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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO 2009

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

PROJETO PEDAGÓGICO

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO

2009

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Vera Costa Gissoni

Chanceler

Paulo Alcantara Gomes

Reitor

Marcelo Hauaji de Sá Pacheco

Vice-Reitor de Ensino de Graduação e Corpo Discente

Helder Guerra de Resende

Vice-Reitor de Ensino de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão

Marcelo Costa Gissoni

Vice-Reitor de Gestão Administrativa e Desenvolvimento

Sérgio Freire França Filho

Vice-Reitor de Planejamento e Finanças

Manuel Oliveira Lemos Alexandre

Coordenador do Curso de Administração

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SUMÁRIO

1. A UCB E SUAS CONCEPÇÕES.................................................... 6

2. PERIL DO CURSO ........................................................................ 7

2.1. Dados Gerais ...................................................................... 7

2.2. Concepção / Finalidade ........................................................ 8

2.3. Breve Histórico do Curso ..................................................... 10

2.4. Forma de Acesso ao Curso .................................................. 12

2.4.1. Processo Seletivo ........................................................ 12

2.4.2. Transferência para a UCB ........................................... 13

2.4.3. Portadores de Diploma ................................................ 13

3. INSERÇÃO REGIONAL ................................................................ 14

3.1. Contexto Educacional ......................................................... 15

3.2. Justificativa ........................................................................... 16

4. OBJETIVOS .................................................................................. 22

4.1. Objetivos Gerais ................................................................... 22

4.2. Objetivos Específicos ........................................................... 22

5. PERFIL .......................................................................................... 25

5.1. Egresso ................................................................................ 25

5.1.1. Competências e Habilidades ....................................... 26

5.2. O PPC e as Diretrizes Curriculares ...................................... 29

6. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ................................ 34

6.1. Políticas Institucionais para o Curso .................................... 34

6.2. Estrutura Curricular .............................................................. 37

6.2.1. Princípios Pedagógicos ............................................... 39

6.2.2. Práticas Investigativas (Projeto Mão na Massa) ......... 40

6.2.3. Núcleo Integrador ........................................................ 48

6.2.4. Estágio Curricular Não Obrigatório ............................. 49

6.2.5. Trabalho de Conclusão de Curso ................................ 50

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6.2.6. Estudo Orientado ........................................................ 51

6.2.7. Atividades Complementares ....................................... 53

6.2.8. Monitoria ...................................................................... 54

6.2.9. Conteúdo Curricular .................................................... 55

6.3. Mecanismos de Avaliação .................................................... 57

6.3.1. Autoavaliação .............................................................. 57

6.3.2. Avaliação do Processo Ensino/Aprendizagem ............ 60

6.4. Atendimento ao Discente ..................................................... 63

6.4.1. Portadores de Necessidades Especiais ...................... 65

7. COORDENAÇÃO DO CURSO E CORPO DOCENTE ................. 66

7.1. Coordenação do Curso ........................................................ 66

7.2. Núcleo Docente Estruturante (NDE) .................................... 67

7.3. Colegiado de Curso .............................................................. 69

7.4. Corpo Docente ..................................................................... 70

8. INSTALAÇÕES FÍSICAS .............................................................. 73

8.1. Instalações Docentes ........................................................... 73

8.2. Salas de Aula ....................................................................... 73

8.3. Laboratórios ......................................................................... 74

8.4. Secretaria de Registros Acadêmicos ................................... 74

8.5. Biblioteca .............................................................................. 75

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ANEXOS

I. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

II. LISTA DE PERIÓDICOS

III. ESTRUTURA CURRICULAR – FLUXO 8

IV. EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA

V. NORMAS DE AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR

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1. A UCB E SUAS CONCEPÇÕES

A sociedade mundial vive em constante transformação, com grandes avanços

tecnológicos. Dessa forma, as Instituições de Ensino Superior devem estar atentas

a esse processo, concebendo cursos que estejam sempre adequados à realidade

mundial.

Formar profissionais atentos às mudanças sociais, científicas e tecnológicas, que

ocorrem a cada momento de forma tão dinâmica e veloz, impõe a construção de

um profissional sob novos paradigmas, interessado em lutar pelo desenvolvimento

sustentável.

Para a UCB, o ensino não é compreendido como mera transmissão/recepção do

conhecimento existente, por meio da leitura e exposição da bibliografia

consagrada, mas como alavanca para a constituição do ser pensante

independente, capaz de desenvolver o saber próprio, que se origina da vivência

científica, do contato com o real/concreto, por meio do desenvolvimento no aluno

do espírito crítico, da disposição para o saber renovado, da curiosidade pelo novo

saber e, consequentemente, para o trabalho de pesquisa e o avanço tecnológico.

Os conhecimentos devem ser desenvolvidos seguindo princípios pedagógicos

voltados para a formação de profissionais que saibam resolver problemas, que

sejam críticos, que não tenham medo de arriscar, que não se intimidem em

conviver com a dúvida e com o conflito, que estejam dispostos a trabalhar em

equipe e que sejam responsáveis pelas suas escolhas.

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2. PERFIL DO CURSO

2.1. Dados Gerais

Nome da Universidade: Universidade Castelo Branco – UCB

Nome da Mantenedora: Centro Educacional de Realengo – CER

Endereço: Sede da Reitoria e da Mantenedora – Av. Santa Cruz, 1631 – Realengo

– Rio de Janeiro – CEP: 21.710-250

Tipo de identidade jurídica e de constituição: Instituição educativa

pluridisciplinar de formação de quadros profissionais de nível superior, de

pesquisa, de extensão e de domínio e cultivo do saber humano

Nome do Curso: Graduação em Administração

Modalidade: Presencial

Modalidade de diploma: Bacharelado

Turnos de funcionamento: Noturno

Total de vagas anuais: 1.600 vagas anuais

Regime acadêmico: Crédito Semestral

Regime de matrícula: Semestral

Processo seletivo: Concurso Vestibular e/ou acesso direto pelo resultado do

ENEM.

Carga horária total do Curso: 3.000 horas

Dimensão das turmas: 60 alunos/turma

Ato legal de aprovação de autorização de funcionamento do Curso: Decreto nº

97.654, de 12/04/1989, nos termos do parecer CFE 89/89, reconhecido pelo

parecer CFE 108/93.

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2.2. Concepção / Finalidade

A sociedade contemporânea é marcada pelo desenvolvimento científico,

tecnológico e cultural, pela velocidade da informação e da comunicação, pela

reorganização do mundo do trabalho e por relações sociais e políticas que

implicam em uma expansão das fronteiras comerciais e de troca de experiências

em tempo real. Todas essas características têm acentuado a importância da

educação como um fator fundamental do desenvolvimento, da construção da

cidadania e da democratização baseada na inclusão e transformação da realidade.

A função da educação se transforma nas sociedades atuais, em decorrência dos

novos padrões de vida e de relacionamento que emergiram nas últimas décadas. O

desenvolvimento científico e tecnológico e a natureza das transformações

econômicas modificaram profundamente a estrutura e funcionamento das

sociedades, atingindo-as em seus fundamentos. Mudou a natureza da vida

econômica, social e cultural.

Assim, entre os grandes desafios que se colocam hoje para a educação, encontra-

se a necessidade de articular o que ocorre no mundo com os acontecimentos

regionais e locais, com vistas a auxiliar na construção da cidadania e atenuar as

desigualdades socais. Para tal, exigem-se novas posturas e novos métodos de

ação. Nesse contexto, a UCB define, entre suas finalidades, as de participar,

permanentemente, da construção/reconstrução do conhecimento; promover a

formação de alunos aptos a lidar com diferentes códigos e linguagens simbólicas

não verbais, como a informática, as artes e as novas tecnologias; estabelecer

vínculos com a realidade contemporânea, em particular com a brasileira; e lidar

com a dissolução permanente das fronteiras das inovações científicas e

tecnológicas.

O Curso de Graduação em Administração representa uma resposta a essas

demandas contemporâneas. O Curso possui uma abordagem de natureza

humanística, que promove uma visão crítica da realidade contemporânea e um

entendimento dos contextos nas quais essa área de conhecimento se insere.

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A formação de profissionais em Administração vem atender à grande demanda do

mercado por bons profissionais, que sejam capazes de aplicar conhecimentos e

técnicas profissionais e possuam habilidades para ações pró-ativas e

empreendedoras. Se, por um lado, é indispensável o desenvolvimento de

conhecimento e técnicas essencialmente utilitárias, por outro lado as relações no

mercado de trabalho do profissional de Administração requerem cultura geral,

criatividade, habilidade no relacionamento interpessoal, abertura ao novo, busca do

aprendizado contínuo e visão interdisciplinar, além de conhecimentos profundos

nesta área. O profissional que a Universidade Castelo Branco se propõe a formar não

deve ser um simples repetidor das técnicas administrativas. Deve possuir capacidade

de análise e percepção crítica dos fenômenos sociais, organizacionais e de mercado

interligados com habilidades requeridas para atuar como profissional de

Administração.

O Curso de Graduação em Administração da UCB integra-se, na Instituição, a um

programa de ação no campo da formação profissional para área de Administração

conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em

Administração, bacharelado do MEC (Resolução nº 4, de 13 de julho de 2005).

Utilizando metodologias participativas de ensino/aprendizagem, o Curso faz com

que o aluno seja sujeito ativo na construção do conhecimento, potencializando o

desenvolvimento de suas competências e habilidades socioeducativas e permitindo

que, por intermédio de atividades que incentivem a leitura, a escrita e a

comunicação, o educando adquira um espírito investigativo e instrumental de

trabalho. O Curso possui uma base teórica estruturada em diferentes conteúdos

acadêmicos, acrescida de uma forte inserção no campo prático/operacional,

permitindo a integração teoria/prática desde o início do Curso.

O Curso de Graduação em Administração insere-se em uma Instituição cuja

identidade se constitui especificamente para o ensino, a pesquisa/práticas

investigativas e a extensão. Por meio da relação entre práticas profissionais e

teorias, busca garantir ao futuro profissional os conteúdos necessários e suficientes

para uma formação específica e aprofundada para o mundo do trabalho.

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O Curso se caracteriza, desde seu nascimento, como um campo no qual a

multiplicidade de orientações teóricas – com suas implicações práticas – traduz a

diversidade de saberes que tem sido sua marca.

Diante de concepções de natureza humana, éticas e práticas distintas, um currículo

que sustente tanto as grandes correntes teóricas quanto as novas tendências da

área (focadas neste milênio nas questões associadas à poluição, à

sustentabilidade e à pobreza) permitirá ao futuro profissional conhecer e

reconhecer os referenciais próprios do saber e lhe dará instrumentais eficientes

para construir uma prática ética, seja qual for a abordagem escolhida.

Dessa forma, a finalidade deste Curso é promover o desenvolvimento econômico e

social da sociedade brasileira, por meio da inserção no mercado de trabalho de

cidadãos conscientes da realidade do país e que busquem uma transformação real

da geração presente e das gerações futuras. Além disso, o Curso se preocupa com

a formação de competências para o trabalho que englobam as relações internas

nas organizações, bem como as externas, de forma a promover a articulação entre

diversos atores que podem contribuir com o progresso.

Finalmente, as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em

Administração constituem-se em eixo central que, incorporando as vertentes

anteriormente apresentadas, dão solidez ao Projeto do Curso.

2.3. Breve Histórico do Curso

O curso de Administração da UCB foi criado em 1989, oferecendo habilitação em

Recursos Humanos. Foi pioneiro em sua área, sendo o primeiro no estado do Rio

de Janeiro e o segundo no Brasil.

Desde sua origem, o Curso pretende interligar as diferentes formas de educação ao

mundo do trabalho, à ciência e à tecnologia, fornecendo aos cidadãos o direito à

aquisição de competências profissionais que os tornem aptos para inserção nos

mais diversos setores profissionais, através de uma capacitação ao exercício

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sistêmico das atividades de gestão, por meio de um conjunto de conhecimentos

técnicos e do uso de ferramentas socioambientais que favoreçam o

desenvolvimento holístico de suas competências e habilidades para atuarem nas

organizações.

Em 2009, por meio de seu Núcleo Docente Estruturante – NDE e de seu Colegiado,

o Curso promoveu uma Reforma Curricular Institucional, com a elaboração do

presente Projeto Pedagógico, tendo como parâmetros as orientações das Diretrizes

Curriculares Nacionais para o Curso de Administração. Embasado no Plano de

Desenvolvimento Institucional (PDI), no Projeto Pedagógico Institucional (PPI), no

perfil sociocultural da região, nas mudanças no ambiente econômico/social e seus

impactos nas oportunidades de trabalho e na definição das estratégias institucionais,

o presente Projeto tem como objetivo formar profissionais capazes de propor

soluções estratégicas sustentáveis na gestão das organizações e de resolver

problemas complexos que integrem aspectos sociais, econômicos e estratégicos

das empresas, proporcionando-lhes aquisição de níveis de competitividade e de

legitimidade frente às transformações que vêm ocorrendo no âmbito das

organizações contemporâneas.

Além disso, o Curso de Graduação em Administração da UCB visa promover a

transição entre as atividades acadêmicas de nível superior e o mundo do trabalho,

capacitando jovens e adultos com conhecimentos e habilidades gerais e

específicas para o exercício das atividades produtivas na área, seja em

organizações públicas ou privadas, seja atuando de forma autônoma em empresa

própria ou como consultor. Desta forma, o Curso objetiva à formação de

profissionais empreendedores e qualificados, que possam administrar as

organizações do futuro com uma visão crítica e construtiva da realidade e com o

foco no cenário da sustentabilidade global.

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2.4. Forma de Acesso ao Curso

2.4.1. Processo Seletivo

A Universidade Castelo Branco disponibiliza, semestralmente, um quantitativo de

vagas para seus cursos de graduação, que são divulgadas nos diversos meios de

comunicação social, com publicação do processo seletivo em jornal de alta

circulação, além da disponibilização das informações através do website da IES

(http://www.castelobranco.br), dentre outros.

Os candidatos podem efetuar as inscrições, em um período pré-determinado, em

qualquer de seus campi/unidades ou pela Internet, na página eletrônica da

Instituição.

A Comissão Permanente do Concurso de Ingresso à Graduação (Vestibular),

composta por coordenadores de cursos e Vice-Reitor de Ensino de Graduação e

Corpo Discente, delibera sobre os procedimentos referentes ao processo seletivo

da UCB. O processo seletivo é feito através do resultado do Exame Nacional do

Ensino Médio – ENEM, para o qual se reservam 50% (cinquenta por cento) das

vagas, conforme critério previamente determinado pela Comissão, ou por meio de

uma avaliação composta de um tema de redação e questões objetivas de

conhecimentos gerais, abrangendo as disciplinas do núcleo comum obrigatório do

ensino médio.

O resultado do Processo Seletivo é divulgado no endereço

http://www.castelobranco.br e por meio de listagens oficiais afixadas nos quadros

de avisos da Unidade. A matrícula será realizada na Unidade de opção do curso,

após a divulgação dos resultados. No ato de matrícula, o candidato deverá assinar

o contrato de prestação de serviços educacionais com a mantenedora da

Universidade.

A Universidade Castelo Branco está credenciada junto ao Programa Universidade

para Todos - PROUNI e ao Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino

Superior - FIES, conforme legislação em vigor.

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2.4.2. Transferência para a UCB

Trata-se da solicitação de mudança do curso de graduação de uma Instituição de

Ensino Superior para o mesmo curso oferecido pela Universidade Castelo Branco.

Para estes solicitantes, é concedido 20% (vinte por cento) de desconto na

mensalidade.

Todos os pedidos, acompanhados da referida documentação, serão analisados e a

seleção dos candidatos será feita de acordo com os critérios previstos no Edital de

Processo Seletivo. A UCB não aceitará transferência de candidato que não esteja

com sua situação acadêmica regularizada na Instituição de origem (matriculado ou

trancado).

2.4.3. Portadores de Diploma

Trata-se da solicitação de matrícula de alunos já graduados, e que desejem

ingressar para outro curso oferecido pela Universidade Castelo Branco. Para esta

forma de ingresso, é concedido o desconto na mensalidade.

Todos os pedidos serão analisados e a seleção dos candidatos será feita de

acordo com os critérios previstos no Edital de Processo Seletivo. Somente serão

recebidos pedidos com a documentação completa.

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3. INSERÇÃO REGIONAL

A Universidade Castelo Branco concentra suas atividades primordialmente em seu

campus sede, localizado em Realengo, bairro da Zona Oeste do Município do Rio

de Janeiro. A Instituição, no entanto, possui outros

pela cidade e estado do Rio de Janeiro.

A atividade econômica da Zona Oeste é composta por cerca de 8.300

estabelecimentos, empregando aproximadamente 113 mil pessoas (dados da

pesquisa Desenvolvimento Econômico Local da Zona Oeste do Rio de

seu Entorno: diagnóstico sócio econômico do local, Projeto FAPERJ / UFRJ

Instituto de Economia).

Verifica-se, de maneira geral, uma população de baixa renda média e

especificamente no Bairro de Realengo, apresenta um rendimento

faixa de 3 a 4 salários mínimos.

Renda Média da Região Bangu segundo os Bairros

Do ponto de vista econômico e social, quando comparada com todo o município, a

Zona Oeste do Rio de Janeiro tem uma pequena expressão econômica, tanto em

relação ao percentual de estabelecimentos quanto ao percentual de empregos

formais.

3. INSERÇÃO REGIONAL

A Universidade Castelo Branco concentra suas atividades primordialmente em seu

sede, localizado em Realengo, bairro da Zona Oeste do Município do Rio

de Janeiro. A Instituição, no entanto, possui outros campi e unidades d

pela cidade e estado do Rio de Janeiro.

A atividade econômica da Zona Oeste é composta por cerca de 8.300

estabelecimentos, empregando aproximadamente 113 mil pessoas (dados da

pesquisa Desenvolvimento Econômico Local da Zona Oeste do Rio de

seu Entorno: diagnóstico sócio econômico do local, Projeto FAPERJ / UFRJ

se, de maneira geral, uma população de baixa renda média e

o Bairro de Realengo, apresenta um rendimento

faixa de 3 a 4 salários mínimos.

Renda Média da Região Bangu segundo os Bairros

Do ponto de vista econômico e social, quando comparada com todo o município, a

Zona Oeste do Rio de Janeiro tem uma pequena expressão econômica, tanto em

relação ao percentual de estabelecimentos quanto ao percentual de empregos

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A Universidade Castelo Branco concentra suas atividades primordialmente em seu

sede, localizado em Realengo, bairro da Zona Oeste do Município do Rio

e unidades distribuídos

A atividade econômica da Zona Oeste é composta por cerca de 8.300

estabelecimentos, empregando aproximadamente 113 mil pessoas (dados da

pesquisa Desenvolvimento Econômico Local da Zona Oeste do Rio de Janeiro e de

seu Entorno: diagnóstico sócio econômico do local, Projeto FAPERJ / UFRJ –

se, de maneira geral, uma população de baixa renda média e que,

o Bairro de Realengo, apresenta um rendimento distribuído na

Renda Média da Região Bangu segundo os Bairros

Do ponto de vista econômico e social, quando comparada com todo o município, a

Zona Oeste do Rio de Janeiro tem uma pequena expressão econômica, tanto em

relação ao percentual de estabelecimentos quanto ao percentual de empregos

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No que tange ao aspecto salarial, os dados indicam 72% de trabalhadores com

ganhos entre 1 e 3 salários mínimos, e apenas 3% com ganhos superiores a 10

salários mínimos. Esses percentuais ficam bem abaixo do restante do município.

Registros apontam ainda para a população mais jovem empregada formalmente,

mas os perfis de qualificação e remuneração são mais baixos que o restante do

município.

O aspecto de qualificação profissional está bem distante do ideal, pois a maioria

encontra-se na faixa de ensino fundamental completo e ensino médio incompleto.

A porcentagem de empregados com nível superior é baixa, sendo quase

inexpressiva a parcela com curso de pós-graduação. A qualificação da mão-de-

obra empregada mostra-se inferior à do município do Rio de Janeiro, apesar da

existência de muitas instituições de ensino formais e de ensino profissional.

3.1. Contexto Educacional

A UCB é uma das mais jovens universidades da Cidade do Rio de Janeiro. O seu

reconhecimento oficial ocorreu em 29 de dezembro de 1994 pela Portaria

Ministerial nº 1.834, publicada no DOU de 30/12/94, Seção 1, p. 21.241.

