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1 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE PEDAGOGIA – MODALIDADE A DISTÂNCIA 2009

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

PROJETO PEDAGÓGICO

CURSO DE PEDAGOGIA – MODALIDADE A DISTÂNCIA

2009

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Universidade Castelo Branco

Vera Costa Gissoni

Chanceler

Paulo Alcantara Gomes

Reitor

Marcelo Hauaji de Sá Pacheco

Vice-Reitor de Ensino de Graduação e Corpo Discente

Helder Guerra de Resende

Vice-Reitor de Ensino de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão

Marcelo Costa Gissoni

Vice-Reitor de Gestão Administrativa e Desenvolvimento

Sérgio Freire França Filho

Vice-Reitor de Planejamento e Finanças

2009

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ÍNDICE

Item CONTEÚDO PÁGINA

1 DADOS GERAIS DA UNIVERSIDADE E DO CURSO 05

2 APRESENTAÇÃO 06

3 JUSTIFICATIVA 08

4 CONCEPÇÃO E FINALIDADE 16

5 MISSÃO E VISÃO INSTITUCIONAL DA UCB 20

6 A EAD NA UCB 21

7 HISTÓRICO DO CURSO 33

7.1 – A UCB e sua Trajetória 33

7.2 – O Curso 36

8 OBJETIVOS DO CURSO 38

8.1 – Gerais 38

8.2 – Específicos 30

9 PERFIL DOS ALUNOS 40

9.1 – Ingressantes 40

9.2 – Egressos 40

9.3 – Campos de Atuação 42

10 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE 42

11 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES 43

12 PRINCÍPIOS, ESTRUTURA E CONTEÚDOS CURRICULARES 46

12.1 – Organização Curricular 46

12.2 – Estrutura Curricular 54

12.3 – Flexibilização Curricular 57

13

MECANISMOS DE ACOMPANHAMENTO DE ESTÁGIO E

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS – ORGANIZAÇÃO E

PROCEDIMENTOS DE CONTROLE E AVALIAÇÃO

62

13.1 – Estágio Supervisionado 62

14 MONITOR DE TUTORIA 66

15 ATIVIDADES COMPLEMENTARES (Atividades Teórico- 67

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práticas de Aprofundamento em Áreas Específicas de

Interesse do Aluno)

16 ATENÇÃO AO DISCENTE 68

16.1 Atendimento aos Portadores de Necessidades Especiais 77

17 PROCESSOS, CRITÉRIOS E MECANISMOS DE AVALIAÇÃO 79

17.1 – Sistema de Avaliação do processo de Ensino e

Aprendizagem 79

17.2 – Avaliação do Curso de EAD 81

17.3 – Trabalho de Conclusão de Disciplina (TCD) 82

18 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 83

19 ANEXO I (Gestão Acadêmico/Administrativa EAD) 85

19.1 – Estrutura Acadêmica e Organizacional 85

19.2 – Sistemas de Comunicação 89

19.3 – Material Didático 91

19.4 – Equipe Multidisciplinar – EAD 92

19.5 – Corpo Técnico-Administrativo - EAD 97

19.6 – Infraestrutura 98

19.7 – Logística nas Rotinas de Segurança e Inviolabilidade

das Avaliações em EAD 99

20 ANEXO II 101

20.1 – Ementário (Bibliografia Básica e Complementar) 101

20.2 – Núcleo Integrador 212

20.3 – Atualização em Língua Portuguesa 212

20.4 – Reolução n.o 054/2009 – CEPE 212

20.5 – Núcleo Temático de Tutoria – NTT 215

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1 – DADOS GERAIS DA UNIVERSIDADE E DO CURSO

1- Nome da Universidade – Universidade Castelo Branco – UCB

2- Sistema de Ensino – Federal

3- Categoria Administrativa – Privada - Filantrópica

4- Nome da Mantenedora – Centro Educacional de Realengo – CER

5- Endereço – Sede da Reitoria e da Mantenedora – Av. Santa Cruz, 1631 – Realengo

– Rio de Janeiro – CEP: 21710-250

6- Tipo de Identidade Jurídica e de Constituição – Instituição educativa pluridisciplinar

de formação de quadros profissionais de nível superior, de pesquisa, de extensão e de

domínio e cultivo do saber humano.

7- Nome do Curso – Pedagogia

8- Modalidade – A distância

8.1- Modalidade de Diploma – Licenciatura

9- Regime Acadêmico – Crédito

10- Regime de Matrícula – Semestral/Modular

11- Processo Seletivo – Concurso Vestibular e/ou Acesso Direto pelo resultado do

ENEM

11.1- Outras Formas de Ingresso – Transferência ou portador de diploma de Ensino

Superior para ocupação de vagas remanescentes e através do Programa Universidade

para Todos – PROUNI

12- Carga Horária Total do Curso – 3.385 horas1

12.1- Composição da Carga Horária:

- 2985 horas de Atividades Formativas (Tutoria) e Somativas (Prova)

- 300 horas de Estágio Supervisionado

- 100 horas de Atividades Complementares / Enriquecedoras

12.2- Integralização Curricular:

- Tempo mínimo: 6 semestres letivos / 6 módulos

1 Face ao percurso formativo diversificado, o tempo de duração do curso pode sofrer alterações, sempre respeitando

a carga horária total do curso.

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Distribuição da Carga Horária na EAD

- No modelo CEAD/UCB existe alternância de momentos presenciais (20% da carga

horária da disciplina) com tutores presenciais, Atividades Supervisionadas (AS) e

Atividades Individuais (AI). Ressalta-se que diante da importância da tutoria para o

desenvolvimento de uma educação a distância de excelência, propõe-se que a tutoria

permeie os processos e o progresso das AS e AI. A criação dos Núcleos Temáticos de

Tutoria (NTT) foi uma proposta de organização, gerenciamento e planejamento

pedagógico capaz de funcionar como tentativa de se propor uma tutoria a distância

eficiente, vanguardista e suficiente para atender às demandas de alunos matriculados

em seus respectivos Polos, cursos e disciplinas.

13 - Ato Legal de Aprovação de Autorização de Funcionamento do Curso na UCB –

Resolução CEPE n.º 001-C/2006, de 11 de abril de 2006, a partir do Parecer CES/CNE

341/04, Portaria n.º 874, de 07 de abril de 2006, publicado no Diário Oficial da União

em 11 de abril de 2006, Seção I, página 15, que credencia a UCB pelo prazo de cinco

anos para oferta de cursos superiores a distância em todo território nacional.

2 – APRESENTAÇÃO

A Universidade Castelo Branco adota como entendimento base para a elaboração de

seus projetos pedagógicos, que expressam a identidade dos cursos e os direciona, a

seleção e o planejamento das ações pedagógicas, científico-tecnológicas e

socioculturais que possibilitarão a formação acadêmica, política e profissional dos

estudantes.

Na mesma direção, no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) está previsto o

Projeto Pedagógico Institucional – PPI – que é um instrumento para a formulação de

uma proposta de ação político-educacional-tecnológico-cultural, entendido como

princípio básico e norteador para elaboração das diretrizes que orientem a organização

do ensino nos cursos de graduação, nas modalidades presencial e a distância e,

principalmente, do compromisso de implementação deste planejamento que funciona

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como alicerce para a construção de uma educação de qualidade.

Portanto, torna-se fundamental a articulação entre as atividades de ensino, pesquisa e

extensão, garantindo a necessária unidade e autonomia das mesmas no seu

desenvolvimento acadêmico/institucional por meio de uma formação de inspiração ética

e crítica, objetivando formar sujeitos capazes de intervir no desenvolvimento social e na

melhoria das condições de vida de sua região e país, bem como profissionais que

atendam às demandas do setor produtivo.

Com base nessas premissas, a UCB reestruturou seu curso de Pedagogia na

modalidade a distância a partir dos resultados dos debates entre representantes dos

corpos docente e discente e as coordenações dos cursos presenciais e a distância,

respeitando-se sempre as Diretrizes Curriculares Nacionais, apresentando como

produto o presente Projeto Pedagógico.

O curso de Pedagogia foi concebido levando-se em consideração a formação do

educador-gestor a partir de uma revisão crítica da literatura específica e da situação

educacional do país em todas as suas modalidades e formas. Pretende-se que este

educador possa contribuir para o avanço das condições sociais, econômicas e políticas

da vida brasileira, assumindo o seu papel no contexto atual da sociedade.

Para tanto, foi elaborado um currículo flexível sob uma perspectiva inter e

multidisciplinar fundamentado em um processo que articula teoria-prática-teoria, de

maneira a permitir que o profissional assuma o papel de mediador na construção da

cidadania e na transformação da realidade social.

A ênfase na formação geral e pedagógica desse profissional, na qualidade de

educador, para que se torne comprometido e interessado no processo coletivo de

construção do conhecimento, na tentativa de perceber o significado desse

conhecimento para o processo educativo e sua aplicação social na realidade brasileira.

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Atenta a essa política de formação do educador, a UCB investe na proposição de um

curso de Pedagogia que possibilite aos seus alunos a docência na Educação Básica

nos cursos de Ensino Médio (normal e de educação profissional nas áreas de serviço e

apoio escolar) e também a participação na gestão do trabalho pedagógico, em âmbito

formal e não formal, conforme diretrizes curriculares para o curso.

Nesta perspectiva, considera-se a Educação a Distância – EAD – uma possibilidade

promissora e decisiva no sentido de chegar uma modalidade educacional de qualidade

às mais remotas localidades. Nessa modalidade a mediação didático-pedagógica nos

processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias da

informação e comunicação, envolvendo estudantes e professores no desenvolvimento

de atividades educativas em lugares ou tempos diversos.

3 – JUSTIFICATIVA

Contemporaneamente, a sociedade, marcada pelo desenvolvimento científico,

tecnológico e cultural, pela velocidade da informação e da comunicação, pela

reorganização do mundo do trabalho e por relações sociais e políticas implicando em

uma expansão das fronteiras comerciais e de troca de experiências em tempo real, tem

acentuado a importância da educação como um fator fundamental para o

desenvolvimento, a construção da cidadania e a democratização baseada na inclusão e

transformação da realidade.

A função da educação se transforma nas sociedades atuais em decorrência dos novos

padrões de vida e de relacionamento que emergem nas últimas décadas. O

desenvolvimento científico e tecnológico e a natureza das transformações econômicas

modificaram profundamente a estrutura e funcionamento das sociedades, atingindo-as

em seus fundamentos. Mudou a natureza da vida econômica, social e cultural.

Por sua vez, em nível nacional, os dados do IBGE – Pnad 2005 (Pesquisa Nacional por

Amostra de Domicílios) mostram que o analfabetismo atinge 578 mil crianças de 10 a

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14 anos e que a taxa brasileira de analfabetismo funcional é de 23,5%. Demonstram,

portanto, que a formação de professores para a Educação Básica se torna uma ação

legítima e necessária.

Assim, entre os grandes desafios que se colocam hoje para a educação, encontra-se a

necessidade de articular o que acontece no mundo com os acontecimentos regionais e

locais, com vistas a auxiliar a construção da cidadania e atenuar as desigualdades

sociais. A preparação para a docência e a gestão em educação faz parte dessa

construção, exigindo uma sólida formação para lidar com processos permeados pelo

conhecimento científico, pela tecnologia e pela informação.

Diante do exposto, a proposta da Universidade Castelo Branco de formação de um

pedagogo na modalidade a distância, voltada para a atuação no magistério da

Educação Infantil, nos anos iniciais do Ensino Fundamental, na Educação de Jovens e

Adultos, no atendimento à Educação Especial e no Ensino Médio (modalidade Normal),

e também com a atuação nos cursos de educação profissional na área de serviços e

apoio escolar, além das áreas afins aos conhecimentos pedagógicos, se justifica pois é

uma necessidade na sociedade contemporânea (Resolução CNE/CP n.º 1,

15/05/2006).

Ao lado da universalização da educação básica de qualidade, surgem novas

concepções relacionadas à educação e ao papel que ela desempenha, e têm sido a

tônica de exigência do ensino-aprendizagem e sobre os efeitos do desenvolvimento

científico e tecnológico inerente às relações interpessoais.

O profissional da educação tem necessidade de desenvolver sua capacidade de

aprender a aprender e de buscar informações de múltiplas formas, de modo a ser

capaz de tomar decisões autônomas e solucionar a mais variada gama de problemas e

questões.

No entanto, para viabilizar a qualificação de um grande número de professores

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geograficamente dispersos em um país como o Brasil, é importante contar com os

recursos tecnológicos e a metodologia da educação a distância. Esta é a proposta do

projeto do curso.

De acordo com a nova LDB 9394/96, Art. 62, a formação de docentes para o Ensino

Fundamental será feita em curso superior de graduação. A formação em Nível Médio é

aceita como exigência mínima para o exercício na Educação Infantil e nos anos iniciais

do Ensino Fundamental, porém acena-se com o ideal da formação de todos em nível

superior.

Assim, no Art. 87 (LDB 9394/96), recomenda-se que o ano 2006 represente um marco

a partir do qual os docentes possuam habilitação em nível superior. O mesmo Art. 87

atribui aos Municípios, aos Estados e à União a responsabilidade de realizar programas

de capacitação para todos os professores em exercício, utilizando também, para isso,

os recursos da educação a distância.

O Plano Nacional de Educação (Lei 10.172, de 09 de janeiro de 2001) quantifica essas

recomendações em sua meta 18, que propõe o prazo de dez anos para que, pelo

menos, 70% de todos os professores de Educação Infantil e de Ensino Fundamental

possuam formação específica, em nível de licenciatura.

A visão de educação proposta pela LDB 9394/96 e pelos Parâmetros Curriculares

Nacionais (PCN) exigem um corpo docente com capacidade profissional para tomar

decisões e desenvolver importantes ações na própria escola, cabendo-lhe, por

exemplo, a construção coletiva do respectivo projeto pedagógico, a definição de

diretrizes curriculares, a organização dos tempos e espaços escolares e a formação

continuada dos professores.

Em consequência, a escola tem hoje muito maior autonomia para a organização de

suas propostas pedagógicas, o que pressupõe educadores com formação condizente

com as necessidades da sociedade contemporânea.

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Nas regiões brasileiras mais desenvolvidas, que já atingiram patamares elevados de

capacitação, a tendência à admissão de profissionais com nível superior para a

Educação Infantil e os anos iniciais do Ensino Fundamental é também consequência do

maior número de formados em cursos universitários. Em outras regiões essa

recomendação tornou-se um desafio, que é preciso enfrentar com determinação.

Em 1988, houve uma mobilização da sociedade civil e dos órgãos governamentais para

que a Educação Infantil passasse a ser, constitucionalmente, um dever do Estado e um

direito da criança. Este fato se consolida no artigo 208, inciso IV, da Carta Magna,

1988.

Em 1990, uma nova conquista é alcançada por meio do Estatuto da Criança e do

Adolescente que destaca o direito de a criança ser atendida adequadamente.

Finalmente, a Lei Federal n.º 9.394/96, de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

(LDB), promulgada em dezembro de 1996, estabelece, definitivamente, educação e

atendimento a crianças até seis anos. Em seu artigo 29, preconiza que:

a educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem

como finalidade o desenvolvimento integral da criança até os

seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico,

intelectual e social, complementando a ação da família e da

comunidade.

A referida Lei, no artigo 30, estabelece ainda que "a educação infantil deve ser

oferecida em creches ou entidades equivalentes para crianças de até três anos e em

pré-escolas para crianças de quatro a seis anos". Seu artigo 9º, inciso IV, fixa as

competências e diretrizes básicas que devem nortear os currículos, devendo seus

conteúdos assegurarem a formação básica comum. Por isso, o Referencial Curricular

para a Educação Infantil, proposto pelo Ministério da Educação, é um documento

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orientador e essencial para a implementação de práticas educativas nessa faixa etária.

Uma questão fundamental para a Educação Infantil, tratada na LDB, refere-se à

formação do profissional que nela deve atuar. O texto legal marca de forma incisiva a

complementaridade entre a instituição de Educação Infantil e a família. Assim, é

importante que a formação desse profissional possa responder às demandas atuais da

educação da criança de zero a seis anos.

Como parte integrante da Educação Infantil, o cuidar implica em questões básicas da

saúde, expressas em especial atenção à alimentação, ao controle das condições

ambientais e aos procedimentos de higiene, tanto assegurando a promoção da saúde,

quanto considerando os aspectos biológicos, emocional e intelectual da criança, esses

cuidados devem ajudá-la na construção de sua autonomia.

Além de cuidar, deve educar. Educar implica organizar condições adequadas, através

de jogos, brincadeiras e uma ampla diversidade de experiências, para que a criança

possa desenvolver as capacidades necessárias à apropriação dos conhecimentos

indispensáveis a respeito de si mesmo e do mundo que a cerca.

Entende-se, por consequência, que a formação de professores para atuar na Educação

Infantil deve se preocupar com a articulação entre cuidar e educar e o trabalho de

construção da leitura, da escrita e do pensamento lógico-matemático, a compreensão

do ambiente natural e social e do sistema político, o uso das novas tecnologias da

comunicação e da informação e de constituição de valores em que se fundamenta a

sociedade em que vivemos. Essa construção não tem início apenas na classe de

alfabetização, mas em todo o processo da Educação Infantil.

Sabe-se que o Ensino Fundamental é, no Brasil, constitucionalmente, o início da

escolarização obrigatória. Seu objetivo é a "formação básica do cidadão" que será feita,

segundo o estabelecido pela Lei nº. 9.394/96, em seu art. 32, mediante:

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I. o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo

como meios básicos o pleno desenvolvimento da leitura e do

cálculo;

II. a compreensão do ambiente natural e social, do sistema

político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se

fundamenta a sociedade;

III. o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem,

tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e

a formação de atitudes e valores;

IV. o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de

solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se

assenta a vida social.

Portanto, constata-se que as condições nas quais deve ocorrer o Ensino Fundamental

exigem uma formação dos professores para os primeiros anos de escolaridade básica

que garanta às crianças e aos jovens o exercício de seus direitos e deveres,

compreendendo o que significa, efetivamente:

• cidadania como participação social e política; posicionando-se de maneira crítica

e responsável em diferentes situações de vida;

• construir a noção de identidade nacional e pessoal;

• valorizar as diferenças étnicas, culturais, sociais, de gênero e de crenças

presentes na sociedade brasileira;

• elaborar conhecimentos, nos diferentes campos do saber, que lhes permitam

entender a vida em toda a sua plenitude.

Ao se propor formar tal profissional, diante deste cenário, assume-se naturalmente a

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responsabilidade social com a política de formação educacional do país.

O professor que lecionará nos anos iniciais do Ensino Fundamental ou na Educação de

Jovens e Adultos precisa preparar-se para mediar os mais variados assuntos,

assumindo a posição de um indivíduo questionador, que defenda uma escola

democrática, seja ela pública ou privada, na qual a seleção e o tratamento a serem

dados estarão orientados por valores e princípios estabelecidos no projeto pedagógico,

construído com a participação dos docentes e de todos os envolvidos no processo de

construção do ensinar e aprender.

Diante desse quadro, a busca da qualidade impõe que a formação de professores se

comprometa com a melhoria do ensino nos anos iniciais da escolaridade fundamental,

Educação Básica nos cursos de Ensino Médio (normal e de educação profissional nas

áreas de serviço e apoio escolar).

Esta formação adquire aspecto central, uma vez que, as questões às quais a educação

brasileira deve responder exigem docentes que atuem no sentido de assegurar as

condições básicas para que os alunos constituam valores e habilidades e elaborem os

conhecimentos imprescindíveis para compreender o mundo, intervir na realidade e agir

como sujeitos críticos.

Uma discussão que está hoje posta no cenário da educação brasileira diz respeito à

formação do pedagogo que, a partir das Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de

Pedagogia, assume uma nova dimensão, dada a notória ampliação do papel desse

profissional e a integralização numa formação diversificada.

Vale ainda ressaltar o parágrafo único do artigo 4º da Resolução CNE, 1/2006, que

estabelece que:

as atividades docentes também compreendem participação

na organização e gestão de sistemas e instituições de ensino,

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englobando:

I - planejamento, execução, coordenação, acompanhamento

e avaliação de tarefas próprias do setor da Educação;

II - planejamento, execução, coordenação, acompanhamento

e avaliação de projetos e experiências educativas não-

escolares;

III - produção e difusão do conhecimento científico-

tecnológico do campo educacional, em contextos escolares e

não-escolares.

A notória ampliação do papel do pedagogo e a integralização em uma formação plural

fazem com que o profissional atue:

• na gestão de sistemas formais de ensino e de unidades educacionais públicas e

privadas;

• na produção de um ensino de qualidade, atendendo aos princípios e fins da

educação nacional;

• na articulação do projeto pedagógico da escola;

• em projetos educativos no âmbito da educação não-formal, desde o

planejamento até a avaliação.

Diante do exposto, a proposta de organização curricular para o Curso de Pedagogia da

UCB articula os campos de conhecimento envolvidos no trabalho escolar, aproxima os

conteúdos escolares à realidade social permeados pela inter ou transdisciplinaridade,

propiciando maior potencial para incorporarem às experiências e à cultura do aluno.

Compatibiliza-se, assim, com o desafio de constituir um espaço privilegiado de

enriquecimento permanente do debate sobre o trabalho pedagógico, articulador da

formação de docentes para a Educação Básica, que deve ter o compromisso de

possibilitar, além do acesso ao conhecimento produzido coletivamente pela sociedade,

o direito de crianças e jovens construírem saudável e agradavelmente sua identidade,

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crescendo como cidadãos livres e conscientes.

Atenta a essa política de formação do educador, a Universidade Castelo Branco

propõe-se a investir na formação de um profissional da Educação, por meio da

proposição de um curso na modalidade a distância que possibilite aos seus alunos a

docência na Educação Infantil, nos anos iniciais do Ensino Fundamental, na Educação

de Jovens e Adultos, no atendimento à Educação Especial e no Ensino Médio

(modalidade Normal) e também a participação na gestão do trabalho pedagógico, em

âmbito formal e não-formal.

Isto posto, a IES vem desenvolvendo suas atividades em âmbito nacional, no que tange

a formação de professores-gestores para Educação Básica, que sejam capazes de

educar cidadãos conscientes do seu papel dentro de uma realidade social, histórica,

econômica, regional e nacional, que merece ser conhecida e respeitada.

4 – CONCEPÇÃO E FINALIDADE

A UCB concebe a educação a distância como uma modalidade de ensino capaz de

oferecer o acesso e a permanência de estudantes no Ensino Superior, rompendo

barreiras geográficas de tempo e espaço.

O presente Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia na modalidade a distância é

fruto do resultado de uma construção coletiva dos representantes do Núcleo Docente

Estruturante – NDE – e reflete o pensamento educacional contemporâneo em um

processo de tomada de consciência da importância da educação a distância como

estratégia de democratização do saber em nosso país.

Portanto, o referido Curso foi concebido tendo como fundamento os princípios que

norteiam e identificam esta Instituição e seu compromisso com o desenvolvimento

socioeconômico das regiões na qual se insere, como também com os princípios e os

fundamentos essenciais da educação a distância, além do que determinam os preceitos

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legais contidos no Decreto n.º 5622 de 19 de dezembro de 2005, Decreto n.º 6.303, de

12 de dezembro de 2007, Portaria Normativa n.º 40, de 12 de dezembro de 2007 e os

Referenciais de Qualidade para EAD, de agosto de 2007.

Considerando a inserção da UCB em âmbito nacional no ensino a distância, elaborou-

se um currículo flexível com estratégias metodológicas diversas, de modo a poder

adequar-se à realidade de cada região. Na tentativa de aproximar o espaço acadêmico

ao meio social de origem, possibilitar a integração entre os interesses específicos

regionais e a formação de profissionais qualificados; difundindo a cultura, a ciência e a

tecnologia, realizando concretamente a ligação entre a universidade e a sociedade.

É importante destacar que a Universidade Castelo Branco pretende com a educação a

distância ampliar o seu campo de alcance para o exercício da educação na sociedade

brasileira como um todo, tendo em vista as demandas sociais, ratificando o papel da

Universidade como agente de promoção do desenvolvimento social.

Entendendo a educação como compromisso entre a formação profissional e as

demandas da própria sociedade, o curso fundamenta-se na perspectiva de uma

atuação profissional competente, tendo como eixo articulador o entendimento da

educação como atividade que ocorre no seio da sociedade e, por isso, inscrito num

sistema de relações humanas, culturais, tecnológicas e sociopolíticas.

Para a concretização deste projeto, a UCB acredita que a modalidade de educação a

distância precisa ser realizada como educação e não apenas como processo de ensino,

e muito menos como mera tecnologia instrucional.

Assim, o Curso possui uma direção que propicia uma formação crítica e criativa e uma

postura transformadora da realidade educacional, seguindo uma linha da educação

integral, no sentido de: a) capacitar para o exercício profissional como agente de

transformação; b) possibilitar ao futuro pedagogo conhecer, discutir e refletir sobre

várias tendências e concepções filosóficas, sociológicas e pedagógicas que tentam

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explicar o fenômeno educativo; c) fazer emergir as suas potencialidades; d) oferecer

condições para a sua autotransformação; e) capacitar o pedagogo a desenvolver

competências e habilidades necessárias ao exercício profissional e f) promover o

reconhecimento de sua responsabilidade como cidadão integrante da sociedade em

que vive, conscientizando-o da sua contribuição para o desenvolvimento do país.

Dessa forma, são adotadas as seguintes diretrizes para a ação pedagógica do Curso

de Pedagogia, na modalidade a distância, da Universidade Castelo Branco:

1- busca da qualidade e da excelência da formação, comprometida com os padrões

hodiernos das transformações socioculturais e do desenvolvimento científico e

tecnológico;

2- formação do profissional “generalista”, que subentende ampla e sólida base teórica,

capacidade de análise do social e domínio dos procedimentos técnicos necessários ao

exercício profissional;

3- valorização da dimensão sócio-político-cultural, desenvolvendo a capacidade de

leitura crítica dos problemas de sua área e seus impactos locais, regionais e nacionais,

que subsidiará a inserção do egresso no mundo do trabalho como sujeito partícipe de

sua construção, assumindo, portanto, o exercício profissional na direção da resolução

dos problemas da sua profissão de atuação e da cidadania referenciado por sólidos

padrões éticos.

Caminhar na direção desse projeto supõe estabelecer um conjunto de princípios e

procedimentos prioritários à ação, entre os quais cabe destacar:

I. Interdisciplinaridade, entendida como esforço que busca a visão global, como

superação do pensar simplificador e fragmentador da realidade, como forma de

administrar a ótica pluralista das concepções de ensino, do saber e da prática;

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II. Articulação entre o ensino, a pesquisa e as atividades de extensão e de prestação de

serviços à sociedade;

III. Fornecimento de sólida formação geral, em estreita interação com os

conhecimentos, competências e habilidades necessárias à formação do profissional;

IV. Conhecimento e problematização das condições de sua região e do país, de seus

determinantes sociais, econômicos e culturais, em suas relações com a promoção da

inclusão social;

V. Integração aos contextos reais de vida da comunidade, na rede de serviços e com

profissionais em exercício, como espaços privilegiados do processo de ensino-

aprendizagem, de forma contínua;

VI. Desenvolvimento da capacidade de aprender a aprender, que engloba o a aprender

a ser, aprender a fazer, aprender a viver junto e aprender a conhecer, conforme

caracterização das diretrizes curriculares nacionais para os cursos de graduação e,

ainda do “aprender a desaprender”, resultado dos crescentes avanços da ciência e da

tecnologia;

VII. Diversificação dos contextos de ensino e dos cenários de prática profissional, que

engloba diferentes modalidades de trabalho pedagógico e inserção do aluno em

campos de prática com graus crescentes de complexidade;

VIII. Desenvolvimento de modelos pedagógicos capazes de articular a competência

científico-tecnológica e a relevância social;

IX. Estruturação de currículos flexíveis que, à diversidade de situações de ensino-

aprendizagem, associem a possibilidade de construção própria dos caminhos de

produção do conhecimento pelo estudante bem como a de crescimento autônomo;

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X. Utilização apropriada de tecnologias diversificadas.

O curso segue uma linha da educação integral, no sentido de possibilitar ao futuro

pedagogo:

• conhecer, discutir e refletir sobre várias tendências e concepções filosóficas,

sociológicas e pedagógicas que tentam explicar o fenômeno educativo;

• desenvolver as suas potencialidades;

• oferecer condições para o seu crescimento profissional;

• promover o reconhecimento de sua responsabilidade como cidadão

integrante da sociedade em que vive, conscientizando-o da sua contribuição

para o desenvolvimento do país.

5 – MISSÃO E VISÃO INSTITUCIONAL DA UCB

Além das atribuições definidas pela Constituição promulgada em 5 de outubro de 1988,

as universidades devem procurar definir sua missão considerando as suas

peculiaridades e as possíveis inserções no desenvolvimento local e regional. Neste

contexto, a Universidade Castelo Branco deve considerar que, além de ser uma

instituição plural e multidisciplinar, tem por obrigação apresentar-se à sociedade como

um instrumento efetivo de mudança, capaz de assegurar a progressiva eliminação das

desigualdades existentes.

Para tanto, torna-se imperioso que a universidade atue:

• com competência, que deve ser demonstrada pela sua capacidade de gerar

novos conhecimentos, de produzir teses e dissertações e de qualificar

profissionais aptos ao enfrentamento das novas condições impostas pelos

avanços da ciência e da técnica e pelas grandes mudanças verificadas nas

relações de trabalho;

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• com pertinência, capaz de permitir a rápida resposta às demandas e

necessidades de governos e da própria sociedade, contribuindo efetivamente

para a solução de problemas locais, regionais e nacionais e propondo soluções

inovadoras;

• com equidade, para que seja capaz de contribuir decisivamente para a igual

distribuição de oportunidades.

Em síntese, deve ser entendido que a visão da instituição é trabalhar de forma a ser

reconhecida como referência na promoção plena das potencialidades individuais e na

capacitação para o trabalho e para a cidadania, por meio do ensino e da produção

científica e tecnológica, integrados sob a mediação da extensão à cultura e às

demandas do desenvolvimento nacional.

6- A EAD NA UCB

A partir de 2002, quando foi autorizada pelo CNE a oferta de cursos de pós-graduação

lato sensu na modalidade de EAD, a UCB decidiu organizar as suas ações,

estabelecendo uma estratégia de expansão que possibilitasse a ampliação da oferta para

os cursos de graduação e superiores de tecnologia e, ainda, que viabilizasse a

articulação com o setor empresarial, no intuito de oferecer aos quadros das empresas

programas de qualificação profissional e de capacitação, determinantes para a

modernização das práticas gerenciais e para o aumento da competitividade.

Dessa forma, a EAD passou a ser encarada como uma das prioridades da UCB, tanto

pela inovação que passou a trazer para o processo pedagógico, mesmo para os cursos

presenciais, como pelos seus reflexos sobre as relações da universidade com a

sociedade.

As fases de implantação da EAD na UCB podem ser descritas a partir da edição da

Portaria n.º 1247/2002, que homologou o Parecer da Câmara de Educação Superior –

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CES do Conselho Nacional de Educação – CNE/CES n.º 0145/2002, o qual credenciava

o Programa de EAD ao nível de Pós-graduação Lato Sensu da UCB. A partir daí, a

universidade iniciou seu processo de instalação, expansão e consolidação dos

programas de EAD, considerando como parâmetros determinantes do êxito os conceitos,

objetivos gerais e as diretrizes norteadoras fixados nos itens anteriores citados.

Pode-se então, ao longo dos últimos cinco anos, caracterizar cinco fases distintas nesse

processo:

• Fase I ― Instalação ― a Portaria n.º 1247/2002 outorgou à UCB a possibilidade

de organizar cursos de pós-graduação lato sensu na modalidade EAD. As

primeiras iniciativas verificaram-se já no decorrer do ano de 2003, focadas em sua

quase totalidade na oferta de cursos voltados para o aperfeiçoamento no

magistério, de modo a atender o elevado contingente de professores de educação

básica que necessitavam de qualificação em práticas pedagógicas ou em

supervisão escolar. Nessa fase, a universidade procurou experimentar as

diferentes metodologias disponíveis, tanto no que concerne à utilização das novas

Tecnologias de Informação e de Comunicação – TIC –, por exemplo, a internet,

como no que diz respeito às chamadas metodologias convencionais, que utilizam

encontros presenciais e se valem de meios como a produção de vídeos (na época

ainda de uso generalizado) e de DVD. Em ambos os casos, os cursos sempre

foram realizados com o apoio de materiais instrucionais, com conteúdos que

atendiam aos requisitos estabelecidos acima;

• Fase II ― A utilização da EAD nos cursos presenciais ― Em sua reforma

curricular de 2003, a UCB dividiu as estruturas curriculares em três grupos de

disciplinas: disciplinas de formação geral, voltadas para a formação para a

cidadania; disciplinas de formação profissional geral, destinadas ao atendimento a

estudantes de um mesmo campo de saber; e as disciplinas de formação

profissional específica, que visam a formação especializada dos futuros

profissionais. As características das disciplinas de formação geral, que passaram a

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ser parte do que foi convencionado denominar de Núcleo Integrador – NI, cujo

projeto está em anexo, constituíram um forte motivo para a aplicação da Portaria

MEC n.º 2253/2001, posteriormente alterada pela Portaria MEC n.º 4059/2004,

que prevê a possibilidade de oferta de até 20% da carga horária dos cursos de

graduação na modalidade EAD. Este projeto foi fruto de uma mobilização da

Reitoria da UCB, em conjunto com a Vice-Reitoria de Ensino de Graduação e

Corpo Discente, e as Coordenações de Curso, com base nos dados e

informações sobre o déficit significativo de conhecimento dos ingressantes na

UCB propôs a criação do NI. Nessa fase, a UCB procurou adotar como

estratégias básicas: i) elaborar conteúdos de qualidade e ii) introduzir no

planejamento acadêmico as “Aulas Magnas”, oferecidas por renomados

professores e sempre tratando dos temas fundamentais de cada uma das

disciplinas de formação geral. Ao mesmo tempo, a UCB começou a desenvolver

os procedimentos que deveriam ser adotados para atendimento aos alunos, na

forma de tutoria presencial e a distância – elaboração de ambiente virtual de

aprendizagem para os alunos, denominado WEBCAF e descrito no item 16 –

ATENÇÃO AO DISCENTE, deste projeto;

• Fase III ― Expansão da Pós-graduação Lato Sensu ― o ano de 2003 abriu uma

nova oportunidade para a UCB, em virtude de sua efetiva aproximação com o

Exército Brasileiro, que, em parceria com a universidade, passou a oferecer um

conjunto de quatro cursos de especialização (Gestão de Marketing, Docência do

Ensino Superior, Administração Municipal e Gestão de Recursos Humanos).

Nesses cursos, a UCB, ainda em fase de expansão de seus programas, utilizou a

base logística oferecida pelo Exército Brasileiro, centrada nos “Tiros de Guerra” e

na possibilidade de apoio computacional por meio de uma plataforma construída

pelo próprio Exército;

• Fase IV ― Implantação dos cursos de graduação na modalidade EAD ― dois

fatos alteraram consideravelmente o planejamento acadêmico da UCB nos cursos

a distância: i) a publicação do Decreto n.º 5622/2005 em dezembro de 2005 e ii) a

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publicação da Portaria n.º 874/2006 publicado no DOU de 11 de abril de 2006,

que homologou os Pareceres CNE/CES n.º 0145/2002, n.º 297/2003 e n.º

301/2003, que autorizou “... a oferta de cursos a distância, podendo estabelecer

parcerias com instituições para a realização de momentos presenciais, ofertando

seus cursos a distância em Polos de outras unidades da federação”. Inicialmente,

a UCB ofereceu os cursos de graduação em Pedagogia e Letras, todos em

parceria com a instituição denominada Inteligência Educacional e Sistemas de

Ensino – IESDE. Considerando ainda a sua forte inserção no cenário regional da

Zona Oeste do Rio de Janeiro, a UCB passou a desenvolver, sempre em conjunto

com as prefeituras de Seropédica, Itaguaí e Mangaratiba, cursos de licenciatura,

voltados para o atendimento às necessidades dos municípios daquela região do

Rio de Janeiro. No primeiro caso, a logística (gravação das aulas, elaboração e

impressão dos conteúdos e distribuição do material) ficou a cargo do IESDE. No

segundo caso, as Prefeituras ficaram encarregadas de assegurar a infraestrutura

nos Polos presenciais, cabendo as demais atividades, inclusive as de apoio, a

UCB;

• Fase V ― A fase atual de desenvolvimento da EAD na UCB ― Início do processo

de reformulação dos programas e cursos na modalidade EAD. Dois novos fatos

contribuíram fortemente para uma mudança considerável do cenário até então

verificado, e para o redirecionamento das ações em curso no programa de

educação a distância da UCB, são eles: a) A edição da Portaria nº 02/2007, em

janeiro de 2007, que exigiu a inscrição de todos os Polos ativos no MEC,

concedendo um prazo até agosto de 2007, posteriormente prorrogado para

outubro, para inclusão e aglutinação de Polos em funcionamento efetivo e b) a

publicação, a partir do segundo semestre de 2007, dos padrões de qualidade a

serem adotados e seguidos pelos Polos e cursos na modalidade EaD. Nesse

momento, teve início um profundo processo de mudanças na organização da EaD

na UCB, com as seguintes providências:

o Definição clara das articulações entre os cursos presenciais e a distância,

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de forma a envolver o maior número de professores na oferta de cursos de

EaD;

o Estabelecimento de novas relações com os parceiros, fixando

responsabilidades e atribuições para Polos e organizações de apoio

logístico. Ao longo de 2008, na medida em que as relações com os Polos

ficavam mais intensas, em face do crescimento da demanda pelos cursos,

a UCB decidiu promover um conjunto de mudanças estruturantes, de forma

a assegurar, por um lado, o cumprimento das determinações contidas na

Portaria MEC n.º 02/2007 e nos instrumentos definidores dos padrões de

qualidade, e, por outro lado, garantir o cumprimento dos objetivos e

diretrizes norteadoras, fixadas no PDI, em 2002. Assim, no decorrer do

primeiro semestre de 2008, foi alterada a composição da equipe

encarregada do gerenciamento dos programas de EAD e tomadas as

seguintes medidas, algumas ainda em andamento:

1) A concepção do Projeto Geral de EAD na UCB, entendida a partir da consideração

dos seguintes fundamentos: a) estabelecimento e adoção de base conceitual; b)

definição dos objetivos gerais; c) adoção dos critérios de qualidade para os conteúdos

e outros materiais instrucionais e d) definição das ações a serem realizadas de forma

a assegurar a adequabilidade logística à oferta de cursos na modalidade EAD.

No que diz respeito a:

a) Base Conceitual:

Considera-se que a perspectiva proposta pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional (Lei n.º 9394/1996) sustenta a proposta de EAD da UCB e que a define como:

• Uma forma de ensino que possibilita a autoaprendizagem, com a mediação de

recursos didáticos sistematicamente organizados, apresentados em diferentes

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suportes de informação, utilizados isoladamente ou combinados, e veiculados

pelos diversos meios de comunicação2[1].

