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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA CAMPUS ZONA SUL, PORTO ALEGRE Porto Alegre/ RS, 2015

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM

ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA

CAMPUS ZONA SUL, PORTO ALEGRE Porto Alegre/ RS, 2015

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SUMÁRIO

1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ................................................................................................. 3

2 OBJETIVOS DO CURSO ............................................................................................................................. 5

2.1 OBJETIVO GERAL ....................................................................................................................... 5

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ........................................................................................................ 6

3 PERFIL DO EGRESSO ................................................................................................................................ 8

4 MATRIZ CURRICULAR ............................................................................................................................. 12

5 MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO .............................................. 15

6 REQUISITOS LEGAIS E NORMATIVOS .................................................................................................. 19

6.1 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS ............................................................................ 19

6.2 LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL ................................................................................................. 19

6.3 EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICORRACIAIS, ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA

AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA ................................................................................................................ 20

6.4 EDUCAÇÃO NA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS - LIBRAS .................................................. 20

6.5 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ................................................................................ 20

6.6 DIREITOS HUMANOS................................................................................................................ 20

7 RESPONSABILIDADE SOCIAL DO CURSO ........................................................................................... 22

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1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

NOME DO CURSO:

Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária

GRAU CONFERIDO:

Bacharelado.

TÍTULO PROFISSIONAL:

Engenheiro Ambiental e Sanitário

MODALIDADE DE ENSINO:

Ensino presencial.

ATO DE CRIAÇÃO DO CURSO:

Portaria do Conselho Superior do UniRitter – CONSUPE, na reunião de 26 de

Setembro de 2012, pela Resolução número 37.

CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO:

O Curso possui 3692,3 horas relógio.

CARGA HORÁRIA DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES:

O curso contempla 95 horas relógio de Atividades Complementares.

INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR:

Duração mínima: 10 semestres;

Duração máxima: 18 semestres.

REGIME DE MATRÍCULA:

Por disciplina.

NÚMERO DE VAGAS AUTORIZADAS:

Cem vagas anuais

NÚMERO DE VAGAS OFERTADAS

O número de vagas ofertadas será definido, a cada semestre, levando em conta

a necessidade de oferta por ocasião do processo seletivo, respeitando o número de

vagas anuais autorizadas.

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TURNO DE FUNCIONAMENTO DO CURSO

O curso funcionará nos turnos da manhã, da tarde e da noite com possibilidade

no vespertino e aos sábados conforme oferta semestral.

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2 OBJETIVOS DO CURSO

2.1 OBJETIVO GERAL

Os objetivos gerais do Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária são alinhados com

os elementos e diretrizes do Desenvolvimento Institucional (PDI) do UniRitter. Neste viés

incentiva o acadêmico a colaborar com a transformação da sociedade com foco na missão

institucional que é de “Construir, disseminar e compartilhar o conhecimento para formar

cidadãos éticos e profissionais qualificados comprometidos com o desenvolvimento

sustentável”. Nesse sentido, o Curso promove a formação de profissionais dotados de

domínio técnico, consciência social e respeito aos princípios éticos, estabelecendo ampla

interação com a vida comunitária e desenvolvendo análises consistentes e bem

fundamentadas dos problemas sociais e ambientais. Sendo assim, amparado pelo disposto

nas Diretrizes Curriculares Nacionais (Resolução CNE/CES 11, de 11 de Março de 2002), o

Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária tem como objetivo geral

“Formar profissionais conscientes da sua responsabilidade profissional e ética, com

capacidade reflexiva e crítica, amplo domínio dos conteúdos tecnológicos e técnicos de suas

atividades, e comprometidos com o desenvolvimento sustentável do país considerando os

aspectos ambientais, sociais, culturais, históricos e econômicos, isto tudo visando ao bem estar

dos indivíduos e de transformar a realidade para melhor.”