Uma universidade é fruto de trabalho diuturno e prolongado de seu quadro social e

de seus dirigentes. A trajetória da UCB teve início no ano de 1963, quando uma

pequena escola primária foi criada em Realengo para atender aos pedidos dos

moradores daquele bairro.

Já na década seguinte, surgiram os primeiros cursos superiores, com autorização

para funcionamento da Faculdade de Educação, Ciências e Letras Marechal

Castelo Branco e da Faculdade de Educação Física da Guanabara, reconhecidas

em 1976 como Faculdades Integradas Castelo Branco.

Apesar de sua breve trajetória no Ensino Superior brasileiro, a UCB tem se

posicionado de forma pró-ativa quanto ao atendimento das normas da legislação

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educacional no país e às orientações e diretrizes estipuladas pelo Ministério de

Educação.

O caminho que culminou com a criação da Universidade Castelo Branco foi rápido

e denota o impulso de desenvolvimento característico da região onde ela se

localiza. A Zona Oeste constitui-se na direção natural e mais promissora de

expansão do Município do Rio de Janeiro. Os indicadores de desenvolvimento

social desta região, no entanto, indicam situação pior do que o restante do

município do Rio de Janeiro.

Neste contexto, o Curso de Graduação em Administração tem como objetivo

responder às necessidades e demandas das populações local, regional e nacional,

além de formar profissionais capazes de contribuir para o desenvolvimento social e

cultural e comprometidos com os valores éticos e humanos.

Na busca pela construção de uma sociedade mais justa e equânime, eliminadora

das muitas desigualdades verificadas na sociedade na qual se insere, a UCB

manifesta seu comprometimento com o desenvolvimento local e regional,

respondendo às demandas sociais identificadas através de interação permanente

com seu entorno.

3.2. Justificativa

De acordo com o Plano Estratégico do Governo do Estado do Rio de Janeiro 2007-

2010,

“O Rio de Janeiro é um dos menores estados do Brasil em

termos geográficos. Com uma área territorial de 43,8 mil Km², o

estado somente não é menor que SE e AL, além do DF.

Contudo, a população, estimada em 15 milhões de habitantes, o

torna o terceiro mais populoso do país. Cerca de 96% da

população do estado reside em áreas urbanas, sendo que a

maior parte se concentra nos municípios da RMRJ. Ela engloba,

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aproximadamente, 12 milhões de habitantes, representando

75% de toda a população do estado. É a segunda maior

metrópole brasileira e uma das 15 maiores do mundo.

“Com um PIB de R$ 222 bilhões, a economia fluminense ocupa

a segunda posição no ranking nacional (12,6% do PIB

brasileiro). Sua estrutura produtiva é dominada pelas cadeias

produtivas petrolíferas, metal-mecânica, químico-farmacêutica e

serviços. Entretanto, o grande destaque do Rio de Janeiro no

cenário econômico se refere ao setor petróleo: o estado

responde por mais de 80% da produção nacional e possui a

maior reserva do país.”

Com relação ao município do Rio de Janeiro, essas são as estatísticas que

resumem a situação da capital:

Síntese das Informações

ESTIMATIVA DA POPULAÇÃO 2009

População estimada 6.186.710 Pessoas

Base Territorial

Área da unidade territorial 1.182 Km²

Representação Política 2006

Eleitorado 4.534.940 Eleitores

Produto Interno Bruto dos Municípios 2007

PIB per capita 22.903 Reais

ENSINO - MATRÍCULAS, DOCENTES E REDE ESCOLAR 2009

Matrícula - Ensino fundamental – 2009 809.884 Matrículas

Matrícula - Ensino médio – 2009 263.500 Matrículas

Docentes - Ensino fundamental – 2009 34.190 Docentes

Docentes - Ensino médio – 2009 16.106 Docentes

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SERVIÇOS DE SAÚDE 2005

Estabelecimentos de Saúde SUS 234 Estabelecimentos

Estatísticas do Registro Civil 2008

Nascidos vivos - registrados - lugar do registro 80.732 Pessoas

FINANÇAS PÚBLICAS 2008

Receitas orçamentárias realizadas – Correntes

10.275.264.477,00 Reais

Despesas orçamentárias realizadas – Correntes

9.560.758.415,00 Reais

Valor do Fundo de Participação dos Municípios – FPM

148.637.323,10 Reais

Estatísticas do Cadastro Central de Empresas 2008

Número de unidades locais 187.407 Unidades

Pessoal ocupado total 2.442.175 Pessoas http://www.ibge.com.br/cidadesat

Tendo em vista as alterações no cenário atual em relação ao contexto econômico e

educacional, principalmente as delineadas em sua região de atuação, a Instituição

promoveu, em 2009, uma Reforma Curricular em todos os seus Cursos de

graduação. Os novos PPCs dos Cursos Superiores da Escola de Gestão e

Tecnologia da UCB consideraram como determinantes, segundo o Projeto de

Desenvolvimento Institucional (PDI) da IES, os seguintes aspectos:

■ A UCB encontra-se no Bairro de Realengo, Zona Oeste do Rio de Janeiro, onde

também se encontram instalados o Distrito Industrial de Santa Cruz e o Porto de

Sepetiba, em Itaguaí;

■ No Distrito Industrial de Santa Cruz, foi elaborado um plano estratégico que

compreende a operação da Companhia Siderúrgica do Atlântico, recentemente

inaugurada, a duplicação da Companhia Siderúrgica Nacional e da COSIGUA. Em

todos os casos, verifica-se elevada demanda de técnicos de nível médio,

tecnólogos e bacharelados necessários à operação dessas empresas;

■ Com o lançamento do Plano de Aceleração do Crescimento pelo Governo

Federal, iniciou-se o processo de construção do “anel rodoviário”, que ligará o

Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (COMPERJ), em São Gonçalo, ao Porto

de Sepetiba, passando pelo Pólo Gás-Químico, nas proximidades da Refinaria

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Duque de Caxias. A rodovia visa a facilitar o escoamento de produtos e a

aproximação das cadeias produtivas e de fornecedores dos empreendimentos

citados;

■ A Pesquisa de Mercado – Processo de Produção e Retro-Alimentação do Setor

Produtivo da Zona Oeste identificou diversas necessidades das micro, pequenas,

médias e grandes empresas relacionadas à área de Agministração e Gestão. A

pesquisa, inserida no Projeto Fomento à interação entre os setores produtivos e de

C&T da Zona Oeste, é fruto de convênio entre a Prefeitura do Rio de

Janeiro/Planejamento Estratégico, Sebrae/RJ, Rede de Tecnologia e Universidade

Castelo Branco. O Projeto teve por objetivo estimular a criação e consolidação de

pequenos negócios, ampliando a oferta de empregos para a população local e

potencializando o desenvolvimento da região. Como uma das ações programadas

do Projeto, estava a realização da pesquisa para o levantamento de dados para o

incremento de negócios entre as MPEs e as grandes empresas da Zona Oeste da

cidade, devendo identificar: as demandas de produtos e serviços das grandes

empresas e suas exigências para o cadastro de fornecedores; a identificação das

MPEs fornecedoras das grandes empresas; a identificação do mercado das MPE’s

da região, com potencial para atendimento às grandes empresas.

Dessa forma, torna-se imperiosa a formação e a qualificação de profissionais da

área de Administração, bem como dos demais profissionais formados pelos Cursos

da Escola Superior de Gestão e Tecnologia da UCB, capazes de atuar na gestão

de negócios e fornecer apoio às empresas dos setores de comércio e serviços,

tecnologia e indústria que irão operar na região, bem como em outros mercados

locais, como o crescimento da indústria do Turismo na “Costa Verde”, situada entre

Mangaratiba e Parati.

Considerando-se os resultados da pesquisa acima mencionada, no referente às

áreas estruturadas das empresas, verifica-se uma significativa carência de

profissionais para atender os segmentos de comércio e de serviço, conforme tabela

a seguir:

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Bairro de Localização das Empresas

Local Indústria Comércio Serviço

Abs. % Abs. % Abs. %

Bangu 6 27% 18 38% 29 41%

Campo Grande 6 27% 9 19% 19 27%

Padre Miguel 3 14% 4 8% 9 13%

Realengo 4 18% 8 17% 8 11%

Santa Cruz 0 0% 8 17% 4 6%

Santíssimo 1 5% 0 0% 0 0%

Senador Camará 2 9% 1 2% 1 1%

Total 22 100% 48 100% 70 100%

Áreas Estruturadas da Empresa segundo Quantitativo de Funcionários

Áreas Indústria Comércio Serviço

Abs. % Abs. % Abs. %

Produção 19 86% 6 13% 17 24%

Manutenção 10 45% 7 15% 14 20%

Qualidade 7 32% 3 6% 4 6%

Projeto de produtos 3 14% 0 0% 1 1%

Projeto de processos 7 32% 0 0% 3 4%

Ferramentaria 6 27% 2 4% 1 1%

Planejamento e controle de produção 4 18% 2 4% 6 9%

Administração geral 16 73% 21 44% 36 51%

Vendas 13 59% 40 83% 16 23%

Marketing 4 18% 4 8% 7 10%

Compras 9 41% 10 21% 6 9%

Jurídico 4 18% 2 4% 5 7%

Recursos Humanos 9 41% 3 6% 7 10%

Outras 4 18% 11 23% 23 33%

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O Curso de Graduação em Administração se estrutura a partir das seguintes

políticas e estratégias:

■ Implamentação de uma estrutura curricular que garanta uma formação que

capacite o futuro profissional a aplicar conhecimentos e técnicas profissionais e

habilidades para ações pró-ativas e empreendedoras;

■ Aproximação com o setor produtivo, quer sob a forma de atividades extra-classe,

quer sob a forma de programas de acompanhamento da prática profissional;

■ Preparação e motivação para a educação continuada;

■ Fornecimento, ao longo do Curso, das habilidades e competências necessárias

ao exercício profissional, estimulando o trabalho em equipe, a liderança, a busca

pela informação sobre inovações, a proposição de soluções para os problemas

apresentados e a capacidade de sistematização.

Essas políticas e estratégias foram incorporadas aos Projeto Pedagógico em

conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso.

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4. OBJETIVOS

4.1. Objetivos Gerais

O Curso de Graduação em Administração tem por objetivo geral proporcionar uma

formação profissional com competência, atenta às demandas sociais,

comprometida com a cidadania, consciente da necessidade de constante

aperfeiçoamento, habilitado para o exercício das atividades inerentes ao

administrador, de acordo com a legislação em vigor.

Objetiva-se, ao longo do Curso, tornar o aluno capaz a desenvolver ações de

oportunidades de negócios, mobilizar recursos, planejar, instrumentalizar, gerenciar

e controlar suas ações, com qualidade e pensamento crítico, buscando soluções

em nível individual e coletivo, com fundamentação na ciência, com capacidade de

avaliação.

4.2 Objetivos Específicos

O Curso de Graduação em Administração tem como objetivos específicos capacitar

os alunos a:

■ Atuar profissionalmente nas organizações, avaliando, sistematizando e decidindo

a respeito de condutas a serem adotadas, com base em procedimentos

técnico/científico;

■ Analisar criticamente as organizações, identificando oportunidades e ameaças, e

atuando em prol de sua transformação;

■ Gerenciar os diferentes serviços pertinentes à sua área de atuação, bem como

construir e utilizar sistemas de informação de gestão, desenvolvendo atitudes

empreendedoras e de liderança;

■ Atuar em equipe, buscando o bem-estar da comunidade, apresentando em sua

formação visão empreendedora e capacidade de gestão, permeada pela ética;

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■ Desenvolver atitude de liderança para o trabalho de equipe multiprofissional;

■ Buscar constantemente novos conhecimentos, com vistas a uma atuação

inovadora e criativa, compreendendo a necessidade do aperfeiçoamento contínuo;

■ Conhecer e utilizar métodos e técnicas de investigação e elaboração de

trabalhos científicos;

■ Utilizar as linguagens de comunicação verbal e não verbal;

■ Tomar decisões e resolver problemas, com vistas à promoção da qualidade de

vida na sociedade;

■ Estimular o exercício da cidadania, ressaltando a importância do administrador

no contexto social;

■ Desenvolver princípios éticos.

Além disso, o futuro profissional de Administração também deverá reunir e sintetizar

as seguintes capacidades:

■ Tomada de decisões - o trabalho do profissional deve estar fundamentado na

capacidade de avaliar, sistematizar e decidir as condutas mais adequadas, baseadas

em evidências do campo da Administração.

■ Comunicação - os profissionais devem ser acessíveis e devem manter os princípios

éticos no uso das informações a eles confiadas, na interação com outros profissionais

de outras áreas e com o público em geral.

■ Liderança - no trabalho em equipe interdisciplinar, os administradores deverão estar

aptos a assumir posições de liderança, no âmbito de suas atividades, sempre tendo

em vista o bem da geral da organização e de suas partes interessadas (Stakeholders).

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■ Educação permanente - os profissionais devem ser capazes de aprender

continuamente, tanto na sua formação quanto na sua prática, e de ter

responsabilidade e compromisso com a sua educação e treinamento das futuras

gerações de profissionais, estimulando e desenvolvendo a mobilidade acadêmica e

profissional, a formação e a cooperação por meio de redes nacionais e internacionais.

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5. PERFIL

O Curso de Administração proposto pela UCB tem como objetivos a formação de

profissionais integrados às diferentes formas de educação, ao trabalho, à ciência e

à tecnologia, tendo como princípio norteador o compromisso com o ensino voltado

para uma gestão empreendedora, a cidadania e a criatividade, visando contribuir

efetivamente, com base nos conhecimentos técnico-científicos, políticos e éticos,

com ações voltadas para a consolidação da região da Zona Oeste da cidade do

Rio de Janeiro.

Neste sentido, os egressos do Curso deverão possuir os conhecimentos

necessários para o exercício das práticas e responsabilidades profissionais

exigidas, capacitados com competências e habilidades, específicas do Curso,

conforme definição das Diretrizes Curriculares Nacionais, bem como com aquelas

compartilhadas com os demais profissionais desta área.

5.1. Egresso

Pretende-se formar profissionais de Administração com as seguintes

características:

■ Reconhecer e definir problemas, equacionar soluções, pensar estrategicamente,

introduzir modificações no processo produtivo, atuar preventivamente, transferir e

generalizar conhecimentos e exercer, em diferentes graus de complexidade, o

processo da tomada de decisão;

■ Desenvolver expressão e comunicação compatíveis com o exercício profissional,

inclusive nos processos de negociação e nas comunicações interpessoais ou

intergrupais;

■ Refletir e atuar criticamente sobre a esfera da produção, compreendendo sua

posição e função na estrutura produtiva sob seu controle e gerenciamento;

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■ Desenvolver raciocínio lógico, crítico e analítico para operar com valores e

formulações matemáticas presentes nas relações formais e causais entre

fenômenos produtivos, administrativos e de controle, bem assim expressando-se

de modo crítico e criativo diante dos diferentes contextos organizacionais e sociais;

■ Ter iniciativa, criatividade, determinação, vontade política e administrativa,

vontade de aprender, abertura às mudanças e consciência da qualidade e das

implicações éticas do seu exercício profissional;

■ Desenvolver capacidade de transferir conhecimentos da vida e da experiência

cotidianas para o ambiente de trabalho e do seu campo de atuação profissional,

em diferentes modelos organizacionais, revelando-se profissional adaptável;

■ Desenvolver capacidade para elaborar, implementar e consolidar projetos em

organizações;

■ Desenvolver capacidade para realizar consultoria em Gestão e Administração,

pareceres e perícias administrativas, gerenciais, organizacionais, estratégicos e

operacionais.

5.1.1. Competências e Habilidades

As características que formam o profissional desejável pelas organizações

modernas acompanham as mudanças do mercado de trabalho, e podem ser

entendidas como as competências e habilidades adquiridas por ele em sua

experiência acadêmica e profissional. Existem, entretanto, inúmeras definições de

competências e habilidades, explicitadas por diversos autores.

As competências podem ser entendidas como a capacidade de uma pessoa de

agir de maneira eficaz diante de uma determinada situação, utilizando os

conhecimentos que traz em sua bagagem pessoal, mas sem limitar-se

exclusivamente a eles. Portanto, ser competente significa mobilizar nossos

recursos cognitivos, entre os quais estão os conhecimentos que já adquirimos

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anteriormente. Isso é demonstrado pelas atitudes que irão resultar em respostas

inéditas, criativas, inovadoras e eficazes, para novos problemas que surgem no dia

a dia.

O conceito de habilidade também varia de autor para autor. Em geral, as

habilidades são consideradas como algo menos amplo do que as competências.

Assim, a competência estaria constituída por várias habilidades. Entretanto, uma

habilidade não "pertence" a determinada competência, uma vez que uma mesma

habilidade pode contribuir para competências diferentes.

O Curso de Administração deve abranger conteúdos e atividades que constituam

base consistente para a formação do administrador capaz de atender ao perfil do

profissional pretendido pela UCB. Nessa direção, algumas competências e

habilidades devem ser desenvolvidas, tais como:

■ Domínio de linguagens - Está relacionado à capacidade de leitura,

compreensão e elaboração de textos, relatórios gerenciais e documentos e refere-

se ao grau de competência comunicativa (oralidade e o vocabulário) desejável e

adequada às necessidades cotidianas de compreender o mundo e inserir-se

plenamente na vida em sociedade.

■ Compreensão de fenômenos - Significa ser competente para formular

hipóteses ou ideias sobre as relações causais que determinam os fenômenos, ou

seja, é preciso saber que um determinado procedimento ou ação provoca certa

consequência, além da competência para formular ideias sobre a explicação causal

de certo fenômeno, atribuindo sentido às suas consequências.

■ Construção de argumentações - Saber argumentar é saber convencer o outro

e a si mesmo sobre uma determinada ideia, isto é, convencer o outro porque,

quando se adotam diferentes pontos de vista sobre algo, é preciso elaborar a

melhor justificativa para que o outro apóie a proposição. E convencer a si mesmo

porque, ao se tentar resolver um determinado problema, necessita-se relacionar

informações, conjugar diversos elementos presentes em uma determinada

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situação, estabelecendo uma linha de argumentação mental sem a qual se torna

impossível uma solução satisfatória.

■ Solução de problemas - Está relacionada à capacidade de aceitar desafios que

surgem no dia a dia, percorrendo um processo no qual terá que vencer obstáculos

tendo em vista um objetivo, com utilização de pensamento estratégico, raciocínio

lógico, argumentação, persuasão e reflexão crítica.

■ Elaboração de propostas - Implica em criar o novo e, para isso, é necessário

saber criticar a realidade, compreender seus fenômenos, comprometer-se e

envolver-se ativamente com projetos de natureza coletiva; assim, vale dizer que

esta competência exige a capacidade do indivíduo em exercer verdadeiramente

sua cidadania, agindo sobre a realidade de maneira solidária, envolvendo-se

criticamente com os problemas da sua comunidade, propondo novos projetos e

participando das decisões comuns.

■ Empreendedorismo - Diz respeito ao desenvolvimento de um conjunto de

características pessoais essenciais para uma gestão de sucesso, que vão da

interpretação e aplicação dos conceitos de gestão ao julgamento e tomada de

decisões, passando pela pesquisa e utilização das ferramentas de gestão e outros

recursos.

■ Liderança - Abrange a condução de ações e esforços que promovam resultados

em favor de um grupo ou da comunidade, demonstrando consciência da

diversidade, respeitando as diferenças de natureza ambiental-ecológica, étnico-

racial, de gêneros, faixas geracionais, classes sociais, religiões, necessidades

especiais, escolhas sexuais.

■ Negociação - Diz respeito à forma como as ações são articuladas para obter

desenvolvimento e lucro em seu negócio, sempre com domínio da tecnologia e

métodos para permanente compreensão e aplicação da Administração e das

múltiplas linguagens.

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■ Desenvolvimento de equipes - Abrange a condução de um grupo, o clima de

trabalho, a integração, a motivação para a tarefa e o relacionamento ético com as

pessoas, estabelecendo diálogo entre os diferentes atores envolvidos no processo.

