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Projeto Pedagógico de Curso Curso Superior de Tecnologia em GESTÃO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL (GPI) Pouso Alegre – MG 2018

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  • Projeto Pedagógico de Curso

    Curso Superior de Tecnologia em GESTÃO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL

    (GPI)

    Pouso Alegre – MG 2018

  • ESTRUTURA UNIVERSITÁRIA

    Presidente da Fundação de Ensino Superior do Vale do Sapucaí José Walter da Motta Matos

    Reitor da Universidade do Vale do Sapucaí Prof. Dr. Antônio Carlos Aguiar Brandão

    Vice-Reitor Prof. Dr. Luiz Roberto Martins Rocha

    Pró-Reitor de Graduação Prof. Dr. Antônio Mauro Vieira

    Pró-Reitora de Pós-Graduação e Pesquisa Profª Dra. Andrea Silva Domingues

    Pró-Reitor de Extensão e Assuntos Comunitários Prof. Antônio Homero Rocha de Toledo

    Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Eugênio Pacelli

    Diretor Prof. Me. Rodrigo de Lima Nascimento

    Vice-Diretor Prof. Me. Guilherme Luiz Ferrigno Pincelli

    Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Qualidade

    Coordenador Prof. Me. Mario Viana Paredes Filho

    Vice - Coordenador Prof. Me. Flavio Fraga Vilela

  • SUMÁRIO

    1. DESCRITORES DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL - GPI ........ 4

    2 A UNIVÁS ...................................................................................................................................................... 4

    2.1 Identificação da instituição mantenedora (FUVS) .................................................... 4

    2.2 Identificação da instituição mantida ....................................................................... 5

    2.2.1 Breve histórico .............................................................................................. 5

    2.2.2 Missão, visão e valores.................................................................................. 7

    2.2.3 Objetivos institucionais ................................................................................. 8

    2.2.4 Políticas institucionais de ensino, pesquisa e extensão .................................. 9

    2.2.4.1 Políticas de ensino.................................................................................. 9

    2.2.4.2 Políticas de pesquisa ............................................................................ 10

    2.2.4.3 Políticas de extensão ............................................................................ 11

    3 O CURSO ......................................................................................................................................................13

    3.1 Contexto educacional: a região de inserção do curso e seus aspectos econômicos,

    sociais, demográficos e educacionais .................................................................... 13

    3.2 Histórico do curso ................................................................................................. 15

    4 OBJETIVOS DO CURSO ..................................................................................................................................18

    4.1 Objetivo(s) geral(is) .............................................................................................. 18

    4.2 Objetivos específicos ............................................................................................ 18

    5 PERFIL DO EGRESSO .....................................................................................................................................19

    5.1 Competências e habilidades do egresso ................................................................ 19

    5.2 Política institucional de acompanhamento do egresso .......................................... 21

    6 CORPO DOCENTE .........................................................................................................................................22

    6.1 Coordenador do curso .......................................................................................... 22

    6.2 Núcleo Docente Estruturante – NDE...................................................................... 22

    6.3 Corpo docente ...................................................................................................... 23

    7 ESTRUTURA CURRICULAR .............................................................................................................................24

    7.1 Eixos temáticos ou núcleos ................................................................................... 24

    7.1.1 Eixo de formação básica .............................................................................. 24

    7.1.2 Eixo de formação teórico-prático................................................................. 25

    7.1.3 Eixo de formação profissional ..................................................................... 25

    7.2 Matriz curricular ................................................................................................... 27

  • 7.3 Indicadores fixos .................................................................................................. 29

    7.4 Representação gráfica do perfil de formação ........................................................ 29

    7.5 Componentes curriculares .................................................................................... 31

    8 METODOLOGIA ............................................................................................................................................65

    9 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO APLICADAS AO ENSINO E À APRENDIZAGEM ...............66

    10 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM .......................................67

    11 ATIVIDADES ACADÊMICAS ARTICULADAS À FORMAÇÃO ...........................................................................69

    11.1 Atividades complementares ........................................................................... 69

    11.2 Atividades pertinentes à legislação referente à formação cidadã .................... 71

    12 APOIO AO DISCENTE ..................................................................................................................................71

    12.1 Nivelamento .................................................................................................. 72

    12.2 Recuperação .................................................................................................. 73

    12.3 Atividades práticas supervisionadas ............................................................... 73

    12.4 Apoio psicológico e psicopedagógico .............................................................. 74

    12.5 Ações de inclusão ........................................................................................... 74

    12.6 Monitoria ....................................................................................................... 75

    13 AÇÕES ACADÊMICO-ADMINISTRATIVAS ....................................................................................................76

    13.1 Autoavaliação institucional ............................................................................ 76

    13.2 Autoavaliação do curso .................................................................................. 76

    14 FORMAS DE ACESSO AO CURSO ................................................................................................................77

    15 INSTALAÇÕES FÍSICAS ................................................................................................................................77

    15.1 Laboratórios, equipamentos de informática e softwares de aplicação ............. 78

    APÊNDICES ......................................................................................................................................................79

    APÊNDICE A - Núcleo docente estruturante: Composição e portaria de nomeação ....... 79

    APÊNDICE B - Regulamento do programa de monitoria ................................................ 80

    APÊNDICE D - Regulamento das atividades práticas supervisionadas ........................... 99

  • 4

    1. DESCRITORES DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DA QUALIDADE

    Denominação do Curso Tecnologia em Gestão da Produção Industrial

    Modalidade Superior de Tecnologia – Presencial

    Regime Semestral

    Carga horária do curso (DCN) 2.400 horas

    Carga horária do curso (PPC) 2.400 horas

    Processo Seletivo Anual

    Número de vagas/ano 60

    Turno de funcionamento Noturno

    Tempo de Integralização Mínimo de 6 (seis) semestres Máximo de 12 (doze) semestres

    Última mudança curricular 2014

    Coordenador do Curso Prof. Me. Mario Viana Paredes Filho

    Formação do Coordenador Mestre Profissional em Sistemas de Produção na Agropecuária

    Graduação do Coordenador Engenharia Mecânica

    Regime de trabalho do Coordenador (na Universidade)

    Integral

    Tempo dedicado à Coordenação 20 horas semanais

    Autorização Resolução Consuni 36/2006, de 30 de novembro de 2006

    Reconhecimento

    Portaria MEC/SERES n. 405 de 22/7/2014 DOU 24/7/2014 Renovação Portaria MEC/ SERES n. 1.096, de 24/12/2015, DOU 30/12/2015, Seção 1, p. 75-79.

    Diretrizes Curriculares Nacionais Resolução CNE/CP n. 3, de 18 de dezembro de 2002

    2 A UNIVÁS

    2.1 Identificação da instituição mantenedora (FUVS)

    A Fundação de Ensino Superior do Vale do Sapucaí (Fuvs) é uma instituição privada,

    beneficente de assistência social, que tem como finalidade principal manter a Universidade

    do Vale do Sapucaí (Univás). É administrada por um Conselho Diretor, composto por três

    membros efetivos e três suplentes, escolhidos pelo Governador do Estado. São também

  • 5

    órgãos e funções administrativos e deliberativos da Fuvs: a Assembleia Geral, o Conselho

    Diretor, o Presidente e o Conselho Fiscal.

    2.2 Identificação da instituição mantida

    A Univás é uma universidade de ensino superior mantida pela Fuvs, com personalidade

    jurídica própria, sem fins lucrativos, com sede e foro na cidade de Pouso Alegre - MG, sendo

    administrativa e financeiramente autônoma.

    A Univás é composta por duas unidades acadêmicas e pelo Hospital das Clínicas Samuel

    Libânio (HCSL), hospital universitário. Atende cerca de 4.000 alunos, distribuídos em cursos de

    graduação e de pós-graduação (doutorado, mestrado acadêmico, mestrado profissional e lato

    sensu). Para fornecer suporte aos acadêmicos, a Univás disponibiliza duas bibliotecas com

    cerca de 140.000 títulos, assinatura franqueada aos corpos discente, docente e técnico-

    administrativo dos principais periódicos científicos nacionais e internacionais online,

    laboratórios de informática com acesso à internet e laboratórios dedicados às especificidades

    de cada curso.

    2.2.1 Breve histórico

    A criação da Univás está ligada ao processo de descentralização do ensino superior,

    empreendido na década de 1960, pelo Governo Federal. A política educacional do período

    previa a criação de novos polos universitários pelo interior do país, com o intuito de promover

    o desenvolvimento regional e a descentralização dos centros de ensino superior da época. Em

    atendimento a esta diretriz, cria-se, via Lei Estadual n. 3.227, de 25 de novembro de 1964, a

    Fuvs, com a incumbência de criar e gerir os futuros cursos de formação superior na cidade de

    Pouso Alegre - MG.

    Em 1968, a Fuvs recebe a autorização para a criação da Faculdade de Ciências Médicas

    Dr. José Antônio Garcia Coutinho (Facimpa). O primeiro curso criado e mantido pela Fuvs foi

    o de Medicina, que iniciou suas atividades no ano de 1969. Em 21 de janeiro de 1975, o

    Governador de Minas Gerais, Rondon Pacheco, assina a escritura de doação do HCSL à Fuvs.

    O objetivo desta doação foi torná-lo hospital-escola da faculdade, indispensável no apoio ao

    ensino. Juntamente com a Univás, o hospital-escola cresceu e ampliou sua área de atuação e

  • 6

    especialidades. Hoje, o HCSL é classificado como Hospital geral de ensino, certificado pelo

    Ministério da Educação e pelo Ministério da Saúde, conforme Portaria Interministerial n.

    1.014, de 23 de maio de 2012, com níveis de complexidade secundária e terciária.

    Seguindo sua vocação de indutora do desenvolvimento social e de atendimento das

    necessidades de formação profissional da região Sul Mineira, a Fuvs cria no ano de 1972, a

    Faculdade de Filosofia Ciências e Letras Eugênio Pacelli (Fafiep), conforme Decreto n. 70.594,

    estabelecendo os cursos de Pedagogia, História, Letras e Ciências Biológicas. Esta ampliação

    dos cursos oferecidos visava a atender à demanda local por estas especialidades profissionais.

