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PROJETO EXECUTIVO PARA REURBANIZAÇÃO DO SÍTIO HISTÓRICO TOMBADO MÓDULO DE SERVIÇO PORTO ALEGRE ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

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PROJETO EXECUTIVO PARA REURBANIZAÇÃO DO SÍTIO

HISTÓRICO TOMBADO

MÓDULO DE SERVIÇO

PORTO ALEGRE

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

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1 APRESENTAÇÃO

O presente Relatório, elaborado pelo Consórcio INCORP Consultoria – RS

Projetos, em atendimento ao contrato efetuado com a Prefeitura Municipal de Porto Alegre, tem

como objetivo a apresentação do Projeto Executivo nos Espaços Públicos do Programa

Monumenta.

Todo o trabalho, que terá como produto final os Projetos Executivos, é dividido em

volumes, que serão apresentados de acordo com a divisão em setores da área de abrangência

do Projeto. Esse volume é denominado Volume 4G – Projeto Executivo do Módulo de

Serviço, sendo que os demais setores e as vias de conexão e de entorno serão apresentadas

nos seguintes volumes:

4A – Projeto Executivo do Setor A

4B – Projeto Executivo do Setor B

4C – Projeto Executivo do Setor C

4D – Projeto Executivo do Setor D

4E – Projeto Executivo da Via de Conexão (Rua General Câmara)

4F – Projeto Executivo das Vias de Entorno (Rua dos Andradas e Av. Borges de

Medeiros)

4H – Projeto Interpretativo

4I – Projeto da Estrutura de Visitação das Escavações Arqueológicas

4J – Maquetes Eletrônicas

Serão apresentados em Tomos.

Tomo I – Relatório

Tomo II - Plantas

Tomo III - Orçamento

Os trabalhos foram desenvolvidos de acordo com as diretrizes fornecidas pela

Prefeitura Municipal de Porto Alegre através da Secretaria Municipal da Cultura, do Programa

Monumenta em Porto Alegre e do Termo de Referência, contido no edital.

Dados de Contrato:

Processo Administrativo Número: 001.007320.04.3

Tomada de Preços: 05/2004

Data de Assinatura: 29/12/2004

Data da Ordem de Início: 13/01/05

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2 EQUIPE TÉCNICA

Responsáveis Técnicos

Eng. José Carlos Teixeira Tedesco – CREA: 17017/RS

Eng. Tatiana Gomes Tedesco – CREA: 102843/RS

Arq. Rafael Brener da Rosa – CREA: 116871/RS

Arq. Marco Schmidt – CREA: 116994/RS

Coordenadores dos Projetos

Eng. D’Orleãs Fernando Barcellos de Freitas - CREA : 78456/RS

Arq. Rafael Brener da Rosa – CREA: 116871/RS

Projeto Urbanístico, Arquitetônico e Luminotécnico

Arq. Rafael Brener da Rosa – CREA: 116871/RS

Arq. Marco Schmidt – CREA: 116994/RS

Arq. Anelis Rolão Flores – CREA: 114869/RS

Levantamento Topográfico, Projeto Geométrico, de Drenagem, de

Pavimentação, de Sinalização e Traffic Calming

Eng. D’Orleãs Fernando Barcellos de Freitas - CREA : 78456/RS

Eng. Tatiana Gomes Tedesco – CREA: 102843/RS

Eng. Débora Merg Muller – CREA: 78447/RS

Eng. José Carlos Flores da Silva – CREA: 18755/RS

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3 MAPA DE SITUAÇÃO E LOCALIZAÇÃO

Para uma melhor visualização da área de abrangência do projeto, apresenta-se o

Mapa de Situação do Sítio Histórico tombado de Porto Alegre em relação a América do Sul,

localizando o município no estado e no país.

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4 INTRODUÇÃO

O presente relatório tem como objetivo apresentar os Projetos Executivos do

Módulo de Serviços a serem implantados na Praça da Alfândega.

O Módulo de Serviços apresentado neste relatório, é parte integrante do Setor C,

Praça da Alfândega, que é delimitado pelo eixo da Avenida Siqueira Campos ao norte, Rua

Cassiano do Nascimento à leste e Rua Capitão Montanha e seu prolongamento, Rua Caldas

Júnior até encontrar o eixo da Rua Riachuelo ao sul, compreendendo a Praça da Alfândega

delimitada por sua vez pelos prédios do MARGS (Museu Ado Malagoli) e do Prédio do Memorial

do Rio Grande do Sul ao norte, passando pelo início da Avenida Sepúlveda, à leste pela Rua

Cassiano do Nascimento, à oeste pela Rua Capitão Montanha e ao sul pela Rua dos Andradas.

Este relatório é composto pelos seguintes projetos:

- Projeto Arquitetônico,

- Projeto Elétrico

- Projeto Telefônico

- Projeto Hidrossanitário, Plano de Prevenção Contra Incêndio (PPCI)

- Projeto Estrutural

Os projetos estão detalhados adiante compondo-se por memoriais descritivos.

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5 PROJETO ARQUITETÔNICO

5.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS

A presente Memória Descritiva que acompanha as pranchas do projeto objetiva

estabelecer a conceituação da proposta, assim como os critérios para a execução da obra,

determinando os tipos e qualidades dos materiais a serem utilizados, bem como as técnicas e

normas construtivas, sistematizando as legislações pertinentes para os diferentes projetos

específicos que o programa contempla. Devido à escala da área de atuação, esta foi

desmembrada em cinco partes pré-determinadas segundo características próprias, e descritas

conforme a seqüência do trabalho.

