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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO BIOMEDICINA maio 2010

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

BIOMEDICINA

maio 2010

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA

REITOR Prof. MSc. Pe. José Romualdo Degasperi

PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO

Prof. MSc. Ricardo Spindola Mariz

PRÓ-REITOR DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA

Profa. Dra. Adelaide dos Santos Figueredo PRÓ-REITOR DE EXTENSÃO

Prof. Dr. Luís Síveres DIRETORA DO CURSO DE BIOMEDICINA

Profa. MSc. Fabiana Nunes de Carvalho Guimarães COLABORADORES

Profa. MSc. Cláudia Mendonça Magalhães Gomes Garcia Prof. Esp. Fábio de França Martins Profa. MSc. Lídia Maria Pinto de Lima Profa. MSc. Juliana Camargos de Oliveira Peres Profa. MSc. Thaís da Costa Alves Lamounier Profa. MSc. Yara de Fátima Hamú

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SUMÁRIO

1. HISTÓRICO .......................................................................................................................... 6

1.1 INSTITUCIONAL ......................................................................................................... 6

1.2 CURSO ........................................................................................................................ 12

1.3 PROJEÇÃO DA MISSÃO NA ÁREA E NO CURSO .................................................. 15

1.3.1 Projeção da Missão na Área de Saúde .......................................................................... 15

1.3.2 Projeção da Missão Institucional no Curso de Biomedicina .......................................... 17

2. CONTEXTUALIZAÇÃO .................................................................................................... 18

2.1. CENÁRIO PROFISSIONAL ........................................................................................ 18

2.2. MERCADO DE TRABALHO ...................................................................................... 21

2.3. DIFERENCIAIS DO CURSO DE BIOMEDICINA DA UCB ...................................... 22

2.4. FORMAS DE ACESSO ............................................................................................... 25

3. ORIENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ................................................... 27

3.1. CONCEPÇÃO DE APRENDIZAGEM ........................................................................ 27

3.2. PRINCÍPIOS DA ÁREA DE CIÊNCIAS DA VIDA .................................................... 27

3.3. INDISSOCIABILIDADE ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO .................... 28

3.4. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ........................................................................ 29

3.5. PAPEL DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA ................................................................... 31

4. ATORES E FUNÇÕES ........................................................................................................ 33

4.1. CORPO DISCENTE (ENTRADA, FORMAÇÃO E SAÍDA) ....................................... 33

4.2. CORPO DOCENTE E FORMAÇÃO CONTINUADA ................................................. 36

4.3. NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE E COLEGIADOS ....................................... 39

4.3.1. Núcleo Docente Estruturante ...................................................................................... 39

4.3.2. Colegiado de Curso .................................................................................................... 40

4.3.3. Colegiado de Mediação de Conflito ............................................................................ 40

4.4. PERFIL TÉCNICO-ADMINISTRATIVO E FORMAÇÃO CONTINUADA ................ 41

4. 5. PERFIL E CAPACITAÇÃO DE GESTORES .............................................................. 41

4.5.1 Perfil do Diretor de Curso ............................................................................................ 42

4.5.2 Perfil da Equipe de Apoio à Gestão.............................................................................. 43

4.6. PROCESSO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ..................................................... 44

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5. RECURSOS ........................................................................................................................ 47

5.1. INSTITUCIONAIS ...................................................................................................... 47

5.2. ESPECÍFICOS ............................................................................................................. 50

6. MATRIZ CURRICULAR .................................................................................................... 51

6.1. FLUXO DAS DISCIPLINAS E ESTRUTURA DA MATRIZ ...................................... 52

6.2. EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS ................................................................................. 58

Unidade de Atividades Práticas ................................................................................................ 87

6.3. ESTRUTURAÇÃO DAS PRÁTICAS .........................................................................104

6.4. ATIVIDADES COMPLEMENTARES........................................................................104

6.5 . DINÂMICA DO TCC E/OU ESTÁGIO ......................................................................105

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .....................................................................................109

ANEXOS ......................................................................................................................................111

MATRIZ CURRICULAR – PADRÃO SA ........................................................................................111

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APRESENTAÇÃO

O Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina parte da concepção da biomedicina

enquanto profissão da área de saúde. Formar biomédicos, para atuar em todos os níveis de

atenção à saúde, com base no rigor científico e intelectual, é, portanto, um processo que

envolve múltiplas dimensões.

Esse projeto pedagógico expõe uma direção, um rumo, um conjunto de compromissos

que vem sendo definidos coletivamente entre docentes, discentes e equipe diretiva do Curso

de Biomedicina. Neste sentido expressa o momento político, histórico, temporal e

institucional do curso, representando o que é exeqüível pelo grupo de atores envolvidos no

processo. Como todo projeto pedagógico é inconcluso por natureza, em constante

(des)construção uma vez que depende do “tempo para amadurecer as idéias” e este não é

definido em calendário.

A sua exeqüibilidade requer trabalho pedagógico cotidiano baseado na busca pela

ruptura da visão tradicional e acrítica da profissão de biomédico, dos processos formativos

e dos modelos de atenção à saúde. Demanda atuação do professor como mediador do

processo de aprendizagem, partícipe do processo de formulação do projeto pedagógico e,

portanto, ator social da sua implantação. Da mesma forma pressupõe estudantes como

sujeitos da aprendizagem, em processo de construção de sua autonomia, capazes de

decisões próprias sobre seu futuro e compromisso social.

Adicionalmente, reafirmam-se os princípios da Universidade Católica de Brasília

(pastoralidade, indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, extensionalidade e

sustentabilidade) os quais permearão todas as atividades desenvolvidas, privilegiando a

formação voltada para o sentido cristão da existência humana.

Direção do Curso de Biomedicina da UCB

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1. HISTÓRICO

1.1 INSTITUCIONAL

A história traz, em si, a presença da memória individual e coletiva dos sujeitos e

fatos que a constituem. O registro e a sistematização factual induzem as análises que

necessitam do contexto particular e geral onde os fenômenos se manifestam. Esse é o

princípio que norteia a história da UCB quanto às suas opções metodológicas e

pedagógicas.

A decisão política de Juscelino Kubitschek em construir Brasília nos anos de

1955/56, inaugurada em 21 de abril de 1960, promoveu a expansão econômica e a

interiorização regional do país na direção do Centro-Oeste, Norte e Nordeste brasileiros. As

conjunturas históricas do Brasil, nas décadas de 1960/70, possibilitaram um franco

desenvolvimento urbano de Brasília e do entorno o que foi determinante para criação da

Universidade Católica na nova capital. Essa criação deve-se a um grupo de diretores de

colégios religiosos da Capital.

Os idealizadores dessa futura Universidade Católica de Brasília1 tomaram

iniciativas no sentido de unir propósitos de dez entidades educativas católicas que se

desdobraram em atividades e fundaram, em primeiro lugar, a Mantenedora e, a curto prazo,

uma instituição que seria a primeira unidade de ensino2.

A fundação da União Brasiliense de Educação e Cultura – UBEC se deu no dia 12

de agosto de 1972, como uma sociedade civil de direito privado e objetivos educacionais,

assistenciais, filantrópicos e sem fins lucrativos. Instituída a UBEC, iniciou-se o processo 1 Uma experiência, bem sucedida, até agora, única no mundo, de uma ação conjunta de Congregações

Religiosas, sob uma só administração. A União Brasiliense de Educação e Cultura - UBEC é a única Mantenedora de Universidade Católica que é formada por membros de diversas Províncias Religiosas/Congregações, reunidas como Sociedade Civil. 2 Participam da reunião de criação da mantenedora da Universidade Católica de Brasília: 1. Egídio Luiz Setti - Diretor do Colégio Marista de Brasília (L2/Sul), da Associação Brasileira de Educação e Cultura (ABEC); 2. José Teixeira da Costa Nazareth - Diretor do Colégio Dom Bosco (W3/Sul), da Inspetoria São João Bosco; 3. Joseph Arthur Leonel Lamy - Diretor do Instituto Kennedy (W5/Sul), da Aliança Brasileira de Assistência Social e Educacional (ABASE); 4. Jaques Marius Testud - Diretor do Colégio Marista (Taguatinga), da União Norte Brasileira de Educação e Cultura (UNABEC); 5. Silvestre Wathier Diretor do Colégio La Salle (Núcleo Bandeirante), da Associação Brasileira de Educadores Lassalistas (ABEL); 6. Martiniano Araújo Vela - Diretor do Colégio Marista (L2/Norte), da União Brasileira de Educação e Ensino (UBEE); 7. Antón Câmara - Diretor do Colégio Sagrada Família (W5/Norte), Associação Brasiliense de Educação (ABE); 8. Sophia Café - Colégio Sagrado Coração de Maria (W3/Norte), da Sociedade Civil Casas de Educação; 9. Carlos Alberto Barata Silva - representante do futuro Colégio Marista (W3/Norte), da União Sul Brasileira de Educação e Ensino (USBEE).

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de criar a primeira unidade, a Faculdade Católica de Ciências Humanas – FCCH. Os

jornais realçavam a importância de Taguatinga quanto ao desenvolvimento e crescimento

populacional e da dificuldade que os jovens possuíam para fazerem seus cursos superiores

em razão da distância do Plano Piloto, onde se encontravam a Universidade de Brasília -

UnB e outras Faculdades Particulares: a AEUDF, o CEUB e a UPIS. Esclareciam que até a

implantação do “campus” universitário as aulas aconteceriam no Colégio Marista3. Sediada

no Plano Piloto de Brasília, a nova Faculdade teve início, em 12 de março de 1974, com os

cursos de Economia, de Administração de Empresas4 e com o curso de Pedagogia

(habilitações em Magistério do 2º grau, em Administração Escolar do 1º e 2º graus e

Orientação Educacional 1º e 2º graus), ministrado na Cidade Satélite de Taguatinga por

razões de espaço físico5.

Os cursos criados deveriam, então, serem ministrados de maneira a atrair os

interesses da população e as aulas, no horário noturno, com um modelo de ensino

específico, que foi desenvolvido para os discentes que, em sua maioria, trabalhavam

durante o dia e estudavam a noite. A Metodologia de Ensino da Faculdade foi definida a

partir do Curso de Introdução aos Estudos Universitários - IEU, onde os estudantes

recebiam as informações sobre o ensino superior e o funcionamento da Instituição. Havia

uma exigência de que a organização de conteúdos e as aulas fossem feitas por trabalho em

equipes de educadores, para cada disciplina, no início dos semestres; um material

instrucional era distribuído aos estudantes, o que acabou resultando no Banco do Livro e no

IEU para os matriculados no básico. Todas as equipes de educadores atuavam de acordo

com as propostas metodológicas definidas para a FCCH, reforçados por um trabalho de

formação dirigido aos educadores, instituindo-se o Curso de Formação de Educador

Universitário.

Em oito de agosto de 1980 foi realizada uma alteração nos Estatutos e Regimentos

da UBEC e FCCH, em razão de novas realidades conjunturais, permitindo que a instituição

3 Os jornais O Globo, do Rio de Janeiro, do dia 30/06/1973 e o Correio Braziliense, de Brasília, do dia 25/07/1973 noticiavam que, na cidade-satélite de Taguatinga, seriam iniciados, em 1974, os primeiros cursos da Faculdade Católica de Ciências Humanas que estava em fase de regularização junto ao CFE. 4 Diário Oficial, Ano CXII, nº 100, Capital Federal, 28/05/1974. 5 Decreto nº 73.813, assinado pelo Presidente da República, Emílio Garrastazu Médici. O decreto nº 73.813 foi reafirmado com o de nº 74.108 de 27 de maio de 1974 e assinado pelo novo Presidente da República Ernesto Geisel cujo artigo 1º definia a autorização do funcionamento da Faculdade Católica de Ciências Humanas, mantida pela União Brasiliense de Educação e Cultura - UBEC.

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se organizasse numa estrutura de ensino mais coerente e adequada à sua própria expansão.

Ocorreu, então, a instalação das Faculdades Integradas da Católica de Brasília – FICB6,

reunindo a Faculdade Católica de Ciências Humanas, a Faculdade Católica de Tecnologia e

a Faculdade (Centro) de Educação7.

Os cursos de licenciatura que foram autorizados pelo CFE eram frutos de uma longa

etapa de escutar a sociedade brasiliense, demonstrada no interesse despertado no mercado,

na atenção constante da Direção, avaliando as necessidades dessa comunidade de Brasília, e

do seu entorno e, principalmente, de Taguatinga o que reforçou a opção pelas licenciaturas.

A Católica priorizou as iniciativas de cursos na área de educação, capacitação docente da

Fundação Educacional do DF e graduação na área de ciência e tecnologia, levando-se em

conta o conhecimento, experiências históricas e proposições das FICB nessa área. A criação

da Faculdade Católica de Tecnologia, que reunia os cursos de Ciências (Matemática, Física,

Química e Biologia) e o Curso Superior de Tecnologia em Processamento de Dados,

evidenciava a expansão do processo de informatização em todos os setores empresariais,

inclusive a própria implantação do sistema de controle acadêmico por computação, na

Católica. A Faculdade Católica de Ciências Humanas continuava oferecendo os cursos de

Administração de Empresas e de Economia, compatibilizando a grade curricular com

proposta do MEC/SESU e do Conselho Federal de Técnicos de Administração – CFTA. Os

cursos deveriam estar alinhados em conhecimentos, habilidades em relação à oferta de

empregos nas áreas de atuação do administrador e atitudes profissionais sustentadas pela

ética8.

A disposição pedagógica das FICB organizou-se em Departamentos Acadêmicos,

racionalizando os trabalhos dos educadores e oportunizando a integração

educador/estudante. Programas foram desenvolvidos para melhorar o convívio entre as

pessoas e de trabalhos que reunissem conjuntos de estudantes de diferentes cursos,

diferentes ocupações profissionais e diferentes educadores. O objetivo era melhorar as

condições para que a Instituição se desenvolvesse de maneira global, em lugar de enfatizar

o desenvolvimento parcial e unitário.

6 De acordo com o Parecer nº 273/81 do antigo Conselho Federal de Educação - CFE. 7 Regimento das Faculdades Integradas da Católica de Brasília, 1981-1984. 8 Relatório do Programa de trabalho de 1983, elaborado pela assessoria das FICB, aprovado pela Diretoria Geral para execução a partir de abril/1983 e apresentado à Assembléia Geral da UBEC em reunião do dia 17/03/1984, p. 29.

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Em 12 de março de 1985, o Campus I da Católica de Brasília foi inaugurado, em

Taguatinga, com o primeiro prédio, hoje denominado de Prédio São João Batista de La

Salle. A expansão das FICB era inquestionável, confirmando as possibilidades de trabalhos

cujos objetivos, diretrizes de ação e metas a serem alcançadas visavam à elaboração do

Projeto para o reconhecimento das FICB em Universidade Católica de Brasília. A cidade de

Taguatinga, um local estratégico, foi inaugurada em 05 de junho de 1958. Essa cidade

cresceu, a 25 km do Plano Piloto, e tornou-se um pólo econômico, com avenidas que se

tornaram referência na cidade, altos prédios e uma população que, hoje tem,

aproximadamente, 300.000 habitantes. Sua expansão liga-se à própria condição de Brasília

ser um espaço geopolítico que atraiu a gente brasileira com todos os seus conflitos sociais.

O espaço geográfico do Campus I da Católica, com suas edificações, acabou se

transformando num ponto de convergência populacional, com pessoas do Plano Piloto,

Núcleo Bandeirante, Candangolândia, Taguatinga, Guará, Gama, Ceilândia, Samambaia,

Brazlândia, Santa Maria, Recanto das Emas e Riacho Fundo. Os vários cursos criados

atendiam à demanda de uma população que buscava a formação acadêmica como forma de

ascensão social, pessoal e profissional.

A partir de 1988/89, a Direção Geral das FICB, com dinâmica administração,

renovando atitudes, acelerou as condições para o futuro reconhecimento em Universidade.

Um dos principais objetivos dessa direção foi, exatamente, o desenrolar do processo para o

reconhecimento, junto ao Conselho Federal de Educação. Os 17 cursos oferecidos estavam

reunidos na Faculdade de Educação, Faculdade de Tecnologia, Faculdade de Ciências

Sociais, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, mais os cursos de especialização e

mestrado da Pós-Graduação.

Depois de intenso trabalho, ao longo de dois anos, o Ministro de Estado da

Educação e do Desporto assinou a Portaria de Reconhecimento das FICB como

Universidade Católica de Brasília – UCB, em 28 de dezembro de 1994, com sede na

Cidade de Taguatinga (DF). No dia 23 de março de 1995 ela foi oficialmente instalada em

seu Campus I. Iniciava-se a primeira gestão universitária UCB de acordo com o que estava

sendo definido nos Planos de Ação e no Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI.

Nesse mesmo ano foi desenvolvida uma metodologia específica para elaboração de Planos

de Ação, os PAs Anuais. O objetivo geral dessa metodologia era permitir a elaboração, o

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acompanhamento e a avaliação dos Planos Anuais - planejamento setorial/operacional - da

Universidade, devidamente vinculado ao PDI. Os PAs passaram a ser planejados,

executados e avaliados anualmente, considerando a acelerada expansão dos núcleos

urbanos próximos à posição geográfica da UCB.

Os Projetos Pedagógicos de todos os Cursos da UCB, nesta época, diversificados

nas áreas de ciências humanas, sociais, tecnológicas e da vida totalizando, até o final da

década de 1990, mais de 40 cursos, de Graduação, Pós-Graduação e Ensino a Distância,

além de projetos e programas da Pró-Reitoria de Extensão.

A segunda Gestão Universitária iniciou-se em 23 de março de 1999 e confirmou as

atitudes tomadas anteriormente, ampliando e expandindo os cursos de graduação e pós-

graduação para as áreas mais demandadas pela sociedade e entidades de classe da época.

Preocupou-se, sobremaneira, com a Pós-Graduação, com a Pesquisa e a Extensão e

redefiniu o corpo docente, contratando mestres e doutores em tempo integral. Programas e

projetos de extensão marcaram a presença da Universidade na comunidade de Brasília,

Águas Claras e Taguatinga e o avanço do Ensino a Distância teve agregado à sua projeção,

o Curso de Aprendizagem Cooperativa e Tecnologia Educacional na Universidade em

Estilo Salesiano, que ajudou a divulgar o excelente trabalho desenvolvido pela Católica

Virtual.

Até o ano de 2000, a Coordenação de Planejamento criou e implantou,

prioritariamente, o Plano Estratégico, envolvendo os horizontes de 2002 e o de 2010. Nesse

plano está estabelecida a Missão, a Visão de Futuro, os objetivos e as estratégias da UCB

para o período. Implantou o Sistema de Planejamento-SISPLAN que permitiu a elaboração,

o acompanhamento e a avaliação dos PAs, de forma on-line, totalmente automatizado. A

orientação básica desse sistema era de acompanhar e avaliar tanto os PAs quanto o Plano

Estratégico.

Em 23 de março de 2003, um novo grupo assumiu a terceira Gestão Universitária,

com vistas à sustentação do patrimônio universitário e com uma proposta de trabalhar,

cooperativamente, visando manter alguns projetos já delimitados pelas gestões anteriores e

implementar o Projeto de Realinhamento Organizacional, o Projeto de Gestão Acadêmica e

o Projeto Identidade. Os rumos tomados visavam satisfazer às necessidades dos cursos

relacionados à estrutura de Centro de Educação e Humanidades, Centro de Ciências da

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Vida, Centro de Ciência e Tecnologia e Centro de Ciências Sociais Aplicadas; totalizando

92 Cursos oferecidos pela Graduação, Ensino à Distância, Pós-Graduação, além dos

programas e projetos de pesquisas da Extensão, as avaliações institucionais e de curso,

realizadas durante esse período, atestaram a excelência da educação superior realizada na

UCB, bem como a indissociabilidade do Ensino, Pesquisa e Extensão9.

Em continuidade às avaliações positivas da UCB, a quarta Gestão Universitária

assumiu em 31 de Janeiro de 2007 com o propósito de fazer conhecer em âmbito nacional a

qualidade do Ensino, da Pesquisa e da Extensão desenvolvidos pela instituição. Uma

reorganização estrutural interna da Universidade visa, hoje, revisar todo o processo de

ensino oferecido pela UCB, comparando com as Diretrizes para o Ensino Superior

definidas pelo Conselho Nacional de Educação, além de analisar o mercado e as ofertas de

curso nas diversas instituições da região.

Há uma tendência de integração, em função do fortalecimento do trabalho em

equipe e da idéia de que a formação dos estudantes vai além de um determinado curso,

perpassando áreas e diversas estratégias. Desta forma, a característica de um perfil de

estudante e egresso, não é integrada somente pelo curso, mas pela área em que ele está

inserido e pelas características que compõem os valores institucionais. No entanto, a UCB

enfrenta o desafio de não mascarar a percepção das diferenças, esvaziando o processo de

formação com atividades de treinamento, mas de criar um cidadão capaz de análise e

crítica, sobre a realidade de vida cotidiana.

O desafio das Universidades Particulares é grande em função da expansão do setor

privado demonstrada quando as matrículas nas IES são muito maiores que nas instituições

públicas. Um dado importante, informado pelo Cadastro Nacional das IES, em 2007, é a

predominância de IES não-universitárias – instituições que não precisam realizar

pesquisas, somente transferir conhecimentos - das 2.398 IES, 92,6% são instituições não

universitárias (faculdades e centros universitários). As universidades representam muito

pouco nesse universo geral: somente 7,4% do total de IES. Estas devem, por obrigação

legal realizar atividades de ensino, pesquisa e extensão, contar com 1/3 de doutores e

mestres em seu quadro docente e com 1/3 de seus professores contratados em regime de

9 A UCB mantém a Graduação integrada à Pesquisa e à Extensão em projetos estratégicos e articulados, compartilhando espaços e diversificando os ambientes de aprendizagem para além da sala de aula. Fonte: Relatório de Gestão - Reitora Débora Pinto Niquini. 2003/2006.

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tempo integral, segundo o artigo 52 da LDB (Brasil, 1996)10. Neste sentido, a classe

estudantil que precisa buscar sua formação acadêmica nas IES que o mercado oferece vai

ter que escolher entre suas necessidades prementes de sobrevivência e a qualidade dos

conhecimentos que as faculdades e universidades oferecem. Terão que avaliar que tipo de

profissional quer ser para competir nas ofertas de empregos oferecidos e que formação

pessoal quer para si enquanto sujeito que vai muito além de uma questão de mercado. Sem

falar no ideal de educação que os docentes pretendem realizar.

O Projeto Pedagógico da UCB não perde de vista as contradições dos sistemas

políticos e econômicos da atualidade e luta com as próprias dificuldades internas, na ânsia

de vencer as crises e sustentar seu espaço físico e de produção científica, cultural e de

intervenção social no quadro da realidade nacional e regional do Brasil.

1.2 CURSO

O Curso de Biomedicina da Universidade Católica de Brasília foi criado em 05 de

dezembro de 2005, por meio da Resolução CONSEPE n° 70/200511, posteriormente

referendada pela Resolução de nº 02/200612, de 22 de março de 2006, desse mesmo

Conselho. Neste segundo momento, o Projeto Pedagógico e a Matriz Curricular, referentes

aos dois primeiros semestres letivos, foram aprovados.

O Curso de Graduação em Biomedicina iniciou a partir do 1° semestre de 2006,

com cinqüenta vagas semestrais, no período matutino, embora os estudantes possam cursar

componentes curriculares em outros turnos, integrando com os cursos de Medicina,

Fisioterapia, Psicologia, Enfermagem, Farmácia, Nutrição e Odontologia, o rol de cursos da

área da Saúde oferecidos pela UCB.

10Dahmer Pereira observa que, em 2004, o Censo da Educação Superior indicava que das 4.163.733 matrículas registradas, 2.985.405 (71,7%) pertenciam ao setor privado e 1.178.328 (28,3%) ao setor público (INEP/MEC,2005). Já em 2005, existiam 4.453.156 matrículas, sendo 3.260.967 (73,2%) delas em IES de natureza privada, enquanto o setor público contava com 1.192.189 matrículas (26,8%). Dahmer Pereira. Mercantilização de ensino superior e formação profissional em Serviço Social: em direção a um intelectual colaboracionista? In Revista Agora: Políticas Públicas e Serviço Social, Ano 3 , nº 6,abr 2007. Disponível em <http://www.assistentesocial.com.br> 11 Universidade Católica de Brasília. Aprova a criação do Curso de Biomedicina da UCB. Resolução CONSEPE nº 70/05 de 05 dezembro de 2005. 12 Universidade Católica de Brasília. Referenda a Resolução CONSEPE nº 70/05. Resolução de nº 02/06 de 22 de março de 2006.

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No mesmo ano de seu início, vinte e três estudantes participaram da prova do

Exame Nacional de Desempenho de Estudantes – ENADE de 2006, sendo avaliados apenas

no grupo dos ingressantes. O resultado está apresentado na Tabela 1, comparado com o

resultado dos demais estudantes de Biomedicina do Brasil, na qual se observa que o

estudante de Biomedicina da UCB obteve média superior à nacional, especialmente no

componente específico.

Tabela 1. Resultado do ENADE de 2006, estudantes dos cursos de Biomedicina.

ESTUDANTES INGRESSANTES UCB BRASIL

Nº estudantes selecionados 27 5217

Nº estudantes compareceram 23 4075

Resultado final 39,6 38,5

Formação geral 46,3 46,2

Componente específico 32,9 30,7

FONTE: Relatório do curso de Biomedicina - UCB, INEP/MEC, 200613.

Apesar disso, após acurada avaliação interna, ao findar o primeiro ano de

funcionamento, o colegiado do Curso de Biomedicina decidiu pela reformulação do Projeto

Pedagógico, visando a modernizá-lo e colocá-lo em sintonia com as melhores

Universidades do país. Para tanto, o Projeto Pedagógico de 2007 pretendeu investir na

formação de um profissional generalista, que pudesse destacar-se em mais de uma área do

conhecimento biomédico, quais sejam: as áreas de Morfologia - com ênfase em

imagenologia e acupuntura; Análises Clínicas/Banco de Sangue; Bases Moleculares das

Doenças; e Análises de Alimentos, Produtos e Serviços.

Como os Projetos Pedagógicos dos cursos de Graduação da UCB estão, como já

citado, em constante construção e desconstrução, em 2010, a pedido da Pró-Reitoria de

Graduação, todos os cursos da área de Saúde da UCB revisaram este importante

documento. Assim, o Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina reformulado em 2010,

apresenta como principais alterações, em relação ao PPC 2007 foram: 1- horizontalização

13 BRASIL. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Relatório ENADE do Curso de Biomedicina da UCB, Brasília: Inep, 2006.

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das disciplinas de Formação Básica; 2- inclusão da disciplina de Introdução à Educação

Superior; 3- inclusão de dez créditos em disciplinas optativas e 4 - aumento da carga

horária das atividades complementares para 190 horas.

A horizontalização das disciplinas de Formação Básica ofertadas para todos os

cursos da área de Saúde, significa que, em um mesmo semestre, estas disciplinas deverão

ter seus conteúdos inter-relacionados; no curso de Biomedicina, em relação aos eixos de

Morfologia - Imagem e Acupuntura; Análises Clínicas e Banco de Sangue e Bases

Moleculares das Doenças, os três primeiros semestres foram desenhados de forma que o

estudante aprenda em uma espiral crescente de conhecimentos, com temática definida.

A UCB incluiu uma disciplina inovadora no primeiro semestre de todos os seus

cursos de graduação: Introdução à Educação Superior (IES). Esta disciplina possibilita a

construção de um processo de ensino/aprendizagem que resgata os conteúdos do sujeito

educando e seu contexto sócio-histórico. Além disso, possibilita um arsenal de

fundamentos e ferramentas adequados para uma nova relação com o conhecimento

científico, com a leitura crítica de textos/contextos e com a produção autônoma do

conhecimento, elementos fundamentais para o bom desempenho ao longo de um curso de

graduação e da vida profissional. Em suma, os objetivos dessa nova disciplina são:

desenvolver a autoria, o espírito científico e o pensamento crítico a partir do estudante e de

seu contexto sócio-histórico, na perspectiva do compromisso social.

Foram incluídos dez créditos em disciplinas optativas pensadas para complementar

a formação do estudante em cada um dos eixos de conhecimento propostos no Projeto

Pedagógico do Curso de Biomedicina da UCB. O estudante será orientado a cursar aquelas

disciplinas optativas que compõem o eixo com o qual ele mais se identifica e no qual

pretende realizar seus Estágios e TCC.

De acordo com a Resolução nº 126/200614 do Conselho Federal de Biomedicina -

CFBM, só poderá inscrever-se no Conselho Regional de Biomedicina – CRBM – o

biomédico que tenha concluído o curso com o mínimo de quatro mil horas de duração. A

duração mínima é necessária para o desenvolvimento dos conteúdos programáticos e da

14 Conselho Federal de Biomedicina. Dispõe sobre a duração da carga horária de quatro mil (4.000) horas para que o Biomédico se inscreva no Conselho Regional de Biomedicina. Resolução nº 126/06 de 16 de julho 2006. Disponível em:<http:// www.cfbiomedicina.org.br>.

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15

formação do profissional conforme preconiza a Resolução nº 2/200315 do Conselho

Nacional de Educação - CNE. A resolução do CFBM vigorará para os alunos que

ingressarem no curso de Biomedicina a partir de 2007. A Resolução CNE/CES nº 2/200716,

de 18 de junho de 2007, fixou o limite para integralização de cursos com carga horária

mínima entre 3.600 h e 4.000 h em cinco anos, podendo haver integralização distinta das

desenhadas nos cenários desta resolução, porém com justificativas. O Curso de

Biomedicina da UCB está organizado em um sistema de créditos semestrais, podendo o

estudante integralizar os créditos em no mínimo nove semestres e no máximo dezoito

semestres. É possível que o estudante integralize as 4.000 h em nove semestres, entretanto é

necessária dedicação exclusiva e integral ao curso. Nesse sentido o sistema de créditos é

flexível e permite que o estudante se forme em até dezoito semestres, adequando-se à sua

disponibilidade de tempo e à sua condição financeira. O fato é que nessas 4.000 horas o

curso contempla todas as recomendações previstas na Resolução CNE/CES nº 2/200316, de

18 de fevereiro de 2003 que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de

Graduação em Biomedicina.

Integrado à Missão da Universidade Católica de Brasília, o novo Projeto

Pedagógico do curso de Biomedicina propõe também sólida formação humanística a seus

discentes.

1.3 PROJEÇÃO DA MISSÃO NA ÁREA E NO CURSO

1.3.1 Projeção da Missão na Área de Saúde

A Universidade Católica de Brasília – UCB tem como missão:

Atuar solidária e efetivamente para o desenvolvimento integral

do ser humano e da sociedade, por meio da geração e

comunhão do saber e da ação comunitária, comprometida com 15 Brasil. Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Superior (CNE/CES). Institui Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Biomedicina. Parecer nº 2/03, de 18 de fevereiro de 2003. Relator: Marilena de Souza Chauí. DOU de 20/02/2003. Seção 1, p. 16. 16 Brasil. Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Superior (CNE/CES). Resolução nº 2/07 de 18 de junho de 2007. Dispõe sobre a carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial .DOU de 19/06/2007. Seção 1, p. 6.

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16

a qualidade e os valores éticos, humanísticos e cristãos, na

busca da verdade17.