    Em atendimento à demanda gerada pelos novos cursos, a Fuvs adquire, no ano de

    1981, novo prédio, com área construída de 6.000 m2 e área total de 70.000 m2, para onde

    estes cursos são transferidos. Nesta unidade, passa a funcionar a pré-escola Tia Geraldina, que

    mais tarde viria a se tornar o Colégio João Paulo II, transferido para sede própria no ano de

    1989, e passa a atender à demanda regional para o ensino profissionalizante, fundamental e

    médio. Além da aquisição da nova unidade, a Fuvs conclui no mesmo ano, a ampliação do

    HCSL, inaugurando novo bloco com cinco andares, em uma área construída de 6.226,50 m2. A

    construção do novo bloco eleva a área total construída do HCSL para 11.000 m2,

    transformando o hospital-escola em um dos maiores do Estado de Minas Gerais.

    Seguindo sua trajetória de atendimento à população regional, a Univás amplia, na

    década de 1990, a sua oferta de formação profissional de alta qualidade e complexidade,

    implantando os cursos de Enfermagem, Psicologia, Matemática, e Educação Física. Nesta

    mesma década, devido ao aumento de sua capacidade de atendimento à sociedade sul-

    mineira, a Fuvs submete ao Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais pedido de

    autorização para transformar a Facimpa e a Fafiep em Universidade. Em 8 de outubro de 1999,

    é assinado o Decreto n. 40.627, criando a Universidade de Pouso Alegre (Unipa).

    Devido ao seu caráter regional de prestação de serviços, a recém-criada Unipa tem seu

    nome equacionado para Univás (Decreto n. 42.213 de 21/12/2001), de forma a refletir, com

    maior desenvoltura, sua vocação plural de atendimento à sociedade, para além das fronteiras

    físicas de uma só localidade.

    Nesta década, novos cursos são ofertados à comunidade: Administração de Empresas

    (Gestão Hospitalar, Comércio Exterior, Gestão de Negócios), Ciências Contábeis, Publicidade

    e Propaganda, Educação Física (Bacharelado), Engenharia da Produção, Farmácia, Fisioterapia,

    Sistema de Informação, Superior de Tecnologia em Gestão da Produção Industrial, Superior

  • 7

    de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos e Turismo, completando assim o leque de

    possibilidades de formação no nível de graduação.

    Reiterando o seu princípio norteador de produtora de conhecimento de qualidade e

    inovador, a Univás implanta, na década de 2000, novos programas de pós-graduação em nível

    lato sensu e stricto sensu, dentre eles o Mestrado em Ciências da Linguagem que, em 2013,

    recebe a autorização para a criação do Doutorado em Ciências da linguagem, com nota 4

    (quatro) na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), passando

    a ser denominado Programa de Pós-Graduação em Ciências da Linguagem.

    Nesta década, foram ofertados ainda, outros cursos de pós-graduação stricto sensu,

    na modalidade interinstitucional (Cirurgia Plástica Reparadora em parceria com a

    Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), de forma a atender às demandas locais por

    qualificação, tanto do corpo docente como da comunidade regional. Em 2008, foi aprovado o

    primeiro Doutorado Interinstitucional (Dinter), também no âmbito do projeto de atendimento

    de turma especial do Programa de Pós-Graduação em Cirurgia Plástica da Unifesp. Estes

    cursos, após atenderem a demanda específica, não foram continuados. Entretanto,

    forneceram as bases necessárias para o estabelecimento de uma cultura voltada para os

    programas de pós-graduação.

    Essa experiência em gestão de programas de pós-graduação possibilitou, em 2012, a

    criação do Mestrado em Educação (Acadêmico) e do Mestrado em Ciências Aplicadas à Saúde

    (Profissional), ampliando assim a oferta de formação em nível de pós-graduação.

    2.2.2 Missão, visão e valores

    Nome: Universidade do Vale do Sapucaí

    Base Legal: Decretos 40.627, de 8/10/1999 e 42.213, de 21/12/2001

    Endereço: Av. Prefeito Tuany Toledo, 470 – Bairro Fátima – Pouso Alegre, MG

    Recredenciamento: Portaria MEC n. 1.139 de 12/09/2012

    1) Missão: contribuir para a formação de indivíduos éticos, socialmente responsáveis

    e competentes, que possam ser elementos de transformação social na construção de um

    mundo sempre mais justo, livre e democrático;

    2) Visão: ser uma organização que se destaque pelas suas ações em prol da vida, do

    ser humano e de uma sociedade fundada em valores éticos. A Univás se projeta no futuro na

  • 8

    busca de uma identidade que marcará sua trajetória. Caminho que deve ser pautado por

    princípios éticos de conduta e compromisso com o desenvolvimento do país;

    3) Valores: os principais valores da Univás são:

    a) promover o ser humano, enquanto artífice da sociedade;

    b) valorizar todos os segmentos universitários, respeitando a individualidade e

    investindo na sua capacitação e qualificação;

    c) estimular a gestão democrática e assegurar o funcionamento de órgãos colegiados

    deliberativos, dos quais participem segmentos da comunidade acadêmica;

    d) assegurar a ética nas relações entre os segmentos universitários;

    e) estimular a prestação de serviços especializados à comunidade, estabelecendo com

    esta uma relação de reciprocidade;

    f) promover a disseminação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos,

    comunicando o saber por intermédio das atividades de ensino, pesquisa e extensão;

    g) otimizar a utilização dos recursos materiais, tecnológicos, financeiros e humanos

    disponíveis; e

    h) flexibilizar os métodos e critérios, com vista às diferenças individuais dos alunos e

    às peculiaridades da região.

    2.2.3 Objetivos institucionais

    No exercício de sua autonomia, de acordo com os princípios legais e com o princípio

    da indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão, a Univás tem como principais objetivos:

    1) cumprir função humanística, contribuindo para o processo de consolidação da

    cidadania brasileira, mediante a primazia da pessoa humana sobre a matéria; primazia do bem

    comum sobre o bem individual; primazia da justiça e da fraternidade no relacionamento entre

    as pessoas e da correlação dos direitos e deveres de cada um;

    2) cumprir função cultural, estimulando as diversas produções culturais,

    principalmente as regionais, promovendo a divulgação de conhecimentos culturais, científicos

    e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber por meio do

    ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação;

  • 9

    3) cumprir função social, atendendo permanentemente a comunidade por meio de

    projetos e ações integradas, estimulando propostas junto aos diversos setores da sociedade

    em todos os campos e níveis do saber;

    4) cumprir função formadora e transformadora, investindo no aluno, para formar

    cidadãos competentes, socialmente responsáveis e empreendedores nas diversas áreas do

    conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no

    desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua;

    5) cumprir função renovadora, buscando o ajuste contínuo às mudanças por que

    passa a sociedade, criando e reformulando cursos, adotando a flexibilidade como

    característica de métodos, critérios e currículos;

    6) cumprir função científica, incentivando o trabalho de pesquisa e a investigação,

    desenvolvendo o entendimento do homem e do meio em que vive e mantendo a possibilidade

    de expressão de diferentes linhas de pensamento;

    7) cumprir função administrativa buscando a viabilidade financeira das atividades

    exercidas, aumentando a produtividade e a competitividade com redução de custos e sem

    prejuízo do nível de qualidade; e

    8) cumprir função empreendedora, valorizando o corpo discente como polo

    convergente das atividades da Univás; valorizando o corpo técnico-administrativo como apoio

    imprescindível; valorizando o corpo docente como agente fundamental no desenvolvimento

    das ações que propiciem o alcance dos objetivos da Univás.

    2.2.4 Políticas institucionais de ensino, pesquisa e extensão

    2.2.4.1 Políticas de ensino

    O ensino na Univás realiza-se por meio dos cursos alocados nas Unidades Acadêmicas,

    cujas modalidades são as seguintes:

    1) sequenciais, por campos de saber, de diferentes níveis e abrangências, abertos a

    candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos pela Univás;

    2) de graduação, abertos a candidatos que tenham concluído o ensino médio ou

    equivalente e tenham sido classificados em processo seletivo e ainda portadores de diplomas

    de ensino superior;

  • 10

    3) de pós-graduação, compreendendo programas de Mestrado e Doutorado, cursos

    de Especialização e Aperfeiçoamento e outros, abertos a candidatos diplomados em cursos de

    graduação e que atendam às exigências prescritas para cada curso; e

    4) de extensão, abertos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos em

    cada caso.

    Os princípios que orientam as ações de ensino e que definem a política de ensino da

    Univás são:

    1) flexibilidade relativa na organização do currículo;

    2) caracterização da formação acadêmica e profissional, de acordo com a inserção

    local, regional e nacional da Univás;

    3) liberdade na definição do perfil profissional do egresso;

    4) compreensão da necessidade da formação acadêmica continuada;

    5) desenvolvimento da capacidade intelectual e profissional, autônoma e

    permanente do discente;

    6) duração do curso compatível com a necessidade média de formação acadêmica e

    com a redução dos índices de evasão;

    7) orientação para a transversalidade curricular, tais como saúde, ética,

    responsabilidade social, cidadania, e outros;

    8) formação de profissional generalista, no intuito de antecipar transformações

    sociais;

    9) inclusão de outras experiências de ensino-aprendizagem baseadas em princípios

    de sintonia e sinergia com a realidade local, regional, nacional e internacional advindas de

    movimentos de pesquisa que aproximem a comunidade interna das necessidades atuais

    emergentes das novas populações e culturas; e

    10) valorização do conhecimento inter e multidisciplinar.

    2.2.4.2 Políticas de pesquisa

    Tendo como foco a produção do conhecimento, a Univás vem instituindo condições

    para que a pesquisa científica possa ganhar vigor e realizar-se com rigor e responsabilidade.