• Na mesma direção, como reforço, a partir da pesquisa apresentada na dissertação

de mestrado de Melo, 19993[2], na COPPE-UFRJ, admite-se a seguinte definição

de EAD:

Entende-se o ensino a distância como um sistema

tecnológico de comunicação bidirecional (ou

multidimensional, como a UCB já vem adotando – grifo

nosso), que pode ser de massa, e que substitui a interação

pessoal entre professor e aluno, típica de uma aula, como

meio primordial de ensino, por uma ação sistemática e

conjunta de diversos recursos didáticos e o apoio de uma

organização e tutoria, proporcionando um aprendizado

independente e flexível aos estudantes.

• Procurando atender às necessidades de educação de uma população dispersa

geograficamente e, em particular, às pessoas que se encontram em regiões onde

não existem ainda Instituições de Ensino Superior, ou programas de qualificação e

de capacitação empresarial, a EAD acaba por se constituir no meio mais eficaz de

oferta de novas oportunidades para aqueles que não tiveram a chance de realizar

seus estudos superiores, transformando-se, assim, em parâmetro determinante

para igual distribuição de oportunidades a todos os cidadãos, dessa forma, pode-

se citar:

“Quando tratamos de mudança não pensamos naquela em que se

2[1] BRASIL. Leis, Decretos. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996.

3[2] Melo, Paula Tavares da Cunha. (1999). Requalificação de Trabalhadores e Formação à Distância no Ensino

Médio: SIVIRA, Sistema Virtual de Aprendizagem. Dissertação para obtenção do grau de Mestre em Ciências

(M.Sc.), Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-graduação e Pesquisa em Engenharia - COPPE/UFRJ, Programa de

Engenharia de Sistemas e Computação, Fevereiro.

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altera apenas a superfície para que a essência não se mude e tudo

fique com está. Pinta-se a casa, mas não se alteram as estruturas.

Pensamos numa mudança mais profunda em que a sociedade se

torne mais justa, democrática, com suas riquezas mais bem

distribuídas” (ALMEIDA, F. J, 2008).4[3]

Os sistemas de EAD procuram gerar a cultura de "aprender a aprender", segundo Delors,

J., 20055[4], transformando o aluno em ator efetivo no seu próprio processo de formação.

Com base nestas citações, a UCB se propõe a desenvolver o espírito crítico e autonomia

intelectual, para que, por intermédio do questionamento permanente dos fatos, o aluno

possa ser o sujeito de sua aprendizagem criando, assim a autonomia de estudo. A

autonomia significa ser autor da própria fala e do próprio agir, sendo coerente na

integração do conhecimento com a ação e nas decisões profissionais.

b) Objetivos Gerais:

• democratizar o acesso à educação;

4[3] Entrevista concedida por Fernando José de Almeida, formado em Filosofia e Pedagogia. Mestrado e doutorado na

área de Informática e Tecnologias Aplicadas à Educação na PUC-SP, onde leciona desde 1976. Fez seu pós-

doutorado na França, em Lyon, no IEPEACS-CNRS. Atualmente é professor no programa de Pós-graduação em

Educação e trabalha em Moçambique, desde 1998, com a formação de doutores e mestres em Educação. Foi Vice-

Reitor Acadêmico da PUC-SP (1994-1996) e Secretário da Educação da cidade de São Paulo (2001-2002).

Atualmente é Vice-Presidente da Fundação Padre Jose de Anchieta Centro Paulista de Radio e TV Educativas – TV

Cultura; Coordenador do Programa Tecnologias e Gestão Escolar Microsoft/CONSED/PUC-SP; membro do Fórum

de Líderes da Microsoft; presidente do Instituto Lumiar e membro fundador do Instituto DNA-BRASIL. Membro do

corpo editorial da Revista Cenpec, da revista Informática e Educação da SBIE e da Revista Eletrônica e-Curriculum.

5[4] DELORS, JACQUES. A Educação para o Século XXI — Questões e Perspectivas. 1 ed. Porto Alegre: Artmed

Brasil, 2005. 256 p. ISBN: 8536304359.

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• assegurar uma aprendizagem autônoma e associada à experiência;

• possibilitar um ensino participativo, pelo uso intensivo das novas Tecnologias de

Informação e Comunicação – TIC;

• estimular a geração de uma cultura da educação continuada;

• formar para a cidadania e para o compromisso social integrado à realidade

socioeconômica brasileira;

• articular a organização curricular com o mundo do trabalho e as demandas da

sociedade organizada.

c) Qualidade do conteúdo:

O material instrucional impresso, utilizado nos cursos da UCB de EAD, se propõe a

estabelecer uma inter-relação entre os diferentes atores que participam deste processo.

Para tanto, estes textos foram organizados em uma linguagem “dialógica”, onde o autor

estabelece uma “conversa pedagógica” com os alunos. Os textos objetivam criar um

espaço de aprendizagem para que o aluno possa desenvolver reflexões e análises

críticas, além de provocar a busca de novos conhecimentos. A ênfase dada a este

processo privilegia a aprendizagem, buscando desenvolver um aluno independente e

crítico.

É importante salientar que os meios instrucionais por si (rádio, televisão, internet) não

podem ser considerados como um programa de EAD. Para que se torne um programa

desta natureza, é necessário que haja uma base teórica explícita, os objetivos definidos,

uma utilização de metodologia adequada, um apoio institucional, e a existência de tutor

capaz de fomentar e facilitar o aprendizado, de motivar o aluno a buscar o conhecimento

permanente. Dessa forma:

• os conteúdos deverão ser efetivamente capazes de assegurar a aprendizagem

nos níveis exigidos pelas Diretrizes Curriculares dos respectivos cursos e pelos

padrões exigidos na UCB, em seu PDI;

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• os textos devem ser estruturados de forma adequada à metodologia utilizada em

EAD, contendo atividades de estudo, estudos de caso, exercícios de fixação da

aprendizagem, além de outras estratégias específicas de cada conteúdo. Todas

as estratégias selecionadas devem ser organizadas para atingir as competências

e objetivos propostos, possibilitando ao aluno inserir-se no campo de estudo e

posicionar-se em relação às suas grandes questões.

d) Adequabilidade Logística:

Para atender aos objetivos acima, a UCB está sempre buscando:

• Concepções gráficas e editoração que sejam instrumentos de motivação para o

aluno;

• Excelente qualidade na imagem das aulas transmitidas, com a supervisão

pedagógica adequada e com a preparação do conferencista, no que concerne à

apresentação na televisão;

• Eficiência na distribuição dos materiais de ensino, fazendo com que os mesmos

cheguem ao aluno em boas condições e nos prazos previstos;

• Oferecimento de diversos meios de comunicação entre alunos e tutores ou

professores, de forma a assegurar rápida resposta às dúvidas;

• Sistema eficaz de auditoria e supervisão dos Polos para assegurar o cumprimento

dos padrões e das normas acadêmicas;

• Modernização constante dos equipamentos utilizados nos Polos;

• Acesso presencial facilitado às Bibliotecas nos Polos e à Biblioteca da UCB.

2) As providências e medidas corretivas, visando ao atendimento dos padrões de

qualidade fixados pela Secretaria de Educação a Distância – SEED/MEC, com base nos

diagnósticos elaborados pela nova Equipe de Coordenação da EAD na UCB e pelos

fundamentos estabelecidos e descritos anteriormente, a EAD/UCB se apresenta hoje

com as seguintes características:

a) No que concerne ao Processo Pedagógico e às Metodologias Utilizadas:

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• Conteúdos: são elaborados por professores da UCB, ou ainda por especialistas

renomados que, pela sua experiência e conhecimento, poderão contribuir

efetivamente para o aprendizado dos estudantes. Em todas as disciplinas

oferecidas são indicadas referências bibliográficas básicas, devidamente

formatadas para uso na EAD, de forma a possibilitar a interatividade exigida em

programas dessa natureza; a impressão dos conteúdos desenvolvidos é realizada

em gráfica contratada pela universidade; a universidade também tem adquirido

material impresso, sempre nos padrões exigidos para os cursos na modalidade

EAD, no intuito de assegurar aos estudantes os meios indispensáveis a uma

efetiva aprendizagem.

• Avaliação do Desempenho do Estudante: as questões dos testes de avaliação são

selecionadas de um banco de questões da própria universidade, que poderá ser

analisado quando da visita dos avaliadores. Quando assumiu a gestão dos

Programas de EAD, a atual coordenação da CEAD/UCB chamou a si tal

responsabilidade e hoje as questões disponíveis no Banco de Questões –

BQ/UCB – são propostas pelos professores dos cursos oferecidos pela

universidade, tanto na modalidade presencial quanto a distância. Para a gestão

desse banco foi designado o Coordenador Pedagógico da CEAD; para a

distribuição das provas, a UCB se vale de empresa especializada no atendimento

logístico, que tem por responsabilidade o encaminhamento das provas aos Polos,

bem como de seu recolhimento, para correção.

b) No que concerne ao Atendimento ao Discente:

Como a UCB utiliza na sua metodologia os encontros presenciais, tanto para a

apresentação dos videoaulas como para as aulas dos professores, tem sido

desenvolvido um grande esforço para capacitar os tutores presenciais, no caso das

víaeoaulas, para a realização de outras atividades que estimulem a aprendizagem.

A capacitação dos tutores presenciais vem ocorrendo nos Polos de apoio presencial.

A tutoria a distância é hoje realizada na sede da UCB em Realengo no Rio de Janeiro

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e, para tanto, a UCB oferece aos estudantes o atendimento por intermédio de um

portal, chamado de Portal EAD/UCB6[5], que conta permanentemente com tutores em

regime de plantão, para atendimento dos Núcleos Temáticos de Tutoria – NTT, além

disso são selecionados monitores para a realização de algumas das atividades de

apoio.

Para a consecução de seus objetivos didáticos e pedagógicos, a UCB conta com o

apoio de seus Polos, todos devidamente registrados no Sistema Integrado de

Informações da Educação Superior – SIED/SUP do MEC, sendo que as condições

para o credenciamento de Polos na UCB compreendem:

o Existência de contrato firmado com o CER, em que o polo se compromete a

atender aos requisitos fixados pelo MEC nos Instrumentos de Qualidade da

EAD e às recomendações da universidade;

o Infraestrutura em consonância com os Padrões de Qualidade do MEC:

biblioteca; laboratório de informática, sala para encontros presenciais, sala

para permanência dos tutores presenciais, equipamentos de multimídia,

sistema de comunicação bidirecional com a UCB;

o Recursos humanos compatíveis com as exigências dos padrões de

qualidade: tutores com os níveis de titulação adequados, formação em

EAD, permanência nos Polos nos horários previstos.

Ainda em 2006, a UCB reafirmou com as instituições conveniadas, anteriormente citadas,

a viabilização da sua atuação, com qualidade, em todas as unidades da Federação,

garantindo o funcionamento de seus Polos de Apoio Presencial.

Os 246 Polos de Apoio Presencial estão localizados nas regiões onde há siglas, em

letra preta, dos respectivos Estados, sendo distribuídos por municípios, conforme tabela

a seguir mostrada:

6[5] O Portal de EAD/UCB oferece acesso aos materiais didáticos, ao sistema de registro acadêmico, ao sistema

administrativo e financeiro, à biblioteca virtual, entre outras ferramentas do ensino a distância.

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UF MUNICIPIO

AC 1

AL 1

AM 1

CE 6

DF 6

ES 6

GO 13

MA 2

MG 45

PA 3

PB 2

PE 7

PI 2

PR 65

RJ 32

RN 2

RO 1

RS 37

SC 13

SE 1

TOTAL 246

Fonte: CEAD, 2009

Observação: Esta informação foi atualizada no segundo

semestre de 2008.

As ações detalhadas de atendimento ao discente estão descritas neste projeto no item 16

ATENÇÃO AO DISCENTE.

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c) No que concerne ao Controle Acadêmico dos Estudantes:

O registro acadêmico dos estudantes de graduação na modalidade a distância utiliza o

mesmo sistema construído para os alunos dos cursos presenciais denominado WEBCAF,

e descrito detalhadamente no item 16 ATENÇÃO AO DISCENTE do presente projeto;

Visando a assegurar o atendimento aos padrões fixados, tanto pelo MEC como pela

UCB, a CEAD instituiu em 2009 uma Comissão Permanente de Auditoria Acadêmica dos

Polos, presidida pelo Vice-Reitor de Ensino de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, e

que tem por atribuição visitar os Polos e verificar o cumprimento das condições de oferta.

7- HISTÓRICO DO CURSO

7.1 – A UCB e sua Trajetória

A UCB, mantida pelo CER, desenvolve há três décadas atividades educacionais,

integrando os Ensinos fundamental, Médio e Superior nas Zonas Oeste e Norte da

cidade do Rio de Janeiro, no Estado do Rio de Janeiro. Teve origem no Centro de

Estudos Universitários Paulo Gissoni, fundado em 07/03/1971, conforme decisão da

Assembleia Geral, realizada ao dia 23/02/1973, sendo denominada inicialmente de CER.

Os primeiros cursos implantados foram nas áreas de Educação, Ciências e Letras ― na

Faculdade Marechal Castelo Branco e de Educação Física ― na Faculdade de Educação

Física da Guanabara. Em 1975, as duas Faculdades passaram a constituir as

Faculdades Integradas Castelo Branco – FICAB –, com aprovação do Regime Unificado,

pelo parecer do Conselho Federal de Educação – CFE n.o 2903/71, de 01/07/75.

Em 1976, houve a expansão das FICAB com a criação dos cursos superiores de

Matemática e Pedagogia e, em 1989, dos cursos superiores de Serviço Social,

Administração e Tecnólogo em Processamento de Dados. Iniciou-se então o processo

formal da criação da UCB, com o acolhimento das FICAB pelo CFE em 18/02/91. No ano

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seguinte, foi aprovada a implementação do projeto da UCB, o qual incluiu a autorização

para o funcionamento dos cursos de Física e Ciências Biológicas, ambos fundados em

1992.

O processo de desenvolvimento da UCB prosseguiu com o reconhecimento em 1993 dos

cursos de graduação plena em Serviço Social, Administração, Tecnólogo em

Processamento de Dados, bacharelado em Educação Física (com ênfase em Ciência da

Performance Humana e Educação Física Especial) e em Pedagogia (com ênfase em

Educação Especial).

A instalação oficial da UCB ocorreu após a publicação da Portaria MEC n.º 1834, no

DOU, do dia 29 de dezembro de 1994.

A partir daí, a UCB criou novas unidades nos bairros do Recreio dos Bandeirantes, da

Vila da Penha, do Centro e posteriormente em Rocha Miranda.

Em 1997, foi elaborado o projeto pedagógico do curso de Medicina Veterinária, no

campus Penha, em parceria com a Sociedade Nacional da Agricultura – SNA –, o qual

obteve autorização para funcionamento pela Resolução n.º 02/97 do Conselho

Universitário – CONSUN.

A UCB foi credenciada no MEC em 2006 para oferta de cursos de pós-graduação e

graduação a distância, tendo atualmente cerca de 30.000 alunos matriculados e

gerenciados pela CEAD.

A UCB oferece atualmente os cursos presenciais de graduação em Administração,

Biomedicina, Ciências Biológicas, Ciências Contábeis, Comunicação Social, Direito,

Educação Física, Enfermagem, Fisioterapia, Letras, Matemática, Medicina Veterinária,

Nutrição, Pedagogia, Serviço Social, Sistemas de Informação e Terapia Ocupacional,

além de cursos Superiores de Tecnologia.

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Os cursos de Pós-graduação são oferecidos tanto na modalidade Lato Sensu

(desenvolvidos prioritariamente em parcerias com outras instituições de ensino), como

na modalidade Stricto Sensu, em Motricidade Humana, na área das Ciências da

Saúde, em Educação Física, no campus do Recreio dos Bandeirantes.

Em função da constante evolução dos métodos de ensino-aprendizagem e da

transformação da sociedade na sociedade do conhecimento, a UCB vem promovendo

ampla discussão acerca de seu Projeto Político Institucional – PPI – e do Projeto de

Desenvolvimento Institucional – PDI –, reestruturando sua política de graduação, pós-

graduação, pesquisa e extensão e ampliando suas atividades acadêmicas.

A UCB considera que, além de ser uma instituição plural e multidisciplinar, tem por

obrigação apresentar-se à sociedade como instrumento eficaz de mudança, capaz de

assegurar a eliminação das desigualdades sociais existentes no país.

A UCB tem como finalidade formar profissionais para as diferentes áreas do

conhecimento, tendo como princípios uma perspectiva de educação continuada, de

construção e socialização de conhecimentos comprometidos, em seu conjunto, com os

problemas da sociedade, da cultura, do meio ambiente, da ciência e da tecnologia,

pautando a formação dos profissionais em princípios humanísticos, éticos e de exercício

da cidadania.

A Universidade considera, em consonância com o Plano Nacional de Graduação7, que a

formação graduada de ensino não deve se restringir à perspectiva de uma

profissionalização estrita especializada, mas há que propiciar a aquisição de

competências de longo prazo, o domínio de métodos analíticos, de múltiplos códigos e

linguagens, uma qualificação intelectual de natureza suficientemente ampla e abstrata

para constituir, por sua vez, base sólida para a aquisição contínua e eficiente de

conhecimentos específicos8.

7 BRASIL.. Lei 10172 de 9 de janeiro de 2001, aprova o Plano Nacional de Educação - PNE e da outras providencias.

8 César, E. E. B. “Princípios e Fundamentos do Plano Nacional de Graduação: uma introdução crítica no contexto de um

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Além das atribuições definidas em capítulo próprio da Constituição Federal9, as

universidades devem procurar definir suas missões considerando as peculiaridades

próprias e suas inserções no desenvolvimento local e regional.

Neste contexto, a UCB considera que além de ser uma instituição plural e multidisciplinar,

tem por obrigação apresentar-se à sociedade como um de seus instrumentos mais

eficazes de mudança, capaz de assegurar a eliminação das desigualdades.

7.2 – O Curso

A autorização para funcionamento do curso de Pedagogia, modalidade presencial, na

então Faculdade de Educação, Ciências e Letras Marechal Castelo Branco, foi

efetivada em virtude dos Pareceres CFE n.º 249, de 06/02/73 (Doc. 147 - Brasília,

fevereiro/1973); n.º 1.220, de 04/7/73 (Doc. 152 - Brasília, julho/ 1973); n.º 1.289, de

09/8/73 (Doc. 153 - Brasília, outubro/ 1973), e Decreto n.º 72.895, de 09/10/73 (Doc.

155 - Brasília, outubro/1973).

Através do Parecer CFE n.º 4.220, de 09/3/76 (Doc. 193 - Brasília, dezembro/1976), o

referido Curso é reconhecido e tem firmado esse reconhecimento através do Decreto

n.º 79.362, de 09/3/77, publicado no Diário Oficial da União em 10/3/77, retificado pelo

Decreto n.o 181.293, de 11/02/78, publicado em 02/02/78.

O Parecer CFE n.º 3.119, de 07/11/77 (Doc. 204 – Brasília, novembro/1977),

reconheceu os cursos mantidos pelas Faculdades Integradas Castelo Branco e o

Parecer CFE n.º 91, de 27/01/81 (Doc. 242 – Brasília), determinantes para a vida na

sociedade contemporânea, para oferecer um referencial de estímulo a outros estudos e

assuntos da atualidade. A partir de então, desenvolveu, em seu sistema WEBCAF, um

processo em construção”. IN: RODRIGUES, M. E. F. Resgatando espaços e construindo ideias: ForGRAD 1997 a 2002.

Niterói: UFF, 2002: pág. 35. 9 Promulgada em 5 de outubro de 1988.

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ambiente de aprendizagem para facilitação do processo.

A experiência em Educação a Distância da Universidade Castelo Branco se fez,

inicialmente, em 1995, quando criou em sua estrutura a Coordenação de Educação a

Distância – CEAD, com a finalidade de implantar o ensino a distância no âmbito da

Universidade. A primeira medida para implementar esta modalidade de ensino foi

debater e discutir no âmbito da universidade, com docentes e gestores, sobre as

diretrizes que deveriam nortear a CEAD.

Considerando os indicadores sociais e educacionais de nosso país, a nova LDB e as

diretrizes de políticas educacionais, a UCB, na qualidade de Universidade, atuando na

formação de Recursos Humanos, se propôs a desenvolver um Programa de Educação

a Distância iniciando com cursos de Especialização para o qual obteve credenciamento

pelo Parecer CES 0145/2002 publicado em DOU de 17/07/2002 e Parecer CES

0297/2003.

Em 2006, o Curso de Pedagogia a distância foi autorizado no ato do credenciamento

(Portaria nº 874 de 07/04/2006) da UCB para ministrar cursos de graduação nesta

modalidade, com abrangência nacional, por cinco anos, tendo sido apresentado um

Projeto Pedagógico bastante similar ao do ofertado presencialmente, no que

concernem as questões específicas e peculiares referentes à modalidade.

Já no segundo semestre do ano referido, teve o início de seu funcionamento, com

regime de matrícula semestral e encontros presenciais quinzenais, na Unidade Sede e

também no Polo de Apoio Presencial de Mangaratiba, a partir de estabelecimento de

parceria (Convênio n.º 06/2006) com a Prefeitura Municipal de Mangaratiba.

A opção por convênios com prefeituras se justifica pelo fato de preservar o caráter

extensionista da UCB, no caso, justificado pela demanda reprimida em municípios

pertencentes ao Estado-sede da IES – entendendo-se aqui como uma atuação/inserção

local e nacional.

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Considerando-se uma modalidade de ensino emergente na graduação, o ano de 2007

foi permeado por sucessivas Normatizações e Portarias ministeriais visando à

regulação e supervisão deste segmento e, como consequência imediata, a IES, em

2008, revisa o Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia, de maneira a adequá-lo às

exigências externas.

Diante do exposto, a Universidade Castelo Branco vem reestruturando seu curso de

Pedagogia/EAD a partir da regulamentação dos cursos de graduação na modalidade a

distância, da literatura sobre o assunto e dos resultados dos debates ocorridos entre

representantes dos corpos docente e discente, junto à coordenação deste curso.

Ressalta-se que, embora com estratégias metodológicas distintas no referente ao agir

local e global, o Curso pratica a mesma organização curricular, com mesma carga

horária. Objetiva-se, a curto prazo, a convergência a partir do processo avaliativo que

nos fornecerá uma base diagnóstica para decisões a serem tomadas em 2009,

considerando-se a reforma curricular que a Universidade, de acordo com o seu PPI e

PDI, vem planejando para implantação no próximo ano.

Nessa perspectiva, a autoavaliação é considerada parte do processo como um

poderoso instrumento a indicar as modificações que se fazem necessárias e as

dimensões que, por serem eficazes, devam ser reforçadas. A trajetória do Curso de

Pedagogia/EAD está no seu início e buscamos o seu aperfeiçoamento contínuo

tomando como base a sua história e os resultados da avaliação.

8 – OBJETIVOS DO CURSO

8.1 – Gerais

Os objetivos gerais do curso de Pedagogia da UCB compreendem:

• Formar professores para atuarem na docência da Educação Infantil, nos anos iniciais

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do Ensino Fundamental, na Educação de Jovens e Adultos e no Ensino Médio

(modalidade Normal), conscientes de sua responsabilidade político-social, capazes de

assumir de maneira crítica, criativa e construtiva o trabalho pedagógico;

• Formar profissionais capazes de participar da organização, gestão e avaliação de

sistemas e instituições de ensino, em contextos escolares e não-escolares.

8.2 – Específicos

Os objetivos específicos do curso de Pedagogia são:

• Formar educadores que sejam capazes, na prática, de demonstrar elevado nível de

consciência crítica e criativa face à história e às reais condições de vida da sociedade

brasileira;

• Preparar docentes para o magistério na Educação Infantil, nos anos iniciais do

Ensino Fundamental, na Educação de Jovens e Adultos e na formação de professores

(modalidade Normal), respeitando e considerando as diferenças dos portadores de

necessidades especiais, tendo em vista a abrangência e a diversidade da sua ação

profissional diante da educação, entendida como atividade política que se realiza no

âmbito da sociedade;

• Formar o profissional para participar na gestão do trabalho pedagógico, incluindo o

planejamento, a execução e a avaliação de sistemas, unidades e projetos

educacionais, em contextos escolares e não-escolares;

• Mediar a construção de uma prática pedagógica que demonstre fidelidade aos

princípios fundamentais de uma educação humanística e cidadã;

• Contribuir para o avanço de propostas da educação, em geral, e do ensino, em

particular.

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9 – PERFIL DOS ALUNOS

9.1 – Ingressantes

Os ingressantes do Curso Pedagogia são oriundos de diferentes regiões do país, a

maioria dos alunos já atua no mercado de trabalho e que, atraídos pela adequada

oportunidade de uma capacitação e maior qualificação, busca seu crescimento

profissional, por meio desta Licenciatura. Nesta visão o ingressante busca um

aprofundamento teórico/prático, integrando-se à utilização dos conhecimentos políticos,

pedagógicos e tecnológicos que permeiam o processo educacional.

9.2 – Egressos

O curso busca, portanto, um perfil que privilegia a formação do profissional, do docente

e do cidadão, tendo a ética como princípio norteador de suas ações. Compõe esse

perfil a possibilidade de tomar decisões com base em investigação, análise e avaliação

de problemas e necessidades individuais, grupais, comunitárias e institucionais, ações

essas pautadas pelo rigor científico e intelectual, e por princípios éticos rigorosos,

visando à qualidade de vida e à melhoria do nível educacional.

Objetiva-se, para tal, valorizar e promover posturas diante do conhecimento, do

trabalho e das características pessoais, destacando-se, em relação a:

§ Conhecimento: a autonomia para buscar no saber científico novos conhecimentos,

bem como sua ampliação, integração, contextualização e produção a partir da realidade

em que se insere;

§ Pedagógico: ato de ensinar;

§ Trabalho: a apreensão das demandas sociais e políticas, o atendimento para a

abertura e redefinição de espaços, a contextualização de problemas, reflexão crítica

sobre a atuação e seus resultados, repensando abordagens e alternativas, numa visão

pluralista;

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§ Características Pessoais: o desenvolvimento de habilidades interpessoais de

comunicabilidade, flexibilidade, argumentação, capacidade para sensibilização e

engajamento das parcerias, capacidade reflexiva e de síntese de conhecimento e

experiências, ser proativo, empreendedor, ações pautadas sob profunda consciência

ética.

Capacitado a atuar com senso de responsabilidade social e compromisso com a

cidadania, busca, portanto, a formação integral do futuro egresso, com ênfase no

desenvolvimento harmônico de todas as dimensões do indivíduo. Esta favorece tanto o

crescimento para a autonomia do indivíduo como sua inserção na sociedade, para que

possa assumir a herança das gerações anteriores e para que seja capaz, diante dos

desafios do futuro, de tomar decisões responsáveis em nível científico, cultural, técnico,

político e ético. Esta formação integral busca superar as visões justapostas da ação

especializada e das diversas ciências, culturas e técnicas e estimula a tomada de

consciência dos nexos entre as especializações e a dimensão global da vida humana e

social.

É característico para o aluno da UCB, além dos campos tradicionais da Pedagogia, a

possibilidade de aprofundamentos na área de ensino previstos na estrutura curricular

pela via do conhecimento disciplinar, da vivência e participação nas atividades na UCB

e em instituições parceiras.

Os egressos do Curso de Pedagogia da UCB deterão as competências necessárias

para o exercício das práticas pedagógicas e responsabilidades profissionais exigidas e

deverão estar capacitados com competências e habilidades específicas do professor,

conforme definição das Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação de

professores.

O professor deve ter consciência da realidade em que vai atuar, perceber que sua

interferência deve ser pautada pelo rigor científico, estar em plena sintonia com as

transformações teóricas e técnicas do cotidiano, constituindo-se desta forma num

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profissional atualizado e consciente do seu papel na sociedade.

Além disso, é importante demonstrar caráter empreendedor, o que lhe possibilitará

novas oportunidades no mercado de trabalho, e atuar de forma ética em sua construção

e identificação profissional, respeitando os seres vivos e conduzindo suas pesquisas

sob premissas lógicas e transparentes.

9.3 – Campos de Atuação

O campo de ação do licenciado em Pedagogia compreende:

a) a docência na Educação Infantil, nos anos iniciais do Ensino Fundamental, na

Educação de Jovens e Adultos, no Ensino Médio (modalidade Normal) e em

cursos de Educação Profissional na área de serviços e apoio escolar, bem como

em outras áreas nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos;

b) a participação na organização e gestão educacional dos processos educativos

escolares e não-escolares;

c) a produção e difusão do conhecimento científico e tecnológico da área

educacional.

10 – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE

Entende-se o NDE como um conjunto de professores de elevada formação e titulação,

contratados em tempo integral e parcial e que respondem mais diretamente pela

criação, implantação e consolidação do Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura

em Pedagogia.

São atribuições do NDE:

a) Elaborar o projeto pedagógico do curso, sob a supervisão da Coordenação do Curso

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e orientação e acompanhamento da Assessoria de Desenvolvimento e Planejamento

Pedagógico, definindo sua concepção e fundamentos;

b) Estabelecer o perfil profissional do egresso do curso;

c) Atualizar periodicamente o projeto pedagógico do curso;

d) Conduzir os trabalhos de reestruturação curricular para análise da Assessoria de

Desenvolvimento e Planejamento Pedagógico e posterior aprovação no Colegiado de

Curso, sempre que necessário;

e) Supervisionar as formas de avaliação de ensino e acompanhamento do curso,

definidas pelo Colegiado;

f) Analisar e avaliar, sob a supervisão da Assessoria de Desenvolvimento e

Planejamento Pedagógico, os Planos de Ensino dos componentes curriculares;

g) Promover a integração horizontal e vertical e a interdisciplinaridade proposta pelo

Curso, respeitando os eixos estabelecidos pelo projeto pedagógico;

h) Acompanhar as atividades do corpo docente, recomendando ao Colegiado de Curso

a indicação ou substituição de docentes, quando necessário;

i) Elaborar e implementar o acompanhamento do desempenho docente e discente, por

meio de dados fornecidos pela Avaliação Institucional;

j) Elaborar diagnóstico anual de aproveitamento discente por meio de diferentes

instrumentos avaliativos.

A designação dos representantes do NDE é feita pelo Vice-Reitor de Ensino de

Graduação e Corpo Discente.

11 – COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

O curso de Pedagogia deve abranger conteúdos e atividades que constituam base

consistente para a formação do educador capaz de atender ao perfil do profissional

pretendido pela Universidade Castelo Branco.

Nessa direção, algumas competências e habilidades devem ser desenvolvidas, tais

como:

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• Refletir como professor, educador, pesquisador e consultor, a partir de um

pensamento coordenado e em bases lógicas, sobre a transformação dos

paradigmas que têm orientado a Educação, o exercício aprimorado da cidadania e a

emergência de novas formas de saber e suas possíveis implicações na realidade

brasileira;

• Compreender, cuidar e educar crianças de zero a cinco anos, de forma a

desenvolver suas dimensões física, psíquica, intelectual e social;

• Fortalecer o desenvolvimento e a aprendizagem das crianças do Ensino

Fundamental e daqueles que não tiveram oportunidade de escolarização na idade

própria;

• Reconhecer o impacto de novas tecnologias de comunicação no modo de

percepção do homem contemporâneo, buscando estratégias inovadoras de

utilização dessas tecnologias no processo de ensino-aprendizagem;

• Conhecer e aplicar os princípios, fundamentos e procedimentos da educação

brasileira, expressos pelo poder público, que orientam as escolas dos diferentes

sistemas de ensino na organização, na articulação, no desenvolvimento e na

avaliação de propostas pedagógicas;

• Compreender e valorizar as diferentes linguagens manifestadas nas sociedades

contemporâneas e sua função na produção de conhecimento;

• Articular ensino e pesquisa na produção do conhecimento e na prática pedagógica;

• Compreender de forma ampla e consistente o fenômeno e a prática educativa que

ocorrem em diferentes âmbitos e especialidades;

• Estabelecer diálogo entre a área pedagógica e outras áreas específicas do

conhecimento;

• Promover a aprendizagem de sujeitos, em diferentes fases do desenvolvimento

humano, em diversos níveis e modalidades do processo educativo, em espaços

escolares e não-escolares;

• Conhecer e aplicar adequadamente os conhecimentos específicos da área de

Educação para enfrentar os desafios das rápidas transformações da sociedade, do

mundo do trabalho e das condições do exercício profissional;

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• Exercer a docência, tendo uma prática que colabore na transformação da realidade,

na direção de uma sociedade mais equânime;

• Analisar criticamente as tendências pedagógicas e a tecnologia educacional,

buscando a integração dos recursos da informática no projeto pedagógico da

escola;

• Ensinar Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História, Geografia, Artes e

Educação Física para os anos iniciais do Ensino Fundamental, de forma

interdisciplinar e adequada às diferentes fases do desenvolvimento humano;

• Criar materiais pedagógicos adequados à utilização das tecnologias da informação

e da comunicação nas práticas educativas;

• Promover e facilitar relações de cooperação entre a instituição educativa, a família e

a comunidade;

• Conhecer e utilizar processos e meios de comunicação em suas relações com os

problemas educacionais;

• Respeitar as diversidades sociocultural, ambiental-ecológica, étnico-racial, gênero e

necessidades especiais;

• Desenvolver trabalho em equipe, estabelecendo diálogo entre a área educacional e

as demais áreas do conhecimento;

• Capacidade de identificar problemas socioculturais e educacionais, de propor

soluções criativas às questões da qualidade do ensino e de tomar medidas que

visem a superar a desigualdade social;

• Capacidade para trabalhar junto a alunos com necessidades especiais, de modo a

assegurar seus direitos de cidadania;

• Capacidade de estabelecer diálogo entre as Ciências da Educação e as outras

ciências;

• Capacidade de atuação nas diferentes formas de gestão educacional, na

organização do trabalho pedagógico e administrativo, no planejamento, na execução

e avaliação da proposta pedagógica;

• Identificar problemas socioculturais e educacionais, propondo respostas criativas às

questões da qualidade do ensino e medidas que visem a superar a exclusão social;

• Colaborar efetivamente na elaboração do projeto pedagógico, atuando no

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planejamento, organização, coordenação e avaliação do processo de construção do

conhecimento, marcado por valores como solidariedade, cooperação,

responsabilidade e compromisso, em ambientes escolares e não-escolares.

12 – PRINCÍPIOS, ESTRUTURA E CONTEÚDOS CURRICULARES

12.1 – Organização Curricular

O currículo deve caracterizar as bases processuais da formação acadêmica e

profissional. É um complexo dos diversos processos relacionadas com a formação

profissional, cultural e humanística dos estudantes que deve ser traduzido por

componentes curriculares que se organizam a partir de disciplinas, eixos, ênfases e/ou

núcleos, que contemplem a inclusão desses diferentes componentes, os quais integram

conteúdos em projetos, experiências e atividades acadêmicas, pesquisa e extensão,

expressando a tradução das ações e movimentos necessários ao ensino e à

aprendizagem.

Para construí-lo, é necessária uma seleção de conhecimentos, competências,

habilidades, atitudes, valores, metodologias e situações de aprendizagem consideradas

importantes. Tem por referência determinados destinatários e contextos do estado do

conhecimento elaborado e da realidade cotidiana dos sujeitos, do futuro docente, da

cultura e da ciência em suas diferentes dimensões. Também é importante frisar que a

referida seleção deve ser um processo coletivo, pois selecionar, classificar, distribuir e

avaliar conteúdos curriculares põem em ação as múltiplas representações que

percorrem os espaços culturais.

Essa é a perspectiva da UCB, em torno da qual se organizam todos os seus cursos, os

quais assumem alguns princípios que permeiam toda sua organização curricular e que

direciona, portanto, o Curso de Pedagogia proposto, definindo-se como uma de suas

vertentes estruturantes:

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• indissociabilidade entre ensino, práticas investigativas e extensão

O ensino deve ser compreendido como o espaço da produção do saber, por meio da

centralidade da investigação como processo de formação para que se possam

compreender fenômenos, relações e movimentos de diferentes realidades e, se

possível e necessário, transformar tais realidades.

• interdisciplinaridade

A integração disciplinar possibilita a análise dos objetos de estudo sob diversos

olhares, constituindo-se questionamentos permanentes que permitam a (re)criação do

conhecimento.

• formação profissional para a cidadania

As instituições têm o compromisso de desenvolver o espírito crítico e a autonomia

intelectual, para que, por intermédio do questionamento permanente dos fatos, o

profissional possa contribuir para o atendimento das necessidades sociais e

educacionais.

• autonomia intelectual

A autonomia significa ser autor da própria fala e do próprio agir, sendo coerente na

integração do conhecimento com a ação e nas decisões profissionais. O

desenvolvimento de uma postura investigativa por parte do estudante é fundamental

para que construa sua autonomia intelectual e profissional.

• responsabilidade, compromisso e solidariedade social

A compreensão da realidade social e o estímulo à solidariedade social devem ser

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pontos integradores das ações de extensão vinculadas ao currículo.

O Curso de Pedagogia caracteriza-se como um campo de saber no qual a

multiplicidade de orientações teóricas – com suas implicações práticas – traduz a

diversidade de conhecimentos que tem sido sua marca.

Diante de concepções de natureza humana, éticas e práticas distintas, um currículo que

sustente as grandes correntes teóricas, tanto quanto as novas tendências na

Pedagogia como o que se apresenta, permitirá ao futuro pedagogo conhecer e

reconhecer os referenciais próprios do saber e lhe possibilitará instrumentais eficientes,

para construir uma prática ética, seja qual for a abordagem escolhida.

Finalmente, as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Licenciatura em

Pedagogia, expressas na Resolução CNE/CP n.º 01 de 15 de maio de 2006, constituem

em eixo central que possibilita, incorporando as vertentes anteriormente apresentadas,

dar solidez ao Projeto de Curso.

O currículo proposto toma como referência os princípios e compromissos que devem

nortear a formação do pedagogo conforme estabelecido nas referidas resoluções e se

propõem a operacionalizar o projeto pedagógico do curso de Pedagogia.

A atuação junto a crianças e jovens exige que o professor tenha uma competência

polivalente e isso significa que ele deva trabalhar com conteúdos de diferentes

naturezas, que vão desde cuidados básicos até conhecimentos específicos de diversas

áreas do saber, passando pela constituição de valores que a cada dia se constituem

em atribuição da escola.

Dessa forma, é preciso que seja oferecida ao futuro profissional uma formação

abrangente, que permita constante reflexão sobre sua prática. Com esse objetivo, o

currículo proposto teve o cuidado de contemplar:

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1. Um enfoque multidisciplinar que possibilite ao aluno articulação com outros

saberes indispensáveis à compreensão da atividade docente;

2. A integração ensino-práticas investigativas-extensão, através das atividades

acadêmicas capazes de desenvolver no aluno o espírito científico, encorajando-o

a manter permanente diálogo com a teoria e instrumentalizando-o para que alie

prática profissional e produção de conhecimento;

3. Uma perspectiva não dogmática que permita ao aluno diálogo com diferentes

teorias, facilitando suas opções posteriores e evitando precipitações na adoção

de limitados referenciais teóricos;

4. O compromisso com as questões sociais, estimulando uma perspectiva crítica,

de cidadão responsável pela construção de uma sociedade justa e solidária;

5. A inclusão da ética, permeando a formação acadêmica para oferecer

oportunidade de reflexão sobre a conduta humana, discussões sobre a liberdade

de escolha e desenvolvimento da autonomia;

6. Uma perspectiva de constante busca a novos conhecimentos (educação

continuada), novas metodologias e novas tecnologias.

