projeto pedagógico de curso · 2018. 11. 8. · (gpi) pouso alegre – mg 2018 . estrutura...
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Projeto Pedagógico de Curso
Curso Superior de Tecnologia em GESTÃO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL
(GPI)
Pouso Alegre – MG 2018
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ESTRUTURA UNIVERSITÁRIA
Presidente da Fundação de Ensino Superior do Vale do Sapucaí José Walter da Motta Matos
Reitor da Universidade do Vale do Sapucaí Prof. Dr. Antônio Carlos Aguiar Brandão
Vice-Reitor Prof. Dr. Luiz Roberto Martins Rocha
Pró-Reitor de Graduação Prof. Dr. Antônio Mauro Vieira
Pró-Reitora de Pós-Graduação e Pesquisa Profª Dra. Andrea Silva Domingues
Pró-Reitor de Extensão e Assuntos Comunitários Prof. Antônio Homero Rocha de Toledo
Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Eugênio Pacelli
Diretor Prof. Me. Rodrigo de Lima Nascimento
Vice-Diretor Prof. Me. Guilherme Luiz Ferrigno Pincelli
Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Qualidade
Coordenador Prof. Me. Mario Viana Paredes Filho
Vice - Coordenador Prof. Me. Flavio Fraga Vilela
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SUMÁRIO
1. DESCRITORES DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL - GPI ........ 4
2 A UNIVÁS ...................................................................................................................................................... 4
2.1 Identificação da instituição mantenedora (FUVS) .................................................... 4
2.2 Identificação da instituição mantida ....................................................................... 5
2.2.1 Breve histórico .............................................................................................. 5
2.2.2 Missão, visão e valores.................................................................................. 7
2.2.3 Objetivos institucionais ................................................................................. 8
2.2.4 Políticas institucionais de ensino, pesquisa e extensão .................................. 9
2.2.4.1 Políticas de ensino.................................................................................. 9
2.2.4.2 Políticas de pesquisa ............................................................................ 10
2.2.4.3 Políticas de extensão ............................................................................ 11
3 O CURSO ......................................................................................................................................................13
3.1 Contexto educacional: a região de inserção do curso e seus aspectos econômicos,
sociais, demográficos e educacionais .................................................................... 13
3.2 Histórico do curso ................................................................................................. 15
4 OBJETIVOS DO CURSO ..................................................................................................................................18
4.1 Objetivo(s) geral(is) .............................................................................................. 18
4.2 Objetivos específicos ............................................................................................ 18
5 PERFIL DO EGRESSO .....................................................................................................................................19
5.1 Competências e habilidades do egresso ................................................................ 19
5.2 Política institucional de acompanhamento do egresso .......................................... 21
6 CORPO DOCENTE .........................................................................................................................................22
6.1 Coordenador do curso .......................................................................................... 22
6.2 Núcleo Docente Estruturante – NDE...................................................................... 22
6.3 Corpo docente ...................................................................................................... 23
7 ESTRUTURA CURRICULAR .............................................................................................................................24
7.1 Eixos temáticos ou núcleos ................................................................................... 24
7.1.1 Eixo de formação básica .............................................................................. 24
7.1.2 Eixo de formação teórico-prático................................................................. 25
7.1.3 Eixo de formação profissional ..................................................................... 25
7.2 Matriz curricular ................................................................................................... 27
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7.3 Indicadores fixos .................................................................................................. 29
7.4 Representação gráfica do perfil de formação ........................................................ 29
7.5 Componentes curriculares .................................................................................... 31
8 METODOLOGIA ............................................................................................................................................65
9 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO APLICADAS AO ENSINO E À APRENDIZAGEM ...............66
10 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM .......................................67
11 ATIVIDADES ACADÊMICAS ARTICULADAS À FORMAÇÃO ...........................................................................69
11.1 Atividades complementares ........................................................................... 69
11.2 Atividades pertinentes à legislação referente à formação cidadã .................... 71
12 APOIO AO DISCENTE ..................................................................................................................................71
12.1 Nivelamento .................................................................................................. 72
12.2 Recuperação .................................................................................................. 73
12.3 Atividades práticas supervisionadas ............................................................... 73
12.4 Apoio psicológico e psicopedagógico .............................................................. 74
12.5 Ações de inclusão ........................................................................................... 74
12.6 Monitoria ....................................................................................................... 75
13 AÇÕES ACADÊMICO-ADMINISTRATIVAS ....................................................................................................76
13.1 Autoavaliação institucional ............................................................................ 76
13.2 Autoavaliação do curso .................................................................................. 76
14 FORMAS DE ACESSO AO CURSO ................................................................................................................77
15 INSTALAÇÕES FÍSICAS ................................................................................................................................77
15.1 Laboratórios, equipamentos de informática e softwares de aplicação ............. 78
APÊNDICES ......................................................................................................................................................79
APÊNDICE A - Núcleo docente estruturante: Composição e portaria de nomeação ....... 79
APÊNDICE B - Regulamento do programa de monitoria ................................................ 80
APÊNDICE D - Regulamento das atividades práticas supervisionadas ........................... 99
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1. DESCRITORES DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DA QUALIDADE
Denominação do Curso Tecnologia em Gestão da Produção Industrial
Modalidade Superior de Tecnologia – Presencial
Regime Semestral
Carga horária do curso (DCN) 2.400 horas
Carga horária do curso (PPC) 2.400 horas
Processo Seletivo Anual
Número de vagas/ano 60
Turno de funcionamento Noturno
Tempo de Integralização Mínimo de 6 (seis) semestres Máximo de 12 (doze) semestres
Última mudança curricular 2014
Coordenador do Curso Prof. Me. Mario Viana Paredes Filho
Formação do Coordenador Mestre Profissional em Sistemas de Produção na Agropecuária
Graduação do Coordenador Engenharia Mecânica
Regime de trabalho do Coordenador (na Universidade)
Integral
Tempo dedicado à Coordenação 20 horas semanais
Autorização Resolução Consuni 36/2006, de 30 de novembro de 2006
Reconhecimento
Portaria MEC/SERES n. 405 de 22/7/2014 DOU 24/7/2014 Renovação Portaria MEC/ SERES n. 1.096, de 24/12/2015, DOU 30/12/2015, Seção 1, p. 75-79.
Diretrizes Curriculares Nacionais Resolução CNE/CP n. 3, de 18 de dezembro de 2002
2 A UNIVÁS
2.1 Identificação da instituição mantenedora (FUVS)
A Fundação de Ensino Superior do Vale do Sapucaí (Fuvs) é uma instituição privada,
beneficente de assistência social, que tem como finalidade principal manter a Universidade
do Vale do Sapucaí (Univás). É administrada por um Conselho Diretor, composto por três
membros efetivos e três suplentes, escolhidos pelo Governador do Estado. São também
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órgãos e funções administrativos e deliberativos da Fuvs: a Assembleia Geral, o Conselho
Diretor, o Presidente e o Conselho Fiscal.
2.2 Identificação da instituição mantida
A Univás é uma universidade de ensino superior mantida pela Fuvs, com personalidade
jurídica própria, sem fins lucrativos, com sede e foro na cidade de Pouso Alegre - MG, sendo
administrativa e financeiramente autônoma.
A Univás é composta por duas unidades acadêmicas e pelo Hospital das Clínicas Samuel
Libânio (HCSL), hospital universitário. Atende cerca de 4.000 alunos, distribuídos em cursos de
graduação e de pós-graduação (doutorado, mestrado acadêmico, mestrado profissional e lato
sensu). Para fornecer suporte aos acadêmicos, a Univás disponibiliza duas bibliotecas com
cerca de 140.000 títulos, assinatura franqueada aos corpos discente, docente e técnico-
administrativo dos principais periódicos científicos nacionais e internacionais online,
laboratórios de informática com acesso à internet e laboratórios dedicados às especificidades
de cada curso.
2.2.1 Breve histórico
A criação da Univás está ligada ao processo de descentralização do ensino superior,
empreendido na década de 1960, pelo Governo Federal. A política educacional do período
previa a criação de novos polos universitários pelo interior do país, com o intuito de promover
o desenvolvimento regional e a descentralização dos centros de ensino superior da época. Em
atendimento a esta diretriz, cria-se, via Lei Estadual n. 3.227, de 25 de novembro de 1964, a
Fuvs, com a incumbência de criar e gerir os futuros cursos de formação superior na cidade de
Pouso Alegre - MG.
Em 1968, a Fuvs recebe a autorização para a criação da Faculdade de Ciências Médicas
Dr. José Antônio Garcia Coutinho (Facimpa). O primeiro curso criado e mantido pela Fuvs foi
o de Medicina, que iniciou suas atividades no ano de 1969. Em 21 de janeiro de 1975, o
Governador de Minas Gerais, Rondon Pacheco, assina a escritura de doação do HCSL à Fuvs.
O objetivo desta doação foi torná-lo hospital-escola da faculdade, indispensável no apoio ao
ensino. Juntamente com a Univás, o hospital-escola cresceu e ampliou sua área de atuação e
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especialidades. Hoje, o HCSL é classificado como Hospital geral de ensino, certificado pelo
Ministério da Educação e pelo Ministério da Saúde, conforme Portaria Interministerial n.
1.014, de 23 de maio de 2012, com níveis de complexidade secundária e terciária.
Seguindo sua vocação de indutora do desenvolvimento social e de atendimento das
necessidades de formação profissional da região Sul Mineira, a Fuvs cria no ano de 1972, a
Faculdade de Filosofia Ciências e Letras Eugênio Pacelli (Fafiep), conforme Decreto n. 70.594,
estabelecendo os cursos de Pedagogia, História, Letras e Ciências Biológicas. Esta ampliação
dos cursos oferecidos visava a atender à demanda local por estas especialidades profissionais.
