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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição Reitor Dr. Márcio Mesquita Serva Vice-Reitora Profª. Regina Lúcia Ottaiano Losasso Serva Pró-Reitor de Graduação Prof. José Roberto Marques de Castro Pró-Reitora de Pós-Graduação Profª. Dra. Sueli Fadhul Villibor Flory Profª. Me. Mara Silvia Foratto Marconato Avenida Higyno Muzzy Filho, 1001 - Bloco 1 Campus Universitário CEP: 17.525902 - Marília/SP [email protected] Fone (14) 2105-4007 CURSO DE NUTRIÇÃO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MARÍLIA/SP 2014/2015 Projeto Pedagógico do Curso de NUTRIÇÃO 2017/2018

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Page 1: Projeto Pedagógico do Curso de NUTRIÇÃO Pedagógico de Curso Curso de Nutrição SUMÁRIO APRESENTAÇÃO 6 PARTE I – PERFIL INSTITUCIONAL 8 1.1 INFORMAÇÃO SOBRE A INSTITUIÇÃO

Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

Reitor Dr. Márcio Mesquita Serva Vice-Reitora Profª. Regina Lúcia Ottaiano Losasso Serva Pró-Reitor de Graduação Prof. José Roberto Marques de Castro Pró-Reitora de Pós-Graduação Profª. Dra. Sueli Fadhul Villibor Flory Pró-Reitora de Ação Comunitária Profª. Me. Fernanda Mesquita Serva Pró-Reitor Administrativo Marco Antônio Teixeira Coordenadora do Curso Profª. Me. Mara Silvia Foratto Marconato Avenida Higyno Muzzy Filho, 1001 - Bloco 1 Campus Universitário CEP: 17.525–902 - Marília/SP

[email protected] Fone (14) 2105-4007

CURSO DE NUTRIÇÃO

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE

NUTRIÇÃO

MARÍLIA/SP 2014/2015

Projeto Pedagógico do Curso de

NUTRIÇÃO

2017/2018

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

UNIVERSIDADE DE MARÍLIA

Projeto Pedagógico Curso de Nutrição

Profª. Ms. Mara Silvia Foratto Marconato

Coordenadora do Curso

MARÍLIA

2017/2018

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

REITOR

Dr. Márcio Mesquita Serva

VICE-REITORA

Profª Regina Lúcia OttaianoLosasso Serva

PRÓ-REITORES

GRADUAÇÃO

Profº José Roberto Marques de Castro

AÇÃO COMUNITÁRIA

Profª Ms. Fernanda Mesquita Serva

PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

Profª Ms. Fernanda Mesquita Serva

ADMINISTRATIVO

Marco Antônio Teixeira

COORDENAÇÃO Profª. Ms. Mara Silvia Foratto Marconato

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

SUMÁRIO APRESENTAÇÃO ............................................................................................. 6 PARTE I – PERFIL INSTITUCIONAL ................................................................ 8 1.1 INFORMAÇÃO SOBRE A INSTITUIÇÃO .................................................... 8 1.2 BREVE HISTÓRICO .................................................................................... 9 1.3 MISSÃO E VALORES ................................................................................ 13 1.4 ESTRUTURA ADMINISTRATIVA .............................................................. 13 1.5 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA .............................................. 14 1.6 ARTICULAÇÃO DE GESTÃO DO CURSO COM A GESTÃO INSTITUCIONAL .............................................................................................. 17 1.7 FORMAS DE ACESSO AO CURSO .......................................................... 18 1.8 ENSINO ...................................................................................................... 20 1.9 POLÍTICAS DE BOLSA DE ESTUDO ........................................................ 21 1.10 PLANO DE CARREIRA ............................................................................ 21 1.11 CORPO DOCENTE .................................................................................. 22 PARTE II – ESTRUTURA DO CURSO ............................................................ 24 2.1 HISTÓRICO DO CURSO ........................................................................... 24 2.2 BASES DO CURSO ................................................................................... 24 2.3 CONCEPÇÃO DO CURSO ........................................................................ 29 2.4 OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS DO CURSO ................................ 32 2.5 MISSÃO DO CURSO ................................................................................. 35 2.6 JUSTIFICATIVA ......................................................................................... 35 2.7 PERFIL DO EGRESSO .............................................................................. 37 2.8 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES ........................................................... 38 2.9 CAMPO DE ATUAÇÃO .............................................................................. 39 2.10 ATIVIDADES DA PROFISSÃO ................................................................ 41 2.11 ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO ............................................... 42 2.12 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ............................................. 47 2.13 ATIVIDADES COMPLEMENTARES ........................................................ 51 2.14 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE UM PERFIL DE FORMAÇÃO ........... 51 2.15 ESTÁGIO CURRICULAR ......................................................................... 54 2.16 ATUALIDADES EM NUTRIÇÃO .............................................................. 54 PARTE III – ESTRUTURA DIDÁTICA PEDAGÓGICA .................................... 56 3.1 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM ............................................................................................. 56 3.2 COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO .................................................... 59 3.3 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE .................................................... 60 3.4 CONSELHO DE CURSO ........................................................................... 62 3.5 ARTICULAÇÃO DE AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO COM A AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ............................................................... 62 3.6 IMPLEMENTAÇÃO DAS POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO PDI E NO PPI NO ÂMBITO DO CURSO ................................................................................. 63 3.7 OUVIDORIA ............................................................................................... 65 3.8 MECANISMOS DE NIVELAMENTO .......................................................... 66

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

3.9 APOIO AO DISCENTE ............................................................................... 67 3.10 MONITORIA ............................................................................................. 68 3.10.1 Pré-requisitos ........................................................................................ 69 3.10.2 Atribuições do Monitor ........................................................................... 69 3.10.3 Avaliação ............................................................................................... 69 3.11 EXTENSÃO .............................................................................................. 69 3.12 INICIAÇÃO CIENTÍFICA .......................................................................... 74 3.12.1 Nutriciência – encontro de iniciação científica ....................................... 76 PARTE IV – INFRAESTRUTURA .................................................................... 78 4.1INSTALAÇÕES FÍSICAS ............................................................................ 78 4.2 LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA .......................................................... 83 4.3 BIBLIOTECA .............................................................................................. 84 4.4 AUDITÓRIO ............................................................................................... 88 4.5 SALA DOS PROFESSORES ..................................................................... 89 4.6 SALA DE REUNIÃO ................................................................................... 89 4.7 SALAS DE AULA ....................................................................................... 89 PARTE V – ESTRUTURA DA METODOLOGIA DE ENSINO E EMENTÁRIO 90 5.1 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ................................................................ 90 5.2 ADEQUAÇÃO DA METODOLOGIA DE ENSINO À CONCEPÇÃO DO CURSO ............................................................................................................ 90 5.3 ADEQUAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DAS EMENTAS E PROGRAMAS DAS UNIDADES DE ESTUDO ................................................................................. 90 PARTE VI – ANEXOS ...................................................................................... 92

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

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APRESENTAÇÃO

Este Projeto Pedagógico, idealizado pelo Núcleo Docente Estruturante do

Curso de Nutrição, visa o direcionamento da ação educativa para a formação de

profissionais que atuem de forma competente, baseado na prática

multiprofissional, na integração do conhecimento visando à superação das

dicotomias biológica versus social, teoria versus prática, ciclo básico versus

profissional e abordagem individual versus abordagem coletiva.

O Projeto foi elaborado com base na Lei de Diretrizes e Bases (LDB) de

1996 e nas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Nutrição (2001)

sempre com vistas a indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão como

compromisso da política acadêmica da UNIMAR.

O Projeto Pedagógico é baseado no PDI – Plano de Desenvolvimento

Institucional da Universidade de Marília, com base no Parecer CES/CNE nº

91/2004, no que concerne o plano de metas e ações da instituição que preconiza

a construção de projetos pedagógicos compromissados com as bases

conceituais, sua missão, seus objetivos e seus princípios norteadores e ainda

estabelece as orientações para a obtenção de padrões de qualidade na

formação do nutricionista.

Tem por finalidade o aperfeiçoamento significativo da política e da prática

universitária, observando a questão da qualidade do ensino, nas suas

dimensões política, social, técnica e ética, como também, o processo educativo

voltado para a formação do aluno com competência técnico-científica e

compromisso social. Este documento é um instrumento de reflexão e

aprimoramento sobre as práticas do curso e está baseado nas Diretrizes

Curriculares constantes na resolução do Conselho Nacional de Educação –

Resolução CNE/CES nº 5, de 7 de Novembro de 2001.

O que se pretende é definir planos de ações direcionados para a vida

acadêmica em toda sua plenitude. Para a perfeita integração dos cursos

mantidos pela Unimar, buscou-se uma perfeita e plena articulação entre o PDI –

Plano de Desenvolvimento Institucional, o PPI – Projeto Político Institucional e

os PPC - Projetos Pedagógicos de Cursos, de maneira que um forneça subsídios

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ao outro, e que todos eles se completem de modo a permitir a total presença da

filosofia e objetivos da Unimar permitindo assim o crescimento sustentado da

instituição. É importante destacar que o PDI, o PPI e os PPCs da Unimar são os

resultados de um trabalho contínuo e participativo que envolveu todos os

segmentos da estrutura organizacional da universidade, orientado pelas

diretrizes educacionais vigentes e convencida de que o plano resume os anseios

institucionais.

Compreende também o resultado de discussão e participação, docente e

discente, realizada até o momento, permitindo ser um elemento para novas

discussões, pois, acredita-se que o projeto pedagógico elaborado de maneira

participativa e democrática tem maior viabilidade e determinação para sua

implantação e efetivação cotidiana.

Desta forma, apresenta-se a seguir os resultados das reflexões sobre o

curso de Nutrição, e sua atual configuração, objetivando sempre melhoria

contínua.

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

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PARTE I – PERFIL INSTITUCIONAL

1.1 INFORMAÇÃO SOBRE A INSTITUIÇÃO

A IES, Universidade de Marília - Unimar é uma instituição particular de

educação superior mantida pela Associação de Ensino de Marília Ltda., com

CNPJ nº. 44.474.898/0001-05, pessoa jurídica de direito privado, com fins

lucrativos. A sede da mantenedora localiza-se na Avenida Higyno Muzzy Filho,

nº 1001, CEP: 17525-902, Bairro Mirante, Marília-SP. Possui o primeiro Contrato

Registrado na Jucesp - Junta Comercial do Estado de São Paulo, sob o número

35.216.058.308 de 12/04/2000, protocolo nº 82604/00-9, estando o Contrato

mais recente registrado na Jucesp sob o nº 175494/07-1 com a data de

25/05/2007.

A mantida é a Universidade de Marília – UNIMAR, instituição privada de

ensino superior, com fins lucrativos (código INEP 420).

É reconhecida pela Portaria MEC nº 261 de 25/04/88, publicada no D.O.U.

de 26/04/88. A Mantenedora e a mantida estão situadas na cidade de Marília,

Estado de São Paulo, à Av. Higyno Muzzi Filho, 1001, Campus Universitário –

CEP 17525-902 – Caixa Postal 054 – Fone (0XX14-2105-4000) – Fax: (14) 3433-

8691 - Endereço eletrônico – www.unimar.br.

A IES é credenciada pela Portaria MEC nº 261/88, de 25/04/1988,

publicada no D.O.U. de 26/04/1988.

O Diretor Presidente da Associação de Ensino de Marília Ltda. e também

Reitor da Unimar é o Dr. Márcio Mesquita Serva, RG. 2.727.784-7 SSP-SP, CPF.

025.559.728.20, com e-mail: [email protected].

Os dirigentes da IES acreditam ser possível participar da criação e

manutenção, no interior, de instituições que possam se destacar pela qualidade

de seus cursos e serviços.

A IES tem por objetivos:

I - rever sua proposta pedagógica de acordo com as diretrizes emanadas

da legislação de ensino, de forma articulada com a demanda e necessidades

regionais e nacionais.

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

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II - assegurar condições satisfatórias referentes à infraestrutura, recursos

materiais e humanos para o desenvolvimento de projetos de ensino, pesquisa e

extensão;

III - administrar recursos humanos, materiais e financeiros

disponibilizados pela entidade mantenedora;

IV - acompanhar e velar pelo cumprimento dos planos de trabalho dos

docentes;

V - prover meios para a recuperação dos alunos com baixo desempenho;

VI - incentivar o desejo permanente de aperfeiçoamento profissional e

cultural, premiando ideais e projetos inovadores;

VII - realizar plenamente sua função social, contribuindo para a

compreensão dos direitos e deveres do cidadão, da comunidade e do Estado,

bem como estimular o conhecimento dos problemas da atualidade mundial, os

nacionais e particularmente, os regionais.

1.2 BREVE HISTÓRICO

Associação de Ensino de Marília, mantenedora da Universidade de

Marília, foi fundada em dezembro de 1956, quando oferecia apenas um curso

superior, o de Ciências Econômicas. Naquele momento a mantenedora e a

mantida tinham a mesma denominação.

Enquanto instituição isolada de ensino superior, localizada na cidade de

Marília, situada na Alta Paulista, IX Região Administrativa do Estado de São

Paulo, a 442 Km da capital do Estado, foi constituída na década de 1950. Com

Regimento Integrado desde 1975, a mantida passou a ser denominada

Faculdades Integradas de Marília. No período compreendido entre 1972 até seu

reconhecimento como Universidade de Marília em 1988, foram marcantes as

realizações em termos de expansão de cursos superiores, aquisição de áreas

de terrenos e obras de construção.

A década de 1970 foi promissora; até a legislação de ensino colaborou. A

Lei nº 5692/71, que fixou as diretrizes referentes ao ensino do então 1º e 2º graus

e ensino supletivo, traçou também as exigências requeridas ao exercício do

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

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magistério e à formação de especialistas para atuarem no sistema educacional

brasileiro. Havia a necessidade de pessoal habilitado. A cidade de Marília, sede

das Faculdades Integradas, também iniciava seu processo de industrialização,

enquanto o êxodo rural era acentuado e o setor terciário da economia ganhava

maior espaço.

Marília e região necessitavam de mão de obra especializada, que no

momento era quase que exclusivamente importada dos grandes centros.

Nesse panorama, a Associação de Ensino de Marília conseguiu

autorização do Ministério da Educação para criar vários cursos de licenciatura e

de bacharelado. As dependências disponíveis foram tornando-se insuficientes

para abrigar e satisfazer as necessidades dos novos cursos.

A Prefeitura Municipal de Marília desapropriou grande área de terrenos

prevendo transformá-la em campus universitário. A previsão se concretizou. A

Associação de Ensino de Marília adquiriu extensa faixa de terra para abrigar

seus cursos, ao lado da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Marília,

Instituto isolado da USP e a partir de 1975, Unesp.

Inauguraram-se as instituições do campus universitário em 1976, além

dos demais cursos, o de Psicologia, Serviço Social e Educação Artística,

autorizados pelo MEC nesse ano. Posteriormente, outros cursos foram sendo

criados e reconhecidos. O campus ampliava-se com muitas construções, nas

quais se instalavam laboratórios e ambientes especiais.

A pós-graduação “lato sensu”, desde o início dos anos setenta, mereceu

destaque nas ações desenvolvidas. Já eram oferecidos vários cursos nas áreas

correlatas aos cursos de graduação.

Em 1985, a Associação de Ensino de Marília assumiu a mantença da

Instituição Tamoios de Ensino da cidade de Tupã, distante 70km de Marília. Ali

funcionavam mais cinco outros cursos superiores, dos quais apenas o de

Arquitetura e Urbanismo, o campus de Marília não oferecia. Passaram a ser

oferecidos 21 cursos superiores entre os dois campus.

Ainda em 1985 foi encaminhada e aprovada pelo MEC a Carta Consulta

solicitando a transformação das Faculdades Integradas em Universidade, pela

via do Reconhecimento.

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

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Durante o processo de Reconhecimento, a Comissão de Especialistas

designada pelo MEC, mensalmente, durante quase dois anos, permanecia

vários dias na instituição avaliando sua estrutura e funcionamento, bem como as

condições econômico-financeiras para desenvolver o projeto de Universidade,

proposto na Carta Consulta.

Essa avaliação global incluía também a autoavaliação, cujos indicadores

facilitaram o estabelecimento de prioridades na implantação do projeto de

Universidade.

Em 25 de abril de 1988, a Portaria Ministerial n. 261 concedeu o

reconhecimento à Universidade de Marília, mantida pela Associação de Ensino

de Marília.

O plano de expansão aprovado mediante o reconhecimento da

Universidade previa a criação de cursos de todas as áreas do conhecimento,

com predominância, os da saúde.

Na qualidade de Universidade, valendo-se da autonomia conferida pela

Constituição Federal, novos cursos foram criados.

No final da década de 90, a Unimar passou a oferecer cursos de pós-

graduação “stricto-sensu” – mestrado.

A Unimar vem prestando relevantes serviços à comunidade, devido ao

oferecimento de cursos em todas as áreas do conhecimento principalmente,

aqueles ligados à saúde por meio do Hospital Universitário, laboratório de

Análises Clínicas, das Clínicas de Especialidades Médicas, Nutrição,

Odontologia, Psicologia, Fisioterapia e ainda pelo Hospital Veterinário.

O ensino e a prestação de serviços à comunidade vêm estimulando a

pesquisa e seus resultados estão sendo apresentados em revistas científicas e

anais. Outros estudos estão sendo divulgados em livros de autoria dos docentes

e de alunos, publicados pela instituição, por meio de uma editora contratada para

esse fim.

A expansão de cursos esteve sempre vinculada à preocupação com a

qualidade da oferta dos mesmos, motivo que justificou a aquisição de novas

áreas de terrenos adjacentes ao campus, como os 350 alqueires destinados

inclusive à Fazenda Experimental.

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

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Com mais de 25 cursos superiores em funcionamento, o campus da Unimar,

realmente, se transformou numa cidade; são avenidas pavimentadas e

arborizadas; oferece serviços básicos aos acadêmicos: restaurantes, livraria,

posto bancário, caixas de correio, áreas de lazer, esporte e recreação, entre

outros.

O perfil atual da Unimar se consolidou como uma das maiores

universidades privadas do país, quer pela dimensão da área que ocupa, quer

pelo número e nível de cursos que oferece; pela sua inigualável estrutura física

e também pela titulação e experiência do seu corpo docente.

Com relação ao seu desenvolvimento pedagógico, o que se pretende é

definir planos de ação direcionados para a vida acadêmica em toda a sua

plenitude, com perspectivas de fazer sempre mais e melhor. Para a perfeita

integração dos cursos mantidos pela Unimar, buscaram-se uma perfeita e plena

articulação entre o PDI (Plano de Desenvolvimento Institucional), o PPI (Projeto

Político Institucional) e os Projetos Pedagógicos de Curso (PPC), de maneira

que um forneça subsídios ao outro e que todos eles se complementem de modo

a permitir a total presença da filosofia e objetivos da Unimar, permitindo assim o

crescimento sustentado da instituição.

É importante destacar que tais documentos contêm resultados de um

trabalho contínuo e participativo que envolveu todos os segmentos da estrutura

organizacional da universidade. Tal trabalho foi orientado pelas diretrizes

educacionais vigentes e resume os anseios institucionais, mediante

compromisso assumido com a comunidade de toda sua área de influência, e

totalmente coerente com a realidade institucional em relação ao ensino,

pesquisa, extensão e a avaliação institucional.

Nota-se também a importância da presença ativa da Comissão Própria de

Avaliação da Unimar. Os resultados coletados a partir dos instrumentos de

pesquisa aplicados efetivamente tornaram-se norteadores de ações

administrativas, técnicas e pedagógicas, auxiliando efetivamente na melhoria da

qualidade almejada pela instituição.

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

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1.3 MISSÃO E VALORES

Sua missão é formar profissionais de nível superior, com visão

humanística e capazes de realizar transformações sociais, preparando

empreendedores éticos, críticos, conscientes e comprometidos com o

aprendizado contínuo. Em verdade, a Universidade exerce papel preponderante

na vida e desenvolvimento da região; a ela compete promover a união do

trinômio: escola, família e comunidade, desenvolvendo atividades de ensino,

pesquisa e extensão.

Seus valores são: o respeito ao cliente, qualidade e confiabilidade,

comprometimento, inovação, ética, democracia, responsabilidade social, direitos

humanos, sustentabilidade e segurança.”

1.4 ESTRUTURA ADMINISTRATIVA

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

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1.5 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

No Regimento Geral da Universidade de Marília, em seu Título III, Da

Organização Didático-Científica, Capítulo I, Do Ensino, consta, no artigo 38, que

a UNIMAR ministrará o ensino por intermédio das seguintes modalidades de

cursos:

I- Sequencial;

II- Graduação;

III- Superior de Tecnologia;

IV- Pós Graduação;

V- Extensão

No Estatuto da Universidade de Marília, em seu Título III, Da Organização

Didático-Científica, Seção IV, consta, no artigo 50, que a Unimar dará suporte ao

ensino e à extensão através da pesquisa, incentivando o desenvolvimento de

novos conhecimentos e técnicas para a formação profissional e aplicação na

realidade regional.

Já para a política de Pesquisa, o Capítulo II, prevê no artigo 53, que a

Universidade mantém atividades permanentes de pesquisa, indissociáveis do

ensino e da extensão, mediante:

- previsão de fundo para a pesquisa, estabelecido na proposta

orçamentária anual;

- destinação de parte do tempo integral ou parcial de grupos de docentes

para atividades de pesquisa;

- oferta do acervo bibliográfico, avançado sistema de informação e outros

recursos;

- intercâmbio com outras instituições nacionais e estrangeiras;

- concessões de bolsas especiais;

- divulgação dos resultados da pesquisa e publicação dos temas

considerados relevantes para a educação;

- oferta de cursos de pós-graduação que possibilitem a iniciação em

atividades de pesquisa;

- promoção de congressos e outros eventos, de natureza científica ou

técnico profissional;

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

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- estímulo e apoio aos seus pesquisadores, a fim de participarem de

eventos de caráter científico, técnico, cultural ou educacional.

Forma de escolha dos dirigentes

A direção do Curso de Nutrição está a cargo da professora Me. Mara Silvia

Foratto Marconato que foi designada pelo Reitor, atendidas as normas

específicas contidas na Portaria GR. Nº008/2010. O coordenador de Curso como

gestor de processos acadêmico-administrativos, deve possuir capacidades e

habilidades para o desenvolvimento das atribuições definidas no Regimento

Geral da Instituição.

Formação do Coordenador

O coordenador de curso deve ter formação básica em área afim ao curso

sob sua responsabilidade. A formação de um coordenador não se faz apenas

pela sua graduação e pós-graduação, mas também pelo exercício do dia a dia e

especialmente diante da possibilidade de capacitação específica. Dentro deste

contexto, a Profª Me. Mara Silvia Foratto Marconato é Nutricionista, formada pela

Universidade do Sagrado Coração, na cidade de Marília e com pós-graduação

Stricto-Senso (mestrado) na área de Análises Clínicas pela Universidade de

Marília.

Atuação do Coordenador

O texto a seguir foi extraído do Regimento Geral da IES UNIMAR:

SEÇÃO III

DA COORDENADORIA

Art. 38 - A Coordenação didática dos Cursos ficará a cargo de um

Coordenador designado pelo Reitor, com mandato por tempo indeterminado.

Art. 39 - Na hipótese de vaga ou impedimento do Coordenador de Curso,

assumirá automaticamente as suas funções o Professor com a maior titulação

acadêmica, indicado pelo Reitor, até o preenchimento da vaga, nos termos do

Estatuto e deste Regimento Geral.