A este objetivo geral pode-se descrever objetivos gerais associados e decorrentes da

inserção no Centro Universitário UniRitter e na Faculdade de Engenharia:

propiciar, estimular e proteger todas as formas de conhecimento, utilizando a

integração do ensino, da pesquisa e da extensão;

estabelecer a interação com a vida comunitária, o espaço urbano e os ativos

ambientais da sociedade gaúcha, associando-se a entidades públicas ou privadas;

afirmar o caráter fundamental do ensino da Engenharia para oferecer à sociedade,

profissionais éticos e capacitados tecnicamente, com pensamento sistêmico e

integrados às ideias da construção de uma sociedade democrática, plural e solidária;

desenvolver a visão sistêmica, a aprendizagem pela multidisciplinaridade e a

compreensão dos processos naturais e antrópicos que modificam o ambiente;

promover a consciência ambiental e o engajamento em prol da sustentabilidade;

contribuir na formação de acadêmicos, aptos a aprender “a ser, a conhecer, a fazer e

a conviver”, conforme a perspectiva preconizada pela UNESCO para a educação

superior.

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estimular o respeito às diferenças étnicas, religiosas, culturais e comportamentais, de

maneira a assegurar a convivência pacífica e o respeito mútuo entre os seres

humanos;

formar profissionais éticos, trabalhando com segurança, em conformidade com a

legislação e atento aos impactos ambientais.

O Curso incentiva e valoriza a autonomia intelectual do aluno, o desenvolvimento de

suas habilidades, do espírito científico e do pensamento reflexivo, a realização de atividades

de pesquisa, de projetos multidisciplinares, o trabalho em equipe, a aproximação com a

prática profissional, bem como a procura pela educação continuada.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Para atender os objetivos gerais, o projeto pedagógico do curso considera a vinculação

estrita entre ensino, pesquisa e extensão como premissa pedagógica fundamental no ensino

da graduação aliada à integração entre teoria e prática ao longo de todo o curso. Constituem-

se em objetivos específicos do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária:

fornecer uma formação básica em Matemática, Física e Química, contando com o

adequado suporte de conhecimento em Informática, Biologia, Geociências,

Ecologia, Gestão e Legislação.

promover e incentivar a prática das atividades complementares, como atividades

de extensão, projetos de pesquisa, monitoria e estágios, a participação dos alunos

nos salões de iniciação científica, nos congressos e seminários, entre outras

atividades.

incluir disciplinas que tenham o compromisso de relacionar a teoria e a prática em

campos do conhecimento de forma específica, ficando encarregadas, também, da

utilização dos laboratórios na realização de experimentos e de desenvolvimento

de pesquisas.

promover a interdisciplinaridade, por meio de disciplinas que realizam projetos, no

qual o aluno se valerá do conhecimento adquirido ao longo do curso para propor

uma solução de um problema e/ou propor uma nova solução.

promover o domínio de técnicas básicas de gerenciamento de recursos humanos

e materiais necessários ao exercício da profissão do engenheiro.

ampliar o conhecimento nas áreas de recursos hídricos, saneamento ambiental,

avaliação e monitoramento dos impactos ambientais e gerenciamento e avaliação

de recursos naturais em ambientes urbanos e rurais.

formar engenheiros capazes de, em conformidade às Diretrizes Curriculares

Nacionais:

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o elaborar, executar e analisar projetos técnicos e científicos e acompanhar

as evoluções tecnológicas da Engenharia Ambiental e Sanitária no campo de

sua atuação profissional, incluindo

o planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos, manutenção de

sistemas e serviços referentes à engenharia civil, assim como avaliar

criticamente a operação e a manutenção de sistemas.

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3 PERFIL DO EGRESSO

Conforme as Diretrizes Curriculares para os Cursos de Graduação em Engenharia,

contidas na Resolução CNE 11/2002 de 11 de Março de 2002, o perfil dos egressos de um curso

de engenharia terá como base uma sólida formação científica, técnica e profissional geral que o

capacite a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e criativa

na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos,

sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da

sociedade.

