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Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano Campus Iporá PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS Iporá Goiás 2017

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Ministério da Educação

Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano

Campus Iporá

PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO

TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE

SISTEMAS

Iporá – Goiás

2017

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Projeto Pedagógico de Curso Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Instituto Federal Goiano Campus Iporá

Ministério da Educação

Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano – Campus Iporá

Reitor

Prof. Dr. Vicente Pereira de Almeida

Pró-Reitor de Ensino

Prof. Dr. Virgílio José Tavira Erthal

Diretor-Geral

Prof. Me. José Junio Rodrigues de Souza

Diretora de Ensino

Profª. Ma. Naildir Alves do Amaral Dias

Coordenação Pedagógica

Pedagoga Esp. Marta Regina de Freitas Cabral

Coordenação de Ensino de Graduação

Prof. Me. Paulo Alexandre Perdomo Salviano

Coordenador do Curso

Prof. Me. Newarney Torrezão da Costa

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Projeto Pedagógico de Curso Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Instituto Federal Goiano Campus Iporá

Ministério da Educação

Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano

Campus Iporá

COMISSÃO DE ELABORAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO

Responsável pela Reformulação do Projeto

Prof. Me. Newarney Torrezão da Costa

Colaboradores

Profa. Esp. Aline dos Santos Sousa

Prof. Esp. Amivaldo Batista Santos

Prof. Me. Dorgival Fidellis de Souza

Prof. Me. Fábio Antônio Leão Sousa

Prof. Dra. Jaciane Martins Ferreira

Prof. Esp. José Carlos de Sousa Júnior

Profa. Ma. Luciana Recart Cardoso

Prof. Esp. Lívia Mancine Coelho de Campos

Prof. Me. Marcos Alves Vieira

Profa. Ma. Naildir Alves do Amaral Dias

Prof. Me. Paulo Alexandre Perdomo Salviano

Prof. Me. Thamer Horbylon Nascimento

Prof. Esp. Wesley Flávio de Miranda

i. Curso implantado conforme Resolução do IF Goiano nº 031/2012 de 17 de agosto de 2012. ii. Reformulação PPC (válido a partir de 2015):

Conduzida pelo Núcleo Docente Estruturante em 10 de novembro de 2014, conforme atas 003, 004, 005, 006, 007, 008, 009 e 010/2016/NDE/TADS.

Aprovada pelo Colegiado de Curso em 11 de dezembro de 2014, conforme ata 005/2014/COLEGIADO/TADS.

Aprovada pelo Conselho Superior do IF Goiano em 05 de março de 2015, conforme Resolução nº 014/2015 de 05 de março de 2015.

iii. Revisão do PPC (válido a partir de 2016):

Conduzida pelo Núcleo Docente Estruturante em 03 de fevereiro de 2016, conforme ata 001/2016/NDE/TADS.

Aprovada pelo Colegiado de Curso em 17 de fevereiro de 2016, conforme ata 001/2016/COLEGIADO/TADS.

iv. Curso reconhecido conforme Portaria nº 248, de 30 de junho de 2016, emitida pela Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior.

v. Reformulação do PPC (válido a partir de 2017):

Conduzida pelo Núcleo Docente Estruturante em 17 de agosto de 2016, conforme atas 003, 004, 005, 006, 007, 008, 009 e 010/2016/NDE/TADS.

Aprovada pelo Colegiado de Curso em 24 de agosto de 2016, conforme ata 003/2016/COLEGIADO/TADS.

Aprovada pelo Conselho Superior do IF Goiano conforme Resolução nº 058/2016 de 02 de dezembro de 2016.

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Projeto Pedagógico de Curso Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Instituto Federal Goiano Campus Iporá

IDENTIFICAÇÃO INSTITUCIONAL

Mantenedora

Ministério da Educação (MEC)

Instituição Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano

CNPJ 10.651.417/0001-78

Endereço Rua 88, nº 310, Setor Sul

Cidade Goiânia – Goiás

Cep 74001-970

Telefones (62) 3605-3600/3605-3601/3605-3602

Site www.ifgoiano.edu.br

E-mail [email protected]

FAX da Reitoria (62) 3600-3604

IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

CURSO DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

Título acadêmico Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas (CBO 2124-05)

Área de Conhecimento

Ciência da Computação (1.03.00.00-7)

Atos Legais do Curso Res. IF Goiano nº 031/2012 de 17 de agosto de 2012; Portaria nº 248, de 30 de junho de 2016.

Modalidade do Curso Presencial, com oferta de até 20% da carga horária do curso na modalidade semipresencial, conforme Portaria MEC nº 4.059/2004 e Regulamento dos Cursos de Graduação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano.

Periodicidade de Oferta:

Anual

Regime escolar

Semestral

Duração do curso 3 anos

Carga Horária prevista na legislação

2.000 horas

Número de vagas ofertadas/ano

40 vagas/ano

Duração do curso Mínimo 6 e máximo 10 semestres para integralização curricular

Início das atividades

Primeiro semestre de 2013

Carga horária total do curso

2.270 horas

Turno de funcionamento

Noturno

Calendário escolar

200 dias letivos

Responsável pelo Processo:

Newarney Torrezão da Costa

Formação: Ciência da Computação

Titulação: Mestre

Fone: 64-3674-0400

E-mail: [email protected]

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Projeto Pedagógico de Curso Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Instituto Federal Goiano Campus Iporá

“A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe.”

Jean Piaget

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Projeto Pedagógico de Curso Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

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Sumário

Contexto Geral............................................................................................................ 10

1.1. Apresentação ................................................................................................... 10

1.1.1. Principais Características Socioeconômicas do Estado de Goiás .............. 12

1.1.2. Principais Características Socioeconômicas do Município de Iporá ........... 13

1.2. Justificativa ....................................................................................................... 14

1.3. Área de Abrangência ........................................................................................ 16

1.4. Área do Conhecimento/Eixo Tecnológico ......................................................... 17

1.5. Nível ................................................................................................................. 17

1.6. Modalidade: ...................................................................................................... 17

1.7. Carga Horária Total .......................................................................................... 18

1.8. Duração Prevista .............................................................................................. 18

1.9. Tempo de Integralização do Curso ................................................................... 18

1.10. Habilitação ..................................................................................................... 19

1.11. Periodiciadade Da Oferta ............................................................................... 19

1.12. Turno .............................................................................................................. 19

1.13. Número De Vagas Ofertadas Por Turma ........................................................ 19

1.14. Períodos ......................................................................................................... 19

2. Requisitos de Acesso ao Curso .............................................................................. 20

2.1. Regime de Matrícula ........................................................................................ 20

3. Local de Funcionamento ......................................................................................... 20

4. Organização Curricular ........................................................................................... 21

4.1. Princípios Norteadores ..................................................................................... 22

4.1.1. Valores Éticos e Responsabilidade Social na Prática Profissional ............. 22

4.1.2. Formação Técnica Sólida e Atualizada ...................................................... 23

4.2. Objetivos .......................................................................................................... 23

4.2.1. Objetivo Geral ............................................................................................ 23

4.2.2. Objetivos Específicos ................................................................................. 23

4.3. Perfis ................................................................................................................ 24

4.3.1. Estudante................................................................................................... 24

4.3.2. Docente ..................................................................................................... 24

4.3.3. Profissional ................................................................................................ 24

4.4. Legislação que Regulamenta a Profissão ......................................................... 25

4.5. Áreas de Atuação ............................................................................................. 25

4.6. Organização do Ensino .................................................................................... 26

4.7. Aproveitamento de Conhecimentos e Competências ....................................... 27

4.8. Matriz Curricular ............................................................................................... 28

4.8.1. Matriz Curricular de Disciplinas Obrigatórias .............................................. 29

4.8.2. Disciplinas Optativas .................................................................................. 31

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Projeto Pedagógico de Curso Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

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4.8.3. Pré-requisitos ............................................................................................. 33

4.8.4. Estrutura do Currículo ................................................................................ 34

4.8.5. Temas Transversais .................................................................................. 36

4.9. Ementas ........................................................................................................... 38

4.10. Critérios de Aproveitamento de Estudos ......................................................... 38

4.11. Aproveitamento de Estudos e de Conhecimentos Obtidos em Processos Formativos Não Formais ......................................................................................... 39

4.12. Transferências Internas e Externas ................................................................ 40

4.13. Dependência em Disciplinas .......................................................................... 40

4.14. Integralização Curricular ................................................................................. 40

4.14.1. Certificações Parciais ............................................................................... 40

5. Diretrizes Metodológicas do Curso ......................................................................... 43

5.1 Orientações Metodológicas ............................................................................... 44

5.2. Orientações Sobre Inclusão de Alunos com Deficiência, Transtornos Globais do Desenvolvimento e Altas Habilidade/Superdotação ................................................ 45

6. Habilidades e Competências a Serem Desenvolvidas ............................................ 47

7. Atividades Acadêmicas ........................................................................................... 48

7.1. Atividades Complementares ............................................................................. 49

7.2. Projetos Integradores ....................................................................................... 49

7.3. Trabalho de Curso ............................................................................................ 50

7.4. Estágio Curricular ............................................................................................. 50

7.5. Políticas de Incentivo a Pesquisa Extensão ..................................................... 51

8. Plano de Integração Entre Ensino, Extensão e Pesquisa........................................ 52

9. Avaliação ................................................................................................................ 53

9.1. Sistema de Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem ............................... 53

9.2. Sistema de Avaliação do Projeto Pedagógico de Curso ................................... 54

10. Recursos Humanos .............................................................................................. 56

10.1. Colegiado do Curso ........................................................................................ 56

10.2. Núcleo Docente Estruturante (NDE) ............................................................... 57

10.3. Corpo Docente ............................................................................................... 58

10.4. Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP) ............................................................... 59

10.5. Assistência Estudantil ..................................................................................... 60

10.6. Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas ........ 60

11. Infraestrutura Física .............................................................................................. 62

11.1. Salas de Aula e Atendimento aos Alunos ....................................................... 62

11.2. Laboratórios ................................................................................................... 62

11.3. Gabinete de Trabalho para os Professores .................................................... 63

11.4. Biblioteca ........................................................................................................ 63

14.4.1. Bibliotecas virtuais ................................................................................... 63

11.5. Acessibilidade a Portadores de Necessidades Especiais (PNEs) ................... 64

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Projeto Pedagógico de Curso Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

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11.6. Recursos Audiovisuais ................................................................................... 65

11.7. Área de Lazer e Circulação ............................................................................ 65

Referências ................................................................................................................ 66

APÊNDICE A .............................................................................................................. 68

A-1. Fichas de Disciplinas ......................................................................................... 69

A-1.1. Fichas de Disciplinas Obrigatórias ................................................................ 70

A-1.1.1. HUM-101 Inglês Instrumental I ............................................................... 70

A-1.1.2. ADS-102 Introdução à Programação ...................................................... 71

A-1.1.3. ADS-103 Introdução à Tecnologia da Computação ................................ 72

A-1.1.4. EXA-104 Matemática Aplicada ............................................................... 73

A-1.1.5. HUM-105 Português Instrumental .......................................................... 74

A-1.1.6. ADS-106 Princípios de Sistemas de Informação .................................... 75

A-1.1.7. ADS-107 Tecnologia e Sociedade .......................................................... 76

A-1.1.8. ADS-201 Engenharia de Software I ........................................................ 77

A-1.1.9. ADS-202 Estruturas de Dados ............................................................... 78

A-1.1.10. HUM-203 Inglês Instrumental II ............................................................ 79

A-1.1.11. HUM-204 Metodologia da Pesquisa Científica em Tecnologia da Informação ........................................................................................................... 80

A-1.1.12. ADS-205 Programação Orientada a Objetos I ...................................... 81

A-1.1.13. ADS206 Redes de Computadores ........................................................ 82

A-1.1.14. ADS-301 Análise e Modelagem de Sistemas ....................................... 83

A-1.1.15. ADS-302 Programação para Web I ...................................................... 84

A-1.1.16. ADS-303 Engenharia de Software I ...................................................... 85

A-1.1.17. ADS-304 Linguagem de Programação II .............................................. 86

A-1.1.18. ADS-305 Projeto de Banco de Dados................................................... 87

A-1.1.19. ADS-401 Administração de Banco de Dados ....................................... 88

A-1.1.20. ADM-402 Administração, Economia e Mercados .................................. 89

A-1.1.21. ADS-403 Programação para Web II ..................................................... 90

A-1.1.22. ADS-404 Desenvolvimento para Dispositivos Móveis I ......................... 91

A-1.1.23. ADS-405 Interação Homem-Computador ............................................. 92

A-1.1.24. ADS-406 Programação Orientada a Objetos III .................................... 93

A-1.1.25. ADS-501 Desenvolvimento para Dispositivos Móveis II ........................ 94

A-1.1.26. ETC-502 Elaboração de Trabalho de Curso I ....................................... 95

A-1.1.27. ADS-503 Gerência de Projetos de Sistemas ........................................ 96

A-1.1.28. ADS-504 Qualidade e Teste de Software ............................................. 97

A-1.1.29. ADS-505 Sistemas Operacionais ......................................................... 98

A-1.1.30. ETC-601 Elaboração de Trabalho de Curso II ...................................... 99

A-1.1.31. ADM-602 Empreendedorismo ............................................................ 100

A-1.1.32. ADS-603 Segurança e Auditoria de Sistemas .................................... 101

A-1.1.33. ADS-604 Tópicos Especiais em Computação .................................... 102

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Projeto Pedagógico de Curso Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

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A-1.2. Fichas de Disciplinas Optativas Oferecidas pelo Curso .............................. 103

A-1.2.1. ADS-701 Administração de Serviços na Internet .................................. 103

A-1.2.2. ADS-702 Ciência da Web ..................................................................... 104

A-1.2.3. ADS-703 Desenvolvimento de Sistemas com Frameworks .................. 105

A-1.2.4. ADS-704 Desenvolvimento de Sistemas Web Acessíveis .................... 106

A-1.2.5. ADS-705 Gerência e Segurança de Redes .......................................... 107

A-1.2.6. ADS-706 Gestão Estratégica de Tecnologia da Informação ................. 108

A-1.2.7. ADS-707 Governança em Tecnologia da Informação ........................... 109

A-1.2.8. ADS-708 Informática na Educação ....................................................... 110

A-1.2.9. ADS-709 Lógica Matemática e Computacional ..................................... 111

A-1.2.10. ADS-710 Mineração de Dados ........................................................... 112

A-1.2.11. ADS-711 Paradigmas de Programação .............................................. 113

A-1.2.12. EXA-712 Pesquisa Operacional I ....................................................... 114

A-1.2.13. EXA-713 Pesquisa Operacional II ...................................................... 115

A-1.2.14. ADS-714 Princípios de Jogos Eletrônicos .......................................... 116

A-1.2.15. ADS-715 Processamento Digital de Imagens ..................................... 117

A-1.2.16. ADS-716 Programação Lógica ........................................................... 118

A-1.2.17. ADS-717 Programação para Microcontroladores ............................... 119

A-1.2.18. ADS-718 Resolução de Problemas .................................................... 120

A-1.2.19. ADS-719 Sistemas Distribuídos.......................................................... 121

A-1.2.20. ADS-720 Software Livre ..................................................................... 122

A-1.2.21. ADS-721 Técnicas de Inteligência Artificial ........................................ 123

A-1.2.22. ADS-722 Tecnologias Assistivas ........................................................ 124

A-1.2.23. ADS-723 Teoria dos Grafos ............................................................... 125

A-1.3. Fichas de Disciplinas Optativas Oferecidas em Outros Cursos ................... 126

ANEXO I: Regulamento de Atividades Complementares ANEXO II: Regulamento de Trabalho de Curso

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1. Contexto Geral

1.1. Apresentação

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano (IF Goiano) foi criado por meio da Lei 11.892, de 29 de dezembro de 2008, juntamente com outros 37 Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (Presidência da República, 2008). Essas instituições surgiram a partir do reordenamento e da expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica iniciado em abril de 2005.

"O IF Goiano é uma autarquia Federal, detentora de autonomia administrativa, patrimonial, financeira, didático-pedagógica e disciplinar, equiparado às Universidades Federais. Oferece educação básica, profissional técnica e tecnológica e superior, pluricurricular e multicampi, especializada em educação profissional e tecnológica nas diferentes modalidades de ensino"

(Instituto Federal Goiano, 2008).

Contribuindo para a expansão da educação profissional iniciada em 2005, após a Lei 11.892, de 29 de dezembro de 2008, no ano do centenário da Rede Federal, 31 Centros Federais de Educação Tecnológica (CEFETs), 75 Unidades Descentralizadas de Ensino (UNEDs), 39 Escolas Agrotécnicas, 7 Escolas Técnicas Federais e 8 escolas vinculadas à universidades deixaram de existir para compor os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia.

A história da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica começou em 1909, quando o então Presidente da República, Nilo Peçanha, criou 19 escolas de Aprendizes e Artífices que, mais tarde, deram origem aos Centros Federais de Educação Profissional e Tecnológica (CEFETs).

Inicialmente idealizada como instrumento de inclusão das classes mais baixas por meio da disponibilização do acesso à educação profissional, atualmente, a Rede Federal, composta pelos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, pelos Centros Federais de Educação Tecnológica, pelas Escolas Técnicas Vinculadas às Universidades Federais e pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná, consolida-se como uma importante estrutura que permite à população em geral acesso direto à educação tecnológica e científica, contribuindo com o desenvolvimento social e intelectual do povo brasileiro.

No ano de 2012 havia 38 Institutos Federais, compostos por 314 campus espalhados por todos os estados do país, além de diversas unidades avançadas e outros campi em processo de implantação, oferecendo à população cursos técnicos, em sua maior parte na forma integrada com o ensino médio, licenciaturas, bacharelados, graduações tecnológicas e cursos de pós-graduação lato sensu e stricto sensu.

De acordo com o disposto na Lei 11.892, de 29 de dezembro de 2008, conhecida como a “Lei de Criação dos Institutos Federais”, o Estado de Goiás obteve dois Institutos: o Instituto Federal Goiano e o Instituto Federal de Goiás. O Instituto Federal Goiano (IF Goiano) integrou, inicialmente, os antigos Centros Federais de Educação Tecnológica (CEFETs) de Rio Verde, Urutaí e sua respectiva Unidade de Ensino Descentralizada de Morrinhos e a Escola Agrotécnica Federal de Ceres (EAFCE) – todos provenientes das antigas Escolas Agrotécnicas Federais. Como órgão de administração central, o IF Goiano tem uma Reitoria instalada em Goiânia, capital do Estado.

Cabe ao IF Goiano e aos demais Institutos Federais o compromisso do desenvolvimento integral do cidadão trabalhador. Por meio do potencial instalado nas

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Projeto Pedagógico de Curso Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

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antigas unidades pelas quais o Instituto é agora constituído, este deve responder de forma rápida e eficaz às demandas crescentes por formação profissional, por difusão de conhecimentos científicos e tecnológicos e de suporte aos arranjos produtivos locais (Instituto Federal Goiano, 2008).

No ano de 2010, o IF Goiano inaugurou o Campus Iporá, com o compromisso de responder de forma rápida e eficaz às demandas crescentes por formação profissional, por difusão de conhecimentos científicos e tecnológicos e de suporte aos arranjos produtivos na região oeste do Estado de Goiás (Instituto Federal Goiano, 2010).

Em seu sexto ano de funcionamento, o Campus Iporá oferece os Cursos Técnicos integrados ao ensino médio em Agropecuária, Informática e Química, Técnico Concomitante/Subsequente em Agropecuária, Qualificação em Administração na modalidade de educação de jovens e adultos (PROEJA), Técnico em Secretariado e o Cursos Superiores de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Tecnologia em Agronegócio, Bacharelado em Agronomia e Licenciatura em Química.

Atendendo às necessidades da região, composta por 44 municípios, e prosseguindo na verticalização do ensino, tendo em vista oferecer à população do oeste goiano uma qualificação profissional completa em seus diversos níveis e modalidades de ensino, nota-se a importância de um curso superior na área de tecnologia da informação, pois este fomenta o desenvolvimento tecnológico desta área de outras áreas que se apoiam na utilização de ferramentas computacionais para produção e comercialização de produtos e serviços.

A criação e ampliação dos cursos de tecnologia caracterizam-se como estratégias para adequar o Ensino Superior ao real quadro socioeconômico do país. Ações destinadas à essa finalidade não se traduzem apenas em implantação de novos cursos mas, também, na ampliação e criação de novas sistemáticas de ações, direcionadas para as necessidades da comunidade e focadas em inovações tecnológicas.

Com a aprovação da Lei nº 9.394 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDBEN), em 20 de dezembro de 1996, pelo Congresso Nacional e com o Decreto nº 5.154, de 23 de julho de 2004, que regulamentou os artigos da LDBEN referentes à educação profissional e tecnológica, fixaram-se os instrumentos para a reorganização dos cursos superiores de tecnologia, possibilitando a exploração da potencialidade característica desses cursos, sem as restrições impostas pelas legislações anteriores (Presidência da República, 1996; Presidência da República, 2004).

Ancorado pelo Parecer CNE/CES nº 436/2001, de 02 de abril de 2001, que trata de Cursos Superiores de Tecnologia – Formação de Tecnólogos (Conselho Nacional de Educação, 2001) e pela Resolução CNE/CP 3, de 18 de dezembro de 2002, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Profissional de Nível Tecnológico (Conselho Nacional de Educação, 2002), o objetivo é a construção efetiva de um novo padrão de organização do currículo de curso de nível superior, que coloca em evidência os anseios do mercado, cada vez mais disputado e dinâmico, objetivando oferecer à comunidade regional uma formação profissional de nível superior com duração equivalente a área tecnológica e, fundamentalmente, em consonância com as atuais habilidades profissionais buscadas pelas empresas.

Com o propósito de aprimorar e fortalecer os Cursos Superiores de Tecnologia e em cumprimento ao Decreto n° 5.773/06, o Ministério da Educação apresentou em 2006 o Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia como um guia para referenciar estudantes, educadores, instituições, sistemas e redes de ensino,

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entidades representativas de classes, empregadores e o público em geral (Presidência da República, 2006).

O Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia “organiza e orienta a oferta de cursos superiores de tecnologia, inspirado nas diretrizes curriculares nacionais e em sintonia com a dinâmica do setor produtivo e as expectativas da sociedade” (MEC, 2016).

Sendo assim, aplica-se a função do Instituto Federal Goiano – Campus Iporá na região em sintonia com as necessidades do mercado e da comunidade local, objetivando formar profissionais capacitados a desenvolver, em sua forma ampla e inovadora, as atividades inerentes de determinada área profissional e com aptidão para aplicar, criar ou modificar tecnologias com visão consciente das consequências resultantes e das suas interdependências entre os processos de produção, o ambiente e a sociedade.

Diante do exposto, e em consonância com o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) do IF Goiano, o curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas trata-se de uma ação fundamental para formação e qualificação dos cidadãos tendo em vista a atuação profissional nos diversos setores da economia, com ênfase no desenvolvimento socioeconômico local, regional e nacional (Instituto Federal Goiano, 2014).

1.1.1. Principais Características Socioeconômicas do Estado de Goiás

Segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) no ano de 2007, o Estado de Goiás tinha o 12º maior contingente demográfico do país com uma população residente de 5,861 milhões de pessoas. É a maior população da região Centro-Oeste concentrando 43,2% do total da região, enquanto o Estado de Mato Grosso possui 21,5%, o Distrito Federal possui 18,0% e Mato Grosso do Sul 17,3%. O incremento médio da população no Estado, de 2005 a 2007, é de 110.670 pessoas, mantendo-o com uma participação regional praticamente constante, em torno de 43% (Romanatto & Oliveira, 2009).

O processo de urbanização do Estado vem se intensificando com o aumento no percentual de pessoas com domicílio em zona urbana e diminuição da população rural. Em 2005 a taxa de urbanização de Goiás era de 87,54% e, em 2007, este percentual cresceu para 89,52%, representando um aumento de 1,98 pontos percentuais em dois anos. Essa taxa de urbanização é maior que a taxa regional (86,81%) e que a nacional (83,48%). Desconsiderando o Distrito Federal que possui uma taxa de urbanização 94,24%, Goiás é o 4º Estado mais urbanizado do país ficando atrás do Rio de Janeiro (96,68%), São Paulo (94,48%) e Amapá (94,46%) (Romanatto & Oliveira, 2009).

Segundo Romanatto e Oliveira (2009) um dos motivos para o aumento da urbanização se deve, em grande parte, ao processo de modernização da agricultura, com a maior utilização de máquinas e equipamentos em substituição ao capital humano, obrigando este a se deslocar para áreas urbanas em busca de trabalho e estudo.

Em Goiás existem empresas de vários portes que atuam na indústria, construção, comércio e serviços, conforme apresentado no Quadro 1, em que as empresas são classificadas segundo sua receita operacional bruta anual, segundo (BNDES, 2015).

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Quadro 1: Classificação de empresas por porte de acordo com a receita

Classificação Receita Operacional Bruta Anual

Microempresa Menor ou igual a R$ 2,4 milhões

Pequena empresa Maior que R$ 2,4 milhões e menor ou igual a R$ 16 milhões

Média empresa Maior que R$ 16 milhões e menor ou igual a R$ 90 milhões

Média/grande empresa

Maior que R$ 90 milhões e menor ou igual a R$ 300 milhões

Grande empresa Maior que R$ 300 milhões

O número de empresas formais em Goiás, até 31 de dezembro de 2008 era de 78.591 unidades, que abrigavam um total de 704.067 trabalhadores. Estas organizações, assim como as demais empresas nacionais e internacionais, necessitam de mão de obra especializada para alcançarem a eficiência e eficácia operacional.

De acordo com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), as Micro e Pequenas Empresas (MPE) foram responsáveis por mais da metade dos empregos formais criados no país entre 2000 e 2008. Foram abertas neste período mais de 9 milhões de vagas, sendo que 4,86 milhões (54%) ficaram concentradas nas pequenas empresas. A economia brasileira é, predominantemente, composta por MPE que somam 99,2% das empresas brasileiras. Sua importância econômica e social é evidenciada pelo fato de empregarem 57,2% dos trabalhadores formais, aproximadamente 15,5 milhões de pessoas. São mais de 4,8 milhões de MPE que geram renda e ocupação para os empregados e os sócios (SEBRAE, 2011).

As microempresas tiveram uma ampliação de 3,8% ao ano, no período compreendido entre 2000 e 2008, enquanto nas pequenas empresas, o crescimento anual foi de 6,2%. No geral (considerando médias e grandes), as empresas obtiveram crescimento de cerca de 4% ao ano (SEBRAE, 2011).

1.1.2. Principais Características Socioeconômicas do Município de Iporá

O censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no ano de 2010, revelou que existem em Iporá 31.274 habitantes, distribuídos numa área de aproximadamente 1026,38 km², sendo 1012,29 km² de área rural e 14,09 km² de área urbana, localizadas nas coordenadas geográficas de 16°26’31” Sul e 51°07’04” Oeste. O município tem relevante inserção na região Centro-Oeste do País devido ao entroncamento rodoviário entre as rodovias BR-060 e GO-060 e sua economia baseia-se nos setores de agricultura, com produção em pequena escala de banana e coco da Bahia, além de produções em maior escala de palmito, arroz, cana-de-açúcar, feijão, mandioca e milho; pecuária, com produção de bovinos, suínos, equinos e laticínios; extração vegetal, com produção de carvão vegetal, lenha e móveis; indústria, nas áreas extrativas, de transformação e construção; comércio, nas áreas de reparação de veículos automotores e peças, área de alojamento e alimentação de pessoas, transporte, comunicação, intermediação financeira e atividades imobiliárias; serviços, com a presença de casas lotéricas, bancos, entre outros serviços (IBGE, 2010).

O município de Iporá possui estabelecimentos de ensino, conforme Tabela 1, para os níveis infantil (redes municipal e privada), fundamental (redes estadual e privada), médio (redes estadual e privada), de educação especial (rede estadual) e de educação de jovens e adultos (redes estadual e federal). Para o nível de educação profissional e tecnológica, o município conta com o SENAC, que oferece cursos pagos nas áreas de serviços, além do IF Goiano - Campus Iporá, que oferece os cursos

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técnicos gratuitos em Agropecuária, Informática, Química, Secretariado e Administração na modalidade PROEJA.

O ensino de nível superior é composto pela Universidade Estadual de Goiás – Campus Iporá, que oferece os cursos de Licenciatura em Matemática, História, Geografia, Letras e Biologia (UEG, 2015) e pela Faculdade de Iporá, instituição particular que oferece os cursos de Administração, Engenharia Civil, Engenharia de Produção, Ciências Contábeis, Pedagogia, Agronegócios, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Gestão Ambiental e Gestão Escolar (FAI, 2015).

O IF Goiano - Campus Iporá, também oferece os cursos superiores de Licenciatura em Química, Tecnologia em Agronegócio, Bacharelado em Agronomia e o curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, objeto deste projeto pedagógico.

Tabela 1: Números de estabelecimentos de ensino segundo etapa/modalidade de ensino no ano de 2005

Estabelecimento de Ensino Dependência Administrativa

Municipal Estadual Privada Federal Total

Educação Infantil 9 - 2 - 11

Ensino Fundamental 7 10 2 - 19

Ensino Médio - 2 3 - 5

Educação Especial - 1 - - 1

Educação de Jovens e Adultos - 1 - 1 2

Educação Profissional e Tecnológica - - - 1 1

Sistema S - - - - 1

Educação Superior - 1 1 1 3

Total de Estabelecimentos de Ensino 16 15 8 3 43

Fonte: Adaptado de (SEPIN).

1.2. Justificativa

O Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas vem de encontro às finalidades e características dos Institutos Federais estabelecidas na Lei 11.892, de 29 de dezembro de 2008, que institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, no artigo 6º e incisos (Presidência da República, 2008):

Art. 6º Os Institutos Federais têm por finalidades e características:

I - ofertar educação profissional e tecnológica, em todos os seus níveis e modalidades, formando e qualificando cidadãos com vistas na atuação profissional nos diversos setores da economia, com ênfase no desenvolvimento socioeconômico local, regional e nacional;

II - desenvolver a educação profissional e tecnológica como processo educativo e investigativo de geração e adaptação de soluções técnicas e tecnológicas às demandas sociais e peculiaridades regionais;

III - promover a integração e a verticalização da educação básica à educação profissional e educação superior, otimizando a infraestrutura física, os quadros de pessoal e os recursos de gestão;

IV - orientar sua oferta formativa em benefício da consolidação e fortalecimento dos arranjos produtivos, sociais e culturais locais, identificados com base no mapeamento das potencialidades de

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desenvolvimento socioeconômico e cultural no âmbito de atuação do Instituto Federal;

V - constituir-se em centro de excelência na oferta do ensino de ciências, em geral, e de ciências aplicadas, em particular, estimulando o desenvolvimento de espírito crítico, voltado à investigação empírica;

VI - qualificar-se como centro de referência no apoio à oferta do ensino de ciências nas instituições públicas de ensino, oferecendo capacitação técnica e atualização pedagógica aos docentes das redes públicas de ensino;

VII - desenvolver programas de extensão e de divulgação científica e tecnológica;

VIII - realizar e estimular a pesquisa aplicada, a produção cultural, o empreendedorismo, o cooperativismo e o desenvolvimento científico e tecnológico;

IX - promover a produção, o desenvolvimento e a transferência de tecnologias sociais, notadamente as voltadas à preservação do meio ambiente.

A implantação e consolidação de qualquer curso de tecnologia está intimamente relacionada à análise da aplicabilidade de dois princípios:

a) imposição da necessidade de criação de cursos com currículos flexíveis, constantemente atualizados e condizentes com as mais recentes técnicas da tecnologia produtiva;

b) condicionamento da oferta para formação de profissionais necessários em setores de mercado objetivamente definidos e cuja procura lhes garantam oportunidade de imediata alocação profissional e, consequentemente, remuneração dentro dos padrões adotados pelo mercado.

Em decorrência das transformações no contexto socioeconômico mundial ocorridas nas últimas décadas e ao crescimento do fenômeno da globalização, identifica-se a necessidade do desenvolvimento de novas habilidades necessárias aos profissionais da era do conhecimento. O mercado mundial tornou-se mais competitivo e exigente, tanto em produtos como em serviços, o que impõe uma nova postura profissional.

Atualmente, a informática está inserida na totalidade dos segmentos do setor produtivo. A criação de novas oportunidades profissionais e a remodelagem do perfil profissional dos ofícios já estabelecidos tornam-se necessárias devido à transição da Era da Produção para a Era da Informação. A utilização de computadores no cotidiano da sociedade, nas mais diversas áreas de atuação, impõe a formação qualificada de profissionais que atendam essa demanda.

Diante disso, e sob o ponto de vista do desenvolvimento regional, e em consonância com o PDI, o curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas contribui para o desenvolvimento regional, por meio da promoção da educação profissional de qualidade, visando à formação integral do cidadão para o desenvolvimento da sociedade (Instituto Federal Goiano, 2014).

Nesse aspecto, sendo a informática um instrumento essencial no processo de suporte e desenvolvimento de diversas atividades gerenciais e operacionais, há uma grande demanda do contexto socioeconômico para a formação de profissionais de tecnologia da informação, a fim de atender as necessidades do mercado de trabalho.

Considerando a economia local da região do oeste goiano, apoiada em grande parte no agronegócio, a dependência de sistemas de informação eficientes é imediata, evidente e crescente. Empresas locais de agronegócio de grande, médio e pequeno porte procuram, constantemente, a melhoria dos seus processos de produção, muitos

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deles diretamente dependentes de sistemas informatizados, gerando assim demanda de recursos humanos especializados no desenvolvimento, implantação e manutenção dessas ferramentas.

Especificamente, a área de análise e desenvolvimento de sistemas de informação apresenta como uma das carreiras que mais oferecem potencial de crescimento no Brasil e, em Goiás, este cenário não é diferente. Embora ainda seja um estado essencialmente agropecuário, Goiás vem alavancando sua industrialização nos últimos anos. Empresas do setor industrial, comercial, e as empresas do setor de serviços por elas demandadas, precisam diretamente do trabalho de profissionais qualificados e empresas especializadas em informática para garantir a rapidez e eficiência em seus processos gerenciais. Para essas empresas, a utilização das tecnologias de informação por meio da automação garante a redução de custos, ganho de produtividade e melhorias na comunicação com clientes e fornecedores.

A indústria no estado de Goiás se desenvolve com rapidez e solidez. Há, então, a necessidade de profissionais adequadamente capacitados em suas regiões de origem para que não seja necessário contratar recursos humanos em outros lugares, proporcionando, assim, a contratação imediata de mão de obra e gerando renda para a população regional.

Cada vez mais as empresas se preocupam em obter vantagens competitivas sobre seus concorrentes e, uma das formas para alcançar este objetivo é utilizar a tecnologia como ferramenta de auxílio para os negócios. Consequentemente, os profissionais da área de tecnologia da informação são mais demandados, com uma necessidade crescente por conhecimento de novas tecnologias e métodos de trabalho, motivados por fatores como implantação ou renovação da base tecnológica da informação.

1.3. Área de Abrangência

O Curso de Tecnologia em Análise Desenvolvimento de Sistemas está aberto para receber estudantes oriundos do ensino médio do Instituto Federal Goiano – Campus Iporá ou de qualquer outra instituição de ensino, pública ou privada, independente da época de conclusão, não somente do município de Iporá e região, como também do estado de Goiás, de toda a região Centro-Oeste e, até mesmo, de qualquer parte do Brasil ou do exterior.

Atendendo à demanda da qualificação da comunidade regional, o curso terá abrangência nos municípios localizados na microrregião de Iporá, além de municípios adjacentes, que fazem parte do Oeste Goiano, beneficiados por uma malha rodoviária num raio de 200 km, tais como Adelândia, Anicuns, Aragarças, Arenópolis, Aruanã, Aurilândia, Baliza, Bom Jardim de Goiás, Britânia, Buriti de Goiás, Diorama, Doverlândia, Firminópolis, Itapirapuã, Ivolândia, Jandaia, Jussara, Matrinchã, Montes Claros de Goiás, Mossâmedes, Nazário, Novo Brasil, Palestina, Palmeiras de Goiás, Palminópolis, Paraúna, Piranhas, Sanclerlândia, Santa Bárbara de Goiás, Santa Fé de Goiás, São João da Paraúna, São Luís de Montes Belos e Turvânia, conforme apresentado na Figura 1.

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Figura 1: Municípios da região do oeste goiano potencialmente atendidos pelo curso.

1.4. Área do Conhecimento/Eixo Tecnológico

Área do Conhecimento: Ciência da Computação (1.03.00.00-7)

Eixo Tecnológico: Informação e Comunicação

1.5. Nível

Superior

1.6. Modalidade:

Presencial, com oferta de até 20% da carga horária do curso na modalidade semipresencial, conforme Portaria MEC nº 4.059/2004 e Regulamento dos Cursos de Graduação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano.

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1.7. Carga Horária Total

O Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Goiano – Campus Iporá oferece o curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas na forma de disciplinas presenciais, com oferta de até 20% da carga horária do curso na modalidade semipresencial, conforme Portaria MEC nº 4.059/2004 e Regulamento dos Cursos de Graduação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano.

As disciplinas regulares ocorrem no período noturno, divididas em 6 (seis) períodos, cada um correspondendo a um semestre de 100 dias letivos, considerando de segunda à sexta-feira, com 4 (quatro) aulas de 50 minutos por dia, das 19h às 22h40min, totalizando três anos de duração.

Em caso de necessidade, decorrente da obrigatoriedade do cumprimento da carga horária e conteúdo de cada disciplina, poderão ser ministradas aulas aos sábados, nos períodos matutino ou vespertino, conforme agendamento prévio do professor responsável por esta juntamente com os alunos e coordenação do curso, independente do calendário de aulas prever o dia letivo.

O curso terá uma carga horária total de 2.270 (duas mil trezentos e setenta) horas. As atividades que compõem a matriz curricular do curso, apresentadas na Tabela 2, são:

33 (trinta e três) de disciplinas obrigatórias que totalizam 1.800 (mil e horas);

200 (duzentas horas) de disciplinas optativas;

120 (cento e vinte) horas de atividades complementares;

150 (cento e cinquenta) horas de desenvolvimento do trabalho de curso, que deverão ser cumpridos conforme regulamentos específicos aprovados pelo Colegiado do Curso.

Tabela 2: Atividades que compõem a matriz curricular do TADS.

Atividades Carga Horária

Disciplinas 2.000,03 horas

Atividades Complementares 120 horas

Trabalho de Curso 150 horas

Total de Horas 2.270,03 horas

1.8. Duração Prevista

A duração do curso será de 6 semestres (3 anos). A hora aula equivale a 50 minutos. O ano letivo é de 200 dias, sendo 100 dias no primeiro semestre e 100 dias no segundo no semestre. Cada semestre é composto por 20 semanas. Cada crédito corresponde a 1 hora aula/semana (50 minutos).