Para a perfeita compreensão do conteúdo desta memória descritiva, sua leitura

deverá ser acompanhada (quando indicado) da verificação dos desenhos contidos nas

pranchas que compõem o projeto.

Deverá ser consultado, sempre que necessário, o Diagnóstico, o Levantamento

Fotográfico e o Projeto Urbanístico do Setor C de forma a compatibilizar a implantação do

módulo no novo conjunto proposto para o local.

A empresa executora da obra deverá seguir as orientações dos cadernos de

Encargos do Programa Monumenta, da Prefeitura Municipal de Porto Alegre, do Departamento

de Esgotos Pluviais, Departamento Municipal de Água e Esgoto e das Empresas Telefônicas.

5.1.1 Relação de Pranchas

Projeto Arquitetônico:

PRANCHA ASSUNTO ESCALA

01 SIT. E LOCAL., PLAN. ÁREAS E IMPLANTAÇÃO IND.

02 PLANTA BAIXA, ELEVAÇÃO, CORTES E DET. IND.

03 DETALHAMENTO ESQUADRIAS IND.

04 DETALHAMENTO ESQUADRIAS IND.

05 DETALHAMENTO ESQUADRIAS IND.

06 DETALHE – PERSPECTIVAS EXPLODIDAS S/ESCALA

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5.1.2 Divergências

DIVERGÊNCIAS, PRIORIDADES E INTERPRETAÇÕES :

Caso ocorram divergências entre os documentos que fazem parte do processo

construtivo (memorial, normas, representação gráfica), fica estabelecido que:

a) Em caso de divergência entre as cotas (medidas) dos desenhos e suas dimensões em

escala, prevalecerão as primeiras.

b) Em caso de divergências entre desenhos com datas diferentes, prevalecerão aqueles com

datas mais recentes.

c) Em caso de divergência entre os desenhos do projeto arquitetônico e o presente memorial,

prevalecerão os primeiros. Deve-se salientar que, nesta situação, os arquitetos deverão der

comunicados ou consultados a respeito.

d) Somente deverão ser quantificados e orçados os itens, cuja quantidade e estimativa de

custo constarem na planilha orçamentária que acompanha este projeto.

5.1.3 Correlação com os desenhos (convenções lançadas em planta)

a) As convenções lançadas em planta estão especificadas no item correspondente deste

documento. Em caso de divergências com os desenhos relativos à materiais e técnicas de

acabamento, prevalecerão os descrições desta memória.

Exemplo:

Convenção lançada em planta:

Correspondência no memorial:

- Os números 1 e 2 , que encontram-se nos retângulos laterais referem-se aos tipos

de acabamentos das paredes e devem ser procurados no item: REVESTIMENTOS

- número 5 corresponde aos acabamentos de forro do ambiente e deve ser procurado

no item FORROS;

- O número 8 corresponde ao acabamento determinado para o piso do ambiente, e

deve ser procurado no item PISOS INTERNOS;

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5.2 CONCEITUAÇÃO DA PROPOSTA

O Módulo de Serviços da Praça da Alfândega será uma edificação que visa aglomerar

os sanitários públicos e pagos da praça, atualmente localizados nos canteiros da área central,

assim como uma série de espaços para a locação comercial, trazendo para dentro de si as

bancas do mel, de flores e de jornais, hoje localizadas nas imediações da praça, reunindo estes

elementos em um único objeto arquitetônico. Este prédio terá também outros espaços

destinados a um depósito da Smam (para guarda dos equipamentos necessários à manutenção

da praça) e um espaço destinado à Guarda Municipal, assim como um espaço destinado à

implantação de um posto de Informações turísticas. Atualmente alguns equipamentos como os

sanitários e algumas bancas encontram-se locados em áreas conflitantes como acessos e

canteiros centrais. Esta situação em última instância torna-se um obstáculo visual significativo a

percepção do traçado da praça, assim como contribui para a geração de zonas inóspitas e

inócuas em horário noturno e justificam a inserção do novo objeto.

Desta forma, baseando-se nas considerações pertinentes feitas pelo ilustre paisagista

Carlos Delfim, em consultoria técnica realizada ao programa Monumenta e franqueado a nós

pela unidade executora do programa em Porto Alegre, adotou-se como solução para o

problema de implantação do novo módulo, um partido onde a edificação é locada junto ao muro

do prédio da Caixa Econômica Federal, pela face leste da praça. Este local, onde atualmente

encontra-se um canteiro de vegetação rasteira e algumas espécimes arbóreas apresenta-se

como um local altamente adequado para o novo uso proposto devido as condições de pouco

impacto visual e ambiental ao sítio.

Quanto à solução arquitetônica propriamente dita da edificação, procurou-se adotar uma

solução que parte da idéia de resgatar o caráter comercial da fachada do antigo prédio da Caixa

Econômica Federal, antes ali existente, assim como um solução que tivesse o mínimo impacto

possível no espaço consolidado da praça, condensado os espaços em um núcleo central

principal constituído pelo Café e as bancas do Mel e de Flores, conectado ao eixo principal da

praça e organizando em duas outras alas os espaços adjacentes (demais espaços comerciais),

de forma que hierarquicamente prevaleça o caráter comercial.

