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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES PRÓ-REITORIA DE ENSINO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS Erechim, março de 2005.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES

PRÓ-REITORIA DE ENSINO

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

PROJETO PEDAGÓGICO

CURSO DE

ENGENHARIA DE ALIMENTOS

Erechim, março de 2005.

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ÍNDICE

APRESENTAÇÃO 03 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO 06 Denominação do Curso 07 Título 07 Carga horária 07 Tempo de Integralização 07 Turno de Oferta 07 Local de Funcionamento 07 Regime do Curso 08 Número de Atual Vagas 08 Condições de Ingresso 08 Forma de Organização da Estrutura Acadêmica 08 JUSTIFICATIVA DA NECESSIDADE SOCIAL DO CURSO 10 Contexto de Inserção do Curso na Região 11 Contexto de Inserção do Curso na Instituição 12 Contexto de Inserção do Curso na Legislação 13 FUNDAMENTOS NORTEADORES DO CURSO 15 Fundamentos Ético-Políticos 16 Fundamentos Epistemológicos 16 Fundamentos Didático-Pedagógicos 18 PRESSUPOSTOS METODOLÓGICOS 21 Pressupostos Metodológicos do Curso 22 Pressupostos Metodológicos para o Estágio Curricular 27 Pressupostos Metodológicos para o Trabalho de Conclusão 28 Pressupostos Metodológicos para as Atividades Complementares 30 Pressupostos Metodológicos para o Processo de Avaliação 33 CONCEPÇÃO DO CURSO 34 Objetivos do Curso 35 Perfil Profissional do Graduado em Engenharia de Alimentos 36 Competências e Habilidades 37 Campo de Atividade Profissional 39 Organização Curricular 41 EMENTÁRIO: DISCIPLINAS POR SEMESTRE 52 EMENTÁRIO: DISCIPLINAS OPTATIVAS 233

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1 - APRESENTAÇÃO

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O desafio que se apresenta o ensino de engenharia no Brasil é um

cenário mundial que demanda uso intensivo da ciência e tecnologia e

exige profissionais altamente qualificados, preparados para enfrentar o

mercado de trabalho altamente competitivo. Tal desafio, a nível

Institucional, passa pela reformulação de conceitos que vêm sendo

aplicados durante anos e que muitos julgam ainda hoje eficientes. O

próprio conceito de qualificação profissional vem se alterando, com a

presença cada vez maior de componentes associadas às capacidades de

coordenar informações, interagir com pessoas, interpretar de maneira

dinâmica a realidade. O novo engenheiro deve ser capaz de propor

soluções que sejam não apenas tecnicamente corretas, deve ter a

ambição de considerar os problemas em sua totalidade, em sua inserção

numa cadeia de causas e efeitos de múltiplas dimensões. Não se adequar

a esse cenário procurando formar profissionais com tal perfil significa atraso

no processo de desenvolvimento.

Com base nestes aspectos e cientes da responsabilidade cada vez

maior a que se propõem os Cursos de Graduação, reformulações e

atualizações dos Projetos Pedagógicos se fazem necessárias visando

acompanhar as tendências do mundo moderno, buscando a excelência

no que se acredita ser um processo de formação profissional adequado

em toda a plenitude buscada.

O Curso de Engenharia de Alimentos da URI tem procurado, através

de discussões sistemáticas, cujo fruto é esta nova proposta de Projeto

Pedagógico, responder aos diversos questionamentos dos acadêmicos, do

setor produtivo e da sociedade. O Projeto Pedagógico do Curso de

Graduação em Engenharia de Alimentos da URI busca a condução do

Curso com estrutura mais flexível, permitindo que o futuro profissional tenha

opções de áreas de conhecimento e atuação, base filosófica com

enfoque em competências, ênfase na interdisciplinaridade, preocupação

com a valorização do ser humano, integração social e política,

possibilidade de articulação direta com a pós-graduação e forte

vinculação entre teoria e prática. Dentro do conceito mais amplo de

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Grade Curricular, a qual pode ser entendida como um conjunto de

experiências de aprendizado que o estudante incorpora durante o

processo participativo de desenvolver um programa de estudos

coerentemente integrado, propõe-se que o Currículo vá alem das

atividades convencionais, tendo-se priorizado, inclusive, a redução da

carga horária em sala de aula, considerando de fundamental importância

a oportunização do “tempo livre”, permitindo ao aluno pensar e a

implementação de atividades extra-classe, indispensáveis à formação

desejada. Entender o significado de tais atividades e disponibilizá-las aos

discentes, mais do que simplesmente ministrar aulas, também faz parte do

novo conceito de professor/educador. Trata-se do conceito de processo

participativo, no qual o aprendizado só se consolida se o estudante

desempenhar um papel ativo de construir o seu próprio conhecimento e

experiência, com orientação e participação do professor.

O Projeto Pedagógico que aqui se apresenta, partindo dos

pressupostos citados anteriormente, nasceu da discussão contínua da

realidade, sempre levando em consideração a explicitação das causas

dos problemas e das situações nas quais tais problemas aparecem,

apresentando exeqüibilidade dentro do que se propõe o corpo docente

atuante no Curso. O projeto se constitui em fruto de todos os envolvidos no

processo, construído continuamente ao longo dos últimos anos, com base

na investigação da realidade dos ingressantes, acadêmicos e egressos do

Curso. De acordo com esta evolução natural e madura de todos os atores

do processo (professores e alunos), a nova Grade Curricular surgiu como

uma conseqüência natural deste processo, acreditando-se, desta forma,

na sua plena execução.

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2 - DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

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2.1 Denominação do Curso

Curso: Engenharia

Habilitação: Engenharia de Alimentos

Autorização: Resolução no 018/CUN/93

Reconhecimento: Parecer no 547/98/CNE

Portaria no 940/98

2.2 Título

Bacharel em Engenharia de Alimentos

2.3 Carga horária

CONTEÚDO CARGA HORÁRIA TOTAL (H/A)

Ciclo básico 1305

Ciclo profissionalizante 2100

Disciplinas optativas 120

SUB-TOTAL 3525

Trabalho de Conclusão de Curso 60

Estágio Supervisionado 330

Atividades Complementares 300

TOTAL 4215

2.4 Tempo de Integralização

Mínimo: 04 anos Médio: 05 anos Máximo: 09 anos

2.5 Turno de Oferta

Diurno (Matutino)

2.6 Local de Funcionamento

Curso de Engenharia de Alimentos

Departamento de Ciências Agrárias

URI-Campus de Erechim

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2.7 Regime do Curso

Ingresso anual

Funcionamento semestral com créditos de 15 horas/aula

2.8 Número Atual de Vagas

40 vagas (Vestibular de Verão)

2.9 Condições de Ingresso

Concurso Vestibular

2.10 Forma de Organização da Estrutura Acadêmica do Curso

O Curso de Engenharia de Alimentos foi organizado obedecendo à

Legislação vigente do CFE e, hoje, atende aos preceitos da Resolução

CNE/CES 11 de 11 de março de 2002 que fixou as Diretrizes Curriculares

Nacionais dos Cursos de Engenharia e os conteúdos básicos e

profissionalizantes que compõem a mesma.

A administração do Curso está estruturada da seguinte forma:

a) Departamento: unidade básica da estrutura da Universidade

para efeito de organização didático-científica e

administrativa, que integra as atividades de Ensino, Pesquisa

e Extensão e áreas afins do conhecimento e respectivos

docentes e discentes, sendo administrado pelo Colegiado

de Departamento e pelo Chefe de Departamento (Artigo

44, Estatuto da URI).

b) Colegiado de Departamento: órgão deliberativo em matéria

de Ensino, Pesquisa e Extensão, em sua área de

conhecimento, sendo constituído: pelo Chefe de

Departamento, seu Presidente; por um representante das

áreas temáticas do Departamento e por representante

discente, no limite máximo da lei (Artigo 45, Estatuto da URI).

c) Chefia de Departamento: o Departamento tem um chefe e

um suplente, eleitos na forma das normas eleitorais da URI,

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entre os professores do Departamento, empossados pelo

Reitor para um mandato de 4 anos (Artigo 47, Estatuto da

URI).

d) Colegiado de Curso: cada curso de graduação e pós-

graduação da Universidade conta com uma Colegiado de

Curso, sendo composta pelos docentes que ministram a

disciplina de currículo pleno do respectivo curso e por

representante estudantil, no limite máximo da lei (Artigo 50,

Estatuto da URI).

e) Coordenador de Curso: responsável pela supervisão das

atividades acadêmicas do curso, eleito na forma das

normas eleitorais da Universidade, empossado pelo Reitor

para um mandato de 04 anos.

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3 – JUSTIFICATIVA DA NECESSIDADE

SOCIAL DO CURSO

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3.1 Contexto de inserção do Curso na Região

A Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões é

uma Universidade Multicampi contando com 4 Campi e 2 Extensões,

distribuídos na Região Norte e Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul,

nos municípios de Erechim, Santo Ângelo, Frederico Westphalen, Santiago,

São Luiz Gonzaga e Cerro Largo, abrangendo uma população estimada

de 1.280.000 habitantes, perfazendo cerca de 14% da população do

Estado.

A Universidade, de caráter filantrópico e comunitário, centra-se na

possibilidade de responder às demandas regionais sem, no entanto,

restringir-se apenas à Região, mas produzindo e transferindo

conhecimentos além Região, função inerente a toda Universidade.

A região Norte do Estado, na qual se insere a URI, conta com

inúmeras agroindústrias, razão pela qual há mais de dez anos a

Universidade é sensibilizada por esta demanda, momento em que o

Campus vislumbrou a oportunidade de oferecer o Curso de Engenharia de

Alimentos, visando formar profissionais adequados a esta área do

conhecimento, como forma de contribuir pra o desenvolvimento deste

complexo agroindustrial.

Na criação da Universidade efetuou-se uma pesquisa para dar-se

início à área tecnológica, visando identificar onde esta jovem Universidade

centraria seus esforços. Quando o resultado da pesquisa apontou a

agroindústria, constatou-se que, na ocasião, o Estado do Rio Grande do Sul

contava com apenas dois Cursos de Graduação em Engenharia de

Alimentos, um localizado em Rio Grande (FURG) e outro em São Leopoldo

(UNISINOS), distantes aproximadamente, 600 e 400km de Erechim,

respectivamente.

O Curso foi então estruturado e moldado para formar um Engenheiro

de Alimentos com características específicas, além da necessária e sólida

formação básica em engenharia. Este diferencial seria dado pela forte

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inserção regional entre a Universidade e as empresas, dado, em primeiro

lugar, pela proximidade desta com as indústrias do setor e, em segundo

lugar, pela peculiaridade do Campus com suas parcerias consolidadas

com as pequenas, médias e grandes indústrias alimentícias. No momento

de se pensar o perfil deste engenheiro, delineia-se um profissional onde são

contemplados os aspectos humanísticos voltados ao espírito

empreendedor como forma de alavancar novas possibilidades de

ascensão social para a Região, Estado e País.

Formar um engenheiro com estas características exige constante

reflexão, não somente do Colegiado do Curso, mas também do

Departamento, da Universidade e, conseqüentemente, um trabalho

igualmente reflexivo com os acadêmicos e corpo docente proveniente de

todas as áreas do saber acadêmico.

3. 2 Contexto de inserção do Curso na Instituição

A competência e a ética são princípios norteadores da missão da

URI, aliados à busca contínua da valorização e solidariedade humana e o

respeito à natureza, permeada entre seus cursos, abrangendo igualmente

as diretrizes e estratégias do Curso de Engenharia de Alimentos, delineadas

no perfil do acadêmico por ela formado. A entrada da URI na área

tecnológica se dá a partir do curso em questão. Embora isto tenha

acontecido a apenas uma década, este tem alavancado condições e

estrutura para a alocação de outros cursos tal como o de Farmácia e

Química Industrial com ênfase ambiental, onde o Curso de Engenharia de

Alimentos exerce um perfeito elo de comunicação e ação, além de cursos

que o antecederam, como é o caso do de Ciências Biológicas. Esta

inserção se dá não apenas pela ligação departamental, mas pelo

desenvolvimento de programas e consecução de projetos de pesquisa em

conjunto.

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O uso efetivo da infra-estrutura por vários cursos e programas torna a

URI competente, maximizando, desta forma, o aproveitamento dos

investimentos no que tange a recursos materiais e humanos, no

atendimento das demandas regionais, com vistas a promover a melhoria

da qualidade de vida de seu povo.

3.3 Contexto de inserção do Curso na Legislação

O Curso de Engenharia de Alimentos foi reconhecido pelo Governo

Federal em 21 de agosto de 1971, através do decreto Lei no 68.644. Seu

currículo mínimo foi regulamentado nas Resoluções no 48/76 e 52/76.

Posteriormente, uma comissão de especialistas em Ensino de Engenharia

da Secretaria de Ensino Superior do Ministério de Educação e Desportos,

consultando o Conselho Federal de Educação, convocou os

Coordenadores dos Cursos de Engenharia de Alimentos existentes no Brasil

para fazer um estudo e propor nova estrutura para o Curso de Engenharia

de Alimentos. Decorreram destes estudos algumas adaptações e ajustes

para corrigir as deficiências detectadas.

Em conformidade com a formação e atribuições profissionais, o

Engenheiro de Alimentos, segundo a ABEA – Associação Brasileira de

Engenheiros de Alimentos – deve se filiar ao Conselho Regional de

Engenharia, Arquitetura e Agronomia. As atribuições profissionais do

Engenheiro de Alimentos são estabelecidas pelo Conselho Federal de

Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Artigo 19o da Resolução 218 de

19/061973), no 5.194 de 2412/1966 que regulamenta o exercício das

profissões do Engenheiro, Arquiteto e Agrônomo. De acordo com esta

resolução, compete ao ENGENHEIRO TECNÓLOGO DE ALIMENTOS, o

desempenho das atividades citadas abaixo, referentes à indústria de

alimentos, acondicionamento, preservação, distribuição, transporte e

abastecimento de produtos alimentares, seus serviços afins e correlatos.

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Art. 1 – Para efeito de fiscalização do exercício profissional correspondente às diferentes modalidades da Engenharia, Arquitetura e Agronomia em nível superior e em nível médio, ficam designadas as seguintes atividades: Atividade 01 - Supervisão, coordenação e orientação técnica; Atividade 02 - Estudo, planejamento, projeto e especificação; Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica; Atividade 04 - Assistência, assessoria e consultoria; Atividade 05 - Direção de obra e serviço técnico; Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico; Atividade 07 - Desempenho de cargo e função técnica; Atividade 08 - Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica; extensão; Atividade 09 - Elaboração de orçamento; Atividade 10 - Padronização, mensuração e controle de qualidade; Atividade 11 - Execução de obra e serviço técnico; Atividade 12 - Fiscalização de obra e serviço técnico; Atividade 13 - Produção técnica e especializada; Atividade 14 - Condução de trabalho técnico; Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção; Atividade 16 - Execução de instalação, montagem e reparo; Atividade 17 - Operação e manutenção de equipamento e instalação; Atividade 18 - Execução de desenho técnico.

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4 – FUNDAMENTOS NORTEADORES

DO CURSO

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A humanidade é caracterizada no aprender e no expressar os

aprendizados adquiridos para a sociedade, sem contudo seguir modelos e

fórmulas rígidas. Neste sentido, a educação faz parte da construção e do

cerne da vida para o crescimento de um grupo socialmente construído a

partir de crenças e idéias.

4.1 Fundamentos ético-políticos

Sob este pressuposto, a formação do Engenheiro de Alimentos da URI

norteia-se na qualidade de ser cidadão íntegro e emancipado

politicamente, capaz de conduzir e posicionar-se diante de fatos, de forma

coerente diante de uma sociedade complexa e competitiva.

As proposições didático-pedagógicas para a efetivação dos

pressupostos ético-políticos fundamentam-se na justiça, respeito mútuo,

participação, diálogo, reflexão, responsabilidade, solidariedade, dignidade

humana e ética com a natureza.

Neste sentido, o Curso foi estruturado para que o aluno, como

cidadão, além de estar apto a atuar na sua profissão, seja capaz de

refletir, entender e valorizar a dimensão humana bem como da

capacidade da natureza relacionada com a Ciência, Tecnologia e

Engenharia.

O Engenheiro de Alimentos não deverá apresentar apenas uma

formação voltada para o atendimento das demandas do exercício

profissional específico, mas saber fazer do uso de seu conhecimento,

transformando-o em ações responsáveis socialmente.

4.2 Fundamentos epistemológicos

A função do Curso na sociedade expressa-se em afirmações, tais

como: “para preparar os alunos para o exercício profissional e o ser

cidadão”, “para passar aos alunos os conhecimentos construídos pelas

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sociedades ao longo dos anos”. Tais assertivas sugerem um denominador

comum, ou seja, no Curso trabalha-se com o conhecimento.

Disso derivam outros questionamentos: O que é o conhecimento?

Como ele se produz? Como as pessoas dele se apropriam? As respostas

resultantes, no decurso da história da humanidade deram origem às várias

correntes epistemológicas, isto é, às diferentes teorias ligadas ao

conhecimento.

Uma destas teorias está ligada ao processo de construção do

conhecimento. Nela, o conhecimento é visto como resultado de uma

interação entre o sujeito que quer conhecer o objeto a ser conhecido.

Trata-se de uma interação dinâmica, pois à medida que o sujeito

age sobre o objeto do conhecimento, ele o transforma e se transforma.

Refere-se a objetos do conhecimento, isto é, conceitos, idéias e

definições que são construções sociais, existentes nas mentes das pessoas e

que possibilitam identificar características e formas de porções da matéria

do mundo físico e de fenômenos do mundo social.

Por sua vez, ao interagir com os objetos de conhecimento já

socialmente construídos, o sujeito lhes atribui interpretação própria,

modifica-se refletindo sobre suas características, e em conseqüência,

modifica-se a si mesmo. Esse processo dinâmico e contínuo de

transformações, ou seja, de construção e reconstrução do conhecimento,

define o princípio básico do Construtivismo, no qual o aluno tem o papel

de construir e reconstruir seu conhecimento.

Por outro lado, a interação se dá no interior do sujeito que quer

aprender, por meio das habilidades e estruturas mentais desenvolvidas pelo

mesmo. Trata-se de uma interação realizada por intermédio do meio físico

e social.

Nesta perspectiva, o sujeito da aprendizagem é histórico e social e o

objeto do conhecimento é cultural. O primeiro, porque considera o sujeito

inscrito nos valores e no momento histórico de sua comunidade. O

segundo, porque é construído pela cultura de cada grupo social. Deste

pressuposto, o Construtivismo é considerado interacionista.

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Neste sentido, a base epistemológica do Curso se dá no exercício da

construção de conhecimentos que, além de gerar desenvolvimento,

também esteja voltado para a satisfação das necessidades sociais e o

respeito com os recursos da natureza, tendo em vista as gerações futuras.

4.3 Fundamentos didático-pedagógicos

A consistência da proposta pedagógica reside em orientar e

fornecer os meios específicos à elaboração e à conservação de produtos

alimentícios para a industrialização, via conhecimento e aplicação de

técnicas e operações de natureza física, química e biológica, não

deixando de lado a percepção de que o processo econômico deve servir-

se da natureza, mas, de forma mais duradoura, levando em conta a

limitação ecológica imposta pela natureza no processo econômico de

produção. Neste sentido, para que uma proposta pedagógica ganhe

maior sentido, deve colocar o desenvolvimento promovido dentro da

moldura da ecosfera.

Tendo-se por concepção que o conhecimento é o elo capaz de

firmar com qualidade os significados das ações realizadas pelo homem no

mundo, este deve ocorrer de forma efetiva, e para que isto seja possível, a

ação reflexiva deve permear as atividades didático-pedagógicas na

formação acadêmica.

Para isto, a formação do Engenheiro de Alimentos da URI tem por

base uma política de desenvolvimento que permite uma formação ética

para elevar as condições de vida das pessoas, sem perturbar funções

ecossistêmicas essenciais, levando-se em conta o fazer, e o que é possível

em face do que é desejável. A proposta pedagógica do Curso norteia-se

em fundamentos que abrangem as dimensões ético-políticas,

epistemológicas e didático-pedagógicas.

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Para direcionar as atividades de ensino, propriamente ditas, é mister

uma opção epistemológica. O ecletismo pode falsear a relação entre

professor e aluno.

Assim, se a opção for pela visão de conhecimento como uma

representação do mundo, o professor buscará, em primeiro lugar, as

concepções prévias do aluno sobre o assunto que será estudado para,

depois, propor uma explicação escolar.

Nesta abordagem, o professor está mais interessando em saber o

que o aluno já sabe, para servir-lhe de âncora ao conhecimento

acadêmico a ser proposto. Por sua vez, os alunos ressignificarão as

mensagens do professor dentro do contexto de suas estruturas cognitivas,

construídas no cotidiano individual.

Considerando que as relações entre o aluno e o professor na escola

são orientadas pela Pedagogia, cujo foco de trabalho é a educação, o

Curso de Engenharia de Alimentos da URI fundamenta-se nos princípios do

Construtivismo Sócio-Interacionista.

Nesta abordagem, o conhecimento passa a ser visto como um

conjunto de verdades relativas, que correspondem à uma interpretação

que o homem dá ao mundo físico e social.

O professor exerce o papel de catalisador (mediador) do processo

de interação que ocorre entre o sujeito da aprendizagem (o aluno) e o

objeto do conhecimento social (o conhecimento social compartilhado).

Ensinar, nesta visão, é preparar as melhores condições para que possa

haver aprendizagem. Em conseqüência, cabe ao professor conhecer seus

alunos, interagir com eles, buscando sua história e permitir-lhes que

manifestem suas concepções prévias diante dos assuntos a serem

estudados.

Por sua vez, o aluno deixa de ser um mero receptor de informações,

passando a ser um construtor, numa Pedagogia inspirada nos princípios da

construção do conhecimento, própria do sujeito que pauta o seu fazer

pela pesquisa, pela interrogação e pela problematização. Em outros

termos, o conhecimento se constitui nas relações que cada sujeito

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estabelece, frente às interpretações que o professor lhe faz de um saber

construído e aceito socialmente. Assim, o processo de aprendizagem

ocorre de dentro para fora, ou seja, é o próprio aluno que, a partir de sua

experiência de vida, de seu próprio universo simbólico fará uma

interpretação do “saber oficial”, interpretação esta que deverá

compartilhar ao máximo com outros membros da sociedade.

Uma Pedagogia inspirada nos pressupostos ora apresentados faz do

Curso de Engenharia de Alimentos da URI um processo formativo com visão

reflexiva, natural do processo educativo, objetivando oferecer as

condições para o desenvolvimento harmonioso dos alunos nos domínios

cognitivos, afetivos, psicológicos, biológicos e sociais. Em conseqüência,

formar um profissional Engenheiro cidadão autônomo e competente,

capaz de viver plenamente sua cidadania.

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5 – PRESSUPOSTOS METODOLÓGICOS

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5.1 Pressupostos Metodológicos do Curso

O Curso de Engenharia de Alimentos da URI estabelece como

pressupostos metodológicos:

a) Relação teoria-prática

A relação teoria-prática pode ser entendida como eixo articulador

da produção do conhecimento, servindo para o acadêmico vislumbrar

possibilidades futuras de engajamento no mercado de trabalho bem como

potencializando o aprendizado teórico em si. Abandona-se aqui a idéia de

que primeiro o aluno precisa dominar a teoria para depois entender a

prática e a realidade, resultando em um aprendizado memorístico. Busca-

se a construção do conhecimento de forma ampla, muitas vezes

integrando, numa mesma situação teoria e prática. Além disso, sustenta-se

a idéia de que relacionar teoria e prática não consiste em atividade

exclusiva de sala de aula, devendo-se proporcionar ao acadêmico, desde

o primeiro semestre, atividades incluídas na carga horária semanal das

diferentes disciplinas que compõem a grade curricular bem como

atividades complementares que contribuam indiretamente à

compreensão do Curso e de sua contribuição na sociedade como um

todo.

Desta forma, além das atividades apresentadas na grade curricular,

as atividades complementares definidas para os acadêmicos do Curso de

Engenharia de Alimentos da URI servirão de meio para atingir a desejada

capacidade de relacionar teoria e prática.

b) Interdisciplinaridade

Considera-se que para se atingir o perfil de engenheiro de alimentos

com sólida formação generalista necessita-se a realização de estudos

disciplinares que permitam a sistematização e o aprofundamento de

conceitos e relações, cujo domínio é imprescindível na construção da

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competência profissional desejada. No entanto, sabe-se que a construção

de um conhecimento sólido transpõe o conteúdo de uma única disciplina,

necessitando que o acadêmico primeiramente tenha conhecimento da

contextualização da disciplina específica no todo e que, num segundo

momento, desenvolva atividades que necessitem dos conteúdos expostos

em várias disciplinas, tornando possível aplicar conhecimentos adquiridos

ao longo de todo o Curso no desenvolvimento de uma atividade

específica.

Desta forma, além de aprofundar conhecimentos disciplinares, a

matriz curricular contempla estudos e atividades interdisciplinares,

propostas ao longo do curso por diferentes disciplinas. Além das atividades

interdisciplinares formais, várias atividades são desenvolvidas por disciplinas

afins concomitantemente, proporcionando o aprendizado não intencional

e aplicação de conceitos complementares, transcendendo, desta forma,

os limites de sala de aula.

c) Pesquisa enquanto princípio educativo

A pesquisa, compreendida como processo formador, é um elemento

constitutivo e fundamental do processo de aprender a aprender

aprendendo e, portanto, prevalente em vários momentos curriculares. A

familiaridade com a teoria só pode se dar por meio do conhecimento das

pesquisas que lhe dão sustentação. De modo semelhante, a atuação

prática possui uma dimensão investigativa e constitui uma forma não de

simples reprodução mas de criação ou, pelo menos, de recriação do

conhecimento. A familiaridade com os procedimentos de investigação e

com o processo histórico de produção e disseminação de conhecimentos

apresenta grande relevância na formação dos engenheiros de alimentos.

No Curso, a pesquisa se constitui em instrumento de ensino e em

conteúdo de aprendizagem na formação: para que a atitude de

investigação e a relação de autonomia se concretizem, o engenheiro de

alimentos necessita conhecer e saber usar os procedimentos de

investigação científica. Tal atividade é proporcionada aos acadêmicos

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através dos Programas de Iniciação Científica e Programa de Estágios

Voluntários (atividades complementares) e do Trabalho de Conclusão de

Curso (atividade obrigatória).

d) Ensino problematizado e contextualizado

Entende-se que o sucesso do processo ensino-aprendizagem está

relacionado diretamente à capacidade de colocar de forma ampla o

problema a ser resolvido e contextualizá-lo no âmbito do curso como um

todo, assegurando, para garantir tal objetivo, a indissociabilidade entre

ensino, pesquisa e extensão. A articulação entre ensino, pesquisa e

extensão é fundamental no processo de produção do conhecimento, pois

permite estabelecer um diálogo entre a Engenharia de Alimentos e as

demais áreas, relacionando o conhecimento científico à realidade social.

Além das atividades contempladas nas disciplinas que proporcionam

a problematização e contextualização do ensino, entendendo ser o

docente um agente indispensável na execução desta atividade, o

Trabalho de Conclusão de Curso, o Estágio Curricular Supervisionado e as

Atividades Complementares focarão, prioritariamente, a

interdisciplinaridade e contextualização do ensino. Cabe aqui salientar a

relevância de disciplinas como Introdução à Engenharia de Alimentos,

Fundamentos em Engenharia de Alimentos I e Fundamentos em

Engenharia de Alimentos II, as quais se propõem a este fim deste o início do

Curso, fazendo com que os acadêmicos comecem a desenvolver esta

integração com o Curso como um todo a partir do primeiro semestre.

e) Flexibilidade Curricular

O ensino de graduação, voltado para a construção do

conhecimento, não pode pautar-se por uma estrutura curricular rígida,

baseada num enfoque unicamente disciplinar e seqüenciada a partir de

uma hierarquização artificial dos conteúdos, quando a realidade se

apresenta em uma multiplicidade interdependente e a dinâmica de

transformação desta coloca a necessidade de um aprender permanente.

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Desta forma, a flexibilidade desponta como elemento indispensável à

estruturação curricular de modo a atender tanto às demandas da

sociedade moderna quanto àquelas que se direcionam a uma dimensão

criativa e libertária para a existência humana, constituindo-se não apenas

em possibilidade, mas em condição necessária à efetivação de uma

formação profissional de qualidade.

No Curso de Engenharia de Alimentos da URI, a flexibilidade curricular

será garantida através de uma série de ações tomadas visando oportunizar

os acadêmicos vivenciar oportunidades no âmbito da Universidade, tais

como: redução da carga horária total do Curso (tempo livre como

importante componente curricular, oportunizando a ocorrência de

momentos formativos inovadores e profícuos), oferecimento de disciplinas

optativas nas diferentes ênfases do Curso (oportunidade de escolha por

parte do acadêmico, respeitando suas competências e habilidades),

atividades complementares (flexíveis e diversas, com carga horária mínima

estabelecida, mas definidas pelos acadêmicos, conforme seus anseios).

f) Integração com o mercado de trabalho

O desafio de formar um engenheiro preparado para enfrentar o

mercado de trabalho altamente competitivo passa pela reformulação de

conceitos que vêm sendo aplicados durante anos e que muitos julgam

ainda hoje eficientes. O mercado exige profissionais altamente

qualificados. O próprio conceito de qualificação profissional vem se

alterando, com a presença cada vez maior de componentes associadas

às capacidades de coordenar informações, interagir com pessoas,

interpretar de maneira dinâmica a realidade. O novo engenheiro deve ser

capaz de propor soluções que sejam não apenas tecnicamente corretas,

deve ter a ambição de considerar os problemas em sua totalidade, em sua

inserção numa cadeia de causas e efeitos de múltiplas dimensões. Não se

adequar a esse cenário procurando formar profissionais com tal perfil

significa atraso no processo de desenvolvimento. Atualmente, o mercado

de trabalho para o engenheiro de alimentos é diversificado, amplo,

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emergente e crescente. Neste sentido, o engenheiro de alimentos pode

exercer atividades em indústrias de alimentos (nas várias áreas que as

compõem), instituições de pesquisa, empresas públicas e consultorias.

Para que o futuro engenheiro desenvolva conhecimentos,

habilidades e competências necessária à sua formação profissional, o

Curso de Engenharia de Alimentos da URI prevê a realização de atividades

de integração com o mercado de trabalho, merecendo destaque as

atividades de Estágio Supervisionado, Estágios Extra-Curriculares,

desenvolvimento de atividades de extensão, cabendo salientar projetos de

curta duração em parceria com empresas e participação no Ciclo de

Palestras Integração Universidade-Empresa, onde os acadêmicos, desde o

primeiro semestre, têm a oportunidade de compartilhar experiências com

profissionais da área inseridos no mercado de trabalho.

g) Estímulo à capacidade de trabalho de forma autônoma

Tendo consciência do diferencial na formação profissional

relacionado à capacidade de desenvolver atividades de forma

autônoma, o Curso visa estimular, ao longo de toda a sua duração, a

capacidade de trabalho de forma autônoma, onde o aluno se converte

em protagonista de sua própria aprendizagem e desenvolve sua

capacidade de “aprender a aprender”. A realidade mostra que este

diferencial pode ser conseguido com treinamento, de forma que o

processo ensino-aprendizagem contribuirá, perpassando todas as

disciplinas, para o alcance desta capacidade ao final do Curso.

h) Desenvolvimento de habilidades para o trabalho em equipe

Da mesma forma que o explicitado no item anterior, tem-se a

consciência para o diferencial do profissional com habilidade de trabalho

em equipe. Busca-se, desta forma, ao longo de todo o Curso, promover

atividades que promovam a possibilidade de desenvolver trabalhos em

equipe, inclusive nas formas de avaliação das disciplinas.

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5.2 Pressupostos Metodológicos para o Estágio Curricular

Supervisionado

O Estágio Curricular Supervisionado, fazendo parte da grade

curricular, constitui-se num espaço de aprendizagem concreta de vivência

prática do Engenheiro de Alimentos. O objetivo central se direciona na

aplicação dos conhecimentos científicos adquiridos durante a realização

do Curso e a vivência profissional nas diferentes áreas da Engenharia de

Alimentos.

O Estágio Supervisionado é obrigatório para a conclusão do curso de

Engenharia de Alimentos conforme a Lei no 5.540/68 e decreto de

Regulamentação no 4.807/75 do Ministério de Educação e Cultura e

Resolução no 48/76 e 50/76 do Conselho Federal de Educação, Parecer

1898/75 e 2911/76 que tratam dos conteúdos de Engenharia.

O Estágio Supervisionado a ser realizado pelos acadêmicos do último

semestre do Curso de Engenharia de Alimentos consiste em trabalho a ser

desempenhado pelo aluno do curso, dentro de suas áreas de atuação, a

ocorrer em uma empresa do setor alimentício ou relacionado a este. O

Estágio terá duração mínima de 330 horas/aula, efetivamente

comprovadas dentro da empresa, objetivando ao acadêmico evidenciar

a aplicabilidade dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso no

mercado de trabalho, moldar o perfil do profissional para que busque na

Universidade os conhecimentos complementares a sua futura profissão e

permitir ao futuro engenheiro a experimentação de suas habilidades

pessoais e de relacionamento interpessoal.

Os mecanismos de acompanhamento e de cumprimento são feitos

pelo Coordenador do Curso, professor responsável pela disciplina. Estes

consistem sistematicamente nas seguintes etapas:

a) elaboração, em conjunto com o professor orientador de estágio e o

responsável técnico da empresa, do Plano de Estágio, a ser entregue

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junto à Coordenação do Curso, até um prazo máximo de 30 dias

após o início do estágio;

b) elaboração, durante a realização do estágio, do Relatório Técnico

de Estágio, através de discussões realizadas entre o acadêmico, o

professor orientador e o supervisor do estagiário na empresa;

c) apresentação oral do Relatório de Estágio para uma Banca

Examinadora constituída pelo professor orientador e dois docentes

do Curso ou externos a este com a concordância da Coordenação;

d) a nota final da disciplina será composta pela avaliação realizada

pelo supervisor do estagiário na empresa, através de preenchimento

de formulário padrão encaminhado pela Coordenação do Curso,

conceito este responsável por 40% da nota fina. Os 60% restantes

referem-se à avaliação realizada pelo professor orientador de

estágio e pela Banca Examinadora;

e) o acadêmico deverá apresentar, após a correção final do relatório,

duas cópias encadernadas junto à Coordenação do Curso.

A definição da empresa na qual deseja realizar o Estágio se dá

através do contato prévio com empresas conveniadas ao Curso de

Engenharia de Alimentos que realizam a divulgação das vagas para

estagiários para o referido semestre bem como os prazos para inscrição e

critérios de seleção. Contatos eventuais entre o Curso e empresas com

áreas de atuação de interesse específico de determinados acadêmicos

também são realizados visando disponibilizar a estes a execução de

estágios na área desejada.

5.3 Pressupostos Metodológicos para o Trabalho de Conclusão de

Curso

O Trabalho de Conclusão de Curso, obrigatório para a conclusão do

curso, tem como finalidade desenvolver no aluno a capacidade de

análise, síntese, aplicação e aprimoramento dos conhecimentos básicos e

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tecnológicos construídos durante o curso. O trabalho de graduação será

orientado por um professor vinculado à Universidade e que tenha

conhecimentos na linha de trabalho pretendida pelo acadêmico, desde

que esta faça parte das linhas de trabalho do Departamento. Os

mecanismos de acompanhamento do trabalho compreendem:

a) definição do tema a ser desenvolvido em conjunto com o

orientador;

b) apresentação de um pré-projeto junto à Coordenação do Curso,

ressaltando, além dos objetivos e justificativa do trabalho a ser

desenvolvido, um cronograma de execução e orçamento

necessário para execução do trabalho;

c) desenvolvimento do trabalho a nível de laboratório;

d) elaboração de Relatório Final do Trabalho de Conclusão de Curso

sob a supervisão do professor orientador;

e) apresentação do trabalho para uma Banca Examinadora constituída

pelo professor orientador e dois docentes do Curso, de preferência

com área de atuação similar à do trabalho desenvolvido.

As cópias finais (02) dos Trabalhos de Conclusão de Curso, após

efetuadas as correções sugeridas pela Banca Examinadora, deverão ser

entregues à Coordenação do Curso sendo que uma permanece na

Coordenação para consulta futura de outros acadêmicos e a outra é

encaminhada à Biblioteca Central para arquivamento.

Cabe salientar o suporte oferecido pelo curso para o

desenvolvimento dos trabalhos de conclusão: docentes orientadores

qualificados na área de interesse;, infra-estrutura laboratorial adequada;

recursos de informática, necessários à análise dos resultados obtidos e

elaboração do relatório final e amplo referencial teórico presente na

Biblioteca Central, para fornecer o embasamento teórico necessário à

execução de qualquer trabalho científico.

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5.4 Pressupostos Metodológicos para as Atividades Complementares

Objetivando atingir o perfil profissional definido e exigido pelo

mercado e também pela sociedade, a Grade Curricular do Curso de

Engenharia de Alimentos prevê a realização de atividades

complementares, que deverão ser realizadas ao longo do Curso. A

ampliação do horizonte da formação profissional, possibilitando ao futuro

Engenheiro de Alimentos uma formação sócio-cultural mais abrangente é

a principal meta na implantação de tais atividades.

Atividades como iniciação científica e tecnológica, programas

acadêmicos amplos, programas de extensão universitária, visitas técnicas,

participação e apresentação de trabalhos em eventos científicos,

organização de eventos, estágios extra-curriculares, participação em

seminários e palestras, realização de cursos em áreas afins à Engenharia de

Alimentos, dentre outras, são disponibilizadas aos discentes e estes devem

cumprir um número mínimo de créditos em cada atividade, totalizando,

para sua formação, 300 horas/aula em atividades complementares. Ao

final de cada ano, os alunos recebem Certificado de Participação nas

atividades desenvolvidas no período e, ao final do Curso, o cômputo geral

dos créditos relacionados às Atividades Complementares será

disponibilizado pela Secretaria Geral, com base no estabelecido na Grade

Curricular do Curso de Engenharia de Alimentos. As atividades com suas

respectivas cargas horárias e o número mínimo de créditos a ser cursado

em cada uma delas são apresentadas na Tabela 1.

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Tabela 1: Atividades complementares: Curso de Engenharia de Alimentos. Atividade Bolsista ou voluntário em projeto de extensão Carga horária 01 crédito/ 80 horas Número mínimo de créditos 00 créditos Número máximo de créditos 04 créditos Atividade Participação em Comissão Organizadora de Evento Carga horária 02 créditos/ participação Número mínimo de créditos 00 créditos Número máximo de créditos 04 créditos Atividade Participação em Cursos de Extensão ou Eventos Científicos

promovidos pela URI ou outra IES Carga horária 01 crédito/ curso ou evento Número mínimo de créditos 02 créditos Número máximo de créditos 05 créditos Atividade Bolsista de Iniciação Científica Carga horária 03 créditos/ ano Número mínimo de créditos 00 créditos Número máximo de créditos 09 créditos Atividade Representante discente junto a Órgãos Colegiados Carga horária 01 crédito/ ano Número mínimo de créditos 00 créditos Número máximo de créditos 03 créditos Atividade Disciplinas excedentes ao número de créditos do Curso

(opcionais ou eletivas) ou cursadas em outros cursos da URI ou de outra IES com aproveitamento

Carga horária Igual à carga horária da disciplina Número mínimo de créditos 00 créditos Número máximo de créditos 10 créditos Atividade Participante do Programa de Estágios Voluntários (Pesquisa

ou outro) Carga horária 01 crédito/ 160 horas Número mínimo de créditos 00 créditos (se bolsista de IC, 0 créditos) Número máximo de créditos 05 créditos Atividade Participação em visitas técnicas realizadas sob a

supervisão de um docente do Curso Carga horária 01 crédito/ 03 visitas Número mínimo de créditos 01crédito Número máximo de créditos 05 créditos Atividade Realização de Estágios Extra-Curriculares Carga horária 01 crédito/ 80 horas Número mínimo de créditos 02 créditos Número máximo de créditos 10 créditos Atividade Participação em eventos promovidos pelo Curso (Ciclo de

Palestras Interação Universidade-Empresa) Carga horária 01 crédito/ 05 palestras Número mínimo de créditos 02 créditos Número máximo de créditos 05 créditos

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Atividade Participação em eventos promovidos pelo Curso de Eng. de Alimentos (Seminários Internos de Iniciação Científica)

Carga horária 01 crédito/ 03 seminários Número mínimo de créditos 02 créditos Número máximo de créditos 05 créditos Atividade Monitoria de disciplina da Graduação Carga horária 01 crédito/ 80 horas Número mínimo de créditos 00 créditos Número máximo de créditos 04 créditos Atividade Participação em eventos promovidos pelo Curso de Eng. de

Alimentos (Seminário de Pesquisa e Pós-Graduação) Carga horária 01 crédito/ 03 seminários Número mínimo de créditos 00 créditos Número máximo de créditos 04 créditos Atividade Participação em eventos promovidos pelo Curso de

Engenharia de Alimentos (Mini-Cursos Teórico-Práticos) Carga horária 01 crédito/ 02 mini-cursos Número mínimo de créditos 01 crédito Número máximo de créditos 04 créditos Atividade Participação efetiva na Empresa Júnior da Engenharia de

Alimentos Carga horária 01 crédito/ projeto Número mínimo de créditos 00 créditos Número máximo de créditos 05 créditos Atividade Participação em mídias (Artigos, debates, entrevistas em

jornal, rádio, TV ou outros meios de comunicação) Carga horária 01 crédito/ 05 mídias Número mínimo de créditos 00 crédito Número máximo de créditos 04 créditos Atividade Atividade Profissional em relação ao Curso Carga horária 01 crédito/ ano de atividade profissional Número mínimo de créditos 00 crédito Número máximo de créditos 04 créditos

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5.5 Pressupostos Metodológicos para o Processo de Avaliação

Considerando a avaliação como um processo que envolve todas as

atividades realizadas pelos acadêmicos, bem como sua postura nos

encontros teóricos e teórico-práticos, os alunos do Curso de Engenharia de

Alimentos serão avaliados não apenas através de resultados de exames ou

trabalhos escritos, ou seja, por meio do produto da aplicação de

instrumentos específicos, mas também seu desempenho durante a

realização de tarefas, sua capacidade de criar e raciocinar, sua

capacidade de análise e reflexão acerca da realidade em que se

encontram serão elementos básicos a serem considerados na avaliação.

Aliado a isto, cada professor e aluno deverão considerar os aspectos legais

acerca da avaliação, propostos no Regimento da Universidade, os quais

propõe:

Art. 79 – A avaliação do rendimento escolar é feita por disciplina, levando em conta o desempenho.

Art. 80 – Para fins de avaliação do desempenho, fica instituída a atribuição de notas na escala de 0 (zero) a 10 (dez).

Parágrafo 1o – A média semestral da disciplina, por período letivo, é feita por média aritmética sendo que para cálculo da mesma a disciplina deve conter, no mínimo, 2 (duas) notas de provas e/ou trabalhos escolares, distribuídos proporcionalmente, no semestre letivo.

Parágrafo 2o – O aluno que obtiver na disciplina uma média igual ou superior a 7 (sete) durante o período letivo e freqüência não inferior a 75% (setenta e cinco por cento) é dispensado de exame final desta disciplina.

Parágrafo 5o – Somente pode prestar exame final o aluno que obtiver freqüência não inferior a 75% (setenta e cinco por cento) e a média final do semestre igual ou superior a 5,0 (cinco vírgula zero).

Art. 81 – A aprovação do aluno em cada disciplina no semestre depende de se cumprirem concomitantemente as seguintes condições:

I – ter obtido freqüência não inferior a 75% (setenta e cinco por cento); II – obter média final de aprovação não inferior a 5,0 (cinco vírgula zero).

Para dar maior validade ao sistema de avaliação, os professores, no

decorrer do semestre letivo, ao definirem as formas através das quais irão

avaliar, também estabelecem os critérios de avaliação no Plano de Curso

de cada uma das disciplinas, presentes no Projeto Pedagógico.

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6 – CONCEPÇÃO DO CURSO

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6.1 Objetivos do Curso

6.1.1 - Geral:

O Curso de Engenharia de Alimentos da URI destina-se à formação

de profissionais na área de Engenharia, capazes de desempenhar, com

propriedade, as atividades de engenharia aplicadas à indústria de

alimentos. Estas atividades têm por base o conhecimento tecnológico e de

engenharia sobre um sólido conhecimento científico, formando um

profissional capaz de assimilar as rápidas transformações que ocorrem no

mundo, e competência para idealizar, operar, controlar e desenvolver

processos e produtos na indústria de alimentos.

6.1.2 - Específicos:

• Proporcionar aos alunos um sólido conhecimento técnico e científico

a fim de que possam se integrar no mercado de trabalho, demonstrando o

que aprenderam durante a formação acadêmica, e aptos a adquirirem

novas aprendizagens que o progresso tecnológico venha a exigir;

• Possibilitar uma ampla cultura geral que proporcione aos alunos a

capacidade de análise e síntese em todos os aspectos e, em especial, às

questões de gestão administrativa e de recursos humanos;

• Formar profissionais com determinação empreendedora que, posta a

serviço de qualquer organização, conduza suas decisões sempre a ações

subseqüentes, produzindo a satisfação total das necessidades dos clientes,

com a perspectiva de geração de novos empregos;

• Preparar os acadêmicos para a inserção num mercado de trabalho

diversificado, amplo, emergente, crescente e em contínua transformação;

• Habilitar cientificamente os alunos a fim de que possam submeter-se

a uma especialização dentro da área de Engenharia de Alimentos.

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6.2 Perfil Profissional do Graduado em Engenharia de Alimentos

O profissional formado no Curso de Engenharia de Alimentos, para

atuar num mercado de trabalho tão complexo e diversificado, deverá,

primeiramente apresentar uma formação sólida e generalista dos princípios

e teorias da Engenharia de Alimentos, principalmente as relacionadas aos

fundamentos da engenharia e tecnologia, priorizando a verticalização dos

conteúdos. Com vistas ao mercado de trabalho deverá também possuir

conhecimentos específicos nas áreas de controle de qualidade e

agronegócios e capacidade para relacionar estas quatro áreas na rotina

diária.

Além deste aspecto fundamental, o concluinte do Curso, para obter

um diferencial no mercado de trabalho deverá possuir o seguinte perfil

profissional:

- Ser capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias,

estimulando a sua atuação crítica e criativa na identificação e

resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos,

econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e

humanística, em atendimento às demandas da sociedade; - Possuir uma determinação empreendedora que, posta a serviço

de qualquer organização, conduza suas decisões sempre a ações

subseqüentes, produzindo a satisfação total das necessidades dos

clientes, através da capacidade de trabalho interdisciplinar,

implementando qualidade em todas as etapas do processo

produtivo; - Possuir habilidade científica que lhe dê condições de especializar-

se dentro da área com base suficiente para produzir inovações

científicas através do uso de técnicas e, desta forma, impulsionar

o progresso tecnológico.

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Além do perfil técnico estabelecido, o Engenheiro de Alimentos da

URI deverá possuir, como complementação à sua formação profissional:

- Formação humanística, crítica e reflexiva;

- Capacidade de expressão oral e escrita; - Habilidade de aprendizagem permanente; - Espírito empreendedor, inquisidor e de liderança e senso crítico que

permitam a rápida tomada de decisões que o mercado exige; - Capacidade para resolver problemas, conflitos e gerenciar pessoas.

6.3 Competências e Habilidades

Com base e em plena concordância com as Diretrizes Curriculares

para Cursos de Engenharia, o Curso de Engenharia de Alimentos da URI

prevê que o Engenheiro de Alimentos formado deverá possuir as seguintes

habilidades e competências técnicas:

- Aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e

instrumentais à engenharia;

- Projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;

- Planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de

engenharia;

- Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;

- Identificar, formular e resolver problemas de engenharia;

- Desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;

- Supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;

- Avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;

- Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;

- Atuar em equipes multidisciplinares;

- Compreender e aplicar a ética e a responsabilidade profissionais;

- Avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto

social e ambiental;

- Avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia.

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Aliado a estas, o profissional formado em Engenharia de Alimentos

da URI deverá:

- Pautar-se por princípios de ética democrática: responsabilidade

social e ambiental, direito à vida, justiça, respeito mútuo,

participação, diálogo e solidariedade;

- Atuar em pesquisa básica e aplicada na área de Engenharia de

Alimentos, comprometendo-se com a divulgação dos resultados

das pesquisas em veículos adequados para ampliar a difusão do

conhecimento;

- Portar-se como cidadão-educador, consciente de seu papel na

formação de cidadãos, inclusive na perspectiva sócio-ambiental;

- Estabelecer relações entre ciência, tecnologia e engenharia;

- Aplicar a metodologia científica para o planejamento,

gerenciamento e execução de processos e técnicas, visando o

desenvolvimento de projetos, consultorias, emissão de laudos e

pareceres relacionados à área;

- Utilizar os conhecimentos da engenharia de alimentos para

compreender e transformar o contexto sócio-político e as relações

nas quais está inserida a prática profissional, conhecendo a

legislação pertinente;

- Desenvolver ações estratégicas capazes de ampliar e aperfeiçoar

as formas de atuação profissional, preparando-se para a inserção

no mercado de trabalho em contínua transformação;

- Orientar escolhas e decisões em valores e pressupostos

metodológicos alinhados com a democracia, com respeito à

diversidade étnica e cultural e à biodiversidade;

- Atuar multi e interdisciplinarmente, interagindo com diferentes

especialidades e diversos profissionais, de modo a estar

preparado à contínua mudança do mundo produtivo;

- Avaliar o impacto potencial ou real de novos

conhecimentos/tecnologias/serviços e produtos resultantes da

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atividade profissional, considerando os aspectos éticos, sociais e

epistemológicos;

- Comprometer-se com o desenvolvimento profissional constante,

assumindo uma postura de flexibilidade para mudanças

contínuas, esclarecido quanto às opções sindicais e corporativas,

inerentes ao exercício profissional.

6.4 Campo de Atividade Profissional Levando em consideração as competências e habilidades

adquiridas durante o Curso de Engenharia de Alimentos da URI, o egresso

poderá atuar nas seguintes áreas:

- Produção

Devido aos seus conhecimentos dos processos tecnológicos e dos

equipamentos envolvidos na industrialização de alimentos, o Engenheiro

de Alimentos é o profissional indicado para ser o responsável pela área de

produção.

- Controle de Qualidade

O Engenheiro de Alimentos pode atuar desde a recepção da

matéria-prima até o produto acabado. Estas atividades necessitam de um

profissional com sólida formação em Microbiologia, Bioquímica, Química,

Tecnologia de Alimentos, Análise de Alimentos e Estatística. Este preparo

profissional lhe permite desenvolver, planejar e gerenciar laboratórios de

controle de qualidade.

- Planejamento e Projeto Industrial

O Engenheiro de Alimentos é essencial na definição dos processos,

equipamentos e instalações industriais, bem como no estudo da

viabilidade econômico-financeira do projeto.

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- Gerenciamento e Administração

O Engenheiro de Alimentos possui competência para atuar na

solução de problemas administrativos relacionados à cadeia agroindustrial.

- Marketing e Vendas

Devido aos conhecimentos básicos em todos as áreas que

compreendem a Engenharia de Alimentos (matéria-prima, processamento,

aditivos, embalagens e equipamentos) este profissional tem sido bastante

requisitado neste setor, tanto no âmbito nacional como no comércio

exterior.

- Desenvolvimento de Novos Produtos

A partir de estudos da necessidade de determinados produtos no

mercado, o Engenheiro de Alimentos possui competência adquirida para

desenvolver novos produtos alimentícios, utilizando os conhecimentos em

matérias-primas, processos e equipamentos, fornecendo os subsídios

necessários para o lançamento de um novo produto e propondo

argumentos de vendas e bases para cálculos de custos.

- Equipamentos

Destaca-se a participação do Engenheiro de Alimentos nos projetos

e adaptação de equipamentos. Esta atuação tem permitido um melhor

desempenho dos equipamentos utilizados na indústria de alimentos.

- Fiscalização de Alimentos e Bebidas

Neste setor, sua contribuição tem sido relevante, atuando no

estabelecimento de padrões de qualidade e identidade e na fiscalização

da aplicação destes padrões.

- Armazenagem

O Engenheiro de Alimentos pode atuar na área de armazenagem,

desenvolvendo sua programação e utilizando técnicas adequadas para

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evitar perdas e manter a qualidade da matéria-prima até sua

industrialização ou consumo “in natura”.

- Consultoria

O Engenheiro de Alimentos, com os conhecimentos e experiências

adquiridos no decorrer do Curso, pode atuar prestando consultoria técnica

às indústrias de alimentos a fim de propor soluções aos problemas

apresentados.

6.5 Organização Curricular

6.5.1 – Conteúdos básicos e profissionalizantes e respectivos núcleos

O Curso de Engenharia de Alimentos da URI, através de sua

organização curricular e atividades oferecidas aos acadêmicos, possui

como ênfases: “Engenharia”, “Tecnologia” e “Gestão e Qualidade

Agroindustrial”. Estas foram definidas pelos docentes que atuam no Curso e

em contato direto com egressos do Curso e outros profissionais de

empresas, donde ficou evidenciada a formação diferenciada dos

acadêmicos da Engenharia de Alimentos da URI, principalmente no que se

refere à sua imediata inserção no mercado de trabalho. Para atingir a

formação profissional desejada, o acadêmico cursará 10 (dez) semestres,

contemplando disciplinas obrigatórias e eletivas, Trabalho de Conclusão de

Curso, Estágio Curricular Supervisionado e Atividades Complementares.

O primeiro semestre do Curso tem por objetivo promover o

nivelamento dos ingressantes em conteúdos básicos da engenharia de

alimentos, quer seja matemática, física, química e biologia, bem como

propiciar um primeiro contato com a Engenharia de Alimentos

propriamente dita.

A partir do segundo semestre, o aluno começa a adquirir

conhecimentos relacionados aos conteúdos básicos de engenharia. O

núcleo de conteúdos básicos definidos nas Diretrizes Curriculares para

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Cursos de Engenharia, contemplado através de disciplinas da Grade

Curricular, é apresentado na Tabela 2.

Cabe salientar que, além das disciplinas específicas, conteúdos

relacionados às matérias definidas nas Diretrizes Curriculares serão enfoque

de várias disciplinas, demonstrando o caráter de conteúdos básicos e

contemplando a definição de matéria em oposição à disciplina, podendo-

se citar Metodologia Científica e Tecnológica, Comunicação e Expressão,

Informática, Expressão Gráfica, Administração, Economia e Humanidades,

Ciências Sociais e Cidadania. Têm-se em mente que o aprendizado de tais

matérias constitui-se num processo construtivo, onde cada disciplina possui

sua relevância.

Convém ressaltar que em disciplinas que contemplem conteúdos de

física, química, informática, fenômenos de transporte e ciência e

tecnologia de materiais ficam estabelecidas como obrigatórias a existência

de atividades de laboratório, conforme evidenciado posteriormente

quando da apresentação do Currículo Pleno Semestralizado.