Pelo mesmo documento, as competências e habilidades que são esperadas no egresso

são:

I. aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à engenharia;

II. projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;

III. conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;

IV. planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia;

V. identificar, formular e resolver problemas de engenharia;

VI. desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;

VII. supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;

VIII. avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;

IX. comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;

X. atuar em equipes multidisciplinares;

XI. compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;

XII. avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental;

XIII. avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;

XIV. assumir a postura de permanente busca de atualização profissional

O egresso em Engenharia Ambiental e Sanitária deverá possuir sólida formação básica,

tecnológica, científica, instrumental e profissional. Essa formação possibilitará:

o desenvolver estudos de caracterização do meio ambiente;

o identificar e formular soluções às questões ambientais;

o elaboração, coordenação e supervisão de planos, projetos e serviços de engenharia e

gestão ambiental;

o avaliação crítica, operação e manutenção de sistemas.

Estas atuações estão baseadas no conceito de desenvolvimento sustentável, no qual os

recursos naturais são o suporte para o futuro do planeta, em atendimento às demandas da

sociedade, produzindo soluções não só tecnicamente corretas, como cada vez mais

ambientalmente adequadas.

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Considerando-se o Referencial para o Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária, dentro

do documento de Abril de 2010, Referenciais Curriculares Nacionais dos Cursos de Bacharelado

e Licenciatura, publicado pelo MEC, o Engenheiro Ambiental e Sanitário é um profissional de

formação generalista, que atua no Planejamento, na Gestão Ambiental e na Engenharia e

Tecnologia Ambiental. Atua nos aspectos do relacionamento homem-ambiente e seus efeitos na

cultura, no desenvolvimento socioeconômico e na qualidade de vida. Coordena e supervisiona

equipes de trabalho, realiza estudos de viabilidade técnico-econômica, executa e fiscaliza obras e

serviços técnicos; e efetua vistorias, perícias e avaliações, emitindo laudos e pareceres. Em suas

atividades, considera a ética, a segurança, a legislação e os impactos ambientais. Neste

documento é utilizado o termo Engenharia Ambiental como equivalente à Engenharia Ambiental e

Sanitária, conforme também proposto pelo MEC.

O perfil do profissional engloba conhecimentos em processos naturais e antrópicos que

impactam o ambiente. Envolve domínio e permanente aprimoramento das abordagens científicas

e suas aplicações em busca do desenvolvimento considerando aspectos legais, políticos,

econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanista.

No contexto da missão institucional do UniRitter o Engenheiro Ambiental e Sanitário

egresso deverá ser capaz de engajar-se no processo de aprendizagem permanente e a

desenvolver a capacidade de pensamento sistêmico com ética, responsabilidade, raciocínio

reflexivo, crítico e criativo.

Em sua especificidade, o curso de Engenharia Ambiental e Sanitária do UniRitter,

além de seguir as diretrizes e a resolução, se organiza e sequencia para que o estudante

desenvolva uma visão abrangente do ambiente (a água, o solo, o ar, biota) nos diversos meios

(rural, urbano e industrial). Incluem-se a gestão e projetos de engenharia com ênfase em

sistema de efluentes e tratamento de resíduos, os sistemas e técnicas de monitoramento

ambiental, a gestão da água e do solo nos meios urbano e rural e o ciclo energético, de modo

que possa diagnosticar corretamente problemas ambientais, projetar e implantar soluções

adequadas a um ambiente saudável e sustentável.

A ênfase da formação do Engenheiro Ambiental e Sanitário do UniRitter será no estudo

aprofundado dos recursos hídricos e solo em cumprimento a legislação ambiental vigente nas

esferas municipais, estaduais e federal. Os estudos e o conhecimento adquiridos abrangem a

elaboração, interpretação e gerenciamento de projetos para monitoramento, controle e

recuperação da qualidade ambiental em diferentes segmentos, além do planejamento e projeto

para intervir em processos urbanos, rurais e industriais a fim de minimizar, reutilizar, reciclar,

tratar e destinar adequadamente efluentes e resíduos.