5.2. O PPC e as Diretrizes Curriculares

O currículo não deve ser entendido como grade curricular, no sentido de restringir o

espaço dos saberes do aluno com uma estrutura fixa e rígida de conteúdos. Ao

contrário, deve caracterizar as bases processuais dinâmicas da formação

acadêmica e profissional do aluno. É um complexo dos diversos processos

relacionados à formação profissional, cultural e humanística dos estudantes, que

deve ser traduzido em componentes curriculares que se organizam a partir de

disciplinas, eixos, ênfases e/ou núcleos que contemplem a inclusão desses

diferentes componentes, os quais integram conteúdos em projetos, experiências e

atividades acadêmicas, pesquisa/práticas investigativas e extensão, expressando a

tradução das ações e movimentos necessários ao ensino e à aprendizagem.

Adotamos, neste Projeto, o conceito do currículo como um conjunto de atividades

acadêmicas planejadas, organizadas, implementadas e avaliadas, objetivando a

integralização do curso e/ou o desenvolvimento acadêmico, profissional e pessoal

dos estudantes. Estas atividades devem ser estruturadas de modo que:

■ Definam um fluxo articulado em torno da AQUISIÇÃO DO SABER, tendo como

base a flexibilidade, adversidade, o dinamismo do conhecimento, da ciência e da

prática profissional;

■ Integrem formação teórica e campos de prática desde os períodos iniciais do

Curso, sempre tendo como referência as exigências atuais em nível local e

regional, tendo em vista as condições da sociedade contemporânea;

■ Ofereçam ao aluno orientação e liberdade para definir o seu percurso;

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■ Definam e proporcionem condições e situações para a formação de

competências e desenvolvimento de habilidades e atitudes;

■ Possibilitem o aproveitamento de várias atividades acadêmicas para fins de

integralização curricular;

■ Articulem os conteúdos curriculares dos cursos por áreas de conhecimento.

Para construir o currículo, é necessário elaborar uma seleção, um recorte

intencional, que sempre terá, explicitamente ou não, uma lógica justificante. Essa

seleção de conhecimentos, competências, habilidades, atitudes, valores,

metodologias e situações de aprendizagem, considerada importante, tem por

referência determinados destinatários e contextos do estado do conhecimento

científico e da realidade cotidiana dos sujeitos, do futuro profissional, da cultura,

tecnologia, gestão e da ciência em suas diferentes dimensões. Também é

importante frisar que a referida seleção deve ser um processo coletivo, que implica

na constante seleção, classificação, distribuição e avaliação dos conteúdos

curriculares.

O Curso de Graduação em Administração atende à proposta do MEC, ao formar

um bacharel com capacitação investigativa, técnica e instrumental e, ao mesmo

tempo, com o desenvolvimento de uma percepção crítica da realidade e dos

fenômenos organizacionais, bem como formação para a cidadania.

É necessário, portanto, preparar o aluno para ingressar no mundo do trabalho, e não

torná-lo um mero reprodutor de métodos e técnicas. Se, por um lado, é indispensável

um cabedal de conhecimento e técnicas administrativas essencialmente utilitárias, por

outro a gestão organizacional contemporânea requer do administrador cultura ampla,

criatividade, habilidade no relacionamento interpessoal, abertura ao novo, busca do

aprendizado contínuo e visão interdisciplinar, além de conhecimentos profundos em

uma ou mais áreas funcionais.

Fundamental, também, é a sensibilização para aspectos relacionados à qualidade de

vida propiciada pelo trabalho. Opta-se, assim, por adotar uma abordagem humanista,

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sem resvalar-se em uma visão romântica e irreal dos problemas das organizações. O

equilíbrio entre o pragmatismo requerido no ambiente empresarial e o compromisso

com a superação das limitações do paradigma funcionalista, cartesiano e mecanicista,

ainda tão presente em muitos modelos de Administração, é outro desafio a ser

enfrentado.

Uma sólida formação geral e profissional é requerida, especialmente em uma

sociedade em constantes mudanças. Esta será a base sobre a qual o próprio discente

poderá construir, como agente ativo, uma formação acadêmica e profissional

adequada a seus próprios interesses e oportunidades no mercado de trabalho. O

marco conceitual do Curso aponta que a inserção no mercado de trabalho não deve

ocorrer de maneira passiva: o profissional que a Universidade Castelo Branco propõe-

se a formar não deve ser um simples repetidor das técnicas. Deve possuir capacidade

de análise e percepção crítica dos fenômenos sociais, organizacionais e de mercado

interligados com habilidades requeridas para atuar como profissional.

O Curso de Graduação em Administração atende tanto aos profissionais que já

possuem uma experiência prática e desejam aprofundar-se nestes conhecimentos

quanto aqueles que desejam ingressar nesta área. A graduação em Administração,

assim como os demais cursos da Escola Superior de Gestão e Tecnologia, busca

conciliar uma formação abrangente com o desenvolvimento de competências

específicas para a atuação na área de gestão das organizações públicas, privadas

e do terceiro setor. Os objetivos e as competências pretendidos pelo Curso

orientam sua estrutura curricular.

Os objetivos e competências associados à gestão organizacional são

indispensáveis para que o profissional de Administração compreenda o ambiente

das organizações e seja capaz de conciliar os interesses dos distintos grupos

sociais com o imperativo da sustentabilidade que se impõe nos dias de hoje. Para

tanto, o Curso possui diversas disciplinas que contribuem para a formação de

capacidade analítica e a tomada de decisão na área de negócios, dentro do escopo

mercadológico. Estas disciplinas se articulam com o eixo temático Gestão

Empreendedora Sustentável da Escola Superior de Gestão e Tecnologia.

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Os objetivos e competências associados intrinsecamente à Administração são alvo

de disciplinas específicas do Curso, e buscam capacitar o aluno a empreender as

diversas atividades requeridas de um profissional da área nas organizações

públicas, privadas e do terceiro setor.

O Curso de Graduação em Administração, a partir do conhecimento cumulativo

propiciado pelo Núcleo Integrador (NI), pelo Núcleo de Formação Profissional Geral

(NFPG) e pelo Núcleo de Formação Profissional Específica do Curso (NFPE),

através de disciplinas que atuam de forma sistêmica e interdisciplinar, possibilita o

desenvolvimento e a consolidação de competências profissionais, como:

■ Negociação, Desenvolvimento de equipes, Correção dos problemas

identificados, Elaboração de propostas, Gerenciamento das estratégias e das

ações mercadológicas, Liderança, Marketing, Observação do ambiente de

negócios, e Gestão da qualidade, através, primordialmente, das disciplinas:

“Teorias da Administração”; “Técnicas em Negociação”; “Gestão de Pessoas”;

“Desenvolvimento das Relações Humanas”; “Gestão do Conhecimento e da

Informação”; “Gestão da Qualidade”; “Gestão de Pessoas”; “Gestão da Produção”;

“Gestão de Projetos”; Gestão de Suprimentos”; “Gestão de Relacionamento e

Atendimento ao Cliente”; “Análise Organizacional”; “Marketing nos Negócios”.

■ Compreensão de fenômenos, Construção de argumentações, Domínio de

Linguagens, Solução de problemas e Comunicação dos fenômenos são

desenvolvidas, primordialmente, através das disciplinas “Práticas Investigativas em

Administração”; “Temas Contemporâneos em Administração”; “Perícia, Avaliação e

Arbitragem”; e “Atividades Complementares do Curso de Administração”.

■ Competências Socioempresariais e de Empreendedorismo, Análise e

planejamento financeiro, Análise do mercado, Associativismo, e de Busca de

recursos financeiros são alcançadas, primordialmente, através das disciplinas

“Fundamentos da Administração”; “Gestão Estratégica de Custos”;

“Microeconomia”; “Macroeconomia” “Direito e Gestão”; “Gestão Tributária”;

“Matemática das Operações Financeiras”; “Gestão Financeira e Orçamentária”;

“Análise de Conjuntura”; “Constituição e Legalização de Negócios”.

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O Curso conta também com as disciplinas do Núcleo Integrador (NI), que buscam

fornecer ao aluno uma formação humanista e desenvolver alguns conhecimentos

instrumentais necessários à sua atuação profissional. A compreensão dos graves

problemas socioeconômicos e culturais de nossa sociedade é desenvolvida nas

disciplinas “Brasil: Contextos e Atualidades”, “Sustentabilidade e Desenvolvimento”;

a formação humanista, fundamental para a atividade de um gestor, é desenvolvida

nas disciplinas “Desenvolvimento em Relações Humanas”, “Ética, Cidadania e

Trabalho”, “Fundamentos Filosóficos do Pensamento Moderno”; os instrumentos

necessários à atuação do profissional de Administração são desenvolvidas nas

disciplinas “Introdução à Informática”, “Introdução à Língua Inglesa”, “Leitura e

Estratégias de Interpretação de Textos”, “Visão Empreendedora”.

Deste modo, a identidade do Curso se define por uma formação cuidadosa no

campo da gestão, fortalecida pelas disciplinas humanistas e instrumentais do

Núcleo Integrador, associada à formação especifica na área, que é fortalecida

pelas disciplinas práticas.

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6. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

6.1. Políticas Institucionais para o Curso

Como expresso em seu Projeto de Desenvolvimentos Institucional (PDI), a UCB

entende o ensino como alavanca para a constituição do ser pensante

independente, capaz do saber próprio, que se origina da vivência científica, do

contato com o real/concreto, por meio do desenvolvimento, no aluno, do espírito

crítico, da atitude ética, da disposição para o saber renovado e da curiosidade pelo

novo e, consequentemente, do espírito investigativo e do interesse pelo avanço

tecnológico.

Os conhecimentos devem ser desenvolvidos seguindo princípios pedagógicos

voltados para a formação de habilidades, competências e atitudes desenvolvidas

por meio de práticas acadêmicas inovadoras, atividades investigativas e de

extensão e práticas laboratoriais que possibilitam a formação profissional de

excelência, com foco na construção da cidadania.

As transformações sociais e o desenvolvimento cultural, científico-tecnológico

acelerados, aliados à expansão das bases de conhecimento em todos os campos

do saber, tornam imperiosa a definição de orientações compatíveis com o estado

de desenvolvimento dos conhecimentos e da realidade social. Devem contemplar a

mudança de foco do processo ensino-aprendizagem, cuja ênfase vem se

deslocando do predomínio da aquisição de conhecimentos para privilegiar a

capacidade, realçada pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para as diferentes

áreas do conhecimento, de “aprender a aprender”, que envolve o desenvolvimento

das capacidades de integração e de crítica das informações e competências atuais,

bem como de busca de novos conhecimentos e incorporação de novas

tecnologias, desenvolvendo a habilidade de avaliá-las e selecionar, criticamente, as

mais pertinentes.

Pretende-se, assim, centrar o processo educativo na construção / produção /

apropriação dos conhecimentos técnico-científicos e socioculturais, em uma visão

integradora e crítica da realidade, mediante modelos de ensino/aprendizagem

modernos e uso de tecnologias apropriadas. Uma perspectiva inovadora que traz,

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amalgamada, a aprendizagem de valores e a formação de atitudes para a

mudança e para a atuação solidária, calcada em padrões éticos; que promove a

formação do profissional generalista, com sólida base teórico-científica e humana,

preparando o profissional para enfrentar as rápidas transformações da sociedade,

do mercado de trabalho e das condições de exercício profissional, como

preconizam as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação.

Dessa forma, são adotadas as seguintes linhas diretrizes para a ação pedagógica

da UCB:

■ Busca da qualidade e da excelência da formação, comprometida com os padrões

modernos das transformações socioculturais e do desenvolvimento científico,

cultural e tecnológico;

■ Formação do profissional “generalista”, com uma visão holística dos problemas

atuais, que subentende ampla e sólida base teórica, capacidade de análise do

social e domínio dos procedimentos técnicos necessários ao exercício profissional;

■ Valorização da dimensão sócio-política-cultural, desenvolvendo a capacidade de

leitura crítica dos problemas de sua área e seus impactos locais, regionais e

nacionais, que subsidiará a inserção do egresso no mundo do trabalho como

sujeito partícipe de sua construção, assumindo, portanto, o exercício profissional

na direção da resolução dos problemas da sua área de atuação e da cidadania,

referenciado por sólidos padrões éticos.

O caminhar na direção desse projeto supõe estabelecer um conjunto de princípios

e procedimentos prioritários à ação, entre os quais cabe destacar:

■ Interdisciplinaridade, entendida como esforço que busca a visão global, como

superação do pensar simplificador e fragmentador da realidade, como forma de

administrar a ótica pluralista das concepções de ensino, do saber e da prática;

■ Articulação entre o ensino, a pesquisa e as atividades de extensão e de

prestação de serviços à sociedade, em diferentes níveis de complexidade;

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■ Fornecimento de sólida formação geral, em estreita interação com os

conhecimentos, competências e habilidades necessários à formação do

profissional;

■ Conhecimento e problematização das condições de sua região, do país e de

seus determinantes sociais, econômicos e culturais, em suas relações com a

promoção da inclusão social;

■ Integração aos contextos reais de vida da comunidade, na rede de serviços e

com profissionais em exercício, como espaços privilegiados do processo de

ensino-aprendizagem, de forma contínua;

■ Desenvolvimento da capacidade de “aprender a aprender”, que engloba o

“aprender a ser”, “aprender a fazer”, “aprender a viver juntos” e “aprender a

conhecer”, conforme caracterização das Diretrizes Curriculares Nacionais para os

cursos de graduação e, ainda do “aprender a desaprender”, resultado dos

crescentes avanços da ciência e da tecnologia;

■ Diversificação dos contextos de ensino e dos cenários de prática profissional,

que englobam diferentes modalidades de trabalho pedagógico e inserção do aluno

em campos de prática com graus crescentes de complexidade;

■ Desenvolvimento de modelos pedagógicos capazes de articular a competência

científico-tecnológica e a relevância social;

■ Estruturação de currículos flexíveis que, à diversidade de situações de ensino-

aprendizagem, associem a possibilidade de construção própria dos caminhos de

produção do conhecimento pelo estudante, bem como a de crescimento autônomo.

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37

6.2. Estrutura Curricular

A sociedade contemporânea, com base na dinâmica do conhecimento, tem exigido,

cada vez mais, uma atualização permanente na formação de seus cidadãos e

profissionais, assim como na melhoria contínua dos processos de organização

curricular dos Cursos de Educação Superior.

A UCB reconhece como prioritária a necessidade de constantes e periódicas

atualizações em seus modelos curriculares. Em 2009, sob a orientação do Reitor e

a coordenação do Vice-Reitor de Ensino de Graduação e Corpo Discente, com

participação de todos os Coordenadores de Cursos, e apoio da Assessoria de

Planejamento e Desenvolvimento Pedagógico, a Instituição deu início a um

processo de reformulação curricular. Considerando como ponto de partida as

competências e habilidades estabelecidas pelas Diretrizes Curriculares, a UCB

decidiu trabalhar a reorganização curricular em Escolas, Eixos Temáticos e

Núcleos de Organização de Ensino.

O agrupamento dos conteúdos, por área de conhecimento, resultou em uma

estrutura de Escolas, quais sejam:

Organização das Escolas da Universidade Castelo Branco

Escola de Ciências da Saúde e do Meio Ambiente

Enfermagem, Nutrição, Fisioterapia, Medicina Veterinária,

Educação Física, Ciências Biológicas e Biomedicina

Escola Superior de Gestão e Tecnologia

Administração, Ciências Contábeis, Sistema de Informação,

Cursos Superiores de Tecnologia

Escola de Formação de Professores

Letras, Pedagogia, Matemática, História, Geografia,

Ciências Biológicas, Educação Física

Escola de Ciências Sociais Aplicadas

Direito, Comunicação Social, Serviço Social

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Uma vez realizada a estruturação institucional em termos de Escolas, coube a

cada uma eleger seus Eixos Temáticos, entendidos como temas centrais que

articulam e integram conteúdos, atividades e experiências teórico-práticos dentro

de um mesmo curso ou entre cursos de áreas afins, possibilitando o domínio de

conhecimentos e o desenvolvimento de competências e habilidades previamente

selecionados.

Na Escola Superior de Gestão e Tecnologia, estabeleceu-se o eixo Gestão

Empreendedora Sustentável, o qual apóia a construção dos casos de estudos

utilizados nas Práticas Investigativas (PIs) e do qual derivam os temas que apóiam

a elaboração de artigos e trabalhos dos Cursos.

O eixo temático proposto cria uma oportunidade para que os futuros profissionais

egressos da Escola Superior de Gestão e Tecnologia reflitam, nas equipes, acerca

das consequências de uma postura de autonomia ou dependência no exercício de

suas funções no cotidiano dos negócios.

Esse eixo abre a oportunidade de que todos os discentes, juntamente com os

docentes, repensem suas crenças e valores para a determinação de uma gestão

empreendedora e sustentável na organização da qual fazem parte. Esse

comportamento gera uma perspectiva positiva, criando um desejo de perpetuar o

conhecimento através da educação continuada. Ele também gera uma ação de

sustentabilidade que faz com que a gestão de qualquer negócio se aperfeiçoe e

vislumbre novos empreendimentos.

Dessa forma, a Escola Superior de Gestão e Tecnologia abarca em seus cursos a

visão empreendedora, de modo a formar cidadãos-empreendedores que

transformem a dificuldade em oportunidade, fomentando e alavancando a gestão,

de maneira que subsista e se sustente em meio aos embates do mundo

contemporâneo dos negócios, na era da globalização.

Além das Escolas e Eixos Temáticos, fazem parte da estrutura institucional do

Curso os Núcleos de Organização de Ensino, entendidos como o agrupamento de

disciplinas segundo critérios comuns. Os núcleos se estruturam sob a forma de

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grandes situações de ensino/aprendizagem que articulam as disciplinas, oficinas

de trabalho, seminários e estudos de casos.

Essas dimensões – associadas à necessidade de integração teoria-prática-teoria –

levam à elaboração de uma organização dos conteúdos curriculares da UCB na

qual a inserção em campos de prática torna-se um elemento fundamental, devido a

interesses diversos: as necessidades do mundo do trabalho, a cultura e interesses

dos alunos, a preservação da estrutura dos campos do conhecimento, a inserção

social e regional, entre outros.

Entende-se como inserção no campo de prática o contato sistemático do aluno,

desde o início do Curso, com as condições de prática profissional e com as

diferentes culturas presentes na realidade local e regional.

A partir dessa estrutura, o presente Projeto Pedagógico constitui um complexo de

distintos processos relacionados à formação profissional, cultural e humanística do

administrador, traduzidos em componentes curriculares que, organizados a partir

das disciplinas, eixos e núcleos, encontram-se devidamente contemplados

organização de conteúdos em projetos, atividades de ensino, pesquisa e extensão,

refletindo as ações e movimentos necessários ao ensino e à aprendizagem.

6.2.1. Princípios Pedagógicos

As vertentes estruturantes que direcionam o Curso de Graduação em

Administração – fruto da perspectiva adotada pela UCB, em torno da qual se

organizam todos os seus cursos – são:

■ Indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão: O ensino deve ser

compreendido como o espaço da produção do saber, por meio da centralidade da

investigação, como processo de formação para que se possam compreender

fenômenos, relações e movimentos de diferentes realidades e, se possível e

necessário, transformar tais realidades.

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■ Interdisciplinaridade: A integração disciplinar possibilita a análise dos objetos

de estudo sob diversos olhares, criando-se questionamentos permanentes que

permitam a (re)criação do conhecimento.

■ Formação profissional para a cidadania: As instituições têm o compromisso de

desenvolver o espírito crítico e a autonomia intelectual, para que, por intermédio do

questionamento permanente dos fatos, o profissional possa contribuir para o

atendimento das necessidades sociais e educacionais.

■ Autonomia intelectual: A autonomia significa ser autor da própria fala e do

próprio agir, sendo coerente na integração do conhecimento com a ação e nas

decisões profissionais. O desenvolvimento de uma postura investigativa por parte

do estudante é fundamental para que construa sua autonomia intelectual e

profissional.

■ Responsabilidade, compromisso e solidariedade social: A compreensão da

realidade social e o estímulo à solidariedade devem ser pontos integradores das

ações de extensão vinculadas ao currículo.

6.2.2. Práticas Investigativas (Projeto Mão na Massa)

O Projeto Mão na Massa alicerça metodologicamente a Reforma Curricular iniciada

em março de 2007 na Universidade Castelo Branco. Constituiu-se pela

necessidade de se planejar e reestruturar os currículos dos cursos de graduação,

proporcionando maior a integração entre eles, bem como revisar e atualizar seus

conteúdos, realinhando seus programas, adequando-os às novas demandas legais

do Ministério da Educação (MEC) e propondo melhoria na qualidade do processo

de ensino/aprendizagem.