A partir do conhecimento básico e sólido em engenharia adquirido,

o aluno passa a cursar as matérias do núcleo profissionalizante e específico

da Engenharia de Alimentos. O núcleo de conteúdos profissionalizantes

relacionados à Engenharia de Alimentos definido nas Diretrizes Curriculares

para Cursos de Engenharia, contemplados através de disciplinas da Grade

Curricular é apresentado na Tabela 3. Neste ponto cabe mencionar as

disciplinas de Introdução à Engenharia de Alimentos, Fundamentos de

Engenharia de Alimentos I e Fundamentos de Engenharia de Alimentos II. As

referidas disciplinas têm por objetivos proporcionar aos ingressantes um

contato direto com o Curso nos primeiros semestres bem como oferecer um

embasamento geral necessário ao entendimento do curso como um todo.

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43

Tabela 2: Núcleo de conteúdos básicos do Curso de Engenharia de Alimentos da URI.

TÓPICO DISCIPLINA (S) CRÉDITOS HORAS-AULA

Metodologia Científica e Tecnológica

Metodologia da Pesquisa 02 30

Comunicação e Expressão

Português Instrumental 03 45

Informática Introdução a Algoritmos e Programação Matemática

03 45

Expressão Gráfica Geometria Descritiva e Desenho Técnico I A Geometria Descritiva e Desenho Técnico II

02

02

30

30

Matemática

Matemática Básica para Engenharia Cálculo Diferencial e Integral I Cálculo Diferencial e Integral II A Cálculo Diferencial e Integral III B Geometria Analítica e Álgebra Linear Estatística Geral

04

04 04 04 04

03

60

60 60 60 60

45 Física

Física Básica Física I Física II B Física III B

03 03 04 03

45 45 60 45

Fenômenos de Transporte

Mecânica dos Fluidos A Transferência de Calor e Massa

04 06

60 90

Mecânica dos Sólidos Mecânica e Resistência dos Materiais

04 60

Eletricidade Aplicada Eletrotécnica A 03 45 Química Química Geral Teórica

Química Geral Experimental 04 02

60 30

Ciência e Tecnologia dos Materiais

Materiais e Embalagens A 03 45

Administração e Economia

Economia IA Economia IIA

03 03

45 45

Ciência do Ambiente Ciência do Ambiente 03 45 Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania

Psicologia das Relações Humanas 04 60

TOTAL 87 1305

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Tabela 3: Núcleo de conteúdos profissionalizantes do Curso de Engenharia de Alimentos da URI.

TÓPICO DISCIPLINA (S) CRÉDITOS HORAS-AULA

Bioquímica Bioquímica Bioquímica de Alimentos A

04 05

60 75

Ergonomia e Segurança do Trabalho

Higiene, Legislação e Segurança do Trabalho

04 60

Estratégia e Organização Engenharia Econômica A 03 45 Físico-Química Físico-Química I A

Físico-Química II 03 03

45 45

Gestão Ambiental Engenharia de Alimentos e Meio Ambiente A

03 45

Gestão Econômica Gestão Agroindustrial 03 45 Instrumentação

Instrumentação e Controle de Processos Instalações Industriais e Instrumentais Planejamento e Projeto de Indústria de Alimentos

04

03

04

60

45

60

Métodos Numéricos Cálculo Numérico Computacional

04 60

Microbiologia

Biologia Microbiologia Básica Microbiologia de Alimentos

02 04 05

30 60 75

Modelagem, Análise e Simulação de Sistemas

Modelagem e Simulação de Processos

03 45

Operações Unitárias

Operações Unitárias I A Operações Unitárias II A Operações Unitárias III A Laboratório para Engenharia de Alimentos I Laboratório para Engenharia de Alimentos II

03 04 04 03

04

45 60 60 45

60

Processos de Fabricação

Introdução à Engenharia de Alimentos A Fundamentos de Engenharia de Alimentos I Fundamentos de Engenharia de Alimentos II Matérias-Primas Alimentícias A Processos Tecnológicos I Processos Tecnológicos II A Processos Tecnológicos III A Processos Tecnológicos IV A

02

02

02

03 04 04 03 03

30

30

30

45 60 60 45 45

Processos Químicos e Bioquímicos

Balanço Material e Energético A Engenharia Bioquímica

03 03

45 45

Qualidade

Planejamento de Experimentos Análise de Alimentos Análise de Alimentos (Sensorial) Nutrição

03 05 03 03

45 75 45 45

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45

(continuação) Química Analítica

Química Analítica Qualitativa Química Analítica Quantitativa

04 04

60 60

Química Orgânica Química Orgânica IE Química Orgânica II

03 04

45 60

Reatores Químicos e Bioquímicos

Cinética Química e Reatores 03 45

Termodinâmica Aplicada Termodinâmica A 03 45 TOTAL 140 2100

Uma análise aprofundada das tabelas anteriores permite definir as

principais ênfases do Curso de Engenharia de Alimentos da URI, as quais

permitirão compor o perfil generalista definido ao egresso. Para elucidar

este fato, os conteúdos obrigatórios ministrados ao longo do Curso serão

apresentados (Tabelas 4, 5 e 6) em função das ênfases estabelecidas:

Tecnologia de Alimentos, Engenharia de Alimentos e Gestão e Qualidade

Agroindustrial.

Um elenco de disciplinas eletivas foi elaborado em torno de cada

núcleo temático, visando à complementação da formação do aluno que

vir a se interessar especialmente por uma determinada área. Estes

conjuntos de disciplinas podem ser visualizados nas tabelas abaixo,

agrupados por área de conhecimento. Como estas disciplinas

normalmente representam oportunidades de aprofundar os

conhecimentos sobre uma base já traçada nas disciplinas obrigatórias, foi

adotada uma estratégia de oferecer estas disciplinas com 02 (dois)

créditos. Ao adotar esta estratégia, pretende-se facilitar ao aluno cursar um

maior número de disciplinas optativas e facilitar a oferta em horários com

menor sobreposição com as disciplinas obrigatórias. A listagem das

disciplinas eletivas é apresentada na Tabela 7. Os acadêmicos, nos

semestres pré-definidos na Grade Curricular deverão cursar, no mínimo 04

(quatro) disciplinas eletivas, definidas em função dos anseios dos mesmos.

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Tabela 4: Disciplinas profissionalizantes que compõem a ênfase em Tecnologia de Alimentos.

DISCIPLINA CRÉDITOS HORAS-AULA

Introdução à Engenharia de Alimentos A 02 30 Fundamentos de Engenharia de Alimentos I 02 30 Fundamentos de Engenharia de Alimentos II 02 30 Química Orgânica IE 03 45 Química Orgânica II 04 60 Bioquímica 04 60 Bioquímica de Alimentos A 05 75 Matérias-Primas Alimentícias A 03 45 Processos Tecnológicos I 04 60 Processos Tecnológicos II A 04 60 Processos Tecnológicos III A 03 45 Processos Tecnológicos IV A 03 45

TOTAL 39 585 Tabela 5: Disciplinas profissionalizantes que compõem a ênfase em Engenharia de

Alimentos. DISCIPLINA CRÉDITOS HORAS-AULA

Físico-Química I A 03 45 Físico-Química II 03 45 Engenharia de Alimentos e Meio Ambiente A 03 45 Instrumentação e Controle de Processos 04 60 Instalações Industriais e Instrumentais 03 45 Planejamento e Projeto de Indústria de Alimentos 04 60 Cálculo Numérico para Engenharia 04 60 Modelagem e Simulação de Processos 03 45 Operações Unitárias I A 03 45 Operações Unitárias II A 04 60 Operações Unitárias III A 04 60 Laboratório para Engenharia de Alimentos I 03 45 Laboratório para Engenharia de Alimentos II 04 60 Cinética Química e Reatores 03 45 Engenharia Bioquímica 03 45 Balanço Material e Energético A 03 45 Termodinâmica A 03 45

TOTAL 57 855

A seqüência das disciplinas obrigatórias (apresentadas no item

relativo a semestralização) foi elaborada de maneira a proporcionar a

construção de conhecimentos, conforme discutido anteriormente. Ao

mesmo tempo, cada disciplina é responsável, explicitamente, por

desenvolver determinados aspectos de competências e habilidades que

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são visados no Curso. Em muitos casos, um novo conceito, técnica ou

habilidade é introduzida pela primeira vez numa disciplina, a título de

preparar o aluno para a aprendizagem, mostrando uma demanda ou

utilidade da competência ou habilidade, antes que a mesma seja

apresentada em detalhe. Por ocasião do tratamento formal da

competência ou habilidade, deve ser discutida com o aluno toda a

fundamentação teórica para a aquisição da mesma.

Tabela 6: Disciplinas profissionalizantes que compõem a ênfase em Gestão e

Qualidade Agroindustrial. DISCIPLINA CRÉDITOS HORAS-AULA

Higiene, Legislação e Segurança do Trabalho 04 60 Biologia 02 30 Microbiologia Básica 04 60 Microbiologia de Alimentos 05 75 Planejamento de Experimentos 03 45 Análise de Alimentos 05 75 Análise de Alimentos (Sensorial) 03 45 Nutrição 03 45 Química Analítica Qualitativa 04 60 Química Analítica Quantitativa 04 60 Engenharia Econômica A 03 45 Gestão Agroindustrial 03 45

TOTAL 43 645 Como forma de contribuir para a formação profissional qualificada

em engenharia de alimentos bem como atingir o perfil desejado, o

acadêmico do Curso de Engenharia de Alimentos da URI-Campus de

Erechim deverá, como forma de integralização da Grade Curricular,

desenvolver um projeto de pesquisa sob a orientação de um docente do

Curso e apresentá-lo (Trabalho de Conclusão de Curso) e realizar o Estágio

Curricular Supervisionado de, no mínimo, 330 horas, preferencialmente em

indústria de alimentos. Cabe ainda frisar que as atividades

complementares (300 horas) são um requisito necessário para a

integralização do currículo.

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Tabela 7: Disciplinas eletivas do Curso de Engenharia de Alimentos. DISCIPLINA CRÉDITOS HORAS-AULA

Aditivos e Coadjuvantes na Indústria de Alimentos 02 30 Administração de Recursos Materiais no Agronegócio 02 30 Alimentos de origem animal fermentados e maturados 02 30 Análise Instrumental para Engenharia de Alimentos 02 30 Ciência e Tecnologia de Polímeros 02 30 Conservação de Alimentos pelo Frio 02 30 Controle Estatístico de Processos 02 30 Engenharia Genética aplicada a Alimentos 02 30 Estimação de Parâmetros e Planejamento de Experimentos II 02 30 Estratégia Tecnológica com ênfase no Agronegócio 02 30 Gestão de Custos no Agronegócio 02 30 Gestão de Qualidade no Agronegócio I 02 30 Gestão de Qualidade no Agronegócio II 02 30 Gestão e Empreendedorismo no Agronegócio 02 30 Inteligência Competitiva no Agronegócio 02 30 Microbiologia Industrial 02 30 Modelagem e Simulação de Processos II 02 30 Modelagem Termodinâmica 02 30 Otimização de Processos 02 30 Processos Avançados para Tratamento de Resíduos 02 30 Processos de Separação com Membranas 02 30 Propriedades Físicas e Químicas de Alimentos 02 30 Realidade Brasileira 04 60 Tecnologia de Processos Enzimáticos 02 30 Tecnologia de Processos Fermentativos 02 30 Tecnologia Supercrítica 02 30 Tópicos Avançados em Cálculo Numérico 02 30 Tópicos Avançados em Controle de Processos 02 30 Tópicos Especiais em Agronegócios 02 30 Tópicos Especiais em Catálise 02 30 Tópicos Especiais em Engenharia de Alimentos 02 30 Toxicologia de Alimentos 02 30

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6.5.2 – Currículo pleno semestralizado

CÓDIGO DISCIPLINA CRÉDITOS C.H. PRÉ-REQUISITO

T. P. 1O SEMESTRE

10-226 Matemática Básica para Engenharia 04 60 - - 10-391 Química Geral Teórica 04 60 - - 10-390 Química Geral Experimental 02 30 - - 10-230 Física Básica 03 45 - - 10-227 Estatística Geral 03 30 15 - 50-175 Introdução à Engenharia de Alimentos A 02 30 - - 30-202 Geometria Descritiva e Desenho Técnico IA 02 30 - - 80-132 Português Instrumental 03 45 - - 24-119 Biologia 02 30 - -

25 créditos 2O SEMESTRE

15-121 Cálculo Diferencial e Integral I 04 60 - 10-226 10-227 Geometria Analítica e Álgebra Linear 04 60 - 10-226 10-231 Física I 03 45 - 10-230 10-392 Química Orgânica IE 03 30 15 10-390 39-105 Geometria Descritiva e Desenho Técnico II 02 30 - 30-202 72-378 Metodologia da Pesquisa 02 30 - - 15-253 Química Analítica Qualitativa 04 30 30 10-390; 10-391 50-176 Fundamentos em Engenharia de Alimentos I 02 30 - -

24 créditos 3O SEMESTRE

15-131 Cálculo Diferencial e Integral II A 04 60 - 15-121 15-254 Química Analítica Quantitativa 04 30 30 10-390; 10-391 15-240 Química Orgânica II 04 45 15 10-392 15-212 Física IIB 04 60 - 10-226 30-203 Introdução a Algoritmos e Programação Matemática 03 30 15 - 10-232 Físico-Química I A 03 30 15 10-391 50-177 Fundamentos em Engenharia de Alimentos II 02 30 - -

24 créditos 4O SEMESTRE

10-233 Físico-Química II 03 30 15 15-131 20-241 Microbiologia Básica 04 45 15 24-119 10-403 Cálculo Diferencial e Integral IIIA 04 60 - 15-131 30-204 Mecânica e Resistência dos Materiais 04 60 - - 15-213 Física IIIB 04 45 15 10-226 10-415 Cálculo Numérico Computacional 04 30 30 30-203 24-130 Ciência do Ambiente 03 45 - - 30-205 Balanço Material e Energético A 03 45 - 15-131

29 créditos 5O SEMESTRE

30-206 Termodinâmica A 03 45 - 10-233 30-210 Mecânica dos Fluidos A 04 45 15 30-205 24-163 Bioquímica 04 45 15 10-392 50-178 Microbiologia de Alimentos 05 45 30 20-241 30-208 Planejamento de Experimentos 03 30 15 10-227 50-179 Nutrição 03 45 - - 50-180 Matérias Primas Alimentícias A 03 45 - - 30-209 Eletrotécnica A 03 30 15 15-213

28 créditos

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50

6O SEMESTRE 50-103 Análise de Alimentos 05 30 45 15-254 30-211 Operações Unitárias IA 03 30 15 30-210 50-181 Bioquímica de Alimentos A 05 30 45 24-163 50-111 Higiene, Legislação de Alimentos e Segurança do

Trabalho 04 60 - -

30-212 Transferência de Calor e Massa 06 60 30 30-205 60-367 Economia I A 03 45 - -

Optativa 02 30 - 28 créditos

7O SEMESTRE 30-213 Operações Unitárias IIA 04 45 15 30-206; 30-212 50-106 Processos Tecnológicos I 04 45 15 50-178; 50-181;

50-103 50-101 Análise de Alimentos (Sensorial) 03 30 15 10-227 30-214 Cinética Química e Reatores 03 45 - 30-205; 10-232

Optativa 02 30 - 30-215 Engenharia de Alimentos e Meio Ambiente A 03 30 15 24-130 60-368 Economia II A 03 45 - 60-367 50-182 Processos Tecnológicos II A 04 30 30 50-178; 50-181;

50-103 30-216 Laboratório para Engenharia de Alimentos I 03 - 45 30-211; 30-212

29 créditos 8O SEMESTRE

30-217 Operações Unitárias IIIA 04 45 15 30-206; 30-212 50-185 Materiais e Embalagens A 03 30 15 - 50-183 Processos Tecnológicos III A 03 30 15 50-178; 50-181;

50-103 50-184 Processos Tecnológicos IV A 03 30 15 50-178; 50-181;

50-103 50-121 Instalações Industriais e Instrumentais 03 45 - 30-213 30-218 Modelagem e Simulação de Processos 03 30 15 30-213; 10-415 30-219 Engenharia Bioquímica 03 30 15 30-214 30-220 Engenharia Econômica A 03 45 - 50-186 Trabalho de Graduação I 02 30 - 2000h/a

cursadas 27 créditos

9O SEMESTRE 30-217 Instrumentação e Controle de Processos 04 45 15 30-218 72-352 Psicologia das Relações Humanas 04 60 - - 39-159 Planejamento e Projeto de Indústrias de Alimentos 04 45 15 50-121; 30-211;

30-213; 30-217

60-369 Gestão Agroindustrial 03 45 - 60-367 Optativa 02 30 - 50-187 Trabalho de Graduação II 02 - 30 50-186 30-222 Laboratório para Engenharia de Alimentos II 04 - 60 30-217

Optativa 02 30 - 25 créditos

10O SEMESTRE 50-114 Estágio Supervisionado 22 - 330 2500h/a

cursadas 22 créditos

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DISCIPLINAS OPTATIVAS 50-193 Aditivos e Coadjuvantes na Indústria de Alimentos 02 15 15 50-106; 50-182;

50-183; 50-184 60-370 Administração de Recursos Materiais no Agronegócio 02 15 15 60-367 50-192 Alimentos de Origem Animal Fermentados e Maturados 02 15 15 50-181; 50-178;

50-182 50-194 Análise Instrumental para Engenharia de Alimentos 02 15 15 15-254 30-223 Ciência e Tecnologia de Polímeros 02 15 15 15-240 30-224 Conservação de Alimentos pelo Frio 02 15 15 30-205 30-225 Controle Estatístico de Processos 02 15 15 30-208; 10-227 50-196 Engenharia Genética aplicada a Alimentos 02 15 15 20-241; 50-180 30-226 Estimação de Parâmetros e Planejamento de

Esperimentos II 02 15 15 30-208; 10-415

60-373 Estratégia Tecnológica com ênfase no Agronegócio 02 30 - 60-367 60-375 Gestão de Custos no Agronegócio 02 30 - 60-367 60-371 Gestão de Qualidade no Agronegócio I 02 30 - 60-367 60-372 Gestão de Qualidade no Agronegócio II 02 30 - 60-367 60-376 Gestão e Empreendedorismo no Agronegócio 02 30 - 60-367 60-374 Inteligência Competitiva no Agronegócio 02 30 - 60-367 50-190 Microbiologia Industrial 02 15 15 20-241 30-227 Modelagem e Simulação de Processos II 02 15 15 30-218 30-228 Modelagem Termodinâmica 02 15 15 30-206; 10-415 30-229 Otimização de Processos 02 15 15 10-415 30-230 Processos Avançados para Tratamento de Resíduos 02 30 - 30-215 30-231 Processos de Separação com Membranas 02 15 15 30-211 50-191 Propriedades Físicas e Químicas de Alimentos 02 15 15 30-206; 30-210 73-400 Realidade Brasileira 04 60 - - 50-188 Tecnologia de Processos Enzimáticos A 02 15 15 30-219 50-189 Tecnologia de Processos Fermentativos 02 15 15 30-219 30-232 Tecnologia Supercrítica 02 15 15 30-206 10-416 Tópicos Avançados em Cálculo Numérico 02 30 - 10-415 30-233 Tópicos Avançados em Controle de Processos 02 15 15 30-218 60-376 Tópicos Especiais em Agronegócios 02 30 - 60-367 30-234 Tópicos Especiais em Catálise 02 30 - 10-391 30-235 Tópicos Especiais em Engenharia de Alimentos 02 30 - 50-183; 50-184 50-195 Toxicologia de Alimentos A 02 30 - 50-103

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DISCIPLINAS DO 1° SEMESTRE

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES

CAMPUS DE ERECHIM

CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

30-202 – GEOMETRIA DESCRITIVA E DESENHO TÉCNICO I A

CARGA HORÁRIA: 30 H/A Nº DE CRÉDITOS: 02

EMENTA

Geometria Descritiva; Projeção ortogonal; Métodos descritivos, Problemas métricos e de posição; Notação; Sistemas de Representação; Vistas Ortográficas Principais; Noções de

axometria e perspectiva. OBJETIVOS

Fornecer ao aluno, através do estudo da Geometria Descritiva e do Desenho Técnico, condições de entendimento da representação de pontos, linhas e objetos, buscando desenvolver a sua percepção espacial/tridimensional dos ambientes cotidianos tendo, ao final do período de estudo proposto, condições de visualização e acompanhamento técnico da disciplina. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO GEOMETRIA DESCRITIVA 1. Generalidades: Definição; Classificação dos sistemas projetivos; Método Mongeano: planos de projeção, linha de terra, projetante, linha de chamada, épura. Convenções: pontos, retas, planos, projeções verticais e horizontais.

2. Estudo do Ponto: Coordenadas do ponto; projeções de um ponto; épura;

representação nos diedros; planos ortogonais, rebatimentos.

- Diedros: pontos contidos nos planos verticais e horizontais, projeção simultânea a

dois planos do diedro, representação projetiva nos quatro diedros.

- Triedros: Planos ortogonais de projeção, plano lateral auxiliar.

3. Estudo da Reta: Projeção ortogonal de uma reta sobre um plano e de um ponto

sobre uma reta; Condições, representações, posições coordenadas, rebatimentos

e épuras. Traços da reta; Tipos de reta; Diedros que uma reta atravessa;

4. Métodos Descritivos: O que são e quais são; Método da mudança de planos:

estudo do ponto; estudo da reta: épura e posição espacial.

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DESENHO TÉCNICO 1. Introdução: Histórico; Fundamentos. Classificação dos desenhos técnicos. 2. Sistemas de Representação. Consideração quanto aos planos de projeção, objeto e observador. Posições relativas das vistas ortográficas principais. Sistema adotado pela ABNT.

2.1. Sistema alemão – do 1º diedro. 2.2. Sistema americano – do 3º diedro. 3. Leitura e interpretação de figuras: 3.1. Vistas Ortográficas Principais. Desenho das vistas. Utilização de materiais e instrumentos para desenho. 4. Noções de des0enho em Perspectiva: Tipos de perspectivas: isométrica, dimétrica e trimétrica, perspectiva oblíqua cavaleira e perspectiva linear cônica. 4.1. Perspectiva Axonométrica – Isométrica. 4.2. Perspectiva Cavaleira 45º. AVALIAÇÃO:

A avaliação será feita através de provas e trabalhos de geometria descritiva e desenho técnico. METODOLOGIA

Aulas expositivas (teóricas); recursos: quadro de giz (giz colorido), projeção de transparências e cartazes;

Aulas práticas em laboratório; Trabalhos práticos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA BORGES, GLADYS C.M. e outros - Noções de Geometria Descritiva -Teoria e

Exercícios São Paulo 7ª edição Sagra - DC Luzzato, 1995. SOUZA JÚNIOR, HUGO A. – Geometria Descritiva e Perspectiva. São Paulo, Pioneira,

1975 THOMAS, E.F. Desenho Técnico. . Porto Alegre: Globo, 1969. SPECK, J.H. e PEIXOTO, V.V. Manual Básico de Desenho Técnico. 2ª edição. Editora

da UFSC – Florianópolis 2001. PROVENZA, F. Desenhista de máquinas – Protec. 71 ed. São Paulo: Provenza 1996. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR LACOURT, H. Noções e fundamentos de geometria descritiva. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 1995. PRÍNCIPE JÚNIOR. A.R. Noções de Geometria Descritiva. Vol. I, São Paulo: Livraria

Nobel, 1987. NORMAS TÉCNICAS DA A.B.N.T. – Associação Brasileira de Normas Técnicas.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES

CAMPUS DE ERECHIM

CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

10-390 - QUÍMICA GERAL EXPERIMENTAL

CARGA HORÁRIA: 30 H/A Nº DE CRÉDITOS: 02

EMENTA Estrutura Atômica, Tabela Periódica, Ligações Químicas, Funções Inorgânicas, Formulações, Soluções, Sistema Internacional de Unidades, Reações Químicas, Estequiometria; Cinética Química e Equilíbrio Químico. OBJETIVOS

Proporcionar um aprendizado geral sobre a matéria sob os aspectos de transformações, interações, obtenções e equilíbrios. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Técnicas de aquecimento em laboratórios. 2. Medidas de volumes (aproximados e precisos). 3. Determinação do teor de unidade de sais. 4. Processos gerais de separação de misturas. 5. Determinação da composição percentual de misturas. 6. Determinação da densidade de sólidos, líquidos e gases. 7. Construção da curva de solubilidade de um sal. 8. Determinação da solubilidade de um sólido em um líquido. 9. Funções Inorgânicas (Ácidos e Bases). 10. Propriedades funcionais. 11. Determinação do número de hidratação de um sal. 12. Preparação de soluções. 13. Padronização de soluções. 14. Reações químicas.

METODOLOGIA

Aulas experimentais, dialogadas e questionadas. Pesquisa bibliográfica.

AVALIAÇÃO

O desempenho acadêmico será avaliado em todas as dimensões: participação, contribuição e interesse nas aulas e mediante provas práticas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA ATKINS, Peter, Princípios de Química, Editora Artmed, São Paulo, 2001.

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MASTERTON, Willian L. Princípios de química. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1985.

RUSSEL, John Boir. Química geral. 2 ed. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1994. SILVA, Ronaldo Henrique da. Curso de química. 2 ed. São Paulo: Harbra, 1992. QUAGLIANO, J. V. Química. 3 ed. São Paulo: Guanabara, 1973. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CHOLNES, Jeronek. Introduction to general chemistry. C. V. Moshy Compy, Saint

Louis, 1976. HADJA, Clara. Química. 3 ed. São Paulo: Marco, 1983. MOREILLO, J. Temas Básicos de Química. Madrid: Alhambra, 1977. NEKRASON, B. V. Química geral. 4 ed. Moscou: Mir, 1981. NOVAIS, Vera Lucia Duarte de. Química Geral. 3 ed. São Paulo: Atual, 1983.

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CAMPUS DE ERECHIM

CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

10-226 – MATEMÁTICA BÁSICA PARA ENGENHARIA

CARGA HORÁRIA: 60 H/A Nº DE CRÉDITOS: 04 EMENTA Conjuntos Numéricos. Noções básicas de geometria plana e espacial métrica. Funções. Matrizes, Determinantes e Sistemas Lineares. OBJETIVOS

Apresentar ao aluno uma revisão dos principais conceitos sobre matemática básica preparando-o para as disciplinas de cálculo diferencial e integral ministradas ao longo do curso. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. CONJUNTOS DE NÚMEROS 1.1. Conjunto dos números naturais; 1.2. Conjunto dos números inteiros; 1.3. Conjunto dos números reais e complexos; 1.4. Operações com números reais e complexos; 1.5. Valores absolutos. 2. GEOMETRIA PLANA E ESPACIAL 2.1. Área de polígonos: triângulos, quadrado, retângulo, paralelogramo, losango, e trapézio; 2.2. Área e volume de prismas, pirâmides, cilindros, cones e esferas. 3. FUNÇÕES 3.1. Definição e representação; 3.2. Função linear

- Noções básicas; - Representação gráfica.

3.3. Função quadrática - Noções básicas; - Representação gráfica.

3.4. Função exponencial - Noções básicas; - Representação gráfica.

3.5. Função logarítmica - Propriedades dos logaritmos. 3.6. Função modular; 3.7. Funções trigonométricas

- Seno, cosseno e tangente; - Noções básicas;

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- Representação gráfica. 4. MATRIZES E DETERMINANTES 4.1. Definição e classificação; 4.2. Igualdade e operações: adição e subtração; 4.3. Multiplicação de matriz por um número real; 4.4. Multiplicação de matrizes; 4.5. Determinantes

- Resolução de determinantes de ordem 2 e 3; - Resolução de determinantes de ordem n.

4.6. Inversão de matrizes. 5. SISTEMAS LINEARES. AVALIAÇÃO

A avaliação será feita através de provas e trabalhos escritos. METODOLOGIA

Aulas expositivas, trabalhos individuais e em grupos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA BOULOS, P. Pré-Cálculo. Editora Makron Books do Brasil. 1999. IEZZI, G.; DOLCE, O. DEGENSZAJN, D.M.; PÉRIGO, R. Fundamentos de Matemática.

Elementar, Volumes 1, 2, 5 e 9, Editora Atual. 1993. SIGMOREcLLI, C.F. Matemática. Editora Ática, 1992. SMOLE, K.S., DINIZ, M.I. Matemática – Ensino Médio. Ed. Saraiva. 3ª Edição. 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR PAIVA, M. Matemática. Editora Moderna. 1950. SMOLE, K.S. e KIYUKAWA, R. Matemática. Editora Saraiva. 1998.

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CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA:

24-119 – BIOLOGIA

CARGA HORÁRIA: 30 H/A Nº DE CRÉDITOS: 02 EMENTA

Introdução e Histórico. Características gerais dos seres vivos. Citologia (descrição e funções). Diferenciação entre células. Divisão celular. Ácidos nucléicos. Histologia

(descrição e funções). Botânica. Nutrição animal. Genética. OBJETIVOS

Apresentar ao aluno uma revisão dos diferentes tópicos de biologia, dando assim nivelamento básico e suporte para as disciplinas relacionadas, como: microbiologia, bioquímica, matérias primas alimentícias e processos tecnológicos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. INTRODUÇÃO E HISTÓRICO 1.1. Histórico da evolução da biologia; 1.2. Teorias de origem da vida; 1.3. Classificação dos reinos; 1.4. Nomenclatura científica. 2. CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS SERES VIVOS 2.1. Composição química inorgânica e orgânica; 2.2. Reprodução; Evolução; Metabolismo; Diferenciação celular; Movimento; Crescimento; Organização celular. 3. CITOLOGIA (descrição e funções) 3.1. Parede celular; 3.2. Membranas e transporte através de membranas; 3.3. Citoplasma e organelas; 3.4. Núcleo. 4. DIFERENCIAÇÃO ENTRE CÉLULAS 4.1. Procariotos e eucariotos; 4.2. Célula animal e célula vegetal. 5. DIVISÃO CELULAR 5.1. Ciclo celular; 5.2. Mitose; 5.3. Meiose. 6. ÁCIDOS NUCLÉICOS 6.1. Composição do DNA e RNA;

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6.2. Duplicação do DNA; 6.3. Transcrição e tradução do DNA; 6.4. Código genético universal; 6.5. Mutações de ponto no DNA. 7. HISTOLOGIA (descrição e funções) 7.1. Tecido epitelial; 7.2. Tecido conjuntivo; 7.3. Tecido muscular; 7.4. Tecido nervoso. 8. BOTÂNICA 8.1. Classificação vegetal; 8.2. Morfologia externa de angiospermas; 8.3. Diferenças entre monocotiledôneas e dicotiledôneas; 8.4. Nutrição de plantas; 8.5. Fotossíntese x respiração; 8.6. Reguladores de crescimento vegetal. 9. NUTRIÇÃO ANIMAL E APARELHO DIGESTIVO 10. GENÉTICA 10.1. 1ª Lei de Mendel; 10.2. 2ª Lei de Mendel; 10.3. Epistasias. 4. AVALIAÇÃO

A avaliação será feita através de provas e trabalhos escritos. 5. METODOLOGIA

Aulas expositivas, trabalhos individuais e em grupos.

6. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALBERTS, B. BRAY, D.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTS, K.; WATSON, J. Biologia Molecular da Célula. Porto Alegre, Artes Médicas, 1997. AMABIS &MARTHO. Biologia. Vol. 1, 2, 3. São Paulo, Ed. Moderna, 1995. LINHARES, S.; GEWANDSGNAJDER, F. Biologia Hoje. Vol. 1, 2, 3. São Paulo. Ed. Ática, 1995. LOPES, S. Bio. Vol. 1, 2, 3. São Paulo. Ed. Saraiva, 1994. 7. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR LEHNINGER, A. et al. Princípios de Bioquímica. São Paulo. Sarvier, 1995.

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CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA:

10-227 - ESTATÍSTICA GERAL CARGA HORÁRIA: 45 H/A Nº DE CRÉDITOS: 03

EMENTA Conceitos Introdutórios sobre Estatística; Tabelas de Freqüência e Histogramas; Medidas de Posição e de Dispersão; Introdução à Probabilidade; Distribuição Normal; Amostragem em

Distribuições Normais; Combinação linear de variáveis normais. Introdução à inferência estatística; Comparação de duas médias; análise de variância. Introdução às técnicas de

Planejamentos de Experimentos. OBJETIVOS

- Dar subsídios aos alunos para observarem, descreverem e analisarem os fenômenos que os cercam.

- Desenvolver a compreensão da estatística e do raciocínio estatístico. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. ASPECTOS BÁSICOS DA ESTATÍSTICA: 1.1. Conceito e aplicações; 1.2. População e amostra; 1.3. Instrumental matemático: arredondamento, regra de três, percentagem.

2. SÉRIES ESTATÍSTICAS:

2.1. Conceito e classificação; 2.2. Representação gráfica e aplicações.

3. DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIA:

3.1. Organização e distribuição de freqüências; 3.2. Representação gráfica.

4. MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL:

4.1. Médias, mediana e moda. 5. AMOSTRAGEM: 5.1. Importância da técnica de amostragem na coleta de dados; 5.2. Amostragem aleatória e outros tipos.

6. MEDIDAS DE DISPERSÃO:

6.1. Desvios: desvio padrão, variância. 6.2. Coeficiente de variação.

7. TESTES DE HIPÓTESES:

7.1. Noções de correlação e regressão; 7.2. Correlação e regressão linear;

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7.3. Testes envolvendo médias, diferença de médias; 7.3. Análise de variância; 8. INTRODUÇÃO ÀS TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO DE EXPERIMENTOS 8.1. Conceito e importância do Planejamento de Experimentos; 8.2. Procedimentos clássicos.

AVALIAÇÃO

Provas, trabalhos. METODOLOGIA

Aulas expositivas, trabalhos individuais e em grupos, apresentação dos trabalhos, pesquisas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA AZEVEDO, Amílcar Gomes. Paulo Henrique Borges de Campos. Estatística Básica. Rio de Janeiro: LTC, 1976. CRESPO, Antonio Arnot. Estatística. Porto Alegre: Saraiva, 1991. SPIEGEL, Murray Ralph. Estatística. São Paulo. McGraw Hill do Brasil, 1993. STEVENSON, Willian J. Estatística Aplicada a Administração. São Paulo. Harbra.

1981. SILVA, Elio Medeiros. GONÇALVES, Válter. SILVA, Ermes Medeiros. MUROLO, Afrânio

Carlos. Estatística (para os cursos de Economia, Administração e Ciências Contábeis). São Paulo: Atlas, 1995.

Barros Neto, B.; Scarminio, I. S. e Bruns, R. E. Como fazer experimentos: pesquisa e desenvolvimento na ciência e na indústria. Editora da UNICAMP. 2.ed. 401p. Campinas, SP, 2002

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BUSSAB, Wilton O. MORETTIN, edro A. Estatística Básica. São Paulo: Atual, 1987. COSTA, Sérgio Francisco. Introdução Ilustrada à Estatística. São Paulo: Harbra,

1992. FONSECA, Jairo Simon da. MARTINS, Gilberto de Andrade. Curso de Estatística. São

Paulo. Atlas, 1982. MORETTIN, Luiz Gonzaga. Estatística Básica. São Paulo: McGraw-Hill, 1994

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CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA:

10-391 - QUÍMICA GERAL TEÓRICA

CARGA HORÁRIA: 60 H/A Nº DE CRÉDITOS: 04

EMENTA Estrutura Atômica, Tabela Periódica, Ligações Químicas, Funções Inorgânicas, Formulações, Soluções, Sistema Internacional de Unidades, Reações Químicas, Estequiometria; Cinética Química e Equilíbrio Químico.

OBJETIVOS

Proporcionar um aprendizado geral sobre a matéria sob os aspectos de transformações, interações, obtenções, equilíbrios, bem como o de vivenciar os métodos utilizados pelas ciências. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Matéria e formas de medida; Sistema Internacional de Unidades 2. Átomos, moléculas e íons 3. Tabela Periódica e propriedades 4. Ligação química; Estrutura molecular 5. Funções inorgânicas: ácidos, bases, sais e óxidos 6. Fórmulas e equações químicas 7. Tipos de reações químicas 8. Estequiometria 9. Soluções 10. Leis químicas 11. Cinética química 12. Equilíbrio químico 13. Equilíbrio Ácido - Base, pH. METODOLOGIA

Aulas expositivas, dialogadas e questionadas. Aulas experimentais. Pesquisa bibliográfica.

AVALIAÇÃO

O desempenho acadêmico será avaliado em todas as dimensões: participação, contribuição e interesse nas aulas e por duas provas escritas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

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ATKINS, Peter, Principios de Química, Editora Artmed, São Paulo, 2001. MASTERTON, Willian L. Princípios de química. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 1985. RUSSEL, John Boir. Química geral. 2 ed. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1994. SILVA, Ronaldo Henrique da. Curso de química. 2 ed. São Paulo: Harbra, 1992. QUAGLIANO, J. V. Química. 3 ed. São Paulo: Guanabara, 1973. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CHOLNES, Jeronek. Introduction to general chemistry. C. V. Moshy Compy, Saint

Louis, 1976. HADJA, Clara. Química. 3 ed. São Paulo: Marco, 1983. MOREILLO, J. Temas Básicos de Química. Madrid: Alhambra, 1977. NEKRASON, B. V. Química geral. 4 ed. Moscou: Mir, 1981. NOVAIS, Vera Lucia Duarte de. Química Geral. 3 ed. São Paulo: Atual, 1983.

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CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

50-175 - INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE ALIMENTOS A

CARGA HORÁRIA: 30 H/A Nº DE CRÉDITOS: 02

EMENTA

O caráter interdisciplinar do Currículo do Curso de Engenharia de Alimentos. O papel do Engenheiro de Alimentos na indústria e instituições de pesquisa. Áreas de atuação do

Engenheiro de Alimentos. Postura do Engenheiro de Alimentos com relação à sociedade e ao mercado de trabalho.

OBJETIVOS

Dar uma visão geral sobre o profissional e a profissão de Engenheiro de Alimentos, procurando inter-relacionar a formação com as responsabilidades e direitos profissionais.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1) O CARÁTER INTERDISCIPLINAR DO CURSO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS

Os problemas na Engenharia e na Engenharia de Alimentos;

Criação dos Cursos de Engenharia de Alimentos no País;

Conceito de Engenharia, Ciência e Tecnologia de Alimentos;

As ciências fundamentais no Currículo de Engenharia de Alimentos;

As ciências básicas no Currículo de Engenharia de Alimentos;

As ciências de formação geral no Currículo de Engenharia de Alimentos;

Formação profissional específica: Microbiologia de Alimentos, Bioquímica de Alimentos, Análise de Alimentos, Análise Sensorial, Controle de Processos Alimentícios;

O Currículo do Curso de Engenharia de Alimentos da URI-Campus de Erechim.

2) O PAPEL DO ENGENHEIRO DE ALIMENTOS NA INDÚSTRIA E INSTITUIÇÕES DE PESQUISA

Mercado de trabalho;

Atributos do engenheiro de alimentos: habilitação, atitudes e comportamentos profissionais;

Papel social;

Campo de atuação do profissional.

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3) INTRODUÇÃO À ENGENHARIA DE ALIMENTOS

Evolução dos processos tecnológicos na preservação dos alimentos;

Tipos de indústrias de alimentos e processos tecnológicos envolvidos no processamento;

Visitas técnicas à indústrias de alimentos.

AVALIAÇÃO:

A avaliação do aluno será feita através de: a) Apresentação de seminários; b) Participação em sala de aula; c) Relatórios de visitas técnicas à indústrias de alimentos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

Sites: www.confea.org.br www.abea.com.br www.abia.org.br www.ital.org.br www.google.com.br ASSOCIAÇÕES - Brasil ABAM - Assoc. Brasileira dos Produtores de Amido de Mandioca ABCQ - Assoc. Brasileira dde Controle de Qualidade ABECITRUS - Assoc. Brasileira dos Exportadores de Citrus ABIA - Assoc. Brasileira das Indústrias de Alimentação ABIAM - Assoc. Brasileira das Indústrias de Ingredientes para Alimentos ABIC - Assoc. Brasileira da Indústria do Café ABIMA - Assoc. Brasileira das Indústrias de Massas Alimentícias ABIMAQ - Assoc. Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos ABIOVE - Assoc. Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais ABIQ - Assoc. Brasileira das Indústrias de Queijo ABITRIGO - Assoc. Brasileira da Indústria do Trigo ABML - Assoc. Brasileira de Movimentação e Logística ABNT - Assoc. Brasileira de Normas Técnicas ABRASEG - Assoc. Bras. dos Distrib. de Equip. de Segurança e Proteção ao Trabalho ABRE - Assoc. Brasileira de Embalagem SBCTA - Sociedade Brasileira de Ciencia e Tecnologia de Alimentos BASES DE DADOS Nutrient Data Base - USDA Tabela Brasileira de Composição de Alimentos - USP Tabla de Composición de Alimentos de America Latina - FAO INSTITUTOS, ORGÃOS DE GOVÊRNO e OUTROS - Brasil Alimento Seguro ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde

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Centro de Tecnologia de Produtos Alimentares - SENAI EMBRAPA - CTAA - Centro Nac. de Pesquisa de Tecn.Agroindustrial de Alimentos INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Normatização e Qualidade Industrial INPI - Instituto Nacional de Propriedade Industrial ITAL - Instituto de Tecnologia de Alimentos Livraria Varela Min. da Agricultura SEBRAE NACIONAL

Periódicos da área.

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CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

10-230 – FÍSICA BÁSICA

CARGA HORÁRIA: 45 H/A Nº DE CRÉDITOS: 03 EMENTA

Vetores. Movimento em uma dimensão. Movimento em duas dimensões. OBJETIVOS

Apresentar ao aluno uma revisão dos principais conceitos sobre física básica preparando-o para as disciplinas de física e suas derivações ministradas ao longo do curso. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1) INTRODUÇÃO 1.1) Grandezas mecânicas: comprimento, massa, tempo; 1.2) Sistemas de unidades; 1.3) Dimensões; 1.4) Precisão e algoritmos significativos; 1.5) Representação gráfica de funções. 2) VETORES 2.1) Escalares e vetores; 2.2) Operações com vetores

Método gráfico; Método analítico; Componentes de um vetor; Vetores unitários; Extensão ao caso de três dimensões.

3) MOVIMENTO EM UMA DIMENSÃO 3.1) Distância percorrida e deslocamento; 3.2) Velocidade

Velocidade escalar e velocidade vetorial; Velocidade média; Velocidade instantânea; Movimento com velocidade vetorial constante.

3.3) Aceleração Aceleração média; Aceleração instantânea; Movimento com aceleração constante.

3.4) Queda livre e lançamento vertical A aceleração da gravidade.

4) MOVIMENTO EM DUAS DIMENSÕES 4.1) Movimento circular uniforme

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Aceleração centrípeta 4.2) Lançamento horizontal 4.3) Lançamento oblíquo. AVALIAÇÃO

A avaliação será feita através de provas escritas e trabalho em grupo. METODOLOGIA

As aulas serão expositivas e dialogadas, com resolução de exercícios em grupo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA HALLIDAY, D. & RESNICK, R. Fundamentos da Física - Gravitação, Ondas e

Termodinâmica. Vol 2, Rio de Janeiro: LTC, 1994. HALLIDAY, D. & RESNICK, R. Fundamentos da Física - Óptica e Física Moderna. Vol

4, Rio de Janeiro: LTC, 1994. SEARS, F. W. & ZEMANSKI, M. W. Física - Calor, Ondas, Óptica. Vol. 2, Riod e Janeiro:

LTC, 1981. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR RAMALHO, F. et al. Os Fundamentos da Física. Vol. 1, São Paulo: Moderna, 1983. SEARS, F. W. ZEMANSKI, M. W. Física - Mecânica e Hidrodinâmica. Vol. 1, Rio de

Janeiro: LTC, 1981. TIPLER, P. A. Física. Vol. 2, Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1978.

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CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

80-132 – PORTUGUÊS INSTRUMENTAL CARGA HORÁRIA: 45 H/A Nº DE CRÉDITOS: 03

1. EMENTA Aprimoramento da leitura compreensiva, interpretativa e crítica de textos persuasivos, informativos e técnicos, tendo em vista a produção dessa tipologia textual em conformidade com a gramática de uso. 2. OBJETIVOS

- Oferecer subsídios de Língua Portuguesa aos estudantes afim de que possam pensar, falar e escrever com mais clareza, concisão, coerência e ênfase.

- Auxiliar os estudantes no sentido de saberem usar a língua para estruturar melhor seus pensamentos, nas falas e suas escritas, enfim na comunicação. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. PRÁTICA DA LEITURA PARA: 1.1. Perceber idéias básicas do texto. 1.2. Interpretar fatos e fazer relações; 1.3. Desvelar contradições subjacentes ao texto; 1.4. Posicionar-se frente ao texto lido; 1.5. Preparar a produção de texto oral e escrito.

2. TIPOLOGIA TEXTUAL:

2.1. Textos formativos; 2.2. Textos informativos; 2.3. Textos técnicos.

3. PRODUÇÃO TEXTUAL (ORAL E ESCRITA):

3.1. Produção de textos adequados à finalidade, à situação e ao destinatário; 3.2. Produção de textos: 3.2.1. Narrativos; 3.2.2. Descritivos; 3.2.3. Dissertativos; 3.3. Produção de textos que circulam no meio social: 3.3.1. Textos publicitários; 3.3.2. Textos instrucionais; 3.3.3. Textos técnicos. 4. ANÁLISE LINGUÍSTICA DO TEXTO PRODUZIDO PELO ALUNO, COMPREENDENDO: 4.1. Aspectos da estrutura textual interna; 4.2. Aspectos de ordem morfossintática; 4.3. Aspectos de ordem fonológica.

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4. METODOLOGIA

Aulas expositivas. 5. AVALIAÇÃO

O aluno será avaliado através do seu desempenho oral, escrito, nas produções textuais propostas. Será avaliado ainda pelos progressos apresentados ao avaliar o próprio texto e os textos de outrem, à luz da análise lingüística textual.

6. BIBLIOGRAFIA BÁSICA AQUINO, Dilma Pires de. & Outros. A Motivação e as Condições de Produção de

Textos. São Paulo: Editora da PUC, 1986. CITELLI, Adilson. Linguagem e Persuasão. São Paulo: Ática, 1985. FIORIN, José Luiz & SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: Leitura e

Redação. São Paulo: Ática, 1990. INFANTE, Ulisses. Curso de Gramática Aplicada aos Textos. 2 ed. São Paulo:

Scipione, 1995. 7. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GARCIA, Othon M. Comunicação em Prosa Moderna. 6 ed. Rio de Janeiro:

Fundação Getúlio Vargas, 1977. INFANTE, Ulisses. Do Texto ao Texto: Curso Prático de Leitura e Redação. São Paulo:

Scipione Ltda, 1991. KASPARI, Adalberto José. Redação Oficial: normas e modelos. 10 ed. Porto Alegre:

PRODIL, 1996.

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DISCIPLINAS DO 2° SEMESTRE

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CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

39-105 – GEOMETRIA DESCRITIVA E DESENHO TÉCNICO II

CARGA HORÁRIA: 30 H/A Nº DE CRÉDITOS: 02 EMENTA Normalização; Entidades Normativas; Normas Técnicas; Desenho não projetivo: Gráficos, Diagramas e fluxogramas; Esquemas e croquis técnicos; Projeção de peças e equipamentos industriais (tubulações, roscas, etc.) Edificações: Projeto Arquitetônico Industrial – planta

baixa, cortes, fachada.; Instalações elétricas e hidráulicas. OBJETIVOS

A disciplina objetiva desenvolver a participação tridimensional do aluno, a apresentação dos símbolos e sinais iniciais na concepção e entendimento do projeto arquitetônico e os demais recursos de representação normatizada a disposição do engenheiro para a apresentação de seus projetos e/ou intervenções nas relações multidisciplinares que compõe o futuro exercício profissional do aluno. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. NORMAS TÉCNICAS DE DESENHO 1.1. O que são e para que serve, qual sua importância.

1.2. Entidades Normativas – O Conmetro, Inmetro, ISO.

1.3. Normas Fundamentais: escalas; traçados; linhas; representação de letras e algarismos; procedimentos; materiais e instrumentos de desenho; notações e as convenções geralmente utilizadas.

2. GRÁFICOS, DIAGRAMAS, FLUXOGRAMAS E ORGANOGRAMAS

2.1. Gráficos em linhas e em curvas;

2.2. Gráficos de colunas e barras;

2.3. Gráficos de setores e gráficos polares.

3. EDIFICAÇÕES E O PROJETO ARQUITETÔNICO INDUSTRIAL

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3.1. O projeto arquitetônico e suas finalidades, plantas baixas, cortes, elevação,

plantas de situação e localização, orientação solar dos compartimentos

conforme sua utilização.

4. PROJETO ELÉTRICO

4.1. Desenho do projeto elétrico;

4.2. Simbologia;

4.3. Desenho de condutos e principais símbolos e sinais;

4.4. Noção geral de eletricidade baixa tensão.

5. PROJETO HIDROSSANITÁRIO

5.1. Desenho do projeto hidrossanitário;

5.2. Disposição das instalações de água quente e fria e redes de esgoto cloacal e pluvial; 5.3. Noção geral sobre sistemas de abastecimento de água; nomenclatura e tipo de canalização utilizada. 6. NOÇÕES SOBRE PROJETOS ESPECIAIS 6.1. Proteção de incêndio. 7. Trabalho de campo “Levantamento Gráfico e Descritivo de uma Indústria de Alimentos”. AVALIAÇÃO

A avaliação será feita através de provas e trabalhos desenvolvidos em sala de aula e atividades práticas de campo. METODOLOGIA

Aulas expositivas (teóricas); recursos: quadro de giz (giz colorido), projeção de transparências e cartazes. Aulas práticas em laboratório;

Trabalhos práticos desenvolvidos em sala de aula e fora dela.

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Trabalho de campo que busca a contextualização dos conteúdos apresentados pelos alunos e professor com a realidade dentro de uma indústria de alimentos. Esta atividade tem acessoramento constante pelo professor e é desenvolvida em pequenos grupos praticamente durante todo o semestre dando liberdade de apresentação com os mais diversos recursos que os grupos buscarem ou criarem. Obs: A disciplina será integrada com o suporte informático existente e plenamente acessível aos alunos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA THOMAS, E.F. Desenho Técnico. . Porto Alegre: Globo, 1969. SPECK, J.H. e PEIXOTO, V.V. Manual Básico de Desenho Técnico. 2ª edição. Editora

da UFSC – Florianópolis 2001. NORMAS TÉCNICAS DA A.B.N.T. – Associação Brasileira de Normas Técnicas.

(Normas de desenho, inst. elétrica, hidráulica, esgoto; prevenção de incêndio).

TESCH. Normas e Elementos para o Desenho Arquitetônico. São Paulo: Editora Tecnoprint, 1979.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR PROVENZA, F. Desenhista de máquinas – Protec. 71 ed. São Paulo: Provenza 1996. BORGES, A.C. Prática das Pequenas Construções. São Paulo: Editora Edgar

Blücher, 1978. MONTENEGRO, Gildo. Desenho Arquitetônico. São Paulo: Editora Edgar Blücher.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES

CAMPUS DE ERECHIM

CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

15-121 - CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I

CARGA HORÁRIA: 60 H/A Nº DE CRÉDITOS: 04

EMENTA

Limites; Continuidade; Derivação de funções de uma variável; Aplicação das derivadas; Integração indefinida e definida; Interação por partes e por substituição.

OBJETIVOS

Fornecer ao aluno conceitos introdutórios de cálculo diferencial e integral, como limite, continuidade, derivação e integração de funções de uma variável. CONTEÚDO PORGRAMÁTICO 1. LIMITES E CONTINUIDADE: 1.1. Limite de uma função; 1.2. Teoremas fundamentais; 1.3. Limites no infinito; 1.4. Continuidade de funções. 2. DERIVAÇÃO 2.1. Definição e interpretação geométrica; 2.2. Derivação das funções elementares; 2.3. Derivação das funções: composta, logarítmicas, trigonométricas, diretas e inversas; 2.4. Diferencial de uma função de uma variável; 2.5. Taxas de variação. 3. APLICAÇÕES DAS DERIVADAS: 3.1. Velocidade e aceleração no movimento retilíneo e curvilíneo; 3.2. Cálculo de limites: Regra de L’Hôpital; 3.3. Máximos e mínimos de uma função; 3.4. Teorema de Rolle e do Valor médio; 3.5. Aplicações gerais. 4. INTEGRAÇÃO: 4.1. Integral Indefinida; 4.2. Regras de Integração; 4.3. Integral Definida; 4.4. Integração por Substituição e por partes; AVALIAÇÃO

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A avaliação será feita através de provas, trabalhos e tarefas em classe e extra-classe. METODOLOGIA

Aulas expositivas, trabalhos individuais e em grupos, utilização de software matemáticos (Mathcad, Scilab, MatLab) no laboratório de informática. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANTON, Howard. Cálculo, um novo horizonte. 6 ed. Volumes I e II. Porto Alegre. Editora

Bookman, 2000. FLEMMING, Diva Maria, GONÇALVES, Mirian Buss. Cálculo A - Funções, Limites, Derivação

e Integração. 5 ed. São Paulo: Editora McGraw-Hill Ltda., 1992. HOFFMANN, Laurence D. Cálculo 1. Vol. 1., 2. ed. Rio de Janeiro: LTC Editora, 1994. LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica. Vol. 1 São Paulo: Harbra. 1994. MUNEM-FOULIS - Cálculo. Vol I. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan S.A., 1978. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR AYRES, Frank. Cálculo Diferencial e Integral. São Paulo: Coleção Schaum -

McGraw-Hill, 1994. GRANVILLE, Smith. Elementos de Cálculo Diferencial e Integral. Rio de Janeiro:

Científica, 1961. LANG, Serge. Cálculo I. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1976. SWOKOWSKI, Earl Willian, Cálculo com Geometria Analítica, 2 ed., Volumes I e II,

São Paulo: Editora Makron Books, 1994.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES

CAMPUS DE ERECHIM

CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

10-227 - GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA LINEAR

CARGA HORÁRIA: 60 H/A Nº DE CRÉDITOS: 04 EMENTA

Estudo da reta no plano e no espaço. Equações vetoriais. Estudo do plano. Estudo da circunferência. Espaço vetorial. Transformações lineares. Espaços com produto interno.

Autovalores e autovetores. OBJETIVOS

Identificar as coordenadas na reta, no plano e no espaço. Calcular distância entre dois pontos e entre um Ponto e uma Reta, Ponto Médio. Reconhecer colinearidade, paralelismo e perpendicularismo. Identificar Equação Geral e Reduzida da Reta e da Circunferência. Utilizar conhecimentos de geometria analítica para resolver problemas de aplicação. Reconhecer Vetores e suas propriedades. Efetuar operações entre vetores. Representar graficamente os vetores. Resolver problemas envolvendo vetores. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1 - VETORES NO R2 E R3 1.1 – Noção, classificação, representação; 1.2 – Igualdade e operações; 1.3 – Produto escalar; 1.4 – Módulo de vetores; 1.5 – Ângulo entre dois vetores; 1.6 – Produto vetorial; 1.7 – Produto misto; 1.8 – Interpretação geométrica do produto vetorial e misto; 1.9 – Problemas de aplicação. 2. GEOMETRIA ANALÍTICA 2.1 – Distância entre dois pontos; 2.2 – Ponto médio; 2.3 – Condição de alinhamento de três pontos; 2.4 – Equação da reta

- Equação geral e reduzida da reta; - Intersecção entre duas retas; - Condição de paralelismo e perpendicularismo de retas.