O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil foi importante aliado na

elaboração do projeto pedagógico e na organização curricular do curso. Concebido

para ser guia de reflexão educacional sobre objetivos, conteúdos e orientações

didáticas para os profissionais que atuam com crianças de zero a seis anos, tal

documento auxiliou na efetivação de um currículo atento às necessidades do

profissional que irá trabalhar com essas crianças. Assim, o currículo contempla

disciplinas relacionadas aos âmbitos de experiência que se referem à formação pessoal

e social e ao conhecimento de mundo. O primeiro, o âmbito de experiência na formação

pessoal e social, contém o eixo de trabalho que favorece os processos da identidade e

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autonomia das crianças; o segundo, âmbito do conhecimento de mundo, está orientado

para a construção de diferentes linguagens e para as relações que se estabelecem com

os objetos do conhecimento: linguagem oral e escrita, matemática, natureza e

sociedade, movimento, música e artes visuais.

Para a estruturação curricular do curso foram obedecidas as Diretrizes Curriculares

Nacionais para o Ensino Fundamental, aprovadas pelo Parecer CNE/CEB n.º 04/98 e

instituídas pela Resolução CNE/CEB n.º 02/98, que definem "um paradigma curricular

para o Ensino Fundamental, que integra a Base Nacional Comum, complementada por

uma parte diversificada (LDB, art. 26), a ser concretizada na proposta pedagógica de

cada unidade escolar do país". Este documento norteou a elaboração do currículo que

possibilitará, por certo, ao futuro professor dar conta de atender ao paradigma proposto

nacionalmente. Assim, os componentes curriculares do curso de formação garantem

discussões sobre os diferentes ramos do conhecimento que visam a assegurar aos

alunos do Ensino Fundamental o acesso à base nacional comum e à parte diversificada

do currículo que se integram, estabelecendo relações entre: a) a educação que ocorre

na Escola Fundamental e a vida cotidiana, em aspectos como saúde, sexualidade, vida

familiar e social, meio ambiente, trabalho, ciência e tecnologia, cultura e linguagens e b)

as áreas de conhecimento, a saber: Língua Portuguesa, Matemática, Ciências da

Natureza, Geografia, História, Educação Artística e Educação Física.

Baseamo-nos, também, nos Referenciais para a Formação de Professores, da

Secretaria de Educação Fundamental, tendo em vista os pressupostos contidos neste

documento:

O professor exerce uma atividade profissional de natureza

pública, que tem dimensão coletiva e pessoal, implicando

simultaneamente autonomia e responsabilidade;

O desenvolvimento profissional permanente é necessidade

intrínseca a sua atuação e, por isso, um direito de todos os

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professores;

A atuação do professor tem como dimensão principal a

docência, mas não se restringe a ela: inclui também a

participação no projeto educativo e curricular da escola, a

produção de conhecimento pedagógico e a participação na

comunidade educacional. Portanto, todas essas atividades

devem fazer parte da sua formação;

O trabalho do professor visa ao desenvolvimento dos alunos

como pessoas, nas suas múltiplas capacidades, e não

apenas à transmissão de conhecimentos. Isso implica uma

atuação profissional não meramente técnica, mas também

intelectual e política;

O necessário compromisso com o sucesso das

aprendizagens de todos os alunos na creche e nas escolas

de Educação Infantil e do Ensino Fundamental exige que o

professor considere suas diferenças culturais, sociais e

pessoais e que, sob hipótese alguma, as reafirme como

causa de desigualdade ou exclusão.

O desenvolvimento de competências profissionais exige

metodologias pautadas na articulação teoria-prática, na

resolução de problemas e na reflexão sobre a atuação

profissional.

A organização e o funcionamento das instituições de

formação de professores são elementos essenciais para o

desenvolvimento da cultura profissional que se pretende

afirmar. A perspectiva interinstitucional de parceria e

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cooperação entre diferentes instituições também contribui

decisivamente nesse sentido.

O estabelecimento de relações cada vez mais estreitas entre

as instituições de formação profissional e as redes dos

sistemas de ensino é condição para um processo de

formação de professores referenciados na prática real (...).

(BRASÍLIA, 2002, p. 18-19)

A Proposta Curricular para a Educação de Jovens e Adultos que se refere à

alfabetização e pré-alfabetização, sugerindo conteúdos nas áreas de Língua

Portuguesa, Matemática e Estudos da Sociedade e da Natureza, foi uma das fontes de

consulta para a construção deste projeto.

Tal proposta discute a importância do educador de jovens e adultos que conhece seus

educandos, suas expectativas, sua cultura, as características e problemas de seu

entorno e suas necessidades de aprendizagem. Buscando responder a essas

necessidades, o educador pesquisará novos conhecimentos para tornar sua prática

eficiente.

O documento aborda, ainda, a questão do planejamento e da avaliação no intuito de

democratizar o acesso aos conhecimentos necessários ao exercício consciente da

cidadania.

Nesse sentido, o projeto pedagógico do curso pretende assegurar a formação de

professores-gestores para o magistério na Educação Infantil, nos anos iniciais do

Ensino Fundamental, na Educação de Jovens e Adultos e no Ensino Médio

(modalidade Normal) comprometidos com a realidade brasileira, capazes de interpretar

a tarefa educativa como inclusiva e como uma intervenção nessa realidade e orientados

por um desejo de superação e transformação.

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Os princípios norteadores das ações pedagógicas desenvolvidas junto aos professores

que a UCB pretende formar são os mesmos propostos pela Resolução CNE/CEB n.º

02/98:

a) os princípios éticos da autonomia, da responsabilidade,

da solidariedade e do respeito ao bem comum; b) os

princípios políticos dos Direitos e Deveres da Cidadania, do

exercício da criticidade e do respeito à ordem democrática;

c) os princípios estéticos da sensibilidade, da criticidade e

da diversidade de manifestações artísticas e culturais.

Tais princípios integram a formação pedagógica e o domínio dos saberes

disciplinares do curso e permitem o desenvolvimento das competências para o

exercício profissional e a produção do conhecimento pedagógico que deve informá-lo.

Além desse objetivo, o curso se propõe a preparar um profissional para atuar na

gestão do trabalho pedagógico, em processo educativo formal e não-formal, que

possa articular projetos construídos nesta mesma perspectiva, isto é, que expressem

respeito à ordem e à diversidade cultural e se constituam em verdadeiras opções

quanto ao bem comum, a relações solidárias, autônomas, garantindo variadas formas

de expressão e de construção de conhecimentos e valores.

O curso se desenvolverá em no mínimo sete módulos/semestres obedecendo à

estrutura curricular que se segue:

Atividades obrigatórias referentes às diversas dimensões do

conhecimento

Atividades Formativas e Somativas –

Encontros Presenciais, Atividades

Supervisionadas e Individuais/Colaborativas

2985 horas

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12.2 – Estrutura Curricular

A organização curricular obedeceu aos seguintes princípios norteadores: a relação

teoria-prática à fundamentação teórica, o compromisso social com a democratização

da educação, o trabalho coletivo e interdisciplinar e a construção social da

individualidade e do profissional da educação.

Presume-se uma integração horizontal, vista como a articulação entre os vários

componentes curriculares que integram cada período, e uma integração vertical através

do regime de créditos.

Existe, entretanto, uma sequência lógica, embora isso não signifique que a concepção

que perpassa o curso seja a de que a construção do conhecimento dos futuros

pedagogos deva ocorrer num único sentido. O que se pretende é estabelecer um

processo sistemático de orientação acadêmica, através do qual cada aluno seja

informado da sequência que o curso possui.

O coordenador do curso é o elemento capaz de promover o indispensável processo de

construção coletiva, em todas as suas nuances e detalhamentos, aí incluída com

destaque a articulação entre os diversos componentes curriculares, trabalhados em

cada período letivo.

Seguindo os Princípios Norteadores, a estrutura Curricular está organizada, nos

diferentes cursos da UCB, seguindo a seguinte lógica:

Estágio supervisionado 300 horas

Atividades Complementares 100 horas

Total 3385 horas

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12.2.1 – Núcleo Integrador

A matriz curricular está organizada visando à investigação e reflexão crítica, além da

efetivação dos princípios de interdisciplinaridade, contextualização, democratização,

pertinência e relevância social, ética e sensibilidade afetiva e estética. Tendo, assim, o

papel interdisciplinar norteando o ensino e as práticas investigativas, focando a gestão

e a licenciatura durante todo o curso, entrelaçando teoria-prática-teoria, sempre

buscando refletir criticamente o contexto escolar e a sua práxis.

Os conhecimentos que constituem o Núcleo Integrador, comum aos cursos da

universidade, serão melhores detalhados em tópico específico (anexo).

12.2.2 – Núcleo de Formação Profissional Geral

Proporciona o enriquecimento curricular e efetiva-se através de:

• Seminários, conferências e estudos curriculares, em projetos de iniciação

científica, monitoria e extensão, diretamente orientados pelo corpo docente da

instituição de educação superior;

• Atividades práticas, de modo a propiciar vivências, nas mais diferentes áreas do

campo educacional, assegurando aprofundamento e diversificação de estudos,

experiências e utilização de recursos pedagógicos;

• Atividades de comunicação e expressão cultural;

• Aprofundamento de estudos, reflexão, análise e crítica nas concepções sociais,

políticas, filosóficas e psicológicas da formação humana.

12.2.3 – Núcleo de Formação Profissional Específica

Na formação profissional, o Núcleo de Formação Profissional Específica é composto

por um conjunto de disciplinas que por meio do estudo da literatura pertinente, da

reflexão, de ações críticas e da contextualização da realidade educacional leva o aluno

a:

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• Aplicar princípios, concepções e critérios oriundos de diferentes áreas do

conhecimento, com pertinência ao campo da Pedagogia, que contribuam para o

desenvolvimento das pessoas, das organizações e da sociedade;

• Aplicar princípios da gestão democrática em espaços escolares e não-escolares;

• Observar, analisar, planejar, implementar e avaliar processos educativos e de

experiências educacionais, em ambientes escolares e não-escolares.

• Utilizar conhecimento multidimensional sobre o ser humano, em situações de

aprendizagem;

• Aplicar, em práticas educativas, conhecimentos de processos de

desenvolvimento de crianças, adolescentes, jovens e adultos, nas dimensões

físicas, cognitiva, afetiva, estética, cultural, lúdica, artística, ética e biossocial.

• Planejar, executar e avaliar experiências que considerem o contexto histórico e

sociocultural do sistema educacional brasileiro, particularmente, no que diz

respeito à Educação Infantil, aos anos iniciais do Ensino Fundamental e à

formação de professores e de profissionais na área de serviço e apoio escolar;

• Estudar a Didática, teorias e metodologias pedagógicas, e processos de

organização do trabalho docente;

• Decodificar e utilizar códigos de diferentes linguagens utilizadas por crianças,

além do trabalho didático com conteúdos, pertinentes aos primeiros anos de

escolarização, relativos à Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História,

Geografia, Artes e Educação Física;

• Ajudar a relação entre educação e trabalho, diversidade cultural,

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cidadania, sustentabilidade, entre outras problemáticas centrais da sociedade

contemporânea;

• Estar atento às questões atinentes à ética, à estética e à ludicidade, no contexto

do exercício profissional, em âmbitos escolares e não-escolares, articulando o

saber acadêmico, a pesquisa, a extensão e a prática educativa;

• Investigar processos educativos de gestão, em diferentes situações

institucionais, escolares, comunitárias, assistenciais, empresariais e outras;

• Avaliar, criar e usar textos, materiais didáticos, procedimentos e processos de

aprendizagem que contemplem a diversidade social e cultural da sociedade

brasileira;

• Estudar, analisar e avaliar teorias da educação, a fim de elaborar propostas

educacionais consistentes e inovadoras;

12.3 - Flexibilização Curricular

A “flexibilidade das unidades de estudo, possibilitando distintas ênfases de formação,

aprofundamento, ampliação do conhecimento e desenvolvimento de competências

específicas, desenvolvimento de atividades integradoras do conhecimento dentro e fora

do ambiente acadêmico, flexibilidade na organização e hierarquização do currículo”

(Instrumento de avaliação de curso de graduação, 2006) são alguns dos itens

destacados pelo MEC para caracterizar a necessidade de flexibilização que inclui,

portanto, dimensões e aspectos muito diferentes.

Tem como propósitos mais abrangentes, por um lado, o de atender à heterogeneidade

dos alunos – que hoje caracterizam um público bastante diversificado, não só

econômica e social, mas culturalmente –, no que diz respeito aos interesses,

expectativas, experiências e formação prévias (à instituição cabe decidir, em primeira

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instância, sobretudo nesse caso, como essas experiências serão atendidas). Por outro

lado, o de responder às necessidades de formação profissional compatível com

transformações continuadas, decorrentes das mudanças ocorridas na sociedade e dos

avanços nos campos do conhecimento, da ciência e da tecnologia.

A necessidade de flexibilizar cursos e currículos com vistas à efetividade da formação é

um dos pilares em que se apoiam as DCN para os cursos de graduação. Está presente

em diferentes pareceres que as antecedem; nesse sentido, as DCN são, em si

mesmas, uma primeira instância de flexibilização (ver, por exemplo, entre outros, os

Pareceres MEC/CNE/CES 776/97 e 583/2001). É importante sublinhar que tais

pareceres associam sempre a flexibilidade à necessidade de garantir a qualidade da

formação – esta seria, aliás, sua primeira justificativa. Preconizam, ainda, a

necessidade de enfatizar, nos cursos de graduação, a perspectiva da formação

continuada do profissional. É nesse sentido que os cursos de graduação passam a ser

entendidos como etapa de formação inicial, o que implica criar nos alunos a postura de

que a formação é um processo que se desdobra pela vida profissional.

Posta nesses termos, a flexibilidade envolve a tomada de decisões por diferentes níveis

institucionais, desde aquelas que implicam diretamente os conselhos superiores, como

se exemplificou anteriormente, até os segmentos diretamente envolvidos com a gestão

das unidades de ensino.

Ao estabelecer a necessidade de flexibilizar cursos e currículos, as DNC, com base na

LDBEN, abrem a possibilidade e recomendam diferentes modalidades de articulação e

diferentes arranjos institucionais, curriculares e de ensino para a formação profissional,

com ênfase na integração entre formação teórica e aquela que se realiza nos campos

de prática, a que ocorre na própria instituição e fora do contexto universitário, entre

conteúdos previstos para os diferentes cursos e atividades previstas para os mesmos,

entre várias outras modalidades previstas. Recaem nessa situação o aproveitamento de

atividades desempenhadas em outros contextos formativos que não a instituição de

ensino, os arranjos intercursos, inclusive para a formação do profissional em bases

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interdisciplinares e/ou para a formação do profissional de natureza interdisciplinar, a

relação entre formação teórica e formação em contextos de prática, com base na

inserção do aluno desde os períodos iniciais da formação, o aproveitamento de

conteúdos e práticas adquiridos em períodos anteriores ao da formação acadêmica

entre outros.

No campo do currículo são importantes as estratégias de integração horizontal e

vertical, que possibilitam, por um lado, racionalizar a seleção, distribuição e organização

dos conteúdos teóricos e práticos em unidades de ensino durante cada período de

trabalho acadêmico, no interior de cada curso e entre cursos e modalidades de

formação. Permitem ainda a articulação de práticas e atividades comuns às diferentes

modalidades de formação.

Por outro lado, podem estabelecer as condições para o trabalho com tópicos e temas

em níveis crescentes de profundidade no transcorrer da formação, bem como para

promover o desenvolvimento de competências e habilidades que configurem,

crescentemente, diferentes níveis de complexidade.

O princípio básico, que estrutura essa ideia é o de que, hoje, a aprendizagem do

conhecimento não é mais um valor em si mesmo, mas, ao lado do domínio de cada

campo, deve possibilitar a construção de competências e de habilidades.

12.3.1 – Disciplinas do Curso (Ementário – Anexo I)

As disciplinas do currículo pleno e as respectivas cargas horárias fixadas para os

períodos do Curso de Licenciatura em Pedagogia são as seguintes:

Disciplina Créditos

Sociologia Geral 2

Psicologia Elementar 2

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Filosofia Elementar 2

Leitura e Produção de Textos 5

Metodologia da Pesquisa 4

Atenção à Saúde Infantil 3

total 18

Introdução à Informática 3

Psicologia do Desenvolvimento 6

Tópicos de Filosofia da Educação 7

Sociologia Contemporânea 5

História da Educação 7

total 28

Didática da Filosofia 3

Psicologia da Educação 4

Sociologia da Educação 7

Didática 5

Políticas Públicas em Educação 5

Teorias e Práticas Curriculares 7

total 31

Estágio: Magistério da educação

infantil e anos iniciais do ensino

fundamental

2

Fundamentos da Educação Infantil 7

Fundamentos das Classes Iniciais do

Ensino Fundamental 7

Alfabetização e Letramento 5

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Educação Inclusiva 6

Desenvolvimento Sustentável 4

total 31

Empreendedorismo 4

Jogos e Recreação 3

Metodologia do Ensino de Língua

Portuguesa 8

Educação de Jovens e Adultos 5

Literatura Infanto-Juvenil 7

Estágio: Magistério do Ensino Médio e

de Jovens e Adultos 2

Tecnologia da Informação e da

Comunicação na Educação 5

total 34

Estágio: Gestão de sistemas

educacionais e diferentes espaços

sociais

2

Metodologia do Ensino de Matemática 8

Arte e Educação 7

Organização de Sistemas

Diferenciados 2

Gestão de Sistemas Educacionais 2

Relações Interpessoais 2

Príncipios e Métodos de Supervisão e

Orientação Escolar 5

total 28

Gestão de Pessoas 4

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Contextos Brasileiros 2

Avaliação Educacional 5

Avaliação Institucional 2

Metodologia do Ensino de Ciências

Naturais 8

Metodologia do Ensino de História e

Geografia 8

total 29

13 – MECANISMOS DE ACOMPANHAMENTO DE ESTÁGIO E PRÁTICAS

PEDAGÓGICAS – ORGANIZAÇÃO E PROCEDIMENTOS DE CONTROLE E

AVALIAÇÃO

13.1 – Estágio Supervisionado

A Universidade Castelo Branco dispõe de uma Divisão de Estágios que coordena todas

as atividades pertinentes à realização dos estágios de seus discentes. A normatização

segue as Leis previstas pelo MEC para o Ensino Superior, tendo como base a Lei n.°

11.788/2008. Há um Manual de Estágios que orienta as atividades docentes e

discentes com o acompanhamento sistemático das atividades de Prática

Supervisionada de Ensino, e a obrigatória elaboração de um relatório final, previsto no

manual.

As disciplinas de Estágio Supervisionado no curso de Pedagogia levam o discente a

vivenciar de forma mais efetiva a prática profissional docente. Para isso, dispõe-se

também do apoio da Divisão de Estágios, seguindo os mesmos parâmetros legais

referidos anteriormente.

Com essa estratégia pretende-se contemplar uma formação completa e integrada do

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futuro docente, apoiada nas disciplinas pedagógicas da Licenciatura e na vivência

proporcionada pela inserção gradativa e permanente, do discente em sala de aula, em

todos os segmentos de ensino em que sua atuação profissional será permitida. Deve-se

ressaltar que todos os alunos estão inseridos em apólice coletiva de seguros custeada

pela Universidade, cumprindo assim as exigências legais.

As instituições contempladas na licenciatura são: toda a rede municipal, estadual e

privada de Ensinos Fundamental e Médio, entre outras descritas na Relação de

Convênios para Estágio.

13.1.1 – Estágio: Desenvolvimento de Estratégias de Integração

Os procedimentos de acompanhamento, controle e avaliação, aplicados

criteriosamente, contribuem para elevar o nível qualitativo da motivação do estagiário

pelo seu Estágio Supervisionado e, sobretudo, pela segurança e confiabilidade que a

Universidade proporciona à sua formação profissional.

O princípio fundamental à aplicação sugerida é a capacitação de pessoal, orientada por

uma unidade de ação filosófica e didático-científica, nos seguintes níveis:

• Nível da Central de Estágio da UCB: como nível de gestão do processo de estágio,

deve ter pleno domínio dos aspectos legais e das diretrizes do estágio da educação

a distância;

• Nível do Polo de Apoio Presencial: a responsabilidade recai na figura do

Coordenador do Polo que providenciará os requisitos acadêmico-pedagógico-

administrativos indispensáveis ao bom desenvolvimento do estágio e que

desempenhará o papel de ligação entre a Central de Estágio da UCB e o Polo;

• Nível da Instituição concedente – Campo de Estágio: a ênfase recai na figura do

Professor Supervisor do campo ou de supervisor específico em espaços não-

escolares, que deve saber, com clareza, quais as suas competências conforme

descritas a seguir:

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- Participar do planejamento das aulas do estagiário oferecendo diretrizes gerais

considerando seu conhecimento maior sobre a turma; em espaços não-escolares,

participar do planejamento das atividades a serem desenvolvidas;

- Acompanhar o desenvolvimento dos conteúdos e a metodologia utilizada pelo

estagiário;

- Oferecer sugestões a partir de necessidades observadas;

- Comunicar ao responsável pelo Polo de Apoio caso ocorra alguma situação de

dificuldade maior;

- Avaliar o estagiário mediante o preenchimento dos instrumentos

disponibilizados para tal fim. (vide anexo)

• Nível do estagiário: a ênfase é a atitude ético-política diante da execução das suas

Práticas de Estágio.

13.1.2 – Processo de Avaliação do Estágio Supervisionado

A avaliação deve ocorrer em três momentos específicos, porém, interdependentes:

1) Supervisão Institucional (Professor do Campo): de acordo com os

instrumentos de acompanhamento, controle e avaliação;

2) Autoavaliação do Estagiário: através de instrumentos próprios, o estagiário

avaliará as suas Práticas de Estágio;

3) Tutor presencial: mediante os instrumentos recebidos da Supervisão

Institucional e da Autoavaliação do estagiário, de acordo com os critérios definidos no

Manual de Estágio.

13.1.3 – Apresentação do Relatório Final de Estágio

O relatório é a expressão das experiências, relato das aprendizagens e espaço de

reflexão da prática à luz da teoria.

Os registros no decorrer do estágio constituem-se, ao final, em um relatório

contemplado com os dados da prática, tais como: contextualização da realidade,

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observações, planejamento e docência fundamentados teoricamente e de acordo com

as diretrizes do Manual de Estágio e enriquecidos com os anexos que lhe forem

pertinente.

13.1.4 – Estágio Obrigatório e Não-obrigatório

Conforme RESOLUÇÃO Nº 034/2006 – CEPE DE 23 de Agosto de 2006, foram

aprovadas as normas de estágio. Estágio Curricular Obrigatório que constitui

atividade acadêmica e obedecerá às normas emanadas da legislação específica, da

Política de Estágios, do Estatuto, do Regimento Interno da UCB e dos Projetos

Pedagógicos dos Cursos de Graduação aprovados pelos órgãos normativos da UCB. O

estágio curricular obrigatório deverá ser organizado de tal forma que assegure o

seguinte:

a) formação acadêmica enriquecida por meio da aproximação da teoria à prática

profissional;

b) fortalecimento dos espaços formativos;

c) inserção do estagiário na vida política, sociocultural e econômica, através do mundo

do trabalho;

d) práxis no processo ensino-aprendizagem;

e) interação da universidade com os demais segmentos da sociedade.

Em outra medida, O Estágio Curricular Não-obrigatório constitui atividade acadêmica

opcional que contribui para a formação acadêmico-profissional do estudante e

obedecerá às normas emanadas da legislação específica, da Política de Estágios, do

Estatuto e Regimento da UCB. O estágio curricular não-obrigatório deverá ser

organizado visando à:

a) ampliação da formação acadêmico-profissional dos estudantes;

b) inserção do estudante no mundo do trabalho;

c) integração da universidade com outros segmentos da sociedade.

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d) inserção do estudante no contexto socioeconômico, político e cultural da sociedade.

A UCB poderá, a seu critério e por liberalidade, em razão de utilização e conveniência,

celebrar convênios com a unidade concedente de estágios ou agentes de integração.

14 – MONITOR DE TUTORIA

O ensino-aprendizagem da educação a distância é um processo e, como tal, se constrói

ao longo do curso. Neste sentido, cada aluno é, potencialmente, um colaborador, um

agente nesta construção, consideradas as peculiaridades desta modalidade.

Assim, a presença do monitor é figura preponderante, pois, atuando e apoiando os

tutores responsáveis pelos Núcleos Temáticos de Tutoria (NTT), é possível atribuir ao

processo uma dinâmica de cunho absolutamente didático-pedagógica, atendendo aos

referenciais de qualidade propostos pela Secretaria de Educação a Distância (SEED):

¨Tutoria é solidária e não solitária.¨

Na mesma direção a participação de graduandos de cursos presenciais nesta

engrenagem permite que os mesmos possam inserir-se em uma proposta de educação

que lhes dará aprendizado e formação para atuar nas suas respectivas áreas de

formação.

Os monitores são admitidos para cumprir, basicamente, as seguintes funções:

I. Auxiliar os professores em tarefas passíveis de serem executadas por monitores;

II. Auxiliar os alunos, orientando-os em trabalhos de laboratório, biblioteca, de

campo e outros compatíveis com o seu nível de conhecimento e experiência na

disciplina;

III. Construir um elo entre professores e alunos, visando ao melhor ajustamento

entre a execução dos programas e o desenvolvimento natural da aprendizagem.

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15 – ATIVIDADES COMPLEMENTARES (Atividades Teórico-práticas de

Aprofundamento em Áreas Específicas de Interesse do Aluno)

Para garantir a viabilização das atividades enriquecedoras, o curso estrutura-se não só

por meio de disciplinas obrigatórias do currículo, mas por atividades curriculares, de

caráter cultural e pedagógico, que contribuem para o aprimoramento da formação

profissional, salientando a importância da participação do estudante em eventos dessa

natureza, que colaboram para a construção do conhecimento pedagógico,

independente do autoestudo realizado.

As atividades enriquecedoras visam a ampliar o que as disciplinas sistematizam e

provocar o avanço da reflexão, conforme a RESOLUÇÃO n.º 050/2006 – CEPE. O

conhecimento é o elemento condutor desses estudos ou atividades.

Como já mencionado, o presente projeto pedagógico oferece subsídios para a

formação de um profissional que possa atuar no magistério, na gestão do trabalho

pedagógico em âmbito formal e não-formal, desenvolvendo, entre outras competências,

as que possibilitem ao futuro professor gerenciar seu próprio processo de formação

profissional. Uma das dimensões do projeto acadêmico do curso é, justamente, a que

aponta para a realização de estudos de aprofundamento.

São exemplos de atividades entendidas como aprofundamento de estudos e, por esse

motivo, classificadas como enriquecedoras:

- atividades de monitoria;

- participação em programas de iniciação científica;

- realização de cursos em áreas afins;

- participação em eventos científicos no campo da educação, promovidos pela

Universidade Castelo Branco ou por outra instituição congênere;

- seminários, jornadas, conferências e palestras em educação ou áreas afins, em

âmbito regional, nacional ou internacional;

- atividades de enriquecimento cultural: visitas a museus, centros culturais,

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teatros, centros de produção científico-cultural, planejadas com finalidade

acadêmica.

As atividades enriquecedoras devem totalizar 100 horas no conjunto da estrutura

curricular do curso. Estão distribuídas ao longo dos sete semestres letivos e não devem

ficar reduzidas a um espaço isolado, sendo necessário que se articulem com todas as

unidades de estudo.

As horas correspondentes às atividades enriquecedoras serão validadas pelo tutor

presencial da turma, e a ata de declaração de controle será verificada e encaminhada a

Divisão Acadêmica de Registro, quando a carga horária estiver completa.

16 – ATENÇÃO AO DISCENTE

Para os cursos de graduação na modalidade EAD, além da Vice-Reitoria de Ensino de

Graduação e Corpo Discente, da Coordenação do Curso, da equipe do CEAD e dos

Coordenadores dos Polos de Apoio Presencial, os demais responsáveis acadêmicos e

administrativos que integram uma equipe interdisciplinar dão atenção sistemática aos

discentes, de forma presencial e virtual. Entre os integrantes desta equipe

interdisciplinar estão os:

• Tutores — A UCB acredita num processo solidário e não solitário, no qual o

esforço de produzir um material adequado para uma aprendizagem independente indica

que sempre ocorrem dúvidas que serão sanadas na interação dos tutores e os alunos.

Aliás, o estudo independente não quer dizer solitário. Ao contrário, o sucesso na

educação a distância está quase sempre associado a um estudo solidário, fruto de

intensa interatividade entre os estudantes e desses com o professor ou outra figura que

o oriente. Na UCB, o tutor é quem intermedeia a relação do conteúdo com o aluno

(mediador entre o professor, o material didático e o estudante). A tutoria pode ocorrer

de forma presencial e a distância.

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• Tutores Presenciais — Têm como objetivo ajudar o estudante proveniente da

educação presencial a se adaptar à educação a distância, onde se requer sua

participação ativa no processo de aprendizagem, buscando autonomia. O tutor

presencial atua no Polo de Apoio Presencial, próximo ao aluno, tendo como funções:

colocar a presença humana no processo de aprendizagem, tornando a EAD um

processo menos solitário e mais comunitário, estimulando, assim, a adesão do

estudante ao sistema; auxiliar os estudantes a criarem novos hábitos, comportamentos

e estratégias de estudo. A tutoria presencial é oferecida para todas as disciplinas do

curso e para aquelas onde há trabalhos obrigatórios de laboratório e de campo. Ela é

realizada no Polo de Apoio Presencial e tipicamente constitui-se de encontros de 4

horas semanais ou 8 horas quinzenais, em horários pré-estabelecidos para trabalhar

com as aulas previstas dentro do cronograma de estudo. No caso dos Polos de

Metodologia Local, os tutores presenciais são os responsáveis pelas disciplinas que

estão ministrando.

• Tutoria a Distância — É desempenhada por um professor especializado na área

de conhecimento afim ao curso que trabalha, com domínio do conteúdo, e é

selecionado pela coordenação do curso, com aprovação da direção do CEAD e da

Vice-Reitoria de Ensino de Graduação e Corpo Discente. Todas as disciplinas, durante

todo o curso, contam com uma equipe de tutores a distância atuando em três frentes:

junto aos alunos, ao professor da disciplina e aos tutores presenciais. Tal atuação dar-

se-á pelos processos comunicacionais por meio de encontros presenciais e pelos meios

das tecnologias digitais e analógicas (via internet, telefone e correio), atendendo aos

seguintes preceitos: junto aos alunos, atuar como um orientador de estudo, ajudando-

os a encontrar soluções para os problemas e promover a interatividade entre os alunos

através da formação de grupos de estudo, debates e troca de ideias; junto com o corpo

docente da disciplina, colaborar complementando o seu trabalho, auxiliando na

elaboração de guias de estudo e na revisão do material didático, participando da

capacitação dos tutores presenciais, propondo atividades, dividindo a condução de

atividades presencias nos Polos, representando-o quando necessário e participando da

correção das avaliações; com os tutores presenciais, trabalham em estreita

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colaboração visando ao objetivo comum de apoiar e ajudar o aluno na construção da

autonomia da aprendizagem, fazendo o elo de ligação com o corpo docente. O

atendimento pedagógico ao estudante feito pelo tutor a distância é sempre atemporal

no sentido de que deve atendê-los nas suas dúvidas independente do cronograma de

estudo proposto. Esse atendimento é feito através da plataforma WEBCAF - AVA.

• Núcleo Temático de Tutoria - NTT

Como visto anteriormente, a criação dos Núcleos Temáticos de Tutoria foi uma

proposta de organização, gerenciamento e planejamento pedagógico capaz de

funcionar como tentativa de se propor uma tutoria a distância eficiente, vanguardista e

suficiente para atender às demandas de alunos matriculados em seus respectivos

Polos, cursos e disciplinas.

A noção de NTT foi imaginada e debatida com o colegiado, sob a perspectiva de que os

conhecimentos vinculados a uma determinada disciplina também estão vinculados a

outras, o que significa dizer que há, no interior de um conjunto específico de conteúdos,

um diálogo dinâmico e interdisciplinar com possibilidades concretas de organizar,

caracterizar e simplificar o processo de gerenciamento, supervisão e oferecimento da

tutoria a distância nos cursos da UCB.

Desta feita, cada curso determinou, a partir da análise de cada coordenação de curso

respectiva e seus colegiados, os NTT de seu curso, respeitando a proximidade, a

aderência e a interseção dos programas de cada disciplina propostos para cada NTT. A

estrutura do NTT do presente Curso está apresentada nos ANEXOS.

O ambiente virtual de aprendizagem – AVA – é uma plataforma de EAD, denominada

na UCB de WEBCAF-AVA, conforme já citada anteriormente, e que disponibiliza

diversas ferramentas de aprendizagem e materiais didáticos por meio da web.

O acesso ao WEBCAF-AVA se dá na home page da UCB (www.castelobranco.br),

onde também estão disponíveis informações gerais sobre: EAD, com acesso irrestrito,

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tais como: Vestibular; Cursos de graduação oferecidos localmente, denominados “EaD

com capilaridade local” (CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, MATEMÁTICA, GEOGRAFIA,

HISTÓRIA, LETRAS - PORTUGUÊS/ESPANHOL, LETRAS - PORTUGUÊS/INGLÊS,

LETRAS - PORTUGUÊS/LITERATURA e PEDAGOGIA) e em outras regiões,

denominados de “EaD com capilaridade global” (ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS

CONTÁBEIS, CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE

RECURSOS HUMANOS, EMGESTÃO FINANCEIRA, EM LOGÍSTICA, EM

MARKETING, EM NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS, EM PROCESSOS GERENCIAIS, EM

SECRETARIADO, LICENCIATURA EM CIÊNCIAS SOCIAIS, EM LETRAS -

PORTUGUÊS / LITERATURA E EM PEDAGOGIA) e seus respectivos projetos

pedagógicos de cursos – PPCs; Cursos de pós-graduação; Polos de Apoio Presencial e

respostas às perguntas frequentes dos alunos.

Além disso, existem informações sobre as competências dos Tutores a distância e

presencial e do Coordenador do Polo de Apoio Presencial.

Os alunos matriculados e os candidatos também podem acessar de forma irrestrita os

DVDs explicativos no ícone da TV Castelo e falar com a UCB por meio de e-mail.

O ícone da Ouvidoria, também localizado no site da UCB, é o local onde o discente

pode transmitir suas críticas, dúvidas e sugestões para a Chancelaria da universidade.

A atenção aos discentes em caráter presencial se concretiza nos Polos de Apoio

Presencial por meio dos seguintes ações:

1. Informações sobre os cursos, no início do período letivo, por meio dos

Coordenadores dos Polos de Apoio Presencial e Tutores Presenciais.

2. “Semana de Orientação Discente”, que ocorre no início de cada semestre ou

módulo letivo, na qual os alunos ingressantes são apresentados aos tutores

presenciais, recebem as boas-vindas do Reitor da UCB e tomam conhecimento das

normas acadêmicas e administrativas do curso e da UCB, do Projeto Pedagógico do

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Curso, bem como da metodologia adotada para a EAD, a partir da exposição de DVD

(mídia), além de conhecerem, por meio de visita guiada, as instalações físicas do Polo;

3. “Fórum de Debate” ocorre após os Coordenadores dos Polos promoverem a

eleição dos representantes de turma e organizarem as reuniões dos mesmos para o

semestre, criando, assim, um espaço de diálogo que objetiva encontrar soluções para

os problemas que possam surgir durante o período do curso e estabelecer um vínculo

permanente de comunicação entre os atores da EAD;

4. Atendimento individualizado aos alunos, pelos Coordenadores dos Polos, no

horário destinado previamente para esse fim;

5. Promoção de eventos científicos e culturais com a participação do corpo discente,

como exemplo, pode-se citar: Semana de Curso, Dia da Profissão e outros mais;

6. O uso da BIBLIOTECA DA UCB — A UCB possui em sua sede em Realengo uma

Biblioteca Central, a Biblioteca Manuel Bandeira (BMB), que dá suporte bibliográfico e

documentário às atividades de ensino, pesquisa e extensão dos cursos implantados no

campus Realengo e demais Polos e campi. Possui 39.141 títulos, 84.190 exemplares e

ainda 1.658 títulos de periódicos alocados em área de 1.346,60 m2 distribuídos em três

andares no campus Realengo. A BMB vem sendo reorganizada e atualizada através da

ampliação de suas instalações, de seu acervo e da melhoria dos recursos de

informática. Atende às seguintes áreas do conhecimento: Ciências Humanas, Ciências

Sociais Aplicadas, Ciências da Saúde, Ciências Biológicas, Ciências Exatas e da Terra

e Engenharias. Compõem seu acervo livros, periódicos, teses, dissertações e

monografias, folhetos e materiais especiais como mapas, fitas de vídeo, CD-Rom, fitas

sonoras, base de dados em CD-Rom e on line, Diário Oficial on line, entre outras

possibilidades de acesso a documentos científicos e tecnológicos. No campus Penha, é

fornecido também acesso ao acervo específico para as áreas de Ciências Animal,

Ambiental e Agrárias pela Biblioteca Edgard Teixeira Leite, cujo nome homenageia um

dos diretores da Socidedade Nacional de Agricultura (SNA), que desenvolve atividades

na área do campus. Nela é encontrado acervo composto por 11.578 volumes

registrados e 157 títulos de periódicos. Dentre as obras, os alunos terão acesso a livros

e periódicos de relevante impacto científico e tecnológico nestas áreas. O acesso ao

Portal CAPES é feito ainda de forma restrita, em função da UCB ainda não possuir um

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programa de mestrado stricto sensu com a nota 5. No entanto, o corpo docente tem

acesso ao portal por meio de instituições parceiras. A UCB se integra com outras

bibliotecas em três esferas: (1) Programa de Comutação Bibliográfica – COMUT – do

Instituto Brasileiro de Ciência e Tecnologia – IBICT, (2) Programa de Compartilhamento

das Bibliotecas Universitárias do Estado do Rio de Janeiro, e (3) Rede de Bibliotecas

Universitárias da Zona Oeste do Rio de Janeiro, ampliando o acesso dos alunos e

pesquisadores à informação e ao conhecimento. As duas bibliotecas respondem às

exigências internas, de avaliação institucional, bem como às externas, provenientes das

avaliações MEC e oferecem os seguintes serviços: sumário corrente de periódicos,

levantamentos bibliográficos, empréstimos domiciliares, cópia de artigos de periódicos,

treinamento de usuários, normatização de trabalhos técnico-científicos, comutação

bibliográfica – COMUT, consulta à base de dados on line ou em CD-Rom, auxílio à

pesquisa do aluno ao computador, empréstimo entre bibliotecas e atendimento à

comunidade (consulta).

7. Nas Bibliotecas dos Polos de Apoio Presencial é comprovada a existência de um

acervo mínimo de 3 (três) bibliografias básicas e 2 (duas) bibliografias complementares,

que promove o acesso dos estudantes à bibliografia de cada disciplina, além do

material didático utilizado no curso.

