pap 2º semestre formatado

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UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO FACULDADE DE GESTÃO E SERVIÇOS - FAGES PROCESSOS GERENCIAIS - GPME Aula-Atividade – Folha de Respostas Módulo: Excelência Operacional Data da Aula 22/10/2010 Tema Aula Logística e Distribuição Professo r Vagner Lima Pólo Campinas Grupo Nome Completo Matrícula 1 Guilherme Lucas R. G. B. de Oliveira 192187 2 Regina Aparecida da Silva 190676 3 Ana Maria de Souza Amaral 191273 4 Antonio Celso Paduan 194125 5 Daniele Tambourgi 162385 * Esta é uma atividade de caráter presencial. O grupo deve ser composto por alunos presentes no pólo e que constem na lista de chamada. Por isso a formação não é fixa, podendo variar de acordo com os alunos presentes no pólo no dia de cada teleaula. Não coloque o nome de amigos que não tenham participado da atividade.

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Page 1: PAP  2º Semestre Formatado

UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO

FACULDADE DE GESTÃO E SERVIÇOS - FAGES

PROCESSOS GERENCIAIS - GPME

Aula-Atividade – Folha de Respostas

Módulo: Excelência Operacional Data da Aula 22/10/2010

Tema Aula Logística e Distribuição

Professor Vagner Lima

Pólo Campinas

Grupo Nome Completo Matrícula

1 Guilherme Lucas R. G. B. de Oliveira 192187

2 Regina Aparecida da Silva 190676

3 Ana Maria de Souza Amaral 191273

4 Antonio Celso Paduan 194125

5 Daniele Tambourgi 162385

* Esta é uma atividade de caráter presencial. O grupo deve ser composto por alunos presentes no pólo e que constem na lista de chamada. Por isso a formação não é fixa, podendo variar de acordo com os alunos presentes no pólo no dia de cada teleaula. Não coloque o nome de amigos que não tenham participado da atividade.

Page 2: PAP  2º Semestre Formatado

UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULOFACULDADE DE GESTÃO E SERVIÇOS

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM PROCESSOS GERENCIAIS

PAP – PROJETO DE AÇÃO PROFISSIONAL

GUILHERME LUCAS R. G. B. DE OLIVEIRAANA MARIA DE SOUZA AMARALREGINA APARECIDA DA SILVA

DANIELE TAMBOURGIANTONIO CELSO PADUAN

PROJETO DE AÇÃO PROFISSIONAL

CAMPINAS2010

Page 3: PAP  2º Semestre Formatado

GUILHERME LUCAS R. G. B. DE OLIVEIRAANA MARIA DE SOUZA AMARALREGINA APARECIDA DA SILVA

DANIELE TAMBOURGIANTONIO CELSO PADUAN

PROJETO DE AÇÃO PROFISSIONALCONVERGÊNCIAS TECNOLÓGICAS E MOBILIDADE

CORPORATIVA

Trabalho do Programa de Ação Profissional (PAP), apresentado à Universidade Metodista como requisito parcial para obtenção do Certificado de Analista de Aplicação de Recursos em Pequena e Média empresa, sob orientação do professor Ms. Marco Aurélio Bernardes e Professora Angelita Mattos.

CAMPINAS2010

Page 4: PAP  2º Semestre Formatado

ÍNDICE1. INTRODUÇÃO...................................................................................................................6

1.1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA.............................................................................6

1.1.1. Histórico da Empresa................................................................................................6

1.1.2. Definição do Negócio...............................................................................................7

1.1.3. Constituição Legal....................................................................................................7

1.1.4. Localização da Empresa...........................................................................................7

1.1.5. Missão da Empresa...................................................................................................7

1.1.6. Visão da Empresa.....................................................................................................7

1.1.7. Sustentabilidade........................................................................................................8

1.2. IDENTIFICAÇÃO DOS SÓCIOS...............................................................................8

1.2.1. Currículo e Atribuições dos Sócios..........................................................................8

2. OBJETIVOS E METAS......................................................................................................9

2.1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS...........................................................................................9

2.2. METAS............................................................................................................................9

3. ANÁLISE SETORIAL........................................................................................................9

3.1. CARACTERIZAÇÃO DO SETOR, NO ESTADO, PAÍS E NO MUNDO...................9

3.2. LIMITAÇÕES E BARREIRAS DO SETOR................................................................12

3.3. SITUAÇÃO ATUAL E TENDÊNCIAS DO SETOR...................................................13

3.4. OPORTUNIDADES E DESAFIOS..............................................................................14

4. PRODUTOS / SERVIÇOS................................................................................................15

4.1. ESTÁGIO ATUAL DO PRODUTO/SERVIÇO...........................................................15

4.2. ALIANÇAS ESTRATÉGICAS NECESSÁRIAS.........................................................15

4.3. SUSTENTABILIDADE – RESÍDUOS PRODUZIDOS E DESTINOS.......................16

4.4. FLUXOGRAMA DO PROCESSO...............................................................................17

4.5. FLUXOGRAMA DO PROCESSO DE VENDA..........................................................18

5. RECURSOS HUMANOS.................................................................................................18

5.1. ORGANOGRAMA........................................................................................................18

6. ANÁLISE DE MERCADO...............................................................................................19

6.1. ANÁLISE DE MERCADO...........................................................................................19

6.1.1. Mercado Consumidor Potencial.................................................................................20

6.1.2. Características Demográficas.....................................................................................22

6.1.3. Distribuição Geográfica.............................................................................................23

6.2. MERCADO CONCORRENTE.....................................................................................23

6.2.1. Características / Quem São........................................................................................23

6.2.2. Tamanho / Potencial...................................................................................................24

Page 5: PAP  2º Semestre Formatado

6.2.3. Distribuição Geográfica.............................................................................................25

6.2.4. Vantagens Competitivas.............................................................................................25

6.3. MERCADO FORNECEDOR........................................................................................26

6.3.1. Características / Quem São........................................................................................26

6.3.2. Tamanho / Potencial...................................................................................................27

6.3.3. Distribuição Geográfica.............................................................................................27

6.3.4. Riscos e Problemas.....................................................................................................28

7. MARKETING...................................................................................................................28

7.1. MARKETING................................................................................................................28

7.1.1. Canais de Distribuição...............................................................................................28

7.1.2. Estratégias de Promoção............................................................................................29

7.2. ESTRATÉGIAS DE COMERCIALIZAÇÃO...............................................................29

7.2.1. Metas de Campanha...................................................................................................29

7.2.2. Plano de Ação.............................................................................................................30

7.2.3. Recursos/Custos para 2011........................................................................................30

7.2.4. Cronograma de Execução Recursos e Custos em 2011.............................................31

8. CONCLUSÃO...................................................................................................................31

9. BIBLIOGRAFIA...............................................................................................................33

Page 6: PAP  2º Semestre Formatado

1. INTRODUÇÃO

1.1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

Nome da Empresa: Di Belle Comercial e Distribuidora de Cosméticos Ltda.

