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1 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM BIOMEDICINA CAMPUS DE PORTO ALEGRE Porto Alegre/RS, 2015.

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1

PROJETO PEDAGÓGICO

DO CURSO DE BACHARELADO EM BIOMEDICINA

CAMPUS DE PORTO ALEGRE

Porto Alegre/RS, 2015.

2

SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO ......................................................................................................................... 4

1. OBJETIVOS DO CURSO .............................................................................................................. 13

2.1 Objetivos Gerais ........................................................................................................................... 13

2.2 Objetivos Específicos.................................................................................................................... 13

3. PERFIL DO EGRESSO .................................................................................................................. 14

4. JUSTIFICATIVA E DIFERENCIAIS DO CURSO ........................................................................... 20

4.1 Justificativa da Oferta ................................................................................................................... 20

4.2 Diferenciais do Curso.................................................................................................................... 22

5. CONDIÇÕES OBJETIVAS DE OFERTA ........................................................................................ 24

6. PROPOSTA PEDAGÓGICA ........................................................................................................... 27

6.1 Modelo Acadêmico Laureate para ensino em Saúde ................................................................... 27

6.2 Referenciais para a construção do modelo pedagógico do Curso de Biomedicina ..................... 28

6.3 Planejamento das atividades didático pedagógicas ..................................................................... 29

7. ESTRUTURA CURRICULAR ......................................................................................................... 32

7.1 Princípios Norteadores da Construção Curricular ........................................................................ 32

7.2 Descrição dos Blocos de Conhecimento ...................................................................................... 33

8. FORMAS DE ASSEGURAR INTERDISCIPLINARIDADE ............................................................ 42

9. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE TEORIA E PRÁTICA ........................................................... 46

10. METODOLOGIAS E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO .................................................................... 48

11. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO ................................ 53

11.1 Pesquisa ..................................................................................................................................... 56

11.2 Extensão Universitária ................................................................................................................ 58

12. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO .............................. 61

13. CONCEPÇÃO E COMPOSIÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR ................................................ 63

14. ATIVIDADES COMPLEMENTARES ........................................................................................... 66

15. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) .................................................................... 69

16. REQUISITOS LEGAIS E NORMATIVOS .................................................................................... 71

16.1 Coerência entre a Proposta Pedagógica, a Estrutura Curricular e as Diretrizes Curriculares

Nacionais (DCNs) para cursos de Graduação em Biomedicina ..................................................................... 71

16.2 Educação das Relações Étnicorraciais, Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e

Indígena 79

16.3 Libras .......................................................................................................................................... 79

16.4 Políticas de Educação Ambiental ............................................................................................... 79

16.5 Direitos Humanos ....................................................................................................................... 80

17. CORPO DOCENTE ...................................................................................................................... 81

17.1 Perfil do Corpo Docente do Curso .............................................................................................. 81

17.2 Previsão docente 2015 ............................................................................................................... 81

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17.3 Coordenação do Curso ............................................................................................................... 82

18. COLEGIADO DO CURSO ............................................................................................................ 84

19. NDE – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE .......................................................................... 86

20. NÚCLEO DE APOIO AOS PROFESSORES ............................................................................... 88

21. NÚCLEO DE APOIO AOS DISCENTES...................................................................................... 90

22. AVALIAÇÃO DO PROCESSO ACADÊMICO ............................................................................. 92

23. COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA DO CURSO ............................................................... 96

24. RESPONSABILIDADE SOCIAL DO CURSO.............................................................................. 97

25. EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS ................................................................................................... 99

26. INFRAESTRUTURA ................................................................................................................... 139

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1. APRESENTAÇÃO

1.1 O Centro Universitário Ritter dos Reis

O Centro Universitário Ritter dos Reis é portador, ainda hoje, de traços que marcaram sua

origem, há mais de 40 anos. Seu fundador, Prof. Dr. Romeu Ritter dos Reis, tendo uma aprimorada

formação acadêmica e sendo profundamente envolvido com a educação, idealizou e fundou as

faculdades que formam o embrião do Centro Universitário hoje existente. Na época, final da década

de 60 e início dos anos 70, a Educação Superior brasileira passava por modificações decorrentes

das pressões sociais em demanda de maior número de vagas nesse nível de ensino, permitindo a

visualização de um futuro que exigiria um maior preparo do número crescente de jovens.

Alicerçado em sua formação pessoal e profissional, no exercício da advocacia e do

magistério, o Prof. Dr. Romeu Ritter dos Reis começou a trajetória da Instituição em 18 de outubro

de 1971, fundando a Faculdade de Direito no município de Canoas, situado na região metropolitana

do Rio Grande do Sul.

Em 1976, considerando o surgimento de outra instituição de educação superior no município

de Canoas e a crescente necessidade de formação superior em Porto Alegre, criou na capital do

Estado, a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Em nove de novembro desse mesmo ano, através

da adaptação de seu Regimento Unificado, aprovado pela SESu/MEC, as Faculdades de Direito e

de Arquitetura e Urbanismo, passaram à tipologia de Faculdades Integradas.

Em 1992, foi fundada, ainda sob a orientação do Prof. Dr. Romeu Ritter dos Reis, a

Faculdade de Educação, Ciências e Letras, instalada na sede de Porto Alegre, composta pelo

Curso de Pedagogia - com as habilitações de Administração Escolar, Orientação Educacional ou

Supervisão Escolar – e pelo Curso de Letras – com a habilitação de Língua Portuguesa e Literaturas

de Língua Portuguesa.

Às habilitações do Curso de Pedagogia acima referidas, três anos depois, veio agregar-se

a habilitação de Magistério Séries Iniciais do Ensino Fundamental, desenvolvida em conjunto com

as anteriores.

A habilitação de Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa oferecida pelo

Curso de Letras, também, três anos depois, deu origem a duas habilitações: Português/Inglês e

respectivas literaturas e Português/Espanhol e respectivas literaturas. Essas duas últimas

habilitações, em 2001, seriam transformadas, respectivamente, nas habilitações de Língua Inglesa

e respectivas literaturas e Língua Espanhola e respectivas literaturas, de forma a aprofundar a

formação profissional na docência dos dois idiomas estrangeiros, desenvolvendo-a isoladamente

da formação no idioma vernáculo. Nessa mesma ocasião, esse Curso voltaria a oferecer a

habilitação de Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa, ficando, assim, com três

habilitações.

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No que se refere à qualidade de ensino, cabe ressaltar que os propósitos educacionais e a

visão precursora das necessidades futuras já eram visíveis na proposta de autorização da primeira

faculdade instalada, na forma de um currículo precursor que contemplava disciplinas, até então

inexistentes em currículos tradicionais, capazes de renovar o curso de bacharelado em Direito,

antecipando em alguns anos exigências feitas hoje pelo MEC. As outras Faculdades

desenvolveram-se nesse mesmo padrão.

Muitos anos antes da promulgação da Lei nº 10.861/2004 que definiu o Sistema de

Avaliação da Educação Superior (SINAES), já era tradição nos cursos de graduação da Ritter dos

Reis, a permanente análise e avaliação do processo acadêmico dos cursos como um todo, visando

sua permanente realimentação, num contínuo aperfeiçoamento do desempenho dos professores e

dos alunos.

A ação educativa das Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis, tipologia adotada

à época, sempre esteve alicerçada numa missão claramente definida e voltada para uma

concepção de Educação Superior avançada para seu tempo. Essa ação desenvolveu-se na

compreensão de que, na origem da problemática organizacional, estão as concepções de

conhecimento, de perfil de cidadão-profissional a formar para o contexto histórico, social,

econômico, político e cultural de sua época.

Num momento de embates de ideias e reavaliação de posições no interior das Instituições

de Educação Superior, a comunidade acadêmica em formação respondeu com um avanço nas

inter-relações institucionais. A qualidade das instalações próprias, em ambos os campi, adequadas

a conceitos de organização do espaço, confortáveis e estimulantes, contribuiu para que a

comunidade acadêmica percebesse o diferencial qualitativo imprimido desde a idealização e se

sentisse motivada a investir num ensino de qualidade. O esmero na formação das bibliotecas, o

avanço tecnológico dos laboratórios de informática e demais laboratórios específicos de cursos e a

concepção dos espaços e ambientes destinados ao ensino, à pesquisa e à extensão visivelmente

ofereciam condições altamente favoráveis.

As duas faculdades originárias, Faculdade de Direito e Faculdade de Arquitetura e

Urbanismo, desde a sua criação, e a Faculdade de Educação, Ciências e Letras, em seus

momentos iniciais, tiveram a condução e a participação intensa de seu fundador, no cotidiano do

ensino e da administração, sempre tendo como seu braço direito o filho, Prof. Flávio Romeu

D’Almeida Reis, com formação nas áreas contábil e de Direito.

Em 1993, com o falecimento do fundador, seu filho, Prof. Flávio D’Almeida Reis, atual

Chanceler, assumiu a condução das Faculdades, na qualidade de Diretor Geral. Em decorrência, e

até em consonância com os tempos em que eclodiam novas ideias e discussões no contexto

acadêmico, uma reorganização com caráter eminentemente participativo foi se instalando sob a

condução do Prof. Flávio Romeu D’Almeida Reis. Sua gestão privilegiou a instalação de um clima

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de diálogo e de responsabilidades compartilhadas em que as diferenças de posições serviram ao

aprimoramento de todos os envolvidos e ao enriquecimento educacional.

Dessa forma, já num contexto de crescimento acelerado do ensino superior, as Faculdades

Integradas do Instituto Ritter dos Reis (FAIR) começaram a se destacar tornando visível sua face

de empreendimento educacional sério, comprometido com a participação coletiva e que se

organizava e se desenvolvia em bases sólidas.

Em 1999, foi criada a Faculdade de Administração, responsável pelo Curso de Bacharelado

em Administração ampliando a esfera de ação da Instituição. Com uma coordenação e um corpo

docente qualificado, obteve o conceito máximo na avaliação das condições de ensino com vistas à

autorização e, posteriormente, repetiu o conceito mais alto nas dimensões avaliadas, por ocasião

do seu reconhecimento.

Em 2001, igualmente com conceito máximo nas dimensões avaliadas por ocasião da

avaliação in loco, entrou em funcionamento o Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação,

da mais nova das Faculdades Integradas, a Faculdade de Informática. Esse curso, assim como os

que o haviam antecedido, repetiria esse desempenho por ocasião de seu reconhecimento.

As Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis, já com seis cursos de graduação,

estavam em um estágio de desenvolvimento que lhes assegurava condições para avançar em

direção à constituição de um Centro Universitário. A solicitação de credenciamento na nova

tipologia educacional foi feita em fevereiro do ano 2001, através de um processo organizado como

fruto de uma verdadeira ação coletiva, viabilizada pelo consenso da comunidade acadêmica em

torno dessa aspiração.

Em dezembro de 2001, as Faculdades Integradas Ritter dos Reis foram avaliadas pela

comissão composta pelos Professores Roberto Fernando de Souza Freitas, da UFMG, e Renato

Carlson, da UFSC. Essa comissão encaminhou um relatório positivo à SESu/MEC sobre a

Instituição.

As Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis permaneceram aguardando a visita

do Conselho Nacional de Educação até outubro de 2002, quando foram avaliadas pela Conselheira

Profª Marília Ancona Lopez e pelo Conselheiro Prof. Edson Nunes, ambos da Câmara de Educação

Superior desse egrégio Conselho.

O credenciamento do Centro Universitário Ritter dos Reis foi aprovado através do Parecer

CES/CNE nº 379/2002, de 21 de novembro de 2002. Nesse Parecer, a relatora, Profª Marilia

Ancona Lopez, afirmou: “trata-se de uma Instituição de inequívoca qualidade, com história

construída ao longo de 30 anos”.

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A formalização do credenciamento do Centro Universitário Ritter dos Reis ocorreu através

da Portaria SESu/MEC nº 3.357, de 5 de dezembro de 2002, publicada no Diário Oficial da União

nº 236, de 6 de dezembro de 2002.

Já dentro das ações previstas no seu primeiro Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI),

o Curso de Pedagogia passou a desenvolver-se também no turno da noite, iniciando o

funcionamento noturno de cursos de graduação da Instituição. Esse curso também inaugurou na

Instituição uma proposta pedagógica arrojada, sem a compartimentalização dos departamentos e

alicerçada no desenvolvimento de eixos temáticos semestrais, articuladores, no currículo, da

interdisciplinaridade e da integração teoria/prática construída através da existência, em todos os

eixos, das disciplinas de pesquisa em educação, previstas do início ao fim do curso. A exemplo do

Curso de Pedagogia, outros cursos de graduação adotaram eixos temáticos interdisciplinares como

forma de organização curricular, além de estenderem seu funcionamento para o noturno, indo ao

encontro da necessidade dos alunos que precisam trabalhar durante o dia.

No segundo semestre de 2002, foi a vez da criação do Curso de Bacharelado em Design,

da unidade universitária do mesmo nome, entrar em funcionamento no vespertino/noturno, com

uma proposta pedagógica arrojada, envolvendo duas habilitações: Design Gráfico e Design de

Produto.

Os Cursos de Letras, de Administração e de Sistemas de Informação sucessivamente em

2002, 2003 e 2004, passaram a desenvolver-se também no noturno. O Curso de Arquitetura e

Urbanismo, por sua vez, a exemplo do Curso de Design, passou a funcionar também no

vespertino/noturno.

Na unidade de Canoas, o Curso de Direito também ampliou seu funcionamento,

estendendo-o para os turnos da tarde e da noite. Conforme a previsão feita no PDI, no segundo

semestre de 2003, iniciou, na sede do UniRitter, o funcionamento do Curso de Direito de Porto

Alegre, pela manhã e à noite. Até então esse curso existia somente na unidade de Canoas.

Em 2007/1, com respaldo no PDI 2000/2006, foi aberto o Curso Superior de Tecnologia em

Processos Gerenciais, na Faculdade de Administração, e o Curso Superior de Tecnologia em

Análise e Desenvolvimento de Sistemas, na Faculdade de Informática, ambos funcionando pela

manhã e rigorosamente adequados ao Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia do

MEC/SETEC. Entretanto, em razão da demanda, apenas o Curso Superior de Tecnologia em

Análise e Desenvolvimento de Sistemas segue sendo ofertado.

Nesse mesmo semestre, houve a implantação de nova habilitação na Faculdade de Design:

Design de Moda, que também recebeu a aceitação da comunidade em que se insere o campus de

Porto Alegre. O Curso foi devidamente reconhecido em novembro de 2010, tendo obtido nota 4 na

avaliação in loco. Diante da demanda, os três Cursos (e a partir de 2010, não mais habilitações) da

Faculdade de Design passaram a ser ofertados nos turnos manhã e noite.

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Neste ano, foi concluído o processo de Recredenciamento do Centro Universitário Ritter dos

Reis, conforme consta na Portaria n. 809/2010, publicada no diário oficial em 21 de junho de 2010.

Além das conquistas mencionadas, o ano de 2010 foi muito importante para o UniRitter em

razão do anúncio, no mês de novembro, da celebração de uma aliança estratégica com a Laureate

International Universities, maior rede de instituições de ensino superior no mundo, com o objetivo

de manter o alto nível de ensino e dos serviços já oferecidos, além de criar ambiente sustentável

para a transformação do Centro Universitário em Universidade, sonho acalentado pela comunidade

acadêmica. A referida aliança foi pactuada com a rede Laureate em razão da semelhança entre

suas filosofias em um aspecto fundamental: a qualidade da educação que oferece aos seus

estudantes.

Outra característica importante da atuação da rede Laureate que culminou na aliança foi o

respeito à cultura de cada IES a ela pertencente, o que fica caracterizado com a manutenção do

corpo de dirigentes acadêmicos já atuantes, bem como da proposta pedagógica da instituição como

um todo e de seus cursos de graduação e de pós-graduação.

No ano comemorativo de seus 40 anos de atuação, o UniRitter passou a ofertar à

comunidade acadêmica importantes diferenciais, que estão na essência da rede Laureate como,

por exemplo, a possibilidade de seus estudantes e professores realizarem atividades de

intercâmbio nos 25 países em que está presente. A internacionalização passa a ser parte do

cotidiano do UniRitter, essencial para o mercado de trabalho globalizado atual.

Nesse interim, mais dois novos cursos foram aprovados pelo Conselho Superior do

UniRitter. Em outubro de 2010, foi aprovada a abertura do Curso de Engenharia Civil. Tal decisão

foi tomada diante da necessidade social diuturnamente constatada pela falta de profissionais da

área e da expertise do UniRitter em seu Curso de Arquitetura e Urbanismo, fundado em 1976.

O outro Curso aprovado, no ano de 2010, por nosso Conselho Superior, foi o de Relações

Internacionais, que se iniciou no ano de 2011, nos turnos manhã e noite.

No ano de 2011, o Conselho Superior do UniRitter aprovou a criação de mais 6 Cursos de

Graduação, que iniciaram seu funcionamento no primeiro semestre de 2012, no campus Zona Sul:

Engenharia Mecânica, Engenharia de Produção, Jornalismo, Publicidade e Propaganda e

Fisioterapia e Biomedicina.

O segundo semestre de 2012 foi marcado pela oferta dos cursos de Design de Games –

Superior de Tecnologia em Jogos Digitais, em Porto Alegre. O campus de Canoas iniciou a oferta

dos Cursos Superiores de Tecnologia em Marketing e Gestão de Recursos Humanos.

Assim como em 2012, visando consolidar as áreas de Ciências da Saúde e Engenharias, o

ano de 2013 ofertou sete cursos novos. Na área da saúde, destaca-se a oferta dos Cursos de

Farmácia, Nutrição, Enfermagem, Psicologia e Medicina Veterinária. Em se tratando da

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Engenharia, a Faculdade contou com a oferta dos cursos de Engenharia Química, Engenharia

Elétrica e Engenharia Ambiental e Sanitária.

Ainda em 2013, destaca-se a oferta do Curso de Administração no campus de Canoas. Em

Porto Alegre, os Cursos de Ciências Contábeis e Ciência da Computação iniciaram seu

funcionamento. No final deste ano, a Instituição aprovou, em reunião de Conselho Superior, a oferta

de uma nova modalidade de cursos no UniRitter, Trata-se da proposta de implantação dos cursos

técnicos vinculados ao Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec),

ofertados a partir de 2014. Todos os cursos ofertados possuem áreas correlatas existentes na

graduação, a exemplo dos cursos pertencentes à Faculdade de Administração, Design, Arquitetura

e Informática.

Em 2014, a instituição agregou mais um Curso à Faculdade de Comunicação, por meio da

oferta de Relações Públicas, e mais um Curso à Faculdade de Engenharia, o Curso de Engenharia

de Controle e Automação.

Também no ano de 2014, o UniRitter ampliou suas atividades, ao fundar um novo campus,

Campus Fapa, o qual pretendeu atender à demanda por educação superior de qualidade na Zona

Norte de Porto Alegre. Neste campus, situado na Av. Manoel Elias, 2001, bairro Alto Petrópolis,

encontra-se uma infraestrutura compatível com o nível dos demais campi da instituição. Embora

tenha começado suas atividades em 2014, atualmente oferece os cursos de Arquitetura e

Urbanismo, vinculado à Faculdade de Arquitetura e Urbanismo; Design de Moda, vinculado à

Faculdade de Design, Jornalismo e Publicidade e Propaganda, vinculados à Faculdade de

Comunicação; História, Letras Português e Pedagogia, vinculados à Faculdade de Educação,

Ciências e Letras; Engenharia Civil e Engenharia de Produção, vinculados à Faculdade de

Engenharia; Análise e Desenvolvimento de Sistema e Ciências da Computação, vinculado à

Faculdade de Informática, Administração, Ciências Contábeis, Gestão de Recursos Humanos,

Marketing e Relações Internacionais, vinculados à Faculdade de Negócios, Biomedicina,

Enfermagem, Fisioterapia e Medicina Veterinária, vinculados à Faculdade de Ciências da Saúde.

A partir das considerações anteriores, entende-se que o compromisso que assume, em sua

missão, com o desenvolvimento humano sustentável, entendido como desenvolvimento social,

cultural, tecnológico, ambiental e humano, é motivo de implementação de programas, de projetos

e de atividades constante e crescentemente voltados para esse fim.

A ação educativa do UniRitter sempre esteve alicerçada numa missão claramente definida

e voltada para uma concepção de Educação Superior avançada para seu tempo. Essa ação

desenvolveu-se na compreensão de que, na origem da problemática organizacional, estão as

concepções de conhecimento e de perfil de cidadão-profissional a formar para o contexto histórico,

social, econômico, político e cultural de sua época.

10

Ao longo de seus mais de 40 anos de existência, o UniRitter investiu fortemente na formação

das bibliotecas, no avanço tecnológico dos laboratórios de informática e nos demais laboratórios

específicos de cursos. Dessa forma, constata-se que o seu crescimento quantitativo em relação ao

número de cursos ofertados foi acompanhado, qualitativamente, pela construção de espaços e

ambientes destinados ao ensino, à pesquisa, à extensão e à pós-graduação.

Ainda, em todas as suas épocas de funcionamento, a Instituição pautou a abertura de seus

cursos por estudos acerca do mercado de trabalho e das necessidades educacionais de Porto

Alegre, Canoas e região metropolitana, de forma a assegurar a adequada inserção regional do

UniRitter, cumprindo, assim, com seu compromisso para com as comunidades onde atua.

1.2 A Faculdade de Ciências da Saúde do UniRitter

No ano de 2010, o UniRitter passou a integrar a Rede Laureate International Universities,

caracterizada por ser a maior rede mundial de instituições de ensino superior privada. Esta aliança

revelou-se uma excelente oportunidade de fortalecer as competências necessárias para o

cumprimento de sua missão institucional. O UniRitter foi a segunda instituição da região sul do

Brasil a fazer parte dessa rede que atua em mais de 20 países, integrando um grupo com cerca

de 800 mil estudantes em mais de 40 instituições de ensino superior, distribuídos entre vários

países: Austrália, Brasil, Chile, China, Chipre, Costa Rica, Equador, Espanha, Estados Unidos,

França, Alemanha, Honduras, Inglaterra, Malásia, México, Panamá, Peru, Suíça e Turquia. Sem

deixar de lado a relação com o contexto regional, o UniRitter passou a proporcionar aos integrantes

da comunidade acadêmica a possibilidade de realizar programas internacionais de intercâmbio

nas demais instituições da rede. Deste modo, evidencia-se o diferencial da instituição e o seu

compromisso na preparação de profissionais capacitados para atuar em uma sociedade do

conhecimento globalizada e conectada entre si.

A rede Laureate International Universities, reconhecida mundialmente por seus programas

acadêmicos de excelência na área da Saúde, acredita que esta é uma área estratégica para o

país, e que a oferta de cursos de Graduação e de Pós-Graduação de qualidade e acessível para

um número cada vez maior de alunos é fundamental para o desenvolvimento social, sendo

possível modificar para melhor a realidade brasileira.

Neste contexto, a Faculdade de Ciências da Saúde do UniRitter teve sua abertura

aprovada na 135ª Sessão do Conselho Superior - CONSUPE, realizada em 21 de setembro de

2011, com a consequente oferta dos cursos de Biomedicina e de Fisioterapia no primeiro semestre

de 2012. Atualmente conta com mais cinco cursos de graduação: Enfermagem e Farmácia, que

iniciaram no segundo semestre de 2012, Psicologia e Nutrição, implantados no primeiro semestre

de 2013 e Medicina Veterinária que teve seu início no segundo semestre de 2013.

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Figura 1 – Cursos que compõem a Faculdade de Ciências da Saúde do UniRitter.

Alinhada com a missão do Centro Universitário Ritter dos Reis, de "construir, disseminar

e compartilhar o conhecimento para formar cidadãos éticos e profissionais qualificados,

comprometidos com o desenvolvimento sustentável" e com a visão de "consolidar-se como

instituição de excelência nas atividades de ensino, pesquisa e extensão, aliando inovação a

compromisso com transformação social", a Faculdade de Ciências da Saúde visa à excelência

na qualificação do futuro profissional com base em três pilares: responsabilidade social e ambiental,

ética e formação acadêmica.

Figura 2 – Pilares norteadores da Faculdade de Ciências da Saúde do UniRitter.

Busca-se com isso a integração entre o UniRitter, a comunidade, o mercado e o meio

ambiente, através da formação de profissionais altamente qualificados, que atuando de forma

crítica e reflexiva, e pautados nos princípios éticos e de sustentabilidade, podem transformar a

sociedade em que vivemos, através ações para a melhoria na qualidade de vida da população.

12

Figura 3 – Integração UniRitter, comunidade, mercado e meio ambiente.

A Faculdade de Ciências da Saúde, alinhada com a Política Nacional de Saúde Pública,

busca a formação de profissionais éticos e humanistas, com uma visão interdisciplinar e que

abordem de forma integrada o processo de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde,

possibilitando a atuação e intervenção em diferentes áreas da saúde, desenvolvendo atividades de

caráter multidisciplinar e interprofissional em programas de apoio a saúde pública e melhorias na

qualidade de vida da população.

Figura 4 – Alinhamento da Faculdade de Saúde à Política Nacional de Saúde Pública

Faculdade de Ciências da Saúde UniRitter

Prevenção

Promoção

Proteção

Reabilitação

13

1. OBJETIVOS DO CURSO

2.1 Objetivos Gerais

O curso de Graduação em Biomedicina do UniRitter tem como objetivo geral a formar

profissionais éticos e qualificados, através de um sólido processo de aprendizado teórico e prático,

sustentado por uma proposta pedagógica consistente, inovadora e eficiente, além de uma estrutura

curricular integrada. Busca-se com isso que estes profissionais possam, de forma crítica, reflexiva

e fundamentada nos princípios da ética, do humanismo e da sustentabilidade, desenvolver suas

atividades e atender o amplo e crescente mercado de trabalho da Biomedicina.

Além disto, objetiva-se que os alunos e os profissionais egressos do curso sejam um elo de

produção e disseminação de conhecimentos da área biomédica entre o UniRitter e a comunidade,

promovendo ações de proteção, prevenção e promoção da saúde e da qualidade de vida da

população, levando em conta as particularidades culturais, sociais e econômicas da sociedade ao

qual estão inserido.

2.2 Objetivos Específicos

O curso também visa:

- Proporcionar aos alunos uma formação generalista, oportunizando o desenvolvimento de

atividades nas diversas áreas de atuação da Biomedicina.

- Promover o desenvolvimento de uma visão integral da área da saúde, a partir de uma

estrutura curricular essencialmente interdisciplinar e interprofissional, capacitando seus alunos para

atuar em equipes de saúde interprofissionais.

- Articular a teoria e a prática desde o início do curso para que, de forma integrada, os

alunos possam adquirir conhecimentos básicos e simultaneamente relacioná-los com a futura

atuação profissional.

- Desenvolver atividades acadêmicas que assegurem experiências funcionais de

aprendizagem, nas quais os alunos possam participar efetivamente de situações que remetam a

atividade profissional.

- Incorporar na prática pedagógica as novas tecnologias, bem como revisitar princípios

pedagógicos já consolidados, para adequar o processo de ensino-aprendizagem às necessidades

atuais dos estudantes.

14

3. PERFIL DO EGRESSO

Curso de Graduação em Biomedicina do UniRitter, alinhado com o disposto no artigo 3º,

inciso I, da Resolução CNE/CES 2, de 18 de fevereiro de 2003, que institui as Diretrizes Nacionais

Curriculares dos Cursos de Graduação em Biomedicina, forma profissionais com um perfil

verdadeiramente generalista, aptos a atuarem nas diferentes áreas da Biomedicina. Estes

profissionais são capacitados para o “exercício de atividades referentes às análises clínicas,

citologia oncótica, análises hematológicas, análises moleculares, produção e análise de

bioderivados, análise bromatológicas, análises ambientais, bioengenharia e análise por imagem”,

entre outras. Este perfil generalista vem acompanhado de uma visão ampliada do mercado de

trabalho, a qual é essencial para a empregabilidade do profissional.

Além disto, os profissionais egressos de curso de Graduação em Biomedicina do UniRitter

possuem uma visão humanizada e integral da área da saúde, desenvolvendo suas atividades

profissionais pautados nos princípios da ética e da responsabilidade, compreendendo e se

aproximando da realidade social, cultural e econômica, na qual o UniRitter está inserido. Com isso,

estão aptos a atuarem de forma crítica e reflexiva, sendo sujeitos ativos nos processos de mudança,

dirigindo suas atividades para a transformação da realidade e para a busca de melhorias que

possam beneficiar a comunidade.

Com a visão interdisciplinar proposta pela estrutura curricular do curso e com a vinculação

da teoria à prática desde o início do curso, os profissionais egressos do curso de Biomedicina do

UniRitter estão capacitados a abordar todos os aspectos biológicos, biomédicos e sociais que

envolvem o processo de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde de maneira

integrada. Assim, uma vez que possuem esta visão interdisciplinar e integral da saúde, estão aptos

a atuarem em equipes interprofissionais, em programas de apoio a saúde e a qualidade de vida da

população.

O Biomédico egresso do UniRitter é consciente de suas atribuições e da necessidade de

seu constante aperfeiçoamento profissional, acompanhando a evolução científica e tecnológica.

Além disto, estão aptos a atuar na área de produção e construção de conhecimento através do

desenvolvimento, implementação e aperfeiçoamento de novos estudos e tecnologias na área da

saúde em universidades e laboratórios.

Parte fundamental da construção do perfil dos egressos do curso de Biomedicina do

UniRitter, a aquisição e desenvolvimento de uma série de habilidades e competências gerais e

específicas (abaixo citadas) são essenciais, uma vez que instrumentam o egresso e permitem que

este possa ter uma atuação profissional de destaque e de excelência.

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3.1 Competências e Habilidades

3.1.1 Competências e Habilidades Gerais

Os egressos do curso de Graduação em Biomedicina da UniRitter, de acordo com o Projeto

Pedagógico do Curso, o Projeto Pedagógico Institucional e em consonância com o disposto nas

DCNs (2003) para cursos de Biomedicina, deverão apresentar diversas competências e habilidades

gerais, que são necessárias para que o profissional da saúde possa desenvolver uma atuação de

excelência. Estas competências e habilidades gerais estão evidenciadas na Figura 1.

Figura 5 – Competências e habilidades gerais do biomédico egresso do UniRitter.

Atenção à saúde

Segundo o disposto nas DCNs (2003), “os profissionais de saúde, dentro de seu âmbito

profissional, devem estar aptos a desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e

reabilitação da saúde, tanto em nível individual quanto coletivo. Cada profissional deve assegurar

que sua prática seja realizada de forma integrada e continua com as demais instâncias do sistema

de saúde. Sendo capaz de pensar criticamente, de analisar os problemas da sociedade e de

procurar soluções para os mesmos. Os profissionais devem realizar seus serviços dentro dos mais

altos padrões de qualidade e dos princípios da ética/bioética, tendo em conta que a

16

responsabilidade da atenção à saúde não se encerra com o ato técnico, mas sim, com a resolução

do problema de saúde, tanto em nível individual como coletivo”.

Neste sentido, os egressos do curso de Biomedicina do UniRitter devem estar aptos à:

- Desenvolver de ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde,

individual ou coletivamente.

- Entender os determinantes sociais, culturais e econômicos do nosso meio, atuando de

forma contínua e crítica, buscando soluções para os problemas sociedade e contribuindo para a

manutenção da saúde, bem estar e qualidade de vida da comunidade.

- Atuar de forma integrada em todos os níveis de atenção à saúde, juntamente com os

demais programas de prevenção, promoção, proteção, reabilitação e manutenção da saúde que

compõe o Sistema Único de Saúde, sempre tendo como foco principal o ser humano.

- Realizar seu trabalho dentro dos mais altos padrões de qualidade e dos princípios da

ética/bioética e cidadania, utilizando estes princípios para, juntamente com a convicção científica,

poder atuar de maneira multiprofissional, inter e transdisciplinarmente na promoção da saúde.

- Reconhecer a saúde como direito e condições dignas de vida e atuar de forma a garantir

a integralidade da assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços

preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de

complexidade do sistema.

Tomada de decisões, liderança, administração e gerenciamento

Também é possível identificar claramente nas DCNs (2003) que “o trabalho dos profissionais

de saúde deve estar fundamentado na capacidade de tomar decisões visando o uso apropriado,

eficácia e custo-efetividade, da força de trabalho, de medicamentos, de equipamentos, de

procedimentos e de práticas. Para este fim, os mesmos devem possuir competências e habilidades

para avaliar, sistematizar e decidir as condutas mais adequadas, baseadas em evidências

científicas”. Além disto, “no trabalho em equipe multiprofissional, os profissionais de saúde deverão

estar aptos a assumirem posições de liderança, sempre tendo em vista o bem estar da comunidade.

A liderança envolve compromisso, responsabilidade, empatia, habilidade para tomada de decisões,

comunicação e gerenciamento de forma efetiva e eficaz”. Do ponto de vista específico da

administração e do gerenciamento, as DCNs também enfatizam que “os profissionais devem estar

aptos a tomar iniciativas, fazer o gerenciamento e administração tanto da força de trabalho, dos

recursos físicos e materiais e de informação, da mesma forma que devem estar aptos a serem

empreendedores, gestores, empregadores ou lideranças na equipe de saúde”.

Portanto, os egressos do curso de Biomedicina do UniRitter devem possuir habilidades e

competências que os tornem aptos à:

17

- Tomar decisões que reflitam num melhor aproveitamento e utilização da força de trabalho,

medicamentos, equipamentos, procedimentos e práticas.

- Sistematizar e decidir condutas para que, baseadas em evidências científicas, possam

aumentar a eficácia e o custo-efetividade dos processos.

- Serem gestores, empreendedores e líderes, tendo a capacidade de tomar a iniciativa.

- Gerenciar e administrar a força de trabalho, os recursos físicos e materiais, bem como a

informação, tendo a capacidade de tomar decisões.

- Assumir posição de liderança, sempre tendo em vista o bem estar da comunidade. Esta

liderança envolve compromisso, responsabilidade, empatia, habilidade de tomada de decisões,

comunicação e gerenciamento de forma efetiva e eficaz.

Comunicação

As DCNs (2003) também destacam que “os profissionais de saúde devem ser acessíveis e

devem manter a confidencialidade das informações a eles confiadas, na interação com outros

profissionais de saúde e o público em geral. A comunicação envolve comunicação verbal, não

verbal e habilidades de escrita e leitura; o domínio de, pelo menos, uma língua estrangeira e de

tecnologias de comunicação e informação”.

Sendo assim, os egressos do curso de Biomedicina do UniRitter devem estar aptos à:

- Dominar pelo menos uma língua estrangeira, bem como estar atualizado e dominar as

tecnologias de comunicação (verbal, não-verbal e escrita) e informação.

- Comunicar-se adequadamente com colegas de trabalho, clientes e familiares. Além disto,

comunicar-se com a comunidade científica e, baseado nos princípios da metodologia científica,

realizar com clareza a leitura e interpretação de artigos técnicos e científicos, participando da

produção e divulgação do conhecimento.

- Ser acessível e manter a confiabilidade das informações a eles confiadas durante a

interação com outros profissionais de saúde e o público em geral.

Educação permanente

Por fim, mas não menos importante, as DCNs (2003) versam sobre a educação permanente,

onde “os profissionais devem ser capazes de aprender continuamente, tanto na sua formação,

quanto na sua prática. Desta forma, os profissionais de saúde devem aprender a aprender e ter

responsabilidade e compromisso com a sua educação e o treinamento/estágios das futuras

gerações de profissionais, mas proporcionando condições para que haja benefício mútuo entre os

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futuros profissionais e os profissionais dos serviços, inclusive, estimulando e desenvolvendo a

mobilidade acadêmico/profissional, a formação e a cooperação através de redes nacionais e

internacionais”.

Para isso, os egressos do curso de Biomedicina do UniRitter deve estar aptos à:

- Aprender a apreender e, de forma continua, aperfeiçoar-se e agregar habilidades e novas

competências tanto à sua formação quanto à sua prática.

- Ter compromisso com a formação de novos profissionais, sendo responsável e assumindo

o compromisso pela excelência no treinamento/estágio das futuras gerações. Além disto,

proporcionar condições para que haja beneficio mútuo entre os futuros profissionais e os

profissionais dos serviços, inclusive, estimulando e desenvolvendo a mobilidade

acadêmico/profissional, a formação e a cooperação através de redes nacionais e internacionais.

3.1.2 Competências e Habilidades Específicas

Também em consonância com o disposto nas DCNs (2003), o curso de Graduação em

Biomedicina do UniRitter desenvolve, além das competências e habilidades gerais, atividades

durante a formação do biomédico que objetivam desenvolver no futuro profissional as habilidades

e competências específicas da profissão. Sendo assim, os egressos do curso devem ser capazes

de:

- Emitir com clareza e responsabilidade laudos, pareceres, atestados e relatórios.

- Exercer sua profissão de forma articulada ao contexto social, entendendo-a como uma

forma de participação e contribuição social.

- Realizar, interpretar, emitir laudos e pareceres e responsabilizar-se tecnicamente por

análises clínico-laboratoriais, incluindo os exames hematológicos, citológicos, citopatológicos e

histoquímicos, biologia molecular, bem como análises toxicológicas, dentro dos padrões de

qualidade e normas de segurança.

- Realizar todos os procedimentos relacionados à coleta de materiais para realização de

análises clínicas e toxicológicas.

- Atuar na pesquisa e desenvolvimento, seleção, produção e controle de qualidade de

produtos obtidos por biotecnologia.

- Realizar análises físico-químicas e microbiológicas de interesse para o saneamento do

meio ambiente, incluídas as análises de água, ar e esgoto.

- Atuar na pesquisa e desenvolvimento, seleção, produção e controle de qualidade de

hemocomponentes e hemoderivados, incluindo realização, interpretação de exames e

responsabilidade técnica de serviços de hemoterapia.

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- Exercer atenção individual e coletiva na área das análises clínicas e toxicológicas.

- Gerenciar laboratórios de análises clínicas e toxicológicas.

- Atuar na seleção, desenvolvimento e controle de qualidade de metodologias, de reativos,

reagentes e equipamentos.

- Assimilar as constantes mudanças conceituais e evolução tecnológica apresentadas no

contexto mundial.

- Avaliar e responder com senso crítico as informações que estão sendo oferecidas durante

a graduação e no exercício profissional.

- Formar um raciocínio dinâmico, rápido e preciso na solução de problemas dentro de cada

uma de suas habilitações específicas;

- Ser dotado de espírito crítico e responsabilidade que lhe permita uma atuação profissional

consciente, dirigida para a melhoria da qualidade de vida da população humana.

- Exercer, além das atividades técnicas pertinentes a profissão, o papel de educador,

gerando e transmitindo novos conhecimentos para a formação de novos profissionais e para a

sociedade como um todo.

20

4. JUSTIFICATIVA E DIFERENCIAIS DO CURSO

4.1 Justificativa da Oferta

A Biomedicina surgiu em 1966 na antiga Escola Paulista de Medicina (hoje Universidade

Federal de São Paulo), tendo como objetivo principal formar profissionais capazes de atuar na

docência e pesquisa nas diversas áreas biomédicas. Profundamente modificada pelas novas

tecnologias, a Biomedicina necessita cada vez mais de profissionais qualificados, capazes de

acompanhar a evolução tecnológica e aptos a contribuir, de maneira crítica e reflexiva, para a

produção e disseminação de conhecimento.

