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Coordenação de Ensino Superior Diretoria de Educação Vice-Reitoria de Graduação e Desenvolvimento Institucional Rua Uruguai, 458 • Centro • Itajaí • Santa Catarina • 88302-901 • Caixa Postal 360 • Tel.: (47) 3341 7570 PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE BIOMEDICINA BACHARELADO 2018

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Coordenação de Ensino Superior Diretoria de Educação

Vice-Reitoria de Graduação e Desenvolvimento Institucional Rua Uruguai, 458 • Centro • Itajaí • Santa Catarina • 88302-901 • Caixa Postal 360 • Tel.: (47) 3341 7570

PROJETO PEDAGÓGICO

CURSO DE BIOMEDICINA

BACHARELADO

2018

Coordenação de Ensino Superior Diretoria de Educação

Vice-Reitoria de Graduação e Desenvolvimento Institucional Rua Uruguai, 458 • Centro • Itajaí • Santa Catarina • 88302-901 • Caixa Postal 360 • Tel.: (47) 3341 7570

A – ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

1.Objetivo do Curso: Formar um profissional Biomédico com formação generalista,

humanista, crítica e reflexiva, para atuar em todos os níveis de atenção à saúde e

capacitado ao exercício de atividades das áreas de atuação, com ênfase em análises

clínicas, dotados dos conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes

competências e habilidades gerais: atenção à saúde, tomada de decisões, liderança e

educação permanente.

2.Perfil profissional do egresso: O egresso do Curso de Biomedicina da UNIVALI será um

profissional Biomédico de formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitado ao

exercício de atividades referentes às análises clínicas (patologia clínica), citologia oncótica,

análises moleculares, análises ambientais e bromatológicas, produção e análises de

bioderivados, bioengenharia e análise por imagem, atuando em todos os níveis de atenção

à saúde, pautado em princípios éticos, com base no rigor científico e intelectual e na

compreensão da realidade social, cultural e econômica da população. As competências

gerais do profissional da área da saúde determinadas nas Diretrizes Curriculares Nacionais

dos Cursos de Biomedicina (Resolução CNE/CES 2/2003) incluem:

Desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, tanto

em nível individual quanto coletivo, assegurando que sua prática seja realizada de

forma integrada e contínua com as demais instâncias do sistema de saúde, sendo

capaz de pensar criticamente, de analisar os problemas da sociedade e de procurar

soluções para os mesmos;

Tomar decisões visando o uso apropriado, eficácia e custo-efetividade, da força de

trabalho, de medicamentos, de equipamentos, de procedimentos e de práticas;

Manter a confidencialidade das informações a ele confiadas, na interação com outros

profissionais de saúde e o público em geral;

Liderar equipe multiprofissional com compromisso, responsabilidade, empatia,

habilidade para tomada de decisões, comunicação e gerenciamento de forma efetiva

e eficaz;

Gerenciar e administrar a força de trabalho, os recursos físicos e materiais e de

informação;

Aprender continuamente, tanto na sua formação, quanto na sua prática.

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Conforme o Parecer No CNE/CES 0104/2002 e a Resolução CNE/CES 2/2003, que instituiu

as Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Biomedicina, são

competências específicas do Biomédico:

Respeitar os princípios éticos inerentes ao exercício profissional;

Atuar em todos os níveis de atenção à saúde, integrando-se em programas de

promoção, manutenção, prevenção, proteção e recuperação da saúde, sensibilizados

e comprometidos com o ser humano, respeitando-o e valorizando-o;

Atuar multiprofissionalmente, com produtividade na promoção da saúde baseado na

convicção científica, de cidadania e de ética;

Reconhecer a saúde como direito e condições dignas de vida e atuar de forma a

garantir a integralidade da assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo

das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para

cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema;

Contribuir para a manutenção da saúde, bem-estar e qualidade de vida das pessoas,

famílias e comunidade, considerando suas circunstâncias éticas, políticas, sociais,

econômicas, ambientais e biológicas;

Exercer sua profissão de forma articulada ao contexto social, entendendo-a como

uma forma de participação e contribuição social;

Emitir laudos, pareceres, atestados e relatórios em sua área de competência;

Conhecer métodos e técnicas de investigação e elaboração de trabalhos acadêmicos

e científicos;

Realizar, interpretar, emitir laudos e pareceres e responsabilizar-se tecnicamente por

análises clínico-laboratoriais, incluindo os exames hematológicos, citológicos,

citopatológicos e histoquímicos, biologia molecular, bem como análises toxicológicas,

dentro dos padrões de qualidade e normas de segurança;

Realizar procedimentos relacionados à coleta de material para fins de análises

laboratoriais e toxicológicas;

Atuar na pesquisa e desenvolvimento, seleção, produção e controle de qualidade de

produtos obtidos por biotecnologia;

Realizar análises físico-químicas e microbiológicas de interesse para o saneamento

do meio ambiente, incluídas as análises de água, ar e esgoto;

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Atuar na pesquisa e desenvolvimento, seleção, produção e controle de qualidade de

hemocomponentes e hemoderivados, incluindo realização, interpretação de exames

e responsabilidade técnica de serviços de hemoterapia;

Exercer atenção individual e coletiva na área das análises clínicas e toxicológicas;

Gerenciar laboratórios de análises clínicas e toxicológicas;

Atuar na seleção, desenvolvimento e controle de qualidade de metodologias, de

reativos, reagentes e equipamentos;

Assimilar as constantes mudanças conceituais e evolução tecnológica apresentadas

no contexto mundial;

Avaliar e responder com senso crítico as informações que estão sendo oferecidas

durante a graduação e no exercício profissional;

Formar um raciocínio dinâmico, rápido e preciso na solução de problemas dentro de

cada uma de suas habilitações específicas;

Ser dotado de espírito crítico e responsabilidade que lhe permita uma atuação

profissional consciente, dirigida para a melhoria da qualidade de vida da população

humana;

Exercer, além das atividades técnicas pertinentes a profissão, o papel de educador,

gerando e transmitindo novos conhecimentos para a formação de novos profissionais

e para a sociedade como um todo;

Atender ao sistema de saúde vigente no país, a atenção integral da saúde no sistema

regionalizado e hierarquizado de referência e contra referência e o trabalho em

equipe.

3.Matriz curricular: Atendendo às Diretrizes Curriculares Nacionais instituídas pela

Resolução No 2/2003, da Câmara de Educação Superior, do Conselho Nacional de

Educação, estabeleceu que os cursos de graduação em Biomedicina devem seguir as

Diretrizes Curriculares Nacionais, estabelecidas pelo Parecer No 104/2002, desta forma, a

matriz curricular do Curso de Biomedicina da UNIVALI está organizada em 4005 horas,

caracterizada por disciplinas obrigatórias, eletivas e optativa. A flexibilidade e a

interdisciplinaridade curricular se fazem presentes na matriz por meio das disciplinas

eletivas, das estratégias de ensino-aprendizagem adotadas e das atividades

complementares.

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A estrutura curricular foi concebida levando-se em conta aspectos de inclusão

que vão além de procedimentos e técnicas pedagógicas específicas, uma vez que têm

origem na ausência de barreiras atitudinais aos processos de interação de todo e qualquer

estudante. Cada pessoa, independentemente de sua condição física ou intelectual, é um

cidadão com direitos, deveres e dignidade a serem respeitados a partir do entendimento da

integridade inerente à condição humana. Tal princípio, que embasa o conjunto de atos

regulatórios garantidores do acesso e permanência da pessoa com deficiência no ambiente

acadêmico, perpassa a matriz curricular de modo a contribuir para a conquista, pelo

educando, de seu espaço, reconhecimento e autonomia. O currículo do Curso de

Biomedicina da UNIVALI, na sua organização e desenvolvimento, mantém coerência com o

propósito de formação de recursos humanos para atuar em todos os níveis de atenção à

saúde e no desenvolvimento das atividades profissionais referentes às análises clínicas,

considerando o perfil definido para o formando expresso neste PPC de Biomedicina da

UNIVALI e nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Biomedicina. Para atender

a este propósito, a matriz curricular do Curso (Resolução No 050/CONSUN-CaEn/2010,

Resolução No 060/CONSUN/2010, Resolução No 049/CONSUN/2012, Resolução No

061/CONSUN-CaEn/2013 e Resolução No 158/CONSUN-CaEn/2013) abrange os campos

essenciais à formação do Biomédico. As disciplinas distribuídas em semestres permitem ao

acadêmico aliar diferentes conhecimentos, integrando teoria e prática, com vistas à obtenção

de subsídios para o exercício das competências e habilidades gerais necessárias ao

profissional Biomédico e que incluem atenção à saúde, tomada de decisões, comunicação,

liderança, administração, gerenciamento e educação permanente. Dados referentes à matriz

curricular do Curso de Biomedicina da UNIVALI estão disponíveis na página do Curso:

http://www.univali.br/graduacao/biomedicina-itajai/disciplinas/Paginas/default.aspx

4. Flexibilização e internacionalização do currículo: A matriz curricular do Curso

apresenta uma diversidade de conhecimentos técnico-científicos das áreas das Ciências

Exatas, Biológicas, Saúde e Biomedicina, além de conhecimentos humanísticos da área das

Ciências Humanas e Sociais, que se consolidam de forma interdisciplinar a partir de

diversas atividades didático-pedagógicas inter e intraperíodos. A flexibilidade da estrutura

curricular do Curso também é viabilizada pela oferta de 17 Disciplinas Eletivas com uma

carga horária total na matriz curricular de 900 horas, que permitem ao aluno elencar e

atender uma demanda específica da sua formação. Dentre estas 900 horas, o acadêmico

precisa cumprir 180 horas (12 créditos). As 420 horas em Atividades Complementares é

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uma outra possibilidade de flexibilização da estrutura curricular e que os alunos devem

cumprir em atividades diversas daquelas relacionadas com as disciplinas da matriz

curricular, conforme regulamento próprio.

O Trabalho de Iniciação Científica (TIC) no Curso também caracteriza a

flexibilidade curricular, por permitir ao aluno desenvolver um trabalho de pesquisa científica

em área diversificada e de seu interesse, sob a supervisão de um professor orientador. As

disciplinas que integram o TIC são: Metodologia Científica (113430 – 3o período), Trabalho

de Iniciação Científica (13436 – 4o período), Trabalho de Iniciação Científica (13442 – 5o

período) e Trabalho de Iniciação Científica (13448 – 6o período). O TIC é finalizado com a

entrega de um artigo científico, juntamente com a defesa oral frente à Banca Examinadora.

