.

As evidências do cumprimento deste Requisito Legal pela FCM-MG podem ser percebidas nos seguintes aspectos:

• Carga horária mínima do curso e tempo de integralização;

• Objetivos do curso e perfil profissional do egresso;

• Desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes nas áreas de Atenção, Gestão e Educação em Saúde;

• Conteúdos curriculares fundamentais contemplados, inclusive com reflexões sistematizadas acerca dos direitos humanos e de pessoas com deficiência, educação ambiental, ensino de Língua Brasileira de Sinais (Libras), educação das relações étnico-raciais e história da cultura afro-brasileira e indígena;

• Estágio Curricular Obrigatório com configuração horária e organizacional compatíveis;

• Previsão de Atividades Complementares;

• Uso de metodologias ativas, inserção oportuna dos estudantes nas redes de saúde, avaliação formativa;

• NDE atuante;

• Programa de Formação e Desenvolvimento Docente;

• Capacitação de profissionais da rede, indivíduos e comunidade.

5.2 Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena

Em cumprimento às Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Ra-ciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena, conforme o dis-posto na Lei n° 11.645, de 10/03/2008, na Resolução CNE/CP n° 01, de 17 de junho de 2004,

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

e na Lei n° 10.639, de 09 de janeiro de 2003, a FCM-MG criou instrumentos e processos que subsidiam o seu cumprimento a partir de uma perspectiva interdisciplinar e transversal:

• Execução de ações que visem à educação das relações étnico-raciais e o ensino de história e cultura não somente afro-brasileira, mas também africana, indígena e de outros povos que integram a formação étnica brasileira. Desta forma, no calendário anual da Instituição há eventos destinados a essa prática e, por meio da transversalidade, pretende-se atingir e cons-cientizar a comunidade da importância dessas inter-relações.

• Disciplinas no âmbito do curso: de forma contextualizada, a temática das relações étnico-ra-ciais está inserida no ementário das disciplinas do curso de graduação em Medicina, de forma transdisciplinar, com o objetivo de educar e conscientizar o futuro profissional da importân-cia de, em sua vida futura, ter respeito e reconhecimento pela diversidade étnica, cultural e religiosa, respeitando e valorizando a cultura e a história de todos os povos. Especificamente, a disciplina Antropologia Social aborda sistematicamente a temática, enquanto outras disci-plinas também o fazem sob o ponto de vista médico..

Oficina de Dança Afro

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Oficina de Dança Afro

5.3 Diretrizes Nacionais para a Educação dos Direitos Humanos

O curso de graduação em Medicina da FCM-MG executa ações em cumprimento à Resolução CNE/CP nº 1, de 30 de maio de 2012, que institui Diretrizes Nacionais para a Educação em Di-reitos Humanos, com instrumentos e processos que aplicam para seu cumprimento a partir de uma perspectiva interdisciplinar e transversal:

• A temática é relevante e respeitada na política de ensino, pesquisa e extensão e de gestão, bem como nos processos de avaliação;

• De forma transversal e interdisciplinar, o respeito aos direitos e dignidades humanas é tratado em conteúdos programáticos das disciplinas, principalmente nas de Humanização e Integra-lidade em Saúde, Práticas em Saúde Coletiva I, II e III.

5.4 Proteção dos Direitos das Pessoas com Transtorno do Espectro Autista

O autismo é um termo geral usado para descrever um grupo de transtornos de desenvolvimento do cérebro, conhecido como Transtornos do Espectro do Autismo (TEA). Esse transtorno é caracterizado por um conjunto de manifestações que afetam o funcionamento social, a capaci-

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

dade de comunicação, implica um padrão restrito de comportamento e geralmente vem acom-panhado de deficiência intelectual.

O curso de Medicina da FCM-MG procura realizar práticas educacionais que favoreçam a adap-tação dos indivíduos na vida social, diminuindo o sofrimento de suas famílias, e capacitação de profissionais especializados para atender essa comunidade e, assim, cumprir as exigências deter-minadas na Lei nº 12.764/2012, referente aos direitos da pessoa com transtorno do Espectro Autista ou qualquer outro tipo de deficiência.

A FCM-MG desenvolve ações nesse sentido:

• possui uma equipe multidisciplinar para avaliar e desenvolver um programa de intervenção orientado a satisfazer as necessidades particulares a cada indivíduo, a orientação familiar, processos psicoeducacionais e a intervenção na comunicação;

• aprimora a formação de profissionais e estudantes das áreas de educação, saúde e social, que poderão ser envolvidos no atendimento de indivíduos com diagnóstico do espectro do autismo;

• divulga o conhecimento científico e práticas clínicas e educacionais que possam contribuir com a melhoria da qualidade de vida de indivíduos com diagnóstico de TEA.

Objetivamente, a inclusão da temática em disciplinas como Saúde da Criança e do Adolescente e Saúde Mental reforça o compromisso da FCM-MG quanto ao cumprimento deste requisito le-gal. Além disso, a IES conta com uma Política de Inclusão da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Anexo IV).

5.5 Titulação Corpo Docente

De acordo com o Art. 66 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei nº 9394/96), “a prepara-ção para o exercício do magistério superior far-se-á em nível de pós-graduação, prioritariamente em programas de Mestrado e Doutorado”.

Atendendo a esse requisito, todos os professores do curso de Medicina da FCM-MG possuem formação mínima de pós-graduação, com a maioria absoluta em programas de Mestrado e Dou-torado.

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5.6 Núcleo Docente Estruturante (NDE)

O Núcleo Docente Estruturante (NDE) da FCM-MG atende ao previsto na Resolução Conaes nº 1, de 17/06/2010, conforme se observa no Item 3.1 deste PPC.

5.7 Carga Horária Mínima

O curso de Medicina da FCM-MG possui, atualmente, carga horária de 10.298 horas-aula, quan-tidade superior à mínima exigida pela legislação vigente.

5.8 Tempo de Integralização

O curso de Medicina da FCM-MG possui o tempo mínimo de 6 (seis) anos, correspondentes a 12 (doze) semestres para a integralização curricular e o tempo máximo de integralização de 10 (dez) anos, atendendo à Resolução CNE/CES nº 02/2007.

5.9 Acessibilidade para Pessoas com Deficiência ou Mobilidade Reduzida

A FCM-MG possui um Programa de Acessibilidade Plena, o qual prevê, entre outros, o acompa-nhamento dos estudantes com necessidades educacionais especiais associadas a uma deficiên-cia ou não, desde o vestibular até a conclusão do curso. Esse acompanhamento inclui o atendi-mento às suas dificuldades de natureza didático-pedagógica ou de acessibilidade.

Além do acompanhamento ao estudante, a Política de Acessibilidade Plena procura auxiliar o corpo docente para que o ambiente de sala de aula, bem como as atividades extraclasse, possam se tornar mais adequadas às necessidades e diferenças do estudante. Também são desenvolvidas atividades de formação com os colaboradores para implantação da política de acessibilidade.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

5.10 Língua Brasileira de Sinais (Libras)

A FCM-MG oferece a disciplina de Libras como optativa para o curso de Medicina, conforme recomendação do Decreto nº 5.626/2005. Trata-se de uma necessidade dos profissionais bra-sileiros do século XXI o reconhecimento e a compreensão da diversidade linguística em nosso país, bem como o conhecimento da Língua Brasileira de Sinais, que passa a ser um diferencial em sua formação como médico.