No Rio Grande do Sul, a Biomedicina ainda é bastante jovem, sendo que apenas no início

dos anos 2000 é que foram criados os primeiros cursos de graduação no Estado. Impulsionada

pela criação de diversos cursos nos últimos anos e pela consolidação de um Conselho Regional

próprio (CRBM5), a Biomedicina busca cada vez mais espaço e reconhecimento dentro de um

mercado profissional bastante competitivo, que exige profissionais de excelência.

Profundamente impactada e modificada pelas novas demandas da sociedade, pelas

inovações tecnológicas e pela inserção de novas áreas de atuação do profissional, a Biomedicina

foi sendo moldada ao longo dos anos até que, em 18 de fevereiro de 2003, as Diretrizes

Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Biomedicina foram instituídas, conforme

disposto na Resolução CNE/CES nº. 2/2003. A partir de então, com o reconhecimento do papel

de destaque do Biomédico nas ciências da saúde, o profissional deste campo foi criando uma

identidade e passou a ter uma série de características, habilidades e competências que devem

ser desenvolvidas ao longo da graduação, com o intuito de que possam atuar com ética e

qualidade, suprindo as demandas de mercado nas diferentes áreas de atuação da Biomedicina.

Segundo as DCNs (2003), entende-se que os cursos de Biomedicina devam contemplar

uma “formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, para atuar em todos os níveis de atenção

à saúde, com base no rigor científico e intelectual”. No que tange a questão relacionada à formação

generalista, deve-se levar em conta a grande diversidade de áreas de habilitação e de atuação do

profissional biomédico, a saber:

- Patologia Clínica (Análises Clínicas).

- Biofísica.

- Parasitologia.

- Microbiologia.

- Imunologia.

- Hematologia.

- Bioquímica.

- Banco de Sangue.

- Virologia.

- Fisiologia.

- Fisiologia Geral.

- Fisiologia Humana.

- Saúde Pública.

- Radiologia.

21

- Imagenologia (excluindo interpretação).

- Análises Bromatológicas.

- Microbiologia de Alimentos.

- Histologia Humana.

- Citologia Oncótica.

- Análise Ambiental.

- Acupuntura.

- Genética.

- Embriologia.

- Reprodução Humana.

- Biologia Molecular.

- Farmacologia.

- Psicobiologia.

- Informática de Saúde.

- Toxicologia.

- Perfusão Extracorpórea.

- Sanitarista.

- Auditoria.

- Biomedicina Estética.

Apesar da profissão oferecer esta extensa gama de oportunidades profissionais, o que se

observa no mercado brasileiro e gaúcho é que a grande maioria dos biomédicos está atuando na

área das Análises Clínicas (Fonte: CFBM e CRBM5). Este dado instiga uma reflexão na tentativa

de entender o porquê deste perfil, sendo uma das explicações o fato de que a maioria dos cursos

de Biomedicina do País e do Estado desenvolve uma matriz curricular focada, quase que

exclusivamente, no desenvolvimento de habilidades e competências relacionadas às Análises

Clínicas o que acaba limitando a atuação do profissional nas demais áreas.

Embora nós acreditemos que de fato as Análises Clínicas sejam uma área de expertise da

Biomedicina e de extrema importância para o profissional biomédico, sendo também um ponto

fundamental de empregabilidade, optamos por oferecer à comunidade um curso de Biomedicina

que possuí como um de seus principais diferenciais uma matriz curricular essencialmente

generalista. Desta forma, embora o curso também desenvolva as tradicionais atividades que

possibilitam aos alunos a aquisição de conhecimentos, competências e habilidades para a atuação

em Análises Clínicas, o curso também desenvolve atividades em áreas de atuação do profissional

muitas vezes pouco exploradas, como a Fertilização Assistida, a Medicina Nuclear, Análise de

Alimentos, Perfusão Extracorpórea, Acupuntura, Tecnologia Genética e Diagnóstico Molecular.

Além disto, visando a flexibilidade curricular, o curso dá ao aluno a opção pela obtenção de uma

ou de duas habilitações distintas, mediante realização de Estágio Supervisionado Obrigatório.

Levando em conta que a profissão é relativamente nova no Brasil (aproximadamente 50

anos) e no Rio Grande do Sul (aproximadamente 15 anos) e que, atualmente, a região sul

(jurisdição Rio Grande do Sul e Santa Catarina) do país conta com vinte e três (23) cursos de

Biomedicina e apenas 1823 profissionais ativos (dados do CRBM5, 2015), a oferta do curso de

Biomedicina do UniRitter justifica-se como forma de auxiliar na consolidação e no reconhecimento

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da profissão, fornecendo à comunidade egressos competentes, habilitados para atuar com ética

e qualidade nas diferentes áreas da Biomedicina.

Além disto, por ser oferecido no Campus Zona Sul, é o único curso de Biomedicina nesta

região de Porto Alegre. Todas as atividades desenvolvidas pelo curso estão alinhadas com as

necessidades desta região, promovendo, desta forma, a integração entre graduação e

comunidade através de ações voltadas para a melhoria da qualidade de vida da população local.

Estas atividades corroboram com a missão e a visão da Instituição.

4.2 Diferenciais do Curso

O curso proporciona aos alunos um ensino diferenciado e de qualidade, baseado num

currículo moderno e integrado, que aproxima a prática e a teoria desde o primeiro semestre do

curso, através das práticas disciplinares, focando nas diversas áreas de atuação do biomédico.

Com o auxílio de professores cuidadosamente selecionados, altamente qualificados e conectados

com o mercado de trabalho, o curso visa ofertar à sociedade profissionais diferenciados,

capacitados para desempenhar com qualidade o papel do biomédico, auxiliando na consolidação

da profissão no Estado do Rio Grande do Sul.

Dentre diferenciais do Curso de Graduação em Biomedicina do UniRitter, podemos

destacar:

- Integração entre a teoria e a prática desde o início do curso, evidenciada em unidades de

ensino de caráter prático profissional desde o primeiro semestre, como a Práticas em Biomedicina

I.

- Matriz curricular interdisciplinar, baseado em unidades de ensino integradas, divididas em

blocos de conhecimento (Fundamentação Biológica, Estrutura e Função, Comportamento e

Sociedade, Gestão e Saúde Coletiva, Práticas e Habilidades, Pesquisa, Estágios e Eletivas).

- Curso verdadeiramente generalista, que oportuniza ao aluno a aquisição de

conhecimentos, habilidades e competências, em áreas tradicionalmente pouco exploradas da

Biomedicina, como a Fertilização Assistida, a Medicina Nuclear, Análise de Alimentos, Perfusão

Extracorpórea, Acupuntura, Tecnologia Genética e Diagnóstico Molecular, além da tradicional área

de Análises Clínicas e Toxicológicas.

- Flexibilidade curricular, evidenciada pelas disciplinas de caráter eletivo (escolhidas pelos

alunos) e pela possibilidade de opção pela obtenção de uma ou duas habilitações, em áreas

variadas da Biomedicina.

23

- Modelo Pedagógico diferenciado, que integra conceitos pedagógicos tradicionais, como

metodologias ativas e Taxonomia de Bloom, à utilização de novas metodologias e recursos

tecnológicos para o ensino em saúde.

- Infraestrutura moderna e atualizada, com laboratórios de ensino desenvolvidos

especificamente para atender às necessidades do curso, como por exemplo Laboratório de

Ciências Biomédicas, Laboratório Multifuncional I – Análises Clínicas, Laboratório de Química,

Laboratório de Estrutura e Função Humana.

- Incentivo às atividades complementares, propiciando ao aluno uma maior vivência tanto

acadêmica quanto profissional.

- Sistema de avaliação pedagógica constante, permitindo o desenvolvimento de estratégias

que gerem melhorias, com intuito de aperfeiçoar cada vez mais o curso.

- Incentivo a intercâmbios com instituições da Rede de Universidades Laureate no exterior,

possibilitando ao acadêmico apropriar-se de conhecimento técnico, científico e cultural.

- Corpo docente qualificado, composto em sua totalidade por mestres e doutores,

integrando profissionais biomédicos de diferentes áreas do mercado.

- Consistente, constante e efetivo Programa de Qualificação Docente.

- Núcleo de Apoio ao Discente (NAD) atuante, possibilitando a acessibilidade pedagógica

ao entender que as necessidades educacionais são específicas dos indivíduos, podendo estas

serem permanentes ou temporárias. Com isso, o curso diminui as barreiras metodológicas e

técnicas e torna-se acessível a alunos com diferentes necessidades especiais.

- Ampla rede de parcerias com Empresas e/ou Instituições de Saúde Públicas ou Privadas,

referência no mercado gaúcho nas suas áreas de atuação.

24

5. CONDIÇÕES OBJETIVAS DE OFERTA

5.1 Regime Escolar

Regime regular, com matrícula semestral por disciplina/crédito.

5.2 Local e Turno de Funcionamento

As atividades didáticas do curso (teóricas e práticas) são realizados no Centro Universitário

Ritter dos Reis, campus Porto Alegre, localizado na Rua Orfanotrófio, 555, Alto Teresópolis, Porto

Alegre-RS. As atividades relacionadas ao Estágio Curricular Supervisionado serão realizadas em

instituições de saúde locais ou regionais previamente conveniadas com a IES.

O curso é oferecido em dois turnos: matutino e vespertino/noturno. As atividades referentes

ao Estágio Curricular Supervisionado serão realizadas em horários compatíveis ao

desenvolvimento do plano de estudos do aluno, ao currículo da instituição e à organização interna

da instituição conveniada.

5.3 Formas de Ingresso

Processo Seletivo

O ingresso no Curso Biomedicina pode ser realizado via processo seletivo que ocorre em

duas ocasiões anuais, quais sejam: dezembro e julho. O ingresso nesta modalidade é realizado

mediante a aplicação de uma prova que abrange conhecimentos específicos referentes ao Ensino

Médio e inclui 07 (sete) áreas de conhecimento: Conhecimentos Gerais, Língua Portuguesa,

Literatura Brasileira, Matemática, Física, Química e Biologia.

A prova é organizada em duas partes, sendo 25 (vinte e cinco) questões de múltipla escolha,

abrangendo os conhecimentos das áreas acima, valendo 0,2 (zero ponto dois) pontos cada

questão, o que equivale, no total a 5,0 (cinco ponto zero), e uma questão de Redação em Língua

Portuguesa, valendo 5,0 (cinco) pontos, totalizando 10,0 (dez) pontos.

Para aprovação, o candidato deverá acertar um mínimo de 5 (cinco) questões na prova de

múltipla escolha e obter nota mínima de 1,5 (um ponto cinco) na questão de Redação. Caso o

estudante não atinja a pontuação descrita acima, será reprovado no processo seletivo.

Poderá ser realizado processo seletivo complementar, caso as vagas não sejam

preenchidas.

25

Enem

O ingresso via ENEM é assegurado nos Editais de Processo Seletivo. Nessa modalidade é

utilizada a prova seletiva do Enem, como forma alternativa de ingresso e, nele, são reservadas 30%

das vagas de cada curso. O aluno que opta por essa modalidade de seleção, não precisa submeter-

se à prova de redação, pois sua seleção é feita mediante seu boletim de desempenho no ENEM.

Com essa forma de seleção o UniRitter busca estar em sintonia com o MEC, reforçando a

valorização da aprendizagem obtida pelo estudante no Ensino Médio, enquanto etapa da Educação

Básica.

Transferência Externa

É o processo através do qual o estudante de outra Instituição de Ensino Superior (IES),

nacional ou estrangeira, concorre à vaga existente neste Centro Universitário conforme a

disponibilidade no curso.

Transferência Ex-officio

Efetivada entre instituições vinculadas a qualquer sistema de ensino, em qualquer época do

ano e independentemente da existência de vaga, quando se tratar de servidor público federal civil

ou militar estudante, ou de seu dependente estudante, se requerida em razão de comprovada

remoção ou transferência de ofício.

Ingresso de Diplomado

Nessa forma de ingresso, os portadores de Diploma de Ensino Superior, que desejam

ingressar no Curso de Biomedicina, são admitidos no curso havendo vagas disponíveis e não é

necessário que submetem-se à prova de seleção.

Reingresso

O aluno que interrompeu o Curso, mas que mantém o vínculo institucional, pode solicitar o

retorno, desde que o tempo de interrupção não tenha ultrapassado 4 (quatro) semestres letivos,

consecutivos ou não. Ao reingressar no curso, o acadêmico deve adaptar-se às alterações que

eventualmente tiverem sido introduzidas no currículo da graduação.

5.4 Vagas anuais

O curso de Biomedicina do UniRitter oferece cento e cinquenta (150) vagas anuais.

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5.5 Modalidade de funcionamento

Presencial, em regime regular. Poderá ser oportunizado aos alunos a participação

em disciplinas e atividades de caráter semi-presencial ou à distância, de acordo com a legislação

vigente na instituição.

5.6 Carga Horária Mínima

Duração do Curso: 8 semestres – 4 anos.

Unidade de Crédito: 19h/A.

Total de Créditos: 192.

Carga Horária Total: 3214 horas relógio.

Carga Horária de Atividades Complementares: 152 horas relógio.

Carga Horária dos Estágios Obrigatórios: 684 horas relógio.

5.7 Tempo para Integralização

Mínimo 8 (oito) semestres e máximo 16 (dezesseis) semestres.

27

6. PROPOSTA PEDAGÓGICA

6.1 Modelo Acadêmico Laureate para ensino em Saúde

A Educação Superior pautada em abordagens tradicionais de aprendizagem abre espaço

para um novo conceito educacional. Entra em evidência a aprendizagem baseada em

competências, centrada no estudante, com o docente como facilitador, respeitando os princípios

andragógicos de aprendizagem. Faz-se, assim, necessário o desenvolvimento de atividades que

tenham algum sentido para o estudante, que se relacione com suas experiências anteriores e que

priorize metodologias ativas e práticas, para que se possa promover e facilitar o processo de

aprendizagem de adultos pelo experienciar, fazer e ser, envolvendo competências técnicas e

atitudinais. Esta realidade, consonante com as teorias sobre os níveis de desenvolvimento de

competências, mostra que a aprendizagem do adulto passa por níveis e etapas distintas, desde o

desenvolvimento de conhecimentos até sua total integração com a prática.

Baseado nas melhores práticas mundiais, na educação de vanguarda, regulações

específicas nacionais, na excelência, na internacionalidade, responsabilidade social e na formação

interprofissional, o Modelo Acadêmico Laureate Saúde (Figura 6), propõe que a formação do

profissional em saúde ocorra sob aprendizagem baseada em competência, tendo o estudante

adulto como centro do processo e construtor de sua aprendizagem, mobilizando habilidade,

conhecimento e atitude na resolução de situações e que o docente facilitador guie a promoção da

aprendizagem experiencial, profunda e significativa, segundo os princípios andragógicos.

Figura 6- Modelo Acadêmico Laureate para ensino em Saúde

28

6.2 Referenciais para a construção do modelo pedagógico do Curso de

Biomedicina

O Curso de Graduação em Biomedicina do UniRitter, influenciado pela entrada da Instituição

na Rede Laureate International Universities, tem uma visão diferenciada de ensino, caracterizada

pela adoção de um novo conceito de aprendizagem em saúde, baseada nas melhores práticas

mundiais, com a adoção de organização curricular interdisciplinar, inovadora e eficiente, que busca

o desenvolvimento de habilidades e competências no futuro profissional biomédico de forma

integrada, através da união das ciências básicas com as profissionalizantes e da imersão do

estudante em ambientes essencialmente interdisciplinares.

Um dos principais princípios norteadores da construção do modelo pedagógico do Curso de

Graduação em Biomedicina do UniRitter é a Teoria Cognitiva. Através dela, entende-se a

aprendizagem como um processo ativo, construído pelo sujeito que aprende e constrói sua

aprendizagem a partir das informações que seleciona. Neste contexto, o docente deixa de ter o

tradicional papel de repetidor e de detentor do conhecimento, passando a atuar como um facilitador

do processo de ensino-aprendizagem.

Fortemente relacionado à Teoria Cognitiva, a aprendizagem significativa também é

preconizada no modelo pedagógico do curso. Entende-se como aprendizagem significativa o

processo no qual uma nova informação ou conhecimento relaciona-se de forma não arbitrária e

substancial à estrutura cognitiva do aprendiz. Esta informação deve interagir e ancorar-se em

conceitos previamente adquiridos pelo aluno, tornando esta ferramenta um importante ponto de

integração curricular entre os diferentes conteúdos. Assim, no processo de ensino aprendizagem

leva-se em conta que a nova informação relaciona-se com várias outras informações já presentes

na estrutura cognitiva do aluno, e que para ensinar adequadamente é preciso descobrir e utilizar

suas experiências e seu conhecimento prévio.

“A aprendizagem significativa é o mecanismo humano, por

excelência, para adquirir e armazenar a vasta quantidade

de ideais e informações representadas em qualquer

campo de conhecimento”.

David Ausubal

Desta forma as informações as quais o aluno é exposto devem sempre possuir ou adquirir

significado, sendo que a contextualização e a construção de significados durante o processo de

aprendizagem através, por exemplo, da integração entre a teoria e a prática, possibilita a reflexão

e teorização a partir de uma realidade concreta, desenvolvendo assim capacidades profissionais e

deslocando a atenção dos conteúdos para às competências.

Apostar nesse modelo teórico é supor que um estudante aprende à medida que aumenta

sua eficiência cognitiva refletida no comportamento flexível, adaptado e especializado. Também é

29

acreditar que a aprendizagem significativa é fundamental e que é um processo ativo, construído,

cumulativo, auto orientado e orientado para metas.

Embora descrito a bastante tempo, o uso de metodologias ativas, embasadas pela pirâmide

do aprendizado proposta por Edgar Dale em 1957 (Figura 3), continua tendo, na nossa visão de

ensino, um papel de destaque onde o aluno envolve-se ativamente no processo de aprendizagem,

lendo, escrevendo, perguntando e discutindo o assunto, além de resolvendo problemas e

desenvolvendo projetos. Concomitante a estas atividades, o aluno realiza tarefas mentais de alto

nível, como análise, síntese e avaliação. Pelo modelo proposto por Dale (1957) fica bastante

evidente que o uso de metodologias ativas aumenta substancialmente o percentual de retenção

dos alunos após cada sessão de aprendizagem, e justifica plenamente seu uso como um dos

referenciais pedagógicos do curso de Biomedicina do UniRitter.

Figura 7 – Pirâmide do aprendizado (Edgar Dale, 1957)

6.3 Planejamento das atividades didático pedagógicas

A organização e planejamento das atividades pedagógicas é fundamental para que a

proposta pedagógica obtenha êxito. Neste contexto, além do tradicional Plano de Ensino, o curso

adota um Plano de Aulas para cada uma das unidades curriculares, com a descrição detalhada do

conteúdo, da metodologia utilizada, das atividades do docente e do discente, dos objetivos

específicos da aula/sessão, das metas de aprendizagem e da bibliografia utilizada. Assim, é

possível mensurar qualitativamente e quantitativamente as atividades práticas e teóricas

desenvolvidas, garantindo assim a qualidade no desenvolvimento das habilidade e competências

gerais e específicas do biomédico.

Durante o planejamento didático pedagógico, é necessário observar a coerência entre a

metodologia utilizada e o objetivo específico de determinada aula/sessão. A avaliação também deve

ser ponto de reflexão, uma vez que também deve ser condizente com o objetivo proposto.

30

Muitos são os instrumentos existentes para apoiar a estruturação, a organização, a definição

de objetivos e a escolha de instrumentos de avaliação para uma determinada aula/sessão.

Buscando estabelecer bases teóricas que fundamentem e auxiliem os docentes na escolha e no

planejamento das atividades pedagógicas de forma que se possa atingir todos os níveis de

aquisição do conhecimento, desde os mais simples até os mais complexos, é estimulado que os

docentes utilizem como referência os princípios da Taxonomia de Bloom. Seguindo esta Taxonomia

as atividades de ensino do Curso de Biomedicina devem contemplar três domínios principais:

cognitivos, psicomotor e afetivo.

Domínio cognitivo (saber-saber): aprendizagem intelectual.

Domínio que representa a atividade mental ou

intelectual. Diz respeito à aquisição de informações, ao

desenvolvimento de capacidades e estratégias cognitivas e à

sua aplicação a situações novas.

Nesse domínio, os objetivos foram agrupados em seis

categorias (representadas ao lado) e possuem uma hierarquia

de complexidade e dependência (categorias), do mais simples

ao mais complexo. Para ascender a uma nova categoria, é

preciso ter obtido um desempenho adequado na anterior, pois cada uma utiliza capacidades

adquiridas nos níveis anteriores.

Domínio psicomotor (saber-fazer): habilidades físicas

específicas.

Domínio que representa as atividades motoras. São

propostas cinco categorias (representadas ao lado) que

incluem ideias ligadas a reflexos, percepção, habilidades

físicas, movimentos aperfeiçoados e comunicação não verbal.

Estas categorias estão dispostas de forma hierárquica de

complexidade e, assim como no domínio cognitivo, para

ascender a uma nova categoria é preciso ter obtido um desempenho adequado na anterior, pois

cada uma utiliza capacidades adquiridas nos níveis anteriores.

31

Domínio afetivo (saber-estar/ser/atitudes): habilidades

relacionadas aos sentimentos e posturas.

Domínio que envolve atividades ligadas ao

desenvolvimento da área emocional e afetiva, que incluem

comportamento, atitude, responsabilidade, respeito, emoção

e valores. Estão dispostas em categorias (representadas ao

lado) de forma hierárquica de complexidade e, assim como

no domínio cognitivo e psicomotor), para ascender a uma

nova categoria é preciso ter obtido um desempenho adequado na anterior, pois cada uma utiliza

capacidades adquiridas nos níveis anteriores.

Sabendo que a formação profissional de excelência exige que o graduando desenvolva

habilidades e competências nos três domínios de forma equitativa e harmônica, faz-se necessário

fomentar ao estudante a aprendizagem e a formação integral. Cientes da tendência natural em

priorizar o domínio cognitivo nas atividades didáticas, o corpo docente do curso de Graduação em

Biomedicina é periodicamente convidado a discutir e revisitar as estratégias de aprendizagem e as

atividades propostas, na forma de reuniões e/ou de capacitações, objetivando uma melhor

distribuição das atividades nos diferentes domínios da taxonomia de Bloom. Sendo assim, durante

o planejamento pedagógico incentiva-se a busca por ações que desenvolvam níveis cognitivos,

psicomotores e afetivos mais elevados, em atividades que envolvam a avaliação, interpretação,

análise, construção, criação, organização, domínio de movimentos, execução, entre outras.

Assim, o projeto pedagógico do Curso de Biomedicina está voltado para estimular o

desenvolvimento do indivíduo em sua totalidade, por meio do conhecimento, da busca de sua

identidade e de sua realização pessoal e profissional. Busca transformar o estudante num cidadão

socialmente comprometido, detentor de competência tecnológica, formador de opiniões, crítico e

capaz de enfrentar os desafios, buscando soluções inovadoras e que possa contribuir para o

crescimento de si próprio e da comunidade, promovendo a melhora da qualidade de vida das

pessoas.

32

7. ESTRUTURA CURRICULAR

A opção por uma proposta pedagógica diferenciada tem por finalidade o engajamento

acadêmico e assistencial no processo de mudança, incluindo o envolvimento discente no processo

de ensino aprendizagem, a inserção de conteúdos e práticas relativas à saúde e a ampliação das

parcerias, com expansão das atividades práticas para além da sala de aula.

Esta mudança metodológica vem superando limites, integrando disciplinas e desenvolvendo

experiências complementares da aprendizagem. Gradativamente, o processo ensino-

aprendizagem vem evoluindo no sentido de ampliar referenciais teóricos e de desenvolver

situações de aprendizagem que articulam teoria e prática, tendo por base uma postura reflexiva e

propositiva acerca de questões assistenciais e de gestão vivenciadas em diferentes situações.

7.1 Princípios Norteadores da Construção Curricular

Interdisciplinaridade: entendida como atitude que potencializa o desenvolvimento integrado

de atividades teóricas e práticas no próprio curso e em conjunto com os demais cursos da área da

saúde, na perspectiva de melhor instrumentalizar o aluno para a sua prática profissional,

enfatizando-se o trabalho interprofissional. Pressupõe o diálogo entre os saberes da biomedicina e

de outros campos do conhecimento que lhe sejam afins.

Articulação teoria-prática: estimulada mediante atividades teóricas, teórico-práticas, práticas

clínicas e de estágios obrigatórios, colocando o aluno em contato com situações inerentes às

futuras atividades profissionais. O curso desenvolve atividades práticas profissionais desde o

primeiro semestre.

Integralidade: fundamenta a ideia de que são necessárias aproximações graduais e

sucessivas do aluno à compreensão do homem numa perspectiva holística e ao conhecimento do

que é biomedicina, das ciências que a embasam, de como, onde, para quê ou para quem trabalha

e qual o papel do biomédico no cuidar, gerenciar, ensinar, investigar, como também a possibilidade

de uma prática multiprofissional;

Flexibilidade curricular: confere ao curso a possibilidade de tratamento diversificado dos

vários conteúdos, possibilitando ao discente o acesso a saberes, instrumentos, técnicas e condutas

inerentes às questões clínicas, científicas, filosóficas, éticas, políticas, sociais e culturais implicadas

na atuação do biomédico. Além disto, flexibiliza-se ao aluno do curso de Graduação em Biomedicina

a escolha das áreas de atuação, oportunizando a escolha de disciplinas eletivas e de estágio

obrigatório na área de interesse.

33

7.2 Descrição dos Blocos de Conhecimento

A estrutura curricular do curso de Graduação em Biomedicina acompanha a proposta

pedagógica, através da adoção de um modelo onde as unidades de ensino estão distribuídas em

nove blocos de conhecimento (Figura 8). Assim a integração entre as unidades de ensino é evidente

e o sinergismo é observado na grade curricular, sustentada por estes blocos.

Figura 8 – Blocos de conhecimento que compõem a estrutura curricular do curso de

Biomedicina do UniRitter.

A interdisciplinaridade das unidades de ensino que compõem cada um destes blocos de

conhecimento é bastante evidente. O conhecimento básico está organizado, por exemplo, a partir

da biologia da célula, dos órgãos e dos sistemas, onde os estudantes podem aprender sobre

anatomia, histologia, fisiologia, bioquímica, biofísica, patologia e farmacologia numa mesma

unidade de ensino, relacionando-o com as áreas clínicas. Desta forma, é possível que conteúdos

tradicionalmente fragmentados, como Biologia Celular, Biologia Molecular, Genética e Bioquímica

possam ser agrupados em uma mesma unidade de ensino, sendo abordados de forma integral e

interdisciplinar, favorecendo o processo de aprendizagem do aluno.

BLOCOS DE

CONHECIMENTO

34

Os docentes são estimulados a trabalhar situações da realidade profissional, por meio de

grandes temas, estudos de casos ou em ações que interfiram diretamente em ambientes reais de

atuação profissional por meio da resolução de problemas. O curso de Biomedicina do UniRitter

prima pela busca incansável da articulação entre a teoria e a prática, facilitando e legitimando um

inovador processo de ensino aprendizagem na área das ciências biomédicas. Assim, os alunos

desenvolvem habilidades práticas profissionais desde o primeiro semestre dos cursos em setores

supervisionados o que lhes coloca em contato com o ambiente profissional desde cedo.

A organização do currículo a partir de blocos de conhecimento valorizam a integração e a

complexidade dos conteúdos, projetos e atividades, no lugar de conhecimento compartimentado

em disciplinas. Pensamos e agimos de forma a integrar os conteúdos neles explorados, a fim de

que temas transversais possam permear em todas as unidades de ensino, tais como ética atitude

profissional, empreendedorismo, diversidade, sustentabilidade e meio ambiente, profissional do

futuro, mercado de trabalho, cidadania, sociedade, entre outros de igual relevância. A estrutura

curricular não demonstra todo o potencial do curso, mas parte dele, pois as ações desenvolvidas

dentro e fora da sala de aula complementam a formação do futuro profissional.

Abaixo, podemos observar a descrição detalhada do blocos de conhecimento e das

respectivas unidades de ensino, que compõem a estrutura curricular do curso de Biomedicina do

UniRitter:

7.2.1 Bloco Fundamentação Biológica

O bloco de Fundamentação Biológica é composto pelas unidades de ensino que abordam

de forma integrada os conteúdos referentes ao estudo dos seres vivos, enfocando a biologia da

célula, a fim de levar o aluno à compreensão totalitária, sem que haja o “compartimentalismo do

saber”, e buscando relacioná-los as áreas clínicas de atuação do profissional. As disciplinas que

fazem parte deste bloco são:

- Processos Biológicos: integra os conteúdos básicos de biologia celular, biologia molecular,

genética e bioquímica básica.

- Processos Moleculares e Genéticos: integra os conteúdos avançados de biologia

molecular e genética.

- Processos Metabólicos: desenvolve de forma integrada a bioquímica e o metabolismo

celular.

- Agressão e Defesa: desenvolve de forma integrada o estudo básico da microbiologia,

imunologia e parasitologia.

- Terapêutica Medicamentosa: desenvolve os princípios de farmacologia de forma integrada,

interagindo com as disciplinas de homeostase e de sistemas corporais.

35

- Fundamentação Química Aplicada à Prática Biomédica: desenvolve os conteúdos básicos

da química, relacionando-os com as ciências biomédicas.

7.2.2 Bloco Estrutura e Função

O bloco de Estrutura e Função contempla o ensino baseado em órgãos e sistemas e agrega:

- Morfologia Humana: desenvolve de forma integrada a visão da anatomia macroscópica e

microscópica.

- Homeostase: aborda os processos fisiológicos do organismo.

- Sistemas corporais: aborda de forma integrada a imunologia e a patologia dos sistemas,

associando este novo conhecimento aos conteúdos desenvolvidos em morfologia humana,

homeostase e terapêutica medicamentosa, associando-os com as áreas clínicas.

7.2.3 Bloco Comportamento e Sociedade

O bloco de Comportamento e Sociedade de traz a discussão das relações humanas, do

comportamento, das questões éticas, políticas e sociais, da sustentabilidade e relações do homem

com o meio ambiente e sua interação com a saúde e a qualidade de vida, a educação e direitos

humanos. Fazem parte deste bloco as unidades:

- Comunicação e Expressão.

- Estilo de Vida, Saúde e Meio Ambiente.

- Desenvolvimento Humano e Social.

- Bioética e Legislação Profissional.

A formação social ou humanística e ética é adquirida não apenas por meio das unidades

de ensino de cunho social, mas também pelo conteúdo programático das demais unidades, uma

vez que todos os docentes estão engajados no processo educacional, que obviamente inclui estes

aspectos. Desta maneira, consciência social, humanismo, ética, prevenção e cidadania são

abordagens distribuídas em todas as disciplinas, por ser de responsabilidade de todos os

educadores (ação sinérgica). Além disso, esta faceta da educação está presente na variedade de

realidades sociais do aprendizado, tais como, serviço à comunidade, onde se aprende também a

racionalização e simplificação do trabalho, campanhas de educação em escolas, creches,

educação da comunidade, centros esportivos, clubes etc. Nestas situações de relação interpessoal,

o acadêmico é estimulado a criar um grau de consciência de forma a não permitir que os valores

ético-morais e bioéticos sejam substituídos por outros valores. Durante o curso, em todas as etapas,

36

o aluno, o colega, o professor e o funcionário devem ser vistos como seres humanos, com respeito

à individualidade, a direitos e a um relacionamento interpessoal adequado.

7.2.4 Bloco Gestão e Saúde Coletiva

O bloco de Gestão e Saúde Coletiva contempla o estudo das políticas organizacionais e

administrativas relacionadas à Saúde. Também aborda os conteúdos relacionados ao Sistema

Único de Saúde, a política, a filosofia e o sistema de qualidade em laboratórios, enfocando à prática

e a inserção do biomédico nesta realidade.

Fazem parte deste bloco:

- Saúde Coletiva.

- Programa Interdisciplinar Comunitário (PIC).

- Bioestatística e Epidemiologia.

- Gestão e Empreendedorismo.

7.2.5 Bloco Práticas e Habilidades

O bloco de Práticas e Habilidades traz a formação profissionalizante não somente com

ênfase à tecnologia sofisticada, mas também à realidade de atuação do profissional, com espírito

crítico, criativo e aberto para a eventual absorção de novas técnicas. Alinhado com as DCNs (2003),

o curso de Graduação em Biomedicina do UniRitter desenvolve uma formação verdadeiramente

generalista e, por isso, este bloco é composto pelas unidades de ensino:

- Práticas em Biomedicina I, II e III, ambientando os alunos às práticas laboratoriais e

desenvolvendo os conceitos de boas práticas laboratoriais, biossegurança, instrumentação

biomédica e princípios de matemática laboratorial.

- Tecnologia Genética e Diagnóstico Molecular.

- Medicina Nuclear.

- Diagnóstico por Imagem.

- Análises Toxicológicas e Ambientais.

- Análises Clínicas I.

- Análises Clínicas II.

- Análises Clínicas III.

37

- Análise de Alimentos.

- Fertilização Assistida.

- Perfusão Extracorpórea.

- Gestão da Qualidade na Prática Biomédica.

7.2.6 Estágios Supervisionados Obrigatórios

O bloco dos Estágios Supervisionados Obrigatórios é um elemento essencial para a

consolidação final da articulação entre a formação teórica e a prática profissional, que foi iniciada

no primeiro semestre. Este bloco assegura que a carga horária de Estágios esteja de acordo com

o disposto nas DCNs (2003), que exige um mínimo de 20 % da carga horária total do curso nesta

modalidade, e também na Resolução do CFBM n.º 78 de 29/04/2002, que exige carga horária de

estágio de no mínimo 500 horas para cada área de habilitação profissional.

Da mesma forma que o bloco de Práticas e Habilidades e seguindo as recomendações das

DCNs (2003), que preconiza a formação generalista, o curso de Graduação em Biomedicina do

UniRitter oportuniza ao aluno a escolha da área de atuação profissional a qual deseja obter

habilitação, desde que cumpridos os requisitos no Regulamento de Estágio Profissional Obrigatório.

Sendo assim, fazem parte deste bloco as seguintes unidades de ensino:

- Estágio Profissional I, com 342 horas.

- Estágio Profissional II, com 342 horas.

- Unidades de ensino eletivas Complementação do Estágio Profissional I e II, cada uma com

190 horas, que deverão ser cursadas concomitantemente com o Estágio Supervisionado I e II

(respectivamente) caso o aluno opte pela obtenção de duas habilitações, totalizando assim 532

horas em cada uma das duas área escolhidas.

- Seminário Integrativo I e II, inserido nos últimos dois semestres da matriz curricular e

baseado no uso do “Estudo de Casos” como metodologia ativa de ensino-aprendizagem. São

trabalhadas situações reais do exercício profissional em saúde, associando diretamente o

conhecimento à ação por meio da resolução de problemas. Os casos são selecionados com o apoio

dos professores do curso e estruturados para atender conceitos pedagógicos como aprendizagem

significativa, colaborativa, interdisciplinar, crítica, humana, reflexiva e investigativa (“aprender a

aprender”). O objetivo é a formação de um profissional crítico e reflexivo, apto para realizar a

tomada de decisão fundamentada em sólida formação acadêmica e científica, ancorada nos

domínios “cognitivo – saber, psicomotor – saber fazer e socioafetivo – saber ser”. A discussão de

ética e valores está presente em todos os “casos” onde o estudante deverá analisar a situação na

integralidade, sempre com uma visão biopsicossocial do problema.

38

7.2.7 Bloco Pesquisa

Este bloco incentiva o desenvolvimento de um Trabalho de Conclusão de Curso que nasce

das experiências propiciadas pelas atividades ao longo do curso e finaliza com os estágios

supervisionados. O incentivo à pesquisa ocorre ao longo do curso por meio da iniciação científica

e das atividades que estimulam a capacidade crítica, para ler e interpretar textos científicos. Fazem

parte deste bloco as disciplinas:

- Introdução ao Trabalho Científico.

- Trabalho de Conclusão de Curso I.

- Trabalho de Conclusão de Curso II.

7.2.8 Bloco Eletivas

No bloco de Eletivas, os alunos ainda têm a possibilidade de adquirir outras competências

por meio das duas unidades de ensino eletivas alocadas no terceiro e oitavo semestres. Estas

unidades tem por objetivo flexibilizar o currículo permitindo, assim como ocorre nas atividades

complementares, que o aluno busque conhecimento em outros cursos da instituição, de acordo

com o interesse individual.

7.2.9 Bloco Práticas Complementares

Este bloco de conhecimento agrega ao currículo conhecimentos teórico-práticos e

profissionalizantes, abordando assuntos e áreas em acessão na Biomedicina. Pode ser

considerado um dos diferenciais do currículo, uma vez que se propõe à abordar inovações e

atualidades da profissão, fornecendo aos alunos subsídios para explorar novos nichos de mercado.

Fazem parte deste bloco as unidades de ensino:

- Acupuntura.

- Biomedicina Forense.

O currículo atende as DCNs (2003) com Atividades Complementares que totalizam 152

horas que o acadêmico pode fazer ao longo do curso conforme regulamento em anexo.

39

ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE BACHARELADO EM BIOMEDICINA

- CURRÍCULO 3 -

VIGÊNCIA: 2 0 14 /1 TOTAL DE HORAS/AULA: 3 .6 6 7 SEMESTRES: 8

CRÉDITOS: 19 3 CARGA HORÁRIA MÍNIMA TOTAL: 3 2 14

SEMESTRE CÓDIGO DISCIPLINASCRÉDITO

Sh/a h

PRÉ-

REQUIS ITOCO- REQUIS ITO

1º BIO0076 Comunicação e Expressão 2 38

21 BIO0064Fundamentação Química aplicada à Prática

Biomédica3 57

créditos BIO0065 Morfologia Humana 6 114

BIO0066 Processos Biológicos 8 152

BIO0067 Práticas em Biomedicina I 2 38

2 º BIO0062 Estilo de Vida Saúde e Ambiente 2 38

23 BIO0105 Processos Metabólicos 3 57 BIO0066

créditos BIO0070 Homeostase 5 95 BIO0065, BIO0066

BIO0071 Agressão e Defesa 5 95 BIO0066

BIO0072 Processos Moleculares e Genéticos 5 95 BIO0066

BIO0073 Práticas em Biomedicina II 3 57 BIO0067

3 º BIO0068 Desenvolvimento Humano e Social 3 57

24 BIO0075 Sistemas Corporais 8 152 BIO0070

BIO0069 Eletiva I 2 38

créditos BIO0077 Terapêutica Medicamentosa 5 95 BIO0070, BIO0071

BIO0078 Tecnologia Genética e Diagnóstico Molecular 4 76 BIO0072

BIO0079 Práticas em Biomedicina III 2 38 BIO0073

4 º BIO0074 Bioética e Legislação Profissional 2 38

21 BIO0063 Saúde Coletiva 2 38

créditos BIO0082 Bioinformática 3 57 BIO0078

BIO0083 Medicina Nuclear 3 57 BIO0075

BIO0084 Análises Toxicológicas e Ambientais 5 95 BIO0077

BIO0085 Análises Clínicas I 6 114BIO0077, BIO0078,

BIO0079

5 º BIO0091 Programa Interdisciplinar Comunitário 2 38 BIO0063

23 BIO0081 Bioestatística e Epidemiologia 4 76

créditos BIO0086 Biomedicina Forense 3 57 BIO0084

BIO0087 Diagnóstico por Imagem 4 76 BIO0083

BIO0089 Análise de Alimentos 4 76 BIO0084

BIO0090 Análises Clínicas II 6 114 BIO0085

40

OBS 1: Horas-aula representa 50 minutos de atividade. Hora-relógio representa 60 minutos de atividades (desenvolvidas

nos Estágios e no TCC).