São atribuições do Coordenador:

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

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1. Planejar, dirigir e acompanhar as atividades didáticas do Curso;

2. Convocar e presidir as reuniões do Conselho de Curso e Núcleo

Docente Estruturante enviando as atas das reuniões à Pró-Reitoria de

Graduação;

3. Elaborar o plano anual de atividades do Curso a sua responsabilidade

e encaminhá-lo á Pró-Reitoria de Graduação;

4. Elaborar horários de aulas, provas, provas substitutivas e exames;

5. Elaborar planilhas de atribuição de aulas;

6. Zelar pela observância do regime acadêmico e cumprimento dos planos

de ensino, pesquisa e extensão, propondo à Pró Reitoria medidas de correção

de falhas ou omissões na execução curricular, em relação a professores, alunos,

pessoal técnico-administrativo ou recursos materiais;

7. Apresentar o Calendário de Eventos para a Prograd no prazo

estabelecido por esta;

8. Instaurar procedimentos administrativos e disciplinares em seu âmbito

de poder;

9. Promover a articulação vertical e horizontal da execução curricular dos

Cursos sob a sua coordenação;

10. Encaminhar à Prograd matéria que deva ser apreciada pelos órgãos

executivos ou colegiados superiores;

11. Apresentar à Prograd, no prazo por esta fixado, relatório das

atividades dos Cursos;

12. Participar do processo de avaliação do curso, de acordo com as

normas baixadas pela Comissão Própria de Avaliação;

13. Responsabilizar-se pela inscrição de todos os alunos habilitados a

participarem do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes – ENADE,

segundo as orientações técnicas do INEP;

14. Gerenciar todo o processo de avaliação para reconhecimento ou

renovação de reconhecimento dos cursos sob a sua responsabilidade;

15. Zelar pela conservação das instalações colocadas à disposição do

curso que coordena;

16. Manter e zelar pelos laboratórios colocados à disposição do curso que

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

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coordena, mantendo a Prograd informada sobre as necessidades dos mesmos;

17. Adotar, em casos de necessidade e urgência, ad referendum dos

órgãos superiores, medidas que objetivem o regular funcionamento das

atividades de ensino;

18. Cumprir e fazer cumprir as disposições deste Regimento Geral, do

Estatuto e as deliberações dos órgãos colegiados;

19. Exercer outras atribuições que, pela sua natureza, recaiam dentro

de sua competência ou que lhe sejam delegadas por autoridade superior. Além

das atividades regimentais acima expostas, o coordenador de curso deve ainda

desenvolver algumas qualidades importantes para o pleno desenvolvimento de

suas atividades, a saber: 1) apresentar uma visão sistêmica compreendendo a

interdependência de todos os componentes da IES (suas áreas e processos)

com o ambiente de mercado. Assim, uma visão holística lhe permitirá uma

antecipação aos cenários de mudanças do mercado. A inovação deve ser

estimulada gerando novas ideias focando na competitividade do profissional a

ser formado. A Liderança não apenas entre seus pares, mas também entre o

corpo discente e corpo técnico-administrativo também são solicitadas ao

coordenador de curso. Desta forma, há uma constância de ações visando os

propósitos da IES. A visão de futuro e uma análise das necessidades do mercado

atual e do mercado futuro quanto ao profissional a ser formado pela IES são

fundamentais. Tem-se aí a necessidade dos processos de autoavaliação para

implementação e adequação de rotas e rumos do curso. Assim, a atuação do

coordenador de curso não se restringe a zelar pela qualidade intrínseca do curso

e por sua respectiva gestão, mas também pela necessidade de considerar todas

as dimensões da atividade e não se voltar apenas para o acadêmico devendo

considerar a responsabilidade social regional da IES.

1.6 ARTICULAÇÃO DE GESTÃO DO CURSO COM A GESTÃO

INSTITUCIONAL

A gestão do curso de Nutrição articula-se com a gestão institucional uma

vez que os aspectos abaixo relacionados são objetivos comuns:

Page 18: Projeto Pedagógico do Curso de NUTRIÇÃO Pedagógico de Curso Curso de Nutrição SUMÁRIO APRESENTAÇÃO 6 PARTE I – PERFIL INSTITUCIONAL 8 1.1 INFORMAÇÃO SOBRE A INSTITUIÇÃO

Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

18

1. Atitude proativa, estimuladora e congregativa junto a alunos,

professores e funcionários da IES e comunidade na qual a IES está inserida;

2. Contato direto com docentes e alunos administrando-se conflitos

eventuais e facilitando/ estimulando e acompanhando o processo ensino-

aprendizagem;

3. Colaborar para o desenvolvimento das competências das pessoas que

compõem o curso;

4. Supervisionar os laboratórios e instalações além dos equipamentos do

curso;

5. Verificar o movimento da biblioteca quanto à consulta ao acervo;

6. Controlar frequência docente e supervisionar a frequência discente;

7. Acompanhar o desempenho dos acadêmicos em cada disciplina por

meio de relatórios de notas e reuniões com docentes e com os próprios

acadêmicos;

8. Buscar a empregabilidade dos alunos;

9. Conhecer e acompanhar as solicitações do mercado de trabalho quanto

à formação do profissional e vincular o curso com os anseios deste mercado;

10. Promover a articulação com entidades e organizações que possam

contribuir para o desenvolvimento e melhoria do curso (IBAMA, CADES, IES de

outras regiões, Administrações públicas etc.);

11. Zelar por ações de responsabilidade social dos integrantes do curso

na comunidade;

Todas as atividades acima enumeradas são desenvolvidas e a

articulação com a gestão institucional em nível superior se faz por meio de um

cronograma de reuniões e atividades junto às pró-reitorias de Graduação, de

Ação Comunitária, de Pesquisa e Pós-Graduação e Administrativo além do

contato direto com o gabinete da Vice-Reitora e do Reitor.

1.7 FORMAS DE ACESSO AO CURSO

O acesso de ingressantes ao curso de Nutrição realiza-se por meio de

Processo Seletivo (Vestibular), de acordo com as normas fixadas pelo Conselho

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

19

Universitário (CONSUNI), assegurado o cumprimento da legislação vigente,

aproveitando-se para efeito de classificação o resultado do ENEM, caso o

candidato manifeste seu interesse em fazê-lo. Também admite-se como

ingressante, sem necessidade do processo seletivo, candidato diplomado,

comprovadamente, em outro curso superior, ou transferido de outra Instituição

de Ensino Superior, mediante análise do Histórico Escolar e Plano de Disciplinas

do curso concluído, ou a concluir. Outras modalidades de ingresso, sem

necessidade do Processo Seletivo, resultam de mudança de curso dentro da

Instituição, ou ainda por meio de reabertura de matrícula a aluno que havia

deixado de frequentar o curso (por abandono, trancamento, motivo de saúde,

etc.) e que venha solicitar formalmente sua readmissão como aluno do curso de

Nutrição.

O processo seletivo (vestibular) segue o Regimento Geral da Instituição

disposto nos artigos 58 a 61, abaixo apresentados.

CAPÍTULO II

DO PROCESSO SELETIVO

Art. 58. O processo seletivo de ingresso no 1º período ou termo de cada

curso destina-se a avaliar a formação recebida pelos candidatos e a classificá-

los, dentro do estrito limite das vagas oferecidas.

§ 1º. A Pró-reitoria de Graduação designará, através de Portaria,

Comissão

Coordenadora dos Processos Seletivos de Admissão dos Candidatos.

§ 2º. As inscrições para o processo seletivo são abertas em Edital, no qual

constarão os cursos oferecidos com as respectivas vagas, os prazos de

inscrição, a documentação exigida, a relação das provas, o critério de

classificação e de desempate e demais informações úteis.

§ 3º. No ato de inscrição ao processo seletivo de ingresso, a UNIMAR

colocará à disposição dos candidatos um catálogo informativo, contendo as

condições de oferta dos cursos.

Art. 59. O processo seletivo de admissão estabelecerá metodologia

uniforme e tratamento idêntico para todos os candidatos, e em todos os cursos

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

20

oferecidos, nos termos das normas e procedimentos aprovados pelo Conselho

de Ensino, Pesquisa e Extensão.

Parágrafo único. A UNIMAR pode realizar prova de habilidade específica

nos processos seletivos de admissão, para quaisquer dos cursos oferecidos, na

forma proposta pela Comissão Coordenadora e aprovada pelo Conselho de

Ensino, Pesquisa e Extensão.

Art. 60. A classificação far-se-á por ordem decrescente dos resultados

obtidos, sem ultrapassar o limite de vagas fixado e excluídos os candidatos que

não obtiverem os níveis mínimos estabelecidos.

§ 1º. A classificação obtida é válida para a matrícula no período letivo para

o qual se realiza o concurso, tornando-se nulos seus efeitos se o candidato

classificado deixar de requerê-la ou não apresentar a documentação regimental

completa, dentro dos prazos fixados.

§ 2º. Na hipótese de restarem vagas não preenchidas, esgotadas as

chamadas de excedentes, nelas poderão ser recebidos alunos transferidos de

outra instituição, ou portadores de diplomas de graduação mediante processo

seletivo próprio, ou excedentes do mesmo processo seletivo que requererem,

regularmente, reocupação de curso.

Art. 61. Não ocorrendo o preenchimento das vagas iniciais, é facultada à

UNIMAR a realização de novo processo seletivo de admissão, mediante

publicação de novo Edital, nos termos da legislação em vigor.

1.8 ENSINO

Regime Acadêmico

A matrícula é realizada por disciplina, obedecendo ao elenco de

disciplinas oferecidas para o curso a cada semestre, com organização

sequencial em “termos”. Cada termo corresponde a um semestre letivo. A carga

horária, por disciplina, é atingida pelo módulo de 20 semanas de aula e um

mínimo de 100 dias letivos por semestre.

O curso bacharel em Nutrição, conta com uma única matriz curricular que

está dividida em disciplinas pertencentes ao ciclo básico e profissionalizante. A

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

21

Matriz Curricular foi elaborada pela coordenação do curso, juntamente com o

Núcleo Docente Estruturante e Conselho de Curso, com uma carga horária de

4.680 horas relógio, 100 horas de atividades complementares, perfazendo assim

um total de 3.900 horas, seguindo assim as recomendações das Diretrizes

Curriculares Nacionais Resolução CNE/CES Nº 5, de 7 de Novembro de 2001.

1.9 POLÍTICAS DE BOLSA DE ESTUDO

A UNIMAR concede bolsa de estudos por meio de uma política

abrangente de grande alcance social, representada por bolsas desconto

conforme seu regulamento específico. Outra forma de desconto é mediante o

desenvolvimento do Programa de Iniciação Científica, que possibilita ao aluno

um desconto na mensalidade e incentiva-o em relação à pesquisa. Desde 2005,

a IES Unimar vem participando do projeto PROUNI - Universidade para Todos e

o Financiamento Estudantil (FIES) junto a Caixa Econômica Federal.

1.10 PLANO DE CARREIRA

A Associação de Ensino de Marília Ltda., mantenedora da Universidade

de Marília, teve o seu Plano de Carreira do Magistério Superior – Plano de

Cargos e Salários, homologado na Superintendência Regional do Trabalho e

Emprego em São Paulo, ex vi da Portaria nº 35, de 11 de agosto de 2008,

publicada no Diário Oficial da União, de 13 de agosto de 2008.

O corpo docente da Universidade é constituído por professores doutores,

mestres e especialistas, todos com plena capacidade docente e científica.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em matéria de

formação de profissionais da educação, determina que a preparação para o

exercício do Magistério Superior far-se-á em nível de Pós-Graduação,

prioritariamente em programas de mestrado e doutorado. Desta forma a

UNIMAR estruturou o seu Plano de Carreira do Magistério Superior amparado

em três pilares, sobre os quais se suporta o que podemos chamar de carreira

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

22

docente ou acadêmica: professor especialista, professor mestre e professor

doutor.

O ingresso na carreira docente da UNIMAR tem início no nível

correspondente à qualificação acadêmica do professor, e são computadas ainda

a experiência profissional e a produção científica.

O regime de trabalho também está dividido em três níveis, a saber: regime

horista, regime parcial e regime integral, sendo que esta carga é utilizada para

atividades de ensino, pesquisa, extensão, atividades de reuniões do colegiado,

preparação de aulas, atendimento a alunos e preparação e correção de provas

e exames.

Em relação a políticas de qualificação, a Universidade mantém um fundo

destinado ao Programa de Capacitação Docente, componente imprescindível da

política acadêmica institucional, e este programa tem por objetivos:

promover a qualificação permanente do quadro docente;

prover as condições materiais necessárias para que o quadro docente

possa ter acesso à titulação acadêmica.

Desta forma, a Universidade de Marília se preocupa e oferece

oportunidade aos docentes com o programa “Plano de Carreira”, bem como

investe na capacitação de docentes para cada vez mais aprimorar a didática

pedagógica e novos instrumentos de metodologia e avaliações junto ao discente.

1.11 CORPO DOCENTE

O corpo docente do Curso de Nutrição da Unimar é constituído de

professores que reúnem qualidades de educadores, pesquisadores e

profissionais de mercado, e que assumem o compromisso de respeitar os

princípios e os valores institucionais. O regime de trabalho é disciplinado no

Plano de Carreira Docente, respeitada a legislação trabalhista. O quadro docente

do curso é integrado por professores Doutores, professores Mestres, todos

qualificados e aptos para as disciplinas propostas.

O Corpo Docente do curso de Nutrição da UNIMAR possuem titulação

conforme tabela abaixo:

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

23

TITULAÇÃO NÚMERO DE DOCENTES PERCENTUAL

DOUTORES 10 41,7%

MESTRES 14 58,3%

TOTAL 24 100%

Quadro do corpo docente /titulação

NOME TITULAÇÃO

1. Andréia Cristina Fregate Baraldi Labegalini Doutora

2. Antonio dos Reis Lopes Mello Doutor

3. Camila Maria de Arruda Mestre

4. Célia Pavarini da Silva Especialista

5. Cláudia Maria W. C. Branco Mestre

6. Cláudia Rucco Penteado Detregiachi Doutora

7. Daniela Vieira Buchaim Doutora

8. Eduardo Federighi Baisi Chagas Mestre

9. Eliege Carolina Vaz Mestre

10. Gustavo Lopes Toledo Doutor

11. Juliana Agostinho Lopes Mestre

12. Karina Rodrigues Quesada Mestre

13. Mara Silvia Foratto Marconato Mestre

14. Marcelo Rodrigues Doutor

15. Márcia Rocha Gabaldi Mestre

16. Maria Lízia Queiroz Pinto Mestre

17. Myriam L. R. Castilho Doutora

18. Patrícia Silveira Malheiros Mestre

19. Paulo Cezar Novaes Doutor

20. Paulo Sergio Marinelli Mestre

21. Rachel Gomes Eleutério Mestre

22. Tânia Correa Miller Mestre

23. Vitor José Miranda das Neves Mestre

24. Walkiria Martinez Heinrich Ferrer Doutora

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

24

PARTE II – ESTRUTURA DO CURSO

2.1 HISTÓRICO DO CURSO

Com a transformação das Faculdades Integradas de Marília, através de

solicitação ao Egrégio Conselho Federal de Educação, em Universidade de

Marília, por reconhecimento, em abril de 1988, Portaria MEC nº 261 de 25/04/88,

a entidade mantenedora, Associação de Ensino de Marília, deu continuidade as

metas propostas, por meio da autonomia que lhe foi concedida pela Lei 5.540/68

e pelo artigo 2º do Estatuto da Universidade de Marília. O curso de Nutrição da

Unimar, é um curso jovem. Em 23 de Maio de 1988, após apreciação e

aprovação do Plano de Expansão para o segundo semestre de 1988 pelos

Colegiados da Administração Superior da UNIMAR: Conselho de Ensino,

Pesquisa e Extensão - CONSEPE e Conselho Universitário - CONSUNI, o

magnífico Reitor da UNIMAR editou a Portaria GR. 05/88 criando o curso de

Nutrição.

O curso de Nutrição vem acompanhando as mudanças, novidades e

tendências que o mercado promove. Ele participou pela primeira vez do ENADE

em 2007, com turmas de ingressantes e concluintes. Sua avaliação foi positiva,

nota três (2,88) de ENADE e nota três (2,91) de CPC. Em 2012 com as turmas

de ingressantes e concluintes a avaliação manteve os mesmos índices.

2.2 BASES DO CURSO

Bases Legais

O curso apresenta as políticas de educação ambientais em sua base de

ensino.

O curso de Nutrição é regido pela Resolução nº 05, de 7 de novembro de

2001, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação

em Nutrição, estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educação / Câmara de

Educação Superior (CESU/CNE). Tais Diretrizes definem os princípios,

fundamentos, condições e procedimentos da formação do nutricionista, para

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

25

aplicação em âmbito nacional na organização, desenvolvimento e avaliação dos

cursos de graduação em Nutrição das Instituições de Ensino Superior (IES).

O currículo do curso de graduação em Nutrição, segundo tal Resolução,

deve contemplar:

Ciências Biológicas e da Saúde:

- Biologia

- Ciências Morfológicas

- Ciências Fisiológicas

- Patologia

Ciências Sociais, Humanas e Econômicas:

- Ciências da Saúde Pública

- Ciências Sociais

- Ciências Econômicas

Ciências da Alimentação e Nutrição:

- Administração de Serviços de Alimentação

- Nutrição Aplicada

- Ciências Nutricionais

Ciências dos Alimentos:

- Bromatologia, Composição e Tecnologia dos Alimentos

- Higiene dos Alimentos

Na formação do nutricionista deve ainda ser garantido o desenvolvimento

de estágios curriculares em no mínimo três áreas de atuação distintas: nutrição

clínica, nutrição social e nutrição em unidades de alimentação e nutrição.

Dimensionamento das turmas

Os colegiados superiores, CONSEPE e CONSUNI estabeleceram que os

alunos devidamente matriculados dividam-se em turmas de até no máximo 100

(cem) alunos, para as aulas teóricas, e em turmas de até 50 (cinquenta) alunos

para as aulas práticas, sendo proibida a junção de turmas acima destes limites.

Bases filosóficas

Considerando que o objeto de trabalho do profissional Nutricionista é o

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

26

homem sadio ou enfermo, de forma individual ou coletiva, tendo como base o

alimento que fornece os princípios nutricionais necessários à promoção,

manutenção ou recuperação da saúde, bem como os aspectos bio-psicológicos

e sócio-educacionais que envolvem a relação destes elementos, a formação do

Nutricionista deve oferecer conhecimentos para a exata compreensão global do

homem e do alimento, em sua natureza e processo de transformação e da

relação homem/alimento/meio ambiente.

Neste contexto pode-se dizer que a educação é um instrumento de

transformação social. Pode ainda ser definida a educação da Nutrição como um

processo onde deve estar presente a troca de informações entre o educador e o

aluno e, futuramente, entre o nutricionista e seu cliente.

A educação em Nutrição, como qualquer outro tipo de educação,

necessita de pressupostos que fundamentem seus caminhos. Não é a prática

educacional apenas que estabelece os fins, mas uma reflexão filosófica sobre a

educação dentro do contexto social. De um lado a educação trabalha no

desenvolvimento dos educandos, e a filosofia na reflexão sobre o que e como

devem ser e desenvolver os educandos na sociedade.

Como a filosofia e a educação são dois fenômenos que estão presentes

em todas as sociedades, na interpretação teórica dos anseios de um grupo e

como instrumentos de veiculação dessa interpretação, a filosofia fornece à

educação em Nutrição uma reflexão sobre a sociedade na qual está situada,

sobre o educando e o educador, e para onde podem se direcionar.

A tendência transformadora da educação é crítica e recusa-se ao

otimismo ilusório e ao pessimismo imobilizador, propondo-se a compreender a

educação no agir para a transformação. O objetivo não é melhorar simplesmente

a nutrição do indivíduo, mas dar a ele o poder para isso.

A educação da Nutrição não deve visar simplesmente à aquisição do

conhecimento de técnicas, mas a interpretação significativa desses

conhecimentos e sua transformação em ações.

A base filosófica no ensino da Nutrição deve ultrapassar a organização do

saber atingindo uma postura reflexiva e crítica perante a realidade. Deve-se

desenvolver no educando o gosto pela pesquisa, pela investigação, pela

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

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ampliação e enriquecimento de sua visão de mundo. Enfim, pretende-se

contribuir para a formação integral do indivíduo, de um profissional competente

e atuante na sociedade onde vive.

Bases socioculturais

Ao final dos anos 30, ocorriam dois movimentos da maior importância para

o Brasil. O primeiro era um movimento interno de criação de bases para a

industrialização nacional. O outro movimento era de natureza externa e

desafiava os brasileiros para participarem de um grande esforço destinado a

enfrentar os imprevistos e as consequências da 2ª Guerra Mundial.

Aumentar e melhorar a produção, o abastecimento e o consumo de

alimentos tornou-se prioritário com vistas à saúde e produtividade do trabalhador

e do povo em geral. Essas políticas foram implementadas com a adoção de

novos métodos de trabalho e novas estruturas de Administração, inclusive com

iniciativas pioneiras para a formação de recursos humanos especializados, o que

também foi realizado no campo da alimentação e da Nutrição no que se refere

ao planejamento, seleção, preparo e consumo de alimentos indicados para

garantirem padrões alimentares adequados aos trabalhadores engajados no

esforço de guerra.

A profissão de Nutricionista, bem como todas as profissões emergentes,

surgiu para atender necessidades identificadas pelo próprio progresso científico

e tecnológico e pelas urgências reclamadas pelo desenvolvimento social. Assim,

o processo inicial de formação do nutricionista no Brasil estava centralizado em

duas características da prática profissional: a elaboração e a orientação dietética

dentro de serviços de atenção à saúde e a administração de serviços de

alimentação de trabalhadores vinculados à previdência social. Após o

reconhecimento dos cursos de formação de Nutricionistas como de nível

superior em 1962 e a aprovação da lei de regulamentação da profissão em 1967,

importantes conquistas foram incorporadas à história da nutrição no Brasil.

Dentre estas conquistas pode-se destacar a sensível ampliação dos campos de

atuação profissional, fato gerador de um crescente processo de especialização /

divisão do objeto de trabalho / estudo do nutricionista e, consequentemente, de

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

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uma melhor qualificação de suas habilidades e competências técnico-científicas.

Por outro lado, em tempos de globalização, a incorporação dos avanços

científico-tecnológicos oriundos principalmente da informática, bem como da

indústria de máquinas e equipamentos, impõem a construção de um novo perfil

profissional.

Apesar da tendência à unificação, ou uniformização, dos hábitos e

padrões alimentares que o processo de globalização econômica parece

desencadear, também se observa uma crescente preocupação / conscientização

com o resgate e a preservação da ‘cultura alimentar’ nacional, com o controle de

qualidade e com a segurança alimentar. Ou seja, a incorporação de novos

valores e princípios oriundos de outros campos disciplinares, sem dúvida,

propiciará a síntese de uma nova Nutrição no século XXI, o que poderá contribuir

para a superação do paradoxo brasileiro – desnutrição versus obesidade.

Bases institucionais

A inserção do curso de Nutrição nesta Universidade, juntamente com

outros cursos da área da saúde, propicia ao aluno uma compreensão

multidisciplinar do profissional de saúde além de uma excelente infraestrutura

para a visão prática dos assuntos abordados nas disciplinas básicas do curso,

comuns a toda área da saúde como anatomia, citologia, fisiologia, bioquímica,

etc.

Além disso, para as disciplinas específicas, o curso conta com

laboratórios de Bromatologia, Microbiologia dos Alimentos, Análise de Alimentos

e Tecnologia de Alimentos, utilizados em conjunto com os cursos de Engenharia

de Alimentos e Farmácia; laboratório de Técnica Dietética para seleção e

preparo de alimentos e posterior utilização em técnicas culinárias especiais a

serem desenvolvidas em disciplinas como Estudo Experimental dos Alimentos,

Gastromomia, Técnica Dietética, Terapia Nutricional e Nutrição em Pediatria; e

laboratório de Antropometria utilizado nas disciplinas de Avaliação e Diagnóstico

Nutricional, Nutrição da Mulher e Nutrição em Pediatria. Tais laboratórios

permitem ao aluno o contato com a realidade prática necessária para a futura

vida profissional.

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

29

Além dos laboratórios, a UNIMAR conta com projetos de apoio aos cursos

ligados à área de alimentos, possuindo uma estrutura de produção onde os

alunos realizam aulas práticas e servindo também como campos de estágios

curriculares e extracurriculares para aqueles que desejam aprofundar seus

conhecimentos em áreas específicas. Neste contexto está o projeto Planeta

Soja.

Existe ainda a infraestrutura proporcionada pela Associação Beneficente

Hospital Universitário, que além de campo de estágios curricular e extracurricular

para os alunos, serve para práticas e estudos de caso dentro das disciplinas da

área clínica, sendo que além da Unidade de Nutrição e Dietética possui também

atendimento ambulatorial.

A formação na área clínica é ainda complementada pela Clínica de

Nutrição da Unimar onde atuam alunos a partir do 3º ano do curso permitindo a

parceria entre conhecimento prático e teórico, tornando aprendizagem

participativa e aguçando o interesse.

A universidade oferece aos alunos portadores de necessidades especiais

acesso adaptado e intérprete de LIBRAS.