Além disso, os Estágios Curriculares Obrigatórios permeiam o Curso e abrangem algumas

das áreas de atuação do profissional, como a Reprodução Assistida e as Análises Clínicas,

que consolidam o saber teórico e prático do aluno com princípios éticos inerentes ao

exercício profissional. Os Estágios Curriculares Obrigatórios ocorrem em 3 (três) etapas no

Curso de Biomedicina. A Etapa 1 é composta por 3 (três) disciplinas, Ambientação

Profissional (13119 – 1o período), Ambientação Profissional (13431 – 3o período) e

Ambientação Profissional (13443 – 5o período). A Etapa 2 é constituída pela disciplina de

Estágio Supervisionado (13457 – 7o período, com 300h e realizado na área das Análises

Clínicas – Patologia Clínica), enquanto que a Etapa 3 refere-se ao Estágio Supervisionado

(13458 – 8o período), com 510h e realizado em uma das áreas de atuação do Biomédico –

conforme regulamento de estágio.

Os acadêmicos podem optar por desenvolver as atividades em qualquer uma

das áreas de atuação do profissional Biomédico, nos estágios obrigatório e não-obrigatório,

em empresas conveniadas na região e no país, bem como nas diversas possibilidades de

atividades realizadas nas Atividades Complementares, incluindo as pesquisas realizadas no

Trabalho de Iniciação Científica. Além disso, os conteúdos curriculares acompanham as

transformações do contexto social, que requer do profissional o domínio de competências

para atuar em um contexto internacional e multicultural estruturado.

A política de internacionalização do currículo adotada pela UNIVALI permite a

escolha de disciplinas ministradas em língua inglesa. A matriz acompanha as

transformações do contexto social que requer domínio de competências para se atuar

profissional e socialmente, em um cenário internacional e multicultural estruturado. Nesse

sentido, a matriz curricular oferece quatro disciplinas em língua estrangeira, "Major Brazilian

Tropical Diseases"; "Biopsychosocial Aspects of Pain: Comprehension and Treatment;

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Brazilian Biodiversity: Plants, Their Uses and Application in Foods, Cosmetics and

Medicines" e "Society and Culture", atendendo um dos itens necessários para implantação

do programa de internacionalização do currículo do Curso. Outras estratégias pedagógicas

diferenciadas aplicadas nas disciplinas e que compõem o Curso complementam a

internacionalização deste, somadas ainda aos intercâmbios de alunos e professores em

ambas as vias (encaminhando para o exterior ou recebendo estrangeiros no Curso), além

de outras atividades. Os docentes do Curso de Biomedicina também têm participado de

oficinas que abordam esta temática na Formação Continuada Docente, com o objetivo de

auxiliar na implementação da internacionalização do currículo no curso.

5.Metodologia: A estrutura curricular é composta por métodos e processos de ensino-

aprendizagem diversificados, que reconhecem a coexistência de variados perfis de

estudantes. As atividades planejadas nas disciplinas são diversificadas e tem como objetivo

auxiliar o acadêmico a desenvolver habilidades e competências gerais articuladas ao âmbito

profissional do biomédico, pautado em princípios éticos e na compreensão da realidade

social, cultural e econômica do seu meio. Assim, o Curso de Biomedicina entende que os

temas que abordam as questões étnico-raciais, dos direitos humanos e da educação

ambiental devem transcender o ambiente acadêmico. Esses temas são trabalhados

sistematicamente e transversalmente em diversas disciplinas, palestras, oficinas, ações

sociais e projetos de extensão. As atividades de extensão são valorizadas pelo Curso, uma

vez que proporcionam o contato com a realidade do município, bem como com as

necessidades de saúde da população. No período de 2016 e 2017 o Curso ofertou 178

vagas para alunos e 34 vagas para professores participarem em 716 horas de atividades de

extensão. As atividades realizadas incluem demandas da própria comunidade que buscam

junto ao Curso uma parceria para atender as necessidades da população, bem como,

projetos desenvolvidos em parceria com o Ministério da Defesa, Rede Ipiranga, Associação

Comercial e com outros Cursos da Instituição. Dados referentes à extensão no Curso de

Biomedicina da UNIVALI estão disponíveis na página do Curso:

http://www.univali.br/graduacao/biomedicina-itajai/extensao/Paginas/default.aspx

O PPC completo do curso destaca e descreve estratégias pedagógicas

diferenciadas em mais de 30 do total de 63 disciplinas – incluindo as eletivas. Além disso, o

Curso realiza uma atividade de caráter interdisciplinar denominada “Caso Clínico”, na qual,

os acadêmicos realizam uma atividade envolvendo todas as disciplinas do período. Os

acadêmicos são divididos em grupos e recebem um caso clínico com descrição sócio-

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econômica-cultural e clínico-laboratorial do indivíduo, o que permite a contextualização do

indivíduo nos aspectos étnicos-raciais e de integralidade do ser. Para que a resolução dos

casos clínicos há a necessidade de investigação de bibliografia especializada relacionada às

disciplinas envolvidas, bem como a realização de exames laboratoriais e interpretação

destes. De posse dos resultados, os grupos elaboram uma apresentação escrita e/ou oral

referente ao caso clínico e apresentam para uma banca de professores das disciplinas

envolvidas, bem como para seus demais colegas. De forma geral, esta atividade

proporciona ao aluno autonomia e aprofundamento de conhecimentos, além de integração

entre as disciplinas, professores e alunos.

As disciplinas práticas e teórico-práticas que correspondem a 47% da carga

horária do Curso, e a pesquisa realizada no Trabalho de Iniciação Científica são concebidos

como princípio educativo e que reforçam a questão do aprendizado pela experimentação.

No desenvolvimento deste último, os alunos se inserem nas atividades dos diferentes

grupos de pesquisa desde os períodos iniciais, tanto para o desenvolvimento do Trabalho de

Iniciação Científica, quanto pela participação em projetos de pesquisa aprovados em editais

de fomento, elevando a produção bibliográfica do Curso.

O curso ainda desenvolve ações de preparação para o mercado de trabalho e

incluem: a) palestras sobre mercado de trabalho com os profissionais da área, Conselho

Regional de Biomedicina; relatos de vivências de egressos do curso; palestras de

empreendedorismo e motivacionais; b) aulas sobre: Conselho de Classe e Sindicato,

elaboração do curriculum lattes, técnicas de comunicação e entrevista; c) visitas técnicas:

hemocentro, clínica de diagnóstico por imagem, laboratórios de análises clínicas hospitalar,

ambulatorial e de apoio, unidade básica de saúde e pronto atendimento, estação de

tratamento de águas e esgoto, centro de informações toxicológicas, Instituto Geral de

Perícias, Fundação Pró-Rim. Essas atividades são realizadas com o propósito de promover

o encontro do estudante com o universo profissional, proporcionando a possibilidade de

verificar-vivenciar na prática os assuntos ministrados em sala de aula.

6. Estágio Curricular Supervisionado: Os estágios obrigatório e não obrigatório

possibilitam aos alunos a vivência de experiências profissionais em organizações públicas

ou privadas, o aprofundamento de conhecimentos na área da Biomedicina e promovem a

interação entre Universidade e comunidade. Os estágios no Curso têm como referência o

perfil do graduando com formação principalmente na área das análises clínicas, mas

também abrangem outras áreas de atuação profissional, como reprodução assistida,

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biomedicina estética, hemoterapia, e citopatologia e, acrescido do comprometimento com a

promoção, proteção e recuperação da saúde individual e coletiva, demonstrando

comportamento humanista, senso ético, liderança e espírito empreendedor. O graduando

deverá evidenciar, ao longo das atividades dos estágios, requisitos essenciais ao

desempenho da profissão, de acordo com as Diretrizes Curriculares, com a formação e com

os objetivos do curso, regulamentadas inicialmente pela Resolução No 111/CONSUN-

CaEn/2011, sendo posteriormente regulamentados pela Resolução No 034/CONSUN-

CaEn/2014.

As atividades desenvolvidas nos estágios objetivam o cultivo e a disseminação

de valores ligados ao exercício profissional biomédico e à prática da cidadania,

possibilitando a formação de pessoas capazes de refletir, compreender e atuar em

diferentes cenários, analisando-os criticamente e formulando propostas alternativas,

constituindo, portanto, formas de integração entre a aprendizagem acadêmica e a

experiência prática, representando contrapartidas indispensáveis à formação profissional. As

disciplinas do estágio curricular supervisionado estão organizadas em três etapas: Etapa 1,

total de 135h, abrange Ambientação Profissional no 1o período, 30h; 3o período, 45h e 5o

período, 60h. Na Etapa 2, 300h, Estágio Supervisionado, 7o período e a Etapa 3, 510h,

formada pelo Estágio Supervisionado, 8o período.

Considerando que a UNIVALI dispõe de infraestrutura adequada para os

estágios, as Etapas 1 e 2 são realizadas na Instituição e a Etapa 3, pode ser realizada na

instituição ou em empresas e instituições da rede pública ou privada, no território nacional

ou no exterior, conveniadas com a UNIVALI, aprovadas pela Comissão de Estágio e

mediante assinatura do Termo de Compromisso. Este estágio pode ser realizado, a critério

do acadêmico, em uma das áreas de atuação do Biomédico, de acordo com regulamento

próprio. Todas as atividades são organizadas, acompanhadas e avaliadas pela Comissão de

Estágio, formada pelos professores das disciplinas (Etapas 1, 2 e 3) e professor responsável

pelo estágio. A avaliação do desempenho acadêmico é feita a partir do acompanhamento

contínuo da atuação do aluno quanto a conhecimentos técnicos, habilidades e

competências, conduta moral, ética e comportamental.

Segundo a Resolução CNE/CES No 04/2009, estágios e atividades

complementares dos cursos de Biomedicina não deverão exceder a 20% da carga horária

total do curso, salvo nos casos de determinações específicas contidas nas Diretrizes

Curriculares. A Diretriz Curricular para Biomedicina (Art. 7o) estabelece que a carga horária

mínima do estágio curricular supervisionado deverá atingir 20% da carga horária total do

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curso. O Curso de Biomedicina da UNIVALI prevê 945h em disciplinas de estágio segundo o

Regulamento (23,6% da carga horária total). As disciplinas de Estágio Supervisionado

correspondem a 810 horas (20,2% da carga horária total).

No Curso prioriza-se o estabelecimento de parcerias com os campos cedentes

de estágio curricular supervisionado, já vigentes ou novos campos com possibilidades de

iniciação profissional. As empresas que já mantêm convênio com a UNIVALI para estágios

de outros cursos estão aptas a receber os alunos do Curso de Biomedicina. Cabe destacar

que algumas dessas empresas também mantêm convênio para estágio não obrigatório e

que recebem alunos do Curso de Biomedicina para a realização desta categoria de estágio.

O estágio não obrigatório é aquele desenvolvido pelo acadêmico como atividade

opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória, em conformidade com a Lei No

11.788, 25/09/2008. Os campos de estágio não obrigatório se referem às empresas do ramo

de análises clínicas, toxicológicas, anatomopatológicas, hemoterapia, transplantes de

órgãos, fertilização humana, de fiscalização e vigilância sanitária e epidemiológica, de

acupuntura e estética, entre outras áreas afins relacionadas à área de atuação do

Biomédico.