O Projeto Mão na Massa tem como objetivo principal formar profissionais que

dominam diversos tipos de tecnologias, capazes de lidar com a subjetividade,

complexidade e diversidade moral, social e cultural das pessoas. Profissionais

atuantes, éticos e contextualizados à realidade em que vivemos, conforme o

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estabelecido no Plano Nacional de Educação, Lei 10.172, de janeiro de 2001, que

define nos objetivos e metas:

“... 11. Estabelecer, em nível nacional, diretrizes curriculares que

assegurem a necessária flexibilidade e diversidade nos programas

oferecidos pelas diferentes instituições de ensino superior, de

forma a melhor atender às necessidades diferenciais de suas

clientelas e às peculiaridades das regiões nas quais se inserem...”.

Corroborando com o que sugere a UNESCO (BRASIL, 1999) sobre os pilares da

educação para o século XXI – “aprender a ser, aprender a fazer, aprender a

conhecer e aprender a conviver” – e norteado pelos conceitos da aprendizagem

significativa (NOVAK E GOWIN, 1996), o projeto visa, através da diversificação das

metodologias de ensino/aprendizagem, o contato do aluno, desde o início do

Curso, com a prática profissional, de forma gradual e contínua, confrontando a

realidade com sua teorização.

Na aprendizagem significativa, educador e estudante têm papéis diferentes dos

tradicionais. O professor não é mais a fonte principal da informação (conteúdos),

mas o facilitador do processo ensino/aprendizagem, e deve estimular o aluno a ter

postura ativa, crítica e reflexiva durante o processo de construção do

conhecimento. Necessariamente, os conteúdos trabalhados devem ter potencial

significativo (funcionalidade e relevância para a prática profissional) e, também,

responder a uma significação psicológica, de modo a valorizar elementos

pertinentes e relacionáveis dentro da estrutura cognitiva do estudante

(conhecimentos prévios).

Logo, as matrizes curriculares dos cursos da UCB foram planejadas de forma a

propiciar o alcance destas metas, através da criação de Escolas e da inserção

transversal em seus currículos de um grupo de disciplinas denominadas Práticas

Investigativas (PI), baseadas nas Metodologias Ativas de Aprendizagem.

Estas disciplinas devem dialogar com as demais disciplinas dos cursos, horizontal

e verticalmente, e se articular intra e inter Escolas. Elas se traduzem como o eixo

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principal do aprendizado teórico

pedagógica é o aprendizado centrado no aluno. Norteadas pelos princípios das

Metodologias Ativas, o ponto de partida é a percepção de problemas observados

diretamente pelo aluno, o que o estimula a conhecê

As disciplinas de PI têm Carga Horária de 60h (4 créditos), com capacidade

máxima de 60 alunos/turma e a distribuição discente nas turmas estabelecida por

grupos de no máximo 8 alunos. Serão oferecidas a partir do 2º período letivo, e

percorrem os Eixos Temáticos de cada Curso gradualmente, até sua

integralização.

Inicialmente, focaliza-se a formação geral do aluno, articulando os saberes

concernentes da Escola, mais especificamente. A seguir, estas disciplinas

assumem um caráter mais

pretendidas por cada Curso, mas que nem por isso interrompem a interlocução e a

interação entre todos os saberes que subsidiam o perfil do profissional que

queremos formar. Entende

pela Metodologia Tradicional de Aprendizagem e as PIs deverão dialogar com os

demais conteúdos das disciplinas dos respectivos currículos. Todos estes aspectos

são fundamentais para a adoção das Metodologias Ativas de Aprend

forma contextualizada com a UCB, conforme esquema abaixo:

principal do aprendizado teórico-prático do currículo das Escolas, cuja filosofia

pedagógica é o aprendizado centrado no aluno. Norteadas pelos princípios das

Metodologias Ativas, o ponto de partida é a percepção de problemas observados

diretamente pelo aluno, o que o estimula a conhecê-lo para transformá

As disciplinas de PI têm Carga Horária de 60h (4 créditos), com capacidade

máxima de 60 alunos/turma e a distribuição discente nas turmas estabelecida por

grupos de no máximo 8 alunos. Serão oferecidas a partir do 2º período letivo, e

percorrem os Eixos Temáticos de cada Curso gradualmente, até sua

se a formação geral do aluno, articulando os saberes

concernentes da Escola, mais especificamente. A seguir, estas disciplinas

assumem um caráter mais específico em relação às habilidades e competências

pretendidas por cada Curso, mas que nem por isso interrompem a interlocução e a

interação entre todos os saberes que subsidiam o perfil do profissional que

queremos formar. Entende-se, ainda, que existirão temáticas que serão norteadas

pela Metodologia Tradicional de Aprendizagem e as PIs deverão dialogar com os

demais conteúdos das disciplinas dos respectivos currículos. Todos estes aspectos

são fundamentais para a adoção das Metodologias Ativas de Aprend

forma contextualizada com a UCB, conforme esquema abaixo:

42

o do currículo das Escolas, cuja filosofia

pedagógica é o aprendizado centrado no aluno. Norteadas pelos princípios das

Metodologias Ativas, o ponto de partida é a percepção de problemas observados

transformá-lo.

As disciplinas de PI têm Carga Horária de 60h (4 créditos), com capacidade

máxima de 60 alunos/turma e a distribuição discente nas turmas estabelecida por

grupos de no máximo 8 alunos. Serão oferecidas a partir do 2º período letivo, e

percorrem os Eixos Temáticos de cada Curso gradualmente, até sua

se a formação geral do aluno, articulando os saberes

concernentes da Escola, mais especificamente. A seguir, estas disciplinas

específico em relação às habilidades e competências

pretendidas por cada Curso, mas que nem por isso interrompem a interlocução e a

interação entre todos os saberes que subsidiam o perfil do profissional que

o temáticas que serão norteadas

pela Metodologia Tradicional de Aprendizagem e as PIs deverão dialogar com os

demais conteúdos das disciplinas dos respectivos currículos. Todos estes aspectos

são fundamentais para a adoção das Metodologias Ativas de Aprendizagem de

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Nas Metodologias Ativas, o aluno/educando é entendido como uma pessoa que

tem uma bagagem cognitivo-afetiva importante, além de uma cultura subjacente

que o identifica com uma realidade contextualizada, sendo um importante aspecto

quando se trata de um país continental como o Brasil. Aproveitando-se dessas

características, essas metodologias geram um aluno ativo, observativo, que

formula perguntas, expressa percepções e opiniões, desenvolve suas habilidades

de analisar, avaliar, compreender e extrapolar para os demais membros do grupo.

Ao nível social, valorizam a cooperação na busca de solução para problemas

comuns, e descobrem tecnologias viáveis e culturalmente compatíveis com a

realidade, além de romper com a dicotomia entre ciclo básico e profissional dos

currículos dos Cursos.

O papel do professor/educador é de apontar caminhos que o aluno pode seguir

para sua formação, agindo na postura de facilitador, problematizando as situações

vividas no cotidiano e espaços de formação.

A Universidade, nessa metodologia, não se encerra em seu espaço físico, havendo

diversificação das possibilidades de cenários educacionais, bem como de seus

atores. Esses pressupostos vão de encontro às concepções em que o professor é

considerado detentor do conhecimento, transmite-o ao aluno diretamente, numa

relação vertical, em que o único espaço pedagógico seria a escola.

■ Problematização e Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP)

Segundo Berbel (1998), as propostas aqui consideradas trabalham

intencionalmente com problemas para o desenvolvimento dos processos de

ensinar e aprender. A Pedagogia da Problematização busca o aumento da

capacidade do educando para detectar os problemas reais e buscar-lhes soluções

originais e criativas. A experiência valorizada é a observação grupal da própria

realidade, o diálogo e a participação na ação transformadora das condições de

vida. Portanto, o processo ensino/aprendizagem é dividido em 5 pontos, tendo

como referência o Método do Arco, no qual:

1) A observação da realidade permite que os alunos expressem suas percepções,

fazendo assim uma primeira leitura;

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2) A identificação dos pontos

selecionarem as informações mais pertinentes

3) A teorização consiste no levantamento das causas do problema observado. Aqui

os conhecimentos científicos auxiliam no raciocínio para a compreensão do

problema em seus princípios teóricos;

4) Estabelecimento de hip

a proposta de aplicação a realidade;

5) A aplicação à realidade ultrapassa o exercício intelectual, pois as decisões

tomadas deverão ser executadas ou encaminhadas. Segundo Berbel

prática que corresponde a esta etapa implica num compromisso dos alunos com o

seu meio. Do meio observaram os problemas e para o meio levarão uma resposta

de seus estudos, visando transformá

Com todo o processo, tem

político e ético dos alunos como agentes sociais que participam da construção da

história de seu tempo, mesmo que em pequena dimensão.

A Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP)

longitudinais de ensino centradas no aluno e baseadas na comunidade, a partir de

situações reais ou simuladas. Conforme explica Sakai e Lima (1996), na ABP o

estudante deve percorrer o caminho do aprendizado orientado pelo docente

(facilitador), procurando integrar os diversos saberes pertinentes a um elenco de

2) A identificação dos pontos-chaves do problema estimula os alunos a

selecionarem as informações mais pertinentes e contextualizadas com a realidade;

3) A teorização consiste no levantamento das causas do problema observado. Aqui

os conhecimentos científicos auxiliam no raciocínio para a compreensão do

problema em seus princípios teóricos;

4) Estabelecimento de hipóteses de solução que subsidiarão o último ponto, que é

a proposta de aplicação a realidade;

5) A aplicação à realidade ultrapassa o exercício intelectual, pois as decisões

tomadas deverão ser executadas ou encaminhadas. Segundo Berbel

prática que corresponde a esta etapa implica num compromisso dos alunos com o

seu meio. Do meio observaram os problemas e para o meio levarão uma resposta

de seus estudos, visando transformá-lo em algum grau.

Com todo o processo, tem-se como objetivo a mobilização do potencial social,

político e ético dos alunos como agentes sociais que participam da construção da

história de seu tempo, mesmo que em pequena dimensão.

Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP) representa a adoção de unidades

ongitudinais de ensino centradas no aluno e baseadas na comunidade, a partir de

situações reais ou simuladas. Conforme explica Sakai e Lima (1996), na ABP o

estudante deve percorrer o caminho do aprendizado orientado pelo docente

integrar os diversos saberes pertinentes a um elenco de

44

chaves do problema estimula os alunos a

e contextualizadas com a realidade;

3) A teorização consiste no levantamento das causas do problema observado. Aqui

os conhecimentos científicos auxiliam no raciocínio para a compreensão do

óteses de solução que subsidiarão o último ponto, que é

5) A aplicação à realidade ultrapassa o exercício intelectual, pois as decisões

tomadas deverão ser executadas ou encaminhadas. Segundo Berbel (1996), a

prática que corresponde a esta etapa implica num compromisso dos alunos com o

seu meio. Do meio observaram os problemas e para o meio levarão uma resposta

objetivo a mobilização do potencial social,

político e ético dos alunos como agentes sociais que participam da construção da

representa a adoção de unidades

ongitudinais de ensino centradas no aluno e baseadas na comunidade, a partir de

situações reais ou simuladas. Conforme explica Sakai e Lima (1996), na ABP o

estudante deve percorrer o caminho do aprendizado orientado pelo docente

integrar os diversos saberes pertinentes a um elenco de

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situações-problemas ou casos clínicos. Deve-se garantir que o aluno estude

situações suficientes para se capacitar a procurar o conhecimento por si mesmo

quando se deparar com uma situação problema. Este elenco constitui os temas de

estudo e deve ser analisado situação por situação para que se determine que

conhecimentos o aluno construirá para cada uma delas. Cada tema será

transformado em um problema para ser discutido em grupo, quando se tratar de

um tema que diga respeito à esfera cognitiva.

O ABP é constituído por seis passos:

1) Leitura do problema, identificação e esclarecimento de termos desconhecidos;

2) Identificação dos problemas propostos pelo enunciado;

3) Formulação de hipóteses explicativas para os problemas identificados no passo

anterior (os alunos se utilizam nesta fase dos conhecimentos de que dispõem

sobre o assunto);

4) Formulação dos objetivos de aprendizado (trata-se da identificação do que o

aluno deverá estudar para aprofundar os conhecimentos incompletos formulados

nas hipóteses explicativas);

5) Estudo individual dos assuntos levantados nos objetivos de aprendizado;

6) Retorno ao grupo para rediscussão do problema frente aos novos

conhecimentos adquiridos na fase de estudo anterior.

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Espiral construtivista do processo de ensino-aprendizagem

a partir da exploração de uma situação-problema

Deste modo, é possível entender que a ABP lança mão do conhecimento já

elaborado para aprender a pensar e raciocinar sobre ele e com ele formular

soluções para os problemas de estudo. A Metodologia da Problematização é um

desafio para a construção de novos conhecimentos, pela aproximação da realidade

em que o tema em estudo é vivido por diferentes atores sociais.

■ Práticas Investigativas na Escola Superior de Gestão e Tecnologia

As Práticas Investigativas associadas à ESGT serão vivenciadas por todos os

alunos da Escola, independente do curso em que esteja matriculado; já as demais

serão específicas do Curso, sendo direcionadas exclusivamente aos alunos do

Curso.

Os casos de ensino destacam determinados aspectos de uma situação-problema

que envolve a tomada de decisões na organização, com os objetivos didáticos de

desenvolver a capacidade dos alunos de reconhecer e solucionar problemas de

gestão ou de ilustrar as aulas expositivas. Diferente do caso de ensino, o estudo de

caso é um tipo de pesquisa qualitativa, caracterizada pela análise exaustiva de um

objeto em seu contexto, utilizando o maior número possível de métodos de coleta

de dados para desvelar a unidade entre as múltiplas dimensões de um objeto, cuja

seleção se justifica pela possibilidade de avaliar teorias ou pelo interesse do objeto

em si (Yin, 1984). O uso de casos de ensino em sala de aula e a iniciação dos

alunos em atividades de pesquisa através de estudos de caso deslocam o foco do

processo de ensino-aprendizagem para a construção ativa do conhecimento pelo

aluno, e integram os saberes das distintas disciplinas, contribuindo com a formação

para o mundo do trabalho. Estes métodos de ensino e pesquisa também

contribuem com a formação para a cidadania, ao colocar como finalidade do

processo de aprendizado a transformação da realidade, adequando o processo de

ensino-aprendizagem à teleologia do ser da consciência.

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Para orientar as atividades de Práticas Investigativas da Escola, foi elaborado o

Manual de Apoio às Práticas Profissionais na Escola Superior de Gestão e

Tecnologia – ESGT (UCB, março de 2009) e que está depositado na Biblioteca

UCB e cuja cópia digitalizada é disponibilizada a todos os alunos, quando da

matrícula na disciplina Metodologia do Trabalho Científico e Profissional da ESGT.

Complementarmente, foi elaborado um roteiro que apóia a condução das PI -

Sistemática das aulas de Práticas Investigativas, aprovados em Resolução

CEPE/CONUN N° 098/2009 de 18 de novembro de 2009.

A orientação das Práticas Investigativas fica a cargo dos professores responsáveis

pelas respectivas disciplinas, totalizando, portanto, três horas de orientação

semanal, durante o semestre letivo. Em apoio às atividades em sala de aula, o

aluno conta com uma infraestrutura técnica e laboratorial do Curso, desde que

respeitadas as normas vigentes de cada setor.

A avaliação do rendimento acadêmico dos alunos nas Práticas Investigativas

segue as normas institucionais para as disciplinas de Estágio Supervisionado,

Prática de Ensino, Trabalho de Conclusão de Curso, Projeto Final ou Trabalho de

Diplomação. Os materiais produzidos pelos alunos são apresentados em eventos

específicos por Escola e previstos no calendário Institucional da UCB. Há o

estímulo por parte dos Cursos, obedecendo às Políticas estabelecidas no PDI da

UCB, à publicação dos trabalhos produzidos e à execução de projetos

extensionistas que objetivem a promoção da transformação da realidade.

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6.2.3. Núcleo Integrador

O Núcleo Integrador (NI) é constituído por um grupo de disciplinas de formação

geral que compõem a base para a construção da cidadania, possibilitando ao aluno

o acesso a um conhecimento amplo e geral, que é fundamental para sua inserção

como profissional e cidadão do mundo contemporâneo e globalizado. Há a

necessidade de integração dos alunos para o atendimento das demandas

decorrentes da sociedade da informação, pós-moderna e tecnológica. Tal

integração deve primar pelo novo perfil do cidadão contemporâneo, voltado para

um mundo tecnológico, globalizado e com cada vez mais facilidades

comunicacionais e de acesso às informações. Esses sujeitos devem colocar-se no

mundo físico, social e do trabalho como sujeitos multifacetados, interativos,

cooperativos, capazes de pensar em desenvolvimento aliado à sustentabilidade do

planeta e, acima de tudo, conscientes de que devem estar abertos ao aprendizado

contínuo.

Assim, a UCB idealizou o Núcleo Integrador, oferecido aos alunos de todos os

Cursos da Instituição e formado por conteúdos capazes de dirimir as carências

trazidas pelos ingressos, desenvolvendo habilidades e competências fundamentais

para quaisquer profissionais com formação superior.

Todas as disciplinas são oferecidas na modalidade a distância, uma vez que o

ensino colaborativo e mediado com apoio das tecnologias é, na sociedade

contemporânea, uma importante ferramenta de inclusão no mundo acadêmico e do

trabalho. Apoiado na Portaria do MEC nº 4.059, de 10 de dezembro de 2004, o

oferecimento das disciplinas do NI na modalidade à distância garante uma maior

flexibilidade curricular aos alunos e, ao mesmo tempo, introduz o uso de novas

tecnologias da informação e comunicação junto ao corpo docente e discente.

No Curso de Graduação em Administração, as disciplinas do Núcleo Integrador

oferecidas aos alunos são:

■ Leitura e Estratégias de Interpretação de Textos (NI 001),

■ Introdução à Informática (NI 002),

■ Desenvolvimento das Relações Humanas (NI 013),

■ Brasil: Contextos e Atualidades (NI 008);

■ Introdução à Língua Inglesa (NI 015),

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■ Sustentabilidade e Desenvolvimento (NI 005),

■ Ética, Cidadania e Trabalho (NI 009),

■ Fundamentos Filosóficos do Pensamento Moderno (NI 004).

6.2.4. Estágio Curricular Não Obrigatório

No Curso de Administração, o estágio não é um componente curricular obrigatório,

e se constitui – em consonância com o Art. 2º, § 2º da Lei nº 11.788, de 25 de

setembro de 2008, que dispõe sobre estágios de estudantes – como atividade

acadêmica opcional que contribui para a formação acadêmico/profissional do

estudante e obedece às normas emanadas da legislação específica, da Política de

Estágios, do Estatuto e Regimento da UCB (Resolução nº 34/2006).

O estágio curricular não obrigatório deverá ser organizado visando a:

■ ampliação da formação acadêmico – profissional dos estudantes;

■ inserção do estudante no mundo do trabalho;

■ integração da universidade com outros segmentos da sociedade;

■ inserção do estudante no contexto socioeconômico, político e cultural da

sociedade.

A UCB dispõe de uma Divisão de Estágios, que coordena todas as atividades

pertinentes à realização dos estágios de seus discentes. A normatização segue as

leis previstas pelo MEC para o ensino superior, tendo como base a Lei nº. 9.394,

de 20/12/1996 e a Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008.

A Divisão de Estágios está ligada à Vice-Reitoria de Ensino de Graduação e Corpo

Discente e foi criada com o objetivo principal de dinamizar os estágios curriculares

obrigatórios e não obrigatórios dos cursos de graduação da Universidade Castelo

Branco, conforme regulamentação do estágio.

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6.2.5. Trabalho de Conclusão de Curso

É consenso que os profissionais do 3º milênio devem ser não apenas meros

reprodutores de teorias e ideias, mas, principalmente, devem tornar-se agentes de

mudanças nas organizações e na sociedade, sendo necessário o desenvolvimento

de habilidades e conhecimentos que o capacitem para tal.