3. SISTEMAS LINEARES 3.1 – Equações lineares; 3.2 – Resolução de sistemas lineares; 3.3 – Transformações lineares.

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METODOLOGIA

Aulas expositivas e dialogadas. Trabalhos individuais e em grupos. Utilização de softwares matemáticos para resolução de problemas na

Engenharia de Alimentos AVALIAÇÃO

Trabalhos individuais e em grupos. Provas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA MACHADO, A. S. Álgebra e Geometria analítica. São Paulo: Atual, 1982. KOLMAN, B. Introdução à Álgebra Linear com aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 1999. ANTON, H. Álgebra linear com aplicações. Porto Alegre: Bookman, 2002. BOLDRINI. J. L. Algebra Linear. 3.ed. São Paulo: Harbra, 1980. STEINBRUCH, A.; WINTERLE, P. Introdução à Álgebra linear. São Paulo: MacGraw-Hill, 1990. VENTURI, J. J. Álgebra Vetorial e Geometria Analítica. Curitiba: Artes Gráficas, 1989.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR STEINBRUCH, A. Álgebra linear. São Paulo: MacGraw-Hill. 1987. LIMA, E.L. et al. A matemática do ensino médio. Vol. 3. Rio de Janeiro: SBM, 1999. STEINBRUCH, Alfredo & WINTERLE, Paulo. Geometria Analítica. São Paulo: Makron Books, 1987. IEZZI, Gelson. Fundamentos de Matemática Elementar. Vol. 7. (Geometria Analítica). São Paulo: Atual, 1993. MACHADO, A. dos S. Álgebra linear e geometria analítica. 2ª ed. São Paulo: Atual, 1996.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES

CAMPUS DE ERECHIM

CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

10-392 – QUÍMICA ORGÂNICA I E

CARGA HORÁRIA: 45 H/A Nº DE CRÉDITOS: 03 EMENTA Compostos de carbono e ligações químicas. Grupos funcionais. Isomeria. Propriedades de hidrocarbonetos, álcoois, éteres e ésteres. Compostos aromáticos. Aldeídos e cetonas. Ácidos carboxílicos e seus derivados. Aminas. Fenóis. OBJETIVOS

Fornecer ao aluno os conhecimentos teóricos e práticos sobre os principais compostos de carbono, de modo que ele possa identificar a estrutura dos principais compostos orgânicos, sua nomenclatura e suas propriedades físicas. Estes conhecimentos servirão de base para a disciplina de Bioquímica e, conseqüentemente, para outras disciplinas de formação profissional geral e específica. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1 - ESTRUTURA E PROPRIEDADES 1.1 - Estrutura atômica: orbitais e configurações eletrônicas; 1.2 - Orbitais moleculares; 1.3 - Ligações químicas: ligações iônicas e covalentes; 1.4 - Ligações covalentes polares: eletronegatividade; momento de dipolo; 1.5 - Orbitais híbridas. Hibridização sp3, sp2 e sp; 1.6 - Estruturas de Lewis e fórmulas estruturais; 1.7 - Forças intermoleculares; 1.8 - Estrutura e propriedades físicas. Ponto de fusão e ebulição. Solubilidade; 1.9 - Ácidos e bases. 2 - INTRODUÇÃO A QUÍMICA ORGÂNICA 2.1 - O átomo de carbono: Teoria de Kekulé; 2.2 - Ligações simples e múltiplas; 2.3 - Cadeias carbônicas e sua classificação; 2.4 - Funções orgânicas. 3 - ALCANOS E CICLO-ALCANOS 3.1 - Classificação segundo a estrutura: famílias de compostos; 3.2 – Rotação livre em torno da ligação singela carbono-carbono. Conformações. Tensão torsional; 3.3 – Alcanos superiores. Séries homólogas; 3.4 – Nomenclatura. Grupos alquilo; 3.5 – Propriedades físicas. Obtenção industrial;

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3.6 – Nomenclatura de compostos cíclicos; 3.7 – Conformações de cicloalcanos. Ligações equatoriais e axiais no ciclo-Hexano; 3.8 – Esterioisomeria em compostos cíclicos: isomeria cis e trans. 4 - ESTERIOISÔMEROS 4.1 - Isomerismo; atividade ótica; rotação específica; 4.2 - Enantiômeros e moléculas quirais; 4.3 - Compostos mesógiros; 4.4 - Misturas racêmicas; 4.5 - Propriedades físicas e nomenclatura dos estereoisômeros; 4.6 - Fórmulas de projeção de Fischer. 5 – ALCENOS E ALCINOS 5.1 - Nomenclatura de hidrocarbonetos insaturados; 5.2 - Propriedades físicas; 5.3 – Isomeria. 6 – AROMATICIDADE 6.1 – Compostos alifáticos e aromáticos; 6.2 – Estrutura do benzeno; 6.3 – Nomenclatura dos derivados do benzeno; 6.4 - Hidrocarbonetos aromáticos polianelares; 6.5 – Propriedades físicas. Obtenção industrial dos alquilbenzenos. 7 – ÁLCOOIS E ÉTERES 7.1 – Estrutura dos álcoois; 7.2 – Classificação dos álcoois e nomenclatura; 7.3 – Propriedades físicas dos álcoois; 7.4 – Obtenção industrial; 7.5 – Estrutura e nomenclatura dos éteres; 7.6 – Propriedades físicas dos éteres. 8 - ALDEÍDOS E CETONAS 8.1 – Estrutura; 8.2 – Nomenclatura; 8.3 – Propriedades físicas. 9 - ÁCIDOS CARBOXÍLICOS E SEUS DERIVADOS 9.1 – Estrutura; 9.2 - Nomenclatura ; 9.3 - Propriedades físicas; 9.4 – Obtenção industrial; 9.5 – Sais de ácidos carboxílicos; 9.6 – Ácidos dicarboxílicos; 9.7 – Derivados de ácidos carboxílicos; 9.8 - Anidridos de ácidos carboxílicos; 9.9 – Ésteres; 10 – AMIDAS 10.1 – Nomenclatura; 10.2 – Propriedades físicas.

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11 - AMINAS 11.1 – Estrutura; 11.2 – Classificação. Nomenclatura; 11.3 - Propriedades físicas; 11.4 - Sais de amina; 11.5 - Aminas biologicamente importantes. 12 -FENÓIS 12.1 – Estrutura e nomenclatura; 12.2 - Propriedades físicas; 12.3 - Fenóis de ocorrência natural; 12.4 – Obtenção industrial. AVALIAÇÃO

Serão realizadas duas provas parciais e uma prova de recuperação. METODOLOGIA

Aulas expositivas, trabalhos individuais e em grupos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: MORRISON, R., BOYD, R., Química Orgânica. Lisboa: LTC, 13a ed., 1996 ALLINGER, N.L., CAVA, M.P. JONGH, D.C., JOHNSON, C.R., LEBEL, N.A., STEVENS, C.L.

Química Orgânica. Rio de Janeiro: LTC, 2a ed., 1976. McMURRY, J. Química Orgânica. Rio de Janeiro: LTC, 4a ed., V.1, 1996. SOLOMONS, T.W.G. Química Orgânica. Rio de Janeiro: LTC, V.1, 6a ed., 1996. SOLOMONS, T.W.G. Química Orgânica. Rio de Janeiro: LTC, V.2, 6a ed., 1996.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CAMPUS DE ERECHIM

CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

50-176 - FUNDAMENTOS EM ENGENHARIA DE ALIMENTOS I

CARGA HORÁRIA: 30 H/A Nº DE CRÉDITOS: 02

EMENTA

Introdução aos princípios tecnológicos utilizados na preservação dos alimentos.

Apresentação de fluxogramas de produção de diversos produtos alimentícios, inserindo a participação do engenheiro de alimentos no processo de produção. Operações de pré-

processamento de alimentos. OBJETIVOS

Introdução aos princípios tecnológicos utilizados na preservação dos alimentos, procurando dar exemplos de produção industrial de vários produtos, visando estimular o estudante na sua formação de engenheiro de alimentos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1) INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS TECNOLÓGICOS NA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS.

2) FLUXOGRAMA DE PRODUÇÃO DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS.

3) OPERAÇÕES DE PRÉ-PROCESSAMENTO DE ALIMENTOS

3.1) Recepção;

3.2) Classificação;

3.3) Limpeza;

3.4) Lavagem;

3.5) Secagem;

3.6) Moagem.

4) OUTRAS OPERAÇÕES DE PRÉ-PROCESSAMENTO.

5) RESÍDUOS E SUBPRODUTOS.

6) HIGIENE, LIMPEZA E SANITIZAÇÃO NA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS.

7) CONTROLE DE QUALIDADE.

AVALIAÇÃO

A avaliação do aluno será feita através de: Apresentação de seminários; Participação em sala de aula; Relatórios de visitas técnicas à indústrias de alimentos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

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GAVA, A. J. Princípios de Tecnologia de Alimentos. São Paulo: Livraria Nobel, 1984. BARUFFALDI, R. e OLIVEIRA, M.N. Fundamentos de Tecnologia de Alimentos

EVANGELISTA, J.Tecnologia de Alimentos

FELLOWS, P. Tecnologia del Procesado de los Alimentos

BRENNAN, J.G., BUTTERS, J.R., COWELL, D. e LILLEY, AE.V. Las Operaciones de la

Ingeniería de los Alimentos

Madrid, A., Cenzano, I. e Vicente, J.M. Manual de Indústrias dos Alimentos BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Sites: www.confea.org.br www.abea.com.br www.abia.org.br www.ital.org.br www.google.com.br Periódicos da área.

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CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

72-378 - METODOLOGIA DA PESQUISA

CARGA HORÁRIA: 30 H/A Nº DE CRÉDITOS: 02

EMENTA

O método científico e a prática da pesquisa. Função social da pesquisa. Tipos e características da pesquisa. Instrumentalização metodológica. Projeto de pesquisa. Relatório

de pesquisa. OBJETIVOS - Compreender o que é conhecimento e seus diversos tipos;

- Despertar no aluno o espírito científico;

- Compreender o significado de pesquisa científica;

- Realizar um ensaio de pesquisa científica;

- Conhecer e utilizar normas técnicas para os trabalhos científicos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. A CIÊNCIA E O CONHECIMENTO

1.1 O que é ciência e suas características;

1.2 As atitudes e o Espírito Científico;

1.3 Tipos de conhecimento;

1.4 O Método Científico.

2. INICIAÇÃO AO TRABALHO CIENTÍFICO

2.1 Técnicas de estudo, de leitura;

2.2 Formas de trabalho científico: didático, resumo de textos, monografias.

3. A PESQUISA CIENTÍFICA

3.1 Tipos de pesquisa;

3.2 A pesquisa bibliográfica e seu planejamento (o projeto);

3.3 O relatório da pesquisa;

3.4 Normas para redação;

3.5 Apresentação dos trabalhos: aspectos exteriors.

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AVALIAÇÃO

Terá caráter diagnóstico permanente e as formas serão discutidas no início do semestre com os alunos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à Metodologia do Trabalho Científico.

São Paulo: Atlas, 1993. CERVO, A. L. & BERVIAN, P. A. Metodologia Científica. 4 ed. São Paulo: Makron

Bocks do Brasil, 1996. RUIZ, João Álvaro. Metodologia Científica. 3 ed. São Paulo: Atlas, 1995. SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 20 ed. Ver.

Ampl. São Paulo: Cortez, 1996. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BECKER, Fernando et al. Apresentação de Trabalhos Escolares. 13 ed. rev. E atual.

Porto Alegre: Multilivro, 1993. GALLIANO, A. Guilherme. O Método Científico: Teoria e Prática. São Paulo: Harbra,

1986. LUCKESI, Cipriano et al. Fazer Universidade: Uma proposta metodológica. 3 ed.

São Paulo: Cortez, 1986.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CAMPUS DE ERECHIM

CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

15-253 - QUÍMICA ANALÍTICA QUALITATIVA

CARGA HORÁRIA: 60 H/A Nº DE CRÉDITOS: 04

EMENTA

Introdução à análise qualitativa; Aplicações, fontes de erro e princípios de cada técnica; Fenômenos de equilíbrio; Reações características de cátions e de ânions; Isolamento,

caracterização e respectivas técnicas de separação e identificação; Análises de sais minerais. OBJETIVOS: a) Geral:

Apresentar as bases teóricas e práticas da análise qualitativa e proporcionar a identificação de cátions e ânions em seus respectivos grupos de estudo. b) Específicos:

- Proporcionar o entendimento comportamental de um íon em solução considerando o seu ambiente;

- Apresentar aspectos físico-químicos básicos das reações utilizadas nas análises qualitativas;

- Possibilitar o conhecimento das reações entre íons observando a formação de precipitados na forma complexa e coloidal;

- Conectar conhecimentos teóricos com os conhecimentos práticos; - A partir da visualização do experimento analítico prático, interpretar,

explicar e deduzir. - Preparar amostras de cátions e ânions e familiarizar-se com o

comportamento dos reagentes frente aos reativos de grupo. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1. TEORIA DA DISSOCIAÇÃO ELETROLÍTICA 1.1. Eletrólitos e não eletrólitos; 1.2. Eletrólise e íons. 2. PROPRIEDADES DAS SOLUÇÕES AQUOSAS 3. REAÇÕES ENTRE ÍONS 4. DISSOCIAÇÃO DE ÁCIDOS E BASES EM SOLUÇÃO 4.1. Determinação Experimental do Grupo de Dissociação. 5. MIGRAÇÃO INDEPENDENTE DE ÍONS 6. TEORIA DA DISSOCIAÇÃO TOTAL 6.1.Teoria da Atração Interiônica de Debye-Hückel-Onsager. 7. LEI DA AÇÃO DAS MASSAS 7.1. Aplicação para soluções de eletrólitos. 8. FORÇA DOS ÁCIDOS E DAS BASES 9. ATIVIDADE E FATOR DE ATIVIDADE 10. DISSOCIAÇÃO DE ÁCIDOS POLIBÁSICOS

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11. EFEITO DO ÍON COMUM 12. PRODUTO DE SOLUBILIDADE (APLICAÇÕES) 13. SOLUBILIDADE DE SAIS DE ÁCIDOS DÉBEIS POUCO SOLÚVEIS EM ÁCIDOS FORTES

14. PRECIPITAÇÃO FRACIONÁRIA 15. SOLUBILIZAÇÃO DE INSOLÚVEIS 16. ÍONS COMPLEXOS 17. FÓRMULAS E EQUAÇÕES QUÍMICAS 18. ESTUDO DA OXIDAÇÃO E REDUÇÃO 18.1. Método da oxidação-redução 18.2. Método do íon-elétron 18.3. Agentes oxidantes e Redutores tópicos 19. CONCENTRAÇÕES DOS REATIVOS. SOLUÇÕES MOLARES E NORMAIS 20. PRODUTO IÔNICO DA ÁGUA 21. CONCENTRAÇÃO DO ÍON HIDROGENADO 21.1. Método Colorimétrico 21.2. Método Potenciométrico 22. HIDRÓLISE DE SAIS 23. CONSTANTES DE HIDRÓLISE E GRAU DE HIDRÓLISE 24. LEI DA DISTRIBUIÇÃO 25. ESTADO COLOIDAL METODOLOGIA:

Aulas expositivas, Dialogadas, Questionadas. Seminários. Aulas Prático-

Experimentais. Pesquisa bibliográfica. Lâminas e Retroprojetor.

AVALIAÇÃO: O desempenho do acadêmico será avaliado em todas as dimensões:

Participação, interesse pelo assunto, assiduidade, pontualidade e contribuição. Serão realizadas no mínimo duas provas práticas e duas provas teóricas, em datas a serem combinadas. Além de relatórios das aulas práticas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: VOGEL, A. I. Química Analítica Qualitativa. São Paulo: Ed. Mestre Jou, 1981. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BURRIEL, F, LUCENA, F, ARRIBA, S. Química Analítica Qualitativa. Madrid, 1967. DA CUNHA, A. A. V. Manual de Práticas de Química Analítica. Pelotas/RS: Editora

da Universidade, 1984. KING, J. K. Análise Qualitativa - Reações, Separações e Experiências. Rio de

Janeiro: Interamericana, 1981. LEPREVOST, A. Química Analítica dos Minerais. São Paulo: LTC Editora S.A., 1975.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CAMPUS DE ERECHIM

CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

10-231 – FÍSICA I

CARGA HORÁRIA: 45 H/A Nº DE CRÉDITOS: 03 EMENTA

Leis de Newton. Trabalho e Energia. Equilíbrio de um corpo. Momento linear. Rotação. OBJETIVOS a) Geral:

Desenvolvimento do pensamento científico no campo da Mecânica Racional Newtoniana (Mecânica Clássica), bem como desenvolver a capacidade de raciocínio lógico.

b) Específico:

Dotar o aluno de conhecimentos de cinemática, estática, dinâmica, conservação de energia mecânica e conservação da quantidade de movimento, com solução de problemas práticos, pertinentes ao campo de conhecimento da Engenharia. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1) LEIS DE NEWTON 1.1) A primeira lei de Newton: Equilíbrio; 1.2) A segunda lei de Newton: Força e massa; 1.3) A terceira lei de Newton: Forças de contato – a força normal e a força de atrito; 1.4) O peso e a força gravitacional: Comparação entre massa e peso. 2) TRABALHO E ENERGIA 2.1) Trabalho de uma força constante; 2.2) Trabalho de uma força variável; 2.3) Trabalho e produto escalar; 2.4) Teorema trabalho-energia mecânica Energia cinética e energia potencial; Potência.

3) EQUILÍBRIO DE UM CORPO 3.1) Torque; 3.2) Condições de equilíbrio; 3.3) Torque e produto vetorial. 4) MOMENTO LINEAR 4.1) Centro de massa De um sistema de partículas; De um objeto extenso;

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4.2) Centro de gravidade; 4.3) Conservação do momento linear; 4.4) Colisões. 5) ROTAÇÃO 5.1) Cinemática da rotação; 5.2) Energia cinética rotacional Momento de inércia; 5.3) Dinâmica da rotação Momento angular.

AVALIAÇÃO

A avaliação será feita através de provas escritas e trabalho em grupo. METODOLOGIA

As aulas serão expositivas e dialogadas, com resolução de exercícios em grupo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA HALLIDAY, D. & RESNICK, R. Fundamentos da Física - Gravitação, Ondas e

Termodinâmica. Vol 2, Rio de Janeiro: LTC, 1994. HALLIDAY, D. & RESNICK, R. Fundamentos da Física - Óptica e Física Moderna. Vol

4, Rio de Janeiro: LTC, 1994. SEARS, F. W. & ZEMANSKI, M. W. Física - Calor, Ondas, Óptica. Vol. 2, Riod e Janeiro:

LTC, 1981. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR RAMALHO, F. et alii. Os Fundamentos da Física. Vol. 1, São Paulo: Moderna, 1983. SEARS, F. W. ZEMANSKI, M. W. Física - Mecânica e Hidrodinâmica. Vol. 1, Rio de

Janeiro: LTC, 1981. TIPLER, P. A. Física. Vol. 2, Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1978.

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DISCIPLINAS DO 3° SEMESTRE

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CAMPUS DE ERECHIM

CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS PLANO DA DISCIPLINA

10-232 - FÍSICO-QUÍMICA I A CARGA HORÁRIA: 45H/A No DE CRÉDITOS: 03

EMENTA Termoquímica; Cinética Química; Equilíbrio Químico; Propriedades Coligativas; Eletroquímica; Processos em Superfícies Sólidas. OBJETIVOS Fornecer ao aluno conhecimentos básicos das leis da física, que se aplicam diretamente aos processos químicos, bem como, iniciá-los em cálculos e exercícios inerentes aos citados conhecimentos, que possibilitem a resolução de problemas químicos, tanto de ordem teórica como de aplicação industrial. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1) TERMOQUÍMICA 1.1) Revisão de Conceitos; 1.2) Calor de Reação; 1.3) Lei de Hess; 1.4) Entalpia de formação. Energia de Ligação; 1.5) Espontaneidade de Reações Químicas; 1.6) Lei de Kirchhoff; 1.7) Aula Prática: Verificação experimental da Lei de Hess. 2) CINÉTICA QUÍMICA 2.1) Ordem e Molecularidade; 2.2) Velocidade das reações; 2.3) Cinética de 1o, 2o, 3o e zero ordem; 2.4) Catálise Homogênea; 2.5) Aula Prática: Determinação experimental da ordem da reação. 3) EQUILÍBRIO QUÍMICO 3.1) Equilíbrio Homogêneo; 3.2) Equilíbrio Heterogêneo; 3.3) Regra de Fases; 3.4) Aula Prática: Deslocamento do equilíbrio químico ou Princípio de Lê Chatelier. 4) PROPRIEDADES DAS SOLUÇÕES 4.1) Propriedades Coligativas. 5) ELETROQUÍMICA 5.1) Pilhas e eletrodos; 5.2) Potenciais de oxidação-redução; 5.3) Medidas da força eletromotriz de uma pilha; 5.4) Pilhas Padrão;

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5.5) Eletrodos Simples; 5.6) Aula Prática: Reatividades de Metais ou Determinação de Faraday. 6) PROCESSOS EM SUPERFÍCIES SÓLIDAS 6.1) Crescimento e a estrutura de superfícies sólidas; 6.2) Adsorção Física e Química; 6.3) Isotermas de Adsorção; 6.4) Velocidade dos processos nas superfícies; 6.5) Atividade catalítica nas superfícies. METODOLOGIA Aulas expositivas, dialogadas, questionadas, seminários, aulas experimentais, pesquisa bibliográfica. AVALIAÇÃO Serão realizadas 3 provas durante o semestre, sendo a média das provas:

3321 PPPM ++

= .

Se M ≥ 7,0 o aluno está aprovado. Se M < 7,0 o aluno tem direito a recuperar a nota de menor valor. A nota obtida na prova de recuperação substituirá a prova correspondente e se efetuará novamente o cálculo da média M. Se M ≥ 7,0 o aluno está aprovado. Se M < 5 o aluno está reprovado. Se 5,0 ≤ M < 7,0 o aluno tem direito a ir para o exame onde o conteúdo da prova será toda a matéria desenvolvida no semestre. A nota final

(NF) será a média entre a nota do exame e a média anterior: 2EXAMEMNF +

=

Se NF ≥ 5,0 o aluno está aprovado. Se NF < 5,0 o aluno está reprovado. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CASTELLAN,L. Fundamentos de Físico-Química. Rio de Janeiro: Livros Técnicos Científicos, 1986. PILLA,L. Físico-Química vol. 1 e 2. Rio de Janeiro: Livros Técnicos Científicos, 1979. ATKINS,P.W.. Físico-Química vol 1, 2 e 3. Rio de Janeiro: Livros Técnicos Científicos, 1999. CROCKFORD,H.O. Fundamentos de Físico-Química. Rio de Janeiro: Livros Técnicos Científicos, 1977. MACEDO,H. Fundamentos de Físico-Química. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1981. MOORE,W. Físico-Química. São Paulo: Edgar Blücher, 1990. RANGEL,R.N. Práticas de Físico-Química. Vol 1 e 2. São Paulo: Edgar Blücher, 1988. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR LEVINE,I.N. Physical Chemistry. New York: Mcgraw Hill, 1995. MASTERTON, W.L. princípios da Química. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1994.

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NABUCO,J.R.P. Físico-Química. Rio de janeiro: Livros Técnicos Científicos, 1979. SMITH,V.N. Introdução à Termodinâmica da Engenharia Química. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1980.

RUSSEL,J.B. Química Geral. São Paulo: Makron Books do Brasil, 1994.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES

CAMPUS DE ERECHIM

CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

15-131 - CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II A

CARGA HORÁRIA: 60 H/A Nº DE CRÉDITOS: 04 EMENTA

Técnicas de Integração; Aplicações de Integrais; Funções de duas ou mais variáveis; Limites; Continuidade e Derivados Parciais; Integração Múltipla.

OBJETIVOS

O curso visa abordar as técnicas de integração para funções de uma variável, bem como apresentar conceitos relativos a funções de mais de uma variável como: limites, derivação e integração múltipla. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. TÉCNICAS DE INTEGRAÇÃO 1.1. Integração por substituições trigonométricas; 1.2. Integração por frações parciais.

2. FUNÇÕES DE DUAS OU MAIS VARIÁVEIS

2.1. Limites e continuidade de funções de duas ou mais variáveis; 2.2. Derivadas parciais; 2.3. Diferenciais e diferencial total; 2.4. Derivada direcional e gradiente; 2.5. Extremos de funções de duas variáveis; 2.6. Aplicações das derivadas parciais. 3. INTEGRAÇÃO MULTIPLA 3.1. A Integral Dupla; 3.2. Cálculo de Integrais Duplas e Integrais Interadas; 3.3. Aplicações Elementares das Integrais Duplas; 3.5. A integral Dupla em Coordenadas Polares; 3.6. Integrais Triplas; 3.7. A Integral Tripla em Coordenadas Cilíndricas e Esféricas; 3.8. Aplicações Elementares de Integrais Triplas; 3.9. Integrais de Linhas e Teoremas de Green; 3.10. Área de Superfície e Integrais de Superfície; 3.11. O Teorema da Divergência e o Teorema de Stokes. AVALIAÇÃO

A avaliação será feita através de provas e trabalhos escritos.

METODOLOGIA

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Aulas expositivas, trabalhos individuais e em grupos, utilização de software

matemáticos (Mathcad, Scilab, MatLab) no laboratório de informática. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANTON, Howard. Cálculo, um novo horizonte. 6 ed. Volumes I e II. Porto Alegre. Editora

Bookman, 2000. FLEMMING, Diva Maria, GONÇALVES, Mirian Buss. Cálculo A - Funções, limites,

derivação e integração. 5 ed. São Paulo: McGraw-Hill Ltda, 1992. HOFFMANN, Laurence D. Cálculo 1. Vol.1 2ª ed. Rio de Janeiro: LTC Editora, 1994. LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica. Vol. 1. São Paulo: Harbra, 1994. MUNEM-FOULIS. Cálculo 1. Vol. I. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A., 1978. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR AYRES, Frank. Cálculo Diferencial e Integral. Coleção Schaum. São Paulo:

McGraw-Hill, 1994. GRANVILLE, Smith. Elementos de Cálculo Diferencial e Integral. Rio de Janeiro:

Científica, 1961. LANG, Serge. Cálculo I. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1976. SWOKOWSKI, Earl Willian, Cálculo com Geometria Analítica, 2 ed., Volumes I e II,

São Paulo: Editora Makron Books, 1994. WEBER, Jean E. Matemática para a Economia e Administração. São Paulo: Harbra,

1986.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES

CAMPUS DE ERECHIM

CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA:

30-203 – INTRODUÇÃO A ALGORITMOS E PROGRAMAÇÃO MATEMÁTICA

CARGA HORÁRIA: 45 H/A Nº DE CRÉDITOS: 03 EMENTA

Lógica de programação. Estrutura de seleção e repetição. Estrutura de programação. Introdução ao compilador Fortran.

OBJETIVOS

Desenvolvimento de lógica de programação computacional. Capacitar o aluno a utilizar estruturas lógicas de seleção e repetição. Apresentar ao aluno os principais comandos para programação em

linguagem Fortran. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Tipos De Variáveis 2. Lógica De Programação 3. Processo Iterativo 4. Algoritmos - Diagrama De Blocos 5. Algoritmos – Estruturas De Entrada E Saída De Dados, Repetição E Seleção 6. Comandos De Programação Em Fortran: Declaração De Variáveis, Entrada E Saída De Dados, Repetição E Seleção 7. Subrotinas E Funções Em Linguagem Fortran AVALIAÇÃO

A avaliação será feita através de provas e trabalhos escritos.

METODOLOGIA

Aulas expositivas, trabalhos individuais e em grupos, utilização do compilador Fortran em laboratório de informática.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA FORBELLONE, A E EBERSPACHER, H. Lógica de Programação. Makron, 1ª ed.. 1999. FORSYTHE, C. Contemporany Computing: For Engineers and Scientists using Fortran

90. PWS Publishing Company. 1997. OLIVEIRA, J.F. E MANZANO, J.A.N.G. Algoritmos: Lógica para o Desenvolvimento

da Programação. Erica. 11ª ed. 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

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BARROSO, M. M. de Araújo et al. Cálculo Numérico. São Paulo: Harbra, 1987. MANBER, U. Introduction to Algorithms. Addison-Wesley Publishing Company. 1st Edition. 1989.

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CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

15-240 – QUÍMICA ORGÂNICA II

CARGA HORÁRIA: 60 H/A Nº DE CRÉDITOS: 04 EMENTA Mecanismos de principais reações. Substituição eletrofílica aromática, alifática,

cinética. Estudo das funções orgânicas. Relacionamento entre estruturas e

propriedades físicas dos compostos orgânicos, seus principais métodos de

obtenção e reações.

OBJETIVOS

Estudar e compreender mecanismos de reações orgânicas Identificar processos de preparação/obtenção de compostos orgânicos

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. UMA INTRODUÇÃO ÀS REAÇÕES ORGÂNICAS: ÁCIDOS E BASES

1.1. Reações e seus mecanismos: substituições, adições, eliminações. Homólise e

heterólise de ligações covalentes;

1.2. Reações ácido-base. Definição de Bronsted-Lowry e Lewis; 1.3. Heterólise de ligações de Carbono: Carbocátions e carboânions; 1.4. Forças dos ácidos e bases Ka e pKa; Previsão da força dos ácidos e bases; 1.5 Previsão do resultado das reações Ácido – Base; 1.6.Relação entre a estrutura e acidez. O efeito da hibridização, efeitos indutivos; 1.7.Acidez dos ácidos carboxílicos: efeito de ressonância e efeitos indutivos; 1.8.Efeitos indutivos de outros grupos.O efeito de solvente sobre acidez; 1.9.Compostos orgânicos como bases; 1.10.Ácidos e bases em soluções não aquosas. 2. REAÇÕES E PROPRIEDADES QUÍMICAS DOS ALCANOS

2.1. Oxidação; 2.2. Reações de radicais: halogenação do metano. Inibidores. Orientação de halogenação. Reatividade; 2.3. Pirólise ou crecking; 3. REAÇÕES DE ALETOS DE ALQUILA 3.1.Reações de substituição nucleofílica;

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3.2.Cinética de uma reação de substituição nucleofílica: Uma reação SN2 e o mecanismo; 3.3.A esterioquímica das reações SN2; 3.4.A reação do cloreto de terc-butila com íon hidróxido: Uma reação SN1 e o mecanismo; 3.5.A esterioquímica das reações SN1; 3.6.Reações de eliminação E1 e E2. 4. ALDEÍDOS E CETONAS 4.1.Adição nucleofílica a ligação dupla C=O; 4.2. A adição de álcoois: Hemiacetais e Acetais; 4.3. Hidratos de aldeídos: Gem-Dióis; 4.4. Acetais; 4.5. Oxidação de aldeídos e cetonas. 5. ÁCIDOS CARBOXÍLICOS E DERIVADOS 5.1. Reações de substituição do OH (transformação em cloretos de acilo, ésteres, amidas); 5.2. Redução dos ácidos; 5.3. Halogenação dos ácidos alifáticos. Ácidos substituídos; 5.4. Anidridos de ácidos carboxílicos; 5.5. Aspectos gerais dos mecanismos de reações de derivados de ácidos carboxílicos; 5.6. Reações de hidrólise de derivados de ácidos carboxílicos; 5.7. Ocorrência e composição das gorduras; 5.7. Sabões e detergentes. 6. BENZENO E AROMATICIDADE 6.1. Mecanismo da substituição eletrofílica em aromáticos: halogenação, nitração, sulfonação, reações de Friedel-Crafts. 7. REAÇÕES DE COMPOSTOS NITROGENADOS 7.1. Reações de arilaminas com ácido nitroso. Sais de arenodiazônio; 7.2. Reações de acoplamento de sais de arenodiazônio. Corantes. AVALIAÇÃO

Serão realizadas duas provas parciais e uma prova de recuperação.. METODOLOGIA

Aulas expositivas, trabalhos individuais e em grupos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA MORRISON, R., BOYD, R., Química Orgânica. Lisboa: LTC, 13a ed., 1996 ALLINGER, N.L., CAVA, M.P. JONGH, D.C., JOHNSON, C.R., LEBEL, N.A., STEVENS, C.L. Química Orgânica. Rio de Janeiro: LTC, 2a ed., 1976. McMURRY, J. Química Orgânica. Rio de Janeiro: LTC, 4a ed., V.1, 1996. SOLOMONS, T.W.G. Química Orgânica. Rio de Janeiro: LTC, V.1, 6a ed., 1996. SOLOMONS, T.W.G. Química Orgânica. Rio de Janeiro: LTC, V.2, 6a ed., 1996.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CAMPUS DE ERECHIM

CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

50-177 - FUNDAMENTOS EM ENGENHARIA DE ALIMENTOS II

CARGA HORÁRIA: 30 H/A Nº DE CRÉDITOS: 02

EMENTA

Industrialização de alimentos pelo uso de métodos físicos, químicos e biológicos. Conservação de alimentos pelo uso do calor, frio, sal, açúcar, defumação, aditivos,

fermentação e radiação.

OBJETIVOS

Dar uma visão geral sobre a industrialização de alimentos, tornando a aluno apto a indicar a melhor técnica de conservação de alimentos, através do conhecimento básico das operações e processos unitários utilizados no processamento de alimentos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1) INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DE ALIMENTOS 2) INDUSTRIALIZAÇÃO DE ALIMENTOS 3) CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS 3.1) Principais Operações e Processos Unitários; 3.2) Calor: Apertização, Secagem e Concentração; 3.3) Defumação; 3.4) Radiação; 3.5) Frio; 3.6) Fermentação; 3.7) Osmose; 3.8) Adição de Elementos; 3.9) Embalagem de Alimentos.

AVALIAÇÃO

A avaliação do aluno será feita através de: Apresentação de seminários; Participação em sala de aula; Relatórios de visitas técnicas à indústrias de alimentos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA GAVA, A. J. Princípios de Tecnologia de Alimentos. São Paulo: Livraria Nobel, 1984.

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BARUFFALDI, R. e OLIVEIRA, M.N. Fundamentos de Tecnologia de Alimentos

EVANGELISTA, J.Tecnologia de Alimentos

FELLOWS, P. Tecnologia del Procesado de los Alimentos

BRENNAN, J.G., BUTTERS, J.R., COWELL, D. e LILLEY, AE.V. Las Operaciones de la

Ingeniería de los Alimentos

Madrid, A., Cenzano, I. e Vicente, J.M. Manual de Indústrias dos Alimentos BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Sites:

www.confea.org.br www.abea.com.br www.abia.org.br www.ital.org.br www.google.com.br Periódicos da área.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CAMPUS DE ERECHIM

CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

15-254 - QUÍMICA ANALÍTICA QUANTITATIVA CARGA HORÁRIA: 60 H/A Nº DE CRÉDITOS: 04

EMENTA

Introdução à análise quantitativa; Descrição dos princípios e dos equipamentos; Amostragem; Tratamento dos dados analíticos; Técnicas gerais de análise quantitativa;

Análises gravimétricas, volumétricas e instrumentais de elementos e compostos minerais; Análise instrumental e química para identificação e quantificação de compostos.

OBJETIVOS a) Geral:

Apresentar as bases teóricas e práticas da análise quantitativa e permitir com variados métodos e técnicas, determinar as quantidades relativas dos componentes e avaliar as extensões das transformações químicas sofridas pelos sistemas materiais.

b) Específicos:

- Familiarizar o aluno com as teorias fundamentais da análise quantitativa, com os problemas que a análise apresenta e as possibilidades que os diferentes métodos, desde os clássicos aos instrumentais, oferecem para soluções de tais problemas;

- Proporcionar o entendimento das técnicas básicas de laboratório na Análise Quantitativa;

- Conectar conhecimentos teóricos com os conhecimentos práticos, buscando o desenvolvimento de suas aptidões e instituição química;

- A partir da visualização do experimento analítico prático, interpretar, explicar e deduzir. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Aparelhagem Corrente E Técnicas Básicas. 2. Erros E Estatística Na Análise Quantitativa. 3. Amostragem E Preparação De Amostras E Soluções Para Análise. 4. Métodos Gerais De Separação. 5. Análise Gravimétrica. 6. Análise Volumétrica. 7. Volumetria De Oxidação-Redução. 8. Permanganimetria E Iodimetria. 9. Introdução Aos Métodos Analíticos Instrumentais.

METODOLOGIA

Aulas expositivas, dialogadas, questionadas. Seminário. Aulas prático-experimentais. Pesquisa bibliográfica.

AVALIAÇÃO

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O desempenho do acadêmico será avaliado em todas as dimensões:

participação, interesse, assiduidade, pontualidade e contribuição e interesses pelos assuntos, e por duas provas escritas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA OHLWEILLER, O. A. Química Analítica Quantitativa. Vol. 1, 2 e 3. Rio de Janeiro:

Livros Técnicos e Científicos, 1994. VOGEL, A. I. Análise Química Quantitativa. 5 ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 1992. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CUNHA, A. A. V. e Outros. Manual de Práticas de Química Analítica. Pelotas:

Editora da Universidade, 1984. MACHADO, G. B. Análise Química. Porto Alegre: SAGRA, 1982.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CAMPUS DE ERECHIM

CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

15-212 - FÍSICA II B CARGA HORÁRIA: 60 H/A Nº DE CRÉDITOS: 04

EMENTA

Hidrostática; Hidrodinâmica e Viscosidade; Temperatura: calor, medidas de calor, transmissão de calor; Propriedades térmicas da matéria; Leis da Termodinâmica; Natureza e

propagação da luz; Reflexão e refração em superfícies planas;, Formação de imagens; Lentes; Instrumentos ópticos.

OBJETIVOS

Proporcionar ao aluno a fundamentação teórica da Física nas áreas acima referidas, bem com a demonstração de suas leis de forma prática dando condições para que o aluno possa identificar e interpretar qualitativa e quantitativamente os fenômenos físicos relacionados com a Mecânica de Fluídos, Termologia e Termodinâmica e óptica e possam aplicar o conhecimento adquirido em situações de trabalho que surjam futuramente. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. HIDROESTÁTICA 1.1. Introdução à hidroestática; 1.2. Pressão em fluídos; 1.3. Princípios de Pascal; 1.4. Princípios de Arquimedes.

2. HIDRODINÂMICA

2.1. Equação de continuidade; 2.2. Equação de Bernoulli; 2.3. Viscosidade; 2.4. Lei de Pouiseuille; 2.5. Lei de Stokes; 2.6. Número de Reynolds.

3. TERMINOLOGIA

3.1. Lei zero da termodinâmica; 3.2. Dilatação térmica; 3.3. Calor; 3.4. Calor específico; 3.5. Calor latente; 3.6. Transferência de calor; 3.7. Condução, convenção, radiação. 3.8. Primeira lei da termodinâmica. 4. TEORIA CINÉTICA DOS GASES:

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4.1. Lei dos gases ideais; 4.2. Natureza molecular da pressão e temperatura; 4.3. Transformações gasosas; 4.4. Segunda lei da termodinâmica.

5. ÓPTICA

5.1. Natureza e propagação da luz; 5.2. Leis da reflexão e refração; 5.3. Imagens formadas em espelhos planos e curvos; 5.4. Lentes esféricas delgadas; 5.5. Instrumentos ópticos; 5.6. Interferência e difração; 5.7. Polarização da luz.

METODOLOGIA

Aulas expositivas e dialogadas, aulas de laboratório.

AVALIAÇÃO

Trabalhos escritos e provas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA HALLIDAY, D. & RESNICK, R. Fundamentos da Física - Gravitação, Ondas e

Termodinâmica. Vol 2, Rio de Janeiro: LTC, 1994. HALLIDAY, D. & RESNICK, R. Fundamentos da Física - Óptica e Física Moderna. Vol

4, Rio de Janeiro: LTC, 1994. SEARS, F. W. & ZEMANSKI, M. W. Física - Calor, Ondas, Óptica. Vol. 2, Riod e Janeiro:

LTC, 1981. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR RAMALHO, F. et alii. Os Fundamentos da Física. Vol. 1, São Paulo: Moderna, 1983. SEARS, F. W. ZEMANSKI, M. W. Física - Mecânica e Hidrodinâmica. Vol. 1, Rio de

Janeiro: LTC, 1981. TIPLER, P. A. Física. Vol. 2, Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1978.

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DISCIPLINAS DO 4° SEMESTRE

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CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

15-213 - FÍSICA III B CARGA HORÁRIA: 45 H/A Nº DE CRÉDITOS: 03

EMENTA Lei de Coulomb. Lei de Gauss. Potencial elétrico, Capacitância; Corrente, resistência e força eletromotriz, circuitos e instrumentos de corrente contínua, força magnética sobre condutores de corrente, força magnética de uma corrente, força eletromotriz induzida, indutância, propriedades magnéticas da matéria, correntes alternadas. Noções de Física Moderna.

OBJETIVOS

- Proporcionar ao aluno a fundamentação teórica da Física nas áreas acima referidas, bem como a demonstração de suas leis de forma prática;

- Dar condições para que o aluno possa identificar e interpretar qualitativa e quantitativamente os fenômenos físicos relacionados com a eletricidade e magnetismo para que possam utilizar o conhecimento adquirido em situações de trabalho que surjam futuramente. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. ELETROSTÁTICA 1.1. Cargas elétricas; 1.2. Condutores isolantes; 1.3. Eletrização; 1.4. Lei de Coulomb; 1.5. Potencial Elétrico; 1.6. Capacitância; 1.7. Associação de Capacitores; 1.8. Dielétricos.

2. ELETRODINÂMICA

2.1. Corrente elétrica; 2.2. Resistência Elétrica; 2.3. Resistividade e Lei de Ohm; 2.4. Potência em Circuitos Elétricos; 2.5. Associação de Resistores em Série e em Paralelo; 2.6. Associação Mista de Resistores; 2.7. Força eletro-motriz; 2.8. Circuitos elétricos - Lei de Pouillet; 2.9. Associação de geradores; 2.10. Medições Elétricas; 2.11. Lei de Kirchoff. 3. MAGNETISMO 3.1. Campo Magnético;

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3.2. Força Magnética; 3.3. Indução Eletromagnética. 4. NOÇÔES DE FÍSICA MODERNA 4.1. Espectro eletromagnético; 4.2. Radiações nucleares e suas aplicações. METODOLOGIA

Aulas expositivas e dialogadas, aulas de laboratório. AVALIAÇÃO

Trabalhos escritos e Provas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA HALLIDAY, D. RESNICK, R. Fundamentos da Física – Eletricidade e

Eletromagnetismo. Vol. 3, Rio de Janeiro: LTC, 1991. KITTEL, C., et alii. Curso de Física Berkceley - Eletricidade. Vol. 3, Brasília: Edgard

Blücher, 1973. SEARS, F. W., et alii. Física I. Vol 1, Rio de Janeiro: LTC, 1985. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FERENCE, Jr., et alii Curso de Física - Mecânica. São Paulo: Edgard Blücher, 1969. GAMOW, G., CLEVELAND, J. M. Física. Madrid: Aguilar, 1974. GOLDEMBERG, J. Física Geral e Experimental. Vol. 1, São Paulo: Nacional e USP, 1968. McKELVEY, J. P., GROTCH, H. Física. São Paulo: Harbra, 1979. TIPLER, P. A. Física I. Vol. 1. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1978.

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CAMPUS DE ERECHIM

CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

24-130 – CIÊNCIA DO AMBIENTE

CARGA HORÁRIA: 45 H/A Nº DE CRÉDITOS: 03

EMENTA

Ecossistemas, biodiversidade, evolução, fluxo de energia, ciclos biogeoquímicos, dinâmica de populações, gestão ambiental, o engenheiro e o meio ambiente.

OBJETIVOS

Apresentar ao aluno uma revisão dos principais conceitos de ecologia e

meio ambiente preparando-o para atuar de maneira consciente e responsável

nas questões ambientais como profissional e cidadão.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1) ECOSSISTEMAS 1.1) Conceitos, tipos, estrutura e funções; 1.2) Biodiversidade; 1.3) Visão reducionista e hipótese de Gaia; 1.4) Fluxo de Energia; 1.5) Cadeias tróficas; 1.6) Ciclos Biogeoquímicos; 1.7) Fatores ecológicos nos ecossistemas terrestres e aquáticos; 1.8) Fatores limitantes e níveis de tolerância; 1.9) Evolução. 2) DINÂMICA DE POPULAÇÕES 2.1) Conceitos; 2.2) Crescimento populacional; 2.3) Flutuações populacionais. 3) GESTÃO AMBIENTAL 3.1) Certificação (ISO 14000); 3.2) Legislação ambiental. 4) O HOMEM E O MEIO AMBIENTE 4.1) Histórico; 4.2) Ação antrópica nos ecossistemas;

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4.3) Qualidade das águas; 4.4) O engenheiro de alimentos e o meio ambiente; 4.5) Desenvolvimento sustentável; 4.6) Agenda 21.

AVALIAÇÃO

A avaliação será feita através de provas e trabalhos apresentados na forma de seminários. METODOLOGIA

Aulas expositivas, trabalhos individuais e em grupos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALMEIDA, L. R. de et al. Gestão Ambiental: planejamento, avaliação,

implantação, operação e verificação. Rio de Janeiro: Trex, 2000, 259p. ROCCO, R. Legislação Brasileira do meio ambiente. Rio de Janeiro: DP&A. 2002.

283p. RICKLEFS, R. E. 1996. A economia da natureza: um livro-texto em ecologia básica.

3a edição. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan. 470 p. ODUM, E. P. 1988. Ecologia. 2a edição. Rio de Janeiro, Editora Guanabara. 434 p. ODUM, E. P. 1997. Fundamentos de ecologia. 5a edição. Lisboa, Fundação

Calouste Gulbenkian. 927 p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ANDRADE, R.O.B. de et al. Gestão Ambiental: enfoque estratégico aplicado ao

desenvolvimento sustentável. São Paulo: Makron Books do Brasil, 2000. 206p. CAJAZEIRA, J. E. ISO 14001 – Manual de implantação. Rio de Janeiro:Qualitymark,

1997, 118p. GILBERT, M. J. ISO 14001/BS7750: Sistema de Gerenciamento Ambiental. São

Paulo:IMAM, 1995, 255p. MACHADO, P.L.A. Direito Ambiental Brasileiro. São Paulo:Malheiros. 1998. SILVA, J. A. Direito Ambiental Constitucional. São Paulo: Malheiros. 1997. 243p

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CAMPUS DE ERECHIM

CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

10-233 - FÍSICO-QUÍMICA II CARGA HORÁRIA: 45H/A N0 DE CRÉDITOS: 03

EMENTA Postulados ou Leis da Termodinâmica: caracterização de sistemas termodinâmicos e entropia. Equilíbrio e processos em termodinâmica – reversibilidade e irreversibilidade. Relações P-V-T de sustâncias puras: diagramas de fases, modelagem via teoria dos estados correspondentes e equações de estado semi-empíricas.

OBJETIVOS

Fornecer ao aluno conhecimentos básicos de um ramo da física, preparatórios às disciplinas de termodinâmica e de fenômenos de transporte. Explorar com maiores detalhes as relações existentes entre temperatura, pressão e volume para substâncias puras, abordando aspectos qualitativos (descrição de diagramas), teóricos (modelagem) e experimentais (práticas em laboratório). CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. CONCEITOS BÁSICOS E POSTULADOS DA TERMODINÂMICA 1.1. 1o Postulado ou 1a Lei da Termodinâmica; 1.2. Paredes e restrições; 1.3. Definição de Calor e Trabalho; 1.4. 2o e 3 o Postulados ou 2a Lei da Termodinâmica; 1.5. 4o Postulado ou 3a Lei da Termodinâmica. 2. CONDIÇÕES DE EQUILÍBRIO 2.1. Equilíbrio Térmico; 2.2. Equilíbrio Mecânico; 2.3. Equilíbrio com relação ao fluxo de matéria. 3. RELAÇÕES FORMAIS 3.1. Relação de Euler e de Gibbs-Duhem; 3.2. Equações de Estado na representação entrópica; 3.3. Definição de calor específico e outras propriedades derivativas.

4. PROCESSOS EM TERMODINÂMICA 4.1. Diagramas de equilíbrio na representação entrópica; 4.2. Processos quase-estáticos, reversíveis e irreversíveis; 4.3. Fontes de calor e trabalho; 4.4. Ciclo de Carnot.

5. TRANSFORMADA DE LEGENDRE E FORMULAÇÕES ALTERNATIVAS 5.1. Definição intuitiva e formal da transformada de Legendre;

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5.2. Definição de Entalpia, Energia Livre de Helmholtz e de Gibbs; 5.3. Variações diferenciais dos potenciais termodinâmicos; 5.4. Dependência funcional dos potenciais termodinâmicos. 6. RELAÇÕES DE MAXWELL 6.1. Conceito de diferencial exata; 6.2. Relações de Maxwell através dos potenciais termodinâmicos; 6.3. Identidades termodinâmicas; 6.4. Aplicações. 7. RELAÇÃO PVT DE SUBSTÂNCIAS PURAS 7.1. Diagramas PV e PT para substâncias puras; 7.2. Expansão em série de potencias – exemplos para funções mono-variáveis; 7.3. Equação do virial; 7.4. Interpretação física dos coeficientes da equação do virial; 7.5. Modelos de energia potencial intermolecular; 7.6. Determinação experimental e teórica dos coeficientes do virial; 7.7. Práticas de laboratório:

Expansão/calibração de volumes Medida de pressão de vapor (saturação) de substâncias voláteis

AVALIAÇÃO A avaliação será feita através de provas, trabalhos escritos e relatórios das práticas de laboratório. METODOLOGIA Aulas expositivas, trabalhos individuais e em grupos e realização de práticas de laboratório. BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ATKINS, P.W. Físico-Química, Volume 1, LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora

S.A., 6a Edição, 1999. CALLEN, H. B. Thermodynamics and an Introduction to Thermostatistics, John Wiley

& Sons, 2nd Edition, 1987. SMITH, J.M.; VAN NESS, H.C.; ABBOTT, M.M. Introdução à Termodinâmica da

Engenharia Química, LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 5a Edição, 2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

SANDLER, S.I. Chemical and Engineering Thermodynamics, John Wiley & Sons, 3rd

Edition, 1999. POLING, B.E.; PRAUSNITZ, J.M.; O´CONNELL, J.P. The Properties of Gases and Liquids,

McGraw-Hill Book Company, 5th edition, 2001.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CAMPUS DE ERECHIM

CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

10-403 - CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL III A CARGA HORÁRIA: 60 H/A Nº DE CRÉDITOS: 04

EMENTA Seqüências. Séries. Transformada de Laplace e Fourier. Equações Diferenciais. OBJETIVOS

Apresentar uma introdução ao aluno sobre séries, focando Série de Taylor e MacLaurin.

Introdução aos tipos de equações diferenciais de primeira e segunda ordem e estratégias de soluções analíticas de tais equações. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. EQUAÇÕES DIFERENCIAIS DE 1ª ORDEM 1.1. Equações Lineares e não-lineares; 1.2. Equações de variáveis separáveis; 1.3. Equações exatas; 1.4. Fatores integrantes; 1.5. Equações homogêneas; 1.6. Equações diferenciais não-homogênas. 2. EQUAÇÕES DIFERENCIAIS DE ORDEM SUPERIOR 2.1. A equação diferencial linear geral de ordem n; 2.2. Obtenção da solução complementar; 2.3. Obtenção da solução particular (Método dos coeficientes a determinar); 2.4. Equações homogêneas e não-homogêneas de ordem superior. 2.5. Redução de ordem. 3. SÉRIES 3.1. Seqüências; 3.2. Séries Infinitas; 3.3. Séries de Potenciais; 3.4. Séries de Taylor e Mac Laurin; 3.5. Resoluções de equações diferenciais por séries.

METODOLOGIA

Aulas expositivas, trabalhos individuais e em grupos. AVALIAÇÃO

Trabalhos e Provas.

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA AYRES, Jr., Frank. Cálculo Diferencial e Integral. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1981. BOYCE, W.E. e DIPRIMA, R.C. Equações Diferenciais Elementares e Problemas de

Valores de Contorno. 3 ed. Editora Guanabara Dois, 1979. LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica. 3 ed. São Paulo: Harbra Ltda,

1994. LONGLEY, Grandille. Elementos de Cálculo Diferencial e Integral. Rio de Janeiro:

Científica, 1961. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR HOFFMANN, Laurence D. Cálculo 1 - Um Curso Moderno e Suas Aplicações. Rio de

Janeiro: McGraw Hill, 1986. _________. Cálculo 2 - Um Curso Moderno e Suas Aplicações. Rio de Janeiro:

McGraw Hill, 1986. FOULIS, Munen. Cálculo 1. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A., 1982. FOULIS, Munen. Cálculo 2. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A., 1982. THOMAS, Jr., George B. Cálculo 2. Rio de Janeiro: Livro Técnico S.A., 1965.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CAMPUS DE ERECHIM

CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

10-415 - CÁLCULO NUMÉRICO COMPUTACIONAL

CARGA HORÁRIA: 60 H/A Nº DE CRÉDITOS: 04

EMENTA Erros e Incertezas. Zeros de funções. Interpolação polinomial. Sistemas lineares: Métodos

para solução de equações e sistemas não-lineares. Integração numérica. Introdução a soluções de Equações Diferenciais Ordinárias.

OBJETIVOS

Capacitar o aluno a compreender, interpretar, generalizar e operar com elementos, tais como: Erros nas aproximações lineares, inversão de matrizes, integração numérica, resolução numérica de sistemas de equações lineares e não-lineares e introduzir métodos de soluções para EDO’s. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. ERROS E INCERTEZAS 1.1. Origem das Incertezas; 1.2. Erros e Representação de Números. 2. SISTEMAS LINEARES 2.1. Sistemas Triangulares; 2.2. Método de Gauss; 2.3. Método da Pivotação Completa; 2.4. Decomposição LU; 2.5. Refinamento de Soluções. 3. EQUAÇÕES NÃO-LINEARES 3.1. Método da Secante; 3.2. Método da Bisseção; 3.3. Método de Newton; 3.4. Método de Newton para Sistemas Não-lineares. 4. INTEGRAÇÃO NUMÉRICA 4.1. Método dos Trapézios; 4.2. Método de Simpson. 5. INTRODUÇÃO A SOLUÇÕES DE EDO’s 5.1. Método das Diferenças Finitas; 5.2. Método de Runge-Kutta; 5.3. Introdução ao Método de Volumes Finitos. METODOLOGIA

Aulas expositivas, trabalhos individuais e em grupos, utilização de software matemáticos (Fortran, Scilab) no laboratório de informática.

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AVALIAÇÃO

Trabalhos escritos e Provas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BARROSO, M. M. de Araújo et alii. Cálculo Numérico. São Paulo: Harbra, 1987. CAMPOS, Rui, J. A. Cálculo Numérico Básico. São Paulo: Atlas, 1978. CUNHA, C. Métodos Numéricos para as Engenharias e Ciências Aplicadas.