7.Trabalho de Conclusão de Curso (TCC): Em 2009, a Resolução No 005/CONSUN-

CaEn/09, aprovou a denominação das disciplinas de Trabalho de Conclusão de Curso nas

matrizes curriculares vigentes dos Cursos de Graduação da UNIVALI como Trabalho de

Iniciação Científica (TIC). O TIC emana da necessidade de integrar conteúdos teóricos à

prática profissional, promovendo a interdisciplinaridade, aproximando o aprendiz de sua

futura profissão, capacitando-o a atingir objetivos concretos, próprios de sua atividade, bem

como atender às disposições das Diretrizes Curriculares para os Cursos de Graduação.

O TIC do Curso de Biomedicina está regulamentado pela Resolução No

122/CONSUN-CaEn/2011, que o define como um trabalho de iniciação científica

desenvolvido por acadêmicos sob a orientação de um docente habilitado, credenciado e

vinculado à UNIVALI. Caracteriza-se como uma atividade obrigatória e é requisito para a

conclusão do curso.

As temáticas de pesquisa são das áreas e linhas definidas pelo curso tendo

como objetivos: cumprir os requisitos para obtenção do grau de Biomédico; estimular e

desenvolver atividades de pesquisa com finalidade didática e científica; aprimorar a

capacidade de interpretação, reflexão e crítica acerca da Biomedicina; favorecer o

desenvolvimento das capacidades intelectuais relativas às habilidades e competências

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imprescindíveis ao desempenho da profissão; consolidar a capacidade de elaboração de

trabalhos técnico-científicos; favorecer a integração entre as linhas de pesquisa da

graduação e pós-graduação existentes na Instituição.

O desenvolvimento do TIC está vinculado às disciplinas específicas do 4o, 5o e

6o períodos e envolve as seguintes etapas: elaboração, aprovação ou qualificação do projeto

conforme a disciplina que o aluno estiver vinculado; submissão à Comissão de Ética em

Pesquisa com Seres Humanos (CEP) ou Animais (CEUA) da UNIVALI, quando necessário;

execução do projeto; elaboração do trabalho final na forma de um artigo científico; defesa

oral e avaliação frente à Banca Examinadora. As etapas são orientadas pelo professor

orientador e acompanhadas pela coordenação do curso.

A frequência relativa às disciplinas relacionadas ao TIC segue o previsto no

Regimento Geral da UNIVALI e critérios estabelecidos nos planos de ensino. Os grupos de

trabalho podem ser compostos de até dois alunos e o professor orientador é de livre escolha

do acadêmico, respeitada a disponibilidade de vagas do professor que deverá prestar

orientação semanal de uma hora aos seus orientandos. Para aprovação, o acadêmico

deverá obter média final igual ou superior a 7,0, sendo a avaliação pela Banca Examinadora

realizada mediante formulário específico constante no Regulamento Geral do Trabalho de

Iniciação Científica. Após aprovação pela Banca Examinadora, os TICs deverão ser

entregues em versão definitiva, à coordenação do curso, contemplando as reformulações

recomendadas pela Banca Examinadora, de acordo com cronograma específico.

Durante o período de 2016/1 a 2017/2, foram realizadas 51 defesas públicas de

trabalhos de iniciação científica, envolvendo 70 alunos do Curso de Biomedicina. Essas

defesas acontecem durante a Semana de Iniciação Científica do Curso que é realizada nos

meses de junho e novembro. Além disso, em novembro, é realizado o Simpósio Biomédico

em comemoração alusiva ao Dia do Biomédico que é direcionado aos alunos e professores

dos Cursos de Biomedicina e outros Cursos da área da saúde, a fim de explorar os campos

de atuação, expandir o conhecimento e integrar os alunos da UNIVALI com profissionais

consagrados no mercado de trabalho. O evento visa ainda promover a divulgação de

inovações e da produção das diversas áreas do conhecimento envolvendo a saúde e o

diagnóstico e além disso, o Curso de Biomedicina no meio acadêmico e para o público em

geral.

Alguns dos projetos no Curso de Biomedicina têm sido submetidos aos editais

de fomento da Instituição, o que proporciona, ao aluno, uma bolsa de estudos; ao docente,

carga horária remunerada e, ao projeto, auxílio financeiro para a execução. São exemplos

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destes editais: ProBIC, PIBIC, PIBITI, Artigo 170, Artigo 171, que estão disponíveis na

página do Curso: http://www.univali.br/graduacao/biomedicina-

itajai/pesquisa/Paginas/default.aspx

8.Atividades Complementares: A flexibilidade e a diversidade das atividades

complementares, relativas ao ensino, pesquisa, extensão e cultura, produção bibliográfica e

técnica, possibilitam aos alunos do Curso de Biomedicina da UNIVALI a participação em

eventos internos e externos à Instituição. As atividades complementares no Curso são

normatizadas pelas Resoluções No 017/CONSUN-CaEn/2011, No 147/CONSUN-CaEn/2012

e Resolução No 029/CONSUN-CaEn/2014).

A avaliação das atividades complementares é realizada pelo Colegiado do Curso

ou por comissão própria e/ou avaliadores ad hoc quando necessário. No Curso de

Biomedicina da UNIVALI essa avaliação é realizada pelo Colegiado do Curso. A carga

horária mínima para integralização das atividades complementares é de 420h: 100h em

ensino, 16h em pesquisa, 20h em produção bibliográfica, 30h em extensão e cultura e mais

254h no(s) grupo(s) de livre escolha, conforme determina o Regulamento das Atividades

Complementares. As atividades pontuadas como complementares são distribuídas da

seguinte forma:

-Ensino: disciplinas concluídas, em cursos de graduação, pós-graduação ou realizadas no

exterior e não previstas na respectiva matriz curricular; curso de atualização profissional; de

língua estrangeira e informática; atividades de monitoria voluntária e monitoria remunerada;

participação em estágios não obrigatórios ou obrigatórios; participação como ouvinte em

apresentação pública de trabalhos de conclusão de cursos, seminários, semanas

acadêmicas, fóruns, debates, mesas redondas, palestras, conferências, congressos, cursos

de curta duração.

-Pesquisa: participação e conclusão em Programa de Iniciação Científica: PIBIC, PIBIT,

PROBIC, PIPG, artigo 170 e 171 estaduais e outros; grupos de pesquisa da UNIVALI na

área ou em área afim.

-Produção bibliográfica: apresentação de trabalhos em eventos científicos; organização de

obra publicada na área ou afim; publicação de artigos completos em periódicos nacionais

e/ou internacionais; resumos de trabalhos em anais de eventos; publicação de livro, capítulo

de livro, prefácio, posfácio; apresentação, introdução e organização de obra na área ou afim;

de texto da área ou afim em jornal (de notícias) ou revista (magazine); tradução de livro,

capítulo ou artigo na área ou afim.

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-Extensão e Cultura: participação como representante de turma em colegiados

institucionais, conselhos de classe, diretoria de Centro Acadêmico, Diretório Central de

Estudantes ou Ligas Acadêmicas no âmbito da UNIVALI; em eventos técnicos e científicos,

como convidado; em eventos técnicos e científicos, como participante; em ações sociais e

comunitárias e em programas de serviço voluntário, excetuando-se as obrigatórias

relacionadas aos artigos 170/171 da Constituição Estadual; em programas e projetos de

extensão; organização de evento na área ou afim.

-Trabalhos Técnicos: atividade profissional na área, devidamente comprovada pelo registro

na carteira de trabalho e em declaração da empresa em que constem atividades exercidas;

premiação em eventos técnicos e científicos, concursos e festivais da área ou afim;

realização de trabalhos técnicos (assessoria, consultoria, parecer, elaboração de projeto,

relatório técnico ou material didático/institucional), devidamente comprovada mediante

declaração da empresa/Instituição; curso de curta duração ministrado na área (extensão,

aperfeiçoamento, especialização ou outro); participação em programa de rádio ou TV com

temática da área (entrevista, mesa redonda, comentário, outro).

As atividades complementares estimulam práticas de estudo independentes e

possibilitam o reconhecimento de competências e conhecimentos adquiridos pelos

acadêmicos fora do ambiente escolar. Estas características justificam a inclusão de

atividades complementares nos currículos dos cursos de graduação, cuja finalidade é o

enriquecimento do processo de aprendizagem e a complementação da formação social e

profissional dos acadêmicos.

9.Apoio ao discente: A UNIVALI adota uma política de atendimento ao discente que se

baseia na comunicação sistemática e contínua com a comunidade acadêmica. Tanto os

docentes ingressantes quanto os acadêmicos em início de curso são recebidos na UNIVALI

com programas de acolhimento. Para os acadêmicos, incluem-se: recepção aos calouros,

encontro com o Reitor, os Vice-Reitores, o Diretor de Centro e os coordenadores de curso;

visita guiada às dependências institucionais, com destaque para o Sistema de Bibliotecas,

onde é possível agendar sessão de orientação sobre como consultar os bancos de dados e

o acervo para se obter deles o melhor aproveitamento.

Ao longo de toda a formação, o coordenador de curso e os apoiadores

pedagógicos dos centros acham-se disponíveis diariamente para aconselhamento e

orientação individualizada – inclusive quanto à composição da programação acadêmica

necessária à organização do percurso estudantil.

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Ciente da relevância de canais eficientes de comunicação, a UNIVALI oferece,

ao estudante, informação impressa, na internet e na intranet. No Portal do Aluno, na

intranet, o acadêmico acessa informações acadêmicas, financeiras e serviços da Biblioteca,

faz solicitações e processos como a matrícula on-line, tem endereço de correio eletrônico

individual e o programa Software Legal, que viabiliza a obtenção gratuita de licenças de

softwares.

Aplicativos criados pela Instituição permitem ao aluno acesso a notas, ao

sistema financeiro, à programação das aulas e a um guia acadêmico. As áreas dos campi

são servidas por rede de internet sem fio. A documentação discente, arquivada em pastas

individuais, fica sob responsabilidade das Secretarias Acadêmicas.

Em termos de acessibilidade, a UNIVALI disponibiliza serviços de atenção ao

discente desde os anos 1990, inicialmente por meio da implantação do Setor de Orientação

e Assistência ao Educando (SOAE). Nos anos 2000, fez avançar essa política com a

implantação do Programa de Atenção a Discentes, Egressos e Funcionários – PADEF para

acolhimento em forma de apoio psicopedagógico às áreas auditiva e visual. Em 2014,

considerando-se a constante atualização da legislação e os processos de regulação,

avaliação e supervisão da educação superior, o PADEF foi substituído pelo Núcleo de

Acessibilidade da UNIVALI – NAU, cujo objetivo é assistir os acadêmicos em sua trajetória

de aprendizagem.

Essa assistência tem origem na coordenação de curso, que acompanha de perto

os estudantes e observa o desempenho das turmas para, se necessário, providenciar o

encaminhamento ao NAU.