5.11 Informações Acadêmicas

As informações previstas na Portaria 40/2007 estão disponíveis no site institucional e no Con-trole Acadêmico.

5.12 Políticas de Educação Ambiental

No que se refere à defesa do meio ambiente, a Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais e os demais Institutos da FELUMA estão inseridos no projeto Feluma Sustentável, que tem como objetivo desenvolver práticas sustentáveis, melhorando, continuamente, o impacto no meio ambiente e na sociedade, por meio do conceito das três dimensões da sustentabilidade: os aspectos econômicos, ambientais e sociais.

Assim, são inseridas no planejamento Institucional ações estratégicas que estão relacionadas aos quatro princípios da prática empresarial sustentável, por meio de atitudes:

• Ecologicamente corretas;

• Economicamente viáveis;

• Socialmente justas;

• Culturalmente aceitas.

São exemplos das ações já executadas: implementação de coleta seletiva; reciclagem de papel, inserção de suporte para copos plásticos nos setores; ajuste automático das impressoras para impressão frente e verso; estabelecimento de limite de número de impressora por ambiente de trabalho; sensor de presença na iluminação e torneiras de pressão automáticas nos banheiros.

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Coletor de Copos

Lixeiras de Coleta Seletiva

Caixa para Reciclagem de Papel

Placa Meio Ambiente

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

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276Atendimento ACM-MG

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

ANEXOS

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6.1 Anexo I - Regulamento de Atividade Complementar

Regulamento discutido junto ao Núcleo de Ensino e coordenadores de curso, com posterior aprovação nas Câmaras e Colegiados de Cursos da FCM-MG, sob denominação de Regulamen-to de Atividades Complementares.

Seção I – Dos Objetivos

Art.1º- Incentivar o estudante a participar de experiências diversificadas, ampliando o currículo com vivências acadêmicas que contribuam em sua formação humana e pro-fissional, atendendo às Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Superior.

Art.2º- Incorporar as habilidades e competências adquiridas, fora do ambiente acadê-mico, à sua formação integral.

Seção II – Das Normas Gerais

Art.3º- Serão consideradas como complementares apenas as atividades que possuam relação com a área de formação.

Art.4º- As Atividades Complementares devem ser cumpridas/realizadas durante o pe-ríodo em que o estudante estiver regularmente matriculado no curso de graduação.

Art.5º- O estudante deverá integralizar o número de horas definido na estrutura curri-cular, ao longo do curso, em três ou mais categorias relacionadas à área de formação, conforme detalhamento na Planilha 1 - Normas para Desenvolvimento das Atividades Complementares (Anexa).

Art.6º- O estudante que não totalizar o número de horas estabelecidas na estrutura curricular do seu curso, referente às Atividades Complementares, estará impedido de concluir o curso.

Seção III – Das Atividades Complementares

Art. 7º- As Atividades Complementares não possuem caráter de disciplina, mas inte-gram o conteúdo da formação integral do estudante.

Art.8º- A atividade de Iniciação Científica, com ou sem bolsa de fomento à pesquisa, será considerada se obedecer às normas estabelecidas pelo Conselho Nacional de De-senvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), e desde que submetida à apreciação dos órgãos institucionais, câmaras de curso e pelo Instituto de Pós-Graduação (PG-CM-MG).

Art.9º- A atividade de extensão/ação comunitária (será considerada, desde que sub-metida à apreciação dos órgãos institucionais, câmaras de curso e pelo Instituto de Pós-Graduação Ciências Médica (PGCM-MG).

Art.10- A participação em atividade de Monitoria deverá obedecer aos critérios estabe-lecidos e definidos pela Instituição, em Regimento Interno.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

Seção IV- Da análise e validação das Atividades Complementares

Art.11- Para fins de análise e validação, o estudante deverá encaminhar a documenta-ção comprobatória da Atividade Complementar realizada, ao Centro de Gestão Aca-dêmica.

Art.12- A análise e validação das Atividades Complementares serão realizadas por uma Comissão, especificamente nomeada para esta finalidade.

Art.13- O estudante deverá acessar o Portal, ao longo do semestre, para obter o re-sultado da pontuação das Atividades Complementares entregues e o parecer sobre o resultado da solicitação de validação da Atividade Complementar apresentada.

Art.14- As Atividades Complementares estão especificadas em categorias e valores de conversão no documento da Planilha 1.

Art.15- O cumprimento das Atividades Complementares deve ser obrigatoriamente comprovado pelo estudante, por meio da documentação exigida, de acordo com a especificação e descrição contidas na Planilha 2 - Atividades Complementares/Docu-mentação Comprobatória.

Art.16- Para validação da carga horária de Atividade Complementar, o estudante deverá entregar a documentação comprobatória da atividade que foi realizada até sessenta dias após o término da mesma.

Parágrafo único- Caso a documentação da Atividade Complementar não seja entregue no prazo determinado, a mesma não será validada.

Art.17- As atividades categorizadas como outros nas Planilhas 1 e 2 serão submetidas à avaliação pela Coordenação do Curso.

Seção V – Disposições Gerais

Art.18- As Atividades Complementares realizadas até o final de 2011 deverão ser en-caminhadas ao coordenador do curso para contabilizar a carga horária que constar na declaração.

Art. 19- A partir de 2012, as Atividades Complementares serão contabilizadas de acor-do com as determinações estabelecidas neste regulamento.

Art.20- As ocorrências não previstas neste Regulamento serão encaminhadas para as Câmaras dos Colegiados e coordenação do curso para resolução.

Art.21 - Este Regulamento entra em vigor a partir da data de sua publicação.

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Normas para Desenvolvimento das Atividades Complementares/Planilha 1

CATEGORIAS RELACIONADAS À ÁREA DE FORMAÇÃO

VALOR DE CONVERSÃO DAS

HORAS

VALOR MÁXIMO ACUMULADO NA

ATIVIDADE

1Congresso, Encontro, Fórum, Seminário, Simpósio, Jornada Acadêmica e demais eventos

10 horas por evento Máximo de 100 horas

20 horas por trabalho apresentado

Máximo de 100 horas

20 horas por publicação Máximo de 100 horas

2Curso de extensão, atualização, aperfeiçoamento e curso pré-congresso

50% da carga horária do curso

Máximo de 100 horas

3Participação como ouvinte em defesa de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), Dissertações e Teses