Em atendimento à demanda gerada pelos novos cursos, a Fuvs adquire, no ano de
1981, novo prédio, com área construída de 6.000 m2 e área total de 70.000 m2, para onde
estes cursos são transferidos. Nesta unidade, passa a funcionar a pré-escola Tia Geraldina, que
mais tarde viria a se tornar o Colégio João Paulo II, transferido para sede própria no ano de
1989, e passa a atender à demanda regional para o ensino profissionalizante, fundamental e
médio. Além da aquisição da nova unidade, a Fuvs conclui no mesmo ano, a ampliação do
HCSL, inaugurando novo bloco com cinco andares, em uma área construída de 6.226,50 m2. A
construção do novo bloco eleva a área total construída do HCSL para 11.000 m2,
transformando o hospital-escola em um dos maiores do Estado de Minas Gerais.
Seguindo sua trajetória de atendimento à população regional, a Univás amplia, na
década de 1990, a sua oferta de formação profissional de alta qualidade e complexidade,
implantando os cursos de Enfermagem, Psicologia, Matemática, e Educação Física. Nesta
mesma década, devido ao aumento de sua capacidade de atendimento à sociedade sul-
mineira, a Fuvs submete ao Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais pedido de
autorização para transformar a Facimpa e a Fafiep em Universidade. Em 8 de outubro de 1999,
é assinado o Decreto n. 40.627, criando a Universidade de Pouso Alegre (Unipa).
Devido ao seu caráter regional de prestação de serviços, a recém-criada Unipa tem seu
nome equacionado para Univás (Decreto n. 42.213 de 21/12/2001), de forma a refletir, com
maior desenvoltura, sua vocação plural de atendimento à sociedade, para além das fronteiras
físicas de uma só localidade.
Nesta década, novos cursos são ofertados à comunidade: Administração de Empresas
(Gestão Hospitalar, Comércio Exterior, Gestão de Negócios), Ciências Contábeis, Publicidade
e Propaganda, Educação Física (Bacharelado), Engenharia da Produção, Farmácia, Fisioterapia,
Sistema de Informação, Superior de Tecnologia em Gestão da Produção Industrial, Superior
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de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos e Turismo, completando assim o leque de
possibilidades de formação no nível de graduação.
Reiterando o seu princípio norteador de produtora de conhecimento de qualidade e
inovador, a Univás implanta, na década de 2000, novos programas de pós-graduação em nível
lato sensu e stricto sensu, dentre eles o Mestrado em Ciências da Linguagem que, em 2013,
recebe a autorização para a criação do Doutorado em Ciências da linguagem, com nota 4
(quatro) na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), passando
a ser denominado Programa de Pós-Graduação em Ciências da Linguagem.
Nesta década, foram ofertados ainda, outros cursos de pós-graduação stricto sensu,
na modalidade interinstitucional (Cirurgia Plástica Reparadora em parceria com a
Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), de forma a atender às demandas locais por
qualificação, tanto do corpo docente como da comunidade regional. Em 2008, foi aprovado o
primeiro Doutorado Interinstitucional (Dinter), também no âmbito do projeto de atendimento
de turma especial do Programa de Pós-Graduação em Cirurgia Plástica da Unifesp. Estes
cursos, após atenderem a demanda específica, não foram continuados. Entretanto,
forneceram as bases necessárias para o estabelecimento de uma cultura voltada para os
programas de pós-graduação.
Essa experiência em gestão de programas de pós-graduação possibilitou, em 2012, a
criação do Mestrado em Educação (Acadêmico) e do Mestrado em Ciências Aplicadas à Saúde
(Profissional), ampliando assim a oferta de formação em nível de pós-graduação.
2.2.2 Missão, visão e valores
Nome: Universidade do Vale do Sapucaí
Base Legal: Decretos 40.627, de 8/10/1999 e 42.213, de 21/12/2001
Endereço: Av. Prefeito Tuany Toledo, 470 – Bairro Fátima – Pouso Alegre, MG
Recredenciamento: Portaria MEC n. 1.139 de 12/09/2012
1) Missão: contribuir para a formação de indivíduos éticos, socialmente responsáveis
e competentes, que possam ser elementos de transformação social na construção de um
mundo sempre mais justo, livre e democrático;
2) Visão: ser uma organização que se destaque pelas suas ações em prol da vida, do
ser humano e de uma sociedade fundada em valores éticos. A Univás se projeta no futuro na
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busca de uma identidade que marcará sua trajetória. Caminho que deve ser pautado por
princípios éticos de conduta e compromisso com o desenvolvimento do país;
3) Valores: os principais valores da Univás são:
a) promover o ser humano, enquanto artífice da sociedade;
b) valorizar todos os segmentos universitários, respeitando a individualidade e
investindo na sua capacitação e qualificação;
c) estimular a gestão democrática e assegurar o funcionamento de órgãos colegiados
deliberativos, dos quais participem segmentos da comunidade acadêmica;
d) assegurar a ética nas relações entre os segmentos universitários;
e) estimular a prestação de serviços especializados à comunidade, estabelecendo com
esta uma relação de reciprocidade;
f) promover a disseminação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos,
comunicando o saber por intermédio das atividades de ensino, pesquisa e extensão;
g) otimizar a utilização dos recursos materiais, tecnológicos, financeiros e humanos
disponíveis; e
h) flexibilizar os métodos e critérios, com vista às diferenças individuais dos alunos e
às peculiaridades da região.
2.2.3 Objetivos institucionais
No exercício de sua autonomia, de acordo com os princípios legais e com o princípio
da indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão, a Univás tem como principais objetivos:
1) cumprir função humanística, contribuindo para o processo de consolidação da
cidadania brasileira, mediante a primazia da pessoa humana sobre a matéria; primazia do bem
comum sobre o bem individual; primazia da justiça e da fraternidade no relacionamento entre
as pessoas e da correlação dos direitos e deveres de cada um;
2) cumprir função cultural, estimulando as diversas produções culturais,
principalmente as regionais, promovendo a divulgação de conhecimentos culturais, científicos
e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber por meio do
ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação;
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3) cumprir função social, atendendo permanentemente a comunidade por meio de
projetos e ações integradas, estimulando propostas junto aos diversos setores da sociedade
em todos os campos e níveis do saber;
4) cumprir função formadora e transformadora, investindo no aluno, para formar
cidadãos competentes, socialmente responsáveis e empreendedores nas diversas áreas do
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no
desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua;
5) cumprir função renovadora, buscando o ajuste contínuo às mudanças por que
passa a sociedade, criando e reformulando cursos, adotando a flexibilidade como
característica de métodos, critérios e currículos;
6) cumprir função científica, incentivando o trabalho de pesquisa e a investigação,
desenvolvendo o entendimento do homem e do meio em que vive e mantendo a possibilidade
de expressão de diferentes linhas de pensamento;
7) cumprir função administrativa buscando a viabilidade financeira das atividades
exercidas, aumentando a produtividade e a competitividade com redução de custos e sem
prejuízo do nível de qualidade; e
8) cumprir função empreendedora, valorizando o corpo discente como polo
convergente das atividades da Univás; valorizando o corpo técnico-administrativo como apoio
imprescindível; valorizando o corpo docente como agente fundamental no desenvolvimento
das ações que propiciem o alcance dos objetivos da Univás.
2.2.4 Políticas institucionais de ensino, pesquisa e extensão
2.2.4.1 Políticas de ensino
O ensino na Univás realiza-se por meio dos cursos alocados nas Unidades Acadêmicas,
cujas modalidades são as seguintes:
1) sequenciais, por campos de saber, de diferentes níveis e abrangências, abertos a
candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos pela Univás;
2) de graduação, abertos a candidatos que tenham concluído o ensino médio ou
equivalente e tenham sido classificados em processo seletivo e ainda portadores de diplomas
de ensino superior;
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3) de pós-graduação, compreendendo programas de Mestrado e Doutorado, cursos
de Especialização e Aperfeiçoamento e outros, abertos a candidatos diplomados em cursos de
graduação e que atendam às exigências prescritas para cada curso; e
4) de extensão, abertos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos em
cada caso.
Os princípios que orientam as ações de ensino e que definem a política de ensino da
Univás são:
1) flexibilidade relativa na organização do currículo;
2) caracterização da formação acadêmica e profissional, de acordo com a inserção
local, regional e nacional da Univás;
3) liberdade na definição do perfil profissional do egresso;
4) compreensão da necessidade da formação acadêmica continuada;
5) desenvolvimento da capacidade intelectual e profissional, autônoma e
permanente do discente;
6) duração do curso compatível com a necessidade média de formação acadêmica e
com a redução dos índices de evasão;
7) orientação para a transversalidade curricular, tais como saúde, ética,
responsabilidade social, cidadania, e outros;
8) formação de profissional generalista, no intuito de antecipar transformações
sociais;
9) inclusão de outras experiências de ensino-aprendizagem baseadas em princípios
de sintonia e sinergia com a realidade local, regional, nacional e internacional advindas de
movimentos de pesquisa que aproximem a comunidade interna das necessidades atuais
emergentes das novas populações e culturas; e
10) valorização do conhecimento inter e multidisciplinar.
2.2.4.2 Políticas de pesquisa
Tendo como foco a produção do conhecimento, a Univás vem instituindo condições
para que a pesquisa científica possa ganhar vigor e realizar-se com rigor e responsabilidade.
Nesse sentido, são desenvolvidas ações tanto na graduação como na pós-graduação, em lato
e stricto sensu. Nos últimos anos, a pesquisa se estruturou internamente e estabeleceu
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relações externas significativas para atingir esse objetivo, com resultados visíveis e com
tendências a se multiplicarem nos próximos anos.