8. Nos Laboratórios de Informática, é proporcionado um ambiente de trabalho

favorável à interação entre as diversas unidades da universidade, beneficiando dessa

forma todos os alunos da UCB. A infraestrutura dos Laboratórios é composta de micro

computadores e softwares adequados aos REFERENCIAIS DE QUALIDADE PARA

EDUCAÇÃO SUPERIOR A DISTÂNCIA, estabelecidos pelo MEC/SECRETARIA DE

EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA em 2007.

O aluno, em caráter virtual, tem acesso ao WEBCAF-AVA10 da UCB por meio da home

10 Os ambientes virtuais de aprendizagem são softwares que auxiliam na montagem e na aplicação de cursos na

modalidade a distância, elaborados para ajudar os tutores no gerenciamento de conteúdos para seus alunos e na

administração do curso e permite que este acompanhe constantemente o progresso dos estudantes; são usados

ainda para complementar as aulas presenciais. Este ambiente foi construído de acordo com especificações usuais de

acessibilidade em design, oferecendo um conjunto de aplicativos para gerenciar e distribuir informações aos alunos.

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page institucional (www.castelobranco.br). O acesso do aluno ocorre em caráter restrito,

por meio de matrícula e senha, visualizando, no primeiro momento, o calendário de

renovação da MATRÍCULA, podendo fazer esta opção caso esteja dentro do seu

período de renovação ou passar ao WEBCAF-AVA propriamente dito.

Nesta primeira tela de acesso, existe a opção por 3 (três) segmentos de informação, a

seguir descritos:

No AVA, o usuário assume o papel de produtor e consumidor de informação, consolidando uma rede de informação

e de comunicação necessária às ações efetivas de EAD. O WEBCAF-AVA permite que os alunos obtenham

informações relativas à sua vida acadêmica e financeira, em sua casa, no trabalho ou no laboratório de informática

do próprio Polo.

Foi desenvolvido pela equipe da informática da UCB a partir da experiência obtida na Avaliação On-Line, que ocorreu

em 2002 e que utilizou a tecnologia da Internet através de um sistema em sua Intranet, com o objetivo de aprimorar

seus serviços e facilitar o acesso dos alunos ao sistema de informações acadêmicas e financeiras, denominado

Sistema de Controle Acadêmico e Financeiro – CAF. Em outubro de 2003 foi desenvolvida a primeira versão do

Sistema de Informações Acadêmicas On-Line, denominado WEBCAF, serviço de informações acadêmicas on-line,

via Internet, disponibilizando alguns serviços que eram solicitados presencialmente nas secretarias. Em janeiro de

2004 uma nova versão do WebCAF foi disponibilizada para o corpo docente para lançamento dos resultados de

avaliações e frequências pela Internet (Web). Em outubro de 2004 foi implementado o sistema de pré-matrícula on-

line e no primeiro semestre de 2005 iniciou-se a realização da matricula on-line com os cursos da área das Ciências

Exatas e Tecnológicas e, no segundo semestre do mesmo ano, toda a matrícula da universidade foi realizado pelo

WEBCAF. Em 2006 foi apresentada uma nova versão do WEBCAF baseada no conceito dos sites de

relacionamentos, incluindo espaços para troca de mensagens, repositório de arquivos, Mural, Fórum e Chat (ainda

em fase de finalização), entre outras facilidades de acesso às informações. Com esta nova versão do WEBCAF, o

corpo docente passou a usufruir ferramentas de apoio ao planejamento de suas atividades pedagógicas, utilizando

as ferramentas para troca rápida de informações com o corpo discente, disponibilizando arquivos, vídeos e apostilas

através do sistema CAF On-Line. Em 2007 foi desenvolvido um módulo para controle das atividades do NI, com o

objetivo de facilitar, através de uma única função, todos os recursos disponíveis aos alunos, por exemplo: Monitoria,

Agendamento, Download de Materiais Instrucionais, gabarito das avaliações, entre outros. Em 2008 foi ampliada a

interatividade formal entre alunos e professores para a área de EAD, através de Perguntas e Respostas bem como

atividades complementares (tarefas) através da função Tutoria.

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1° PRINCIPAL: é onde se tem possibilidade de obter informações nas telas

denominadas HOME, MENSAGENS, FORUM, TEXTOS PARA ESTUDOS, MURAL,

BIBLIOTECA VIRTUAL e CONFIGURAÇÕES.

2° AVALIAÇÃO: é onde se realiza a avaliação institucional solicitada pelo MEC.

3° TUTORIA: é onde se tem acesso a INFORMAÇÕES, PERGUNTAS/RESPOSTAS e

TAREFAS.

No 1° segmento, na tela denominada de PRINCIPAL/HOME, o aluno poderá obter

informações relativas à sua vida acadêmica pessoal, tais como: BOLETIM ON LINE,

DADOS CADASTRAIS, DISCIPLINAS MATRICULADAS, LEVANTAMENTO

CURRICULAR, NOTAS, PLANO DE ESTUDO. Também poderá fazer o download dos

MANUAIS que servirão de orientação para a sua vida acadêmica e ter conhecimento

dos PROFESSORES e das disciplinas ensinadas por cada um deles, com os

respectivos emails de contato. Todas estas telas incluem a possibilidade de impressão

das informações obtidas.

Além de todas estas informações, o aluno tem constante visualização das fotografias dos

PROFESSORES, COORDENADORES e demais alunos da sua TURMA.

Na tela denominada PRINCIPAL/CONFIGURAÇÕES, as opções de TROCA DE

SENHA, TROCA DE EMAIL e TROCA DE FOTO estão disponíveis como forma de

manter o aluno com suas informações pessoais atualizadas no AVA.

Ainda neste primeiro segmento, o aluno poderá receber periodicamente e gratuitamente

os PRINCIPAL/TEXTOS PARA ESTUDO, onde se encontram os arquivos para

download dos conteúdos a serem abordados nas aulas. Estes materiais foram

desenvolvidos pelos professores da UCB especialmente para os estudantes desta

modalidade de ensino. Estão disponibilizados por FORMATO DOS ARQUIVOS (excel,

word, pdf, entre outros), NOME, DESCRIÇÃO, RESPONSÁVEL pelo ENVIO e o

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tamanho do mesmo em Kb e podem ser diversos, tais como: materiais instrucionais,

textos, reportagens, exercícios, entre outros

Neste mesmo segmento de informações, o aluno tem ainda acesso à tela

PRINCIPAL/MURAL, onde estão disponibilizadas por dada e título as notícias

institucionais a serem dadas aos alunos; a tela PRINCIPAL/FÓRUM é uma ferramenta

para páginas de Internet que permite o acesso a informações de todo tipo e

transferência de dados, onde o aluno poderá escolher a DISCIPLINA e verificar os

PARTICIPANTES e os TÓPICOS de discussão. Neste último estarão disponibilizados o

AUTOR, a DATA, as RESPOSTAS, além do ícone RESPONDER.

Na tela PRINCIPAL/BIBLIOTECA VIRTUAL, que é uma ferramenta de pesquisa

educacional voltada para ambientes de ensino a distância, mas que também pode ser

utilizada em ambientes presenciais, estão disponibilizados os materiais para download

por CATEGORIAS, tais como: ADMINISTRAÇÃO; BIBLIOTECAS DO MUNDO;

BIBLIOTECAS VIRTUAIS; CIÊNCIAS BIOLÓGICAS; CIÊNCIAS SOCIAIS;

CIENTÍFICOS; LETRAS; LIVROS VIRTUAIS; MATEMÁTICA; PEDAGOGIA; SEBOS,

entre outros.

Para finalizar, as informações deste primeiro segmento estão disponibilizadas na tela

PRINCIPAL/MENSAGENS, todas as que foram ENVIADAS e RECEBIDAS, com os

respectivos campos que informam o status das mesmas, tais como: ENVIADO POR,

ASSUNTO e DATA de envio ou recebimento, além da opção de APAGAR, no caso da

necessidade de exclusão da mesma. Existe ainda nesta tela a possibilidade de se criar

uma nova mensagem no ícone COMPOR MENSAGEM, com as opções de seleção de

novos CONTATOS, bem como a informação sobre ASSUNTO e o texto da mesma,

propriamente dita.

No 2° segmento de informações, denominado AVALIAÇÃO, o aluno pode realizar a

AVALIAÇÂO INSTITUCIONAL do período que ele está concluindo, de acordo com seu

CURSO (I. AVALIAÇÃO PEDAGÓGICA/DISCENTE) e com o POLO onde está

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matriculado (II. AVALIAÇÃO ADMINISTRATIVO-ACADÊMICA/DISCENTE). Esta

avaliação pode ser realizada pelos alunos da GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA e também

pelos da TRADICIONAL.

No 3° segmento de informações, o aluno acessa o ambiente de TUTORIA, no qual

poderá selecionar o ícone TUTORIA/INFORMAÇÕES e tomar conhecimento sobre os

procedimentos a serem adotados na sua seção de tutoria, bem como escolher uma

DISCIPLINA para, no ícone TUTORIA/PERGUNTAS/RESPOSTAS, elaborar

PERGUNTAS e obter RESPOSTAS sobre as dúvidas nas disciplinas que está

cursando.

Neste segmento, ainda existe a possibilidade de acesso ao ícone TUTORIA/TAREFA,

onde o aluno será informado da LISTA DAS TAREFAS a serem realizadas (com o

respectivo TÍTULO), com a indicação da DATA FINAL PARA ENTREGA, dentro dos

prazos estabelecidos para sua realização, além disso, o professor terá preenchido a

DESCRIÇÃO e o STATUS da mesma (EM ABERTO ou ENVIADO). Para enviar suas

TAREFAS ao professor, o aluno deve selecionar a TURMA/DISCIPLINA desejada e

logo após clicar na aba TAREFAS.

As demais ferramentas que estão ainda em implantação no WEBCAF-AVA são o

CHAT, que é o ambiente de conversação ou bate-papo em tempo real e ocorre em

ambiente da web11, por meio de mensagens instantâneas, e o FIQUE DE OLHO, onde

estarão as questões já respondidas pelo tutor para todos os alunos da

TURMA/DISCIPLINA.

16.1 – Atendimento aos Portadores de Necessidades Especiais

A UCB vem desenvolvendo esforços para atender à legislação vigente (Decreto n.º

5.296/2004 a vigorar a partir de 2009) e já possui em seu campus rampas que facilitam

o acesso e banheiros adaptados para cadeirantes. Da mesma forma vem buscando a

11 World Wide Web.

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acessibilidade em seus Polos de apoio.

Quanto à acessibilidade relativa à parte pedagógica, a UCB vem desenvolvendo as

seguintes estratégias: capacitação do corpo docente pela oferta de curso de pós-

graduação em Educação Especial/Inclusiva abordando diferentes deficiências; oferta da

disciplina Educação Inclusiva, nos cursos de graduação, com ênfase em Braille e Libras

e gravações em vídeos e material instrucional para capacitação dos tutores no trabalho

com portadores de necessidades especiais.

A UCB conta com profissionais, professores e intérpretes de LIBRAS com certificação

de proficiência em tradução e interpretação (Prolibras) promovida pela Secretaria de

Educação Especial (Seesp/MEC) e desenvolvida por Instituições de Ensino Superior

(IES), possui também professores de LIBRAS com o certificado de proficiência em

LIBRAS. Sendo, assim, em casos especiais, os mesmos deverão ser utilizados para

apoio ao aluno com necessidades especiais.

Na Biblioteca Manuel Bandeira (UCB), os alunos deficientes visuais podem fazer seus

trabalhos sendo facilmente compreendido pelo professor. A tecnologia de síntese de

voz e a acessibilidade aos computadores existem e funcionam não apenas através do

sistema DOSVOX (sistema operacional que permite que pessoas deficientes visuais

utilizem um microcomputador comum (PC) para desempenhar uma série de tarefas,

adquirindo assim um nível alto de independência no estudo), mas em muitos outros

sistemas disponíveis na Biblioteca como o ledor de tela. Diariamente os deficientes

visuais contam com auxílio de ledores na leitura de livros, artigos etc. Os computadores

na Biblioteca possuem lista de discussões, sites de bate-papo, bibliotecas virtuais

especializadas; desta forma, o deficiente visual amplia os seus horizontes culturais, de

diversão e participação na comunidade global. Ressalta-se que a implantação destes

mecanismos nas bibliotecas está sendo efetuada paulatinamente, sendo priorizados os

Polos que tenham alunos com tal necessidade especial.

A Universidade possui técnicos de informática treinados para instalar e configurar os

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computadores para pessoas deficientes visuais, e orientá-las na utilização do mesmo.

17 – PROCESSOS, CRITÉRIOS E MECANISMO DE AVALIAÇÃO

17.1 – Sistema de Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem

Em cada disciplina dos cursos de graduação na modalidade de EAD, serão realizadas 3

(três) avaliações presenciais denominadas A1, A2 e A3, sendo a A3 uma prova

alternativa para os casos de falta de média ou da presença do aluno. Além das

avaliações presenciais, será obrigatório um trabalho de conclusão de disciplina – TCD.

Das avaliações presenciais constam questões discursivas e objetivas, cuja aferição de

grau será de 50% (cinquenta por cento) da pontuação total para as questões

discursivas e os outros 50% (cinquenta por cento) para as questões objetivas. Todas as

avaliações serão formuladas e corrigidas pelos docentes da UCB.

O TCD, de cunho formativo, consistirá na realização de tarefas, a partir de temas

selecionados pelos docentes da disciplina, e será corrigido pela equipe de docentes da

UCB. A média final do estudante será calculada da seguinte forma:

M = (4 x A1) + (4 x A2) + (2 x TCD)

_______________________

10

Sendo:

M= Média

A1= 1ª prova presencial

A2= 2ª prova presencial

TCD= Trabalho de Conclusão de Disciplina

As avaliações de A1 e A2 têm peso 4 (quatro) e o TCD tem peso 2 (dois). O somatório

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das notas com seus respectivos pesos deve ser dividido por 10 (dez).

O processo de avaliação deve prever avaliação somativa (avaliações presenciais) e

avaliação formativa (contínua, progressiva). Esta corresponderá a no máximo 20%

(vinte por cento) da média da disciplina e aquela, a 80% (oitenta por cento) da média de

cada disciplina. Para efeito de aprovação, o aluno deverá obter MF igual ou superior a

5,0 (cinco).

Quando a MF do aluno for inferior a 5,0 (cinco), este deverá fazer avaliação presencial

– A3. Neste caso, a MF deverá ser calculada, substituindo-se a menor pontuação obtida

na A1 ou na A2 pela nota da A3. A MF será obtida, utilizando-se a seguinte fórmula:

MF= [(4 x A3) + (4 x A2) + (2 x TCD)]/10 ou [(4 x A1) + (4 x A3) + (2 x TCD)]/10.

No caso dos alunos não terem realizado as duas avaliações, A1 e A2, a Média Final

será:

MF = [(4 x 0) + (4 x A3) + (2 x TCD)] /10.

Será considerado reprovado na disciplina o aluno que:

I- Obtiver média final (MF) inferior a 5,0 (cinco); II- Obtiver em qualquer das avaliações

presenciais (A1 e A2) nota menor que 1,0 (um).

17.1.1 - Frequência

Considerando a natureza do curso de EAD exige-se frequência nos seguintes casos:

• Avaliação presencial;

• Estagio curricular.

Nas avaliações presenciais, o controle da frequência é realizado pelo tutor presencial

juntamente com assinatura de ata de presença.

O acompanhamento das atividades de estágio curricular é realizado sob a coordenação

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da divisão de estágios, mediante apresentação de documentos comprobatórios.

17.2 – Avaliação do Curso de EAD

A avaliação institucional do curso é operacionalizada pela Comissão Própria de

Avaliação Institucional (CPA), realizada periodicamente, ao longo dos períodos letivos

pelos corpos discente, docente e técnico-administrativo, permitindo tomadas de

decisões que vão ao encontro das defasagens identificadas, reiterando o compromisso

com a qualidade do ensino assumido pela Instituição.

A avaliação levará em conta a multidimensionalidade do processo educacional que

supere os limites da teoria da medida, promovendo o diagnóstico constante para

avaliação da efetividade do projeto pedagógico e compreensão do processo de

construção/apropriação do conhecimento/desenvolvimento de competências dos alunos

através das suas produções, vivências e ações na sua trajetória de formação

profissional.

A avaliação define-se, nesse nível, em consonância com o Projeto de Avaliação

Institucional, como estratégia capaz de verificar resultados, relativos aos objetivos do

curso, assim como verificar a efetividade do processo e das condições de ensino-

aprendizagem; inclui, ainda, as modalidades de inserção institucional e social do curso.

Terá como objetivo geral rever e aperfeiçoar o Projeto Pedagógico, promovendo a

permanente melhoria das atividades relacionadas ao ensino, à pesquisa (práticas

investigativas), à extensão e à assistência individual e coletiva. Constitui-se em

objetivos específicos da avaliação do projeto pedagógico:

• Diagnosticar as tarefas acadêmicas nas dimensões de ensino, pesquisa/práticas

investigativas e extensão;

• Identificar mudanças necessárias e promover sua implantação, contribuindo para

a reformulação e melhoria do Curso.

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Na mesma direção é meta da UCB é manter um acompanhamento periódico dos Polos

de apoio presencial, objetivando garantir a excelência do ensino e a satisfação dos

alunos no sentido de formar com responsabilidade, observando e respeitando, sempre,

as diferenças e as variedades que fazem do ensino a distância uma modalidade

firmada na heterogeneidade.

17.3 – Trabalho de Conclusão de Disciplina – TCD

O Trabalho de Conclusão de Disciplina – TCD – constitui-se numa atividade acadêmica

de sistematização do conhecimento sobre temas selecionados pelos

professores/tutores das disciplinas dos cursos, desenvolvido mediante controle,

orientação e avaliação docente, cuja exigência é um requisito de avaliação do aluno.

Entende-se por atividades acadêmicas aquelas que articulam e inter-relacionam os

conteúdos das disciplinas estudadas com as experiências cotidianas, dentro e fora da

instituição, para ratificar, retificar e/ou ampliar o campo de conhecimento do aluno.

O TCD:

• será desenvolvido individualmente ou em grupo;

• contemplará os aspectos teóricos e metodológicos abordados nas disciplinas.

São objetivos do TCD:

1. oportunizar ao acadêmico a articulação entre pesquisa e ensino;

2. contribuir para o debate de temas específicos que sejam relevantes para o ensino e o

aprendizado dos conteúdos programáticos;

3. incentivar a pesquisa bibliográfica, levando o acadêmico a identificar fontes de

informações relevantes ao seu desenvolvimento intelectual;

4. subsidiar o processo de ensino, contribuindo para a articulação dos conteúdos

programáticos das disciplinas integrantes do currículo.

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O TCD constitui um dos componentes de avaliação junto com os demais instrumentos

de avaliação docente.

18 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALMEIDA, F. J. de. Educação a Distância. São Paulo, Brasil, Fundação Padre Jose de

Anchieta Centro Paulista de Radio e TV Educativas – TV Cultura, Entrevista não

Formal. Paulo Alcântara Gomes, 2007.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Publicada D.O.U. de

05/10/1988, p. 1 (ANEXO).

BRASIL. Lei 10172/2001. Plano Nacional de Educação - PNE e da outras providencias.

D.O. U. de 10/01/2001, p. 1.

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19 – ANEXO I (Gestão Acadêmico/Administrativo EAD)

19.1 – Estrutura Acadêmica e Organizacional

A Universidade implantou, para o gerenciamento e supervisão dos cursos de graduação

na modalidade a Distância, o Centro de Educação a Distância, CEAD.

Cabe ao CEAD:

• integrar a EAD aos processos institucionais referentes ao ensino de graduação,

proporcionando ao corpo discente o acesso aos serviços acadêmico-administrativos

durante todo o seu percurso na nossa IES;

• elaborar/atualizar os Projetos Pedagógicos dos cursos de graduação;

• definir e controlar a logística dos processos tutoriais;

• promover a interatividade entre os alunos e a equipe multidisciplinar;

• coordenar a equipe docente responsável pela produção do material didático;

• definir e controlar a logística da distribuição do material didático;

• definir critérios de avaliação do desempenho do estudante;

• utilizar os resultados da Avaliação Institucional para nortear ações corretivas;

• elaborar programa de qualificação em EAD para o corpo social da UCB;

• definir critérios com a equipe da Avaliação Institucional e o MEC para

estabelecimento de parceria com Instituições para implantação de Polos de Apoio

Presencial;

• interagir com os demais setores da Universidade, ressaltando principalmente sua

articulação permanente com:

• a Diretoria de Informática – DIRINF – responsável pela implantação,

atualização e manutenção do ambiente de aprendizagem colaborativa mediada

pela tecnologia;

• a Biblioteca Manuel Bandeira – BMB;

• o Instituto de Comunicação – ICOM – responsável pelo design, criação

gráfica e editoração de parte do material didático;

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• a Comissão Própria de Avaliação, CPA e o setor de Avaliação Institucional –

responsável por todos os procedimentos de avaliação da UCB.

• acompanhar e supervisionar a atuação dos Coordenadores dos Polos de Apoio

Presencial;

• acompanhar e supervisionar os serviços estabelecidos a partir de convênios

firmados para a efetividade da modalidade;

• garantir a qualidade do processo ensino/aprendizagem.

A UCB ampliou sua área de atuação, formando turmas em Polos de Apoio Presencial

distribuídos em várias Unidades Federativas sem, contudo, deixar de atender às

demandas local. Vale ressaltar que, considerando a atuação da UCB, por meio de seus

cursos em âmbito nacional, em EAD, estes foram ofertados com uma sistemática

diferenciada: oferta modular, com encontros presenciais.

19.1.1 – Coordenação do CEAD

Compete à Coordenação do CEAD exercer as seguintes atribuições:

• representar o CEAD em todas as instâncias da UCB e em eventos promovidos

pela comunidade externa;

• propor e manter a infra-estrutura do CEAD;

• indicar ao Vice-Reitor de Ensino de Graduação e Corpo Discente os

Coordenadores de Cursos a Distância, bem como os demais integrantes da

estrutura do CEAD;

• cumprir e fazer cumprir todas as decisões legais e as normas emanadas dos

órgãos competentes oficiais e institucionais, relativas a EAD na UCB;

• convocar e presidir as reuniões da Câmara Técnica do CEAD, com direito

apenas ao voto de qualidade;

• encaminhar às instâncias superiores da UCB propostas dos cursos a distância,

bem como suas eventuais alterações aprovadas pela Câmara Técnica do CEAD;

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• executar a gestão administrativo-financeira dos cursos de EAD, incluídos no

orçamento do CEAD;

• propor Plano de Recursos Humanos para o CEAD, quando necessário;

• participar dos processos de seleção, promoção, licença e dispensa de

professores para EAD, nos termos do Regimento Geral e do Plano de Carreira

Docente da UCB;

• planejar e supervisionar as atividades acadêmicas e administrativas do CEAD;

• planejar e supervisionar programa de capacitação/qualificação do corpo docente

e de tutores;

• manter contato com a comunidade interna e externa a UCB no sentido de

divulgar as ações do CEAD, com a finalidade de estabelecer parcerias e/ou

outras formas de cooperação para viabilização de projetos em EAD;

• decidir sobre requerimentos de integrantes da comunidade do CEAD, relativos a

assuntos para os quais tenha competência, encaminhando os demais casos à

apreciação da Vice-Reitoria de Ensino de Graduação e Corpo Discente;

• buscar a cooperação técnica, através de convênios e parcerias com outras

instituições de ensino superior, nacionais ou internacionais, visando o

desenvolvimento e a oferta de cursos na modalidade a distância;

• apresentar à Vice-Reitoria de Ensino de Graduação e Corpo Discente da UCB

relatório periódico das atividades desenvolvidas na CEAD e em cada curso

oferecido a distância, como subsídio à elaboração da proposta orçamentária

para o exercício subsequente;

• prestar contas à Reitoria e aos demais órgãos competentes quanto ao

cumprimento do orçamento do CEAD;

• acompanhar a execução e prestação de contas de convênios, acordos e

contratos;

• zelar pelo patrimônio do CEAD;

• exercer poder disciplinar de acordo com Regimento Geral da UCB;

• exercer outras atribuições previstas no Regimento Geral da UCB, e aquelas que

lhe forem atribuídas pela Reitoria da UCB e pelos órgãos da Administração

Superior da Instituição.

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19.1.2 – Coordenação do Curso

O coordenador do curso é escolhido, dentre os membros da UCB, em sua área, por

indicação da Coordenação do CEAD e aprovação do Vice-Reitor de Ensino de

Graduação e Corpo Discente, do Reitor e da Chanceler, para um mandato de dois

anos, podendo ser reconduzido, o mesmo acontecendo com os coordenadores –

adjuntos.

São atribuições do coordenador do curso:

• coordenar a construção, implementação e reconstrução do projeto pedagógico

do curso;

• supervisionar o desenvolvimento das disciplinas e atividades do curso,

observando o cumprimento das ementas, objetivos e bibliografia;

• acompanhar o processo de ensino-aprendizagem, a metodologia adotada e as

avaliações propostas pelo corpo docente do curso;

• selecionar e preparar todo o conteúdo curricular articulado a procedimentos e

atividades pedagógicas;

• identificar os objetivos referentes a competências cognitivas, habilidades e

atitudes;

• definir bibliografia, videografia, iconografia, audiografia, tanto básicas quanto

complementares;

• realizar a gestão acadêmica do processo de ensino-aprendizagem, em particular

motivar, orientar, acompanhar e elaborar avaliação dos estudantes;

• propor e conduzir reuniões do Colegiado de Curso (todos os membros do

Colegiado fazem parte do Núcleo Docente Estruturante);

• coordenar todas as atividades do Colegiado de Curso;

• articular-se com os cursos que oferecem disciplinas ao curso;

• cumprir as decisões do Colegiado de Curso;

• adotar, em caso de emergência, as providências indispensáveis ao bom

funcionamento do curso;

• verificar o cumprimento de exigências necessárias à integralização curricular;

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• organizar eventos, semanas de estudos, ciclos de debates e outras atividades de

interesse do curso, por sugestão do Colegiado;

• analisar documentos/processos de origem interna e externa;

• reunir-se com professores e tutores;

• coordenar as atividades pedagógicas e administrativas articuladas no projeto

pedagógico do curso;

• articular-se com outros cursos de licenciatura;

• cumprir as decisões da Coordenação do CEAD e Vice-Reitoria de Ensino de

Graduação e Corpo Discente;

• supervisionar o cumprimento das atribuições do coordenador do Polo de Apoio

Presencial;

• supervisionar o cumprimento das atribuições de cada docente e das atividades

de tutoria do curso;

• fomentar e incentivar a produção científica e intelectual do corpo docente;

• dar cumprimento às decisões dos órgãos de registro, controle e arquivo da

documentação acadêmica do curso, aos corpos docente e discente;

• responsabilizar-se pela entrega dos registros dos resultados do curso, seja em

via impressa ou on-line;

• instruir processos e dar parecer sobre assuntos de ordem didático-científica,

quando solicitado;

• acompanhar a elaboração do material didático do curso;

• orientar os Encontros Presenciais do curso junto a CEAD e aos Polos;

• exercer outras atribuições que lhe sejam delegadas pela Coordenação da CEAD

e as previstas na legislação federal e no Regimento Geral da UCB.

• decidir sobre o aproveitamento de créditos obtidos em outras Instituições.

19.2 – Sistemas de Comunicação

A UCB acredita que um ensino de qualidade, seja ele ofertado na modalidade

presencial ou a Distância, deve ser efetuado a partir da utilização de metodologias

inovadoras que rompam com os padrões antigos e tradicionais, os quais focam, na

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figura do docente, a responsabilidade total pelo processo ensino-aprendizagem.

A ênfase no aprender a aprender, na abordagem construtivista, no deslocamento do

foco do professor para o aluno, enquanto ator principal do processo e nas novas

competências e habilidades do docente, que passa a deixar de ser o transmissor de

conhecimentos e passa a ser o mediador, animador, provocador e deflagrador de

estudos e aprendizado, não são características peculiares da EAD e muito menos

concebidas por esta modalidade. As estratégias de ensino, hoje, já são incrementadas

a partir das novas formas de comunicação e da consideração do potencial de

informação da Internet, dentre outros, bem como as metodologias de ensino

inovadoras, vêm sendo utilizadas, tradicionalmente, com grande sucesso.

Diante do exposto, a Universidade Castelo Branco tem como meta, na EAD, a partir de

um aprimoramento constante de seu portal educacional, WEBCAF, focar-se,

prioritariamente, em uma aprendizagem colaborativa, mediada pela tecnologia,

reconhecendo que esta conquista é paulatina face à necessidade do estabelecimento

de uma nova cultura para a educação, buscando sensibilizar, permanentemente, a

comunidade interna e externa. Atualmente, a UCB transita na intermediação entre o

ensino a Distância e a aprendizagem colaborativa.

Para o processo de interação e interatividade, serão utilizados meios diversificados de

comunicação e processamento geral de informações: ambiente web para educação

virtual, através de portais, site da IES, disponibilização de 0800 para esclarecimentos

de dúvidas administrativas, técnicas e acadêmicas, correio eletrônico, materiais

impressos e DVDs com foco em uma abordagem construtivista.

19.2.1 – Momentos Presenciais e a Distância

Todas as disciplinas oferecem encontros presenciais e virtuais mediados por tutores de

forma presencial ou virtual. Tais encontros são realizados nos Polos de Apoio

Presencial.

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Nos encontros presenciais, são realizadas avaliações (prova/trabalho), sob a mediação

de tutores.

O tutor presencial recebe apoio do Coordenador do Polo e tem o seu planejamento

previamente programado pelo professor e disponibilizado no portal tutoria. Neste

ambiente virtual, também é realizada a capacitação do tutor que tem, em sua carga

horária semanal, um momento para tal.

Nos Polos, o corpo discente terá a oportunidade de utilizar o laboratório de informática,

em horários previamente estabelecidos para atendimento e esclarecimento de dúvidas

pelos tutores a Distância, bem como para elaborar trabalhos e estudos, ficando,

também, disponibilizada a biblioteca.

De uma forma geral, o curso terá uma distribuição de momentos presenciais e não-

presenciais, promovendo a interação e interatividade como forma e meio principal para

o desenvolvimento da aprendizagem.

Considerando-se a tutoria a distância, o aluno poderá utilizar o acesso virtual à tutoria,

para esclarecimento de dúvidas, sendo a sua central localizada na unidade sede da

UCB. Finalmente, para a supervisão e controle da tutoria a distância.

Todas as informações pertinentes a questões acadêmicas e administrativas estão

disponibilizadas no ambiente do aluno.

19.3 – Material Didático

O curso na modalidade a Distância, apresenta material didático disponibilizado em

mídia impressa, em ambiente web virtual, entre outros.

Cada polo disponibiliza, na biblioteca física, livros constantes da bibliografia básica e

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complementar de cada disciplina.

19.3.1 – Materiais Pedagógicos

São produzidos livros didáticos e instrucionais. Os materiais são adotados,

considerando as especificidades inerentes às disciplinas. Essa diversidade visa à

motivação para o autoestudo.

19.4 – Equipe Multidisciplinar - EAD

O Curso na modalidade a distância da UCB conta com uma equipe multidisciplinar

responsável pelo seu planejamento, implementação e gerenciamento.

Em anexo encontra-se relação nominal do corpo docente (diretores, coordenadores e

professores), tutores a distância e presenciais e corpo técnico-administrativo do Curso,

com a respectiva titulação e regime de trabalho.

19.4.1 – Corpo Docente

A UCB conta com uma equipe de professores pós-graduados que vêm participando do

processo de implementação dos cursos a Distância.

Esses profissionais, além da vasta experiência acadêmica, vêm se aperfeiçoando na

metodologia da EAD por meio de palestras, seminários, fóruns e qualificação

permanentes que são oferecidos pela UCB.

19.4.2 – Conteudista

O conteudista é um profissional participante do quadro docente da UCB ou professor

convidado. Sua principal função e elaborar os conteúdos e materiais didáticos, em

formato gráfico e/ou digital para programas a distância.

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19.4.3 – Atribuições do Tutor a Distância

• Conhecer o projeto didático-pedagógico do curso e o material didático da

disciplina sob sua responsabilidade, demonstrando domínio do conteúdo

específico da área;

• Participar das atividades de capacitação/avaliação de tutores presenciais;

• Auxiliar o corpo docente da disciplina em todas as suas funções, inclusive na

capacitação e apoio aos tutores presenciais;

• Conhecer o cronograma de estudo e das avaliações da disciplina sob sua

responsabilidade;

• Atender às consultas dos estudantes, certificando-se de que a dúvida foi

sanada;

• Enfatizar aos alunos a necessidade de adquirir autonomia de estudo e

aprendizagem;

• Orientar os alunos sobre a importância da utilização de todos os recursos

oferecidos para a aprendizagem;

• Encorajar e auxiliar os estudantes na busca de informações adicionais, nas

mais diversas fontes, tais como: bibliotecas virtuais, endereços eletrônicos,

bibliotecas etc;

• Participar do processo de avaliação do material didático da UCB, quando

solicitado;

• Acompanhar e atualizar as informações pertinentes à sua disciplina, no

ambiente virtual de aprendizagem;

• Auxiliar o professor na elaboração, preparação e teste de atividades práticas

presenciais;

• Comunicar-se com os estudantes ausentes às avaliações por e-

mail/telefone/sala de tutoria, incentivando-os a recorrer à tutoria a

distância/presencial, como um auxílio precioso no processo de aprendizagem;

• Cumprir, com pontualidade, os horários de atendimento aos estudantes, bem

como as tarefas designadas pela Coordenação do Curso;

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• Participar da correção das avaliações tanto presenciais como a Distância, bem

como da elaboração de gabaritos, quando solicitado;

• Emitir relatórios periódicos com o registro da participação dos estudantes, suas

principais dúvidas e respectivas orientações dadas.

• Registrar informações sobre os tipos e níveis de dificuldade que os estudantes

apresentaram em relação às disciplinas e ao material didático;

• Apresentar um relatório semestral à Coordenação do Curso, com vistas à

avaliação do trabalho pedagógico.

19.4.4 - Atribuições do Tutor Presencial

• Conhecer o projeto didático-pedagógico do curso e o material didático das

disciplinas sob sua responsabilidade, demonstrando domínio de suas atribuições

no referido processo;

• Conhecer a estrutura de funcionamento do Polo de Apoio Presencial onde atua;

• Participar das atividades de capacitação/avaliação dos tutores. Isto envolverá

deslocamentos para outras cidades (para um polo diferente do de sua atuação

ou para a UCB), podendo haver necessidade de pernoite.

• Conhecer o cronograma de estudo e das avaliações das disciplinas sob sua

responsabilidade;

• Estar presente no Polo, no horário previsto, para atendimento e orientação dos

estudantes;

• Orientar e incentivar os estudantes nas aulas práticas, nos trabalhos em grupo

da disciplina, nas atividades presenciais, a distância e na plataforma da UCB;

• Orientar, pela prática, o estudante para a metodologia da educação a distância,

enfatizando a necessidade de se adquirir autonomia de aprendizagem;

• Familiarizar o estudante com o hábito da pesquisa bibliográfica (sugerida ou

não no material didático), para o aprofundamento e atualização dos conteúdos;

• Relacionar e encaminhar dúvidas à tutoria a Distância e/ou corpo docente da

disciplina;

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• Participar da aplicação das avaliações presenciais, seguindo escala feita pelo

diretor de polo e coordenador do curso, em número proporcional à carga horária

total de cada tutor.

• Participar da confecção do gabarito de correção das avaliações, quando

solicitado;

• Aplicar avaliações nos Polos;

• Corrigir as avaliações, quando solicitado;

• Registrar a presença e a participação dos estudantes nos encontros

presenciais;

• Produzir avaliações formativas;

• Manter-se em comunicação permanente com o corpo docente da disciplina,

bem como com o coordenador do curso e o coordenador do Polo

• Apresentar um relatório semestral à coordenação do curso, com vistas à

avaliação do trabalho pedagógico.

19.4.5 - Núcleo Temático de Tutoria

Conforme apresentado no início deste Projeto Pedagógico, no modelo CEAD/UCB,

existe uma alternância de momentos presenciais, com tutores presenciais, AS –

Atividades Supervisionadas – e AI – Atividades Individuais. Ressalta-se que, diante da

importância da tutoria para o desenvolvimento de uma educação a Distância de

excelência, propôs-se que a tutoria permeasse os processos e o progresso das AS e

AI. A criação dos Núcleos Temáticos de Tutoria foi uma proposta de organização,

gerenciamento e planejamento pedagógico capaz de funcionar como uma tutoria a

distância eficiente, vanguardista e suficiente para atender às demandas de alunos

matriculados em seus respectivos Polos, cursos e disciplinas.

A noção de Núcleo Temático de Tutoria foi imaginada e debatida com o colegiado sob a

perspectiva de que os conhecimentos vinculados a uma determinada disciplina também

estão, muitas vezes, vinculados a outras disciplinas, o que significa dizer que há, no

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interior de um conjunto especifico de conteúdos, um diálogo dinâmico e interdisciplinar

com possibilidades concretas de enriquecer, organizar, caracterizar e simplificar o

processo de supervisão e oferecimento da tutoria a Distância, nos cursos da UCB.

Desta feita, cada curso determinou, a partir da análise de cada Coordenação de Curso

e seu NDE, os NTT de seu curso, respeitando a proximidade, a aderência e a

interseção dos programas de cada disciplina propostos para cada NTT.

Convém ressaltar que, nesta proposta, consegue-se oferecer tutoria a Distância, ao

longo de todo o período/módulo letivo, com bastante eficiência. Afinal, a concepção dos

Núcleos Temáticos não está vinculada a uma disciplina, que pode ser oferecida em

diversos momentos do período/módulo letivo (considerando a abrangência nacional dos

cursos da CEAD-UCB), mas aos Núcleos Temáticos propriamente ditos.

Outro ponto positivo é a adesão dos tutores a distância aos projetos e às ações da EAD

na UCB, pois, ao invés de se ter um professor para uma disciplina, tem-se um conjunto

de especialistas naquele NTT, capaz de acompanhar todo o processo, atender às

necessidades e demandas das disciplinas do Núcleo, bem como propor ajustes e

aperfeiçoamentos no NTT em que atua. Vale ressaltar que o tutor tem uma carga

horária fixa, semanal, conforme a quantidade de alunos em cada NTT. Isto aumenta o

interesse do docente pela tutoria a distância e o seu envolvimento no planejamento de

cada NTT, núcleo, este, que assume, pouco a pouco, uma relevância no mapeamento

didático-pedagógico de cada curso, além de facilitar o gerenciamento dos processos de

tutoria a Distância.

Neste sentido, a CEAD-UCB desenvolve um processo ensino-aprendizagem cada vez

mais eficiente e capaz de oferecer uma formação de qualidade nos cursos a distância.

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19.5 – Corpo Técnico-Administrativo - EAD

A UCB tem um corpo técnico-administrativo em sua unidade sede, onde se situa o

CEAD e, nos Polos de Apoio Presencial, tem uma equipe técnica-administrativa

experiente e com aderência à função exercida.