    Nesse sentido, são desenvolvidas ações tanto na graduação como na pós-graduação, em lato

    e stricto sensu. Nos últimos anos, a pesquisa se estruturou internamente e estabeleceu

  • 11

    relações externas significativas para atingir esse objetivo, com resultados visíveis e com

    tendências a se multiplicarem nos próximos anos.

    Diante disso, foi implementada uma política geral de trabalho que leva em

    consideração as seguintes ações constantes:

    1) priorizar, por meio da Coordenadoria de Pesquisa, a adoção de uma política de

    organização e divulgação dos mecanismos institucionais de apoio à pesquisa científica, bem

    como a formação de uma cultura de institucionalização da pesquisa na Univás;

    2) estimular a divulgação das pesquisas realizadas na Univás em âmbitos interno e

    externo; nesta direção também se pretende incentivar a participação de alunos e professores

    no desenvolvimento da pesquisa na Univás;

    3) tornar a Univás mais competitiva em termos de pesquisa, participando dos

    programas de agências de fomento e buscando a captação de recursos externos;

    4) aperfeiçoar a infraestrutura de laboratório de pesquisa existente na Univás;

    5) estimular o empreendedorismo das pesquisas na Univás, possibilitando a criação

    de infraestrutura para aumentar a capacidade de implantação, sobrevivência e de

    competitividade dos projetos; e

    6) manter articulação com o Comitê de Ética em Pesquisa – CEP e Comissão de Ética

    em Pesquisa Animal – CEUA, no sentido de garantir suporte ético às pesquisas realizadas pelo

    corpo docente e discente.

    2.2.4.3 Políticas de extensão

    O conceito assumido pelo Fórum Nacional de Pró-Reitores de Extensão das

    Universidades Públicas Brasileiras (FNE) entende a extensão como o processo educativo,

    cultural e científico que articula o ensino e a pesquisa de forma indissociável e viabiliza a

    relação transformadora entre universidade e sociedade. Tendo como horizonte essa

    concepção, a Univás compromete-se em formar profissionais com alto compromisso ético,

    com respeito ao meio ambiente e com forte consciência social.

    Um dos pilares das ações que viabilizam a extensão como momento da prática

    profissional, da consciência social e do compromisso político, é a participação do aluno em

    atividades complementares ou atividades acadêmico-científico-culturais, que deve ser

    obrigatória para todos os cursos, desde o primeiro semestre, se possível, e estar integrada a

  • 12

    programas decorrentes das Unidades Acadêmicas e à temática curricular, sendo computada

    para a integralização do currículo dos discentes, além de desenvolver a capacidade de

    autonomia do aluno para sua carreira futura.

    Sendo assim, a Univás assume a extensão como uma das dimensões da vida

    acadêmica, como uma forma de vivenciar o processo ensino-aprendizagem além dos limites

    da sala de aula, articulando-se às diversas organizações da sociedade, numa enriquecedora

    troca de conhecimentos e experiências que favorece a visão integrada do social.

    A inter-relação universidade-comunidade deve ser assegurada aos docentes e

    discentes, como um princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa, extensão,

    tornando-se processo interdisciplinar, educativo, cultural, científico, político, que promove a

    interação transformadora entre a Univás e sociedade, por ser a mola propulsora para o avanço

    tecnológico e de conhecimento do país.

    As ações de extensão na Univás, desenvolvidas como processo educativo, visam,

    sobretudo, colaborar como parte indissociável na formação de profissionais éticos que

    possam contribuir na elevação das condições de vida da comunidade local e para o progresso

    e desenvolvimento regional.

    Essas ações se consubstanciam em forma de programas, projetos, cursos de extensão,

    eventos, prestação de serviço, produções e produtos acadêmicos.

    Assim, para cumprimento dos propósitos e missão, a Univás segue os seguintes

    princípios gerais:

    1) a ciência, a arte e a tecnologia devem alicerçar-se nas prioridades do local, da

    região, do país;

    2) a Univás não pode se imaginar proprietária de um saber pronto e acabado, que

    vai ser oferecido à sociedade, mas, ao contrário, exatamente porque participa dessa

    sociedade, a Univás deve estar sensível a seus problemas e apelos, quer através dos grupos

    sociais com os quais interage, quer através das questões que surgem de suas atividades

    próprias de ensino, pesquisa e extensão;

    3) a Univás deve estar atenta aos movimentos sociais, priorizando ações que visem

    à superação das atuais condições de desigualdade e exclusão existentes no Brasil;

    4) a ação cidadã da Univás não pode prescindir da efetiva difusão dos saberes nela

    produzidos, de tal forma que as populações cujos problemas tornam-se objeto da pesquisa

  • 13

    acadêmica sejam também consideradas sujeito desse conhecimento, tendo, portanto, pleno

    direito de acesso às informações resultantes dessas pesquisas;

    5) a prestação de serviços deve ser produto de interesse acadêmico, científico,

    filosófico, tecnológico e artístico do ensino, pesquisa e extensão, devendo ser encarada como

    um trabalho social, ou seja, como ação deliberada que se constitui a partir da realidade e sobre

    a realidade objetiva, produzindo conhecimentos que visem à transformação social; e

    6) a atuação junto ao sistema de ensino público deve constituir-se em uma das

    diretrizes prioritárias para o fortalecimento da educação básica através de contribuições

    técnico-científicas e colaboração na construção e difusão dos valores da cidadania.

    3 O Curso

    3.1 Contexto educacional: a região de inserção do curso e seus aspectos econômicos,

    sociais, demográficos e educacionais

    Com um campo de atuação que se estende por todo o Vale do Sapucaí, a Univás está

    inserida no município de Pouso Alegre. De acordo com o Censo 2010, Pouso Alegre foi a cidade

    média que mais cresceu nos últimos dez anos, no Sul de Minas. Apresentou o índice de

    crescimento de 22,3% e está em segundo lugar no número de habitantes, com

    aproximadamente 140.000 moradores.

    Situada no centro da mesorregião sul de Minas Gerais, Pouso Alegre situa-se numa

    área estratégica e de acesso aos três maiores centros de produção e consumo do País, pois

    está a 200 km de São Paulo, a 385 km de Belo Horizonte e a 390 km do Rio de Janeiro. Esta

    posição é privilegiada, por estar ligada à BR 459 e à BR 381, pela circulação de mercadorias e

    por ser o corredor do transporte de 20% da produção industrial de Minas Gerais e São Paulo.

    A economia da cidade é de base principalmente agropecuária e industrial. Além de ser

    importante polo exportador de produtos alimentícios, Pouso Alegre congrega mais de 4.000

    empresas, entre as quais se destacam: Cimed Indústria de Medicamentos, Flamma

    Automotiva, Adient, Unilever Bestfoods Brasil, Laboratório Sanobiol, Sobral Invicta, União

    Química Farmacêutica e Xuzhou Construction Machinery Group (XCMG). A cidade também

    conta com alguns centros de distribuição de produtos, como os das empresas Unilever

  • 14

    (alimentos e higiene), Cremer (higiene e saúde), DPK (peças automobilísticas) e de redes

    supermercadistas.

    A cidade é também um dos principais polos de serviços do sul de Minas Gerais,

    principalmente na área da Saúde, contando com o HCSL e uma extensa rede hospitalar e

    centros de diagnóstico que atendem a mais de 50 municípios de toda a região.

    Na área de educação, a cidade conta com um Instituto Federal, 15 escolas estaduais,

    47 particulares e 30 municipais, além de seis instituições de ensino superior em modalidade

    presencial (e-MEC, 2016), a maior das quais é a Univás, sendo a única Universidade da

    Microrregião de Pouso Alegre/MG. Neste aspecto, a Univás é a principal formadora de

    recursos humanos da região.

    Como maior e principal instituição de ensino superior do Vale do Sapucaí, a Univás

    representa a conquista social da região no que concerne à formação da cidadania. Como

    universidade regional, seu objetivo precípuo é o de que cada jovem que a integra se forme no

    próprio meio onde vive, e que se transforme em uma fonte de energia para as transformações

    históricas. Transformações que requerem, como indispensável, a integração entre a Univás e

    a comunidade, que se estabelece como um dos princípios diretores da política pedagógica da

    Univás.

    O curso de Tecnologia em Gestão da Produção Industrial oferece componentes

    curriculares de forma a capacitar o profissional para que venha atender à demanda citada. O

    curso atende tanto ao profissional do setor manufatureiro e/ou de serviços, quanto aos alunos

    egressos do ensino médio e técnico. O curso obedece ao Projeto Pedagógico de Curso (PPC)

    que, por sua vez, está ancorado nas políticas institucionais, mantendo plena articulação com

    o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI).

    O Decreto n. 5.773, de 9 de maio de 2006, dispõe sobre o exercício das funções de

    regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação superior e cursos superiores de

    graduação e sequenciais no sistema federal de ensino, mais precisamente o Artigo 42, que

    regulamenta sobre o reconhecimento e a renovação de reconhecimento de cursos superiores

    de tecnologia, que terão por base o Catálogo Nacional publicado pela Secretaria de Educação

    Profissional e Tecnológica e o Artigo 43 que define que a inclusão no catálogo de denominação

    de curso superior de tecnologia com o respectivo perfil profissional dar-se-á pela Secretaria

    de Educação Profissional e Tecnológica, de ofício ou a requerimento da instituição.

  • 15

    Foram realizadas algumas alterações no PPC desde a sua criação, em relação à matriz

    curricular, para além de um melhor desenvolvimento e aproveitamento do aluno, atender às

    características regionais. Desde o primeiro PPC, de 2008, o Curso de Tecnologia em Gestão da

    Produção Industrial da Univás conta com a participação ativa do Núcleo Docente Estruturante

    (NDE) e do Colegiado do Curso, sendo constantemente atualizado por meio de pesquisas e

    discussões que envolvem dados, tanto acadêmicos como de mercado.