Diante disso, foi implementada uma política geral de trabalho que leva em
consideração as seguintes ações constantes:
1) priorizar, por meio da Coordenadoria de Pesquisa, a adoção de uma política de
organização e divulgação dos mecanismos institucionais de apoio à pesquisa científica, bem
como a formação de uma cultura de institucionalização da pesquisa na Univás;
2) estimular a divulgação das pesquisas realizadas na Univás em âmbitos interno e
externo; nesta direção também se pretende incentivar a participação de alunos e professores
no desenvolvimento da pesquisa na Univás;
3) tornar a Univás mais competitiva em termos de pesquisa, participando dos
programas de agências de fomento e buscando a captação de recursos externos;
4) aperfeiçoar a infraestrutura de laboratório de pesquisa existente na Univás;
5) estimular o empreendedorismo das pesquisas na Univás, possibilitando a criação
de infraestrutura para aumentar a capacidade de implantação, sobrevivência e de
competitividade dos projetos; e
6) manter articulação com o Comitê de Ética em Pesquisa – CEP e Comissão de Ética
em Pesquisa Animal – CEUA, no sentido de garantir suporte ético às pesquisas realizadas pelo
corpo docente e discente.
2.2.4.3 Políticas de extensão
O conceito assumido pelo Fórum Nacional de Pró-Reitores de Extensão das
Universidades Públicas Brasileiras (FNE) entende a extensão como o processo educativo,
cultural e científico que articula o ensino e a pesquisa de forma indissociável e viabiliza a
relação transformadora entre universidade e sociedade. Tendo como horizonte essa
concepção, a Univás compromete-se em formar profissionais com alto compromisso ético,
com respeito ao meio ambiente e com forte consciência social.
Um dos pilares das ações que viabilizam a extensão como momento da prática
profissional, da consciência social e do compromisso político, é a participação do aluno em
atividades complementares ou atividades acadêmico-científico-culturais, que deve ser
obrigatória para todos os cursos, desde o primeiro semestre, se possível, e estar integrada a
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programas decorrentes das Unidades Acadêmicas e à temática curricular, sendo computada
para a integralização do currículo dos discentes, além de desenvolver a capacidade de
autonomia do aluno para sua carreira futura.
Sendo assim, a Univás assume a extensão como uma das dimensões da vida
acadêmica, como uma forma de vivenciar o processo ensino-aprendizagem além dos limites
da sala de aula, articulando-se às diversas organizações da sociedade, numa enriquecedora
troca de conhecimentos e experiências que favorece a visão integrada do social.
A inter-relação universidade-comunidade deve ser assegurada aos docentes e
discentes, como um princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa, extensão,
tornando-se processo interdisciplinar, educativo, cultural, científico, político, que promove a
interação transformadora entre a Univás e sociedade, por ser a mola propulsora para o avanço
tecnológico e de conhecimento do país.
As ações de extensão na Univás, desenvolvidas como processo educativo, visam,
sobretudo, colaborar como parte indissociável na formação de profissionais éticos que
possam contribuir na elevação das condições de vida da comunidade local e para o progresso
e desenvolvimento regional.
Essas ações se consubstanciam em forma de programas, projetos, cursos de extensão,
eventos, prestação de serviço, produções e produtos acadêmicos.
Assim, para cumprimento dos propósitos e missão, a Univás segue os seguintes
princípios gerais:
1) a ciência, a arte e a tecnologia devem alicerçar-se nas prioridades do local, da
região, do país;
2) a Univás não pode se imaginar proprietária de um saber pronto e acabado, que
vai ser oferecido à sociedade, mas, ao contrário, exatamente porque participa dessa
sociedade, a Univás deve estar sensível a seus problemas e apelos, quer através dos grupos
sociais com os quais interage, quer através das questões que surgem de suas atividades
próprias de ensino, pesquisa e extensão;
3) a Univás deve estar atenta aos movimentos sociais, priorizando ações que visem
à superação das atuais condições de desigualdade e exclusão existentes no Brasil;
4) a ação cidadã da Univás não pode prescindir da efetiva difusão dos saberes nela
produzidos, de tal forma que as populações cujos problemas tornam-se objeto da pesquisa
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acadêmica sejam também consideradas sujeito desse conhecimento, tendo, portanto, pleno
direito de acesso às informações resultantes dessas pesquisas;
5) a prestação de serviços deve ser produto de interesse acadêmico, científico,
filosófico, tecnológico e artístico do ensino, pesquisa e extensão, devendo ser encarada como
um trabalho social, ou seja, como ação deliberada que se constitui a partir da realidade e sobre
a realidade objetiva, produzindo conhecimentos que visem à transformação social; e
6) a atuação junto ao sistema de ensino público deve constituir-se em uma das
diretrizes prioritárias para o fortalecimento da educação básica através de contribuições
técnico-científicas e colaboração na construção e difusão dos valores da cidadania.
3 O Curso
3.1 Contexto educacional: a região de inserção do curso e seus aspectos econômicos,
sociais, demográficos e educacionais
Com um campo de atuação que se estende por todo o Vale do Sapucaí, a Univás está
inserida no município de Pouso Alegre. De acordo com o Censo 2010, Pouso Alegre foi a cidade
média que mais cresceu nos últimos dez anos, no Sul de Minas. Apresentou o índice de
crescimento de 22,3% e está em segundo lugar no número de habitantes, com
aproximadamente 140.000 moradores.
Situada no centro da mesorregião sul de Minas Gerais, Pouso Alegre situa-se numa
área estratégica e de acesso aos três maiores centros de produção e consumo do País, pois
está a 200 km de São Paulo, a 385 km de Belo Horizonte e a 390 km do Rio de Janeiro. Esta
posição é privilegiada, por estar ligada à BR 459 e à BR 381, pela circulação de mercadorias e
por ser o corredor do transporte de 20% da produção industrial de Minas Gerais e São Paulo.
A economia da cidade é de base principalmente agropecuária e industrial. Além de ser
importante polo exportador de produtos alimentícios, Pouso Alegre congrega mais de 4.000
empresas, entre as quais se destacam: Cimed Indústria de Medicamentos, Flamma
Automotiva, Adient, Unilever Bestfoods Brasil, Laboratório Sanobiol, Sobral Invicta, União
Química Farmacêutica e Xuzhou Construction Machinery Group (XCMG). A cidade também
conta com alguns centros de distribuição de produtos, como os das empresas Unilever
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(alimentos e higiene), Cremer (higiene e saúde), DPK (peças automobilísticas) e de redes
supermercadistas.
A cidade é também um dos principais polos de serviços do sul de Minas Gerais,
principalmente na área da Saúde, contando com o HCSL e uma extensa rede hospitalar e
centros de diagnóstico que atendem a mais de 50 municípios de toda a região.
Na área de educação, a cidade conta com um Instituto Federal, 15 escolas estaduais,
47 particulares e 30 municipais, além de seis instituições de ensino superior em modalidade
presencial (e-MEC, 2016), a maior das quais é a Univás, sendo a única Universidade da
Microrregião de Pouso Alegre/MG. Neste aspecto, a Univás é a principal formadora de
recursos humanos da região.
Como maior e principal instituição de ensino superior do Vale do Sapucaí, a Univás
representa a conquista social da região no que concerne à formação da cidadania. Como
universidade regional, seu objetivo precípuo é o de que cada jovem que a integra se forme no
próprio meio onde vive, e que se transforme em uma fonte de energia para as transformações
históricas. Transformações que requerem, como indispensável, a integração entre a Univás e
a comunidade, que se estabelece como um dos princípios diretores da política pedagógica da
Univás.
O curso de Tecnologia em Gestão da Produção Industrial oferece componentes
curriculares de forma a capacitar o profissional para que venha atender à demanda citada. O
curso atende tanto ao profissional do setor manufatureiro e/ou de serviços, quanto aos alunos
egressos do ensino médio e técnico. O curso obedece ao Projeto Pedagógico de Curso (PPC)
que, por sua vez, está ancorado nas políticas institucionais, mantendo plena articulação com
o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI).
O Decreto n. 5.773, de 9 de maio de 2006, dispõe sobre o exercício das funções de
regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação superior e cursos superiores de
graduação e sequenciais no sistema federal de ensino, mais precisamente o Artigo 42, que
regulamenta sobre o reconhecimento e a renovação de reconhecimento de cursos superiores
de tecnologia, que terão por base o Catálogo Nacional publicado pela Secretaria de Educação
Profissional e Tecnológica e o Artigo 43 que define que a inclusão no catálogo de denominação
de curso superior de tecnologia com o respectivo perfil profissional dar-se-á pela Secretaria
de Educação Profissional e Tecnológica, de ofício ou a requerimento da instituição.
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Foram realizadas algumas alterações no PPC desde a sua criação, em relação à matriz
curricular, para além de um melhor desenvolvimento e aproveitamento do aluno, atender às
características regionais. Desde o primeiro PPC, de 2008, o Curso de Tecnologia em Gestão da
Produção Industrial da Univás conta com a participação ativa do Núcleo Docente Estruturante
(NDE) e do Colegiado do Curso, sendo constantemente atualizado por meio de pesquisas e
discussões que envolvem dados, tanto acadêmicos como de mercado.
A Univás, segundo o plano de metas de seu PDI (2014-2018), tem procurado
acompanhar as tendências (vetores de progresso) no campo da educação, em especial no que
concerne ao crescente emprego das tecnologias da informação e comunicação. A instituição
faz isso pelo reconhecimento de que essas tecnologias propiciam inúmeras oportunidades de
práticas educativas, atualizando os modos de ensino e aprendizagem, articulando melhor o
trabalho do professor com seus alunos, além de renovar as atividades integradas de pesquisa
e extensão no meio acadêmico.