1.9. Tempo de Integralização do Curso

A integralização do curso obedece ao disposto no capítulo XIII, artigos 133 e 134 do Regulamento dos Cursos de Graduação do IF Goiano refere-se ao cumprimento:

I. das disciplinas; II. do trabalho de curso, quando previsto no PPC;

III. das atividades complementares, quando previstas no PPC; IV. do estágio curricular, quando previsto no PPC; e

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V. de quaisquer outras atividades previstas no PPC como componente obrigatório.

1.10. Habilitação

Tecnólogo

1.11. Periodiciadade Da Oferta

Anual

1.12. Turno

Noturno

1.13. Número De Vagas Ofertadas Por Turma

40 Vagas

1.14. Períodos

6 períodos

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2. Requisitos de Acesso ao Curso

O ingresso do aluno ocorrerá conforme descrito no Capítulo V “Das Formas de Ingresso” do Regulamento dos Cursos de Graduação do Instituto Federal Goiano. Os artigos 8º ao 14º do Regulamento dos Cursos de Graduação do IF Goiano aprovado na Resolução nº 001/2016 de 18 de janeiro de 2016, especificam que:

Art. 8 - O ingresso poderá ocorrer das seguintes formas: I. processo seletivo; II. reingresso; III. transferência; IV. transferência ex-offício; V. portador de diploma; VI. convênio, intercâmbio ou acordo cultural. Parágrafo único - As especificidades dos grupos atendidos no Art. 8º - VI constarão em programas específicos de acesso e permanência do IF Goiano. (alterado) Art. 9º - As formas de ingresso tratadas neste capítulo serão concedidas quando o candidato apresentar, via coordenação de registro acadêmico (ou equivalente), toda a documentação exigida e tenha se classificado dentre as vagas previstas no processo seletivo ao qual está concorrendo.

2.1. Regime de Matrícula

A matrícula será requerida pelo aluno e realizada semestralmente por disciplinas no prazo estabelecido no calendário acadêmico. O regime de matrícula é o definido no Regulamento dos Curso de Graduação do Instituto Federal Goiano, capítulo VI (Instituto Federal Goiano, 2016), que diz:

Art. 25 - A matrícula deverá ser renovada todos os semestres respeitando a carga horária, o cumprimento de disciplinas consideradas pré-requisito e o calendário acadêmico. É preciso atentar para disciplinas no mesmo horário.

§1º - O estudante que não efetuar a renovação de matrícula dentro do prazo previsto no calendário acadêmico ficará impedido de cursar o referido semestre.

§2° - Mediante disponibilidade de vagas, o estudante em dependência poderá se matricular em disciplinas dos semestres seguintes, desde que não haja exigências de pré-requisitos e choque de horário.

Art. 26 - Os estudantes deverão ser matriculados nas disciplinas da sequência recomendada pela matriz curricular em vigor. Em caso de pendência anterior, a coordenação do curso analisará o Histórico e oferecerá sugestão de matrícula.

§1° - O estudante poderá matricular-se em disciplinas que totalizem carga horária semanal máxima de 35 (trinta e cinco) horas relógio, respeitando o prazo mínimo de integralização do curso previsto no PPC.

§2º - O adiantamento de disciplinas deve ser analisado pelo Coordenador de Curso, com o objetivo de organização do currículo do estudante, contudo o adiantamento de disciplinas não enseja abreviação do tempo de integralização do curso previsto no Projeto Pedagógico do Curso.

3. Local de Funcionamento

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano – Campus Iporá. Avenida Oeste, nº 350, Bairro Parque União, CEP 76200-000, Iporá/GO.

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4. Organização Curricular

A visão geral do curso, composta pela matriz curricular organizada por períodos, trabalho de curso, atividades complementares, além das certificações parciais que o discente pode obter no decorrer do curso, é apresentada na Figura 2.

Figura 2: Visão geral da organização curricular do curso.

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4.1. Princípios Norteadores

O Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) do IF Goiano, no que tange seu projeto pedagógico, prima por princípios que visam a ruptura com a dicotomia teoria e prática, a flexibilidade curricular e mobilidade, e a articulação do ensino com a pesquisa e a extensão (Instituto Federal Goiano, 2014). Tais princípios são a base para a construção do projeto pedagógico do curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas.

A Sociedade Brasileira de Computação (SBC) vem realizando esforços por meio do seu Grupo de Trabalho – GT Tecnologia que “tem como objetivo discutir questões relativas aos cursos superiores de educação profissional e tecnológica buscando a construção de referenciais curriculares para a melhoria de qualidade de ensino em cursos de graduação tecnológica da área de informática” (SBC, 2015).

No entanto, as diretrizes curriculares já estabelecidas para cursos de graduação em computação ainda não contemplam os cursos de tecnologia, tendo apenas como referencial o Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia do Ministério da Educação e as Diretrizes Curriculares dos Cursos de Graduação em Computação elaboradas pela SBC.

Nesse sentido alguns princípios são adotados para que fundamentem e permeiem todas as etapas de formação do Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas formado pelo Instituto Federal Goiano – Campus Iporá:

a) valores éticos e responsabilidade social na prática profissional;

b) formação técnica sólida e atualizada;

c) aplicação prática dos conceitos teóricos; e

d) interdisciplinaridade.

4.1.1. Valores Éticos e Responsabilidade Social na Prática Profissional

É fundamental a análise das questões éticas para a formação de profissionais conscientes dos limites no desenvolvimento e na utilização de ferramentas de tecnologia da informação, podendo-se elencar e discutir questionamentos e problemas ligados ao exercício da profissão, identificando conflitos e concebendo soluções.

Devem ser discutidas as consequências da aplicação da automação da informação na sociedade para a formação de profissionais capazes de identificar e direcionar as influências coletivas e individuais, sejam negativas ou positivas, causadas pelos computadores.

Alguns aspectos fundamentais que devem ser abordados são: influências perniciosas do computador sobre os valores dos profissionais e usuários; a substituição do trabalho humano por ferramentas de automação da informação; inclusão digital; a utilização de computadores como auxílio na educação; análise das informações disponíveis na Internet; os efeitos sociais negativos e positivos da profissão.

Aplica-se também o estudo da Sociologia para fomentar o desenvolvimento da postura crítica do profissional da computação nos aspectos da vida social e cultural. Particularmente importante é o estudo dos desafios ocasionados pelas inovações tecnológicas e as mudanças na organização e nas relações do trabalho, impondo novas exigências de qualificações, e a busca da qualificação fundamentada no desenvolvimento autêntico e integral do sujeito como indivíduo e como ator social.

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A abordagem filosófica contribuirá na formação como auxílio para conceber um profissional da tecnologia da informação com perfil que permita ampliar a compreensão da realidade, pela busca incessante do conhecimento.

4.1.2. Formação Técnica Sólida e Atualizada

O projeto pedagógico do Curso será realizado em todos os seus pontos, especialmente o currículo proposto para a formação do Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas primando por evidenciar dos anseios do mercado, cada vez mais disputado e dinâmico, tendo em vista oferecer uma formação profissional de nível superior com duração equivalente com a área tecnológica e, fundamentalmente, em consonância com as atuais habilidades profissionais buscadas pelas empresas.

A proposta de elaboração do currículo do curso é baseada nas atuais práticas de desenvolvimento de sistemas seguindo recomendações de entidades de padronização e tendências consolidadas do mercado de tecnologia da informação. Nesse sentido faz-se necessária a constante revisão das ementas das disciplinas com o objetivo de manter o conteúdo ministrado nas dependências acadêmicas em sintonia com o perfil de formação exigido pelo mercado de trabalho.

Aliada com a aplicação de novas técnicas e a utilização de novas ferramentas na implantação de soluções tecnológicas, deve ser considerada a identificação de novas necessidades do público-alvo antes que estas gerem uma demanda a ser atendida. Trata-se de uma tríade de inovação que abrange: o que utilizar, como utilizar e, o mais importante, para qual finalidade se criar. Neste ponto avalia-se a possibilidade de se desenvolver produtos para seguimentos de consumo inédito, ou seja, criar produtos que atendam à necessidades ainda não definidas, mas que possuam potencialidade de conquistar consumidores.

4.2. Objetivos

4.2.1. Objetivo Geral

O Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas tem como objetivo formar profissionais aptos à compreensão dos processos de construção e reconstrução do conhecimento aplicado ao desenvolvimento de tecnologias da informação inserido no contexto social, regional e atendendo às exigências legais, realizando atividades de análise, projeto, implementação, implantação e manutenção de sistemas de informação, em busca de soluções inovadoras para o setor produtivo e para a melhoria da qualidade de vida da população.

4.2.2. Objetivos Específicos

O Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas tem como objetivos específicos:

Formar profissionais capacitados para o desenvolvimento da tecnologia da informação visando a aplicação das ferramentas computacionais no interesse da sociedade;

Atender à demanda do mercado por profissionais que desenvolvam sistemas de informação corretos, completos, seguros, com usabilidade, qualidade e manutenibilidade;

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Incentivar produções científicas e inovações tecnológicas, formando profissionais pesquisadores e empreendedores;

Contribuir com o desenvolvimento econômico regional introduzindo a aplicação de tecnologias nos processos de produção ainda não automatizados.

4.3. Perfis

4.3.1. Estudante

O estudante do curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas deve se interessar pela computação e, em especial, pelo desenvolvimento de sistemas. É necessário que ele possua entusiasmo para buscar novos conhecimentos e dominar tecnologias, além de vontade para consolidar sua carreira como profissional utilizando-se de conquistas individuais e resultantes do trabalho em equipe. Deve assumir uma conduta ativa no processo de ensino-aprendizagem buscando conhecimentos relacionados com a área de atuação não contemplados no currículo e manter a necessidade de produzir sem que haja supervisão de suas atividades.

4.3.2. Docente

Para ministrar disciplinas ou integrar projetos do curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas o docente deve possuir formação específica na área, em se tratando de disciplinas técnicas, ou ter experiência de aplicação direta na informática, quando ministrar disciplinas complementares à formação do tecnólogo, ambos mantendo-se atualizados com conteúdos pertinentes à tecnologia da informação. O desenvolvimento de habilidades práticas deve ser constante e em sintonia com os conteúdos ministrados. Exige-se também a capacidade de colaborar com a realização de trabalhos em grupos compostos por estudantes, comunidade e outros docentes, pertencentes ou não à área técnica específica do curso. Cabe também aos docentes envolvidos no curso procurar interruptamente primar pela sua proficiência pessoal e se especializar em tendências, práticas, ferramentas e métodos correspondentes à área de desenvolvimento de sistemas.

4.3.3. Profissional

O tecnólogo em Análise e desenvolvimento de sistemas Analisa, projeta, desenvolve, testa, implanta e mantém sistemas computacionais de informação. Avalia, seleciona, específica e utiliza metodologias, tecnologias e ferramentas da Engenharia de Software, linguagens de programação e bancos de dados. Coordena equipes de produção de softwares. Vistoria, realiza perícia, avalia, emite laudo e parecer técnico em sua área de formação.

O profissional oriundo do Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas possui formação de nível superior deve sempre aprimorar seu conhecimento tecnológico, assumindo uma postura investigativa e empreendedora na pesquisa com inovação, consciente de seu papel na sociedade, e contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico da região.

Atualmente, as organizações baseiam suas decisões em ferramentas da tecnologia da informação em busca de soluções que automatizem processos, proporcionem a tomada de decisão e favoreçam a competitividade. Neste cenário, é crescente a preocupação com a manipulação correta dos dados coletados como seu

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armazenamento, processamento e distribuição, devido à necessidade de possuir acesso direto a informações claras, relevantes e de qualidade.

Considera-se então que o profissional formado deve estar preparado para desenvolver sistemas de apoio às decisões eficientes, seguros, com custos condizentes ao retorno proporcionado e aderentes aos objetivos estratégicos das organizações.

Para desenvolver sistemas informatizados que atendam às necessidades das organizações ou propor melhorias aplicando adequadamente os recursos computacionais (hardware e software) é preciso que o profissional observe e compreenda todos os processos de negócio envolvidos no contexto que se deseja informatizar. Dessa forma, é fundamental que sua capacidade comunicativa seja explorada ao máximo objetivando extrair informações das pessoas envolvidas no processo.

O Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, frequentemente, se depara com a necessidade de desenvolver projetos em equipe. Sendo assim, este deve estar apto a integrar grupos de trabalho, como membro ou assumindo funções de coordenação e liderança, primando pela manutenção da comunicabilidade e das boas relações interpessoais.

4.4. Legislação que Regulamenta a Profissão

A Sociedade Brasileira de Computação (SBC) vem realizando esforços por meio do seu Grupo de Trabalho – GT Tecnologia que “tem como objetivo discutir questões relativas aos cursos superiores de educação profissional e tecnológica buscando a construção de referenciais curriculares para a melhoria de qualidade de ensino em cursos de graduação tecnológica da área de informática” (SBC, 2015).

No entanto, as diretrizes curriculares já estabelecidas para cursos de graduação em computação não contemplam os cursos de tecnologia, portanto, a estruturação deste curso tem como referencial o Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia do Ministério da Educação e as Diretrizes Curriculares dos Cursos de Graduação em Computação elaboradas pela SBC.

Nesse sentido alguns princípios são adotados para que fundamentem e permeiem todas as etapas de formação do Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas formado pelo Instituto Federal Goiano – Campus Iporá:

a) valores éticos e responsabilidade social na prática profissional;

b) formação técnica sólida e atualizada;

c) aplicação prática dos conceitos teóricos; e

d) interdisciplinaridade.

4.5. Áreas de Atuação

O profissional formado no Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas será capaz de assumir a postura de agente transformador do mercado, estando preparado para desencadear mudanças por meio da incorporação de novas tecnologias da informação na solução dos problemas, agregando:

Domínio de novas tecnologias da informação e gestão da área de análise e desenvolvimento de sistemas, em busca melhores condições de trabalho e de vida;

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Conhecimento e aplicação de modelos associados ao uso das novas tecnologias da informação e ferramentas que representem o estado da arte na área;

Conhecimento e aplicação de modelos associados ao projeto, implantação e manutenção de projetos de sistemas de informação;

Uma perspectiva sócio-consistente e crítica das consequências de sua atuação profissional nas organizações e na sociedade.

Desta forma, não exclusivamente, o egresso do curso poderá atuar como:

Analista de sistemas;

Programador de sistemas;

Analista de suporte;

Analista de negócios;

Administrador de banco de dados;

Analista/Gerente de tecnologia da informação;

Projetista de sistemas;

Gerente de projetos de sistemas;

Consultor/Auditor de sistemas;

Professor e/ou Pesquisador.

O profissional pode atuar, mas não somente nos campos::

Empresas de planejamento, desenvolvimento de projetos, assistência técnica e consultoria;

Empresas de tecnologia;

Empresas em geral (indústria, comércio e serviços);

Organizações não-governamentais;

Órgãos públicos;

Institutos e Centros de Pesquisa;

Instituições de Ensino, mediante formação requerida pela legislação vigente.

4.6. Organização do Ensino

O currículo está dividido em grupos de disciplinas que, norteados pelas orientações acerca da metodologia utilizada e condizentes com conteúdo de cada uma, procuram intensificar o desenvolvimento de habilidades e garantir a evolução do comportamento do aluno no processo de ensino-aprendizagem ao longo do curso. Estes grupos são caracterizados como disciplinas de:

a) Adaptação: permite ao estudante, recém ingressado no curso, conhecer o contexto da análise e desenvolvimento de sistemas e dos principais conceitos que os fundamentam com uma visão abrangente da concepção, da composição e de como as partes da área formam um todo coeso. Este grupo caracteriza a fase inicial do curso e o foco reside na preparação básica da construção do conhecimento.

b) Fundamentação: nesta fase, as disciplinas trabalham conhecimentos específicos visando a solidez da formação por meio do fornecimento da

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compreensão correspondente pela prática das atividades. Após consolidada a fase da adaptação, com assimilação dos principais conceitos, o foco agora passa a ser a construção do conhecimento tecnológico. É o intermédio entre a fase de apresentação das tecnologias e a fase de aplicação contextualizada caracterizando a motivação didática. O estudante é apresentado às primeiras ferramentas e métodos utilizados para desenvolver sistemas. As disciplinas de fundamentação são apresentadas na.

c) Aplicação: o conhecimento apresentado na adaptação e inicialmente trabalhado na fundamentação passa a ser exercitado de forma contextualizada. Nesta fase consolida-se o conhecimento das ferramentas e dos métodos tecnológicos e as práticas são motivadas por problemas do mundo real. Cabe ao estudante produzir de forma autônoma em busca de resultados esperados, observar e qualificar o seu rendimento. O foco reside na aplicação efetiva e contextualizada do conhecimento obtido na adaptação e aprofundado na fundamentação. O principal objetivo é exercitar o conhecimento para maturar a formação. As disciplinas de adaptação são apresentadas na.

4.7. Aproveitamento de Conhecimentos e Competências

Nos termos da legislação educacional atual os cursos de graduação tecnológicos são cursos regulares de educação superior, enquadrados no disposto no inciso II, art. 44, da Lei nº 9.394/96 (LDBEN), com Diretrizes Curriculares Nacionais definidas pelo CNE, com foco no domínio e na aplicação de conhecimentos científicos e tecnológicos em áreas específicas de conhecimento relacionado a uma ou mais áreas profissionais.

Os cursos superiores de tecnologia têm por finalidade o desenvolvimento de competências profissionais que possibilitem tanto a correta manipulação e aplicação dos recursos tecnológicos e a identificação de novas aplicações ou adequação em novas situações profissionais, quanto a consciência das consequências decorrentes de suas ligações com o processo produtivo e a sociedade.

De acordo com a Resolução CNE/CP nº 3/2002, de 18 de dezembro de 2002, em seu art. 9º e parágrafos (MEC, 2002):

Art. 9º É facultado ao aluno o aproveitamento de competências profissionais anteriormente desenvolvidas, para fins de prosseguimento de estudos em cursos superiores de tecnologia. § 1º As competências profissionais adquiridas em cursos regulares serão reconhecidas mediante análise detalhada dos programas desenvolvidos, à luz do perfil profissional de conclusão do curso. § 2º As competências profissionais adquiridas no trabalho serão reconhecidas através da avaliação individual do aluno.

Os objetivos a serem atingidos pelos cursos superiores de tecnologia são definidos na Resolução CNE/CP nº 3/2002, art. 2º (MEC, 2002), contemplados também pelo Plano de Desenvolvimento Institucional (Instituto Federal Goiano, 2014):

I - incentivar o desenvolvimento da capacidade empreendedora e da compreensão do processo tecnológico, em suas causas e efeitos; II - incentivar a produção e a inovação científico-tecnológica, e suas respectivas aplicações no mundo do trabalho; III - desenvolver competências profissionais tecnológicas, gerais e específicas, para a gestão de processos e a produção de bens e serviços; IV - propiciar a compreensão e a avaliação dos impactos sociais, econômicos e ambientais resultantes da produção, gestão e incorporação de novas tecnologias;

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V - promover a capacidade de continuar aprendendo e de acompanhar as mudanças nas condições de trabalho, bem como propiciar o prosseguimento de estudos em cursos de pós-graduação; VI - adotar a flexibilidade, a interdisciplinaridade, a contextualização e a atualização permanente dos cursos e seus currículos; VII - garantir a identidade do perfil profissional de conclusão de curso e da respectiva organização curricular.

Diante do exposto, o Conselho Nacional de Educação, por meio do Parecer CNE/CES nº 19/2008 de 31 de janeiro de 2008 (MEC, 2008), entende que, devido os cursos técnicos de nível médio não possuírem objetivos formativos tão abrangentes quanto os acima referidos nem o mesmo nível de profundidade na abordagem dos conteúdos programáticos, o aproveitamento de conhecimentos adquiridos nesses cursos técnicos, com o objetivo de redução para fins de abreviação ou liberação ou, ainda, de continuidade de estudos em cursos superiores de tecnologia, está condicionado à criteriosa avaliação individual do aluno, em cada caso, segundo o perfil profissional desejado ao tempo da conclusão do curso, com base no que estabelece o art. 41 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Presidência da República, 1996).

Em decorrência do público atendido pelos cursos superiores de tecnologia ser composto também por profissionais que buscam aperfeiçoamento ou até mesmo consolidação da sua formação, o aproveitamento de competências profissionais adquiridas no trabalho mediante comprovação por declaração, atestado, certificado ou anotação em CTPS para fins de dispensa do cumprimento ou complementação de disciplinas ou até mesmo do estágio supervisionado deve seguir os orientações do Parecer CNE/CES nº 19/2008 de 31 de janeiro de 2008 que recomenda (MEC, 2008):

“o não aproveitamento genérico de competências profissionais obtidas no trabalho, exceto se essas forem compatíveis com as atividades de planejar serviços, projetar e executar projetos específicos da respectiva área profissional, administrar e gerenciar recursos e promover mudanças tecnológicas – o que deverá ser aferido, também, pela própria instituição proponente do curso superior de graduação tecnológica. No caso da avaliação criteriosa da IES atestar essas habilidades e competências do estudante/candidato a cursos superiores de graduação tecnológica, poderá o aproveitamento ser adotado, também, para o estágio supervisionado”.

Deste modo, o Parecer supracitado ainda recomendada às instituições que ministrem cursos superiores de tecnologia a não adoção de procedimentos de aproveitamento amplo e irrestrito de estudos ou competências profissionais, obtidas por estudantes durante o ensino técnico ou por profissionais em suas atividades laborais, excetuando-se os casos em que estes possam ser aferidos individualmente em sintonia com os requisitos exigidos tanto pelo mercado de trabalho quanto pelas próprias instituições em seus projetos pedagógicos.

Portanto, a dispensa das disciplinas da matriz curricular do curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas poderá ser realizada obedecendo os critérios elucidados acima ou por meio do exame de proficiência disciplinado pelo Regulamento dos Cursos de Graduação do Instituto Federal Goiano, válido a partir de 2016, em sua Seção IX – Do Exame de Proficiência.

4.8. Matriz Curricular

As Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a organização e o funcionamento dos cursos superiores de tecnologia serviram como fundamentação na discussão e organização do currículo, que considera que este deverá contemplar o desenvolvimento de competências profissionais e ser formulado em consonância com o perfil profissional de conclusão do curso, o qual define a identidade do mesmo e

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caracteriza o compromisso ético da instituição com os seus alunos e a sociedade, adotando a flexibilidade, a interdisciplinaridade, a contextualização e a atualização permanente dos cursos e seus currículos.

A estrutura curricular de um curso superior de tecnologia difere do currículo de um bacharelado pela ênfase na formação e atuação profissional, pelo foco no conhecimento tecnológico e suas aplicações práticas, e, principalmente, pelo objetivo de atender às demandas diretas do mercado e da sociedade.

O Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas é um curso de graduação plena, que visa formar profissionais com o título de Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, com capacidade para atuar prontamente no mercado de trabalho em atividades de produção, transformação e gerência de organizações, contribuindo para a melhoria dos processos produtivos e potencializando o desenvolvimento socioeconômico regional.

Para atingir o seu propósito, o curso apresenta em seu currículo, aliados à uma abordagem sócio-humanista, conteúdo de formação tecnológica para o desenvolvimento e compreensão dos fundamentos técnico-científicos das atividades de desenvolvimento, modificação e administração de tecnologias da informação, capacitando o formando para tomadas de decisão.

4.8.1. Matriz Curricular de Disciplinas Obrigatórias

No Quadro 1 é apresentada a matriz curricular de disciplinas obrigat do Curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, organizada por períodos de formação.

Quadro 2: Matriz curricular. IDENTI-

FICACAO DISCIPLINA PRÉ-

REQUISITOS HORAS/AULA

SEMANAIS HORAS/AULA

SEMESTRAIS HORAS/RELÓGIO SEMESTRAIS

GRU-PO

EI-XO

HUM-101 Inglês Instrumental I --- 2 40 33,33 AD BA

ADS-102 Introdução à Programação

--- 4 80 66,67 AD BA

ADS-103 Introdução à Tecnologia da Computação

--- 4 80 66,67 AD BA

EXA-104 Matemática Aplicada --- 4 80 66,67 AD BA

HUM-105 Português Instrumental --- 2 40 33,33 AD BA

ADS-106 Princípios de Sistemas de Informação

--- 2 40 33,33 FU BA

ADS-107 Tecnologia e Sociedade

--- 2 40 33,33 AD CS

TOTAL DE DISCIPLINAS NO 1º PERÍODO 20 400 333,33 ---

ADS-201 Engenharia de Software I

--- 4 80 66,67 FU TE

ADS-202 Estruturas de Dados ADS-102 4 80 66,67 FU TE

HUM-203 Inglês Instrumental II HUM-101 2 40 33,33 FU BA

ADS-204 Metodologia da Pesquisa em Tecnologia da Informação

2 40 33,33 AD CS

ADS-205 Programação Orientada a Objetos I

ADS-102 4 80 66,67 AD TE

ADS-206 Redes de Computadores

--- 4 80 66,67 FU TE

TOTAL DE DISCIPLINAS NO 2º PERÍODO 20 400 333,34 ---

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IDENTI-FICACAO DISCIPLINA

PRÉ-REQUISITOS

HORAS/AULA

SEMANAIS HORAS/AULA

SEMESTRAIS HORAS/RELÓGIO SEMESTRAIS

GRU-PO

EI-XO

ADS-301 Análise e Modelagem de Sistemas

ADS-205 4 80 66,67 AP TE

ADS-302 Programação para Web I

ADS-102 4 80 66,67 AD TE

ADS-303 Engenharia de Software II

ADS-201 4 80 66,67 FU TE

ADS-304 Programação Orientada a Objetos II

ADS-205 4 80 66,67 AP TE

ADS-305 Projeto de Banco de Dados

ADS-102 4 80 66,67 AD TE

TOTAL DE DISCIPLINAS NO 3º PERÍODO 20 400 333,35 ---

ADS-401 Administração de Banco de Dados

ADS-305 4 80 66,67 FU TE

ADM-402 Administração, Economia e Mercados

--- 2 40 33,33 AD CS

ADS-403 Programação para Web II

ADS-302 4 80 66,67 AP TE

ADS-404 Desenvolvimento para Dispositivos Móveis I

ADS-205 4 80 66,67 AD TE

ADS-405 Interação Homem-Computador

--- 2 40 33,33 AD TE

ADS-406 Programação Orientada a Objetos III

ADS-304 4 80 66,67 AP TE

TOTAL DE DISCIPLINAS NO 4º PERÍODO 20 400 333,34 ---

ADS-501 Desenvolvimento para Dispositivos Móveis II

ADS-202; ADS-206; ADS-404

4 80 66,67 AP TE

ETC-502 Elaboração de Trabalho de Curso I

ADS-401; ADS-403; ADS-404; ADS-406

2 40 33,33 AP SU

ADS-503 Gerência de Projetos de Sistemas

--- 4 80 66,67 AP TE

ADS-504 Qualidade de Software ADS-303 2 40 33,33 AP TE

ADS-505 Sistemas Operacionais --- 4 80 66,67 AD TE

--- Optativa(s)* --- 4 80 66,67 AP LI

TOTAL DE DISCIPLINAS NO 5º PERÍODO 20 400 333,34 ---

ETC-601 Elaboração de Trabalho de Curso II

ADS-502 2 40 33,33 AP SU

ADM-602 Empreendedorismo --- 4 80 66,67 AP CS

ADS-603 Segurança e Auditoria em Sistemas

ADS-102; ADS-206; ADS-505

4 80 66,67 AP TE

ADS-604 Tópicos Especiais em Computação

--- 2 40 33,33 AP TE

--- Optativa(s)** --- 4 160 133,33 AP LI

TOTAL DE DISCIPLINAS NO 6º PERÍODO 20 400 333,33 ---

TOTAL (DISCIPLINAS OBRIGATÓRIÁS) 2.160 1.800,03 ---

TOTAL (DISCIPLINAS OPTATIVAS) 240 200 ---

TOTAL DE DISCIPLINAS (OBRITATÓRIAS + OPTATIVAS) 2.400

(horas/aula) 2.000

(horas/relógio)

TOTAL (ATIVIDADES COMPLEMENTARES) --- 120 ---

TOTAL (TRABALHO DE CURSO) --- 150 ---

TOTAL DO CURSO --- 2.270,03

(horas/relógio) ---

Legenda: ( * ): O total de disciplinas optativas ofertadas pelo curso, no 5º período, devem somar 80 horas semestrais e devem pertencer ao à listagem de disciplinas optativas constantes na presente matriz curricular. ( ** ): O total de disciplinas optativas ofertadas pelo curso, no 6º período, devem somar 160 horas semestrais e devem pertencer ao à listagem de disciplinas optativas constantes na presente matriz curricular.

BA: Disciplina do grupo Básico FU: Disciplina do grupo de Fundamentação AP: Disciplina do grupo de formação Aplicação BA: Eixo de formação Básica; TE: Eixo de formação Tecnológica Específica; CS: Eixo de formação Complementar e Sócio-Humanista SU: Eixo de formação Suplementar; LI: Eixo de formação Livre (LI).

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4.8.2. Disciplinas Optativas

Com o objetivo de promover a flexibilidade curricular, possibilitando sua adaptação às afinidades do aluno e aos contextos regional, nacional e mundial, relacionados à área de formação, a matriz do curso prevê a realização de 200 horas de disciplinas optativas.

Na matriz do TADS há a disponibilidade de horários no período noturno para realização destas disciplinas a partir do 5º período do curso. Estas disciplinas são ofertadas no próprio curso, ou em outros cursos superiores noturnos e diurnos do Campus Iporá.

As disciplinas optativas ofertadas no curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas são apresentadas no Quadro 3:

Quadro 3: Disciplinas optativas ofertadas pelo curso. IDENTI-

FICACAO DISCIPLINA PRÉ-

REQUISITOS HORAS/AULA

SEMANAIS HORAS/AULA

SEMESTRAIS HORAS/RELÓGIO SEMESTRAIS

ADS-701 Administração de Serviços na Internet

ADS-206 4 80 66,66

ADS-702 Ciência da Web HUM-101; HUM-203

2 40 33,33

ADS-703 Desenvolvimento de Sistemas com Framework

ADS-406 4 80 66,66

ADS-704 Desenvolvimento de Sistemas Web Acessíveis

ADS-302 4 80 66,66

ADS-705 Gerência e Segurança de Redes

ADS-206 2 40 33,33

ADS-706 Gestão Estratégica de Tecnologia da Informação

--- 2 40 33,33

ADS-707 Governança em Tecnologia da Informação

ADS-206 2 40 33,33

ADS-708 Informática na Educação ADS-304; ADS-403

4 80 66,66

ADS-709 Lógica Matemática e Computacional

ADS-102 2 40 33,33

ADS-710 Mineração de Dados HUM-101; ADS-202; HUM-203; ADS-304

4 80 66,66

EXA-711 Paradigmas de Programação ADS-202; ADS-205

2 40 33,33

EXA-712 Pesquisa Operacional I EXA-104 2 40 33,33

ADS-713 Pesquisa Operacional II EXA-104 2 40 33,33

ADS-714 Princípios de Jogos Eletrônicos --- 4 80 66,66

ADS-715 Processamento Digital de Imagens

EXA-104; ADS-202; ADS-304

4 80 66,66

ADS-716 Programação Lógica ADS-202 4 80 66,66

ADS-717 Programação para Microcontroladores

ADS-102 4 80 66,66

ADS-718 Resolução de Problemas ADS-102; ADS-202

2 40 33,33

ADS-719 Sistemas Distribuídos ADS-205; ADS-206

2 40 33,33

ADS-720 Software Livre --- 4 80 66,66

ADS-721 Técnicas de Inteligência Artificial

ADS-205 4 80 66,66

ADS-722 Tecnologias Assistivas --- 2 40 33,33

ADS-723 Teoria dos Grafos ADS-102 4 80 66,66

Os acadêmicos do TADS podem cursar disciplinas optativas nos cursos superiores ofertados pelo IF Goiano – Campus Iporá mediante aprovação do Colegiado do Curso, exceto para as disciplinas relacionadas no Quadro 4, que podem

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ser cursadas pelo discente, a qualquer momento, obedecendo-se os períodos de oferta.

Para cursar disciplinas optativas nos demais cursos superiores ofertados pelo IF Goiano – Campus Iporá, o discente deve fazer solicitação formal de matrícula à secretaria, que poderá ser concedida mediante disponibilidade de vaga na turma da disciplina escolhida e também eventuais exigências que possam existir, previstas PPCs dos respectivos cursos, como pré-requisitos, por exemplo.

Quadro 4: Disciplinas optativas nos demais cursos superiores do IF GOIANO – Campus Iporá, que podem ser cursadas sem prévia autorização do Colegiado do TADS.

DISCIPLINA HORAS/AULA

SEMANAIS

CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA

Cálculo Diferencial e Integral 4

Ecologia Básica 2

Geoprocessamento e Georreferenciamento 4

Inglês Instrumental I 2

Inglês Instrumental II 4

Português Instrumental 4

Topografia – Altimetria e Planimetria 4

CURSO DE LICENCIATURA EM QUÍMICA

Didática 2

Física Geral e Experimental I 4

Física Geral e Experimental III 3

Fundamentos da Educação Especial 3

Fundamentos Filosóficos da Educação 2

Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) 4

CURSO DE TECNOLOGIA EM AGRONEGÓCIO

Estatística Aplicada ao Agronegócio 4

Logística no Agronegócio 4

Marketing no Agronegócio 4

Matemática Financeira Aplicada 4

Matemática 4

Sistemas de Informação Gerencial no Agronegócio 4

Sustentabilidade no Agronegócio 2

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4.8.3. Pré-requisitos

É apresentado, na Figura 3, o fluxograma dos pré-requisitos referente às disciplinas obrigatórias do curso. Estes pré-requisitos podem ser observados também no Quadro 3.

Figura 3. Pré-Requisitos das disciplinas obrigatórias.

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4.8.4. Estrutura do Currículo

O currículo do curso é estruturado sob o aspecto de grupos de disciplinas adaptação (AD), de fundamentação (FU) e de aplicação (AP). Há também a estruturação das disciplinas sob a ótica dos eixos de formação básica (BA), tecnológica específica (TE), complementar e sócio-humanista (CS), suplementar (SU) e livre (LI).

4.12.4.1. Disciplinas por Grupo

O currículo do curso está dividido em grupos de disciplinas que, em consonância com as orientações acerca da metodologia utilizada e condizentes com conteúdo das disciplinas, procuram intensificar o desenvolvimento de habilidades e garantir a evolução do comportamento do aluno no processo de ensino-aprendizagem ao longo do curso. Estes grupos são caracterizados como disciplinas de: adaptação, fundamentação e aplicação. Esta informação é representada no Gráfico 1.

Gráfico 1: Distribuição percentual dos grupos de disciplinas nos períodos.

Na matriz curricular do curso, inicialmente são priorizadas as disciplinas de adaptação e, gradativamente, direcionadas para as disciplinas de fundamentação e, finalmente, para as disciplinas de aplicação. Assim o trabalho de adaptação, de fundamentação e de aplicação não são executados sequencialmente, um após o outro, mas com sobreposições progressivas, conforme o Gráfico 1. Esta divisão foi realizada de acordo com a complexidade e foco dos conteúdos trabalhados e pela postura adotada por docentes e discentes ao longo do curso.

4.12.4.2. Disciplinas por Eixo de Formação

As disciplinas do currículo do curso foram distribuídas em eixos que visam caracterizar o tipo de preparação e o foco de cada formação proporcionados ao estudante. Esses eixos de formação foram definidos como: Formação Básica (BA), Formação Tecnológica Específica (TE), Formação Complementar e Sócio-Humanista (CS), Formação Suplementar (SU) e Formação Livre (LI).

Formação Básica (BA): as disciplinas de formação básica têm por objetivo integrar o estudante no campo da informática. Neste eixo é trabalhada fundamentação dos principais conceitos da área e realizadas atividades de

90%

50% 40%20%

10%

40%40%

20%

20%

10% 20%

60%80%

100%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

1º Período 2º Período 3º Período 4º Período 5º Período 6º Período

Distribuição Percentual dos Grupos de Disciplinas por Período

Adaptação Fundamentação Aplicação

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preparação básica. A maioria das disciplinas está concentrada no 1º período do curso.

Formação Tecnológica Específica (TE): o eixo de formação tecnológica específica procura concentrar todas as disciplinas essenciais para a construção do conhecimento técnico-científico necessário para o exercício profissional. Objetivando encadear o desenvolvimento das competências profissionais, as disciplinas deste eixo de formação foram distribuídas entre o 2º e o 6º período do curso.

Formação Complementar e Sócio-Humanista (CS): o eixo de formação complementar e sócio-humanista é composto por um conjunto de disciplinas que visam preparar o estudante para a interação com profissionais de outras áreas e com a sociedade, com o objetivo de subsidiar a discussão e compreensão da dimensão humana na tecnologia da informação e embasar sobre a postura empreendedora

Formação Suplementar (SU): as disciplinas do eixo de formação suplementar possuem a função de propiciar ao estudante tempo, espaço e recursos para aplicar o conhecimento adquirido no desenvolvimento de produtos ou serviços sob orientação dos docentes.

Formação Livre (LI): as disciplinas do eixo de formação livre podem contemplar qualquer um dos eixos de formação supracitados, ou seja, básica, tecnológica específica, complementar e sócio-humanista, ou suplementar. Disciplinas pertencentes à este grupo, têm a finalidade de proporcionar ao estudante, uma formação especializada de acordo com suas afinidades, por meio da oferta de disciplinas optativas no curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas e também em outros cursos superiores oferecidos no IF Goiano - Campus Iporá.

No Gráfico 2, é apresentada a porcentagem da carga horária total das disciplinas do curso reservada para cada eixo de formação.

Gráfico 2: Distribuição da carga horária das disciplinas por eixo de formação.

1.12.5. Oferta de disciplinas na modalidade semipresencial

Denomina-se educação semipresencial o processo de ensino-aprendizagem onde professores e alunos, separados física e/ou temporalmente, realizam, parte

17%

62%

8%3%

10%

Distribuição das Disciplinas por Eixo de Formação

Formação Básica (BA)

Formação Tecnológica Específica (TE)

Formação Complementar e Sócio-Humanista (CS)Formação Suplementar (SU)

Formação Livre (LI)

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presencialmente e parte à distância, atividades didáticas, módulos ou unidades de ensino-aprendizagem centrados na autoaprendizagem e com a mediação de recursos didáticos organizados em diferentes suportes de informação.

De acordo com a legislação em vigor, Portaria do MEC nº 4.059 de 10 de dezembro 2004, as Instituições de Ensino Superior, à critério próprio, podem ofertar até 20% da carga horária total do seu curso na modalidade semipresencial (MEC, 2004).

O Regulamento dos Cursos de Graduação do Instituto Federal Goiano, artigo 63, diz que:

Art. 63. As disciplinas dos cursos já reconhecidos poderão ser oferecidas, no todo ou em parte, utilizando métodos não presenciais, num limite máximo de 20% (vinte por cento) da carga horária de cada curso, desde que a proposta da metodologia a ser empregada seja previamente aprovada pelo Colegiado do Curso e conste do PPC.

No curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, a critério de cada docente, até 20% da carga horária da disciplina pode ser ofertada na modalidade semipresencial. A metodologia empregada deve estar de acordo com as Normas para Oferta de Carga Horária Semipresencial em Cursos Presenciais no Âmbito do IF Goiano (IF Goiano, 2016).

4.8.5. Temas Transversais

Os temas transversais representam assuntos de relevância cultural e sócio-histórica, inseridos nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PNCs), definidos pelo Ministério da Educação (MEC) (MEC, 1998). Assim, estes temas se constituem no decorrer de gerações e são fundamentais à melhoria da vivência democrática, instigando ao debate público e à reflexão.

O MEC propõe eixos temáticos para desenvolvimento da discussão dos temas transversais, como: ética, meio ambiente, pluralidade cultural, trabalho e consumo, saúde e orientação sexual. Outros temas podem ser propostos, de acordo com o contexto e relevância local, ou inerente à área de formação. Para a definição de outros temas transversais, são levados em consideração a urgência social e envolvem um aprender sobre a realidade, a partir dos contextos local, nacional e mundial. Deste modo:

"Por serem questões sociais, os Temas Transversais têm natureza diferente das áreas convencionais. Tratam de processos que estão sendo intensamente vividos pela sociedade, pelas comunidades, pelas famílias, pelos alunos e educadores em seu cotidiano. São debatidos em diferentes espaços sociais, em busca de soluções e de alternativas, confrontando posicionamentos diversos tanto em relação à intervenção no âmbito social mais amplo quanto à atuação pessoal. São questões urgentes que interrogam sobre a vida humana, sobre a realidade que está sendo construída e que demandam transformações macrossociais e também de atitudes pessoais, exigindo, portanto, ensino e aprendizagem de conteúdos relativos a essas duas dimensões. " (MEC, 1998, p. 26).

Neste contexto, os temas transversais representam a possibilidade de se inter-relacionar o conhecimento de diferentes unidades curriculares, em torno de um mesmo assunto, abordado por diferentes campos do saber. Para tanto, os temas transversais articulam conteúdos de caráter social, incluídos no currículo do curso, de maneira transversal, em diversas disciplinas, propiciando a formação humanística.

A transversalidade configura-se como um princípio teórico e metodológico que impacta de maneira prática na formação do estudante. A proposta do IF Goiano -

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Campus Iporá, propõe a inserção destes temas sob a forma discussão em eventos culturais promovidos pelo Campus, além de se criar um ambiente propício a inserção dos temas transversais em unidades curriculares, no decorrer do curso.

Temas transversais como, ética, pluralidade cultural, meio ambiente, saúde, trabalho e consumo, direitos humanos, além de temas transversais locais/específicos como software livre e o sistemas web no contexto regional também são abordados no desenvolvimento das unidades curriculares do curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas. Neste sentido, os temas transversais permeiam todas as unidades curriculares, porém são abordados também de maneira formal em disciplinas específicas.

No curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, o tema transversal Ética é abordado de maneira formal nas unidades curriculares: ADS-107 (Tecnologia e Sociedade); ADS-204 (Metodologia de Pesquisa em Tecnologia da Informação); ADS-205 (Programação Orientada a Objetos I); ADS-206 (Redes de Computadores). Este tema também deve se fazer presente na prática do cotidiano acadêmico, e é um princípio norteador que permeia o desenvolvimento de todo o curso.

O tema transversal Relações Étnico-Raciais e de História e Cultura AfroBrasileira, Africana e Indígena, no curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, é abordado formalmente na unidade curricular ADS-107 (Tecnologia e Sociedade). Este tema também é abordado em eventos e atividades promovidas pelo Campus em conjunto com o NEABI (Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas) do IF Goiano - Campus Iporá e estão presentes em atividades voltadas especificamente para a comunidade discente do curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistema, como o Encontro Anual de Tecnologia da Informação do Oeste Goiano (ENATI).

O tema transversal Meio Ambiente é abordado, no curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, formalmente nas unidades curriculares: ads-106 (Princípios de Sistemas de Informação); ADS-301 (Análise e Modelagem de Sistemas); ADS-205 (Programação Orientada a Objetos I); ADS-505 (Sistemas Operacionais). Este tema é extremamente relevante, e faz parte do cotidiano acadêmico, sendo abordado em ações institucionais como a participação do Campus na Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) (Ministério do Meio Ambiente, 2014), além da inserção deste tema em eventos acadêmicos, planejados anualmente.

No curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, o tema transversal Saúde, faz parte do dia-a-dia de toda a comunidade acadêmica, portanto, deve permear todo o desenvolvimento do curso. Além disto, este tema é tratado formalmente na disciplina ADS-107 (Tecnologia e Sociedade) e em eventos acadêmicos, planejados anualmente.

O tema transversal Trabalho e Consumo é abordado no curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, de maneira formal nas unidades curriculares: ADS-107 (Tecnologia e Sociedade); ADS-204 (Metodologia de Pesquisa em Tecnologia da Informação); ADS-302 (Programação para Web I); ADS-403 (Programação para Web II); ADS-406 (Programação Orientada a Objetos III). Como este tema impacta diretamente na composição do perfil do egresso, este é um tema que se faz presente, de maneira implícita, em todas as unidades curriculares, além de ser abordado em eventos acadêmicos e visitas técnicas, planejados anualmente.

No curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, o tema direitos humanos faz parte do dia-a-dia de toda a comunidade acadêmica, portanto, deve permear todo o desenvolvimento do curso. Além disto, este tema é tratado formalmente nas disciplinas ADS-107 (Tecnologia e Sociedade) e ADS-106 (Princípios de Sistemas de Informação) e em eventos acadêmicos, planejados anualmente.

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Temas transversais locais/específicos são abordados no decorrer do curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas. O tema Software Livre é tratado formalmente nas unidades curriculares: ADS-107 (Tecnologia e Sociedade); ADS-103 (Introdução à Tecnologia da Computação); e ADS-205 (Programação Orientada a Objetos I). O tema Sistemas Web no Contexto Regional é abordado na unidade curricular ADS-403 (Programação para Web II). Estes temas transversais também são abordados em eventos acadêmicos, planejados anualmente.

4.9. Ementas

Disponíveis no APÊNDICE A.

4.10. Critérios de Aproveitamento de Estudos

A Resolução nº 07/2016/CS/IF Goiano prevê a possibilidade de aproveitamento de estudos pelos estudantes dos Cursos de Graduação:

Art. 89 - O aproveitamento de disciplinas será analisado pelo colegiado de curso, atendendo a legislação vigente e as normas internas do IF Goiano. §1º - O aproveitamento de disciplinas poderá ser concedido desde que o estudante tenha sido aprovado na referida disciplina, e essa tenha, no mínimo, 75% de semelhança na ementa, no conteúdo programático e na carga horária. §2º - Quando não cumpridos os requisitos mínimos para aproveitamento previsto no § 1º, poderá ser feita a combinação de duas ou mais disciplinas para alcançar o aproveitamento solicitado; §3º - O aproveitamento de componentes curriculares cursados em programas de mobilidade acadêmica será realizado conforme regulamento próprio.

Dessa forma, aos alunos interessados, poderá ser concedido o aproveitamento de estudos mediante requerimento protocolado e dirigido à coordenação do curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas do IF Goiano Campus Iporá, acompanhado dos seguintes documentos autenticados e assinados pela instituição de origem:

a) histórico acadêmico/escolar;

b) programa(s) da(s) disciplina(s) cursada(s), objeto da solicitação, com carga horária.

O coordenador do curso encaminhará o pedido de análise de equivalência entre ementários, carga horária e programa da disciplina para o docente especialista da disciplina objeto do aproveitamento, que emitirá parecer sobre o pleito e o encaminhará ao Colegiado de Curso para emissão do parecer final que será comunicado à Secretaria de Registro Acadêmico.

A análise do conteúdo será efetuada apenas no caso de disciplinas cuja carga horária apresentada atinja pelo menos 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária prevista na disciplina do curso pleiteado, sendo assim, serão aproveitadas as disciplinas cujos conteúdos coincidirem em, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento), com os programas das disciplinas do curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas oferecido pelo IF Goiano Campus Iporá

A análise e avaliação da correspondência de estudos deverá recair sobre os conteúdos/ementas que integram os programas das disciplinas apresentadas e não sobre a denominação das disciplinas cursadas.

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Com vistas ao aproveitamento de estudos, os alunos de nacionalidade estrangeira ou brasileiros com estudos no exterior, deverão apresentar documento de equivalência de estudos legalizados por via diplomática.

O pedido só será analisado, quando feito dentro do período previsto no calendário acadêmico do campus.

O processo de aproveitamento de estudos/disciplina para alunos de nacionalidade estrangeira consistirá em avaliação teórica ou teórico-prática, conforme as características da disciplina, realizada por uma banca examinadora indicada pelo dirigente da respectiva Unidade Acadêmica e constituída por um membro da equipe pedagógica e, no mínimo, dois docentes especialistas da(s) disciplina(s) em que o aluno será avaliado, cabendo a essa comissão emitir parecer conclusivo sobre o pleito.

Será dispensado de cursar uma disciplina, o aluno que alcançar aproveitamento igual ou superior a 6,0 pontos nessa avaliação, numa escala de 0,0 a 10,0 pontos, sendo registrado no seu histórico acadêmico o resultado obtido no processo. O aluno poderá obter certificação de conhecimentos de, no máximo, 30% da carga horária das disciplinas do curso.

Da mesma forma, estudantes do IF Goiano que participem de programas de mobilidade estudantil, firmados por acordos e convênios oficiais, poderão ter validadas as disciplinas cursadas em outras instituições de ensino superior no Brasil ou no exterior. Para tanto, os estudantes deverão cumprir, integralmente, os requisitos legais previstos nos acordos e programas e o plano de trabalho apresentado, ainda que este seja passível de alteração com autorização institucional, assim como cumprir as normas presentes neste documento.

O IF Goiano Campus Iporá incentiva a participação nos programas oficiais de mobilidade acadêmica, de forma que os estudantes façam estágios e cursos no exterior, colaborando, assim, com a ideia de promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional.

O estudante, regularmente matriculado no curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, que participar em algum dos programas de mobilidade acadêmica será amparado pela legislação vigente à época de sua realização, não se aplicando a esta situação os pedidos de transferência, que são enquadrados em normas específicas. O aluno participante deste programa, durante e após o afastamento, terá sua vaga assegurada no curso de origem, quando de seu retorno, lembrando que somente serão aceitas e lançadas em seu histórico escolar as disciplinas cursadas em outra instituição de ensino que foram aprovadas previamente em seu plano de trabalho.

Casos específicos de equivalência de disciplinas cursadas, durante a mobilidade, com as disciplinas do curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas poderão ser analisados e discutidos, com emissão de parecer pelo Colegiado de Curso, desde que apresentem nome, carga horária e programa da disciplina objeto do pedido de estudo de equivalência.

4.11. Aproveitamento de Estudos e de Conhecimentos Obtidos em Processos Formativos Não Formais

Do Aproveitamento de estudos e de conhecimentos obtidos em processos formativos não formais, consta no Regulamento de Graduação do IF Goiano, Seção IX - Do Exame de Proficiência, Art. 90 a 100.

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4.12. Transferências Internas e Externas

Os pedidos de transferência terão como elemento norteador as etapas e procedimentos descritos na Resolução nº 07/2016/CS/IF ou em outras orientações legais a serem determinadas no âmbito do IF Goiano.

4.13. Dependência em Disciplinas

O Regulamento dos Cursos de Graduação do Instituto Federal Goiano, válido a partir de 2016, artigo 125, diz que (Instituto Federal Goiano, 2016):

"Considera-se como dependência, a situação de matrícula em disciplina prevista na matriz curricular do curso, na qual o estudante tenha sido reprovado.

Parágrafo único. O estudante matriculado em dependências deverá frequentar as aulas e realizar as atividades avaliativas, bem como ficará condicionado às regulamentações da matriz curricular vigente do curso."

4.14. Integralização Curricular

Para obter o diploma de Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas o estudante deve ser aprovado em todas as disciplinas da matriz curricular do curso, comprovar a realização de no mínimo 120 (cento e vinte) horas de Atividades Complementares, segundo o Regulamento de Atividades Complementares, disponível no ANEXO II, e ser aprovado no Trabalho de Curso.

Em relação a expedição de Diplomas e Certificados as Normas Acadêmicas dos Cursos de Graduação do IF Goiano (Resolução nº 07/2016/CS/IF Goiano) disciplina:

Art. 140 - O IF Goiano conferirá o diploma de graduado àqueles que concluírem todas as exigências curriculares estabelecidas no PPC de seu respectivo curso e a colação de grau oficial. Art. 141 - A expedição do diploma de cursos de graduação dos discentes deverá ser feita pelo campus de origem e o registro do mesmo será realizado pelo Núcleo de Registros Acadêmicos da Pró-Reitoria de Ensino do IF Goiano. Art. 142 - O diploma dos cursos de graduação deverá ser assinado pelo Reitor e pelo Diretor-Geral do campus de origem.

No curso, há também a previsão de certificações parciais, concedidas ao acadêmico, à medida que este conclua as disciplinas dos períodos.

4.14.1. Certificações Parciais

Atendendo a proposta geral do ensino profissional, o currículo de formação do curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas prevê a oferta de certificados para a conclusão parcial do curso, proporcionando flexibilidade na formação do estudante.

De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996), alterada pela Lei nº 11.741 de 16 de julho de 2008, artigo 39, parágrafo 2º (Presidência da República, 1996):

Em relação a expedição de Diplomas e Certificados as Normas Acadêmicas dos Cursos de Graduação do IF Goiano (Resolução nº 07/2016/CS/IF Goiano) disciplina:

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Art. 140 - O IF Goiano conferirá o diploma de graduado àqueles que concluírem todas as exigências curriculares estabelecidas no PPC de seu respectivo curso e a colação de grau oficial. Art. 141 - A expedição do diploma de cursos de graduação dos discentes deverá ser feita pelo campus de origem e o registro do mesmo será realizado pelo Núcleo de Registros Acadêmicos da Pró-Reitoria de Ensino do IF Goiano. Art. 142 - O diploma dos cursos de graduação deverá ser assinado pelo Reitor e pelo Diretor-Geral do campus de origem.

Dessa forma, o estudante receberá certificados de qualificação profissional à medida que concluir as disciplinas da matriz curricular do curso.

A denominação dos nomes das qualificações profissionais foi concebida buscando coerência com os conteúdos ministrados em cada período do curso e em aderência à CBO - Classificação Brasileira de Ocupações do Ministério do Trabalho (Quadro 5), quais sejam (Ministério do Trabalho e Emprego, 2012):

Quadro 5: Certificações emitidas para conclusão parcial do curso.

Certificação Código CBO

Operador de Computador 3172-05

Programador de Internet 3171-05

Programador de Sistemas de Informação 3171-10

Para obtenção dos certificados, o estudante deve atender aos requisitos de aprovação e desenvolvimento de atividades constantes no esquema descrito pelo Quadro 6:

Quadro 6: Requisitos para obtenção das certificações parciais.

Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Programador de Sistemas de Informação

6º Período Atividades

Complemen-tares

Trabalho de Curso

Programador de Internet

5º Período Operador de Computador 3º Período 4º Período

1º Período 2º Período

333,33 h 333,34 h 333,35 h 333,34 h 333,34 h 333,33 h 120 h 150 h

Em conformidade com as orientações contidas na CBO e os conteúdos ministrados nos períodos correspondentes à exigência de cada certificação, atestando a evolução das competências do estudante nas diversas áreas de conhecimento em Análise de Desenvolvimento de Sistemas, espera-se dos perfis intermediários de:

Operador de Computador: para integralização do currículo da certificação de Operador de Computador é necessário que o estudante do curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas conclua as disciplinas do 1º e 2º períodos, com carga horária de 666 horas e 40 minutos de aulas, esperando-se o desenvolvimento das seguintes competências gerais e fundamentais na operação de sistemas de computacionais:

o Manusear equipamentos de computador e aplicativos;

o Monitorar o desempenho de hardware e software;

o Administrar recursos de entrada e saída de dados;

o Oferecer suporte aos usuários na utilização dos recursos computacionais;

o Levantar, especificar e gerenciar requisitos de sistemas de software;

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o Elaborar e implementar algoritmos e utilizar técnicas de programação para construir soluções para problemas computacionais.

Programador de Internet: para integralização do currículo da certificação de Programador de Internet, além das competências adquiridas durante a certificação anterior, é necessário que o estudante do curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas conclua as disciplinas do 1º, 2º, 3º e 4º períodos, com carga horária de 1333 horas e 20 minutos de aulas, esperando-se o desenvolvimento das seguintes competências específicas no desenvolvimento de programas para Internet:

o Construir interfaces com o usuário utilizando padrões e boas práticas;

o Estruturar páginas para Internet;

o Desenvolver aplicações dinâmicas com interação com o usuário e acesso à bancos de dados;

o Modelar requisitos de software;

o Projetar e administrar banco de dados;

o Instalar e configurar sistemas operacionais;

o Desenvolver aplicativos para desktop.

Programador de Sistemas de Informação: para integralização do currículo da certificação de Programador de Internet, além das competências adquiridas durante a certificação anterior, é necessário que o estudante do curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas conclua as disciplinas do 1º, 2º, 3º, 4º e 5º períodos, com carga horária de 1666 horas e 40 minutos de aulas, esperando-se o desenvolvimento das seguintes competências avançadas no desenvolvimento de sistemas:

o Desenvolver softwares utilizando frameworks;

o Elaborar projetos de sistemas;

o Realizar projetos e implementações básicas de redes de computadores;

o Desenvolver sistemas observando os aspectos de qualidade.

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5. Diretrizes Metodológicas do Curso

O processo de ensino-aprendizagem constitui-se em um processo de construção do conhecimento no qual professor e aluno são agentes participantes na tentativa de compreender, refletir e agir sobre os conhecimentos do mundo. O professor, nessa concepção, busca favorecer um aprendizado que vá ao encontro da realidade do aluno, desenvolvendo a autonomia e criticidade do educando. Pretende-se a formação integral e humanística, aliada à formação técnico-científica, para que o educando seja um cidadão mais participativo e agente transformador em sua sociedade.

Nesse processo, o trabalho com os conteúdos é proposto de forma a promover o trabalho interdisciplinar (aprendizagem interdisciplinar), favorecendo a relação entre conhecimentos, de forma a tornar o aprendizado mais significativo (aprendizagem significativa). Assim, o aluno torna-se capaz de relacionar o aprendizado em sala de aula com seu universo de conhecimento, experiências e situações profissionais.

Pretende-se, também, desenvolver no educando uma atitude técnico-científica, ou seja, interesse em descobrir, saber o porquê, questionar e propor soluções, devendo esta atitude estar presente em todas as atividades desenvolvidas no curso e ser levada pelo educando para sua vida profissional.

Dessa forma, as estratégias de ensino usadas no Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, para a promoção do processo de ensino-aprendizagem, levam em conta os princípios metodológicos para a educação profissional, descritos no Plano de Desenvolvimento Institucional do Instituto Federal Goiano.

Neste documento, fica claro que a preocupação da Instituição não pode se resumir em qualificar o trabalhador, pensando apenas em competências, saberes e habilidades que deverão dominar, mas, de modo mais abrangente, como constituí-lo na totalidade de sua condição de ser humano, capaz de considerar valores humanistas como fundamentais, tanto para o exercício profissional, como para o exercício da cidadania.

Nesta perspectiva, o processo de ensino-aprendizagem deve estar calcado na construção e reconstrução do conhecimento, num diálogo em que todos envolvidos no processo são sujeitos, partindo da reflexão, do debate e da crítica, numa perspectiva criativa, interdisciplinar e contextualizada. O professor, portanto, não deve ser somente um preletor de conteúdos, mas um facilitador da construção de conhecimento, dentro e fora de sala de aula, a partir dos saberes e do contexto econômico, social e cultural dos seus alunos. O papel do professor, assim, assume caráter fundamental, pois deverá diagnosticar, adequadamente, o perfil discente e fazer uso de adequadas metodologias, catalisadoras do processo ensino-aprendizagem, sempre com foco na associação entre teoria e prática, proporcionando a interdisciplinaridade.

Assim, as metodologias e estratégias utilizadas no Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas envolverão:

Aulas expositivas e dialogadas, com uso dos recursos audiovisuais adequados, para apresentação das teorias necessárias ao exercício profissional;

Pesquisas de caráter bibliográfico, para enriquecimento e subsídio do conjunto teórico necessário à formação do aluno;

Aulas práticas em disciplinas de caráter teórico-prático, tanto para consolidação das teorias apresentadas, como para o estímulo à capacidade de experimentação e observação do aluno;

Estudo de casos e exibição de filmes, com vistas ao desenvolvimento do

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poder de análise do aluno, bem como de sua capacidade de contextualização, espírito crítico e aplicação prática dos conteúdos apresentados;

Estudos dirigidos para facilitação da aprendizagem;

Dinâmicas de grupo e jogos de empresa, para simular, de modo lúdico, desafios a serem enfrentados no ambiente empresarial;

Pesquisas e produção de artigos científicos que estimulem o aluno a ser mais que um reprodutor de conhecimentos, provocando seu espírito investigativo (iniciação científica);

Participação, como ouvinte e/ou organizador, em eventos, feiras, congressos, seminários, painéis, debates, dentre outras atividades, que estimulem a capacidade de planejamento, organização, direção e controle por parte do aluno, bem como sua competência de expressão oral, não verbal e escrita;

Atividades voluntárias de caráter solidário, junto a Organizações Não-Governamentais, que possibilitem, tanto a aplicação prática de conteúdos apresentados no curso, como o exercício da responsabilidade socioambiental;

Visitas técnicas que aproximem o aluno da realidade prática e profissional;

Avaliações de caráter prático, que colaborem com o processo de ensino-aprendizagem e indiquem necessidades de ajustes no processo;

Atividades complementares, que enriqueçam a formação e acrescentem conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias à formação do aluno;

Quaisquer outras atividades que viabilizem o alcance dos objetivos do curso em consonância com os princípios metodológicos da instituição.

Tais metodologias e estratégias deverão sempre ser implementadas, de modo a ensejar ao aluno o “despertar” para outras realidades possíveis, além de seu contexto atual, conscientizá-lo de seu potencial, enquanto elemento transformador da realidade na qual está inserido e evidenciar que sua imagem profissional começa a ser formada desde sua vivência em sala de aula e não somente após a conclusão do curso.

Por fim, é importante destacar que todo o processo de ensino-aprendizagem inerente ao Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas deve ser permeado pela constante atualização e discussão em sala de aula dos temas emergentes expressos em cada componente curricular, com vistas a evitar a obsolescência do curso ante a dinâmica dos mercados e à necessidade de constante atualização do perfil dos profissionais de gestão na Sociedade Pós-Moderna.

5.1 Orientações Metodológicas

As metodologias de ensino devem estar de acordo com os princípios norteadores explicitados nas Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para Organização e Funcionamento dos Cursos Superiores de Tecnologia (Resolução CNE/CP nº 3/2002), que enfatiza em seu Art. 2º que o curso deve:

I - incentivar o desenvolvimento da capacidade empreendedora e da compreensão do processo tecnológico, em suas causas e efeitos;

II - incentivar a produção e a inovação científico-tecnológica, e suas respectivas aplicações no mundo do trabalho;

III - desenvolver competências profissionais tecnológicas, gerais e específicas, para a gestão de processos e a produção de bens e serviços;

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IV - propiciar a compreensão e a avaliação dos impactos sociais, econômicos e ambientais resultantes da produção, gestão e incorporação de novas tecnologias;

V - promover a capacidade de continuar aprendendo e de acompanhar as mudanças nas condições de trabalho, bem como propiciar o prosseguimento de estudos em cursos de pós-graduação;

VI - adotar a flexibilidade, a interdisciplinaridade, a contextualização e a atualização permanente dos cursos e seus currículos;

VII - garantir a identidade do perfil profissional de conclusão de curso e da respectiva organização curricular.

Neste sentido, é importante ressaltar a importância do planejamento das ações educativas através de reuniões de planejamento e reuniões de área. Caberá ainda ao professor, em período pré-definido pela instituição, entregar seus planos de ensino, que devem contemplar o exposto neste Projeto Pedagógico considerando e utilizando de metodologias que contemplem o perfil do egresso, de modo que o aluno:

Torne-se agente do processo educativo, reconhecendo suas aptidões, suas necessidades e interesses, para que possam buscar as melhores informações;

Desenvolva suas habilidades, modificando suas atitudes e comportamentos, na busca de novos significados das coisas e dos fatos;

Sinta-se incentivado a expressar suas ideias, a investigar com independência e a procurar os meios para o seu desenvolvimento individual e social.

Obtenha uma consciência científica, desenvolvendo a capacidade de análise, síntese e avaliação, bem como aprimorando a imaginação criadora.

Por fim, as metodologias de ensino no curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas do IF Goiano Campus Iporá devem contribuir para a formação de profissionais, cidadãos críticos, criativos, competentes e humanistas, assim como prega a missão do IF Goiano.

Vale ressaltar que, tendo em vista a possível demanda de alunos com dificuldades específicas em determinados conteúdos e/ou disciplinas, assim como déficits de aprendizagem oriundos de falhas durante o processo de escolarização, todos os professores que atuam no curso oferecerão horários extras de atendimento aos discentes. Tal iniciativa visa a minimizar o impacto que o não acompanhamento do aluno no desenvolvimento das atividades propostas no decorrer do curso tende a ocasionar em sua trajetória acadêmico-profissional, além de ser passível de auxiliar em suas práticas cidadãs e cotidianas como um todo.

5.2. Orientações Sobre Inclusão de Alunos com Deficiência, Transtornos Globais do Desenvolvimento e Altas Habilidade/Superdotação

De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) n.º 9394/96, Art. 59, e Lei 12.796/2013, os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação: “currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender às suas necessidades.” Cabe às instituições educacionais prover os recursos necessários ao desenvolvimento dos alunos com necessidades educacionais específicas, garantindo aos mesmos o acesso, a permanência e a conclusão com êxito no processo educacional.

Para isto, o Campus Iporá conta com o Núcleo de Apoio às Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais (NAPNE), instituído pela Resolução CS/IF

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Goiano nº 024 de 01/03/2013, responsável por assessorar e acompanhar as ações no âmbito da Educação Inclusiva, tendo as seguintes competências:

I - apreciar os assuntos concernentes: a) à quebra de barreiras no campus; b) ao atendimento de pessoas com necessidades específicas (deficiência, superdotação/ altas habilidades e transtornos globais do desenvolvimento) no campus; c) à criação e revisão de documentos visando à inserção de questões relativas à inclusão na educação profissional e tecnológica, em âmbito interno ou externo do campus; d) à promoção de eventos que envolvam a sensibilização e formação de servidores para as práticas inclusivas em âmbito institucional. II - articular os diversos setores da Instituição nas diversas atividades relativas à inclusão, definindo prioridades, uso e desenvolvimento de tecnologia assistiva, além de material didático-pedagógico a ser utilizado nas práticas educativas; III - prestar assessoria aos dirigentes dos campi em questões relativas à inclusão de pessoas com necessidades específicas; IV - estimular o espírito de inclusão na comunidade interna e externa, de modo que o(a) estudante, em seu percurso formativo, adquira conhecimentos técnicos, científicos e também valores sociais consistentes, que o levem a atuar na sociedade de forma consciente e comprometida; Parágrafo único. O NAPNE buscará desenvolver estas atividades preferencialmente por meio de projetos de extensão. V - estimular a prática da pesquisa em assuntos relacionados à Educação Profissional Tecnológica inclusiva, preferencialmente por meio de parcerias; VI – elaborar, em conjunto com os demais setores dos campi, ações de atendimento aos estudantes com necessidades específicas; VII - auxiliar, com o apoio da Direção de Ensino e demais setores, a adequação curricular, conforme programas definidos.

Em consonância com o NAPNE foram elaboradas as seguintes orientações, parte fundamental dos Projetos Pedagógicos de Cursos, garantindo-se o que determina a legislação em vigor - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB-9394/96), a Lei nº 13.146/2015, que institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), a Lei nº 12.764 de 27/12/2012, que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista; Decreto nº 7.611 de 17 de novembro de 2011, que dispõe sobre a educação especial e o atendimento educacional especializado, Resolução nº 4, de 2 de outubro de 2009, que institui as diretrizes operacionais para o atendimento educacional especializado, o Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005, que regulamenta a Lei nº10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras e, as quais devem ser observadas por todos os envolvidos no processo educativo.

Diante disso, os alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação que ingressarem no Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas serão acompanhados pelo NAPNE que, com apoio dos setores de Assistência Estudantil e Pedagógico, docentes, familiares e demais integrantes da comunidade escolar, fará uma primeira avaliação dos mesmos, encaminhando-os, se necessário, a outros profissionais da área da saúde, bem como, acompanhando-os em seu processo educativo, a fim de garantir a permanência e a conclusão do curso com êxito, dentro de suas limitações, auxiliar sua inserção no mercado de trabalho e, sobretudo, assegurar o cumprimento da legislação nacional e das Políticas de Inclusão do IF Goiano.

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6. Habilidades e Competências a Serem Desenvolvidas

Para uma formação sólida e plena pelo Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, faz-se fundamental a exploração de competências que, aliadas aos conhecimentos técnico-científicos adquiridos ao longo do processo de ensino, permitam o desenvolvimento das habilidades essenciais à atuação do Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas.

O presente Projeto Pedagógico procura a ação integradora em disciplinas de outras áreas do conhecimento, objetivando consolidar a interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade para a formação do futuro profissional.

Segundo a resolução CNE/CP 3, de 18 de dezembro de 2002, artigo 7º:

“Entende-se por competência profissional a capacidade pessoal de mobilizar, articular e colocar em ação conhecimentos, habilidades, atitudes e valores necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do trabalho e pelo desenvolvimento tecnológico.”

Este conceito direciona para a necessidade de uma capacitação profissional composta de uma formação sócio-humanista aliada com a formação técnica. Além disso, a formação deve abranger o desenvolvimento de habilidades nas relações interpessoais, técnicas de comunicação e práticas de trabalho em equipe. Assim, o Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas deve possuir uma sólida formação técnico-científica em conjunto com a capacidade de aplicação destes conhecimentos em sua área de atuação, agregando valor econômico à organização e valor social ao indivíduo.

São competências técnicas: Identificar, implantar e gerenciar tecnologias da informação; Identificar necessidades de mudanças e implementar soluções usando

tecnologias da informação nas organizações; Analisar soluções alternativas para demandas organizacionais, incluindo a

análise de risco e integração das soluções propostas; Gerenciar, manter e garantir a segurança dos sistemas de uma

organização; Modelar e implementar soluções eficientes de tecnologias da informação

em variados domínios de aplicação; Gerenciar equipes de trabalho no desenvolvimento de sistemas; Compreender os processos de negócio das organizações; Representar os modelos mentais dos indivíduos e do coletivo na análise de

requisitos de um sistema; Aplicar conceitos, métodos, técnicas e ferramentas de gerenciamento de

projetos em sua área de atuação.

Dentro da formação sócio-humanista é fundamental a formação da postura profissional visando as seguintes competências:

Ser criativo e inovador na sugestão de soluções para os problemas e identificação de oportunidades nas organizações;

Expressar ideias de forma objetiva, aplicando técnicas de comunicação recomendadas para cada necessidade;

Capacidade em conduzir processos de negociação; Integrar e gerenciar grupos visando o cumprimento de metas; Ter uma visão aplicada da área da informática em termos políticos, éticos,

sociais e econômicos; Identificar oportunidades de negócios e implantar e coordenar

empreendimentos para a conquista das mesmas; Atuar de forma ética tanto no meio social quanto profissional.

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7. Atividades Acadêmicas

Para que os conceitos teóricos estudados no âmbito acadêmico sejam assimilados faz-se necessário que sejam oferecidos meios que possibilitem que o aluno os coloquem em prática, primeiramente, também em ambiente de estudo.

Dentro do currículo de um curso de tecnologia deve-se primar por conteúdos teóricos que possam ser efetivamente aplicados ou que sirvam como fundamentação para as atividades práticas.

Deve-se ressaltar que a formação de um profissional tecnológico deve ser direcionada para favorecer a sua imediata alocação de trabalho por possuir características referentes ao atendimento de uma demanda bem definida do mercado. Para o tecnólogo, isso não significa que não há necessidade de se prosseguir com uma especialização ou atualização profissional, mas que este precisa adquirir uma formação tecnológica inicial sólida e plena em atenção aos requisitos mínimos para futura contratação.

O sucesso desta proposta está intimamente ligado à aplicabilidade e compreensibilidade das ferramentas e métodos estudados, uma vez que o estudante pós-moderno possui características imediatistas, sendo sempre categórico no que se refere à aplicabilidade prática dos conteúdos ministrados. Neste sentido são propostas as seguintes atividades, no decorrer do curso, que favoreçam tal ambiente:

Atividades complementares;

Projetos integradores;

Políticas de incentivo à extensão e à pesquisa;

Trabalho de curso.

Tais atividades são primam pela interdisciplinaridade. Deste modo, construir softwares significa, fundamentalmente, o emprego de dois domínios distintos:

a) aquele da análise e desenvolvimento de sistemas, aplicando métodos e ferramentas para concepção de uma solução computacional; e

b) aquele no qual está inserido o problema que motiva a existência do software.

Diante do exposto, a interdisciplinaridade é garantida pela própria concepção do presente Projeto Pedagógico, em que projetos em desenvolvimento servem como bancada para as atividades práticas.

Mais especificamente, cada projeto necessita de um domínio de aplicação, o que exige articulação com outras áreas do conhecimento, dessa forma, trabalhando a polivalência do profissional de tecnologia da informação ainda nas bases da construção do conhecimento.

Diretamente, a interdisciplinaridade é dependente de intenções conscientes claras e objetivas de todos aqueles que participam de sua composição. Quando não há intenção no desenvolvimento e execução de um projeto, pode existir comunicação, integração e relacionamento sem que a interdisciplinarmente exista.

Por ser oferecido dentro de uma instituição de ensino constituída por diversas outras áreas do conhecimento, o curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas é conduzido sob os pilares da interdisciplinaridade, favorecendo a elaboração e execução de projetos em conjunto com os demais cursos oferecidos.

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7.1. Atividades Complementares

A articulação entre ensino, pesquisa e extensão e a flexibilidade curricular possibilitam o desenvolvimento de atitudes e ações empreendedoras e inovadoras, tendo como foco as vivências da aprendizagem para capacitação e para a inserção no mundo do trabalho. Nesse sentido o curso prevê atividades que articulem os currículos a temas de relevância social, local e/ou regional e potencializem recursos materiais, físicos e humanos disponíveis.

Em sintonia com o objetivo dos cursos de tecnologia de construção efetiva de um novo padrão de organização do currículo de curso de nível superior, que coloca em evidência os anseios do mercado, cada vez mais disputado e dinâmico, em consonância com as atuais habilidades profissionais buscadas pelas empresas, a formação desses profissionais não deve ser restrita às salas de aula e estudos formais, especialmente na área de Análise e Desenvolvimento de Sistemas que é constantemente impulsionada pelas evoluções tecnológicas.

A busca pelo conhecimento é de responsabilidade dos estudantes do curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas sendo a observação e a curiosidade marcas permanentes do corpo discente. Assim, espera-se que o profissional formado tenha a capacidade de aprender a aprender.

As atividades complementares devem ser desenvolvidas privilegiando a construção de comportamentos profissionais e sociais que as atividades acadêmicas tradicionais, de sala de aula ou de laboratório, não conseguem propiciar com o objetivo de:

Propiciar complementação da formação do discente;

Estimular práticas de estudo independente, visando uma progressiva autonomia profissional e intelectual do aluno;

Encorajar o reconhecimento de competências desenvolvidas fora do ambiente acadêmico, inclusive as que se referirem à experiência profissional julgada relevante para a área de formação considerada.

O aluno do curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas deve realizar no mínimo 120 (cento e vinte) horas de atividades complementares, que podem ser desenvolvidas dentro ou fora do Instituto Federal Goiano – Campus Iporá desde que devidamente comprovadas.

O Regulamento de Atividades Complementares, aprovado pelo Colegiado do curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, está disponível no ANEXO I deste PPC.

7.2. Projetos Integradores

A educação enquanto área do conhecimento é multidisciplinar e, desta forma, sugere a possibilidade de uma formação acadêmica com enfoque interdisciplinar que possibilite ao estudante o exercício profissional no futuro, pautado nas diferentes áreas do saber. Nesse contexto, a interdisciplinaridade se justifica em função da necessidade de aprender a relacionar os diversos conteúdos de maneira integrada e que demonstre de forma clara a sua aplicabilidade, uma vez que estamos em um curso de Tecnologia.

Com o propósito de favorecer a interdisciplinaridade no decorrer do curso, podem ocorrer projetos integradores horizontais (que envolvem disciplinas do corrente período) em qualquer período do curso, mas preferencialmente nos segundo, terceiro,

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quarto e quinto períodos. Projetos integradores verticais (que envolvem disciplinas de mais de um período), também poderão ocorrer.

A definição dos projetos integradores ocorrerá no início de cada semestre letivo. Estes projetos serão estruturados levando em consideração os perfis dos docentes que ministram as disciplinas no referido semestre, as especificidades dos estudantes de cada turma/período e também os contextos, regional, nacional e mundial, relacionados à tecnologia da informação.

Os projetos integradores devem ser submetidos à análise do Núcleo Docente Estruturante do Curso e apreciados pelo Colegiado do Curso, que terá a responsabilidade de aprová-los ou reprová-los, sugerindo inclusive, adequações que se fizerem necessárias.

7.3. Trabalho de Curso

O desenvolvimento do Trabalho de Curso (TC) é de caráter obrigatório e tem o objetivo de despertar o interesse pelo desenvolvimento tecnológico e/ou pela pesquisa, relacionados às áreas do conhecimento desenvolvidas no curso.

O TC consiste no desenvolvimento de um projeto de sistemas ou a elaboração de uma atividade de pesquisa que visa desenvolver o perfil criativo e crítico do discente, na identificação de problemas e proposição de soluções, com base na articulação entre a teoria dos conteúdos ministrados e prática do mercado de trabalho, pautando-se pela ética, o planejamento, a organização e a redação de trabalhos científicos e tecnológicos.

As atividades de elaboração, execução e finalização do Trabalho de Curso deverão ser acompanhadas por um professor orientador pertencente ao corpo docente do curso, designado pela coordenação para este fim, responsável por oferecer ao aluno as devidas orientações e os encaminhamentos necessários ao conjunto das atividades. A avaliação do Trabalho de Curso será realizada por uma banca que poderá ser composta de docentes da instituição e representantes do setor produtivo.

O currículo do curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas dispõe de duas disciplinas obrigatórias destinadas para atividades de orientação, Elaboração de Trabalho de Curso I, no 5º período, e Elaboração de Trabalho de Curso II, no 6º período, para a elaboração do trabalho científico ou tecnológico, baseado em estudos e/ou pesquisas bibliográficas ou ainda decorrente de observações e análises de situações, hipóteses e outros aspectos contemplados pela prática e técnica. Além das disciplinas de orientação, a defesa e aprovação do Trabalho de Curso equivalem a 150 (cento e cinquenta) horas que são incorporadas à carga horária do curso.

