aula 4 biomedicina

41
14/04/2009 Ansiolíticos e anticonvulsivantes [email protected] Ansiolíticos e anticonvulsivantes Aula 4

Upload: caio-maximino

Post on 05-Jul-2015

2.119 views

Category:

Education


1 download

DESCRIPTION

Aula 4 (Ansiolíticos e anticonvulsivantes) da biomedicina, UFPA, farmacologia 2009

TRANSCRIPT

Page 1: Aula 4 Biomedicina

14/04/2009 Ansiolíticos e anticonvulsivantes

[email protected]

Ansiolíticos e anticonvulsivantes

Aula 4

Page 2: Aula 4 Biomedicina

14/04/2009 Ansiolíticos e anticonvulsivantes

[email protected]

Programahttp://www.slideshare.net/caio_maximino/biomedicina-plano-de-aula4

• Ansiedade: Gnosiologia, diagnóstico e epidemiologia

• Psicopatologia e evolução

• Genética da ansiedade: Genética comportamental, QTLs e knock-outs gênicos.

• Farmacologia do receptor GABAA

• Diversidade estrutural do receptor GABAA e domínios funcionais

• Reguladores intra-celulares associados à ansiedade

• Agonistas do receptor 5-HT1A

• Farmacologia dos receptores CRF1 e CRF2

• Pânico, medo e ansiedade

• Tratamento farmacológico do pânico

• Epilepsia: Gnosiologia, diagnóstico e epidemiologia

• EEG da epilepsia

• Agonistas GABAérgicos no tratamento das epilepsias.

Page 3: Aula 4 Biomedicina

14/04/2009 Ansiolíticos e anticonvulsivantes

[email protected]

Ansiedade: Gnosiologia e diagnóstico

• Transtorno de ansiedade generalizada: Um estado de ansiedade ou apreensão excessivas, durando por mais de 6 meses; sintomas vegetativos menores presentes.

• Transtorno do pânico: Ataques de pânico recorrentes, tanto inesperados quanto associados a situações particulares; sintomas vegetativos maiores presentes.

• Transtorno obsessivo-compulsivo: Pensamentos intrusivos e estressantes (obsessões) e/ou comportamento estereotipado ou ritualizado (compulsões) que deve ser realizado de forma a aliviar uma ansiedade intensa.

• Fobias específicas: Medo irracional e clinicamente relevante de objetos ou situações específicas.

• Fobia social/transtorno de ansiedade social: Ansiedade elevada em situações sociais, como falar em público, ir a festas, ou estar em uma sala de aula.

• Transtorno de estresse pós-traumático: Ansiedade elevada, pesadelos, e evitação de situações após um evento traumático.

Page 4: Aula 4 Biomedicina

14/04/2009 Ansiolíticos e anticonvulsivantes

[email protected]

Iminência predatória: Ansiedade e reações de defesa

Nenhuma predação

Predação potencial

Predador detectado

O predador faz contato

Morte

Comportamentos motivados não-aversivamente

Comportamento defensivopré-encontro

Comportamento defensivopós-encontro

Comportamento defensivoem situação de ataque

Iminência predatória

Contexto ambiental Comportamentos

Ajuste de padrão de alimentaçãoPreferência por ambientes escurosTigmotaxiaEnterrar objetos aversivosPostura de atenção retesadaImobilidade tônica (freezing)Analgesia condicional

LutaFuga

(Fanselow & Lester, 1988)(Godsil et al., 2003)

Page 5: Aula 4 Biomedicina

14/04/2009 Ansiolíticos e anticonvulsivantes

[email protected]

Iminência predatória, aproximação e evitação

(McNaughton & Corr, 2004)

Page 6: Aula 4 Biomedicina

14/04/2009 Ansiolíticos e anticonvulsivantes

[email protected]

Medidas em modelos animais (Toth e Zupan, 2007)

Hum

anosO

utros animais

Neuroticismo/Evitação

“Emocionalidade”-Evitação-Atividade-Excitação autonômica

Exploração deambientes novos

(alta aversividade)

Exploração deambientes novos

(baixa aversividade)

Pressão sangüíneaTaxa cardíaca

Excreção

Braço abertoCampo central

Áreas claras

Braço fechadoCampo periférico

Áreas escuras

Page 7: Aula 4 Biomedicina

14/04/2009 Ansiolíticos e anticonvulsivantes

[email protected]

Medidas em modelos animais

(Toth & Zupan, 2007)

Page 8: Aula 4 Biomedicina

14/04/2009 Ansiolíticos e anticonvulsivantes

[email protected]