Quanto às condições técnicas de ventilação e iluminação dos sanitários, optou-se por

utilizar zenitais e ventilação cruzada através de planos superiores desencontrados que

permitem o transito do ar, melhorando significativamente as condições de habitabilidade.

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Quanto ao caráter da edificação e sua posição ante ao contexto urbano, procurou-se

compatibilizar a forma da edificação com a geometria da praça, e utilizar como elementos

formais de fachada a arcada e panos cegos em concreto aparente que dão uma maior unidade

ao conjunto e conferem um caráter austero e ao mesmo tempo contemporâneo à inserção,

diferenciado-a quanto ao tempo.

5.3 MEMORIAL DESCRITIVO

5.3.1 Instalações Provisórias

Para proporcionar a organização do canteiro de obras, localizado no terreno onde será

executada a obra, deverá a empresa contratada e vencedora da licitação, construir um depósito

para guardar materiais e equipamentos, telheiro com chapas asfálticas e unidade sanitária de

aproximadamente 5,0m2, destinada aos empregados envolvidos com os serviços necessários.

Comumente deverá ser disponibilizado um responsável técnico, para acompanhamento

da execução e aplicação dos materiais especificados neste memorial; Um mestre de obras

também deverá estar na obra, com objetivo de dirimir qualquer dúvida referente aos serviços a

serem executados, assim como deverá ser disponibilizado um vigia para ficar no turno da noite

guardando dependências, materiais e equipamentos.

As instalações provisórias de água e energia são fundamentais para o canteiro de obras,

e deverão ser solicitadas nos órgãos competentes pelo responsável técnico da empresa

executora. A limpeza permanente da obra será necessária sempre após o término dos serviços,

proporcionando um ambiente salutar aos empregados envolvidos.

5.3.2 Serviços Iniciais

Será procedida inicialmente a limpeza do terreno, sendo efetuado todo a retirada de

vegetações existente e o movimento de terra necessário para o nivelamento da edificação nas

cotas do projeto. O terreno deverá ser nivelado de forma a compatibilizar os níveis entre a praça

e a edificação, conforme indicado no projeto, tomando como referência as cotas especificadas

no projeto urbanístico do Setor C. Desta forma, deverão ser ajustados os níveis para que a

edificação toda fique nivelada pela parte mais alta, ajustando a pavimentação do entorno

imediato até harmonizar os níveis existentes da praça e as rampas de acessibilidade, sem

ultrapassar a inclinação máxima de 6% e respeitar as normas vigentes.

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5.3.3 Locação da Obra

A locação da obra será efetuada de maneira a atender criteriosamente as dimensões

estabelecidas no projeto arquitetônico. Deverá ser locado o eixo central, o qual será a

referência para a locação dos eixos subseqüentes das paredes da edificação de forma a

relacionar-se com o eixo principal da praça, conforme projeto urbanístico do setor C e planta de

implantação.

A edificação deverá alinhar-se pelo lado externo do muro da Caixa Econômica Federal.

Poderão ser feitos ajustes quando necessário para se compatibilizar o projeto com as

preexistências. Após a locação da obra deverá ser chamada a fiscalização para aprovação da

mesma e liberação da etapa.

5.3.4 Paredes em Alvenaria

Deverá ser utilizada alvenaria em tijolos cerâmicos, 6 furos, para execução das paredes

internas e externas das edificações, com exceção das projetadas em concreto descritas em

planta. As mesmas serão assentadas em argamassa de cimento:cal:areia na proporção 1:2:8

respectivamente, possuindo junta com espessura mínima de 15 mm.

Anteriormente a etapa de assentamento de alvenaria cerâmica sobre as vigas

baldrames, a face superior das vigas deverá receber em pelo menos, 4 demãos cruzadas de

impermeabilização com emulsão asfáltica, que possui o objetivo principal de evitar a ascensão

da umidade através das paredes.

5.3.5 Coberturas

A cobertura será a própria laje plana de fechamento superior, impermeabilizada com

caimento mínimo de 1%, acrescida de camada de 10 cm de brita (preta ou branca) conforme

Detalhe 01 na Prancha 02. Deverá ser feita a pintura nas faces inferiores da laje conforme

especificação no item pinturas.

Deverá ser feito o capeamento metálico com chapa galvanizada das paredes e painéis

que excedam o nível da cobertura conforme Detalhe 01 na Prancha 02.

Nos locais indicados deverá ser executada a floreira conforme o Detalhe 02 da Prancha

02.

5.3.6 Forros

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Os forros serão executados nos locais conforme as convenções lançadas em planta as

quais correspondem as seguintes discriminações:

1 - Local sem forro (laje de cobertura aparente com pintura em tinta acrílica

fosca para interiores na cor branca);

2 - Forro de gesso e pintura com tinta acrílica fosca para interiores na cor

branca;

3 - Local sem forro – superfície translúcida de policarbonato cobertura

aparente;

Forro de Gesso:

O forro de gesso deverá ser composto por placas de dimensões aproximadas de 60 x 60

cm, espessuras de 10 a 15 mm com centro e 30 mm nas bordas e encaixe tipo macho-e-fêmea.

A sua suspensão deverá ser feita por meio de tirantes metálicos ou arame galvanizado

5.3.7 Pisos

A pavimentação interna será executada nos locais conforme as convenções lançadas

em planta e correspondem a seguinte discriminação:

1 - Piso em concreto com acabamento superficial cimentado com adição de

corante na cor bege claro.