Para cumpri-la, a UCB crê que a construção do fazer na comunidade se dá por

meio do testemunho solidário, do convívio fraterno e da co-responsabilidade, sendo esta

sua contribuição, focando a idéia de sustentabilidade e referência de saberes socialmente

relevantes. E ainda mais: que a formação da consciência cristã e do agir concreto no

âmbito social é instrumento adequado para a consolidação da cidadania na construção de

uma sociedade mais justa e fraterna.

A projeção desta missão se dá de diversas formas, incluindo a utilização de

metodologias de ensino que favoreçam a integralidade, propiciando uma atuação e

participação estudantil de forma dinâmica que valoriza a formação de idéias, análise

crítica e reflexão, estimulando o desenvolvimento em diversas fases.

Para tanto, a UCB delineia seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) a

partir do objetivo primordial de oferecer ensino de qualidade, com a participação e a serviço

da comunidade, garantindo, desta forma, a extensionalidade.

A UCB investe em projetos e programas que respondem aos novos desafios

decorrentes das diversas demandas sociais, as quais têm exigido a superação de uma ciência

parcial e fragmentária no sentido de um novo paradigma onde o conhecimento se estabelece

de forma integrada e global.

A missão institucional torna importante o olhar multicultural, integrador,

indissociável entre ensino, pesquisa e extensão.

Neste enfoque, a unidade educativa assume coletivamente as responsabilidades na

construção da qualidade cientifica social, católica, na busca de um processo de construção

coletiva entre os cursos da Área, avaliando permanentemente o processo e a integração

horizontal e vertical dos cursos, compatível com a natureza, exigências, diretrizes

curriculares e especificidades de cada curso.

A Área de Saúde contribui para este processo formando um profissional apto a lidar

com o conhecimento científico em sua área de forma ética, articulando saberes para a

prevenção e resolução de problemas específicos do cotidiano.

17 Universidade Católica de Brasília. Missão institucional. Estatuto. Brasília, 2007. Disponível em: <http://www.ucb.br>.

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Muito além da sala de aula, a atuação que nossos estudantes e educadores

estabelecem com as comunidades não é uma relação de superioridade, mas sim de interface

constante, na perspectiva da troca de saberes e construção coletiva de conhecimentos.

1.3.2 Projeção da Missão Institucional no Curso de Biomedicina

O objeto de trabalho do profissional Biomédico é o ser humano, entendido na sua

totalidade, desde a constituição biológica até os determinantes culturais e sociais. É dever

do curso de Biomedicina zelar para que a formação deste profissional o habilite a conhecer,

entender e saber lidar com esta complexidade. Acreditar que o Biomédico, por atuar

prioritariamente em laboratórios esteja isento desta responsabilidade, de imiscuir-se ao que

é “humano”, é ser muito simplista. Ao contrário, o Biomédico em sua prática diária irá se

deparar com situações não descritas nos protocolos laboratoriais. A formação de bons

profissionais tem por base o conhecimento técnico e a cidadania, primando por pessoas

com capacidade de discernimento, biomédicos com alto grau de comprometimento,

especialmente com as mazelas da população mais vulnerável do Brasil.

Este compromisso deve ser acompanhado pelas Direções dos Cursos bem como pela

própria Reitoria da UCB, no sentido de não relativizar a moral. É preciso que não haja

condescendência com atos que firam o decoro e a harmonia entre os diversos atores do

curso.

Em consonância com a missão institucional, o curso de Biomedicina procura criar

novos espaços de aprendizagem além da sala de aula. Atividades extensionistas são

estimuladas na área de educação em saúde, com palestras para a comunidade e orientação

sanitária nos domicílios e regiões peridomiciliares. Essas atividades são exemplos de como

os estudantes de Biomedicina podem atuar na comunidade com trocas de experiências, nas

quais a partilha de conhecimentos enriquece a aprendizagem, pautados pela noção de

cidadania e civilidade. Como forma de prestar serviços à comunidade, os estudantes do

curso de Biomedicina, orientados pelos docentes, podem também realizar exames

laboratoriais gratuitos, a serem executados nos laboratórios da Universidade.

Inseridos na proposta de indissociabilidade das atividades de Ensino, Pesquisa e

Extensão, os futuros biomédicos terão a oportunidade de fazer pesquisas vinculadas aos

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projetos extensionistas, utilizando os dados produzidos nos laboratórios, dentro dos

parâmetros que norteiam a ética em pesquisa com seres humanos.

O curso de Biomedicina faz parte de uma comunidade educativa católica, porém

está aberto para atender a todos, independente das convicções religiosas ou ideológicas,

voltado para a comunhão do saber. Em busca de proporcionar aos estudantes um ambiente

favorável para o seu desenvolvimento cultural, o curso se empenha na formação integral,

visando à autonomia e ao aprender a aprender.

2. CONTEXTUALIZAÇÃO

2.1. CENÁRIO PROFISSIONAL

O curso de Biomedicina foi organizado no Brasil por um grupo de educadores da

antiga Escola Paulista de Medicina (EPM), atual Universidade Federal de São Paulo –

UNIFESP. A proposta da criação de um curso de graduação nesses moldes data de 1950,

quando o professor doutor Leal Prado, da EPM, apresenta na segunda Reunião Anual da

Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência a idéia básica que deveria orientar o curso

nessa área do conhecimento18.

A idéia de criar o curso de Biomedicina não progride imediatamente. Só em 1961,

com a federalização da EPM, é que o seu novo Regimento contempla o curso de

Biomedicina, implantado em março de 1966, como o pioneiro no Brasil18.

Seguindo o exemplo da EPM, outras instituições de ensino superior criaram os seus

cursos: Universidade Estadual do Rio de Janeiro – UERJ, também em 1966; Faculdade de

Medicina de Ribeirão Preto – USP e Faculdade de Ciências Médicas e Biológicas de

Botucatu – UNESP, em 1967; Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Barão de Mauá,

Ribeirão Preto, atual Centro Universitário Barão de Mauá, em 197018.

O objetivo inicial era formar profissionais Biomédicos para atuarem como docentes

especializados nas disciplinas básicas das escolas de medicina e de odontologia, tanto

quanto pesquisadores nas áreas de ciências básicas, com conhecimentos para auxiliarem as

pesquisas médicas aplicadas. A maioria dos estudantes egressos das instituições citadas foi

18 Conselho Federal de Biomedicina. Relatório: Trajetória dos cursos de graduação na área de saúde - Biomedicina. Brasília, 2006. Disponível em: < http://www.cfbiomedicna.org.br> Acesso em: fevereiro 2007.

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absorvida nas disciplinas básicas de suas próprias faculdades, e também em outras escolas

médicas públicas e privadas, evidenciando a carência de profissionais que existia nessa

área. Outros foram para instituições de pesquisa científica18.

Inicialmente, por meio do Parecer nº 571/1966, do antigo Conselho Federal de

Educação, e pelo Parecer nº 107/1970, ficou estabelecido o currículo mínimo e a duração

dos cursos de bacharelado em “Ciências Biológicas – Modalidade Médica”, hoje

Biomedicina. Além da atuação acadêmica, esse parecer determinava para os Biomédicos,

atividades laboratoriais aplicadas à medicina, exigindo uma formação com sólida base

científica18.

Atualmente, os cursos de graduação em Biomedicina seguem as Diretrizes

Curriculares Nacionais estabelecidas pelo Parecer nº 104/200219, consolidadas pela

Resolução nº 2/200316, da Câmara de Educação Superior, do Conselho Nacional de

Educação.

A regulamentação da profissão de Biomedicina veio pelas Leis nos 6684/197920,

6686/197921 e 7135/198322. O Decreto nº 88439/198323 cria o Conselho Federal de

Biomedicina, órgão de fiscalização do exercício profissional. Este, por sua vez, cria os

Conselhos Regionais, pelas Resoluções nos 19, 20, 21 e 22, em 198918.

No ano de 2006 a Biomedicina completou 40 anos de existência. No percorrer desse

tempo, os cursos de Biomedicina sofreram várias modificações curriculares, ampliando as

habilitações profissionais e buscando melhorar a qualificação dos estudantes. Observa-se

atualmente uma estruturação tal que permite ao Biomédico atuar em conjunto com outros

profissionais de saúde, distinguindo-se destes por sua habilidade em entender não só os

processos saúde-doença, mas também os variados métodos de diagnóstico e os

equipamentos utilizados em análises de material biológico.

19 Brasil. Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Superior (CNE/CES). Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Biomedicina. Parecer nº 104/02, de 13 de março de 2002. Relator: Éfrem de Aguiar Maranhão. Publicado no DOU de 11/4/2002. Seção 1, p. 14. 20 Brasil. Lei nº 6.684, de 3 de setembro 1979. Regulamenta as profissões de Biólogo e de Biomédico, cria o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Biologia e Biomedicina, e dá outras providências. Publicada no DOU de 04/09/1979. Seção I, páginas 12.761 a 12.765. 21 Brasil. Lei nº 6.686, de 11 de setembro de 1979. Dispõe sobre o exercício da análise clínico-laboratorial. Publicada em 11 de setembro de 1979. Publicada no DOU de 12/09/1979. 22 Brasil. Lei nº 7.135, de 26 de outubro de 1983. Altera a redação da Lei 6686. Dispõe sobre o exercício da análise clínico-laboratorial. Publicada no DOU de 27/10/1983. 23 Brasil. Decreto nº 88.439, de 28 de junho de 1983. Decreta a criação do Conselho Federal de Biomedicina. Publicada no DOU de 29/06/1983.

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A Biomedicina é hoje uma profissão consolidada, com profissionais atuando nos

mais diversos setores da área de saúde, pois conta com mais de trinta habilitações,

conforme Resoluções 78/200224 de 22 de abril de 2002 e 83/200225 de 29 de abril de 2002,

ambas do Conselho Federal de Biomedicina, dentre as quais destacam-se: a. Análises

Clínicas (realizar análises, assumir a responsabilidade técnica e firmar os respectivos

laudos); b. Banco de Sangue (realizar todas as tarefas, com exclusão, apenas, de

transfusão); c. Análise Ambiental (realizar análises físico-químico e microbiológica para o

saneamento do meio ambiente); d. Indústrias (indústrias químicas e biológicas (soros,

vacinas, reagentes, etc); e. Comércio (assumir a responsabilidade técnica para as empresas

que comercializam produtos, excluídos os farmacêuticos, para laboratórios de análises

clínicas), tais como: produtos de diagnóstico, químicos, reagentes bacteriológicos,

instrumentos científicos, etc); f. Citologia oncótica (citologia esfoliativa); g. Análises

bromatológicas (realizar análises para aferição de alimentos); h. Reprodução humana; e i.

Biologia molecular.

A Biomedicina é uma profissão em evidência no mercado de trabalho. Os avanços

científicos no mundo da medicina e da genética, como genoma, clonagem e transgênicos,

tem dado cada vez mais oportunidades de emprego aos biomédicos. Os salários segundo o

Conselho Federal de Biomedicina podem variar inicialmente de R$ 2.000,00 a R$ 3.000,00

em média. De acordo com Silvio José Cecchi, presidente do Conselho Federal de

Biomedicina, o profissional formado pode atuar em áreas tão diversas como docência,

pesquisa, análises clínicas, análises ambientais, acupuntura e biologia molecular. O

biomédico acompanha os novos avanços da ciência, ele se encaixa como uma luva nos

novos campos26.

Segundo o documento “A Trajetória dos Cursos de Graduação na Área da Saúde”,

até o ano de 2005, havia somente 65 cursos de Biomedicina no país, concentrados, em sua

maioria, na Região Sudeste18. No Distrito Federal, nenhuma Universidade oferecia este

24 Conselho Federal de Biomedicina. Dispõe sobre o ato profissional Biomédico, fixa o campo de atividade do Biomédico e cria normas de responsabilidade técnica. Resolução nº 78/02 de 22 de abril de 2002. Publicada no DOU de 24/05/2002. Seção 1. 25 Conselho Federal de Biomedicina. Altera artigos das Resoluções nº 76/01, de 30 de novembro de 2001, e nº 78/02, de 22 de abril de 2002. Resolução nº 83/02 de 29 de abril de 2002. Disponível em: <http:// www.crbm1.com.br> Acesso em: outubro de 2007. 26 Gonçalves, J. N. Biomedicina é carreira em alta no mercado de trabalho. Jornal da Paulista. São Paulo, ago. 2002.

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curso. A Universidade Católica de Brasília, com seis cursos na área de saúde já consolidados

e tendo como responsabilidade social ser referência em ensino, pesquisa e extensão, optou

por oferecer o curso de Biomedicina assentado em princípios legais, institucionais,

filosóficos e socioculturais perfeitamente identificados com o perfil pedagógico de sua

Mantenedora e com os anseios da comunidade em que está inserida.

Para o discente, estudar na UCB representa estudar em uma Universidade que

assume o pluralismo e a flexibilidade acadêmico-administrativa que caracterizam uma

instituição particular e que, como universidade particular e confessional, assume um

modelo Pedagógico que tem como centro a pessoa humana e se inspira na tradição da Igreja

Católica, acolhendo com abertura a colaboração de outras tradições pedagógicas. Além

disso, como universidade, cabe-lhe ser um instrumento inovador de formação profissional

para preparar profissionais altamente capacitados, e ser, ao mesmo tempo, um centro de

irradiação de racionalidade crítica e criadora, atuando no sentido das transformações sociais

que são necessárias.

Dessa forma, o curso em questão reveste-se de uma individualidade institucional

própria da UCB, ao mesmo tempo em que atende aos preceitos pragmáticos que regem o

ensino da Biomedicina no Brasil, atuando como ciência geradora de transformação social,

por meio de intervenções que visem à solução de problemas de saúde tanto em nível

individual como coletivo, conforme institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de

Graduação em Biomedicina aprovadas pela Resolução CNE/CES nº. 2/200316 de 18 de

fevereiro de 2003 e seguindo os padrões mínimos de qualidade para os cursos de

Biomedicina, de acordo com o parecer CNE/CES 329/200427, de 11 de novembro de 2004.

Acatando as recomendações do Conselho Federal de Biomedicina, em sua Resolução

125/200615 de 16 de julho de 2006, a Universidade Católica de Brasília estabeleceu carga

horária total de 4000 h para o curso de Biomedicina, fixando os tempos mínimo e máximo

de sua integralização curricular em 4,5 e 9 anos, respectivamente.

2.2. MERCADO DE TRABALHO

27 Brasil. Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Superior (CNE/CES). Parecer nº 329/04 de 11de novembro de 2004. Dispõe sobre a carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial.

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É uma profissão em evidência no mercado de trabalho. Os avanços científicos no

mundo da medicina e da genética, como genoma, clonagem e transgênicos, tem dado cada

vez mais oportunidades de emprego aos biomédicos. De acordo com o Conselho Federal de

Biomedicina-CFBM, o profissional formado pode atuar em áreas tão diversas como

docência, pesquisa, análises clínicas, análises ambientais, acupuntura e biologia molecular.

O biomédico acompanha os avanços da ciência, ele se encaixa como uma luva nos novos

campos27.

Segundo o CFBM as duas áreas que concentram cerca de 90% dos profissionais

formados são a docência/pesquisa e os laboratórios de análises clínicas. Esse quadro

nacional retrata também a tendência na Região Centro Oeste e Distrito Federal, onde as

oportunidades de empregos têm sido nos Bancos de Sangue, inclusive Hemocentros,

laboratórios privados de análises clínicas e instituições de ensino superior.

2.3. DIFERENCIAIS DO CURSO DE BIOMEDICINA DA UCB

Na concepção do Projeto Pedagógico do curso de Biomedicina da UCB, diversas

diretrizes, resoluções e recomendações foram obedecidas de forma a atender ao Conselho

Nacional de Educação, ao Conselho Federal de Biomedicina, à Área de Ciências da Vida da

UCB e às tendências de mercado.

O Conselho Nacional de Educação, em sua Resolução CNE/CES 2/200316 de 18 de

fevereiro de 2003, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de

Graduação em Biomedicina, determina a formação de um biomédico generalista,

humanista, reflexivo, capaz de atuar em todos os níveis de atenção à saúde, com base no

rigor científico e intelectual. Neste sentido, o projeto pedagógico do curso de Biomedicina

oferecido pela UCB, permite ao discente o desenvolvimento de uma série de competências

e habilidades, voltadas às quatro grandes áreas de atuação: “Análises Clínicas e Banco de

Sangue”; “ Análises de Produtos e Ambientes”- com ênfase em análises de alimentos;

“Morfologia” - com a possibilidade de atuação em imagenologia e acupuntura; e “Análises

Moleculares”. A formação de um profissional generalista é um valor prezado tanto pelo

CNE, pelo Conselho Federal de Biomedicina, pelo colegiado da Área de Ciências da Vida

da UCB, quanto pelos analistas do mercado de trabalho.

O curso de Biomedicina da UCB está estruturado em unidades educacionais que

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permitem ao discente a inserção na comunidade, a formação humanística, o

desenvolvimento de competências e habilidades específicas do profissional Biomédico, em

uma proposta onde a extensão e a pesquisa permeiam a formação do estudante. Portanto, o

diferencial do curso de Biomedicina em relação às outras IES é proporcionar ao estudante

vivenciar essa indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, além de fornecer o

conhecimento técnico necessário para executar atividades inerentes às análises clínicas,

banco de sangue, análises de alimentos, produtos e serviços, imagem, acupuntura bem

como as análises citogenéticas e moleculares. A demanda por estas análises vem tornando-

se cada vez mais expressiva, no entanto sua disponibilização ainda é limitada. Além disso,

o curso conta com uma equipe composta por pós-doutores, doutores, mestres e

especialistas, com ampla experiência nas áreas de atuação do profissional Biomédico.

O estudante do curso de Biomedicina tem, em variados momentos de sua formação

acadêmica, a oportunidade de participar de projetos de pesquisa e/ou projetos de extensão.

Esta inserção é feita de três maneiras principais, a saber:

1ª- por iniciativa do próprio discente, quando detecta projetos com os quais tenha

alguma afinidade ou algum interesse;

2ª- por iniciativa da Direção do curso, quando esta oferece ao estudante as

condições para que ele se engaje em projetos extracurriculares;

3ª- por iniciativa de professores do curso que também integram o corpo docente das

pró-Reitorias de Pós-Graduação e Pesquisa e a de Extensão.

O curso de Biomedicina procura agregar ao seu quadro docente, aqueles

profissionais que atuem também como coordenadores de projetos de pesquisa e de

extensão. Há o entendimento de que a transdisciplinaridade por todos almejada seja mais

facilmente conseguida quando os docentes atuam nas distintas áreas da Instituição de

Ensino Superior. O professor de um componente curricular oferecido nos primeiros

semestres letivos é também o responsável por um componente curricular próprio à pós-

graduação. Esta experiência na pós-graduação é fator de melhoria em sua prática

pedagógica na graduação e vice-versa. Os estudantes, de ambos os níveis, ganham com

isso. Da mesma forma, estudantes da graduação aprendem muito com aquele docente que

participa ou participou de projetos de extensão.

O curso de Biomedicina em parceria com a Pró-Reitoria de Extensão – PROEX

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articula a atuação dos estudantes em atividades extensionistas desenvolvidas por esta Pró-

Reitoria e por outras instituições, estando especialmente envolvido em um Projeto de

Extensão de repercussão nacional: O Projeto Rondon. Este Projeto, que tem como objetivo

principal a integração nacional, leva estudantes e professores de todas as partes do país para

vivenciarem durante um período que varia de duas a três semanas, a realidade dos mais

longínquos rincões do Brasil. Durante este tempo, os estudantes têm a missão de levar

informações e pensar estratégias e alternativas para a melhoria da qualidade de vida de

populações socialmente desfavorecidas.

O curso de Biomedicina, enquanto curso da área de Saúde, desempenha um

importante papel na disseminação de informações relativas à saúde em todas as ocasiões

nas quais a UCB é convidada a participar. Destaca-se, como de relevância, pelo número de

atendimentos prestados, pela premente necessidade da população assistida e pela natureza

do trabalho desenvolvido, a participação na Ação Global realizada pelo SESI e pela Rede

Globo na Vila Estrutural-DF, a participação na SIPAT/UCB (Semana de Prevenção de

Acidentes de Trabalho), promovida pela CIPA-UCB (Comissão Interna de Prevenção de

Acidentes).

Professores do quadro docente do curso de Biomedicina, quando detectam alguma

habilidade específica em um estudante em particular ou se o estudante manifesta a intenção

de participar de atividade extracurricular, sendo possível e na existência de vagas,

convidam-no a trabalhar junto às suas equipes de pesquisa. Essa prática tem proporcionado

uma integração precoce do estudante de Biomedicina aos projetos de pesquisa em

andamento na UCB ou mesmo em instituições parceiras, outro diferencial do curso de

Biomedicina da UCB.

Além dessas participações pontuais e focadas em alguns estudantes em particular,

entende-se que o aprendizado proporcionado pela prática e participação em projetos de

pesquisa e extensão é algo de valor inestimável e que deve ser estendido a todo o corpo

discente. Nessa perspectiva, o estudante tem, logo no primeiro semestre do curso, um

componente curricular que o colocará em contato com a realidade de uma comunidade.

Acompanhado de um professor orientador, o estudante será estimulado a pensar estratégias

e desenvolver soluções que atendam às demandas desta comunidade, a qual estará,

juntamente com outros estudantes de outros cursos da área da saúde, envolvido. Este é um

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típico momento no qual o estudante estará vivenciando a extensão acadêmica, uma vez que

poderá colocar em prática preceitos teóricos apreendidos durante o semestre letivo,

exercitando, desde então a técnica e a ética na relação com pessoas de realidades

econômico-sociais bastante distintas.

Ao final do curso, o estudante pode ter experiência em relação à pesquisa, uma vez

que é instado a desenvolver seu Trabalho de Conclusão de Curso em uma linha

investigativa e perscrutadora. Os vários Estágios Curriculares representam, também,

oportunidades de vivenciarem a importância da integração entre o Ensino e a Pesquisa.

2.4. FORMAS DE ACESSO

O estudante ingressa no Curso de sua escolha, por meio de processo seletivo,

denominado vestibular, que é realizado em data e horário estabelecidos em edital,

amplamente divulgado. A execução técnico-administrativa do concurso vestibular fica a

cargo da Fundação Universa – Funiversa, conforme o Oitavo Termo Aditivo ao Acordo de

Mútua Cooperação No 80.019/2005, celebrado entre a União Brasiliense de Educação e

Cultura – UBEC (Mantenedora da UCB) e a Fundação Universa – Funiversa. Os cursos de

Graduação funcionam sob o regime de créditos, com pré-requisitos estabelecidos na Matriz

Curricular. Tal regime possibilita ao estudante cursar, a cada semestre, disciplinas que

totalizem diferentes quantidades de créditos, a partir do mínimo de 12 créditos. Poderão se

inscrever no processo seletivo os candidatos que já tenham concluído ou estejam em fase de

conclusão do ensino médio ou equivalente, devendo apresentar obrigatoriamente o

documento de conclusão do Ensino Médio no ato da matrícula. O Processo Seletivo consta

de dois cadernos de provas sobre os conteúdos dos programas dos ensinos fundamental e

médio, sendo 1 (uma) prova de Redação e 4 (quatro) provas objetivas, comuns a todos os

candidatos. As provas objetivas constarão de questões de Língua Portuguesa, de

Conhecimentos Gerais (Geografia, História e Atualidades), de Matemática e de Ciências

(Biologia, Física e Química) para todos os cursos. Será eliminado do Processo Seletivo o

candidato que obtiver resultado 0 (zero) ponto em uma ou mais das provas objetivas, e/ou

nota menor que 20 (vinte) em Redação (de um total de 100).

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Na possibilidade de ter vagas ociosas a UCB recebe estudantes advindos de outras

IES, desde que estas estejam regularizadas em consonância com a legislação brasileira. Há,

na hipótese de vagas ociosas, possibilidade de aceitar candidatos que apresentam

desempenho em outros processos seletivos realizados em outras IES, desde que tragam

declaração de desempenho com aproveitamento mínimo de 70%, nesse caso, também é

possível o ingresso de candidatos que tenham realizados avaliações oficiais, tais como o

Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM. A UCB como participante do Programa de

Governo Universidade para Todos possui vagas reservadas para os candidatos

encaminhados pelo MEC habilitados para receberem bolsa PROUNI.

O Governo do Distrito Federal por meio da Fundação de Apoio a Pesquisa do DF e

da Secretaria de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda, em convênio com a

UCB, oferecem a Bolsa Pró-Universitária, que são bolsas de estudos integrais e parciais a

estudantes sem condições de financiar sua formação superior. Os estudantes contemplados

com a modalidade de bolsa de estudo integral prestam 20 horas semanais de estágio como

contra partida. Para os contemplados com a modalidade de bolsa de estudo parcial (70%) é

necessária a prestação de monitoria de 16 horas mensais. As bolsas são regidas por editais

próprios, prazos de inscrição e critérios específicos determinados pelos órgãos

responsáveis.

A UCB oferece a Bolsa Social de Estudo. Para concorrer a essa modalidade de bolsa

o estudante deve estar regularmente matriculado na UCB. Os candidatos são submetidos ao

processo seletivo específico, normatizado por um edital próprio com requisitos definidos a

cada novo processo. Destaca-se que são concedidas Bolsas de 50% e 100% de acordo com

a analise sócioeconômica familiar do candidato e a renda per capita estabelecida no edital.

A quantidade de bolsas a serem concedidas está condicionada a verba orçamentária da

Instituição. Quando há processo seletivo aberto para a Bolsa Social, o Edital é

disponibilizado no site da UCB.

Aos funcionários técnico-administrativos, seus dependentes, e aos dependentes dos

docentes é oferecida a oportunidade de cursar a educação superior na Universidade Católica

de Brasília, com bolsa de até 75%, desde que sejam aprovados no processo seletivo. Aos

docentes, bem como aos técnicos administrativos que já possuam nível superior é oferecida

bolsa para cursos de pós-graduação.

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27

3. ORIENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

3.1. CONCEPÇÃO DE APRENDIZAGEM

Os pressupostos que orientam o processo ensino aprendizagem nos Cursos da Área

de Ciências da Vida, coerentes com a Carta de princípios da UCB, consideram estudantes e

professores sujeitos do processo de construção e reconstrução do conhecimento.

Entendendo que a vocação ontológica do indivíduo implica na necessidade do

desenvolvimento de suas potencialidades, cabendo ao professor mediar as diferentes

possibilidades que o estudante tem para a apropriação do conhecimento.

Neste sentido, há um compromisso com a dimensão humana, científica, ética,

técnica e social da formação dos estudantes desde a perspectiva de desenvolvimento de

competências e habilidades, seleção de conteúdos, organização e planejamento da estrutura

curricular, programação das atividades didáticas, passando pela concepção da avaliação. Na

concepção pedagógica da área as pessoas não são objetos passivos, trazem consigo

conhecimentos prévios, concepções e percepções que devem ser consideradas no processo

de aprendizagem. Na medida em que o conhecimento e a ciência não são neutros e não

correspondem a verdades absolutas e imutáveis, eles resultam de uma construção coletiva,

portanto social e historicamente contextualizada.

3.2. PRINCÍPIOS DA ÁREA DE CIÊNCIAS DA VIDA

A concepção pedagógica utilizada na área de Ciências da Vida fundamenta-se na

criticidade, na valorização de atitudes e estratégias problematizadoras, na inovação, na

inserção do estudante na comunidade e no seu papel como protagonista do processo de

ensino-aprendizagem, bem como no desenvolvimento desse processo em diferentes

cenários, incluindo aqueles mediados pelas novas tecnologias educacionais.28

Estes cenários constituem uma excelente oportunidade de propiciar a aprendizagem

contextualizada e integrada às atividades de investigação e de extensão, seja através da

iniciação científica, da pesquisa em sala de aula, da participação em projetos, da interação e

diálogo com a comunidade.

Na área da Ciências da Vida os cenários de aprendizagem constituem:

28 Projeto Pedagógico Institucional

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28

• Sala de aula

Lugar de encontro e de diálogo entre os sujeitos do conhecimento, espaço para

reflexão e formulação, para superação e apropriação de novos conhecimentos;

• Laboratório

Espaço planejado mais para o desenvolvimento de conhecimentos e habilidades do

que para a demonstração prática de teorias, constitui um cenário privilegiado para a

incerteza e para o erro como insumos imprescindíveis ao desenvolvimento de uma cultura

científica;

• Estágio Curricular Supervisionado

O estágio supervisionado proporciona ao estudante a oportunidade de vivenciar a

prática profissional, conhecer as realidades sociais, aplicar os conhecimentos científicos e

desenvolver a capacitação profissional necessária para o ingresso no mercado de trabalho.

O objetivo principal deste estágio é proporcionar ao estudante, através de

atividades com grau crescente de complexidade e autonomia: a aproximação do futuro

cenário de prática profissional, a vivência e problematização da forma de organização

social, do modelo assistencial, do trabalho em equipe e das condições de saúde da

população, o treinamento em serviço, conduzindo a aplicação dos conhecimentos

adquiridos durante o curso, além de desenvolver no estagiário o espírito de equipe e de

liderança participativa, considerando os aspectos relevantes nos relacionamentos

interpessoais com chefias, funcionários e clientes em uma unidade de saúde.

• Atividades Complementares

Consideram-se como atividades complementares aquelas que tenham cunho

acadêmico e contribuam para o aprimoramento da formação do egresso dos cursos do CCV.

Estas atividades constituem-se parte integrante do currículo, portanto, obrigatórias e devem

ser desenvolvidas pelos estudantes, contabilizadas a partir do primeiro semestre da

graduação e validadas mediante pedido comprovado do estudante às Direções de Curso,

conforme especificações encontradas no documento de Normas e Procedimentos

Acadêmicos.

3.3. INDISSOCIABILIDADE ENTRE ENSINO, PESQUISA E EX TENSÃO

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A graduação deve ser um espaço concreto de articulação entre ensino, pesquisa e

extensão, tanto do ponto de vista do rigor científico indispensável para a formação dos

jovens de hoje, quanto para a necessária consciência política para essa formação. Do ponto

de vista do rigor científico, há uma transferência do eixo didático-pedagógico, de

responsabilidade da comunidade docente, dos conteúdos ou do exame de produtos e

resultados, estabelecidos na relação entre o ensino e a extensão que conduz a mudanças no

processo pedagógico, pois alunos e professores constituem-se em sujeitos do ato de

aprender. Ao mesmo tempo em que a extensão possibilita a democratização do saber

acadêmico, por meio dela, este saber retorna à universidade, testado e reelaborado. A

relação entre pesquisa e extensão ocorre quando a produção do conhecimento é capaz de

contribuir para a transformação da sociedade. A extensão, como via de interação entre

universidade e sociedade, constitui-se em elemento capaz de operacionalizar a relação entre

teoria e prática.

Quanto à formação do estudante, propõe-se que ela seja consistente do ponto de

vista técnico-científico bem como sociopessoal. Esta formação, fruto de um projeto

didático-pedagógico flexível e integrado, norteará a relação transformadora entre a

universidade e outros setores da sociedade.

