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Projeto Pedagógico do Curso de Enfermagem Faculdade de Medicina Estácio de Juazeiro do Norte Juazeiro do Norte - CE 2012 Formatado: Fonte: 20 pt

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Projeto Pedagógico do Curso de Enfermagem

Faculdade de Medicina Estácio de Juazeiro do Norte

Juazeiro do Norte - CE

2012

Formatado: Fonte: 20 pt

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IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

Número do Processo:

Mantenedora:

Endereço: Rua Vicente Linhares, 308

Bairro Aldeota. Fortaleza – Ceará

CEP: 60.135-270

Mantida: Faculdade de Medicina Estácio de Juazeiro do Norte

Endereço: Av Tenente Raimundo Rocha , 215

Bairro Universitário. Juazeiro do Norte – Ceará.

CEP: 63040-360. Fone: (88) 35727800

Homepage:www.portal.estacio.br

Direção: Angela Massayo Ginbo Lima

Curso: Enfermagem

Endereço: Campus da FMJ

Av Tenente Raimundo Rocha,515. s/n

Bairro Cidade Universitária. Juazeiro do Norte – Ceará.

CEP: 63040-360.

Conteudista : Janaina Farias Rebouças de Abreu

Endereço

Residencial:

Rua: João Zacarias Amorim,236.

Bairro Limoeiro. Juazeiro do Norte – Ceará.

CEP: 63180-00 Fone: (88) 88244053

E-mail: [email protected]

Titulação: Enfermeira Especialista em Saúde Coletiva.

Universidade Federal de São Paulo- UNIFESP.

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LISTA DE TABELAS

TABELA 1 – INSTITUÍÇÕES DE NÍVEL SUPERIOR 10 TEBELA 2 – QUANTIDADE DE ESTABELECIMENTO DE SAÚDE 11 TABELA 3- QUANTIDADES DE LEITOS PARA INTERNAÇÃO 11 TABELA 4 - DISTRIBUÍÇÃO DE LEITOS POR ESPECIALIDADES 12 TABELA 5 – NÚMERO DE ESF NA REGIONAL DE SAÚDE DE JUAZEIRO DO NORTE

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LISTA DE QUADROS

QUADRO 1 HOSPITAIS E ESPECIALIDADES POR MUNICIPIO 12

QUADRO 2 FAULDADES DE ENFERMAGEM NO NO ESTADO 14

QUADRO 3 DISCIPLINAS –NÚCLEO 1 – DIMENSÕES CIENCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE 28

QUADRO 4 DISCIPLINAS – SUB-NÚCLEO 2.1 – DIMENSÕES - SÓCIO-CULTURAIS,

COMPORTAMENTAIS, ÉTICOS E LEGAIS.

28

QUADRO 5 DISCIPLINAS – SUB-NÚCLEOS 2.2 – DIMENSÕES – PSICOLÓGICAS , ÉTICAS E

LEGAIS

28

QUADRO 6 DISCIPLINAS – SUB-NÚCLEOS 2.3 – DIMENSÕES SOCIAIS E ECOLÓGICAS 28

QUADRO 7 DISCIPLINAS – SUB-NÚCLEOS 3.1 – DIMENSÕES – FUNDAMENTOS DE

ENFERMAGEM

28

QUADRO 8 DISCIPLINAS – SUB-NÚCLEOS 3.2 – ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM EM SAÚ DE

DO ADULTO.

29

QUADRO 9 DISCIPLINAS - SUB-NÚCLEOS 3.3 – ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM EM SAÚDE

DA MULHER E DA CRIANÇA.

29

QUADRO 10 DISCIPLINAS –SUB-NÚCLEO 3.4 - ADMINISTRAÇÃO E ENSINO EM

ENFERMAGEM

30

QUADRO 11 DISCIPLINAS – NÚCLEO – PESQUISA 30

QUADRO 12 EMENTAS DE DISCIPLINAS 1º PERÍODO 44

QUADRO 13 EMENTAS DE DISCIPLINAS 2º PERÍODO 45

QUADRO 14 EMENTAS DE DISCIPLINAS 3º PERÍODO 46

QUADRO 15 EMENTAS DE DISCIPLINAS 4º PERÍODO 47

QUADRO 16 EMENTAS DE DISCIPLINAS 5º PERÍODO 47

QUADRO 17 EMENTAS DE DISCIPLINAS 6º PERÍODO 48

QUADRO 18 EMENTAS DE DISCIPLINAS 7º PERÍODO 49

QUADRO 19 EMENTAS DE DISCIPLINAS 8º PERÍODO 50

QUADRO 20 EMENTAS DE DISCIPLINAS 9º PERÍODO 50

QUADRO 21 EMENTAS DE DISCIPLINAS 10º PERÍODO 51

QUADRO 22 ESTRUTURA – FISICA 73

QUADRO 23 LISTA DE DOCENTES PRIMEIRO ANO 82

QUADRO24 EQUIPAMENTOS E MOBILIÁRIOS DA BIBLIOTECA 84

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SUMÁRIO IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUÍÇÃO _____________________________________ II

INTRODUÇÃO ______________________________________________________

01.REGIÃO METROPOLITANA DO CARIRI E A IMPLEMENTAÇÃO DO CURSO DE ENFERMAGEM DA ESTÁCIO FMJ _______________________________________

08

1.1.Região Metropolitana do Cariri – Pólo Educacional ........................................... 08

1.2.Estácio FMJ e a Implantação do Curso de Enfermagem .................................... 16

1.3. A Enfermagem .................................................................................................. 16

1.4.Formação dos Profissional Enfermeiro .............................................................. 19

02. CONCEPÇÃO DO CURSO __________________________________________ 19

03. MISSÃO _______________________________________________________ 21

3.1.Missão da Instituição Estácio FMJ ..................................................................... 21

3.2.Missão do Curso ................................................................................................ 23

04.PRESSUPOSTOS E PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS ________________________ 23

4.1.Enfermagem /Homem/Sociedade .................................................................... 23

4.2.Processo Saúde Doença ................................................................... ................. 24

4.3.Educação ............................................................................................................ 24

4.4.Ensino-aprendizagem ......................................................................................... 24

4.5.Aluno .................................................................................................................. 24

4.6.Professor ............................................................................................................ 24

05.ARTICULAÇÃO DO PCC COM PPI E PDI _______________________________ 25

06.GESTÃO ACADEMICA- ADMINISTRATIVA DO CURSO ____________________ 26

07.NÚCLEOS TEMÁTICOS DE DISCIPLINAS DO CURSO ______________________ 27

7.1.Núcleo 1 – Ciências Biológicas e da Saúde ......................................................... 27

7.2. Núcleo 2 – Ciências Sociais e Humanas............................................................. 28

7.2.1.Sub- núcleo 2.1 – Dimensões Sócio-culturais, Comportamentais , Éticas e Legais ........................................................................................................................

28

7.2.2.Sub- núcleo 2.2 – Dimensões Psicológicas, Éticas e Legais ............................. 28

7.2.3.Dimensões Sociais e Ecológicas ...................................................................... 28

7.3.Núcleo 3 – Ciências da Enfermagem .................................................................. 29

7.3.1.Sub-núcleo 3.1 - Fundamento da Enfermagem .............................................. 29

7.3.2.Sub-núcleo 3.2 – Assistência de Enfermagem a Saúde do Adulto .................. 29

7.3.3Sub-núcleo 3.3 – Assistência de Enfermagem a Saúde da Mulher e da Criança .....................................................................................................................

30

7.3.4. Sub-núcleo 3.4 – Administração e Ensino em Enfermagem ........................... 30

7.4.Núcleo 4- Pesquisa ............................................................................................. 30

08.OBJETIVOS ______________________________________________________ 30

8.1. Objetivos Gerais................................................................................................ 30

8.2. Objetivos Específicos ........................................................................................ 30

09.PERFIL DO EGRESSO ______________________________________________ 32

10.COMPETENCIAS E HABILIDADES ____________________________________ 33

11.INTRODUÇÃO A MATRIZ CURRICULAR _______________________________ 34

12.ATIVIDADES ESTRUTURADAS ______________________________________ 40

13.ATIVIDADES DE NIVELAMENTO ____________________________________ 42

13.1As Modalidade de Nivelamento ....................................................................... 43

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13.2As Modalidades de Reforço .............................................................................. 43

13.3As Modalidades de Complementação Curricular ............................................ 43

14.DISCIPLINAS DO CURSO DE ENFERMAGEM ESTÁCIO FMJ _____________ 44

15.Atividades Acadêmicas Articulares a Formação ................................................ 51

15.1.Atividades Acadêmicas Complementares ........................................................ 51

15.2.Atividades de Extensão .................................................................................... 54

15.2.1 Extensão Cientifico Cultural .......................................................................... 55

15.2.2. Extensão Comunitária ................................................................................. 56

15.3. Monitoria ........................................................................................................ 57

15.4. Pesquisa e Iniciação Cientifica........................................................................ 57

15.5. Serviços a Comunidade ................................................................................... 57

16. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ______________________________ 60

16.1. Linhas de Pesquisa do Curso ........................................................................... 62

17. ESTÁGIOS ______________________________________________________ 63

17. Programa de Estágio e Empregos da Estácio FMJ .............................................. 63

17.1. Curso de Enfermagem /Estágio Curricular Supervisionado ........................... 64

18. METODOLOGIAS E TÉCNICAS DIDÁTICAS-PEDAGÓGICAS.________________ 65

19. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO ___________________________________ 66

19.1. Sistema de Avaliação de Aprendizagem do Aluno .......................................... 66

19.2. Avaliação Institucional .................................................................................... 69

20. RECURSOS HUMANOS e INFRA-ESTRUTURA ................................................. 72

20.1. Estrutura – Física ............................................................................................. 72

20.2. Serviços Técnicos – administrativos................................................................. 81

20.3. Recursos Humanos .......................................................................................... 81

20.3.1. Corpo Docente ............................................................................................. 81

20.3.2. Corpo Técnico-administrativo ..................................................................... 82

20.4.Biblioteca ......................................................................................................... 82

20.4.1 Espaço- Físico ................................................................................................ 82

20.4.2. Equipamentos e Mobiliários ........................................................................ 84

20.4.3. Informação e Tratamento Técnico .............................................................. 84

20.4.4. Acesso a Recursos ........................................................................................ 85

20.4.5. Repografia .................................................................................................... 85

20.4.6. Serviço de Comutação Bibliográfica ............................................................ 86

20.4.7. Acervo .......................................................................................................... 86

20.4.8. Política de Atualização ................................................................................. 86

20.4.9. Periódicos ..................................................................................................... 87

20.4.10. Bases de dados disponíveis eletronicamente ............................................ 87

20.4.11. Outros materiais e serviços ........................................................................ 88

20.4.12 Catalogação na Fonte .................................................................................. 88

20.4.13 Corpo-técnico Funcional ............................................................................. 89

21. EVENTOS _______________________________________________________ 89

22. ATENDIMENTO AO DOCENTE E AO DICENTE___________________________ 89

22.1 Atendimento ao Docente ................................................................................. 89

22.2 Atendimento ao Dicente .................................................................................. 91

22.2.1. Inserção no mercado de trabalho ................................................................ 91

22.2.2. Acompanhamento ao Egresso ..................................................................... 92

22.3. Home-page ..................................................................................................... 93

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Introdução

O Projeto Pedagógico deve ser concebido como um conjunto de elementos

organizados para o processo formativo, balizador do fazer universitário, consoante

com a com a missão institucional e seus princípios, respeitando os referenciais

epistemológicos, educacionais e técnicos de cada área de conhecimento. Visa definir

as diretrizes do curso, que uma vez definidas, servem de subsídio na orientação para a

elaboração do currículo, de maneira a resultar em um conjunto de ações harmônicas

entre si e direcionadas ao alcance do objetivo do curso. Deve ser democrático, ou seja,

resultante de acordo coletivo entre os atores sociais envolvidos em seu

desenvolvimento: coordenadores, professores e alunos, conferindo-lhe assim, uma

dimensão política. O Projeto Pedagógico de um Curso deve ser concebido a partir de

conceitos de interdisciplinaridade e de participação conforme diz Veiga (2000, p. 215),

estes ampliam significativamente a responsabilidade das instituições de ensino

superior para a constituição de identidades profissionais cidadãs. Deve trazer uma

organização curricular, na qual as ações educacionais estejam voltadas para a

formação de um profissional que tenha incorporada sua cidadania e que participe

ativamente na construção de seu aprendizado, tornando-se sujeito deste, estando

preparado para responder e atender às demandas oriundas da sociedade

contemporânea. Nesta perspectiva, o Projeto Pedagógico deve ser elaborado a partir

do que preconizam as Diretrizes Curriculares Nacionais e dos conceitos gerais que

delineiam e permeiam o campo de cada atividade profissional, na formação de

profissional qualificado. O Projeto Pedagógico do Curso de Graduação, deve se

constituir no referencial do perfil de cada curso e do profissional que se pretende

formar. Neste, deve estar clara a concepção da organização curricular, bem como a

aproximação dos objetivos/conteúdos com o contexto de inserção

local/regional/nacional, assegurando desta forma, a relação do curso com a

comunidade. Não se pode perder de vista, que o Projeto Pedagógico é dinâmico, e

como tal, encontra-se em um contínuo movimento de construção, avaliação e revisão,

sempre vislumbrando sua identidade acadêmica. O Projeto Pedagógico do Curso deve

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estar ancorado no Projeto Pedagógico Institucional, posto que já encontra-se inserido

no mesmo, desse modo, deve estar consonante com suas diretrizes.

1. REGIÃO METROPOLITANA DO CARIRI E A IMPLANTAÇÃO DO CURSO DE

ENFERMAGEM ESTÁCIO FMJ.

1.1. Região Metropolitana do Cariri - Pólo Educacional

O estado do Ceará com 184 municípios apresenta uma população total de

8.547.809 (IBGE, 2009). A cidade de Juazeiro do Norte localiza-se ao sul do estado, a

514 km da capital Fortaleza. Sua área é de 248.558 km², a uma altitude média de 350

metros. A população do município é estimada em 242.139 habitantes. A taxa de

urbanização é de 95,3%.

É a segunda cidade mais importante do Estado do Ceará, é uma das principais

cidades da região Nordeste, ficando atrás apenas da capital, Fortaleza. A lembrança

do Padre Cícero está presente em todo o município, desde escolas, estabelecimentos

comerciais, ruas, praças, museus etc. Todos os anos, milhares de romeiros vêem a

Juazeiro orar para o Padre Cícero e Nossa Senhora das Dores (padroeira do

município).

A cidade de Juazeiro do Norte exerce forte influência sobre todo Sul do Ceará, e

áreas dos estados de Pernambuco, Piauí, Paraíba e Rio Grande do Norte, por se

encontrar geograficamente próxima a estes estados, como apresentado no quadro

abaixo, é considerado “Centro do Nordeste” sendo um importante centro de compras

e serviços regionais e núcleo potencial de atendimento às demandas de educação

profissional da região . Encontra-se em ponto geográfico privilegiado ficando a um raio

de cerca de 600 km das capitais nordestinas: Fortaleza/CE (528Km), Teresina/PI

(593Km), Natal/RN (648Km), João Pessoa/PB (631Km) e Recife/PE (658Km) (Fonte:

http://www1.dnit.gov.br).

Juazeiro do Norte apresenta o 41° maior PIB do Nordeste e 283° do Brasil. De

acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no ano de 2006,

Juazeiro apresentou a sexta maior evolução de PIB no Nordeste:

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1 - Mossoró (RN) 24,83%

2 - Campina Grande (PB) 22,46%

3 - Arapiraca (AL) 18,27%

4 - Caruaru (PE) 16,34%

5 - Juazeiro (BA) 15,63%

6 - Juazeiro do Norte (CE) 11,72%

Em Juazeiro do Norte está localizado o aeroporto regional tendo vôos diários para

capitais como Fortaleza, Recife, Brasília Salvador, São Paulo e Rio de Janeiro. A infra-

estrutura de transporte coletivo e de carga liga várias cidades com estradas asfaltadas,

boa diversidade de agências bancárias, rede telefônica, emissoras de rádio e televisão

(TV Verde Vale Canal 13) e diversidade de opções de moradias de qualidade. A rede

hoteleira está entre as maiores e melhores da região. O parque industrial é

representado por indústrias de sandálias de plástico e couro, bebidas, refrigerantes,

alumínio, alimentos, confecções, móveis, jóias e laticínio. A cidade de Juazeiro do

Norte conta também com um Shopping Center localizado no triângulo Crajubar.

Em 9 de junho de 2009, a Assembléia Legislativa do Estado do Ceará aprovou a

criação da Região Metropolitana do Cariri, sendo composta por nove municípios:

Juazeiro do Norte, Crato, Barbalha, Missão Velha, Caririaçu, Farias Brito, Nova Olinda,

Santana do Cariri e Jardim.

Figura I: Mapa região do Cariri; Fonte: GEOMAPAS

A posição estratégica da região a transforma num importante pólo comercial

do Nordeste, com fácil acesso a um mercado de mais de 40 milhões de consumidores.

A característica de ser “Centro do Nordeste” apresenta o Cariri como núcleo potencial

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de atendimento às demandas de educação profissional da região e das regiões

circunvizinhas.

Hoje a região do Cariri conta com uma diversidade de cursos superiores,

faculdades e universidades tanto na rede pública quanto na rede privada de ensino,

conforme apresenta a tabela abaixo. Além do setor educacional, a região cresce no

âmbito industrial, comércio, construção civil e saúde que somam positivamente na

transformação do contexto sócio-econômico, cultural e político.

Tabela 01: Faculdades e Cursos da Região.

Instituição Cursos Categoria

1. FACULDADE DE MEDICINA DE JUAZEIRO DO NORTE – FMJ

Medicina, Fisioterapia, Farmácia. Privada

2. UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ – UFC

Medicina, Administração, Agronomia, Biblioteconomia, Engenharia Civil, Filosofia, Educação Musical, Comunicação Social / Jornalismo, Engenharia de Materiais, Design de Produtos.

Pública

3. UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA

CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE – CCBS: Enfermagem, Educação Física, Ciências Biológicas. CENTRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA – CCT: Engenharia de Produção Mecânica, Superior de Tecnologia da Construção Civil, Habilitação: Edifícios, Habilitação: Topografia e Estradas, Matemática, Física. CENTRO DE ESTUDOS SOCIAIS APLICADOS – CESA: Ciências Econômicas, Direito. CENTRO DE HUMANIDADES – CH: Ciências Sociais, Geografia, História, Letras. CENTRO DE EDUCAÇÃO – CED: Pedagogia. ESCOLA DE ARTES REITORA VIOLETA ARRAES GERVASIEU: Artes Visuais, Teatro.

Pública

4. FACULDADE DE CIÊNCIAS APLICADAS DOUTOR LEÃO SAMPAIO - FLS

Administração, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Biomedicina, Ciências Contábeis, Educação Física, Enfermagem, Fisioterapia, Odontologia, Gestão de Recursos Humanos, Psicologia, Serviço Social, Direito.

Privada

5. FACULDADE DE JUAZEIRO DO NORTE - FJN

Ciências Contábeis, Enfermagem, Sistema de Informação, Farmácia, Nutrição.

Privada

6. FACULDADE DE TECNOLOGIA CENTEC - CARIRI - CENTEC

Alimentos, Eletromecânica, Irrigação e Drenagem, Manutenção Industrial, Saneamento Ambiental

Privada

7. FACULDADE PARAÍSO DO CEARÁ - FAP

Administração, Direito, Sistema de Informação.

Privada

8. INSTITUTO FEDERAL DE

EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E

Ensino Médio, Tec. Mecânica Industrial, Tecnologia

em Automação Industrial, Engenharia Ambiental,

Licenciatura em Matemática, Licenciatura em

Pública

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TECNOLOGIA DO CEARÁ Educação Física, Tecnologia em Produção Civil,

Tecnologia em Const. de Edif.

FONTE: http://emec.mec.gov.br

A saúde da região mudou de panorama, a instalação de cursos superiores na

área da saúde atraiu profissionais de saúde e técnicos. Assim, pode-se listar: dois

cursos de medicina (FMJ/UFC), três cursos de enfermagem (URCA/FLS/FJN), dois de

fisioterapia (FLS), um curso de biomedicina (FLS), um curso de psicologia (FLS) e dois

curso de farmácia (FJN), um curso de nutrição (FJN), 01 curso de Odontologia(FLS).

Além das áreas afins: um curso de ciências biológicas (URCA), um curso em serviço

social (FLS) e dois cursos de educação física (URCA/FLS). A pós-graduação pode ser

representada pelo Mestrado Profissional em Saúde da Criança e do Adolescente

(UECE/FMJ), Doutorado em Neurociências (UNIFESP/UFC/FMJ) e o Mestrado em

Bioprospecção Molecular (URCA).

Frente a essas transformações, a atitude política e social otimizou a saúde

dessa região, com criação de centros de saúde, hospitais, clínicas, assistência

odontológica (CEO) e beneficiou grandemente a Estratégia Saúde da Família (ESF).

Abaixo se encontra relacionados alguns tipos de assistência em saúde na cidade de

Juazeiro do Norte no ano de 2005 (Fonte: IBGE) e no ano de 2010 (Fonte: CNESNet,

DataSus), no intuito de apresentar dados reais do panorama da cidade principal da

região do Cariri, a qual atende pacientes oriundos das cidades que compõe a região do

Cariri e cidades circunvizinhas.

O quantitativo de leitos descritos acima está distribuído nos 3 principais

municípios, que compõe a área Metropolitana Cariri, o quadro abaixo apresenta a

oferta de serviços, nos hospitais de cada município.

TABELA 2: Quantidade de Estabelecimentos de Saúde

Estabelecimentos de Saúde Número de Estabelecimentos

Estabelecimentos de Saúde Total 77 Privado 31 Público 46

Estabelecimentos de Saúde Público Federal 0 Estadual 2 Municipal 44

FONTE: http://www.ibge.gov.br/cidadesat (2005).

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TABELA 3: Quantidade de Leitos para Internação

Leitos para internação em Estabelecimentos de Saúde Número de leitos

Leitos para internação Total 408 Privado 316 Público 92

Leitos para Internação em Estabelecimentos de Saúde Pública Federal 0 Estadual 0 Municipal 92

FONTE: http://www.ibge.gov.br/cidadesat (2005).

Tabela 4: Distribuição de Leitos por Especialidade

Descrição de Leitos Existente SUS Não SUS

Cirúrgico 133 72 61 Clínico 138 102 36 Complementar (UTI) 46 36 10 Obstétrico 72 59 13 Pediátrico 101 91 10 Outras Especialidades 5 5 0 Total Clínico/Cirúrgico 271 174 97 Total Geral Menos Complementar 449 329 120

FONTE: http://cnes.datasus.gov.br (2010).

MUNICÍPIO UNIDADES HOSPITALARES SERVIÇOS BARBALHA Hospital e Maternidade São Vicente Ginecologia e Obstétricia

Pediatria UTI Adulto e Neonatatologia Oncologia Banco de Leite Exames especializados

Hospital do Coração Cirurgias Cardiológicas UTI Adulto

Hospital Santo Antonio Cirurgia Neurológica Unidade de Terapia Renal e transplante.

CRATO Hospital São Francisco Clinica Médica e Cirurgica Pediatria UTI Adulto Obstetrícia

Hospital Joaquim Bezerra Traumatologia Terapia renal e Transplante

JUAZEIRO DO NORTE

Hospital Municipal São Lucas Ginecologia e Obstetrícia

UTI Neonatal

Banco de leite

Urgência pediátrica

Hospital Pediátrico Maria Amélia Internação Pediátrica

Urgência pediátrica

Hospital Santo Inácio Clinica Médica

Clinica Cirúrgica

UTI Adulto

Hemodiálise

Hospital de Pronto – Atendimento Tasso Ribeiro Jereissati

Urgência e Emergência Adulto

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QUADRO 1: Lista de hospitais e sua especialidades por município

TABELA 5: Número de ESF na Regional de Juazeiro do Norte, ano 2010

Fonte: 21ª Célula Regional de Saúde

Recentemente foi inaugurado o Hospital Regional do Cariri (HRC) com 209

leitos, sendo 87 cirúrgicos, 87 clínicos, 20 de UTI para adultos e 15 semi-intensivos,

oito salas cirúrgicas. O Hospital tem previsão de atender 1,36 milhão de habitantes do

Cariri e 1.115 profissionais contratados. O HRC vai disponibilizar especialidades como

traumato-ortopedia vascular, cardiologia, proctologia, gastroenterologia, urologia,

oftalmologia, mastologia, clínica médica. A unidade pretende beneficiar a população

do Cariri e parte do Centro-Sul, que terá acesso a serviços públicos que, hoje, só

podem ser realizados na capital do Estado.

Existe, ainda, hospitais e clínicas particulares especializadas, como o Hospital

das Clínicas e Fraturas do Cariri, a Clínica Hospitalar São José e a Pró-clínica Santa

Maria.

Com o desenvolvimento do centro universitário, sobretudo os cursos na área

de saúde, alguns hospitais tornaram-se hospitais escolas, possuindo programas de

residência Médica, sendo duas vagas para Clínica Médica e duas vagas para Cirurgia

Geral no HESI - Hospital Escola Santo Inácio; e duas vagas para Pediatria e duas vagas

para Ginecologia e Obstetrícia no Hospital Municipal São Lucas, para tanto estes dois

hospitais contam com a parceria da Faculdade de Medicina de Juazeiro do Norte (FMJ).

MUNICÍPIO EQUIPE: ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA

Barbalha 21

Caririaçu 10

Grangeiro 2

Jardim 11

Juazeiro 63

Missão Velha 14

Formatado: À esquerda

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1.2. Estácio FMJ e a Implantação do Curso de Enfermagem

A Faculdade de Medicina Estácio de Juazeiro do Norte muito tem contribuído

na transformação social e econômica da região do Cariri, assim como se apresenta

como uma das instituições privada de ensino mais procurada por alunos do Ceará e

estados vizinhos. Apresenta um ensino que utiliza estratégias, processos, controles e

avaliações de acordo com os modernos princípios de pedagogia e das organizações de

saúde. A Estácio FMJ tem por finalidade a transformação social, através da geração e

difusão do conhecimento.

A instituição apresenta hoje um curso na área médica, dois importantes cursos

de pós-graduação - Mestrado em Saúde Coletiva (MINTER com UNIFESP) e Doutorado

em Neurociências (DINTER com UNIFESP e Universidade Federal do Ceará - UFC),

atividades de extensão e pesquisa de ponta, que são essenciais para a formação de um

profissional capaz de atuar no mercado de forma criativa e competente. O projeto

pedagógico envolve parceria com os serviços de saúde da Região e abrange a

monitoria, iniciação científica, tutoria e extensão.

Antecipa-se quando oferece, com base na análise de cenários futuros e de

acordo com as necessidades locais. Assim, tem crescido a assistência em saúde nessa

Região, bem como a necessidade de formação de profissionais da área de saúde que

estejam embutidos na responsabilidade da assessoria e prestação de serviços a

comunidade, viabilizando o crescimento e desenvolvimento da Região.

QUADRO 2: Lista de Faculdades no Estado.

Instituição Cidade

1. Faculdade Católica Rainha do Sertão - FCR Quixada

2. Faculdade de Ciências Aplicadas Doutor Leão Sampaio- FLS Juazeiro do Norte

3. Faculdade de Ensino e Cultura do Ceará - FAECE Fortaleza

4. Faculdade de Juazeiro do Norte – FJN Juazeiro do Norte

5. Faculdade do Vale do Jaguaribe - FVJ Aracati

6. Faculdade Integrada da Grande Fortaleza – FGF Fortaleza

7. Faculdade Integrada do Ceará - FIC Fortaleza

8. Faculdade Integrada da Grande Fortaleza –FAMETRO Fortaleza

9. Faculdade do Nordeste - FANOR Fortaleza

10. Faculdade Terra Nordeste – FATENE Caucaia

11. Faculdade Vale do Salgado - FVS Icó

12. Instituto Superior de teologia Aplicada – INTA Sobral

13. Universidade Anhanguera – UNIDERP Fortaleza

14. Universidade de Fortaleza – UNIFOR Fortaleza

15. Universidade Estadual do Ceará - UECE Fortaleza

16. Universidade Estadual Vale do Acaraú –UVA 17. Universidade Federal do Ceará – UFC

Sobral Fortaleza

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18. Universidade Regional do Cariri Crato

FONTE: http://emec.mec.gov.br

A expansão das Faculdades de Enfermagem no estado do Ceará demonstra a

demanda potencial para o curso graduação em enfermagem. O estado conta hoje com

18 curso, que se localizam principalmente na capital, estando os demais curso do

interior do estado a uma distancia média de 300 a 500 km. A tabela abaixo apresenta

a situação atual do curso no estado do Ceará.

A FMJ oferece um Campus com espaço físico adequado ao desenvolvimento de

atividades de ensino, pesquisa e implantação de novos cursos. O crescente

desenvolvimento e investimento na saúde da Região demonstram claramente a

necessidade de implantação de Faculdades que apóiem mercado de trabalho atual.

Compreendendo o contexto sócio-econômico dessa Região, a Sociedade de

Ensino Superior, Médio e Fundamental (IREP) decidiu criar o curso de graduação em

enfermagem, na perspectiva de formar profissionais que possam atender a demandas

crescentes nas áreas de assistência, gestão e educação, nos diversos níveis de

complexidade do sistema de saúde. Demandas estas, determinadas pelos inúmeros

serviços de saúde que deveram ser implantados na região nos próximos anos, como o

Hospital Regional do Cariri, Policlínicas, UPAS (Unidades de Pronto-Atendimento) e

ampliação de cobertura na Equipes da Estratégia Saúde da Família que

constantemente tem sido estimulada pelo ministério da saúde. Sendo o enfermeiro o

profissional com formação capaz de integralizar diversos saberes necessário ao

funcionamento do sistema de saúde, ganhando destaque nas áreas de gestão e

assistência, mas com presença constante e indispensável na prevenção e promoção de

saúde, atualmente priorizadas na política de atenção básica, considerado pelo

ministério da saúde como nível de assistência que orienta a regulação dos demais

níveis de complexidade.

Ressalta-se ainda a as exigências da legislação de enfermagem que preconiza a

atuação do enfermeiro nos diversos níveis de atenção à saúde, como condição ao

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Cadastramento do serviço no Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde

(CNES).