2 - Piso cerâmico PEI 5 (30 x 30 cm) na cor branca e rejunte na cor cinza.

3 - Piso cerâmico PEI 5 (40x40 cm) na cor bege claro e rejunte na cor cinza.

Pisos Cerâmicos:

Nas áreas definidas com pavimentação cerâmica também será necessária a execução

de um lastro uniforme de concreto como descrito anteriormente. A base deverá ser executada

com argamassa de cimento e areia no traço (1:3) com espessura variando entre 2 e 3,5 cm

considerando a declividade de 0,5% na camada de base (para as áreas molhadas). Caso a

espessura necessária seja superior, deverá ser executada camada adicional de concreto sobre

a base. O revestimento cerâmico somente poderá ser aplicado após a cura completa da base

(cerca de 15 dias).

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Antes do assentamento da placa, deverá ser aplicada camada de pasta pré-fabricada do

tipo cimento-cola de 1 mm de espessura sobre a face a ser colada e aplicada sobre a superfície

a ser revestida pressionando-a com as mãos.

Deverá ser executado o rejuntamento com a mesma pasta pré-fabricada acima referida,

utilizando um rodo de borracha e retirando o excesso com pano úmido. A cor do rejunte deverá

ser definida em comum acordo com a fiscalização da obra.

Decorridos seis dias, deverá ser lavada novamente a superfície com brocha embebida

em solução a 10% de ácido muriático e, logo em seguida lavar abundantemente com água,

enxugando em seguida com pano seco e limpo.

Quando da execução da obra, deverão ser apresentados à fiscalização amostras dos

pisos para aprovação definitiva das cores.

Pisos Cimentados:

Nos locais onde será executada pavimentação com concreto em quadros, deverá ser

espalhada uniformemente lastro de brita nº 2 com espessura mínima de 5 cm; Logo após esta

etapa será executado contra piso, com 200 kg de cimento por m3 de concreto produzido, a

espessura mínima será de 8 cm executados pavimentação com concreto em quadros,

possuindo resistência à compressão mínima de 15 Mpa, resistência objetiva à não ocorrência

de um desgaste precoce na superfície.

Este tipo de piso deverá ser executado com argamassa de cimento e areia no traço

(1:3), com espessura de 2 cm. A superfície da base deverá estar totalmente limpa no momento

do lançamento do cimentado e o acabamento deverá ser executado com desempenadeira de

aço seguido de polvilhamento com cimento. As juntas plásticas devem ficar aparentes e formar

painéis de 1,20 m máximo de lado. O piso deverá ser curado sob permanente umidade durante

sete dias a partir de sua execução. Executar os rodapés cimentados com quinas levemente

boleadas, de sete cm de altura e juntas secas coincidindo com o piso, ou seja, a cada 1,20 m

de distanciamento máximo.

5.3.8 Revestimentos

Page 13: PROJETO EXECUTIVO PARA REURBANIZAÇÃO DO SÍTIO …

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Tanto as paredes internas quanto externas indicadas em planta deverão receber

revestimentos argamassados na seguinte ordem de aplicação: chapisco de cimento e areia

média na proporção 1:4, com espessura mínima de 7 mm, mais emboço de cimento, cal e areia

média na proporção 1:2:8 com espessura de 15 mm; E para finalizar, reboco composto de cal e

areia fina acrescentando a estes agregados 10% de cimento na mistura, ficando a espessura

desta camada com 5 mm.

Nas paredes internas que receberão revestimento cerâmico (indicadas em planta) a

seqüência de camadas será de chapisco e emboço somente, seguindo as mesmas proporções

anteriormente descritas, para assentamento da cerâmica referenciada nas dimensões

especificadas, até altura de 2,40 m em relação ao nível do piso acabado.

Segue abaixo a numeração da convenção lançada na planta baixa, referentes aos

revestimentos de paredes e painéis:

1 - Revestimento em paredes com chapisco, emboço e reboco com espessura

total mínima de 1,5 cm, preparada e desempenada para acabamento em tinta acrílica

fosca para interiores na cor branca.

2 - Revestimento em paredes com chapisco, emboço e reboco com espessura

total mínima de 1,5 cm, preparada e desempenada para acabamento com aplicação de

massa acrílica e pintura em tinta acrílica fosca para interiores na cor branca.

3 - Revestimento em paredes com chapisco, emboço e reboco com espessura

total mínima de 1,5 cm, preparada e desempenada para pintura em tinta acrílica fosca

para exteriores na cor branca.

4 – Revestimento em cerâmica PEI 5 (30 x30 cm) até a altura de 2,40 m. Acima,

revestimento em paredes com chapisco, emboço e reboco com espessura total mínima

de 1,5 cm, preparada e desempenada para pintura em tinta acrílica fosca para interiores

na cor branca.

5 – Acabamentos em Concreto Aparente com aplicação de resina Anti-pixação

a base de silano (Protectosil Antigraffitti ou similar).

5.3.9 Esquadrias

Montagem das Esquadrias

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As esquadrias serão executadas conforme especificação do projeto executivo e

seus bonecos constantes nas pranchas 03, 04 e 05 do volume TOMO II – PLANTAS. Deverão

ser conferidas as medidas nos locais de instalação conferindo as dimensões dos vãos antes da

fabricação das esquadrias de forma a evitar alterações depois da esquadria pronta em virtude

de incompatibilidade dimensional entre vão e esquadria.