O NAU, vinculado à Coordenação de Ensino Superior, da Diretoria de Educação

da Vice-Reitoria de Graduação e Desenvolvimento Institucional, está organizado nas áreas:

de Atendimento e Apoio à Acessibilidade; Sensorial e, intelectual; empenha-se em reduzir e,

com o tempo, eliminar barreiras pedagógicas, arquitetônicas, comunicacionais e atitudinais,

e disseminar políticas de inclusão que promovam a igualdade de condições para todos

dentro da Universidade.

10. Avaliação Institucional: o Programa de Avaliação Institucional da UNIVALI encontra-se

consolidado e prevê a realização sistemática do processo de avaliação interna, em todos os

semestres letivos. Esse processo de Avaliação Institucional – AI ocorre de forma

independente da autoavaliação, prevista pela Lei No 10.861, de 14 de abril de 2004, que

instituiu o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES. Os resultados

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desse processo auxiliam e orientam as ações e análises realizadas pela Comissão Própria

de Avaliação – CPA. As estratégias decorrentes desse processo têm abrangência

institucional, mas resultam em ações específicas para o curso. Em face dos resultados da

avaliação foram implementadas, entre outras benfeitorias: climatização dos ambientes de

estudo, como salas de aula, laboratórios e bibliotecas; manutenção e atualização dos

equipamentos e laboratórios de informática; formação continuada de docentes e atualização

de acervo bibliográfico. Sempre em sinergia com o ambiente institucional como um todo.

11.Tecnologia de informação e comunicação – TICs – no processo ensino-

aprendizagem: O histórico das Tecnologias de Informação e Comunicação no processo de

ensino-aprendizagem na UNIVALI teve início em 2001 com a adoção do ambiente virtual

Teleduc como apoio a disciplinas presenciais dos cursos de graduação. Atualmente o

ambiente virtual da Universidade é o Sophia, oferece fórum de discussão, chat, ferramenta

para envio de atividades com controle de prazos, ferramenta Questionários, que permite ao

professor fazer avaliações on-line com correção automatizada, ferramentas de relatório de

acessos e disponibilização de materiais e ferramentas específicas, tais como: caixa de

mensagens - um e-mail interno ao ambiente; portfólio – um repositório de trabalhos dos

alunos que permite compartilhamento entre aluno-professor e entre colegas, com a opção

de professor e acadêmicos fazerem comentários nos portfólios da turma.

O ambiente Sophia está integrado a todos os serviços da UNIVALI, desta forma

o aluno possui um único login e senha para toda a universidade e efetua o acesso ao

ambiente por uma interface chamada de Portal do Aluno. Neste mesmo local, o acadêmico

visualiza notas, programação acadêmica, questões financeiras e de biblioteca. Disponível

para todos os professores, muitos deles utilizam-no como forma de sugerir materiais,

organizar a disciplina, interagir com o grupo em fóruns de discussão e comunicar-se pelo

correio eletrônico.

Em paralelo ao uso do Ambiente Virtual de Aprendizagem, há o repositório

Material Didático para o corpo docente disponibilizar vídeos aos alunos, textos e outros

recursos, além do uso de redes sociais como o Twitter e o Facebook para compartilhamento

de informações e comunicações mais dinâmicas, bem como recursos como o Slideshare

para busca de conteúdo.

A Universidade mantém uma rede wireless de qualidade, acessível a todos os

alunos da Instituição, laboratórios de informática com máquinas atualizadas e salas de

videoconferência em todos os campi.

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12.Procedimentos de avaliação dos processos de ensino-aprendizagem: A avaliação

do desempenho acadêmico na UNIVALI assume a cultura da avaliação formativa, que busca

auxiliar o ensino e orientar a aprendizagem, conforme procedimentos estabelecidos no

Regimento Geral da Universidade.

A avaliação, neste paradigma, é concebida como um processo mediador na

construção do currículo, intimamente ligada à gestão da aprendizagem, e tem como

objetivos: esclarecer acadêmicos e professores sobre o processo de aprendizagem em

ação; privilegiar a autorregulação do processo ensino/aprendizagem; diversificar a prática

pedagógica; explicitar o que se espera construir e desenvolver por meio do ensino; tornar os

dispositivos e critérios de avaliação transparentes; ampliar o campo de observação dos

avanços e progressos do educando pelo uso de variados instrumentos, procedimentos e

critérios de avaliação.

Estes objetivos se viabilizam nas normas regimentais vigentes e por meio da

transparência dos instrumentos e critérios de avaliação divulgados no plano de ensino, da

publicação periódica das médias parciais, da diversificação dos instrumentos e da

devolução, discussão e análise dos resultados com os acadêmicos.

Ao assumir a concepção da avaliação formativa a instituição busca qualidade de

ensino por meio da interação ensino/aprendizagem/avaliação. O atual sistema de avaliação

resulta do compromisso da Universidade e de seus professores em promover uma avaliação

capaz de possibilitar aos alunos a construção de conhecimentos e o desenvolvimento de

habilidades e atitudes para a sua formação estabelecidos no Projeto Pedagógico do Curso.

O ensino deve possibilitar situações de aprendizagem que conduzam o

acadêmico a interagir criticamente com o conhecimento avaliado, relacionar novos

conhecimentos a outros anteriormente adquiridos, estabelecer e utilizar princípios

integradores de diferentes ideias e estabelecer conclusões com base em fatos analisados.

A avaliação compreende a frequência e o aproveitamento nos estudos, este

último expresso em notas, os quais deverão ser atingidos conjuntamente. Será considerado

reprovado o acadêmico que não obtiver frequência de, no mínimo, 75% da carga horária

prevista para a disciplina, e não alcançar média final igual ou superior a 6,0. A média final,

obtida da média aritmética simples das três médias parciais, não pode ser fracionada aquém

ou além de zero vírgula cinco. As frações intermediárias da média final são arredondadas,

conforme estabelecido no Regimento Geral da UNIVALI. Para as atividades de conclusão de

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curso, poder-se-á exigir frequência superior a 75% e média acima de 6,0, desde que

previsto em regulamento próprio aprovado por CONSUN-CaEn.

O registro das notas e frequência é efetuado no diário on-line que, ao fim do

semestre, é impresso, assinado e entregue à coordenação de curso, a quem cabe

encaminhá-lo para arquivamento na Secretaria Acadêmica Discente. Os instrumentos de

avaliação, seus respectivos critérios e pesos são definidos previamente no plano de ensino

e/ou redefinidos no decorrer do semestre com ciência dos acadêmicos, devendo resultar em

três médias parciais: M1, M2, M3. O número de avaliações em cada média pode variar para

cada disciplina.

A divulgação das médias parciais ao longo do semestre permite aos professores

se autorregular em relação aos processos de ensino, e aos acadêmicos autorregular-se

frente aos processos de aprendizagem, uma das ideias centrais da avaliação formativa.

Os resultados das avaliações são discutidos e analisados de acordo com as

normas em vigor. É facultado ao acadêmico requerer revisão da avaliação à coordenação

de curso, observando-se as normas específicas aprovadas pelo CONSUN-CaEn.

Balizado pela concepção de avaliação formativa, o Curso de Biomedicina busca

aperfeiçoar a metodologia de ensino num esforço conjunto de adoção de estratégias de

ensino e instrumentos de avaliação coerentes com as competências profissionais

esperadas. Para tanto, entende-se que o acadêmico necessita de momentos individuais de

aprendizagem e de momentos de socialização de seus conhecimentos e habilidades. Esta

compreensão do processo avaliativo justifica a utilização de procedimentos diversificados,

sendo algumas individuais e outras em grupo, sendo as principais: prova escrita, relatórios

de aulas práticas, seminários, casos clínicos, programas de rádio e TV, mapa conceitual,

resenha crítica, entre outras.

13. Integração com o sistema local e regional de saúde e o SUS:

A matriz curricular do Curso de Biomedicina contempla atividades que coloca o

aluno em contato direto com a rede de atenção à saúde. Isto permite a integração entre a

universidade e o sistema local de saúde, buscando atender à diversidade de situações,

tecnologias e abordagens, abrangendo a atenção básica, a atenção ambulatorial, a atenção

hospitalar, entre outros, todos com vinculação com o SUS loco-regional. O Curso e a

UNIVALI possuem convênios firmados para estágios com as Secretarias Municipais de

Saúde via Prefeitura Municipal dos municípios da região do Vale do Itajaí e de outros

municípios do Estado - como Canoinhas, Criciúma Itajaí e Balneário Camboriú que

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permitem ao aluno realizar estágios obrigatórios e não obrigatórios atendendo usuários do

SUS e sob a supervisão de professores do curso e de profissionais da rede de atenção à

saúde.

Este contato e proximidade com a rede de atenção à saúde também ocorre em

atividades e conteúdos de outras disciplinas, como na Ambientação Profissional do 1o e do

3o período, Fisiologia Aplicada do 1o e do 2o período, Bromatologia, Saúde Coletiva,

Farmacologia, Análise Ambiental, Gestão de Estabelecimentos de Saúde, Toxicologia,

Biomedicina Forense, Imunologia Clínica e Hemoterapia e Banco de Sangue. Nestas

disciplinas são trabalhadas temáticas que envolvem a rede de atenção à saúde, incluindo

algumas visitas técnicas a estes cenários de práticas.

O Laboratório Escola de Análises Clínicas (LEAC) da UNIVALI, situado no

Campus da Instituição, é o responsável pela execução dos exames laboratoriais de

finalidade preventiva, diagnóstica e prognóstica à comunidade atendida pelo HUPA, USFC,

Clínicas de Medicina, Odontologia e Fonoaudiologia, além do Ambulatório de Medicina do

Trabalho da Instituição. A rotina mensal do LEAC é em média de 4.604 exames/mês,

registrando um crescimento contínuo em atendimentos, convênios, equipamentos e

recursos humanos. Para garantir esta qualidade o LEAC participa de um rigoroso programa

de controle de qualidade de nível nacional, o Programa Nacional de Controle de Qualidade

(PNCQ). Uma vez que o LEAC está habilitado para o atendimento da comunidade de Itajaí

pelo SUS, o mesmo garante aos alunos do curso vivenciar a integração da área de atuação

profissional com o sistema local de saúde e com o SUS durante as 810h de Estágio

Supervisionado (7o e 8o Períodos) e em outros momentos específicos de outras disciplinas.

A UNIVALI possui também uma Unidade de Saúde Escola, que é um

ambulatório vinculado a Escola de Ciências da Saúde (ECS). O serviço é caracterizado

como Unidade de Saúde Familiar e Comunitária – USFC e serve de referência para vários

serviços de saúde do Município, como hospitais, Unidades Básicas de Saúde, Centros de

Referência do Município de Itajaí e os Municípios da AMFRI. Em 2007, a UNIVALI e a

Secretaria de Saúde de Itajaí firmaram um convênio, no qual a USFC passou a contar com 3

Equipes da Estratégia Saúde da Família e a realizar atividades de atenção à saúde nos

níveis primário e secundário. A atuação do Curso junto à USFC envolve atividades

relacionadas à momentos específicos e em momentos de integração com a rede nas

disciplinas da matriz curricular.