A enfermagem tem seus valores facilmente identificados, no contexto histórico,

de evolução e implantação da Enfermagem no Brasil, bem como na realidade do

quadro social, nacional e regional de saúde com demandas para este profissional.

Diante disso a Estácio FMJ apresenta a tentativa de promover um curso de graduação

em enfermagem que contemple os conhecimentos básicos e específicos preconizados

nos currículos mínimos com fomento as atividades de pesquisa e extensão para

elaboração da estrutura curricular capaz de formar um profissional com perfil de

competência compatível com a atuação em qualquer área da enfermagem imbuídos

de espírito ético e humanístico, com percepção de sua responsabilidade social e da

estrutura e funcionamento do sistema de saúde do País.

1.3. A Enfermagem

A enfermagem compreende um componente proprio de conhecimentos

cientificos e técnicos , construído e reproduzido por um conjunto de práticas sociais,

éticas e politicas que se processa pelo ensino pesquisa e assistencia. Realiza-se na

prestação de serviços ao ser humano, no seu contexto e circunstancia de vida. (COREN,

2000)

A enfermagem tem nas ações colaborativas com profissionais da saúde a sua

prática, mas reserva a si a competência de uma atuação autônoma no cuidado

humano. Atua no sentido da conservação, promoção e restabelecimento da saúde do

individual e coletivo, tem por metodologia de trabalho a sistematização da

assistência representada pelo Processo de Enfermagem, conta com a taxonomia

própria ao diagnóstico, prescrição e resultados da assistência família e comunidade.

1.4.A Formação do Profissional Enfermeiro

Desde a introdução do ensino oficial sistematizado da enfermagem moderna no

Brasil em 192 pelo decreto nº 16300/23, no Rio de Janeiro, mediante a organização do

Serviço de Enfermagem do Departamento Nacional de Saúde Pública (DNSP), então

dirigidas por Carlos Chagas e posteriormente denomina Escola Anna Nery. A

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construção do conhecimento, enquanto processo dinâmico tem refletido as

transformações inerentes aos movimentos históricos por que passa a enfermagem, no

contexto das relações sócio-política e econômicas no qual ela se insere, estas

transformações parecem evidenciar movimento dinâmico entre as harmonia e

desarmonias na construção do conhecimento, com vistas a um avanço criador nas

práticas de ensino, pesquisa e assistência. (Silvia et al, 2002)

A enfermagem brasileira nasceu atrelada ao modelo hospitalar de atenção

individual e curativa e não para a saúde pública. Identificamos esta tendência através

da análise dos conteúdos e carga-horária teórica e prática que compunham o currículo

implantando no DNSP, onde das trinta e cinco disciplinas ministradas, apenas 4 eram

voltadas para a saúde pública, indo de encontro co as exigências do mercado postas

naquele momento histórico do país, em grande processo de industrialização, com

grande pressão da classe trabalhadora pela assistência médica individual.

Na década de 80, com a Constituição de 88 houve um redirecionamento da

organização do sistema de saúde no Brasil, com os pressupostos de equidade,

integralidade e universalidade. Determinando uma série de discussões entre as

entidades de classe, escolas e instituições de saúde. Após um longo e exaustivo

processo de discussão organizado pela Associação Brasileira de Enfermagem concluiu-

se uma nova proposta curricular, oficializada em 1994 pela Portaria nº 1721/94. Com

um novo currículo que previa a formação em 4 áreas : assistência, gerencia, ensino e

pesquisa. Este foi inicio de um movimento que situou a enfermagem como

profissional de referencia nas áreas de assistência, gestão e ensino em diversos setores

da saúde.

2. CONCEPÇÃO DO CURSO ________________________________________________

A construção do Projeto Pedagógico do Curso de Enfermagem da Sociedade de

Ensino Superior do Ceará é o resultado do trabalho coletivo Núcleo Docente

Estruturante – NDE. Para a construção foram levados em conta, principalmente, os

seguintes documentos:

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Diretrizes Curriculares dos Cursos de Enfermagem elaboradas pela Comissão de

Especialistas de Ensino em Enfermagem (MEC);

Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Enfermagem

elaboradas pelo Conselho Nacional de Educação / Câmara de Educação

Superior;

Resolução CNE n°3, homologada em 7 de novembro de 2001;

Legislação de Enfermagem (COFEN, COREN).

O curso de enfermagem foi concebido pelo NDE (Núcleo Docente Estruturante),

docentes do curso e por outros membros de autarquias federais ligadas a classe e

docentes em outras Instituições de Ensino Superior, que, juntos construíram o

primeiro Projeto Pedagógico deste Curso.

Com o presente Projeto Pedagógico do curso a Estácio FMJ busca garantir aos

seus egressos uma formação integral, que alie fundamentação teórica e atuação

prática, ambas indispensáveis às necessidades de atuação dos profissionais

demandados pela sociedade e que possibilite o contato com o conhecimento global do

segmento que irá atuar. O curso de Enfermagem visa fomentar o desenvolvimento em

seus alunos do espírito empreendedor, imprescindível para competir no mercado com

a implantação de alternativas criativas para o incremento do setor de saúde.

Estes compromissos do curso de enfermagem para com os seus alunos, com os

seus egressos e com a sociedade como um todo, estão alicerçados no princípio da

interdisciplinaridade, que irá permitir o estudo do ser social, interativo, senhor de sua

história, baseado na fundamentação das diversas ciências com os quais possui ligação,

o que possibilitará o desenvolvimento das competências, habilidades e saberes

necessários à prática profissional.

O Projeto Pedagógico do Curso apresenta como base curricular e eixo

epistemológico a formação por núcleos, utilizando também de visão integrada dos

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conhecimentos, organizados por disciplinas em áreas afins, subseqüentes, de acordo

com a evolução dos períodos acadêmicos.

A organização curricular deverá abranger alguns preceitos institucionais que

incluem: cumprimento do leque de disciplinas da área de saúde que representam a

marca da instituição; efetiva articulação teoria e prática, por vinculação com temas e

abordagens pertinentes à realidade brasileira e às demandas específicas dos serviços

de saúde; cumprimento das exigências das associações e do conselho profissional.

O Curso de Enfermagem efetivamente representa a concretização de objetivos

estratégicos decorrentes da análise dos cenários e perspectivas do Brasil, onde se

concentram as expectativas de espaços profissionais do corpo discente, sem

desconsiderar a possibilidade de mercados diversos decorrentes do mundo

globalizado.

Assim, o curso busca pensar estrategicamente, planejar e realizar ações bem

sucedidas que incentive a criação de um ambiente de aprendizado constante, que

deverá ser incorporado na situação de trabalho, atrelando as competências

individuais, a promoção da saúde e potencializando as contribuições dos segmentos

que compartilham o conhecimento na área de Enfermagem.

3. MISSÃO _____________________________________________________________

3.1. Missão da Instituição Estácio FMJ

O compromisso principal da Instituição dirige-se à formação de pessoas com

qualidade e excelência para o desenvolvimento de tarefas profissionais específicas em

suas áreas de atuação, atendendo necessidades da sociedade contemporânea através

do desenvolvimento de atividades de ensino, de pesquisa e de extensão.

O atendimento das necessidades da sociedade contemporânea implica em

assumir uma postura de liderança e de enfrentamento dos problemas apresentados,

orientando-se por valores éticos e pelo conhecimento científico. Além disso, implica

em atitude de reflexão crítica sobre as transformações em curso, nos campos político,

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filosófico, ideológico, econômico, cultural e social, no estabelecimento de metas de

melhoria de qualidade de vida, no desenvolvimento de estratégias necessárias para

atingi-las, na produção de conhecimentos necessários para sustentá-las, na proposição

de alternativas para a construção de uma sociedade mais justa e solidária, na

integração cada vez maior de todas as camadas de sua população no processo de

participação do desenvolvimento e da obtenção de benefícios gerados por ele.

O desenvolvimento do espírito crítico e científico é assegurado pelas matrizes

de disciplinas dos diversos cursos que além do enfoque profissional, traz em seus

ementários e programas discussões teóricas, filosóficas e científicas e que são

fundamentais para o raciocínio crítico e formação de uma concepção contextualizada

da ciência e seus desdobramentos.

A educação de qualidade é uma soma das atividades curriculares planejadas e

implementadas por docentes altamente qualificados e por atividades extracurriculares

como a pesquisa, cursos de extensão, eventos científicos, em fim, todas as atividades

que possibilitem aos acadêmicos vivenciar o ambiente intelectual e científico.

A Estácio FMJ tem como missão contribuir para a melhoria e o

desenvolvimento da qualidade de vida na Região do Cariri, formando profissionais

empreendedores com elevado potencial para sua inserção no mercado de trabalho.

Propõe-se também a apresentar a necessidade do enfermeiro na Estratégia Saúde da

Família – ESF, com base na análise do cenário atual da proposta de saúde e das

necessidades da comunidade. Assim, diante do contexto histórico da Enfermagem,

entendida como ciência do cuidado, voltada apenas para a doença e o tratamento

curativo, parece relevante analisar a atuação do enfermeiro, em função dos avanços

das políticas de saúde. O profissional de saúde passou a ter como prioridades a

prevenção de doenças e a promoção da saúde, retomando os objetivos e as ações do

enfermeiro em suas áreas de atuação, seja em ambulatório ou até mesmo em

programas de assistência à comunidade.

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Neste contexto diariamente busca ser entre as maiores instituições de ensino

superior do estado do Ceará, uma das melhores referências em nível técnico,

administrativo, pedagógico, cultural e científico, com uma configuração organizacional

ágil, prática e produtiva, pautada no respeito, comprometimento, transparência e

responsabilidade social.

2.2. Missão do Curso de Enfermagem da Estácio FMJ

Formar Enfermeiros qualificados para atuar em todos os níveis de

complexidade da assistência ao ser humano em sua integralidade, no contexto do

Sistema Único de Saúde e do sistema de saúde complementar, numa perspectiva

crítico-reflexiva-criativa, compromissados com a qualidade de vida da população, bem

como com sua qualificação permanente e com o desenvolvimento da profissão.

4. PRESSUPOSTOS E PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS_______________________________

A identidade institucional foi sendo construída ao longo da história da

instituição e pode ser expressa nos pressupostos filosóficos, psico-pedagógicos e

didático-metodológicos que norteiam sua prática pedagógica. O ser humano, visto

como sujeito da educação está inserido num contexto sócio-econômico-cultural-

político e histórico. Tem então, uma dimensão ativa, criadora e renovadora. Na sua

interação com os outros seres e com o meio, produz conhecimento. Entende-se que o

conhecimento é o produto desta interação social e compreende que seu papel é

trabalhar o conhecimento na perspectiva da sua produção e preservação, colocando-

as a serviço da sociedade. Dessa forma, a FMJ, compreende a necessidade de

promover a participação dos indivíduos como sujeitos da sociedade, da cultura e da

história, priorizando a autonomia, a problematização e a conscientização.

Compreendendo a aprendizagem como um processo eminentemente social, como um

processo ativo e integral do sujeito na construção do conhecimento, no qual se

destaca a influência da cultura e das relações sociais, a instituíção considera o aluno

como sujeito de seu processo educativo, buscando implementar um fazer pedagógico

comprometido com o processo de construção e reconstrução do conhecimento, com

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as dimensões social e afetiva, com o relacionamento teoria e prática e com a

contextualização dos saberes. Em articulação com esses pressupostos, são

considerados na organização dos cursos, os eixos estruturais “aprender a aprender,

aprender a fazer, aprender a viver, aprender a ser“, encaminhados pela Unesco.

Pretende-se que as competências profissionais em formação sejam construídas

processualmente, o que implica na adoção de métodos de ensino que envolvam

práticas de ação/reflexão/ação. Nesse sentido, a concepção curricular privilegia uma

abordagem metodológica que traz para o lugar central da formação as práticas e a

reflexão sobre elas. Privilegia-se ainda a adoção de metodologias ativas, coerentes

com os objetivos e os conteúdos de ensino e que considerem a experiência concreta

do estudante como ponto de partida do trabalho pedagógico. Busca-se então

promover ações pedagógicas que articulem os saberes e as práticas, vinculando-os aos

ideais da ética, da responsabilidade, da cidadania, da solidariedade e do espírito

coletivo, e direcionando-as ao atendimento das necessidades da comunidade regional

e local. O ensino tem sido entendido como um processo que visa associar a construção

do conhecimento à crítica ao conhecimento produzido, num processo contínuo e

articulado. Assim, ele é concebido como um processo de investigação do

conhecimento, e não como um processo que se limita à transmissão de conteúdos;

como uma prática voltada para a construção da progressiva autonomia do aluno na

busca do domínio científico e profissional de um determinado campo do

conhecimento. O processo de ensino visa, em última instância, ao desenvolvimento

das capacidades cognitivas dos alunos e à sua preparação para a vida social e

profissional. Ensinar é um processo intencional e sistemático, direcionado para o

desenvolvimento de competências e habilidades dos alunos. Tem um caráter bilateral,

já que combina a atividade do professor com a do aluno. A atuação do professor é

vista como inseparável das condições sociais, culturais e emocionais dos alunos. Nesse

sentido, ela busca referência na realidade dos alunos. O ensino, assim, é

compreendido como uma prática concretamente situada, voltada para a aprendizagem

de alunos determinados, com características sócio-culturais específicas. A política da

Estácio FMJ para o ensino de Graduação está orientada para o enfrentamento da

realidade social, buscando disponibilizar oportunidades educacionais a uma parcela

expressiva da população, independentemente da origem econômica, racial e cultural,

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oferecendo uma formação generalista, voltada para a aplicação dos conhecimentos

aprendidos na resolução de problemas do cotidiano. Nessa perspectiva, os cursos de

Graduação, orientados pelos seus projetos pedagógicos, em consonância com o

Projeto Pedagógico Institucional da Estácio de Sá e com as Diretrizes Curriculares

Nacionais, pretendem favorecer a formação de profissionais com uma visão ampla e

crítica da realidade local e regional. Graduação, Ensino, Pesquisa e Extensão

encontram-se articulados, integrando as três vertentes que compõem o

conhecimento: socialização, produção e diálogo com a sociedade. A formação do

enfermeiro pelo curso de enfermagem FMJ defende o entendimento de concepções

que balizam o processo de formação e que estão em consonância com os pressupostos

previstos pela Estácio FMJ. São elas:

4.1.Enfermagem/ Homem / Sociedade

Prática social historicamente determinada, inserida no processo de produção em

saúde, que envolve um processo de trabalho que se desdobra em quatro campos de

atuação: assistência, gerenciamento, ensino e investigação. A ação do enfermeiro

pode ser considerada como uma prática organizada para a assistência e administração

de cuidados planejados para a manutenção da vida e reabilitação do indivíduo doente.

Os fundamentos filosóficos dessa prática estão alicerçados em visões acerca do

homem, entendido como um possuidor da capacidade de pensar, que lhe permite

refletir sobre a realidade e transformá-la; e da sociedade, vista como uma realidade

contraditória, marcada pela complexidade e pela exclusão social.

4.2. Processo Saúde-doença

Conceito atualizado frente as mudanças na conjuntura sócio-econômica da

época. Adotamos, na atualidade, o conceito da Organização Mundial de Saúde (OMS),

no qual saúde é resultante das situações de alimentação, educação, renda, transporte,

lazer, habitação, meio ambiente, dentre outras condições sócio-econômicas e

culturais, o que se denomina conceito ampliado de saúde.

4.3. Educação

Produção, incorporação, re-elaboração e aplicação de conhecimentos e

tecnologias, através de um processo multidimensional de confronto de perspectivas e

prioridades, efetivado na relação dialógica e participativa entre os diferentes saberes

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dos sujeitos sociais, negociado entre as partes envolvidas no ensino e aprendizagem,

promovendo cooperação, solidariedade, troca, superação da realidade almejada,

possível ou utópica. (SAUPE, 1998).

4.4. Ensino-aprendizagem

Envolve a criação de oportunidades de conhecimento nas áreas afetiva,

cognitiva e psicomotora, que sejam voltadas para a realidade e que considerem as

experiências prévias do estudante; e a promoção de condições para aprender a

aprender e saber pensar, tornando-se crítico e valorizando o ensino como um processo

contínuo, reflexivo, de sucessivas aproximações do conteúdo direcionado do menos

para o mais complexo e conduzido a partir de situações concretas para as abstratas. As

condições necessárias para que esse processo ocorra são motivação, participação no

processo e que os conteúdos sejam articulados entre si e com o contexto.

4.5. Aluno

Construtor do seu conhecimento a partir da reflexão e indagação de sua

prática. Sua participação no processo de formação dar-se-á de modo ativo, criativo,

crítico, num exercício contínuo em que seja capaz de realizar análise, interpretação e

síntese do objeto a ser aprendido, tendo também o compromisso com a sua formação.

O estudante deverá conhecer o que sabe, como sabe, porque sabe e transmitir o que

sabe a terceiros.

4.6. Professor

É orientador, condutor do processo, provocador de dúvida, autoridade

competente, sendo de fato responsável pelas tarefas de ensino, explicação de matéria,

orientação das atividades, realização de exercícios, controle e verificação da

aprendizagem. O professor deverá compreender o estudante como pessoa concreta,

objetiva, que determina e é determinado pela sociedade em que vive. Deve conhecer e

considerar o conhecimento prévio dos problemas pelos estudantes, tendo como ponto

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de partida o que o estudante conhece sobre o conteúdo que se pretende ensinar.

Deve ainda orientar o método de busca dessas respostas e ser o orientador na

elaboração da síntese dos conteúdos construídos pelos estudantes.

Desse modo, os pressupostos e princípios pedagógicos que norteiam o

processo ensino-aprendizagem do Curso de Graduação em Enfermagem da Estácio de

Sá estão orientados para o enfrentamento da realidade social, buscando disponibilizar

oportunidades educacionais a uma parcela expressiva da população,

independentemente da origem econômica, racial e cultural, oferecendo uma formação

generalista, voltada para a aplicação dos conhecimentos aprendidos na resolução de

problemas do cotidiano. Nessa perspectiva, o curso de enfermagem, orientado pelo

seu projeto pedagógico, em consonância com o Projeto Pedagógico Institucional da

Estácio de Sá e com as Diretrizes Curriculares Nacionais, defende a formação de

enfermeiros com uma visão ampla e crítica da realidade local e regional.

5. ARTICULAÇÃO DO PPC COM PPI E PDI _____________________________________

No Plano de Desenvolvimento Institucional se consolidam as definições de

missão, diretrizes e proposições políticas da Instituição e o Plano de Gestão

evidenciando os princípios, os desafios, os objetivos e metas globais a serem

alcançados e os desafios a serem enfrentados e, definidos com base na análise

situacional realizada e na visão dos diversos cenários possíveis, concentrando seu

pensamento estratégico nos problemas, e não nos setores, e em políticas claramente

direcionadas para a vida acadêmica em toda a sua amplitude.

Com esta perspectiva, a gestão pretende que a Estácio FMJ, em todos os seus

setores, seja capaz de desenvolver seu projeto institucional através de um processo de

planejamento contínuo e participativo, que seja culturalmente incorporado ao seu

cotidiano, de maneira que possa articular e desenvolver o máximo de sua qualificação

técnica, formal com o máximo de qualificação social, reafirmando, os seus valores no

desenvolvimento da sua missão de instituição de educação superior, produzindo,

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difundindo e fazendo avançar as fronteiras do conhecimento universal, sem descuidar

do avanço e transformação da realidade local, da coletividade da região. Portanto,

todos os que integram a comunidade acadêmica devem participar desse processo de

gestão que pretende ser inovador, integrador e participativo.

No mesmo sentido, o Projeto Pedagógico Institucional da Faculdade preconiza

que os cursos oportunizem aos graduandos uma sólida formação, com a capacidade de

análise e articulação de conceitos e argumentos, de interpretação e valorização dos

fenômenos sociais, aliadas a uma postura reflexiva e visão crítica que fomente a

capacidade de trabalho em equipe, favoreça a aptidão para a aprendizagem autônoma

e dinâmica, além da qualificação para a vida, o trabalho e o desenvolvimento da

cidadania.

O Projeto Pedagógico Institucional tem como foco o perfil humano de um

profissional com competência técnica e política, com pensamentos humanísticos,

capacitado para a compreensão dos principais temas, problemas, que o leve à análise

e reflexão crítica da realidade social em que se insere.

Os conceitos e modelos sócio-econômicos adquiridos na sua formação servem

de reforço na busca de soluções adequadas ao desenvolvimento equilibrado, o que

tem sido alvo de considerações nos mais diversos segmentos da sociedade, segundo

uma ótica crescente de complexidade e mudança. A base ética na formação do

profissional adota valores de respeito ao ser humano, e cultiva a responsabilidade

social, a justiça, a integridade, o respeito às leis e regulamentos, qualidades e

princípios inerentes e indispensáveis à formação de um cidadão.

Nessa perspectiva existe um grau de articulação entre o PDI, as políticas da

instituição para o ensino, pesquisa e extensão e o Curso de Enfermagem, bem como a

coerência da projeção estimada pelo PDI.

6. GESTÃO ACADEMICA – ADMINISTRATIVA DO CURSO _________________________

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6.1 Órgãos Deliberativos

Conselho Superior de Administração CONSAD

Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão CONSEPE

Colegiado do Curso

6.2 Normativos

Comissão Própria de Avaliação - CPA

Comissão Permanente de Vestibular

Comitê de Ética em Pesquisa

6.3 Executivos

Direção Geral

Gerência Administrativo-Financeira

Gerência Acadêmica

Secretaria Geral

6.4 Órgãos Suplementares

Núcleo de Pós-Graduação e Pesquisa - NUPPE

Núcleo de Extensão - NEX

Coordenação de Graduação

Núcleo de Apoio Psicopedagógico - NAP

Gestão de Qualidade

Regulatório

Gerência de Tecnologia da Informação – GTI

Biblioteca

7. NÚCLEOS TEMÁTICOS DE DISCIPLINAS_____________________________________

7.1. Núcleo 1 – Ciências Biológicas e da Saúde: BASES MOLECULARES DOS

PROCESSOS GERAIS

Inclui-se os conteúdos teóricos e práticos das bases moleculares dos processos

gerias, da estrutura e função dos tecidos, órgãos, sistemas e aparelhos, aplicados a

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situações decorrentes do processo saúde-doença no desenvolvimento da prática

assistencial de Enfermagem. É composto pelas seguintes disciplinas:

QUADRO 3 : Disciplinas - Núcleo 1- Ciências, Biológicas e Saúde.

1º Anatomia Sistêmica 1º Biologia Celular 1º Genética

2º Anatomia do aparelho locomotor 2º Histologia e Embriologia 2º Bioquímica

3º Fisiologia Humana 3º Imunologia Básica 3º Farmacologia para Enfermagem

4º Patologia em Enfermagem

5º Parasitologia Básica em Enfermagem 5º Microbiologia Básica

6º Biofísica

7º Nutrição

7.2. Núcleo 2 - Ciências Sociais e Humanas

Inclui-se os conteúdos referentes às diversas dimensões da relação indivíduo-

sociedade, contribuindo para a compreensão dos determinantes sociais, culturais,

comportamentais, psicológicos, ecológicos, éticos e legais (nos níveis individual e

coletivo) do processo saúde-doença. Este núcleo está subdividido em 3 sub-eixos:

7.2.1.Sub-núcleo 2.1 – Dimensões Sócio-Culturais, Comportamentais, Éticas e Legais.

QUADRO 4: Disciplinas de Sub-núcleo 2.1 – Dimensões Sócio-Culturais, Comportamentais, Éticas e Legais.

1º História da Enfermagem

6º Legislação, Ética e Exercício em Enfermagem 6º Fundamentos Socioantropológicos da Saúde

7.2.2.Sub- núcleo 2.2 – Dimensões Psicológicas, Éticas e Legais

QUADRO 5 : Disciplinas Sub- núcleo 2.2 – Dimensões Psicológicas, Éticas e Legais

1º Relacionamento e Comunicação em Enfermagem

8º Psicologia da Saúde

8º Tanatologia

8º Ensino teórico e clínico VII (Enfermagem em Saúde Mental)

10º Estágio Curricular Supervisionado VI (Área Saúde Mental e Gerência)

7.2.3.Sub- núcleo 2.3 – Dimensões Sociais e Ecológicas

QUADRO 6 : Disciplinas Sub- núcleo 2.3 – Dimensões Sociais e Ecológicas

4º Fundamentos da Bioestatística

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5º Fundamentos da Epidemiologia 5º Ensino teórico e clínico II (Enfermagem em Saúde Coletiva)

6º Enfermagem em Saúde da Família

7º Enfermagem em Saúde Ambiental

8º Saúde do Trabalhador 8º Organização e Políticas de Saúde

9º Estágio Curricular Supervisionado III (Área Saúde Coletiva)

7.3. Núcleo 3 - Ciências da Enfermagem

É composto por ações educativas voltadas ao desenvolvimento de

competências específicas do Enfermeiro, considerando o Processo do Cuidado

Profissional de Enfermagem nas diferentes fases da vida (criança, adolescente, adulto

e idoso), família, grupo e comunidade e nos diferentes cenários da sociedade (no

domicílio, na escola, na comunidade, nas unidades básicas de saúde, nos hospitais,

entre outros), do trabalho em saúde e de Enfermagem, visando a interdisciplinaridade.

Inclui-se os conteúdos teóricos e práticos relacionados aos fundamentos, assistência,

administração e ensino de Enfermagem. Dá a sustentação a todo o processo educativo

e ao enfrentamento dos campos de prática experienciados pelo aluno. Este eixo está

subdividido em 4 sub-eixos:

7.3.1.Sub- núcleo 3.1 – Fundamentos de Enfermagem

QUADRO 7 : Disciplinas Sub- núcleo 3.1 – Fundamentos de Enfermagem

2º Sistemaização do Cuidar I

3º Sistemaização do Cuidar II

4º Sistemaização do Cuidar III

7.3.2.Sub- núcleo 3.2. – Assistência de Enfermagem Saúde do Adulto

QUADRO 8: Disciplinas - Sub- núcleo 3.2. – Assistência de Enfermagem Saúde do Adulto

4º Ensino teórico e clínico I (Enfermagem no Cuidado ao Adulto e ao Idoso)

7º Ensino teórico e clínico V (Enfermagem no Cuidado ao Cliente Cirúrgico.

7º Ensino teórico e clínico VI (Enfermagem no Cuidado ao Cliente em Alta Complexidade)

9º Estágio Curricular Supervisionado II (Área Saúde do Adulto) 9º Disciplina Regional I em Enfermagem 9º Estágio Curricular Supervisionado I (Área Cirúrgica, Alta Complexidade)

10º Disciplina Regional II em Enfermagem

7.3.3.Sub- núcleo 3.3 – Assistência de Enfermagem. Saúde da Mulher e da Criança.

QUADRO 9 : Disciplinas - Sub- núcleo 3.3 – Assistência de Enfermagem. Saúde da Mulher e da Criança.

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7.3.4.Sub- núcleo 3.4 – Administração e Ensino de Enfermagem.

QUADRO 10: Disciplinas - Sub- núcleo 3.4 – Administração e Ensino de Enfermagem.

9º Educação em Enfermagem 9º Administração e Gerência em Enfermagem

10º Estágio Curricular Supervisionado VI (Área Saúde Mental e Gerência)

7.4.Núcleo 4- Pesquisa

Inclui-se os conteúdos teóricos e práticos de pesquisa que contribuem para: a)

articular no curso pesquisa, extensão e assistência, b) ampliar as dimensões crítico-

reflexivo do ensino e c) estimular a produção e socialização do conhecimento

produzido, levando em conta a evolução epistemológica dos modelos explicativos do

processo saúde-doença.

Quadro 12: DISCIPLINAS - Núcleo 4- Pesquisa

5º Metodologia Científica

9º Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso

10º Trabalho de Conclusão de Curso

8. OBJETIVOS ___________________________________________________________

8.1. Objetivos Gerais

I. Formar profissionais de enfermagem com competências e habilidades

técnico-científicas e ético-político-sociais-educativas, de investigação

científica, de comunicação, administração e gerência, capazes de exercer

observação, análise e síntese para desempenho sua profissão de forma

reflexiva, crítica e criativa, capazes de se apropriar e recriar o

conhecimento, comprometidos com a integralidade, eqüidade e

universalidade do atendimento com vistas ao atendimento do Sistema

Único de Saúde, da saúde complementar e da realidade social;

II. Formar profissionais comprometidos com sua qualificação permanente e

com o desenvolvimento da profissão;

6º Ensino teórico e clínico III (Enfermagem no Cuidado à Saúde da Mulher) 6º Ensino teórico e clínico IV (Enfermagem no Cuidado a Criança e

Adolescente)

10º Estágio Curricular Supervisionado IV (Área Saúde da mulher) 10º Estágio Curricular Supervisionado V (Área Saúde da Criança)

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III. Instrumentalizar o discente para adquirir condições de avaliar e tomar

decisões profissionais adequadas, capaz de diferentes formas de interação

relacional com outros profissionais de saúde e com o público em geral.