A carga horária final do curso (3214 horas) é representada em horas-relógio. Ela é o resultado do somatório de todas as

horas-aula das unidades curriculares (convertidas para hora-relógio) e das horas-relógio dos Estágios, do TCC e das

Atividades Complementares.

OBS 2: São ofertadas, como eletivas, as disciplinas de Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS e Identidades e Diversidade

Etnicorraciais, com dois (2) créditos e carga horária de trinta e oito (38) horas aula.

6 º BIO0100 Gestão e Empreendedorismo 2 38

21 BIO0093 Introdução ao Trabalho Científico 2 38BIO0090, BIO0089,

BIO0091, BIO0081

créditos BIO0097 Acupuntura 4 76 BIO0075

BIO0088 Fertilização Assistica 4 76 BIO0090

BIO0096 Perfusão Extracorpórea 3 57 BIO0075, BIO0090

BIO0094 Análises Clínicas III 6 114 BIO0090

7 º BIO0092 Gestão da Qualidade na Prática Biomédica 3 57BIO0100, BIO0094,

BIO0096, BIO0088

25 BIO0098 TCC I 2 38 BIO0093

créditos

BIO0099 Estágio Profissional I 18 342

BIO0094, BIO0096,

BIO0088, BIO0097,

BIO0089, BIO0087,

BIO0084

BIO0101 Seminário Integrativo I 2 38 BIO0099

8 º BIO0102 TCC II 4 76 BIO0098

27 BIO0095 Eletiva II 3 57

créditos BIO0103 Estágio Profissional II 18 342

BIO0094, BIO0096,

BIO0088, BIO0097,

BIO0089, BIO0087,

BIO0084, BIO0099

BIO0104 Seminário Integrativo II 2 38 BIO0103

Disc iplina s Ele tiva s

LET0540 Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS 2 38

PED0486 Identidades e Diversidade Étnico- Raciais 2 38

FIS0125 Primeiros Socorros 2 38

BIO0105 Biotecnologia 2 38

BIO0106 Genética Forense 2 38

BIO0107 Nutrigenômica 2 38

BIO0108 Liquídos corporais 2 38

BIO0109 Complementação do Estágio Profissional I 9 171 BIO0099

BIO0110 Complementação do Estágio Profissional II 9 171 BIO0103

BIO0115 Química Orgânica Aplicada à Biomedicina 2 38

BIO0116 Biomedicina Estética I 2 38

BIO0117 Biomedicina Estética II 3 57

BIO0118 Tópicos Avançados Acupuntura 3 57

PSI0134 Psicologia da Saúde 3 57

DISCIPLINAS/ATIV IDADES

Nº. DE

CRÉDITO

S

CARGA

HORÁRI

A (hora s-

a ula )

CARGA

HORÁRI

A (hora s-

re lógio)

CARGA

HORÁRIA

(hora s- re lógio)

Disciplinas Obrigatórias + Eletivas 185 2717 798 3.062

Atividades Complementares** 8 152 152

TOTAL 193 2717 950 3.214

Disc iplina s Ele tiva s

41

Distribuição dos blocos de conhecimento na Estrutura Curricular do Curso de Graduação em Biomedicina do UniRitter

Semestre

1

2

4

8

Blocos de Conhecimento Blocos de Conhecimento

Práticas e Habilidades Comportamento e Sociedade

Estágios Supervisionados Pesquisa

Fundamentação Práticas Complementares

Estrutura e Função Eletivas

Gestão e Saúde Coletiva

Atividades

Complementares

TCC II Eletiva II Estágio Profissional II * Seminário Integrativo IIAtividades

Complementares

7Gestão da Qualidade na

Prática BiomédicaTCC I Estágio Profissional I * Seminário Integrativo I

Perfusão Extracorpórea Análises Clínicas IIIAtividades

Complementares

5Programa Interdisciplinar

Comunitário

Bioestatística e

EpidemiologiaBiomedicina Forense

6Gestão e

Empreendedorismo

Introdução ao Trabalho

Científ icoAcupuntura Fertilização Assistida

Diangóstico por Imagem Análise de Alimentos Análises Clínicas IIAtividades

Complementares

Análises Clínicas IAtividades

Complementares

Atividades

Complementares

Bioética e Legislação

ProfissionalSaúde Coletiva Bioinformática Medicina Nuclear

Análises Toxicológicas e

Ambientais

Atividades

Complementares

3Desenvolvimento Humano e

SocialEletiva I

Terapêutica

MedicamentosaSistemas Corporais

Tecnologia Genética e

Diagnóstico Molecular

Estilo de Vida , Saúde e

Meio AmbienteProcessos Metabólicos

Processos Moleculares e

GenéticosAgressão e Defesa Homeostase Práticas em Biomedicina II

Atividades

Complementares

Práticas em Biomedicina III

Comunicação e Expressão

Fundamentação Química

aplicada à Prática

Biomédica

Processos Biológicos Morfologia Humana Práticas em Biomedicina I

Disciplina AtividadesDisciplina Disciplina Disciplina Disciplina Disciplina

42

8. FORMAS DE ASSEGURAR INTERDISCIPLINARIDADE

A interdisciplinaridade passou a ser foco de atenção na produção do conhecimento

científico, no início do século XX, pela necessidade de superar a fragmentação causada pela

epistemologia positivista, que dividiu as ciências em muitas disciplinas, dificultando a compreensão

da complexidade das experiências humanas e dos fenômenos da natureza. Na área da Saúde, a

divisão entre as ciências básicas e clínica fica bastante evidente, quando levamos em conta o

famoso Flexner Report, publicado por Abraham Flexner em 1910, e que impactou diretamente a

organização das escolas de medicina no mundo todo.

Na contramão do proposto por Flexner, a interdisciplinaridade permite uma evolução na

ideia de integração curricular, uma vez que promove o desenvolvimento simultâneo de

conhecimentos comuns às diversas disciplinas, sejam das áreas básicas e/ou clínicas, de forma

constante e transversal, até que a fragmentação gradativamente deixe de existir. A

interdisciplinaridade, pois, é um modelo dinâmico que suscita uma nova ordem no projeto curricular.

Entende-se que, para se adotar uma atitude interdisciplinar na Educação Superior, é

necessário conhecer o contexto da política educacional em seu desenvolvimento, possuir uma

acurada leitura disciplinar e ter comprometimento com o ensino contextualizado às necessidades e

às demandas da realidade - isso envolve um ensino ligado à pesquisa e à extensão.

Pautando-se em uma ação em movimento, a interdisciplinaridade exige um enfrentamento

das contradições, o exercício do questionamento, uma postura dotada de humildade, desapego,

espera, respeito, cooperação e busca de coerência. Ela leva os cursos e seus docentes às parcerias

e às trocas intersubjetivas. Uma das formas de organização curricular que tem privilegiado a

interdisciplinaridade é aquela que busca articular as disciplinas em torno de eixos temáticos que

enfatizam a relação teoria-prática, superando os modelos tradicionalmente adotados, através dos

departamentos.

No contexto da internacionalização da Educação Superior, a interdisciplinaridade assume

um papel importante nas trocas que são feitas entre professores-pesquisadores e a Instituição.

Em quaisquer das dimensões que se enfoque, porém, é necessário que se tenha, a seu

respeito, bastante clareza conceitual, adquirida graças a um sólido processo de reflexão. Tanto a

pesquisa como as didáticas interdisciplinares implicam a necessidade de um novo movimento que

não pode negar o antigo, do qual se gerou, mas que precisa explicitar-se adequadamente. Ao

revisitar as rotinas antigas, somente disciplinares, abre-se a possibilidade para superá-las. O

trabalho com conceitos, tanto na pesquisa como na didática interdisciplinar, permite ao docente que

questione as suas proposições paradigmáticas e as suas próprias matrizes pedagógicas em sua

consistência.

43

Com a nova postura dialética, no diálogo com as produções e nas parcerias estabelecidas,

surgem novas sínteses, em que um pensar é complementado por outros pensares. Busca-se a

totalidade do conhecimento, sempre em construção, através da não-fragmentação de saberes,

respeitando-se, contudo, a especificidade das disciplinas, que é preservada. O todo, no entanto,

sempre será maior do que apenas a soma das partes, e a realidade, mais complexa do que qualquer

teoria.A interdisciplinaridade no UniRitter é encarada como uma nova postura frente ao

conhecimento, ao processo ensino-aprendizagem e à própria organização curricular. Pode ser

analisada como definidora de princípios e como indicadora de procedimentos e práticas no projeto

pedagógico institucional.

O curso de Biomedicina elenca como principal (mas não únicas) forma de assegurar a

interdisciplinaridade a proposta pedagógica,

8.1 Proposta pedagógica como forma de assegurar a interdisciplinaridade

A proposta pedagógica do Curso de Biomedicina do UniRitter é interdisciplinar na sua

essência. Através de blocos de aprendizagem e de unidades de ensino integradas é possível

desenvolver as habilidades e competências do futuro profissional de forma interdisciplinar,

rompendo a tendência fragmentada e desarticulada do conhecimento. Assim, a interdisciplinaridade

torna-se o eixo central da integração e do trabalho em equipe buscando, além da sólida formação

profissional seus egressos, condições para que o estudante possa se desenvolver como ser

humano na sua integralidade.

A interdisciplinaridade, no âmbito da proposta pedagógica do curso de Graduação em

Biomedicina do UniRitter é concretizada especialmente através:

- de unidades de ensino interdisciplinares, que abordam de forma integrada conteúdos

comuns. Como exemplo, pode-se citar a unidade de ensino Processos Biológicos, que tem como

tema central a biologia da célula e aborda de forma integrada os conteúdos básicos de biologia

celular, molecular, genética e bioquímica;

- do Programa Interdisciplinar Comunitário (PIC - Anexo), realizado junto à comunidade sob

o olhar de todos os profissionais que integram as unidades curriculares;

- dos ambientes interdisciplinares inatos de atividades como a simulação clínica e a prática

de habilidades;

- de seminários integrativos para discussões de situações profissionais, éticas e culturais;

- de estágios obrigatórios, que devem ser realizados em hospitais, clínicas, centros de

reabilitação, institutos de pesquisas ou outros estabelecimentos de saúde, cooperativas e órgãos

privados, públicos ou não governamentais e demais entidades conveniadas. Estes ambientes

permitem o desenvolvimento de habilidades de promoção da qualidade de vida, prevenção e

44

reabilitação física, além dos aspectos ligados à gestão da saúde, sempre com um caráter

multiprofissional;

- pesquisa transdisciplinar que culmina dos Trabalhos de Conclusão de Curso e que traz a

interdisciplinaridade para os últimos atos acadêmicos dos alunos.

Figura 9 - Proposta pedagógica como forma de assegurar a interdisciplinaridade

8.2 Educação Interprofissional e sua relação com a interdisciplinaridade.

O Curso de Biomedicina do UniRitter está em consonância com o disposto no Marco para

Ação em Educação Interprofissional e Prática Colaborativa (OMS, 2010), que ressalta que “há

evidências suficientes para mostrar que a educação interprofissional eficaz proporciona a prática

colaborativa eficaz” e que “oportunidades para eles (futuros profissionais) adquirirem experiências

interprofissionais os ajudam a aprender as habilidades necessárias para se tornarem parte da força

de trabalho de saúde colaborativa preparada para a prática”.

Figura 10 – Educação Interprofissional e Prática Colaborativa.

45

A verdadeira educação interprofissional é ao mesmo tempo interdisciplinar, já que congrega

várias ciências e conhecimentos distintos. Levando em conta que ela ocorre quando estudantes de

duas ou mais profissões aprendem sobre os outros, com os outros e entre si para possibilitar a

efetiva colaboração e melhorar os resultados na saúde, sendo capaz de promover a formação de

profissionais essencialmente colaborativos, capazes de prestar serviços de saúde de excelência, o

Curso de Biomedicina do UniRitter busca oportunizar diversas atividades de caráter interprofissional

aos seus alunos especialmente através:

- das atividades de ensino, tais como as unidades de ensino de caráter interprofissional e

interdisciplinar (por exemplo o Programa Interdisciplinar Comunitário), dos estágios que se

desenvolve em ambientes essencialmente interprofissionais, de atividades de simulação, onde o

as atividades acontecem em ambientes interdisciplinares controlados;

- das atividades de extensão, voltadas para a atuação junto à comunidade, atuando como

equipe multiprofissional de saúde;

- das atividades de pesquisa, onde o aluno pode participar de grupos de pesquisa

interdisciplinares e interprofissionais, como por exemplo as atividades de pesquisa do grupo

“Efeito do treinamento muscular inspiratório na melhora da fadiga de pacientes com Insuficiência

Cardíaca”, liderado pela Profa. Angela Maria Tavares (docente e membro do NDE do curso), que

conta com alunos de iniciação científica do curso de Biomedicina e de outros cursos da área da

Saúde, trabalhando em conjunto, desenvolvendo abordagens interdisciplinares complementares.

46

9. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE TEORIA E PRÁTICA

A crescente demanda do mercado de trabalho atual exige que o profissional esteja em

constante qualificação e aprimoramento. Portanto, torna-se indispensável formar um biomédico

com perfil inovador, polivalente e interdisciplinar, capaz de atuar em todas as esferas da prática

profissional. Desta forma, o curso de Biomedicina do UniRitter investe na integração entre teoria e

prática, de forma transversal e gradativa, desde o início do curso, propiciando um aprendizado

dinâmico e ativo.

Com este propósito, as atividades práticas ocorrem numa lógica de integração teoria e

prática conforme segue:

- 1º Semestre: inserção de atividades práticas básicas, relacionadas à atuação do

profissional biomédico, na unidade de ensino de Práticas em Biomedicina I; atividades de

integração teoria e prática nas unidades de ensino Processos Biológicos, Morfologia Humana e

Fundamentação Química.

- 2º semestre: a unidade de ensino Práticas em Biomedicina II continua a promoção de

práticas profissionais, com um aumento gradual da complexidade, abordando de forma transversal

e prática temas abordados nas demais disciplinas do semestre, tais como biossegurança e cálculos

de laboratório. Além disto, as unidades de ensino Processos Metabólicos e Homeostase também

desenvolvem atividades de integração teoria e prática.

- 3º semestre: a unidade de ensino Práticas em Biomedicina III fecha o ciclo inicial de

práticas de caráter essencialmente profissional, onde o aluno desenvolve atividades práticas

referentes a conteúdos teóricos abordados simultaneamente em outras unidades de ensino, tal

como o contato e a interação com pacientes e profissionais, à coleta de amostras biológicas, as

atividades inerentes das fases pré-analítica, analítica e pós-analítica. Também no 3º semestre,

inicia-se a unidade de ensino Tecnologia Genética e Diagnóstico Molecular, que integra os

conteúdos teóricos (relacionados à biologia molecular e a genética, desenvolvidos ao longo dos

três primeiros semestres) à uma sólida vivência prática, visando o desenvolvimento de habilidades

e competências essenciais para uma atuação profissional de excelência.

- 4º, 5º e 6º semestres: nestes semestres se consolida mais fortemente as unidades de

ensino do bloco Práticas e Habilidades, onde desenvolvem-se de forma integrada os

conhecimentos teóricos e práticos referentes à diversas áreas de atuação do Biomédico. Esta

integração, que tem por objetivo propiciar aos alunos uma experiência de ensino significativa,

através da aplicação imediata da fundamentação teórica à prática profissional ocorre especialmente

nas disciplinas de Análises Clínicas I, II e III, Análises Toxicológicas e Ambientais, Medicina Nuclear

e Diagnóstico por Imagem, Análise de Alimentos, Acupuntura, Fertilização Assistida e Perfusão

Extracorpórea.

47

- 7º e 8º semestre: a integração entre a teoria e a prática, estimulada desde o início do

curso, torna possível que o estudante chegue ao Estágio Obrigatório com mais maturidade e sendo

detentor do conhecimento, das habilidades e das competências necessárias para o bom

desempenho das atividades profissionais. Neste ponto, o Estágio evidencia-se como ápice da

integração teoria e prática. Outros pontos importantes de integração são as unidades de ensino

Seminário Integrativo I e II, onde as vivências e experiências do Estágio são a fonte de assuntos

teóricos e práticos, que são então discutidos, revistos e retomados em reuniões e mesas redondas

semanais com o grupo de alunos.

48

10. METODOLOGIAS E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

No que se refere à avaliação dos alunos, consideram-se as prescrições legais, desde a

LDB ao Regimento Geral do UniRitter que dedica um capítulo inteiro ao seu regramento (artigos 82

a 91). A aprovação dos alunos, em um componente curricular em curso, implica a avaliação do seu

rendimento escolar, que envolve dois aspectos fundamentais: o aproveitamento e a frequência.

Para avaliar o aproveitamento, o PPC considera as previsões regimentais para os momentos

avaliativos previstos na Instituição (Graus A, B e C) e para a sua operacionalização.

Pedagogicamente, entende-se fundamental a observância dos princípios do processo de

avaliação, definidos institucionalmente no Regimento Geral do UniRitter em seu artigo 82 e

seguintes, a seguir transcritos:

Art. 82 - O processo de avaliação do rendimento escolar, com os seus princípios e

detalhamento, se refere aos resultados semestrais de cada disciplina e compreende a avaliação do

aproveitamento e a apuração da assiduidade dos alunos.

Art. 83 - A avaliação do rendimento escolar tem como base os seguintes princípios:

I - a definição de procedimentos, de instrumentos e do tempo dedicados à avaliação da

aprendizagem são partes fundamentais integrantes do processo de ensinar e aprender;

II - a avaliação da aprendizagem é concebida como processo continuado, cumulativo e

gradativo que envolve, de forma ascensional, situações de complexidade crescente que se refiram

aos conteúdos, às habilidades cognitivas de observação, descrição, comparação, análise, síntese,

expressão, elaboração, aplicação e, suplementarmente, memorização;

III - é fundamental a explicitação de critérios e indicadores de aplicação dos mesmos na

identificação, no acompanhamento e no julgamento do desempenho dos alunos;

IV - a utilização de atividades, de instrumentos e de formas de aferição da aprendizagem

deve ser adequada às características, funções e especificidade de cada disciplina;

V - o sistema de avaliação prevê a manutenção da simplicidade e da transparência da

fórmula, através da qual são apurados os níveis de desempenho atingidos pelos alunos, como

predicados da mensuração e expressão dos resultados inerentes ao processo de ensino-

aprendizagem;

VI - o desempenho dos alunos é base para a orientação, para a retroalimentação e para o

ajuste da prática docente e consiste em um auxílio para a reorientação discente no processo de

aprendizagem;

VII - o processo de avaliação é visto como incentivo para os alunos, no sentido de superar

os requisitos mínimos exigidos para a aprovação, e também como orientação para o

49

desenvolvimento de suas potencialidades, buscando um desempenho que prime sempre pela

qualidade.

Art. 84 - Em se tratando de cursos presenciais, o rendimento escolar do aluno deve ser

avaliado no decurso do período letivo, em cada disciplina teórica e teórico-prática, através de

exercícios, trabalhos teóricos, trabalhos práticos, testes, provas ou outras modalidades de avaliação

de aprendizagem, com vistas a apurar três situações de formalização de resultados obtidos:

I – Grau A

II – Grau B

III – Grau C

§ 1º - Os resultados obtidos são formalizados através de símbolos numéricos compreendidos

entre 0 (zero) e 10 (dez) e expressos até o décimo.

§ 2º Nos componentes curriculares que não possuem terminalidade em si e não são avaliados

da forma descrita no caput do artigo, tais como: oficinas de prática, estágios não-obrigatórios,

atividades complementares de integralização curricular e 1ª etapa do trabalho de conclusão de curso

(quando esse é desenvolvido em 2 (duas) disciplinas que ocorrem em 2 (dois) semestres letivos), o

resultado será formalizado através da indicação de cumprido ou não cumprido, devendo, também,

ser registrada a carga horária desenvolvida.

§ 3º - O aluno que obtiver, nos Graus A e B, média aritmética ponderada de, no mínimo, 6,0

(seis) e frequência mínima de 75% (setenta e cinco) das aulas dadas é considerado aprovado.

§ 4º - Deve submeter-se à avaliação prevista para o Grau C o aluno que não lograr obter a

média prevista no artigo anterior, uma vez que tenha a frequência mínima de 75%, (setenta e cinco),

sendo considerado aprovado, neste caso, o aluno que obtiver média aritmética ponderada de, no

mínimo, 6,0 (seis).

Art. 84 - A - A avaliação do rendimento escolar obedece aos seguintes aspectos:

I – o Grau A formaliza os resultados obtidos em procedimentos de avaliação que envolvam

o conteúdo desenvolvido até a sua apuração e tem peso 1 (um);

II – o Grau B formaliza os resultados obtidos através de, no mínimo, dois procedimentos de

avaliação diferentes que envolvam a integralidade dos conteúdos abordados no semestre e tem

peso 2 (dois). No caso de a disciplina exigir trabalho(s) prático(s), a apresentação deste(s) é

condição obrigatória para se submeter aos procedimentos de avaliação que integram o Grau C, se

este for necessário;

III – o Grau C formaliza os resultados decorrentes de procedimentos de avaliação que

envolvam os conteúdos abordados no semestre e possibilita a substituição de um dos graus

anteriores ou a recuperação de um dos graus, quando inexistente;

50

IV – no caso de substituição ou recuperação do Grau A, o Grau C tem peso 1 (um) e, no

caso de substituição ou recuperação do Grau B, tem peso 2 (dois);

V – a aplicação dos diferentes procedimentos e instrumentos de avaliação destinados a

constituir os graus em cada disciplina é definida em cronograma estabelecido pelo professor,

constante no seu plano de ensino e divulgado previamente aos alunos, observadas as

determinações constantes no Calendário Acadêmico Institucional;

VI – o prazo limite para a realização dos procedimentos de avaliação destinados a constituir

os Graus B e C, estabelecidos no Calendário Acadêmico Institucional, não isenta o professor do

cumprimento efetivo do período letivo, do programa e das atividades previstas para a disciplina;

VII – a análise com os alunos dos resultados obtidos com base nos referenciais que

orientaram o processo de avaliação, integra os procedimentos didáticos referentes à avaliação da

aprendizagem;

VIII – a revisão dos resultados obtidos nos Graus A e B é feita diretamente com o professor

da disciplina após a análise e a divulgação;

IX – a revisão dos resultados obtidos no Grau C é feita com o professor da respectiva

disciplina, após a análise e a divulgação, nos termos do calendário acadêmico.

Parágrafo Único - Nas disciplinas de 2 (dois) créditos acadêmicos, o Grau B, de que trata

inciso II, pode ser obtido pelo resultado de apenas um procedimento de avaliação.

Art. 85 - Quanto aos cursos na modalidade a distância, o processo avaliativo será realizado

em duas etapas:

I - Atividades a distância (AD) consistem em diversas atividades online desenvolvidas ao

longo do semestre que possibilitam avaliar o aluno continuamente;

II - Atividades presenciais (AP) consistem em uma ou mais provas presenciais, individuais

e sem consulta.

Art. 86 - A nota final do aluno em cursos de graduação a distância será a obtida com a

seguinte fórmula: MF= (0,4AD + 0,6AP).

Parágrafo Único - Caso o aluno não alcance a média para aprovação, poderá recuperar a

nota AP mediante a realização de uma prova presencial, individual e sem consulta observando-se

a mesma fórmula para cálculo da média final.

Art. 87 - Nas disciplinas a distância, a frequência será apurada a partir da completude das

atividades propostas no ambiente de aprendizagem, seguindo o mesmo critério para aprovação

previsto no regimento acadêmico.

Art. 88 - Em caso de necessidade de arredondamento para expressar a média final até o

décimo, são adotados os seguintes procedimentos:

51

I – se o algarismo dos centésimos for menor que 5 (cinco), permanece o valor do décimo;

II – se o algarismo dos centésimos for igual ou maior que 5 (cinco), o valor do décimo fica

acrescido de 1(uma) unidade.

Art. 89 - Nas disciplinas de caráter eminentemente prático, que não as teóricas e teórico-

práticas, de acordo com o PPC de cada curso, dada a sua especificidade, serão mantidos, somente,

os Graus A e B.

§ 1º O grau A expressa a avaliação de processo referente à prática desenvolvida na

disciplina e deve receber a sinalização definida no seu plano de ensino, previamente aprovado na

forma de organização curricular em que o componente curricular se insere e homologado pelo

Colegiado de Curso.

§ 2º O grau B expressa a avaliação final da disciplina, englobando a recuperação do grau

A, quando necessária. Sendo a avaliação da atividade prática contínua, gradativa e cumulativa, o seu

resultado final contém a retroalimentação e a recuperação das etapas intermediárias avaliadas pelo

grau A.

§ 3º É considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver, no grau B, nota igual ou

superior a 6 (seis).

§ 4º O grau C fica suprimido, considerando-se que a retroalimentação e a recuperação da

atividade prática acontecem simultaneamente ao longo do semestre e estão expressas no grau B.

§ 5º Cada curso, através de seu Colegiado de Curso, identifica as disciplinas que se

enquadram como sendo de caráter eminentemente prático, regulamentando os seus padrões de

desempenho, encaminha para a Pró-Reitoria de Graduação que as submeterá à aprovação do

CONSEPE.

Art. 90 - O aluno reprovado, por não ter atingido, seja a frequência mínima, seja as notas

mínimas exigidas nos graus, deve repetir a disciplina, sujeito, na repetência, aos mesmos requisitos

de frequência e de aproveitamento estabelecidos neste Regimento Geral.

Parágrafo Único O aluno repetente é obrigado a fazer novos trabalhos de prática ou de

pesquisa, não sendo válidos os do semestre anterior.

Art. 91 - Não será atribuído crédito:

I às horas dedicadas à realização de estudos individuais, atividades co-curriculares e outras

similares, a critério do Colegiado de Curso;

II às disciplinas em que houver reprovação.

Alicerçada nestes princípios e nas determinações da L.D.B. n 9394/96, a operacionalização

da avaliação do rendimento escolar define que as aprovações ou reprovações são feitas nas

52

disciplinas. As disciplinas são formadas por créditos acadêmicos. Cada crédito tem 19 (dezoito)

horas-aula de trabalho acadêmico, a fim de atender as Resoluções n. 2 e n. 3 do CNE/MEC que

estipulou a carga horária mínima dos Cursos de Direito, a partir de 2007/2, em 3700 horas relógio.

O cumprimento dos créditos em termos de horas-aula não exime o Curso do cumprimento do

número mínimo de 100 dias letivos semestrais.

53

11. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E

EXTENSÃO

A Faculdade de Ciências da Saúde conta com sete cursos: Biomedicina, Enfermagem,

Farmácia, Fisioterapia, Medicina Veterinária, Nutrição e Psicologia. Embora existam perspectivas

e abordagens diversas, todos os Cursos compartilham uma visão integradora, interdisciplinar e

complexa, compreendendo a Saúde como um todo, onde cada um dos Cursos afirma sua

singularidade e diferença complementando e fomentando a produção de saberes e práticas dos

demais. Não havendo hierarquia entre os saberes, cada prática, técnica e abordagem, tem sua

contribuição na construção de conhecimentos científicos, afetivos e aplicados ao cotidiano

acadêmico e profissional dos alunos, professores, gestores e comunidades. Nesse sentido Ensino,

Pesquisa e Extensão tanto no âmbito da Faculdade de Ciências da Saúde quanto no curso de

Biomedicina, se tornam integrados e complementares

aos processos de ensino e aprendizagem da IES.

A indissociabilidade entre as atividades-fim da

Universidade é condição sine qua non para a tipologia

de Universidade e, consequentemente, para um

Centro que pretenda ser universitário. Sua exigência

parte do artigo 207 da Constituição Federal de 1988 e

deve ser vista sob dois enfoques:

1º) como princípio pedagógico de desenvolvimento do ensino na Graduação e na Pós-

Graduação;

2º) em termos mais amplos, quando assume um âmbito institucional e envolve a pesquisa

docente institucionalizada e a extensão de cunho universitário propriamente dito.

O primeiro enfoque, quando a adoção da indissociabilidade das atividades-fim é vista como

princípio pedagógico fundamental da Graduação e da Pós-Graduação, refere-se especificamente

aos processos de ensino e de aprendizagem nesse nível da Educação Superior. A aprendizagem

que resulta desse processo implica a apropriação crítica dos saberes pelos alunos. Isso está

associado a métodos nos quais a construção dos saberes envolve uma dimensão política, que diz

respeito aos interesses da sociedade ou de um grupo da mesma, que venha a se beneficiar desse

saber.

Ensino e pesquisa, unidos, isso não significa apenas que a pesquisa dá suporte ao ensino.

Tal união representa, também, o fato de que o método investigativo praticado ao longo de todo o

curso é condição essencial para todos os alunos (e não só para os de Iniciação Científica, que o

aprofundam na Graduação), por ser fundamental para o seu processo de aprendizagem

permanente enquanto condição da formação continuada requerida pela globalização e pela

54

velocidade vertiginosa das mudanças. Ensino com pesquisa envolve o professor e o aluno na

construção de conhecimentos, como parceiros no contexto de suas atividades curriculares. Isso é

muito mais importante do que apenas ensinar determinados saberes, uma vez que instiga o aluno

a aprender a aprender e, ao adquirir autonomia intelectual, ele poderá aprender sempre. Desta

maneira, o ensino pode nutrir-se de inúmeras formas com a pesquisa.

Ensino e extensão, unidos, por sua vez, asseguram a percepção política, por inserir o aluno

na realidade social da sua área de formação. Através dessa relação, o aluno passa a identificar

tanto as necessidades sociais como os interesses gerais e particulares existentes no âmbito de sua

profissão. Pelo ensino com extensão, em seus aspectos comunitários, o aluno compreende que um

saber nunca é neutro. A extensão, como princípio pedagógico, implica a prática como componente

curricular, desenvolvida ao longo do curso, através da produção contextualizada do conhecimento,

desenvolvida em diferentes formas de atividades práticas vinculadas a teorias (ação/reflexão/ação),

estágios curriculares, atuação em projetos extensionistas ou em núcleos comunitários institucionais

e outras atividades. Esses projetos e núcleos possuem função pedagógica, uma vez que servem

ao ensino com extensão, na área profissional para a qual o aluno está sendo formado; porém,

através de sua função pedagógica, relacionada com o exercício profissional atendem, também, à

responsabilidade social da Educação Superior.

O ensino com extensão também é oportunizado por meio da flexibilização curricular. Essa

foi obtida pela Educação Superior, quando da passagem da exigência de “currículos mínimos” para

as “diretrizes curriculares nacionais”. A flexibilização dos currículos permitiu o desenvolvimento de

atividades complementares de integralização curricular que podem ser oportunizadas por

atividades de ensino, de pesquisa e de extensão, embora, via de regra, ocorram pela extensão.

Há, pois, uma correspondência biunívoca: o ensino é flexibilizado e apresenta a sua

dimensão teórico/prática garantida via pesquisa e extensão e, ao mesmo tempo, nutre ambas

atividades no curso, com o desenvolvimento que assegura à vocação definida para o mesmo. A

pesquisa, por sua vez, realimenta e qualifica tanto a formação inicial do ensino como a formação

continuada e, simultaneamente, as relações comunitárias da extensão.

A adoção do princípio pedagógico da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão

em cada curso de Graduação e de Pós-Graduação das unidades que integram o Centro

Universitário requer uma gestão pedagógica em que cada docente se reconheça como parte de um

todo maior de curso. A estrutura curricular de um curso é um todo, que é muito maior do que a

soma das partes.

55

Quanto ao segundo enfoque da indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão,

vistas no seu âmbito institucional 1, aplica-se o mesmo raciocínio acerca do todo. Cada uma dessas

atividades-fim precisa ter o entendimento de que faz parte de um todo, que é a IES, com a sua

missão, a sua visão, a sua ação educativa desenvolvida sobre referências e políticas, enfim, com a

sua identidade. Essa identidade institucional é construída e desenvolvida através de uma ação

coletiva, que exige co-responsabilidade e participação.

Vale ratificar que, no âmbito institucional do ensino, da pesquisa e da extensão, enquanto

atividades-fim exige:

- políticas institucionais que regulamentem o ensino, a pesquisa e a extensão e que se

articulem entre si;

- ação educativa desenvolvida sob o paradigma conceitual da Instituição, comprometida

com a ação coletiva, coerente com os princípios de participação ativa;

- estrutura interna articulada e integradora.

Atendidos os aspectos acima citados, a indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a

extensão, no âmbito institucional, concretiza-se na forma como são estabelecidas as suas

interfaces.

O ensino é desenvolvido com base na vocação do curso de Biomedicina. Assim como ela

dá origem à sua estrutura curricular, ela gera as suas linhas de pesquisa que, por sua vez, dão

origem aos grupos que as desenvolvem. Pesquisa e ensino estão, pois, intimamente imbricados

um ao outro não só no interior dos cursos como no âmbito institucional.

A extensão, por sua vez, com seus programas de educação continuada, de relações

comunitárias e de parcerias interinstitucionais, é alimentada pelo desenvolvimento da vocação do

curso de Biomedicina, pelo conhecimento construído e disseminado e possui reforçada a

articulação das duas outras atividades-fim com a comunidade regional, nacional e internacional.

A realização da indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extensão, se efetiva através

de uma série de projetos e ações. Entre eles, destacam-se a Semana de Pesquisa da UniRitter

(SEPesq) onde alunos e professores se reúnem para discutir e pensar novas produções científicas,

inovadoras e sustentáveis com enfoque interdisciplinar; o Programa de Integração Acadêmica nas

Redes de Atenção, Cuidado e Promoção de Saúde (INTEGRA) que visa fomentar a expansão das

singularidades em conexão recíproca com o grupo que a constitui. Ou seja, o INTEGRA funciona

como uma grande plataforma de encontro para os projetos de Extensão, Pesquisa e práticas de

Unidades de Ensino. O Programa INTEGRA também faz importantes conexões com outras

1 A indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, vista sob enfoque institucional, é um princípio

constitucional (artigo 207), exigido para todas as universidades, como tipologia mais completa de IES.

56

Faculdades do nosso ambiente universitário, como a Faculdade de Engenharia, Comunicação,

Pedagogia e Direito. Busca-se com isso, efetivar práticas e saberes compartilhados entre Ensino,

Pesquisa e Extensão.

11.1 Pesquisa

A Educação Superior tem na geração e disseminação do conhecimento a sua principal

especificidade. A geração do conhecimento é uma condição inalienável que impõe a pesquisa

como uma atividade essencial e constitutiva de seu caráter e referência de sua identidade. É a

pesquisa que qualifica o ensino, juntamente com a extensão, tornando-o Educação Superior na

medida em que o comprometem com a construção do conhecimento na busca do “aprender a

aprender” e do “pensamento crítico e criativo”, garantidores de excelência acadêmica, não se

limitando à reprodução inerente a uma formação técnico-profissional limitada.

Com base nesta concepção as ações de Pesquisa norteiam-se por alguns princípios

norteadores:

(a) liberdade na escolha do objeto de estudo, tendo apenas mecanismos de incentivo aos

interesses que contribuam para o fortalecimento das áreas temáticas que o conjunto da Instituição

decida privilegiar tanto sob a forma organizacional de "grupos" e de “linhas de pesquisa”;

(b) liberdade na escolha do método que seja capaz de ordenar e propiciar o

desenvolvimento da pesquisa como decorrência da multidiversidade de abordagens

epistemológicas, condição para um ambiente acadêmico fértil e criativo;

(c) utilização de conhecimentos, vindos de diferentes áreas do saber, livre das restrições

inerentes ao corporativismo profissional, em abordagem multidisciplinar.

A pesquisa, entendida como princípio científico e educativo, isto é, concebida não só

como um modus operandi da ciência, mas também como um meio de educação e qualificação

57

profissional, comprometido com a construção do conhecimento, é condição necessária para a

qualificação da graduação e da pós-graduação, organicamente articuladas na Instituição. Esta

articulação expressa através de linhas de pesquisa tem origem no foco dos diferentes cursos de

graduação, garantindo-lhes qualificação e identidade.

Com base nesta concepção política, docentes e discentes orientam seus interesses de

pesquisa para a convergência com os focos dos cursos de graduação, os quais orientam, também,

as propostas de cursos de pós-graduação.

Para tanto, os cursos de pós-graduação deverão explicitar a relação com os focos dos

cursos de graduação, sugerindo as temáticas que melhor contribuem para a sua implantação e

consolidação. Tais temáticas, articuladas em linhas de pesquisa, devem ser, também, inspiradoras

das atividades de extensão, estimulando-as e integrando-as.

Cabe destacar que o Curso de Biomedicina, por sua vez, deverá evoluir na modalidade

de pós-graduação na medida em que as linhas e grupos de pesquisa estiverem solidificados. As

propostas convergentes com a constituição de grupos de pesquisa, cadastrados no Diretório de

Grupos de Pesquisa do CNPq, estão sendo incentivadas.

11.1.1 Status da pesquisa no âmbito do Curso de Biomedicina:

Atualmente, o Curso de Biomedicina conta com algumas atividades de pesquisa em

andamento, desenvolvidas por docentes que tiveram seus projetos aprovados no Editam M1 ou

M2, de 2013 (em vigência):

- Filodinâmica do HIV-1 Subtipo B no Brasil.

Líder: Prof. Ms. Dennis Junqueira (docente e membro do NDE do curso) – 6 horas

semanais destinadas à pesquisa.

Alunos do Curso de Biomedicina - Iniciação Científica: Gustavo Brum Schwingel e

Wagner Fogaça Lopes.

- Efeito do treinamento muscular inspiratório na melhora da fadiga de pacientes

com Insuficiência Cardíaca.

Líder: Profa. Dra. Angela Tavares (docente e membro do NDE do curso) – 6 horas

semanais destinadas à pesquisa.

Alunos do Curso de Biomedicina - Iniciação Científica: Clarisse Loureiro e Suelen

dos Santos Melo

58

- A epigenética do câncer e o efeito sobre o desenvolvimento de resistência à

múltiplas drogas.

Líder: Profa. Dra. Rubia Ruppenthal (docente do curso).

Alunos do Curso de Biomedicina - Iniciação Científica: Carolina Bittar da Silva.

Cabe salientar que alunos do curso também estão inseridos em grupos de pesquisa de

Instituições Públicas parceiras, tais como o Centro de Pesquisa do Hospital de Clínicas de Porto

Alegre, Complexo Hospitalar Santa Casa de Misericórdia e laboratórios de pesquisa da

Universidade Federal do Rio Grande do Sul e da Universidade Federal de Ciências Médicas.