Marca: Di Bella

Tipo de negócio: Distribuidora de Cosméticos, Perfumaria e Higiene Pessoal.

Setor: Secundário

Segmento: Perfumaria, Higiene Pessoal e Cosmético

1.1.1. Histórico da Empresa

Iniciando suas atividades em 2002 na cidade de Bauru no Estado de

São Paulo, a Di Bella, através dos seus fundadores, Srs. Jorge Duprat e Silva

e Antonio Buarque Figueiredo, entenderam que não poderiam ficar muitos

anos no porte de negócio que iniciaram.

Desta forma, logo projetaram plano de negócios voltado ao

crescimento que deveria acontecer nos próximos cinco anos. Entretanto, bons

ventos sopraram para os empresários e assim, a Di Belle cresceu

assustadoramente obrigando a refazerem seu plano de negócios com dois

anos transcorridos.

O Brasil estava passando por reformulação política/econômica muito

forte provocando nos consumidores da classe C e D, busca incessante por

produtos cosméticos, de higiene pessoal e perfumaria.

Foi assim que os dois empresários decidiram apostar no crescimento

ascendente rápido, afinal a oportunidade era única, e como a ancoragem na

capitalização da empresa era realidade, aumentou seus estoques com novas

linhas de produtos, sua rede de distribuição, além de sistematizar todos os

seus controles através de moderno sistema ERP/CRM, que facilitaram assim

suas decisões voltadas no crescimento contínuo.

A visão estratégica focada em longo prazo, neste momento, mostra

claramente que os dois empresários sabiam no que estavam apostando no

sucesso.

Page 7: PAP  2º Semestre Formatado

1.1.2. Definição do Negócio

Comércio atacadista na distribuição de 487 produtos cosméticos,

higiene pessoal e perfumaria multimarca e ainda a marca própria Di Belle com

109 produtos, focados no sistema de vendas B2B, com CD na cidade sede da

empresa e distribuição nos estados de São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro,

Bahia, Minas Gerais e Pernambuco. Em seu quadro de colaboradores diretos

são 295 e contratados como Pessoa Jurídica são 36 colaboradores. O

faturamento em 2009 foi de R$ 105 milhões e previsto para 2011 será de R$

150 milhões.

1.1.3. Constituição Legal

Razão social; Di Bella Comercial e Distribuidora de Cosméticos Ltda.

Endereço; Rua Costa Junior 734, Bauru, São Paulo.

CNPJ 44.614.834/0001-56

Inscrição Estadual. 236.795.122-45

Capital registrado integralizado; R$ 39.450.000,00

Os sócios Jorge Duprat e Silva e Antonio Buarque Figueiredo detém

78% e 22% respectivamente das cotas sociais.

1.1.4. Localização da Empresa

Matriz e Centro de Distribuição: Rua Costa Junior 734, CEP 12.500 -202,

Bauru, estado de São Paulo.

1.1.5. Missão da Empresa

“Hoje e sempre pensando na plena satisfação dos nossos clientes através da

alta qualidade e obediência aos princípios da sustentabilidade em nossos

produtos”.

1.1.6. Visão da Empresa

Page 8: PAP  2º Semestre Formatado

Ter Share de mercado de 3% com a nossa marca Di Belle e estar entre as 50

maiores do nosso segmento nos próximos cinco anos.

1.1.7. Sustentabilidade

Utiliza-se positivamente no seu negócio conceitos que resguardam o

meio ambiente, através do extremo cuidado em selecionar somente

fornecedores que utilizam matérias primas não nocivas a saúde e tenham

programas ativos para a reutilização de embalagens recicláveis.

Na área da educação e área cultural a empresa está voltada para a

participação efetiva em todos os programas que envolva os jovens que estão

em busca de conhecimentos técnicos e assim levá-los para o mercado de

trabalho.

1.2. IDENTIFICAÇÃO DOS SÓCIOS

1.2.1. Currículo e Atribuições dos Sócios

Jorge Duprat e Silva, 61, brasileiro, empresário, casado, domiciliado

em Bauru, formação acadêmica em Economia pela UNF –

Universidade Federal do Rio de Janeiro, em Marketing pela FGV e

MBA em Gestão de Negócios pela UCLA dos Estados Unidos da

América do Norte.

Na Di Bella exerce atividade de Diretor Gerente, com 78% das cotas

sociais desde a sua fundação, coordenando ainda a área de logística

da empresa.

Diretor de Novos Negócios da ABDC – Associação Brasileira

distribuidores de Cosméticos, com sede na cidade de São Paulo desde

2006.

Antonio Buarque Figueiredo 56, brasileiro, empresário, casado,

domiciliado em Bauru, formação acadêmica em Administração de

Empresas pela PUCC – Pontifícia Universidade Católica de Campinas,

Page 9: PAP  2º Semestre Formatado

em Finanças pela FGV e MBA em Gerencia de Projetos na UNICAMP

– em Campinas.

Na Di Bella exerce atividade de Diretor Administrativo/Financeiro com

22% das cotas sociais desde a sua fundação, coordenando ainda a

área de TI da empresa.

2. OBJETIVOS E METAS

2.1.OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Introduzir produtos cosméticos multimarcas de perfumaria, maquiagem

e higiene pessoal, além de fazer o mesmo com a marca em todo território

brasileiro, obedecendo ao critério de distribuição de ‘dentro para fora’, ou seja,

crescendo a distribuição a partir das capitais de cada estado até que tenha

atendido todas as cidades desse estado.

Desenvolver estratégia visando distribuir nova linha de produtos com a

marca própria Di Belle da mesma forma, porém com atenção para não colidir

com a estratégia delineada para as multimarcas.

2.2.METAS

Identificar o mercado alvo e por sua vez suas necessidades e

deficiências, além de suas tendências, e com isso atender as metas

projetadas para os próximos cinco anos, em até estender o atendimento a

12% do território brasileiro ocupando assim posição de destaque entre os 20

maiores distribuidores desse segmento de produtos.