A UNIVALI foi contemplada com os editais PRÓ-Saúde 1 em 2007 (Medicina e

Odontologia), PRÓ-Saúde 2 em 2009 (Enfermagem, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Farmácia,

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Nutrição, Psicologia e Educação Física), Programa de Educação pelo Trabalho para a

Saúde a partir de 2009 (PET- Saúde: Atenção Básica, Vigilância em Saúde, Saúde Mental e

Rede de Atenção à Saúde) e Pro/PET - Saúde em 2013. Neste último, o Curso de

Biomedicina participou extraoficialmente pois, estava em período implantação.

O processo de integração ensino-serviço favorece avanços para ambos os

segmentos, desde a presença da universidade nos serviços proporciona transformações

que conduzem à reorganização do processo de trabalho das equipes, hoje mais ajustadas

aos princípios do SUS, até a formação de um profissional adequado às demandas sociais só

é possível a partir da vivência cotidiana. Além disso, destaca-se que a integração ensino-

serviço contribui para o aumento e a melhoria da oferta de serviços de saúde na região, e

que, portanto, beneficia toda a população de Itajaí e região, evidenciando o compromisso

social e comunitário da universidade. Desta forma há um consenso entre as instituições

quanto à necessidade de integração para consolidação dos objetivos educacionais e de

atenção à saúde.

14.Cumprimento dos requisitos legais

- Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e para

o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena, nos termos da Lei

N° 9.394/96, com a redação dada pelas Leis No 10.639/2003 e No 11.645/2008, e da

Resolução CNE/CP No 1/2004, fundamentada no Parecer CNE/CP No 3/2004.

Com a finalidade de “promover a educação de cidadãos atuantes e conscientes

no seio da sociedade multicultural e pluriétnica do Brasil”, conforme preconiza a legislação

vigente (BRASIL, 2004), as matrizes curriculares em vigor na UNIVALI determinam a

inclusão de conteúdos relativos à diversidade étnica brasileira, os quais podem ser

trabalhados de duas maneiras: especificamente, com ementas especialmente formuladas

para esse fim, em disciplinas optativas; ou de modo transversal, com temas correlatos

perpassando o conteúdo de diversas disciplinas no decorrer de toda a formação. Esta

segunda modalidade mostra-se bastante eficaz, fazendo com que a temática deixe de se

constituir em um momento da trajetória acadêmica, para se constituir como parte inerente a

ela e capaz de enriquecê-la sobremaneira.

Seja qual for o modelo, o objetivo é comum: contribuir para que o público

acadêmico construa conhecimentos e desenvolva valores e atitudes de valorização e

respeito à diversidade. E mais: reelabore a própria identidade, percebendo-se como

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resultado da miscigenação que forjou a Nação Brasileira, de modo a interagir com o que é

considerado diferente – mas não desigual.

Importa garantir “o respeito aos direitos legais [...], na busca da consolidação da

democracia brasileira” (idem, ibidem), destacar as contribuições das várias etnias à

formação sociocultural do país e reforçar o sentido de pertencimento à grande comunidade

formada por um povo que compartilha o mesmo território, a mesma língua, o mesmo

cadinho de culturas originado da mescla de povos indígenas, africanos, europeus, asiáticos

– cada qual com sua contribuição de valor inestimável à formação do Brasil.

- Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, conforme disposto no

Parecer CNE/CP No 8/2012, de 06/03/2012, que originou a Resolução CNE/CP No 1, de

30/05/2012.

A Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 é um marco nas políticas

de convivência em sociedade. Base para as legislações posteriores – e para um sem

número de códigos de ética e conduta – o documento é inspirador e perpassa outros

definidores importantes, como a Declaração das Nações Unidas sobre a Educação e

Formação em Direitos Humanos (Resolução A/66/137/2011). Junto com os demais

balizadores, como a Carta Magna de 1988, o conjunto ajuda a definir a postura da UNIVALI

em relação ao tema.

Direitos Humanos são contemplados nos PPs dos cursos como reflexo do que

se registra no PDI e no PPI de uma Instituição cujo surgimento remete à luta por acesso ao

Ensino Superior. Em 1964, a entidade que daria origem à UNIVALI surgiu em Itajaí como

fruto do movimento de estudantes secundaristas e de trabalhadores portuários. Ávidos por

conquistarem mais qualidade de vida a partir da qualificação profissional, esses grupos

mobilizaram-se em torno da criação de faculdades fora da capital do estado.

O DNA da Instituição é, portanto, determinante de sua missão, visão, valores, os

quais perfilam a UNIVALI entre as entidades comunitárias de ensino superior, gestão

colegiada e caráter filantrópico. Ou seja: voltada à ampliação e à guarda dos direitos

essenciais à qualidade de vida. Tanto que a IES congrega uma série de cursos cujas

atividades se estendem à prestação gratuita de serviços à comunidade. As iniciativas de

natureza filantrópica desenvolvidas pela UNIVALI ao longo de toda a sua trajetória

confirmam a vocação institucional para assumir a defesa da dignidade humana; lutar pela

igualdade de direitos; fomentar o reconhecimento e a valorização das diferenças; defender

uma educação democrática, pautada em transversalidade, vivência, globalidade e

sustentabilidade socioambiental.

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- Políticas de educação ambiental, conforme disposto na Lei No 9.795/1999, no Decreto

No 4.281/2002 e na Resolução CNE/CP No 2/2012.

Considerando a Resolução CNE/CP No 2/2012, que “Estabelece as Diretrizes

Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental”, e demais normativas da área, a

UNIVALI incorpora a seus princípios e valores educativos a dimensão ambiental,

entendendo-a como substrato sobre o qual o conhecimento emerge em suas múltiplas

faces. A Política Nacional de Educação Ambiental perpassa todos os níveis e modalidades

do processo de ensino-aprendizagem e articula-se à consolidação dos direitos e deveres

inerentes à cidadania, porquanto o cuidado com o meio ambiente está diretamente

relacionado ao respeito pelo outro e por si mesmo. Pois, em última análise, danos

ambientais estendem seus efeitos a todo o conjunto dos seres vivos no planeta.

Desenvolver esse entendimento é uma das responsabilidades do sistema de

ensino, notadamente da Educação Superior. A UNIVALI adota posturas firmes e amplas de

adesão a esta causa, congrega número significativo de professores pesquisadores em

campo, partícipes de programas e projetos (governamentais e da iniciativa privada) voltados

à conservação e ao aproveitamento sustentável dos recursos naturais da região e do país. A

efervescência desse trabalho contagia o ambiente institucional, contribuindo para estimular

e aperfeiçoar a inserção de conteúdos de Educação Ambiental nos demais centros e cursos.

A Educação Ambiental está, portanto, incorporada ao PPC de todas as

graduações na UNIVALI não somente por se tratar de condição essencial ao cumprimento

da legislação, mas principalmente porque o ambiente da IES favorece e dissemina a

importância desse tipo de conhecimento – reconhecido como fundamental. No âmbito das

matrizes curriculares, efetiva-se de duas maneiras: pela inserção de disciplinas específicas;

ou como tema transversal, integrante das demais disciplinas da matriz curricular, conforme o

curso.

Indo além das matrizes curriculares, a UNIVALI fomenta ações e estrutura

espaços pedagógicos no sentido de permitir “aos sujeitos a compreensão crítica da

dimensão ética e política das questões socioambientais, situadas tanto na esfera individual,

como na esfera pública. ” (BRASIL, 2012).

Projetos e atividades de Educação Ambiental, inclusive artísticas e lúdicas são

frequentes no ambiente acadêmico da UNIVALI. Por meio deles, busca-se valorizar “o

sentido de pertencimento dos seres humanos à natureza, a diversidade dos seres vivos, as

diferentes culturas locais, a tradição oral, entre outras, inclusive em espaços nos quais os

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estudantes se identifiquem como integrantes da natureza, estimulando a percepção do meio

ambiente como fundamental para o exercício da cidadania” (Idem, ibidem).

- Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, conforme

disposto na Lei No 12.764, de 27 de dezembro de 2012.

A existência do Núcleo de Acessibilidade da UNIVALI – Nau garante espaço e

atendimento à pessoa com transtorno do espectro autista. Trata-se de segmento incluído

entre aqueles cujos direitos estão resguardados pela política adotada nessa área. Uma

política que se efetiva de uma série de formas:

- Com equipe especializada de que fazem parte pedagogos, técnicos de Educação,

profissionais de apoio pedagógico, psicólogos;

- Mediante a formação continuada do corpo docente (palestras e oficinas no Programa de

Formação Continuada) e do corpo técnico-administrativo visando à eliminação de barreiras

atitudinais e pedagógicas, ao desenvolvimento de práticas educacionais inclusivas mediante

uso de recursos adaptados e tecnologias assistivas;

- Com assistência personalizada ao acadêmico e aos professores que com ele convivem, a

fim de reduzir os obstáculos ao relacionamento social característicos do transtorno do

espectro autista;

- Pelo estabelecimento de uma aproximação com os familiares dos atendidos, de modo a

que os profissionais da Instituição entendam o contexto de onde eles se originam e como

vêm sendo tratados clinicamente fora da Instituição.

Todas as medidas adotadas visam ao estabelecimento de condições propícias ao bem-

estar do estudante autista, ajudando-o a adaptar-se e evitando sua evasão.

- Condições de acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida,

conforme disposto na CF/88, Art. 205, 206 e 208, na NBR 9050/2004, da ABNT, na Lei

No 10.098/2000, nos Decretos No 5.296/2004, No 6.949/2009, No 7.611/2011 e na Portaria

No 3.284/2003.

A Política de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva,

publicada em 2008, considera que o acesso a um sistema educacional inclusivo em todos

os níveis pressupõe a adoção de medidas de apoio específicas para garantir as condições

de acessibilidade, necessárias à plena participação e autonomia dos estudantes com

deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades, em ambientes que

maximizem seu desenvolvimento acadêmico e social (BRASIL, 2008).

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Em atenção aos requisitos legais de acessibilidade e à Política de Educação

Inclusiva, em 2014, a UNIVALI implantou o Núcleo de Acessibilidade - NAU, o qual

responde pela organização de ações institucionais que garantam a inclusão desse público

alvo à vida acadêmica, por meio da redução ou eliminação de barreiras pedagógicas,

arquitetônicas e da comunicação e informação.

A Instituição tem organizadas algumas ações de garantia de acessibilidade.

Entre elas citam-se:

- Adequação arquitetônica ou estrutural do espaço físico.

- Adequação de sanitários, alargamento de portas e vias de acesso, construção de rampas,

instalação de corrimão e colocação de sinalização tátil e visual.

- Aquisição de mobiliário acessível, cadeira de rodas e demais recursos de tecnologia

assistiva.

- Formação Continuada do corpo docente e do corpo técnico-administrativo visando à

eliminação de barreiras atitudinais e pedagógicas, ao desenvolvimento de práticas

educacionais inclusivas com uso dos recursos adaptados e tecnologias assistivas, assim

como da Língua Brasileira de Sinais - Libras e outros códigos e linguagens.