O corpo docente responsável pela formação do Nutricionista apresenta

várias origens acadêmicas. Além daqueles docentes formados e especializados

na área de Alimentos e Nutrição, os quais são responsáveis pelas disciplinas

específicas do curso, existe a participação de outros profissionais de outras

áreas como: Farmacêuticos, Engenheiros Químico e de Alimentos, Biólogos,

Biomédicos, Pedagogos, Químicos, entre outros, os quais são responsáveis

pelas matérias básicas do curso, proporcionando aos discentes uma formação

de alto nível em cada área de estudo.

Ao corpo docente é oferecido progressão de carreira a qual está

regulamentada pelo Plano de Carreira do Magistério Superior da UNIMAR.

2.3 CONCEPÇÃO DO CURSO

O Curso de Nutrição da Unimar tem como objetivo a formação de um

profissional generalista apto a atuar nas diversas áreas da Nutrição: Nutrição

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

30

Clínica, Alimentação Coletiva e Saúde Coletiva. Abre também a perspectiva de

atuação do profissional em áreas pioneiras e de grande expansão como indústria

de alimentos, nutrição em esportes, marketing em alimentação e nutrição e

gerenciamento de bancos de leite humano.

O curso oferece ainda a possibilidade de o aluno ter uma visão teórica e

prática da pesquisa experimental na área da Nutrição, através de disciplina e

estágio extracurricular, possibilitando a continuidade de seus estudos em cursos

de pós-graduação, visando à pesquisa e à carreira acadêmica.

O curso de Nutrição, considerando a matriz curricular sob o número 42.90,

possui as seguintes características:

Modalidade: Bacharelado.

Turno: Noturno

Número de vagas anuais: 50.

Regime de matrícula: Semestral.

Duração do curso: 8 semestres.

Carga Horária Total do Curso: 3.900 horas

Carga Horária das Disciplinas: 2.960 horas são cumpridas na forma de

disciplinas.

Atividades complementares: 100 horas

Estágios curriculares 600 horas

Trabalho de Conclusão de Curso: 240 horas por TCC

Prazo Mínimo de Integralização: 8 semestres

Prazo Máximo de Integralização: 14 semestres

Segundo a RESOLUÇÃO CNE/CES NºS 02/2007 e 04/2009, o tempo de

integralização curricular do curso de Nutrição é de no mínimo 04 anos e de no

máximo 07 anos.

A organização didática está fixada em propósitos e metas a serem

alcançados durante a formação dos acadêmicos do Curso de Nutrição em

consonância com o planejamento global e com as diretrizes e princípios da

UNIMAR, expressos no Projeto Pedagógico Institucional ‐ PPI e no Projeto de

Desenvolvimento Institucional ‐ PDI.

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

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Desta forma, a Organização Didática favorecerá: a conceitualização

uniforme entre professores e estudantes; a seleção da metodologia

ensino/aprendizagem; o estabelecimento de padrões de desempenho para

docentes e estudantes, visando ao replanejamento e atualização contínua do

curso; a identificação de modelos para a avaliação dos estudantes, seja ela

classificatória e/ou formativa.

A matriz curricular (4290) do Curso de Graduação em Nutrição está

formulada para que o acadêmico, como agente do aprendizado, venha a

desenvolver um programa de estudos coerente, integrado e flexível, com sólida

formação básica, para que esteja apto a enfrentar os desafios das rápidas

transformações da sociedade, do mercado de trabalho e das condições de

exercício profissional.

A distribuição das cargas horárias destinadas aos ambientes de

aprendizado é organizada de forma equilibrada entre os ciclos básicos e os

profissionalizantes, a fim de criar oportunidades ao acadêmico para que adquira

os conhecimentos indispensáveis à sua formação.

A metodologia de ensino‐aprendizagem é baseada na “concepção

programática de formação e desenvolvimento humano”. Está comprometida com

a interdisciplinaridade, com o desenvolvimento do espírito científico e com a

formação de sujeitos autônomos e cidadãos. A aprendizagem é entendida como

processo de construção de conhecimentos, habilidades e valores em interação

com a realidade e com os demais indivíduos, no qual são colocadas em uso

capacidades pessoais. Todo o processo acadêmico está voltado para o

fortalecimento da educação centrada na autoaprendizagem, na vivência de uma

proposta ousada que coloca o aluno frente a situações reais de construção do

conhecimento, e aos desafios que exigem competências e habilidades

desenvolvidas em cada fase da aprendizagem. Essa prática torna‐o mais

humano, do ponto de vista social e possibilita, por meio de um processo de

formação transformador, uma melhor preparação, do ponto de vista técnico‐

científico. Na crença de que a academia é o espaço próprio para estudos e

pesquisas, transformação e produção de novos saberes, a Instituição busca

atualizar periodicamente seu projeto pedagógico com o propósito de preparar

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

32

pessoas para atender as exigências do mundo e trabalho. Esse processo

favorece o desenvolvimento crítico‐reflexivo na construção do conhecimento,

favorece a formação integral do aluno, possibilitando mediante propostas

interdisciplinares, a resolução de problemas e a sistematização de processos

dialógicos. Está voltada para a formação de competências, orientando o aluno

para a busca e a construção do seu próprio conhecimento, aprendendo não só

a ser o profissional, mas também a ser um cidadão integrado à realidade social

em que vive.

Destacam‐se, como metodologia de ensino‐aprendizagem, as seguintes

atividades: aulas dialogadas, dinâmicas de grupo, leituras comentadas,

discussão de artigos e casos clínicos, aulas expositivas, visitas técnicas, aulas

práticas, seminários, estágios, simpósios, palestras, pesquisa bibliográfica e

iniciação científica.

Segundo o referencial teórico que fundamenta o trabalho desenvolvido na

UNIMAR, pode-se afirmar que currículo é a totalidade das vivências

educacionais de um curso.

Na UNIMAR, essas vivências envolvem o trabalho a ser realizado em sala

de aula e após sala de aula, nos laboratórios, salas ambiente, oficinas, estágios,

biblioteca, e principalmente estudos livres, tendo em vista atender as disposições

da legislação educacional referente às normas de hora-aula e às respectivas

normas de carga horária mínima do curso. Os planos de aula, ou seja, a proposta

de trabalho do professor para uma determinada aula ou conjunto de aulas

contempla a orientação aos alunos do que fazer e de como fazer.

2.4 OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS DO CURSO

Formar o Nutricionista com visão crítica da realidade social, econômica e

cultural, capacitado a desenvolver atividades de assistência no campo da

nutrição e alimentação humana individual e coletiva, visando à segurança

alimentar e a atenção nutricional.

Objetivos específicos

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

33

Formar um profissional apto a:

Aplicar conhecimentos sobre composição, propriedades e

transformações dos alimentos e seu aproveitamento pelo organismo humano;

Intervir para a melhoria do hábito alimentar e estado nutricional da

população;

Planejar, gerenciar e avaliar serviços de alimentação e nutrição e

programas voltados à manutenção e ou melhoria das condições nutricionais da

população;

Formular e executar programas de educação nutricional, de vigilância

nutricional, alimentar e sanitária;

Desenvolver e aplicar técnicas de ensino e pesquisa em sua área de

atuação;

Atuar nos programas de educação, segurança e vigilância nutricional,

alimentar e de saúde municipal, estadual e federal;

Atuar em equipes multidisciplinares destinadas a planejar, coordenar,

supervisionar, implementar, executar e avaliar atividades relacionadas com

alimentação e nutrição;

Avaliar, diagnosticar e acompanhar o estado nutricional;

Prescrever, planejar, analisar e supervisionar dietas e suplementos

dietéticos para indivíduos sadios ou enfermos;

Realizar intervenção na área de alimentação e nutrição, considerando

a influência sociocultural e econômica, consumo e utilização biológica dos

alimentos pelo indivíduo e pela população;

Desenvolver atividades de auditoria, assessoria e consultoria na área

de alimentação e nutrição;

Atuar em marketing de alimentação e nutrição;

Realizar controle de qualidade dos alimentos em sua área de atuação;

Integrar grupos de pesquisa na área de alimentação e nutrição.

Objetivos do curso por termo

1º Termo

Ao iniciar o curso o aluno entrará em contato com as disciplinas básicas

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

34

da área de saúde, além de outras que servirão de ferramentas para a

fundamentação de seus conhecimentos.

2º Termo

O aluno ainda está em contato com as disciplinas básicas do curso, porém

com um aprofundamento maior naquelas áreas que serão necessárias às

disciplinas profissionalizantes.

3º Termo

Há início do aprendizado sobre bromatologia, controle de qualidade dos

alimentos e processos digestivo, absortivo e metabólico dos alimentos, sendo as

demais disciplinas complementação daquelas iniciadas no termo anterior.

4º Termo

O termo tem como objetivo o aprendizado da conservação dos alimentos,

parasitologia, princípios para a elaboração de dietas para indivíduos saudáveis,

ferramentas para educação nutricional, princípios para a produção científica,

assim como bases para a nutrição clínica, com a Patologia da Nutrição.

5º Termo

Neste termo há complementação no conhecimento sobre conservação

dos alimentos, epidemiologia, patologias com envolvimento nutricional, além de

iniciar-se no campo da avaliação do estado nutricional, da terapia nutricional

aplicada a patologias e do planejamento de unidades de alimentação e nutrição.

6º Termo

Tem como objetivo dar continuidade aos estudos da nutrição clínica, tanto

em adultos como em crianças e adolescentes, acrescido de conhecimentos em

saúde coletiva, farmacologia, técnica dietética e gerenciamento de unidades de

alimentação e nutrição. Neste semestre o discente também desenvolve

atividades práticas curriculares em diversas áreas da nutrição, aprimorando os

conhecimentos até então vistos na teoria.

7º Termo

Iniciação à nutrição aplicada ao esporte, gastronomia e complementação

dos conhecimentos em saúde pública e nutrição clínica voltada para a mulher.

Neste termo os alunos cursam a disciplina Atualidades em Nutrição I, a qual

aborda assuntos diversificados e atuais na área. Com vistas à consolidação dos

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

35

estudos da ciência da nutrição, há a realização de estágio curricular em duas

áreas e o desenvolvimento de uma pesquisa científica como Trabalho de

Conclusão de Curso (TCC).

8º Termo

Há continuidade na realização de estágio curricular em outras duas áreas

da nutrição e finalização do TCC. São ampliados os conhecimentos em nutrição

aplicada ao esporte, assim como introduzidos conhecimentos sobre a pesquisa

experimental e a ética profissional. Há também a continuidade da proposta de

atualização de assuntos diversos da área da nutrição com a disciplina

Atualidades em Nutrição II. A disciplina de História e Cultura Afro-brasileira e

Indígena finaliza no aluno o olhar para a cultura em que estamos inseridos.

2.5 MISSÃO DO CURSO

Sua missão é formar profissionais de nutrição, com formação generalista,

humanista e crítica. Capacitado a atuar, visando à segurança alimentar e a

atenção dietética, em todas as áreas do conhecimento em que alimentação e

nutrição se apresentem fundamentais para a promoção, manutenção e

recuperação da saúde e para a prevenção de doenças de indivíduos ou grupos

populacionais, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida, pautado em

princípios éticos, valores de responsabilidade social e de sustentabilidade, com

reflexão sobre a realidade econômica, política, social e cultural.

2.6 JUSTIFICATIVA

Em 23 de Maio de 1988, após apreciação e aprovação do Plano de

Expansão para o segundo semestre de 1988 pelos Colegiados da Administração

Superior da UNIMAR: Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CONSEPE e

Conselho Universitário - CONSUNI, o magnífico Reitor da UNIMAR editou a

Portaria GR. 05/88 criando o curso de Nutrição.

Até esta data, na região havia apenas um curso de Nutrição, na cidade de

Bauru, a 100 km de Marília, sem condições de absorver a demanda de

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

36

interessados que anualmente se candidatavam às suas vagas, visto a

emergência do campo da nutrição. Em Marília, em 1988, havia 56 indústrias de

produtos alimentícios, algumas de projeção internacional como: Marilam, Ailiram,

Xereta, Raineri, Knobell, Nestlé, Antártica e Coca-Cola. Tal fato tornava esta

cidade favorável para a atividade profissional do nutricionista, visto a

necessidade de benefícios sociais aos seus empregados, incluindo o

fornecimento de refeições diárias, ampliando o mercado de trabalho para o

profissional nutricionista. Assim a Unimar cria o curso de Nutrição.

Desde sua criação muitos fatos aconteceram. Em 1991 foi aprovada a Lei

nº 8234 que regulamenta a profissão do nutricionista, fato que forjou a ampliação

e diversificação do mercado de trabalho, bem como o processo de organização,

mobilização e luta desta categoria profissional, não só nesta região, mas em todo

o país. Somado a isso, nas últimas décadas também assistimos o desenrolar de

mudanças estruturais nos mais diversos aspectos, destacando-se a política, a

economia, a cultura, a tecnologia e o social. Essas mudanças têm implicado em

redirecionamentos nas políticas de educação e saúde, que por sua vez resgatam

elementos fundamentais para repensar a educação dos profissionais da saúde.

No contexto da alimentação e nutrição, teve início o processo de transição

alimentar e nutricional, a ênfase na importância da alimentação para a saúde e

o conceito de segurança alimentar que, revisitado nos anos 90, reafirma a

alimentação como direito humano básico. Esses fatores implicam constantes

redefinições das competências necessárias à prática dos profissionais da saúde

e, com o surgimento de novas áreas de atuação, exigem novas formas de

atuação para o nutricionista.

Quanto ao processo de formação dos profissionais da saúde, discutem-

se as evoluções relativas à educação e à saúde com a clareza da necessidade

de mudanças substâncias no processo de formação, sobretudo no que se refere

ao perfil profissional desejado e ao modelo pedagógico adotado. Desta forma,

preconiza-se maior integração entre o mundo do ensino e do trabalho, ênfase na

formação generalista, trabalho multiprofissional, diversificação dos cenários e a

adoção de metodologias ativas de aprendizagem.

Considerando este amplo contexto, coordenação e corpo docente do

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

37

curso de Nutrição estão constantemente em busca de avanços em conteúdos e

práticas curriculares, discutindo o currículo e o perfil profissional desejado.

Quanto aos recursos físicos e materiais, a Unimar possui total condições

de oferecer um curso de Nutrição de alto nível, devido as suas amplas e

equipadas instalações. Possui laboratórios que atendem às necessidades do

curso, como laboratório para as disciplinas: Bioquímica, Microbiologia,

Parasitologia, Microscopia, Anatomia, Farmacologia, Bromatologia, Técnica

Dietética e Gastronomia, Análise de Alimentos, Antropometria, Práticas em

Saúde, Informática, Multimídia, além de material didático-pedagógico necessário

como: salas para a projeção de vídeos, slides, filmes, biblioteca com adequado

acervo bibliográfico, áreas de laser e esportes, bem como restaurantes/cantina.

Para a realização dos estágios curriculares, a cidade de Marília possui um

campo bastante amplo e capaz de absorver os estudantes em todas as áreas de

sua formação: Hospitais, Unidades Básicas de Saúde, Unidades de Saúde da

Família, Concessionárias e Unidades de Alimentação de empresas que

oferecem refeições aos seus funcionários, ou para pré-escolas, escolas e

creches.

2.7 PERFIL DO EGRESSO

O perfil do profissional formado pela UNIMAR, após os quatro anos de

estudos teórico-práticos e realização dos estágios curriculares, se reflete na

fundamentação técnica em diversas áreas da Nutrição.

Esse profissional com formação generalista, humanista e crítica não será

apenas um mero programador de dietas, mas sim atuante no planejamento,

gerenciamento e distribuição de alimentos; na programação da alimentação

escolar; na orientação aos consumidores sobre diversos produtos; na correção

e adequação de hábitos alimentares; no atendimento dietoterápico hospitalar e

ambulatorial, apto também para a observância das necessidades sociais da

saúde, com ênfase no Sistema Único de Saúde (SUS).

Estará igualmente apto a participar de equipes multiprofissionais em todos

os níveis de sistemas de saúde, no estabelecimento de políticas de alimentação

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

38

e nutrição, inclusive atuando como educador no seu ambiente de trabalho,

contribuindo para a melhoria da qualidade de vida, com reflexão sobre a

realidade econômica, política, social e cultural.

Busca-se a formação de um egresso cujo perfil profissional esteja

baseado num conjunto de competências necessárias à flexibilidade que permita

acompanhar os permanentes desafios tecnológicos e as mudanças ocorridas na

sociedade e no mundo do trabalho. Um profissional que anteveja essas

mudanças e ocupe e amplie espaços, considerando e incorporando princípios

humanísticos que valorizem a melhoria da qualidade de vida da sociedade.

Ademais, um egresso que entenda a formação profissional como um processo

contínuo de construção de competências, tendo como princípio a educação

continuada enquanto processo permanente que garanta a sua atuação na

sociedade de forma competente e responsável.

2.8 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

A formação do Nutricionista tem por objetivo dotar o profissional dos

conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e

habilidades gerais:

I - Atenção à saúde: os profissionais de saúde, dentro de seu âmbito

profissional, devem estar aptos a desenvolver ações de prevenção, promoção,

proteção e reabilitação da saúde, tanto em nível individual quanto coletivo. Cada

profissional deve assegurar que sua prática seja realizada de forma integrada e

contínua com as demais instâncias do sistema de saúde, sendo capaz de pensar

criticamente, de analisar os problemas da sociedade e de procurar soluções para

os mesmos. Os profissionais devem realizar seus serviços dentro dos mais altos

padrões de qualidade e dos princípios da ética/bioética, tendo em conta que a

responsabilidade da atenção à saúde não se encerra com o ato técnico, mas

sim, com a resolução do problema de saúde, tanto em nível individual como

coletivo;

II - Tomada de decisões: o trabalho dos profissionais de saúde deve

estar fundamentado na capacidade de tomar decisões visando o uso apropriado,

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

39

eficácia e custo-efetividade, da força de trabalho, de medicamentos, de

equipamentos, de procedimentos e de práticas. Para este fim, os mesmos devem

possuir competências e habilidades para avaliar, sistematizar e decidir as

condutas mais adequadas, baseadas em evidências científicas;

III - Comunicação: os profissionais de saúde devem ser acessíveis e

devem manter a confidencialidade das informações a eles confiadas, na

interação com outros profissionais de saúde e o público em geral. A comunicação

envolve comunicação verbal, não verbal e habilidades de escrita e leitura; o

domínio de, pelo menos, uma língua estrangeira e de tecnologias de

comunicação e informação;

IV - Liderança: no trabalho em equipe multiprofissional, os profissionais

de saúde deverão estar aptos a assumirem posições de liderança, sempre tendo

em vista o bem estar da comunidade. A liderança envolve compromisso,

responsabilidade, empatia, habilidade para tomada de decisões, comunicação e

gerenciamento de forma efetiva e eficaz;

V - Administração e gerenciamento: os profissionais devem estar aptos

a tomar iniciativas, fazer o gerenciamento e administração tanto da força de

trabalho, dos recursos físicos e materiais e de informação, da mesma forma que

devem estar aptos a serem empreendedores, gestores, empregadores ou

lideranças na equipe de saúde; e

VI - Educação permanente: os profissionais devem ser capazes de

aprender continuamente, tanto na sua formação, quanto na sua prática. Desta

forma, os profissionais de saúde devem aprender a aprender e ter

responsabilidade e compromisso com a sua educação e o treinamento/estágios

das futuras gerações de profissionais, mas proporcionando condições para que

haja benefício mútuo entre os futuros profissionais e os profissionais dos

serviços, inclusive, estimulando e desenvolvendo a mobilidade

acadêmico/profissional, a formação e a cooperação através de redes nacionais

e internacionais.

2.9 CAMPO DE ATUAÇÃO

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

40

O curso de Nutrição têm como legado a formação de profissionais

responsáveis pela melhoria da qualidade de vida da população. Atualmente o

nutricionista possui um grande número de habilitações legalmente

estabelecidas, podendo atuar em diversos segmentos. Contudo muitas destas

áreas só podem ser exercidas mediante especialização ou pós-graduação. A

seguir a definição completa das áreas de atuação do nutricionista e suas

atribuições por área, de acordo com a RESOLUÇÃO CFN N° 380/2005.

I. Alimentação Coletiva:

Empresas fornecedoras de serviços de alimentação coletiva

Serviços de alimentação autogestão

Restaurantes comerciais e similares

Hotelaria marítima

Serviços de buffet e de alimentos congelados

Comissárias

Cozinhas dos estabelecimentos assistenciais de saúde

Alimentação Escolar

Alimentação do Trabalhador (cesta básica / refeição-convênio)

II. Nutrição Clínica:

Hospitais e clínicas

Instituições de longa permanência para idosos (ILPI)

Ambulatórios e consultórios

Bancos de leite humano (BLH)

Lactários

Centrais de terapia nutricional

SPA

Atendimento domiciliar (Home care)

III. Saúde Coletiva

Políticas e programas institucionais

Atenção básica em saúde

Vigilância sanitária

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

41

IV. Docência

Atividades de ensino, extensão, pesquisa e coordenação relacionadas à

alimentação e nutrição

V. Indústria de Alimentos

Atividades de desenvolvimento de produtos relacionados à alimentação e

nutrição

VI. Nutrição em Esportes

Academias

Clubes esportivos e similares

VII. Marketing na área de Alimentação e Nutrição

Marketing e publicidade científica relacionadas à alimentação e nutrição.

2.10 ATIVIDADES DA PROFISSÃO

O nutricionista pela sua formação acadêmica possui um leque muito

grande de atividades que está apto a desenvolver. Dentre as quais se citam:

- Aplicar conhecimentos sobre a composição, propriedades e

transformações dos alimentos e seu aproveitamento pelo organismo humano, na

atenção dietética.

- Contribuir para promover, manter e ou recuperar o estado nutricional

de indivíduos e grupos populacionais.

- Desenvolver e aplicar métodos e técnicas de ensino em sua área de

atuação.

- Atuar em políticas e programas de educação, segurança e vigilância

nutricional, alimentar e sanitária visando a promoção da saúde em âmbito local,

regional e nacional.

- Atuar na formulação e execução de programas de educação

nutricional; de vigilância nutricional, alimentar e sanitária.

- Atuar em equipes multiprofissionais de saúde e de terapia nutricional.

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

42

- Avaliar, diagnosticar e acompanhar o estado nutricional; planejar,

prescrever, analisar, supervisionar e avaliar dietas e suplementos dietéticos para

indivíduos sadios e enfermos.

- Planejar, gerenciar e avaliar unidades de alimentação e nutrição,

visando a manutenção e ou melhoria das condições de saúde de coletividades

sadias e enfermas.

- Realizar diagnósticos e intervenções na área de alimentação e nutrição

considerando a influência sociocultural e econômica que determina a

disponibilidade, consumo e utilização biológica dos alimentos pelo indivíduo e

pela população.

- Atuar em equipes multiprofissionais destinadas a planejar, coordenar,

supervisionar, implementar, executar e avaliar atividades na área de alimentação

e nutrição e de saúde.

- Reconhecer a saúde como direito e atuar de forma a garantir a

integralidade da assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das

ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para

cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema.

- Desenvolver atividades de auditoria, assessoria, consultoria na área de

alimentação e nutrição.

- Atuar em marketing em alimentação e nutrição.

- Exercer controle de qualidade dos alimentos em sua área de

competência.

- Desenvolver e avaliar novas fórmulas ou produtos alimentares visando

sua utilização na alimentação humana.

- Integrar grupos de pesquisa na área de alimentação e nutrição.

- Investigar e aplicar conhecimentos com visão holística do ser humano

integrando equipes multiprofissionais.

A formação do nutricionista deve contemplar as necessidades sociais da

saúde, com ênfase no Sistema Único de Saúde (SUS).

2.11 ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

43

O Curso de Nutrição da Universidade de Marília, é aberto a portadores de

certificados ou diplomas de conclusão de estudos de grau médio ou equivalente,

que hajam obtido classificação no processo seletivo e destina-se à formação

acadêmica e profissional. (capítulo II - Processo Seletivo do Regimento Geral da

Unimar).

O curso de Graduação em Nutrição da Unimar desenvolve-se em regime

seriado, através de oito (08) termos semestrais, com duração de quatro (4) anos,

no período noturno.

A matriz curricular é dividida em disciplinas pertencentes ao ciclo básico

e profissionalizante e foi elaborada pela coordenação do curso, juntamente com

o Núcleo Docente Estruturante e Conselho de Curso. A carga horária total é de

3.540 horas, das quais 2.760 horas são cumpridas na forma de disciplinas, 600

horas por estágios curriculares e 80 horas por TCC. Esta carga horária é ainda

acrescida por no mínimo 100 horas de atividades complementares, seguindo

assim as recomendações da RESOLUÇÃO CNE/CES Nº 5, DE 7 DE

NOVEMBRO DE 2001 que institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de

Graduação em Nutrição.