Cabe à coordenação divulgar semestralmente o cronograma das atividades para realização do Trabalho de Curso.

Todos os processos relacionados ao Trabalho de Curso são disciplinados pelo Regulamento dos Cursos de Graduação do Instituto Federal Goiano e pelo Regulamento de Trabalho de Curso do Curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, aprovado pelo Colegiado do Curso e disponível no ANEXO II.

7.4. Estágio Curricular

O estágio curricular é de caráter optativo e poderá ser realizado, à critério do estudante, durante ou ao final do curso, permitindo-o adquirir experiências que sejam pertinentes às áreas de conhecimento e de atuação abrangidas pelo curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas. Sendo o estágio curricular de

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caráter optativo e não obrigatório poderá, a critério da coordenação do curso, ser aproveitado como parte das atividades complementares de acordo com o Regulamento dos Cursos de Graduação do Instituto Federal Goiano e com o Regulamento de Atividades Complementares do Curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas aprovado pelo Colegiado do Curso.

7.5. Políticas de Incentivo a Pesquisa Extensão

Conforme prevê o PDI do IF Goiano, o ensino, pesquisa e extensão devem se consolidar como uma tríade integrada e indissociável na formação de técnicos, tecnólogos, bacharéis, licenciados e profissionais pós- graduados, voltados para o desenvolvimento científico, tecnológico, social e cultural do país. Nessa perspectiva, ao longo do curso os alunos serão incentivados a participar de atividades de pesquisa científica e extensão, nas quais serão divulgadas as experiências adquiridas nessas atividades (PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2014-2018).

Por meio do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) e do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI), bem como de projetos encaminhados a editais externos (FAPEG, CAPES e CNPq), espera-se proporcionar a inserção dos alunos em projetos de pesquisa, considerando a iniciação científica um instrumento valioso para aprimorar qualidades desejadas em um profissional de nível superior, assim como propiciar a atuação em pesquisa após o término do curso. Além disso, o Programa Institucional Voluntário de Iniciação Científica (PIVIC) é um programa destinado a alunos voluntários, não contemplados com bolsa, ou que apresentam algum vínculo empregatício que desejam desenvolver o espírito científico e melhorar o currículo.

Complementar a isso, o IF Goiano incentiva e auxilia atividades extracurriculares como visitas técnicas, atividades de campo e desenvolvimento de projetos de pesquisa pelo corpo docente, com a participação dos alunos, uma vez que tais atividades são essenciais para a formação acadêmica do discente. Para apoiar a pesquisa são disponibilizados laboratórios, biblioteca, produção de material, divulgação por meio virtual e incentivo para participação em eventos científicos em todo País. Além de estabelecer parcerias com Instituições de Ensino Superior da cidade e região, como a Universidade Estadual de Goiás (UEG) e Universidade Federal de Goiás, visando propiciar novos ambientes e oportunidades de aprendizado e desenvolvimento de atividade de pesquisa e extensão.

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8. Plano de Integração Entre Ensino, Extensão e Pesquisa

A promoção da consolidação da tríade ensino, pesquisa e extensão, é relevante para a formação do perfil de profissional esperado no curso, uma vez que promove a consolidação dos conceitos curriculares propostos durante o curso, além de possibilitar a inserção profissional do estudante na comunidade à qual este se insere.

Com o intuito de promover o desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa e extensão, as atividades complementares se constituem como componentes curriculares enriquecedores e implementadores do próprio perfil profissional. O conjunto de atividades complementares envolve um amplo leque de experiências de ensino, pesquisa, extensão e de natureza artístico, cultural e social, em que o aluno poderá escolher ao longo do curso, considerando o Regulamento de Atividades Complementares do Curso, disponível no Anexo I.

Para incentivar a realização e participação em atividades complementares de ensino, pesquisa e extensão o curso promove eventos como o Encontro Anual de Tecnologia da Informação (ENATI), Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), Jogos Internos do IF Goiano - Campus Iporá (JIIFs), Feira de Profissões, Feira de Potencialidades do Agronegócio do Oeste Goiano (AGROTECNOESTE), além da promoção de visitas técnicas e viagens à eventos de cunho científico ou extensionista.

As atividades de ensino, pesquisa e extensão, são estimuladas também por meio da oferta institucional de bolsas aos estudantes, para atividades relacionadas ao ensino, pesquisa ou extensão.

O Trabalho de Curso (TC) é um componente curricular obrigatório para a integralização do curso por meio do Regulamento de Trabalho de Curso (Anexo II), prevê duas modalidades de trabalho, projeto de pesquisa ou projeto de software, de modo a integrar as atividades de ensino, pesquisa e extensão.

O TC que envolve projeto de pesquisa tem enfoque científico e tem como objetivo explorar, descrever ou explicar um determinado fenômeno. Esta investigação deve se basear em procedimentos que envolvam o método científico para que seus objetivos sejam atingidos. O TC com enfoque científico tem caráter aplicado e pode gerar, organizar, corroborar ou refutar um conhecimento, estendendo seus benefícios à comunidade, figurando-se como atividade de pesquisa.

O TC que envolve projeto de software tem enfoque profissional e tem como objetivo desenvolver um software que atenda as necessidades de uma empresa, organização ou instituição pública ou privada. O negócio atendido pelo desenvolvimento do produto deve ser direcionado e, preferencialmente, estar localizado na região do oeste goiano, caracterizando-se como atividade extensionista.

Deste modo, caracteriza-se no presente PPC, a promoção da indissociabilidade ente ensino, pesquisa e extensão, por meio: da realização de pesquisas aplicadas, estimulando o desenvolvimento de soluções técnicas e tecnológicas, estendendo seus benefícios à comunidade; do desenvolvimento de atividades de extensão de acordo com os princípios e finalidades da educação profissional e tecnológica, em articulação com o mundo do trabalho e os segmentos sociais e com ênfase na produção, desenvolvimento e difusão de conhecimentos científicos e tecnológicos; e do estímulo e apoio aos processos educativos que levem à geração de trabalho e renda, e à emancipação do cidadão na perspectiva do desenvolvimento socioeconômico local e regional.

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9. Avaliação

Nesta seção, são apresentados os sistemas de avaliação utilizados no Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas.

9.1. Sistema de Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem

A função da avaliação é aperfeiçoar métodos, estratégias e materiais, visando o aprimoramento da aprendizagem do aluno e a melhoria no método de ensino do professor, possibilitando a comunicação contínua e permanente entre os agentes do processo educativo. A avaliação não deve ser encarada como um fim em si mesma. Pelo contrário, deve ter como principal função, orientar o professor quanto ao aperfeiçoamento de suas metodologias e possibilitar ao aluno, a consciência de seu desempenho e das suas necessidades de aprimoramento.

Neste contexto, o sistema de avaliação a ser adotado em cada componente curricular ou atividade depende dos seus objetivos. Além dos artigos científicos e das avaliações integradas descritas no “Plano de Integração Pesquisa, Ensino e Extensão”, para avaliação dos alunos, os professores poderão utilizar provas teóricas e práticas; relatórios de atividades; trabalhos de pesquisa e/ou apresentação de seminários; desenvolvimento de projetos e participação, durante as atividades acadêmicas, nas disciplinas, respeitando a autonomia didática do professor, porém, dando ênfase, sempre que possível, às atividades de caráter prático e/ou que ensejem a relação teoria/prática.

O aproveitamento acadêmico nas atividades didáticas deverá refletir o acompanhamento contínuo do desempenho do aluno, avaliado através de atividades avaliativas, conforme as peculiaridades da disciplina.

Dada a natureza das competências necessárias ao profissional que atua na área de análise e desenvolvimento de sistemas, as avaliações poderão ser realizadas, utilizando-se instrumentos que contemplem trabalhos efetuados de forma coletiva ou individual, porém, dando ênfase sempre que possível, às atividades em equipe. Os conteúdos a serem avaliados deverão atender os objetivos, com vistas a atingir as competências e habilidades exigidas do educando previstas no projeto pedagógico do curso.

A avaliação será diagnóstica e formativa, ocorrendo de forma processual e contínua na qual o professor munido de suas observações terá um diagnóstico pontual da turma. O professor deverá utilizar diferentes formas e instrumentos de avaliação, que levem o discente ao hábito da pesquisa, da reflexão, da criatividade e aplicação do conhecimento em situações variadas.

Os resultados das avaliações deverão ser discutidos com os alunos e utilizados pelo professor como meio para a identificação dos avanços e dificuldades dos discentes, com vistas ao redimensionamento do trabalho pedagógico na perspectiva da melhoria do processo ensino aprendizagem.

A sistemática de avaliação do curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas terá como base no Regulamento dos Cursos de Graduação do IF Goiano (Resolução nº 07/2016/CS/IF Goiano).

Para efeito de aprovação ou reprovação em disciplina, cursos de graduação, serão aplicados os critérios abaixo, resumidos no Quadro 3:

I. O aluno será considerado APROVADO quando obtiver nota final na disciplina (NF) igual ou superior a 6,0 (seis) pontos e frequência por disciplina igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento), sendo a

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composição das notas semestrais feitas através da média das avaliações.

II. Terá direito à Avaliação Final (AF) da disciplina o estudante que obtiver NF igual ou superior a 3,0 e inferior a 6,0 e frequência igual ou superior a 75%. Após a avaliação final, será considerado aprovado o estudante que obtiver Média Final (MF) maior ou igual a 6,0. A Média Final da disciplina, após a Avaliação Final (AF), será calculada pela média aritmética entre Nota Final (NF) e Avaliação Final (AF). A Avaliação Final deverá abranger, no mínimo, 75% do conteúdo desenvolvido ao longo do semestre, previsto no plano de ensino.

III. Caso a Nota Final seja igual ou superior a 6,0, esta será considerada como a Média Final.

IV. Estará REPROVADO o aluno que obtiver Nota Final (NF) inferior a 3,0 (três) pontos ou Média Final (MF) inferior a 6,0 (seis) pontos ou frequência inferior a 75%, representado no quadro a seguir:

Quadro 7. Resumo de critérios para efeito de promoção ou retenção nos Cursos de Graduação do IF Goiano

CONDIÇÃO SITUAÇÃO FINAL

NF ≥ 6,0 e FREQ ≥ 75% APROVADO

3,0 ≥ NF < 6,0 e FREQ ≥ 75% EXAME FINAL

NF ≤ 3,0 ou MF < 6,0 ou FREQ < 75% REPROVADO

NF = Nota Final FREQ = Frequência MF = Média Final

V. V. A Avaliação Final do estudante que for reprovado em determinada disciplina, deverá ficar retida na Coordenação de Registros Acadêmicos, arquivada com a pasta do estudante, para fins de comprovação da reprovação do mesmo.

VI. VI. A revisão de avaliações, referente à Avaliação Final, deve ser requerida pelo estudante ao coordenador do curso, através do Protocolo da Instituição, mediante exposição de motivos, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas após a publicação da nota.

9.2. Sistema de Avaliação do Projeto Pedagógico de Curso

A avaliação do projeto do Curso consiste numa sistemática que envolve três dimensões:

A primeira trata-se da atuação da Comissão Própria de Avaliação (CPA) do Instituto Federal Goiano que tem como finalidade a condução dos processos de avaliação de todos os aspectos e dimensões da atuação institucional do IF Goiano em conformidade com o Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (SINAES), instituído pela Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004.

A segunda dimensão é a atuação do Colegiado de Curso e NDE que organizará espaços de discussão e acompanhamento do processo didático-pedagógico do curso, por meio de reuniões e levantamentos semestrais. Estas reuniões permitirão observar além da produção dos professores, o investimento realizado no sentido da socialização de pesquisas em diferentes espaços da comunidade e o desempenho dos estudantes.

A terceira dimensão, que auxilia na avaliação do Projeto Pedagógico do Curso e do processo de ensino será a Avaliação do desempenho dos estudantes do Curso

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Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, realizada por meio da aplicação do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE), consiste em um instrumento de avaliação que integra o Sistema Nacional da Avaliação do Curso Superior (SINAES) e, tem como objetivo acompanhar o processo de aprendizagem e o rendimento dos alunos dos cursos de graduação em relação aos conteúdos programáticos, às habilidades e competências desenvolvidas.

De acordo com a Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, Art. 5º, § 5º: o ENADE é componente curricular obrigatório dos cursos de graduação. Por isso, os estudantes selecionados pelo INEP para participarem do ENADE deverão comparecer e realizar, obrigatoriamente, o Exame, como condição indispensável para sua colação de grau e emissão de histórico escolar.

São avaliados pelo ENADE todos os alunos do primeiro ano do curso, como Ingressantes, e do último ano do curso, como Concluintes, de acordo com orientações do INEP a cada ciclo de avaliação.

A Instituição visa uma proposta inovadora, em que pretende ter conhecimento sobre a situação de seus egressos no mercado de trabalho, evidenciando sua história de conquistas e dificuldades, como também obtendo dados como: nível salarial atual, tempo de aquisição do primeiro emprego, rotatividade do emprego, compondo, assim, um grande banco de dados dos alunos egressos. Para tanto, a Instituição prevê a criação de um sistema on line disponível pelo site, que viabilizará, aos egressos, o preenchimento de um formulário de coleta de informações, instrumento fundamental para o sucesso da avaliação da eficiência do curso. Além disso, a Instituição procurará proporcionar, anualmente, um Encontro de Egressos, para que haja troca de experiência entre estes.

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10. Recursos Humanos

10.1. Colegiado do Curso

O colegiado do curso está em consonância com o Regulamento dos Cursos de Graduação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano, em sua Seção II, que diz:

Art. 41 - O Colegiado de Curso é o órgão que tem por finalidade acompanhar questões administrativas e acadêmicas inerentes aos cursos de graduação e será designado por portaria do Diretor-Geral do campus. Art. 42 - Os Colegiados dos cursos de graduação do IF Goiano serão constituídos por: I. coordenador do curso, como presidente do colegiado; II. mínimo de três professores efetivos, relacionados ao curso de graduação, eleitos entre seus pares, que estejam efetivamente exercendo atividades docentes; III. dois discentes, regularmente matriculados no curso, eleitos entre seus pares. § 1º - À exceção do coordenador, os demais membros do Colegiado terão mandato de dois anos, com possibilidade de recondução, por igual período. § 2º - Cada segmento que compõe o Colegiado deverá ter um suplente eleito entre seus pares. Art. 43 - Compete ao Colegiado de Curso: I. avaliar e deliberar a respeito do projeto pedagógico do curso e suas alterações, conforme sugestões do NDE; II. assessorar a coordenação do curso nas decisões; III. reunir-se e tomar decisões conjuntas com os demais Colegiados de Curso do campus quando o assunto da matéria exigir, a critério da diretoria de ensino; IV.- deliberar sobre demandas acadêmicas encaminhadas por docentes e discentes; V. analisar os processos dos estudantes em programas de mobilidade estudantil;VI. deliberar solicitações de aproveitamento de disciplinas, após análise do professor da área; VII - apreciar e deliberar os processos de reconsideração de desligamento de discentes. Art. 44 - Compete ao Presidente do Colegiado de Curso: I. convocar e presidir as reuniões, com direito a voto, inclusive o de qualidade; II. representar o Colegiado junto aos órgãos da Instituição; III. encaminhar as deliberações do Colegiado; IV. coordenar a integração do Colegiado com os demais órgãos da instituição; V. arquivar as atas das reuniões do colegiado e do NDE. Art. 45 - O Colegiado reunir-se-á, ordinariamente, no mínimo, duas vezes por semestre sempre que convocado pelo Presidente. Estas reuniões deverão ocorrer somente com a maioria absoluta de seus membros. Parágrafo único - As reuniões do Colegiado poderão ocorrer extraordinariamente a qualquer tempo, desde que convocadas pelo Presidente ou por requerimento de no mínimo 1/3 de seus membros. Art. 46 - As decisões do Colegiado serão tomadas por maioria simples de votos, com base no número de membros presentes e serão lavradas em Ata.

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10.2. Núcleo Docente Estruturante (NDE)

O NDE do curso está em consonância com o Regulamento dos Cursos de Graduação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano, em sua Seção III, que diz:

Art. 47 - Conforme a Resolução CONAES nº 01 de 17 de junho de 2010 e Parecer CONAES nº 04 de 17 de junho de 2010, o Núcleo Docente Estruturante (NDE) de um curso de graduação constitui-se de um grupo de docentes, com atribuições acadêmicas de acompanhamento pedagógico do curso, atuando no processo de concepção, consolidação e contínua atualização do PPC. Art. 48 - O NDE deve ser constituído por membros do corpo docente do curso, que exerçam liderança acadêmica no seu âmbito, a qual é percebida na produção de conhecimentos na área, no desenvolvimento do ensino, e em outras dimensões entendidas como importantes pela Instituição, e que atuem no desenvolvimento do curso. Parágrafo único - O presidente do NDE será prioritariamente o Coordenador de Curso ou, eleito entre seus pares, com a maioria simples dos votos. Art. 49 - São atribuições do NDE: I. contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso; II. zelar pela integralização curricular entre as diferentes atividades de ensino constantes no currículo; III. indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso. Art. 50 - A Direção-Geral do campus deverá constituir o NDE, considerando a Resolução CONAES nº 01 de 17 de junho de 2010 e Parecer CONAES nº 04 de 17 junho de 2010, atendendo no mínimo, os seguintes critérios: I. ser constituído por um mínimo de 05(cinco) professores pertencentes ao corpo docente do curso; II. ter, pelo menos, 60% de seus membros com titulação acadêmica obtida em programas de pós-graduação Stricto sensu;III. ter todos os membros em regime de trabalho de tempo parcial ou integral, sendo pelo menos 20% em tempo integral; IV. assegurar estratégia de renovação parcial dos integrantes do NDE, a cada dois (02) anos, de modo a assegurar continuidade no processo de acompanhamento do curso. Art. 51 - Os componentes do NDE deverão ser preferencialmente os docentes contratados em regime de tempo integral com Dedicação Exclusiva. Art. 52 - Compete ao Presidente do NDE: I. convocar e presidir as reuniões, com direito a voto, inclusive o de qualidade; II. representar o NDE junto aos órgãos da Instituição; III. encaminhar as sugestões aprovadas do NDE; IV. coordenar a integração do NDE com os demais órgãos da instituição; V. observar as questões relativas ao NDE nos instrumentos de avaliação dos cursos; VI. encaminhar as atas das reuniões ao presidente do colegiado de curso. Art. 53 - O NDE se reunirá, ordinariamente, por convocação de iniciativa do Presidente, 02 (duas) vezes por semestre e, extraordinariamente, sempre que convocado pelo Presidente ou pela maioria simples de seus membros. Art. 54 - As deliberações do NDE serão tomadas por maioria simples de votos, com base no número de membros presentes e serão lavradas em Ata

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Projeto Pedagógico de Curso Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

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10.3. Corpo Docente

O corpo docente do curso atua em consonância com o Regulamento dos Cursos de Graduação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano, em sua Seção IV, que diz:

Art. 55 - O corpo docente do IF Goiano é composto por: I. professor efetivo da carreira do ensino básico, técnico e tecnológico; II. professor substituto ou temporário, contratado nos termos da legislação vigente; III. professor cedido por convênio ou termo de cooperação; IV. voluntário; V. visitante; e VI. colaborador; Art. 56 - Os membros do corpo docente terão as seguintes atribuições: I. ministrar aulas teóricas e/ou práticas; II. acompanhar e avaliar o desempenho dos estudantes nos respectivos componentes curriculares; III. entregar as avaliações aos estudantes, em até 15 dias após a sua realização, respeitando o calendário acadêmico, exceto avaliações finais; IV. orientar monitorias de ensino, estágios curriculares supervisionados, projetos de pesquisa e/ou extensão e trabalho de curso (TC) quando houver; V. participar de reuniões quando convocados; VI. participar de eventos institucionais; VII. manter o Curriculum Lattes atualizado, com as devidas comprovações. VIII. elaborar, encaminhar à coordenação de curso, no prazo estabelecido no calendário acadêmico, e divulgar o plano de ensino de cada componente curricular; IX. entregar à Coordenação de Registros Acadêmicos, o diário de classe impresso e devidamente assinado, conforme prazo estabelecido no Calendário Acadêmico; X. disponibilizar e divulgar o horário de atendimento destinado aos estudantes; XI. manter atualizado o diário de classe de cada componente curricular no sistema acadêmico;XII. verificar a disponibilidade, junto à biblioteca, das bibliografias básicas e complementares de cada componente curricular sob sua responsabilidade, bem como propor as devidas atualizações desta bibliografia; XIII. analisar pedidos de aproveitamento de disciplinas das matérias que o docente ministra; XIV.nas ausências das atividades didáticas, inclusive quando convocado para ações de caráter institucional, o docente deve viabilizar substituições de suas aulas, o que deve ser formalmente comunicado e aprovado pela chefia imediata e coordenação de curso. XV. outras atribuições previstas na legislação e no Regulamento de Atividade Docente (RAD).

O corpo docente que atua no curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas é descrito no Quadro 8, abaixo:

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Projeto Pedagógico de Curso Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

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Quadro 8: Corpo docente do curso vinculado às disciplinas regulares***

. IDENTI-

FICACAO DISCIPLINA PERÍ-

ODO DOCENTE STA-

TUS

HUM-101 Inglês Instrumental I 1º Natália Leão Prudente *

ADS-102 Introdução à Programação 1º Newarney Torrezão da Costa *

ADS-103 Introdução à Tecnologia da Computação 1º Thamer Horbylon Nascimento *

EXA-104 Matemática Aplicada 1º Fábio Antônio Leão Sousa *

HUM-105 Português Instrumental 1º Elisângela Leles Lamonier *

ADS-106 Princípios de Sistemas de Informação 1º Thamer Horbylon Nascimento *

ADS-107 Tecnologia e Sociedade 1º Thamer Horbylon Nascimento *

ADS-201 Engenharia de Software I 2º Luciana Recart Cardoso *

ADS-202 Estruturas de Dados 2º Thamer Horbylon Nascimento *

HUM-203 Inglês Instrumental II 2º Natália Leão Prudente *

ADS-204 Metodologia da Pesquisa em Tecnologia da Informação 2º Thamer Horbylon Nascimento *

ADS-205 Programação Orientada a Objetos I 2º Thamer Horbylon Nascimento *

ADS-206 Redes de Computadores 2º Newarney Torrezão da Costa *

ADS-301 Análise e Modelagem de Sistemas 3º Livia Mancine Coelho de Campos *

ADS-302 Programação para Web I 3º Marcos Alves Vieira *

ADS-303 Engenharia de Software II 3º Luciana Recart Cardoso *

ADS-304 Programação Orientada a Objetos II 3º Amivaldo Batista dos Santos *

ADS-305 Projeto de Banco de Dados 3º Wesley Flávio de Miranda *

ADS-401 Administração de Banco de Dados 4º Wesley Flávio de Miranda *

ADM-402 Administração, Economia e Mercados 4º João Gabriel Taveira Silva *

ADS-403 Programação para Web II 4º Marcos Alves Vieira *

ADS-404 Desenvolvimento para Dispositivos Móveis I 4º Thamer Horbylon Nascimento *

ADS-405 Interação Homem-Computador 4º Luciana Recart Cardoso *

ADS-406 Programação Orientada a Objetos III 4º Amivaldo Batista dos Santos *

ADS-501 Desenvolvimento para Dispositivos Móveis II 5º Thamer Horbylon Nascimento *

ETC-502 Elaboração de Trabalho de Curso I 5º Luciana Recart Cardoso *

ADS-503 Gerência de Projetos de Sistemas 5º Luciana Recart Cardoso *

ADS-504 Qualidade de Software 5º Livia Mancine Coelho de Campos *

ADS-505 Sistemas Operacionais 5º Newarney Torrezão da Costa *

--- Optativa(s) 5º ** *

ETC-601 Elaboração de Trabalho de Curso II 6º Luciana Recart Cardoso *

ADM-602 Empreendedorismo 6º José Carlos de Sousa Júnior *

ADS-603 Segurança e Auditoria em Sistemas 6º Newarney Torrezão da Costa *

ADS-604 Tópicos Especiais em Computação 6º ** *

--- Optativa(s) 6º ** *

* Docente contratado; ** Variável de acordo com a oferta de disciplinas no semestre. *** A relação de docentes pode variar de acordo com a disponibilidade do docente à cada semestre.

10.4. Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP)

O NAP está em consonância com o Regulamento dos Cursos de Graduação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano, em sua Seção III, que diz:

Art. 57 - O NAP configura-se como espaço de estudos e ações educacionais, desenvolvendo atividades didático-pedagógicas voltadas para o ensino, oferecendo mecanismos de melhoria do processo de aprendizagem e de apoio ao corpo docente, contribuindo para o aprofundamento dos conhecimentos pedagógicos.

Art. 58 - Cada campus instituirá, por meio de portaria, um NAP, composto por, no mínimo, três profissionais, com pelo menos um pedagogo, com as seguintes atribuições:

I. analisar os resultados da avaliação do processo acadêmico dos cursos, detectando fragilidades a serem corrigidas e potencialidades a serem reforçadas;

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Projeto Pedagógico de Curso Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

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II. examinar os dados estatísticos referentes ao rendimento escolar dos discentes (aproveitamento e frequência), nos diferentes componentes curriculares de todos os cursos;

III. examinar os dados estatísticos das avaliações docentes semestrais realizadas pelos estudantes, bem como elaborar relatório;

IV. identificar e minimizar as causas das dificuldades e insatisfações dos discentes, que ocasionam a retenção, as faltas, o baixo rendimento escolar e a evasão;

V. assessorar a prática pedagógica voltada à inovação educacional para a qualidade de ensino;

VI. auxiliar no processo de seleção e acompanhamento de monitores e tutores;

VII. assessorar as coordenações de curso, os colegiados de curso, os NDEs e o corpo docente para a concepção, consolidação, avaliação e contínua atualização do PPC.

10.5. Assistência Estudantil

A assistência estudantil deve ser entendida como direito social, capaz de

romper com tutelas assistencialistas e com concessões estatais, com vistas a inclusão

social, formação plena, produção de conhecimento, melhoria, do desempenho

acadêmico e o bem estar biopsicossocial. (Art. 1º da Política de Assistência Estudantil

do IF Goiano). No Campus Iporá a assistência estudantil é responsável, também, pela

implantação e implementação dos serviços assistenciais através de Programas cujo

objetivo é minimizar a evasão escolar, bem como oportunizar o acesso à educação de

forma igualitária.

O programa de Assistência Estudantil é destinado aos estudantes regularmente

matriculados neste campus, nos cursos presenciais em todas as suas modalidades,

em consonância com o Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES) e

Regulamento do Programa de Assistência Estudantil no IF Goiano, aprovado pela

Resolução nº 033, de 13 de setembro de 2011. O programa é direcionado aos

estudantes que apresentem vulnerabilidade econômicas/financeiras.

Para inclusão no programa do IF Goiano - Campus Iporá com matrícula e

frequência regular; os alunos devem apresentar condições socioeconômicas que

justifiquem a necessidade do recebimento do auxílio financeiro estudantil. Atualmente,

o benefício ofertado é a Bolsa Auxílio Permanência, e também de serviços de

odontológica e social, composta dos profissionais listados abaixo:

Auxiliar de enfermagem e enfermeira;

Odontologista;

Psicólogo;

Assistente Social;

Pedagoga.

10.6. Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas

Em atendimento ao prescrito no Regulamento dos Cursos de Graduação do Instituto Federal Goiano, capítulo IX, Seção V em relação ao Atendimento às Pessoa com Necessidades Educacionais Específicas (NAPNE), o Campus Iporá, foi

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Projeto Pedagógico de Curso Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

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regulamentado pela Resolução 024/2013/CS de 01 de março de 2013, do Conselho Superior do Instituto Federal Goiano.

O NAPNE busca promover a inclusão de pessoas com necessidades específicas no Campus, contribuindo para o seu acesso na instituição, permanência e conclusão com êxito do curso ofertado, por meio da promoção de ações adequadas para a inserção dos diferentes grupos de pessoas excluídas e marginalizadas no âmbito do IF Goiano.

Seu principal objetivo é implementar ações de inclusão de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais (visuais, auditivos, físicos, mentais e altas habilidades), partindo da discussão sobre aspectos técnicos, didático-pedagógicos, adequações, quebra de barreiras arquitetônicas, atitudinais e educacionais, bem como as especificidades e peculiaridades de cada deficiência e altas habilidades, buscando a reflexão sobre o papel do professor e da instituição numa prática pedagógica inclusiva.

Nesse sentido, as atribuições do NAPNE são:

Prestação de assistência direta aos projetos da instituição que possuam algum apelo ligado à inclusão;

Estímulo ao espírito de inclusão na comunidade interna e externa, de modo que o aluno não apenas acumule conhecimentos técnicos, mas valores sociais consistentes, para que atue na sociedade de forma consciente e comprometida;

Realização de levantamento das áreas do campus com problemas de acessibilidade e estudo das possíveis adaptações;

Estabelecimento de parcerias com outras instituições especializadas de atendimento às pessoas com necessidades especiais.

Acompanhamento e apoio didático-pedagógico aos alunos com Necessidades Educacionais Especiais (NEE's) e seus professores.

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Projeto Pedagógico de Curso Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

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11. Infraestrutura Física

11.1. Salas de Aula e Atendimento aos Alunos

O Quadro 9 relaciona a infraestrutura física disponível e necessária para realização de atividades teóricas e atendimento aos alunos do Curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas e que é utilizada pelos demais cursos ofertados no IF Goiano – Campus Iporá:

Quadro 9: Infraestrutura disponível para os cursos ofertados no IF Goiano – Campus Iporá.

Finalidade Descrição Quanti-

dade Status

Salas de aula Salas climatizadas, com capacidade para 45 alunos, equipadas com TV LCD 42”, projetor multimídia e quadro branco

9 *

Salas de aula Salas climatizadas, com capacidade para 45 alunos, equipadas com projetor multimídia quadro branco

12 *

Palestras, cursos e eventos culturais

Auditório com capacidade para 192 pessoas, climatizado, com palco, equipado com sistema de som e projetor multimídia

1 *

Reuniões didático-pedagógicas Sala climatizada, com capacidade para 20 pessoas

1 *

Coordenação pedagógica

Salas climatizadas, equipada com computador com acesso a internet e telefone

1 *

Salas de professores

Salas para trabalho individual, equipadas com mesas, cadeiras, armários e com acesso à internet e telefone

6 *

Salas de professores

Salas climatizadas, com capacidade para 4 pessoas, equipadas com mesas, cadeiras, armários e com acesso à internet e telefone

8 *

Sala do NAPNE Sala climatizada, com capacidade para 4 pessoas, equipadas com mesas, cadeiras, armários e com acesso à internet e telefone, equipamentos para auxílio na educação especial

1 *

* Implantado

11.2. Laboratórios

O Quadro 10 apresenta a infraestrutura física disponível de laboratórios para realização de aulas teóricas/práticas necessárias à oferta do curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas:

Quadro 10: Infraestrutura física necessária para funcionamento do curso.

Finalidade Descrição Status

Laboratório de Informática I

Laboratório de informática com 35 computadores com programas específicos instalados e conexão com a internet

*

Laboratório de Informática II

Laboratório de informática com 40 computadores com programas específicos instalados e conexão com a internet

*

Laboratório de Informática III

Laboratório de informática com 45 computadores com programas específicos instalados e conexão com a internet

*

Laboratório de informática IV

Laboratório de informática com 32 computadores com programas específicos instalados e conexão com a internet

*

Laboratório de Redes de Computadores

Laboratório de arquitetura de computadores equipado com 32 computadores, kits de ferramentas e aparelhos específicos.

*

Laboratórios de Projetos, multidisciplinar

Laboratório para desenvolvimento de projetos de pesquisa ou extensão, equipado com 5 computadores, acesso à internet e mesa para reuniões.

*

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Projeto Pedagógico de Curso Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

63

* Implantado

11.3. Gabinete de Trabalho para os Professores

Cada gabinete é ocupado por 4 professores. Em todos os gabinetes é possível se conectar à internet através de rede sem fio ou mesmo através de cabeamento. Existe uma impressora que é compartilhada entre os professores, através da sala de apoio ao docente.

Cada gabinete de trabalho apresenta boa iluminação e climatização. É nesse gabinete que os professores podem fazer seus planejamentos e demais atividades relacionadas ao seu trabalho, bem como utilizar para atendimento ao discente e à comunidade em geral.

11.4. Biblioteca

A biblioteca climatizada possui uma área total de 320 m², dividida em espaços reservados para estantes de livros, mesas de estudo coletivas, 10 computadores com acesso à Internet, os quais serão de uso exclusivo dos alunos, além de 18 cabines para estudo individual. A biblioteca é servida com banheiros masculinos, femininos, banheiros adaptados e bebedouros e conta com um quadro de 7 servidores, que possibilitam o atendimento em horário integral de expediente (matutino, vespertino e noturno), de segunda a sexta-feira.

O acervo bibliográfico disponível para o curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas contempla a bibliografia básica e complementar de todos as disciplinas.

14.4.1. Bibliotecas virtuais

O IF Goiano, também disponibiliza acesso ao Portal de Periódicos da Capes. O Portal de Periódicos, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), é uma biblioteca virtual que reúne e disponibiliza a instituições de ensino e pesquisa no Brasil o melhor da produção científica internacional. Ele conta com um acervo de mais de 37 mil títulos com texto completo, 126 bases referenciais, 11 bases dedicadas exclusivamente a patentes, além de livros, enciclopédias e obras de referência, normas técnicas, estatísticas e conteúdo audiovisual. O acesso se dá pelo seguinte endereço: www.periodicos.capes.gov.br.

Biblioteca Virtual Ebrary:

A Ebrary é uma Biblioteca Virtual, assinada pelo IF Goiano que Disponibiliza mais de 107.000 mil livros internacionais na íntegra:

a) 2.221 livros em português (elivro®);

b) 21.161 livros em espanhol (eLibro™);

c) Acesso ilimitado, multiusuário e multicampus;

d) Opções de acesso remoto e download de livros por 14 dias;

e) Estante virtual permite compartilhamento de livros, anotações e links;

f) Ferramenta exclusiva DASH! para repositório institucional (TCCs, Monografias, Teses, Dissertações, Mapas, Radiografias, Fotografias, etc.

g) g) Impressão de até 60 páginas ou capítulos inteiros.

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Projeto Pedagógico de Curso Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

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h) O acesso à Ebrary se dá pelo endereço eletrônico: <ww.site.ebrary.com/lib/ifgoiano>.

Base de dados Proquest:

A Proquest é outra Base de Dados assinada pelo IF Goiano e possui 16 bases de dados da ProQuest disponíveis para toda comunidade acadêmica, dispostos da seguinte forma:

Portal IF Goiano:

ProQuest Carrier and Technological Education

ProQuest Resarch Library

ProQuest Science Journals

ProQuest Library Science

Via Portal Capes:

ASFA: Aquatic Sciences and Fisheries Abstracts

ASSIA: Applied Social Sciences Index and Abstracts

Criminal Justice Abstracts

ERIC: Education Resources Information Center

LISA : Library and Information Science Abstracts

Physical Education Index

PILOTS

Social Services Abstracts

Sociological Abstracts

Technology Research Database

Características das Bases: bases multidisciplinares; bases referenciais (resumos e índices); bases em texto completo; atualizadas mensalmente; abrangem as principais áreas do conhecimento: Artes; Ciência e Tecnologia; Ciências Sociais;História; Literatura e Idioma;Negócios; Saúde e Medicina, etc.

Formas de Acesso:

Acesso local (no campus) pelo site: <http://search.proquest.com>

Acesso local e remoto pelo Portal de Periódicos CAPES

Acesso remoto utilizando o nome de usuário e senha cadastrado na conta “Minha Pesquisa”.

11.5. Acessibilidade a Portadores de Necessidades Especiais (PNEs)

O Instituto Federal Goiano – Campus Iporá se preocupa com a política de acessibilidade da comunidade escolar. Assim, no ano de 2012 foi implantado o Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas (NAPNE).

Esta iniciativa faz parte de um programa do governo federal denominado ação TEC NEP – Tecnologia, Educação, Cidadania e Profissionalização para Pessoas com Necessidades Específicas, que visa a inserção das Instituições Federais Tecnológicas

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Projeto Pedagógico de Curso Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

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no atendimento pessoas com necessidades específicas, implementando políticas de atendimento aos alunos com necessidades educacionais especiais e exigindo uma organização de serviços a serem desenvolvidos pela instituição.

No que se refere a infraestrutura específica, o Campus Iporá realizou diversas adaptações em suas instalações, como a construção rampas, adaptação sanitários e a adequação de passarelas. As edificações novas já contemplam as características estruturais que atendem aos PNEs.

As metodologias didático-pedagógicas são discutidas e adaptadas de acordo com as necessidades de cada estudante, levando em consideração seu tipo de deficiência. Estas metodologias pelos professores que ministrarão as disciplinas para estes estudantes em conjunto com o NAPNE e os professores de apoio, quando estes se aplicam.

11.6. Recursos Audiovisuais

O Campus Iporá possui projetores multimídia disponíveis aos docentes além de

lousas interativas que podem ser utilizadas com o intuito de facilitar o processo

ensino/aprendizagem.

11.7. Área de Lazer e Circulação

A área de lazer disponibilizada aos alunos do Campus Iporá compreende as

seguintes estruturas:

01 quadra poliesportiva coberta em construção;

A área de circulação conta com: o Amplo espaço arborizado com pequenas áreas de convivência e

bancos de alvenaria; e o Várias áreas de estacionamento descoberto, porém arborizadas.

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Projeto Pedagógico de Curso Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

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Instituto Federal Goiano. (2014). Plano de Desenvolvimento Institucional 2014-2018.

Instituto Federal Goiano. (Janeiro de 2016). Regulamento dos Cusos de Graduação.

Instituto Federal Goiano. (29 de 12 de 2008). Sobre o IF Goiano. Acesso em 5 de

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Goiano, I. F. (Diretor). (2008). Vídeo Institucional do Instituto Federal Goiano [Filme

Cinematográfico].

