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0 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA NO TRABALHO

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PROJETO PEDAGÓGICO DO

CURSO SUPERIOR DE

TECNOLOGIA EM SEGURANÇA

NO TRABALHO

1

UNIVERSIDADE DE CUIABÁ

CUIABÁ / MT

2

CURSO DE GRADUAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA NO TRABALHO

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA NO TRABALHO

Projeto Pedagógico elaborado pelo Núcleo Docente Estruturante do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho da Universidade de Cuiabá, homologado pelo Colegiado do Curso.

Cuiabá / MT

2017

3

SUMÁRIO

LISTAS DE QUADROS, FIGURAS E TABELAS ................................................ 7

APRESENTAÇÃO .............................................................................................. 8

1 CONTEXTUALIZAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

SUPERIOR E DO CURSO .................................................................................. 9

1.1 GRUPO KROTON EDUCACIONAL S.A. .................................................................... 9

1.2 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA MANTENEDORA .................................................. 9

1.3 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR (IES) .... 10

1.4 DADOS GERAIS DO CURSO ....................................... Erro! Indicador não definido.

2 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS, RESPONSABILIDADE SOCIAL E POLÍTICAS

INSTITUCIONAIS ............................................................................................. 16

2.1 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS ..................................................................................... 16

2.2 RESPONSABILIDADE SOCIAL ............................................................................... 17

2.3 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO ........................................ 20

3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DO CURSO .............................. 23

3.1 CONCEITOS ACADÊMICOS .................................................................................... 23

3.1.1 MODELO ACADÊMICO ......................................................................................... 23

3.1.2 CONCEPÇÃO E ORGANIZAÇÃO DA MATRIZ CURRICULAR ............................ 26

3.2 METODOLOGIA: AULA MODELO E MATERIAL DIDÁTICO INSTITUCIONAL ...... 28

3.2.1 AULA MODELO ..................................................................................................... 30

3.2.2 MATERIAL DIDÁTICO ........................................................................................... 33

3.3 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO E ÁREA DE ATUAÇÃO .......................... 34

3.3.1 ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS ................................................................ 35

3.3.2 BSC ACADÊMICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA

NO TRABALHO ........................................................................................................... 36

3.4 OBJETIVOS DO CURSO .......................................................................................... 46

3.5. ESTRUTURA CURRICULAR ................................................................................... 48

3.5.1 MATRIZ CURRICULAR ......................................................................................... 48

3.5.2 INTERDISCIPLINARIDADE ................................................................................... 50

3.5.3 FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR ......................................................................... 50

3.5.4 ACESSIBILIDADE PLENA .................................................................................... 51

3.5.5 COMPATIBILIZAÇÃO DA CARGA HORÁRIA ...................................................... 52

3.5.6 ARTICULAÇÃO DA TEORIA COM A PRÁTICA ................................................... 52

3.5.7 TÓPICOS ESPECIAIS ........................................................................................... 53

4

3.5.8 DISCIPLINAS SEMIPRESENCIAIS ....................................................................... 53

3.6 CONTEÚDOS CURRICULARES .............................................................................. 55

3.6.1 PLANO DE ENSINO .............................................................................................. 56

3.6.2 EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA ............................................................................ 58

3.6.3 CONTEÚDOS PERTINENTES ÀS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL .... 58

3.6.4 CONTEÚDOS PERTINENTES ÀS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS

HUMANOS ................................................................................................................... 59

3.6.5 CONTEÚDOS PERTINENTES ÀS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES

ÉTNICO-RACIAIS E AO ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA,

AFRICANA E INDÍGENA ............................................................................................. 59

3.7 . ATIVIDADES PRÁTICAS DO CURSO.................................................................... 59

3.8 ATIVIDADES COMPLEMENTARES ......................................................................... 60

3.9 APOIO AO DISCENTE ............................................................................................. 63

3.9.1 APOIO EXTRACLASSE ........................................................................................ 63

3.9.2 APOIO PSICOPEDAGÓGICO ............................................................................... 66

3.9.3 ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO ............................................ 67

3.9.4 ATIVIDADES DE NIVELAMENTO ......................................................................... 69

3.9.5 ATIVIDADES EXTRACURRICULARES ................................................................ 70

3.9.6 PROGRAMAS DE PARTICIPAÇÃO EM CENTROS ACADÊMICOS E EM

INTERCÂMBIOS .......................................................................................................... 70

3.10 AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO ........ 71

3.11 ATIVIDADES DE TUTORIA .................................................................................... 72

3.12 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO PROCESSO ENSINO-

APRENDIZAGEM ........................................................................................................... 73

3.13 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-

APRENDIZAGEM ........................................................................................................... 75

3.14 NÚMERO DE VAGAS ............................................................................................. 76

3.15 PARTICIPAÇÃO DOS DISCENTES NO ACOMPANHAMENTO E NA AVALIAÇÃO

DO PPC .......................................................................................................................... 77

4 CORPO DOCENTE E TUTORIAL .................................................................. 78

4.1 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE ........................................................ 78

4.2 ATUAÇÃO DO COORDENADOR DO CURSO ......................................................... 79

4.2.1 GESTÃO DO CURSO ............................................................................................ 80

4.2.2 RELAÇÃO DO COORDENADOR COM OS DOCENTES E DISCENTES DO

CURSO ........................................................................................................................ 82

4.2.3 REPRESENTATIVIDADE NOS COLEGIADOS SUPERIORES ............................. 82

4.2.4 EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR E DE GESTÃO ACADÊMICA DO

COORDENADOR ......................................................................................................... 83

5

4.2.5 REGIME DE TRABALHO DO COORDENADOR ................................................... 83

4.3 CORPO DOCENTE DO CURSO ............................................................................... 83

4.3.1 TITULAÇÃO........................................................................................................... 83

4.3.2 REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE DO CURSO ............................ 84

4.3.3 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DO CORPO DOCENTEErro! Indicador não definido.

4.3.4 EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR DO CORPO DOCENTE ................ 84

4.3.5 PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA .......... 84

4.4 FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO .................................................. 85

4.4.1 REPRESENTATIVIDADE DOS SEGMENTOS ...................................................... 85

4.4.2 PERIODICIDADE DAS REUNIÕES ....................................................................... 85

4.4.3 REGISTRO E ENCAMINHAMENTO DAS REUNIÕES .......................................... 85

4.4.4 COMPONENTES DO COLEGIADO DO CURSO ................................................... 86

4.5 TUTORES ................................................................................................................. 87

4.5.1 TITULAÇÃO E FORMAÇÃO DO CORPO DE TUTORES DO CURSO .................. 87

4.5.2 EXPERIÊNCIA DO CORPO DE TUTORES EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA ........ 87

5 INFRAESTRUTURA ...................................................................................... 88

5.1 GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES EM TEMPO INTEGRAL (TI)

........................................................................................................................................ 89

5.2 ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E PARA

SERVIÇOS ACADÊMICOS ............................................................................................ 89

5.3 SALA DE PROFESSORES....................................................................................... 89

5.4 SALAS DE AULA ..................................................................................................... 90

5.5 ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA .......................... 90

5.6 BIBLIOTECA ............................................................................................................ 95

5.6.1 ACERVO ................................................................................................................ 96

5.6.2 BIBLIOGRAFIA BÁSICA ....................................................................................... 98

5.6.3 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ...................................................................... 98

5.6.4 BIBLIOTECA VIRTUAL ......................................................................................... 98

5.6.5 PERIÓDICOS CIENTÍFICOS ELETRÔNICOS ....................................................... 99

5.7 LABORATÓRIOS ................................................................................................... 100

5.7.1 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: QUANTIDADEErro! Indicador não definido.

5.7.2 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: QUALIDADEErro! Indicador não definido.

5.7.3 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: SERVIÇOSErro! Indicador não definido.

6 REQUISITOS LEGAIS ................................................................................. 102

6.1 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DO CURSO ..................................... 102

6

6.2 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES

ÉTNICO-RACIAIS E PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFROBRASILEIRA,

AFRICANA E INDÍGENA .............................................................................................. 102

6.3 DIRETRIZES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS ....... 103

6.4. PROTEÇÃO DOS DIREITOS DA PESSOA COM TRANSTORNO DO ESPECTRO

AUTISTA (Conforme disposto na Lei N° 12.764, de 27 de dezembro de 2012) ....... 104

6.5 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE ..................................................................... 105

6.6 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE ...................................................... 105

6.7 DENOMINAÇÃO DOS CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA ...................... 105

6.8 CARGA HORÁRIA MÍNIMA - PARA CSTs ............................................................ 106

6.9 CONDIÇÕES DE ACESSO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E/OU

MOBILIDADE REDUZIDA. ........................................................................................... 106

6.10 DISCIPLINA DE LIBRAS (Decreto n. 5.626/2005) ............................................... 107

6.11 PREVALÊNCIA DE AVALIAÇÃO PRESENCIAL PARA EAD .............................. 107

6.12 INFORMAÇÕES ACADÊMICAS ........................................................................... 107

6.13 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL .......................................................... 108

7 REFERENCIAIS TEÓRICOS DO PPC ......................................................... 109

8 ANEXO I ...................................................................................................... 114

7

LISTAS DE QUADROS, FIGURAS E TABELAS

Quadro 1 - O PDI e as Políticas de Ensino do Curso. .......................................................... 20

Quadro 2 - O PDI e as Políticas de Extensão do Curso. ...................................................... 21

Quadro 3 - O PDI e as Políticas de Pesquisa ou Iniciação Científica do Curso. ................... 22

Quadro 4 - BSC Acadêmico ................................................................................................. 38

Quadro 6 - Composição do NDE ......................................................................................... 78

Quadro 7 - Perfil do coordenador do Curso ......................................................................... 80

Quadro 8 - Titulação do corpo docente do Curso ................................................................. 83

Quadro 9 - Componentes do Colegiado do Curso ............................................................... 86

Figura 1- Disciplinas Profissionalizantes .............................................................................. 27

Figura 2- Aula Modelo .......................................................................................................... 31

Figura 3 - Tempos Didáticos ................................................................................................ 32

Tabela 1- Matriz Curricular .................................................................................................. 50

Tabela 2- Infraestrutura da IES ................................................ Erro! Indicador não definido.

Tabela 3 - Acervo Geral da Biblioteca .................................................................................. 97

Tabela 4 - E-Books .............................................................................................................. 99

Tabela 5 - Periódicos Eletrônicos da Base EBSCO ............................................................. 99

Tabela 6 - Periódicos Eletrônicos Outras Bases .................................................................. 99

Tabela 7- Laboratórios Didáticos Especializados: quantidade . Erro! Indicador não definido.

8

APRESENTAÇÃO

A Universidade de Cuiaba entende o Projeto Pedagógico como um documento orientador de um curso, que traduz as políticas acadêmicas institucionais, fundamenta a gestão acadêmica, pedagógica e administrativa e articula as ações a serem adotadas em conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais. O projeto contempla conhecimentos e saberes necessários à formação das competências, estabelecidas a partir do perfil do egresso, que nortearão todo o processo de ensino-aprendizagem. Sua estrutura prevê diversos elementos, dentre eles o contexto educacional e suas particularidades, os objetivos do curso, a matriz curricular com observância aos seus elementos e sua respectiva operacionalização, a metodologia e estratégias de ensino, os recursos humanos e materiais, bem como a infraestrutura adequada ao pleno funcionamento do curso.

Dessa forma, o Projeto Pedagógico do Curso - PPC Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho foi construído coletivamente, e implementado por meio do seu Núcleo Docente Estruturante - NDE, órgão que elabora e acompanha a sua consolidação em sintonia com o Colegiado do Curso. O processo de elaboração do PPC considerou a concepção de um Curso Superior que se concentrasse na aprendizagem, no aluno e no professor. No que concerne ao primeiro, considera-se que a aprendizagem se processa por meio de uma atividade cognitiva, nesse sentido, aprender é operar mentalmente, é raciocinar, é refletir, é agir, e consequentemente, resulta em mudanças de comportamento. Entende-se o aluno como um sujeito ativo, que ao assumir o papel de protagonista do seu processo ensino-aprendizagem, viabilizará o desenvolvimento de suas capacidades intelectuais e atitudinais. Neste contexto, o professor assume o papel de mediador da aprendizagem, um processo em que a transmissão de conhecimentos evolui para uma postura dinâmica que estimula o diálogo, a interação e a cooperação. Ao professor é necessário ser capaz de adequar sua linguagem, suas estratégias e recursos ao perfil dos alunos, de forma a viabilizar uma comunicação assertiva, tornando significativa a aprendizagem.

Cabe ao NDE zelar para que esse documento se reflita como o produto de olhares atentos ao perfil do profissional, às competências e habilidades, aos conteúdos (conceituais, procedimentais e atitudinais), à matriz curricular, à metodologia de ensino, às atividades de aprendizagem, e ao processo de avaliação, de modo que todos sejam objetivo de discussões, de revisão de paradigmas, de mudança de modelos mentais, de hábitos e de culturas.

Nesse sentido, esse Projeto Pedagógico está aberto às inovações, práticas e legislações, que exijam fazer reestruturações, capazes de propiciar o fortalecimento dos vínculos entre educação e sociedade, visando a, em última instância, direcionar, positivamente, os destinos das pessoas e as políticas públicas que as influenciam. Por essas razões, o PPC do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho será atualizado para fazer frente aos desafios, sempre que se fizer necessário.

A preocupação que permeia todo o PPC é a formação de um profissional com senso crítico e reconhecida capacidade em articular os conceitos para resolver problemas, agindo de forma ética e com competência, criatividade, autonomia, determinação, objetividade, sensibilidade e sociabilidade, competências tão reconhecidas e valorizadas pelo mundo do trabalho.

9

1 CONTEXTUALIZAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR E DO CURSO

1.1 GRUPO KROTON EDUCACIONAL S.A.

A Universidade de Cuiabá faz parte do grupo Kroton Educacional, empresa privada do ramo da educação, com uma trajetória de mais de 45 anos, por meio da marca Pitágoras, na prestação de serviços educacionais, com várias unidades de ensino distribuídas pelos estados brasileiros. Dentre as instituições de ensino que agregam o grupo estão a ANHANGUERA, FAMA, PITÁGORAS, UNIC, UNIME, UNIRONDON, UNOPAR e UNIDERP.

Dados Institucionais da Kroton Educacional

CNPJ/MF n.º 02.800.026/0001-40

Av Paulista, 1106, Bela Vista

CEP: 01310-914 – São Paulo – SP

Fone: (11) 3775-2000

E-mail: comunicaçã[email protected]

Home Page: www.kroton.com.br

Principais Dirigentes Executivos

Presidente (CFO): Rodrigo Galindo

Vice-Presidente Acadêmico: Mário Ghio Junior

Vice-Presidente Presencial: Américo Matiello

Diretora de Avaliação e Desenvolvimento Institucional (DDI): Gislaine Moreno

1.2 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA MANTENEDORA

IUNI Educacional S.A.

CNPJ n.º 33 005 265/0001-31

Rua: Av. Manoel José de Arruda, 3.100

Cidade: Cuiabá

CEP 78065-900

Fone: (65) 3363-1113

E-mail: [email protected]

Home page: www.unic.br

Registro na Junta Comercial do Estado NIRE 51201469695

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Representante Legal da Mantenedora

NOME FUNÇÃO

Gislaine Moreno Diretora de Avaliação e Desenvolvimento Institucional (DDI) e Representante Legal

1.3 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR (IES)

Universidade de Cuiabá

Rua: Avenida José Manoel de Arruda, 3.100, Jardim Europa

Cidade: Cuiabá

CEP78065-900

Fone: : (65) 3363-1113

E-mail: [email protected]

Home page: www.unic.edu.br

• Atos Legais:

• Credenciamento:

Universidade: Portaria MEC nº 95753 – DOU nº 126, de 04/07/1997;

• Recredenciamento:

Universidade: Portaria MEC nº 1691 / 316 DE 15/04/2013

Dirigentes da IES

( JURÍDICO Inserir os nomes/função dos principais dirigentes da IES)

NOME FUNÇÃO

Evaldo Tadeu Gomes da Rosa Diretor Regional Centro Oeste

Fernando Ciriaco Dias Neto Reitor

Edirles Mattje Backes Coordenadora Acadêmica

Histórico da IES

Localizada em uma região rica em recursos naturais e que oferece grandes possibilidades de desenvolvimento econômico regional e nacional, a Universidade de Cuiabá, com sede em Cuiabá, Estado de Mato Grosso, ocupa uma posição estratégica dentro de todo este sistema, pois vem contribuindo para o desenvolvimento da região pela pesquisa, pela formação de profissionais para dar suporte a esse desenvolvimento, bem como a

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preservação e promoção do bem comum, por meio de seus numerosos serviços de extensão.

A Universidade de Cuiabá - UNIC foi reconhecida pela Portaria do MEC n.º 1.691, de 02 de dezembro de 1994. Em 14/02/90, a União das Escolas Superiores de Cuiabá, deu entrada junto ao Conselho Federal de Educação do projeto de transformação das Faculdades Integradas de Cuiabá, em Universidade de Cuiabá – UNIC. Pelo Parecer CFE n. º 02/91, de 29/01/91, foi aprovada a Carta Consulta e pela Portaria n.º 02/91 de 19/02/91 foi nomeada a Comissão de Acompanhamento, que de imediato iniciou os trabalhos.

Até 2013 a UNIC formou mais de 41.000 alunos distribuídos em seus três campi. Seu quadro de professores é constituído por cerca de 796 docentes, incluindo doutores, mestres e especialistas nas diversas áreas do conhecimento. Além disso, conta com aproximadamente 700 funcionários técnico-administrativos diretos que prestam apoio nos diversos órgãos e setores da Universidade.

Comprometida com a comunidade da qual faz parte, a UNIC através de sua ação social, atendeu gratuitamente nos últimos quatro anos, aproximadamente, 350.000 pessoas carentes nas suas Clínicas, em seu Núcleo de Assistência Jurídica, nos Prontos-socorros e Creches, e 3.000 discentes no seu Programa de Interiorização Universitária já em descontinuidade.

A Universidade, portanto, assume seu papel e a função que a sociedade espera enquanto centro aberto receptador e decodificador dos anseios da comunidade, laboratório de fomentação do saber, de interpretação da realidade, de formação de recursos humanos capazes de atuar e interferir na comunidade, contribuindo para a mudança do meio.

A UNIC, por seu porte e pela qualidade de seus cursos, desfruta de uma posição de destaque regional. A UNIC atualmente possui 18.000 alunos matriculados nos 34 cursos de graduação ofertados e distribuídos nos três campi. Dispõe de um Centro de Pós-Graduação que já formou mais de 6.700 alunos e conta hoje com 1554 alunos matriculados nos 46 cursos de especialização Lato Sensu e MBA ofertados nas diversas áreas de conhecimento, 6 Cursos de Pós graduação Stricto Sensu, sendo 5 Mestrados e um Doutorado.

Missão

“Melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável e de qualidade, formando cidadãos e preparando profissionais para o mercado, contribuindo para o desenvolvimento de seus projetos de vida”.

Visão

“Ser referência em educação, atuando de forma inovadora e sustentável, e a melhor escolha para estudar, trabalhar e investir, líder nos mercados onde atua”.

Valores

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Paixão por Educar - Somos educadores movidos pela paixão em formar e desenvolver pessoas;

Respeito às Pessoas - Promovemos o respeito à diversidade e aos compromissos assumidos, cultivando relacionamentos;

Honestidade e Responsabilidade - Agimos com integridade, transparência e assumimos os impactos de nossas ações;

Fazer acontecer - Somos ágeis em transformar ideias e desafios em realizações;

Foco em Geração de Valor Sustentável - Trabalhamos para gerar impactos positivos e sustentáveis para a sociedade;

Trabalhar e Aprender Juntos - Unimos esforços para o mesmo propósito.

Dados Socioeconômicos e Socioambientais da Região

Mato Grosso tem uma população estimada no ano de 2016 de 3.305 milhões de habitantes (IBGE 2016) nos seus 141 municípios, distribuídos em 903.198 km², em um espaço físico com quatro ecossistemas complexos – Pantanal, Cerrado, Floresta Amazônica e Araguaia; que associados à baixa densidade demográfica apresentam grandes desafios para área educacional e socioambiental, derivadas do processo de (re)ocupação ocorridos nos anos 70, com forte presença dos estados do Sul e Sudeste, influenciando sobretudo nos saberes tradicionais.

Em relação ao Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) o estado de Mato Grosso

ocupa a 11ª posição, segundo os dados do PNUD (2013), o que deixa o estado na pior posição em relação aos demais do Centro-Oeste, com um valor de 0,725, que é inferior ao valor do Brasil (0,727), cuja variação é de 0 a 1; para especialistas isto é considerado um médio desenvolvimento nacional. Dos 141 municípios, 48 tem alto índice e 05 baixo; esses parâmetros de referência são baseados na longevidade, nível de escolaridade e renda.

Em contrapartida o PIB é um dos mais altos do pais (14º), com R$ 80.830 bilhões no ano de 2012, devido a grande arrecadação do agronegócio (IBGE 2016).

Conforme dados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) no Ensino Médio constata-se que a situação permanece grave, quando Mato Grosso que ocupa a 24ª posição no ranking nacional atingindo uma pontuação de 2,7 pontos. O contexto é preocupante se considerarmos que houve uma queda a partir de 2013 ocorrendo regressão dos índices em 3,1% (IDEB 2013).

1.4 DADOS GERAIS DO CURSO

Instituição: Universidade de Cuiabá / Campus Barão

Endereço: Avenida: Barão de Melgaço, número 222 – Jardim Vivenda CEP

78065-900 Cuiabá- MT

Curso Superior em Tecnologia de Segurança no Trabalho

Nº de vagas ofertadas: 80 vagas semestrais

Turno de funcionamento: Noturno

Regime de Matrícula: Seriado Semestral

Duração do Curso: 6 semestres

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Carga Horária Total: 2400 horas

Coordenador do Curso: Michelle Danielle Lanssanova

Atos legais:

o Portaria 216 de 31/10/2012.

IMPORTANTE!! No campo “Atos legais” informar, conforme realidade do curso:

Autorização: portaria de autorização com data de publicação no DOU.

Reconhecimento: portaria de reconhecimento com data de publicação no DOU.

Renovação de reconhecimento: portaria de renovação de reconhecimento com data de publicação no DOU.

Confirme as informações sobre os atos legais no link: http://emec.mec.gov.br/emec/nova#interativa

Contexto Educacional do Curso

O contexto educacional no qual foi concebido o Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho da Universidade de Cuiabá busca contemplar, com qualidade, as demandas efetivas de natureza econômica, social e socioambientais, como pode ser mostrado nas informações apresentadas neste capítulo.

Mato Grosso é o terceiro maior território do Brasil (903.357 km2), de dimensões continentais. É uma das 27 unidades federativas do Brasil e está localizado na região Centro-Oeste, possuindo 141 municípios, com características distintas no que se refere à distribuição populacional e atividade econômica. A população economicamente ativa, soma 92.453 trabalhadores, sendo que 126 mil estão empregados com carteira assinada e tem formação superior completa, somando 15,9 % de trabalhadores, com uma média salarial de R$ 4,5 mil. A maioria dos trabalhadores com carteira assinada, possui o ensino médio completo, somando 349 mil trabalhadores, ou seja, 44,1% (SEMESP, 2015). O Produto Interno Bruto (PIB) do Estado, que era de R$ 64.299 bilhões em 2003, passou para R$ 89,123 bilhões em 2013, e poderá alcançar R$133,527 bilhões até 2020. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) do Ministério do Trabalho, o crescimento na geração de empregos em Mato Grosso apresentou saldo positivo nos setores da agropecuária e indústria de transformação. De acordo com a estimativa populacional realizada em 2016, pelo IBGE, Mato Grosso possui 3.305.531 habitantes (1,60 % da população brasileira). O território possui vazios demográficos, fato que interfere diretamente na densidade demográfica, que é de 3,3 habitantes km2. A taxa de crescimento demográfico é de 1,9% ao ano. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,796, ocupando a 11° posição nacional. A taxa de alfabetização é de 89,8%; a rede de esgoto beneficia 53,4% das residências; 74% delas possuem água tratada. A taxa de mortalidade infantil é a maior do Centro-Oeste (19,2 óbitos/nascidos vivos) e possui indicadores de saúde ainda preocupantes, como o saneamento básico, doenças infectocontagiosas, controles de populações de risco e de grupos étnicos, entre outros.

.A Universidade de Cuiabá fica localizada no Município de Cuiabá, capital de Mato Grosso, na mesorregião Centro Sul Mato-grossense do estado. Conforme o IBGE estima-se uma população 585.367 habitantes no município de Cuiabá, em 2016 (IBGE, 2016). Este

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número de habitantes representa 17,7 % da população total do Estado. O município de Cuiabá registrou o maior PIB de Mato Grosso, saltando de R$ 12,642 bilhões em 2010, para R$ 17,673 bilhões em 2013, ou seja, um crescimento de 57,4 % em 2013 (IBGE, 2015). O índice das cidades empreendedoras (ICE) 2016, criado pela Endeavor indica Cuiabá na 24ª posição do ranking e 6ª colocação na região Centro-Oeste das melhores cidades para empreender no Brasil (SEPLAN, 2016). De acordo com o Mapa do Ensino Superior no Brasil (SEMESP, 2015), Mato Grosso dispõe de 61 instituições de ensino superior, sendo responsável pela formação de 19 mil estudantes universitários (15 mil em cursos presenciais e 4 mil em cursos EAD). A rede privada de ensino superior apresentou um incremento de 7% nas matrículas, registrando 81 mil matrículas, contra 76 mil matrículas do ano anterior. Atualmente, o número de vagas ofertadas para o sistema educacional universitário é insuficiente para suprir a demanda.

Portanto faz-se necessário a criação de cursos de atendam a crescente demanda por profissionais voltados a áreas das engenharias e tecnológicas, para suprir a escassez de mão-de-obra especializada que possa atender não somente a capital, mais também o interior do estado.

Verifica-se também que os dados estatísticos demonstram que o Estado de Mato Grosso está muito bem no aspecto de produção de riqueza, todavia, necessita melhorar seus índices socioambientais.

Convém abordar, que de acordo com a visão proposta por esta IES, o meio ambiente é responsabilidade de todos como cidadãos, e o aluno deve ser formado para aceitar e atuar consciente dessa responsabilidade social. A postura cidadã é desenvolvida de forma que ele compreenda que o meio ambiente é tema que deve pautar as rotinas diárias e as atuações profissionais, seja em qual seara elas forem. O profissional de hoje não pode apenas ter as habilidades e competências específicas da profissão escolhida, mas também e, com a mesma importância, deve compreender e aplicar as formas de atuação sustentável, as políticas públicas de sustentabilidade e as ações de um mercado sustentável.

A IES, em respeito e acolhimento à diversidade, concebe a Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva de forma transversal, pois entende que a Inclusão Escolar deve perpassar todos os níveis e modalidades de Ensino. Desta forma, quando solicitada, oferece aos alunos público alvo da Educação Especial o Atendimento Educacional Especializado (AEE) e os recursos necessários para garantir a acessibilidade, desde o ingresso até a conclusão do curso de graduação.

Cabe ressaltar que a concepção de inclusão da IES converge com a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva e busca garantir a acessibilidade aos alunos com deficiência, transtorno global do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação

Formas de Acesso ao Curso

O ingresso na Universidade de Cuiabá é disciplinado pela Constituição Federal, pelos

Pareceres CNE/CP no 95/98 e, sobretudo, pelo que determina o Artigo 44 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), em seu inciso II:

Art. 44º. A educação superior abrangerá os seguintes cursos e programas: [...] II - de graduação, abertos a candidatos que tenham concluído o Ensino Médio ou equivalente e tenham sido classificados em processo seletivo.

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Desse modo, os alunos podem ingressar no Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho por meio das seguintes formas:

Concurso Vestibular

Visando a selecionar candidatos, semestralmente a Universidade de Cuiabá oferece Concursos Vestibulares, cujas questões buscam mensurar no candidato o seu domínio das competências e habilidades, tais como aquelas definidas e avaliadas pelo Exame Nacional de Ensino Médio (Enem). As condições para submissão aos exames de seleção são que os candidatos tenham concluído o Ensino Médio ou equivalente, ou que estejam em processo de conclusão até o início das atividades letivas. Após os exames formais de seleção, caso haja vaga, o candidato pode agendar e se submeter a um exame simplificado, que busca avaliar uma produção textual argumentativa. Uma vez aprovado no exame simplificado, o candidato poderá ter acesso ao curso.

Transferência Externa

Indicada para alunos regularmente matriculados, ou com matrícula trancada em outra IES, cujo curso seja devidamente autorizado ou reconhecido pelo MEC. Eles podem solicitar Transferência Externa, em um processo que está condicionado à existência de vagas no curso pretendido. Caso o número de candidatos seja superior ao número de vagas, o candidato será submetido a um processo seletivo específico.

Reaproveitamento de Curso

Esta é uma forma de ingresso em que o candidato portador de diploma de nível superior, devidamente reconhecido, solicita isenção do vestibular para ocupar uma vaga nos cursos da IES. Este processo está condicionado à existência de vaga no curso pretendido. Caso o número de vagas seja inferior ao número de candidatos será realizado um processo seletivo específico.

Prouni

Por meio do Programa Universidade Para Todos (Prouni) do Governo Federal é possível o ingresso de alunos de baixa renda em instituições particulares credenciadas pelo Ministério da Educação com bolsas integrais ou parciais.

Enem

Considerando que o Exame Nacional de Ensino Médio - Enem avalia competências e habilidades inerentes a esse nível de ensino, o candidato pode optar por ingressar na Instituição, utilizando suas notas obtidas nesse exame, de acordo com os critérios estabelecidos pelo MEC.

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2 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS, RESPONSABILIDADE SOCIAL E POLÍTICAS INSTITUCIONAIS

2.1 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS

A filosofia adotada pela Universidade de Cuiabá prevê um processo educacional onde predominam a formação crítica dos indivíduos sobre a sociedade e seu papel enquanto cidadão transformador e o compromisso com a formação do homem e com o desenvolvimento social, científico e tecnológico. Acredita-se que é preciso articular a formação científico-profissional e a formação ética, política e estética; a aprendizagem como atividade de assimilação/compreensão/produção do conhecimento; e o processo de ensino-aprendizagem que tem como proposta explícita a liberdade, a igualdade, a autonomia de direitos, democracia, cidadania, humanização da natureza, existência social e do próprio homem.

A instituição trabalha ações na administração, nos cursos, nos colegiados, nos Núcleos Docentes Estruturantes, no sentido de manter uma estrutura organizacional dinâmica, flexível, permitindo ajustes permanentes, adaptações e inovações contínuas, rupturas quando necessárias e transformações sobre o que está acontecendo em níveis de desenvolvimento cognitivo e tecnológico e, desta forma, se tornar agente promotora destas transformações. Para tanto, as aulas têm propostas dinâmicas, com conteúdos que usam a problematização e os estudos de casos como forma de tornar o aluno agente ativo no processo de ensino-aprendizagem. Ao mesmo tempo, essa proposta metodológica é flexível e estimula a discussão e a contextualização acerca de temas atuais entre alunos e professor, alinhados com a proposta das competências a serem desenvolvidas na aula. Essa proposta desloca qualquer ideia de que a Diretriz Acadêmica definida pela Kroton possa causar engessamento ou falta de coerência com as demandas locais.

A Universidade de Cuiabá se propõe a preparar profissionais pensantes, críticos, reflexivos e criativos, por meio do ensino, pesquisa e extensão, além de buscar formar profissionais competentes, éticos e cidadãos.

A relação entre a concepção filosófica e a prática pedagógica tem sido acompanhada por meio de avaliações em níveis de processos, avaliações de ensino-aprendizagem e avaliações atitudinais, tendo como ferramenta fundamental a avaliação institucional e a Comissão Própria de Avaliação (CPA), bem como, em discussões sobre os cursos nos aspectos administrativos e didático-metodológicos e em atividades do cotidiano dos colegiados.

O projeto pedagógico da instituição, conforme descrito no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), visa proporcionar aos alunos uma formação prática, realista, cidadã e solidária com as necessidades do meio, integrando aspectos regionais e nacionais, por meio de currículos flexíveis que permitem eleger, reformular, ampliar as modalidades de formação. Este trabalho vem sendo desenvolvido no curso por meio dos seus colegiados, Núcleos Docentes Estruturantes, avaliações aplicadas pela Comissão Própria de Avaliação e reuniões entre coordenadores de curso, diretores e discentes. Em cada matriz curricular há disciplinas optativas que permitem atender a demandas de necessidade local, caso não tenham sido contempladas em outras disciplinas, ou não tenham sido contextualizadas em discussões em salas de aula.

A identidade da Universidade de Cuiabá é construída continuamente, a partir dos princípios ético-políticos, epistemológicos e educacionais. Os princípios ético-políticos que embasam o

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planejamento e as ações institucionais refletem-se nos valores e atitudes da comunidade acadêmica, nas atividades de ensino, nas relações entre as pessoas e destas com o conhecimento. Esses princípios são:

I. O respeito ao ser humano, entendendo-o como cidadão integrante da sociedade, portador de direitos e deveres;

II. o respeito às diversidades de pensamento e ideologias, como possibilidades de crescimento individual e social;

III. o compromisso com as finalidades e objetivos da instituição, considerando a atividade-fim, educação, acima de qualquer interesse particular;

IV. a busca constante da qualidade institucional através da qualidade de seus elementos humanos, de sua estrutura organizacional e de seus programas de ação; e

V. o respeito às limitações físicas, mentais e emocionais.

A Universidade de Cuiabá também adota o Princípio Ser Educador, que norteia as ações de todos os colaboradores, pois a instituição acredita que a educação somente é possível se houver comprometimento em educar. Nessa perspectiva, se assume o compromisso em contribuir com o estabelecimento do sentimento de pertença de toda a comunidade acadêmica.

O Ser Educador possui, essencialmente, como característica do seu trabalho, a capacidade formadora, empreendedora e reflexiva, que contribui para o desenvolvimento de indivíduos conscientes, guiados por valores éticos e morais necessários à coletividade.

Em consonância com os princípios filosóficos, a Universidade de Cuiabá reconhece a importância de sua contribuição para a melhoria das condições sociais da população, razão pela qual desenvolve ensino, pesquisa e extensão voltados para a diversidade e consciência humana, buscando o desenvolvimento da democracia, a promoção da cidadania e o atendimento às demandas de diversos segmentos da sociedade.

2.2 RESPONSABILIDADE SOCIAL

A Universidade de Cuiabá reconhece a importância de sua contribuição para a melhoria das condições sociais da população, razão pela qual desenvolve ensino, pesquisa e extensão voltados para a diversidade e consciência humana, buscando o desenvolvimento da democracia, a promoção da cidadania e o atendimento às demandas de diversos segmentos da sociedade.

As ações de Responsabilidade Social são norteadas pelas diretrizes de seu Projeto de Desenvolvimento Institucional. Faz parte da missão da IES contribuir para melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável.

Para alcançar esse objetivo, a Universidade de Cuiabá desenvolve Projetos Institucionais de Responsabilidade Social e Sustentabilidade, voltados para a diversidade e consciência humana, buscando o desenvolvimento da democracia, a promoção da cidadania e o atendimento às demandas de diversos segmentos da sociedade.