3.4. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

As diretrizes orientadoras e disciplinares da prática avaliativa do processo ensino-

aprendizagem no âmbito dos Cursos de Graduação da UCB encontram-se estabelecidas no

Regimento da Universidade e no documento "Novo Sistema de Avaliação de

Aprendizagem para os Cursos de Graduação", com vigência a partir do primeiro semestre

de 1999, bem como no Projeto Pedagógico Institucional. Essas diretrizes têm por função

precípua assegurar a unidade de ação pedagógica, bem como a coerência com os princípios,

concepções e linhas de ação, consoantes com a Carta de Princípios da UCB, instituída em

1998. Destacam-se as seguintes diretrizes:

• Promoção da autonomia docente exercida com responsabilidade e ética, tendo

como ponto de referência o planejamento de ensino apresentado;

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• Conscientização de si, do outro e do contexto, favorecendo ao professor e ao

estudante condições para que possam posicionar-se ante à realidade, assumindo-

a e transformando-a;

• Valorização do envolvimento dinâmico entre professor e estudante por meio da

auto-avaliação, na perspectiva do autoconhecimento e do autodesenvolvimento;

• Respeito aos direitos individuais e coletivos do estudante pelo professor, face à

relação que se estabelece entre ambos, na busca do desenvolvimento pessoal do

primeiro a partir do processo ensino-aprendizagem;

• Valorização de conteúdos significativos para a aquisição produção e

desenvolvimento de conhecimentos, competências e habilidades, que conduzam

os estudantes ao pleno exercício profissional.

Quanto à finalidade, o professor planejará avaliações diagnósticas, formativas e

somativas. Estas se diferenciam conforme o momento em que são aplicadas e seu

propósito. A diagnóstica tem como objetivo levantar o estado da arte dos discentes, quanto

ao conhecimento do tema abordado, não resultando em nota, mas, em informação relevante

para a adequação do plano de ensino à realidade dos estudantes; a formativa se refere às

avaliações aplicadas nos períodos intermediários do desenvolvimento da disciplina com o

objetivo de verificar o processo de aprendizagem e permitir intervenções e readequações.

Por fim, a avaliação somativa, que apresenta um caráter certificador, deve incorporar os

objetivos das avaliações anteriores e verificar o estágio da aprendizagem produzida no

decorrer da disciplina sobre os temas abordados e a consecução pelos alunos dos objetivos

de aprendizagem propostos.

De acordo com a concepção do processo de ensino-aprendizagem, os projetos

pedagógicos dos cursos da área de Ciências da Vida prevêem, conforme a especificidade de

cada estratégia de ensino e do desenvolvimento curricular, as seguintes dimensões de

avaliação:

• Avaliação de Conhecimentos específicos

• Avaliação de Habilidades comunicativas

• Avaliação de Habilidades psicomotoras

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• Avaliação da Capacidade de pensar criticamente e resolver problemas

• Avaliação da Atitude de auto-aprendizagem

• Avaliação do Profissionalismo e postura ética

• Avaliação da Interação social, liderança, atitude cooperativa

3.5. PAPEL DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

As tecnologias de comunicação estão provocando profundas mudanças em todas as

dimensões da sociedade, sejam elas educacionais ou não. Elas vêm colaborando, sem

dúvida, para modificar o mundo. Nesse sentido, há um evidente interesse da Universidade

Católica de Brasília em aproveitar os benefícios de seu alcance e difusão.

Sabendo que as tecnologias viabilizam novas e produtivas metodologias de ensino e

que as redes de comunicação permitem o processo ensino e aprendizagem, em tempo real,

em qualquer lugar do mundo, o ensino a distância viabiliza a produção compartilhada, a

formação de grupos cooperativos e o surgimento do trabalho em grupos.

No intuito de agregar as qualidades que tal modalidade de ensino permite e em

consonância com a Portaria do MEC 4.059/2004, que autoriza as Universidades a introduzir

na organização curricular dos seus cursos 20% de disciplinas semipresenciais, a

Universidade Católica de Brasília oferece disciplinas com a mesma carga horária do ensino

presencial. Tais disciplinas são acompanhadas por docentes da instituição com vínculo ao

curso, desenhando, assim, uma rede de interação semipresencial com os estudantes, a partir

da realização de encontros presenciais. Eis a portaria:

O MINISTRO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, no uso de suas atribuições, considerando o disposto no art. 81 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e no art. 1o do Decreto no 2.494, de 10 de fevereiro de 1998, resolve:

Art. 1o. As instituições de ensino superior poderão introduzir, na

organização pedagógica e curricular de seus cursos superiores reconhecidos, a oferta de disciplinas integrantes do currículo que utilizem modalidade semi-presencial, com base no art. 81 da Lei n. 9.394, de 1.996, e no disposto nesta Portaria.

§ 1o. Para fins desta Portaria, caracteriza-se a modalidade semi-

presencial como quaisquer atividades didáticas, módulos ou unidades de ensino-aprendizagem centrados na auto-aprendizagem

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e com a mediação de recursos didáticos organizados em diferentes suportes de informação que utilizem tecnologias de comunicação remota.

§ 2o. Poderão ser ofertadas as disciplinas referidas no caput, integral

ou parcialmente, desde que esta oferta não ultrapasse 20 % (vinte por cento) da carga horária total do curso.

§ 3o. As avaliações das disciplinas ofertadas na modalidade referida

no caput serão presenciais.

§ 4o. A introdução opcional de disciplinas previstas no caput não

desobriga a instituição de ensino superior do cumprimento do disposto no art. 47 da Lei no 9.394, de 1996, em cada curso superior reconhecido.

Art. 2o. A oferta das disciplinas previstas no artigo anterior deverá

incluir métodos e práticas de ensino-aprendizagem que incorporem o uso integrado de tecnologias de informação e comunicação para a realização dos objetivos pedagógicos, bem como prever encontros presenciais e atividades de tutoria. Parágrafo único. Para os fins desta Portaria, entende-se que a tutoria das disciplinas ofertadas na modalidade semi-presencial implica na existência de docentes qualificados em nível compatível ao previsto no projeto pedagógico do curso, com carga horária específica para os momentos presenciais e os momentos a distância.

Tendo em vista o crescente número de alunos matriculados na instituição, com

interesses e objetivos diferentes, a UCB procura oferecer maior flexibilidade na

composição da grade horária, possibilitando a inserção de disciplinas virtuais em todos os

seus currículos para que os estudantes, ao mesmo tempo em que têm a oportunidade de

conhecer um pouco do ensino a distância, estejam em contato com as novas ferramentas de

comunicação e informação. Dentre as razões indicadas pelos alunos da universidade para

realizar tais disciplinas, destacamos:

- Maior flexibilidade de estudo no que diz respeito ao tempo e ao espaço;

- A vontade de experimentar uma nova modalidade de aprendizagem,

reconhecendo-o como oportunidade de atualização;

- O reconhecimento de que as disciplinas oferecidas semipresencialmente são uma

forma de apoio para a qualidade das estruturas educacionais existentes;

- A percepção de que este é um espaço rico em interação e possibilidades de

comunicação;

- A possibilidade de estudo autônomo.

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4. ATORES E FUNÇÕES

4.1. CORPO DISCENTE (ENTRADA, FORMAÇÃO E SAÍDA)

Ingresso

De modo coerente com a missão da Universidade o perfil do ingressante é marcado

pelos princípios de inclusão e diversidade. Do ponto de vista sócio-demográfico, de acordo

com levantamento da Secretaria Acadêmica, referente aos últimos vestibulares, os

ingressantes são em sua maioria jovens adultos com predomínio do sexo feminino, recém

concluintes do ensino médio, provenientes tanto de escolas públicas quanto privadas, não

exercendo atividade profissional remunerada e com renda familiar superior a 4 salários

mínimos, residentes, prioritariamente, nas regiões administrativas de Taguatinga, Ceilândia,

Guará e Plano Piloto, do Distrito Federal.

Formação

A formação do estudante da área de Ciências da Vida deve expressar,

harmonicamente, a missão da UCB, os princípios fundamentais do Projeto Pedagógico

Institucional (PPI), do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e das Diretrizes

Curriculares para os cursos de graduação da área. Busca-se a formação integral da pessoa

humana na sua dimensão espiritual, ética, técnica e de cidadania. Desse modo, é parte

fundamental da formação do estudante da área de Ciências da Vida os princípios de:

generalidade, interdisciplinaridade, empreendedorismo, educação continuada e

responsabilidade social.

No exercício cotidiano das atividades do processo de formação dos Cursos de

Ciências da Vida, os estudantes deverão assumir um compromisso pessoal com o perfil de:

• Conhecer e se apropriar da missão da instituição e seus documentos político-

pedagógigos norteadores da educação, através do PPC do seu curso, com o objetivo

de participar criticamente da construção do conhecimento.

• Reconhecer o ensino superior como importante meio de desenvolvimento pessoal e

profissional e, desta forma, priorizar as atividades de formação acadêmica.

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• Exercitar o senso de cooperação e participação durante as atividades de ensino-

aprendizagem, visando o desenvolvimento da habilidade de trabalhar de modo

interdisciplinar.

• Participar dos processos decisórios de entidades estudantis, buscando inserção nos

espaços de formação extra-classe e de representação da categoria, assumindo o

compromisso com o ensino de qualidade.

• Responsabilizar-se por uma formação contextualizada na realidade brasileira,

buscando ser agente de transformação social através de sua graduação, através de

uma atuação criativa e ética.

• Ser ativo na busca de interação Educador-Estudante, visando ser agente na

construção de relações e do conhecimento.

• Buscar continuamente o conhecimento, construindo-o de forma autônoma e

compreendendo a proposta de educação continuada.

• Cuidar das relações estabelecidas no contexto acadêmico, respeitado seus pares, e o

patrimônio da UCB destinado ao uso comum e às atividades acadêmicas.

• Buscar e favorecer a efetivação da articulação basilar da universidade: o ensino, a

pesquisa e a extensão.

Egresso

As competências gerais que o estudante desta área deve expressar ao término de sua

formação são:

- Atenção à saúde: estar apto a desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção

e reabilitação da saúde, tanto em nível individual quanto coletivo.

- Tomada de decisões: ser capaz de tomar decisões relativas às intervenções

necessárias e adequadas a cada caso; baseando-se em evidências científicas, culturais,

econômicas e sociais.

- Comunicação: dominar a comunicação verbal e não verbal, garantindo

acessibilidade e confidencialidade das informações. Tal capacidade refere-se não somente

às pessoas atendidas, mas também às relações profissionais.

- Liderança, administração e gerenciamento: trabalhar em equipe interdisciplinar,

assumindo uma posição de liderança com compromisso, responsabilidade, empatia,

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habilidade, comunicação eficaz e atitudes pró-ativas, pensando no bem-estar da

comunidade e na integralidade da atenção à saúde.

- Empreendedorismo e inovação: usar criativamente as competências e habilidades

adquiridas ao longo da formação na solução de problemas, bem como na capacidade de

produção de novos saberes.

- Educação Permanente: aprender continuamente, na formação e prática

profissional; aprender a aprender com compromisso e responsabilidade social.

As competências e habilidades específicas do estudante de biomedicina ao término

de sua formação de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de

Graduação em Biomedicina (BRASIL, 2003), são as seguintes:

I – respeitar os princípios éticos inerentes ao exercício profissional;

II - atuar em todos os níveis de atenção à saúde, integrando-se em programas de

promoção, manutenção, prevenção, proteção e recuperação da saúde, sensibilizados e

comprometidos com o ser humano, respeitando-o e valorizando-o;

III - atuar de forma multiprofissional, interdisciplinar e transdisciplinar com extrema

produtividade na promoção da saúde baseado na convicção científica, de cidadania e de

ética;

IV – reconhecer a saúde como direito e condições dignas de vida e atuar de forma a

garantir a integralidade da assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das

ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso

em todos os níveis de complexidade do sistema;

V - contribuir para que se mantenha a saúde, bem estar e qualidade de vida das

pessoas, famílias e comunidade, considerando suas circunstâncias éticas, políticas, sociais,

econômicas, ambientais e biológicas;

VI – exercer a sua profissão de forma articulada ao contexto social, entendendo-a

como uma forma de participação e contribuição social;

VII – emitir laudos, pareceres, atestados e relatórios;

VIII – conhecer os métodos e técnicas de investigação e elaboração de trabalhos

acadêmicos e científicos;

IX - realizar, interpretar e emitir laudos e pareceres e responsabilidade técnica por

análises clínico-laboratoriais, incluindo os exames hematológicos, citológicos,

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citopatológicos e histoquímicos, biologia molecular, bem como análises toxicológicas,

dentro dos padrões de qualidade e normas de segurança;

X – realizar procedimentos relacionados à coleta de material para fins de análises

laboratoriais e toxicológicas;

XI – atuar na pesquisa e desenvolvimento, fazer a seleção, produção e controle de

qualidade de produtos obtidos por biotecnologia;

XII – realizar análises fisico-químicas e microbiológicas de interesse para o

saneamento do meio ambiente, incluídas as análises de água, ar e esgoto;

XIII – atuar na pesquisa e desenvolvimento, seleção, produção e controle de

qualidade de hemocomponentes e hemoderivados, incluindo realização, interpretação de

exames e responsabilidade técnica de serviços de hemoterapia;

XIV – exercer atenção individual e coletiva na área das análises clínicas e

toxicológicas;

XV – gerenciar laboratórios de análises clínicas e toxicológicas;

XVI - atuar na seleção, desenvolvimento e controle de qualidade de metodologias,

de reativos, reagentes e equipamentos;

XVII – assimilar as constantes mudanças conceituais e evolução tecnológica

apresentadas no contexto mundial;

XVIII – avaliar e responder com senso crítico às informações que estão sendo

oferecidas durante a graduação e no exercício profissional;

XIX – formar um raciocínio dinâmico, rápido e preciso na solução de problemas

dentro de cada uma de suas habilitações específicas;

XX – formar espírito crítico e responsabilidade que lhe permita uma atuação

profissional consciente, dirigida para a melhoria da qualidade de vida da população

humana;

XXI - exercer, além das atividades técnicas pertinentes a profissão, o papel de

educador, gerando e transmitindo novos conhecimentos para a formação de novos

profissionais e para a sociedade como um todo.

4.2. CORPO DOCENTE E FORMAÇÃO CONTINUADA

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A proposta institucional de formação integral da pessoa humana reveste o papel do

docente de fundamental importância. Assim, espera-se um perfil de educador que expresse

os seguintes compromissos:

• Conhecer e tomar para si o PPC de Biomedicina, de modo que sua práxis docente

esteja articulada com todo o processo de formação e objetivos do curso, assim como

com os diferentes atores envolvidos.

• Estender a sua ação docente para além da sala de aula, compreendendo que as

atividades de pesquisa e extensão são também espaços de aprendizagem

interdependentes, que existem diferentes formas de aprender e que a perspectiva

esperada é a de foco na aprendizagem, e não na transmissão ou na instrução.

• Valorizar e apropriar-se de estratégias formativas bem sucedidas, com o foco no

processo de aprendizagem, e não na instrução, pesquisando a própria atividade

docente e, a partir disso, desenvolver e validar diferentes estratégias formativas.

• Manter relações construtivas e éticas com os estudantes de modo a promover

autonomia, comprometimento e desenvolvimento de estratégias efetivas de estudo e

aprendizagem.

• Utilizar metodologias de ensino e avaliação coerentes com a proposta de formação

integral da pessoa, de modo que estes processos contemplem habilidades teóricas,

técnicas e de cidadania.

• Dispor-se e comprometer-se com a produção de conhecimento e com a preparação

das novas gerações.

• Dominar e desenvolver as competências pretendidas para o perfil dos egressos.

O perfil docente descrito confere homogeneidade e identidade à Área de Ciências da

Vida e é coerente com o perfil do educador descrito no PPI. Homogeneidade, contudo, não

implica ausência de diversidade; nesse sentido o corpo docente deve constituir-se por

profissionais de formação acadêmica consistente, com diferentes níveis de titulação e

experiências profissionais acadêmicas e não acadêmicas. Essas características podem

garantir formação de alto nível e generalista. Além disso, a perspectiva de diversidade

propicia melhor adequação da formação docente às diferentes atividades de ensino,

pesquisa e extensão.

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A UCB oferece inúmeras oportunidades de formação continuada aos docentes, entre

elas:

1- O Programa de Reconstrução das Práticas Docentes – PRPD que tem finalidade

realizar um processo formativo cujo ponto partida seja a experiência docente, estimulando-

os a refletirem e a reconstruírem suas práticas, de modo a contribuir para a consolidação

coletiva do perfil desejado pela UCB;

2- O Curso de Formação de Tutores que tem por objetivo principal capacitar os

professores para que possam atuar na Educação a Distância, mais especificamente mediada

pela Internet, de maneira que, construam estratégias que favoreçam a interatividade entre

estudante-estudante; estudante-conteúdo; e estudante-professor.

3- O Curso Aprendizagem Cooperativa e Tecnologia Educacional na Universidade

em Estilo Salesiano que visa contribuir para a formação do docente e estruturação de um

ambiente baseado em novas tecnologias de comunicação associadas às de informação que

têm produzido novos espaços com forte potencial de interatividade. Os chamados

ambientes ou espaços virtuais ampliam muito as possibilidades de interatividade para

alunos e professores, que podem acessar páginas na Internet ou trocar mensagens pelo

correio eletrônico, encontrar textos, documentos com imagens e sons, atuar em salas de

aulas virtuais, abrirem novas possibilidades de orientações e trocas de experiências. Visa

também à ampliação crítica do conhecimento em relação à Educação a Distância e suas

implicações didático-pedagógicas, de interatividade e interação, as mudanças de paradigma

envolvidas em ambientes virtuais de aprendizagem, a compreensão do potencial da

interatividade para impulsionar processos de aprendizagem. Além disso, visa desenvolver

habilidades e competências para a utilização de ferramentas de comunicação em EAD, por

meio de estratégias que possam favorecer a interatividade.

4- A cada início e término de semestre, a UCB oferece aos docentes oficinas e

reuniões pedagógicas.

O curso de Biomedicina, atento aos universos culturais dos estudantes que chegam à

universidade, busca detectar práticas pedagógicas favorecedoras da expressão desses

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universos estimulando a formação docente voltada à valorização da pluralidade cultural.

Para tanto, estimula a formação continuada dos docentes visando a mudanças em cognições

(posturas) e práticas (formas de agir). Essa formação pode ser realizada a partir de cursos

que funcionam na modalidade de educação à distância, como por exemplo, o já

mencionado Curso de Aprendizagem Cooperativa e Tecnologia Educacional na

Universidade em Estilo Salesiano. O colegiado do curso também promove constantes

debates sobre o processo de avaliação da aprendizagem, construindo de forma coletiva e

democrática instrumentos para a avaliação a cada semestre. Todos os instrumentos são

aplicados e rediscutidos buscando garantir a melhor avaliação possível da prática

pedagógica. Os resultados obtidos servem como instrumento de reflexão/ação dessa prática.

4.3. NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE E COLEGIADOS

4.3.1. Núcleo Docente Estruturante

O Núcleo Docente Estruturante (NDE) é formado pelo grupo dos professores que

estão diretamente engajados nos processos de criação, implementação, avaliação e revisão

do Projeto Pedagógico do Curso. A composição do NDE considera a titulação e o regime

de trabalho do docente, bem como seu envolvimento com o curso.

Os docentes do NDE são responsáveis por zelar pela organização didático-

pedagógica do curso; supervisionar, acompanhar e avaliar periodicamente seu projeto

pedagógico; supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso definidas

pelo Colegiado; conduzir os trabalhos de reestruturação curricular para aprovação no

Colegiado sempre que necessário; analisar e avaliar os componentes curriculares propondo

revisão de ementas e conteúdos programáticos quando necessário e propor melhorias nos

resultados do ENADE.

O NDE tem a representação de 40% dos docentes, funciona em sessão plenária, com

a maioria absoluta de seus membros, reunindo-se ordinariamente 2 (duas) vezes por ano e,

extraordinariamente, a qualquer tempo, quando convocado pelo seu Presidente, por sua

própria iniciativa ou a requerimento de, no mínimo 1/3 (um terço) de seus membros.

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4.3.2. Colegiado de Curso

O Colegiado do Curso de Biomedicina corresponde a um fórum conversacional que

tem por finalidade promover a racionalização e a otimização dos procedimentos

pedagógicos e administrativos, por meio da discussão e deliberação sobre assuntos

referentes ao cumprimento da missão, visão de futuro e valores da UCB, bem como do

cumprimento das propostas constantes no PPC. O colegiado é formado por docentes que

atuam no curso, independente de sua titulação, formação ou dedicação; e por representantes

do corpo discente e técnico-administrativo.

Fazem parte do Colegiado a Diretora, as Assessoras, professores em regime de

tempo integral ou parcial que ministram aulas no curso e um representante discente,

indicado por seus pares. Tem-se adotado a prática de realizar as reuniões do Colegiado do

Curso conjuntamente às reuniões de docentes da Graduação, abrindo a possibilidade de um

processo de discussão mais amplo na tomada de decisões. As reuniões de docentes ocorrem

duas vezes por semestre, segundo o calendário acadêmico da instituição. Reuniões extras

são convocadas quando necessário. Os assuntos tratados e os encaminhamentos propostos

são registrados em ata, posteriormente assinada pelos participantes da reunião. As questões

pertinentes ao Curso são discutidas no Colegiado e as decisões encaminhadas para

aprovação final na Câmara de Graduação do CONSEPE.

4.3.3. Colegiado de Mediação de Conflito

O regime disciplinar (RD) está compreendido no Título IV, capítulo I do

Regimento Geral da UCB. Em seu artigo 95 dispõe que o regime disciplinar, fundado nos

preceitos do respeito à liberdade e dignidade da pessoa humana e na harmonia das relações

entre os membros da Comunidade Universitária, destina-se à garantia da ordem e do

respeito à legislação do ensino bem como ao Regimento Geral. Em sua Seção II, referente

ao Corpo Discente, estão estabelecidas nos artigos 103 a 105, bem como em seus

respectivos parágrafos únicos, as penalidades e ações pelos indivíduos em suas posições

hierárquicas.

A Comissão de Mediação de Conflito do Curso de Biomedicina (CMCBM) será

constituída após análise pelo Colegiado do Curso de Biomedicina pela avaliação individual

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dos casos e formada por docentes que atuam no curso, independente de sua titulação,

formação ou dedicação.

A CMCBM tem por atribuição avaliar processos, estabelecer procedimentos e

planejar ações à luz dos documentos da UCB, encaminhando as situações mais complexas à

análise da Comissão Disciplinar da UCB. As reuniões do CMCBM serão agendadas de

acordo com cronograma de atividades, estabelecidas pelo presidente da comissão quando

da demanda de processos. Esta comissão visa mediar os conflitos em primeira instância

entendendo o conflito como uma oportunidade de aprendizagem para as partes envolvidas.

4.4. PERFIL TÉCNICO-ADMINISTRATIVO E FORMAÇÃO CONTI NUADA

Entende-se que o corpo técnico-administrativo da UCB é parte integrante e fundamental

na consolidação dos objetivos do Projeto Pedagógico dos Cursos da Área de Ciências da

Vida da UCB. Assim, o perfil desse funcionário relaciona-se com:

• Criação de uma responsabilidade coletiva, partilhado com todos os atores do

processo de formação, expressando essa responsabilização através da colaboração e

eficiência no seu fazer;

• Compromisso com o desenvolvimento profissional para o bom desempenho das

suas atividades na UCB;

• Compromisso com a sustentabilidade e conservação do patrimônio da UCB e dos

recursos físicos sob sua responsabilidade; e

• Cuidado no trato e encaminhamento dos processos e trâmites documentais,

fornecendo e divulgando informações pertinentes, com respeito ao sigilo e

privacidade exigidos.

A UCB oferece regularmente cursos que visam à contínua formação de seus

funcionários.

4. 5. PERFIL E CAPACITAÇÃO DE GESTORES

O modelo de gestão implementado na UCB busca articular os processos de decisão,

viabilização e ação. O modelo se reproduz de forma semelhante em todos os Colegiados e

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setores acadêmicos e administrativos, cada um desempenhando processos sistêmicos

integrados, articulando e organizando ações para a efetivação da missão institucional. Neste

modelo os colegiados de curso representam um mecanismo de relevância no processo,

pautados nos princípios de confiança, descentralização e co-responsabilidade. A seguir,

encontram-se descritos os perfis dos principais atores envolvidos no processo de gestão.

4.5.1 Perfil do Diretor de Curso

O delineamento atual do PPI da UCB conduz a um perfil de gestor que, para além de

acompanhar, possa atuar de modo crítico e pró-ativo na condução do grupo de pessoas, no

processo de formação e na busca de soluções para os desafios que se apresentam. Isso

implica:

• Conhecer, cumprir e apropriar-se dos parâmetros oficiais da Universidade e do

regimento da educação superior no Brasil, além de fomentar a discussão crítica

dos mesmos entre seus pares;

• Ter disponibilidade e dedicação ao curso, representado pelo envolvimento

pessoal e profissional no desempenho de suas atribuições;

• Estar aberto para discutir propostas, sugestões, questões e problemas trazidos

pelos diferentes integrantes do processo de formação e manter, rotineira e

planejadamente, espaços e momentos de discussão dialogada;

• Estabelecer trabalho compartilhado com os diretores da área de Ciências da

Vida, colegiado do curso, e demais setores da universidade;

• Desenvolver processo de acompanhamento e avaliação docente e discente;

• Possuir formação, experiência profissional e titulação condizente com as

diretrizes institucionais e com as características específicas de cada curso, que

permitam o pleno desenvolvimento das suas atribuições;

• Conduzir o desenvolvimento reflexivo do PPC, atendendo aos preceitos legais e

institucionais.

• Produzir documentos e ações pedagógicas que expressem a articulação entre os

parâmetros oficiais nacionais e da UCB.

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A UCB prima por capacitar periódica e sistematicamente seus gestores

proporcionando-lhes o contato com profissionais reconhecidos nas áreas de educação,

administração, gestão de pessoas, gerenciamento de recursos e outros. Os gestores

aprendem a lidar com modernas ferramentas de gerenciamento, tais como o GESPLAN. O

GESPLAN é um software que possibilita elaborar orçamento, projetar receita, gerar

relatórios, analisar indicadores e justificar a variação entre o orçado e o realizado. Os

gestores são também estimulados a participar do Curso de Gestão Integrada nos Recursos

Humanos em Instituição Salesiana de Educação Superior. A Pró-Reitoria de Graduação

proporciona a realização de oficinas entre os gestores, com o objetivo de estimular o debate

sobre temas atuais relacionados à educação e à gestão bem como estimular o

compartilhamento de experiências.

4.5.2 Perfil da Equipe de Apoio à Gestão

A equipe de apoio à gestão é composta exclusivamente pelos docentes da UCB, a partir

de escolha direta dos diretores de curso. De modo geral, o perfil e as atribuições desejadas

para esta equipe diz respeito a:

• Realizar a supervisão pedagógica, apoiando os docentes no planejamento,

implementação e articulação das atividades desenvolvidas nos Espaços de

Aprendizagens Prático-Profissionais (EAP’s);

• Prestar informações e estabelecer diálogo permanente com as direções de curso de

modo a subsidiar as tomadas de decisões relativas à qualificação da formação;

• Viabilizar e assegurar o desenvolvimento de projetos de pesquisa e extensão dos

cursos e em consonância com a área de Ciências da Vida;

• Participar da elaboração da previsão orçamentária;

• Zelar pelo bom uso dos recursos financeiros e patrimoniais da instituição;

• Zelar pela boa ordem, disciplina e relacionamento ético indispensáveis ao bom

andamento das atividades;

• Zelar pelo cumprimento das resoluções dos Conselhos Federais da legislação

vigente sobre as atividades profissionais e de estagiários nos EAP’s;

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• Zelar pela permanente integração e consonância do funcionamento do EAP’s com

as diretrizes previstas nos Projetos Pedagógicos dos Cursos, no âmbito da formação

acadêmica, das atividades extensionistas, dos estágios e dos projetos de pesquisa

realizados;

• Elaborar relatórios das atividades desenvolvidas de modo a permitir

acompanhamento e avaliação das mesmas.

A Universidade oferece cursos de formação para as mais diversas funções e áreas

visando à capacitação do corpo técnico-administrativo. A capacitação acontece por meio de

momentos especificamente reservados para tal ou por meio da celebração de datas

comemorativas, quando em um ambiente descontraído, os colaboradores são convidados a

participar de palestras e debates que visam a formação continuada.

4.6. PROCESSO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

Comissão Própria de Avaliação - CPA/UCB

A Comissão Própria de Avaliação – CPA/UCB, foi criada pela Portaria UCB nº

154/04, de 27/05/2004, em cumprimento ao que determina a Lei nº 10.861, de 14 de abril

de 2004. Os membros são convidados e indicados pela Reitoria da UCB, a comissão possui

autonomia em relação a conselhos e demais órgãos colegiados existentes na Universidade.

É composta por profissionais e cidadãos da Comunidade Universitária e representantes da

Sociedade Civil Organizada, em função de reconhecida capacidade e idoneidade para

colaborar com a Universidade. A CPA/UCB possui no mínimo 14 integrantes e no máximo

20, os membros da comissão são nomeados para o período de dois anos, podendo ser

substituídos ou reconduzidos ao término desse período.

Avaliação Institucional

O processo de Autoavaliação da Universidade está consolidado desde 1996 e

atualmente avalia por itens, dividido nas categorias: a) Avaliação do Projeto Institucional;

b) Avaliação dos Cursos de Graduação; c) Avaliação dos Cursos de Pós-Graduação Lato

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Sensu; d) Avaliação dos Cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu; e) Avaliação da Extensão;

f) Avaliação da Pesquisa; g) Avaliação da comunicação com a Sociedade; h) Avaliação da

Educação a distância; i) Avaliação da Sustentabilidade Financeira; j) Avaliação dos

serviços de apoio. Neste contexto, o processo de avaliação da UCB está fundamentado em

alguns parâmetros que partem desde a avaliação da aprendizagem dos cursos na

Universidade, chegando à particularidade da avaliação do desempenho dos serviços de

apoio. As avaliações empreendidas são referenciadas pelo programa institucional e têm

uma função predominantemente diagnóstica/formativa, representando a possibilidade de

ampliar o autoconhecimento, corrigindo os rumos e os meios para atingir os objetivos

propostos.

Neste sentido, a alta gestão, as Direções, seu Núcleo Docente Estruturante, docentes

e discentes, junto com a equipe de Avaliação Institucional tem desenvolvido várias

atividades e participação no processo de avaliação. As atividades são as seguintes:

1) Avaliação do Projeto Institucional - Bianual, com a participação de gestores e

colaboradores técnicos-administrativos. Nas avaliações são verificadas as condições de

desenvolvimento das habilidades e competências previstas nos documentos institucionais.

2) Avaliação de Cursos da Graduação – Semestral, com a participação de

professores e estudantes, onde são avaliadas as condições de desenvolvimento das

habilidades e competências previstas nos objetivos dos cursos e nos Projetos Pedagógicos

dos Cursos – PPCs. Esse item aborda as seguintes avaliações:

2.1) Diagnóstico do ensino/aprendizagem – Semestral, avalia a qualidade do

ensino/aprendizagem desenvolvido em sala de aula, e o comportamento

acadêmico de docentes e discentes, por meio de aplicação de

questionário. Tem por objetivo melhorar a qualidade do ensino,

proporcionando feedback aos professores e estudantes sobre seus

desempenhos em sala de aula, identificando pontos críticos

relacionados ao processo educativo. Busca proporcionar transparência

sobre a situação do ensino e os problemas merecedores de melhoria por

parte de cada envolvido.

