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SNP38D58 – Superestrutura Ferroviária
Projeto Geométrico
Prof.: Flavio A. Crispim (FACET/SNP-UNEMAT)
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE
MATO GROSSO
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
SINOP - MT
2014
Pro
jeto
Ge
om
étr
ico
Prof. Flavio A. Crispim (FACET/SNP)
Elementos de projeto
Velocidade diretriz (V = 80 km/h, VALEC)
Veículos operacional (V = 60 km/h, VALEC)
Veículos operacional pátios (V = 60 km/h, VALEC)
Alinhamento horizontal
Alinhamento vertical
Elementos de seção transversal
Superestrutura Ferroviária 2
Pro
jeto
Ge
om
étr
ico
Prof. Flavio A. Crispim (FACET/SNP)
Alinhamento horizontal
Axiais
Planimétricos
Trechos retos Tangentes às curvas
Trechos
curvos
Curvas de
concordância
horizontal
Simples
Composta Sem transição
Com transição
Altimétricos
Trechos retos Greides retos Tangentes às curvas
Trechos
curvos
Greides
curvos
Curvas de
concordância
vertical
Côncava
Convexa
Transversais Seções transversais
Corte
Aterro
Mista
Elementos planimétricos de uma ferrovia
Superestrutura Ferroviária 3
Pro
jeto
Ge
om
étr
ico
Prof. Flavio A. Crispim (FACET/SNP)
Alinhamento horizontal
Superestrutura Ferroviária 4
Pro
jeto
Ge
om
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ico
Prof. Flavio A. Crispim (FACET/SNP)
Alinhamento horizontal
Superestrutura Ferroviária 5
Pro
jeto
Ge
om
étr
ico
Prof. Flavio A. Crispim (FACET/SNP)
Alinhamento horizontal
Dois trechos retos concorrentes, de uma ferrovia, devem ser
concordados por um arco de curva, que pode ser de dois tipos:
Curva circular simples
(concordância horizontal simples)
Curva circular com transição
(concordância horizontal composta com transição)
Superestrutura Ferroviária 6
Pro
jeto
Ge
om
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Prof. Flavio A. Crispim (FACET/SNP)
Alinhamento horizontal
Raio mínimo
R > 150 m (ABNT)
R > 343,823 m, 3º 20’ (VALEC)
CBTU
Se Vdir = 80 km/h, 309,067 m (1,60 m) e 313,925 m (1,00 m)
Superestrutura Ferroviária 7
Pro
jeto
Ge
om
étr
ico
Prof. Flavio A. Crispim (FACET/SNP)
Alinhamento horizontal
Curvas de transição
VALEC - R < 2291,838 m (0 30’)
CBTU – Raios circulares da ordem do milhar ou milhares de metros e a
velocidade diretriz no trecho não exija a introdução de superelevação
no arco circular, não há necessidade de se adotar concordâncias de
curvatura progressiva.