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A garantia deste comprometimento institucional dá-se por meio das seguintes políticas:

I. Gestão universitária democrática, aberta e transparente, especificando seu compromisso social com o ensino de qualidade e envolvendo o corpo social na tomada de decisão e no debate e direcionamento das ações;

II. investimento na capacitação do corpo docente e promoção de programas de treinamento ao pessoal administrativo, que visem à permanente qualificação e atualização;

III. possibilidade de oferta de bolsas de estudos a funcionários e docentes, como também aos seus dependentes, cumprindo seu compromisso social em propiciar o acesso e o crescimento profissional;

IV. promoção de palestras que abordem a promoção humana e a igualdade étnico-racial;

V. realização de ações que proporcionem a educação ambiental;

VI. inclusão digital por meio da disseminação das tecnologias de informação;

VII. manutenção de currículos dos cursos que contemplem atividades complementares para contribuir no desenvolvimento de habilidades e competências acadêmicas, inclusive aquelas constituídas fora do âmbito escolar, relacionadas ao mundo do trabalho, à prática profissional e às ações de extensão junto à comunidade;

VIII. disseminação do conhecimento por meio de projetos de extensão e cursos livres;

IX. ampliação do acesso ao ensino de qualidade por meio da adesão a programas de bolsas de estudos promovidos por órgãos federais, estaduais e municipais, além de programas promovidos com recursos próprios;

X. desenvolvimento de projetos de extensão que envolvam ações de inclusão social, promovendo a integração da comunidade com a instituição;

XI. interação e atendimento à sociedade através de prestação de serviços de qualidade; e

XII. realização de ações voltadas à educação ambiental.

Por meio dessas políticas, a Universida de Cuiabá busca contribuir para o desenvolvimento econômico e social de sua região por meio de ações e programas de responsabilidade social, abaixo citadas, integrando as comunidades acadêmica e local:

Trote Solidário: é um programa que tem o objetivo de engajar alunos, professores, coordenadores, colaboradores, gestores e diretores no desenvolvimento de ações que promovam cidadania, educação e trabalho em equipe, reafirmando o compromisso de IES socialmente responsável e marcando posição contrária ao trote violento.

Semana do Ensino Responsável: momento em que apresenta os resultados e feitos de seus projetos sociais desenvolvidos ao longo do ano à comunidade por meio de atendimentos, palestras, campanhas, oficinas, jogos e atividades recreativas envolvendo alunos e colaboradores de todos os cursos.

Semana Global de Empreendedorismo: é um evento que envolve 190 países com o objetivo de fortalecer e disseminar a cultura empreendedora, conectando, capacitando e inspirando as pessoas a empreender, a partir do movimento. A

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Universidade de Cuiabá participa todos os anos dessa semana, que ocorre durante todo o mês de novembro, por meio de diversas atividades, como oficinas, workshops, palestras, feiras, apresentação de projetos, envolvendo alunos, professores, colaboradores e a comunidade, abordando o empreendedorismo de alguma maneira.

Além dessas ações, a Universidade de Cuiabá adota mecanismos de incentivo e apoio à Inclusão Social, envolvendo a alocação de recursos que possibilitem o acesso e permanência dos alunos, tais como:

Bolsas de estudo oferecidas por meio de uma política de gerenciamento e concessão interna;

financiamentos alternativos; e

atendimento ao público-alvo da educação especial por meio de um núcleo que garante a acessibilidade plena a todos os acadêmicos da educação especial, respeitando seu direito de matrícula e permanência no Ensino Superior.

Em consonância com os princípios filosóficos, a Universidade de Cuiabáreconhece a importância de sua contribuição para a melhoria das condições sociais da população, razão pela qual desenvolve ensino, e extensão voltados para a diversidade e consciência humana, buscando o desenvolvimento da democracia, a promoção da cidadania e o atendimento às demandas de diversos segmentos da sociedade, especialmente no que se refere à sua contribuição em relação:

I. À Inclusão Social: alcançada por meio da adoção de mecanismos de incentivo e apoio a processos de inclusão social, envolvendo a alocação de recursos que possibilitem o acesso e permanência dos estudantes (bolsas de estudo, atendimento ao público-alvo da educação especial, financiamentos alternativos e outros);

II. à Promoção Humana e Igualdade Étnico-Racial: partindo da premissa de que “a escola tem papel preponderante para eliminação das discriminações e para emancipação dos grupos discriminados”, proporciona acesso aos conhecimentos científicos, aos registros culturais diferenciados, à conquista da racionalidade, que rege as relações sociais e raciais, aos conhecimentos avançados, indispensáveis para consolidação e ajuste das nações como educacionais, que valorizam e respeitam as pessoas para que não haja discriminações sociais e raciais em sua comunidade acadêmica;

III. ao Desenvolvimento Econômico e Social: almejado por meio de ações e programas que concretizam e integram as diretrizes curriculares com os setores sociais e produtivos, incluindo o mercado profissional, assim por meio de experiências de produção e transferência de conhecimentos, tecnologias e dispositivos decorrentes das atividades científicas, técnicas e culturais, visando ao atendimento de demandas locais, regionais e nacionais;

IV. à Defesa do Meio Ambiente: presente em ações e programas que concretizam e integram as diretrizes curriculares com as políticas relacionadas à preservação do meio ambiente, estimulando parcerias e transferência de conhecimentos, como também em experiências de produção e transferência de conhecimentos e tecnologias decorrentes das atividades científicas, técnicas e culturais voltadas para a preservação e melhoria do meio ambiente; e

V. à Preservação da Memória Cultural, da Produção Artística e do Patrimônio Cultural: buscada por meio de ações e programas que concretizam e integram as diretrizes curriculares com as políticas relacionadas ao patrimônio histórico e cultural, visando a sua preservação, como também o estímulo à transferência de conhecimentos e tecnologias, decorrentes das atividades científicas, técnicas e culturais com vistas à preservação da memória e do patrimônio cultural.

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2.3 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO

As políticas institucionais de ensino, pesquisa e extensão, constantes no PDI, estão implantadas no âmbito do Curso.

O PDI e as Políticas de Ensino do Curso

Quadro 1 - O PDI e as Políticas de Ensino do Curso.

POLÍTICAS DE ENSINO DO PDI E DO CURSO

PDI

Elaboração e execução de projeto para estimular a abordagem interdisciplinar, a convivência, com foco em resolução de problemas, inclusive de natureza regional, respeitando as diretrizes curriculares pertinentes;

CURSO O CST em Segurança no Trabalho aderiu ao projeto integrado, onde esta vivência interdisiciplinar pode ser experimentada desde o primeiro semestre do curso.

PDI Preparação do contexto e das circunstâncias para implementação das novas metodologias de ensino-aprendizagem adotadas;

CURSO

A instituição através do projeto de capacitação continuada realiza cursos de Capacitação Docente visando a mudança e melhoria da performance didática dos seus professores e coordenadores. São trabalhadas Metodologias ativas com uso de Tecnologias da Informação e Comunicação.

PDI Elaboração e execução de projeto que, com base na abordagem interdisciplinar, maximize a integração entre a teoria e a prática, bem como entre a instituição e o seu entorno;

CURSO

A estrutura curricular do curso foi organizada de forma a propiciar uma articulação dinâmica entre ensino e labor profissional, prática e teoria, ambiente acadêmico e convívio comunitário, o básico e o profissionalizante. No curso, as disciplinas práticas e específicas ao curso, disponibilizam a inter-relação ou com a comunidade, ou com a própria Instituição, através da oferta dos serviços pelos acadêmicos, de forma responsável e em consonância com o mercado de trabalho.

PDI Elaboração e execução de projeto de oferta de cursos baseados em currículos por competências e habilidades;

CURSO

No CST em Segurança no trabalho, junto com NDE e com a aprovação do Colegiado de Curso, estruturaram uma Matriz Curricular baseada em um currículo por competências, considerando os conhecimentos conceituais, procedimentais e atitudinais.

PDI Elaboração do BSC Acadêmico para cada curso;

CURSO Com o suporte do NDE em reuniões ocorridas durante o ano letivo, o BSC do curso foi repensado, ganhando novas configurações para ser implementadas.

PDI Elaboração de atividades provocadoras de aprendizagem que visam incutir no aluno o interesse pelo tema abordado nas atividades de aprendizagem presencial e/ou não presencial;

CURSO

Todas as disciplinas do Cst em Segurança no Trabalho são organizadas de modo a cumprir o vanco de conteúdos profissionalizantes e de conhecimentos prévios. Os professores têm sido orientados pela Coordenação para a prática de metodologias ativas, problematizadoras que levem o acadêmico a serem protagonistas no processo de aprendizagem

PDI Revisão e atualização contínua dos projetos pedagógicos segundo escala de prioridades baseada nas avaliações institucionais e nas Diretrizes Curriculares Nacionais;

CURSO A partir das ferramentas de avaliação: reuniões com líderes de sala,

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relatórios do AVALIAR, permitem a constante atualização e flexibilização dos documentos de acordo com as necessidades do curso. As adequações sobre o projeto pedagógico do curso, matriz curricular, atividades curriculares eextra curriculares, são realizadas mediante aprovação do NDE, que se reúne bimestralmente.

PDI

Promoção de eventos de difusão do conhecimento científico em áreas prioritárias, com envolvimento do corpo docente e discente, inclusive com efeitos multiplicativos de outros eventos de que professores e alunos tenham participado;

CURSO

O Cst em Segurança no trabalho promove semestralmente cursos de extensão para todas as turmas. Os cursos são diversificados, sendo os principais de combate a incêndio e pânico e ações educativas em segurança no trabalho. Os eventos buscam complementar a formação e integração dos acadêmicos por meio da discussão de assuntos importantes e atuais no cenário ligado a saúde e segurança no trabalho.

PDI Desenvolvimento de ações que reduzam as taxas de evasão.

CURSO

O apoio pedagógico ofertado pela coordenação e professores du curso permite sanar dúvidas, mostrar caminhos e reforçar a aprendizagem, desenvolvendo a segurança e a responsabilidade do aluno pelo seu conhecimento. Além disso quando detecta que o acadêmico necessita de acompanhamento psicológico, o colegiado solicita ao Serviço de Psicologia aplicada desta IEs, um atendimento prioritário a fim de amenizar as dificuldades de aprendizagem e favorecer a adaptação deste.

O PDI e as Políticas de Extensão do Curso

Quadro 2 - O PDI e as Políticas de Extensão do Curso.

POLÍTICAS DE EXTENSÃO DO PDI E DO CURSO

PDI Aperfeiçoamento das atividades de extensão nos cursos, à luz da autoavaliação institucional e de cursos;

CURSO

O curso superior em tecnologia de segurança no trabalho da Universidade de Cuiabá UNIC, a partir das necessidades trazidas pelos líderes de sala, resultado de auto avaliação institucional, demandas de egresso e do mercado de trabalho, definem suas atividades e cursos de extensão.

PDI Ampliação das atividades, segundo áreas prioritárias, especialmente onde for considerado mais necessário o estreitamento das relações entre a teoria e a prática;

CURSO

As atividades a serem ampliadas são relacionadas de acordo com as necessidades observadas através do processo de Avaliação Institucional que oportuniza o levantamento de dados e a análise crítica das atividades desenvolvidas que especificam as ações necessárias a serem desenvolvidas no planejamento estratégico do curso visando uma ampla integração entre teoria e praticas nas atividades realizadas no curso.

PDI Oferecimento de cursos de extensão em áreas selecionadas, conforme as demandas da comunidade, detectadas mediante sondagem sistemática;

CURSO

Os discentes são estimulados à participação e organização de eventos, como: encontros, seminários, conferencias, dentre outros. O constante desenvolvimento, crescimento e procura por novas tecnologias e procedimentos faz com que o curso esteja sempre em sintonia com parceiros e profissionais para as atualizações necessárias. sempre levando em conta a necessidade da sua comunidade.

PDI Estímulo à experimentação de novas metodologias de trabalho comunitário ou de ações sociais, envolvendo o aluno com diferentes possibilidades de

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atuação no sentido de reduzir as mazelas sociais e promover a disseminação do conhecimento do bem público;

CURSO

No curso acontece com o desenvolvimento do dia da Responsabilidade Social, com a participação de alunos e docentes do curso em parceria com os cursos da UNIC na oferta de serviços à comunidade, a realização da Semana Acadêmica, o desenvolvimento da SIPAT, a oferta dos serviços relacionados a saúde e segurança no trabalho.

PDI Estabelecimento de ações que aliem a projeção da imagem da instituição a serviços específicos prestados à comunidade;

CURSO

Cursos de extensão ofertados gratuitamente ao discentes do curso superior em tecnologia de segurança no trabalho, o curso reforça a participação efetiva dos eventos sociais como Dia da responsabilidade social, através de cursos de extensão ofertados gratuitamente ao discentes do curso superior em tecnologia de segurança no trabalho, são organizadas palestras e ofertadas as empresas de pequeno e médio porte.

O PDI e as políticas de pesquisa ou iniciação científica do curso

Quadro 3 - O PDI e as Políticas de Pesquisa ou Iniciação Científica do Curso.

POLÍTICAS DE PESQUISA DO PDI E DO CURSO

PDI Disponibilizar recursos informacionais atualizados (livros periódicos, CDs, software, etc) que atendam as disciplinas do cursos e os trabalho de pesquisa em vigor.

CURSO

O Cst em Segurança no Trabalho da Universidade de Cuiabá, conta com uma biblioteca de acervo de livros e periódicos profissionalizantes, os quais podem ser consultados pelos acadêmicos e professores nos seus projetos de pequisa.

PDI Promover estudos, pesquisas e atividades relacionadas à defesa da preservação do meio ambiente.

CURSO

Dentro das disciplinas e dos eventos promovidos pelo curso superior em Segurança no Trabalho da Universidade de Cuiabá, é permanente a procupação com a sustentabilidade. A confecção de seminários e o incentivo a leitura de artigos publicados em evistas especializadas tem sido iniciativas pemanentes para a formação de profissionais críticos e capazes de atuar de forma mais sustentável.

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3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DO CURSO

3.1 CONCEITOS ACADÊMICOS

Para construção dos conceitos acadêmicos da instituição, primeiramente, debruçou-se acerca de respostas que pudessem elucidar a seguinte pergunta:

Qual o objetivo do aluno ao ingressar em um curso superior?

Naturalmente vários motivos podem responder a essa questão. Entretanto, foi necessária uma resposta que em certa medida representasse a maioria dos ingressantes, pois somente assim, num trabalho de pensar e repensar conjunto e participativo, seria possível criar os conceitos, elaborar os processos e implementar ações que levassem à concretização dos objetivos da grande maioria dos futuros alunos. Considerando isso, assumiu-se que o objetivo do aluno ao ingressar no Ensino Superior é de ter sucesso pessoal e/ou profissional, é ter um sonho realizado de conquista e superação, é consquistar a empregabilidade, tornando-se apto a ingressar e manter-se no mercado de trabalho, seja por meio do emprego, do empreendedorismo, da pesquisa ou de qualquer outra forma de ocupação.

Tendo reconhecido a empregabilidade como centro dessa representação, a próxima pergunta que estimulou a busca por respostas, então, foi descobrir o que é preciso ter para ganhar empregabilidade?

Um dos valores emergentes na sociedade pós-industrial é a progressiva intelectualização da atividade humana, que requer cada vez mais o uso das tecnologias e do conhecimento constituído por quatro pilares: SABER, FAZER, SER e CONVIVER (DELORS, 1999).

O SABER permite compreender melhor a área de conhecimento escolhida pelo aluno e compreender o ambiente sob os seus diversos aspectos. Dessa forma, deve despertar a curiosidade intelectual, estimular o sentido crítico e permitir compreender o real, mediante a aquisição de autonomia na capacidade de discernir. Entretanto, de nada adianta SABER se o aluno não consegue utilizar e aplicar os conceitos e teorias adquiridas no meio onde vive (FAZER).O SER e o CONVIVER constituem a formação do cidadão, já que trata do desenvolvimento do indívíduo e da aprendizagem do viver com os outros.

A Universidade de Cuiabá entende como tarefa fundamental a promoção da convivência entre os acadêmicos dos diversos cursos, trabalhando a competência socioafetiva tão necessária hoje no mercado de trabalho.

Consonante com esses conceitos e com o objetivo de atender aos novos desafios da Educação Superior, foi desenvolvido o Modelo Acadêmico Kroton Learning System - KLS 2.0, pautado na qualidade e na inovação, com foco na promoção da empregabilidade dos alunos.

3.1.1 MODELO ACADÊMICO

Tendo em vista a missão, a visão e os valores da IES, que remetem para o objetivo de melhorar a vida das pessoas e ser referência em educação, com ética, respeito e integridade, promovendo o desenvolvimento das pessoas e atuando de forma inovadora e

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sustentável, o Curso de Graduação de Tecnologia em Segurança no Trabalho da Universidade de Cuiabá é organizado e suas matrizes curriculares são configuradas para promover a relação entre as teorias essenciais e a prática profissional, a fim de formar os egressos com as competências necessárias para atenderem às demandas da sociedade e do mercado de trabalho.

Leva-se em conta, nessa perspectiva, a progressiva intelectualização da atividade humana. Atualmente, as atividades de trabalho requerem inteligência, criatividade, preparação cultural, enfim, requerem conhecimento. Ou seja, o conhecimento é um recurso indispensável.

Em concordância com Delors (1999), a Universidade de Cuiabá entende que cada um dos quatro pilares do conhecimento

[...] deve ser objeto de atenção igual por parte do ensino estruturado, a fim de que a educação apareça como uma experiência global a levar a cabo ao longo de toda a vida, no plano cognitivo, no prático, para o indivíduo enquanto pessoa e membro da sociedade (UNESCO, 1999).

Tendo como suporte pressupostos teóricos de autores como Perrenoud, Delors e Zabala, em termos práticos, foram desenvolvidas ações para cada um dos pilares que a IES define como conhecimento.

A aprendizagem baseada em conteúdos acumulados é substituída pela visão de que conteúdos não constituem o núcleo de uma proposta educacional, mas representam suporte para o desenvolvimento de competências. Assim, os métodos, as técnicas e as estratégias não são meios no processo de ensinar e aprender, mas se identificam com o próprio exercício das competências, mobilizados pelas habilidades, atitudes e conhecimentos em realizações profissionais.

Por meio da integração entre o SABER, o FAZER, o SER e o CONVIVER, o curso desenvolve nos alunos não apenas uma nova mentalidade para o exercício profissional, mas um conjunto de habilidades procedimentais e atitudinais, que contribuirão para a formação cidadã.

O KLS 2.0 foi concebido para possibilitar a concretização desta proposta. Um modelo integrado com as tecnologias da informação e comunicação (TIC), que focaliza a qualidade e a essencialidade dos conteúdos para a formação do perfil profissional desejado. Portanto, a proposta do curso privilegia os conteúdos essenciais que poderão ser aplicados no desenvolvimento das competências necessárias para cada campo de atuação em questão.

O pressuposto é o de que o conteúdo ensinado, por si só, não levará à formação do profissional que se deseja para enfrentar os desafios do mundo contemporâneo. A articulação, a operacionalização e a contextualização são o cerne do processo de aprendizagem para que os conhecimentos construídos e assimilados possam ser colocados em prática de forma eficaz.

Consequentemente, torna-se imperativo que o processo de ensino-aprendizagem forneça ao aluno as ferramentas necessárias para que ele possa desenvolver suas competências, a partir da articulação de habilidades, tais como: mobilizar o que aprendeu, desenvolver autonomia intelectual diante de um desafio profissional, saber transformar informações em conhecimentos pessoais, fazer análises e sínteses, relacionar aprendizado e tirar conclusões.

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A ideia de competência pode ser sintetizada, segundo Moretto (2005), em três aspectos básicos: ideia de pessoa, ser capaz de; a ideia de mobilização, isto é, a capacidade de se mobilizar o que sabe para realizar o que se busca; e a ideia de conhecimento intelectual, a cognição.

O conceito de competência, portanto, está relacionado à sua finalidade, que consiste em abordar e resolver situações complexas. Nesse contexto, o que muda na prática é que as atividades de aprendizagem que antes continham apenas conteúdos conceituais, agora, necessariamente, deverão conter conteúdos procedimentais e atitudinais trabalhados metodologicamente numa proposta relacional dos diferentes conteúdos, atividades de aprendizagem e avaliação.

Para a organização da matriz curricular do KLS 2.0 foi construída uma metodologia, adaptada a partir de uma ferramenta de gestão, denominada Balanced Scorecard (BSC), desenvolvida pelos professores da Harvard Business School (HBS), Robert Kaplan e David Norton.

O BSC Acadêmico é uma adaptação dos conceitos e princípios do Balanced Scorecard para escolha, organização, disponibilização, distribuição e avaliação das competências, habilidades e conteúdos de cada curso ofertado na IES.

Na construção do BSC Acadêmico foram considerados:

PERFIL DO EGRESSO

O curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho da Universidade de Cuiabá se compromete a estruturar e atender um perfil profissional com sólida formação geral e humanística, capacidade de análise, domínio dos conceitos de sua área aliada a uma postura reflexiva e de visão crítica que fomente a capacidade e a aptidão para a aprendizagem autônoma e dinâmica de forma a atender ao mercado de trabalho.

ÁREA DE ATUAÇÃO

A definição de área de atuação possui o intuito de facilitar a apuração das competências e habilidades necessárias para o bom desempenho profissional e não deve ser confundida com local de trabalho. Tornar precisas as áreas de atuação do curso permite selecionar as competências e habilidades necessárias para um profissional especialista na área escolhida, porém generalista e abrangente.

COMPETÊNCIAS GERAIS

Determinam o que o aluno deve conhecer bem para ser capaz de desempenhar suas funções na área de atuação em que está sendo formado.

COMPETÊNCIAS TÉCNICAS

Determinam o que o aluno deve conhecer bem para aplicar métodos, processos e ser capaz de responder às situações concretas encontradas na realidade profissional, por meio da concretização da aprendizagem na forma de um produto, tais como maquete, laudo, projeto, procedimento, entre outros.

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DISCIPLINA

Representa o nome do componente curricular que agrega toda a estruturação de uma competência.

UNIDADE DE ENSINO

Trata-se das ementas que representam o conjunto de conteúdos.

CONTEÚDO

Desdobramento dos assuntos granulares que devem ser trabalhados para o desenvolvimento das competências previstas.

CLASSIFICAÇÃO DO CONTEÚDO

Determina se o conteúdo é teórico ou prático (aquele que exige roteiros de aulas práticas e vivências em laboratórios específicos/campo).

CARGA HORÁRIA DO CONTEÚDO

Definição de carga horária para cada conteúdo contemplado.

TIPO DE OFERTA

Modalidade de oferta presencial ou semipresencial (neste caso, exclusivo para curso reconhecido).

CATEGORIZAÇÃO DA DISCIPLINA

Disciplina de fundamento ou profissionalizante

3.1.2 CONCEPÇÃO E ORGANIZAÇÃO DA MATRIZ CURRICULAR

O processo de concepção e organização da matriz curricular e, consequentemente, das disciplinas que a compõem, segue um percurso particular dentro do KLS 2.0. Esse percurso inicia-se com a definição das Competências que subsidiarão o ensino crítico, reflexivo e criativo, por meio do desenvolvimento de conteúdos curriculares que contemplem saberes fundamentais à construção de um perfil acadêmico e profissional do egresso. Desvia-se o foco da construção da disciplina como elemento fundador resultante no currículo, sem contudo deixar de considerar sua importância no conjunto organizado que compõe a Estrutura de uma Matriz Curricular.

Sendo assim, no contexto do KLS, as competências podem ser compreendidas como aptidões adquiridas quando da junção e coordenação de conhecimentos, habilidades, valores e atitudes que permitem ao aluno constituir domínio suficiente para exercer, de modo eficaz e eficiente, as atividades requeridas no contexto do trabalho, nas diversas áreas de atuação de sua profissão. Essa capacidade de mobilizar recursos cognitivos em resposta às diversas situações determina a seleção das técnicas apropriadas (o fazer associado ao aplicar, às habilidades exigidas pela prática) e suporta a definição dos conteúdos que devem ser ministrados em uma disciplina.

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O currículo é visto como conjunto integrado e articulado de situações-meio, didaticamente concebidas e organizadas para promover aprendizagens significativas e funcionais, o alvo de controle constitui-se na geração das competências profissionais gerais e específicas. A Universidade de Cuiabá trabalha o currículo por competências, no qual o aluno passa a ser responsável pelo ato de aprender e de construir a trajetória de sua aprendizagem, em contraposição ao ensino transmissor de conteúdos, em que aluno atua como sujeito passivo.

Assume-se, nessa construção, o conceito de que uma disciplina consiste na soma de competências gerais. A derivação da competência geral em seus componentes constitutivos depende, porém, da categorização das disciplinas, a saber: Disciplinas de Fundamentos ou Disciplinas Profissionalizantes.

DISCIPLINAS DE FUNDAMENTOS

Uma disciplina de fundamentos é, como se anuncia, elaborada para abranger as competências e conteúdos que estabelecem as relações de base e subsidiam a posterior imersão em conteúdos de cunho profissional. São alicerces que consolidam a estrutura conceitual necessária para o aluno progredir, englobando conteúdos fundamentais que se interligam aos eixos de formação.

Por meio de conteúdos que orientam a construção do conhecimento, proprocionam ao aluno conhecer e aprender conceitos e contextos para que ele seja capaz de desenvolver as competências profissionalizantes. Uma boa fundamentação conceitual e contextualizada facilitará a aprendizagem dos conteúdos profissionalizantes.

Uma disciplina de fundamentos é, portanto, a base estruturante para que as disciplinas profissionalizantes possam oportunizar o desenvolvimento das competências exigidas durante o exercício profissional.

DISCIPLINAS PROFISSIONALIZANTES

As disciplinas profissionalizantes propiciam o desenvolvimento das competências técnicas exigidas para a atuação do futuro egresso. É nesse momento do seu percurso formativo que o aluno desenvolve o fazer prático, articulando os saberes, as habilidades, técnicas e atitudes que prenunciam a capacidade de responder a situações reais e complexas com os quais os profissionais se deparam cotidianamente. Essa capacidade de aprendizagem e de resposta às situações concretas contribui para o desenvolvimento de atitude profissional, possibilitando a construção dessas experiências em novos saberes, possíveis de serem mobilizados em diferentes contextos.

Uma disciplina profissionalizante depreende de competências gerais e técnicas, bem como de produtos, ou entregas, relacionados ao exercício prático profissional. Os conteúdos que precisam ser ministrados derivam, portanto, da técnica e do produto (Figura 1).

Figura 1- Disciplinas Profissionalizantes

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Competência Geral

CONHECER para ser capaz de ATUAR

PROFISSIONALMENTE, nas diferentes Áreas

de Atuação

Competência Técnica

APLICAR (métodos, processos, técnicas)

para ser capaz de RESPONDER as

situações complexas encontradas na

realidade profissional.

Produto

ENTREGAR(maquete, laudo, projeto), para ser

capaz de SOLUCIONAR problemas.

Conteúdos

TEMAS que orientam a construção do

conhecimento e que constituem a base

mais granular para o processo de ensino e

aprendizagem.

CP△T△G

A disciplina profissionalizante é, portanto, concebida para atender ao conceito acadêmico do KLS 2.0, por meio de um ambiente de ensino-aprendizagem, com o enfoque na empregabilidade.

3.2 METODOLOGIA: AULA MODELO E MATERIAL DIDÁTICO INSTITUCIONAL

Nos dias de hoje, a educação visa fundamentalmente à preparação para o exercício da cidadania, cabendo ao curso formar acadêmicos com conhecimentos, habilidades, valores, atitudes, ética, e formas de pensar em atuar na sociedade, por meio de uma aprendizagem significativa.

Nessa perspectiva, todas as ações do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho ocorrem no sentido de romper com a perspectiva tradicional e se dirigir para um modelo em que professor e aluno interagem no processo de ensino-aprendizagem, por meio de diferentes canais e procedimentos de ensino, visando que as aprendizagens se tornem significativas.

O principal papel na promoção de uma aprendizagem significativa é desafiar os conceitos já aprendidos, para que se reconstruam de forma mais ampliada. Isso é feito por meio de planejamento, quando se coloca ao aluno um novo desafio, no sentido de buscar formas de provocar instabilidade cognitiva. Dessa forma, planejar uma aula significativa é a primeira etapa da metodologia a ser aplicada, pois representa, em primeira análise, buscar formas criativas e estimuladoras de desafiar as estruturas conceituais dos alunos. Isso é importante, pois, segundo Ausubel (1982), “é indispensável para que haja uma aprendizagem significativa, que os alunos se predisponham a aprender significativamente”.

Neste sentido, busca-se estratégias de ensino-aprendizagem utilizando recursos tais como: mapas conceituais, metodologias baseadas em projetos, tecnologias interativas de ensino, visitas técnicas, aulas práticas de laboratório, estudo de caso, problematização, grupos de verbalização e grupo de observação, metodologias de simulação, oficinas (workshops), aulas expositivas dialogadas, tempestade cerebral, seminários, aprendizagem baseada em problema, etc.

O Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho adota uma metodologia de trabalho que considera o perfil do ingressante, ensejando que cada disciplina ofertada

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possibilite o desenvolvimento das habilidades e competências projetadas, possibilitando que o egresso tenha o perfil que lhe garanta uma boa empregabilidade. Para tal, a metodologia nasce do planejamento, que propõe novas metodologias, mais atualizadas e condizentes com os perfis dos ingressantes e egressos na atualidade.

Além disso, considerando os diferentes perfis que temos em nossa IES, busca-se contemplar nesse na metodologia a acessibilidade plena.

Entende-se que a acessibilidade plena se remete ao direito assegurado ao público-alvo da educação especial às condições de igualdade no acesso, na permanência e na terminalidade dos estudos na educação superior. Tais condições são promovidas institucionalmente a partir da eliminação do conjunto de barreiras, a saber: arquitetônicas, pedagógicas, atitudinais, nas comunicações e digitais.

A acessibilidade arquitetônica se concretiza por meio do rompimento de barreiras físicas dentro do espaço acadêmico, incluindo a estrutura física da IES, de forma que seus ambientes permitam o desenvolvimento de atividades acadêmicas. Os exemplos mais comuns de acessibilidade arquitetônica são a presença de rampas, banheiros adaptados, elevadores adaptados, piso tátil, entre outras.

A acessibilidade atitudinal está relacionada à capacidade do indivíduo de identificar-se como parte integrante da diversidade, livre de preconceitos, estigmas, estereótipos e discriminações, visto que são as atitudes que impulsionam a remoção de barreiras. Essa acessibilidade ocorre por meio de ações e projetos relacionados à acessibilidade em toda a sua amplitude.

Por meio destas atitudes, a acessibilidade metodológica (também conhecida como pedagógica) é promovida pela eliminação de barreiras por meio de metodologias e técnicas de estudo desenvolvidas pelo docente. É possível notar a acessibilidade metodológica nas salas de aula quando os professores promovem processos pedagógicos, flexibilização do tempo e utilização de recursos para viabilizar a aprendizagem de estudantes com deficiência, como, por exemplo: pranchas de comunicação, texto impresso e ampliado, softwares ampliadores e leitores de tela, comunicação alternativa, aprofundamento de estudos, entre outros recursos, conforme a Resolução VP Acadêmica de Graduação n° 1/2015, que regulamenta o atendimento ao público-alvo da educação especial, por meio do Núcleo de Educação Especial Inclusiva - NUEEI.

A acessibilidade digital e nas comunicações se efetiva por meio das variadas formas de comunicação sem obstáculos, como a língua de sinais, aprofundamento de estudos, uso de programas específicos por intermédio de computadores, bem como a difusão e facilidade no uso de novas tecnologias, mecanismos digitais e de tecnologias assistivas. Para garantir a contratação e gestão do Intérprete o NUEEI disponibiliza para as unidades o Manual de orientações para Gestão do Intérprete da Libras e a Declaração para solicitação de intérprete da Libras.

Além das orientações para a contratação dos intérpretes da Libras e, atentos à formação do professor e a familiarização com o contexto dos alunos, a IES oferece curso de capacitação em Educação Inclusiva e em Libras, oportunizando o contato e a difusão da Língua Brasileira de Sinais.

Essas orientações contribuem para a eliminação de barreiras comunicacionais.

O Atendimento Educacional Especializado (AEE) ao público-alvo da educação especial no Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho é realizado pelo NUEEI,

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composto por profissionais da área da Educação Especial, que conta com a participação colaborativa de outros profissionais do Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos (NAID), responsável pelo atendimento local na IES, composto por um representante dos coordenadores, um representante docente, um representante do Corpo técnico-administrativo e um representante da CPA.

O procedimento metodológico para execução das aulas considera o que determina o Kroton Learning System, sobre cujos princípios, fundamentação e evolução foram descritos no item 3.1.1.

3.2.1 AULA MODELO

Em sintonia com os conceitos acadêmicos adotados, o Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho vem buscando estratégias de ensino-aprendizagem por meio de metodologias ativas que desenvolvam competências e habilidades necessárias ao egresso que se quer formar, como possibilidade de desenvolvimento do pensamento, da autoanálise e da autoaprendizagem.

Por meio de situações propostas, didaticamente concebidas e organizadas para promover aprendizagens significativas e funcionais, o alvo constitui-se na geração das competências profissionais gerais e técnicas.

Dessa forma, o KLS 2.0 considera que a sala de aula é um espaço de aprendizado dialógico, baseando-se em situações da realidade profissional (SRs) e situações-problema (SPs), que instiguem reflexão e ação.

Nesse sentido, foi criada a Aula Modelo, cujos principais objetivos são:

• Maximizar a eficácia das atividades em sala de aula. • Estruturar o tempo fora da sala de aula para o máximo benefício de aprendizagem. • Criar e manter o espírito de parceria entre alunos e professores.

A Aula Modelo, baseada no conceito Sala de Aula Invertida, compreende três momentos didáticos, a saber:

Pré-aula, momento que antecede a aula, tem por objetivos desafiar, incentivar e estimular o aluno para a aprendizagem, por meio de proposições via webaula (WA), livro didático (LD), objetos de aprendizagem, textos ou outros recursos que o professor julgar relevantes.

Aula mediada, momento em que são desenvolvidas atividades para resolver situações-problema, momento em que as trocas de experiências e conhecimentos são estimuladas.

Pós-aula, momento destinado à realização de atividades e de propor novos desafios a fim de despertar os alunos para novas aprendizagens.

As aulas são planejadas para serem desenvolvidas na seguinte sequência:

Introdução: Levantamento de ideias a partir do assunto que foi proposto na pré-aula.

Desenvolvimento: Desencadeamento do tema e explicação dialógica do assunto pelo professor.

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Conclusão: Nessa etapa o professor deve fazer uma síntese geral do assunto, retomando os pontos mais importantes, e questionando os alunos para perceber como a aprendizagem está se processando.

O professor, tendo o Plano de Ensino como referência, estrutura a sua aula modelo e disponibiliza, juntamemnte com o Plano de Ensino, no Ambiente Virtual de Aprendizagem - AVA, apresentando uma sequência sistematizada do que deve ser desenvolvido em sala de aula, tais como: os conteúdos, os textos, os exercícios e/ou as atividades a serem realizadas.

Os materiais sugeridos pelo professor não devem se limitar apenas ao assunto que será abordado, devem também permitir ao aluno o estudo aprofundado do tema.

Todo o material e as atividades de aprendizagem utilizadas ficarão disponíveis para o aluno durante todo o tempo de sua formação. Assim, a qualquer momento, o aluno poderá revisar o tema estudado e, a cada semestre, terá à sua disposição não apenas os materiais e atividades de aprendizagem daquele semestre, mas também os de todos os semestres já cursados.

Resumidamente, a Aula Modelo está representada pela figura abaixo (Figura 2):

Figura 2- Aula Modelo

Esse modelo parte do pressuposto de que o conhecimento não deva ocorrer apenas ao tempo previsto para a duração das aulas, conforme determina a Resolução nº 3/2007 e no Parecer CNE/CES nº 261/2006, que define que

Cabe às Instituições de Educação Superior, respeitado o mínimo dos duzentos dias letivos de trabalho acadêmico efetivo, a definição da duração da atividade acadêmica ou do trabalho discente efetivo que compreenderá:

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I. preleções e aulas expositivas;

II. atividades práticas supervisionadas, tais como laboratórios, atividades em biblioteca, iniciação científica, trabalhos individuais e em grupo, práticas de ensino e outras atividades no caso das licenciaturas.

Deste modo, o aluno desenvolve, no mínimo, 60 minutos de atividades acadêmicas efetivas, 50 minutos de aula e 10 minutos de atividades orientadas compreendidas entre a pré-aula e a pós-aula. Todo o conteúdo é planejado pelo professor da disciplina, promovendo uma inter-relação entre os tempos didáticos e, consequentemente, viabilizando o desenvolvimento do aluno. Neste cenário, o professor está presente em todo o processo orientando, auxiliando e intermediando o processo de ensino-aprendizagem.