2.2) Diagnóstico das condições de estrutura necessária ao ensino, e

respectivo questionamento sobre as condições de vida acadêmica no

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Campus, dentre outros fatores. É realizada pela aplicação de

questionário de coleta de dados on line, envolvendo docentes e discentes

na busca de compreensão e encaminhamento dos problemas

identificados aos colegiados dos cursos.

A aplicação da Avaliação Institucional a respeito da qualidade do curso permite

identificar aspectos críticos, do ponto de vista dos indicadores oficiais para equacionar os

problemas identificados nas três principais dimensões da avaliação, quais sejam, os

aspectos pedagógicos, o corpo docente e a infra-estrutura.

3) Avaliação dos cursos de Pós-Graduação Lato Sensu e Stricto Sensu – A avaliação

é semestral por meio de questionário on line a qual avalia a qualidade do

ensino/aprendizagem desenvolvido em sala de aula, e o comportamento acadêmico de

docentes e discentes e a interação dos gestores com os processos acadêmicos e

administrativos.

4) Avaliação da Extensão – anual, utiliza-se de instrumentos que possibilitam

visualização do contexto social da comunidade interna e a efetiva atuação dos projetos para

a melhoria das condições sociais da área de influência da UCB. Além da averiguação das

Políticas de Extensão em consonância com os projetos aprovados e implementados.

5) Avaliação da Pesquisa – anual, utiliza-se os dados informados no sistema de

apoio do censo de desempenho da Pós-Graduação no Brasil.

6) Avaliação da comunicação com a Sociedade - anual, utiliza-se de instrumento

que possibilite visualização do nível de sucesso alcançado em um tempo determinado. Com

aplicação de questionário que visa traduzir a satisfação da comunidade que usufrui do

serviço prestado e que possa medir e apontar mudanças específicas ou variadas.

7) Avaliação da Educação a Distância – A avaliação é realizada pela UCB Virtual

semestralmente por meio de aplicação de questionário on line, onde avalia-se os processos

de ensino/aprendizagem desenvolvido, suas especificidades e dificuldades encontradas

pelos estudantes e a interatividade acadêmica de docentes-discentes e discentes-discentes.

8) Avaliação da Sustentabilidade Financeira - anual, utiliza-se de instrumentos que

possibilitam visualização das informações adicionais coletadas em diversos setores,

disponibilizada pela alta gestão administrativa.

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9) Avaliação dos serviços de apoio - anual, utiliza-se de instrumentos que

possibilitam visualização de bons indicadores e a possibilidade de monitorar seu processo e

atendimento à comunidade universitária.

O curso de Biomedicina, em constante contato com o CPA/UCB, desenvolve, junto

com esta instância institucional, a sua avaliação. A Direção do Curso de Biomedicina

designa anualmente um professor para fazer a interlocução entre professores e estudantes

do curso e o CPA/UCB. Este professor, junto ao Colegiado do Curso, determina a

periodicidade das avaliações feitas com os discentes. Estas avaliações, em ambiente virtual,

são preparadas pela equipe técnica do CPA/UCB. Compete ao referido professor ler

previamente as questões e adequá-las à realidade do Curso, além de divulgar junto aos

discentes as datas das avaliações e os locais onde estas ocorrerão. Além disso, juntamente

com os outros professores do Curso e o Centro Acadêmico, mobilizar os estudantes para

que estes participem da avaliação que consiste em:

- avaliação da Instituição;

- avaliação do Projeto Pedagógico do Curso;

- avaliação da gestão do curso;

- avaliação de cada disciplina;

- avaliação dos professores.

Uma vez que estes dados sejam tabulados, as informações referentes às disciplinas

são enviadas aos respectivos professores, de modo que estes tenham um retorno de sua

prática docente. O resultado geral é discutido nas reuniões docentes, pré- agendados pela

Pró-Reitoria de Graduação.

5. RECURSOS

5.1. INSTITUCIONAIS

A UCB privilegia o compartilhamento de recursos e caminha para a implementação,

em todas as áreas de conhecimento, de laboratórios multiuso, que se destacam pela baixa

ociosidade, maior sustentabilidade e pelo estímulo ao ensino, à pesquisa e à extensão,

realizados conjuntamente na mesma área e em áreas afins. A política de fomento e

manutenção dos laboratórios da UCB consolida-se por meio de uma Comissão de

Investimentos, composta por membros de todas as áreas, além de técnicos e especialistas e

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tem por objetivo planejar, no período de quatro anos, os investimentos da Universidade, a

fim de manter os laboratórios em excelente estado de uso e substituir os equipamentos

necessários. Esta comissão unifica procedimentos para a compra e reposição de peças e

maquinário.

A Unidade de Assessoria Didático-Administrativo (UADA) é o órgão encarregado

de fornecer suporte administrativo aos centros de área de conhecimento, diretorias de

cursos e programas, espaços de aprendizagens práticas e demais setores de apoio ao ensino

de graduação. A UADA pauta suas ações a partir das informações geradas pelos

indicadores de resultados obtidos mensalmente, pela Seção de Informação e Análise (SAI).

Uma área ligada à UADA que atende a toda UCB é a Coordenação de Gerenciamento dos

Ambientes de Aprendizagens Prático-Profissionais (EAPs) que se constitui de ambientes

que propiciam ao estudante oportunidades de realizar experimentos, treinamentos,

observações e análises científicas, de modo a consolidar a sua aprendizagem articulando

teoria e prática. A Seção de Apoio ao Professor (SAP) é encarregada de supervisionar e

coordenar os trabalhos desenvolvidos nos diversos setores de atendimento localizados em

cada bloco do Campus I, gerenciar a utilização das salas de aula, salas TOP (equipadas com

projetor de multimídia, aparelhagem de som, telão e computador com acesso a internet) e

demais espaços destinados a atividades acadêmicas dos educadores. A Seção de

Audiovisual (SAV) é a seção encarregada de supervisionar e coordenar as atividades dos

funcionários dos auditórios e do setor de audiovisual relacionadas ao atendimento e

distribuição dos equipamentos audiovisuais no Campus I, Campus II e Dom Bosco (Asa

Sul). A informatização na reserva de equipamentos e salas permite ao educador organizar

com antecedência suas aulas, respeitando seu plano de ensino e tendo um acesso

democrático aos espaços institucionais. Da mesma forma, o docente realiza o lançamento

de notas e freqüências por meio do “graduação on-line”, que é um sistema que permite

ainda a comunicação entre educadores e estudantes para avisos, cancelamentos de aulas,

envio de notas etc.

A UCB dispõe de laboratórios de informática providos com computadores, acesso à

internet e impressora, disponíveis em cada bloco, destinadas aos estudantes que têm direito,

no ato de matrícula, a uma senha de acesso a esse espaço. Já para a realização de aulas de

informática, a Instituição possui laboratórios com programas específicos, de custos rateados

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entre os cursos e de ocupação coordenada pela Diretoria de Tecnologia da Informação

(DTI).

Enquanto a UADA responsabiliza-se pelos aspectos operacionais imprescindíveis à

aprendizagem, a Unidade de Apoio Didático-Educacional (UADE) colabora com as

direções de curso no fornecimento de dados, acompanhamento da legislação vigente,

elaboração de projetos pedagógicos e planos de metas, revisão de planos de ensino, apoio

às visitas das comissões do MEC e na participação dos cursos no Exame Nacional de

Desempenho dos Estudantes (ENADE). Constitui-se de uma equipe multidisciplinar que

assiste às direções e assessorias em várias demandas do cotidiano acadêmico. Diretamente

ligada à Pró-Reitoria de Graduação, a UADE faz uma ponte entre o pró-reitor e as direções.

Dada a complexidade da Área de Ciências da Vida, foi designado um professor dessa área

para atuar na UADE, assessorando a PRG quanto às demandas específicas dos cursos.

O Sistema de Bibliotecas da UCB, órgão suplementar da Reitoria, é formado pela

Biblioteca Central (Campus I), Biblioteca da Pós-Graduação (Campus II) e dois Postos de

Atendimento instalados no Hospital das Forças Armadas e no Colégio Dom Bosco. Ocupa

uma área total de 4.455 m2 de área construída, das quais 586m2 destinados ao

armazenamento do acervo e 1.425m2 destinados ao estudo individual e em grupo, onde se

distribuem 513 assentos para leitura. As bibliotecas proporcionam o acesso sem fio à

internet. O acervo de livros, periódicos e outros materiais contam com mais de 93.000

títulos e cerca de 221.000 volumes. A política de manutenção e ampliação do acervo é

baseada na revisão anual da bibliografia dos planos de ensino dos cursos de graduação. Os

principais serviços incluem o catálogo informatizado do acervo, renovação de empréstimo e

reserva on line, auto-atendimento para acesso às bases de dados assinadas e ao Portal

periódicos Capes, Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UCB, orientação e

treinamento de usuários, comutação bibliográfica, entre outros, disponíveis nas bibliotecas

ou no endereço eletrônico <www.biblioteca.ucb.br>.

O compartilhamento de recursos também está no cerne dos projetos de pesquisa e

extensão. Há pontuações para projetos com a participação de docentes de outras áreas do

conhecimento, bem como de outras instituições, cultivando-se, dessa forma o estímulo ao

trabalho multidisciplinar e até interinstitucional como forma de garantir a sustentabilidade e

estímulo a uma nova forma de produção científica.

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Com o intuito de favorecer o ambiente universitário de diálogo e convívio entre

várias carreiras, a UCB estimula a oferta de disciplinas comuns a vários cursos, entendendo

que este é um caminho importante para a sustentabilidade e também para uma formação

interdisciplinar do egresso. Neste sentido, são eles: laboratórios de anatomia, laboratório de

biologia celular e molecular, laboratório de cirurgia e fisiologia experimental, laboratório

de histologia e embriologia, laboratório de microbiologia, laboratório de patologia,

laboratório de parasitologia e laboratórios de química. Esses espaços são bem equipados e

atendem as particularidades de cada disciplina. Nestes temos profissionais habilitados para

fornecer suporte técnico às atividades práticas de ensino, pesquisa e extensão.

5.2. ESPECÍFICOS

Em acréscimo aos laboratórios de uso comum, serão criados espaços destinados à

formação específica dos estudantes do curso de Biomedicina: laboratório-escola de análises

clínicas (especialidade amparada pela Lei nº 7135/198322 de 26 de outubro de 1983 e

Resolução CFBM nº 78/200225), laboratório de citogenética e laboratório de acupuntura

(especialidades amparadas pela Resolução CFBM nº 78/200225). Nesses laboratórios, além

das aulas práticas dos componentes curriculares, conforme Parecer CNE/CES 104/200219

do Ministério da Educação, serão desenvolvidos estágios, projetos de pesquisa, extensão e

prestação de serviços para a comunidade.

Para que os futuros Biomédicos possam praticar as técnicas e procedimentos da

hematologia e hemoterapia, especialidade amparada pelo Decreto nº 88439/198323, de 28

de junho de 1983 e Resolução CFBM nº 78/200225, foram estabelecidos convênios

específico entre a UCB e a Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal para viabilizar

estágio no Hemocentro de Brasília e nos vários bancos de sangue que integram a rede

pública de saúde do Distrito Federal, bem como com bancos de sangue privados. Com

relação aos exames para a pesquisa de anticorpos inerentes ao controle da qualidade do

sangue a ser transfundido e às respectivas provas cruzadas que se fazem necessárias, o

estudante poderá praticá-los, também, no ambiente do laboratório-escola de análise clínicas

do curso de Biomedicina, a ser implantado no campus I. Os testes são praticamente os

mesmos exames imunológicos utilizados em análises clínicas. Nesse caso, utilizam-se

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estratégias e interpretações diferenciadas que possibilitem a certeza da qualidade do sangue

analisado para viabilizar uma transfusão e hemoterapia seguras.

Para as práticas em análise de alimentos (especialidade amparada pela Resolução

CFBM nº 78/200225), há o compartilhamento dos laboratórios já existentes (EAPs), que

atendem aos cursos de Nutrição e de Farmácia. Para as práticas sobre as análises ambientais

(especialidade amparada pelo Decreto nº 88439/'198323, de 28 de junho de 1983 e

Resolução CFBM nº 78/200225) há o compartilhamento do laboratório de análise de água

do curso de Química e também dos laboratórios do curso de Engenharia Ambiental.

A estrutura do Hospital da Universidade Católica de Brasília – HUCB é plenamente

utilizada no desenvolvimento das competências específicas do profissional Biomédico,

notadamente para a área de imagenologia. Outros hospitais e unidades de saúde, públicos

ou privados, também são cenários de aprendizagem para os estudantes do curso de

Biomedicina, uma vez que foram firmados convênios entre a UCB e os mesmos.

6. MATRIZ CURRICULAR

A organização curricular dos cursos da área de Ciências da Vida da UCB, de forma

coerente com a missão da Universidade e com o perfil desejado do egresso, busca a

formação de pessoas capazes de compreender, analisar, criticar e intervir nos diversos

contextos em que estão inseridas de forma competente, humana e ética. Tal formação irá,

juntamente com o desenvolvimento de conhecimentos, competências e habilidades

técnicas, preparar o estudante para a atuação profissional e pesquisa.

Os cursos que compõem a área de Ciências da Vida estão estruturados em Unidades

Educacionais. Essas Unidades visam contemplar, na formação do estudante, sua inserção

nos contextos sociais e comunitários, assim como na definição e fundamentação de

habilidades e competências, de maneira a oferecer ao estudante a oportunidade de acesso ao

conhecimento nas diversas áreas de formação. Para tanto, foram definidas quatro grandes

Unidades que delineiam o caminho a ser seguido pelo estudante numa proposta de

formação contínua e integradora: Unidade Educacional de Saúde Comunitária; Unidade

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Educacional Modular de Saúde; Unidade de Formação Humanística e Institucional;

Unidade de Atividades Práticas. Para cada uma destas unidades, a formação do estudante

deve organizar-se em atividades acadêmicas – componentes curriculares, estágios, pesquisa

e extensão – articuladas para proporcionar o aproveitamento máximo do curso e a formação

integral do estudante.

Além disso, os componentes curriculares de um mesmo semestre,

independentemente da unidade educacional da qual façam parte, passam a compartilhar

objetivos e conteúdos permitindo que o estudante vivencie a inter-relação destes conteúdos.

O semestre letivo obedece a uma lógica segundo a qual os componentes curriculares, em

determinada semana, tenham um mesmo tema norteador. A isso chamamos

“horizontalização dos componentes curriculares”, ou seja, ao fato de que em um mesmo

semestre, em cada semana letiva, teremos temas comuns a todos os componentes

curriculares daquele semestre. Uma vez que estes conteúdos passem a fazer sentido, dentro

de uma perspectiva maior de compreensão do fenômeno biológico, espera-se melhor

aprendizagem e menores índices de evasão e reprovação.

6.1. FLUXO DAS DISCIPLINAS E ESTRUTURA DA MATRIZ

As quatro Unidades de Ensino são interdependentes e compartilham diferentes

atividades acadêmicas. A Unidade Educacional em Saúde Comunitária concretiza a

formação comum em Ciências da Vida na UCB, garante a formação interdisciplinar e o

compromisso social, articulada com a missão institucional, diferenciando a formação dos

estudantes da área de Ciências da Vida na UCB. Os componentes curriculares desta

Unidade Educacional possuem uma coordenação própria (Coordenação de Saúde Coletiva).

A Unidade de Formação Humanística e Institucional garante a singularidade da

formação oferecida pelos cursos da UCB, nas diferentes áreas de geração e comunhão do

saber, e perpassa todas as demais unidades, garantindo o desenvolvimento integral da

pessoa humana e da sociedade, comprometido com a qualidade e valores éticos e cristãos.

Além disso, esta unidade articula a centralidade do ensino, que vai além do mero

instrucionismo e busca dar condições para a construção de competências e o uso destas em

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uma intervenção social responsável. Deste modo, tal unidade colabora com a realização da

missão e do Projeto Pedagógico Institucional.

O processo iniciado nas Unidades de Formação Humanística e Institucional e

Educacional em Saúde Comunitária se estende através da Unidade Educacional Modular

de Saúde e da Unidade de Atividades Práticas. Essas unidades representarão a continuidade

da formação de qualidade, alicerçada em uma idéia de “verdade específica” de uma área de

conhecimento, definida pelos parâmetros oficiais a partir de uma visão crítica, social e

historicamente contextualizada. Fazem parte da Unidade Educacional Modular de Saúde

componentes curriculares compartilhados com os outros cursos da área de Ciências da

Vida., organizados e oferecidos pela Coordenação das Disciplinas Básicas da Saúde e

Afins. Para o acompanhamento das atividades relacionadas aos componentes curriculares

desta Unidade Educacional, os quatro primeiros semestres são organizados da seguinte

forma:

No primeiro semestre, a temática é o ser humano saudável. O estudante discute como

é o corpo do ser humano saudável. Os componentes curriculares que integram este semestre

e que trabalham esta temática são: Bioquímica, Biologia Celular, Histologia e Anatomia.

No segundo semestre, a temática é o desenvolvimento e funcionamento do corpo

humano. O estudante discute como se desenvolve e como funciona o ser humano. Os

componentes curriculares que integram este semestre são: Biologia Molecular, Regulação

Metabólica, Embriologia, Anatomia Biomédica, Fisiologia, Genética.

No terceiro e no quarto semestre, a temática é o ser humano doente e os mecanismos

de agressão, defesa e tratamento. O estudante interpreta e diagnostica como o ser humano

adoece e discute como tratá-lo. Os componentes curriculares que integram estes semestres

são Embriologia de Sistemas, Imunologia, Virologia, Bacteriologia, Micologia,

Parasitologia, Patologia, Farmacologia Biomédica entre outros.

Nos semestres subseqüentes o estudante irá aprofundar-se em componentes

curriculares específicos das Ciências da Biomedicina, conforme descrito no quadro abaixo.

A organização curricular do Curso de Biomedicina da UCB norteia-se pelos seguintes eixos

de formação: a) Morfologia - Imagem e Acupuntura; b) Análises Clínicas e Banco de

Sangue; c) Bases Moleculares das Doenças, e d) Análises de Alimentos, Produtos e

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Serviços. Observe-se que vários componentes curriculares integram mais de um eixo. Estes

componentes curriculares obedecem a uma ordem de complexidade crescente.

Eixos estruturantes do Curso de Biomedicina da UCB.

Eixo 1

Morfologia: imagem e acupuntura

Eixo 2

Análises clínicas e Banco de Sangue

Eixo 3

Bases moleculares das doenças

Eixo 4

Análises de alimentos, produtos e serviços

Biologia celular Biossegurança e

Instrumentação de Laboratórios

Biossegurança e Instrumentação de Laboratórios

Biossegurança e Instrumentação de Laboratórios

Anatomia Biologia Celular Biologia Celular Química Geral Anatomia Biomédica Química Geral Anatomia Ciência do Ambiente Biofísica Biologia Molecular Biologia Molecular Biologia Molecular Embriologia Biofísica Anatomia Biomédica Biofísica Histologia Bioquímica Biofísica Noções de Físico-Química Fisiologia Noções de Físico-Química Bioquímica Bacteriologia Embriologia dos Sistemas Regulação Metabólica Embriologia Micologia Fisiologia Biomédica Bacteriologia Histologia Microbiologia dos

Alimentos Patologia Micologia Fisiologia Farmacologia Biomédica Imagenologia em Biomedicina

Genética Embriologia dos Sistemas Análises de Alimentos

Acupuntura Imunologia Bacteriologia Biotecnologia Estágio em Biomedicina Parasitologia Micologia Toxicologia TCC Patologia Genética Análises Ambientais Virologia Virologia Controle de qualidade em

Laboratório

Bioquímica Clínica Imunologia Estágio em Biomedicina

Parasitologia e Microbiologia Clínica

Parasitologia TCC

Hematologia Clínica Fisiologia Biomédica Toxicologia Patologia Imunologia Clínica Farmacologia Biomédica Fluidos biológicos Imunologia Clínica Citopatologia Bioquímica Clínica Biotecnologia Parasitologia e

Microbiologia Clínica

Hemoterapia Fluidos biológicos Controle de Quqlidade em

Laboratório Citopatologia

Citogenética Biotecnologia Estágio em Biomedicina Hematologia Clínica TCC Hemoterapia Citogenética Estágio em Biomedicina TCC

*Durante sua formação o estudante ira escolher o eixo com o qual mais se identifica e sugere-se que o TCC seja

desenvolvido nessa área.

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Matriz Curricular

Sem

Seq

Cód Nome Disciplina Pré-Req Crd Carga Horária

Teo Lab Prát Total

1 1 Biossegurança e Instrumentação de Laboratório

2 15 15 30

2 Química Geral 4 60 60

3 Biologia Celular 4 45 15 60

4 Anatomia 4 30 30 60

5 Bioquímica 4 45 15 60

6 Introdução à Educação

Superior

8 120 120

7 Histologia 4 30 30 60

Totais 30 345 105 0 450

2 8 Fisiologia 03, 04, 06, 07 4 45 15 60

9 Genética 03, 05, 06 4 60 60

10 Anatomia Biomédica 04, 06 4 30 30 60

11 Biologia Molecular 03, 06 4 45 15 60

12 Embriologia 04, 06 2 30 30

13 Regulação Metabólica 05, 06 4 45 15 60

14 Saúde e Sociedade 4 30 30 60

15 Noções de Físico-Química 02, 06 2 15 15 30

Totais 28 300 90 30 420

3 16 Imunologia 09 4 30 15 15 60

17 Saúde nos ciclos da vida 14

2 30 30

18 Parasitologia 03, 05, 07 4 30 30 60

19 Bacteriologia 03 4 30 30 60

20 Embriologia dos Sistemas 12 2 15 15 30

21 Biofísica 2 30 30

22 Patologia 07 4 30 30 60

23 Ciências do Ambiente 4 60 60

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Totais 26 255 120 15 390

4 24 Fisiologia Biomédica 08, 10 6 45 45 90

25 Farmacologia Biomédica 05, 08 6 60 30 90

26 Micologia 03 4 45 15 60

27 Vigilância em Saúde 17 4 60 60

28 Microbiologia dos Alimentos

19 4 30 30 60

29 Virologia 03 4 45 15 60

Totais 28 285 120 15 420

5 30 Imunologia Clínica 16 4 30 30 60

31 Biotecnologia

11 4 30 30 60

32 Bioquímica Clínica 13, 24 4 30 30 60

33 Análises de Alimentos 15, 28 4 30 30 60

34 Parasitologia e Microbiologia Clínica

18, 19, 26 6 30 60 90

35 Imagenologia em Biomedicina

10, 22 4 45 15 60

Optativa I 4

Totais 26 195 180 15 390

6 36 Acupuntura 24 4 30 30 60

37 Fluidos Biológicos 32 6 45 45 90

38 Hematologia Clínica 07, 11 4 30 30 60

39 Citopatologia 23 4 30 30 60

40 Toxicologia 25 4 60 60

41 Ética 4 60 60

42 Análises Ambientais 15, 19, 23, 26 4 30 30 60

Totais 30 285 195 0 450

7 43 Estágio Supervisionado em Biomedicina I

1 a 42 6 120 120

44 Hemoterapia 38 4 30 30 60

45 Antropologia da Rreligião 4 60 60

46 Citogenética 9 2 15 15 30

47 Deontologia Biomédica 41 2 30 30

48 Controle de Qualidade em Laboratório

30, 32, 34 2 15 15 30

Optativa II 4

Optativa III 2

Totais 20

150 60 120 330

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8 49 Estágio Supervisionado em Biomedicina II

1 a 48 20 360 360

50 Trabalho de Conclusão do Curso I

1 a 48 2 30 30

Totais 22 0 0 390 390

9 51 Estágio Supervisionado em Biomedicina III

49 20 360 360

52 Trabalho de Conclusão do Curso II

51 2 60 60

Totais 22 0 0 420 420

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6.2. EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS

Unidade de Formação Humanística e Institucional

A Unidade de Formação Humanística e Institucional tem por objetivo a formação

humana do corpo discente, por meio de conteúdos de ensino, pesquisa e extensão, que

favoreçam a reflexão dos estudantes sensibilizando-os para uma visão crítica, solidária,

transformadora e comprometida com a realidade brasileira. Esta Unidade permeia toda a

formação do estudante, possibilitando abertura ao diálogo inter-religioso, construindo

atitudes de respeito e acolhimento da diversidade, influenciando o ambiente onde vivem

com uma nova visão de mundo baseada na cultura da paz e da solidariedade. Enfatiza os

princípios e valores éticos e espirituais descritos na Missão da UCB, valorizando a

formação humanística de profissionais tecnicamente qualificados. Componentes

curriculares como Introdução à Educação Superior, Ética, Antropologia da Religião e

Deontologia Biomédica, tanto quanto atividades acadêmicas de extensão, compõem esta

Unidade.

Atualmente, o discente em Biomedicina pode integralizar os componentes

curriculares de Ética e Antropologia da Religião nas modalidades presencial e à distância.

Componentes curriculares Humanísticos e Institucionais

Créditos Carga horária Semestre

Introdução à Educação Superior

08 120 1º

Ética 04 60 6º Antropologia da Religião 04 60 7º Deontologia Biomédica 02 30 7º

DESCRIÇÃO DOS COMPONENTES CURRICULARES

INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO SUPERIOR

EMENTA O estudante e seu contexto sócio-histórico. Linguagem e Ciência: uma construção histórica. O texto acadêmico-científico e suas condições de produção e de recepção: a construção de sentido e procedimentos técnicos e metodológicos. A autoria e seus efeitos: a construção de espaços de autonomia e criatividade. Cultura digital: novas práticas de leitura, de escrita e de construção do conhecimento. BIBLIOGRAFIA: BÁSICA

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1. DUARTE JÚNIOR, J. F. O que é realidade. São Paulo: Brasiliense, 1984. 2. FOUREZ, G. A construção das ciências: introdução à filosofia e à ética das ciências. São Paulo: UNESP, 1995. 3. GARCEZ, L. H. Técnica de redação: o que é preciso saber para bem escrever. São Paulo: Martins Fontes, 2001. 4. MEDEIROS, J. B. Redação científica: a prática de fichamento, resumos, resenhas. 11ª ed. São Paulo: Atlas, 2009. COMPLEMENTAR 1. BARBOSA, S. A. M. & AMARAL, E. Redação: escrever é desvendar o mundo. 19ª ed. Campinas: Papirus, 2008. 2. CARVALHO, M. C. R. Manual para apresentação de trabalhos acadêmicos. 3ª ed. Brasília: UCB, 2010. (disponível gratuitamente em PDF no sítio da UCB - Biblioteca) 3. KOCH, I. V. Ler e compreender os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2006. 4. KOCHE, J. C. Fundamentos de Metodologia Científica. Petrópolios: Vozes, 2006. 5. KUHN, T. S. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 2007. 6. SANTOS, B. S. Um discurso sobre as ciências. Porto: Afrontamento, 2002.

ANTROPOLOGIA DA RELIGIÃO

EMENTA: Antropologia enquanto ciência. Categorias básicas de análise do fenômeno religioso. Cultura religiosa brasileira. Cidadania e a construção do outro: etnocentrismo, a diversidade e o relativismo cultural. BIBLIOGRAFIA: BÁSICA 1. LARAIA, R. B. Cultura : um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Zahar, 2006. 2. MARCONI, M. A., PRESOTTO, Z. M. N. Antropologia: uma introdução. 7ª ed.São Paulo: Atlas, 2009, 7ª edição. 3. RIBEIRO, D. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia de Letras, 1995. COMPLEMENTAR 1. BERGER, P. L. O dossel sagrado.2ª ed. São Paulo: Paulus, 1985. 2. DA MATA, R. Relativizando: uma introdução à antropologia social. 6ª ed. Rio de Janeiro: Rocco, 2000, 6ª edição. 3. ELIADE, M. O sagrado e o profano: a essência das religiões. São Paulo: Martins Fontes, 1999. 4. LAGO, L., REIMER, H., SILVA, V. (Org). O sagrado e as construções de mundo. Roteiro para as aulas de introdução à teologia na Universidade. Goiânia – Taguatinga: UCG – Universa, 2004. 5. LAPLANTINE, F. Aprender antropologia. São Paulo: Brasiliense, 1988.

ÉTICA

EMENTA: Fundamentação etimológica e conceitual da Ética. Caracterização e desenvolvimento histórico da Ética. Problemas éticos contemporâneos. BIBLIOGRAFIA:

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BÁSICA 1. BOFF, L. Ética e Moral: a busca dos fundamentos. Petrópolis: Vozes, 2003. 2. PEGORARO, O. A. Ética dos maiores mestres através da história. Petrópolis: Vozes, 2006. 3. SÁNCHEZ VÁZQUEZ, A. Ética. 28ª ed. São Paulo: Civilização Brasileira, 2006. COMPLEMENTAR 1. CHAUÍ, M. S. Convite à Filosofia. 6ª ed. São Paulo: Ática, 2003. 2. DUSSEL, E. Ética da libertação: na idade da globalização e da exclusão. 2ª ed. Petrópolis: Vozes, 2002, 2ª edição. 3. MORIN, E. O Método – 6: ética. Porto Alegre: Sulina, 2005. 4. PIRES, C. M. Ética da necessidade e outros desafios. São Leopoldo: Unisinos, 2004. 5. SUNG, J. M., SILVA, J. C. Conversando sobre ética e sociedade. 12ª ed. Petrópolis: Vozes, 2003.

DEONTOLOGIA BIOMÉDICA

EMENTA: Bioética e Biomedicina. Principais paradigmas da Bioética, problemas de Bioética, Ética Profissional. A Biomedicina no Brasil. A necessidade científica e social da atividade biomédica, sua essência multidisciplinar na área de saúde, seu comportamento ético. Normas que formam a Legislação Biomédica. Atividade técnica e científica e o bem coletivo. BIBLIOGRAFIA: BÁSICA 1. BUARQUE, C. A revolução das prioridades: da modernidade técnica à modernidade ética. 2ª ed., São Paulo: Paz e Terra, 2000. 2. CFBM. Código de Ética do Profissional Biomédico. Disponível em http://www.cfbiomedicina.org. 3. VÁSQUEZ, A.S. Ética. 20ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000. COMPLEMENTAR 1. BOFF, L. Ethos Mundial: um consenso mínimo entre os humanos. Rio de Janeiro: Sextante, 2003. 2. BOFF, L. Saber Cuidar. Petrópolis: Vozes, 1999. 3. KÜNG, H. Uma ética global para a política e a economia mundiais. Petrópolis: Vozes, 1999. 4. MIRANDA, D.S. Ética e cultura. São Paulo: Perspectiva, 2004. 5. NALINI, J.R. Ética Geral e Profissional. 5ª ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2006.

Unidade Educacional de Saúde Comunitária

A Unidade Educacional de Saúde Comunitária tem como finalidade identificar as

necessidades da comunidade e dos indivíduos, em contextos nos quais estão inseridos,

viabilizando a compreensão precoce das circunstâncias ambientais, sócio-culturais e

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econômicas das quais emergem as condições de saúde – física e psicológica – e seus

agravos. Deste modo, busca-se reunir esforços para um ensino que integre conhecimentos,

competências e habilidades, imersos em amplo marco de atitudes e valores humanos num

contexto biopsicosocial. Essa Unidade está constituída das atividades acadêmicas que

possibilitam o desenvolvimento da aprendizagem do estudante em um cenário de interação

com a comunidade, espaço e oportunidade para o levantamento de problemas, onde a

pesquisa, ensino e extensão se integram.