02 horas por evento Máximo de 20 horas

4 Estágio não obrigatórioA cada 1 hora de estágio, será computada 1 hora

Máximo de 100 horas

5 Atividades de responsabilidade social 40 horas por semestre Máximo de 80 horas

6 Iniciação Científica 50 horas por ano Máximo de 100 horas

7 Autoria ou coautoria de publicações

60 horas por publicação de artigo

Máximo de 120 horas

100 horas por capítulo de livro

Máximo de 200 horas

8 Monitoria 50 horas por monitoria Máximo de 100 horas

9 Projeto de extensão 50 horas por semestre Máximo de 100 horas

10

Participação das Pesquisas de Avaliação Institucional (CPA)

5 horas a cada 2 anos Máximo de 15 horas

• Avaliação da Instituição/Pesquisa bianual • Avaliação dos Cursos/Pesquisa anual

2 horas por ano Máximo de 12 horas

• Avaliação do Desempenho do Corpo Docente/Pesquisa semestral

2 horas por semestre Máximo de 24 horas

11Participação em comissões institucionais: CPA, colegiados, diretórios, ligas acadêmicas e demais comissões

2 horas por reuniãoMáximo de 40 horas

anuais

12Disciplinas extracurriculares da própria escola ou em outra Instituição reconhecida de ensino

10 horas por disciplina Máximo de 30 horas

13 Outros (cursos de informática, idiomas, oficinas) 10 horas por categoria Máximo de 30 horas

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

ATIVIDADES COMPLEMENTARES /DOCUMENTAÇÃO COMPROBATÓRIA/PLANILHA 2

CATEGORIAS RELACIONADAS À ÁREA DE FORMAÇÃO

DOCUMENTAÇÃO COMPROBATÓRIA

1

Congresso, Encontro, Fórum, Seminário, Simpósio, Jornada Acadêmica

Certificado contendo o número de horas ou o programa completo com horário

Curso de extensão, atualização, aperfeiçoamento e curso pré-congresso

Participação como ouvinte em defesa de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), Dissertações e Teses

2 Estágio não obrigatórioContrato ou Declaração/Certificado com descrição das atividades desenvolvidas com número de horas

3 Atividades de responsabilidade social

Declaração/Certificado emitido pela entidade em papel timbrado e assinado sobre carimbo da direção, com descrição das atividades desenvolvidas, número de horas ou período e horário

4 Iniciação Científica

Certificados/Atestado por professor responsável pela atividade, com descrição das atividades realizadas, período de realização, com horas ou horário de atividades

5 Autoria ou coautoria de artigo científico Artigo ou carta de aceite

6 Monitoria Certificado fornecido pela FCM-MG ou por outra instituição de ensino reconhecida pelo MEC

7 Projeto de extensãoCertificado com descrição das atividades desenvolvidas, o número de horas ou o programa completo com horários

8

Participação das Pesquisas de Avaliação Institucional (CPA)• Avaliação da Faculdade / Pesquisa anual • Avaliação do curso/ anual• Avaliação do desempenho do corpo docente/

Pesquisa semestral

Relatório emitido pelo sistema da CPA

9Participação em comissões institucionais: Colegiados, Diretórios, Ligas Acadêmicas, Comissão Própria de Avaliação e demais comissões

Certificado emitido pelo coordenador do curso ou  da Comissão

10Disciplinas optativas da própria escola ou em outra Instituição de Ensino reconhecida pelo MEC

Certificado em papel timbrado da instituição em que a disciplina foi realizada, identificando total de horas-aula cumpridas (frequência) e aproveitamento (nota) do acadêmico

11 Outros (cursos de informática, idiomas, oficinas)

Certificado em papel timbrado da instituição em que o curso foi realizado, identificando total de horas-aula cumpridas e o aproveitamento alcançado

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6.2 Anexo II - Regulamento Núcleo de Ensino

PORTARIA nº 13, de 1º de junho de 2016

O Diretor da Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais, no uso das atribuições que lhe são conferidas, considerando a reestruturação e as atribuições da equipe do Setor de Assessoria Pedagógica, aprovadas pela Congregação em sua 137ª reunião ordinária, realizada no dia 12 de maio de 2016, resolve:

Art.1º Alterar, a denominação do setor de Assessoria Pedagógica, criado pela Portaria nº 23, de 12 de julho de 2010, para Núcleo de Ensino.

Art.2º O Núcleo de Ensino será responsável pelas seguintes atividades:

a) Assessoramento à diretoria da FCM-MG e aos Coordenadores de Cursos na organiza-ção dos processos educacionais;

b) Gestão e acompanhamento de estágios não obrigatórios;

c) Gestão e acompanhamento de estágios obrigatórios;

d) Gestão de Projetos Pedagógicos;

e) Acompanhamento dos processos de Supervisão e Regulação da Educação Superior;

f) Atendimento psicopedagógico;

g) Desenvolvimento e acompanhamento de ações de cunho pedagógico relacionados ao Enade;

h) Implementação da política de acessibilidade plena.

Art.3º O Núcleo de Ensino ficará sob a coordenação da Profa. Jaqueline Marques Lara Barata.

Art.4º Esta Portaria entra em vigor a partir desta data, revogando-se as disposições em con-trário.

Registre-se, divulgue-se e cumpra-se.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

6.3 Anexo III - Regulamento Monitoria

REGIMENTO INTERNO DO PROGRAMA DE MONITORIA REMUNERADA E NÃO RE-MUNERADA DA FACULDADE CIÊNCIAS MÉDICAS DE MINAS GERAIS (FCM-MG)

Estabelece normas de conduta para o exercício da monitoria remunerada e não remunerada dos cursos de graduação da FCM-MG.

CAPÍTULO I - Dos Objetivos

Art. 1º O Programa de Monitoria é voltado para disciplinas teórico-práticas e tem como objetivos:

I. Criar condições para que os estudantes dos cursos de graduação desenvolvam habilidades para o futuro exercício do magistério superior;

II. Contribuir para o desenvolvimento e melhoria dos indicadores de ensino e apren-dizagem no âmbito escolar, por meio do acompanhamento e auxílio dos estudan-tes durante seus estudos;

III. Ampliar a participação dos estudantes de graduação na vida acadêmica e promover seu aperfeiçoamento técnico-científico;

IV. Auxiliar os docentes no atendimento aos estudantes e trabalhos de rotina em la-boratório.

CAPÍTULO II - Do Ingresso

Art. 2º São requisitos para o ingresso no Programa de Monitoria Remunerada/Não Remunerada da FCM-MG:

I. Estar regularmente matriculado no curso de graduação da FCM-MG em que con-correrá à monitoria;

II. Ter sido aprovado na disciplina para cuja monitoria pleiteia vaga com rendimento escolar igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento);

III. Nas disciplinas cursadas em dois semestres (I e II), a nota deverá ser constituída da média aritmética das notas finais das duas disciplinas e ser igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento);

IV. Na disciplina em que o aluno foi dispensado por já tê-la cursado em outra faculda-de, a nota a ser considerada será a nota da Faculdade de origem, das disciplinas que tenham originado a dispensa.

V. Ser aprovado no Processo Seletivo para Monitoria.

Parágrafo único: O professor da disciplina objeto de monitoria poderá estabelecer requisi-to para ingresso relacionado à série/período letivo em que o estudante se encontra.