Currículo pleno do curso de Nutrição é integrado por disciplinas teóricas,

teórico-práticas e práticas, com seriação pré-estabelecida. Há exigência do

cumprimento de pré-requisitos para a realização dos estágios curriculares e das

atividades práticas, de maneira a garantir o melhor aproveitamento dos

conteúdos ensinados e unidade ao curso.

A atual matriz curricular do curso de Nutrição visa uma adequação às

exigências atuais do mercado de trabalho, às Diretrizes Curriculares, além de

compatibilização com os objetivos estabelecidos pelo planejamento global da

Unimar.

MATRIZ CURRICULAR E CARGA HORÁRIA DO CURSO 42.90

1º Termo

Código DISCIPLINAS Créditos Carga

Horária

Teórica

Carga

Horária

Prática

Carga

horária

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

44

200550 Anatomia 4 40 40 80

200389 Antropologia 2 40 - 40

20985 Bioestatística 2 40 - 40

201096 Biologia celular e

Genética

4 80 - 80

201228 Química Orgânica e

Analítica

4 60 20 80

201229 Introdução a Nutrição 2 40 - 40

Total 360

2º Termo

Código DISCIPLINAS Créditos Carga

Horária

Teórica

Carga

Horária

Prática

Carga

horária

200979 Anatomia II 3 30 30 60

201102 Bioquímica 4 80 - 80

201103 Fisiologia I 4 80 - 80

201101 Histologia e

Embriologia

4 60 20 80

201104 Microbiologia e

Imunologia

3 45 15 60

Total 360

3º Termo

Código DISCIPLINAS Créditos Carga

Horária

Teórica

Carga

Horária

Prática

Carga

horária

201106 Bioquímica II 4 80 - 80

201108 Bromatologia e Controle

de Qualidade em

Alimentos

4 80 - 80

201071 Fisiologia II 3 60 - 60

201107 Nutrição Normal 4 80 - 80

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

45

201105 Patologia 3 60 - 60

Total 360

4º Termo

Código DISCIPLINAS Créditos Carga

Horária

Teórica

Carga

Horária

Prática

Carga

horária

Total

201114 Educação Nutricional 3 60 - 60

201111 Metodologia Científica

2 40 - 40

201110 Microbiologia e

Segurança dos Alimentos

4 80 - 80

201109 Nutrição e Dietética 4 80 - 80

201112 Patologia da Nutrição I

3 60 - 60

201113 Parasitologia 2 40 - 40

Total 360

5º Termo

Código DISCIPLINAS Créditos Carga

Horária

Teórica

Carga

Horária

Prática

Carga

horária

Total

201117 Avaliação e Diagnóstico

Nutricional

4 40 40 80

201116 Epidemiologia 2 40 - 40

201118 Planejamento de

Unidades de Alimentação

e Nutrição

4 80 - 80

201119 Patologia da Nutrição II 4 80 - 80

201115 Tecnologia dos Alimentos

2 30 10 40

201120 Terapia Nutricional I 4 80 - 80

Total 400

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

46

6º Termo

Código DISCIPLINAS Créditos Carga

Horária

Teórica

Carga

Horária

Prática

Carga

horária

Total

201127 Atividades Práticas em Nutrição 3 - 60 60

201124 Farmacologia Aplicada a

Nutrição

2 40 - 40

201126 Gerenciamento de Unidades de

Alimentação e Nutrição

4 80 - 80

201121 Nutrição em Pediatria 4 80 - 80

201128 Saúde Pública 2 40 - 40

201125 Técnica e Dietética 4 40 40 80

201122 Terapia Nutricional II 4 80 - 80

total 460

-

7º Termo

Código DISCIPLINAS Créditos Carga

Horária

Teórica

Carga

Horária

Prática

Carga

horária

Total

201344 Atualidades em Nutrição I 2 40 - 40

201135 Estágio Supervisionado em

Nutrição I

16 - 320 320

201132 Gastronomia 4 40 40 80

201129 Nutrição da Mulher 4 80 - 80

201130 Nutrição no Esporte I 4 80 - 80

201134 Pesquisa em Nutrição I

(TCC)

6 40 80 120

201123 Nutrição Social 2 40 - 40

Total 760

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

47

8º Termo

Código DISCIPLINAS Créditos Carga

Horária

Teórica

Carga

Horária

Prática

Carga

horária

Total

201345 Atualidades em Nutrição II 2 40 - 40

201138 Deontologia e Ética Profissional 2 40 - 40

201142 Estágio Supervisionado em

Nutrição II

16 - 320 320

201136 Estudo Experimental dos

Alimentos

3 45 15 60

201139 Nutrição no Esporte II 4 80 - 80

201140 Pesquisa em Nutrição II (TCC) 6 40 80 120

202578 Historia e Cultura Afro-Brasileira e

Indígena

2 40 - 40

202536 Libras – Ling. Brasil. de Sinais 2 40 - 40

total 740

CARGA HORÁRIA TOTAL 3.900 h/a ou 4.680 horas relógio

2.12 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é um documento que contém

o resultado de um estudo de caráter experimental e científico, expressando o

conhecimento do assunto escolhido. Deve ser feito por um grupo 4 (quatro)

alunos matriculados nas disciplinas Pesquisa em Nutrição I (TCC I) e Pesquisa

em Nutrição II (TCC II), sob supervisão de um professor orientador, com

possibilidade de haver coorientação por um outro professor, ambos vinculados

a esta Universidade, resguardando-se a especificidade da área temática a ser

pesquisada.

Na disciplina TCC I, prevista na matriz curricular do curso de Nutrição e

oferecida no 7º (sétimo) termo, o grupo de alunos deve escolher o tema do seu

trabalho e o orientador, norteado pelo professor responsável pela referida

ATIVIDADES COMPLEMENTARES 100 horas

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

48

disciplina. Em seguida, deverá elaborar o projeto de pesquisa até o final do 1º

bimestre e encaminhá-lo, quando for o caso , ao Comitê de Ética em Pesquisa

(CEP) da Unimar. Ao final do semestre letivo, para conclusão da disciplina TCC

I, o grupo de alunos deverá apresentar ao professor da disciplina uma revisão

da literatura referente ao tema de estudo no trabalho.

No mês de maio, por ocasião do evento NUTRICIÊNCIA, que reúne

alunos de todos os termos do curso de Nutrição, o grupo de alunos deverá

inscrever-se e apresentar o projeto de pesquisa aos participantes e à banca

examinadora, sendo esta uma atividade obrigatória da disciplina TCC I. A banca

examinadora será composta por 3 (três) membros, a saber: o professor

orientador e mais 2 (dois) professores do curso de nutrição e ou profissionais da

área. A banca examinadora tem a função de colaborar na apreciação científica

ao tema selecionado e contribuir com o crescimento profissional dos estudantes,

emitindo uma nota de 0 a 10,0 (zero a dez) ao trabalho. A atribuição da nota

deverá ser feita com base nos seguintes critérios:

- No projeto de pesquisa: relevância temática, adequação teórico-

metodológica, suficiência e atualização da revisão bibliográfica, clareza e

concisão da redação, adequação às normas da metodologia científica e

apresentação gráfica.

- Na apresentação: otimização do tempo de apresentação, uso adequado

de recursos áudios-visuais, clareza e nitidez do linguajar, postura gestual e

corporal, sequência racional das ideias, didática e motivação da assistência.

Todas as normatizações para a elaboração do TCC serão apresentadas

na disciplina TCC I e orientadas pelo professor da mesma.

Na disciplina TCC II, oferecida no 8º (oitavo) termo do curso de Nutrição,

o grupo de alunos dará continuidade a realização do trabalho, sendo que ao final

do semestre, este deverá apresentar o trabalho durante o Simpósio de Iniciação

Científica da Unimar, como atividade obrigatória da referida disciplina.

Ao final da disciplina TCCII, em data pré-determinada, o grupo de alunos

deverá entregar ao professor da disciplina 1 (uma) cópia do TCC apresentado

no formato de artigo, dentro das normas de publicação de uma revista científica

previamente escolhida, a qual deverá estar citada na capa do artigo. As normas

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

49

para publicação da revista escolhida deverá ser impressa e entregue juntamente

com a cópia do artigo.

Ao final do semestre letivo da disciplina TCC II, o professor orientador

deverá entregar ao professor da disciplina um parecer textual do

desenvolvimento do trabalho de cada grupo de alunos sob sua orientação

naquele semestre, acompanhado de uma nota de 0 a 10,0 (zero a dez) atribuída

a cada integrante de cada grupo de TCC.

Todas as atividades desenvolvidas pelo grupo de alunos na elaboração

do TCC deverão estar sob orientação e acordo do professor orientador.

Na primeira apresentação no TCC, a ser realizada no Nutriciência, todos

os membros do grupo deverão participar. Entretanto, na segunda oportunidade

de apresentação, durante o Simpósio de Iniciação Científica da Unimar, a

apresentação deverá ser feita por um dos componentes do grupo, escolhido

pelos seus pares. Em ambas as oportunidades, deverá ser atendido

criteriosamente o tempo de apresentação determinado pelo evento.

As regras para aprovação nas disciplinas TCC I e II estão expostas no

programa analítico das mesmas. Entretanto, o professor orientador em comum

acordo com o professor responsável pelas referidas disciplinas, poderá reprovar

o grupo de alunos quando:

- houver comprovação de plágio;

- não realização dos acertos e sugestões determinados pelo orientador;

- não atendimento aos prazos pré-estabelecidos;

- comprovação de falta de rigor ético no desenvolvimento do trabalho.

Em caso de reprovação, o grupo de alunos poderá continuar com o

mesmo tema, desde que o motivo não tenha sido plágio.

Casos omissos a este regulamento serão analisados e discutidos pelo

Conselho do Curso de Nutrição, o qual emitirá a decisão final do julgamento.

Atribuições do professor responsável

• Divulgar aos alunos matriculados nas disciplinas TCC I e II as

informações, procedimentos, datas, prazos e normas para elaboração do

trabalho, bem como sua organização geral;

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

50

• receber os pareceres da banca examinadora do NUTRICIÊNCIA e do

professor orientador, com as respectivas notas atribuídas ao grupo ou a cada

aluno, conforme estabelecido neste Regulamento;

• receber os artigos finais, produtos do desenvolvimento do trabalho do

grupo;

• solicitar a confecção das declarações de orientação aos professores

orientadores;

• encaminhar ao Conselho do Curso de Nutrição os casos omissos a este

Regulamento.

Atribuições do professor orientador

• Orientar o grupo de alunos na elaboração e organização do projeto de

pesquisa;

• orientar e acompanhar o desenvolvimento do trabalho pelos alunos;

• orientar a elaboração do artigo científico, produto do desenvolvimento

do trabalho;

• participar da banca examinadora do NUTRICIÊNCIA;

• emitir parecer e nota ao grupo ou a cada aluno, conforme estabelecido

neste Regulamento;

• encaminhar ao professor responsável pelas disciplinas TCC I e II os

casos omissos a este Regulamento.

Atribuições dos alunos

• Definir o tema do TCC e solicitar a orientação a um professor

orientador;

• informar ao orientador as datas para entrega de documentações

estabelecidas pelo professor responsável pelas disciplinas TCC I e II;

• elaborar, sob orientação do professor orientador, o projeto de pesquisa;

• encaminhar o projeto de pesquisa, quando necessário ao CEP da

Unimar;

• buscar condições para o desenvolvimento do trabalho;

• observar as diretrizes e normas éticas e metodológicas para execução

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

51

do trabalho;

• atender às orientações do professor orientador;

• atender ao Regulamento do TCC;

• elaborar o artigo final;

• participar do NUTRICIÊNCIA e do Simpósio de Iniciação Científica da

Unimar;

• encaminhar ao professor responsável pelas disciplinas TCC I e II os

casos omissos a este Regulamento.

2.13 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

As Atividades Complementares é parte integrante do currículo dos cursos

de Graduação e é regida pela Portaria PROGRAD 28/2014 (Anexo C). O curso

de Nutrição exige o cumprimento de 100 horas/atividades, que devem ser

concluídos até o 7º termo.

A carga horária total das Atividades Complementares deve ser cumprida

em pelo menos dois grupos, elencadas no seu Regulamento Geral e

obedecendo o limite máximo por semestre e na sua totalização. O Grupo 1

refere-se as Atividades de Complementação da Formação Social, Humana e

Cultural; o Grupo 2 refere-se as Atividades de Cunho Comunitário e de Interesse

Coletivo e o Grupo 3 refere-se as Atividades de Iniciação Científica, Tecnológica

e de Formação Profissional.

Atividades do curso

O Curso de Graduação em Nutrição contempla atividades

complementares as quais proporcionam conhecimentos, adquiridos pelo

estudante, mediante estudos e práticas independentes, presenciais, a saber:

monitorias e estágios; programas de iniciação científica; programas de extensão;

estudos complementares e cursos realizados em outras áreas afins.

2.14 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE UM PERFIL DE FORMAÇÃO

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

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Gráfico das Disciplinas por Teóricas, Práticas e Teóricas/Práticas

Área %

Ciências Biológicas e da Saúde 22,62

Ciências Humanas, Sociais e Econômicas 7,9

Ciências da Alimentação e Nutrição 61,57

Ciências dos Alimentos 7,91

DISTRIBUIÇÃO DAS DISCIPLINAS POR ÁREAS

Ciências Biológicas e da Saúde

Disciplinas Carga horária

%

Biologia celular e genética 80 2,26

Anatomia 80 2,26

Anatomia II 60 1,7

Histologia e embriologia 80 2,26

Bioquímica 80 2,26

Fisiologia I 80 2,26

Microbiologia e imunologia 60 1,7

Patologia 60 1,7

Bioquímica II 80 2,26

Fisiologia II 60 1,7

Parasitologia 40 1,13

Farmacologia aplicada à nutrição 40 1,13

22,62

Ciências Biológicas e

da Saúde23% Ciências

Humanas, Sociais e

Econômicas8%

Ciências da Alimentação e

Nutrição61%

Ciências dos Alimentos

8%

Matriz Curricular 42.90

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

53

Ciências Humanas, Sociais e Econômicas

Disciplinas Carga horária

%

Antropologia 40 1,13

Bioestatística 40 1,13

Metodologia científica 40 1,13

Epidemiologia 40 1,13

Nutrição social 40 1,13

Saúde pública 40 1,12

Deontologia e ética profissional 40 1,13

7,9

Ciências da Alimentação e Nutrição

Disciplinas Carga horária

%

Introdução à nutrição 40 1,13

Nutrição normal 80 2,26

Nutrição e dietética 80 2,26

Patologia da nutrição I 60 1,7

Educação nutricional 60 1,7

Avaliação e diagnóstico nutricional 80 2,26

Planejamento de unidades de alimentação e nutrição

80 2,26

Patologia da nutrição II 80 2,26

Terapia nutricional I 80 2,26

Nutrição em pediatria 80 2,26

Terapia nutricional II 80 2,26

Técnica e dietética 80 2,26

Gerenciamento de unidades de alimentação e nutrição

80 2,26

Atividades práticas em nutrição* 60 1,69

Nutrição da mulher 80 2,26

Nutrição no esporte I 80 2,26

Atualidades em Nutrição I 40 1,13

Gastronomia 80 2,26

Pesquisa em nutrição I (TCC) ** 60 1,13

Estágio supervisionado em nutrição I * 320 7,9

Estudo experimental dos alimentos 60 1,69

Atualidades em Nutrição II 40 1,13

Nutrição no esporte II 60 1,7

Pesquisa em nutrição II (TCC) ** 60 1,13

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

54

Estágio supervisionado em nutrição II * 320 7,34

Atividades complementares 100 2,82

61,57

Ciências dos Alimentos

Disciplinas Carga horária

%

Química orgânica e analítica 80 2,26

Bromatologia e controle de qualidade em alimentos

80 2,26

Microbiologia e segurança dos alimentos 80 2,26

Tecnologia dos alimentos 40 1,13

7,91

2.15 ESTÁGIO CURRICULAR

O estágio curricular do curso de Nutrição é dividido em três disciplinas

específicas, Atividades Práticas em Nutrição e Estágio Supervisionado em

Nutrição I e II, oferecidos a partir do 6º termo. Tais disciplinas devem ser

realizadas com uma carga horária mínima de 600 horas distribuídas em três

áreas obrigatórias: Nutrição em Unidades de Alimentação e Nutrição, Nutrição

Clínica e Nutrição Social, havendo ainda uma quarta área que o aluno poderá

escolher entre Alimentação Escolar, Ambulatório de Nutrição ou a repetição de

alguma das áreas obrigatórias. Desta forma, ao final do curso, o aluno teve a

possibilidade de vivenciar as atividades realizadas por profissionais

Nutricionistas em suas principais áreas de atuação.

Será matriculado na disciplina de estágio supervisionado o aluno que não

possuir mais que três disciplinas devedoras dos termos anteriores ao

matriculado.

Os estágios curriculares dos cursos são regulamentados pela Portaria

(Anexo) e especificamente o Estágio Supervisionado do curso de Nutrição é

regulamentado pelo Regulamento Estágio Supervisionado.

2.16 ATUALIDADES EM NUTRIÇÃO

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

55

Estas disciplinas integralizadas na grade curricular do curso de Nutrição,

foram criadas e inseridas no 7° e 8º termos do curso com finalidade de abordar

temas atualizados nas diversas áreas de atuação do profissional. A ciência da

nutrição evolui de forma bastante ampla, e por apresentar um rápido

desenvolvimento, mudanças e novidades são abordadas nessas disciplinas a

fim de preparar os acadêmicos, mantendo-os sempre informados e com visão

crítica acurada.

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

56

PARTE III – ESTRUTURA DIDÁTICA PEDAGÓGICA

3.1 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E

APRENDIZAGEM

Curso de Nutrição segue o Regulamento Geral da Instituição em relação

ao sistema de avaliação de ensino conforme os artigos 73 a 81.

REGIMENTO GERAL

CAPÍTULO VI

DO PROCESSO ENSINO - APRENDIZAGEM

Art. 73 - 0 plano de ensino da disciplina é elaborado a cada semestre

e deve conter, no mínimo, a indicação dos objetivos gerais e específicos da

mesma, o conteúdo programático, a metodologia a ser adotada, a carga

horária, os critérios de avaliação e os recursos materiais e bibliográficos de

apoio.

§ 1° - 0 plano de ensino da disciplina é elaborado pelo professor ou

grupo de professores e aprovado pelo respectivo Conselho de Curso, devendo

ser submetido à aprovação do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.

§ 2° - E obrigatório o cumprimento do conteúdo programático e a carga

horária prevista.

Art. 74 - São atividades curriculares as preleções, pesquisas, exercícios,

arguições, trabalhos práticos, seminários, excursões, estágios e demais

atividades complementares, inclusive as realizadas em “campus avançado”,

previstas nos respectivos planos de ensino.

Art. 75 – A avaliação do desempenho escolar e feita por disciplina,

incidindo sobre a frequência e o aproveitamento obtidos em cada semestre

letivo.

Art. 76 - A frequência às aulas e demais atividades acadêmicas é

obrigatória, vedado o abono de faltas, exceto em casos previstos na legislação

de ensino.

Art. 77 - 0 aproveitamento escolar é avaliado através de

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

57

acompanhamento continuo do aluno e dos resultados por ele obtidos nos

exercícios escolares e no exame final.

§ 1° - As avaliações parciais realizadas nos 1° e 2° bimestres de cada

semestre letivo, independentes, serão o resultado da média de, no mínimo,

dois instrumentos: trabalhos escritos ou orais, individuais ou em grupos,

seminários, pesquisas, arguições, sendo uma delas a prova escrita no

Calendário Acadêmico.

§ 2° - 0 professor da disciplina deve encaminhar à coordenação do

respectivo curso os resultados da avaliação de seus alunos, até três dias após a

realização da prova referente ao 1° bimestre (P1) e, na forma estabelecida pela

coordenação do Curso, os resultados referentes ao 2° bimestre (P2); em cada

semestre.

§ 3° 0 Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão regulará os

procedimentos para que os alunos que tenham extraordinário aproveitamento

nos estudos, possam ter abreviada a duração dos seus cursos, de acordo com

as normas vigentes.

Art. 78 - A cada verificação de aproveitamento é atribuída uma nota

expressa em grau numérico de zero (0) a dez (10) pontos, permitindo-se o

fracionamento de inteiro em cinco (5) décimos.

§ 1° - Pode ser concedida revisão da nota atribuída à verificação do

aproveitamento, quando requerida no prazo de dois (2) dias úteis após sua

divulgação.

§ 2° - Os professores responsáveis pela atribuição da nota da prova

revisada, pode mantê-la ou alterá-la, devendo, sempre, fundamentar sua

decisão.

§ 3° - Não acatando a decisão do professor, o aluno, desde que tenha

justificado, poderá requerer ao Diretor banca, composta por dois (2) outros

professores do curso, para reapreciar seu pedido de revisão.

§ 4° - Se ambos concordarem em alterar a nota, prevalecerá esta decisão,

mas não havendo unanimidade, prevalecerá a nota originalmente atribuída pelo

professor da disciplina.

§ 5° - É atribuída nota 0 (zero) ao aluno que se utilizar de meio

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

58

fraudulento na realização de qualquer prova.

Art. 79 - 0 aluno que deixar de comparecer à verificação na data fixada,

poderá requerer uma prova substitutiva para cada disciplina perdida, de acordo

com o Calendário Acadêmico.

§ 1° - 0 aluno que comparecer a todos as avaliações poderá, também,

requerer a prova de que trata o caput, de acordo com o Calendário Acadêmico,

para substituir a menor nota das avaliações anteriores (P1 ou P2), pela nota

obtida.

§ 2° - Quando a nota obtida na prova substitutiva for menor do que a

nota anterior, prevalecerá a nota maior.

§ 3° - É atribuída nota zero (0) ao aluno que se utilizar de meios

fraudulentos na realização de qualquer prova substitutiva, sendo lançada a nota

zero (0) em substituição à menor nota regimental da disciplina.

§ 4° - As ausências nas avaliações regimentais são computadas como

faltas, portanto a participação do aluno na prova substitutiva somente substitui a

nota e não a frequência.

Art. 80 - Atendidas, em qualquer caso, a frequência mínima de 75%

(setenta e cinco por cento) às aulas e demais atividades escolares, para

aprovação aplicam-se as seguintes normas:

I - é aprovado o aluno que, após as avaliações parciais realizadas nos

1° e 2° bimestres de cada semestre letivo, alcançar média igual ou superior a

sete (7);

II - deverá submeter-se a exame final o aluno que, após as avaliações

parciais realizadas nos 1° e 2° bimestres de cada semestre letivo, alcançar

média igual ou superior a quatro (4.0), mas inferior a sete (7.0);

III - será considerado aprovado o aluno que alcançar, após o exame

final, média final igual ou superior a cinco (5.0), resultante da média das

avaliações parciais de cada semestre letivo mais a nota do exame final dividida

por dois;

IV - será considerado reprovado o aluno que, após as avaliações

parciais realizadas nos 1° e 2°bimestres de cada semestre letivo, não alcançar

a média quatro (4.0) em cada disciplina.

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

59

V - quanto ao Estágio Supervisionado será considerado aprovado o

aluno que obtiver, após cumprimento da carga horária mínima prevista no

respectivo currículo pleno, nota final igual ou superior a sete (7.0), resultante das

avaliações parciais aplicadas durante o período de estágio.

Art. 81 - É promovido ao período seguinte o aluno aprovado em todas as

disciplinas do período cursado, admitindo-se, ainda a promoção com

dependências.

§ 1° - No ato da renovação semestral da matricula, o aluno deverá

matricular-se, obrigatoriamente, nas disciplinas dependentes de termo menor e,

logo a seguir, fechar o horário, com aquelas outras que se enquadrem na

compatibilidade horária.

§ 2° - 0s estágios, internatos e trabalhos de conclusão de curso

obedecerão normas e procedimentos fixados segundo as características de

cada curso, aprovados pelos respectivos Conselhos de Curso e pelo

C0NSEPE.

§ 3° - 0 aluno reprovado por insuficiência de nota ou de frequência em

disciplinas exclusivamente teóricas e que não pertençam às clínicas, internato

de Medicina ou Estágio, ficam amparados pelo regime semipresencial até o

limite de 20% (vinte por cento) da carga horária do curso.