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de Junho de 2012, disponível em Ministério da Educação:

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MEC. (1998). Parâmetros Curriculares Nacionais. Acesso em 15 de Setembro de

2014, disponível em Ministério da Educação:

http://portal.mec.gov.br/index.php?Itemid=859&catid=195:seb-educacao-

basica&id=12657:parametros-curriculares-nacionais-5o-a-8o-

series&option=com_content&view=article

MEC. (1998). Parâmetros Curriculares Nacionais: Temas Transversais. Acesso em 15

de Setembro de 2014, disponível em Ministério da Educação:

http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/ttransversais.pdf

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Projeto Pedagógico de Curso Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

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MEC. (18 de Dezem bro de 2002). RESOLUÇÃO CNE/CP 3. Acesso em 5 de Junho

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Fichas de Disciplinas do Curso Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

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APÊNDICE A

Fichas de Disciplinas

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Fichas de Disciplinas do Curso Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

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A-1. Fichas de Disciplinas

A descrição das disciplinas integrantes do currículo do curso é realizada nesta seção. São fornecidas informações para cada um dos seguintes itens:

Unidade Curricular: nome da disciplina;

Identificação: código único utilizado para referenciar a disciplina no curso;

Período: período sugerido para que o aluno se matricule na disciplina garantindo o fluxo do encadeamento dos conteúdos;

Eixo de Formação: identifica a qual eixo de formação da matriz curricular a disciplina pertence:

o Formação Básica (BA);

o Formação Tecnológica Específica (TE);

o Formação Complementar e Sócio-Humanista (CS);

o Formação Suplementar (SU).

Número de Aulas: quantidade total de aulas com duração de 50 minutos ministradas na disciplina;

Aulas Teóricas: quantidade de aulas com duração de 50 minutos destinadas ao conteúdo teórico da disciplina;

Aulas Práticas: quantidade de aulas com duração de 50 minutos destinadas à execução das atividades práticas da disciplina;

Carga Horária: quantidade total de horas das aulas ministradas na disciplina;

Pré-requisitos: identificação das disciplinas que devem ser previamente cursadas, por possuírem conteúdos de fundamentação corelacionados à disciplina atual;

Ementa: conhecimento a ser abordado ou o escopo da disciplina;

Objetivo Geral: meta a ser satisfeita após o término da disciplina incluindo os resultados esperados;

Bibliografia Básica: obras adotadas como principal referência para o conteúdo ministrado na disciplina;

Bibliografia Complementar: obras adicionais que estendem, elucidam e aprofundam questões pertinentes à disciplina.

A seguir são apresentadas fichas de disciplinas obrigatórias, optativas oferecidas pelo curso e optativas oferecidas em outros cursos do IF Goiano - Campus Iporá.

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A-1.1. Fichas de Disciplinas Obrigatórias

A-1.1.1. HUM-101 Inglês Instrumental I

Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Unidade

Curricular:

Inglês Instrumental I

Identificação: HUM-101 Período: 1º Eixo de Formação: BA

Horas/aula: 40 aulas Horas/aula

Teóricas:

30 aulas Horas/aula

Práticas:

10 aulas

Horas/relógio: 33,33 Pré-requisitos: Não há

Ementa

Revisão da estrutura básica de língua inglesa. Leitura, interpretação de texto técnico da área. Técnicas de leitura. Palavras cognatas.

Objetivo

Geral

Desenvolver habilidades de leitura, interpretação e escrita de textos técnico-científicos em língua inglesa.

Bibliografia

Básica

CRUZ, Décio Torres. Inglês Instrumental para Informática. Barueri, SP: Disal, 2013.

CRUZ, Décio Torres; SILVA, Alba Valéria; ROSAS, Marta. Inglês.com. textos para informática. Barueri, SP: Disal, 2006.

GALLO, Ligia Razera. Inglês Instrumental para Informática – Módulo I. 3 ed. São Paulo: Icone, 2008.

Bibliografia

Complementar

AARTS, Bas. Oxford Modern English Grammar. Oxford: Oxford dictionaries. 2011.

COLLINS, Simon. Dicionário de informática, multimídia e realidade virtual – inglês/português. São Paulo: Melhoramentos, 2001.

Raymond, Murphy. English Grammar in Use: a self-study reference and practice book for intermediate learners of English. 4ed. Cambridge: Cambridge University Press, 2012.

SAWAYA, Marcia Regina. Dicionário de informática & internet – inglês/português. São Paulo: Nobel, 2007.

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A-1.1.2. ADS-102 Introdução à Programação

Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Unidade

Curricular: Lógica de Programação

Identificação: ADS-102 Período: 1º Eixo de Formação: BA

Horas/aula: 80 aulas Horas/aula

Teóricas: 40 aulas

Horas/aula

Práticas: 40 aulas

Horas/relógio: 66,67 Pré-requisitos: Não há

Ementa

Definição de algoritmos; Formas de representação de algoritmos; Variáveis; Constantes; Atribuição; Entrada e saída de dados; Tipos primitivos de dados; Expressões aritméticas; Expressões Lógicas; Estruturas de controle; Estruturas condicionais; Estruturas de repetição; Estruturas de dados homogêneas e heterogêneas: Arrays (vetores e matrizes); Procedimentos e funções: parâmetros, retornos, recursão, tempo de vida; Codificação de algoritmos em linguagem de programação.

Objetivo

Geral

Desenvolver o raciocínio lógico na investigação e desenvolvimento de soluções para problemas resolvíveis por meio de algoritmos computacionais, compreendendo os conceitos de algoritmos e os implementando em uma linguagem de programação aplicando os conceitos fundamentais da programação estruturada.

Bibliografia

Básica

ASCENCIO, A. F. G.; CAMPOS, E. A. V. Fundamentos da Programação de Computadores. 2. ed. São Paulo: Pearson, 2008.

FARRER, H. Algoritmos Estruturados. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2013. FORBELONE, A. L. V.; EBERSPACHER, H. F. Lógica de Programação:

A Construção de Algoritmos e Estruturas de Dados. 3. ed. São Paulo: Pearson, 2005.

MANZANO, J. A. N. G. Programação de computadores com C++: guia prático de orientação e desenvolvimento. 2. ed. São Paulo: Érica, 2013.

Bibliografia

Complementar

ALVES, W. P. Lógica de Programação de Computadores: Ensino Didático. São Paulo: Érica, 2010.

FARRELL, J. Lógica e Design de Programação. São Paulo: Cengage Learning, 2009.

MANZANO, J. A. N. G.; OLIVEIRA, J. F. Algoritmos: Lógica para o Desenvolvimento de Programação de Computadores. 26. ed. São Paulo: Érica, 2012.

MANZANO, J. A. N. G.; OLIVEIRA, J. F. Estudo Dirigido de Algoritmos. 15. ed. São Paulo: Érica, 2012.

SOUZA, M. A. F. et al. Algoritmos e Lógica de Programação. 2. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2011.

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A-1.1.3. ADS-103 Introdução à Tecnologia da Computação

Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Unidade

Curricular:

Introdução à Tecnologia da Computação

Identificação: ADS-103 Período: 1º Eixo de Formação: BA

Horas/aula: 80 aulas Horas/aula

Teóricas:

65 aulas Horas/aula

Práticas:

15 aulas

Horas/relógio: 66,67 Pré-requisitos: Não há

Ementa

Conceitos básicos da computação; Evolução do computador e sistemas; Sistemas

de numeração e conversão entre os sistemas; Diferença de arquitetura e

organização de computadores; Portas lógicas; Tabelas verdade; Processador e

barramentos; Hierarquia de memória; Níveis das linguagens de programação;

Execução de programas; Tema transversal: software livre.

Objetivo

Geral

Proporcionar uma visão geral sobre os conceitos básicos que fundamentam a

aplicação da informática como ferramenta no dia a dia compreendendo a

evolução e funcionamento dos sistemas computacionais

Bibliografia

Básica

FEDELI, R. D.; POLLONI, E. G. F.; PERES, F. E. Introdução à Ciência da Computação. 2. Ed. São Paulo: Thomson Pioneira, 2010.

IDOETA, I. V.; CAPUANO, F. G. Elementos de Eletrônica Digital. 40. Ed. São Paulo: Érica, 2008.

MONTEIRO, M. A. Introdução à Organização de Computadores. 5. Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007.

Bibliografia

Complementar

SILBERSCHATZ, A.; GALVIN, P. B.; GAGNE, G. Fundamentos de Sistemas Operacionais. 8. Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010.

STALLINGS, W. Arquitetura e Organização de Computadores. 8. Ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.

MACHADO, F. B.; MAIA, L. P. Arquitetura de Sistemas Operacionais. 5. Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2013.

TANENBAUM, A. S. Organização Estruturada de Computadores. 5. Ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.

TANENBAUM, A. S. Sistemas Operacionais Modernos. 3. ed. São Paulo: Pearson, 2010.

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A-1.1.4. EXA-104 Matemática Aplicada

Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Unidade

Curricular:

Matemática Aplicada

Identificação: EXA-104 Período: 1º Eixo de Formação: BA

Horas/aula: 80 aulas Horas/aula

Teóricas:

80 aulas Horas/aula

Práticas:

---

Horas/relógio: 66,67 Pré-requisitos: Não há

Ementa

Introdução à lógica; Teoria dos conjuntos; Regra de três; Unidades de medida;

Matemática financeira: porcentagem, juros simples, juros compostos, lucros,

descontos simples, séries de pagamento e função financeira na empresa; Vetores

no plano; Matrizes: elementos e operações; Noções de estatística; Progressões

aritméticas e geométricas.

Objetivo

Geral

Desenvolver estudos matemáticos aplicados à situações reais na informática, no

sentido de oferecer suporte técnico aos alunos para que possam atuar de forma

consciente e com conhecimentos lógico-matemáticos.

Bibliografia

Básica

ASSAF NETO, A. Matemática Financeira e suas Aplicações. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2009.

CRESPO, A. A. Matemática Financeira Fácil. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

CRESPO, A. A. Estatística Fácil. 19. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

Bibliografia

Complementar

BISPO, Carlos A. F. et al. Introdução à lógica matemática. São Paulo: Cengage Learning, 2011.

IEZZI, G.; MURAKAMI, C. Fundamentos de Matemática Elementar 1. 8. ed. São Paulo: Atual, 2009.

IEZZI, G. Fundamentos de Matemática Elementar 4. 7. ed. São Paulo: Atual, 2004.

IEZZI, G. Fundamentos de Matemática Elementar 7. 5. ed. São Paulo: Atual, 2007.

IEZZI, G.; MURAKAMI, C. Fundamentos de Matemática Elementar 11. 8. ed. São Paulo: Atual, 2009.

STEINBRUCH, A.; WINTERLE, P. Algebra Linear. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 2007.

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A-1.1.5. HUM-105 Português Instrumental

Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Unidade

Curricular:

Português Instrumental

Identificação: HUM-105 Período: 1º Eixo de Formação: BA

Horas/aula: 40 aulas Horas/aula

Teóricas:

40 aulas Horas/aula

Práticas:

---

Horas/relógio: 70 horas Pré-requisitos: Não há

Ementa

Leitura e interpretação de textos técnicos científicos. Elementos de coerência e

coesão textuais. Aspectos gramaticais aplicáveis à construção do texto. Escrita de

texto dissertativo científico com enfoque nos gêneros resenha e relatório.

Referenciação bibliográfica. Aspectos básicos de organização para apresentação

oral.

Objetivo

Geral

Oportunizar ao acadêmico do curso ampliar as competências linguísticas oral e

escrita: leitura, interpretação e escrita de textos técnico-científicos da área.

Bibliografia

Básica

ASSAF NETO, A. Matemática Financeira e suas Aplicações. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2009.

CRESPO, A. A. Matemática Financeira Fácil. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

CRESPO, A. A. Estatística Fácil. 19. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

Bibliografia

Complementar

BISPO, Carlos A. F. et al. Introdução à lógica matemática. São Paulo: Cengage Learning, 2011.

IEZZI, G.; MURAKAMI, C. Fundamentos de Matemática Elementar 1. 8. ed. São Paulo: Atual, 2009.

IEZZI, G. Fundamentos de Matemática Elementar 4. 7. ed. São Paulo: Atual, 2004.

IEZZI, G. Fundamentos de Matemática Elementar 7. 5. ed. São Paulo: Atual, 2007.

IEZZI, G.; MURAKAMI, C. Fundamentos de Matemática Elementar 11. 8. ed. São Paulo: Atual, 2009.

STEINBRUCH, A.; WINTERLE, P. Algebra Linear. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 2007.

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A-1.1.6. ADS-106 Princípios de Sistemas de Informação

Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Unidade

Curricular:

Princípios de Sistemas de Informação

Identificação: ADS-106 Período: 1º Eixo de Formação: CS

Horas/aula: 40 aulas Horas/aula

Teóricas:

30 aulas Horas/aula

Práticas:

10 aulas

Horas/relógio: 33,33 Pré-requisitos: -

Ementa

Abordagem sistêmica; Análise de sistemas; Análise de sistemas de informação;

Tipologia de sistemas de informação; Tomada de decisão; Sistemas de

informação e o processo decisório; Informação operacional e gerencial; Temas

transversais: meio ambiente, trabalho e consumo, direitos humanos.

Objetivo

Geral

Compreender os conceitos relativos à abordagem sistêmica, além do conceito e

características de sistemas de informação, entendendo os aspectos envolvidos no

processo de tomada de decisão e os aspectos considerados nos processos de

análise e desenvolvimento dos diferentes tipos de sistemas de informação.

Bibliografia

Básica

LAUDON, K. C.; LAUDON, J. P. Sistemas de Informação gerenciais. 9. ed. São Paulo: Pearson, 2011.

OLIVEIRA, D. P. R. Sistemas de Informações Gerenciais: Estratégicas, Táticas e Operacionais. 14. ed. São Paulo: Atlas, 2011.

REZENDE, D. A.; ABREU, A. F. Tecnologia da Informação Aplicada a Sistemas de Informação Empresariais. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2011.

Bibliografia

Complementar

CRUZ, Tadeu. Sistemas de Informações Gerenciais: Tecnologia da Informação e a Empresa do Século XXI. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

STAIR, R. M.; REYNOLDS, G. W. Princípios de Sistemas de Informação. 9. ed. São Paulo: Cengage, 2011.

OLIVEIRA, J. F. Sistemas de Informação: Um Enfoque Gerencial Inserido no Contexto Empresarial e Tecnológico. 5. ed. São Paulo: Érica, 2007.

RAINER R., R. Kelly; CEGIELSKI, Casey G. Introdução a sistemas de informação: apoiando e transformando negócios na era da mobilidade. 3. ed. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2011. 454 p. ISBN 9788535242058.

TURBAN, Efraim; RAINER JR., R. Kelly; POTTER, Richard E. Introdução a sistema de informação: uma abordagem gerencial. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2007. ISBN 9788535222067

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A-1.1.7. ADS-107 Tecnologia e Sociedade

Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Unidade Curricular:

Tecnologia e Sociedade

Identificação: ADS-107 Período: 1º Eixo de Formação: CS

Horas/aula: 40 aulas Horas/aula Teóricas:

30 aulas Horas/aula Práticas:

10 aulas

Horas/relógio: 33,33 Pré-requisitos: ---

Ementa

Sociedade da informação no Brasil e no mundo; O impacto econômico e sociocultural da informática; O impacto da automação e a questão do trabalho; A percepção da sociedade com relação aos computadores e profissionais da computação; O computador como parte integrante da sociedade; A atuação do profissional de computação; As novas tendências da informática; Temas transversais: ética, relações étnico-raciais e de história e cultura afro-brasileira, Africana e Indígena, saúde, orientação sexual, trabalho e consumo, direitos humanos, software livre.

Objetivo

Geral

Despertar uma consciência crítica e responsável sobre os diversos aspectos associados aos impactos da informática na sociedade, analisando as suas influências, positivas e negativas sobre o ambiente sócio econômico a nível, ecológico, individual, empresarial, regional, nacional e internacional.

Bibliografia Básica

CASTELLS, M. A Sociedade em Rede. São Paulo: Paz e Terra, 2005.

NEPOMUCENO, Carlos. Gestão 3.0: a crise das organizações : como a sociedade pode se adaptar às mudanças ocasionadas pelos novos hábitos digitais. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2013. xix, 162 p. ISBN 9788535272499..

PRETTO, N. L.; SILVEIRA. S. A. Além das Redes de Colaboração. Salvador: EDUFBA, 2008.

Bibliografia Complementar

ESTEVE, José M. A terceira revolução educacional: a educação na sociedade do conhecimento. São Paulo: Moderna, 2004. 207 p. (Educação em pauta Coleção educação em pauta Teorias & tendências). ISBN 9788516044381.

LEVY, P. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 2001.

MASIERO, P. C. Ética em Computação. São Paulo: EDUSP, 2000.

Ministério da Ciência e Tecnologia. Sociedade da Informação no Brasil - Livro Verde. Brasília: Imprensa Nacional, 2000.

Ministério da Educação. O Computador na Sociedade do Conhecimento.

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A-1.1.8. ADS-201 Engenharia de Software I

Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Unidade

Curricular:

Engenharia de Software I

Identificação: ADS-201 Período: 2º Eixo de Formação: TE

Horas/aula: 80 aulas Horas/aula

Teóricas:

60 aulas Horas/aula

Práticas:

20 aulas

Horas/relógio: 66,67 Pré-requisitos: Não há

Ementa

Introdução à Engenharia de Software. Modelos de Ciclo de Vida de Software. Produto de Software. Ferramentas CASE. Introdução à Linguagem de Modelagem Unificada - Diagramas UML. Engenharia de requisitos. Estudo de Viabilidade. Técnicas de levantamento de requisitos. Documentos de requisitos. Introdução à Gerência de Projetos.

Objetivo

Geral

Aplicar teoria, modelos, formalismos e técnicas juntamente com ferramentas da ciência da computação e áreas afins para a produção (ou desenvolvimento) sistêmica de software.

Bibliografia Básica

PAULA FILHO, W. P. Engenharia de Software: Fundamentos, Métodos e Padrões. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009.

PRESSMAN, R. S. Engenharia de Software. 8. ed. São Paulo: Pearson, 2008.

PRESSMAN, Roger S. Engenharia de Software: Uma Abordagem Profissional. 7 ed. AMGH, 2011.

SOMMERVILLE, I. Engenharia de Software. 9. ed. São Paulo: Pearson. 2009.

Bibliografia Complementar

MAGELA, R. Engenharia de Software Aplicada: Princípios. Volume 1. Rio de Janeiro: Alta Books, 2006.

MAGELA, R. Engenharia de Software Aplicada: Fundamentos. Volume 2. Rio de Janeiro: Alta Books, 2006.

MOLINARI, L. Gerência de Configuração: Técnicas e Práticas no Desenvolvimento do Software. Florianópolis: Visual Books, 2007.

REZENDE, D. A. Engenharia de software e sistemas de informação. 2. ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2002.

PETERS, J. F. Engenharia de Software: Teoria e Prática. Campus, 2001.

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A-1.1.9. ADS-202 Estruturas de Dados

Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Unidade

Curricular: Estruturas de Dados

Identificação: ADS-202 Período: 2º Eixo de Formação: TE

Horas/aula: 80 aulas Horas/aula

Teóricas: 40 aulas

Horas/aula

Práticas: 40 aulas

Horas/relógio: 66,67 Pré-requisitos: ADS-102

Ementa

Ponteiros; Registros; Manipulação e organização de arquivos; Estrutura de dados lineares: listas, filas e pilhas; Métodos de ordenação; Métodos de Busca; Estruturas de dados não-lineares: árvores e grafos.

Objetivo

Geral

Compreender e implementar os mais variados tipos de estruturas e métodos de ordenação de dados, analisando o aspecto de economia de memória e/ou performance.

Bibliografia

Básica

ASCENCIO, A. F. G. Estruturas de Dados. São Paulo: Pearson, 2011.

CELES, W.; CERQUEIRA, R. F. G.; RANGEL, J. L. M. Introdução a Estruturas de Dados: Com Técnicas de Programação em C. Rio de Janeiro: Campus, 2004.

EDELWEISS, N.; GALANTE, R. Estruturas de Dados - Série Livro Didáticos Informática Ufrgs Vol. 18. Porto Alegre: Bookman, 2012.

Bibliografia

Complementar

MORAES, C. R. Estrutura de Dados e Algoritmos. 2. ed. São Paulo: Futura, 2003.

PEREIRA, S. L. Estruturas de Dados Fundamentais: Conceitos e Aplicações. 12. ed. São Paulo: Érica, 2008.

DROZDEK, A. Estrutura de Dados e Algoritmos em C++. São Paulo: Thompson Pioneira, 2002.

SZWARCFITER, J. L.; MARKEZON, L. Estruturas de Dados e seus Algoritmos. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010.

PUGA, S.; RISSETI, G. Lógica de Programação e Estruturas de Dados com Aplicações em Java. 2. ed. São Paulo: Pearson, 2009.

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A-1.1.10. HUM-203 Inglês Instrumental II

Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Unidade

Curricular:

Inglês Instrumental II

Identificação: HUM-203 Período: 2º Eixo de Formação: BA

Horas/aula: 40 aulas Horas/aula

Teóricas:

30 aulas Horas/aula

Práticas:

10 aulas

Horas/relógio: 33,33 Pré-requisitos: HUM-101

Ementa

Revisão de estruturas mais complexas da gramática da língua inglesa. Leitura de textos acadêmico-científicos originais da área. Produção de texto técnico científico com ênfase no gênero resumo (abstract).

Objetivo

Geral

Desenvolver habilidades de leitura, interpretação e escrita de textos técnico-científicos em língua inglesa.

Bibliografia

Básica

CRUZ, Décio Torres. Inglês Instrumental para Informática. Barueri, SP: Disal, 2013.

CRUZ, Décio Torres; SILVA, Alba Valéria; ROSAS, Marta. Inglês.com. textos para informática. Barueri, SP: Disal, 2006.

GALLO, Ligia Razera. Inglês Instrumental para Informática – Módulo I. 3 ed. São Paulo: Icone, 2008.

Bibliografia

Complementar

AARTS, Bas. Oxford Modern English Grammar. Oxford: Oxford dictionaries. 2011.

COLLINS, Simon. Dicionário de informática, multimídia e realidade virtual – inglês/português. São Paulo: Melhoramentos, 2001.

Raymond, Murphy. English Grammar in Use: a self-study reference and practice book for intermediate learners of English. 4ed. Cambridge: Cambridge University Press, 2012.

SAWAYA, Marcia Regina. Dicionário de informática & internet – inglês/português. São Paulo: Nobel, 2007.

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A-1.1.11. HUM-204 Metodologia da Pesquisa Científica em Tecnologia da Informação

Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Unidade

Curricular:

Metodologia de Pesquisa em Tecnologia da Informação

Identificação: HUM-204 Período: 2º Eixo de Formação: CS

Horas/aula: 40 aulas Horas/aula

Teóricas:

30 aulas Horas/aula

Práticas:

10 aulas

Horas/relógio: 33,33 Pré-requisitos: -

Ementa

Estruturação do trabalho científico;Planos e projetos de trabalho; Fontes e repositórios de pesquisas; Referências; Citações; Elaboração, revisão, edição e apresentação do trabalho científico; Temas transversais: ética e relações de trabalho durante pesquisas científicas.

Objetivo

Geral

Compreender os princípios da metodologia científica para o planejamento, execução, análise e interpretação de pesquisa científica.

Bibliografia

Básica

CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A.; SILVA, A. Metodologia Científica. 6. ed. São Paulo: Pearson, 2007.

PINHEIRO, J. M. S. Da Iniciação Científica ao TCC: Uma Abordagem para os Cursos de Tecnologia. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2010.

WAZLAWICK, R S. Metodologia de Pesquisa para Ciência da Computação. São Paulo: Campus, 2009.

Bibliografia

Complementar

ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023 Informação e Documentação: Referências - Elaboração. Rio Janeiro, 2011.

ALVES, R. Entre a Ciência e a Sapiência: O Dilema da Educação. São Paulo: Edições Loyola. 2005.

ALVES, R. Filosofia da Ciência: Introdução ao Jogo e Suas Regras. São Paulo: Edições Loyola. 2007.

LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Metodologia do Trabalho Científico. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2007.

SILVA, L. S.; MENEZES, E. S. Metodologia da Pesquisa e Elaboração de Dissertação. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina. 2005.

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A-1.1.12. ADS-205 Programação Orientada a Objetos I

Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Unidade

Curricular:

Programação Orientada a Objetos I

Identificação: ADS-205 Período: 2º Eixo de Formação: TE

Horas/aula: 80 aulas Horas/aula

Teóricas:

56 aulas Horas/aula

Práticas:

24 aulas

Horas/relógio: 66,67 Pré-requisitos: ADS-102

Ementa

Paradigma de Orientação a Objetos; Conceitos básicos da orientação a objetos;

Comparação entre os paradigmas de programação - Procedural e Orientado a

Objetos; Classes; Objetos; Atributos; Métodos; Mensagens; Heranças;

Associações; Encapsulamentos; Polimorfismo; Interfaces; Linguagem de

programação orientadas à objetos Java; Ambientes de desenvolvimento (IDEs);

Declaração de variáveis, tipos de dados primitivos; Classes wrappers;

Manipulação de String; Modificadores de acesso; Comentários; Operadores

aritméticos, relacionais e lógicos; Estruturas de controle; Estruturas de repetição;

Temas transversais: ética, meio ambiente, software livre.

Objetivo

Geral

Propiciar ao aluno tanto as técnicas de programação orientada a objeto utilizando

linguagem java, quanto os recursos e a estrutura da linguagem citada.

Implementar um projeto com resolução de problema real. Trabalhar de forma

interdisciplinar com a disciplina de Paradigmas de Orientação à Objetos.

Bibliografia

Básica

COELHO, Alex. Java com orientação a objetos. Rio de Janeiro, RJ: Ciência Moderna, 2012.

MENDES, Douglas Rocha. Programação Java com ênfase em orientação a objetos. São Paulo: Novatec, 2009.

SCHILDT, Herbert. Java para iniciantes: crie, compile e execute programas Java rapidamente. 5. ed. Porto Alegre, RS: Bookman, 2013.

Bibliografia

Complementar

CARDOSO, Caíque. Orientação a objetos na prática: aprendendo orientação a objetos em Java. Rio de Janeiro, RJ: Ciência Moderna, 2006.

DEITEL, P.; DEITEL, H. Java: Como Programar. 8. ed. São Paulo: Pearson, 2010.

FURGERI, Sérgio. Java 7: ensino didático. 2. ed. São Paulo: Editora Érica, 2012.

PINHEIRO, Francisco A. C. Fundamentos de computação e orientação a objetos usando Java. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2006.

SANTOS, Ciro Menezes. Desenvolvimento de aplicações comerciais com Java e NetBeans. Rio de Janeiro, RJ: Ciência Moderna, 2010.

SCHILDT, Herbert; SKRIEN, Dale. Programação com Java: uma introdução abrangente. São Paulo: AMGH, 2013.

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Fichas de Disciplinas do Curso Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

82

A-1.1.13. ADS206 Redes de Computadores

Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Unidade

Curricular:

Redes de Computadores

Identificação: ADS-206 Período: 2º Eixo de Formação: BA

Horas/aula: 80 aulas Horas/aula

Teóricas:

60 aulas Horas/aula

Práticas:

20 aulas

Horas/relógio: 66,67 Pré-requisitos: Não há

Ementa

Fundamentos de redes de computadores; Protocolos de redes de computadores;

Planejamento e estruturação de uma rede de computadores; Princípios e serviços

de sistemas operacionais de redes de computadores; Gerência de redes de

computadores; Segurança em redes de computadores; Tema transversal: ética.

Objetivo

Geral

Apresentar conceitos e necessidades de utilização das redes de computadores

aproximando teoria e prática dos aspectos de projeto, instalação, configuração e

manutenção de redes de computadores, bem como noções de gerenciamento e

de segurança.

Bibliografia

Básica

MORIMOTTO, C. E. Redes: Guia Prático. 2. ed. Porto Alegre: Sul Editores, 2011.

TANENBAUM, A. S.; WETHERALL, D. Redes de Computadores. 5. ed. São Paulo: Pearson, 2011.

TORRES, G. Redes de Computadores. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Terra, 2009.

Bibliografia

Complementar

ANDERSON, A.; BENEDETTI, R. Use a Cabeça! Redes de Computadores. Rio de Janeiro: Alta Books, 2010.

BRITO, S. H. B. IPv6 - O Novo Protocolo da Internet. 1. ed. Novatec, 2013.

COMER, D. E. Interligação de Redes com TCP/IP. 5. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2006.

KUROSE, J. F.; ROSS, K. W. Redes de Computadores e a Internet: Uma Abordagem topdown. 5. ed. São Paulo: Pearson, 2010.

MAIA, L. P. Arquitetura de Redes de Computadores. Rio de Janeiro: LTC, 2009.

MORIMOTTO, C. E. Servidores Linux: Guia Prático. 2. ed. Porto Alegre: Sul Editores, 2010

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83

A-1.1.14. ADS-301 Análise e Modelagem de Sistemas

Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Unidade

Curricular:

Análise e Modelagem de Sistemas

Identificação: ADS-301 Período: 3º Eixo de Formação: TE

Horas/aula: 80 aulas Horas/aula

Teóricas:

40 aulas Horas/aula

Práticas:

40 aulas

Horas/relógio: 66,67 Pré-requisitos: ADS-205

Ementa

Conceitos de análise orientada a objetos; Notação da Linguagem de modelagem

unificada (UML); Fluxo de trabalho e resultado da fase de: análise de requisitos,

análise e projeto do sistema; Arquitetura de software; Processos de

desenvolvimento. Temas transversais: meio ambiente e sustentabilidade.

Objetivo

Geral

Projetar sistemas utilizando metodologias de análise, projeto e desenvolvimento

de sistemas orientadas à objetos e embasadas nos diagramas da UML

compreendendo o fluxo de trabalho e os processos de desenvolvimento.

Bibliografia

Básica

PRESSMAN, R. S. Engenharia de Software. 9. ed. São Paulo: Pearson, 2011.

GUEDES, G. T. A. UML: Uma Abordagem Prática. 2. ed. São Paulo: Novatec, 2011.

WAZLAWICK, R. S. Análise e Projeto de Sistemas de Informação Orientados a Objetos. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2010.

Bibliografia

Complementar

COELHO, Alex. Java com orientação a objetos. Rio de Janeiro, RJ: Ciência Moderna, 2012. 131 p. ISBN 9788539902088.

FREEMAN, E.; FREEMAN, E. Use a Cabeça! Padrões de Projetos. 2. ed. Rio de Janeiro: Alta Books, 2007.

MCLAUGHLIN, B.; POLLISE, G.; WESTHEAD, D. Use a Cabeça! Análise e Projeto Orientado ao Objeto. Rio de Janeiro: Alta Books, 2007.

PAULA FILHO, Wilson de Padua. Engenharia de software: fundamentos, métodos e padrões. 3. ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, c2009. xiii, 1248 p. ISBN 9788521616504.

PILONE, D.; MILES, R. Use a Cabeça! Desenvolvimento de Software. Rio de Janeiro: Alta Books, 2008.

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84

A-1.1.15. ADS-302 Programação para Web I

Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Unidade

Curricular:

Desenvolvimento de Software para Web I

Identificação: ADS-302 Período: 3º Eixo de Formação: TE

Horas/aula: 80 aulas Horas/aula

Teóricas:

30 aulas Horas/aula

Práticas:

50 aulas

Horas/relógio: 66,67 Pré-requisitos: ADS-102

Ementa

Histórico e conceitos sobre a Internet; Linguagem de marcação (HTML);

Conceitos de web design com estilo (CSS); Noções básicas de programação com

Javascript; Validação de dados em formulários com Javascript; Paradigmas do

desenvolvimento web x desktop; Programação dinâmica para web; Ferramentas

CMS (Content Management System); Comércio Eletrônico; Tema transversal:

trabalho e consumo.

Objetivo

Geral

Criar páginas dinâmicas para Web compostas de formulários de dados com

validação, aplicando recursos de estilização CSS e compreender os principais

conceitos e práticas do comércio eletrônico.

Bibliografia

Básica

BASHAM, B.; SIERRA, K.; BATES, B. Use a Cabeça! Servlets & JSP. 2. ed. Rio de Janeiro: Alta Books, 2008.

DALL'OGLIO, P. PHP: Programando com Orientação a Objetos. 2. ed. São Paulo, Novatec, 2008.

SILVA, M. S. Construindo Sites com CSS e (X)HTML. São Paulo: Novatec, 2007.

SILVA, M. S. JavaScript: guia do programador. São Paulo, SP: Novatec, 2010.

TURBAN, E.; KING, D. Comércio Eletrônico: Estratégia e Gestão. São Paulo: Pearson, 2004.

Bibliografia

Complementar

FREEMAN, E.; FREEMAN, E. Use a Cabeça: HTML com CSS e XHTML. 2. ed. Rio de Janeiro: Alta Books, 2008.

LOUDON, K. Desenvolvimento de Grandes Aplicações Web. São Paulo: Novatec, 2010.

MANZANO, J. A. N.; TOLEDO, S. A. São Paulo: Novatec, 2010. Guia de Orientação e Desenvolvimento de Sites – HTML, XHTML, CSS e JavaScript/JScript

MORRISON, M. Use a Cabeça: Javascript. Rio de Janeiro: Alta Books, 2008.

OLIVEIRO, C. A. J. Faça um Site - PHP 5.2 com MySQL 5.0 - Comércio Eletrônico - Orientado por Projeto - para Windows. São Paulo: Érica, 2010.

SILVA, M. S. CSS3: Desenvolva Aplicações Web Profissionais com Uso

dos Poderosos Recursos de Estilização das CSS3. São Paulo: Novatec,

2012.

SILVA, M. S. HTML 5: A Linguagem de Marcação que Revolucionou a Web. São Paulo: Novatec, 2011.

SOARES, W. PHP5: Conceitos, Programação e Integração com Banco de Dados. 5. ed. São Paulo: Érica, 2008.

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85

A-1.1.16. ADS-303 Engenharia de Software II

Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Unidade

Curricular:

Engenharia de Software II

Identificação: ADS-303 Período: 3º Eixo de Formação: TE

Horas/aula: 80 aulas Horas/aula

Teóricas:

60 aulas Horas/aula

Práticas:

20 aulas

Horas/relógio: 66,67 Pré-requisitos: Não há

Ementa

Qualidade de Software. Gerenciamento de Riscos. Verificação e validação de software e testes de software, estimativas e métricas, melhoria de processo e evolução de sistemas de software, sistemas legados, manutenção e mudanças em aplicativos de software, reengenharia e gerenciamento de configuração.

Objetivo

Geral

Aplicar teoria, modelos, formalismos e técnicas juntamente com ferramentas da ciência da computação e áreas afins para a produção (ou desenvolvimento) sistêmica de software.

Bibliografia Básica

MAGELA, R. Engenharia de Software Aplicada: Princípios. Volume 1. Rio de Janeiro: Alta Books, 2006.

MAGELA, R. Engenharia de Software Aplicada: Fundamentos. Volume 2. Rio de Janeiro: Alta Books, 2006.

MOLINARI, L. Gerência de Configuração: Técnicas e Práticas no Desenvolvimento do Software. Florianópolis: Visual Books, 2007.

Bibliografia Complementar

ENGHOLM JUNIOR, Hélio. Engenharia de Software na Prática. Editora Novatec, 2010.

PAULA FILHO, W. P. Engenharia de software: fundamentos, métodos e padrões. 2ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003.

PETERS, J. F. Engenharia de Software: Teoria e Prática. Campus, 2001.

PRESSMAN, R. Engenharia de Sotfware.7ª ed. Pearson, 2008.

SOMMERVILLE, I. Engenharia de Software.9ª ed. São Paulo, Pearson, 2009.

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86

A-1.1.17. ADS-304 Linguagem de Programação II

Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Unidade

Curricular:

Linguagem de Programação II

Identificação: ADS-304 Período: 3º Eixo de Formação: TE

Horas/aula: 80 aulas Horas/aula

Teóricas:

56 aulas Horas/aula

Práticas:

24 aulas

Horas/relógio: 66,67 Pré-requisitos: ADS-205

Ementa

Programação Orientada a objetos: Construtores e destrutores; Encapsulamento;

Herança; Polimorfismo; Sobrecarga de métodos; Sobrecarga de construtores;

Classes e métodos abstratos; Pacotes; Implementações por meio de diagrama de

classes: associação, composição e agregação; Tratamento e manipulação de

exceções; Introdução ao JDBC.

Objetivo

Geral

Propiciar ao aluno utilizar as técnicas de programação orientada a objeto

utilizando linguagem de programação Orienta a Objetos, Implementar um projeto

com resolução de problema real.

Bibliografia

Básica

COELHO, Alex. Java com orientação a objetos. Rio de Janeiro, RJ: Ciência Moderna, 2012.

MENDES, Douglas Rocha. Programação Java com ênfase em orientação a objetos. São Paulo: Novatec, 2009.

SCHILDT, Herbert. Java para iniciantes: crie, compile e execute programas Java rapidamente. 5. ed. Porto Alegre, RS: Bookman, 2013.

Bibliografia

Complementar

CARDOSO, Caíque. Orientação a objetos na prática: aprendendo orientação a objetos em Java. Rio de Janeiro, RJ: Ciência Moderna, 2006.

DEITEL, P.; DEITEL, H. Java: Como Programar. 8. ed. São Paulo: Pearson, 2010.

FURGERI, Sérgio. Java 7: ensino didático. 2. ed. São Paulo: Editora Érica, 2012.

PINHEIRO, Francisco A. C. Fundamentos de computação e orientação a objetos usando Java. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2006.

SANTOS, Ciro Menezes. Desenvolvimento de aplicações comerciais com Java e NetBeans. Rio de Janeiro, RJ: Ciência Moderna, 2010.

SCHILDT, Herbert; SKRIEN, Dale. Programação com Java: uma introdução abrangente. São Paulo: AMGH, 2013.

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87

A-1.1.18. ADS-305 Projeto de Banco de Dados

Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Unidade

Curricular:

Projeto de Banco de Dados

Identificação: ADS-304 Período: 3º Eixo de Formação: TE

Horas/aula: 80 aulas Horas/aula

Teóricas:

40 aulas Horas/aula

Práticas:

40 aulas

Horas/relógio: 66,67 Pré-requisitos: ADS-102

Ementa

Sistemas de banco de dados; Projeto Conceitual de Banco de Dados; Diagrama

entidade-relacionamento; Projeto lógico de banco de dados; Mapeamento para

Bancos de dados relacionais; Projeto físico de um banco de dados; Linguagem

SQL.

Objetivo

Geral

Fornecer conhecimentos sobre a concepção, utilização, técnicas de estruturação,

manipulação de informações, modelos de representação e desenvolvimento de

bancos de dados.

Bibliografia

Básica

DATE, C. J. Introdução a Sistemas de Bancos de Dados. 8. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2004.

ELMASRI, R.; NAVATHE, S. B. Sistemas de Bancos de Dados. 6. ed. São Paulo: Pearson, 2011.

MACHADO, F. N. R.; ABREU, M. P. Projeto de Banco de Dados: Uma Visão Prática. 16. ed. São Paulo: Érica, 2009.

SETZER, V. W.; SILVA, F. S. C. Banco de Dados. São Paulo: Blucher, 2005.

Bibliografia

Complementar

ALVES, W. P. Banco de Dados Teoria e Desenvolvimento. São Paulo: Érica, 2009.

BEIGHLEY L. Use a Cabeça! SQL. Rio de Janeiro: Alta Books, 2008.

MACHADO, F. N. R. Banco de Dados Projeto e Implementação. 2. ed. São Paulo: Érica, 2004.

SILBERSCHATZ, A.; KORTH, H. F.; SUDARSHAN, S. Sistema de Banco de Dados. 5. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2006.