    A Univás, segundo o plano de metas de seu PDI (2014-2018), tem procurado

    acompanhar as tendências (vetores de progresso) no campo da educação, em especial no que

    concerne ao crescente emprego das tecnologias da informação e comunicação. A instituição

    faz isso pelo reconhecimento de que essas tecnologias propiciam inúmeras oportunidades de

    práticas educativas, atualizando os modos de ensino e aprendizagem, articulando melhor o

    trabalho do professor com seus alunos, além de renovar as atividades integradas de pesquisa

    e extensão no meio acadêmico.

    Atualmente, os Cursos Superiores de Tecnologia vêm aumentando sua demanda, por

    permitir que o profissional formado nesta modalidade de ensino, conquiste mais rapidamente

    uma colocação no mercado de trabalho. A educação profissional de nível tecnológico,

    integrada às diferentes formas de educação, ao trabalho, à ciência e à tecnologia, objetiva

    garantir aos cidadãos o direito à aquisição de competências profissionais que os tornem aptos

    para a inserção em setores profissionais nos quais haja utilização de tecnologias.

    3.2 Histórico do curso

    O Curso Superior de Tecnologia da Univás enquadra-se na denominação de Curso

    Superior de Tecnologia em Gestão da Produção Industrial seguindo as diretrizes do Catálogo

    Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia (baseado na Resolução CNE/CP n. 3, de 18 de

    dezembro de 2002) dentro da grande área “Controle e Processos Industriais”, com carga

    horária mínima exigida de 2.400h. Iniciou-se sua primeira turma em 2008, na Unidade Fátima,

    Pouso Alegre/MG com o intuito de atender à demanda crescente do parque industrial

    regional, bem como nacional, relacionado a bens e serviços.

    As diretrizes curriculares dos cursos de tecnologia, conforme Resolução CNE/CP n°. 3,

    de 18 de dezembro de 2002, definem que a organização curricular dos cursos superiores de

    tecnologia deverá contemplar o desenvolvimento de competências profissionais,

  • 16

    tecnológicas, gerais e específicas, e será formulada em consonância com o perfil profissional

    sólido do concluinte do curso, definindo a identidade do mesmo e caracterizando o

    compromisso ético da instituição com os seus alunos e a sociedade, incluindo os fundamentos

    científicos e humanísticos necessários ao desempenho profissional do graduado em

    tecnologia.

    O Curso de Tecnologia em Gestão da Produção Industrial da Univás está na Modalidade

    de Graduação Tecnológica, de curta duração, sendo ministrado em três anos, com

    Reconhecimento do MEC (Portaria MEC/SERES n. 405 de 22/7/2014 DOU 24/7/2014), onde

    obteve, na última avaliação in-loco do MEC, em 2010, nota 4 (quatro) de padrão de excelência,

    e em 2011 e 2014, no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE), obteve nota

    3 (três), mostrando a verdadeira qualidade que este curso apresenta, além de professores

    com sólida formação e titulação, comprometidos para a melhoria contínua do curso. Em 2014,

    o curso contou com 120 alunos regularmente matriculados, distribuídos em 3 (três) turmas, e

    teve sua 5º (quinta) turma de formandos.

    A partir de outubro de 2013, foram introduzidos na matriz curricular de 2014 alguns

    componentes curriculares na modalidade semipresencial, conforme licença constante na

    Portaria do MEC nº. 4059 de 10 de dezembro de 2004. Os conteúdos propostos nesta

    modalidade foram: Metodologia do Trabalho Científico; Leitura e Produção de Textos (2º

    período); Introdução à Pesquisa; Elementos da Estatística (3º período); Economia;

    Empreendedorismo (4º período); Psicologia Social; Sociedade e Modernidade (5º período). A

    inserção destes Componentes Curriculares, na modalidade semipresencial, foi devido a um

    estudo que considerou os seguintes objetivos:

    1) assumir o estudante ingressante, normalmente despreparado para o ensino

    superior, e iniciá-lo na vida acadêmica fornecendo instrumental teórico-prático para leitura,

    disciplina no estudo, produção de textos e realização de pesquisa com autonomia crescente;

    2) reforçar e complementar a capacitação tecnoprofissional do estudante, na área

    de conhecimento específica do curso, com um conteúdo de formação geral e humanística

    voltado para a discussão de temas sociais da atualidade.

    O Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Produção Industrial forma o Aluno com

    alta capacidade, para atuar como profissional competente nas indústrias, nos setores de

    gerenciamento da produção, integrando recursos humanos e recursos técnicos, aplicando

    novas tecnologias, procedimentos e rotinas para aumentar e garantir a produtividade, reduzir

  • 17

    os custos de produção e certificar a qualidade final de tudo o que é produzido. Conhece as

    particularidades de cada etapa do Processo Produtivo bem como o funcionamento das linhas

    de produção.

    Este aluno, formado no Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Produção

    industrial, pela Univás, apresenta perfil profissional bastante diversificado permitindo-lhe que

    conquiste seu espaço no mercado de trabalho, após sua formação, pois demonstra ter

    conhecimentos técnicos aplicáveis da sua área de atuação, sabe elaborar projetos e planos de

    ação, e tem características de liderança, trabalha em times multifuncionais e acompanha a

    evolução do cenário econômico e das tecnologias. Pode atuar em diversas áreas do segmento

    industrial e de serviços como consultoria, gestão da produção, pesquisa e desenvolvimento,

    manufatura industrial, gerenciamento da manutenção, serviços e outras compatíveis com a

    formação obtida no curso. Permite-se ainda que o graduado complemente sua formação em

    cursos de pós-graduação lato sensu ou strictro sensu.

    Como neste curso e muitos outros, a exigência inicial é que o estudante tenha a

    habilidade de compreensão e interpretação de texto, para gerenciar diversas situações

    práticas de gerenciamento e principalmente, o raciocínio lógico será de grande relevância,

    pelo fato do curso estar relacionado à área de ciência exata.

    Liderança e dinamismo são competências que o estudante precisa desenvolver no

    decorrer do curso, para que tenha uma boa preparação para o mercado de trabalho e obtenha

    crescimento profissional.

    Este curso é capaz de atribuir ao Aluno, um perfil profissional capacitado, com

    conhecimentos práticos cientificamente embasados, visão sistêmica e humanista, capacidade

    empreendedora, ético, inovador e estimulado a buscar a eficiência e a eficácia de sistemas

    produtivos.

    As características mais importantes para os profissionais que decide seguir carreira

    nessa área são: perfil multidisciplinar, sólida base matemática, visão para encarar problemas

    de maneira global e busca da qualidade na produção de bens e consumos. A carreira de

    Tecnólogo em Gestão da Produção Industrial também requer que o profissional tenha o perfil

    voltado para aplicações práticas no gerenciamento de processos e produção.

    As inovações e atividades oferecidas aos alunos no decorrer do Curso de Tecnologia

    Gestão da Produção Industrial são: Congresso Científico da Produção, Semana da Produção,

  • 18

    Visitas Técnicas, Ciclos de Palestras, Eventos do Conselho Regional de Engenharia Arquitetura

    e Agronomia Junior (Crea-Jr.), Cursos de Extensão, Monitoria e Aulas Práticas.

    4 OBJETIVOS DO CURSO

    Seguindo os princípios estabelecidos na missão da instituição, o curso se propõe a

    contribuir com a região na qual se situa, formando indivíduos que tenham à sua frente valores

    como ética e responsabilidade social, atuando como agentes de transformação social, ao

    mesmo tempo em que articulam conhecimentos dentro da área de formação específica.

    Nesse sentido, são objetivos do curso:

    4.1 Objetivo(s) geral(is)

    O Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Produção Industrial da Univás tem por

    objetivo geral capacitar profissionais para o exercício da gestão de sistemas produtivos junto

    às organizações dos diferentes setores da economia para incrementar os níveis de qualidade,

    produtividade, legitimidade e de competitividade das organizações e do meio.

    4.2 Objetivos específicos

    O Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Produção Industrial da Univás objetiva:

    1) desenvolver competências profissionais tecnológicas, gerais e específicas, para a

    gestão de processos e a produção de bens e serviços;

    2) incentivar o desenvolvimento da capacidade empreendedora e da compreensão

    do processo tecnológico, em suas causas e efeitos;

    3) incentivar a produção e a inovação científico-tecnológica, e suas respectivas

    aplicações no mundo do trabalho;

    4) propiciar a compreensão e a avaliação dos impactos sociais, econômicos e

    ambientais resultantes da produção, gestão e incorporação de novas tecnologias;

    5) criar condições atitudinais e técnicas para a compreensão, por parte de cada

    participante do curso, da importância da visão e do raciocínio estratégico na definição e

    implementação dos princípios básicos que fundamentam os sistemas produtivos;

  • 19

    6) possibilitar o conhecimento, a compreensão e as formas de utilização, no dia-a-

    dia dos instrumentos e das técnicas modernas de Filosofia, Ética, Administração de Materiais,

    Custos Empresariais, Gestão de Sistemas de Informação, nas organizações, contempladas na

    grade curricular do curso;

    7) criar condições para adoção de uma postura de autocrítica permanente, de modo

    que a reciclagem proposta e as novas formas de procedimentos daí decorrentes sejam uma

    constante na vida profissional e no ambiente dos empreendimentos;

    8) incentivar os participantes do curso para o espírito empreendedor;

    9) incentivar os participantes do curso para a elaboração e execução de planos de

    desenvolvimento, visando à melhoria da qualidade de vida e à sobrevivência dos sistemas

    produtivos;

    10) despertar junto aos participantes o papel estratégico da gestão da produção

    industrial na definição de projetos empresariais e sociais;

    11) incentivar a adoção de novas atitudes e práticas de novos comportamentos que

    possibilitem a transferência do aprendizado para o desenvolvimento grupal no âmbito dos

    mais diversificados tipos de sistemas produtivos;

    12) promover a capacidade de continuar aprendendo e de acompanhar as mudanças

    nas condições de trabalho, bem como propiciar o prosseguimento de estudos em cursos de

    pós-graduação.