3.2 COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO

A Comissão Própria de Avaliação tem como objetivo promover um

processo permanente de avaliação e acompanhamento das atividades

acadêmicas, através da autoavaliação do ensino, pesquisa, extensão e gestão

em todas as áreas da IES, bem como valorizar a participação da comunidade

nas decisões sobre a avaliação.

A avaliação utiliza, inicialmente, três instrumentos: no primeiro, o discente

avalia as disciplinas e a prática docente; no segundo, avalia o curso e a

Instituição; e, no terceiro, o docente realiza uma autoavaliação, avalia os

discentes e avalia a instituição. A compilação dos dados é efetuada de modo a

constituir ações que objetivem a melhoria de possíveis deficiências.

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

60

A Universidade de Marília busca desenvolver uma proposta de avaliação

séria e comprometida com a excelência do Ensino superior proporcionando:

- sistematizar informações;

- analisar coletivamente os significados dessas informações;

- analisar as ações e realizações de forma segmentada e integrá-las;

- identificar pontos fracos;

- identificar pontos fortes e potencialidades (dimensões);

- estabelecer estratégias de superações de problemas;

- estruturar de forma ética e precisa as informações para toda comunidade

acadêmica;

Cumprir a missão prevista no disposto do artigo 11 da Lei n∘10.861/04 do

SINAES, e estruturar o material pesquisado e analisado e enviando-o ao MEC.

A CPA – Comissão Própria de Avaliação (Anexo J), foi criada pela portaria GR

nº009/2010.

3.3 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

O NDE tem a finalidade de analisar de forma sistêmica e global os

aspectos de gestão do curso, relação com os docentes e discentes e ainda a

representatividade no Conselho de Curso. O coordenador do curso será o líder

do NDE – Núcleo Docente Estruturante e composto por membros do corpo

docente do respectivo curso, de elevada formação e titulação, com atribuições

acadêmicas de acompanhamento, atuante no processo de concepção,

consolidação e contínua atualização do projeto pedagógico do curso. O NDE

deve seguir as seguintes constituição e atribuições:

O Núcleo Docente Estruturante será constituído por:

I - o Coordenador do Curso, seu Presidente.

II - por pelo menos 5 (cinco) membros do corpo docente do curso, e destes

pelo menos 60% (sessenta por cento) devem possuir titulação acadêmica obtida

em programas de pós-graduação stricto sensu recomendados pela CAPES.

São atribuições do Núcleo Docente Estruturante:

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

61

I - elaborar o Projeto Pedagógico do Curso, definindo sua concepção e

fundamentos.

II - estabelecer o perfil profissional do egresso do curso contribuindo para

a sua consolidação.

III - atualizar periodicamente o Projeto Pedagógico do Curso.

IV - conduzir os trabalhos de reestruturação curricular, sempre que

necessário, para aprovação pelo Colegiado de Curso.

V - colaborar com o Coordenador de Curso para a integração horizontal e

vertical do curso, respeitando os eixos estabelecidos pelo respectivo Projeto

Pedagógico;

VI - analisar e avaliar os programas e planos de ensino dos componentes

curriculares.

VII - indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa

e extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado

de trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área de

conhecimento do curso.

VIII - zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais do

respectivo curso.

O Coordenador de Curso, como gestor de processos acadêmico-

administrativos, deve possuir capacidades e habilidades para o desenvolvimento

de sua unidade, a partir das atribuições definidas no Regimento da IES. Deve,

porém, administrar seu curso com visão estratégica, explorando as condições

favoráveis, com o fim de alcançar objetivos específicos, a partir do planejamento

institucional e do Curso.

O Curso de Nutrição da Unimar mantém o NDE - Núcleo Docente

Estruturante (portaria Prograd nº 16/2010), uma comissão formada por

professores do curso e tem como finalidade atualizar e desenvolver o Projeto

Pedagógico do Curso, avaliar os programas de ensino e atualizá-los, estabelecer

parâmetros de resultados a serem alcançados pelo curso nos diversos

instrumentos de avaliação externa e interna (anexo F), incentivar a produção

científica do corpo docente e elaborar planos e metas para crescimento e

desenvolvimento do curso conforme a realidade do mercado.

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

62

3.4 CONSELHO DE CURSO

O Conselho de Curso, órgão técnico-consultivo e de assessoramento das

diretorias dos cursos, é constituído pelo coordenador do curso, como seu

Presidente; por professores representantes do curso, respeitada a titulação e a

estrutura funcional dos mesmos, escolhidos por seus pares, por mandato de um

ano, podendo ser reconduzido; e por um representante discente do curso,

escolhido pelos seus pares, para mandato de um ano, vedada a recondução.

O Conselho de Curso tem a finalidade tem representar o curso nas

reuniões com as tomadas de decisões no aspecto sistêmico e global do curso.

O Conselho de Curso deve ser composto pelo Coordenador do Curso, como

líder, três professores e um representante discente. É competência do Conselho

de Curso:

I – fixar as diretrizes gerais e os objetivos das disciplinas e atividades do

curso, definindo o perfil do profissional a ser formado;

II – acompanhar, avaliar e controlar a execução curricular, zelando pelo

cumprimento do conteúdo programático e duração das disciplinas e atividades;

III – estabelecer as normas específicas para o estágio curricular

supervisionado ou a elaboração e apresentação de monografia, trabalho final de

curso ou projeto experimental;

IV – sugerir ou emitir parecer em alterações curriculares ou

metodológicas;

V – promover a avaliação periódica das atividades de ensino, incluindo o

desempenho do pessoal docente e técnico-administrativo, dos alunos, dos

conteúdos programáticos das disciplinas e atividades, das metodologias e da

bibliografia de apoio;

VI – exercer outras atribuições determinadas pelos órgãos colegiados e

executivos superiores da UNIMAR.

3.5 ARTICULAÇÃO DE AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO COM A

AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

63

A avaliação do curso será feita pela CPA com a atribuição de proceder às

avaliações docentes e discentes, os resultados obtidos nas avaliações

institucionais, são analisados e disponibilizados para a coordenação dos cursos

da IES, para que possam avaliar juntamente com o NDE e Conselho de Curso

as melhorias que possam ser corrigidos determinados aspectos em cada curso,

de acordo com as necessidades e possibilidades.

O curso de Nutrição instituiu em 2014 no seu calendário uma avaliação

denominada de “Teste de Progresso” das disciplinas por termo, que será

realizado através da aplicação de um simulado com 60 questões de múltipla

escolha que têm a finalidade de avaliar o desempenho dos alunos em relação

aos conteúdos abordados, e que segue a Portaria Prograd 34/2014. Após a

correção deste simulado, verificamos as principais deficiências e dificuldades

apresentadas pelos alunos e desenvolver assim planejamento de estudo. Para

melhorias no ensino-aprendizagem, a coordenação juntamente com o NDE

decidiu aplicar um questionário aos discentes semestralmente para avaliarmos

o corpo docente (em relação à didática pedagógica, abordagem de conteúdo,

instrumentos utilizados em aula, dentre outros).

3.6 IMPLEMENTAÇÃO DAS POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO PDI E NO PPI

NO ÂMBITO DO CURSO

Tendo em vista o proposto no PDI, no PPC e nas Diretrizes Curriculares

Nacionais aprovadas pelo MEC, a UNIMAR, preocupada com programas que

possibilitem a formação do profissional competente e do cidadão para atuar em

sua área e nos processos de transformação social e criar alternativas com

potencial para enfrentar as problemáticas que emergem do mundo

contemporâneo, estabeleceu como metas de uma política de ensino de

graduação as seguintes diretrizes:

1. O ensino deve pautar-se pela indissociabilidade entre ensino, pesquisa

e extensão; os projetos pedagógicos devem ser construídos coletivamente,

devendo ser flexíveis, de modo a absorver transformações ocorridas nas

diferentes fronteiras das ciências; a formação deverá ser integral para possibilitar

Page 64: Projeto Pedagógico do Curso de NUTRIÇÃO Pedagógico de Curso Curso de Nutrição SUMÁRIO APRESENTAÇÃO 6 PARTE I – PERFIL INSTITUCIONAL 8 1.1 INFORMAÇÃO SOBRE A INSTITUIÇÃO

Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

64

a compreensão das relações do trabalho, de alternativas sociopolíticas de

transformação da sociedade, de questões de fundo relacionadas ao meio

ambiente e à saúde na perspectiva de construção de uma sociedade sustentável.

2. Os programas e planos de ensino devem priorizar a

interdisciplinaridade; a predominância da formação sobre a informação; a

articulação entre a teoria e prática e a promoção de atividades educativas de

natureza científica e de extensão.

3. Desenvolvimento de um programa contínuo de avaliação do ensino da

graduação, visando à melhoria da sua qualidade, sendo seus princípios: a

globalidade, isto é, a avaliação não se restringirá a uma ou algumas atividades;

comparatividade; respeito à identidade dos cursos; caráter não punitivo nem

premiativo; legitimidade; continuidade de ações que permita comparação dos

dados em diferentes momentos, ensejando à avaliação da natureza processual;

pertinência ou reconhecimento por todos os agentes da legitimidade do processo

avaliativo, seus princípios norteadores e seus critérios e participação coletiva. E

por fim, o acompanhamento dos egressos da UNIMAR, os concluintes de seus

cursos de graduação.

4. A concretização das propostas deste Plano requer um novo perfil

docente. O docente UNIMAR terá, necessariamente, formação científica na sua

área de conhecimento, o que requer pós-graduação “stricto sensu”, com

permanente atualização. Este docente terá ampla e crítica compreensão dos

métodos que produziram o conhecimento acumulado, de modo a introduzir todo

aluno aos fundamentos e aos métodos científicos. Esta competência primeira

não se concentra exclusivamente no domínio da ciência. Esse docente

precisará, necessariamente, ter competência formadora, isto é, competência

pedagógica.

Considerando o perfil profissional pretendido pela IES para o formando

temos que, como decorrência, o perfil do egresso de nossos cursos de

graduação apresenta as seguintes características básicas.

I. Formação humanística, técnica e prática, indispensável à adequada

compreensão interdisciplinar e das transformações sociais;

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

65

II. Capacidade de apreensão, transmissão crítica e produção criativa,

aliada ao raciocínio lógico à consciência da necessidade de permanente

atualização, não só técnica, mas como processo de educação ao longo da vida;

III. Capacidade para equacionar problemas e buscar soluções harmônicas

com as exigências sociais;

IV. Visão atualizada do mundo e, em particular, consciência solidária dos

problemas de seu tempo e de seu espaço

Por último, verifica-se que a concepção do curso de Comunicação

Social – Publicidade e Propaganda incorpora os aspectos situados acima e

extraídos do PDI Unimar.

3.7 OUVIDORIA

A Ouvidoria UNIMAR é um espaço de acolhida e escuta de toda

comunidade universitária. A sua tarefa principal é a de ser um canal de

participação no conjunto das instâncias internas e externas da Instituição por

meio de uma comunicação democrática e transparente. Um canal pró- ativo de

atendimento, com atribuições de ouvir, encaminhar e acompanhar as demandas,

visando sempre a melhor solução para os problemas que envolvam pessoas e

os mecanismos institucionais, primando sempre pelo respeito e pela qualidade

de vida de todos. O critério principal da Ouvidoria / UNIMAR é o humanismo e a

valorização plena de nossa Universidade.

Atribuições:

Receber opiniões, reclamações, sugestões, críticas ou denúncias

apresentadas pela comunidade acadêmica e pela comunidade em geral;

Organizar os mecanismos e canais de acesso – atendimento pessoal,

telefônico, eletrônico ou correio convencional - dos interessados à Ouvidoria;

Examinar e identificar as causas e procedências das manifestações

recebidas;

Analisar, interpretar e sistematizar as manifestações;

Encaminhar a(s) manifestação(ões) ao(s) setor(es) responsável(is) e

acompanhar as providências;

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

66

Dar ciência aos interessados sobre a tramitação dos processos e das

providências tomadas;

Prestar, sempre que solicitado, informações e esclarecimentos;

Manter o sigilo sobre a identidade do manifestante, quando solicitado,

salvo nos casos em que sua identificação junto aos órgãos da Universidade, seja

indispensável para a solução do problema e atendimento do interessado, com

sua aquiescência.

Telefone: (14) 2105-4007

Email: [email protected]

3.8 MECANISMOS DE NIVELAMENTO

Logo que os calouros do curso de Nutrição ingressam na Universidade,

são recepcionados no anfiteatro da Reitoria, onde após uma palestra realizada

pela Pró-Reitora de Ação Comunitária Fernanda Mesquita Serva, assistem um

vídeo sobre a IES e um convidado ministra uma palestra motivadora. A

coordenação se preocupa em apresentar a estrutura do curso e ainda é realizada

uma visita técnica nos laboratórios e biblioteca para que os alunos possam ter o

conhecimento do que é oferecido a eles. No início do semestre os docentes são

orientados a captarem a real condição psicológica e pedagógica dos egressos,

para que assim, em reunião com o Conselho de Curso, possa ser organizado um

procedimento uniforme aos alunos. A Matriz do 1° semestre nos dá condições

importantes em relação ao nivelamento, pois apresenta disciplinas básicas como

Língua Portuguesa e Leitura e Redação. Ainda pode-se destacar a atenção da

coordenação do curso, ao acompanhamento dos resultados apresentados pelos

alunos ao longo das disciplinas de cada termo. A análise de relatórios

institucionais fornecidos pelo Centro de Processamento de dados da IES e a

realização de constantes reuniões junto aos docentes têm se mostrado bons

instrumentos para um trabalho de acompanhamento entre o corpo discente.

Através da decisão do Núcleo Docente Estruturante e Conselho de Curso, o

“Teste de Progresso” será um importante instrumento para avaliarmos mais

detalhadamente as deficiências dos nossos alunos para que possamos

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

67

desenvolver um programa que atenda os principais pontos observados em

relação aos conteúdos abordados.

A Pró-Reitoria de Graduação junto com os coordenadores criou em 2012

o Núcleo de Formação Docente, e desde então, estão sendo realizadas para

todo o corpo docente da Universidade capacitações com a finalidade de melhoria

do ensino e corpo docente cada vez mais qualificado.

3.9 APOIO AO DISCENTE

Além da ouvidoria que é um canal aberto para os discentes, contamos

ainda com a clínica de Psicologia da Universidade de Marília, localizada no bloco

V, vem prestando atendimento para melhorar a formação do corpo discente

egresso desta instituição.

A contribuição da Clínica de Psicologia vai atuar auxiliando os alunos que

procuram por vontade própria o apoio psicológico que por alguma razão sentem

necessidade deste acompanhamento, ou ainda atendendo alunos que

apresentam problemas identificados pelos docentes e a coordenação. Desta

forma esses alunos são encaminhados a Clínica de Psicologia, onde passam por

uma avaliação e posteriormente iniciam a terapia. Muitos egressos se deparam

com uma nova realidade ao ingressarem na Universidade e apresentam

deficiência de conteúdos que deveriam ter adquirido no ensino médio e

fundamental, portanto apresentam dificuldades no desenvolvimento das aulas e

assim as avaliações, apresentando conceitos inferiores a média, isso faz com

que haja uma falta de interesse que devemos estar atentos para que possamos

encaminhar estes alunos para o apoio psicológico para que possam desenvolver

a postura reflexiva sobre a articulação dos conhecimentos teóricos e práticos

para facilitar a participação deste aluno no desenvolvimento do aprendizado. A

IES oferece ainda aos alunos e a comunidade atendimento a clínica de Nutrição,

LAFIPE (laboratório de práticas desportivas), onde os alunos podem utilizar a

academia e utilização da piscina. Contamos ainda com a clínica de fisioterapia,

ambulatório multidisciplinar, clínica de odontologia e atendimento ao aluno no

Hospital Universitário. Em agosto de 2012 foi criado um departamento

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

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denominado DAE – Departamento de Apoio ao Estudante, que esta vinculado o

Fies e Prouni e tem a finalidade de dar o suporte financeiro aos alunos que

necessitam utilizar o financiamento oferecido pela própria Universidade.

3.10 MONITORIA

A necessidade de enriquecer o processo de ensino-aprendizagem através

de mecanismos que permitam ao aluno maior aprofundamento do conteúdo

levou à instituição do atendimento extraclasse através das monitorias que são

ministradas de segunda a sábado, onde o aluno deverá cumprir 20 horas

semanais, em horário extracurricular. A monitoria é uma atividade de apoio ao

discente e complementa as ações de formação do estudante, conforme

regulamento.

A atividade de monitoria visa atender os seguintes objetivos:

I – propiciar ao acadêmico a oportunidade de desenvolver e compartilhar

suas habilidades e competências para a carreira docente, nas funções de ensino;

II – assegurar a cooperação didática entre o corpo docente e discente nas

funções universitárias;

III – oportunizar ao acadêmico a preparação e o direcionamento

profissional técnico e/ou docente, nas várias áreas de interesse, visando seu

treinamento em serviço, exploração de aptidões intelectuais e ampliar as

oportunidades profissionais;

IV – oferecer aos acadêmicos de cada curso oportunidades de

complementação e aprofundamentos de conteúdos nas diversas disciplinas.

As atividades de monitoria, no curso de Nutrição, são exercidas por

acadêmicos regularmente matriculados, durante o período letivo. Cabe ao

professor do componente curricular solicitar o auxílio de monitor mediante

projeto de monitoria para o respectivo componente curricular a ser encaminhado

à coordenação de curso. Em todas as modalidades, após o cumprimento do

programa de monitoria, o estudante recebe um certificado comprobatório.

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

69

3.10.1 Pré-requisitos

O aluno monitor deverá trabalhar com componente curricular que já tenha

cursado, e obtido nota superior à média 7,0 e em horário extracurricular. Cabe

a Coordenação de Curso juntamente com o professor responsável pela

disciplina, avaliarem o projeto apresentado pelo docente e homologarem o nome

do monitor.

3.10.2 Atribuições do Monitor

Cabe ao Monitor auxiliar o docente nas seguintes atividades:

I – atender pequenos grupos em horários que não coincidam com os seus

horários de aula;

II – auxiliar o corpo discente nas tarefas didáticas, sob a supervisão

docente, na orientação de trabalhos de laboratório, de pesquisas bibliográficas,

de trabalhos de campo e de outros compatíveis com seu grau de conhecimento

e experiência.

É vedado ao Monitor elaborar, aplicar ou corrigir provas, ministrar aulas

como substituto ou outras funções exclusivamente docentes.

3.10.3 Avaliação

O aluno monitor será avaliado:

- pela coerência e aplicabilidade do projeto;

- pelo conjunto de métodos e atividades propostas para o período de

monitoria;

- pelo seu desempenho pedagógico;

- análise do currículo;

- avaliação da área que almeja o programa de monitoria.

3.11 EXTENSÃO

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

70

O curso oferece aos alunos, eventos acadêmicos, atividades

complementares, clínica de nutrição e laboratórios que os auxiliam no processo

de aprendizagem e na formação profissional.

As atividades de extensão desenvolvidas pelo curso de Nutrição estão

voltadas à prestação de serviços à comunidade, visando à melhoria do hábito

alimentar e do estado nutricional da população local, segurança alimentar e a

prática de ações de sustentabilidade dando aos alunos a oportunidade de

ampliarem os conhecimentos adquiridos em sala de aula. Os mecanismos

permanentes que viabilizam a extensão dos conhecimentos à comunidade são:

atendimento a demanda de empresas, comunidades, grupos e pessoas

conforme solicitação formal.

Além das atividades acima citadas, há também o Trote Solidário – na

primeira semana de aula, o tradicional trote aos calouros é substituído por um

trote solidário. Os alunos arrecadam alimentos não perecíveis que depois são

doados a instituições carentes da cidade. Outra atividade de extensão é a

Universidade Aberta, anualmente a Unimar abre suas portas para os alunos de

segundo grau de escolas públicas e particulares. Os visitantes passam por todos

os cursos e instalações da universidade. Os alunos do curso de nutrição tornam-

se monitores e apresentam a instituição para os jovens, bem como as diferentes

áreas de atuação do nutricionista.

Descrição de algumas atividades de extensão do curso de nutrição:

Clínica de nutrição

A Clínica de Nutrição é um setor de apoio ao Curso de Nutrição,

congregada Universidade de Marília – UNIMAR e a Associação Beneficente

Hospital Universitário. Destina-se a propiciar estágio curricular na área clínica,

exigido pela legislação vigente, como também observação da prática do

atendimento nutricional a alunos do segundo e terceiro anos do curso de

Nutrição, proporcionando contato precoce destes com a prática profissional.

Propicia ao estagiário condições para que pratique em situações reais

atividades pré-profissionais sob controle e supervisão de profissionais

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

71

nutricionistas devidamente registrados. Estende à comunidade, interna da

Universidade e externa, os serviços de atendimento nutricional.

O funcionamento da Clínica de Nutrição é de segundas às sextas-feiras,

em períodos variáveis e segue o regulamento estabelecido.

Jornada acadêmica do curso de nutrição – Unimar

A Jornada de Nutrição da UNIMAR é um evento organizado pelo Conselho

de Curso em parceria com os alunos.

Segundo as Leis de Diretrizes e Bases (Lei nº 9.394, de 20 de dezembro

de 1996) que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, dentre as

finalidades do ensino superior estão “promover a divulgação de conhecimentos

culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e

comunicar o saber através do ensino, de publicações ou de outras formas de

comunicação” e “suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e

profissional e possibilitar a correspondente concretização, integrando os

conhecimentos que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual

sistematizadora do conhecimento de cada geração”.

Desta forma, a Jornada Acadêmica do Curso de Nutrição, no âmbito dos

seus objetivos, contribui de forma elementar para a promoção de conhecimentos

técnicos e científicos interligados com a prática profissional.

Objetivo:

A Jornada Acadêmica do Curso de Nutrição da UNIMAR tem como

objetivo proporcionar integração dos alunos com temas discutidos na atualidade,

através de palestrantes convidados.

Público-alvo:

Acadêmicos, egressos e profissionais da área de alimentação e nutrição.

Data e Local:

A Jornada acontece no primeiro semestre de cada ano, preferencialmente

no mês de abril. É realizado no Auditório da Reitoria da UNIMAR.

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

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Tema e Palestrantes:

Todos os anos o Conselho de Curso escolhe um tema central para a

Jornada do qual derivam os temas das palestras.

Para as palestras são convidados profissionais com atuação no tema

central.

Patrocínio:

A Jornada recebe patrocínios de empresas da área de alimentação e

nutrição, desde que o contrato não discorde do Código de Ética dos

Nutricionistas Resolução CFN 334/2004.

Organização:

A Comissão Organizadora se divide em 4 Comissões, sendo elas:

Comissão de Marketing: responsável pela divulgação do evento por

vias eletrônicas e panfletagem, bem como a elaboração do material de

divulgação e os patrocínios necessários para o material da Jornada.

Comissão Científica: responsável pelos convites e organização do

cronograma de palestrantes, bem como, transporte e hospedagem dos

convidados.

Comissão de Recepção: responsável pelas inscrições, entrega de

materiais, recepção e assistência aos palestrantes, organização da palestra

(tempo e perguntas) e entrega de certificados.

Comissão Operacional: responsável pela organização e decoração do

local do evento, montagem de coffee-break e encerramento do evento.

As Comissões são compostas por alunos da graduação do curso de

Nutrição e cada uma delas tem como líder um docente do Curso como

responsável pelos trabalhos e cronograma.

Todos os alunos que participam das Comissões, bem como os

professores responsáveis por cada uma delas, recebem o certificado de

participação como Comissão Organizadora com descrição da carga horária

cumprida, além do certificado de participação na Jornada (como ouvinte). As

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

73

horas cumpridas pelos membros da Comissão são estimadas pelo professor

responsável.

Inscrições:

O valor da taxa de inscrição é estabelecido pelo Conselho de Curso. As

taxas das inscrições são pagas na agência bancária do campus e a ficha de

inscrição devidamente preenchida e autenticada, é entregue a um membro da

Comissão de Recepção dentro do prazo estabelecido nos materiais de

divulgação do evento. A participação do aluno em uma das Comissões não o

isenta da taxa de inscrição.

Outros assuntos não previstos neste projeto são resolvidos pelo Conselho

de Curso.

Nutriação – campanha solidária de doação de alimentos e

prestação de ações educativas em nutrição

Nutriação caracteriza-se por um projeto pelo qual o Curso de Nutrição

junto da Universidade de Marília envolvidos não apenas na prática ao ensino

acadêmico, mas também no incentivo às práticas solidárias e humanitárias em

comemoração ao dia mundial da alimentação, comemorado no dia 16 de

outubro.