8.2. Objetivos Específicos

I. Estudar a evolução histórica do cuidado e a inserção da Enfermagem

quanto às suas origens e o seu desenvolvimento como profissão,

caracterizando as influências profissionais em determinados

momentos históricos, o seu desenvolvimento e suas tradições;

II. Atuar na assistência de enfermagem frente aos aspectos da promoção,

prevenção e recuperação da saúde no modelo de saúde da família;

discutindo o modelo de saúde da família, refletindo sobre seus

aspectos pedagógicos de organização do serviço de saúde e do

trabalho;

III. Desenvolver atitudes e habilidades para realizar os procedimentos

básicos de enfermagem, a partir das necessidades afetadas do cliente,

aplicando conhecimento teórico sobre os instrumentos básicos de

enfermagem que alicerçam a prática e fundamentam o exercício da

profissão, aplicando a prática de enfermagem e a metodologia da

assistência, considerando o cliente de forma holística e o cuidado a ser

prestado;

IV. Identificar a saúde ambiental e a epidemiologia como fundamentação

das ações em saúde, utilizando os indicadores de saúde para

descrever o perfil epidemiológico de uma população e aplicar as ações

de vigilância epidemiológica e ambiental;

V. Conhecer a Legislação que regulamenta o Exercício da Profissão, bem

como o seu Código de Ética de Enfermagem;

VI. Atuar nos Programas de Saúde para atenção básica proposta pelo

Ministério de Saúde, orientando e educando para a saúde visando à

independência do cliente e da família;

VII. Atuar na assistência sistematizada ao cliente nos cenários:

ambulatorial, hospitalar e na promoção da saúde, de modo a

reconhecer os determinantes do processo saúde-doença da sociedade

brasileira;

VIII. Desenvolver pesquisa na área clínica, vinculando as atividades de

ensino e pesquisa de forma que possa desenvolver uma postura

investigativa/reflexiva frente à atividade educativa;

IX. Utilizar as contribuições teóricas da didática como disciplina

pedagógica que se ocupa dos processos de ensinar e aprender em

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contextos intencionais de educação, reconhecendo as teorias

educacionais frente à situação política e social do momento e suas

aplicações;

X. Discutir e compreender o projeto Político Pedagógico do Curso de

Enfermagem da FMJ;

XI. Desenvolver visão crítica e postura humanizada em relação à Saúde da

Mulher, Criança, Adulto e Idoso promovendo o conhecimento e

atitudes para uma prática compromissada com a política de saúde e

modelo assistencial nas diversas fases do universo feminino, assim

como os programas de assistência desenvolvidos pelo Ministério as

Saúde (Saúde da Mulher, Gestação, Parto e Puerpério);

XII. Apresentar as grandes correntes do pensamento filosófico e científico,

seus principais autores, os métodos para formulação de teorias e os

antagonismos entre tais métodos. A História da Filosofia será utilizada

como referência e apoio para analisar o desenvolvimento do

pensamento científico e suas contradições, de modo a proporcionar

ao aluno uma visão crítica deste processo;

9. PERFIL DO EGRESSO ____________________________________________________

O enfermeiro oriundo do Curso de Graduação em Enfermagem da Estácio FMJ,

é de formação generalista, humanista, criativa, crítica e reflexiva, voltada para o

desenvolvimento de competências e habilidades que possibilitem sua qualificação para

o exercício da Enfermagem nas dimensões do cuidar, gerenciar, educar e investigar

cientificamente, pautado em princípios éticos, conhecimentos específicos e

interdisciplinares, com conhecimento para intervir, com senso de responsabilidade

social e compromisso com a cidadania, nas ações de promoção, proteção e

recuperação e manutenção da saúde, ou seja, atendimento integral à clientela. Busca-

se formar um profissional com consciência de seu papel social, capaz de visualizar

criticamente a comunidade onde estiver inserido e de intervir sobre os problemas e

situações de saúde/doença mais prevalentes no perfil epidemiológico, desenvolvendo

ações que busquem satisfazer as necessidades de saúde da população e contribuir

para a transformação da realidade social. Assim sendo, a demanda dos serviços de

saúde, as condições de vida da comunidade, o perfil epidemiológico da população, o

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papel e a inserção do profissional Enfermeiro, se constituem em subsídios para a

formação do profissional de enfermagem.

Devendo estar apto a compreender e atuar diante da diversidade cultural e

religiosa da região, e das especificidades epidemiológicas características de uma

população flutuante como a da região do Cariri, sobretudo do município de Juazeiro do

Norte, que se caracterizada por contingente de imigrantes de várias regiões do país.

Devendo o profissional enfermeiro está atento as adaptações a esta demanda,

utilizando-se das competências e habilidades definidas nas diretrizes curriculares do

curso CNS/CES nº 3 de 9 de novembro de 2001, para desenvolver ações de atenção a

saúde na promoção, prevenção, proteção e reabilitação da saúde, de forma integrada

e continua com as demais instancias da saúde buscando pela excelência da qualidade e

dos princípios éticos. Com capacidade de tomada de decisão no uso apropriado das

tecnologias e ferramentas disponíveis. Utilizando comunicação nos seus diversos

meios, com zelo a confidencialidade de informações a ele confiada. Assumindo a

posição de liderança nas equipes multiprofissionais, seguros de sua capacidade

administrativa e está comprometido com seu aprimoramento profissional bem como

disponível a contribuir para formação de novos profissionais e para o desenvolvimento

técnico - cientifico da sua profissão, utilizando-se das suas bases teóricas.

10.COMPETÊNCIAS E HABILIDADES__________________________________________

De acordo com as diretrizes Curriculares, Parecer CNE/CES 1.133/2001, o Curso

de Graduação em Enfermagem da Estácio FMJ, propõe que o aluno ao concluir o curso,

deve apresentar as seguintes competências e habilidades:

· Refletir criticamente sobre a prática da Enfermagem, considerando o contexto

ético, político, econômico e social que a influencia, valorizando o ser humano em

sua integralidade e o exercício da cidadania;

· Reconhecer a saúde como direito e condições dignas de vida e atuar de forma

a garantir a integralidade da assistência, entendida como conjunto articulado e

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contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos

para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema;

· Diagnosticar e solucionar problemas de saúde, saber se comunicar e tomar

decisões, intervindo no processo de trabalho e na assistência de enfermagem;

· Responder às especificidades regionais de saúde através de intervenções

planejadas estrategicamente, em níveis de promoção, prevenção e reabilitação à

saúde, dando atenção integral à saúde dos indivíduos, das famílias e das comunidades;

· Prestar assistência de Enfermagem ao indivíduo, à família e à coletividade,

tendo como base os princípios e diretrizes do SUS e a metodologia da assistência de

enfermagem.

· Identificar as necessidades individuais e coletivas de saúde da população, seus

condicionantes e determinantes

· Atuar como agente multiplicador de conhecimentos, reconhecendo seu

espaço e sua função de educador;

· Desenvolver continuamente a capacidade de trabalhar em equipe

multiprofissional;

· Atuar com competência na administração e no gerenciamento de serviços de

saúde, além dos diferentes cenários da prática profissional, considerando os

pressupostos dos modelos clínico e epidemiológico;

· Ser responsável pela qualidade da assistência de Enfermagem quando no

exercício das seguintes atividades: coordenação técnica e científica da equipe, elo

articulador do processo de trabalho em Enfermagem com os demais profissionais de

saúde e administração institucional da assistência prestada;

· Utilizar o conhecimento científico no cotidiano da sua vida profissional e usar

adequadamente novas tecnologias, tanto de informação e comunicação, quanto de

ponta para o cuidar de enfermagem;

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· Atualizar permanentemente o seu conhecimento científico para o

aperfeiçoamento em sua formação profissional e em sua prática cotidiana;

· Exercitar continuamente a comunicação como um instrumento básico para a

profissão.

11. INTRODUÇÃO À MATRIZ CURRICULAR____________________________________

A matriz curricular do Curso de Graduação em Enfermagem da FMJ, foi

elaborada coletivamente pelos docentes componentes do Núcleo Docente

Estruturante – NDE, liderados pela Coordenação do Curso.

A matriz curricular está organizada em quatro áreas:

· Bases Biológicas, Sociais e Humanas na Saúde;

· Fundamentos de Enfermagem;

· Assistência de Enfermagem e

· Administração e Ensino de Enfermagem.

A primeira área objetiva oferecer as bases científicas necessárias à construção

dos conhecimentos da área de enfermagem, enquanto a segunda tem como meta

apresentar conceitos e conhecimentos metodológicos, técnico-científicos da

enfermagem, fundamentais para o exercício profissional. A terceira área procura

fornecer aos alunos subsídios teórico-práticos para o exercício profissional. A quarta

área é responsável por abordar questões relativas ao planejamento, à organização do

serviço de Enfermagem e à administração da assistência integral de Enfermagem

em unidades de saúde e na comunidade, além do ensino de enfermagem. A

integralização curricular acontece em 10 períodos no curso, nos turnos manhã, tarde e

noite. Respeita o disposto no Despacho do Sr. Ministro de Educação, Sr. Fernando

Haddad, publicado no DOU n 47 de 11.03.2009, que homologou o Parecer n. 213/2008

do CNE, onde estabeleceu a carga horária mínima de 4.000 horas para o Curso de

Enfermagem, bem como a integralização mínima de 10 períodos. Além disso, a

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estrutura curricular do Curso de Enfermagem da Estácio FMJ está baseada nas áreas de

conhecimentos gerais e específicos propostas pela Resolução CNE/CES nº 2, de 19 de

fevereiro de 2002 (Conselho Nacional de Educação e a Câmara de Educação Superior,

2002), e encontra-se em anexo. Considerando que a nova Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional (Lei nº 9.394 de 20.12.96) estabelece para o ano letivo um mínimo

de 200 dias de trabalho acadêmico efetivo no seu artigo 47, o Projeto Pedagógico do

Curso de Enfermagem prevê funcionamento nos turnos: Diurno, vespertino e noturno,

em 10 semestres letivos. O curso foi desenvolvido de forma teórico-conceitual,

teórico-prática e em estágios supervisionados, perfazendo uma carga horária total de

4.232 horas, sendo 918 horas de Estágio Supervisionado. As atividades prático-

conceituais e teórico-práticas são desenvolvidas nas dependências da Estácio FMJ. Nas

atividades de estágio o aluno está envolvido em várias áreas de atuação do enfermeiro

no Sistema de Saúde. Atividades estas que colaboram na aquisição de competências

cognitivas, habilidades e atitudes pelo aluno e que promovam o seu pleno

desenvolvimento como pessoa, o exercício da cidadania e a qualificação para o

trabalho. O currículo, desenvolvido na perspectiva da educação continuada, é

concebido como uma realidade dinâmica, flexível, propiciando a integração teoria e

prática, o diálogo entre as diferentes ciências e saberes, e as atividades facilitadoras da

construção de competências. A organização do currículo obedece aos princípios de a)

flexibilização, b) interdisciplinaridade e c) ação-reflexão-ação e d) contextualização.

a) A flexibilização curricular possibilita a ampliação dos horizontes do conhecimento e

o desenvolvimento de uma visão crítica mais abrangente, pois permite ao aluno ir

além de seu campo específico de atuação profissional, oferecendo condições de

acesso a conhecimentos, habilidades e atitudes formativas em outras áreas

profissionais. A flexibilização do currículo se caracteriza tanto pela verticalidade,

quanto pela horizontalidade. A flexibilização vertical prevê diferentes formas de

organização do saber ao longo do período de formação. Ao invés de uma grade

curricular rígida, o Curso de Enfermagem oferece ao aluno a possibilidade de

contemplar, além de uma formação em área específica do saber, uma formação

complementar em outra. Assim, o aluno pode ampliar sua formação em qualquer

campo do conhecimento com base estrita no seu interesse individual. Nessa

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concepção, o aluno poderá obter créditos em disciplinas eletivas livres oferecidas por

qualquer outro curso oferecido. Acreditamos que na reestruturação curricular, a

flexibilização curricular é uma possibilidade de desamarrar a estrutura rígida da

condução do curso, de favorecer ao aluno a opção de imprimir ritmo e direção de seu

curso, bem como de se utilizar, mais e melhor, os mecanismos que a instituíção já

oferece em termos de escolha de atividades acadêmicas na estruturação dos

currículos. Desta forma pretendemos desenvolver um currículo que funcione como um

fluxo articulado de aquisição de saber, num período finito de tempo, tendo como base,

a flexibilidade, a diversidade e o dinamismo. Flexibilização curricular tem como

premissa a possibilidade de contemplar, além de uma formação em área específica do

saber, uma formação complementar em outro. A flexibilização deve ser entendida

como sendo a possibilidade de organização do saber ao longo de semestre e anos. Essa

flexibilização é assegurada pela oferta de um conjunto de atividades acadêmicas

estruturadas, articuladas à formação do aluno, planejadas pela Coordenação de Curso

e pelo Professor Orientador de Atividades Estruturadas. Este professor cria as

condições para a realização de atividades como: seminários, congressos, colóquios,

oficinas, encontros, festivais, palestras, exposições, cursos de curta duração, cursos on

line, dentre outras. Essas atividades fazem parte da estrutura curricular do Curso e

estão voltadas para a ampliação das experiências científicas, socioculturais e

profissionais dos alunos. Propiciam uma melhor compreensão das relações existentes

entre a prática social e o trabalho acadêmico, a integração teoria/prática, a integração

universidade/sociedade, orientando os alunos para a solução de problemas

enfrentados na atuação profissional e no contexto local.

b) Considera-se a interdisciplinaridade como uma proposta de trabalho, com a

consciência de que a interdisciplinaridade é um objetivo nunca completamente

alcançado, e que por isso mesmo deve ser permanentemente buscado. Sua

perfectibilidade é realizada na prática à medida que são feitas experiências reais de

trabalho em equipe, exercitando-se suas possibilidades, problemas e limitações, sendo

uma condição necessária para a pesquisa e a criação de modelos mais explicativos da

realidade que é complexa e difícil de abranger. A interdisciplinaridade propicia o

diálogo entre os vários campos do conhecimento e a integração do conhecimento. Visa

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superar uma organização curricular tradicional, que coloca as disciplinas como

realidades estanques, fragmentadas, isoladas e dificulta a apropriação do

conhecimento pelo aluno. A interdisciplinaridade, ao contrário, busca favorecer uma

visão contextualizada e uma percepção sistêmica da realidade, permitindo uma

compreensão mais abrangente do saber. A interdisciplinaridade tem sua origem na

necessidade de corrigir os desvios causados pela fragmentação disciplinar, resultante

da compartimentalização que marca a produção científica de caráter positivista. A

integração entre as disciplinas do currículo cria condições para a pesquisa e para a

criação de modelos explicativos que efetivamente consigam captar a complexidade da

realidade. Propicia a reorganização e a recomposição dos diferentes âmbitos do saber

por meio do estabelecimento de intercâmbios cognitivos. A interdisciplinaridade,

dessa forma, permite integrar o saber, propiciando a compreensão da relevância e do

significado dos problemas estudados, favorecendo, conseqüentemente, os processos

de intervenção e busca de soluções. Expressa ainda a necessidade de reconstruir o

pensamento em novas bases, recuperando dimensões como a criatividade, a

imaginação e a capacidade de lidar com a incerteza. A interdisciplinaridade não

significa uma justaposição de saberes, nem implica uma comunicação reduzida entre

as disciplinas. Envolve a elaboração de um contexto mais geral, no qual as disciplinas

em contato são modificadas, passando a depender claramente uma das outras.

Promove, portanto, intercâmbios mútuos e recíprocas integrações entre as disciplinas.

As propostas de ensino baseadas na interdisciplinaridade têm um grande poder

estruturador, pois as definições, os contextos e os procedimentos estudados pelos

alunos passam a ser organizados em torno de unidades mais globais, que agregam

estruturas de conceitos e metodologias compartilhadas por várias disciplinas,

capacitando os alunos para enfrentar problemas que transcendem os limites de uma

disciplina concreta e para detectar, analisar e solucionar novas questões. Além disso, a

interdisciplinaridade favorece a realização de transferências das aprendizagens já

adquiridas em outros contextos e contribui para ampliar a motivação para aprender.

Uma medida institucional voltada para a reorganização das matrizes curriculares diz

respeito à realização da integração de disciplinas de diferentes cursos. Essa integração

foi concebida tomando como ponto de partida a idéia de que a graduação não deve se

restringir à perspectiva de uma profissionalização estrita e especializada, mas, sim,

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uma qualificação intelectual suficientemente ampla e abstrata para permitir a

construção contínua e eficiente de conhecimentos específicos. Essa integração tem

como objetivos: oportunizar aos alunos uma visão abrangente de conteúdos temáticos

comuns que compõem os vários campos do saber; estimular uma prática docente que

permita a transposição de conteúdos entre os diferentes campos do saber;

proporcionar aos alunos a oportunidade de ampliar os horizontes do conhecimento e a

aquisição de uma visão crítica que lhes permita transcender o seu campo de atuação

profissional. A proposta de integração de disciplinas com os cursos da área da saúde,

tais como: Fisioterapia, Educação Física, Farmácia, Nutrição, Serviço Social e Ciências

Biológicas, além de também integrar disciplinas com as outras áreas do

saber, favorece a definição das matrizes curriculares que integram saberes,

favorecendo a visão diversificada para o docente. As disciplinas envolvidas são:

Fundamentos sócio-antropológicos; Metodologia Científica; Genética; Anatomia

Sistêmica; Anatomia do aparelho locomotor; Biologia celular; Histologia e Embriologia;

Fisiologia Humana; Bioquímica; Patologia Geral; Fundamentos de estatística;

Imunologia Básica; Microbiologia Básica; Fundamentos de Epidemiologia; Biofísica;

Psicologia na saúde e Organização e políticas de saúde.

c) Ação-reflexão-ação é um princípio norteador do processo ensino-aprendizagem,

que se concretiza através da realização das atividades estruturadas pelos alunos. Essas

atividades se constituem em componente curricular obrigatório, vinculado ás

disciplinas da matriz curricular do Curso. Os professores das disciplinas que

oferecem atividades estruturadas devem estimular e incentivar seus alunos a

refletirem, seja na ação, sobre a ação ou na reflexão sobre a ação. Esta última (a

reflexão sobre a ação) é que determina a construção do saber, que pode ser

considerada uma conseqüência das reflexões intencionais efetuadas. A realização

destas atividades deve proporcionar aos alunos a curiosidade, a discussão e o interesse

pela busca de novas idéias e conceitos. As atividades de campo possibilitam aos alunos

a observação e a reflexão sobre a aplicação dos conhecimentos estudados em

diferentes contextos da realidade.

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d) A contextualização refere-se à busca de adequação do currículo às características

dos alunos e do ambiente sócio-econômico e cultural, permitindo relacionar as

atividades curriculares com o cotidiano dos alunos e com o contexto social. Assim, para

atender esse princípio, busca-se adequar o processo ensino-aprendizagem à realidade

local e regional, articulando as diferentes ações curriculares às características,

demandas e necessidades de cada contexto. Busca-se ainda desenvolver estratégias

para articular o processo de ensino à realidade dos alunos, propiciando uma

aprendizagem referida aos diferentes âmbitos e dimensões da vida pessoal, social e

cultural dos discentes. Nessa perspectiva, as práticas curriculares implementadas na

Instituição estão pautadas no conhecimento das características dos alunos, buscando

respeitar sua personalidade e sua identidade. O princípio da contextualização permite

pensar o currículo de forma abrangente, com uma ampla rede de significações, e não

apenas como um lugar de transmissão e reprodução do saber. A contextualização

envolve o estabelecimento de uma relação de reciprocidade entre o aluno e o objeto

de conhecimento, favorecendo uma aprendizagem significativa, uma vez que está

baseada nos diferentes âmbitos e dimensões da vida pessoal, social e cultural dos

alunos. Com base nesses quatro princípios é que a matriz curricular do curso foi

organizada, com a intenção de promover a produção e construção do conhecimento

de modo sistematizado, partindo da reflexão, do debate e da crítica, numa perspectiva

criativa e interdisciplinar, além de proporcionar ao aluno um incentivo ao auto-

aprendizado através das atividades estruturadas.

12 . ATIVIDADES ESTRUTURADAS___________________________________________

Atividades Estruturadas, embasadas no Art. 2º, item II da Resolução CNE/CES nº

3, de 2 de julho de 2007, implicam a construção de conhecimento, com autonomia, a

partir do trabalho discente. A concepção destas atividades deve privilegiar a

articulação entre a teoria e a prática, a reflexão crítica e o processo de auto-

aprendizagem. Para atender a este propósito, o ensino deve ser centrado na

aprendizagem, tendo o professor como mediador entre o conhecimento acumulado e

os interesses e necessidades do aluno. O currículo do curso deve ser concebido como

um conjunto integrado e articulado de situações organizadas de modo a promover

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aprendizagens significativas e seus conteúdos são apenas um dos meios para o

desenvolvimento de competências que ampliem a formação dos alunos e sua

interação com a realidade, de forma crítica e dinâmica. No ensino por competências o

conhecimento é trabalhado de forma intertransdisciplinar, contextualizado,

privilegiando a construção de conceitos e a criação do sentido, visando mobilizar um

conjunto de recursos cognitivos (saberes, capacidades, informações etc.) para

solucionar com pertinência e eficácia uma série de situações. (PERRENOUD) Para

tanto, as atividades devem ser estruturadas em projetos, bem como por resolução de

problemas, além de pesquisas. Devem privilegiar análises, sínteses, inferências,

generalizações, analogias, associações e transferências. As tarefas propostas devem

constituir desafios que incitem os alunos a mobilizar seus conhecimentos, habilidades

e valores. As Atividades Estruturadas atendem também ao paradigma da

complexidade (MORIN, 2001), propondo um ensino fundamentado em múltiplas

visões que proporcionem aos alunos aprendizagens que desenvolvam a visão crítica,

criativa e transformadora. Nesse contexto, de acordo com Behrens (2006), situa-se a

problematização que possibilita uma visão pluralista, tendo como ponto de partida o

questionamento que vincula articulações diferenciadas, com a finalidade de produzir

conhecimento. Os alunos podem simultaneamente realizar a apropriação de conceitos,

quando os examinam minuciosamente; articular essas aquisições à medida que as

relacionam ao problema a ser resolvido e mobilizar essas aquisições na prática.

(ROEGIERS; DE KETELE, 2004). O que se pretende estimular nos alunos não é a

memorização de informações e, sim, a investigação e compreensão dos problemas, a

construção de seu próprio conhecimento por meio da participação ativa neste

processo. (DAVINI, 1999). Se a proposição de memorizar e repetir precisa ser

ultrapassada, como proceder para contemplar uma prática pedagógica que acolha os

pressupostos da abordagem crítica? [...] Não se trata de negar a pertinência das

técnicas de ensino tradicionais, mas de retomá-las com um posicionamento crítico e

reflexivo que enriqueça a produção do conhecimento em um novo paradigma.

(BEHRENS, 2006). Isto não quer dizer também que os conhecimentos em si sejam

negligenciados. Pelo contrário, além de serem imprescindíveis, a atividade

assimiladora do sujeito que aprende se aplica sempre a um objetivo ou assunto que

requer ser assimilado. Com as atividades estruturadas pretende-se preparar o aluno

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como sujeito ativo, reflexivo, criativo, inovador, empreendedor, que tenha autonomia

nos estudos. O fundamental é criar condições para que o aluno possa construir

ativamente o seu próprio conhecimento. Dessa forma, a aprendizagem se dará como

resultado do aprendizado ativo, com base na própria prática do sujeito e nas

sucessivas mudanças provocadas pela informação gradativamente assimilada. Assim,

poderão ser indicados como objetivos específicos de aprendizagem, que o aluno:

compare, diferencie, classifique, busque causas e conseqüências, identifique princípios

ou regularidades, priorize objetivos de ação, selecione métodos e técnicas adequadas,

execute, analise, avalie etc. Desse modo, a metodologia de ação das atividades

estruturadas visa trazer uma mudança no processo de aprendizagem, integrando

sociedade – educação – trabalho, com o planejamento de atividades que surgem das

situações do próprio cotidiano social do aluno e do trabalho profissional, envolvendo

participação individual e em grupo, convivência com a diversidade de opiniões,

oportunidade de autonomia de estudos e o acesso a diferentes modos de aprender,

especialmente, de aprender a aprender. Cada atividade percorrerá um caminho,

variando os materiais e as estratégias, mas sempre no mesmo sentido, de acordo com

Davini (1999): PRÁTICA/REALIDADE REFLEXÃO TEORIA SELEÇÃO DE PRINCÍPIOS

E MÉTODOS PARA AÇÃO FUTURA NOVA PRÁTICA / TRANSFORMAÇÃO DA

REALIDADE. Sendo assim, na concepção/elaboração de um currículo integrado que

contemple atividades estruturadas, alguns passos devem ser trilhados:

1. Definir conteúdos e competências e organizá-los por categorias;

2. Em cada categoria definir conceitos, processos, princípios e técnicas para o

desenvolvimento de tais conjuntos de conteúdos/competências;

3. Elaborar um mapa conceitual/estrutura de conteúdos, a partir da organização

anterior;

4. Destacar, no mapa conceitual, as unidades de aprendizagem, que se definem

como estruturas pedagógicas dinâmicas orientadas por determinados objetivos

comuns de aprendizado;

5. Definir o conjunto de disciplinas mais apropriadas para incorporarem as atividades

estruturadas supervisionadas. Obs: As atividades poderão ser interdisciplinares, ou

seja, uma mesma atividade poderá atender várias disciplinas.

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6. Planejar atividades de aprendizagem originadas das situações do próprio cotidiano

social do aluno e do trabalho profissional, que incentivem a reflexão, a busca de

conhecimentos desenvolvidos nas disciplinas curriculares que contemplem atividades

estruturadas, e que reverterão em ação.

São exemplos de atividades que não podem ser consideradas atividades

estruturadas aquelas em que o professor é o principal ator, quando faz

demonstrações, resumos, sínteses etc; as que estão descontextualizadas dos

conteúdos das disciplinas a que se referem; as que não tem caráter significativo. As

atividades estruturadas estão relacionadas e contextualizadas no âmbito da disciplina,

enquanto as atividades complementares referem-se ao curso como um todo e à

formação geral do aluno.

13. ATIVIDADES DE NIVELAMENTO ________________________________________

A SESCE desenvolve um programa de nivelamento para os alunos de graduação,

buscando minimizar as deficiências de conhecimentos apresentados em áreas pontuais

pela maioria dos egressos do ensino médio. As modalidades de apoio pedagógico

adotadas pela SESCE são: a) de nivelamento, b) de reforço e c) de complementação

curricular, ou seja, atividades didáticas desenvolvidas paralelamente à matriz curricular

com a orientação de docentes da Faculdade, sob forma de pequenos cursos, oficinas,

grupos de estudo on line, através da sala de aula virtual.

13.1. As modalidades de nivelamento: objetivam criar condições para que os alunos

desenvolvam as habilidades e competências necessárias ao cumprimento das

atividades propostas pelo curso. Com elas, pretende-se minimizar a deficiência de

conhecimento apresentada pelos egressos do ensino médio. Desta forma, tais

atividades destinam-se prioritariamente, mas não exclusivamente aos alunos do 1°

período de qualquer curso oferecido pela SESCE.

13.2. As modalidades de reforço: objetivam recuperar falhas e/ou lacunas nos

conhecimentos dos alunos no decorrer do semestre letivo, resultando do

acompanhamento do desenvolvimento pedagógico dos alunos, por meio da

verificação da aprendizagem do aluno.

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13.3. As modalidades de complementação curricular: podem ser realizadas por alunos

de qualquer período. Os alunos escolhem a disciplina que desejam cursar para melhor

enriquecer sua formação, atendidas as especificidades de cada disciplina.

Vale ressaltar, que a adesão ao Programa de nivelamento é voluntária. O aluno

poderá escolher, entre as atividades oferecidas, as que mais se adaptem a seus

horários e às suas possibilidades.

Esses projetos pretendem contribuir para uma melhor formação do aluno,

procurando suprir déficits de conhecimento, aprofundar conteúdos, desenvolver

competências, habilidades e atividades, buscando atingir o perfil desejado para os

egressos dos cursos de graduação.

Para fornecer apoio pedagógico aos alunos, a SESCE dispõe da Biblioteca

Virtual, que vem a ser um canal de comunicação entre aluno e professor. Nele os

professores disponibilizam textos, exercícios e todo material necessário para a

disciplina, bem como, mensagens para a turma, complementando a atuação em sala

de aula e favorecendo a concretização de uma aprendizagem significativa.

Preocupada em adaptar-se às normas e princípios que garantem os direitos do

aluno com necessidades educacionais especiais e, sobretudo, em estabelecer uma

política institucional vem também desenvolver uma série de ações para manter a

qualidade de ensino para todos os seus alunos e, especificamente, assegurar aos

alunos com necessidades educacionais especiais as condições necessárias para o seu

pleno aprendizado.

Assim, para o integral atendimento às recomendações internacionais e aos

dispositivos legais nacionais, é fundamental a busca de novas formas de responder aos

proclamamos de uma Educação Inclusiva, garantindo não só o acesso, mas sobretudo a

permanência dos alunos com necessidades educacionais especiais na Faculdade,

através de uma prática pedagógica, que esteja centrada na aprendizagem desses

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alunos. O Curso de Enfermagem criará um ambiente educacional que reconheça as

possibilidades e as limitações dos alunos com necessidades educacionais especiais,

garantindo, assim, a sua plena inclusão no processo educativo.

14. DISCIPLINAS DO CURSO DE ENFERMAGEM ESTÁCIO FMJ ____________________

QUADRO 12: EMENTAS DE DISCIPLINA 1º PERÍODO

RELACIONAMENTO E COMUNICAÇÃO EM ENFERMAGEM:

Estudo do Processo da Comunicação. Importância da comunicação para a prática de enfermagem.

Tipos de Comunicação. Comunicação verbal: o processo de falar e ouvir. Comunicação não-verbal:

tacêsica, proxêmica e cinésica. Elementos da comunicação e barreiras. Relacionamento intra e

interpessoal e sua importância para a vida individual, coletiva e profissional. Relacionamento

intrapessoal: o autoconhecimento e a autoconscientização como recursos para o estabelecimento de

relações interpessoais de qualidade. Relacionamento interpessoal: relacionamento sensível,

humanizado e de qualidade com o cliente e os grupos humanos. A empatia e a percepção do outro

como requisito para o estabelecimento de relações significativas. O enfermeiro e o trabalho com os

grupos de profissionais (equipe de enfermagem e equipe multiprofissional). Estabelecimento de uma

relação terapêutica e de ajuda eficaz com o cliente.

Bibliografia Básica

1. LEONI, M.G.- Autoconhecimento do Enfermeiro na Relação Terapêutica. Rio de Janeiro: Ed. Cultura Médica, 1996.

2. SILVA, M.J.P. – Comunicação Tem Remédio: A Comunicação nas Relações Interpessoais em Saúde. São Paulo: Gente, 1996.

3. MOSCOVICI, F. - Desenvolvimento Interpessoal. Treinamento em Grupo, RJ: Livros Técnicos e

Científicos, 1985, 3a. Ed.

Bibliografia Complementar

1. GOLEMAN, Daniel. Inteligência emocional: a teoria revolucionária que define o que é ser

inteligente. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007. 383p.

2. GARDNER, Howard.. Inteligências Múltiplas: teoria na prática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.

BIOQUÍMICA:

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Introdução à bioquímica. Bioquímica dos aminoácidos e proteínas. Enzimas. Bioquímica dos lipídios.

Bioquímica dos carboidratos. Vitaminas. Mecanismos de transdução do sinal hormonal. Conceitos

básicos de metabolismo. Bioenergética. Metabolismo dos carboidratos. Metabolismo dos lipídios.