3. ANÁLISE SETORIAL

3.1.CARACTERIZAÇÃO DO SETOR, NO ESTADO, PAÍS E NO MUNDO

A demanda aquecida por produtos de beleza está animando a indústria

de cosméticos e com isso, por extensão a atividade da empresa analisada

acaba pegando carona e se candidata a ter seus índices de crescimento para

2010 acima da média obtida de 2005 até 2009, ou seja; de 16%.

Page 10: PAP  2º Semestre Formatado

Quantidade razoável de novos concorrentes na distribuição de

cosméticos, não estabeleceu a crise esperada, como se comentava e sim

estimulou os fabricantes de cosméticos a iniciarem processo de expansão das

suas linhas de produção, bem como lançamento de novas linhas.

As linhas de novos produtos, com princípios ativos orgânicos, tomam a

atenção de todos que militam na atividade, principalmente os ícones do

mercado, isso em função da facilidade no desenvolvimento que elas possuem

por serem empresas corporativas. O setor de cosméticos está pronto para o

crescimento exponencial nos próximos 20 anos.

No Estado de São Paulo a euforia é enorme, uma vez que a cada ano

se afirma como a locomotiva da produção e consumo no Brasil, e com

certeza, isso se estenderá por mais de duas dezenas de anos. O crescimento

da concorrência na atividade, não é visto como ameaça e sim como

estimulante para novos investimentos.

No Brasil, no ano o passado (2009), as vendas líquidas para vários

canais de vendas dos produtores de cosméticos, perfumaria e higiene pessoal

chegaram a quase US$ 24,8 bilhões, apresentando crescimento de

aproximadamente 15% em relação ao ano anterior.

O crescimento e a estimativa de ampliação do mercado brasileiro, com

aumento do consumo, têm atraído cada vez mais empresas, aumentando a

competitividade e opções no mercado. Desta forma, não há o que colocar

freio no otimismo desse setor que com certeza ainda tem muito a crescer,

principalmente em estados do norte e nordeste do Brasil.

Abaixo gráficos de 2008, publicados pela ABIHPEC (Associação

Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos) e Rede

Drogasil sobre o mercado brasileiro para produtos de higiene e beleza.

Page 11: PAP  2º Semestre Formatado

Conforme dados publicados pela ABIHPEC, o faturamento do

segmento de cosméticos e higiene pessoal no Brasil atingiu R$ 21.6 bilhões

em 2008, com uma taxa de crescimento de 13,5% nos últimos 5 anos. O

gráfico a seguir ilustra o crescimento do segmento de cosmética & higiene

pessoal no Brasil (preços ex- factory, ou seja, na fábrica à disposição do

comprador) no período de 2004 a 2008:

Page 12: PAP  2º Semestre Formatado

Com referência ao mundo como um todo, não há o que dizer que seja

diferente os resultados no segmento, apesar de que se vivenciam

características diversas em relação ao Brasil, mas o crescimento é fantástico

determinando assim novos bolsões de investimentos, novas tecnologias tanto

na produção e conseqüentemente novas linhas de produtos com diversas

características inovadoras.

O mundo está caminhando muito rapidamente para entender o papel

do segmento nas sociedades como um todo e isto é uma realidade.

3.2.LIMITAÇÕES E BARREIRAS DO SETOR

A expansão da indústria e a distribuição de cosméticos, perfumaria e

higiene esbarram na dependência do elemento ‘matéria prima nobre’

importante na produção dos produtos cosméticos, ao menos por enquanto e

isso, sem dúvida alguma em todos os seus patamares.

A empresa é dependente sim e isso causa preocupação nas indústrias

que buscam a internacionalização como alternativa para seu crescimento.

Outro fato marcante são as normativas das agências regulatórias, que

internamente em seus países se tem mostrado eficiente nas exigências ao

cumprimento das normas primeiras na fabricação e distribuição dos

cosméticos em geral, principalmente no Brasil

Portanto, as barreiras que são enfrentadas pelas empresas de países

em desenvolvimento, em que o Brasil está incluso, vale ressaltar, são de

Page 13: PAP  2º Semestre Formatado

caráter econômico e não comercial, já que estão associadas à existência de

elevados padrões técnicos praticados em países desenvolvidos.

A existência de uma densa estrutura produtiva, tecnológica e comercial

nos países do 1º mundo, representa na verdade os principais obstáculos para

o ingresso de novos atores no mercado mundial do setor.

A conquista do mercado internacional é o grande desafio, haja vista

que algumas empresas brasileiras estão suando a camisa para transpor as

barreiras, principalmente as das grandes corporações que não deixam espaço

para a entrada de novas empresas.

Na região em que a Di Belle atua com vendas, não acontece de forma

diferente, afinal os reflexos também estão presentes. Portanto é claro que

haverá desafios diários.

3.3.SITUAÇÃO ATUAL E TENDÊNCIAS DO SETOR

A situação é de expectativa positiva, afinal o mercado está aquecido e

toda vez que isso acontece, conta-se com o fator da compra por impulso e

com isso os valores médios de compra aumentam em dois dígitos.

Na sequência os fabricantes expõem suas novas linhas de produtos

com tranqüilidade e sem medo de errar nas previsões de faturamento. É fato

que nem todos alcançam o sucesso desejado, mas estes, com certeza, ao

fazerem suas projeções para futuro, não levaram em consideração de que o

mercado é assim mesmo. Quando o vento está a favor vale tudo, inclusive

não prestar atenção nas situações marginais que podem acontecer.

As tendências são previsíveis quando se fala de novas forças estarem

iniciando suas atividades. A previsão em 2014 é de que haja 125 novas

empresas de terceirização voltadas para a linha de cosméticos e o quádruplo

de empresas distribuidoras e franqueadoras no mercado. Não é um fato

normal, afinal sabe-se que enquanto existir crescimento o mesmo fato

acontecerá em sentido contrário.

Prevê-se que mais da metade das empresas abertas em 2008/2009 de

negócios voltados para os cosméticos terão suas portas fechadas. São regras

de mercado que não poupam nem mesmo segmentos que crescem

assustadoramente como o de cosméticos.

Page 14: PAP  2º Semestre Formatado

Vale lembrar que haverá mudanças radicais no decorrer de 2012 em

relação a autorizações através da ANVISA, pois estão sendo criadas regras

que irão restringir novas aberturas nesse segmento.