5.3.10 Vidros

Deverão ser utilizados para as portas fixas e demais portas indicadas, vidro

laminado (chapas de vidro unidas por película plástica) plano, liso incolor na espessura de 08

mm.

As chapas de vidro deverão estar em perfeito estado não podendo apresentar

defeitos típicos como riscos, manchas, bolhas, etc.

5.3.11 Pinturas

Pintura com tinta acrílica em alvenaria interna e externa

Nas paredes internas e externas logo após a cura adequada dos revestimentos

argamassados, deverá ser aplicada uma demão de selador acrílico e após secagem duas

demãos de tinta Acrílica interior/exterior nas cores e nos locais especificados conforme planta.

Pintura das esquadrias

As esquadrias metálicas, que tiverem seu acabamento em pintura, (grades de

enrolar e portas metálicas) deverão serão pintadas com tinta esmalte sintético fosco, segundo

recomendações do fabricante, na cor cinza chumbo sendo que as superfícies devem estar

previamente preparadas e protegidas com a utilização de fundos apropriados.

5.3.12 Impermeabilizações e Calhas

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A impermeabilização das lajes previstas está apresentada na planta número 2 do

projeto arquitetônico, devendo ser executada de forma criteriosa, pois esta funcionará em

substituição ao telhado que não existe no Módulo de Serviço.

Sobre as paredes que ultrapassam as lajes, deverão ser colocadas capas metálicas

de chapa galvanizadas.

5.3.13 Pingadeiras, Soleiras e Peitoris

As soleiras, pingadeiras e peitoris deverão ser em placas de granito cinza com

espessura de 3 cm. Deverão ser feitas pingadeiras nas janelas superiores através de negativo

na pedra do peitoril de forma a garantir o escoamento da água das chuvas.

5.3.14 Tampos e Acabamentos

As bancadas dos sanitários será em granito com espessura mínima de 3.00, sendo

afixado por meio de cantoneiras metálicas e acrescido de 3 mãos francesas entre as pias nas

partes centrais de forma a se tornar mais resistente a ação de vandalismo.

Deverá ser feito o fechamento do espaço entre o tampo e o piso a com

armários embutidos para guarda de material de limpeza. Estes armários deverão ser

estruturados com perfis metálicos e fechados com portas de correr (4) compostas de chapas de

MDF de 3 cm, com revestimento em fórmica branca, acrescida de dois conjuntos de

fechaduras.

As divisórias para os mictórios deverão ser em placas de granito polido com

espessuras de 3 cm, dimensões 60 cm de largura por 1,00m de altura, e deverão ser afixadas

nas paredes por meio de cantoneiras metálicas. As divisórias deverão estar posicionadas a 50

cm do solo de modo a impedir a visibilidade entre os compartimentos.

5.3.15 Mobiliário

Deverão ser implantadas nos locais indicados catracas mecânicas de acesso aos

sanitários, as quais deverão ser removíveis.

5.3.16 Programação Visual

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A programação visual sobre as superfícies em concreto deverá ser elaborada por

empresa ou profissional especializado de forma a não causar impacto visual excessivo sobre as

fachadas nem prejudicando a visualização do objeto arquitetônico. Deverá ser feita de forma a

não poluir visualmente o objeto arquitetônico, e evitar marcações com tintas e demais

elementos aplicados diretamente no concreto aparente.

5.3.17 Serviços Finais

Após a finalização dos serviços deverá ser executada limpeza total na obra, de

forma a deixá-la apta para ser entregue, retirando todos os restos de materiais, tintas, entulhos,

poeiras e outros itens indicados pela fiscalização.

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6 Instalações Elétricas e Telefônicas

6.1 Generalidades

O projeto e o presente memorial fornecidos, tem por objetivo estabelecer as

condições gerais para execução e fornecimento de energia elétrica, em tensão secundária,

assim como as instalações em baixa tensão de luz e força do módulo de serviços.

Todas as instalações projetadas tiveram a observância às normas técnicas da

ABNT e RIC/BT - Regulamento de Instalações Consumidoras em Baixa Tensão, CEEE:

- NBR 5410: Instalações Elétricas de Baixa Tensão, Procedimento;

- NBR 5361: Disjuntor de Baixa tensão – Especificação;

- NBR 6150: Eletrodutos de PVC Rígido – Especificação;

- NBR 7288: Cabos de Potência com Isolação Sólida Extrudada de Cloreto de

Polivinila(PVC) para tensões de 1 a 20kV – Especificação.

Sistema elétrico projetado é de 220/127V - 60Hz – trifásico.

6.2 Relação de Pranchas

Projeto Telefônico:

01 INSTALAÇÕES TELEFONICAS . INDICADA

Projeto Elétrico:

PRANCHA ASSUNTO ESCALA

01 SITUAÇÃO/LOCALIZAÇÃO INDICADA

02 PAVIMENTO TÉRREO INDICADA

03 QUADROS DE CARGA, DEMANDA E DIAG.UNIFILAR INDICADA

04 LISTA DE MATERIAIS E QUADROS DE MEDIDORES INDICADA

Page 18: PROJETO EXECUTIVO PARA REURBANIZAÇÃO DO SÍTIO …

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6.3 Memorial Descritivo

6.3.1 Instalações telefônicas

Deverá ser instalada toda a infra-estrutura de telefone, conforme projeto,

executando caixas de alvenaria para passagem das tubulações exteriores, até a instalação de

tomadas 4P nas paredes, a 0,30m do piso, deixando-as aptas para ligação junto à rede

telefônica pública.