Metabolismo dos aminoácidos. Integração metabólica (metabolismo adaptativo) no exercício físico,

jejum, estado alimentado e diabetes.

Bibliografia Básica:

1. BERG, J.M.; TYMOCZKO, J.L. & STRYER, L. Bioquímica. 6ª. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2008.

2. CHAMPE, Pamela C; HARVEY, Richard A.; FERRIER, Denise R. Bioquímica ilustrada. 4ª ed. Porto

Alegre: Artmed, 2009. 3. NELSON, D.L. & COX, M. Lehninger Princípios de bioquímica. 5ª ed. São Paulo: Sarvier, 2006.

Bibliografia Complementar

1. LEHNINGER, A. L.; NELSON, D. L.; COX, H. Princípios de bioquímica. 2. ed. São Paulo: Sarvier,

2006. 1202 p.

2. DEVLIN, Thomas M. Manual de bioquimica com correlacoes clinicas . 6.ed. São Paulo: Edgard

Blucher, 2007. 1186p.

BIOLOGIA CELULAR:

Estudo da Biologia Celular: Origem, morfologia e composição química celulares. Vírus. Organização e

funções das estruturas celulares: estrutura da membrana, transporte através da membrana,

receptores e sinalização celular. Núcleo celular: Características e estruturas celulares. Citoplasma:

Ribossomos e síntese protéica, retículos endoplasmáticos rugoso e liso, aparelho Golgiense,

lisossomos, peroxissomos e mitocôndria. Citoesqueleto – mobilidade celular. Diferenciação celular.

Bibliografia Básica

1. DE ROBERTIS, Eduardo. Bases da Biologia Celular e Molecular. 4. ed. Rio de Janeiro: Gaunabara Koogan, 2006. 2. JUNQUEIRA, J. CARNEIRO, L. Biologia Celular e Molecular. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2005.

3. CARVALHO, H. A célula. 2. ed. São Paulo: Manole, 2007.

Bibliografia Complementar

1. ALBERTS, B. et al. Biologia molecular da célula. 3. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.

ANATOMIA SISTÊMICA:

Introdução ao estudo da anatomia humana. Generalidades sobre os sistemas esquelético, articular e muscular. Noções básicas dos sistemas cardiovascular, linfático, respiratório, digestório, urinário, genital masculino, genital feminino e nervoso. Bibliografia Básica 1. VAN DE GRAAFF. Anatomia Humana. 6 ed. Barueri: Manole, 2003.

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2. MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F. Anatomia Orientada para a Clínica. 5 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 3. GILROY, Anne M.; MacPHERSON, Brian R.; ROSS, Lawrence M. Atlas de Anatomia. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2008.

Bibliografia Complementar

1.MOORE, Keith L.; AGUR, Anne M. R. Fundamentos da Anatomia Clínica. 2 ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2004.

2.SNELL, Richard S. Anatomia Clínica para Estudantes de Medicina. 5 ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 1999.

3.DRAKE, Richard L.; VOGL, A. Wayne; MITCHELL, Adam W. M. Gray’s Anatomia para Estudantes. Rio

de Janeiro: Elsevier, 2005.

4.NETTER, Frank Henry. Atlas de Anatomia Humana. 4 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

5.DRAKE, Richard L.; VOGL, A. Wayne; MITCHELL, Adam W. M.; TIBBITTS, Richard M., RICHARDSON,

Paul E. Gray’s Atlas de Anatomia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.

ANÁLISE TEXTUAL:

Língua, fala, norma, variações e sociedade. Modalidades linguísticas falada e escrita. O português

coloquial e a norma culta. Leitura e produção escrita. Estratégias de leitura:recuperação da

informação. Compreensão e interpretação de textos. Reflexão sobre forma e conteúdo. O texto e sua

funcionalidade. Textualidade: coesão e coerência, intenção comunicativa, habilidades de

interpretação. Gêneros textuais.O estilo na escrita. Tipologia textual.

Bibliografia Básica

1. AZEREDO, José Carlos de. Gramática Houaiss da língua portuguesa. 2. ed. São Paulo: Publifolha Houaiss, 2008.

2. ABAURRE, Maria Luiza M.; PONTARA, Marcela. Gramática - Texto: Análise e construção de sentido. São Paulo: Moderna, 2006.

3. ABAURRE, Maria Luiza M.; ABAURRE, Maria Bernadete M. Produção de texto - interlocução e gêneros.

São Paulo: Moderna, 2007.

Bibliografia Complementar

1.ABREU, Antonio Suarez. Curso de Redação. São Paulo: Ática, 2008.

2.FIORIN, José; SAVIOLI, Platão. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 2007.

3.GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna. Rio de Janeiro: Ed. FGV, 2006.

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QUADRO 13: EMENTAS DE DISCIPLINA 2º PERÍODO

HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA:

Introdução à embriologia; Aparelho reprodutor masculino; Aparelho reprodutor feminino;

Gametogênese masculina; Gametogênese feminina; Ciclo hormonal reprodutivo feminino – ciclo

ovariano e ciclo endometrial (menstrual); Fertilização; Desenvolvimento embrionário – da 1ª a 4ª

semana do desenvolvimento embrionário; Período fetal; Introdução à histologia; Tecido Epitelial.

Tecidos conjuntivo propriamente dito; Tecido Adiposo; Tecido cartilaginoso; Tecido ósseo; Tecido

sanguíneo; Tecido muscular; Tecido nervoso.

Bibliografia Básica

1. MOORE, Keith L.; PERSAUD, T. V. N. Embriologia clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.

2. GARTNER, Leslie P.; HIATT, James L. Tratado de histologia: em cores. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2003.

3. ESTÁCIO ENSINO SUPERIOR. Programa do Livro Universitário. Morfologia geral. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2008.

Bibliografia Complementar

1. CARLSON, B.M. Embriologia humana e biologia do desenvolvimento. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 1999.

2.GARDNER, E.; GRAY, D.J.; RAHILLY, R. Anatomia: estudo regional do corpo humano. 4.

ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988.

3. JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2008. 524 p.

GENÉTICA:

Abordagem dos princípios da genética básica, com ênfase nos mecanismos hereditários da espécie

humana. Importância da Genética na atualidade. O entendimento dos conceitos fundamentais em

Genética Humana. Estrutura dos cromossomos e dos genes. Síndromes clínicas, anormalidades

cromossômicas numéricas e morfológicas, padrões de hereditariedade. Fluxo da informação genética.

Bases moleculares da hereditariedade. Mecanismos moleculares da mutação. Código genético.

Síntese de proteínas. A disciplina proporciona subsídios ao aluno para compreender como o efeito da

variabilidade genética pode alterar a ação dos medicamentos.

Bibliografia Básica

1Thompson & Thompson- Genética Médica. Nussbaum et al. 6º ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002

2. Genética Médica. Bamshad et al. 2º ed. Rio de Janeiro: Elsevier Ed, 2004

3. Genética Humana e Genômica. Korf, Bruce 3º ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2008.

Bibliografia Complementar

ESTÁCIO ENSINO SUPERIOR. Programa do Livro Universitário. Genética. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2008. 211 p. Material extraído de: um enfoque molecular/ Terence

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Austin Brown - Bases da biologia

GRIFFITHS, Anthony J. F. et al. Introdução à genética. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2009. 794 p.

LEWIS, Ricki. Genética humana: conceitos e aplicações. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2004. 453 p.

BAYNES, John W; DOMINICZAK, Marek H. Bioquímica médica. Rio de Janeiro: Elsevier,

2007. 716 p.ZAHA, Arnaldo (Org.). Biologia molecular básica. Porto Alegre: Mercado

Aberto, 2003. 421 p.

ANATOMIA DO APARELHO LOCOMOTOR:

Estudo dos ossos, articulações e músculos da cabeça e pescoço, do dorso, do tórax, do membro

superior, do abdome, da pelve e períneo e do membro inferior.

Bibliografia Básica

.1. VAN DE GRAAFF. Anatomia Humana. 6 ed. Barueri: Manole, 2003.

2. MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F. Anatomia Orientada para a Clínica. 5 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2007.

3.GILROY, Anne M.; MacPHERSON, Brian R.; ROSS, Lawrence M. Atlas de Anatomia. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2008.

Bibliografia Complementar

NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana. 4. ed. Porto Alegre: ARTMED, 2008. 548 p

MOORE, K. L. Fundamentos de anatomia clínica. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2004.

SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDAR I:

Fundamentos teóricos do Cuidar. Normas Universais de Biossegurança. Necessidade de controle dos

sinais vitais e medidas antropométricas. Assistência de Enfermagem na avaliação e controle da Dor.

Terapêutica medicamentosa.

Bibliografia Básica

1. POTTER, Patrícia A; PERRY, Anne G. Fundamentos de Enfermagem. 1. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.

2.LIPPINCOTT, Willians e Wilkins. Fundamentos de Enfermagem. 1ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

3. LIPPINCOTT, Willians e Wilkins. Avaliação. 3 ed. Rio de Janeiro: Ganabara Koogan, 2007.

Bibliografia Complementar

BICKLEY, L.S. Bates: Propedêutica médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.

EPSTEIN, O. et al. Exame clínico. 3. ed 2005.

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HISTÓRIA DA ENFERMAGEM:

O conhecimento da história da Enfermagem, o nascimento e a evolução da profissão através de seu

desenvolvimento.O raciocínio investigativo na reflexão das diversas áreas de atuação do Enfermeiro,

considerando os determinantes históricos, sociais e econômicos. Evolução histórica da Enfermagem, a

realidade atual e as perspectivas da profissão no contexto das práticas de saúde. A evolução da

Enfermagem como ciência e profissão; sua organização e prática no mundo e no Brasil; princípios

norteadores da profissão e cenário na prática em Enfermagem e perspectivas futuras. A história do

Curso na Estácio de Sá. A medicalização do sistema de saúde, com enfoque na Enfermagem.

Bibliografia Básica

1. OGUISSO, Taka (Org.). Trajetória histórica e legal da enfermagem. 2. ed. São Paulo: Manole, 2007.

2.GEOVANINI, Telma et al. História da enfermagem: versões e interpretações. 2. ed. Rio de Janeiro:

Revinter, 2005.

3. OGUISSO, T.; SCHMIDT, M. J. O Exercício de Enfermagem: Uma Abordagem Ético-Legal. 2. ed. Rio

de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007

Bibliografia Complementar

1.GEOVANINI, Telma et al. Historia da enfermagem; versões e interpretações. Rio de

Janeiro: Revinter,1995.

2.LIMA, Maria Jose de. O Que e enfermagem. 2. ed. São Paulo: Brasiliense, 1997. (Coleção

primeiros passos,277).

3. LUNARDI, V. L. História da enfermagem: rupturas e continuidades. Pelotas: Gráfica

Universitária, 1998.

4.RIZZOTTO, M.L.F. História da enfermagem e sua relação com a saúde pública. Goiânia:

AB, 1999.

QUADRO 14: EMENTAS DE DISCIPLINA 3º PERÍODO

IMUNOLOGIA BÁSICA:

Estudo dos mecanismos de defesa gerais e específicos do hospedeiro nas inter-relações com o parasito. Células responsáveis pela resposta imune específica. Fatores humorais específicos e inespecíficos envolvidos na resposta imune. Métodos imunológicos de prevenção e controle de doenças. Processos patológicos decorrentes de alterações nos mecanismos normais de resposta imunológica.

Bibliografia Básica

1. ACTOR, J. K . Imunologia e Microbiologia. 1a. ed. Rio de Janeiro, Elsevier Editora Ltda., 2007, 184p. 2. ABBAS, A.; LICHTMAN, A. Imunologia Celular e Molecular, 5a. ed. Rio de Janeiro, Elsevier Editora Ltda., 2007, 562p.

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3. JANEWAY, C.A.; TRAVERS, P., WALPORT, M.; SHLOMCHIK, M. Imunobiologia, 6a. ed. Porto Alegre, Artmed Editora S.A, 2007, 767p.

Bibliografia Complementar

HELBERT, M. Série Carne e Osso, Imunologia.1a.ed. Rio de Janeiro, Elsevier Editora, 2007, 186p. -ROITT. Fundamentos de Imunologia,10a. ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan Editora, 2004, 506p. -BENJAMINI. Imunologia, 4a. ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan Editora, 2002, 316p. -ROITT. Imunologia Básica, 1a. ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan Editora, 2003, 192p. -DOAN. Imunologia Médica Essencial, 1a. ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan Editora, 2006, 250p.

FISIOLOGIA HUMANA:

Estudo do funcionamento do organismo humano, com conceitos e princípios pertinentes aos mecanismos de atuação e regulação dos sistemas nervoso, endócrino, cardiovascular, respiratório, renal e digestório com conhecimentos em questões de saúde e doença. Bibliografia Básica 1. BERNE , Robert M. & LEVY, Matthew, N. Fisiologia. 6ª ed., RJ, Elsevier, 2009. 2. GUYTON, A.C. & HALL,J.E. Fisiologia Médica.11ª ed., RJ, Elsevier, 2006. 3. TORTORA, Gerard J & GRABOWSKI, Sandra R. Princípios de Anatomia e Fisiologia 9a ed., RJ, Guanabara Koogan, 2008. Bibliografia Complementar 1. AIRES, Margarida de Mello. Fisiologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

2. BEAR, Mark F.; CONNORS, Barry W & PARADISO, Michael A. Neurociências: desvendando o sistema

nervoso. 2. ed. Porto Alegre: ARTMED, 2002.

3. COSTANZO, Linda S. Fisiologia. 3.ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2007.

4. FOX, Stuart Ira. Fisiologia Humana.7.ed. Barueri, SP:Manole, 2007.

5. TORTORA, Gerard J & GRABOWSKI, Sandra R. Princípios de Anatomia e Fisiologia. 9. ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDAR II:

Sistematização do Cuidado de Enfermagem: sistemas de classificações de NANDA, NIC E NOC; Exame

físico e; exame físico referente aos sistemas de pele e anexos, cabeça e pescoço, neurológico e

locomotor; procedimentos técnicos relacionados a esses sistemas.

Bibliografia Básica

1. PORTO, Celmo Celeno. Exame Clínico. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 2. Willians e Wilkins Lippincott. Procedimentos de Enfermagem. 1ed. Rio de janeiro: Guanabara Koogan,

2004 3. BARROS, Alba Lucia Botura Lucia. Anamnese e Exame Físico. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.

Bibliografia Complementar

ATKINSON, Leslie D. Fundamentos de enfermagem; introducao ao processo de

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enfermagem. Colaboração de Mary Ellen Murray. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1989.

MICROBIOLOGIA BÁSICA:

História da microbiologia e áreas de aplicação. Taxonomia de bactérias e fungos enfatizando os principais grupos. Comparação entre as células procarióticas e células eucarióticas. Morfologia e Fisiologia das bactérias e fungos. Crescimento e cultivo microbiano. Métodos de controle de crescimento dos microrganismos. Princípios de biologia molecular microbiana. Genética bacteriana. Controle de expressão gênica. Mecanismos de virulência bacteriana. Microbiota normal do corpo humano. Mecanismos de ação dos principais agentes antimicrobianos. Mecanismos de resistência bacteriana aos antimicrobianos. Noções de Engenharia Genética e Biotecnologia. Isolamento de identificação de fungos e bactérias. Noções práticas de microbiológicas. Bibliografia Básica

1. MADIGAN; MARTINKO; PARKER. Microbiologia de Brock, São Paulo, 10ª Ed, Pearson Pretice Hall, 2004, 624p.

2. TORTORA; FUNKE; CASE. Microbiologia. 8ª Ed Porto Alegre: Artmed, 2005.

3. MURRAY, ROSENTHAL E PFALLER. Microbiologia Médica-5/E. 5ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier Editora

Ltda, 992 p.

Bibliografia Complementar

1.TRABULSI, ALTERTHUM. Microbiologia. 5ª Ed. São Paulo: Atheneu, 2008. 760p.

2.PELCZAR, CHAN, KRIEG. Microbiologia: conceitos e aplicacoes. 2ª Ed. São Paulo: Makron,

1997.

3. MIMIS. Microbiologia Médica. 3a Ed. Rio de Janeiro: Elsevier. 2005.

4.COWAN, TALARO. Microbiology: a systems approach. New York: McGraw-Hill, 2006. 806

p

5. Brooks, Carroll, Butel e Morse. Jawetz, Melnick e Adelberg. Microbiologia Médica. 24a Ed

MCGRAW-HILL BRASIL, 2008. 830p.

QUADRO 15: EMENTAS DE DISCIPLINA 4º PERÍODO

FUNDAMENTOS DE ESTATÍSTICA:

Importância da estatística para a área de saúde. População e amostra. Séries estatísticas. Dados absolutos e relativos. Organização de dados em tabelas e gráficos. Medidas de Tendência Central. Medidas de Dispersão. Noções de correlação. Bibliografia Básica

1.CRESPO, Antônio Arnot. Estatística Fácil. São Paulo: Editora Saraiva, 19ª Ed. 2009. 2. VIEIRA, S. Introdução à Bioestatística. Rio de Janeiro: Elsevier Editora. 2009

3. LEVIN, Jack; FOX, James Alan. Estatística para Ciências Humanas. São Paulo: Prentice Hall, 2004.

Bibliografia Complementar

1.BUNCHAFT, Guenia. Estatística sem Mistérios. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.

2.CALLEGARI-JACQUES, S.M. Bioestatística: Princípios e Aplicações. Porto Alegre: ARTMED,

2004.

3.CIENFUEGOS, F. Estatística Aplicada ao Laboratório, Rio de Janeiro: Interciência, 2005.

Formatado: Português (Brasil)

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53

4.LEVINE, M. D.; STEPHAN, D.; KREHBIEL, T. C. [et al]. Estatística. Teoria e Aplicações

Usando o

Microsoft Excel. 3ª Edição, Rio de Janeiro: LTC - Livros Técnicos e Científicos, 2005.

5.DAWSON, R.; TRAPP, Robert, Bioestatística Básica e Clínica. 3ª Edição, Rio de Janeiro:

McGraw-Hill, 2003.

FARMACOLOGIA PARA A ENFERMAGEM:

Farmacocinética, Farmacodinâmica, Farmacologia do Sistema Nervoso Autônomo e do Sistema

Nervoso Central. Fisiologia da Inflamação e da dor; Farmacologia dos Sistemas Cardiovascular e Renal,

Digestivo, Respiratório e Endócrino; Farmacologia Antimicrobiana.

Bibliografia Básica

1- DALE, M. M.;HAYLLET, D.G. Farmacologia Condensada. 2ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. 2-PAGE, C.; CURTIS, M.; SUTTER, M.; WALKER, M.; HOFFMAN, B. Farmacologia Integrada. 2ª ed. São Paulo: Manole, 2004. 3- RANG, H.P.; DALE, M.M., RITTER, J. M.; MOORE, P.K. Farmacologia. 5ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier,

2003.

Bibliografia Complementar

DALE, M. M.;HAYLLET, D.G. Farmacologia Condensada. 2ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

PAGE, C.; CURTIS, M.; SUTTER, M.; WALKER, M.; HOFFMAN, B. Farmacologia Integrada. 2ª ed. São

Paulo: Manole, 2004.

RANG, H.P.; DALE, M.M., RITTER, J. M.; MOORE, P.K. Farmacologia. 5ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier,

2003.

SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDAR III:

Sistematização do Cuidado de Enfermagem: sistemas de classificações de NANDA, NIC E NOC; Exame

físico dos sistemas respiratório, cardiovascular, gastrintestinal, geniturinário, ações educativas ao

cliente e família, avaliação das condições nutricionais, controle de balanço hídrico, cuidado ao cliente

agonizante e família, procedimentos técnicos relacionados a esses sistemas.

Bibliografia Básica

1.. NANDA International. Diagnóstico de Enfermagem da NANDA: Definições e classificações. 1 ed.

Porto Alegre: Artmed, 2009.

2.LIPPINCOTT, Willians e Wilkins. Avaliação. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

3. BARROS, Alba Lucia Botura Leite. Anamnese e Exame Físico. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.

Bibliografia Complementar

1.BERTOLLI FILHO, C. História da saúde pública no Brasil.4.ed. São Paulo: Ática, 2004..

2.BLEICHER, Lana. Saúde para todos, já. 2.ed. Fortaleza: 2.ed. Expressao Grafica, 2004.

107p. ISBN:8575630326.

3.BORBA, Paola Colares de (Organizador).Conhecendo a Realidade Local. Juazeiro do

Norte-CE: FMJ, 2006. 77p. ISBN:8598445088.

Page 54: Projeto Pedagógico do Curso de Enfermagem Formatado: Fonte ...portal.estacio.br/docs/mec-juazeiro/PPC_enfermagem.pdf · estrutura de transporte coletivo e de carga liga várias cidades

54

4.BRASIL.CONSTITUIÇÃO (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: 1988:

texto constitucional de 5 de outubro de 1988 com as alterações adotadas pelas Emendas

Constitucionais de n. 1 de 1992, a 46, de 2005 e pelas Emendas Constitucionais de Revisão

de n. 1 a 6, de 1994. 25 ed. Brasilia: Câmara dos Deputados, Coordenaçãom de

Publicações, 2005. 86 p. (Série textos básicos; n.37). ISBN:8573654139.

ENSINO CLÍNICO PRÁTICO I - ENFERMAGEM EM SAÚDE COLETIVA:

Evolução histórica da saúde coletiva no Brasil, pontuando os diversos momentos históricos. O papel

do enfermeiro de saúde coletiva. Serviços de saúde coletiva nos âmbitos Federal, Estadual e

Municipal: atuação do enfermeiro. Relações que envolvem a atuação do Enfermeiro no processo

saúde-doença frente ao contexto político, econômico, educativo e sócio-ambiental da sociedade

brasileira. Políticas desenvolvidas para transformação o atual cenário de saúde da

população.Programa Nacional de Imunização: Doenças Imonopreviníveis, Imunização e Rede de Frio;

Programas de saúde: Hanseníase; Tuberculose; Hipertensão Arterial; Diabetes Mellitus; Adolescente;

DST/AIDS. Saúde e Educação na Rede Básica: Abordagem educativa em grupos e sala de espera,

consulta de enfermagem. Vigilância epidemiológica: fichas de notificação compulsória.

Bibliografia Básica

1.BARBOSA, Dulce Aparecida; VIANNA, Lucila Amaral Carneiro. Enfermagem Ambulatorial e

Hospitalar. Barueri, SP: Manole, 2010

2. CARMAGNANO, Maria Isabel Sampaio (et al.). Procedimentos de enfermagem: guia prático. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

3. PEREIRA, Maurício Gomes. Epidemiologia: Teoria e Prática. 6. reimpressão. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2002.Bibliografia Complementar

Bibliografia Complementar

1.BRASIL. Ministério da Saúde. Prevenção clínica de doença cardiovascular, cerebrovascular e renal

crônica. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2006. (Cadernos de Atencao Basica; n.14, Serie A. Normas e

Manuais Tecnicos).

2.SILVA, Marcelo Gurgel Carlos da-234. Medicina preventiva: auto-avaliacao e revisao. Fortaleza:

Expressao Grafica, 1996. 230p

ENSINO CLÍNICO TEÓRICO I - ENFERMAGEM EM SAÚDE COLETIVA: Evolução histórica da saúde coletiva no Brasil, pontuando os diversos momentos históricos. O papel do enfermeiro de saúde

coletiva. Serviços de saúde coletiva nos âmbitos Federal, Estadual e Municipal: atuação do enfermeiro. Relações que

envolvem a atuação do Enfermeiro no processo saúde-doença frente ao contexto político, econômico, educativo e sócio-

ambiental da sociedade brasileira. Políticas desenvolvidas para transformação o atual cenário de saúde da população.

Bibliorafia Básica

1. ANDRADE, Selma Maffei de; SOARES, Darli Antonio; CORDONI, Luiz (Orgs.). Bases da Saúde Coletiva. Rio de

Janeiro: Editora ABRASCO, 2001. 2. PEREIRA, Maurício Gomes. Epidemiologia: Teoria e Prática. 6. reimpressão. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

Page 55: Projeto Pedagógico do Curso de Enfermagem Formatado: Fonte ...portal.estacio.br/docs/mec-juazeiro/PPC_enfermagem.pdf · estrutura de transporte coletivo e de carga liga várias cidades

55

3.SANTOS, Álvaro da Silva; MIRANDA, Mª Rezende C. de (orgs). A enfermagem na gestão em atenção primária à

saúde. Baueri, SP: Manole, 2007.

Bibliografia Complementar

BRASIL. Ministério da Saúde. Prevenção clínica de doença cardiovascular, cerebrovascular e renal

crônica. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2006. (Cadernos de Atencao Basica; n.14, Serie A. Normas e

Manuais Tecnicos).

SILVA, Marcelo Gurgel Carlos da-234. Medicina preventiva: auto-avaliacao e revisao. Fortaleza:

Expressao Grafica, 1996. 230p.

QUADRO 16: EMENTAS DE DISCIPLINA 5º PERÍODO

METODOLOGIA CIENTÍFICA:

A produção do conhecimento na universidade. Leitura crítica e técnicas de estudo. Ciência, senso

comum e método científico. Pesquisa como princípio científico e educativo.

Bibliografia Básica

1. BARROS, Aidil Jesus da Silva e LEHFELD, Neide Aparecida. Fundamentos de metodologia científica. 3.ed. São Paulo: Pearson Education, 2008. 2. FACHIN, Odilia. Fundamentos de metodologia. 5.ed. São Paulo: Saraiva, 2006. 3.GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2002. Bibliografia Complementar 1.KAHLMEYER-MERTENS, R. S.; FUMANGA, M.; TOFFANO, C. B.; SIQUEIRA, F. Como

elaborar projetos de pesquisa: linguagem e método. Rio de Janeiro: FGV, 2007.

2.MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas.

10.ed. São Paulo: Atlas, 2008.

3.RUDIO, F. V. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 4.ed. RJ: Petrópolis: Vozes,

2007.

4.SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São Paulo:

Cortez, 2007.

5.TACHIZAWA, T.; MENDES, G. Como fazer monografia na prática. 12. ed. Rio de Janeiro:

FGV, 2006.

PARASITOLOGIA BÁSICA EM ENFERMAGEM:

Sistemática em Parasitologia. Estudo das principais parasitas causadores de doenças humanas incluindo os artrópodes, protozoários e helmintos e suas implicações na saúde coletiva. Morfologia, epidemiologia, diagnóstico, profilaxia e tratamento das principais parasitoses humanas. . Bibliografia Básica 1. Rey, Luis. Bases da Parasitologia Médica. 3ª ed. Editora Guanabara Koogan, 2009. 424p. 2.Rey, Luis. Parasitologia: Parasitos e Doenças Parasitárias nos Trópicos ocidentais. 4ª ed. Editora Guanabara Koogan, 2008. 930p. 3. NEVES, David Pereira; BITTENCOURT NETO, João Batista. Atlas didático de parasitologia. São Paulo:

Atheneu, 2006. 87 p

Page 56: Projeto Pedagógico do Curso de Enfermagem Formatado: Fonte ...portal.estacio.br/docs/mec-juazeiro/PPC_enfermagem.pdf · estrutura de transporte coletivo e de carga liga várias cidades

56

Bibliografia Complementar

KAHLMEYER-MERTENS, R. S.; FUMANGA, M.; TOFFANO, C. B.; SIQUEIRA, F. Como

elaborar projetos de pesquisa: linguagem e método. Rio de Janeiro: FGV, 2007.

MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas.

10.ed. São Paulo: Atlas, 2008.

RUDIO, F. V. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 4.ed. RJ: Petrópolis: Vozes,

2007.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São Paulo: Cortez,

2007.

TACHIZAWA, T.; MENDES, G. Como fazer monografia na prática. 12. ed. Rio de Janeiro:

FGV, 2006.

ENSINO CLÍNICO TEÓRICO II- ENF NO CUID AO CLIENTE ADULTO/ IDOSO:

Assistência de enfermagem sistematizada ao cliente adulto e ao idoso, em regime de internação, de

atendimento ambulatorial e de Hospital-Dia, abrangendo afecções agudas e crônicas, inclusive as

complexas, realizando a avaliação, a implementação e a adequação da prática clínica em enfermagem.

Bibliografia Básica

1.BRUNNER e SUDDARTH. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgico. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2009. LIPPINCOTT, W. & W. Enfermagem Médico-Cirúrgica. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

2.JOHNSON, M. et al. Diagnósticos, Resultados e Intervenções de Enfermagem: Ligações

entre NANDA, NOC e NIC. Porto Alegre: Artmed, 2005.

Bibliografia Complementar

1.BRÊTAS, A. C. P.; GAMBA, M. A. Enfermagem e Saúde do Adulto. São Paulo: Manole,

2006.

2.GOLDENZWAIG, N. R. S. C. Administração de Medicamentos na Enfermagem. 8ª Edição.

Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

3.NANDA. Diagnóstico em Enfermagem da NANDA. Porto Alegre: Artmed, 2009.

4.SPARKS, S. R. M.; TAYLOR, C. M. Manual de Diagnóstico em Enfermagem. 7ª edição. Rio

de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

ENSINO CLINICO PRATICO II – ENF. NO CUIDADO AO CLIENTE ADULTO/IDOSO

Assistência de enfermagem sistematizada ao cliente adulto e ao idoso, em regime de internação, de

atendimento ambulatorial e de Hospital-Dia, abrangendo afecções agudas e crônicas, inclusive as

complexas, realizando a avaliação, a implementação e a adequação da prática clínica em enfermagem.

Bibliografia Básica

1.BRUNNER e SUDDARTH. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgico. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2009. LIPPINCOTT, W. & W. Enfermagem Médico-Cirúrgica. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

2.JOHNSON, M. et al. Diagnósticos, Resultados e Intervenções de Enfermagem: Ligações

entre NANDA, NOC e NIC. Porto Alegre: Artmed, 2005.

Page 57: Projeto Pedagógico do Curso de Enfermagem Formatado: Fonte ...portal.estacio.br/docs/mec-juazeiro/PPC_enfermagem.pdf · estrutura de transporte coletivo e de carga liga várias cidades

57

Bibliografia Complementar

1.BRÊTAS, A. C. P.; GAMBA, M. A. Enfermagem e Saúde do Adulto. São Paulo: Manole,

2006.

2.GOLDENZWAIG, N. R. S. C. Administração de Medicamentos na Enfermagem. 8ª Edição.

Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

3.NANDA. Diagnóstico em Enfermagem da NANDA. Porto Alegre: Artmed, 2009.