Sendo assim, mesmo constituindo-se em um componente opcional (Art.8° da

Resolução CNE/CP nº 3, de 18/12/2002), o desenvolvimento de um Trabalho de

Conclusão do Curso é uma atividade acadêmica obrigatória para todos os alunos

dos Cursos da Escola Superior de Gestão e Tecnologia. Nos cursos de

Bacharelado, são elaborados sob a forma de Monografias. Nos cursos de

Tecnologia, são elaborados sob a forma de Artigos. Em todos os casos, constituem

requisito parcial para a obtenção do grau de Bacharelado/Tecnológico.

Seus objetivos básicos são:

■ Verificar a capacidade do aluno em consolidar os conhecimentos estudados,

construindo um novo conjunto;

■ Enriquecer o conhecimento existente, com um novo conjunto de valor para a

realidade profissional temática do Curso;

■ Ampliar suas potencialidades críticas e reflexivas, em uma construção que se

faça por meio de um estilo científico de escrever;

■ Fornecer ao aluno os basilares que tornam o método científico uma ferramenta

eficaz no mundo do trabalho.

A monografia, produto final da disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso na

Administração, é um estudo individual a ser apresentado pelo aluno por escrito de

único tema específico e delimitado; em um projeto que priorize um campo mais

restrito de pesquisa, levando-se em conta as limitações do aluno da graduação, já

que, embora indique condições específicas de uma pesquisa, o trabalho monográfico

da graduação não se pretende à divulgação de observações profundas no campo da

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especialização, com o propósito de informar e descrever objetiva e

sistematicamente os fatos.

O aluno é levado à reflexão sobre o trabalho monográfico, já no primeiro período

do curso, a partir das orientações recebidas e discussões provocadas pela disciplina

Metodologia do Trabalho Científico e Profissional, de modo a ser incentivado a

manter um olhar investigativo e analítico no decorrer da sua vida acadêmica,

direcionando-o para a sua área de interesse. A cada período, as disciplinas de

Práticas Investigativas, ao mesmo tempo em que levam o aluno a trabalhar a partir

de problemas tirados da realidade, capacitam os estudantes na realização de

reflexões teóricas sobre os temas abordados.

No oitavo período, os alunos, utilizando-se de todos os conhecimentos teórico-

metodológicos adquiridos ao longo do Curso, estarão capacitados a desenvolver o

projeto de monografia, a partir dos princípios que regem a relação teoria-prática,

ensino-pesquisa-extensão e conteúdo-forma complementando as disciplinas

teórico-metodológicas, que constituem o currículo de formação.

Os TCC são desenvolvidos em consonância com as áreas temáticas e Práticas

Investigativas do Curso, estimulados pelas Vice-Reitorias de Pós-Graduação,

Pesquisa e Extensão, e de Ensino de Graduação e Corpo Discente, abrangendo

todas as etapas do trabalho científico, formando o aluno para utilizar a metodologia

científica.

6.2.6. Estudo Orientado

Em atendimento à Resolução nº 3 do CES/CNE, de 2007, que dispõe sobre os

procedimentos a serem adotados quanto ao conceito e cumprimento de hora/aula,

a Universidade Castelo Branco adotou em seus Cursos de graduação o Estudo

Orientado, uma das estratégias de ensino utilizadas neste Projeto Pedagógico.

O Estudo Orientado (EO) é o conjunto de atividades práticas supervisionadas – tais

como laboratórios, atividades em biblioteca, visitas técnicas, preparação de

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seminários e outros trabalhos (individuais ou em grupo) – que transformam o aluno

em sujeito pró-ativo em sua própria formação, privilegiando sua autonomia, auto-

organização e ritmo próprio de desenvolvimento. A criação do EO na UCB parte do

pressuposto de que a educação escolar é um processo de construção,

reconstrução e reorganização da experiência vivenciada pelos alunos,

acompanhado de reflexão sobre a mesma.

Ao mesmo tempo em que se compõe de uma sistemática que permite adequar a

hora/aula à hora de 60 minutos, portanto, a proposta do EO vem ao encontro de

um dos papéis da universidade na nossa sociedade contemporânea, que é formar

cidadãos críticos, competentes e com autonomia.

Para o desenvolvimento do Estudo Orientado, é fundamental a elaboração de um

cronograma de trabalho, servindo de orientação para o aluno, o qual deverá ser

revisto periodicamente pelo professor responsável que, nesta perspectiva, deve ser

um orientador e incentivador da busca permanente pelo conhecimento.

As atividades realizadas pelo aluno são supervisionadas e avaliadas pelo

professor, que mantém registro das mesmas. As atividades de EO devem somar

horas semestrais às disciplinas, de acordo com sua carga horária e turno,

conforme mostra o quadro abaixo:

Composição da carga horária do EO segundo carga horária da disciplina

Disciplina CH – EO Manhã Noite

30 h 4h 4 h

60 h 10 h 20 h

75 h 9 h 22 h

90 h 7 h 24 h

120 h 20 h 40 h

As atividades serão estabelecidas pelos próprios docentes e deverão ser

compatíveis com a complexidade e duração do tempo requerido para cada

disciplina. Esta ferramenta objetiva motivar o aluno a aprender a planejar,

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organizar, selecionar, sistematizar, sintetizar, generalizar, transferir e associar os

conhecimentos a outros campos do saber. Tudo isto respeitando seu ritmo de

desenvolvimento psicológico.

A utilização do Estudo Orientado é um desafio para o professor e um novo campo

que poderá possibilitar a aprendizagem do aluno de forma mais instigante,

despertando o desejo por uma busca permanente de conhecimentos, além de

ensiná-lo a conviver com as dúvidas, incertezas e curiosidades, que são alavancas

da sociedade do conhecimento.

O EO deve complementar o conteúdo da disciplina e favorecer seu entendimento,

além de sua interdisciplinaridade com as demais disciplinas do período. O incentivo

ao aluno para realização do Estudo Orientado deve ser oferecido em nota, na

avaliação, estando programado e registrado nos diários de classe e guias de

estudo.

6.2.7. Atividades Complementares

Seguindo as indicações das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino de

Graduação, que visam propiciar o aproveitamento de conhecimentos adquiridos

pelo aluno em estudos e/ou atividades desenvolvidos a partir dos princípios que

regem a relação teoria-prática, ensino-pesquisa-extensão e conteúdo-forma, de

forma independente e complementar às disciplinas teórico-metodológicas que

constituem o currículo de formação, a Universidade Castelo Branco incorporou à

sua estrutura curricular as Atividades Complementares.

Trata-se de componente curricular que possibilita o reconhecimento de habilidades,

conhecimentos e competências do aluno, inclusive as adquiridas fora do ambiente

escolar, incluindo práticas de estudos e atividades independentes, transversais,

opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente as ações de extensão

desenvolvidas junto à comunidade e aquelas que se desenvolvem nas relações

com o mundo do trabalho.

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São atividades que enriquecem e implementam o perfil do graduando, garantem a

flexibilização dos estudos e, combinadas às demais atividades propostas e aos

conteúdos curriculares indispensáveis, permitem ao aluno estabelecer correlações

teórico-práticas com os conteúdos ministrados, de modo a garantir uma

consolidação em sua formação profissional e acadêmico-científica.

Consideram-se Atividades Complementares aquelas caracterizadas

detalhadamente na Resolução aprovada pelo CEPE/UCB (nº 050/2006) sobre o

tema. No Curso de Graduação em Administração, os alunos cumprirão 300

(trezentas) horas dessas atividades. Por meio das Atividades Complementares,

torna-se possível proporcionar maior flexibilidade e dinamismo ao currículo,

atendendo aos interesses e às aspirações de cada membro do corpo discente.

As Atividades Complementares deverão ser cumpridas pelos alunos em forma de

cursos, atividades de pesquisa ou de extensão, seminários, simpósios, congressos,

visitas técnicas, conferências, jornadas, monitoria, iniciação científica, práticas de

estudos, atividades independentes, ações de extensão junto à comunidade e

prestação de serviços, dentre outras aprovadas pela Coordenação do Curso, de

acordo com seus interesses, vocações e seu ritmo de desenvolvimento no curso,

dentro da própria UCB ou fora dela.

Além disso, a participação dos alunos em atividades práticas e operacionais em

organizações públicas e privadas é estimulada, ao longo do curso, por meio da

promoção, por parte do corpo docente, de oportunidades na forma de participação

em projetos de consultoria e outros.

6.2.8. Monitoria

Uma iniciativa relevante das universidades em prol do treinamento da prática à

docência é a Monitoria. Esta se traduz em um estágio de grande amplitude, que

põe no caminho da profissionalização os alunos que estão incluídos nesse tipo de

programa. Especialmente para os alunos de graduações que não possuem

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programas de licenciatura, a Monitoria constitui uma experiência fundamental para

o ganho de experiência com a docência.

A Monitoria é considerada o primeiro degrau da carreira docente e tem como

objetivos: despertar no aluno de graduação da UCB, com aproveitamento

satisfatório, o interesse pela carreira docente; e assegurar a cooperação do corpo

discente com o corpo docente, nas atividades de ensino. O monitor acompanha

continuamente o professor e os alunos, fato que é muito relevante para as

disciplinas. Os monitores participam das aulas fazendo comentários,

acrescentando observações, fazendo parte da disciplina através dos debates e

dúvidas colocadas por todos. O acompanhamento direto dos alunos,

especificamente nos grupos de estudos realizados, demanda dedicação às

necessidades dos estudantes. Os monitores fazem pequenas participações em

aula, sendo avaliados pelo docente orientador para que possam alcançar um

aprimoramento de suas habilidades para o ensino.

Os programas de monitoria da UCB admitem alunos regulares, selecionados pelos

Colegiados de Cursos e designados pelo Coordenador de Curso, dentre os

estudantes que tenham demonstrado satisfatório rendimento na disciplina ou área

de monitoria, bem como aptidão para as atividades auxiliares de ensino e

pesquisa. A monitoria não implica vínculo empregatício e será exercida sob a

orientação de um Professor, vedada a utilização de monitor para ministrar aulas

teóricas ou práticas correspondentes à carga/horária regular de disciplina

curricular. Existem atualmente 14 vagas de monitores para o Curso de Graduação

em Administração, quantitativo em constante avaliação pelo Núcleo Docente

Estruturante do Curso.

6.2.9. Conteúdo Curricular

O currículo deve caracterizar as bases processuais da formação acadêmica e

profissional. Dessa forma, na organização curricular do Curso de Graduação em

Administração, são consideradas como premissas básicas as concepções de

natureza humana, ética e práticas distintas, para construção de um currículo que

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sustente as grandes correntes teóricas, as inovações tecnológicas, as novas

tendências da era do conhecimento, permitindo ao futuro profissional o

conhecimento e reconhecimento de referenciais próprios do saber e

proporcionando a organização de instrumentos eficientes para o exercício da

prática profissional.

A organização curricular do Curso de Graduação em Administração é construída

em termos de conjuntos de conteúdos (núcleos), compreendendo disciplinas

comuns, quais sejam, Núcleo Integrador (NI), Núcleo de Formação Profissional

Geral (NFPG) e Núcleo de Formação Profissional Específica (NFPE). Essa

estrutura do Curso enfatiza o ensino de processos universais, além da organização

dos conceitos do conhecimento disciplinar, as habilidades intuitivas e imaginativas

necessárias aos processos inventivos, de caráter de formação geral e específica.

O Núcleo Integrador é explicado no item 6.2.3.

O Núcleo de Formação Profissional Geral (NFPG) abrange o conjunto de

disciplinas necessárias à formação de profissionais nos cursos da Escola Superior

de Gestão e Tecnologia, da qual faz parte o Curso de Graduação em

Administração, juntamente com os cursos de Sistemas de Informação, Ciências

Contábeis e demais cursos Superiores de Tecnologia. Na Escola Superior de

Gestão e Tecnologia, as disciplinas de Formação Profissional Geral compõem-se

das disciplinas Fundamentos da Administração, Metodologia do Trabalho Científico

e Profissional da ESGT e Práticas Investigativas da ESGT I.

O Núcleo de Formação Profissional Específica (NFPE) é constituído pelas

disciplinas que asseguram a formação específica na área de Administração e é

determinante para que, ao se formar, o aluno tenha adquirido as habilidades e

competências necessárias ao exercício profissional.

Além das disciplinas distribuídas nesses três Núcleos, o Curso de Administração

oferece ainda Disciplinas Optativas: disciplinas previamente consideradas como

relevantes para a especialização do aluno em algum aspecto de sua formação

profissional ou acadêmica. O Curso permite que o aluno escolha uma, dentre o

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conjunto ofertado pelos demais cursos da Escola Superior de Gestão e Tecnologia,

para ser acrescida à sua Matriz Curricular. A disciplina LIBRAS consta

obrigatoriamente deste conjunto.

A estrutura curricular atual (Fluxo 08) está vigorando para os alunos matriculados a

partir de janeiro de 2009 e encontra-se em anexo.

O ementário e bibliografia atuais do Curso também encontram-se em anexo.

6.3. Mecanismos de Avaliação

Em consonância com o Projeto de Avaliação Institucional, a avaliação é definida

como elemento estratégico com capacidade para verificar resultados, inerentes aos

objetivos do Curso de Graduação em Administração, bem como a efetividade do

processo e das condições de ensino-aprendizagem e as modalidades de inserção

institucional e social do Curso.

A avaliação procedida no âmbito do Curso de Graduação em Administração da

UCB, portanto, por um lado promove constante diagnóstico para avaliação da

efetividade do Projeto Pedagógico e, por outro, permite o diagnóstico da evolução

discente, em distintos momentos do processo pedagógico, no que tange aos

conhecimentos, habilidades e atitudes adquiridas. A normalização do processo de

avaliação no âmbito da UCB foi estabelecida institucionalmente através da

Resolução do CEPE nº 063/2005.

6.3.1. Autoavaliação

A Avaliação Institucional na UCB se fundamenta, teoricamente, na avaliação

diagnóstica, transformadora e participativa, bem como na preocupação do que a

Universidade Castelo Branco é, do que faz, do que quer ser e do que necessita

ser, partindo do seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI).

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Para a UCB, a Avaliação Institucional refere-se à análise do desempenho global da

Universidade, considerando os múltiplos fatores envolvidos em face aos seus

objetivos e missão, ao contexto social, econômico, político e cultural, e, sendo

assim, implica a determinação de critérios e parâmetros de análise. Está sempre

associada a um marco de referência e é relativa, não podendo ser sua

compreensão encarada em termos absolutos.

Nesse sentido, a Universidade Castelo Branco instituiu a Avaliação Interna, que

busca o autoconhecimento das qualidades e limitações da Instituição e de seus

Cursos, procurando sinalizar na postura de sua comunidade a estruturação dos

padrões de qualidade acadêmica, negociados, aceitos e perseguidos na

consecução do que quer ser e do que necessita ser, fazendo valer o papel

precípuo da avaliação: intermediação entre a realidade existente e a formalmente

necessária.

Ao inserir-se no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES,

reafirma a avaliação como diagnóstico do processo e propõe-se a dar continuidade

à consolidação de uma cultura de avaliação junto ao corpo social da UCB.

Tendo como unidade de análise o Curso, a Avaliação Interna estabelece padrões

de qualidade resultantes de discussões com toda a comunidade acadêmica,

mediante um processo participativo, circulado e responsivo, objetivando tornar

corresponsável cada participante – corpo docente, discente e técnico-

administrativo.

Várias são as atividades desenvolvidas pela Avaliação Interna. Semestralmente, é

aplicado a docentes e discentes, através do webcaf (o ambiente virtual da IES), um

instrumento de avaliação das disciplinas, dos professores, das turmas, das

coordenações e dos setores administrativos, de apoio e de infraestrutura da

Instituição, bem como de autoavaliação de todos os atores envolvidos no processo.

Neste instrumento, além da avaliação quantitativa, é possível aos participantes

registrar comentários, críticas e sugestões através do item “fala do sujeito”, com

questões abertas. No que se refere à avaliação docente, os mesmos são avaliados

pelos alunos em cada disciplina que ministram, considerando os seguintes

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aspectos: desempenho acadêmico, organização didático-pedagógica, sistema de

avaliação, relacionamento com os alunos, conteúdos da aula, atualização do

conteúdo e didática. Esses resultados são utilizados pela Vice-Reitoria de Ensino

de Graduação e Corpo Discente e Reitoria, objetivando um diagnóstico da situação

acadêmica e seu aprimoramento contínuo.

A avaliação qualitativa é realizada ainda através do Projeto Integração –

Qualidade, no qual são criados grupos de discussão com alunos de cada Curso da

Instituição, para debate e planejamento de ações de correção de rumo em prol da

melhoria da qualidade.

No interior de cada Curso, as reuniões periódicas entre coordenadores e

representantes de turma, as reuniões dos Colegiados (que contam com a presença

de representantes dos corpos docente e discente) e o Fórum de Atualização

Docente, no qual são discutidas medidas que propiciem a melhoria do processo

acadêmico, são outras instâncias de avaliação contínua da realidade.

Periodicamente, a Avaliação Institucional da UCB produz dossiês, que são

encaminhados à gestão superior da Instituição e aos coordenadores, contendo os

resultados de todas as avaliações – interna e externa – desenvolvidas em relação

ao Curso. Os dados da Avaliação Interna e de avaliações externas como o ENADE

são utilizados no planejamento e implementação de ações voltadas para a

melhoria da qualidade do ensino e dos serviços prestados pela IES.

Parte do processo de autoavaliação do Curso é a constante análise à qual o

presente Projeto Pedagógico é submetido, tendo como objetivos:

■ diagnosticar tarefas acadêmicas nas dimensões do ensino,

pesquisa/Práticas Investigativas e extensão;

■ repensar objetivos, formas de atuação e resultados, na perspectiva de

adequar o Projeto Pedagógico ao contexto contemporâneo;

■ identificar as necessárias mudanças, promovendo sua implantação,

contribuindo para a reformulação e melhoria do Projeto Pedagógico do Curso

de Graduação em Fisioterapia.

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Ao verificar sistematicamente em que medida a UCB está cumprindo sua missão,

atingindo seus objetivos e marcando o espaço que ocupa na educação e na

comunidade em que está inserida, a Avaliação Institucional preocupa-se em firmar

compromisso com avaliados e avaliadores, pois entende que a credibilidade é a

garantia da continuidade e do empenho na melhoria da qualidade desejada.

6.3.2. Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem

Avaliação é um conceito complexo, multidimensional, com múltiplas possibilidades

de aplicação, com interações com os mais diferentes fenômenos no campo da

educação, do sociocultural e do econômico, dos quais, na condição de processo,

recebe e exerce influência. Nesse sentido, a avaliação deve ser vista como um

processo em permanente construção, com vistas ao aperfeiçoamento e melhoria

da qualidade do objeto avaliado, seja ele a aprendizagem do aluno, as práticas

desenvolvidas em sala de aula, o planejamento do ensino ou o desenvolvimento do

currículo.

O Curso de Graduação em Administração da UCB utiliza diferentes abordagens de

ensino-aprendizagem, que articulam a formação teórica sólida à formação prática,

integradas, dinamicamente, por eixos transversais, que remetem continuamente a

teoria à prática e esta à teoria, na busca de produção/ formulação/superação das

conclusões parciais elaboradas pelo aluno em contextos sociais definidos e

crescentemente abrangentes. Procura-se, assim, associar o domínio dos

conhecimentos e das tecnologias disponíveis, transitórios, dada a natureza das

transformações atuais, ao desenvolvimento da capacidade de buscar, de forma

autônoma e reflexiva, novos padrões de informação, consentâneos com a natureza

da sociedade e com as condições locais e regionais em que o Curso está inserido.

Disso resultam formas de ensinar que privilegiam a busca ativa do conhecimento, a

literatura mais atual da área e as possibilidades de aprendizagem dos alunos.

Cabe ao professor selecionar os conteúdos e materiais de ensino a serem

utilizados, acionar diferentes cenários de aprendizagem e planejar oportunidades

educativas que permitam ao aluno construir sua autonomia de pensamento,

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comprometer-se com seu processo de aprendizagem, criar alternativas de

interação com a comunidade para com ela também aprender. Esses são aspectos

fundamentais para que a formação do profissional caracterize-se pelo domínio dos

conhecimentos que fundamentem suas ações.

Os alunos são incentivados ainda a avaliar o próprio trabalho, praticando assim a

autoavaliação, postura indispensável à construção do conhecimento.

No decorrer do semestre, a Coordenação do Curso acompanha sistematicamente

o desenvolvimento do ensino e da aprendizagem, buscando garantir a abordagem

efetiva dos conteúdos programáticos e a construção do conhecimento pelos

acadêmicos.