19.5.1 – Coordenação do Polo de Apoio Presencial

Considerando o Coordenador de Polo de Apoio Presencial como o representante

imediato da IES, tendo, ele, a responsabilidade de tornar efetivos os processos

acadêmico/pedagógicos e administrativos da unidade, deve estar em constante

comunicação com a Coordenação da CEAD e com a Vice-Reitoria de Ensino de

Graduação e de Corpo Discente. Periodicamente, são realizados encontros presenciais

com os coordenadores de Polo para sensibilização e engajamento dos mesmos nos

procedimentos e rotinas institucionais.

São atribuições da coordenação do Polo de Apoio presencial:

• supervisionar e controlar todas as atividades acadêmicas e administrativas

articuladas no projeto pedagógico do curso;

• assegurar a existência em quantidade e qualidade de equipamentos utilizados no

processo ensino/aprendizagem;

• fazer cumprir as decisões da coordenação do Curso e a Coordenação da CEAD;

• articular-se, permanentemente, com a coordenação do curso e com a direção da

CEAD;

• supervisionar e responsabilizar-se pelo cumprimento de exigências necessárias

à integralização curricular;

• coordenar eventos, semanas de estudos, ciclos de debates e outros de interesse

do curso, propostos pela CEAD;

• fazer reuniões com a equipe multidisciplinar do Polo;

• coordenar a implementação do projeto pedagógico do curso;

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• acompanhar o processo de ensino-aprendizagem, a metodologia adotada e as

avaliações;

• supervisionar o cumprimento das atividades de tutoria do curso.

19.6 – Infraestrutrura da EAD

A Universidade Castelo Branco, como já mencionado, implantou, em sua Unidade

Sede, que também funciona como Polo de Apoio Presencial, o Centro de Educação a

Distância – CEAD – responsável pelo gerenciamento dos cursos promovidos a

Distância.

19.6.1 – Polo de Apoio Presencial

De acordo com o Ministério de Educação, “o polo de apoio presencial é a unidade

operacional para desenvolvimento descentralizado de atividades acadêmicas,

pedagógicas e administrativas relativas aos cursos e programas ofertados a distância”.

Desse modo, a UCB, entendendo a importância da infraestrutura destas unidades por

auxiliarem o desenvolvimento do curso e representarem a IES, estabeleceu critérios,

para a implementação de parcerias com Instituições para atuarem como tal. Ressalta-

se que os mesmos foram revistos face ao recente instrumento elaborado pelo MEC

para o credenciamento de Polo e, que as unidades da UCB, anteriores a esta revisão,

estão se adaptando para atendimento às exigências.

Considerando-se o descrito, os Polos de Apoio Presencial da Universidade Castelo

Branco apresentam disponíveis: biblioteca, laboratório de informática com acesso a

Internet de banda larga, sala para secretaria, laboratórios de Informática e salas para

tutoria e provas presenciais.

Na estrutura do sistema basilar da UCB, cada Polo deve realimentar o sistema com as

informações imprescindíveis ao bom funcionamento da CEAD, para permitir que todos

os atos legais e próprios de uma Instituição de Ensino Superior sejam resguardados.

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19.7 – Logística nas Rotinas de Segurança e Inviolabilidades das Avaliações em

EAD

Considerando-se os diversos Polos de Apoio Presencial, a UCB, para assegurar a

qualidade, estabeleceu procedimentos necessários a segurança e inviolabilidade na

aplicação das Prova Escritas. A seguir é descrita a logística do processo:

• todas as provas são presenciais, individuais, sem consulta;

• Todas as avaliações são aplicadas pelos tutores presenciais que são os

responsáveis pelas disciplinas, e as mesmas são enviadas diretamente para o

Polo de Apoio Presencial. Nestas avaliações, o conteúdo do envelope lacrado

com as provas, deve ser aberto somente no dia da prova na presença dos

alunos, já com a etiqueta do destinatário para devolução das provas;

• além do pacote de provas, é encaminhada listagem nominal dos alunos e ata de

prova;

• o tutor deverá abrir os envelopes das provas na presença de três alunos que

serão testemunhas, conferir o número de provas enviadas de acordo com as

informações contidas na ata, preenchê-la solicitando a assinatura de três alunos

testemunhas, distribuir aos alunos as provas e coletar as assinaturas nas listas

de presença;

• a ata é o documento em que o tutor registra toda eventual irregularidade com

relação a recebimento, aplicação e envio das avaliações. Deve ser preenchida

corretamente para garantir a eficiência e a seriedade do sistema, sendo

necessário explicar aos alunos a importância de se conferir a ata antes de

assiná-la. Quando o tutor detectar algum problema operacional (falta de provas,

provas a mais, questões inadequadas e outros), deve utilizar a ata da avaliação

para registrar a ocorrência. A coordenação irá verificar as ocorrências ao receber

a ata e tomará as devidas providências;

• com as avaliações, o tutor receberá duas listas contendo os nomes de todos os

alunos cujas provas se encontram no envelope. Cada um deles deverá assinar

as duas listas, junto ao seu nome. Uma lista deve ser enviada para a UCB,

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100

anexada ao pacote de avaliações. A outra deverá ser arquivada pelo tutor para

seu controle;

• ao final da avaliação, o tutor presencial, deverá organizar o material da seguinte

forma: provas, a lista de frequência e em primeiro plano a ata. Em seguida o tutor

deverá colocar todos estes documentos, já separados e organizados, no

envelope vazio com a etiqueta do destinatário e lacrar o envelope, solicitando

para os três últimos alunos ao finalizarem a prova para assinar sobre o lacre. As

assinaturas nos envelopes após a aplicação são primordiais, pois atestam a não-

violação do lacre. Se o curso tiver mais que um tipo de prova, os envelopes

deverão ser lacrados separadamente, após a aplicação da prova. Cada envelope

de avaliações deverá obrigatoriamente conter as assinaturas de três alunos no

lacre, caso não esteja lacrado corretamente as provas serão anuladas;

• o material deve ser enviado por correio no próximo dia útil a aplicação das

provas. No recibo de postagem das avaliações (sedex) está contido o número do

objeto, devendo o tutor guardá-lo até que as notas sejam divulgadas. É vetada a

compra de envelopes sedex no correio, pois todos os envelopes necessários a

devolução das provas serão previamente enviados.

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20 – ANEXO II

20.1- Ementário (Bibliografia Básica e Complementar)

Disciplinas previstas para a integralização do Curso de Pedagogia.

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 45h

Disciplina: Atenção à Saúde Infantil Créditos: 3

Ementa

Estudo da ciência do comportamento humano, contextualizando sua evolução

histórica e áreas de aplicação com destaque para o estudo do desenvolvimento

humano, suas teorias e implicações na compreensão da criança e do adolescente.

Objetivos

• Analisar o papel da Psicologia no conjunto das Ciências Humanas;

• Discutir o processo de desenvolvimento humano nos seus diversos aspectos;

• Analisar as diversas abordagens teóricas que buscam compreender o

comportamento da criança e do adolescente.

Programa

UNIDADE 1 – DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA NOS PRIMEIROS ANOS DE VIDA

1.1 - Desenvolvimento da fecundação ao nascimento

1.2 - Desenvolvimento após o nascimento

1.3 - Desenvolvimento nos primeiros meses

1.4 - Desenvolvimento nos anos

1.5 - Desenvolvimento postural

1.6 - Desenvolvimento da criança no período escolar: exames de investigação como

fundamentais à profilaxia e/ou prevenção (visual, auditivo)

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UNIDADE 2 - ALIMENTAÇÃO E RELAÇÃO MATERNO INFANTIL

2.1 - Alimentação na escola

2.2 - Alergias alimentares

2.3 - Relação materno-infantil e a nutrição

2.4 - Aleitamento materno e alimentos sólidos

UNIDADE 3- FUNÇÕES E DISFUNÇÕES ORGÂNICAS E DE SAÚDE NO INFANTE

3.1 - Anemia ferropriva

3.1.1 - Sinais de anemia

3.2 - Controle dos esfínter

3.2.1 - Resíduos orgânicos

3.3 - O sono infantil

3.3.1 - Padrões e parâmetros de sono dos bebês

3.3.2 - Distúrbios do sono

UNIDADE 4- HIGIENE À CRIANÇA E SUA IMPORTÂNCIA

4.1 - Higiene física

4.2 - Higiene Mental

4.3 - Higiene do meio externo o qual está inserida a criança

4.4 - Projeto político-pedagógico: temas e ações sobre saúde

Bibliografia Básica

CHUDO, Marisa Laporta. Atenção à Saúde Infantil. Curitiba: IESDE, 2008.

CORREA, Ione et al.(org.). Assistência a Saúde da Criança: atenção primária do

nascimento aos dois anos de idade. São Paulo: Iatria, 2006.

GUTMAN, Leslie. Resumão Infância. Série Saúde. Ed. Barros: Fischer & Associados,

out., 2005. n.2

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Bibliografia Complementar

BRETAS, Jose Roberto da Silva. Cuidados com o Desenvolvimento Psicomotor e

Emocional da Criança: do nascimento a três anos de idade. São Paulo: Iatria, 2006.

PAULA, Ercília Maria Angelli T. de & MENDONÇA, Fernando Wolff. Psicologia do

Desenvolvimento. 2 ed. Curitiba: IESDE, 2006.

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 30h

Disciplina: Sociologia Geral Créditos: 2

Ementa

Estudo da história da Sociologia. O pensamento sociológico: referências dos

teóricos clássicos para o estudo da sociedade. Socialização, valores sociais e

individuais.

Objetivos

• Identificar o pensamento sociológico clássico, analisando sua contribuição para a

compreensão da sociedade em que vivemos;

• Compreender os processos de socialização e a formação dos valores sociais e

individuais.

Programa

UNIDADE 1 - A FORMAÇÃO DO PENSAMENTO SOCIOLÓGICO CLÁSSICO

1.1 - Conceito de Sociologia

1.2 - Objeto de estudo

1.3 - A Sociologia Clássica

1.3.1 - Positivismo

1.3.2 - Auguste Comte

1.3.3 - A Sociologia de Émile Durkheim

1.4 - Max Weber

1.5 - Karl Marx e Friederich Engels e a luta contra a exploração do homem

UNIDADE 2 - SOCIALIZAÇÃO

2.1 - A perpetuação da sociedade pela socialização

2.2 - Comunidade e sociedade

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2.3 - As instituições sociais

2.4 - Grupo social

2.5 - Contato social

2.6 - Interação social

2.7 - Isolamento social

2.8 - Controle social

2.9 - Institucionalização das normas de comportamento

UNIDADE 3 - PROCESSOS SOCIAIS BÁSICOS

3.1 - Competição e rivalidade

3.2 - Conflito e acomodação

3.3 - Cooperação e assimilação

UNIDADE 4 - VALORES SOCIAIS E INDIVIDUAIS

4.1 - Atitudes, interesses e valores

4.2 - Atitudes, interesses e valores sociais

4.3 - Desejos fundamentais do homem

UNIDADE 5 - PROCESSO DE TRABALHO NO CAPITALISMO MODERNO X

GLOBALIZAÇÃO E A REESTRUTURA PRODUTIVA

5.1 - Acumulação primitiva do capital

5.2 - Divisão tecnológica do trabalho

5.3 - Crise da economia mundial e a globalização da economia

5.4 - Desemprego e as novas relações de trabalho

Bibliografia Básica

DEMETERCO, Solange Menezes da Silva. Sociologia da Educação. Curitiba: IESDE,

2003.

LAZZARESCHI, NOÊMI. Sociologia geral. Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2007.

NERY, Maria Clara. Sociologia contemporânea. Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2007.

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Bibliografia Complementar

MEKSENAS, Paulo. Sociologia. São Paulo: Cortez, 2006.

NÉSPOLI, Ziléa Baptista. Sociologia Geral. Rio de Janeiro: UCB, 2007.

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 90h

Disciplina: Psicologia Elementar Créditos: 6

Ementa

Estudo das principais teorias psicológicas, contextualizando-as na atuação

docente, possibilitando a compreensão do comportamento da criança e do adolescente.

Objetivos

• Analisar o papel da Psicologia no conjunto das Ciências Humanas;

• Conhecer as principais teorias psicológicas;

• Compreender os processos psicológicos que permeiam o comportamento humano;

• Analisar as diversas abordagens teóricas que buscam compreender o

comportamento da criança e do adolescente.

Programa

UNIDADE 1 - INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA PSICOLOGIA

1.1 - Evolução histórica da ciência psicológica

1.2 - Conceituação, áreas de aplicação da Psicologia e a inter-relação da Psicologia

com outras áreas do conhecimento

UNIDADE 2- PRINCIPAIS TEORIAS PSICOLÓGICAS

2.1 - As principais teorias psicológicas do século XX

2.1.1 - Psicanálise

2.1.2 - Behaviorismo

2.1.3 - Gestalt

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UNIDADE 3 - O DESENVOLVIMENTO HUMANO E AS INTERFERÊNCIAS NO

COMPORTAMENTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

3.1 - Conceito e etapas do desenvolvimento humano

3.2 - A interação hereditariedade e ambiente

3.3 - Aspectos psico-sociais relevantes na infância e na adolescência

UNIDADE 4 - IMPLICAÇÕES DAS TEORIAS DO DESENVOLVIMENTO NA

COMPREENSÃO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

4.1 - As teorias do desenvolvimento e suas influências no ensino

4.2 - O desenvolvimento emocional e da personalidade

4.3 - O desenvolvimento moral e social

UNIDADE 5 – PROCESSOS PSICOLÓGICOS E SUA RELEVÂNCIA PARA A

COMPREENSÃO DO COMPORTAMENTO

5.1 - Introdução ao estudo da Psicologia da aprendizagem

5.2 - O processo da motivação

5.3 - O processo da percepção

5.4 - O papel do professor como mediador do desenvolvimento

Bibliografia Básica

SIMÕES, Maria de Fátima. Psicologia. Rio de Janeiro: UCB, 2006

______. Tópicos Especiais em Psicologia da duração. Rio de Janeiro: UCB, 2006

PAULA, Ercília Maria Angelli T. de & MENDONÇA, Fernando Wolff. Psicologia do

Desenvolvimento. 2 ed. Curitiba:IESDE,2006

Bibliografia Complementar

PILETTI, Nelson. Psicologia Educacional. São Paulo: Ática, 1999.

BOCK, Ana Merces Bahia & outros. Psicologias – uma introdução ao estudo de

Psicologia. São Paulo: Saraiva, 1999.

CORIA-SABINI, Maria Aparecida. Psicologia do Desenvolvimento. São Paulo: Ática,

2002.

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 30h

Disciplina: Filosofia Elementar Créditos: 2

Ementa

A natureza da filosofia. Os ideais filosóficos durante os períodos históricos. A Escola

de Frankfurt e as transformações da sociedade. Tendências filosóficas na

contemporaneidade.

Objetivos

• Compreender o significado e a importância da filosofia enquanto pensamento que

pretende superar o senso comum, estabelecendo uma visão crítica da realidade;

• Oferecer uma visão dos vários momentos da filosofia na história do homem;

• Compreender as diferentes teorias e visões de mundo de forma a identificar suas

contribuições no drama antropológico hodierno, desvelando as contradições

inerentes a cada modo de olhar e o fio condutor que une esses olhares para o

entendimento da situação do Ser no mundo.

Programa

UNIDADE 1 – A NATUREZA DA FILOSOFIA

1.1 - O que é filosofia?

1.2 - A atitude filosófica

1.3 - A importância da filosofia na contemporaneidade

1.4 - A filosofia e o senso comum

1.5 - filosofia: nem dogmatismo nem ceticismo

UNIDADE 2 – OS IDEAIS FILOSÓFICOS DURANTE OS PERÍODOS FILOSÓFICOS

2.1 - Os saberes filosóficos na antiguidade

2.2 - A filosofia na Renascença

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2.3 - A modernidade e a representação filosófica

2.4 - A filosofia no período contemporâneo

2.5 - A importância da Escola de Frankfurt e o mundo atual

UNIDADE 3 - AS PRINCIPAIS TENDÊNCIAS FILOSÓFICAS E SUAS INFLUÊNCIAS

NA ATUALIDADE

3.1 - Positivismo

3.2 - Dialética idealista e marxista

3.3 - Pragmatismo

3.4 - Fenomenologia e o Existencialismo

Bibliografia Básica

LIBÂNEO, J. C. & SANTOS, A. (org.). Educação na era do conhecimento em rede e

transdisciplinaridade. Campinas, São Paulo: Alínea, 2005.

REALE, Miguel. Introdução à filosofia. 3 ed. São Paulo: Saraiva, 2002.

TRICHES, Ivo José; et al. Tópicos da Filosofia da Educação. Curitiba: IESDE, 2006.

Bibliografia Complementar

BARBOSA, Liliana Lúcia da S. Filosofia. Rio de Janeiro: UCB, 2007.

GALLO, S.; CORNELLI, M.; DANELON, M. (Orgs.). Filosofia do ensino de filosofia.

Petrópolis: Vozes, 2003.

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 60h

Disciplina: Metodologia da Pesquisa Créditos: 4

Ementa

Estudo das diferentes formas de interpretação do mundo através dos saberes

espontâneos e racionais. A utilização de instrumentos didáticos para leitura,

estruturação, elaboração e apresentação de trabalhos acadêmicos. O saber científico e

a evolução dos paradigmas da pesquisa científica. Os tipos de pesquisa, métodos e

processos utilizados na realização de estudos científicos. O cotidiano da pesquisa

científica. O Projeto e o Relatório de Pesquisa.

Objetivos

• Compreender as diferentes formas de saberes: espontâneo (mito, tradição e

autoridade) e racional (filosofia e ciência);

• Apresentar as formas de leitura, estruturação, elaboração e apresentação de

trabalhos acadêmicos;

• Utilizar os procedimentos da pesquisa científica no cotidiano escolar com vistas à

formação do professor-pesquisador.

Programa

UNIDADE 1 – AS DIFERENTES FORMAS DE SABER

1.1 - O saber espontâneo: mito, tradição e autoridade

1.2 - O saber racional: filosofia e ciência

UNIDADE 2 - A ORGANIZAÇÃO DA VIDA DO ESTUDANTE NA UNIVERSIDADE

2.1 - Os instrumentos de trabalho

2.2 - A documentação como método de estudo pessoal

2.3 - Diretrizes para leitura análise e interpretação de textos

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UNIDADE 3 - ESTRUTURA DO TRABALHO ACADÊMICO

3.1 - A elaboração de trabalhos monográficos

3.2 - Elaboração para realização de um seminário

3.3 - Apresentação de trabalhos segundo as normas da ABNT

UNIDADE 4 - OS MÉTODOS E PROCESSOS UTILIZADOS EM PESQUISAS

CIENTÍFICAS E OS ENFOQUES FILOSÓFICOS

4.1 - Métodos: quantitativo, qualitativo e quanti-qualitativo

4.2 - Os enfoques positivistas, fenomenológicos e marxistas na pesquisa

UNIDADE 5 - MODALIDADES, TÉCNICAS E INSTRUMENTOS DE PESQUISA

5.1 - Diferentes tipos de pesquisa

5.2 - Técnicas e Instrumentos de pesquisa

UNIDADE 6 - O PROJETO DE PESQUISA A MONOGRAFIA E PROJETO DE

ATIVIDADE

6.1 - As principais partes do projeto de pesquisa e do projeto de atividade, ligado à

atividade de planejamento

6.2 - O processo de pesquisa

6.3 - normas de redação e o relatório de pesquisa

Bibliografia Básica

BARBOSA, Liliana Lúcia da Silveira. Metodologia do Trabalho Científico. Rio de

Janeiro: UCB, 2007.

FONSECA, Regina Célia Veiga da. Metodologia do Trabalho Científico. Curitiba: IESDE

Brasil S.A., 2007.

TOZONI-REIS, Marília Freitas de Campos. Metodologia da Pesquisa Científica. 2 ed.

Curitiba: IESDE, 2007.

Bibliografia Complementar

BARBOSA, Liliana Lúcia da Silveira. Metodologia da Pesquisa Científica. Rio de

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Janeiro: UCB, 2007.

______. Seminário de Pesquisa. Rio de Janeiro: UCB, 2008.

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 105h

Disciplina: História da Educação Créditos: 7

Ementa

Estudo da evolução histórica da educação: da antiguidade ao mundo

contemporâneo de forma a localizar, numa linha de tempo, os acontecimentos

educacionais importantes.

Objetivos

• Analisar, criticamente, a história da educação, a partir da aquisição de

informações básicas sobre o nosso passado educacional;

• Identificar os principais elementos do pensamento histórico-educacional,

articulando-os criticamente e relacionando-os com a sociedade e a educação de

hoje.

Programa

UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO

1.1 - Introdução aos vários conceitos de educação

1.2 - Da história da pedagogia à história da educação

1.3 - O estudo da história da educação e sua importância

UNIDADE 2 – EDUCAÇÃO NA ANTIGUIDADE E NO MEDIEVAL

2.1 - Chineses, egípcios e hebraicos

2.2 - Gregos e romanos

2.3 - A educação cristã e não-cristã

2.4 - As universidades medievais

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UNIDADE 3 – A MODERNIDADE EDUCATIVA

3.1 - O renascimento na educação

3.2 - Escolas reformadas e a educação da Contra-Reforma

3.3 - A realidade brasileira diante da Contra-Reforma

UNIDADE 4 – REVOLUCIONÁRIOS DA CIÊNCIA: A EDUCAÇÃO DO SÉCULO XVII

4.1 - A escola moderna e a formação do homem civil

4.2 - A educação dos cidadãos e a escola do homem novo

4.3 - O lento processo de laicização educacional no Brasil

UNIDADE 5 – O SÉCULO DA PEDAGOGIA E OS VÍNCULOS COM A SOCIEDADE

5.1 - A escola para o povo

5.2 - A república brasileira e o direito à educação

5.3 - A educação higienizada

UNIDADE 6 – NOS TEMPOS DA ESCOLA NOVA

6.1 - O manifesto, novos métodos, novos programas escolares

6.2 - O aluno está no centro do processo educativo

6.3 - As classes populares e o acesso à educação

UNIDADE 7 – A DITADURA MILITAR E AS CONSEQUÊNCIAS NA EDUCAÇÃO

BRASILEIRA ATUAL

4.1 - A educação na Constituição de 1967

4.2 - A escola da ditadura

4.3 - A herança educacional deixada pela ditadura

Bibliografia Básica

OLIVEIRA, Dennilson de. História Contemporânea. Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2007.

MARQUES, Vera Regina Beltrão. História da Educação. Curitiba:IESDE, 2003.

ROMANELLI, Otaiza de Oliveira. História da educação no Brasil. Rio de Janeiro: Vozes,

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2001.

Bibliografia Complementar

BARBOSA, Liliana Lúcia da S.. História da Educação. Rio de Janeiro: UCB, 2007

NOGUEROL, Ana Cristina. História da Educação Brasileira. Rio de Janeiro: UCB, 2007.

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 105h

Disciplina: Tópicos de Filosofia da Educação Créditos: 7

Ementa

Estudo da Filosofia da Educação. A práxis educacional. Ética e valores presentes

na educação e na formação do sujeito. A influência da Filosofia na educação brasileira.

O processo do filosofar na Educação Infantil e a questão da transdiciplinaridade.

Objetivos

• Desenvolver capacidades e habilidades reflexivas sobre os problemas que

determinam a vida em sociedade e, particularmente, em educação;

• Refletir criticamente sobre a realidade da educação brasileira, tendo por base os

estudos da Filosofia;

• Fornecer um quadro geral das propostas das políticas educacionais do Brasil,

que vigoram ao longo da história da educação, destacando as perspectivas dos

professores Saviani no contexto da organização político-social da educação e

Libâneo sobre as diversas pedagogias em vigor;

• Possibilitar ao aluno, através da reflexão filosófica, uma práxis educacional,

compatível com a formação do cidadão brasileiro.

Programa

UNIDADE 1 – FILOSOFIA E EDUCAÇÃO

1.1 - A reflexão filosófica e o ato de educar

1.2 - Filosofia e Filosofia da Educação

1.3 - O estudo da Filosofia e suas tarefas no campo educacional

UNIDADE 2 – A PRÁXIS EDUCACIONAL

2.1 - Conceito de educação

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2.2 - Crise da educação

2.3 - Instituição educacional: Estado, Ideologia e classe dominante – reprodução ou

crítica?

UNIDADE 3 – VALORES E EDUCAÇÃO

3.1 - Conceito de valor

3.2 - A diferença entre ética, moral e moralismo

3.3 - O papel dos valores na educação: a formação do juízo moral

UNIDADE 4 – FILOSOFIA E FORMAÇÃO HUMANA NA ESCOLA

4.1 - As três dimensões da existência humana

4.2 - Conceito de interseção

4.3 - A crise da modernidade e a questão da Educação

UNIDADE 5 – FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA

5.1 - As principais tendências da Educação no Brasil

5.2 - A Educação popular

5.3 - Correntes pedagógicas contemporâneas

UNIDADE 6 – O PROCESSO DO FILOSOFAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL

6.1 - Por que filosofia para crianças?

6.2 - Algumas sugestões metodológicas

6.3 - O papel da filosofia no contexto da transdisciplinaridade

Bibliografia Básica

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental: Parâmetros Curriculares Nacionais:

Temas transversais. Brasília: MEC/SEF, 1997.

LIBÂNEO, J. C. & SANTOS, A. (org.). Educação na era do conhecimento em rede e

transdisciplinaridade. Campinas, São Paulo: Alínea, 2005.

TRICHES, Ivo José; et al. Tópicos da Filosofia da Educação. Curitiba: IESDE, 2006.

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Bibliografia Complementar

BARBOSA, Liliana Lúcia da S. Filosofia da Educação. Rio de Janeiro: UCB, 2007.

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 75h

Disciplina:

Sociologia Contemporânea Créditos: 5

Ementa

Compreensão dos aspectos da realidade que nos circunda. Contextualização da

Sociologia desde seu surgimento até os dias atuais. Estruturas e fatos sociais. A

sociedade pós-moderna.

Objetivos

• Apresentar a educação como um objeto de reflexão da sociológica atual;

• Estabelecer paralelos entre as abordagens teóricas com a atualidade;

• Analisar como o ponto de vista dos fundadores da sociologia influenciou as

explicações de alguns pensadores com referência às demandas educacionais

que se apresentaram no mundo contemporâneo;

• Fornecer elementos para a compreensão do que a sociedade do Terceiro Milênio

coloca como exigências para a educação.

Programa

UNIDADE 1 - O SURGIMENTO DA SOCIOLOGIA COMO CIÊNCIA E SEUS

TEÓRICOS CLÁSSICOS

1.1 - Augusto Comte (1798-1857): “pai fundador da Sociologia”

1.2 - Herbert Spencer (1820-1903)

1.3 - Karl Marx (1818-1883)

1.3.1 - Relação entre infra e superestrutura social

1.3.2 - Alienação em Karl Marx

1.4 - Émile Durkheim (1858-1917)

1.5 - Max Weber (1864-1920)

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UNIDADE 2 - O FUNCIONALISMO DE TALCOTT PARSONS

2.1 - Elementos da ação em Parsons

2.2 - Quem é o agente?

2.3 - Como se inicia a ação: a situação

2.4 - A orientação

2.5 - O sistema de ação

UNIDADE 3 - O CULTURALISMO, ESTRUTURA E FATOS SOCIAIS

3.1 - Norbert Elias (1897-1990)

3.2 - Pierre Bourdieu

3.3 - Anthony Giddens

3.4 - Michel Foucault

UNIDADE 4 - ESTRUTURALISMO

4.1 - Estruturalismo funcional: Niklas Luhmann

4.2 - Pós-Marx

4.3 - Jurgen Habermas

UNIDADE 5 - HISTÓRIA E RELAÇÕES DE CLASSE CONCEPÇÕES ACERCA DA

SOCIEDADE PÓS-MODERNA

5.1 - Alain Touraine

5.2 - Zygmunt Bauman

5.3 - Chaves analíticas fundamentais hoje

Bibliografia Básica

BERGER, Peter. Perspectivas sociológicas: uma visão humanística. Petrópolis: Vozes,

2004.

CARVALHO. Alonso B. de. Educação e Liberdade em Max Weber. Ijuí: Unijuí, 2004.

NERY, Maria Clara. Sociologia contemporânea. Curitiba: IESDE. Brasil S.A., 2007.

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Bibliografia Complementar

MEKSENAS, Paulo. Sociologia. São Paulo: Cortez, 2006.

NÉSPOLI, Ziléa Baptista. Sociologia Geral. Rio de Janeiro: UCB, 2007.

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 90h

Disciplina: Psicologia do desenvolvimento Créditos: 6

Ementa

Estudo das mudanças de comportamento humano durante as mais diferentes

fases da vida, por intermédio d e diferentes correntes, alguns dos principais teóricos e

suas contribuições contemporâneas à educação.

Objetivos

• Apresentar os estágios do desenvolvimento cognitivo;

• Diferenciar os estágios do desenvolvimento cognitivo, com a construção do

aparelho psíquico;

• Verificar a aplicabilidade das teorias do desenvolvimento no âmbito educacional.

Programa

UNIDADE 1 - INTRODUÇÃO À PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO

1.1 - Contextualzação histórica da psicologia e suas perspectivas no desenvolvimento;

1.2 - Conceito e etapas relevantes do desenvolvimento humano;

1.3 - Interação entre hereditariedade X ambiente.

UNIDADE 2 - BASES EPISTEMOLÓGICAS: O PROCESSO DE HUMANIZAÇÃO

2.1 - Lev Semenovitch Vygotsky: Vida e Obra (Histórico)

2.2 - A psicologia sócio-histórica de Vygotsky

2.3 - Vygotsky: desenvolvimento mental

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UNIDADE 3 - ASPECTOS DO DESENVOLVIMENTO E INTERFERÊNCIA NO

COMPORTAMENTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

3.1 - Desenvolvimento da personalidade

3.2 - Desenvolvimento emocional

3.3 - Desenvolvimento moral social

UNIDADE 4 – PROCESSOS PSICOLÓGICOS E SUA RELEVÂNCIA PARA A

COMPREENSÃO DO COMPORTAMENTO

4.1 - Introdução ao estudo da Psicologia da aprendizagem

4.2 - O processo da motivação

4.3 - O processo da percepção

4.4 - O papel do professor como mediador do desenvolvimento

UNIDADE 5 - A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO SEGUNDO PIAGET

5.1 - Jean Piaget: Vida e Obra (Histórico)

5.2 - Desenvolvimento Mental segundo Piaget

5.3 - Estágios do Desenvolvimento Cognitivo

UNIDADE 6 - AS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS DE HOWARD GARDNER

6.1 - O que são as múltiplas inteligências

6.2 - Critérios para existência da inteligência

6.3 - Os tipos de inteligência de Gardner

Bibliografia Básica

COLL, Cezar & ONRUBA, Javier. “Inteligência, Aptidões para a Aprendizagem e

Rendimento Escolar”. In; COLL, Cezar, PALÁCIOS, Jesús, MARCHESI, Álvaro (Orgs.).

Desenvolvimento psicológico e Educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.

PAULA, Ercília Maria Angelli T. de & MENDONÇA, Fernando Wolff. Psicologia do

Desenvolvimento. 2 ed. Curitiba:IESDE,2006

SIMÕES, Maria de Fátima. Psicologia do Desenvolvimento. Rio de Janeiro: UCB, 2009.

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Bibliografia Complementar

CORIA & SABINI, Maria Aparecida. Psicologia do Desenvolvimento. São Paulo: Ática,

2002.

OLIVEIRA, Marta Kohl. Vygotsky-Aprendizado e desenvolvimento um processo sócio-

histórico. São Paulo: Scipione, 2006.

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 45h

Disciplina: Didática da Filosofia Créditos: 3

Ementa

A importância do ensino de filosofia no contexto brasileiro atual. Histórico e

legislação. Ensino de Filosofia, suas concepções, objetivos e métodos. Apresentação e

análise crítica das propostas dos PCN em Interdisciplinaridade, competência e

cidadania.

Objetivos

• Discutir a especificidade do ensino de filosofia, seus problemas e desafios atuais;

• Analisar a condição, o lugar e o papel da filosofia em nosso país face ao atual

currículo educacional, a fim de poder compreender as implicações da filosofia na

educação e na sociedade;

• Conhecer e saber aplicar diversas didáticas e metodologias que levam à

compreensão e utilização da Filosofia;

• Instrumentar para uma abordagem crítica dos problemas filosóficos no nível do

Ensino Médio.

Programa

UNIDADE 1 – O ENSINO DE FILOSOFIA NO CONTEXTO ATUAL

1.1 - A importância da reflexão filosófico no âmbito educacional

1.2 - Os entraves para a formação crítico-reflexiva dos educandos

1.3 - O Contexto legal e as mudanças recentes

UNIDADE 2 – OBJETIVOS, MÉTODOS E PROCEDIMENTOS PARA O ENSINO DE

FILOSOFIA

2.1 - Relevância, objetivos e o currículo do estudo filosófico

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2.2 - As metodologias e procedimentos utilizados no ensino de filosofia

2.3 - Aplicação das habilidades do pensar filosófico em sala de aula

UNIDADE 3 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE CRÍTICA DAS PROPOSTAS DOS PCN

EM INTERDISCIPLINARIDADE, COMPETÊNCIA E CIDADANIA, NO CONTEXTO DO

ENSINO FILOSÓFICO

3.1 - A interdisciplinaridade inerente ao processo filosófico

3.2 - O ensino por competências proposto pelo PCN, a LDB e os princípios da

UNESCO

3.3 - A contribuição da reflexão filosófica para o ensino do século XXI

Bibliografia Básica

KOHAN, Walter Omar. Filosofia: caminhos para seu ensino. Rio de Janeiro: DP&A,

2004.

RIOS, Terezinha Azeredo. Compreender e ensinar: por uma docência da melhor

qualidade. São Paulo: Cortez, 2006.

RODRIGO, Lídia Maria. Filosofia em sala de aula: teoria e prática para o ensino médio.

São Paulo: Autores Associados, 2009.

Bibliografia Complementar

ALVES, N. Formação de professores, pensar e fazer. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2002.

GALLO, S.; CORNELLI, M.; DANELON, M. (Org.). Filosofia do ensino de filosofia.

Petrópolis: Vozes, 2003.

PERRENOUD, Philippe; THULER, Mônica Gather & outros. As competências para

ensinar no século XXI: formação dos professores e o desafio da avaliação. Tradução

Cláudia Schilling e Fátima Murad. Porto Alegre: Armed, 2002.

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 75h

Disciplina: Políticas Públicas em Educação Créditos: 5

Ementa

Estudo das políticas públicas que norteiam a educação básica considerando a

legislação vigente, desde sua organização administrativa, pedagógica e financeira

até questões e rumos que para ela se colocam, a partir dos seus princípios e de

suas finalidades.

Objetivos

• Compreender o contexto político em que as reformas educacionais brasileiras

acontecem, concebendo a educação como uma ação política e pedagógica;

• Analisar criticamente a instituição escolar nas suas dimensões estrutural,

pedagógica e política, visando reabilitar a escola pública como espaço cívico de

formação, incluindo a formação para o trabalho, no sentido da redescoberta

democrática, habilitando-a como instância promotora da cidadania.

Programa

UNIDADE 1 – CIÊNCIA POLÍTICA E PÚBLICAS DE EDUCAÇÃO

1.1 - Ciência política: evolução do conceito

1.2 - Condicionantes sociais e políticos da Educação

1.3 - Perspectivas atuais das políticas públicas

1.4 - Enfoque das políticas públicas recentes em Educação

UNIDADE 2 – PLANOS E POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO NO BRASIL: PONTOS PARA

REFLEXÃO E ANÁLISE

2.1 - Aspectos históricos e constitucionais da educação brasileira

2.2 - A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

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2.3 - O Plano Nacional de Educação

2.4 - Política educacional

UNIDADE 3 – A EDUCAÇÃO NACIONAL HOJE: OS RANÇOS E OS AVANÇOS

3.1 - Impasses e políticas atuais em relação à Educação

3.2 - Perspectiva educacional de inclusão

3.3 - As bases da educação na LDB: educação básica, educação profissional,

educação superior, educação especial, profissionais da educação, educação a

distância, recursos financeiros

UNIDADE 4 – ESTRUTURA ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA DA EDUCAÇÃO

BÁSICA

4.1 - Educação Básica de Jovens e Adultos

4.2 - Desafios da Educação Infantil

4.3 - Ensino médio: a última etapa da Educação Básica

4.4 - Educação profissional: o desafio de formar trabalhadores

Bibliografia Básica

BACHA FILHO, Teofilo & LOCCO, Leila de Almeida de. Direito Aplicado à Educação .

Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2007.

SANTOS, Edméa Oliveira dos. Tendências na educação. Curitiba: IESDE, 2006.

VALLE, Bertha de Borja Reis do et al. Políticas Públicas em Educação. Curitiba: IESDE,

2003.

Bibliografia Complementar

COSTA, Vera Lúcia Cabral. Descentralização da educação: novas formas de

coordenação e financiamento. São Paulo: Cortez, 2001.

MOREIRA, Antônio Flávio Barbosa. Currículos e Programas no Brasil. São Paulo:

Papirus, 1990.

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 105h

Disciplina: Teorias e Práticas Curriculares Créditos: 7

Ementa

Estudo dos conceitos de currículo e conceituar, discutir e aprofundar a análise

das teorias conservadoras, críticas e pós-críticas do currículo sob o ponto de vista

filosófico, científico, legal e técnico. As atuais perspectivas sócio-históricas da

construção do conhecimento e as relações entre currículo e ideologia, currículo e

cultura, currículo e poder no planejamento e avaliação curricular indicam o norte das

ações docentes nas salas de aula.

Objetivos

• Caracterizar os fundamentos científicos que estão na base das práticas

curriculares;

• Reconhecer a importância dos saberes pedagógicos para o entendimento da

escola e do currículo;

• Contribuir para que, a partir da discussão das diferentes concepções de

currículo, o futuro professor possa perceber que o currículo escolar é uma

questão ligada ao poder;

• Permitir a construção de uma prática curricular que vá além da simples técnica;

• Caracterizar a avaliação como um pilar da ordenação do currículo seriado.

Programa

UNIDADE 1 – CONSIDERAÇÕES A RESPEITO DO CURRÍCULO

1.1 - Conceito de Currículo

1.2 - A história da construção curricular

1.3 - A concepção de currículo como construção sócio-histórica

1.4 - A perspectiva teórico prática do currículo

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1.5 - Política Curricular para Educação Básica no Brasil

1.6 - Política Curricular para Educação Infantil no Brasil

1.7 - Política Curricular para Ensino Fundamental no Brasil

UNIDADE 2 – ORGANIZAÇÃO DO CURRÍCULO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

2.1 - Contribuições Teóricas: Froebel, Montessori, Piaget e Freinet

2.2 - RCNEI: Finalidades

2.3 - A proposta dos Temas Geradores

2.4 - A construção do Currículo da Educação Infantil: seis eixos

UNIDADE 3 – ORGANIZAÇÃO DO CURRÍCULO NO ENSINO FUNDAMENTAL

3.1 - Os centros de Interesse de Decroly

3.2 - O método de Projetos

3.3 - Outras possibilidades de Integração do currículo

3.4 - PCN: Organização na escola; organização por ciclos; Temas transversais;

classificação dos conteúdos e avaliação

3.5 - A construção do currículo do Ensino Fundamental: Base comum e temas

transversais

UNIDADE 4 – CURRÍCULO E PROJETO

4.1 - Definição de projeto educativo ou proposta pedagógica

4.2 - Elaboração do projeto educativo

UNIDADE 5 – CURRÍCULO E AVALIAÇÃO

5.1 - Perspectiva histórica da Avaliação

5.2 - Currículo: Avaliação – sucesso ou fracasso escolar

Bibliografia Básica

MOREIRA, Antônio Flávio Barbosa. Currículos e Programas no Brasil. São Paulo:

Papirus, 1990.