CAPÍTULO III - Do Processo Seletivo

Art. 3º O Processo Seletivo será constituído, exclusivamente, de prova objetiva ou prática, a critério do coordenador da disciplina, com conteúdo específico sobre a dis-ciplina objeto do concurso.

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Art. 4º A avaliação terá valor total de 100 pontos e será elaborada e aplicada pelo coor-denador da disciplina, que deverá entregar as provas e o gabarito de correção ao setor de Concursos, até 3 (três) dias consecutivos após sua realização.

Art. 5º Após o recebimento do gabarito, o Setor de Concursos fará a correção das pro-vas, com a respectiva classificação dos candidatos e divulgará, no Portal do Estudante, o resultado, por ordem de classificação.

Parágrafo único: Em caso de provas práticas a correção será realizada pelo professor da disciplina, que encaminhará o resultado ao setor de concursos num prazo de 3 dias úteis a contar da data de aplicação da prova.

Art. 6º Será considerado classificado o estudante que obtiver aproveitamento mínimo de 60% (sessenta por cento) na prova objetiva, sendo as vagas disponíveis para monito-ria ocupadas de acordo com a ordem de classificação dos candidatos.

Art. 7º Em caso de empate, o desempate se dará pela média obtida pelo estudante na disciplina da monitoria para a qual concorre. Se o empate persistir, o critério utilizado será a média global de todas as notas obtidas nas disciplinas já cursadas na FCM-MG.

Parágrafo 1º - Caberá recurso contra o resultado final, num prazo de 3 dias úteis após a divulgação do resultado, em formulário próprio, disponível no setor de Concursos.

Parágrafo 2º - O setor de Concursos comunicará, após resultado dos recursos inter-postos, via e-mail, ao coordenador da disciplina, o nome dos monitores aprovados no concurso de monitoria.

CAPÍTULO IV - Das Modalidades do Programa

Art. 8º A monitoria remunerada é a modalidade de monitoria onde o estudante faz jus a uma ajuda de custo definida pelo setor de Orçamentos e Custos da Instituição, a ser deduzida do valor da mensalidade.

Art. 9º A monitoria NÃO remunerada é a modalidade de monitoria na qual não há remuneração pelas atividades exercidas pelo monitor.

Art. 10º O monitor não poderá acumular mais de uma monitoria por ano/semestre letivo, independente de sua modalidade (remunerada ou não remunerada).

Parágrafo 1º - As duas modalidades atendem ao mesmo objetivo e estão sujeitas aos mesmos critérios de seleção, devendo o monitor não remunerado cumprir as mesmas atribuições que o monitor remunerado.

Parágrafo 2º - Havendo monitoria NÃO remunerada, o número de monitores desta modalidade não poderá exceder o limite de 1/3 do total de vagas de monitorias remu-neradas por disciplina.

Art.11º O monitor poderá permanecer na monitoria da mesma disciplina por um prazo de 2 (dois) anos (curso de Medicina) e 2 (dois) semestres (cursos de Enfermagem, Fisio-terapia e Psicologia) consecutivos ou alternados. A recondução no prazo previsto está condicionada à aprovação em processo seletivo anual.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

CAPÍTULO V - Das Atribuições do Monitor

Art. 12º São atividades próprias do monitor:

I. Auxiliar os estudantes matriculados na disciplina a qual está vinculado nas ativida-des de estudos complementares e demais atividades didáticas, conforme definido no Plano de trabalho (ANEXO I);

II. Atuar junto à Instituição em atividades didáticas auxiliares, quando solicitado pelo coordenador de disciplina ou do curso;

III. Demais atividades descritas no Plano de Trabalho elaborado pelo coordenador da disciplina.

Parágrafo único: o monitor não poderá assumir atividades de competência do pro-fessor da disciplina, tais como: ministrar aulas, aplicar e corrigir provas, relatórios e/ou trabalhos, entre outras similares.

Art.13º Em hipótese alguma as atividades de monitoria poderão causar prejuízos à vida acadêmica dos estudantes, sendo vedada a exigência de atividades de monitoria em horários concomitantes aos horários das aulas regulares dos monitores.

Art.14º Os estudantes, durante o exercício de suas monitorias, não poderão, sob pena de desligamento do Programa de Monitoria, ministrar aulas em cursos preparatórios de qualquer natureza ou receber vantagem financeira por meio de aulas particulares ministradas para os estudantes nas instalações da Faculdade.

Art. 15º São deveres do monitor:

I. Cumprir a carga horária e as atribuições previstas no Plano de Trabalho elaborado pelo coordenador da disciplina;

II. Ser assíduo e pontual nas atividades que lhe forem atribuídas;

III. Manter-se atualizado nos conhecimentos científicos da disciplina em que exercer a monitoria;

IV. Comparecer para as reuniões para as quais for convocado;

V. Justificar, por escrito, sua ausência ao coordenador da disciplina, e compensar, em data e/ou horário alternativo, sob pena de ser considerada falta, com as conse-quências previstas neste Regimento.

Art. 16º O monitor exercerá suas atividades sem qualquer vínculo empregatício com a FCM-MG.

Art. 17º A carga horária despendida pelo monitor no exercício de suas tarefas (120 horas semestrais/6 horas semanais) poderá ser computada como hora de atividade complementar de graduação, validada na forma do Regulamento de Atividade Com-plementar.

Parágrafo único: Terminado o período da Monitoria, o monitor terá direito a um cer-tificado de seu exercício, que valerá como documento comprobatório da atividade desenvolvida.

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Art. 18º A função de monitor não exime o estudante de suas atividades escolares nem da frequência às mesmas.

Art. 19º O estudante que desistir da monitoria deve comunicar sua decisão, por escri-to, ao setor de Concursos.

Art. 20º A conclusão do curso, o trancamento ou cancelamento da matrícula implica-rão, consequentemente, na interrupção da função de monitor.

CAPÍTULO VI - Do Quadro de Vagas

Art. 21º O quadro de vagas de monitoria será definido anualmente pela direção da Faculdade, considerando as Diretrizes Pedagógicas dos cursos de graduação e a política orçamentária da Instituição.

Art. 22º A alteração do quadro de vagas estará sujeita à análise dos coordenadores dos cursos de graduação e aprovação da diretoria.

CAPÍTULO VII - Do Edital

Art. 23º Os Editais de Monitoria deverão ser disponibilizados na última semana do mês que antecede o final do ano/semestre letivo.

Parágrafo único: As disciplinas que não cumprirem os prazos e regras estabelecidos pelo Programa perderão o direito à monitoria durante o prazo de vigência do edital.

Art. 24º Nos Editais de monitoria, divulgados no Portal do Estudante, constam:

I. Local em que devem ser apresentados os pedidos de inscrição;

II. Carga horária total da monitoria (Art. 17º);

III. Data de abertura e término das inscrições (mínimo de cinco dias consecutivos);

IV. Número de vagas e a qual curso se destina;

V. Data da realização da prova;

VI. Critérios de seleção;

VII. Data do início da monitoria.

CAPÍTULO VIII - Das Disposições Transitórias

Art. 25º O disposto nos Artigos 10º e 11º deste regimento passa a vigorar no primeiro semestre letivo do ano de 2017.