    5 PERFIL DO EGRESSO

    5.1 Competências e habilidades do egresso

    Fundamentada nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN´s) e nas orientações do

    Projeto Pedagógico Institucional (PPI), a Univás tem por objetivo formar “indivíduos éticos,

    socialmente responsáveis e competentes que possam ser elementos de transformação social

    na construção de um mundo sempre mais justo, livre e democrático” tornando-os aptos para

    participar do desenvolvimento da sociedade, por meio da pesquisa e da investigação

    científica. Por este motivo, o Egresso da Univás, nas diversas áreas de formação, deve ser um

    profissional diferenciado no mercado, deve reunir todos os instrumentos de aprendizados e

  • 20

    apresentar uma considerável base de informação e formação, com capacidade para

    desenvolver projetos completos, com consciência e qualidade.

    Ao final de sua trajetória acadêmica deve ser um cidadão consciente de seus direitos

    e deveres para com a sociedade, pautando-se por atitudes éticas, políticas e humanísticas e

    ser capaz de inserir-se no âmbito das mudanças sociais.

    A formação acadêmica deve dar-lhe condições para o exercício de uma profissão e

    capacidade para identificar problemas relevantes em sua realidade, permitindo-lhe avaliar e

    oferecer diferentes posicionamentos frente a essa problemática.

    Deve buscar o desenvolvimento da ciência e da tecnologia, além do aperfeiçoamento

    cultural permanente e ter condições de realizar conexões entre ensino, pesquisa e extensão

    quando estimulado e também por iniciativa própria.

    Em consonância às Diretrizes Curriculares dos cursos de Tecnologia, Resolução CNE/CP

    n. 3, de 18 de dezembro de 2002, o profissional da área de Gestão de Produção Industrial deve

    atuar de forma eficaz nas organizações, buscando o aprimoramento constante dos processos,

    produtos e/ou serviços, fazendo uso de ferramentas adequadas às situações.

    Dentro do curso, são as seguintes as competências e habilidades do egresso: capaz de

    lidar com sistemas integrados de produção de bens e serviços, desde o projeto, instalação,

    melhoria e manutenção, privilegiando conhecimentos básicos de Processos, Gestão de

    Qualidade, Estratégias e Organizações, Ergonomia e Segurança do Trabalho, Logística e

    Tecnologia da Informação. E ainda, este profissional formado é capaz de:

    1) Planejar, supervisionar e aplicar processos de produção;

    2) Planejar a logística de movimentação do produto na indústria;

    3) Avaliar e otimizar fluxos de materiais, layouts e linhas de produção;

    4) Supervisionar a seleção e o tratamento das matérias-primas;

    5) Controlar a qualidade de processos;

    6) Coordenar equipes de trabalho;

    7) Especificar técnicas de informação para gestão e controle da manufatura;

    8) Vistoriar, realizar perícia, avaliar, emitir laudo e parecer técnico em sua área de

    formação;

    9) dimensionar e integrar recursos físicos, humanos e financeiros a fim de produzir,

    com eficiência e ao menor custo, considerando a possibilidade de melhorias contínuas;

  • 21

    10) utilizar ferramental matemático e estatístico para modelar sistemas de produção

    e auxiliar na tomada de decisões;

    11) projetar, implementar e aperfeiçoar sistemas, produtivos, levando em

    consideração os limites e as características das comunidades envolvidas;

    12) incorporar conceitos e técnicas da qualidade em todo o sistema produtivo, tanto

    nos seus aspectos tecnológicos quanto organizacionais, aprimorando produtos e processos,

    e produzindo normas e procedimentos de controle e auditoria;

    13) prever a evolução dos cenários produtivos, percebendo a interação entre as

    organizações e os seus impactos sobre a competitividade;

    14) acompanhar os avanços tecnológicos, organizando-os e colocando-os a serviço

    da demanda das empresas e da sociedade;

    15) compreender a inter-relação dos sistemas de produção com o meio ambiente,

    tanto no que se refere à utilização de recursos escassos quanto à disposição final de resíduos

    e rejeitos, atentando para a exigência de sustentabilidade;

    16) utilizar indicadores de desempenho, sistemas de custeio, bem como avaliar a

    viabilidade econômica e financeira de projetos;

    17) gerenciar e otimizar o fluxo de informação nas empresas utilizando tecnologias

    adequadas, tendo uma visão clara da tecnologia de produção e da tecnologia de informação

    vigente;

    18) responder à velocidade das transformações, ao acúmulo do conhecimento

    disponível através das novas tecnologias e aos desafios do mercado de trabalho,

    considerando que o exercício profissional exige flexibilidade, criatividade, autonomia e uma

    contínua construção de competências.

    5.2 Política institucional de acompanhamento do egresso

    A Univás possui egressos atuando nas mais diversas esferas sociais e, por isso, entende

    que a relação com seus ex-alunos precisa ser estimulada constantemente, por meio de

    acompanhamento, bem como com o oferecimento de oportunidades de formação

    continuada. Este acompanhamento permite avaliar os resultados do desempenho da Univás

    no processo de formação e na transformação social.

  • 22

    A Univás entende que é imprescindível manter um adequado relacionamento com

    seus egressos, por meio de redes sociais e interatividade virtual, além da aplicação de

    questionários, com coleta de informações sobre satisfação com os serviços que lhe foram

    proporcionados, empregabilidade e desenvoltura frente às exigências do mercado de

    trabalho. Além disto, entende que é importante manter um sistema integrado de avaliação

    que abranja todas as dimensões de avaliação do Sinaes. Acima de tudo, considera o egresso

    como sujeito fundamental no processo de construção da Univás.

    Nesse sentido, mantem uma página específica em sua home page destinada ao

    cadastramento e acompanhamento de seus ex-alunos, desenvolvida em plataforma própria

    que possibilita além do controle do cadastro, a interação com o envio de e-mails, postagens

    de depoimentos, histórias de vida, oportunidades de emprego e de cursos complementares

    em nível de especialização e aperfeiçoamento nas mais diversas áreas de formação da Univás,

    além de links para publicações de interesse, galeria de fotos, histórico dos cursos e incubadora

    de empresas, Incubadora de Empresas do Vale do Sapucaí (INCEVS), que incentiva junto a

    alunos e egressos a criação de novos negócios.

    6 CORPO DOCENTE

    6.1 Coordenador do curso

    Nome do Coordenador: Prof. Me. Mario Viana Paredes Filho

    Formação Acadêmica: Engenharia Mecânica

    Titulação: Mestre Profissional em Sistemas de Produção na Agropecuária

    6.2 Núcleo Docente Estruturante – NDE

    O Núcleo Docente Estruturante (NDE) é constituído por um mínimo de 5 (cinco)

    professores pertencentes ao corpo docente do curso, em regime de trabalho de tempo parcial

    ou integral, sendo pelo menos 20% em tempo integral, e do total, 60%, no mínimo com

    titulação acadêmica obtida em programa de graduação stricto sensu.

    A escolha dos membros do NDE deve recair em professores que exerçam liderança

    acadêmica percebida na produção de conhecimentos da área, no desenvolvimento do ensino,

  • 23

    e em outras dimensões entendidas como importantes pela instituição e que atuem sobre o

    desenvolvimento do curso.

    O NDE tem atribuições acadêmicas de acompanhamento, atuante no processo de

    concepção, consolidação e contínua atualização do PPC.

    Os docentes do NDE são indicados pela coordenação do curso, aprovados pela

    Diretoria das Unidades Acadêmicas, homologados pela Pró-Reitoria de Graduação (Prograd)

    e nomeados pelo Reitor.

    A composição do NDE do curso, bem como a portaria de nomeação podem ser

    consultadas nos apêndices desse Projeto.

    6.3 Corpo docente

    Professor Titulação Tempo de

    Dedicação

    Ana Carolina Sales de Oliveira Mestre Horista

    André Luiz Martins de Oliveira Especialista Horista

    André Luiz Paiva Pompeu Mestre Parcial

    Daniel Pereira Faria Mestre Integral

    Debora Rachel Hettwer Massmann Doutor Integral

    Dionísio Ailton Pereira Doutor Horista

    Eduardo A. Rodrigues Doutor Integral

    Flávio Fraga Vilela Especialista Parcial

    Francisco Reginaldo da Rosa Mestre Integral

    Geovany Rosa Pires Mestre Parcial

    Greciely Cristina da Costa Doutor Integral

    Guilherme Luiz Ferrigno Pincelli Especialista Integral

    Hellen Patricia Morais Fonseca Mestre Parcial

    Júlio César Pereira Mestre Parcial

    Kleber da Silva Garcia Mestre Parcial

    Luciana Pereira Rezende Mestre Parcial

    Mario Viana Paredes Filho Mestre Integral

    Paula Chiaretti Doutor Integral

    Paulo Roberto Maia Mestre Integral

  • 24

    Ricardo Correa de Almeida Especialista Horista

    Roberto Ribeiro Rocha Mestre Parcial

    Rodrigo de Lima Nascimento Mestre Integral

    William Leonardo Detoni Paiva Especialista Horista

    7 ESTRUTURA CURRICULAR

    7.1 Eixos temáticos ou núcleos

    A organização curricular do Curso de Tecnologia em Gestão da Produção Industrial,

    conforme resolução CNE/CP n. 3, de 18 de dezembro de 2002, deve compreender as

    competências profissionais tecnológicas, gerais e específicas, incluindo os fundamentos

    científicos e humanísticos necessários ao desempenho profissional do graduado em

    tecnologia.

    Assim, a Matriz Curricular do Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Produção

    Industrial, da Univás, foi organizada em três Eixos de Formação, agrupados segundo afinidade

    de conteúdos, visando uma lógica gradativa de formação. Os eixos estão relacionados a seguir:

    7.1.1 Eixo de formação básica

    O Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Produção Industrial, oferecido pela

    Univás, apresenta o Eixo de Conteúdo relacionado à Formação Básica com cerca de 32% da

    carga horária mínima do curso, distribuídos conforme o quadro apresentado a seguir, sendo

    este Eixo o que fundamenta a natureza do conhecimento de Tecnologia.

    Este Eixo de Formação permite que o Tecnólogo seja capaz de elaborar um modelo

    físico/matemático representativo com a finalidade de antecipar uma estrutura a ser criada ou

    de solucionar problemas em uma estrutura já existente.