Após a conclusão de sua formação o Engenheiro Ambiental e Sanitário formado pelo

UniRitter poderá atuar em órgãos públicos de fiscalização, regulação ou planejamento ou

empresas da engenharia e consultoria, em empresas e laboratórios de pesquisa científica e

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tecnológica, indústrias, universidades. Também poderá atuar de forma autônoma, em empresa

própria ou prestando consultoria.

Nesse sentido, o diferencial deste profissional que será formado pela UniRitter, estará em

sua capacidade de atuação tanto na área de gestão quanto de projetos, a aptidão de

desenvolver e utilizar tecnologias, com habilidades capazes de elaborar e executar estudos de

crescente importância, como os planos diretores de drenagem urbana, saneamento básico e

resíduos sólidos.

Em relação à Gestão, o profissional o egresso deverá ser capaz de gerenciar equipes

multidisciplinares em função da sua formação abrangente no campo das intervenções humanas.

O profissional deverá desenvolver sua capacidade de comunicação e expressar suas ideias de

forma clara e objetiva, embasado no seu conhecimento técnico-científico.

Adicionalmente, o desafio da formação do Engenheiro Ambiental e Sanitarista expande-

se em função da ampliação das habilidades e competências que vão se tornando necessárias e

agregando-se a atuação profissional. Este fato insere-se na ampliação da contextualização

ambiental na atuação do governo e das empresas dentro da complexidade da sociedade

contemporânea. As funções, cada vez mais, abrangerão aspectos além das atividades

operacionais e de gerenciamento dos impactos gerados pelas atividades de produção e

prestação de serviços e de sua mitigação. Os desafios estratégicos e de planejamento trazem

exigências de conhecimento amplo de diversas áreas da engenharia tradicional para que possa

o Engenheiro Ambiental e Sanitário coordenar planos, programas e projetos ambientais. O

engenheiro que se pretende formar terá que desenvolver múltiplas competências, ou seja,

competências técnicas, gerenciais, de liderança de pessoas, investigativa, convivência com

diversas outras profissões envolvidas na questão ambiental e na elaboração de proposição de

melhorias no estado da arte da Engenharia Ambiental. Organizar o currículo dentro desta

realidade que se expande a cada dia será um desafio permanente e as exigências vão muito

além da sala de aula.

Conforme citado anteriormente na apresentação, a formação do profissional na área de

Engenharia Ambiental e Sanitária sinaliza a criação de uma competência voltada para a

Mediação Técnica de situações complexas que envolvem diversas áreas de interesse, direitos

difusos e possibilidades de solução técnica semelhantes e somente comparáveis em função dos

impactos ambientais, das externalidades e do estado da arte da tecnologia. Estas necessidades

da sociedade contemporânea são cada vez mais presentes e importantes, e a formação do

profissional da Engenharia Ambiental e Sanitária busca construir uma carreira que torna-se

fundamental para o contexto atual das demandas para os profissionais engenheiros.

A proximidade com os cursos de Engenharia Civil e Engenharia Química leva ao

compartilhamento de disciplinas e processos de formação acadêmica e assim nosso egresso

terá também competências nestas áreas. Ainda, em função da grande necessidade de conhecer

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metodologias, técnicas e ferramentas de monitoramento da qualidade ambiental, é fundamental

a formação em áreas de medição da poluição por diferentes tipos de poluente, o que exigirá a

formação instrumental e experimental em Química e Biologia.

A programação e realização de atividades complementares, visitas técnicas e

participação em atividades de ensino, pesquisa e extensão são primordiais à formação do

Engenheiro Ambiental. Durante o curso serão desenvolvidos projetos integrados,

multidisciplinares e realizados em equipe. Ressalte-se que as atividades da Engenharia

Ambiental caracterizam-se por envolverem o coletivo e assim exigem permanentemente o

trabalho em equipe e decisões tomadas em conjunto. Serão incluídas atividades de avaliação de

conhecimentos gerais visando desenvolver a competência para a participação em concursos e

seleções para emprego. Finalmente serão incluídas atividades de formação empreendedora,

empresariais e sociais, bem como atividades de atualização científica e técnica.