SILVA, Maria de Fátima Minetto Caldeira. Currículo Estruturado: implementação de

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programas pedagógicos. Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2006.

SOUZA, Rosa Fátima de. Escola e Currículo. Curitiba: IESDE, 2006.

Bibliografia Complementar

GADOTTI, Moacir. Educação e Poder: Introdução à pedagogia do conflito. São Paulo:

Cortez, 2005.

SANTOS, Edméa Oliveira dos. Tendências na educação. Curitiba: IESDE, 2006.

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 60h

Disciplina: Psicologia da Educação Créditos: 4

Ementa

Estudo da Psicologia da Educação com ênfase na aprendizagem humana,

abordando seus principais conceitos, fatores e teorias, contextualizados no âmbito

educacional e destacando o estudo da inteligência e o papel do professor na

construção do conhecimento.

Objetivo

• Conhecer os principais processos e fatores que interferem na aprendizagem, as

teorias, a evolução no estudo da inteligência, destacando a importância do papel

do professor na construção do conhecimento.

Programa

UNIDADE 1 - INTRODUÇÃO À PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM

1.1 - O processo de aprendizagem e os fatores que interferem no mesmo

1.2 - Aprendizagem e Maturação

1.3 - Aprendizagem e Desempenho

1.4 - Transferência de Aprendizagem

1.5 - Aprendizagem e Motivação

UNIDADE 2 – O MUNDO CONTEMPORÂNEO E SUAS INFLUÊNCIAS NA

EDUCAÇÃO

2.1 - As condições socioambientais a escola e o uso da tecnologia

2.2 - A família atual

2.2.1 - A responsabilidade Social dos pais

2.2.2 - A importância do laço família/escola

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UNIDADE 3 – A EDUCAÇÃO DA CRIANÇA

3.1 - Construção de vínculos sociais e psíquicos

3.2 - Desenvolvimento emocional

3.2.1 - O espaço educacional e o desenvolvimento emocional

3.3 - Desenvolvimento cognitivo

3.3.1 - O espaço educacional e o desenvolvimento cognitivo

UNIDADE 4 - FRACASSO ESCOLAR NOS DIAS ATUAIS

4.1 - Contribuições e empecilhos da medicalização, ao fracasso escolar

4.2 - Compreensão do significado fracasso e potencialidade escolar

4.3 - Potencialidade e fracasso, no contexto educacional

4.3 - Potencialidade e fracasso escolar e o contexto social

4.4 - Organização e potencialidade da instituição educacional, enquanto espaço

educativo

Bibliografia Básica

PAULA, Ercília Maria Angelli T. de & MENDONÇA, Fernando Wolff. Psicologia do

Desenvolvimento. 2 ed. Curitiba: IESDE,2006

PILETTI, N. Psicologia Educacional. São Paulo: Ática, 2002.

PRESTES, Irene Carmem Piconi. Psicologia da Educação. Curitiba: IESDE, 2005.

Bibliografia Complementar

COLL, Cezar & ONRUBA, Javier. “Inteligência, Aptidões para a Aprendizagem e

Rendimento Escolar”. In: COLL, Cezar, PALÁCIOS, Jesús, MARCHESI, Álvaro (Orgs.).

Desenvolvimento psicológico e Educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.

SIMÕES, Maria de Fátima Cardoso. Psicologia da Aprendizagem e Educação. Rio de

Janeiro: UCB, 2007

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 75h

Disciplina: Didática Créditos: 5

Ementa

Princípios da Didática, Identidade Profissional e Prática Docente. Tendências

Pedagógicas. Planejamento Educacional. Projeto pedagógico. Estudos Culturais,

Currículo e Educação. Projetos de Trabalho. Avaliação: Perspectivas Atuais.

Tecnologias da Informação e Comunicação nas Práticas Educativas

Objetivos

• Compreender a importância da Didática no processo ensino-aprendizagem;

• Entender a relação entre teoria e prática;

• Perceber que ensinar, nos dias atuais, é transformar informação em

conhecimento;

• Conhecer as principais tendências pedagógicas, a fim de analisá-las e utilizá-las

em suas práticas educativas;

• Compreender a importância do planejamento na prática educativa e os diversos

tipos de planejamento;

• Perceber que a avaliação, nos dias atuais, é comprometida não mais com o

produto, mas com o processo;

• Reconhecer a avaliação como diagnóstico do processo ensino-aprendizagem,

não com como produto;

• Diferenciar Planejamento de Projeto Político Pedagógico;

• Compreender como elaborar um projeto político pedagógico;

• Conhecer as Tecnologias da Informação e Comunicação, bem com sua

importância para a Educação Contemporânea.

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Programa

UNIDADE 1 – DIDÁTICA, IDENTIDADE PROFISSIONAL E CONTEXTUALIZAÇÃO DA

PRÁTICA DOCENTE

1.1 - Didática: Aspectos Históricos

1.2 - A Didática e a construção da identidade profissional

1.3 - A formação reflexiva do professor

1.4 - A função social do ensino e suas implicações: visões de homem, sociedade e

educação

UNIDADE 2 – PRÁTICAS DOCENTES E SUAS TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS

2.1 - Educação Bancária e Educação Problematizadora

2.2 - Pedagogia Liberal e Pedagogia Progressista

2.3 - Ambientes educativos e a epistemologia docente

2.4 - Tendências pedagógicas e processo de ensino e da aprendizagem na perspectiva

de Mizukami

UNIDADE 3 – PLANEJAMENTO EDUCACIONAL

3.1 - Planejamento versus Plano: conceito e abordagens

3.2 - O Projeto Político Pedagógico

3.2.1 - Definição de projeto

3.2.1 - Conhecendo um projeto pedagógico

3.3 - Planejamento na prática

3.3.1 - Objetivos educacionais

3.3.2 - Seleção e organização dos conteúdos

3.3.3 - Seleção e organização de procedimentos de ensino

3.4.4 - Seleção de recursos

3.4.5 - Avaliação

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UNIDADE 4 – ESTUDOS CULTURAIS, CURRÍCULO E EDUCAÇÃO

4.1 - Conceitos Histórico de Currículo Educacional

4.1.1 - Currículo Formal

4.1.2 - Currículo em Ação

4.1.3 - Currículo Oculto

4.2 - Identidade, Currículo e Multiculturalismo

4.3 - Parâmetros Curriculares Nacionais e Temas Transversais

4.3.1 - Significados e críticas em relação aos Parâmetros Curriculares Nacionais e

Temas Transversais

4.3.2 - Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil

4.3.3 - Multidisciplinaridade, Pluridisciplinaridade, Interdisciplinaridade e

Transdisciplinaridade

UNIDADE 5 - PROJETOS DE TRABALHO NA EDUCAÇÃO INFANTIL E NO ENSINO

FUNDAMENTAL

5.1 - Conceituando a Pedagogia de Projetos

5.2 - Projetos de trabalho versus centros de interesse

5.3 - Projetos de Trabalho e Currículo

5.3.1 - Na Educação Infantil

5.3.2 - Nas séries iniciais do Ensino Fundamental

UNIDADE 6 – AVALIAÇÃO: PERSPECTIVAS ATUAIS

6.1 - Histórico do conceito de Inteligência: teoria das inteligências múltiplas

6.2 - Avaliação no Processo Ensino-Aprendizagem

6.2.1 - Diagnóstico das necessidades

6.2.2 - Instrumentos avaliativos

6.2.3 - Construção de questões objetivas e dissertativas: normas e técnicas

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UNIDADE 7 – TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NAS PRÁTICAS

EDUCATIVAS

7.1 - Conceitos e significados

7.2 - Teoria Histórico-Cultural

7.3 - Os espaços da escrita: Letramento

7.4 - Propostas educativas

7.4.1 - Uso de Softwares Educativos

7.4.2 - Uso de Softwares Sociais (Orkut, Messengers, Blogs, Chats, Twitter, entre

outros)

Bibliografia Básica

FREIRE, Paulo. Medo e ousadia: cotidiano do professor. São Paulo: Paz e Terra, 1990.

MAIA, Christiane Martinatti & SCHEIBEL, Maria Fani. Didática: organização do trabalho

pedagógico. Curitiba: IESDE, 2006.

MELLO, Leila Mara. Didática. Rio de Janeiro: UCB, 2007.

Bibliografia Complementar

PILLETI, Claúdio. Didática Geral. São Paulo: Ática, 1991.

SACRISTAN, Jose Gimeno. O Currículo uma reflexão sobre a prática. Porto Alegre:

Artmed, 2000.

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 105h

Disciplina: Sociologia da Educação Créditos: 7

Ementa

Estudo das teorias sociológicas: clássicas, contemporâneas e no século XXI,

inseridas no contexto educacional.

Objetivos

• Apresentar a educação como um objeto de reflexão da teoria sociológica;

• Perceber a relação existente entre educação e a concepção que cada um dos

fundadores da Sociologia formulou sobre a sociedade;

• Verificar como o ponto de vista dos fundadores influenciou as explicações de

alguns pensadores com referência às demandas educacionais que se

apresentaram no mundo contemporâneo;

• Fornecer elementos para a compreensão do que a sociedade do Terceiro Milênio

coloca como exigências para a educação.

Programa

UNIDADE 1 – A SOCIOLOGIA E A EDUCAÇÃO

1.1 - Definição e aplicabilidade da Sociologia

1.2 - Definição de Educação

1.3 - Teorias Sociológicas Clássicas

1.3.1 - Sociedade, solidariedade e educação: o ponto de vista de Durkheim

1.3.2 - Sociedade, alienação/transformação e educação: perspectiva de Karl Marx

e Engels

1.3.3 - Sociedade, dominação e educação: perspectiva de Max Weber

1.4 - Socialização e seus agentes

1.5 - Os primeiros grandes sociólogos: a Educação como tema e objeto de estudo

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1.5.1 - As teorias sociológicas contemporâneas e a Educação

1.5.2 - Sociedade, organização da cultura e educação: a perspectiva de Gramsci

1.5.3 - Sociedade, esperança/liberdade e educação: contribuições de Karl

Mannheim

1.5.4 - Sociedade, reprodução e educação: ponto de vista dos crítico

reprodutivistas

1.5.6 - Ideologia e sua relação com a Educação

1.6 - A Sociologia da Educação no Brasil

1.6.1 - Formação da sociedade brasileira: economia agrário-exportadora e

economia industrial

1.6.2 - A Sociologia entre os anos 70 e a atualidade

UNIDADE 2 – EDUCAÇÃO E FAMÍLIA

2.1 - Transformações sociológicas da família

2.2 - Educação e família no Brasil

2.3 - Concepção de infância – o trabalho de Aires

2.4 - Surgimento dos colégios e as visões de infância

UNIDADE 3 – ESCOLA COMO INSTITUIÇÃO SOCIAL

3.1 - Escola como organização

3.2 - Padrões sociais de comportamento, da instituição educacional

3.3 - Escola e o desvio social

3.3.1 - Comportamentos desviantes

3.3.2 - Conformidade versus conformismo

3.4 - Mudança social

3.4.1 - Fatores que desencadeiam a mudança

3.4.2 - Ação pedagógica e mudança social

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UNIDADE 4 – MOVIMENTOS SOCIAIS, O ESTADO, O DESENVOLVIMENTO E O

COTIDIANO NO BRASIL

4.1 - Movimentos Sociais

4.1.1 - Formas de luta e ação coletiva

4.1.2 - Tipos de movimentos sociais e a Educação

4.2 - O Estado: Conceito de Estado e Educação no Brasil

4.3 - Educação e Desenvolvimento

4.3.1 - Desigualdades sociais e subdesenvolvimento

4.3.2 - Origens históricas do subdesenvolvimento

4.3.3 - Desigualdades sociais e o papel transformador da Educação

4.4 - Educação e o cotidiano no Brasil

4.4.1 - O difícil cotidiano dos exclusos do processo educacional

4.4.2 - Fracasso escolar: uma tentativa de explicação

Bibliografia Básica

DEMETERCO, Solange Menezes da Silva. Sociologia da Educação. Curitiba: IESDE,

2003.

KRUPPA, Sonia. Sociologia da educação. São Paulo: Cortez, 2005.

MOURA, Paulo G.M. de. Sociedade e Contemporaneidade. Curitiba: IESDE Brasil S.A.,

2007.

Bibliografia Complementar

MEKSENAS, Paulo. Sociologia. São Paulo: Cortez, 2006.

RANGEL, Carmen Maria G. F. Sociologia da Educação. Rio de Janeiro: UCB, 2007

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 75h

Disciplina: Alfabetização e Letramento Créditos: 5

Ementa

Estudo das relações entre alfabetização e letramento, entendendo-o como um

processo que não se inicia apenas no Ensino Fundamental. Serão destacadas as

contribuições das teorias construtivistas e sociointeracionistas, compreendendo o

processo de aquisição da leitura e da escrita como atividades de produção de sentido.

Objetivos

• Reconhecer as implicações pedagógicas das diferentes concepções de

aprendizagem no processo de aquisição da leitura e escrita;

• Discutir a alfabetização como ato político e o compromisso do educador com a

transformação da sociedade;

• Compreender o conceito de letramento como subsídio à prática pedagógica

comprometida com as aprendizagens significativas;

• Analisar os aspectos linguísticos, sociais e culturais que compõem o processo de

aquisição da leitura e da escrita.

Programa

UNIDADE 1 - CAMINHANDO PELA HISTÓRIA DA ESCRITA E DO CONHECIMENTO

1.1 - A alfabetização desde Comenius

1.2 - A instrução pública e a Reforma Protestante

1.3 - A história da alfabetização no Brasil

UNIDADE 2 - ALFABETIZAÇÃO OU LETRAMENTO?

2.1 - O conceito de alfabetização ao longo da história

2.2 - O surgimento do conceito de letramento

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2.3 - A produção Social da Linguagem oral e escrita

2.4 - A relação entre aprendizagem da língua escrita e desenvolvimento do

pensamento: ZDP

2.5 - Crítica aos métodos de alfabetização

2.6 - As quatro práticas da alfabetização: leitura e interpretação; produção de textos

orais e escritos; análise linguistíca; sistematização do código

2.7 - Avaliação em ensino da língua escrita

UNIDADE 3 - AS CONTRIBUIÇÕES DE EMÍLIA FERREIRO

3.1 - Os conceitos e níveis de leitura e escrita

3.2 - A Psicogênese da língua escrita

Bibliografia Básica

BRITTO, Luiz Percival Leme. Letramento no Brasil. Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2005.

CAVAZOTTI, Maria Auxiliadora. Fundamentos Teóricos e Metodológicos da

Alfabetização. Curitiba:IESDE, 2005.

REZENDE, Morgana Silva. Alfabetização e Letramento. Rio de Janeiro: UCB, 2007.

Bibliografia Complementar

BESSA, Valéria da Hora. Teorias da Aprendizagem. Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2006.

MENDONÇA, Fernando Wolf. Linguagem Oral e Escrita. Curitiba: IESDE Brasil S.A.,

2006.

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 90h

Disciplina: Educação Inclusiva Créditos: 6

Ementa

As dimensões do conceito de Educação Inclusiva. Implicações das diferenças:

necessidades e potencialidades na aprendizagem. Libras e Braile – o Ambiente Escolar

como espaço promotor de integração.

Objetivos

• Compreender a abrangência do conceito de Educação Inclusiva;

• Proporcionar a compreensão das diversidades, do preconceito, do estigma e dos

estereótipos;

• Conhecer os dispositivos legais existentes;

• Discutir as necessidades e potencialidades relativas ao processo ensino-

aprendizagem;

• Contextualizar o aluno e as dificuldades escolares;

• Conhecer as diferenças e suas características principais;

• Reconhecer a importância das inteligências múltiplas para compreensão das

diferenças;

• Apresentar o caminho da Educação dos Surdos;

• Conhecer as barreiras e como superá-las;

• Identificar o papel do professor na construção do conhecimento do surdo;

• Distinguir a relação entre oralismo e bilinguismo;

• Reconhecer a importância das LIBRAS no contexto escolar e social.

• Conhecer os instrumentos utilizados para a escrita em Braile

• Reconhecer a importância do Braile no contexto escolar

• Discutir as principais regras a serem observadas pelo professor no contato com

o deficiente visual.

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Programa

UNIDADE 1 - A EDUCAÇÃO ESPECIAL E A EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO CENÁRIO

BRASILEIRO: CONTEXTUALIZAÇÃO DO PROBLEMA

1.1 - Conceito de Educação Especial

1.2 - Educação Especial na escola

1.3 - Educação Especial como modalidade de educação escolar

1.4 - Inclusão escolar: dissonâncias entre teoria e prática

1.5 - Necessidades educativas especiais: ainda um dilema para o professor?

1.5.1 - Altas habilidades

1.5.2 - Alunos portadores de paralisia cerebral

1.5.3 - O aluno portador de deficiência mental

1.5.4 - Distúrbios de conduta

1.5.5 - Deficiência visual

1.5.6 - Deficiência Auditiva

UNIDADE 2 - A INCLUSÃO DO DEFICIENTE VISUAL E AUDITIVO NA ESCOLA

REGULAR

2.1 - Sistema Braille: escrita e leitura

2.2 - LIBRAS: Letramento e alfabetização do surdo

2.3 - A interferência da Língua de Sinais na produção de textos escritos

UNIDADE 3 - ADAPTAÇÕES CURRICULARES NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

3.1 - O currículo

3.2 - Atitudes e técnicas facilitadoras da inclusão

3.3 - O trabalho pedagógico em turmas multisseriadas

3.4 - A prática educativa: um dos caminhos para a inclusão

3.5 - Formação dos professores

3.6 - Projeto político-pedagógico

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Bibliografia Básica

LEITE, Cristiane das Graças. Educação Inclusiva: Braille. Rio de Janeiro: UCB, 2009.

ROSA, Suely Pereira da Silva; Delou, Cristina Maria Carvalho; Oliveira, Eloiza da Silva

Gomes de et. al. Educação Inclusiva. Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2008.

SIMÕES, Maria de Fátima Cardoso & AMARO, Vânia Luiza de Azevedo. Educação

Inclusiva: Libras. Rio de Janeiro: UCB, 2007.

Bibliografia Complementar

JOHANN, Ana Paula et al. Projetos de Inclusão Social: casos de sucesso. Curitiba:

IESDE, Brasil S.A., 2007.

ROSA, Suely Pereira da Silva; el al. Fundamentos Teóricos e Metodológicos da

Inclusão. Curitiba: IESDE, 2003.

SILVA, Maria de Fátima Minetto Caldeira. Diversidade na aprendizagem das pessoas

com necessidades especiais. Curitiba: IESDE, 2005.

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 105h

Disciplina: Fundamentos da Educação Infantil Créditos: 7

Ementa

Concepções de infância e de educação infantil. Determinantes históricos e

sociais da política de atendimento à infância e à legislação. Educação

infantil: assistir e educar; educar e cuidar. Projeto educativo: saberes e

práticas na Educação Infantil. Metodologias para o ensino e aprendizagem na

Educação Infantil.

Objetivo

• Analisar o trabalho pedagógico realizado na Educação Infantil, relacionando-o

com as concepções de infância existentes;

• Compreender o conceito histórico de infância, bem como sua importância para o

desenvolvimento infantil;

• Conhecer a importância do jogo e das brincadeiras para o desenvolvimento

infantil;

• Identificar as políticas públicas educacionais para a Educação Infantil;

• Reconhecer o papel do docente na educação infantil.

Programa

UNIDADE 1 - A IDEIA DE INFÂNCIA E A SUA ESCOLA

1.1 - Concepções de infância

1.1.1 - Primeira identidade: “A Criança-Adulto” ou a infância negada

1.1.2 - Segunda identidade: “A Criança-Filho-Aluno” ou infância institucionalizada

1.1.3 -Terceira identidade: “A Criança-Sujeito Social” ou Sujeito de Direitos

1.2 - Função histórica da instituição de Educação Infantil: educar e cuidar

1.2.1 - A história da creche no contexto europeu e norte-americano

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1.2.2) A história da creche no contexto brasileiro

1.2.3) A inserção da criança na creche

UNIDADE 2 - O COTIDIANO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO

INFANTIL

2.1 - O planejamento das atividades na Educação Infantil

2.2 - A organização dos espaços na Educação Infantil

2.2.1 - Concepções de desenvolvimento e sua influência na organização dos

ambientes

2.2.2 - Critérios para uma adequada organização dos espaços da sala de aula

2.3 - A rotina da Educação Infantil

2.3.1 - Atividades de organização coletiva

2.3.2 - Atividades de cuidado pessoal

2.3.3 - Atividades dirigidas

2.3.4 - Atividades livres

2.4 - A participação da família

2.4.1 - Formas de trabalho da Educação Infantil com a gamília

UNIDADE 3 – JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

3.1 - O que é brincar para a criança?

3.2 - Brincar e aprender

3.2.1 - Construção de regras e disciplina

3.3 - O Papel do Brinquedo e dos Jogos

UNIDADE 4 – EDUCAÇÃO DE CRIANÇAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS

4.1 - Construção de Projeto Didático

4.2 - Integração da equipe

UNIDADE 5 - POLÍTICAS EDUCACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL

5.1 - Educação Infantil Pós-LDB

5.1.1 - Elaboração da proposta pedagógica: Diretrizes Curriculares Nacionais

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5.1.2 - Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil

5.2 - Condições para a qualidade

5.2.1 - Escolhas políticas

5.2.2 - Legislação e definição de normas

5.2.3 - Financiamentos e recursos

5.2.4 - Consultoria e suporte técnico

5.2.5 - Profissionais: formação e aperfeiçoamento profissional

5.2.6 - Estrutura física

5.2.7 - Pesquisa e desenvolvimento

5.2.8 - Integração e coordenação de recursos

5.3 - Indicadores da qualidade

5.3.1 - Acessibilidade e utilização dos serviços

5.3.2 - Ambiente físico

5.3.3 - Atividades de aprendizagem

5.3.4 - Sistemas de relações

5.3.5 - A comunidade e o ponto de vista dos pais

5.3.6 - Avaliação da diversidade

5.3.7 - Relação custo benefício

5.3.8 - Valores éticos

5.4 - A formação docente

5.4.1 - Como aprender a conhecer e a pensar

5.4.2 - Como aprender a fazer

5.4.3 - Como aprender a viver com outros

5.4.4 - Como aprender a ser

Bibliografia Básica

BESSA, Valéria da Hora. Teorias da Aprendizagem. Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2006.

LUCAS, Vera Lúcia Messetti. Fundamentos da Educação Infantil. Rio de Janeiro: UCB,

2008.

OLIVEIRA, Zilma (org). A criança e seu desenvolvimento: perspectivas para se discutir

a Educação Infantil. São Paulo: Cortez, 1995.

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________. Educação Infantil: Fundamentos e Métodos. São Paulo: Cortez, 2002.

Bibliografia Complementar

COUTINHO, Karyne Dias. Pesquisa: o aluno da educação infantil e dos anos iniciais.

Curitiba: IESDE, 2007.

DE LA TAILLE, Yves et alii. Piaget, Vygotsky e Wallon: Teorias Psicogenéticas em

Discussão. São Paulo: Summus, 1993.

Kramer, Sônia. A política do pré-escolar no Brasil: A arte do disfarce. 2 ed. Rio de

Janeiro. Achiamé, 1984.

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 95h

Disciplina: Fundamentos das Classes Iniciais do

Ensino Fundamental Créditos: 7

Ementa

Estudo dos fundamentos teóricos do trabalho docente nas classes iniciais do

Ensino Fundamental. Natureza da prática educativa em diferentes contextos sociais.

Características do processo de elaboração do conhecimento e as especificidades

epistemológicas dos diferentes ramos do conhecimento. Relações entre aprendizagem

e desenvolvimento e entre ensino e desenvolvimento. Os nexos existentes entre

sociedade e aprendizagem.

Objetivo

• Analisar o trabalho pedagógico realizado nas classes iniciais do ensino

fundamental, relacionando-o com as concepções de infância e com algumas

teorias até então produzidas.

Programa

UNIDADE 1 – OS DESAFIOS DA UNIVERSALIZAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL

1.1 - Histórico do analfabetismo no Brasil: a visão de Paulo Freire

1.2 - Educação de Jovens e Adultos no Brasil

1.2.1 - As políticas públicas para a EJA

1.2.2 - Os debates mais recentes

1.3 - A Educação dos povos indígenas e o Ensino Fundamental

1.4 - A Educação Inclusiva

1.4.1 - História e Legislação

1.4.2 - Adaptações curriculares

1.4.3 - A controvertida avaliação da aprendizagem diante da “diversidade”

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UNIDADE 2 – O COTIDIANO ESCOLAR NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO

FUNDAMENTAL

2.1 - O trabalho coletivo na escola democrática

2.1.1 - O trabalho coletivo na escola: Aspectos filosóficos

2.1.2 - Construindo um trabalho coletivo

2.1.3 - A questão da gestão

2.1.4 - Criando condições para o trabalho coletivo

2.2 - Opções e alternativas metodológicas

2.2.1 - Alternativas possíveis

2.3 - Desafios do ensino-aprendizagem no Ensino Fundamental

2.3.1 - As discussões em torno da função social da escola

2.3.2 - O problema substantivo: os excluídos

UNIDADE 3 – O COTIDIANO ESCOLAR NO ANOS FINAIS DO ENSINO

FUNDAMENTAL

3.1 - O trabalho coletivo na escola democrática

3.2 - Opções e alternativas metodológicas

3.2.1 - Diferentes linguagens

3.2.2 - Espaços escolares e comunitários

3.2.3 - O material escolar

3.2.4 - O dever de casa e o dever da sala de aula

3.3 - Desafios do ensino-aprendizagem no Ensino Fundamental

3.3.1 - O sistema educacional

3.3.2 - Fatores determinantes da exclusão oriundos da escola

3.3.3 - Fatores determinantes da exclusão oriundos da família

UNIDADE 4 – A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR

4.1 - Avaliar sempre um dilema

4.1.1 - O que avaliar na escola?

4.2 - Avaliando a aprendizagem

4.3 - Os erros mais comuns na avaliação da aprendizagem

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4.4 - A avaliação institucional da escola

4.4.1 - Avaliação institucional: modismo ou prioridade?

4.4.2 - As principais iniciativas do Estado avaliador

4.4.3 - Princípios da avaliação institucional

4.4.4 - Avaliação interna e externa

UNIDADE 5 – O SISTEMA NACIONAL DE AVALIAÇÃO DA ESCOLA BÁSICA (SAEB)

5.1 - SAEB: O que é?

5.2 - SAEB 2001: O que foi avaliado? Que instrumentos utilizados?

5.3 - SAEB 2001: Como vai o Ensino Fundamental

5.4 - FUNDEF – Financiamento do Ensino Fundamental

UNIDADE 6 – FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA O ENSINO FUNDAMENTAL

6.1 - Os cenários de formação de professores

6.2 - As bases legais para a formação de professores

Bibliografia Básica

COLL, Cesar. Aprendizagem escolar e construção do conhecimento. Porto Alegre:

ArtMed, 1994.

PERRENOUD, P. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artes Médicas,

2000.

VALLE, Bertha de Borja Reis do. Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Ensino

Fundamental. Curitiba, IESDE, 2006.

Bibliografia Complementar

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.

Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC.

GADOTTI, Moacir. Educação e Poder: introdução à pedagogia do conflito. São Paulo:

Cortez, 1980.

PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, SECRETARIA MUNICIPAL DE

EDUCAÇÃO. Multieducação, núcleo curricular básico. 1996.

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 75h

Disciplina: Educação de Jovens e Adultos Créditos: 5

Ementa

Estudos sobre a evolução histórica da questão do analfabetismo e da Educação

de Jovens e Adultos no Brasil. Princípios teóricos e metodológicos. Propostas de

Educação de Jovens e Adultos no Brasil.

Objetivos

• Informar sobre a evolução histórica da questão do analfabetismo no Brasil, da

identidade da educação de jovens e adultos;

• Caracterizar as especificidades da Educação de Jovens e Adultos no momento

atual;

• Analisar efeitos das políticas públicas quanto às carências de oferta da

escolarização básica e formação para o trabalho, inclusão social.

Programa

UNIDADE 1 – HISTÓRIA DA ALFABETIZAÇÃO DE ADULTOS NO BRASIL

1.1 - Trajetória da EJA

1.2 - Cenário atual

1.3 - O aluno da EJA e a escola

1.4 - Paulo Freire: um breve histórico

UNIDADE 2 – ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NA EJA

2.1 - Por que e Para que alfabetizar adultos

2.2 - Projeto de Alfabetização em EJA

2.3 - O ensino da leitura em discussão

2.4 - A produção de texto: os tipos e gêneros textuais

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UNIDADE 3 – CONTEXTUALIZANDO A EXPERIÊNCIA: PAS – PROGRAMA DE

ALFABETIZAÇÃO SOLIDÁRIA

3.1 - Experiência no Rio Grande do Norte

3.2 - Experiências alternativas de trabalho

3.3 - O uso de jornal

3.4 - Propostas de Escrita

3.5 - Histórias e mais histórias

3.6 - Cartas como resgate da cidadania

3.7 - Planejamento e Avaliação do trabalho

Bibliografia Básica

QUARESMA, Maisa dos Reis. Educação de Jovens e Adultos. Rio de Janeiro: UCB,

2007

TAMAROZZI, Edna & COSTA, Renato Pontes. Educação de Jovens e Adultos. Curitiba:

IESDE, 2008.

______. Prática educativa da língua Portuguesa em EJA [Educação de jovens e

adultos]. Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2006.

Bibliografia Complementar

GADOTTI, Moacir. Educação e Poder: introdução à pedagogia do conflito. São Paulo:

Cortez, 1980.

RIBEIRO, Vera Maria Masagão (org.). Educação de Jovens e Adultos: proposta

curricular para o 1º segmento do ensino fundamental. São Paulo/Brasília: Ação

Educativa, 1997.

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 105h

Disciplina: Literatura Infanto-Juvenil

Créditos: 7

Ementa

Estudo da literatura infanto-juvenil que enfatize a utilização da língua escrita não

só para resolver situações práticas do cotidiano, mas também como acesso à

informação. A possibilidade da fruição estética, pelo trabalho com textos literários de

boa qualidade, deve estar a serviço de uma escola onde a leitura deve se apresentar

como instrumento de conscientização.

Objetivos

• Discutir o valor da leitura para a sociedade;

• Refletir sobre o modo como a escola tem letrado seus alunos e formação do

professor-leitor;

• Refletir sobre as relações entre leitura e cidadania e o papel que a literatura

exerce;

• Analisar as obras, datas e contexto cultural em que se formou no passado a

literatura infantil e literatura infantil brasileira;

• Analisar os diferentes modos de narrar que constituem a literatura infantil.

Programa

UNIDADE 1 – LEITURA, LITERATURA E APRENDIZAGEM

1.1 - A concepção escolar da leitura

1.2 - O professor-leitor

1.3 - A formação do leitor

1.4 - Leitura e responsabilidade social

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UNIDADE 2 – A CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS

2.1 - Tipologia Textual

2.2 - O jornal em sala de aula

2.3 - Poesia e Música

UNIDADE 3 – A LITERATURA INFANTIL

3.1 - A História Geral da Literatura Infantil

3.2 - A História da Literatura Infantil no Brasil

UNIDADE 4 – TIPOLOGIA DOS TEXTOS LITERÁRIOS

4.1 - As narrativas de tradição

4.2 - Contos de encantamento

4.3 - Outras formas de narrativas

4.4 - Projetos de leitura na escola

4.5 - A biblioteca escolar

Bibliografia Básica

COSTA, Marta Morais da. Literatura, leitura e aprendizagem. Curitiba: IESDE, 2006.

______. Literatura Infantil. Curitiba: IESDE, 2005.

MACHADO, Neuza. Literatura Infanto-Juvenil. Rio de Janeiro: UCB, 2008.

Bibliografia Complementar

LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo: Ática, 2000.

ZILBERMAN, Regina & SILVA, Ezequiel Theodoro da (org.). Leitura: perspectivas

interdisciplinares. São Paulo: Ática, 1999.

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 45h

Disciplina: Recreação e Jogos Créditos: 3

Ementa

Jogos, brinquedos e recreação. O valor da ludicidade na construção do

conhecimento. Avaliação das atividades lúdicas.

Objetivos

• Discutir as questões do brincar (ação) e do brinquedo (objeto) enquanto agentes

facilitadores do processo de ensino-aprendizagem;

• Investigar novas, diferentes efetivas práticas que possibilitem aprendizagem e

transformações;

• Conhecer as diferenças do brincar de ontem e de hoje;

• Analisar as formas de avaliação através das atividades lúdicas.

Programa

UNIDADE 1 – O JOGO E A APRENDIZAGEM

1.1 - Novos tempos, novas crianças

1.2 - O lúdico no cotidiano escolar

1.3 - Recreação e lazer

1.4 - Os tipos de jogos

UNIDADE 2 – CRIATIVIDADE: A REVOLUÇÃO NA SALA DE AULA

2.1 - A importância da expressão criativa junto aos processos educacionais

2.2 - Atividades criativas

2.3 - Criatividade e o brincar: o que são?

2.4 - O brincar de ontem e de hoje

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2.5 - Expressão dramática

UNIDADE 3 – AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES LÚDICAS

3.1 - Autoavaliação;

3.2 - As avaliações nos sistemas de Educação Presencial e suas dificuldades

Bibliografia Básica

HAETINGER, Daniela & HAETINGER, Max Gunther. Jogos, Recreação e Lazer.

Curitiba: IESDE, 2008.

LUCAS, Vera Lucia Messetti. Recreação e Jogos. Rio de Janeiro: UCB, 2007

SILVA, Daniel Vieira da & HAETINGER, Max Gunther. Ludicidade e Psicomotricidade.

Curitiba: IESDE, 2007.

Bibliografia Complementar

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.

Parâmetros Curriculares Nacionais. Educação Física. Brasília: MEC/SEF, 1997.

LE BOULCH, Jean. Educação psicomotora: a psicocinética na idade escolar. Porto

Alegre: ArtMed, 1987.

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 75h

Disciplina: Tecnologia da Informação e da

Comunicação na Educação Créditos: 5

Ementa

Estudos sobre evolução da tecnologia e impacto na sociedade. Aprendizado de

ferramentas mobilizadoras de expressão e informação. Imersão nos meios tecnológicos

criando ambientes interativos de aprendizagem, vinculadas às atividades pedagógicas.

Espaços Virtuais de Aprendizagem.

Objetivos

• Compreender as novas tecnologias de comunicação e informação e suas

aplicações na Educação;

• Conhecer e analisar a presença das novas tecnologias no contexto educacional,

como elemento da prática pedagógica;

• Elaborar uma análise teórica da relação comunicação e educação na sociedade

contemporânea.

Programa

UNIDADE 1 - ESTUDOS SOBRE EVOLUÇÃO DA TECNOLOGIA E IMPACTO NA

SOCIEDADE

1.1 - Tecnologias instrumentais, intelectuais e educacionais

1.2 - Códigos da modernidade

UNIDADE 2 – ESPAÇOS DIFERENCIADOS DE APRENDIZAGEM

2.1 - As inteligências múltiplas

2.2 - Implicações educacionais

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UNIDADE 3 – INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO E MÍDIAS NA EDUCAÇÃO

3.1 - Ensino e aprendizagem com a informática

3.2 - Impressos e rádio: livros, jornais, revistas e rádio

3.3 - Audiovisuais: televisão, vídeo

3.4 - Softwares educacionais

3.5 - Edição de texto

3.6 - Apresentação multimídia

UNIDADE 4 – INTERNET: REVOLUÇÃO DIGITAL

4.1 - Surgimento e estrutura da Internet

4.2 - Domínios

4.3 - Pesquisa: sites, ferramentas de busca, bibliotecas e enciclopédias virtuais

4.4 - Comunicação: correio eletrônico, sala de discussão, Chat, fóruns de discussão,

videoconferência, blogs

UNIDADE 5 – INCLUSÃO DIGITAL

5.1 - Acessibilidade

5.2 - Software livre

5.3 - Telecentros e governo eletrônico

Bibliografia Básica

KAMPFF, Adriana Justin Cerveira. Tecnologia da Informação e da Comunicação na

Educação. Curitiba: IESDE, 2006.

MARTINS, Rosane Maria. Tecnologia da Educação e Educação a Distância. Rio de

Janeiro: UCB, 2007.

Bibliografia Complementar

SANTOS, Edméa Oliveira dos. Tendências na educação. Curitiba: IESDE, 2006.

TEDESCO, J.C. Educação e novas tecnologias: esperança ou incerteza?. São Paulo:

Cortez, 2004.

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 120h

Disciplina: Metodologia do Ensino da Língua

Portuguesa Créditos: 8

Ementa

As discussões em Metodologia do Ensino da Língua Portuguesa partem do

pressuposto de que é competência da escola básica dar ênfase ao trabalho com textos

orais ou escritos, assegurando que os/as alunos/as do ensino fundamental possam

utilizar-se da língua em situações variadas, em que lhes permita acesso à informação e

em situações de fruição estética de textos de qualidade literária.

Objetivos

• Compreender o processo de apropriação da Língua;

• Compreender que para aprender a ler e a escrever o aluno precisa construir

conhecimento de natureza conceitual;

• Estimular a busca de novas metodologias, possibilitando que as crianças se

tornem competentes no uso da comunicação oral e escrita.

Programa

UNIDADE 1 – LINGUAGEM E LÍNGUA

1.1 - Concepção de Linguagem

1.1.1 - O caráter social da Linguagem

1.2 - Linguagem e pensamento

1.2.1 - A Dupla Dimensão dos Objetos e Processos da Realidade: Conteúdo e

Forma

1.3 - Esclarecendo conceitos fundamentais

1.3.1 - Linguagem

1.3.2 - Língua

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163

1.3.3 - Fala

1.3.4 - Enunciação, discurso e texto

1.4 - Funções de Linguagem

1.4.1 - Função Referencial

1.4.2 - Função Emotiva

1.4.3 - Função Fática

1.4.4 - Função Conativa

1.4.5 - Função Metalinguística

1.4.6 - Função Poética

UNIDADE 2 – AS DETERMINAÇÕES SOCIAIS NA PRODUÇÃO DO TEXTO

2.1 - As condições de aprendizagem da língua

2.1.1 - As relações entre o aprendiz e a língua a ser aprendida e mediada pelo

docente

2.1.2 - Os perigos do espontaneísmo

2.2 - Texto: elemento articulador da prática pedagógica

2.2.1 - Concepção de texto: articulação de código e sentido

2.2.2 - Pseudotextos

2.2.3 - Textos reais

2.2.4 - O Trabalho com Texto e a Polêmica sobre o Ensino de Gramática

2.3 - Tipos de textos

2.3.1 - Texto literário e não-iterário

2.3.2 - Narrativo, descritivo e dissertativo

2.3.3 - Discurso argumentativo

2.3.5 - Argumentação quanto ao objetivo

UNIDADE 3 – RECURSOS PARA A PRODUÇÃO DO SENTIDO: RECURSOS DE

ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO TEXTUAL

3.1 - Relação entre a oralidade e escrita

3.1.1 - Organização da escrita com referência em um sistema fonético

3.2 - Coerência e argumentação

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3.3 - Norma padrão e variedades linguísticas: questão de erro ou de inadequação?