    Esta pode ser a estrutura de um artefato, de um empreendimento ou de serviço, ou

    seja, de qualquer produto ou sistema organizacional de produção de bens ou de produção de

    serviços.

  • 25

    COMPONENTES CURRICULARES CARGA HORÁRIA

    Empreendedorismo 32

    Noções de Direito 32

    Elementos de Estatística 32

    Economia 32

    Psicologia Social 32

    Sociedade e Modernidade 32

    Introdução à Matemática 80

    Gestão da Informação 80

    Metrologia 48

    Gestão de Marketing e Vendas 32

    Ciências dos Materiais 48

    Desenho Auxiliado por Computador 64

    Física 48

    Desenho Técnico 48

    Eletricidade e Eletrônica 64

    Ergonomia e Segurança do Trabalho 32

    Gestão Ambiental / Linguagem Brasileira de Sinais - LIBRAS (Optativa)*

    32

    Total 768

    7.1.2 Eixo de formação teórico-prático

    O Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Produção Industrial, oferecido pela

    Univás, apresenta o Eixo de Formação Teórico-Prático com cerca de 11% da carga horária

    mínima do curso, distribuídos conforme o quadro apresentado a seguir, sendo este Eixo o que

    fundamenta conhecimentos humanísticos e de desenvolvimento de competências

    relacionadas às práticas de projetos, necessários ao desempenho profissional do graduado em

    tecnologia.

    COMPONENTES CURRICULARES CARGA HORÁRIA

    Leitura e Produção de Texto 32

    Metodologia do Trabalho Científico 32

    Gestão de Projetos 48

    Atividades Complementares 160

    TOTAL 272

    7.1.3 Eixo de formação profissional

    O Eixo de Formação Profissional é o que irá atribuir especificamente a formação do

    aluno na área de Tecnologia em questão. Este eixo complementa o percentual total do curso

  • 26

    e constitui-se em extensões e aprofundamentos dos conteúdos dos dois eixos citados

    anteriormente, e também de outros conteúdos destinados a caracterizar cada modalidade.

    Na Univás, o percentual destinado a este Eixo de Formação Profissional, do Curso

    Superior de Tecnologia em Gestão da Produção industrial é de 57%.

    Componentes curriculares Carga horária

    Introdução aos cursos Superiores de Tecnologia 32

    Administração da Produção e Operações 80

    Gestão da Qualidade 80

    Probabilidade e Estatística 64

    Gestão de Custos 64

    Sistemas de Produção 80

    Fundamentos de Logística 48

    Controle Estatístico do Processo 80

    Engenharia Econômica 80

    Pesquisa Operacional 64

    Manutenção Industrial 80

    Racionalização da Produção Industrial 80

    Tecnologia de Fabricação Mecânica 80

    Automação e Controle 64

    Modelagem e Simulação de Sistemas Produtivos 64

    Organização do Trabalho na Produção 48

    Planejamento Estratégico 32

    Projeto de Fabrica e Layout 48

    Gestão de Pessoas 32

    Gestão de Serviços 32

    Metodologia Lean de Produção 80

    Projeto do Produto 48

    TOTAL 1360

    Neste, constituem-se em conhecimentos científicos, tecnológicos e instrumentais

    necessários para a definição das modalidades do Curso de Gestão da Produção e devem

    garantir o desenvolvimento das competências e habilidades estabelecidas nas diretrizes do

    curso.

    Este núcleo caracteriza o fundamento da grande área que se encontra o curso, sendo

    “Controle de Processos Industriais”, conforme Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de

    Tecnologia.

  • 27

    7.2 Matriz curricular

    Presencial SP

    Pe

    río

    do

    Componentes Curriculares T P AVA APS CH

    Elementos de Estatística 32 32

    Psicologia Social 32 32

    Introdução à Matemática 64 16 80

    Introdução aos Cursos Superiores de Tecnologia 32 32

    Gestão da Informação 32 32 16 80

    Administração da Produção e Operações 64 16 80

    Gestão de Marketing e Vendas 32 32

    Subtotal 48 368

    Presencial SP

    Pe

    río

    do

    Componentes Curriculares T P AVA APS CH

    Leitura e Produção de Textos 32 32

    Metodologia do Trabalho Científico 32 32

    Fundamentos de Logística 32 16 48

    Gestão de Custos 64 64

    Gestão da Qualidade 64 16 80

    Gestão de Projetos 32 16 48

    Probabilidade e Estatística 32 32 64

    Subtotal 48 368

    Presencial SP

    Pe

    río

    do

    Componentes Curriculares T P AVA APS CH

    Noções de Direito 32 32

    Sociedade e Modernidade 32 32

    Pesquisa Operacional 32 32 64

    Metrologia 32 16 48

    Controle Estatístico de Processos 64 16 80

    Sistemas de Produção 64 16 80

    Física 32 16 48

    Subtotal 64 384

  • 28

    Presencial SP 4

    º P

    erí

    od

    o

    Componentes Curriculares T P AVA APS CH

    Economia 32 32

    Empreendedorismo 32 32

    Gestão Ambiental / Língua Brasileira de Sinais-LIBRAS*

    32 32

    Ergonomia e Segurança do Trabalho 32 32

    Racionalização da Produção Industrial 64 16 80

    Desenho Técnico 32 16 48

    Engenharia Econômica 64 16 80

    Gestão de Pessoas 32 32

    Subtotal 48 368

    Presencial SP

    Pe

    río

    do

    Componentes Curriculares T P AVA APS CH

    Modelagem e Simulação de Sistemas Produtivos 32 32 64

    Organização do Trabalho na Produção 32 16 48

    Desenho Auxiliado pelo Computador 64 64

    Planejamento Estratégico 32 32

    Ciências dos Materiais 32 16 48

    Projeto de Fábrica e Layout 32 16 48

    Eletricidade e Eletrônica 64 64

    Subtotal 48 368

    Presencial SP

    Pe

    río

    do

    Componentes Curriculares T P AVA APS CH

    Metodologia Lean de Produção 64 16 80

    Tecnologia de Fabricação Mecânica 64 16 80

    Manutenção Industrial 64 16 80

    Automação e Controle 64 64

    Gestão de Serviços 32 32

    Projeto do Produto 32 16 48

    Subtotal 64 384

    Atividades Complementares 160

    Carga Horária Total do Curso 2400

    Observação: *Os componentes curriculares “Gestão Ambiental” e “Língua Brasileira de Sinais”, do 4º (quarto) período, são optativos (Decreto n. 5.626, de 22 de dezembro de 2005), devendo o aluno obrigatoriamente escolher entre um deles. É oferecido apenas aquele que obtém a maior porcentagem (50% + 1) de votação entre alunos, em consulta realizada antes do final do semestre letivo anterior ao de oferecimento.

  • 29

    LEGENDA:

    T: Carga Horária Teórica AVA: Ambiente Virtual de Aprendizagem CH: Carga Horária Total

    P: Carga Horária Prática APS: Atividade Prática Supervisionada

    7.3 Indicadores fixos

    Estrutura Curricular

    Descrição Horas Observação

    Componentes Curriculares 2.240 2.688 aulas de 50 minutos

    Atividades Complementares 160

    TOTAL GERAL 2400

    7.4 Representação gráfica do perfil de formação

    1º Período 2º Período 3º Período 4º Período 5º Período 6º Período

    Elementos de

    Estatística

    Leitura e

    Produção de

    Textos

    Noções de

    Direito Economia

    Modelagem e

    Simulação de

    Sistemas

    Produtivos

    Metodologia Lean

    de Produção

    Psicologia Social

    Metodologia do

    Trabalho

    Científico

    Sociedade e

    Modernidade Empreendedorismo

    Organização do

    Trabalho na

    Produção

    Tecnologia de

    Fabricação

    Mecânica

    Introdução à

    Matemática

    Fundamentos

    de Logística

    Pesquisa

    Operacional

    Gestão Ambiental /

    Língua Brasileira de

    Sinais*

    Desenho

    Auxiliado por

    Computador

    Manutenção

    Industrial

    Introdução aos

    cursos Superiores

    de Tecnologia

    Gestão de

    Custos Metrologia

    Ergonomia e

    Segurança do

    Trabalho

    Planejamento

    Estratégico

    Automação e

    Controle

  • 30

    Gestão da

    Informação

    Gestão da

    Qualidade

    Controle

    Estatístico do

    Processo

    Racionalização da

    Produção Industrial

    Ciência dos

    Materiais

    Gestão de

    Serviços

    Administração da

    Produção e

    Operações

    Gestão de

    Projetos

    Sistemas de

    Produção Desenho Técnico

    Projeto de

    Fábrica e Layout

    Projeto do

    Produto

    Gestão de

    Marketing e

    Vendas

    Probabilidade e

    Estatística Física

    Engenharia

    Econômica

    Eletricidade e

    Eletrônica

    Atividades

    Complementares

    Gestão de Pessoas

    Figura 1 – Distribuição da carga horária do curso conforme eixos de formação

    Legenda:

    Eixo de Formação Básica = 32% Eixo de Formação Teórico-Prático = 11% Eixo de Formação Profissional = 57%

    32%

    11%

    57%

    CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL - GPI

    PERFIL PROFISSIONAL DE FORMAÇÃO

    EIXO DE FORMAÇÃO BÁSICA EIXO DE FORMAÇÃO TEÓRICO - PRÁTICO EIXO DE FORMAÇÃO PROFISISONAL

  • 31

    7.5 Componentes curriculares

    Componente curricular: Elementos de Estatística Período: 1º Carga Horária: 32h Ementa: Conceitos básicos da Estatística Descritiva. Análise de probabilidade. Distribuições de frequência. Medidas de tendência central, dispersão e variabilidade. Teoria das amostragens. Conteúdo: Método estatístico e fases do método estatístico. Séries estatísticas. Medidas de tendência central. Medidas de dispersão ou variabilidade. População e amostra. Espaço amostral e Técnicas de amostragem. Organização de dados em distribuições de frequência. Representações gráficas. Bibliografia Básica: COSTA NETO, P. L. O. Estatística. 2. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2007. CRESPO, A. A. Estatística fácil. 15a ed. São Paulo: Saraiva, 2009. MOORE, D. A estatística básica e sua prática. Rio de Janeiro: LTC, 2005. Bibliografia Complementar: FONSECA, J. S. Curso de Estatística. São Paulo: Atlas, 2008. LEVINE, D. M.; Berenson, M. L.; Stephan, D. Estatística: teoria e aplicações. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 2008. MARTINS, G. A. Princípios de estatística. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 1990. MORETTIN, L. G. Estatística Básica: Probabilidade. 7. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 1999. (v. 1). SPIEGEL, Murray R.; SCHILLER, John; SRINIVASAN, R. Alu. Probabilidade e Estatística. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2008.