CAPÍTULO IX - Das Disposições Gerais

Art. 26º O monitor que possuir frequência inferior a 75% nas atividades de monitoria, considerando sua carga horária total, perderá direito à bolsa referente ao Programa, podendo ser desligado da função de monitor. O controle de frequência do monitor é de responsabilidade do professor da disciplina.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

Art. 27º Perderá imediatamente a função de monitor e os direitos decorrentes do exer-cício da atividade o estudante que descumprir o Regimento do Programa, após comu-nicação oficial do Coordenador da Disciplina.

Art. 28º O monitor será avaliado durante e após o período de monitoria pelo coorde-nador da disciplina por meio da ficha de avaliação (ANEXO II)., que deve ser entregue ao Setor de Concursos no prazo de até 7 (sete) dias úteis após a realização da avalia-ção, que deve ser feita antes do término do semestre letivo. O monitor com aprovei-tamento igual ou superior a 7 pontos fará jus a um certificado que será emitido em até 10 (dez) dias úteis após o recebimento da ficha de avaliação.

Parágrafo único: A ficha de avaliação é um documento padronizado que visa mensurar o desempenho obtido pelo monitor durante as atividades da monitoria. Constitui-se de 4 (quatro) questões, com 3 (três) opções de respostas, tendo as seguintes pontua-ções: Sim (2 pontos), Parcialmente (1 ponto), Não (0 pontos).

Art. 29 º O prazo de validade do processo seletivo será de 12 (doze) meses.

Art. 30º Os casos omissos neste Regimento serão submetidos à diretoria da FCM-MG.

Aprovado pela Congregação em 02/12/2015.

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ANEXO I

PROGRAMA DE MONITORIA

PLANO DE TRABALHO

Identificação da Disciplina

Curso:

Disciplina:

Posição da disciplina na estrutura curricular (semestre da disciplina):

Coordenador:

Carga horária: ( ) Prática ( ) Teórica

Nº de grupos de aula prática:

Nº de vagas de monitoria:

Identificação do Monitor

Nome:

Curso:

Matrícula:

Período/Série:

Modalidade da monitoria: ( ) Remunerada ( ) Não remunerada

Carga horária semanal: 6 horas

Atividades a serem desenvolvidas pelo monitor

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

Declaração do Monitor

Declaro estar ciente e de acordo com todas as informações contidas neste Plano de Trabalho principal-mente o que se refere à carga horária e atividades de monitoria a serem desenvolvidas. Declaro ainda, estar ciente das atribuições e deveres do monitor dispostos no Regimento Interno de Monitoria da FCM-MG.

___________________________________Nome legível

___________________________________Assinatura

___________________________________

Coordenador da Disciplina

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ANEXO II

FICHA DE AVALIAÇÃO DO MONITOR

° S E M E S T R E / _ _ _ _ A N O D I S C I P L I N A :

C U R S O :

N O M E :

M O N I T O R I A : ( ) R E M U N E RA D A ( ) N Ã O R E M U N E RA D A

01. Este monitor desempenhou as atividades previstas no Plano de Trabalho?

[ ]NÃO- 0 pontos [ ]PARCIALMENTE- 1 ponto [ ]SIM – 2 pontos

02. Cumpriu todas as atribuições que lhe foram designadas, bem como atuou em atividades didáticas auxiliares, propostas pelo Coordenador da Disciplina e/ ou do Curso?

[ ]NÃO- 0 pontos [ ]PARCIALMENTE- 1 ponto [ ]SIM – 2 pontos

03. Foi assíduo e pontual às atividades que lhe foram atribuídas?

[ ]NÃO- 0 pontos [ ]PARCIALMENTE- 1 ponto [ ]SIM – 2 pontos

04. Demonstrou conduta condizente com as atividades de monitoria e bom relacionamento com os colegas?

[ ]NÃO- 0 pontos [ ]PARCIALMENTE- 1 ponto [ ]SIM – 2 pontos

TOTAL DE PONTOS OBTIDOS: ______ PONTOS

O m o n i t o r s e r á r e c o n d u z i d o p a r a o p r ó x i m o a n o / s e m e s t r e ?

( ) S i m ( ) N ã o

B e l o H o r i z o n t e , ____/ ____/ ____

___________________________________

Coordenador da Disciplina

Observação: Fará jus a um certificado o monitor com total de pontos igual ou superior a 7.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA

6.4 Anexo IV - Política de Inclusão da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista

1 – JUSTIFICATIVA:

A elaboração da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e outros documentos oficiais sofreram influência da adesão do Brasil à Declaração Mundial de Educação para Todos (1990) e aos preceitos da Declaração de Salamanca e da Linha de Ação sobre Necessidades Educativas Especiais (1994). Dessa forma, as políticas nacionais, nas últimas décadas, enfatizaram as ques-tões relacionadas às necessidades de aprendizagem de crianças, de jovens e de adultos, com foco especial naqueles com necessidades diferenciadas de educação.

Os direitos das pessoas com deficiências nos mais diferentes campos e aspectos, dentro da democracia, estão assegurados pela Constituição Federal de 1988. São instrumentos legais que regulamentam os ditames constitucionais relativos a esse segmento populacional, as Leis n.º 7.853/89, nº 8.080/90 – a chamada Lei Orgânica da Saúde, nº 10.098/2000, os Decretos n.º 3.298/99, nº 5.296/2004, nº 6.949/2009, nº 7.611/2011 e a Portaria nº 3.284/2003.

O acesso à Educação em todos os níveis de ensino, garantidos pela Constituição Federal, di-tando os direitos igualitários de acesso e permanência à educação para todos os cidadãos, é reforçado pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei nº 9.394/96). Dentro das Diretrizes da Educação está a garantia do atendimento especializado aos alunos com deficiências, de forma transversalizada.

No mesmo sentido, a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva Inclusiva (MEC, 2008) objetiva e fomenta o acesso, a participação e a aprendizagem de tais estudantes e reforça o princípio da transversalidade da educação especial, desde a educação infantil até a educação superior. Essa inclusão é uma conquista das pessoas com deficiência e um avanço dos direitos humanos.

Deste modo a Constituição da República adota como princípio a “igualdade de condições para o acesso e permanência na escola”, compreendida como efetivação do objetivo republicano de “promover o bem de todos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”.

Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

I - Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

(...)

Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:

(...)

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II - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente

na rede regular de ensino.

A Lei nº 7.853/1989, como resultado da Carta Magna e da evolução quanto ao direito das pes-soas com deficiência à escolarização, foi promulgada e dispõe sobre o apoio às pessoas com deficiência, sua integração social, sobre a Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência - Corde, que mais tarde passou para o status de Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência. No artigo 2° ficou estabelecido que:

Ao Poder Público e seus órgãos cabe assegurar às pessoas portadoras de deficiência o pleno exercício de seus direitos básicos, inclusive dos direitos à educação, à saúde, ao trabalho, ao lazer, à previdência social, ao amparo à infância e à maternidade, e de outros que, decorrentes da Constituição e das leis, propiciem seu bem-estar pessoal, social e econômico.