Campinas – SP. Editora da UNICAMP, 3ª edição, 2000. MIRSHAWKA, Victor. Cálculo Numérico. São Paulo: Nobel, 1979. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CLÁUDIO, Dalcidio M., MARINS, J. M. Cálculo Numérico Computacional. São

Paulo: Atlas, 1989. MARTINS, HUMES, MELO, YOSHIDA. Noções de Cálculo Numérico. São Paulo:

McGraw-Hill, 1984. MCCRACKEN, Daniel D., DORN, W. S. Cálculo Numérico com estudos de Casos em Fortran IV. Rio de Janeiro: Campus Ltda, 1978.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CAMPUS DE ERECHIM

CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

20-241– MICROBIOLOGIA BÁSICA

CARGA HORÁRIA: 60 H/A Nº DE CRÉDITOS: 04 EMENTA

Áreas de aplicação da microbiologia. Classificação, nomeclatura, isolamento, morfologia, estrutura, fisiologia e genética de bactérias e fungos. Controle de microrganismos por

agentes físicos e químicos. Principais microrganismos de importância industrial e alimentos. Microbiologia da água e do solo.

OBJETIVOS

Apresentar ao aluno uma revisão dos principais conceitos sobre microbiologia básica preparando-o para as disciplinas de microbiologia de alimentos, tópicos avançados em microbiologia e processos tecnológicos que serão ministradas ao longo do curso.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1) INTRODUÇÃO À MICROBIOLOGIA 2) CLASSIFICAÇÃO GERAL DOS MICRORGANISMOS 2.1) Principais características de identificação de microrganismos; 2.2) Meios de cultura e sua composição; 2.3) Métodos de isolamento de culturas; 2.4) Manutenção e conservação de culturas. 3) CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS E ESTRUTURAIS 3.1) Morfologia de bactérias e fungos; 3.2) Estrutura celular de microrganismos; 3.3) Divisão celular. 4) METABOLISMO MICROBIANO 4.1) Crescimento microbiano e relações com a conservação de alimentos; 4.2) Sistemas metabólicos; 4.3) Fundamentos da cinética de fermentações; 4.4) Processos respiratórios e fermentativos. 5) GENÉTICA MICROBIANA 5.1) Sistemas de recombinação; 5.2) Sistemas OPERONs. 6) CONTROLE DE MICRORGANISMOS 6.1) Importância; 6.2) Padrão e taxa de morte de microrganismos;

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6.3) Mecanismos de ação de agentes antimicrobianos; 6.4) Mecanismos de ação de agentes físicos: temperatura, umidade, pressão osmótica, radiações, outros; 6.5) Mecanismos de ação de agentes químicos: fenóis, álcoois, iodo, cloro, metais pesados detergentes, compostos de amônio quaternário, ácidos e bases, outros. 7) PRINCIPAIS MICRORGANISMOS DE IMPORTÂNCIA INDUSTRIAL E ALIMENTOS 7.1) Bactérias de interesse industrial e em alimentos; 7.2) Fungos e leveduras de interesse industrial e em alimentos. 8) MICROBIOLOGIA DA ÁGUA E DO SOLO 9) PRÁTICAS 9.1) Preparo de meios de cultura; 9.2) Métodos de esterilização de material de laboratório; 9.3) Técnicas de isolamento de microrganismos; 9.4) Métodos de manutenção de células; 9.5) Técnicas de coloração e identificação de microrganismos; 9.6) Microscopia.

AVALIAÇÃO

A avaliação será feita através de duas (02) provas e trabalhos que serão apresentados na forma oral e debate. A participação, interesse e freqüência do aluno também serão avaliados. METODOLOGIA

A disciplina será ministrada em sala de aula, na forma expositiva e dialogada com a utilização de recursos audiovisuais, e em laboratório, na forma de aulas práticas relacionadas à teoria.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA BIER, O. Microbiologia e Imunologia. São Paulo: Melhoramentos, 1992. JAY, J.M. Microbiologia Moderna de Los Alimentos. Zaragoza, Espanha: Editorial Acribia, 1994. LARPENT, J.P.; GOURGNAD, M.L. Microbiologia prática. São Paulo: Edgard Blücher, 1975. PELCZAR, M.J.; CHAN, E.C.S.; KREIG, N.R. Microbiologia – Conceitos e Aplicações. 2 ed. São Paulo: Makron Books, 1996. PELCZAR, M.J. Microbiologia. Vol 1 e 2. 2 ed. São Paulo: McGraw Hill do Brasil, 1996. TORTORA, G.J.; FUNKE, B.R.; CASE, C.L. Microbiologia. 6 ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. LEVINSON, W.; JAWETZ, E. Microbiologia Médica e Imunologia. 4 ed. Porto Alegre: Artmed, 1998. TRABULSI, L.R. Microbiologia. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 1998. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

KONEMANN, G.W.; ALLEN, S.D.; DOWELL, V.R.; SOMMER, H.M. DIAGNÓSTICO MICROBIOLÓGICO. 3 ED. MÉXICO: ED. MÉDICA PANAMERICANA, 1997.

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LEITÃO, M.F.F.; HAGLER, L.C.S.M.; HAGLER, A .N.; MENEZES, T. J . B. TRATADO DE MICROBIOLOGIA. VOL.1. SÃO PAULO: MANOLE, 1988. LENNETE, E.H.; SHADOMU, H.J. MANUAL DE MICROBIOLOGIA CLÍNICA. 4 ED. BUENOS AIRES: PANAMERICANA, 1985. MONTES, A.L. MICROBIOLOGIA DE LOS ALIMENTOS. VOL I E II. SÃO PAULO: ED. RESENHA UNIVERSITÁRIA, 1977. STAINER, R.Y.; DOUDOROFF, M. MUNDO DOS MICRÓBIOS. SÃO PAULO: UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, 1969. NEDER, R. N. MICROBIOLOGIA – MANUAL DE LABORATÓRIO. NOBEL, 1992.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CAMPUS DE ERECHIM

CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

30-205 - BALANÇO MATERIAL E ENERGÉTICO A

CARGA HORÁRIA: 45H/A Nº DE CRÉDITOS: 03

EMENTA Balanço material. Balanço de energia. Balanço de Entropia. Aplicações de Balanços Materiais, Energia e Entropia combinados. Balanço Material e energético em estado não estacionário. OBJETIVOS Capacitar o discente a efetuar, com destreza, balanços de massa, de energia e entropia em equipamentos ou processos da Indústria Alimentícia.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. BALANÇO MATERIAL 1.1. O Balanço Material; 1.2. Problemas de Balanço Materiais com Resolução Direta; 1.3. Balanços materiais por Técnicas Algébricas; 1.4. Problemas que envolvem componentes de amarração; 1.5. Cálculos de Reciclo, By Pass e Purga.

2. BALANÇO ENERGÉTICO 2.1. Variações de entalpia com e sem mudança de fase; 2.2. Capacidade calorífica; 2.3. O Balanço Geral de Energia; 2.4. Balanços de Energia sem reação química; 2.5. Balanços de Energia com reação química.

3. BALANÇO DE ENTROPIA

3.1. Geração de Entropia e Eficiência em Processos;

3.2. Balanço Geral de Entopia;

3.3. Diagrama de Mollier.

4. APLICAÇÕES DE BALANÇOS MATERIAIS E ENERGIA COMBINADOS.

4.1. Aplicação combinada dos balanços de massa, energia e entropia em processos alimentícios.

5. BALANÇO MATERIAL E ENERGÉTICO EM ESTADO NÃO ESTACIONÁRIO 5.1. Balanço Diferencial;

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5.2. Balanço Integral; 5.1. Problemas de Balanço Material e Energético em estado não estacionário.

METODOLOGIA

Para alcançar os objetivos enunciados, serão empregadas aulas expositivas de conceitos e resoluções de casos práticos.

AVALIAÇÃO

Trabalhos escritos, apresentação de seminários e provas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BALZHISER, R.E.; SAMUELS, M.R.; ELIASSEN, J.D. Chemical Engineering

Thermodynamics. Prentice-Hall, Inc. , New Jersey, 1972 FELDER, R. M.; ROUSSEAU, R. Elementary Principles of Chemical Process, John Wiley

& Sons, New York, 1986. HIMMELBLAU, D. M., Engenharia Química – Princípios e Cálculos. 4ª ed., Rio de

Janeiro – RJ, Prentice Hall do Brasil, 1982. SINGH, R. P.; HELDMAN, D. R. Introduction to Food Engineering. 2 ed. New York.

Academic Press, 1993. VALIENTE, A., Problemas de Balance de Materia y Energia em la Industria

Alimentaria. 1ª ed., México, Limusa Editora, 1998. Bibliografia Complementar BARTHOLOMAT, Alfred. Fábrica de Alimentos: processos, equipamentos, custos.

Zaragoza, Editorial Acribia, 1991. GOMIDE, Reynaldo. Manual de operações unitárias. São Paulo: Cenpro, s.d. HOUGEN, O. A; WATSON, K. M.; RAGATZ. Princípios dos Processos Químicos. I Parte:

Balanços Materiais e Energéticos. Porto: Livraria Lopes da Silva Editora, 1984.88 PERRY E CHILTON. Manual de Engenharia Química. 5.ed. Editora Guanabara Dois

S.A., 1980. SHREVE, R., Novris. Indústrias de processos químicos. 4 ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 1977. THOMPSON E. V. CECKLER, W. H. Introduction to Chemical Engineering. McGraw-

Hill Internactional Book Company. 1978.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES

CAMPUS DE ERECHIM

CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

30-204 - MECÂNICA E RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS CARGA HORÁRIA: 60H/A No DE CRÉDITOS: 04

EMENTA Apresentação; Introdução do estudo da Mecânica Newtoniana; Estática dos pontos materiais no plano e no espaço; Estática dos corpos rígidos no plano e no espaço; Equilíbrio dos corpos rígidos – sistemas de forças equivalents; Forças distribuídas; Fundamentos da resistência dos materiais. Elastotécnica: tensões e deformações. Estado de tensões. Cisalhamento. Torção e flexão normal e simples. OBJETIVOS

Os objetivos da disciplina são: - Iniciar a transição entre as disciplina de Física do ciclo básico e as disciplinas profissionalizantes; - Desenvolver no estudante de Engenharia a capacidade de análise de numa forma simples e lógica, para isso aplicando uns poucos princípios básicos da física apresentados através de expressões matemáticas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA Conteúdo, objetivos, metodologia das aulas, material didático, regras de avaliação, nota do semestre, freqüência, apresentação de provas, bibliografia básica e complementar. 2) INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA MECÂNICA Conceituação, classificação, fundamentos, teorizações, princípios fundamentais, sistemas de unidades, grandezas físicas, equivalência e igualdade de vetores. 3) ESTÁTICA DOS PONTOS MATERIAIS NO PLANO E NO ESPAÇO Natureza, efeitos, tipos, classificação e elementos de transmissão de força mecânica, elementos de álgebra vetorial, força sobre pontos materiais, equilíbrio do ponto material. 4) ESTÁTICA DOS CORPOS RÍGIDOS NO PLANO E NO ESPAÇO Sistemas equivalentes de forças, forças internas e forças externas, forças equivalentes, momento de uma força, expressões do momento de uma força, teorema de Varignon, momento de um binário. 5) EQUILÍBRIO DOS CORPOS RÍGIDOS Condições de equilíbrio, diagrama de corpo de livre, graus de liberdade, apoios, conexões ou vínculos, reações de apoio numa estrutura bidimensional, padrões de reação nos apoios, conexões ou vínculos, análise do equilíbrio do corpo rígido

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em duas dimensões, reações estaticamente determinadas, reações estaticamente indeterminadas. 6. NOÇÕES SOBRE MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES, CONCEITOS FUNDAMENTAIS EM MECÂNICA DOS SÓLIDOS DEFORMÁVEIS (Lei de Hooke):

Resistência dos Materiais ou Mecânica dos Sólidos Deformáveis; Diagrama de corpo livre, vínculos, cargas atuantes e cálculo de reações; Tensões; Lei de Hooke, diagrama tensão-deformação; Resistência, rigidez, estabilidade; Propriedades mecânicas e classificação dos materiais; Princípio da superposição de efeitos; Condição de Resistência.

7. PROPRIEDADES DAS FIGURAS PLANAS

Momento Estático de Área; Centróide de Área; Momento de Inércia; Raio de Giração; Teorema de Transposição de Eixos.

8. TENSÕES E DEFORMAÇÕES NA SOLICITAÇÃO AXIAL DE TRAÇÃO DE COMPRESSÃO

Esforço Axial ou Normal – Tração e Compressão; Determinação de Tensões e Deformações; Condição de Resistência e Dimensionamento; Sistemas Estaticamente Indeterminados – Compatibilidade de Deformações; Contração Transversal – Coeficiente de Poisson.

9. TENSÕES NA FLEXÃO (Momento Fletor)

Flexão Pura, Flexão Simples e Flexão Composta; Diagrama de Momento Fletor; Determinação de Tensões na Flexão e a hipótese de Bernoulli-Navier; Condição de Resistência e Dimensionamento; Curvatura, ângulo unitário de Flexão; Vigas compostas com dois ou mais materiais.

10. TENSÕES NO CISALHAMENTO PURO E NO CISALHAMENTO DA FLEXÃO SIMPLES (Esforço Cortante)

Esforço Cortante; Cisalhamento puro, determinação de tensões; Propriedade das tesões tangenciais – Princípio da dualidade das tensões; Cisalhamento na Flexão Simples – Determinação de tensões; Condição de Resistência e Dimensionamento.

11. TENSÕES E DEFORMAÇÕES NA TORÇÃO (Momento Torçor)

Torção; Diagrama de Momento Torçor; Determinação de Tensões e Deformações na Torção; Condição de Resistência e Dimensionamento; Sistemas Estaticamente Indeterminados – Compatibilidade de Deformações; Eixos de Transmissão.

12. SOLICITAÇÕES COMBINADAS (Compostas) DE TRAÇÃO, COMPRESSÃO, FLEXÃO, CISALHAMENTO E TORÇÃO (Superposição de Efeitos)

Determinação de Tensões para efeitos combinados.

13. CÍRCULO DE MOHR

Estado Plano de Tensões; Tensões Principais e Cisalhamento nos Planos Principais; Tensões Máximas de Cisalhamento; Tensão Normal nos Planos de Cisalhamento Máximo; Círculo Mohr.

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14. DEFLEXÃO EM VIGAS RETAS (Equação Diferencial da Linha Estática)

Equação Diferencial da Linha Estática; Determinação de Flechas e Flechas usuais admissíveis; Analogia de Mohr para determinação de deformações da flexão simples.

15. ESTADO HIDROESTÁTICO DE TENSÕES

Pressão; Variação de Pressão em um Fluído em Repouso; Diagramas de Pressão em Vasos e Tanques.

16. SOLDA E REBITE

Maneiras de efetuar a solda; Fixação de corpos com rebites.

METODOLOGIA

Durante o semestre será observada a seguinte metodologia: - Aulas expositivas, cujo tema será apresentado pelo Professor e o respectivo

conteúdo explicado, comentado e interpretado através de exemplos teóricos e

práticos.

- No decorrer de cada aula, está aberto o diálogo através de questionamentos, comentários, dúvidas e observações de parte dos Acadêmicos, bem como a necessidade de reapresentar o conteúdo quando o mesmo não estiver suficientemente claro aos Acadêmicos. AVALIAÇÃO Será obtida pela realização de três provas escritas, constituídas de uma parte com questões teóricas e outra com questões práticas, ou seja, problemas propostos cuja solução deve ser desenvolvida pelo Acadêmico. O número de questões é variável, assim como o valor atribuído a cada questão, sendo estes dois itens definidos pelo Professor. A nota do semestre será, então, calculada pela soma das notas de cada prova realizada, divida por três. Se o resultado obtido for igual ou superior a 7 (sete), o Acadêmico estará aprovado sem necessidade de prestar exame. As notas compreendidas em 5,0 (cinco) e 6,9 (seis vírgula nove), observado o critério da freqüência, possibilitam ao Acadêmico realizar o exame final. Nessa situação, a soma da nota do semestre com a nota obtida no exame final será divida por dois. Se o resultado for igual ou superior a 5,0 (cinco) o Acadêmico estará aprovado na disciplina. Toda a nota atribuída seja em provas ou no cálculo de médias, serão consideradas até a primeira casa decimal, sem arredondamentos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BEER/JOHNSTON. Resistência dos Materiais. São Paulo: McGraw Hill do Brasil, 1994. NASH, Willian Arthur. Resistência dos Materiais. 2 ed. São Paulo: McGraw Hill do

Brasil, 1982.

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TIMOSHENKO, Mecânica dos Sólidos. Vol. 1 e 2. São Paulo: Livros Técnicos e Científicos, 1992.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BELLUZZI, Ciência de la Construcion. POPOV, Egor P. Introdução à Mecânica dos Sólidos. São Paulo: Edgar Blücher,

1978.

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DISCIPLINAS DO 5° SEMESTRE

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CAMPUS DE ERECHIM

CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

50-180 - MATÉRIAS PRIMAS ALIMENTÍCIAS A

CARGA HORÁRIA: 45 H/A Nº DE CRÉDITOS: 03

EMENTA Nomenclatura dos produtos agropecuários; Agroquímicos;

Armazenamento de grãos; Micotoxinas; Matérias primas de origem vegetal;

Propriedades fisiológicas físicas, químicas e mecânicas; Características

agronômicas das culturas, cultivo, colheita, transporte, armazenamento,

comercialização e aproveitamento industrial; Obtenção de matérias

primas de origem animal; classificação comercial; produção, transporte,

armazenagem e aproveitamento industrial.

OBJETIVOS a) Geral: Gerar atitude crítica no discente sobre as relações entre o processo agrícola de geração de matérias primas e o processo industrial de produção de alimentos, evidenciando a interdependência entre essas, quando se objetiva a produção racional de alimentos de alta qualidade.

b) Específicos: - Identificar as características da matéria prima de origem agrícola que afetam o processo industrial de alimentos;

- Conhecer os principais vegetais utilizados pela indústria de alimentos, definindo suas características, forma de produção, colheita, transporte, armazenamento e comercialização.

- Conhecer as principais matérias primas de origem animal utilizadas pela indústria de alimentos, definindo suas características, forma de produção e aproveitamento.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. CLASSIFICAÇÃO E CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS MATÉRIAS PRIMAS

2. AGROQUÍMICOS

2.1) Classificação, utilização e cuidados.

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3. ARMAZENAMENTO DE GRÃOS

3.1) Princípios de armazenamento e controle de pragas.

4. MICOTOXINAS

4.1) Classificação, efeitos, análise e controle.

5. MATÉRIAS PRIMAS DE ORIGEM VEGETAL

Importância econômica, cultivo, comercialização, botânica, composição química, propriedades físicas, maturação, colheita, armazenamento e aproveitamento.

5.1. Grãos;

5.2. Hortaliças;

5.3. Frutas;

5.4. Outras (café, cana etc.).

6- MATÉRIAS PRIMAS DE ORIGEM ANIMAL

Composição e propriedades, sistema de produção, comercialização, transporte e aproveitamento industrial.

6.1- Carnes (suínos, bovinos e aves);

6.2- Leite;

6.3- Ovos.

METODOLOGIA

Exposição da matéria, pesquisas teórico-práticas com apresentação na forma de seminários das principais culturas e visitas técnicas.

AVALIAÇÃO

Provas teóricas, pesquisa bibliográfica e relatórios.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANDREI, Edmondo. Compendio de Defensivos Agrícolas: guia prático de produtos

fitossanitários para uso agrícola. Organização Andrei, São Paulo, 1999. CASTRO, Paulo Roberto et alii. Ecofisiologia da produção agrícola. Piracicaba:

Associação Brasileira para Pesquisa do Potássio e do Fosfato, 1987. FILQUEIRA, Fernando Antônio Reis. Novo Manual de Olericultura: agrotecnologia

moderna na produção e comercialização de hortaliças. Ed. da UFV, Viçosa, 2000.

MURAYAMA, Shizuto. Fruticultura. Instituto Campineiro de Ensino Agrícola, Campinas, 1984.

SEIZI, Oga. Fundamentos de toxicologia. Ed. Atheneu, São Paulo, 1996.

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SILVA, Joares deSouza e. Secagem e Armazenamento de Produtos Agrícolas. Ed. Aprenda Fácil, Viçosa, 2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR LAZZARINI, Silvio Neto. Reprodução e melhoramento genético. Viçosa: Aprenda

Facil, 2000. Centrais de abastecimento - www.ceasacampinas.com.br/;

www.pr.gov.br/ceasa/; www.ceasa.rs.gov.br. Englert, Sérgio Inácio. Avicultura: tudo sobre raças, manejo e nutrição. Guaíba:

Agropecuária, 1998. UPNMOOR, Ilka. Produção de Suínos: crescimento, terminação e abate. Guaíba:

Agropecuária, 2000.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CAMPUS DE ERECHIM

CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

50-179 – NUTRIÇÃO

CARGA HORÁRIA: 45 H/A Nº DE CRÉDITOS: 03 EMENTA Princípios de Nutrição e de Alimentos. Necessidades energéticas, plásticas,

(proteínas,vitaminas e minerais) do organismo. A variabilidade das quotas

de nutrientes por faixa etária e em situações patológicas.

OBJETIVOS

Levar o acadêmico a perceber a interrelação da nutrição com as demais disciplinas do curso, capacitando-o a distinguir alimentação normal e especial, possibilitando a compreensão dos alimentos como imprescindíveis para o desenvolvimento, crescimento e manutenção da saúde, bem como no tratamento de doenças crônicas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1) Conceitos De Nutrição: Definições, Fases Da Nutrição, Alimentação E Saúde. 2) Nutrientes: Tipos, Fontes Alimentares, Funções No Organismo E Doenças Carenciais. 3) Planejamento Da Ração Alimentar: Gráficos De Alimentação, Quantidades, Alternativas Alimentares. 4) Alimentação Por Faixa Etária: Necessidades Nutricionais E Regime Alimentar, Alimentos Indicados Para Bebês, Crianças, Adolescentes, Adultos E Idosos. 5) Alimentação Ideal Nas Doenças Carenciais Mais Comuns Na Comunidade. 6) Alimentos Permitidos E Proibidos Nas Doenças Agudas E Crônicas. AVALIAÇÃO

A avaliação será feita através de prova escrita e trabalho de pesquisa escrito e oral. METODOLOGIA

As aulas serão expositivas e dialogadas, com utilização de retro-projetor. Com leituras individuais e em grupo, em sala de aula, com debate dos temas.

Elaboração de trabalho de pesquisa escrito e apresentação oral.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANDERSON, M.P.H.LINNEA & Col. Nutrição Ed. Guanabara, Rio de Janeiro, 1988. BURTON, Benjamin. Nutrição Humana , Ed.Mcgraw, São Paulo, 1992.

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FRANCO, Guilherme. Nutrição: Texto Básico e Tabela de Composição Química dos Alimentos, Ed. Ateneu Rio de Janeiro. 1997.

KRAUSE E MAHAN. Alimentos, Nutrição e Dietoterapia Ed. Roca São Paulo, 1997. TAGLE, Maria Angélica. Nutrição. Ed. Artes Médicas, Porto Alegre, 1997. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DUARTE, Varo. Dieta – Vida e saúde. Ed. Sulina. Porto Alegre, 1990. MARCONDES, Eduardo & Col. Desnutrição. Ed. Artes Médicas, Porto Alegre, 1976. CHAVES, Nelson. Nutrição Básica e Aplicada. Ed.Guanabara Koogan, Rio de

Janeiro, 1995.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CAMPUS

DE ERECHIM

CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

24-163 – BIOQUÍMICA

CARGA HORÁRIA: 60 H/A Nº DE CRÉDITOS: 04 EMENTA

Principais constituintes dos alimentos: água, proteínas, aminoácidos, enzimas, carboidratos, lipídios, vitaminas, ácidos nucléicos. Metabolismo de proteínas, lipídios e carboidratos. Regulação metabólica. OBJETIVOS

Oferecer ao aluno condições de aprendizagem para que ele possa explicar a forma e a função biológica através da química, identificando elementos e substâncias químicas nas células, proporções e mecanismos metabólicos de síntese e degradação de tais substâncias. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1.INTRODUÇÃO A BIOQUÍMICA 2. OS AMINOÁCIDOS 2.1. Conformação; Solubilidade; Classificação; Propriedades ácido-básicas; Curvas de titulação; 2.2. Pk e PI; Poder tampão. 3. AS PROTEÍNAS 3.1. Definição; 3.2. Classificação; 3.3. Organização estrutural; 3.4. Propriedades. 4. AS ENZIMAS 4.1. Definição; 4.2. Nomenclatura e classificação; 4.3. Estrutura; 4.4. Coenzima, grupo prostético e cofator; 4.5. Centro ativo e centro alostérico; 4.6. Fatores que afetam a atividade enzimática: pH; temperatura, Km; etc. 4.7. Ativação e Inibição enzimática. 5. BIOQUÍMICA DOS CARBOIDRATOS 5.1. Ocorrência; Estrutura; Classificação; 5.2. Isomeria ótica; 5.3. Estrutura cíclica dos monossacarídeos; Ligações glicosídicas; 5.4. Digestão; Absorção; Destino;

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5.5. Metabolismo do glicogênio; 5.6. Uso intracelular da glicose; 5.7. Glicogenólise; 5.8. Glicólise; 5.9. Cíclo de Krebs; 5.10.Cadeia respiratória. 6. BIOQUÍMICA DOS LIPÍDIOS 6.1. Estrutura de triglicerídios; 6.2. Estrutura de terpenos; 6.3. Componentes de lipídios; 6.4. Digestão e absorção dos lipídios; 6.5. Lipoproteínas; 6.6. Destinação dos ácidos graxos do plasma; 6.7. Beta oxidação dos ácidos graxos; 6.8. Biossíntese dos triglicerídios. 7. METABOLISMO DAS PROTEÍNAS E DOS AMINOÁCIDOS 7.1. Digestão e absorção; 7.2. Destino dos aminoácidos absorvidos; 7.3. Equilíbrio dinâmico das proteínas; 7.4. Pool de aminoácidos circulantes; 7.5. Ressíntese de proteínas corporais; 7.6. Desaminação e Transaminação; 7.7. Metabolismo da amônia. 8. REGULAÇÃO METABÓLICA 8.1. Regulação estequiométrica; 8.2. Regulação alostérica; 8.3. Regulação hormonal; 8.4. Regulação por ligações química. 9. ÁCIDOS NUCLEICOS

AVALIAÇÃO

A avaliação será efetuada através de provas, seminários, interpretação de artigos, dicussão e contribuição oral de informações. METODOLOGIA

Aulas expositivas, dialogadas questionadas, trabalhos individuais e em grupos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA RIEGAL, R. E. Bioquímica. 2 ed. São Leopoldo/RS: Unisinos, 2002. MARZZOLO, Anita. Bioquímica Básica. 1 ed. Rio de Janeiro: Koogan, 1990 HARPER. Química Fisiológica. 7 ed. São Paulo: Atheneu, 2000.. LEHNINGER, Albert L. Bioquímica. 2 ed. São Paulo: Sarvier, 2002 CAMPBELL, M. K. Bioquímica. Ed. Artmed, 2ª ed. Porto Alegre 2001,752p.

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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CHAMPE, Panela C.; HARNEY, Richard A. Bioquímica Ilustrada. 21 ed. Porto Alegre:

Artes Médicas, 1996. LAGUNA, José. Bioquímica. 1 ed. São Paulo: Mestre Jou, 1978. RAW, Isaias. Fundamentos de Bioquímica. São Paulo: McGrawHill do Brasil, 1972. _______. Bioquímica: Fundamentos para Ciências Biomédicas. 1 ed. São Paulo:

McGraw Hill do Brasil, 1981. SMITH, Emil L. Bioquímica - Aspectos Gerais. 11 ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 1985. VILLELA, Gilberto G. Bioquímica. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1978.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES

CAMPUS DE ERECHIM

CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

30-206 – TERMODINÂMICA A CARGA HORÁRIA: 45H/A N0 DE CRÉDITOS: 03

EMENTA Escopo e conceitos do equilíbrio de fases. Função geradora de Gibbs

residual: fugacidade, coeficiente de fugacidade. Equações de estado:

virial e suas extensões; van der Waals e suas extensões. Função geradora

de Gibbs em excesso: coeficiente de atividade, atividade e estados

padrões. Aplicação de métodos de contribuição de grupos à estimativa

de propriedades físico-químicas. Cálculo e métodos experimentais de

determinação de dados de equilíbrio de fases em sistemas bifásicos e

multifásicos. Noções de engenharia molecular.

OBJETIVOS

Fornecer ao aluno conhecimentos básicos de um ramo da física, preparatórios às disciplinas de operações unitárias e de fenômenos de transporte. Explorar com maiores detalhes as relações existentes entre temperatura, pressão e volume para substâncias puras e misturas, abordando aspectos qualitativos (descrição de diagramas), teóricos (modelagem) e experimentais (práticas em laboratório). CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. CONCEITOS BÁSICOS 1.1. Revisão sobre os critérios de equilíbrio; 1.2. Formulação do equilíbrio via potencial químico; 1.3. Critério de equilíbrio via funções auxiliares – definição de fugacidade, coeficiente de fugacidade e atividade em substâncias puras e misturas.

2. RELAÇÃO P-V-T E FUNÇÃO GERADORA DE GIBBS RESIDUAL PARA SUBSTÂNCIAS

PURAS

2.1. Desenvolvimento do formalismo da função geradora residual de Gibbs; 2.2. Diagramas de fase (P-V-T) de substâncias puras; 2.3. Equação do virial e métodos de avaliação de seus coeficientes; 2.4. Modelos de energia potencial intermolecular; 2.5. Teoria dos Estados Correspondentes; 2.6. Equações de estado cúbicas: van der Waals e suas extensões;

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2.7. Cálculo do coeficiente de fugacidade via equação do virial e equações de estado cúbicas; 2.8. Construção de Maxwell; 2.9. Estimativa da pressão de saturação via equação de Clapeyron e emprego de relações semi-empíricas. 3. RELAÇÃO P-V-T E FUNÇÃO GERADORA DE GIBBS RESIDUAL PARA MISTURAS 3.1. Propriedade parcial molar; 3.2. Equação de Gibbs-Duhem e testes de coerência termodinâmica; 3.3. Expressão da função geradora residual de Gibbs para misturas; 3.4. Expressões para o coeficiente de fugacidade de um componente numa mistura; 3.5. Avaliação dos coeficientes do virial para misturas; 3.6. Regras de mistura e combinação para os parâmetros de equações de estado cúbicas; 3.7. Diagramas de fase (P-V-T-composição) para misturas; 3.8. Algoritmos para o cálculo do equilíbrio líquido-vapor via equações de estado cúbicas (notação “φ-φ”). 4. PROPRIEDADES DE MISTURAS LÍQUIDAS E FUNÇÃO GERADORA DE GIBBS EM EXCESSO 4.1. Definição de propriedade em excesso; 4.2. Função geradora de Gibbs em excesso; 4.3. Atividade, coeficiente de atividade, estados padrões. Modelos de solução ideal: Regra de Lewis-Randall e Lei de Henry; 4.4. Notações e inter-relação entre convenções simétrica e assimétrica; 4.5. Conexão entre função geradora de Gibbs em excesso e fugacidade; 4.6. Modelos de coeficiente de atividade: Margules, Wilson, NRTL, UNIQUAC, etc.

5. CÁLCULO DO EQUILÍBRIO DE FASES 5.1. Algoritmos para o cálculo do equilíbrio líquido-vapor via notação “φ-γ”; 5.2. Exercícios computacionais de aplicação das notações “φ-φ”, “φ-γ” e “γ-γ” para o equilíbrio líquido-vapor, gás-líquido, sólido-gás e líquido-líquido; 5.3. Métodos de contribuição de grupos para a estimativa de propriedades críticas e coeficiente de atividade; 5.4. Definição, conceitos e aplicações da engenharia molecular.

6. PRÁTICAS DE LABORATÓRIO 6.1. Equilíbrio líquido-vapor a baixas pressões; 6.2. Equilíbrio líquido-líquido a baixas pressões; 6.3. Solubilidade de gases em líquidos.

AVALIAÇÃO A avaliação será feita através de provas, trabalhos escritos e relatórios das práticas de laboratório. METODOLOGIA Aulas expositivas, trabalhos individuais e em grupos e realização de práticas de laboratório.

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA

SMITH, J.M.; VAN NESS, H.C.; ABBOTT, M.M. Introdução à Termodinâmica da

Engenharia Química, LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 5a Edição, 2000.

SANDLER, S.I. Chemical and Engineering Thermodynamics, John Wiley & Sons, 3rd Edition, 1999.

HILLERT, M. Phase Equilibria, Phase Diagrams and Phase Transformations, Cambridge University Press, 1998.

POLING, B.E.; PRAUSNITZ, J.M.; O´CONNELL, J.P. The Properties of Gases and Liquids, McGraw-Hill Book Company, 5th edition, 2001.

PRAUNSNITZ, J.M.; LICHTENTHALER, R.N.; GOMES DE AZEVEDO, E. Molecular Thermodynamics of Fluid Phase Equilibria, Prentice Hall, 3rd Edition, 1999.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

VAN NESS, H.C.; ABBOTT, M.M. Classical Thermodynamics of Nonelectrolyte

Solutions, McGraw-Hill Book Company, 1982. CHAO, K.C.; GREENKORN, R.A. Thermodynamics of Fluids, Marcel Dekker, Inc., 1975.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES

CAMPUS DE ERECHIM

CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

30-210 – MECÂNICA DOS FLUIDOS A

CARGA HORÁRIA: 60 H/A Nº DE CRÉDITOS: 04

EMENTA Introdução: definição de um fluido; o fluido como um meio contínuo; Estática dos fluidos; Viscosidade e mecanismo de transporte de quantidade de movimento; Distribuição de velocidade em escoamento laminar; Equações diferenciais de escoamento de fluidos: Equação da Continuidade e do Movimento; Transferência de quantidade de movimento em regime transiente; Análise dimensional; Experimento de Reynolds; Força de arraste; Conceito da Camada Limite; O efeito da turbulência sobre a transferência de quantidade de movimento; Escoamento em condutos fechados; Medidores de vazão e de velocidade; Aplicações gerais. OBJETIVOS

Apresentar os fundamentos básicos de estática dos fluidos e de transferência de quantidade de movimento de forma a reunir conceitos físicos e matemáticos e realizar estudos com aplicações em Engenharia de Alimentos para embasar as disciplinas que envolvam cálculo de equipamentos nas operações unitárias e reatores.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1 – INTRODUÇÃO GERAL 1.1 Objetivos da estática e dinâmica dos fluidos; 1.2 Definição de um fluido; 1.3 O fluido como um meio contínuo; 1.4 Objetivos das operações unitárias; 1.5 Sistemas de Unidades. 2 – PROPRIEDADES 2.1. Massa específica, densidade relativa, peso específico, volume específico,

consulta em tabela de propriedades físicas de sólidos, líquidos e gases; 2.2. Pressão de vapor; 2.3. Tensão superficial; 2.4. Capilaridade. 3 – ESTÁTICA DOS FLUIDOS 3.1. Equações gerais da estática dos fluidos: gradiente de pressão; 3.2. – Lei de Pascal; Lei de Stevin, Fluido incompressível, unidades de pressão, pressão absoluta e relativa; 3.3. Fluidos compressíveis, atmosfera padrão, atmosfera politrópica (gradiente vertical de temperatura);

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3.4. Manometria: exercícios envolvendo manômetros, vacuômetros, barômetros; 3.5. Noções de empuxo, flutuação e equilíbrio (aplicação em densímetros: escala brix e baumé). 4 – VISCOSIDADE E MECANISMO DE TRANSPORTE DE QUANTIDADE DE MOVIMENTO 4.1 Lei de Newton da Viscosidade; 4-2 Analogia entre os transportes de momento, calor e massa; 4-3 Estimativa de viscosidades de gases e líquidos; 4-4 Fluidos Não-Newtonianos; 4.5. Classificação de escoamento de fluidos (ideal e real). 5 – DISTRIBUIÇÃO DE VELOCIDADE EM ESCOAMENTO LAMINAR. 5-1 Balanço de quantidade de movimento; 5.2 Escoamento através de um tubo circular. 6– EQUAÇÕES DIFERENCIAIS DE ESCOAMENTO DE FLUIDOS 6.1 Equação da continuidade e aplicações; 6.2 Equação do movimento e aplicações; 6.3. Transferência de quantidade de movimento em regime transiente; 6.4 Conceito de vazão e velocidade média. Equação de Euler (divergente da velocidade). Equação de Bernoulli para fluido ideal. Equação de Torricelli; 6.5. Aplicações da equação de Bernoulli (Fluido ideal)

a) Tubo venturi b) tubo sifão c) Tubo pitot d) Bocais e medidores teóricos ideais.

7 – ESCOAMENTO DE FLUIDO REAL 7.1. Experimento de Stokes, força de arraste; Experimento de Reynolds; Escoamento laminar, de transição e turbulento. Número de Reynolds; Conceito da Camada limite: noções de camada limite hidrodinâmica; espessura da camada limite em placa plana; camada limite na entrada de dutos; arraste e sustentação: princípio do vôo;. O efeito da turbulência sobre a transferência de quantidade de movimento; 7.2. Análise Dimensional. 8 – ESCOAMENTO EM CONDUTOS FECHADOS 8.1. Escoamento de fluido viscoso e incompressível. Equação de Darcy – Weisbach; Conceito de perda de carga em tubos lisos e rugosos; 8.2. Perda de carga distribuída, diagrama de Moody. Equações do Coef. de atrito: Blasius, Nikuradse, Colebrook. Exemplos práticos: escoamento de líquidos: dutos de distribuição de água; 8.3. Perda de carga localizada. Exemplos práticos da importância da perda de carga localizada; 8.4. Vazão e potência para movimentação de fluido real em dutos e tubos. Exemplos práticos: dutos de distribuição de ar de ventilação; 8.5. Medidores de vazão de fluido real a) Medidor venturi b) Placas de orifício c) Medidores e transdutores d) Anemômetros térmicos e hélice.

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METODOLOGIA

Aulas expositivas, trabalhos individuais e em grupos. AVALIAÇÃO

Trabalhos escritos e provas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA BENNETT, C. O. Fenômenos de Transporte: quantidade de movimento, calor e

massa. São Paulo: McGraw Hill, 1978. BIRD, R. Byron. Transport Phenomena. New York: John Wiley & Sons, 1960. FAHIEN, R. W. Fundamentals of Transport Phenomena. New York: McGraw-Hill.

Company, 1983. FOX, Alan T. McDonald. Introdução à Mecânica dos Fluídos. 4 ed. Rio de Janeiro:

Livros Técnicos e Científicos, 1995. SISSOM, L. E.; PITTS, D. R. Fenômenos de Transporte. Rio de Janeiro: Guanabara,

1988. WELTY, J. R.; WICKS, C. E.; WILSON, R. E. Fundamentals of Momentum, Heat and

Mass Transfer. New York: John Wiley & Sons. 1984. 803 p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MAHAN, Bruce N. Química de um curso universitário. São Paulo: Edgard Blucher, 1996.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES

CAMPUS DE ERECHIM

CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

50-178 – MICROBIOLOGIA DE ALIMENTOS

CARGA HORÁRIA: 75 H/A Nº DE CRÉDITOS: 05 EMENTA Importância dos microrganismos nos alimentos. Grupos de bactérias importantes

em bacteriologia de alimentos. Microrganismos indicadores. Microrganismos patogênicos de importância em alimentos. Fatores intrínsecos e extrínsecos que controlam o desenvolvimento microbiano. Alterações químicas causadas por microrganismos. Princípios gerais de conservação dos alimentos. Deterioração

microbiana de alimentos. Critérios microbiológicos para avaliação da qualidade de alimentos. Programas de controle de qualidade. Perspectivas de uso de

engenharia genética em microrganismos. OBJETIVOS

Levar o corpo discente a utilizar seu conhecimento básico em microbiologia na análise microbiológica de diferentes alimentos. Introduzir novos métodos e conceitos teóricos na avaliação da qualidade microbiológica de diferentes tipos de alimentos. Destacar a importância da microbiologia na solução de problemas originários da contaminação por microrganismos na fase de produção, industrialização, distribuição e armazenamento dos diversos tipos de alimentos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. IMPORTÂNCIA DOS MICRORGANISMOS NOS ALIMENTOS 1.1. Histórico; 1.2. Fontes de contaminação; 1.3. Causas de alterações em alimentos; 1.4. Microrganismos de interesse (bolores, leveduras e bactérias). 2. GRUPOS DE BACTÉRIAS IMPORTANTES EM BACTERIOLOGIA DE ALIMENTOS 2.1. Bactérias Láticas, Acéticas, Proteolíticas, Lipolíticas, Butíricas, Propiônicas, Sacarolíticas, Pectinolíticas, Halofíticas, Osmófilas, Termófilas, Termodúricas, Psicrófilas. 3. MICRORGANISMOS INDICADORES 3.1. Coliformes totais, fecais (termotolerantes) e Escherichia coli; 3.2. Bactérias heterotróficas; 3.3. Detecção e contagem de microrganismos patogênicos. 4. MICRORGANISMOS PATOGÊNICOS DE IMPORTÂNCIA EM ALIMENTOS

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5. FATORES INTRÍNSECOS E EXTRÍNSECOS QUE CONTROLAM O DESENVOLVIMENTO MICROBIANO 5.1. Atividade de água; Acidez (pH); Potencial de Oxi-redução; Composição química; Fatores antimicrobianos naturais; Interações entre microrganismos; 5.2. Temperatura ambiental; Umidade relativa; Composição gasosa; 5.3. Obstáculos de Leistner. 6. ALTERAÇÕES QUÍMICAS CAUSADAS POR MICRORGANISMOS 6.1. Em carboidratos; 6.2. Em proteínas; 6.3. Em lipídios. 7. PRINCÍPIOS GERAIS DE CONSERVAÇÃO DOS ALIMENTOS 7.1. Assepsia; 7.2. Eliminação dos microrganismos; 7.3. Atmosfera modificada; 7.4. Temperaturas elevadas; 7.5. Temperaturas baixas; 7.6. Dessecação; 7.7. Radiações; 7.8. Conservantes químicos; 7.9. Outros. 8. DETERIORAÇÃO MICROBIANA DE ALIMENTOS 8.1. Leite e derivados; 8.2. Carne e derivados; 8.3. Aves e pescados; 8.4. Ovos e derivados; 8.5. Açúcares e derivados; 8.6. Cereais e derivados; 8.7. Frutas e vegetais; 8.8. Alimentos envasados ou enlatados. 9. CRITÉRIOS MICROBIOLÓGICOS PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE ALIMENTOS 9.1. Planos de amostragem; 9.2. Metodologias; 9.3. Padrões e normas (Legislação). 10. PROGRAMAS DE CONTROLE DE QUALIDADE 10.1. Boas práticas de fabricação; 10.2. Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle; 10.3. Outros programas. 11. PERSPECTIVAS DE USO DE ENGENHARIA GENÉTICA EM MICRORGANISMOS 12. AULAS PRÁTICAS 12.1. Métodos de análise: amostragem, Preparação de amostras, contagem por plaqueamento, determinação do Número Mais Provável, Métodos indiretos, Técnicas Imunológicas e genéticas; 12.2. Contagem total de bactérias mesófilas; 12.3. Contagem total de bactérias termófilas;

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12.4. Contagem total de bactérias psicrófilas; 12.5. Contagem total de bolores e leveduras; 12.6. Número Mais Provável de Coliformes Totais; 12.7. Número Mais Provável de coliformes fecais (termotolerantes) e Escherichia coli; 12.8. Contagem de Staphylococcus aureus; 12.9. Contagem de clostridios sulfito redutores; 12.10. Detecção de salmonela. AVALIAÇÃO

A avaliação será feita através de provas, trabalhos escritos e das aulas práticas (participação e relatórios). METODOLOGIA

Aulas expositivas, aulas práticas com trabalhos individuais e em grupos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA FRANCO, B.D.G.M.; LANDGRAF, M. Microbiologia dos Alimentos. São Paulo: Atheneu, 1996. FRAZIER, W.C.; WESTHOFF, D.C. Microbiologia de los Alimentos. Zaragoza, Espanha: Editorial Acribia, 1993. JAY, J.M. Microbiologia Moderna de los Alimentos. Zaragoza, Espanha: Editorial Acribia, 1995. SILVA, N.; JUNQUEIRA, V.C.A.; SILVEIRA, N.F.A. Manual de Métodos de Análise Microbiológica de Alimentos. São Paulo: Livraria Varela, 1997. ANVISA. Legislações vigentes sobre Padrões Microbiológicos para Alimentos. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FORSYTHE, S.J. Microbiologia da Segurança Alimentar. São Paulo: Livraria Varela, 2002. LIGHTFOOT, N.F.; MAIER, E.A. Análisis microbiológico de alimentos y aguas. Directrices para el aseguramiento de la calidad. Ed. Acribia, 2002. APPCC na Qualidade e Segurança Microbiológica de Alimentos. São Paulo:

Livraria Varela, 1997.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CAMPUS DE ERECHIM

CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

30-208 - PLANEJAMENTO DE EXPERIMENTOS CARGA HORÁRIA: 45H/A Nº DE CRÉDITOS: 03

EMENTA Planejamento Fatorial (completo e fracionário). Ajuste de modelos. Verificação de validade de modelos. Análise de superfície de resposta. "Screening Design". Estudo de casos. OBJETIVOS

Fornecer conhecimento teórico e prático da metodologia de Planejamento Experimental Fatorial e Otimização de Processos, como ferramenta estatística para avaliação e otimização de parâmetros de processos, formulações, “design” de equipamentos, aumento da sensibilidade analítica, etc, tanto em desenvolvimento de processos como em processos industriais. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. INTRODUÇÃO 1.1. Importância do uso da metodologia em processos multivariáveis; 1.2. Vantagens dos experimentos fatoriais em relação aos experimentos do tipo univariável; 1.3. Potencial de aplicação na Engenharia de Processos. 2. CONCEITOS BÁSICOS DE ESTATÍSTICA 3. ESTRATÉGIAS DE DEFINIÇÃO DO PLANEJAMENTO MAIS ADEQUADO SEGUNDO O PROCESSO EM ESTUDO 4. PLANEJAMENTO FATORIAL COMPLETO 4.1.Definição da função objetivo; 4.2. Definição das variáveis do processo em estudo e suas restrições; 4.3. Elaboração do Planejamento Fatorial Completo; 4.4. Análise dos efeitos dos fatores nas respostas desejadas; 4.5. Análise estatística e interpretação dos resultados. 5. PLANEJAMENTO FATORIAL FRACIONAL 5.1. Definição das variáveis do processo em estudo e suas restrições; 5.2. Definição da resolução mais adequada.; 5.3. Elaboração do Planejamento Fatorial Fracional; 5.4. Análise dos efeitos dos fatores nas respostas desejadas; 6. AJUSTE DE MODELOS 7. MODELO DE PRIMEIRA ORDEM 8. MODELO DE SEGUNDA ORDEM

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9. VERIFICAÇÃO DA VALIDADE DOS MODELOS: ANOVA 10. ANÁLISE DE SUPERFÍCIE DE RESPOSTA: DEFINIÇÃO DAS FAIXAS ÓTIMAS DE OPERAÇÃO 11. "SCREENING DESIGN": PLANEJAMENTOS FATORIAIS ONDE UM GRANDE NÚMERO DE VARIÁVEIS ESTEJAM ENVOLVIDAS - PLACKETT-BURMAN 12. EXEMPLOS DE APLICAÇÃO: AULAS PRÁTICAS EM COMPUTADOR, ESTUDOS DE CASO (PROCESSOS ALIMENTÍCIOS, QUÍMICOS, BIOTECNOLÓGICOS). AVALIAÇÃO

Prova, trabalhos.

METODOLOGIA

Aulas expositivas, aulas práticas em computador, trabalhos em duplas, apresentação dos trabalhos, pesquisas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA Crespo, A. A. Estatística. Porto Alegre: Saraiva, 1991. Spiegel, M. R. Estatística. São Paulo. McGraw Hill do Brasil, 1993. Barros Neto, B.; Scarminio, I. S. e Bruns, R. E. Como fazer experimentos: pesquisa e desenvolvimento na ciência e na indústria. Editora da UNICAMP. 2.ed. 401p. Campinas, SP, 2002 Montgomery, Douglas C. Design and analysis of experiments. John Wiley & Sons, 5th ed. 684p. New York, USA, 2001. Wu, C. J.; Hamada, M. Experiments: planning, analysis, and parameter design optimization. John Wiley & Sons, 630p. New York, USA, 2000.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CAMPUS DE ERECHIM

CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

30-209 – ELETROTÉCNICA A CARGA HORÁRIA: 45 H/A Nº DE CRÉDITOS: 03

EMENTA Elementos e Leis dos circuitos em C.C. e C.A.; Potência e Energia. Circuitos

monofásicos e trifásicos; Transformadores; Máquinas elétricas e indução,

sincronas e de correntes contínua; Instalações elétricas e dispositivos de

proteção. Componentes e equipamentos elétricos e eletrônicos.

OBJETIVOS

- Capacitar o aluno à compreensão e análise dos circuitos elétricos; - Apresentar ao aluno, tanto na teoria quanto na prática, os principais

elementos e componentes presentes no sistema elétrico e indústrias em geral. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. CIRCUITOS TRANSITÓRIOS 1.1 Análise de malhas;

1.2 Circuito RC;

1.3 Circuito RL.

2. CORRENTE ALTERNADA 2.1 Diagrama fasorial;

2.2 Valor eficaz.

3. ANÁLISE DE CIRCUITOS EM C.A 3.1 Circuito em C.A. com indutância pura;

3.2.Circuito RL série;

3.3 Fator de potência;

3.4 Circuito RL paralelo;

3.5 Circuito C.A. com capacitância pura;

3.6 Circuito RC série;

3.7 Circuito RC paralelo;

3.8 Circuito RLC série;

3.9 Circuito RLC paralelo.

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4. CIRCUITOS TRIFÁSICOS 4.1 Sistema trifásico;

4.2 Ligação estrela;

4.3 Ligação em triângulo;

4.4 Potência em sistemas trifásicos.

5. MOTORES ELÉTRICOS 5.1 Princípio de funcionamento do motor de corrente contínua;

5.2 Princípio de funcionamento do motor de corrente alternada.

6. TRANSFORMADORES 6.1 Funcionamento do transformador;

6.2 Tipos de transformadores.

7. COMPONENTES E EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS. 7.1 Dispositivos de partida de motores elétricos (interruptores automáticos; bobinas, fusíveis, disjuntor dispositivos de partida automática);

7.2 Solenóides e eletroimãs;

7.3 Medidores: voltímetro; amperímetro; wattímetro;

7.4 Tipos de transformadores.

METODOLOGIA

Aulas expositivas, aulas de laboratório, trabalhos individuais e em grupos, apresentação de trabalhos, visitas técnicas.

AVALIAÇÃO

Provas, trabalhos, exposições.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALBUQUERQUE, Romulo O. Análise de Circuitos de Corrente Alternadas. COTRIM, A. M. B. Instalações Elétricas. São Paulo: McGraw Hill do Brasil, 1987. GRAY, A.; WALLACE, G. A. Eletrotécnica Princípios e Aplicações. 7ª ed. Rio de

Janeiro: Ao Livro Técnico. 1971. 702 p. GUSSOW, Milton. Eletricidade Básica. São Paulo: Makron Books, 1985. MILLMAN, Jacob. Eletrônica: dispositivos e circuitos. São Paulo: Mc Graw – Hill do

Brasil, 1981. O’MAILLEU, John. Análise de Circuitos. 2 ed. São Paulo: Makron Books, 1993. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CREDER, H. Instalações Elétricas. NB-B da ABNT.

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FERRARO, Nicolau Gilberto. Eletricidade: história e aplicações. São Paulo: Moderna, 1991.

FOWLER, Richard J. Eletricidade: princípios e aplicações BSP 10 - eletricidade básica. s.1. Festo Didactic, 1991.

HALLIDAY, David. Física: eletricidade, magnetismo e óptica. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1971.

HAYT Jr., William Hart. Análise de circuitos em engenharia. São Paulo: McGraw Hill do Brasil, 1975.

KOSOW, Irving L. Máquinas elétricas e transformadores. 11 ed. São Paulo: Globo, 1995.

MAMED Filho, João. Manual de Equipamentos Elétricos. Vol. I e II. Rio de Janeiro: LTC, 1994.

RESNICK, Robert. Física. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1996. TIPLER, Paul A. Física para cientistas e engenheiros: eletricidade e magnetismo. Rio

de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1995.

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DISCIPLINAS DO 6° SEMESTRE

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES

CAMPUS DE ERECHIM

CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

50-181 - BIOQUÍMICA DE ALIMENTOS A

CARGA HORÁRIA: 75 H/A Nº DE CRÉDITOS: 05 EMENTA Estudo nos alimentos da atividade de água, escurecimento não enzimático

e enzimático, enzimas, oxidação lipídica, bioquímica da maturação das

frutas, bioquímica da carne e sistema coloidal.

OBJETIVOS

Possibilitar ao aluno a constatação de que a matéria-prima é algo dinâmico e que suas transformações devem ser conhecidas e dirigidas visando à obtenção de produtos industrializados de elevada qualidade. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1) ÁGUA 1.1)Importância da água; 1.2)Conteúdo de água em diversos alimentos; 1.3)Classificação dos tipos de interação da água nos alimentos; 1.4)Grupos químicos que estabelecem interações com a água; 1.5)Estrutura dos aminoácidos e suas influencias na retenção de água. 2 ) ATIVIDADE DE ÁGUA (aw)2.1) Conceito; 2.2)Isoterma sorção; 2.3)Forma de interação da água nos alimentos; 2.4)Histerese; 2.5)Importância da isoterma de adsorção; 2.6) Velocidades relativas das reações de alterações em alimentos em relação aos valores de aw. 3) ESCURECIMENTO NÃO ENZIMÁTICO 3.1)Conceito; 3.2)Etapas do escurecimento; 3.3)Mecanismos das reações; 3.4)Fatores que influenciam; 3.5)Prevenção do escurecimento. 4) ESCURECIMENTO ENZIMÁTICO 4.1)Conceito; 4.2)Ocorrência; 4.3)Substratos fenólicos e pigmentos;

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4.4)Enzimas e mecanismos das reações; 4.5)Funções da PPO; 4.6) Prevenção do escurecimento. 5) ENZIMAS EM ALIMENTOS 5.1)Peroxidase

Localização, Ação, Mecanismo de ação, Em que alimentos se encontra, Inativação, Reversibilidade; 5.2) Pectinesterase

Estrutura da pectina, PME, Ação da PME, Ação da PMG, Temperaturas de inativações em suco de laranja; 5.3) Papaína e Bromelaína

Tipos de enzimas, Emprego, pH de ação, Centro ativo, Mecanismo de ação e inibidores. 5.4) Proteinases (hidrolases)

Tipos, Mecanismo de ação, Emprego em alimentos, Estrutura da caseína, Coagulação da caseína, Efeito da temperatura, pH e cloreto de cálcio. 6) VITAMINA C 6.1) Fontes; 6.2) Necessidades; 6.3) Absorção; 6.4) Fatores que afetam a estabilidade da Vitamina C; 6.5) Teor de Vitamina C em suco de laranja. 7) BIOQUÍMICA DA MATURAÇÃO DAS FRUTAS 7.1) Introdução; 7.2) Características organolépticas; 7.3) Composição das frutas; 7.4) Frutas climatéricas e não climatéricas; 7.5) Metabolismo e fisiologia das frutas; 7.6) Respiração; 7.7) Maturação fisiológica e organoléptica das frutas. 8) PIGMENTOS VEGETAIS 8.1) Introdução; 8.2) Tipos de pigmento; 8.3) Estrutura dos pigmentos; 8.4) Influência do pH e da temperatura nos pigmentos. 9) SISTEMA COLOIDAL 9.1) Gel

Conceito, Amido, Solubilidade, Composição, Formação do gel, Retrogradação, Amidos modificados; 9.2) Espuma

O que é?, Quais as características que a película deve ter?, Tipos de espumas em alimentos, Quais fatores estabilizam as espumas?, Quais as fontes estabilizantes?, De que depende a capacidade das proteínas de formarem espumas?, Como forma-se a espuma?, Fatores ambientais que afetam a estabilidade da espuma. 9.3) Emulsão

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O que é emulsão?, Tipos de emulsões presentes nos alimentos, Tensão superficial, Agente emulsificante, Fatores que afetam a estabilidade da espuma.