3.3.1 - Ortoepia e prosódia

3.3.2 - Sintaxe de concordância

3.3.3 - Sintaxe de regência

3.3.4 - Sintaxe de colocação

3.5 - Metodologias para a autocorreção

UNIDADE 4 – RECURSOS SEMÂNTICOS E FONOLÓGICOS PARA A PRODUÇÃO

DO SENTIDO

4.1 – Léxico

UNIDADE 5 - A INTERTEXTUALIDADE

5.1 - Leitura e interpretação

5.2 - Produção de textos orais e escritos

5.3 - Análise linguística

5.4 - Atividades de sistematização para o domínio do código

UNIDADE 6 - METODOLOGIAS PARA O USO DE GÊNEROS DISCURSIVOS

ADEQUADOS PARA O TRABALHO COM A LINGUAGEM ORAL (TEXTOS DE

CIRCULAÇÃO ESCOLAR)

6.1 - Contos, poemas e quadrinhos

6.2 - Entrevistas, notícias e recados

6.3 - Seminários e palestras

UNIDADE 7- METODOLOGIAS PARA O USO DE GÊNEROS DISCURSIVOS

ADEQUADOS PARA O TRABALHO COM A LINGUAGEM ESCRITA

7.1 - Receitas, listas e impressos

7.2 - Rótulos, calendários e bulas

7.3 - Cartas, bilhetes e postais

7.4 - Textos literários: prosa e poesia

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Bibliografia Básica

KLEIN, Ligia Regina. Fundamentos Teóricos da Língua Portuguesa. Curitiba: IESDE,

2006.

______ & CAVAZOTTI, Maria Auxiliadora. Prática Educativa da Língua Portuguesa.

Curitiba: IESDE, 2004.

QUERIDO, Valéria do Nascimento. Metodologia do Ensino da Língua Portuguesa. Rio

de Janeiro: UCB, 2009.

Bibliografia Complementar

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.

Parâmetros Curriculares Nacionais Língua Portuguesa. Brasília: MEC/SEF, 1997.

SOARES, Magda Becker. Linguagem e escola: uma perspectiva social. São Paulo:

Ática, 1988.

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 105h

Disciplina: Arte e Educação Créditos 7

Ementa

Estudo da arte como manifestação de expressão e comunicação humanas e as

inter-relações com os aspectos socioculturais. Tendências do ensino da arte no Brasil –

Metodologia do Ensino da Arte. Arte no cotidiano escolar.

Objetivos

• Discutir o tipo particular de conhecimento proposto pelas linguagens artísticas,

que é o seu caráter de permanente criação e inovação;

• Compreender que qualquer aluno num ambiente adequado pode desenvolver as

competências estéticas e artísticas nas diversas linguagens da arte (artes

visuais, dança, música, teatro);

• Construir o conhecimento necessário para transformar a escola num espaço

onde o aluno tenha oportunidade de vivenciar o maior número possível de

formas de arte.

Programa

UNIDADE 1 - INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO ENSINO DA ARTE

1.1 - Por que educação pela arte?

1.2 - Objetivos do ensino da arte

1.3 - Conceito de “belo”

UNIDADE 2 - TENDÊNCIAS DO ENSINO DA ARTE NO BRASIL

2.1 - O ensino da arte

2.2 - Arte é conhecimento – artes visuais, teatro, dança e música

2.3 - Proposta metodológica para o ensino da arte

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2.3.1 - Metodologia triangular

2.3.2 - Processos de leitura e releitura

UNIDADE 3 - ARTE NO COTIDIANO ESCOLAR

3.1 - A evolução do desenho infantil

3.2 - Alfabetização visual – análise dos elementos formais e contexto social

3.1.1 - Sintaxe visual e seus elementos estruturais

3.3 - A imagem na mídia, artes visuais e universo escolar e a produção de estereótipos

3.4 - Interculturalidade ou pluralidade cultural – arte popular e arte erudita

3.3.1 - Arte e artesanato

3.5 - Tecnologias contemporâneas no ensino da arte

Bibliografia Básica

ALCANTARA, Fabiana. Arte e Educação. Rio de Janeiro: UCB, 2008.

PROSSER, Elizabeth Seraphim. Ensino de Artes. Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2003.

SCHLICHTA, Consuelo Alcioni Borba Duarte & TAVARES, Isis Moura. Artes Visuais e

Música. Curitiba: IESDE.

Bibliografia Complementar

FUSARI, Maria F. de Rezende & FERRAZ, Maria Heloísa C. de Toledo. Metodologia do

Ensino da Arte. São Paulo: Cortez, 1993.

KOHL, Mary & SOLGA, Kim. Descobrindo grandes artistas: a prática de artes para

crianças. Porto Alegre: Artmed, 2001

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 30h

Disciplina: Organização de Sistemas

Diferenciados Créditos: 2

Ementa

Princípios para compreensão de Organização de Sistemas Diferenciados.

Educação de Jovens e Adultos. Educação a Distância. As Ongs e o sistema

educacional. Escola Indígena. Educação contemporânea, inclusiva e democrática.

Objetivos

• Compreender a importância da organização de sistemas diferenciados para a

sociedade brasileira;

• Perceber a importância da Educação de Jovens e Adultos em relação à época

cultural e social;

• Compreender o sistema educacional oferecido pelas ONG´S;

• Analisar o período de democratização a partir dos sistemas educacionais

oferecidos pelas ONGS;

• Compreender o conceito e a fundamentação legal da EAD;

• Perceber a importância da modalidade da EAD e a formação docente;

• Analisar as bases legais do sistema da educação dos Índios e as principais

ações do MEC;

• Compreender as mudanças educativas devido às mudanças socioculturais e

política no país;

• Verificar as premissas fundamentais no sistema educativo contemporâneo.

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Programa

UNIDADE 1 - PRINCÍPIOS PARA COMPREENSÃO DE ORGANIZAÇÃO DE

SISTEMAS DIFERENCIADOS

1.1 - Sistema educacional: princípios e legislação

1.2 - Pedagogia diferenciada para a educação multicultural

1.3 - Diversidade cultural e qualidade do ensino

UNIDADE 2 – EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO BRASIL: PERSPECTIVAS

ATUAIS

2.1 - Educação de Jovens e Adultos enquanto política pública

2.2 - Paulo Freire: alfabetização e conscientização

2.3 - Trajetória da LDB e perspectivas atuais

2.4 - Compromisso político-pedagógico do educador de jovens e adultos

UNIDADE 3 – SISTEMAS DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA: NOVAS DIMENSÕES E

PAPÉIS

3.1 - Educação a distância: parâmetros legais e normativos

3.2 - Mudanças e transformações nas práticas docentes

3.3 - EAD: formação docente e função do professor/tutor

UNIDADE 4 – AS ONGS E O SISTEMA EDUCACIONAL

4.1 - O período de democratização da sociedade brasileira

4.2 - As ONGs e as novas conjunturas

4.3 - ONGs e a educação

UNIDADE 5 – EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA

5.1 - Considerações Gerais: avaliação e realidade

5.2 - Escolas Indígenas no Sistema de Ensino: avanços na LDB / 96

5.3 - Parâmetros Nacionais para a educação indígena

5.4 - Referencial Curricular Nacional para as escolas indígenas

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UNIDADE 6 - EDUCAÇÃO CONTEMPORÂNEA: DEMOCRÁTICA E INCLUSIVA

6.1 - Educação escolar pública no contexto das transformações na sociedade

6.2 - Paradigmas da educação inclusiva

6.3 - Uma nova escola para os novos tempos

6.4 - Em busca de uma qualidade social do ensino

Bibliografia Básica

BARBOSA, Jane Rangel Alves. Organização de Sistemas Diferenciados. Curitiba:

IESDE, 2009.

BRASIL. MEC. CNE: V. Parecer 14. Educação Indígena: formação de professores para

educação indígena. Brasília: CNE, Imprensa Nacional, 1999.

_____. Congresso Nacional. Lei 10.17. Regulamenta a educação indígena. Brasília,

Imprensa Oficial, 2001

MELLO, Leila Mara. Organização dos sistemas Diferenciados. Rio de Janeiro: UCB,

2008.

Bibliografia Complementar

FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1998.

MENDES, Isabel Amélia Costa & SEIXAS, Carlos Alberto. E-learning e educação a

distância. Guia prático para implantação e uso de sistemas abertos. São Paulo: Atlas,

2006.

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 30h

Disciplina: Gestão de Sistemas

Educacionais Créditos: 2

Ementa

Nas discussões travadas nesta disciplina, pretende-se avançar na busca de

modelos organizacionais que apontem novos arranjos, como a gestão compartilhada e

a autonomia de unidades escolares em sistemas públicos de ensino; debater a

contribuição da administração escolar em projetos de educação não-formal,

desenvolvidos por organizações da sociedade civil, e as questões que cercam estes

modelos no Brasil hoje.

Objetivos

• Apontar as possibilidades de atuação do gestor educacional na escola e em

espaços educativos que se instalam em organizações não-formais de educação;

• Possibilitar que a nova concepção de gestão educacional, indo além da ideia de

Administração Escolar, adentre a educação não-formal, de modo a caracterizá-la

como uma ação educacionalmente legítima.

Programa

UNIDADE 1 - A GESTÃO DO ESPAÇO EDUCACIONAL DA ESCOLA

1.1 - A escola como núcleo a ser gerido

1.2 - O lado humano da administração no processo de gestão

1.3 - O papel da gestão frente aos desafios do cotidiano escolar

UNIDADE 2 - PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE GESTÃO ESCOLAR

2.1 - Condicionantes da participação na gestão da escola

2.2 - Espaços de participação: Conselhos de Escola, Projeto Pedagógico, Grêmio

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Estudantil, Eleição de Diretores

2.3 - A questão da liderança do diretor da escola

UNIDADE 3 - GESTÃO CONTEMPORÂNEA: SISTEMAS, ESCOLAS E PROJETOS

3.1 - Os papéis da administração, da supervisão e da orientação na execução do plano

pedagógico de sistemas, de escolas e de projetos

3.2 - A gestão enquanto uma ação integrada e democrática

UNIDADE 4 – GESTÃO: AÇÃO INTEGRADA E DEMOCRÁTICA

4.1 - Competências gerenciais

4.2 - Democracia e integração x Autoridade e democracia

4.3 - Construção coletiva de um projeto educacional/institucional

UNIDADE 5 – NOVOS MARCOS ORGANIZACIONAIS NA EDUCAÇÃO

5.1 - Uma nova perspectiva da gestão de sistemas educacionais

5.2 - “Hiperespecialização” e organização sistêmica

5.3 - Planejamento estratégico

5.4 - A gestão futura da escola e de projetos educacionais desenvolvidos em espaços

não formais de educação – ciclos de formação, recursos midiáticos, ONGs e EAD

Bibliografia Básica

LUCK, Heloisa [et al] A escola participativa: o trabalho do gestor escolar. Petrópolis, Rio

de Janeiro: Vozes, 2005.

MENDES, Isabel Amélia Costa & SEIXAS, Carlos Alberto. E-learning e educação a

distância. Guia prático para implantação e uso de sistemas abertos. São Paulo: Atlas,

2006.

VASCONCELLOS, Maria Nazareth Machado de Barros. Gestão de sistemas

educacionais. Curitiba: IESDE, 2009.

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Bibliografia Complementar

FERREIRA, Naura & AGUIAR, Maria. Gestão na Educação: impasses, perspectivas e

compromissos. São Paulo: Cortez, 2001.

LIBÂNEO, José Carlos & outros. Educação Escolar: políticas, estrutura e organização.

São Paulo: Cortez, 2003.

PARO, Vitor Henrique. Gestão democrática da escola pública. São Paulo: Ática, 2001.

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 75h

Disciplina: Princípios e Métodos de

Supervisão e Orientação Escolar Créditos: 5

Ementa

Aspectos históricos, sociais e políticos da Orientação Educacional. Orientação

Educacional, sociedade e escola. Orientação educacional e cidadania. O orientador

educacional como intelectual transformador. Orientação educacional e instâncias

colegiadas da escola. Estudo da evolução histórica do conceito, princípios, atribuições e

objetivos da supervisão, bem como as principais estratégias da ação supervisora,

analisando o contexto educacional da atualidade. Ação conjunta entre Orientação e

supervisão Educacional.

Objetivos

• Analisar os aspectos históricos, sociais e políticos da Orientação Educacional;

• Discutir a Orientação Educacional no contexto da escola e sua relação com a

sociedade na promoção de uma educação cidadã;

• Reconhecer a importância e o caráter transformador da Orientação Educacional

no contexto pedagógico;

• Avaliar a função orientadora na democratização das relações, no contexto

escolar;

• Conceituar supervisão, analisando seus princípios e atribuições;

• Analisar a atuação do supervisor escolar no contexto educacional da atualidade;

• Caracterizar a supervisão escolar no Brasil e analisar as estratégias da ação

supervisora na instituição escolar;

• Apontar as ações conjuntas e específicas da Orientação e da Supervisão

educacional;

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Programa

UNIDADE 1 - AÇÃO SUPERVISORA E TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS

1.1 - Evolução do conceito de Supervisão

1.2 - As Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Pedagogia

1.3 - Tendências pedagógicas na educação brasileira

1.4 - Ação supervisora e tendências pedagógicas

UNIDADE 2 – AÇÃO SUPERVISORA E A DINÂMICA DO COTIDIANO ESCOLAR

2.1 - A mudança institucional da escola

2.1 - Ação supervisora e desenvolvimento institucional da escola

2.3 - cotidiano escolar, rotinas e inovações

2.4 - As rotinas escolares a práxis supervisora

2.5 - Práxis supervisora: entre a rotina e a inovação

UNIDADE 3 - A SUPERVISÃO ESCOLAR E A CONSTRUÇÃO DA PRÁTICA

TRANSFORMADORA

3.1 - A importância da prática transformadora

3.2 - Transformação social e educação

3.3 - Indicativos de uma prática supervisora voltada para a transformação

UNIDADE 4 - ORIENTADOR EDUCACIONAL: A QUEM SERVE, PARA QUÊ SERVE?

4.1 - O orientador educacional no Brasil: histórico e legislação

4.2 - Períodos da orientação educacional

UNIDADE 5 - ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL, SOCIEDADE E ESCOLA

5.1 - Escola: o papel da orientação educacional

5.2 - Compromisso profissional e ético do orientador educacional

5.3 - Escola, inclusão e cidadania

5.4 - Cotidiano escolar, cidadania e orientação educacional

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UNIDADE 6 - ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL: UMA PROPOSTA DE ESCOLHA

6.1 - A orientação educacional face às questões do trabalho

6.2 - Orientação profissional

6.3 - Questões contextuais

6.4 - Conhecimento pessoal

UNIDADE 7 – AÇÕES CONJUNTAS DO SUPERVISOR E ORIENTADOR

EDUCACIONAL

7.1 - Construção crítica e participativa do projeto político pedagógico

7.2 - Currículo e cotidiano escolar

7.3 - Sistemas de avaliação

7.4 - Intervenção no processo de ensino e aprendizagem e no clima institucional

UNIDADE 8 – AÇÕES ESPECÍFICAS E CONJUNTAS DO OE E DO SE

8.1 - Planejamento

8.2 - Metodologia

8.3 - Monitoramento

8.4 - Avaliação

Bibliografia Básica

OLIVEIRA, Eloiza da Silva Gomes de & CRISPUN, Mírian Paura Sabrosa Zippin.

Princípios e Métodos de supervisão e orientação Escolar. Curitiba: IESDE, 2007.

______. Orientação Educacional. Curitiba: IESDE, 2007.

Bibliografia Complementar

ALVES, Nilda & GARCIA, Regina, L. O fazer e o pensar dos supervisores e

orientadores educacionais. São Paulo: Loyola, 2000

OLIVEIRA, Eloiza da Silva Gomes de & CRISPUN, Mírian Paura Sabrosa Zippin. Ação

Supervisora. Curitiba: IESDE, 2007.

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 120h

Disciplina: Metodologia do Ensino

da Matemática Créditos: 8

Ementa

Estudo do ensino da matemática na Educação Infantil e no Ensino Fundamental.

Construção dos conceitos fundamentais da matemática. Princípios metodológicos.

Objetivos

• Refletir acerca das teorias elaboradas sobre a Educação Matemática;

• Reconhecer os princípios metodológicos que devem nortear a prática

pedagógica em Matemática;

• Compreender os conceitos fundamentais da Matemática;

• Conhecer as estratégias que facilitam a compreensão dos conceitos

matemáticos.

Programa

UNIDADE 1 - CONCEITOS FUNDAMENTAIS DA MATEMÁTICA

1.1 - Construção da Aritmética

1.2 - A Noção de Quantidade

1.3 - A Noção de Números Perceptuais

1.4 - As Operações de Classificação e Seriação

1.5 - A Compreensão de Totalidades Estruturadas

1.6 - Grandezas e Medidas

1.6.1 - Algumas Medidas Convencionais

1.6.2 - Medidas e Unidades de Comprimento

1.6.3 - Medidas e Unidades de Superfície

1.6.4 - Medidas e Unidades de Massa

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1.7 - Volume e Capacidade

1.8 - Espaço e Forma

UNIDADE 2 - ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS QUE POSSIBILITAM A CONSTRUÇÃO

DOS CONCEITOS MATEMÁTICOS

2.1 - Estruturas Cognitivas que Operam na Construção dos Conceitos Matemáticos

2.2 - O Saber Matemático como um Sistema Conceitual que Permite Resolver as

Situações-Problemas

2.2.1 - O Problema como Ponto de Partida da Atividade Matemática

2.2.2 - O Problema como Estruturador de uma situação que deve ser resolvida

2.3 - Desenvolvendo o Conceito de Chance

2.3.1 - Introduzindo o Tema por Meio de Jogos

2.3.2 - Árvore das Possibilidades

2.4 - O Uso de Jogos no Ensino de Matemática

2.4.1 - Desafios Matemáticos

2.4.2 - Jogos que Envolvem as Operações Básicas

2.5 - O Uso do Tangram nas Aulas de Matemática

2.6 - O Uso da Calculadora nas Aulas de Matemática

2.7 - Sólidos Geométricos

2.7.1 - Considerações sobre o Ensino da Geometria

2.7.2 - Representação e Planificação de Sólidos Geométricos

2.7.3 - Planificação dos Poliedros Regulares

2.8 - Produto Cartesiano: Localização em Mapas

2.8.1 - Como localizar pontos no plano

2.9 - Material Dourado

2.9.1 - Números Naturais

2.9.2 - Números Decimais

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UNIDADE 3 - APLICAÇÕES DA MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL E NO

ENSINO FUNDAMENTAL

3.1 - Na Estatística e na Informática

3.2 - No Tratamento da Informação

3.3 - Coleta, Organização, Comunicação e Interpretação de Dados

3.4 - Leitura de Tabelas, Gráficos e outras Formas de Representação de Dados

3.5 - As Novas Tecnologias no Ensino da Matemática

UNIDADE 4 – MATEMÁTICA E ARTE

4.1 - O que é arte?

4.2 - Artes Visuais

4.3 - Origami

4.4 - Ilusão de Ótica

4.5 - Música

4.6 - Simetria

4.7 - Proposta de Atividades

Bibliografia Básica

CARVALHO, Ana Márcia Tucci de; PIRES, Magna Natália Marin; el al. Fundamentos

Teóricos do Pensamento Matemático. Curitiba:IESDE, 2005.

D’AMBRÓSIO, Ubiratan. Educação Matemática: da teoria à prática. Campinas: Papirus,

1996.

Marques, Mônica. Metodologia do Ensino da Matemática. Rio de Janeiro: UCB, 2009.

PIRES, Magna Natália Marin; GOMES, Marilda Trecenti. Prática Educativa do

Pensamento Matemático. Curitiba:IESDE, 2004.

Bibliografia Complementar

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.

Parâmetros Curriculares Nacionais. Matemática. Brasília: MEC/SEF, 1997.

COLL, César & TEBEROSKY, Ana. Aprendendo Matemática - Conteúdos essenciais

para o Ensino Fundamental de 1ª a 4ª série. São Paulo: Ática, 2000.

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 60h

Disciplina: Gestão de Pessoas Créditos: 4

Ementa

RH: evolução histórica. Papel da área de RH e do profissional de RH;

Planejamento estratégico de RH e consultoria interna de RH; Gerência e processos

comunicacionais.

Objetivos

• Analisar a evolução histórica da administração de recursos humanos;

• Identificar as mudanças no mundo e seu impacto na administração dos recursos

humanos;

• Discutir o novo papel da área de RH e do profissional de RH;

• Reconhecer o valor do planejamento estratégico de RH e da consultoria interna

de RH;

• Compreender os novos papéis na administração de relacionamentos, através da

liderança.

Programa

UNIDADE 1 - A EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ADMINISTRATIVO E GESTÃO

ESTRATÉGICA

1.1 - Ideias em evolução

1.2 - Velhos paradigmas X novos paradigmas

1.3 - Novos modelos

UNIDADE 2 – A EVOLUÇÃO NO CONCEITO DE GESTÃO DE PESSOAS E EQUIPES

3.1 - Reflexões sobre gestão de pessoas e equipes

3.2 - Avaliação da função de gestão de pessoas

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3.3 - O pensamento estratégico

3.4 - As transformações e o desenvolvimento da habilidade estratégica

UNIDADE 3 – POLÍTICAS E DIRETRIZES NA GESTÃO DE PESSOAS E EQUIPES

UNIDADE 4 – A ABRANGÊNCIA DA COMPETÊNCIA GERENCIAL

4.1 - As dimensões gerenciais

4.2 - O executivo do século XXI

UNIDADE 5 – EXERCITANDO A COMUNICAÇÃO

5.1 - O processo de comunicação e os estilos básicos

5.2 - Comunicação vertical, horizontal e radial

Bibliografia Básica

MENDONCA, LUCIANA. Pedagogia Empresarial. Rio de Janeiro: UCB, 2009.

ROBBINS, Stephen Paul. Administração: mudanças perspectivas. São Paulo: Saraiva

2000.

SANTOS, Taíssa Agrícola dos. Gestão de Pessoas: RH. Rio de Janeiro: UCB, 2008.

TEIGA, Adriano José. Gestão de Pessoas. Curitiba: IESDE, 2007.

Bibliografia Complementar

CARVALHO, Antonio Vieira de. Administração de Recursos Humanos. São Paulo:

Atlas, 1998. v.1, 2.

WOOD, Thomaz Jr. & FILHO, Vicente Picarelli. Remuneração por habilidades e por

Competências. Preparando a Organização Para a área das empresas de conhecimento

intensivo. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1999.

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 75h

Disciplina: Avaliação Educacional Créditos: 5

Ementa

Estudo do ato de avaliar os diferentes sistemas de educação como um ato

político-social, científico e técnico. A prática de avaliar em todos os níveis como o

educacional, o curricular e o ensino, ultrapassando a dimensão técnica e integrando-a

numa dimensão político-social, tornando, desta forma, o momento de avaliação,

importante para a construção do futuro.

Objetivos

• Discutir os princípios, as teorias e as práticas avaliativas presentes na educação

brasileira hoje;

• Estabelecer a necessária relação entre avaliação e reformulação do projeto

pedagógico;

• Compreender as diferentes formas de avaliação que podem ser utilizadas em

planejamentos formais e não-formais, tais como: a avaliação diagnóstica,

formativa e somativa;

• Utilizar os diferentes tipos de avaliação nos diferentes tipos de planejamento, nos

espaços de educação formal e não-formal;

• Perceber a relação entre práticas avaliativas que excluem e negação da

cidadania.

Programa

UNIDADE 1 - ÉTICA E AVALIAÇÃO

1.1 - Uma discussão necessária para a construção da escola democrática

1.2 - Por uma ética inseparável da prática educativa

1.3 - Avaliação compartilhada, dialógica no exercício da pedagogia da autonomia

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UNIDADE 2 - A AVALIAÇÃO COMO ESTRATÉGIA DE GESTÃO EDUCACIONAL

2.1 - As transformações sociais, o caráter estratégico da educação e a questão da

avaliação educacional

2.2 - A avaliação e as inter-relações entre sociedade

2.3 - Estado, políticas educacionais/de avaliação e a escola

UNIDADE 3 - AS POLÍTICAS PÚBLICAS DE AVALIAÇÃO

3.1 - O SAEB – Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica

3.2 - O ENEM – Exame Nacional do Ensino Médio

3.3 - SINAES – Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior

UNIDADE 4 - TRAJETÓRIA DA AVALIAÇÃO EDUCACIONAL E DA APRENDIZAGEM

NO BRASIL

4.1 - Fundamentos e práticas

4.2 - A avaliação educacional/da aprendizagem no Brasil

4.3 - Práticas da avaliação da aprendizagem

4.4 - A avaliação diagnóstica

4.5 - A avaliação formativa

4.6 - A Avaliação somativa

UNIDADE 5 - A AVALIAÇÃO, O CURRÍCULO E A ESCOLA: ENFRENTAMENTOS E

DESAFIOS COLETIVOS

5.1 - A avaliação no movimento curricular

5.2 - Currículo e avaliação

5.3 - A avaliação da aprendizagem numa perspectiva formativa e emancipadora

5.4 - Avaliação formativa: uma avaliação a serviço da aprendizagem

5.5 - A autoavaliação institucional

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UNIDADE 6 - INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE TÉCNICAS E INSTRUMENTOS DE

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

6.1 - A observação como base da avaliação formativa e emancipadora

6.2 - A avaliação no cotidiano escolar

6.3 - Testes de aproveitamento e produção dos alunos

UNIDADE 7 - PROBLEMATIZANDO AS NOTAS ESCOLARES E OS PARECERES

AVALIATIVOS

7.1 - Revendo pontos sobre a relação entre desenvolvimento e aprendizagem

7.2 - A avaliação normativa e a avaliação criteriada: elementos para discussão

7.3 - Dos princípios às práticas: saberes necessários à construção da avaliação da

aprendizagem numa perspectiva formativa e emancipadora

Bibliografia Básica

ALBUQUERQUE, Targélia de Souza & OLIVEIRA, Eloiza da Silva Gomes de. Avaliação

Educacional. Curitiba: IESDE, 2009.

LUCK, Heloisa [et al]. A escola participativa: o trabalho do gestor escolar. Petrópolis,

Rio de Janeiro: Vozes, 2005.

MELLO, Leila Mara. Planejamento e Avaliação Educacional. Rio de Janeiro: UCB,

2008.

Bibliografia Complementar

AYRES, Antônio Tadeu. Prática Pedagógica Competente: Ampliando os Saberes do

Professor. Petrópolis: Vozes, 2004.

HOFFMAN, Jussara. MITO & DESAFIO – Uma perspectiva construtiva. Porto Alegre:

Mediação, 1994.

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 30h

Disciplina: Avaliação Institucional Créditos: 2

Ementa

Esta disciplina enfoca a importância da avaliação institucional como um sistema

de informação e monitoramento que visa ao aprimoramento das ações que deverão

oportunizar a qualidade dos serviços educacionais e institucionais, sobretudo

analisando o Sinaes (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior) e

identificando os elementos que compõem os projetos políticos pedagógicos.

Objetivos

• Compreender as mudanças oriundas dos sistemas de avaliação e a necessidade

de se ampliar o seu conceito;

• Estudar algumas correntes teórico-filosóficas que tratam da avaliação

educacional no âmbito das políticas educacionais contemporâneas;

• Focalizar as funções e teorias da avaliação, seus indicadores e monitoramento,

suas características na avaliação de programas, projetos e avaliação

institucional;

• Discutir a respeito da universidade eficiente e eficaz para o Século XXI (Sinaes).

Programa

UNIDADE 1 - AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

1.1 - Breve histórico da avaliação

1.2 - Níveis de ensino

1.3 - Contexto atual e educação superior

1.4 - Avaliar x Medir

1.5 - Quantitativo x qualitativo

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UNIDADE 2 – AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL – SINAES

2.1 - Avaliação institucional: processo e objetivos

2.2 - LDB e avaliação do ensino superior

2.3 - Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior: Sinaes

2.4 - Avaliação institucional e Sinaes: núcleo básico e comum, temas optativos e

documentação, dados e indicadores

UNIDADE 3 – AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: NECESSIDADE CONTEMPORÂNEA

3.1 - Auto-avaliação das Instituições de educação superior

3.2 - Avaliação externa

3.3 - Meta avaliação

3.4 - Base de dados

UNIDADE 4 – AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

4.1 - Projeto político pedagógico: institucional e de cursos

4.2 - Avaliação e projetos

4.3 - Documento articulador

4.4 - Avaliação Formativa

Bibliografia Básica

BALZAN,N.C.& SOBRINHO, J.D. (org.). Avaliação Institucional. São Paulo: Cortez,

2000.

BARBOSA, Liliana Lúcia da S. Avaliação Institucional. Rio de Janeiro: UCB, 2008.

SANCHES, Raquel Cristina Ferraroni. Avaliação Institucional. Curitiba: IESDE, 2009.

Bibliografia Complementar

BRASSARD, M. Qualidade: ferramentas para uma melhoria contínua. Rio de Janeiro:

Qualimark, 1994.

DEMO, P. Planejamento participativo: visão e revisão. Revista Fórum Educacional. Rio

de Janeiro: ABR./JUN. 1998. V.9. n.2, p.3/22.

VIANNA, H.M. Introdução à Avaliação Educacional. São Paulo: FIRASA, 1989. Cap.

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2e3.

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 120h

Disciplina: Metodologia do Ensino

das Ciências naturais Créditos: 8

Ementa

Estudo dos conhecimentos básicos sobre meio ambiente, seres vivos e ecologia,

relacionando-os às situações presentes no dia a dia, para que desenvolvam em seus

alunos a compreensão da natureza como um todo dinâmico do qual o ser humano é

parte integrante e agente de transformação. A metodologia de trabalho na disciplina é

baseada na concepção de que a apropriação das questões e suas soluções vão colocar

em prática o conhecimento científico concebido teoricamente.

OBJETIVOS

• Conhecer e compreender o papel da interação homem-ambiente (natural e

social);

• Identificar diferentes metodologias específicas das ciências como instrumento de

reflexão e integração;

• Selecionar métodos e técnicas que propiciem o desenvolvimento do pensamento

científico e o respeito à harmonia da natureza;

• Desenvolver os conteúdos de ciências, despertando a curiosidade dos alunos e

elevando os padrões da qualidade de ensino;

• Conhecer, compreender e utilizar corretamente a metodologia científica.

Programa

UNIDADE 1 – CIÊNCIA: CARACTERÍSTICAS, CLASSIFICAÇÃO E MÉTODOS

1.1 ) As ciências

1.2 ) Os métodos científicos

1.3) Etapas do método experimental

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1.4 ) Princípios orientadores do ensino de ciências

UNIDADE 2 - AS CONCEPÇÕES EPISTEMOLÓGICAS DO PROFESSOR

2.1 ) O papel do professor e seu compromisso pedagógico com a transformação da

sociedade

2.2 ) Pedagogia Diretiva e seu pressuposto epistemológico

2.3 ) Pedagogia Não-Diretiva e seu pressuposto epistemológico

2.4 ) Pedagogia Relacional e seu pressuposto

UNIDADE 3 – PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS: CIÊNCIAS NATURAIS

3.1 ) O Ensino de Ciências Naturais: algumas considerações

3.2 ) Parâmetros Curriculares Nacionais: Ciências Naturais

3.3 ) Avaliação do Ensino de Ciências

3.3.1 ) Tipos de avaliação

3.3.2 ) Recursos alternativos de avaliação

UNIDADE 4 - METODOLOGIA DAS CIÊNCIAS DA NATUREZA

4.1 ) O método científico: etapas e adequação ao nível de desenvolvimento mental do

aluno

4.2 ) Seleção e organização dos conteúdos de ciências: estudo dos princípios de Física,

Química e Biologia

4.3 ) A fase de desenvolvimento da criança como ponto de partida para as atividades

de ciências

4.3.1 ) A curiosidade da criança como fonte de descoberta

4.3.2 ) A utilização dos recursos existentes no meio ambiente em que se situa a

escola

4.3.3 ) Confecção de materiais didáticos por alunos e professores: aproveitamento

de sucatas

4.4 ) Recursos para as Aulas de Ciências

4.4.1 ) Como usá-los?

4.4.2 ) As coleções de pequenos seres e plantas, reálias, álbuns, aquários,

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seleção de grãos, sementes, folhas, pedras, tipos de solo

4.3.2 ) Construção de um Terrário

4.3.3 ) Como fazer um Formicário

4.5 ) Laboratórios de experiências em sala de aula: aproveitamento de temas sugeridos

pelos alunos, preparação do material necessário e apresentação de experiências

4.5.1 ) Projetos

4.5.2 ) Aulas de campo

4.5.3 ) Textos

4.5.4 ) Informática

4.5.5 ) Ensino por ciclos

4.5.6 ) Ensinando assuntos controversos

4.5.7 ) Atividades lúdicas no ensino de ciências

4.6 ) Avaliação do Livro Didático

UNIDADE 5 – EDUCAÇÃO AMBIENTAL E CIDADANIA

5.1 ) O planeta em que vivemos

5.2 ) Conhecendo melhor as plantas

5.3 ) Estudando os animais

5.4 ) Conhecendo melhor o corpo humano

Bibliografia Básica

BIZZO, Nélio. Ciências: fácil ou difícil. São Paulo: Ática, 2006.

CARVALHO, Ana Maria Pessoa & GIL PÉRES, Daniel. Formação de professores de

Ciência: tendências e inovações. São Paulo, Cortez, 1993.

CRUZ, Christiane Gioppo Marques da; et al. Fundamentos Teóricos e Prática Educativa

das Ciências Naturais. Curitiba: IESDE, 2008.

Bibliografia Complementar

QUARESMA, Maisa. Conhecimentos da Natureza, do homem e da Sociedade. Rio de

Janeiro: UCB, 2008.

REIGOTA, Marcos. Meio ambiente e representação social. São Paulo: Cortez, 1995.

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 120h

Disciplina: Metodologia do Ensino

de História e Geografia Créditos: 8

Ementa

Estudo da construção do conhecimento histórico e geográfico. Seleção e

organização de conteúdos em História e Geografia. Tempo, Espaço e Sociedade.

Objetivos

• Reconhecer a importância das Ciências Humanas e Sociais no processo

educativo;

• Identificar as tendências metodológicas para o ensino das disciplinas História e

Geografia;

• Refletir criticamente sobre os Parâmetros Curriculares Nacionais e os temas

transversais.

Programa

UNIDADE 1 – TEMPO, ESPAÇO E SOCIEDADE: DIVERSIDADE NATURAL E

CULTURAL DO BRASIL

1.1 ) O papel das Ciências Humanas e Sociais: teoria e prática no processo educativo

1.2 ) Por que estudar História e Geografia na Educação Infantil e nos primeiros ciclos

do Ensino Fundamental

1.3 ) Novas perspectivas do ensino da História e Geografia

1.4 ) Parâmetros Curriculares Nacionais: inserção dos temas transversais na educação

atual

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UNIDADE 2 – O ENSINO DA HISTÓRIA PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL

2.1 ) O conceito de infância construído historicamente

2.2 ) As propostas do RCNEI: Conhecimento de mundo, Natureza e Sociedade

2.3 ) A História em Sala de Aula: Dinamizando conceitos

2.3.1 ) Como podem ser trabalhados os conteúdos com crianças de quatro a seis

anos

2.3.2 ) Aceitar valores diferentes dos nossos

UNIDADE 3 – O ESTUDO DA HISTÓRIA NOS 1º. E 2º. CICLOS DO ENSINO

FUNDAMENTAL: O FATO, O SUJEITO E O TEMPO HISTÓRICO

3.1 ) O estudo da História: o tempo, o fato e o sujeito histórico

3.1.1 ) Por que se estudava uma História factual

3.1.2 ) A compreensão do fato por meio da imagem

3.1.3 ) Como trabalhar o sujeito histórico nos 1º. e 2º. ciclos do Ensino

Fundamental

3.1.4 ) O conceito de tempo

3.1.5 ) Como dinamizar o estudo do tempo em sala de aula: propostas dos PCN e

trabalho com fontes

3.1.6 ) Tempo histórico e valores permanentes

3.2 ) A compreensão do fenômeno tempo

3.2.1 ) A criança tem história

3.2.2 ) A história da criança no contexto social

3.2.3 ) A diversidade cultural

3.2.4 ) O nascimento da humanidade

3.2.5 ) Calendários

3.2.6 ) Discutindo os fatos históricos

UNIDADE 4 – O ENSINO DA GEOGRAFIA PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL E ENSINO

FUNDAMENTAL

4.1 ) A Geografia e a Educação Infantil

4.2 ) A Geografia no primeiro e segundo ciclo do Ensino Fundamental

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4.3 ) A sistematização do saber geográfico

4.3.1 ) A evolução da Geografia

4.3.2 ) As escolas de Geografia

4.3.3 ) Os princípios fundamentais da ciência geográfica

4.3.4 ) Grandes conceitos da Geografia

4.4 ) Ser humano construtor do espaço

4.4.1 ) O espaço vivido e o espaço percebido

4.4.2 ) O espaço representado

4.4.3 ) O eu e o outro

4.4.4 ) Explorando o espaço da escola

4.4.5 ) O trabalho e a organização do espaço

4.4.6 ) A natureza e suas dinâmicas

4.4. 7 ) O campo e a cidade

4.4.8 ) O espaço geográfico mundial e brasileiro

UNIDADE 5 – EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: ESTUDOS DA SOCIEDADE E

DA NATUREZA

5.1 ) Proposta curricular: alfabetização e educação de jovens e adultos

5.2 ) Metodologia do ensino com ênfase em estudos da sociedade e da natureza

Bibliografia Básica

ALMEIDA, Rosângela Doin & PASSINI, Elza. Espaço Geográfico: ensino e

representação. São Paulo: Contexto, 1989.

BERGER, P. e LUCKMAN, T. A construção social da realidade. Petrópolis (RJ): Editora

Vozes, 2002.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.

Referencial curricular nacional para a educação infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998.

______. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.

Parâmetros curriculares nacionais História e Geografia. Brasília: MEC/SEF, 1997.

PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO. Secretaria Municipal de Educação. Multieducação

- núcleo curricular básico. Rio de Janeiro: SME, 1996.

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Bibliografia Complementar

PIAGET, Jean. A noção de tempo na criança. Rio de Janeiro: Record, 1998.

QUARESMA, Maisa dos Reis. Conhecimentos da Natureza, do Homem e da

Sociedade. Rio de Janeiro: UCB, 2007.