Nos primeiros semestres dos cursos da área de Ciências da Vida são desenvolvidas

atividades acadêmicas comuns para estudantes de todos os cursos da Área que compõem a

formação nesta Unidade. Pretende-se, deste modo, situar a formação dos profissionais de

saúde em um projeto educativo que extrapola o domínio técnico-científico da profissão e se

estende pelos aspectos estruturantes de relações e de práticas em todos os componentes de

interesse ou relevância social, com o objetivo de contribuir para a elevação da qualidade de

saúde da população.

Esta formação, no curso de Biomedicina, tem início com as atividades acadêmicas

relacionadas aos componentes curriculares Saúde e Sociedade, Saúde nos Ciclos da Vida e

Vigilância em Saúde, comuns a todos os cursos da área de Ciências da Vida, e se

desenvolve no fluxo curricular, em atividades acadêmicas tais como atividades

extensionistas e de pesquisa.

Para completar a formação nessa Unidade, o estudante dispõe dos componentes

curriculares de Bioestatística Aplicada à Saúde e Planejamento e Gestão em Saúde,

oferecidas como disciplinas optativas.

Componentes curriculares Créditos Carga horária Semestre

Saúde e Sociedade 04 60 2º Saúde nos Ciclos da Vida 04 60 3º Vigilância em Saúde 04 60 4º DESCRIÇÃO DOS COMPONENTES CURRICULARES

SAÚDE E SOCIEDADE

EMENTA A Saúde Pública no Brasil e no mundo: história e características. A saúde na sociedade como campo de conhecimento interdisciplinar. As políticas públicas de promoção de Saúde no Brasil: Constituição Brasileira (C.F. 198) e paradigmas legais.

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Introdução ao Sistema Único de Saúde (SUS) e à Atenção Básica. BIBLIOGRAFIA: BASICA 1. FALEIROS, V. P. A Construção do SUS: histórias da reforma sanitária e do processo participativo. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. 2. HARTZ, Z. M. A. & SILVA, L. M. V. (Org.) Avaliação em saúde: dos modelos teóricos à prática na avaliação de programas e sistemas de saúde. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2005. 3. ROUQUAYROL, M. Z., ALMEIDA Fº, N. Epidemiologia & Saúde. 6ª ed. Rio de Janeiro: MEDSI, 2003. COMPLEMENTAR 1. CARVALHO, S. R. Saúde coletiva e promoção da saúde: sujeito e mudanças. 2ª ed. São Paulo: Hucitec, 2007. 2. DUARTE, E. C. Epidemiologia das desigualdades em saúde no Brasil: um estudo exploratório. Brasília: OPAS, 2002. 3. FINKELMAN, J. (Org.). Caminhos da saúde pública no brasil. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2002. 4. JORGE, M. H. P. M., GOTLIEB, S. L. D., LAURENTI, R. A saúde no Brasil: análise do período 1996 a 1999. Brasília: OPAS, 2001. 5. MONTEIRO, C. A. Velhos e novos males da saúde no Brasil: a evolução do país e suas doenças. São Paulo: Hucitec, 2006.

SAÚDE NOS CICLOS DA VIDA

EMENTA: Proteção da saúde nos diversos Ciclos da Vida, segundo o C. F. 196. O Estado e Sociedade na elaboração e implementação de políticas públicas. Políticas Públicas de Saúde da criança, adolescente, adulto (mulher e homem) e idoso. BIBLIOGRAFIA: BÁSICA 1. CARVALHO, S. R. Saúde coletiva e promoção da saúde: sujeito e mudanças. 2ª ed. São Paulo: Hucitec, 2007. 2. MINAYO, M. C. S., COIMBRA JUNIOR, C. E. A. Antropologia, saúde e envelhecimento. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2002. 3. SECLEN, J., FERNANDES, A. S. Experiências e desafios da atenção básica e saúde familiar : caso Brasil. Brasília: OPAS, 2004. COMPLEMENTAR 1. ALDRIGHI, J. M., BUCHALLA, C. M., CARDOSO, M. R. A. Epidemiologia dos agravos à saúde da mulher. São Paulo: Atheneu, 2005. 2. BRASIL. Ministério da Saúde. 500 dias de ação pela criança: monitoramento das metas. Brasília, 1994. 3. DIOGO, M. J. D., NERI, A. L., CACHIONI, M. (Org.). Saúde e qualidade de vida na velhice. Campinas: Alínea, 2004. 4. FINKELMAN, J. (Org.). Caminhos da saúde pública no Brasil. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2002. 5. LUNA, R. L., SABRÁ, A. Medicina de família: saúde do adulto e do idoso. Rio de

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Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

VIGILÂNCIA EM SAÚDE

EMENTA: Vigilância em saúde (ambiental, epidemiológica e sanitária) como prática sanitária de organização da assistência em situações de riscos e agravos da saúde da população segundo a C.F. 197. Elaboração e compreensão do diagnóstico de saúde por meio de análise epidemiológica. Tendências gerais e avaliação da morbimortalidade em populações. Doenças transmissíveis e não transmissíveis. Análise dos serviços de Vigilância em Saúde. Introdução à Bioestatística. Aplicabilidade dos testes estatísticos nos estudos em saúde. BIBLIOGRAFIA: BÁSICA 1. GUEDES, M. L. S. Bioestatística para profissionais de saúde. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1988. 2. PEREIRA, M. G. Epidemiologia: teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995. 3. ROUQUAYROL, M. Z. Epidemiologia & Saúde. 6ª ed. Rio de Janeiro: MEDSI, 2003. COMPLEMENTAR 1. ALMEIDA Fº, N., ROUQUAYROL, M. Z. Introdução à Epidemiologia. São Paulo: Guanabara Koogan, 2006. 2. DORIA Fº, U. Introdução a bioestatística: para simples mortais. São Paulo: Elsevier, 1999. 3. DUARTE, E. C. Epidemiologia das desigualdades em saúde no Brasil: um estudo exploratório. Brasília: OPAS, 2002. 4. JEKEL, J. F., ELMORE, J. G., KATZ, D. L. Epidemiologia, bioestatística e medicina preventiva. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. 5. RODRIGUES, P. C. Bioestatística. Porto Alegre: Artmed, 2004.

Unidade Educacional Modular de Saúde

A Unidade Educacional Modular de Saúde compreende, no âmbito do curso de

Biomedicina, o conjunto de atividades acadêmicas de interface, comuns entre as diversas

áreas contempladas em Ciências da Vida, que contribuirão para a formação técnico-

científica do estudante. Entende-se que são componentes curriculares específicos do curso

de Biomedicina o conjunto de conhecimentos, habilidades e competências que permitem a

formação científica para a compreensão do objeto de estudo e instrumentalização para

futura prática profissional nesta área de conhecimento. De acordo com as Diretrizes

Curriculares para os Cursos de Graduação em Biomedicina19, os componentes curriculares

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foram agrupados em “Ciências Exatas”, “Ciências Biológicas e da Saúde” e “Ciências da

Biomedicina”.

Componentes curriculares “Ciências Exatas”

Créditos Carga horária Semestre

Química Geral 04 60 1º Noções de Físico-Química 02 30 2º Biofísica 02 30 3º

DESCRIÇÃO DOS COMPONENTES CURRICULARES

QUÍMICA GERAL

EMENTA: Estrutura atômica e molecular. Tabela Períodica. Ligações Químicas. Hibridação. Reações Químicas. Funções Inorgânicas. Cálculo Estequiométrico. Soluções. Ligação e estrutura molecular de compostos orgânicos. Grupos funcionais e nomenclatura de compostos orgânicos. Estereoquímica. Forças intermoleculares. Aminoácidos. BIBLIOGRAFIA: BÁSICA 1. KOTZ, J. C., TREICHEL Jr, P. M. Vol. 1. Química Geral e Reações Químicas. 5ª ed. São Paulo: Thomson Learning, 2005. 2. RUSSELL, J. B. Química Geral. 2ª ed. São Paulo: Makron Books, 1994. 3. SOLOMONS, T. W. G. Química Orgânica. Vol I. 7ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001. COMPLEMENTAR 1. BRADY, J., HUMISTON, G. E. Química Geral. Vol. 1 e 2. 2ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, 1986. 2. EBBING, D. D. Química Geral. Vol. 1 e 2. Rio de Janeiro: LTC, 1998. 3. MAHAN, B. H., MYERS, R. J. Química: um curso universitário. 4ª Ed. São Paulo: Blucher, 1996. 4. MCMURRY, J. Química Orgânica. Vol 1 e 2. 6ª ed. São Paulo: Thomson Learning, 2004. 5. RUSSELL, J. B. Química Geral. 2ª ed. São Paulo: Makron Books, 1994.

NOÇÕES DE FÍSICO-QUÍMICA

EMENTA: Conceitos fundamentais da matemática; Conceitos e princípios fundamentais da termodinâmica aplicada à area de saúde. Equilíbrio termodinâmico e químico; Propriedades coligativas; Noções de cinética, cinética enzimática e toxicocinética. BIBLIOGRAFIA: BASICA 1. ATKINS, P. W. Físico-Química. Vol. 3. Rio de Janeiro: LTC, 1999. 2. ATKINS, P. W. Físico-Química. Vol. 1. Rio de Janeiro: LTC, 2003. 3. NETZ, P. A., ORTEGA, G. G. Fundamentos de Físico-Química: uma abordagem conceitual para as ciências farmacêuticas. Porto Alegre: Artmed, 2002.

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COMPLEMENTAR 1. CASTELLAN, G. Fundamentos de Físico-Química. Rio de Janeiro: LTC, 1994. 2. LEVENSPIEL, O. Termodinâmica amistosa para engenheiros. São Paulo: Blucher, 2002. 3. MASTERTON, W. L., SLOWINSKI, E. J., STANITSKI, C. L. Princípios de Química. 6ª ed. rio d eJaneiro: LTC, 1990. 4. POLIAKOV, V. P. Introdução à Termodinâmica dos Materiais. Curitiba: UFPR, 2005. 5. SOUZA, E. Fundamentos de Termodinâmica e Cinética Química. Belo Horizonte: UFMG, 2005.

BIOFÍSICA

EMENTA: Biofísica das radiações ionizantes: uso das radiações ionizantes, efeitos em sistemas biológicos. Bioeletricidade: processos elétricos em células e ondas de eletrocardiograma. Bioacústica: aplicação da Física dos sons aos processos de fonação audição, ausculta pulmonar e cardíaca. Biotermologia: aplicação dos conceitos de termologia aos processos biológicos do corpo humano. Biomecânica: estudo da mecânica do processo respiratório. Bio-óptica: conceitos de óptica geométrica aplicados ao processo da visão e ao estudo do olho humano. BIBLIOGRAFIA: BÁSICA 1. GARCIA, E. A.C. Biofísica. 2a ed. São Paulo: Sarvier, 2005. 2. HENEINE, I. F. Biofísica básica. São Paulo: Atheneu, 2000. 3. OKUNO, E. I,; CALDAS, L., CHOW, C. Física para Ciências Biológicas e Biomédicas. São Paulo: Harba, 1982. COMPLEMENTAR 1. BIRAL, A. R. Radiações ionizantes para médicos, físicos e leigos. Florianópolis: Insular, 2002. 2. BEAR, M. F., CONNORS, B. W., PARADISO, M. A. Neurociências: desvendando o sistema nervoso. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2002. 3. CAMBRAIA, J., PACHECO, S. Práticas de biofísica. Viçosa: UFV, 1997 HENDEE, W. R. Medical Imaging Physics. 4th ed. New Jersey: John Wiley, 2002. 4. SALGUEIRO, L. Introdução à biofísica. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1991.

Componentes curriculares “Ciências Biológicas

e da Saúde”

Créditos Carga horária Semestre

Biologia Celular 04 60 1º Biossegurança e Instrumentação de Laboratório

02 30 1º

Anatomia 04 60 1º Bioquímica 04 60 1º

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Histologia 04 60 1º Biologia Molecular 04 60 2º Fisiologia 04 60 2º Genética 04 60 2º Embriologia 02 30 2º Regulação Metabólica 04 60 2º Imunologia 04 60 3º Parasitologia 04 60 3º Bacteriologia 04 60 3º Patologia 04 60 3º Ciência do Ambiente 04 60 3º Micologia 04 60 4º Microbiologia de Alimentos 04 60 4º Virologia 04 60 4º

DESCRIÇÃO DOS COMPONENTES CURRICULARES

BIOLOGIA CELULAR

EMENTA: Introdução à célula. Estrutura e síntese de ácidos nucléicos, proteínas e demais biomoléculas. Transcrição e tradução. Membrana celular: organização molecular, modelos de membranas, permeabilidade e transporte celular, síntese de membranas. Estrutura e funções das organelas. Geração de energia: cloroplastos e mitocôndrias. Citoesqueleto e motilidade celular. Transporte intracelular. Estudo comparativo da estrutura celular nos diversos organismos. Evolução da célula procarionte e eucarionte. Divisão e ciclo celular. Métodos em Biologia Celular: microscopia de luz, eletrônica e histoquímica ultraestrutural. BIBLIOGRAFIA: BÁSICA 1. ALBERTS, B., SCHRANK, A. Fundamentos da biologia celular: uma introdução à biologia molecular da célula. Porto Alegre: Artmed, 1999. 2. DE ROBERTIS, E. M. F. Bases da biologia celular e molecular. 3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. 3. JUNQUEIRA, L. C. & CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular. Rio de Janeiro: Guanabra Koogan, 2005. COMPLEMENTAR 1. ALBERTS, B., SCHRANK, A. Fundamentos da biologia celular: uma introdução à biologia molecular da célula. Porto Alegre: Artmed, 1999. 2. ALBERTS, B. Biologia molecular da célula. Porto Alegre: Artmed, 2004. 3. CARVALHO H. F. & RECCO-PIMENTEL S. M. A Célula. São Paulo: Manole, 2001. 4. COOPER, G. M. Célula: uma abordagem molecular. Porto Alegre: Artmed, 2001. 5. LODISH, H. F. Biologia celular e molecular. 4ª ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2002.

BIOSSEGURANÇA E INSTRUMENTAÇÃO DE LABORATÓRIO

EMENTA: Noções de biossegurança em laboratório. Riscos na prática biomédica. Introdução às técnicas e instrumentações. Orientação de manipulação de instrumentos em laboratórios. Boas práticas de Laboratório. Biossegurança em Laboratórios de Análises

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Clínicas, Hemoterapia, Odontologia e práticas gerais de saúde. Gestão de Resíduos de Serviços de Saúde. Legislações. BIBLIOGRAFIA: BÁSICA 1. HIRATA, M.H. Manual de Biossegurança. São Paulo: Manole, 2002. 2. OKASAKI, M.M. Segurança em Laboratórios: riscos e medidas de segurança em laboratórios de microbiologia de alimentos e de química. Campinas: Ital, 2002. 3. SILVA, G. Glossário das Boas Práticas de Laboratórios Clínicos. Rio de Janeiro: Interciência, 2001. COMPLEMENTAR 1. CARVALHO, P.R. Boas Práticas Químicas em Biossegurança. Rio de Janeiro: Interciência, 1999. 3. DA COSTA, M.A.F. Qualidade em Biossegurança .São Paulo: QualityMark, 2005. 4. DA COSTA, M.A.F. & DA COSTA, M. F.B. Segurança e Saúde no Trabalho: cidadania, competitividade e produtividade. São Paulo: QualityMark, 2005. 2. SALIBA, T.M., CORRÊA, M.A.C. Insalubridade e Periculosidade: aspectos técnicos e práticos. 5ª ed. São Paulo: LTR, 1997. 5. VIEIRA, S.I. Manual de Saúde e Segurança do Trabalho. São Paulo: LTR, 2008.

ANATOMIA

EMENTA: Princípios de construção do corpo humano. Aspectos morfológicos macroscópicos dos sistemas orgânicos humanos: sistema tegumentar; sistemas esquelético, articular e muscular; sistema digestório, sistema circulatório, sistema respiratório; sistema urinário, sistema reprodutor, sistema endócrino e sistema nervoso. BIBLIOGRAFIA: BÁSICA 1. GRAAFF, V. Anatomia Humana. 6ª ed. São Paulo: Manole, 2003. 2. MOORE, K. L. Anatomia Orientada para a Clínica. 5ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 3. NETTER, F. Atlas de Anatomia Humana. 4ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. COMPLEMENTAR 1. DIDIO, L. J. A. Tratado de Anatomia Humana São Paulo: Pólus, 1998. 2. FATTINI, C. A. & DANGELO, J. G. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 3ª ed. São Paulo: Atheneu, 2007. 3. MOORE, K. L. Fundamentos de Anatomia Clínica. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. 4. SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana. 22ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 5. SPENCE, A. P. Anatomia Humana Básica. 2ª ed. São Paulo: Manole, 1991.

BIOQUÍMICA

EMENTA: Água, biomoléculas (estrutura e papel biológico, unidades fundamentais de carboidratos lipídios e proteínas). Enzimas, coenzimas e cinética enzimática. Principais vias

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metabólicas. Princípios de metabolismo dos carboidratos, lipídios e proteínas. Integração das vias metabólicas. BIBLIOGRAFIA: BÁSICA 1. DEVLIN, T. M. Manual de Bioquímica com Correlações Clínicas. 6ª ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2007. 2. NELSON, D. L & COX, M. M. Lehninger - Princípios de bioquímica. 4ª ed. São Paulo: Sarvier, 2006. 3. STRYER, L., BERG, J. M., TYMOCZKO, J. L. Bioquímica. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. COMPLEMENTAR 1. BAYNES, J., DOMINICZAK, M. H. Bioquímica Médica. 2ª ed. São Paulo: Elsevier, 2006. 2. MARZZOCO, A. & TORRES, B. B. Bioquímica básica. 3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 3. QUIRINO, B. F. (Org.). Técnicas Laboratoriais em Bioquímica. 2ª ed. Brasília: Universa, 2006. 4. VIEIRA, E. C., GAZZINELLI, G., MARES-GUIA, M. Bioquímica Celular e Biologia Molecular. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, 1999. 5. VOET, D. & VOET, J. G. Bioquímica. São Paulo: Artmed, 2004.

HISTOLOGIA

EMENTA: Aspectos gerais da Histologia, estudo morfofisiológico dos tecidos epiteliais (de revestimento e glandular), conjuntivos propriamente dito (frouxo, denso modelado e denso não modelado), conjuntivos de propriedades especiais (adiposo, mucoso, hematopoiético, elástico) cartilaginoso, ósseo, musculares e nervoso. Estudo descritivo com ênfase nas relações histofisiológicas dos sistemas: cardiovascular, digestório, respiratório, urinário, endócrino e reprodutores. BIBLIOGRAFIA: BÁSICA 1. JUNQUEIRA, L. C. & CARNEIRO, J. Histologia Básica. 11ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 2. GARTNER, L. P. e HIATT, J. L. Tratado de Histologia. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. 3. SOBOTTA, J., WELSCH, U. Histologia: atlas colorido de citologia, histologia e anatomia microscópica humana. 5ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. COMPLEMENTAR 1. CORMACK, D. H. Fundamentos de Histologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. 2. Di FIORE, M. S. H., LOBO, B. A. Atlas de Histologia. 7ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997. 3. CORDEIRO, D. M. (Org.) Citologia e Histologia em Prática. 1ª ed. Brasília: Universa, 2006. 4. STEVENS, A. & LOWE, J. Histologia. 1ª ed. São Paulo: Manole, 1995. 5. YOUNG, B., HEATH, J. W., ENGELHARDT, M. C. WHEATER: Histologia

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Funcional, texto e atlas em cores. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.

BIOLOGIA MOLECULAR

EMENTA: Compreensão dos processos celulares básicos com enfoque principal nos ácidos nucléicos em organismos procariontes e eucariontes. Material genético. Organização gênica e código genético. Ação gênica: replicação, transcrição, processamento, síntese e propriedades básicas de proteínas. Bases moleculares das mutações. Controle da expressão gênica. Tecnologia do DNA recombinante. Técnicas de diagnósticos moleculares de doenças. BIBLIOGRAFIA: BÁSICA 1. ALBERTS, B. Biologia molecular da célula. Porto Alegre: Artmed, 2004. 2. GRIFFITHS, A.J.F., MILLER, J.H., SUZUKI, D.T., LEWONTIN, R.C., GELBART, W.M., WESSLER, S.R. Introdução à genética. 8ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 3. NELSON, D.L. & COX M.M. Lehninger – Princípios de bioquímica. 4ª ed. São Paulo: Sarvier, 2006. COMPLEMENTAR 1. ALBERTS, B. Molecular Biology of the Cell. 3th ed. New York: Garland Publishing, 1994. 2. LEWIN, B. Genes Vl. Oxford: Oxford University Press, 2000. 3. LEWIN, B. Genes Ix. Artmed Editora, 2009 4. WATSON, J. Molecular Biology of the Gene. 4th ed. Menlo Park, Calif.: Benjamin/Cummings, 1997. 5. WATSON, J.D., WITKOWSKI, J.A., CAUDY, A.A. Dna Recombinante. Artmed Editora, 2008.

FISIOLOGIA

EMENTA: Homeostase. Bases da fisiologia celular. Sinapses. Contração do músculo estriado e músculo liso. Sistema nervoso autônomo. Fisiologia cardiovascular. Fisiologia respiratória. Fisiologia renal. Fisiologia gastrointestinal. Neurofisiologia. Fisiologia endócrina. BIBLIOGRAFIA: BÁSICA 1. COSTANZO, L. S. Fisiologia. 3ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. 2. CURI, R. Fisiologia Básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. 3. LEVY, M. N., STANTON, B. A., KOEPPEN, B. M. Berne & Levy Fundamentos de Fisiologia. 4ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. COMPLEMENTAR 1. AIRES, M. M. Fisiologia. 3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 2. BERNE, R. M., LEVY, M. N., KOEPPEN, B. M., STANTON, B. A. Fisiologia. 5ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. 3. CINGOLANI, H. E., HOUSSAY, A. B. Fisiologia Humana de Houssay. 7ª ed. Porto

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Alegre: Artmed, 2004. 4. CITOW, J. S., MCDONALD, R. L., OPPIDO, T. Neuroanatomia e neurofisiologia: uma revisão. São Paulo: Santos, 2004. 5. GUYTON, A. C., HALL, J. E. Tratado de Fisiologia Médica. 11ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.

GENÉTICA

EMENTA: Variabilidade fenotípica normal e patológica. Genomas na determinação fenotípica. Variabilidade normal e patológica dos genomas. Aplicações da variabilidade. Mapas genéticos. Transmissão mendeliana de fenótipos. Exceções à transmissão mendeliana. Fenótipos poligênicos. Herança epigenética. Variações cromossômicas numéricas. Variações cromossômicas estruturais. Cálculo de risco em aconselhamento genético. BIBLIOGRAFIA: BÁSICA 1. NUSSBAUM R. L., MCINNES R. R., WILLARD H. F. Thompson & Thompson Genética Médica. 7ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 2. PASTERNAK, J. J. Uma Introdução à Genética Molecular Humana: mecanismos das doenças hereditárias. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 3. SNUSTAD, D. P., SIMMONS, M. J. Fundamentos de Genética. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. COMPLEMENTAR 1. GRIFFITHS, A. J. F., MILLER, J. H., SUZUKI, D. T., LEWONTIN, R. C., GELBART, W. M., WESSLER, S. R. Introdução à genética. 9ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. 2. GRIFFITHS, A. J. F. Genética Moderna. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. 3. JORDE, L. B., CAREY, J. C., BAMSHAD, M. J., WHITE, R. L. Genética Médica, 3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 4. VIANA, J. M. S., CRUZ, C. D., BARROS, E. G. Genética. Viçosa: UFV, 2003. 5. WESTMAN, J. A. Genética Médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

EMBRIOLOGIA

EMENTA: Introdução à Embriologia. Gametogênese. União de gametas e fertilização. Início do desenvolvimento. Formação do embrião bilaminar. Embrião trilaminar. Período embrionário. Mal formações congênitas. Período fetal. Anexos embrionários. Membranas embrionárias e placenta. Cavidades do corpo e mesentérios. Desenvolvimento dos órgãos, aparelhos, sistemas. BIBLIOGRAFIA: BASICA 1. MOORE, K. L. Embriologia Básica. 7ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 2. MOORE, K. L. & PERSAUD, T. V. N. Embriologia Clínica. 8ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 3. SADLER, T. W. Langman: Embriologia Médica. 9ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

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COMPLEMENTAR 1. CARLSON, B. M. Embriologia Humana e Biologia do Desenvolvimento. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996. 2. GARCIA, S. M. L., FERNANDES, G. C. Embriologia. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. 3. MELLO, R. A. Embriologia Humana São Paulo: Atheneu, 2000. 4. MOORE, K. L. Fundamentos de Embriologia Humana. São Paulo: Manole, 1990. 5. SADLER, T. W. Langman: Fundamentos de embriologia médica. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2007.

REGULAÇÃO METABÓLICA

EMENTA: Principais estratégias de regulação do metabolismo celular. Transdução de sinais e modulação da atividade enzimática. Pesquisas contemporâneas em regulação metabólica. BIBLIOGRAFIA: BÁSICA 1. DEVLIN, T. M. Manual de Bioquímica com Correlações Clínicas. 6ª ed. São Paulo: Blucher, 2007. 2. NELSON, D. L & COX, M. M. Lehninger – Princípios de Bioquímica. 4ª ed. São Paulo: Sarvier, 2006. 3. QUIRINO, B. F. (Org.) Técnicas Laboratoriais em Bioquímica. 2ª ed. Brasília: Universa, 2006. COMPLEMENTAR 1. KAMOUN, P., LAVOINNE, A., VERNEUIL, H. Bioquímica e Biologia Molecular. 1ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 2. MONTGOMERY, R., CONWAY, T. W. & SPECTOR, A. A. Bioquímica, uma abordagem dirigida por casos clínicos. 5ª ed. São Paulo: Artmed, 1996. 3. SALWAY, J. G. Metabolismo Passo a Passo. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. 4. SMITH, C., MARKS, A.D., LIEBERMAN, M. Bioquímica Médica Básica de Marks. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. 5. STRYER, L. Bioquímica. 4ª. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 1996.

IMUNOLOGIA

EMENTA: Sistema imune: gênese e anatomia. A resposta imune específica. Mecanismos de defesa gerais e específicos do hospedeiro nas inter-relações com os micro-organismos e parasitos. Fatores humorais específicos e inespecíficos envolvidos na resposta imune. As reações de hipersensibilidade, imunossupressão, inflamação. Imunologia dos tumores. Uso da imunologia para o diagnóstico de patologias, terapias e prevenção de doenças. BIBLIOGRAFIA: BÁSICA 1. ABBAS, A. K., LICHTMAN, A. H. Imunologia Básica. 3ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 2. ABBAS, A. K., LICHTMAN, A. H., PILLAI, S. Imunologia Celular e Molecular. 6ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

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3. JANEWAY, C. A., TRAVERS, P., WALPORT, M. Imunobiologia: o sistema imunológico na saúde e na doença. 6ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. COMPLEMENTAR 1. ABBAS, A. K., LICHTMAN, A. H. Imunologia básica: funções e distúrbios do sistema imunológico. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. 2. PARSLOW, T. G., STITES, D. P., TERR, A. I., IMBODEN, J. B. 10ª ed. Imunologia Médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. 3. ROITT, I., BROSTOFF, J., MALE, D. Imunologia. 6ª ed. São Paulo: Manole, 2002. 4. ROSEN, F. & GEHA, R. Estudo de casos em Imunologia. 3ª ed., Porto Alegre: Artmed, 2002. 5. STITES, D. P., TERR, A. I., PARSLOW, T. G. Imunologia Médica. 9ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.

PARASITOLOGIA

EMENTA: Conceitos de Parasitologia. Grupos parasitológicos de interesse médico sanitário. Morfologia, taxonomia, fisiologia e ciclo biológico dos principais protozoários, helmintos e artrópodes parasitos e vetores. Patogenia, diagnóstico, profilaxia e tratamento das principais parasitoses humanas. BIBLIOGRAFIA: BÁSICA 1. NEVES, D. P., MELO, A. L., LINARDI, P. M., ALMEIDA VITOR, R. W. Parasitologia humana. 11a ed. São Paulo: Atheneu, 2005. 2. NEVES, D. P. Parasitologia Dinâmica. 2a ed. São Paulo: Atheneu, 2006. 3. REY, L. Bases da Parasitologia Médica. 2a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. COMPLEMENTAR 1. CIMERMAN, B., CIMERMAN, S. Parasitologia Humana e seus Fundamentos Gerais. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, 2001. 2. CIMERMAN, B & FRANCO, M. A. Atlas de Parasitologia: artrópodes, protozoários e helmintos. São Paulo: Atheneu, 2001. 3. MARIANO, M. L. M. Manual de Parasitologia Humana. Ilhéus: UESC, 2004. 4. MARKELL, E. K., JOHN, D. T., KROTOSKI, W. A. Parasitologia Médica. 8a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. 5. NEVES, D. P., BITTENCOURT NETO, J. B. Atlas Didático de Parasitologia. 1a ed. São Paulo: Atheneu, 2006.

BACTERIOLOGIA

EMENTA: História da microbiologia. Morfologia e estrutura da célula bacteriana. Taxonomia das bactérias. Nutrição, metabolismo, crescimento e cultivo bacteriano. Preparo de meios de cultura. Técnicas de isolamento e identificação de bactérias. Métodos de contagem de bactérias. Microbiota normal e transitória. Mecanismo de ação dos agentes antimicrobianos e testes de sensibilidade. Genética bacteriana. Patogenia das bactérias. Principais grupos bacterianos patogênicos. Caracterização molecular das bactérias.

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BIBLIOGRAFIA: BÁSICA 1. TORTORA, G. J., FUNKE, B. R., CASE, C. L. Microbiologia. 6ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 2. TRABULSI, L. R., ALTERTHUM, F. Microbiologia. 4ª ed. São Paulo: Atheneu. 2005. 3. VERMELHO, A. B., PEREIRA, A. F., COELHO, R. R. R., SOUTO-PADRÓN, T. Práticas de Microbiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. COMPLEMENTAR 1. BROOKS, G. F., BUTEL, J. S., MORSE, S. A. JAWETZ, MELNICK & ADELBERG – Microbiologia Médica. 21ª ed. ou 22ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000 ou 2001. 2. BURTON, G. R. W. & ENGELKIRK, P. G. Microbiologia para as ciências da saúde. 5ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. 3. MILLER, R. N. G., CAPDEVILLE, G. & KRUGER, R. H. Manual de Práticas Laboratoriais em Microbiologia. Brasilia: Univesa, 2003. 4. MURRAY, P. R., ROSENTHAL, K. S., PFALLER, M. A. Microbiologia Médica. 3ª ed.; 4ª ed.; ou 5ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan/ Elsevier, 2000; 2004; ou 2006. 5. PELCZAR, M. T., CHAN, E .C. S., KRIEG, N. R. Microbiologia: conceitos e aplicações. 2ª ed. São Paulo: Makron Books, 1997.