3.4.OPORTUNIDADES E DESAFIOS

O mercado onde a Di Belle atua é plenamente conhecido pelos seus

sócios, e é evidente que novas oportunidades irão surgir. A empresa adotou

uma posição de cautela, mas está pronta para agir de acordo com as novas

circunstâncias do mercado.

Novas oportunidades estarão abertas para as empresas que estiverem

voltadas para uso de matérias primas naturais, aliás, essa tendência já

acontece no mínimo há oito anos em outros países.

Outro aspecto que é evidente é a grande mudança que as embalagens

estão sofrendo em seu design, criando novas oportunidades para seus

produtores somarem um aumento razoável em seu faturamento, afinal, com

isso há um crescimento vegetativo nas linhas das empresas que se prestam à

produção dos cosméticos.

O desafio é sempre grande em um mercado que está crescendo mais

que dois dígitos nos últimos anos. A necessidade de capital para acompanhar

esse ritmo é uma verdade que muitas empresas não saberão como lidar.

Percebe-se claramente que as empresas no mercado não estavam muito

preocupadas com a atualização dos seus equipamentos com tecnologias que

outros continentes já usam há mais de dez anos e acredita-se que esse será

o maior dos desafios para o segmento, uma vez que se percebe claramente a

participação de empresas do exterior se instalando no Brasil muito

rapidamente.

Com isso é certo que não haverá sobra financeira em seu fluxo de

caixa para se atender o aumento da demanda e um novo posicionamento em

seus equipamentos para enfrentarem não só o mercado interno, mas aqueles

que vêem de fora alicerçados na estrutura corporativa internacional. Isso

certamente demandará fôlego das empresas brasileiras.

Page 15: PAP  2º Semestre Formatado

4. PRODUTOS / SERVIÇOS

4.1.ESTÁGIO ATUAL DO PRODUTO/SERVIÇO

Como distribuidores de cosméticos, a empresa entende que os

estágios atuais dos produtos obedecem às exigências de mercado, tanto em

relação à qualidade, bem como no que tange as embalagens. A Di Belle não

deixa nada a desejar em relação aos produtos importados e sabe que, por

exemplo, na comparação com a linha de perfume importadas, ainda tem que

andar bastante, mas as fragrâncias aqui desenvolvidas, bem como a base

para receber as fragrâncias estão caminhando rapidamente para sua

independência do mercado europeu.

Outro aspecto que coloca a empresa na vanguarda nos mercados em

que atua, são os preços competitivos, afinal grandes quantidades de produtos

são compradas, além de que as compras são efetuadas sempre na condição

à vista.

Quanto aos serviços que são colocados a disposição dos clientes,

destaca-se a equipe de atendimento na loja matriz, que é composta por 29

vendedores internos, exaustivamente treinados e a equipe externa de

representantes que é composta por 21 representantes autônomos.

É colocado à disposição dos clientes serviços de entregas em 24 horas

após a confirmação dos pedidos, sem adicionais nos preços negociados.

4.2.ALIANÇAS ESTRATÉGICAS NECESSÁRIAS

As alianças foram devidamente confirmadas nessa corrida para

produzir mais e melhor. É usada a qualidade dos europeus no

desenvolvimento dos produtos, bem como o arrojo nos design das

embalagens, contribuindo para os produtos que hoje estão nas vitrines das

melhores marcas do ramo.

Para confirmar as alianças estratégicas, durante os últimos cinco anos,

foi importada mão de obra especialíssima na criação e desenvolvimento de

novas famílias olfativas, oportunizando às empresas que buscam qualidade

para o mercado almejarem posição de destaque no conceito mundial olfativo.

Page 16: PAP  2º Semestre Formatado

É entendido que serão necessárias outras parcerias estratégicas, mas

sabe-se que elas só irão acontecer no decorrer dos próximos anos, uma vez

que os mercados internacionais, o próximo alvo dos fabricantes brasileiros,

assim exigem que se faça.

4.3.SUSTENTABILIDADE – RESÍDUOS PRODUZIDOS E DESTINOS

A empresa preocupa-se em relação aos fabricantes dos produtos, tanto

das matérias primas e dos produtos finais, bem como dos distribuidores,

exigindo que atentem para as regras severas exigidas por órgãos brasileiros

no controle sobre a produção no que se refere aos resíduos produzidos e

seus destinos.

Cada vez a ANVISA coloca suas mãos poderosas obrigando as fontes

de produção dos cosméticos e produtos de higiene pessoal e perfumaria a

usarem tecnologias mais limpas na fabricação dos seus produtos.

A contribuição para a sustentabilidade é evidente e a empresa possui

sua maior preocupação com aspectos que afetam a natureza e o cidadão.

São cumpridos religiosamente extensos programas no trato dos

produtos cosméticos e de higiene pessoal e perfumaria. Hoje as normas de

boas práticas são uma realidade na empresa, para tanto, contrata-se

empresas especializadas para a destinação dos produtos que eventualmente

os apresentarem resíduos de embalagens plásticas, papelão, tambores,

produtos vencidos, devolvidos ou danificados.

Lembramos que no Centro de Distribuição são designados lugares

específicos para os resíduos que se apresentarem durante a armazenagem, e

mesmo quando da distribuição interna e externa.

A empresa está atenta às exigências que os órgãos governamentais

fazem em relação à contribuição a sustentabilidade. A empresa prefere

sempre cumprir as exigências, caso contrário não irá muito longe com a

atividade, afinal, dois canais de comunicação estão abertos e atentos à

gestão em relação à sustentabilidade: o consumidor e os órgãos

governamentais.

Page 17: PAP  2º Semestre Formatado

4.4.FLUXOGRAMA DO PROCESSO

Abaixo o fluxograma do processo de movimentação e destinação dos

resíduos produzidos publicado pela ANVISA

Page 18: PAP  2º Semestre Formatado

4.5.FLUXOGRAMA DO PROCESSO DE VENDA

5. RECURSOS HUMANOS

5.1.ORGANOGRAMA

DIRETORGERENTE

DIRETORAdministrativo

Contabilidade

DIRETORComercial

DIETORLogística

DIRETORFinanceiro

STAFFSMKT – Jurídico

Auditor

RecursosHumanos

Sistemas –TI

Contas a Pagar

Contas aReceber

ControlerJ r.