Superestrutura Ferroviária 8
Pro
jeto
Ge
om
étr
ico
Prof. Flavio A. Crispim (FACET/SNP)
Alinhamento horizontal
Concordância horizontal simples
Nele se utiliza apenas um arco de círculo para concordar dois ou mais
alinhamentos de uma rodovia
Oferece boas condições tanto para tráfego (conforto ao usuário), como
para o próprio projeto da curva e para a sua posterior materialização no
campo (fácil locação)
Superestrutura Ferroviária 9
Pro
jeto
Ge
om
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Prof. Flavio A. Crispim (FACET/SNP)
Alinhamento horizontal
Concordância horizontal simples
Superestrutura Ferroviária 10
Pro
jeto
Ge
om
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Prof. Flavio A. Crispim (FACET/SNP)
Alinhamento horizontal
Concordância horizontal simples
O raio pode ser calculado em função da corda e da flecha da curva
Superestrutura Ferroviária 11
𝑅2 =𝑐
2
2
+ 𝑅 − 𝐴 2
𝑅 =𝑐² + 4. 𝐴²
8. 𝐴
Pro
jeto
Ge
om
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ico
Prof. Flavio A. Crispim (FACET/SNP)
Alinhamento horizontal
Concordância horizontal simples
Grau da curva
É o ângulo central correspondente a uma determinada corda (c)
c = 10 m em curvas de raios pequenos (bitola métrica)
c = 20 m em curvas de raios maiores (bitola padrão)
Esses valores são fixados em função do raio da curva
Superestrutura Ferroviária 12
Corda (c) em metros Raio (R) em metros
10 100 ≤ R ≤ 600
20 R > 600
Pro
jeto
Ge
om
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ico
Prof. Flavio A. Crispim (FACET/SNP)
Alinhamento horizontal
Concordância horizontal simples
Grau da curva
Superestrutura Ferroviária 13
Pro
jeto
Ge
om
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ico
Prof. Flavio A. Crispim (FACET/SNP)
Alinhamento horizontal
Concordância horizontal simples
Deflexão por metro
Superestrutura Ferroviária 14
Pro
jeto
Ge
om
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ico
Prof. Flavio A. Crispim (FACET/SNP)
Alinhamento horizontal
Concordância horizontal simples
Grau da curva
Para corda de 20m (mais utilizada) G deve ser múltiplo de 40’ para
facilidade de locação
Assim a uma corda de 1m corresponderá múltiplos de 1’ de deflexão da
corda
Superestrutura Ferroviária 15
Corda (c) em metros Raio (R) em metros dm
10 100 ≤ R ≤ 600 G/20
20 R > 600 G/40
Pro
jeto
Ge
om
étr
ico
Prof. Flavio A. Crispim (FACET/SNP)
Alinhamento horizontal
Concordância horizontal simples
Ângulo de deflexão para locar vários pontos da curva
Superestrutura Ferroviária 16
Pro
jeto
Ge
om
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ico
Prof. Flavio A. Crispim (FACET/SNP)
Alinhamento horizontal
Superestrutura Ferroviária 17
Curva horizontal com transição
Pro
jeto
Ge
om
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ico
Prof. Flavio A. Crispim (FACET/SNP)
Alinhamento horizontal
Concordância horizontal composta com transição
É a concordância em que se utiliza um arco de círculo intercalado com
dois ramos de uma curva espiral para concordar dois alinhamentos
Esse tipo de concordância é um dos mais utilizados em projetos de
ferrovias, pois proporciona aos usuários maior conforto e segurança
A passagem do trecho em tangente para o trecho em curva e vice-
versa, ocorre gradativamente
Superestrutura Ferroviária 18
Pro
jeto
Ge
om
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ico
Prof. Flavio A. Crispim (FACET/SNP)
Alinhamento horizontal
Concordância horizontal composta com transição
O motivo é que o raio de curvatura no início da curva, na interseção
com a tangente é infinito e, no trecho circular, assume um valor finito R,
em toda a sua extensão
Numa curva circular sem transição, há uma variação brusca no raio de
curvatura infinito na tangente o e o raio finito R
Superestrutura Ferroviária 19