É importante ressaltar que para a Aula Modelo foi estruturado um material didático baseado na sistematização conceitual e no ensino fundamentado na problematização, que possiilita ao aluno o desenvolvimento do pensamento crítico e a aplicação dos conhecimentos em situações práticas e reais. Os materiais didáticos visam potencializar o processo ensino-aprendizagem por meio de livro didático, webaula, roteiro de aulas práticas, entre outros. Para além desses materiais, o professor pode, se julgar necessário, agregar novos recursos e materiais que contribuirão com o desenvolvimento da disciplina. As disciplinas que não possuem Material Didático também terão os três momentos didáticos planejados e aplicados pelo professor da disciplina.

Em uma disciplina de fundamento, a problematização do conteúdo é realizada a partir de sua competência e dos resultados geradores de aprendizagem. Já para uma disciplina profissionalizante, a problematização do conteúdo é realizada a partir da competência técnica e do produto.

Resumindo, a metodologia adotada pelo KLS 2.0 pode ser representada por meio da aula modelo e pelos materiais adotados, conforme figura abaixo.

Figura 3 - Tempos Didáticos

ME

TO

DO

LO

GIA

Pré-Aula

Sistematização de conceitos.

Deve ser provocativa e despertar o interesse do aluno no conteúdo.

Webaula, roteiro do vídeo, livro didático e atividades diagnósticas.

Aula

Mediada

Resolução de situação-problema.

Plano de aula e roteiros de aula prática (quando a disciplina exigir CH prática).

Pós-Aula

Aprofundamento por meio de atividades.

Preparação para a aula seguinte.

Atividade de aprendizagem.

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Por fim, a metodologia adotada, em consonância com o modelo acadêmico, promove ações de ensino-aprendizagem para desenvolver as competências necessárias para a empregabilidade dos seus alunos.

Sabe-se que entre os principais desafios da era contemporânea é que os jovens sejam protagonistas de seu próprio desenvolvimento e de suas comunidades, uma das abordagens adotadas passa pelo desenvolvimento de competências socioemocionais. Nesse processo, aprende-se a colocar em prática as atitudes e habilidades que possibilitarão ao aluno controlar suas emoções, alcançar objetivos, demonstrar empatia, manter relações sociais positivas e tomar decisões de maneira responsável.

Dessa forma, com base nos quatro pilares da educação - aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a ser e aprender a conviver -, a IEs prepara os alunos não apenas para o aprendizado dos conteúdos curriculares, mas também a serem pessoas colaborativas e críticas, preparadas para desenvolver uma atividade profissional.

3.2.2 MATERIAL DIDÁTICO

O material didático da Universidade de Cuiabá é um recurso pedagógico relevante, o qual auxilia o processo de ensino-aprendizagem e materializa o ensino por competências. A cada aula, correspondente a uma seção do material, o conteúdo é abordado de forma contextualizada e exemplificada numa situação-problema (SP). Isso exige que o aluno compreenda e mobilize os conteúdos teóricos para análise, síntese e aplicação deles na resolução de um problema, viabilizando e reforçando o desenvolvimento das competências almejadas no perfil profissional do egresso.

Para o corpo docente são disponibilizados planos de aulas e roteiros para as aulas práticas, contendo orientações de didática de ensino do conteúdo e técnicas de mediação para resolução da situação-problema (SP). Tais materiais auxiliam o planejamento do professor em relação à aula, permitindo a avaliação contínua e formativa da aprendizagem em sala de aula, como também estimulam a autonomia do professor em sala de aula, permitindo a flexibilidade e interdisciplinaridade, focando nas necessidades locorregionais de seus discentes.

Dessa forma, por meio dos materiais didáticos busca-se desenvolver o pensamento crítico dos alunos e as competências profissionais para a resolução de problemas, as quais são cada vez mais exigidas pelos empregadores.

A produção dos materiais didáticos segue etapas rigorosas de qualidade que são organizadas por processos que interligam uma cadeia que tem como princípio a elaboração, posteriormente a editoração e, por fim, a disponibilização do material ao aluno no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA).

Esta construção tem o BSC do curso como documento norteador para promover a transformação do conteúdo em material didático, buscando oferecer todos os elementos necessários, compatibilizando com aprofundamento e coerência, aliando teoria e prática por meio das situações-problema apresentadas ao longo do material.

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A acessibilidade plena ao material didático permitirá a inclusão de todos os alunos, com o rompimento de barreiras metodológicas, atitudinais, socioemocionais, de comunicação e digital. Tal aspecto se evidencia com a oferta de material didático com o uso da Linguagem de Sinais (Libras) em seus vídeos e com a disponibilidade e uso de software específico para a leitura aos deficientes visuais, permitindo o acolhimento pleno de todos os discentes por parte do professor dentro da sala de aula, especialmente aos autistas que necessitam da rotina e do acolhimento em sala de aula.

3.3 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO E ÁREA DE ATUAÇÃO

Para a formação do egresso, a proposta de organização curricular é realizada em função

das competências que os acadêmicos precisam desenvolver, respeitando-se as

aprendizagens, conhecimentos e as construções adquiridas anteriormente.

Nessa proposta, a elaboração do currículo tem como referência o perfil do egresso. É esse

perfil que orientará a definição das áreas de atuação, a composição das competências a

serem desenvolvidas e, consequentemente, o conjunto de elementos que contribuirão para

se estabelecer as conexões necessárias.

Compreendendo que as competências permitem mobilizar conhecimentos para enfrentar

determinadas situações, as atividades de aprendizagem vão além dos conteúdos

conceituais, abrangendo também os conteúdos procedimentais e atitudinais, que garantirão

o perfil profissional do egresso que se deseja formar.

As competências a serem trabalhadas no curso estão de acordo com as respectivas

Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos superiores em tecnolgoia e têm como foco

o que o egresso necessita conhecer bem para ser capaz de desenvolver suas atividades

nas diversas áreas de atuação de sua profissão.

Neste contexto, o egresso deve ter como pressupostos essenciais o compromisso de atuar

no contexto socioeconômico e político do país, sendo um profissional e cidadão

comprometido com os interesses e desafios da sociedade contemporânea e capaz de

acompanhar a evolução científica e tecnológica da sua área de atuação, mantendo

adequado padrão de ética profissional, conduta moral e respeito ao ser humano.

Considerando as concepções filosóficas e educacionais, os objetivos formativos da IES, sua

missão, visão, valores, e os preceitos dispostos no seu PDI; a Universidade de Cuiabá

busca que os egressos de todos os seus cursos superiores, sejam profissionais que

• tenham competência técnica e tecnológica em sua área de atuação;

• sejam capazes de se inserir no mundo do trabalho de modo compromissado com o

desenvolvimento regional sustentável;

• tenham formação humanística e cultura geral integrada à formação técnica,

tecnológica e científica;

• atuem com base em princípios éticos e de maneira sustentável;

• saibam interagir e aprimorar continuamente seus aprendizados a partir da

convivência democrática com culturas, modos de ser e pontos de vista divergentes; e

• sejam cidadãos críticos, propositivos e dinâmicos na busca de novos conhecimentos.

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O mesmo se aplica aos egressos do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no

Trabalho, cujo projeto foi concebido considerando o que preconizam a Resolução CNE/CP

nº 3, de 18 de dezembro de 2002, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais

para a organização e o funcionamento dos cursos superiores de tecnologia, e o Catálogo

Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia.

Em alinhamento com o disposto na referida Resolução, com os pressupostos assumidos

pela Faculdade e, mediante o conjunto de conhecimentos que serão internalizados ao longo

do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho, busca-se que o perfil de seus

egressos seja o de alguém que adquiriu habilidades que o tornaram competente para atuar

• implantando, gerenciando e controlando os sistemas de segurança laboral;

• fiscalizando, vistoriando, periciando e avaliando as condições de trabalho;

• coordenando equipes multidisciplinares em atividades preventivas; e

• vistoriando, realizando perícia, avaliando, elaborando laudo e parecer técnico em sua

área de formação.

3.3.1 ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS

A Política de Empregabilidade formaliza a atuação da Universidade de Cuiabá quanto à promoção da inserção de seus alunos e ex-alunos no mercado de trabalho, o que afirma o compromisso em desenvolver a empregabilidade de seus alunos, por meio da promoção de sua qualificação profissional, especificamente nos seguintes aspectos:

a) Promover a inserção dos alunos e ex-alunos no mercado de trabalho, por meio da intermediação de emprego e do desenvolvimento de sua empregabilidade;

b) acompanhar a evolução profissional dos egressos;

c) entender o impacto do Ensino Superior na vida profissional dos alunos; e

d) buscar atender aos requisitos de qualificação profissional do mercado.

Esses objetivos são coerentes com a missão de “Melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável, formando cidadãos e preparando profissionais para o mercado, gerando valor de forma sustentável”.

Integrante dessa política, o Canal Conecta é um portal web, criado para aproximar alunos e ex-alunos dos empregos disponíveis na região, de forma rápida, fácil e objetiva, bem como auxiliar as empresas na indicação dos melhores profissionais, de acordo com suas demandas mercadológicas atuais.

Totalmente gratuita e inédita, a ferramenta permite às empresas a divulgação de suas vagas em aberto, incluindo estágio, visualização de currículos, agendamento de entrevistas e, ainda, a gestão de seus processos seletivos até a contratação do candidato.

Os alunos e ex-alunos formados na IES poderão se candidatar para novas vagas, acompanhar o processo seletivo, acessar conteúdos sobre carreira, empreendedorismo e mercado, para auxiliar no crescimento profissional e desenvolvimento individual. A plataforma indicará cursos livres de curta duração a preços acessíveis, com o intuito de ampliar seu potencial competitivo e preparar-se para as oportunidades de empregabilidade.

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Por meio de algoritmos estatísticos, o sistema do Canal Conecta faz o cruzamento de dados dos candidatos mais indicados para cargos das empresas inscritas e consolida todo e qualquer tipo de vaga, para estudantes do ensino técnico até egressos que já possuem pós-graduação.

A ferramenta auxiliará na gestão da carreira do aluno por tempo indeterminado, atuando como parceira da área de RH das empresas, estabelecendo uma relação com entidades de classe e empresas locais. Dessa forma a IES restabelece também seu compromisso com a responsabilidade social e com a cidadania no local onde está inserida.

Por meio do acesso ao Canal Conecta, o aluno ou egresso registrado receberá mensagens e newsletters. Com isso, o ex-aluno poderá continuar a fazer parte da vida da instituição, além de conhecer as possibilidades de continuação de seus estudos no âmbito da instituição.

As pesquisas de empregabilidade, ao abranger também egressos, permitem conhecer a evolução do desempenho dos alunos em suas carreiras e, assim, entender os efeitos da formação superior sobre suas vidas, retroalimentando as decisões no âmbito da IES.

Tal pesquisa permite um acompanhamento sistêmico e periódico de alunos e ex-alunos da Universidade de Cuiabá, subsidiando análises de evolução salarial, índice de ocupação, relação entre ocupação e formação recebida, importância das atividades acadêmicas para a inserção no mercado, entre outras.

3.3.2 BSC ACADÊMICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA NO

TRABALHO

Considerando o perfil, as competências gerais e técnicas, o profissional formado poderá atuar nas seguintes áreas profissionais:

AMBIENTE

SAÚDE E HIGIENE

SEGURANÇA

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O BSC do curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho está demonstrado abaixo:

PERFIL DO EGRESSO

Tecnólogo em Segurança no Trabalho generalista e humanista, com senso crítico, apto a

agir eticamente, capacitado e habilitado para atuar no planejamento, implantação,

gerenciamento e controle dos sistemas de segurança laboral, vistoriando, periciando,

avaliando e emitindo pareceres sobre a qualidade dos diversos processos e condições de

trabalho, com foco na melhoria da qualidade de vida dos colaboradores e do meio ambiente,

por meio da promoção da saúde e prevenção de acidentes, doenças do trabalho e acidentes

em ambientes industriais.

CICLO BÁSICO DE FORMAÇÃO

Conhecer, compreender e ser capaz de aplicar os principais fundamentos relacionados às

operações matemáticas, gestão, informática, ética e aos aspectos socioambientais que são

essenciais para as diferentes áreas de atuação no setor de segurança no trabalho.

CICLO PROFISSIONALIZANTE

AMBIENTE SAÚDE E HIGIENE SEGURANÇA

Atuar em análises e

avaliações das condições

ambientais de trabalho

para realização de

auditorias, elaboração de

laudos técnicos e medição

de riscos ambientais.

Atuar no controle dos

aspectos ambientais através

dos programas de meio

ambiente e gerenciamento

de resíduos e propor

medidas de manutenção de

saúde e higiene nos

ambientes de trabalho.

Atuar na verificação,

implementação e operação de

padrões relacionados às

principais questões de

segurança em ambientes de

trabalho, como a prevenção de

perdas e combate a sinistros.

DISCIPLINAS DISCIPLINAS DISCIPLINAS

Ações Educativas em Segurança no Trabalho

Análise e Gerenciamento de Risco

Auditoria e Laudos Técnicos em Condições de Trabalho

Comportamento Organizacional

Desenho técnico aplicado à segurança do trabalho

Ergonomia

Fundamentos da segurança e medicina trabalho

Ações Educativas em Segurança no Trabalho

Análise e Gerenciamento de Risco

Biossegurança

Comportamento Organizacional

Desenho técnico aplicado à segurança do trabalho

Ergonomia

Fundamentos da segurança e medicina trabalho

Gestão de projetos

Gestão e saneamento

Ações Educativas em Segurança no Trabalho

Análise e Gerenciamento de Risco

Biossegurança

Comportamento Organizacional

Controle e prevenção de perdas

Desenho técnico aplicado à segurança do trabalho

Fundamentos da segurança e medicina trabalho

Gestão de projetos

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Gestão de projetos

Gestão e saneamento ambiental

Gestão Organizacional

Instrumentação e Técnicas de Medição de Riscos Ambientais

Introdução em tecnologia em segurança do trabalho

Legislação e Perícia Trabalhista

Projeto Integrado I

Projeto Integrado II

Projeto Integrado III

Projeto Integrado IV

Projeto Integrado V - Normas Técnicas em Segurança do Trabalho

Projeto Integrado VI - Projetos Gráficos em Segurança do Trabalho

Segurança em Ambientes Industriais

Segurança em Ambientes Industriais II

ambiental

Gestão Organizacional

Higiene do Trabalho I

Higiene do Trabalho II

Introdução em tecnologia

em segurança do trabalho

Legislação e Perícia Trabalhista

Projeto Integrado I

Projeto Integrado II

Projeto Integrado III

Projeto Integrado IV

Projeto Integrado V - Normas Técnicas em Segurança do Trabalho

Projeto Integrado VI - Projetos Gráficos em Segurança do Trabalho

Psicologia do Trabalho e Qualidade de Vida

Saúde Ocupacional e Medicina do Trabalho

Saúde Ocupacional e Medicina do Trabalho II

Suporte Básico de Vida e Primeiros Socorros

Toxicologia e segurança

Gestão Organizacional

Introdução em tecnologia

em segurança do trabalho

Prevenção e combate a sinistro I

Prevenção e Combate a Sinistro II

Projeto Integrado I

Projeto Integrado II

Projeto Integrado III

Projeto Integrado IV

Projeto Integrado V - Normas Técnicas em Segurança do Trabalho

Projeto Integrado VI - Projetos Gráficos em Segurança do Trabalho

Segurança em Ambientes Industriais

Segurança em Ambientes Industriais II

Toxicologia e segurança

Quadro 4 - BSC Acadêmico

O BSC ainda elenca as competências que o aluno terá desenvolvido com a conclusão dos conteúdos presentes no curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho:

AÇÕES EDUCATIVAS EM SEGURANÇA NO TRABALHO Competência geral: Conhecer as diversas ações educativas em segurança do trabalho e aplicá-las para promover a área de segurança e saúde no trabalho e desta forma capacitar cada trabalhador a atuar como agentes promotores da segurança e saúde dos trabalhadores e ambientes onde trabalham ou circulam. ANÁLISE E GERENCIAMENTO DE RISCO Competência geral: Conhecer os fatores de riscos no ambiente de trabalho, as análises necessárias e a forma de gerenciamento e controle. Competência técnica: Conhecer, analisar e ser capaz de diagnosticar os riscos e perigos nos diversos processos e ambientes de trabalho.

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Conhecer as ferramentas utilizadas para análise de risco e definição de plano de ação e ser capaz de aplicar estas ferramentas. Conhecer e aplicar os conceitos de probabilidade e estatística no gerenciamento e análise de riscos em segurança do trabalho. Conhecer os custos envolvidos nos acidentes no ambiente de trabalho e os programas de prevenção e controle de perdas. AUDITORIA E LAUDOS TÉCNICOS EM CONDIÇÕES DE TRABALHO Competência geral: Conhecer, respeitar e aplicar as normas de proteção e prevenção do meio ambiente, saúde e segurança do trabalho e as técnicas utilizadas em auditorias e perícias. Competências técnica: Conhecer as condições do meio ambiente de trabalho e as medidas de controle contra os riscos existentes nestes ambientes. Conhecer as técnicas de auditoria e saber diagnosticar conforme normativas as não-conformidades de segurança do trabalho em ambientes levantados, através os requisitos normativos associados a ambientes industriais e do levantamento das caraterísticas, condições, comportamentos e aspectos ambientais que se relacionam aos processos de trabalho. Conhecer e ser capaz de analisar e elaborar laudos técnicos baseados nos riscos ambientais e periculosidade através da realização de auditorias e perícias. Conhecer os tipos de insalubridade e periculosidade nos ambientes de trabalho e os adicionais cabíveis para cada caso. BIOSSEGURANÇA Competência geral: Conhecer a biossegurança como o conjunto de procedimentos adaptados a prática profissional com o objetivo de dar proteção e segurança aos profissionais que lidam com as questões de saúde dos trabalhadores. Competências técnica: Conhecer a classificação dos agentes patogênicos e de resíduos no ambiente de trabalho, assim como as medidas e programas de proteção utilizadas. Conhecer e aplicar as medidas de prevenção voltadas para biossegurança. Conhecer e estudar os agentes biológicos no âmbito da biossegurança e desta com a saúde ocupacional e as ações para manter a saúde no ambiente de trabalho. Conhecer os aspectos da legislação e normas de biossegurança e saber utilizá-los. COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL Competência geral: Conhecer as variáveis sociais, políticas e culturais dos indivíduos e as formas de promover qualidade de vida nas organizações. Competências técnica: Conhecer as técnicas e métodos de qualidade de vida no trabalho. Conhecer e aplicar os métodos e as técnicas para o desenvolvimento de líderes nas organizações CONTROLE E PREVENÇÃO DE PERDAS Competência geral: Conhecer os riscos pertinentes nos ambientes de trabalho e que devem ser monitorados pela área de segurança do trabalho, assim como conhecer e ser capaz de aplicar as várias normas e metodologias preventivas para evitar perdas em função dos riscos existentes.

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Competências técnica: Conhecer e aplicar as normas, regulamentos e procedimentos de Higiene, Saúde e Segurança do Trabalho e Qualidade, através de análise, planejamento, implementação e gestão das normas, programas e regulamentos disponíveis. Conhecer e aplicar os programas de tratamento de risco e prevenção de perdas e os programas de controle e prevenção em situações de emergência. Conhecer e saber valorizar e calcular os custos referentes aos riscos e suas ocorrências nos ambientes de trabalho, assim como as diversas formas de seguro aplicado a fatores de risco e retenção ou bloqueio destes riscos. Conhecer e ser capaz de gerenciar e prevenir os vários tipos de riscos nos ambientes de trabalho. DESENHO TÉCNICO APLICADO À SEGURANÇA DO TRABALHO Competência geral: Conhecer e aplicar o desenho técnico como meio de comunicação, informação, documentação, técnica e padronização dos processos na área de segurança do trabalho. Competências técnica: Conhecer e aplicar o desenho técnico na forma de projeções, vistas ortogonais, simbologias nos projetos e atividades relacionadas a segurança do trabalho. Conhecer, interpretar, ler, desenhar e aplicar desenhos de fluxograma, layout, rotas de fuga e projetos para área de segurança do trabalho. Conhecer, interpretar, ler, desenhar e aplicar os elementos componentes da representação gráfica em projetos de instalações e processos prediais e industriais e plantas baixas. ERGONOMIA Competência geral: Conhecer e aplicar princípios, técnicas e normas ergonômicos nos ambientes de trabalho. Competências técnica: Conhecer e saber aplicar as normas e regulamentações existentes para área de ergonomia. Conhecer os fundamentos da ergonomia aplicada em segurança do trabalho e a antropometria com avaliação sistêmica da relação homem e posto de trabalho. Conhecer os fundamentos da macro ergonomia, entendendo as etapas, fases, métodos e técnicas da Intervenção ergonomizadora. Conhecer, desenvolver e aplicar princípios, técnicas e normas, soluções ergonômicas nos ambientes e postos de trabalho. FUNDAMENTOS DA SEGURANÇA E MEDICINA TRABALHO Competência geral: Conhecer os fatores de riscos ambientais, e a forma de mensuração ocupacional de determinados agentes. GESTÃO E SANEAMENTO AMBIENTAL Competência geral: Conhecer os aspectos gerais relacionados ao saneamento, qualidade e tratamento de água e resíduos sólidos Competências técnica: Conhecer as características e técnicas para verificação da qualidade da água e os métodos de desinfecção e autodepuração. Conhecer aspectos técnicos relacionados aos sistemas de tratamento de água. GESTÃO ORGANIZACIONAL

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Competência geral: Conhecer a dinâmica das organizações, suas políticas e práticas de gestão de pessoas e de processos. HIGIENE DO TRABALHO I Competência geral: Conhecer e entender os conceitos e definições de Higiene Ocupacional, os parâmetros legais e os fatores de riscos ambientais, assim como a forma de mensuração ocupacional de determinados agentes. Competências técnica: Conhecer e saber aplicar as normas e legislações pertinentes na área de higiene do trabalho e conhecer as características e formação dos profissionais que atuam com estas legislações. Conhecer os conceitos de higiene ocupacional, os pilares, tipos e limites de exposição ocupacional. Conhecer os riscos ambientais e seus respectivos agentes, englobando os riscos físicos, químicos, biológicos e ergonômicos e as formas para a prevenção de cada um destes riscos. Conhecer os riscos ocupacionais e seus respectivos agentes, englobando os riscos de acidentes e as doenças ocupacionais e as respectivas formas de prevenção destes fatores. HIGIENE DO TRABALHO II Competência geral: Conhecer e interpretar resultados de avaliações de exposição à agentes ambientais e os fatores de riscos ambientais envolvidos nos diversos ambientes de trabalho e estar apto a estabelecer quando necessário os meios de prevenção no trabalho evitando a contração de doenças ocupacionais. Competências técnica: Conhecer e aplicar os fundamentos da medição e instrumentação de riscos ambientais, assim como as características e tipos das atividades e operações insalubres e perigosas. Conhecer e saber como controlar os limites de tolerância para os principais fatores de risco nos ambientes de trabalho. Conhecer, saber elaborar e utilizar os relatórios técnicos apropriados para área de higiene do trabalho e segurança. Conhecer, saber utilizar e interpretar os equipamentos de medição utilizados na avaliação ambiental e dos riscos no ambiente de trabalho. HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE Competência geral: Conhecer as diversas correntes teóricas que explicam o homem, a vida em sociedade e as diversas formas de explicação da realidade social. INFORMÁTICA APLICADA Competência geral: Conhecer e elaborar material de apoio à conscientização para prevenção de doenças e acidentes de trabalho. Competências técnica: Conhecer e ser capaz de utilizar os softwares para elaboração e manuseio de planilhas e de software específico na área de segurança do trabalho. Conhecer e utilizar as ferramentas da Internet e e-mail e aprender a construir gráficos através dos programas do pacote Office. Conhecer e utilizar os conceitos básicos de informática e os fundamentos dos sistemas operacionais para os diversos meios existentes na informática. Conhecer e utilizar os sistemas Windows e o pacote de programas da Microsoft Office.

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INSTRUMENTAÇÃO E TÉCNICAS DE MEDIÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS Competência geral: Conhecer os agentes ambientais (agentes físicos, químicos, biológicos, mecânicos ou situações ergonômicas) e as técnicas de medição e controle destes riscos visando tratar, reduzir ou eliminar estes índices no ambiente de trabalho, já que estes agentes representam perigo ao ambiente laboral. Competências técnica: Conhecer e estar apto a utilizar os aspectos relacionados com a exposição ocupacional ao ruído e a exposição ocupacional a vibrações nos ambientes de trabalho, as normas regulamentadoras, seus limites, os efeitos e a forma de controlar a ocorrência em campo. Conhecer e saber utilizar os aspectos relacionados com a exposição ao calor em ambientes de trabalho, seus efeitos e a forma de controlar a ocorrência em campo. Conhecer e ser capaz de utilizar os aspectos relacionados com a exposição a agentes químicos nos ambientes de trabalho, os limites de tolerância, os efeitos, a metodologia de avaliação e a forma de controlar a ocorrência em campo, além dos elementos e estratégia de amostragem. Conhecer e ser estar apto a utilizar os aspectos relacionados com as condições de iluminação e de radiação não ionizante nos ambientes de trabalho, seus efeitos e a forma de controlar ou melhorar a ocorrência em campo. INTRODUÇÃO EM TECNOLOGIA EM SEGURANÇA DO TRABALHO Competência geral: Conhecer e utilizar durante o curso e sua vida profissional, os principais conceitos referentes a segurança do trabalho e suas tecnologias, englobando as áreas da segurança, saúde e direito do trabalhador e abrangendo os principais conceitos sobre segurança e acidente de trabalho. LEGISLAÇÃO E PERICIA TRABALHISTA Competência geral: Conhecer, aplicar e respeitar as legislações e normas de proteção e prevenção do meio ambiente, saúde e segurança do trabalho. Competências técnica: Conhecer e estar apto a aplicar os conceitos e características sobre insalubridade e periculosidade e as atividades envolvidas. Conhecer e estar apto a utilizar as características e conceitos do direito individual do trabalho. Conhecer e estar apto a utilizar as características e conceitos do direito tutelar do trabalho. Conhecer e estar apto a utilizar as técnicas de perícia judicial do trabalho. GESTÃO DE PROJETOS

Competência geral: Conhecer os conceitos fundamentais para o gerenciamento de projetos, levando os alunos ao entendimento de como esta disciplina se insere no contexto organizacional, suas relações com as demais funções organizacionais e, principalmente, sua interelação com a Administração. PREVENÇÃO E COMBATE A SINISTRO I Competência geral: Conhecer e aplicar os sistemas de segurança contra incêndio e os sistemas de proteção, capacitando o profissional na prevenção e combate de incêndios, podendo analisar e propor medidas de prevenção e combate a incêndio nos ambientes de trabalho.

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Competências técnica: Conhecer e aplicar os fundamentos básicos para o estudo da norma regulamentadora NR23 - proteção, prevenção e segurança contra incêndios. Conhecer e aplicar os sistemas de proteção ativos, utilizados para controle e combate em situações de incêndio e emergência. Conhecer e aplicar os sistemas de proteção passivos, utilizados para prevenção, sinalização e aviso de situações de incêndio e emergência. Conhecer, saber aplicar e utilizar, os equipamentos, as ferramentas, metodologias e planos aplicados na segurança contra incêndio e situações de emergência. PREVENÇÃO E COMBATE A SINISTRO II Competência geral: Conhecer e aplicar técnicas para controle, prevenção, avaliação e proteção contra riscos de explosão e incêndios nos diversos ambientes de trabalho. Competências técnica: Conhecer e estar apto a aplicar a classificação elétrica em áreas de incêndio ou explosões e as medidas de controle coletivas e individuais que devem ser consideradas. Conhecer e estar apto a utilizar as técnicas e sistemas para prevenção e proteção contra explosão. Conhecer e saber aplicar as avaliações e análise de risco de incêndio ou explosão, que devem ocorrer através das técnicas de identificação de riscos e perigos e dos critérios de aceitabilidade dos riscos. Conhecer e saber aplicar os critérios e características necessários para integração do gerenciamento de riscos entre o ambiente de trabalho e as pessoas. PROJETO INTEGRADO I Competência geral: Conhecer os fundamentos de Gerenciamento de Projetos e os conceitos de Integração, Tempo e Custos. Competências técnica: Conhecer as técnicas utilizadas na documentação inicial de projetos. Conhecer os principais conceitos em gerenciamento do tempo em projetos. Conhecer os principais conceitos em gerenciamento dos custos em projetos. PROJETO INTEGRADO II Competência geral: Conhecer os conceitos de gerenciamento de aquisições, escopo, comunicação, riscos, partes interessadas e viabilidade de projetos. Competências técnicas: Conhecer os principais conceitos em gerenciamento da comunicação em projetos. Conhecer os principais conceitos em gerenciamento das aquisições e das partes interessadas em projetos. Conhecer os principais conceitos em gerenciamento de escopo em projetos. Conhecer os principais conceitos em gerenciamento dos riscos em projetos. PROJETO INTEGRADO III Competência geral: Conhecer os conceitos de Gerenciamento da Qualidade, Recursos Humanos e Ferramentas para Monitorar, Controlar e Encerrar Projetos Competências técnica: Conhecer os principais conceitos e ferramentas de encerramento de projetos. Conhecer os principais conceitos e ferramentas de monitoramento e controle de projetos.

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Conhecer os principais conceitos em gerenciamento da qualidade em projetos. Conhecer os principais conceitos em gerenciamento dos recursos humanos dos projetos. PROJETO INTEGRADO IV Competência geral: Conhecer os conceitos de Lições Aprendidas e sua importância para futuros projetos. Competências técnica: Conhecer os principais conceitos e as principais aplicações de Lições Aprendidas. Conhecer os principais conceitos sobre artigos. Conhecer os principais conceitos sobre Lições Aprendidas e sua importância para a Gestão do Conhecimento. PROJETO INTEGRADO V - NORMAS TÉCNICAS EM SEGURANÇA DO TRABALHO Competência geral: Conhecer a integração entre os conteúdos de diferentes disciplinas de um mesmo período letivo. Competências técnica: Conhecer as técnicas e métodos para desenvolvimento de um Relatório/Artigo de Cunho Tecnológico. Conhecer e utilizar as ferramentas de gestão de desenvolvimento. Conhecer e utilizar as técnicas para elaboração de Roteiro de Projeto, as etapas metodológicas para estruturação do Projeto, as etapas de coleta, aferição e tabulação dos dados. PROJETO INTEGRADO VI - PROJETOS GRÁFICOS EM SEGURANÇA DO TRABALHO Competência geral: Conhecer e aplicar as atividades da macro fase de desenvolvimento chamada de pós - desenvolvimento. Competência técnica: Conhecer e utilizar as técnicas para acompanhamento dos produtos e serviços pós desenvolvimento. PSICOLOGIA DO TRABALHO E QUALIDADE DE VIDA Competência geral: Conhecer a psicologia do trabalho e qualidade de vida, através do entendimento da importância e benefícios dos conceitos e aplicação da saúde para a qualidade de vida do trabalhador e reconhecer a Psicologia enquanto ciência e sua contribuição especialmente voltadas às questões inerentes à Saúde e Segurança no mundo do trabalho. RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICO Competência geral: Conhecer métodos e técnicas de operações matemáticas, para desenvolver raciocínio lógico, crítico e analítico de apoio à tomada de decisão. SAÚDE OCUPACIONAL E MEDICINA DO TRABALHO Competência geral: Conhecer os fundamentos de prevenção das doenças laborais, avaliar os riscos profissionais a que estão expostos os trabalhadores e as formas de prevenção de acidentes de trabalho obtendo assim uma visão sistêmica e integrada da área da saúde relacionada à segurança e medicina do trabalho aplicada ao universo laborativo.

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Competências técnica: Conhecer e aplicar o conceito de medicina do trabalho na saúde individual e coletiva dos trabalhadores nos diversos ambientes de trabalho. Conhecer e saber tratar os aspectos epidemiológicos das doenças do trabalho. Conhecer e utilizar as princípios e fundamentos de biologia aplicada a saúde e segurança do trabalhador. Conhecer os aspectos da organização da Saúde e Segurança no mundo do trabalho, incluindo as atribuições e relacionamento da tecnologia de saúde e segurança, condições do local de trabalho, políticas e programas, e atribuições do serviço de medicina do trabalho. SAÚDE OCUPACIONAL E MEDICINA DO TRABALHO II Competência geral: Conhecer os fundamentos da inserção da segurança e saúde no trabalho no Brasil, saber avaliar os riscos profissionais a que estão expostos os trabalhadores e os programas de proteção de prevenção de acidentes de trabalho. Competências técnica: Conhecer e saber prevenir os riscos ocupacionais e doenças relacionadas ao trabalho. Conhecer o processo saúde doença em coletividades humanas, analisando a distribuição e os fatores determinantes das enfermidades, agravos à saúde e eventos associados à saúde coletiva, propondo medidas específicas de prevenção, controle ou erradicação de doenças e indicadores que sirvam de suporte ao planejamento, administração e avaliação das ações de saúde. Conhecer os programas de proteção à saúde do trabalhador e relacionados a identificação de doenças ocupacionais. SEGURANÇA EM AMBIENTES INDUSTRIAIS Competência geral: Conhecer e estar apto a aplicar as normas de segurança para ambientes industriais. Competências técnica: Conhecer e aplicar a segurança do trabalho em caldeiras e vasos de pressão nos ambientes industriais. Conhecer e aplicar os principais conceitos e programas de segurança nos ambientes industriais, tais como o PCMAT e a CIPA. Conhecer e saber aplicar os requisitos da norma regulamentadora - NR18- Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção, conforme cada condição específica de trabalho. Conhecer e saber aplicar os requisitos da norma regulamentadora - NR18- condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção, nas diversas atividades e operações. SEGURANÇA EM AMBIENTES INDUSTRIAIS II Competência geral: Conhecer e estar apto a utilizar os conceitos e técnicas de segurança no trabalho com máquinas e equipamentos, assim como os riscos envolvidos neste tipo de atividade. Competências técnica: Conhecer e aplicar os procedimentos de segurança nos trabalhos onde máquinas e equipamentos são utilizados, incluindo a área de trabalho, os próprios equipamentos e máquinas e os operadores. Conhecer os conceitos referentes a segurança do trabalho quando do trabalho com máquinas e equipamentos, assim como os layouts utilizados e os aspectos ergonômicos destas atividades. Conhecer os riscos nos ambientes em que máquinas e equipamentos são utilizados, considerando as diversas fases de utilização, além das técnicas de inspeção e sinalização utilizadas para este ambiente.

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Conhecer os tipos e aplicações de sinalização e medidas de proteção que devem ser utilizados em locais de operação de máquinas e equipamentos diversos, conforme normas vigentes. SUPORTE BÁSICO DE VIDA E PRIMEIROS SOCORROS Competência geral: Conhecer e desenvolver habilidades teóricas – prático em primeiros socorros com ênfase no suporte básico de vida, a fim de reconhecer situações gerais de urgência e emergência, favorecendo atuação de forma segura e eficiente junto à vítima. Competências técnica: Conhecer e aplicar os conceitos do suporte básico da vida e os procedimentos iniciais gerais em atendimentos de urgência e emergência. Conhecer e aplicar os objetivos, conceitos e técnicas em primeiros socorros e atendimentos de emergência, através do estudo e conhecimento dos aspectos legais para atendimentos de emergência, entendimento de situações de urgência e emergência e de noções básicas de anatomia e fisiologia humana. Conhecer e estar apto a utilizar quando necessário os conceitos para atendimentos em casos de emergências clínicas. Conhecer e estar apto a utilizar quando necessário os conceitos para atendimentos nas emergências de trauma com abordagem do A-B-C-D- E do trauma. TOXICOLOGIA E SEGURANÇA Competência geral: Conhecer os efeitos da exposição dos trabalhadores à substâncias químicas, assim como estudar toxicologia e os processos de gestão de riscos químicos e de epidemiologia.