Vendas Internas

Vendas Externas

MarketingArmazenagem

TransportesCompras

Estrutura Diretiva e Func ionalDi Belle Comercial e Distribuidora

de Cosméticos Ltda.

Page 19: PAP  2º Semestre Formatado

6. ANÁLISE DE MERCADO

6.1. ANÁLISE DE MERCADO

Para as regiões em que os produtos são distribuídos, estão presentes

as mesmas características de resultados da média nas demais regiões em

que ainda não há distribuição. Considera-se que as regiões onde são

distribuídos os produtos são consideradas nobres, não só em índice

populacional, mas principalmente na renda per capita, o que acaba resultando

em um consumo excelente e isso proporciona um aumento anual constante

no faturamento.

Vejamos abaixo considerações que são pertinentes aos números que

foram alcançados na região de atuação da empresa.

O ano de 2008 foi fantástico em relação ao faturamento do segmento

de cosméticos. A receita foi de quase R$ 72 milhões e em 2009 foi de R$ 105

milhões e mostrou que é um segmento imune à crise, deixando a entender

que o acúmulo no crescimento nos últimos anos não foi ocasional. Com isso,

acredita-se que é possível pensar em fechar o ano atual com números perto

de R$ 151 milhões.

Esse resultado mostrou que o segmento de higiene pessoal

representou um crescimento em valor de 14%. As vedetes nesse faturamento

foram os sabonetes que saíram do sabonete em barra para também os

sabonetes líquidos, atingindo crescimento de 28% em relação ao mesmo

período de 2008.

Os cremes para várias finalidades também deixaram sua marca

importante. Foram 18% de crescimento em relação ao ano de 2008,

mostrando-se um sério candidato a ocupar posição de destaque no segmento

em 2010/2015.

Os produtos de maquiagem e esmaltes reagiram fortemente em

2008/2009 ocupando também lugar de destaque nesse forte crescimento dos

produtos de beleza. Acredita-se que em 2010 o faturamento desses produtos

poderá apresentar crescimento orçado em 19,5% sobre 2009.

Perfumaria ficou com 15% das vendas totais do setor, apresentando

crescimento de 16% em valor e de 3,5% em volume. Os resultados para 2010

Page 20: PAP  2º Semestre Formatado

não deverão fugir à regra e seu crescimento será em torno de 17.2% e em

volume por volta de 4,3%.

Todos os canais de distribuição para 2010 terão seus índices de

aumento mostrando muito fôlego e visão de que o mercado ainda tem muito

para crescer, isso em função da mudança brusca que vem acontecendo nos

últimos 10 anos em renda pessoal e hábitos por parte do brasileiro.

6.1.1. Mercado Consumidor Potencial

São 14.325 clientes cadastrados no sistema CRM da empresa

demonstrando um crescimento vertiginoso nos últimos três anos. Em uma

recente pesquisa conduzida pela Di Belle com o objetivo de identificar novos

clientes, foi constatado que ainda há um largo trabalho à frente.

Portanto são mais 4.068 pequenos e médios lojistas que revendem

diversos produtos, que estão prontos para receber a vastíssima linha de

produtos multimarcas e a marca própria Di Belle nas regiões que são

atendidas.

ESTADOS

ATENDIDOS

TOTAL

LOJISTAS

LOJISTAS

ATENDIDO

S

NOVOS

LOJISTAS

São Paulo 3.904 1.298 5.202

Minas Gerais 2.405 877 3.282

Rio de Janeiro 2.319 617 2.936

Bahia 2.016 439 2.455

Pernambuco 1.888 428 2.316

Paraná 1.793 409 2.202

TOTAIS 14.325 4.068 18.393

Na tabela acima, é possível observar o potencial de crescimento para o

mercado em 2010 e conseqüentemente para os próximos cinco anos,

principalmente se for levado em consideração que há um crescimento à vista

Page 21: PAP  2º Semestre Formatado

em relação às posições de mercado de muitas empresas que ingressaram e

que irão ingressar por no mercado brasileiro.

A concorrência é saudável e irá contribuir para o nivelamento dos

preços ao consumidor contribuindo assim para que parte da população tenha

acesso a inúmeros produtos que até o momento, por razões óbvias, ainda

não conseguiram ter.

O consumidor, por sua vez, está ávido para maior consumo, afinal é

sabido que as classes D e C galgam novos patamares de renda. Esses

patamares estão sendo sinalizados por posições mais firmes de emprego,

que geram renda e que permite maior e melhor consumo.

Abaixo, percebe-se que as operações estão sendo focadas nos seis

maiores estados brasileiros e cuja população estimada como massa pronta

para o consumo dos produtos é de 93.754.479 habitantes contra uma

população total de 111.562.000 habitantes nesses seis estados brasileiros,

demonstrando a potencialidade de consumo.

Estimativas IBGE – 2009 população brasileira

ESTADOS POPULAÇÃO% POP.

TOTAL

SÃO PAULO 41.384.039 21,60%

MINAS GERAIS 20.033.685 10,40%

RIO DE

JANEIRO16.010.429 8,30%

BAHIA 14.637.364 7,60%

PARANÁ 10.686.247 5,50%

PERNANBUCO 8.810.256 4,60%

Page 22: PAP  2º Semestre Formatado

6.1.2. Características Demográficas

No Brasil ainda persiste uma faixa da população abaixo da linha de

pobreza, apesar disso, é possível entender que o crescimento do consumo é

notório por razões da elevação de consumo dessas mesmas classes em

função do aumento da sua renda. Mas os fatores demográficos mostram

claramente como eles influenciam no consumo dos produtos do segmento de

atuação da empresa em estudo.

Dentre os vários fatores demográficos que contribuem para influenciar

o consumo dos produtos relativos ao segmento, destacam-se: gênero, idade,

renda, ocupação, escolaridade e clima.

Cada um com seu percentual de participação, mas em alguns estados

brasileiros, principalmente no nordeste, mais precisamente na Bahia e

Pernambuco os aspectos clima, idade e renda estão andando juntos fazendo

os números crescerem como nunca.

Os dados abaixo colhidos junto ao IBGE em recente publicação

demonstram o que tem acontecido em relação ao consumo de cosméticos

nas regiões atendidas pela empresa.

“De acordo com o instituto, a classe A gasta R$ 122,84 por mês com

HPC. A classe B está em segundo lugar, com R$ 120,99 por mês, e a classe

C em terceiro, com R$ 97,64 por mês”.