Objetivos principais

Arrecadar alimentos para a doação à entidades beneficentes;

Desenvolver um programa de educação em nutrição para as

instituições beneficiadas pela doação de alimentos;

Divulgar as ações do curso de Nutrição e os demais cursos da

universidade para Marília e região;

Promover a integração dos cursos da Universidade.

Normas:

São arrecadados alimentos não perecíveis com exceção do sal;

São aceitos os alimentos com prazo de validade de no mínimo,

referente ao ano seguinte;

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

74

Recebe a premiação o curso que arrecadar a maior quantidade em kg

dos alimentos acima referidos. A premiação consiste na entrega de um troféu

para o coordenador do curso;

As doações são controladas através de planilhas elaboradas para

cada curso participante da campanha, a qual deverá ser assinada pelo aluno no

momento da doação;

O local e horário de entrega das doações são divulgados no

lançamento da campanha;

Os alimentos serão encaminhados às entidades beneficiadas logo

após a data de encerramento da campanha;

As ações educativas são planejadas junto às entidades, de acordo com

a necessidade e disponibilidade das partes envolvidas.

Entidades beneficiadas:

Entidades filantrópicas de assistência a crianças, idosos, moradores de

rua, dentre outros a julgar necessário.

Laboratório de gastronomia ambulante

Este laboratório tem o objetivo de levar a comunidade local e regional, em

festas populares e instituições de ensino fundamental, médio e superior, a

orientação de técnicas de preparo e higienização dos alimentos, bem como as

orientações de uma alimentação saudável. São desenvolvidas preparações

culinárias demonstrando as técnicas adequadas e ao final ofertada à degustação

dos alimentos preparados. Esta atividade é desenvolvida por alunos do 3º e 4º

anos do curso e supervisionada por docentes da Instituição.

3.12 INICIAÇÃO CIENTÍFICA

O Programa de Iniciação Científica da Universidade de Marília – UNIMAR

destina-se a alunos de graduação para desenvolvimento de pesquisa científica

ou tecnológica, sob a direção do Núcleo de Apoio a Pesquisa nos Cursos de

Graduação da UNIMAR – NAP.

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

75

Este Programa apoia a formação de novos recursos humanos para a

pesquisa, desenvolvendo não só as suas habilidades de investigação como

também sua consciência crítica voltada a diferentes áreas do saber, em todas s

áreas do conhecimento.

Formulado para o aluno de graduação, privilegia a participação dos

discentes em projetos de pesquisa, dentro de parâmetros éticos, com qualidade

acadêmica, mérito científico e orientação docente.

A Iniciação Científica deve seguir as normas estabelecidas para sua

proposição, desenvolvimento e avaliação.

As atividades de Iniciação Científica serão desenvolvidas sob a orientação

ampla de incentivar o envolvimento de alunos e professores de graduação nas

atividades de pesquisa de natureza extracurricular.

São objetivos da Iniciação Científica:

1. Incentivar pesquisadores produtivos a envolverem os alunos de

graduação no processo acadêmico, otimizando a capacidade de orientação à

pesquisa da UNIMAR;

2. Despertar vocação científica e incentivar talentos potenciais entre os

alunos mediante suas participações em projetos7 de pesquisa;

3. Proporcionar ao aluno, orientado por docente qualificado, a

aprendizagem de técnicas e métodos científicos, e estimular o desenvolvimento

do pensar cientificamente e da criatividade decorrentes das condições criadas

pelo confronto direto com os problemas de pesquisa;

4. Aprimorar o processo de formação dos alunos visando sua qualificação

profissional para o setor produtivo.

O curso de Nutrição, em conjunto com o NAP – Núcleo de Apoio a

Pesquisa, oferece o PIC - Programa de Iniciação Científica para graduandos do

curso. O grupo de pesquisa é “Alimentação e Nutrição Humana” e a linha de

pesquisa “Estado Nutricional de Grupos Específicos da população”. Os alunos

integrantes do programa realizam um projeto de iniciação científica durante um

ano e ganham desconto nas mensalidades enquanto participantes do projeto. O

projeto de iniciação científica segue o regulamento do NAP.

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

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O curso de Nutrição realiza encontro anual de iniciação científica,

denominado Nutriciência.

3.12.1 Nutriciência – encontro de iniciação científica

Considerando os princípios adotados pela Universidade de Marília

“Ensino, Pesquisa e Extensão”, o curso de Nutrição desta Universidade, na

preocupação em atender tais princípios, continuamente investe no

desenvolvimento de trabalhos de pesquisa no contexto da iniciação científica.

As principais linhas de investigação do curso de Nutrição abrangem as

áreas de alimentos, saúde coletiva e nutrição clínica. As pesquisas nestas áreas

oferecem qualificação tanto para docentes como para alunos.

Entretanto, é importante a socialização dos resultados destas pesquisas,

tanto para propiciar satisfação aos jovens iniciantes no mundo da ciência em

apresentar os frutos do seu trabalho, quanto para disseminação de resultados e

incentivo aos seus pares.

Objetivos:

De modo geral, busca-se propiciar a disseminação dos trabalhos de

pesquisa desenvolvidos pelos alunos do curso de Nutrição da Universidade de

Marília, bem como pelos alunos de outros cursos da universidade que

desenvolveram pesquisa com o tema alimentação e nutrição.

De modo mais específico, objetiva-se incentivar a prática da iniciação

científica no corpo discente e docente do curso de Nutrição desta Universidade.

Características do evento:

As apresentações do Nutriciência serão realizadas nos períodos da tarde

e noite, no anfiteatro da reitoria da Universidade de Marília. A programação

contendo local e hora da apresentação será divulgada com duas semanas de

antecedência, mediante inscrição dos trabalhos científicos.

A forma de exposições dos trabalhos será em pôster ou oral, porém

alunos matriculados na disciplina Pesquisa em Nutrição I, obrigatoriamente

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

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deverão optar pela apresentação oral. A apresentação oral dos trabalhos

científicos será feita por meio de exposição oral de 10 minutos, seguidos de 5

minutos para debates. Haverá a composição de banca avaliadora constando de

3 profissionais da área de nutrição com titulação mínima de mestre ou cursando

pós-graduação stricto sensu.

À banca caberá a atribuição de uma nota a cada trabalho científico

apresentado, a qual será resultante da média dos três avaliadores. Aos trabalhos

que obtiverem nota dez, lhes será conferido um certificado de “Honra ao Mérito”

expedido pela coordenação do curso de Nutrição e PROGRAD desta

Universidade.

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

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PARTE IV – INFRAESTRUTURA

4.1INSTALAÇÕES FÍSICAS

O Curso de Nutrição oferece ao aluno instalações físicas que atendam as

necessidades do ensino e aprendizagem. Além das salas de aulas, o curso

possui laboratórios para o aprendizado prático de disciplinas específicas do

curso, como Laboratório de Técnica Dietética, Análise de Alimentos, Análise

Sensorial dos Alimentos, Química, Antropometria, Anatomia, Microbiologia,

Parasitologia e Práticas de Saúde.

Laboratórios Específicos do Curso

Os Laboratórios utilizados pelos alunos estão localizados nos blocos 11,

09 e 05 todos utilizados em disciplinas correspondentes e de livre acesso aos

alunos para utilização na produção de trabalhos acadêmicos, mediante prévio

agendamento.

O Laboratório de Técnica e Dietética e de Análise de Alimentos tem

como prioridade as atividades de ensino e pesquisa do Curso de Nutrição da

Universidade de Marília (UNIMAR). Regulamento do Laboratório de Técnica e

Dietética (ANEXO).

Os alimentos, utensílios e equipamentos utilizados nas aulas práticas são

fornecidos pela própria Universidade e sua reposição solicitada em época pré-

determinada para o departamento de compras.

Laboratório de Técnica Dietética/Gastronomia – localizado no bloco 05,

com capacidade para 30 alunos com 6 subdivisões, as quais possuem uma

aérea completa para realizar pré-preparo e cocção de alimentos e ainda com 2

áreas de uso em comum, contendo equipamentos como: refrigeradores,

processadores de alimentos e balanças.

Laboratório de Análises de Alimentos – Localizado no Bloco 05, com

capacidade para 30 alunos.

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

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Laboratórios de Antropometria – Localizados nos blocos Ambulatórios

e bloco 11, estes laboratórios possuem ambientes adequados para o

desenvolvimento da avaliação nutricional e são equipados com instrumentos

para este fim.

A Sala Interativa – fica localizada no bloco 11, sala 07, com capacidade

para 80 alunos, com ar condicionado e lousa interativa, ligada à rede de internet,

oferecendo ao professor uma ferramenta que permite aulas mais interativas,

dinâmicas e com conteúdo digital.

Outros Laboratórios

Os laboratórios abaixo relacionados dão suporte às aulas práticas de

laboratório, com um técnico que é responsável em preparar os materiais para as

aulas de acordo com a requisição dos docentes:

Laboratório de Anatomia Humana;

Laboratório de Histologia e Embriologia;

Laboratório de Microbiologia;

Laboratório de Parasitologia;

Laboratório de Microscopia;

Laboratório de Microscopia (estudo);

Laboratório de Farmacologia e Fisiologia;

Laboratório de Química;

Laboratório de Bioquímica;

Laboratório de Alimentos.

Tabela 1: Detalhamento dos Laboratórios utilizados para o curso de

Farmácia

Nome do

Laboratório

Nº sala Bloco Área Funcionário

Responsável

Cursos que

dão suporte

Anatomia

Humana

937 /

939 /

940

IX 126,0m2

81,0m2

81,0m2

Carlos H. F.

Álvares

Todos os

cursos da

Saúde

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

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Histologia,

Embriologia e

Patologia

930 IX 100,0m2 Cirilo F. dos

Santos Neto

Biomedicina,

Farmácia,

Medicina,

Nutrição,

Odontologia

Microscopia

(estudo)

928 IX 100,0m2 Cirilo F. dos

Santos Neto

Biomedicina,

Enfermagem,

Farmácia,

Medicina,

Odontologia,

Microbiologia 931 IX 100,0m2 Magno

Moreira de

Souza

Biomedicina,

Farmácia,

Enfermagem,

Odontologia,

Medicina,

Nutrição

Parasitologia 982 IX 86,0 m2 Magno

Moreira de

Souza

Biomedicina,

Farmácia,

Enfermagem,

Nutrição,

Medicina

Farmacologia e

Fisiologia

983 IX 86,0m2 Wagner H.

dos Santos

Biomedicina,

Farmácia,

Enfermagem,

Nutrição,

Medicina

Bioquímica e

Biologia

Molecular

984 IX 86m2 Wagner H.

dos Santos

Biomedicina,

Farmácia,

Enfermagem,

Nutrição,

Medicina

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

81

Química 521/522 V 97,02

m2

Valter

Coneglian

Biomedicina,

Farmácia,

Nutrição,

agronomia,

veterinária.

Multidisciplinar IX 700m2 Arlete Ap.

Marçal

Cursos da

Saúde

Existem alguns laboratórios de procedimento que dão suporte aos

demais laboratórios acadêmicos. Assim, o Laboratório de Preparação Técnica

de Material de Anatomia Humana e o Laboratório de Conservação de Cadáveres

dão suporte aos Laboratórios de Anatomia Humana. Da mesma forma, os

Laboratórios de Preparação Histológica e o de Preparação de Microbiologia e

Parasitologia dão suporte aos Laboratórios de Histologia, Embriologia e

Patologia, Microbiologia e Parasitologia, respectivamente. Existe ainda um

Laboratório multidisciplinar de apoio às aulas de Bioquímica, Fisiologia e

Farmacologia.

Tabela 2 - Detalhamento dos Laboratórios de Apoio

Nome do

Laboratório

Nº da sala Bloco Área Funcionário

Responsável

Anatomia – sala

de preparação

941 IX 50,0m2 Carlos H. F.

Álvares

Anatomia –

conservação de

cadáveres

936 IX 50,0m2 Carlos H. F.

Álvares

Química 523 V 23,62m2 Valter

Coneglian

Microbiologia e

Parasitologia

934 IX 50,0m2 Magno Moreira

de Sousa

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

82

Histologia,

Embriologia e

Patologia

933 IX 50,0m2 Cirilo F. dos

Santos Neto

Multidisciplinar

(farmaco, Biol.

Molecular,

bioquímica e

fisiologia)

981 IX 30,0m2 Wagner H. dos

Santos

O ambulatório Multidisciplinar da Saúde “Márcio Mesquita Serva” foi

inaugurado em 2010 e está disponível para todos os cursos da área da saúde e

é composto de uma sala com 4 computadores, para pesquisa e estudos, mesa

e uma pequena biblioteca com livros que ficam fixos nesta sala somente para

consulta.

O ambulatório apresenta salas para simulação de atendimentos ao

paciente, sala de anatomia com bonecos, laboratório de histologia com laminário

para estudo dos alunos. Contamos ainda com o ambulatório de especialidades

localizado no Bloco I, onde os alunos do curso de Farmácia realizam projetos de

pesquisa (TCC e Iniciação Científica), junto aos pacientes da nutrição e

gerontologia. Também são desenvolvidas pesquisas entre docentes e discentes

na clínica de fisioterapia e Lafipe, visando à interdisciplinaridade e ação junto à

comunidade.

A Associação Beneficente Hospital Universitário/ Unimar também pode

dar suporte na área da Saúde em disciplinas de estágios nas áreas de Nutrição

Clínica e Unidade de Alimentação e Nutrição.

Existe ainda o biotério da Universidade, utilizado pelos alunos do curso

de Nutrição em projetos de pesquisa e trabalho de conclusão de curso (TCC), e

o Planeta Soja, laboratório industrial de produtos alimentícios derivados de soja,

onde o aluno do curso de Nutrição poderá utilizá-lo para estágio e aulas práticas

das disciplinas de alimentos.

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

83

Além dos setores já descritos, também se deve ressaltar as secretárias

do curso que dão suporte ao atendimento ao alunado, além da Secretaria Geral,

e Departamento de Estágios.

4.2 LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA

O laboratório de informática está localizado no bloco IV, em cinco salas

cada uma com 30 máquinas. Ele atende aos alunos dos vários cursos da

Instituição, entre eles o curso de Publicidade e Propaganda, nas disciplinas de

Programação Visual I e II, além de dar apoio aos demais alunos da IES. Estão

distribuídos em cinco salas, como mostra tabela abaixo:

Sala Programas Configuração Qtde/ máquina

401 Office 97, DevCPP, Visualg,

Java

-Pentium 4

- 256 mb memória

- HD 20gb

24

404 Java, DevCPP, Visualg,

BROffice, Apache, PHP, MySql,

Oracle Free

- - Pentium Core 2 Duo

- - 2 gb memória

- - HD 80gb

-

24

405 DevCPP, Office 2007,

CorelDraw, Visualg

- Pentium Core 2 Duo

- 2 gb memória

HD 80gb

25

412 Office 97 - Pentium III

- 64 mb memória

- HD 4gb

24

413 Office 97, Nutwin - Pentium III

- 64 mb memória

- HD 8gb

24

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

84

414 Office 97, DevCPP, Visualg,

Contmatic, SPSS

- - Pentium 4

- - 256 mb memória

- - HD 20gb

20

4.3 BIBLIOTECA

A Biblioteca Central “Zilma Parente de Barros” é assim denominada desde

08 de abril de 1989. Em seus 3.035,45 m2, oferece ambiente de estudos com 55

mesas de 04 lugares, 14 salas para estudo em grupo, comportando até 08 alunos

e, ainda, cabines para estudo individual em toda a extensão da Biblioteca. Na

seção de Periódicos existem também 42 cabines para estudo individual,

aproximadamente 65.692 títulos e número superior a 129.593 exemplares, além

de periódicos nacionais e internacionais, fitas de vídeo, DVD, CD-ROMS,

disquetes, mapas, atlas, obras de referência, obras clássicas da área jurídica

entre outros. Abrange todas as áreas do conhecimento e encontra-se

informatizada com software próprio, possibilitando consultas por autor, título e

assunto, inclusive através da Internet. O sistema de empréstimo, devolução e

renovação, também informatizado, é controlado através de código de barra. Os

periódicos estão informatizados, possibilitando consultas por assunto e título do

artigo. O regulamento da biblioteca encontra-se no anexo I deste projeto.

A Biblioteca atende alunos, funcionários e professores da Universidade.

No quadro de funcionários há 01 bibliotecária, 01auxiliar de bibliotecária, 01

escriturária e 10 atendentes.

Acervo por área do conhecimento

ACERVO DA BIBLIOTECA - 2013

LIVROS TÍTULOS EXEMPLARES

CIENCIAS EXATAS E DA TERRA 2.470 4.476

CIENCIAS BIOLOGICAS 1.993 3.998

ENGENHARIAS 3.978 8.372

CIENCIAS DA SAUDE 17.541 35.568

CIENCIAS AGRARIAS 4.987 7.306

CIENCIA SOCIAIS 15.065 34.985

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

85

CIENCIAS HUMANAS 8.799 18.587

LINGUISTICA, LETRAS E ARTES 9.987 16.109

TOTAL 65.692 129.593

PERIÓDICOS NACIONAL INTERNACIONAL

CIENCIA EXATAS E DA TERRA 48 22

CIENCIAS BIOLOGICAS 56 180

ENGENHARIAS 184 51

CIENCIAS DA SAUDE 936 289

CIENCIAS AGRARIAS 220 63

CIENCIA SOCIAIS 597 31

CIENCIAS HUMANAS 739 32

LINGUISTICA, LETRAS E ARTES 134 48

TOTAL 2.914 716

Formas de atualização e expansão do acervo

A expansão do acervo se dá através de aquisição, a partir da bibliografia

indicada em cada curso, assim, é mantido o acervo de acordo com o material

indicado em sala de aula e, ainda, dentro dos assuntos de pesquisas realizadas

na Universidade e da bibliografia de apoio indicada pelos docentes. Também

existe a política de permutas e o recebimento de doações.

Horário de funcionamento

O horário de funcionamento da Biblioteca é de segunda à sexta-feira, das

08h às 22h.

O endereço da Biblioteca é: Av: Hygino Muzzi Filho, nº 1001 – Bloco VI.

www.unimar.br/biblioteca

perió[email protected]

Serviços oferecidos

Com a chegada dos novos alunos, são agendadas visitas à Biblioteca

para conhecimento dos seus procedimentos e normas para uso. No decorrer do

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

86

curso e principalmente, durante a disciplina de Metodologia Científica, os

professores retornam com a finalidade de apresentação das bases de dados.

Serviço de Orientação ao Usuário

É possível, a qualquer momento, proceder à orientação informal para o

uso otimizado do espaço e do acervo em geral.

Empréstimo de Livros

Todo o material da Biblioteca está disponível ao usuário para consulta,

porém não são liberados para empréstimo domiciliar os periódicos, obras de

referência e obras clássicas.

Material para Consulta

Refere-se ao material previamente selecionado, geralmente indicado por

professores, visando a atender as consultas imediatas dos usuários na própria

Biblioteca.

Acesso aos Periódicos

Os artigos de periódicos foram informatizados. A recuperação poderá ser

feita através da palavra-chave e título do artigo. Para uma rápida localização do

fascículo é necessário anotar:

- Título do periódico, volume, número, mês e ano

Ex: Revista de Letras, v.1/2, nº 24, jan/dez, 2002

A Biblioteca possui periódicos generalidades e científicos.

Os periódicos são fascículos que se estabelecem na publicação seriada,

constituídos por coleções, e se diferem dos livros que estabelecem uma

publicação única, havendo nova tiragem a cada término de edição. Os periódicos

são materiais de consulta, devendo ser devolvidos no mesmo dia, até às 22h.

Normas Inscrição

O usuário para ter acesso ao material da Biblioteca apresenta um

documento com foto.

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

87

Prazos de Empréstimo

Os alunos e funcionários poderão retirar 04 livros para empréstimo

domiciliar, com prazo de 07 dias para devolução; os professores poderão retirar

até 06 livros, com prazo de 15 dias. Livros de literatura podem ser emprestados

até por 10 dias.

Se o prazo de devolução não for respeitado, será cobrada multa por dia

de atraso e por material emprestado. Os materiais de Consulta têm a multa com

valor elevado por serem necessários e devem estar disponíveis na Biblioteca.

Ao efetuar o empréstimo, o usuário fica inteiramente responsável pela

preservação do material retirado. Em caso de perda ou dano, o material deverá

ser reposto.

Sala de vídeo

A Biblioteca conta com uma sala de vídeo onde o usuário poderá assistir

fitas de vídeo (VHS); DVD pertencentes ao acervo da UNIMAR, bastando para

isso agendar um horário.

Pesquisa na Internet e Base de Dados

A pesquisa poderá ser feita na própria biblioteca através da sala de

multimídia, onde os dados estão disponíveis no site da Unimar/Biblioteca.

A sala de multimídia, com acesso a Internet, disponibiliza 1 (uma) hora

para pesquisa e 30 minutos para navegação com outra finalidade.

Catálogo da Produção Intelectual da UFSCAR

JURID – Direito

Portal CAPES

BIREME

EBSCO

Comutação Bibliográfica

Mecanismo que procura garantir aos usuários artigos de periódicos em

âmbito nacional e internacional, não encontrados na Biblioteca desta Instituição.

A Biblioteca mantém para isso convênio com o COMUT e BIREME.

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

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Quando solicitado o serviço de comutação bibliográfica, é cobrada uma

taxa estipulada pelo próprio COMUT, variando de acordo com o número de

páginas.

Empréstimos entre Bibliotecas

A Biblioteca realiza intercâmbio de material com as Bibliotecas da

Faculdade de Medicina de Marília, Fundação de Ensino Eurípedes Soares da

Rocha e UNESP campus de Marília, e com outras bibliotecas em nível nacional,

obedecendo às normas estipuladas em cada uma.

Equipamentos disponíveis na Biblioteca

Setores Equipamentos

Sala de leitura 10 computadores (consulta ao acervo)

Acervo 06 impressoras de recibo de empréstimo e devolução 06 computadores (para empréstimo e devolução)

Administração e serviços técnicos

02 impressoras 07 computadores

Área de multimídia 01 impressora Laser 10 computadores conectados a Internet / 02 para monitoramento / controle de uso; 01 como servidor

Sala de vídeo 01 TV 01 Vídeo 01 DVD

4.4 AUDITÓRIO

Um dos auditórios está situado no bloco 11, sala 14 e ocupa uma área de

225,6m2, com duas portas laterais. É equipado com 140 poltronas estofadas,

mesa, aparelhagem completa de som, 01 microfone, 01 computador e

equipamento multimídia que possibilita a apresentação de softwares e palestras,

e está ligado em rede com acesso à Internet. Há vários auditórios nos demais

blocos da universidade que podem ser utilizados mediante agendamento.

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

89

4.5 SALA DOS PROFESSORES

A sala dos professores está localizada no bloco 11, sala 02. Ocupa uma

área de 50m2 com armários de aço, onde o professor que desejar pode utilizar

individualmente um armário para guardar o material de aula, livros e avaliações.

Possui duas mesas grandes, mesa para o coffee break e internet wireless. O

espaço possui sistema de ventilação. Há ainda à disposição do docente uma

sala com divisórias composta de mesa e cadeira com computador e impressora,

com wireless e sistema de ar refrigerado. É realizada a limpeza da sala

diariamente pelas auxiliares da limpeza. Os docentes têm ainda a sua disposição

o laboratório de informática localizado no bloco 4 e a biblioteca com espaço

amplo com mesas e cadeiras para quem desejar realizar consultas de aulas,

pesquisa entre outros.

4.6 SALA DE REUNIÃO

A sala se localiza no bloco XI, sala 15, é utilizada para reuniões do NDE

e Conselho de Curso. A sala apresenta 50m2, com mesa de madeira grande e

cadeiras, a fim de atender suficientemente os propósitos desta área. Ainda

possui mesa para coffee break. As reuniões são marcadas com antecedência

para que não ocorra comprometimento dos cursos em utilizá-la. A sala conta

com internet wireless.

4.7 SALAS DE AULA

As salas de aula se localizam no bloco 11 e possui acessibilidade para

pessoas especiais e elevador, existem salas com capacidade para 35 alunos a

80 alunos, todas com ar condicionado, projetor multimídia e quadro. As limpezas

das salas são realizadas diariamente pela equipe da limpeza.