10) BIOQUÍMICA DA CARNE 10.1) Sistema protéico muscular; 10.2) Fibras musculares; 10.3) Bioquímica da contração celular; 10.4) Sistema protéico muscular após a morte; 10.5) Rigidez cadavérica; 10.6) Maturação da carne; 10.7) Pigmentos da carne fresca, cozida e curada. 11) OXIDAÇÃO DOS LIPÍDIOS 11.1) Introdução; 11.2) Mecanismos; 11.3) Produtos de oxidação; 11.4) Fatores que influenciam na oxidação dos lipídios na carne; 11.5) Antioxidantes.

AVALIAÇÃO

Duas provas escritas e participação e interesse em aula demonstrado pelo aluno. METODOLOGIA

Aulas teóricas e práticas, relacionando a teoria com a prática. Nas aulas práticas cada grupo trabalha com um alimento diferente analisando o mesmo fundamento e no final quando todos os grupos têm os resultados os mesmos são interpretados e discutidos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA LEHNINGER, A.L. Principles of Biochemistry. Ed. Worth Publishers, 2 ed., 1993. CHEFTEL, J.C.; CHEFTEL, H.; BESANSON, P. Introduction a la Bioquímica y Tecnologia de los Alimentos. Ed. Acribia, Zaragoza, V.II 1977. FENNEMA, O.R. Química de los alimentos. Editora Acribia, Zaragoza, 1993. ARAÚJO, J. M. Química de Alimentos. Editora UFV, 1995. BOBBIO, F.; BOBBIO, P. Química do Processamento de Alimentos. Ed. Varela, 2 ed., 1992. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR REVISTA DO SBCTA. Publicação bimestral. FOOD MICROBIOLOGY. Publicação mensal. JOURNAL FOOD SCIENCE. Publicação mensal. JOURNAL OF FOOD PROTECTION. Publicação mensal. FOOD CHEMISTRY. Publicação mensal.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CAMPUS DE ERECHIM

CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

60-367 – ECONOMIA IA CARGA HORÁRIA – 45 H/A Nº DE CRÉDITOS: 03

EMENTA Noções dos conceitos básicos de economia e suas implicações no

agronegócio, enfatizando a inter-relação entre os fatores de produção na

produção e realização da atividade econômica.

OBJETIVOS

Conhecer conceitos e metodologias utilizados nas análises econômicas da atividade agronegocial. Compreender as inter-conexões ente os fatores de produção e sua influência no resultado da atividade agronegocial.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. CONCEITOS BÁSICOS 1.1 O problema econômico; 1.2 O Sistema Econômico; 1.3 Funções de um Sistema Econômico; 1.4 Organização de um Sistema Econômico Capitalista. 2. NOÇÕES DE MACROECONOMIA 2.1 A “Micro e a Macroeconomia”; 2.2 Medindo o “Produto” do País; 2.3 O Modelo Macroeconômico Keynesiano

A Teoria Clássica do Emprego; A Teoria do Emprego, na Versão Keynesiana; As Variáveis da Abordagem Keynesiana; O Encadeamento Lógico da Análise Keynesiana;

2.4. Políticas Econômicas Instrumentos de Política Econômica.

3. DEMANDA DE PRODUTOS 3.1 Teoria do Comportamento do Consumidor; 3.2. Curva de Demanda de Mercado Fatores Determinantes da Lei de Procura; Elasticidade – Preço de Procura; Flexibilidade – Preço de Demanda; Relação entre Elasticidade-Preço e Receita; 3.3. Fatores Deslocadores da Curva de Demanda Aspectos Demográficos; Renda dos Consumidores;

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Preço de Produtos Substitutos e Complementares; Outros Fatores que Afetam a Procura; 3.4. Demanda em Nível de Produtor 4. OFERTA DE PRODUTOS 4.1. Relação entre Produção e Custos; 4.2. O Nível Ótimo de Produção; 4.3. A Curva de Oferta da Firma no Curto Prazo; 4.4. Agricultura: A Fixidez dos Ativos Afeta a Oferta; 4.5. Curva de Oferta de Mercado; 4.6. Elasticidade Preço de Oferta; 4.7. Fatores Deslocadores da Oferta

Preços dos Insumos; Tecnologia;

4.8. Curva de Resposta Versus Curva de Oferta; 4.9. Oferta a Nível de Consumidor; 4.10. A Produção Agrícola Brasileira. 5. ANÁLISE DE MERCADO 5.1. Estrutura de Mercado; 5.2. Formação de Preço em Concorrência Perfeita; 5.3. O Monopólio e a Formação de Preço; 5.4. A Competição Monopolística; 5.5.Oligopólio; 5.6. Monopsônio; 5.7. Oligopsônio; 5.8. Conduta e Eficiência de Mercado; 5.9. Equilíbrio na Produção e Consumo. AVALIAÇÃO A avaliação será feita através de provas e trabalhos escritos. METODOLOGIA

Aulas expositivas, trabalhos individuais e em grupos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA ROSSETI, José Paschoal. Introdução à Economia. São Paulo, Atlas,1985 MENDES, Judas Tadeu Grassi. Economia Agrícola. Curitiba, ZNT, 1998. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BARBOSA, Eraldo Sérgio . Introdução à Economia . São Paulo. FTD , 1996

PEREIRA, Wlademir (Coord.) Manual de Introdução à Economia São Paulo,

Saraiva, 1981.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES

CAMPUS DE ERECHIM CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA 50-111 – HIGIENE, LEGISLAÇAO DE ALIMENTOS E SEGURANÇA DO TRABALHO

CARGA HORÁRIA: 60 H/A Nº DE CRÉDITOS: 04 EMENTA Higiene industrial: Agentes e processos de limpeza e sanitização; Controle sanitário e contaminação; Terminologia dos detergentes; Estudo do uso de aditivos e coadjuvantes em processamento de alimentos em geral; Importância tecnológica, funcional, nutricional e legislação dos mesmos; Estudos das medidas de prevenção de acidentes de trabalho; Normas de Segurança – Normas Regulamentadoras n. 1 a 26; Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA; Proteção contra incêndios; Primeiros socorros. OBJETIVOS

Proporcionar ao acadêmico noções básicas de segurança do trabalho,

prevenção de acidentes adotando medidas de proteção coletivas e individuais

de agentes e processos de limpeza e sanitização e de uso de aditivos e

coadjuvantes em processamento de alimentos em geral.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. ADITIVOS E INGREDIENTES UTILIZADOS NA FABRICAÇÃO DE ALIMENTOS

1.1 Definição;

1.2 Legislação brasileira;

1.3 Códigos de rotulagem;

1.4 Importância tecnológica;

1.5 Mecanismos de ação;

1.6 Limites de utilização em alimentos.

2. REGISTROS DE PRODUTOS JUNTO AOS MINISTÉRIOS DE AGRICULTURA E SAÚDE

3. HIGIENE INDUSTRIAL

3.1 Processos de limpeza e desinfecção;

3.2 Conceitos de detergentes e sanitizantes;

3.3 Mecanismos de ação e forma de utilização dos detergentes e desinfetantes;

4. CONTROLE DE INSETOS E ROEDORES

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5. POLÍTICA DE SEGURANÇA DO TRABALHO – NORMAS REGULAMENTADORAS

RELATIVAS A SEGURANÇA DO TRABALHO

5.1 NR 1 –Disposições Gerais

5.2 NR 2 – Inspeção Prévia

5.3 NR 3 – embargo ou interdição

5.4 NR 4 – Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do

Trabalho - SESMT

5.5 NR 5 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA

5.6 NR 6 – Equipamentos de Proteção Individual

5.7 NR 7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO

5.8 NR 8 – Edificações

5.9 NR 9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA

j5.10 NR 10 – Instalações e Serviços em Eletricidade.

5.11 NR 11 – Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais.

5.12 NR 12 – Máquinas e equipamentos.

5.13 NR 13 – Caldeiras e Vasos de Pressão.

5.14 NR 14 – Fornos

5.15 NR 15 – Atividades e operações insalubres.

5.16 NR 16 – Atividades e operações perigosas.

5.17 NR 17 – Ergonomia

5.18 NR 20 – Líquidos combustíveis e inflamáveis.

5.19 NR 23 – Proteção contra incêndios.

5.20 NR 24 – Condições sanitárias e de conforto nos locais de trabalho.

5.21 NR 25 – Resíduos industriais.

5.22 NR 26 – Sinalização de segurança

6. INSPEÇÃO DE SEGURANÇA – IMPORTÂNCIA, TIPOS, LEVANTAMENTOS DOS RISCOS

DE ACIDENTES, RELATÓRIO DE INSPEÇÃO E SIMULAÇÃO DE INSPEÇÃO DE

SEGURANÇA.

7. INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES – PROCURA DAS CAUSAS DOS ACIDENTES, AGENTE

DE LESÃO, FATOR PESSOAL DE INSEGURANÇA, NATUREZA E LOCALIZAÇÃO DA

LESÃO.

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8. ANÁLISE DOS ACIDENTES – CLASSIFICAÇÃO DOS ACIDENTES QUANTO A SUA

CONSEQÜÊNCIA, ACIDENTES COM E SEM AFASTAMENTO, INCAPACIDADE, DIAS

PERDIDOS, ESTATÍSTICA, CADASTRO DE ACIDENTES.

9. PRIMEIROS SOCORROS – MATERIAL NECESSÁRIO PARA EMERGÊNCIA, TIPOS DE

EMERGÊNCIA E COMO PRESTAR OS PRIMEIROS SOCORROS, RESPIRAÇÃO

ARTIFICIAL, PARADA CARDÍACA, HEMORRAGIA, ENVENENAMENTOS, QUEIMADURAS

E FRATURAS.

METODOLOGIA

Aulas expositivas, vídeos e visitas técnicas.

AVALIAÇÃO

Provas teóricas e trabalhos bibliográficos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ANTUNES, A. J.; CANHOS, V.P. Aditivos em alimentos. São Paulo: Secretaria da

Indústria, Comércio, Ciência e Tecnologia.

BRASIL, Ministério da Agricultura. Regulamento da Agricultura. Regulamento da

inspeção industrial e sanitária de produtos de origem animal, Brasília, 1980

SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO, Manuais de Legislação Atlas,

MENDES, René. Patologia do Trabalho. Rio de Janeiro: Atheneu, 2003

SALIBA, Messias T. Insalubridade e Periculosidade. São Paulo: LTr, 2003

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

AYRES, Dennis de Oliveira e outro. Manual de Prevenção de Acidentes do

Trabalho, São Paulo, Atlas, 2001

BURGESS, William A. Identificação de possíveis riscos à saúde do trabalhador, Belo

Horizonte, Ergo Editora, 1995

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GERGES, Samir N. Y. Ruído: Fundamentos e controle. Florianópolis: S.N.Y. Gerges,

1992

YOKOYA, F. Controle de qualidade, higiene e sanitização nas fábricas de

alimentos. São Paulo: Secretaria da Indústria, Comércio, Ciência e Tecnologia.

BRITO Fº, Dilermando. Toxicologia Humana e Geral, 2 ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 1988.

GERGES, Samir N.Y. Ruído: Fundamentos e Controle, S.N.Y Gerges, Florianópolis, 1992.

GOES, Roberto C., Toxicologia Industrial-um guia prático para prevenção e primeiros socorros, RJ, Previnter, 1997.

MALTA, Cyntia G. Tostes. Vade mecum legal do perito de insalubridade e periculosidade, São Paulo: LTr, 2000. MARTINEZ, Wlademir Novaes. Aposentadoria Especial, 3 ed. São Paulo: LTr,

2000.

PATNAIK, Pradyot. Propriedades nocivas das substâncias químicas. Belo Horizonte, Ergo Editora, 2003 – 2 volumes

SALIBA, Messias T. Insalubridade e Periculosidade – Aspectos Técnicos e Práticos, 5ª ed. São Paulo: LTr, 2000.

Idem, Manual Prático de avaliação e controle de poeira e outros particulados, São Paulo: LTr, 2000

Idem, Higiene do Trabalho e Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, 2 ed. São Paulo: LTr, 1998.

SHREVE, R.N. e outro. Insústrias de Processos Químicos, Rio de Janeiro, Guanabara, 1997

VIEIRA, Sebastião Ivone - coordenador. Medicina Básica do Trabalho vol. I a VI, Curitiba: Gênesis, 1999.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES

CAMPUS DE ERECHIM

CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

30-212 – TRANSFERÊNCIA DE CALOR E MASSA

CARGA HORÁRIA: 90 H/A Nº DE CRÉDITOS: 06

EMENTA Introdução à transferência de calor; Mecanismos de transferência de calor; Distribuição de temperatura em sólidos e em fluidos em regime estacionário e transiente e em escoamento laminar. A Equação de energia; Convecção natural e forçada; Ebulição, condensasão e resfriamento; Radiação; Teorias do filme, da camada limite e da penetração; Analogias e aplicações. Fundamentos de transferência de massa; transferência de massa

unidirecional em escoamento laminar ou em um sólido; Equações da

conservação da massa e das espécies química: a equação da

continuidade para uma espécie química e para diversos sistemas de

coordenadas; Transferência em escoamento laminar de um fluido ou em

sólidos com duas variáveis independentes; Transferência convectiva de

massa; Transferência de massa entre fases; equipamentos de transferência

de massa.

Apresentar os fundamentos básicos de Transferência de Calor e Massa de forma a reunir os conceitos físicos e matemáticos e realizar estudos com aplicações em Engenharia de Alimentos para embasar as disciplinas que envolvam cálculo de equipamentos onde acontece transferência de massa e simultânea de calor e massa; indicando analogias com transferência de quantidade de movimento

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1– INTRODUÇÃO À TRANSFERÊNCIA DE CALOR 1.1. Lei de Fourier da condução de calor; 1.2. Determinação da condutividade térmica de gases líguidos e sólidos; 1.3. Transferência de calor por convecção; 1.4. Transferência de calor por radiação; 1.5. Aplicações da transferência de calor na Engenharia de Alimentos.

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2 – DISTRIBUIÇÃO DE TEMPERATURA EM SÓLIDOS E EM FLUIDOS ESCOANDO EM REGIME LAMINAR

2.1. Balanço de energia; determinação do perfil de temperatura em sólidos e em fluídos em escoamento em regime laminar; aplicações; 2.2. Condução de calor, unidirecional, em paredes simples e compostas em regime estacionário – distribuição da temperatura; 2.3. Resistência térmica e circuitos térmicos; 2.4. Difusividade térmica das substâncias; 2.5. Condutividade térmica variável; 2.6. Extensões de superfícies; Sistemas aletados; 2.9. Introdução à condução de calor, bidimesional ou tridimensional, em regime estacionário; 2.10. Introdução à Equação de Energia; 2.11 Análise dimensional. 3 – LEI DE RESFRIAMENTO DE NEWTON (CONVECÇÃO) 3.1. Mecanismo da transferência de calor por convecção. Revisão de mecânica de fluídos: camada limite; 3.2. Lei de resfriamento de Newton; 3.3 Camada limite térmica; 3.4 Analogias entre transferência de Quantidade de movimento e calor: Reynolds; Colburn; 3.5 Coeficiente de convecção – equações simplificadas; 3.6. Resistência térmica por convecção. Circuitos térmicos de convecção; 3.7. Convecção natural. Número de Grashof. Regime laminar e turbulento.

Número de Nusselt. Equações empíricas da convecção natural. Exercícios: placas, cilindros, esferas;

3.8. Transferência de calor em fluidos escoando em regime turbulento, difusividade turbulenta de calor; Número de Prandtl de turbulência;

3.9. Convecção forçada. Número de Reynolds. Regime laminar e turbulento. Equações empíricas da convecção forçada. Exercícios: placas, cilindros, esferas;

3.10. Convecção mista. Equações empíricas; 3.11. Análise de situações onde ocorre simultaneamente condução e convecção

de calor. 4 – TRANSFERÊNCIA DE CALOR EM SISTEMA PLANO CILÍNDRICO E ESFÉRICO 4.1. Equação de Fourier em coordenadas cilíndricas. Distribuição de temperatura

em cilindros com condução, convecção e radiação térmica. Resistência térmica em parede cilíndrica. Exemplos práticos;

4.2. Equação de Fourier em coordenadas esféricas. Distribuição temperatura em esferas com condução, convecção e radiação térmica. Resistência térmica em parede esférica. Exemplos práticos;

4.3. Raio crítico de convecção. 5 – TRANSFERÊNCIA DE CALOR EM REGIME TRANSIENTE 5.1. Equação geral da difusão do calor; 5.2. Método da análise concentrada: capacidade térmica; 5.3. Módulos de Biot, Fourier, constante térmica de tempo; 5.4. Cartas de Heisler para sistemas multidimensionais de geometria simples.

6 – TRANSFERÊNCIA DE CALOR NA CONDENSAÇÃO E EBULIÇÃO

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6.1. Condensação em película e em goats;

6.2. Regimes de ebulição.

7 – TRANSFERÊNCIA DE CALOR POR RADIAÇÃO 7.1. Mecanismo da transferência de calor por radiação. Teoria do corpo negro.

Absortividade, Refletividade, Transmissividade, Emissividade. Propriedades físicas dos materiais;

7.2. Equação de Stefan – Boltzmann da radiação térmica. Fator de forma da radiação térmica;

7.3. Resistência térmica por radiação. Circuitos térmicos da radiação térmica simultânea com condução e convecção;

7.4. Radiação solar e radiação ambiental; 7.5. Blindagem de radiação térmica. 8 –FUNDAMENTOS DE TRANSFERÊNCIA DE MASSA 8.1 Importância da transferência de massa nos processos industriais; 8.2 Equipamentos de transferência de massa; 8.3 Maneiras de expressar concentração, e velocidade das espécies químicas; 8.4 Primeira Lei de Fick da difusão (fluxo mássico e molar); 8.5 Equações para obtenção do coeficiente de difusão em gases, líquidos e sólidos; 8.6 Aplicações em situações de interesse na Engenharia de Alimentos.

9 –FUNDAMENTOS DE TRANSFERÊNCIA DE MASSA

9.1. Transferência unidirecional em escoamento laminar ou em um sólido;

9.2. Difusão equimolar através de um filme estagnado,; Lei de Stefan;

9.3. Aplicações em situações de interesse na Engenharia de Alimentos, como por exemplo na psicrometria, na difusão de vapor de água no ar.

10 –EQUAÇÕES DE CONSERVAÇÃO DA MASSA E DE ESPÉCIES QUÍMICA

10.1. Equação da continuidade para um fluido puro;

10.2. Equação da continuidade para uma espécie química;

10.3. Equação da continuidade em diversos sistemas de coordenadas;

10.4 A equação da difusão;

10.5. Aplicações das equações de conservação em situações de interesse para a

Engenharia de Alimentos, caso de uma variável independente.

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11 –TRANSFERÊNCIA EM ESCOAMENTO LAMINAR OU EM SÓLIDOS COM DUAS

VARIÁVEIS INDEPENDENTES

11.1. Transferência de massa com duas variáveis independentes;

11.2. Difusão em sólidos;

11.3. Cartas de concentração em função do tempo (Cartas de Gurney-Lurie);

11.4. Aplicações para situações de interesse para a Engenharia de Alimentos.

12 –COEFICIENTES CONVECTIVOS DE TRANSFERÊNCIADS DE MASSA 12.1. Conceito de coeficientes convectivos; 12.2. Grupos adimensionais de transferência de massa: Número de Schmidt, número de Lewis, número de Sherwood, número de Colburn; 12.3. Analise dimensional; 12.4. Teoria da camada limite mássica; 12.5. analogias entre massa, energia e quantidade de movimento; 12.6. Equações simplificadas para o coeficiente convectivo de massa; 12.7. Modelos para coeficientes de transferência de massa; 12.8. Aplicações para situações de interesse para a Engenharia de alimentos. 13 –TRANSFERÊNCIA DE MASSA ENTRE FASES 13.1. Equilíbrio; 13.2. Teoria das duas resistências; 13.3. Coeficientes individuais de transferência de massa; 13.4. Coeficientes globais de transferência de massa; 13.5. Aplicações de interesse para a Engenharia de Alimentos. 14 - DISTRIBUIÇÃO DE CONCENTRAÇÃO EM ESCOAMENTO TURBULENTO 14.1. Viscosidade de turbulência; 14.2. Cumprimento de mistura de Prandtl; 14.3. Perfil de Concentração.

15 – CONCEITUAÇÃO DE TRANSFERÊNCIA SIMULTÂNEA DE CALOR E MASSA 15.1. Processos de secagem – noções operacionais; 15.2. Processos de evaporação de um fluído em um gás.

16 – EQUIPAMENTOS DE TRANSFERÊNCIA DE MASSA

16.1. Tipos de equipamentos de transferência demassa;

16.2. Sistemas em batelada;

16.3. Sistemas em múltiplas etapas;

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16.4. Operação em contracorrente.

METODOLOGIA

Aulas expositivas, trabalhos individuais e em grupos.

AVALIAÇÃO

Trabalhos escritos e provas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA BENNETT, C. O; MYERS, J. E. Fenômenos de Transporte: quantidade de movimento

calor e massa. São Paulo: McGrawHill, 1978. 812 p. BIRD, R. B.; STEWART, W. E.; LIGHTFOOT, E. N. Transport Phenomena. New York: John

Wiley & Sons. 1960. 780 p. FAHIEN, R. W. Fundamentals of Transport Phenomena. New York: McGrawHill. 1983.

614 p. TREYBAL, R. E. Mass Transfer. Operations. 3ª ed. Singapore. McGraw-Hill Book

Company. 1981. 284 p. KERN, Donald A. Processos de transmissão de calor. Rio de Janeiro: Guanabara

Coogan, 1987. KREITH, Frank. Princípio da transmissão de calor. 6ª ed. São Paulo: Edgard Blucher,

1977. MOURA, Reinaldo Aparecido. Manual de Movimentação de Materiais. V. 1 e 2. 3ª

ed. São Paulo: IMAM, 1990. SISSOM, L E.e PITTS D. R. Fenômenos de transporte. Rio de Janeiro: Guanabara, 1988. WELTY, J. R.; WICKS, C. E.; WILSON, R. E. Fundamentals of Momentam, Heat, and Mass Transfer. 3ª ed. New York. John Wiley &sens. 1984. 803 p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR HIMMELBLAU, David M. Engenharia química: princípios e cálculos. RJ: Prentice – Hall do

Brasil, 1984. ___________. Basic principles anda claculation in chemical engineering. Rio de Janeiro:

Pretice – Hall do Brasil, 1989. MARQUEZ MARTINEZ, Manuel. Combustion e Queimadores. Barcelona: Marcombo, 1989. PERA, Hildo. Geradores de Vapor. 2ª ed. São Paulo: Fama, 1990. POVON, Egor P. Introdução a Mecânica dos Sólidos. São Paulo: Edegard Blucher,

1978. OZINIK, M. Necoti. Transferência de calor. Um texto básico. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1985.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES

CAMPUSDE ERECHIM

CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

50-103 - ANÁLISE DE ALIMENTOS CARGA HORÁRIA – 75H CRÉDITOS – 05

EMENTA Controle de qualidade na indústria de alimentos. Métodos instrumentais de análise. Análise de produtos da indústria de alimentos e bebidas. Legislação sobre alimentos. Normas técnicas relativas a alimentos e bebidas. Amostragem e preparo de amostras. Determinação química e física dos constituintes principais (umidade, conteúdo mineral, proteínas, lipídios, fibras, sais minerais e vitaminas). Acidez e pH. Contaminantes. Micotoxinas. Pesticidas e outros. Refratometria, densitometria. Métodos avançados de análise de alimentos por cromatografia, espectrofotometria, etc.

OBJETIVO

Dar conhecimentos ao aluno sobre os fundamentos da análise de alimentos, capacitando-o para estruturar um laboratório de análise de alimentos, com vistas a resolver problemas específicos na indústria ou na pesquisa.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1) Análise de alimentos: Conceito; Relação da análise de alimentos com outras ciências. 2) Métodos de Análise Amostragem e preparo da amostra. Métodos analíticos 3) Composição centesimal dos alimentos: proteína, lipídios, carboidratos, umidade, cinzas, fibra alimentar, valor calórico. 4) Alimentos de origem animal Papel na alimentação: Carne - estrutura e características, composição e alterações; Determinações analíticas de produtos cárneos: Preparo de extratos, análise de cloretos, nitrato e nitritos, amido. Produtos lácteos Importância na alimentação; Composição, variações e alterações no leite. Determinações analíticas para o controle de qualidade de produtos lácteos: a) Leite: características físicas e químicas - acidez (°D), densidade de gordura; extrato seco total e desengordurado, análise de enzimas (peroxidase, redutase), análise qualitativa: amido, urina e sacarose; b) Queijo: Classificação; determinações analíticas: gordura, cloretos e lactose. 5) Gorduras alimentícias

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Papel na alimentação. Classificação. Composição e características mais importantes; Análise de óleos e gorduras: propriedades físicas e químicas - índice de refração; índice de iodo; índice de saponificação; índice de peróxidos; ìndice de esteres, etc 6) Cereais e leguminosas alimentícias Importância na alimentação. Tipos de cereais (classificação, estrutura, composição, alterações); Determinações analíticas das farinhas. 7) Produtos açucarados (mel, melado, etc) Características químicas; Qualidade do mel; Determinações analíticas mel e/ou melado: umidade, acidez, insolúveis, reação de fiehe; reação de lugol, reação de lund, glicose, sacarose, hidroximetilfurfural, prova do alcool etílico e metílico, análise qualitativa de conservantes. 8) Produtos de frutas Características e composição da matéria-prima para produção de geléias, geleados, néctar, etc; Valor nutritivo; Determinações analíticas em geléias, geleados, etc:: glicídios redutores e não-redutores; sólidos solúveis, vitamina C; acidez; sólidos solúveis, sólidos totais, identificação de corantes artificiais, etc. 9) Bebidas estimulantes Noções Gerais de Processamento de café , erva-mate e chás; composição química Determinações analíticas de bebidas estimulantes: cafeína, taninos, extrato aquoso, etéreo e alcoólico, determinações de sujidades, Água potável Características físico-químicas; Métodos de tratamentos e especificações. Determinações analíticas para estabelecer a potabilidade da água: alcalinidade, pH, dureza, cloro, cloretos, determinação de metais; DBO, etc ; Bebidas não-alcoólicas Características químicas e noções gerais de processamento de bebidas refrescantes, carbonatadas e bebidas de frutas; Determinações analíticas: vitamina C, sólidos solúveis, sólidos totais, acidez, determinação de açúcares redutores e não redutores, etc. 10) Bebidas alcoólicas Características, composição e princípio de elaboração de vinhos, cerveja e aguardentes; Determinações analíticas: grau alcoólico, acidez livre e fixa, teor de anidrido sulfuroso, componentes secundários (ésteres, aldeídos, furfural, álcoois superiores), teor de cobre, extrato real, extrato primitivo, etc. Determinações analíticas específicas Separação e identificação de corantes artificiais (refrigerantes) por cromatografia em papel; Determinação de conservadores (nitratos, nitritos), alcalóides (cafeína) e taninos em alimentos por espectrometria de absorção ultravioleta; Determinação de macro/micronutrientes (Ca, K, P, Na, etc) em alimentos por absorção atômica e emissão de chama; 11) Análise qualitativa e quantitativa de óleos essenciais de plantas por cromatografia gasosa/espectrometria de massa. 12) Legislação Brasileira. Normas Técnicas Nacionais e internacional. METODOLOGIA

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Aulas teóricas, aulas práticas e seminários (artigos relacionados aos assuntos das aulas teóricas). AVALIAÇÃO

Avaliação será realizada mediante 2 provas escritas (conhecimentos teóricos), relatórios das aulas práticas e apresentação de seminários (artigo técnico). BIBLIOGRAFIA BÁSICA CHEFTEL, J. G. Introducción a la bioquímica e tecnología de los alimentos.

Zaragoza: Ed. Acribia, 1983. EVANGELISTA, J. Tecnologia de Alimentos. São Paulo: Atheneu, 1994. FERREIRA, C. L. F. Tecnologia de produtos lácteos fermentados. Viçosa:

Universidade de Viscosa, 1981. FREITAS, R. J. S. et all. Técnicas analíticas de alimentos. Curitiba: Instituto de

Tecnologia do Paraná, 1979. HART, F. L. & FISCHER, H. J. Analisis moderno de alimentos. Zaragoza: Ed. Acribia,

1987. INSTITUTO ADOLFO LUTZ. Determinações gerais In: Normas analíticas do instituto

Adolfo Lutz. São Paulo: 1985. PEARSON, D. Tecnicas de laboratorio para analísis de alimentos. Zaragoza: Ed.

Acribia, 1986. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BELITZ, H. D. & GROSCH, W. Química de los alimentos. Zaragoza: Acribia, 1988. BOBBIO, F. O. Introdução a química dos alimentos. São Paulo: Varela, 1995. ________. Introdução a química dos alimentos. São Paulo: Varela, 1992. ________. Química do processamento de alimentos. São Paulo: Varela, 1995. GAVA, A. J. Princípios de Tecnologia de Alimentos. São Paulo: Nobel S.A., 1985. HOSENEY, R. C. Principios de ciencia Y tecnologia de los cereal. Zaragoza: Acribia,

1991. HOBINSON, D. S. Bioquimica y valor nutritivo de los alimentos. Zaragoza: Acribia, 1991.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES

CAMPUS DE ERECHIM

CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

30-211 - OPERAÇÕES UNITÁRIAS I A

CARGA HORÁRIA: 45 H/A Nº DE CRÉDITOS: 03

EMENTA Caracterização e Fluidodinâmica de partículas sólidas; Interações Sólido-

Fluido. Separações Sólido-Fluido. Separações por Membranas. Separações

Sólido-Sólido. Tratamento de Sólidos. Agitação e mistura; Transporte de

fluidos por bombeamento.

OBJETIVOS

Dar ao aluno uma visão genérica das diversas Operações Unitárias da Indústrias Alimentícias e Químicas e que um processo industrial é uma seqüência de operações unitárias coordenadas e organizadas para atender a um objetivo: produção do produto desejado pela transformação da matéria-prima em produtos mais nobres.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. CARACTERIZAÇÃO E FLUIDODINÂMICA DE PARTÍCULAS SÓLIDAS

1.1. Métodos de medida de dimensões de partículas;

1.2. Análise granulomérica, Curvas acumulativas de distribuição de tamanhos;

1.3. Histograma e métodos de representar a distribuição de tamanhos;

1.4. Diâmetro médio de um conjunto de partículas;

1.5. Modelos de distribuição de Partículas;

1.6. Superfície específica;

1.7. Equação da dinâmica da partícula sólida.

2. TRATAMENTO DE SÓLIDOS

2.1.Moagem;

2.2.Transporte Mecânico;

2.3.Estocagem.

3. SEPARAÇÃO SÓLIDO-SÓLIDO

3.1. Peneiramento;

3.2. Flotação;

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3.3. Separação magnética.

4. INTERAÇÕES SÓLIDO-FLUIDO

4.1. Escoamento em meios porosos - Leito Fixo; 4.2. Fluidização. 5. SEPARAÇÕES SÓLIDO-FLUIDO

5.1. Câmara de Poeira;

5.2. Sedimentação Gravitacional e Centrífuga;

5.3. Ciclones e Hidrociclones;

5.4. Filtração.

6. SEPARAÇÃO POR MEMBRANAS

6.1. Conceituação; comparação entre possibilidades de separação com membranas e outros métodos de separação;

6.2. Eletrodiálise; Osmose reversa; Pressão osmótica;

6.3. Performance de membranas;

6.4. Sistemas de ultrafiltração em membranas;

6.5. Fluxo do soluto separado; correlações para o número de Sherwood;

6.6 Dimensionamento de dispositivos de separação por membranas.

7. AGITAÇÃO E MISTURA

7.1 Misturas de Líquidos – tipos e princípios;

7.2. Consumo de potência e “scale-up”;

7.3. Misturas de Pastas;

7.4. Misturas de Sólidos.

8. TRANSPORTE DE FLUIDOS POR BOMBEAMENTO

8.1. Definição e caracterização de Bombas;

8.2. Seleção do tipo e tamanho da bomba; 8.3. Cálculo da altura manométrica – balanço energético e perda de carga; 8.4. Estimativa da potência motriz; 8.5. Dimensionamento dos encanamentos de aspiração e recalque; 8.6. Curvas características de bombas; 8.7. Curvas características de tubulações; 8.8 Cavitação.

METODOLOGIA

Para alcançar os objetivos enunciados, serão empregadas aulas expositivas de conceitos e resoluções de casos práticos

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AVALIAÇÃO

Trabalhos escritos e provas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA COULSON, J. M.; RICHARDSON, J. F. Chemical Engineering. Oxford Pergamon Press.

1968. Volume 2. HELDMAN, D. R. Food Process Engineering. Westport. Avi Plublishing Company.

1975. McCABE, W. L.; SMITH, J. C.; HARRIOTT, P. Unit Operations of Chemical Engineering.

4 ed. New York McGraw Book Company. 1985. PERRY, R. H.; CHILTON, C. H. Chemical Engineers. Hand Book, Tokyo, 1973. SVAROVSKY, L Solid-Liqid Separation. London. Butterworts. 1977. VIAN, As.; OCÓN, J. Elementos da Ingeniería Química (Operaciones Básicas).

Madrid. Aguilar, 1972. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR COULSON, J. M. Tecnologia química: operações unitárias. 2 ed. Lisboa: Fundação

Calouste Gulbenkian, 1968. POMBEIRO, Armando J. Lataurrette O. Técnicas e operações unitárias em química

laboratorial. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1980. SINGH, R.P.; HELDMAN, D. R. Introduction to Food Engineering. Academic Press. 1993.

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DISCIPLINAS DO 7° SEMESTRE

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CAMPUS DE ERECHIM

CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

50-101 - ANÁLISE DE ALIMENTOS (SENSORIAL) CARGA HORÁRIA – 45H CRÉDITOS – 03

EMENTA Os órgãos dos sentidos e a percepção sensorial; Limites mínimos de sensibilidade; Amostra e seu preparo; Laboratório e equipamentos; Métodos sensoriais; Questionários; Correlação entre análise sensorial e análise reológica dos alimentos; Delineamentos estatísticos e experimentais; Estudos de aceitação pelo consumidor; Seleção de equipe de provadores.

OBJETIVO Dar conhecimentos ao aluno sobre os fundamentos da análise sensorial,

capacitando-o para estruturar um laboratório de análise sensorial, selecionar e treinar equipe de provadores, aplicar e selecionar testes sensoriais com vistas a resolver problemas específicos na indústria ou na pesquisa. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1) PRINCÍPIOS DA ANÁLISE SENSORIAL E CONDIÇÕES DE TESTE 2) SISTEMATIZAÇÃO DA ANÁLISE SENSORIAL; CONTROLE DO TESTE, PRODUTO E

EQUIPE Percepção sensorial: Atributos sensoriais; fatores que influenciam a avaliação

sensorial; Funcionamento e faixa de percepção dos sentidos humanos: visão; audição; gustação; olfato; sensibilidade cutânea.

3)PAINEL SENSORIAL

Fatores que afetam o julgamento sensorial: Amostra e seu preparo; Temperatura; Uniformidade; Recipientes; Codificação; Condições de teste: local do teste, iluminação, horário de testes, lay-out do laboratório.

4) SELEÇÃO E TREINAMENTO DE PROVADORES PARA TESTES DESCRITIVOS E DISCRIMINATIVOS

Recrutamento e pré-seleção de julgadores; Seleção de julgadores: Teste de identificação, habilidade para testes discriminativos, testes para discriminação entre níveis de intensidade de estímulo, teste de acuidade sensorial; Procedimentos e métodos para treinamento de equipe de provadores: seleção final de julgadores; avaliação e desempenho e validação da equipe.

5) MÉTODOS SENSORIAIS Testes discriminativos: teste triangular, teste duo-trio, comparação pareada, simples diferença, dois em cinco, ordenação, diferença do controle; Escalas;

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Técnicas de análise Descritiva: Componentes de uma análise descritiva quantitativa; Etapas relacionadas com a aplicação da ADQ; Análise Descritiva Quantitativa Simplificada; Perfil Livre; Tempo-Intensidade. Testes afetivos: Testes de laboratório, testes de localização central, testes de uso doméstico, testes de preferência, testes de aceitação.

6) ANÁLISE ESTATÍSTICA DOS DADOS Obtenção de dados, testes estatísticos: análise de variância, teste de comparação das médias, coeficiente de correlação, análise de regressão.

METODOLOGIA Aulas teóricas e práticas de análise sensorial. AVALIAÇÃO Trabalhos práticos (metodologia científica) e provas escritas: teóricas e práticas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CHAVES, J.,B.,P Métodos de diferença em avaliação sensorial de alimentos e bebidas. Viçosa: UFV, 1998. CHAVES, J.,B., P. Práticas de laboratório de análise sensorial de alimentos. Viçosa: UFV, 1998. FARIA, E. Técnicas de análise sensorial. Campinas: ITAL/LAFISE, 2002, 116P. MORAES, M. A. C. Métodos para avaliação sensorial dos alimentos. Campinas: editora da UNICAP, 1988. MONTEIRO, C. Técnicas de avaliação sensorial. Curitiba, 1984. MORALES, A. La Evaluación Sensorial de los Alimentos - en la teoria y la práctica. Zaragoza: Editorial Acribia, 1994. TEIXEIRA, E. Análise Sensorial de Alimentos.Florianópolis: Editora UFSC, 1987.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES

CAMPUS DE ERECHIM

CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS PLANO DA DISCIPLINA

30-214 - CINÉTICA QUÍMICA E CALCULO DE REATORES CARGA HORÁRIA: 45H/A No DE CRÉDITOS: 03

EMENTA Cinética Química Aplicada e Cálculo de Reatores. OBJETIVOS

Fornecer ao aluno uma visão sobre Cinética Química direcionada para Reatores e condições de projetar reatores. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1) BALANÇOS MOLARES 1.1) Definição de velocidade de reação, -rA; 1.2) A equação geral do balanço molar; 1.3) Reatores Batelada; 1.4) Reatores com Escoamento Contínuo: Reator Tanque agitado contínuo, reator tubular e reator de leito recheado; 1.5) Reatores Industriais. 2) CONVERSÃO E DIMENSIONAMENTO DE REATORES 2.1) Definição de conversão; 2.2) Equações de projeto: sistemas em batelada e sistemas em escoamento contínuo; 2.3) Aplicações das equações de projeto para reatores de escoamento contínuo; 2.4) Reatores em série. 3) LEIS DA VELOCIDADE E ESTEQUIOMETRIA 3.1) Definições básicas: constante de velocidade de reação; ordem de reação; leis de velocidade elementares e molecularidade; reações reversíveis e reações e leis de velocidade não elementares; 3.2) Tabela Estequiométrica, expressando concentrações em outros termos alem da conversão. 4) OBTENÇÃO E ANALISE DE DADOS CINETICOS 4.1) Dados de Reator Batelada; 4.2) Método das Velocidades iniciais; 4.3) Método das meias-vidas; 4.4) Reatores diferenciais; 4.5) Análise dos Mínimos quadrados. 5) PROJETO DE REATOR ISOTÉRMICO 5.1) Estrutura de Projeto de Reatores Isotérmicos;

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5.2) Ampliação de Escala com dados de reator batelada em fase líquida para o projeto de um CSTR; 5.3) Reatores Tubulares. METODOLOGIA

Aulas expositivas, dialogadas, questionadas, seminários, pesquisa bibliográfica. AVALIAÇÃO Serão realizadas 3 provas durante o semestre, sendo a média das provas:

3321 PPPM ++

=

Se M ≥ 7,0 o aluno está aprovado. Se M < 7,0 o aluno tem direito a recuperar a nota de menor valor. A nota obtida na prova de recuperação substituirá a prova correspondente e se efetuará novamente o cálculo da média M. Se M ≥ 7,0 o aluno está aprovado. Se M < 5 o aluno está reprovado. Se 5,0 ≤ M < 7,0 o aluno tem direito a ir para o exame onde o conteúdo da prova será toda a matéria desenvolvida no semestre. A nota final

(NF) será a média entre a nota do exame e a média anterior: 2EXAMEMNF +

=

Se NF ≥ 5,0 o aluno está aprovado. Se NF < 5,0 o aluno está reprovado. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FOGLER, H. S. – Elementos de Engenharia das Reações Químicas. Rio de Janeiro: LTC, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR LEVENSPIEL, O. Engenharia das reações químicas: cinética aplicada. São Paulo: Edgar Blucher, 1994. LEVENSPIEL, O. Engenharia das reações químicas: calculo de reatores. São Paulo: Edgar Blucher, 1994. SANTOS, A. M. Nunes dos. Reatores químicos: conceitos básicos e projeto de reatores ideais. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1990.

SCHMAL, Martin. Cinética Homogenean aplicada e calculo de reatores. Editora

Guanabara Dois.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES

CAMPUS DE ERECHIM

CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

50-182 – PROCESSOS TECNOLÓGICOS II A

CARGA HORÁRIA: 60 H/A Nº DE CRÉDITOS: 04 EMENTA Estudo da obtenção higiênica, transporte, composição química, processos de conservação,

tecnologias de elaboração de produtos, controle de qualidade e alterações do leite e da carne e de seus derivados.

OBJETIVOS

Proporcionar aos alunos conhecimentos a respeito da matéria-prima, métodos de conservação, tecnologias de elaboração de produtos , alterações e processamento. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1) CARNE 1.1) Transporte dos animais; 1.2) Recepção na indústria; 1.3) Fases de sacrifício; 1.4) Conversão do músculo em carne; 1.5) Operações utilizadas no processamento da carne; 1.6) Embutidos crus; 1.7) Embutidos cozidos; 1.8) Presunto cozido; 1.9) Produtos cárneos fermentados curados e maturados. 2) LEITE 2.1) Obtenção e conservação higiênica do leite; 2.2) Composição do leite; 2.3) Purificação do leite; 2.4 Centrifugação 2.5) Desnatamento; 2.6) Homogeneização; 2.7) Pasteurização; 2.8) Esterilização; 2.9) Produtos derivados do leite; 2.10) Queijo; 2.11) Iogurte. 3) ATUALIDADES EM PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL AVALIAÇÃO

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Duas provas escritas e participação e interesse em aula demonstrado pelo aluno. METODOLOGIA

Aulas teóricas e práticas, relacionando a teoria com a prática. Nas aulas práticas cada grupo trabalhará com alimentos diferentes analisando o mesmo fundamento e depois discutirão os resultados obtidos. Nas aulas teóricas, que são expositivas, ilustra-se os conceitos com projeções de transparências e ilustrações com periódicos da área.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA VEISSEYRE, R. Lactología técnica. Zaragoza: Editorial Acribia, 1988. SPREER, E. Lactología Industrial. Zaragoza: Editorial Acribia, 1991. PRANDL, OSKAR. Tecnologia e Higiene de la Carne. 1 ed. Zaragoza: Editorial

Acribia, 1994. PRICE, James F. Ciência de la carnbe y de los productos carnicos. 2 ed. Zaragoza:

Editorial Acribia, 1994. LAWRIE, R. A. Ciência de la carne. 2 ed. Zaragoza: Editorial Acribia, 1974. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MADRID, A.; CENZANO, I.; VICENTE, J. M. Manual de indústria dos alimentos. Livraria

Varela, 1996. VARNAM, A. H. Milk and Milk products, technology, chemistry and microbiology.

Chapman & Hall, 1994. LUQUET, F. M. Leche y productos lácteos. Zaragoza: Editorial Acribia. VARNAM, A. H. Meat and meat products technology, chemistry and microbiology.

Chapman & Hall, London, 1 ed. 1995. SCHIFFNER, Eberhard. Elaboracion casera de carne y embutidos. Zaragoza:

Acribia, 1 ed. 1996. GIRARD, J. P. Tecnologia de la carne y de los productos carnicos. Zaragoza:

Editorial Acribia, 1996. REVISTA NACIONAL DA CARNE. Publicação mensal. Brasil. REVISTA CARNETEC. Publicação bimensal, Estados Unidos.

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PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

60-368 – ECONOMIA II A CARGA HORÁRIA – 45 H/A Nº DE CRÉDITOS: 03

EMENTA Comercialização no agronegócio: conceitos, funções e instituições. Formação de preços e margens de comercialização. Estrutura, conduta e desempenho dos mercados. Condições que afetam a oferta e a demanda de produtos agroindustriais. Alocação de recursos nas dimensões espacial, temporal e vertical. O funcionamento dos mercados no contexto de transformações no cenário internacional: protecionismo, liberalização dos mercados e integração regional. Efeitos distributivos.

OBJETIVOS

Analisar o funcionamento dos mercados de produtos agroindustriais. Discutir os principais aspectos relacionados à comercialização de produtos agroindustriais e ao

processo de formação de preços. Analisar as transformações recentes no cenário internacional e os efeitos sobre os mercados agroindustriais.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Comercialização: Conceitos, Funções E Instituições 2. Intervenção Governamental: Crédito Para Comercialização, Suporte De Preços, Formação De Estoques 3. Mercados Futuros E De Opções 4. Logística: Modelos De Alocação Espacial, Temporal E Vertical 5. Os Mercados Internacionais: Protecionismo E Liberalização 6. Acordos Multilaterais: GATT; OMC 7. Acordos De Integração Regional: MERCOSUL, EU, NAFTA, ALCA. 8. O Efeito Do Câmbio Sobre O Funcionamento Dos Mercados. AVALIAÇÃO A avaliação será feita através de provas, seminários e trabalhos escritos. METODOLOGIA Aulas expositivas, trabalhos individuais e em grupos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BATALHA, Mário Otávio (Coordenador) . Gestão Agro-industrial. São Paulo, Atlas, 2001. MENDES, Judas Tadeu Grassi. Economia Agrícola. Curitiba, ZNT, 1998.

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ZYLBERSZTAJN, D. e NEVES, M. (Orgs.) Economia e Gestão dos Negócios Agroalimentares. São Paulo: Pioneira, 2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRANDT, S. Comercialização Agrícola. Piracicaba: Livroceres, 1980. MARQUES, P. e AGUIAR, D. Comercialização de Produtos Agrícolas São Paulo: EDUSP, 1993. (Coleção Campi, v.13).

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PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

30-215 – ENGENHARIA DE ALIMENTOS E O MEIO AMBIENTE A

CARGA HORÁRIA: 45 H/A Nº DE CRÉDITOS: 03 EMENTA Introdução às estratégias de minimização e tratamento de resíduos. Características dos resíduos na indústria de alimentos. Tratamento de resíduos gasosos: características dos gases residuais, sistemas para o tratamento de gases. Tratamento de resíduos líquidos: características das águas residuais; sistemas de tratamento de água (primário, secundário e terciário). Reciclagem e reuso de água. Tratamento de resíduos sólidos: características dos resíduos sólidos; sistemas de classificação e tratamento de resíduos sólidos. Reciclagem de resíduos sólidos. OBJETIVOS

Mostrar aos alunos os principais problemas ambientais e suas soluções tecnológicas. Evidenciar a importância do desenvolvimento autosustentado e ecodesenvolvimento. Apresentar os principais problemas ambientais e suas soluções, relacionados com a indústria de alimentos. Capacitar o aluno de engenharia de alimentos a realizar estudos de impacto ambiental para a indústria de alimentos. Desenvolver o conceito de ética ambiental a ser aplicado no sistema de gestão da indústria de alimentos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1) INTRODUÇÃO Os principais problemas ambientais no mundo, no Brasil e no RS. A indústria de alimentos X problemas ambientais, Engenheiro de alimentos X problemas ambientais, Ambiente como oportunidade de trabalho. 2) RESÍDUOS GASOSOS

Principais poluentes atmosféricos e seus efeitos no homem e ambiente; Monitoramento e controle da qualidade do ar; Sistemas de controle de poluição, Indústria de alimentos e a poluição do ar. 3) RESÍDUOS LÍQUIDOS

Monitoramento e controle da qualidade da água; Sistemas de tratamento de efluentes líquidos industriais e urbanos: Tratamento primário, secundário e terciário; Processos de tratamento físicos, químicos e biológicos; Reciclagem e reuso da água. 4) RESÍDUOS SÓLIDOS Problemas ambientais gerados pela má disposição de resíduos, Sistemas de gerenciamento de resíduos sólidos, Destinação de resíduos sólidos gerados pela indústria de alimentos. Análise de impacto ambiental. Fundamentos de AIA,

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Importância da AIA, Aplicação da AIA na indústria de alimentos, Elaboração do RIMA. 5) INTRODUÇÃO À LEGISLAÇÃO AMBIENTAL Lei de política ambiental; Principais leis ambientais. Seus fundamentos e apicações. AVALIAÇÃO

A avaliação será feita através de provas e trabalhos escritos. METODOLOGIA

Aulas expositivas, trabalhos individuais e em grupos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANDREOLI, C.V., Lodos de Esgotos: tratamento e disposição final, DESA/UFMG, 2001. AQUARONE, E., Biotecnologia: tópicos em microbiologia industrial, USP, 1975. C. P. Leslie Grady Jr., Glen T. Daigger e Henry C. Lim., Biological wastewater treatment, 2nd ed., New York (USA), Marcel Dekker, 1999. CAJAZEIRA, J.E., ISO14001: manual de implantação, Qualitymark, 1997. CAMPOS, J.R., Tratamento de esgotos sanitários por processo anaeróbio e disposição controlada no solo, PROSAB, 2000. CHERNICHARO, C.A.L., Reatores Anaeróbios, DESA/UFMG, 1997. Código estadual do meio ambiente, Governo do Estado do RS, Secretaria de Meio Ambiente DAVIS, M.L., CORNWELL, D.A., Introduction to Environmental Engineering, 2nd ed., McGraw Hill, 1991 IMHOFF, K.R. e IMHOFF, K., Manual de tratamento de águas residuárias, Edgar Blücher Ltda., 1986 LÉON, G. e CAVALLINI, J.M., Tratamento e uso de águas residuárias, UFPB, 1999. LIMA, M.L.Q., Tratamento de Lixo, Hemus, 1991. MMA, IBAMA, Avaliação de Impacto Ambiental, 1995. NBR10004, Resíduos Sólidos, ABNT, 1987. NBR1264, Armazenamento de resíduos classes II - não inertes e III - inertes, ABNT, 1989 RICHTER, C.A., Tratamento de água:tecnologia atualizada, Edgar Blucher, 1991. RICHTER, C.A., Tratamento de lodos de estações de tratamento de água, Edgar Blucher, 2001. TAUK-TORNISIELO, S.M. et al., Análise ambiental, ed. T.A. Queroz, 1995. TCHOBANOGLOUS, G. e BURTON, F.L., Wastewater Engineering: treatment, disposal and reuse, Metcaff&Eddy, 1991. Von Sperling, M., Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos, DESA/UFMG, 1996. VON SPERLING, M., Lagoas de Estabilização, DESA/UFMG, 1996.

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VON SPERLING, M., Princípios Básicos de Tratamento de Esgotos, DESA/UFMG, 1997. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ABES, Tratamento de águas de abastecimento por filtração em múltiplas etapas, ABES, 1999. ALMEIDA, J.R., Gestão Ambiental, Thex, 2000. FRANKENBERG, C.L.C, et al., Gerenciamento de resíduos e certificação ambiental, EDIPUCRS, 2000. GILBERT, M.J., ISO14001/BS7750: sistema de gerenciamento ambiental, IMAM, 1995. TIBOR, T., ISO 14000: um guia para as normas de gestão ambiental, Futura, 1996. VALLE, C.E., Qualidade ambiental: o desafio de ser competitivo protegendo o meio ambiente, Pioneira, 1995.

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CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

30-213 - OPERAÇÕES UNITÁRIAS II A

CARGA HORÁRIA: 60 H/A Nº DE CRÉDITOS: 04

EMENTA

Propriedades térmicas dos alimentos; Tratamento térmico de alimentos; Trocadores de calor: tubo duplo, serpentina; casco-tubo; placas. Evaporadores. Refrigeradores.

Congelamento de Alimentos; Aquecimento por microondas. OBJETIVOS

Dar ao aluno uma visão genérica das diversas Operações Unitárias das indústrias Alimentícias e Químicas associadas à transferência de calor. Ainda, que um processo industrial é uma seqüência de operações unitárias coordenadas e organizadas para atender a um objetivo: produto desejado pela transformação da matéria-prima em produtos mais nobres.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. PROPRIEDADES TÉRMICAS DOS ALIMENTOS

1.1. Calor específico de alimentos em função da composição dos constituintes;

1.2. Condutividade térmica de alimentos específicos.

2. TRATAMENTO TÉRMICO DE ALIMENTOS

2.1. Tempo de Redução Decimal;

2.2. Constante de Resistência Térmica de esporos de bactérias;

2.2. Condutividade térmica de alimentos específicos;

2.3. Tempo de morte térmica;

2.4. Probabilidade de deterioração;

2.5) Relações entre cinética química e parâmetros de processamento térmico.

