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R E P Ú B L I C A F E D E R A T I V A D O B R A S I L
M I N I S T É R I O D O S T R A N S P O R T E S
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES - DNIT
SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO ESTADO DA PARAÍBA
PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA
OBRAS DE RESTAURAÇÃO RODOVIÁRIA E
ESTABILIZAÇÃO DE TALUDES
Objeto : Elaboração de Projeto Executivo
Rodovia : BR-230 PB
Trecho : CABEDELO – Div. PB/CE
Subtrecho : Entr. BR-230 – Campina Grande (Acesso Oeste)
Segmento : km 0,0 – km 3,2
Extensão : 3,2 km
Código PNV : 230BPB9010
VOLUME 3 – MEMÓRIA JUSTIFICATIVA
MARÇO – 2013
R E P Ú B L I C A F E D E R A T I V A D O B R A S I L
M I N I S T É R I O D O S T R A N S P O R T E S
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES - DNIT
SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO ESTADO DA PARAÍBA
PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA OBRAS DE
RESTAURAÇÃO RODOVIÁRIA E ESTABILIZAÇÃO DE TALUDES
Objeto : Elaboração de Projeto Executivo
Rodovia : BR-230 PB
Trecho : CABEDELO – Div. PB/CE
Subtrecho : Entr. BR-230 – Campina Grande (Acesso Oeste)
Segmento : km 0,0 – km 3,2
Extensão : 3,2 km
Código PNV : 230BPB9010
Objeto : Estabilização de Taludes
Rodovia : BR-230 PB
Trecho : CABEDELO – Div. PB/CE
Subtrecho : Entr. BR-230 – Campina Grande (Acesso Oeste)
Segmento : km 0,6
Extensão : 0,6 km
Código PNV : 230BPB9010
VOLUME 3 – MEMÓRIA JUSTIFICATIVA
Local:
Campina Grande-PB
Mês:
Março
Ano:
2013
Período:
17/12/12 a 16/01/13
1 Volume 3 – Memória Justificativa BR-230/PB
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES – MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTE SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO ESTADO DA PARAÍBA
SUMÁRIO
2 Volume 3 – Memória Justificativa BR-230/PB
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Sumário
1. APRESENTAÇÃO .............................................................................................................................. 6
1.1. MAPA DE LOCALIZAÇÃO E DE SITUAÇÃO DO TRECHO .................................................. 10
1.2. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS E OPERACIONAIS DO TRECHO ....................................... 12
2. ESTUDOS DE TRÁFEGO .................................................................................................................. 14
2.1. CONDIÇÕES INICIAIS .............................................................................................................. 14
2.2. COLETA E ANÁLISE DE DADOS EXISTENTES ......................................................................... 14
2.2.1. PESQUISA VOLUMÉTRICA/CLASSIFICATÓRIA DO TRÁFEGO EXISTENTE. .................. 14
2.2.2. DETERMINAÇÃO DO FATOR DE SAZONALIDADE. ......................................................... 15
2.2.3. DETERMINAÇÃO DOS FATORES DE VEÍCULO. ................................................................ 16
2.3. PROJEÇÃO DO TRÁFEGO ........................................................................................................ 16
2.4. DETERMINAÇÃO DO "NÚMERO N" ........................................................................................ 17
2.5. ANEXO AOS ESTUDOS DE TRÁFEGO ..................................................................................... 18
3. ESTUDOS TOPOGRÁFICOS ........................................................................................................... 29
3.1. LOCAÇÃO .................................................................................................................................. 29
3.2. NIVELAMENTO E CONTRA-NIVELAMENTO .......................................................................... 30
3.3. SEÇÕES TRANSVERSAIS ............................................................................................................ 32
3.4. CADASTRO DA FAIXA DE DOMÍNIO E INTERSEÇÕES ........................................................ 32
3.5. SISTEMAS DE COORDENADAS................................................................................................ 32
3.6. APRESENTAÇÃO DOS ESTUDOS TOPOGRÁFICOS ............................................................. 33
4. ESTUDOS GEOLÓGICOS ............................................................................................................... 37
4.1. GEOLOGIA DA REGIÃO EM TORNO DE CAMPINA GRANDE .......................................... 37
4.1.1. LITO-ESTRATIGRAFIA ............................................................................................................ 37
4.1.2. ASPECTOS TECTÔNICOS ..................................................................................................... 38
4.2. AREAL ........................................................................................................................................... 41
4.3. PEDREIRA ..................................................................................................................................... 44
5. ESTUDOS HIDROLÓGICOS ........................................................................................................... 47
5.1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 47
5.2. COLETA DE DADOS E DE INFORMAÇÕES DO INTERESSE DO PROJETO ........................ 47
5.3. CLIMA .......................................................................................................................................... 48