    Componente curricular: Psicologia Social Período: 1º Carga Horária: 32h Ementa: Psicologia social: objetos, relevância e aplicabilidades. Indivíduo, grupo e sociedade. Identidade e subjetividade individual e social. Relações sociais. Construção psicossocial dos indivíduos. Temas de abordagem psicossocial. Conteúdo: O paradigma da Psicologia Social. O indivíduo e a sociedade em diferentes contextos. Aspectos psicossociais no desenvolvimento das relações humanas. Estrutura e dinâmica da vida cotidiana. Processos de constituição da subjetividade. Individuação, sujeito e identidade. Características da subjetividade contemporânea. Implicações nos fenômenos psicossociais do cotidiano. Problemas de

  • 32

    relações sociais. A produção cotidiana da violência. Invisibilidade e a exclusão social. Questões de gênero, etnia e inclusão do cidadão. Bibliografia Básica: BOCK, A. M. B.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M. L. T. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2010. DAVIDOFF, L. L. Introdução à Psicologia. São Paulo, Makron Books, 2009. JACQUES, Maria da Graça Corrêa; STREY, Marlene Neves; BERNARDES, Maria Guazzelli et al. Psicologia social contemporânea : livro-texto. 4.ed. Petrópolis: Vozes, 2000. 262p. (Psicologia Social) Bibliografia Complementar: D’ANDREA, F. F. Desenvolvimento da personalidade: Enfoque psicodinâmico. 15. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006. KAHHALE, E. M. P. A diversidade da Psicologia: uma construção teórica. São Paulo: Cortez, 2011. KRECH, D.; CRUTCHFIELD, R. Elementos de Psicologia. 4. ed. São Paulo: Pioneira, 1974. STREY, M. N. et al. Psicologia Social contemporânea. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000. WEITEN, W. Introdução à Psicologia: temas e variações. São Paulo: Pioneira, 2002.

    Componente curricular: Introdução à Matemática Período: 1º Carga Horária: 80h Ementa: Revisão dos conceitos básicos de Matemática. Funções reais de variável real. Funções elementares. Conteúdo: Frações e números decimais; frações equivalentes; simplificação de frações; operações com frações; Conjuntos numéricos; Módulo de um número; Operações: Divisão e multiplicação, propriedades e regras de sinais, Potenciação e Radiciação: propriedades. Dízimas periódicas; Grandezas diretamente e inversamente proporcionais. Regra de três simples. Regra de Três Composta. Porcentagem. Expressões algébricas: monômios e polinômios; operações com polinômios; produtos notáveis. Fatoração de expressões algébricas. Simplificação de expressões algébricas. Equação do Primeiro Grau. Sistemas de Equação do Primeiro Grau. Equação do segundo Grau. Discussão das raízes. Inequação: Sistemas. Logaritmos. Propriedade dos Logaritmos. Conjuntos: união, intersecção, complementar. Plano Cartesiano. Funções. Domínio de uma função. Representação gráfica de uma função. Bibliografia Básica: DANTE, L. R. Matemática, volume único. São Paulo: Ática, 2005. GIOVANNI, J. R. Matemática fundamental: uma nova abordagem. São Paulo: Ftd, 2002. IEZZI, G. Fundamentos da matemática elementar. 8. ed., v.1 ao 8, São Paulo: Saraiva, 2011. Bibliografia Complementar: DANTE, Luiz Roberto. Matemática: contexto e aplicações. 3. ed. São Paulo: Ática, 2012. IEZZI, G. et al. Fundamentos da matemática elementar: sequências, matrizes, determinantes, sistemas. v.4, São Paulo: Saraiva, 2010. ____________. Fundamentos da matemática elementar: logaritmos. v.2, São Paulo: Saraiva, 2010. LEITE, A. Aplicações da Matemática: administração, economia e ciências contábeis. São Paulo: Cengage Learning, 2009.

  • 33

    PAIVA, Manoel. Matemática. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2013.

    Componente curricular: Introdução aos cursos Superiores de Tecnologia

    Período: 1º

    Carga Horária: 32h

    Ementa:

    Apresentação da Tecnologia em Gestão de Sistemas Produtivos; O Papel Social do Tecnólogo e a

    Regulamentação Profissional. O papel do Tecnólogo em Indústrias Químicas, de Materiais,

    Agroindústrias e Serviços. O Tecnólogo no Núcleo Operacional e na Tecnoestrutura. Evolução das

    Teorias Administrativas, Teorias Modernas de Gestão. A questão da organização do trabalho. Os novos

    modelos de produção. As escolas de organização do trabalho: escola clássica (taylorismo/fordismo),

    escola de relações humanas (enriquecimento de cargos), escola sócio-técnica (grupos semi-

    autônomos). Princípios sócio-técnicos de planejamento do trabalho: metodologia sócio-técnica

    original de projeto organizacional (Tavistock).

    Conteúdo:

    Definição de Sistema Produtivo. Sua importância no processo de uma estrutura organizacional. O papel

    e a inserção do Tecnólogo nas organizações. O Conselho Regional de Engenharia Arquitetura e

    Agronomia (CREA). O tecnólogo e as atribuições do CREA. As grandes áreas da gestão da produção. Os

    desafios da gestão e das operações. Teoria clássica e científica, Escola das relações humanas. Os

    sistemas de produção e os modelos de organização do trabalho. As necessidades das empresas

    modernas: organização, produtividade, qualidade, flexibilidade e competitividade. O modelo clássico:

    Taylorismo e Fordismo. Neo-Taylorismo: enriquecimento de cargos e grupos semiautônomos. Os

    novos paradigmas de organização do trabalho: a “revolução” contemporânea nas fábricas. Os modelos

    de organização do trabalho e a qualidade total. Automação de sistemas de produção e os impactos

    organizacionais. Desenvolvimento de metodologias de intervenção.

    Bibliografia Básica: BATALHA, M. O. Introdução à engenharia de produção. Campus, 2008. BERTERO, C. O.; CALDAS, M. P. Teoria das organizações. São Paulo: Atlas, 2007. SLACK, N. Vantagem competitiva em manufatura. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1993. Bibliografia Complementar: FLEURY, Afonso; FLEURY, Maria Tereza Leme. Aprendizagem e inovação organizacional : as experiências de Japão, Coréia e Brasil. 2.ed.10. reimpressão. São Paulo: Atlas, 2010. 237p., il. MOREIRA, D. A. Administração da produção e operações. São Paulo: Cengage Learning, 2011. OLIVEIRA NETTO, A. A.; TAVARES, W. R. Introdução à engenharia de produção. Visual Books, 2008. REID, R. D.; SANDERS, N. R. Gestão de operações. Rio de Janeiro: LTC, 2005. TAYLOR, F. W. Princípios da administração cientifica. 8.ed. São Paulo: Atlas, 2010.

    Componente curricular: Gestão da Informação

    Período: 1° Carga Horária: 80h

  • 34

    Ementa: O enfoque sistêmico. As dimensões tecnológica, organizacional e humana dos sistemas de informação.

    Conceitos gerais: dados, conhecimento, informação e processo. Fundamentos de sistemas e

    tecnologias da informação: SI e TI. Sistema de bancos de dados, MRP, sistemas de informação

    gerenciais. Sistemas integrados de gestão: ERP. Gestão estratégica da informação. Sistemas de

    negócios aplicados à qualidade. Tecnologia da informação aplicada à qualidade. Softwares e aplicativos

    para auxílio à gestão da informação. Introdução à lógica computacional. Algoritmos.

    Conteúdo: Introdução aos Sistemas de Informação. Tipos de sistemas de informação. As dimensões tecnológica,

    organizacional e humana dos sistemas de informação. Tecnologia da informação: Hardware, software,

    Redes e gestão dos dados. Sistemas de Informação: conceitos, objetivos, funções e componentes. Os

    tipos de sistemas de informação e sua atuação nas organizações. Introdução a Gestão da Tecnologia

    de Informação: Conceitos. Gestão de dados e Informação. SI e as organizações. Arquitetura de SI.

    Sistema Integrado de Informação: Integração dos Processos Operacionais. Subsistemas e sua

    importância. Hierarquia de sistemas. Tipos de sistemas. Sistemas e Projetos. Organização e sua

    integração com a TI. Uso estratégico da informação. Relação com a Informação. Vantagem competitiva

    e Sistemas estratégicos. Modelo sistêmico. Hierarquia dos sistemas – EDI, Controles online, real time

    e analíticos. SIG. Sistemas integrados de gestão de ERP. Sistemas e as organizações. Análise de

    sistemas. Problemas e soluções. ERP +SCM. CRM. Softwares e aplicativos para auxílio à gestão da

    informação. Sistemas de negócios aplicados à qualidade: ERP, SAD, WMS, TMS, LIS, GIS dentre outros.

    Características, arquitetura e aspectos tecnológicos envolvidos no e-commerce e e-business.

    Tecnologia da informação aplicada à qualidade. Estudos de caso de aplicação de SI ou TI em Qualidade.

    Lógica computacional; Séries; Projeto e análise de algoritmos. Algoritmos: Tipos de dados; Operações

    Básicas.