TAKAHASHI, M.; AZUMA, S. Guia Mangá de Banco de Dados. São Paulo, Novatec, 2009.

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Fichas de Disciplinas do Curso Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

88

A-1.1.19. ADS-401 Administração de Banco de Dados

Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

toUnidade

Curricular:

Administração de Banco de Dados

Identificação: ADS-401 Período: 4º Eixo de Formação: TE

Horas/aula: 80 aulas Horas/aula

Teóricas:

40 aulas Horas/aula

Práticas:

40 aulas

Horas/relógio: 66,67 Pré-requisitos: ADS-305

Ementa

Administração de banco de dados; Linguagem SQL, Gerenciamento de

transações; Indexação; Views, Tabelas Temporárias, Stored Procedures e Stored

Functions; Triggers; Sistemas OLTP x Sistemas OLAP; Interoperabilidade entre

bancos de dados; Exemplos e aplicações de SGBDs convencionais e não-

convencionais.

Objetivo

Geral

Aprofundar o conhecimento do aluno em bancos de dados, abordando os

diversos aspectos de SGBDs relacionais como: SQL, Gerenciamento de

Transações, Otimização de consultas e Programação no Banco de Dados.

Bibliografia

Básica

MANZANO, J. A. N. G. MySQL 5.5 Interativo. São Paulo: Érica, 2011.

MILANI, A. MySQL Guia do Programador. São Paulo: Novatec, 2006.

SILBERSCHATZ, A.; KORTH, H. F.; SUDARSHAN, S. Sistema de Banco de Dados. 5. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2006.

Bibliografia

Complementar

DATE, C. J. Introdução a Sistemas de Bancos de Dados. 8. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2004.

BAPTISTA, L. F. Linguagem SQL – Guia Prático de Aprendizagem. São Paulo: Érica, 2011.

ELMASRI, R.; NAVATHE, S. B. Sistemas de Bancos de Dados. 6. ed. São Paulo: Pearson, 2011.

GILLENSON, M. L. et al. Introdução à Gerência de Banco de Dados. Rio de Janeiro: LTC, 2009.

OLIVEIRA, C. H. P. SQL Curso Prático. São Paulo: Novatec, 2002.

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89

A-1.1.20. ADM-402 Administração, Economia e Mercados

Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Unidade

Curricular:

Administração, Economia e Mercados

Identificação: ADM-402 Período: 4º Eixo de Formação: CS

Horas/aula: 40 aulas Horas/aula

Teóricas:

40 aulas Horas/aula

Práticas:

---

Horas/relógio: 33,33 Pré-requisitos: Não há

Ementa

Conceitos básicos. As organizações como um sistema aberto. Os fatores de

produção. A influência dos fatores do micro e macro ambiente sobre o sistema

tomada de decisão organizacional. A estrutura organizacional. As funções

organizacionais. Os processos administrativos. O planejamento estratégico

integrado a tecnologia da informação nas organizações. O mercado em que as

organizações estão inseridas e a influência da oferta e da demanda. Tipos de

concorrência de mercado e Estratégias competitivas. Inovação. Tema transversal:

trabalho e consumo.

Objetivo

Geral

Tornar o aluno, por meio do conhecimento adquirido em sala, hábil e competente

para aplicar os princípios e as ferramentas da administração em sua atividade

profissional, considerando as influências econômicas, na tomada de decisão.

Bibliografia

Básica

CHIAVENATO, Idalberto. Administração: teoria, processo e prática. 4. ed. São Paulo: ELSEVIER, 2007. 411 p. ISBN 9788535218589

REZENDE, Denis Alcides. Planejamento de sistemas de informações e informática: guia prático para planejar a tecnologia da informação integrada ao planejamento estratégico das organizações.4.ed.São Paulo: Atlas, 2011.179 p.ISBN 9788522461226

VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de; ENRIQUEZ,Garcia Manuel. Fundamentos de economia. 4. ed. São Paulo, SP: Saraiva, 2011. 332 p. ISBN 9788502137257.

Bibliografia

Complementar

AYES, Robert. Produção, estratégia e tecnologia: em busca da vantagem competitiva. Porto Alegre: Bookman, 2008.384 p. ISBN 9788577801084

ESANKO, David A. A economia da estratégia. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2012.591 p. ISBN 9788577809745.

KOTLER, Philip. Administração de marketing. 14. ed. São Paulo, SP: Pearson Prentice Hall, 2012. 766 p. ISBN 9788581430003.

MINTZBERG, Henry. Safári de estratégia: um roteiro pela selva do planejamento estratégico. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2010. 392 p. ISBN 9788577807215

PORTER, Michael E. Estratégia competitiva: técnicas para análise de indústrias e da concorrência. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. 409 p. ISBN 9788535215267.

RIES, Eric. A startup enxuta: como os empreendedores atuais utilizam a inovação contínua para criar empresas extremamente bem-sucedidas. São Paulo: Lua de Papel, 2012.Disponível em http://s-inova.ucdb.br/wp-content/uploads/biblioteca/a-startup-enxuta-eric-ries-livro-completo.pdf

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90

A-1.1.21. ADS-403 Programação para Web II

Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Unidade

Curricular:

Programação para Web II

Identificação: ADS-403 Período: 4º Eixo de Formação: TE

Horas/aula: 80 aulas Horas/aula

Teóricas:

30 aulas Horas/aula

Práticas:

50 aulas

Horas/relógio: 66,67 Pré-requisitos: ADS-302

Ementa

Programação orientada a objetos de páginas dinâmicas para web; Fluxo de dados

em Ajax; Manipulação de arquivos; Conexão e manipulação de bancos de dados;

Utilização de sessões e cookies; Geração de relatórios; Novas tecnologias para

desenvolvimento de aplicações para web; Desenvolvimento de aplicações web

em 3 camadas; Paradigmas do desenvolvimento de SaaS (softwares como

serviço); Técnicas para proteção de aplicações web; Tema transversal: sistemas

web no contexto regional.

Objetivo

Geral

Desenvolver aplicações Web seguras, orientadas a objetos, integradas com

bancos de dados e servidas de transmissão assíncrona de dados utilizando 3

camadas.

Bibliografia

Básica

DALL'OGLIO, P. PHP: Programando com Orientação a Objetos. 2. ed. São Paulo, Novatec, 2008.

BASHAM, B.; SIERRA, K.; BATES, B. Use a Cabeça! Servlets & JSP. 2. ed. Rio de Janeiro: Alta Books, 2008.

FREEMAN, E.; FREEMAN, E. Use a Cabeça! Padrões de Projeto. 2. ed. Rio de Janeiro: Alta Books, 2007.

NIEDERAUER, J. Web Interativa com Ajax e PHP. 2. ed. São Paulo: Novatec.

Bibliografia

Complementar

SOARES, W. PHP5: Conceitos, Programação e Integração com Banco de Dados. 5. ed. São Paulo: Érica, 2008.

MCLAUGHLIN, B. Use a Cabeça! Iniciação Rápida Ajax. 2. ed. Rio de Janeiro: Alta Books, 2006.

MARZULLO, F. P. SOA na Prática: Inovando seu Negócio por Meio de Soluções Orientadas a Serviços. São Paulo: Novatec, 2009.

RIORDAN, R. M. Use a Cabeça! Ajax Profissional. Rio de Janeiro: Alta Books, 2009.

SANTANA, O.; GALESI, T. Python e Django. Novatec, 2010.

SUMMERFIELD, M. Programação em Python 3. Alta Books, 2013.

LOUDON, K. Desenvolvimento de Grandes Aplicações Web. São Paulo: Novatec, 2010.

SCHMITT, C. CSS Cookbook. São Paulo: Novatec, 2010.

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Fichas de Disciplinas do Curso Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

91

A-1.1.22. ADS-404 Desenvolvimento para Dispositivos Móveis I

Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Unidade

Curricular:

Desenvolvimento para Dispositivos Móveis I

Identificação: ADS-404 Período: 4º Eixo de Formação: TE

Horas/aula: 80 aulas Horas/aula

Teóricas:

30 aulas Horas/aula

Práticas:

50 aulas

Horas/relógio: 66,67 Pré-requisitos: ADS-205

Ementa

Visão geral sobre dispositivos móveis; Tecnologias de programação para

dispositivos móveis; Plataformas e ambientes de desenvolvimento; Arquitetura de

software de dispositivo móvel; Interfaces e Layouts; Manipulação de arquivos;

Persistência de dados em dispositivos móveis. Temas transversais: software livre,

meio ambiente, relações de trabalho e consumo no contexto de dispositivos

móveis e mobilidade.

Objetivo Geral Projetar e desenvolver aplicativos para dispositivos móveis, identificando métodos

apropriados ao desenvolvimento à arquitetura móvel.

Bibliografia

Básica

DEITEL, P.; DEITEL, H.; DEITEL, A. Android 6 para Programadores: Uma Abordagem Baseada em Aplicativos. 3 ed. Porto Alegre: Bookman, 2016.

GLAUBER, N. Dominando o Android Do Básico ao Avançado.

São Paulo: Novatec, 2015.

PILONE, D.; PILONE, T. Use a Cabeça! Desenvolvendo para iPhone e iPad.

São Paulo: Alta Books, 2015.

Bibliografia

Complementar

ALLAN, A. Aprendendo programação iOS. São Paulo: Novatec, 2013.

DAMIANI, E. Programação de Jogos Android – 2ª edição - Crie seu próprio game engine!. 2 ed. São Paulo: Novatec, 2016.

ESTEVARENGO, L. F. Desenvolvendo jogos mobile com HTML5 Usando Phaser, Intel XDK e Cordova/PhoneGap. São Paulo: Novatec, 2016.

LECHETA, R. R. Google Android para Tablets. São Paulo: Novatec, 2012.

LECHETA, R. R. Web Services RESTful Aprenda a criar web services RESTful em Java na nuvem do Google. São Paulo: Novatec, 2015.

LECHETA, Ricardo R. Google android: aprenda a criar aplicações para dispositivos móveis com o Android SDK. 3. ed. São Paulo, SP: Novatec, 2013.

MARK, D.; NUTTING, J.; LAMARCHE, J. Dominando o desenvolvimento no iPhone: explorando o SDK do iOS. 3. ed. Rio de Janeiro: Alta Books, 2014.

MEDNIEKS, Z.; DORNIN, L.; MEIKE, G. B.; NAKAMURA, M. Programando o Android. São Paulo: Novatec, 2012

MILANI, A. Programando para iPhone e Ipad: aprenda a construir aplicativos para o IOS. 2. ed. São Paulo: Novatec, 2014.

MILANI, A. Programando para iPhone e Ipad: aprenda a construir aplicativos para o IOS. 2. ed. São Paulo: Novatec, 2014.

PILONE, D.; PILONE, T. Use a Cabeça! Desenvolvendo para iPhone. São

Paulo: Alta Books, 2011.

STARK, Jonathan; JEPSON, Brian. Construindo aplicativos Android com HTML, CSS e JavaScript. São Paulo, SP: Novatec, 2012.

WEYL, Estelle. Mobile HTML5: usando o que há de mais moderno atualmente.

São Paulo, SP: Novatec, 2014.

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92

A-1.1.23. ADS-405 Interação Homem-Computador

Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Unidade

Curricular: Interação Homem-Computador

Identificação: ADS-405 Período: 4º Eixo de Formação: TE

Horas/aula: 40 aulas Horas/aula

Teóricas: 30 aulas

Horas/aula

Práticas: 10 aulas

Horas/relógio: 33,33 Pré-requisitos: Não há

Ementa

Fundamentos de Interface Homem Computador (IHC); Princípios da Interação

homem­máquina; Princípios de interfaces; Usabilidade; Acessibilidade;

Comunicabilidade, Aplicabilidade. Conceitos de ergonomia, ergonomia de

software e suas normas. Diretrizes de IHC – critérios, ergonomia cognitiva, teoria

das formas e teoria das cores; Princípio do design de sistemas para desktop, web

e mobile: conceitos, objetivos e características do design de sistemas interativos

centrados no usuário. Visão geral das tecnologias emergentes – ambientes e

plataformas; Visão geral do processo do design de sistemas interativos.

Objetivo

Geral

Capacitar o aluno a desenvolver interfaces de comunicação entre o computador e

o ser humano, de forma a abranger de melhor maneira os conceitos e relações

humanas com os aspectos da tecnologia.

Bibliografia

Básica

CYBIS, W.; BETIOL, A. H.; FAUST, R. Ergonomia e Usabilidade: Conhecimentos, Métodos e Aplicações. 2. ed. São Paulo: Novatec, 2010.

DIAS, C. Usabilidade na Web: Criando Portais Mais Acessíveis. 2. ed. Rio de Janeiro: Alta Books, 2007.

NIELSEN, J.; LORANGER, H. Usabilidade na Web: Projetando Websites com Qualidade. Rio de Janeiro: Campus, 2007.

KRUG, S. Não Me Faça Pensar - Uma Abordagem de Bom Senso à Usabilidade na Web. 2. ed. São Paulo: Alta Books, 2008.

Bibliografia

Complementar

BARBOSA, S. D. J.; SILVA, B. S. da. Interação Humano-Computador. Rio de Janeiro: Campus, 2010.

GUSTAFSON, D. A. Teoria e problemas de engenharia de software. Porto Alegre: Bookman, 2013.

KALBACH, J. Design de Navegação Web. São Paulo: Bookman, 2009.

LOWDERMILK, T. Design Centrado no Usuário. São Paulo: Novatec, 2013.

PREECE, J. J.; ROGERS, Y.; SHARP, H. Design de Interação: Além da Interação Homem-Computador. São Paulo: Bookman, 2005.

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Fichas de Disciplinas do Curso Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

93

A-1.1.24. ADS-406 Programação Orientada a Objetos III

Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Unidade

Curricular:

Programação Orientada a Objetos III

Identificação: ADS-406 Período: 4º Eixo de Formação: TE

Horas/aula: 80 aulas Horas/aula

Teóricas:

20 aulas Horas/aula

Práticas:

60 aulas

Horas/relógio: 66,67 Pré-requisitos: ADS-304

Ementa Classes genéricas; Coleções e Listas em Java;Desenvolvimento de software com arquitetura MVC – Model View Controller; Manipulação de banco de dados com JDBC;Introdução ao Programa Aplicativo Fiscal - PAF; Testes de software. Tema transversal: trabalho e consumo.

Objetivo

Geral

Propiciar ao aluno utilizar as técnicas de programação orientada a objeto utilizando linguagem de programação Orienta a Objetos, Implementar um projeto com resolução de problema real.

Bibliografia

Básica

MENDES, Douglas Rocha. Programação Java com ênfase em orientação a objetos. São Paulo: Novatec, 2009.

SCHILDT, Herbert. Java para iniciantes: crie, compile e execute programas Java rapidamente. 5. ed. Porto Alegre, RS: Bookman, 2013.

COELHO, Alex. Java com orientação a objetos. Rio de Janeiro, RJ: Ciência Moderna, 2012.

Bibliografia

Complementar

DEITEL, P.; DEITEL, H. Java: Como Programar. 8. ed. São Paulo: Pearson, 2010.

PINHEIRO, Francisco A. C. Fundamentos de computação e orientação a objetos usando Java. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2006.

SANTOS, Ciro Menezes. Desenvolvimento de aplicações comerciais com Java e NetBeans. Rio de Janeiro, RJ: Ciência Moderna, 2010.

SCHILDT, Herbert; SKRIEN, Dale. Programação com Java: uma introdução abrangente. São Paulo: AMGH, 2013.

CARDOSO, Caíque. Orientação a objetos na prática: aprendendo orientação a objetos em Java . Rio de Janeiro, RJ: Ciência Moderna, 2006.

FURGERI, Sérgio. Java 7: ensino didático. 2. ed. São Paulo: Editora Érica, 2012

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Fichas de Disciplinas do Curso Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

94

A-1.1.25. ADS-501 Desenvolvimento para Dispositivos Móveis II

Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Unidade

Curricular:

Desenvolvimento para Dispositivos Móveis II

Identificação: ADS-501 Período: 5º Eixo de Formação: TE

Horas/aula: 80 aulas Horas/aula

Teóricas:

40 aulas Horas/aula

Práticas:

40 aulas

Horas/relógio: 66,67 Pré-requisitos: ADS-202; ADS-206; ADS-404

Ementa

Modelos arquiteturais; Protocolos e aplicações de rede; Sincronização de dados;

Persistência de dados; Aplicações com sincronização de dados entre servidor e

clientes; Temas transversais: software livre, meio ambiente, trabalho e consumo

relacionados aos dispositivos móveis e à mobilidade.

Objetivo Geral

Implementar aplicações em dispositivos móveis com sincronização de dados

entre clientes e servidores definindo o modelo arquitetural que seja adequado ao

sistema proposto.

Bibliografia

Básica

DEITEL, P.; DEITEL, H.; DEITEL, A. Android 6 para Programadores: Uma Abordagem Baseada em Aplicativos. 3 ed. Porto Alegre: Bookman, 2016.

GLAUBER, N. Dominando o Android Do Básico ao Avançado. São Paulo: Novatec, 2015.

LECHETA, R. R. Web Services RESTful Aprenda a criar web services RESTful em Java na nuvem do Google. São Paulo: Novatec, 2015.

PILONE, D.; PILONE, T. Use a Cabeça! Desenvolvendo para iPhone e iPad. São Paulo: Alta Books, 2015.

Bibliografia

Complementar

ALLAN, A. Aprendendo programação iOS. São Paulo: Novatec, 2013.

DAMIANI, E. Programação de Jogos Android – 2ª edição - Crie seu próprio game engine!. 2 ed. São Paulo: Novatec, 2016.

ESTEVARENGO, L. F. Desenvolvendo jogos mobile com HTML5 Usando Phaser, Intel XDK e Cordova/PhoneGap. São Paulo: Novatec, 2016.

LECHETA, Ricardo R. Google android: aprenda a criar aplicações para dispositivos móveis com o Android SDK. 3. ed. São Paulo, SP: Novatec, 2013.

PILONE, D.; PILONE, T. Use a Cabeça! Desenvolvendo para iPhone. São Paulo: Alta Books, 2011.

STARK, Jonathan; JEPSON, Brian. Construindo aplicativos Android com HTML, CSS e JavaScript. São Paulo, SP: Novatec, 2012.

WEYL, Estelle. Mobile HTML5: usando o que há de mais moderno atualmente. São Paulo, SP: Novatec, 2014.

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Fichas de Disciplinas do Curso Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

95

A-1.1.26. ETC-502 Elaboração de Trabalho de Curso I

Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Unidade

Curricular: Elaboração de Trabalho de Curso I

Identificação: ETC-502 Período: 5º Eixo de Formação: SU

Horas/aula: 40 aulas Horas/aula

Teóricas: 16 aulas

Horas/aula

Práticas: 24 aulas

Horas/relógio: 33,33 Pré-requisitos: ADS-401; ADS-403; ADS-404; ADS-406

Ementa

Constituição do domínio científico para a normalização de um projeto de

pesquisa; Desenvolvimento e elaboração do projeto de pesquisa; Busca, análise e

interpretação de fontes primárias de fontes primárias e secundárias; Importância,

características, resultados e limitações da metodologia e análise de projetos.

Objetivo

Geral

Apresentar uma abordagem multidisciplinar que permita caracterizar a

metodologia de elaboração de projetos e sua utilização como instrumento

indispensável para análise da viabilidade para execução do projeto de pesquisa.

Bibliografia

Básica

CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A.; SILVA, A. Metodologia Científica. 6. ed. São Paulo: Pearson, 2007.

PINHEIRO, J. M. S. Da Iniciação Científica ao TCC: Uma Abordagem para os Cursos de Tecnologia. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2010.

WAZLAWICK, R S. Metodologia Científica para Ciência da Computação. São Paulo: Campus, 2009.

Bibliografia

Complementar

COSTA,L E. M. M. Escrevendo Trabalhos de Conclusão de Cursos: Guia para Escrever Teses, Monografias, Artigos e Outros Textos Técnicos. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2012.

CRIVELARO, L. P.; BEZZON, L. C.; BERNARDO, L. Guia Prático de Monografias, Dissertações e Teses: Elaboração e Apresentação. 5. ed. Campinas: Alínea, 2011.

KÖCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e iniciação à pesquisa. 32.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013. 182 p. ISBN 9788532618047.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 297 p. ISBN 9788522457588.

SIMKA, S.; CORREIA, W. Trabalho de Conclusão de Curso Não é um Bicho-de-Sete-Cabeças. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2009.

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Fichas de Disciplinas do Curso Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

96

A-1.1.27. ADS-503 Gerência de Projetos de Sistemas

Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Unidade

Curricular: Gerência de Projetos de Sistemas

Identificação: INF-503 Período: 5º Eixo de Formação: TE

Horas/aula: 80 aulas Horas/aula

Teóricas: 50 aulas

Horas/aula

Práticas: 30 aulas

Horas/relógio: 66,67 Pré-requisitos: Não há

Ementa

Gerenciamento de projetos (PMBOK): introdução, conceitos, objetivos do

PMBOK. Conceitos de projeto e de gerência de projeto; Processos da gerência de

projetos; Gerência da integração do projeto; Gerência do escopo do projeto;

Gerência do tempo do projeto; Gerência da qualidade do projeto; Gerência dos

recursos humanos do projeto; Gerência das comunicações do projeto; Gerência

dos custos; Gerência dos riscos do projeto; Gerência das aquisições do projeto.

Objetivo

Geral

Apresentar os principais conceitos e aplicações de Gestão de projetos segundo a

metodologia do PMBOK e a aplicação MS-Project como suporte e ferramenta

para a gerência de projetos.

Bibliografia

Básica

KERZNER, H. Gestão de Projetos: As Melhores Práticas. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.

MARTINS, J. C. C. Técnicas para Gerenciamento de Projetos de Software. Rio de Janeiro: Brasport, 2007.

MENEZES, L. C. M.; XAVIER, L. F. S.; PEREIRA, M. L. S.; SOTILLE, M. A. Gerenciamento do Escopo em Projetos. 2. ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2011.

Bibliografia

Complementar

HELDMAN, K. Gerência de Projetos: PMP Project Management Professional: Guia para Exame Oficial do PMI. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.

MARTINS, J. C. C. Gerenciando Projetos de Desenvolvimento de Software com PMI, RUP e UML. Rio de Janeiro: Brasport, 2011.

MOREIRA, M.; BERNARDES, S. Microsoft Project 2010: Gestão e Desenvolvimento de Projetos. São Paulo: Érica, 2010.

PORTNY, S. E. Gerenciamento de Projetos para Leigos. 2. ed. Rio de Janeiro: Alta Books, 2008.

PRADO, D. Maturidade de Projetos. Belo Horizonte: INDG, 2008.

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Fichas de Disciplinas do Curso Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

97

A-1.1.28. ADS-504 Qualidade e Teste de Software

Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Unidade

Curricular: Qualidade e Teste de Software

Identificação: ADS-504 Período: 5º Eixo de Formação: TE

Horas/aula: 40 aulas Horas/aula

Teóricas: 20 aulas

Horas/aula

Práticas: 20 aulas

Horas/relógio: 33,33 Pré-requisitos: INF-203

Ementa

Normas e modelos de maturidade e relacionados à qualidade dos produtos de Software. Técnicas e estratégias de teste de software. Implementação de testes automatizados e análise de suas aplicações.

Objetivo

Geral

Apresentar as técnicas e processos orientados a aumentar a qualidade no desenvolvimento de software.

Bibliografia

Básica

COUTO, A.B. CMMI: Integração dos Modelos de Capacitação e Maturidade de Sistemas. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2007.

KOSCIANSKI, A.; SOARES, M. S. Qualidade de Software. 2. ed. São Paulo: Novatec, 2006.

WEBER, K. C.; ROCHA, A. R. C.; MALDONADO, J. C. Qualidade de Software: Teoria e Prática. São Paulo: Makron Books, 2001.

Bibliografia

Complementar

BARTIÉ, A. Garantia da Qualidade de Software. Rio de Janeiro: Campus, 2002.

BERMEJO, P.; SALM, J. F.; MATOS, M. Gerência de Risco em Projetos de Software. 1. ed. Ciência Moderna, 2010.

CHRISSIS, M. B.; KONRAD, M.; SHRUM, S. CMMI: Guidelines for Process Integration and Product Improvement; EUA: Addison Wesley, 2003.

MECENAS, I.; OLIVEIRA. V. Qualidade em Software. Rio Janeiro: Alta Books, 2005.

SOFTEX, Associação para a Promoção da Excelência do Software Brasileiro. MPS.BR: Melhoria de Processo do Software Brasileiro: Guia Geral. Campinas, 2011.

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Fichas de Disciplinas do Curso Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

98

A-1.1.29. ADS-505 Sistemas Operacionais

Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Unidade

Curricular:

Sistemas Operacionais

Identificação: ADS-505 Período: 5º Eixo de Formação: TE

Horas/aula: 80 aulas Horas/aula

Teóricas:

58 aulas Horas/aula

Práticas:

22 aulas

Horas/relógio: 66,67 Pré-requisitos: Não há

Ementa

Conceitos básicos de sistemas operacionais; Gerência de processos; Gerência de

memória; Gerência de dispositivos; Gerência de arquivos; Introdução à

virtualização; Meio ambiente e sustentabilidade no contexto de SO; Laboratórios

com sistemas operacionais contemporâneos; Aplicações em sistemas

operacionais tradicionais; Tema transversal: meio ambiente e sustentabilidade.

Objetivo

Geral

Compreender o papel dos vários módulos que compõem um sistema operacional

dentro dos sistemas computacionais desenvolvendo uma visão crítica sobre os

requisitos de confiabilidade, segurança e desempenho, associados aos sistemas

operacionais.

Bibliografia

Básica

DEITEL, H. M.; DEITEL, P. J.; CHOFFNES, D. R. Sistemas Operacionais. 3. ed. São Paulo: Pearson, 2005.

MACHADO, F. B.; MAIA, L. P. Arquitetura de Sistemas Operacionais. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007.

TANENBAUM, A. S. Sistemas Operacionais Modernos. 3. ed. São Paulo: Pearson, 2010.

Bibliografia

Complementar

MARQUES, J. A. et al. Sistemas Operacionais. Rio de Janeiro: LTC, 2011.

NEMETH, E.; SNYDER, G.; HEIN, T. R. Manual Completo do Linux: Guia do Administrador. 2. ed. São Paulo: Pearson, 2007.

SILBERSCHATZ, A.; GALVIN, P. B.; GAGNE, G. Sistemas Operacionais com Java. 7. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2008.

SILBERSCHATZ, A.; GALVIN, P. B.; GAGNE, G. Fundamentos de Sistemas Operacionais. 8. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010.

STALLINGS, W. Arquitetura e Organização de Computadores. 8. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.

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Fichas de Disciplinas do Curso Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

99

A-1.1.30. ETC-601 Elaboração de Trabalho de Curso II

Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Unidade

Curricular: Elaboração de Trabalho de Curso II

Identificação: ETC-601 Período: 6º Eixo de Formação: SU

Horas/aula: 40 aulas Horas/aula

Teóricas: 18 aulas

Horas/aula

Práticas: 22 aulas

Horas/relógio: 33,33 Pré-requisitos: ETC-502

Ementa

Constituição do domínio científico para a normalização de um projeto de

pesquisa; Desenvolvimento e elaboração do projeto de pesquisa; Busca, análise e

interpretação de fontes primárias e secundárias; Importância, características,

resultados e limitações da metodologia e análise de projetos.

Objetivo

Geral

Capacitar o aluno, partindo de uma especificação previamente definida, a

implementar um projeto em sua área de formação e defendê-lo publicamente

perante banca examinadora.

Bibliografia

Básica

CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A.; SILVA, A. Metodologia Científica. 6. ed. São Paulo: Pearson, 2007.

PINHEIRO, J. M. S. Da Iniciação Científica ao TCC: Uma Abordagem para os Cursos de Tecnologia. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2010.

WAZLAWICK, R S. Metodologia Científica para Ciência da Computação. São Paulo: Campus, 2009.

Bibliografia

Complementar

COSTA,L E. M. M. Escrevendo Trabalhos de Conclusão de Cursos: Guia para Escrever Teses, Monografias, Artigos e Outros Textos Técnicos. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2012.

CRIVELARO, L. P.; BEZZON, L. C.; BERNARDO, L. Guia Prático de Monografias, Dissertações e Teses: Elaboração e Apresentação. 5. ed. Campinas: Alínea, 2011.

KÖCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e iniciação à pesquisa. 32.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013. 182 p. ISBN 9788532618047.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 297 p. ISBN 9788522457588.

SIMKA, S.; CORREIA, W. Trabalho de Conclusão de Curso Não é um Bicho-de-Sete-Cabeças. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2009.

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Fichas de Disciplinas do Curso Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

100

A-1.1.31. ADM-602 Empreendedorismo

Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Unidade

Curricular:

Empreendedorismo

Identificação: ADM-602 Período: 5º Eixo de Formação: CS

Horas/aula: 80 aulas Horas/aula

Teóricas:

60 aulas Horas/aula

Práticas:

20 aulas

Horas/relógio: 66,67 Pré-requisitos: Não há

Ementa

Introdução ao empreendedorismo e inovação; Processo empreendedor;

Panorama de negócios e cenário econômico contemporâneo; Perfil inovador;

Processo inovador; A sequência invenção-inovação-difusão; Plano de negócios e

suas partes.

Objetivo

Geral

Espera-se que ao final do curso o aluno deverá: compreender e entender os

conceitos de empreendedorismo e de inovação, as suas aplicações e que saibam

desenvolver ideias para transformá-las em negócios de sucesso.

Bibliografia

Básica

CHRISTENSEN, C. M. O Dilema da Inovação: Quanto Novas Tecnologias Levam Empresas ao Fracasso. São Paulo: Makron Books, 2001.

DOLABELA, F. O Segredo de Luísa. Rio de Janeiro: Sextante, 2008.

DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo Corporativo: Como Ser Empreendedor, Inovar e se Diferenciar em Organizações Estabelecidas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.

Bibliografia

Complementar

BERNARDI, L. A. Manual do Empreendedorismo e Gestão. São Paulo: Atlas. 2003.

CHIAVENATO, I. Empreendedorismo: Dando Asas a Esse Espírito. São Paulo: Saraiva, 2004.

DAVILA, T.; EPSTEIN, M. J.; SHELTON, R. As Regras da Inovação. Porto Alegre: Bookman, 2007.

TIDD, J.; BESSANT, J.; PAVITT, K. Gestão da Inovação. Porto Alegre: Bookman, 2008.

Sites: .1. www.endeavor.org; .2. www.sebrae.com.br; .3. www.planodenegocios.com.br;

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Fichas de Disciplinas do Curso Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

101

A-1.1.32. ADS-603 Segurança e Auditoria de Sistemas

Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Unidade

Curricular: Segurança e Auditoria de Sistemas

Identificação: ADS-603 Período: 6º Eixo de Formação: TE

Horas/aula: 80 aulas Horas/aula

Teóricas: 50 aulas

Horas/aula

Práticas: 30 aulas

Horas/relógio: 66,67 Pré-requisitos: ADS-102; ADS-206; ADS-505

Ementa

Aspectos de Segurança envolvidos em computação; Segurança em

desenvolvimento de aplicações. A auditoria de computadores; Auditoria e os

sistemas de informação; Ética e legislação no contexto de auditoria e segurança

de sistemas.

Objetivo

Geral

Compreender a importância e o valor das informações como um ativo de qualquer

organização, entidade, órgão ou indivíduo desenvolvendo a capacidade de

reconhecer riscos e ameaças e apresentando soluções e medidas preventivas e

corretivas para eliminar, corrigir ou defender tais ativos contra as referidas

ameaças.

Bibliografia

Básica

ALBUQUERQUE, R.; RIBEIRO, B. Segurança no Desenvolvimento de Software. Rio de Janeiro: Campus, 2002.

ALVES, G. A. Segurança da Informação: Uma Visão Inovadora da Gestão. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2006.

IMONIANA, J. O. Auditoria de Sistemas de Informação. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2008.

LYRA, M. R. Segurança e Auditoria em Sistemas de Informação. Rio de Janeiro, Ciência Moderna, 2009.

SCHMIDT, P. Fundamentos de Auditoria de Sistemas. São Paulo: Atlas, 2006.

Bibliografia

Complementar

ALBERTIN, A. L.; PINOCHET, L. H. C. Política de Segurança de Informações: Uma Visão Organizacional Para a Sua Formação. Rio de Janeiro: Campus, 2010.

DIAS, C. Segurança e Auditoria da Tecnologia da Informação. São Paulo: Axcel Books, 2000.

HOGLUND, G.; MCGRAW, G. Como Quebrar Códigos: A Arte de Explorar (e Proteger) Software. São Paulo: Pearson, 2006.

MITNICK, K. D.; SIMON, W. L. A Arte de Enganar. São Paulo: Pearson, 2003.

SÊMOLA, M. Gestão da Segurança da Informação: Uma Visão Executiva. Rio de Janeiro: Campus, 2002.

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Fichas de Disciplinas do Curso Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

102

A-1.1.33. ADS-604 Tópicos Especiais em Computação

Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Unidade

Curricular: Tópicos Especiais em Computação

Identificação: ADS-604 Período: 6º Eixo de Formação: TE

Horas/aula: 40 aulas Horas/aula

Teóricas: 20 aulas

Horas/aula

Práticas: 20 aulas

Horas/relógio: 33,33 Pré-requisitos: De acordo com o conteúdo ofertado no

semestre.

Ementa

Tópicos diversificados na área de computação, segundo interesse dos

acadêmicos e de contextos emergentes regionais, nacionais e mundiais, na área

de computação, que não sejam contemplados em outra disciplina do curso.

Objetivo

Geral

Conhecer temas emergentes na área de computação, contextualizando-os com

os conteúdos das demais disciplinas oferecidos no decorrer do curso.

Bibliografia

Básica

De acordo com o conteúdo ofertado no semestre.

Bibliografia

Complementar

De acordo com o conteúdo ofertado no semestre.

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Fichas de Disciplinas do Curso Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

103

A-1.2. Fichas de Disciplinas Optativas Oferecidas pelo Curso

A listagem de disciplinas optativas oferecidas pelo curso é apresentada na Subseção 4.8.2.

A-1.2.1. ADS-701 Administração de Serviços na Internet

Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Unidade

Curricular: Administração de Serviços na Internet

Identificação: ADS-701 Período: Optativa Eixo de Formação: TE

Horas/aula: 80 aulas Horas/aula

Teóricas: 30 aulas

Horas/aula

Práticas: 50 aulas

Horas/relógio: 66,67 Pré-requisitos: ADS-206

Ementa

Servidor de arquivos, impressão, usuários/autenticação, proxy e aplicações.

Instalação de servidores. Administração de servidores. Segurança de servidores.

Objetivo

Geral

Utilizar técnicas e conceitos envolvidos na instalação, administração e operação

dos principais serviços na Internet, utilizando os principais sistemas operacionais

do mercado.

Bibliografia

Básica

C. E. Morimoto. Servidores Linux – Guia Prático. Editora Sulina. 2010.

M. A. Lunard. Comandos Linux – Prático e Didático. Editora Ciência Moderna. 2006.

R. E. Ferreira. Linux Guia do Administrador do Sistema. Editora Novatec. 2008.

Bibliografia

Complementar

A. S. Tanenbaum. Redes de Computadores, Editora: Pearson. 5ª Edição. Ano: 2011.

C. Brasil. Guia internet de conectividade. Editora Senac. 2002.

C. E. Morimoto. Redes – Guia Prático. Editora Sulina. 2011.

G. Torres. Redes de Computadores – Versão Revisada e Atualizada. Editora Novaterra. 2009.

K. Ross, J. F. Kurose. Redes de Computadores e a Internet. Editora Pearson. 2010.

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Fichas de Disciplinas do Curso Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

104

A-1.2.2. ADS-702 Ciência da Web

Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Unidade

Curricular: Ciência da Web

Identificação: ADS-702 Período: Optativa Eixo de Formação: TE

Horas/aula: 40 aulas Horas/aula

Teóricas: 30 aulas

Horas/aula

Práticas: 10 aulas

Horas/relógio: 33,33 Pré-requisitos: HUM-101; HUM-203

Ementa

História da Web; Framework Conceitual de Modelos Web; Pensamento

Interdisciplinar; Web na Sociedade; Web 2.0 e Software Social; Mineração,

Arquivamento e Comunidades na web; Web Semântica; Paradigmas de

Computação e WWW; Governança na Internet (incluindo Privacidade e

Confiabilidade na Web).

Objetivo

Geral

Apresentar conceitos fundamentais de Web Science como uma ciência

interdisciplinar, bem como seu impacto na sociedade e temas de pesquisa

relevantes a Sistemas de Informação.

Bibliografia

Básica

BERNERS-LEE, Tim et al. Creating a Science of the Web. Science, v. 313, n. 5788, p. 769-771, 2006.

HENDLER, J. SHADBOLT, N., HALL, W., BERNERS-LEE, T., WEITZNER, D. Web Science: An Interdisciplinary Approach to Understanding the Web. Comm. of the ACM, 51, pp. 60-69, 2008.

ERNERS-LEE, T., HALL, W., HENDLER, J.A., O’HARA, K., SHADBOLT, N., WEITZNER, J. A Framework for Web Science. Found. and Trends in Web Science. Now Publishers Inc, 2006.

ISOTANI, Seiji; BITTENCOURT, Ig Ibert. Dados Abertos Conectados. São Paulo, SP: Novatec, 2015.

Bibliografia

Complementar

MACULAN, Nelson et al. Brazilian Institute for Web Science Research. 2009.

AFONSO, Carlos Alberto. Governança da Internet: Contexto, Impasses e Caminhos. São Paulo: Peirópolis, 2005.

POLLOCK, Jeffrey T. Web Semântica para leigos. Rio de Janeiro, RJ: Alta Books, 2010.

BREITMAN, Karin. Web Semântica: a Internet do Futuro. São Paulo, SP: LTC, 2005.

BAEZA-YATES, Ricardo; RIBEIRO-NETO, Berthier. Recuperação de Informação: Conceitos e Tecnologia das Máquinas de Busca. Porto Alegre, RS: Bookman, 2013.

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Fichas de Disciplinas do Curso Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

105

A-1.2.3. ADS-703 Desenvolvimento de Sistemas com Frameworks

Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Unidade

Curricular: Desenvolvimento de Sistemas com Frameworks

Identificação: ADS-703 Período: Optativa Eixo de Formação: TE

Horas/aula: 80 aulas Horas/aula

Teóricas: 30 aulas

Horas/aula

Práticas: 50 aulas

Horas/relógio: 66,67 Pré-requisitos: ADS-205; ADS-401

Ementa

Conceito e vantagens da aplicação de frameworks; Visão geral dos principais

frameworks para desenvolvimento de aplicações; Frameworks para

desenvolvimento de aplicações utilizando MVC – Model View Controller;

Frameworks da camada de visão, modelo e controle. Introdução a Padrões de

Projeto; Tema transversal: relações de trabalho.