A avaliação prioriza a dimensão formativa, de modo a permitir o diagnóstico do

desenvolvimento do aluno nos diferentes momentos do processo pedagógico, no

que diz respeito a conhecimentos adquiridos, habilidades e atitudes. O processo de

ensino-aprendizagem é formalmente avaliado a partir de atividades variadas, como

trabalhos individuais e coletivos, provas individuais e em grupo, desenvolvimento e

apresentação de trabalhos, seminários, utilizando o conteúdo previsto para tal.

Nas disciplinas que envolvem laboratórios, a avaliação da aprendizagem pode ser

feita através da elaboração de relatórios e a utilização de portfólios individuais

relacionados às experiências/ações desenvolvidas pelos alunos nas

aulas/experiências práticas.

Nas disciplinas teóricas, as avaliações são formadas por provas discursivas,

apresentação de trabalhos e seminários, mecanismos esses capazes de verificar a

concretização do perfil acadêmico buscado pela instituição.

Já nas disciplinas de Práticas Investigativas, a avaliação se dá através dos

resultados obtidos pelos alunos na pesquisa, problematização e construção de

soluções concretas para problemas do dia-a-dia.

O processo de avaliação segue as normas estabelecidas pela Instituição, conforme

Resolução CEPE nº 063/2005 (vide anexo).

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Em complementação à referida Resolução, a Escola Superior de Gestão e

Tecnologia adota uma pontuação específica para as atividades realizadas como

Estudo Orientado (item 6.2.6), que também compõem a avaliação dos alunos, de

acordo com o seguinte detalhamento:

■ A 1ª Avaliação (A1) valerá 8,0 pontos e o 1º trabalho, a ser entregue na

data de A1, valerá 2,0 pontos;

■ A 2ª Avaliação (A2) valerá 8,0 pontos e o 2º trabalho, a ser entregue na

data de A2, valerá 2,0 pontos;

■ A 3ª Avaliação (A3) valerá 10 pontos, e não será aceito nenhum trabalho

para compor a nota;

■ A 4ª Avaliação (A4) valerá 10 pontos, e não será aceito nenhum trabalho

para compor a nota.

De outro modo:

■ A1 = 8,0 pontos + 2,0 = 10 pontos

■ A2 = 8,0 pontos + 2,0 = 10 pontos

■ A3 = 10 pontos

■ A4 =10 pontos

As atividades serão estabelecidas pelos próprios docentes e deverão ser

compatíveis com a complexidade e duração do tempo requerido para

complementação.

Em conformidade com o §2º do art. 9 das DCT, poder-se-á reconhecer as

competências profissionais adquiridas no trabalho por meio da avaliação individual

do aluno. Na UCB, a avaliação das competências profissionais anteriormente

desenvolvidas requererá apresentação de documentação comprobatória, emitidas

por empresas regularmente constituídas e cujo detalhamento devem expressar

claramente as atividades profissionais, descrevendo tarefas exercidas e tempo de

trabalho (mínimo de dez anos) e que permitam a análise comparativa entre a

atividade desenvolvida e a disciplina objeto da isenção. Além da avaliação

documental serão obrigatórias a realização de prova escrita e arguição oral. Para a

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arguição oral, constituir-se-á Banca Examinadora composta de docentes cuja

titulação mínima será de Mestre.

6.4. Atendimento ao Discente

Os Coordenadores de Curso acompanham sistematicamente seus alunos por meio

dos mecanismos abaixo relacionados.

■ No início de cada semestre letivo é organizada uma “Semana de Integração

Discente”, na qual os alunos dos períodos iniciais do Curso são apresentados aos

professores, tomam conhecimento das Normas Acadêmicas e Administrativas da

Universidade, conhecem as instalações físicas da instituição e são incentivados a

participarem dos eventos que serão desenvolvidos ao longo do semestre.

■ Os Coordenadores promovem a eleição dos representantes de turma e

organizam as reuniões periódicas dos mesmos ao longo do semestre, criando,

assim, um Fórum de Debate, objetivando encontrar soluções para os problemas e

estabelecer um vínculo permanente de comunicação entre os atores.

■ É realizado atendimento individualizado aos alunos, no horário destinado

previamente para esse fim. A Coordenação possui diferentes horários de

atendimento aos alunos, disponibilizando também outros canais de comunicação,

tais como telefones, webcaf e e-mail.

■ O atendimento ocorre também por meio do sistema WEBCAF (o ambiente virtual

da IES). Os alunos participam de fóruns, trocam mensagens com os colegas de

sala, seus professores e com os Coordenadores dos Cursos, além de receberem

avisos, materiais didáticos e pedagógicos.

O Curso de Graduação em Administração disponibiliza, dentro da estrutura da

Escola Superior de Gestão e Tecnologia, além dos mecanismos acima, serviços

de atendimento ao discente para orientação de suas necessidades

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administrativas, bem como de orientação acadêmica. Este atendimento está

estruturado da seguinte forma:

■ auxiliares administrativos para atendimento aos alunos, protocolando suas

necessidades de serviços e encaminhando-os ao setor competente;

■ plantão de coordenadores da Escola Superior de Gestão e Tecnologia;

■ sistema corporativo (WebCaf) para contatos através de e-mail pelos

alunos.

Outras instâncias de atenção aos alunos:

■ Fala do Aluno – projeto desenvolvido pela Avaliação Institucional; ao final de

cada semestre, o aluno pode enviar, on-line, comentários e críticas sobre as

disciplinas, professores e coordenadores daquele período;

■ Ouvidoria – criada para atender a todo corpo social da Universidade; realiza

atendimento presencial ou recebe mensagens dos alunos através do site da

Instituição;

■ Chancelaria – recebe críticas e dúvidas dos alunos através do site da UCB;

■ Serviço de Aconselhamento ao Estudante da UCB – objetiva oferecer um

espaço para a colocação de questões psicológicas associadas ao âmbito

pedagógico-acadêmico e pessoal, bem como promover um melhor ajustamento e

integração do corpo discente, elevando sua autoestima e consequente

desempenho acadêmico;

■ Reitor e Vice-Reitor de Graduação e Corpo Discente – recebem todos os

alunos agendados;

■ Projetos de Inclusão Social – para contribuir para a inclusão social e formação

de qualidade dos seus alunos, a UCB estruturou os seguintes projetos:

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■ Clínica-Escola Castelo Branco – atendimento de 8 às 22h nas áreas de

Enfermagem e Fisioterapia, com atendimento gratuito ou oferecido para a

clientela que assim demandar, com preços simbólicos;

■ Parque Desportivo – o aluno pode frequentar as instalações, com preços

simbólicos;

■ Programa de Bolsas da UCB e dos Órgãos de Fomento – PROUNI, FIES,

bolsas de monitoria, estagiário, atleta, aluno carente, funcionários e

dependentes.

6.4.1. Portadores de Necessidades Especiais

A UCB vem desenvolvendo esforços para atender à legislação vigente (Decreto n.º

5.296/2004, em vigor a partir de 2009) e já possui em seu campus rampas que

facilitam o acesso e banheiros adaptados para cadeirantes.

Quanto à acessibilidade relativa à parte pedagógica, a UCB vem desenvolvendo as

seguintes estratégias: capacitação do corpo docente pela oferta de curso de pós-

graduação em Educação Especial/Inclusiva, abordando diferentes deficiências;

oferta da disciplina Educação Inclusiva nos cursos de graduação, com ênfase em

Braille e Libras.

A UCB conta com profissionais, professores e intérpretes de Libras com

certificação de proficiência em tradução e interpretação (Prolibras), promovida pela

Secretaria de Educação Especial (Seesp/MEC) e desenvolvida por Instituições de

Ensino Superior (IES). Possui também professores com o certificado de

proficiência em Libras. Sendo assim, em casos especiais, os mesmos deverão ser

utilizados para apoio ao aluno com necessidades especiais.

Na Biblioteca Manuel Bandeira (UCB), os alunos deficientes visuais têm acesso à

tecnologia de síntese de voz e a acessibilidade aos computadores, em sistemas

como o DOSVOX, ledor de tela, lista de discussões, sites de bate-papo e

bibliotecas virtuais especializadas. Ressalta-se que a implantação destes

mecanismos nas bibliotecas está sendo efetuada paulatinamente.

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7. COORDENAÇÃO DO CURSO E CORPO DOCENTE

Cada Curso é dirigido por um Coordenador, responsável pela execução,

acompanhamento e supervisão do Projeto Pedagógico de seu Curso. É escolhido

dentre os professores do Curso respectivo, e indicado pelo Vice-Reitor de Ensino

de Graduação e Corpo Discente, avaliado pelo Reitor e designado pela Chanceler.

Os Coordenadores de Curso têm papel relevante na gestão, por ser a

Coordenação o espaço no qual ocorre o planejamento e se imprime direção a cada

Curso, bem como se direcionam os eixos do trabalho interdisciplinar.

O coordenador é auxiliado pelo Colegiado do Curso e pelo Núcleo Docente

Estruturante (NDE). O Colegiado compõe-se de professores e um aluno. Auxiliam a

Coordenação e participam das discussões e decisões dos rumos do Curso na

Instituição, reunindo-se bimestralmente. O Núcleo Docente Estruturante é

responsável pela concepção e implementação do Projeto Pedagógico do Curso.

No que concerne aos processos acadêmicos e administrativos, a estrutura

organizacional da Instituição considera seus funcionários como elementos

fundamentais para a implantação de seus objetivos, metas e ações políticas de

natureza acadêmica.

Existem quatro instâncias de discussão e encaminhamento das questões do Curso,

quais sejam: a primeira é o Colegiado do Curso, com poderes deliberativos; a

segunda, o NDE; a terceira, o Conselho de Professores; e a quarta, o Conselho de

Representantes das turmas de alunos do Curso, que se reúne periodicamente com a

Coordenação do Curso.

7.1. Coordenação do Curso

A Coordenação do Curso de Graduação em Administração deve promover as

reuniões periódicas do Colegiado e do NDE, objetivando construir, desenvolver e

implantar o presente Projeto e as atividades do Curso. É também responsável pelo

gerenciamento do Curso e pela integração docente e discente, com objetivo de

garantir o pleno sucesso na execução deste Projeto Pedagógico.

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A Coordenação tem função mediadora entre os níveis decisórios hierarquicamente

superiores e os problemas, as expectativas e as necessidades dos diferentes

segmentos envolvidos com a formação acadêmica (alunos, docentes, corpo

técnico-administrativo). Para essas instâncias convergem as decisões sobre o

desenvolvimento do ensino, a Prática Investigativa e a extensão, sobre as políticas

de integração dos alunos e dos docentes à vida acadêmica e ao cotidiano da

Instituição; nelas concentra-se a possibilidade de realização de uma gestão

compartilhada, com autonomia dos diferentes setores e responsabilização pelos

resultados, dada sua proximidade dos diferentes níveis de execução, objetivando

consolidar a prática da corresponsabilidade.

O Coordenador atende aos turnos de funcionamento do Curso, em horários

alternados, e tem o suporte dos representantes de turma, que fazem a integração

entre a Coordenação e os discentes. São realizadas assembléias periódicas para

discussão e reflexão de questões referentes ao Curso, abertas a todos os alunos e

obrigatórias para os representantes e vice-representantes de turmas. Vale ressaltar

que os mesmos são eleitos na primeira semana de aula, em cada semestre letivo

pelos demais discentes da turma.

A Coordenação do Curso de Graduação em Administração da ESGT é exercida

pelo Coordenador da ESGT e pelo Coordenador do Curso, com apoio do seu NDE,

todos com dedicação acadêmica em Regime de Tempo Integral.

7.2. Núcleo Docente Estruturante (NDE)

É constituído por um grupo professores, de elevada formação e titulação,

selecionado entre os membros do corpo docente do Curso de Graduação em

Administração e da ESGT, que responde mais diretamente pela criação,

implantação e consolidação do Projeto Pedagógico do Curso.

Atuando sob a supervisão do Vice-Reitor de Ensino de Graduação e Corpo

Discente, junto com a Assessoria de Desenvolvimento e Planejamento

Pedagógico, o NDE tem as seguintes atribuições:

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■ Elaborar o Projeto Pedagógico do curso, sob a supervisão da Coordenação de

Curso e orientação e acompanhamento da Assessoria de Desenvolvimento e

Planejamento Pedagógico, definindo sua concepção e fundamentos;

■ Estabelecer o perfil profissional do egresso do Curso;

■ Atualizar periodicamente o Projeto Pedagógico do Curso;

■ Conduzir os trabalhos de reestruturação curricular, para análise da Assessoria de

Desenvolvimento e Planejamento Pedagógico e posterior aprovação no Colegiado

de Curso, sempre que necessário;

■ Supervisionar as formas de avaliação de ensino e acompanhamento do Curso,

definidas pelo Colegiado;

■ Analisar e avaliar, sob a supervisão da Assessoria de Desenvolvimento e

Planejamento Pedagógico, os Planos de Ensino dos componentes curriculares;

■ Promover a integração horizontal e vertical e a interdisciplinaridade proposta pelo

Curso, respeitando os eixos estabelecidos pelo Projeto Pedagógico;

■ Acompanhar as atividades do corpo docente, recomendando ao Colegiado de

Curso a indicação ou substituição de docentes, quando necessário;

■ Elaborar e implementar o acompanhamento do desempenho docente e discente,

por meio de dados fornecidos pela Avaliação Institucional;

■ Elaborar diagnóstico anual de aproveitamento discente por meio de diferentes

instrumentos avaliativos.

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7.3. Colegiado de Curso

É o órgão deliberativo acadêmico, no âmbito do Curso, constituído por um grupo

professores, com adequada formação acadêmica, selecionado entre os membros

do corpo docente do Curso, responsável por sugerir atos específicos de

administração escolar, atividades acadêmicas curriculares e extracurriculares,

políticas de capacitação e de desempenho do corpo discente, reestruturação e

formação do corpo docente, avaliação e outras funções a serem designadas pelos

Vice-Reitores de Ensino de Graduação e Corpo Discente e Pós-Graduação,

Pesquisa e Extensão, e Pró-Reitorias, no âmbito de suas funções.

São funções do Colegiado:

■ Definir o perfil e os objetivos do Curso;

■ Sugerir alterações no currículo do Curso e deliberar sobre o conteúdo

programático de cada disciplina e atividade;

■ Elaborar, acompanhar e avaliar as diretrizes gerais dos programas das

disciplinas e suas respectivas ementas mantendo-as atualizadas;

■ Fomentar a avaliação periódica do Curso, na forma definida pela administração

superior, integrando-se ao sistema de Avaliação Institucional;

■ Decidir, em grau de recurso, sobre aceitação de matrículas de alunos

transferidos ou portadores de diplomas de graduação, aproveitamento de estudos,

adaptação e dispensa de disciplinas, de acordo o Regimento da UCB e demais

normas aplicáveis;

■ Deliberar, em primeira instância, sobre os projetos de ensino, pesquisa e

extensão de sua área;

■ Sugerir metodologias para o ensino, a pesquisa e a extensão;

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■ Fomentar a organização de seminários, grupos de estudos e outros programas

para o aperfeiçoamento de seu quadro docente;

■ Exercer as demais funções que lhe forem delegadas;

■ Aprovar, por proposta do Coordenador do Curso, o seu calendário de atividades

acadêmica, assim como o de reuniões com o corpo docente e discente.

7.4. Corpo Docente

A qualificação do corpo docente representa um dos fatores de maior impacto na

qualidade do Curso. Nesse sentido, a UCB estimula a constante atualização de

seus professores, através da Educação Continuada. Comprometimento com a

qualidade do ensino, aprimoramento técnico e pedagógico e acompanhamento da

relação ensino-aprendizagem são as principais características dos membros do

corpo docente do Curso de Graduação em Administração. Além dessa, são

consideradas, ainda, como características imprescindíveis ao exercício docente:

■ Disponibilidade e interesse em participar de atividades de pesquisa e extensão,

sempre que integradas às atividades de ensino;

■ Visão interdisciplinar, buscando sempre integrar os conhecimentos oferecidos

sob sua responsabilidade com aqueles relacionados às demais disciplinas do

curso;

■ Atualização constante, tanto no aspecto teórico quanto no acompanhamento das

mudanças técnico-pedagógicas;

■ Busca do contínuo aprimoramento acadêmico;

■ Envolvimento na orientação do educando em projetos de sua(s) disciplina(s).

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O corpo docente do Curso de Graduação em Administração da UCB é composto

por doutores, mestres, especialistas e profissionais de mercado, que têm se

colocado em constante estado de aprimoramento acadêmico (interno e externo) e

cuja formação específica e aderência em áreas correlatas determinam a

competência das disciplinas específicas por eles ministradas. Em geral, essa

análise é realizada pelo coordenador e o Colegiado do Curso, na qual procurar-se

mesclar titulação acadêmica com experiência profissional na área específica.

O ingresso na carreira docente ocorre mediante processo de seleção, por meio do

departamento de Recursos Humanos e das Coordenações da ESGT e do Curso,

utilizando para tal prova de títulos e realização de prova didática e entrevista com o

Setor de Recursos Humanos/UCB. Mudança ou substituição de professores são

analisadas, com base nos dados fornecidos pela Avaliação Institucional, pela

Coordenação e Colegiado do Curso, em conjunto com a Vice-Reitoria de Ensino de

Graduação e Corpo Discente, que promove alteração mediante documento enviado

ao Reitor e à Chancelaria.

■ Formação e atualização pedagógica

A Vice-Reitoria de Ensino de Graduação e Corpo Docente promove, no início de

cada semestre letivo, o Fórum de Atualização Docente, onde são discutidos temas

atuais e diagnosticados como de interesse dos professores.

Os Coordenadores de Curso organizam, no início de cada semestre letivo, Semana

de Integração Docente e Discente, onde são discutidos temas específicos de cada

Curso.

No decorrer do semestre, cada Coordenador de Curso e seus professores

organizam a Semana do Curso, na qual professores e alunos apresentam

trabalhos, trazem palestrantes e discutem temas específicos de sua área. Os

professores são incentivados a participar de eventos, congressos e encontros

ligados à sua área, bem como a apresentar trabalhos.

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■ Projeto de Avaliação dos Docentes

O Programa de Avaliação Institucional da UCB vem desenvolvendo um projeto de

avaliação docente, no qual os mesmos são avaliados on-line pelos alunos em cada

disciplina que ministram, considerando os seguintes aspectos: desempenho

acadêmico, organização didático-pedagógica, sistema de avaliação,

relacionamento com os alunos, conteúdos da aula, atualização do conteúdo e

didática. Esses resultados são utilizados pela Vice-Reitoria de Ensino de

Graduação e Corpo Discente e Reitoria, objetivando um diagnóstico da situação

acadêmica e seu aprimoramento contínuo.

Os Professores também participam desse processo, avaliando suas turmas e a

Coordenação do Curso. Nas reuniões de Colegiado de Curso e durante o Fórum

de Atualização Docente, são discutidas medidas a serem adotadas que propiciem

a melhoria do processo acadêmico.

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8. INSTALAÇÕES FÍSICAS

A Universidade Castelo Branco dispõe as instalações descritas a seguir:

8.1. Instalações Docentes

São disponibilizados para os Professores os seguintes ambientes:

■ Sala de Professores: Ambiente climatizado contendo 4 mesas com

computadores e mesa de trabalho.

■ Sala de coordenação do Curso: O coordenador possui uma sala com mesa,

computador e impressora com 3 cadeiras para atendimento.

■ Gabinete de trabalho para Professores de Tempo Integral: Disponibiliza o

Laboratório de Informática, que fica disponível para a realização de trabalhos

durante todo o período da tarde, para os docentes em regime de tempo

integral, assim como a Sala dos Professores.

8.2. Salas de Aula

As aulas do Curso de Graduação em Administração são realizadas em salas de

aula climatizadas e com iluminação artificial, equipadas com quadro e mesa de

professor.

A Universidade Castelo Branco disponibiliza, através de agendamento, Data Show

e Notebook para os professores.

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8.3. Laboratórios

O Curso utilizará o Laboratório de Informática e o Núcleo de Práticas

Administrativas, este último a ser implementado, visando o desenvolvimento de

aulas práticas, com softwares específicos, e, também, propiciando ao alunado a

realização de projetos de pesquisa e uma aproximação com a

comunidade/organizações do seu entorno.