PATOLOGIA

EMENTA: Métodos de estudo em Patologia. Lesões celulares reversíveis e irreversíveis. Envelhecimento celular, processos degenerativos e acúmulos intra-celulares. Fenômeno inflamatório. Inflamação aguda, crônica e manifestações sistêmicas inflamatórias. Processos de reparação, regeneração e fibrose. Distúrbios da perfusão. Alterações hemodinâmicas e suas repercussões: trombose, edema, infarto, embolia, choque e hemorragia. Neoplasias. Correlações clínicas e histopatológicas dos tumores benignos e malignos. Bases moleculares do câncer. Agentes carcinogênicos. BIBLIOGRAFIA: BASICA 1. ABBAS, A., KUMAR, V., FAUSTO, N., MITCHELL, R. N. Robbins – Patologia Básica. 8ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 2. ABBAS, A., KUMAR, V., FAUSTO, N. Robbins & Cotran – Patologia, bases patológicas das doenças. 7ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. 3. BRASILEIRO Fº, G. Bogliolo - Patologia Geral. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009 COMPLEMENTAR 1. CAMARGO, J. L. V., OLIVEIRA, D. E. Patologia Geral: abordagem multidisciplinar. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 2. FARIA, J. L. Patologia geral: fundamentos das doenças com aplicações clínicas. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. 3. HANSEL, D. E., DINTZIS, R. Z. Fundamentos de Patologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

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4. MONTENEGRO, M. R., FRANCO, M. Patologia: processos gerais. 4ª ed. São Paulo: Atheneu, 1999. 5. ROBBINS, S. L., COTRAN, R. S., KUMAR, V. Fundamentos de Robbins: patologia estrutural e funcional. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.

CIÊNCIAS DO AMBIENTE

EMENTA: A vida e o meio ambiente. Os ecossistemas. Os organismos, as populações e as comunidades. A biosfera e seu equilíbrio. Efeitos da tecnologia sobre o equilíbrio ecológico. Preservação dos recursos naturais. Legislação ambiental. BIBLIOGRAFIA: BÁSICA 1. BRAGA, B. Introdução à Engenharia Ambiental. Prentice Hall, 2002. 2. ODUM, E. P. Ecologia. 1ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988. 3. RICKLEFS, R. E. A Economia da Natureza. 5ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2003. COMPLEMENTAR 1. HICKMAN J. R., CLEVELAND P., ROBERTS, L. S., LARSON, A. Princípios Integrados de Zoologia. 11ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. 2. MACHADO, P A. L. Direito Ambiental Brasileiro. 17ª ed. São Paulo: Malheiros, 2009. 3. PHILIPPI Jr, A. P. ROMÉRO, M. A., BRUNA, G. C. (org.). Curso de Gestão Ambiental. São Paulo: Manole, 2004. 4. ROCHA, J. C., ROSA, A. H., CARDOSO, A. A. Introdução à química ambiental. 2ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2009. 5. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO. MUSEU NACIONAL. Botânica: considerações ao longo da BR-364, Cuiabá/MT - Ouro Preto D'Oeste/RO. Brasília, DF: SCT/PR - CNPq, 1990.

MICOLOGIA

EMENTA: Características morfológicas, classificação e identificação de fungos de interesse médico. Necessidades nutricionais de fungos e meios de cultura. Mecanismos envolvidos em crescimento celular e reprodução dos fungos. Coleta de materiais biológicos para realização de exame direto e cultura de fungos. Micotoxinas. Doenças fúngicas humanas. BIBLIOGRAFIA: BÁSICA 1. PELCZAR M. J., CHAN, E. C. S., KRIEG, N. R. Microbiologia: conceitos e aplicações. Vol. 1 e 2. 2ª ed. Rio de Janeiro: Makron Books, 1997. 2. SIDRIM, J. J. C., ROCHA, M. F. G. Micologia médica à luz de autores contemporâneos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. 3. TORTORA, G. L., FUNKE, B. R., CASE, C. L. Microbiologia. 6a ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

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COMPLEMENTAR 1 . ESTEVES, J. A., CABRITA, J. D., NOBRE, G. N. Micologia médica. 2ª ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1990. 2. MARTINS, J. E. C., MELO, N. T., HEINS-VACCARI, E. M. Atlas de micologia médica. São Paulo: Manole, 2005. 3. MILLER, R. N. G., CAPDEVILLE, G. & KRUGER, R. H. Manual de Práticas Laboratoriais em Microbiologia. Brasília: Universa, 2003. 4. MURRAY, P. R., ROSENTHAL, K. S., PFALLER, M. A. Microbiologia Médica. 5ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. 5. SILVEIRA, V. D. Micologia. 5ª Ed. Rio de Janeiro: Âmbito Cultura, 1995.

MICROBIOLOGIA DOS ALIMENTOS

EMENTA: M icrorganismos e sua interação com os alimentos. Princípios gerais de contaminação, conservação e deterioração de alimentos. Incidência de microrganismos em alimentos, patogenia e classificação. Doenças transmitidas por alimentos (DTA): principais intoxicações e infecções de origem alimentar. Controle higiênico sanitário de alimentos. Microbiologia de produtos alimentícios. Legislação sanitária dos alimentos. Análise microbiológica de alimentos. BIBLIOGRAFIA: BÁSICA 1. FRANCO, B.D.G.M.& LANDGRAF, M. Microbiologia dos Alimentos. Rio de Janeiro: Atheneu, 2006. 2. SIlVA Jr, E.A. Manual de Controle Higiênico-Sanitário em Alimentos. 3a ed. São Paulo: Editora Varela, 1999. 3. SILVA, N. & JUNQUEIRA, V.C. Métodos de Análise Microbiológica de Alimentos. 3ª ed. São Paulo: Editora Varela, 2007 COMPLEMENTAR 1. GERMANO, P.M.L. & GERMANO, M.I.S. Higiene e Vigilância Sanitária de Alimentos. São Paulo: Varella, 2001 2. HOBBS, B.C. & ROBERTS, D. Toxinfecção e Controle Higiênico Sanitário de Alimentos. 1ª ed. São Paulo: Varela, 1999. 3. JAY, J.M. Microbiologia de Alimentos. 6ª ed. Porto Alegre: Editora ARTMED, 2005.

4. MASSAGUER, P.R. Microbiologia dos Processos Alimentares. São Paulo: Editora Varela, 2006.

5. RIEDEL, G. Controle Sanitário dos Alimentos. São Paulo: Atheneu, 1992.

VIROLOGIA

EMENTA: História da virologia. Estrutura e classificação dos vírus. Reprodução viral: replicação de vírus RNA e vírus DNA, ciclo lítico e lisogênico. Príon. Principais doenças virais de interesse para a saúde pública. Agentes antivirais. Métodos de diagnóstico das doenças causadas por vírus. Aplicações de vírus para as áreas de produção, de saúde e tecnológica.

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BIBLIOGRAFIA: BÁSICA 1. BROOKS, G.F., BUTEL, J.S., MORSE, S. A. JAWETZ, MELNICK & ADELBERG – Microbiologia Médica. 21ª ed. ou 22ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000 ou 2001. 2. FLINT,S.J., ENQUIST, L.W., RACANIELLO, V.R., SKALKA, A.M. Principles of Virology : molecular biology, pathogenesis, and control of animal viruses. Washington: AMS Press, 2004. 3. SANTOS, N.S.O., ROMANOS, M.T.V. & WIGG, M.D. Introdução à Virologia Humana. 2ª ed. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara Koogan, 2008. COMPLEMENTAR 1. DIMMOCK, N.J., EASTON, A.J., LEPPART, K. Introduction to Modern Virology .

Oxford: Blackwell Scientific Pub, 2007. 2. MURPHY, F.A. (org.) Vírus Taxonomy: 7th report. San Diego: Academic Press, 2002 3. PELCZAR, M.T., CHAN, E.C.S., KRIEG,N.R. Microbiologia: conceitos e aplicações. 2ª ed.

São Paulo: Makron Books, 1997. 4. TORTORA, G.L., FUNKE, B. R., CASE, C.L. Microbiologia . 6a ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 5. TRABULSI, L.R., ALTERTHUM, F. Microbiologia . 4a ed. São Paulo: Atheneu. 2005.

Componentes curriculares “Ciências da Biomedicina”

Créditos Carga horária Semestre

Anatomia Biomédica 04 60 2º Embriologia dos Sistemas 02 30 3º Fisiologia Biomédica 06 90 4º Farmacologia Biomédica 06 90 4º Imunologia Clínica 04 60 5º Bioquímica Clínica 04 60 5º Análise dos Alimentos 04 60 5º Parasitologia e Microbiologia Clínica

06 90 5º

Imagenologia 04 60 5º Fluidos Biológicos 06 90 6º Acupuntura 04 60 6º Biotecnologia 04 60 6º Hematologia Clínica 04 60 6º Citopatologia 04 60 6º Toxicologia 04 60 6º Análises Ambientais 04 60 6º Hemoterapia 04 60 7º Citogenética 02 30 7º Controle de Qualidade no 02 30 7º

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Laboratório Clínico

DESCRIÇÃO DOS COMPONENTES CURRICULARES

ANATOMIA BIOMÉDICA

EMENTA: Aspectos morfológicos dos sistemas orgânicos relevantes para a prática da Biomedicina: endócrino, cardiovascular, respiratório, renal, gastrointestinal e nervoso. Anatomia funcional com ênfase nas correlações e aplicações clínicas. BIBLIOGRAFIA: BÁSICA 1. MACHADO, A. B. M. Neuroanatomia Funcional. 2ª ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 1979-2004. 2. MOORE, K.L. Anatomia Orientada para a Clínica. 5ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 3. NETTER, F. Atlas de Anatomia Humana. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. COMPLEMETAR 1. CROSSMAN, A. R., NEARY, D. Neuroanatomia: ilustrado e colorido. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997. 2. DEGROT, J. Neuroanatomia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1994. 3. DI DIO, L. J. A. Tratado de Anatomia Aplicada. São Paulo: Póluss Editorial, 1999 (Dois Volumes). 4. GRAAFF, V. Anatomia Humana. 6ª ed. São Paulo: Manole, 2003. 5. SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana. 22ª ed. Rio de Janeiro: Gunabara Koogan, 2006.

EMBRIOLOGIA DOS SISTEMAS

EMENTA: Desenvolvimento dos órgãos, aparelhos, sistemas e suas malformações: sistema respiratório, sistema digestório, sistema urogenital, sistema cardiovascular e sistema nervoso. BIBLIOGRAFIA: BÁSICA 1. MOORE, K. L.& PERSAUD, T. V. N. Embriologia Básica. 7ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 2. MOORE, K. L. & PERSAUD, T. V. N. Embriologia clínica. 8ª ed. São Paulo: Elsevier, 2008. 3. SADLER, T. W. Langman-Embriologia Médica. 7ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997. COMPLEMENTAR 1. DREWS, U. Color Atlas of Embryology. New York: Thieme Medical Publishers, 1995. 2. GARCIA, S. M. L., FERNANDEZ, G. C. Embriologia. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. 3. MELLO, R. A. Embriologia Humana. São Paulo: Atheneu, 2000. 4. MOORE, K. L. & PERSAUD, T. V. N. Atlas Colorido de Embriologia Clínica. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

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5. NETTER, F. Atlas de Anatomia Humana. Rio de Janeiro: Campus, 2008.

FISIOLOGIA BIOMÉDICA

EMENTA: Integração dos conteúdos de fisiologia celular, endócrina, cardiovascular, respiratória, renal, gastrintestinal e de neurofisiologia. Correlação do conhecimento biológico na compreensão dos fenômenos do corpo humano. BIBLIOGRAFIA: BÁSICA 1. BERNE, R. M., LEVY, M. N., KOEPPEN, B. M., STANTON, B. A. Fisiologia. 5ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. 2. COSTANZO, L. S. Fisiologia. 3ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. 3. GUYTON, A. C., HALL, J. E. Tratado de Fisiologia Médica. 11ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. COMPLEMENTAR 1. AIRES, M. M. Fisiologia. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 1999. 2. CINGOLANI, H. E., HOUSSAY, A. B. Fisiologia Humana de Houssay. 7ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. 3. FOX, S. I. Fisiologia humana. 7ª ed. São Paulo: Manole, 2007. 4. LEVY, M. N., STANTON, B. A., KOEPPEN, B. M. Berne e Levy – Fundamentos de Fisiologia. 4ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. 5 . SILVERTHORN, D. U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 2ª ed. São Paulo: Manole, 2003.

FARMACOLOGIA BIOMÉDICA

EMENTA: Conceitos básicos em Farmacologia. Principais grupos de drogas de importância terapêutica. Uso de fármacos em animais de experimentação. Relação entre Farmacologia Experimental e Farmacologia Clínica. Ética na Farmacologia clínica e em pesquisa. BIBLIOGRAFIA: BÁSICA 1. BRUNTON, L.L., LAZO, J.S., PARKER, K.L. Goodman & Gilman. As Bases Farmacológicas da Terapêuticas. 11ª ed. Rio de Janeiro: Mc Graw-Hill, 2006. 2. KATZUNG, B.G. Farmacologia Básica e Clínica. 9ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 3. RANG, H.P., DALE, M.M., RITTER, J.M., MOORE, P.K. Farmacologia. 5ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. COMPLEMENTAR 1. CRAIG, C.R., STITZEL, R.E. Farmacologia Moderna com Aplicações Clínicas. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. 2. FUCHS, F. D., WANNMACHER, L. Exercícios de farmacologia aplicada 2ª ed. Passo Fundo : EDIUPF , 1999. 3. FUCHS, F.D., WANNMACHER, L, FERREIRA, M.B.C. Farmacologia Clínica. 3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.

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4. RITTER, J. M., SANTOS, R. R. (trad.) Farmacologia. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 5. SILVA, P. Farmacologia. 7ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

IMUNOLOGIA CLÍNICA

EMENTA: Fundamentos e aplicações de métodos para detecção de antígenos e anticorpos. Métodos para a detecção da função imune celular. Aspectos clínicos e do diagnóstico imunológicos de doenças bacterianas, fúngicas, virais e parasitárias. Testes de histocompatibilidade. Diagnóstico imunológico de doenças auto-imunes e alérgicas. Diagnóstico e monitoração imunológica de imunodeficiências. BIBLIOGRAFIA: BÁSICA 1. ANEWAY, C. A., TRAVERS. P., WALPORT, M. Imunobiologia: o sistema imunológico na saúde e na doença. 4ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 2. FERREIRA, A. W., AVILA, S. L. M. Diagnóstico Laboratorial das Principais Doenças Infecciosas e Auto-imunes. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. 3. HENRY, J. B. Diagnósticos Clínicos e Tratamento por Métodos Laboratoriais. 19ª ed. São Paulo: Manole, 1999. COMPLEMENTAR 1. GELLER, M., SCHEINBERG, M. Diagnóstico e tratamento das doenças imunológicas: para clínicos, pediatras e residentes. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. 2. JANEWAY, C., BONORINO, C. (Trad.). Imunobiologia: o sistema imune na saúde e na doença. 5ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2002. 3. PARSLOW, T. G., STITES, D. P., TERR, A. I., IMBODEN, J. B. Imunologia Médica. 10ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. 4. PEAKMAN, M., VERGANI, D. Imunologia Básica e Clínica. 1a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. 5. ROITT, I. M., BROSTOFF, J., MALE, D. Imunologia. 6ª ed São Paulo: Manole, 2003.

BIOQUÍMICA CLÍNICA

EMENTA: Métodos gerais de análises bioquímicas. Coleta e conservação de amostras biológicas envolvendo análises bioquímicas. Determinação de metabólitos em amostras biológicas. Co-relação de resultados bioquímicos com fisiopatologia. BIBLIOGRAFIA: BASICA 1. BURTIS, C. A., ASHWOOD, E. R., BRUNS, D. E. Tietz, fundamentos de química clínica. 6ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 2. DEVLIN, T. M. Manual de bioquímica com correlações clínicas. 6ª ed. São Paulo: Blucher, 2007. 3. MOTA, V. T. Bioquímica clínica para o laboratório: princípios e Interpretações. 5ª ed. Rio de Janeiro: MedBook, 2009. COMPLEMENTAR 1. BERG, J. M., TYMOCZKO, J. L., STRYER, L. Bioquímica. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

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2. HENRY, J. B. Diagnósticos clínicos e conduta terapêutica por exames laboratoriais. 16ª ed. São Paulo: Manole, 1989. 3. NELSON, D. L. & COX M. M. Lehninger – Princípios de bioquímica. 4ª ed. São Paulo: Sarvier, 2006. 4. QUIRINO, B. F. (Org.) Técnicas laboratoriais em bioquímica. 2ª ed. Brasília: Universa, 2006. 5. VOET, D., VOET, J. G., PRATT, C. W. Fundamentos de bioquímica: a vida em nível molecular. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.

ANÁLISE DE ALIMENTOS

EMENTA: Princípios básicos da bromatologia. Bioquímica dos alimentos: água, proteínas, enzimas, lipídios, carboidratos, vitaminas, compostos fenólicos. Métodos físicos, químicos e microscópicos de análise de alimentos. Determinação por metodologia oficial dos teores de umidade, resíduo mineral fixo, extrato etéreo, proteínas, carboidratos e fibras. BIBLIOGRAFIA: BÁSICA 1. BELITZ, H.D. & GROSCH, W. Química de los Alimentos. 2ª ed. Zaragoza: Acribia, 1997. 2. BOBBIO, F.O. & BOBBIO, P. Introdução à Química dos Alimentos. 3a ed., Rio de Janeiro: Varela, 2002. 3. BOBBIO, P. & BOBBIO, F. A Química do Processamento de Alimentos. 3a.ed., Rio de Janeiro: Varela, 2002. COMPLEMENTAR 1. BEUX, M. R. Atlas de microscopia alimentar. São Paulo: VARELA, 2002. 2. CARVALHO, H.H. & JONG E.V. Alimentos: métodos físicos e químicos de análise. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2002. 3. CECCHI, H. M. Fundamentos teóricos e práticos em análise de Alimentos. Campinas: Unicamp, 2003. 4. FELLOWS, P.J. Tecnologia do processamento de alimentos: princípios e prática. 2ª ed., São Paulo: Artmed, 2006. 5. PREGNOLATTO & PREGNOLATTO N. P. Normas Analíticas do Instituto Adolfo Lutz . Métodos Químicos e Físicos para a Análise de Alimentos, São Paulo: Instituto Adolfo Lutz, Secretaria do Estado de Saúde, 1994.

PARASITOLOGIA E MICROBIOLOGIA CLÍNICA

EMENTA: Coleta e preparação do material biológico. Realização e interpretação de exames microbiológicos e parasitológicos. Morfologia e biologia de protozoários, helmintos, bactérias e fungos de interesse médico. Epidemiologia e profilaxia de protozooses, helmintoses, bacterioses e infecções fungicas de interesse em Saúde Pública. BIBLIOGRAFIA: BÁSICA 1. DE CARLI, G. A. Parasitologia Clínica: seleção de métodos e técnicas de laboratório

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para diagnóstico das parasitoses humanas. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, 2007. 2. HENRY, J. B. Diagnósticos Clínicos e Tratamento por Métodos Laboratoriais . 19ª ed. São Paulo: Manole, 1999 3. KONEMAN, E. W. Diagnóstico Microbiológico: texto e atlas colorido. 5ª ed. Rio de Janeiro: MEDSI, 2001. COMPLEMENTAR 1. CIMERMAN, B. & FRANCO, M. A. Atlas de Parasitologia: artrópodes, protozoários e helmintos. São Paulo: Atheneu, 1999. 2. MARKELL, E. K., JOHN, D. T., KROTOSKI, W. A. Parasitologia Médica. 8ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. 3. MARTINS, J. E. C., TAKAHASHI, N., HEINS-VACCARI, E. Atlas de Micologia Médica. 1ª ed. Manole, 2004 4. MURRAY, P. R., ROSENTHAL, K. S., PFALLER, M. A. Microbiologia Médica. 3ª ed.; 4ª ed.; ou 5ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan/ Elsevier, 2000 5. NEVES, D. P., MELO, A. L., LINARDI, P. M., ALMEIDA VITOR, R. W. Parasitologia humana. 11a ed. São Paulo: Atheneu, 2005.

IMAGENOLOGIA EM BIOMEDICINA

EMENTA: Bases físicas e morfofuncionais para o diagnóstico por meio de imagens. Técnicas radiológicas, interpretação e aplicação na prática clínica. Métodos especiais de diagnóstico por imagem: técnicas de exames, procedimentos, análises e otimização de imagens. BIBLIOGRAFIA: BÁSICA 1. BONTRAGER, K. L. Tratado de Técnica Radiológica e Base Anatômica. 5ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. 2. PRANDO, A., MOREIRA, A. Fundamentos de Radiologia e Diagnóstico por Imagem. São Paulo: Elsevier, 2008. 2. WERLANG, H. Z., BERGOLI, P. M., MADALOSSO, B. Manual do Residente em Radiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. COMPLEMENTAR 1. JUHL, P. Interpretação Radiológica. Rio de Janeiro: Guananbara Koogan, 2000. 2. LEE, J. K. T., SAGEL, S. S, STANLEY, R. J., HEIKEN, J. P. Tomografia Computadorizada do corpo em correlação com Ressonância Magnética. 4ª. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 3. NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. Porto Alegre: Artmed, 1998. 4. RIZZOLO, R. J. C., MADEIRA, M. C. Anatomia facial com fundamentos de anatomia geral e sistêmica. São Paulo: Sarvier, 2004. 5. SUTTON, D. Radiologia e Imaginologia. 7ª ed. São Paulo: Manole, 2002.

FLUÍDOS BIOLOGICOS

EMENTA: Composição dos fluidos biológicos: urina, líquido seminal, líquidos serosos e líquido sinovial. Métodos e técnicas para análise dos líquidos biológicos. Coleta e conservação de amostras. Exames físicos, químicos e biológicos. Interpretação de laudos

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laboratoriais dos líquidos biológicos. BIBLIOGRAFIA: BÁSICA 1. MORAES, G.E.S. Espermocitograma. São Paulo: Robe, 1998. 2. PIVA, S. Espermograma, Análises e Técnicas. São Paulo: Santos, 2001. 3. STRASINGER, S.K., LORENZO, M.S. Uroanálise e Fluidos Biológicos. 5ª ed. São Paulo: Livraria Médica Paulista, 2009. COMPLEMENTAR 1. GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. 9ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997. 2. HENRY, J.B. Diagnósticos Clínicos e Conduta Terapêutica por Exames Laboratoriais . 16ª ed. São Paulo: Manole, 1989. 3. LIMA, A.O., SOARES, J.B., GRECO, J.B., GALIZZI, J., CANÇADO, J.R. Métodos de Laboratório Aplicados à Clínica: técnica e interpretação. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1985. 4. ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DE SAÚDE. Who laboratory manual for the examination of human semen and sperm-cervical Mucus Interaction. Manual de laboratório para o exame do semem humano e interação esperma-muco cervical. 3ª ed. São Paulo: Santos, 1994. 5. RAVEL, R. Laboratório Clínico: aplicações clínicas dos dados laboratoriais. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.

ACUPUNTURA

EMENTA: História da Medicina Tradicional Chinesa, com enfoque em Acupuntura. Introdução da acupuntura no Brasil. Aplicações práticas e diagnose pelos métodos da Acupuntura. O desequilíbrio energético e o surgimento das doenças. A circulação dos canais energéticos. Técnicas de inserção de agulhas: pontos energéticos de acordo com as indicações terapêuticas; valor e duração da ação; conduta de tratamento. BIBLIOGRAFIA: BÁSICA 1. DING, L. Acupuntura, teoria do meridiano e pontos de acupuntura. São Paulo: Roca, 1996. 2. HECKER, H-U., STEVELING, A., PEUKER, E. T., KASTNER, J., LIEBCHEN, K. Atlas Colorido de Acupuntura: pontos sistêmicos, pontos auriculares e pontos gatilho. 1ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 3. HECKER, H-U., STEVELING, A., PEUKER, E. T., KASTNER, J., LIEBCHEN, K. Prática de Acupuntura. 1ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. COMPLEMENTAR 1. CHONGHUO, T. R. Tratado de medicina chinesa. São Paulo: Editora Roca, 1993 2. LANDMANN, J. As Medicinas Alternativas: mito, embuste, ou ciência? Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1989. 3. SOUZA, M. P. Acupuntura pediátrica sem agulhas. Brasília: ÉLUN, 1987. 4. STIEFVATER, E. W. Prática de acupuntura. 5. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 1994. 5. WEN, T. S. Acupuntura clássica Chinesa. 5ª ed. São Paulo: Cultrix, 1997.

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BIOTECNOLOGIA

EMENTA: Histórico e definição de biotecnologia. Engenharia genética. Clonagem gênica: construção de uso de vetores de clonagem, construção e varredura de biblioteca genômica. Conservação e cultivos: células, tecidos, germoplasma. Produtos biotecnológicos: transformação e transfecção, expressão heteróloga, insumos na área da saúde, marcadores moleculares, organismos geneticamente modificados. Aspectos éticos em biotecnologia: riscos e benefícios. BIBLIOGRAFIA: BÁSICA 1. KREUZER, H., MASSEY, A. Engenharia Genética e Biotecnologia. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2002. 2. LEWIN, B. Genes IX. Sudbury, Mass: Jones and Bartlett Publishers, 2008. 3. MALAJOVICH, M. A. Biotecnologia. 1ª ed. Rio de Janeiro: Axcel Books, 2004. COMPLEMENTAR 1. ARAGÃO, F. J. L. Organismo transgênicos: explicando e discutindo a tecnologia. São Paulo: Manole, 2003. 2. GLICK, B., PASTERNAK, J. Molecular Biotechnology: principals and applications of recombinant DNA. 3ª ed. American Society for Microbiology, 2003. 3. SAMBROOK, J., RUSSELL, D. W. Molecular cloning: a laboratory manual. 3rd ed. New York: Cold Spring Harbor Laboratory Press, 2001. 4. WATSON, J. D. O DNA recombinante. 2ª ed. Ouro Preto: Universidade Federal de Ouro Preto, 1997. 5. WATSON, J. D., TOOZE, J., KURTZ , D. T. Recombinant DNA: a short course. Scientific American Books, 1983.

HEMATOLOGIA CLÍNICA

EMENTA: Introdução à hematologia laboratorial. Biossegurança e controle de qualidade em hematologia. Coleta, preparação e conservação de amostras. Técnicas hematológicas. Hematopoiese (eritropoiese, leucopoiese e plaquetopoiese). Diagnóstico de anemias. Leucemias mielóides e linfóides. Linfomas e mielomas. Afecções mieloproliferativas. Mecanismo da hemostasia. Púrpuras trombocitopenicas. Distúrbios da coagulação. Imunohematologia. Reações hematológicas a drogas. Automação em hematologia. BIBLIOGRAFIA: BÁSICA 1. CARVALHO, W. F. Técnica Hematologia e Imunohematologia. Belo Horizonte: Coopmed, 2002. 2. LORENZI, T.F. Atlas de Hematologia: clínica hematológica ilustrada. 1ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 3. LORENZI,T.F. Manual de Hematologia. Rio de Janeiro: MEDSI, 2002. COMPLEMENTAR 1. . LEAVELL, B.S. Hematologia Clínica. 4ª ed. Rio de Janeiro: Interamericana, 1979. 2. LOFFLER, H., RASTETER, J. Atlas colorido de Hematologia. 5ª ed. São Paulo: Revinter, 2002. 3. RAPAPORT, S.I. Hematologia: introdução. São Paulo: Roca, 1990.

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4. VERRASTRO, T., LORENZI, T. F., WENDEL NETO, S. Hematologia e Hemoterapia. São Paulo: Atheneu, 1996. 2002 5. ZAGO, M.A., FALCÃO, R.P., PASQUINI,R. Hematologia: fundamentos e prática. São Paulo: Atheneu, 2001.

CITOPATOLOGIA

EMENTA: Introdução à colpocitologia. Procedimentos laboratoriais em colpocitologia. Colpocitologia hormonal. Colpocitologia oncótica. Citologia da mama. Generalidades sobre citologia de outros órgãos, líquidos e secreções do organismo. BIBLIOGRAFIA: BÁSICA 1. CARVALHO, G. Citologia do Trato Genital Feminino. 4ª. ed. São Paulo: Atheneu, 2002. 2. KOSS, L. G. e GOMPEL, C. Introdução à Citopatologia Ginecológica com Correlações Histológicas e Clínicas. São Paulo: Editora Roca, 2006 3. SOLOMON, D. & NAYAR, R. Sistema Bethesda para Citopatologia Cervicovaginal: definições, critérios e notas explicativas. 2ª. ed. Rio de Janeiro: Revinter Ltda, 2005.

COMPLEMENTAR 1. HUSIAN, O.A.N, BUTLER, E.B. Atlas Colorido de Citologia Ginecológica. São Paulo: Artes Médicas, 1995. 2. KUMAR, V., ABBAS, A.K., FAUSTO, N. Robbins & Cotran – Patologia: bases patológicas das doenças. 7ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. 3. McKEE, G.T. Citopatologia. 2ª ed. São Paulo: Artes Médicas, 2001. 4. NETO, J.L.B. Atlas de Citopatologia e Histologia do Colo Uterino. Rio de Janeiro: MEDSI, 2000. 5. RUBIN, E. Patologia: bases clinicopatológicas da medicina. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

TOXICOLOGIA

EMENTA Introdução ao estudo da Toxicologia. Aspectos toxicocinéticos e toxicodinâmicos. Avaliação de toxicidade. Tipos de testes toxicológicos. Análise de Risco. Carcinogênese e teratogênese. Métodos de diagnóstico toxicológico. Introdução às áreas de atuação da Toxicologia: Ambiental, Ocupacional, Social, de medicamentos e alimentos. Correlação entre as áreas de atuação e a Toxicologia Analítica, Clínica, Experimental e Forense. Fontes de dados e Centros de Informação Toxicológica. BIBLIOGRAFIA: BÁSICA 1. ANDRADE FILHO, A., CAMPOLINA, D., DIAS, M. Y. Toxicologia na prática clínica. Belo Horizonte: Folium, 2001. 2. KLAASSEN, C. D. Casarett & Doull’s toxicology: the basic science of poisons. 7th ed. New York: Mc-Graw-Hill, 2008.

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3. OGA, S., CAMARGO, M. M. A., BATISTUZZO, J. A. O. Fundamentos de toxicologia. 3ª ed. São Paulo: Atheneu, 2008. COMPLEMENTAR 1. BRUNTON, L. L. Goodman & Gilman - as bases farmacológicas da terapêutica. 11ª ed. Rio de Janeiro: Mc Graw-Hill, 2006. 2. GRAEFF, F. G. & GUIMARÃES, F. S. Fundamentos de Psicofarmacologia. São Paulo, Atheneu, 2000. 3. LARINI, L. Toxicologia. 3ª ed. São Paulo: Manole. 1997. 4. LIMA, D. R. Manual de Farmacologia Clínica, Terapêutica e Toxicologia. 1ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 5. RANG, H. P., DALE, M. M., RITTER, J. M. Farmacologia. 6ª ed., Rio de Janeiro, Elsevier, 2007.