4.SPARKS, S. R. M.; TAYLOR, C. M. Manual de Diagnóstico em Enfermagem. 7ª edição. Rio

de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

FUNDAMENTOS DE EPIDEMIOLOGIA:

Processo saúde doença. Principais marcos teóricos da epidemiologia. Conceitos, métodos e usos de

epidemiologia; quantificação de problemas de saúde. Elementos da epidemiologia descritiva e os

métodos de estudos de agravos a saúde na população. Enfoque de risco: grupos e fatores.

Epidemiologia das doenças infecciosas e das não infecciosas em geral.

Bibliografia Básica

MEDRONHO, Roberto A(Ed.) et al. Epidemiologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2009.

PEREIRA, Maurício Gomes. Epidemiologia : teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

ROUQUAYROL, Maria Zélia. Epidemiologia & Saude. Colaboração de Naomar de Almeida Filho. 6. ed.

Rio de Janeiro: Médica e Científica;Guanabara Koogan, 2003.

Bibliografia Teórica

ALMEIDA FILHO, Naomar de; ROUQUAYROL, Maria Zelia. 2.ed Introducao a epidemiologia

moderna.2.ed. 2.ed. Belo Horizonte: Coopmed, 1992. 184p

SILVA, Marcelo Gurgel Carlos da-234. Medicina preventiva: auto-avaliacao e revisao. Fortaleza:

Expressao Grafica, 1996. 230p.

PATOLOGIA EM ENFERMAGEM:

Introdução à patologia. Resposta celular à agressão. Inflamação. Distúrbios da circulação. Distúrbios

do crescimento e da diferenciação celular

Bibliografia Básica

1. Bogliolo/Patologia Geral. Brasileiro-Filho, Geraldo. Editora Guanabara Koogan 2009. 2. Bases Clinicopatológicas da Medicina. Rubin, Emanuel.Editora Guanabara Koogan 2006. 3.Robins, Patologia Básica 8 edição.Abbas, Abul K. Kumar, Vinay. Fausto, Nelson . Mitchell, Richard N.Editora Elsevier 2008. Bibliografia Complementar 1.COTRAN, R. S. Robbins: Patologia estrutural e funcional. 6. ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2000.

2.KUMAR, Vinay(Ed.);ABBAS, Abul K(Ed.);FAUSTO, Nelson(Ed.). Robbins e Cotran

patologia : bases patológicas das doenças. Tradutor et al: Andrea Del Corso et al. 7. ed.

Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

Page 58: Projeto Pedagógico do Curso de Enfermagem Formatado: Fonte ...portal.estacio.br/docs/mec-juazeiro/PPC_enfermagem.pdf · estrutura de transporte coletivo e de carga liga várias cidades

58

QUADRO 17: EMENTAS DE DISCIPLINA 6º PERÍODO

FUNDAMENTOS SÓCIO-ANTROPOLÓGICOS NA SAÚDE:

As ciências sociais. Aspectos Sociológicos do mundo contemporâneo. Corpo e saúde na visão sócio-

antropológica.

Bibliografia Básica

1.COSTA, Cristina. Sociologia: uma introdução ao estudo da sociedade. São Paulo: Moderna, 1997. 2. HELMAN, Cecil G. Cultura, saúde e doença. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2003. 3. LARAIA, Roque. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Zahar, 1986.

Bibliografia Teórica

1.ALVES, P.C., MINAYO, M.C. de S. (Orgs.) Saúde e doença: um olhar antropológico. Rio de Janeiro:

Fiocruz, 1998.

2.BOLTANSKI, Luc. As classes sociais e o corpo. 3. ed. Rio de Janeiro: Graal, 1984.

3.GOLDENBERG, Mirian (Org.) Nu e vestido: dez antropólogos revelam a cultura do corpo carioca. Rio

de Janreiro: Record, 2002.

LEGISLAÇÃO ÉTICA E EXERCÍCIO EM ENFERMAGEM:

Estuda a evolução da legislação e a autonomia da Enfermagem quanto às suas origens e o seu

desenvolvimento como profissão. Procura enfatizar suas influências profissionais em determinados

momentos políticos e sociais, o seu desenvolvimento e suas tradições.

Bibliografia Básica

1. OGUISSO, Taka (Org.). Trajetória histórica e legal da enfermagem. 2. ed. São Paulo: Manole, 2007.

2. OGUISSO, T; ZOBOLI, E. Ética e Bioética: Desafios para a Enfermagem e a Saúde. São Paulo: Manole,

2006.

3. OGUISSO, T.; Schmidt, M. J. O Exercício da Enfermagem: Uma Abordagem Ético-Legal. 2ª edição.

São Paulo: Guanabara Koogan, 2007.

Bibliografia Complementar

1. COFEN. Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem – Resolução COFEN 311 de 2007. Brasília:

DF, 2007.

2. GELAIN, Ivo. Deontologia e Enfermagem. 3ª Edição. São Paulo: EPU, 1998.

3. SANTOS, E. F. dos et al. Legislação em Enfermagem: Atos Normativos do Exercício e do Ensino de

Enfermagem. São Paulo: Editora Atheneu, 1997.

ENSINO CLÍNICO TEÓRICO III - ENF. NO CUIDADO DA SAÚDE DA MULHER:

Estudo das práticas e políticas públicas de atenção à saúde da mulher voltada aos aspectos sociais e culturais. Saúde sexual e reprodutiva, gênero, aborto e violência contra a mulher. Prevenção e tratamento das IST´s (Infecções Sexualmente Transmissíveis). Semilogia e semiotécnica aplicadas à

Page 59: Projeto Pedagógico do Curso de Enfermagem Formatado: Fonte ...portal.estacio.br/docs/mec-juazeiro/PPC_enfermagem.pdf · estrutura de transporte coletivo e de carga liga várias cidades

59

mulher. Consulta de enfermagem no pré-natal e em ginecologia. Ações preventivas no câncer de mama e cérvico-uterino. Enfermagem na atenção obstétrica, nas emergências e nas patologias de alto risco. Cuidados imediatos ao recém nascido, e ao binômio mãe/bebê em alojamento conjunto. Bibliografia Básica

1. BARROS, S.M.O. Enfermagem no Ciclo Gravídico-Puerperal. 1ª ed. São Paulo: Manole, 2006. 2. REZENDE, Jorge. Obstetrícia. 11ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. 3.

3.RICCI, S. S. Enfermagem materno-neonatal de saúde da mulher. 1ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2008.

Bibliografia Complementar

1.BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à saúde. Departamento de Ações

Programáticas Estratégicas. Política nacional de atenção integral à saúde da mulher:

princípios e diretrizes. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2004.

2 ______. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Assistência pré-natal:

manual técnico. Brasília: Ministério da Saúde, 2000.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Parto, aborto e puerpério:

assistência humanizada à mulher. Brasília: Ministério da Saúde, 2001.

3. ______. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Gestação de alto risco:

manual técnico. 4. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2000.

FERNANDES, R.A.Q; NARCHI, N.Z. Enfermagem e Saúde da Mulher. 1ª ed. São Paulo:

Manole, 2007.

ENSINO CLÍNICO PRÁTICO III - ENF NO CUIDADO DA SAÚDE DA MULHER: Introdução à prática do cuidado de Enfermagem na Saúde da Mulher com inserção nas políticas públicas de saúde. Aplicação teórico-prática nas ações de prevenção e tratamento das IST´s (Infecções Sexualmente Transmissíveis); desenvolvimento de ações educativas voltadas à saúde sexual e reprodutiva. Atuação nas ações preventivas no câncer de mama e cérvico-uterino. Acompanhamento na atenção ginecológica e obstétrica, nas emergências e nas patologias de alto risco. Realização do exame físico obstétrico, cuidados imediatos ao recém nascido e assistência ao binômio mãe/bebê em alojamento conjunto. Bibliografia Básica

1. BARROS, S.M.O. Enfermagem no Ciclo Gravídico-Puerperal. 1ª ed. São Paulo: Manole, 2006. 2. REZENDE, Jorge. Obstetrícia. 11ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. 3. RICCI, S. S. Enfermagem materno-neonatal de saúde da mulher. 1ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2008.

Bibliografia Teórica

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à saúde. Departamento de Ações

Programáticas Estratégicas. Política nacional de atenção integral à saúde da mulher:

princípios e diretrizes. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2004.

______. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Assistência pré-natal:

manual técnico. Brasília: Ministério da Saúde, 2000.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Parto, aborto e puerpério:

assistência humanizada à mulher. Brasília: Ministério da Saúde, 2001.

______. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Gestação de alto risco:

manual técnico. 4. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2000.

FERNANDES, R.A.Q; NARCHI, N.Z. Enfermagem e Saúde da Mulher. 1ª ed. São Paulo:

Page 60: Projeto Pedagógico do Curso de Enfermagem Formatado: Fonte ...portal.estacio.br/docs/mec-juazeiro/PPC_enfermagem.pdf · estrutura de transporte coletivo e de carga liga várias cidades

60

Manole, 2007.

ENSINO CLÍNICO IV - ENF NO CUIDADO DA CRIANÇA/ADOL :

Estudo da saúde da Criança e do Adolescente com ênfase nas Políticas Públicas de Saúde para a promoção, prevenção e recuperação da saúde da criança, adolescente e sua família. Ações de promoção, prevenção e recuperação da saúde da criança e adolescente. Humanização e Ética na Atenção à Criança e Adolescente. Metodologia científica da assistência de enfermagem à criança e adolescente e sua família na promoção, cuidado, educação e pesquisa. 1. - ALMEIDA, F. A., SABATÉS, A. L.Enfermagem Pediátrica: a criança, o adolescente e sua família no hospital. Manole:são Paulo. 2008. 2. - BORGES, A. L. V., FUJIMORI, E. Enfermagem e a saúde do adolescente na atenção básica. Manole:são Paulo. 2008. 3.HOCKENBERRY, M. J.; WINKELSTEIN, W. Wong. Fundamentos de enfermagem pediátrica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.1305p. Bibliografia Complementar 1.DUNCAN, Bruce B;SCHMIDT, Maria Ines;GIUGLIANI, Elsa R. J. Medicina ambulatorial :

condutas clinicas em atencao primaria. Porto Alegre: Artes Médicas, 1990.

2.POTTER, Patricia A. Grande tratado de enfermagem pratica : clinica e pratica hospitalar.

Colaboração de Anne G Perry.Traduzido por Hildegard Thiemann Buckup; Terezinha

Oppido. 3. ed. São Paulo: Editora Santos, 2001.

3.SIGAUD, Cecilia Helena de Siqueira et al. Enfermagem pediatrica : o cuidado de

4.enfermagem a crianca e ao adolescente. São Paulo: EPU, 1996.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENFERMAGEM(Org.). Adolescer : compreender, atuar,

acolher : projeto Acolher. Brasília:[s.n.], 2001.

5.ISSLER, Hugo(Coord.);LEONE, Claudio(Coord.);MARCONDES, Eduardo(Coord.). Pediatria

na atenção primária. São Paulo: Sarvier, 2002.

ENSINO CLÍNICO PRÁTICO IV- ENF NO CUIDADO DA CRIANÇA/ADOLESCENTE Introdução à prática do cuidado de Enfermagem na saúde da Criança e do Adolescente com ênfase nas Políticas Públicas de Saúde para a promoção, prevenção e recuperação da saúde da criança, adolescente e sua família. Ações de promoção, prevenção e recuperação da saúde da criança e adolescente. Humanização e Ética na Atenção à Criança e Adolescente. Metodologia científica da assistência de enfermagem à criança e adolescente e sua família na promoção, cuidado, educação e pesquisa. 1- ALMEIDA, F. A., SABATÉS, A. L.Enfermagem Pediátrica: a criança, o adolescente e sua família no hospital. Manole:são Paulo. 2008. 2- BORGES, A. L. V., FUJIMORI, E. Enfermagem e a saúde do adolescente na atenção básica. Manole:são Paulo. 2008. 3- HOCKENBERRY, M. J.; WINKELSTEIN, W. Wong. Fundamentos de enfermagem pediátrica. Rio de

Janeiro: Elsevier, 2006.1305p.

Bibliografia Complementar

Page 61: Projeto Pedagógico do Curso de Enfermagem Formatado: Fonte ...portal.estacio.br/docs/mec-juazeiro/PPC_enfermagem.pdf · estrutura de transporte coletivo e de carga liga várias cidades

61

1.DUNCAN, Bruce B;SCHMIDT, Maria Ines;GIUGLIANI, Elsa R. J. Medicina ambulatorial :

condutas clinicas em atencao primaria. Porto Alegre: Artes Médicas, 1990.

2.POTTER, Patricia A. Grande tratado de enfermagem pratica : clinica e pratica hospitalar.

Colaboração de Anne G Perry.Traduzido por Hildegard Thiemann Buckup; Terezinha

Oppido. 3. ed. São Paulo: Editora Santos, 2001.

3.SIGAUD, Cecilia Helena de Siqueira et al. Enfermagem pediatrica : o cuidado de

4.enfermagem a crianca e ao adolescente. São Paulo: EPU, 1996.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENFERMAGEM(Org.). Adolescer : compreender, atuar,

acolher : projeto Acolher. Brasília:[s.n.], 2001.

5.ISSLER, Hugo(Coord.);LEONE, Claudio(Coord.);MARCONDES, Eduardo(Coord.). Pediatria

na atenção primária. São Paulo: Sarvier, 2002

ENFERMAGEM EM SAÚDE DA FAMÍLIA:

O processo saúde-doença na dinâmica individual, familiar e da comunidade. Ações de promoção,

prevenção e recuperação da saúde no contexto ético-político, sócio-educativo e técnico-científico

Bibliografia Básica

1.RAKEL, R.E. Tratado de Medicina de Família – 5. ed. Guanabara Koogan, 1997.

2.HELMAN, C. G. Cultura, saúde e doença. Porto Alegre: Artmed, 2003.

3.MENDES, E. V. A Atenção Primária à Saúde no Sistema Único de Saúde. Fortaleza: Escola de Saúde

Pública do Ceará, 2002. 92 p.

4.RONCOLETTA, Adriana F. et al. Princípios da Medicina de Família. São Paulo: SOBRAMFA, 2003.

324p.

5.BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Atenção Primária e Promoção da Saúde.

Brasília: CONASS, 2007. (Coleção Progestores – Vol. 8).

Bibliografia Complementar

1.DUNCAN, Bruce B; SCHMIDT, M. I. Medicina ambulatorial: condutas clinicas em atenção primaria.

2.ed. Porto Alegre: Artes Medicas, 1996. 854p.

2.ALVES, P. C. Saúde e doença: um olhar antropológico. Rio de Janeiro: FIOCRUZ,1994.

3.BRASIL. Ministério da Saúde. Mais saúde: direito de todos: 2008 - 2011. 2. ed. Brasília - DF:

Ministério da Saúde, 2008. (100p Série C. Projetos, programas e relatórios).

BIOFÍSICA:

Membranas biológicas e o transporte ativo e passivo. Bioeletrogênese. Potencial de ação e contração

muscular. Biofísica da circulação e da respiração. Radioatividade.

Bibliografia Básica

1.EKMAN Lundy Neurociencia Fundamentos Para A Reabilitação Ed Elsevier 2008 2.DURAN José Henrique. Biofísica Fundamentos e Aplicações. Ed. Prentice Hall 2003 3.MOURAO J., ABRAMOV C. Alberto, MARQUES Dimitri Curso De Biofisica Ed.Guanabara 2009

Bibliografia Complementar GUYTON, Arthur C;HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. Tradutor et al: Alcides

Marinho Junior et al. 11. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.

Page 62: Projeto Pedagógico do Curso de Enfermagem Formatado: Fonte ...portal.estacio.br/docs/mec-juazeiro/PPC_enfermagem.pdf · estrutura de transporte coletivo e de carga liga várias cidades

62

QUADRO 18: EMENTAS DE DISCIPLINA 7º PERÍODO

ENSINO CLÍNICO V- ENF NO CUIDADO AO CLIENTE CIRÚRGICO:

Assistência de enfermagem a clientes no período perioperatório das cirurgias em geral. Processo de

desinfecção e esterilização. Controle da infecção hospitalar em pacientes cirúrgicos. Estrutura e

funcionamento do centro cirúrgico, central de material e esterilização, sala de recuperação. Tempos

cirúrgicos e equipamentos. Noções instrumentação cirúrgica e anestesiologia.

Bibliografia Básica

1.BRUNNER,L. SUDDART,D. Tratado de enfermagem médico cirúrgica. 10ª.ed.Rio de

Janeiro: Guanabara- Koogan , 2004.

2.CARVALHO, R., Bianchi ERF. Enfermagem em Centro Cirúrgico e Recuperação. Barueri,

SP.Manole, 2007.

3.ROTHROCK, Jane C. Alexander - Cuidados de Enfermagem ao Paciente Cirúrgico.

13ªedição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

Bibliografia Complementar

1.BRASIL. Ministério da Saúde. Processamento de artigos e superfícies em

estabelecimentos de saúde, Ministério da Saúde - Coordenação de Controle de Infecção

Hospitalar, Brasília, 2ª ed., 1994. Disponível em:

http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/processamento_artigos.pdf

2.BRASIL, ANVISA. Sítio Cirúrgico - Critérios Nacionais de Infecções relacionadas à

assistência à saúde - Gerência Geral de Tecnologia em Serviços de Saúde - Gerência de

Investigação e Prevenção das Infecções e dos Eventos Adversos, Brasília, 2009. Disponível

em: http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/criterios_nacionais_ISC.pdf

3.SOBECC. Práticas recomendadas em Centro Cirúrgicos, Recuperação Pós-Anestésicas e

Central de Material Esterilizado. 2007. São Paulo.

BRASIL, ANVISA, Resolução – RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002. Dispõe sobre o

Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos

físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. Disponível em:

http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/arq/normas.htm

NETTINA, Sandra M. et al. Prática de Enfermagem. 8 ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2007

ENSINO CLÍNICO VI - ENFERMAGEM NO CUIDADO AO CLIENTE EM ALTA COMPLEXIDADE:

Planejamento e organização da unidade de emergência e tratamento intensivo. Assistência de

enfermagem ao cliente com emergências nos diversos sistemas e procedimentos realizados em

emergência e ou na unidade de tratamento intensivo.

Bibliografia Básica

1.BRUNNER,L. SUDDART,D. Tratado de enfermagem médico cirúrgica. 10ª.ed.Rio de

Janeiro: Guanabara- Koogan , 2004.

2.CARVALHO, R., Bianchi ERF. Enfermagem em Centro Cirúrgico e Recuperação. Barueri,

SP.Manole, 2007.

3.ROTHROCK, Jane C. Alexander - Cuidados de Enfermagem ao Paciente Cirúrgico.

Page 63: Projeto Pedagógico do Curso de Enfermagem Formatado: Fonte ...portal.estacio.br/docs/mec-juazeiro/PPC_enfermagem.pdf · estrutura de transporte coletivo e de carga liga várias cidades

63

13ªedição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

Bibliografia Complementar

1.BRASIL. Ministério da Saúde. Processamento de artigos e superfícies em

estabelecimentos de saúde, Ministério da Saúde - Coordenação de Controle de Infecção

Hospitalar, Brasília, 2ª ed., 1994. Disponível em:

http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/processamento_artigos.pdf

2.BRASIL, ANVISA. Sítio Cirúrgico - Critérios Nacionais de Infecções relacionadas à

assistência à saúde - Gerência Geral de Tecnologia em Serviços de Saúde - Gerência de

Investigação e Prevenção das Infecções e dos Eventos Adversos, Brasília, 2009. Disponível

em: http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/criterios_nacionais_ISC.pdf

3.SOBECC. Práticas recomendadas em Centro Cirúrgicos, Recuperação Pós-Anestésicas e

Central de Material Esterilizado. 2007. São Paulo.

4.BRASIL, ANVISA, Resolução – RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002. Dispõe sobre o

Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos

físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. Disponível em:

http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/arq/normas.htm

5.NETTINA, Sandra M. et al. Prática de Enfermagem. 8 ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2007.

NUTRIÇÃO:

Princípios da nutrição. Terapia Nutricional I. Terapia Nutricional II. Cuidado Nutricional no ciclo da

vida.

Bibliografia Básica

1.DOVERA, Themis Maria Drech da Silveira. Nutrição aplicada ao curso de enfermagem. 1 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 2.GIBNEY, M. J., MACDONALD, I.A., ROCHE, H.M. Nutrição e metabolismo. 1 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 3.VANNUCCHI, H., MARCHINI, J. S. Nutrição e metabolismo. 1 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. Bibliografia Complementar 1.GIBNEY, M. J. Introdução à Nutrição Humana. 1 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2005

2.GIBNEY, M. J. Nutrição Clínca. 1 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

3.MONTEIRO, J.P., CAMELO, J.S. Nutrição e metabolismo – caminho da nutrição e terapia

nutricional: da concepção à adolescência. 1 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

4.MOREIRA EMÍLIA, A. M., CHIARELLO, PAULA. G. Nutrição e Metabolismo - Atenção

nutricional - Abordagem Dietoterápica em adultos. 1 ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2008.

5.SHILS, M. E. et al. Nutrição Moderna na saúde e na doença. 10a ed. São Paulo: Manole,

2009.

ENFERMAGEM EM SAÚDE AMBIENTAL:

Padrões de produção, consumo e suas relações com saúde humana e meio ambiente. Doenças emergentes e reemergentes, saúde e ambiente. A ecologia: fundamentação e estratégias de ação

Formatado: Inglês (EUA)

Page 64: Projeto Pedagógico do Curso de Enfermagem Formatado: Fonte ...portal.estacio.br/docs/mec-juazeiro/PPC_enfermagem.pdf · estrutura de transporte coletivo e de carga liga várias cidades

64

ambiental. Desenvolvimento sustentável. Política ambiental no Brasil. Vigilância ao meio ambiente: papel do estado, das empresas e dos movimentos sociais. A construção de indicadores em saúde ambiental: constituição de um sistema de indicadores sócioambientais. Educação ambiental como estratégia para o desenvolvimento sustentável. Bibliografia Básica 1.PHILIPPI JR, Arlindo; editor. Saneamento, saúde e ambiente: fundamentos para um desenvolvimento sustentável. Barueri, SP: Manole, 2005.

2.BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Vigilância em saúde. Brasilia, DF:

3.CONASS, 2006. (Coleção Progestors - Para entender a gestão do SUS. 2t. 4UJAVARI, Stefan Cunha. Meio ambiente e epidemias. São Paulo: Editora SENAC, 2004. 5SGRECCIA, Elio. Manual de bioética. 2. ed. São Paulo: Edições Loyola, 2004. 445p.

Bibliografia Complementar

BOFF, L. Saber cuidar: compaixão pela Terra. Petrópolis: Vozes, 1999.

ROUQUAYROL, Maria Zélia. Epidemiologia & Saude. Colaboração de Naomar de Almeida

Filho. 6. ed. Rio de Janeiro: Médica e Científica;Guanabara Koogan, 2003.

QUADRO 19: EMENTAS DE DISCIPLINA 8º PERÍODO

PSICOLOGIA NA SAÚDE:

Introdução à Psicologia na saúde. Principais teorias do desenvolvimento humano. Processos

psicológicos básicos. Distúrbios psicológicos.

Bibliografia Básica

1. MELLO-FILHO et al. Psicossomática Hoje. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010 2. MYERS,David G. Psicologia. 7ed. LTC, 2006 3. SPINK, Mary Jane P. Psicologia social e saúde; práticas, saberes e sentidos. 5. ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2003.

Bibliografia Complementar

TANATOLOGIA:

Introdução e histórico do campo da tanatologia; Aspectos Culturais da Morte; Aspectos psicológicos

da Morte e do Morrer; O acompanhamento ao paciente terminal e a família.

Bibliografia Básica

1.Kovacs, Maria Julia. 1. Morte e existência humana: caminhos, cuidados e possibilidades de

intervenção. Autor: Kovacs, Maria Julia. Editora Guanabara Koogan.

SAÚDE DO TRABALHADOR:

Page 65: Projeto Pedagógico do Curso de Enfermagem Formatado: Fonte ...portal.estacio.br/docs/mec-juazeiro/PPC_enfermagem.pdf · estrutura de transporte coletivo e de carga liga várias cidades

65

O mundo do trabalho, sua organização, suas determinantes políticas, sociais e gerenciais. Assistência

de enfermagem ao trabalhador.

ENSINO CLINICO - ENFERMAGEM EM SAUDE MENTAL:

O Campo da Saúde Mental. Saúde Mental e Reforma Psiquiátrica no Brasil. Psicopatologia. Assistência

de enfermagem aos portadores de transtornos mentais. Organização dos serviços de saúde mental e

interdisciplinaridade. Processos Sociais e Saúde Mental. A família e a doença mental. Atuação do

enfermeiro na atual proposta de atendimento da Reforma Psiquiátrica.

ORGANIZAÇÃO E POLÍTICAS DE SAÚDE:

Dimensões Históricas e Sociais que influenciaram os Desenhos dos Sistemas de Saúde no Brasil. As

Políticas de Saúde e o Desenvolvimento Econômico e Social no Brasil. Os Modelos Assistenciais de

Saúde e as alternativas em discussão no ambiente atual. Princípios e Diretrizes do Sistema Único de

Saúde (SUS). Saúde Pública x Saúde Privada. Os Custos da Saúde no Brasil.

Bibliografia Básica 1. ANDRADE, Luiz O. M.; BARRETO, Ivana C. H. SUS Passo a Passo: História, Regulamentação, Financiamento, Políticas Nacionais. 2ª Ed. São Paulo: HUCITEC, 2007. 2. COHN, Amélia; ELIAS, Paulo E. Saúde no Brasil: políticas e organização de serviços. 6. ed. São Paulo: Ed. Cortez, 2005. 3. PEREIRA, Maurício Gomes. Epidemiologia: Teoria e Prática. 6. reimpressão. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

QUADRO 20: EMENTAS DE DISCIPLINA 9º PERÍODO

ADMINISTRAÇÃO E GERÊNCIA EM ENFERMAGEM:

Princípios Fundamentais da Administração. Estrutura Organizacional na Enfermagem. Liderança em

Enfermagem. Processo Decisório. Gerenciamento da Política de Assistência, Recursos Humanos e

Informação, Gerência de Materiais, Ferramentas da Qualidade.

Bibliografia Básica

1. Livro: Administração e Liderança em Enfermagem teoria e aplicação Autor: Marquis, L Bessie ; Huston, J Carol Editora: Artmed - 4º edição Ano: 2005 2. Livro: Gerenciamento em Enfermagem Autor: Coordenadora Paulina Kurcgant; autoras Tronchin; Maria Rizzatto Dayse....(et al.)

Page 66: Projeto Pedagógico do Curso de Enfermagem Formatado: Fonte ...portal.estacio.br/docs/mec-juazeiro/PPC_enfermagem.pdf · estrutura de transporte coletivo e de carga liga várias cidades

66

Editora: Guanabara Koogan – Rio de Janeiro .Ano: 2005 3. Livro: Administração em Enfermagem Autor: Coordenadora Paulina Kurcgant. Editora: E.P.U – São PauloAno: 1991 Bibliografia Complementar 1.MARX, Lore Cecília e Luíza Chitose Morita. Manual de Gerenciamento de Enfermagem.

Editora: Rufo, Editores Associados – São Paulo. Ano: 2003

2.BORK, Anna Margherita Toldi . Enfermagem de Excelência da visão à ação. Editora:

Guanabara Koogan – Rio de Janeiro. Ano: 2008

3.MARX, Lore Cecília Competências da Enfermagem: Editora: EPUB.Ano: 2007

PROJETO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO:

Tipos de pesquisa. Normas de pesquisa em seres vivos. Etapas do projeto de trabalho de conclusão de

curso. Elaboração e apresentação do projeto.

Bibliografia Básica

1.ALVES-MAZZOTTI, Alda Judith; GEWANDSZNAJDER, Fernando. O Método nas Ciências Naturais e

Sociais. Pesquisa Quantitativa e Qualitativa. 2ª ed. São Paulo: Ed. Pioneira Thomson Learning.

2. LOBIONDO-WOOD, Geri; HABER, Judith. Pesquisa em Enfermagem: Métodos, avaliação crítica e

utilização. 4 ed, Rio de Janeiro, RJ, Editora Guanabara Koogan, 2001.

3. VASCONCELOS, Eduardo Mourão. Complexidade e pesquisa interdisciplinar: epistemologia e metodologia operativa. Petrópolis, RJ, Editora Vozes, 2002. Bibliografia Complementar 1. BELL, Judith. Projeto de Pesquisa. 4 ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.

2. GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

3. POLIT, Denise F., BECK, Cheryl T., HUNGLER, Bernardette P. Fundamentos de pesquisa em

enfermagem: métodos, avaliação e utilização. Trad. Ana Thorell. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.

4. POPE Catherine; MAYS, Nicholas. Pesquisa Qualitativa. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.

5. CRESWELL, John W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. 2.ed. Port

Alegre: Artmed, 2007.

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO I:

Desenvolvimento de competências e habilidades técnico-científicas, políticas, éticas, gerenciais e

administrativas no cuidado ao cliente hospitalizado em situações cirúrgicas e clínicas nos diferentes

níveis de complexidade, aplicando a Sistematização da Assistência de Enfermagem.

Bibliografia Básica

Marquis, L Bessie ; Huston, J Carol. Administração e Liderança em Enfermagem teoria e

aplicação Editora: Artmed - 4º edição .Ano: 2005

BRUNNER,L. SUDDART,D. Tratado de enfermagem médico cirúrgica. 10ª.ed.Rio de

Janeiro: Guanabara- Koogan , 2004.

NETTINA, Sandra M. et al. Prática de Enfermagem. 8 ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2007

NANDA International. Diagnóstico de Enfermagem da NANDA: Definições e classificações. 1

ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.

Page 67: Projeto Pedagógico do Curso de Enfermagem Formatado: Fonte ...portal.estacio.br/docs/mec-juazeiro/PPC_enfermagem.pdf · estrutura de transporte coletivo e de carga liga várias cidades

67

Bibliografia complementar

POTTER, Patricia A. Grande tratado de enfermagem pratica : clinica e pratica hospitalar.

Colaboração de Anne G Perry.Traduzido por Hildegard Thiemann Buckup; Terezinha

Oppido. 3. ed. São Paulo: Editora Santos, 2001.