Bases fisiológicas: TAG

Page 9: Aula 4 Biomedicina

14/04/2009 Ansiolíticos e anticonvulsivantes

[email protected]

Bases fisiológicas: Pânico

Page 10: Aula 4 Biomedicina

14/04/2009 Ansiolíticos e anticonvulsivantes

[email protected]

Respostas autonômicas no pânico

Page 11: Aula 4 Biomedicina

14/04/2009 Ansiolíticos e anticonvulsivantes

[email protected]

Bases fisiológicas: TOC

Page 12: Aula 4 Biomedicina

14/04/2009 Ansiolíticos e anticonvulsivantes

[email protected]

Bases fisiológicas: PTSD e fobias

Page 13: Aula 4 Biomedicina

14/04/2009 Ansiolíticos e anticonvulsivantes

[email protected]

Alterações hipocampais no PTSD

Page 14: Aula 4 Biomedicina

14/04/2009 Ansiolíticos e anticonvulsivantes

[email protected]

Neuroquímica: Vias GABAérgicas

Page 15: Aula 4 Biomedicina

14/04/2009 Ansiolíticos e anticonvulsivantes

[email protected]

O receptor GABA

Page 16: Aula 4 Biomedicina

14/04/2009 Ansiolíticos e anticonvulsivantes

[email protected]

O receptor GABAA

Page 17: Aula 4 Biomedicina

14/04/2009 Ansiolíticos e anticonvulsivantes

[email protected]

Farmacologia do receptor GABAA

AnestesiaHipnose

Ataxia, miorelaxamentoSedação, amnésia,efeito anticonvulsivante, ansiólise

Estado desperto normal

Vigilância aumentada,melhoras na memória,ansiedade Convulsões

(Lüddens & Korpi, 2007)

-

(Kandel, 2000)

Page 18: Aula 4 Biomedicina

14/04/2009 Ansiolíticos e anticonvulsivantes

[email protected]

Domínios funcionais

(Costa, 1998)

Page 19: Aula 4 Biomedicina

14/04/2009 Ansiolíticos e anticonvulsivantes

[email protected]

Alterações genéticas em domínios funcionais (Costa, 1998)

• KO α1: Redução do peso corporal (~30%), limiar de convulsão diminuído, ataxia, atividade e performance motoras normais.

• KO α5: Melhora da performance em tarefas espaciais..

• KO α6: Perda pós-traducional da subunidade δ no cerebelo; aumento da expressão de canais TASK-1 (K+)

• KO β2: Aumento da locomoção em ambiente novo; limiar de convulsão aumentado.

• KO β3: Diminuição da ação imobilizante do halotano e do enflurano; lábio leporino; mutação letal (90%); hiperatividade; convulsões espontâneas; perdas motoras.

• KO γ2 (heterozigotos): Redução do “clustering” sináptico de rcpts GABAA; ansiedade crônica em heterozigotos; aumento da responsividade ao condicionamento de medo; discriminação ambigua de pistas em condicionamento de medo

• KI α1: Mediação da ação sedativa do diazepam; mediação da ação amnésica do diazepam; mediação parcial da ação anticonvulsivante do diazepam.

• KI α2: Mediação da ação sedativa do diazepam; mediação da ação miorelaxante do diazepam.

• KI α3: Mediação da ação miorelaxante do diazepam.

• KI α5: Facilitação do condicionamento de medo; mediação da ação miorelaxante do diazepam.

• KI β3: Diminuição da ação imobilizante do alotano e do enflurano; perda da ação imobilizante do etomidato e do propofol.

Page 20: Aula 4 Biomedicina

14/04/2009 Ansiolíticos e anticonvulsivantes

[email protected]

Neuroquímica: Vias 5-HTérgicas

Page 21: Aula 4 Biomedicina

14/04/2009 Ansiolíticos e anticonvulsivantes

[email protected]

O receptor 5-HT1A

Page 22: Aula 4 Biomedicina

14/04/2009 Ansiolíticos e anticonvulsivantes

[email protected]

Alterações genéticas nas vias 5-HTérgicas

• KO 5HT1AR: Aumento na evitação, diminuição na atividade, aumento na excitação autonômica; Exploração extrínseca diminuída nos ambientes aversivos (i.e., maior ansiedade).

• KO 5-HT1BR: Sem alterações na ansiedade.

• KO 5-HTT: Resultados controversos; aumento ou diminuição da evitação, sem efeitos sobre atividade, aumento ou falta de efeitos sobre excitação autonômica.