ANÁLISES AMBIENTAIS

EMENTA: Distribuição de água no planeta, água como meio ecológico, principais usos da água e seus requisitos de qualidade. Características físicas da água: principais parâmetros, formas de medição. Características químicas da água: principais parâmetros, formas de medição. Características bacteriológicas da água: principais parâmetros, formas de medição. Características hidrobiológicas da água: principais comunidades; uso de organismos como indicadores de qualidade de água; controle de organismos em mananciais. Principais fenômenos poluidores da água: contaminação, eutrofização, assoreamento, acidificação. Análise integrada da qualidade da água. Legislação brasileira sobre qualidade da água: classes dos corpos d'água, padrão de potabilidade. BIBLIOGRAFIA: BÁSICA 1. MACHADO, P. A. L. Direito Ambiental Brasileiro . 17ª ed. São Paulo: Malheiros, 2009. 2. ODUM, E. P. Ecologia. 1ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988. 3. RICKLEFS, R. E. A Economia da Natureza. 5ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. COMPLEMENTAR 1. ARAÚJO, D. Planejamento e Gestão de APAs. Série Meio-Ambiente em Debate Documento 15 - IBAMA. Brasília, 1997. 2. BRAGA, B. Introdução à engenharia ambiental. 2ª ed. São Paulo: Pearce Prentice Hall, 2005. 3. MAGLIO, I. Desenvolvimento e Ambiente - Coletânea - Análise Ambiental: uma visão multidiciplinar. 2ª ed. São Paulo: UNESP, 1995. 4. MOTA, S. Introdução à engenharia ambiental. 4ª ed. Rio de Janeiro: ABES, 2006 5. PHILIPPI Jr., A., ROMERO, M. A., BRUNA, G. C. Curso de Gestão Ambiental. 2ª reimp. São Paulo: USP, 2004.

HEMOTERAPIA

EMENTA Controle de qualidade e biossegurança em hemoterapia. Legislações relacionadas à doação de sangue. Fracionamento, armazenamento e distribuição de

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hemocomponentes e hemoderivados. Gestão de resíduos de saúde. Coleta de sangue total e por aférese. Doação de sangue, triagem clínica e sorológica. Imunohematologia. Pesquisa de anticorpos HLA. Biologia molecular,transplante de medula óssea, seleção imunológica. Reações transfusionais. Doenças infecto contagiosas transmissíveis por sangue. BIBLIOGRAFIA: BÁSICA 1. BRASIL. Ministério da Saúde. Guia para o uso de hemocomponentes. Série A. Normas e manuais técnicos. Brasília, 2009. 2. BRASIL. Ministério da saúde. Resolução RDC 153, de 14 de junho de 2004. Diário Oficial da União, 10 de dezembro de 2004. 3. COVAS, D.T. Hemoterapia: fundamentos e prática. São Paulo: Atheneu, 2007. COMPLEMENTAR 1. . BRASIL. Ministério da Saúde. Biossegurança em Unidades Hemoterápicas e Laboratórios de Saúde Pública. TELELAB: Cursos de treinamentos em diagnóstico laboratorial, Educação à Distância, curso nº 16. 2. CARVALHO, W.F. Técnica hematologia e imunohematologia. Belo horizonte: Coopmed, 2002. 3. LORENZI, T.F. Atlas de Hematologia: clínica hematológica ilustrada. 1ª ed. Rio de Janeiro: Guanbara Koogan, 2006. 4. LORENZI, T. Manual de Hematologia. Rio de Janeiro: MEDSI, 2002. 5. VERRASTRO, T. Hematologia e hemoterapia. São Paulo: Atheneu, 1996.

CITOGENÉTICA

EMENTA: Citogenética clássica: obtenção de cariótipos por coloração de cromossomos metafásicos. Citogenética molecular: hibridização fluorescente in situ e hibridização genômica comparativa; estudo do número e estrutura cromossômica por PCR. Avaliação de variações cromossômicas estruturais por genotipagem de SNPs e sequenciamento de DNA em larga escala. BIBLIOGRAFIA: BÁSICA 1. GUERRA, M. FISH - Conceitos e Aplicações na Citogenética. Editora: São Paulo: Livraria SBG, 2004. 2. ROGGATO, S. R. Citogenética sem Risco: biossegurança e garantia de qualidade. São Paulo: Editora FUNPEC, 2000. 3. SANAE, K. Introdução à Pesquisa em Citogenética de Vertebrados. São Paulo: Livraria SBG, 2009. COMPLEMENTAR 1. GRIFFITHS, A. J. F., MILLER, J. H., SUZUKI, D. T., LEWONTIN, R. C., GELBART, W. M., WESSLER, S. R. Introdução à genética. 9ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. 2. JORDE, L. B., CAREY, J. C., BAMSHAD M. J. & WHITE R. L. Genética Médica. 3ª

ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 3. NUSSBAUM R. L., McINNES R. R., WILLARD H. F. Thompson & Thompson -

Genética Médica. 7ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

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4. PASTERNAK, J. J. Uma Introdução à Genética Molecular Humana: mecanismos das doenças hereditárias. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2007. 5. WESTMAN, J. A. Genética Médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

CONTROLE DE QUALIDADE NO LABORATÓRIO CLÍNICO

EMENTA Controle de qualidade. Controle estatístico de processos. Boas Práticas de Laboratório Clínico. Legislação específica. Controle e validação de processos. Padronização. Métodos e técnicas de controle de qualidade de exames laboratoriais. Regras e gráficos de controle. Erros e variações. Ações corretivas e preventivas. Validação de métodos analíticos. BIBLIOGRAFIA: BÁSICA 1. CAMPBELL, J. M., CAMPBELL, J. B. Matemática de laboratório. 3ª ed. São Paulo: Roca, 1986. 2. GEORGE, M. L. Lean seis sigma para serviços. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2004. 3. MOTTA, V. M., CORREA, J. A., MOTTA, L. R. Gestão da Qualidade no Laboratório Clínico . 2ª ed. Porto Alegre: Médica Missau, 2001. COMPLEMENTAR 1. BASQUES, J. C. Controle da qualidade dos processos analíticos. Disponível em http://www.labtest.com.br/publicacoes/publicacoeslabtest 2. BASQUES, J. C. Especificações da qualidade analítica. Disponível em http://www.labtest.com.br/publicacoes/publicacoeslabtest 3. BASQUES, J. C. Usando controles no laboratório clínico. Disponível em http://www.labtest.com.br/publicacoes/publicacoeslabtest 4. PEREIRA MELLO, C.H. ISO 9001: 2008 Sistema de gestão da qualidade para operações de produção e serviços. São Paulo : Atlas, 2009 5. WERKEMA, M. C. C. Ferramentas estatísticas básicas para o gerenciamento de processos. 1ª ed. Belo Horizonte: Werkwma, 2006.

Unidade de Atividades Práticas

A Unidade de Atividades Práticas possibilitará ao estudante habilidades e

competências, desenvolvidas ao longo da formação considerando a perspectiva

interdisciplinar. Esta unidade é composta por atividades acadêmicas que permitirão ao

discente a aplicação de diferentes modelos, técnicas, métodos, procedimentos e

instrumentos na realização de práticas, intervenção e investigação.

No curso de Biomedicina esta unidade é especialmente retratada pelos estágios

supervisionados; pela elaboração de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC); por

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atividades de extensão; pela Iniciação Científica; e pelas práticas e atividades de

laboratório dos componentes curriculares.

Alguns componentes curriculares prevêem além das horas teóricas, horas em

laboratório e horas práticas. As horas teóricas são rotineiramente cumpridas em salas de

aula convencionais, com estrutura de carteiras, quadro-negro, tela para projeção de slides,

projetores multimídia e demais recursos didático-pedagógicos. As aulas nesse ambiente

podem ser expositivas, em grupos cooperativos ou outro recurso pedagógico desenvolvido

pelo professor para sala de aula. As horas em laboratório são cumpridas em “Espaços de

Aprendizagem Práticos”, representados por laboratórios equipados de acordo com a

necessidade daquele componente curricular. As horas de prática são computadas com

atividades que incluem desde vivências em comunidade ou em realidades profissionais,

como visitas técnicas, até o desenvolvimento de tarefas programadas, conforme descrição

do item 6.3.

O estudante do Curso de Biomedicina cursará, durante os três últimos semestres de

sua formação acadêmica, componentes curriculares relativos aos estágios obrigatórios,

assim organizados: Estágio Supervisionado em Biomedicina I no sétimo semestre, Estágio

Supervisionado em Biomedicina II no oitavo semestre e Estágio Supervisionado em

Biomedicina III no nono semestre. Para cursar o Estágio Supervisionado em Biomedicina I,

o estudante deverá ter obtido a aprovação em todas as disciplinas obrigatórias que são

oferecidas até o 6º semestre. Para cursar o Estágio Supervisionado em Biomedicina II, o

estudante deverá ter integralizado todos os componentes curriculares obrigatórios do curso,

que são oferecidos até o 7º semestre. Para o Estágio Supervisionado em Biomedicina III, o

pré-requisito é a conclusão do Estágio Supervisionado em Biomedicina II. Cada um desses

estágios poderá ser realizado em diferentes locais e em diferentes horários, a depender da

disponibilidade de cada um deles.

O estágio não obrigatórios, previsto na legislação vigente como atividade opcional,

podem ser feitos pelos estudantes do curso de Biomedicina em instituições jurídicas de

direito público ou privado e também junto à profissionais registrados no Conselho de

Classe. Para isso, o concedente do estágio deve demonstrar ser idôneo, ter condições físicas

e ambientais adequadas à pratica biomédica e permitir, sem restrições, visitas periódicas

dos professores orientadores da UCB ao local dos estágios.

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As dinâmicas previstas para esses estágios estão descritas no item 6.5 deste projeto

pedagógico.

O Trabalho de Conclusão de Curso I (TCC I) é a elaboração de um projeto a ser

desenvolvido no Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC II). Esses componentes

curriculares são previstos para serem cursados, respectivamente, nos 8º e 9º semestres. Para

matricular no TCC I o estudante deve ter cumprido todas as disciplinas obrigatórias dos

semestres que o antecedem e para fazer o TCC II o seu projeto de TCC I precisa ter sido

aprovado.

As dinâmicas para elaboração do projeto de TCC I e desenvolvimento do TCC II

estão descritas no item 6.5 deste projeto pedagógico.

Componentes curriculares

Atividades Práticas Créditos Carga horária Semestre

Estágio Supervisionado em Biomedicina I

8 120 7

Estágio Supervisionado em Biomedicina II

24 360 8

Estágio Supervisionado em Biomedicina III

24 360 9

Trabalho de Conclusão do Curso I

2 30 8

Trabalho de Conclusão do Curso II

2 30 9

DESCRIÇÃO DOS COMPONENTES CURRICULARES

ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM BIOMEDICINA I, II e III

EMENTA: Estágios Supervisionados em Biomedicina I, II e III nas áreas de atuação do Biomédico. Vivências práticas dos eixos propostos na matriz curricular do curso.

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I e II

EMENTA: TCC I Conceitos básicos do método científico, ciência e técnicas de pesquisa. Amostragem, observação, elaboração, análise e interpretação de dados, trabalhos e publicações científicas, referências bibliográficas e normas da ABNT, da UCB e de revistas indexadas. Elaboração do projeto de TCC. Importância da aprovação dos projetos no Comitê de Ética em Pesquisa. TCC II

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Desenvolvimento do Projeto TCC I. Elaboração, redação e defesa oral do TCC II.

Componentes curriculares optativos

No curso de Biomedicina também são oferecidos componentes curriculares

optativos. O estudante deverá cursar componentes optativos, que podem ser escolhidos

entre os oferecidos na tabela abaixo, ou componentes curriculares de outros cursos de

graduação da UCB, desde que cumpridos os pré-requisitos exigidos, integralizando um

total de 150 horas. Caso o estudante opte por cursar mais do que 150 horas em

componentes optativos, a carga horária excedente poderá ser utilizada para atividades

complementares de acordo com o disposto no Manual do curso que regula essas atividades.

Sugere-se que as disciplinas optativas escolhidas pelos estudantes sejam cumpridas

durante o curso e coincidam com a área na qual esse estudante irá desenvolver as atividades

práticas de Estágios e TCC, o que culminará com uma formação mais ampla nessa área.

Com o objetivo de facilitar a eleição do estudante, as disciplinas optativas foram agrupadas

seguindo os eixos estruturantes do curso, sendo que Libras e Inglês Instrumental Aplicado

às Ciências da Vida são componentes curriculares para qualquer dos eixos optativos. Por

isso as descrições desses dois componentes curriculares seguem abaixo, em separado.

LIBRAS

EMENTA: A história da educação dos surdos. Aspectos fonológicos, morfológicos e sintáticos da Língua Brasileira de Sinais. A relação entre LIBRAS e a Língua Portuguesa. Processos de significação e subjetivação. O ensino-aprendizagem em LIBRAS. A linguagem viso-gestual e suas implicações em produções escritas. BIBLIOGRAFIA: BÁSICA 1. GUARINELLO, A. C. O papel do outro na escrita de sujeitos surdos. São Paulo: Plexus, 2007. 2. QUADROS, R. M. e KARNOPP, L. B. Língua de Sinais Brasileira. Porto Alegre: Artmed, 2004. 3. SALLES, H. M. M. L. Ensino de língua portuguesa para surdos: caminhos para a prática pedagógica. Brasília: Programa Nacional de Apoio à Educação dos Surdos, 2002. COMPLEMENTAR 1. GESSEI, A. Libras? Que língua é essa? São Paulo: Parábola Editorial, 2009. 2. LODI, A. C. B. Letramento e minorias. Porto Alegre: Mediação, 2002. 3. QUADROS, R. M. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre:

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Artmed, 1997. 4. SACKS, O. Vendo vozes: uma viagem ao mundo dos surdos. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. 5. SALLES, H. M. M. L. (Org.). Bilinguismo dos Surdos: questões linguísticas e educacionais. Brasília: Cânone Editorial, 2007.

INGLÊS INSTRUMENTAL APLICADO ÁS CIÊNCIAS DA VIDA

EMENTA: Estratégias de leitura. Estudo das estruturas básicas da língua inglesa: tempos verbais; verbos de modalização; referência pronominal; voz passiva; estrutura nominal. Processo de formação de palavras. Leitura e interpretação de textos acadêmicos em inglês na área das Ciências da Vida. Estudo sobre as formas de desenvolvimento do parágrafo e das diferentes organizações textuais. BIBLIOGRAFIA: BÁSICA 1. HOUAISS, A. Webster’s Dicionário Inglês-Português (Atualizado). São Paulo: Record, 1998. 2. LANDO, I. M. Vocabulando. São Paulo: Disal, 2006. 3. MURPHY, R. e SMALZER, W. R. Grammar in use Intermediate with Audio CD and Answers. 2ª ed. United Kingdom: Cambridge University Press, 2000. COMPLEMENTAR 1. MACMILLAN, E. L. T. Macmillan English Dictionary for Advanced Learners with CD-Rom. São Paulo: Macmillan, 2002. 2. PERROTI-GARCIA, A. J. e JESUS-GARCIA, S. Grande Dicionário Ilustrado Inglês-Português de termos odontológicos e especialidades médicas. Rio de Janeiro: Atheneu, 2003. 3. SWAN, M. Practical English Usage. England: Oxford University Press, 2005.

Componentes curriculares Optativos Eixo 1

Morfologia: Imagem e Acupuntura

Créditos Pré- requisitos

Carga horária

Anatomia Aplicada à Imagem 04 35 60 Ressonância Magnética 02 35 30 Libras 04 - 60 Inglês Instrumental Aplicado às Ciências da Vida

04 - 60

DESCRIÇÃO DOS COMPONENTES CURRICULARES

ANATOMIA APLICADA À IMAGEM

EMENTA: Morfologia dos sistemas orgânicos humano com detalhamento dos seus órgãos. Identificação das estruturas anatômicas nas principais técnicas de imagens: Raio X,

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Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética. BIBLIOGRAFIA: BÁSICA 1. EL-KHOURY, G. Y., BERGMAN, R. A., MONTGOMERY, W. J. Anatomia Seccional Por RM e TC em Website. 3ª. ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2008 2. ROHEN, Y. Atlas Fotográfico de Anatomia Humana. São Paulo: Manole, 2007. 3. WEIR, J., ABRAHAMS, P. H. Atlas de Imagens da Anatomia Humana. 3ª ed. Rio de Janeiro, 2004 COMPLEMENTAR 1. GRAAFF, V. Anatomia Humana. 6ª ed. São Paulo: Manole, 2003. 2. DEAN, D., HERBENER, T. E. Anatomia Humana em Cortes Transversais. 1ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. 3. NETTER, F. Atlas de Anatomia Humana. 4ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 4. MULLER, N.,F., SILVA, C. I. S., JASINOWODOLINSK, D. Atlas e Diagnóstico

Diferencial: tomografia. 1ª ed. São Paulo: Revinter, 2008. 5. RIZZOLO, R. J. C., MADEIRA, M. C. Anatomia facial com fundamentos de

anatomia geral e sistêmica. São Paulo: Sarvier, 2004.

RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

EMENTA Princípios tecnológicos aplicados nos procedimentos de diagnóstico que utilizam o fenômeno físico de Ressonância Nuclear Magnética. Conceitos de diferenciação, formas e características dos magnetos e das bobinas utilizadas nos exames radiológicos por esse método. BIBLIOGRAFIA: BÁSICA 1. DAROS, K. A. C., NÓBREGA, A. I. Técnicas em Ressonância Magnética Nuclear. São Paulo: Atheneu, 2006. 2. WESTBROOK, C. Manual de Técnicas de Ressonância Magnética. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. 3. WESTBROOK, C. Ressonância Magnética Prática. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. COMPLEMENTAR 1. KAPLAN, P. A., HELMS, C. A. Ressonância Magnética Musculoesquelética. 1ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. 2. LEE, J. K. T., SAGEL, S. S, STANLEY, R. J., HEIKEN, J. P. Tomografia Computadorizada do corpo em correlação com Ressonância Magnética. 4ª. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 3. LUFKIN, R. L. Manual de ressonância magnética. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. 4. NASCIMENTO, J. Temas de Técnica Radiológica com Tópicos sobre Ressonância Magnética. Rio de Janeiro: Revinter, 1996. 5. STOLLER, D. W. Ressonância Magnética em Ortopedia e Medicina Desportiva . 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.

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Componentes curriculares Optativos Eixo 2

Análises clínicas e Banco de Sangue

Créditos Pré- requisitos

Carga horária

Interpretação de Exames Laboratoriais 04 30, 32,34 60 Análises Toxicológicas 02 40 30 Toxicologia Clínica 04 40 60 Farmacologia Clínica 04 25 60 Saúde Baseada em Evidências 02 27 30 Uso Racional de Antimicrobianos 04 24 60 Introdução ao Controle de Qualidade 02 24 30 Planejamento e Gestão em Saúde 04 27 60 Administração de Laboratório 02 1 a 35 30 Psicologia Aplicada à Saúde 04 - 60 Libras 04 - 60 Inglês Instrumental Aplicado às Ciências da Vida

04 - 60

DESCRIÇÃO DOS COMPONENTES CURRICULARES

INTERPRETAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS

EMENTA Relacionamento de resultados laboratoriais fisiopatologia humana e o uso de fármacos. Valores considerados normais ou de referência e possíveis causas fisiológicas, nutricionais, patológicas ou farmacológicas de alteração de resultados laboratoriais. BIBLIOGRAFIA: BÁSICA 1. GORINA, A. B. A Clínica e o Laboratório. 16ª ed. São Paulo: MEDSI, 1996 2. HENRY, J. B. Diagnósticos Clínicos e Conduta Terapêutica por Exames Laboratoriais . Vol I. 16ª ed. São Paulo: Manole, 1989. 3. LIMA, A. O., SOARES, J. B., GRECO, J. B., GALIZZI, J., CANÇADO, J. R. Métodos de Laboratório Aplicados à Clínica: técnicas e interpretação. 8ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. COMPLEMENTAR 1. MILLER, O., GONÇALVES, R. R. Laboratório para o Clínico. 8ª ed. São Paulo: Atheneu, 1999. 2. MILLER, O. O Laboratório e os Métodos de Imagem para o Clínico. São Paulo: Atheneu. 2003. 3. RAVEL, R. Laboratório Clínico: aplicações clínicas dos dados laboratoriais. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997. 4. SILVA, D. T., GONÇALVES, R. R. Glossário das boas práticas de laboratórios clínicos. Rio de Janeiro: Interciência, 2001. 5. XAVIER, R. M. Laboratório na prática Clínica: consulta rápida. 1ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.

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ANÁLISES TOXICOLÓGICAS

EMENTA, BIBLIOGRAFIA E PRÉ-REQUISITOS DESCRITOS NO EIXO 4

TOXICOLOGIA CLÍNICA

EMENTA: Principais grupos de xenobióticos (medicamentos, drogas de abuso, pesticidas, metais pesados, gases tóxicos, agentes metemoglobinizantes e solventes). Classificação, exposição, toxicocinética, toxicodinâmica e clínica. Clínica do paciente intoxicado. Métodos de estabilização, descontaminação, eliminação e emprego de antídotos e/ou fármacos como intervenção terapêutica. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 1. ANDRADE FILHO, A., CAMPOLINA, D., DIAS, M.Y. Toxicologia na prática clínica. Belo Horizonte: Folium, 2001. 2. LOPES, A.C. & GRAFF, S. (Ed). Fundamentos de Toxicologia Clínica. São Paulo: Editora Atheneu, 2006. 3. OGA, S., CAMARGO, M.M.A., BATISTUZZO, J.A.O. Fundamentos de toxicologia. 3ª ed. São Paulo: Atheneu, 2008. COMPLEMENTAR: 1. BRUNTON, L.L., LAZO, J.S., PARKER, K.L. Goodman & Gilman: As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 11ª ed., Rio de Janeiro: Mc-Graw-Hill, 2006. 2. FUCHS, F.D., WANNMACHER, L., FERREIRA, M.B.C. Farmacologia Clínica. 3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2004. 3. KLAASSEN, C.D. (Ed.) Casarett & Doull’s toxicology: the basic science of poisons. 7th ed. New York: Mc-Graw-Hill, 2008. 4. . LARINI, L. Toxicologia. 3ª ed. São Paulo: Editora Manole. 1997. 2001. 5. LIMA, D.R. Manual de Farmacologia Clínica, Terapêutica e Toxicologia. 1ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2006.

FARMACOLOGIA CLÍNICA

EMENTA Principais indicações, posologia, efeitos adversos e interações medicamentosas de fármacos utilizados na prática clínica. Farmacologia clínica da dor, da inflamação, das infecções, do sistema cardiovascular, do sistema nervoso central, do sistema respiratório, do sistema digestivo, do sistema endócrino, das doenças do sangue e das neoplasias. BIBLIOGRAFIA: BÁSICA 1. BRUNTON, L. L. GOODMAN & GILMAN - as bases farmacológicas da terapêutica. 11ª ed. Rio de Janeiro: Mc Graw-Hill, 2006. 2. FUCHS, F. D., WANNMACHER, L., FERREIRA, M. B. C. Farmacologia Clínica. 3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. 3. KATZUNG, B. G. Farmacologia Básica e Clínica. 9ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. COMPLEMENTAR

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1. ANSEL, H. C. & PRINCE, S. J. Manual de cálculos farmacêuticos. Porto Alegre: Artmed, 2005. 2. DIPIRO, J. T. & TALBERT, R. L. Pharmacotherapy: a pathophysiologic approach. 6th ed. New York: McGraw-Hill, 2005. 3. DUNCAN, B., SCHMIDT, M. I., GIUGLIANI, E. R. J. Medicina Ambulatorial . 4ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. 4. FINKEL, R. & PRAY, W. S. Guia de dispensação de produtos terapêuticos que não exigem prescrição. Porto Alegre: Artmed, 2007. 5. GOLDMAN, L. & AUSIELLO, D. Cecil - Tratado de Medicina Interna. 22ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

SAÚDE BASEADA EM EVIDÊNCIAS

EMENTA: Métodos Epidemiológicos. Estratégias de busca por evidências científicas. Avaliação crítica da literatura científica. Aplicação dos achados à prática clínica. Processo de tomada de decisão em saúde. Disseminação de conhecimento em saúde. Introdução à Avaliação de Tecnologias em Saúde. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 1. FLETCHER, R.H., FLETCHER, S.W., WAGNER, E.H. Epidemiologia clínica: Elementos essenciais. 3ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. 2. GUYATT, G. & RENNIE, D. Diretrizes para Utilização de Literatura Médica – Fundamentos para a Prática Clínica da Medicina Baseada em Evidências. Porto Alegre: Artmed, 2006. 3. SACKETT, D.L. et al. Medicina Baseada em Evidências – Prática e ensino. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2003. COMPLEMENTAR: 1. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Ciência e Tecnologia Diretrizes metodológicas para elaboração de pareceres técnico-científicos para o Ministério da Saúde/ Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Departamento de Ciência e Tecnologia. – Brasília: Ministério da Saúde, 2007. 58 p. (Série A. Normas e Manuais Técnicos). 2. HULLEY, S.B., CUMMINGS, S.R., BROWENER, W.S., GRADY, D., HEARST, N., NEWMAN, T.B. Delineando a pesquisa clínica. 2ª ed., Porto Alegre: Artmed, 2003. 3. JADAD, A.R. Randomised controlled trials: a user’s guide. London: BMJ Books; 1998. 4. PEREIRA, M.G. Epidemiologia: teoria e prática. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara-Koogan, c1995. xviii, 596 p. 5. Wannmacher, L. & Fuchs, F.D. Farmacologia clínica: fundamentos da terapêutica racional. 3ª ed. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara-Koogan, 2006. xix, 1074 p.

USO RACIONAL DE ANTIMICROBIANOS

EMENTA: Conceitos em uso racional de medicamentos. Boas práticas de dispensação de antimicrobianos. Infecções comunitárias. Infecções hospitalares. Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH). BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

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1.CASTRO, L.L.Cardozo de (Org.). Fundamentos de farmacoepidemiologia. Campo Grande: Grupo de Pesquisa em Uso Racional de Medicamentos, 2001. 2. FUCHS, F.D., WANNMACHER, L, FERREIRA, M.B.C. Farmacologia Clínica. 3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2004. 3. KATZUNG, B.G. Farmacologia Básica e Clínica. 9ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. COMPLEMENTAR: BRUNTON, L.L., LAZO, J.S., PARKER, K.L. Goodman & Gilman. As Bases Farmacológicas da Terapêuticas. 11ª ed. Rio de Janeiro: Mc Graw-Hill, 2006. 2.CRAIG, C.R. & STITZEL, R.E. Farmacologia Moderna com Aplicações Clínicas. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2005. 3. Ministério da Saúde – WWW.saude.gov.br 4. Micromedex® Healthcare Series. Thomson Reuters (Healthcare) Inc. http://www.thomsonhc.com – disponível nos periódicos CAPES. 5. OPAS – WWW.opas.org.br/medicamentos

INTRODUÇÃO AO CONTROLE DE QUALIDADE

EMENTA: Controle de qualidade. Controle estatístico de processos. Boas Práticas de Laboratório Clínico, Indústria e Farmácia. Legislação. Controle e validação de processos. Padronização. Métodos e técnicas de controle de qualidade. Regras e gráficos de controle. Erros e variações. Ações corretivas e preventivas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 1. GEORGE, M.L. Lean seis sigma para serviços. Rio de Janeiro: Qualitymark. 2004. 2. PEREIRA MELLO, C.H. et. al. ISO 9001:2008 Sistema de gestão da qualidade para operações de produção e serviços. São Paulo: Editora Atlas. 2009. 3. WERKEMA, M.C.C. Ferramentas estatísticas básicas para o gerenciamento de processos. 1ª ed. Belo Horizonte: Werkwma, 2006. COMPLEMENTAR: 1. AULTON, M.E. Delineamento de Formas Farmacêuticas. 2ª ed., Artmed Editora, 2005. 2. FARMACOPÉIA Brasileira. 4ª ed., Rio de Janeiro: Ateneu, 1988 (parte I), 1997 (parte II). 3. MOTTA, V.T., CORRÊA, J.A., MOTTA, L.R. Gestão da qualidade no laboratório clínico. 2ª ed. Caixias do Sul, RS: Editora Médica Missau, 2001 4. SILVA, D.T. & GONÇALVES, R.R. Glossário das boas práticas de laboratórios clínicos. Rio de Janeiro, RJ: Interciência, 2001. 5. USP 30-NF 25 The United States Pharmacopeia 30th ed. and The NF 25 ed., Rockville, MD, 2007.

PLANEJAMENTO E GESTÃO EM SAÚDE

EMENTA: Planejamento, Controle Social e Avaliação em Saúde. O Pacto pela Saúde. Complexo Regulador. Ferramentas para Organização e Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde. Relação entre os sistemas público e suplementar.

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BIBLIOGRAFIA: BÁSICA 1. BONATO, V. L. Gestão em saúde: programas de qualidade em hospitais. São Paulo: Ícone, 2007. 2. BRASIL. Ministério da Saúde. Normas Operacionais do SUS: NOB e NOAS. Brasília, 1991, 1993, 1996, 2001 e 2002. http://www.saude.gov.br 3. COUTO, C. R., PEDROSA, G. M. T. Hospital – Gestão Operacional e Sistemas de Garantia de Qualidade: viabilizando a sobrevivência. Rio de Janeiro: MEDSI, 2003. COMPLEMENTAR 1. BORBA, V. R. Do planejamento ao Controle de Gestão Hospitalar. 1ª ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2006. 2. BRASIL. Constituição Federal Brasileira de 1988. 3. BRASIL. Lei Orgânica da Saúde (8080/90 e 8142/90). 4. MISOCZKY, M. C., BORDIN, R., OLIVEIRA, A. I. (Org). Gestão local em saúde: práticas e reflexões. Porto Alegre: Dacasa, 2004. 5. PIERANTONI, R. C., VIANNA, M. M. C. Gestão de Sistemas de Saúde. Rio de Janeiro: UERJ, 2003.

ADMINISTRAÇÃO DE LABORATÓRIO

EMENTA: Administração: conceitos, princípios e funções. O contexto empresarial no Brasil. Legislação empresarial. Plano de negócios. Planejamento em saúde. Gestão de serviços de saúde públicos e privados: ferramentas da gestão do trabalho, de insumos físicos e materiais, de custos e orçamento, da educação permanente, do trabalho em equipe e das tecnologias de informação. Avaliação de serviços: conceitos, metodologias e indicadores de processo e de resultados. Projetos de intervenção e estudos de caso organizacionais. BIBLIOGRAFIA: BÁSICA 1. CHIAVENATO, I. Iniciação à administração geral. 3ª ed. São Paulo: Manole, 2009. 2. DE OLIVEIRA, D. P. R. Administração de processos. São Paulo: Atlas, 2006. 3. HARMENING, D. M. Administração de laboratórios: princípios e processos. 2ª ed. São Paulo : LMP, 2009. COMPLEMENTAR 1. BALLESTERO-ALVAREZ, M. E. Manual de organização, sistemas e métodos: abordagem teórica e prática da engenharia da informação. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2000. 2. CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral de administração. 3ª ed. São Paulo: Campus, 2001. 3. DA COSTA, A. P. P. Balanced scorecard: conceitos e guia de implementação. São Paulo: Atlas, 2006. 4. FALK, J. A. Gestão de custos para hospitais: conceitos, metodologias e aplicações. 1ª. ed. São Paulo: Atlas, 2008. 5. OGUCHI, Q., ALVES, S. A. Administração em laboratórios clínicos. São Paulo: Atheneu, 1999.