Em relação ao Trabalho de Conclusão de Curso pretende-se que os trabalhos individuais

sejam parte de um empreendimento coletivo estruturado para a aplicação dos conteúdos do

curso numa situação real de aplicação de conhecimento e enfrentamento de questões relevantes

no cenário dos problemas e desafios ambientais do planeta.

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4 ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Esse princípio vincula-se ao desenvolvimento das atividades-fim das IES: ensino,

pesquisa e extensão e à sua indissociabilidade, buscada, historicamente, na Educação Superior

universitária.

A indissociabilidade entre as atividades-fim é condição sine qua non para a tipologia do

Centro Universitário Ritter dos Reis. A exigência parte do artigo 207 da Constituição Federal de

1988 e deve ser vista sob dois enfoques:

1º) como princípio pedagógico de desenvolvimento do ensino na Graduação e na Pós-

Graduação;

2º) em termos mais amplos, quando assume um âmbito institucional e envolve a

pesquisa docente institucionalizada e a extensão de cunho universitário

propriamente dito.

O primeiro enfoque, quando a adoção da indissociabilidade das atividades-fim é vista

como princípio pedagógico fundamental da Graduação e da Pós-Graduação, refere-se

especificamente aos processos de ensino e de aprendizagem nesse nível da Educação

Superior. A aprendizagem que resulta desse processo implica a apropriação crítica dos saberes

pelos alunos. Isso está associado a métodos nos quais a construção dos saberes envolve uma

dimensão política, que diz respeito aos interesses da sociedade ou de um grupo da mesma, que

venha a se beneficiar desse saber.

Ensino e pesquisa unidos não significa apenas que a pesquisa dá suporte ao ensino. Tal

união representa, também, o fato de que o método investigativo praticado ao longo de todo o

curso é condição essencial para todos os alunos (e não só para os de Iniciação Científica, que o

aprofundam na Graduação), por ser fundamental para o seu processo de aprendizagem

permanente, condição da formação continuada requerida pela globalização e pelo caráter

vertiginoso das mudanças. Ensino com pesquisa envolve o professor e o aluno na construção de

conhecimentos, como parceiros no contexto de suas atividades curriculares. Isso é muito mais

importante do que apenas ensinar determinados saberes, uma vez que instiga o aluno a

aprender a aprender e, ao adquirir autonomia intelectual, ele poderá aprender sempre. Desta

maneira, o ensino pode nutrir-se de inúmeras formas com a pesquisa.

Ensino e extensão, unidos, por sua vez, asseguram a percepção política, por inserir o

aluno na realidade social da sua área de formação. Através dessa relação, o aluno passa a

identificar tanto as necessidades sociais como os interesses gerais e particulares existentes no

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âmbito de sua profissão. Pelo ensino com extensão, em seus aspectos comunitários, o aluno

compreende que um saber nunca é neutro. A extensão, como princípio pedagógico, implica a

prática como componente curricular, desenvolvida ao longo do curso, através da produção

contextualizada do conhecimento, desenvolvida em diferentes formas de atividades práticas

vinculadas a teorias (ação/reflexão/ação), estágios curriculares, atuação em projetos

extensionistas ou em núcleos comunitários institucionais e outras atividades. Esses projetos e

núcleos possuem função pedagógica, uma vez que servem ao ensino com extensão, na área

profissional para a qual o aluno está sendo formado; porém, através de sua função pedagógica,

relacionada com o exercício profissional atendem, também, à responsabilidade social da

Educação Superior.

O ensino com extensão também é oportunizado por meio da flexibilização curricular.

Essa foi obtida pela Educação Superior, quando da passagem da exigência de “currículos

mínimos” para as “diretrizes curriculares nacionais”. A flexibilização dos currículos permitiu o

desenvolvimento de atividades complementares de integralização curricular que podem ser

oportunizadas por atividades de ensino, de pesquisa e de extensão, embora, via de regra,

ocorram pela extensão.