3.4 OBJETIVOS DO CURSO

Os objetivos do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho foram concebidos e implementados buscando uma coerência, em uma análise sistêmica e global, com os seguintes aspectos: perfil profissional do egresso, estrutura curricular e contexto educacional.

Neste contexto, ao se definir o BSC do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho foi definido o perfil profissional do Tecnólogo em Segurança no Trabalho a ser formado pela Universidade de Cuiabá ‘e foram delineados os principais objetivos do Curso à luz do Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia, dispostas na Resolução CNE/CP nº 3, de 18 de dezembro de 2002.

Assim, o Curso tem como OBJETIVO PRINCIPAL:

Tecnólogo em Segurança no Trabalho generalista e humanista, com senso crítico, apto a agir eticamente, capacitado e habilitado para atuar no planejamento, implantação, gerenciamento e controle dos sistemas de segurança laboral, vistoriando, periciando, avaliando e emitindo pareceres sobre a qualidade dos diversos processos e condições de trabalho, com foco na melhoria da qualidade de vida dos colaboradores e do meio ambiente, por meio da promoção da saúde e prevenção de acidentes, doenças do trabalho e acidentes em ambientes industriais.

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O objetivo do curso é atender às necessidades locais e regionais, permitindo a integração social na comunidade externa por meio das seguintes atividades:

Os objetivos do curso superior em tecnologia de segurança no trabalho foram definidos segundo a busca pela coerência sistêmica e global entre o perfil profissional do egresso, a estrutura curricular eo contexto educacional. Neste sentido, os objetivos e o perfil profissional foram delineados à luz das diretrizes curricurares nacionais, através da resolução CSE/CP 3, de 18 de dezembro de 2002, normatiza as principais competências e habilidades necessárias para o exercício pleno dos cursos superiores de tecnologia.

O objetivo do curso é atender às necessidades locais e regionais, permitindo a integração social na comunidade externa por meio das seguintes atividades:

- Participação em aulas de campo, onde o acadêmicos têm a percepção de como está estruturada a sociedade e o ambiente que o cerca, sempre relacionando com eixos interdisciplinares.

- Participação desde o ano de 2015 do Projeto Rondon, que é um projeto de dimensões nacionais, onde acadêmicos não apenas do curso de Tecnologia em Design de Interiores, mas também de qualquer outro curso da IES possa participar, conhecendo dessa forma a realidade de comunidades carentes em diferentes estados brasileiros. O objetivo do projeto é colocar o acadêmico frente a uma realidade diferente daquela vivida por ele no seu cotidiano, permitindo a troca de experiência e conhecimento com comunidades onde o IDH seja muito baixo.

- Participação em Projeto de Extensão desenvolvido pelos professores e coordenação do curso de Tecnologia em Design de Interiores que busca propor atividades práticas para que desenvolva nos acadêmicos o senso de responsabilidade/cobrança para com o meio ambiente urbano, bem como sugerir medidas e ações para melhoria dos objetos estudados.

- Participação em atividades de Responsabilidade Social, onde o conhecimento adquirido na faculdade pode ser aplicado à população, com palestras, conversas diretas, distribuição de folders e panfletos orientativos para a população. Tais atividades acontecem em eventos como Ação Global, Multi Ação ou eventos desenvolvidos pela própria IES.

Sendo assim, o Cst em Segurança no Trabalho da Universidade de Cuiabá fundamenta-se em cinco objetivos principais:

I. Incentivar o desenvolvimento da capacide empreendedora e da compreensão edo processo tecnológico, em suas cuasas e efeitos;

II. Incentivar a produção e a inovação cientifico-tecnologica, e suas respectivas aplicações no mundo do trabalho;

III. Propiciar compreensão e a avalização dos impactos sociais, econômicos e ambientais resultantes da produção, gestão e incorporação de novas tecnologias;

IV. Adotar a flexibilidade, a interdisciplinaridade, a contextualização e a atualização permanente dos cursos e seus currículos;

V. Garantir a identidade do perfil profissional de conclusão de curso e da respectiva organização curricular.

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3.5. ESTRUTURA CURRICULAR

A estrutura curricular implantada no Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho, da Universidade de Cuiabá, busca contemplar, com qualidade, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: flexibilidade, interdisciplinaridade, acessibilidade plena, compatibilidade da carga horária total e articulação da teoria com a prática.

Ao apresentar uma matriz curricular, o Curso tem como preocupação realizar um currículo voltado para o alcance do perfil definido para o profissional, a partir do desenvolvimento das competências previstas no BSC, estabelecidas a partir do Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia, do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho, tendo em vista o mercado de trabalho e sua articulação com as tendências da profissão na sociedade contemporânea.

3.5.1 MATRIZ CURRICULAR

Em atendimento ao que recomendam o Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia, Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho instituídas pela Resolução CNE/CP nº 3, de 18 de dezembro de 2002, a matriz curricular do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho é a seguinte:

DISCIPLINA SEMEST

RE TIPO DE OFERTA

CH TEÓRIC

A

CH PRÁTIC

A

CH OUTRO

S

CH TOTA

L

ED - LÓGICA MATEMÁTICA 1º ACO-ED 20 20

GESTÃO DE PROJETOS 1º DI/INTERA

TIVA 60 60

DESENHO TÉCNICO APLICADO À SEGURANÇA DO TRABALHO

1º PRESENC

IAL 20 40 60

RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICO 1º PRESENC

IAL 60 60

PROJETO INTEGRADO 1º PRESENC

IAL 40 60 100

FUNDAMENTOS DA SEGURANÇA E MEDICINA TRABALHO

1º PRESENC

IAL 60 60

SAÚDE OCUPACIONAL E MEDICINA DO TRABALHO

1º PRESENC

IAL 40 60 60

ED – LOGICA MATEMATICA 2º ACO-ED 20 20

HOMEM CULTURA E SOCIEDADE 2º DI/INTERA

TIVA 60 60

SUPORTE BASICO DE VIDA E PRIMEIROS SOCORROS

2º PRESENC

IAL 40 20 60

INFORMATICA APLICADA 2º PRESENC

IAL 20 40 60

PROJETO INTEGRADO II 2º PRESENC

IAL 40 60 100

TOXICOLOGIA E SEGURANÇA 2º PRESENC

IAL 40 20 60

INTRODUÇÃO A SAUDE E SEGURANÇA NO TRABALHO

2º PRESENC

IAL 60 60

ED – INTERPRETAÇÃO DE TEXTO 3º ACO-ED 20 20

GESTÃO E SANEAMENTO AMBIENTAL 3º DI/INTERA

TIVA 60 60

GESTÃO ORGANIZACIONAL 3º DI/INTERA

TIVA 60 60

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ERGONOMIA 3º PRESENC

IAL 40 20 60

HIGIENE DO TRABALHO I 3º PRESENC

IAL 40 20 60

PROJETO INTEGRADO III 3º PRESENC

IAL 40 60 100

SAÚDE OCUPACIONAL E MEDICINA DO TRABALHO II

3º PRESENC

IAL 40 20 60

ED – EDUCAÇÃO AMBIENTAL 4º ACO-ED 20 20

COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

4º DI/INTERA

TIVA 60 60

PSICOLOGIA E QUALIDADE DE VIDA 4º PRESENC

IAL 60 60

HIGIENE DO TRABALHO II 4º PRESENC

IAL 40 20 60

INSTRUMENTAÇÃO E TÉCNICAS DE MEDIÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS

4º PRESENC

IAL 40 20 60

PREVENÇÃO E COMBATE A SINISTRO I

4º PRESENC

IAL 40 20 60

PROJETO INTEGRADO IV 4º PRESENC

IAL 40 60 100

ED DEMOCRACIA, ETICA E CIDADANIA

5º ACO-ED 20 20

AÇÕES EDUCATIVAS EM SEGURANÇA NO TRABALHO

5º DI/INTERA

TIVA 60 60

ANÁLISE E GERENCIAMENTO DE RISCO

5º PRESENC

IAL 60 60

BIOSSEGURANÇA 5º PRESENC

IAL 60 60

PREVENÇÃO E COMBATE A SINISTRO II

5º PRESENC

IAL 40 20 60

PROJETO INTEGRADO V - NORMAS TÉCNICAS EM SEGURANÇA DO TRABALHO

5º PRESENC

IAL 40 60 100

SEGURANÇA EM AMBIENTES INDUSTRIAIS

5º PRESENC

IAL 40 20 60

ED – CIENCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE

6º ACO-ED 20 20

OPTATIVA 6º DI/INTERA

TIVA 60 60

AUDITORIA E LAUDOS TÉCNICOS EM CONDIÇÕES DE TRABALHO

6º PRESENC

IAL 40 20 60

CONTROLE E PREVENÇÃO DE PERDAS

6º PRESENC

IAL 60 60

LEGISLAÇÃO E PERÍCIA TRABALHISTA

6º PRESENC

IAL 60 60

PROJETO INTEGRADO VI - PROJETOS GRÁFICOS EM SEGURANÇA DO TRABALHO

6º PRESENC

IAL 40 60 100

SEGURANÇA EM AMBIENTES INDUSTRIAIS II

6º TÓPICOS ESPECIAI

S 40 20 60

EMPREENDEDORISMO ** ** OPTATIVA

INGLÊS ** ** OPTATIVA

LIBRAS - LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS **

** OPTATIVA

RESUMO DA CARGA HORÁRIA

50

Total da Carga Horária Teórica 1.560

Total da Carga Horária Prática 360

Disciplina Interativa 480

Atividades Complementares

ED's 120

120 Outras 0

TOTAL GERAL 2.520

Tabela 1- Matriz Curricular

3.5.2 INTERDISCIPLINARIDADE

A interdisciplinaridade é uma estratégia de abordagem em que duas ou mais disciplinas podem interagir, estabelecendo relações entre os conteúdos, objetivando proporcionar um conhecimento mais abrangente e contextualizado ao aluno.

Nessa concepção, permanecem os interesses próprios de cada disciplina, porém buscando soluções dos seus próprios problemas através da articulação com as outras disciplinas.

No modelo KLS 2.0 essa articulação se inicia com a escolha das disciplinas de fundamento que embasam as disciplinas profissionalizantes, as quais dão suporte, a partir das competências previstas e desenvolvidas, para a atuação do futuro egresso nas diferentes áreas da profissão.

3.5.3 FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR

O princípio da flexibilização da Matriz Curricular do Curso Superior de Tecnologia em

Segurança no Trabalho é promover fluidez na oferta dos componentes curriculares e dessa

forma possibilitar que coordenador e professores desenvolvam ações, entendidas como

desdobramentos das competências previstas na matriz curricular, que fortalecem a

identidade do curso, a partir de suas características e necessidades.

Condiderando que o KLS 2.0 é organizado por competências, a flexibilidade para a oferta das disciplinas se potencializa. Significa dizer que a oferta das disciplinas se torna um processo dinâmico, que oportuniza ao aluno um percurso que o desafie e o prepare para o desenvolvimento de uma visão crítica. Rompe-se a barreira da rigidez de oferta, valorizando-se e respeitando-se a articulação entre as disciplinas. Esse dinamismo estimula o trabalho com a diversidade, a interação entre os alunos e a interdisciplinaridade.

Além dessa maleabilidade na oferta e disposição de disciplinas, a flexibilização curricular se efetivará também por meio de componentes acadêmicos, tais como: Disciplinas Optativas, Projetos Integradores e Atividades Complementares.

Disciplinas Optativas

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A disciplina optativa prevista no Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho é parte integrante da Matriz Curricular, oportunizando a flexibilização do currículo por meio de um elenco de disciplinas à escolha dos alunos, sendo elas Tópicos especiais em saúde e segurança no trabalho, desenho técnico aplicado a saúde e segurança no trabalho, empreendedorismo, inglês, libras - língua brasileira de sinais, processos de fabricação, sistemas de informação gerencial.

A disciplina optativa prevista na matriz poderá ser substituída por uma das disciplinas escolhidas, devendo ser cursada com êxito pelos alunos, para o cômputo da carga horária do curso e desenvolvimento das competências nela previstas. As disciplinas previstas no elenco de disciplinas optativas apresentam congruência com as áreas de atuação do egresso e com a legislação vigente, no que se refere à disciplina de Libras - Língua Brasileira de Sinais.

A disciplina Libras, conforme determinam a Lei nº 10.436/2002 e o Decreto nº 5.626/2005, é obrigatória para as licenciaturas e o bacharelado em Fonoaudiologia e optativa para os demais cursos.

Projeto Integrador

O projeto integrador é uma disciplina que, mediante a orientação docente, estimula a elaboração de projetos, concebidos a partir de conceitos apreendidos durante o curso. Visa integrar os conhecimentos adquiridos pelos estudantes durante o desenvolvimento do curso e oferece a reflexão da prática profissional mediante a proposta de aplicação dos conhecimentos em situações reais.

Atividades Complementares

Descritas no item 3.8.

3.5.4 ACESSIBILIDADE PLENA

Conforme descrito anteriormente a Universidade de Cuiabá preocupa-se com o direito às condições de igualdade no acesso, assegurado ao público-alvo da educação especial, na permanência e na terminalidade dos estudos na educação superior. Tais condições são promovidas institucionalmente a partir da eliminação do conjunto de barreiras, a saber: arquitetônicas, pedagógicas, atitudinais, nas comunicações e digitais.

Para o público-alvo da educação especial, a flexibilização curricular também acontece por meio da ampliação ou redução do tempo de integralização do curso. A ampliação, considera especificidades e o tempo de aprender de alunos com deficiência intelectual, por exemplo. E a redução, pode acontecer para alunos com altas habilidades/superdotação, caso comprovado extraordinário aproveitamento, conforme previsto no Art. 47 da LDB 9.394/96.

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3.5.5 COMPATIBILIZAÇÃO DA CARGA HORÁRIA

A carga horária dos cursos é orientada pela Resolução CNE/CES nº 3/2007 e pelo Parecer CNE/CES nº 261/2006, que institui o mínimo dos duzentos dias letivos de trabalho acadêmico efetivo, por meio de preleções e aulas expositivas e/ou atividades práticas supervisionadas, tais como laboratórios, atividades em biblioteca, iniciação científica, trabalhos individuais e em grupo, práticas de ensino e outras atividades no caso das licenciaturas.

Dessa forma, no modelo KLS 2.0 a carga horária é mensurada em horas (60 minutos), composta de 50 minutos de aula mediada e 10 minutos de Atividades Orientadas, totalizando 60 minutos de efetiva atividade acadêmica. As Atividades Orientadas foram concebidas com a finalidade de desenvolver no aluno a cultura de autoestudo. Assim sendo, cada professor prepara e disponibiliza, antecipadamente, no Ambiente Virtual, o planejamento das atividades que preparam o aluno para a aprendizagem dos conteúdos da aula, conforme descrito anteriormente.

A Universidade de Cuiabá, atenta à Lei nº 13.005/2014, também conhecida como Plano Nacional de Educação (PNE), visando implementar a aplicação da carga horária mínima de 10% (dez por cento) do total da carga horária do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho e para atender a tal normativa legal, aplicará gradativamente o aumento de sua carga horária para as atividades de extensão, estando totalmente implementada até o ano de 2024.

3.5.6 ARTICULAÇÃO DA TEORIA COM A PRÁTICA

Esta articulação da teoria com a prática é contemplada na abordagem dos diversos conteúdos, observando o equilíbrio teórico-prático, permitindo o desenvolvimento de temas, inerentes às atividades profissionais, de forma integrada, propiciando ao aluno o aprimoramento científico e a busca do avanço tecnológico. Neste contexto, a estrutura curricular desenvolvida, que possui coerência com o perfil traçado para o profissional egresso, foi organizada de forma a propiciar uma articulação dinâmica entre ensino e labor profissional, prática e teoria, ambiente acadêmico e convívio comunitário, o básico e o profissionalizante, de modo que assegure ao longo do Curso a formação científico-ético-humanista do profissional almejado e que agregue diversas competências necessárias ao desenvolvimento autônomo no pensar e decidir. Para isto podem ser utilizados outros ambientes de aprendizagem, como laboratórios, industrias, prática, e outros ambientes externos quando possível, um exemplo são as aulas praticas de combate a incêndio e pânico que são realizadas em uma empresa especialista no assunto, garantindo uma qualidade pratica inquestionável com a segurança dos alunos.

Na elaboração da estrutura curricular foram adotados, também, princípios que promovem a organização do curso partindo do geral para o específico, em níveis crescentes de complexidade e em sucessivas aproximações. Assim, uma sequência de conhecimentos definirá os objetivos a serem alcançados - novos conhecimentos e habilidades (cognitivos, afetivos e psicomotores) são introduzidos em momentos subsequentes, reforçando o que já se sabe e mantendo as interligações com as informações previamente aprendidas. Deste modo, o estudante vai gradualmente se apropriando do conhecimento em uma maior amplitude e profundidade, havendo uma concentração maior de disciplinas específicas à

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medida que o estudante vai avançando no curso, contudo se busca esta articulação desde o início da formação acadêmica, por meio da metodologia de ensino adotada.

3.5.7 TÓPICOS ESPECIAIS

Tópicos Especiais são disciplinas obrigatórias, previstas nas matrizes curriculares, que têm como finalidade oferecer aos discentes a oportunidade de estudar e discutir assuntos atuais, articulados com conteúdos específicos do curso, e, portanto, de relevância para o curso.

A ementa e os conteúdos podem ser revistos, editados, atualizados ou modificados a partir da necessidade mapeada, estimulando a interdisciplinariedade no curso e buscando contribuir para o desenvolvimento de habilidades e competências acadêmicas, considerando os temas mais debatidos no momento, relacionados ao mundo do trabalho e à prática profissional.

Coerente com os conceitos acadêmicos e a metodologia adotados, as disciplinas ofertadas como Tópicos Especiais promovem o debate entre o curso e os principais temas contemporâneos, a fim de formar os egressos com as competências necessárias para atenderem às demandas da sociedade e do mercado de trabalho.

3.5.8 DISCIPLINAS SEMIPRESENCIAIS

A Portaria MEC 1.134, de 10 de outubro de 2016 (BRASIL, 2016), autoriza as instituições de ensino superior que possuam pelo menos um curso de graduação reconhecido a introduzir, na organização pedagógica e curricular de seus cursos de graduação presenciais regularmente autorizados, a oferta de até 20% (vinte por cento) da carga horária total do curso, de disciplinas na modalidade a distância.

Essa mesma legislação define a oferta semipresencial como quaisquer atividades didáticas, módulos ou unidades de ensino-aprendizagem centrados na autoaprendizagem e com a mediação de recursos didáticos organizados em diferentes instrumentos de informação, que utilizem as Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs).

Na modalidade semipresencial, as TICs e os materiais didáticos utilizados ampliam as possibilidades de interação no fazer pedagógico e se constituem em importante elemento de flexibilização curricular, no que diz respeito às condições individuais do estudante, ao ritmo de aprendizagem, ao local e ao tempo de dedicação aos estudos.

A introdução da oferta de disciplinas semipresenciais vem complementar o modelo pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho da Universidade de Cuiabá, promovendo a inovação e o uso da tecnologia no processo de ensino-aprendizagem, contribuindo significativamente para aproximar ainda mais o aluno da realidade do mercado de trabalho.

Na IES identificamos essas disciplinas com a nomenclatura de disciplinas interativas (DI), que têm por objetivos:

- promover a inovação e o uso da tecnologia no processo de ensino-aprendizagem;

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- potencializar o uso das ferramentas tecnológicas;

- oportunizar a autonomia na aprendizagem do aluno;

- flexibilizar o currículo, no que diz respeito às condições individuais do estudante, ao ritmo de aprendizagem, ao local e ao tempo de dedicação aos estudos;

- possibilitar a flexibilização do tempo e espaço;

- contribuir para a formação de um aluno comprometido com o estudo e responsável pela organização de seu tempo; e

- contribuir para aproximar o aluno da realidade do mercado de trabalho.

As DIs têm dois formatos de execução, a depender da estrutura de carga horária da disciplina:

1) Disciplina interativa: disciplina composta por um conjunto de atividades proporcionais à carga horária semestral de acordo com o curso. Os conteúdos são definidos nos planos de ensino de cada disciplina. Para esse formato, o aluno terá um cronograma de atividades virtuais, a serem realizadas no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), e uma agenda presencial, composta pela realização de atividades e avaliações na IES. No AVA, o aluno tem acesso a um material institucional estruturado com elementos que viabilizam o seu aprendizado: Webaula, videoaulas, livro didático interativo e atividades diagnósticas e de aprofundamento. Para suportar o desenvolvimento do aluno, tem-se a participação de atores que acompanham e o orientam durante o seu percurso na disciplina. São eles: o tutor, a quem compete a mediação do processo de ensino-aprendizagem; o coordenador de curso, que faz o acompanhamento das atividades presenciais obrigatórias realizadas pelo aluno. Cada um com papéis e atribuições específicas, definidas no regulamento e manual do aluno, disponibilizado no AVA.

2) Disciplina Blended: disciplina híbrida, com elementos presenciais e interativos, na qual parte do conteúdo é ofertada via material didático institucional, no AVA, e a outra parte do conteúdo e/ou componente prático é ofertada presencialmente, em espaços específicos na IES. O desenvolvimento do componente teórico ocorrerá, portanto, em sessões de autoestudo, com aporte de denso material didático, e sob orientação do tutor da disciplina. O desenvolvimento do componente teórico e/ou prático ocorrerá de forma presencial; havendo componentes práticos, estes acontecerão nos espaços indicados para a realização da prática (por exemplo: laboratórios de informática e/ou específicos), sob orientação do professor alocado na disciplina. O professor selecionado para aplicar a carga horária prática da Disciplina Blended atua em perfeito alinhamento com o material didático institucional da disciplina. Da mesma forma, ele deverá aplicar as práticas conforme os roteiros de aulas práticas (RAPs) fornecidos institucionalmente, como forma de garantir plena interação dos componentes práticos e teóricos e um percurso de aprendizagem adequado ao aluno. O total da carga horária prática da disciplina DI Blended direciona a quantidade de roteiros de aulas práticas (RAPs) que deverão ser desenvolvidos pelo professor. Do ponto de vista da operacionalização, a Aula Prática visa o desenvolvimento dos conteúdos, apresentados primeiramente no Livro Didático e na Webaula, via atividades mediadas de aprendizagem.

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Independente do formato, compartilham a mesma estrutura de material didático institucional, baseada no conceito de Aula Modelo Institucional do modelo KLS 2.0, que tem como intenção disponibilizar aos docentes e discentes da instituição um programa de aula concreto e organizado, alinhado com a missão, visão e valores da IES e com os princípios norteadores da aprendizagem ativa.

Assim, todas as DIs possuem material didático que suporta o autoestudo do aluno, com o objetivo de sistematizar previamente o que será ministrado, dispondo ao aluno as leituras prévias e materiais complementares de estudo, dentro de uma perspectiva que coloca o aluno no centro do processo de ensino-aprendizagem, tornando-o ator e responsável pelo seu aprendizado.

A aprovação na disciplina interativa e disciplina blended exige, além do rendimento, a integralização de no mínimo 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária da disciplina.

Institucionalmente a oferta das disciplinas semipresenciais é normatizada por meio da Resolução. (indicar a resolução que regulamenta a oferta das Disciplinas interativas/Blended e incluir o regulamento anexo ao PPC).

3.6 CONTEÚDOS CURRICULARES

Os conteúdos curriculares definidos para o Curso estão em consonância com o que preconiza a Resolução CNE/CP nº 3, de 18 de dezembro de 2002, que instituiu as Diretrizes Nacionais para Cursos de Tecnologia em Segurança no Trabalho, e buscam possibilitar, com qualidade, o desenvolvimento do perfil profissional do egresso considerando, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: coerência com as DCNs e objetivos do curso, necessidades locais, acessibilidade plena, adequação das cargas horárias (em horas), adequação da bibliografia e abordagem de conteúdos pertinentes às políticas de educação ambiental, de educação em direitos humanos, de educação das relações étnico-raciais e ao ensino de história e cultura afro-brasileira, africana e indígena e pessoas com deficiência.

A acessibilidade plena é concretizada nos conteúdos por meio da eliminação de qualquer obstáculo arquitetônico, pedagógico, atitudinal, nas comunicações e digital, oferecendo mecanismos e meios para alcançar a todos os públicos no processo de ensino-aprendizagem, visando atender às diretrizes curriculares e objetivos do curso com a formação e desenvolvimento de egressos com formação de qualidade.

A IES procura adequar os conteúdos ao perfil profissional do egresso, considerando as especificidades do público-alvo da educação especial. Assim, organizou o curso de “Formação em Educação Inclusiva”, e ofertou para todos os professores, buscando contribuir com as reflexões pedagógicas e adaptações necessárias para que todos os acadêmicos tenham condições de acesso para desenvolver este perfil.

A estrutura curricular implantada no Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho, da Universidade de Cuiabá, busca contemplar, com qualidade, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: flexibilidade, interdisciplinaridade, acessibilidade plena, compatibilidade da carga horária total e articulação da teoria com a prática.

Ao apresentar uma matriz curricular, o Curso tem como preocupação realizar um currículo voltado para o alcance do perfil definido para o profissional, a partir do desenvolvimento das competências previstas no BSC, estabelecidas a partir do Catálogo Nacional dos Cursos

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Superiores de Tecnologia, do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho, tendo em vista o mercado de trabalho e sua articulação com as tendências da profissão na sociedade contemporânea.

A interdisciplinaridade é uma estratégia de abordagem em que duas ou mais disciplinas podem interagir, estabelecendo relações entre os conteúdos, objetivando proporcionar um conhecimento mais abrangente e contextualizado ao aluno.

Nessa concepção, permanecem os interesses próprios de cada disciplina, porém buscando soluções dos seus próprios problemas através da articulação com as outras disciplinas.

No modelo KLS 2.0 essa articulação se inicia com a escolha das disciplinas de fundamento que embasam as disciplinas profissionalizantes, as quais dão suporte, a partir das competências previstas e desenvolvidas, para a atuação do futuro egresso nas diferentes áreas da profissão.

O princípio da flexibilização da Matriz Curricular do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho é promover fluidez na oferta dos componentes curriculares e dessa forma possibilitar que coordenador e professores desenvolvam ações, entendidas como desdobramentos das competências previstas na matriz curricular, que fortalecem a identidade do curso, a partir de suas características e necessidades.

Considerando que o KLS 2.0 é organizado por competências, a flexibilidade para a oferta das disciplinas se potencializa. Significa dizer que a oferta das disciplinas se torna um processo dinâmico, que oportuniza ao aluno um percurso que o desafie e o prepare para o desenvolvimento de uma visão crítica. Rompe-se a barreira da rigidez de oferta, valorizando-se e respeitando-se a articulação entre as disciplinas. Esse dinamismo estimula o trabalho com a diversidade, a interação entre os alunos e a interdisciplinaridade.

Além dessa maleabilidade na oferta e disposição de disciplinas, a flexibilização curricular se efetivará também por meio de componentes acadêmicos, tais como: Disciplinas Optativas, Projetos Integradores e Atividades Complementares.

Projeto Integrador

O projeto integrador é uma disciplina que, mediante a orientação docente, estimula a elaboração de projetos, concebidos a partir de conceitos apreendidos durante o curso. Visa integrar os conhecimentos adquiridos pelos estudantes durante o desenvolvimento do curso e oferece a reflexão da prática profissional mediante a proposta de aplicação dos conhecimentos em situações reais.

A IES compreende a necessidade de garantir que todos os estudantes público alvo da Educação Especial possam desenvolver o perfil desejado para a inserção no mercado de trabalho, para tanto desenvolve processos de formação continuada com os docentes sobre a Educação Inclusiva, tratando das necessidades e especificidades desta demanda.

3.6.1 PLANO DE ENSINO

O plano de ensino do Curso da Universidade de cuiabá é um instrumento de ação educativa, que promove a organização do conteúdo programático, o planejamento do processo metodológico e avaliativo, e a sistematização do processo educacional das ações dos docentes e discentes em vista à consecução dos objetivos de aprendizagem estabelecidos.

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O processo de elaboração considera a participação ativa dos docentes e deve ser consciente, refletido e planejado, trazendo consigo a característica da flexibilidade e da adaptabilidade a situações novas e imprevistas. O plano de ensino é elaborado e disponibilizado no ambiente virtual de aprendizagem, pois se trata de um documento em que se pactua o planejamento do semestre, a comunicação entre professor e aluno, passando a ser um instrumento de trabalho e um documento de compromisso com o processo de ensino-aprendizagem.

Em consonância com seu modelo de ensino, os planos de ensino da Universidade de Cuiabá são organizados e disponibilizados para os alunos, de acordo com os seguintes tópicos:

I. Curso; II. Identificação da disciplina; III. Docente; IV. Coordenador(a); V. Carga horária; VI. Objetivos da disciplina

- Competências gerais - Competências técnicas (quando for o caso);

VII. Estrutura da disciplina; - Unidade de Ensino;

- Conteúdo Programático VIII. Proposta metodológica; IX. Sistemática de Avaliação; X. Referências Bibliográficas

- Referências Básicas; - Referências Complementares;

XI. Outras Referências

Esse modelo de plano de ensino permite ao professor ter clareza sobre o trabalho que desenvolverá em sala de aula.

Embora a maioria das IES opte por adotar o termo Objetivo Geral, a Universidade de Cuiabá opta por utilizar o termo competência, considerando o entrelaçamento existente entre os conceitos de objetivo geral e competência, bem como de objetivos específicos e habilidades, depreendidos a partir das leituras em Perrenoud (2002), Mager (1984) e Bloom (1971).

A Universidade de Cuiabá trabalha o currículo por competências, no qual o aluno passa a ser responsável pelo ato de aprender e de construir a trajetória de sua aprendizagem, em contraposição ao ensino transmissor de conteúdos, em que aluno atua como sujeito passivo.

O termo Competência tem recebido vários significados ao longo do tempo. Na atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), competência é definida como:

Capacidade de mobilizar, articular, colocar em ação valores, habilidades e conhecimentos necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do trabalho. (BRASIL, 1996)

Diante de todo o exposto, e considerando que o plano de ensino deve guiar a ação docente no processo ensino-aprendizagem, a Universidade de Cuiabá opta por utilizar o termo competências, entendendo que

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1. O objetivo geral não está apenas no campo cognitivo, não se encontra em algo que o docente deseja para o seu aluno (pois esse é o seu dever ético), mas naquilo que, após a sua completa mediação, o aluno será capaz de fazer para demonstrar que, de fato, desenvolveu a competência geral projetada;

2. Uma competência geral pode originar uma competência técnica, por isso, a seguir, é necessário anunciar qual é o produto (uma entrega que consolide uma etapa de aprendizagem pelo aluno), originado por essa competência.

Nesse contexto, o objetivo do conteúdo é desenvolver Competências, cujo alcance abrangerá o CONHECER e se evidenciará no FAZER do discente/egresso, prenunciando a qualidade da sua atuação como profissional.

3.6.2 EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA

As ementas e conteúdos de cada disciplina estão relacionados no Anexo I.

Bibliografia Básica

O acervo da bibliografia básica, com no mínimo três títulos por disciplina, está disponível na proporção média de um exemplar para menos de .............(indicar a quantidade) vagas anuais autorizadas, de cada uma das disciplinas, de todos os Cursos que efetivamente utilizam o acervo, além de estar informatizado e tombado junto ao patrimônio da IES.

Bibliografia Complementar

O acervo da bibliografia complementar possui, pelo menos, cinco títulos por unidade curricular, com ...... .............(indicar a quantidade) exemplares de cada título ou com acesso virtual.

3.6.3 CONTEÚDOS PERTINENTES ÀS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Os conteúdos relacionados à temática de educação ambiental estão presentes nos seguintes componentes curriculares: Ed- educação ambiental, Gestão e saneamento ambiental, Ações educativa em segurança no trabalho e Segurança em abientes industriais.

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3.6.4 CONTEÚDOS PERTINENTES ÀS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS

Os conteúdos relacionados à temática de educação em direitos humanos estão presentes nos seguintes componentes curriculares: Homem Cultura e sociedade, Ed- democracia, ética e cidadania.

E xiste uma profunda ligação entre ética e filosofia: a ética nunca pode deixar de ter como fundamento uma concepção filosófica do homem que nos dá uma visão total deste como um ser social e histórico. Dentre os vários conceitos com os quais a ética trabalha e que pressupõe um prévio esclarecimento filosófico, como os de liberdade, necessidade, valor, consciência, vamos dar ênfase ao de sociabilidade, ou seja, como a ética deve estar inserida nas relações humanas em sociedade.

A ação humana é fruto de uma escolha entre o certo e o errado, e entre o que é bom e o que é mal. O indivíduo procura se basear em parâmetros socialmente aceitos que lhe permite conviver com as outras pessoas, em outras palavras, ele busca sempre se guiar pelos conceitos que norteiam a prática dos valores positivos e das qualidades humanas. A ética não somente serve de base para as relações humanas, mas, trata também das relações sociais dos homens na medida em que os filósofos consideram a ética como base da justiça ou do direito, e até mesmo das leis que regulam a convivência entre todos que vivem na sociedade.

3.6.5 CONTEÚDOS PERTINENTES ÀS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E AO ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA

Os conteúdos relacionados à temática de educação das relações étnico-raciais e ao ensino de história e cultura afro-brasileira, africana e indígena l estão presentes nos seguintes componentes curriculares: Homem Cultura e sociedade, Ed- democracia, ética e cidadania.

3.7 . ATIVIDADES PRÁTICAS DO CURSO

No contexto didático-pedagógico dos cursos de graduação é fundamental o estabelecimento

de relações teórico-práticas que permitam o desenvolvimento das competências

necessárias para as áreas de atuação. Nesse sentido, a estruturação curricular dos cursos

de graduação da Universidade de Cuiabá prevê atividades práticas, na integralização das

cargas horárias dos seus cursos, principalmente com o objetivo de inserir a reflexão sobre

os conceitos teóricos das respectivas disciplinas e sua contribuição ou aplicabilidade na

futura profissão.

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3.8 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Mesmo que o parecer CNE/CES n° 436/2001 ou a Resolução CNE/CP nº 3, de 18 de dezembro de 2002, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a organização e o funcionamento dos cursos superiores de tecnologia, não determinem que cursos superiores de tecnologia ofereçam atividades complementares; ainda assim, visando a flexibilizar, diversificar e enriquecer a formação do acadêmico, ampliando suas chances de sucesso no mercado de trabalho, Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho da Universidade de Cuiabá, as Atividades Complementares estão contempladas no Currículo.

Essas atividades se efetivam por meio de estudos desenvolvidos pelo discente, durante o período em que frequenta o curso, e estão institucionalizadas e regulamentadas em documento anexo ao PPC.

O Regulamento das Atividades Complementares do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho, além de determinar as formas de aproveitamento, prevê o cumprimento de 120 horas, a serem cumpridas por meio dos Estudos Dirigidos. As Atividades Complementares podem ser cumpridas por meio dos ESTUDOS DIRIGIDOS – Visam a desenvolver as capacidades de refletir, analisar, sintetizar, avaliar, argumentar, buscar novas informações e construir novos conhecimentos de maneira autônoma; aos alunos do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho da Universidade de Cuiabá, estimulando a autoaprendizagem, são propostos estudos de temas que, não apenas diversificam, flexibilizam e enriquecem seus currículos, mas também desenvolvem as competências e habilidades definidas pelo Enade- Exame Nacional de Desempenho de Estudantes, que, habitualmente, são as mesmas essenciais para a empregabilidade.

Quanto às FORMAS DE APROVEITAMENTO, as atividades cumpridas por meio dos Estudos Dirigidos serão aproveitadas mediante aprovação nas atividades por frequência e por nota, conforme descrito no Manual do E.D.

No Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho da Universidade de Cuiabá as Atividades Complementares são componentes curriculares obrigatórios, que se efetivam por meio de experiências ou vivências intra ou extracurriculares do discente, durante o período em que frequenta o curso. Elas têm como objetivos flexibilizar, diversificar e enriquecer a formação do acadêmico, ampliando suas chances de sucesso no mercado de trabalho, e estão institucionalizadas e regulamentadas.

O Regulamento de Atividades Complementares do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho determina as formas de aproveitamento a serem cumpridas por meio de atividades, que podem englobar atividades de ensino, de extensão, de iniciação científica e de Estudos Dirigidos. De modo geral, as Atividades Complementares podem ser cumpridas por meio de

I. atividades de ENSINO - cumpridas mediante aproveitamento de disciplinas afins cursadas em outro(s) curso(s) da instituição, mas não previstas na matriz curricular do discente; cursos e/ou disciplinas realizados em outras instituições; monitoria em disciplina(s) específica(s) do curso;

II. atividades de EXTENSÃO – mediante participação em seminários, palestras, cursos, jornadas, congressos, conferências, encontros, cursos de atualização e similares; programas de extensão, relativos à área do curso; realização de estágios extracurriculares e execução de ações de extensão promovidas pela instituição;

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III. atividades de INICIAÇÃO CIENTÍFICA – por meio de participação em programas de iniciação científica; trabalhos publicados na íntegra em periódicos da área, resumos publicados em anais de eventos científicos; apresentação de trabalhos em eventos científicos;

IV. atividades de ESTUDOS DIRIGIDOS – visando a desenvolver as capacidades de refletir, analisar, sintetizar, avaliar, argumentar, buscar novas informações e construir novos conhecimentos de maneira autônoma; aos alunos do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho da Universidade de Cuiabá, estimulando a autoaprendizagem, são propostos estudos de temas que, não apenas diversificam, flexibilizam e enriquecem seus currículos, mas também desenvolvem as competências e habilidades que são essenciais para a empregabilidade.

Quanto às formas de aproveitamento, os documentos comprobatórios das atividades complementares – tipo I, II e III, após apreciação pelo coordenador do curso, com a sua manifestação formal quanto à sua validação, serão encaminhados para a secretaria acadêmica, para registro no histórico escolar do aluno e guardados pela mesma até a expedição do diploma. Já as atividades cumpridas por meio dos Estudos Dirigidos serão aproveitadas mediante aprovação nas atividades por frequência e por nota, conforme descrito no Manual do Estudo Dirigido.

Os Estudos Dirigidos (ED) foram instituídos como uma inovadora modalidade de Atividades Complementares Obrigatórias de ensino, respaldando-se no Parecer no 67 do CNE/CES, que estabelece um Referencial para as Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação, e na Resolução CNE/CES no 2/2007, que dispõe sobre a carga horária e os procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação.

A proposta dos EDs é a concretização do desejo institucional de fazer da Educação, em todos os níveis, um instrumento de inclusão social, comprometida com a formação de atitudes, habilidades, interesses e valores que perpassam toda a realidade social, contribuindo, dessa forma, para mudanças de comportamento, a partir de uma formação acadêmica interdisciplinar.

A realização das atividades referentes aos Estudos Dirigidos ocorre por meio de ambiente virtual de aprendizagem que possibilita a interatividade, o acesso a materiais didáticos, a exercícios e avaliações, a fórum de discussão, à biblioteca digital, entre outros.

Os EDs apresentam-se como instrumento capaz de viabilizar as exigências de qualidade pedagógica requeridas por um processo educacional que objetiva propiciar meios para que o acadêmico possa desenvolver, entre outras habilidades, a capacidade de se comunicar e interpretar de forma eficaz, de raciocinar de forma crítica e analítica e de saber conviver com as pessoas.

Além disso, os Estudos Dirigidos objetivam incentivar a autoaprendizagem, produzir novos conhecimentos com a integração de informações acadêmicas, oportunizar uma nova forma de aprender e desenvolver a criatividade, contribuir para mudanças de comportamentos e atitudes e estimular a autonomia e o aprimoramento do pensamento crítico.

Considerando-se que o desenvolvimento científico e tecnológico tem provocado mudanças nas necessidades de formação profissional, as atividades centram-se no desenvolvimento de competências e habilidades, vinculando-se a um conceito mais abrangente e estrutural da inteligência humana. Nesse sentido, essa formação, antes de valorizar o conteúdo, busca valorizar o desenvolvimento de habilidades cruciais para a atuação profissional em um mercado em constante mutação.

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Para nortear os estudos foi elaborada uma matriz pedagógica, definindo-se em duas etapas:

• Revisão de Conhecimentos Prévios faz parte da matriz curricular de cada curso e, como o próprio nome diz, no ED de Revisão de Conhecimentos Prévios o aluno realiza atividades que permitam rever os conteúdos de Ciências Biológicas, Matemática e Língua Portuguesa, para nivelamento, e oportunizar ao aluno um melhor desempenho nas disciplinas oferecidas.

• Formação Geral (Empregabilidade; Políticas Públicas; Democracia, ética e cidadania; Ciência, tecnologia e sociedade; Responsabilidade Social; Formação de Professores): tem como meta possibilitar aos alunos o desenvolvimento do raciocínio crítico e analítico, a partir de temas de grande relevância social, como políticas públicas, responsabilidade socioambiental, novas tecnologias, visando a formação de cidadãos preparados de forma adequada para o mercado profissional.

Os estudos de formação geral privilegiarão o desenvolvimento de habilidades, utilizando-se das seguintes estratégias:

I. estudo de textos teóricos;

II. pesquisas;

III. sistematização e esquematização de informações;

IV. resolução de questões discursivas e de múltipla escolha, com abordagens de situações-problema, estudos de caso;

V. simulações e interpretação de textos, imagens, gráficos e tabelas;

VI. produção escrita; e

VII. discussão em fóruns.

A integralização da carga horária pelo aluno nos Estudos Dirigidos é validada mediante o cumprimento dos critérios mínimos definidos em regulamento próprio e a realização das atividades nos prazos determinados no calendário.

AVALIAÇÃO

A realização das atividades no Ambiente Virtual de Aprendizagem conta como integralização da carga horária prevista para o ED do semestre. A nota do aluno é resultante da realização da avaliação on-line. A aprovação do aluno e, consequentemente, o cômputo da carga horária relativa à atividade, estão condicionados à integralização igual ou acima de 75% da carga horária e nota igual ou acima de 6,0 na avaliação final.

Em caso de reprovação, acumula-se o respectivo ED para o próximo semestre, não acarretando encargos financeiros, nem implicando em retenção. O detalhamento das atividades e avaliações encontram-se descritos no Manual de Estudos Dirigidos.

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3.9 APOIO AO DISCENTE

O atendimento aos discentes é fundamental para qualquer instituição de Ensino Superior, visto que o processo pedagógico só realiza seus objetivos quando contempla as necessidades dos alunos. Neste sentido, a Universidade de Cuiabá ordenou diversas formas integradas de apoio aos discentes, buscando contemplar com qualidade os programas de apoio extraclasse e psicopedagógico, de atividades de nivelamento e extracurriculares (não computadas como atividades complementares) e de participação em centros acadêmicos e em intercâmbios.

Na Universidade, temos a Clínica de Psicologia onde os acadêmicos são orientados

conforme encaminhamento feito pela equipe docente. Os frutos desse acompanhamento

refletem nos aproveitamentos cognitivos dos alunos.

Como forma de incentivo e oportunidade de novas experiência de aprendizagem contamos

com a Bolsa Santander, onde os academicos podem se inscrever e participar de

intercâmbios fora do brasil.

A cada semestre temos um grupo de professores que são designados a orientar os

acadêmicos com dificuldade de realizar as atividades no ambiente virtual. Esses professores

estão disponíveis no laboratório de informática nos períodos matutino, vespertino e noturno.

Além disso, a cada semestres cursos de extensão são ofertados gratuitamente para os

alunos, em horário flexível para que todos possam participar, e assim complementar seu

aprendizado na área de segurança no trabalho.

A IES busca garantir a acessibilidade e o apoio a todos os acadêmicos público alvo da

Educação Especial, respeitando seu direito de matrícula e permanência no Ensino Superior.

Desta forma, planeja, encaminha, acompanha e organiza o atendimento educacional

especializado (AEE), através da contratação do intérprete de libras, da adaptação de

materiais e formação continuada para os atores pedagógicos envolvidos com o processo de

ensino e de aprendizagem.

3.9.1 APOIO EXTRACLASSE

O Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho Universidade de Cuiabá oferece aos seus acadêmicos o apoio extraclasse no que diz respeito à sua vida acadêmica e à sua aprendizagem, este apoio é desenvolvido na modalidade presencial e na modalidade virtual:

Portal do Aluno - por meio dele é possível oferecer o apoio extraclasse aos alunos, informando-os sobre o curso, disciplinas, biblioteca, materiais didático-pedagógicos e demais informações sobre a sua vida acadêmica.

Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) - constituído de Conteúdo Web, Avaliação/Exercícios On-line, Portfólio e Sistema de Mensagens, os quais têm os seguintes objetivos:

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I. Conteúdo Web: enriquecem os conteúdos trabalhados em sala de aula por meio de conteúdos complementares à disciplina, que poderão conter hipertextos, vídeos e links para sites de interesse;

II. Avaliação/Exercícios On-line: contribui para a fixação e verificação da aprendizagem dos conteúdos, por meio da resolução de problemas de forma contínua, além de auxiliar na complementação da avaliação presencial;

III. Portfólio: caracteriza-se como um espaço para a postagem de trabalhos acadêmicos desenvolvidos, solicitados pelos docentes, dentro dos objetivos e critérios estabelecidos e com prazo determinado conforme calendário; e

IV. Sistema de Mensagens: espaço que possibilita a comunicação para troca de informações, como avisos, comunicados e orientações entre alunos, professores e coordenador do Curso.

Serviço de Atendimento ao Aluno - Virtual - é o atendimento disponibilizado aos alunos, que permite a realização de chamadas para esclarecimento de dúvidas sobre os produtos e serviços oferecidos presencialmente, além de acolhimento de reclamações, sugestões e solicitações diversas. Portanto, além do atendimento presencial, o aluno conta com o atendimento virtual por meio de:

I. CHAT, sendo uma forma de atendimento em que o aluno poderá acessar, por meio do site da instituição, de qualquer lugar do mundo, e ter respostas on-line de forma rápida e segura;

II. Fale Conosco, o aluno poderá acessar o site e encaminhar uma mensagem de e-mail. Esta demanda é encaminhada para a equipe de atendimento, que irá registrar as solicitações e respondê-las no prazo máximo de 24h a 48h, dependendo do tipo de solicitação.

Coordenação do Curso - o coordenador do Curso na Universidade de Cuiabá conforme prevê o Regimento Interno, tem como atribuições da gestão do curso: manter o clima organizacional e motivacional do corpo docente e corpo discente do curso; ser corresponsável pela fidelização de alunos, bem como pelo retorno de alunos evadidos; controlar e minimizar índices de evasão do curso; apreciar todos os requerimentos formulados pelos alunos; estimular a participação dos alunos na avaliação institucional; promover ações de autoavaliação do curso; entre outras. Assim, os alunos dispõem de acesso ao coordenador do curso para atendimento presencial e individual, sempre que tiver necessidade, mediante agendamento prévio.

Serviço de Atendimento ao Aluno - é a estrutura de boas-vindas aos discentes na instituição. O setor representa o ponto único de atendimento ao aluno seja qual for o serviço solicitado. São atribuições do Serviço de Atendimento ao Aluno: realizar o pronto atendimento às demandas presenciais dos alunos; facilitar a comunicação com os alunos provendo informações, documentos; facilitar e solucionar as negociações financeiras; minimizar índices de evasão; representar a Ouvidoria da instituição; atender e encaminhar os alunos com dificuldades acadêmicas aos serviços de apoio psicopedagógico; atender as solicitações e entrega de documentos acadêmicos e financeiros; coordenar e realizar o processo de matrícula; gerar os serviços solicitados pelos discentes, como: revisão de provas; segunda via de boletos etc.; promover negociação financeira com alunos inadimplentes; atendimento de retenção; efetuar atendimento PROUNI, PROMUNI, FIES e outros créditos e entregar documentos, tais como: declarações, históricos, certificados e diplomas.

Sala Integrada de Coordenadores e Professores - tem por objetivo promover a integração e a convivência entre todos os professores e coordenadores; serve de ponto de atendimento aos alunos, que necessitam contato com professores e coordenadores, e para executar os

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seguintes processos da faculdade: operacionalizar o Processo Seletivo na unidade, como a organização de salas que serão utilizadas, convocação de fiscais e garantir a segurança das provas; confeccionar e controlar processos de alterações de faltas, abono de faltas, transferências internas e externas; cadastro do quadro de horários das aulas e dos professores; cadastro, abertura e controle de salas especiais (solicitações de alunos); cadastro de aproveitamentos de estudos aprovadas pelos coordenadores de Curso; coordenar o evento de ajuste de quadro de horários dos alunos no início de cada semestre; cadastro das datas de provas para cada disciplina dos Cursos da instituição; preparar os processos com documentação física para registro de diplomas no SRD; gerir o arquivo físico de documentos dos discentes.

O Setor de Registro de Diplomas e Certificados é um órgão vinculado à Reitoria da Universidade de Cuiabá – UNIC, recredenciada pela Portaria Nº 316, de 15/04/2013, publicado em 17/04/2013.

O Setor é responsável pelo registro dos diplomas de cursos de Graduação, Sequencial de Formação Específica, de Pós-Graduação Stricto Sensu e Certificados de Pós-Graduação Lato Sensu, PRONATEC e de cursos complementares.

O Setor atua em conformidade com a LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996, art. 48 § 1º. O processo tem como base a Portaria nº 33 DAU/MEC, de 02/08/78, e Parecer CNE/CNS nº 379/2004, de 08/12/04.

O processo de registro é feito eletronicamente, gerando numeração sequencial em livros virtuais pelo Sistema S.R.D., um sistema desenvolvido pela Kroton Educacional que tem como objetivo garantir a implantação de processos que resultem em eficiência operacional, melhoria contínua, crescimento e segurança nos registros de diplomas e certificados.

Tem como vantagem melhor eficiência no processo, rapidez e segurança nas informações, todo o sistema é informatizado, permitindo acesso de qualquer lugar para um melhor acompanhamento.

O principal objetivo do Setor de Registro de Diplomas e Certificados é o trabalho cartorial de dar fé pública em diplomas e certificados.

Responsabilidades do Setor de Registro de Diplomas e Certificados - SRDC:

7. Receber os processos via on-line pelo Sistema S.R.D.;

8. Proceder com a análise dos processos, conferindo as informações da vida acadêmica dos discentes e toda documentação que compõe o processo de diplomas e certificados;

9. Efetuar o registro que obedece a sequência numérica gerada pelo próprio Sistema;

10. Imprimir os diplomas e certificados de acordo com o layout de cada Unidade que compõe o Grupo Kroton em consonância aos seus atos regulatórios;

11. Gerir o controle de registros e seus livros;

12. Armazenar e controlar os processos de registro de diplomas de cada aluno.

Ouvidoria - canal de comunicação entre as comunidades interna e externa e a Instituição, disponibilizado para atender, registrar e responder as demandas dos solicitantes, referentes

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aos serviços prestados pela IES, e que incluem sugestões, críticas, elogios, denúncias ou reclamações, que são contabilizados com vistas a produzir subsídios para as ações de aprimoramento permanente da Instituição.

Cabe à Ouvidoria garantir o acesso direto a todos os membros da comunidade interna e externa para as seguintes categorias de serviços:

I. reclamações fundamentadas; II. sugestões para mudanças de processos acadêmico-administrativos;

III. denúncias de natureza acadêmico-administrativa; e IV. agradecimentos e elogios pelos serviços prestados pelos órgãos/setores da

Instituição.

Neste contexto, a Ouvidoria terá, prioritariamente, atendimento eletrônico, com o objetivo de facilitar e agilizar o processo de comunicação, devendo o seu endereço eletrônico ser amplamente divulgado na IES. A Ouvidoria terá até três dias úteis para responder aos contatos recebidos pelo canal eletrônico e qualquer prazo que exceda a esse limite deverá ser comunicado ao solicitante.

Para garantir a melhoria e qualidade dos serviços prestados na Instituição, a Ouvidoria deverá expedir relatórios semestrais, com informação de quantidade e tipo de reclamações, denúncias, elogios, críticas ou sugestões, para integrar o relatório anual da CPA e o Plano de Ação decorrente do processo de Avaliação Institucional.

3.9.2 APOIO PSICOPEDAGÓGICO

O apoio psicopedagógico é disponibilizado para alunos com dificuldades de aprendizagem e visa a fortalecê-los, de modo que eles possam melhorar o desempenho acadêmico. O acompanhamento enfatiza a superação e/ou minimização dos problemas emocionais que se refletem no processo ensino-aprendizagem, por meio de uma proposta metodológica de acompanhamento sistemático, desenvolvido de forma articulada com todos os setores da instituição.

Os casos identificados pelos professores, de distúrbios de comportamento do aluno, dificuldades de relacionamento interpessoal, dificuldade de aprendizagem ou assimilação de determinadas disciplinas, falta de concentração, depressão e outros, deverão ser levados para o Coordenador do Curso, que encaminhará ao Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos (NAID), que poderá realizar o encaminhamento do aluno para profissionais qualificados, quando necessário.

Durante o processo de interferência psicopedagógica, realizado por profissionais qualificados, poderá ser feito contato com a família, professores e coordenadores, que são de extrema importância, pois exercem um papel incentivador na valorização do aluno como pessoa ativa no processo de ensino, colaborando para o desenvolvimento da sua autoestima e liberdade. Cabe ressaltar que estas pessoas somente são envolvidas com a permissão e participação do próprio aluno.

Assim, são realizados encaminhamentos para profissionais das diversas áreas, tais como: psicopedagogos, fisioterapeutas, psicólogos, fonoaudiólogos, médicos, dentre outros, capacitados em prestar a melhor orientação na busca de superação das dificuldades do aluno. Após diagnóstico e orientação realizada por estes profissionais, o NAID reúne-se com a Coordenação do Curso, para elaboração de medidas a serem adotadas, com o objetivo de garantir educação inclusiva, igualdade de oportunidades, resguardando-se as diferenças e concebendo o aluno como sujeito de seu processo de aprendizagem e de construção.

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3.9.3 ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

O Atendimento Educacional Especializado (AEE) ao público-alvo da educação especial é realizado pelo Núcleo de Educação Especial Inclusiva (NUEEI), que tem por base os seguintes princípios:

I. garantia dos direitos dos alunos caracterizados como público-alvo da Educação Especial, de acordo com as especificidades, oportunizando acesso e permanência no Ensino Superior; e

II. desenvolvimento de seu papel de responsabilidade social como Instituição de Ensino Superior, respeitando a diversidade, garantindo educação justa e igualitária.

Caracterizam-se como público-alvo da Educação Especial, com direito a atendimento pelo NUEEI, os alunos com:

I. Deficiência (física, visual, auditiva, intelectual e múltipla); II. Transtorno Global do Desenvolvimento (Autismo, Síndrome de Rett, Síndrome de

Asperger e Psicose Infantil); e III. Altas habilidades/superdotação.

O NUEEI é composto por profissionais da área da Educação Especial e conta com a participação colaborativa de outros profissionais do Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos (NAID), responsável pelo atendimento local na IES. São eles:

I. No Ensino Presencial: um representante dos coordenadores, um representante docente, um representante do Corpo técnico-administrativo e um representante da CPA;

II. Nos Polos de Apoio Presencial: coordenador do Polo, três representantes dos tutores externos e um representante da secretaria do Polo.

Esses profissionais desenvolvem as seguintes ações na IES: identificam o público-alvo da Educação Especial na IES; garantem o acesso e a permanência dos alunos caracterizados como público-alvo da Educação Especial matriculados nos cursos presenciais e à distância; adaptam materiais didáticos para os alunos caracterizados como público-alvo da Educação Especial; prestam assessorias às IES nas especificidades de acessibilidade física por meio do estudo da NBR9050 e legislação vigente; orientam os Colegiados de Curso para que propiciem ações de ensino e aprendizagem voltadas para o respeito à diversidade; orientam coordenadores, professores, tutores presenciais e à distância e demais colaboradores para o AEE, bem como para as especificidades da Educação Especial; pesquisam recursos tecnológicos e propostas que propiciem a inclusão do público-alvo da Educação Especial nos cursos de graduação, pós-graduação; acompanham a trajetória dos acadêmicos, público-alvo da educação especial, desde o ingresso até a conclusão do curso de graduação; e buscam parcerias com outras instituições específicas de atendimento educacional especializado.

O Atendimento Educacional Especializado ofertado na IES segue o fluxograma que apresentamos a seguir:

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3.9.4 ATIVIDADES DE NIVELAMENTO

A Universidade de Cuiabá, preocupada com a qualidade do ensino e a formação do seu alunado, implantou uma política de ação sistemática voltada para a recuperação das

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deficiências de formação do ingressante dos diversos cursos da instituição, instituindo a atividade de nivelamento de português, matemática, educação ambiental, ética, ciência e tecnologia. Tal iniciativa tem como maior objetivo dar oportunidade aos alunos revisarem esses conteúdos. O nivelamento responde satisfatoriamente às expectativas dos alunos e da Instituição, pois além de serem revistos aqueles conteúdos básicos, necessários ao adequado prosseguimento de seus estudos em nível superior, favorece seu desempenho acadêmico na fase inicial do curso superior escolhido.

A plataforma Studiare é outra tecnologia da informação utilizada pela IES, correspondendo à plataforma cloud que trabalha com adaptive learning, big data, data mining, analytics, blended learning e estímulos adaptativos. O seu uso objetiva propiciar ao discente conteúdos que fazem sentido para sua realidade, facilitando o processo de ensino-aprendizagem. A plataforma busca apresentar as lacunas de aprendizagem dos discentes após uma avaliação diagnóstica inicial, norteando seu processo de ensino-aprendizagem de modo individualizado diante da ferramenta adaptive learning. A plataforma busca a todo momento entender os pontos de fragilidade do aluno e, a partir deste mapeamento e dos objetivos da disciplina, propor estudos na e personalizar o percurso da aprendizagem.

3.9.5 ATIVIDADES EXTRACURRICULARES

Centro de Idiomas

A Universidade de Cuiabá implantou um Centro de Idiomas que tem por finalidade despertar nos alunos da instituição o desejo pelo aprendizado de uma segunda língua por meio de um processo motivador e interativo. Diante da universalização das línguas modernas, em especial das Línguas Inglesa e Espanhola, devido a fatores políticos, socioculturais e econômicos, torna-se cada vez mais evidente a necessidade do conhecimento de tais idiomas por parte de quem não os têm, não somente pela influência cultural, mas principalmente no âmbito socioeconômico.

O Centro de Idiomas tem como proposta de trabalho um ensino de línguas totalmente voltado para atender as necessidades dos alunos e envolvê-los num processo de comunicação real, onde haja a participação direta de cada um deles, sendo ofertados cursos de idiomas adequados aos contextos. Os acadêmicos da instituição representam o público-alvo dos cursos de capacitação em línguas estrangeiras e possuem desconto nas mensalidades, que já apresentam um valor bastante inferior àquele praticado no mercado externo à instituição.

3.9.6 PROGRAMAS DE PARTICIPAÇÃO EM CENTROS ACADÊMICOS E EM INTERCÂMBIOS

Apoio aos Centros Acadêmicos - CA

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O Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho Universidade de Cuiabá apresentou como princípios gerais: o respeito ao ser humano, entendendo-o como cidadão integrante da sociedade, portador de direitos e deveres; e o respeito às diversidades de pensamento e ideologias, como possibilidades de crescimento individual e social. Na filosofia institucional se incluiu, além da preparação de indivíduos para o mercado, a preocupação com a formação do indivíduo que busque reflexivamente e, em ações, a solução de problemas imediatos da sociedade, se constituindo num espaço privilegiado da transformação e conservação do saber, onde se exercita a reflexão, o debate e a crítica, tendo como proposta explícita a liberdade, a igualdade, a autonomia de direitos, a democracia, a cidadania, a humanização e a sua existência social.

Neste contexto, os acadêmicos são incentivados pelo Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho, por meio da Coordenação de Curso, a motivar os líderes de turma, eleitos a cada semestre letivo, a manterem esta atividade de forma contínua, dinâmica e renovável. Reuniões periódicas são agendadas pelo Coordenador do Curso com os líderes, quando são discutidas as diversas questões relacionadas ao desenvolvimento das atividades acadêmicas, esportivas, científicas e culturais do curso. Além disso, periodicamente, a direção da instituição convida os alunos representantes de todos os cursos para discutir questões institucionais de interesse da comunidade acadêmica.

Intercâmbios

Será interesse do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho aprimorar o ensino, propiciando aos seus discentes a possibilidade de estabelecer e desenvolver relações com IES estrangeiras, pois entende que o contato com culturas distintas constitui-se em um importante mecanismo de desenvolvimento intelectual para os discentes.

O apoio ao intercâmbio é promovido pela Universidade de Cuiabá por meio do Programa de Bolsas de Mobilidade Internacional Santander Universidades, o qual possibilita a mobilidade internacional dos seus discentes e tem por escopo propiciar aos discentes indicados pelas faculdades conveniadas a oportunidade de acesso às culturas estrangeiras, realizando cursos em renomadas Universidades integrantes do Programa. Além disso, considera-se que o contato com culturas distintas e o estabelecimento de relações com IES localizadas em outros países constituem importante instrumento de formação intelectual dos seus estudantes.

Os estudos e atividades acadêmicas a serem realizadas pelos discentes contemplados junto às IES de destino são computados, para efeito de integralização curricular, como AC, obedecendo ao disposto no Regimento Interno da instituição. Qualquer eventual aproveitamento de disciplina(s) cursada(s) pelos discentes contemplados nas IES de destino, a título de equivalência e para efeito de dispensa em disciplina(s) cursada(s) ou a cursar na instituição de origem, está sujeito a análise prévia e específica pelo Colegiado do Curso, obedecendo ao disposto no Regimento Interno.

3.10 AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO

As ações acadêmico-administrativas, em decorrência das autoavaliações e das avaliações externas (avaliação de Curso, Enade, CPC e outras), no âmbito do curso, compõem o planejamento estratégico da instituição.

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Neste contexto, os resultados da autoavaliação do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho procuram identificar os aspectos que dificultam e/ou facilitam a ação acadêmica do curso, assim como sugerem estratégias de intervenção para corrigir rumos, consolidar sua ação pedagógica e alcançar efetivamente maior qualidade no ensino-aprendizagem.

As ações acadêmico-administrativas, resultantes das avaliações externas - avaliação de Curso, ENADE e CPC, no âmbito do curso, resultam da análise do relatório do ENADE emitido pelo MEC. São realizadas reuniões com os docentes a fim de discutir o desempenho dos acadêmicos em cada questão de conhecimento geral e específica da prova. Os resultados do questionário socioeconômico considerando as questões gerais e aquelas relacionadas ao CPC são analisadas e ações empreendidas em busca de melhorias.

Não se trata apenas de levantar dados, elaborar questionários, aplicá-los, analisá-los, utilizando técnicas sofisticadas, produzir relatórios, publicá-los, considerando os diversos ângulos da vida acadêmica. Esses aspectos são relevantes, mas o importante é ter clareza do que deve ser feito com os resultados levantados, com todos esses dados e informações colhidas. O importante é saber de que modo o processo de autoavaliação institucional e as avaliações externas podem ser um efetivo e eficiente instrumento de mudança e melhoria de todos os processos acadêmicos e de gestão do curso.

A Comissão Própria de Avaliação trabalha de forma colaborativa com os coordenadores de curso, identificando fragilidades e potencialidades, a fim de desenvolver os Projetos de Melhorias. Todo processo é permeado por um ciclo de ações que envolvem sensibilização, coleta, análise e socialização de dados. Após a socialização dos dados revelados por meio dos instrumentos de avaliação, como o questionário de avaliação institucional, AVALIAR, os dados de ouvidoria e das avaliações externas, inicia-se o desenvolvimento e divulgação das melhorias.

3.11 ATIVIDADES DE TUTORIA

As atividades de tutoria implantadas no curso superior em tecnologia de Segurança no Trabaho buscam atender com qualidade às demandas didático-pedagógicas da estrutura curricular. Conforme autoriza PORTARIA Nº 1134, de 10/10/2016, o curso de 2520 horas, ofertado na modalidade presencial, disponibiliza na modalidade “Interativa” as disciplinas: Homem, cultura e sociedade; Comportamento Organizacional; gestão de projetos; Gestão e Sanemaneto Ambiental; raciocínio logico e matematico; Toxicologia e Segurança; Gestão Organizacional.(Informar as Disciplinas interativas (Institucionais e do Curso) – incluindo as Optativas)

O tutor estabelece a conexão com os alunos, estando diretamente em contato com os discentes, pois são parceiros nessa construção do conhecimento. Seu papel é muito importante, pois tem a tarefa de dialogar diretamente com os estudantes, compartilhando ideias e conhecimentos, levando às reflexões em torno do conteúdo proposto.

Os tutores à distância, das disciplinas interativas do curso de Cst em Segurança no Trabalho são responsáveis por auxiliar o aluno nas atividades que compõe a

I. Participar das web-aulas, com a finalidade de conhecer os conteúdos programáticos para a devida orientação e acompanhamento dos alunos, interagindo com os mesmos em cada atividade a ser realizada;

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II. Avaliar e conceituar as questões discursivas das provas presenciais (inclusive as realizadas em segunda chamada), oferecendo ao aluno o devido retorno sobre seu desempenho;

III. Participar diariamente do fórum de discussão, incentivando a reflexão dos alunos, tirando dúvidas e fazendo orientações acadêmicas e de conteúdo;

IV. Organizar e responder às dúvidas mais frequentes dos alunos;

IV. Responder e-mails recebidos, no prazo de até 48h, visando ao pleno atendimento do aluno e equipe envolvida.

3.12 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO PROCESSO ENSINO-

APRENDIZAGEM

Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) representam um conjunto de recursos

tecnológicos que auxiliam nos processos informacionais e comunicativos, como importante

ferramenta para o atendimento às mudanças educacionais para a melhoria da qualidade do

ensino, do planejamento e da gestão dos processos educacionais.

Neste contexto, o Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho incorpora

continuamente as TICs através de diversas ferramentas, entre elas podemos destacar o

Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), o Banco de Objetos de Aprendizagem (BOA), o

Livro Didático Digital (LDD) e a Studiare (Plataforma de Ensino Adaptativo).

O AVA é um espaço virtual que proporciona aprendizagem por meio de materiais didáticos

disponibilizados para as disciplinas. Neste espaço o aluno tem acesso a materiais interativos

como webaulas e livros digitais, participa de discussões com sua turma e realiza atividades

avaliativas colaborativas. O aluno tem à sua disposição documentos relativos ao seu curso e

disciplinas, tais como manuais com regras avaliativas, cronogramas de interações e também

o plano de ensino da sua disciplina. Desse modo, docentes e discentes participam, de forma

colaborativa, por meio da construção coletiva, do processo de aprendizagem dos conteúdos

curriculares e pesquisas adicionais de temas correlatos.

O Banco de Objetos de Aprendizagem (BOA) é um ambiente de estudo, onde se encontra

um amplo acervo acadêmico de alta qualidade disponibilizado em diversos formatos digitais,

como livros didáticos, simuladores, infográficos, vídeos, podcast e objetos digitais de

aprendizagem. Por meio da ferramenta de busca avançada, o usuário pode pesquisar sobre

assuntos específicos, área de conhecimento, palavras-chave, autor e tipo de objeto que

deseja utilizar. O acesso a ele se dá pelo:

https://krotonacademico.sharepoint.com/sites/bancodeobjetos/

Proporcionar uma experiência de aprendizagem inovadora e imersiva é a proposta do

aplicativo Saber para a oferta dos Livros Didáticos Digitais (LDDs). Lançado em 2015, ele

está disponível para download na Apple Store, Google Play e Windows Store, e pode ser

adquirido gratuitamente por qualquer usuário. Nesse espaço, são oferecidos Livros

Didáticos Digitais abertos ao público em geral e conteúdo exclusivo para os alunos de suas

unidades e polos de apoio presencial. Os alunos tem acesso a centenas de LDDs sobre os

mais diversos assuntos e áreas do conhecimento e vivenciam a experiência da leitura ativa,

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o que significa ler, escutar, assistir, interagir e simular o que aprendeu a qualquer hora e

lugar. Tudo isso porque os LDDs estão disponíveis para download, garantindo o acesso aos

conteúdos mesmo sem internet.

A plataforma Studiare é outra tecnologia da informação utilizada pela IES, correspondendo à

plataforma cloud que trabalha com adaptive learning, big data, data mining, analytics,

blended learning e estímulos adaptativos. O seu uso objetiva propiciar ao discente

conteúdos que fazem sentido para sua realidade, facilitando o processo de ensino-

aprendizagem. A plataforma busca apresentar as lacunas de aprendizagem dos discentes

após uma avaliação diagnóstica inicial, norteando seu processo de ensino–aprendizagem de

modo individualizado diante da ferramenta adaptive learning. Os recursos apresentados aos

discentes que ocorrem por meio do uso da plataforma Studiare são: Projeto Desafio Nota

Máxima, Estudo Dirigido Nivelamento e Aula Modelo adaptativa.

As TICs diretamente relacionadas à comunicação dentro da Instituição são bastante

diversificadas, envolvendo a Kroton e o conjunto de unidades. Existem três grandes áreas

na comunicação, compreendendo a comunicação interna direcionada a todos os

colaboradores; a comunicação acadêmica direcionada para diretores, coordenadores

acadêmicos e coordenadores de curso e a comunicação aos discentes.

Na comunicação interna são veiculados informes, comunicações, e-mails e programas com

o objetivo de divulgar informações fundamentais para o funcionamento da Companhia como

um todo, além da difusão de boas práticas e campanhas adotadas. São encontrados nesta

modalidade o Portal Informa (intranet), Boletim Informa, e-mails institucionais e de

campanhas voltadas para os colaboradores, a Revista Conexão e a TV Kroton

disponibilizada via Universidade Kroton.

Para a comunicação acadêmica são direcionadas informações e instruções acadêmicas

para o funcionamento das unidades e dos cursos, envolvendo assuntos diretamente

relacionados às competências da Diretoria Geral, Coordenação Acadêmica, Coordenação

de Curso e Docentes. Os meios utilizados para esta comunicação são o Portal Espaço

Acadêmico, onde são divulgados documentos, informes e orientações relacionadas à área

acadêmica, como Avaliação, Documentos, Processos, ENADE entre outros. Além disto, são

utilizados e-mails informativos e transmissão via satélite de informações e entrevistas às

unidades, denominado Espaço Acadêmico, permitindo inclusive o envio de questionamentos

sobre o tema que está sendo abordado, sendo que alguns programas são gravados e outros

ocorrem ao vivo. No início de cada semestre ocorre a Semana Pedagógica em todas as

Instituições, utilizando reuniões com o corpo docente, coordenação e direção, sendo ainda

disponibilizados programas específicos para tal fim por meio do Espaço Acadêmico, visando

oferecer todas as informações necessárias, desde questões pedagógicas como também

institucionais, oferecendo uma visão sistêmica da área acadêmica da IES para todos os

atores envolvidos diretamente com o modelo de ensino-aprendizagem.

Na comunicação direcionada aos alunos são disponibilizados o Manual do Aluno,

informações, orientações, calendários, documentos, assuntos financeiros e demais questões

relacionadas à vida institucional do discente via Portal do Aluno, sendo direcionados e-mails

e informes visuais em TVs quando a unidade possui este mecanismo de comunicação. A

informação também ocorre via afixação de avisos em painéis em sala de aula e em

corredores da Universidade, na Biblioteca, em laboratórios e demais locais de convivência

acadêmica. O Coordenador de Curso e os professores também auxiliam para que esta

comunicação se torne mais efetiva em sala de aula.

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Para os alunos calouros ocorre uma semana de preparação e recepção na instituição, com

o repasse de todas as informações importantes, bem como a informação do Manual do

Aluno e o acesso ao Portal do Aluno, à Plataforma Studiare, ao Ambiente Virtual de

Aprendizagem e à Biblioteca Virtual.