Em síntese, a administração superior da UNIVALI e seu grupo gestor vêm

investindo em planejamento e implementação das metas de acessibilidade preconizadas

pela legislação em vigor, bem como no monitoramento das matrículas dos estudantes com

deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação,

para provimento das condições de pleno acesso, permanência e participação de todos na

vida acadêmica.

B - CORPO DOCENTE

1.Quadro docente: Em 2017, o Curso de Biomedicina da UNIVALI contou com 32

docentes. Este número de docentes sofre discreta oscilação dependente das disciplinas

eletivas que são ofertadas no semestre. Dados referentes aos docentes do Curso de

Biomedicina da UNIVALI, incluindo link para o Currículo Lattes, estão disponíveis na página

do Curso. Cabe destacar que a página é atualizada semestralmente e, desta forma, as

informações dos docentes do curso disponíveis na página estão atualizadas:

http://www.univali.br/graduacao/biomedicina-itajai/docentes/Paginas/default.aspx

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2.Atuação do Núcleo Docente Estruturante: Disposto pela Resolução No

01/CONAES/2010, constituído na Universidade pela Resolução No 123/CONSUN-

CaEn/2009, o NDE foi alterado pela Resolução No 028/ CONSUN-CaEn/2010 e pela

Resolução No 023/CONSUN-CaEn/2012, de 31 de maio de 2012. É de competência do

NDE: formular, implementar e desenvolver o Projeto Pedagógico do Curso (PPC), definindo

sua concepção, fundamentos e estratégias de execução, contribuindo para a consolidação

do perfil profissional do egresso; participar na atualização periódica do PPC; participar nos

trabalhos de reestruturação curricular para aprovação nos órgãos competentes, zelando

pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais; auxiliar na supervisão dos

processos de avaliação do curso e na análise dos seus resultados; contribuir para a

promoção da integração horizontal e vertical do curso, respeitando os eixos/núcleos

estabelecidos pelo PPC; participar na organização de estratégias de interação com

estudantes, egressos e entidades de classe, na busca de subsídios à avaliação permanente

do curso; contribuir para a articulação das atividades de ensino, pesquisa e extensão do

curso; desenvolver atividades de pesquisa e/ou extensão, por meio de projetos de âmbito

interno e externo; contribuir para a produção científica do curso e representá-lo em

organizações e/ou conselhos profissionais. Informações estão disponíveis no site do curso.

https://www.univali.br/graduacao/biomedicina-itajai/docentes/Paginas/default.aspx

3.Funcionamento do colegiado do curso ou equivalente: De acordo com o Regimento

Geral da UNIVALI, o Colegiado do Curso é órgão consultivo em matéria de ensino,

pesquisa, extensão e cultura, sendo composto pelo coordenador do curso, quatro docentes

escolhidos por seus pares, e dois acadêmicos também escolhidos por seus pares.

O Colegiado funciona como núcleo complementar de tomada das decisões

peculiares ao curso, procurando estabelecer as metas e as estratégias condizentes com a

realidade circundante. Sendo assim, conforme o Regimento Geral da UNIVALI, compete ao

Colegiado entre outras ações: participar ativamente da administração acadêmica do curso;

auxiliar no planejamento, acompanhamento e avaliação do Projeto Pedagógico do Curso;

zelar pelo fiel cumprimento dos dispositivos estatutários, regimentais e demais regulamentos

e normas da UNIVALI; e, acompanhar, avaliar e deliberar sobre alterações curriculares.

Informações estão disponíveis no site do curso.

https://www.univali.br/graduacao/biomedicina-itajai/docentes/Paginas/default.aspx

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4. Doutores e mestres: O indicador de titulação do corpo docente do Curso de Biomedicina

da UNIVALI é um diferencial na Instituição. Os 32 docentes (100%) possuem formação em

programas de pós-graduação Stricto Sensu. Em 2017 o curso contou com 1 (3%) docente

pós-doutor, 16 (50%) docentes doutores, 14 (44%) docentes mestres e apenas 1 (3%)

docentes especialistas. Atualmente o Curso tem ainda 3 docentes mestres em fase de

doutoramento.

O regime de trabalho do corpo docente do Curso de Biomedicina na Instituição

em 2017, considerando a média dos dois semestres letivos, foi integral para 64% dos

professores e parcial para 31% dos professores. A carga horária docente inclui, além das

disciplinas, outras atividades remuneradas que o professor desempenha, como extensão,

pesquisa, estudos, planejamento, avaliação, orientação de alunos, coordenação, entre

outras.

Dados referentes aos docentes do Curso de Biomedicina da UNIVALI estão

disponíveis na página do Curso, inclusive com acesso ao Currículo Lattes dos mesmos.

Cabe destacar que a página é atualizada semestralmente e, desta forma, as informações

dos docentes do curso disponíveis na página estão atualizadas:

http://www.univali.br/graduacao/biomedicina-itajai/docentes/Paginas/default.aspx

5.Experiência profissional do corpo docente: Um quadro docente qualificado e

compromissado com o aprendizado dos alunos é componente de escola eficaz e de boa

qualidade, estando relacionada de forma direta a qualificação do corpo docente e com o

desempenho dos estudantes. Dentre algumas características do corpo docente de escolas

eficazes destacam-se a titulação e qualificação adequada ao exercício profissional e o

regime de trabalho do docente. Estas características referentes à titulação e ao regime de

trabalho foram evidenciadas no corpo docente do Curso garantindo a qualidade e o sucesso

na formação dos futuros Biomédicos.

Avaliando os dados dos docentes do Curso de Biomedicina no biênio 2016-

2017, observa-se que o ano de ingresso dos professores na UNIVALI variou de 1990 a

2015, tendo como mediana em 2004. Esta informação por si já demonstra que o corpo

docente possui uma vasta experiência no ensino superior. Somado a isso, observa-se que

76% dos professores do curso tem experiência de mais de 5 anos no ensino superior na

UNIVALI e/ou em outras instituições de ensino superior.

C – INFRAESTRUTURA

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1.Espaço de trabalho docente, coordenação do curso e serviços acadêmicos: Os

docentes do curso de Biomedicina da UNIVALI contam com diferentes espaços para a

preparação e organização de suas atividades didático-pedagógicas, de pesquisa e de

extensão, sendo estes divididos em: espaços coletivos, como a sala dos professores, e

individuais, como os gabinetes, os quais no máximo são compartilhados por dois

professores.

Em relação ao espaço para a realização das aulas teóricas e práticas, os docentes, e

também os discentes, contam com 6 salas de aula no setor E1, que são acessadas por

rampas e escadas, tem boa iluminação, acústica e ventilação, bem como, dispõem dos

recursos tecnológicos necessários para o desenvolvimento das atividades pedagógicas. Os

laboratórios de aula prática, também são de fácil acesso, tem boa iluminação, acústica e

ventilação, infraestrutura adequada para até 16 alunos por aula prática, além dos

equipamentos necessários para as aulas aos quais são destinados. Cada laboratório tem

ainda um técnico responsável pela organização dos laboratórios e preparação das aulas

práticas, que também são acompanhadas por monitores para auxiliar durante as aulas.

O espaço de trabalho destinado à coordenação do Curso apresenta

características que incluem mobiliário, equipamentos e conservação adequados às

atividades desenvolvidas, atendendo aos Cursos de Biomedicina e de Farmácia, localizado

na sala 306 do setor E1. A sala tem uma área total de 58 m2, com um gabinete específico

para cada coordenação, de 12 m2, uma sala de reuniões/NDE e uma sala de apoio

administrativo. Todas as salas possuem acústica adequada e iluminação natural e de luz

branca fria, sendo que a intensidade de iluminação permanece em torno de 560 Lux. O

revestimento da sala é de piso cerâmico PEI IV antiderrapante e paredes de alvenarias

pintadas na cor branca.

A ventilação da sala da coordenação e do apoio administrativo do Curso é

proporcionada por 08 janelas com abertura vertical máxima de 50 cm. O ambiente também

mantém um sistema de climatização artificial, e a limpeza é realizada diariamente, tanto na

coordenação quanto nas áreas de circulação por empresa terceirizada. O mobiliário,

adequado às atividades desenvolvidas, é composto por: mesas, cadeiras, armários,

arquivos para pasta suspensas, armário com repartições para os professores,

computadores, impressoras, 1 bebedouro elétrico, 1 máquina de café, aparelhos telefônicos

e rede de internet wireless e com fio.

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O apoio administrativo do Curso possui uma área de 29 m² da área total,

contando com 2 profissionais e 2 estagiários bolsistas de 20 horas para atendimento tanto

do corpo docente como discente. A sala possui acústica adequada e iluminação natural e de

luz branca fria com intensidade de iluminação em torno de 560 Lux. As instalações,

mobiliário, equipamentos atendem as necessidades dos funcionários do setor no

atendimento aos alunos e aos professores.

A acessibilidade à coordenação e aos serviços acadêmicos ocorre por meio de

escadas e rampas internas que atendem os portadores de necessidades especiais.

Cabe destacar que a coordenação do Curso disponibiliza ao Centro Acadêmico do Curso de

Biomedicina (CABIM) uma sala de convivência com 1 mesa redonda para reuniões com

cadeiras, sofá e bebedouro. Para as tarefas administrativas do CABIM, é disponibilizada 1

sala com mesa, cadeiras, estante e um computador. A ventilação da sala é proporcionada

por 3 janelas com abertura vertical máxima de 50 cm. O ambiente também mantém um

sistema de climatização artificial e a limpeza é realizada diariamente tanto na sala

administrativa quanto na de convivência pela equipe responsável.

Os setores de manutenção predial da UNIVALI atuam nos serviços de elétrica,

pintura, limpeza, jardinagem e hidráulica, cujos serviços são supervisionados e orientados

pela equipe de engenheiros da UNIVALI, são adequados às necessidades do curso e da

instituição.

2.Sala de Professores: As instalações, mobiliário, equipamentos e demais características

das salas de professores atendem as necessidades dos professores. O Curso de

Biomedicina disponibiliza 01 sala (sala 412, setor E1) com 20 m², destinado ao uso coletivo

dos professores. A ventilação da sala é climatizada com 02 ares condicionados split e a

limpeza é realizada diariamente por profissionais vinculados ao Curso. Neste espaço estão

disponíveis para os professores 01 mesa revestida de fórmica, 10 cadeiras almofadadas,

internet wireless, uma bancada com 01 computador e 01 armário. A sala dos professores é

utilizada também para pequenas reuniões, sendo que as reuniões realizadas com todos os

docentes do Curso são realizadas em sala de aula, por dispor de recurso multimídia que

auxilia na atividade.