Parágrafo único. Para o fim estabelecido no caput deste artigo, os órgãos e entidades da administração direta e indireta devem dispensar, no âmbito de sua competência e finalidade, aos assuntos objetos esta Lei, tratamento prioritário e adequado, tendente a viabilizar, sem prejuízo de outras, as seguintes medidas:

I - na área da educação:

(...)

c) a oferta, obrigatória e gratuita, da Educação Especial em estabelecimento público de ensino.

Adentrando nos anos 90, a Lei 9.394/1996 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Na-cional ratifica os direitos conquistados e valoriza a evolução legal, estabelecendo que:

Art.4º. O dever do estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de:

(...)

II - Atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com deficiência, trans-tornos globais do desenvolvimento e altas habilidades e superdotação, transversal a todos os

níveis, etapas e modalidades, preferencialmente na rede regular de ensino.

Na década dos anos 2000, é sancionado o Decreto nº 5.296/2004, popularizado como Lei da Acessibilidade, que determina prazos para a implementação da acessibilidade às pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, nas diferentes áreas da acessibilidade necessárias para uma sociedade inclusiva.

Em 2005, por meio do Decreto nº 5.626/2005, foi regulamentado o uso e a difusão da Libras, com previsão da inserção dessa língua como componente curricular em todos os cursos de formação de professores e de fonoaudiologia, no prazo de dez anos, sendo ofertada de forma optativa para os demais cursos.

A partir dos fatos históricos, a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Edu-cação Inclusiva (2008) propõe a transversalização da modalidade da educação especial. Assim,

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todos os níveis e modalidades de ensino da educação brasileira devem contemplar a modalidade da educação especial, modificando suas estratégias para acolher adequadamente esses alunos.

Fazem parte das mudanças a instituição de estratégias de acessibilidade – arquitetônica, urbanís-tica, nos mobiliários e equipamentos, na informação e comunicação; da oferta de atendimento educacional especializado, da participação da família e da comunidade no processo inclusivo, e da formação de professores para o atendimento educacional especializado (AEE) e dos demais profissionais para o ensino inclusivo.

À luz dos referenciais para a construção de sistemas educacionais inclusivos, a organização das instituições educativas passa a ser repensada e é consenso a necessidade de mudanças na sua estrutura e na sua cultura, de forma a atender às diferentes situações que levam à exclusão es-colar e social.

PLANO DE INSERÇÃO

Por meio da Lei nº 12.764, que institui a “Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista”, sancionada em dezembro de 2013, os autistas passam a ser considerados oficialmente pessoas com deficiência, tendo direito a todas as políticas de inclusão do país – entre elas, as de Educação.

A FCM-MG desenvolve uma política para o acolhimento de alunos com deficiência ou mobili-dade reduzida por meio do Núcleo de Ensino e Serviço de Atendimento Psicopedagógico, com o objetivo de orientar e apoiar alunos, professores e coordenadores de curso em relação aos processos de ensino-aprendizagem, a partir da escuta clínico-pedagógica, acompanhamento e encaminhamentos adequados aos casos pertinentes. Este último serviço é composto por uma psicóloga e profissionais da educação que trabalham de forma interdisciplinar por meio de pro-jetos desenvolvidos a fim de dar apoio aos envolvidos. O grande objetivo é discutir, elaborar, acompanhar e avaliar as ações e projetos referentes às questões que envolvem o estudante com deficiência ou mobilidade reduzida. O Plano de Adequação do Espaço Físico foi elaborado ten-do como fundamento no Decreto nº 3.298, de 20 de dezembro de 1999.

Entre as principais atividades, destacam-se:• O suporte pedagógico ao professor;

• Organizar cursos de capacitação dirigidos a professores e colaboradores relacionados às questões teórico-práticas que dizem respeito à inclusão e à acessibilidade;

• Reestruturação do ambiente já existente, facilitando o acesso de pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida;

• Estimular e envolver a questão da acessibilidade frente à comunidade acadêmica (corpo dis-

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cente, docente e administrativo) e frente a projetos de pesquisa, cursos de extensão, entre outros que surgirem;

• Adquirir novos equipamentos e recursos necessários;

• Assegurar novas instalações, se necessário;

• Criar e atualizar um cadastro que comporte o quadro de alunos da graduação, pós-graduação com deficiência ou mobilidade reduzida;

• Estimular projetos de pesquisa e extensão que tratem da temática.

Laboratório de Informática O Laboratório de Informática vinculado ao setor de Tecnologia da Informação (TI) é um espaço destinado ao acesso dos estudantes a equipamentos de informática para fins acadêmicos, inte-grando serviços de acesso à web e impressão. O espaço conta com bancadas adaptadas, teclado em braile e softwares especializados que possibilitam o acesso por estudantes com deficiência ou mobilidade reduzida, além de apoio realizado por monitores.

Participação no VestibularAo se inscrever, o candidato assinala que possui algum tipo de deficiência por meio do preenchi-mento dos formulários via internet. Durante a realização da prova o candidato tem à disposição salas especiais oferecidas no período do Vestibular. No processo seletivo também são disponibi-lizados serviços importantes, como facilidade no acesso das salas de aula, professor ledor, provas ampliadas e prorrogação do tempo para o término da prova.

DA POLÍTICA ESPECÍFICA DE INCLUSÃO DO ALUNO COM TRANSTORNO DO ESPECTRO

DO AUTISMO (TEA) E SÍNDROME DE ASPERGER

O denominado TEA consiste num transtorno de desenvolvimento que geralmente aparece nos três primeiros anos de vida e compromete as habilidades de comunicação e interação social.

Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V), foi incorporado um novo termo médico e englobador, o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). O Transtor-no do Espectro Autista é definido pela presença de “déficits persistentes na comunicação social e na interação social em múltiplos contextos, atualmente ou por história prévia”, de acordo com o DSM-V. Estão inseridos nesse grupo o autismo e a Síndrome de Asperger, essa última conside-rada uma forma mais branda de autismo. Os pacientes são diagnosticados apenas em graus de comprometimento, dessa forma o diagnóstico fica mais completo.

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Os alunos com TEA são considerados, na definição oficial, alunos com necessidades educacio-nais especiais (BRASIL, 2008). A Associação Americana de Psiquiatria (2002) classifica o autismo na categoria de Transtornos Globais do Desenvolvimento e que, por sua vez, engloba as seguin-tes condições: Transtorno Autista, Transtorno de Rett, Transtorno Desintegrativo da Infância, Transtorno de Asperger e Transtorno Global do Desenvolvimento sem outra Especificação (Au-tismo Atípico).