Há, pois, uma correspondência biunívoca: o ensino é flexibilizado e apresenta a sua

dimensão teórico/prática garantida via pesquisa e extensão e, ao mesmo tempo, nutre ambas

atividades no curso, com o desenvolvimento que assegura à vocação definida para o mesmo. A

pesquisa, por sua vez, realimenta e qualifica tanto a formação inicial do ensino como a formação

continuada e, simultaneamente, as relações comunitárias da extensão.

A adoção do princípio pedagógico da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e

extensão em cada curso de Graduação e de Pós-Graduação das unidades que integram o

Centro Universitário requer uma gestão pedagógica em que cada docente se reconheça como

parte de um todo maior de curso. A estrutura curricular de um curso é um todo, que é muito

maior do que a soma das partes.

Quanto ao segundo enfoque da indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a

extensão, vistas no seu âmbito institucional1, aplica-se o mesmo raciocínio acerca do todo. Cada

uma dessas atividades-fim precisa ter o entendimento de que faz parte de um todo, que é a IES,

com a sua missão, a sua visão, a sua ação educativa desenvolvida sobre referências e políticas,

enfim, com a sua identidade. Essa identidade institucional é construída e desenvolvida por meio

de uma ação coletiva, que exige corresponsabilidade e participação.

Vale ratificar que, no âmbito institucional do ensino, da pesquisa e da extensão, enquanto

atividades-fim exigem:

1A indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, vista sob enfoque institucional, é um princípio

constitucional (artigo 207), exigido para todas as universidades, como tipologia mais completa de IES.

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- políticas institucionais que regulamentem o ensino, a pesquisa e a extensão e que se

articulem entre si;

- ação educativa desenvolvida sob o paradigma conceitual da Instituição, comprometida

com a ação coletiva, coerente com os princípios de participação ativa;

- estrutura interna articulada e integradora.

Atendidos os aspectos acima citados, a indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a

extensão, no âmbito institucional, concretiza-se na forma como são estabelecidas as suas

interfaces.

O ensino é desenvolvido com base na vocação de cada curso. Assim como ela dá origem

à sua estrutura curricular, ela gera as suas linhas de pesquisa que, por sua vez, dão origem aos

grupos que as desenvolvem. Pesquisa e ensino estão, pois, intimamente imbricados um ao outro

não só no interior dos cursos como no âmbito institucional.

A extensão, por sua vez, com seus programas de educação continuada, de relações

comunitárias e de parcerias interinstitucionais, é alimentada pelo desenvolvimento da vocação

dos cursos, pelo conhecimento construído e disseminado e possui reforçada a articulação das

duas outras atividades-fim com a comunidade regional, nacional e internacional. É a extensão

que impede a construção de barreiras entre a formação inicial e a continuada dos alunos (uma

vez aluno, aluno sempre, sem a dimensão de ex), estabelecendo as pontes necessárias que

permitirão a permanência de sua formação.

Existem várias estratégias que, implementadas, atendem a integração entre o ensino, a

pesquisa e a extensão no âmbito do curso.

A primeira delas, já instituída no UniRitter é a SEPesq - Semana de Extensão e Pesquisa

e Pós-Graduação, ocasião em que os discentes da graduação e pós-graduação, junto com

professores e comunidade, se congregam em um mesmo espaço de trocas de experiências e

saberes.

Uma segunda estratégia é Semana da Engenharia, que estimula os alunos a participarem

de projetos de pesquisa sobre temas relevantes do momento atual do desenvolvimento

tecnológico. Realizada semestralmente envolve alunos de tosos os semestres e permite a

integração entre alunos e professores das diversas disciplinas, desde o básico até as disciplinas

específicas da formação profissional.

Em terceiro lugar, em função da grande expansão de cursos ocorrida entre os anos de

2011 e 2014, há diversas oportunidades de ação colaborativa e cooperação com outros cursos

do UniRitter em função do caráter geral e abrangente do nosso curso de Engenharia Ambiental,

e da nossa opção de currículo abrangente e voltado para as grandes questões ambientais.