11.2 Extensão Universitária

A Extensão Universitária, no Centro Universitário Ritter dos Reis é concebida como o

processo educativo, cultural e científico que articula o ensino e a pesquisa de forma indissociável

e viabiliza a relação transformadora entre Universidade e Sociedade. Envolve atividades que

venham a contribuir para a excelência do ensino de graduação. A excelência é construída através

do estímulo ao conhecimento científico sistematizado, como estratégia interativa e complementar

ao processo formativo. Para tanto, traz para o interior da instituição as vertentes culturais, técnicas,

conceituais e operativas, para a produção do pensamento profissional engajado ao contexto e à

realidade sociais contemporâneos. É também, a extensão, o caminho pelo qual esta produção

científica produzida disponibiliza-se ao conjunto da sociedade civil e profissional.

Tendo em vista a concepção de Extensão, resumidamente aqui indicada, destacam-se

alguns de seus princípios norteadores conforme o Regulamento Institucional da Extensão

Universitária aprovado na Câmara de Extensão em 11 de agosto de 2006 e homologado na 106ª

Reunião do CONSUPE em 23 de agosto de 2006:

(a) democratização do conhecimento produzido e acumulado, disponibilizando-o à

sociedade organizada, através da interação contínua;

(b) interpretação da extensão como um espaço para a instrumentalização da integração

entre teoria e prática em uma perspectiva interdisciplinar e como processo educativo, cultural e ou

científico, o que denota toda a gama de possibilidades de ações extensionistas;

(c) promoção de ações acadêmicas junto à sociedade;

(d) disseminação do conhecimento, além da pesquisa e da formação profissional de nível

superior desenvolvida pelo ensino. Isto é uma função da extensão, por intermédio de seus cursos

que, contribuindo para a superação da seletividade, estendem os benefícios do conhecimento a

toda comunidade;

59

(e) compromisso com o princípio de “formação continuada” como indispensável à rapidez

das mudanças do nosso tempo;

(f) ênfase no papel de vital importância da extensão na flexibilização dos currículos de

graduação já que interage com o ensino no oferecimento de “Atividades Complementares de

integralização curricular” (ACIC), indispensáveis para solidificar ainda mais a formação inicial.

Para articular projetos e ações vinculadas às diferentes políticas institucionais constantes

no Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e desenvolvidas no âmbito dos Cursos, a Extensão

Universitária no UniRitter criou a figura dos Programas Institucionais de Extensão, afetos à Pró-

Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão (ProPEx).

11.2.1 Projetos de Extensão

O Curso de Biomedicina participa de atividades de extensão, especialmente em conjunto

com os demais cursos do UniRitter, uma vez que considera-se a atividade de extensão uma

importante atividade para o desenvolvimento da educação interprofissinal e da prática

colaborativa.

Pode-se citar, como destaque, a participação dos alunos do curso de Biomedicina nos

projetos de extensão “Integração Acadêmica nas Redes de Cuidado e Promoção de Saúde” e

“Oficina Transdisciplinar em Saúde Coletiva”. Estes projetos, aprovados no Edital 05/2012 -

Extensão Universitária, objetivaram a promoção de saúde na Região Sul/Centro Sul da cidade de

Porto Alegre e o mapeamento de demandas e necessidades de cada unidade de saúde,

fornecendo assim um diagnóstico institucional e mapeamento detalhado. Cabe ressaltar que estes

projetos foram destaque na X Semana de Extensão, Pesquisa e Pós-Graduação da UniRitter –

Laureate International Universities.

11.2.2 Cursos de Extensão

O Curso de Biomedicina do UniRitter promove semestralmente uma série de atividades,

classificadas como cursos de extensão, a seus discentes. Estes cursos tem como objetivo principal

o aprofundamento de temas relevantes e atuais na área biomédica, promovendo momentos de

discussão, atualização e educação continuada. Além disto, é um momento que oportuniza a

aproximação dos alunos com profissionais de diversas áreas e professores de outras IES,

proporcionando o intercâmbio de experiências.

São exemplos de cursos de extensão ofertados pelo Curso de Biomedicina:

- Bases de Diagnóstico por Imagem em Ressonância Magnética.

- Curso de Extensão em Hemoterapia.

60

- Exames Laboratoriais: da Coleta à Interpretação.

- Introdução à Criminalística.

- Oficina de Biomedicina Estética.

- Oficina Ultrassom: do Diagnóstico por Imagem à Terapia.

- Uroanálise.

Cabe salientar que a oferta de cursos, além de constante, é totalmente flexível e adaptável

as necessidades e interesses elencados pelos alunos. Busca-se, com isso, permitir que o aluno

tenha a flexibilidade para desenvolver de forma autônoma sua formação complementar.

61

12. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE GRADUAÇÃO E PÓS-

GRADUAÇÃO

O nível da pós-graduação foi implantado na Instituição ainda na tipologia de Faculdades

Integradas. Adotou-se o princípio de que o mesmo deveria ser intrinsecamente ligado e

desenvolvido a partir da graduação. Cada curso de graduação possui uma vocação, um foco

definido em torno do qual são desenvolvidos tanto o ensino propriamente dito, em suas

peculiaridades de organização curricular, como a pesquisa, com suas linhas de pesquisa e grupos

definidos, e a extensão que contextualiza socialmente o ensino e se desenvolve através dos

Programas de Formação Continuada e de Relações Comunitárias.

Desde o início de sua atuação na área da pós-graduação, o UniRitter tem realizado

exclusivamente cursos com: a) carga horária totalmente presencial; b) corpo docente formado, na

sua maioria, por professores mestres ou doutores; c) realização de monografias ou artigos de

conclusão d) vinculação às linhas de pesquisa institucionais. Esses aspectos constam nos projetos

pedagógicos de cada curso de especialização. Os cursos têm uma coordenação específica,

relacionada com a Coordenação do Curso de Graduação, ao qual a área do curso de

especialização está integrado.

A Instituição tem uma rotina comum para o lançamento, a abertura, o encerramento e a

avaliação de cada curso de especialização. O histórico deixa visível que o UniRitter já tem uma

sólida trajetória na área da Pós-Graduação Lato Sensu, voltando-se continuamente para o

aprofundamento e a continuidade dos cursos e no entrelaçamento da pesquisa com os mesmos.

Atualmente, o Curso de Biomedicina participa, ativamente, do Curso de Pós-Graduação Lato

Sensu em Saúde Coletiva.

O Curso de Pós-Graduação em Saúde Coletiva é composto por três módulos ciclados: Saúde

Coletiva e a Vida; Gestão, Trabalho e Políticas em Saúde Coletiva e Políticas de Gestão do

Cuidado. Seu programa foi pensado com base no conceito da ‘transdisciplinaridade’, ou seja,

diferentes perspectivas integradas e complementares formando uma visão comum, que constroem

a Saúde Coletiva afirmando a prevenção e promoção de saúde.

O programa foi concebido a partir de uma profunda pesquisa, observação e análise sobre as

demandas e necessidades do campo da Saúde e de seus profissionais. Nesse sentido, percebe-se

que um curso integrado e transdisciplinar contribuiria com a formação desses profissionais tanto na

perspectiva clínica quanto na gestão dos serviços e políticas. A pesquisa e produção de

conhecimento perpassam todo curso, fomentando indissociabilidade entre pesquisa, ensino e

extensão. Trata-se, pois, de uma concepção complexa, inovadora, integrada, afetiva, prática e

criativa.

62

De modo efetivo, comprometido com os mais importantes preceitos éticos e solidários, o

Curso de Pós-Graduação em Saúde Coletiva está intimamente ligado às práticas de ensino e

aprendizagem da Faculdade de Ciências da Saúde, desenvolvendo um conhecimento implicado

aos processos de transformação das realidades estudadas.

63

13. CONCEPÇÃO E COMPOSIÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR

O Estágio Profissional Obrigatório do curso de Biomedicina é de caráter curricular,

supervisionado e obrigatório, tendo como objetivo principal oferecer ao aluno a oportunidade de

vivenciar a realidade da rotina profissional, desenvolvendo as habilidades e competências

indispensáveis para o exercício da profissão. Embora o curso promova a teoria integrada à prática

desde os primeiros semestres, especialmente através das aulas práticas que desenvolvem

habilidades e competências gerais e específicas, o Estágio Profissional constitui-se como um

momento fundamental para a consolidação da articulação teoria e prática. Este período é a

oportunidade que o aluno tem de empregar a ampla formação acadêmica adquirida até o momento

como ferramenta para a resolução das tarefas rotineiras na profissão biomédica.

Em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Biomedicina,

Resolução CNE/CES 2, de 18 de fevereiro de 2003, os Estágios Profissionais são de caráter

obrigatório, sendo requisito para a colação de grau. Os estágios podem ser realizados em Empresa

e/ou Instituição de Saúde Pública ou Privada previamente conveniadas com a IES, sob supervisão

de docente do UniRitter e de profissional local, biomédico ou de área afim.

O Estágio Profissional ocorre em Empresas e/ou Instituições de Saúde Públicas ou Privadas

por ser esta opção uma convicção do Curso de Graduação em Biomedicina do UniRitter, que

acredita que estes locais promovem uma melhor forma de desenvolvimento acadêmico e

profissional do aluno, uma vez que o ambiente profissional real e toda a complexidade que o

envolve são, muitas vezes, impossíveis de serem mimetizados de forma fidedigna dentro da IES.

Além disto, a realização do Estágio Profissional no mercado de trabalho pode ser um importante

fator de empregabilidade, uma vez que o aluno estará em contato com um número maior de

profissionais e de oportunidades de emprego.

Para que esta proposta se consolide, o Curso de Graduação em Biomedicina do UniRitter

possui uma ampla rede de parceiros conveniados, composto instituições renomadas e de referência

regional e nacional nas suas áreas de atuação. Dentre estes parceiros, podemos citar:

- Hospitais (Hospital Santa Casa de Misericórdia, Hospital Moinhos de Vento, Hospital

Conceição e Instituto de Cardiologia);

- Laboratórios de Análises Clínicas (Endocrimeta, Geyger, Mont’Serrat e Unilab);

- Fertilitat, clínica de Reprodução Humana;

- Saggità, biomedicina estética;

- Acqualab, laboratório de análise de água e de alimentos.

64

Este conceito, associado à proposta essencialmente generalista do Curso, torna necessária

a geração de convênios com organizações externas, que é de responsabilidade da IES, e conta

com o apoio e a intermediação de docentes supervisores de estágio do Curso. Para que a coerência

entre a formação teórica e prática generalista também se mantenha no Estágio Obrigatório, a IES

possui convênios com empresas e organizações que atuam nas diversas áreas da biomedicina,

proporcionando aos alunos a oportunidade de escolha da habilitação (respeitando ao Regulamento

de Estágio Profissional Obrigatório do Curso de Biomedicina).

A concepção e composição dos Estágios Profissionais Obrigatórios do Curso de Graduação

em Biomedicina do UniRitter foi desenvolvido conforme as DCNs (2003), onde “a carga horária

mínima do estágio curricular supervisionado deverá atingir 20% da carga horária total do curso de

graduação em Biomedicina”, e também conforme Resolução do CFBM n.º 78 de 29/04/2002, que

exige carga horária de estágio de no mínimo 500 horas para cada área. Além disto, as DCNs (2003)

também versam sobre “a flexibilidade individual de estudos e os requerimentos, demandas e

expectativas de desenvolvimento do setor saúde na região”, que deve ser considerada.

Sendo assim, o Curso de Biomedicina do UniRitter, através de uma proposta inovadora de

organização curricular, flexibiliza ao aluno a opção por uma ou duas habilitações (conforme

regulamentado no Regulamento de Estágio Profissional do Curso de Biomedicina), mediante

cumprimento dos requisitos abaixo:

a) O aluno que optar por ter apenas uma habilitação realizará tanto o Estágio Profissional

I (7º semestre) quanto o Estágio Profissional II (8º semestre) na área de Análises Clínicas,

totalizando 648 horas.

b) O aluno que optar por obter duas habilitações deverá realizar obrigatoriamente:

- Estágio Profissional I (342h) e Complementação do Estágio Profissional I (190

horas) em Análises Clínicas, no 7º semestre do Curso, totalizando 532 horas;

- Estágio Profissional II (342h) e Complementação do Estágio Profissional II (190

horas), ambos na mesma área (devidamente reconhecida e regulamentada pelo Conselho

Federal de Biomedicina), no 8º semestre do Curso, totalizando 532 horas.

Os Estágios Profissionais deverão ser orientados, acompanhados e avaliados por

professores orientadores pertencentes ao corpo docente do Centro Universitário Ritter dos Reis. A

supervisão das atividades do aluno junto a Unidade Concedente será de responsabilidade de um

biomédico ou outro supervisor local de área afim, que fará o acompanhamento do cumprimento das

atividades constantes no Termo de Compromisso de Estágio, bem como a emissão de uma

avaliação do estagiário quando solicitado.

65

A avaliação final dos Estágios Obrigatórios ficará a cargo do professor orientador, que

obedecerá rigorosamente às disposições previstas para avaliação de disciplinas eminentemente

práticas no Regimento Geral do Centro Universitário Ritter dos Reis e aos critérios de avaliação

disposto no Regulamento de Estágio Profissional do Curso de Biomedicina. Deverá resultar em um

relatório de atividades ou outra forma de trabalho escrito segundo critérios definidos em cada

disciplina.

A regulamentação e orientações dos Estágios Profissionais no âmbito do curso estão

previstas no Regulamento de Estágio Profissional do Curso de Biomedicina, onde podem ser

encontradas especificidades no que diz respeito à caracterização, supervisão e avaliação de

estágios obrigatórios e não obrigatórios. Este Regulamento foi coletivamente elaborado e aprovado,

e passa por constante atualização sempre que necessário, na tentativa de servir como um

instrumento norteador desta importante modalidade de formação acadêmica.

66

14. ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Componente curricular obrigatório que integraliza o currículo do Curso de Biomedicina do

UniRitter, as atividades complementares oferecem uma possibilidade ímpar de flexibilização

curricular e de articulação do Ensino com a Pesquisa e a Extensão. As atividades complementares

são uma área de intersecção nessa tríade universitária, pela maneira como foram regulamentadas

na instituição e pelas modalidades com que podem ser desenvolvidas.

O documento fundamental que regula no UniRitter a proposição desse componente

curricular do PPC é o Regulamento Institucional para as Atividades Complementares de

Integralização Curricular nos Cursos de Graduação (aprovado na 6ª Sessão do CONSEPE em

23/06/2008), complementado pelo Regulamento das Atividades Complementares de Integralização

Curricular do Curso de Biomedicina.

Conforme o art. 1º do Regulamento Institucional, “as Atividades Complementares de

Integralização Curricular, presentes nas estruturas curriculares dos Cursos de Graduação do

UniRitter, são ações pedagógicas que têm como principal objetivo o aprofundamento das temáticas

estudadas, o enriquecimento das vivências acadêmicas e o desenvolvimento das potencialidades

individuais.”

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/96) estabelece diretrizes gerais

para elaboração de currículos, das quais se destacam (1) estimular o desenvolvimento do espírito

científico, (2) o pensamento reflexivo e (3) o conhecimento dos problemas, em particular dos

nacionais e regionais, prestando serviços especializados à comunidade e estabelecendo com esta

uma relação de reciprocidade.

Levando-se em consideração o disposto pela própria LDB em seu artigo 43, destaca-se a

importância de se ir além dos “currículos mínimos”, tornando imperativo oferecer elementos que

desenvolvam a busca autônoma do conhecimento, a autonomia intelectual para que, ao final do

curso, o egresso seja o autor da sua educação continuada. A flexibilização curricular, que viabiliza

a absorção das transformações nas fronteiras das ciências, constitui-se numa exigência neste

Projeto Pedagógico de Curso. Também o referencial geral para as Diretrizes Curriculares

Nacionais dos cursos de Graduação.

O Curso de Biomedicina desenvolve as atividades complementares de integralização

curricular em consonância com as características acima mencionadas. São modalidades de

atividades complementares no curso de Biomedicina:

Eixo I - Ensino:

I) Disciplinas aplicadas ao curso realizadas em outros cursos de graduação ou pós-

graduação;

67

II) Disciplinas de currículos anteriores do curso de Biomedicina não aproveitadas no

currículo vigente;

III) Atuação como monitor em disciplinas do curso ou áreas afins;

IV) Ministrar cursos e palestras em atividades acadêmico-científicas e/ou apresentação oral

de trabalhos em congressos;

V) Participação como representante de turma ou estudantil;

VI) Elaboração de material didático-pedagógico supervisionado por docente e relacionado à

área de formação;

VII) Atividade de intercâmbio (exceto disciplinas já aproveitadas na matriz curricular do

curso).

Eixo II – Pesquisa e Extensão:

I) Participação em projeto de extensão como extensionista (bolsista ou voluntário);

II) Apresentação Oral de Trabalho de Extensão;

III) Participação em atividades de extensão / ação comunitária (voluntariado);

IV) Participação em pesquisa como estudante de iniciação científica (bolsista ou voluntário);

V) Apresentação Oral de Trabalho Científico

VI) Autoria ou co-autoria de resumo enviado para evento científico;

VII) Publicação de Artigo Científico completo em periódico especializado, indexado (de

acordo com os critérios da Capes);

VIII) Publicação de Artigo de Divulgação Científica, completo, em periódicos de divulgação

popular;

IX) Premiação em trabalho acadêmico na área;

X) Membro de comissão organizadora de eventos científicos;

XI) Autoria ou Co-autoria de capítulo de livro.

Eixo III – Profissionalizante:

I) Participação, como membro efetivo (ouvinte), em eventos científicos: seminário, jornada,

encontro, fórum, congresso;

II) Participação como ouvinte presencial em cursos ou mini-cursos;

III) Atividades em EAD ou semipresenciais, como palestras, cursos e treinamentos;

68

IV) Cursos de língua estrangeira, realizados durante a graduação (no período de matrícula

do curso);

V) Estágio não obrigatório reconhecido pela IES.

As modalidades reconhecidas e ofertadas pelo Curso estão em conformidade com as DCNs

(2003), onde “o projeto pedagógico do curso de graduação em Biomedicina deverá contemplar

atividades complementares e as instituições de ensino superior deverão criar mecanismos de

aproveitamento de conhecimentos, adquiridos pelo estudante, através de estudos e práticas

independentes, presenciais e/ou a distância, a saber: monitorias e estágios; programas de iniciação

científica; programas de extensão; estudos complementares e cursos realizados em outras áreas

afins.”

O Curso de Biomedicina desenvolve as atividades complementares de integralização

curricular em consonância com as características acima mencionadas. Desta forma, contempla

uma série de atividades que, além de se constituírem em complementação curricular, favorecem

um patamar superior de desempenho. Além disso, buscam estimular a prática de estudos

independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, de permanente e contextualizada

atualização profissional específica, sobretudo nas relações com o mundo do trabalho, integrando-

se às diversas peculiaridades regionais e culturais. Também permitem a introdução, durante o

desenvolvimento do currículo, de novos conteúdos gerados por avanços nas diferentes áreas de

conhecimento, possibilitando, com isso, sua atualização permanente. As atividades

complementares oferecem, assim, espaço na dinâmica curricular, a conteúdos e temas emergentes

do cotidiano sociocultural, ligados à atualidade renovada e não contemplados previamente na

estrutura curricular do curso.

Pela forma como as atividades complementares são ofertadas e implementadas no

UniRitter, percebe-se que ultrapassam os conteúdos das disciplinas e a perspectiva teórica,

alcançando a interdisciplinaridade e a experiência prática, que são fundamentais para a formação

profissional e humanística dos egressos do curso de Biomedicina.

69

15. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) consubstancia-se como importante espaço de

integração teórico-prático do currículo, possibilitando o desenvolvimento de habilidades e

competências no âmbito da pesquisa científica. O TCC prevê o envolvimento dos acadêmicos em

uma produção intelectual na área das ciências biomédicas, resultante da aquisição de

conhecimento realizado durante todo o período da formação. O TCC tem caráter obrigatório para a

obtenção do grau de bacharel em Biomedicina do UniRitter e atende o disposto no Artigo 12, da

Resolução CNE/CES nº. 2/2003, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de

Graduação em Biomedicina.

A elaboração do TCC pressupõe haver um conjunto de conhecimentos orientadores,

oferecidos nas unidades de ensino do currículo, que antecedem o seu desenvolvimento, bem como

conteúdos abordados durante a fase de elaboração, que devem seguir as normas científicas

reconhecidas institucionalmente. O TCC do curso contém especificidades que estão descritas no

Regulamento do Trabalho de Conclusão do Curso de Biomedicina do UniRitter (em anexo).

O TCC do curso de Biomedicina é abordado e desenvolvido durante as seguintes

unidades de ensino:

BIO0093 - Introdução ao Trabalho Científico.

BIO0098 – Trabalho de Conclusão de Curso I.

BIO0102 - Trabalho de Conclusão de Curso II.

A unidade de ensino Introdução ao Trabalho Científico, ofertada no 6º semestre, tem como

objetivo geral introduzir aspectos metodológicos e científicos envolvidos na elaboração de projetos

de pesquisa, bem como, o modo de apresentação e formatação destes. Ela possui caráter

obrigatório e é pré-requisito para que o aluno curse a unidade de ensino Trabalho de Conclusão de

Curso I.

No 7º semestre, o aluno inicia a unidade de ensino Trabalho de Conclusão I durante a qual,

com o orientador já definido e formalizado junto a Comissão de TCC do Curso de Graduação em

Biomedicina, o aluno deverá elaborar um pré-projeto de TCC, o qual deverá constar, entre outras,

uma breve introdução do assunto, metodologias a serem empregadas e um cronograma das

atividades. Este projeto será posteriormente encaminhado para a Comissão de TCC e, caso

necessário, para o Comitê de Ética e Pesquisa do UniRitter, para análise e liberação.

Durante a unidade de ensino Trabalho de conclusão II, oferecida no 8º semestre, o aluno

desenvolverá o projeto anteriormente apresentado, resultando em um trabalho escrito, a ser

70

entregue à banca examinadora sob a forma de um artigo científico, e na defesa pública do deste

trabalho.

Os critérios de avaliação e os requisitos para aprovação estão dispostos no Regulamento

do Trabalho de Conclusão do Curso de Biomedicina do UniRitter (em anexo).

71

16. REQUISITOS LEGAIS E NORMATIVOS

16.1 Coerência entre a Proposta Pedagógica, a Estrutura Curricular e as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) para cursos de Graduação em Biomedicina

As Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Biomedicina foram

instituídas com a Resolução CNE/CES 2, de 18 de fevereiro de 2003. Com base nestas Diretrizes,

o curso de Biomedicina do UniRitter desenvolveu o Projeto Pedagógico do Curso visando a

formação de um profissional generalista, humanista, crítico e ético, com base na realidade

econômica, política, social e cultural do país.

Nos termos do artigo 3°, inciso I, da Resolução CNE/CES 2, de 18 de fevereiro de 2003: “o

Biomédico, com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, para atuar em todos níveis de

atenção à saúde, com base no rigor científico e intelectual. Capacitado ao exercício de atividades

referentes às análises clínicas, citologia oncótica, análises hematológicas, análises moleculares,

produção e análise de bioderivados, análise bromatológicas, análises ambientais, bioengenharia e

análise por imagem, pautado em princípios éticos e na compreensão da realidade social, cultural e

econômica do seu meio, dirigindo sua atuação para a transformação da realidade em benefício da

sociedade.”

Alinhado com esta diretriz, o curso de graduação em Biomedicina do UniRitter desenvolve

uma formação verdadeiramente generalista, através de uma estrutura curricular inovadora, que

contempla um sólido e completo bloco Práticas e Habilidades Profissionais. Desta forma, o futuro

profissional tem contato com áreas de atuação da Biomedicina muitas vezes pouco exploradas,

como Perfusão Extracorpórea, Acupuntura, Reprodução Humana Assistida, Medicina Nuclear, não

restringindo-se apenas à área das Análises Clínicas.

A formação humanística, ética, crítica e reflexiva é garantida através de disciplinas

obrigatórias, como Estilo de Vida, Saúde e Meio Ambiente; Desenvolvimento Humano e Social;

Bioética e Legislação Profissional. Também contribuem para esta formação as disciplinas eletivas,

como a Psicologia da Saúde e a Identidades e Diversidades Étnico-Raciais, além de atividades de

integração com a comunidade, como o Programa Interdisciplinar Comunitário e as atividades de

extensão. Com isso, busca-se que o futuro profissional compreenda a realidade da comunidade e,

alicerçado por sua vertente humanista, possa contribuir de forma individual ou em equipes

interprofissionais para transformações que visem a melhora da qualidade de vida da população.

72

Tabela 1 – Coerência entre o perfil do egresso e os blocos de conhecimento explorados.

PERFIL DO EGRESSO

PRINCIPAIS BLOCOS DE CONHECIMENTO EXPLORADOS AÇÕES

Formação

generalista

- O Bloco de Conhecimento de Práticas e Habilidades, oportuniza ao aluno a aquisição de conhecimentos, habilidades e competências em diversas áreas de atuação do biomédico, tais como Fertilização Assistida, Medicina Nuclear, Análise de Alimentos, Perfusão Extracorpórea, Acupuntura, Tecnologia Genética e Diagnóstico Molecular, além da tradicional área de Análises Clínicas e Toxicológicas. Este Bloco de Conhecimento contempla a formação generalista do profissional biomédico. - O Bloco de Estágios Profissionais, permite ao aluno a opção pela obtenção de uma ou de duas habilitações distintas, nas diversas áreas de atuação do profissional, contemplando a formação generalista do profissional biomédico.

- Desenvolvimento de atividades teóricas e práticas que envolvem as diferentes áreas de atuação do profissional. - Atividades de Estágios Profissionais Obrigatórios, que possibilitam ao aluno experimentar a atuação profissional nas várias especificidades. - Parcerias para a realização de atividades práticas (Rotações Clinicas) e Estágios em diferentes campos de atuação, em instituições e empresas de referência, como Hospital Santa Casa, Instituto de Cardiologia, Hospital Moinhos de Vento, entre outros.

Formação

humanística

- O Bloco de Comportamento e Sociedade traz conteúdos que abordam assuntos de cunho social e humano, tais como: Desenvolvimento Humano e Social, Bioética e Legislação Profissional, Estilo de Vida, Saúde e Meio Ambiente. - O Bloco de Gestão e Saúde Coletiva, especialmente na unidade de ensino Programa Interdisciplinar Comunitário (PIC) e Saúde Coletiva. - Os Seminários Integrativos e os Estágios Obrigatórios proporcionam rico material para discussões neste foro. - O Bloco de Práticas e Habilidades trazem no componente das práticas assistidas profissionalizantes amplo campo de aprendizado e formação humanística.

- Discussões e estudo dirigido sobre temas que tratam assuntos de foro social, ético e humano. - A partir dos princípios éticos são discutidos os problemas da sociedade e das relações humanas pertinentes e ao profissional biomédico. - Atividades Comunitárias no PIC. - Atividades Complementares e de Extensão. - Utiliza-se a problematização, fundamentada no Arco de Marguerez e estudo de casos específicos para discutir comportamento, postura, competências, abordagem prática e tomadas de decisão.

73

Formação

crítica e

reflexiva

- Todos os Blocos de Conhecimento têm por princípio estimular a capacidade crítica e reflexiva.

- Atividades que exigem altos níveis cognitivos, afetivos e psicomotores, como por exemplo atividades que exigem que o aluno avalie, critique, crie e aplique os conhecimentos. - Atividades que buscam a reflexão das ações do profissional da saúde, como as desenvolvidas no PIC. - Atividades de investigação científica: análise crítica de textos e artigos científicos.

74

O Artigo 6º da mesma resolução institui os conteúdos essenciais para o curso de Graduação

em Biomedicina, sendo que os conteúdos devem contemplar:

Ciências Exatas: “incluem os processos, os métodos e as abordagens físicos, químicos,

matemáticos e estatísticos como suporte à biomedicina”.

As disciplinas que desenvolvem especificamente (porém não únicas) estes conteúdos são:

Fundamentação Química aplicada à Biociências; Práticas em Biomedicina II; Práticas em

Biomedicina III; Bioestatística e Epidemiologia; Introdução ao Trabalho Científico.

Ciências Biológicas e da Saúde: “incluem-se os conteúdos (teóricos e práticos) de base

moleculares e celulares dos processos normais e alterados, da estrutura e função dos tecidos,

órgãos, sistemas e aparelhos, bem como processos bioquímicos, microbiológicos, imunológicos,

genéticos e moleculares em todo desenvolvimento do processo saúde-doença, inerentes à

biomedicina”.

As disciplinas que desenvolvem especificamente (porém não únicas) estes conteúdos são:

Processos Biológicos; Morfologia Humana; Processos Metabólicos; Processos Moleculares e

Genéticos; Agressão e Defesa; Homeostase; Terapêutica Medicamentosa; Sistemas Corporais.

Ciências Humanas e Sociais: “incluem-se os conteúdos referentes às diversas dimensões

da relação indivíduo/sociedade, contribuindo para a compreensão dos determinantes sociais,

culturais, comportamentais, psicológicos, ecológicos, éticos e legais e conteúdos envolvendo a

comunicação, a informática, a economia e gestão administrativa em nível individual e coletivo”.

As disciplinas que desenvolvem especificamente (porém não únicas) estes conteúdos são:

Comunicação e Expressão; Estilo de Vida, Saúde e Meio Ambiente; Desenvolvimento Humano e

Social; Práticas em Biomedicina I; Práticas em Biomedicina II; Práticas em Biomedicina III; Bioética

e Legislação Profissional; Saúde Coletiva; Bioestatística e Epidemiologia; Gestão e

Empreendedorismo; Programa Interdisciplinar Comunitário.

Ciências da Biomedicina: “incluem-se os conteúdos teóricos e práticos relacionados com

a saúde, doença e meio ambiente, com ênfase nas áreas de citopatologia, genética, biologia

molecular, eco-epidemiologia das condições de saúde e dos fatores predisponentes à doença e

serviços complementares de diagnóstico laboratorial em todas as áreas da biomedicina”.

As disciplinas que desenvolvem especificamente (porém não únicas) estes conteúdos são:

Práticas em Biomedicina I; Práticas em Biomedicina II; Práticas em Biomedicina III; Tecnologia

Genética e Diagnóstico Molecular; Medicina Nuclear; Diagnóstico por Imagem; Análises

Toxicológicas e Ambientais; Análises Clínicas I; Análises Clínicas II; Análises Clínicas III; Análises

de Alimentos; Fertilização Assistida; Perfusão Extracorpórea; Biomedicina Forense; Gestão da

Qualidade na Prática Biomédica; Estágio Supervisionado Obrigatório I; Estágio Supervisionado

75

Obrigatório II; Seminário Integrativo I; Seminário Integrativo II; Introdução ao Trabalho Científico;

TCC I; TCC II.

76

Tabela 2 - Coerência entre os conteúdos essenciais preconizados pelas DCNs (2003) e as disciplinas do Curso de Graduação em

Biomedicina do UniRitter.

Conteúdos essenciais para o curso de graduação em

Biomedicina, segundo as DCNs (2003).

Disciplinas onde estão sendo desenvolvidas os conteúdos preconizados

pelas DCNs (2003) no Curso de Graduação em Biomedicina do UniRitter.

Eixo Conteúdos Disciplinas UniRitter Blocos de conhecimento

Ciências Exatas

Incluem-se os processos, os métodos

e as abordagens físicos, químicos,

matemáticos e estatísticos como

suporte à biomedicina.

- Fundamentação Química aplicada à

Biociências.

- Práticas em Biomedicina II.

- Práticas em Biomedicina III.

- Bioestatística e Epidemiologia.

- Introdução ao Trabalho Científico.

- Fundamentação Biológica.

- Práticas e Habilidades.

- Gestão e Saúde Coletiva.

- Pesquisa.

Ciências

Biológicas e da

Saúde

Incluem-se os conteúdos (teóricos e

práticos) de base moleculares e

celulares dos processos normais e

alterados, da estrutura e função dos

tecidos, órgãos, sistemas e aparelhos,

bem como processos bioquímicos,

microbiológicos, imunológicos e

genética molecular em todo

- Processos Biológicos.

- Morfologia Humana.

- Processos Metabólicos.

- Processos Moleculares e Genéticos.

- Agressão e Defesa.

- Homeostase.

- Terapêutica Medicamentosa.

- Sistemas Corporais.

- Fundamentação Biológica.

- Estrutura e Função.

77

desenvolvimento do processo saúde-

doença, inerentes à biomedicina.

Ciências Humanas

e Sociais

Incluem-se os conteúdos referentes às

diversas dimensões da relação

indivíduo/sociedade, contribuindo para

a compreensão dos determinantes

sociais, culturais, comportamentais,

psicológicos, ecológicos, éticos e

legais e conteúdos envolvendo a

comunicação, a informática, a

economia e gestão administrativa em

nível individual e coletivo.

- Comunicação e Expressão.

- Estilo de Vida, Saúde e Meio Ambiente.

- Desenvolvimento Humano e Social.

- Práticas em Biomedicina I.

- Práticas em Biomedicina III.

- Bioética e Legislação Profissional.

- Saúde Coletiva.

- Bioestatística e Epidemiologia.

- Gestão e Empreendedorismo.

- Programa Interdisciplinar Comunitário.

- Comportamento e Sociedade.

- Práticas e Habilidades.

- Gestão e Saúde Coletiva.

Ciências da

Biomedicina

Incluem-se os conteúdos teóricos e

práticos relacionados com a saúde,

doença e meio ambiente, com ênfase

nas áreas de citopatologia, genética,

biologia molecular, eco-epidemiologia

das condições de saúde e dos fatores

predisponentes à doença e serviços

complementares de diagnóstico

laboratorial em todas as áreas da

biomedicina.

- Práticas em Biomedicina I.

- Práticas em Biomedicina II.

- Práticas em Biomedicina III.

- Tecnologia Genética e Diagnóstico

Molecular.

- Medicina Nuclear.

- Diagnóstico por Imagem.

- Análises Toxicológicas e Ambientais.

- Análises Clínicas I.

- Análises Clínicas II.

- Análises Clínicas III.

- Análises de Alimentos.

- Práticas e Habilidades.

- Estágios Profissionais

Obrigatórios.

- Pesquisa.

- Gestão e Saúde Coletiva.

78

- Fertilização Assistida.

- Perfusão Extracorpórea.

- Biomedicina Forense.

- Gestão da Qualidade na Prática

Biomédica.

- Estágio Supervisionado Obrigatório I.

- Estágio Supervisionado Obrigatório II.

- Seminário Integrativo I.

- Seminário Integrativo II.

- Introdução ao Trabalho Científico.

- TCC I.

- TCC II.

79

16.2 Educação das Relações Étnicorraciais, Ensino de História e Cultura Afro-

Brasileira e Indígena

O presente PPC do Curso de Biomedicina leva em conta as Diretrizes Curriculares

Nacionais para Educação das Relações Etnicorraciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-

brasileira e Indígena, previstas pela Lei nº 11.645 de 10/03/2008 e pela Resolução CNE/CP N° 01

de 17 de junho de 2004, que trata da Educação das Relações Étnicorraciais, bem como o

tratamento de questões e temáticas que dizem respeito aos afrodescendentes.

Essa unidade de ensino propõe o estudo das questões de identidade e diversidade étnico-

raciais, a partir das etnias afro e indígena, caracterizando-se pela leitura e pelo debate. Estuda a

história e os movimentos sociais e culturais relacionados com as questões étnico-raciais no

contexto brasileiro.

Estas ações estão previstas nas unidades de ensino e atividades curriculares do curso, de

modo especial em: Estilo de Vida, Saúde e Meio Ambiente, no segundo semestre;

Desenvolvimento Humano e Social, no terceiro semestre; e Identidade e Diversidade

Étnicorraciais, como eletiva, podendo ser cursada no terceiro ou no oitavo semestre. Além disto,

é importante salientar que estes temas também são abordados transversalmente ao longo do curso,

através de atividades inseridas nas unidades curriculares e através de atividades de extensão.

16.3 Libras

A estrutura curricular contempla a disciplina de “LIBRAS” – Língua Brasileira de Sinais

como componente curricular eletivo, para o aluno com dois (2) créditos, o equivalente a trinta e oito

(38) horas-aulas. Desta forma, o Curso atende ao disposto no Decreto nº 5.626/2005.

Essa disciplina está registrada sob o código LET0540 e pode ser cursada pelo aluno,

preferencialmente, no terceiro semestre, em que se disponibiliza, na estrutura curricular, dois

créditos para a unidade de ensino Eletiva I.

16.4 Políticas de Educação Ambiental

O Curso de Biomedicina trata de questões relacionadas às Políticas de Educação Ambiental

de que trata a Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto Nº 4.281 de 25 de junho de 2002,

onde atenta para o tratamento da integração da educação ambiental, de modo contínuo e

permanente, sendo que as unidades de ensino que evidenciam estas situações são, especialmente

Estilo de vida, Saúde e Meio Ambiente, no segundo semestre; Análises Toxicológicas e

Ambientais, e Bioética e Legislação Profissional, ambas no quarto semestre. As unidade de

ensino utiliza-se de temáticas como a do desenvolvimento e as diferentes concepções do Estado,

80

das empresas e da sociedade para abordar as diferentes dimensões do desenvolvimento

sustentável, na ótica da gestão ambiental, da relação homem-natureza, da economia social e das

tendências tecnológicas para os processos produtivos.

A abordagem descrita acima demonstra que a temática da educação ambiental está

presente em disciplinas obrigatórias. Ressalte-se que essas disciplinas são aquelas que,

efetivamente, em seu programa está presente a questão ambiental, e que, nas demais disciplinas,

os professores também são incentivados a abordar o seu programa considerando a inserção da

temática ambiental. Dessa forma, o Curso de Biomedicina procura enfocar temas importantes e

necessários para o século XXI.

16.5 Direitos Humanos

A Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, a Declaração das Nações Unidas

sobre a Educação e Formação em Direitos Humanos e a própria Constituição Federal de 1988

constituem-se como referências para conteúdos do Curso de Biomedicina.

No plano das relações internacionais, e especificamente na atuação do Brasil em tal

dimensão, destacam-se o humanismo, que tradicionalmente orienta e diferencia o perfil brasileiro

no espaço mundial. Tal referência estabelece a percepção positiva dos Direitos Humanos como

referência fundamental para a formação dos acadêmicos do Curso de Biomedicina do UniRitter,

sendo trabalhada de forma transversal ao longo do curso. Ainda nessa perspectiva, essa orientação

diplomática universalista e multilateral praticada pelo Brasil ao longo de sua história diplomática

coloca a solidariedade internacional e a cooperação entre os povos como vetores da ação

internacional do Brasil através do quais se projeta a concepção e o senso de relevância conferida

à questão dos Direitos Humanos na perspectiva da atuação e da formação dos profissionais na

área da saúde.

Embora desenvolvido de forma transversal durante o curso, algumas unidades de ensino

evidenciam mais claramente situações onde os Direitos Humanos são desenvolvidos. Podemos

destacar a unidade de ensino Estilo de Vida, Saúde e Meio Ambiente, no segundo semestre;

Desenvolvimento Humano e Social, no terceiro semestre; e nas unidades de ensino Bioética e

Legislação Profissional e Saúde Coletiva, ambas no quarto semestre.