5.4. ANÁLISE DE CHUVA .................................................................................................................. 49
5.5. DETERMINAÇÃO DAS DESCARGAS DE PROJETO .............................................................. 50
5.6. MÉTODO RACIONAL ................................................................................................................ 52
5.7. MÉTODO DO HIDROGRAMA SIMPLIFICADO ...................................................................... 52
5.8. MÉTODO AGUIAR ...................................................................................................................... 53
5.9. DETERMINAÇÃO E VERIFICAÇÃO DA SEÇÃO DE VAZÃO .............................................. 53
3 Volume 3 – Memória Justificativa BR-230/PB
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5.9.1. DRENAGEM SUPERFICIAL E OBRAS DE ARTE CORRENTES ............................................ 53
6. AVALIAÇÃO DO PAVIMENTO EXISTENTE ................................................................................. 58
6.1. AVALIAÇÃO FUNCIONAL ....................................................................................................... 58
6.2. LEVANTAMENTO DE DEFEITOS - DNIT 006/2003-PRO ........................................................ 59
6.3. LEVANTAMENTO DE DEFEITOS - DNIT 007/2003-PRO ........................................................ 59
6.4. RESULTADOS DO LEVANTAMENTO DE IRREGULARIDADE LONGITUDINAL - MARLIN . 60
6.4.1. PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO ..................................................................................... 61
6.4.2. ASPECTOS CONSTRUTIVOS ................................................................................................. 61
6.4.3. RESULTADOS DE IRREGULARIDADE LONGITUDINAL – IRI ............................................. 62
6.5. AVALIAÇÃO ESTRUTURAL NÃO-DESTRUTIVA ...................................................................... 64
6.6. AVALIAÇÃO ESTRUTURAL DESTRUTIVA ................................................................................. 65
6.7. PROPOSIÇÃO DE SOLUÇÃO ................................................................................................... 66
6.8. ANEXOS ....................................................................................................................................... 69
7. COMPONENTE AMBIENTAL ....................................................................................................... 124
7.1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 124
7.2. DIAGNÓSTICOAMBIENTAL .................................................................................................... 125
7.2.1. ASPECTOS FISIOGRÁFICOS .............................................................................................. 125
7.2.2. ANTRÓPICO DA ÁREA DE INFLUÊNCIA DIRETA (AID) ................................................. 126
7.3. LEVANTAMENTOS AMBIENTAIS ............................................................................................ 126
7.4. AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS ....................................................................... 126
7.5. METODOLOGIA ....................................................................................................................... 133
7.6. ANÁLISES DOS RESULTADOS ................................................................................................. 139
8. ANÁLISE DE ESTABILIDADE DE TALUDE .................................................................................... 140
8.1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 140
8.2. DESCRIÇÃO DO SOFTWARE UTILIZADO ............................................................................. 140
8.3. PARÂMETROS GEOTÉCNICOS ADOTADOS ....................................................................... 142
8.4. CONDIÇÕES CRÍTICAS ANALISADAS ................................................................................. 144
8.5. RESULTADOS ............................................................................................................................. 145
8.6. CONCLUSÕES .......................................................................................................................... 146
9. PROJETO GEOMÉTRICO ............................................................................................................. 148
9.1. DESCRIÇÃO TÉCNICA SUCINTA DO PROJETO ................................................................. 148
9.1.1. CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO PROJETO GEOMÉTRICO ........................................ 148
9.2. CONSIDERAÇÕES GERAIS ..................................................................................................... 151
9.3. INTERVENÇÕES PROJETADAS: INTERSEÇÕES, TRAVESSIAS URBANAS, PARADAS DE
ÔNIBUS ................................................................................................................................................... 151
9.3.1. INTERSEÇÕES........................................................................................................................ 151
9.3.2. TRAVESSIAS URBANAS ....................................................................................................... 151
9.3.3. PARADA DE ÔNIBUS ........................................................................................................... 151
4 Volume 3 – Memória Justificativa BR-230/PB