Atualmente, os Cursos Superiores de Tecnologia vêm aumentando sua demanda, por
permitir que o profissional formado nesta modalidade de ensino, conquiste mais rapidamente
uma colocação no mercado de trabalho. A educação profissional de nível tecnológico,
integrada às diferentes formas de educação, ao trabalho, à ciência e à tecnologia, objetiva
garantir aos cidadãos o direito à aquisição de competências profissionais que os tornem aptos
para a inserção em setores profissionais nos quais haja utilização de tecnologias.
3.2 Histórico do curso
O Curso Superior de Tecnologia da Univás enquadra-se na denominação de Curso
Superior de Tecnologia em Gestão da Produção Industrial seguindo as diretrizes do Catálogo
Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia (baseado na Resolução CNE/CP n. 3, de 18 de
dezembro de 2002) dentro da grande área “Controle e Processos Industriais”, com carga
horária mínima exigida de 2.400h. Iniciou-se sua primeira turma em 2008, na Unidade Fátima,
Pouso Alegre/MG com o intuito de atender à demanda crescente do parque industrial
regional, bem como nacional, relacionado a bens e serviços.
As diretrizes curriculares dos cursos de tecnologia, conforme Resolução CNE/CP n°. 3,
de 18 de dezembro de 2002, definem que a organização curricular dos cursos superiores de
tecnologia deverá contemplar o desenvolvimento de competências profissionais,
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16
tecnológicas, gerais e específicas, e será formulada em consonância com o perfil profissional
sólido do concluinte do curso, definindo a identidade do mesmo e caracterizando o
compromisso ético da instituição com os seus alunos e a sociedade, incluindo os fundamentos
científicos e humanísticos necessários ao desempenho profissional do graduado em
tecnologia.
O Curso de Tecnologia em Gestão da Produção Industrial da Univás está na Modalidade
de Graduação Tecnológica, de curta duração, sendo ministrado em três anos, com
Reconhecimento do MEC (Portaria MEC/SERES n. 405 de 22/7/2014 DOU 24/7/2014), onde
obteve, na última avaliação in-loco do MEC, em 2010, nota 4 (quatro) de padrão de excelência,
e em 2011 e 2014, no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE), obteve nota
3 (três), mostrando a verdadeira qualidade que este curso apresenta, além de professores
com sólida formação e titulação, comprometidos para a melhoria contínua do curso. Em 2014,
o curso contou com 120 alunos regularmente matriculados, distribuídos em 3 (três) turmas, e
teve sua 5º (quinta) turma de formandos.
A partir de outubro de 2013, foram introduzidos na matriz curricular de 2014 alguns
componentes curriculares na modalidade semipresencial, conforme licença constante na
Portaria do MEC nº. 4059 de 10 de dezembro de 2004. Os conteúdos propostos nesta
modalidade foram: Metodologia do Trabalho Científico; Leitura e Produção de Textos (2º
período); Introdução à Pesquisa; Elementos da Estatística (3º período); Economia;
Empreendedorismo (4º período); Psicologia Social; Sociedade e Modernidade (5º período). A
inserção destes Componentes Curriculares, na modalidade semipresencial, foi devido a um
estudo que considerou os seguintes objetivos:
1) assumir o estudante ingressante, normalmente despreparado para o ensino
superior, e iniciá-lo na vida acadêmica fornecendo instrumental teórico-prático para leitura,
disciplina no estudo, produção de textos e realização de pesquisa com autonomia crescente;
2) reforçar e complementar a capacitação tecnoprofissional do estudante, na área
de conhecimento específica do curso, com um conteúdo de formação geral e humanística
voltado para a discussão de temas sociais da atualidade.
O Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Produção Industrial forma o Aluno com
alta capacidade, para atuar como profissional competente nas indústrias, nos setores de
gerenciamento da produção, integrando recursos humanos e recursos técnicos, aplicando
novas tecnologias, procedimentos e rotinas para aumentar e garantir a produtividade, reduzir
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17
os custos de produção e certificar a qualidade final de tudo o que é produzido. Conhece as
particularidades de cada etapa do Processo Produtivo bem como o funcionamento das linhas
de produção.
Este aluno, formado no Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Produção
industrial, pela Univás, apresenta perfil profissional bastante diversificado permitindo-lhe que
conquiste seu espaço no mercado de trabalho, após sua formação, pois demonstra ter
conhecimentos técnicos aplicáveis da sua área de atuação, sabe elaborar projetos e planos de
ação, e tem características de liderança, trabalha em times multifuncionais e acompanha a
evolução do cenário econômico e das tecnologias. Pode atuar em diversas áreas do segmento
industrial e de serviços como consultoria, gestão da produção, pesquisa e desenvolvimento,
manufatura industrial, gerenciamento da manutenção, serviços e outras compatíveis com a
formação obtida no curso. Permite-se ainda que o graduado complemente sua formação em
cursos de pós-graduação lato sensu ou strictro sensu.
Como neste curso e muitos outros, a exigência inicial é que o estudante tenha a
habilidade de compreensão e interpretação de texto, para gerenciar diversas situações
práticas de gerenciamento e principalmente, o raciocínio lógico será de grande relevância,
pelo fato do curso estar relacionado à área de ciência exata.
Liderança e dinamismo são competências que o estudante precisa desenvolver no
decorrer do curso, para que tenha uma boa preparação para o mercado de trabalho e obtenha
crescimento profissional.
Este curso é capaz de atribuir ao Aluno, um perfil profissional capacitado, com
conhecimentos práticos cientificamente embasados, visão sistêmica e humanista, capacidade
empreendedora, ético, inovador e estimulado a buscar a eficiência e a eficácia de sistemas
produtivos.
As características mais importantes para os profissionais que decide seguir carreira
nessa área são: perfil multidisciplinar, sólida base matemática, visão para encarar problemas
de maneira global e busca da qualidade na produção de bens e consumos. A carreira de
Tecnólogo em Gestão da Produção Industrial também requer que o profissional tenha o perfil
voltado para aplicações práticas no gerenciamento de processos e produção.
As inovações e atividades oferecidas aos alunos no decorrer do Curso de Tecnologia
Gestão da Produção Industrial são: Congresso Científico da Produção, Semana da Produção,
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18
Visitas Técnicas, Ciclos de Palestras, Eventos do Conselho Regional de Engenharia Arquitetura
e Agronomia Junior (Crea-Jr.), Cursos de Extensão, Monitoria e Aulas Práticas.
4 OBJETIVOS DO CURSO
Seguindo os princípios estabelecidos na missão da instituição, o curso se propõe a
contribuir com a região na qual se situa, formando indivíduos que tenham à sua frente valores
como ética e responsabilidade social, atuando como agentes de transformação social, ao
mesmo tempo em que articulam conhecimentos dentro da área de formação específica.
Nesse sentido, são objetivos do curso:
4.1 Objetivo(s) geral(is)
O Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Produção Industrial da Univás tem por
objetivo geral capacitar profissionais para o exercício da gestão de sistemas produtivos junto
às organizações dos diferentes setores da economia para incrementar os níveis de qualidade,
produtividade, legitimidade e de competitividade das organizações e do meio.
4.2 Objetivos específicos
O Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Produção Industrial da Univás objetiva:
1) desenvolver competências profissionais tecnológicas, gerais e específicas, para a
gestão de processos e a produção de bens e serviços;
2) incentivar o desenvolvimento da capacidade empreendedora e da compreensão
do processo tecnológico, em suas causas e efeitos;
3) incentivar a produção e a inovação científico-tecnológica, e suas respectivas
aplicações no mundo do trabalho;
4) propiciar a compreensão e a avaliação dos impactos sociais, econômicos e
ambientais resultantes da produção, gestão e incorporação de novas tecnologias;
5) criar condições atitudinais e técnicas para a compreensão, por parte de cada
participante do curso, da importância da visão e do raciocínio estratégico na definição e
implementação dos princípios básicos que fundamentam os sistemas produtivos;
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19
6) possibilitar o conhecimento, a compreensão e as formas de utilização, no dia-a-
dia dos instrumentos e das técnicas modernas de Filosofia, Ética, Administração de Materiais,
Custos Empresariais, Gestão de Sistemas de Informação, nas organizações, contempladas na
grade curricular do curso;
7) criar condições para adoção de uma postura de autocrítica permanente, de modo
que a reciclagem proposta e as novas formas de procedimentos daí decorrentes sejam uma
constante na vida profissional e no ambiente dos empreendimentos;
8) incentivar os participantes do curso para o espírito empreendedor;
9) incentivar os participantes do curso para a elaboração e execução de planos de
desenvolvimento, visando à melhoria da qualidade de vida e à sobrevivência dos sistemas
produtivos;
10) despertar junto aos participantes o papel estratégico da gestão da produção
industrial na definição de projetos empresariais e sociais;
11) incentivar a adoção de novas atitudes e práticas de novos comportamentos que
possibilitem a transferência do aprendizado para o desenvolvimento grupal no âmbito dos
mais diversificados tipos de sistemas produtivos;
12) promover a capacidade de continuar aprendendo e de acompanhar as mudanças
nas condições de trabalho, bem como propiciar o prosseguimento de estudos em cursos de
pós-graduação.