81

17. CORPO DOCENTE

17.1 Perfil do Corpo Docente do Curso

Os professores e a Coordenação do curso deverão trabalhar de forma integrada, para que

seja possível o cumprimento do Projeto Pedagógico do Curso. Os componentes do corpo docente

poderão ser de regime de tempo integral, parcial ou horista, distribuídas as disciplinas conforme

suas áreas de atuação e conforme a qualificação do docente, sendo preferencialmente mestres ou

doutores. O docente do curso de Biomedicina do UniRitter tem papel primordial na materialização

das práticas acadêmicas indissociadas entre Ensino, Pesquisa e Extensão. Para tanto, a

identificação com os princípios institucionais definidos no PDI e PPI torna-se decisiva na

constituição do perfil docente e consolidação de uma prática pedagógica extensionista e de

pesquisa que contribua para o fortalecimento da identidade institucional.

Em termos de titulação e quantidade total de docentes, o curso possui em 2015/1 um total

de 20 (vinte) professores:

- 06 (seis) são Biomédicos.

- 13 (treze) são Mestres.

- 07 (sete) são Doutores.

- 09 (nove) docentes com Doutorado em andamento.

17.2 Previsão docente 2015

Segue abaixo a previsão de professores, titulação, regime de trabalho e disciplinas para

2015:

NOME TITULAÇÃO REGIME

DE TRABALHO

DISCIPLINAS

Adroaldo Lunardelli Doutorado Horista Processos Biológicos; Análises Clínicas I; Supervisão do Estágio Profissional I.

Angela Maria Vicente Tavares Doutorado Tempo Parcial

Homeostase; Perfusão Extracorpórea.

Daniel Silva de Souza Mestrado Horista Medicina Nuclear; Diagnóstico por Imagem.

Dennis Meletich Junqueira Mestrado Tempo Parcial

Processos Biológicos; Processos Moleculares e Genéticos; Bioinformática; Biomedicina Forense.

Fábio Antônio Dias Leal Mestrado Horista Comunicação e Expressão.

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Graziele Halmenshlager Doutorado Tempo Parcial

Morfologia Humana; Terapêutica Medicamentosa; Bioestatística e Epidemiologia; TCC I e II; Supervisão do Estágio Profissional II.

Henrique Zaquia Leão Mestrado Horista Morfologia Humana.

Isabel Crisitina Ferreira Damin

Doutorado Horista Fundamentação Química aplicada à Prática Biomédica; Química Orgânica Aplicada à Biomedicina.

Jacqueline S Santos Mestrado Tempo Integral

Análise de Alimentos.

Julia Poeta Mestrado Horista Práticas em Biomedicina II; Práticas em Biomedicina III; Análises Clínicas III.

Lia Cristiane Lima Hallwass Mestrado Tempo Integral

Gestão e Empreendedorismo.

Liana Antunes Mestrado Horista Sistemas Corporais; Gestão na Qualidade na Prática Biomédica.

Luciano Antonio Reolon Mestrado Tempo Integral

Práticas em Biomedicina I; Acupuntura; Coordenação do Estágio Profissional I e II; Eletiva I e II.

Marcia de Vargas Kober Doutorado Horista Agressão e Defesa; Análises Clínicas II.

Paula Argemi Cassel Mestrado Horista Estilo de Vida, Saúde e Meio Ambiente; Desenvolvimento Humano e Social.

Roberto Marques Damiani Mestrado Horista Análises Toxicológias e Ambietais; Introdução ao Trabalho Científico; Supervisão do Estágio Profissional I e II.

Rubia Denise Ruppental Doutorado Horista Tecnologia Genética e Diagnóstico Molecular.

Siomara da Cruz Monteiro Doutorado Tempo Integral

Processos Metabólicos; Seminário Integrativo.

Taise Calbar Mestrado Tempo Parcial

Saúde Coletiva, Programa Interdisciplinar Comunitário.

Virginia Lazzari Mestrado Horista Fertilização Assistida; Estágio Profissional II.

Wanessa Gianotti Doutorado Tempo Parcial

Morfologia Humana; Acupuntura; Eletiva II.

17.3 Coordenação do Curso

As coordenações de curso têm suas funções, na IES, muito bem definidas e

regulamentadas. Responsáveis pelas funções de planejamento, organização, coordenação,

controle e avaliação em relação ao Curso em questão, onde, a sua atuação é regulamentada

pelos artigos 29 e 30 do Regimento Geral vigente. A atualização desses dois documentos –

83

Estatuto e Regimento Geral – proposta como parte do processo de recredenciamento do Centro

Universitário, renovam as atribuições das coordenações de curso, trazendo-as para o novo

momento vivido pela educação superior, após aprovação da Lei 10.861/2004 (SINAES) e do

Decreto 5.733/2006 (para os Cursos de Graduação - Educação Superior).

A coordenação de curso tem mandato de um (1) ano, sendo a recondução permitida. Dela

é esperado o desenvolvimento das atribuições definidas no Regimento Geral vigente e no

proposto, entre outras, a responsabilidade de coordenar a elaboração do Projeto Pedagógico do

Curso, viabilizar a avaliação institucional, supervisionar o cumprimento do regime didático para

ele previsto e a ação docente, discente e técnico-administrativa desenvolvidas, fazendo isso num

clima de trabalho alimentado por excelentes relações interpessoais. A atenção aos discentes

recebe um olhar especial, advindo do Programa Institucional de Apoio aos Discentes, e a atenção

aos docentes recebe o apoio do Programa Institucional de Apoio à Formação e Qualificação

Pedagógica Docente. Ambos os programas são vinculados à Política Institucional de Ensino.

O Coordenador do Curso, além de sua atuação nos colegiados do curso, tem sua

participação efetiva nos órgãos superiores da Instituição que tratam de assuntos relacionados aos

Cursos, como é o caso do colegiado institucional, Conselhos Superiores – CONSEPE e

CONSUPE.

A gestão acadêmica do Curso de Biomedicina, seguindo os princípios que norteiam a

Instituição, é exercida de forma democrática e participativa. Assim, os processos de gestão

envolvem não apenas a Coordenação do Curso, mas adota a noção de coordenação ampliada,

incluindo os Coordenadores Setoriais de Pesquisa e de Extensão, de Trabalhos de Conclusão de

Curso e de Estágios Obrigatórios.

O Foro de Representação Estudantil (FORES) que congrega os alunos do DCE, do DA e

Representantes de Turma do Curso de Biomedicina, bem como a Coordenação do Curso, é um

espaço de democratização da gestão do Curso. Além disto, a Coordenação do Curso é um

espaço sempre aberto aos docentes, bem como aos discentes.

84

18. COLEGIADO DO CURSO

A colegialidade, extremamente consistente no âmbito institucional e de Curso, como se pode

ver no Estatuto do UniRitter, tem consciência de compartilhar os objetivos e os significados da

identidade com todos os seus atores. A forma colegiada das reuniões oportuniza a discussão da

proposta pedagógica do curso e dos meios de sua concretização. Dessa forma, fica assegurada a

ativa colaboração dos professores na definição dos conteúdos programáticos e objetivos das

disciplinas, bem como das estratégias pedagógicas que serão utilizadas, as quais devem privilegiar

a indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão, a interdisciplinaridade e a integração

entre teoria e prática.

São colegiados do Curso de Biomedicina:

(a) Colegiado de Curso: é um órgão consultivo e deliberativo em matéria didático-

pedagógica, disciplinar e administrativa. O Colegiado de Curso é constituído, de acordo com o artigo

33 do Estatuto pelos seguintes membros: Reitor, Pró-Reitores, Diretor da Faculdade, Coordenador

de Curso, Coordenadores Setoriais e Coordenadores de Eixos ou Ciclos.

(b) Congregação: conforme artigo 37 do Estatuto é o órgão colegiado da Instituição de

caráter deliberativo e consultivo sobre assuntos referentes ao Curso e é composta pelo Reitor, que

a preside, pelo Vice-Reitor, pelo Pró–Reitor de Graduação, Pró-Reitor de Pesquisa e Extensão,

pelo Diretor da Faculdade, pelo Coordenador de Curso, pelos Coordenadores setoriais, pelo corpo

docente, por um representante dos alunos e pelo representante da Mantenedora.

São colegiados institucionais que contam com a participação de docentes do Curso de

Graduação em Biomedicina:

Câmara de Ensino (CamEn): A Câmara de Ensino de Graduação é um órgão colegiado,

vinculado à Pró-Reitoria de Graduação, que possui função consultiva, na formulação e no

aperfeiçoamento da política de ensino de Graduação e deliberativa, na operacionalização da

referida política, sendo composta pelo Pró-Reitor de Graduação, pelos Diretores das Faculdades,

pelo Coordenador da Comissão Própria de Avaliação, pelos Assessores dos Programas

Institucionais da Pró-Reitoria de Graduação e pelos Coordenadores Setoriais de Ensino de

Graduação dos Cursos que não possuem Diretores. Todos os coordenadores de curso de

graduação do UniRitter são convidados a participar das sessões da Câmara e, na sua maioria,

acedem ao convite, tornando esse colegiado um local extremamente importante para a integração

e qualificação da ação educativa desenvolvida.

Câmara de Pesquisa e Pós-Graduação (CamPesP): A Câmara de Pesquisa e Pós-

Graduação é um órgão colegiado, vinculado à Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e

Extensão, possuindo função consultiva na formulação e no aperfeiçoamento da política de pesquisa

e de Pós-Graduação lato sensu e stricto sensu e deliberativa, na operacionalização das referidas

85

políticas, sendo composta pelos Coordenadores Setoriais de Pesquisa e Iniciação Científica dos

cursos de Graduação; pelos Coordenadores de Programas de Pós-Graduação lato e stricto sensu;

pelos líderes de Grupos de Pesquisa; pelos Assessores dos Programas Institucionais referentes à

pesquisa e pelo Pró-Reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão.

Câmara de Extensão (CamEx): A Câmara de Extensão é um órgão colegiado, vinculado à

Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão, possuindo função consultiva na formulação

e no aperfeiçoamento da política de extensão e deliberativa, na operacionalização da referida

política, sendo composta pelos Coordenadores Setoriais de Extensão e Atividades

Complementares dos cursos de Graduação; pelos Coordenadores dos Núcleos de Extensão; pelos

Coordenadores de Programas Temáticos de Extensão; pelos Assessores dos Programas

Institucionais de Extensão e pelo Pró-Reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão.

Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão (CONSEPE): o CONSEPE está previsto como

órgão da administração superior com funções deliberativa, normativa e consultiva sobre o ensino,

a pesquisa e a extensão, e integrado pelos seguintes membros: Reitor; Vice-Reitor; Pró-Reitores;

Diretores de Faculdades; Coordenadores de Curso de Graduação e de Programa de Pós-

Graduação Stricto Sensu; um representante da Câmara de Ensino, eleito por seus pares; um

representante da Câmara de Pesquisa e Pós-graduação, eleito por seus pares; um representante

da Câmara de Extensão, eleito por seus pares; um representante da Comissão Própria de Avaliação

(CPA), um representante do Corpo Discente, indicado pelo DCE.

Conselho Superior / CONSUPE: O CONSUPE é o órgão colegiado de deliberação superior,

de natureza normativa, deliberativa, jurisdicional, consultiva e disciplinar, sendo instância máxima

de deliberação e final de recurso. De representação ampla, é integrado pelo Reitor, Vice-Reitor,

Pró-Reitores, Direção de Faculdade, Coordenadores de Curso de Graduação e de Programas de

Pós-Graduação Stricto sensu, um representante do Corpo Docente de cada Faculdade eleito por

seus pares, um representante do corpo técnico-administrativo, um representante do Corpo Discente

de cada Campus, indicado pelo Diretório Central de Estudantes (DCE), o Coordenador da

Comissão Própria de Avaliação (CPA) e um representante da Mantenedora. Reúne-se pelo menos

duas vezes por semestre.

86

19. NDE – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

Seguindo a política institucional do Centro Universitário, a gestão é exercida de forma

democrática e participativa. Assim, os processos de gestão envolvem não apenas a

Coordenação do Curso, exercida por docente de regime de trabalho de tempo integral, mas

envolve o Núcleo Docente Estruturante, complementando a ideia de coordenação ampliada, em

que o NDE é mais uma instância.

O Núcleo Docente Estruturante do Curso (NDE), segundo o Instrumento de Avaliação

de Cursos de Graduação elaborado pelo MEC/INEP, consiste no “Conjunto de professores, de

elevada formação e titulação, contratados em tempo integral e parcial, que respondem mais

diretamente pela criação, implantação e consolidação do Projeto Pedagógico do Curso”. Esse

Núcleo reúne-se sempre que necessário para articular os assuntos relativos à gestão do curso

e operacionalização deste PPC.

O NDE do Curso de Biomedicina é composto pela Coordenação de Curso e por docentes

selecionados pela sua expertise, envolvimento com este PPC, e funções que exercem. Esse

Núcleo responsabiliza-se, mais diretamente, pela qualificação da ação educativa do Curso.

A seguir, apresenta-se a composição do NDE, destacando-se que são condições para

integrar o mesmo:

a) Titulação mínima obtida em programa stricto sensu (mestrado e/ou doutorado);

b) Regime de trabalho de tempo contínuo (parcial ou integral);

c) Perfeito domínio acerca do PPC do Curso;

d) Desempenho docente adequado às políticas institucionais expressas no Projeto

Pedagógico Institucional (PPI).

O Núcleo Docente Estruturante – NDE do Curso de Biomedicina é composto pelos seguintes

professores, a saber:

1. Prof. Luciano Antonio Reolon, biomédico, mestre em Biologia Celular e Molecular,

doutorando em Biologia Celular e Molecular, tempo integral;

2. Profa. Siomara Monteiro, farmacêutica, doutora em Ciências Biológicas - Bioquímica,

tempo integral;

3. Profa. Graziele Halmenschlager, biomédica, doutora em Ciências da Saúde, tempo

parcial;

4. Profa. Angela Maria Tavares, educadora física, doutora em Cardiologia e Ciências

Cardiovasculares, tempo parcial;

87

5. Prof. Dennis Junqueira, biólogo, mestre em Genética e Biologia Molecular, doutorando

em Genética e Biologia Molecular, tempo parcial.

O Núcleo Docente Estruturante do Curso de Biomedicina, é composto por 5 (cinco)

professores pertencentes ao seu corpo docente, de elevada formação e titulação, contratados em

tempo integral ou parcial, sendo que este promove as discussões do Projeto Pedagógico do Curso

e das atividades educativas, tais como alterações da matriz curricular, normatização de estágios,

de práticas de ensino, bem como acerca da realização dos trabalhos acadêmicos, trabalhos de

conclusão de curso, atividades curriculares complementares e demais ferramentas inerentes ao

desenvolvimento do curso e em total consonância com o Regulamento Geral do Núcleo Docente

Estruturante – NDE do Centro Universitário Ritter dos Reis, bem como o acompanhamento do

planejamento do curso desde o momento de sua concepção até sua consolidação e contínua

realização. Incumbe aos membros do NDE, deliberar acerca das atribuições que constam no art.

3º do Regulamento Geral do Núcleo Docente Estruturante – NDE dos Cursos de Graduação do

Centro Universitário Ritter dos Reis, formulando pareceres e relatórios, os quais devem ser

encaminhados ao Colegiado para aprovação.

As reuniões do grupo de professores que formam o NDE ocorrem sistematicamente com

reuniões tanto no decorrer do semestre como nos seus momentos de início e fechamento. Essas

reuniões são sempre registradas nas ATAS no Curso e envolvem todos os temas do PPC, além

dos encaminhamentos necessários para a evolução do Curso de Biomedicina. Nelas, verifica-se a

contribuição constante dos Professores para a execução e continua revisão deste PPC.

88

20. NÚCLEO DE APOIO AOS PROFESSORES

A política de qualificação docente prevê mais de uma forma de desenvolvimento. A

primeira forma direta de qualificação ocorre por conta da ação Institucional que assegura a

presença de atores fundamentais no processo de qualificação da pedagogia universitária no

UniRitter. Esses atores são docentes do curso que exercem funções de gestão acadêmica nos

mesmos e que se envolvem diretamente com a superação das fragilidades apontadas nos

relatórios de avaliação institucional dos cursos.

Além dessa forma de desenvolvimento da política de qualificação docente, aponta-se

como muito importante a ação decorrente do Programa Institucional de Apoio à Formação e

Qualificação Pedagógica Docente, vinculado à Pró-Reitoria de Ensino. Esse programa é

desenvolvido através de três (3) formas especiais de apoio aos professores, quais sejam:

a) Apoio à formação dos professores em nível de pós-graduação stricto sensu;

b) Apoio à qualificação didático-pedagógica, em termos de pedagogia universitária;

c) Apoio à participação em eventos técnico-científicos para a atualização na

docência ou na área de formação.

O apoio à formação em nível de pós-graduação stricto sensu, primeira forma de

capacitação do programa, é encontrado no artigo 12 do plano de carreira, sob a forma de rubrica

orçamentária para apoio à qualificação (CA). Para fazer jus à concessão de horas semanais pela

rubrica CA, no seu regime de trabalho, o professor deve encaminhar à ProGrad, via coordenação

de curso, sua solicitação dentro dos padrões estabelecidos, acompanhada da comprovação da

matrícula do docente no programa stricto sensu.

A segunda forma de apoio à capacitação dos docentes dentro do referido programa é

realizada, tanto através de cursos e outras atividades desenvolvidas extensivamente durante os

semestres letivos, como através de um seminário de caráter intensivo realizado nos períodos de

recesso (julho e janeiro). O Seminário de Pedagogia Universitária constitui-se na mais recente

ação de qualificação docente tendo sido realizado janeiro e julho de 2009, contemplando uma

parte geral e uma específica. A parte geral é comum a todos os docentes, mas agrega-se a ela

uma parte específica, a cargo das Faculdades, de acordo com os resultados dos relatórios de

avaliação do processo acadêmico e com os interesses do grupo.

A terceira forma de qualificação, referente à participação em eventos, demanda o

preenchimento de formulário específico para afastamento temporário do professor. Esse

formulário solicita breve descrição do evento, justificativa para sua participação, previsão de

substituição para aulas que devesse desenvolver no período do evento, além dos custos

solicitados. Deferida pela coordenação do curso do docente, é por ele encaminhada à ProGrad

que procede às interfaces necessárias junto à Direção Administrativa do Centro Universitário.

89

A permanente divulgação das novas aquisições em termos de acervo da Biblioteca

(livros, periódicos, filmes, etc...) mantém os docentes em constante contato com as novas

produções intelectuais.

O estímulo à produção científica dos docentes com a publicação de seus artigos, ensaios,

monografias, dissertações ou teses, inventos tecnológicos e outros selecionadas pelas

respectivas comissões editoriais, nas publicações da Instituição (periódicos ou individuais).

Ressalta-se, ainda, a realização, a partir de 2012, do Programa de Desenvolvimento de

Lideranças, promovido pela Pró-Reitoria de Graduação (ProGrad) para a qualificação dos

Coordenadores de Curso e Coordenadores Adjuntos. O propósito desta atividade é capacitar

técnica e pedagogicamente docentes que atuem na gestão de cursos de graduação do Centro

Universitário Ritter dos Reis.

90

21. NÚCLEO DE APOIO AOS DISCENTES

O apoio aos alunos do Curso de Biomedicina é dado através do Núcleo de Apoio aos

Discentes (NAD) que se ancora em alguns conceitos dos quais se destaca:

...”Postula-se uma teoria que leve à educação transformadora, emancipatória em todas as

dimensões da vida humana e que colabore para uma sociedade mais justa. Para tanto, pretende-

se atingir, em todos os cursos, uma ação pedagógica que busque o essencial, que é o

aprimoramento do próprio existir humano social...”

O Núcleo de Apoio aos Discentes (NAD) – é o setor institucional do UniRitter destinado

à construção de espaços onde os acadêmicos de todos os cursos encontram permanentemente

disponíveis aos discentes as seguintes atividades de apoio:

(a) Integração dos alunos novos, ingressantes por processo seletivo ou transferência, na

Instituição através do Programa Temático Abraço;

(b) Apoio pedagógico aos alunos através de mecanismos de nivelamento (oficinas

pedagógicas e monitorias de ensino) – Programa Temático Progredir;

(c) Acompanhamento psicológico e psicopedagógico aos alunos (ações de

aconselhamento, grupos operativos, espaços para reflexão e debate, encaminhamento para

clínicas conveniadas, se for o caso) - Programa Temático de Acompanhamento Psicológico e

Psicopedagógico aos Discentes (Psicoped);

(d) Disponibilização de serviços de orientação profissional e vocacional (visitas, palestras,

aplicação e análise de testes vocacionais) para os alunos do UniRitter e para a comunidade

escolar de ensino médio de Porto Alegre e Região Metropolitana – Programa Temático de

Orientação Profissional;

(e) Apoio à participação dos discentes em eventos (seminários, congressos, encontros,

palestras e outros) internos e externos - Programa Temático de Apoio à Participação Discente em

Eventos;

(f) Atendimento especializado e personalizado aos alunos portadores de necessidades

educacionais especiais (deficientes físicos, visuais e auditivos) - Programa Temático Pró-Inclusão;

(g) Apoio aos alunos concluintes de cursos de graduação na elaboração do seu Trabalho

de Conclusão de Curso (TCC) (Oficinas de Metodologia de Pesquisa, Revisão de Textos, Normas

da ABNT, Normalização do Trabalho Acadêmico) - Programa Pró-Egresso;

(h) Preparação para a conclusão do curso e a inserção no mercado de trabalho (Oficinas

sobre Planejamento de Carreira, de Elaboração do Curriculum Vitae, de Entrevista para Emprego

e outras; auxílio nos preparativos das solenidades de colação de grau) dos formandos em termos

de - Programa Temático Pró-Egresso;

91

(i) Apoio aos egressos dos cursos do UniRitter em suas ações de qualificação profissional,

através do Programa Institucional de Educação Continuada e da Política de Ensino de Pós-

graduação praticada na Instituição.

(j) Assistência financeira aos alunos através da concessão de bolsas de estudo parciais, e

bolsas acadêmicas (de ensino, pesquisa e extensão), conforme disposições do Regimento Geral

do UniRitter, de estágios remunerados na área de formação dos cursos de graduação, na própria

Instituição ou externos, via posto do CIEE, e de encaminhamento para financiamento estudantil

pelo Fundo de Financiamento ao Estudante Superior - FIES, - Programa de Assistência Financeira

(PROAF);

As Bolsas Acadêmicas encontram-se normatizadas no Regimento Geral do UniRitter, em

seus artigos 117 a 129. As Bolsas Parciais de Estudo encontram-se normatizadas no Regimento

Geral do UniRitter, em seus artigos 130 a 137.

92

22. AVALIAÇÃO DO PROCESSO ACADÊMICO

Sobre a avaliação do curso em seu processo acadêmico total, pondera-se que este PPC

atende às disposições da Política de Avaliação Institucional, parte integrante do PDI, do UniRitter,

que se adéqua por inteiro tanto às determinações da Lei nº 10.841/2004 que instituiu o Sistema

Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) como à Portaria/MEC nº 2.051/2004 que

regulamentou a referida Lei.

A autoavaliação do Centro Universitário, entendida como um processo coletivo e

emancipatório de reflexão sobre sua prática e seu compromisso para com a sociedade, encontra

respaldo institucional para a sua ação no PDI. Para tanto, o Centro Universitário conta com o Plano

de Avaliação Institucional (PAI), que prevê a avaliação da ação acadêmica de Ensino, de Pesquisa

e de Extensão e a avaliação da ação administrativa, envolvendo o planejamento, a gestão, o apoio

a infraestrutura acadêmica e administrativa disponível.

A Comissão Própria de Avaliação (CPA) é o órgão que a Instituição conta para a execução

do Plano de Avaliação Institucional (PAI), em consonância com a Lei do Sistema Nacional de

Avaliação da Educação Superior (SINAES). A CPA, na sua composição, é formada por um

coordenador, dois docentes, dois discentes, dois funcionários técnico-administrativos e dois

representantes da sociedade civil.

A sistemática de avaliação do Curso obedece às diretrizes do Plano de Avaliação

Institucional/PAI do UniRitter em seus direcionamentos e será realizada de forma participativa.

O processo acadêmico do curso se desenvolve em torno das previsões de seu Projeto

Pedagógico de Curso (PPC) que será avaliado a cada semestre pelos alunos, professores e

coordenação do curso. Essa avaliação da ação educativa do Curso, tendo por pano de fundo o seu

PPC compreende: (1) as disciplinas; (2) o desempenho docente; (3) a turma de alunos; (4) a

autoavaliação dos alunos; (5) o trabalho de conclusão de curso; (6) as formas de organização

curricular; (7) as atividades complementares.

Compete à CPA aplicar os instrumentos de coleta de dados, bem como proceder à

categorização, ao tratamento e à análise dos mesmos. As ações avaliativas geram vários tipos de

relatórios de avaliação institucional, conforme o tipo de avaliação realizada. A divulgação e análise

dos resultados constantes nesses relatórios contemplam todos os envolvidos no processo, através

de seminários, reuniões, distribuição e exposição de material informativo. Os resultados são

consolidados em relatórios específicos do curso, entregues à sua coordenação e divulgados em

reuniões dos diferentes colegiados institucionais.

O Relatório de Avaliação do Processo Acadêmico envolve os tipos de avaliação realizados

com todos os resultados expressos numericamente, em gráficos, contendo todas as observações

feitas de ordem descritiva. Os Relatórios de Avaliação por Disciplina são desmembrados do

93

Relatório de Avaliação do Processo Acadêmico e envolvem os mesmos elementos, mas referentes

apenas à disciplina. Esses relatórios particularizados são entregues aos docentes de cada

disciplina.

A comunicação dos resultados do processo de avaliação do curso também é feita aos

alunos, através de um Painel de Avaliação Institucional do Curso de Biomedicina em que são

expostos num saguão de acesso às salas do mesmo, todos os gráficos referentes à avaliação do

semestre anterior, para divulgação e análise pelos acadêmicos.

O importante nesse processo de avaliação institucional é a utilização desses dados na

realimentação do processo acadêmico com um todo, em todos os seus ângulos. Estimula-se uma

análise ampla dos resultados da avaliação da ação acadêmica em torno do PPC. Podemos

exemplificar com a avaliação do processo acadêmico do curso. Inicialmente a análise dos

resultados dessa avaliação é feita sob a forma de reflexão individual - pelo próprio ator envolvido,

de posse somente de seus próprios resultados - depois sob a forma de reflexão coletiva - em

diferentes grupos:

(a) professores de um mesmo semestre analisando o seu desenvolvimento;

(b) professores por área de estudo, analisando o seu desempenho com o coordenador

setorial de ensino de graduação que os congrega;

(c) professores integrantes do grupo de coordenação ampliada do Curso, analisando os

resultados gerais do curso com a coordenação de curso;

(d) os colegiados do curso (Colegiado de Curso e CONGREGAÇÃO)

(e) o Fórum de Representação Estudantil - FORES, analisa os resultados gerais e combinam

uma forma de atingir aos demais alunos;

(f) a Reitoria analisa os resultados gerais do Curso com a Direção Administrativa e as Pró-

Reitorias;

(g) as Pró-Reitorias analisam os relatórios do Curso no seu âmbito de ação, junto às

Câmaras de Ensino, de Pesquisa e Extensão;

(h) o Núcleo de Apoio aos Discentes os analisam tendo em vista o desencadeamento de

necessárias ações de apoio aos alunos do Curso;

(i) o Núcleo de Apoio à Educação a Distância (NE@D) dá suporte às atividades

desenvolvidas de forma presencial por meio do uso da Plataforma Moodle;

(j) o Núcleo de Apoio aos Professores (NAP) analisa os resultados do desempenho docente

em geral e do rendimento escolar dos alunos/turmas.

A Coordenação do Curso realizará tantas entrevistas individuais quantas se fizerem

necessárias com os integrantes do curso, a fim de equacionar as observações feitas pelos

94

acadêmicos. São, nesses momentos, realizados os reforços positivos aos aspectos favoráveis

mencionados e pensadas formas de correção dos desvios apresentados pelos alunos ou por eles

interpretados como tal.

Os instrumentos próprios de avaliação do Curso, as estratégias de aplicação, o cronograma

de aplicação são previstos em acordo com o Calendário Acadêmico Institucional. Além da

autoavaliação, há previsão dos momentos de Avaliação Externa do Curso, prevista no SINAES e

realizada pelo INEP/MEC.

Claro está que é da mais fundamental importância que os resultados de ambos os âmbitos

de avaliação apontados - a dos alunos e a de curso – sejam amplamente analisados pelos sujeitos

envolvidos, subsidiando a tomada de decisões, pela coordenação ampliada (coordenação de curso,

coordenações setoriais, de formas de organização curricular), no sentido de corrigir os desvios,

sanar as dificuldades e aproveitar as potencialidades vislumbradas.

O PPC sinaliza que é importante o compromisso com o ensino, porém é fundamental o

compromisso com a aprendizagem - isso também é educação inclusiva. Sem saneamento de

lacunas, não pode haver autonomia intelectual. Esse exemplo aplica-se às dificuldades com

interpretação de textos, com produção textual e com outras que são basilares para todas as

disciplinas da graduação.

O mesmo modus operandi é articulado em relação aos resultados da avaliação do processo

acadêmico do curso, quando são apontadas as defasagens em termos de desempenho docente.

Parte-se do princípio de que encontrar o erro é possibilitar o aperfeiçoamento. Vale lembrar que,

também para isso, a Instituição mantém o Programa Institucional de Apoio à Formação e à

Qualificação Pedagógica Docente que utiliza o Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP) para apoiar os

docentes em termos de pedagogia universitária.

Outra relevante atividade institucional desenvolvida no âmbito do curso de Biomedicina são

as Monitorias de Ensino, que têm como finalidade auxiliar os docentes e discentes na construção

das disciplinas e Núcleos. As monitoria se dividem em voluntárias, nas quais os monitores recebem

horas complementares, de acordo com sua duração, e monitorias com contrapartida financeira, nas

quais além das horas complementares, os monitores recebem desconto na mensalidade. As

Monitorias de Ensino para Discente ajudam alunos com deficiência e/ou mobilidade reduzida. Esses

monitores são supervisionados pelas Psicopedagogas do Núcleo de Apoio aos Discentes. As

Monitorias de Ensino para Laboratório ou Núcleo auxiliam os professores responsáveis pelo

mesmo, nas ações desenvolvidas, com supervisão do professor responsável. As Monitorias de

Ensino para Docentes auxiliam no desenvolvimento da disciplina mais complexa, onde o professor

responsável acredita ser necessária a ajuda de um monitor.

Outro programa desenvolvido pelo NAD é o Psicoped, Programa Temático de Atendimento

Psicopedagógico e Pedagógico. Nele são oferecidos atendimentos individualizados para ajudar os

95

alunos nas questões de aprendizagem. Quando necessário, é feito encaminhamento para

profissionais da área, como psicólogos, psiquiatras, psicopedagogos, fonoaudiólogos conveniados

com a Instituição.

O NAD conduz, também, o Programa de Representação Estudantil – FORES. O Fórum de

Representação Estudantil é um órgão colegiado do curso que tem como função servir de ligação

sistemática entre a coordenação do curso e o seu corpo discente, buscando a integração entre

professores, alunos e os demais setores da Instituição. O FORES reúne-se pelo menos duas vezes

por semestre e é convocado pelo Coordenador do Curso, que o preside. Também compõem o

FORES o Coordenador Setorial de Ensino de Graduação, uma Pedagoga Institucional atuante no

NAD, o presidente do Diretório Acadêmico do Curso (D.A.) ou seu representante e por um ou mais

alunos representantes de cada turma do curso, eleito por seus pares.

96

23. COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA DO CURSO O processo de comunicação é vital no Curso de Biomedicina e diz respeito ao diálogo com

seus diversos públicos, quer seja externo, quando se volta para a comunidade em que se insere o

campus institucional e o mundo organizacional local e regional, quer seja interno, com sua própria

comunidade acadêmica (professores, funcionários e alunos).

A comunicação interna está estruturada primordialmente a partir da própria organização

curricular do Curso, tendo como forma primária as áreas de estudo e secundária a problemática

por semestres. Assim, a comunicação com professores e entre professores em torno do trabalho

regular fica favorecida. Além disto, ocorrem as reuniões para acompanhamento dos processos

avaliativos, das ações gerais do âmbito do Curso bem como das atividades em EaD.

A intranet é um canal importante de comunicação interna e o site na internet do UniRitter

também tem um papel fundamental na comunicação interna e externa da Faculdade de

Administração.

Têm-se constituído uma forma importante de comunicação interna, os seminários de

qualificação docente específicos do curso, na medida em que passaram a constituir-se num espaço

de compartilhamento para as mais diversas finalidades.

A comunicação com as outras instâncias da Instituição acontece, num primeiro momento,

via reuniões de congregação e conselhos de unidade (CONSUN) e, por outro lado, os

representantes do curso nas Câmaras de Pesquisa, Ensino e Extensão disseminam as

informações, deliberações e discussões aos demais professores do curso.

As turmas de cada semestre terão seu representante, eleito por seus pares e,

sistematicamente, acontecerão reuniões ordinárias e extraordinárias. Estas últimas, para tratar, por

exemplo, da organização da Semana Acadêmica, envolvimento em Atividades de Extensão, entre

outros. Além disto, existirá o Fórum de Representação Estudantil (FORES), regimentalmente

previsto nos artigos 114 e 115, para discutir as mais variadas questões e que aproximará

substancialmente os alunos da Faculdade de Administração.

A comunicação externa se dará pela presença constante de representantes do Curso nas

Feiras de Profissões de todas as escolas que oferecem esta oportunidade, cuja programação é

viabilizada pelo Núcleo de Apoio ao Discente.

A comunicação externa ficará bastante fortalecida com o trabalho intensivo na comunidade

onde a Instituição está inserida, já mencionada em outras seções.

A participação de professores em seminários e congressos locais e nacionais também

poderá ser uma prática constante.

97

24. RESPONSABILIDADE SOCIAL DO CURSO O Biomédico é um profissional que trabalha de forma integrada com os demais profissionais

da área, com as várias instâncias do complexo sistema de saúde, atuando como agente

transformador da realidade em benefício da coletividade. Conforme disposto no Manual do

Biomédico (disponível em http://crbm1.gov.br/MANUAL_BIOMEDICO.pdf), “a atenção à saúde

deve ser entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e

curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do

sistema.” Além disto, “os cuidados para com a saúde não se encerram com o ato técnico, mas sim,

com a resolução do problema de saúde, tanto em nível individual como coletivo. Sendo capaz de

pensar criticamente, o Biomédico analisa os problemas da sociedade e propõe soluções que devem

considerar o contexto social, econômico, político, cultural, ambiental, biológico e ecológico das

pessoas, do local e do momento”.

Desta forma, o Curso de Graduação em Biomedicina do UniRitter, consciente da importância

fundamental do profissional biomédico na transformação da realidade social, acredita que a

formação dos acadêmicos, fundamentada em uma sólida capacitação teórico e prática, e

acompanhada com conceitos e princípios de ética, multidisciplinaridade, interdisciplinaridade,

atenção integral a saúde é essencial para promover tais mudanças. Esta formação deve vir

associada ao desenvolvimento de habilidades e competências que permita ao aluno o

reconhecimento e o diagnóstico das necessidades sociais para que, de forma crítica e reflexiva, ele

possa propor melhorias na qualidade de vida da população.

Para desenvolver ações que possibilitem a formação de profissionais com as características

essenciais à responsabilidade social, o curso possuí diversas atividades, divididas em unidades de

ensino curriculares e também atividades de extensão. Entre as atividade curriculares obrigatórias,

podemos destacar o Programa Interdisciplinar Comunitário, onde equipes interprofissionais

formadas pelos alunos e pelos docentes dos diferentes cursos atuam diretamente na comunidade

(em postos de saúde, creches, escolas e centros comunitários) sendo possível através do estudo,

da contextualização social e do diagnóstico de demandas propor ações que visem a melhoria da

qualidade de vida da população.

Os projetos de extensão são outro ponto importante de desenvolvimento de ações de

responsabilidade social do curso. Embora ainda desenvolvido de forma inicial, projetos que

contaram com a participação de alunos e docentes do curso de Biomedicina, tais como “Integração

Acadêmica nas Redes de Cuidado e Promoção de Saúde” e “Oficina Transdisciplinar em

Saúde Coletiva” forneceram um mapeamento das necessidades mais emergentes, tornando

possível que os cursos da Saúde do UniRitter possam planejar as ações referentes à sua área de

atuação e desenvolvê-las através de novos projetos de extensão ou através de práticas

disciplinares. Além disto, os programas de extensão desenvolvidos pela Faculdade de Saúde, como

98

os desenvolvidos junto a SMS e às entidades sociais, como o Centro de Integração da Criança

Especial (Kinder) e o Asilo Padre Cacique, além do retorno através de ações concretas à

comunidade, fomentam o espírito de ajuda e de acolhida, fundamental para a prática humanizada

na saúde.

Cabe ressaltar que o a Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão – ProPEx

elegeu, como uma de suas prioridades em extensão universitária, atividades que privilegiam o

envolvimento comunitário e social de alunos, professores e colaboradores, estimulando a

construção de conhecimento acadêmico e a inserção social, com vistas ao encontro de alternativas

conjuntas entre o saber acadêmico e o saber popular.

99

25. EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS

PRIMEIRO SEMESTRE

Nome da unidade de ensino: BIO0076 – Comunicação e Expressão

Carga horária: 38 horas/aula teórica Créditos: 2.

Pré-requisitos:

Ementa: A unidade de ensino aborda os gêneros textuais acadêmicos de estrutura

dissertativa: artigo e ensaio, resenha e resumo, trabalho de conclusão (monografia):

planejamento, estruturação, escrita, revisão e reescrita do texto. Aborda também a

manipulação de recursos linguísticos e discursivos tendo em vista as condições de

produção de textos acadêmicos.

Bibliografia Básica

GARCEZ, Lucília. Técnica de redação: o que é preciso saber para bem escrever. São Paulo:

Martins Fontes, 2012. 150 p. (Coleção ferramentas). ISBN 978-85-8063-052-7.

AZEVEDO, Israel Belo de. O prazer da produção científica: passos práticos para a

produção de trabalhos acadêmicos. 13. ed. São Paulo: United Press, 2012. 263 p. ISBN

978-85-243-0424-8.

MACHADO, Anna Rachel (Coord.). Planejar gêneros acadêmicos: escrita científica, texto

acadêmico, diário de pesquisa, metodologia. 3. ed. São Paulo: Parábola, 2008. 116 p. ISBN

978-85-8845643-3

Bibliografia Complementar

BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. 37. ed. Rio de Janeiro: Nova

Fronteira; Lucerna, 1999. 671 p. ISBN 978-85-209-2318-4.

PIGNATARI, Nínive. Como escrever textos dissertativos. São Paulo: Ática, 2010. 127 p.

(Fundamentos) ISBN 978-85-08-12955-3

LUFT, Celso Pedro. Lingua e liberdade por uma nova concepcao da lingua materna. 7. ed.

São Paulo: Atica, 1999. 108 p. (Colecao Fundamentos)

HOUAISS, Antonio; VILLAR, Mauro; FRANCO, Francisco Manoel de Mello. Dicionário

Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009. lix, 1986 p. ISBN 978-85-

7302-963-5.