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9.4. PROJETO GEOMÉTRICO PLANIALTIMÉTRICO .................................................................... 152
9.4.1. SEÇÕES TIPO ........................................................................................................................ 153
9.5. APRESENTAÇÃO DO PROJETO EXECUTIVO ...................................................................... 155
10. PROJETO DE TERRAPLENAGEM ............................................................................................. 156
10.1. TERRAPLENAGEM DA RESTAURAÇÃO DE TALUDES ..................................................... 156
11. PROJETO DE DRENAGEM ....................................................................................................... 157
11.1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 157
11.2. OBRAS DE ARTE CORRENTES ............................................................................................ 157
11.3. OBRAS COMPLEMENTARES DE DRENAGENS ................................................................ 157
11.4. BANQUETAS.......................................................................................................................... 159
11.5. SARJETAS .............................................................................................................................. 160
11.6. VALETAS DE PROTEÇÃO .................................................................................................... 161
11.7. DRENOS SUBTERRÂNEOS ................................................................................................... 161
11.8. APRESENTAÇÃO DO PROJETO ......................................................................................... 162
12. PROJETO DE RESTAURAÇÃO DO PAVIMENTO. ................................................................. 170
12.1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 170
12.2. AVALIAÇÃO ECONÔMICA EXPEDITA DO EMPREENDIMENTO ................................ 170
13. PROJETO DE SINALIZAÇÃO ................................................................................................... 175
13.1. SINALIZAÇÃO VERTICAL E HORIZONTAL ....................................................................... 175
14. PROJETO DE OBRAS COMPLEMENTARES ........................................................................... 177
14.1. GENERALIDADES ................................................................................................................. 177
14.2. DEFENSAS ............................................................................................................................. 177
14.3. OBRAS DE CONTENÇÃO ................................................................................................... 179
14.4. PARADA DE ÔNIBUS ........................................................................................................... 179
14.5. CERCAS ................................................................................................................................. 179
15. CANTEIRO DE OBRAS E ACAMPAMENTO DE PESSOAL .................................................. 182
15.1. ESQUEMA DO CANTEIRO DE OBRAS E LOCALIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES
INDUSTRIAIS. .......................................................................................................................................... 182
16. QUANTITATIVOS DA OBRA .................................................................................................... 190
17. TERMO DE ENCERRAMENTO ................................................................................................. 193
5 Volume 3 – Memória Justificativa BR-230/PB
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APRESENTAÇÃO
6 Volume 3 – Memória Justificativa BR-230/PB
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1. APRESENTAÇÃO
A JM ENGENHEIROS CONSULTORES LTDA apresenta ao DNIT – DEPARTAMENTO
NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTE, o Volume 3 – Memória
Justificativa do Relatório do Projeto Executivo de Engenharia para Obras de
Restauração Rodoviária e Estabilização de Taludes da Rodovia BR-230/PB.
O segmento em estudo tem 3,2 km e refere-se ao Trecho CABEDELO – DIVISA
PB/CE, subtrecho Entroncamento BR-230 – cidade de Campina Grande,
denominado de Acesso Oeste com código do PNV de 230BPB9010.
O Acesso Oeste da cidade de Campina Grande interliga a malha urbana da
cidade a atual Rodovia BR-230 no distrito de Lagoa de Dentro, distando 06 km
do centro da cidade.
Os estudos do segmento tiveram seu início no Giradouro de Lagoa de Dentro,
deslocando-se no sentido centro da cidade com seu término no km 3,2 no bairro
de Bodocongó nas proximidades da Indústria ROVSA – Refinaria de Óleos
Vegetais S.A.
A altura do Km 1 – Est. 50 deverá ser avaliado as condições de Estabilidade do
Talude da encosta do lado direito – sentido do giradouro/Centro, onde por
ocasião das chuvas do ano de 2010 houve uma ruptura do talude, deixando a
rodovia com tráfego reduzido por um período de aproximadamente 6 meses.
Os projetos relativos aos estudos diretamente relacionados a Estabilidade de
Taludes fazem parte do escopo do Projeto de Restauração da Rodovia com o
mesmo Trecho e Subtrecho na localização do km 0.6 com mesmo Código de
PNV: 230BPB9010.
O termo de referência do edital deste projeto, apresenta a seguinte divisão
para o relatório final do Projeto Executivo:
Volume I – Relatório de Projeto e Documentos para Concorrência.