Pro
jeto
Ge
om
étr
ico
Prof. Flavio A. Crispim (FACET/SNP)
Alinhamento horizontal
Concordância horizontal composta com transição
Principais vantagens
• possibilita distribuir de forma progressiva e uniforme o efeito da
aceleração centrífuga entre os trechos tangente e circular
• possibilita também uma distribuição progressiva e uniforme da
superelevação e da superlargura, pois seus valores são nulos no
trecho em tangente e constantes no trecho circular
Superestrutura Ferroviária 20
Pro
jeto
Ge
om
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ico
Prof. Flavio A. Crispim (FACET/SNP)
Alinhamento horizontal
Concordância horizontal composta com transição
Curvas geralmente utilizadas a transição:
•Clotóide ou espiral de Cornu (mais utilizada)
•Lemniscata de Bernouille
•Parábola cúbica
Superestrutura Ferroviária 21
Pro
jeto
Ge
om
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ico
Prof. Flavio A. Crispim (FACET/SNP)
Alinhamento horizontal
Concordância horizontal composta com transição
Superestrutura Ferroviária 22
Pro
jeto
Ge
om
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ico
Prof. Flavio A. Crispim (FACET/SNP)
Alinhamento horizontal
Superestrutura Ferroviária 23
Concordância horizontal composta com transição
Pro
jeto
Ge
om
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ico
Prof. Flavio A. Crispim (FACET/SNP)
Alinhamento horizontal
Superestrutura Ferroviária 24
Concordância horizontal composta com transição
Pro
jeto
Ge
om
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ico
Prof. Flavio A. Crispim (FACET/SNP)
Alinhamento horizontal
Elementos de uma curva horizontal com transição
Superestrutura Ferroviária 25
Pro
jeto
Ge
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ico
Prof. Flavio A. Crispim (FACET/SNP)
Alinhamento horizontal
Ângulo central da curva de transição
Superestrutura Ferroviária 26
Pro
jeto
Ge
om
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ico
Prof. Flavio A. Crispim (FACET/SNP)
Alinhamento horizontal
Comprimento mínimo da curva de transição
VALEC
Superestrutura Ferroviária 27
Pro
jeto
Ge
om
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Prof. Flavio A. Crispim (FACET/SNP)
Alinhamento horizontal
Comprimento mínimo da curva de transição
CBTU
Superestrutura Ferroviária 28
Pro
jeto
Ge
om
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ico
Prof. Flavio A. Crispim (FACET/SNP)
Alinhamento horizontal
Comprimento mínimo da curva de transição (VALEC)
Compensação = 0,06% por grau da curva
Superestrutura Ferroviária 29
Pro
jeto
Ge
om
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ico
Prof. Flavio A. Crispim (FACET/SNP)
Alinhamento horizontal
Comprimento mínimo da curva de transição (AREMA)
Superestrutura Ferroviária 30
Pro
jeto
Ge
om
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ico
Prof. Flavio A. Crispim (FACET/SNP)
Alinhamento horizontal
Comprimento mínimo da curva de transição
Lc min = 0,118 V³/R (padrão europeu)
Lc min = 0,050 V³/R (bitola métrica)
Lc (m); V (km/h); R (m)
Superestrutura Ferroviária 31
Pro
jeto
Ge
om
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ico
Prof. Flavio A. Crispim (FACET/SNP)
Alinhamento horizontal
Comprimento normal de transição (CBTU)
Superestrutura Ferroviária 32
Pro
jeto
Ge
om
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ico
Prof. Flavio A. Crispim (FACET/SNP)
Alinhamento horizontal
Comprimento máximo da curva de transição
Superestrutura Ferroviária 33
Pro
jeto
Ge
om
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ico
Prof. Flavio A. Crispim (FACET/SNP)
Alinhamento horizontal
Coordenadas retangulares da curva de transição
Superestrutura Ferroviária 34
Pro
jeto
Ge
om
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ico
Prof. Flavio A. Crispim (FACET/SNP)