    Bibliografia Básica: LAUDON, K.C.; LAUDON, J.P. Sistemas de Informação Gerenciais. 9ª ED. Rio de Janeiro: LTC, 2011. REZENDE, A. D.; ABREU, A. F. Tecnologia da Informação Aplicada a Sistemas de Informação Empresariais. 8ª ed. São Paulo: Atlas, 2011. SOUZA, João Nunes de. Lógica para ciência da computação: Fundamentos de linguagem, semântica e sistemas de dedução. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2002. Bibliografia Complementar: CINTO, Antonio Fernando; GÓES, Wilson Moraes. Excel Avançado. 5.ed. São Paulo: Novatec, 2008. O’BRIEN, J.A.; Sistemas de Informação e as decisões gerenciais na era da internet: Fundamentos dos Sistemas de informação nas Empresas. 3ª ed. São Paulo: Saraiva, 2010. PESSOA, M. Construção de algoritmos. Rio de Janeiro: Senac, 2004. POWELL, Stephen G.; BAKER, Kenneth R. A arte da modelagem com planilhas: ciência da gestão, engenharia de planilhas e arte da modelagem. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2006. STAIR, Ralph M.; REYNOLDS, George W. Princípios De Sistemas De Informação: Uma Abordagem Gerencial. 4.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002.

    Componente curricular: Administração da Produção e Operações Período: 1º Carga Horária: 80h

  • 35

    Ementa: Introdução aos Sistemas Produtivos. Definição, taxonomia. Tipos de Processos Produtivos: bens e serviços. A dinâmica dos Sistemas Produtivos. Os sistemas produtivos e a sociedade. Bens e serviços. A importância dos Serviços na Sociedade pós-industrial. O “pacote”. A posição da Função Produção na estrutura organizacional. O Núcleo Operacional e a sua posição em relação às outras funções organizacionais. O Modelo de Transformação e seus vários tipos de processamento. Tipos de Operações de Produção. Atividades relacionadas à gestão da Função Produção. A proteção da produção. Objetivos de Desempenho da Produção. Estratégia da Produção. Conteúdo: Conceitos de sistema produtivo: produção na organização. Definição e taxonomia. Os sistemas produtivos e a sociedade. Bens e serviços. A importância dos serviços na sociedade pós industrial. O pacote. A posição da função produção na estrutura organizacional. O núcleo operacional e a sua posição em relação às outras funções organizacionais. O modelo de transformação e seus vários tipos de processamento. Recursos de transformação e recursos transformados: Modelo de transformação. Estudo de caso: Tipos de operações de Produção. Tipos de operações de Produção: As atividades relacionadas à gestão da função produção. Os macros objetivos da Produção: Qualidade, rapidez e confiabilidade. Flexibilidade e Custo. Estratégia da Produção: Definição da estratégia, forças competitivas. Bibliografia Básica MARTINS, P. Garcia; LAUGENI, F. P. Administração da Produção. São Paulo: Saraiva, 2010. SLACK, N.; CHAMBERS, S.; JOHNSTON, R. Administração da produção. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2010. SLACK, N. Vantagem competitiva em manufatura. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1993. Bibliografia Complementar CHASE, J. et al. Administração da produção para a vantagem competitiva. 10. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. CONTADOR, J. C. Gestão de operações. 2. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2010. DENNIS, Pascal. Produção Lean Simplificada. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2008. FUSCO, J. P.; SACOMANO, J. B. Operações e Gestão Estratégica da Produção. São Paulo: Arte & Ciência, 2007. REID, D. R.; SANDERS, N. R. Gestão de Operações. Rio de Janeiro: LTC, 2005.

    Componente curricular: Gestão de Marketing e Vendas Período: 1º Carga Horária: 32h Ementa: Conceito de marketing. Filosofias de marketing. Administração de marketing. Mercado e estruturas de mercado. Captura de oportunidades. Natureza, objetivo, método e aplicação da pesquisa mercadológica. O que é marketing institucional e do consumidor. Análise de oportunidades, segmentação de mercado e serviços ao cliente. Conexão com os clientes e comportamento do consumidor. Segmentação de mercado. Composto de Marketing. Marketing de relacionamento. Endomarketing. Estratégias de marketing. Conceito de Qualidade em marketing. Implantação de

  • 36

    projetos de marketing: métodos e técnicas. Gerenciamento de varejo, atacado e qualidade. Marketing de Serviços. Sistema de informação de marketing (SIM). Estratégias mercadológicas. Conteúdo: Fundamentos de Marketing: Definição de Marketing; função do Marketing nas instituições; Principais Orientações de Marketing; modalidades de Marketing. Marketing: Mix do Marketing; Abordagens de Marketing aplicadas às organizações; Estratégias de Marketing. Ferramentas de Marketing: Definição de Mix de Marketing; 4 P´s (Produto, Preço, Praça, Promoção); 4 A´s (Análise, Adaptação, Ativação, Avaliação). Análise Mercadológica. Decisões sobre canais de marketing. Endomarketing. Inteligência de mercado. Comportamento do consumidor. Decisões de distribuição e preço. Comportamento do comprador organizacional. Estratégias de Marketing. Marketing digital. Marketing de varejo. Marketing de serviços. Marketing para Mercados de baixa renda. Vendas: Estratégias de vendas. Processos de venda. Técnicas de Negociação. Fidelização de clientes. Bibliografia Básica: FERRACCIÙ, J. S. S. Marketing promocional: a evolução da promoção de vendas. 6. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008. KURTZ, Louis E. Boone; DAVID L. Marketing Contemporâneo - Tradução da 12ª edição norte-americana. Cengage Learning Editores, 06/2013. LAS CASAS, A. L. Marketing: conceitos, exercícios, casos. 8.ed.3. reimpressão, edição comemorativa de 22 anos. São Paulo: Atlas, 2009. 385p., il. Bibliografia Complementar: COBRA, M. Marketing básico: uma abordagem brasileira. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2011.FELIPPE JÚNIOR, B. Marketing para a pequena empresa: comunicação e vendas. Caxias do Sul: SEBRAE, 2007. FLORENCE, M. Vendas e marketing. São Paulo: Manole, 1999. KOTLER, P.; ARMSTRONG, G. Princípios de marketing. 9. São Paulo: Prentice Hall, 2008. SINA, A. Marketing global : soluções estratégicas para o mercado brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2008. 361p., il.

    Componente curricular: Leitura e Produção de Textos Período: 2º Carga Horária: 32h Ementa: Leitura: concepções, funções, processo. A produção da leitura; a divisão social do trabalho da leitura; história da leitura dos textos e história da leitura dos sujeitos leitores. Leitura e interpretação. A relação leitura e escrita. As condições históricas de produção da leitura e da escrita. Escrita: papel social e os sujeitos da escrita. Oralidade e escrita. Concepções de texto e produção textual. Observação de elementos textuais e de mecanismos de textualização no oral, no impresso e no espaço digital. Aspectos argumentativos do texto. Produção de textos: resumos, sínteses, resenhas, relatórios e ensaios. Conteúdo: Compreensão da leitura e da escrita enquanto um processo ligado ao funcionamento da linguagem na sociedade. O que é ler e o que é leitura. O trabalho de leitura na relação com a interpretação. Observação das condições sócio-históricas da produção da leitura e da escrita em suas diferentes

  • 37

    formas de significar. Especificidades do texto e seus elementos em diversos espaços de textualização: oral, impresso, digital. Produção textual. Bibliografia Básica: BLIKSTEIN, Izidoro. Técnicas de Comunicação Escrita. São Paulo: Ática, 2002. FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Para entender o texto: leitura e redação. 17. ed. São Paulo: Ática Editora, 2010. MACHADO, A. R. (Coord.). Resenha: leitura e produção de textos técnicos e acadêmicos. São Paulo: Parábola, 2004. Bibliografia Complementar: ABREU, Antonio Suárez. Curso de redação. São Paulo: Ática, 2008. FAULSTICH, Enilde L. de. Como ler, entender e redigir um texto. Petrópolis: Vozes, 1999. FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Lições de texto: leitura e redação. 4. ed. São Paulo: Ática, 2001. MACHADO, Ana Rachel (Coord.). Trabalhos de pesquisa: diários de leitura para a revisão bibliográfica. São Paulo: Parábola, 2008. SERAFINI, M. T. Como escrever textos. 10. ed. São Paulo: Globo, 2001.

    Componente Curricular: Metodologia do Trabalho Científico Período: 2º Carga Horária: 32h Ementa: Conhecimento científico e outros tipos de conhecimento. Teoria e prática científica. Modalidades e metodologias de pesquisa. Fontes bibliográficas. Resumo, resenha e fichamento. Projeto de pesquisa. Modalidades de trabalho científico. A estrutura lógica do texto científico. Hipóteses, fatos, leis e teoria. Técnicas de pesquisa (pesquisa documental, observação, entrevistas, questionário e formulário). Relatório de pesquisa. Diretrizes e normas para apresentação de trabalho científico (ABNT, APA, ISO, Vancouver). Conteúdo: Concepções históricas de ciência e produção de conhecimento. Instrumentos teóricos, metodológicos e técnicos necessários à produção acadêmica. Funcionamento da linguagem científica. Compreensão da pesquisa científica: fontes, métodos, instrumentos, manipulação de resultados. Elaboração textual de diferentes tipos de trabalhos acadêmicos. Normalizações de trabalhos científicos. Bibliografia Básica: ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos na graduação. São Paulo: Atlas, 2010. CARVALHO, Maria Cecília M. de (org.). Construindo o saber: metodologia científica, fundamentos e técnicas. 21. ed., Campinas: Papirus, 2008. SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 26. ed. São Paulo: Cortez, 2015. Bibliografia Complementar: ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 23. ed. São Paulo: Perspectiva, 2014. DEMO, P. Introdução à Metodologia Científica. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2008.

  • 38

    KÖCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e iniciação à pesquisa. 17. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009. LAKATOS, Eva Maria; Marconi, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório,publicações e trabalhos científicos. 7.ed.rev. e ampl. São