Apresentado em formato A-4, contém todas as informações necessárias à
licitação da obra, reunindo elementos de interesse para construção. Apresenta
também, o detalhamento dos critérios adotados, os cálculos efetuados e as
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soluções projetadas, assim como as metodologias utilizadas. Destina-se
essencialmente ao exame do DNIT-PB, servindo posteriormente como elemento
de consulta na fase de execução da obra. Contém o orçamento detalhado da
obra, obtido com base nas quantidades dos diversos serviços executados e, em
custos unitários fornecidos pelo DNIT-PB.
A matéria contida nesse volume se apresenta do seguinte modo:
• Índice
• Capítulo 1 - apresentação
• Capítulo 2 - característica e situação da via atual
• Capítulo 3 - estudos
• Capítulo 4 - projetos
• Capítulo 5 - quantitativos
Volume 2 – Projeto Executivo
Contém plantas, gráficos, desenhos tipos, quadros e detalhes necessários a
execução da obra projetada. Apresenta também resumo das quantidades dos
serviços a serem realizados. É apresentado em formato A3.
A matéria contida no volume 2 é apresentada da seguinte forma:
• Mapa de localização
• Capítulo 1 - características técnicas e resumo de quantidades
• Capítulo 2 - projeto geométrico;
• Capítulo 3 - projeto de terraplenagem da estabilização do talude;
• Capítulo 4 - projeto de pavimentação;
• Capítulo 5 - projeto de drenagem;
• Capítulo 6 - projeto de sinalização
• Capitulo 7 - Projetos de Obras Complementares
Volume 3A – Estudos Geotécnicos
Serão apresentados os resultados obtidos que permitiram identificar, de maneira
satisfatória, as características dos solos existentes da região. Neste sentido foram
realizados estudos do subleito e de ocorrências de materiais, tais como:
empréstimos, saibreiras, areais e pedreiras. Os estudos geotécnicos serão
8 Volume 3 – Memória Justificativa BR-230/PB
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realizados segundo a Instrução de Serviço 206 (IS=206/DNIT – Fase Preliminar e
de Projeto Executivo).
Volume 3B – Notas de Serviço e Cálculo de Volumes
Contém as Notas de Serviço necessárias à execução da restauração da
estrutura do pavimento e os quadros de cubação da estabilização do talude
da Estaca 50.
A finalidade dos dados contidos no volume é reunir elementos de cálculo de
greide e da cubação referente ao projeto de estabilização do talude da Est. 50.
Volume 4 – Orçamento das Obras
O Volume 4 – Orçamento e Plano de Execução da Obra, contém o resumidos
preços, o demonstrativo do orçamento, a metodologia adotada, pesquisas de
mercado, as especificações e as composições de custos unitários dos serviços.
É apresentado no formato A4.
Este documento corresponde ao Volume 3 – Memória Justificativa do Projeto
Executivo da BR-230/PB.
A Tabela 1 mostra a descrição e os problemas de dois pontos com possibilidades
de ruptura de talude, sendo um apresentado no Edital de Licitação, localizado
na Estaca 50+0, Km 1+0 e um segundo posicionado na Estaca 119+0, Km 2+380
com fortes indícios de ruptura por escorregamento de cunha de talude, já
avaliados pela fiscalização.
Tabela 1 - Descrição e identificação dos pontos que são objeto de projeto de estabilização.
Ponto Localização (km) Descrição do Problema
01 1+000 D Trincas longitudinais no talude,
ruptura reconformada recente
02 2+380 E
Recalque por deformação parcial
com evidência de cunha de ruptura
por escorregamento
9 Volume 3 – Memória Justificativa BR-230/PB
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Os dados contratuais sintetizados referentes aos Projetos estão apresentados no
Quadro abaixo:
Tabela 2 - Síntese dos dados contratuais
Empresa JM Engenheiros Consultores LTDA.