Page 23: Aula 4 Biomedicina

14/04/2009 Ansiolíticos e anticonvulsivantes

[email protected]

Neuroquímica: Vias NEérgicas

Page 24: Aula 4 Biomedicina

14/04/2009 Ansiolíticos e anticonvulsivantes

[email protected]

Farnacologia NE

Page 25: Aula 4 Biomedicina

14/04/2009 Ansiolíticos e anticonvulsivantes

[email protected]

Neuroquímica: CRF

(Panksepp & Harro, 2004)

Page 26: Aula 4 Biomedicina

14/04/2009 Ansiolíticos e anticonvulsivantes

[email protected]

Receptores CRF

(Grigoriadis & Hoare, 2007)

Page 27: Aula 4 Biomedicina

14/04/2009 Ansiolíticos e anticonvulsivantes

[email protected]

Neuroquímica: Dopamina e TOC

Page 28: Aula 4 Biomedicina

14/04/2009 Ansiolíticos e anticonvulsivantes

[email protected]

Neuroquímica: Visão geral

(Zupan e Toth, 2007)

Page 29: Aula 4 Biomedicina

14/04/2009 Ansiolíticos e anticonvulsivantes

[email protected]

Eficácia dos agentes ansiolíticos

(Nash & Nutt, 2007)

Page 30: Aula 4 Biomedicina

14/04/2009 Ansiolíticos e anticonvulsivantes

[email protected]

Genética do TAG: QTLs (Toth e Zupan, 2007)

Page 31: Aula 4 Biomedicina

14/04/2009 Ansiolíticos e anticonvulsivantes

[email protected]

Genética do TOC: QTLs

Page 32: Aula 4 Biomedicina

14/04/2009 Ansiolíticos e anticonvulsivantes

[email protected]

Genética do PTSD: QTLs

Page 33: Aula 4 Biomedicina

14/04/2009 Ansiolíticos e anticonvulsivantes

[email protected]

Genética das fobias: QTLs

Page 34: Aula 4 Biomedicina

14/04/2009 Ansiolíticos e anticonvulsivantes

[email protected]

Epilepsia: Nosologia e diagnóstico

• Convulsões parciais (foco epiléptico)– Convulsões parciais simples– Convulsões parciais complexas– Convulsões parciais complexas, evoluindo para convulsões

generalizadas secundárias• Convulsões generalizadas

– Mal de ausência• Típico (Pequeno mal)• Atípico

– Mioclônica– Clônica– Tônica– Tônico-clônica (Grande mal)– Atônica

Page 35: Aula 4 Biomedicina

14/04/2009 Ansiolíticos e anticonvulsivantes

[email protected]

Patofisiologia da epilepsia• O nrn “A” encontra-se no foco

epiléptico, apresentando descargas despolarizantes paroxísmicas.

• A atividade no nrn “A” pode ativar outro nrn (“B”); quando várias células se sincronizam dessa forma, uma onda pode ser observada no EEG.

• Um nrn tbm ativa internrns GABAérgicos (INH), e a INH por feedback por parte desses internrns pode reduzir a atividade dos nrns “A” e “B” (SURROUND INHIBITION).

• Quando fatores extrínsecos ou intrínsecos alteram esse equilíbrio EXC-INH, a atividade epiléptica se espalha.

(Westbrook, 2004)

Page 36: Aula 4 Biomedicina

14/04/2009 Ansiolíticos e anticonvulsivantes

[email protected]

EEG na epilepsia

Page 37: Aula 4 Biomedicina

14/04/2009 Ansiolíticos e anticonvulsivantes

[email protected]

Convulsões e excitotoxicidade

(Westbrook, 2004)

(Farooqui et al., 2008)

Page 38: Aula 4 Biomedicina

14/04/2009 Ansiolíticos e anticonvulsivantes

[email protected]

Farmacoterapia da epilepsia

(Lüllman et al., 2005)

Page 39: Aula 4 Biomedicina

14/04/2009 Ansiolíticos e anticonvulsivantes

[email protected]

Sítios de ação dos anticonvulsivantes

(Lüllman et al., 2005)

Page 40: Aula 4 Biomedicina

14/04/2009 Ansiolíticos e anticonvulsivantes

[email protected]

Ação GABAérgica dos anticonvulsivantes

(Lüllman et al., 2005)

Page 41: Aula 4 Biomedicina

14/04/2009 Ansiolíticos e anticonvulsivantes

[email protected]

http://www.slideshare.net/caio_maximino/biomedicina-aula4