Nos estados de São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro, Bahia, Minas

Gerais e Pernambuco o consumo ainda se coloca como o maior no segmento

dos cosméticos, motivados por vários fatores demográficos, principalmente a

renda, clima, ocupação e idade.

Vale ressaltar que nas regiões onde são distribuídos os produtos, os

aspectos demográficos que influenciam o consumo não são tão diferentes das

outras regiões aonde o progresso chegou mais cedo, proporcionando renda

per capita que por sua vez permitiram que os usuários dos cosméticos

começassem a observar com mais cuidado os produtos com alto valor

agregado em sua qualidade, e com isso os consumidores foram em busca de

produtos mais caros.

Page 23: PAP  2º Semestre Formatado

6.1.3. Distribuição Geográfica

As regiões em que a empresa atua apresentam características quase

que idênticas em relação ao espaço em que os consumidores estão situados.

O estado de São Paulo, por suas peculiaridades apresenta

concentração de consumidores nas cidades consideradas ícones em suas

regiões e seus arredores. A cidade de São Paulo e a sua região

metropolitana, assim como Campinas, São José dos Campos, Ribeirão Preto,

São José do Rio Preto, Presidente Prudente, Bauru, Baixada Santista,

Sorocaba, Jundiaí e outras de menor concentração populacional.

Metade da população do estado de São Paulo está situada na capital,

São Paulo e sua região metropolitana. No estado de São Paulo a

concentração se dá na relação de 71% nas áreas urbanas das grandes

cidades.

Outros aspectos que influenciam as concentrações nas cidades citadas

e demais são conhecidos por sua oferta de trabalho, originando renda e com

isso consumo. Características do modo de vida (padrão) são relevantes para

o consumo crescente que se observa a logo tempo.

Nos outros estados não se foge a regra, mas guardadas as devidas

proporções, uma vez que o consumo acontece em outros níveis de classes

sociais. 65% no campo e 35% em áreas urbanas.

6.2.MERCADO CONCORRENTE

6.2.1. Características / Quem São

Falando-se em distribuidoras e não em produtoras-distribuidoras, é

possível entender que o mercado está extremamente concorrido entre

grandes empresas a empresas de menor expressão. Normalmente, as

grandes estão no mercado a mais de duas/três décadas, ocupando com folga

um percentual razoável do mercado concorrente.

As maiores já se dão ao luxo de horizontalizar seu negócio, passando a

ocupar lugar em outros segmentos, mas pertinentes ao negócio, visando

Page 24: PAP  2º Semestre Formatado

maximizar seus lucros. Portanto, algumas já se colocam como detentoras de

determinados mercados.

Os principais e grandes concorrentes são:

A. Martins Comercial S.A. em Uberlândia – M. Gerais

B. Camptrol distribuidora de Cosméticos Ltda. – São Paulo – S.Paulo

C. Harmony Comércio e Indústria de Cosméticos Ltda. – Rio de

Janeiro – R. Janeiro.

D. Universal S.A – Curitiba – Paraná

E. Irmão Rodrigues distribuidor de Cosméticos ltda. – recife –

Pernambuco

F. All Day comercial de Cosméticos Ltda. – Salvador - Bahia

6.2.2. Tamanho / Potencial

O Brasil é tido como segundo ou terceiro consumidor de produtos de

higiene e beleza (dependendo dos analistas), somente atrás dos USA e do

Japão. Não há dúvida de que os produtos capilares são os preferidos pelos

consumidores brasileiros, e isso por várias razões. Primeiro que o valor para

consumo está equalizado com as várias classes de consumidores. E segundo

porque produtos mais nobres estão sendo colocados à disposição dos

consumidores numa avalanche nunca vista a preços também compatíveis.

Em São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro, Bahia, Minas Gerais e

Pernambuco, os órgãos de classe estimam um crescimento que deverá

oscilar entre 12% até 20% para 2010.

Desta forma a empresa entende que o poder dos grandes fornecedores

é enorme. Além dos distribuidores nacionais conceituados, ainda é necessário

conviver com grandes multinacionais que na maioria dos casos possuem rede

de distribuição grandiosa e agressiva.

As empresas nacionais faturaram em 2009, na região em que são

concentradas as vendas da Di Belle, 64% do total faturado, restando os

demais 36% para as multinacionais. A proporção é desconcertante são quase

duas centenas contra 19 empresas multinacionais.

Page 25: PAP  2º Semestre Formatado

Essa desproporção é maior ainda, quando se analisam seus resultados

anuais. O percentual líquido chega aos 19%, muito superior aos 14% que as

empresas nacionais auferiram em 2009. A Natura, neste caso chegou aos

10,5% anualmente.

Há ainda que se destacar que há muitos comentários de que entre

2010 e 2013 estarão chegando por aqui os pesos pesados de cosméticos e

perfumaria da Europa.

6.2.3. Distribuição Geográfica

A distribuição geográfica é a mais diversa possível. Nas regiões em

que a empresa atua, a cidade de São Paulo e o ABCD representam uma

concentração razoável na distribuição geográfica e com isso, a malha de

concorrentes representa 61% do universo. Demais concorrentes estão em

regiões metropolitanas em outros estados de médio porte, como as cidades

do Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Salvador, Recife e Curitiba recebendo os

demais 39%.

A concentração geográfica nessas capitais é benéfica quando se avalia

a disponibilidade de mão de obra especializada.

Entretanto, essas contratações são importantes para estimular o corpo

de vendas a atenderem os clientes através de um programa planejado de

atendimento, ou seja; em hipótese alguma se deixa de contatar os clientes

pessoalmente ou por outro meio qualquer e isso só é possível em função da

velocidade com que a empresa age, usufruindo assim da concentração de

concorrentes.

6.2.4. Vantagens Competitivas

A empresa acredita que está dentro dos melhores padrões para

oferecer vantagens competitivas para os clientes e revendedores e procura

olhar sempre para as vantagens que os concorrentes oferecem e com isso,

posicionar-se com antecedência

A qualidade em simbiose com a marca são fatores fundamentais

quando se mostra as vantagens competitivas da Di Belle. Guiados por esses

Page 26: PAP  2º Semestre Formatado

fatores, foram criados outros valores para os produtos, como as embalagens

estonteantes com traços de design arrojadíssimos, mostrando aos

consumidores que a compra dos produtos satisfazem seus desejos.