Os transtornos globais refletem uma variedade de apresentações clínicas de uma pessoa afetada para outra, tanto em relação ao perfil da sintomatologia quanto ao grau de acometimento, e incluem condições que estão invariavelmente relacionadas à deficiência mental (Síndrome de Rett e Transtorno Desintegrativo da Infância), condições que podem ou não estar relacionadas à deficiência mental (Transtorno Autista e Autismo Atípico) e condição associada à inteligência normal (Síndrome de Asperger).

Assim, quando se fala em autismo fala-se na verdade em um contínuo ou espectro de distúrbios (WING, 1996), que inclui todos os transtornos globais, exceto o transtorno de Rett.

Não se trata de um transtorno raro: a prevalência na população pediátrica é superior ao câncer, a diabetes, a espinha bífida e a Síndrome de Down. Considera-se a estimativa de 15 casos em cada 10.000 indivíduos, ou um caso de autismo em aproximadamente 666 pessoas, outras fontes estimam valores diferentes. Baird e colaboradores (2006), por exemplo, indicaram 116,1 casos de Transtornos do Espectro Autista em cada 10.000 indivíduos, ou um caso em cada 86 pessoas, o que, segundo esses pesquisadores, resulta na proporção estimada de 1% da população infantil apresentando algum tipo de Transtorno do Espectro Autista.

DOS SINTOMAS EVIDENTES

Os sintomas do autismo podem variar de moderados a graves. Os problemas de comunicação no autismo podem incluir:

• Não poder iniciar ou manter uma conversa social;

• Comunicar-se com gestos em vez de palavras;

• Desenvolver a linguagem lentamente ou não desenvolvê-la;

• Não ajustar a visão para olhar para os objetos que as outras pessoas estão olhando;

• Não se referir a si mesmo de forma correta (por exemplo, dizer “você quer água” quando a criança quer dizer “eu quero água”);

• Não apontar para chamar a atenção das pessoas para objetos (acontece nos primeiros 14 meses de vida);

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• Repetir palavras ou trechos memorizados, como comerciais;

• Usar rimas sem sentido.

Existem diversos sintomas que podem indicar autismo, e nem sempre o portador apresentará todos eles. Entre os grupos de sintomas que podem afetar uma pessoa com autismo estão:

Interação social• Não faz amigos;

• Não participa de jogos interativos;

• É retraído;

• Pode não responder a contato visual e sorrisos ou evitar o contato visual;

• Pode tratar as pessoas como se fossem objetos;

• Prefere ficar sozinho, em vez de acompanhado;

• Mostra falta de empatia.

Resposta a informações sensoriais• Não se assusta com sons altos;

• Tem a visão, audição, tato, olfato ou paladar ampliados ou diminuídos;

• Pode achar ruídos normais dolorosos e cobrir os ouvidos com as mãos;

• Pode evitar contato físico por ser muito estimulante ou opressivo;

• Esfrega as superfícies, põe a boca nos objetos ou os lambe;

• Parece ter um aumento ou diminuição na resposta à dor.

Descontração• Não imita as ações dos outros;

• Prefere brincadeiras solitárias ou ritualistas;

• Não faz brincadeiras que exijam a imaginação.

Comportamentos• Acessos de raiva intensos;

• Fica preso em um único assunto ou tarefa (perseverança);

• Baixa capacidade de atenção;

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• Poucos interesses;

• É hiperativo ou muito passivo;

• Comportamento agressivo com outras pessoas ou consigo;

• Necessidade intensa de repetição;

• Faz movimentos corporais repetitivos.

Condições que podem estar associadas ao Autismo: Acessos de raiva, agitação, agressividade, autoagressão, autolesão (bater a cabeça, morder os dedos, as mãos ou os pulsos), ausência de medo em resposta a perigos reais, catatonia, complicações pré, peri e pós-natais, comportamen-tos autodestrutivos, déficits de atenção, déficits auditivos, déficits na percepção e controle motor, déficits visuais, epilepsia, esquizofrenia, hidrocefalia, hiperatividade, impulsividade, irri-tabilidade, macrocefalia, microcefalia, mutismo seletivo, paralisia cerebral, respostas alteradas a estímulos sensoriais (alto limiar doloroso, hipersensibilidade aos sons ou ao toque, reações exageradas à luz ou a odores, fascinação com certos estímulos), retardo mental, temor exces-sivo em resposta a objetos inofensivos, transtornos de alimentação (limitação a comer poucos alimentos), transtornos de ansiedade, transtornos de linguagem, transtorno de movimento es-tereotipado, transtornos de tique, transtornos do humor/afetivos (risadinhas ou choro imotiva-dos, uma aparente ausência de reação emocional), transtornos do sono (despertares noturnos com balanço do corpo).

Síndromes Cromossômicas ou Genéticas: Acidose láctica, Albinismo oculocutâneo, Amaurose de Leber, Desordem Marfan-like, Distrofia Muscular de Duchenne, Esclerose Tuberosa, Fenilce-tonúria, Galactosemia, Hipomelanose de Ito, Histidinemia, Neurofibromatose Tipo I, Sequencia de Moebius, Síndrome de Angelman, Síndrome de Bourneville, Síndrome da Cornélia de Lange, Síndrome de Down, Síndrome Fetal Alcóolica, Síndrome de Goldenhar, Síndrome de Hurler, Sín-drome de Joubert, Síndrome de Laurence-Moon-Biedl, Síndrome de Landau-Kleffner, Síndrome de Noonan, Síndrome de Prader-Willi, Síndrome da Talidomida, Sídrome de Tourette, Síndrome de Sotos, Síndrome do X-frágil, Síndrome de Williams.

Os sistemas diagnósticos (DSM-IV e CID-10) têm baseado seus critérios em problemas apresen-tados em três áreas, com início antes dos três anos de idade, que são:

a) comprometimento na interação social;

b) comprometimento na comunicação verbal e não verbal, e no brinquedo imaginativo;

c) comportamento e interesses restritos e repetitivos de maneira desnecessária.

É relevante salientar que essas informações devem ser utilizadas apenas como referência. Além de destacar a importância do diagnóstico precoce.

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Recomenda-se caracterizar a queixa da família: sinais, sintomas, comportamento, nível de de-senvolvimento cognitivo e escolar do indivíduo – quando for o caso, relacionamento interpes-soal, investigar os antecedentes gineco-obstétricos, história médica pregressa, história familiar de doenças neurológicas, psiquiátricas ou genéticas, analisar os critérios do DSM-IV-TR ou da CID-10, realizar avaliações complementares (investigações bioquímicas, genéticas, neurológicas, psicológicas, pedagógicas, fonoaudiológicas, fisioterápicas), pensar a respeito do diagnóstico diferencial, investigar a presença de comorbidades, classificar o transtorno, planejar e efetivar o tratamento.

Um diagnóstico preciso deve ser realizado por um profissional qualificado, baseado no compor-tamento, anamnese e observação clínica do indivíduo. O autismo pode ocorrer isoladamente, ser secundário ou apresentar condições associadas, razão pela qual é extremamente importante a identificação de comorbidades bioquímicas, genéticas, neurológicas, psiquiátricas, entre outras.