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

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PARTE V – ESTRUTURA DA METODOLOGIA DE ENSINO E EMENTÁRIO

5.1 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

O currículo pleno do curso de Nutrição é integrado por disciplinas teóricas,

teórico - práticas e somente práticas, de acordo com as Diretrizes Curriculares.

Há exigência do cumprimento do plano de ensino apresentado a coordenação e

aos alunos no primeiro dia de aula, que deve constar as atividades a serem

desenvolvidas durante o semestre letivo, a fim de garantir o melhor

aproveitamento dos conteúdos ensinados.

5.2 ADEQUAÇÃO DA METODOLOGIA DE ENSINO À CONCEPÇÃO DO

CURSO

Considerando-se a formação acadêmica, técnica e profissional do corpo

docente e a disponibilidade de instrumental tecnológico (multimídias, projetores

de slides, retroprojetores, lousas, laboratórios e trabalhos de campo) além da

orientação pedagógica do coordenador quanto aos diversos modelos de ensino

(ensino por arquivos, ensino com hipertexto, ensino por estudo programado,

videoconferência e estudo autônomo) consideramos adequada a metodologia de

ensino à concepção do curso de Nutrição/UNIMAR em vigor.

Os alunos são constantemente avaliados, seja pelo conhecimento, pelo

grau de discernimento e crítica, pela criatividade e interesse. As aulas são

preparadas de acordo com os seus objetivos propostos, contando com estudo

dirigido, seminários, aulas teóricas e práticas, simulação de situações que

procuram retratar o ambiente de trabalho e casos clínicos.

5.3 ADEQUAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DAS EMENTAS E PROGRAMAS DAS

UNIDADES DE ESTUDO

Considerando a necessidade de uma análise pormenorizada quanto à

preocupação da IES em relação ao PPC Nutrição, tanto em termos de conteúdo

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

91

das disciplinas e sua adequação às Diretrizes Curriculares como na escolha de

uma bibliografia atualizada, contamos com um acervo bibliográfico disponível

para alunos e docentes.

5.4 PLANO DE ENSINO

Para acessar Clique Aqui.

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

92

PARTE VI – ANEXOS

ANEXO A

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO(*) CÂMARA DE EDUCAÇÃO

SUPERIOR RESOLUÇÃO CNE/CES Nº 5, DE 7 DE NOVEMBRO DE 2001.

Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Nutrição. O

Presidente da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de

Educação, tendo em vista o disposto no Art. 9º, do § 2º, alínea “c”, da Lei nº

9.131, de 25 de novembro de 1995, e com fundamento no Parecer CNE/CES

1.133, de 7 de agosto de 2001, peça indispensável do conjunto das presentes

Diretrizes Curriculares Nacionais, homologado pelo Senhor Ministro da

Educação, em 1º de outubro de 2001, RESOLVE: Art. 1º A presente Resolução

institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Nutrição,

a serem observadas na organização curricular das Instituições do Sistema de

Educação Superior do País. Art. 2º As Diretrizes Curriculares Nacionais para o

Ensino de Graduação em Nutrição definem os princípios, fundamentos,

condições e procedimentos da formação de nutricionistas, estabelecidas pela

Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, para

aplicação em âmbito nacional na organização, desenvolvimento e avaliação dos

projetos pedagógicos dos Cursos de Graduação em Nutrição das Instituições do

Sistema de Ensino Superior. Art. 3º O Curso de Graduação em Nutrição tem

como perfil do formando egresso/profissional o: I - Nutricionista, com formação

generalista, humanista e crítica, capacitado a atuar, visando à segurança

alimentar e à atenção dietética, em todas as áreas do conhecimento em que

alimentação e nutrição se apresentem fundamentais para a promoção,

manutenção e recuperação da saúde e para a prevenção de doenças de

indivíduos ou grupos populacionais, contribuindo para a melhoria da qualidade

de vida, pautado em princípios éticos, com reflexão sobre a realidade econômica,

política, social e cultural; II - Nutricionista com Licenciatura em Nutrição

capacitado para atuar na Educação Básica e na Educação Profissional em

Nutrição. Art. 4º A formação do nutricionista tem por objetivo dotar o profissional

dos conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

93

habilidades gerais: I - Atenção à saúde: os profissionais de saúde, dentro de seu

âmbito profissional, devem estar aptos a desenvolver ações de prevenção,

promoção, proteção e reabilitação da saúde, tanto em nível individual quanto

coletivo. Cada profissional deve assegurar que sua prática seja realizada de

forma integrada e contínua com as demais instâncias do sistema de saúde,

sendo capaz de pensar criticamente, de analisar (*)CONSELHO NACIONAL DE

EDUCAÇÃO. Câmara de Educação Superior. Resolução CNE/CES 5/2001.

Diário Oficial da União Brasília, 9 de novembro de 2001. Seção 1, p. 39. os

problemas da sociedade e de procurar soluções para os mesmos. Os

profissionais devem realizar seus serviços dentro dos mais altos padrões de

qualidade e dos princípios da ética/bioética, tendo em conta que a

responsabilidade da atenção à saúde não se encerra com o ato técnico, mas

sim, com a resolução do problema de saúde, tanto em nível individual como

coletivo; II - Tomada de decisões: o trabalho dos profissionais de saúde deve

estar fundamentado na capacidade de tomar decisões visando o uso apropriado,

eficácia e custo-efetividade, da força de trabalho, de medicamentos, de

equipamentos, de procedimentos e de práticas. Para este fim, os mesmos devem

possuir competências e habilidades para avaliar, sistematizar e decidir as

condutas mais adequadas, baseadas em evidências científicas; III -

Comunicação: os profissionais de saúde devem ser acessíveis e devem manter

a confidencialidade das informações a eles confiadas, na interação com outros

profissionais de saúde e o público em geral. A comunicação envolve

comunicação verbal, não verbal e habilidades de escrita e leitura; o domínio de,

pelo menos, uma língua estrangeira e de tecnologias de comunicação e

informação; IV - Liderança: no trabalho em equipe multiprofissional, os

profissionais de saúde deverão estar aptos a assumirem posições de liderança,

sempre tendo em vista o bem estar da comunidade. A liderança envolve

compromisso, responsabilidade, empatia, habilidade para tomada de decisões,

comunicação e gerenciamento de forma efetiva e eficaz; V - Administração e

gerenciamento: os profissionais devem estar aptos a tomar iniciativas, fazer o

gerenciamento e administração tanto da força de trabalho, dos recursos físicos

e materiais e de informação, da mesma forma que devem estar aptos a serem

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

94

empreendedores, gestores, empregadores ou lideranças na equipe de saúde; e

VI - Educação permanente: os profissionais devem ser capazes de aprender

continuamente, tanto na sua formação, quanto na sua prática. Desta forma, os

profissionais de saúde devem aprender a aprender e ter responsabilidade e

compromisso com a sua educação e o treinamento/estágios das futuras

gerações de profissionais, mas proporcionando condições para que haja

benefício mútuo entre os futuros profissionais e os profissionais dos serviços,

inclusive, estimulando e desenvolvendo a mobilidade acadêmico/profissional, a

formação e a cooperação através de redes nacionais e internacionais. Art. 5º A

formação do nutricionista tem por objetivo dotar o profissional dos

conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e

habilidades específicas: I - aplicar conhecimentos sobre a composição,

propriedades e transformações dos alimentos e seu aproveitamento pelo

organismo humano, na atenção dietética; II - contribuir para promover, manter e

ou recuperar o estado nutricional de indivíduos e grupos populacionais; III -

desenvolver e aplicar métodos e técnicas de ensino em sua área de atuação; IV

- atuar em políticas e programas de educação, segurança e vigilância nutricional,

alimentar e sanitária, visando a promoção da saúde em âmbito local, regional e

nacional; V - atuar na formulação e execução de programas de educação

nutricional; de vigilância nutricional, alimentar e sanitária; VI - atuar em equipes

multiprofissionais de saúde e de terapia nutricional; VII - avaliar, diagnosticar e

acompanhar o estado nutricional; planejar, prescrever, analisar, supervisionar e

avaliar dietas e suplementos dietéticos para indivíduos sadios e enfermos; VIII -

planejar, gerenciar e avaliar unidades de alimentação e nutrição, visando a

manutenção e/ou melhoria das condições de saúde de coletividades sadias e

enfermas; IX - realizar diagnósticos e intervenções na área de alimentação e

nutrição, considerando a influência sociocultural e econômica que determina a

disponibilidade, consumo e utilização biológica dos alimentos pelo indivíduo e

pela população; X - atuar em equipes multiprofissionais destinadas a planejar,

coordenar, supervisionar, implementar, executar e avaliar atividades na área de

alimentação e nutrição e de saúde; XI - reconhecer a saúde como direito e atuar

de forma a garantir a integralidade da assistência, entendida como conjunto

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

95

articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e

coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do

sistema; XII - desenvolver atividades de auditoria, assessoria, consultoria na

área de alimentação e nutrição; XIII - atuar em marketing de alimentação e

nutrição; XIV - exercer controle de qualidade dos alimentos em sua área de

competência; XV - desenvolver e avaliar novas fórmulas ou produtos

alimentares, visando sua utilização na alimentação humana; XVI - integrar

grupos de pesquisa na área de alimentação e nutrição; e XVII - investigar e

aplicar conhecimentos com visão holística do ser humano, integrando equipes

multiprofissionais. Parágrafo Único. A formação do nutricionista deve contemplar

as necessidades sociais da saúde, com ênfase no Sistema Único de Saúde

(SUS). Art. 6º Os conteúdos essenciais para o Curso de Graduação em Nutrição

devem estar relacionados com todo o processo saúde-doença do cidadão, da

família e da comunidade, integrado à realidade epidemiológica e profissional,

proporcionando a integralidade das ações do cuidar em nutrição. Os conteúdos

devem contemplar: I - Ciências Biológicas e da Saúde – incluem-se os conteúdos

(teóricos e práticos) de base moleculares e celulares dos processos normais e

alterados, da estrutura e função dos tecidos, órgãos, sistemas e aparelhos; II -

Ciências Sociais, Humanas e Econômicas – inclui-se a compreensão dos

determinantes sociais, culturais, econômicos, comportamentais, psicológicos,

ecológicos, éticos e legais, a comunicação nos níveis individual e coletivo, do

processo saúde-doença; III - Ciências da Alimentação e Nutrição - neste tópico

de estudo, incluem-se: a) compreensão e domínio de nutrição humana, a

dietética e de terapia nutricional – capacidade de identificar as principais

patologias de interesse da nutrição, de realizar avaliação nutricional, de indicar

a dieta adequada para indivíduos e coletividades, considerando a visão ética,

psicológica e humanística da relação nutricionista-paciente; b) conhecimento dos

processos fisiológicos e nutricionais dos seres humanos – gestação, nascimento,

crescimento e desenvolvimento, envelhecimento, atividades físicas e

desportivas, relacionando o meio econômico, social e ambiental; e c) abordagem

da nutrição no processo saúde-doença, considerando a influência sociocultural

e econômica que determina a disponibilidade, consumo, conservação e

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

96

utilização biológica dos alimentos pelo indivíduo e pela população. IV - Ciências

dos Alimentos - incluem-se os conteúdos sobre a composição, propriedades e

transformações dos alimentos, higiene, vigilância sanitária e controle de

qualidade dos alimentos. § 1º Os conteúdos curriculares, as competências e as

habilidades a serem assimilados e adquiridos no nível de graduação do

nutricionista devem conferir-lhe terminalidade e capacidade acadêmica e/ou

profissional, considerando as demandas e necessidades prevalentes e

prioritárias da população conforme o quadro epidemiológico do país/região. § 2º

Este conjunto de competências, conteúdos e habilidades deve promover no

aluno e no nutricionista a capacidade de desenvolvimento intelectual e

profissional autônomo e permanente. Art. 7º A formação do nutricionista deve

garantir o desenvolvimento de estágios curriculares, sob supervisão docente, e

contando com a participação de nutricionistas dos locais credenciados. A carga

horária mínima do estágio curricular supervisionado deverá atingir 20% (vinte por

cento) da carga horária total do Curso de Graduação em Nutrição proposto, com

base no Parecer/Resolução específico da Câmara de Educação Superior do

Conselho Nacional de Educação. Parágrafo Único. A carga horária do estágio

curricular deverá ser distribuída equitativamente em pelo menos três áreas de

atuação: nutrição clínica, nutrição social e nutrição em unidades de alimentação

e nutrição. Estas atividades devem ser eminentemente práticas e sua carga

horária teórica não poderá ser superior a 20% (vinte por cento) do total por

estágio. Art. 8º O projeto pedagógico do Curso de Graduação em Nutrição

deverá contemplar atividades complementares e as Instituições de Ensino

Superior deverão criar mecanismos de aproveitamento de conhecimentos,

adquiridos pelo estudante, mediante estudos e práticas independentes,

presenciais e/ou a distância, a saber: monitorias e estágios; programas de

iniciação científica; programas de extensão; estudos complementares e cursos

realizados em outras áreas afins. Art. 9º O Curso de Graduação em Nutrição

deve ter um projeto pedagógico, construído coletivamente, centrado no aluno

como sujeito da aprendizagem e apoiado no professor como facilitador e

mediador do processo ensino-aprendizagem. Este projeto pedagógico deverá

buscar a formação integral e adequada do estudante por meio de uma

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

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articulação entre o ensino, a pesquisa e a extensão/assistência. Art. 10. As

Diretrizes Curriculares e o Projeto Pedagógico devem orientar o Currículo do

Curso de Graduação em Nutrição para um perfil acadêmico e profissional do

egresso. Este currículo deverá contribuir, também, para a compreensão,

interpretação, preservação, reforço, fomento e difusão das culturas nacionais e

regionais, internacionais e históricas, em um contexto de pluralismo e

diversidade cultural. § 1º As diretrizes curriculares do Curso de Graduação em

Nutrição deverão contribuir para a inovação e a qualidade do projeto pedagógico

do curso. § 2º O Currículo do Curso de Graduação em Nutrição poderá incluir

aspectos complementares de perfil, habilidades, competências e conteúdos, de

forma a considerar a inserção institucional do curso, a flexibilidade individual de

estudos e os requerimentos, demandas e expectativas de desenvolvimento do

setor saúde na região. Art. 11. A organização do Curso de Graduação em

Nutrição deverá ser definida pelo respectivo colegiado do curso, que indicará a

modalidade: seriada anual, seriada semestral, sistema de créditos ou modular.

Art. 12. Para conclusão do Curso de Graduação em Nutrição, o aluno deverá

elaborar um trabalho sob orientação docente. Art. 13. A formação de professores

por meio de Licenciatura Plena é facultativo e será regulamentado em

Pareceres/Resoluções específicos pela Câmara de Educação Superior do

Conselho Nacional de Educação. Art. 14. A estrutura do Curso de Graduação

em Nutrição deverá assegurar: I - a articulação entre o ensino, pesquisa e

extensão/assistência, garantindo um ensino crítico, reflexivo e criativo, que leve

à construção do perfil almejado, estimulando a realização de experimentos e/ou

de projetos de pesquisa; socializando o conhecimento produzido, levando em

conta a evolução epistemológica dos modelos explicativos do processo saúde-

doença; II - as atividades teóricas e práticas presentes desde o início do curso,

permeando toda a formação do Nutricionista, de forma integrada e

interdisciplinar; III - a visão de educar para a cidadania e a participação plena na

sociedade; IV - os princípios de autonomia institucional, de flexibilidade,

integração estudo/trabalho e pluralidade no currículo; V - a implementação de

metodologia no processo ensinar-aprender que estimule o aluno a refletir sobre

a realidade social e aprenda a aprender; VI - a definição de estratégias

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

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pedagógicas que articulem o saber; o saber fazer e o saber conviver, visando

desenvolver o aprender a aprender, o aprender a ser, o aprender a fazer, o

aprender a viver juntos e o aprender a conhecer que constitui atributos

indispensáveis à formação do Nutricionista; VII - o estímulo às dinâmicas de

trabalho em grupos, por favorecerem a discussão coletiva e as relações

interpessoais; VIII - a valorização das dimensões éticas e humanísticas,

desenvolvendo no aluno e no nutricionista atitudes e valores orientados para a

cidadania e para a solidariedade; e IX - a articulação da Graduação em Nutrição

com a Licenciatura em Nutrição. Art. 15. A implantação e desenvolvimento das

diretrizes curriculares devem orientar e propiciar concepções curriculares ao

Curso de Graduação em Nutrição que deverão ser acompanhadas e

permanentemente avaliadas, a fim de permitir os ajustes que se fizerem

necessários ao seu aperfeiçoamento. § 1º As avaliações dos alunos deverão

basear-se nas competências, habilidades e conteúdos curriculares,

desenvolvidos tendo como referência as Diretrizes Curriculares. § 2º O Curso de

Graduação em Nutrição deverá utilizar metodologias e critérios para

acompanhamento e avaliação do processo ensino-aprendizagem e do próprio

curso, em consonância com o sistema de avaliação e a dinâmica curricular

definidos pela IES à qual pertence. Art. 16. Esta Resolução entra em vigor na

data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Arthur Roquete

de Macedo.

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ANEXO D

PORTARIA PROGRAD 28/2014

ATIVIDADE COMPLEMENTARES

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ANEXO E

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO

REGULAMENTO DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO – CPA DA

UNIVERSIDADE DE MARÍLIA – UNIMAR

ART. 1º - O presente regulamento tem por finalidade normatizar o processo de

Autoavaliação Interna da UNIMAR através de sua Comissão Própria de

Avaliação – CPA.

ART. 2º - A CPA constitui-se num órgão de representação acadêmica e não da

Administração da Instituição; está prevista no Artigo 11 da Lei nº 10.861 de 14

de abril de 2004, que instituiu o Sistema Nacional de Avaliação da Educação

Superior – SINAES.

ART. 3º - O objetivo central da CPA é promover a Autoavaliação Institucional

da UNIMAR através de suas amplas dimensões: Organização Institucional,

Corpo Social e Infraestrutura Física e Logística.

ART. 4º - A CPA é constituída por representantes de todos os segmentos da

comunidade acadêmica e da sociedade civil organizada, escolhidos por

aclamação em reunião plenária para ser apresentada ao SINAES.

ART. 5º - O tempo de mandato dos membros da CPA é indeterminado e o

afastamento somente será concedido se apresentadas justificativas aprovadas

em reuniões plenárias.

Parágrafo único - É obrigatória a presença dos membros da CPA às reuniões

previamente agendadas. Nas ausências por motivo relevante, um colaborador

deve representá-los.

ART. 6º - As atividades desenvolvidas pela CPA obedecerão as Diretrizes para

a Autoavaliação das Instituições de Educação Superior elaboradas pelo SINAES

e Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior – CONAES.

ART. 7º - A CPA tem um coordenador que atua como elemento aglutinador de

todo o processo de autoavaliação, garantindo articulação entre todos os

componentes, coerência e harmonia, promovendo reuniões, seminários para a

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

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tomada de decisões, combinando prazos e estimulando a efetiva participação a

fim de assegurar legitimidade às informações prestadas.

Parágrafo único – Compete ao Coordenador da CPA fazer o encaminhamento

da proposta e relatório final da Autoavaliação Institucional da UNIMAR à

CONAES/INEP/MEC.

ART. 8º - Os componentes da CPA e seus colaboradores serão responsáveis

pelas Dimensões Institucionais e como tal deverão elaborar e aplicar

instrumentos para coleta de dados, preencher formulários, relatar os resultados

obtidos, apresentar documentos e prestar informações à Comissão Externa de

Avaliação da Universidade a ser designada pelo MEC.

ART. 9º - Os membros da CPA bem como seus colaboradores não farão jus a

benefícios ou adicionais em seus salários, pois as atividades serão

desenvolvidas dentro do horário de trabalho por tratar-se de função inerente à

contratação inicial.

ART. 10º - Os casos omissos neste Regulamento serão dirimidos pelo

Coordenador junto aos demais componentes da CPA e se necessário, à

CONAES.

ART. 11º - Este Regulamento ratifica as normas editadas em 2004.

Marília, 03 de fevereiro de 2010.

Maria Beatriz de Barros Moraes Trazzi

Pró-Reitora de Ação Comunitária

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

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ANEXO F

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ANEXO G

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ANEXO H

Regulamento para uso do Laboratório de Técnica e Dietética

O Laboratório de Técnica e Dietética tem como prioridade as atividades de

ensino e pesquisa do Curso de Nutrição da Universidade de Marília (UNIMAR).

Os alimentos, utensílios e equipamentos utilizados nas aulas práticas serão

fornecidos pela própria Universidade e sua reposição solicitada em época pré-

determinada para o departamento de compras.

PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRONIZADOS (POPS)

1 – Objetivo

Os procedimentos operacionais padronizados (POPs) têm como objetivo

estabelecer critérios técnicos para a correta utilização de equipamentos,

materiais e alimentos no Laboratório de Técnica e Dietética visando garantir a

segurança e o bom andamento das aulas práticas.

2 - Responsabilidades

Todos os funcionários (encarregados da limpeza do bloco V), professores e

alunos devem estar cientes dos procedimentos operacionais padronizados,

aplicando-os corretamente.

2.1 – Encarregado(s) da Limpeza do Laboratório

Descartar de maneira correta o lixo;

Zelar pelo patrimônio do laboratório;

Manter instalações, equipamentos e materiais sempre limpos e organizados;

Não deixar caixas vazias ou com materiais em cima de armários, no chão ou em

bancadas, nas dependências dos laboratórios onde ocorrem às aulas práticas;

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2.2 - Professores

Comparecer no início do semestre no laboratório para discutir agendas de aulas

práticas e verificar a disponibilidade do mesmo;

Entregar as datas das aulas práticas do semestre para a coordenação do curso;

Orientar e exigir o cumprimento das normas de segurança do laboratório;

Manter a ordem dentro dos laboratórios;

Permanecer no laboratório até saída do último aluno;

Fazer a lista, cotar e comprar os materiais que serão utilizados nas aulas

práticas;

Dar assistência aos alunos no decorrer das aulas, orientando-os quanto às

técnicas de manuseio de equipamentos, seguindo as normas de segurança do

laboratório.

2.3 – Alunos

É proibido trazer crianças para as aulas nos laboratórios;

O laboratório é um lugar de trabalho sério. Trabalhe com atenção e calma;

Evitar brincadeiras, gestos bruscos e conversas desnecessárias dentro dos

laboratórios;

Permanecer e utilizar os laboratórios somente com a presença de um professor;

Seguir as normas de segurança do laboratório;

Usar avental branco de algodão com manga;

As unhas devem estar curtas e sem esmalte;

Não utilizar adornos (anéis, brincos, correntes);

Usar calçado fechado, calça comprida e touca que cubra todo o cabelo;

Sempre manter a bancada de trabalho limpa e organizada. As embalagens de

alimentos devem ser fechadas e identificadas através de etiqueta e data da

abertura;

Após o uso das panelas e demais materiais, essas devem ser devidamente

lavadas conforme procedimento adequado e devolvidos nos seus respectivos

lugares;

Limpar as balanças sempre que utilizá-las conforme procedimento adequado de

limpeza e pesagem;

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Prestar atenção quando estiver utilizando utensílios cortantes e/ ou com pontas;

Em caso de acidentes, quebra de vidraria ou de qualquer lesão aos

equipamentos, chamar o professor imediatamente, para que eles possam tomar

as providências cabíveis;

Deixe o laboratório do jeito que você encontrou.

3 - Considerações gerais

O Laboratório de Técnica e Dietética do Curso da Universidade de Marília

(UNIMAR) está assim constituído:

Armários e prateleiras;

6 Box equipados com bancadas de granito com pia e fogão 4 bocas;

Mesas e cadeiras;

Refrigerador com freezer;

Microondas;

Forno industrial;

Descascador de legumes industrial;

Processador de legumes industrial;

Picador de legumes.

4. HIGIENIZAÇÃO

4.1 HIGIENE AMBIENTAL

4.1.1 Objetivo

Estabelecer procedimentos de Boas Práticas de limpeza do local, equipamentos

e utensílios a fim de garantir boas condições higiênico-sanitárias.

4.1.2 Responsabilidade

Compete aos encarregados pela limpeza do bloco V, local de instalação do

Laboratório.

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

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4.1.3 Produtos

Sabão ou detergente neutro; solução clorada (200 – 250 ppm); limpa vidros.

4.1.4 Padrões de Segurança Pessoal

Luvas latex e botas de borracha.

4.1.5 Etapas

Lavagem com água e sabão ou detergente neutro;

Enxágue com água;

Desinfecção química: deixar a solução clorada (200 – 250 ppm) em contato por

15 minutos;

Enxágue com água.