8.4. Secretaria de Registros Acadêmicos

O processo de registro acadêmico é totalmente informatizado, e os serviços são

disponibilizados ao corpo docente e discente através do sistema webcaf, acessado

pelo site da IES. O ambiente é bastante amigável, assemelhando-se aos sites de

relacionamento. São disponibilizados os serviços referentes ao cotidiano

acadêmico, tais como boletim acadêmico, disciplinas matriculadas, levantamento

curricular, matrícula on-line, notas, oportunidades de estágio, plano de estudos,

quadro de horários, segunda via de boletos, digitação de notas e frequências,

dentre outros. O sistema apresenta ainda um ambiente virtual de aprendizagem,

onde o aluno se comunica com seus professores e vice-versa, sua turma e também

com outros alunos, até mesmo ex-alunos, além de permitir a realização de fóruns,

chats.

Nesse ambiente também é efetuada a avaliação on-line, realizada semestralmente,

tanto por alunos quanto professores. O webcaf disponibiliza ainda manuais e

permite que os docentes encaminhem materiais complementares e tirem dúvidas

de alunos. O coordenador de Curso também interage com os alunos através desse

sistema.

Ressalta-se que as disciplinas do Núcleo Integrador são promovidas nesse

ambiente, mediadas pelos tutores e supervisionadas pelos professores

responsáveis.

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8.5. Biblioteca

A Biblioteca dispõe de acervo de livros didáticos atualizados, assinatura de

periódicos importantes de diversas áreas, material didático em vídeos e CD-ROMs

e uma infraestrutura de informática, com acesso à internet, que possibilita a

pesquisa bibliográfica nas principais bases de dados e o acesso virtual aos

periódicos.

No que se refere ao acervo de livros, este é frequentemente adequado e atualizado

ao conteúdo programático das disciplinas da organização curricular e o número de

exemplares atende à demanda dos Cursos.

A atualização do acervo bibliográfico é realizada mediante solicitações do corpo

docente e discente e do Coordenador do Curso. Compõem o acervo da Biblioteca

livros, livros eletronicos (Biblioteca virtual da Pearson), periódicos, teses,

dissertações e monografias, folhetos e materiais especiais como mapas, fitas de

vídeo, CD-Rom, fitas VHS e DVDs, base de dados em CD-Rom e online, Diário

Oficial online, etc.

Todo o acervo está organizado, catalogado e classificado segundo o sistema de

classificação CDD, respeitando as normas da Associação Brasileira de Normas

Técnicas. O sistema de informatização utilizado é o Caribe.

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ANEXOS

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I. Referências Bibliográficas

BRASIL. Ministério da Educação. Relatório para a UNESCO da Comissão

Internacional sobre Educação para o Século XXI. Educação: Um Tesouro

a Descobrir. São Paulo, Cortez Editora: 1999.

NOVAK, J.D. e GOWIN, D.B. Aprender a aprender. Lisboa, Plátano Edições

Técnicas. Tradução para o português de Carla Valadares, do original

Learning how to Learn., 1996.

BERBEL, N. A. N. Metodologia da Problematização no Ensino Superior e sua

contribuição para o plano da praxis. Semina: v.17, n. esp., p.7-17, 1996.

_____________. A Problematização e a Aprendizagem Baseada em Problemas:

diferentes termos ou diferentes caminhos? Interface. Comunicação, Saúde

e Educação. v.1. n.2, março de 1998. Botucatu - SP, Fundação UNI.

SAKAI, M. H.; LIMA, G.Z. PBL: uma visão geral do método. Olho Mágico, Londrina,

v. 2, n. 5/6, n. esp., 1996.

YIN, R. K. Case study research: design and methods. London: Sage, 1984.

Pesquisas

Desenvolvimento Econômico Local da Zona Oeste do Rio de Janeiro e de seu

Entorno: diagnóstico sócio econômico do local, Projeto FAPERJ / UFRJ –

Instituto de Economia

Pesquisa de Mercado – Zona Oeste – Processo de Produção e Retro-Alimentação

do Setor Produtivo da Zona Oeste, Projeto Fomento à Interação entre os

Setores Produtivos e de C&T da Zona Oeste - Convênio entre a Prefeitura

do Rio de Janeiro/Planejamento Estratégico, Sebrae/RJ, Rede de

Tecnologia e Universidade Castelo Branco

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Dados estatísticos da cidade do Rio de Janeiro, IBGE, disponível em

http://www.ibge.com.br/cidadesat

Plano estratégico da cidade do Rio de Janeiro, Prefeitura da Cidade do Rio de

Janeiro, 2000

Plano Estratégico do Governo do Estado do Rio de Janeiro, Governo do Estado do

Rio de Janeiro, 2007-2010

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II. Lista de Periódicos

PERIÓDICOS IMPRESSOS AMANHÃ - ECONOMIA E NEGOCIOS - Plural Comunicação 1986 CIENCIA HOJE - Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência - SBPC 1990 EXAME - Abril 1997 HSM MANEGEMENT - Savana 1997 MELHOR: GESTAO DE PESSOAS - Segmento 2000 RETRATO DO BRASIL - Editora Manifesto REVISTA DE ADMINISTRACAO DE EMPRESAS – RAE - Fundação Getulio Vargas 1995 REVISTA DE ADMINISTRACAO PUBLICA – RAP - Fundação Getulio Vargas 1993 REVISTA TECNOLOGISTICA - Artenova Editora e Comunicações 1995 VEJA - Abril 1994 VEJA RIO - Abril 2002 VOCE S.A. - Abril 1998 PERIÓDICOS ON-LINE

Periódicos Capes: http://www.periodicos.capes.gov.br/portugues/index.jsp.

Revista de Administração Contemporânea:

http://anpad.org.br/periodicos/content/frame_base.php?revista=1

Revista de Administração de Empresas: http://www.fgv.br/raeeletronica/

ABEP: Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa - http://www.abep.org.

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81

Associação Brasileira de Marketing e Negócios:

http://www.abmn.com.br/menu/index.asp;

BRASIL. Ministério da Justiça. Secretaria de Direito Econômico.

Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor. Direitos do consumidor.

Disponível em: <http://www.mj.gov.br/dpdc>. Acesso em: 09 mai. 2008.

www.planalto.gov.br: Constituição Brasileira

Business Community: http://www.bizcommunity.com;

Constant Contact: seminários e artigos online e gratuitos, nas áreas de negócios

e tecnologia: http://www.constantcontact.com/index.jsp;

Design Brasil: iniciativa do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio

Exterior em conjunto com o SENAI e o SEBRAE, o portal reúne notícias sobre

design e negócios, além de bancos de profissionais e catálogos eletrônicos:

http://www.designbrasil.org.br/

Eloquent Woman: Blog contendo dicas e técnicas de apresentação em público:

http://eloquentwoman.blogspot.com/

Fundação Nacional da Qualidade: www.fng.org.br

IPEA: ppe.ipea.gov.br/index.php/ppe/índex.

www.maistempo.com.br; www.triadedotempo.com.br

Marketing Professionals: notícias, artigos e estudos de caso nas áreas de

negócios e mídias sociais: http://www.marketingprofs.com;

Mundo do Marketing: notícias, artigos, estudos de caso e links sobre Marketing,

Publicidade e temas afins: http://www.mundodomarketing.com.br;

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Periódicos Capes: http://www.periodicos.capes.gov.br/portugues/index.jsp.

Polito: Website do especialista Reinaldo Polito sobre a arte de falar em público:

http://www.polito.com.br

Portal da Propaganda: notícias e artigos sobre Marketing, Publicidade e temas

afins: http://www.portaldapropaganda.com;

Revista de Administração Contemporânea:

http://anpad.org.br/periodicos/content/frame_base.php?revista=1 .

Revista de Administração de Empresas: http://www.fgv.br/raeeletronica/

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III. Estrutura Curricular – Fluxo 8

Período Disciplina Créditos Carga horária

1

Fundamentos da Administração Fundamentos do Cálculo em Negócios Metodologia do Trabalho Científico e

Profissional da Escola Superior de Gestão e Tecnologia

Técnicas de Negociação Leitura e Estratégia de Interpretação de

Textos

4 2 4

4 2

60 30 60

60 30

2

Direito e Gestão Teorias da Administração Cálculo Diferencial e Integral Práticas Investigativas da Escola Superior de

Gestão e Tecnologia I Sociologia Organizacional Introdução à Informática

2 4 4 4

2 2

30 60 60 60

30 30

3

Contabilidade Básica Análise Organizacional Gestão do Relacionamento e Atendimento ao

Cliente Métodos Quantitativos Estatísticos em

Negócios Práticas Investigativas da Escola Superior de

Gestão e Tecnologia II Desenvolvimento das Relações Humanas

4 4 4

4

4

2

60 60 60

60

60

30

4

Constituição e Legalização dos Negócios Gestão de Pessoas Práticas Investigativas em Administração I Gestão de Suprimentos Gestão Estratégica de Custos Matemática das Operações Financeiras

4 4 4 4 4 4

60 60 60 60 60 60

5

Economia Brasileira Gestão da Produção Práticas Investigativas em Administração II Gestão Financeira e Orçamentária Microeconomia Brasil: Contextos e Atualidades Introdução à Língua Inglesa

4 4 4 4 4 2 2

60 60 60 60 60 30 30

6

Marketing nos Negócios Pesquisa Operacional em Gestão Práticas Investigativas em Administração III Regulamentações nas Relações de Trabalho

no Campo da Gestão Gestão da Qualidade Gestão Tributária

4 4 4 4

4 4

60 60 60 60

60 60

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7

Administração de Mercado Exterior Logística Macroeconomia Práticas Investigativas em Administração IV Mercado de Capitais Gestão de Projetos Sustentabilidade e Desenvolvimento Ética, Cidadania e Trabalho

4 4 2 4 4 4 2 2

60 60 30 60 60 60 30 30

8

Análise de Conjuntura Atividades Complementares do Curso de

Administração Gestão Pública Temas Contemporâneos em Administração Trabalho de Conclusão de Curso de

Administração Gestão do Conhecimento e da Informação Perícia, Avaliação e Arbitragem Fundamentos Filosóficos do Pensamento

Moderno Disciplina Optativa

2 0

4 4 4

4 4 2

2

30 300

60 60 60

60 60 30

30

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IV. Ementário e Bibliografia

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V. Normas de Avaliação do Rendimento Escolar

RESOLUÇÃO Nº 063/2005 – CEPE

De 16 de Novembro de 2005.

ALTERA A RESOLUÇÃO N.º 001/2003.

O REITOR DA UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO, usando de suas atribuições

legais e regimentais aprova ad referendum, a presente Resolução.

Art. 1º - Os artigos 1º, 2º, 3º e 4º, da Resolução nº 049/01-CEPE, bem como seus

parágrafos e incisos, passam a vigorar com a seguinte redação:

Art. 1º - A avaliação da aprendizagem do aluno decorre, em cada disciplina, da

verificação do aproveitamento e da presença nas atividades acadêmicas,

realizadas ao longo do período letivo.

§ 1º - O aproveitamento é aferido através de provas escritas e/ou prático-orais,

seminários ou outras atividades, propostas pelos professores e aprovadas pelo

Colegiado de Curso.

§ 2º - No caso de provas escritas e/ou prático-orais, estas serão realizadas nas

datas constantes do Calendário Acadêmico da Universidade.

Art. 2º - O aproveitamento escolar é apurado considerando-se no máximo 3(três)

graus, expressos na escala de 0 (zero) a 10 (dez), em valores inteiros ou em

frações de 0,5 (cinco décimos), correspondendo a:

I. A1 - grau obtido no primeiro conjunto de avaliações e/ou prova do

semestre.

II. A2 - grau obtido no segundo conjunto de avaliações e/ou prova do

semestre.

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III. A3 - grau correspondente à segunda chamada de A1 ou A2.

IV. A4 - grau obtido na prova final do semestre.

§ 1º - Quanto aos dois primeiros graus (A1 e A2), pelo menos um deve incluir,

obrigatoriamente, nota de prova escrita e/ou prático-oral.

§ 2º - Quanto aos graus de A3 e A4, ambos deverão, obrigatoriamente,

corresponder a nota de prova escrita e/ou prático-oral.

§ 3º - O aluno que não obtiver grau nas atividades de avaliação e/ou prova em A1

ou A2, deverá realizar, obrigatoriamente, as provas escritas e/ou prático-orais

previstas para A3.

§ 4º - Deverão submeter-se a A4, devendo alcançar pelo menos 15 (quinze)

pontos, os alunos que obtiverem:

I. 10 (dez) ou mais pontos e menos de 14 (quatorze) em A1 e A2.

II. 10 (dez) ou mais pontos e menos de 14 (quatorze) em A1 e A3 ou A2 e

A3.

Art. 3º - Para efeito de aprovação, o aluno deverá alcançar freqüência igual ou

superior a 75% (setenta e cinco por cento) nas atividades escolares de cada

disciplina e obter:

I. O total de 14 (quatorze) pontos ou mais nos graus obtidos em A1 e A2 ,

em primeira chamada.

II. O total de 14 (quatorze) pontos ou mais nos graus obtidos em A1 e A3

ou A2 e A3.

III. O total de 15 (quinze) pontos ou mais nos graus obtidos em:

� A1, A2 e A4;

� A1, A3 e A4 ou

� A2, A3 e A4.

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Art. 4º - Será considerado reprovado na disciplina o aluno que:

I. Com qualquer total de pontos, obtiver freqüência inferior a 75% (setenta

e cinco por cento) nas atividades escolares da disciplina ou

II. Com freqüência superior a 75% (setenta e cinco por cento), obtiver total

de pontos inferior a 10 (dez) em a1 e a2; a1 e a3; a2 e a3 , ou

III. Com freqüência superior a 75% (setenta e cinco por cento), não obtiver

total de pontos superior a 15 (quinze) nas avaliações que realizar,

excetuando-se o caso em que obtiver 14 (quatorze) pontos em a1 e a2,

em primeira chamada ou em a1 e a3 ou a2 e a3;

IV. Ainda que com freqüência superior a 75% (setenta e cinco porcento),

não tenha realizado atividades que lhe permita obter grau em a1 e a2.

Art. 2º - Esta Resolução entra em vigor na presente data, alterada a Resolução nº

001/2003-CEPE, passando a valer a partir do primeiro semestre letivo de 2006.

Rio de Janeiro, 16 de Novembro de 2005.

Paulo Alcantara Gomes

Reitor

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ANEXO B: MANUAL DE PRÁTICAS PROFISSIONAIS NA ESCOLA SUPERIOR

DE GESTÃO E TECNOLOGIA

Bielschowsky, Pablo et al. B476m Manual de apoio às práticas profissionais na

escola Superior de gestão e tecnologia – ESGT /

Pablo Bielschowsky. – Rio de Janeiro: Universidade

Castelo Branco, mar. 2009. p.70 (e-book)

Bibliografia.

1. Metodologia científica; 2. Administração; 3.

Gestão I. Título II. Bomfim, Marcio III. Wittmann,

João Irineu ; IV. Tupinambá, Vilma. CDD 001.42

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ANEXO C: SISTEMÁTICA DAS AULAS DE PRÁTICAS INVESTIGATIVAS

OBJETIVO

Orientar os procedimentos didáticos pedagógicos a serem aplicados na ministração

das disciplinas de PI e PIE de todos os cursos da ESGT.

DIRETRIZES

1 - As atividades das PI e PIE serão desenvolvidas em Encontros que se

intercalarão entre Sala de Aula e Campo.

- Durante as atividades de Campos os docentes permanecerão de plantão

para solucionarem dúvidas.

- Um mesmo Docente poderá apoiar turmas diferentes da sua turma de

alocação.

2 - Cada PI trabalhará apenas com um único Caso, em todas as turmas de um

mesmo Período, dos Cursos da ESGT.

- As PI trabalhão com situações genéricas, com grau de profundidade e

complexidades que aumentam, à medida que evoluem os Períodos dos

Cursos.

- Nas PI dar-se-á maior atenção as três primeiras etapas do Arco:

Observação da Realidade, Pontos-Chave e Teorização (do 3º ao 12º

Encontros)

3 - As PIE trabalharão com Casos específicos, privilegiando os saberes dos cursos

a que pertencem.

4 - Os Casos utilizados poderão ser extraídos de Bancos de Casos ou elaborados

com a contribuição dos docentes da ESGT

- Cada Caso deverá contemplar situações das áreas de pessoa, gerencial,

financeira, suprimento, tecnológica e estratégica e suscitar a possibilidade

de enunciar-se mais de um Problema.

- O Caso será apresentado ao aluno acompanhado de um Problema para

cada área a ser trabalhada.

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- Casos selecionados deverão contemplar a filosofia de conhecimento

cumulativo e assim, reforçarão os conhecimentos anteriores e ao mesmo

tempo ensejarão a incorporação de novos conhecimentos.

5 - A avaliação será computada pelo somatório das atividades realizadas e a vista

dos Produtos/ resultados apresentados

- O conjunto básico de registros está discriminado no Manual de Apoio às

Práticas Investigativas na ESGT.

- Outros registros e técnicas poderão ser acrescidos após aprovação do

Colegiado da ESGT.

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ANEXO D: TABELA DE ATIVIDADES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES

UCB – Escola Superior de Gestão e Tecnologia

TABELA DE ATIVIDADES E PONTOS CREDITADOS

Grupo Atividades Vinculadas No de

Horas

1

Ensino

Monitoria em disciplina de graduação * Disciplinas Extracurriculares (60h) Disciplinas Extracurriculares (30h)

Estágio Supervisionado** Representante de Turma

Vice-representante de Turma Aula Mágna

Representação em Colegiados de: CONUN, CEPE e CPA

30 60 30

120 40 20 10 10

2

Pesquisa

Iniciação científica Participação eventual em pesquisa de campo

Projeto de Pesquisa (aluno cooperador) Apresentação de trabalhos em Eventos Científicos, Tecnológicos e

Profissionais (Workshops, Seminários, Congressos, Jornadas, Semana Integrada dos Cursos da Área Escola Superior de Gestão e Tecnologia)

Presença em Defesa de Teses, Dissertações e Trabalho de Conclusão de Curso de áreas afins

Publicação de Artigos em Periódicos Especializados Apresentação em eventos de cases decorrentes das práticas investigativas

20 20 40

40

10 40 20

3

Extensão

Visitas monitoradas e técnicas Presença (por dia) Semana de Curso

Presença (por dia) Semana Integrada dos Cursos da Área Escola Superior de Gestão e Tecnologia

Participação (por dia) Semana Integrada dos Cursos da Área Escola Superior de Gestão e Tecnologia

Presença em Eventos (Cursos, Seminários, simpósios, convenções, conferências, palestras, congressos, jornadas, fóruns, Cursos Livres, Oficinas, Grupos de Estudos, Filmes, Feiras, Minicursos, Jornadas, aulas inaugurais, debates,workshops, programas de treinamento e eventos promovidos pela UCB e/ou Instituições de Educação Superior, bem como por outras instituições reconhecidas pela coordenação do curso***

Elaboração de resumos de livros indicados nas práticas investigativas Presença em Eventos Culturais áreas afins (Lançamentos de Livros, Bienal

do livro, teatro, filmes, concertos) Participação em Competição Técnica (jogos de negócios, Jornadas)

Curso de língua estrangeira Viagens de estudos ou missões nacionais e internacionais

Ação social e comunitária

20 10 10

15

10

10 10

20 20 20 20

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Anexo E: Orientações para realização do Trabalho de Conclusão do Curso

Monografias e Artigos na Escola Superior de Gestão e Tecnologia

Fundamentação e Caracterização

O desenvolvimento de um Trabalho de Conclusão do Curso é uma atividade

acadêmica obrigatória para todos os alunos dos Cursos da Escola Superior de

Gestão e Tecnologia. Nos cursos de Bacharelado são elaborados sob a forma de

Monografias. Nos cursos de Tecnologia são elaborados sob a forma de Artigos. Em

todos os casos, constituindo-se em requisito parcial para a obtenção do grau de

Bacharelado/ Tecnológico.

Seus objetivos básicos são:

� Verificar a capacidade do aluno em consolidar os conhecimentos

estudados, construindo um novo conjunto.

� Enriquecer o conhecimento existente, com um novo conjunto de valor para

a realidade profissional temática do Curso.

� Ampliar suas potencialidades críticas e reflexivas, em uma construção que

se faça por meio de um estilo científico de escrever.

� E que após a conclusão do trabalho o aluno esteja impregnado dos

basilares que tornam o método científico uma ferramenta eficaz, no mundo

do trabalho.