SOURIOUX, Jean-Louis; LERAT, Pierre. Análise de texto: método geral e aplicações no

direito. São Paulo: Martins Fontes, 2002. 106 p. (Coleção ferramentas). ISBN 85-336-

1580-9.

100

Nome da unidade de ensino: BIO0064 – Fundamentação Química aplicada à prática

Biomédica

Carga horária: 57 horas/aula teóricas e práticas. Créditos: 3.

Pré-requisitos:

Ementa: A unidade de ensino aborda o estudo da tabela periódica, de fórmulas químicas

e ligações químicas, focando as propriedades físicas e químicas de compostos inorgânicos

utilizados na área da saúde. Também aborda as funções inorgânicas, as forças

intermoleculares, as reações químicas, a estequiometria e o equilíbrio químico e iônico.

Desenvolve conhecimentos em relativos as cálculos, preparo e uso de soluções.

Desenvolvimento de habilidades práticas no laboratório como manejo de materiais,

técnicas e métodos de laboratório.

Bibliografia Básica

RUSSELL, John Blair. Química geral. 2. ed. São Paulo: Pearson, 1994. v.1 ISBN 978-85-

346-0192-4

KOTZ, John C.; TREICHEL, Paul; WEAVER, Gabriela C. Química geral e reações

químicas. São Paulo: Cengage Learning, 2010. 2. v. ISBN 978-85-221-0691-2.

ATKINS, Peter; JONES, Loretta. Princípios de química: questionando a vida moderna e

o meio ambiente. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2012. 922 p. ISBN 978-85-407-0038-3

Bibliografia Complementar

BROWN, Theodore L.; LEMAY JR., H. Eugene; BURSTEN, Bruce Edward; BURDGE,

Julia R. Química: a ciência central. 9.ed. São Paulo: Pearson, c2005. xviii, 972 p. ISBN

978-85-87918-42-0.

MAIA, Daltamir Justino; BIANCHI, J.C. de A. Química geral: fundamentos. São Paulo:

Pearson Prentice Hall, c2007. x, 436 p. ISBN 978-85-7605-051-3

SKOOG, Douglas A. et al. Fundamentos de Química Analítica. São Paulo: Cengage

Learning, 2006. xvii ISBN 85-221-0436-0

BRADY, James E.; HUMISTON, Gerard E. Química geral. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC,

1986. v.1, 410 p. ISBN 978-85-216-0449-5

ALMEIDA, Paulo Gontijo Veloso de (Ed.). Química geral: práticas fundamentais. Viçosa:

Ed. UFV, 2011. 130 p. (Série Didática). ISBN 978-85-7269-429-2.

101

Nome da unidade de ensino: BIO0065 – Morfologia Humana

Carga horária: 114 horas/aula teóricas e práticas. Créditos: 6.

Pré-requisitos:

Ementa: A unidade de ensino aborda os aspectos da estrutura dos órgãos que compõe o

corpo humano de modo a desenvolver a integração de conhecimentos estruturais e

funcionais para a compreensão do organismo normal, das variações e das relações

tridimensionais. Deverão ser visualizados e compreendidos os órgãos dos sistemas

esquelético, articular, circulatório, respiratório, digestório, urinário, genital feminino,

genital masculino e nervoso bem como os tecidos que os tecidos fundamentais de maneira

a conduzir a aquisição de conhecimentos estruturais e promovendo uma linha de raciocínio

que fundamentarão o entendimento e a realização de atividades inerentes a profissão.

Bibliografia Básica

JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, José. Histologia básica. 11. ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2011. 524 p. ISBN 978-85-277-1402-0

MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne M. R. Anatomia orientada para a

clínica. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. xxxi, 1104 p. ISBN 978-85-277-

1697-0.

SOBOTTA: atlas de anatomia humana. 22. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

2 v. ISBN 978-85-277-1178-4 (v.1)

Bibliografia Complementar

DANGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlo Américo. Anatomia humana: sistêmica e

segmentar. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2011. 757 p. ISBN 85-7379-848-3.

NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 532

p. ISBN 978-85-352-3748-1

MOORE, Keith L.; PERSAUD, T. V. N. Embriologia clínica. 8. ed. Rio de Janeiro:

Elsevier, 2008. 536 p. ISBN 978-85-352-2662-1

MACHADO, Angelo B.M. Neuroanatomia funcional. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2010.

363 p. ISBN 85-7379-069-5

WEIR, Jamie; ABRAHAMS, Peter H.; SPRATT, Jonathan D.; SALKOWSKI, Lonie.

Atlas de anatomia humana em imagem. 4.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, c2011. xvii, 251 p.

ISBN 978-85-352-3936-2.

102

Nome da unidade de ensino: BIO0065 – Práticas em Biomedicina I

Carga horária: 38 horas/aula teóricas e práticas. Créditos: 2.

Pré-requisitos:

Ementa: A unidade de ensino aborda a histórica da trajetória do profissional e do ensino

Biomédico até a atualidade e demonstra a relevância da sua atuação junto à sociedade.

Apresenta os órgãos de classe com ênfase na regulamentação do âmbito profissional e suas

implicações na prática biomédica. Discute as Diretrizes Curriculares Nacionais para o

Ensino em Biomedicina e as áreas de atuação profissional. Aborda os nichos de atuação

profissional, suas perspectivas e o caráter humanístico envolvido nas atividades do

Biomédico. Apresenta aos alunos as técnicas laboratorias primordiais, bem como noções

de instrumentação laboratorial. A unidade também introduz aspectos gerais de

biossegurança e de postura em ambiente profissional.

Bibliografia Básica

HIRATA, Mario Hiroyuki; HIRATA, Rosario Dominguez Crespo; MANCINI FILHO,

Jorge. Manual de biossegurança. 2.ed. Barueri: Manole, 2012. xi ISBN 978-85-204-3316-

4.

ALMEIDA, Maria de Fátima da Costa (Org.). Boas práticas de laboratório. 2. ed. São

Caetano do Sul, SP: Difusão Editora; Rio de Janeiro: Ed. SENAC Rio, 2013. 422 p. ISBN

978-85-7808-139-3.

ANSEL, Howard C.; STOKLOSA, Mitchell J. Cálculos farmacêuticos. 12.ed. Porto

Alegre: Artmed, 2008. xiv, 451 p. ISBN 978-85-363-1166-1

Bibliografia Complementar

AIRES, Margarida de Mello. Fisiologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

1309 p. ISBN 978-85-277-2100-4.

JARVIS, Carolyn. Exame físico e avaliação de saúde para enfermagem. 6.ed. Rio de

Janeiro, RJ: Elsevier, 2012. xix, 880 p. ISBN 9788535251272.

CARVALHO, Paulo Roberto de. Boas práticas químicas em biossegurança. 2. ed. Rio de

Janeiro: Interciência, 2013. 701 p. ISBN 978-85-7193-232-6.

TEIXEIRA, Pedro; VALLE, Silvio (Org.). Biossegurança: uma abordagem

multidisciplinar. 2. ed. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2010. 442 p. ISBN 978-857541-202-2

SILVA, José Vitor da; BARBOSA, Silene Ribeiro Miranda; DUARTE, Suélen Ribeiro

Miranda Pontes; MARTINS, Adriana Sotero (Org.) et al. Biossegurança no contexto da

saúde. São Paulo: Iátria, c2013. 168 p. ISBN 978-85-7614-074-0.

103

Nome da unidade de ensino: BIO0066 – Processos Biológicos

Carga horária: 152 horas/aula teóricas e práticas. Créditos: 8.

Pré-requisitos:

Ementa: A unidade de ensino aborda de maneira integrada a organização, estrutura e

função dos seres vivos com ênfase nos componentes celulares e moleculares, discutindo a

dinâmica das principais vias metabólicas e a transmissão das informações genéticas.

Integra os conteúdos clássicos de bioquímica, fisiologia, biologia celular, citologia,

embriologia e genética.

Bibliografia Básica

NELSON, David L.; COX, Michael M. Princípios de bioquímica de Lehninger. 5. ed. Porto

Alegre: Artmed, 2011. xxx, 1274 p. ISBN 978-85-363-2418-0.

ALBERTS, Bruce et al. Fundamentos da biologia celular. 3. ed. Porto Alegre: Artmed,

2011. 843 p. ISBN 978-85-363-2443-2.

ALBERTS, Bruce et al. Biologia molecular da célula. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.

xxxv, 1396 p. ISBN 978-85-363-2066-3

Bibliografia Complementar

DEVLIN, Thomas M. (Coord.). Manual de bioquímica com correlações clínicas. São

Paulo: Blucher, 2011. 1252 p. ISBN 978-85-212-0592-0.

NUSSBAUM, Robert L.; MCINNES, Roderick R.; WILLARD, Huntington F. Thompson

& Thompson: genética médica. 7.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 525 p. ISBN 978-85-

352-2149-7.

HARVEY, Richard A.; FERRIER, Denise R. Bioquímica ilustrada. 5. ed. Porto Alegre:

Artmed, 2012. vii, 520 p. ISBN 978-85-363-2625-2

JUNQUEIRA, Luis Carlos Uchoa; CARNEIRO, José. Biologia celular e molecular. 9. ed.

Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 364 p. ISBN 978-85-277-2078-6.

DE ROBERTIS, Eduardo M. F.; HIB, José. Bases da biologia celular e molecular. 4. ed.

Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. xiv, 389 p. ISBN 978-85-277-1203-3.

104

SEGUNDO SEMESTRE

Nome da unidade de ensino: BIO0071 – Agressão e Defesa

Carga horária: 95 horas/aula teóricas e práticas. Créditos: 5.

Pré-requisitos:

Ementa: A unidade de ensino aborda o estudo dos mecanismos de virulência dos

organismos patogênicos (bactérias, fungos, vírus e parasitos) e a resposta imune do

hospedeiro frente a estes patógenos. A disciplina enfoca de maneira integrada aspectos

básicos e aplicados da Imunologia, Microbiologia e Parasitologia.

Bibliografia Básica

ABBAS, Abul K.; LICHTMAN, Andrew H.; PILLAI, Shiv. Imunologia celular e

molecular. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. 545 p. ISBN 978-85-352-4744-2.

REY, Luís. Bases da parasitologia médica. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.

391 p. ISBN 978-85-277-1580-5.

TORTORA, Gerard J.; FUNKE, Berdell R.; CASE, Christine L. Microbiologia. 10. ed.

Porto Alegre: Artmed, 2012. xxviii, 934 p. ISBN 978-85-363-2606-1.

Bibliografia Complementar

ENGELKIRK, Paul G.; DUBEN-ENGELKIRK, Janet. Burton, Microbiologia para as

ciências da saúde. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. 436 p. ISBN 978-85-

277-1897-4

MADIGAN, Michael T. et al. Microbiologia de Brock. 12.ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.

xxxii, 1128 p. ISBN 978-85-363-2093-9.

NEVES, David Pereira. Parasitologia humana. 12. ed. São Paulo: Atheneu, 2011. 546 p.

(Biblioteca biomédica). ISBN 978-85-388-0220-4.

LEVINSON, Warren. Microbiologia médica e imunologia. 10. ed. Porto Alegre: Artmed,

2010. 663 p. ISBN 978-85-363-2343-5

DE CARLI, Geraldo Attilio. Parasitologia clínica: seleção de métodos e técnicas de

laboratório para o diagnóstico das parasitoses humanas. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2011.

906 p. ISBN 85-7379-918-7

105

Nome da unidade de ensino: BIO0062 – Estilo de Vida, Saúde e Ambiente

Carga horária: 38 horas/aula teóricas. Créditos: 2.

Pré-requisitos:

Ementa: A unidade de ensino aborda o estudo dos modos de viver e existir na sociedade

contemporânea tomando como base os conceitos de complexidade e trasndisciplinaridade.

Aborda a temática da diversidade cultural e alteridade nas sociedades complexas e suas

relações com estilo de vida, bem estar, modos de ser e estar, corporeidade, qualidade de

vida, saúde e meio ambiente.

Bibliografia Básica

HELMAN, Cecil. Cultura, saúde e doença. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. 431 p. ISBN

978-85-363-1795-3

SANT'ANNA, Denise Bernuzzi de. Corpos de passagem: ensaios sobre a subjetividade

contemporânea. 2. ed. São Paulo: Estação Liberdade, 2005. 127 p. ISBN 85-7448-043-6

CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa (Org.) et al. Tratado de saúde coletiva. 2. ed. São

Paulo: HUCITEC, 2009. 871 p. (Saúde em Debate ; 170). ISBN 85-271-0704-X.

Bibliografia Complementar

ALVES, Rubem. Filosofia da ciência: introdução ao jogo e a suas regras. 7. ed. São Paulo:

Loyola, 2003. 223 p. (Leituras filosóficas) ISBN 85-15-01969-8

JORNADAS TEMÁTICAS, 1998, Paris, França ; MORIN, Edgar (Dir.). A religação dos

saberes/ o desafio do século XXI. 5. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005. 588 p. ISBN

85-286-0841-7

SILVA, René Marc da Costa (Org.). Cultura popular e educação: salto para o futuro.

Brasília: MEC, 2008. 246 p.

GUATTARI, Félix. As três ecologias. 21. ed. Campinas: Papirus, 2012. 56 p. ISBN 978-

85-308-0106-9.

GUATTARI, Felix; ROLNIK, Suely. Micropolítica: cartografias do desejo. 5. ed.

Petrópolis: Vozes, 1999. 326 p.

106

Nome da unidade de ensino: BIO0070 – Homeostase

Carga horária: 95 horas/aula teóricas e práticas. Créditos: 5.

Pré-requisitos:

Ementa: A unidade de ensino aborda o estudo dos princípios funcionais a partir do

conceito central de homeostase e seus mecanismos mantenedores do equilíbrio dinâmico

do organismo, abordando em cada sistema, a dinâmica de funcionamento, o controle da

função e os aspectos integrativos na manutenção da homeostase.

Bibliografia Básica

KOEPPEN, Bruce M.; STANTON, Bruce A. (Ed.). Berne & Levy fisiologia. 6. ed. Rio de

Janeiro: Elsevier, 2009. xiv, 844 p. ISBN 978-85-352-3057-4.

AIRES, Margarida de Mello. Fisiologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

1309 p. ISBN 978-85-277-2100-4.

SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 5.ed. Porto

Alegre: Artmed, 2010. 957 p. ISBN 978-85-363-2284-1.

Bibliografia Complementar

GUYTON, Arthur C. Fisiologia humana. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.

564 p. ISBN 978-85-277-1412-9.

RODAS DURÁN, José Henrique. Biofísica: conceitos e aplicações. 2. ed. São Paulo:

Pearson Prentice Hall, 2011. 390 p. ISBN 978-85-7605-928-8.

BEAR, Mark F. Neurociências: desvendando o sistema nervoso. 3. ed. Porto Alegre:

Artmed, 2008. xxxviii, 896 p. ISBN 978-85-363-1333-7

COSTANZO, Linda S. Fisiologia. 4.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 496 p. ISBN 978-

85-352-3894-5

TORTORA, Gerard J.; FUNKE, Berdell R.; CASE, Christine L. Microbiologia. 10. ed.

Porto Alegre: Artmed, 2012. xxviii, 934 p. ISBN 978-85-363-2606-1.

107

Nome da unidade de ensino: BIO0073 – Práticas em Biomedicina II

Carga horária: 57 horas/aula teóricas e práticas. Créditos: 3.

Pré-requisitos:

Ementa: A unidade de ensino aborda os conceitos sobre boas práticas laboratoriais,

biossegurança, instrumentação biomédica e princípios de matemática laboratorial. Aborda

também os aspectos fundamentais no preparo de soluções e reagentes, além do

conhecimento e da habilidade de manuseio de equipamentos de uso comum na prática

laboratorial.

Bibliografia Básica

HIRATA, Mario Hiroyuki; HIRATA, Rosario Dominguez Crespo; MANCINI FILHO,

Jorge. Manual de biossegurança. 2.ed. Barueri: Manole, 2012. xi ISBN 978-85-204-3316-

4.

ALMEIDA, Maria de Fátima da Costa (Org.). Boas práticas de laboratório. 2. ed. São

Caetano do Sul, SP: Difusão Editora; Rio de Janeiro: Ed. SENAC Rio, 2013. 422 p. ISBN

978-85-7808-139-3.

ANSEL, Howard C.; STOKLOSA, Mitchell J. Cálculos farmacêuticos. 12.ed. Porto

Alegre: Artmed, 2008. xiv, 451 p. ISBN 978-85-363-1166-1

Bibliografia Complementar

AIRES, Margarida de Mello. Fisiologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

1309 p. ISBN 978-85-277-2100-4.

TEIXEIRA, Pedro; VALLE, Silvio (Org.). Biossegurança: uma abordagem

multidisciplinar. 2. ed. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2010. 442 p. ISBN 978-857541-202-2

JARVIS, Carolyn. Exame físico e avaliação de saúde para enfermagem. 6.ed. Rio de

Janeiro, RJ: Elsevier, 2012. xix, 880 p. ISBN 9788535251272.

CARVALHO, Paulo Roberto de. Boas práticas químicas em biossegurança. 2. ed. Rio de

Janeiro: Interciência, 2013. 701 p. ISBN 978-85-7193-232-6.

SILVA, José Vitor da; BARBOSA, Silene Ribeiro Miranda; DUARTE, Suélen Ribeiro

Miranda Pontes; MARTINS, Adriana Sotero (Org.) et al. Biossegurança no contexto da

saúde. São Paulo: Iátria, c2013. 168 p. ISBN 978-85-7614-074-0

108

Nome da unidade de ensino: BIO0111 – Processos Metabólicos

Carga horária: 57 horas/aula teóricas e práticas. Créditos: 3.

Pré-requisitos:

Ementa: A unidade de ensino aborda o estudo do desenvolvimento humano a partir das

teorias psicológicas clássicas e contemporâneas. Contextualização dos sujeitos e grupos na

atualidade. Ser humano como produto e produtor de subjetividades. Processo saúde-doença

e as concepções de normal x patológico. Tecnologias de cuidado e as relações e práticas

da equipe de saúde.

Bibliografia Básica

NELSON, David L.; COX, Michael M. Princípios de bioquímica de Lehninger. 6. ed. Porto

Alegre: Artmed, 2013. xxx, 1298 p. ISBN 978-85-8271-072-2.

ALBERTS, Bruce et al. Fundamentos da biologia celular. 3. ed. Porto Alegre: Artmed,

2011. 843 p. ISBN 978-85-363-2443-2.

DEVLIN, Thomas M. (Coord.). Manual de bioquímica com correlações clínicas. São

Paulo: Blucher, 2011. 1252 p. ISBN 978-85-212-0592-0.

Bibliografia Complementar

HARVEY, Richard A.; FERRIER, Denise R. Bioquímica ilustrada. 5. ed. Porto Alegre:

Artmed, 2012. vii, 520 p. ISBN 978-85-363-2625-2.

SMITH, Colleen M.; MARKS, Allan D.; LIEBERMAN, Michae. Bioquímica médica

básica de Marks: uma abordagem clínica. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. 980 p. ISBN

978-85-363-0880-7.

VOET, Donald; VOET, Judith G.; PRATT, Chalotte W. Fundamentos de bioquímica: a

vida em nível molecular. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. xxxi, 1167 p. ISBN 978-85-

8271-065-4.

ALBERTS, Bruce et al. Biologia molecular da célula. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.

xxxv, 1396 p. ISBN 978-85-363-2066-3.

JUNQUEIRA, Luis Carlos Uchoa; CARNEIRO, José. Biologia celular e molecular. 8. ed.

Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 332 p. ISBN 978-85-277-1045-9.

109

Nome da unidade de ensino: BIO0072 – Processos Moleculares e Genéticos

Carga horária: 95 horas/aula teóricas e práticas. Créditos: 5.

Pré-requisitos:

Ementa: A unidade de ensino aborda as bases da herança genética, incluindo sua

organização e regulação, tanto em nível individual quanto populacional. Organização

genômica em Humanos e patologias relacionadas. Mutação e Reparo. Diferenças da

expressão gênica, padrões fenotípicos normais e patológicos. Doenças genéticas. Evolução

e genética.

Bibliografia Básica

ZAHA, Arnaldo; FERREIRA, Henrique Bunselmeyer; PASSAGLIA, Luciane M. P.

(Org.). Biologia molecular básica. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012. xii, 403 p. ISBN

978-85-363-2624-5.

NUSSBAUM, Robert L.; MCINNES, Roderick R.; WILLARD, Huntington F. Thompson

& Thompson: genética médica. 7.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 525 p. ISBN 978-85-

352-2149-7.

ALBERTS, Bruce et al. Biologia molecular da célula. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.

xxxv, 1396 p. ISBN 978-85-363-2066-3.

Bibliografia Complementar

LEWIN, Benjamin. Genes IX. Porto Alegre: Artmed, 2009. 893 p. ISBN 978-85-363-

1754-0.

DE ROBERTIS, Eduardo M. F.; HIB, José. Bases da biologia celular e molecular. 4. ed.

Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. xiv, 389 p. ISBN 978-85-277-1203-3.

BORGES-OSÓRIO, Maria Regina; ROBINSON, Wanyce Miriam. Genética humana.

3.ed. Porto Alegre: Artmed, 2013. 773 p. ISBN 978-85-363-2640-5.

PIMENTEL, Márcia Mattos Gonçalves; GALLO, Cláudia Vitória de Moura; SANTOS-

REBOUÇAS, Cíntia Barros. Genética essencial. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

c2013. xii, 296 p. (Série Essencial / Organização, Carlos Alberto Mourão Júnior, Dimitri

Marques Abramov).

WATSON, James D. et al. Biologia molecular do gene. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.

728 p. ISBN 978-85-363-0684-1.

110

TERCEIRO SEMESTRE

Nome da unidade de ensino: BIO0079 – Práticas em Biomedicina III

Carga horária: 38 horas/aula teóricas e práticas. Créditos: 2.

Pré-requisitos:

Ementa: A unidade de ensino aborda a fase pré-analítica dos processos laboratoriais,

enfocando os princípios básicos e os procedimentos sobre a coleta, processamento e

armazenamento de material biológico garantindo a eficiência do serviço ao paciente e a

qualidade do material analisado. Promove o entendimento dos pontos fundamentais sobre

as principais técnicas e aparelhagem de análise utilizada em Laboratório Clínico, sendo a

introdução a uma apreciação dos procedimentos analíticos e pós-analíticos.

Bibliografia Básica

HIRATA, Mario Hiroyuki; HIRATA, Rosario Dominguez Crespo; MANCINI FILHO,

Jorge. Manual de biossegurança. 2.ed. Barueri: Manole, 2012. xi ISBN 978-85-204-3316-

4.

ALMEIDA, Maria de Fátima da Costa (Org.). Boas práticas de laboratório. 2. ed. São

Caetano do Sul, SP: Difusão Editora; Rio de Janeiro: Ed. SENAC Rio, 2013. 422 p. ISBN

978-85-7808-139-3.

JARVIS, Carolyn. Exame físico e avaliação de saúde para enfermagem. 6.ed. Rio de

Janeiro, RJ: Elsevier, 2012. xix, 880 p. ISBN 9788535251272.

Bibliografia Complementar

ANSEL, Howard C.; STOKLOSA, Mitchell J. Cálculos farmacêuticos. 12.ed. Porto

Alegre: Artmed, 2008. xiv, 451 p. ISBN 978-85-363-1166-1

SILVA, José Vitor da; BARBOSA, Silene Ribeiro Miranda; DUARTE, Suélen Ribeiro

Miranda Pontes; MARTINS, Adriana Sotero (Org.) et al. Biossegurança no contexto da

saúde. São Paulo: Iátria, c2013. 168 p. ISBN 978-85-7614-074-0

CARVALHO, Paulo Roberto de. Boas práticas químicas em biossegurança. 2. ed. Rio de

Janeiro: Interciência, 2013. 701 p. ISBN 978-85-7193-232-6.

TEIXEIRA, Pedro; VALLE, Silvio (Org.). Biossegurança: uma abordagem

multidisciplinar. 2. ed. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2010. 442 p. ISBN 978-857541-202-2

AIRES, Margarida de Mello. Fisiologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

1309 p. ISBN 978-85-277-2100-4.

111

Nome da unidade de ensino: BIO0068 – Desenvolvimento Humano e Social

Carga horária: 95 horas/aula teóricas e práticas. Créditos: 5.

Pré-requisitos:

Ementa: A unidade de ensino aborda o estudo do desenvolvimento humano a partir das

teorias psicológicas clássicas e contemporâneas. Contextualização dos sujeitos e grupos na

atualidade. Ser humano como produto e produtor de subjetividades. Processo saúde-doença

e as concepções de normal x patológico. Tecnologias de cuidado e as relações e práticas

da equipe de saúde.

Bibliografia Básica

CHARON, Joel M. Sociologia. São Paulo: Saraiva, 1999. 237 p. ISBN 85-02-02717-4.

QUINTANEIRO, Tania; BARBOSA, Maria Ligia de Oliveira; OLIVEIRA, Márcia

Gardênia Monteiro de. Um toque de clássicos: Marx, Durkheim e Weber. 2. ed. Belo

Horizonte: Ed. UFMG, 2002. 157 p. ISBN 978-85-7041-317-8.

GIDDENS, Anthony. Sociologia. 6. ed. Porto Alegre: Penso, 2012. ISBN 978-85-63899-

26-2.

Bibliografia Complementar

COHN, Amelia et al. A saúde como direito e como serviço. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2012.

164 p. ISBN 978-85-249-0313-7.

MARTINS, Carlos Benedito. O que é sociologia. 38. ed. São Paulo: Brasiliense, 1999. 98

p. ISBN 85-11-01057-2.

MARCELLINO, Nelson Carvalho (Org.). Introdução às ciências sociais. Campinas:

Papirus, 2012. ISBN 978-85-308-0051-2.

IYDA, Massako. Cem anos de sáude pública: a cidadania negada. São Paulo: Ed. da

UNESP, 1993.

PAPALIA, Diane E.; FELDMAN, Ruth Duskin; MARTORELL, Gabriela.

Desenvolvimento humano. 12.ed. Porto Alegre: AMGH, 2013. 800 p. ISBN 978-85-8055-

216-4.

112

Nome da unidade de ensino: BIO0075 – Sistemas Corporais

Carga horária: 152 horas/aula teóricas e práticas. Créditos: 8.

Pré-requisitos:

Ementa: A unidade de ensino aborda o conhecimentos a respeito do funcionamento dos

diferentes órgãos e suas principais disfunções patológicas, relacionando os mecanismos

fisiopatológicos com noções básicas de diagnóstico e tratamento.

Bibliografia Básica

SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada . 5.ed.

Porto Alegre: Artmed, 2010. 957 p. ISBN 978-85-363-2284-1.

TORTORA, Gerard J.; FUNKE, Berdell R.; CASE, Christine L. Microbiologia. 10. ed.

Porto Alegre: Artmed, 2012. xxviii, 934 p. ISBN 978-85-363-2606-1.

KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; ASTER, Jon C. Robbins: patologia básica. 9.ed. Rio

de Janeiro: Elsevier, c2013. xvi, 910 p. ISBN 978-85-352-6294-0.

Bibliografia Complementar

PORTH, Carol; MATFIN, Glenn. Fisiopatologia. 8.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

c2010. v.1, xliv ISBN 978-85-277-1671-0.

COSTANZO, Linda S. Fisiologia. 4.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 496 p. ISBN 978-

85-352-3894-5.

BEAR, Mark F. Neurociências: desvendando o sistema nervoso. 3. ed. Porto Alegre:

Artmed, 2008. xxxviii, 896 p. ISBN 978-85-363-1333-7.

GUYTON, Arthur C. Fisiologia humana. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.

564 p. ISBN 978-85-277-1412-9.

BRASILEIRO FILHO, Geraldo. Bogliolo, patologia. 8.ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2011. xvi,1501 p. ISBN 978-85-277-1762-5.

113

Nome da unidade de ensino: BIO0078 – Tecnologia Genética e Diagnóstico Molecular

Carga horária: 76 horas/aula teóricas e práticas. Créditos: 4.

Pré-requisitos:

Ementa: A unidade de ensino aborda o conhecimento dos princípios práticos de

manipulação e análise de ácidos nucleicos em laboratório e suas principais aplicações no

laboratório clínico e na prática científica na área da saúde.

Bibliografia Básica

JUNQUEIRA, Luis Carlos Uchoa; CARNEIRO, José. Biologia celular e molecular. 9. ed.

Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 364 p. ISBN 978-85-277-2078-6.

ZAHA, Arnaldo; FERREIRA, Henrique Bunselmeyer; PASSAGLIA, Luciane M. P.

(Org.). Biologia molecular básica. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012. xii, 403 p. ISBN

978-85-363-2624-5.

ALBERTS, Bruce et al. Biologia molecular da célula. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.

xxxv, 1396 p. ISBN 978-85-363-2066-3.

Bibliografia Complementar

ALBERTS, Bruce et al. Fundamentos da biologia celular. 3. ed. Porto Alegre: Artmed,

2011. 843 p. ISBN 978-85-363-2443-2.

LEWIN, Benjamin. Genes IX. Porto Alegre: Artmed, 2009. 893 p. ISBN 978-85-363-

1754-0.

LODISH, Harvey et al. Biologia celular e molecular. 4. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2002.

1084 p. ISBN 85-7309-638-1.

WATSON, James D. et al. Biologia molecular do gene. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.

728 p. ISBN 978-85-363-0684-1.

VOET, Donald; VOET, Judith G. Bioquímica. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. 1596 p.

ISBN 85-363-0680-7.

114

Nome da unidade de ensino: BIO0077 – Terapêutica Medicamentosa

Carga horária: 95 horas/aula teóricas e práticas. Créditos: 5.

Pré-requisitos:

Ementa: A unidade de ensino aborda os conceitos de farmacocinética e farmacodinâmica,

bem como os mecanismos de ação das principais classes farmacológicas e seus usos

clínicos.

Bibliografia Básica

BRUNTON, Laurence L.; CHABNER, Bruce A.; KNOLLMANN, Björn C. (Org.). As

bases farmacológicas da terapêutica de Goodman & Giman. 12. ed. Porto Alegre: AMGH,

2012. 2079 p. ISBN 978-85-8055-116-7.

FUCHS, Flávio Danni; WANNMACHER, Lenita (Ed.). Farmacologia clínica:

fundamentos da terapêutica racional . 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. xix,

1261 p. ISBN 978-85-277-1661-1.

KATZUNG, Bertram G. Farmacologia básica e clínica. 10. ed. Porto Alegre: AMGH,

2010. 1046 p. ISBN 978-85-63308-05-4.

Bibliografia Complementar

BRASILEIRO FILHO, Geraldo. Bogliolo, patologia. 8.ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2011. xvi,1501 p. ISBN 978-85-277-1762-5.

SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada . 5.ed.

Porto Alegre: Artmed, 2010. 957 p. ISBN 978-85-363-2284-1.

CRAIG, Charles R.; STITZEL, Robert E. Farmacologia moderna com aplicações clínicas.

6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. 815 p. ISBN 978-85-277-0971-2.

RANG, H. P.; DALE, M. Maureen; RITTER, J. M.; FLOWER, R. J. Rang & Dale

farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 829 p. ISBN 978-85-352-2243-2.

115

QUARTO SEMESTRE

Nome da unidade de ensino: BIO0085 – Análises Clínicas I

Carga horária: 114 horas/aula teóricas e práticas. Créditos: 6.

Pré-requisitos:

Ementa: A unidade de ensino aborda os princípios fisiológicos relacionados com os

sistemas biológicos corporais humano com olhar voltado ao diagnóstico laboratorial das

enfermidades. Ademais, os princípios analíticos utilizados na bioquímica clínica serão

discutidos e – muitos deles – serão desenvolvidos em aula prática. O ouvinte terá a

percepção próxima da labuta em análises clínicas e sua serventia no tangente ao diagnóstico

e ao aumento da qualidade de vida dos pacientes.

Bibliografia Básica

MCPHERSON, Richard A.; PINCUS, Mattew R. (Ed.). Diagnósticos clínicos e tratamento

por métodos laboratoriais de Henry. 21.ed. Barueri: Manole, 2012. xxiii, 1638 ISBN 978-

85-204-3095-8.

FERREIRA, Antonio Walter; MORAES, Sandra do Lago. Diagnóstico laboratorial das

principais doenças infecciosas e autoimunes: correlações clínico-laboratoriais. 3.ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, c2013. vii, 477 p. ISBN 978-85-277-2302-2.

MOTTA, Valter T. Bioquímica clínica para o laboratório: princípios e interpretações. 5.

ed. Rio de Janeiro: MedBook, 2009. xv, 382 p. ISBN 978-85-99977-35-4.

Bibliografia Complementar

STRASINGER, Susan King; DI LORENZO, Marjorie Schaub. Urinálise e fluidos

corporais. 5. ed. São Paulo: Livraria Médica Paulista, 2009. xx, 329 p. ISBN 978-85-

99305-32-4.

GUYTON, Arthur C. Fisiologia humana. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.

564 p. ISBN 978-85-277-1412-9.

RODAS DURÁN, José Henrique. Biofísica: conceitos e aplicações. 2. ed. São Paulo:

Pearson Prentice Hall, 2011. 390 p. ISBN 978-85-7605-928-8.

SMITH, Colleen M.; MARKS, Allan D.; LIEBERMAN, Michae. Bioquímica médica

básica de Marks: uma abordagem clínica. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. 980 p. ISBN

978-85-363-0880-7.

KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; ASTER, Jon C. Robbins: patologia básica. 9.ed. Rio

de Janeiro: Elsevier, c2013. xvi, 910 p. ISBN 978-85-352-6294-0.

116

Nome da unidade de ensino: BIO0084 – Análises Toxicológicas e Ambientais

Carga horária: 95 horas/aula teóricas e práticas. Créditos: 5.

Pré-requisitos:

Ementa: A unidade de ensino aborda o estudo das características dos efeitos tóxicos,

avaliação toxicológica, toxicologia de medicamentos, ocupacional, de alimentos, social,

dopagem e ambiental. Principais processos poluentes e sua influência sobre os fatores

bióticos e abióticos, utilização de bioindicadores ambientais. Diagnóstico ambiental e

estudo de impactos ambientais. Gerenciamento ambiental e de resíduos. Análises de água,

de efluentes e do solo.

Bibliografia Básica

CLARK, Michelle A. et al. Farmacologia ilustrada. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013. 611

p. ISBN 978-85-65852-65-4.

ANDRADE FILHO, Adebal de; CAMPOLINA, Délio; DIAS, Mariana Borges.

Toxicologia na prática clínica. 2.ed. Belo Horizonte: Folium, 2013. 675 p. ISBN 978-85-

88361-60-7.

OGA, Seizi; CAMARGO, Márcia Maria de A.; BATISTUZZO, José Antonio de O.

Fundamentos de toxicologia. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2008. 677 p. ISBN 978-85-7454-

098-6.

Bibliografia Complementar

BRUNTON, Laurence L.; CHABNER, Bruce A.; KNOLLMANN, Björn C. (Org.). As

bases farmacológicas da terapêutica de Goodman & Giman. 12. ed. Porto Alegre: AMGH,

2012. 2079 p. ISBN 978-85-8055-116-7.

KATZUNG, Bertram G.; MASTERS, Susan B.; TREVOR, Anthony J. (Org.).

Farmacologia básica e clínica. 12. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. 1228 p. ISBN 978-85-

8055-226-3.

SANT'ANNA JR., Geraldo Lippel. Tratamento biológico de efluentes: fundamentos e

aplicações. 2.ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2013. xix, 404 p. ISBN 978-85-7193-327-9.

KLAASSEN, Curtis D. (Ed.). Casarett and Doull's toxicology: the basic science of poisons.

8. th ed. New York: McGraw-Hill Medical, c2013. xiii, 1454 p. ISBN 978-85-07-176923-

5.

OLSON, Kent R. (Org.). Manual de toxicologia clínica. 6.ed. Porto Alegre: AMGH, 2014.

xvi, 813 p. ISBN 978-85-8055-265-2.

117

Nome da unidade de ensino: BIO0074 – Bioética e Legislação Profissional

Carga horária: 38 horas/aula teóricas e práticas. Créditos: 2.

Pré-requisitos:

Ementa: A unidade de ensino aborda a introdução aos conceitos e as noções gerais da ética

e da bioética, relacionando à atuação profissional. Além disto, discute a legislação

biomédica e suas implicações, com ênfase em assuntos atuais e de interesse para a boa

atuação profissional.

Bibliografia Básica

FERNANDES, Márcia Santana. Bioética, Medicina e Direito de propriedade intelectual:

relação entre patentes e células-tronco humanas. São Paulo: Saraiva, 2012. 229 p. ISBN

978-85-02-13448-5.

FONTINELE JÚNIOR, Klinger. Pesquisa em saúde: ética, bioética e legislação. 2. ed.

Goiânia: AB, 2008. 152 p. (Coleção curso de enfermagem) ISBN 978-85-7498-162-8.

CLOTET, Joaquim; FEIJÓ, Anamaria; OLIVEIRA, Marilia Gerhardt de (Coord.).

Bioética: uma visão panorâmica. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2005. 280 p. ISBN 978-85-

7430-521-9.

Bibliografia Complementar

SGRECCIA, Elio. Manual de bioética: fundamentos e ética biomédica. 3. ed. São Paulo:

Loyola, 2009. v. 1 ISBN 978-85-15-01285-5.

DURAND, Guy. Introdução geral à bioética: história, conceitos e instrumentos. 4. ed. São

Paulo: Loyola: Centro Universitário São Camilo, 2012. 431 p. ISBN 978-85-15-02578-7.

MÖLLER, Letícia Ludwig. Direito à morte com dignidade e autonomia: o direito à morte

de pacientes terminais e os princípios da dignidade e autonomia da vontade. Curitiba:

Juruá, 2008. 185 p. ISBN 978-85-362-1495-5.

SARLET, Ingo Wolfgang; LEITE, George Salomão (Org.). Direitos fundamentais e

biotecnologia. São Paulo: Método, 2008. 363 p. ISBN 978-85-7660-228-6.

DINIZ, Debora (Org.) et al. Ética em pesquisa: temas globais. Brasília: Ed. da UnB, 2008.

403 p. ISBN 978-85-230-1018-8.

118

Nome da unidade de ensino: BIO0082 – Bioinformática

Carga horária: 57 horas/aula teóricas e práticas. Créditos: 3.

Pré-requisitos:

Ementa: A unidade de ensino aborda o conhecimento básico de introdução à

bioinformática, interpretação e conhecimento sobre os tipos de informação gerados pela

Biologia Molecular, utilizando a bioinformática na resolução de problemas ligados a estas

informações. Análise de genomas e de nucleotídeos. Montagem e interpretação de árvores

filogenéticas. Resolução de problemas da proteômica utilizando bioinformática.

Modelagem molecular.

Bibliografia Básica

LEWIN, Benjamin. Genes IX. Porto Alegre: Artmed, 2009. 893 p. ISBN 978-85-363-

1754-0.

STRUCTURAL bioinformatics. 2.nd. ed. Hoboken, NJ: Wiley-Blackwell, 2009. xxvi

ISBN 978-0-470-18105-8.