O KLS 2.0 foi concebido a partir de metodologias atualizadas e aderentes às TICs centradas

na autoaprendizagem, possibilitando o desenvolvimento da autonomia e da disciplina.

Desse modo, foi possível compor um cenário de aprendizagem contemporâneo, inovador e

motivador das atividades acadêmicas de ensino, em que as interações midiáticas são

incorporadas como recursos indispensáveis. Cabe destacar que tão importante quanto a

proposição destas TICs no processo de ensino-aprendizagem, é a garantia da

acessibilidade e do processo de assimilação e domínio das mesmas. Para garantir acesso

às TICs, o NUEEI realiza testes de acessibilidade e usabilidade com leitores de tela e

orienta os setores responsáveis pelo desenvolvimento dos produtos. Além das orientações

que visam as melhorias contínuas nos sites, AVAs e materiais, os alunos usuários de

tecnologia assistiva são acompanhados para que as possíveis dificuldades sejam sanadas.

Com base nas dificuldades apresentadas é possível, também, avaliar e adequar os produtos

às necessidades deste público.

Neste sentido, destaca-se a importância do corpo docente, coordenador de curso e

acadêmico, diretor e demais colaboradores no monitoramento da disponibilidade e acesso a

estas tecnologias na IES.

3.13 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM

A prática da avaliação do processo ensino–aprendizagem está intrinsecamente relacionada a uma concepção de educação e à missão a que se propõe realizar uma instituição de ensino. Para a Universidade de Cuiabá, a avaliação do processo ensino-aprendizagem assume os seguintes pressupostos e princípios:

É um processo contínuo e sistemático. A avaliação não tem um fim em si mesma, é um meio, um recurso para acompanhar o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem, por isso não pode ser esporádica ou improvisada. Deve ser constante e planejada, ocorrendo ao longo de todo o processo, para reorientá-lo e aperfeiçoá-lo.

É funcional: Ela funciona em estreita relação com as competências e habilidades estabelecidas pelas DCNs, atendendo ao perfil do egresso, pois é o alcance desses itens que a avaliação deve buscar.

É orientadora: Ela indica os avanços e dificuldades do aluno, ajudando-o a progredir na aprendizagem, orientando-o no sentido de atingir os objetivos propostos.

É integral: pois deve considerar o aluno como um ser total e integrado, analisando e julgando todas as dimensões do comportamento: os elementos cognitivos, socioafetivos e psicomotor.

Diante do exposto, a Universidade de Cuiabá entende que a avaliação é um processo interpretativo, baseado em aspectos qualitativos e quantitativos, que permite uma redefinição e reorientação no sentido de se alcançar os objetivos propostos. Como tal, constitui-se em um importante instrumento para orientar o processo pedagógico,

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fornecendo informações aos alunos, aos professores e à instituição sobre a atuação dos mesmos. Desse modo, a prática da avaliação há de cumprir funções, tais como:

Diagnóstico: é importante investigar os conhecimentos que o discente possui antes de se introduzir um novo assunto;

Acompanhamento: para saber se as competências e habilidades propostas para o processo ensino-aprendizagem foram alcançadas;

Feedback: os resultados de avaliações têm caráter de mão dupla, pois fornecem ao alunos informações sobre o seu desempenho acadêmico e ao professor dados para avaliar sua ação didática; e

Promoção: a ascensão a um nível seguinte deve ser consequência do alcance das competências, habilidades e objetivos institucionais propostos, essenciais para o alcance do perfil projetado para o egresso.

O processo avaliativo do rendimento acadêmico do curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho é regido pelas disposições gerais fixadas pelo Regimento Interno da Universidade de Cuiabá, e os procedimentos de avaliação do processo ensino-aprendizagem utilizados no curso buscam ser coerentes com as concepções teóricas, filosóficas e sociais que permeiam o PPC.

De modo geral, a avaliação de aprendizagem do curso é feita por disciplina e incide sobre a frequência e o rendimento escolar, mediante acompanhamento contínuo do acadêmico e dos resultados por ele obtidos nas avaliações. O processo de avaliação se traduz em um conjunto de procedimentos aplicados nas etapas formativa e somativa, objetivando, na primeira, a aferição da apreensão, pelo acadêmico, das competências e habilidades previstas no plano de ensino de cada disciplina, e na segunda, o consequente resultado.

As avaliações são adaptadas em formato acessível, para o público-alvo da educação especial, sempre que solicitado. Desta forma, cabe destacar a disponibilização de provas em fonte ampliada e compatíveis com leitores de tela. Além dos formatos disponibilizados, é importante salientar a ampliação de tempo para realização da avaliação, para alunos com deficiência intelectual, transtorno global do desenvolvimento e deficiência auditiva e a flexibilidade de correção.

A flexibilidade de correção visa respeitar a condição dos acadêmicos, levando em consideração o processo de ensino e aprendizagem. Desta forma, o NUEEI orienta professores sobre a valorização quanto ao aspecto semântico e reconhecimento da singularidade linguística dos alunos com deficiência auditiva/surdez.

Sempre que solicitado, são disponibilizados profissionais para acompanhar os acadêmicos no momento da realização das provas. Quais sejam: intérpretes da Libras para acadêmicos com surdez e ledor/transcritor para acadêmicos com deficiência visual, intelectual, transtornos globais do desenvolvimento (autismo, Síndrome de Rett e Síndrome de Asperger) e transtornos funcionais específicos (dislexia, TDAH etc.).

3.14 NÚMERO DE VAGAS

O número de vagas implantadas visa corresponder, com qualidade, à dimensão do corpo docente e às condições de infraestrutura da instituição.

O Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho possui 80 vagas anuais autorizadas pela Portaria CONSAD 002/2008. Para este número de vagas é disponibilizado

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um corpo docente composto por 11 professores e uma infraestrutura de qualidade constituída por salas de aula

3.15 PARTICIPAÇÃO DOS DISCENTES NO ACOMPANHAMENTO E NA AVALIAÇÃO DO

PPC

Os discentes participarão no acompanhamento do Projeto Pedagógico do Curso mediante as reuniões com o Colegiado do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho, sendo registrada ata de todas as intervenções e solicitações pretendidas, tornando-se disseminador do conhecimento aos demais colegas. Da mesma forma em que compartilha as informações, poderá também receber demandas dos alunos e compartilhá-las em discussões em próximas reuniões.

Estas reuniões também ocorrerão entre Coordenador de Curso e representantes de turmas, visando ouvir coletivamente as sugestões de todos os grupos de discentes. Além da oportunidade de tratar recortes de temas relevantes do projeto, associando-os ao momento pedagógicos da turma ou curso, por meio da interlocução do professor em sala de aula. Dessa forma, os professores são orientados a debater e reforçar a importância do PPC com os alunos, durante o semestre letivo, inserindo o tema em suas aulas.

Entende-se o PPC como um documento vivo que revela as estratégicas e organização do curso, sujeito a inserções que oportunizam a sincronia com o contexto real, importante para o estabelecimento das competências tão explicitadas pelo Modelo Acadêmico. Nesse sentido, se faz necessário ser conhecido por todos, ao mesmo tempo em que deve merecer contribuições de atores tão importantes ao cotidiano do curso, especialmente alunos, professores e coordenador.

Novas interlocuções são propostas pelos professor além da avaliação realizada pela CPA, mediante itens avaliatórios específicos que fazem referência ao PPC, mensurando seu conhecimento e solicitando sugestões para melhoria do documento e do curso.

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4 CORPO DOCENTE E TUTORIAL

4.1 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE

O NDE do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho foi constituído em 15/03/2017 de acordo com a Resolução CONAES N° 1, de 17/06/2010, é constituído por um grupo de docentes que exercem liderança acadêmica no âmbito do curso, percebida na produção de conhecimentos, no desenvolvimento do ensino, e em outras dimensões entendidas como importantes pela instituição. A ata de constituição do NDE está disponível e arquivada na Coordenação do Curso.

É constituído por 5 professores do curso e o coordenador de curso e 80% com titulação acadêmica obtida em programas de pós-graduação stricto sensu; todos os membros em regime de trabalho de tempo parcial ou integral, sendo 20 % em tempo integral. Importa ressaltar que a instituição, por meio do seu Regimento Interno, assegura a estratégia de renovação parcial dos integrantes do NDE de modo a assegurar continuidade no processo de acompanhamento do curso.

Quadro 5 - Composição do NDE

NOME COMPLETO

TITULAÇÃO

REGIME DE TRABALHO

1 Michelle Danielle Lanssanova Especialista Parcial

2 Adriano Luiz Santana Mestre Parcial

3 Catarina Gonçalves De Almeida Mestre Horista

4 Thais Reggina Kempner Doutora Parcial

5 Ivo Sergio Guimaraes Brites Mestre Parcial

6 Osvaldo Alves Pereira Doutror Integral

Atribuições do Núcleo Docente Estruturante são:

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I. Conhecer, adotar, implementar e contribuir para a consolidação, aplicação e melhoria do Projeto Pedagógico do Curso;

II. Zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino-aprendizagem do curso;

III. Incentivar e contribuir para melhoria das atividades complementares;

IV. Supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso; V. Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares do curso; VI. Zelar pela atualização da contextualização regional do curso e sua coerência com o perfil do egresso; VII. Garantir que a estrutura do curso possibilite adicionalmente aos alunos com necessidades educacionais especiais a diversificação e a flexibilização curricular e metodológica; VIII. Assegurar estratégias de renovação parcial dos integrantes do NDE de modo a garantir continuidade no processo de acompanhamento do curso.

O NDE do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho realiza reuniões com intervalos semestrais, conforme atas disponíveis e arquivadas na Coordenação do Curso, para acompanhamento, estabelecimento das estratégias de consolidação e para avaliação deste PPC. Para tanto, a Coordenação do Curso se reúne periodicamente com os líderes de turma e com os professores do curso para avaliar fragilidades e fortalezas das disciplinas e seus planos de ensino. O resultado destas reuniões, juntamente com o resultado da autoavaliações promovidas com a Comissão Própria de Avaliação (CPA), são discutidos com o NDE, que define estratégias de melhorias e adequações deste PPC.

O coordenador do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho juntamente com professores, realizam orientações aos alunos, em sala de aula, fazendo menção a partes e temas do PPC de forma a integrá-los no contexto do documento e da organização do curso, estimulando a participação da comunidade acadêmica como um todo no conhecimento e apropriação do documento, permitindo o debate e o aperfeiçoamento, inter-relacionando essas informações com a análise detalhada dos resultados refletidos nos relatórios gerados pela CPA.

A versão atualizada e impressa do PPC do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho enconta-se disponível na Biblioteca da Faculdade Universidade de Cuiabá, em local público e acessível. Visando atender à acessibilidade plena, poderá ser divulgado também em outras modalidades que se julgar necessárias pelo NAID, após análise de corpo docente e discente.

4.2 ATUAÇÃO DO COORDENADOR DO CURSO

O Coordenador do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho é Michelle Danielle Lanssanova designado pelo Diretor da instituição, sendo o responsável pelo curso – gestor eficaz, crítico, reflexivo, flexível e proativo –, catalisa o comprometimento com uma visão clara e forte, bem como envolve-se na busca vigorosa desta, estimulando padrões mais elevados de desempenho de todo o corpo docente e corpo discente de seu curso.

A professora Michelle Danielle Lanssanova busca uma atuação com qualidade considerando, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: gestão do curso, relação com os docentes e discentes e representatividade nos colegiados superiores.

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Quadro 6 - Perfil do coordenador do Curso

FORMAÇÃO ACADÊMICA

(graduação)

TITULAÇÃO

MÁXIMA

OBTIDA

TEMPO DE EXERCÍCIO NA IES

(Data de admissão na IES)

TEMPO DE EXERCÍCIO NA FUNÇÃO DE COORDENADOR

(Data da Portaria de designação para o cargo)

Michelle Danielle Lanssanova

Mestranda Agosto/2014

4.2.1 GESTÃO DO CURSO

Em conformidade com o previsto no Regimento da IES, são funções do Coordenador de Curso:

I. Coordenar e supervisionar as atividades dos professores do curso;

II. Convocar e presidir as reuniões do Colegiado de Curso;

III. Representar a Coordenação do Curso perante as autoridades e órgãos da Faculdade;

IV. Elaborar, em consonância com o Diretor da Faculdade, o planejamento estratégico do curso sob sua gestão;

V. Elaborar, implementar e acompanhar o orçamento do curso;

VI. Gerenciar e responsabilizar-se pela coordenação dos processos operacionais, pedagógicos e de registro do curso;

VII. Propor a adoção de estratégias de avaliação e ensino adequadas à educação inclusiva;

VIII. Manter o clima organizacional e motivacional do corpo docente e corpo discente do curso;

IX. Disseminar princípios e políticas que garantam a inclusão social e assegurar condições de acesso e permanência a estudantes com deficiências;

X. Gerenciar e manter a padronização do Projeto Pedagógico do Curso em conformidade com os princípios institucionais;

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XI. Coordenar o planejamento, (re)elaboração e avaliação das atividades de aprendizagem do curso;

XII. Buscar melhorias metodológicas de aprendizagem em sua área e implementá-las em seu curso;

XIII. Supervisionar as atividades dos professores do curso, buscando a maximização da qualidade do trabalho dos docentes;

XIV. Ser responsável pela coordenação das instalações físicas, laboratórios e equipamentos do curso;

XV. Ser responsável pelo estímulo e controle da frequência dos docentes e discentes;

XVI. Ser responsável pela indicação da contratação e demissão de docentes do curso;

XVII. Ser corresponsável pela fidelização de alunos, bem como pelo retorno de alunos evadidos;

XVIII. Ser corresponsável pela divulgação do curso;

XIX. Estimular a oferta e participação em atividades complementares, eventos e cursos de extensão;

XX. Ser responsável pelos estágios supervisionados e não supervisionados realizados pelos discentes, quando aplicável;

XXI. Ser corresponsável pela realização das atividades complementares, quando previstas;

XXII. Ser responsável pelo estímulo para o bom desempenho dos discentes nas Avaliações Nacionais, como ENADE e outras aplicáveis pelo nível do programa e pelo desempenho otimizado do curso nas demais avaliações;

XXIII. Ser corresponsável por ações que promovam a empregabilidade dos estudantes e dos egressos;

XXIV. Ser corresponsável pelo reconhecimento do curso e renovação periódica desse processo por parte do MEC, quando aplicável;

XXV. Estimular a participação dos alunos na avaliação institucional;

XXVI. Promover ações de autoavaliação do curso;

XXVII. Ser responsável pelo desenvolvimento do corpo docente para aplicação de novas metodologias e técnicas pedagógicas;

XXVIII. Ser responsável pela inscrição de alunos regulares e irregulares nas Avaliações Nacionais, como ENADE e outras aplicáveis pelo nível do programa, nos termos legais;

XXIX. Coordenar o processo de seleção dos professores da área profissional (específica do curso);

82

XXX. Pronunciar-se sobre matrícula, quando necessário, e acompanhar o estudo do processo de transferência de aluno, inclusive no que se refere à adaptação, ao aproveitamento de estudos e à dispensa de disciplina, para deliberação superior;

XXXI. Acompanhar o cumprimento do calendário escolar;

XXXII. Dar parecer sobre representação de aluno contra professor, quando couber;

XXXIII. Controlar e minimizar índices de evasão do curso;

XXXIV. Apreciar todos os requerimentos formulados pelos alunos, não previstos no Regimento Interno.

4.2.2 RELAÇÃO DO COORDENADOR COM OS DOCENTES E DISCENTES DO CURSO

A relação da professora Michelle Danielle Lanssanova com os docentes e discentes do curso é avaliada por meio de questionário presente na autoavaliação e os relatórios resultantes deste processo são analisados pela CPA da instituição, ocorrendo a disponibilização subsequente à Coordenação do Curso, onde se pode verificar a relação estabelecida da coordenadora Michelle Danielle Lanssanova com os docentes e discentes do urso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho da Universidade e Cuiabá.

4.2.3 REPRESENTATIVIDADE NOS COLEGIADOS SUPERIORES

O coordenador do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho conforme prevê o Regimento Interno da instituição, preside o Colegiado do Curso, órgão deliberativo em matéria de natureza acadêmica operacional, administrativa e disciplinar.

Além disso, conforme o artigo 15 do Regimento Interno, poderá atuar como representante do Conselho Superior da Instituição, órgão máximo de natureza normativa, consultiva e deliberativa em matéria de políticas e procedimentos, administrativa, disciplinar, de natureza didático-científica da Faculdade.

O artigo 51 do Regimento Interno prevê a participação de coordenador de curso na composição do Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos, com o objetivo de garantir o atendimento ao Estudante com Deficiências, limitações, superdotações e com Transtorno do Espectro Autista, prevendo o desenvolvimento de ações voltadas para o acesso, para a permanência e para qualidade do ensino oferecidos aos estudantes matriculados na Instituição e aos seus colaboradores e também promover ações de difusão dos Direitos Humanos, como processo dinâmico, multidimensional, que envolva toda a comunidade acadêmica e que dissemine a necessidade de igualdade e de defesa da dignidade humana.

83

4.2.4 EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR E DE GESTÃO ACADÊMICA DO

COORDENADOR

O coordenador do Curso, professora Michelle Danielle Lanssanova, possui 2 anos e 5 meses de magistério superior e 2 anos de gestão acadêmica, totalizando 2 anos e 5meses de experiência, conforme comprovantes no currículo profissional do coordenador.

Para executar a gestão acadêmica o coordenador trabalha e domina a legislação e tecnologia educacional disponível para seu curso, compatibilizando seu desenvolvimento científico na área educacional e na gestão de processos acadêmicos e na atualização e mudança curricular.

4.2.5 REGIME DE TRABALHO DO COORDENADOR

O regime de trabalho do coordenador é de tempo parcial, sendo que o número de vagas anuais autorizadas para o Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho é de 60 vagas, e as horas semanais dedicadas à coordenação é 20 horas, ou seja, perfazendo uma relação de 0,3 vagas por hora de coordenação.

4.3 CORPO DOCENTE DO CURSO

4.3.1 TITULAÇÃO

O Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho possui 7 (sete) docentes, conforme relação abaixo, sendo 4 docentes com titulação obtida em programas de pós-graduação stricto sensu, ou seja, 57,14% porcentagem de professores com mestrado ou doutorado), conforme documentos comprobatórios anexados aos respectivos currículos profissionais.

De acordo com a relação apresentada, o Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho possui 2 docentes doutores, ou seja, 28,57%, conforme documentos comprobatórios anexados aos respectivos currículos profissionais.

Quadro 7 - Titulação do corpo docente do Curso

Nome dos docentes Titulação

1 Ana Cristina Kubo almada Especialista

84

2 Adriano Luiz Santana Mestre

3 Everton Tarouco Especialista

4 Osvaldo Alves Pereira Doutor

5 Thais Reggina Kempner Doutor

6 Thiago D'Orazio Joaquim Mestre

7 Vilma Marçal de Queiroz Especialista

8 Ivo Sergio Guimaraes Brites Mestre

9 Ana Paula Cuba de Avila, Especialista

10 Catarina Gonçalves de Almeida Mestre

11 Paula Yanne Cacho Especialista

4.3.2 REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE DO CURSO

O Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho possui 63% dos docentes com regime de trabalho de tempo parcial ou integral, conforme contratos de trabalho anexados às respectivas pastas individuais de cada professor.

O Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho possui 81% dos docentes com experiência profissional (excluídas as atividades do magistério superior) conforme documentos comprobatórios anexados aos respectivos currículos profissionais.

4.3.4 EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR DO CORPO DOCENTE

O Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho possui 100% dos docentes com experiência de magistério superior deconforme documentos comprobatórios anexados aos respectivos currículos profissionais.

4.3.5 PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA

De acordo com os respectivos currículos lattes, é possível comprovar que, pelo menos, seis dos docentes do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho possuem, nos últimos três anos, uma produções científica, cultural, artística ou tecnológica, entendidas como livros, capítulos de livros, material didático institucional, artigos em periódicos especializados, textos completos em anais de eventos científicos, resumos publicados em anais de eventos internacionais, propriedade intelectual depositada ou registrada, produções culturais, artísticas, técnicas e inovações tecnológicas relevantes, publicações nacionais com e sem Qualis e regionais, considerando sua abrangência.

Para a Universidade de Cuiabá, a publicação tem como principal objetivo promover a produção intelectual, exercendo função essencial, na medida em que disponibiliza a divulgação dos resultados de pesquisa e promove a disseminação de conhecimentos, permitindo aos docentes aperfeiçoar e atingir o nível exigido pela comunidade científica.

Para a publicação de artigos, os docentes do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho contam com as revistas institucionais, disponíveis no link http://www.pgsskroton.com.br. Os critérios para publicação estão de acordo com os padrões estabelecidos pela comunidade científica. A Revista conta com equipe constituída por

85

editores científicos, corpo editorial externo, especialistas em editoração científica e revisores.

4.4 FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO

O funcionamento do Colegiado do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho está regulamentado e institucionalizado, conforme Regimento Interno da Universidade de Cuiabá, considerando em uma análise sistêmica e global os aspectos: representatividade dos segmentos, periodicidade das reuniões, registros e encaminhamentos das decisões.

4.4.1 REPRESENTATIVIDADE DOS SEGMENTOS

De acordo com o Regimento Geral da Instituição, o Colegiado de Curso, órgão deliberativo em matéria de natureza acadêmica operacional, administrativa e disciplinar, é constituído:

I. pelo Coordenador de Curso; II. por 3(três) representantes dos professores;

III. por 1(um) representante dos alunos, indicado por seu órgão representativo, que esteja regularmente matriculado no curso e que não tenha sido reprovado em nenhuma disciplina, dentre as já cursadas.

4.4.2 PERIODICIDADE DAS REUNIÕES

As reuniões do Colegiado do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho serão programadas e realizadas a cada semestre letivo, sendo realizada, ordinariamente, uma vez por semestre. Reuniões extraordinárias poderão ocorrer em conformidade com o artigo 25 do Regimento Interno da Universidade de Cuiabá.

4.4.3 REGISTRO E ENCAMINHAMENTO DAS REUNIÕES

Nas reuniões do Colegiado do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho serão produzidas as atas que, após lidas e acordadas, deverão ser devidamente assinadas e arquivadas para fins de registro documental da Coordenação do Curso.

Após a realização das reuniões com a discussão e aprovação dos pontos de pauta, os encaminhamentos serão feitos pelos respectivos responsáveis designados em cada reunião.

E, de acordo com o Regimento Interno da Instituição, compete ao Colegiado de Cursos:

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I. Apresentar propostas relacionadas ao Projeto Pedagógico do Curso e acompanhar sua execução;

II. Coordenar os programas de ensino e as experiências pedagógicas;

III. Propor alterações na regulamentação da verificação do rendimento escolar, do trancamento de matrícula, da reopção de curso, da transferência e da obtenção de novo título, para decisão do Conselho Superior;

IV. Acompanhar a execução do regime didático e o cumprimento de programas aprovados;

V. Emitir resoluções, normas complementares e ordens de serviço, dentro de sua esfera de competência;

VI. Propor práticas de diversificação e flexibilização curricular, ouvido o NDE, quando couber, e estabelecer parâmetros para a consolidação da aprendizagem por todos os alunos do curso, inclusive aqueles com deficiência fisiológica ou psicológica, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação;

VII. Analisar e aprovar, em primeira instância, alterações no Projeto Pedagógico do Curso, propostas pelo NDE, quando couber, e encaminhar o PPC para aprovação do Conselho Superior;

VIII. Propor e implementar a autoavaliação no âmbito do curso em complemento à avaliação institucional;

IX. Deliberar sobre proposta do Coordenador do Curso para desligamento de discente da Faculdade motivado por ato de indisciplina, contrário à lei ou que apresente risco à integridade física ou moral dos discentes, professores e empregados da Faculdade;

X. Aprovar o plano acadêmico da Empresa Júnior, quando houver;

XI. Exercer outras funções na sua esfera de competência, de acordo com o Regimento Interno.

4.4.4 COMPONENTES DO COLEGIADO DO CURSO

Quadro 8 - Componentes do Colegiado do Curso

Nome dos docentes REPRESENTAÇÃO

41

ADRIANO LUIZ SANTANA Mestre

22

Ana Cristina Cubo Almada Mestre

33

Thais Reggina Kempner Doutora

44

Thiago D'Orazio Joaquim Mestre

55

Michelle danielle Lanssanova Coordenadora

87

66

Luis Carlos Nogueira de Queiroz aluno

4.5 TUTORES

4.5.1 TITULAÇÃO E FORMAÇÃO DO CORPO DE TUTORES DO CURSO

O corpo de tutores possui formação em nível superior com especialização nas diversas áreas do saber. O vínculo às disciplinas dar-se-á através da aderência da área de formação do aluno em relação a área de formação do tutor. Nos semestres iniciais, nas disciplinas de formação geral, os tutores possuem formação com aderência nas áreas das disciplinas, de acordo com os conteúdos previstos para as mesmas. Nas disciplinas intermediárias e profissionalizantes, os tutores possuem formação especifica, de acordo com o curso Superior em Tecnologia de Segurança no Trabalho.

4.5.2 EXPERIÊNCIA DO CORPO DE TUTORES EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

O advento de novas modalidades de ensino a partir de ferramentas digitais trouxe consigo alguns desafios. Um deles é disponibilidade no mercado de trabalho de tutores com experiência em educação a distância, contudo, buscamos suprir esta carência oferecendo capacitações e treinamentos. As capacitações, portanto, têm como objetivo oferecer aos tutores a experiência e oportunidade de conhecer plenamente o Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) e desenvolver as habilidades necessárias para atuar nessa plataforma de aprendizagem. Desse modo, tornam-se melhor preparados para atuar de maneira efetiva no processo de ensino-aprendizagem dos alunos.

88

5 INFRAESTRUTURA

A UNIC está locada em prédios alugados, com um total de 87.534,00 m2 construídos . Essas dimensões são suficientes para o bom andamento das atividades acadêmicas, como pode ser comprovado pelas descrições a seguir. e uma boa acessibilidade aos espaços:

1. Calçadas - Recuo de 2 metros da grade de limite ao terreno, com rampas de acesso às faixas para pedestres com piso de altura do meio fio de 0,010m e sinalização tátil direcional a alerta conforme Legislação Urbana Municipal e a NBR 9050.

2. Portarias - Três portarias, sendo elas: Avenida Beira Rio, Estacionamento, e Rua Itália, com balcões de atendimento contendo 0,73m de altura e numa extensão de 1,50m.

3. Estacionamento - O número de vagas do estacionamento foi calculado de acordo a Legislação Municipal, 1 vaga para cada 20 alunos, sendo necessário no mínimo 382 vagas. A capacidade total é de 712 vagas, destas 7 vagas reservadas para PCR e 7 vagas reservadas para idosos, respeitando a proporção exigida que é de 1% para os dois casos.

4. Pátios - Os passeios levemente elevados com piso nivelado de modo a evitar o empoçamento de água da chuva, facilitando o acesso a todas as dependências da instituição. Demais áreas compostas por jardim e paralelepípedos, facilitando assim a diminuição da temperatura e a absorção da água aos sistemas de drenagem.

5. Rampas - As rampas possuem 1,50m de largura, todas com guia de balizamento, os corrimões e guarda-corpos com altura de 0,90m à 0,72m, de acordo NBR 9050.

6. Escadas - Com corrimãos estendem-se de 0,30m de inicio e fim da escada, pisos sinalizados visualmente nas laterais. No início e fim de cada lance contem um piso tátil de alerta.

7. Elevadores - As cabinas permite a utilização de cadeiras de rodas, com espelhos instalados acima dos corrimões com painéis laterais e no fundo a uma altura de 0,90m com espaço livre entre o painel e o corrimão de 0,40m. Os comandos da cabina estão entre uma altura de 1,35m e ,90m, providos de indicação visual, tátil e audível, com comandos de emergência interligado a central de segurança 24horas.

8. Banheiros - Projetados e equipados com boxes acessíveis e independentes para PCR.

9. Sinalização Geral - As sinalizações táteis de alerta e direcional foram implantadas de modo a oferecer uma boa identificação dos espaços e identificação visual da instituição.

89

10. Salas de Aula - Identificação braille nas portas de acesso, lousas branca contendo 1,00m de altura a partir do chão, com cadeiras para obesos e canhotos.

11. Corredores – Padronizados com interruptores, bebedouros acessível a PCR e lixeiras adequadas.

A Universidade de Cuiabá - UNIC adota o conceito de Sala Integrada de Coordenadores e Professores - SICP que tem por objetivo promover a integração e a convivência entre todos os professores e coordenadores e servir de ponto de atendimento aos alunos que necessitam contato com professores e coordenadores. A SICP está distribuída em dois blocos, o Serviço de Atendimento ao Aluno (SAA), que serve como local de atendimento ao aluno para tratamentos administrativos e a sala de coordenadores; e no outro bloco a Sala de Professores, que é o espaço de convivência dos professores, bem como ponto de contato direto professor-aluno.

Na sala dos professores, estão disponibilizados 16 gabinetes de trabalho para os docentes em tempo integral, bem como quatro impressoras; no qual atendem de maneira excelente os aspectos: disponibilidade de equipamentos de informática em função do número de professores, dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade, conservação e comodidade.

5.1 GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES EM TEMPO INTEGRAL (TI)

Os espaços de trabalho na sala dos professores para os docentes em tempo integral buscam atender com qualidade os aspectos: disponibilidade de equipamentos de informática em função do número de professores, dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade, conservação e comodidade.

Nesses ambientes são disponibilizados 17 equipamentos de informática para os professores em regime de tempo integral, sendo ainda disponibilizada rede wifi para aqueles que trazem seus computadores portáteis.

5.2 ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E PARA SERVIÇOS

ACADÊMICOS

O espaço destinado às atividades de coordenação está localizado na Sala de Coordenações dentro SICP e tem por objetivo promover a integração e a convivência entre todos os professores e coordenadores, servir de ponto de atendimento aos alunos que necessitam de algum contato com coordenadores.

Cada coordenador possui gabinete individual de 5 metros quadrados, contando com computador, arquivos e telefone ar condicionado, dotadas de extintores, hidrante, alarmes contra incêndio e sinalização e iluminação de emergência, a limpeza do ambiente é realizado diariamente pelo setor de limpeza da universidade, sendo realizado periodicamente as manutenções preventivas pela equipe de manutenção da universidade. São disponibilizadas senhas para acesso a todos os sistemas, permitindo sua familiarização e uso.

90

5.3 SALA DE PROFESSORES

A convivência e a cooperação são condições importantes do cotidiano dos educadores de todos os cursos, relações estas que, na medida em que se busca a melhoria da qualidade interpessoal e intrapessoal, pode-se desenvolver e aperfeiçoar competências na perspectiva de viver juntos e, a partir da troca de experiências, terem um desempenho melhor no processo de ensino-aprendizagem.

Neste processo, o que se pretende com a SICP é resgatar e valorizar atitudes e comportamentos mais humanos e cooperativos, para que surjam inovações e atividades de aprendizagem conjuntas entre os docentes dos diversos cursos.

Nesse espaço são disponibilizados 17 equipamentos de informática para os professores, sendo ainda disponibilizada rede wifi para aqueles que trazem seus computadores portáteis

A ou Sala de professores da Universidade de Cuiabá possui 204,92 metros quadrados, iluminação artificial, acústica, refrigeração com ar-condicionado, condições de acessibilidade plena, no moldes elencados no item 3.2, limpeza, conservação e comodidade.

5.4 SALAS DE AULA

Atualmente, o curso possui 1 discentes matriculados no curso distribuidos em 07 (sete) turmas no turno noturno, permitindo a excelente acomodação de seus discentes em suas salas de aula.

A Universidade de Cuiabá possui uma área de 12.860,08 m² destinada às salas de aula,

totalizando 252 salas, conforme tabela abaixo, as salas de aula estão equipadas com ar-

condicionado, luminárias com lâmpadas fluorescentes para um maior conforto, a limpeza do

ambiente é realizado diariamente pelo setor de limpeza da universidade, são realizadas

periodicamente manutenções preventivas pela equipe de manutenção da universidade, nos

corredores há extintores, hidrante, alarmes contra incêndio, sinalização e iluminação de

emergência contando com acessibilidade plena são limpas diariamente e estão preparadas

para atender aos requisitos de acessibilidade plena nos moldes elencados no item 3.2.

As salas de aula contam com quadro branco, computador de mesa, monitor, teclado, mouse, projetor multimídia (data-show) sitema de som e cadeiras almofadas, sendo realizadas manutenções preventivas semestrais nas estruturas e nos mobiliarios.