OHNSON, M. et al. Diagnósticos, Resultados e Intervenções de Enfermagem: Ligações

entre NANDA, NOC e NIC. Porto Alegre: Artmed, 2005.

LIPPINCOTT, Willians e Wilkins. Avaliação. 3 ed. Rio de Janeiro: Ganabara Koogan, 2007.

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO II:

Desenvolvimento de competências e habilidades técnico-científicas, políticas, éticas, gerenciais e

administrativas no cuidado ao cliente em serviços da rede básica do Sistema Único de Saúde, na

comunidade e no Programa de Saúde da Família.

Bibliografia Básica

1.RAKEL, R.E. Tratado de Medicina de Família – 5. ed. Guanabara Koogan, 1997.

2.HELMAN, C. G. Cultura, saúde e doença. Porto Alegre: Artmed, 2003.

3.MENDES, E. V. A Atenção Primária à Saúde no Sistema Único de Saúde. Fortaleza: Escola de Saúde

Pública do Ceará, 2002. 92 p.

4.RONCOLETTA, Adriana F. et al. Princípios da Medicina de Família. São Paulo: SOBRAMFA, 2003.

324p.

5.BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Atenção Primária e Promoção da Saúde.

Brasília: CONASS, 2007. (Coleção Progestores – Vol. 8).

Bibliografia Complementar

1.DUNCAN, Bruce B; SCHMIDT, M. I. Medicina ambulatorial: condutas clinicas em atenção primaria.

2.ed. Porto Alegre: Artes Medicas, 1996. 854p.

2.ALVES, P. C. Saúde e doença: um olhar antropológico. Rio de Janeiro: FIOCRUZ,1994.

3.BRASIL. Ministério da Saúde. Mais saúde: direito de todos: 2008 - 2011. 2. ed. Brasília - DF:

Ministério da Saúde, 2008. (100p Série C. Projetos, programas e relatórios).

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO III:

Desenvolvimento de competências e habilidades técnico-científicas, políticas, éticas, gerenciais e

administrativas no cuidado ao cliente adulto hospitalizado e ambulatorial, aplicando a Sistematização

da Assistência de Enfermagem

Bibliografia Básica

1.BRUNNER e SUDDARTH. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgico. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2009. LIPPINCOTT, W. & W. Enfermagem Médico-Cirúrgica. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

2.JOHNSON, M. et al. Diagnósticos, Resultados e Intervenções de Enfermagem: Ligações

entre NANDA, NOC e NIC. Porto Alegre: Artmed, 2005.

Bibliografia Complementar

1.BRÊTAS, A. C. P.; GAMBA, M. A. Enfermagem e Saúde do Adulto. São Paulo: Manole,

2006.

2.GOLDENZWAIG, N. R. S. C. Administração de Medicamentos na Enfermagem. 8ª Edição.

Page 68: Projeto Pedagógico do Curso de Enfermagem Formatado: Fonte ...portal.estacio.br/docs/mec-juazeiro/PPC_enfermagem.pdf · estrutura de transporte coletivo e de carga liga várias cidades

68

Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

3.NANDA. Diagnóstico em Enfermagem da NANDA. Porto Alegre: Artmed, 2009.

4.SPARKS, S. R. M.; TAYLOR, C. M. Manual de Diagnóstico em Enfermagem. 7ª edição. Rio

de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

DISCIPLINA REGIONAL EM ENFERMAGEM I: ENFERMAGEM EM SAÚDE DA FAMILIA II

Estratégia Saúde da Família: princípios e pilares da proposta; O processo de trabalho da equipe; Sistemas de informação específicos do ESF; Territorialização; Elementos Fundamentais da Atenção Primária à Saúde: Primeiro Contato; Integralidade; Longitudinalidade; Coordenação. O papel gerencial na estratégia saúde da família. Bibliografia Básica SILVA, Marcelo Gurgel Carlos da-234. Medicina preventiva: auto-avaliacao e revisao. Fortaleza: Expressao Grafica, 1996. 230p. HELMAN, Cecil G. Cultura, saúde e doença. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2003. Bibliografia Complementar BORBA, Paola Colares de (Organizador).Conhecendo a Realidade Local. Juazeiro do Norte-CE: FMJ,

2006. 77p. ISBN:8598445088.

BRASIL.CONSTITUIÇÃO (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: 1988: texto

constitucional de 5 de outubro de 1988 com as alterações adotadas pelas Emendas Constitucionais

de n. 1 de 1992, a 46, de 2005 e pelas Emendas Constitucionais de Revisão de n. 1 a 6, de 1994. 25

ed. Brasilia: Câmara dos Deputados, Coordenaçãom de Publicações, 2005. 86 p. (Série textos básicos;

n.37). ISBN:8573654139.

BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Vigilância em saúde. Brasilia, DF: CONASS, 2006.

(Coleção Progestors - Para entender a gestão do SUS. 2t.

QUADRO 21: EMENTAS DE DISCIPLINA 10º PERÍODO

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO:

Elaboração e apresentação do trabalho de conclusão de curso de Enfermagem.

Bibliografia Básica

1.CULLUM, Nicky; et al. Enfermagem baseada em evidências: Uma introdução. Tradução:

Ana Thorel. Porto Alegre,RS, Editora Artmed, 2010.

2. LOBIONDO-WOOD, Geri; HABER, Judith. Pesquisa em Enfermagem: Métodos, avaliação

crítica e utilização. 4 ed, Rio de Janeiro, RJ, Editora Guanabara Koogan, 2001.

3. VASCONCELOS, Eduardo Mourão. Complexidade e pesquisa interdisciplinar:

epistemologia e metodologia operativa. Petrópolis, RJ, Editora Vozes, 2002.

Bibliografia Complemenar

Page 69: Projeto Pedagógico do Curso de Enfermagem Formatado: Fonte ...portal.estacio.br/docs/mec-juazeiro/PPC_enfermagem.pdf · estrutura de transporte coletivo e de carga liga várias cidades

69

CRESWELL, John W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. 2.ed.

Port Alegre: Artmed, 2007.

2. MACEWEN, Melanie; WILLS, Evelyn M. Bases teóricas para a enfermagem. Tradução

Ana Maria Thorell. 2ª. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.

3. MINAYO, Maria Cecília de S., DESLANDES, Suely F. Caminhos do pensamento –

epistemologia e método. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2002.

4. POLIT, Denise F., BECK, Cheryl T., HUNGLER, Bernardette P. Fundamentos de pesquisa

em enfermagem: métodos, avaliação e utilização. Trad. Ana Thorell. 5. ed. Porto Alegre:

Artmed, 2004.

5. POPE Catherine; MAYS, Nicholas. Pesquisa Qualitativa. 2 ed. Porto Alegre: Artmed,

2006.

EDUCAÇÃO EM ENFERMAGEM:

Relação: Estado, Sociedade e Educação. Teorias educacionais: historicidade e abordagens. Concepções

de ensinar e aprender. A sociedade contemporânea e os novos desafios às práticas docentes. Pesquisa

em educação. Formação continuada na Enfermagem. Relacionamento Interpessoal. Instrumentos para

educação de adultos na promoção, prevenção e reabilitação da saúde. Projeto Político Pedagógico.

Bibliografia Básica

1. MARTINS, Pura Lucia Oliveira. Didática Teorica Didática Prática. São Paulo: Loyola, 2006.

2. CUMMINGHAM, Willian F. Introdução à Educação - Problemas Fundamentais, finalidades e técnicas.. 2. ed. Porto Alegre: Globo, 2000.

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO IV:

Administração e gestão do processo de trabalho do enfermeiro na rede básica de saúde e na rede

hospitalar privada e pública. Desenvolvimento de competências e habilidades técnico-científicas,

políticas, éticas, gerenciais e administrativas no cuidado ao cliente com distúrbio mental hospitalizado

e ambulatorial, aplicando a Sistematização da Assistência de Enfermagem.

Bibliografia Básica

1. Marquis, L Bessie ; Huston, J Carol Administração e Liderança em Enfermagem teoria e

aplicação.Editora: Artmed - 4º edição Ano: 2005

2- Livro: Gerenciamento em Enfermagem

Autor: Coordenadora Paulina Kurcgant; autoras Tronchin; Maria Rizzatto Dayse....(et al.)

Editora: Guanabara Koogan – Rio de Janeiro

Ano: 2005

3- Livro: Administração em Enfermagem Autor: Coordenadora Paulina Kurcgant. Editora:

E.P.U – São PauloAno: 1991

Bibliografia Complementar

1- Manual de Gerenciamento de Enfermagem Autor: Lore Cecília Marx e Luíza Chitose

Morita Editora: Rufo, Editores Associados – São Paulo

Ano: 2003

2- Competências da Enfermagem Autor: Lore Cecília Marx Editora: EPUB - São Paulo

Ano: 2007

3- Enfermagem de Excelência da visão à ação Autor: Anna Margherita Toldi Bork

Page 70: Projeto Pedagógico do Curso de Enfermagem Formatado: Fonte ...portal.estacio.br/docs/mec-juazeiro/PPC_enfermagem.pdf · estrutura de transporte coletivo e de carga liga várias cidades

70

Editora: Guanabara Koogan – Rio de Janeiro.Ano: 2008

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO V:

Desenvolvimento de competências e habilidades técnico-científicas, políticas, éticas, gerenciais e

administrativas no cuidado a criança e adolescente hospitalizado e ambulatorial, com ações de

promoção, prevenção, recuperação, reabilitação e educação em saúde, aplicando a Sistematização da

Assistência de Enfermagem.

Bibliografia Básica

1- ALMEIDA, F. A., SABATÉS, A. L.Enfermagem Pediátrica: a criança, o adolescente e sua família no

hospital. Manole:são Paulo. 2008.

2- BORGES, A. L. V., FUJIMORI, E. Enfermagem e a saúde do adolescente na atenção básica. Manole:são Paulo. 2008. 3- HOCKENBERRY, M. J.; WINKELSTEIN, W. Wong. Fundamentos de enfermagem pediátrica. Rio de

Janeiro: Elsevier, 2006.1305p.

Bibliografia Complementar 1.DUNCAN, Bruce B;SCHMIDT, Maria Ines;GIUGLIANI, Elsa R. J. Medicina ambulatorial :

condutas clinicas em atencao primaria. Porto Alegre: Artes Médicas, 1990.

2.POTTER, Patricia A. Grande tratado de enfermagem pratica : clinica e pratica hospitalar.

Colaboração de Anne G Perry.Traduzido por Hildegard Thiemann Buckup; Terezinha Oppido.

3. ed. São Paulo: Editora Santos, 2001.

3.SIGAUD, Cecilia Helena de Siqueira et al. Enfermagem pediatrica : o cuidado de

4.enfermagem a crianca e ao adolescente. São Paulo: EPU, 1996.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENFERMAGEM(Org.). Adolescer : compreender, atuar,

acolher : projeto Acolher. Brasília:[s.n.], 2001.

5.ISSLER, Hugo(Coord.);LEONE, Claudio(Coord.);MARCONDES, Eduardo(Coord.). Pediatria

na atenção primária. São Paulo: Sarvier, 2002

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO VI:

Desenvolvimento de competências e habilidades técnico-científicas, políticas, éticas, gerenciais e

administrativas no cuidado a mulher nas diferentes fases da vida com ações de promoção, prevenção,

recuperação, reabilitação e educação em saúde, aplicando a Sistematização da Assistência de

Enfermagem.

Bibliografia Básica

REZENDE, Jorge. Obstetrícia. 11ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.

BEREK, Jonathan S. Tratado de Ginecologia. 14ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2008.

RICCI, S. S. Enfermagem materno-neonatal de saúde da mulher. 1ª ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2008.

Bibliografia Complementar

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à saúde. Departamento de Ações

Page 71: Projeto Pedagógico do Curso de Enfermagem Formatado: Fonte ...portal.estacio.br/docs/mec-juazeiro/PPC_enfermagem.pdf · estrutura de transporte coletivo e de carga liga várias cidades

71

Programáticas Estratégicas. Política nacional de atenção integral à saúde da mulher:

princípios e diretrizes. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2004.

______. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Assistência pré-natal:

manual técnico. Brasília: Ministério da Saúde, 2000.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Parto, aborto e puerpério:

assistência humanizada à mulher. Brasília: Ministério da Saúde, 2001.

______. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Gestação de alto risco:

manual técnico. 4. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2000.

FERNANDES, R.A.Q; NARCHI, N.Z. Enfermagem e Saúde da Mulher. 1ª ed. São Paulo:

Manole, 2007.

DISCIPLINA REGIONAL EM ENFERMAGEM II:ENFERMAGEM SAÚDE DA FAMILIA III

Papel do controle social. Dinâmica dos conselhos de saúde . Aspectos metodológicos do planejamento e programação no nível local, segundo o enfoque estratégico. Levantamento de problemas, elaboração de um plano de ação. Funções da gerência estratégica em unidade básica de saúde. Processo de trabalho em equipe: equacionando problemas na relação inter-equipe. Relação da equipe com a comunidade e com gestor. Bibliografia Básica RAKEL, R.E. Tratado de Medicina de Família – 5. ed. Guanabara Koogan, 1997.

HELMAN, C. G. Cultura, saúde e doença. Porto Alegre: Artmed, 2003.

MENDES, E. V. A Atenção Primária à Saúde no Sistema Único de Saúde. Fortaleza: Escola

de Saúde Pública do Ceará, 2002. 92 p.

RONCOLETTA, Adriana F. et al. Princípios da Medicina de Família. São Paulo: SOBRAMFA,

2003. 324p.

BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Atenção Primária e Promoção da

Saúde. Brasília: CONASS, 2007. (Coleção Progestores – Vol. 8).

Bibliografia Complementar

GAZZINELLI, M. F. Educação em saúde: teoria, método e imaginação. Belo Horizonte:

UFMG, 2006. 166p. DUNCAN, Bruce B;

SCHMIDT, M. I. Medicina ambulatorial: condutas clinicas em atenção primaria. 2.ed. Porto

Alegre: Artes Medicas, 1996. 854p.

ALVES, P. C. Saúde e doença: um olhar antropológico. Rio de Janeiro: FIOCRUZ,1994.

BRASIL. Ministério da Saúde. Mais saúde: direito de todos: 2008 - 2011. 2. ed. Brasília -

DF: Ministério da Saúde, 2008. (100p Série C. Projetos, programas e relatórios).

15. ATIVIDADES ACADEMICAS ARTICULADAS A FORMAÇÃO _____________________

15.1. Atividades Acadêmicas Complementares

Para atender às suas funções precípuas, A Sociedade de Ensino Superior do

Ceará busca programar a formação de um sujeito competente, crítico, reflexivo,

criativo e propositivo capaz de intervir na sociedade em prol da transformação da

realidade. Nessa perspectiva, a política institucional para o ensino de Graduação está

Page 72: Projeto Pedagógico do Curso de Enfermagem Formatado: Fonte ...portal.estacio.br/docs/mec-juazeiro/PPC_enfermagem.pdf · estrutura de transporte coletivo e de carga liga várias cidades

72

orientada para o enfrentamento de uma realidade marcada pela globalização e pela

exclusão social, buscando disponibilizar oportunidades educacionais a uma parcela

expressiva da população, independentemente da origem econômica, racial e cultural,

oferecendo uma formação ampla, voltada para a aplicação dos conhecimentos

aprendidos na resolução de problemas do cotidiano.

Em articulação com essa política, o curso de Enfermagem está a serviço de uma

formação generalista e plural, o que significa que a formação oferecida está assentada

em conhecimentos sólidos e abrangentes, relacionados às diversas áreas do saber.

Busca-se ensinar criticamente os conhecimentos, os métodos e as técnicas da ciência,

de modo a assegurar o domínio de um campo específico do saber científico e

profissional, apreendido a partir de suas articulações com o contexto social. Nessa

perspectiva, o curso Enfermagem pretende favorecer a formação de profissionais com

uma visão ampla e crítica da realidade nacional, local e regional.

O currículo é concebido como uma realidade dinâmica, flexível, propiciando a

integração teoria e prática, o diálogo entre as diferentes ciências e saberes, e as

atividades facilitadoras da construção de competências.

A Instituição vem expandindo as ações realizadas à distância no âmbito do

ensino de Graduação, fundamentada nos mesmos princípios e pressupostos que

orientam o ensino presencial, mediante a implantação on-line de disciplinas de

Graduação.

O Curso Enfermagem busca, no âmbito do ensino, implementa uma dinâmica

curricular integradora, capaz de assegurar um processo de formação amplo, onde as

diferentes disciplinas estão integradas com as atividades acadêmicas articuladas à

formação, tais como: as atividades práticas assistidas supervisionadas, atividades

estruturadas de campo, o estágio supervisionado, o TCC, e ainda com as atividades

complementares que se materializam na: monitoria, iniciação científica, extensão e

outras atividades. Essas atividades consideradas complementares à formação estão

integradas efetivamente ao processo formativo dos alunos do Curso, na tentativa de

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orientar as atividades curriculares para a solução de problemas enfrentados na

atuação profissional e no contexto local.

Para a Sociedade de Ensino Superior do Ceará, ensino, pesquisa e extensão

devem estar sempre articuladas. De acordo com essa perspectiva institucional, o Curso

busca integrar pesquisa e atividades de ensino por meio do estímulo constante ao

espírito investigativo e do desenvolvimento da curiosidade intelectual no interior das

diferentes disciplinas. A articulação entre ensino, pesquisa e extensão se materializa

também no Curso por meio da oferta de atividades complementares, que propiciam

aos alunos oportunidades de ampliar os temas trabalhados nas disciplinas, construir

novos conhecimentos, articulando-os às demandas da comunidade, contribuindo para

uma compreensão mais aprofundada das questões relativas à inclusão social,

responsabilidade ambiental e à produção cultural e artística.

O aluno encontra sua agenda de atividades programadas pelo curso, exposta

no SIA e pode inscrever-se naquelas de maior interesse acadêmico e ou profissional. O

objetivo do programa de Atividades Acadêmicas Complementares (AAC) é criar um

diferencial na formação universitária da Sociedade de Ensino Superior do Ceará,

oferecendo uma variedade de atividades complementares que irão qualificá-lo para o

mercado de trabalho.

É importante destacar que a proposta das AAC visa complementar os

conhecimentos trabalhados em cada momento do curso, correlacionando-os com a

prática profissional. Este Programa conduz à prática do estágio curricular onde todos

os conhecimentos e habilidades desenvolvidas poderão ser exercidas no real contexto

de atuação profissional.

Esta estratégia de conjugação de Atividades Acadêmicas Complementares do

Estágio Curricular visa proporcionar ao aluno condições de reflexão sobre os

conhecimentos adquiridos e modelos desenvolvidos na enfermagem,

retroalimentando o desenvolvimento do conhecimento e o estudo da Enfermagem

enquanto ciência, com os seguintes objetivos:

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Possibilitar uma visão realista do funcionamento de todos os locais de trabalho

do profissional fisioterapeuta e do funcionamento de um sistema de saúde

regionalizado e hierarquizado, e o trabalho em equipe multiprofissional,

familiarizando-o com seu futuro ambiente de trabalho;

Proporcionar condições de treinamento específico pela aplicação,

aprimoramento e complementação dos conhecimentos adquiridos;

Subsidiar a identificação de preferências em campos de futuras atividades

profissionais;

Proporcionar ampliação de interesses pela pesquisa científica e tecnológica em

todos os níveis de atenção a saúde;

15.2. Atividades de Extensão

As atividades de extensão desenvolvidas são planejadas de modo a funcionar,

como uma complementaridade que as articula ao ensino, a pesquisa e a assistência.

Trabalha-se com projetos interdisciplinares e interinstitucionais. Atende-se a

clientela interna e externa da região. O Projeto Consulta de Enfermagem é

desenvolvido articulado às disciplinas Sistematização do Cuidar I, II e III, Enfermagem

no Cuidado: ao Adulto e Idoso, Mulher, Criança e Adolescente e Saúde do

Trabalhador. As atividades de extensão desenvolvidas propõe-se a contemplar ações

de responsabilidade social, sendo executadas, preferencialmente junto às

comunidades, seja em atendimento intra campi ou diretamente nas comunidades.

A Estácio FMJ, diante de seus compromissos em gerar conhecimento e

despertar vocações em seus alunos procura investir, de forma indissociável a teoria e

a prática, possibilitando, assim, construir canais de comunicação entre a Instituição e

a Sociedade. O Programa de Extensão busca concretizar sua missão e realizar seus

objetivos promovendo uma série de atividades extracurriculares destinadas à

comunidade em geral.

As políticas de extensão exigem o delineamento de uma série de objetivos,

estratégias, ações e metas e envolve diferentes sujeitos institucionais, demandando

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uma estrutura organizacional, e uma infra-estrutura capaz de viabilizar a

concretização das mesmas.

A extensão se configura como uma forma de intervenção e inserção na

comunidade, que favorece uma visão abrangente e integradora da sociedade,

constituindo-se em espaço privilegiado no processo de formação profissional. Suas

ações se voltam para o atendimento de demandas sociais colhidas no confronto

direto com a realidade, contribuindo, significativamente, na produção do

conhecimento. No ensino superior, especialmente aquele consciente de sua

importância social, a extensão torna-se uma das funções equivalentes ao ensino e à

pesquisa.

Os Programas de responsabilidade social, tem como objetivo:

Difundir a cooperação academia-comunidade;

Estimular a criação de comunidades de aprendizado com base em

atividades socialmente responsáveis;

Possibilitar ao aluno formação humanizada e aprendizado voltado à

realidade através da atuação voluntária;

Difundir a responsabilidade social internamente (junto a docentes,

discentes e funcionários), e junto à comunidade;

Trabalhar de forma transversal a responsabilidade social nos diversos

cursos e disciplinas.

15.2.1 Extensão científico cultural

Atividades de extensão desenvolvidas pelo curso vinculados a esta Instituição

que envolva a prestação de assessorias, elaboração de projetos e atividades

assistenciais de extensão à comunidade;

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Participação em cursos de extensão e aperfeiçoamento realizados na

instituíção reconhecidas pelo MEC, desde que relacionados ao curso de graduação,

com carga horária igual ou superior à 40h;

Realização de oficinas de complementação de estudos, relacionados com os

objetivos do curso;

Participação em encontros, jornadas, seminários e similares de áreas

correlatas, prevalecendo o de âmbito maior;

Participação em eventos (palestras, workshops, de natureza acadêmica ou

profissional) relacionados com os objetivos do curso;

15.2.2. Extensão comunitária

Participação em projetos de extensão comunitária institucionalizados e

prestação de serviços comunitários na área do curso, através do departamento ou

unidade beneficente, humanitária ou filantrópica, legalmente instituída, com a

anuência do coordenador e devidamente comprovada.

15.3. Monitoria

A monitoria se constitui em uma atividade que visa contribuir para a formação

do aluno, tanto daquele que é o monitor quanto dos demais alunos da disciplina, visto

que auxilia no desenvolvimento da disciplina, oferecendo suporte para docentes e

discentes. As normas de monitoria estabelecem os critérios e procedimentos

específicos do Curso, para a prova de seleção para o Concurso de Monitoria em

Enfermagem, que são apresentados aos discentes em forma de edital.

O Curso deverá oferecer monitorias para as seguintes disciplinas:

Sistematização do Cuidar I, II e III

Bioquímica

Anatomias sistêmicas e locomotoras

Histologia e embriologia

Microbiologia básica

Imunologia básica

Parasitologia básica

Patologia

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Saúde Coletiva

Cuidado ao Adulto e ao Idoso

Cuidado a Saúde da Mulher

Cuidado a Criança e ao Adolescente

Cuidado ao Cliente Cirúrgico

Saúde Mental

Saúde da Família

Ao término do estágio, os monitores, tendo desenvolvido satisfatoriamente

suas atribuições, receberão documentação comprobatória da atividade realizada.

15. 4. Pesquisa Iniciação Científica _________________________________________

No mundo competitivo, o Enfermeiro necessita hoje, mais do que nunca, da

pesquisa, para que tenha possibilidade de:

atuar nos diferentes espaços de sua competência: instituições de saúde,

pública e privada, organizações escolares, empresas, consultorias, assessorias,

consultórios, perícias e outros campos de atuação que possam surgir:

desenvolver uma prática investigativa e uma reflexão na ação e sobre a ação

de Enfermagem;

impulsionar a discussão sobre os problemas com que se defronta no cotidiano

de sua atuação;

levantar questões e apontar soluções para a melhoria da qualidade de seu

trabalho no sentido de prestar uma melhor assistência de Enfermagem ao

cliente que dela necessita.

A prática da investigação no Curso de Graduação em Enfermagem pretende

favorecer formação para um profissional que esteja atento às transformações e

contradições do mundo do trabalho, que estabeleça diálogo com seus pares,

desenvolvendo a discussão coletiva sobre as experiências individuais e que busque

sua autonomia e uma constante inovação em seus conhecimentos. O envolvimento

dos professores do Curso de Graduação em Enfermagem com a investigação possibilita

o desenvolvimento de uma “atitude de pesquisa” em sua ação político-pedagógica

cotidiana, que suscita o diálogo crítico e reflexivo com o seu saber e a sua prática.

Neste processo, o docente amplia o próprio conhecimento e o refaz constantemente,

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e esta dinâmica se reflete em sua atuação pedagógica com os alunos. Considerando

que o Curso de graduação, não deve restringir-se a uma profissionalização estrita e

especializada, acredita-se na importância da aquisição de competências de longo

prazo, no domínio de métodos analíticos e de múltiplos códigos de linguagem que

permitam uma qualificação intelectual de base sólida para a aquisição contínua de

conhecimentos que impulsionem o sujeito a criar e responder os desafios presentes no

mundo do trabalho. A inserção dos docentes nas linhas de pesquisa favorece a

discussão coletiva em grupos temáticos de pesquisa e a produção acadêmica docente

e discente. Desta forma, a intensificação e o aprofundamento das práticas de pesquisa

no Curso de Graduação em Enfermagem concretizadas nas iniciações científicas e no

desenvolvimento dos trabalhos de conclusão de curso, além dos projetos de pesquisa

em laboratórios do campus ou na comunidade assistidas pela faculdade, o que

impulsionam o aperfeiçoamento e a produção docente e que resulta na melhoria da

qualidade do Curso. A divulgação da produção científica do corpo acadêmico é

realizada externamente, por meio de participação em eventos científicos da área e em

periódicos e internamente, nos eventos fixos e móveis da faculdade como na Semana

de Iniciação cientifica que ocorre na Estácio FMJ, em outubro. Além da articulação do

ensino e da pesquisa na graduação busca-se, ainda, a integração da graduação com a

pós-graduação, na perspectiva de formação dos professores da graduação como

pesquisadores e do inter-relacionamento entre suas linhas de pesquisa com as da

graduação, ampliando-se os benefícios e impactos do avanço do conhecimento gerado

na pós-graduação em direção a graduação. Para tal, a implementação e articulação

das atividades de pesquisa de docentes e discentes do Curso de Graduação em

Enfermagem tem como principais metas:

Consolidar as Linhas de Pesquisa e respectivos Núcleos Temáticos,

articulando-as com as Linhas de Pesquisa da Pós-Graduação;

Favorecer a produção de pesquisas por parte dos docentes e discentes,

através da estruturação de grupos temáticos de pesquisa;

Propor mecanismos de formação dos docentes em pesquisa, visando seu

aperfeiçoamento profissional quanto aos métodos e procedimentos da

investigação científica;

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Incentivar a divulgação da produção docente através de apresentações em

congressos, publicações de relatórios com resultados de pesquisa,

publicações em periódicos, e outras;

Estabelecer articulações com programas, mecanismos e espaços de

formação discente já existentes na graduação, como a iniciação à pesquisa

através do PIBIC e as disciplinas relacionadas à pesquisa;

Incentivar a divulgação da produção discente através da apresentação dos

trabalhos de conclusão de curso, publicações em periódicos, e outras;

Propor espaços de formação discente complementar, para atividades que

forneçam subsídios à atuação em pesquisa; cursos específicos de extensão

para complementação e reforço, oficinas que possibilitem o conhecimento

dos espaços acadêmicos, como biblioteca, laboratório de informática;

Estabelecer articulações entre as disciplinas relacionadas à pesquisa e que

constituem o núcleo de formação na área da pesquisa: Metodologia

científica, Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso e Trabalho de

Conclusão de Curso, em termos de discussão de objetivos, conteúdos

programáticos, encaminhamentos e resultados concretos esperados em

relação à produção discente;

Propor estratégias e mecanismos de discussão e socialização das

informações tais como: reuniões com docentes das disciplinas relacionadas

ao núcleo de formação em pesquisa para que incorporem a perspectiva da

pesquisa como eixo de articulação entre as disciplinas; reuniões com

professores de uma mesma Linha de Pesquisa e Núcleos Temáticos para

discutir temas de interesse.

15.5. SERVIÇOS À COMUNIDADE

As atividades de responsabilidade social são estruturadas de modo a ampliar

na formação do aluno a responsabilidade pelo desenvolvimento da sociedade o que é

traduzido pelo grau de envolvimento e de compromisso daqueles que atendem com

aqueles que são atendidos. Nossas vertentes de ações são direcionadas para

atividades que envolvem a saúde da comunidade e saúde ambiental focalizando, para

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o aluno, o trabalho do enfermeiro, seja no cenário interno ou externo

da universidade.

Em consonância com as orientações nacionais acerca da função social

das instituições de ensino superior no que diz respeito à inclusão dos cidadãos, a

Estácio FMJ apóia o desenvolvimento de ações nessa área realizadas por alunos,

professores e funcionários. (C.P.A. 2008)

Faz parte da política de Responsabilidade Social da FMJ a formação de

profissionais conscientes de seu compromisso social, o desenvolvimento de

pesquisas, a difusão de conhecimentos e sua inserção na realidade social e

comunitária. O alunos então tem oportunidade participar de diversos eventos sendo

alguns pontuais e outros permanentes. Citamos alguns abaixo:

Participação no Dia da Responsabilidade Social do Ensino Superior Particular –

Desde 2006, a FMJ participa realizando atividades na Praça Padre Cícero, sob o

nome “Saúde na Praça”, em parceria com outras instituições locais de ensino

superior.

Projetos de Inclusão Social: Pré-Vestibular Gratuito para Alunos da Escola

Pública

As aulas são ministradas por acadêmicos da FMJ (média de 20 alunos) sob a

orientação do docente/coordenador do projeto.

Estes eventos permitem identificar oportunidades variadas de ações solidárias

que podem contribuir para a formação de um profissional com compromisso social.

16. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO__________________________________________

Ao longo de todo o curso, os alunos são incentivados a construir uma postura

investigativa sobre o cotidiano educacional em todas as disciplinas, com o objetivo de

formar profissionais críticos, reflexivos e responsáveis pela transformação permanente

da prática de Enfermagem. Busca-se, portanto, uma articulação entre as disciplinas

que constituem a fundamentação para o desenvolvimento do trabalho de pesquisa em

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grupo, e as outras disciplinas do currículo, o que se traduzirá nos trabalhos de pesquisa

ao longo do curso e finalmente no trabalho de conclusão de curso (TCC). As disciplinas

específicas da área são: Metodologia Científica (quinto período), Projeto de Trabalho

de Conclusão de Curso (nono período) e Trabalho de Conclusão de Curso (décimo

período). Estas disciplinas foram organizadas em um grau crescente de complexidade e

se constituem em um espaço sistemático na construção do trabalho de conclusão de

curso( TCC ). A disciplina de Metodologia Científica, busca propiciar noções sobre o

entendimento do método científico e tem como objetivos:

compreender a faculdade como espaço de aprendizagem e de

produção do conhecimento;

desenvolver habilidades de estudo e de pesquisa que

contribuam para a formação da atitude científica com base em

normas técnicas e orientações acadêmicas;

reconhecer a importância e a aplicabilidade da ciência e do

método científico;

identificar a pesquisa como princípio científico e educativo que

possibilita o desenvolvimento do espírito crítico e criativo e

direcionar para a produção e comunicação científicas.

Essa disciplina é introdutória, mas não a única, já que os trabalhos solicitados

nas disciplinas anteriores devem ser elaborados sob o cunho científico, sob a

orientação docente, a levar o aluno às noções sobre o entendimento do método

científico, perpassando pelas formas de conhecimento, normas da ABNT, resolução

196/96 do Conselho Nacional de Saúde, que dispõe sobre os aspectos éticos da

pesquisa envolvendo seres humanos. O projeto de trabalho de conclusão de curso, que

será desenvolvido no 9º Período, apresenta ao aluno as etapas de um projeto de

pesquisa e os componentes básicos de sua estrutura, objetivando instrumentalizá-lo

teoricamente para a elaboração do projeto de trabalho de conclusão de curso. Além

disso, busca aproximá-lo de estudos desenvolvidos na área de Enfermagem com as

abordagens quantitativa e qualitativa, estimulando a prática de consumo de pesquisas.

Considera-se necessário associar ao programa dessa disciplina, a contextualização e

o aprofundamento do conteúdo relacionado a Resolução 196/1996 do Conselho

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Nacional de Saúde que trata de pesquisa que envolvem seres humanos, em especial

aos conceitos da bioética, fundamentais para as pesquisas desenvolvidas na

Enfermagem. A disciplina contextualiza a Resolução 196/96 (Conselho Nacional de

Saúde), que trata de pesquisa evolvendo seres humanos, fundamental para as

pesquisas desenvolvidas na Enfermagem. A disciplina de Projeto de Trabalho de

Conclusão de Curso possui como objetivo elaborar o projeto de trabalho de conclusão

de curso dentro da linha de pesquisa escolhida.

A disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso possui como principal meta a

elaboração e apresentação do trabalho de conclusão de curso focalizando questões de

Enfermagem. Além do professor orientador, escolhido pelo grupo pela afinidade de

linha de pesquisa, os alunos inscritos na mesma têm aula semanal de freqüência

obrigatória com o professor que articula a produção científica de todo o grupo. As três

disciplinas, portanto, tem como objetivo desenvolver competências necessárias para

que o aluno possa realizar o trabalho de conclusão de curso, construindo no discente

uma postura investigativa diante dos problemas de Enfermagem, com interesse pela

pesquisa e pela construção de novos conhecimentos. Para nortear a construção do

Trabalho de Conclusão de Curso existe e é disponibilizado para alunos e

professores, um manual com as diretrizes e normas do TCC.

16.1 LINHAS DE PESQUISA DO CURSO:

Considera-se a Linha de Pesquisa como um espaço acadêmico que congrega

professores e alunos para desenvolver atividades relacionadas à: pesquisa; iniciação,

formação e aprimoramento de docentes e discentes na investigação científica; ensino;

produção de textos; leituras sistemáticas, discussões e seminários sobre temas; relatos

e discussões coletivas sobre projetos de pesquisa, pesquisas docentes e trabalhos de

conclusão de curso. Enfatiza-se o inter-relacionamento entre as Linhas de pesquisa e

Linhas de Estágio do Curso de Graduação em Enfermagem. As disciplinas do Estágio

Curricular Supervisionado estão relacionadas com as seguintes linhas: Enfermagem no

cuidado à Saúde da mulher, da criança e do adolescente, Enfermagem no cuidado ao

adulto e idoso e em saúde coletiva, Enfermagem em saúde mental e gerência,

Enfermagem no cuidado ao cliente cirúrgico e em alta complexidade. A Linha de

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Pesquisa abrange áreas predominantes que delimitam os objetos privilegiados nos

estudos e pesquisas que são os seguintes:

· Gerência em Enfermagem;

· Enfermagem em Saúde Coletiva/Saúde da Família;

· Enfermagem em Saúde Mental e Psiquiatria;

· Enfermagem no cuidado à Saúde da Mulher;

· Enfermagem no cuidado à Saúde da Criança e do Adolescente;

· Enfermagem no cuidado à Saúde do Adulto e Idoso;

· Enfermagem no cuidado ao Cliente Crítico Adulto/Emergência;

· Enfermagem no cuidado ao Cliente Cirúrgico Adulto;

· Enfermagem no cuidado à Saúde do Trabalhador;

· Educação em Enfermagem e

· História da Enfermagem.

Estas áreas predominantes se subdividem em temas de pesquisa, permitindo

maior coerência, abrangência e aprofundamento da Linha de Pesquisa.

17. ESTÁGIOS _________________________________________________________

17. 1. Programa de Estágios e Empregos na FMJ

A Instituição, por meio de um serviço gratuito e informatizado, integrado ao

mercado de trabalho, oferece estágios e empregos a seus graduandos ou já graduados,

utilizando um banco atualizado de empresas parceiras, com sucessivas boas ofertas.

De acordo com a legislação em vigor, foram estabelecidas diretrizes, normas e

procedimentos, unificando processos e atendimentos. Sendo funções principais:

Incentivar o acesso de alunos e de formados à prática profissional;

Estabelecer ligação entre os programas de Graduação e de Pós-Graduação com

as expectativas do mercado;

Propor parcerias que colaborem para a melhoria constante da qualificação dos

graduandos e graduados.

O acesso, tanto para o aluno (graduando ou formado) quanto para as empresas

se cadastrarem, deve ser feito pela Internet, bastando para isso login e senha.

O processamento de avaliação é feito através do sistema, pelo estudante, e

validado pelo Coordenador do Curso ou pelo Orientador do Estágio, a partir de

90 (noventa) dias.

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17.2 Curso de Enfermagem/Estagio Curricular Supervisionado:

O Estágio Curricular Supervisionado é uma atividade obrigatória para a

formação do Enfermeiro visando à complementação do ensino e da aprendizagem

desta da profissão, facilitando sua inserção no mundo do trabalho, bem como

orientando-o na escolha de sua especialização profissional. O objetivo principal do

Estágio Curricular supervisionado é a articulação teoria e prática. Este visa ao

desenvolvimento de competências profissionais, através da utilização de estratégias

pedagógicas que articulem o saber com o fazer nos diferentes níveis de atenção à

saúde. Esta vivência é necessária à assistência de enfermagem aos clientes no processo

saúde-doença e de acordo com seu ciclo vital (criança, adolescente, adulto e idoso).

São considerados como campo de estágio as instituições públicas e privadas de

assistência à saúde, conveniadas com a FMJ, que atendam aos diferentes níveis de

complexidade. Os estágios curriculares supervisionados são desenvolvidos em

hospitais gerais e especializados, ambulatórios, rede básica de serviços de saúde e

comunidades, obrigatoriamente. As disciplinas de estágio acontecem nos dois últimos

semestres, do Curso de Graduação em Enfermagem e contemplam atividades

assistenciais e de pesquisa, que contribuam efetivamente para a formação profissional

do aluno estagiário. A carga horária total de Estágio Curricular Supervisionado é de 880

horas, distribuídas entre disciplinas no 9º e 10º períodos, com carga horária total por

período de 440 horas, como apresentadas a seguir:

· Estágio Curricular Supervisionado I, II e III (440h.) – 9º período,

· Estágio Curricular Supervisionado IV, V e VI (440 h.) – 10º período.

Para garantir a unicidade das práticas será elaborado o Regulamento de Estágio

Curricular Supervisionado com as diretrizes que norteiam este momento pedagógico.

18.METODOLOGIAS E TÉCNICAS DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS __________________

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A metodologia de ensino do Curso de Enfermagem visa o atendimento aos

objetivos do curso e formação do perfil do egresso, a inovação e aperfeiçoamento do

processo ensino-aprendizagem.

Conforme destaca Anastasiou e Alves, “as estratégias

visam à consecução de objetivos [...]”. Assim, torna-se

necessário destacar que as estratégias de ensino serão

eleitas de acordo com a proposta de cada disciplina.

As seguintes estratégias de ensino serão adotadas:

Aula expositiva dialogada;

Seminário;

Debate;

Estudo de texto;

Ensino com pesquisa;

Trabalho individual e em grupo;

Visita técnica;

Aula prática simulada;

Aula prática de atendimento à comunidade;

Estudo de caso.

Aula expositiva dialogada: tem como principal finalidade a exposição do conteúdo

programático em consonância com a participação do acadêmico. Esta estratégia

permite a troca entre professores e alunos de maneira direta.

Seminário, Debate e Estudo de texto: são consideradas estratégias capazes de

permitir ao acadêmico a elaboração de sínteses a partir da discussão das idéias dos

autores estudados.

Ensino com pesquisa: é uma estratégia que possibilita ao acadêmico o

desenvolvimento do pensamento crítico e tem como característica a solução de

problemas, produção de conhecimento e aproximação da realidade.

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Trabalho individual e em grupo: são consideradas formas de consolidar o

conhecimento através do estudo exaustivo de temas específicos. Em se tratando do

trabalho realizado em grupo, fica evidente a relevância desta estratégia no que se

refere ao desenvolvimento das habilidades de relacionamento entre a equipe.

Visita técnica: tem sido uma ferramenta imprescindível na formação do acadêmico,

uma vez que propicia um contato prévio com a profissão de forma significativa e

próxima da realidade.

Aulas práticas: estas são oferecidas de forma simulada ou através de atendimento à

comunidade. As práticas simuladas têm como finalidade a execução e treinamento de

técnicas entre os acadêmicos. Em contrapartida, as atividades de atendimento à

comunidade têm como objetivo principal a execução das técnicas apreendidas em

indivíduos voluntários. Tais estratégias de ensino refletem a articulação da teoria com

a prática desenvolvida ao longo do curso.

Estudo de caso: pressupõe uma análise detalhada e exaustiva de uma determinada

situação, a partir do aprofundamento do conhecimento. Por estar em confronto com a

realidade e ter uma relação direta com a práxis profissional, esta estratégia deverá ser

utilizada com freqüência durante as atividades práticas de atendimento à comunidade.

A realização constante de avaliações internas e externas contribuirá para a

melhoria e conservação da qualidade de ensino, da atualização das metodologias e de

seus recursos de apoio.

19.PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO ______________________________________

19.1. Sistema de Avaliação da Aprendizagem do Aluno

A avaliação da aprendizagem tem como princípio o desenvolvimento de

competências, da capacidade de construir conhecimentos técnicos, tecnológicos e

gerenciais, a partir das necessidades observadas na prática social e profissional.

Utilizando-se de critérios claramente explicitados, são avaliados os conhecimentos e o

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modo como os alunos fazem uso deles. Isso permite, quando necessário, uma

reorientação no processo de formação dos alunos, com atividades de apoio, de forma

a permitir o suprimento de suas dificuldades. Outro aspecto relevante é o princípio da

auto-avaliação como instrumento que favorece o exercício de análise crítica, de

percepção do crescimento do aluno, permitindo a aquisição de uma autonomia

intelectual e uma visão real de sua própria formação. Para que se possa identificar a

importância das atividades oferecidas durante o percurso formativo do aluno, são

utilizadas três modalidades de avaliação:

· A avaliação diagnóstica, momento em que podemos conhecer o que os alunos já

vivenciaram, o que já trazem na sua bagagem cultural, os conhecimentos que já

possuem e suas expectativas em relação ao curso. A avaliação diagnóstica é feita em

sala de aula, pelos professores, através de observações e registros.

· A avaliação formativa é realizada ao longo do processo, observado o

desempenho revelado pelos alunos nas diferentes disciplinas. Cada professor registra

as atividades realizadas pelos alunos individualmente ou em grupo, a fim de melhor

planejar suas aulas e promover estratégias de intervenções pedagógicas diferentes.

· A avaliação somativa é considerada no momento da entrega da produção

acadêmica, nas diferentes disciplinas que integram o currículo. Cabe ressaltar que essa

modalidade de avaliação não tem como objetivo primordial selecionar, classificar,

ordenar tipos diferenciados de aprendizagem, mas, sobretudo, fornecer informações e

questões que são analisadas para a tomada de decisão a cerca do melhor caminho a

ser construído para a formação do perfil profissional desejado.

Compreende-se a avaliação como uma atividade que fornece informações e

questões para que se possa refletir sobre o melhor caminho a ser construído durante a

formação do profissional, tentando resgatar o potencial de cada um dos alunos. A

avaliação é vista como um processo indispensável para o replanejamento das ações

educativas. Ela não ocupa um espaço único e específico, com o propósito de avaliar o

que o aluno produziu, mas faz parte de um processo contínuo e permanente,

permitindo avanços sem ferir as normas pré-estabelecidas institucionalmente, quanto

ao momento e formas de registrar os resultados obtidos pelos alunos

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O processo de avaliação será composto de três etapas, Avaliação 1 (AV1),

Avaliação 2 (AV2) e Avaliação 3 (AV3). As avaliações poderão ser realizadas através de

provas teóricas, provas práticas, e realização de projetos ou outros trabalhos,

representando atividades acadêmicas de ensino, de acordo com as especificidades de

cada disciplina. A soma de todas as atividades que possam vir a compor o grau final de

cada avaliação não poderá ultrapassar o grau máximo de 10, sendo permitido atribuir

valor decimal às avaliações. Caso a disciplina, atendendo ao projeto pedagógico de

cada curso, além de provas teóricas e/ou práticas contemple outras atividades

acadêmicas de ensino, estas não poderão ultrapassar 20% da composição do grau

final.

A AV1 contemplará o conteúdo da disciplina até a sua realização, incluindo o

das atividades estruturadas.

As AV2 e AV3 abrangerão todo o conteúdo da disciplina, incluindo o das

atividades estruturadas.

Para aprovação na disciplina o aluno deverá:

I. Atingir resultado igual ou superior a 6,0, calculado a partir da média aritmética

entre os graus das avaliações, sendo consideradas apenas as duas maiores

notas obtidas dentre as três etapas de avaliação (AV1, AV2 e AV3). A média

aritmética obtida será o grau final do aluno na disciplina.

II. Obter grau igual ou superior a 4,0 em, pelo menos, duas das três avaliações.

III. Freqüentar, no mínimo, 75% das aulas ministradas.

Para a avaliação do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), ou trabalhos de

mesma natureza, será atribuído grau único para a disciplina que, para aprovação do

aluno, deverá ser igual ou maior do que 6,0.

O Curso de enfermagem prevê para avaliação discente 70% de avaliação

somativa e 30% de avaliação formativa. É importante sinalizar que a avaliação

formativa, apesar de percentualmente inferior, deve sobressair-se qualitativamente.

Assim, para a formação de profissionais capazes de pensar, decidir, planejar, e realizar

atividades assistenciais em várias instâncias e níveis, e para atender as exigências da

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universidade, considera-se importante a avaliação dos alunos em atividades variadas.

Dentre as possibilidades de avaliação podemos elencar algumas, que são privilegiadas

de acordo com o conteúdo de cada disciplina como: seminários, relatórios crítico-

reflexivos após visitas técnicas, trabalhos em grupo, dramatizações e debates

circulares, que podem ser desenvolvidas em diferentes espaços como ONGs,

comunidades, escolas, hospitais sempre com o objetivo de romper com a dicotomia

entre a teoria e a prática. Nesta concepção atende-se a expectativa dos alunos no

sentido de compreenderem melhor a sociedade em que vivem, perceberem as

relações existentes entre o trabalho acadêmico e a prática social, em sua totalidade,

colaborando assim para a formação de um profissional com uma reflexão mais crítica e

adequada à transformação da realidade. O desempenho dos alunos nas diferentes

atividades desenvolvidas será consolidado em notas, de forma a atender o

estabelecido no Regimento Interno da Universidade Estácio de Sá, de acordo com as

seguintes normas:

19.2. Avaliação Institucional

O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES instituído pela

Lei n° 10.861, de 14/04/2004, destacou a avaliação institucional como um processo

permanente, planejado, conduzido e realizado de modo a transformar resultados em

subsídios capazes de promover mudanças. Em decorrência desta legislação e

consoante com a prática já institucionalizada foi constituída a Comissão Própria de

Avaliação – CPA, com o objetivo de coordenar e articular o processo avaliativo,

atendendo os dispositivos legais e as exigências atuais do processo de avaliação. Na

estruturação da CPA, foi fundamental considerar a estrutura organizacional

descentralizada da Instituição, estabelecendo autonomia administrativa para os

gestores de campi, de cursos e dos diferentes segmentos por meio de um Projeto

alicerçado em responsabilidade, participação, comprometimento, compartilhamento

democrático de idéias e projetos, integração, autonomia e permanente busca de

aperfeiçoamento através da análise crítica de seus projetos e serviços. A metodologia

de trabalho respeita, assim, a cultura organizacional, proporcionando a inserção de

toda a comunidade acadêmica e a interrelação das dez dimensões definidas na

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legislação. Entre os instrumentos de avaliação, a CPA realiza semestralmente uma

avaliação interna com todos os alunos, professores e coordenadores. A partir dos

resultados obtidos, disponíveis no SIA – Sistema de Informações Acadêmicas -, todos

os gestores podem preparar quadros, gráficos e tabelas que permitem um estudo

comparativo de linha histórica referente ao desempenho dos professores, à avaliação

das disciplinas, dos cursos e dos recursos de infraestrutura – inclusive acervo

bibliográfico.

No desenvolvimento do processo de auto-avaliação cabe, portanto, aos

coordenadores:

Sensibilizar alunos e professores

Divulgar e discutir os resultados alcançados na avaliação interna

Analisar o resultado da avaliação de cada docente e discutir com o mesmo o

projeto de superação, quando couber

Analisar com o Colegiado os resultados da avaliação externa: ENADE e

Avaliação de Curso

Propor e implementar ações de melhoria

Divulgar as ações decorrentes da avaliação

Assim, tanto a discussão dos resultados alcançados por Curso a partir das metas

e objetivos por eles definidos, quanto dos resultados obtidos nas avaliações interna e

externa servem de subsídio para a implementação de ações de melhoria voltadas ao

ensino, ao aprimoramento dos projetos pedagógicos, à pesquisa, à extensão, ao

redirecionamento das ações de capacitação docente, à atualização e manutenção da

infraestrutura e dos recursos materiais.

O projeto de auto-avaliação institucional da Estácio FMJ reflete seu

compromisso com a sociedade em geral e com as mudanças do mundo moderno, no

sentido de incrementar ações que propiciem novas realidades, visando a sua inserção

social.

A Comunidade Acadêmica da instituição participa de diversas formas neste

processo de avaliação, seja através de própria iniciativa da CPA com avaliações em

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forma de questionários nos segmentos acadêmicos: professores, alunos, funcionários e

egressos, seja através da participação da comunidade através de avaliações pontuais

ou como mensuração de satisfação com o serviço/atendimento realizado por várias

disciplinas e serviços ofertados pela instituição. Também como veículo de

comunicação, a Faculdade conta com um site próprio (www.fmj-ce.edu.br), onde

todos os interessados poderão acessar e conhecer melhor os projetos e ações

desenvolvidas pela Instituição. Também é disponibilizado para toda a comunidade

acadêmica a Ouvidoria FMJ, criada no intuito de tornar cada vez mais eficaz a

comunicação entre os envolvidos.

Desde o início de suas atividades acadêmicas, a instituição vem

desenvolvendo um processo de avaliação que contempla professores, alunos, corpo

técnico-administrativo e comunidade. Periodicamente é solicitado aos professores,

alunos e corpo técnico-administrativo o preenchimento de instrumento de avaliação

que contempla aspectos do processo de ensino-aprendizagem, infra-estrutura e

propostas de melhoria, entre outros.

A partir de 2004, foi elaborado o Projeto de Avaliação Institucional, que busca

acompanhar e avaliar sistematicamente todos os projetos e ações de ensino, pesquisa

e extensão, bem como suas atividades de suporte administrativo. Os resultados são

consolidados, analisados e disponibilizados em forma de relatório.

A CPA da Estácio FMJ é composta por representantes docentes, discentes,

técnico-administrativos e parceiros (membros da sociedade civil), contando assim com

a participação de um grupo de pessoas que possuem conhecimentos e habilidades

diferenciadas, podendo contribuir para a construção de um sistema de auto-avaliação

dinâmico e que atende as especificações do SINAES e peculiaridades da Instituição.

A comunidade acadêmica faz parte de toda a construção do processo auto-

avaliação institucional, através da representação de seus membros na própria

Comissão. Além da participação nos fóruns e seminários propostos, tendo acesso

direto e irrestrito aos demais membros da Comissão para sugestões.

A avaliação, como análise, permite o acompanhamento e o

redimensionamento de uma metodologia. Os resultados obtidos nas avaliações são

utilizados para subsidiar encontros pedagógicos com docentes e discentes sobre as

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temáticas de avaliação e planejamento, como forma de aperfeiçoar a organização das

atividades de monitoria, atividades de extensão, e para intensificar o programa de

qualificação docente.

20. RECURSOS HUMANOS E INFRA-ESTRUTURA ______________________________

20.1. Estrutura-Fisica

A Faculdade de Medicina de Juazeiro de Norte – Estácio FMJ está situada em

terreno próprio com cerca de 50.800 m2 com um total de 6.598 m2 de área construída.

Esta amplitude permite à Faculdade a expansão física de suas instalações.

Com 8 blocos distribuídos pelo campus e acessíveis através de passarelas e

rampa cobertas, com salas de aula, biblioteca, auditório com capacidade para 300

pessoas, sala de teletransmissão, laboratórios diversos, laboratório de habilidades,

farmácia viva e biotério, as instalações físicas da Estácio FMJ atendem às normas e

legislações pertinentes à sua construção e aos aspectos de dimensão, acústica,

iluminação, ventilação e limpeza, com ambientes climatizados e mobiliário e

equipamentos suficientes ao número de usuários. A Estácio FMJ deverá equipar o

laboratório de semiologia e semioténica para atender as necessidades especificas das

práticas da enfermagem. Toda a Faculdade é bem conservada e higienizada

diariamente, antes e durante o horário de expediente de trabalho, por empresa

terceirizada. A instituição possui ainda ampla área livre, que incluem campo de futebol

e quadra de areia, área de circulação, bancos sob as árvores e

As salas de aula, em um total de 8 (oito) atendem ao curso presencial de

medicina assim como acolhe outras atividades, como cursos de extensão, aulas de

especialização, entre outros. Com uma média de 70 m2, as salas de aula comportam 60

alunos de forma confortável, com carteiras tipo escolar, e dispõem ainda de

equipamentos auxiliares ao processo de ensino-aprendizagem: computador, projetor

multimídia, televisor, retroprojetor, caixa de som e microfone (se necessário), além do

quadro branco e pincéis. As salas comportam ainda mesa e cadeira para o docente e

quadro de avisos para uso dos alunos e das disciplinas. Todas as salas possuem boa

iluminação e são climatizadas, mas com a opção de abertura de janelas.

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93

A sala dos professores foi planejada para tornar o ambiente agradável à estadia

e ao mesmo tempo incentivar a discussão e produção acadêmica. Com sofás

confortáveis, mesa redonda, cadeiras e computadores, a sala de professores ainda

conta com quadro de avisos e revistas relacionadas à educação à disposição dos

docentes. O acesso à internet é fornecido através dos computadores da sala ou pela

rede wirelles, comum à toda área acadêmica da Estácio FMJ.

As instalações administrativas e acadêmicas seguem o mesmo padrão, com

ambientes climatizados e adequados ao trabalho. O bloco administrativo conta ainda

com uma copa disponibilizada ao colaborador da Faculdade.

QUADRO 22: Distribuição de Estrutura-Fisica

BLOCO A – Instalações Administrativas e Acadêmicas / Auditório Metragem (m²)

Recepção Geral / Lobby 91,98 m²

Auditório (300 lugares) 336,30 m²

Recepção / Diretoria 8,13 m²

Diretoria / Sala Diretor 17,15 m²

Sala de Reunião 28,20 m²

Recepção / Coordenação 9,16 m²

Coordenação / Internato 9,16 m²

CPA 9,16 m²

Coordenação do Curso 14,15 m²

Gerência Acadêmica 9,06 m²

Copa 10,10 m²

Gerência de Tecnologia de Informação – GTI 10,72 m²

Almoxarifado / Patrimônio 41,54 m²

Setor Administrativo Financeiro 29,16 m²

Setor de Compras 15,19 m²

Setor de Pessoal/RH 15,19 m²

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Coordenação do EaD 11,02 m²

Sala dos Professores 15,40 m²

SGP/Atendimento 08,07 m²

Reprografia / Atendimento interno Setores Administ. 13,48 m²

Secretaria Geral de Alunos / Recepção 16,62 m²

Secretaria Geral de Alunos / Sala Secretária 16,62 m²

Sala do Núcleo de Apoio Psicopedagógico 14,48 m²

Gerência Comercial 18,05 m²

Núcleo de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão – NUPPE/NEX 15,12 m²

Área de Circulação 81,44 m²

Wc Masculino 11,27 m²

Wc Feminino 11,27 m²

Lavabo / Diretoria 2,08 m²

BLOCO B – Biblioteca, EaD e Teletransmissão Metragem (m²)

Sala de Internet (Biblioteca) 30,15 m²

Sala de Vídeo (Biblioteca) 20,57 m²

Sala de Estudo em Grupo 1 (Biblioteca) 5,40 m²

Sala de Estudo em Grupo 2 (Biblioteca) 5,40 m²

Sala de Estudo em Grupo 3 (Biblioteca) 6,00 m²

Sala de Estudo em Grupo 4 (Biblioteca) 5,40 m²

Sala de Estudo em Grupo 5 (Biblioteca) 5,40 m²

Sala de Estudo em Grupo 6 (Biblioteca) 5,40 m²

Almoxarifado (Biblioteca) 6,00 m²

Registro/Bibliotecária (Biblioteca) 11,40 m²

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Sala de Reunião (Biblioteca) 4,45 m²

Recepção (Biblioteca) 22,65 m²

Salão de Leitura/Acervo (Biblioteca) 287,90 m²

Wc Masculino 10,20 m²

Wc Feminino 11,40 m²

Wc Deficientes 3,40 m²

Hall de Acesso 17,72 m²

Circulação 61,50 m²

Sala de Teleconferência 76,82 m²

Laboratório de Informática / Medicina 33,86 m²

Laboratório de Informática / EaD 34 m²

Secretaria de EaD 14,99 m²

Empresa Junior 12,25 m²

Sala do Servidor da Unidade 25,83 m²

Centro Acadêmico / Iniciação Científica e Monitoria / Reprografia 61,81 m²

Sala de Aula VII 61,42 m²

Sala de Aula VIII 61,42 m²

Sala de Apoio/Estudo em Grupo 61,61 m²

BLOCO C – 1º Pavimento: Laboratórios de Parasitologia,

Microbiologia, Genética e Imunologia Metragem (m²)

Laboratório de Parasitologia 79,4 m²

Laboratório de Microbiologia 79,4 m²

Interlaboratório Microbiologia/Parasitologia 34,5 m²

Coordenação de Parasitologia 7,45 m²

Coordenação de Microbiologia 7,45 m²

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Banco de Microorganismos 7,26 m²

Sala dos Professores I 7,26 m²

Wc Masculino 14,93 m²

Wc Feminino 14,93 m²

Wc Deficientes 3,36 m²

Laboratório de Genética 79,4 m²

Laboratório de Imunologia 79,4 m²

Interlaboratório Genética./Imunologia 34,45 m²

Coordenação de Genética 7,26 m²

Coordenação de Imunologia 7,26 m²

Sala de Imunoflorescência 7,26 m²

Sala dos Professores II 7,26 m²

Área de Circulação 103,02 m²

BLOCO C – 2º Pavimento: Salas de aula Metragem (m²)

Sala de Aula I 70,14 m²

Sala de Aula II 70,14 m²

Sala de Aula III 69,68 m²

Sala de Aula IV 69,68 m²

Sala de Aula V 70,14 m²

Sala de Aula VI 70,14 m²

Rampa de acesso 84,52 m²

Área de Circulação 74,77 m²

BLOCO D – Laboratórios de Biofisiologia e Farmacologia Metragem (m²)

Laboratório de Biofisiologia I 88,88 m²

Laboratório de Biofisiologia II 88,88 m²

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Sala de Preparo – Lab. Biofisiologia I 59,25 m²

Sala de Preparo – Lab. Biofisiologia II 59,25 m²

Laboratório de Farmacologia I 92,85 m²

Laboratório de Farmacologia II 92,85 m²

Sala de Preparo – Lab. Farmacologia 60,90 m²

Sala dos Professores I – Farmacologia 7,00 m²

Sala dos Professores II – Farmacologia 7,00 m²

Sala dos Professores I – Biofisiologia 7,00 m²

Sala dos Professores II – Biofisiologia 7,00 m²

Sala de Coordenação / reuniões 13,48 m²

Sala de Autoclave / água destilada 7,00 m²

Sala de Demonstração 39,00 m²

Depósito 3,90 m²

Laboratório Comportamental 14,00 m²

Hall / Circulação 95,07 m²

Wc Masculino 12,70 m²

Wc Feminino 12,70 m²

Wc Deficientes 3,90 m²

BLOCO E – Laboratório de Técnicas Cirúrgicas e Habilidades Metragem (m²)

Sala de Preparo 10,94 m²

Esterilização 7,65 m²

Sala de Autoclave 3,78 m²

Rouparia 3,75 m²

Expurgo 8,63 m²

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Farmácia 11,76 m²

Guarda de Material Esterilizado 11,75 m²

Sala de Cirurgia I 30,97 m²

Sala de Cirurgia II 38,05 m²

Sala de Cirurgia III 30,97 m²

Circulação de Médicos e Enfermeiros (professores) (CME) 60,86 m²

Hall 13,29 m²

Wc Masculino 16,35 m²

Wc Feminino 16,35 m²

Sala de Estar e Repouso 16,97 m²

Sala de Recuperação I 16,34 m²

Sala de Recuperação II 16,34 m²

Sala de Revelação 6,84 m²

Sala de Raio X 22,89 m²

Sala de Gás 3,78 m²

Sala de Oxigênio 3,78 m²

Área de Circulação de Paciente 46,17 m²

Área de Para Macas 19,98 m²

Área de Circulação de Serviço (Expurgo) 38,97 m²

Área de Circulação Diversa 25,99 m²

BLOCO F – Laboratórios de Anatomia e Histologia Metragem (m²)

Laboratório de Histologia I 116,10 m²

Laboratório de Histologia II 116,10 m²

Sala de Preparo - Histologia 69,24 m²

Sala dos Professores I - Histologia 7,88 m²

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Sala dos Professores II - Histologia 7,88 m²

Laboratório de Anatomia I 118,26 m²

Laboratório de Anatomia II 118,26 m²

Sala de Preparo - Anatomia 72,02 m²

Ossário – Anatomia 15,62 m²

Recepção - Anatomia 16,25 m²

Registro – Anatomia 5,53 m²

Sala Professores I - Anatomia 6,05 m²

Sala Professores II - Anatomia 6,37 m²

Sala de Demonstração 36,00 m²

Depósito 6,06 m²

Hall / Área de Circulação 126,29 m²

Wc Masculino 14,04 m²

Wc Feminino 14,04 m²

Wc Deficientes 4,17 m²

BLOCO G – Anatomia Patológica Metragem (m²)

Sala de Necrópsia 30,55 m²

Sala de Depósito 14,02 m²

Sala de Preparo 25,1 m²

Frigorífico 26,3 m²

Gerador 4,75 m²

Lixo Cirúrgico 4 m²

Formol 4 m²

Wc Masculino 6,16 m²

Wc Feminino 5,2 m²

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Sala de Registro 6 m²

Coordenação de Patologia 12,74 m²

Área de Circulação 17,6 m²

BLOCO H - Biotério Metragem (m²)

Matriz – Ratos 14,63 m²

Matriz – Camundongos 14,63 m²

Reprodução – Ratos 14,63 m²

Reprodução – Camundongos 14,63 m²

Manutenção – Ratos / Camundongos 14,63 m²

Estoque – Ratos / Camundongos 14,63 m²

Coelhos 46,23 m²

Cães 38,75 m²

Sala de Limpeza / Tanques 40,91 m²

Estoque / Almoxarifado 20,00 m²

Expurgo 4,20 m²

Sala de Esterilizados 15,00 m²

Secretaria/Recepção 10,50 m²

Laboratório / Pesquisa 13,05 m²

Vestiário 5,25 m²

Depósito / Raspas 5,25 m²

Corredor Sujo 28,00 m²

Corredor Limpo 45,10 m²

Casa de Máquinas / Gerador 15,00 m²

Hall / Área de Circulação 17,90 m²

Wc Geral / Banho 13,87 m²

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ÁREAS DE CONVIVÊNCIA Metragem (m²)

Cantina 144 m²

O acesso à Faculdade é feito através de duas entradas, que finalizam em dois

estacionamentos com capacidade para 200 carros o principal e 140 carros o

estacionamento lateral.