ALURU, Srinivas. Handbook of computational molecular biology. Boca Raton: Chapman

& Hall, [2006]. 1 v. (várias paginações) (Chapman & Hall/CRC computer and information

science series) ISBN 978-1-58488-406-4.

Bibliografia Complementar

LEACH, Andrew R. Molecular modelling: principles and applications. 2nd ed. Harlow,

England: Prentice Hall, 2001. xxiii, 744 p. ISBN 0582382106.

WATSON, James D. et al. Biologia molecular do gene. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.

728 p. ISBN 978-85-363-0684-1.

VOET, Donald; VOET, Judith G. Bioquímica. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. 1596 p.

ISBN 85-363-0680-7.

DUDEK, Ronald W.; WILEY, John E. Genética humana básica. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2009. 177 p. ISBN 978-85-277-1595-9.

STEWART, James. Cálculo. São Paulo: Cengage Learning, 2010. v.1 ISBN 978-85-221-

0660-8 (v.1).

119

Nome da unidade de ensino: BIO0083 – Medicina Nuclear

Carga horária: 57 horas/aula teóricas e práticas. Créditos: 3.

Pré-requisitos:

Ementa: A unidade de ensino aborda os conceitos gerais sobre os princípios de radiações

ionizantes com fontes radioativas aplicadas ao diagnóstico por imagem e terapia.

Bibliografia Básica

JUHL, John H.; CRUMMY, Andrew B.; KUHLMAN, Janet E. (Ed.). Paul & Juhl

interpretação radiológica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 1187 p. ISBN

978-85-277-0604-9.

CHO, Zang-Hee; JONES, Joie P.; SINGH, Manbir. Foundations of medical imaging. New

York: Wiley, 1993. xiii ISBN 0-471-54573-2.

OKUNO, Emico. Radiação: efeitos, riscos e benefícios. São Paulo: Harbra, c1998. 69 p.

ISBN 978-85-294-0339-8.

Bibliografia Complementar

HENEINE, Ibrahim Felippe. Biofísica básica. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2010. 384 p.

ISBN 978-85-7379-122-5.

CHERRY, Simon R.; SORENSON, James A.; PHELPS, Michael E. Physics in nuclear

medicine. 4nd. ed. Philadelphia: Elsevier, c2012. xv, 523 p. ISBN 978-85-4160-5198-5.

RODAS DURÁN, José Henrique. Biofísica: conceitos e aplicações. 2. ed. São Paulo:

Pearson Prentice Hall, 2011. 390 p. ISBN 978-85-7605-928-8.

DIMENSTEIN, Renato; JASINOWODOLINSKI, Dany. Bases físicas e tecnológicas: PET

e TC. São Paulo: Editora SENAC São Paulo, 2012. 139 p. (Apontamentos) ISBN 978-85-

396-0276-6.

HIRATA, Mario Hiroyuki; HIRATA, Rosario Dominguez Crespo; MANCINI FILHO,

Jorge. Manual de biossegurança. 2.ed. Barueri: Manole, 2012. xi ISBN 978-85-204-3316-

4.

120

Nome da unidade de ensino: BIO0063 – Saúde Coletiva

Carga horária: 38 horas/aula teóricas. Créditos: 2.

Pré-requisitos:

Ementa: A unidade de ensino aborda a evolução histórica dos conceitos de saúde e doença

no Brasil e no mundo e das políticas públicas de saúde; a construção do SUS, seus

princípios e diretrizes e sua legislação; os modelos de assistência à saúde no Brasil; o

trabalho em equipe multidisciplinar e em rede; a Política Nacional de Humanização; o

controle social; direitos e deveres dos usuários; a vigilância em saúde, o controle de

doenças transmissíveis e o Programa Nacional de Vacinação; os sistemas de avaliação e

de informações.

Bibliografia Básica

ROUQUAYROL, Maria Zélia; SILVA, Marcelo Gurgel Carlos da. Epidemiologia &

saúde. 7. ed. Rio de Janeiro: MedBook, 2013. xv, 709 p. ISBN 9788599977842.

PAIM, Jairnilson Silva; ALMEIDA FILHO, Naomar de (Org.). Saúde coletiva: teoria e

prática. Rio de Janeiro: MedBook, 2014. xvi, 695 p. ISBN 978-85-99977-97-2.

CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa (Org.) et al. Tratado de saúde coletiva. 2. ed. São

Paulo: HUCITEC, 2009. 871 p. (Saúde em Debate; 170). ISBN 85-271-0704-X.

Bibliografia Complementar

CARVALHO, Gilson et al. Redes de atenção à saúde: desafios da regionalização no SUS.

2. ed. Campinas, SP: Saberes, 2013. 249 p. ISBN 9788562844416.

SOUZA, Marcio Costa de; SOUZA, Jairrose Nascimento (Org.). Saúde coletiva: um

campo de novos saberes e diversos olhares. Vitória da Conquista: Edições UESB, 2013.

140 p. ISBN 978-85-7985-050-9.

CZERESNIA, Dina; FREITAS, Carlos Machado de (Org.). Promoção da saúde: conceitos,

reflexões, tendências. 2.ed. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2012. 229 p. ISBN 978-85-7541-183-

4.

BERTOLLI FILHO, Cláudio. História da saúde pública no Brasil. 5. ed. São Paulo: Ática,

2011. 72 p. (História em movimento) ISBN 978-85-08-14791-5.

COHN, Amelia et al. A saúde como direito e como serviço. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2012.

164 p. ISBN 978-85-249-0313-7.

121

QUINTO SEMESTRE

Nome da unidade de ensino: BIO0089 – Análise de Alimentos

Carga horária: 38 horas/aula teóricas. Créditos: 2.

Pré-requisitos:

Ementa: A unidade de ensino aborda as definições de alimentos e estudo dos constituintes

e da composição centesimal, valor nutricional e técnicas para análise dos alimentos. Além

disso, estuda as propriedades e utilização de proteínas, lipídeos, glicídios, aditivos

alimentares, minerais e vitaminas, bem como a legislação aplicada a esta área.

Bibliografia Básica

FELLOWS, P. J. Tecnologia do processamento de alimentos: princípios e prática. 2. ed.

Porto Alegre: Artmed, 2006. 602 p. ISBN 978-85-363-0652-0.

FORSYTHE, Stephen J. Microbiologia da segurança dos alimentos. 2. ed. Porto Alegre:

Artmed, 2013. viii, 607 p. (Nutrição e tecnologia de alimentos) ISBN 978-85-363-2705-1.

CECCHI, Heloisa Máscia. Fundamentos teóricos e práticos em análise de alimentos. 2. ed.

Campinas: Unicamp, 2003. 206 p. ISBN 85-268-0641-6.

Bibliografia Complementar

JAY, James M. Microbiologia de alimentos. 6.ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. vi, 711 p.

ISBN 978-85-363-0507-3.

GAVA, Altanir Jaime; SILVA, Carlos Alberto Bento da; FRIAS, Jenifer Ribeiro Gava.

Tecnologia de alimentos: princípios e aplicações. São Paulo: Nobel, 2009. 511 p. ISBN

978-85-213-1382-3.

DAMODARAN, Srinivasan; PARKIN, Kirk L.; FENNEMA, Owen R. Química de

alimentos de Fennema. 4.ed. Porto Alegre, RS: Artmed, 2010. 900 p. (Biblioteca Artmed)

ISBN 9788536322483.

FRANCO, Guilherme. Tabela de composição química dos alimentos. 9.ed. São Paulo:

Atheneu, 2008. 307 p. ISBN 85-7379-134-9.

VOLLMER, Günter. Elementos de bromatología descriptiva. Zaragoza: Acribia, 1999.

ISBN 84-200-0877-X.

122

Nome da unidade de ensino: BIO0090 – Análises Clínicas II

Carga horária: 114 horas/aula teóricas. Créditos: 6.

Pré-requisitos:

Ementa: A unidade de ensino aborda o estudo das normas, métodos e procedimentos de

coleta, transporte e processamento de amostras clínicas para o diagnostico parasitológico

e microbiológico das infecções humanas, além da avaliação da sensibilidade aos

antimicrobianos. Execução, interpretação de resultados e redação de laudos de exames

microbiológicos e parasitológicos.

Bibliografia Básica

NEVES, David Pereira. Parasitologia humana. 12. ed. São Paulo: Atheneu, 2011. 546 p.

(Biblioteca biomédica). ISBN 978-85-388-0220-4.

TORTORA, Gerard J.; FUNKE, Berdell R.; CASE, Christine L. Microbiologia. 10. ed.

Porto Alegre: Artmed, 2012. xxviii, 934 p. ISBN 978-85-363-2606-1.

DE CARLI, Geraldo Attilio. Parasitologia clínica: seleção de métodos e técnicas de

laboratório para o diagnóstico das parasitoses humanas. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2011.

906 p. ISBN 85-7379-918-7.

Bibliografia Complementar

LEVINSON, Warren. Microbiologia médica e imunologia. 10. ed. Porto Alegre: Artmed,

2010. 663 p. ISBN 978-85-363-2343-5.

HIRATA, Mario Hiroyuki; HIRATA, Rosario Dominguez Crespo; MANCINI FILHO,

Jorge. Manual de biossegurança. 2.ed. Barueri: Manole, 2012. xi ISBN 978-85-204-3316-

4.

MARTINS, Andreza Francisco (Org.). Bacteriologia clínica: manual de aulas práticas.

Porto Alegre: Editora Universitária Metodista IPA, Sulina, 2010. 101 p. ISBN 978-85-205-

0579-3.

FERREIRA, Antonio Walter; MORAES, Sandra do Lago. Diagnóstico laboratorial das

principais doenças infecciosas e autoimunes: correlações clínico-laboratoriais. 3.ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, c2013. vii, 477 p. ISBN 978-85-277-2302-2.

ENGELKIRK, Paul G.; DUBEN-ENGELKIRK, Janet. Burton, Microbiologia para as

ciências da saúde. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. 436 p. ISBN 978-85-

277-1897-4.

123

Nome da unidade de ensino: BIO0081 – Bioestatística e Epidemiologia

Carga horária: 114 horas/aula teóricas. Créditos: 6.

Pré-requisitos:

Ementa: A unidade de ensino aborda os conceitos de epidemiologia e sua aplicação.

Delineamentos de estudos, elaboração de banco de dados, análise exploratória, testes

estatísticos, suas aplicações e interpretação de dados.

Bibliografia Básica

HULLEY, Stephen B. et al. Delineando a pesquisa clínica: uma abordagem

epidemiológica. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. 384 p. ISBN 978-85-363-1361-0.

FLETCHER, Robert H.; FLETCHER, Suzanne W. Epidemiologia clínica: elementos

essenciais. 4.ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. 288 p. ISBN 978-85-363-0640-7.

CALLEGARI-JACQUES, Sidia M. Bioestatística: princípios e aplicações. Porto Alegre:

Artmed, 2003. 255 p. ISBN 978-85-363-0092-4.

Bibliografia Complementar

PAIM, Jairnilson Silva; ALMEIDA FILHO, Naomar de (Org.). Saúde coletiva: teoria e

prática. Rio de Janeiro: MedBook, 2014. xvi, 695 p. ISBN 978-85-99977-97-2.

ROUQUAYROL, Maria Zélia; SILVA, Marcelo Gurgel Carlos da. Epidemiologia &

saúde. 7. ed. Rio de Janeiro: MedBook, 2013. xv, 709 p. ISBN 9788599977842.

GORDIS, Leon. Epidemiologia. 4.ed. Rio de Janeiro: Revinter, c2010. 372 p. ISBN 978-

85-372-0276-0.

ZAR, Jerrod H. Biostatistical analysis. 5th. ed. Upper Saddle River, N.J.: Prentice Hall,

2010. xiii ISBN 978-0-13-100846-5.

PAGANO, Marcello; GAUVREAU, Kimberlee; PAIVA, Luiz Sérgio de Castro. Princípios

de bioestatística. São Paulo: Cengage Learning, c2004. xv, 506 p. ISBN 978-85-221-0344-

7.

124

Nome da unidade de ensino: BIO0086 – Biomedicina Forense

Carga horária: 57 horas/aula teóricas. Créditos: 3.

Pré-requisitos:

Ementa: A unidade de ensino aborda o entendimento e a aplicação do conhecimento das

técnicas de genética e de biologia molecular na realização de perícia e exames laboratoriais

que auxiliam a justiça a desvendar casos sob investigação policial, empregando a

hematologia forense e a análise de vestígios orgânicos encontrados nos locais de crime na

identificação genética individual, bem como a identificação biológica de parentesco.

Bibliografia Básica

FARIAS, Robson Fernandes de. Introdução à química forense. Campinas: Átomo, 2007.

100 p. ISBN 978-85-7670-058-6.

QUEIROZ, Paulo Roberto Martins. Conceitos de DNA forense aplicados à identificação

humana. Curitiba: Appris, 2012. 174 p. ISBN 978-85-8192-054-2.

EPIPHANIO, Emilio Bicalho (Coord.). Perícias médicas: teoria e prática. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2009. xxvii, 381 p. ISBN 978-85-277-1508-9.

Bibliografia Complementar

FRANÇA, Genival Veloso de. Medicina Legal. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2008. 629 p. ISBN 978-85-277-1321-4.

ZAHA, Arnaldo; FERREIRA, Henrique Bunselmeyer; PASSAGLIA, Luciane M. P.

(Org.). Biologia molecular básica. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012. xii, 403 p. ISBN

978-85-363-2624-5.

SOBOTTA: atlas de anatomia humana . 23.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2012.

3 v. ISBN 978-85-277-1938-4.

ALBERTS, Bruce et al. Biologia molecular da célula. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.

xxxv, 1396 p. ISBN 978-85-363-2066-3.

CAMPBELL, Mary K.; FARRELL, Shawn O. Bioquímica. São Paulo: Cengage Learning,

2007. 3 v. ISBN 978-85-221-0551-9 (v.1).

125

Nome da unidade de ensino: BIO0087 – Diagnóstico por Imagem

Carga horária: 76 horas/aula teóricas. Créditos: 4.

Pré-requisitos:

Ementa: A unidade de ensino aborda os conceitos gerais sobre os princípios de radiações

ionizantes e não-ionizantes e suas aplicações no diagnóstico por imagens médicas.

Bibliografia Básica

JUHL, John H.; CRUMMY, Andrew B.; KUHLMAN, Janet E. (Ed.). Paul & Juhl

interpretação radiológica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 1187 p. ISBN

978-85-277-0604-9.

HENEINE, Ibrahim Felippe. Biofísica básica. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2010. 384 p.

ISBN 978-85-7379-122-5.

OKUNO, Emico. Radiação: efeitos, riscos e benefícios. São Paulo: Harbra, c1998. 69 p.

ISBN 978-85-294-0339-8.

Bibliografia Complementar

CHO, Zang-Hee; JONES, Joie P.; SINGH, Manbir. Foundations of medical imaging. New

York: Wiley, 1993. xiii ISBN 0-471-54573-2.

WEIR, Jamie; ABRAHAMS, Peter H.; SPRATT, Jonathan D.; SALKOWSKI, Lonie.

Atlas de anatomia humana em imagem. 4.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, c2011. xvii, 251 p.

ISBN 978-85-352-3936-2.

RODAS DURÁN, José Henrique. Biofísica: conceitos e aplicações. 2. ed. São Paulo:

Pearson Prentice Hall, 2011. 390 p. ISBN 978-85-7605-928-8.

DIMENSTEIN, Renato; JASINOWODOLINSKI, Dany. Bases físicas e tecnológicas: PET

e TC. São Paulo: Editora SENAC São Paulo, 2012. 139 p. (Apontamentos) ISBN 978-85-

396-0276-6.

CHERRY, Simon R.; SORENSON, James A.; PHELPS, Michael E. Physics in nuclear

medicine. 4nd. ed. Philadelphia: Elsevier, c2012. xv, 523 p. ISBN 978-85-4160-5198-5.

HIRATA, Mario Hiroyuki; HIRATA, Rosario Dominguez Crespo; MANCINI FILHO,

Jorge. Manual de biossegurança. 2.ed. Barueri: Manole, 2012. xi ISBN 978-85-204-3316-

4.

126

Nome da unidade de ensino: BIO0091 – Programa Interdisciplinar Comunitário (PIC)

Carga horária: 38 horas/aula teóricas. Créditos: 2.

Pré-requisitos:

Ementa: A unidade de ensino teórico-prática proporciona a aplicação dos aprendizados

em saúde nos níveis de cuidado na atenção primária, assistência social e educação

permanente em saúde. Por meio do desenvolvimento de ações e práticas interdisciplinares

e habilidades interprofissionais, os alunos estarão aptos a avaliar problemas de saúde das

comunidades e instituições, constatar as causas, discutir e recomendar soluções

multiprofissionais de intervenção.

Bibliografia Básica

ROUQUAYROL, Maria Zélia; SILVA, Marcelo Gurgel Carlos da. Epidemiologia &

saúde. 7. ed. Rio de Janeiro: MedBook, 2013. xv, 709 p. ISBN 9788599977842.

CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa (Org.) et al. Tratado de saúde coletiva. 2. ed. São

Paulo: HUCITEC, 2009. 871 p. (Saúde em Debate ; 170). ISBN 85-271-0704-X.

PAIM, Jairnilson Silva; ALMEIDA FILHO, Naomar de (Org.). Saúde coletiva: teoria e

prática. Rio de Janeiro: MedBook, 2014. xvi, 695 p. ISBN 978-85-99977-97-2.

Bibliografia Complementar

GUATTARI, Félix. As três ecologias. 21. ed. Campinas: Papirus, 2012. 56 p. ISBN 978-

85-308-0106-9.

MERHY, Emerson Elias. Saúde: a cartografia do trabalho vivo em ato. 3. ed. São Paulo:

HUCITEC, 2007. 189 p. (Saúde em debate; 145) ISBN 85-271-0580-2.

AKERMAN, Marco. Saúde e desenvolvimento local: princípios, conceitos, práticas e

cooperação técnica. 2. ed. São Paulo: HUCITEC, 2007. (Saúde em debate ; 164) ISBN 85-

271-0685-x.

PAULON, Simone Mainieri; NEVES, Rosane (Org.). Saúde mental na atenção básica: a

territorialização do cuidado. Porto Alegre: Sulina, 2013. 151 p. ISBN 978-85-205-0455-0.

TEIXEIRA, Carmen Fontes; SOLLA, Jorge Pereira. Modelo de atenção à saúde:

promoção, vigilância e saúde da família . Salvador: EDUFBA, 2006. 236 p. (Sala de Aula

; 3) ISBN 85-232-0400-8.

127

SEXTO SEMESTRE

Nome da unidade de ensino: BIO0097 – Acupuntura

Carga horária: 76 horas/aula teóricas. Créditos: 4.

Pré-requisitos:

Ementa: A unidade de ensino aborda os conceitos gerais e as aplicações da Medicina

Tradicional Chinesa e da Acupuntura, enfocando a atuação do biomédico acupunturista.

Além disto, estabelece uma relação entre os conceitos da Medicina Tradicional Chinesa e

a Medicina Ocidental.

Bibliografia Básica

MACIOCIA, Giovanni. Os fundamentos da medicina chinesa: um texto abrangente para

acupunturistas e fitoterapeutas. 2. ed. São Paulo: Roca, 2014. xxxi, 967 p. ISBN 978-85-

7241-659-7.

CRICENTI, Serafim Vincenzo. Localização anatômica dos pontos de acupuntura. 2. ed.

Barueri, SP: Manole, 2011. xvii, 145 p. ISBN 978-85-204-3060-6.

JARMEY, Chris; BOURATINOS, Ilaira. Pontos de acupuntura: um guia prático. Barueri:

Manole, 2010. 356 p. ISBN 978-85-204-3074-3.

Bibliografia Complementar

KIM, Choo H. Manual prático de acupuntura. 6.ed. São Paulo: Ícone, 2014. 197 p. ISBN

978-85-274-1195-0.

RODAS DURÁN, José Henrique. Biofísica: conceitos e aplicações. 2. ed. São Paulo:

Pearson Prentice Hall, 2011. 390 p. ISBN 978-85-7605-928-8.

BEAR, Mark F. Neurociências: desvendando o sistema nervoso. 3. ed. Porto Alegre:

Artmed, 2008. xxxviii, 896 p. ISBN 978-85-363-1333-7.

STUX, Gabriel; HAMMERSCHLAG, R. (Ed.). Acupuntura clínica: bases científicas.

Barueri: Manole, 2005. x, 249 p. ISBN 85-204-1255-6.

HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 1151

p. ISBN 978-85-352-3735-1.

SOBOTTA: atlas de anatomia humana. 23.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2012.

3 v. ISBN 978-85-277-1938-4.

128

Nome da unidade de ensino: BIO0094 – Análises Clínicas III

Carga horária: 114 horas/aula teóricas. Créditos: 6.

Pré-requisitos:

Ementa: A unidade de ensino aborda a compreensão e a aplicação dos conhecimentos

relacionados às mais diversas técnicas laboratoriais envolvidas no diagnóstico clínico in

vitro na área da imunologia e hematologia e clínica, aplicando os demais conhecimentos

adquiridos nas outras unidades de ensino de forma ampla na construção do conhecimento.

Bibliografia Básica

ABBAS, Abul K.; LICHTMAN, Andrew H.; PILLAI, Shiv. Imunologia básica: funções e

distúrbios do sistema imunológico. 4.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, c2014. xii, 320 p. ISBN

978-85-352-7110-2.

FERREIRA, Antonio Walter; MORAES, Sandra do Lago. Diagnóstico laboratorial das

principais doenças infecciosas e autoimunes: correlações clínico-laboratoriais. 3.ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, c2013. vii, 477 p. ISBN 978-85-277-2302-2.

LORENZI, Therezinha F. Manual de hematologia: propedêutica e clínica. 4.ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 710 p. ISBN 978-85-277-1237-8.

Bibliografia Complementar

HOFFBRAND, A. V. Fundamentos em hematologia. 6.ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.

454 p. ISBN 978-85-65852-29-6.

KAUSHANSKY, Kenneth et al. Williams hematology. 8th. ed. New York: McGraw-Hill

Medical, 2010. 2439 p. ISBN 978-0-07-162144-1.

BRASILEIRO FILHO, Geraldo. Bogliolo, patologia. 8.ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2011. xvi,1501 p. ISBN 978-85-277-1762-5.

FAILACE, Renato; FERNADES, Flavo Beno; FAILACE, Rafael. Hemograma: manual de

interpretação. 5.ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. xii, 424 p. ISBN 978-85-363-1919-3.

TEIXEIRA, José Eduardo Cavalcanti. Diagnóstico laboratorial em hematologia. São

Paulo: Roca, 2006. 150 p. ISBN 85-7241-623-8.

129

Nome da unidade de ensino: BIO0088 – Fertilização Assistida

Carga horária: 76 horas/aula teóricas. Créditos: 4.

Pré-requisitos:

Ementa: A unidade de ensino aborda o desenvolvimento dos conteúdos relacionados à

atuação do biomédico na fertilização assistida.

Bibliografia Básica

GUYTON, Arthur C. Fisiologia humana. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.

564 p. ISBN 978-85-277-1412-9.

MOORE, Keith L.; PERSAUD, T. V. N. Embriologia básica. 7. ed. Rio de Janeiro:

Elsevier 2008. x, 365 p. ISBN 978-85-352-2661-4.

SOBOTTA: atlas de anatomia humana. 22. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

2 v. ISBN 978-85-277-1178-4 (v.1).

Bibliografia Complementar

MOORE, Keith L.; PERSAUD, T. V. N.; TORCHIA, Mark G. Embriologia clínica. 9.ed.

Rio de Janeiro: Elsevier, c2013. xviii, 540 p.

KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; ASTER, Jon C. Robbins: patologia básica. 9.ed. Rio

de Janeiro: Elsevier, c2013. xvi, 910 p. ISBN 978-85-352-6294-0.

BRASILEIRO FILHO, Geraldo. Bogliolo, patologia. 8.ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2011. xvi,1501 p. ISBN 978-85-277-1762-5.

HIB, José. Embriologia médica. 8.ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2008. 263 p. ISBN 978-

85-277-1344-3.

SADLER, T. W. Langman, fundamentos de embriologia médica. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2007. ISBN 85-277-1191-5.

130

Nome da unidade de ensino: BIO0100 – Gestão e Empreendedorismo

Carga horária: 38 horas/aula teóricas. Créditos: 2.

Pré-requisitos:

Ementa: A unidade de ensino aborda a introdução de conceitos de gestão e de novos

negócios, discute os desafios relacionados ao empreendedorismo e da organização

empreendedora, assim como a superação de barreiras organizacionais. Trata da seleção e

análise das melhores oportunidades, de diagnósticos estratégicos e da sistematização do

processo empreendedor.

Bibliografia Básica

CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor. 4.

ed. Barueri: Manole, 2012. 315 p. ISBN 978-85-204-3277-8.

MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Administração para empreendedores. 2. ed. São

Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011. xiii, 240 p. ISBN 978-85-7605-876-2.

DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando idéias em negócios.

2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2005. 293 p. ISBN 85-352-1500-X.

Bibliografia Complementar

DUTRA, Joel Souza. Administração de carreiras: uma proposta para repensar a gestão de

pessoas. São Paulo: Atlas, 1996. 172 p.

BATEMAN, Thomas S.; SNELL, Scott. Administração: construindo vantagem

competitiva. São Paulo: Atlas, 1998. 539 p. ISBN 85-224-1923-X.

BIRLEY, Sue; MUZYKA, Daniel F. Dominando os desafios do empreendedor. São Paulo:

Pearson Prentice Hall, 2005. xix, 334 p. ISBN 85-346-1274-9.

BANGS JUNIOR, David H. Guia prático como abrir seu próprio negócio: um guia

completo para novos empreendedores. São Paulo: Nobel, 1999. 155 p.

DOLABELA, Fernando. Oficina do empreendedor: a metodologia de ensino que ajuda a

transformar conhecimento em riqueza. Rio de Janeiro: Sextante, 2008. 319 p. ISBN 978-

85-7542-403-2.

131

Nome da unidade de ensino: BIO0093 – Introdução ao Trabalho Científico

Carga horária: 38 horas/aula teóricas. Créditos: 2.

Pré-requisitos:

Ementa: A unidade de ensino aborda os aspectos introdutórios da metodologia científica

e ética em pesquisa, de modo a desenvolver a integração dos conhecimentos para

elaboração de trabalhos científicos, com foco no Trabalho de Conclusão de Curso.

Bibliografia Básica

HULLEY, Stephen B. et al. Delineando a pesquisa clínica: uma abordagem

epidemiológica. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. 384 p. ISBN 978-85-363-1361-0.

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

184 p. ISBN 978-85-224-5823-3.

GREENHALGH, Trisha. Como ler artigos científicos: fundamentos da medicina baseada

em evidências. 4.ed. Porto Alegre: Artmed, 2013. xiv, 275 p. ISBN 978-85-363-2650-4.

Bibliografia Complementar

CRESWELL, John W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. 3.

ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. 296 p. ISBN 978-85-363-2300-8.

CALLEGARI-JACQUES, Sidia M. Bioestatística: princípios e aplicações. Porto Alegre:

Artmed, 2003. 255 p. ISBN 978-85-363-0092-4.

MARTINS, Rosana Maria; CAMPOS, Valéria Cristina. Guia prático para pesquisa

científica. Rondonópolis: Unir, 2003. 89 p. ISBN 85-89638-01-4.

CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS. Biblioteca Dr. Romeu Ritter dos Reis.

Caderno de normas para formatação de trabalhos de conclusão de curso (TCCs),

dissertações e teses In: Porto Alegre, 2011. Disponível em : . Acesso em : 12 jan. 2011.

CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS. Biblioteca Dr. Romeu Ritter dos Reis.

Como elaborar um artigo científico : modelo. In: Porto Alegre, 2010. Disponível em : .

Acesso em : 12 jan. 2011.

132

SÉTIMO SEMESTRE

Nome da unidade de ensino: BIO0092 – Gestão da Qualidade na Prática Biomédica

Carga horária: 57 horas/aula teóricas. Créditos: 3.

Pré-requisitos: BIO0100, BIO0094, BIO0096, BIO0088

Ementa: A unidade de ensino aborda a introdução ao controle de qualidade e ao sistema

da qualidade e gestão da qualidade. Também discute os conceitos e aplicações da

padronização no laboratório clínico, dos erros na realização de exames, do controle interno

e externo da qualidade, dos programas de acreditação ou credenciamento da qualidade.

Bibliografia Básica

OLIVARES, Igor Bertoni. Gestão de qualidade em laboratórios. 3.ed. Campinas: Átomo,

2015. 160 p. ISBN 978-85-7670-236-8.

PALADINI, Edson Pacheco. Gestão da qualidade: teoria e prática. 3. ed. São Paulo: Atlas,

2012. 302 p. ISBN 978-85-224-7115-7.

MARSHALL JUNIOR, Isnard et al. Gestão da qualidade. 9. ed. Rio de Janeiro: Ed. da

FGV, 2008. 201 p. (Série gestão empresarial) ISBN 978-85-225-0695-8.

Bibliografia Complementar

FUNDAÇÃO NACIONAL DA QUALIDADE. Critérios de excelência 2013: avaliação e

diagnóstico da gestão organizacional. 20. ed. São Paulo , 2013. 126 p. ISBN 978-85-8139-

015-4.

ALMEIDA, Maria de Fátima da Costa (Org.). Boas práticas de laboratório. 2. ed. São

Caetano do Sul, SP: Difusão Editora; Rio de Janeiro: Ed. SENAC Rio, 2013. 422 p. ISBN

978-85-7808-139-3.

HIRATA, Mario Hiroyuki; HIRATA, Rosario Dominguez Crespo; MANCINI FILHO,

Jorge. Manual de biossegurança. 2.ed. Barueri: Manole, 2012. xi ISBN 978-85-204-3316-

4.

FAILACE, Renato; FERNADES, Flavo Beno; FAILACE, Rafael. Hemograma: manual de

interpretação. 5.ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. xii, 424 p. ISBN 978-85-363-1919-3.

TEIXEIRA, Pedro; VALLE, Silvio (Org.). Biossegurança: uma abordagem

multidisciplinar. 2. ed. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2010. 442 p. ISBN 978-857541-202-2.

133

Nome da unidade de ensino: BIO0098 – TCCI

Carga horária: 38 horas/aula teóricas. Créditos: 2.

Pré-requisitos: BIO0093 Co-requisito: BIO0099, BIO0101

Ementa: A unidade de ensino aborda a elaboração de proposta de trabalho científico e/ou

tecnológico, envolvendo temas abrangidos pelo curso.

Bibliografia Básica

ROUQUAYROL, Maria Zélia; SILVA, Marcelo Gurgel Carlos da. Epidemiologia &

saúde. 7. ed. Rio de Janeiro: MedBook, 2013. xv, 709 p. ISBN 9788599977842.

CALLEGARI-JACQUES, Sidia M. Bioestatística: princípios e aplicações. Porto Alegre:

Artmed, 2003. 255 p. ISBN 978-85-363-0092-4.

FONTINELE JÚNIOR, Klinger. Pesquisa em saúde: ética, bioética e legislação. 2. ed.

Goiânia: AB, 2008. 152 p. (Coleção curso de enfermagem) ISBN 978-85-7498-162-8.

Bibliografia Complementar

HULLEY, Stephen B. et al. Delineando a pesquisa clínica: uma abordagem

epidemiológica. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. 384 p. ISBN 978-85-363-1361-0.

CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS. Biblioteca Dr. Romeu Ritter dos Reis.

Como elaborar um artigo científico : modelo. In: Porto Alegre, 2010. Disponível em : .

Acesso em : 12 jan. 2011.

GORDIS, Leon. Epidemiologia. 4.ed. Rio de Janeiro: Revinter, c2010. 372 p. ISBN 978-

85-372-0276-0.

GREENHALGH, Trisha. Como ler artigos científicos: fundamentos da medicina baseada

em evidências. 4.ed. Porto Alegre: Artmed, 2013. xiv, 275 p. ISBN 978-85-363-2650-4.

BRUNI, Adriano Leal. SPSS: guia prático para pesquisadores. São Paulo: Atlas, 2012. xiii,

280 p. ISBN 978-85-224-7465-3.

134

Nome da unidade de ensino: BIO0099 – Estágio Profissional I

Carga horária: 342 horas práticas. Créditos: 18.

Pré-requisitos: BIO0094, BIO0096, BIO0088, BIO0097, BIO0089, BIO0087, BIO0084

Ementa: A unidade de ensino desenvolve habilidades e competências práticas relacionadas

às áreas de atuação do biomédico.

Bibliografia Básica

CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa (Org.) et al. Tratado de saúde coletiva. 2. ed. São

Paulo: HUCITEC, 2009. 871 p. (Saúde em Debate ; 170). ISBN 85-271-0704-X.

ALMEIDA, Maria de Fátima da Costa (Org.). Boas práticas de laboratório. 2. ed. São

Caetano do Sul, SP: Difusão Editora; Rio de Janeiro: Ed. SENAC Rio, 2013. 422 p. ISBN

978-85-7808-139-3.

HIRATA, Mario Hiroyuki; HIRATA, Rosario Dominguez Crespo; MANCINI FILHO,

Jorge. Manual de biossegurança. 2.ed. Barueri: Manole, 2012. xi ISBN 978-85-204-3316-

4.

Bibliografia Complementar

FERREIRA, Antonio Walter; MORAES, Sandra do Lago. Diagnóstico laboratorial das

principais doenças infecciosas e autoimunes: correlações clínico-laboratoriais. 3.ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, c2013. vii, 477 p. ISBN 978-85-277-2302-2

KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; ASTER, Jon C. Robbins: patologia básica. 9.ed. Rio

de Janeiro: Elsevier, c2013. xvi, 910 p. ISBN 978-85-352-6294-0

MCPHERSON, Richard A.; PINCUS, Mattew R. (Ed.). Diagnósticos clínicos e tratamento

por métodos laboratoriais de Henry. 21.ed. Barueri: Manole, 2012. xxiii, 1638 ISBN 978-

85-204-3095-8.

SGRECCIA, Elio. Manual de bioética: fundamentos e ética biomédica. 3. ed. São Paulo:

Loyola, 2009. v. 1 ISBN 978-85-15-01285-5

TEIXEIRA, Pedro; VALLE, Silvio (Org.). Biossegurança: uma abordagem

multidisciplinar. 2. ed. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2010. 442 p. ISBN 978-857541-202-2

CARVALHO, Paulo Roberto de. Boas práticas químicas em biossegurança. 2. ed. Rio de

Janeiro: Interciência, 2013. 701 p. ISBN 978-85-7193-232-6.

SILVA, José Vitor da; BARBOSA, Silene Ribeiro Miranda; DUARTE, Suélen Ribeiro

Miranda Pontes; MARTINS, Adriana Sotero (Org.) et al. Biossegurança no contexto da

saúde. São Paulo: Iátria, c2013. 168 p. ISBN 978-85-7614-074-0.

135

Nome da unidade de ensino: BIO0101 – Seminário Integrativo I

Carga horária: 38 horas práticas. Créditos: 2.

Co-requisitos: BIO0099

Ementa: A unidade de ensino aborda e enfatiza a integração do conhecimento e a

interdisciplinaridade, a partir de situações reais de discussão clínica, trazendo o olhar das

diversas áreas de conhecimento, integrando as ciências básicas, específicas e aplicadas,

reforçando o aprendizado e a compreensão integrada, para a discussão de uma ou mais

situação-problema. As situações-problema, além dos aspectos clínicos, abordarão os

aspectos sociais, culturais e éticos. Preparação para o mercado de trabalho. Questões atuais

e contemporâneas.

Bibliografia Básica

ALBERTS, Bruce et al. Fundamentos da biologia celular. 3. ed. Porto Alegre: Artmed,

2011. 843 p. ISBN 978-85-363-2443-2.

GUYTON, Arthur C. Fisiologia humana. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.

564 p. ISBN 978-85-277-1412-9.

MCPHERSON, Richard A.; PINCUS, Mattew R. (Ed.). Diagnósticos clínicos e tratamento

por métodos laboratoriais de Henry. 21.ed. Barueri: Manole, 2012. xxiii, 1638 ISBN 978-

85-204-3095-8.

Bibliografia Complementar

JEKEL, James F.; KATZ, David L.; ELMORE, Joann G. Epidemiologia, bioestatística e

medicina preventiva. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. 432 p. ISBN 85-363-0296-8

ABBAS, Abul K.; LICHTMAN, Andrew H.; PILLAI, Shiv. Imunologia básica: funções e

distúrbios do sistema imunológico. 4.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, c2014. xii, 320 p. ISBN

978-85-352-7110-2.

FERREIRA, Antonio Walter; MORAES, Sandra do Lago. Diagnóstico laboratorial das

principais doenças infecciosas e autoimunes: correlações clínico-laboratoriais. 3.ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, c2013. vii, 477 p. ISBN 978-85-277-2302-2.

TEIXEIRA, Pedro; VALLE, Silvio (Org.). Biossegurança: uma abordagem

multidisciplinar. 2. ed. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2010. 442 p. ISBN 978-857541-202-2

AIRES, Margarida de Mello. Fisiologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

1309 p. ISBN 978-85-277-2100-4.

SGRECCIA, Elio. Manual de bioética: fundamentos e ética biomédica. 3. ed. São Paulo:

Loyola, 2009. v. 1 ISBN 978-85-15-01285-5.

136

OITAVO SEMESTRE

Nome da unidade de ensino: BIO0102 – TCCII

Carga horária: 76 horas/aula teóricas. Créditos: 4.

Pré-requisitos: BIO0098

Ementa: A unidade de ensino aborda o desenvolvimento do projeto de pesquisa, sob

supervisão do professor orientador e defesa do trabalho perante banca examinadora.

Bibliografia Básica

ROUQUAYROL, Maria Zélia; SILVA, Marcelo Gurgel Carlos da. Epidemiologia &

saúde. 7. ed. Rio de Janeiro: MedBook, 2013. xv, 709 p. ISBN 9788599977842.

FONTINELE JÚNIOR, Klinger. Pesquisa em saúde: ética, bioética e legislação. 2. ed.

Goiânia: AB, 2008. 152 p. (Coleção curso de enfermagem) ISBN 978-85-7498-162-8.

CALLEGARI-JACQUES, Sidia M. Bioestatística: princípios e aplicações. Porto Alegre:

Artmed, 2003. 255 p. ISBN 978-85-363-0092-4.

Bibliografia Complementar

HULLEY, Stephen B. et al. Delineando a pesquisa clínica: uma abordagem

epidemiológica. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. 384 p. ISBN 978-85-363-1361-0.

CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS. Biblioteca Dr. Romeu Ritter dos Reis.

Como elaborar um artigo científico: modelo. In: Porto Alegre, 2010. Acesso em: 12 jan.

2011.

GORDIS, Leon. Epidemiologia. 4.ed. Rio de Janeiro: Revinter, c2010. 372 p. ISBN 978-

85-372-0276-0.

GREENHALGH, Trisha. Como ler artigos científicos: fundamentos da medicina baseada

em evidências. 4.ed. Porto Alegre: Artmed, 2013. xiv, 275 p. ISBN 978-85-363-2650-4.

BRUNI, Adriano Leal. SPSS: guia prático para pesquisadores. São Paulo: Atlas, 2012. xiii,

280 p. ISBN 978-85-224-7465-3.