SR SR/PB
Relatório Preliminar
de Projeto RPP
Dados Contratuais
Contrato No: SR-PB-0862/2012-00
Data de Assinatura: 10/12/2012
Data de Publicação no DOU: 17/12/2012
Numero do Processo: 50613.000328/2009-32
Objeto:
Elaboração de Projeto Executivo de Engenharia para Obras
de Restauração Rodoviária e Estabilização de Taludes da
Rodovia BR-230/PB, Trecho Cabedelo – Div. PB/CE, sendo:
Elaboração de Projeto Executivo
Subtrecho: Entr. BR230 – Campina Grande (Acesso
Oeste)
Segmento: km 0,0 – km 3,2
Extensão: 3,2 km
Código do PNV: 230BPB9010
Subtrecho: Entr. BR230 – Patos (Acesso Oeste)
Segmento: km 0,0 – km 1,6
Extensão: 1,6 km
Código do PNV: 230BPB9020
Estabilização de Taludes
Subtrecho: Entr. BR230 – Campina Grande (Acesso
Oeste)
Segmento: km 0,6
Extensão: 0,6 km
Código do PNV: 230BPB9010
Prazo de Execução: 120 (cento e vinte) dias consecutivos
Ordem dos Serviços: No 028/2012-S.E. - SR/PB
Data da Ordem dos Serviços: 17/12/2012
Data da Licitação:
Data de Publicação do Resultado da Licitação no
DOU:17/12/2012
Período de Execução 17/12/2012 a 16/01/2013
Coordenação Geral Nome: Francisco de Assis Mendes Leite.
Assinatura:
10 Volume 3 – Memória Justificativa BR-230/PB
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1.1. MAPA DE LOCALIZAÇÃO E DE SITUAÇÃO DO TRECHO
Figura 1 - Mapa de Situação do Trecho
Início do Segmentokm 0,00
MAPA DE SITUAÇÃO
Projeto Executivo de Engenharia para Obras deRestauração Rodoviária e Estabilização de Taludes
Rodovia
Trecho
Subtrecho
Segmento
Extensão
: BR 230 PB
: Cabedelo - Div.PB/CE
: Entr. BR-230 - Campina Grande (Acesso Oeste)
: Km 0,0 - Km 3,2
: 3,2 Km
Final do Segmentokm 3.20
CAMPINA GRANDE
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Figura 2 - Situação do Trecho da Estabilização de Talude
BR
-230
(AC
ES
SO
OE
ST
E)
TRECHO DAESTABILIZAÇÃODE TALUDE
BR-230PATOS
BR-2
30
ALÇ
A S
UDO
ESTE
RA
MA
DIN
HA
NOVO BODOCONGÓ
FAIXA DA LINHA DE TRANSMISSÃO DA CHESF
SÃO JANUÁRIO
12 Volume 3 – Memória Justificativa BR-230/PB
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1.2. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS E OPERACIONAIS DO TRECHO
Tabela 3 - Quadro de Características Técnicas e Operacionais
EXTENSÃO (m)
REGIÃO
CLASSE
FAIXA DE DOMÍNIO (m)
EXTENSÃO EM CURVA (m)
PERCENTAGEM DE EXTENSÃO EM CURVA (%)
RAIOS DE CURVAS (m) EXTENSÃO (m) FREQUENCIA
0 - 200 148,06 2
201 - 400 912,41 5
401 - 1000 109,34 1
1001 - 2000 0,00 0
>2000 0,00 0
NÚMERO DE CURVAS POR km
EXTENSÃO DA MENOR TANGENTE (m)
ENTENSÃO DA MAIOR TANGENTE (m)
VELOCIDADE DIRETRIZ (km/h)
DISTANCIA DE VISIBILIDADE (m)
DECLIVIDADE MÁXIMA (%)
COMPRIMENTO TOTAL EM DECLIVIDADE MÁXIMA (m)
PERCENTAGEM DO TRAÇADO SOB DECLIV. MÁXIMA (%)
EXTENSÃO DA MAIOR RAMPA EM DECLIV. MÁXIMA (m)
RAMPA (%) Extensão (m) %
0,1 - 1,0 0,00 0,00
1,1 - 2,0 0,00 0,00
2,1 - 3,0 350,00 10,94
3,1 - 4,0 190,00 5,94
4,1 - 5,0 130,00 4,06
5,1 - 6,0 0,00 0,00
6,1 - 7,0 0,00 0,00
7,1 - 8,0 0,00 0,00
8,1 - 9,0 0,00 0,00
>9,0 0,00 0,00
0 0,00 0,00
0,1 - 1,0 0,00 0,00
1,1 - 2,0 320,00 10,00
2,1 - 3,0 0,00 0,00
3,1 - 4,0 480,00 15,00
4,1 - 5,0 390,00 12,19
5,1 - 6,0 1.130,00 35,31
6,1 - 7,0 210,00 6,56
7,1 - 8,0 0,00 0,00
8,1 - 9,0 0,00 0,00
>9,0 0,00 0,00
ONDULADA
70,00
6,68
210,00
CLASSE II - AP
2,50
114,19
531,49 T
R A
Ç A
D O
E
M P
L A
N T
A
T
R A
Ç A
D O
E
M P
E R
F I L
R
A M
P A
S
35,00
3.200,00
1169,81
ACLIVE
DECLIVE
NÍVEL
36,56
90,00
6,56
30,00
13 Volume 3 – Memória Justificativa BR-230/PB
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ESTUDOS REALIZADOS
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2. ESTUDOS DE TRÁFEGO
2.1. CONDIÇÕES INICIAIS
Este relatório contém os Estudos de Tráfego realizados visando a elaboração do
Projeto de Restauração da Rodovia BR-230/PB, trecho: Entr. BR-230 - Campina
Grande (Acesso Oeste) com Extensão de 3,2km.