Não é permitido nos procedimentos de higiene:

Varrer a seco;

Uso de panos para secagem de utensílios e equipamentos;

Reaproveitamento de embalagens de produtos de limpeza;

Usar os mesmos utensílios e panos de limpeza utilizados em banheiros e

sanitários.

4.1.6 Periodicidade

No turno das faxineiras imediatamente posterior a qualquer atividade realizada

ou aula prática ministrada, ou no mínimo uma vez por semana: pisos, rodapés e

ralos, maçanetas, cubas, bancadas, bancos e recipiente de lixo.

De acordo com o uso: equipamentos, utensílios e vidrarias.

Mensal: paredes, portas, janelas, prateleiras, armários, estufas.

Semestral: luminárias, tomadas e telas.

4.1.7 Preparo da Solução Clorada

Solução clorada a 200 – 250 ppm:

20 mL (2 colheres de sopa rasas) de hipoclorito de sódio a 1% em 1 litro de água.

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

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OBS.: na falta de hipoclorito de sódio a 1% poderá ser utilizada água sanitária

para o preparo da solução clorada, na seguinte diluição:

10 mL (1 colher de sopa rasa) de água sanitária para uso geral (2,2 a 2,5% de

cloro ativo) em 1 litro de água.

BIBLIOGRAFIA

Centro de Vigilância Sanitária. Portaria CVS-18/2008, de 09 de setembro de

2008.

4.2 HIGIENE PESSOAL

4.2.1 Objetivos

Estabelecer os procedimentos de Boas Práticas de higiene pessoal e

uniformização a serem seguidas por alunos e professores no Laboratório.

4.2.2 Estética e Asseio

Cabelo preso;

Rede ou touca no cabelo;

Barba feita e bigode aparado;

Unhas curtas, limpas, sem esmalte ou base;

Uso de desodorante inodoro ou suave sem utilização de perfumes;

Maquiagem leve;

Não utilização de adornos (colares, amuletos, pulseiras ou fitas, brincos, relógio

e anéis).

4.2.3 Uniformização

Roupa branca;

Jaleco de manga, bem conservado e limpo;

Sapato fechado, em boas condições de higiene e conservação;

4.2.4 Higienização das mãos

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Frequência

Chegar ao laboratório;

Utilizar sanitários;

Tossir, espirrar ou assoar o nariz;

Usar esfregões, panos ou material de limpeza;

Fumar;

Recolher lixo e outros resíduos;

Tocar em embalagem de alimentos, garrafas e sapatos;

Tocar em alimentos não higienizados ou crus;

Houver interrupção da atividade prática;

Iniciar uma nova atividade prática;

Técnica para lavagem das mãos

Para higienização das mãos molhá-las com água e sabonete líquido neutro,

esfregá-las até o antebraço por 15 segundos, enxaguar com água corrente e

deixar secar naturalmente.

4.2.5 Itens não permitidos durante a aula prática

Os itens relacionados a seguir não são permitidos durante as aulas práticas ou

qualquer outra atividade de manipulação de alimentos desenvolvida neste

Laboratório.

Assobiar, tossir, espirrar, fumar;

Mascar goma, palito, fósforo ou similares, chupar balas;

Experimentar alimentos com as mãos;

Assuar o nariz, colocar o dedo no nariz ou ouvido, mexer no cabelo ou pentear-

se;

Enxugar o suor com as mãos, panos ou qualquer peça da vestimenta;

Manipular dinheiro;

Tocar maçanetas com as mãos sujas;

Participar de atividades práticas quando apresentar problemas de saúde, por

exemplo, ferimentos e/ou infecção na pele, ou se estiver com gastrenterites;

Circular sem estar devidamente uniformizado na área do Laboratório.

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BIBLIOGRAFIA

Centro de Vigilância Sanitária. Portaria CVS-18/2008, de 09 de setembro de

2008.

4.3 HIGIENIZAÇÃO DE HORTIFRUTIGRANJEIROS

4.3.1 Objetivo

Estabelecer os procedimentos para a higienização dos alimentos

hortifrutigranjeiros.

4.3.2 Responsabilidade

Compete aos alunos participantes da aula prática ou outra atividade

desenvolvida no Laboratório, supervisionados pelo(s) professor(s) da disciplina.

4.3.3 Etapas

Para o preparo destes gêneros deve ser realizada a higienização completa que

consiste em:

Lavagem critérios com água corrente;

Desinfecção: imersão em solução clorada por 15 minutos;

Enxágue com água corrente.

Não necessitam de desinfecção:

Frutas cujas cascas não são consumidas, tais como: laranja, mexerica, banana

e outras, exceto as que serão utilizadas para suco.

Frutas, legumes e verduras que irão sofrer ação do calor, desde que a

temperatura no interior do alimento atinja no mínimo 74ºC.

Ovos inteiros, tendo em vista que devem ser consumidos após cocção atingindo

74ºC no interior.

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

149

4.3.4 Produtos para desinfecção

Hipoclorito de sódio na concentração de 100 a 250 ppm de cloro ativo.

4.3.5 Diluição

Solução clorada a 200 – 250 ppm:

20 mL (2 colheres de sopa rasa) de hipoclorito de sódio a 1% em 1 litro de água.

OBS.: na falta de hipoclorito de sódio a 1% poderá ser utilizada água sanitária

para o preparo da solução clorada, na seguinte diluição:

10 mL (1 colher de sopa rasa) de água sanitária para uso geral a 2,2 – 2,5% em

1 litro de

água.

BIBLIOGRAFIA

Centro de Vigilância Sanitária. Portaria CVS-18/2008, de 09 de setembro de

2008.

5. ARMAZENAMENTO DE ALIMENTOS

5.1 Objetivo

Estabelecer os procedimentos para o armazenamento dos alimentos não

perecíveis.

5.2 Responsabilidade

Compete ao(s) professor(s) responsável(s) pela aula prática.

5.3 Critérios

Armazenamento à temperatura ambiente, segundo especificações no próprio

produto e recomendações do fabricante constante na embalagem;

A disposição dos produtos deve obedecer à data de fabricação, sendo que os

produtos de fabricação mais antiga devem ser posicionados de modo a serem

consumidos primeiro (PVPS);

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

150

Todos os produtos devem estar adequadamente identificados e protegidos

contra contaminação;

Alimentos não devem ser armazenados junto com produtos de limpeza, químicos

e de higiene;

Produtos descartáveis devem ser mantidos separados dos alimentos e dos

produtos de limpeza, químicos e de higiene;

É proibida a entrada e permanência de caixas de madeira ou e papelão dentro

do Laboratório;

Alimentos ou recipientes não devem estar em contato com o piso;

Alimentos que necessitem ser transferidos de suas embalagens originais devem

ser acondicionados de forma que se mantenham protegidos, devendo ser

acondicionados em contentores descartáveis ou outro adequado para guarda de

alimentos, devidamente higienizados. Na impossibilidade de manter o rótulo

original do produto, as informações devem ser transcritas em etiquetas

apropriadas, contendo informação do nome do produto, marca, prazo de

validade e data limite para sua utilização;

Nunca utilizar produtos vencidos;

Quando houver necessidade de armazenar diferentes gêneros alimentícios em

um mesmo equipamento refrigerador, respeitar:

Alimentos para consumo dispostos nas prateleiras superiores;

Alimentos semiprontos e/ou pré-preparados nas prateleiras do meio;

Alimentos crus nas prateleiras inferiores.

BIBLIOGRAFIA

Centro de Vigilância Sanitária. Portaria CVS-18/2008, de 09 de setembro de

2008.

6 PRÉ-PREPARO E PREPARO DE ALIMENTOS

6.1 Objetivo

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

151

Estabelecer os procedimentos nos quais os alimentos sofrem tratamento ou

modificação através de higienização, tempero, corte, porcionamento, seleção,

escolha, moagem e/ou adição de outros ingredientes.

6.2 Responsabilidade

Compete aos alunos participantes da aula prática ou outra atividade

desenvolvida no Laboratório, supervisionados pelo(s) professor(s) da disciplina.

6.3 Critérios

Lavar em água corrente as embalagens impermeáveis antes de abri-las;

O tempo de manipulação dos produtos perecíveis em temperatura ambiente não

deve exceder a 30 minutos por lote;

6.4 Armazenamento pós-manipulação

Todos os alimentos que forem descongelados para serem manipulados, não

devem ser recongelados crus;

6.5. Cocção

Óleos o gorduras utilizados em preparações fritas devem ser desprezados

imediatamente após seu uso;

Ovos devem ser cozidos por 7 minutos de fervura, no mínimo, e ovos fritos

devem estar com a gema dura;

Omeletes, empanados, milanesa, bolos e doces com ovos, etc., devem atingir

74ºC no centro geométrico.

BIBLIOGRAFIA

Centro de Vigilância Sanitária. Portaria CVS-18/2008, de 09 de setembro de

2008.

7. OPERAÇÃO E HIGIENE DE EQUIPAMENTOS, UTENSÍLIOS E MATERIAIS

AFINS

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

152

7.1 Objetivo

Definir as rotinas para operação, higiene e desinfecção de equipamentos,

utensílios e materiais afins, reduzindo o perigo de contaminação alimentar e

riscos de acidentes.

7.2 Descrição

Considera-se limpeza a retirada de resíduos, em seguida a lavagem com água,

sabão ou detergente e esponja ou material adequado.

Considera-se desinfecção a atividade consequente à limpeza onde são

utilizados produtos bactericidas.

Considera-se higienização a atividade que compreende as operações de

limpeza e desinfecção.

7.3 Produtos utilizados para desinfecção

Solução clorada a 200 – 250 ppm:

Obtêm-se por meio da mistura de 20 mL (2 colheres de sopa rasas) de hipoclorito

de sódio a 1% em 1 litro de água.

Nota: na falta de hipoclorito de sódio a 1%, poderá ser utilizada água sanitária

para o preparo da solução clorada, na seguinte diluição: 10 mL (1 colher de sopa

rasa) de água sanitária para uso geral (2,2 a 2,5% de cloro ativo) em 1 litro de

água.

Álcool 70%:

Obtêm-se por meio da mistura de 1 litro de álcool 96º GL com 330 ml de água.

Nota: O álcool 70% deve ser trocado a cada 24 horas.

Ou outro produto que possua autorização de órgão competente.

Neste caso, as instruções de uso e diluição, quando aplicável, devem ser feitas

conforme orientação do fabricante.

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

153

7.4 Tempo necessário para ação de soluções desinfetantes

As superfícies e/ou equipamentos que entram em contato direto com os

alimentos e todos os utensílios devem ficar em exposição no mínimo por 15

minutos quando utilizado solução clorada, e quando utilizado álcool 70% até que

o mesmo evapore.

7.5 Equipamentos

Nota: Realizar a limpeza de todos os equipamentos elétricos a seco (não jogar

água na parte elétrica).

7.5.1 Balança de Mesa

Operação

Antes de conectar o cabo de ligação na tomada, verificar se a tensão da rede

coincide com a do aparelho;

Ligar a balança;

Esperar a verificação dos dígitos, quando o marcador estiver no zero (aguardar

sua estabilização), colocar o produto a ser pesado;

Manter a balança em lugar fixo, evitando que se desregule;

Desligar o aparelho ao término das atividades.

Responsabilidade

Compete aos alunos participantes da aula prática ou outra atividade

desenvolvida no Laboratório, supervisionados pelo(s) professor(s) da disciplina.

Higienização

Limpar o prato/suporte após o uso ou sempre que necessário;

Limpar a seco a parte fixa;

Desinfetar com álcool 70% ou pano limpo embebido com solução clorada.

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

154

Responsabilidade

Compete ao encarregado pela limpeza do bloco V, local de instalação do

Laboratório, executar a limpeza.

7.5.2 Descascador de Legumes

Operação

Antes de iniciar o trabalho, verificar se:

Se o cabo de ligação na tomada, verificar se a tensão da rede coincide com a do

aparelho;

O disco abrasivo está na posição correta;

A abertura de saída dos alimentos está fechada;

Abrir o registro na parte superior do cilindro de entrada de água;

Colocar a quantidade de alimento compatível à capacidade do equipamento;

Pressionar o botão de funcionamento;

Deixar 2 a 3 minutos antes de examinar os alimentos;

Quando estiverem descascados, abrir a tampa de saída dos alimentos

colocando-os num recipiente ou mesmo na cuba do tampo.

Responsabilidade Compete aos alunos participantes da aula prática ou outra atividade

desenvolvida no Laboratório, supervisionados pelo(s) professor(s) da disciplina.

Higienização:

Retirar o plug da tomada;

Retirar o disco abrasivo e limpar;

Abrir a torneira e deixar a água retirar todo o resíduo de casca;

Limpar a parte fixa;

Deixar secar naturalmente;

Borrifar solução clorada ou álcool 70%.

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

155

Responsabilidade

Compete ao encarregado da limpeza do bloco V, local de instalação do

Laboratório, executar a higienização.

7.5.3 Fogão

Limpeza

Deixar esfriar;

Retirar as grelhas e os queimadores;

Limpar sem jogar água, sobre os queimadores fixos;

Limpar as laterais e as superfícies, internas e externas do fogão para a retirada

de alimentos secos e grudados;

Limpar as partes móveis e a estrutura do fogão;

Recolocar as peças nos devidos lugares;

Responsabilidade

Compete ao encarregado pela limpeza do bloco V, local de instalação do

Laboratório, executar a higienização e aos alunos participantes da aula prática.

7.5.4 Forno à Gás

Operação

Certificar-se de que não está ocorrendo vazamento de gás;

Nunca ligar o gás sem estar com o acendedor;

Sempre que terminar a operação (uso), desligar o registro de escape de gás.

Responsabilidade

Compete aos alunos participantes da aula prática ou outra atividade

desenvolvida no Laboratório, supervisionados pelo(s) professor(s) da disciplina.

Limpeza

Esperar que o forno esfrie;

Retirar as grelhas e prateleiras;

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

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Raspar com uma espátula os restos de alimentos aderidos no interior da

câmara;

Limpar inteiramente as grelhas;

Repor as grelhas no lugar;

Limpar externamente a seco.

Obs: Nunca jogar água no forno, nem por dentro nem por fora, a limpeza deve

ser feita a seco.

Responsabilidade

Compete ao encarregado pela limpeza do bloco V, local de instalação do

Laboratório, executar a higienização.

7.5.5 Forno Elétrico

Operação

Antes de conectar o cabo de ligação na tomada, verificar se a tensão da rede

coincide com a do aparelho;

Ligar o botão;

Regular a temperatura (termostato);

Colocar a assadeira na prateleira não a sobrecarregando;

Desligar o botão após o uso.

Responsabilidade

Compete aos alunos participantes da aula prática ou outra atividade

desenvolvida no Laboratório, supervisionados pelo(s) professor(s) da disciplina.

Limpeza

Esperar o forno esfriar;

Tomar cuidado com as resistências não jogando água sobre as mesmas;

Remover as grelhas e as prateleiras raspando-as bem;

Raspar com espátula os resíduos da parte interna;

Limpar externamente a seco;

Colocar as grelhas e prateleiras no lugar.

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

157

Responsabilidade

Compete ao encarregado pela limpeza do bloco V, local de instalação do

Laboratório, executar a higienização.

7.5.6 Forno Microondas

Operação

Antes de ligar, veja se a tensão da tomada é a mesma do aparelho;

Para cozinhar o alimento, coloque num recipiente apropriado e este sobre o prato

giratório;

Determine o tempo de cozimento conforme necessidade;

Selecione a potência de cozimento conforme necessidade;

Para iniciar o cozimento, feche completamente a porta;

A porta pode ser aberta durante o cozimento. No instante em que a mesma abrir,

o mecanismo de segurança interrompe a emissão das microondas e o tempo de

cozimento. Para continuar a operação feche novamente a porta;

Se desejar, reajuste o tempo e a potência, mesmo com o aparelho em

funcionamento;

Quando o tempo selecionado terminar, uma campainha soará e o forno desligar-

se-á automaticamente.

Responsabilidade Compete aos alunos participantes da aula prática ou outra atividade

desenvolvida no Laboratório, supervisionados pelo(s) professor(s) da disciplina.

Limpeza

Retirar o plug da tomada;

Limpar a seco após uso;

Para limpeza interna ou externa, utilize um pano macio com detergente suave

ou sabão neutro;

Jamais utilize palha de aço, esponja áspera, sapóleo ou produtos abrasivos.

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

158

Responsabilidade

Compete ao encarregado pela limpeza do bloco V, local de instalação do

Laboratório, executar a higienização.

7.5.7 Liquidificador

Operação

Antes de ligar, veja se a tensão da tomada é a mesma do aparelho;

Verificar se o copo do liquidificador está bem ajustado;

Colocar pouca quantidade de alimento para dar início à operação;

Juntar aos poucos o restante dos alimentos.

Responsabilidade Compete aos alunos participantes da aula prática ou outra atividade

desenvolvida no Laboratório, supervisionados pelo(s) professor(s) da disciplina.

Higienização

Colocar a água com detergente dentro do copo;

Tampar e ligar o aparelho;

Desligar o equipamento e esfregar com esponja para remoção dos resíduos;

Limpar a parte interna e externa do copo;

Limpar o corpo do equipamento a seco;

Borrifar álcool 70%.

Responsabilidade Compete aos alunos participantes da aula prática ou outra atividade

desenvolvida no Laboratório, supervisionados pelo(s) professor(s) da disciplina.

7.5.8 Multiprocessador

Operação

Antes de ligar, veja se a tensão da tomada é a mesma do aparelho;

Verificar as peças que serão utilizadas na operação;

Colocá-las no equipamento corretamente;

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

159

Ligar e introduzir os alimentos com o auxílio do socador (próprio).

Responsabilidade

Compete aos alunos participantes da aula prática ou outra atividade

desenvolvida no Laboratório, supervisionados pelo(s) professor(s) da disciplina.

Higienização

Limpar após o uso;

Retirar e limpar os acessórios;

Limpar o corpo evitando molhar as partes elétricas;

Borrifar solução clorada ou álcool 70%;

Secar naturalmente.

Responsabilidade

Compete ao encarregado pela limpeza do bloco V, local de instalação do

Laboratório e aos alunos participantes da aula prática executar a higienização.

7.5.9 Picador de Legumes

Higienização

Limpar após o uso;

Desinfetar com solução clorada ou álcool 70%;

Secar naturalmente.

Responsabilidade

Compete ao encarregado pela limpeza do bloco V, local de instalação do

Laboratório executar a limpeza.

7.5.10 Refrigerador

Operação

Não deixar a porta semiaberta, pois poderá prejudicar a circulação do ar frio e a

manutenção de temperaturas interna;

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

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Não misturar os produtos, como carnes, verduras, frutas, frios, ovos e outros.

Estabelecer prateleiras para cada produto e conservar a ordem interna;

Não deixar ocorrer o acúmulo de gelo, pois pode impedir o processo de

resfriamento e provocar o gotejamento de água dos alimentos;

Responsabilidade

Compete aos alunos participantes da aula prática ou outra atividade

desenvolvida no Laboratório, supervisionados pelo(s) professor(s) da disciplina.

Higienização mensal ou quando necessária

Desligar o refrigerador e retirar todos os alimentos e prateleiras;

Deixar degelar naturalmente (nunca utilize objetos pontiagudos);

Limpar cuidadosamente os cantos e fendas das prateleiras para evitar acúmulo

de detritos;

Secar com pano limpo;

Limpar bem os cantos, portas inclusive borrachas e paredes internas;

Enxugar bem com pano seco e limpo;

Borrifar solução clorada ou álcool 70%;

Ligar o equipamento;

Recolocar as prateleiras e os alimentos em seus devidos lugares.

Responsabilidade

Compete ao encarregado pela limpeza do bloco V, local de instalação do

Laboratório, executar a higienização.

7.5.11 Utensílios

Não utilizar o mesmo utensílio para cortes ou outras atividades de alimentos

crus/cozidos sem serem higienizados.

Higienização manual para utensílios de mesa e cozinha

Limpar, com água e detergente;

Desinfetar borrifando solução clorada ou álcool 70%;

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

161

Secar naturalmente;

Guardar em local limpo e seco.

Responsabilidade

Compete aos alunos participantes da aula prática ou outra atividade

desenvolvida no Laboratório, supervisionados pelo(s) professor(s) da disciplina.

8. CONTROLE INTEGRADO DE PRAGAS

8.1 Objetivos

Estabelecer os procedimentos do programa de controle de pragas utilizado como

medida preventiva no Laboratório.

8.2 Critérios

O serviço de controle de vetores e pragas deve Sr executado por empresa

controladora de vetores e pragas, licenciada e/ou cadastrada pela vigilância

sanitária, que utilize somente produtos registrados no Ministério da Saúde.

A escolha das técnicas de controle integrado de pragas e a disposição das

armadilhas e iscas é responsabilidade da empresa prestadora do serviço.

A empresa prestadora do serviço deverá emitir Certificado ou Comprovante de

Execução do Serviço, contento as informações:

identificação completa da contratada;

número da licença de funcionamento;

identificação da empresa usuária do serviço;

execução do serviço;

produtos utilizados, informando o número do registro, composição, concentração

e quantidade aplicada;

indicações para uso do médico, informando o grupo químico, a ação tóxica e o

antídoto e o tratamento adequado;

pragas alvo;

assinatura do Responsável Técnico e inscrição no conselho regional de classe

pertinente.

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

162

8.3 Periodicidade

O controle de pragas e vetores será realizado a cada seis meses, no período de

férias escolares. Será realizado pedido ao setor de almoxarifado um mês antes

do mês previsto para sua realização, o qual ficará responsável por contratar a

empresa prestadora d serviço.

8.4 Reponsabilidade

Compete à coordenação do curso de Nutrição.

BIBLIOGRAFIA

Secretaria Municipal da Saúde. Portaria nº 2535, de 24 de outubro de 2003.

9. PREVENÇÃO DE ACIDENTES DE TRABALHO

9.1 - Normas de Segurança no Laboratório Técnica Dietética

A prática da técnica dietética seja em nível profissional ou de aprendizado, exige

que regras de segurança sejam rigorosamente seguidas para evitar acidentes

ou danificação dos materiais. Os acidentes podem ser minimizados ou até

mesmo evitados se tomadas às devidas precauções.

A seguir estão relacionadas algumas regras de segurança:

Os professores e alunos deverão adentrar ao laboratório devidamente

uniformizados. O uniforme consiste de jaleco branco de manga, rede ou touca

nos cabelos e sapatos fechados.

Todas as joias, piercing (em locais expostos), relógios, celulares e bijuterias

deverão ser retiradas e devidamente guardadas.

As mãos deverão ser higienizadas nos lavatórios próprios, localizados na

entrada do laboratório. As mãos deverão ser secas naturalmente ou com uso de

papel toalha branco.

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

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O material escolar como mochilas, bolsas e pastas deverão ser deixadas na área

de assepsia, na prateleira. Nas bancadas poderão ficar apenas as folhas como

roteiro de aula, folha para anotação e caneta para registro dos dados obtidos na

prática.

Os roteiros para execução da aula deverão ser lidos com atenção e tiradas às

dúvidas antes do início do experimento.

Cada grupo deverá separar os utensílios de sua bancada, apenas o necessário

para seu experimento, não extrapolando a quantidade estipulada, para que não

falte material na outra bancada, após separar deixá-los em cima da bancada,

devidamente organizados.

É proibido fumar no laboratório ou em qualquer outro lugar que possa por em

risco a segurança ou saúde das pessoas;

Caminhar com atenção e nunca correr no laboratório;

Sempre checar a voltagem do equipamento antes de ligá-lo.

Não carregar peso acima de sua capacidade física;

Remover continuamente detritos, mantendo o piso sempre limpo e seco;

Não manter panos, sacos plásticos, frascos de álcool ou qualquer outro produto

inflamável próximo ao fogão/calor;

Não abrir registro de gás sem estar com o fósforo acesso;

Não limpar o fogão com os queimadores quentes;

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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição

164

Ao final de cada aula, os utensílios utilizados durante o trabalho de laboratório

devem ser vistoriados, para se verificar a higienização. Na impossibilidade de

higienização imediata, deixar de molho em H2O e sabão;

Utensílios trincados, lascados ou quebrados devem ser descartados e os

professores da disciplina devem ser avisados;

Receber visitas apenas fora do laboratório, pois elas não conhecem as normas

de segurança e não estão adequadamente paramentadas.

Essas são algumas regras gerais que devem ser seguidas durante um

trabalho no Laboratório.