Objetivo

Geral

Compreender e aplicar técnicas de utilização de componentes (Framework) no

desenvolvimento de software web; Conceitos e configuração adequada dos

recursos dos frameworks no desenvolvimento das aplicações web.

Bibliografia

Básica

CLARKE, J.; CONNORS, J.; BRUNO, E. Java FX: Desenvolvendo Aplicações de Internet Ricas. Rio de Janeiro: Alta Books, 2010.

LISBOA, F. G. S. Zend Framework: Componentes Poderosos para PHP. São Paulo: Novatec, 2009.

MINETTO, E. L. Frameworks para Desenvolvimento em PHP. São Paulo: Novatec, 2007.

SAM-BODDEN, B. Desenvolvendo em POJOs: do Iniciante ao Profissional. Rio de Janeiro: Alta Books, 2006.

Bibliografia

Complementar

ELLIOT, D. J.; O'BRIEN, T. M.; FOULER, R. Dominando Hibernate. Rio de Janeiro: Alta Books, 2009.

GABARDO, A. C. CodeIgniter Framework PHP. São Paulo: Novatec, 2010.

GEARY, D.; HORSTMANN, C. Core JavaServer Faces. 3. ed. Rio de Janeiro: Alta Books, 2010.

GEARY, D; HORSTMANN, C. Core JavaServer Faces Fundamentos. 2. ed. Rio de Janeiro: Alta Books, 2007.

VANDYK, J. K. Desenvolvimento Profissional com o Drupal. 2. ed. Rio de Janeiro: Alta Books, 2009.

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Fichas de Disciplinas do Curso Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

106

A-1.2.4. ADS-704 Desenvolvimento de Sistemas Web Acessíveis

Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Unidade

Curricular: Desenvolvimento de Sistemas Web Acessíveis

Identificação: ADS-704 Período: Optativa Eixo de Formação: TE

Horas/aula: 80 aulas Horas/aula

Teóricas: 30 aulas

Horas/aula

Práticas: 50 aulas

Horas/relógio: 66,67 Pré-requisitos: ADS-205; ADS-401

Ementa

O que é acessibilidade; Acessibilidade Física e Virtual; Desenho Universal;

Tecnologias Assistivas: Leitores de Tela; Padrões de Codificação (X)HTML e

CSS; Diretrizes de Acessibilidade Internacionais; Diretrizes da WCAG; Diretriz de

Acessibilidade Nacional – E-MAG; Acessibilidade em Sons, Vídeos e Animações;

Acessibilidade em Scripts; Avaliadores e Simuladores de Acessibilidade;

Ferramentas de Auxílio a Codificação Acessível.

Objetivo

Geral

Compreender os requisitos para o desenvolvimento de sistemas web acessíveis,

seguindo normas e padrões.

Bibliografia

Básica

BRASIL. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Modelo de Acessibilidade do Governo Eletrônico. Brasília: MPOG, 2011.

DEITEL, H. M.; DEITEL, P. J.; NIETO, T. R. Internet and World Wide Web: Como Programar. Bookman, 2003.

W3C. Recomendações de Acessibilidade para Conteúdo Web (WCAG) 2.0. 2008.

Bibliografia

Complementar

ALFIM MARCONDES, Chistian, HTML 4.0 Fundamental: A Base Da Programação Para Web, SP, Ed Érica, 2005.

DEITEL, Paul J.; DEITEL, Harvey M. Ajax, Rich Internet Applications e desenvolvimento Web para programadores. Pearson Education, 2009.

FREEMAN, E. Use a cabeça: HTML com CSS e XHTML. 2ª edição. Rio de Janeiro: Alta Books, 2008, 616 p.

GONÇALVES, Edson. Desenvolvendo Aplicações Web com JSP, SERVELTS, JAVA SERVER FACES, HIBERNATE, EJB 3 PERSISTANCE e AJAX. 1. Ed. Editora Ciência Moderna, 2007.

SILVA, M.S. Construindo Sites com CSS e (X)HTML. São Paulo: Novatec Editora, 2007, 448 p.

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Fichas de Disciplinas do Curso Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

107

A-1.2.5. ADS-705 Gerência e Segurança de Redes

Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Unidade

Curricular: Gerência e Segurança de Redes

Identificação: ADS-705 Período: Optativa Eixo de Formação: TE

Horas/aula: 40 aulas Horas/aula

Teóricas: 20 aulas

Horas/aula

Práticas: 20 aulas

Horas/relógio: 33,33 Pré-requisitos: ADS-206

Ementa

Introdução à gerência de redes; Arquitetura de gerenciamento; Modelo de

gerenciamento; Protocolos de padrões de gerenciamento; Introdução à segurança

de redes e de sistemas; Técnicas e tecnologias disponíveis para defesa;

Segurança em protocolos e serviços; Padrões e organizações de definição de

padrões.

Objetivo

Geral

Compreender conceitos teóricos e práticos em administração de sistemas

conectados à Internet ou redes corporativas, incluindo a instalação, configuração

e operação de serviços de rede. Entender principais conceitos e ferramentas

relacionados à gerência de redes e sistemas, além de aspectos relacionados à

segurança de sistemas.

Bibliografia

Básica

JÚNIOR, P. R. T; GOMES, C. L; COSTA, L. F. R; Administração de Sistemas Linux: Redes e Segurança. 1. ed. rev. Rio de Janeiro: RNP/ESR, 2012.

KUROSE, J. F.; ROSS, K. W. Redes de Computadores e a Internet: Uma Abordagem Topdown. 5. ed. São Paulo: Pearson, 2010.

STALLINGS, W. SNMP, SNMPv2, SNMPv3, and RMON 1 and 2. 3 ed. Addison-Wesley, 1998.

Bibliografia

Complementar

GOODRICH, M. T; TAMASSIA, R; Tradução: Maria Lúcia Blanck. Introdução à Segurança de Computadores. 1. ed. Porto Alegre: Bookman, 2013.

MORAES, A. F. Segurança em Redes: Fundamentos. 1. ed. São Paulo: Érica, 2010

NAKAMURA, E.; GEUS, P. de. Segurança de Redes em Ambientes Cooperativos, 4 ed. Novatec, 2007NEMETH, E.; SNYDER, G.; HEIN, T.; WHALEY, B. Unix and Linux System Administration Handbook, 4 ed. Prentice-Hall, 2010.

TANENBAUM, A. S.; WETHERALL, D. Redes de Computadores. 5. ed. São Paulo: Pearson, 2011.

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Fichas de Disciplinas do Curso Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

108

A-1.2.6. ADS-706 Gestão Estratégica de Tecnologia da Informação

Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Unidade

Curricular: Gestão Estratégica de Tecnologia da Informação

Identificação: ADS-706 Período: Optativa Eixo de Formação: TE

Horas/aula: 40 aulas Horas/aula

Teóricas: 20 aulas

Horas/aula

Práticas: 20 aulas

Horas/relógio: 33,33 Pré-requisitos: Não há

Ementa

Introdução à Gestão Estratégica de TI: TI nas organizações: estratégia e

conceitos; Negócios Inteligentes: Business Intelligence – BI; Gerindo o

relacionamento com o cliente: Customer Relationship Management – CRM;

Gestão de Projetos de TI (Metodologia PMI); Gestão de Processos: Sistemas

Integrados de Gestão (Enterprise Resource Planning – ERP); Cloud Computing;

Gestão Eletrônica de Documentos – GED; Governança de TI.

Objetivo

Geral

Proporcionar uma visão geral sobre conceitos básicos que norteiam a gestão da

informação no novo cenário da economia digital através do conhecimento de

novas ferramentas e conceitos de Tecnologia da Informação – TI.

Bibliografia

Básica

TURBAN, Efraim; McLEAN, Ephraim; WETHERBE, James. Tecnologia da Informação para Gestão. 3 ed. Porto Alegre: Bookman, 2004.

WEILL, P.; ROSS, J. W. Governança de TI: Tecnologia da Informação. M.Books do Brasil Ltda. 2006.

LAUDON, Kenneth C. Sistemas de informações gerenciais: Administrando a empresa digital. São Paulo: Prentice Hall, 2004. p. 361.

Bibliografia

Complementar

TURBAN, Efraim. Tecnologia da Informação para Gestão: Em Busca de um Melhor Desempenho Estratégico e Operacional. 7ª ed.. ed. Porto Alegre: Bookman, 2010. p. 361.

PINTO, Alex Ferreira. Conceito de CRM. 1 ed. Cidade: Casa do Administrador. 180 p

MESQUITA, Robson Antônio Catunda. Sistemas ERP (Enterprise Resource Planning). Centro Universitário de Brasília – UNICEUB: [s.n.].

Souza, Cesar A; Sacool;Amarolinda Zenela. Sistemas ERP no Brasil – Teoria e Casos. 1ª ed. São Paulo: Ed. Atlas, 2003, p. 368.

Turban, Efrain. Business Intelligence - Um Enfoque Gerencial Para a Inteligência do Negócio. 2. ed. [S.l.]: Bookman, 2009.

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Fichas de Disciplinas do Curso Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

109

A-1.2.7. ADS-707 Governança em Tecnologia da Informação

Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Unidade

Curricular: Governança em Tecnologia da Informação

Identificação: ADS-707 Período: Optativa Eixo de Formação: TE

Horas/aula: 40 aulas Horas/aula

Teóricas: 20 aulas

Horas/aula

Práticas: 20 aulas

Horas/relógio: 33,33 Pré-requisitos: ADS-206

Ementa

Conceito e função da governança de TI. Processo decisório. As decisões críticas

de TI. Modelos de governança de TI. Mecanismos para implementar governança

de TI. Visão geral e contextualização do framework ITIL. Visão geral do COBIT,

objetivos, estrutura, práticas de controle e gerenciamento. O COBIT como apoio

na Governança de TI.

Objetivo

Geral

Apresentar conceitos importantes da Governança de TI e as principais

metodologias de implantação. Entender os elementos essenciais de um Plano de

Governança. Integrar os recursos tecnológicos escolhendo alternativas para

soluções de Infraestrutura de TI e aspectos de Governança de TI.

Bibliografia

Básica

CORTES, P. L. Administração de Sistemas de Informação. São Paulo: Saraiva, 2008.

FERNANDES, A. A.; ABREU, V. F. de. Implantando a Governança de TI - da estratégia à gestão dos processos e serviços. 3. ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2012.

WEILL, P.; ROSS, J. W. Governança de TI: Tecnologia da Informação. São Paulo: Makron Books, 2006.

Bibliografia

Complementar

MANSUR, R. Governança da Nova TI: A Revolução. 1. ed. Ciência Moderna, 2013.

SILBERSCHATZ, A.; GALVIN, P. B.; GAGNE, G. Sistemas Operacionais com Java. 7. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2008.

SOARES, L. F. G.; LEMOS, G.; COLCHER, S. Redes de computadores: das LANs, MANs e WANs as redes ATM. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1995.

STALLINGS, W. Arquitetura e Organização de Computadores. 8. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.

STALLINGS, W. Criptografia e segurança de redes: princípios e praticas. 4. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2008.

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Fichas de Disciplinas do Curso Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

110

A-1.2.8. ADS-708 Informática na Educação

Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Unidade

Curricular: Informática na Educação

Identificação: ADS-708 Período: Optativa Eixo de Formação: TE

Horas/aula: 80 aulas Horas/aula

Teóricas: 30 aulas

Horas/aula

Práticas: 50 aulas

Horas/relógio: 66,67 Pré-requisitos: ADS-304; ADS-403

Ementa

Computador como mediador da construção do conhecimento. Histórico da

informática na educação. Os tipos, evolução e tendências de ambientes

educacionais apoiados por computador. Informática na educação especial, na

educação à distância e no aprendizado cooperativo. Novas tecnologias aplicadas

à educação. O uso da internet na educação. As redes sociais e a educação.

Desenvolvimento de softwares educativos.

Objetivo

Geral

Promover um estudo sobre os fundamentos da Informática na Educação, discutir

e analisar recursos tecnológicos e softwares educativos. Realizar pesquisa sobre

metodologias e técnicas para avaliar e desenvolver sistemas aplicados à

educação.

Bibliografia

Básica

Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. Nascimento, J. K. F. Informática Aplicada à Educação. 4.ed. atualizada e revisada – Cuiabá: Universidade Federal de Mato Grosso / Rede e-Tec Brasil, 2013.

TAJRA, S. F. Informática na Educação: novas ferramentas pedagógicas para o professor na atualidade. São Paulo, SP: Érica, 2012.

Antunes, Celso. Educar em um Mundo Interconectado. Petrópolis, RJ: Vozes, 2016.

DE MENEZES, Eliana da Costa Pereira. Informática e educação inclusiva: discutindo limites e possibilidades. Santa Maria, RS: Editora UFSM, 2006.

Artigos diversos retirados de anais de congressos e Internet.

Bibliografia

Complementar

Valente, J. A (org.). O computador na sociedade do conhecimento.

Campinas, SP: UNICAMP/NIED, 1999.

Kenski, Vani Moreira. Educação e Tecnologias: O Novo Ritmo Da

Informação. Campinas, SP: Papirus, 2012.

LACERDA SANTOS, Gilberto; LETTI, Mariana M. (org.). A Gamificação

como Estratégia Educativa. 1. ed. Brasília: Link, 2015. v. 1. 172p .

BURKE, Brian. Gamificar: Como a Gamificação Motiva as Pessoas a

Fazerem Coisas Extraordinárias. São Paulo, SP: DVS, 2015.

SILVA, Robson Santos da. Moodle: para autores e tutores. 3. ed. São

Paulo, SP: Novatec, 2013.

KENSKI, Vani Moreira. Tecnologias e tempo docente. São Paulo, SP: Papirus, 2013

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Fichas de Disciplinas do Curso Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

111

A-1.2.9. ADS-709 Lógica Matemática e Computacional

Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Unidade

Curricular: Lógica Matemática e Computacional

Identificação: ADS-709 Período: Optativa Eixo de Formação: TE

Horas/aula: 40 aulas Horas/aula

Teóricas: 20 aulas

Horas/aula

Práticas: 20 aulas

Horas/relógio: 33,33 Pré-requisitos: ADS-102

Ementa

Lógica de Primeira Ordem, Conjuntos, Relações, Funções, Ordens Parciais e

Totais, Álgebra Booleana, Estruturas Algébricas, Combinatória.

Objetivo

Geral

Permitir ao aluno dominar princípios, técnicas e metodologias associadas a

problemas de estruturas discretas.

Bibliografia

Básica

GERSTING, J. L., Fundamentos Matemáticos para a Ciência da Computação. 5ª. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008.

MENEZES, Paulo Blauth. Matemática Discreta para Computação e Informática. 3ª ed. São Paulo: Bookman, 2010.

ROSEN, K. H. Matemática Discreta e suas Aplicações. 6ª ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2009.

Bibliografia

Complementar

ALENCAR FILHO, Edgard de. Iniciação à Lógica Matemática. 18ª ed. São Paulo: Editora Nobel, 2000.

BISPO, C. A. F., CASTANHEIRA, L.B., MELO S FILHO, O. Introdução a Lógica Matemática. São Paulo: Cengage, 2011.

PUGA,S;RISSETI,G. Lógica de Programação e Estrutura de Dados com Aplicações em Java. 2ª ed. São Paulo: Prentice Hall, 2008.

SCHEINERMAN, E.R.; Matemática Discreta: Uma Introdução. São Paulo: Thomson Learning, 2003.

SOUSA, J. N. Lógica para a Ciência da Computação. São Paulo: Campus, 2002.

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Fichas de Disciplinas do Curso Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

112

A-1.2.10. ADS-710 Mineração de Dados

Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Unidade

Curricular: Mineração de Dados

Identificação: ADS-710 Período: Optativa Eixo de Formação: TE

Horas/aula: 80 aulas Horas/aula

Teóricas: 30 aulas

Horas/aula

Práticas: 50 aulas

Horas/relógio: 66,67 Pré-requisitos: HUM-101; ADS-202; HUM-203; ADS-304

Ementa

Introdução e Motivação ao Processo de Descoberta de Conhecimento em Bases

de Dados (Knowledge Discovery in Databases - KDD). Etapas do Processo de

KDD. Técnicas de Pré-processamento dos Dados. Tarefas, Algoritmos e

Paradigmas de Mineração de Dados: Associações, Classificação, Agrupamentos,

Detecção de Outliers. Pós-processamento dos Resultados: Análise, Interpretação

e Visualização. Ferramentas de Mineração de Dados.

Objetivo

Geral

Apresentar as principais tarefas e técnicas de Mineração de Dados. Aplicar

ferramentas de Mineração de Dados em problemas práticos. Implementar

ferramentas de Mineração de Dados.

Bibliografia

Básica

SILVA, Leandro Augusto; PERES, Sarajane Marques; BOSCARIOLI, Clodis. Introdução à Mineração de Dados: com aplicações em R. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2016.

HALL, Mark A.; FRANK, Eibe; WITTEN, Ian H. Data Mining: Practical Machine Learning Tools and Techniques. 3. ed. Elsevier, 2011.

GOLDSCHMIDT, Ronaldo; BEZERRA, Eduardo. Data Mining: Conceitos, técnicas, algoritmos, orientações e aplicações. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2015.

TAN, Pang-Ning; STEINBACH, Michael; KUMAR, Vipin. Introdução ao Data Mining: Mineração de Dados. Rio de Janeiro, RJ: Ciência Moderna, 2012.

Bibliografia

Complementar

HAN, J; KAMBER, M; PEI, J. Data Mining: Concepts and Techniques. 3. ed. Elsevier, 2011.

BRAGA, Luis Paulo Vieira. Introdução à Mineração de Dados. 2. ed. Rio de Janeiro, RJ: E-Papers, 2005.

LIU, Bing. Web Data Mining: Web Data Mining: Exploring Hyperlinks, Contents, and Usage Data. 2. ed. Springer, 2011.

CAMILO, C. O.; SILVA, J. C. Mineração de Dados: Conceitos, Tarefas, Métodos e Ferramentas. Relatório Técnico. INF/UFG, 2009.

ABERNETHY, Michael. Mineração de dados com WEKA, Parte 1: Introdução e regressão. 2010. Disponível em <http://www.ibm.com/developerworks/br/opensource/library/os-weka1/>

DAMASCENO, Marcelo. Introducao a Mineracao de Dados Utilizando o WEKA. Disponível em <http://connepi. ifal. edu. br/ocs/index.php/connepi/CONNEPI2010/paper/viewFile/258/207>

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Fichas de Disciplinas do Curso Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

113

A-1.2.11. ADS-711 Paradigmas de Programação

Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Unidade

Curricular: Paradigmas de Programação

Identificação: ADS-711 Período: Optativa Eixo de Formação: TE

Horas/aula: 40 aulas Horas/aula

Teóricas: 20 aulas

Horas/aula

Práticas: 20 aulas

Horas/relógio: 33,33 Pré-requisitos: ADS-202; ADS-205

Ementa

Introdução às linguagens de programação; Programação Estruturada;

Programação Orientada a Objetos; Programação concorrente; Programação

Funcional; Programação Lógica; Comparação entre os paradigmas.

Objetivo

Geral

Conhecer e compreender os principais paradigmas de programação para analisar,

selecionar e implementar uma solução no paradigma adequado ao problema

propost

Bibliografia

Básica

MELO, A. C. V.; SILVA, F. S. C. Princípios De Linguagens De Programação. São Paulo: Edgar Bluncher, 2003.

SEBESTA, R. W. Conceitos de Linguagens de Programação. 9 ed. São Paulo: Bookman, 2011.

TUCKER, A.; NOONAN, R. Linguagens de Programação – Princípios e Paradigmas. 2 ed. São Paulo: McGrawHill, 2009.

Bibliografia

Complementar

BRATKO, I. Prolog - Programming for Artificial Intelligence. 4 ed. Canada: Pearson, 2011.

DEITEL, P.; DEITEL, H. Java - Como Programar. 8 ed. São Paulo: Pearson, 2010.

FARRER, H. et al. Algoritmos Estruturados. 3. ed. São Paulo: LTC, 2013.

FINKEL, R. Advanced Programming Language Design. Pearson, 1995.

FISCHER, A. E.; GRODZINSKY, F. S. The Anatomy of Programming Languages. Prentice Hall, 1992.

SEBESTA, R. W. Concepts of Programming Languages. 11 ed. Pearson, 2015.

SEIBEL, P. Practical Common Lisp (Expert's Voice in Programming Languages). Apress, 2012.

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Fichas de Disciplinas do Curso Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

114

A-1.2.12. EXA-712 Pesquisa Operacional I

Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Unidade

Curricular: Pesquisa Operacional I

Identificação: EXA-712 Período: Optativa Eixo de Formação: TE

Horas/aula: 40 aulas Horas/aula

Teóricas: 30 aulas

Horas/aula

Práticas: 10 aulas

Horas/relógio: 33,33 Pré-requisitos: ADS-102; EXA-104

Ementa

Aspectos históricos. Modelagem e suas fases. Modelo de Programação Linear.

Método Simplex. Problemas de Transporte e da Designação. Modelos de

Otimização de Redes. Análise de sensibilidade. Programação dinâmica.

Programação inteira. Programação não linear. Meta-Heurística. Teoria dos jogos.

Análise de decisão.

Objetivo

Geral

Compreender, modelar e solucionar problemas de pesquisa operacional, através

dos métodos de programação linear com ênfase no método simplex,

desenvolvendo uma visão crítica sobre as soluções propostas e identificando

erros durante a modelagem do problema.

Bibliografia

Básica

ALVES, Antonio Cesar Baleeiro. Introdução à pesquisa operacional. Goiânia: Ed. da UCG, 2010. 311 p., il. ISBN 9788571035652 (broch.).

HILLIER, F. S.; LIEBERMAN, G. J. Introdução à pesquisa operacional. 9. ed. Porto Alegre: AMGH, 2012. 1028p. ISBN: 9788580551181.

TAHA, Hamdy A. Pesquisa operacional. 8. ed São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008. 359 p., il. Inclui índice ISBN 9788576051503.

Bibliografia

Complementar

ANDRADE, Eduardo Leopoldino de. Introdução à Pesquisa Operacional: Métodos e Modelos para a Análise de Decisões. 5. ed Rio de Janeiro: LTC, 2015. 198 p., il. Inclui bibliografia ISBN 9788521616658.

COLIN, Emerson Carlos. Pesquisa Operacional: 170 Aplicações em Estratégia, Finanças, Logística, Produção, Marketing e Vendas. Rio de Janeiro: LTC, 2007. 501 p., il. + 1 CD-ROM. Inclui bibliografia e indice. ISBN 9788521615590 (Broch.).

HEIN, Nelson. Pesquisa Operacional: Fundamentos e Modelos. São Paulo: Saraiva, 2009. viii, 248, il. +. Bibliografia: p. 243-244. ISBN 9788502072329 (broch.).

MOREIRA, Daniel Augusto Pesquisa Operacional: Curso Introdutório. 2 ed. rev. e atual São Paulo: Cengage Learning, 2010. 356 p., il. Inclui bibliografia ISBN 9788522110513 (broch.).

SILVA, Ermes Medeiros da. Pesquisa Operacional para os Cursos de Administração e Engenharia: Programaçao Linear, Simulaçao. 4. ed São Paulo: Atlas, 2010. 186 p. Inclui bibliografia ISBN 9788522459636 (broch.).

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Fichas de Disciplinas do Curso Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

115

A-1.2.13. EXA-713 Pesquisa Operacional II

Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Unidade

Curricular: Pesquisa Operacional II

Identificação: EXA-713 Período: Optativa Eixo de Formação: TE

Horas/aula: 40 aulas Horas/aula

Teóricas: 30 aulas

Horas/aula

Práticas: 10 aulas

Horas/relógio: 33,33 Pré-requisitos: ADS-102; EXA-104

Ementa

Conceitos básicos de probabilidade; Processos estocásticos; Cadeias de Markov;

Teoria das filas; Teoria dos Estoques; Processos de decisão de Markov;

Simulação; Programação Linear.

Objetivo

Geral

Compreender, modelar e solucionar problemas de pesquisa operacional, através

dos métodos de programação linear com ênfase no método simplex e simulação,

desenvolvendo uma visão crítica sobre as soluções propostas e identificando

erros durante a modelagem do problema.

Bibliografia

Básica

HILLIER, F. S.; LIEBERMAN, G. J. Introdução à pesquisa operacional. 9. ed. Porto Alegre: AMGH, 2012. 1028p. ISBN: 9788580551181.

TAHA, Hamdy A. Pesquisa operacional. 8. ed São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008. 359 p., il. Inclui índice ISBN 9788576051503.

ALVES, Antonio Cesar Baleeiro. Introdução à pesquisa operacional. Goiânia: Ed. da UCG, 2010. 311 p., il. ISBN 9788571035652 (broch.).

Bibliografia

Complementar

ANDRADE, Eduardo Leopoldino de. Introdução à Pesquisa Operacional: Métodos e Modelos para a Análise de Decisões. 5. ed Rio de Janeiro: LTC, 2015. 198 p., il. Inclui bibliografia ISBN 9788521616658.

COLIN, Emerson Carlos. Pesquisa Operacional: 170 Aplicações em Estratégia, Finanças, Logística, Produção, Marketing e Vendas. Rio de Janeiro: LTC, 2007. 501 p., il. + 1 CD-ROM. Inclui bibliografia e indice. ISBN 9788521615590 (Broch.).

HEIN, Nelson. Pesquisa Operacional: Fundamentos e Modelos. São Paulo: Saraiva, 2009. viii, 248, il. +. Bibliografia: p. 243-244. ISBN 9788502072329 (broch.).

MOREIRA, Daniel Augusto Pesquisa Operacional: Curso Introdutório. 2 ed. rev. e atual São Paulo: Cengage Learning, 2010. 356 p., il. Inclui bibliografia ISBN 9788522110513 (broch.).

SILVA, Ermes Medeiros da. Pesquisa Operacional para os Cursos de Administração e Engenharia: Programaçao Linear, Simulaçao. 4. ed São Paulo: Atlas, 2010. 186 p. Inclui bibliografia ISBN 9788522459636 (broch.).

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Fichas de Disciplinas do Curso Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

116

A-1.2.14. ADS-714 Princípios de Jogos Eletrônicos

Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Unidade

Curricular: Princípios de Jogos Eletrônicos

Identificação: ADS-714 Período: Optativa Eixo de Formação: TE

Horas/aula: 80 aulas Horas/aula

Teóricas: 60 aulas

Horas/aula

Práticas: 20 aulas

Horas/relógio: 66,67 Pré-requisitos:

Ementa

Conceitos fundamentais do design de jogos eletrônicos; história dos jogos

eletrônicos; concepção e criação; tendências tecnológicas; roteiro; a relação entre

design e jogos eletrônicos; a indústria de jogos: mercado, oportunidades,

inovação, aspectos humanos e sociais.

Objetivo

Geral

Desenvolver uma postura reflexiva em relação a indústria de jogos, e incentivá-los

a desenvolver trabalhos inovadores, e que contribuam para o enriquecimento da

área.

Bibliografia

Básica

FULLERTON, Tracy; SWAIN, Christopher; HOFFMAN, Steven. Game Design Workshop: Designing, Prototyping and Playtesting Games. CMP Books, Sao Francisco, CA, 2004

PARDEW, Les. Beginning Illustration and Storyboarding for Games. Thomson Course Technology & Premier Press, Boston, 2005.

POOLE, Steven. Trigger Happy - Videogames and the entertainment Revolution. Arcade Publishing, New York, 2000.

Bibliografia

Complementar

BIMBER, Olivier; RASKAR, Ramesh. Spatial Augmented Reality - Merging Real and Virtual Worlds. A K Peters, Ltda, Wellesley, Massachusetts, 2005

BOBANY, Arthur. Video Game Arte. Editora Novas Idéias, Rio de Janeiro, 2007.

ROLLINGS, Andrew e MORRIS,Dave. Game Architecture and Design. The Coriolis Group. Scottsdale, Arizona, 2000.

SALEN,Katie and ZIMMERMANN, Eric. Rules of Play: Game Design Fundamentals. The MIT Press, Cambridge, 2004.

SENAC-SP, Faculdade de Comunicação e Artes do. Gamebrasilis - catálogo de jogos eletrônicos brasileiros. São Paulo, 2003. Senac - Administração Regional do Estado de São Paulo

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Fichas de Disciplinas do Curso Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

117

A-1.2.15. ADS-715 Processamento Digital de Imagens

Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Unidade

Curricular: Processamento Digital de Imagens

Identificação: ADS-715 Período: Optativa Eixo de Formação: TE

Horas/aula: 80 aulas Horas/aula

Teóricas: 40 aulas

Horas/aula

Práticas: 40 aulas

Horas/relógio: 66,67 Pré-requisitos: EXA-104; ADS-202; ADS-304

Ementa

Fundamentos de imagens digitais; Transformações de imagens no domínio

espacial; Transformações de imagens no domínio da frequência; Restauração de

imagens; Processamento de cores; Compressão de imagens; Segmentação de

imagens; Limiarização; Detecção de bordas; Filtros; Reconhecimento de objetos.

Objetivo

Geral

Projetar sistemas utilizando metodologias de análise, projeto e desenvolvimento

de sistemas orientadas à objetos e embasadas nos diagramas da UML

compreendendo o fluxo de trabalho e os processos de desenvolvimento

Bibliografia

Básica

FILHO, O. M.; NETO, H. V. Processamento Digital de Imagens. Rio de Janeiro: Brasport, 1999.

GONZALES, R. C. Processamento Digital De Imagens. 3 ed. São Paulo: Pearson, 2010.

SOLOMON, C.; BRECKON, T. Fundamentos de Processamento Digital de Imagens: Uma Abordagem Prática com Exemplos em Matlab. Rio de Janeiro: LTC, 2013.

Bibliografia

Complementar

AZEVEDO, E.; CONCI, A. Computaçao Gráfica - Geração de Imagens. São Paulo: Campus, 2003.

CONCI, A.; AZEVEDO, E.; LETA, F. R. Computação Gráfica Vol 2 – Teoria e Prática. São Paulo: Campus, 2007.

PEDRINI, H.; SCHWARTZ, W. R. Análise de Imagens Digitais - Princípios, Algoritmos e Aplicações. São Paulo: Cengage Learning, 2008.

STRANG, G. Álgebra Linear e Suas Aplicações - Tradução da 4ª Edição Norte-americana. São Paulo: Cengage Learning: 2010.

THEODORIS, S.; KOUTROMBAS, K. Pattern Recognition. 4 ed. Elseiver, 2008.

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Fichas de Disciplinas do Curso Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

118

A-1.2.16. ADS-716 Programação Lógica

Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Unidade

Curricular: Programação Lógica

Identificação: ADS-716 Período: Optativa Eixo de Formação: TE

Horas/aula: 80 aulas Horas/aula

Teóricas: 40 aulas

Horas/aula

Práticas: 40 aulas

Horas/relógio: 66,67 Pré-requisitos: ADS-202

Ementa

Lógica proposicional; Lógica de predicados; Álgebra de Boole; Cláusulas;

Máquina de inferência.

Objetivo

Geral

Compreender os conceitos básicos da programação lógica, implementar sistemas

utilizando a programação lógica e definir problemas que podem ser solucionados

utilizando a programação lógica.

Bibliografia

Básica

BRATKO, I. Prolog - Programming for Artificial Intelligence. 4 ed. Canada: Pearson, 2011.

CLOCKSIN, W. F.; MELLISH, C. S. Programming in Prolog – Using the ISO Standard. 5 ed. Springer, 2013.

SEBESTA, R. W. Conceitos de Linguagens de Programação. 9 ed. São Paulo: Bookman, 2011.

BRAMER, M. Logic Programming with Prolog. 2 ed. Springer, 2013.

Bibliografia

Complementar

BLACKBURN, P.; BOS, J.; STRIEGNITZ, K. Learn Prolog Now! (Texts in Computing, Vol. 7). College Publications, 2006.

CLOCKSIN, W. F. Clause and Effect: Prolog Programming for the Working Programmer. Springer, 2013.

O’KEEF, R. The Craft of Prolog (Logic Programming). MIT, 2009.

STERLING L.; SHAPIRO, E. The Art of Prolog, Second Edition: Advanced Programming Techniques (Logic Programming). 2 ed. MIT, 1994.

STERLING, L. S. The Practice of Prolog (Logic Programming). MIT, 2003.

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Fichas de Disciplinas do Curso Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

119

A-1.2.17. ADS-717 Programação para Microcontroladores

Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Unidade

Curricular: Programação para Microcontroladores

Identificação: ADS-717 Período: Optativa Eixo de Formação: TE

Horas/aula: 80 aulas Horas/aula

Teóricas: 26 aulas

Horas/aula

Práticas: 54 aulas

Horas/relógio: 66,67 Pré-requisitos: ADS-102

Ementa

Hardware e software de um microcontrolador comercial. Funções básicas e

noções avançadas sobre microcontrolador. Projeto e implementação de um

sistema microcontrolado.

Objetivo

Geral

Entender a arquitetura interna de um processador; Projetar um sistema

embarcado simples; Implementar o software para controlar o dispositivo

projetado; Controlar dispositivos/comunicação com entrada/saída.

Bibliografia

Básica

Maloberti, Franco. Entendendo Microeletrônica: Uma Abordagem Top-down. 1. ed. LTC, 2015.

McRoberts, Michael. Arduino Básico. 2. ed. Novatec, 2015.

Sousa, Daniel R; Souza, David J. Desbravando o Microcontrolador PIC 18: PIC18F1220 Ensino Didático. 1. ed. Érica, 2015.

Bibliografia

Complementar

Gimenez, Salvador P. Microcontroladores PIC18: Conceitos, Operação, Fluxogramas e Programação. 1. ed. Érica, 2015.

Monk, Simon. Programação Com Arduino. 1. ed. Começando Com Sketches. Grupo A, 2013.

Oliveira, Cláudio L. V; Zanetti, Humberto A. P. Arduino Descomplicado: Como Elaborar Projetos de Eletrônica.1. Ed. Érica, 2015.

Razavi, Behzad. Fundamentos de Microeletrônica. 1. ed. LTC, 2010.

Souza, David J. Desbravando o PIC24: Conheça os Microcontroladores de 16 bits. 1. ed. Erica, 2008.

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Fichas de Disciplinas do Curso Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

120

A-1.2.18. ADS-718 Resolução de Problemas

Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Unidade

Curricular: Resolução de Problemas

Identificação: ADS-718 Período: Optativa Eixo de Formação: TE

Horas/aula: 40 aulas Horas/aula

Teóricas: 16 aulas

Horas/aula

Práticas: 24 aulas

Horas/relógio: 33,33 Pré-requisitos: ADS-102; ADS-202

Ementa

Introdução à Linguagem de Programação; Entrada e saída padrão; Tipos de

dados elementares; Uso de estruturas de dados; Strings; Ordenação; Aritmética e

álgebra. Combinatória; Algoritmos em Grafos; Programação Dinâmica; Grids,

Geometria e geometria computacional.

Objetivo

Geral

Compreender os conceitos e técnicas envolvidos na resolução de problemas de

característica algorítmica, implementando-os em computadores.

Bibliografia

Básica

CORMEN, Thomas H. Algoritmos: teoria e prática. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2012.

MANZANO, José Augusto N. G.; OLIVEIRA, Jayr Figueiredo de. Algoritmos: lógica para desenvolvimento de programação de computadores. 27. ed., rev. São Paulo, SP: Érica, 2007.

PEREIRA, Silvio do Lago. Algoritmos e lógica de programação em C: uma abordagem didática. São Paulo, SP: Érica, 2010.

Bibliografia

Complementar

ASCENCIO, Ana Fernanda Gomes; ARAÚJO, Graziela Santos de. Estruturas de dados: algoritmos, análise da complexidade e implementação em JAVA e C/C++. 1. ed. Pearson, 2011.

AVILLANO, Israel de Campos. Algoritmos e Pascal: manual de apoio. 2. ed. Rio de Janeiro, RJ: Ciência Moderna, 2006.

DEITEL, P.; DEITEL, H. Java: Como Programar. 8. ed. São Paulo: Pearson, 2010.

DEITEL, Paul J.; DEITEL, Harvey M. C: como programar. 6. ed. São Paulo, SP: Pearson Education do Brasil, 2011.

MARJI, Majed. Aprenda a programar com Scratch: uma introdução visual à programação com jogos, artes, ciência e matemática. São Paulo, SP: Novatec, 2014.

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Fichas de Disciplinas do Curso Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

121

A-1.2.19. ADS-719 Sistemas Distribuídos

Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Unidade

Curricular: Sistemas Distribuídos

Identificação: ADS-719 Período: Optativa Eixo de Formação: TE

Horas/aula: 80 aulas Horas/aula

Teóricas: 60 aulas

Horas/aula

Práticas: 20 aulas

Horas/relógio: 66,67 Pré-requisitos: ADS-205; ADS-206

Ementa

Conceitos de sistemas distribuídos; Modelos de computação distribuída;

Arquiteturas de sistemas distribuídos; Modelo de falhas e segurança;

Sincronização em Sistemas Distribuídos; Coordenação e acordo em sistemas

distribuídos; Middlewares para aplicações distribuídas; Transações distribuídas e

controle de concorrência; Estudos de caso em sistemas distribuídos.

Objetivo

Geral

Conhecer as especificações básicas de sistemas de softwares distribuídos,

identificar benefícios resultantes de sua utilização e reconhecer e utilizar

arquiteturas e produtos atuais em conformidade com as especificações de

sistemas distribuídos.

Bibliografia

Básica

COULOURIS, George; DOLLIMORE, Jean and KINDBERG, Tim. Sistemas Distribuídos: conceitos e projeto. 5 ed., Bookman, 2013.

DEITEL, H.M.; DEITEL, P.J., Java: como programar. 8. ed, São Paulo/Pearson Prentice Hall, 2010

TANENBAUM, Andrew S.; STEEN, Maarte Van. Sistemas Distribuídos: princípios e paradigmas. 2 ed., Prentice-Hall Brasil, 2007.

Bibliografia

Complementar

IEEE Transactions on Parallel and Distributed Systems. IEEE Computer Society. ISSN: 1045-9219.

Distributed Computing Journal. Springer. ISSN: 0178-2770 (print version), ISSN: 1432-0452 (electronic version).

Journal of Parallel and Distributed Systems. Elsevier. ISSN: 0743-7315.

KUROSE, James F.; ROSS, Keith W. Redes de Computadores e a Internet: uma Abordagem Top-down. 6. ed. São Paulo, SP: Pearson Addison Wesley, 2013.

TANENBAUM, Andrew S. Sistemas Operacionais Modernos. 4. ed. São Paulo: Pearson, 2016.

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Fichas de Disciplinas do Curso Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

122

A-1.2.20. ADS-720 Software Livre

Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Unidade

Curricular: Software Livre

Identificação: ADS-720 Período: Optativa Eixo de Formação: TE

Horas/aula: 80 aulas Horas/aula

Teóricas: 30 aulas

Horas/aula

Práticas: 50 aulas

Horas/relógio: 66,67 Pré-requisitos:

Ementa

Filosofia, conceitos e história do software livre. Licenças livres. Migração: práticas,

análise de impactos e riscos. Planos de contingência. Casos de sucesso em

migrações para software livre. Evolução do software livre. Tendências no mundo

da informática. Sistema operacional livre: instalação, configuração e comandos

básicos. Sistemas de ajuda. Interfaces gráficas. Programas básicos. Programas

gráficos. Edição profissional de documentos científicos (TeX/LaTeX).