No Setor E1, junto com a sala dos professores, há 06 gabinetes de trabalho

totalizando 70 m² e uma sala com 10 m² destinada à copa com geladeira, micro-ondas e

cafeteira, para os momentos de refeição, café e integração dos professores. A ventilação

das salas é natural, proporcionada por janelas com abertura vertical máxima de 50 cm. Os

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ambientes possui sistema de climatização artificial. A limpeza é realizada diariamente por

profissionais vinculados ao Curso. No que tange ao mobiliário, o Curso disponibiliza aos

seus professores 14 mesas revestidas de fórmica na cor cinza, 25 cadeiras almofadadas, 04

computadores, 02 impressoras, 02 armários revestidos de fórmica, 01 mesa para pequenas

reuniões, 03 arquivos em aço e 02 ares condicionados split. Os ambientes possuem acesso

à internet wireless e com cabo. Cabe ressaltar que os professores possuem computadores

portáteis pessoais, que são utilizados em aula e também no preparo e planejamento das

atividades.

O Curso disponibiliza aos seus professores mais 04 salas no CCS, totalizando

209 m². Estes ambientes são de uso comum dos professores da área da saúde e estão

localizados no setor F1 (salas 101, 201, 303 e 403). Neste setor estão disponíveis para uso

pelos professores, 03 microcomputadores, 01 impressora, internet wireless e com cabo, 08

mesas retangulares, 22 armários, 02 frigobares, 19 cadeiras almofadadas, 01 suporte para

água mineral, todas com climatização artificial do tipo split. Além destes espaços, cabe

ressaltar que alguns docentes com regime integral possuem gabinete de trabalho em

espaços específicos nos laboratórios de pesquisa, a exemplo dos espaços utilizados no F6.

Todos os ambientes dos setores E1 e F1 mencionados possuem acústica

adequada com iluminação fornecida através de luz natural e luz branca fria, sendo que a

intensidade de iluminação permanece em torno de 560 Lux, estando dentro das

recomendações de intensidade de iluminação, de 500 a 1000 Lux. O setor E1 dispõe de

rampas internas para atender os portadores de necessidades especiais, com largura de 1,20

m e suficiente para o trânsito de cadeirantes. O Setor E1 possui 02 banheiros adaptados

para portadores de necessidades especiais com suportes horizontais e verticais de

sustentação, sendo 01 feminino e 01 masculino. O Curso também dispõe de

estacionamento exclusivo para portadores de deficiência, guias rebaixadas e placas

indicativas quanto ao uso restrito destes espaços. Estas mesmas condições também são

encontradas no setor F1, sendo que este possui maior número de banheiros adaptados para

portadores de necessidades especiais.

3.Sala de aula: O Curso disponibiliza um total de 886 m2 em salas de aula para uma

clientela de 211 alunos matriculados. Cada sala de aula possui uma dimensão mínima de 58

m2, com uma capacidade para até 50 alunos. Visando oferecer melhores condições de

aprendizagem, o Curso vem direcionando através da divisão de turmas o número máximo

de 35 alunos por sala. Embora sejam ofertadas 90 vagas anuais – 45 vagas semestrais, as

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turmas têm permanecido com número máximo de 35 alunos devido ao menor número de

créditos adquiridos pelos alunos e à evasão escolar.

As salas possuem uma acústica adequada, onde as paredes divisórias entre

salas são duplas, impedindo a disseminação do som entre os ambientes. As salas possuem

uma ventilação natural adequada ao ambiente, proporcionada por 06 janelas com abertura

vertical máxima de 50 cm, tendo ainda climatizadores artificiais tipo split. A iluminação é

fornecida através de luz natural e luz branca fria, sendo que a intensidade de iluminação

permanece em torno de 560 Lux.

As salas são revertidas de piso cerâmico PEI IV antiderrapante e as paredes são

de tijolo cerâmico. A limpeza é realizada 02 vezes ao dia nas salas, banheiros e áreas de

circulação. O mobiliário é composto por carteiras individuais de plástico resinado na cor

bege e cadeiras almofadadas de cor azul e com encosto anatômico, reduzindo o risco de

desenvolvimento de problemas de saúde relacionados à ergonomia.

Os equipamentos disponíveis em cada sala incluem 01 data show e 01 quadro

branco que possibilita a projeção. Além destes equipamentos localizados nas salas, também

estão disponíveis outros recursos audiovisuais que podem ser solicitados pelo professor

através de seu acesso à intranet, tais como: televisores, vídeos cassetes, projetor de slides

e DVD. Todos os ambientes possuem acesso à internet wireless.

A acessibilidade às salas de aula ocorre por meio de piso tátil e rampas internas

que atendem os portadores de necessidades especiais. As rampas possuem largura de 1,20

m e que é suficiente para o trânsito de cadeira de rodas. O Curso possui 02 banheiros

adaptados à portadores de necessidades especiais, sendo 01 feminino e 01 masculino,

ambos com suportes horizontais e verticais de sustentação. Ainda, há estacionamento

exclusivo para portadores de deficiência, guias rebaixadas, piso tátil e placas indicativas

quanto ao uso restrito destes espaços.

O sistema de manutenção e conservação é realizado periodicamente através de

profissional capacitado mantido pela Universidade ou por empresa terceirizada, incluindo

serviços de elétrica, pintura, limpeza, jardinagem, encanamento e manutenção predial.

4.Acesso dos alunos a equipamentos de informática: os laboratórios de informática da

UNIVALI são equipados com computadores modernos e mobiliário confortável, necessário

para que os alunos pesquisem e elaborem trabalhos. Nas bibliotecas, há espaços com

internet disponíveis aos usuários. A universidade disponibiliza esses equipamentos de

informática tanto para os alunos de graduação e pós-graduação, quanto para a comunidade

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externa que frequenta os espaços das bibliotecas comunitárias nos campi. A UNIVALI

dispõe de sistema wireless em todas as áreas, proporcionando acesso fácil à rede para

alunos, professores e funcionários.

5.Bibliografia básica e complementar: As bibliografias estão registradas nos planos de

ensino. Semestralmente, os planos de ensino on-line são elaborados pelos docentes,

validados pelo coordenador e revisados pelo professor responsável pelo apoio pedagógico.

Os planos são disponibilizados na intranet durante todo o semestre letivo.

A Instituição mantém o Sistema Integrado de Bibliotecas da UNIVALI – SIBIUN.

Trata-se de um modelo composto por várias bibliotecas. Em Itajaí, estão localizadas a

Central Comunitária e duas setoriais: Setorial do Centro de Ciências da Saúde e Setorial de

Odontologia. Além dessas três, há uma em cada campus da Instituição: Balneário Piçarras,

Balneário Camboriú, Tijucas, Jardim Carandaí Biguaçu, Centro Biguaçu, Sertão do Maruim -

São José, Kobrasol - São José e Florianópolis.

O SIBIUN tem a preocupação de proporcionar maior cooperação entre as suas

bibliotecas via Serviço de Empréstimos Inter-Bibliotecas – SEIB, unindo competências e

recursos a fim de prestar serviços de qualidade com apoio a ensino, pesquisa e extensão e

facilitando a busca e a recuperação da informação.

Dentre as possibilidades de consulta on-line disponibilizadas pelas bibliotecas,

destaca-se o Sistema Pergamum, que permite acesso imediato às informações desejadas,

no qual está armazenado o vasto acervo de livros, periódicos, multimeios, literatura

cinzenta; incluindo a indexação de artigos das principais revistas adquiridas pelas

bibliotecas da UNIVALI nas diversas áreas do conhecimento. É possível promover a

circulação de materiais e o acesso ao acervo digital de cada obra na íntegra, caso esteja em

formato eletrônico. A consulta, a reserva e a renovação de obras podem ser feitas nas

próprias bibliotecas ou pela internet e a devolução, em qualquer biblioteca da UNIVALI.

Somada a essa variedade de informação, o SIBIUN possui uma biblioteca virtual com

diversos links para outras fontes e bases de dados disponíveis na internet, com acesso livre

ou restrito. São elas: Wilson, Micromedex, Springer-Medicine, Business Source Premier,

Hospitality & Tourism.

Além de todas as possibilidades, há o acesso ao acervo de outras bibliotecas por

meio de sistemas de intercâmbio bibliográfico, que permitem ao usuário dispor de

publicações não constantes do acervo da UNIVALI, via convênios com: Câmara Setorial de

Bibliotecas da Acafe, Centro Latino Americano e do Caribe de Informação em Ciências da

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Saúde – BIREME, Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia –

IBICT/COMUT, Rede Brasileira de Bibliotecas da Área de Psicologia ReBAP, Rede de Apoio

à Educação Médica – RAEM, Rede Pergamum, Rede de Bibliotecas da Área de Engenharia

– REBAE, Rede de Informação em Comunicação dos Países de Língua Portuguesa –

PORTCOM, Rede Virtual de Bibliotecas – Senado Nacional – RVBI.

6.Periódicos especializados: O Sistema Integrado de Bibliotecas (SIBIUN) adota uma

Política de Formação e Desenvolvimento de Coleções cujos subsídios orientam a tomada de

decisão quanto à seleção, aquisição e avaliação do acervo em seus diversos suportes,

espaço físico, áreas de interesse, categorização da clientela e manutenção preventiva da

coleção adquirida.

A Política de Formação e Desenvolvimento de Coleções é analisada anualmente

para possíveis atualizações. O resultado da análise orienta o SIBIUN no desenvolvimento de

seu acervo, para que este seja compatível com as necessidades informacionais dos

usuários e com a utilização racional da coleção, tendo como objetivos: apresentar

prioridades para aquisição; estabelecer critérios de seleção, critérios para evitar a

duplicação de títulos de periódicos e critérios de recebimento de doações; proporcionar o

crescimento racional do acervo; identificar os materiais e suportes de informação adequados

à formação do acervo; definir diretrizes para avaliação da coleção; determinar princípios de

descarte de material; assegurar a manutenção de medidas preventivas de

conservação. Atualmente, há mais de cem títulos de periódicos com assinaturas ativas com

mais de total de 1.500 exemplares.

A UNIVALI é uma das integrantes da rede da Comunidade Acadêmica Federada

(CAFe), na qual a CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior)

disponibiliza acesso remoto ao portal de periódicos para professores, pesquisadores, alunos

de pós-graduação, graduação e funcionários da Instituição. Internamente, nos campi da

UNIVALI, o acesso ao Portal da CAPES é realizado por faixa de IP. A UNIVALI também

assina bases de dados da EBSCO em que se encontram artigos indexados para as áreas

de Administração, Turismo e Hotelaria, como também a base Wilson, com áreas

multidisciplinares.

As bibliotecas da UNIVALI realizam a indexação de artigos de periódicos

científicos. Atualmente são mais de quarenta mil artigos indexados no banco de dados do

Sistema Pergamum.

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7.Laboratórios didáticos especializados: quantidade, qualidade e serviços: O Curso de

Biomedicina possui atualmente 23 laboratórios destinados às aulas práticas e à pesquisa e

que estão concentrados nos setores E1, F1 e F6 do campus de Itajaí, compartilhados na

sua maioria, com o Curso de Farmácia.