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195

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 30 h

Disciplina: Contextos Brasileiros Créditos: 02

Ementa

Estudar a modernização do Brasil e as consequentes transformações políticas e

sociais a partir da compreensão do modelo capitalista brasileiro e dos processos de

exclusão social, refletindo acerca da pobreza no Brasil, da diversidade social e cultural

e dinâmica de classes que estrutura a sociedade brasileira, situando-a no contexto da

nova ordem mundial.

Objetivo

• Analisar diferentes visões crítico-reflexivas do contexto social brasileiro;

• Desenvolver e/ou utilizar conhecimentos e habilidades para a formação de

profissionais conscientes de sua responsabilidade no processo de implantação e

implementação de uma sociedade mais justa e igualitária.

Programa

UNIDADE 1 – O BRASIL MULTICULTURAL

1.1 – História e cultura afro-brasileiras

1.2 – Cultura indígena

1.3 – As influências dos imigrantes

1.4 – Exclusão social

UNIDADE 2 – FORMAÇÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA

2.1 – As raízes do modelo capitalista brasileiro

2.2 – O processo de modernização

2.2.1 – Getúlio e JK: início e consolidação da industrialização

2.2.2 – Governo Militar: aspectos econômicos e políticos

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2.3 – O papel do Estado nas décadas de 70 e 80: autoritarismo e concentração de

renda

UNIDADE 3 – O PROCESSO DE REDEMOCRATIZAÇÃO BRASILEIRO E O

CONTEXTO ATUAL DO BRASIL

3.1– As consequências socioeconômicas do modelo de desenvolvimento brasileiro

3.2– A construção de uma nova cidadania e os movimentos sociais

3.3 – O Brasil e o contexto internacional

3.3.1– Globalização e neoliberalismo

Bibliografia Básica

ALENCAR, Francisco; CARPI, Lucia; RIBEIRO, Marcus Venício. História da sociedade

brasileira. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 2002.

FAUSTO, B. História Geral da Civilização Brasileira. São Paulo: Difel, 1986.

TEIXEIRA, Francisco M.P. Brasil: história e sociedade. São Paulo: Atica, 2004.

Material Didático Instrucional

Núcleo Integrador/ Universidade Castelo Branco – RJ. UCB, 2006 – 308 p.

Bibliografia Complementar

ALMEIDA, Lúcia Marina Alves de & RIGOLIN, Tércio BARBOS. Fronteiras da

globalização. São Paulo: Ática, 2004.

COSTA, Emília Viotti. Da Senzala à Colônia. São Paulo: Ed. Unesp, 1998.

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197

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 60h

Disciplina: Desenvolvimento Sustentável Créditos: 4

Ementa

Discutir o conceito de sustentabilidade e suas implicações no Brasil, abordando

os aspectos econômicos, sociais, políticos e ambientais do desenvolvimento humano,

integrado e sustentável, e apresentando possibilidades de fomento ao desenvolvimento

de tecnologias de proteção e de redução dos impactos ambientais para a melhoria da

qualidade de vida, através da analise de novos paradigmas.

Objetivos

• Problematizar e analisar os conceitos de desenvolvimento, tomando como

referência os paradigmas de sustentabilidade e qualidade de vida;

• Identificar para o processo de formação de profissionais-cidadãos, capazes de

uma atuação articulada aos eixos da competência, sustentabilidade, consciência

e ética na perspectiva do Desenvolvimento Humano.

Programa

UNIDADE 1 – CONCEITOS, FUNDAMENTOS E PREMISSAS DO

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

1.1 – Desenvolvimento Humano e Desenvolvimento Sustentável

1.2 – Consequências das novas relações entre Estado, mercado e sociedade

1.3 – O DLIS – Desenvolvimento Local Integrado Sustentável – como metodologia no

enfrentamento da exclusão social

UNIDADE 2 – A BUSCA DO NOVO PARADIGMA

2.1 – Cidadania, Qualidade de Vida, Meio Ambiente e Biodiversidade

2.2 – Ética, responsabilidade social e participação: aspectos fundamentais na

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198

construção de um pacto social pelo Desenvolvimento Sustentável

2.3 – Mudança de paradigma: contribuição dos diferentes profissionais na construção

de um novo modo de pensar o Desenvolvimento Humano

Bibliografia Básica

DIAS, Genebaldo F. Educação ambiental: propostas e princípios e práticas. São Paulo:

Gaia, 2003.

HELENE, Maria Helisa M.; BICUDO, Marcelo Briza. Sociedades sustentáveis. São

Paulo: Scipione, 1994.

REIGOTA, Marcos. Meio Ambiente e Representação Social. São Paulo: Cortez, 2004.

Material Didático Instrucional

Núcleo Integrador/ Universidade Castelo Branco – RJ. UCB, 2006 – 308 p.

Bibliografia Complementar

LOUREIRO, C. F. B.; LAYRARGUES, P. P.; CASTRO, R. S. Educação Ambiental:

repensando o espaço da cidadania. São Paulo: Cortez, 2005.

PENNA, Carlos Gabaglia. O estado do planeta: sociedade de consumo e degradação

ambiental. Rio de Janeiro: Record, 1999.

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 40 h

Disciplina: Informática Créditos: 6

Ementa

Conceitos gerais sobre informática, possibilitando o conhecimento de elementos

básicos para operar computadores, utilizando sistemas operacionais, processadores de

texto e outros pacotes facilitadores.

Objetivo

• Capacitar o aluno para que ele tenha conhecimentos básicos da utilização do

computador, manipulando as ferramentas Microsoft Office, assim como sua

interação com a Internet.

Programa

UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA

1.1 – Histórico e importância da informática

1.2 – Utilização do computador e seu funcionamento

1.3 – Hardware e Software

UNIDADE 2 – WINDOWS: TELA PRINCIPAL

2.1 – Execução de programas

2.2 – Gerenciamento de arquivos

2.3 – Noções de multimídia

UNIDADE 3 – WORD FOR WINDOWS

3.1 – Ferramentas e técnicas de edição de textos

3.2 – Conceitos básicos para utilização do Word

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UNIDADE 4 – EXCEL FOR WINDOWS

4.1 – Ferramentas e técnicas a serem aplicadas em planilhas eletrônicas para utilização

do Excel

UNIDADE 5 – POWER-POINT FOR WINDOWS

5.1 – Ferramentas e técnicas para elaboração de apresentações e utilização do Power-

Point

UNIDADE 6 – INTERNET E OUTROS UTILITÁRIOS

6.1 – A rede: origem, endereços, serviços e busca bibliográfica na Internet

6.2 – Geração de documentos eletrônicos

UNIDADE 7 – A DEMOCRATIZAÇÃO DO ACESSO À INFORMAÇÃO

7.1 – Características atuais desse processo

UNIDADE 8 – A POSSIBILIDADE DE DEMOCRATIZAÇÃO DA INFORMÁTICA

8.1 – O papel da Universidade na democratização do acesso à informação

8.2 – A importância de se transformar num usuário competente do computador

Bibliografia Básica

LÉVY, Pierre. As Tecnologias da Inteligência: o futuro do pensamento na era da

informática. 34 ed. Rio de Janeiro: 1993.

MORAN, José Manuel; MASETTO; BEHRENS, Marilda. Novas Tecnologias e Mediação

Pedagógica. 7 ed. Campinas: Papirus, 2003. p. 11-65.

WALTON, R. E. Tecnologia de Informação. São Paulo: Atlas, 1998.

Material Didático Instrucional

Núcleo Integrador/Universidade Castelo Branco – RJ. UCB, 2006 – 308 p.

Bibliografia Complementar

LEMOS, André. “Arte Eletrônica e Cibercultura”. In: MARTINS, Francisco Menezes &

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201

SILVA, Juremir Machado da. Para navegar no século XXI. 2 ed. Porto Alegre:

Sulina/Edipucrs, 2000. p. 294.

SAMPAIO, Marisa Narcizo & LEITE, Ligia Silva. Alfabetização Tecnológica do

Professor. 2 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001.

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202

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 75h

Disciplina: Introdução à Língua Inglesa Créditos: 5

Ementa

Língua Inglesa: a formação do cidadão para a compreensão da própria cultura e

a pluralidade do patrimônio sociocultural de outras nações. Interação do cidadão com o

mundo globalizado, acesso a diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos –

fundamentais para a inserção no mundo acadêmico.

Objetivos

• Desenvolver a habilidade de leitura considerando o processo de aprendizado;

• Conscientizar o leitor das estratégias de leitura que ele inconscientemente já

utiliza na leitura de um texto: conhecimento anterior, dedução, associação e

outros;

• Comparar diferentes tipos de textos observando o layout, a fonte e outros;

• Compreender textos de instruções e classificados de jornais;

• Compreender e utilizar palavras que indicam sequência;

• Praticar estratégias de leitura: skimming, scanning, prediction e outras;

• Reconhecer sufixos e prefixos.

Programa

UNIT 1 – CONTEÚDOS BÁSICOS

1.1 – Comparing different types of texts

1.2 – Dicas tipográfi cas

1.3 – Pronomes pessoais

1.4 – Marcadores de substantivo

1.5 – Formação de palavras

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UNIT 2 – VERBS

2.1 – Verbs I: Simple Present, Present Continuous, Imperative, Past Continuous

2.2 – Verbs II: Simple Past Tense

2.3 – Verbs III: Simple Future Tense

2.4 – Modals

UNIT 3 – EXTRA READINGS

Bibliografia Básica

HORNBY, A S. Oxford Advanced Learner’s Dictionary of Current English. Oxford:

Oxford University Press, 2000.

______. The Good Grammar Book. New York: Oxford, 2003.

VINCE, Michael. Essential Language Practice. MacMillan: Heinemenn, 2000.

Material Didático Instrucional

Núcleo Integrador/Universidade Castelo Branco – RJ. UCB, 2006 – 308 p.

Bibliografia Complementar

GUANDALINI, Eiter Otávio. Técnicas de Leitura em Inglês: ESP - English for Specific

Purposes. Estágio 1. São Paulo: Texto Novo, 2002.

MUNHOZ, Rosângela. Inglês Instrumental: Estratégias de Leitura, módulo I. São Paulo:

Textonovo Editora, 2000/2001.

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 75h

Disciplina: Leitura e Produção de Texto Créditos: 05

Ementa

Nesta disciplina o que se pretende é privilegiar a leitura de textos de tipos e

gêneros diversos com ênfase na interpretação textual e nas estratégias de leitura dos

textos que circulam na sociedade.

Objetivos

• Reconhecer a importância do texto como principal elemento da comunicação;

• Identificar as características estruturais dos textos;

• Identificar os tipos textuais;

• Identificar os gêneros textuais e classificá-los de acordo com a funcionalidade;

• Adequar semântica e sintaticamente o texto e a situação comunicativa;

• Reconhecer princípios gramaticais básicos de organização do texto escrito;

• Utilizar estratégias de leitura como ferramenta para uma interpretação adequada.

Programa

UNIDADE 1 – TEXTO E COMUNICAÇÃO

1.1 – Elementos de comunicação

1.2 – Funções da linguagem

UNIDADE 2 – O TEXTO

2.1 – Conceito de texto

2.1.1 – Tipos textuais: narrativo, descritivo, dissertativo

2.1.2 – Estrutura do parágrafo

2.2 – Articulação do texto: coesão e coerência

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UNIDADE 3 – ESTRATÉGIAS DE LEITURA

3.1 – Texto e contexto

3.2 – Intertextualidade

3.3 – Adequação sintática e situação comunicativa

Bibliografia Básica

CARNEIRO, Agostinho Dias. Redação em construção: a escritura do texto. São Paulo:

Moderna, 1993.

CUNHA, Celso. Nova Gramática do Português Contemporâneo. Rio de Janeiro: Nova

Fronteira, 1985.

KOCH, IngedoreVillaça. A coesão textual. São Paulo: Contexto, 1991.

Material Didático Instrucional

Núcleo Integrador/Universidade Castelo Branco – RJ. UCB, 2006 – 308 p.

Bibliografia Complementar

FÁVERO, Leonor Lopes. Coesão e coerência textuais. São Paulo: Ática, 1991.

GUIMARÃES, Elisa. A articulação do texto. São Paulo: Ática, 1993.

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 50h

Disciplina: Empreendedorismo Créditos:

Ementa

Proporcionar a concepção de empreendedorismo na atualidade, com visão no

perfil empreendedor, suas características comportamentais que se aplicam nas

organizações e no planejamento de novos negócios.

Objetivos

• Desenvolver e incentivar o comportamento empreendedor;

• Aplicar conhecimentos que permitam a abertura de seu próprio negócio e de

trabalhar em diferentes organizações;

• Atuar em equipes multidisciplinares;

• Avaliar criticamente as operações e manutenção de diferentes organizações.

Programa

UNIDADE 1 – CONCEITOS

1.1 – Conceito de Empreendedorismo

1.2 – Perfil do empreendedor

1.3 – Características do comportamento empreendedor

UNIDADE 2 – APLICAÇÃO DE EMPREENDEDORISMO

2.1 – O plano estratégico: missão, visão, oportunidade e criatividade

2.2 – Plano de negócio

2.2.1 – Modelo de plano de negócio

2.3 – Leitura complementar – histórias de empreendedores

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Bibliografia Básica

DEGEN, Ronald Jean. O empreendedor – Fundamentos da iniciativa empresarial. São

Paulo: McGraw-Hill, 1989.

DRUNKER, P. F. Inovação e espírito empreendedor. 2 ed. São Paulo: Pioneira, 1987.

LODISH, Leonardo. Empreendedorismo e Marketing. Rio de Janeiro: Campus, 2002.

Material Didático Instrucional

Núcleo Integrador/Universidade Castelo Branco-RJ. UCB, 2006 - 308 p.

Bibliografia Complementar

Aprender a Empreender – SEBRAE.

CHIAVENATO, Idalberto. Vamos abrir um novo negócio?. São Paulo: Makron Books,

1995

SALIM, César Simões. Construindo planos de negócios. Rio de Janeiro: Campus, 2001.

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 30h

Disciplina: Relações Interpessoais Créditos: 02

Ementa

O desenvolvimento das relações humanas vai ao encontro da necessidade do

ser humano de conviver em grupo, bem como se conhecer para conhecer o outro.

Contextualização dos estudos em novos paradigmas da vida moderna e

proporcionando, assim, uma nova consciência sobre a importância do tema.

Objetivo

• Identificar a relevância do desenvolvimento das relações humanas;

• Promover oportunidades de aquisição de competência interpessoal nas relações

profissionais;

• Identificar a importância de se estabelecer comunicação adequada nas

diferentes situações sociais.

Programa

UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO AO ESTUDO DAS RELAÇÕES HUMANAS

1.1 – Estudos sobre grupos: dinâmica e organização interna

1.2 – Influência social e liderança

1.3 – Aquisição de competência interpessoal

1.4 – Novos paradigmas em relações humanas

UNIDADE 2 – IMPORTÂNCIA DOS PROCESSOS DA PERCEPÇÃO E DA

COMUNICAÇÃO NAS RELAÇÕES HUMANAS

2.1 – A influência da percepção

2.2 – O processo de comunicação

2.3 – A comunicação virtual

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2.4 – O feedback

UNIDADE 3 – ALCANÇANDO METAS DE TRABALHO EM GRUPO

3.1 – Motivando equipes de trabalho

3.2 – Emoção e prática profissional

3.3 – Como resolver conflitos e tensões

3.4 – Trabalhando eficazmente as mudanças

Bibliografia Básica

ANTUNES, Celso. Manual de técnicas de dinâmica de grupo, de sensibilização, de

ludopedagogia. 8 ed. Petrópolis: Vozes, 1995.

CHANLAT, J. F. & Colaboradores. O indivíduo na organização: dimensões esquecidas.

São Paulo: Atlas, 1993.

MOSCOVICI, Fela. Desenvolvimento interpessoal: treinamento em grupo. 7 ed. Rio de

Janeiro:José Olympio, 1997.

Material Didático Instrucional

Núcleo Integrador/Universidade Castelo Branco-RJ. UCB, 2006 - 308 p.

Bibliografia Complementar

MINICUCCI, Agostinho. Dinâmica de grupo: teorias e sistemas. 3 ed. São Paulo: Atlas,

1993.

SOLER, Reinaldo. Jogos Cooperativos. Rio de Janeiro: Sprint, 2003.

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 30h

Disciplina: Contextos Brasileiros Créditos: 02

Ementa

Estudar a modernização do Brasil e as consequentes transformações políticas e

sociais a partir da compreensão do modelo capitalista brasileiro e dos processos de

exclusão social, refletindo acerca da pobreza no Brasil, da diversidade social e cultural

e dinâmica de classes que estrutura a sociedade brasileira, situando-a no contexto da

nova ordem mundial.

Objetivos

• Analisar diferentes visões crítico-reflexivas do contexto social brasileiro;

• Desenvolver e/ou utilizar conhecimentos e habilidades para a formação de

profissionais conscientes de sua responsabilidade no processo de implantação e

implementação de uma sociedade mais justa e igualitária.

Programa

UNIDADE 1 – O BRASIL MULTICULTURAL

1.1 – História e cultura afro-brasileiras

1.2 – Cultura indígena

1.3 – As influências dos imigrantes

1.4 – Exclusão social

UNIDADE 2 – FORMAÇÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA

2.1 – As raízes do modelo capitalista brasileiro

2.2 – O processo de modernização

2.2.1 – Getúlio e JK: início e consolidação da industrialização

2.2.2 – Governo Militar: aspectos econômicos e políticos

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2.3 – O papel do Estado nas décadas de 70 e 80: autoritarismo e concentração de

renda

UNIDADE 3 – O PROCESSO DE REDEMOCRATIZAÇÃO BRASILEIRO E O

CONTEXTO ATUAL DO BRASIL

3.1– As consequências socioeconômicas do modelo de desenvolvimento brasileiro

3.2– A construção de uma nova cidadania e os movimentos sociais

3.3 – O Brasil e o contexto internacional

3.3.1– Globalização e neoliberalismo

Bibliografia Básica

ALENCAR, Francisco; CARPI, Lucia; RIBEIRO, Marcus Venício. História da sociedade

brasileira. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 2002.

FAUSTO, B. História Geral da Civilização Brasileira. São Paulo: Difel, 1986.

TEIXEIRA, Francisco M.P. Brasil: história e sociedade. São Paulo: Atica, 2004.

Material Didático Instrucional

Núcleo Integrador/ Universidade Castelo Branco – RJ. UCB, 2006 – 308 p.

Bibliografia Complementar

ALMEIDA, Lúcia Marina Alves de & RIGOLIN, Tércio BARBOS. Fronteiras da

globalização. São Paulo: Ática, 2004.

COSTA, Emília Viotti. Da Senzala à Colônia. São Paulo: Ed. Unesp,1998.

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20.2 – Núcleo Integrador

Anexo em separado.

20.3 – Atualização em Língua Portuguesa

Anexo em separado.

20.4 – Resolução n.o 054/2009 – CEPE

RESOLUÇÃO Nº 054/2009 – CEPE DE 13 de maio de 2009.

ADOTA NOVO PROCESSO DE AVALIAÇÃO DO

DESEMPENHO DOS ESTUDANTES DOS CURSOS

DE GRADUAÇÃO NA MODALIDADE DE EAD.

O Reitor da Universidade Castelo Branco, no uso de suas atribuições

estatutárias e regimentais, e considerando a necessidade de adequar as normas e

procedimentos acadêmicos ao termo de ajuste estabelecido com a Secretaria de

Educação a Distância do MEC,

RESOLVE:

Art. 1º Em cada módulo de ensino dos cursos de graduação na Modalidade de EAD, a Avaliação do Desempenho do estudante será composta por:

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I - 03 (três) provas presenciais denominadas A1, A2 e A3; II - A prova A3 será alternativa para o caso de falta de média para aprovação; III - 01 (uma) avaliação de cunho formativo, denominado trabalho de conclusão de disciplina – TCD; Parágrafo 1º- As provas presenciais devem prever questões discursivas e objetivas, cuja aferição de grau será de 50% (cinquenta por cento) da pontuação total para as questões discursivas e os outros 50% (cinquenta por cento) para as questões objetivas; Parágrafo 2º - IV- Todas as avaliações serão formuladas e corrigidas pelos professores da UCB. Art. 2º O trabalho de conclusão de disciplina (TCD), de cunho formativo e obrigatório, consistirá na realização de tarefas individuais e/ou em grupos, a partir de temas selecionados pelo professor da disciplina, e será corrigido pela equipe de docentes da respectiva área de conhecimento da Universidade Castelo Branco; Art. 3º A média do estudante será calculada da seguinte forma:

M = (4 x A1) + (4 x A2) + (2 x TCD) _______________________

10 Sendo:

M= Média A1= 1ª prova presencial A2= 2ª prova presencial TCD= Trabalho de Conclusão de Disciplina

Parágrafo 1o - as avaliações de A1 e A2 têm peso 4 (quatro) e o TCD tem peso 2 (dois). O somatório das notas com seus respectivos pesos deve ser dividido por 10 (dez). Parágrafo 2o - Quando a média do aluno for inferior a 5,0 (cinco) e a nota de A1 ou A2 for maior ou igual a 1,0(um), este deverá fazer a prova A3. Neste caso, a média final deverá ser recalculada, com base no caput, devendo substituir a menor pontuação obtida entre A1 e A2 pela nota da A3. Parágrafo 3o - Será considerado reprovado na disciplina o aluno que: I- Obtiver média final (MF) inferior a 5,0 (cinco); II- Obtiver em qualquer das avaliações presenciais (A1 e A2) nota menor que 1,0 (um).

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Art. 4º O processo de avaliação do desempenho dos estudantes deve prever avaliação somativa (provas presenciais) e avaliação formativa (contínua, progressiva). Esta corresponderá a no máximo 20% (vinte por cento) da média da disciplina e aquela a 80% (oitenta por cento) da média de cada disciplina. Art. 5º Para efeito de aprovação, o aluno deverá obter média (M) ou média final (MF) igual ou superior a 5,0 (cinco).

Art. 6º Esta portaria entra em vigor na presente data, revogada a Resolução CEPE nº 095/2007 de 12 de dezembro de 2007.

Rio de Janeiro, 13 de maio de 2009.

Paulo Alcantara Gomes

Reitor

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20.5 – Núcleo Temático de Tutoria – NTT

Planilha Dinâmica 2009.2

Antropologia, Ciências

Políticas e Sociais Antropologia Cultural

Antropologia da Cultura Brasileira

Avaliação e Monitoramento de Projetos Sociais

Ciências Políticas I

Ciências Políticas II

Ciências Sociais nas Organizações

Conhecimento da Natureza, do Homem e da

Sociedade

Didática da Filosofia

Elaboração e Planejamentos de Projetos Sociais

Filosofia

Filosofia da Educação

Filosofia das Ciências Sociais

Filosofia Elementar

Fundamentos da Ciência Política

História, Política e Sociedade

Introdução à Filosofia

Metodologia da Pesquisa

Metodologia da Pesquisa Científica

Metodologia do Ensino das Ciências Sociais I

Metodologia do Ensino das Ciências Sociais II

Metodologia do Trabalho Científico

Movimentos Sociais e Sociedade Civil

Sociologia

Sociologia Contemporânea

Sociologia da Acessibilidade

Sociologia da Educação

Sociologia da Violência

Sociologia do Trabalho

Sociologia Geral

Sociologia Política

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Teorias Antropológicas

Tópicos de Filosofia da Educação

Antropologia, Ciências Políticas e Sociais Total

Botânica Organografia de Fanerógamas

Organografia Vegetal

Sistemática de Angiospermas

Taxonomia de Criptógamas

Botânica Total

Cálculo/Análise Análise I

Análise II

Cálculo I

Cálculo II

Cálculo III

Cálculo Numérico

Equações Diferenciais

Métodos Quantitativos Matemáticos

Tópicos de Resolução de Problemas

Cálculo/Análise Total

Ciências Laboratoriais Boas Práticas Laboratoriais e Biosegurança

Genética

Microbiologia

Ciências Laboratoriais Total

Direito Direito do Trabalho

Direito Empresarial

Direito Internacional

Direito Municipal e Urbanístico

Direito Tributário

Direitos Reais sobre Imóveis e Contratos

Legislação Trabalhista

Legislação Trabalhista e Previdenciária

Legislação Trabalhista, Previdenciária e

Contratos

Legislação Tributária

Legislação tributária e Negócios Imobiliários

Noções Gerais de Direito Imobiliário

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Processos Trabalhistas

Direito Total

Espanhol Cultura Ibero-Americana

Língua Espanhola I

Língua Espanhola II

Língua Espanhola III

Língua Espanhola Instrumental

Língua Espanhola IV

Língua Espanhola V

Língua Espanhola VI

Literatura Hispânica I

Literatura Hispânica II

Literatura Hispânica III

Metodologia de Ensino e Estágio de Língua

Espanhola I

Metodologia de Ensino e Estágio de Língua

Espanhola II

Metodologia de Ensino e Estágio de Língua

Espanhola III

Espanhol Total

Estatística Bioestatística

Estatística Aplicada ás Ciências Sociais

Métodos Quantitativos Estatísticos

Probabilidade Estatística II

Probabilidade Estatística I

Estatística Total

Ética Ética e Responsabilidade Social

Ética nos Negócios

Psicologia das Organizações

Responsabilidade Social e Ética

Ética Total

Física Biofísica

Biofísica I

Física

Física A

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Laboratório A de Física

Física Total

Funções Aduaneiras Administração de Mercado Exterior

Negócios Internacionais

Funções Aduaneiras Total

Funções Contábeis Análise de Custos

Auditoria

Auditoria Contábil

Contabilidade

Contabilidade e Análise de Custos

Contabilidade Geral

Controladoria

Custeio e Preços

Gerenciamento de Custos e Riscos

Perícia Contábil

Processos de Formação de Preços

Sistemas Contábeis

Teoria da Contabilidade

Funções Contábeis Total

Funções de Marketing Administração de Marketing

Análise de Mercado

Avaliação de Desempenho em Marketing de

Vendas

Comportamento do Consumidor

Comportamento do Consumidor e Marketing de

Relacionamento

Diagnóstico em Empresas

Estratégia de Marketing

Gerenciamento de Marcas e Produtos

Gerenciamento de Vendas e Técnicas de

Negociação

Gerenciamento do Atacado e Varejo

Gestão da Comunicação Integrada de Marketing

Gestão de Relacionamento e Serviços ao

Cliente

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Introdução ao Marketing

Marketing de Relacionamento

Marketing de Serviços

Marketing Digital

Marketing Global

Marketing: Fundamentos e Processos

Organização de Eventos e Feiras

Pesquisa de Mercado e Informação de

Marketing

Planejamento Estratégico de Marketing

Publicidade e Propaganda

Funções de Marketing Total

Funções de Pessoas Avaliação de Desempenho

Benefícios e Serviços

Cargos, Salários e Remuneração

Clima Organizacional

Comportamento Organizacional

Estratégias em Recursos Humanos

Gestão de Pessoas

Incentivos e Recompensas

Motivação e Liderança

Planejamento e Desenvolvimento de Carreira

Recrutamento e Seleção de Pessoas

Recursos Humanos: Fundamentos e Processos

Relações Interpessoais e Liderança

Segurança, Saúde, Higiene e Medicina do

Trabalho

Tópicos Avançados em Recursos Humanos

Treinamento e Desenvolvimento

Funções de Pessoas Total

Funções de Produção Administração de Material e Patrimônio

Administração de Produção

Atividades e Técnicas na Operação Logística

Compras, Contratações e Terceirizações

Embalagens e Armazenamento

Estratégia em Logística

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220

Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento

Gerenciamento de Cadeia de Suprimentos

Gerenciamento de Estoques e Operações

Industriais

Gestão da Qualidade e Produtividade na

Logística

Gestão de Tecnologia em Logística

Gestão de Transportes e Movimentação

Logística das Operações Internacionais

Logística Empresarial

Logística: Fundamentos e Processos

Parcerias e Técnicas Colaborativas na Cadeia

de Suprimentos

Planejamento de Cenários Logísticos

Produção: Fundamentos e Processos

Sistemas de Canais de Distribuição

Tecnologia de Informação na Gestão da Cadeia

de Suprimentos

Tópicos Especiais de Logística Integrada

Funções de Produção Total

Funções de Secretariado Aplicativos de Informática em Escritórios

Cerimonial e Regras de Protocolos

Comunicação Empresarial e Correspondência

Marketing Pessoal e Etiqueta

Tópicos Especiais em Técnicas de Secretariado

I

Tópicos Especiais em Técnicas de Secretariado

II

Funções de Secretariado

Total

Funções de Suporte

Gerencial Consultoria Organizacional

Fundamentos de Projetos

Gestão da Qualidade Total

Qualidade Aplicada às Organizações

Qualidade: Fundamentos e Processos

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221

Sistemas de Informação Gerencial

Sistemas de Informações Gerenciais

Técnicas de Negociação

Funções de Suporte

Gerencial Total

Funções de Suporte

Gerencial Sistemas de Informações Gerenciais

Funções de Suporte

Gerencial Total

Funções Econômicas Economia

Economia e Mercado

Formação Socioeconômica Brasileira

Fundamentos de Economia

Globalização e Cenário Econômico

Funções Econômicas Total

Funções Financeiras Administração do Circulante

Administração Financeira e Orçamentária

Análise de Demonstrativos Financeiros

Análise de Risco e Crédito

Análise e Decisão de Investimentos

Finanças: Fundamentos e Processos

Matemática Financeira

Mercado de Capitais

Mercado Financeiro de Capitais

Métodos Numéricos Aplicados à Gestão

Orçamento e Indicadores

Planejamento Financeiro

Funções Financeiras Total

Funções Gerenciais Administração da Pequena e Média Empresa

Business Game em Administração I

Business Game em Administração II

Business Game em Ciências Contábeis I

Business Game em Ciências Contábeis II

Elaboração e Análise de Projetos

Empreendedorismo

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222

Estratégia Empresarial

Estratégias Empresariais

Introdução à Administração

Organização, Sistemas e Métodos

Temas Avançados em Administração

Teorias da Administração

Tópicos Gerenciais Contemporâneos

Funções Gerenciais Total

Funções Imobiliárias Administração de Imóveis e Locação

Avaliação de Imóveis e Perícias

Condominio em Geral e Incorporações

Imobiliárias

Estudo Arquitetônico para Gestores Imobiliários

O CDC e a sua Aplicação nos Negócios

Imobiliários

Parcelamento do Solo Urbano e suas diversas

formas

Planejamento Urbano e Meio Ambiente

Sistema Registral e Notarial

Sistemas Construtivos nos Empreendimentos

Imobiliários

Funções Imobiliárias Total

Funções Legais Fundamentos de Direito Constitucional

Noções Gerais de Direito

Funções Legais Total

Funções Pessoas Gestão de Pessoas : RH

Funções Pessoas Total

Fundamentos de Matemática Algebra

Algebra Linear II

Fundamentos de Matemática C

Fundamentos de Matemática I

Fundamentos de Matemática II

Geometria Analítica

Inf. Aplicada do Ensino da Matemática

Introdução à Álgebra

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223

Metodologia do Ensino da Matemática A

Metodologia do Ensino da Matemática B

Metodologia do Trabalho Científico em

Matemática

Teoria dos Números

Tópicos em História da Matemática

Fundamentos de Matemática

Total

Fundamentos Pedagógicos

Diversidade Cultural na Formação do Professor

Gestor

Educação e Cidadania na Formação do

Professor Gestor

Educação e Trabalho na Formação do Professor

Gestor

Estágio - A Escola e a Sociedade

Fundamentos da Educação Infantil

Fundamentos das Classes Iniciais

Fundamentos das Classes Iniciais do Ensino

Fundamental

Fundamentos Filosóficos da Educação

História da Educação

História da Educação I

História da Educação II

Recreação e Jogos

Sociedade e Ética em Educação na Formação

do Professor Gestor

Tecnologia da Educação e Educação a

Distância

Tecnologia da Informação e da Comunicação na

Educação

Fundamentos Pedagógicos

Total

Geografia Geografia Humana

Geografia Humana e Econômica

Introdução à Geografia

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224

Geografia Total

Geometria / Desenho Desenho Geométrico

Geometria Espacial

Geometria Plana

Geometria / Desenho Total

Geoquimica Bioquímica

Bioquímica I

Geologia

Química Geral e Orgânica

Química Orgânica I

Geoquimica Total

Gestão Educacional Ação Supervisora

Avaliação da Aprendizagem

Avaliação Educacional

Avaliação Institucional

Diferentes Espaços Sociais

Estrutura e Funcionamento do Ensino

Estrutura e Funcionamento do Ensino

Fundamental e Médio

Gestão de Sistemas Educacionais

Gestão de Sistemas Educacionais I

Gestão de Sistemas Educacionais II

Organização de Sistemas Diferenciados

Orientação Eeducacional

Pedagogia na Empresa

Planejamento e Avaliação

Políticas Públicas

Políticas Públicas - EFEFM

Políticas Públicas em Educação

Princípios e Métodos de Supervisão e

Orientação Escolar

Teorias de Currículos

Teorias e Práticas Curriculares

Gestão Educacional Total

História Geral e do Brasil Contextos Brasileiros

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225

História Brasil I

Metodologia da História

História Geral e do Brasil

Total

Informática / TI Informática

Introdução à Informática

Informática / TI Total

Inglês Introdução à Língua Inglesa

Língua Inglesa I

Língua Inglesa II

Língua Inglesa III

Língua Inglesa Instrumental

Língua Inglesa IV

Língua Inglesa V

Língua Inglesa VI

Literatura Inglesa I

Literatura Inglesa II

Literatura Norte-Americana I

Literatura Norte-Americana II

Metodologia de Ensino e Eságio de Língua

Inglesa I

Metodologia de Ensino e Estágio de Língua

Inglesa II

Metodologia de Ensino e Estágio de Língua

Inglesa III

Inglês Total

Latim Língua Latina

Língua Latina I

Língua Latina II

Literatura Latina

Literatura Latina I

Literatura Latina II

Latim Total

Legislação Internacional Negócios Internacionais

Legislação Internacional

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Total

Língua Portuguesa Comunicação Escrita

Estágio Supervisionado em Língua Portuguesa I

Estágio Supervisionado em Língua Portuguesa II

Estágio Supervisionado em Língua Portuguesa

III

Fundamentos Teóricos da Língua Portuguesa

História da Língua Portuguesa

Leitura e Produção de Textos

Leitura e Produção de Textos I

Língua Portuguesa - História

Língua Portuguesa - Morfossintaxe I

Língua Portuguesa - Morfossintaxe II

Língua Portuguesa - Semântica e Estilítica

Língua Portuguesa I: Fonética e Fonologia

Língua Portuguesa II: Morfologia 2

Língua Portuguesa III: Morfologia 1

Língua Portuguesa IV - Sintaxe: Frase, Oração e

Período

Língua Portuguesa V - Sintaxe: O Período e

suas Construções

Língua Portuguesa VI: Semântica e Estilística

Língua Portuguesa: da Oralidade a Escrita

Metodologia de Ensino e Estágio de Língua

Portuguesa I

Metodologia de Ensino e Estágio de Língua

Portuguesa II

Metodologia de Ensino e Estágio de Língua

Portuguesa III

Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa

Português Elementar

Prática Oral e Escrita de Língua Portuguesa I

Prática Oral e Escrita de Língua Portuguesa II

Prática Oral e Escrita de Língua Portuguesa III

Língua Portuguesa Total

Linguistica História da Lingüística

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Linguística I

Linguística II

Linguística III

Linguistica Total

Literatura Cultura e Literatura Africana

Cultura e Literatura Africana e Indígena

Cultura Luso Brasileira

Literatura Brasileira I

Literatura Brasileira II

Literatura Brasileira III

Literatura Brasileira IV

Literatura Comparada

Literatura Infanto-Juvenil

Literatura Portuguesa I

Literatura Portuguesa II

Literatura Portuguesa III

Teoria da Literatura I

Teoria da Literatura II

Teoria da Literatura III

Teoria da Literatura IV

Literatura Total

Meio Ambiente / Ecologia Desenvolvimento Sustentável

Ecologia de Populações

Ecologia de Populações e Comunidades

Educação Ambiental e Sustentabilidade

Formação do Professor Gestor

Introdução à Ecologia

Meio Ambiente / Ecologia

Total

Morfológicas Anatomia Humana

Bioética

Biologia Geral

Embriologia

Fisiologia Humana

Genética Básica

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228

Histologia Básica

Morfológicas Total

Pedagogia Aplicada ao

Ensino Alfabetização e Letramento

Arte e Educação

Atenção à Saúde Infantil

Comunicação, Arte e Ludicidade na Formação

do Professor Gestor

Didática

Didática I

Didática II

Educação de Jovens e Adultos

Educação Inclusiva

Educação Inclusiva - Braille

Educação Inclusiva -Libras

Estágio - Magistério da Educação Infantil e Anos

Iniciais do Ensino Fundamental

Estágio - Magistério do Ensino Médio e de EJA

Estágio - O Pedagogo em Diferentes Espaços

Sociais

Informática Aplicada à Educação

Jogos e Recreação

Metodologia da Educação Infantil

Metodologia das Classes Iniciais do Ensino

Fundamental

Metodologia do Ensino da Matemática

Metodologia do Ensino das Ciências

Metodologia do Ensino de Ciências Naturais

Metodologia do Ensino de História e Geografia

Prática Supervisionada do Ensino I

Prática Supervisionada do Ensino II

Seminário de Pesquisa

Seminário de Pesquisa I

Seminário de Pesquisa II

Pedagogia Aplicada ao

Ensino Total

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Pedagogia -Gestão

Educação Tecnológica e Políticas Públicas

Formação do Professor Gestor

Estágio - Gest Escolar e Docência das Classes

Iniciais do Ensino Fundamental

Estágio - Gestão de Sistemas Educacionais e

Diferentes Espaços Sociais

Estágio - Gestão Escolar e Docência da

Educação Infantil

Estágio - Gestão Escolar e Docência de EJA

Estágio - Gestão Escolar e Docência do Ensino

Médio

Estágio - Gestão Escolar e Educação Inclusiva

Estágio - Gestão Integrada Escolar:

Administração, Supervisão e Orientação

Pedagogia -Gestão Total

Psicologia Psicologia

Psicologia da Educação

Psicologia do Desenvolvimento

Psicologia e Educação

Psicologia Elementar

Relações Interpessoais

Tópicos Especiais em Psicologia da Educação

Psicologia Total

Zoologia Artropodologia e Malacologia

Deuterostomados - Int. Vertebrados

Evolução e Biogeografia

Zoologia de Invertebrados I

Zoologia de Invertebrados II

Zoologia Total

(vazio) Estágio I em Ciências Sociais

Estágio II em Ciências Sociais

Estágio III em Ciências Sociais

Estágio IV em Ciências Sociais

Estágio Supervisionado I em Matemática

Estágio Supervisionado II em Matemática

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Estágio Supervisionado III em Matemática

Projeto Final em Matemática

TCC- Trabalho de Conclusão de Curso em

Ciências Biológicas

Trabalho de conclusão do curso

(vazio) Total

Total geral

As disciplinas referentes às orientações de Estágio e Trabalho de Conclusão de Curso,

onde não são discriminados os temas específicos, serão direcionados aos núcleos

condizentes de acordo com os temas adotados pelo aluno no momento da realização

da atividade.