5 PERFIL DO EGRESSO
5.1 Competências e habilidades do egresso
Fundamentada nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN´s) e nas orientações do
Projeto Pedagógico Institucional (PPI), a Univás tem por objetivo formar “indivíduos éticos,
socialmente responsáveis e competentes que possam ser elementos de transformação social
na construção de um mundo sempre mais justo, livre e democrático” tornando-os aptos para
participar do desenvolvimento da sociedade, por meio da pesquisa e da investigação
científica. Por este motivo, o Egresso da Univás, nas diversas áreas de formação, deve ser um
profissional diferenciado no mercado, deve reunir todos os instrumentos de aprendizados e
-
20
apresentar uma considerável base de informação e formação, com capacidade para
desenvolver projetos completos, com consciência e qualidade.
Ao final de sua trajetória acadêmica deve ser um cidadão consciente de seus direitos
e deveres para com a sociedade, pautando-se por atitudes éticas, políticas e humanísticas e
ser capaz de inserir-se no âmbito das mudanças sociais.
A formação acadêmica deve dar-lhe condições para o exercício de uma profissão e
capacidade para identificar problemas relevantes em sua realidade, permitindo-lhe avaliar e
oferecer diferentes posicionamentos frente a essa problemática.
Deve buscar o desenvolvimento da ciência e da tecnologia, além do aperfeiçoamento
cultural permanente e ter condições de realizar conexões entre ensino, pesquisa e extensão
quando estimulado e também por iniciativa própria.
Em consonância às Diretrizes Curriculares dos cursos de Tecnologia, Resolução CNE/CP
n. 3, de 18 de dezembro de 2002, o profissional da área de Gestão de Produção Industrial deve
atuar de forma eficaz nas organizações, buscando o aprimoramento constante dos processos,
produtos e/ou serviços, fazendo uso de ferramentas adequadas às situações.
Dentro do curso, são as seguintes as competências e habilidades do egresso: capaz de
lidar com sistemas integrados de produção de bens e serviços, desde o projeto, instalação,
melhoria e manutenção, privilegiando conhecimentos básicos de Processos, Gestão de
Qualidade, Estratégias e Organizações, Ergonomia e Segurança do Trabalho, Logística e
Tecnologia da Informação. E ainda, este profissional formado é capaz de:
1) Planejar, supervisionar e aplicar processos de produção;
2) Planejar a logística de movimentação do produto na indústria;
3) Avaliar e otimizar fluxos de materiais, layouts e linhas de produção;
4) Supervisionar a seleção e o tratamento das matérias-primas;
5) Controlar a qualidade de processos;
6) Coordenar equipes de trabalho;
7) Especificar técnicas de informação para gestão e controle da manufatura;
8) Vistoriar, realizar perícia, avaliar, emitir laudo e parecer técnico em sua área de
formação;
9) dimensionar e integrar recursos físicos, humanos e financeiros a fim de produzir,
com eficiência e ao menor custo, considerando a possibilidade de melhorias contínuas;
-
21
10) utilizar ferramental matemático e estatístico para modelar sistemas de produção
e auxiliar na tomada de decisões;
11) projetar, implementar e aperfeiçoar sistemas, produtivos, levando em
consideração os limites e as características das comunidades envolvidas;
12) incorporar conceitos e técnicas da qualidade em todo o sistema produtivo, tanto
nos seus aspectos tecnológicos quanto organizacionais, aprimorando produtos e processos,
e produzindo normas e procedimentos de controle e auditoria;
13) prever a evolução dos cenários produtivos, percebendo a interação entre as
organizações e os seus impactos sobre a competitividade;
14) acompanhar os avanços tecnológicos, organizando-os e colocando-os a serviço
da demanda das empresas e da sociedade;
15) compreender a inter-relação dos sistemas de produção com o meio ambiente,
tanto no que se refere à utilização de recursos escassos quanto à disposição final de resíduos
e rejeitos, atentando para a exigência de sustentabilidade;
16) utilizar indicadores de desempenho, sistemas de custeio, bem como avaliar a
viabilidade econômica e financeira de projetos;
17) gerenciar e otimizar o fluxo de informação nas empresas utilizando tecnologias
adequadas, tendo uma visão clara da tecnologia de produção e da tecnologia de informação
vigente;
18) responder à velocidade das transformações, ao acúmulo do conhecimento
disponível através das novas tecnologias e aos desafios do mercado de trabalho,
considerando que o exercício profissional exige flexibilidade, criatividade, autonomia e uma
contínua construção de competências.
5.2 Política institucional de acompanhamento do egresso
A Univás possui egressos atuando nas mais diversas esferas sociais e, por isso, entende
que a relação com seus ex-alunos precisa ser estimulada constantemente, por meio de
acompanhamento, bem como com o oferecimento de oportunidades de formação
continuada. Este acompanhamento permite avaliar os resultados do desempenho da Univás
no processo de formação e na transformação social.
-
22
A Univás entende que é imprescindível manter um adequado relacionamento com
seus egressos, por meio de redes sociais e interatividade virtual, além da aplicação de
questionários, com coleta de informações sobre satisfação com os serviços que lhe foram
proporcionados, empregabilidade e desenvoltura frente às exigências do mercado de
trabalho. Além disto, entende que é importante manter um sistema integrado de avaliação
que abranja todas as dimensões de avaliação do Sinaes. Acima de tudo, considera o egresso
como sujeito fundamental no processo de construção da Univás.
Nesse sentido, mantem uma página específica em sua home page destinada ao
cadastramento e acompanhamento de seus ex-alunos, desenvolvida em plataforma própria
que possibilita além do controle do cadastro, a interação com o envio de e-mails, postagens
de depoimentos, histórias de vida, oportunidades de emprego e de cursos complementares
em nível de especialização e aperfeiçoamento nas mais diversas áreas de formação da Univás,
além de links para publicações de interesse, galeria de fotos, histórico dos cursos e incubadora
de empresas, Incubadora de Empresas do Vale do Sapucaí (INCEVS), que incentiva junto a
alunos e egressos a criação de novos negócios.
6 CORPO DOCENTE
6.1 Coordenador do curso
Nome do Coordenador: Prof. Me. Mario Viana Paredes Filho
Formação Acadêmica: Engenharia Mecânica
Titulação: Mestre Profissional em Sistemas de Produção na Agropecuária
6.2 Núcleo Docente Estruturante – NDE
O Núcleo Docente Estruturante (NDE) é constituído por um mínimo de 5 (cinco)
professores pertencentes ao corpo docente do curso, em regime de trabalho de tempo parcial
ou integral, sendo pelo menos 20% em tempo integral, e do total, 60%, no mínimo com
titulação acadêmica obtida em programa de graduação stricto sensu.
A escolha dos membros do NDE deve recair em professores que exerçam liderança
acadêmica percebida na produção de conhecimentos da área, no desenvolvimento do ensino,
-
23
e em outras dimensões entendidas como importantes pela instituição e que atuem sobre o
desenvolvimento do curso.
O NDE tem atribuições acadêmicas de acompanhamento, atuante no processo de
concepção, consolidação e contínua atualização do PPC.
Os docentes do NDE são indicados pela coordenação do curso, aprovados pela
Diretoria das Unidades Acadêmicas, homologados pela Pró-Reitoria de Graduação (Prograd)
e nomeados pelo Reitor.
A composição do NDE do curso, bem como a portaria de nomeação podem ser
consultadas nos apêndices desse Projeto.
6.3 Corpo docente
Professor Titulação Tempo de
Dedicação
Ana Carolina Sales de Oliveira Mestre Horista
André Luiz Martins de Oliveira Especialista Horista
André Luiz Paiva Pompeu Mestre Parcial
Daniel Pereira Faria Mestre Integral
Debora Rachel Hettwer Massmann Doutor Integral
Dionísio Ailton Pereira Doutor Horista
Eduardo A. Rodrigues Doutor Integral
Flávio Fraga Vilela Especialista Parcial
Francisco Reginaldo da Rosa Mestre Integral
Geovany Rosa Pires Mestre Parcial
Greciely Cristina da Costa Doutor Integral
Guilherme Luiz Ferrigno Pincelli Especialista Integral
Hellen Patricia Morais Fonseca Mestre Parcial
Júlio César Pereira Mestre Parcial
Kleber da Silva Garcia Mestre Parcial
Luciana Pereira Rezende Mestre Parcial
Mario Viana Paredes Filho Mestre Integral
Paula Chiaretti Doutor Integral
Paulo Roberto Maia Mestre Integral
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Ricardo Correa de Almeida Especialista Horista
Roberto Ribeiro Rocha Mestre Parcial
Rodrigo de Lima Nascimento Mestre Integral
William Leonardo Detoni Paiva Especialista Horista
7 ESTRUTURA CURRICULAR
7.1 Eixos temáticos ou núcleos
A organização curricular do Curso de Tecnologia em Gestão da Produção Industrial,
conforme resolução CNE/CP n. 3, de 18 de dezembro de 2002, deve compreender as
competências profissionais tecnológicas, gerais e específicas, incluindo os fundamentos
científicos e humanísticos necessários ao desempenho profissional do graduado em
tecnologia.
Assim, a Matriz Curricular do Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Produção
Industrial, da Univás, foi organizada em três Eixos de Formação, agrupados segundo afinidade
de conteúdos, visando uma lógica gradativa de formação. Os eixos estão relacionados a seguir:
7.1.1 Eixo de formação básica
O Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Produção Industrial, oferecido pela
Univás, apresenta o Eixo de Conteúdo relacionado à Formação Básica com cerca de 32% da
carga horária mínima do curso, distribuídos conforme o quadro apresentado a seguir, sendo
este Eixo o que fundamenta a natureza do conhecimento de Tecnologia.
Este Eixo de Formação permite que o Tecnólogo seja capaz de elaborar um modelo
físico/matemático representativo com a finalidade de antecipar uma estrutura a ser criada ou
de solucionar problemas em uma estrutura já existente.