3. TROCADORES DE CALOR

3.1. Tipo de Trocadores de Calor: tubo duplo; serpentina; placas; casco-tubo;

3.2. Coeficiente global de transferência de calor;

3.3. Resistência de depósitos no trocador de calor;

3.4. Distribuições típicas de temperatura;

3.5. Diferença média logarítmica de temperatura;

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3.6. Correção da temperatura média logarítmica para geometrias especiais de trocadores de calor, o fator F;

3.7. Nomenclatura dos componentes de trocadores de calor;

3.8. Tubos de trocadores de calor e arranjos;

3.9. Escolha do fluido do lado do casco;

3.10. Perda de pressão no trocador de calor;

3.11. Projeto e análise de trocadores de calor.

4. EVAPORAÇÃO:

4.1. Fundamentos e Definições;

4.2. Classificação dos evaporadores;

4.3. Tipos de evaporadores;

4.4. Cálculo dos evaporadores;

4.5. E.P.E., Regra de During;

4.6. Balanço Material nos Evaporadores;

4.7. Evaporadores de Múltiplo Efeito, Sistemas de Alimentação;

4.8. Cálculo de Evaporadores de Múltiplo efeito;

4.9. Coeficiente Global Médio de Transmissão de Calor;

4.10. Cálculo da Área de Troca Térmica do Equipamento.

5. REFRIGERAÇÃO

5.1.Introdução;

5.2. Seleção de um refrigerante; salmouras de sal; compostos orgânicos;

5.3.Componentes de um sistema de refrigeração;

5.4. Cartas pressão-entalpia;

5.5. Expressões matemáticas úteis para a análise de sistemas de refrigeração com compressão de vapor;

5.6. Coeficiente de performance;

5.7. Taxa de escoamento do refrigerante;

5.8. Prevenção contra corrosão;

5.9. Tópicos e aplicações de sistemas de refrigeração.

6. CONGELAMENTO DE ALIMENTOS

6.1.Introdução;

6.2. Sistemas de congelamento;

6.3.Sistemas de contato direto;

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6.4. Propriedades do alimento congelado: densidade, condutividade térmica; entalpia, calor específico, difusividade;

6.5. Tempo de congelamento;

6.6. Fatores que afetam o tempo de congelamento;

6.7. Mudança de Qualidade de alimentos congelados durante a estocagem

7.ISOLAMENTO TÉRMICO

7.1.Introdução;

7.2. Materiais usados para o isolamento térmico externo;

7.3. Aplicação do isolamento;

7.4. Espessuras dos isolamentos térmicos;

7.5. Dimensionamento da espessura do isolamento térmico.

8. AQUECIMENTO POR MICROONDAS

8.1.Conceituação da técnica;

8.2. Mecanismos do aquecimento por microondas; polarizaçao iônica e

rotação do dipolo;

8.3. Propriedades dos dielétricos;

8.4..Conversão da energia de microonda em calor;

8.5. Componentes do equipamento com gerador de microondas;

8.6. Aquecimento de alimento por microondas.

METODOLOGIA

Para se alcançar os objetivos enunciados, serão empregadas aulas expositivas de conceitos e resoluções de casos práticos.

AVALIAÇÃO

Trabalhos escritos e provas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA FOUST A. S; WENZEL, L.A.; CLUMP, C.W.; MAUS, l.; ANDERSEN, L.B.. Princípios das

Operações Unitárias. Editora Guanabara Dois S.A., 1982. HELDMAN, D. R. Food Process Engineering. Westport. Avi Plublishing Company.

1975. KERN, Donald Q. Processos de Transmissão de Calor. Editora Guanabara Dois,

1982.

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McCABE, W. L.; SMITH, J. C.; HARRIOTT, P. Unit Operations of Chemical Engineering. 4 ed. New York McGraw Book Company. 1985.

PERRY, R. H.; CHILTON, C. H. Chemical Engineers. Hand Book, Tokyo, 1973. SINGH, R. P.; HELDMAN, D. R. Introduction to Food Engineering. 2 ed. New York.

Academic Press, 1993. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR COULSON, J. M. Tecnologia química: operações unitárias. 2 ed. Lisboa: Fundação

Calouste Gulbenkian, 1968. GOMIDE, Reynaldo. Manual de Operações Unitárias. Volumes I, II, III e IV. São

Paulo: R. Gomide, 1979. HIMMENBLAU, M. David. Engenharia Química: Princípios e Cálculos. Rio de Janeiro:

Editora Principe – Hall do Brasil, 1984. LANGE, N. A. Handbook of Chemistry. PERRY E CHILTON. Manual de Engenharia Química. 5.ed. Ed. Guanabara Dois S.A.,

1980. MACINTYRE, Archibakd Joseph. Ventilação Industrial e Controle da Poluição.

Editora Guanabara Koogan S.A., 1990. POMBEIRO, Armando J. Lataurrette O. Técnicas e operações unitárias em química

laboratorial. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1980.

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CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

50-106 - PROCESSOS TECNOLÓGICOS I CARGA HORÁRIA – 60H CRÉDITOS – 04

EMENTA Processos biotecnológicos. Desenvolvimento de processos fermentativos. Tecnologia de produção de cervejas, vinhos, aguardentes e similares; Bebidas destiladas; Fermentação acética, láctica e similares; Tecnologia de fabricação de bebidas não alcoólicas; Bebidas refrescantes e estimulantes; Bebidas carbonatadas e não carbonatadas. OBJETIVOS

Desenvolver com o aluno, através do estudo aplicado de microbiologia, bioquímica e engenharia, o conhecimento dos principais processos fermentativos, bem como, as medidas e técnicas de controle processual e dos equipamentos necessários.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1) PRODUÇÃO DE VINHOS

Preparo das Instalações vinárias; Tipos de dornas; Variedades de uvas; Composição física e química da uva e vinhos; Tipos de vinificações: correções no mosto, equipamentos, microbiologia do vinho, fermentação, clarificação e tratamentos especiais, envelhecimento de vinhos, alterações e controle.

2) PRODUÇÃO DE VINHOS ESPUMANTES, GASEIFICADOS E SIDRA Preparo do vinho base; Controle do processo: fermentação, estabilização, clarificação, filtração; Equipamentos; Características físicas e químicas do produto final.

3) PRODUÇÃO DE VINAGRE Padronização e legislação; Tratamentos iniciais e de acetificação: fatores que afetam a qualidade; Microrganismos; Bioquímica da fermentação acética; Processos de fabricação; Tratamento final; Equipamentos; Envelhecimento; Alterações e defeitos.

4) PRODUÇÃO DE SUCOS Processo de elaboração de sucos cítricos, uva, maçã e abacaxi: Tratamentos e equipamentos.

5) PRODUÇÃO DE BEBIDAS CARBONATADAS Tratamento de água; Preparo dos xaropes; Engarrafamento e carbonatação; Características físicas e químicas do produto final.

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6) PRODUÇÃO DE BEBIDAS ESTIMULANTES

Processo de elaboração de chá preto, café, erva-mate: Tratamentos e equipamentos.

7) PRODUÇÃO DE CERVEJAS Legislação brasileira; Matérias-primas; Maltagem; Processo de elaboração da cerveja: mosturação, fervura, resfriamento, fermentação, maturação, pasteurização, engarrafamento; Qualidade da cerveja.

8) PRODUÇÃO DE AGUARDENTES Bebidas fermento-destiladas: Preparo da matéria-prima, Fermentação e Destilação para a produção de aguardente de cana, aguardente de melaço, conhaque, graspa, uísque, tequila, tiquira e rum; Bebidas destilo-refificadas: Preparo da matéria-prima, Fermentação, Destilação, Retificação para a produção de vodca, gin, genebra e stanheiger. Padrão de identidade.

9)PRODUÇÃO DE PICLES FERMENTADOS 11)Produtos fermentados; Microbiologia da fermentação; Processo de fermentação lática; Preparo da matéria-prima; Fermentação; Armazenamento. METODOLOGIA

Aulas teóricas, aulas práticas, visitas técnicas as indústrias e seminários (artigos relacionados aos assuntos das aulas teóricas). AVALIAÇÃO

A avaliação será realizada mediante 2 provas escritas (conhecimentos teóricos), relatórios das aulas práticas e apresentação de seminários (artigo técnico). BIBLIOGRAFIA BÁSICA AQUARONE, E.; DE ALMEIDA, U.; BORZANI, W; SCHMIDELL, W. Biotecnologia na produção de alimentos, v.4, SP: Edgar Blucher, 2001. ______ Alimentos e bebidas produzidos por fermentação. v.5, SP: Edgar Blucher, 2001. ______Tecnologia das fermentações. v.1, SP: Edgar Blucher, 2001. VARNAM, A.; SUTHERLAND, J. Bebidas, Tecnologia, Química, Microbiologia. Editorial Acribia, 1997. REINOLD, M. Manual prático de cervejaria, SP:Aden editora, 1997. OUGH, C.S. Tratado básico de enologia. Zaragoza: editorial acribia, 1996. ROSA, T de. Tecnologia del vino tinto. Madrid:Ediciones Mundi prensa, 1995.

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CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

30-216 – LABORATÓRIO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS I

CARGA HORÁRIA: 45 H/A Nº DE CRÉDITOS: 03

EMENTA Realização de práticas de laboratório envolvendo conceitos de fenômenos de transferência

de quantidade de movimento e calor e operações unitárias relacionadas à quantidade de movimento.

OBJETIVOS

Consolidar conceitos relativos a diversas áreas da Engenharia de Alimentos, por meio de aulas práticas em laboratório.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. INTRODUÇÃO A TÉCNICAS DA PESQUISA EXPERIMENTAL Conceitos fundamentais sobre metrologia. Erros de Medição. Fontes de erro. Características do sistema de medição: faixa de indicação, faixa de operação, divisão de escala, incremento digital, resolução, erro sistemático, dispersão da medição, função de transferência nominal e

real, curva de erro, incerteza da medição, sensibilidade, flutuação da sensibilidade, flutuação do zero, histerese. Precisão e exatidão. Resultado da medição. Erros e tratamento

de dados. Propagação de erros. 2. REALIZAÇÃO DE EXPERIMENTOS NOS DOMÍNIOS DOS FENôMENOS DE TRANSFERÊNCIA DE QUANTIDADE DE MOVIMENTO E CALOR 2.1. Medida de viscosidade 2.2. Experiência de Reynolds 2.3. Perfil de temperatura em sólidos 2.4. Transferência de calor em sólidos submersos 2.5. Determinação do coeficiente de TM com a célula de Arnold 2.6. Transferência de Massa em embalagens alimentícias 2.7. Determinação de propriedades físico-químicas dos alimentos 3. REALIZAÇÃO DE EXPERIMENTOS NOS DOMÍNIOS DAS OPERAÇÕES UNITÁRIAS DE QUANTIDADE DE MOVIMENTO 3.1. Sedimentação 3.2. Bombas 3.3. Moagem e Peneiramento 3.4. Perda de carga em conexões

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3.5. Fluidização METODOLOGIA

Aulas práticas em laboratório. AVALIAÇÃO

Relatórios relativos às aulas práticas e provas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA APOSTILA DE LABORATÓRIO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS I Cada experimento possui um “roteiro base”, o qual menciona a bibliografia específica. BIRD, R. Byron. Transport Phenomena. New York: John Wiley & Sons, 1960. FOUST, Alan S. Princípios das operações unitárias. 2 ed. Rio de Janeiro: Livros

Técnicos e Científicos, 1982. GOMIDE, Reynaldo. Manual de operações unitárias. São Paulo: Cepro, s.d., 1979. LEWIS, M.J. Propriedades físicas de los alimentos y los sistemas de processado. Ed.

Acribia, 1993. SISSOM, L E.e PITTS D. R. Fenômenos de transporte. Rio de Janeiro: Guanabara,

1988. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR HIMMELBLAU, David M. Engenharia química: princípios e cálculos. RJ: Prentice – Hall do

Brasil, 1984. McCABE, W. L.; SMITH, J. C.; HARRIOTT, P. Unit Operations of Chemical Engineering.

4 ed. New York McGraw Book Company. 1985. SINGH, R. P.; HELDMAN, D. R. Introduction to Food Engineering. 2 ed. New York.

Academic Press, 1993. OZINIK, M. Necoti. Transferência de calor. Um texto básico. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1985.

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DISCIPLINAS DO 8° SEMESTRE

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES

CAMPUS DE ERECHIM

CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

50-184 – PROCESSOS TECNOLÓGICOS IV A

CARGA HORÁRIA: 45 H/A Nº DE CRÉDITOS: 03 EMENTA Processamento para conservas de frutas e hortaliças. Processamento de

frutas cristalizadas. Desidratação de frutas e hortaliças. Congelamento de

frutas e hortaliças. Produção de geléias e doces em pastas. Processamento

de balas e chocolate.

OBJETIVOS

Proporcionar aos alunos conhecimentos a respeito da matéria-prima, métodos de conservação, tecnologias de elaboração de produtos, alterações e processamento. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1) Colheita e armazenamento; 2) Principais operações utilizadas em tecnologia de frutas e hortaliças; 3) Conservação de frutas e hortaliças; 4) Doce em pasta e geléias; 5) Processos que usam calor para conservar frutas e hortaliças; 6) Conservação de frutas e hortaliças pela desidratação; 7) Frutas em calda; 8) Frutas cristalizadas; 9) Conservação de frutas e hortaliças pelo frio; 10) Tecnologia na fabricação de balas mastigáveis, balas duras e caramelos; 11) Tecnologia na fabricação de chocolates.

AVALIAÇÃO

Duas provas escritas e participação e interesse em aula demonstrado pelo aluno. METODOLOGIA

Aulas teóricas e práticas, relacionando a teoria com a prática. Nas aulas práticas cada grupo trabalhará com alimento diferente analisando o mesmo fundamento e depois discutirão os resultados obtidos. Nas aulas teóricas expositivas ilustra-se os conceitos com projeções de transparências e ilustrações com periódicos da área.

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA HOLDSWORTH, S.D. Conservacion de Frutas e Hortalizas. Editorial Acribia 1988. WILLS, R.H.H.; LEE, T.H.; McGLASSON, W.B.; HALL, E.G.; GRAHAM,D. Fisiologia y Manipulacion de frutas y hortalizas post-recolección. Editorial Acribia 1984. SOUTHGATE. D Conservación de frutas y hortalizas. Editorial Acribia 1992 ITAL Manual Técnico n0 8 Industrialização de frutas. Campinas 1991. ITAL Manual Técnico n0 4 Processamento de Hortaliças. Campinas 1994. FIDLER, J.C. y MANN, G. Refrigeración de manzanas y peras. Editorial Acribia 1984. JACKIX, M.H. Doces, Geléias e Frutas em calda. Ícone Editora 1988. GROSSO, A. L. Técnica de elaboracion moderna de confituras. 2ª edición, Refinerías de maiz, Tucumán 117, Buenos Aires, Argentina, 1972, 252p. MEINERS, A.; KREITEN, K.; JOKIE, H. Silesia Confiserie Manual n°3. 1ª edição, K-Druck, Viersen, Alemanha, 1985, 888p. PANCOAST, M. H. & JUNK, W. R. Handbook of sugar, 2° edition, Avi Publishing Company, Inc. Westport, Connecticut. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR REVISTA HIGIENE ALIMENTAR. Publicação mensal. FOOD MICROBIOLOGY. Publicação mensal. JOURNAL FOOD SCIENCE. Publicação mensal. JOURNAL OF FOOD PROTECTION. Publicação mensal. FOOD CHEMISTRY. Publicação mensal.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CAMPUS DE ERECHIM

CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

39-188 – ENGENHARIA ECONÔMICA A CARGA HORÁRIA – 45 H/A Nº DE CRÉDITOS: 03

EMENTA Introdução à Engenharia Econômica. Noções Fundamentais; Matemática

Financeira; Depreciação de Equipamentos; Comparação de Alternativas

de Investimento; Financiamento de Empreeendimentos; Ênfase na inter-

relação entre os conceitos de cadeia produtiva e análise de projetos

agroindustriais

OBJETIVOS Proporcionar ao aluno conhecimentos de Engenharia Econômica. Dar ao aluno conhecimentos para que possam tomar decisões no campo de investimentos agroindustriais. Fazer com que o aluno compreenda a importância e a responsabilidade de sua profissão na empresa e na comunidade em relação ao estudo e implantação de projetos agroindustriais. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Elementos De Matemática Financeira 2. Análise de custos 3. Depreciação 4. A noção de investimento 5. Critérios de rentabilidade 6. Risco e incerteza nas decisões de investimento 7. Projetos agroindustriais

7.1. Visão Geral De Projetos Agroindustriais; 7.2. O Fator Marketing; 7.3. O Fator Compras; 7.4. O Fator Processo.

8. Elaboração De Projetos Agroindustriais.

AVALIAÇÃO A avaliação será feita através de provas, trabalhos escritos e apresentação de trabalhos. METODOLOGIA Aulas expositivas, seminários, trabalhos individuais e em grupos.

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA AUSTIN, James E. Agroindustrial Project Analysis Washington, Economic

Development Institute, 1987.

GALESNE, Alain. FENSTERSEIFER, Jaime. LAMB, Roberto. Decisões de Investimentos da Empresa . São Paulo, Atlas,1999. NOGUEIRA, Edemilson. Análise de Investimento In: BATALHA, Mário Otávio (Coordenador) . Gestão Agro-industrial. São Paulo, Atlas, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRITO, Paulo. Análise e Viabilidade de Projetos de Inverstimentos. São Paulo, Atlas, 2003.

Casarotto Filho, Nelson. Análise de Investimentos. São Paulo, Atlas, 1996.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES

CAMPUS DE ERECHIM

CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

50-121 – INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS E INSTRUMENTAIS

CARGA HORÁRIA: 45 H/A Nº DE CRÉDITOS: 03 EMENTA Apresentação das diversas instalações necessárias para o desenvolvimento de um processo industrial de alimentos: Equipamentos e dimensionamento; Tubulações, válvulas e acessórios; Setores de apoio; Instrumentação. OBJETIVOS

Dar ao acadêmico uma visão genérica das instalações industriais necessárias e suficientes para a operação de uma indústria e capacitá-lo a definir as instalações mais adequadas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. SETORES DE APOIO A INDÚSTRIA 1.1.Tratamento de água industrial; 1.2. Geração e distribuição de vapor; 1.3 Energia elétrica. 2. TRANSPORTE DE FLUIDOS 2.1. Bombas; 2.2. Ventiladores; 2.3. Tubulações, válvulas e acessórios; 2.4. Perdas de carga; 2.5. Isolamento térmico; 2.6. Identificação de tubulações. 3. TRANSPORTE DE SÓLIDOS 3.1. Transportadores helicoidais; 3.2. Transportadores de fluxo contínuo a corrente; 3.3. Elevadores de canecas; 3.4. Correias Transportadoras; 3.5. Transporte Pneumático. 4. INSTALAÇÕES 4.1. Instalações hidráulicas; 4.2. Instalações de ar comprimido; 4.3. Instalações de vácuo; 4.4. Instalações de gases; 4.5. Instalações elétricas; 4.6. Iluminação, Sinalização, proteção e controle; 4.7. Instrumentação.

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AVALIAÇÃO

A avaliação será feita através de provas. METODOLOGIA

Aulas expositivas, trabalhos individuais e em grupos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BENETT, C. O. Fenômeno dos Transportes. São Paulo: MCGraw Hill, 1978. FOUST, Wenzel, CLUMP. Maus. ANDERSEN. Princípios das Operações Unitárias. Rio

de Janeiro: Guanabara Dois SA, 1982. GOMIDE. Reynaldo. Estequiometria Industrial. São Paulo: R. Gomide,1979. HIMMELBLAU, M. David, Engenharia Química: Princípios e Cálculos. Traduzido por Jossyl de Suza Peixoto. Rio de Janeiro: Principe. – Hall do Brasil, 1984. KERN, Donald Q. Processos de Transmissão de Calor. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1982. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BLACKADDER, Nedderman. Manual de Operações Unitárias. Hemus Editora Ltda.

GOMIDE, Reynaldo. Manual de Operações Unitárias. São Paulo: R. Gornide. 1979. PERRY E CHILTON. Manual de Engenharia Química. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Dois SA, 1980. STREET, Vennard. Elementos de Mecânica dos Fluídos. Rio de Janeiro: Guanabara Dois SA. SILVEIRA D’AVILA, Edlar. Processos Industriais. Universidade Federal do Paraná. Setor de Tecnologia. Departamento de Engenharia Química, 1978.

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CAMPUS DE ERECHIM

CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

30-217 - OPERAÇÕES UNITÁRIAS III A

CARGA HORÁRIA: 60 H/A Nº DE CRÉDITOS: 04

EMENTA Operações de transferência de massa ou simultâneas de calor e massa.

aplicadas aos processos da indústria alimentícia: Absorção de gases;

Destilação; Psicrometria e Umidificação; Secagem; Cristalização; Adsorção;

Extração Sólido-líquido; Extração líquido-líquido.

OBJETIVOS

Dar ao aluno uma visão sólida das diversas Operações Unitárias da Indústria Alimentícia e Química associadas com a transferência de massa (ou simultânea de calor e massa) e que um processo industrial é uma seqüência de operações unitárias coordenadas e organizadas para atender a produção do produto desejado pela transformação da matéria-prima em produtos mais nobres.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. ABSORÇÃO DE GASES

1.1.Conceituação da operação; tipos de aparelhos;

1.2.Solubilidade; escolha do solvente; recheio da torre;

1.3 Queda de pressão em colunas recheadas;

1.4. Ponto de inundação;

1.5. Balanço material; linha de operação e de equilíbrio;

1.6. Taxa de absorção de solutos;

1.7. Dimensionamento da coluna recheada: cálculo da secção transversal e altura da secção de recheio.

2. DESTILAÇÃO

1.1. Conceituação; equilíbrio líquido-vapor; volatilidade relativa;

1.2. Velocidade e períodos de secagem;

1.3. Soluções ideais e não ideais;

1.4. Destilação com vapor de água; Destilação “flash”;

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1.5. Destilação diferencial ou simples;

1.6. Destilação com retificação: Método de McCabe-Thiele, para cálculo do número de pratos teóricos; eficiência dos pratos; cálculo do consumo de vapor e da água de refrigeração;

1.7. Relação de refluxo ótima (otimização);

1.8. Dimensionamento de colunas de destilação.

3. PSICROMETRIA E UMIDIFICAÇÃO

1.1. Parâmetros fundamentais: umidade absoluta e relativa; volume e calor específico; temperatura de bulbo seco e bulbo úmido;

1.2.Entalpia do ar úmido; temperatura de saturação adiábatica; Cartas psicrométricas;

1.3. Equações fundamentais; dimensionamento de torres de resfriamento de água e de umidificadores de ar.

4. FUNDAMENTOS DA SECAGEM DE SÓLIDOS

4.1. Condições externas que modificam o tempo de secagem;

4.2. Velocidade e períodos de secagem;

4.3. Umidade de equilíbrio, livre, ligada e desligada;

4.4. Balanço material para o processo;

4.5. Balanço térmico dos secadores de aquecimento direto;

4.6. Cálculo das perdas de água na secagem;

4.7. Psicrometria: Terminologia e Uso da Carta Psicrométrica;

4.8. Equipamentos para a secagem;

4.9. Princípios da secagem de cereais;

4.10. Princípios de resfriamento de sólidos;

4.10. Dimensionamento de secadores.

5. CRISTALIZAÇÃO

5.1.Conceituação da operação; Curva de saturação e de supersaturação; regiões: estável; metaestável e instável;

5.2. Diagramas de fases entalpia-concentração;

5.2. Tipos de cristalizadores;

5.3. Dimensionamento de cristalizadores.

6. ADSORÇÃO

6.1. Conceituação da operação; aplicações industriais;

6.2 Isotermas de adsorção; Equação de Freundlich;

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6.3. Cálculos tecnológicos relativos à adsorção;

6.4. Equipamentos de adsorção;

6.5. Dimensionamento de equipamentos de adsorção.

7. EXTRAÇÃO SÓLIDO-LÍQUIDO

7.1 Conceituação; equipamentos de extração;

7.2 Métodos de cálculo;

7.3 Eficiência de etapas para sistemas em múltiplas etapas;

7.4. Equilíbrio experimental;

7.5. Equações aplicáveis e métodos gráficos;

7.6. Sistemática de dimensionamento de extratores.

8. EXTRAÇÃO LÍQUIDO-LÍQUIDO

8.1. Conceituação; equilíbrio em fase líquida;

8.2. Escolha do solvente;

8.3. Contato por etapas;

8.4. Extratores em tanques agitados: potência para agitação; fase dispersa (“holdup”); área interfacial e tamanho das gotas;

8.5. Coeficientes de transferência de massa;

8.6. Eficiência de etapas;

8.7. Dimensionamento de extratores em fase líquida.

METODOLOGIA

Para se alcançar os objetivos enunciados, serão empregadas aulas expositivas de conceitos e resoluções de casos práticos.

AVALIAÇÃO

Trabalhos escritos e provas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA FOUST, Alan S. Princípios das operações unitárias. 2 ed. Rio de Janeiro: Livros

Técnicos e Científicos, 1982. GOMIDE, Reynaldo. Manual de operações unitárias. São Paulo: Cepro, s.d., 1979. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

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COULSON, J. M. Tecnologia química: operações unitárias. 2 ed. Lisboa: Fundação

Calouste Gulbenkian, 1968. FOUST, WENZEL, CLUMP, MAUS, ANDERSEN. Princípios das Operações Unitárias.

Editora Guanabara Dois S.A., 1982. GOMIDE, Reynaldo. Manual de Operações Unitárias. Volumes I, II, III e IV. São

Paulo: R. Gomide, 1979. HIMMENBLAU, M. David. Engenharia Química: Princípios e Cálculos. Rio de Janeiro:

Editora Principe – Hall do Brasil, 1984. KERN, Donald Q. Processos de Transmissão de Calor. Editora Guanabara Dois, 1982. LANGE, N. A. Handbook of Chemistry. PERRY E CHILTON. Manual de Engenharia Química. 5.ed. Ed. Guanabara Dois S.A.,

1980. MACINTYRE, Archibald Joseph. Ventilação Industrial e Controle da Poluição.

Editora Guanabara Koogan S.A., 1990. POMBEIRO, Armando J. Lataurrette O. Técnicas e operações unitárias em química

laboratorial. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1980.

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202

UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CAMPUS DE ERECHIM

CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

30-218 – MODELAGEM E SIMULAÇÃO DE PROCESSOS

CARGA HORÁRIA: 45 H/A Nº DE CRÉDITOS: 03

EMENTA Introdução a modelos fenomenológicos e modelos empíricos. Técnicas de

simulação de processos. Introdução a técnicas de otimização.

OBJETIVOS

Capacitar o aluno ao desenvolvimento e análise de modelos matemáticos, aplicados a processos industriais alimentícios. Apresentar técnicas e mecanismos de simulação de processos. Capacitar o aluno a formular/estruturar problemas básicos de otimização de processos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1.MODELOS MATEMÁTICOS DE SISTEMAS DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS

1.1. Classificação de Modelos;

1.2. Modelos para Regime Permanente;

1.3. Modelos para Regime Transiente;

1.4. Modelos Fenomenológicos;

1.5. Modelos Empíricos.

2. SIMULAÇÃO DE PROCESSOS

2.1. Introdução à Simulação de Processos Industriais;

2.2. Simulação Estática e Dinâmica de Processos;

2.3. Determinação de Pontos Estacionários;

2.4. Análise de Processos.

3. OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS

3.1. Noções Básicas de otimização de processos;

3.2. Formulação de um problema de otimização;

3.3. Problemas Restritos e Irrestritos;

3.4. Introdução a técnicas/ferramentas de otimização.

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METODOLOGIA

Aulas expositivas, trabalhos individuais e em grupos, utilização de software matemáticos (Fortran, Scilab, MatLab) no laboratório de informática.

AVALIAÇÃO

Trabalhos escritos e provas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA OZILGEN, M., Food Process Modeling and Control: Chemical Engineering

Applications. Gordon and Breach Science Publishers. 1998. BEQUETTE, B.W. Process Dynamics – Modeling, Analysis and Simulation. Prentice Hall

PTR, 1998. RICE, R. G. , DO, D.D., Applied Mathematics and Modelling for Chemical Engineers,

John Wiley & Sons, 1995. EDGAR, T. F., HIMMELBLAU, D. Optimization of Chemical Processes. McGraw Hill,

2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR COUGHANOWR, Donald R. e KOPPEL, Lowell P. Análise e Controle de Processos.

São Paulo: Editora Guanabara Dois, 1978. MARLIN, T. E., Process Control: Designing Processes and Control Systems for

Dynamic Performance. Editora McGraw-Hill, 2a edição, 2000.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CAMPUS DE ERECHIM

CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

30-219 - ENGENHARIA BIOQUÍMICA

CARGA HORÁRIA: 45 H/A Nº DE CRÉDITOS: 03

EMENTA Engenharia bioquímica. Cinética enzimática. Reatores ideais e reatores

reais. Estequiometria e Cinética microbiana. Bioreatores. Tecnologia de

bioreatores. Reatores com células e enzimas imobilizadas.

OBJETIVOS

Fornecer ao aluno uma visão geral sobre a relevância da Engenharia Bioquímica e dos Processos Biotecnológicos na indústria de alimentos e conhecimentos específicos acerca dos conteúdos abordados no decorrer da disciplina.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. ENGENHARIA BIOQUÍMICA

Importância do estudo dos processos bioquímicos no contexto da Engenharia de Alimentos.

2. CINÉTICA ENZIMÁTICA

2.1 Reação com um substrato;

2.2 Cinética de Michaelis Menten;

2.3 Inibição enzimática;

2.4 Reação com dois substratos;

2.5 Enzimas alostéricas;

2.6 Influência do pH;

2.7 Influência da temperatura;

2.8 Inativação de enzimas;

2.9 Técnicas de medida das atividades enzimáticas;

2.10 Aula prática: Determinação experimental dos parâmetros cinéticos;

2.11 Aula prática: Determinação da atividade enzimática.

3. REATORES IDEAIS E REATORES REAIS

3.1 Reatores ideais

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Reator em batelada;

Reator contínuo perfeitamente agitado;

Reator contínuo com fluxo pistão.

3.2 Reatores reais

Distribuição do tempo de residência;

Modelo de escoamento tubular disperso;

Modelo de tanques em série;

Modelo de múltiplos parâmetros;

Macro e micro mistura;

Tempo de mistura.

4. ESTEQUIOMETRIA E CINÉTICA MICROBIANA

4.1 Estequiometria da reação microbiana;

4.2Cinética microbiana não estruturada;

4.3 Cinética de crescimento;

4.4 Cinética de utilização de substratos;

4.5 Cinética de síntese de produtos;

4.6 Cinética de culturas mistas;

4.7 Introdução à cinética microbiana estruturada;

4.8 Aula prática: Determinação da concentração celular;

4.9 Aula prática: Determinação dos parâmetros cinéticos de Monod;

4.10 Aula prática: Condução de um processo fermentativo em batelada.

5. PRODUTIVIDADE E OTIMIZAÇÃO DE REATORES BIOQUÍMICOS

5.1 Reatores não contínuos;

5.2 Produção em batelada;

5.3 Produção com alimentação programada;

5.4 Reatores contínuos;

5.5 Produção sem manutenção de células;

5.6 Produção com manutenção de células;

5.7 Produção com reciclo de células.

6. TECNOLOGIA DE REATORES BIOQUÍMICOS

6.1 Reologia dos meios de fermentação;

6.2 Agitação-aeração;

6.3 Esterilização do equipamento;

6.4 Esterilização do meio de fermentação;

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6.5 Esterilização do ar;

6.6 Scale-up.

7. REATORES COM CATALISADORES IMOBILIZADOS

7.1 Reatores com enzimas e/ou células imobilizadas;

7.2 Comparação de desempenho dos reatores com catalisadores livres e imobilizados.

METODOLOGIA

Para se alcançar os objetivos enunciados, serão empregadas aulas expositivas de conceitos e resoluções de casos práticos, apresentação de seminários e aulas práticas em laboratório.

AVALIAÇÃO

A avaliação do aluno será feita através de: a) avaliações teóricas; b) relatórios das aulas práticas; c) apresentação de seminários. d)

BIBLIOGRAFIA BÁSICA BAILEY, J. E.; OLLIS, D. F. Biochemical Engineering Fundamentals. Tokyo. McGraw-

Hill Kogakusha Ltd. 2nd edition. 1986. WISEMAN, A. (editor), Handbook of Enzyme Biotechnology, Ellis Horwood limited, England, 1985. CRUEGER, W. and CRUEGER, A., Biotechnology: A Textbook of Industrial

Microbiology, 2nd edition, 1990. ALMEIDA LIMA, U., AQUARONE, E., BORZANI, W. e SCHMIDELL, W. (Coordenadores).

Biotecnologia Industrial, volume 2. Editora Edgar Blücher, 2001. SCRIBAN, René (Coordenador). Biotecnologia. Editora Manole. 1985. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR HARTMEIER, W., Immobilized Biocatalysts: An Introduction, Springer-Verlag, 1988. UHLIG, H., Industrial Enzymes and their Applications, John Wiley & Sons, 1998. NEWAY, J.O. Fermentation process development of industrial organisms, ed. Marcel

Dekker, 1989. VOLESKY, B., VOTRUBA, J., Modeling and optimization of fermentation processes,

Elsevier, 1992. ALMEIDA LIMA, U., AQUARONE, E., BORZANI, W. e SCHMIDELL, W. (Coordenadores).

Biotecnologia Industrial, volume 3. Editora Edgar Blücher, 2001.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES

CAMPUS DE ERECHIM

CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

50-183 - PROCESSOS TECNOLÓGICOS III A

CARGA HORÁRIA - 45H CRÉDITOS – 03 EMENTA Processos para obtenção de farinhas: Operações e equipamentos; Processamento de pães, biscoitos e pastas alimentícias; Processo de fabricação de óleos e gorduras vegetais, refino; Hidrogenação; Margarinas, farelos alimentícios de oleaginosas. OBJETIVO

Dar ao aluno os fundamentos da fabricação de produtos derivados de cereais e oleoginosas mais importantes da alimentação humana, assim como a sua base química e os equipamentos necessários para cada tipo de processamento. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1)PRODUÇÃO DE ÓLEOS E GORDURAS Industrialização das sementes oleaginosas; Produção de óleos brutos; Refinação; Cristalização e fracionamento; Gorduras hidrogenadas; Produção de margarina.

2)PRODUÇÃO DE FARINHA DE TRIGO Sistemas de limpeza dos grãos; Acondicionamento; Sistema de moagem; Classificação e composição de farinhas; Agentes melhoradores; Agentes branqueadores; Enzimas e acondicionadores na panificação; Medidas da qualidade das farinhas: farinógrafo, alveográfo, amilógrafo, extensiografo e Falling Number. 3)PROCESSAMENTO DE BISCOITOS Matérias-primas; Biscoitos rotativos; Biscoitos estampados.; Biscoitos cortados por fio; Biscoitos de deposição; Biscoitos fermentados; Tipos de fornos; Embalagens. 4)Produção de pães Matéria-prima; Métodos de mistura; Fermentação; Tipos de fornos; Tipo de pães; Defeitos e alterações.

5)Massas alimentícias Matéria prima; Equipamentos utilizados no processo descontínuo; Equipamentos utilizados no processo contínuo; Embalagens. METODOLOGIA

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Aulas teóricas, aulas práticas, visitas técnicas as indústrias e seminários (artigos relacionados aos assuntos das aulas teóricas). AVALIAÇÃO

A avaliação será realizada mediante 2 provas escritas (conhecimentos teóricos), relatórios das aulas práticas e apresentação de seminários (artigo técnico). BIBLIOGRAFIA BÁSICA HOLDSWORTH, S. D. Conservacion de Frutas e Hortalizas. Zaragoza: Editorial

Acribia, 1988. SOUTHGATE, D. Conservación de frutas y hortalizas. Zaragoza: Editorial Acribia,

1992. WILLS, R. H. H.; LEE, T. H.; McGLASSON, W. B.; HALL, E. G.; GRAHAM, D. Fisiologia y

Manipulacion de frutas y hortalizas post-recolección. Zaragoza: Editorial Acribia, 1984.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ITAL. Manual Técnico n.º 8. Industrialização de frutas. Campinas: 1991. ITAL. Manual Técnico n.º 4. Processamento de Hortaliças. Campinas: 1994. FIDLER, J. C. y MANN, G. Refrigeración de manzanas y peras. Zaragoza: Editorial

Acribia, 1984. JACKIX, M. H. Doces, geléias e frutass em calda. Ícone Editora, 1988.

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209

UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CAMPUS DE ERECHIM

CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

50-185 - MATERIAIS E EMBALAGENS A

CARGA HORÁRIA: 45 H/A Nº DE CRÉDITOS: 03

EMENTA Introdução (histórico, conceitos e funções) Elementos de ciências dos

materiais; Tecnologia e materiais utilizados em instalações e equipamentos

e suas funções na preservação dos alimentos; Embalagens plásticas;

Embalagens flexíveis (laminadas, simples e múltiplas); Embalagens

metálicas; Recipientes de vidro; Embalagens celulósicas; Vácuo; Adesivo;

Aerossóis; Controle de qualidade dos materiais e das embalagens;

Máquinas e equipamentos; Planejamento e legislação.

OBJETIVOS

Fornecer ao aluno conhecimentos sobre transporte e movimentação, produção de embalagens para a Indústria Alimentícia, utilização de embalagens na Indústria Alimentícia, sistemas de envasamento, critérios para a seleção de embalagens, desenvolvimento de novas embalagens, legislação brasileira e internacional.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO PARTE I – MATERIAIS

INTRODUÇÃO

Ciência dos Materiais;

Propriedades dos Materiais;

Esforços que atuam sobre os materiais.

FATORES QUE INFLUENCIAM A SELEÇÃO DOS MATERIAIS

Influência da Temperatura;

Influência da Pressão;

Roteiro para Seleção de um Material;

Considerações sobre custos.

CORROSÃO

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Tipos de corrosão;

Métodos de Controle da Corrosão;

Revestimentos Anticorrosivos.

MATERIAIS METÁLICOS

Ferrosos

Ferros fundidos;

Aço carbono;

Aço inoxidável.

Não Ferrosos

Cobre e ligas;

Alumínio e ligas;

Níquel e ligas;

Outros metais e suas ligas.

MATERIAIS PLÁSTICOS

Polietileno;

Polipropileno;

PVC;

Nylon;

Policarbonato;

Outros.

ELASTÔMEROS

Naturais;

Sintéticos;

Composições e Formulações;

Aplicações Especiais.

REFRATÁRIOS

ISOLANTES TÉRMICOS

VIDROS

CELULOSE E PAPEL

MADEIRA E AGLOMERADOS

CONCRETO

PARTE II – EMBALAGENS

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TRANSPORTE E MOVIMENTAÇÃO

Transporte durante o processo industrial;

Transporte após a industrialização;

Embalagem para consumo final.

FABRICAÇÃO DE EMBALAGENS

Papel;

Madeira;

Vidro e Fibra de Vidro;

Metálicas;

Plásticas Rígidas;

Plásticas Flexíveis;

Multicamadas.

UTILIZAÇÃO DE EMBALAGENS NA INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA

Função, Características e Objetivo;

Unitização;

Paletização;

Conteinerização.

SISTEMAS DE ENVAZAMENTO

CRITÉRIOS DE SELEÇÃO DE EMBALAGENS

PROJETO DE NOVAS EMBALAGENS

LEGISLAÇÃO

Aspectos de Segurança;

Rotulagem e Marcações;

Legislação Brasileira;

Legislação Internacional.

ASPECTOS MERCADOLÓGICOS

Custos;

Cliente;

Meio-Ambiente.

METODOLOGIA

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Exposição da matéria, exercícios, pesquisa teórico-práticas, visitas técnicas.

AVALIAÇÃO

Elaboração e apresentação de projetos relacionados a embalagem de alimentos e apresentação de seminário.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA BUREAU, G. Embalaje de los alimentos de gran consumo. Zaragoza: Acribia, 1995.

COUTINHO, Carlos Bothel. Materiais metálicos para Engenharia. Belo Horizonte: Fundação Christiano Ottoni, 1997.

HEISS, R. Princípios de Envasa de los alimentos: guia internacional. Zaragoza: Editorial Acribia, 1970.

MOURA, Reinaldo A. e BANZATTO, José Maurício. Manual de Movimentação de Materiais. São Paulo: IMAM, 1990.

OLIVEIRA, Lea Mariza de. Ensaios para a avaliação de embalagens plásticas flexíveis. Campinas: Centro de Tecnologia de Embalagens, 1996.

RICHTER, Ernesto et alii. Tecnologia de Acondicionamento e Embalagem de Transporte. São Paulo: IPT, 1982.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALVES, Rosa Maria Varcelina. Embalagem para produtos lacticíneos. Campinas:

Instituto de Tecnologia de Alimentos, 1994. ARDITO, E. Embalagens de papel, cartão e papelão ondulado para alimentos.

Campinas: ITAL, 1988. BRASIL, LEIS, DECRETOS, etc. Indicação da quantidade de mercadorias

acondicionadas, decreto n.º 52.916 de 22/11/63. Rio de Janeiro: Ins, de pesos e medidas, 1966.

CANTO, Eduardo Leite. Plástico: bem supérfluo ou mal necessário. São Paulo: Moderna, 1995.

CENTRO DE TECNOLOGIA DE EMBALAGENS DE ALIMENTOS. Seminário de embalagens de aço para alimentos: Compilação de palestras. Campinas: Companhia Siderúrgica Nacional, 1994.

CEREDA, M. P. Manual de Armazenamento e embalagem: Produtos Agropecuários. Botucatu: FEPAP, 1983.

COUTINHO, Carlos Bottel. Materiais Metálicos para Engenharia. Belo Horizonte: FCO, 1992.

EMBALAGENS E MEIO AMBIENTE. Campinas: CETEA/ITAL, 1992. EMBALAGENS PARA PRODUTOS CÁRNEOS. Campinas: Instituto de Tecnologia de

Alimentos, 1991. GARCIA, Eloísa Elena Corrêa. Embalagens plásticas: propriedades de barreira.

Campinas: Instituto de Tecnologia dos Alimentos, 1989. GENTIL, Vicente. Corrosão. 3ª ed. RJ: LTC, 1996. GOAMAN, J. F. Seleccion y empaquetado de manzanas. Zaragoza: Acribia, 1965. HIGGINS, Raymond A. Propriedades e Estrutura dos Materiais em Engenharia. KUHNE & GUNTHER, Envases y embalajes plásticas. Barcelona: G. Gill, 1976. MADI, L. F. Técnicas de laboratório de embalagens para alimentos: embalagens

metálicas. Campinas: ITAL, 1976.

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SOLER, Roger Marcel. Curso sobre a vida de prateleira de alimentos enlatados. Campinas: Seção de Embalagens e Acondicionamento, 1981.

PAINE, Frank A. Manual de errosão de alimentos. Madrid: A. Madrid Vicente, 1994.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CAMPUS DE ERECHIM

CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

50-186 - TRABALHO DE GRADUAÇÃO I

CARGA HORÁRIA: 30 H/A Nº DE CRÉDITOS: 02

EMENTA Desenvolvimento de trabalho de pesquisa individual sob orientação de um docente do Curso de Engenharia de Alimentos, constando de desenvolvimento teórico e prático sobre um tema específico da área de Engenharia de Alimentos. OBJETIVOS

Oportunizar ao acadêmico a iniciação à pesquisa científica tendo como base os conhecimentos construídos durante o curso e complementados com a investigação no decorrer do trabalho. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO O acadêmico deve elaborar sob a orientação do professor responsável pela disciplina, o projeto e encaminhá-lo à congregação do curso para apreciação antes de iniciar o desenvolvimento do mesmo. Estas etapas compreendem os requisitos mínimos necessários para aprovação na disciplina trabalho de Graduação I. NORMAS PARA ELABORAÇÃO DO TRABALHO DE GRADUAÇÃO 1 - IDENTIFICAÇÃO Neste item são apresentados os dados essenciais à identificação do projeto, como: a) título; b) subtítulo (quando houver); c) entidade a qual se destina o projeto (quando for o caso); d) entidade executora (com endereço); e) coordenação; f) clientela; g) local; h) data; i) apoio (quando for o caso) De acordo com a finalidade do projeto, outros dados poderão ser incluídos, mas de um modo geral, esta apresentação não exige mais do que uma página. 2 - JUSTIFICATIVA - (por que?)

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A justificativa consiste na apresentação, de forma clara e sucinta, das razões de ordem teórica e/ou prática que justificam a realização do projeto. Compreende: a) a descrição da situação atual; b) o exame do processo histórico recente;

c) o diagnóstico que consiste no julgamento da situação e a indicação dos aspectos a serem melhorados;

d) solução proposta - uma vez identificada a situação e delineados os problemas e os fatores intervenientes, as soluções alternativas são delineadas.

3 - OBJETIVOS - O que? Nesta parte, indica-se o que é pretendido com o desenvolvimento de projeto e quais os resultados que se procura alcançar. A apresentação dos objetivos varia significativamente em função da natureza do projeto. Nos projetos de pesquisa rigidamente científica, assim, como naqueles elaborados para fins acadêmicos, cabe identificar claramente o problema, apresentar sua delimitação (em termos de conceituação espaciais e temporais), bem como apresentar as hipóteses a serem testadas (quando for o caso). Nos projetos destinados à resolução de problemas mais práticos, geralmente, procede-se à apresentação do objetivo geral e dos objetivos específicos. Nos projetos para atividades de extensão, envolvem-se objetivos que visem ao alcance do tema a ser trabalhado. Objetivos Gerais É, em termos amplos, o ponto culminante, o resultado final que se pretende atingir. É a descrição sucinta do que se quer alcançar, em termos globais. Objetivos Específicos Consiste no desdobramento dos objetivos gerais em situações particulares, seja para o esclarecimento detalhado da idéia geral, seja para a especificação das atividades propostas no decorrer do trabalho em função do resultado final desejado. 4 - METODOLOGIA (Como?) A parte mais complexa na redação de um projeto é constituída, geralmente, pela especificação da metodologia a ser adotada. Este item exige que se determinem, de forma descritiva, as atividades a serem desenvolvidas na fase efetivamente produtiva do projeto.

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Entende-se por atividade toda a ação ou conjunto de ações, cuja execução consome tempo e recursos. Uma distribuição precisa e lógica das atividades é importante para definir claramente o trabalho, auxiliando na previsão e controle do tempo e recursos materiais e humanos. Nos projetos de pesquisa acadêmica, de maneira bem abrangente, podem ser considerados os seguintes componentes: - tipo de delineamento (bibliográfico, experimental, estudo de caso, etc); - operacionalização das hipóteses; - amostragem; - técnicas de coleta de dados; - tabulação; - análise dos dados; - forma do relatório. Conforme a extensão, a complexidade e a abrangência da atividade de extensão pode-se estabelecer as possíveis estratégias (ações) que serão utilizadas dentro do programa do evento. 5 - RECURSOS (Com o que?) Este item deve ser desdobrado em: - Recursos Humanos - Recursos Físicos ou Infra-Estrutura A especificação desses recursos auxilia na determinação dos itens orçamentários. 6 - CRONOGRAMA (Em que tempo?) Como a pesquisa se desenvolve em várias etapas, é necessário fazer a previsão do tempo necessário para se passar de uma fase para outra. Como, também, determinadas fases são desenvolvidas simultaneamente, é necessário ter a indicação de quando isto ocorre. Para tanto, convém definir em cronograma que indique com clareza o tempo de execução previsto para as diversas fases, bem como os momentos em que estas se interpõem. Este cronograma, numa representação bastante prática é constituído por linhas que indicam as fases do Projeto e, por colunas que indicam o tempo previsto (meses, quinzenas ou dias). Exemplo: TEMPO- MESES ATIVIDADES

AGO SET OUT NOV DEZ

1 - Especificação dos objetivos 2 - Operacionalização dos conceitos 3 - Elaboração do questionário 4 - Pré-teste do questionário 5 - Seleção da amostra 6 - Impressão dos questionários 7 - Seleção dos pesquisadores 8 - Treinamento dos pesquisadores

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9 - Coleta de dados 10 - Análise e Interpretação dos dados 11 - Redação do relatório e publicações

7 - ORÇAMENTO (Quanto?) Para se ter uma estimativa dos gastos com a pesquisa/atividade, convém que seja elaborado um orçamento. Para ser adequado, o orçamento deverá considerar os custos referentes a cada fase dos trabalhos, sendo itens de despesa. Estes itens, por sua vez, podem ser agrupados em duas grandes categorias: custos de pessoal e custos de material. Os custos de pessoal são geralmente calculados segundo o trabalho dos colaboradores em dias, exceto no caso de consultores, cujos trabalhos freqüentemente são remunerados de acordo com as horas despendidas. O orçamento deve ser elaborado em bases realistas, ou seja, considerar, com a precisão possível, os vários gastos. 8 - ACOMPANHAMENTO, CONTROLE E AVALIAÇÃO A colocação do acompanhamento e controle como penúltimo item decorre de uma simples posição de ordem descritiva ou de apresentação, uma vez que o acompanhamento e controle deverão ser desenvolvidos em todas as etapas. É um processo de realimentação pelo qual devem passar todas as etapas do projeto, facilitando os ajustes necessários. Este item deve ser apresentado de forma descritiva, com linguagem simples e clara, contendo elementos que possibilitem uma Avaliação. 9 - BIBLIOGRAFIA Todo o projeto deve seguir as normas da ABNT, os livros, artigos e outras publicações consultadas, bem como todas as fontes bibliográficas de potencial interesse para o desenvolvimento da pesquisa. Exemplo: SHAW, P. E. TATUM, J. H. BERRY, R. E. Bax - cotalysed sucrose degradation Studies. J. Agnie. FD Chem. 17, 907 (1969). BIBLIOGRAFIA BÁSICA BELITZ, J. D. Química de los alimentos. Zaragoza: Editorial Acribia, 1988. FELLOWS, Peter. Tecnologia del processamento de los alimentos. Zaragoza:

Acribia, 1994. FEMMEMA, Owen R. Química de los alimentos. Zaragoza: Acribia, 1993. LINDER, Ernest. Toxicologia de los alimentos. 2 ed. Zaragoza: Acribia, 1990. MAFART, Pierre. Ingenharia industrial Alimentos, processos físicos de conservação.

Zaragoza: Acribia, 1994. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Periódicos científicos relacionados à área de desenvolvimento do trabalho, tais como:

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Brazilian Journal of Chemical Engineering Ciência e Tecnologia de Alimentos Coletânea do Ital Biotechnology and Bioengineering Aplied Biochemistry and Biotechnology Biotechnology Letters Bioresource Technology Brazilian Journal of Food Technology Chemical Engineering Science Food Chemistry Food Control Food Technology Journal of Food Science Phytochemistry The Journal of Supercritical Fluids

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DISCIPLINAS DO 9° SEMESTRE

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES

CAMPUS DE ERECHIM

CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

60-369 –GESTÃO AGROINDUSTRIAL CARGA HORÁRIA – 45 H/A Nº DE CRÉDITOS: 03

EMENTA

Introdução à Gestão Agroindustrial. Noções Fundamentais: Cadeias Produtivas; Competitividade e Globalização; Gerenciamento de Tecnologia e Inovação em Sistemas

Agroindustriais; Logística Agro-industrial; Concorrência no Agronegócio; Gestão Estratégica do Comércio Varejista de Alimentos; Planejamento e Controle da Produção;

Sistema de Apuração de Custos, Agronegócio Cooperativo. OBJETIVOS Conhecer conceitos e metodologias utilizados na Gestão Agroindustrial. Compreender as inter-conexões entre as áreas de engenharia e gestão agro-industrial. Fortalecer a visão sistêmica e multi-disciplinar, característica do agronegócio. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. CADEIAS PRODUTIVAS: DEFINIÇÕES E CORRENTES METODOLÓGICAS 1.1.Noção de Commodity System Approach e Conceito de Agribusiness; 1.2. Análise de Filière; 1.3. Níveis de Análise do Sistema Agroindustrial; 1.4 Sistema Agroindustrial, Visão Sistêmica e Mesoanálise. 2.COMPETITIVIDADE E GLOBALIZAÇÃO 2.1. Globalização no Agronegócio; 2.2. Competitividade no Agronegócio. 3.GERENCIAMENTO DE TECNOLOGIA E INOVAÇÃO 3.1.Ciclo de Vida de Tecnologias; 3.2. Inovação; 3.3 Gestão de Tecnologia em Sistemas Agroindustriais; 3.4. Estratégia Tecnológica. 4. LOGÍSTICA AGRO-INDUSTRIAL 4.1. Cadeia de Suprimento 4.2. Sistema Logístico 4.3. Áreas de Atuação: Suprimento, Apoio à Produção e Distribuição Física; 4.4. Desempenho Logístico; 4.5. Estratégias Logísticas; 4.6. Componentes do Sistema Logístico. 5.CONCORRÊNCIA NO AGRONEGÓCIO

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5.1. Concorrência e Competitividade; 5.2. Estratégias de Concorrência; 5.3 Estratégias de Crescimento. 6.GESTÃO ESTRATÉGICA DO COMÉRCIO VAREJISTA DE ALIMENTOS 6.1. Critérios de Classificação dos Canais de Distribuição; 6.2. Formas de Organização do Comércio Varejista; 6.3 Concorrência Transacional: Relações à Montante e à Jusante; 6.4. Estratégias das Firmas. 7.PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO 7.1. Conceitos Gerais de Planejamento; 7.2. Tipologia dos Sistemas de Produção; 7.3. Enquadramento dos Empreendimentos Agroindustriais na Tipologia dos Sistemas de Produção; 7.4. Planejamento no Empreendimento Rural; 7.5. Planejamento na Agroindústria; 7.6. Planejamento na Comercialização. 8. SISTEMA DE APURAÇÃO DE CUSTOS 8.1.Conceitos Fundamentais e Propósitos de um Sistema de Apuração de Custos; 8.2. Procedimento Básico para a Apuração de Custos; 8.3. Custeio Baseado em Atividades; 8.4. Custos Conjuntos; 8.5. Custo-padrão. 9. AGRONEGÓCIO COOPERATIVO 9.1. Agronegócio Cooperativo; 9.2. História, Doutrina e Empresa Cooperativista; 9.3. Economia do Cooperativismo; 9.4. Tópicos de Gestão de Cooperativas; 9.5. Tendências e Conceitos; 9.6. Negócio Cooperativo. AVALIAÇÃO A avaliação será feita através de provas, trabalhos escritos e apresentação de trabalhos. METODOLOGIA Aulas expositivas, seminários, trabalhos individuais e em grupos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BATALHA, Mário Otávio (Coordenador) . Gestão Agro-industrial. São Paulo, Atlas, 2001. ZYLBERSZTAJN, D. e NEVES, M. (Orgs.) Economia e Gestão dos Negócios Agroalimentares. São Paulo: Pioneira, 2000.

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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ARAUJO, Ney Bittencourt de; Wedekin, lvan & Pinazza, Luis Antonio. Complexo Agroindustrial: O “Agribusiness Brasileiro”. São Paulo: Agroceres, 1990. CASAROTTO FILHO, Nelson & PIRES, Luis Henrique. Redes de Pequenas e Médias Empresas e Desenvolvimento Local: São Paulo: Atlas, 1998.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CAMPUS DE ERECHIM

CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

39-159 – PLANEJAMENTO E PROJETO DE INDÚSTRIA DE ALIMENTOS

CARGA HORÁRIA: 60 H/A Nº DE CRÉDITOS: 04 EMENTA Generalidades sobre planejamento industrial e Engenharia de Produção; Desenvolvimento

do Projeto; Estudo do Processo; Seleção de Equipamentos para o Processo; Estudo do Arranjo Físico; Elaboração do anteprojeto de uma Indústria.