É consenso que os profissionais do 3º milênio seja capaz de ser não apenas um

mero reprodutor de teorias e idéias, mas, principalmente, de tornar-se um agente

de mudanças nas organizações e na sociedade, sendo necessário o

desenvolvimento de habilidades e conhecimentos que o capacitem para tal.

A Monografia/ Artigo se constitui em um dos pilares da construção deste novo perfil

formado pela UCB. A sua relevância está em propiciar ao aluno a possibilidade de

desenvolver os conhecimentos recebidos durante o curso e permitir, ao graduando,

a introdução no universo da pesquisa científica aplicada a sua área de interesse.

A Monografia/ Artigo integra o curso como ponto culminante dos eixos de formação

fundamental, profissional e prática, em torno dos quais o currículo passou a se

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organizar. Desse modo, desencadeiam e estimulam a busca de um diálogo

sistemático dos universitários de graduação com as linhas de pesquisa/ eixos

temáticos existentes na UCB, fortalecendo os vínculos entre a pesquisa, o ensino,

a extensão e a pós-graduação.

Em caráter complementar incentivar-se-á a elaboração de artigos específicos e co-

autorados para apresentação em simpósios, eventos, congressos e outras

oportunidades de participação e divulgação, enriquecimento do acervo de

conhecimento e fomento da pesquisa.

Operacionalização

A elaboração da Monografia/ Artigo dar-se-á por meio da disciplina de Trabalho do

Curso/ Vivência Profissional e compreenderá as seguintes etapas:

� Definição do tema de pesquisa.

� Aprendizado de técnicas de pesquisa, identificação de fontes e campos de

investigação.

� Pesquisa.

� Desenvolvimento do relatório final, a monografia/ artigo propriamente dita.

� Apresentação pública, frente uma Banca Examinadora.

� Nos casos dos Bacharelados, elaboração de artigo, baseado no Trabalho

de Curso (recomendável).

� Disponibilização ao acervo da Biblioteca UCB da via do Trabalho de Curso.

� Submissão do artigo para publicação na Revista UCB/ Portal Técnico.

O Curso oferece, em seu Quadro Interno de Docentes, professores orientadores

especializados também, em técnicas de estudos monográficos/ artigos.

A Monografia/ Artigo será submetida à apreciação de uma Banca Examinadora,

dentro do mesmo semestre em que o aluno tenha sua matrícula ativa na disciplina

Trabalho do Curso/ Vivência Profissional. A Banca Examinadora é soberana na

avaliação dos trabalhos, não cabendo qualquer recurso ao conceito concedido.

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Para orientação acadêmica, o universitário dispõe de normas e regras que

apresentam os critérios e procedimentos exigidos para a elaboração do projeto e

do trabalho escrito obrigatório. Incentivar-se-á a apresentação dos trabalhos nos

Eventos organizados pela ESGT.

As disciplinas Metodologia do Trabalho Científico e Profissional da Escola Superior

de Gestão e Tecnologia e Práticas Investigativas aliam a formação profissional à

iniciação científica. O exercício da pesquisa capacita o educando para investigação

do próprio trabalho e da própria área de conhecimento.

Outras modalidades de Trabalho de Curso poderão ser adotadas conforme as

oportunidades e planejamento desenvolvidos, sob a orientação da Coordenação do

Curso. Essas modalidades se expressarão por meio de projetos de iniciação

científica ou projetos de atividades centrados em áreas teórico-práticas e de

formação profissional relacionadas com o curso, em conformidade com as

Diretrizes Curriculares de cada Curso.

Critérios, procedimentos e mecanismos de avaliação.

Orientações sobre a Entrega e a Apresentação Oral do Trabalho de

Conclusão de Curso

A Monografia/ Artigo será submetida à apreciação de uma Banca Examinadora,

dentro do mesmo semestre em que o aluno tenha sua matrícula ativa na disciplina

Trabalho do Curso/ Vivência Profissional.

O aluno aprovado e que cumprir as recomendações ou exigências poderá requerer

a colação de grau do Curso, desde que já tenha sido aprovado nas demais

disciplinas do currículo e não possua nenhuma pendência acadêmica ou

administrativa. Caso obtenha nota inferior a 7 (sete) o aluno será considerado

reprovado. Estará considerado reprovado ainda, o aluno que mesmo com nota

igual ou superior a 7 (sete) não cumprir as recomendações ou exigências da Banca

Examinadora, nos prazos fixados.

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A Banca Examinadora é soberana na avaliação dos trabalhos, não cabendo

qualquer recurso ao conceito concedido.

Da monografia/ artigo

A monografia/ artigo é um trabalho acadêmico que tem por objetivo a reflexão

sobre um tema ou problema específico e que resulta de um processo de

investigação sistemática. E por assim ser, é um documento que representa o

resultado de um estudo, devendo expressar conhecimento do assunto escolhido,

que deve ser obrigatoriamente emanado da disciplina, módulo, estudo

independente, curso, programa e outros ministrados. Deve ser orientada (NBR

14724, 2002).

As monografias/ artigos tratam de temas circunscritos, com uma abordagem que

implica análise, crítica, reflexão e aprofundamento por parte do autor. A

monografia/ artigo basear-se-á em relatos de casos, produto de uma revisão de

literatura (pesquisa bibliográfica) criticamente articulada, de uma pesquisa de

campo e da experiência profissional do autor.

Nos cursos da Escola Superior de Gestão e Tecnologia da UCB, este estudo é,

preferencialmente, individual e acompanhado em todas as suas etapas pelo

professor orientador. Além de ser apresentado por escrito, terá que ser defendido

diante de uma Banca Examinadora.

Dos procedimentos preliminares

O aluno matriculado na disciplina Trabalho do Curso/ Vivência Profissional deverá

apresentar ao professor da disciplina o Projeto de sua monografia, onde deverá

constar o tema, o problema, os objetivos, a relevância da pesquisa e o fichamento

bibliográfico.

O professor, com base nos projetos apresentados, fará a designação do orientador

de cada aluno e de acordo com o tema a ser desenvolvido.

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O professor da disciplina Trabalho do Curso/ Vivência Profissional deverá:

� Acompanhar a evolução do cronograma individual e global.

� Realizar Pré-defesa (recomendável).

� Formalizar freqüência e Grau

� Disponibilizar as informações sobre os Trabalhos Finais que comporão o

cronograma geral de apresentação.

� Acompanhar o cumprimento das pendências para conclusão e editoração

dos Trabalhos Finais.

Freqüência

O aluno matriculado na disciplina Trabalho do Curso/ Vivência Profissional deverá

manter um contato freqüente com o seu professor orientador, de forma idêntica às

demais disciplinas. Os alunos que não mantiverem a freqüência mínima de 75%

serão reprovados por faltas e não poderá fazer a defesa da monografia/ artigo.

� A cada aluno será designado um professor orientador do trabalho,

entendendo-se como tal o docente da Universidade que, de alguma forma,

acompanhará passo a passo a consecução do trabalho a ser apresentado.

� A presença e a elaboração dos trabalhos solicitados durante o período

letivo são pré-requisitos para a Defesa Final.

� Nas primeiras duas aulas, no horário normal da aula de Trabalho do

Curso/Vivência Profissional, todos os alunos deverão estar presentes e:

a) Apresentar o Projeto da Monografia (alunos oriundos da disciplina

Metodologia da Pesquisa II, devem apresentar o produto final daquela

disciplina);

b) Informar: o tema, o problema, os objetivos, a relevância da pesquisa e

o fichamento bibliográfico.

De posse do projeto/ tema, o professor da disciplina Trabalho do Curso/ Vivência

Profissional informará a cada aluno o professor orientador.

O professor orientador deverá manter registros atualizados das datas dos

encontros e a evolução da monografia/ artigo do aluno. Caberá ao professor

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orientador a aprovação da versão preliminar da monografia/ artigo, recomendando

por escrito a sua apresentação à Banca Examinadora.

Nos horários reservados a disciplina Trabalho do Curso/ Vivência Profissional o

aluno deverá comparecer para tirar dúvidas de caráter metodológico e realizar as

pré-defesas. Qualquer problema em relação à orientação recebida, deverá ser

comunicado pelo aluno ao professor da disciplina Trabalho do Curso/ Vivência

Profissional.

Da Apresentação Final

Quando a monografia/ artigo for considerada pronta pelo professor orientador, a

realização da Apresentação Final está condicionada a entrega de:

� Monografia/ Artigo em 3 (três) vias e acompanhadas de mídia, tipo CD, e

contendo arquivo digitalizado da monografia/ artigo e da respectiva

Apresentação.

� As versões da Monografia/ Artigo, entregue em papel, deverão estar

encadernadas em espiral com a capa em acetato transparente e a

contracapa em acetato preto ou azul.

� São aceitas as versões em fotocópias desde que de boa qualidade.

O professor orientador disponibilizará as vias e mídia, ao professor da disciplina

Trabalho do Curso/ Vivência Profissional.

O professor da disciplina Trabalho do Curso/ Vivência Profissional designará a

Banca Examinadora e marcará a data de apresentação da Monografia/ Artigo, em

conformidade com os prazos de avaliação constante do Calendário Acadêmico.

� Os alunos expositores poderão fazer uso de recurso visual (retroprojetor,

datashow, vídeo etc.) dentro dos limites “mínimo de 10” e “máximo de 20

minutos” de exposição, sem interrupção da Banca ou de qualquer dos

presentes.

� A exposição será feita pelo autor do trabalho.

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O prazo para finalização do trabalho escrito e entrega ao professor orientador será

divulgado a cada semestre pelo professor da disciplina Trabalho do Curso/

Vivência Profissional.

� Somente serão examinados pela Banca os trabalhos dos alunos em

situação acadêmica regular (matriculado na disciplina Trabalho do Curso/

Vivência Profissional).

� As observações a serem feitas pela Banca, no caso de "aprovação com

exigências" deverão ser cumpridas no prazo máximo de 15 dias, onde

o autor se compromete a entregar nova versão devidamente revista,

incluindo mídia em CD com toda a apresentação e o trabalho.

� O prazo máximo de entrega não poderá exceder o término do período

letivo, conforme Calendário Acadêmico.

Da constituição da Banca Examinadora e suas funções

A Banca Examinadora será constituída por, no mínimo, 03 (três) professores do

Curso. O professor orientador integra obrigatoriamente a Banca Examinadora.

Outros professores UCB poderão agregar-se ao grupo, se as circunstâncias assim

recomendar.

Assim, segundo os seguintes critérios, constituem-se como membros da Banca

Examinadora:

� O professor orientador fará parte da Banca Examinadora no momento da

defesa de seu orientado com iguais poderes dos demais como inquirir o

aluno e participar na elaboração do parecer emitido pela referida Banca.

� O segundo e terceiro membros serão escolhidos dentre os professores do

Curso.

� Os componentes da banca devem preferencialmente possuir o título de

mestre, doutor ou livre-docente, ou serem reconhecidos pela comunidade

acadêmica ou profissional como possuidores de notório saber na área da

Monografia/ Artigo.

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Da avaliação da Monografia/ Artigo

O Trabalho de Curso é apresentado pelo aluno, sob a forma de exposição oral e

sua nota poderá variar de 0 (zero) a 10 (dez). A aprovação dar-se-á com nota igual

ou superior a 7 (sete). O parecer da Banca deverá ser registrado por seu

presidente em ata própria, na qual devem constar as seguintes informações: nome

e matrícula do aluno; título do Trabalho de Curso; nome e titulação acadêmica dos

membros da Banca; nota concedida, recomendações e exigências (se for o caso);

data e assinatura de todos os componentes.

O critério de julgamento dos trabalhos, durante a Defesa Oral, levará em conta:

� A originalidade do Tema

� Tempo de duração

� Conteúdo e domínio do assunto

� Roteiro lógico e argumentação

� Relação teoria e prática

� Postura e respostas aos questionamentos

A nota final da disciplina será resultado do:

� A freqüência

� A regularidade da apresentação pelos alunos da evolução dos trabalhos

dentro do cronograma estabelecido.

� Trabalho escrito

� Defesa oral

� Atendimento aos prazos e requisitos da Banca Examinadora.

Da Versão final da Monografia/ Artigo

Uma vez que o Trabalho de Curso tenha sido aprovado pela Banca e as

recomendações ou exigências tenham sido cumpridas, o aluno deverá providenciar

uma cópia do mesmo encadernado dentro das especificações contidas no manual

de normas e estilos da UCB. Esta cópia deverá ser encaminhada ao Coordenador

do Curso no prazo máximo de 15 dias. Essa cópia integrará o acervo do Curso, na

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Biblioteca da UCB. O aluno que não entregar a versão final do Trabalho de Curso

no prazo estipulado terá sua aprovação na disciplina cancelada, devendo

rematricular-se na mesma.

Da Coordenação do Curso

A Coordenação do Curso é responsável por garantir e manter o detalhamento da

sistemática de desenvolvimento dos Trabalhos de Curso, com base nos resultados

obtidos e nas novas demandas institucionais, legais e de mercado de trabalho.

Assim, cabe ao Coordenador do Curso

� Orientar sobre sistemática e procedimentos para elaboração do Trabalho

Final

� Orientar sobre sistemática e procedimentos para apresentação do Trabalho

� Promover a realização da apresentação do Trabalho Final

� Acompanhar apresentação do Trabalho Final

� Promover e orientar sobre sistemática e procedimentos para publicação do

Trabalho Final

� Promover o arquivamento do Trabalho Final na Biblioteca

Cuidados Especiais

Ratificam-se as recomendações de que não serão aceitos trabalhos que sejam

cópias de produtos, textos, monografias, teses, ou documentos similares, já

existentes no mercado.

Apêndices

Sugestões de registros de acompanhamento das atividades desenvolvidas.

� Apêndice A: Cronograma para Elaboração e Apresentação do Trabalho

Final de Conclusão do Curso

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� Apêndice B: Acompanhamento da Elaboração do Trabalho Final de

Conclusão do Curso

� Apêndice C: Registros das Correções Realizadas no Trabalho Final (Pré-

Defesa)

� Apêndice D: Registros das Correções Realizadas no Trabalho Final

(Defesa)

� Apêndice E: Modelo de Organização dos Critérios

� Anexo F: Equivalência entre os Fluxos 7 e 8

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APÊNDICE A: CRONOGRAMA PARA ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DO TRABALHO

FINAL DE CONCLUSÃO DO CURSO

Marcos e Atividades Datas Prevista Realizada

Trabalho Final Escolher Tema e Modalidade de Trabalho Final (TF)Escolher o ProblemaRascunhar Relevância da PesquisaSelecionar elementos bibliográficosEstruturar os arquivos no Word Coletar dadosTratar os dadosRascunhar os capítulos Pré -TextuaisRascunhar os capítulo TextuaisRascunhar os capítulos Pós -TextuaisRevisar conteúdoRevisar formatoRevisar linguagemFechar capítulo IntroduçãoReproduzir TF (3 vias)

Pré-Defesa A1Entregar 3 vias alceadas 15 dias antes da A3Preparar material apresentaçãoDefesa A3Disponibilizar Apresentação em disqueteEfetuar correções/ajustes conteúdoEfetuar correções/ajustes formatoEfetuar correções/ajustes linguagemElaborar Relatório de Alterações RealizadasPublicaçãoElaborar Ficha CatalográficaElaborar Folha de AprovaçãoReproduzir TF (2 vias)Encadernar TF em capa dura (2vias)Entregar à Coordenação TF (2 vias)

Recursos PC e datashow, sw Word e PowerPoint e auditório

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APÊNDICE B: ACOMPANHAMENTO DA ELABORAÇÃO DO TRABALHO FINAL DE

CONCLUSÃO DO CURSO

Modalidade

Temática

Título

Orientador assunto específico

Orientador metodologia

Orientando:

semestre:

orientações (tarefas, leituras recomendadas,ajustes, correções, prazos) rubrica/data

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APÊNDICE C: REGISTROS DAS CORREÇÕES REALIZADAS NO TRABALHO FINAL (PRÉ-DEFESA)

Modalidade

Temática

Título

Orientador assunto específico

Orientador metodologia

Orientando:

semestre:

orientações (tarefas, leituras recomendadas,ajustes, correções, prazos) rubrica/data

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APÊNDICE D: REGISTROS DAS CORREÇÕES REALIZADAS NO TRABALHO FINAL (DEFESA)

Ajustes ou Correções

Data solicitação/ rubrica Orientador

Data verificação/ rubrica Orientador

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APÊNDICE E: MODELO DE ORGANIZAÇÃO DOS CRITÉRIOS

data: / /20alunos

itens a avaliar valorDefesa oral (2,5):duração (max. 20 min) 1argumentação 1,5

Conteúdo (5,5):consistência 1domínio e objetividade 1,5relação teoria-prática 2uso método científico 1

Bibliografia (1,0):adequação e completeza 1

Material Apoio (1,0)slides apropriados 1

Total:

Papel do avaliador :Presidente ou Membroda Banca Examinadora

Observações:

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ANEXO F: EQUIVALÊNCIA ENTRE OS FLUXOS 7 E 8

Fluxo 8 Fluxo 7

Fundamentos da Administração Introdução à Administração

Fundamento do Cálculo em Negócios Introdução ao Cálculo

Metodologia do Trabalho Científico e Profissional da ESGT Métodos e Técnicas de Pesquisa I

Técnicas de Negociação Técnicas de Negociação

Leitura e estratégias de Interpretação de Textos Leitura e Produção de Textos I

Direito e Gestão Noções Gerais de Direito

Teorias da Administração Teorias da Administração I e II

Cálculo diferencial e Integral Cálculo diferencial e Integral

Práticas Investigativas da Escola Superior de Gestão e Tecnologia I Inexiste

Sociologia Organizacional Sociologia Geral

Introdução à Informática Informática

Contabilidade Básica Contabilidade Geral I e II

Análise Organizacional Organização Sistemas e Métodos I e II

Gestão do Relacionamento e Atendimento ao Cliente Inexiste

Métodos Quantitativos Estatísticos em Negócios Estatística I e Probabilidades

Práticas Investigativas da Escola Superior de Gestão e Tecnologia II Inexiste

Desenvolvimento das Relações Humanas Psicologia das Organizações

Constituição e Legalização de Negócios Administração da Pequena e Média Empresa

Gestão de Pessoas Administração de Recursos Humanos I e II

Práticas Investigativas em Administração I Métodos e Técnicas de Pesquisa II

Gestão de Suprimentos Administração de Material e Patrimônio I

Gestão Estratégica de Custos Contabilidade e Análise de Custos I e II

Matemática das Operações Financeiras Inexiste

Economia Brasileira Formação Sócio-Econômica Brasileira

Gestão da Produção Administração de Produção I e II

Práticas Investigativas em Administração II Métodos e Técnicas de Pesquisa II

Gestão Financeira e Orçamentária Gestão Financeira e Orçamentária i e II

Microeconomia Economia I

Brasil: Contextos e Atualidades Contextos Brasileiros

Introdução à Língua Inglesa Introdução à Língua Inglesa

Marketing nos Negócios Marketing I e II

Pesquisa Operacional em Gestão Inexiste

Práticas Investigativas em Administração III Métodos e Técnicas de Pesquisa II

Regulamentações nas Relações de Trabalho no Campo da Gestão Direito do Trabalho I

Gestão da Qualidade Gestão da Qualidade Total

Gestão Tributária Direito Tributário I

Administração de Mercado Exterior Administração de Mercado Exterior

Logística Administração de Material e Patrimônio II

Macroeconomia Economia II

Práticas Investigativas em Administração IV

Métodos e técnicas de Pesquisa II

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Mercado de Capitais Mercado Financeiro e de Capitais

Gestão de Projetos Elaboração e Análise de Projetos

Sustentabilidade e Desenvolvimento Desenvolvimento Sustentável

Ética, Cidadania e Trabalho Ética nos Negócios

Análise de Conjuntura Inexiste

Atividades Complementares do Curso de Administração Inexiste

Gestão Pública Inexiste

Temas Contemporâneos em Administração Temas Avançados em Administração I

Trabalho de Conclusão de Curso de Administração

Gestão do Conhecimento e da Informação Sistema de Informação Gerencial

Perícia, Avaliação e Arbitragem Inexiste

Fundamentos Filosóficos do Pensamento Moderno Introdução à Filosofia

Disciplina Optativa (Libras e Educação Inclusiva) Inexiste