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Assim, temos atividades conjuntas com os cursos de Veterinária e Biomedicina e uma

proximidade importante com o curso de Engenharia Química.

Finalmente, a Rede Laureate oferece uma gama muito grande de oportunidades de

interação com outros cursos, e instituições de nível superior, tanto no Brasil quanto no exterior.

Já existe uma aproximação e a tendência é de ampliação, com estágios para alunos e o

intercâmbio docente.

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5 REQUISITOS LEGAIS E NORMATIVOS

5.1 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS

O projeto do Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária do Uniritter está de acordo com

a Resolução nº 11 do CNE/CES, de 11 de março de 2002, que institui as diretrizes curriculares

nacionais dos cursos de graduação em engenharia.

O presente PPC apresenta disciplinas que abordam os conteúdos necessários para

compor o perfil previsto no artigo 3º da Resolução, de profissional “generalista, humanista, crítico

e reflexivo, capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação

crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos

políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em

atendimento às demandas da sociedade”. Além disso, as atividades complementares de

graduação em cuja concepção está a flexibilização curricular e articulação do ensino do curso

com a Pesquisa e Extensão, permite o aprofundamento das temáticas estudadas e o

enriquecimento das vivências acadêmicas, focados nos problemas práticos do cotidiano e das

demandas sociais.

A grade curricular foi estruturada cuidadosamente para atender 100% dos tópicos dos

núcleos básicos recomendados pelo parágrafo 1 º do artigo 6 º, totalizando 30% da carga

horária.

O projeto do curso valoriza a prática em estágio estipulando um mínimo de 380 horas em

estágio curricular obrigatório. Da mesma forma, foi concebido o Trabalho de conclusão de

Curso, projetado em dois semestres, sendo que no primeiro valoriza-se a orientação da

concepção do projeto e suas etapas, e o semestre seguinte o desenvolvimento prático do

projeto, de forma a permitir ao estudante, a oportunidade de síntese e integração dos

conhecimentos adquiridos durante a graduação.

5.2 EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS, ENSINO DE

HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA

O presente PPC do Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária leva em conta as

Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de

História e Cultura Afro-brasileira e Indígena, previstas pela Lei nº 11.645 de 10/03/2008 e pela

Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004, que trata da Educação das Relações Étnico-

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raciais, bem como o tratamento de questões e temáticas que dizem respeito aos

afrodescendentes.

Estas ações estão previstas nas atividades curriculares do curso e nas seguintes

disciplinas: Filosofia, ética e cidadania; Direito ambiental I e II; e Gerenciamento de recursos

naturais. A abordagem destas disciplinas envolvem questões referentes às diversidades

culturais, sociais e etnorraciais da sociedade como princípios contidos na Constituição Federal.

5.3 LIBRAS

A estrutura curricular contempla a disciplina de “LIBRAS” – Língua Brasileira de Sinais”

como componente curricular eletivo, para o aluno com dois (2) créditos, o equivalente a trinta e

oito (38) horas-aulas. Desta forma, o Curso atende ao disposto no Decreto nº 5.626/2005.

5.4 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

O curso de Engenharia Ambiental e Sanitária, justamente por ser um curso relacionado

ao meio ambiente, de forma geral e específica contempla com maior ênfase as questões

relacionadas às Políticas de Educação Ambiental exigidas pela Lei nº 9.795 de 27 de abril de

1999 e Decreto Nº 4.281 de 25 de junho de 2002.

Os assuntos referentes às políticas ambientais são abordados em quase a totalidade das

disciplinas, tratando de forma específica a integração da educação ambiental às disciplinas do

curso de modo contínuo e/ou permanente, atendendo às Diretrizes Curriculares Nacionais –

DCN’s. Neste objetivo salienta-se a disciplina de Programas e Projetos de Educação Ambiental.

5.5 DIREITOS HUMANOS

Tomando como referência o Parecer CNE/CP nº 8/2012 e a Resolução CP/CNE nº 1, de

30/05/2012, embasada pelo Parecer CP/CNE nº 8, de 06/03/2012, o Curso de Engenharia

Ambiental e Sanitária do UniRitter contempla em seu PPC as orientações e referências

pedagógicas e acadêmicas para a educação em Direitos Humanos.