6.3.2 Caixa de passagem

As caixas de passagens localizas em projeto, deverá ser executada em alvenaria

cerâmica devendo seguir as dimensões 50x50x60cm, fechada com tampa de ferro padrão

CEEE com dispositivo para lacre.

6.3.3 Entrada de energia

Será em baixa tensão, entrada subterrânea, a partir da medição de energia, pôr

meio de quatro condutores de seção 10,0 mm² - 1KV, protegidos mecanicamente por Duto

Kanalex de diâmetro 75mm. Para a carga instalada, o disjuntor geral será de 50A.

6.3.4 Medição

Foi projetado um painel de medidor em caixa metálica embutido na parede, com

porta metálica tipo veneziana com dobradiças e módulos, fechadura padrão da concessionária.

O fundo do painel será em madeira macho-fêmea pintada na cor cinza. O painel foi projetado a

fim de possibilitar as economias a utilização de cargas conforme o cálculo de demanda

constante deste projeto.

O painel terá:

- As dimensões de 1,50x1,80x0,25m;

- Caixa CED – 350x550x200mm: para entrada de energia, instalação do disjuntor geral e

fusíveis.

- Caixa CP-2: para medição de cada economia.

Page 19: PROJETO EXECUTIVO PARA REURBANIZAÇÃO DO SÍTIO …

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6.3.5 Caixa de entrada e distribuição

A CED, a ser instalada no painel terá as dimensões de 350x550x200mm e abrigará

o disjuntor geral e fusíveis. A conexão entre as CED’s e as Cps, será com tubulação de PVC

rígido e condutores de cobre 750V, nas bitolas e seções indicadas no projeto.

6.3.6 Proteção geral de bt

A proteção geral a ser instalada no painel será feita por um disjuntor tripolar de 50A-

10 kA.

6.3.7 Aterramento

O neutro deve ser aterrado num único ponto partindo da CED do painel , através de

um condutor de cobre 750V, bitola 10mm² , protegido mecanicamente por eletroduto PVC rígido

de 25mm, e haste de aterramento tipo copperweld 5/8”x2400mm. A resistência de aterramento

deverá ser inferior a 25Ω, em qualquer época do ano, para tanto, deverão ser utilizadas tantas

hastes quantas forem necessárias, distanciadas entre si de dois metros e interligadas com o

mesmo condutor.

O condutor terra deve ser ligado nas estruturas metálicas, luminárias, eletrodutos

metálicos em geral, painéis elétricos, tendo em vista o resguardo do pessoal e propriedades

devido à descarga elétrica proveniente de contatos ocasionados com a terra e partes

energizadas.

6.3.8 Proteção

O condutor de proteção será um condutor de cobre 750V, bitola 10mm² e será

ligado diretamente na haste de aterramento e ser independente do condutor neutro. Será

identificado dentro do painel pela cor verde.

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6.3.9 Carga Instalada

CARGA INSTALADA POR ECONOMIA:

JORNAL - QD1

ESPECIFICAÇÃO CARGA (WATT)

Iluminação e tomadas 1009

TOTAL 1009

BANCA – QD2

ESPECIFICAÇÃO CARGA (WATT)

Iluminação e tomadas 1134

TOTAL 1134

INFORMAÇÕES TURÍSTICAS – QD3

ESPECIFICAÇÃO CARGA (WATT)

Iluminação e tomadas 1134

TOTAL 1134

SORVETES – QD4

ESPECIFICAÇÃO CARGA (WATT)

Iluminação e tomadas 9262

TOTAL 9262

CAFÉ – QD5

ESPECIFICAÇÃO CARGA (WATT)

Iluminação e tomadas 12889

TOTAL 12889

Page 21: PROJETO EXECUTIVO PARA REURBANIZAÇÃO DO SÍTIO …

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FLORES – QD6

ESPECIFICAÇÃO CARGA (WATT)

Iluminação e tomadas 8574

TOTAL 8574

GUARDA MUNICIPAL – QD7

ESPECIFICAÇÃO CARGA (WATT)

Iluminação e tomadas 1134

TOTAL 1134

MEL – QD8

ESPECIFICAÇÃO CARGA (WATT)

Iluminação e tomadas 1134

TOTAL 1134

JORNAL – QD9

ESPECIFICAÇÃO CARGA (WATT)

Iluminação e tomadas 1009

TOTAL 1009

SANITÁRIOS E DEPÓSITO – QD10

ESPECIFICAÇÃO CARGA (WATT)

Iluminação e tomadas 3112

TOTAL 3112

Page 22: PROJETO EXECUTIVO PARA REURBANIZAÇÃO DO SÍTIO …

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Compatibilização de carga instalada com as previsões mínimas:

2 Bancas de Jornal, flores, mel – 42,2m²: 42,2 x 30W/m² = 1284 W

A carga instalada adotada de iluminação e tomadas é de 3,22 kW.

Guarda Municipal e Informações Turísticas - 20m²: 20 x 50W/m² = 1000 W

A carga instalada adotada de iluminação e tomadas é de 1,70 kW.

Café e sorveteria – 27,8m²: 27,8 x 30W/m² = 556W

A carga instalada adotada de iluminação e tomadas é de 14,88 kW.