137

Nome da unidade de ensino: BIO0103 – Estágio Profissional II

Carga horária: 342 horas práticas. Créditos: 18.

Pré-requisitos: BIO0094, BIO0096, BIO0088, BIO0097, BIO0089, BIO0087, BIO0084

Ementa: A unidade de ensino desenvolve habilidades e competências práticas relacionadas

às áreas de atuação do biomédico.

Bibliografia Básica

HIRATA, Mario Hiroyuki; HIRATA, Rosario Dominguez Crespo; MANCINI FILHO,

Jorge. Manual de biossegurança. 2.ed. Barueri: Manole, 2012. xi ISBN 978-85-204-3316-

4.

ALMEIDA, Maria de Fátima da Costa (Org.). Boas práticas de laboratório. 2. ed. São

Caetano do Sul, SP: Difusão Editora; Rio de Janeiro: Ed. SENAC Rio, 2013. 422 p. ISBN

978-85-7808-139-3.

CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa (Org.) et al. Tratado de saúde coletiva. 2. ed. São

Paulo: HUCITEC, 2009. 871 p. (Saúde em Debate ; 170). ISBN 85-271-0704-X.

Bibliografia Complementar

JARVIS, Carolyn. Exame físico e avaliação de saúde para enfermagem. 6.ed. Rio de

Janeiro, RJ: Elsevier, 2012. xix, 880 p. ISBN 9788535251272.

FERREIRA, Antonio Walter; MORAES, Sandra do Lago. Diagnóstico laboratorial das

principais doenças infecciosas e autoimunes: correlações clínico-laboratoriais. 3.ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, c2013. vii, 477 p. ISBN 978-85-277-2302-2

KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; ASTER, Jon C. Robbins: patologia básica. 9.ed. Rio

de Janeiro: Elsevier, c2013. xvi, 910 p. ISBN 978-85-352-6294-0.

MCPHERSON, Richard A.; PINCUS, Mattew R. (Ed.). Diagnósticos clínicos e tratamento

por métodos laboratoriais de Henry. 21.ed. Barueri: Manole, 2012. xxiii, 1638 ISBN 978-

85-204-3095-8.

SILVA, José Vitor da; BARBOSA, Silene Ribeiro Miranda; DUARTE, Suélen Ribeiro

Miranda Pontes; MARTINS, Adriana Sotero (Org.) et al. Biossegurança no contexto da

saúde. São Paulo: Iátria, c2013. 168 p. ISBN 978-85-7614-074-0.

CARVALHO, Paulo Roberto de. Boas práticas químicas em biossegurança. 2. ed. Rio de

Janeiro: Interciência, 2013. 701 p. ISBN 978-85-7193-232-6.

TEIXEIRA, Pedro; VALLE, Silvio (Org.). Biossegurança: uma abordagem

multidisciplinar. 2. ed. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2010. 442 p. ISBN 978-857541-202-2

SGRECCIA, Elio. Manual de bioética: fundamentos e ética biomédica. 3. ed. São Paulo:

Loyola, 2009. v. 1 ISBN 978-85-15-01285-5

138

Nome da unidade de ensino: BIO0104 – Seminário Integrativo II

Carga horária: 38 horas práticas. Créditos: 2.

Co-requisitos: BIO0103

Ementa: A unidade de ensino aborda e enfatiza a integração do conhecimento e a

interdisciplinaridade, a partir de situações reais de discussão clínica, trazendo o olhar das

diversas áreas de conhecimento, integrando as ciências básicas, específicas e aplicadas,

reforçando o aprendizado e a compreensão integrada, para a discussão de uma ou mais

situação-problema. As situações-problema, além dos aspectos clínicos, abordarão os

aspectos sociais, culturais e éticos. Preparação para o mercado de trabalho. Questões atuais

e contemporâneas.

Bibliografia Obrigatório

ALBERTS, Bruce et al. Fundamentos da biologia celular. 3. ed. Porto Alegre: Artmed,

2011. 843 p. ISBN 978-85-363-2443-2.

GUYTON, Arthur C. Fisiologia humana. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.

564 p. ISBN 978-85-277-1412-9.

MCPHERSON, Richard A.; PINCUS, Mattew R. (Ed.). Diagnósticos clínicos e tratamento

por métodos laboratoriais de Henry. 21.ed. Barueri: Manole, 2012. xxiii, 1638 ISBN 978-

85-204-3095-8.

Bibliografia Complementar

JEKEL, James F.; KATZ, David L.; ELMORE, Joann G. Epidemiologia, bioestatística e

medicina preventiva. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. 432 p. ISBN 85-363-0296-8.

ABBAS, Abul K.; LICHTMAN, Andrew H.; PILLAI, Shiv. Imunologia básica: funções e

distúrbios do sistema imunológico . 4.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, c2014. xii, 320 p. ISBN

978-85-352-7110-2.

FERREIRA, Antonio Walter; MORAES, Sandra do Lago. Diagnóstico laboratorial das

principais doenças infecciosas e autoimunes: correlações clínico-laboratoriais. 3.ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, c2013. vii, 477 p. ISBN 978-85-277-2302-2.

TEIXEIRA, Pedro; VALLE, Silvio (Org.). Biossegurança: uma abordagem

multidisciplinar. 2. ed. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2010. 442 p. ISBN 978-857541-202-2.

AIRES, Margarida de Mello. Fisiologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

1309 p. ISBN 978-85-277-2100-4.

SGRECCIA, Elio. Manual de bioética: fundamentos e ética biomédica. 3. ed. São Paulo:

Loyola, 2009. v. 1 ISBN 978-85-15-01285-5.

139

26. INFRAESTRUTURA

24.1 Gabinetes de Trabalho para Professores de Tempo Integral

Os professores de tempo integral do Curso de Bacharelado Biomedicina possuem

gabinetes de trabalho localizados em diversos locais do campus. Esses gabinetes atendem

plenamente aos requisitos de dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação,

conservação e comodidade.

Os gabinetes são dotados de mobiliários apropriados e de computadores com acesso

à internet e à impressora rápida a sua disposição.

Os professores em tempo integral integrantes da equipe de Coordenação possuem

uma sala com seis (6) postos de trabalhos, com computadores conectados à Internet e com

acesso a duas impressoras, localizada no prédio A.

Os docentes em regime de tempo integral também podem atuar em uma sala situada

no térreo do prédio C. A sala possui oito (8) gabinetes de trabalho com mesas e computadores

com acesso à Internet e impressora.

Os docentes possuem ainda a sua disposição uma sala de reuniões para pequenos

grupos de professores e para recepcionar alunos e visitantes. Trata-se da sala do Núcleo

Docente Estruturante, disponível para agendamento por parte dos docentes em regime de

tempo contínuo. A sala fica disponível no segundo andar do prédio A, localizada ao lado da

sala de Coordenação. O espaço dispõe de uma mesa redonda de reuniões e duas mesas com

dois computadores com acesso à internet e impressora.

Por fim, destaca-se que todos os ambientes mencionados ficam disponíveis nos três

turnos de funcionamento do campus.

24.2 Espaço de Trabalho para a Coordenação do Curso e Serviços Acadêmicos

A coordenadora do Curso de Bacharelado Biomedicina possui um gabinete específico

para a realização de suas atividades. Esse gabinete atende plenamente aos requisitos de

dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação e comodidade. Os

mobiliários são apropriados e a sala possui computadores com acesso à internet e impressora

rápida a sua disposição.

24.3 Sala dos Professores

A sala de professores atende plenamente aos requisitos de dimensão, limpeza,

iluminação, acústica, ventilação, conservação e comodidade.

140

A sala é climatizada e equipada com computadores dotados de acesso à internet e

possibilidade de impressão de materiais, via Setor de Apoio aos Docentes, conjugado à sala

dos professores.

A sala dos professores também possui um espaço de convivência com poltronas e

sofás, com revistas e jornais disponíveis. Há escaninhos e armários para guarda de material.

Nessa sala os docentes encontram, permanentemente, à sua disposição, cafezinho,

chá e água filtrada e gelada, de fácil acesso.

24.4 Salas de Aula

Todas as salas de aula do Curso de Biomedicina atendem de maneira excelente aos

requisitos de dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação e comodidade.

As salas de aula são dotadas de:

- mesas;

- cadeiras estofadas;

- computador;

- projetor multimídia;

- acesso à Internet;

- quadro branco;

- ar condicionado.

O campus de Porto Alegre do UniRitter possui o total 116 salas de aula com capacidade

média para 55 alunos cada. Em se tratando do Curso de Biomedicina, verifica-se sua atuação

especialmente no Prédio C. Suas instalações comportam 58 salas de aula. O Curso em tela

ocupa cerca de 07 salas no turno da manhã e 07 salas no turno da noite.

24.5 Acesso dos Alunos a Equipamentos de Informática

A infraestrutura do Curso de Biomedicina do UniRitter atende de maneira excelente a

disponibilização de equipamentos de acesso à informática no que tange a quantidade de

equipamentos, acessibilidade, velocidade de acesso à internet, política de atualização de

equipamentos e softwares e adequação do espaço físico.

O campus de Porto Alegre possui vinte e dois (22) laboratórios sala de aula com o total

de 686 microcomputadores. Além disto os alunos têm a sua disposição quatorze (14) espaços

(laboratórios, salas, ilhas com computadores e acesso à internet espalhados por diversos

141

locais do campus, como os corredores dos prédios, etc), de Informática de uso livre,

localizados entre os Blocos A, C e D, que ficarão abertos nos três turnos de funcionamento da

Instituição. Os estudantes poderão, ainda, utilizar os computadores disponíveis na biblioteca.

Sendo assim, os estudantes do Curso de Biomedicina poderão utilizar 142 máquinas nestes

espaços de uso livre. Todos os alunos possuem acesso livre a rede wi-fi, de alta velocidade,

disponível em todo o campus para computadores e dispositivos portáteis individuais.

Cabe ainda salientar que, devido as características da proposta pedagógica do curso,

a infraestrutura de laboratórios específicos como, por exemplo, o Laboratório de Estrutura e

Função, possui computadores e tablets disponíveis para os alunos, permitindo a dinamização

das atividades de ensino e facilitando o acesso aos materiais de apoio das unidades

curriculares.

24.6 Bibliografia Básica

A Biblioteca do UniRitter é compreendida como um complemento pedagógico de vital

importância pelo seu apoio ao ensino, à pesquisa e à extensão e pela divulgação da

informação, atendendo às expectativas e necessidades dos seus usuários, e participando

ativamente do processo educativo nele desenvolvido. A seleção do acervo é norteada pela

priorização dos assuntos das áreas relacionadas ao currículo acadêmico, às linhas de

pesquisa institucionais, às atividades desenvolvidas, e pelas crescentes e dinâmicas

necessidades dos usuários. O acervo da Biblioteca é composto por diversos tipos de materiais

informacionais que servem de apoio às atividades acadêmicas de diversos cursos e dos quais

há a contemplação de títulos específicos para o Curso de Administração, tais como: livros,

periódicos, folhetos, bases de dados, multimídia, mapas, trabalhos acadêmicos e documentos

online. A atualização do acervo para os livros da bibliografia básica é processada nos recessos

semestrais, a partir de:

- bibliografias constantes nos planos de ensino das disciplinas, com a indicação mínima

de três (3) obras;

- análise de catálogos e índices especializados;

- livros e periódicos sugeridos pessoalmente ou por intermédio do website da biblioteca,

de acordo com a política de complementação do acervo, que se baseia na análise da

comunidade alvo e nas diretrizes de seleção, aquisição, descarte e avaliação da Biblioteca.

Para o Curso de Biomedicina, o acervo contempla materiais em obras, periódicos e

DVDs, referentes a todas as áreas de conhecimento do Curso. Levando em conta que o curso

de Biomedicina aborda temas de inovadores e novas tecnologias, esse acervo vem sendo

142

constantemente enriquecido e atualizado, em concordância com o desenvolvimento e com as

novas necessidades do curso.

A relação da bibliografia básica por disciplina, assim como o relatório completo e

atualizado do acervo estarão disponibilizados para análise da comissão no momento da visita

in loco, em razão da impossibilidade de sua inserção nesse documento.

O acervo da bibliografia básica atende a proporção média de um (1) exemplar para a

faixa de dez (10) a menos de quinze (15) vagas anuais pretendidas. Cabe salientar que que

grande parte das obras possuem um número de exemplares maior do que o indicado acima.

24.7 Bibliografia Complementar

No UniRitter, os planos de ensino contemplam no mínimo, como parâmetro, cinco (5)

livros referentes à bibliografia complementar, que são adquiridos na quantidade de dois (2)

exemplares. A biblioteca, com a periodicidade semestral, faz a atualização do acervo dos livros

constantes na bibliografia complementar. Além disso, o corpo docente e o discente do Curso

podem – e são estimulados a isso – a qualquer momento, solicitar a compra de livros,

periódicos e demais materiais que complementem a formação do conhecimento dos alunos. A

relação completa da bibliografia complementar por disciplina, assim como o relatório atualizado

do acervo estarão disponibilizados para análise da comissão no momento da visita in loco, em

razão da impossibilidade de sua inserção nesse documento.

24.8 Periódicos Especializados

O acervo de periódicos é atualizado e possui continuidade nas assinaturas. Os artigos dos

periódicos são indexados e disponíveis, para consulta, via Internet. A política de aquisição de

periódicos é similar a dos livros, ou seja, atende às solicitações de coordenadores, professores e

alunos, contemplando títulos indispensáveis e complementares à área. A coleção é composta tanto

de periódicos nacionais, como de títulos estrangeiros. Os periódicos são adquiridos por compra,

doação e permuta. A modalidade de permuta de periódicos da biblioteca é mantida pela relação de

intercâmbio com outras instituições de ensino superior. Ainda no que tange aos periódicos, a

Biblioteca possui várias assinaturas de jornais locais e nacionais, bem como de revistas nacionais

e estrangeiras de cultura geral.

Os alunos do Curso de Biomedicina poderão contar com títulos importantes de periódicos

para a área, além do acesso franqueado a base de dados, sendo algumas de acesso restrito via

computadores do UniRitter, como:

143

LISTA DOS PRINCIPAIS PERIÓDICOS UTILIZADOS PELO CURSO DE BIOMEDICINA

nº TÍTULO ACERVO LINK

1 PLoS ONE 558450 http://www.plosone.org/

2 PLoS Genetics 557540 http://www.plosgenetics.org/article/browseVolume.action?field=volume

3 PLoS Computational Biology 557545 http://www.ploscompbiol.org/article/browseVolume.action?field=volume

4 PLoS Biology 557546 http://www.plosbiology.org/article/browse/issue

5 PLoS Medicine 558451 http://journals.plos.org/plosmedicine/

6 PLoS Pathogens 557547 http://www.plospathogens.org/article/browseVolume.action?field=volume

7 Gene 558452 http://www.sciencedirect.com/science/journal/03781119

8 Genes 557548 http://www.mdpi.com/journal/genes

9 Genes and Cancer 557617 http://gan.sagepub.com/content/by/year

10 Genetics 557618 http://www.genetics.org/content/current

11 Genetics and Epigenetics 558453 http://www.la-press.com/journal.php?journal_id=127&tab=volume

12 Genetics and Molecular Biology 557549 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1415-4757&lng=en&nrm=iso

13 Genomics 557551 http://www.sciencedirect.com/science/journal/08887543

14 Infection, Genetics and Evolution 557555 http://www.sciencedirect.com/science/journal/15671348

15 Infection and Immunity 557619 http://iai.asm.org/content/by/year

16 Acunpunture in Medicine 557629 http://aim.bmj.com/content/by/year

17 Bioinformatics and Biology Insights 558455 http://www.la-press.com/journal.php?journal_id=39&tab=volume

18 Blood 557630 http://www.bloodjournal.org/content/124/14

19 Forensic Science International: Genetics 557634 http://www.fsigenetics.com/issues

20 Cell 557557 http://www.sciencedirect.com/science/journal/00928674

21 BMC Cell Biology 557556 http://www.biomedcentral.com/bmccellbiol/

22 BMC Molecular Biology 557638 http://www.biomedcentral.com/bmcmolbiol/content

23 American Journal of Pharmacology and Toxicology 557586 http://thescipub.com/journals/ajpt/archive

24 Biochemical pharmacology 557584 http://www.sciencedirect.com/science/journal/00062952

25 Revista Brasileira de Análises Clínicas 558095 http://sbac.org.br/rbac.aspx

26 Revista Biomédica 558097 http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_serial&pid=0120-4157

144

27 Revista Electrónica de Biomedicina 558098 http://biomed.uninet.edu/

28 Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo 558101 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0036-4665&lng=en&nrm=isso

29 Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia 558104 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1516-8484&lng=en&nrm=isso

30 Revista Biotecnologia ciência e desenvolvimento 558107 http://www.biotecnologia.com.br/

31 Revista Brasileira Toxicologia 558108 http://www.sbtox.org.br/Revista_SBTox/

32 Cadernos de Saúde Pública Fiocruz 558109 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0102-311X&lng=pt&nrm=isso

33 Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia 558110 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0100-7203&lng=pt&nrm=isso

34 Revista de Saúde Pública 558111 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0034-8910&lng=pt&nrm=isso

145

24.9 Laboratórios didáticos especializados

As atividades práticas iniciam desde o primeiro semestre do curso nos laboratórios de

formação geral. O planejamento começa com a confecção do horário de aulas, que é feita em

conjunto entre todos os coordenadores dos cursos da Área da Saúde. Desta forma, a utilização dos

laboratórios é otimizada, evitando a sobrecarga de aulas em um mesmo dia. A partir de então, o

responsável dos laboratórios inicia o planejamento das atividades do semestre, paralelamente os

professores encaminham seus cronogramas de utilização dos laboratórios, para que o corpo

técnico possa preparar os materiais e planejar a montagem dos cenários que serão usados, com

antecedência necessária para alocação dos recursos.

Os acadêmicos ficam sob a orientação docente nas atividades práticas, com no máximo um

professor para até 40 (quarenta) alunos, ou de acordo com a capacidade dos laboratórios. Caso

haja necessidade, a duplicação docente ocorre para que haja adequada orientação aos

acadêmicos. Além dos docentes, os técnicos e os acadêmicos que estão em monitoria também

auxiliam nas atividades de laboratório. Uma planilha, mapeando todas as atividades do semestre,

é confeccionada e disponibilizada para os técnicos dos laboratórios. Nos laboratórios encontram-

se a ficha de programação de aulas de laboratório, os Protocolos Operacionais Padrão referente

às aulas e o questionário de avaliação para críticas e sugestões.

A constante modernização dos equipamentos permite que o acadêmico conheça os

recursos e técnicas mais atuais no mercado. Os usuários dos laboratórios são orientados para zelar

e conservar os bens materiais e as instalações dos laboratórios. Periodicamente ocorre a

atualização e a manutenção de equipamentos e materiais, com vistas na melhoria das condições

de ensino, na qualidade de suporte às aulas, na amplitude e aprofundamento das atividades

desenvolvidas nos laboratório.

O curso de Bacharelado em Biomedicina do UniRitter possui infraestrutura e recursos

materiais suficientes para atender as necessidades do curso. Todos os laboratórios estão

equipados adequadamente, possuem corpo técnico de apoio e são ambientes adequados para o

desenvolvimento das sessões práticas das disciplinas. Os laboratórios servem para dar suporte às

aulas como também para a pesquisa e elaboração de trabalhos acadêmicos.

Os laboratórios estão dentro das normas técnicas de utilização e segurança, possuem

espaço físico adequado, capaz de acomodar todos os alunos, têm equipamentos e mobiliários

adequados às necessidades do curso, e apresentam boas condições de acesso. A iluminação é

feita por lâmpadas fluorescentes e pela iluminação natural. O ambiente preserva adequada acústica

para as aulas. A ventilação é proporcionada pelas instalações internas, formadas por exaustores,

ventiladores, janelas e portas. O mobiliário é constituído por bancadas, banquetas, quadro branco

e datashow, mesas, armários, cadeiras, balcões e estantes.

146

A conservação do espaço físico é realizada periodicamente pela equipe de manutenção. A

limpeza e coleta de lixo são realizadas diariamente por funcionários treinados, que utilizam os

materiais e equipamentos de proteção necessários e disponíveis, bem como tem infraestrutura

necessária para o recolhimento, depósito e isolamento do lixo. O lixo contaminado é devidamente

descartado, segundo as normas de segurança, constantes no Manual de Boas Práticas de

Laboratório.

Os laboratórios estão amplamente equipados para atender às necessidades do curso,

disponibilizam material adequado e suficiente para contemplar as aulas práticas, que variam em

quantidade e variedade, previamente programadas e agendadas no início do semestre letivo.

A relação dos principais equipamentos e materiais se encontra descrito no item que versa

especificamente sobre cada laboratório.

24.9.1 Normas e Procedimentos de Segurança

Os documentos que orientam e normatizam o uso do laboratório são:

- Regulamento do Laboratório;

- Manual de Boas Práticas de Laboratório;

- Instruções Técnicas, disponíveis para cada técnica e equipamento que se planeje

desenvolver.

Estes documentos têm como principal objetivo a utilização dos espaços com segurança e a

orientação quanto aos procedimentos, a organização, o comportamento e a responsabilidade dos

coordenadores, técnicos, professores e alunos.

Sob a supervisão e orientação dos coordenadores de cursos, técnicos de laboratório e

docentes assegura-se a proteção dos acadêmicos e todos os usuários dos laboratórios.

Os equipamentos de segurança e emergência incluem extintores, kit de primeiros socorros,

estação de lavagem de olhos e chuveiros de emergência, kits para o derramamento de

determinados reagentes e saídas de emergência. Além disso, os usuários são orientados para a

utilização de equipamento de proteção individual: avental, luvas, óculos de proteção e máscaras,

específicos para os experimentos realizados nos laboratórios.

Os usuários também são orientados quanto ao manejo e localização dos equipamentos de

segurança, de tal forma que aprendam o que fazer em emergência e a se familiarizem com estes

procedimentos.

147

Em caso de emergência, os funcionários estão preparados para atender os primeiros

socorros, conduzir ao ambulatório médico do UniRitter ou transportar para o hospital mais próximo,

de acordo com a gravidade do caso.

24.9.2 Descrição dos Laboratórios de Ensino

A Faculdade de Ciências da Saúde do UniRitter possui os seguintes laboratórios que são

utilizados pelo curso de Graduação em Biomedicina:

- Laboratório de Estrutura e Função.

- Laboratório de Química.

- Laboratório Multifuncional I – Análises Clínicas.

- Laboratório Multifuncional II.

- Laboratório de Ciências Biomédicas.

- Laboratório de Práticas Farmacêuticas.

- Enfermaria Simulada e Centro de Simulação.

- Laboratório de Preparação e Tecnologia de Alimentos.

- Salas de Observação para Práticas Simuladas.

- Laboratório Práticas e Habilidades.

148

LABORATÓRIO DE ESTRUTURA E FUNÇÃO

Localizado no segundo andar do prédio C, no campus Zona Sul, do Centro Universitário

Ritter os Reis, é um espaço cuidadosamente planejado, onde o aluno aprende, vivencia e aprofunda

seus conhecimentos sobre a estrutura macroscópica e microscópica do corpo humano. O

laboratório serve de apoio, principalmente, para o bloco de conhecimento Estrutura e Função,

especificadamente para a unidade de ensino Morfologia Humana, comum a todos os cursos da

área da Saúde.

O Laboratório de Estrutura e Função foi desenvolvido a fim de proporcionar ao aluno a

aquisição do conhecimento através do uso de metodologias ativas, tais como estudo em estações

utilizando peças resinadas e softwares, body painting, body projecting, anatomia palpatória e

anatomia radiológica. Para tanto, o laboratório conta com um amplo e moderno espaço, onde o

aluno pode usufruir de toda sua infraestrutura, tanto durante o período de aula, quanto em períodos

livres, sempre acompanhado de um monitor responsável.

O Laboratório tem capacidade de alocar 42 (quarenta e dois) alunos e o mesmo dispõe de

1 (um) quadro branco, 1 (um) projetor, 6 (seis) mesas e 42 (quarenta e duas) cadeiras, o que permite

ao docente ministrar aulas teórico-expositivas. Além disso, o laboratório está equipado com 6 (seis)

computadores e com tablets, o que permite a realização de atividades, tais como a confecção de

um atlas histológico virtual, ou pesquisas na internet sobre um determinado assunto. O laboratório

também conta com 4 (quatro) macas, 3 (três) negatoscópios e diversos modelos anatômicos

resinados para o estudo dos sistemas tegumentar, urinário, respiratório, cardiovascular, digestório,

osteoarticular, muscular somático, nervoso entre outros.

Para que o aprendizado do aluno seja efetivo, dentro de um ambiente confortável e

agradável, o laboratório dispõe de 4 (quatro) equipamentos de ar condicionado – Split -, 2 (duas)

pias e 1 (um) armário. Toda esta estrutura proporciona um ambiente climatizado para que o

processo ensino-aprendizado seja facilitado.

Laboratório de Estrutura e Função

149

LABORATÓRIO DE QUÍMICA

O Laboratório de Química está localizado na área externa, em frente ao prédio A, no lado

direito, no campus Zona Sul, do Centro Universitário Ritter os Reis. Foi o primeiro laboratório

desenvolvido e utilizado pelo curso de Biomedicina. Nele o aluno aprende, vivencia e aprofunda

seus conhecimentos sobre a química. O laboratório serve de apoio para as unidades de ensino:

Fundamentação Química Aplicada à Prática Biomédica e Química Orgânica aplicada à

Biomedicina, todas inseridas no bloco Fundamentação.

O laboratório proporciona aos alunos o primeiro contato com equipamentos e vidrarias que

farão parte do seu dia-a-dia profissional, além de possibilitar colocar em prática os conhecimentos

adquiridos em sala de aula, caracterizando-se como um espaço é fundamental para a formação

inicial dos futuros profissionais. O laboratório de química é utilizado para as atividades didáticas,

para as atividades de pesquisa e desenvolvimento de experimentos diversos relacionados à sua

área de formação. Funciona em todos os dias letivos, em horários que facilitam o acesso dos alunos

para o desenvolvimento de atividades diversas, necessitando sempre o acompanhamento de um

técnico responsável ou professor.

O Laboratório tem capacidade de alocar 26 (vinte e seis) alunos e dispõe de 1 (um) quadro

branco, o que permite ao docente ministrar aulas teórico-expositivas. O laboratório de química

contém as seguintes especificações em seu espaço: 1 (uma) bancada de centro com tampo de

mármore e prateleira aérea, contendo: 2 (duas) pias com torneiras, 12 (doze) bicos de bunsen

acoplado a bancada, tomadas 220v, 1 (um) armário superior com divisórias, 1 (um) armário inferior

em toda uma parede com bancada de mármore, 1 (uma) pia e com divisórias, 1 (uma) bancada

horizontal para balanças analíticas, contendo 6 (seis) balanças, 1 (um) chuveiro e lava olhos de

emergência, 2 (uma) capelas com exaustor; 1 (um) extintor portátil com carga de dióxido de

carbono (CO2), 1 (um) registro geral de gás central, 1 (um) registro geral de luz, 1 (um) registro

geral de água, 2 (dois) quadros com a Classificação Periódica dos Elementos Químicos, 1 (uma)

porta de saída com acesso para a rua com abertura para fora, 1 (um) almoxarifado para reagentes,

4 (quatro) janelas que se abrem para o ambiente externo.

Laboratório de Química

150

Para que o aprendizado do aluno seja efetivo, dentro de um ambiente confortável e

agradável, o laboratório dispõe de ar central. Toda esta estrutura proporciona um ambiente

climatizado para que o processo ensino-aprendizado seja facilitado dentro das normas de

biossegurança e boas práticas laboratoriais.

LABORATÓRIOS MULTIFUNCIONAIS I E II

Localizados no segundo andar do prédio C, no campus Zona Sul, do Centro Universitário

Ritter, são espaços modernos e multifuncionais, cuidadosamente planejados para que o aluno

tenha todos os recursos necessários para desenvolver a aprendizagem nas unidades de ensino do

bloco Fundamentação Biológica e Práticas e Habilidades.

O Laboratório Multifuncional I – Análises Clínicas foi desenvolvido com o objetivo de atender

as unidades que desenvolvem a Práticas e Habilidades Profissionais, especialmente relacionada

ao eixo clínico (Práticas em Biomedicina I, II e III, Análises Toxicológicas e Ambientais, Análises

Clínicas I, II e III, e Controle de Qualidade). Conta com equipamentos modernos, que permitem a

vinculação da teoria à prática profissional e o desenvolvimento de habilidades e competências

essenciais para a atuação profissional.

O Laboratório Multifuncional II possui características de infraestrutura física semelhantes às

do Multifuncional I, porém está equipado com os materiais e equipamentos necessários para o

desenvolvimento das disciplinas relacionadas à Fundamentação Biológica, tais como Processos

Biológicos, Processos Metabólicos, Agressão e Defesa e Sistemas Corporais.

Ambos os laboratórios possuem um laboratório de apoio que serve para atender o preparo

de soluções para as aulas práticas e para a instalação de equipamentos fixos além de um depósito

para o armazenamento de materiais. Cabe salientar que os laboratórios são atendidos pela equipe

de técnicos laboratoristas, estando sempre dois funcionários disponíveis em cada turno.

Os laboratórios foram planejados a fim de proporcionar ao aluno um amplo e moderno

espaço, onde os alunos possam usufruir de uma infraestrutura moderna, tanto para o período das

aulas, quanto para os períodos livres, sempre acompanhados de um monitor responsável.

Cada Laboratório possui 4 (quatro) bancadas, 4 (quatro) pias, 1 (um) computador, 1 (um)

projetor, sistema de áudio, ar condicionado- split, capela de exaustão. Além das vidrarias e

materiais gerais, os laboratórios estão esquipados com equipamentos gerais e específicos,

necessários para o desenvolvimento das aulas práticas (por exemplo microscópios, lupas

estereoscópicas, geladeiras, estufas bacteriológicas, micro-ondas, leitora de Elisa, lavadora de

placas, Phmêtros, chapa de aquecimento com agitação, banho maria, vórtex, centrifuga para

microtubos, centrifuga refrigerada para tubos falcon de 15mL e 50mL, centrífuga de

microhematócrito, balanças, etc.

151

Laboratório Multifuncional I Laboratório Multifuncional II

LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS

Localizado no segundo subsolo do prédio D, no campus Zona Sul, do Centro Universitário

Ritter dos Reis, é um espaço cuidadosamente planejado, onde o aluno pode desenvolver as

competências e habilidades referentes às Ciências Biomédicas. Especializado em biologia

molecular, possui um aparato completo e moderno de equipamentos destinados à análise de DNA,

RNA e proteínas, servindo como apoio para o desenvolvimento das unidades Processos

Moleculares e Genéticos, Tecnologia Genética e Diagnóstico Molecular, Biomedicina Forense,

Fertilização Assistida e a eletiva Biotecnologia.

O laboratório é dividido em:

- Laboratório Central: composto por uma bancada principal e por bancadas laterais, com

capacidade para atender 25 (vinte e cinco) alunos. Este ambiente é equipado com microscópios,

capela de fluxo laminar, centrífuga de tubos, microcentrífuga, pHmetro, mesa agitadora, estufas e

incubadora, além de equipamentos/materiais acessórios e insumos, como pipetas, vidrarias,

cronômetros, etc.

- Laboratório de Biologia Molecular: composto por duas bancadas laterais, é um ambiente

isolado e restrito, com capacidade para 6 (seis) alunos, atendendo especialmente as práticas

profissionais relacionadas à biologia molecular. Os principais equipamentos que compõem este

ambiente são: microscópio de imunofluorescencia, termociclador, cubas e fontes de eletroforese,

transluminador UV e forno micro-ondas.

- Laboratório de Apoio: destinado ao armazenamento e lavagem de materiais.

152

Laboratório Central

Laboratório de Biologia Molecular

ENFERMARIA SIMULADA E CENTRO DE SIMULAÇÃO

Localizado no segundo andar do prédio C, no campus Zona Sul, do UniRitter, é um espaço

planejado para criar um cenário simulado, no qual o aluno desenvolve habilidades a partir da

fundamentação teórica apresentada na sala de aula. Caracteriza-se como local de aplicação do

aprendizado, além de proporcionar vivências e questionamentos, a fim de que a teoria e a prática

aconteçam de forma contínua e complementar. O laboratório serve de apoio, principalmente, para

o bloco de aprendizagem de práticas e habilidades, podendo ser utilizado por todos os cursos da

área da saúde. Por ser um ambiente que mimetiza uma enfermaria, é utilizado pelo curso para o

desenvolvimento de habilidades e competências como comunicação profissional-paciente, postura

em ambiente hospitalar, biossegurança e bioética.

O Centro de Simulação, espaço, equipado com manequim de última geração, que tem suas

reações comandadas a partir de uma sala anexa, permitindo o desenvolvimento de atividades de

simulação, em ambiente que mimetiza um leito hospitalar. Com o uso dos recursos tecnológicos

deste centro, é possível desenvolver habilidades como comunicação, semiologia, prática de sinais

153

vitais, entre outras. Além das atividades poderem ser observadas in loco, a sala possui uma janela

especialmente revestida para observação em condições de luz baixa, sistema de captura de som e

vídeo, permitindo que as ações sejam gravadas para posterior discussão com os alunos

(debriefing).

LABORATÓRIO DE PREPARO E DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS

Localizado no quinto andar do prédio C, no campus Zona Sul, do Centro Universitário Ritter

os Reis, é um espaço onde o aluno aprende, vivencia e aprofunda seus conhecimentos e práticas

de pré-preparo, preparo, cocção e apresentação final dos alimentos e preparações, bem como, as

tecnologias de produção de diferentes produtos.

Para o curso de Biomedicina, o laboratório serve de apoio, principalmente, para o bloco de

Práticas e Habilidades, incorporado nas unidades de ensino Análise de Alimentos e Controle de

Qualidade na Prática Biomédica.

O Laboratório tem capacidade de alocar aproximadamente 25 (vinte e cinco) alunos e o

mesmo dispõe de 1 (um) quadro branco e 1 (um) projetor. É equipado com 2 (dois) fogões do tipo

cooktop, 1 (um) forno combinado, 1 (uma) coifa, 2 (dois) fornos de microondas, 1 (um) refrigerador,

1 (um) freezer, 3 (três) bancadas em inox, 3 (três) balcões em inox, 2 (duas) cubas em inox, 2 (dois)

carros de apoio em inox, 2 (duas) balanças de precisão, 3 (três) batedeiras planetárias, 3 (três)

liquidificadores semi industriais e 25 (vinte e cinco) banquetas.

Dispõem de utensílios diversos, como panelas em inox de diferentes tamanhos, frigideiras

de ferro, formas diversas, gastronormes e uma variedade de louças que contemplam a necessidade

de assegurar o eixo da gastronomia, que permeia transversalmente a estrutura curricular do curso.

Para que o aprendizado do aluno seja efetivo, dentro de um ambiente confortável e

agradável, o laboratório dispõe de 2 (dois) equipamentos de ar condicionado – Split -, 1 (uma) pia

e 1 (uma) despensa.

154

Laboratório de Preparação de Alimentos

LABORATÓRIO DE PRÁTICAS FARMACÊUTICAS

Está localizado no segundo andar do prédio C, no campus Zona Sul, do Centro Universitário

Ritter os Reis, abrangendo uma área total de 40,22 m2, sendo utilizado pelo curso de biomedicina

em práticas que envolvem a Química Orgânica, a Análise de Alimentos e o Controle de Qualidade

na Prática Biomédica.

O Laboratório tem capacidade de alocar aproximadamente 20 (vinte) alunos e o mesmo

dispõe de computador, projetor, sistema de som e bancadas, o que permite ao docente ministrar

aulas teórico-expositivas, dentro de um ambiente confortável, agradável e climatizado.

SALAS DE OBSERVAÇÃO PARA PRÁTICAS SIMULADAS

São espaços compostos por consultórios e salas de observação espelhadas, equipados

com sistema de áudio, vídeo e filmagem. A Faculdade de Saúde conta com um leito de simulação

complexa, localizado no segundo andar do Prédio C e três consultórios e três salas de observação

espelhadas, localizados no subsolo do Prédio C, todos equipados com sistema de áudio, vídeo e

filmagem. As salas de observação garantem a privacidade dos atendimentos através do uso de

sala de espelhos, uma janela especialmente revestida para observação em condições de luz baixa.

Além da janela espelhada, cada consultório tem cortinas que permitem optar pela observação ou

não das atividades. Assim como o centro de simulação, é utilizado para desenvolver habilidades

como comunicação, semiologia, relacionamento, entre outras. Além das atividades poderem ser

observadas in loco, a sala possui sistema de captura de som e vídeo, permitindo que as ações

sejam gravadas para posterior discussão com os alunos (debriefing).

155

Além dos consultórios, temos as salas de atendimento e práticas supervisionadas, que são

compartilhadas com os cursos da Área da Saúde e do Direito. São duas salas equipadas com 02

poltronas, 01 sofá de dois lugares, mesa, cadeira e um tapete cada uma, aparelhagem de áudio e

vídeo para gravação se necessário, em ambiente climatizado.

Sala de Atendimento e Sala de Observação para Práticas Simuladas

LABORATÓRIO DE PRÁTICAS E HABILIDADES

O Laboratório de Práticas e Habilidades, localizado no segundo andar do prédio C, no

campus Zona Sul, do Centro Universitário Ritter os Reis, é um espaço que serve de apoio,

principalmente, para o bloco de conhecimento Estrutura e Função, comum a todos os cursos da

área da Saúde.

Este foi desenvolvido a fim de proporcionar ao aluno a aquisição do conhecimento através

do uso de metodologias ativas e vivências dentro da aplicação em unidades de ensino como

Homeostase, por exemplo. Para tanto, o laboratório conta com um amplo e moderno espaço, onde

o aluno pode usufruir de toda sua infraestrutura, tanto durante o período de aula, quanto em

períodos livres, sempre acompanhado de um monitor responsável. Tem capacidade de alocar

aproximadamente 50 (cinquenta) alunos e o mesmo dispõe de 1 (um) quadro branco, 1 (um)

projetor, 6 (seis) macas e 50 (cinquenta) cadeiras, o que permite ao docente ministrar aulas teórico-

expositivas. Além disso, o laboratório está equipado com 4 (quatro) tablets, o que permite a

realização de atividades, tais como uso de softwares específicos ou pesquisas na internet sobre

assuntos de interesse. O laboratório conta ainda com 3 (três) negatoscópios e diversos recursos

de eletrotermofototerapia, mecanoterapia, camas elásticas, 01 (uma) esteira elétrica, 01(um)

tatame, vários colchonetes e pesos livres para estudo dos blocos de ensino de Estrutura e Função

e Práticas e Habilidades Profissionais. O laboratório conta ainda com equipamentos modernos de

avaliação como Baropodometria, Termografia e Softwares de Análises de Movimentos e

Biofotogrametria Computadorizada. Para que o aprendizado do aluno seja efetivo, dentro de um

156

ambiente confortável e agradável, o laboratório dispõe de 4 (quatro) equipamentos de ar

condicionado – Split -, 2 (duas) pias e 1 (um) armário.

Laboratório Estúdio de Fisioterapia