OBJETIVOS

Apresentar as diversas instalações necessárias ao desenvolvimento de um processo industrial de alimentos e implantação de uma indústria, para que o Acadêmico tenha o conhecimento necessário para desenvolver um projeto de uma indústria. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. GENERALIDADES SOBRE PLANEJAMENTO INDUSTRIAL E ENGENHARIA DA PRODUÇÃO 1.1. Constituição da emprEsa e seus objetivos; 1.2. Análise de mercado; 1.3. Previsão de vendas; 1.4. Edifícios, Instalações e sua localização; 1.5. Planejamento do produto e do processo; 1.6. Planejamento da fábrica; 1.7. Planejamento da Produção; 1.8. Organização administrativa; 1.9. Custos de produção; 1.10. Análise econômica dos resultados; 1.11. Previsão financeira; 1.12.Análise de mão de obra; 1.13.Compras, 1.14.Estoque. 2. PLANEJAMENTO DO PRODUTO E DO PROCESSO 2.1. Considerações sobre o Produto; 2.2. Adaptação do produto ao processo; 2.3. Processo de Produção; 2.4. Matérias Primas; 2.5. Equipamentos; 2.6. Energia, utilidades e periféricos. 3. LOCALIZAÇÃO DE INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS 3.1. Importância; 3.2. Fatores de decisão;

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3.3. Avaliação de alternativas. 4. PRÉDIOS INDUSTRIAIS 4.1. Características dos prédios industriais; 4.2. Tipo de edifício; 4.3. Materiais de construção; 4.4. Areas de apoio; 4.5. Arranjo Físico. 5. APRESENTAÇÃO E DEFESA DO ANTE-PROJETO 5.1 Apresentação e defesa do ante-projeto elaborado durante o semestre. AVALIAÇÃO

A avaliação será feita através de apresentação e defesa do ante-projeto em duas etapas. METODOLOGIA

Aulas expositivas, trabalhos individuais e em grupos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA Manual da Administração da Produção – Vol 1 - (658.5 M136m2v.1) Manual de Eng. De Produção – (658.5 M422m2) Administração da Produção e Operações – (658.5 M838a3) Implantação de Indústrias – (658 V243i) Avaliação Social de Projetos – (658 C776a) Decisões Financeiras e Análise de Investimentos – (658.1 S713d)

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES

CAMPUS DE ERECHIM

CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

30-217 - INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS

CARGA HORÁRIA: 60 H/A Nº DE CRÉDITOS: 04

EMENTA

Instrumentação: sensores e atuadores. Dinâmica de processos. Função de transferência. Estratégias de controle. Ação de controladores. Sintonia de controladores.

OBJETIVOS

Dar ao aluno uma visão genérica dos diversos instrumentos utilizados para o controle de processos industriais. Fornecer ferramentas de projeto, análise e sintonia de sistemas de controle de processos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. INSTRUMENTAÇÃO DE PROCESSOS

1.1. Sensores de Vazão;

1.2. Sensores de Pressão;

1.3. Sensores de Temperatura;

1.4. Sensores de Nível;

1.5. Sensores específicos: º Brix, umidade, concentração, pH, turbidez.

1.6. Atuadores: válvulas de controle e motores elétricos.

2. DINÂMICA DE PROCESSOS

2.1. Sistemas de 1ª Ordem e de 2ª Ordem;

2.2. Transformada de Laplace;

2.3. Função de Transferência.

3. CONTROLE DE PROCESSOS

3.1. Elementos do laço de controle;

3.2. Diagrama de Blocos;

3.3. Estratégias de Controle de Processos;

3.4. Ação de Controladores: P, PI e PID;

3.5. Métodos clássicos para Sintonia de Controladores;

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3.6. Análise de Estabilidade e Performance de Sistemas em Malha Fechada.

METODOLOGIA

Aulas expositivas, trabalhos individuais e em grupos, utilização de software matemáticos (Scilab, MatLab) no laboratório de informática.

AVALIAÇÃO

Trabalhos escritos e provas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA SEBORG, D.E., Process Dynamics and Control, John Wiley Professional, 2003. STEPHANOPOULOS, G., Chemical Process Control: an introduction to theory and

practice. PTR Prentice Hall, 1984. LUYBEN, M. L. e LUYBEN, W. L., Essentials of Process Control, McGraw-Hill company,

1997. MARLIN, T. E., Process Control: Designing Processes and Control Systems for Dynamic Performance. Editora McGraw-Hill, 2a edição, 2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MCFARLANE, I., Automatic Control of Food Manufacturing Process, Kluwer

Academic, 1995. JOHNSON, C.D., Controle de Processos: tecnololgia da instrumentação, Fundacao

Calouste Gulbenkian, 1990. COUGHANOWR, Donald R. e KOPPEL, Lowell P. Análise e Controle de Processos.

São Paulo: Editora Guanabara Dois, 1978.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES

CAMPUS DE ERECHIM

CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

30-222 – LABORATÓRIO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS II

CARGA HORÁRIA: 60 H/A Nº DE CRÉDITOS: 04

EMENTA Realização de práticas de laboratório envolvendo conceitos de fenômenos de transferência de massa e operações unitárias de quantidade de calor e massa, com montagem, medição e

análise dos resultados.

OBJETIVOS

Consolidar conceitos relativos a diversas áreas da Engenharia de Alimentos, por meio de

aulas práticas em laboratório.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. REALIZAÇÃO DE EXPERIMENTOS NOS DOMÍNIOS DE TRANSFERÊNCIA DE MASSA: E OPERAÇÕES UNITÁRIAS 1.1. Trocadores de calor Casco e Tubo; 1.2. Trocadores de calor a Placas; 1.3. Sistemas de Refrigeração; 1.4. Secagem; 1.5. Spray-Dryer; 1.6. Destilação; 1.7. Evaporação; 1.8. Extração; 1.9. Liofilização.

METODOLOGIA

Aulas práticas em laboratório. AVALIAÇÃO

Relatórios relativos às aulas práticas e provas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BIRD, R. Byron. Transport Phenomena. New York: John Wiley & Sons, 1960. GOMIDE, Reynaldo. Manual de operações unitárias. São Paulo: Cepro, s.d., 1979.

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McCABE, W. L.; SMITH, J. C.; HARRIOTT, P. Unit Operations of Chemical Engineering. 4 ed. New York McGraw Book Company. 1985.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FOUST, Alan S. Princípios das operações unitárias. 2 ed. Rio de Janeiro: Livros

Técnicos e Científicos, 1982. HIMMELBLAU, David M. Engenharia química: princípios e cálculos. RJ: Prentice – Hall do

Brasil, 1984. SINGH, R. P.; HELDMAN, D. R. Introduction to Food Engineering. 2 ed. New York.

Academic Press, 1993. OZINIK, M. Necoti. Transferência de calor. Um texto básico. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 1985.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CAMPUS DE ERECHIM

CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

50-187 - TRABALHO DE GRADUAÇÃO II

CARGA HORÁRIA: 30 H/A Nº DE CRÉDITOS: 02

EMENTA Desenvolvimento de trabalho de pesquisa individual sob orientação de um docente do Curso de Engenharia de Alimentos, constando de desenvolvimento teórico e prático sobre um tema específico da área de Engenharia de Alimentos. OBJETIVOS

Oportunizar ao acadêmico a iniciação à pesquisa científica tendo como base os conhecimentos construídos durante o curso e complementados com a investigação no decorrer do trabalho.

O trabalho de Graduação é obrigatório para a conclusão do curso de Engenharia de Alimentos, faz parte do currículo pleno do curso. A atividade didática desta disciplina deve ser totalmente do acadêmico, que deve desenvolver pesquisa ou aperfeiçoar, em laboratório ou em forma industrial de projetos, um produto, uma técnica, um processo ou um projeto. CARACTERIZAÇÃO

O trabalho de graduação a ser apresentado a partir do 7º período é obrigatório para a conclusão do curso e tem como finalidade desenvolver no aluno a capacidade de análise, síntese, aplicação e aprimoramento dos conhecimentos básicos e tecnológicos construídos durante o curso. O trabalho deve versar sobre análise de matérias primas e processadas e melhoria de Processos na elaboração de projetos industriais e, ou desenvolvimento de novos produtos. O trabalho de graduação será orientado por um professor vinculado à Universidade, que tenha conhecimentos na linha de trabalho pretendida pelo acadêmico, desde que esta faça parte das linhas de trabalho do Departamento. AVALIAÇÃO

A avaliação deve acontecer em dois momentos a saber: - o primeiro na defesa oral, perante banca, do relatório dos resultados do

projeto de pesquisa. - o segundo pela apresentação escrita do relatório de pesquisa

(monografia). A média aritmética das notas atribuídas resultará na nota final da

disciplina. Será considerado aprovado, o acadêmico que obtiver nota final igual ou superior a 5,0 (cinco vírgula zero).

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA BELITZ, J. D. Química de los alimentos. Zaragoza: Editorial Acribia, 1988. FELLOWS, Peter. Tecnologia del processamento de los alimentos. Zaragoza:

Acribia, 1994. FEMMEMA, Owen R. Química de los alimentos. Zaragoza: Acribia, 1993. LINDER, Ernest. Toxicologia de los alimentos. 2 ed. Zaragoza: Acribia, 1990. MAFART, Pierre. Ingenharia industrial Alimentos, processos físicos de conservação.

Zaragoza: Acribia, 1994. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Periódicos científicos relacionados à área de desenvolvimento do trabalho, tais como:

Brazilian Journal of Chemical Engineering Ciência e Tecnologia de Alimentos Coletânea do Ital Biotechnology and Bioengineering Aplied Biochemistry and Biotechnology Biotechnology Letters Bioresource Technology Brazilian Journal of Food Technology Chemical Engineering Science Food Chemistry Food Control Food Technology Journal of Food Science Phytochemistry The Journal of Supercritical Fluids

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - CAMPUS DE ERECHIM

CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

72-352 - PSICOLOGIA DAS RELAÇÕES HUMANAS

CARGA HORÁRIA: 60 H/A Nº DE CRÉDITOS: 04

EMENTA Fundamentos de Filosofia e Política de Legislação; Envolver relações humanas e Psicologia de Empresa; Ética Profissional e sanções disciplinares; Despertar no profissional o sentido de responsabilidade, a consciência profunda do dever e também o conhecimento e respeito aos valores humanos como fundamentos essenciais à vida do homem.

OBJETIVOS Ao final destes estudos, os alunos deverão ser capazes de:

a) Reconhecer a importância dos conhecimentos da Psicologia, como ciência do comportamento, nas relações interpessoais;

b) Identificar os fatores psicológicos que interferem no relacionamento interpessoal e nos grupos;

c) Reconhecer a importância das características de personalidade, comportamento, motivação, habilidades, aptidões, interesse, diferenças individuais nas relações interpessoais e profissionais;

d) Identificar algumas características pessoais (auto-conhecimento), quais as que facilitam e quais as que dificultam a participação nos diferentes grupos;

e) Desenvolver consultas e estudos posteriores que aprofundem seu conhecimento nesta área.

CONTEÙDO PROGRAMÁTICO 1. CARACTERIZAÇÃO DA PSICOLOGIA

2. DESENVOLVIMENTO DA PERSONALIDADE

3. TEORIA PSICOSSOCIAL DO DESENVOLVIMENTO DE ERIKSON

4. TAREFAS EVOLUTIVAS

5. CICLO VITAL INDIVIDUAL

6. ANSIEDADE

7. MECANISMOS DE DEFESA DO EGO

8. DIFERENÇAS INDIVIDUAIS

9. MOTIVAÇÃO

10. LÍDER E LIDERANÇA

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11. COMUNICAÇÃO

12. PERCEPÇÃO

13. GRUPOS

14. RELAÇÕES HUMANAS NO TRABALHO

15. QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO

METODOLOGIA

Pretende-se utilizar os seguintes métodos: - Aulas expositivo-dialogadas; - Trabalhos em grupo; - Trabalhos individuais; - Estudo dirigido; - Técnicas de Dinâmica de Grupo.

AVALIAÇÃO

- Uma prova individual; - Um trabalho individual; - Participação nas aulas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA BEAL, George et al. Liderança e Dinâmica de Grupo. Rio de Janeiro: Zahar, 1970. BERGAMINI, Cecilia Whitaker. Desenvolvimento de Recursos Humanos. São Paulo:

Atlas, 1987. MINICUCCI, Agostinho. Psicologia Aplicada à Administração. São Paulo: Atlas, 1980. RODRIGUES, Marcus V. C. Qualidade de Vida no Trabalho. 2 ed. Petrópolis: Vozes,

1994. ROTTER, J. & HOCHREICH. Personalidade. Rio de Janeiro: Interamericana, 1980. WEIL, Pierre et al. Dinâmica de Grupo e Desenvolvimento em Relações Humanas.

Belo Horizonte: Itatiaia, 1967. WEIL, Pierre. Relações Humanas na Família e no Trabalho. Petrópolis: Vozes, 1980. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BALCÃO, Iolanda F. & CORDEIRO, Laerte Leite. O Comportamento Humano na

Empresa. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1973. BLEGER, José. Temas de Psicologia. Buenos Aires: Nueva Vision, 1979. DUBIN, Robert. Relações Humanas na Administração. São Paulo: Atlas, 1971. FERREIRA, Valdir. Chefia, liderança e Relações Humanas. Porto Alegre: 1984. GELLERMANN, S. Motivação e Produtividade. São Paulo: Melhoramentos, 1976.

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DISCIPLINAS DO 10° SEMESTRE

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CAMPUS DE ERECHIM

CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

50-114 - ESTÁGIO SUPERVISIONADO

CARGA HORÁRIA: 330 H/A Nº DE CRÉDITOS: 22 EMENTA

Relacionamento entre o aluno e a indústria; Seleção de candidatos para uma vaga; Entrevista: o início das atividades como profissional, atuação do profissional Engenheiro de Alimentos, conforme regulamentação do CONFEA; Organização das associações, sindicatos e conselhos profissionais; Legislação profissional. Realização de estágio de 330 horas em indústrias do setor de alimentos ou em outros órgãos credenciados pela Coordenação do Curso de Engenharia de Alimentos. OBJETIVOS

Oportunizar ao acadêmico a experiência profissional em indústria de alimentos para que ele possa associar a informação acadêmica com a aplicação prática. REGIMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1º - O estágio Supervisionado é obrigatório para a conclusão do curso de

Engenharia de Alimentos conforme a Lei nº 5.540/68 e decreto de Regulamentação nº 4.807/75 do Ministério de Educação e Cultura e Resolução nº 48/76 e 50/76 do Conselho Federal de Educação, Parecer 1898/75 e 2911/76 que tratam dos conteúdos de Engenharia.

CARACTERIZAÇÃO Art. 2º - O Estágio Supervisionado consiste no trabalho a ser desempenhado pelo

aluno do curso de Engenharia de Alimentos, dentro de suas áreas de formação, a ocorrer em uma empresa do setor Alimentício ou relacionada a este.

Art. 3º - O Estágio Supervisionado será orientado por um professor vinculado a

Universidade que tenha conhecimentos na área de trabalho do estagiário e, na falta deste, será aceita a orientação de um profissional de nível superior e comprovada especialização desde que previamente concorde com as exigências legais de sua função.

Art. 4º - O Estágio Supervisionado terá duração mínima de 330 horas/aula,

efetivamente comprovadas dentro da empresa, durante um período de seis meses.

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Parágrafo 1º - É permitido o afastamento temporário do acadêmico desde que: a) comunique no máximo após dois dias úteis de sua ausência, seu orientador e a empresa onde realiza o trabalho; b) retome as atividades em um prazo inferior a vinte dias úteis; c) não ocorram outros afastamentos que somados perpassem o prazo supracitado.

Parágrafo 2º - Todas as faltas e atrasos serão compensados, devendo o estagiário

adaptar-se as normas e horários vigentes na empresa onde o mesmo realiza seu estágio, desde que não superem 10% das horas trabalhadas a cada mês e não ultrapassem a três dias úteis consecutivos.

OBJETIVO Art. 5º - Os objetivos do Estágio Supervisionado são: a) proporcionar ao formando

o confronto dos conhecimentos acadêmicos com sua aplicabilidade no mercado de trabalho; b) moldar o perfil do profissional para que busque na Universidade os conhecimentos complementares a sua futura profissão; c) permitir ao futuro engenheiro a experimentação de suas habilidades pessoais e de relacionamento interpessoal.

HABILITAÇÃO Art. 6º - Poderá habilitar-se à Disciplina de Estágio Supervisionado o aluno que

atender aos seguintes pré-requisitos: a) terem sido aprovados em 8/9 das disciplinas do currículo pleno b) ter concluído todas as disciplinas de formação geral c) ter concluído todas as disciplinas de formação específica diretamente

relacionadas ao estágio a realizar PLANO DE ESTÁGIO E RELATÓRIO DE ESTÁGIO Art. 7º - O acadêmico deverá apresentar ao professor orientador do estágio, o

plano de estágio, em um prazo de no máximo 30 dias úteis após o início do estágio, em 3 vias (1-estagiário, 1-orientador e 1-arquivo da disciplina) com o aval do responsável técnico da empresa concedente do mesmo.

Parágrafo Único - O professor orientador emitirá em 24 horas um parecer sobre o

plano de estágio e, caso este não seja favorável, caberá ao professor elaborar sugestões e o acadêmico deverá reelaborar o mesmo em um prazo de 10 dias úteis.

Art. 8º - O Relatório Técnico de estágio deverá ser elaborado durante o período

de estágio, conforme as etapas constantes do cronograma e apresentado ao final do mesmo, obedecidos os prazos citados.

Parágrafo Único - O Relatório Técnico será entregue sem encadernação final, em

duas vias, para o professor orientador da disciplina, no prazo determinado no cronograma.

AVALIAÇÃO FINAL

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Art. 9º - A avaliação final do estágio deverá ser feita pela banca constituída por 3 professores da congregação, convidados pelo Professor Coordenador da Disciplina ou, eventualmente, especialistas externos a Universidade, desde que em concordância com a Coordenação e o Orientador.

Parágrafo Primeiro - A empresa preencherá um relatório final onde será fornecido

um conceito ao Acadêmico, sendo que este conceito será responsável por 40% do Grau Final enquanto a avaliação da banca totalizará os 60% do Grau Final.

Parágrafo Segundo - O acadêmico realizará, perante a banca, uma defesa oral

de seu Relatório, que será responsável por 30% da Nota Final, enquanto os 70% serão resultantes da avaliação do Relatório, por parte da mesma.

Art. 10º - Será considerado aprovado, o acadêmico que obtiver nota final igual ou

superior a 5,0 (cinco virgula zero). ATRIBUIÇÕES DO ACADÊMICO ESTAGIÁRIO Art. 10º - Comunicar ao professor orientador do estágio, dificuldades surgidas de

origem técnica ou pessoal, de forma a evitar que o andamento do trabalho seja prejudicado.

Art. 11º - Guardar sigilo sobre informações que venha a ter acesso na empresa

onde realiza o estágio, sob pena de sofrer sanções, por parte da mesma e da Universidade.

Art. 12º - Relatar somente informações previamente autorizadas pela empresa. Art. 13º - Zelar pelo bom nome da Universidade e da empresa onde estagia,

agindo com seriedade e profissionalismo durante a realização do estágio. Art. 14º - Custear todas as despesas decorrentes do estágio, salvo se a empresa

espontaneamente conceder eventuais benefícios. ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR ORIENTADOR DE ESTÁGIO Art. 15º - Dispor de tempo, para atendimento aos acadêmicos orientados e de

seus trabalhos durante o período de estágio. Parágrafo Único - Cada professor orientador poderá assessorar no máximo 3

acadêmicos, em um mesmo semestre. Art. 16º - Fornecer fontes bibliográficas para fundamentação do trabalho dos

acadêmicos estagiários. Art. 17º - Estabelecer metas para o desenvolvimento do trabalho de cada

orientado, em consonância ao calendário geral da disciplina.

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Art. 18º - Manter canal de comunicação com a empresa onde o acadêmico estagia, de forma a permanecer informado sobre o andamento do trabalho.

ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR COORDENADOR

Art. 19º - Visitar empresas do setor de forma a pleitear vagas para estágios.

Art. 20º - Consolidar convênios com as empresas que se disponibilizarem a aceitar os acadêmicos em estágio supervisionado.

Art. 21º - Realizar a intermediação empresa-estagiário, de forma a permitir a máxima conciliação de interesses.

Art. 22º - Apresentar o calendário e o manual da disciplina, na primeira reunião com os estagiários.

Art. 23º - Elaborar e propor lista de professores orientadores aos alunos, desde que

previamente aceitos pelo Departamento. Art. 24º - Orientar devidamente os alunos que encontrarem dificuldade em

conciliar suas áreas de estágio com a especialização dos orientadores disponíveis.

Parágrafo Único - Caberá ao Professor Coordenador da Disciplina de Estágio

Supervisionado a indicação, em caso de divergências, quanto ao professor orientador do Estágio Supervisionado.

Art. 25º - Acompanhar o trabalho dos professores orientadores, interferindo,

sempre que necessário para permitir o bom andamento da disciplina. Art. 26º - Definir, junto à Congregação, a formação das bancas examinadoras da

disciplina de estágio. ATRIBUIÇÕES DA BANCA EXAMINADORA Art. 27º - Avaliar distintamente o estágio e o trabalho de estágio, conforme os

seguintes quesitos: 1 - Estágio 1.1 - Escolha do Tema de Estágio 1.2 - Postura Profissional do Estagiário 1.3 - Aproveitamento do período de Estágio para crescimento

profissional 1.4 - Contribuição para a empresa cedente do Estágio 2 - Trabalho de Estágio 2.1 - Obediência a Normas Técnicas 2.2 - Fundamentação Teórica 2.3 - Tema Técnico e Conclusões 2.4 - Cumprimento de Prazos da disciplina ATRIBUIÇÕES DA EMPRESA

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Art. 28º - Oferecer condições ambientais ao acadêmico para desenvolvimento de seu trabalho, formalizadas na assinatura de um CONTRATO DE ESTÁGIO, entre si e o estagiário, com ausência da Universidade

Parágrafo Único - O referido contrato não gerará qualquer vínculo empregatício

entre as partes de acordo com a Lei. Art. 29º - Designar um orientador interno, que proporcione, ao acadêmico,

orientação e apoio em assuntos de ordem interna da empresa, bem como interlocução e supervisão com relação a difusão de informações da mesma.

DISPOSIÇÕES LEGAIS Art. 30º - Situações excepcionais de ordem específica do estágio serão resolvidas

em consenso pelo professor coordenador da disciplina, pelo professor orientador do estágio e pelo estagiário.

Art. 31º - Situações excepcionais de ordem geral da disciplina serão resolvidas em

consenso pelo coordenador do curso e pelo coordenador da disciplina de Estágio Supervisionado.

Art. 32º - Todas as reuniões de trabalho da disciplina deverão ficar registradas em

um livro-ata de responsabilidade do Coordenador do Estágio.

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MODELO DO CONTRATO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO CONTRATO DE ESTÁGIO DE COMPLEMENTAÇÃO EDUCACIONAL SEM VINCULAÇÃO EMPREGATÍCIA ______________________________________________ (empresa), estabelecida na cidade de ____________________________ , Estado ___________ , na rua __________________________________ , doravante dominada EMPRESA, por seu representante abaixo, autoriza o _________________________________ _________________________________________________________________ (Nome do Acadêmico) aluno do curso de Engenharia de Alimentos da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões - URI, a seguir denominado ESTAGIÁRIO, a realizar um período de estágio em sua dependências que regerá pelas normas seguintes: 1. À EMPRESA caberá a fixação dos locais, datas e horários em que se realizarão as atividades expressas no plano de estágio, elaborado pelos estagiário e pela empresa, que deverá coincidir com a programação dos trabalhos, a que está sujeito o aluno. 2. O ESTAGIÁRIO deverá fazer ___________________ horas de estágio por _________________________ (semana/mês) 3. O estágio será realizado _______________________ (setor/departamento), sito a Rua __________________________ número _________ , em ________________ (cidade) ___________________ (estado). 4. O estagiário se obriga a cumprir fielmente a programação do estágio, comunicando, em tempo hábil, a impossibilidade de fazê-lo. 5. Pelas reais e recíprocas vantagens técnicas e administrativas, a EMPRESA designará um orientador interno de estágio. 6. O ESTAGIÁRIO se obriga a cumprir as normas internas da EMPRESA, as quais declara expressamente conhecer. 7. O estágio terá duração de ______________ (mes (es) ) e pode ser rescindido (por motivo justificado) pela empresa ou pelo estagiário, mediante comunicação por escrita feita com 5 (cinco) dias de antecedência no mínimo. 8. O estagiário declara concordar com as normas internas da empresa quanto à supervisão e à avaliação de desempenho. 9. O estagiário declara concordar com as normas internas da empresa quanto à supervisão e avaliação de desempenho. 10. Para clareza é firmado o presente, em _________ vias de igual teor. Erechim, ____________ de _____________________ de 19 ________. Empresa Estagiário (s)

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ROTEIRO DE ELABORAÇÃO DO PLANO DE ESTÁGIO MODELO (Sugestão) PLANO DE ESTÁGIO 1. Acadêmico

1.1. Nome Completo 1.2. Endereço particular (fone)

2. Empresa

2.1. Nome 2.2. Endereço 2.3. Ramo de atividade 2.4. Nome dos dirigentes 2.5. Nome do orientador dentro da empresa 2.6. Pequeno Curriculum do orientador (se possível)

3. Etapas em que desenvolver-se-ão as atividades de estágio

(Cronograma de desenvolvimento) 3.1. Estudo preliminar da empresa (briefing) 3.2. Estudo em áreas específicas do Campo de Engenharia de Alimentos

4. Período em que se realizará o estágio

4.1. Tempo de duração do estágio (total) 4.1.1. Número de horas semanais por etapas (elaborar cronograma especificando o horário de trabalho)

5. Nome do supervisor de estágio 6. Bibliografia a ser consultada em função do estágio

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ROTEIRO DE ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO FINAL DISCIPLINA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO (MODELO) CAPA

AGRADECIMENTOS

SUMÁRIO - RESUMO, APRESENTAÇÃO

CAPÍTULO I - INTRODUÇÃO - ÁREA, JUSTIFICATIVA, IMPORTÂNCIA DO PROBLEMA,

PROBLEMA, OBJETIVO ESPECÍFICO, METODOLOGIA,

CAPÍTULO II - REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

CAPÍTULO III - A EMPRESA - CARACTERÍSTICAS DA ORGANIZAÇÃO, ATIVIDADE,

HISTÓRICO

CAPÍTULO IV - INSTRUMENTO DE PESQUISA

CAPÍTULO V - APRESENTAÇÃO DE DADOS E INFORMAÇÕES LEVANTADAS

CAPÍTULO VI - ANÁLISE DO PROBLEMA

CAPÍTULO VII - CONSTATAÇÕES

CAPÍTULO VIII CONCLUSÃO/AVALIAÇÃO

BIBLIOGRAFIA

ANEXOS

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CRONOGRAMA DE ATIVIDADES RELATIVAS A DISCIPLINA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

ATIVIDADES

PERÍODO

• Entrega do requerimento solicitando a matrícula na disciplina de Prática Profissional junto ao Setor de Protocolo do Campus

• Despacho do requerimento •

• Entrega do Plano de Desenvolvimento dos Trabalhos •

• Estudo e aprovação do Plano •

• Realização dos trabalhos •

• Entrega do Relatório Final •

• Avaliação do Relatório Final •

• Argüição final •

BIBLIOGRAFIA BÁSICA BELITZ, Hans - Diretor. Química de los alimentos. 2 ed. Zaragoza: Editorial Acribia,

1988. BENNETTI, C. O. Fenômenos de transporte: quantidade de movimento, calor e

massa. São Paulo: McGraw-Hill, 1978. BRENNAN, J. G. Las operaciones de la ingenieria de los alimentos. Zaragoza:

Acribia, 1980. CHEFTEL, Jean Claude. Introdução a la bioquímica y tecnologia de los alimentos.

Zaragoza: Acribia, 1992. FOUST, Alan S. Princípios das Operações Unitárias. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e

Científicos, 1992. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BARTHOLOMAI, Alfred. Fábrica de alimentos: processos, equipamentos, custos.

Zaragoza: Acribia, 1991. BARTKOWIAK, Robert A. Circuitos elétricos. São Paulo: Makron Books, 1994. COTIM, Dermarco A. M. B. Instalações elétricas. 3 ed. São Paulo: Mokron Books,

1992. CUNNIF, Patricia. Official methods of analysis: of ADAC internacional. 16 ed.

Virginai Luisa, AOAC, Internacional, 1995. DERRICE, R. Toxicologia y seguridad de los alimentos. Barcelona: Omega, 1990. EARLE, R. L. Ingeniaria de los alimentos; las operaciones basicas del processado de

los alimentos. Zaragoza: Acribia, 1988.

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DISCIPLINAS OPTATIVAS

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CAMPUS DE ERECHIM

CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

50-188– TECNOLOGIA DE PROCESSOS ENZIMÁTICOS A CARGA HORÁRIA: 30 H/A Nº DE CRÉDITOS: 02

EMENTA Enzimas: Conceituação e Classificação. Obtenção de enzimas de interesse para a indústria de alimentos. Técnicas de extração e purificação de enzimas. Métodos de determinação da atividade enzimática. Técnicas de imobilização de enzimas. Utilização de enzimas para o processamento de alimentos. OBJETIVOS

Fornecer ao aluno conhecimentos específicos acerca da tecnologia de

processos enzimáticos e sua aplicação na indústria de alimentos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Conceituação e classificação de enzimas. 2. Características gerais das enzimas. 3. Especificidade enzimática. 4. Produção de enzimas microbianas. 5. Extração de enzimas de origem animal e vegetal. 6. Métodos de purificação de enzimas. 7. Métodos para determinação de atividade enzimática. 8. Métodos de imobilização de enzimas. 9. Aplicação de enzimas na indústria de alimentos. 10. Aulas práticas. AVALIAÇÃO

A avaliação será feita através da apresentação de seminários em temas relacionados ao conteúdo teórico e relatórios das aulas práticas, bem como pela participação e envolvimento dos alunos em sala de aula. METODOLOGIA

Aulas expositivas (teóricas) e práticas em laboratório.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA Wiseman, A. (editor), Handbook of Enzyme Biotechnology, Ellis Horwood limited,

England, 1985. Hartmeier, W., Immobilized Biocatalysts: An Introduction, Springer-Verlag, 1988. Crueger, W. and Crueger, A., Biotechnology: A Textbook of Industrial Microbiology,

2nd edition, 1990. Uhlig, H., Industrial Enzymes and their Applications, John Wiley & Sons, 1998.

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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Artigos de periódicos relacionados ao tema da disciplina.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CAMPUS DE ERECHIM

CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

50-189– TECNOLOGIA DE PROCESSOS FERMENTATIVOS CARGA HORÁRIA: 30 H/A Nº DE CRÉDITOS: 02

EMENTA Tipos de fermentação e fermentadores. Modos de operação de biorreatores. Pré e pós-tratamentos: esterilização e assepsia industrial. Recuperação de produtos. Monitoramento de processos: Introdução a técnicas de controle e modelagem de processos fermentativos. Aplicações de processos fermentativos na indústria de alimentos: fermentação alcoólica, acética, cítrica e láctica. Produção de aminoácidos, vitaminas, polissacarídeos e biomassa. OBJETIVOS

Fornecer ao aluno conhecimentos específicos acerca da tecnologia de

processos fermentativos e sua aplicação na indústria de alimentos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1.Processos fermentativos: fundamentos, cinética e aplicações na Engenharia de Alimentos. 2.Fases de uma fermentação industrial. 3.Tipos de fermentação. 4.Fermentadores. 5.Pré-tratamentos e pós-tratamentos: esterilização e assepsia industrial. 6.Recuperação de produtos. 7.Aplicações de fermentações em Indústrias de Alimentos. 8.Separação e purificação de produtos obtidos por via fermentativa e enzimática. 9.Aulas práticas. AVALIAÇÃO

A avaliação será feita através da apresentação de seminários em temas

relacionados ao conteúdo teórico e relatórios das aulas práticas, bem como pela participação e envolvimento dos alunos em sala de aula. METODOLOGIA

Aulas expositivas (teóricas) e práticas em laboratório.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA Borzani, W., Biotecnologia Industrial, Ed. Edgar Blücher, v. 3, 20001. Crueger, W. and Crueger, A., Biotechnology: a textbook of industrial microbiology,

2nd edition, Sinauer Associates, 1990. Madigan, M., Martinko, J.M., Parker, J., Biology of microorganisms, 9th ed., Ed.

Prentice Hall, 1999.

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Neway, J.O. Fermentation process development of industrial organisms, ed. Marcel Dekker, 1989.

Volesky, B., Votruba, J., Modeling and optimization of fermentation processes, Elsevier, 1992.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Artigos de periódicos relacionados ao tema da disciplina.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CAMPUS DE ERECHIM

CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

50-190– MICROBIOLOGIA INDUSTRIAL CARGA HORÁRIA: 30 H/A Nº DE CRÉDITOS: 02

EMENTA Classificação dos microrganismos de importância industrial. Nutrição, crescimento e metabolismo microbiano. Técnicas de manutenção de microrganismos. Melhoramento genético de microrganismos industriais. Seleção e aplicação de microrganismos na produção de biocompostos e no tratamento e aproveitamento de resíduos. Controle de microrganismos na indústria de alimentos. OBJETIVOS

Fornecer ao aluno conhecimentos específicos acerca da classificação, manutenção, seleção e melhoramento genético de microrganismos de interesse para a indústria de alimentos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Classificação dos microrganismos de importância industrial. 2. Nutrição, crescimento e metabolismo microbiano. 3. Técnicas de manutenção de microrganismos. 4. Melhoramento genético de microrganismos industriais. 5. Seleção e aplicação de microrganismos na produção de biocompostos e no

tratamento e aproveitamento de resíduos. 6. Controle de microrganismos na indústria de alimentos. 7. Aulas práticas. AVALIAÇÃO

A avaliação será feita através da apresentação de seminários em temas relacionados ao conteúdo teórico e relatórios das aulas práticas, bem como pela participação e envolvimento dos alunos em sala de aula. METODOLOGIA

Aulas expositivas (teóricas) e práticas em laboratório.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA Borzani, W., Biotecnologia Industrial, Ed. Edgar Blücher, v. 1, 20001. Stanbury, P.F., Principles of Fermentation Technology, Ed. Butterworth-Heinemann,

2nd edition, 2000. Demain, A.L. and Davies, J.E., Manual of Industrial Microbiology and

Biotechnology, ASM Press, 2nd edition, 1999.

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249

Hershberger, C.L. and Queene, G.H., Genetics and Molecular Biology of Industrial Microorganisms, ASM Press, 1999.

Sambrook, J.; Fritsch, E.F. and Maniatis, T. Molecular Cloning: A laboratory manual, Ed. Cold Spring Harbor Laboratory Press, 2nd edition, 1989.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Artigos de periódicos relacionados ao tema da disciplina.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CAMPUS DE ERECHIM

CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

30-235 TÓPICOS ESPECIAIS EM ENGENHARIA DE ALIMENTOS CARGA HORÁRIA: 30 H/A Nº DE CRÉDITOS: 02

EMENTA Disciplina de ementa variável, abordando assuntos atuais em Ciência e Tecnologia de Alimentos, segundo as especialidades de professores ministrantes. OBJETIVOS

Fornecer ao aluno conhecimentos em assuntos atuais relevantes à área de Ciência e Tecnologia de Alimentos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Disciplina de conteúdo programático variável, abordando assuntos atuais em Ciência e Tecnologia de Alimentos, segundo as especialidades de professores ministrantes. AVALIAÇÃO

A avaliação será feita através da apresentação de seminários em temas relacionados ao conteúdo teórico bem como pela participação e envolvimento dos alunos em sala de aula. METODOLOGIA

Aulas expositivas (teóricas) e apresentação de seminários.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Periódicos e livros da área relacionados ao tema abordado pelo docente ministrante.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CAMPUS DE ERECHIM

CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

50-191– PROPRIEDADES FÍSICAS E QUÍMICAS DE ALIMENTOS CARGA HORÁRIA: 30 H/A Nº DE CRÉDITOS: 02

EMENTA Métodos experimentais e de previsão de propriedades físicas de alimentos e embalagens: atividade de água, difusividade da água, isoterma de sorção, temperatura de transição vítrea, diagrama de estados, propriedades térmicas e reológicas. Transformações químicas em alimentos correlacionadas com a cor, textura e aroma dos mesmos. Natureza e propriedades dos compostos responsáveis pela cor e sabor dos alimentos. Mecanismos e fatores que influem na perda de cor e sabor durante processamento e estocagem de alimentos. OBJETIVOS

Fornecer ao aluno conhecimentos específicos acerca de propriedades físicas e químicas de importância na composição e processamento dos alimentos, bem como de métodos de determinação das mesmas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Métodos para determinação da atividade de água de produtos alimentícios. 2. Métodos para determinação da difusividade de água de produtos alimentícios. 3. Métodos para determinação da isoterma de sorção. 4. Determinação da temperatura de transição vítrea em alimentos. 5. Propriedades térmicas e reológicas de produtos alimentícios.| 6. Transformações químicas responsáveis por alteração de cor, textura e aroma de

alimentos. 7. Compostos responsáveis pela cor e sabor de alimentos. 8. Aulas práticas. AVALIAÇÃO

A avaliação será feita através da apresentação de seminários em temas relacionados ao conteúdo teórico e relatórios das aulas práticas, bem como pela participação e envolvimento dos alunos em sala de aula. METODOLOGIA

Aulas expositivas (teóricas) e práticas em laboratório.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA Lewis, M.J., Propriedades Físicas de Los Alimentos y Los Sistemas de Processado. Ed.

Acribia, 1993. Poling, B.E., Prausnitz, J.M. and O’Connel, J.P., The Properties fo Gases and Liquids.

Ed. McGraw-Hill Book Company, 5th edition, 2001.

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Rao, M.A and Rizvi, S.S.H., Engineering Properties of Foods. Ed. Marcel Dekker, 2nd edition, 1995.

Singh, R.P. and Heldman, D.R., Introduction to Food Engineering. Ed. Academic Press, 2nd edition, 1993.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Artigos de periódicos relacionados ao tema da disciplina.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CAMPUS DE ERECHIM

CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

30-233 – TÓPICOS AVANÇADOS EM CONTROLE DE PROCESSOS CARGA HORÁRIA: 30 H/A Nº DE CRÉDITOS: 02

EMENTA Controle Feedforward. Controle Preditivo. Controle Multivariável. Controle da Planta Industrial. OBJETIVOS Apresentar ao aluno ferramentas específicas para projeto e utilização de controladores em uma planta industrial, complementando sua formação.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. CONTROLE FEEDFORWARD

1.1.Critério de Projeto para Controle Feedforward;

1.2.Algoritmo do Controlador e Sintonia;

1.3. Questões de Implementação.

2. CONTROLE PREDITIVO

2.1. A Estrutura do Controlador Preditivo;

2.2. O Controlador IMC;

2.3. Seleção do Algoritmo e Implementação.

3. CONTROLE MULTIVARIÁVEL

3.1. Efeitos de Interação;

3.2. Estabilidade;

3.3. Análise de Performance;

3.4. Projeto de Controladores para Processos Multivariáveis.

4. CONTROLE DA PLANTA INDUSTRIAL

4.1. Efeito de Reciclo nas Constantes de Tempo;

4.2. Efeitos Acumulativos em Unidades de Reciclo;

4.3. Análise de Sensibilidade em Regime Permanente;

4.4. Procedimento para Projeto de Controle na Planta.

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METODOLOGIA Aulas expositivas, aulas práticas, trabalhos individuais e em grupos,

utilização de softwares matemáticos (Scilab, Maple) no laboratório de modelagem, simulação e controle de processos.

AVALIAÇÃO

Trabalhos escritos, apresentação de seminários e provas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA LUYBEN, M. L. e LUYBEN, W. L., Essentials of Process Control, McGraw-Hill company,

1997. MARLIN, T. E., Process Control: Designing Processes and Control Systems for Dynamic Performance. Editora McGraw-Hill, 2a edição, 2000. RAY, W.H., Advanced Process Control, McGraw-Hill Company, 1981. SEBORG, D.E., Process Dynamics and Control, John Wiley Professional, 2003. STEPHANOPOULOS, G., Chemical Process Control: an introduction to theory and

practice. PTR Prentice Hall, 1984. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Coughanowr, Donald R. e Koppel, Lowell P. Análise e Controle de Processos. São

Paulo: Editora Guanabara Dois, 1978. Johnson, C.D., Controle de Processos: tecnologia da instrumentação, Fundação

Calouste Gulbenkian, 1990. Mcfarlane, I., Automatic Control of Food Manufacturing Process, Kluwer

Academic, 1995. Artigos em Periódicos Especializados.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CAMPUS DE ERECHIM

CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

30-227 – MODELAGEM E SIMULAÇÃO DE PROCESSOS II CARGA HORÁRIA: 30 H/A Nº DE CRÉDITOS: 02

EMENTA

Introdução às Redes Neurais. Modelos Fenomenológicos. Modelos Empíricos. Simulação de Sistemas em Engenharia de Alimentos.

OBJETIVOS

Abordar técnicas empíricas e semi-empíricas, com ênfase em redes

neurais, para modelagem matemática de processos industriais alimentícios. Ainda,

apresentar técnicas para simular sistemas em Engenharia de Alimentos em

Regime Transiente e com variação espacial.

CONTEUDO PROGRAMÁTICO 1. INTRODUÇÃO ÀS REDES NEURAIS

1.1. Definição e tipos de Redes Neurais;

1.2. Arquitetura;

1.3. Métodos de Treinamento.

2. MODELOS FENOMENOLÓGICOS

2.1. Balanço de Massa;

2.2. Balanço de Energia;

2.3. Relações Constitutivas.

3. MODELOS EMPÍRICOS

3.1. Regressão Linear e Não-Linear;

3.1. Modelos Caixa-Preta;

3.2. Modelos Caixa-Cinza.

4. SIMULAÇÃO DE SISTEMAS EM ENGENHARIA DE ALIMENTOS

4.1. Sistemas descritos por EDOs;

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4.2. Sistemas descritos por EDPs.

METODOLOGIA Aulas expositivas, trabalhos individuais e em grupos, utilização de

softwares matemáticos (Scilab, Maple) no laboratório de modelagem, simulação e controle de processos.

AVALIAÇÃO

Trabalhos escritos, apresentação de seminários e provas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA Baughman, D. R. Liu, Y.A., Neural Networks in Bioprocessing and Chemical Engineering, Academic Press, 1996. Bequette, B.W. Process Dynamics – Modeling, Analysis and Simulation. Prentice Hall

PTR, 1998. Edgar, T. F., Himmelblau, D. Optimization of Chemical Processes. McGraw Hill, 2001. Norgaard, M.; Ravn, O; Poulsen, N. K.; Hansen, L. K., 2000, Neural Networks for

Modelling and Control of Dynamic Systems – A Practitioner’s Handbook, 1st ed., Great Britain, Springer.

Ozilgen, M., Food Process Modeling and Control: Chemical Engineering Applications. Gordon and Breach Science Publishers. 1998.

Rice, R. G., Do, D.D., Applied Mathematics and Modelling for Chemical Engineers, John Wiley & Sons, 1995.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Bishop, C.M., Bishop, C., Neural Network for Pattern Recognition, Oxford University

Press, 1996. Coughanowr, Donald R. e Koppel, Lowell P. Análise e Controle de Processos. São

Paulo: Editora Guanabara Dois, 1978. Marlin, T. E., Process Control: Designing Processes and Control Systems for Dynamic

Performance. Editora McGraw-Hill, 2a edição, 2000. Artigos em Periódicos Especializados.

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CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

10-416 – TÓPICOS AVANÇADOS EM CÁLCULO NUMÉRICO CARGA HORÁRIA: 30 H/A Nº DE CRÉDITOS: 02

EMENTA

Problemas de Valor Inicial. Problemas de Valor de Contorno. Métodos de discretização e

resolução de equações diferenciais ordinárias e parciais. Resolução das equações de Navier-Stokes.

OBJETIVOS O curso visa apresentar conceitos aprofundados para resolução de EDO’s e EDP’s, bem como, capacitar o aluno a formular e resolver problemas de valor inicial e de contorno, usando técnicas e pacotes computacionais avançados.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. SOLUÇÕES APROXIMADAS PARA EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS

1.1. Método de Diferenças Finitas; 1.2. Método da Série de Taylor; 1.3. Os Métodos de Runge-Kutta; 1.4. Conceito de Estabilidade; 1.5. Algumas Dificuldades com Métodos Numéricos. 2. SOLUÇÕES APROXIMADAS PARA EQUAÇÕES DIFERENCIAIS PARCIAIS

2.1. Condições de Contorno;

2.2. Definição da Malha e Discretização do Laplaciano;

2.3. Problemas de Equilíbrio;

2.4. Problemas Transientes;

2.5. Volumes Finitos;

2.6. Consistência, convergência e estabilidade.

3. MÉTODOS NUMÉRICOS PARA AS EQUAÇÕES DE NAVIER-STOKES

3.1. As Equações de Navier-Stokes;

3.2. Discretização de Equações;

3.3. Um Método Explícito;

3.4. Um Método Implícito;

3.5. Volumes Finitos;

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3.6. Extensões para Três Dimensões.

METODOLOGIA Aulas expositivas, trabalhos individuais e em grupos, utilização de

softwares matemáticos (Fortran, Maple, Scilab) no laboratório de informática.

AVALIAÇÃO Trabalhos escritos, apresentação de seminários e provas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA CUNHA, C. Métodos Numéricos para as Engenharias e Ciências Aplicadas.

Campinas – SP. Editora da UNICAMP, 3ª edição, 2000. FORTUNA, A.O. Técnicas Computacionais para Dinâmica dos Fluidos: Conceitos

Básicos e Aplicações. Editora da USP. São Paulo. 2000. BOYCE, W.E. e DIPRIMA, R.C. Equações Diferenciais Elementares e Problemas de

Valores de Contorno. 3 ed. Editora Guanabara Dois, 1979. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Cláudio, Dalcidio M. e Marins, J. M. Cálculo Numérico Computacional. São Paulo:

Atlas, 1989. Kaplan, W. Cálculo Avançado. Editora USP. 1972. Leithold, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica. 3 ed. São Paulo: Harbra Ltda,

1994. Artigos em Periódicos Especializados.

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CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

30-229 – OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS CARGA HORÁRIA: 30 H/A Nº DE CRÉDITOS: 02

EMENTA Fundamentos de otimização analítica. Otimização unidimensional. Otimização multidimensional restrita e irrestrita. Aplicações de programação linear e não-linear. OBJETIVOS O curso visa capacitar o aluno a formular problemas de otimização, selecionar e usar pacotes (rotinas) computacionais de otimização, aplicados a problemas de engenharia de alimentos e de processos químicos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. INTRODUÇÃO À OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS

1.1. Definições, Terminologia e Representação Matemática; 1.2. Formulação da Função Objetivo; 1.3. Convexidade e Concavidade; 1.4. Caracterização de Pontos Estacionários; 1.5. Restrições de Igualdade e Desigualdade. 2. OTIMIZAÇÃO UNIDIMENSIONAL

2.1. Método da Bisseção;

2.2. Método de Newton;

2.3. Método da Secante.

3. OTIMIZAÇÃO MULTIVARIÁVEL IRRESTRITA

3.1. Método Simplex;

3.2. Método de Hooke-Jeeves;

3.3. Método de Newton;

3.4. Quasi-Newton;

3.5. Levenberg-Marquardt.

4. OTIMIZAÇÃO MULTIVARIÁVEL COM RESTRIÇÃO

4.1. Variável artificial e slack;

4.3. Técnica de função penalidade;

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4.4. Multiplicadores de Lagrange;

4.5. Condições de Kuhn-Tuker.

5. ESTIMAÇÃO DE PARÂMETROS

5.1. Regressão Linear;

5.2. Regressão Não-linear.

6. TÓPICOS ESPECIAIS

6.1. Simulated Annealing;

6.2. Algoritmo Genético.

METODOLOGIA Aulas expositivas, trabalhos individuais e em grupos, utilização de

softwares matemáticos (Scilab, Fortran, Maple) no laboratório de informática.

AVALIAÇÃO Trabalhos escritos, apresentação de seminários e provas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA Edgar T.F.; Himmelblau D.M.; and Lasdon L.S. Optimization of Chemical Processes,

2nd Edition, McGraw-Hill Book Co., 2001. Press, W.H.; Teukolsky, S.A.; Vetterling, W.T.; Flannery, B.P. Numerical Recipes in

FORTRAN: The Art of Scientific Computing. Cambridge University Press, Second Edition, 1992.

Rardin, R.L. Optimization in Operations Research. Prentice Hall. 1998 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Pham, D.T. e Karaboga, D. Intelligent Optimization Techniques. Springer, First

Edition, 2000. Bazaraa, M.S. e Shetty C.M.. Nonlinear Programming: Theory and Algorithms. John

Wiley & Sons, Inc., 1979 Artigos em Periódicos Especializados.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CAMPUS DE ERECHIM

CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

30-224 – CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS PELO FRIO CARGA HORÁRIA: 30 H/A Nº DE CRÉDITOS: 02

EMENTA

Alimentos e a cadeia do frio. Influência de baixas temperaturas em alimentos. Carga térmica. Resfriamento e congelamento de alimentos. Perda de peso e controle de umidade

na estocagem. Câmaras frigoríficas. Conservação do frio. OBJETIVOS O curso visa fornecer ao aluno uma visão geral sobre a importância e utilização de sistemas de refrigeração e congelamento na conservação de alimentos. A disciplina ainda contempla aspectos relativos à conservação do frio e aos efeitos das condições de processo sobre os alimentos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. ALIMENTOS E A CADEIA DO FRIO

2. INFLUÊNCIA DE BAIXAS TEMPERATURAS EM ALIMENTOS

2.1. Água e soluções;

2.2. Água e alimentos;

2.3. Temperatura de estocagem;

2.4. Aspectos microbiológicos.

3. CARGA TÉRMICA

3.1. Dados Iniciais;

3.2. Transmissão;

3.3. Infiltração;

3.4. Produto;

3.5. Outras fontes;

3.6. Carga térmica total.

4. RESFRIAMENTO E CONGELAMENTO DE ALIMENTOS

4.1. Pré-processamento;

4.2. Água e congelamento;

4.3. Resfriamento e carga térmica;

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4.4. Tempo e velocidade de congelamento;

4.5. Sistemas de congelamento.

5. PERDA DE PESO E CONTROLE DE UMIDADE NA ESTOCAGEM

5.1. Propriedades do ar;

5.2. Propriedades do produto;

5.3. Transpiração;

5.4. Influência da temperatura, umidade relativa e circulação de ar;

5.5. Umidificação;

5.6. Controle com e sem umidificação.

6. CÂMARAS FRIGORÍFICAS

6.1. Dimensões;

6.2. Construção;

6.3. isolamento;

6.4. Barreira de vapor.

7. CONSERVAÇÃO DO FRIO

7.1. Isolantes usados na técnica de refrigeração;

7.2. Cálculo da espessura do isolamento;

7.3. Isolamento de equipamentos e canalizações;

7.4.Portas frigoríficas;

7.5. Recipientes e recintos para conservação do frio.

METODOLOGIA Aulas expositivas, aulas práticas (indústrias), trabalhos individuais e em

grupos.

AVALIAÇÃO Trabalhos escritos, apresentação de seminários e provas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Boast, M., Refrigeración, Acribia, 1997 Costa, E. C., Refrigeração, Ed. Edgard Blucher Ltda, 3a ed., 1982.

Neves Filho, L. C., Apostila: Refrigeração e Alimentos, FEA/UNICAMP, IBF, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Granet, I., Termodinâmica e energia térmica, Prentice-Hall do Brasil, 4ª ed., 1995.

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Singh, R. P.; Heldman, D. R. Introduction to Food Engineering, 2 ed. New York. Academic Press, 1993.

Artigos em Periódicos Especializados.

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CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

30-231– PROCESSOS DE SEPARAÇÃO COM MEMBRANAS CARGA HORÁRIA: 30 H/A Nº DE CRÉDITOS: 02

EMENTA Introdução aos Processos de Separação com Membranas. Preparo e caracterização de membranas. Módulos de permeação. Caracterização dos processos que utilizam a diferença de pressão, diferença de concentração e pressão parcial como força motriz. Aplicações dos processos com membranas na Indústria de Alimentos. OBJETIVOS

Fornecer ao aluno conhecimentos específicos acerca da tecnologia de processos de separação com membranas e sua aplicação na indústria de alimentos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Conceituação e classificação de membranas. 2. Características dos processos de separação com membranas. 3. Classificação dos processos com membranas. 4. Técnicas de preparo e obtenção de membranas. 5. Caracterização de membranas. 6. Tipos de módulos de permeação. 7. Caracterização dos processos que utilizam a diferença de pressão como força

motriz: microfiltração, ultrafiltração, nanofiltração, osmose inversa e diafiltração.

8. Caracterização dos processos que utilizam a diferença de concentração e de pressão parcial como força motriz: diálise, perxtração, separação de gases, pervaporação.

9. Principais aplicações dos processos de separação com membranas. 10. Reatores a membrana. 11. Aplicações de PSM em Indústrias de Alimentos. 12. Aulas práticas. AVALIAÇÃO

A avaliação será feita através da apresentação de seminários em temas

relacionados ao conteúdo teórico e relatórios das aulas práticas, bem como pela participação e envolvimento dos alunos em sala de aula. METODOLOGIA

Aulas expositivas (teóricas) e práticas em laboratório.

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA Mulder, M.,Basic principles of membrane technology, 2nd ed., : Kluwer Academic

Publishers, Dordrecht, 2000. Bartsch, R. A. and Way, J. D. (Eds.) , Chemical separations with liquid membranes,

ACS Symposium Series, American Chemical Society, Washington (USA),1996. Colação: x, 422p.: il.; 24cm. Bélafi-Bakó, K., Gubicza, L., Mulder, M.( Eds.), Integration of membrane processes

into bioconversions, Kluwer Academic Publishers, New York (USA): 2000. Wang, W. K. (Ed.), Membrane separations in biotechnology, 2nd ed., Marcel

Dekker, New York (USA), 2001. Ho, W. S. W. and Sirkar, K. K., Membrane handbook, Kluwer Academic Publishers,

Norwell (USA), 2001. Autorias: Pinnau, I. and Freeman, B. D. (Eds.), Membrane formation and

modification, ACS Symposium Series v.744, American Chemical Society, Washigton (USA): 2000.

Zeman, L. J. and Zydney, A. L., Microfiltration and ultrafiltration: principles and applications, Marcel Dekker, New York (USA), 1996.

Huang, Robert Y. M., Pervaporation membrane separation processes, Membrane Science and Technology Series, Amsterdam: Elsevier, 1991.

Yalpani, Manssur (Ed.), Science for the Food Industry of the 21st Century: biotechnology, supercritical fluids, membranes and other advanced technologies for low calorie, healthy food alternatives, Frontiers in Foods and Food Ingredients; ATL Press, Mount Prospect (USA): 1993.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Artigos de periódicos relacionados ao tema da disciplina.

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CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

50-192 – ALIMENTOS DE ORIGEM ANIMAL FERMENTADOS E MATURADOS CARGA HORÁRIA: 30 H/A Nº DE CRÉDITOS: 02

EMENTA Ocorrência, metabolismos e características das bactérias lácticas e representantes da família Micrococcaceae. Importância no processamento de alimentos de origem animal (carne, leite e derivados). Uso de cultura iniciadora em alimentos.