Sanitários e depósitos: - 94,2m²: 94,2 x 5W/m² = 471 W

A carga instalada adotada de iluminação e tomadas é de 2,67 kW

Carga Instalada Total do Prédio: 22,39 kW

6.3.10 Cálculo da demanda total do prédio

BANCAS DE JORNAL ,DE FLORES, DE MEL, CAFÉ, SORVETERIA, GUARDA

MUNICIPAL, INFORMAÇÕES TURÍSTICAS, SANITÁRIOS E DEPÓSITOS:

Iluminação e tomadas = 3,31 kW, conforme ANEXO D – RIC BT

a= 11,98 x 0,86 = 10,30 kVA

DEMANDA TOTAL:

D(kVA) = a + b + 1,2c + e

D(kVA)= 10,30 + (18,4+1)

D(kVA) = 29,7

6.3.11 Circuitos

São 5 (CD), serão 1 de 8 lugares e 4 de 6 lugares, embutidos nas paredes, um

destinado a cada economia; Os circuitos foram calculados ainda para não ultrapassarem a uma

queda de tensão máxima de 2%, tudo dentro do que recomenda as prescrições na NBR 5410.

6.3.12 Eletrodutos

Page 23: PROJETO EXECUTIVO PARA REURBANIZAÇÃO DO SÍTIO …

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Serão de PVC rígido, na cor preta, nas bitolas indicadas em projeto que indica o

diâmetro interno dos eletrodutos. São os seguintes: 25 mm e 32 mm. Os dutos Kanaflex para

instalação subterrânea de alimentação dos Centros de Distribuição (CD) terão o diâmetro de

30mm.

6.3.13 Arruelas, buchas, luvas e curvas

As curvas e luvas serão do mesmo material dos eletrodutos sendo que as buchas e

arruelas serão em metal galvanizado.

6.3.14 Condutores

Os condutores serão de cobre tipo têmpera mole, com isolamento termoplástico; As

bitolas a serem utilizadas serão as seguintes: 2.5 mm², 4.0 mm² e 10.0 mm².

6.3.15 Disjuntores

Os disjuntores serão com disparo automático, padrão europeu, tipo quicklag

termomagnéticos. A corrente de cada dispositivo de proteção está indicada em tabela de carga

anexada ao Projeto Elétrico.

6.3.16 Tomadas e interruptores

As tomadas e interruptores de embutir serão de 10 A – 250V; As tomadas especiais

de corrente maior, localizadas nas economias deverão ter plug de aterramento.

6.3.17 Iluminação e equipamentos

Na iluminação interna dos sanitários serão utilizadas luminárias do tipo tubular com

proteção com lâmpadas fluorescentes de 40W.

Nas economias, Jornal, Banca, Informações turísticas, Loja do mel, Loja das flores e

Café, Sorveteria, ficarão instalados apenas os pontos de luz.

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7 Instalações Hidrossanitária e PPCI

7.1 GENERALIDADES

O projeto e o presente memorial fornecidos, têm por objetivo estabelecer as

condições gerais para execução das instalações hidrossanitárias e de prevenção contra

incêndio do módulo de serviços.

7.2 Relação de Pranchas

Projeto Hidrossanitário

PRANCHA ASSUNTO ESCALA

01 SITUAÇÃO/LOCALIZAÇÃO INDICADA

02 ESGOTO – PAVIMENTO TÉRREO INDICADA

03 DETALHES – ESGOTO – PAVIMENTO TÉRREO INDICADA

04 ESGOTO – PAVIMENTO COBERTURA INDICADA

05 DETALHES – ESGOTO – PAVIMENTO COBERTURA INDICADA

06 ESTEREOGRAMAS INDICADA

07 ESTEREOGRAMAS INDICADA

08 ESTEREOGRAMA GERAL INDICADA

PPCI – Projeto Contra Incêndio

01 PL. BAIXA/CORTE/FACHADA/SITUAÇÃO/LOCALIZAÇÃO INDICADA

Page 25: PROJETO EXECUTIVO PARA REURBANIZAÇÃO DO SÍTIO …

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7.3 Memorial Descritivo

7.3.1 Água Fria

As tubulações referentes a ramal de entrada, barriletes, colunas e ramais e sub-

ramais serão em PVC rígido soldável sendo utilizadas as seguintes bitolas durante a execução

plena do projeto: 25mm, 32mm e 50mm; As conexões serão em PVC rígido soldável e devem

ser instaladas conforme os desenhos isométricos.

Os reservatórios serão em fibra de vidro, com tampas, sendo dois de 2000litros, um

de 500 litros e dois de 250 litros.

7.3.2 Esgoto Sanitário

As tubulações dos esgotos primários e secundários deverão ser em PVC rígido

soldável e conforme o projeto fornecido, apresentarão as seguintes bitolas: 40 mm, 50 mm, 75

mm e 100 mm, sendo que as conexões deverão seguir as mesmas bitolas; Para a captação e

distribuição dos efluentes serão utilizados ralos sifonados, caixas de gordura e caixas de

inspeção.

A captação dos efluentes das economias serão feitas com caixas de inspeção

60x60x60 cm, executadas em alvenaria cerâmica com 15 cm de espessura, fechadas utilizando

tampas de concreto.

Nas economias, com exceção de sanitários e deposito, deverão ser instalados

espera de esgoto conforme projeto. Em todas as dependências, conforme especificado em

projeto, deverão ser instaladas tubulações de esgoto para pias e caixa de gordura.