Salas de aula

Bloco Pavimento Número da sala Descrição Código Sala Área (m²)

Bloco A 0 1 Sala de Aula 1-A0 46,78

Bloco A 0 2 Sala de Aula 2-A0 94,88

91

Bloco A 0 3 Sala de Aula 3-A0 47,50

Bloco A 0 4 Sala de Aula 4-A0 47,33

Bloco A 0 5 Sala de Aula 5-A0 95,27

Bloco A 0 6 Sala de Aula 6-A0 47,28

Bloco A 0 8 Sala de Aula 8-A0 53,84

Bloco A 0 9 Sala de Aula 9-A0 47,23

Bloco A 0 10 Sala de Aula 10-A0 48,75

Bloco A 0 11 Sala de Aula 11-A0 47,32

Bloco A 0 12 Sala de Aula 12-A0 47,33

Bloco A 0 13 Sala de Aula 13-A0 47,58

Bloco A 0 14 Sala de Aula 14-A0 47,35

Bloco A 0 15 Sala de Aula 15-A0 47,21

Bloco A 0 16 Sala de Aula 16-A0 47,15

Bloco A 0 17 Sala de Aula 17-A0 76,41

Bloco A 0 18 Sala de Aula 18-A0 46,72

Bloco A 0 19 Sala de Aula 19-A0 71,30

Bloco A 0 20 Sala de Aula 20-A0 76,52

Bloco A 0 21 Sala de Aula 21-A0 71,68

Bloco A 1 22 Sala de Aula 22-A1 47,75

Bloco A 1 23 Sala de Aula 23-A1 47,76

Bloco A 1 24 Sala de Aula 24-A1 71,64

Bloco A 1 25 Sala de Aula 25-A1 47,37

Bloco A 1 26 Sala de Aula 26-A1 71,43

Bloco A 1 27 Sala de Aula 27-A1 47,20

Bloco A 1 29 Sala de Aula 29-A1 47,30

Bloco A 1 30 Sala de Aula 30-A1 79,18

Bloco A 1 33 Sala de Aula 33-A1 47,37

Bloco A 1 35 Sala de Aula 35-A1 47,32

Bloco A 1 37 Sala de Aula 37-A1 47,49

Bloco A 1 38 Sala de Aula 38-A1 77,04

Bloco A 1 39 Sala de Aula 39-A1 47,23

Bloco A 1 42 Sala de Aula 42-A1 62,62

Bloco A 1 43 Sala de Aula 43-A1 71,68

Bloco B 0 44 Sala de Aula 44-B0 93,60

Bloco B 0 45 Sala de Aula 45-B0 97,11

Bloco B 0 46 Sala de Aula 46-B0 97,50

Bloco B 0 47 Sala de Aula 47-B0 97,39

Bloco B 0 52 Sala de Aula 52-B0 97,44

Bloco B 0 53 Sala de Aula 53-B0 97,16

Bloco B 0 54 Sala de Aula 54-B0 95,03

Bloco B 0 55 Sala de Aula 55-B0 95,15

Bloco B 1 56 Sala de Aula 56-B1 97,80

Bloco B 1 57 Sala de Aula 57-B1 97,58

Bloco B 1 58 Sala de Aula 58-B1 97,70

Bloco B 1 59 Sala de Aula 59-B1 97,58

92

Bloco B 1 61 Sala de Aula 61-B1 105,61

Bloco B 1 62 Sala de Aula 62-B1 98,38

Bloco B 1 63 Sala de Aula 63-B1 97,36

Bloco B 1 64 Sala de Aula 64-B1 98,44

Bloco B 1 65 Sala de Aula 65-B1 98,16

Bloco B 2 66 Sala de Aula 66-B2 97,98

Bloco B 2 67 Sala de Aula 67-B2 98,35

Bloco B 2 68 Sala de Aula 68-B2 96,69

Bloco B 2 69 Sala de Aula 69-B2 96,95

Bloco B 2 71 Sala de Aula 71-B2 51,70

Bloco B 2 72 Sala de Aula 72-B2 97,58

Bloco B 2 73 Sala de Aula 73-B2 52,67

Bloco B 2 74 Sala de Aula 74-B2 97,80

Bloco B 2 75 Sala de Aula 75-B2 96,96

Bloco B 2 76 Sala de Aula 76-B2 48,38

Bloco B 2 77 Sala de Aula 77-B2 48,01

Bloco C 1 78 Sala de Aula 78-C1 52,63

Bloco C 1 93 Sala de Aula 93-C1 54,92

Bloco C 1 95 Sala de Aula 95-C1 50,73

Bloco C 2 103 Sala de Aula 103-C2 47,49

Bloco C 2 104 Sala de Aula 104-C2 53,17

Bloco C 2 105 Sala de Aula 105-C2 48,92

Bloco C 2 106 Sala de Aula 106-C2 49,00

Bloco C 2 107 Sala de Aula 107-C2 48,80

Bloco C 2 108 Sala de Aula 108-C2 47,49

Bloco C 2 109 Sala de Aula 109-C2 50,70

Bloco C 2 110 Sala de Aula 110-C2 48,72

Bloco C 2 111 Sala de Aula 111-C2 81,53

Bloco C 2 112 Sala de Aula 112-C2 51,15

Bloco C 2 113 Sala de Aula 113-C2 82,98

Bloco C 2 114 Sala de Aula 114-C2 51,22

Bloco C 2 115 Sala de Aula 115-C2 79,00

Bloco D 0 116 Sala de Aula 116-D0 95,46

Bloco D 0 117 Sala de Aula 117-D0 95,51

Bloco D 0 118 Sala de Aula 118-D0 47,63

Bloco D 0 119 Sala de Aula 119-D0 101,76

Bloco D 0 120 Sala de Aula 120-D0 53,30

Bloco D 0 121 Sala de Aula 121-D0 96,50

Bloco D 0 122 Sala de Aula 122-D0 47,54

Bloco D 0 123 Sala de Aula 123-D0 47,37

Bloco D 0 124 Sala de Aula 124-D0 47,52

Bloco D 0 125 Sala de Aula 125-D0 71,37

Bloco D 0 127 Sala de Aula 127-D0 47,50

Bloco D 0 129 Sala de Aula 129-D0 47,38

Bloco D 0 130 Sala de Aula 130-D0 35,34

93

Bloco D 0 132 Sala de Aula 132-D0 35,61

Bloco D 0 134 Sala de Aula 134-D0 47,46

Bloco D 0 136 Sala de Aula 136-D0 47,09

Bloco D 0 138 Sala de Aula 138-D0 63,30

Bloco D 0 139 Sala de Aula 139-D0 63,65

Bloco D 0 140 Sala de Aula 140-D0 63,45

Bloco D 0 141 Sala de Aula 141-D0 62,81

Bloco D 0 142 Sala de Aula 142-D0 63,48

Bloco D 0 143 Sala de Aula 143-D0 63,78

Bloco D 1 144 Sala de Aula 144-D1 65,72

Bloco D 1 145 Sala de Aula 145-D1 65,73

Bloco D 1 146 Sala de Aula 146-D1 65,17

Bloco D 1 147 Sala de Aula 147-D1 65,50

Bloco D 1 148 Sala de Aula 148-D1 65,41

Bloco D 1 149 Sala de Aula 149-D1 65,20

Bloco D 1 150 Sala de Aula 150-D1 96,06

Bloco D 1 151 Sala de Aula 151-D1 64,18

Bloco D 1 152 Sala de Aula 152-D1 47,20

Bloco D 1 153 Sala de Aula 153-D1 63,36

Bloco D 1 155 Sala de Aula 155-D1 63,50

Bloco D 1 156 Sala de Aula 156-D1 95,59

Bloco D 1 159 Sala de Aula 159-D1 47,59

Bloco D 1 161 Sala de Aula 161-D1 47,17

Bloco D 1 164 Sala de Aula 164-D1 95,50

Bloco D 1 165 Sala de Aula 165-D1 95,66

Bloco D 1 166 Sala de Aula 166-D1 95,37

Bloco D 1 167 Sala de Aula 167-D1 95,38

Bloco D 2 168 Sala de Aula 168-D2 95,54

Bloco D 2 169 Sala de Aula 169-D2 96,13

Bloco D 2 170 Sala de Aula 170-D2 100,87

Bloco D 2 171 Sala de Aula 171-D2 101,39

Bloco D 2 172 Sala de Aula 172-D2 48,58

Bloco D 2 173 Sala de Aula 173-D2 95,77

Bloco D 2 174 Sala de Aula 174-D2 57,89

Bloco D 2 179 Sala de Aula 179-D2 47,45

Bloco D 2 180 Sala de Aula 180-D2 47,47

Bloco D 2 181 Sala de Aula 181-D2 47,32

Bloco D 2 182 Sala de Aula 182-D2 46,96

Bloco F 0 190 Sala de Aula 190-F0 47,06

Bloco F 0 191 Sala de Aula 191-F0 47,05

Bloco F 0 192 Sala de Aula 192-F0 47,84

Bloco F 0 193 Sala de Aula 193-F0 73,99

Bloco F 0 194 Sala de Aula 194-F0 47,92

Bloco F 0 195 Sala de Aula 195-F0 74,30

Bloco F 0 196 Sala de Aula 196-F0 47,43

94

Bloco F 0 198 Sala de Aula 198-F0 100,90

Bloco F 0 202 Sala de Aula 202-F0 70,54

Bloco F 0 205 Sala de Aula 205-F0 55,85

Bloco F 0 206 Sala de Aula 206-F0 54,21

Bloco F 0 209 Sala de Aula 209-F0 54,22

Bloco F 0 210 Sala de Aula 210-F0 62,53

Bloco F 0 211 Sala de Aula 211-F0 49,15

Bloco F 0 212 Sala de Aula 212-F0 62,40

Bloco F 0 213 Sala de Aula 213-F0 58,75

Bloco F 1 214 Sala de Aula 214-F1 95,70

Bloco F 1 215 Sala de Aula 215-F1 96,18

Bloco F 1 216 Sala de Aula 216-F1 95,87

Bloco F 1 217 Sala de Aula 217-F1 101,63

Bloco F 1 218 Sala de Aula 218-F1 95,89

Bloco F 1 219 Sala de Aula 219-F1 95,58

Bloco F 1 220 Sala de Aula 220-F1 101,27

Bloco F 1 221 Sala de Aula 221-F1 101,33

Bloco F 1 222 Sala de Aula 222-F1 101,20

Bloco F 1 223 Sala de Aula 223-F1 100,94

Bloco F 1 224 Sala de Aula 224-F1 96,14

Bloco F 1 225 Sala de Aula 225-F1 96,14

Bloco F 1 226 Sala de Aula 226-F1 101,63

Bloco F 1 227 Sala de Aula 227-F1 101,74

Bloco F 1 228 Sala de Aula 228-F1 46,84

Bloco F 1 229 Sala de Aula 229-F1 96,00

Bloco F 2 230 Sala de Aula 230-F2 63,70

Bloco F 2 231 Sala de Aula 231-F2 65,62

Bloco F 2 232 Sala de Aula 232-F2 63,45

Bloco F 2 233 Sala de Aula 233-F2 63,86

Bloco F 2 234 Sala de Aula 234-F2 63,95

Bloco F 2 235 Sala de Aula 235-F2 66,73

Bloco F 2 236 Sala de Aula 236-F2 59,57

Bloco F 2 237 Sala de Aula 237-F2 63,88

Bloco F 2 238 Sala de Aula 238-F2 63,60

Bloco F 2 239 Sala de Aula 239-F2 63,69

Bloco F 2 240 Sala de Aula 240-F2 65,62

Bloco F 2 241 Sala de Aula 241-F2 66,92

Bloco F 2 242 Sala de Aula 242-F2 55,46

Bloco F 2 243 Sala de Aula 243-F2 65,63

Bloco F 2 244 Sala de Aula 244-F2 64,67

Bloco F 2 245 Sala de Aula 245-F2 63,20

Bloco F 2 246 Sala de Aula 246-F2 62,28

Bloco F 2 247 Sala de Aula 247-F2 67,36

Bloco F 2 248 Sala de Aula 248-F2 102,14

Bloco F 2 249 Sala de Aula 249-F2 65,59

95

Bloco F 2 250 Sala de Aula 250-F2 46,87

Bloco F 2 251 Sala de Aula 251-F2 65,58

Bloco F 2 252 Sala de Aula 252-F2 66,70

5.5 ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA

A IES possui 19 laboratórios com capacidade para 632 alunos, com 632 computadores de mesa, softwares,atendendo plenamente o número total de usuários, possuindo velocidade de internet via banda larga de 2 link de 50 MB cada dedicados com operadoras diferentes, refrigeração com ar-condicionado, limpeza e conservação dos espaços físicos e equipamentos.

A atualização de equipamentos e softwares é feita através de trabalho conjunto entre a diretoria, coordenadores e professores da unidade, visando ofertar novas tecnologias e equipamentos modernos a seus discentes. Este trabalho é realizado no início de cada semestre, obedecendo à Política de Atualização de Equipamentos e Softwares.

A total adequação do espaço físico com condições de acessibilidade plena nos moldes elencados no item 3.2, eliminando as barreiras arquitetônicas, pedagógicas, atitudinais, de comunicação e digital.

O laboratório de informática conta com os seguintes softwares: (Adobe Illustrator; Fotoshop ; Sketchup ; Audaces ; Sniffy ; Autodesk (Autocad.

5.6 BIBLIOTECA

O Sistema de Bibliotecas da IES, unidade de apoio ao ensino, pesquisa e extensão, é formado pelo acervo bibliográfico presencial e virtual, e conta com recursos tecnológicos, espaços físicos adequados, serviços e produtos.

Com base neste novo cenário educacional, a Instituição vem buscando novas abordagens e modelos na prestação de serviços e ofertas de produtos.

Na Biblioteca, buscamos caminhos inovadores e criativos para apoiar a aprendizagem a distância e presencial, e, principalmente, oferecer aos estudantes de ambas as modalidades oportunidades iguais de acesso às fontes de informação.

Com as novas tecnologias e ferramentas de comunicação, a Biblioteca Virtual da Instituição tem como meta ofertar produtos e serviços à comunidade acadêmica, provocando na Instituição um “repensar nossas ações“, bem como a maneira em que os nossos serviços serão prestados no futuro. A Biblioteca tem, como premissa para atendimento, “informação ao alcance de todos“. E todos, para nossa unidade, são nossos alunos, professores, colaboradores, público-alvo da educação especial e a comunidade ao entorno desta.

Os serviços disponibilizados pela biblioteca compreendem:

Empréstimo domiciliar; Consulta local; Reserva local e on-line;

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Renovação local e on-line; Serviço de referência; Serviços específicos ao deficiente visual; Ponto adicional para devolução de obras; Serviço de comutação bibliográfica; Visita orientada; Catalogação na fonte de Trabalhos de Conclusão de Curso; Empréstimo entre Bibliotecas (EEB).

As unidades recebem ainda suporte e apoio do corporativo para possíveis adequações e ampliações de espaço para a Biblioteca Presencial, orientação para as necessidades de acessibilidade plena nos termos do item 3.2, treinamento para as formas de acesso a novos produtos e serviços disponíveis na Biblioteca Virtual. Para facilitar e motivar os alunos no acesso aos E-books, periódicos científicos, jornais e revistas, são elaborados e encaminhados aos bibliotecários tutoriais com orientações de acesso às bases de dados, com o objetivo de capacitá-los e, por consequência, a orientação a alunos e professores.

Também são ofertadas capacitações específicas, para que bibliotecários e assistentes recebam treinamento para apoio aos alunos público-alvo da educação especial.

O horário de funcionamento da biblioteca da Universidade de Cuiabá busca atender toda a necessidade da comunidade acadêmica, adequando-se à realidade da Unidade. Assim, a Biblioteca funciona, de segunda a sexta entre 07:00 as 22:00 horas. Aos sábados, funciona das 08:00 até às 16:00 horas.

5.6.1 ACERVO

O acervo da biblioteca está disponível no catálogo on-line da Instituição, possibilitando a recuperação da informação pela internet, permitindo a possibilidade de buscas por meio da consulta simples e avançada. No catálogo on-line também é possível realizar reservas e renovação de empréstimos.

O processamento técnico do acervo é feito de acordo com padrões bibliográficos, adotando as regras de catalogação Anglo-Americano (AACR2) e o sistema padrão de classificação bibliográfica a Classificação Decimal Dewey (CDD). O preparo físico dos livros é feito pela aplicação da identificação patrimonial (número de tombo) e de etiquetas contendo o número de chamada na lombada do livro. O sistema de circulação é automatizado, permitindo o controle através da carteira de identidade estudantil.

A atualização do acervo é feita por meio de trabalho conjunto entre o Sistema Integrado de Bibliotecas - SIBLI, coordenadores e professores da unidade, em função das bibliografias adotadas nos Planos de Ensino. Este trabalho é realizado no início de cada semestre, obedecendo à Política de Aquisição, Expansão e Atualização do Acervo Bibliográfico.

Todas as aquisições da biblioteca estão documentadas por notas fiscais e/ou termos de doações (originais ou cópias autenticadas disponíveis na unidade).

O acervo do Sistema de Bibliotecas é totalmente informatizado pelo sistema Pergamum, no que diz respeito ao processamento técnico, trabalhos de circulação, catalogação, reserva (na biblioteca ou on-line) e consulta e renovação pelo catálogo on-line. A Biblioteca possui o serviço de alerta que informa a disponibilidade do material reservado.

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As unidades ainda contam com o apoio de uma equipe de especialistas em Biblioteca no corporativo, encarregados de identificar novos conteúdos, fornecedores e melhorias no acesso à informação, sejam através de conteúdos para a Biblioteca Virtual ou presencial.

A aquisição sob demanda é feita no início de cada ano letivo, mas, no decorrer deste, outras sugestões podem ser feitas pelos coordenadores, professores e alunos, sendo que as obras são adquiridas de acordo com a necessidade de atualização das áreas, respeitada a programação orçamentária para esse fim. Também são fontes de sugestões de aquisições: o serviço de atendimento ao público e empréstimo entre bibliotecas, pois esses fornecem indicações sobre materiais que são procurados pelos usuários, mas que possuem alta demanda e/ou inexistentes em uma determinada unidade. Essas sugestões são reunidas, organizadas e distribuídas conforme procedimento estabelecido, sendo que este processo constitui a base do modelo de aquisição sob demanda. A organização das sugestões contribui para que seja adquirido material necessário e de acordo com a disponibilidade de recursos financeiros.

No planejamento preestabelecido para a vigência do Plano de Desenvolvimento Institucional, a Biblioteca apresenta um plano de evolução para o crescimento de acervo.

Outra função da Política de Aquisição e Atualização do Acervo Bibliográfico é a formação cultural, com a aquisição de grande número de títulos e periódicos, e-books e jornais, os quais possam oferecer informações diárias com a melhor qualidade. Além disso, são disponibilizadas matérias multimídias que agregam títulos técnicos e também filmes temáticos, desde clássicos do cinema até obras contemporâneas, as quais são utilizadas em exercícios pedagógicos com os alunos. Em ambos os casos, o processo de aquisição obedece às mesmas normas adotadas para a compra de obras do modelo de aquisição sob demanda.

Outro formato de aquisição previsto é a compra dos Livros-Texto por parte de nossos alunos e ofertada pela Instituição através dos serviços prestados pela Biblioteca. O Programa do Livro-Texto (PLT), em função da alta qualidade das obras aliada ao baixo custo, incentiva a leitura e promove a cultura do combate às cópias de livros.

Existe ainda a Livraria Kroton, que permite a aquisição de obras indicadas na Bibliografia básica e complementar, bem como PLTs a um custo menor, sendo ofertados descontos de até 70% no preço de mercado, sendo ainda praticadas outras ofertas, como a aquisição de combos de livros a valores diferenciados a seus discentes e funcionários de todas as áreas. Tais ofertas e aquisições podem ser realizadas por meio do link http://www.livrariakroton.com.br/.

Os Planos de Ensino das disciplinas são o ponto de referência fundamental para tal atualização, para a bibliografia básica, complementar e periódico científico.

Tabela 2 - Acervo Geral da Biblioteca

ÁREA DO CONHECIMENTO CNPQ QTD. DE TÍTULOS QTD. EXEMPLARES

Enciclopédias e Referências 19.490 36.834

Ciências Exatas e da Terra 117.051 290.542

Ciências da Saúde 59.470 224.122

Ciências Sociais Aplicadas 332.116 1.242.814

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Ciências Humanas 150.451 403.332

Engenharias 27.919 120.085

Linguística, Letras e Artes 149.089 391.188

Ciências Biológicas 11.024 41.276

Ciências Agrárias 11.957 23.825

Multidisciplinares 13.996 53.637

TOTAL 892.563 2.827.655

5.6.2 BIBLIOGRAFIA BÁSICA

O acervo da bibliografia básica possui 3 títulos por disciplina, com disponibilização na proporção média de um exemplar para 10 vagas anuais autorizadas/pretendidas.

Todo o acervo de bibliografia básica está informatizado e tombado junto ao patrimônio da IES.

5.6.3 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

O acervo da bibliografia complementar possui cinco títulos por disciplina, com disponibilização de dois exemplares de cada título ou com acervo virtual.

5.6.4 BIBLIOTECA VIRTUAL

A Biblioteca Virtual é um espaço que facilita o acesso à informação científica e cultural, além de levar comodidade aos alunos e eliminar barreiras de espaço e tempo. É referencial de pesquisa nas diversas áreas do conhecimento, já que promove a difusão intelectual. Esta ferramenta é composta por bases de dados, e-books, periódicos de acesso livre, teses, monografias, artigos e links de órgãos institucionais, Regulamento, Fale Conosco e inclusive orientações quanto a acesso às bases de dados e orientações na elaboração de Trabalhos de Conclusão de Curso com base na Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. O acesso ocorre por meio do link https://biblioteca-virtual.com/.

Atualmente, a Biblioteca Virtual disponibiliza a seus alunos, professores e colaboradores de forma geral, um total aproximado de 15.103 títulos de periódicos científicos, nas diversas áreas de conhecimento oferecidas pela Instituição, com acesso livre e de forma remota. Desta forma, auxilia na aprendizagem, permite o acesso simultâneo de vários usuários, amplia a coleção bibliográfica do acervo de forma significativa e diária.

Destacamos, ainda, que praticamente toda a bibliografia complementar dos alunos se encontra disponível na Biblioteca Virtual, ofertando a seus usuários acesso simultâneo, de forma remota através de qualquer dispositivo móvel. A bibliografia complementar que está disponível na Biblioteca Virtual é atualizada e seu acervo cresce diariamente, conforme demonstrado na tabela abaixo:

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Tabela 3 - E-Books

Títulos de e-books Quantidade Cengage 260 Minha Biblioteca 6.051 Pearson 3.277 TOTAL 9.588

5.6.5 PERIÓDICOS CIENTÍFICOS ELETRÔNICOS

O acervo de periódicos da Universidade de Cuiabá está disposto de acordo com as necessidades de cada curso, possuindo um total de 15 títulos de assinaturas correntes distribuídas nas principais áreas do conhecimento, além de assinaturas dos principais jornais estaduais e municipais, com o acervo atualizado.

Tabela 4 - Periódicos Eletrônicos da Base EBSCO

ÁREA DO CONHECIMENTO CNPQ QTD. ESTRANGEIRA QTD. NACIONAL

Ciências Exatas e da Terra 6166 106

Ciências da Saúde 2880 29

Ciências Sociais Aplicadas 2600 79

Ciências Humanas 990 31

Engenharias 437 25

Linguística, Letras e Artes 578 16

Ciências Biológicas 250 15

Ciências Agrárias 643 85

Multidisciplinares 149 2

TOTAL 14.693 388

Tabela 5 - Periódicos Eletrônicos Outras Bases

Revista dos Tribunais Quantidade

Doutrinas 30.000

Jurisprudência 97.000

Súmulas 42.111

Legislação 50.000

Revistas 27

IOB - Informação Objetiva Quantidade

Legislação 190.581

100

Procedimento 7.241

Notícia 30.420

IOB - Informação Objetiva - Revista Síntese Quantidade

Legislação 222.118

Jurisprudência 19.821.326

Doutrina 9.209

Práticas Processuais 352

Súmulas 11.997

Com a finalidade de manter nossos alunos e professores atualizados em relação ao mercado de forma geral, a Instituição se preocupa em proporcionar aos mesmos os principais jornais de circulação nacional e internacional, especialmente alguns direcionados aos cursos em funcionamento na Unidade. Com acesso através da Base Press Reader, o conteúdo disponível passa por reavaliação anualmente, privilegiando as escolhas em âmbito nacional, internacional e regional.

Jornais Press Reader Quantidade

Jornais - Títulos Estrangeiros 2.575

Jornais - Títulos Nacionais 29

Revistas 1.469

TOTAL 4.073

5.7 LABORATÓRIOS

Os laboratórios da Instituição são implementados para atender todas as áreas do conhecimento ofertadas na IES, orientados pelos cursos de graduação que estão em funcionamento, com a finalidade de assegurar as premissas acadêmicas previstas nesse documento e nos respectivos roteiros de aula prática.

A importância dos laboratórios na IES também está presente nas pesquisas, relacionadas aos trabalhos realizados em sala de aula, e de conclusão de curso, onde os mesmos ofertam horários específicos para desenvolvimento dos trabalhos sem impactar na programação das aulas.

A preocupação da IES centra-se em oferecer os melhores equipamentos, sempre em sintonia com o mercado e roteiro das aulas práticas. Os técnicos de laboratórios são treinados e capacitados a preparar, montar e desmontar as aulas práticas, assegurando que as próximas turmas encontrem os laboratórios em condições de utilização.

A estrutura física respeita o previsto em relação às normas de acessibilidade plena e equipamentos de segurança, para que todos tenham acesso aos serviços oferecidos sem causar qualquer tipo de dano aos alunos, professores e colaboradores presentes neste ambiente. Os laboratórios estão preparados para atender a demanda dos alunos caracterizados como público-alvo da Educação Especial, por meio de acessibilidade atitudinal, arquitetônica, instrumental, pedagógica e nas comunicações. Desta forma, a IES

101

dispõe de espaços adaptados com placas de sinalização, rampas de acesso, elevador adaptado e portas adaptadas de acordo com a NBR 9.050. Os computadores contam com leitor de tela instalado (NVDA) e, sempre que solicitado, a IES disponibiliza profissionais para o acompanhamento dos alunos, como o intérprete da Libras e ledor transcritor.

A IES possui ainda uma equipe de profissionais especialistas em laboratórios, nas diversas áreas de conhecimento, cujas atividades principais são apoiar e zelar pela atualização dos equipamentos, planos de manutenção e garantir a entrega de insumos necessários para o bom andamento das atividades. Para garantir o programa de manutenção e atualização de equipamentos, os laboratórios são inventariados anualmente. Esta equipe ainda tem como atividade pesquisar constantemente novos fornecedores no mercado, nacional e internacional, que possam contribuir para manter as práticas alinhadas às tecnologias mais modernas ofertadas em um país com proporções continentais.

A IES possui um programa de capacitação, a todos os técnicos de laboratórios, com a finalidade de desenvolver competências relacionadas às práticas laboratoriais, estímulo à pesquisa, garantir a utilização dos EPIs , aprendizagem para novos equipamentos e roteiros de aula.

O curso Superior em Tecnologia em Segurança no trabalho possui laboratório e ambiente devidamente equipados e funcionais que buscam atender a realização de atividades praticas das disciplinas.

Nas disciplinas básicas, os laboratórios são compartilhados com outros cursos, neste caso encontram-se os laboratórios de toxicologia, biossegurança e suporte básico e vida. Todos esses laboratórios contam com microscópios, reagentes, bancadas, lupas, bonecos de ressuscitação, além de outros utensílios.

Os laboratórios específicos também buscam atender, de forma excelente, as atividades acadêmicas. Neste caso enquadram-se os laboratórios de segurança no trabalho e proteção contra incêndio e pânico. Nesses laboratórios, os professores e acadêmicos contam com equipamentos de medição para agentes físicos e químicos, equipamentos de proteção individual e coletivo, além disso é proporcionado aos alunos uma aula pratica de combate a incêndio de 8 horas através da empresa Máxima, uma aula inteiramente prática, onde o alunot em contato diretamente com procedimento de segurança diante de um sinistro.

O laboratório de Segurança no Trabalho contam com os seguintes equipamentos:

EQUIPAMENTOS QUANT.

Laboratorio de segurança no trabalho Medidor de Monóxido de Carbono 1

Laboratorio de segurança no trabalho Medidor de Oxigênio 1 Laboratorio de segurança no trabalho Luximetro 1 Laboratorio de segurança no trabalho Luximetro 1 Laboratorio de segurança no trabalho Thermo Anemometer 1 Laboratorio de segurança no trabalho Termo Anemômetro 1 Laboratorio de segurança no trabalho Detector de 4 gases 1 Laboratorio de segurança no trabalho Anemometer 1

Laboratorio de segurança no trabalho Luximetro 1

Laboratorio de segurança no trabalho Calibrador de Dosimetro 1

Laboratorio de segurança no trabalho Dosimetro 1

Laboratorio de segurança no trabalho Dosimetro 1

Laboratorio de segurança no trabalho Dosimetro 1

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Laboratorio de segurança no trabalho Medidor de Stress Térmico 1

Laboratorio de segurança no trabalho Medidor de Stress Térmico 1

Laboratorio de segurança no trabalho Decibelímetro 1

Laboratorio de segurança no trabalho Decibelímetro 1

Laboratorio de segurança no trabalho Bomba de Amostragem 1

Laboratorio de segurança no trabalho Anemometer 1

Laboratorio de segurança no trabalho Solar Power Meter 1

Laboratorio de segurança no trabalho Detector de Fuga de Gás 1

Laboratorio de segurança no trabalho Detector de Fuga de Gás 1

Laboratorio de segurança no trabalho Luximetro 1

Laboratorio de segurança no trabalho Termômetro Digital 1

Laboratorio de segurança no trabalho Termômetro 1

Laboratorio de segurança no trabalho Anemometer 1

Laboratorio de segurança no trabalho Decibelimetro 1

Laboratorio de segurança no trabalho Cronômetro 1

Laboratorio de segurança no trabalho Cronômetro 1

Laboratorio de segurança no trabalho Cronômetro 1

Laboratorio de segurança no trabalho Cronômetro 1

Laboratorio de segurança no trabalho Cronômetro 1

O laboratório de segurança no trabalho possui aproximadamente 80m2 bem iluminado artificialmente, a sala é refrigerada com ar condicionad, os responsáveis pela limpeza é uma esquipe especializada feita semanalmente, além disso a sala respeita a lei de acessibilidade.

6 REQUISITOS LEGAIS

6.1 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DO CURSO

O Projeto Pedagógico do Curso - PPC Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho está coerente com a Resolução CNE/CP nº 3, de 18 de dezembro de 2002, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação de Tecnologia em Segurança no Trabalho, e buscou-se atendê-la integralmente.

6.2 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFROBRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA

(Conforme Lei n. 11.645, de 10/3/2008; Resolução CNE/CP n. 01, de 17/06/2004)

A temática da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena está inclusa na disciplina Homem, Cultura e Sociedade e em outras atividades curriculares do curso, tais como os Estudos Dirigidos. A Universidade de Cuiabá entende que esta temática nos sistemas de ensino

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significa o reconhecimento da importância da questão do combate ao preconceito, ao racismo e à discriminação da sociedade em redução às desigualdades.

A disciplina Homem, Cultura e Sociedade articula a formação humano-social, por meio do estudo do homem e de suas relações sociais, integrando aspectos psicossociais, culturais, filosóficos e antropológicos.

São abordados assuntos como igualdade básica de pessoa humana como sujeito de direitos; a compreensão de que a sociedade é formada por pessoas que pertencem a grupos étnico-raciais distintos, que possuem cultura e história próprias, igualmente valiosas, e que em conjunto constroem, na nação brasileira, sua história; o conhecimento e a valorização da história dos povos africanos e da cultura afro-brasileira na construção histórica e cultural brasileira; a superação da indiferença, injustiça e desqualificação com que os negros, os povos indígenas e também as classes populares às quais os negros, no geral, pertencem, são comumente tratados; a desconstrução, por meio de questionamentos e análises críticas, objetivando eliminar conceitos, ideias, comportamentos veiculados pela ideologia do branqueamento, pelo mito da supremacia racial, que tanto mal fazem a negros, índios e brancos.

Além desses, outros importantes assuntos são abordados, como: a Consolidação da Sociedade Global e Implicações Ambientais, Sociedade, Exclusão e Direitos Humanos por meio do desenvolvimento de conteúdos sobre Antropologia, Cultura, Formação do Povo Brasileiro, Heranças Indígenas, Portuguesas e Africanas, Discriminação racial, sexual, social, de pessoas com deficiência e de gênero.

A Lei 11.645 (BRASIL, 2008) e a Resolução CNE/CP n.1 (BRASIL, 2004), que concedem a mesma orientação quanto à temática indígena, não são apenas instrumentos de orientação para o combate à discriminação, são inclusive leis afirmativas, no sentido de que reconhecem a escola como lugar da formação de cidadãos e afirmam a relevância desta em promover a necessidade de valorização das matrizes culturais que fizeram do Brasil um país rico e múltiplo.

Cabe esclarecer que o termo raça é utilizado com frequência nas relações sociais brasileiras, para informar como determinadas características físicas, como cor de pele, tipo de cabelo, entre outras, influenciam, interferem e até mesmo determinam o destino e o lugar social dos sujeitos no interior da sociedade brasileira. Contudo, o termo foi modificado pelo Movimento Negro que, em várias situações, o utiliza com um sentido político e de valorização do legado deixado pelos africanos.

É importante esclarecer que o emprego do termo étnico, na expressão étnico-racial, serve para marcar que essas relações tensas devido às diferenças na cor da pele e traços fisionômicos o são também devido à raiz cultural plantada na ancestralidade africana, que difere em visão de mundo, valores e princípios das de origem indígena, europeia e asiática.

Assim sendo, a educação das relações étnico-raciais impõe aprendizagens entre brancos, negros e índios, trocas de conhecimentos, quebra de desconfianças e a criação de um projeto conjunto para construção de uma sociedade justa, igual, equânime.

6.3 DIRETRIZES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS

(Conforme disposto no Parecer CNE/CP n° 8, de 06/03/2012, que originou a Resolução CNE/CP n° 1, de 30/05/2012).

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Educação em Direitos Humanos (Parecer CP/CNE N° 8, de 06/03/2012, que originou a Resolução CP/CNE N° 1, de 30/05/2012) está contemplada na disciplina Homem, Cultura e Sociedade e, transversalmente, nas demais disciplinas do curso, como tema recorrente, garantindo atendimento ao requisito legal.

Por meio do seu Núcleo de Acessibilidade local (NAID – Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos), a IES garante o atendimento dos “princípios da educação em direitos”: a dignidade humana, a igualdade de direitos, o reconhecimento e valorização das diferenças e da diversidade, a democracia na educação, a transversalidade. O NAID é orientado pelo NUEEI - Núcleo de Educação Especial Inclusiva, que propicia ao aluno, regularmente matriculado, a permanência no Ensino Superior, garantindo o direito à Educação Inclusiva, de acordo com as especialidades, acolhendo a diversidade e garantindo educação justa e igualitária.

Ao NAID caberá promover ações de difusão dos Direitos Humanos, como processo dinâmico, que envolva toda a comunidade acadêmica e que dissemine a necessidade de igualdade e de defesa da dignidade humana.

6.4. PROTEÇÃO DOS DIREITOS DA PESSOA COM TRANSTORNO DO ESPECTRO

AUTISTA (Conforme disposto na Lei N° 12.764, de 27 de dezembro de 2012)

O atendimento à Lei 12.764, de 27 de dezembro de 2012, é garantido pelo Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos – NAID. O NAID, responsável pelo Atendimento Educacional Especializado (AEE), realiza o acompanhamento dos alunos caracterizados como público-alvo da Educação Especial, a saber, pessoas com deficiência, transtorno global do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, desde o processo seletivo até o término do curso. Desta forma, busca garantir os recursos de acessibilidade necessários para a inclusão deste público. Cabe ressaltar que compõem o grupo de pessoas com Transtorno Global do Desenvolvimento as com Transtorno do Espectro Autista, Síndrome de Rett, Síndrome de Asperger e Psicose Infantil.

O NAID é responsável em garantir que a proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, nos termos legais, seja completamente atendida. As avaliações são adaptadas em formato acessível, para o público-alvo da educação especial, sempre que solicitado. Desta forma, cabe destacar a disponibilização de provas em fonte ampliada e compatíveis com leitores de tela. Além dos formatos disponibilizados, é importante salientar a ampliação de tempo para realização da avaliação, para alunos com deficiência intelectual, transtorno global do desenvolvimento e deficiência auditiva, e a flexibilidade de correção.

A flexibilidade de correção visa respeitar a condição dos acadêmicos, levando em consideração o processo de ensino e aprendizagem. Desta forma, o NUEEI orienta professores sobre a valorização quanto ao aspecto semântico e reconhecimento da singularidade linguística dos alunos com deficiência auditiva/surdez. Sempre que solicitado, são disponibilizados profissionais para acompanhar os acadêmicos no momento da realização das provas. Quais sejam: intérpretes da Libras para acadêmicos com surdez e ledor/transcritor para acadêmicos com deficiência visual, intelectual, transtornos globais do desenvolvimento (autismo, Síndrome de Rett e Síndrome de Asperger) e transtornos funcionais específicos (dislexia, TDAH etc.).

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Para garantir acesso nos processos acadêmicos, sempre que solicitado, o NAID designará profissional para acompanhar o estudante.

6.5 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE

O quadro abaixo apresenta o corpo docente do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho no qual pode ser verificado que todos os professores possuem formação em pós-graduação (lato sensu ou stricto sensu).

Q. 17. Quadro 6.3 – Titulação do corpo docente do Curso – lato sensu e stricto sensu.

NOME DO DOCENTE TITULAÇÃO

1 Ana Cristina Kubo almada Especialista

2 ADRIANO LUIZ SANTANA Mestre

3 Everton Tarouco Especialista

4 OSVALDO ALVES PEREIRA Doutor

5 Thais Reggina Kempner Doutor

6 Thiago D'Orazio Joaquim Mestre

7 Vilma Marçal de Queiroz Especialista

8 IVO SERGIO GUIMARAES BRITES Mestre

9 Ana Paula Cuba de Avila Especialista

10 Catarina Gonçalves de Almeida Mestre

11 Paula Yanne Cacho Especialista

6.6 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE

(Conforme Resolução CONAES n° 1, de 17/06/2010)

O NDE do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho é constituído, de acordo com a Resolução CONAES n° 1, de 17/06/2010, por um grupo de 7 docentes, conforme descrito no item 4.1.

6.7 DENOMINAÇÃO DOS CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA

(Conforme Portaria Normativa N° 12/2006)

106

A denominação do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho está adequada ao Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia.

6.8 CARGA HORÁRIA MÍNIMA - PARA CSTs

Curso Superior de Tecnologia de segurança no trabalho possui carga horária de 2520 horas, conforme o estabelecido no Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia.