Os laboratórios utilizados pelo Curso possuem dimensão adequada aos

equipamentos utilizados, ao número de alunos por bancada e às atividades desenvolvidas

no laboratório. A garantia desta adequação reside no fato do tamanho das turmas práticas

serem dimensionadas a partir da área física e do número de equipamentos disponíveis,

visando assim um aprendizado adequado e respeitando as normas de segurança e

ergonomia. Estes laboratórios também se destinam a atividades extraclasse, onde o

acadêmico pode exercer atividades de estudo e ou tirar suas dúvidas com monitores e

professores, desde que verificada a disponibilidade do local.

Em relação às normas de biossegurança, os Cursos de Biomedicina e de

Farmácia possuem um Manual de Segurança específico nos laboratórios, com orientações e

ações voltadas a prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes as atividades de

ensino, pesquisa, extensão e prestação de serviços. Para melhor disciplinar as normas e

procedimentos que devem ser adotados dentro dos laboratórios foram elaboradas pelo

Curso de Biomedicina 02 Instruções Internas (No 001/Biomedicina/2013 e No

002/Biomedicina/2013). A acessibilidade aos laboratórios especializados ocorre por meio de

rampas interna (Setor E1) e externa (Setor F3 e F6) que atendem os portadores de

necessidades especiais. As rampas possuem largura suficiente para o trânsito de cadeira de

rodas. Ambos os espaços dispõem de banheiros adaptados à portadores de necessidades

especiais, sendo 01 feminino e 01 masculino, ambos com suportes horizontais e verticais de

sustentação. Ainda, há estacionamento exclusivo para portadores de deficiência, guias

rebaixadas e placas indicativas quanto ao uso restrito destes espaços.

A qualidade dos laboratórios pode ser evidenciada pela infraestrutura e pelos

equipamentos disponíveis para o desenvolvimento das aulas práticas, das pesquisas e dos

serviços prestados. A atualização dos laboratórios, a aquisição de insumos e a reposição de

materiais são realizadas normalmente pelo laboratorista em conjunto com os professores

que trabalham nos referidos laboratórios e seguindo um planejamento estabelecido pelo

ECS.

Cabe ressaltar que um dos laboratórios especializados é o Laboratório Escola de Análises

Clínicas (LEAC) que auxilia na prestação serviços de diagnóstico laboratorial à comunidade

universitária e à comunidade em geral. O LEAC realiza exames de comunidades atendidas

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pelo Hospital Universitário Pequeno Anjo (HUPA), Unidade Saúde Familiar e Comunitária

(USFC), Clínicas de Medicina, Odontologia e Fonoaudiologia, além do Ambulatório de

Medicina do Trabalho da Instituição. Além disso, este laboratório é utilizado como campo de

estágio para o Curso de Biomedicina e de outros cursos afins na rotina diagnóstica

laboratorial, além de atender algumas especificidades de aulas práticas de determinadas

disciplinas.

O LEAC foi inaugurado em 1997 com o objetivo primordial de desenvolver o

trinômio ensino-pesquisa-extensão do Curso de Farmácia da UNIVALI e desde 2010 passou

a atender também às demandas da formação na área das Análises Clínicas do Curso de

Biomedicina, devido a área de atuação com entre Farmacêuticos e Biomédicos.

O LEAC está situado no mesmo bloco que o Curso de Biomedicina e além de

atender os setores já destacados também realiza exames de todos os funcionários da

Instituição, atendidos pelo Ambulatório de Medicina do Trabalho. O LEAC realiza

aproximadamente 5.000 exames/mês, sendo 75% destes gratuitos.

A área física destinada ao LEAC é de 274,47 m², com piso cerâmica

antiderrapante, paredes com massa corrida, 62,65 m² de mobiliário em madeira e fórmica,

pias em granito e aço inox, instalação de gás central, instalação elétrica e hidráulica

adequada. Capacidade para 60 pacientes e 15 alunos. Os equipamentos disponíveis para a

realização da rotina diagnóstica no LEAC incluem automação em bioquímica, automação

em hematologia, além de equipamentos diversos utilizados na realização de exames

laboratoriais.

O LEAC também participa de pesquisas desenvolvidas por docentes de diversos

cursos, como Biomedicina, Farmácia, Medicina, Enfermagem, Nutrição e Ciências

Biológicas - Biotecnologia. A realização das pesquisas no LEAC tem início somente após o

projeto obter parecer favorável junto à Comissão de Ética em Pesquisa da UNIVALI, o que

garante e preserva os princípios éticos no desenvolvimento das pesquisas.

8.Biotérios: O Biotério Central da Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI segue as

normas preconizadas pelo National Institute of Health (NIH), conforme os padrões

estabelecidos pela Sociedade Brasileira de Ciência em Animais de Laboratório (SBCAL) e

respeitando as Diretrizes Brasileiras para o Cuidado e Utilização de Animais para Fins

Científicos e Didáticos (DBCA), segundo a Portaria No 465 e Lei No 11.794/ 2008 (Lei

Arouca). Localizado no Campus Itajaí, Setor F6, sala 401 e 402, possui uma área total de

538 m2, com capacidade de produção de 5 mil animais/mês, salas de criação com sistema

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de ar-condicionado e exaustão com filtros de ar absolutos, havendo 15-20 trocas de ar por

hora. Conta com monitoração computadorizada da temperatura e umidade de cada sala. O

ciclo de luz é controlado também por sala (12 horas claro – 12 horas escuro). Todos os

ambientes são monitorados 24 horas através de um sistema de vídeo com 16 câmeras

espalhadas por todas as salas do biotério. O sistema diferencial de pressão promove a

passagem de ar do corredor limpo para dentro das salas e destas para o corredor sujo.

Entre os equipamentos, registram-se: 01 balança de precisão, 05 racks, 02

autoclaves, 02 carros (hamper) fechados, 01 pulverizador, 34 estantes, 01 compressor de

ar, 01 balcão inox, 01 carro plataforma, 03 tanques inox grandes, 01 tanque inox pequeno,

02 respiradores com filtros, 02 monta cargas, 01 bebedouro Europa, 04 mesas cirúrgicas

inox, 06 cadeiras estofadas, 04 mesas para computador, 03 monitores, 01 circuito de TV,

vídeo com 16 câmeras, 01 armário com 02 portas, 01 arquivo de aço, 01 impressora jato de

tinta, 01 arquivo de madeira, 03 CPUs.

O Biotério apresenta barreiras sanitárias combinando aspectos construtivos,

equipamentos e métodos operacionais que buscam estabilizar as condições ambientais das

áreas restritas, minimizando a probabilidade de patógenos ou outros organismos

indesejáveis entrarem em contato com a população animal de áreas limpas. Padrão

Sanitário: SPF (livre de patógenos específicos).

Todo material em contato com os animais (caixas, maravalha, comida e água) é

autoclavado por meio de duas autoclaves de barreira. Os funcionários se banham e se

paramentam com calça, camisa, avental e pro-pé, previamente autoclavados, além de

touca, máscara e luvas, antes de entrar em contato com os animais.

9.Comitê de ética em pesquisa: O Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos

(CEP-UNIVALI) está subordinado ao Conselho Nacional de Saúde (CNS), vinculado à

Comissão Nacional de Ética em Pesquisa - CONEP/CNS/MS, e, portanto, respeita as

características de um órgão colegiado interdisciplinar e independente, de relevância pública,

de caráter consultivo, deliberativo e educativo, criado para defender os interesses dos

participantes da pesquisa em sua integridade e dignidade e para contribuir no

desenvolvimento da pesquisa de acordo com padrões éticos. A apreciação dos protocolos

de pesquisa segue as prerrogativas éticas previstas na Resolução No 466, de 12 de

dezembro de 2012 (CNS/CONEP/MS).

O CEP/UNIVALI foi instituído em 16 de abril de 1997 a fim de atender a

necessidades de pesquisadores da Universidade do Vale do Itajaí e também a demandas

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externas, por solicitação da CONEP/CNS/MS. Teve seu registro renovado junto à

CONEP/CNS/MS, documentado por meio da Carta Circular No 228/2016 CONEP/CNS/MS

de 28 de setembro de 2016.

Na composição do CEP/UNIVALI, contam-se 48 membros, entre titulares e

suplentes. Reuniões são realizadas mensalmente, sendo o calendário divulgado por e-mail,

além de permanecer disponível na página da instituição www.univali.br/etica.

Desde a sua criação, o CEP/UNIVALI dispõe de regulamento interno próprio. Atualmente, a

tramitação ocorre por meio do sistema Plataforma Brasil, criado em 2012, o qual consiste

em um portal para inserção das pesquisas envolvendo seres humanos realizadas em todas

as instituições que atuam nessa área em território nacional. Pela Plataforma, o CEP recebe

o protocolo da pesquisa e o pesquisador responsável pode acompanhar todas as etapas da

análise através de seu login.

O CEP/UNIVALI tem exercido também seu papel educativo no âmbito dos

cursos. O programa “CEP/UNIVALI vai aos Cursos” leva representantes do Comitê a

participar das disciplinas de metodologia da pesquisa ou de bioética, discutindo com os

acadêmicos aspectos relacionados ao respeito aos seres humanos envolvidos em

pesquisas.

Ressalta-se que a coordenação do CEP disponibiliza agenda para os pesquisadores que

necessitam de orientação pessoal, no sentido de acolher suas demandas e acompanhar a

submissão dos projetos.

10.Comitê de Ética na Utilização de Animais (CEUA): A Comissão de Ética no Uso de

Animais (CEUA/UNIVALI) é um colegiado interdisciplinar e independente, criado para zelar

pelo bem-estar de animais utilizados em pesquisa e/ou em aulas práticas, vinculado ao

CONCEA (Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal), cujas atribuições

foram instituídas pela Resolução Normativa No 01/2010, com base na Lei No 11.794/2008. A

comissão também se encontra credenciada junto ao Cadastro das Instituições de Uso

Científico de Animais (Ciuca) que objetiva contribuir ao desenvolvimento de pesquisa

científica de acordo com normativas estabelecidas pela SBCAL (Sociedade Brasileira da

Ciência de Animais de Laboratório).

A CEUA/UNIVALI foi instalada pela Portaria No 067/2010 e regulamentada por

Regimento Geral (Resolução No 034/CONSUN-CaPPEC/2010). As reuniões de análise de

projetos envolvendo animais de laboratório se realizam mensalmente. Os projetos são

protocolados on-line ou no setor próprio da CEUA. Os membros apreciam e relatam os

Coordenação de Ensino Superior Diretoria de Educação

Vice-Reitoria de Graduação e Desenvolvimento Institucional Rua Uruguai, 458 • Centro • Itajaí • Santa Catarina • 88302-901 • Caixa Postal 360 • Tel.: (47) 3341 7570

projetos, procedendo à votação quanto ao parecer final. Além de suas atribuições

regimentais, a CEUA capacita os usuários de animais de laboratório, oferecendo cursos

semestrais.