Uma estratégia para concorrer no mercado é o programa “entrega já”

que contribui com a satisfação plena do cliente, que vê rapidamente seus

produtos colocados em seus pontos de vendas, não mais do que 48 horas

após a aquisição junto aos especialistas consultores sem nenhum custo

adicional.

6.3.MERCADO FORNECEDOR

6.3.1. Características / Quem São

Geralmente são empresas de médio e grande porte com finalidades

bem específicas no que tange a produção. Possuem vasta linha de produtos

com qualidade adquirida na vivência com o mercado mundial.

Muitas delas optaram por trabalharem no mercado através do sistema

full service e assim produzindo e administrando produções para empresas

com marcas próprias.

O banco de dados da Di Belle aponta 168 fornecedores ativos. Abaixo

alguns desses fornecedores.

A – Valmari de Diadema, SP

B – Di Larouffe de São Bernardo, SP

C – Amazun de Lauro Freitas, BA

D – DK Indústria e Comércio de Cosméticos – Curitiba, PR

E – L. Oreal Group – São Paulo, SP

F - Procter & Gamble, São Paulo, SP

G- Davene – São Paulo, SP

H – Johnson & Johnson, São Paulo, SP

I – Inovatech – Cotia, SP

J – Dierbergher – São Paulo, SP

K – Pentaflex – São Paulo, SP

L – Sinter Futura – Monte Mor, SP

Page 27: PAP  2º Semestre Formatado

6.3.2. Tamanho / Potencial

O mercado de fornecedores é enorme. São mais de 1.700 (em 2009)

de médio e grande porte produzindo para o mercado interno e externo. Os de

pequeno porte, um número ainda maior de fornecedores apenas atuando

regionalmente ou no entorno da cidade que estão estabelecidos.

O segmento de cosméticos, perfumaria e higiene pessoal, em função

da atual capacidade de consumo que a população está habilitada, acabou

sinalizando para os fornecedores amplas possibilidades de crescimento.

Desta forma, estes não perderam tempo e se colocaram rapidamente a

campo através de novos investimentos acompanhando curva ascendente de

consumo.

O potencial para o mercado de fornecedores está tentando achar seu

ponto de equilíbrio, uma vez que, movidos pelo alto consumo, muitos

empresários do próprio ramo ou novos empreendedores se puseram a campo

para produzir.

As informações que os órgãos de classe publicam, mostram que a

capacidade instalada ainda não é suficiente para atender a massa de

consumo. Estima-se que o potencial de mercado, no ritmo que se encontra

ainda levará quase duas décadas para começar a ter sinais de que as

estratégias para permanecer no mercado devem tomar outro rumo. O

potencial de faturamento para 2010 é 14% superior a 2009, alcançando a cifra

de R$ 25,6 bilhões.

6.3.3. Distribuição Geográfica

Não há estado brasileiro ou rincão por mais longínquo que esteja que

não tenha por perto empresas voltadas a exploração dos cosméticos,

perfumaria e higiene pessoal.

Algumas concentrações são mais evidentes, como por exemplo, no

grande ABCD no estado de São Paulo, em Salvador na Bahia, Porto Alegre

no Rio Grande do Sul e em Campos estado do Rio de Janeiro.

Page 28: PAP  2º Semestre Formatado

Tal concentração geográfica se deve ao fato de que a mão de obra

especializada esta gravitando em torno desses bolsões de empresas

produtoras.

6.3.4. Riscos e Problemas

Os riscos são inerentes ao mercado. Não há como entender de outra

forma, afinal, o mercado é, por natureza, dinâmico, produzindo algumas

dezenas de fornecedores dos mais diversos portes e finalidades.

Em análise detalhada é possível dizer que os fornecedores são

avaliados e escolhidos após exaustivas avaliações das suas possibilidades

atuais e em logo prazo, formando assim parcerias duradouras.

A empresa acompanha os fornecedores e tem percebido que eles

estão sempre preocupados em avançar em tecnologia, afinal é uma questão

de sobrevivência neste mercado de alta concorrência.

7. MARKETING

7.1.MARKETING

7.1.1. Canais de Distribuição

As vendas B2B são as que dominam o sistema de distribuição. Esse

canal é responsável por 95% do faturamento, realizado em seis estados

brasileiros.

Outro canal de distribuição, ainda em teste é o e-commerce que é

realizado para o mesmo seguimento B2B através de um portal que se mostra

com excelente desempenho. Seu faturamento, nos últimos 120 dias tem-se

mostrado na média de 4% do faturamento mensal.

Para os produtos com a marca Di Belle, até 2013 estão sendo

prospectados empreendedores que desejam parceria como franqueados. É

um projeto audacioso e de grande envergadura em relação a investimentos,

mas a empresa entende que é momento oportuno para conseguir ocupar

mais espaço nesse mercado que cresce a taxas fantásticas.

Page 29: PAP  2º Semestre Formatado

Com 45 dias de atividade, outro canal que ainda precisa receber

retoque na sua atuação e assim crescer, é o canal focado em pequenas

cooperativas localizadas nos estados da Bahia e Pernambuco. Representam

1,5% do faturamento.

7.1.2. Estratégias de Promoção

A margem líquida dos produtos da empresa mostra que não há como

realizar promoções como o mercado varejista está acostumado a ver. As

promoções são efetuadas sobre as informações do banco de dados, através

do CRM administrado pela empresa.

A cada 60 dias são colocadas metas de compras para os clientes em

função das médias que atingiram no período de 60 dias anterior.

As promoções assim são feitas através da concessão de aumento do

prazo para pagamento que os clientes têm usufruído junto à empresa. São

mais 30 dias na condição de pagamento. Se já possui 60 dias, são

concedidos mais 30 dias.

Em outras oportunidades, são realizadas promoções usando os

fornecedores. Os produtos são promovidos concedendo descontos que

normalmente não ultrapassam descontos de 4% desde que haja compra

maior em volume por parte do cliente. Para 50 peças de determinado produto

comprado, não menos, é repassado o desconto de 4% que é concedido pelo

fornecedor.

7.2.ESTRATÉGIAS DE COMERCIALIZAÇÃO

7.2.1. Metas de Campanha

A Di Belle entende que metas podem contribuir para maior

faturamento, desde que sejam feitas de forma a observar o conhecimento que

adquirido do potencial de mercado como um todo, ou mesmo de determinada

região. A concorrência é outro aspecto que precisa ser levado a sério, afinal é

um fator importante ao elaborarmos metas.