7.3.3 Esgoto Pluvial

Os tubos de queda serão em PVC rígido soldável, utilizando bitola de 75 mm; A

captação das águas pluviais será feita com a execução de caixas de inspeção com dimensões

de 60x60x60cm em alvenaria cerâmica fechadas com tampa de concreto. As inclinações das

tubulações devem ser seguidas rigorosamente conforme projeto.

Page 26: PROJETO EXECUTIVO PARA REURBANIZAÇÃO DO SÍTIO …

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7.3.4 Aparelhos Sanitários e Metais

Os sanitários especiais terão vaso sanitário e lavatório para o uso de deficientes

físicos conforme as recomendações técnicas, incluindo as barras para apoio. As torneiras

deverão ser cromadas. A válvula de descarga deverá ser instalada a uma altura máxima de

1,00m, conforme NBR 9050.

Os demais aparelhos sanitários serão em louça esmaltada na cor branco gelo, com

reservatório de água acoplado. As bacias sanitárias (com seus respectivos assentos de plástico

branco) terão válvula de descarga. Os lavatórios do sanitário público serão com coluna, e os

lavatórios (cubas) do sanitário pago serão instalados em bancada de granito. As torneiras

deverão ser cromadas com mecanismo de desligamento automático.

Nos sanitários masculinos serão instalados seis mictórios em louça na cor branco

gelo.

7.4 Prevenção Contra Incêndio

Os extintores, iluminação de emergência e sinalização de saída deverão ser

instalados conforme o plano elaborado.

Page 27: PROJETO EXECUTIVO PARA REURBANIZAÇÃO DO SÍTIO …

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8 PROJETO ESTRUTURAL

8.1 Generalidades

O projeto e o presente memorial fornecidos, têm por objetivo estabelecer as

condições gerais para execução das estruturas em concreto armado do módulo de serviços.

8.1.1 Relação de Pranchas

Projeto Estrutural:

PRANCHA ASSUNTO ESCALA

01 PLANTA DE FORMAS 1:50

02 LOCAÇÃO E CARGAS, ARMADURAS DOS PILARES 1:50

03 NIVEL 0,00 – ARMADURA DAS VIGAS 1:50

04 NIVEL 3,00 E 3,60 – ARMADURA DAS VIGAS E LAJES 1:50

05 NIVEL 4,30 – ARMADURA DAS VIGAS E LAJES 1:50

06 ARMADURA DAS CORTINAS EM CONCRETO DA FACHADA1:50

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8.2 MEMORIAL DESCRITIVO

8.2.1 Fundações

Deverão ser feitos no mínimo 3 furos de sondagem no terreno pela empresa

executora da obra de forma a identificar as características do solo, elaborando, também, o

Projeto de Fundações. Este projeto deverá ser elaborado contemplando as cargas

especificadas no Projeto Estrutural e deverá ter aprovação prévia da fiscalização antes do início

da obras.

8.2.2 Concreto

O preparo do concreto deverá ser feito em obediência aos traços estabelecidos às

prescrições da Norma Brasileira e às presentes especificações.

O concreto deverá apresentar resitência característica à compressão de 20 Mpa aos

28 dias, e deverá ter adensamento por meio de vibradores de imersão de capacidade adequada

ao fluxo de lançamento.

Durante a cura do concreto, deverá se obedecer às disposições do item 14 da NBR

06118, a cura deverá ser feita por meio de processo que mantenha as superfícies úmidas,

evitando a evaporação da água no interior do concreto e deve ser iniciada tão logo que as

superfícies expostas o permitam, isto é, logo após o início da pega do concreto.

Deverão ser feitos ensaios com corpos de prova, conforme exigências da Norma

Brasileira.

8.2.3 Ferragem e Armaduras

As estruturas de concreto armado como pilares, vigas e cintas de amarração, assim

como as paredes assinaladas em projeto serão executadas em Aço CA-50 e CA-60, deverá ser

seguido rigorosamente o projeto estrutural e obedecida as medidas em suas dobraduras

conforme projeto estrutural.

A ferragem deverá se colocada limpa na forma, isenta de crostas soltas de ferrugem

e terra, óleo ou graxa e estar fixa de modo a não sair da posição durante a concretagem.

A armação deve ser mantida afastada da forma por meio de espaçadores, cuja

espessura deve ser igual à do cobrimento previsto no projeto. Os espaçadores deverão ser

Page 29: PROJETO EXECUTIVO PARA REURBANIZAÇÃO DO SÍTIO …

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providos de arame para a sua sólida amarração à armadura, terem resistência igual ou superior

à do concreto das peças às quais está incorporado, e ainda serem limpos, isentos de ferrugem

ou poeira.

8.2.4 Formas

Nas superfícies em concreto aparente, deverão ser empregadas formas resinadas,

de forma a garantir a superfície o acabamento adequado conforme projeto arquitetônico.

As formas deverão propiciar acabamento uniforme à peça concretada,

especialmente nos locais onde as superfícies são em concreto aparente, deverão ser vedadas

as juntas entre as peças de madeira com massa plástica de forma a evitar a fuga da nata de

comento durante a vibração.

Assim que estiverem prontas as formas, deverá ser chamada a fiscalização para a

liberação para concretagem. Nenhum elemento estrutural poderá ser concretado sem a

liberação prévia da fiscalização.