As atividades práticas das disciplinas serão ministradas nos laboratórios do

campus, na Atenção Básica do município de Juazeiro do Norte podendo estender-se a

municípios vizinhos, em postos de saúde da Estratégia de Saúde da Família, na Atenção

Secundária regional, em ambulatórios das especialidades médicas e serviço de

emergência de adultos e crianças, e na Atenção Terciária, com aulas em hospitais de

internamento de adultos com patologias clínicas e cirúrgicas, internamentos em

pediatria, toco-ginecologia e UTI adulto e Neonatal.

20.2 . Serviços Técnicos Administrativos

A atividade Técnico-Administrativa é constituída por: Direção Geral, Gerência

Administrativa/Financeira, Gerência Comercial, Setor de Compras, Setor Pessoal, Setor de

Almoxarifado e Patrimônio

20.3. Recursos humanos:

20.3.1 Corpo Docente

Corpo docente da Estácio FMJ, se compõe por professores capacitados e

qualificados para atender a necessidade dos cursos, especializados na sua área de

atuação. Desta forma contamos com os docentes que se responsabilizarão pelas

disciplinas no primeiro ano. Os demais anos do curso contam com uma previsão de

docentes, sendo importante salientar que aqueles lotados nas disciplinas do primeiro

ano continuarão contribuindo ao longo do curso, permitindo uma maior dedicação do

professor à instituição e ao curso. As disciplinas contarão com docentes com título de

mestrado ou doutorado, mas sempre que possível e necessário, enfermeiros com

especialização serão vinculados mediante sua experiência profissional, sendo sua

admissão à instituição através de seleção, após publicação de edital.

[a1] Comentário: FALTA CAMPO E QUADRA

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20.3.2 Corpo técnico- administrativo.

Os principais setores incluem:

Coordenação do Curso

Secretaria Geral de Alunos (SGA)

Secretaria Geral de Professores (SGP)

Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAP)

Núcleo de Pós-graduação e Pesquisa (NUPPE)

Núcleo de Extensão (NEX)

Qualidade e Regulatório

Comissão Própria de Avaliação (CPA)

Ouvidoria

Quadro 23 : Docentes do Curso 2 primeiros anos

Semestre Nome: Titulação

Máxima:

Regime de

Trabalho:

Disciplina:

1 Janaína Farias Rebouças Especialista Integral Relacionamento e Comunicação em Enfermagem

1 Iri Sandro Pampolha Doutorado Tempo Integral sem DE

Bioquímica

1 Heberty Di Tarso Fernandes Facundo

Doutorado Tempo Parcial Biologia Celular

1 José Evaldo Gonçalves Lopes Junior

Mestrado Tempo Integral com DE

Anatomia Sistemica

1 Luciana Bessa Silva Mestrado Parcial Análise Textual

2 Anderson Pontes Arruda Mestrado Tempo Integral sem DE

Genética

2 Monalisa Ribeiro Silva Mestrado Horista Histologia e Embriologia

2 Maria Elizabeth Pereira Nobre

Mestrado Tempo Integral sem DE

Anatomia do Aparelho Locomotor

2 Grayce Alencar Albuquerque

Mestrado Parcial Sistematização do Cuidar I

2 Maria Wanderleya de Lavor Coriolano

Mestrado Horista História da Enfermagem

3 Heberty Di Tarso Fernandes Facundo

Doutorado Tempo Parcial Imunologia Básica

3 Giovany Michely Pinto Mestrado Tempo Integral Fisiologia Humana

Tabela formatada

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Da Cruz sem DE

3 Grayce Alencar Albuquerque

Mestrado Parcial Sistematização do Cuidar II

4 Francisca Adilfa Oliveira Garcia

Mestrado Horista Microbiologia Básica

4 João Marcos Ferreira de Lima Silva

Mestrado Parcial Fundamentos de Estátistica

4 Larissa Tavaris Lucetti Mestrado Horista Farmacologia para Enfermagem

4 Nelyse de Araújo Alencar

Mestrado Integral Sistematização do Cuidado III

4 Grayce Alencar Albuquerque

Mestrado Parcial Ensino Clínico - Enfermagem em Saúde Coletiva

20.4. Biblioteca

A biblioteca está locada no Campus da FMJ, funciona no desde outubro de

2000, e sua organização está fundamentada no relevante papel que a biblioteca exerce

no complexo educacional. Tem como objetivo maior, disponibilizar a informação nos

mais diferentes suportes para as atividades de ensino, pesquisa e extensão,

contribuindo na formação dos corpos docente e discente.

A Biblioteca conta, atualmente, com um acervo composto por livros,

periódicos, monografias, dissertações, teses, fitas, cd-rom, DVD e bases de dados

informatizadas, utilizando assim, os novos paradigmas informacionais para alcançar a

qualidade total no atendimento aos usuários.

20.4.1 Espaço Físico

Possui uma área física total de 477,73m², comportando até 176 (cento e

setenta e seis) usuários, distribuídos em: 01 salão de acervo, 01 salão de estudo com

68 cabines de estudo individual, 06 (seis) salas de estudo para grupos de até 04

(quatro) pessoas, 01 sala para projeções de vídeos com capacidade para 20 (vinte)

pessoas, 01 sala com 10 (dez) mesas redondas e um total de 40 (quarenta) lugares, 01

sala para pesquisa informatizada, contendo 12 máquinas e duas mesas para confecção

de trabalhos, 01 sala para projeção de vídeos com capacidade para 20 (vinte) pessoas,

01 sala para processamento técnico, 01 sala para coordenação, uma recepção com

terminais de computador para o balcão de circulação, espaço para guarda-volumes e

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um espaço com 03 (três) máquinas para consulta ao acervo. È um ambiente,

climatizado, possui iluminação apropriada para leitura e armazenagem a contento dos

usuários. Para facilitar a busca, o acervo possui uma sinalização de localização visível e

bem distribuída e dispõe de funcionários qualificados e treinados para orientar o

usuário.

Visando atender aos portadores de necessidades especiais, a biblioteca possui

rampa de acesso na entrada e espaços internos amplos, de modo a permitir a livre

movimentação desses usuários. Os funcionários da biblioteca são orientados a receber

os usuários com necessidades especiais auditiva, procurando falar articuladamente e

olhando diretamente para os mesmos, permitindo que eles possam se utilizar da

leitura labial. A Faculdade conta com uma professora de LIBRAS disponível para

suporte na biblioteca aos usuários portadores de Surdez.

Na sala de pesquisa informatizada da Biblioteca está instalado nos 12

computadores o DOSVOX, um sistema para microcomputadores da linha PC que se

comunica com o usuário através da síntese de voz, viabilizando, deste modo, o uso de

computadores por portadores de necessidades especiais visuais.

20.4.2. Equipamentos e Mobiliário

A biblioteca disponibiliza os seguintes equipamentos e mobiliário:

QUADRO 24: Equipamentos e Imobiliários da biblioteca.

SALAS

EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS

MOBILIÁRIO

Consultas ao acervo

03 computadores

03 cadeiras 01 cabine com 3 lugares

Atendimento

02 computadores 02 impressoras fiscais 02 leitoras para código de barras

02 cadeiras 48 guarda-volumes 02 estantes

Sala de tratamento técnico

02 computadores 01 impressora HP 930 01 Scanner HP-Scanjet 34000C

03 cadeiras 02 arquivos para pastas suspensas 01 estante 04 mesas

Sala de pesquisa informatizada

12 computadores

02 mesas para trabalhos 12 cabines para computador 16 cadeiras

01 aparelho de TV 29’

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Sala de Vídeo

01 aparelho de vídeo-cassete 01 aparelho de DVD

20 cadeiras Móvel para TV

Salão do acervo

68 cabines para estudo individual 68 cadeiras 40 estantes dupla face

Salão anexo para estudo em grupo

10 mesas 40 cadeiras

06 Salas de estudo em grupo

06 mesas 24 cadeiras

20.4.3. Informatização e Tratamento Técnico

O acervo da Biblioteca é informatizado através do SIB – Sistema Informatizado

de Bibliotecas. É um sistema que permite a imediata recuperação de quaisquer dados

bibliográficos, através da definição clara dos campos e possibilita a rápida consulta ao

acervo na base de dados local e Internet. A informação é recuperada por autor, título e

descritores. O usuário tem a possibilidade de fazer suas reservas e renovações de livros

presencialmente ou pela Internet.

O tratamento da informação é realizado de acordo com a norma de referência

bibliográfica NBR-6023:2002, da Associação Brasileira e Normas Técnicas (ABNT),

Sistema de Classificação Decimal de Dewey – 21.ed e Tabela de Cutter-Sanborn. As

atividades de processamento técnico: analise temática (classificação e indexação) e

análise descritiva (catalogação) dos documentos; balcão de circulação (Empréstimo,

Devolução, renovação e reserva) e Consulta bibliográfica local e on-line são

automatizadas através do SIB -Cadastro.

20.4.4. Acesso aos Recursos

O horário de atendimento da biblioteca é das 7h30min às 22hs de segunda a

sexta e nos sábados, das 7h30min às 11h30min.As consultas ao acervo são feitas,

inicialmente, através dos terminais disponibilizados na entrada da biblioteca, e os

livros de interesse do usuário podem ser consultados no espaço do salão do acervo,

sem quaisquer formalidades. Esse serviço pode ser usufruído por toda a comunidade.

Já o serviço de empréstimo domiciliar é restrito aos alunos, professores e funcionários

da instituição, observando o que se segue:

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TIPOS VISITANTES ALUNOS PROFESSORES FUNCIONÁRIOS

Livros Consulta local 03 Títulos Prazo: 07 dias corridos

03 Títulos Prazo: 07 dias corridos

03 Títulos Prazo: 07 dias corridos

Periódicos Consulta local Consulta local Consulta local Consulta local

Vídeos, CD-rom e DVD

Consulta local Consulta local 01 dia Consulta local

Há ainda o serviço de reserva de livros, caso o livro solicitado esteja

emprestado, o usuário poderá fazer reserva para empréstimo assim que o mesmo seja

devolvido.

20.4.5. Reprografia

De acordo com o Regimento interno da Biblioteca, caso o usuário tenha

intenção de reproduzir parte de algum documento, obedecendo a Nova Lei de Direitos

Autorais n. 9610, de 19 de fevereiro de 1998, ele tem à sua disposição um ambiente

para fotocópias de documentos no mesmo prédio, próximo à biblioteca para esse

serviço (Serviço terceirizado).

20.4.6. Serviços de Comutação Bibliográfica

A biblioteca participa como UP (Unidade Participante) dos seguintes

programas de comutação bibliográfica;

a) COMUT – IBICT: Serviço que disponibiliza: teses, anais, periódicos e outros

documentos. Conta com 200 bibliotecas-base e cerca de 800 bibliotecas

participantes, permitindo que o usuário solicite e receba cópias de documentos

existentes nas melhores bibliotecas do pais através da base de dados do

Catálogo Coletivo Nacional (CCN);

b) BIREME – BVS (Biblioteca Virtual em Saúde): Oferece acesso às bases Medline,

Cochrane (Medicina baseada em Evidência), SCIELO (maior portal em

periódicos nacionais) entre outros. Após a pesquisa o usuário pode solicitar o

texto completo através do serviço SCAD através da biblioteca.

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20.4.7. Acervo

O acervo de livros é composto por livros básicos, complementares e de apoio e

atende plenamente o conteúdo programático das disciplinas do Curso. Atualmente, o

acervo possui um total de 1125 (mil cento e vinte e cinco) títulos no geral e 5895 (cinco

mil, oitocentos e noventa e cinco) exemplares. Este acervo está disponível para

empréstimo local (consulta) e domiciliar e pode ser reservado, por seus usuários.

20.4.9. Política de atualização

A Biblioteca é um setor em constante desenvolvimento, projetada para o

crescimento de 5% (cinco por cento) do acervo a cada semestre. Todo o acervo da

biblioteca, incluindo livros básicos e complementares, títulos de periódicos, bases de

dados, vídeos, cd´s, e dvd´s, é adquirido levando-se em consideração as propostas

pedagógicas e as indicações dos Coordenadores e de seus colegiados. A aquisição se dá

por compras, doações e permutas. O nosso acervo de livros tinha no início, 173 (cento

e setenta e três) títulos e 853 (oitocentos e cinqüenta) volumes.

A previsão orçamentária, baseada nas indicações dos Coordenadores e de

seus Colegiados, é elaborada, anualmente, pela Coordenação da Biblioteca e

encaminhada à aprovação da Coordenação Geral e da Direção.

20.4.10. Periódicos

As publicações periódicas são de fundamental importância para a pesquisa

científica. Os periódicos existentes na Biblioteca da atendem aos programas das

disciplinas do curso, em número suficiente de assinaturas para o atendimento à

proposta pedagógica. Para apoio as pesquisa, além dos periódicos impressos nacionais

e estrangeiros e dos periódicos estrangeiros disponíveis nas bases de dados

informatizadas assinadas, o usuário conta ainda com os com os periódicos nacionais

indexados na Base Scielo e disponíveis online gratuitamente em texto completo (PDF).

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A Biblioteca disponibiliza jornais e revistas de conhecimento geral além, dos jornais de

classe e jornais locais.

20.4.11. Bases de dados disponíveis eletrônicamente

Acompanhando a tendência atual no meio científico, a biblioteca disponibiliza

o acesso a 05 (cinco) bases de dados, com títulos de periódicos estrangeiros de grande

relevância. São as seguintes:

a) Academic Onefile: Oferece artigos e textos completos dos mais importantes

jornais e periódicos de referência. Com uma extensa cobertura em ciências da

saúde, tecnologia, artes, teologia, literatura e muitos outros assuntos. Acesso

através da identificação por IP, permitindo que todas as máquinas da Faculdade

tenham acesso às pesquisas;

b) Springer-Verlag&Kluwer(CAPES):Base especializadanas áreas da Medicina que

fornece uma coleção de 305 títulos de periódicos em texto completo. São

publicações analisadas por especialistas.

c) Computer Database : Base de dados contendo resumos e artigos com texto

completo abrangendo: informática, software, hardware, telecomunicações e

indústria eletrônica;

d) Micromedex: Principal provedor Mundial de SOLUÇÕES & CONHECIMENTOS

Clínicos para Hospitais, Centros de Toxicologia, Industrias Químicas e

Farmacêuticas, e Laboratórios;

e) Atheneu.Lib: Base de dados contendo mais de 200 livros de Medicina

publicados pela Editora Atheneu e 27 com texto completo disponíveis para a

biblioteca.

20.4.12. Outros materiais e Serviços

Mantemos também, no acervo, outros materiais nos mais variados suportes.

Temos um acervo de 133 (cento e trinta e três) fitas de vídeo e 31 (trinta e um) títulos

em CD-ROM e 32 (trinta e dois) títulos em DVD.

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Os funcionários da biblioteca estão aptos a orientar o usuário na utilização de

todos os recursos disponíveis para que possam ter êxito em suas pesquisas. Inclui-se

aqui o treinamento de usuários nas bases de dados on-line disponibilizadas na

biblioteca.

Orientação na utilização das normas de documentação da ABNT (Associação

Brasileira de Normas Técnicas) e do grupo Vancouver (International Committee of

Medical Journal Editors) na elaboração de trabalhos acadêmicos e afins.

A biblioteca orienta e realiza o trabalho de levantamento bibliográfico para

seus usuários.

20.4.13. Catalogação na fonte

Confecção das fichas catalográficas provenientes da produção científica da

Faculdade (livros, teses, monografias, etc).

20.4.14. CORPO TÉCNICO-FUNCIONAL

A Biblioteca possui um quadro de profissionais capacitados, formado por uma

bibliotecária (Coordenação) e 0 (dois) auxiliares, atuando nas várias fases que

envolvem o fluxo informacional: identificação, seleção, coleta, tratamento,

armazenamento e disseminação da informação. São eles:

1. Maria Meire Peixoto Cardoso, Bibliotecária CRB-3/787 (Coordenação)

2. Luciano Queiroz Medeiros (Auxiliar)

3. Expedito Ferreira Tavares (Auxiliar)

21. EVENTOS ___________________________________________________________

A Semana de Iniciação Cientifica acontece anualmente no mês de outubro. São

quatro dias, ricos em atividades: ciência, arte cultura e diversão. É um momento de

interação entre alunos e professores, num encontro de saberes. Sempre está presente

uma diversidade de estudos sendo eles de caráter experimental, estudos de campos,

relatos de casos clínicos, revisão de literatura e relatos de experiência de extensão. O

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resultado disso é a promoção de uma atitude mais questionadora o amadurecimento

técnico - cientifico, dos futuros profissionais.

Com a implantação do curso de enfermagem Estácio FMJ, acontecerá a Semana

de Enfermagem evento anual que tem por objetivo oferecer á profissionais e

estudantes informações novas e atualizadas de enfermagem. Proporcionando

experiência de aprendizagem mútua e crescimento profissional aliada a melhor

qualidade de capacitação técnico-ciêntifica.

A faculdade também está aberta a acolher demais eventos acadêmicos técnico-

ciêntificos que possam surgir a partir das demandas e da organização de discentes e

docentes.

22. ATENDIMENTO AO DOCENTE E AO DISCENTE ______________________________

22.1. Atendimento ao Docente

Dispomos hoje de um conhecimento e de uma forma de abordar os problemas

relacionados à compreensão dos processos de ensino e aprendizagem eficazes. Sua

aplicação, no entanto, exige uma mudança no papel do professor, advinda de uma

nova percepção da função social do ensino e das finalidades educativas. Em outras

palavras, provêm do perfil profissional do aluno que pretendemos formar e que

resulta, por sua vez, do tipo de sociedade a que aspiramos. É urgente a adoção de uma

educação voltada à formação integral da pessoa em todas as suas capacidades, entre

elas também as profissionais. A finalidade é formar pessoas competentes para a vida. É

aqui que se entende que, além do “saber” (conteúdos conceituais), devem constituir

conteúdos de aprendizagens as habilidades, as técnicas e as estratégias, ou seja, o

“saber fazer” (habilidades e competências), a formação em valores, o “saber ser” e o

“saber viver” (aspecto relacional). Ensinar implica dominar habilidades, técnicas e

estratégias de ensino, isto é o domínio de determinados procedimentos capazes de

assegurar os resultados pretendidos. Temos a certeza de que não é suficiente o

conhecimento teórico sobre estes processos, para isto é preciso que a formação dos

professores esteja estreitamente relacionada à prática real da sala de aula em um

processo sistemático, no qual se conjuguem a utilização de modelos de ensino, a

fundamentação sobre suas características, a análise de seu funcionamento, a sua

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revisão e a sua adequação às características do contexto, dos alunos e do próprio

professor. Para oferecer suporte adequado a nossos docentes foi criado o Programa de

Incentivo à Qualificação Docente (PIQ), que se constitui em diversos espaços de

interlocução com os professores que atuam em cada curso, para fomentar a troca de

experiências, permitindo que o docente encontre na relação, no diálogo com o colega,

uma reflexão conjunta e partilhada que lhe permita superar os desafios enfrentados

cotidianamente. O PIQ inclui ações que enfatizam a formação continuada com vistas

ao aprimoramento acadêmico elaborado em dois eixos fundamentais:

1. O primeiro apresenta módulos básicos centrados na prática pedagógica nos quais

serão discutidos os temas: Planejamento de Ensino, Metodologia e Estratégias de

Ensino, Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem e Interatividade em sala de aula e

que se destinam a todos os professores que atuam nos cursos de Graduação,

Graduação Tecnológica e Pós Graduação, nas modalidades presencial e a distância.

2. O segundo eixo está centrado na formação pedagógica específica, e, portanto, numa

perspectiva estratégica, na qual serão oferecidos módulos criados para atender a

demandas geradas pelos Projetos Pedagógicos dos Cursos, como exemplo o módulo

Formação de Professor em Docência online , tendo em vista a expansão da EAD.

Frente à necessidade de abrangência nacional, os módulos que integram o PIQ utilizam

a metodologia de ensino à distância, quer na modalidade on line, quer na

teletransmissão. Para tanto, a Diretoria de Ensino à Distância apresenta-se como

parceira e norteadora das melhores práticas nesse sentido, garantindo a qualidade e o

acesso de todos os docentes ao Programa. Os módulos são disponibilizados ao longo

do ano, abrangendo o público docente nacionalmente, que poderá cursá-los a

qualquer momento, inclusive de forma simultânea. As inscrições serão realizadas on

line, pelo sistema de informações acadêmicas – SIA, no limite das vagas

disponibilizadas por turma. Os professores contam com a orientação de um tutor da

área de Educação que orientam e incentivam o aprofundamento dos temas.

22.2 Atendimentos ao Discente

O Curso de Enfermagem segue as políticas e diretrizes institucionais para

efetivar o apoio pedagógico a seus alunos, acreditando que, para que o estudante

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possa se desenvolver em sua plenitude acadêmica, é necessário associar, à qualidade

do ensino ministrado, ações efetivas de atendimento ao estudante. As políticas de

atendimento aos estudantes desenvolvidas perseguem os seguintes objetivos:

assegurar ao estudante os meios necessários ao pleno desenvolvimento acadêmico;

programar os programas e projetos articulados e integrados ao ensino, à pesquisa e à

extensão, além de estimular a educação continuada. Nessa perspectiva, fazem parte

das ações institucionais de atendimento ao aluno projetos com distintas finalidades:

apoio pedagógico, assistência ao aluno, inserção no mercado de trabalho e

acompanhamento ao egresso.

22.2.1. Inserção no Mercado de Trabalho

Para desenvolver ações de inserção no mercado de trabalho, o Curso conta

com a atuação da Diretoria de Relações Empresariais – DIREM que, através do Sistema

de Estágios e Empregos, atua junto ao mercado de trabalho, desde 1997, na busca de

oportunidades de estágios e empregos para alunos e graduados da e mantém um

programa permanente de visitas às empresas, apresentando a Instituição e seus

inúmeros cursos. Ao longo dos anos, a DIREM desenvolve e administra um sistema

totalmente informatizado, com a finalidade de prestar esse serviço de forma confiável

e rápida ao corpo docente e às empresas parceiras. As ofertas são cadastradas no

sistema da Universidade e acessadas pelos alunos, também, através da internet. Os

alunos podem examinar as ofertas e se candidatarem às vagas que lhes interessam,

pedindo uma Carta de Apresentação. O sistema é seletivo, isto é, as vagas são

previamente selecionadas por curso, coeficiente de rendimento, período e sexo,

somente tendo acesso a elas aqueles que estejam dentro do perfil solicitado pela

empresa.

22.2.2. Acompanhamento ao Egresso

Para realizar o acompanhamento de egressos o Curso conta com o apoio

institucional do Programa de Acompanhamento de Egressos - PAE. O PAE está

centrado em três grandes focos.

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O primeiro se refere ao acompanhamento da trajetória do ex-aluno na sua

vivência profissional através de seus avanços e vitórias, investigando, também, as

dificuldades que se relacionem à sua formação acadêmica.

O segundo, vinculado ao primeiro e desenhado num formato avaliativo,

possibilita que este mesmo aluno, baseando-se na experiência conquistada no

mercado de trabalho, registre sua percepção sobre aspectos do seu curso, tais como a

biblioteca, as atividades acadêmicas, laboratórios etc. Com isto, além do

acompanhamento, este Programa estimula o fornecimento, por parte dos nossos

egressos, de um feedback avaliativo, que subsidie a reflexão não só a respeito dos

aspectos gerais do trabalho institucional, mas também sobre as dimensões mais

específicas dos Projetos Pedagógicos dos diferentes Cursos.

O terceiro foco está relacionado à inserção no mercado de trabalho. A fim de

favorecer essa inserção e dando continuidade à política praticada para o

encaminhamento a estágios, oferece-se aos ex-alunos orientação para as vagas de

trabalho oferecidas pelas instituições conveniadas. O Campus Virtual Estácio promove

ainda a educação continuada e contribui para o desenvolvimento profissional dos seus

ex-alunos oferecendo serviços gratuitos como: Comunidades Virtuais para encontros

entre os colegas de turma; Espaço para divulgar a produção científica; Local para

divulgar o curriculum vitae; Divulgação das empresas dos egressos; Links para

instituições profissionais e bibliotecas nacionais e internacionais; Acesso às Bibliotecas

Virtuais da Estácio. O acompanhamento do egresso específico do curso de

enfermagem é realizado por meio de um projeto que tem como função fornecer

subsídios em relação aos recursos disponíveis do mundo do trabalho para o alunado. A

necessidade de inserir os egressos de Enfermagem, advém da importância em

favorecer experiências que os aproximem do cotidiano profissional.

22.3 HOME PAGE:

O mundo passou por profundas e importantes transformações, sobretudo nos

últimos cinco anos, impulsionadas pelo crescimento da Internet, ganhando na Web

mais um poderoso canal de comunicação. A Internet, em particular, provocou

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mudanças profundas em todas as áreas, inclusive na educação, e, hoje se apresenta

como um importante canal e ferramenta para a apreensão de informações, seja por

seu caráter bidirecional, seja por sua interatividade. Além disso, tem se mostrado, nos

últimos anos, um excelente veículo de comunicação, cada vez mais acessível a todas as

classes sociais. Esse fato evidencia que as pessoas passaram a usar a rede mundial de

computadores, dentre outras finalidades, para manterem-se informadas sobre

diversos assuntos presentes na mesma. A consciência da importância da aplicação das

novas tecnologias ao mundo da educação levou à criação de uma página associada aos

sítios da Web da Universidade, com a finalidade de instalar um "site" sobre o Curso de

Graduação em Enfermagem, disponibilizando material para a consulta de alunos,

alunos em potencial e pessoas interessadas na área, facilitando o acesso a informações

sobre as especificidades e tudo o que diz respeito ao curso. A home-page do Curso se

destina a fornecer informações on-line sobre o curso, síntese dos pontos básicos do

Projeto Político Pedagógico permitindo ao visitante da página colher informações

sobre a formação e a proposta técnico-pedagógica do curso; além de fornecer uma

visão panorâmica dos campi, com fotos, inclusive dos laboratórios. Possibilita também

acesso a outras informações e serviços importantes para a Enfermagem através de

links que são oferecidos. A seguir alguns dos itens constantes de nossa home page:

01. Campi

02. Regulamento de Estágio Curricular Supervisionado

03. Manual de projeto de trabalho de conclusão de curso

04. Manual de Trabalho de Conclusão de Curso

05. Mercado de trabalho

06. Campos de atuação

07. Fotos do curso

08. Eventos

09. Links úteis

10. Cursos de extensão

11. Pós-graduação

12. Ex-alunos

13. Informações

14. Histórico do curso

15. Missão do curso

16. Objetivos

17. Critérios de Avaliação