Objetivo

Geral

Conhecer Software Livre quanto às suas características e capacitar o aluno a

identificar alternativas livres para softwares proprietários, além de instalar,

configurar e utilizar soluções utilizando software livre.

Bibliografia

Básica

DA SILVEIRA, Sérgio Amadeu. Software livre: a luta pela liberdade do conhecimento. Editora Fundação Perseu Abramo, 2004.

BORGES, Klaibson Natal Ribeiro. LibreOffice para Leigos: facilitando a vida no escritório. 2. ed. 2016.

MOTA FILHO, João Eriberto. Descobrindo o Linux: entenda o sistema operacional GNU/Linux. 3. ed. São Paulo, SP: Novatec, 2012.

OETIKER, Tobias et al. Uma nao tao pequena introducao ao LATEX2ε. 2011.

Bibliografia

Complementar

SILVA, Gleydson Mazioli. Guia Foca GNU/Linux. Brasil: Focalinux.org, 2010.

SOARES, Walace; FERNANDES, Gabriel. Linux: Fundamentos. São Paulo, SP: Érica, 2010.

BONAN, Adilson Rodrigues. Linux: fundamentos, prática e certificação LPI - Exame 117-101. Rio de Janeiro, RJ: Alta Books, 2010.

NEMETH, Evi; FORESTI, Nivaldo (Rev). Manual completo de Linux: guia do administrador. 2. ed. São Paulo, SP: Pearson Prentice Hall, 2007.

MORIMOTO, Carlos Eduardo. Servidores Linux: guia prático. Porto Alegre, RS: Sul editores, 2008.

TANENBAUM, Andrew S. Sistemas operacionais modernos. 3. ed. São Paulo, SP: Pearson, 2010.

Wikibooks. LaTeX. Disponível em: <https://en.wikibooks.org/wiki/LaTeX>

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Fichas de Disciplinas do Curso Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

123

A-1.2.21. ADS-721 Técnicas de Inteligência Artificial

Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Unidade

Curricular: Técnicas de Inteligência Artificial

Identificação: ADS-721 Período: Optativa Eixo de Formação: TE

Horas/aula: 80 aulas Horas/aula

Teóricas: 60 aulas

Horas/aula

Práticas: 20 aulas

Horas/relógio: 66,67 Pré-requisitos: ADS-205

Ementa

Histórico e princípios de IA - Inteligência Artificial. Tópicos avançados em IA.

Resolução de problemas com técnicas de IA. Métodos de busca. Heurísticas.

Conhecimento e raciocínio. Aplicações de IA - Inteligência Artificial nos sistemas

de apoio a decisão.

Objetivo

Geral

Compreender os diferentes paradigmas que embasam as aplicações da

Inteligência Artificial - IA. Entender os principais objetivos e as limitações da IA.

Aplicar os conceitos e técnicas da Inteligência Artificial.

Bibliografia

Básica

COPPIN, Ben. Inteligência artificial. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2010. 610 p.

BRAGA, Antônio de Pádua; CARVALHO, André Carlos Ponce de Leon Ferreira; LUDERMIR, Teresa Bernarda. Redes neurais artificiais: teoria e aplicações. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007. 226p. RUSSEL, Stuart;

NORVIG, Peter. Inteligência Artificial. 2 ed. Rio de Janeiro: Campus, 2004.

Bibliografia

Complementar

REZENDE, Solange Oliveira (ed.). Sistemas Inteligentes: fundamentos e aplicações.

Barueri: Manole, 2005. 525 p. HAYKIN, Simon. Redes neurais: princípios e prática. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001-2002. 900 p.

AZEVEDO, Fernando Mendes de; BRASIL, Lourdes Mattos; OLIVEIRA, Roberto Célio Limão de. Redes neurais com aplicações em controles e em sistemas especialistas. Florianópolis: Bookstore, 2000. 401 p.

ROSA, João Luís Garcia. Fundamentos da inteligência artificial. Rio de Janeiro: LTC, 2011. 212 p.

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Fichas de Disciplinas do Curso Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

124

A-1.2.22. ADS-722 Tecnologias Assistivas

Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Unidade

Curricular: Tecnologias Assistivas

Identificação: ADS-722 Período: Optativa Eixo de Formação: TE

Horas/aula: 40 aulas Horas/aula

Teóricas: 20 aulas

Horas/aula

Práticas: 20 aulas

Horas/relógio: 33,33 Pré-requisitos: Não há.

Ementa

O que é Acessibilidade; Acessibilidade Física e Virtual; Desenho Universal; O que

são Tecnologias Assistivas; Tecnologia Assistiva para Acessibilidade Física;

Tecnologia Assistiva para Acessibilidade Virtual; Softwares para Auxiliar o Uso do

Computador; Próteses; Mobiliário Adaptado para uso do Computador.

Objetivo

Geral

Compreender as diferentes ferramentas e técnicas que proporcionam

acessibilidade, ressaltando a importância do software neste contexto.

Bibliografia

Básica

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Acessibilidade a Edificações, mobiliário, espaços e equipamento urbanos. NBR 9050. Rio de Janeiro, 2004.

BRASIL. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Modelo de Acessibilidade do Governo Eletrônico. Brasília: MPOG, 2011.

COOK, A.M. & HUSSEY, S. M. Assistive Technologies: Principles and Practices. St. Louis, Missouri. Mosby – Year Book, Inc 1995.

Bibliografia

Complementar

BERSCH, Rita. Introdução à Tecnologia Assistiva. Porto Alegre: CEDI, 2008.

BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Coleção: Atendimento Educacional Especializado. Brasília: MEC SEESP, 2007.

BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Portal de Ajudas Técnicas: Recursos para Comunicação Alternativa. Brasília: MEC SEESP, 2006.

BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Portal de Ajudas Técnicas: Recursos Pedagógicos Adaptados I. Brasília: MEC SEESP, 2006.

W3C. Recomendações de Acessibilidade para Conteúdo Web (WCAG) 2.0. 2008.

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Fichas de Disciplinas do Curso Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

125

A-1.2.23. ADS-723 Teoria dos Grafos

Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Unidade

Curricular: Teoria dos Grafos

Identificação: ADS-723 Período: Optativa Eixo de Formação: TE

Horas/aula: 80 aulas Horas/aula

Teóricas: 60 aulas

Horas/aula

Práticas: 20 aulas

Horas/relógio: 66,67 Pré-requisitos: Não há.

Ementa

Grafos orientados e não-orientados. Caminhos. Planaridade. Conectividade.

Coloração. Grafos infinitos. Algoritmos em grafos. Busca em largura e

profundidade. Algoritmos de menor caminho. Árvore geradora. Ordenação

topológica.

Objetivo

Geral

Introduzir conceitos básicos e intermediários da teoria dos grafos. Apresentar

diferentes algoritmos em grafos evidenciando as aplicações da teoria dos grafos

na solução de problemas computacionais. Desenvolver a capacidade de

representar problemas computacionais através de grafos. Implementar algoritmos

através do uso das técnicas da teoria dos grafos.

Bibliografia

Básica

GOLDBARG, M; GOLDBARG , E. Grafos: Conceitos, Algoritmos e Aplicações. Rio de Janeiro: Campus, 2012.

BONDY, J. A.; MURTY, U. S. R. .Graph Theory with applications. London: Macmillan, 1976.

NETTO BOAVENTURA,P. O. Grafos: Teoria, modelos, algoritmos. 5ª Ed. Editora Bluscher. São Paulo,

Bibliografia

Complementar

CRISTOFIDES, N., Graph Theory: an algorithmic approach. Academic Press, 1975.

DIESTEL, R. Graph Theory. 3ª. Ed. Springer, 2000.

ROSEN, Kenneth H. Matemática Discreta e suas aplicações. 6ª Ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2009.

SEDGEWICK, R. Algorithms in C: Part 5 -Graph Algorithms. 3ª Ed. AddisonWesley, 2001.

SIMÕES, J.M.S.P., Grafos e Redes - teoria e algoritmos básicos. Rio de Janeiro: Interciência, 2014

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Fichas de Disciplinas do Curso Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

126

A-2.3. Fichas de Disciplinas Optativas Oferecidas em Outros Cursos

A listagem de disciplinas optativas oferecidas em outros cursos é apresentada na Subseção 4.8.2.

As fichas das disciplinas oferecidas nos cursos de Bacharelado em Agronomia, Licenciatura em Química e Tecnologia em Agronegócio, podem ser cursadas como disciplinas optativas no TADS, encontram-se nos PPCs dos respectivos cursos, disponíveis no site do IF Goiano – Campus Iporá, por meio do seguinte endereço eletrônico:

https://www.ifgoiano.edu.br/home/index.php/cursos-superiores-ipora

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Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

ANEXO I

Instituto Federal Goiano Campus Iporá

ANEXO I

Regulamento de Atividades Complementares

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Ministério da Educação

Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano – Câmpus Iporá

Diretoria de Ensino

Regulamento de Atividades Complementares

Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Iporá – Goiás

Novembro/2013

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Ministério da Educação

Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano – Câmpus Iporá

Reitor

Prof. Dr. Vicente Pereira de Almeida

Pró–Reitor de Ensino

Prof. Dr. Virgílio José Tavira Erthal

Diretor–Geral

Prof. Me. José Junio Rodrigues de Souza

Diretor de Administração e Planejamento

Prof. Me. Marcelo Medeiros Santana

Diretora de Ensino

Profª. Drª. Ivanete Tonole da Silva

Coordenação Pedagógica

Pedagoga Esp. Marta Regina de Freitas Cabral

Coordenação de Ensino de Graduação

Prof. Me. Élio Augusto Fraga

Coordenador do Curso

Prof. Esp. Rafael Divino Ferreira Feitosa

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Ministério da Educação

Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano – Câmpus Iporá

Equipe de Trabalho

Núcleo Docente Estruturante

Prof. Me. Elio Augusto Fraga

Profª. Ma. Luciana Recart Cardoso

Profª. Ma. Naildir Alves do Amaral Dias

Profª. Me. Newarney Torrezão da Costa

Prof. Esp. Rafael Divino Ferreira Feitosa (Presidente)

Prof. Esp. Wesley Flávio de Miranda

Colegiado do Curso

Prof. Esp. Amaury Walbert de Carvalho

Profª. Ma. Luciana Recart Cardoso

Prof. Esp. Rafael Divino Ferreira Feitosa (Presidente)

Prof. Esp. Wesley Flávio de Miranda

Josie Borges Fonsêca (Discente)

Revisão Textual

Profª. Maiele Sousa Silva Lima

Elaborado pelo Núcleo Docente Estruturante em 26 de novembro de 2013

Aprovado pelo Colegiado do Curso em 29 de novembro de 2013

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Regulamento de Atividades ComplementaresTecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1. A presente norma constitui parte integrante do currículo do Curso de Graduação

em Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, em consonância ao Projeto

Pedagógico do Curso, tendo por finalidade regulamentar a oferta, o aproveitamento e a validação

das atividades complementares. O integral cumprimento das atividades complementares, na

forma e prazos estabelecidos neste regulamento, é indispensável para a conclusão do curso.

§1º As atividades complementares deverão ser realizadas dentro do prazo de

desenvolvimento do curso, observando o limite máximo para sua conclusão, previsto no Projeto

Pedagógico, sendo componente curricular obrigatório para a graduação do aluno.

§2° Caberá ao aluno participar de atividades complementares que privilegiem a

construção de habilidades sociais, humanas, culturais e profissionais. Tais atividades serão

adicionais às demais atividades acadêmicas e deverão contemplar as modalidades de atividades

descritas neste regulamento.

Art. 2. A atividade complementar deve ser entendida como uma modalidade específica de

atuação acadêmica, na qual o corpo discente do curso deve participar de programas de ensino,

pesquisa e extensão extracurriculares considerados pertinentes e úteis para a formação humana e

profissional, conforme modalidades definidas por este regulamento.

Art. 3. As atividades complementares têm por objetivo enriquecer o processo de ensino-

aprendizagem, privilegiando:

I – flexibilizar o currículo pleno do Curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de

Sistemas;

II – propiciar aos alunos a possibilidade de aprofundamento temático e interdisciplinar,

visando uma formação acadêmica mais completa;

III – fomentar a iniciação à pesquisa, ensino e extensão;

IV – integrar o aluno às atividades institucionais, interinstitucionais e extrainstitucionais;

V – contribuir para a formação ética e humanística do aluno;

Instituto Federal Goiano 4Câmpus Iporá

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Regulamento de Atividades ComplementaresTecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

VI – incentivar a reflexão crítica do aluno e a descoberta de novas aptidões;

VII – desenvolver senso de responsabilidade social e autonomia na busca do saber.

Art. 4. As atividades complementares poderão ser desenvolvidas na própria instituição ou

em organizações públicas e privadas que propiciem a complementação da formação do aluno,

assegurando o alcance dos objetivos previstos nos Artigos 1º, 2º e 3º deste regulamento.

Parágrafo único As atividades complementares deverão ser cumpridas

preferencialmente aos sábados ou no contra-turno do aluno, não sendo justificativa para faltas nas

unidades curriculares.

CAPÍTULO II

MODALIDADES DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Art. 5. São modalidades de atividades complementares:

I – atividades de ensino que se diferenciam da concepção tradicional de disciplina

curricular pela liberdade de escolha, de temáticas na definição de programas ou projetos de

experimentação e procedimentos metodológicos;

II – atividades de pesquisa que promovam a formação científica e profissional dos alunos,

através do intercâmbio, da reelaboração e da produção de conhecimento compartilhado sobre a

realidade e alternativas de transformação;

III – atividades de extensão que constituam uma oportunidade de realizar ações ambientais

e de interação social, política, cultural, artística e esportiva entre Instituição e comunidade,

construindo parcerias que possibilitem a troca de saberes formais e populares com aplicação de

metodologias participativas.

Art. 6. Considera-se como atividades de ensino:

I – cursos de capacitação nas áreas afins do curso;

II – atividades de monitoria acadêmica;

III – grupos de estudos supervisionados por um docente;

Instituto Federal Goiano 5Câmpus Iporá

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Regulamento de Atividades ComplementaresTecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

IV – disciplinas eletivas extracurriculares, relacionadas com a área de atuação;

V – elaboração de material didático com orientação de um docente;

VI – curso regular de língua estrangeira/LIBRAS;

VII – estágio extracurricular na área do curso;

VIII – trabalho com vínculo empregatício na área do curso.

Art. 7. Consideram-se como atividades de pesquisa:

I – participação em programa de iniciação científica ou tecnológica, como bolsista ou

voluntário;

II – publicação de trabalhos científicos;

III – apresentação de trabalhos científicos;

IV – participação como palestrante, integrante de mesa-redonda ou ministrante de

minicurso/oficina em evento científico ou tecnológico;

V – organização de eventos científicos ou tecnológicos;

VI – participação em eventos científicos ou tecnológicos;

VII – participação como ouvinte em bancas de defesa de trabalhos de conclusão do curso.

Art. 8. Considera-se como atividade de extensão:

I – participação em projetos de extensão da instituição;

II – visitas/viagens técnicas extracurriculares;

III – participação como voluntário em ações sociais e comunitárias;

IV – atuação em cursos de extensão;

V – participação em cursos de extensão;

VI – apresentação de trabalhos em eventos de extensão;

Instituto Federal Goiano 6Câmpus Iporá

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Regulamento de Atividades ComplementaresTecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

VII – organização de eventos/atividades de extensão;

VIII – participação em eventos/atividades de extensão;

IX – publicação de textos em jornais e revistas;

X – atividades de representação acadêmica.

Art. 9. As atividades complementares organizadas ou criadas por iniciativa dos corpos

docente ou discente deverão ter um projeto previamente aprovado pela coordenação responsável

e um relatório posterior à atividade.

CAPÍTULO III

CARGA HORÁRIA DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Art. 10. Em consonância ao Projeto Pedagógico do Curso e legislação vigente, o aluno

deverá cumprir, obrigatoriamente, o mínimo de 120 horas de atividades complementares para a

obtenção do diploma.

§1º As atividades complementares deverão, necessariamente, ser desenvolvidas durante a

realização do Curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas.

§2º A solicitação de cômputo da carga horária das atividades complementares será

realizada pelo próprio aluno por meio do sistema de gestão acadêmica, devendo apresentar à

coordenação do curso dentro dos prazos definidos, uma cópia do documento comprobatório

juntamente com o original para ser validado.

Art. 11. Na avaliação das atividades complementares desenvolvidas pelo aluno serão

considerados:

I – a compatibilidade e a relevância das atividades desenvolvidas, de acordo com o

regulamento e os objetivos do curso;

II – o total de horas dedicadas às atividades;

III – a carga horária mínima definida para cada tipo de atividade;

IV – a carga horária máxima definida para cada tipo de atividade;

Instituto Federal Goiano 7Câmpus Iporá

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Regulamento de Atividades ComplementaresTecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

V – a documentação comprobatória apresentada.

§1º Somente será considerada, para efeito de pontuação, a participação em atividades

desenvolvidas a partir do ingresso do aluno no curso.

§2º As atividades que se enquadram em mais de uma modalidade serão pontuadas por

aquela que propiciar maior pontuação.

Art. 12. O aluno deverá participar de atividades que contemplem as 3 (três) modalidades

descritas no Artigo 5º deste regulamento, completando as cargas horárias mínimas da seguinte

forma:

I – atividades de ensino: mínimo de 40 (quarenta) horas;

II – atividades de pesquisa: mínimo de 40 (quarenta) horas;

III – atividades de extensão: mínimo de 40 (quarenta) horas.

Parágrafo único Para integralização da carga horária das atividades complementares

desenvolvidas, em cada modalidade o aluno deve participar de pelo menos 2 (dois) tipos

diferentes de atividades previstas nos Artigos 6º, 7º e 8º deste regulamento.

Art. 13. A validação e contagem da carga horária (CH) das atividades complementares

devem seguir o disposto na tabela a seguir:

Seq. Atividade Forma de Comprovação CHMínima

Ensi

no 1 Cursos de capacitação nas áreas afins do curso Certificado de participação contendo carga horária e frequência 20h

2 Atividades de monitoria acadêmica Declaração do docente responsável pela disciplina ou certificado 30h

3 Grupos de estudos supervisionados por um docente

Declaração do docente responsável pelo grupo de estudos 30h

4 Disciplinas eletivas extracurriculares, relacionadas com a área de atuação

Histórico escolar contendo coeficiente de aproveitamento e frequência e ementa da disciplina 30h

5 Elaboração de material didático com orientação de um docente Declaração do docente responsável pelo material 10h

6 Curso regular de língua estrangeira/LIBRAS Certificado contendo carga horária e frequência 30h

7 Estágio extracurricular na área do curso

Termo de convênio de estágio entre a Instituição e a empresa, relatório de atividades desenvolvidas e declaração da empresa contendo carga horária e parecer das atividades desenvolvidas

40h

8 Trabalho com vínculo empregatício na área do Registro na Carteira de Trabalho ou documento 40h

Instituto Federal Goiano 8Câmpus Iporá

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Regulamento de Atividades ComplementaresTecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Seq. Atividade Forma de Comprovação CHMínima

curso equivalente

Pesq

uisa

9 Participação em programa de iniciação científica ou tecnológica, como bolsista ou voluntário Declaração da coordenação de pesquisa da instituição 40h

10 Publicação de trabalhos científicos Certificado de publicação do trabalho ou documento equivalente 40h*

11 Apresentação de trabalhos científicos Certificado de apresentação do trabalho 20h*

12Participação como palestrante, integrante de mesa-redonda ou ministrante de minicurso/oficina em evento científico ou tecnológico

Certificado de colaborador 20h*

13 Organização de eventos científicos ou tecnológicos Certificado de organizador com carga horária 10h

14 Participação em eventos científicos ou tecnológicos Certificado de participante com carga horária 2h

15 Participação como ouvinte em bancas de defesa de trabalhos de conclusão do curso

Ata de defesa constando o nome do aluno como ouvinte 1h*

Exte

nsão

16 Participação em projetos de extensão da instituição

Declaração/certificado da coordenação de extensão com carga horária 20h

17 Visitas/viagens técnicas extracurriculares Declaração do professor responsável pela visita 4h

18 Participação como voluntário em ações sociais e comunitárias

Relatório das atividades desenvolvidas contendo carga horária estimada ou certificado emitido por instituição vinculada com carga horária

4h

19 Atuação em cursos de extensão Certificado de organizador/ colaborador com carga horária 20h

20 Participação em cursos de extensão Certificado de participante com carga horária 10h

21 Apresentação de trabalhos em eventos de extensão Certificado de apresentação do trabalho 10h*

22 Organização de eventos/atividades de extensão Certificado de organizador com carga horária 10h

23 Participação em eventos/atividades de extensão Certificado de participante 5h

24 Publicação de textos em jornais e revistas Cópia das páginas publicadas 20h*

25 Atividades de representação acadêmica Ata de eleição/posse 20h*

* Carga horária integral computada por atividade desenvolvida

Parágrafo único A carga horária mínima é definida como restrição para o

aproveitamento, sendo que, para a atividade ser computada, a carga horária de cada atividade

apresentada deve ser igual ou superior à carga horária mínima.

CAPÍTULO IV

ATRIBUIÇÕES

Art. 14. Compete ao Coordenador de Curso:

I – propiciar condições para o processo de avaliação e acompanhamento das atividades

complementares;

Instituto Federal Goiano 9Câmpus Iporá

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Regulamento de Atividades ComplementaresTecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

II – supervisionar o desenvolvimento das atividades complementares;

III – apreciar e decidir sobre a validação das atividades realizadas pelos alunos;

IV – exigir os documentos comprobatórios das atividades informadas pelos alunos;

V – aprovar as atividades complementares validadas de cada aluno no sistema de gestão

acadêmica;

VI – encaminhar, para fins de registro, cópia autenticada dos documentos comprobatórios

das atividades informadas pelos alunos para o Registro Escolar;

VI – validar, ouvido o Colegiado de Curso, as disciplinas eletivas extracurriculares de

enriquecimento curricular que poderão ser consideradas atividades complementares, em

consonância com o Projeto Pedagógico do Curso;

VII – julgar, ouvido o Colegiado de Curso, a avaliação das atividades complementares não

previstas neste regulamento;

VIII – disponibilizar informações sobre atividades oferecidas dentro e fora da instituição;

IX – incentivar e orientar o corpo discente na participação em atividades complementares;

X – estimular o corpo docente do curso para o desenvolvimento de atividades

complementares.

Parágrafo único Da decisão do Coordenador do Curso na avaliação e validação das

atividades complementares desenvolvidas pelo aluno caberá recurso ao Colegiado do Curso.

Art. 15. Compete ao Aluno:

I – informar-se sobre o presente regulamento e as atividades oferecidas dentro ou fora da

instituição que propiciem pontuações para atividades complementares;

II – inscrever-se e participar efetivamente das atividades;

III – cumprir a carga horária total das atividades complementares, nas modalidades e

condições previstas neste regulamento;

Instituto Federal Goiano 10Câmpus Iporá

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Regulamento de Atividades ComplementaresTecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

IV – providenciar a documentação comprobatória, relativa à sua participação efetiva nas

atividades realizadas;

V – solicitar o aproveitamento das atividades complementares por meio do sistema de

gestão acadêmica;

VI – apresentar à Coordenação do Curso uma cópia do documento comprobatório exigido

juntamente com o original para ser validado;

VII – guardar os documentos comprobatórios originais das atividades desenvolvidas até a

obtenção do diploma.

Parágrafo único A documentação a ser apresentada deverá ser devidamente legitimada

pela instituição emitente, contendo carimbo e assinatura ou outra forma de validação e

especificação de carga horária, caso seja pertinente, período de execução e descrição da atividade.

CAPÍTULO V

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 16. Os casos omissos neste regulamento serão tratados pela Coordenação do Curso,

sob orientação do Núcleo Docente Estruturante e o Colegiado do Curso.

Instituto Federal Goiano 11Câmpus Iporá

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Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

ANEXO II

Instituto Federal Goiano Campus Iporá

ANEXO II

Regulamento de Trabalho de Curso

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Ministério da Educação

Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano - Câmpus Iporá

Diretoria de Ensino

Regulamento do Trabalho de CursoTecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Iporá - Goiás

Fevereiro/2016

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Ministério da Educação

Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano - Câmpus Iporá

Reitor

Prof. Dr. Vicente Pereira de Almeida

Pró-Reitor de Ensino

Prof. Dr. Virgílio José Tavira Erthal

Diretor-Geral

Prof. Me. José Junio Rodrigues de Souza

Diretor de Administração e Planejamento

Prof. Me. Marcelo Medeiros Santana

Diretora de Ensino

Profª. Drª. Naildir Alves do Amaral Dias

Coordenação Pedagógica

Pedagoga Esp. Marta Regina de Freitas Cabral

Coordenação de Ensino de Graduação

Prof. Me. Paulo Alexandre Perdomo Salviano

Coordenador do Curso

Prof. Me. Newarney Torrezão da Costa

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Ministério da Educação

Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano - Câmpus Iporá

Equipe de Trabalho

Núcleo Docente Estruturante

Profª Ma. Adriana Aparecida Souza Aguiar

Profª. Ma. Luciana Recart Cardoso

Profª. Me. Newarney Torrezão da Costa

Prof. Me. Thamer Horbylon Nascimento dos Santos

Prof. Esp. Wesley Flávio de Miranda

Colegiado do Curso

Profª. Ma. Luciana Recart Cardoso

Prof. Me. Newaney Torrezão da Costa (Presidente)

Prof. Me. Thamer Horbylon Nascimento dos Santos

Prof. Esp. Wesley Flávio de Miranda

Nádia Cristina Ferreira (Discente)

Zanalis Alves Barbosa (Discente)

Reformulado pelo Núcleo Docente Estruturante em 03 de fevereiro de 2016, conforme ata 001/2016/NDE/TADS.

Aprovado pelo Colegiado de Curso em 17 de fevereiro de 2016, conforme ata 001/2016/COLEGIADO/TADS.

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Regulamento de Trabalho de CursoTecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1. A presente norma constitui parte integrante do currículo do Curso de Tecnologia em

Análise e Desenvolvimento de Sistemas, em consonância ao Projeto Pedagógico do Curso, tendo

por finalidade regulamentar a proposta, o desenvolvimento e avaliação do Trabalho de Curso (TC).

§ 1º O TC deverá ser realizado dentro do prazo de desenvolvimento do curso, iniciando,

preferencialmente, nas disciplinas de Elaboração de Trabalho de Curso I (ETC I) e Elaboração de

Trabalho de Curso II (ETC II).

§ 2º O TC pode ser prorrogado por no máximo mais dois semestres, a critério do orientador,

em conjunto com o colegiado do curso, observando-se seu tempo de integralização, conforme

PPC.

Art. 2. O TC é uma atividade obrigatória e tem como objetivos:

I - Desenvolver a capacidade de aplicação dos conceitos e teorias adquiridas durante o

curso de forma integrada, por meio da execução de um projeto de pesquisa ou desenvolvimento

de um software.

II - Desenvolver a capacidade de planejamento e disciplina para resolver problemas dentro

das diversas áreas de formação.

III - Despertar o interesse pela pesquisa como meio para a resolução de problemas.

IV - Estimular o espírito empreendedor, por meio da execução de projetos que levem ao

desenvolvimento de softwares, os quais possam ser patenteados e/ou comercializados.

V - Intensificar a extensão universitária, por intermédio da resolução de problemas

existentes nos diversos setores da sociedade.

VI - Incentivar a interdisciplinaridade.

VII - Estimular a inovação tecnológica.

VIII - Estimular o espírito crítico e reflexivo no meio social onde está inserido.

Instituto Federal Goiano 4Câmpus Iporá

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Regulamento de Trabalho de CursoTecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

IX - Incentivar a formação continuada.

Art. 3. O TC deverá ser desenvolvido individualmente sob orientação de um professor em

consonância com o coordenador de TC. Sua aprovação é requisito parcial para a integralização do

curso.

CAPÍTULO II

MODALIDADES DE TC

Art. 4. O aluno poderá optar entre duas modalidades para o desenvolvimento do TC:

I - Projeto de pesquisa;

II - Projeto de software.

Art. 5. O TC que envolve projeto de pesquisa tem enfoque científico e tem como objetivo

explorar, descrever ou explicar um determinado fenômeno. Esta investigação deve se basear em

procedimentos que envolvam o método científico para que seus objetivos sejam atingidos.

§1º O TC com enfoque científico tem caráter acadêmico e pode gerar, organizar, corroborar

ou refutar um conhecimento.

§2º O projeto de pesquisa deverá, obrigatoriamente, resultar em um artigo completo

inédito publicado ou aceito para publicação, até a data de protocolo da defesa, em revista científica

ou conferência de nível, no mínimo, nacional.

§3º Será considerado apenas o primeiro autor do artigo para fins de protocolo de defesa de

TC na modalidade de projeto de pesquisa.

§4º Mesmo com publicação ou aceite do artigo, deverá ser realizada a defesa final de TC na

qual será atribuída uma nota para fins de registro no histórico.

Art. 6. O TC que envolve projeto de software possui enfoque de gestão de produtos e/ou

serviços com objetivo de atender as necessidades de uma empresa (formal ou não), organização ou

instituição pública ou privada.

§1º O negócio atendido pelo desenvolvimento do produto deve ser direcionado e,

preferencialmente, estar localizado na região do oeste goiano.

Instituto Federal Goiano 5Câmpus Iporá

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Regulamento de Trabalho de CursoTecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

§2º O projeto de software deverá contemplar elaboração da documentação, conforme

modelo especificado pelo colegiado de curso, e o código-fonte da aplicação em funcionamento.

§3º O software desenvolvido como produto final do TC e seu código-fonte deverão ser

disponibilizados como software livre e gratuitamente para o Instituto Federal Goiano que deterá

todos os direitos de utilização para quaisquer fins.

CAPÍTULO III

ATRIBUIÇÕES

Art. 7. Compete ao Coordenador de Curso:

I - Indicar o professor responsável pelo TC, doravante denominado Professor Responsável,

que se encarregará das ações de execução do TC e das disciplinas de ETC I e ETC II.

II - Divulgar a lista de Professores Orientadores disponíveis;

II - Providenciar a homologação dos Professores Orientadores e seus respectivos Alunos

Orientandos.

III - Homologar as decisões referentes ao TC.

IV - Definir e divulgar, juntamente com o Professor Responsável, as datas das atividades de

acompanhamento e de avaliação do TC.

V - Promover a integração com empresas, organizações e instituições, de forma a levantar

possíveis temas de trabalhos e fontes de financiamento.

Art. 8. Compete ao Professor Responsável:

I - Apoiar a Coordenação de Curso no desenvolvimento das atividades relativas ao TC.

II - Organizar e operacionalizar as diversas atividades de desenvolvimento e avaliação do TC

que se constituem na proposta do projeto, apresentação de resultados parciais e defesa final.

III - Efetuar a divulgação e o lançamento das avaliações referentes ao TC.

Instituto Federal Goiano 6Câmpus Iporá

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Regulamento de Trabalho de CursoTecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

IV - Constituir as bancas de avaliação dos TC.

Art. 9. O acompanhamento do aluno no TC será efetuado por um professor orientador,

observando, sempre que possível, a vinculação entre a área de conhecimento na qual será

desenvolvido o TC e a área de atuação do professor orientador.

§1º O professor orientador deverá, obrigatoriamente, pertencer ao quadro docente da área

de informática do IF Goiano - Câmpus Iporá, e ter vínculo com o curso de Tecnologia em Análise e

Desenvolvimento de Sistemas, podendo existir co-orientador(es).

§2º A escolha do professor orientador será realizada mediante convite do aluno orientando

ao professor, a partir da observação da lista de orientadores disponíveis divulgada pela

coordenação de curso respeitando os limites mínimo e máximo de orientandos por orientador.

§3º O(s) co-orientador(es) terá(ão) por função auxiliar no desenvolvimento do trabalho,

podendo ser qualquer profissional com conhecimento aprofundado e reconhecido no assunto em

questão.

Art. 10. Será permitida substituição de orientador, que deverá ser solicitada por escrito

com justificativa(s) e entregue ao coordenador de TC, até 60 (sessenta) dias antes da data prevista

para a Defesa Final.

Parágrafo único Caberá ao colegiado de curso analisar a justificativa e decidir sobre a

substituição do professor orientador.

Art. 11. Compete ao professor orientador:

I - Orientar os alunos na elaboração do TC em todas as suas fases, do projeto até a defesa e

entrega da versão final do TC.

II - Realizar reuniões periódicas de orientação com o(s) aluno(s) e emitir relatório de

acompanhamento e avaliações ao coordenador de TC.

III - Participar das reuniões com o coordenador do curso e/ou coordenador de TC.

IV - Participar da banca de avaliação final.

V - Orientar o aluno na aplicação de conteúdos e normas técnicas para a elaboração do TC,

Instituto Federal Goiano 7Câmpus Iporá

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Regulamento de Trabalho de CursoTecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

conforme metodologia da pesquisa científica e modelo de projeto de software definido.

VI - Efetuar a revisão dos documentos e componentes do TC, e autorizar os alunos a

fazerem as apresentações previstas e a entrega de toda a documentação solicitada.

VII - Acompanhar as atividades de TC desenvolvidas nas empresas, organizações ou em

instituições.

VIII - Indicar, se necessário, ao Coordenador de Curso a nomeação de co-orientador.

§1º Todos os docentes do da área de informática do IF Goiano – Câmpus Iporá que

ministram aulas no curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas deverão

orientar o TC, observados os limites mínimo e máximo de orientandos.

§2º O número mínimo de Alunos Orientandos por Professor Orientador será dado pela

fórmula Omínimo=ceil (Total orientandosTotal orientadores

÷2) .

§3º O número máximo de Alunos Orientandos por Professor Orientador será dado pela

fórmula Omáximo=ceil (Total orientandosTotal orientadores

∗2) .

Art. 12. São obrigações do aluno orientando:

I - Requerer a sua matrícula no setor de Registros Escolares nos períodos de matrícula

estabelecidos no calendário letivo.

II - Elaborar e apresentar o projeto de TC em conformidade com este regulamento.

III - Apresentar toda a documentação solicitada pelo coordenador de TC e pelo professor

orientador.

IV - Participar das reuniões periódicas de orientação com o professor orientador.

V - Seguir as recomendações do professor orientador, concernentes ao TC.

VI - Participar das reuniões periódicas com o coordenador de TC.

Instituto Federal Goiano 8Câmpus Iporá

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Regulamento de Trabalho de CursoTecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

VII - Participar de todos os seminários referentes ao TC.

VIII - Entregar ao coordenador de TC a versão final do artigo ou projeto de software com o

código-fonte da aplicação desenvolvida, de acordo com as recomendações da banca examinadora,

nas versões impressa e eletrônica.

VIII - Entregar ao coordenador de TC a versão final do artigo ou projeto de software com

código-fonte da aplicação desenvolvida e em consonância com a Instrução Normativa SIBI Nº

001/2015 di IF Goiano, que estabelece uma cópia em versão digital do trabalho, gravada em CD-

ROM, acompanhado do Termo de Autorização para Publicação Eletrônica.

IX - Tomar ciência e cumprir os prazos estabelecidos pela coordenação de TC.

X - Respeitar os direitos autorais sobre artigos técnicos, artigos científicos, textos de livros,

sites da Internet, entre outros, evitando todas as formas e tipos de plágio acadêmico.

Art. 13. O acompanhamento do TC será feito por meio de reuniões com periodicidade

mínima quinzenal, previamente agendadas entre orientador e orientando(s).

Parágrafo único Após cada reunião de orientação deverá ser feito um relatório

simplificado dos assuntos tratados na reunião, o qual deverá ser assinado pelo(s) aluno(s) e

orientador e entregue ao Professor Responsável pelo TC.

CAPÍTULO IV

ELABORAÇÃO E DEFESA

Art. 14. A disciplina ETC I constitui-se atividade e condição obrigatória para a matrícula na

disciplina ETC II, sendo desenvolvida no prazo máximo de um período letivo.

Art. 15. O tema para o TC deverá estar inserido em um dos campos de atuação do curso e

ser apresentado ao professor responsável na disciplina ETC I.

Art. 16. As propostas serão avaliadas com base nos seguintes critérios:

I - Relevância na área do curso (acadêmico, utilidade prática do projeto, abordagem

inovadora).

II - Exequibilidade e cronograma de execução.

Instituto Federal Goiano 9Câmpus Iporá

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Regulamento de Trabalho de CursoTecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

III - Viabilidade.

Art. 17. São condições necessárias para aprovação na disciplina ETC I:

I - Frequência igual ou superior a regimental nas atividades programadas pelo Professor

Responsável e Professor Orientador.

II – Entrega da proposta de projeto, elaborada de acordo com os padrões definidos pelo

Professor Responsável.

III - Defesa e aprovação da proposta de projeto TC.

IV - Defesa e aprovação em avaliações parciais, quando houver, em que se verificará a

qualidade do trabalho desenvolvido até aquele momento, os resultados parciais e o cumprimento

do cronograma proposto.

Parágrafo único As avaliações do projeto de TC e as avaliações parciais serão feitas pelo

Professor Responsável nas disciplinas de ETC I e ETC II.

Art. 18. A defesa final constitui-se requisito parcial para colação de grau e será realizada em

forma de seminário público.

§1º O protocolo da defesa final do TC deverá ser realizado na coordenação de TC seguindo

os prazos definidos no calendário do TC.

§2º Para os alunos matriculados na disciplina ETC II ofertada em regime regular, a defesa

final do TC deverá ser realizada entre 45 e 30 dias antes do término do semestre letivo, podendo ser

prorrogada uma única vez por no máximo 15 dias.

§3º Os pedidos de prorrogação de defesa final do TC deverão ser realizados pelos Alunos

Orientandos, contendo a assinatura de ciência do Professor Orientador, e protocolados na

coordenação de TC no máximo 10 (dez) dias úteis antes da data inicial da defesa em formulário

padrão.

§4º Mesmo que o aluno opte pela modalidade de projeto de pesquisa, o artigo publicado

ou aceito para publicação deve ser apresentado para a banca avaliadora que atribuirá uma nota

para registro no histórico.

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Page 150: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO TECNOLOGIA EM ANÁLISE E ... · Projeto Pedagógico de Curso Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Instituto Federal Goiano Campus Iporá

Regulamento de Trabalho de CursoTecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Art. 19. A avaliação final do TC será feita por uma banca composta de pelo menos 3 (três)

membros, incluindo o Professor Orientador, organizada pelo mesmo e homologada pelo

coordenador de TC.

Parágrafo único Em caso de impedimento do professor orientador, a coordenação de TC

indicará um professor substituto.

CAPÍTULO V

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 20. Quando o TC resultar em patente, a propriedade desta será estabelecida conforme

regulamentação própria.

Art. 21. Os casos omissos neste regulamento serão tratados pelo colegiado de curso.

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