Esta pode ser a estrutura de um artefato, de um empreendimento ou de serviço, ou
seja, de qualquer produto ou sistema organizacional de produção de bens ou de produção de
serviços.
-
25
COMPONENTES CURRICULARES CARGA HORÁRIA
Empreendedorismo 32
Noções de Direito 32
Elementos de Estatística 32
Economia 32
Psicologia Social 32
Sociedade e Modernidade 32
Introdução à Matemática 80
Gestão da Informação 80
Metrologia 48
Gestão de Marketing e Vendas 32
Ciências dos Materiais 48
Desenho Auxiliado por Computador 64
Física 48
Desenho Técnico 48
Eletricidade e Eletrônica 64
Ergonomia e Segurança do Trabalho 32
Gestão Ambiental / Linguagem Brasileira de Sinais - LIBRAS (Optativa)*
32
Total 768
7.1.2 Eixo de formação teórico-prático
O Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Produção Industrial, oferecido pela
Univás, apresenta o Eixo de Formação Teórico-Prático com cerca de 11% da carga horária
mínima do curso, distribuídos conforme o quadro apresentado a seguir, sendo este Eixo o que
fundamenta conhecimentos humanísticos e de desenvolvimento de competências
relacionadas às práticas de projetos, necessários ao desempenho profissional do graduado em
tecnologia.
COMPONENTES CURRICULARES CARGA HORÁRIA
Leitura e Produção de Texto 32
Metodologia do Trabalho Científico 32
Gestão de Projetos 48
Atividades Complementares 160
TOTAL 272
7.1.3 Eixo de formação profissional
O Eixo de Formação Profissional é o que irá atribuir especificamente a formação do
aluno na área de Tecnologia em questão. Este eixo complementa o percentual total do curso
-
26
e constitui-se em extensões e aprofundamentos dos conteúdos dos dois eixos citados
anteriormente, e também de outros conteúdos destinados a caracterizar cada modalidade.
Na Univás, o percentual destinado a este Eixo de Formação Profissional, do Curso
Superior de Tecnologia em Gestão da Produção industrial é de 57%.
Componentes curriculares Carga horária
Introdução aos cursos Superiores de Tecnologia 32
Administração da Produção e Operações 80
Gestão da Qualidade 80
Probabilidade e Estatística 64
Gestão de Custos 64
Sistemas de Produção 80
Fundamentos de Logística 48
Controle Estatístico do Processo 80
Engenharia Econômica 80
Pesquisa Operacional 64
Manutenção Industrial 80
Racionalização da Produção Industrial 80
Tecnologia de Fabricação Mecânica 80
Automação e Controle 64
Modelagem e Simulação de Sistemas Produtivos 64
Organização do Trabalho na Produção 48
Planejamento Estratégico 32
Projeto de Fabrica e Layout 48
Gestão de Pessoas 32
Gestão de Serviços 32
Metodologia Lean de Produção 80
Projeto do Produto 48
TOTAL 1360
Neste, constituem-se em conhecimentos científicos, tecnológicos e instrumentais
necessários para a definição das modalidades do Curso de Gestão da Produção e devem
garantir o desenvolvimento das competências e habilidades estabelecidas nas diretrizes do
curso.
Este núcleo caracteriza o fundamento da grande área que se encontra o curso, sendo
“Controle de Processos Industriais”, conforme Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de
Tecnologia.
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27
7.2 Matriz curricular
Presencial SP
1º
Pe
río
do
Componentes Curriculares T P AVA APS CH
Elementos de Estatística 32 32
Psicologia Social 32 32
Introdução à Matemática 64 16 80
Introdução aos Cursos Superiores de Tecnologia 32 32
Gestão da Informação 32 32 16 80
Administração da Produção e Operações 64 16 80
Gestão de Marketing e Vendas 32 32
Subtotal 48 368
Presencial SP
2º
Pe
río
do
Componentes Curriculares T P AVA APS CH
Leitura e Produção de Textos 32 32
Metodologia do Trabalho Científico 32 32
Fundamentos de Logística 32 16 48
Gestão de Custos 64 64
Gestão da Qualidade 64 16 80
Gestão de Projetos 32 16 48
Probabilidade e Estatística 32 32 64
Subtotal 48 368
Presencial SP
3º
Pe
río
do
Componentes Curriculares T P AVA APS CH
Noções de Direito 32 32
Sociedade e Modernidade 32 32
Pesquisa Operacional 32 32 64
Metrologia 32 16 48
Controle Estatístico de Processos 64 16 80
Sistemas de Produção 64 16 80
Física 32 16 48
Subtotal 64 384
-
28
Presencial SP 4
º P
erí
od
o
Componentes Curriculares T P AVA APS CH
Economia 32 32
Empreendedorismo 32 32
Gestão Ambiental / Língua Brasileira de Sinais-LIBRAS*
32 32
Ergonomia e Segurança do Trabalho 32 32
Racionalização da Produção Industrial 64 16 80
Desenho Técnico 32 16 48
Engenharia Econômica 64 16 80
Gestão de Pessoas 32 32
Subtotal 48 368
Presencial SP
5º
Pe
río
do
Componentes Curriculares T P AVA APS CH
Modelagem e Simulação de Sistemas Produtivos 32 32 64
Organização do Trabalho na Produção 32 16 48
Desenho Auxiliado pelo Computador 64 64
Planejamento Estratégico 32 32
Ciências dos Materiais 32 16 48
Projeto de Fábrica e Layout 32 16 48
Eletricidade e Eletrônica 64 64
Subtotal 48 368
Presencial SP
6º
Pe
río
do
Componentes Curriculares T P AVA APS CH
Metodologia Lean de Produção 64 16 80
Tecnologia de Fabricação Mecânica 64 16 80
Manutenção Industrial 64 16 80
Automação e Controle 64 64
Gestão de Serviços 32 32
Projeto do Produto 32 16 48
Subtotal 64 384
Atividades Complementares 160
Carga Horária Total do Curso 2400
Observação: *Os componentes curriculares “Gestão Ambiental” e “Língua Brasileira de Sinais”, do 4º (quarto) período, são optativos (Decreto n. 5.626, de 22 de dezembro de 2005), devendo o aluno obrigatoriamente escolher entre um deles. É oferecido apenas aquele que obtém a maior porcentagem (50% + 1) de votação entre alunos, em consulta realizada antes do final do semestre letivo anterior ao de oferecimento.
-
29
LEGENDA:
T: Carga Horária Teórica AVA: Ambiente Virtual de Aprendizagem CH: Carga Horária Total
P: Carga Horária Prática APS: Atividade Prática Supervisionada
7.3 Indicadores fixos
Estrutura Curricular
Descrição Horas Observação
Componentes Curriculares 2.240 2.688 aulas de 50 minutos
Atividades Complementares 160
TOTAL GERAL 2400
7.4 Representação gráfica do perfil de formação
1º Período 2º Período 3º Período 4º Período 5º Período 6º Período
Elementos de
Estatística
Leitura e
Produção de
Textos
Noções de
Direito Economia
Modelagem e
Simulação de
Sistemas
Produtivos
Metodologia Lean
de Produção
Psicologia Social
Metodologia do
Trabalho
Científico
Sociedade e
Modernidade Empreendedorismo
Organização do
Trabalho na
Produção
Tecnologia de
Fabricação
Mecânica
Introdução à
Matemática
Fundamentos
de Logística
Pesquisa
Operacional
Gestão Ambiental /
Língua Brasileira de
Sinais*
Desenho
Auxiliado por
Computador
Manutenção
Industrial
Introdução aos
cursos Superiores
de Tecnologia
Gestão de
Custos Metrologia
Ergonomia e
Segurança do
Trabalho
Planejamento
Estratégico
Automação e
Controle
-
30
Gestão da
Informação
Gestão da
Qualidade
Controle
Estatístico do
Processo
Racionalização da
Produção Industrial
Ciência dos
Materiais
Gestão de
Serviços
Administração da
Produção e
Operações
Gestão de
Projetos
Sistemas de
Produção Desenho Técnico
Projeto de
Fábrica e Layout
Projeto do
Produto
Gestão de
Marketing e
Vendas
Probabilidade e
Estatística Física
Engenharia
Econômica
Eletricidade e
Eletrônica
Atividades
Complementares
Gestão de Pessoas
Figura 1 – Distribuição da carga horária do curso conforme eixos de formação
Legenda:
Eixo de Formação Básica = 32% Eixo de Formação Teórico-Prático = 11% Eixo de Formação Profissional = 57%
32%
11%
57%
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL - GPI
PERFIL PROFISSIONAL DE FORMAÇÃO
EIXO DE FORMAÇÃO BÁSICA EIXO DE FORMAÇÃO TEÓRICO - PRÁTICO EIXO DE FORMAÇÃO PROFISISONAL
-
31
7.5 Componentes curriculares
Componente curricular: Elementos de Estatística Período: 1º Carga Horária: 32h Ementa: Conceitos básicos da Estatística Descritiva. Análise de probabilidade. Distribuições de frequência. Medidas de tendência central, dispersão e variabilidade. Teoria das amostragens. Conteúdo: Método estatístico e fases do método estatístico. Séries estatísticas. Medidas de tendência central. Medidas de dispersão ou variabilidade. População e amostra. Espaço amostral e Técnicas de amostragem. Organização de dados em distribuições de frequência. Representações gráficas. Bibliografia Básica: COSTA NETO, P. L. O. Estatística. 2. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2007. CRESPO, A. A. Estatística fácil. 15a ed. São Paulo: Saraiva, 2009. MOORE, D. A estatística básica e sua prática. Rio de Janeiro: LTC, 2005. Bibliografia Complementar: FONSECA, J. S. Curso de Estatística. São Paulo: Atlas, 2008. LEVINE, D. M.; Berenson, M. L.; Stephan, D. Estatística: teoria e aplicações. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 2008. MARTINS, G. A. Princípios de estatística. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 1990. MORETTIN, L. G. Estatística Básica: Probabilidade. 7. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 1999. (v. 1). SPIEGEL, Murray R.; SCHILLER, John; SRINIVASAN, R. Alu. Probabilidade e Estatística. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2008.