Ainda tomando como referência a Resolução nº 1 de 30 de Maio de 2012, destaca-se o

compartilhamento da matéria com os conteúdos programáticos do Curso de Direito. A

Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, a Declaração das Nações Unidas sobre a

Educação e Formação em Direitos Humanos e a própria Constituição Federal de 1988

constituem-se em referências e conteúdos programáticos do Curso de Direito do UniRitter.

Converge ainda a visão do Centro Universitário UniRitter, ao buscar consolidar-se como

instituição de excelência nas atividades de ensino, pesquisa e extensão, aliando inovação ao

compromisso com transformação social reiterando dessa forma o disposto no artigo 5º do

parecer em foco que estabelece com finalidade da Educação em Direitos Humanos a formação

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para a vida e a convivência, no exercício cotidiano dos Direitos Humanos como forma de vida e

de organização social, política, econômica e cultural nos níveis regionais, nacionais e planetário.

Podemos observar a presença deste conteúdo na disciplina de Filosofia, Ética e

Cidadania e como tema transversal, em diversas atividades do curso, sendo também incentivada

nas atividades complementares.

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6 RESPONSABILIDADE SOCIAL DO CURSO

A formação de profissionais-cidadãos conscientes da sua inserção na sociedade

organizada tem como base o conhecimento científico aliado à promoção humana e contribuição

para o desenvolvimento sustentável. Essa formação torna-se mais relevante ao considerar o

contexto atual de evolução tecnológica, que está levando à intensificação do fluxo informacional

e à internacionalização dos mercados, a alterações institucionais e regulatórias nas questões

ambientais e sociais, verificando-se a crescente preocupação das empresas com o

comportamento ético e socialmente responsável, como forma inclusive de manter o mercado.

O curso de Engenharia Ambiental e Sanitária do UniRitter está comprometido com essa

formação por meio do incentivo a atitudes e ações que se desenvolvem no convívio com outros,

em que se passa a conhecer diversos pontos de vista. É o exercício de responsabilidade

aplicado indistintamente para comunidades interna e externa da UniRitter, com respeito a

princípios éticos e padrões de conduta de valorização e respeito ao homem, à sociedade e ao

meio ambiente.

Essas oportunidades são dadas ao longo do curso, com as práticas pedagógicas de

trabalhos em grupo e no incentivo as atividades de extensão. Mas vai além disso, com a

programação de atividades complementares. Como exemplo, pode-se citar a participação

frequente do UniRitter na Ação Cívico-Social (ACISO), organizada pela Faculdade de

Administração, Núcleo de Apoio ao Docente (NAD) e Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação

e Extensão (ProPEx) do UniRitter, que permite o envolvimento da comunidade acadêmica em

atividades variadas frente a comunidade.

Outra oportunidade para exercício de responsabilidade social é a inclusão do curso de

Engenharia Ambiental e Sanitária no Programa Comunidades Urbanas do UniRitter, cujos focos

são a educação ambiental e a geração de renda como formas de promoção da cidadania,

motivado pela percepção da realidade complexa do entorno do campus do UniRitter em Porto

Alegre. É um programa temático que se estrutura com base na cooperação entre as diferentes

áreas do conhecimento que representam os diferentes cursos existentes na Instituição:

Administração, Arquitetura e Urbanismo, Design, Direito, Informática, Letras e Pedagogia. A

inserção do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária, trará a foco as questões ambientais,

destacando-se a implementação de uma bacia hidrográfica escola, próxima ao Campus, que

também servirá de apoio a diversas disciplinas que tratam de aspectos de hidrologia, drenagem

urbana, gerenciamento de resíduos, geologia, entre outras. Como bacia escola poderá trabalhar

o envolvimento da população na percepção da qualidade ambiental e no processo de mudanças

positivas de atitudes para com o meio em que vivem.