Page 30: PAP  2º Semestre Formatado

O próprio segmento mostra que as metas também devem estar

atreladas ao volume adquirido. A formação de custos da empresa é muito

rígida em relação à comparação do volume de faturamento com o resultado

líquido. Contudo, é necessário estabelecer metas, afinal, com determinados

incentivos elas podem ser balizadoras de melhores resultados.

As metas projetadas para os seis estados brasileiros onde há atuação

da Di Belle são de um crescimento de 19% mais o crescimento vegetativo de

cada região para ano de 2011 e 21% para 2012 e 21,5% para 2013.

7.2.2. Plano de Ação

A empresa procura pensar e agir voltados para o mercado, entendendo

as estratégias de comercialização se apoiando em diversos pontos, como:

aumentar as vendas, ampliar sempre os mercados alvos, desenvolver

produtos juntamente com os fornecedores, afinal a Di Belle é fonte valiosa de

informações, sempre criar fundamentado em novas tecnologias, mostrar que

é possível liderar e assim qualificá-los para novos desafios, estreitar relações

que estejam alinhadas aos negócios da empresa, sempre conseguir

resultados positivos baseados em planejamento.

Está sendo seriamente pensado o aumento do quadro de

representantes e na estrutura física do CD e a criação de três novas lojas,

sendo a de Belo horizonte em 2011, outra em Salvador e a mais uma em

Curitiba.

É sabido que há necessidade de melhorar os espaços e atmosferas

das instalações e os mobiliários na cidade de Bauru para melhor receber os

clientes. E ainda, este ano ficou evidente a necessidade de aumentar a frota

de veículos para melhor eficiência nas entregas.

A empresa também irá utilizar mídias específicas para divulgar os

produtos, sempre em parceria com os fornecedores, dividindo assim os altos

custos que essas mídias demandam.

7.2.3. Recursos/Custos para 2011

Page 31: PAP  2º Semestre Formatado

Os valores para investimentos também crescem podendo ultrapassar

em 2011 a casa dos US$ 11 milhões em ativos fixos e três novas lojas nas

cidades de Curitiba, Salvador e em Belo Horizonte

Para os investimentos em mídias e comunicação com os canais de

vendas a empresa conta com 1,7% do faturamento de R$ 151 milhões

previstos para 2011.

Na continuidade da aplicação dos investimentos, ainda para 2011,

destaca-se o arrojado programa de ampliação do sistema integrado de ERP

com CRM, proporcionando assim um aumento substancial em no banco de

dados. Serão mais R$ 450.000,00 que a empresa entende que poderá ser

cumprido através do próprio fluxo de caixa.

Para atualizações dos layouts, instalações dos ambientes internos e

hardwares da matriz em Bauru, tanto para área de Vendas bem como

Administrativas estão previstos investimentos de R$ 395.000,00. Será feita

aquisição de seis veículos pesados para melhorar o desempenho nas

entregas e cujo valor será de R$ 3.900.000,00.

Tais investimentos como um todo levarão a um aumento substancial no

faturamento nos próximos cinco anos. Até Dezembro do próximo ano as

projeções estarão concluídas através dos ajustes no dinâmico Plano de

Negócios da Di Belle.

7.2.4. Cronograma de Execução Recursos e Custos em 2011

ATIVIDADES

JA

N FEV MAR ABR MAI JUN

JU

L

AG

O

SE

T OUT NOV

DE

Z

FILIAL CURITIBA                        

FILIAL B.HORIZONTE                        

FILIAL SALVADOR                        

MIDIAS                        

SISTEMAS                        

INSTAL. E EQUIP,                        

FROTA VEÍCULOS                        

Page 32: PAP  2º Semestre Formatado

8. CONCLUSÃO

Em qualquer publicação especializada se percebe com clareza que o

segmento de cosméticos, perfumaria e higiene pessoal está há mais de duas

décadas em ascensão geométrica constante. Entretanto, nem tudo são ‘mar de

rosas’, afinal estamos falando de mercado e como tal, se não houver cuidados

poderemos ter surpresas desagradáveis.

O descritivo e os números mostram que a Di Belle, no negócio há oito anos

está no caminho correto. Primeiramente por que acompanha os movimentos

dinâmicos da atividade, buscando sempre atualização na sua expertise em olhar

para o negócio muito atentamente nos quesitos organizacional, mercado,

sustentabilidade e sua condição privilegiada financeira, que lhe dá o ‘empuxe’

necessário para seu crescimento.

O crescimento vegetativo padrão na atividade foi claramente ultrapassado

pelos indicadores da atividade, originando assim seus próprios resultados e

conquistados a mercê de largos investimentos, especialização da mão de obra e

desenvolvimento de tecnologias relativas aos produtos do segmento.

Olhando sempre para o mercado, perguntando sempre quem são meus

clientes, satisfazendo seus desejos e assim buscando a fidelidade desse imenso

mercado. Essa tônica da Di Belle se tornou sua visão em logo prazo e com isso uma

verdade que passou a ocupar lugar de destaque nos nossos princípios a seguir.

Não é o caso, uma vez que não nos foi solicitado, mas está explícito nos

descritivos que indicadores relativos aos investimentos, como a TIR, o PAYBACK e

o VPL e outros indicadores nos mostram que os números são positivos, e assim

impulsionam seus proprietários a buscarem crescimento enquanto mercado se acha

receptivo para tanto.

Outros indicadores econômicos e financeiros também devem ser avaliados

com critério, uma vez que quando se trata da operação em si, qualquer deslize

poderá ser fatal, mesmo nesse ramo que cresce fora do padrão de negócios.

Ao mesmo tempo, entendemos que a visão estratégica deva continuar, afinal

grandes corporações internacionais estão prontas para desembarcarem e ocuparem

posições de destaque nesse mercado que cresce a taxa de 17% ao ano.

Portanto, sejamos sensatos e mãos a obra, afinal ameaças através de

acontecimentos marginais poderão nos pregar peças.

Page 33: PAP  2º Semestre Formatado

9. BIBLIOGRAFIA

- Administração de Marketing – Philip Kotler - Pearson – Prentice Hall

- Project Finance – John D. Finnerty – QualityMark Editora

- Trade Marketing – Francisco Alvaez – Saraiva

- Publicações IBGE – 2008 e 2009

- ABIHPEC e Rede Drogasil – Publicações 2008 e 2009