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PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE

EMENTA: Psicologia da Saúde: definições, objetivos, histórico, perspectivas e desafios. Saúde e comportamento. Qualidade de Vida. Estresse e doenças. Intervenção em saúde e questões de Bioética. Principais reações emocionais diante do adoecimento, tratamento e/ou hospitalização, mecanismos de defesa, de enfrentamento e de adaptação. Avaliação e manejo psicológico da dor. Relação profissional de saúde e paciente. Vínculos terapêuticos e adesão ao tratamento. Relações no trabalho em equipe: multidisciplinar, interdisciplinar e transdisciplinar. Profissionais de saúde diante da morte. Saúde do profissional de saúde. BIBLIOGRAFIA: BÁSICA 1. DE MARCO, M. A. A. A Face Humana da Medicina: do modelo biomédico ao modelo biopsicossocial. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003. 2. NEME, C. M. B., RODRIGUES, O. M. P. R. (Org) Psicologia da Saúde: perspectivas interdisciplinares. São Carlos: Rima, 2003. 3. STRAUB, R. O. Psicologia da Saúde. Porto Alegre: Artmed, 2005. COMPLEMENTAR 1. ANGERAMI-CAMON, V. A. (Org) Psicologia da Saúde: um novo significado para a prática clínica. São Paulo: Pioneira, 2000. 2. BOTEGA, N. J. B. (Org.) Prática psiquiátrica no hospital geral: interconsulta e emergência. Porto Alegre: Artmed, 2002. 3. BRUNNER, S. C. S., SUDDARTH, D. S. A doença como experiência humana. In: SMELTZER, S. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 4. GUIMARÃES, S. S. Psicologia da Saúde e doenças crônicas. In: KERBAUY, R. R. Comportamento e Saúde: explorando alternativas. Santo André: ARBytes, 1999. 5. LODUCA, A. Atuação do psicólogo em um serviço multidisciplinar de tratamento da dor crônica: experiência da Irmandade Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. In: CARVALHO, M. M. M. J. Dor: um estudo multidisciplinar. São Paulo: Summus, 1999.

Componentes curriculares Optativos Eixo 3

Bases moleculares das doenças

Créditos Pré- requisitos

Carga horária

Genética Forense 04 9 60 Bioinfomática 04 9 e 11 60 Bioestatística Aplicada à Saúde 02 - 30 Farmacologia Clínica 04 25 30 Libras 04 - 60 Inglês Instrumental Aplicado à Ciências da Vida

04 - 60

DESCRIÇÃO DOS COMPONENTES CURRICULARES

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GENÉTICA FORENSE

EMENTA: História do desenvolvimento das ciências forenses. Evolução da genética forense e da análise de DNA forense. Revisão dos conceitos biológicos aplicáveis à análise de DNA. Coleta e preparação das amostras. Reação em cadeia da polimerase (amplificação de DNA). Repetições curtas em tandem (STR). Amostras forenses. Marcadores de DNA adicionais. Métodos de separação de fragmentos de DNA. Métodos de detecção dos polimorfismos de DNA. Genotipagem de STR. Interpretação dos resultados. Validação laboratorial. Bancos de dados de DNA. Perspectivas. BIBLIOGRAFIA: BÁSICA 1. CONSELHO NACIONAL DE PESQUISAS. A avaliação do DNA como prova forense. Ribeirão Preto: FUNPEC, 2001. 2. BUTLER, J. M. Forensic DNA typing: biology, technology, and genetics of STR markers. 2nd ed. Amsterdam: Elsevier Academic Press, 2005. 3. SILVA, L. A., PASSOS, N. S. DNA Forense: coleta de amostras biólogicas em locais de crime para estudo do DNA. 2ª ed. Maceió: EDUFAL, 2006. COMPLEMENTAR 1. BALDING, D. J. Weight-of-evidence for forensic DNA profiles. New Jersey: Wiley, 2005. 2. BUCKLETON, J., TRIGGS, C. M., WALSH, S. J. Forensic DNA Evidence Interpretation , Boca Raton: CRC Press, 2005. 3. GRIFFITHS, A. J. F., MILLER, J. H., SUZUKI, D. T., LEWONTIN, R.C., GELBART, W. M., WESSLER, S. R. Introdução à genética. 9ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. 4. HARTL, D. L. Princípios de Genética de População. 3ª ed. São Paulo: Editora FUNPEC, 2008. 5. SIMAS Fº, F. A Prova na investigação de paternidade. 10ª ed. Curitiba: Juruá Editora, 2007.

BIOINFORMÁTICA

EMENTA: Estrutura geral de banco de dados; os principais bancos de dados disponíveis para consulta na rede mundial de computadores; noções de linguagem de programação “Perl”; introdução à proteômica: sua linguagem e aplicações; introdução à genômica: sua linguagem e aplicações; aplicação de novas tecnologias em diagnóstico e prospecção de novas drogas. BIBLIOGRAFIA: BÁSICA 1. BAXEVANIS, A. & OULLETTE, B.F. Bioinformatics: a practical guide to the analysis of genes and proteins. 2nd ed. New Jersey: Wiley. 2001 2. LESK, A. M. Introduçao à Bioinformatica. 2ª ed. Porto Alegre: ARTMED, 2008. 3. MOUNT, D. W. Bioinformatics: sequence and genome analysis. New York: Cold Spring Harbor Laboratory Press, 2001.

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COMPLEMENTAR 1. GIBAS, C., JAMBECK, P. Desenvolvendo Bioinformática: ferramentas de softwares para aplicações em biologia. Rio de Janeiro: Campus. 2001. 2. PROSDOCIMI, F. Curso de Bioinformática. http://biotec.icb.ufmg.br/chicopros/FProsdocimi07_CursoBioinfo.pdf 3. SETUBAL, J. C., MEIDANIS, J. Introduction to Computational Molecular Biology . Boston: PWS Publishing Company. 1997. 4. TISDALL, J. Beginning Perl For Bioinformatics. 1st ed. O’Reilly & Association, 2001. 5. YANG, Z. Computational Molecular Evolution. New York: Oxford University Press, Inc., 2006. (Oxford Series in Ecology and Evolution).

BIOESTATÍSTICA APLICADA À SAÚDE

EMENTA Conceitos e métodos estatísticos aplicados à saúde. Tratamento estatístico de dados. Análise paramétrica e não-paramétrica. Introdução a analise de regressão e correlação. Interpretação de dados em pesquisa cientifica. Conhecimento e utilização de programas estatísticos de apoio. BIBLIOGRAFIA: BÁSICA 1. DORIA Fº, U. Introdução a bioestatística: para simples mortais. São Paulo: Elsevier, 1999. 2. GUEDES, M. L. S. Bioestatística: para profissionais de saúde. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1988. 3. RODRIGUES, P. C. Bioestatística. Porto Alegre: Artmed, 2004. COMPLEMENTAR 1. BEIGUELMAN, B. Curso prático de bioestatística. 4ª ed. Ribeirão Preto: Sociedade Brasileira de Genética, 1988. 2. CALLEGARI-JACQUES, S. M. Bioestatística: princípios e aplicações. Porto Alegre: Artmed, 2004. 3. JEKEL, J. F., ELMORE, J. G., KATZ, D. L. Epidemiologia, bioestatística e medicina preventiva. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. 4. SOUNIS, E. Bioestatística: princípios fundamentais, metodologia estatística, aplicação às ciências biológicas. 2ª ed. São Paulo: McGraw-Hill, 1979. 5. VIEIRA, S. Introdução à bioestatística. 3ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 1998.

FARMACOLOGIA CLÍNICA

EMENTA, BIBLIOGRAFIA E PRÉ-REQUISITOS DESCRITOS NO EIXO 2

Componentes curriculares Optativos Eixo 4

Análises de alimentos, Produtos e

Créditos Pré- requisitos

Carga horária

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Serviços

Tecnologia dos Alimentos 04 33,28 60 Toxicologia dos Alimentos 04 33,28,40 60 Microscopia de Alimentos 02 33,28 30 Tratamento de Resíduos Sólidos, Líquidos e Gasosos

06 40 90

Análises Toxicológicas 04 40 60 Planejamento e Gestão em Saúde 04 27 60 Libras 04 - 60 Inglês Instrumental Aplicado à Ciências da Vida

04 - 60

DESCRIÇÃO DOS COMPONENTES CURRICULARES

TECNOLOGIA DOS ALIMENTOS

EMENTA Modificações físicas, químicas e biológicas dos alimentos. Métodos gerais de conservação e industrialização dos alimentos. Tecnologia de alimentos de origem animal e vegetal. Aditivos e coadjuvantes. Resíduos e subprodutos. Análise sensorial. Legislação. BIBLIOGRAFIA: BÁSICA 1. FELLOWS, P. J. Tecnologia dos processamento de alimentos: princípios e pratica. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. 2. PEREDA, J. A. O. Tecnologia de Alimentos: componentes dos alimentos e processos. Vol. 1. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. 3. PEREDA, J. A. O. Tecnologia de Alimentos: alimentos de origem animal. Vol. 2. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. COMPLEMENTAR 1. BARUFFALDI, R, OLIVEIRA, N. Fundamentos de Tecnologia de Alimentos. Vol. 3. São Paulo: Atheneu, 1988. 2. BOBBIO, F. O. & BOBBIO, P. A. Introdução à Química dos Alimentos. 3ª ed. São Paulo: Varela, 2002. 3. BOBBIO, P. A. & BOBBIO, F. O. Química do Processamento de Alimentos. 3ª ed. São Paulo: Varela, 2002. 4. EVANGELISTA, J. Tecnologia de alimentos. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, 1992. 5. FENNEMA, O. R. Food Chemistry. 3rd ed. New York: Marcel Dekker, 1996.

TOXICOLOGIA DOS ALIMENTOS

EMENTA Fundamentos de Toxicologia. Biotransformação e mecanismos de ação. Introdução à Toxicologia de alimentos. Mutagênese e Teratogênese. Análises em Toxicologia. Substâncias tóxicas em alimentos. Contaminantes intencionais e acidentais. Componentes tóxicos naturais em alimentos. Componentes tóxicos formados durante o processamento de alimentos. BIBLIOGRAFIA:

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BÁSICA 1. HOBBS, B. C. & GILBERT, R. J. Higiene y Toxicologia de los alimentos. Zaragoza: Acribia, 1996. 2. LARINE, L. Toxicologia. 3ª ed. São Paulo: Manole, 1997. 3. MIDIO, A. F., MARTINS, D. I. Toxicologia dos alimentos. 1ª ed. Rio de Janeiro: Varela, 2000. COMPLEMENTAR 1. AZEVEDO, F. A., CHASIN, A. A. M. Metais, Gerenciamento da Toxicidade. São Paulo: Atheneu, 2003. 2. OGA, S., CAMARGO, M. A., BATISTUZZO, J. A. O. Fundamentos de toxicologia. 3ª ed., São Paulo: Atheneu, 2008. 3. SHIBAMOTO. T., BJELDANES, L. F. Introducción a la Toxicología de los alimentos. Zaragoza: Acribia, 1996. 3. SIMÃO, A. M. Aditivos para alimentos sob aspecto toxicológico. São Paulo: Nobel, 1985. 4. VEGA, P. & FLORENTINO, B. L. Toxicologia de alimentos. Instituto Nacional de Salud Publica, Centro Nacional de Salud Ambiental, México, 2000.

MICROSCOPIA DOS ALIMENTOS

EMENTA: Análise e técnicas de microsocopia óptica para alimentos de origem animal e vegetal. Pesquisa de elementos histológicos e matérias estranhas à composição de alimentos de origem animal e vegetal (sujeiras, resíduos e fragmentos de insetos, pelos de roedores, bárbulas de pena). Métodos analíticos de isolamento de sujidade na microscopia de alimentos de origem animal e vegetal. BIBLIOGRAFIA: BÁSICA 1. BEUX, M. R. Atlas de microscopia alimentar: identificação de elementos histológicos vegetais. 1ª ed. São Paulo: Varela. 1997. 6. FLINT, O. Microscopia de los alimentos. 1ª ed. Zaragoza: Acribia, 1996. 7. SIlVA Jr, E. A. Manual de Controle Higiênico-Sanitário em Alimentos. 3a ed. São Paulo: Varela, 1999. COMPLEMENTAR 1. BARBIERI, M. K. Microscopia de Alimentos: Identificação histológica e material estranho em alimentos. 2ª ed. Campinas: ITAL, 1990. 2. CECCHI, H. M. Fundamentos teóricos e práticos em análise de alimentos. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, 2003 3. HOBBS, B. C. Higiene y Toxicologia de los alimentos. 1ª ed. Zaragoza: Acribia, 1986 4. MOURA, R. A. Técnicas de Laboratório. 3ª ed. São Paulo: Atheneu, 1994. 5. PREGNOLATTO, N. P. Normas Analíticas do Instituto Adolfo Lutz: métodos químicos e físicos para a análise de alimentos. São Paulo: Instituto Adolfo Lutz, 1994.

TRATAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS, LÍQUIDOS E GASOSOS

EMENTA Origem dos resíduos. Concepção dos sistemas de tratamento. Caracterização

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física e química dos efluentes industriais. Tipos e características de tratamentos: Métodos biológicos, químicos e físico-químicos. Controle da poluição do ar nas fontes de emissão. Geração, processos de tratamento e de reciclagem de resíduos. Normas gerais de amostragem. BIBLIOGRAFIA: BÁSICA 1. BIDONE, F. R. A. & POVINELLI, J. Conceitos Básicos de Resíduos Sólidos. São Carlos: EDUSP, 1999. 2. CAMPOS, J. R. Tratamento de Esgotos Sanitários por Processo Anaeróbio e Disposição Controlada no Solo – PROSAB – Programa de Pesquisa em Saneamento Básico, 1ª ed., ABES, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 1999. 3. CETESB. Resíduos Sólidos Industriais. CETESB – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental / ASCETESB – Associação dos Funcionários da CETESB, São Paulo, SP, Brasil, 1985. COMPLEMENTAR 1. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10.004 – Resíduos sólidos – Classificação. São Paulo, SP, Brasil. 1987. 2. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10.005 – Lixiviação de resíduos. São Paulo, SP, Brasil. 1987. 3. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10.006 – Solubilização de resíduos. São Paulo, SP, Brasil. 1987. 4. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10.157 – Aterros de resíduos perigosos – critérios para projeto, construção e operação. São Paulo, SP, Brasil. 1987.

ANÁLISES TOXICOLÓGICAS

EMENTA Introdução às análises toxicológicas. Aplicação das análises toxicológicas. Estudo das metodologias analíticas empregadas em Toxicologia para identificação e/ou quantificação de xenobióticos (cromatografia em camada delgada, cromatografia gasosa, cromatografia líquida de alta eficiência, espectrofotometria UV/Vis, espectrofotometria de absorção atômica, dentre outras). Monitorização terapêutica, monitorização ambiental e biológica, análises toxicológicas de emergência, análise forense e diagnóstico da exposição a solventes, gases, metais e agrotóxicos. BIBLIOGRAFIA: BÁSICA 1. ANDRADE FILHO, A., CAMPOLINA, D., DIAS, M. Y. Toxicologia na prática clínica. Belo Horizonte: Folium, 2001. 2. MOREAU, R. L. M., SIQUEIRA, M. E. P. B. Ciências Farmacêuticas: toxicologia analítica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. COMPLEMENTAR 1. BRANDENBERGER, H., MAES, R. A. A. Analytical Toxicology for Clinical, Forensic and Pharmaceutical Chemists. New York: Gruyter, 1997. 2. KLAASSEN, C.D. Casarett & Doull’s toxicology: the basic science of poisons. 7th ed. New York: Mc-Graw-Hill, 2008. 3. LIMA, D. R. Manual de Farmacologia Clínica, Terapêutica e Toxicologia. 1ª ed. Rio

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de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2006. 4. OGA, S., CAMARGO, M. M. A., BATISTUZZO, J. A. O. Fundamentos de toxicologia. 3ª ed. São Paulo: Atheneu, 2008.

PLANEJAMENTO E GESTÃO EM SAÚDE

EMENTA, BIBLIOGRAFIA E PRÉ-REQUISITOS DESCRITOS NO EIXO 2

6.3. ESTRUTURAÇÃO DAS PRÁTICAS

Entende-se por horas de prática as atividades desenvolvidas em ambientes nos quais

o estudante vivencia situações da realidade de uma população ou uma comunidade.

Também são consideradas horas de prática as oportunidades para participar de atividades

programadas, problematizadoras, ou mesmo de vivências da sua realidade profissional.

Essas horas práticas, inseridas nos componentes curriculares do curso, podem ser

integralizadas no Hospital da UCB ou outros centros de atendimento à saúde, sejam eles

hospitais, centros de saúde, clínicas, bem como escolas, creches, unidades de produção de

alimentos ou fármacos e, até mesmo, em salas de aula adaptadas para esse fim. As visitas

técnicas aos diversos locais no Distrito Federal, onde são executadas atividades

profissionais inerentes às habilitações do biomédico também são consideradas horas de

prática.

6.4. ATIVIDADES COMPLEMENTARES

As atividades complementares, ou atividades acadêmico-científico-culturais, têm

como objetivo enriquecer o processo formativo do estudante, por meio da diversificação de

experiências, dentro e fora do ambiente universitário.

Consideram-se como atividades complementares aquelas que, tenham cunho

acadêmico e contribuam para o aprimoramento da formação básica e profissional do futuro

biomédico. Estas atividades constituem-se parte integrante do currículo, portanto,

obrigatórias e devem totalizar 190 (cento e noventa) horas, a serem realizadas ao longo do

curso, contabilizadas a partir do primeiro semestre da graduação e validadas mediante

pedido comprovado do aluno à direção do curso de Biomedicina.

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A regulamentação para validação das horas de atividades complementares nos

cursos segue as orientações e definições do documento de Normas e Procedimentos

Acadêmicos para os cursos de Graduação, da Universidade Católica de Brasília, aprovado

por seu Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE, baseado no qual o curso de

Biomedicina produziu o “Manual das Atividades Complementares”, com fins de disciplinar

todas as questões relativas a esse assunto no âmbito do curso.

6.5 . DINÂMICA DO TCC E/OU ESTÁGIO

6.5.1 Dinâmica dos estágios do curso de Biomedicina

O estágio obrigatório, amparado pela Lei 11.788 de 25/09/2008, proporciona ao

estudante a oportunidade de vivenciar a prática profissional, conhecer as realidades sociais,

aplicar os conhecimentos científicos e desenvolver a capacitação profissional necessária

para o ingresso no mercado de trabalho.

O objetivo principal desse estágio é proporcionar ao estudante de biomedicina,

através de atividades com grau crescente de complexidade e autonomia, a aproximação do

cenário de prática profissional; a vivência da organização das comunidades, do modelo

assistencial; do trabalho em equipe e das condições de saúde da população; o treinamento

em serviço, conduzindo a aplicação dos conhecimentos adquiridos durante o curso; além de

desenvolver o espírito de equipe e de liderança participativa, considerando os aspectos

relevantes nos relacionamentos interpessoais com chefias e funcionários.

Para cumprir o estágio obrigatório, o estudante do Curso de Biomedicina cursará,

durante os três últimos semestres de sua formação acadêmica, componentes curriculares

relativos aos estágios, assim organizados: Estágio Supervisionado em Biomedicina I no

sétimo semestre, Estágio Supervisionado em Biomedicina II no oitavo semestre e Estágio

Supervisionado em Biomedicina III no nono semestre. Não será autorizada a obtenção dos

créditos de qualquer dos três estágios por meio de aproveitamento de disciplina.

Para cursar o Estágio Supervisionado I, o estudante deverá ter obtido a aprovação

em todas as disciplinas obrigatórias que são oferecidas até o 6º semestre; para cursar o

Estágio Supervisionado II, o estudante deverá ter integralizado todos os componentes

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curriculares obrigatórios do curso, que são oferecidos até o 7º semestre; e para o Estágio

Supervisionado III, o pré-requisito é a conclusão do Estágio Supervisionado II.

Cada um desses estágios poderá ser realizado em diferentes locais a depender da

disponibilidade de cada um deles. Para tanto, convênios serão firmados entre a UCB – por

meio de sua Assessoria de Relações Interinstitucionais – e os locais de estágio pretendidos.

Estes convênios pressupõem direitos e deveres de parte a parte, sempre objetivando a

melhoria da formação do profissional Biomédico. Na celebração desses convênios serão

explicitados em termo de compromisso entre o estudante e a instituição onde será

desenvolvido o estágio (com a interveniência da UCB) o detalhamento da carga horária,

das atividades, dos horários de trabalho, dos direitos, dos deveres e das sanções quando do

não cumprimento destes deveres. Uma vez que o estudante estagiário não possa ser

considerado funcionário da instituição que o recebe, é necessário que para ele seja feito um

seguro de vida contra acidentes pessoais. Esse seguro é da responsabilidade da UCB, que

também se responsabiliza por informar ao aluno a respeito das imunizações necessárias. Ao

estudante cabe providenciar a sua vacinação para completar o seu cartão de vacinas, sem o

qual não poderá ser encaminhado para o campo de estágio, em virtude do risco

ocupacional.

A dinâmica prevista para os estágios obrigatórios prevê rodízio de estudantes entre

os diversos locais de estágio, tanto aqueles localizados nos campi da UCB quanto fora

deles, em locais reconhecidos como idôneos e aprovados pelo colegiado do curso.

O Estágio Supervisionado em Biomedicina I oferece ao estudante a oportunidade de

vivenciar três áreas de habilitação do biomédico, quais sejam: Análises Clínicas,

Imagenologia e Análises dos Alimentos. Esse componente curricular, com carga horária de

120 horas, está divido em 90 horas de prática no campo de estágio, cumpridas em sistema

de rodízio nas três áreas, além de outras 30 horas em atividade prática em sala de aula, com

momentos para discussão e apresentação de casos clínicos, para estudo de tópicos

avançados e para análise situacional dos campos de estágio com três professores, cada um

de uma das três áreas de habilitação, os mesmos professores orientadores que acompanham

os estudantes no campo de estágio das instituições cedentes.

O Estágio Supervisionado em Biomedicina II e o Estágio Supervisionado em

Biomedicina III oferecem ao estudante atividade de 360 horas no campo de estágio cada

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um, acompanhado por um professor orientador. Para cada uma dessas disciplinas é previsto

um encontro semanal para apresentação e estudos de casos, discussão de casos vivenciados

pelo estudante durante a sua prática no local do estágio obrigatório e aprofundamento

teórico. Esses dois componentes curriculares podem ser cumpridos nas áreas de Análises

Clínicas/Banco de Sangue, Imagenologia, Análises de Alimentos ou outra área de

habilitação profissional do biomédico, a depender da disponibilidade de campos de estágio

para as mesmas. Para integralizar de forma adequada o itinerário formativo do estudante é

obrigatório que o mesmo cumpra pelo menos 500 horas de estágio em uma área, exigência

para habilitação junto ao Conselho profissional. Como o estágio obrigatório é de 840 horas,

as restantes 340 horas poderão ser integralizadas na mesma área ou outra área de

habilitação do biomédico, de acordo com a disponibilidade de vagas nos campos de estágio

da UCB. Portanto, fica a critério do estudante a escolha da área de habilitação do seu

estágio e a condução desse itinerário. A distribuição e alocação dos estudantes por campo

de estágio considera o “índice vida” do estudante, dando prioridade de escolha para os

estudantes com índices mais altos.

Os estágios não obrigatórios, em consonância com legislação vigente, são aqueles

desenvolvidos como atividade opcional, acrescidas à carga horária regular e obrigatória do

curso. Essa modalidade de estágio deve obedecer ao pressuposto do desenvolvimento para

o trabalho, com atividades inerentes às habilitações profissionais regulamentadas pelo

Conselho Federal de Biomedicina, objetivando, inclusive, o desenvolvimento para a vida

cidadã. Para fazer um estágio não obrigatório, o estudante deverá formalizar esse estágio

antecipadamente, juntamente com a UCB por meio do PROGEM, o termo de compromisso

ou outro instrumento legal.

Os estágios, obrigatórios e não obrigatórios, como atos educativos supervisionados,

serão acompanhados por supervisores locais das instituições concedentes dos estágios e por

professores orientadores do curso de Biomedicina com atribuições e carga horária

específicas para esse fim.

6.5.2 Dinâmica dos trabalhos de conclusão do curso de Biomedicina

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Para cursar o TCC I, o estudante deve ter integralizado os créditos referentes às

disciplinas obrigatórias do primeiro ao sétimo semestre letivo (inclusive) e para cursar o

TCC II deve ter aprovação no TCC I. O TCC I seguirá a formatação de um projeto que o

estudante desenvolverá no TCC II.

O estudante ficará sob a responsabilidade de um orientador que deverá acompanhá-

lo nos dois semestres, o de TCC I e o de TCC II. Ao início do semestre letivo, o orientador,

junto com o estudante, define o tema do TCC. O orientador tem a responsabilidade de

orientar sobre como deve ser trabalhado o tema, explicitar os deveres do estudante, tais

como cumprimento de prazos de entrega de cada item do TCC, dinâmica da submissão dos

trabalhos às Bancas de Examinadoras, inclusive sobre as apresentações das defesas orais,

bem como orientá-los sobre o fato de que trabalhos que contenham qualquer espécie de

plágio ou uso de fontes não fidedignas serão sumariamente reprovados e o estudante poderá

ser responsabilizado e incorrer em penalidades severas que vão desde a simples reprovação

na disciplina até a penalidade máxima estabelecida no Regimento Interno da UCB.

Os componentes curriculares TCC I e TCC II possuem também um professor

coordenador que tem como atribuições organizar os grupos de estudantes por orientador, de

acordo com o que determina a portaria institucional; garantir a assinatura dos termos de

aceite e compromisso por parte dos envolvidos; garantir o acompanhamento dos discentes e

docentes, promovendo a integração e cuidando da evasão; garantir o preenchimento por

parte dos docentes da ficha de acompanhamento do discente que integra a pasta do

estudante; garantir o preenchimento das atas de banca de todos os trabalhos elaborados;

cobrar e garantir a entrega dos trabalhos em versão definitiva para arquivamento;

acompanhar o andamento das atividades de cada grupo de estudantes e seu orientador e

lançar, ao final do período letivo, as notas finais e presenças, assinando os diários de classe

e anexando as fichas de acompanhamento dos estudantes.

Ao estudante que fizer parte de um grupo de pesquisa, como programa de Iniciação

Científica ou como voluntário, há pelo menos 6 (seis) meses, devidamente comprovado, é

facultado o aproveitamento de disciplina de TCC I, que deve ser requerido junto à SAA, no

prazo estabelecido no Calendário Acadêmico. Esse requerimento só pode ser feito no

semestre imediatamente anterior ao que está programado para o estudante se matricular

nesse componente curricular. Essa solicitação será avaliada pelo NDE do curso e, no caso

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de deferida, o projeto de TCC I do estudante será submetido a uma Banca Examinadora

composta por 3 (três) membros, por meio de defesa oral e apresentação do trabalho escrito,

respeitando as Normas Internas da UCB. Esse processo avaliativo para o aproveitamento da

disciplina de TCC I só pode ocorrer no semestre anterior ao que o estudante vai se

matricular na disciplina. Não é permitido o aproveitamento de disciplina para o TCC II.

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. UNIÃO BRASILIENSE DE EDUCAÇÃO E CULTURA. UBEC on line.

Disponível em: <http://www.ubec.edu.br/>. 2. UNIVERSIDADE CATÓLOCA DE BRASÍLIA. Fundação da UBEC e

implantação da FCCH. Disponível em: <http://www.ucb.br/005/00502001.asp?ttCD_CHAVE=330>.

3. O GLOBO. Rio de Janeiro, 30/06/1973; CORREIO BRAZILIENSE. Brasília,

25/07/1973.

4. UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA. Histórico do curso de Ciências Econômicas. Disponível em:

<http://www.economia.ucb.br/005/00502001.asp?ttCD_CHAVE=1253>.

5. BRASIL. Decreto nº 73.813/1974, de 12 de março de 1974. Diário Oficial da União, 12/03/1974. Disponível em: <http://vlex.com/vid/34197794>.

6. BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Federal de Educação. Parecer nº 273/1981. In: Fundação da UBEC e implantação da FCCH. Disponível em: <http://www.ucb.br/005/00502001.asp?ttCD_CHAVE=330>.

7. UNIÃO BRASILIENSE DE EDUCAÇÃO E CULTURA. Regimento das Faculdades Integradas, 1981-1984.

8. UNIÃO BRASILIENSE DE EDUCAÇÃO E CULTURA. Ata da Assembléia Geral realizada no dia 17/03/1984. Livro de atas, p. 29.

9. UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA. Relatório de Gestão, 2003-2006. In: 3ª Gestão Universitária - Profª. Drª. Débora Pinto Niquini: Gestão Colegiada. Disponível em: <http://www.ucb.br/>.

10. DAHMER PEREIRA, L. Mercantilização do ensino superior e formação profissional em Serviço Social: em direção a um intelectual colaboracionista? Revista Ágora: Políticas Públicas e Serviço Social. Ano 3 (6), abr 2007. Disponível em: <http://www.assistentesocial.com.br/DAHMER%20PEREIRA.doc>.

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11. UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA. Conselho de Ensino, Pesquisa e

Extensão - CONSEPE. Resolução nº 70/2005, de 05 de dezembro de 2005.

12. UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA. Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CONSEPE. Resolução nº 02/2006, de 22 de março de 2006.

13. BRASIL. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - INEP. Relatório ENADE do Curso de Biomedicina da UCB. Brasília: INEP, 2006.

14. CONSELHO FEDERAL DE BIOMEDICINA. Resolução nº 126/2006, de 16 de julho de 2006. Disponível em: <http://www.cfbiomedicna.org.br>.

15. BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Superior (CNE/CES). Parecer nº 2/2003, de 18 de fevereiro de 2003. Diário Oficial da União, 20/02/2003. Seção 1, p. 16.

16. BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Superior (CNE/CES). Resolução nº 2/2007, de 18 de junho de 2007. Diário Oficial da União, 19/06/2007. Seção 1, p. 6.

17. UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA. Missão institucional. Estatuto,

2007. Disponível em: <http://www.ucb.br>.

18. CONSELHO FEDERAL DE BIOMEDICINA. Trajetória dos cursos de graduação na área de saúde – Biomedicina. Brasília, 2006. Disponível em:

<http://www.cfbiomedicna.org.br>.

19. BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Superior (CNE/CES). Parecer nº 104/2002, de 13 de março de 2002. Diário Oficial da União, 11/04/2002. Seção 1, p. 14.

20. BRASIL. Lei nº 6.684/1979, de 03 de setembro de 1979. Diário Oficial da União,

04/09/1979. Seção I, p. 12761.

21. BRASIL. Lei nº 6.686/1979, de 11 de setembro de 1979. Diário Oficial da União, 12/09/1979.

22. BRASIL. Lei nº 7.135/1983, de 26 de outubro de 1983. Diário Oficial da União, 27/10/1983.

23. BRASIL. Decreto nº 88.439, de 28 de junho de 1983. Diário Oficial da União, 29/06/1983.

24. CONSELHO FEDERAL DE BIOMEDICINA. Resolução nº 78/2002, de 22 de abril de 2002. Diário Oficial da União, 24/05/2002. Seção I.

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25. CONSELHO FEDERAL DE BIOMEDICINA. Resolução nº 83/2002, de 29 de

abril de 2002. Disponível em: <http://www.crbm1.com.br>.

26. GONÇALVES, J.N. Biomedicina é carreira em alta no mercado de trabalho. Jornal da Paulista. São Paulo, ago 2002.

27. BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação/Câmara de

Educação Superior (CNE/CES). Parecer nº 329/2004, de 11 de novembro de 2004.

28. Projeto Pedagógico Institucional

ANEXOS

MATRIZ CURRICULAR – PADRÃO SA