Descrição da carga horária

Total da carga horária teórica 1680

Total da carga horária prática 720

Atividades Complementares: 120

TOTAL GERAL 2520

6.9 CONDIÇÕES DE ACESSO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E/OU MOBILIDADE REDUZIDA.

Conforme disposto na CF/88, art. 205, 206 e 208, na NBR 9050/2004, da ABNT, na Lei N° 10.098/2000, na Lei N° 13.146/2015, nos Decretos N° 5.296/2004, N° 6.949/2009, N° 7.611/2011 e na Portaria N° 3.284/2003,

A Instituição, em respeito e acolhimento à diversidade, concebe a Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva de forma transversal, pois entende que a inclusão escolar deve perpassar todos os níveis e modalidades de ensino. Dessa forma, oferece aos alunos público-alvo da Educação Especial o Atendimento Educacional Especializado (AEE) e os recursos necessários para garantir a acessibilidade, desde o ingresso até a conclusão do curso de graduação. Cabe ressaltar que a concepção de inclusão da Instituição converge com a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva e busca garantir a acessibilidade aos alunos com deficiência, transtorno global do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação.

A Universidade de Cuiabá apresenta condições de acesso para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida, atendendo ao Decreto 5.296/2004 e disponibilizando rampas de acesso às áreas acadêmico-administrativas, elevadores, possui em sua infraestrutura piso tátil, placas em braile, rampas, banheiros adaptados, entre outros.

NAID - Núcleo de Acessibilidade e Inclusão e Direitos Humanos garante o atendimento a todas as condições de acessibilidade arquitetônica de acordo com a NBR 9050, pedagógica e atitudinal.

A quebra de barreiras atitudinais, por meio de processos de implementação de núcleos de acessibilidade, sensibilização e formação humana, converge com um dos valores da IES, ou seja, o “respeito às pessoas”, contribuindo para a construção da cultura institucional inclusiva.

107

6.10 DISCIPLINA DE LIBRAS (Decreto n. 5.626/2005)

A Universidade de Cuiabá contempla a disciplina de Língua Brasileira de Sinais - Libras na estrutura curricular do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho, sendo esta uma disciplina optativa na sua estrutura curricular, atendendo ao disposto no Decreto n. 5.626/2005 e da Lei Nº 13.146.

6.11 PREVALÊNCIA DE AVALIAÇÃO PRESENCIAL PARA EAD

Decreto n. 5.622/2005, art. 4 inciso II.

Os resultados dos exames presenciais prevalecem sobre os demais resultados obtidos em quaisquer outras formas de avaliação a distância, no Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho conforme prevê o Decreto n. 5.622/2005, Art. 4, inciso II, e pode ser comprovada na Resolução 54/2012 que define as disciplinas semipresenciais ou interativas do curso.

6.12 INFORMAÇÕES ACADÊMICAS

(Art. 32 da Portaria Normativa N° 40, de 12/12/2007, alterada pela Portaria Normativa MEC N° 23, de 01/12/2010, publicada em 29/12/2010)

As informações acadêmicas exigidas pela Portaria Normativa nº 40, de 12/12/2007, alterada pela Portaria Normativa MEC nº 23, de 01/12/2010, publicada em 29/12/2010, estão disponibilizadas na forma impressa e virtual. Estão afixadas em local visível, próximo, SAA ou SCIPas seguintes informações:

I. ato autorizativo expedido pelo MEC, com a data de publicação no DOU; II. dirigentes da instituição e Coordenador de Curso efetivamente em exercício;

III. relação dos professores que integram o corpo docente do curso, com a respectiva formação, titulação e regime de trabalho;

IV. matriz curricular do Curso; V. resultados obtidos nas últimas avaliações realizadas pelo MEC, quando houver; e

VI. valor corrente dos encargos financeiros a serem assumidos pelos alunos, incluindo mensalidades, taxas de matrícula e respectivos reajustes e todos os ônus incidentes sobre a atividade educacional.

As seguintes informações estão disponibilizadas em www.unic.br e também na biblioteca:

I. Pojeto Pedagógico do Curso e componentes curriculares, sua duração, requisitos e critérios de avaliação;

II. conjunto de normas que regem a vida acadêmica, incluídos o Estatuto ou Regimento que instruíram os pedidos de ato autorizativo junto ao MEC;

III. descrição da biblioteca quanto ao seu acervo de livros e periódicos, relacionada à área do curso, política de atualização e informatização, área física disponível e formas de acesso e utilização;

108

IV. descrição da infraestrutura física destinada ao curso, incluindo laboratórios, equipamentos instalados, infraestrutura de informática e redes de informação.

6.13 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

(Lei Nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto Nº 4.281, de 25 de junho de 2002)

O reconhecimento do papel transformador da temática Educação Ambiental torna-se cada vez mais visível diante do atual contexto regional, nacional e mundial em que a preocupação com as mudanças climáticas, a degradação da natureza, a redução da biodiversidade, os riscos socioambientais locais e globais, e as necessidades planetárias são evidenciados na prática social atual.

A Universidade de Cuiabá entende que o termo Educação Ambiental é empregado para especificar um tipo de educação, um elemento estruturante em constante desenvolvimento, demarcando um campo político de valores e práticas, mobilizando a comunidade acadêmica, comprometida com as práticas pedagógicas transformadoras, capaz de promover a cidadania ambiental.

Neste contexto, no Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho há integração da educação ambiental às disciplinas do curso de modo transversal, contínuo e permanente. Os componentes curriculares que abordam a temática Educação Ambiental durante o período de integralização do curso são: o Estudo Dirigido Educação Ambiental e as disciplinas ações educativas em segurança no Trabalho, Gestão e saneamento ambiental.

Além disso Universidade de Cuiabá concebeu como política institucional, o Programa Kroton e o Planeta Azul, por meio do qual são desenvolvidas ações junto à comunidade acadêmica da Instituição, com os seguintes objetivos: desenvolver a compreensão integrada do meio ambiente para fomentar novas práticas sociais e de produção e consumo; garantir a democratização e acesso às informações referentes à área socioambiental; estimular a mobilização social e política e o fortalecimento da consciência crítica; incentivar a participação individual e coletiva na preservação do equilíbrio do meio ambiente; estimular a cooperação entre as diversas regiões do país, em diferentes formas de arranjos territoriais, visando à construção de uma sociedade ambientalmente justa e sustentável, e também fortalecer a cidadania, a autodeterminação dos povos e a solidariedade, a igualdade e o respeito aos direitos humanos.

109

7 REFERENCIAIS TEÓRICOS DO PPC

AUSUBEL, D. P. A aprendizagem significativa: a teoria de David Ausubel. São Paulo: Moraes, 1982.

ALBRECHT, K. Revolução dos Serviços: como as empresas podem revolucionar a maneira de tratar os seus clientes. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 1992.

BOSSIDY, L.; CHARAN, R. Execução – A disciplina para atingir resultados. Rio de Janeiro: Campus, 2004.

BELLONI, I. A educação superior na nova LDB. In: BRZEZINSKI, I. (Org.) LDB Interpretada: diversos olhares se entrecruzam. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2005, p. 136-137.

BLOOM, B. S. et al. Taxonomy of educational objectives. New York: David Mckay, 1956. 262 p. (v. 1)

BLOOM, B. S.; HASTINGS, J. T.; MADAUS, G. F. Handbook on formative and sommative evaluation of student learning. New York: McGraw Hill, 1971. 923 p.

BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, DF: MEC, 1996. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 1996.

BRASIL. Lei n. 9.795, de 27/04/1999 e Decreto n. 4.281, de 25/6/2002. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2002a.

BRASIL. Resolução CNE/CP n. 2/2002 (licenciaturas). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2002b.

BRASIL. Resolução CNE/CP n. 3, 18/12/2002). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2002c.

BRASIL. Lei n. 10.861, de 14 de abril de 2004. Institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 2004.

BRASIL. Lei n. 11.645, de 10 de março de 2008. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2008.

BRASIL. Decreto n. 5.296/2004. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2004.

BRASIL. Decreto n. 5.622/2005, art. 4, inciso II. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2005a.

BRASIL. Decreto n. 5.626/2005. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2005b.

110

BRASIL. Resolução CNE/CP n. 1/2006 (Pedagogia). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2006a.

BRASIL. Portaria n. 10, 28/7/2006. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2006b.

BRASIL. Portaria n. 1024, 11/5/2006. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2006c.

BRASIL. Portaria Normativa n. 12/2006. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2006d.

BRASIL. Resolução CNE/CES n. 02/2007 (graduação, bacharelado, presencial). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2007a.

BRASIL. Resolução CNE/CES n. 02/2007 (graduação, bacharelado, presencial). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2007b.

BRASIL. Resolução CNE/CES n. 04/2009 (área de saúde, bacharelado, presencial). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2009a.

BRASIL. Resolução CNE/CES n. 04/2009 (área de saúde, bacharelado, presencial). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2009b.

BRASIL. Resolução CNE/CP n. 1, 17/6/2004. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2004.

BRASIL. Portaria nº 3, de 2 de julho de 2007. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2007.

BRASIL. Portaria nº 1.326, de 18 de novembro de 2010. Aprova, em extrato, o Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação: Bacharelados e Licenciatura, na modalidade de educação a distância, do Sistema Nacional de Educação Superior – SINAES. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2010a.

BRASIL. Portaria nº 1134, de 10 de outubro de 2016. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2016.

BRASIL. Portaria Normativa nº 40, de 12 de dezembro de 2007. Instituição do e-MEC, sistema eletrônico de fluxo de trabalho e gerenciamento de informações relativas aos processos de regulação da educação superior no sistema federal de educação. Teve nova redação, foi consolidada e publicada no D.O.U em 29 de dezembro de 2010 como Portaria Normativa / MEC n. 23. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2010b.

BRASIL. Portaria Normativa MEC 23, de 01/12/2010, publicada em 29/12/2010. Altera dispositivos da Portaria Normativa nº 40, de 12 de dezembro de 2007. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2010c.

BRETAS, M. L. Ordem na Cidade: O exercício cotidiano da autoridade. Rio de Janeiro: Rocco, 1997.

BRUNER, J. Acción, pensamiento y lenguaje. Madrid: Alianza Editorial, 2002.

111

CAMARGO, P. Mapa do saber. Disponível em: http://www2.uol.com.br/aprendiz/n_revistas/revista_educacao/setembro01/entrevista.htm. Acesso em 11/10/2012.

CAPES – FUNDAÇÃO COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR. Tabela de Áreas de Conhecimento. Disponível em:

http://www.capes.gov.br/avaliacao/tabela-de-areas-de-conhecimento. Acesso em 27/10/12.

CHRISTENSEN, Clayton M. O Dilema da Inovação: Quando novas tecnologias levam empresas ao fracasso. São Paulo: Makron Books, 2001.

CONAES. Resolução nº 01, de 17 de junho de 2010. Normatiza o Núcleo Docente Estruturante e dá outras providências. Brasília, DF: CONAES, 2010.

CONTRERAS, J. A Autonomia de Professores. São Paulo: Cortez, 2002.

COVEY, S. R. O 8º Hábito: da eficácia à grandeza. Rio de Janeiro: Campus, 2005.

DELORS, J. (coord.) et al. Educação: um tesouro a descobrir. [Relatório para UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI]. São Paulo: Cortez Editora, 1999.

DE MASI, D. O Futuro do Trabalho. Rio de Janeiro: José Olympio, 2001.

DIAS SOBRINHO, J. (org.). Avaliação Institucional: a experiência da UNICAMP – condições, princípios e processo. Pró-posições. v. 16, n.1[16], p. 41-54, 1995.

ENRICONE, D (Org.). Ser Professor. 5. ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2006.

FAVA, R. Educação 3.0: como ensinar estudantes com culturas tão diferentes. Cuiabá: Carlini & Caniato Editorial, 2011.

FAVA, R. O Estrategista. Cuiabá: Ed. Unic, 2002.

FREIRE, P. Conscientização: teoria e prática da libertação, uma introdução ao pensamento de Paulo Freire. São Paulo: Moras, 1980.

______. Pedagogia da autonomia. Saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.

IMBERNÓN, F. Formação docente e profissional: formar-se para a mudança e a incerteza. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2002.

JUNQUEIRA, A. M. (Org.) Educação Continuada: reflexões, alternativas. Campinas: Papirus, 2000.

KAPLAN, R.; NORTON, D. The Balanced Scorecard: translating strategy into action. Boston: Harvard Business School Press, 1996.

KARDEC. A. A Obsessão. 3. ed., São Paulo: O Clarim, 1978.

112

MACEDO, Elizabeth. Currículo e competência. In: MACEDO, Elizabeth; LOPES, Alice Casimiro (Org.). Disciplinas e integração curricular: história e políticas. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. p. 115-144.

MAGER, R. F. Preparing instructional objectives. Belmont: Lake Publishers Co., 1984. 136 p.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO DO BRASIL. Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação: Bacharelados e Licenciatura, na modalidade de educação a distância, do Sistema Nacional de Educação Superior – SINAES. Maio 2012.

MORAN, J. M.. Os modelos educacionais na aprendizagem on-line. 2007. Disponivel em: http://www.eca.usp.br/prof/moran/modelos.htm. Acesso em: 20/04/2012.

MOREIRA, A. F. B. Currículo: questões atuais. 9. ed. Campinas: Papirus, 2003.

MORETTO, V. P. Prova: um momento privilegiado de estudo, não um acerto de contas. 9. ed. Rio de Janeiro: Lamparina Editora, 2010.

PERRENOUD, Philippe. A prática reflexiva no ofício de professor: profissionalização e razão pedagógica. Editora Artmed. Porto Alegre: 2002.

----------------------------. As competências para ensinar no século XXI: a formação de professores e o desafio da avaliação. Porto Alegre: Artmed, 2002.

______. Construir as competências desde a escola. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.

______. Ensinar: agir na urgência, decidir na incerteza. Porto Alegre: Artmed, 2001.

______. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens – entre duas lógicas. Porto Alegre: Artmed, 1999.

PRIGOGINE, I. O fim das certezas: tempo, ciências e as leis da natureza. São Paulo: Unesp, 1996.

RIBEIRO DA SILVA, A. C.; PACHECO, J. A. Organização Curricular por Competências no Ensino Superior. Dificuldades e Possibilidades. In: SILVA, B.; ALMEIDA, L. (org.) Actas do VIII Congresso Galaico-Português de Psicopedagogia. Braga: CIEd, pp. 2929-2941.

SALDANHA, L. E. Educação brasileira contemporânea: organização e funcionamento. São Paulo, McGraw-Hill, 1978.

SANTOS, B. S. A Universidade no século XXI: para uma reforma democrática e emancipatória da Universidade. São Paulo: Cortez, 2004.

SCHÖN, D. A. Educando o Profissional Reflexivo: um novo design para o ensino e a aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.

SENGE, P. et al. Presença: propósito humano e o campo do futuro. São Paulo: Cultrix, 2007.

STENGERS, I.; PRIGOGINE, I. A nova aliança. Metamorfose da Ciência. 3. ed. Brasilia: UNB, 1997.

113

TAPSCOTT, D. Economia Digital: promessa e perigo na era da inteligência em rede. São Paulo: Makron Books, 1997.

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE. Guia de organização curricular: o ensino de graduação e a melhoria curricular. Niterói, 1998.

VYGOTSKY, L. S.; LURIA, A. R.; LEONTIEV, A. N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. 6. ed. São Paulo: Ícone. 1998.

ZABALA, A. A prática educativa. Porto Alegre: Artmed, 1998.

114

8 ANEXO I

1º SEMESTRE

2º SEMESTRE

3º SEMESTRE

4º SEMESTRE

5º SEMESTRE

6º SEMESTRE

PREVENÇÃO E COMBATE A SINISTRO II Ementa: introdução à engenharia de segurança contra incêndios e pânico Conteúdos: Fundamentos Da Engenharia De Prevenção De Incêndios; Os Incêndios; A Fumaça Nos Incêndios; Medidas De Segurança Contra Incêndio. Ementa: propriedade e comportamento dos materiais Conteúdos: Materiais Básicos De Construção; Resistência Dos Materiais; Estruturas De Concreto; Estruturas De Aço; Comportamento De Estruturas De Madeira Frente Ao Fogo. Ementa: legislação, normas, projetos e planos de engenharia em sci Conteúdos: Legislação, Normas E Instruções; Responsabilidades Civil E Criminal; Projeto De Engenharia Em SCI; Planos De Segurança; Plano De Intervenção De Incêndio – Instrução Técnica Do Corpo De Bombeiros; Impactos Ambientais Decorrentes De Incêndios; Brigadas De Incêndio. Ementa: sistemas de prevenção, controle e combate a incêndios Conteúdos: E A Questão Da Segurança Contra Incêndios; Compartimentação E Isolamento; Saídas De Emergência Em Edificações; Sistema De Detecção E Alarme De Incêndio; Iluminação De Emergência; Controle Da Fumaça; Combate Com Extintores Portáteis; Combate Com Água; Combate A Incêndio Por Agentes Gasosos. Bibliografia Básica: GOMES, Ary Goncalves. Sistemas de prevencao contra incendios: sitemas hidraulicos -

sistemas sob comando - rede de hidrantes - sistema automatico. Rio de Janeiro: Interciência, 1998. 220 p

4

MACINTYRE, Archibald Joseph. Instalacoes hidraulicas prediais e industriais. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC - Livros Tecnicos e Cientificos 1996, 2009. 738 p

4

115

Escadas e saidas de emergencia / Raul Rego Faillace 7

Bibliografia Complementar:

Prevenção contra incêndio no projeto de arquitetura / Valdir Pignatta E Silva

1

Manual de seguranca industrial / Raul Peragallo Torreira 5

Compendio de resistencia dos materiais / Joao Luiz Teixeira Pinto 1

Segurança e saúde no trabalho : esquematizada: NRs, normas regulamentadoras 1 a 36 e comentários à OHSAS 18.001 (gestão de SST) e à NBR 14.280 ( acidente de trabalho) - 3.ed / 2016 - ( Livros )

9

Tratado de seguranca e saude ocupacional : aspectos tecnicos e juridicos, v.3: NR-13 a NR-15 / 2005 - ( Livros )

5

PROJETO INTEGRADO VI - PROJETOS GRÁFICOS EM SEGURANÇA DO TRABALHO Ementa: Acompanhar o produto/processo. Conteúdos: Analisar momento para descontinuidade do produto. Auditoria do processo de desenvolvimento. Avaliação do nível de satisfação do cliente. Monitoramento do desempenho do produto em campo. Ementa: Descontinuar produto Conteúdos: Definição do momento para descontinuidade do produto. Planejamento do fim da produção. Planejamento do início do próximo projeto e produto substituto. Registro das melhores práticas resultantes do último projeto. Ementa: Lições aprendidas para o próximo projeto Conteúdos: Análise e discussão sobre as lições aprendidas no Projeto Integrado. Aplicação prática das Lições Aprendidas: Fase final do Relatório. Apresentação oral do trabalho. Exemplos, Estudos de Casos e aplicações de Lições Aprendidas. Ementa: Macro fase - pós desenvolvimento. Conteúdos: A macro fase de pós desenvolvimento. As duas fases pós desenvolvimento: acompanhar produto/processo; descontinuar produto. Revisão do procedimento do processo de desenvolvimento do produto. Treinamento dos funcionários para o próximo projeto. Bibliografia Básica:

MARRAS, Jean Pierre. Administracao de recursos humanos: do operacional ao estrategico. 3. ed. amp. Sao Paulo: Futura 2000. 332 p

5

CAMPOS, Armando. CIPA - comissao interna de prevencao de acidentes: uma nova abordagem. 17. ed. Sao Paulo: SENAC, 2011. 361 p (Apontamentos: Saude)

6

116

BLEY, Juliana. Comportamento seguro: psicologia da segurança no trabalho e a educação para a prevenção de doenças e acidentes. 2.ed. belo Horinzonte: Artesã, 2014. 151 p ISBN 9788588009424.

5

Bibliografia Complementar:

SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart; JOHNSTON, Robert. Administração da produção. 3. ed. Atlas, 2009. 703p

4

MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Administracao de projetos: como transformar ideias em resultados. Sao Paulo: Atlas, 1997. 196 p

3

MONTEIRO, Roselane Soares. Anotacoes para elaboracao de pequenos projetos. Cuiaba-MT: EMATER-MT 1989. 45 p

1

OLIVEIRA, Lucia Maria Barbosa De; VIEIRA, Marcelo Milano Falcao (Org.). Administracao contemporanea: perspectivas estrategicas. Sao Paulo: Atlas, 1999. 303 p

3

LACOMBE, Francisco Jose Masset. Administração: princípios e tendências. 3tr. São Paulo: Saraiva, 2003, 2006, 2007. 542 p

2

SEGURANÇA EM AMBIENTES INDUSTRIAIS II Ementa: Ventilação industrial I Conteúdos: Conceituação; Ventilação Geral; Ventilação para Conforto Térmico. Ventilação Natural; Ventilação Geral Diluidora. Ventilação Local Exaustora Aplicada ao Controle de Contaminantes de Ambientes de Trabalho; Verificação de Sistemas de Ventilação Local Exaustora Ementa: Ventilação Industrial II Conteúdos: Laboratório de Avaliação de Sistemas de Ventilação; Manuseio de Aparelhos de Medição; Medição de eVlocidade do Ar e Pressão Estática em Dutos. Trabalho Prático de Ventilação Ementa: Trabalho em Espaço Confinado Conteúdos: Legislação e outros requisitos; Conceitos básicos; Requisitos da NR 33; Requisitos da NBR 14787 e NBR 14606; Analise do Risco; Reconhecimento; Avaliação; Equipamentos; Noções de movimentação Vertical e Horizontal; Comunicação; Proteção Respiratória; Noções de Técnicas de ventilação; Documentação; Procedimento (Modelo); Permissão de Entrada e Trabalho – PET; Simulação de resgate e Primeiros Socorros; Ementa: Trabalho com eletrecidade Conteúdos: introdução à segurança com eletricidade; riscos em instalações e serviços com eletricidade; Técnicas de Análise de Risco; Medidas de Controle do Risco Elétrico Regulamentação MTE, Normas Técnicas Brasileiras – NBR da ABNT: NBR-5410, NBR 14039 e outras Equipamentos de proteção coletiva; Equipamentos de proteção individual; Rotinas de trabalho – Procedimentos; Documentação de instalações elétricas. Riscos adicionais; Proteção e combate a incêndios; Acidentes de origem elétrica; Responsabilidades.

117

Bibliografia Básica:

Manual de seguranca industrial / Raul Peragallo Torreira 5

CMAT : programa de condicoes e meio ambiente do trabalho na industria da construcao / 1998 - ( Livros )

5

Acidentes de trabalho : fator humano - contribuicoes da psicologia do trabalho - atividades de prevencao / Jose Augusto Dela Coleta

5

Bibliografia Complementar:

Segurança e saúde no trabalho : esquematizada: NRs, normas regulamentadoras 1 a 36 e comentários à OHSAS 18.001 (gestão de SST) e à NBR 14.280 ( acidente de trabalho) - 3.ed / 2016 - ( Livros )

9

ROUSSELET, Edison Da Silva; FALCAO, Cesar. A segurança na obra: manual técnico de segurança do trabalho em edificações prediais. Rio de Janeiro: Interciência, 1999. 344 p

10

Manual pratico de avaliacao e controle de gases e vapores - 3. ed. / 2009 - ( Livros )

6

CAMPOS, Armando; TAVARES, Jose Da Cunha; LIMA, Valter. Prevencao e controle de risco em maquinas, equipamentos e instalacoes. 5. ed. Sao Paulo: SENAC, 2011. 422 p

5

ALMEIDA, Ildeberto Muniz de. Modelo de analise e prevenção de acidentes de trabalho MAPA. Piracicaba: Cerest, 2010. 51 p. ISBN 9788598365022.

5

INTRODUÇÃO EM TECNOLOGIA EM SEGURANÇA DO TRABALHO

Ementa: Introdução a segurança higiene e medicina do trabalho

Conteúdos:

História da segurança no mundo

Histórico da segurança, higiene do trabalho

Riscos e forma de gerenciamento

Ementa: Análise de risco e consequências dos acidentes do trabalho

Conteúdos:Aspectos e elementos de segurança no trabalho

Conceito de prevenção de acidentes

Comunicação de acidente do trabalho

Acidente de trabalho e os atos e condições inseguras

Ementa: Regulamentação e indicadores de saúde e segurança no trabalho

Conteúdos:

Causas, investigação de acidente do trabalho

Normas regulamentadoras

Motivação, stresse e insatisfação not rabalho

Ementa: Programas de saúde no trablaho

118

Conteúdos:

PPRA, PCMAT e PCMSO

PPR, PCA e PGR

Bibliografia Básica:

Trabalho Urbano e Conflito Social 7

Trabalho Compulsorio na Antiguidade 15

A moderna Economia do trabalho 3

Bibliografia Complementar:

Formação da Classe Operaria Inglesa 9

A empresa e a saúde do trabalho 1

Segurança e Medicina no Trabalho – NR - Atlas 13

Relações de Trabalho Contemporaneo 4

A critica da divisão do trabalho 3

SUPORTE BÁSICO DE VIDA E PRIMEIROS SOCORROS. Ementa: Atendimentos em casos de Emergências Clínicas Conteúdos: Acidente Vascular Cerebral (AVC); Angina de Peito (Angina Pectoris); Hipertensão arterial; Crise Convulsiva Infarto Agudo do Miocárdio – IAM x Mal Súbito Sinalização em máquinas e equipamentos; Ementa: Atendimentos nas Emergências de trauma com abordagem do A-B-C-D- E do Trauma. Conteúdos: Amputações e esmagamentos de membros; Entorses; Luxações Intoxicações Exógenas; Síncope Tipos de fratura - aberta e fechada; Trauma Crânio- Encefálico; Trauma de extremidades – fraturas Trauma de tórax e abdômen; Trauma por objetos empalados; Trauma Raqui-medularReprodução de plantas baixas layout. Ementa: Primeiros Socorros e Noções básicas de anatomia e fisiologia humanas Conteúdos: Aspetos Legais nos atendimentos de emergência; Definição de Primeiros Socorros; Objetivos do atendimento de Primeiros Socorros Mecanismos dos Sinais Vitais; Noções básicas de anatomia Trauma térmico (calor e frio): queimaduras; Traumas por Choque Elétrico Ementa: Procedimentos gerais e Suporte Básico de Vida Conteúdos: Avaliação primária; Avaliação secundária; Prioridade no atendimento.

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Hemorragias e Estados de Choque; Obstrução de Vias Aéreas por Corpos Estranhos; Parada Cardiorrespiratória Noções básicas de fisiologia humanas Urgência e Emergência; Manipulação e Transporte de Acidentados: Manipulação e Transporte de Acidentados; Técnicas de transporte.. Bibliografia Básica:

Suporte basico e avancado de vida em emergencias / 2000 - ( Livros ). SUPORTE basico e avancado de vida em emergencias. Brasilia: Camara dos Deputados 2000. 753 p (Areas da Administracao; 7)

6

BOTELHO, Manoel Henrique Campos. MANUAL DE PRIMEIROS SOCORROS O ENGENHEIRO E DO

ARQUITETO. Origem: NACIONAL Editora: EDGARD BLUCHER Edição: 2 Ano: 2009 ISBN: 8521204779

11

Emergencias clinicas : abordagem pratica - 4. ed. amp. e rev / 2009 - ( Livros ) . EMERGENCIAS clinicas: abordagem pratica. 4. ed. amp. e rev. São Paulo: Manole, 2009. 1140 p

10

Bibliografia Complementar: NAYDUCH, Donna. Nurse to nurse : cuidados no trauma em enfermagem. Porto Alegre

AMGH 2011 1 recurso online ISBN 9788580550344 Online

STONE, C. KEITH CURRENT: Medicina de Emergência (Lange) 7 McGraw-Hill 2012 9788580551662

Online

Guia de medicina de urgência - 3rp / 2006 - ( Livros ). HIGA, Elisa Mieko Suemitsu; ATALLAH, Alvaro Nagib (Coord.). Guia de medicina de urgência. 3rp. Barueri: Manole, 2006. 682 p (Guias de Medicina Ambulatorial e Hospitalar)

5

BIZJAC, Gloria; BERGERON, J. David. Primeiros Socorros. 2. ed. São Paulo:

Atheneu, 2008. ISBN-10: 8574540943. 13

Manual básico de socorro de emergência - 2.ed. / 2007 - ( Livros ). MANUAL básico de socorro de emergência. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2007. 406p.

30

DISCIPLINAS OPTATIVAS EMPREENDEDORISMO Ementa: Oportunidade Empreendedora Conteúdos: Avaliando oportunidades O modelo de negócios Mercado e competidores Plano de negócios: conceitos iniciai, Ementa: Os Desafios do Empreendedor Conteúdos: Gestão do negócio Estratégias de vendas Tendências em empreendedorismo Empreender é superar desafios Ementa: Panorama do Empreendedorismo Conteúdos: Evolução do empreendedorismo

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Perfil empreendedor Intraempreendedorismo Processo empreendedor Ementa: Plano de Negócios Conteúdos: Planos de negócios: estrutura e operações Planos de negócios: estratégias de marketing Planos de negócios: viabilidade financeira Buscando recursos para o negócio Bibliografia Básica:

MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Administração para empreendedores: fundamentos da criação e da gestão de novos negócios. São Paulo: Pearson 2010. 212 p

4

EMPREENDEDORISMO na era do conhecimento. Florianópolis: Visual Books, 2007. 188 p

4

DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. 4.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. il. (Programa Livro Texto ; PLT 687). ISBN 9788535269529.

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Bibliografia Complementar:

SEVERINO, Tiago. Desenvolvimento social integrado: uma análise a partir da produção cultural, da tecnologia da informação e da saúde. Rio de Janeiro: Letra e Imagem, 2013. 238 p ISBN 9788561012137.

1

DEGEN, Ronald Jean. O empreendedor: empreender como opção de carreira. São Paulo: Pearson, 2009. 440 p

3

HISRICH, Robert D.; PETERS, Michael P.; SHEPHERD, Dean A. Empreendedorismo. 7. ed. Porto Alegre: Bookman, 2009. 662 p

3

DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando idéias em negócios. 3. ed. rev. e atua. Rio de Janeiro: Campus, Elsevier Editora Ltda., 2008. 232 p. ISBN 9788535232707.

4

OLIVEIRA, Lucia Maria Barbosa De; VIEIRA, Marcelo Milano Falcao (Org.). Administracao contemporanea: perspectivas estrategicas. Sao Paulo: Atlas, 1999. 303 p

3

INGLÊS Ementa: Advanced Conteúdos: Past Participle II Past Participle I Past Perfect Present Perfect Ementa: Basic Grammar I Conteúdos: Articles Possessive Pronouns Prepositions Pronouns Ementa: Basic Grammar II Conteúdos:

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Present Continuous Simple Past Simple Present Verbo To Be Ementa: Intermediate Conteúdos: Comparison Future Future (Going to) Modal Verbs Bibliografia Básica:

Michaelis. Dicionario ilustrado, v.1: ingles - portugues. 61. ed. Sao Paulo: Melhoramentos, 1998. 1151 p

6

Michaelis. Dicionario pratico ingles-portugues, portugues-ingles. Sao Paulo: Melhoramentos, 1998. 861 p

3

BOGAN, Christopher E.; ENGLISH, Michael J. Benchmarking, aplicacoes praticas e melhoria continua. Sao Paulo: Makron Books 1997. 422p

3

Bibliografia Complementar:

HICKS, David. Caaling all beginners: o curso de ingles para todos. Belo Horizonte: Empreendimentos Culturais Brasileiros 1968. 356 p

1

MOREIRA, Maria; CLARE, Judith. Comunicacao comercial business communication: tecnicas e modelos de redacao comercial bilingue ingles-portugues. Rio de Janeiro: Ediouro, 1983. 132 p

3

JACOBS, Michael A. Como nao aprender ingles: edicao definitiva: erros comuns e solucoes praticas. 6.ed. Rio de Janeiro: Elsevier Editora Ltda., Campus, 2002. 254 p ISBN 8535210482.

1

BINI, Edson. Dicionario tecnico industrial: ingles-portugues-ingles. Sao Paulo: Hemus, 1978. 945 p

1

BIOJONE, Lucia Do Nascimento De Souza; SAMARA, Samira. English for high school, v.1. 4. ed. rev. Sao Paulo: Nacional 1974. 173 p

1

LIBRAS - LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS Ementa: Aspectos gramaticais da Libras Conteúdos: Adjetivos Classificadores Estruturas sintáticas da Libras Flexão de aspecto Flexão de número e grau Flexão de pessoa Pronomes interrogativos Pronomes pessoais e possessivos Recursos narrativos da Libras Verbos "manuais" Verbos com concordância Verbos sem concordância Ementa: Aspectos linguísticos e culturais da Libras Conteúdos:

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Diferenças culturais na interação em Libras Alfabeto manual da Libras Apresentação pessoal em Libras Configurações de mão, movimento, localização e orientação da (s) mão (s) Cumprimentos em Libras Derivações na Libras Desmitificando algumas crenças sobre a Libras Expressões faciais afetivas e gramaticais Formação de sinais compostos Incorporações na Libras Manifestações artísticas e culturais Variedades linguísticas da Libras Ementa: Fundamentos históricos e conceituais da educação de surdos Conteúdos: A educação de surdos na Antiguidade A educação de surdos na Idade Média A educação de surdos na Idade Moderna até os dias atuais A Libras como símbolo de identidade Abordagem de ensino bilíngue Abordagem de ensino oralista Aparelho de Amplificação Sonora Individual e Implante Coclear Concepções sócio antropológica e patológica da surdez Diferentes identidades surdas Graus de perdas auditivas O conceito de identidade Tipos de perdas auditivas Ementa: O surdo na escola Conteúdos: A escrita de alunos surdos Atendimento educacional especializado Código de ética do intérprete Diferença entre tradutor e intérprete de Libras Escolas ou classes bilíngues para alunos surdos Estratégias didáticas de ensino de língua portuguesa como segunda língua para surdos Fundamentação legal do ensino de língua portuguesa como segunda língua para surdos Inclusão do aluno surdo na sala regular com ou sem a presença de intérprete de Libras O ensino de Libras como primeira língua O ensino de Libras como segunda língua O intérprete educacional de Libras O profissional docente de Libras. Bibliografia Básica:

ATIVIDADES ilustradas em sinais da LIBRAS. Rio de Janeiro: Revinter, 2004. 241 p 20

CASTRO, Alberto Rainha De; CARVALHO, Ilza Silva De. Comunicacao por lingua brasileira de sinais. 4.ed. Brasilia: Senac, 2013. 269 p. ISBN 987-85-98694-11-5.

8

PIMENTA, Nelson; QUADROS, Ronice Muller De. Curso de LIBRAS, v.1: iniciante (possui DVD). 4. ed. Rio de Janeiro: LSB Vídeo, 2006. 106 p (Coleção Curso de LIBRAS).

10

Bibliografia Complementar:

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PIMENTA, Nelson; QUADROS, Ronice Muller De. Curso de LIBRAS, v.2: básico (possui DVD). Rio de Janeiro: LSB Vídeo, 2009. 110 p (Coleção Curso de LIBRAS) ISBN 9788560221097.

10

CAPOVILLA, Fernando Cesar; RAPHAEL, Walkiria Duarte. Enciclopédia da língua de sinais brasileira: o mundo do surdo em LIBRAS, v.4: comunicação, religião e eventos: como avaliar a competência de leitura em surdos do ensino fundamental ao médio, e analisar processos quirêmicos, semânticos e ortográficos. São Paulo: EDUSP, 2009. 1009 p

2

QUADROS, Ronice Müller de (Org.). Letras libras: ontem, hoje e amanhã. Florianópolis: UFSC, 2014. 523 p. + Acompanha DVD ISBN 9788532806888.

1

COUTINHO, Denise. LIBRAS: lingua brasileira de sinais e lingua portuguesa (semelhancas e diferencas), v.1. 3. ed. Joao Pessoa Arpoador 2000. 68 p

10

QUADROS, Ronice Muller De; KARNOPP, Lodenir Becker. Lingua de sinais brasileira: estudos linguisticos. Porto Alegre: Artmed, 2004. 221 p

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