Alinhamento horizontal
Inserção da curva de transição
A inserção da transição em espiral pode ser feita de três maneiras:
• A raio conservado
• A centro conservado
• A raio e centro conservados
Superestrutura Ferroviária 35
Pro
jeto
Ge
om
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ico
Prof. Flavio A. Crispim (FACET/SNP)
Alinhamento horizontal
Inserção da curva de transição a raio conservado
Superestrutura Ferroviária 36
Pro
jeto
Ge
om
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ico
Prof. Flavio A. Crispim (FACET/SNP)
Alinhamento horizontal
Inserção da curva de transição a centro conservado
Superestrutura Ferroviária 37
Pro
jeto
Ge
om
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ico
Prof. Flavio A. Crispim (FACET/SNP)
Alinhamento horizontal
Inserção da curva de transição a raio e centro conservados
Utilizada em casos extremos
Por exemplo, um deslocamento do eixo em seção escavada na rocha e
de grande altura, onde um pequeno avanço sobre o maciço pode ser
excessivamente oneroso e trabalhoso
Superestrutura Ferroviária 38
Pro
jeto
Ge
om
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ico
Prof. Flavio A. Crispim (FACET/SNP)
Alinhamento horizontal
Inserção da curva de transição a raio e centro conservados
Superestrutura Ferroviária 39
Pro
jeto
Ge
om
étr
ico
Prof. Flavio A. Crispim (FACET/SNP)
Alinhamento horizontal
Inserção da curva de transição a raio conservado
Superestrutura Ferroviária 40
, R, V
dm adotado
G recalculado
R recalculado
lc adotado
TS = PI - T
SC = TS + lc
CS = SC + D
ST = CS + lc
c
lc min
Pro
jeto
Ge
om
étr
ico
Prof. Flavio A. Crispim (FACET/SNP)
Alinhamento horizontal
Superlargura
Alargamento da bitola nas curvas para facilitar a inscrição do truque
Valores variam geralmente de 1 a 2 cm
O trilho deslocado é o interno (externo guia a roda)
Distribuição antes da curva circular ou durante a transição
Taxa de 1 mm/m em vias convencionais ou 0,5 mm/m em vias de alta
velocidade
Superestrutura Ferroviária 41
Pro
jeto
Ge
om
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ico
Prof. Flavio A. Crispim (FACET/SNP)
Alinhamento horizontal
Superlargura
Superestrutura Ferroviária 42
Pro
jeto
Ge
om
étr
ico
Prof. Flavio A. Crispim (FACET/SNP)
Alinhamento horizontal
Superelevação
Superestrutura Ferroviária 43
Pro
jeto
Ge
om
étr
ico
Prof. Flavio A. Crispim (FACET/SNP)
Alinhamento vertical
Apostila Porto
VALEC
Superestrutura Ferroviária 44
Pro
jeto
Ge
om
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ico
Prof. Flavio A. Crispim (FACET/SNP)
Alinhamento vertical
VALEC
Superestrutura Ferroviária 45
Pro
jeto
Ge
om
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ico
Prof. Flavio A. Crispim (FACET/SNP)
Alinhamento vertical
VALEC
Superestrutura Ferroviária 46
Pro
jeto
Ge
om
étr
ico
Prof. Flavio A. Crispim (FACET/SNP)
Alinhamento vertical
Resistência de curva (Rc)
A superlargura reduz a resistência de curva
Mas como os rodeiros são solidários ao truque (forma retângulo rígido)
dependendo do raio da curva a Rc pode ser significativa
Rc = 0,20 + (100/R) (p+b+3,8) (locomotivas)
Rc = 500b/R (carros de passageiros e vagões)
Rc (kg/t); R (m); p (base rígida da locomotiva, m); b (bitola, m)
Superestrutura Ferroviária 47
Pro
jeto
Ge
om
étr
ico
Prof. Flavio A. Crispim (FACET/SNP)
Alinhamento vertical
Resistência de rampa (Ri)
Ri = P. senα
Se α pequeno α = senα = tanα
Ri = P. tanα
Ri = P. i [%]
Ri = 1000.P. i/100 = 10.i [kg/t]
Mas como os rodeiros são solidários ao truque (forma retângulo rígido)
dependendo do raio da curva a Rc pode ser significativa
Rc = 0,20 + (100/R) (p+b+3,8) (locomotivas)
Rc = 500b/R (carros de passageiros e vagões)
Rc (kg/t); R (m); p (base rígida da locomotiva, m); b (bitola, m)
Superestrutura Ferroviária 48