Componente curricular: Psicologia Social Período: 1º Carga Horária: 32h Ementa: Psicologia social: objetos, relevância e aplicabilidades. Indivíduo, grupo e sociedade. Identidade e subjetividade individual e social. Relações sociais. Construção psicossocial dos indivíduos. Temas de abordagem psicossocial. Conteúdo: O paradigma da Psicologia Social. O indivíduo e a sociedade em diferentes contextos. Aspectos psicossociais no desenvolvimento das relações humanas. Estrutura e dinâmica da vida cotidiana. Processos de constituição da subjetividade. Individuação, sujeito e identidade. Características da subjetividade contemporânea. Implicações nos fenômenos psicossociais do cotidiano. Problemas de
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relações sociais. A produção cotidiana da violência. Invisibilidade e a exclusão social. Questões de gênero, etnia e inclusão do cidadão. Bibliografia Básica: BOCK, A. M. B.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M. L. T. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2010. DAVIDOFF, L. L. Introdução à Psicologia. São Paulo, Makron Books, 2009. JACQUES, Maria da Graça Corrêa; STREY, Marlene Neves; BERNARDES, Maria Guazzelli et al. Psicologia social contemporânea : livro-texto. 4.ed. Petrópolis: Vozes, 2000. 262p. (Psicologia Social) Bibliografia Complementar: D’ANDREA, F. F. Desenvolvimento da personalidade: Enfoque psicodinâmico. 15. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006. KAHHALE, E. M. P. A diversidade da Psicologia: uma construção teórica. São Paulo: Cortez, 2011. KRECH, D.; CRUTCHFIELD, R. Elementos de Psicologia. 4. ed. São Paulo: Pioneira, 1974. STREY, M. N. et al. Psicologia Social contemporânea. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000. WEITEN, W. Introdução à Psicologia: temas e variações. São Paulo: Pioneira, 2002.
Componente curricular: Introdução à Matemática Período: 1º Carga Horária: 80h Ementa: Revisão dos conceitos básicos de Matemática. Funções reais de variável real. Funções elementares. Conteúdo: Frações e números decimais; frações equivalentes; simplificação de frações; operações com frações; Conjuntos numéricos; Módulo de um número; Operações: Divisão e multiplicação, propriedades e regras de sinais, Potenciação e Radiciação: propriedades. Dízimas periódicas; Grandezas diretamente e inversamente proporcionais. Regra de três simples. Regra de Três Composta. Porcentagem. Expressões algébricas: monômios e polinômios; operações com polinômios; produtos notáveis. Fatoração de expressões algébricas. Simplificação de expressões algébricas. Equação do Primeiro Grau. Sistemas de Equação do Primeiro Grau. Equação do segundo Grau. Discussão das raízes. Inequação: Sistemas. Logaritmos. Propriedade dos Logaritmos. Conjuntos: união, intersecção, complementar. Plano Cartesiano. Funções. Domínio de uma função. Representação gráfica de uma função. Bibliografia Básica: DANTE, L. R. Matemática, volume único. São Paulo: Ática, 2005. GIOVANNI, J. R. Matemática fundamental: uma nova abordagem. São Paulo: Ftd, 2002. IEZZI, G. Fundamentos da matemática elementar. 8. ed., v.1 ao 8, São Paulo: Saraiva, 2011. Bibliografia Complementar: DANTE, Luiz Roberto. Matemática: contexto e aplicações. 3. ed. São Paulo: Ática, 2012. IEZZI, G. et al. Fundamentos da matemática elementar: sequências, matrizes, determinantes, sistemas. v.4, São Paulo: Saraiva, 2010. ____________. Fundamentos da matemática elementar: logaritmos. v.2, São Paulo: Saraiva, 2010. LEITE, A. Aplicações da Matemática: administração, economia e ciências contábeis. São Paulo: Cengage Learning, 2009.
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PAIVA, Manoel. Matemática. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2013.
Componente curricular: Introdução aos cursos Superiores de Tecnologia
Período: 1º
Carga Horária: 32h
Ementa:
Apresentação da Tecnologia em Gestão de Sistemas Produtivos; O Papel Social do Tecnólogo e a
Regulamentação Profissional. O papel do Tecnólogo em Indústrias Químicas, de Materiais,
Agroindústrias e Serviços. O Tecnólogo no Núcleo Operacional e na Tecnoestrutura. Evolução das
Teorias Administrativas, Teorias Modernas de Gestão. A questão da organização do trabalho. Os novos
modelos de produção. As escolas de organização do trabalho: escola clássica (taylorismo/fordismo),
escola de relações humanas (enriquecimento de cargos), escola sócio-técnica (grupos semi-
autônomos). Princípios sócio-técnicos de planejamento do trabalho: metodologia sócio-técnica
original de projeto organizacional (Tavistock).
Conteúdo:
Definição de Sistema Produtivo. Sua importância no processo de uma estrutura organizacional. O papel
e a inserção do Tecnólogo nas organizações. O Conselho Regional de Engenharia Arquitetura e
Agronomia (CREA). O tecnólogo e as atribuições do CREA. As grandes áreas da gestão da produção. Os
desafios da gestão e das operações. Teoria clássica e científica, Escola das relações humanas. Os
sistemas de produção e os modelos de organização do trabalho. As necessidades das empresas
modernas: organização, produtividade, qualidade, flexibilidade e competitividade. O modelo clássico:
Taylorismo e Fordismo. Neo-Taylorismo: enriquecimento de cargos e grupos semiautônomos. Os
novos paradigmas de organização do trabalho: a “revolução” contemporânea nas fábricas. Os modelos
de organização do trabalho e a qualidade total. Automação de sistemas de produção e os impactos
organizacionais. Desenvolvimento de metodologias de intervenção.
Bibliografia Básica: BATALHA, M. O. Introdução à engenharia de produção. Campus, 2008. BERTERO, C. O.; CALDAS, M. P. Teoria das organizações. São Paulo: Atlas, 2007. SLACK, N. Vantagem competitiva em manufatura. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1993. Bibliografia Complementar: FLEURY, Afonso; FLEURY, Maria Tereza Leme. Aprendizagem e inovação organizacional : as experiências de Japão, Coréia e Brasil. 2.ed.10. reimpressão. São Paulo: Atlas, 2010. 237p., il. MOREIRA, D. A. Administração da produção e operações. São Paulo: Cengage Learning, 2011. OLIVEIRA NETTO, A. A.; TAVARES, W. R. Introdução à engenharia de produção. Visual Books, 2008. REID, R. D.; SANDERS, N. R. Gestão de operações. Rio de Janeiro: LTC, 2005. TAYLOR, F. W. Princípios da administração cientifica. 8.ed. São Paulo: Atlas, 2010.
Componente curricular: Gestão da Informação
Período: 1° Carga Horária: 80h
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Ementa: O enfoque sistêmico. As dimensões tecnológica, organizacional e humana dos sistemas de informação.
Conceitos gerais: dados, conhecimento, informação e processo. Fundamentos de sistemas e
tecnologias da informação: SI e TI. Sistema de bancos de dados, MRP, sistemas de informação
gerenciais. Sistemas integrados de gestão: ERP. Gestão estratégica da informação. Sistemas de
negócios aplicados à qualidade. Tecnologia da informação aplicada à qualidade. Softwares e aplicativos
para auxílio à gestão da informação. Introdução à lógica computacional. Algoritmos.
Conteúdo: Introdução aos Sistemas de Informação. Tipos de sistemas de informação. As dimensões tecnológica,
organizacional e humana dos sistemas de informação. Tecnologia da informação: Hardware, software,
Redes e gestão dos dados. Sistemas de Informação: conceitos, objetivos, funções e componentes. Os
tipos de sistemas de informação e sua atuação nas organizações. Introdução a Gestão da Tecnologia
de Informação: Conceitos. Gestão de dados e Informação. SI e as organizações. Arquitetura de SI.
Sistema Integrado de Informação: Integração dos Processos Operacionais. Subsistemas e sua
importância. Hierarquia de sistemas. Tipos de sistemas. Sistemas e Projetos. Organização e sua
integração com a TI. Uso estratégico da informação. Relação com a Informação. Vantagem competitiva
e Sistemas estratégicos. Modelo sistêmico. Hierarquia dos sistemas – EDI, Controles online, real time
e analíticos. SIG. Sistemas integrados de gestão de ERP. Sistemas e as organizações. Análise de
sistemas. Problemas e soluções. ERP +SCM. CRM. Softwares e aplicativos para auxílio à gestão da
informação. Sistemas de negócios aplicados à qualidade: ERP, SAD, WMS, TMS, LIS, GIS dentre outros.
Características, arquitetura e aspectos tecnológicos envolvidos no e-commerce e e-business.
Tecnologia da informação aplicada à qualidade. Estudos de caso de aplicação de SI ou TI em Qualidade.
Lógica computacional; Séries; Projeto e análise de algoritmos. Algoritmos: Tipos de dados; Operações
Básicas.