O diagnóstico do transtorno autista é clínico e não poderá, portanto, ser feito puramente com base em testes e ou escalas de avaliação. Avaliações de ordem psicológica, fonoaudiológica e pedagógica são importantes para uma avaliação global do indivíduo. Recomenda-se utilizar um instrumento de avaliação adicional para identificar a presença de Retardo Mental (RM). Na maio-ria dos casos de autismo (70% a 85%), existe um diagnóstico associado de RM que pode variar de leve a profundo.

Na área educacional, existem casos em que educandos com autismo em escola normal tiveram melhor desenvolvimento de habilidades sociais do que em escolas especiais, porém isso não ocorre na maioria dos casos.

DO ACOMPANHAMENTO INCLUSIVO

Na perspectiva da educação inclusiva, a educação especial passa a integrar a proposta pedagó-gica da escola regular, promovendo o atendimento às necessidades educacionais especiais de alunos com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades/superdo-tação. A educação especial direciona suas ações para o atendimento às especificidades desses alunos no processo educacional e, no âmbito de uma atuação mais ampla na escola, orienta a organização de redes de apoio, a formação continuada, a identificação de recursos, serviços e o desenvolvimento de práticas colaborativas.

A convivência compartilhada do portador de TEA (autismo) na escola, a partir da sua inclusão no ensino comum, torna possível os contatos sociais e favorece não só o seu desenvolvimento, mas o das outras pessoas, na medida em que estas últimas convivam e aprendam com as diferenças.

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Silva (2009) aponta a necessidade de orientação aos professores, pois é a falta de conhecimento a respeito dos transtornos autísticos que os impede de identificar corretamente as necessidades de seus alunos com autismo. Na medida em que o sujeito é visto somente sob o ângulo de suas limitações, a crença na sua educabilidade e possibilidades de desenvolvimento estará associada à impossibilidade de permanência desse sujeito em espaços como o ensino comum.

A proposta de inclusão escolar oferece, assim, a possibilidade da revisão das práticas escolares excludentes, que cercam a sociedade historicamente. A reflexão constante da ação e compro-misso com a mudança no tratamento da diversidade humana se torna o ponto central da par-ticipação da Psicologia nesse debate da inclusão e na busca para uma sociedade democrática.

As questões comportamentais representam as dificuldades que mais frequentemente interfe-rem na integração de portadores do transtorno autista dentro da família e da escola, e na comu-nidade. Crianças diagnosticadas precocemente que tenham acompanhamento e tratamentos adequados conseguem ter independência e integrar-se à sociedade.

Eis a grande importância do espaço escolar para o bom prognóstico, uma vez que questões rela-cionadas ao comportamento e socialização podem ser amenizadas com a inclusão.

Para que o processo de ensino-apredizagem de portadores de Transtornos Autistas seja efi-ciente é necessária a participação familiar. A comunicação família e escola deve ser constante, visando o bem-estar do aluno. Quando as ideias e esforços são formados e implementados de maneira cooperativa, o estudante portador de qualquer necessidade especial tem maiores chan-ces de evoluir. As famílias anseiam por isso, já que a prioridade para esses pais é que os filhos sejam respeitados na sua individualidade e estimulados a superar seus limites.

O termo acessibilidade significa permitir que pessoas com deficiências ou mobilidade reduzida e também todas as parcelas presentes em uma determinada população, participem de atividades que incluem o uso de produtos, serviços e informação. Em vários setores o conceito de aces-sibilidades vem sendo aplicado. Os exemplos mais visíveis estão na arquitetura, no urbanismo e na informática. Os materiais disponíveis na área pedagógica para as pessoas com autismo muitas vezes não cumprem com o conceito de acessibilidade, pois existem poucos brinquedos e recursos pedagógicos direcionados para nosso público-alvo ou que não atende a necessidade específica da pessoa com autismo.

Todos os recursos pedagógicos podem ser aplicados com pessoas com autismo, mas sabemos que cada um tem suas particularidades e por isso nem sempre os materiais cumprem com o ob-jetivo proposto para a prática pedagógica.

Sabemos que os materiais pedagógicos podem ser usados também por todos que trabalham com pessoas com autismo e demais Transtornos Globais do Desenvolvimento.

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DA ACESSIBILIDADE

a. Manutenção de uma postura de empatia, compreendendo que todo comportamento tem uma causa, que deve ser identificada.

b. Como têm grande dificuldade para se expressar, pessoas autistas são fortes candidatas a se tornar vítimas de bullying e outros tipos de abuso. É preciso redobrar a atenção para essas situações.

c. Devido aos comportamentos autolesivos, pessoas autistas podem mostrar marcas e ferimen-tos por elas mesmas produzidos. Convém analisar seu comportamento, para verificar as ver-dadeiras causas dessas ocorrências.

d. É necessário diferenciar entre o comportamento prejudicial, lesivo ou danoso e o compor-tamento fora dos padrões, mas que não causa danos; o primeiro deve ser suprimido, com treinamento e paciência, enquanto o segundo pode ser aceito ou redirecionado para uma condição mais aceitável.

e. Redução de ruídos, como isolamento acústico, inclusive diminuição de ecos. Deve-se evitar colocá-los em salas próximas a situações ruidosas, como ruas e maquinários em funcionamen-to.

f. Ventiladores podem causar desatenção por causa do seu movimento circular repetitivo, ou desconforto pelo ruído. É conveniente evitá-los nas salas de aula frequentadas por autistas.

g. Uso de figuras e símbolos visuais para ilustrar as explicações verbais.

h. Sinalização com símbolos padronizados em locais como salas de aula, sanitários, cantinas e demais lugares da IES, legendando com a palavra correspondente, para facilitar-lhes a aquisi-ção da leitura.

i. Ter um olhar diferenciado na correção das avaliações. Se necessário, dar-lhes mais tempo para realizar tarefas.

j. Garantir o direito à terminalidade específica, porém lhes garantindo o direito de tentar apren-der, por meios diversos, o conhecimento apresentado.

k. Preparar todos os profissionais que trabalham na escola, para entender as especificidades dos alunos autistas, facilitando sua inclusão nesse meio social e dando apoio à sua interação com os seus colegas.

l. Preparar os demais alunos para agir positivamente na inclusão dos alunos autistas.

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COMPROMISSO DE ACESSIBILIDADE

A FCM-MG mantém e compromete a efetivação de propiciar condições de acesso e utilização de todos os seus ambientes ou compartimentos para pessoas portadoras de deficiência, inclusi-ve salas de aula, bibliotecas, auditórios, ginásios e instalações desportivas, laboratórios, áreas de lazer e sanitários.

Cursos de formação profissional de nível básico, condicionando a matrícula do portador de de-ficiência à sua capacidade de aproveitamento e não ao seu nível de escolaridade.

Assegurar a realização de provas em salas de fácil acesso, eliminação de barreiras arquitetônicas, entre outros.

SETORES ENVOLVIDOS

• Núcleo de Ensino-Serviço de Atendimento Psicopedagógico;

• Coordenação Acadêmica;

• Docentes;

• Corpo Técnico-Administrativo.

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