OBJETIVO

Proporcionar uma visão geral sobre as características das bactérias lácticas e representantes da família Micrococcaceae. Importância em vários alimentos quando presentes naturalmente e quando adicionados.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Alimentos fermentados. 2. Ação benéfica e deterioradora dos microrganismos. 3. Habitat das bactérias lácticas. 4. Classificação das bactérias lácticas e de alguns representantes da família Micrococcaceae. 5. Como escolher uma cultura iniciadora. 6. Características bioquímicas. 7. Fermentação com método de conservação de alimento. 8. Produção de bacteriocinas. 9. Bactérias lácticas e bactérias representantes da família Micrococcaceae no processamento de carne, leite e derivados.

AVALIAÇÃO

Prova escrita e apresentação de seminário.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA Terra, N. N. Apontamentos de tecnologia de carnes. Editora Unisinos, 216p. 1998. Terra, N.N. Particularidades na fabricação de salame. Livraria Varela, 2004.

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Varnam, A. L.; Sutherland, J. P. Carne y productos cárnicos - tecnologia, química y microbiologia. Editoral Acribia, S.A. 423p. 1998. Varnam, A. L.; Sutherland, J. P. Leche y productos lácteos - tecnologia, química y microbiologia. Editoral Acribia, S.A. 476p. 1995. Casp, A.; Abril, J. Processos de conservación de alimentos. Ediciones Mundi-Prensa. 493p. 1999. Canobell-Plant, G.; COOK, P.E. Fermented meats. Blackie Academic e Professional. 242p. 1995. BERGEY'S MANUAL OF DETERMINATIVE BACTERIOLOGY-9. John G. Holt; Noel R. Krieg; Peter H.A.; Sneath, H.; James t. Philadelphia, USA; Lippincott Willians & Wilkins; 9° Edição; p.544-551; 1994. Jay, J.M. Microbiología Moderna de los Alimentos. 2 edición. Acribia, Zaragoza, Espanha. 1994. 804p. Eskin, M. N. A. Biochemistry of foods. Second edition. Academic Press. 557p. 1990. Salminen, S.; Wright, A. Lactic acid bacteria. Marcel Dekker, Inc. 442p. 1993. Fox, P.F. Cheese chemistry, physics and microbiology vol.1, 601p., 1993. Fox, P.F. Cheese chemistry, physics and microbiology vol.2, 577p. 1993.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Lücke, F. K. Cap. 14 Fermented Sausages. Microbiology of Fermented Foods, London: Elsevier Applied Science, 2° edition, 1998. vol.2, p. 441- 483. Journal Food Micribiology Journal of Dairy Science Journal Food Science Meat Science Dairy Science Food Chemistry Fleischwirtschaft International Revista Nacional da Carne

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CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

30-225 – CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSOS CARGA HORÁRIA: 30 H/A Nº DE CRÉDITOS: 02

EMENTA Melhoria da Qualidade no Contexto da Empresa; Gráficos de Controle para Variáveis e para Atributos; Capacidade de Processos; Amostragem de Aceitação.

OBJETIVOS Apresentar ao aluno ferramentas específicas relativas ao Controle Estatístico de Processos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. MELHORIA DA QUALIDADE NO CONTEXTO DA EMPRESA

1.1.Significado de Qualidade e Melhoria da Qualidade;

1.2. Método e Conceito do Controle Estatístico do Processo;

1.3. Base estatística do Gráfico de Controle;

1.4. As “sete ferramentas” para o controle da qualidade.

2. GRÁFICOS DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS

2.1. Gráficos de Controle para x e R;

2.2. Gráficos de Controle para x e S;

2.3. Gráficos de Controle de Shewart.

3. GRÁFICOS DE CONTROLE PARA ATRIBUTOS

3.1. Gráficos de Controle para Fração Não-Conforme;

3.2. Escolha entre Gráfico de Controle de Variável e de Atributos.

4. ANÁLISE DE CAPACIDADE DE PROCESSOS

4.1. Análise da Capacidade empregando histogramas ou gráficos de probabilidades;

4.2. Razões da Capacidade de um Processo: Uso e Interpretação de Cp.

5. AMOSTRAGEM DE ACEITAÇÃO

5.1 Amostragem de aceitação para Atributos e por Variáveis;

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269

5.2 Tipos de Planos de Amostragem;

5.3 Formação de Lotes;

5.4 Amostragem aleatória.

METODOLOGIA

Aulas expositivas, trabalhos individuais e em grupos, utilização de software específico (Statistica) no laboratório de informática.

AVALIAÇÃO

Trabalhos escritos, apresentação de seminários e provas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA D.C. Montgomery, Introdução ao Controle Estatístico da Qualidade, Livros

Técnicos e Científicos S.A., Rio de Janeiro, 2004. B.B. Neto; I.S. Scarminio e R.E. Bruns. Como Fazer Experimentos, Campinas, SP:

Editora da Unicamp, 2001. D.C. Montgomery, Design and Analysis of Experiments; New York; Ed. John Wiley &

Sons, 2001. H.Wonnacott e J. Honnacot. Introdução à Estatística; Rio de Janeiro, RJ: Livros

Técnicos e Científicos, 1980. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR J.C. Pinto; Estimação de Parâmetros e Otimização de Experimentos; Rio de

Janeiro, RJ; Apostila (PEQ-COPPE-UFRJ), 1998. V. Calado, e D.C. Montgomery, Planejamento de Experimentos usando o

Statistica, e-papers, Rio de Janeiro, 2003. Artigos em Periódicos Especializados.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CAMPUS DE ERECHIM

CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

30-226 – ESTIMAÇÃO DE PARÂMETROS E PLANEJAMENTO DE EXPERIMENTOS II CARGA HORÁRIA: 30 H/A Nº DE CRÉDITOS: 02

EMENTA Planejamento Seqüencial de Experimentos; Técnicas de Minimização de Função Objetivo; Planejamento de Experimentos para Discriminação de Modelos; Planejamento de Experimentos para Estimativa Ótima de Parâmetros.

OBJETIVOS

Abordar técnicas avançadas de planejamento de experimentos em

sistemas não lineares da Indústria de Alimentos. É objetivo também da disciplina

apresentar aos discentes técnicas de minimização de funções objetivos

(otimização de processos).

CONTEUDO PROGRAMÁTICO

1. PLANEJAMENTO SEQUENCIAL DE EXPERIMENTOS

1.1. O planejamento rotativo;

1.2. A idéia do planejamento sequencial;

1.3. Categorias de planos experimentais.

2. TÉCNICAS DE MINIMIZAÇÃO DE FUNÇÃO OBJETIVO

2.1. Métodos derivativos e não-derivativos;

2.2. Método do Passo Descendente e Newton-Raphson Multivariável;

2.3. Métodos estocásticos.

3. PLANEJAMENTO DE EXPERIMENTOS PARA DISCRIMINAÇÃO DE MODELOS

2.1. Critério de Hunter-Reiner;

2.2. O Parâmetro de Tsallis para tomada de decisão.

4. PLANEJAMENTO DE EXPERIMENTOS PARA DISCRIMINAÇÃO DE MODELOS

4.1. O conceito de estimativa ótima de parâmetros;

4.2. Funções objetivo para estimativa ótima de parâmetros.

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METODOLOGIA

Aulas expositivas, trabalhos individuais e em grupos, utilização de softwares matemáticos (Maple e Statistica) no laboratório de modelagem, simulação e controle de processos.

AVALIAÇÃO

Trabalhos escritos, apresentação de seminários e provas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

J.C. Pinto; Estimação de Parâmetros e Otimização de Experimentos; Rio de Janeiro, RJ; Apostila (PEQ-COPPE-UFRJ); 1998.

B.B. Neto; I.S. Scarminio e R.E. Bruns. Como Fazer Experimentos, Campinas, SP: Editora da Unicamp; 2001.

D.C. Montgomery, Design and Analysis of Experiments, Ed. John Wiley & Sons; 2001. V. Calado e D.C. Montgomery, Planejamento de Experimentos usando o Statistica,

e-papers, Rio de Janeiro, 2003. D.M. Himmelblau, Process Analysis by Statistical Methods, Ed. John Wiley & Sons; 1970. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR H.Wonnacott e J. Honnacot. Introdução à Estatística; Rio de Janeiro, RJ: Livros

Técnicos e Científicos; 1980. D.C. Montgomery, Introdução ao Controle Estatístico da Qualidade, Livros

Técnicos e Científicos S.A., Rio de Janeiro, 2004. Artigos em Periódicos Especializados.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CAMPUS DE ERECHIM

CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

30-232 – TECNOLOGIA SUPERCRÍTICA CARGA HORÁRIA: 30 H/A Nº DE CRÉDITOS: 02

EMENTA Propriedades dos Fluidos Supercríticos; Extração de Produtos Naturais; Fracionamento com Fluidos Supercríticos; Fluidos Supercríticos como Meio Reacional; Encapsulamento de Aromas e Pigmentos.

OBJETIVOS O curso visa apresentar conceitos fundamentais sobre os fluidos supercríticos e as mais diversas aplicações destes na Indústria de Alimentos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. PROPRIEDADES DOS FLUIDOS SUPERCRÍTICOS

1.1. Diagrama PVT de substâncias puras; 1.2. O ponto crítico; 1.3. Propriedades da região supercrítica. 2. EXTRAÇÃO DE PRODUTOS NATURAIS

2.1. Vantagens e Desvantagens;

2.2. A escolha do solvente;

2.3. Curvas de extração;

3. FRACIONAMENTO COM FLUIDOS SUPERCRÍTICOS 3.1. Colunas em Contra-Corrente; 3.2. Medidas da capacidade do fracionamento. 4. FLUIDOS SUPERCRÍTICOS COMO MEIO REACIONAL 4.1. Reações enzimáticas a alta pressão; 4.2. O efeito da pressão e densidade sobre cinética de reações. 5. ENCAPSULAMENTO DE AROMAS E PIGMENTOS 5.1. O método da Rápida Expansão de Soluções Supercríticas;

5.2. Fluidos supercríticos como anti-solventes;

5.3. Aplicações para a Indústria de Alimentos.

METODOLOGIA

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Aulas expositivas, trabalhos individuais e em grupos, aulas práticas no laboratório de Termodinâmica Aplicada.

AVALIAÇÃO

Trabalhos escritos, apresentação de seminários e provas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA M. MC Hugh e V. Krukonis Supercritical Fluid Extraction – Principles and Practice,

Butterworths, 1994. G.R. Stuart, Estudo do Fracionamento do Óleo de Laranja por Destilação a Vácuo

e Dióxido de Carbono Supercrítico, Tese de Doutorado, PEQ/COPPE/UFRJ, 1999.

L.A.F. Coelho, Extração Supercrítica do Óleo Essencial de Rosmarinus Officinalis L Dados Experimentais, Modelagem do Processo e Predição da Solubilidade, Dissertação de Mestrado, DEQ/UFSC, 1996.

S. A. B. Vieira de Mello, Desterpenação do Óleo Essencial de Laranja empregando CO2 Supercrítico, Tese de Doutorado, PEQ/COPPE/UFRJ, 1997.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR K.P. Jonhston e J.M. Penninger, Supercritical Fluid Science and Technology, ACS

Series, Washington, 1989. E. Kiran e J F. Brennecke, Supercritical Fluid Engineering Science, ACS Series,

Washington, 1991. Artigos em Periódicos Especializados.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CAMPUS DE ERECHIM

CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

30-228 – MODELAGEM TERMODINÂMICA CARGA HORÁRIA: 30 H/A Nº DE CRÉDITOS: 02

EMENTA Termodinâmica do Equilíbrio de Fases; Diagramas de Equilíbrio; Modelagem do Equilíbrio Líquido-Vapor, Líquido-Líquido e envolvendo fase sólida; Estimação de Parâmetros em Modelos Termodinâmicos.

OBJETIVOS O curso visa capacitar o aluno na formulação termodinâmica de problemas de equilíbrio. Busca-se também a capacitação do discente no uso de pacotes computacionais para resolução de problemas de equilíbrio aplicados a Indústria de Alimentos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. TERMODINÂMICA DO EQUILÍBRIO DE FASES

1.1. A formulação do problema de equilíbrio; 1.2. Pontos de bolha e de orvalho.

2. DIAGRAMAS DE EQUILÍBRIO

2.1. Diagrama PT;

2.2. Diagrama Px.

3. MODELAGEM DO EQUILÍBRIO

3.1. Abordagens para descrição do equilíbrio; 3.2. Equilíbrio líquido-vapor;

3.3. Equilíbrio líquido-líquido;

3.4. Equilíbrio de fases em sistemas contendo sólidos.

4. ESTIMAÇÃO DE PARÂMETROS

4.1. Parâmetros em modelos termodinâmicos;

4.3. Funções Objetivos;

4.4. Pacotes computacionais para estimação de parâmetros.

METODOLOGIA

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Aulas expositivas, trabalhos individuais e em grupos, utilização de softwares matemáticos (Fortran, Maple) no laboratório de informática.

AVALIAÇÃO

Trabalhos escritos, apresentação de seminários e provas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA H. Orbey e S. I. Sandler, Modeling Vapor-Liquid Equilibria, Cambridge Series, 1998. S. I. Sandler, Chemical and Engineering Thermodynamics, John Wiley & Sons, 1999. J.M. Prausnitz, R.C. Lichtenthaler e E. Gomes Azevedo, Molecular Thermodynamics

of Fluid-Phase Equilibria, Prentice Hall, 1999. J.M. Smith, H.C. van Ness e M.M. Abbott, Introdução à Termodinâmica da

Engenharia Química, Livros Técnicos e Científicos, 2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR L. Stragevitch, Equilíbrio Líquido-Líquido de Misturas de Não Eletrólitos, Tese de

Doutorado, FEQ/Unicamp, 1997. L.A.F Coelho, Extração Supercrítica do öleo Essencial de Rosmarinus Officinalis I

Dados Experimentais, Modelagem do Processo e Predição da Solubilidade, Dissertação de Mestrado, DEQ/UFSC, 1996.

M.L. Corazza, Comportamento de Fases SLV a Altas Pressões, Tese de Doutorado, DEQ/UEM, 2004.

Artigos em Periódicos Especializados.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CAMPUS DE ERECHIM

CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

60-370 – ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS NO AGRONEGÓCIO CARGA HORÁRIA – 30 H/A Nº DE CRÉDITOS: 02

EMENTA Abordagem organizacional e situacional da Administração de Recursos Materiais. Aquisição de materiais. Negociação em compras. Identificação, codificação, classificação e catalogação de material. Dimensionamento e controle de estoques. Administração de Recursos patrimoniais.

OBJETIVOS Analisar e discutir os fundamentos e objetivos da administração de recursos materiais, promovendo uma visão que propicie capacitar à solução dos problemas inerentes à atividade empresarial voltada ao agronegócio.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. ABORDAGEM HISTÓRICA DA ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS 1.1. Início da atividade de material; 1.2. Evolução da administração de recursos materiais. 2. ABORDAGEM ORGANIZACIONAL E SITUACIONAL NA ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS 2.1. Estrutura Organizacional; 2.2. Funções do Administrador de Recursos Materiais. 3. AQUISIÇÃO DE MATERIAIS 3.1. A função compra; 3.2. Qualificação de compradores; 3.3. Operações e documentação do sistema de compras; 3.4. Negociação em compras: conceitos básicos, fases de negociação, táticas de negociação. 4. IDENTIFICAÇÃO, CODIFICAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E CATALOGAÇÃO DE MATERIAL 4.1. Parâmetros de identificação; 4.2. Codificação de materiais; 4.3. Catalogação de materiais; 4.4. Curva abc de estoques. 5. DIMENSIONAMENTO E CONTROLE DE ESTOQUES

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5.1. Funções e objetivos de estoques; 5.2. Políticas de estoques; 5.3. Custos de estoques; 5.4. Níveis de estoques; 5.5. Lote econômico de compra; 5.6. Sistemas de controle de estoques; 5.7. Avaliação dos estoques. 6. ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS PATRIMONIAIS 6.1 Conceituação de bens; 6.2. Propriedade industrial: marcas e patentes; 6.3. Sistema de marcas; 6.4. Sistema de patentes. AVALIAÇÃO

A avaliação será feita através de provas, trabalhos escritos e apresentação de trabalhos. METODOLOGIA

Aulas expositivas, seminários, trabalhos individuais e em grupos. BIBLIOGRAFIA BÀSICA Dias, M. A. P. Administração de Materiais: Uma abordagem logística. São Paulo: Atlas, 2000. Messias, S. Manual de Administração de Materiais; São Paulo: Atlas, 2001. Viana, J. J. Administração de Materiais: Um Enfoque Prático. São Paulo: Atlas, 2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Ching, H. Y. Gestão de Estoque na Cadeia de Logística Integrada – Supply Chain. São Paulo: Atlas, 1999. Arnold, J.R. Administração de Materiais. São Paulo: Atlas, 1999. Gurgel, F. do A. Administração dos Fluxos de Materiais e Produtos. São Paulo: Atlas, 1996.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CAMPUS DE ERECHIM

CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

60-372 – GESTÃO DA QUALIDADE NO AGRONEGÓCIO II CARGA HORÁRIA – 30 H/A Nº DE CRÉDITOS: 02

EMENTA Qualidade aplicada ao Agronegócio: Conceitos, ferramentas (Qualidade de Vida; Programa de Alimento Seguro – 5S; POP’S; PPHO; ISO-9000; BPA; BPF; APCC), sistemas e certificações.

OBJETIVOS

Capacitar os alunos para avaliar e implantar ferramentas, sistemas e

certificações utilizadas nas cadeias agroindustriais.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 8. QUALIDADE DE VIDA 1.1.Conceito; 1.2. Aplicação. 9. PROGRAMA DE ALIMENTO SEGURO 2.1. Programa 5S 2.1.1. Conceito; 2.1.2. Aplicação. 2.2. POP’S – Procedimentos Operacionais Padronizados 2.2.1. Conceito; 2.2.2. Aplicação. 2.3. PPHO 2.3.1. Conceito; 2.3.2. Aplicação. 2.4. BPA – Boas Práticas Agrícolas 2.4.1 Conceito; 2.4.2. Aplicação. 2.5. BPF – Boas Práticas de Fabricação 2.5.1. Conceito; 2.5.2 Aplicação. 3. APPCC – ANÁLISE DE PERIGOS E PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE 3.1. Conceitos; 3.2. Aplicações. 4.0 CERTIFICAÇÃO DE PRODUTOS E EMPRESAS 4.1. Conceitos; 4.2. Aplicações.

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5. RASTREABILIDADE DE PRODUTOS 5.1. Conceitos; 5.2. Aplicações. AVALIAÇÃO

A avaliação será feita através de provas, trabalhos escritos e apresentação de trabalhos. METODOLOGIA

Aulas expositivas, seminários, trabalhos individuais e em grupos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA Brandão, S. Manual de boas práticas para a indústria de laticínios. Viçosa: UFV. 1996. 33p. BRYAN, F.L. Análise de riscos nas empresas de alimentos. Higiene Alimentar, São Paulo, v.3, n.2, p. 92-94, jun. 1984. Bryan, F.L. HACCP systems for retail food and restaurant operations. Journal of Food Protection, Ames, v.35, n.11, p.978-983, nov. 1990. CODEX ALIMENTARIUS COMMISSION: Código Internacional Recomendado de Práticas – Princípios gerais de Higiene dos Alimentos. CAC/RCP 1-1969, Revisão 3, 1997. CODEX ALIMENTARIUS COMMISSION: HACCP System and Guidelines for its application. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ANEXO do CAC/RCP 1-1969, Revisão 3, 1997. Delazari,I. Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle – APPCC. Curso de higiene e sanificação em estabelecimentos de produção e industrialização de carnes e derivados. Campinas, ITAL, 1995. Gelli, D.S. Análise de Perigos, Pontos e Controle Críticos – HACCP. São Paulo, Instituto Adolfo Lutz, 1997. Hajdenwurcel, J.R. Leitão, M.F.F. Apostila do curso de análise de perigos e pontos críticos de controle na indústria de laticínios. II Encontro DIVITAL de Tecnologia de Laticínios. Juiz de Fora: EPAMIG, 1996. Kuaye, A.Y. Análise de perigos e pontos críticos de controle: garantia e controle de qualidade no processamento de alimentos. Boletim Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos, Campinas, n.2,v.29, p.151-154, jul/dez. 1995. Silva, V.L.N. Controle de salmonelas em cozinhas industriais. Campinas: Unicamp, 1992. 22p.(Apostila). Silva Jr., E. A.; Manual de controle higiênico-sanitário em alimentos. 2 ed. São Paulo. Varela, 1996. 385p.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CAMPUS DE ERECHIM

CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

60-373 – ESTRATÉGIA TECNOLÓGICA COM ÊNFASE NO AGRONEGÓCIO CARGA HORÁRIA – 30 H/A Nº DE CRÉDITOS: 02

EMENTA A dinâmica competitiva das indústrias. Tecnologia e estratégia competitiva. Tecnologia e competitividade nos agronegócios. Implementação de estratégias tecnológicas.

OBJETIVOS • Compreender o papel da tecnologia na dinâmica competitiva das indústrias. • Analisar a importância de inovações tecnológicas em produtos e processos na

estratégia competitiva da empresa. • Analisar criticamente a literatura sobre os desenvolvimentos recentes em

tecnologia e competitividade em agronegócios. • Compreender as inter-conexões entre as áreas de engenharia e gestão agro-

industrial. • Fortalecer a visão sistêmica e multidisciplinar característica do agronegócio.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA: ESTRATÉGIA TECNOLÓGICA 1.1. A abordagem Neo-Schumpeteriana; 1.2. A teoria dinâmica da estratégia; 1.3. Tecnologia e Estratégia Competitiva: A Integração Conceitual; 1.4 As vantagens do Inovador e do Seguidor Tecnológico.

2. TECNOLOGIA E ESTRATÉGIA COMPETITIVA; CADEIA DE VALOR, TECNOLOGIA E VANTAGEM COMPETITIVA

2.1. Introduzindo Tecnologia na Estratégia; 2.2. Tecnologia e Vantagem Competitiva; 2.3. O Conceito de Competitividade e Cadeia de Valor. 3. TECNOLOGIA E COMPETITIVIDADE EM AGRONEGÓCIOS 3.1. P& D e a Articulação do Agrobusiness; 3.2. Gestão Tecnológica em Sistemas Agroindustriais; 3.3. O Processo Inovativo na Agricultura; 3.4. Tecnologia e Competitividade em Agronegócios;

3.5. Impacto da Tecnologia de Informação no Supply Chain Management. AVALIAÇÃO

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A avaliação será feita através de provas, trabalhos escritos e apresentação de trabalhos. METODOLOGIA

Aulas expositivas, seminários, trabalhos individuais e em grupos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA Batalha, Mário Otávio (Coordenador) . Gestão Agro-industrial. São Paulo, Atlas, 2001.

Velloso, J. P. Nova Estratégia Industrial e Tecnológica. São Paulo; José Olympio, 1990. Zylbersztajn, D. e Neves, M. (Orgs.) Economia e Gestão dos Negócios Agroalimentares. São Paulo: Pioneira, 2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Artigos Científicos Diversos.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CAMPUS DE ERECHIM

CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

60-374 - INTELIGÊNCIA COMPETITIVA NO AGRONEGÓCIO CARGA HORÁRIA: 30 HORAS N0 DE CRÉDITOS: 02

EMENTA A gestão estratégica da informação e do conhecimento aplicada ao Agronegócio: dados, informações, inteligência, conhecimento e processo decisório. OBJETIVOS • Compreender o funcionamento e a finalidade do processo de Inteligência

Competitiva numa empresa ou organização. • Distinguir métodos e ferramentas utilizados em Inteligência Competitiva para a

seleção, o tratamento e análise de informações; • Identificar a aplicabilidade da Gestão do Conhecimento e ações objetivas

passíveis de serem desenvolvidas nas empresas; • Utilizar e explorar informações para obtenção de vantagens competitivas; • Observar casos práticos de exploração de informações para a obtenção de

vantagens competitivas para empresas; • Aplicar o conhecimento adquirido em um projeto ao final da disciplina. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Noções de base: dados, informação, conhecimento, inteligência. 2. Tipos de informação (Informação interna e externa, informação formal e

informal; informação tecnológica, concorrencial, científica). 3. Informação, análise e processo decisório. 4. Conceituação da inteligência competitiva. 5. Análise Competitiva como ferramenta do processo de inteligência. 6. AnáliSe competitiva e a estruturação de um serviço de inteligência

competitiva na empresa ou organização (grande/pequena). 7. Processos de “escaneamento” (scanning) da informação: estratégico,

tecnológico e concorrencial. 8. Métodos e tecnologias utilizadas em inteligência competitiva. 9. Inteligência competitiva e Gestão do conhecimento para a cadeia produtiva

– aplicações práticas. 10. A Internet como um instrumento de inteligência competitiva para o

agronegócio. METODOLOGIA Aulas expositivas dialogadas com utilização de recursos audio-visuais diversos. Seminários (trabalhos em grupo).

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AVALIAÇÃO

Avaliação individual: prova escrita (domínio de conteúdo, capacidade de análise e síntese).

Avaliação em grupo: apresentação (escrita e oral), conteúdo, consistência científica, argumentação e síntese. BIBLIOGRAFIA BÁSICA Cassarro, Antônio Carlos Sistemas de informações para tomada de decisões / Antônio Carlos Cassarro.- 2.ed. São Paulo: Pioneira, 1994 Cornella, A Los Resursos de Informacion. Madrid: McGraw Hill, 1994. Davenport, T; Prusak, L. O Conhecimento Empresarial. Rio de Janeiro: Campus, 1998. Vaitsman, H. S. Inteligênica Empresarial – Atacando e Defendendo. Rio de Janeiro. Interciência; 2001. Miller, S.J.H.; Prescott, J. Inteligência Competitiva na Prática Campus Rio de Janeiro: Campus; 2002

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Artigos Científicos Diversos.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CAMPUS DE ERECHIM

CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

60-371 – GESTÃO DA QUALIDADE NO AGRONEGÓCIO I CARGA HORÁRIA – 30 H/A Nº DE CRÉDITOS: 02

EMENTA Qualidade: histórico e conceitos básicos. As principais ferramentas para a operacionalização do gerenciamento da qualidade. Aspectos humanos e estratégicos do gerenciamento da qualidade. Gestão da qualidade e a satisfação de clientes. Gestão da Qualidade em serviços. Gestão do Conhecimento. Gestão da Inovação.

OBJETIVOS

Capacitar os alunos a avaliar o estado e as práticas da qualidade em uma empresa e formular planos e programas de melhoria da qualidade. Apresentar técnicas para implementação e avaliação de planos e programas da qualidade. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. A evolução do conceito da qualidade. 2. Gerenciamento da qualidade total. 3. Custo da qualidade. 4. Os efeitos do gerenciamento da qualidade sobre a produtividade. 5. Qualidade e o papel da administração da empresa. 6. A melhoria da qualidade e o papel dos empregados. 7. Diretrizes da qualidade e seus desdobramentos. 8. Desdobramentos da função qualidade: qualidade dos sistemas de

gerenciamento; gerenciamento pelas diretrizes; gerenciamento por processos; gerenciamento da rotina.

9. Tendências atuais e modelos para gerenciamento da qualidade. 10. Gestão da qualidade na cadeia de suprimentos. AVALIAÇÃO

A avaliação será feita através de provas, trabalhos escritos e apresentação de trabalhos. METODOLOGIA

Aulas expositivas, seminários, trabalhos individuais e em grupos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

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Administração da qualidade e da produtividade: abordagens do processo administrativo / Coordenação de María Esmeralda Ballestero-Alvarez. - São Paulo: Atlas, 2001. 484p Hiebeler, Robert Best practices: construindo seu negócio com as melhores práticas globais / Robert Hiebeler, Thomas B. Kelly e Charles Ketteman; tradução de Geni G. Goldschmidt; revisão técnica de Ricardo Lemos.: São Paulo: Atlas, Arthur Andersen, 2000. 177p.; 24cm. Rebelo, Antonio Raimundo Coutinho Auditorias da qualidade / Antonio R. C. Rebelo. - Rio de Janeiro: Qualitymark, 1999., 182p.: il.; 23cm. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Confederação Nacional da Indústria Total quality control: a gestão da qualidade total / Imprenta: Rio de Janeiro: CNI, 1993. 48p. il.: 29 cm. Gabor, Andrea O homem que descobriu a qualidade: as histórias da Ford, da Xerox e da Florida Power & Light/ Andrea Gabor; tradução de Nilcéa Feres Monte Alto. - Imprenta: Rio de Janeiro: Qualitymark, 1994 Colação: 317p. 23cm Gestão de operações: a engenharia de produção à serviço da modernização da empresa / coordenado por José Celso Contador. - Edição: 2.ed. São Paulo: Edgard Blucher, 1998. ISO 9001:2000 - Sistema de gestão da qualidade para operações de produção e serviços / Carlos Henrique Pereira Mello... [et al.]. - São Paulo: Atlas, 2002. 224p.: il.; 24cm. Rodrigues, Marcus Vinicius Título: Processos de melhoria nas organizações brasileiras / Marcus Vinicius Rodrigues. - Imprenta: Rio de Janeiro: Qualitymark, 1999. Colação: 248p.: il.; 23cm.

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CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

60-375 - GESTÃO DE CUSTOS NO AGRONEGÓCIO CARGA HORÁRIA – 30 H/A Nº DE CRÉDITOS: 02

EMENTA A Contabilidade de custos, a contabilidade financeira e a contabilidade gerencial; princípios contábeis aplicados a custos; esquema básico da contabilidade de custos; custos para decisão; custeio baseado em atividades; custos para controle.

OBJETIVOS Analisar e discutir as técnicas e instrumentos usuais da metodologia de custos. Capacitar os alunos para a estruturação de sistemas de custos e a sua aplicação no processo decisório empresarial.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE DE CUSTOS 1.1. A contabilidade de custos, a contabilidade financeira e a contabilidade gerencial; 1.2. A terminologia contábil e implantação de sistemas de custos. 2. PRINCÍPIOS PARA AVALIAÇÃO DE ESTOQUES 2.1. Classificação e nomenclatura de custos; 2.2. Esquema básico da contabilidade de custos, departamentalização; 2.3. Critérios de Rateios dos CIF; 2.4. Abordagem inicial do ABC; 2.5. Aplicação de CIF; 2.6. Materiais diretos, mão de obra direta. 10. CUSTOS PARA DECISÃO 3.1 Custo Fixo, lucro e margem de contribuição; 3.2. Contribuição marginal e limitações na capacidade de produção; 3.3 Custeio Variável ou Direto; 3.4. Margem de Contribuição, custos fixos identificados e retorno sobre o investimento; 3.5. Fixação do preço de venda e decisão sobre compra ou produção; 3.6. Custo de reposição e mão-de-obra direta como custo variável; 3.7. Relação custo/volume/lucro. 4.CUSTOS BASEADOS EM ATIVIDADE 4.1. Custeio baseado em atividade – abordagem gerencial;

4.2. Gestão baseada em custeio por atividades.

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AVALIAÇÃO

A avaliação será feita através de provas, trabalhos escritos e apresentação de trabalhos. METODOLOGIA

Aulas expositivas, seminários, trabalhos individuais e em grupos. BIBLIOGRAFIA BÀSICA Athinson, A. , Basnker, R. D., Kaplan, R.S. & Young, S. M. Contabilidade Gerencial São Paulo, Atlas, 2000, 812p. Batalha, Mário Otávio (Coordenador) Gestão Agro-industrial. São Paulo, Atlas, 2001. Berliner, C. & Brimson, J. Gerenciamento de Custos em Indústrias Avançadas São Paulo, T.A. Queiroz, 1992, 256 p. Martins, E. Contabilidade de Custos – inclui ABC. 6ª ed. São Paulo, Atlas, 1998, 388p. Shank, J. & Govindarajan, V. A Revolução dos Custos 2ª ed., Rio de Janeiro, Campus, 1997, 341p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Artigos Científicos Diversos.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CAMPUS DE ERECHIM

CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

60-376 – TÓPICOS ESPECIAIS EM AGRONEGÓCIOS CARGA HORÁRIA – 30 H/A Nº DE CRÉDITOS: 02

EMENTA Temas atuais e emergentes em agronegócios e áreas afins.

OBJETIVOS

Permitir a flexibilização na discussão de conteúdos pertinentes ao agronegócio com o objetivo de atualizar os acadêmicos em temas relevantes.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

(Em aberto)

AVALIAÇÃO

A avaliação será feita através de provas, trabalhos escritos e

apresentação de trabalhos. METODOLOGIA Aulas expositivas, seminários, trabalhos individuais e em grupos. BIBLIOGRAFIA BÀSICA

(Em aberto) BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR (Em aberto)

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CAMPUS DE ERECHIM

CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

60-376 - GESTÃO E EMPREENDEDORISMO NO AGRONEGÓCIO CARGA HORÁRIA – 30 H/A Nº DE CRÉDITOS: 02

EMENTA

Desenvolver conceitos de empreendedorismo voltados ao agronegócio. Estratégias de Gestão Agronegocial. Teorias básicas da administração nos métodos de gestão. Desenvolver o capital humano para se tornar empreendedor. Estilos gerenciais das organizações na era do conhecimento.

OBJETIVOS: Proporcionar aos alunos a oportunidade de discutir e reconhecer as características do empreendedor na gestão agronegocial, oportunidades de novos negócios e/ou empresas e possibilitar um melhor entendimento sobre o seu próprio comportamento como pessoa e/ou empreendedor.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. História da gestão e empreendedorismo. 2. Perfil do empreendedor. 3. Busca de oportunidade e iniciativa. 4. Análise de risco. 5. Plano de negócios. 6. Busca de informações. 7. Qualidade e eficiência. 8. Persistência e comprometimento. 9. Plano de marketing. 10. Planejamento e monitoramento. AVALIAÇÃO

A avaliação será feita através de provas, trabalhos escritos e apresentação de trabalhos. METODOLOGIA

Aulas expositivas, seminários, trabalhos individuais e em grupos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA Dornelas, J. C. A. Empreendedorismo, Tornando Idéias em Negócios Rio de Janeiro : Campus, 2001. Druker, P. Inovação e Empreendedorismo; São Paulo, Pioneira,1991. Rodrigues, L. C. Empreendedorismo, construi8ndo empresas vencedoras. Blumenau: Acadêmica, 2001.

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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Caldeira, J.M. Empresa do Império. São Paulo: Cia. das Letras, 1995. Fadiman, J. e Frager, R. Teorias da Personalidade. São Paulo: Harbra, 1986. Davidoff, L.L. Introdução à Psicologia. São Paulo: Makron, 1983. Bomfin, D. Pedagogia no Treinamento: Correntes Pedagógicas no Treinamento Empresarial. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1995.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CAMPUS DE ERECHIM

CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

30-230– PROCESSOS AVANÇADOS PARA TRATAMENTO DE RESÍDUOS CARGA HORÁRIA: 30 H/A Nº DE CRÉDITOS: 02

EMENTA Introdução aos processos avançados de tratamento de resíduos. Processos de adsorção, absorção e de separação com membranas. Processos de oxidação avançados: oxidação química e fotocatálise. Processos enzimáticos. Aplicação dos processos avançados no tratamento de resíduos de indústria de alimentos. OBJETIVOS

Fornecer ao aluno conhecimentos específicos acerca dos avanços

tecnológicos na área de tratamento de resíduos industriais. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Introdução aos processos avançados de tratamento de resíduos (patr): conceituação e classificação de processos. 2. Vantagens e desvantagens dos processos avançados frente aos processos clássicos de tratamento de resíduos. 3. Processo de adsorção: conceitos básicos do fenômeno da adsorção, isotermas de adsorção (langmuir, bet). Principais adsorventes utilizados na indústria para adsorção de solutos presentes em fase gasosa e em fase líquida . 4. Processo de absorção: conceitos básicos das operações de absorção com solventes inertes e com soluções. Projeto e operação de colunas de absorção. Soluções e solventes mais utilizados em diversas aplicações industriais. 5. Processos de separação com membranas (psm): conceituação básica. Principais processos utilizados no tratamento de efluentes líquidos e gasosos. Estratégias de operação e problemas encontrados nas aplicações industriais de psm. 6. Processos de oxidação química de efluentes: conceitos básicos. Vantagens e desvantagens da oxidação química. Sistemas industriais de oxidação: cloro, hipoclorito de sódio, ozônio, peróxidos. 7. Processos de oxidação fotoquímica de efluentes: princípios básicos de fotocatálise. Fotocatálise homogênea: foto-fenton, peróxidos e ultravioleta. Fotocatálise heterogênea: principais fotocatalisadores. Vantagens e desvantagens frente à catálise homogênea. 8. Processos enzimáticos: definição. Estratégias e requisitos básicos para a minimização de resíduos utilizando enzimas. Principais enzimas utilizadas em tratamento de resíduos. 9. Aplicações de patr em indústrias de alimentos. 10. Aulas práticas.

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AVALIAÇÃO

A avaliação será feita através da apresentação de seminários em temas relacionados ao conteúdo teórico e relatórios das aulas práticas, bem como pela participação e envolvimento dos alunos em sala de aula. METODOLOGIA

Aulas expositivas (teóricas) e práticas em laboratório.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA Cheremisinoff, P.N., Air pollution control and design for industry, Marcel Dekker, NY,

1993. Davis, M.L., Cornwell, D.A., Introduction to Environmental Engineering, 2nd ed.,

McGraw Hill, 1991 Foust, A.S., Wenzel, L.A., Clump, C.W., Maus, L., Andersen, L.B., Princípios das

Operações Unitárias, Segunda Edição, Ed. Guanabara Dois, Rio de Janeiro, RJ, 1982.

Keith, L.H., Principles of Environmental Sampling, 2nd, ACS Professional Reference Book, ACS, Washington, DC., 1996.

Rafson, H.J., Odor and VOC Control Handbook, McGrawHill, 1998. Ramalho, R.S., Introduction to wastewater treatment processes, Academic Press,

London, UK, 1983. Tchobanoglous, G. e Burton, F.L., Wastewater Engineering: treatment, disposal and

reuse, Metcaff&Eddy, 1991. Von Sperling, M., Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos,

DESA/UFMG, 1996. Watson, J.S., Separation methods for waste and environmental applications,

Marcel Dekker, Inc., NY, USA, 1999. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Artigos de periódicos relacionados ao tema da disciplina.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CAMPUS DE ERECHIM

CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

30-234 – TÓPICOS ESPECIAIS EM CATÁLISE CARGA HORÁRIA: 30 H/A Nº DE CRÉDITOS: 02

EMENTA Conceitos básicos em catálise heterogênea. Adsorção e modelos cinéticos. Preparação e caracterização de catalisadores. Principais processos catalíticos heterogêneos. Desativação de catalisadores.

OBJETIVOS

Estudar os princípios básicos da catálise heterogênea; catalisadores heterogêneos: preparação, estrutura e propriedades; algumas aplicações em processos industriais.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Introdução à Catálise – Definição. Adsorção química e física. Energia de

ativação e catálise. Atividade. Seletividade. Envenenamento. Importância industrial da catálise.

2. Adsorção e Modelos Cinéticos – Introdução. Isotermas de adsorção. Isotermas de Freundlich. Isotermas de Temkin. Isotermas de Langmuir. Estudos cinéticos. Equação da velocidade. Mecanismo de Langmuir-Hinshelwood. Mecanismo de Rideal-Eley.

3. Preparação de Catalisadores – Métodos de precipitação, impregnação, ancoragem, sol-gel. Catalisadores mássicos e suportados. Tipos de suporte. Promotores.

4. Caracterização de Catalisadores – Composição química: espectrometria de absorção, fluorescência de raios-X. Composição de superfície: área superficial e porosidade, métodos espectrométricos. Adsorção seletiva. Acidez.

5. Principais processos catalíticos heterogêneos – Oxidação catalítica. Mecanismo redox. Processamento de petróleo e hidrocarbonetos. Transformação de óleos vegetais: hidrogenação. Abatimento de poluentes gasosos.

6. Desativação de catalisadores – Desativação: envenenamento, entupimento e sinterização. Velocidade de desativação.

METODOLOGIA

Aulas expositivas e dialogadas. Seminário. Aulas práticas.

AVALIAÇÃO

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O desempenho acadêmico será avaliado por prova escrita, apresentação

de seminário, e avaliação do professor quanto a participação, assiduidade e interesse.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA Ciola, R. Fundamentos da catálise, Editora Moderna e Edusp, São Paulo, 1981. Figueiredo, J. L. e Ribeiro, F. R. Catálise heterogênea, Fundação Caloustre

Gulbenkian, Lisboa, 1987. Gates, B.C. Catalytic chemistry, John Wiley & Sons, Inc., New York, 1991. Froment, G. F. and Bischoff, K. B. Chemical Reactor Analysis and Design, John Wiley

& Sons, New York, 2ª edição, 1990. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Thomas, J.M.; Thomas, W.J. Introduction to the principles of heterogeneous

catalysis, Academic Press, 1967. Bond, G. C. Heterogeneous catalysis-Principles and applications, Clarendon Press,

Oxford, 1974. Tanabe K., Misono M., Ono Y., Hattori H., New Solid Acids and Bases - their catalytic

properties, Studies in Surface Science and Catalysis, vol. 51, Elsevier, 1989. Satterfield, C.N. Heterogeneous Catalysis in Practice, 2ª edição, McGraw Hill, 1977. Fogler, H.S. Elements of Chemical Reaction Engineering, Prentice-Hall, 1992. http://www.uyseg.org/catalysis/pages/cat_frames.htm http://www.schoolscience.co.uk/content/5/chemistry/catalysis/catsch6pg1.html http://www.aue.auc.dk/~stoltze/catal/book/main.htm

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CAMPUS DE ERECHIM

CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

50-193 – ADITIVOS E COADJUVANTES NA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS CARGA HORÁRIA: 30 H/A Nº DE CRÉDITOS: 02

EMENTA Estudo da síntese e aplicação de aditivos e coadjuvantes em processamento de alimentos em geral. Importância tecnológica, funcional e nutricional deles. OBJETIVOS

Fornecer ao aluno conhecimentos específicos acerca dos avanços

tecnológicos na área de aditivos e coadjuvantes de importância para a indústria de alimentos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Estudo Da Síntese E Aplicação De Aditivos E Coadjuvantes Em Processamento De Alimentos Em Geral.

2. Importância Tecnológica, Funcional E Nutricional.

METODOLOGIA

Aulas expositivas e dialogadas. Seminários.

AVALIAÇÃO

O desempenho acadêmico será avaliado por prova escrita, apresentação de seminário e avaliação do professor quanto à participação, assiduidade e interesse.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA Salinas, Rolando D. Alimentos e Nutrição - Introdução à Bromatologia. Artmed. 3º ed., SP, 2002. Bobbio, Florinda Orsatti. Introdução À Química de Alimentos. Varela. 3ª ed., SP, 2003. Fennema, Owen R. Quimica de los alimentos. Acribia - Espanha, 2000. Fisher, Carolyn. Flavores de los alimentos - Biologia y quimica. Acribia - Espanha, 2000. Multon, J.-L. Aditivos y auxiliares de fabricacion en las industrias agroalimentares. Acribia - Espanha, 1999. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Artigos de periódicos relacionados ao tema da disciplina.

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CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

50-194 – ANÁLISE INSTRUMENTAL PARA ENGENHARIA DE ALIMENTOS CARGA HORÁRIA: 30 H/A Nº DE CRÉDITOS: 02

EMENTA Amostragem e preparo de amostra em análise de alimentos. Confiabilidade dos resultados. Métodos de análise de alimentos por cromatografia, espectrometria de massa, fluorimetria, espectrometria de absorção no visível, ultravioleta e infravermelho e espectrometria de emissão e absorção atômicas. OBJETIVOS

Fornecer ao aluno conhecimentos específicos acerca da análise

instrumental aplicada à engenharia de alimentos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Amostragem E Preparo De Amostra Em Análise De Alimentos. 2. Confiabilidade Dos Resultados. 3. Métodos De Análise De Alimentos Por Cromatografia, Espectrometria De Massa, Fluorimetria, Espectrometria De Absorção No Visível, Ultravioleta E Infravermelho E Espectrometria De Emissão E Absorção Atômicas.

METODOLOGIA

Aulas expositivas e dialogadas. Seminários.

AVALIAÇÃO

O desempenho acadêmico será avaliado por prova escrita, apresentação de seminário e avaliação do professor quanto à participação, assiduidade e interesse.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA Fennema, Owen R. Quimica de los alimentos. Acribia - Espanha, 2000. Vaitsman, Delmo Santiago; Cienfuegos, Freddy. Análise instrumental. Interciencia, SP, 2000. Skoog, Douglas A.; Holler, F. James; Nieman, Timothy. Principios de analise instrumental. Interciência, SP, 2002. Ciola Remolo, Fundamentos da cromatografia a líquido de alto desempenho: HPLC. Edgard Blücher, SP, 1998.

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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Artigos de periódicos relacionados ao tema da disciplina.

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CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

50-195 – TOXICOLOGIA DE ALIMENTOS A CARGA HORÁRIA: 30 H/A Nº DE CRÉDITOS: 02

EMENTA Fundamentos de toxicologia. Delineamento de estudos de toxicidade. Carcinogênese química. Compostos tóxicos naturais de origem vegetal e animal. Aditivos, pesticidas, nitrosaminas, metais tóxicos e micotoxinas em alimentos. Contaminantes ambientais e compostos tóxicos formados durante o processamento de alimentos. OBJETIVOS

Fornecer ao aluno conhecimentos específicos em engenharia genética

com enfoque especial na aplicação na área de alimentos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Fundamentos De Toxicologia. 2. Delineamento De Estudos De Toxicidade. 3. Carcinogênese Química. 4. Compostos Tóxicos Naturais De Origem Vegetal E Animal. 5. Aditivos, Pesticidas, Nitrosaminas, Metais Tóxicos E Micotoxinas Em Alimentos. 6. Contaminantes ambientais e compostos tóxicos formados durante o processamento.

METODOLOGIA

Aulas expositivas e dialogadas. Seminários.

AVALIAÇÃO

O desempenho acadêmico será avaliado por prova escrita, apresentação de seminário e avaliação do professor quanto à participação, assiduidade e interesse.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA Midio, Antonio Flavio. Toxicologia de Alimentos. Varela, SP, 2000. Midio, Antonio Flavio; Martins, Deolinda Izumida. Herbicidas em alimentos.Varela, SP, 1997. Hobbs. Higiene y toxicologia de los alimentos. Acribia- Espanha, 1997

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Bjeldanes; Shibamoto, Takayuki. Introduccion a la toxicologia de los alimentos. Acribia - Espanha, 1996. Scussel, Vildes Maria. Micotoxinas em alimentos. Insular, SP, 1999. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Artigos de periódicos relacionados ao tema da disciplina.

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CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

50-196 – ENGENHARIA GENÉTICA APLICADA A ALIMENTOS CARGA HORÁRIA: 30 H/A Nº DE CRÉDITOS: 02

EMENTA DNA, RNA e síntese protéica. Genética bacteriana. Engenharia genética: vetores de clonagem, bancos de cDNA e DNA genômico, métodos de clonagem. Transgênicos: aplicações e riscos. OBJETIVOS

Fornecer ao aluno conhecimentos específicos acerca dos avanços

tecnológicos na área de aditivos e coadjuvantes de importância para a indústria de alimentos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Dna, Rna e Síntese protéica. 2. Genética Bacteriana. 3. Engenharia Genética: vetores de clonagem, bancos de cDNA e DNA genômico, métodos de clonagem. 4. Transgênicos: aplicações e riscos.

METODOLOGIA

Aulas expositivas e dialogadas. Seminários.

AVALIAÇÃO

O desempenho acadêmico será avaliado por prova escrita, apresentação de seminário e avaliação do professor quanto à participação, assiduidade e interesse.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA Alberts, B.; Bray, D.; Lewis, J.; Raff, M.; Roberts, K; Watson, J. Biologia Molecular da Célula. Porto Alegre, Artes Médicas, 1997. Brown, T.A. Genética: um enfoque molecular. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1999. Darnell, J. E. Lodisch, H. Baltimore, D. Molecular Cell Biology. 2a. Ed. Scientific Amer, 1990. Melo, I.S.; Valadares-IngliS, M.C.; Nass, L.L.; Valois, A.C.C. Recursos genéticos e melhoramento: microrganismos. Jaguariúna, SP. Embrapa Meio Ambiente, 2002.

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Torres, A.C.; Caldas, L.S.; Buso, J.A. Cultura de tecidos e transformação genética de plantas. Brasília, EMBRAPA, 1998. Zaha, A. et al. Biologia Molecular Básica. Porto Alegre: Ed. Mercado Aberto, 1996. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Artigos de periódicos relacionados ao tema da disciplina.

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CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

30-223– CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE POLÍMEROS CARGA HORÁRIA: 30 H/A Nº DE CRÉDITOS: 02

EMENTA Conceitos Básicos. Síntese de Polímeros. Características e propriedades de polímeros. Fabricação e Transformação de Polímeros. Biopolímeros. Polímeros biodegradáveis. Reciclagem de Plásticos. OBJETIVOS

• Introduzir ao aluno os conceitos fundamentais dos materiais poliméricos

mais comuns, suas características, principais propriedades de engenharia, bem como algumas noções sobre a síntese, caracterização e processos de transformação.

• Mostrar a importância da reciclagem dos polímeros tem para sua sobrevivência como materiais de engenharia e como torná-la técnica e economicamente viável.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Introdução à Ciência de Polímeros: Definição e classificação dos polímeros. Propriedades específicas. Breve histórico. Principais tipos. Produção brasileira de plásticos. 2. Síntese de polímeros: Matérias primas. Características de um Monômero. Tipos de reações químicas de polimerização. Processos de polimerização: massa, solução, emulsão, suspensão e interfacial. 3. Características de polímeros: Forças de Ligação nos Polímeros. Ligações covalentes e de Van der Waals. Influência da Temperatura. Arranjo cristalino das moléculas de polímero. Conseqüências das forças de ligação e intermoleculares sobre as características dos polímeros. A Transição Vítrea. Temperatura de fusão cristalina (Tf) e de transição vítrea (Tv). Cristalinidade dos Polímeros. 4. Propriedades dos Polímeros: Propriedades mecânicas, térmicas, elétricas, óticas, químicas; físico-químicas. Ensaios e normas utilizadas. 5. Aditivos para Polímeros: Formulações. Cargas, plastificantes, modificadores de impacto, anti-oxidantes, retardantes de chama, lubrificantes, estabilizadores de ultra-violeta, estabilizadores térmicos, pigmentos, corantes, agentes de cura, agentes de expansão, agentes anti-estáticos. 6. Fabricação e Transformação de Polímeros: Preparação das Formulações. Dosagem. Mistura. Plastificação. Granulação. Moagem. Extrusão e co-extrusão. Moldagem por Sopro. Moldagem por Injeção. Termoformagem. Calandragem. 7. Características dos biopolímeros. Fontes naturais de biopolímeros. Produção de biopolímeros por via fermentativa: conceitos básicos e principais microrganismos produtores. Fatores que influenciam a produção de biopolímeros. Aplicação na Indústria de Alimentos. 8. Reciclagem de polímeros: Motivação. Aspectos econômicos. Tipos de reciclagem. Limitações técnicas

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9. Aplicações de polímeros e biopolímeors em Indústrias de Alimentos. 10. Aulas práticas. AVALIAÇÃO

A avaliação será feita através da apresentação de seminários em temas relacionados ao conteúdo teórico e relatórios das aulas práticas, bem como pela participação e envolvimento dos alunos em sala de aula. METODOLOGIA

Aulas expositivas (teóricas) e práticas em laboratório.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA Michaeli, W. e outros. Tecnologia dos Plásticos. Editora Edgard Blücher Ltda., São

Paulo, 1995 Mano, E.B. Introdução aos Polímeros. Editora Edgard Blücher Ltda., São Paulo,

1985. Mano, E.B. Polímeros como Materiais de Engenharia. Editora Edgard Blücher Ltda.,

São Paulo, 1991. Guedes, B. & Filauskas, M. O Plástico. Livros Érica Editora, São Paulo, 1991. Alfrey, T. & Gurnee, E.F. Polímeros Orgânicos. Editora Edgard Blücher Ltda., São

Paulo, 1971. Rodrigues, F. Principles of Polymer Systems. Taylor & Francis, Washington, 1996. Billmeyer, F.W. Textbook of Polymer Science. Wiley-Interscience, New York, 1971. Strong, A.B. Plastics: Materials and Processing. Prentice-Hall, Columbus, 1996. Ogorkiewicz, R.M. Engineering Properties of Thermoplastics. Wiley-Insterscience,

London, 1970. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Artigos de periódicos relacionados ao tema da disciplina.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CAMPUS DE ERECHIM

CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

73-400– REALIDADE BRASILEIRA CARGA HORÁRIA: 60 H/A Nº DE CRÉDITOS: 04

EMENTA O curso está dedicado a uma introdução das relações entre ciências, tecnologia e a sociedade contemporânea. Será dada ênfase especial ao caso brasileiro, tentando mostrar como se concretizam essas relações num contexto específico. A abordagem será interdisciplinar, através de uma contribuição da antropologia da ciência da história e da sociologia. OBJETIVOS

Identificar, analisar e avaliar criticamente os principais problemas

apresentados pelo modelo de desenvolvimento adotado pelo Brasil. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. A QUESTÃO DA FOME. 2. CIDADANIA. 3. EDUCAÇÃO. 4. TRABALHO. 5. CIÊNCIA E TECNOLOGIA. METODOLOGIA O conteúdo programático será desenvolvido através do estudo e discussão de obras constantes na bibliografia. AVALIAÇÃO Será feita através da exposição oral e análise escrita da problemática ou tema discutido. BIBLIOGRAFIA BÁSICA COSTA, Homero de Oliveira. A Lei de Patentes e os Interesses Nacionais. Cadernos

do Ceas, n.º 149. jan/fev/94. CHAMIN, Philippe. Políticas Agrícolas. Cadernos do Ceas, n.º 154, nov/dez/94. FILGUEIRAS, Luis. O Plano Econômico-político FHC e as Eleições Presidenciais.

Cadernos do Ceas, n.º 152, jul/ago/94. JOVINIANO NETO. Conjuntura Internacional e Direitos Humanos. Cadernos do

Ceas, n.º 151, maio/junho/94. OLIVEIRA, Nelson. Notas sobre o Estado e Pequena Produção. Cadernos do Ceas,

n.º 143, jan/fev/93. PLANO NACIONAL DE REFORMA AGRÁRIA. 1985

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SECHER, Heinz. Narcotráfico: A Economia Viciada da Colômbia. Cadernos do Ceas, n.º 144. mar/abr./93.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BUENO, Ricardo. Por que Faltam Alimentos no Brasil? Porto Alegre: Vozes, 1985. CASTRO, Mary G. Violência contra a Mulher. Cadernos do Ceas, n.º 150, mar/abr/94. CPT. O Campo Brasileiro em 1993. Cadernos do Ceas, n.º 148, nov/dez/93. Depoimento de D. Augusto Alves da Rocha à CPI da pistolagem. Cadernos do

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