Bibliografia Básica: LAUDON, K.C.; LAUDON, J.P. Sistemas de Informação Gerenciais. 9ª ED. Rio de Janeiro: LTC, 2011. REZENDE, A. D.; ABREU, A. F. Tecnologia da Informação Aplicada a Sistemas de Informação Empresariais. 8ª ed. São Paulo: Atlas, 2011. SOUZA, João Nunes de. Lógica para ciência da computação: Fundamentos de linguagem, semântica e sistemas de dedução. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2002. Bibliografia Complementar: CINTO, Antonio Fernando; GÓES, Wilson Moraes. Excel Avançado. 5.ed. São Paulo: Novatec, 2008. O’BRIEN, J.A.; Sistemas de Informação e as decisões gerenciais na era da internet: Fundamentos dos Sistemas de informação nas Empresas. 3ª ed. São Paulo: Saraiva, 2010. PESSOA, M. Construção de algoritmos. Rio de Janeiro: Senac, 2004. POWELL, Stephen G.; BAKER, Kenneth R. A arte da modelagem com planilhas: ciência da gestão, engenharia de planilhas e arte da modelagem. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2006. STAIR, Ralph M.; REYNOLDS, George W. Princípios De Sistemas De Informação: Uma Abordagem Gerencial. 4.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002.
Componente curricular: Administração da Produção e Operações Período: 1º Carga Horária: 80h
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Ementa: Introdução aos Sistemas Produtivos. Definição, taxonomia. Tipos de Processos Produtivos: bens e serviços. A dinâmica dos Sistemas Produtivos. Os sistemas produtivos e a sociedade. Bens e serviços. A importância dos Serviços na Sociedade pós-industrial. O “pacote”. A posição da Função Produção na estrutura organizacional. O Núcleo Operacional e a sua posição em relação às outras funções organizacionais. O Modelo de Transformação e seus vários tipos de processamento. Tipos de Operações de Produção. Atividades relacionadas à gestão da Função Produção. A proteção da produção. Objetivos de Desempenho da Produção. Estratégia da Produção. Conteúdo: Conceitos de sistema produtivo: produção na organização. Definição e taxonomia. Os sistemas produtivos e a sociedade. Bens e serviços. A importância dos serviços na sociedade pós industrial. O pacote. A posição da função produção na estrutura organizacional. O núcleo operacional e a sua posição em relação às outras funções organizacionais. O modelo de transformação e seus vários tipos de processamento. Recursos de transformação e recursos transformados: Modelo de transformação. Estudo de caso: Tipos de operações de Produção. Tipos de operações de Produção: As atividades relacionadas à gestão da função produção. Os macros objetivos da Produção: Qualidade, rapidez e confiabilidade. Flexibilidade e Custo. Estratégia da Produção: Definição da estratégia, forças competitivas. Bibliografia Básica MARTINS, P. Garcia; LAUGENI, F. P. Administração da Produção. São Paulo: Saraiva, 2010. SLACK, N.; CHAMBERS, S.; JOHNSTON, R. Administração da produção. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2010. SLACK, N. Vantagem competitiva em manufatura. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1993. Bibliografia Complementar CHASE, J. et al. Administração da produção para a vantagem competitiva. 10. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. CONTADOR, J. C. Gestão de operações. 2. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2010. DENNIS, Pascal. Produção Lean Simplificada. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2008. FUSCO, J. P.; SACOMANO, J. B. Operações e Gestão Estratégica da Produção. São Paulo: Arte & Ciência, 2007. REID, D. R.; SANDERS, N. R. Gestão de Operações. Rio de Janeiro: LTC, 2005.
Componente curricular: Gestão de Marketing e Vendas Período: 1º Carga Horária: 32h Ementa: Conceito de marketing. Filosofias de marketing. Administração de marketing. Mercado e estruturas de mercado. Captura de oportunidades. Natureza, objetivo, método e aplicação da pesquisa mercadológica. O que é marketing institucional e do consumidor. Análise de oportunidades, segmentação de mercado e serviços ao cliente. Conexão com os clientes e comportamento do consumidor. Segmentação de mercado. Composto de Marketing. Marketing de relacionamento. Endomarketing. Estratégias de marketing. Conceito de Qualidade em marketing. Implantação de
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projetos de marketing: métodos e técnicas. Gerenciamento de varejo, atacado e qualidade. Marketing de Serviços. Sistema de informação de marketing (SIM). Estratégias mercadológicas. Conteúdo: Fundamentos de Marketing: Definição de Marketing; função do Marketing nas instituições; Principais Orientações de Marketing; modalidades de Marketing. Marketing: Mix do Marketing; Abordagens de Marketing aplicadas às organizações; Estratégias de Marketing. Ferramentas de Marketing: Definição de Mix de Marketing; 4 P´s (Produto, Preço, Praça, Promoção); 4 A´s (Análise, Adaptação, Ativação, Avaliação). Análise Mercadológica. Decisões sobre canais de marketing. Endomarketing. Inteligência de mercado. Comportamento do consumidor. Decisões de distribuição e preço. Comportamento do comprador organizacional. Estratégias de Marketing. Marketing digital. Marketing de varejo. Marketing de serviços. Marketing para Mercados de baixa renda. Vendas: Estratégias de vendas. Processos de venda. Técnicas de Negociação. Fidelização de clientes. Bibliografia Básica: FERRACCIÙ, J. S. S. Marketing promocional: a evolução da promoção de vendas. 6. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008. KURTZ, Louis E. Boone; DAVID L. Marketing Contemporâneo - Tradução da 12ª edição norte-americana. Cengage Learning Editores, 06/2013. LAS CASAS, A. L. Marketing: conceitos, exercícios, casos. 8.ed.3. reimpressão, edição comemorativa de 22 anos. São Paulo: Atlas, 2009. 385p., il. Bibliografia Complementar: COBRA, M. Marketing básico: uma abordagem brasileira. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2011.FELIPPE JÚNIOR, B. Marketing para a pequena empresa: comunicação e vendas. Caxias do Sul: SEBRAE, 2007. FLORENCE, M. Vendas e marketing. São Paulo: Manole, 1999. KOTLER, P.; ARMSTRONG, G. Princípios de marketing. 9. São Paulo: Prentice Hall, 2008. SINA, A. Marketing global : soluções estratégicas para o mercado brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2008. 361p., il.
Componente curricular: Leitura e Produção de Textos Período: 2º Carga Horária: 32h Ementa: Leitura: concepções, funções, processo. A produção da leitura; a divisão social do trabalho da leitura; história da leitura dos textos e história da leitura dos sujeitos leitores. Leitura e interpretação. A relação leitura e escrita. As condições históricas de produção da leitura e da escrita. Escrita: papel social e os sujeitos da escrita. Oralidade e escrita. Concepções de texto e produção textual. Observação de elementos textuais e de mecanismos de textualização no oral, no impresso e no espaço digital. Aspectos argumentativos do texto. Produção de textos: resumos, sínteses, resenhas, relatórios e ensaios. Conteúdo: Compreensão da leitura e da escrita enquanto um processo ligado ao funcionamento da linguagem na sociedade. O que é ler e o que é leitura. O trabalho de leitura na relação com a interpretação. Observação das condições sócio-históricas da produção da leitura e da escrita em suas diferentes
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formas de significar. Especificidades do texto e seus elementos em diversos espaços de textualização: oral, impresso, digital. Produção textual. Bibliografia Básica: BLIKSTEIN, Izidoro. Técnicas de Comunicação Escrita. São Paulo: Ática, 2002. FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Para entender o texto: leitura e redação. 17. ed. São Paulo: Ática Editora, 2010. MACHADO, A. R. (Coord.). Resenha: leitura e produção de textos técnicos e acadêmicos. São Paulo: Parábola, 2004. Bibliografia Complementar: ABREU, Antonio Suárez. Curso de redação. São Paulo: Ática, 2008. FAULSTICH, Enilde L. de. Como ler, entender e redigir um texto. Petrópolis: Vozes, 1999. FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Lições de texto: leitura e redação. 4. ed. São Paulo: Ática, 2001. MACHADO, Ana Rachel (Coord.). Trabalhos de pesquisa: diários de leitura para a revisão bibliográfica. São Paulo: Parábola, 2008. SERAFINI, M. T. Como escrever textos. 10. ed. São Paulo: Globo, 2001.
Componente Curricular: Metodologia do Trabalho Científico Período: 2º Carga Horária: 32h Ementa: Conhecimento científico e outros tipos de conhecimento. Teoria e prática científica. Modalidades e metodologias de pesquisa. Fontes bibliográficas. Resumo, resenha e fichamento. Projeto de pesquisa. Modalidades de trabalho científico. A estrutura lógica do texto científico. Hipóteses, fatos, leis e teoria. Técnicas de pesquisa (pesquisa documental, observação, entrevistas, questionário e formulário). Relatório de pesquisa. Diretrizes e normas para apresentação de trabalho científico (ABNT, APA, ISO, Vancouver). Conteúdo: Concepções históricas de ciência e produção de conhecimento. Instrumentos teóricos, metodológicos e técnicos necessários à produção acadêmica. Funcionamento da linguagem científica. Compreensão da pesquisa científica: fontes, métodos, instrumentos, manipulação de resultados. Elaboração textual de diferentes tipos de trabalhos acadêmicos. Normalizações de trabalhos científicos. Bibliografia Básica: ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos na graduação. São Paulo: Atlas, 2010. CARVALHO, Maria Cecília M. de (org.). Construindo o saber: metodologia científica, fundamentos e técnicas. 21. ed., Campinas: Papirus, 2008. SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 26. ed. São Paulo: Cortez, 2015. Bibliografia Complementar: ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 23. ed. São Paulo: Perspectiva, 2014. DEMO, P. Introdução à Metodologia Científica. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
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KÖCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e iniciação à pesquisa. 17. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009. LAKATOS, Eva Maria; Marconi, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório,publicações e trabalhos científicos. 7.ed.rev. e ampl. São