Os presentes estudos abrangeram:
• A análise das pesquisas/contagens de tráfego realizadas;
• O ajuste sazonal para a determinação dos volumes representativos
do ano de 2013;
• A projeção dos volumes de tráfego;
• A determinação dos Fatores de Veículos (FV), utilizando a
metodologia da AASHTO - American Association of State Highway and
Transportation Officials e do USACE - United States of America Corps
of Engineers; e
• Cálculo do Número N, este abrangendo o período de 2013 a 2022.
As tarefas foram desenvolvidas de acordo com a metodologia proposta na IS-
201 do DNIT.
2.2. COLETA E ANÁLISE DE DADOS EXISTENTES
2.2.1. PESQUISA VOLUMÉTRICA/CLASSIFICATÓRIA DO TRÁFEGO EXISTENTE.
Para a obtenção dos volumes de tráfego, foi instalado no trecho um posto de
contagem, localizado na estaca 105+12, próximo aparada de ônibus no lado
direito, que funcionou durante as 24 horas de sete dias consecutivos,
abrangendo o período de 19/02/2013 a 25/02/2013. Os volumes veiculares
foram identificados por sentido e os veículos foram classificados por tipo.
A compilação dos resultados obtidos está apresentada nas planilhas ET-01 a ET-
07, anexas. Em resumo, para o ano de 2013 foram estabelecidos os volumes de
tráfego apresentados na Tabela 4.
15 Volume 3 – Memória Justificativa BR-230/PB
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Tabela 4 - Volumes diários dos veículos de passeio, ônibus e caminhões presentes na pesquisa
volumétrica/classificatória nos dois sentidos
2.2.2. DETERMINAÇÃO DO FATOR DE SAZONALIDADE.
Para efetuar a correção sazonal dos resultados das contagens realizadas, foram
utilizadas as informações do posto de contagem de tráfego do DNIT situado
mais próximo do trecho em estudo e considerado o mais representativo do
mesmo, o Posto 230bPE0230, localizado no km 268,7 da rodovia BR-232/PE.
As informações indicadas a seguir na Tabela 5 e no quadro ET – 08 estão
disponíveis no portal do DNIT (www.dnit.gov.br). Para o posto considerado, são
indicadas as seguintes informações na referida tabela: o ano; o VMD anual; o
VMD do mês de julho (já que as contagens para o presente estudo foram
realizadas no mês de fevereiro/2013) e o fator de correção sazonal, que
representa a relação entre o VMD anual e o VMD mensal.
Tabela 5 - Valores Médios Diários do posto 232BPE0260 no mês de Maio no período de 1994 a 2001
Optou-se assim por adotar, para o trecho da BR-230 em estudo, o fator de
correção sazonal igual a 1,036. Deste modo, os volumes de tráfego
representativos do ano de 2013 (nos dois sentidos da via) são os indicados na
Tabela 6.
Tabela 6 - Volumes Médios Diários corrigidos pelo fator de sazonalidade
2O 3O 2C 3C 4C 2S1 2S2 2S3 3I3 3S2 3S3 2C-2 2C-3 3D4 3Q4 3T6
25/02/2013 6308 452 7 348 170 0 1 10 6 0 2 10 0 0 2 1 0 7317
19/02/2013 6993 647 45 439 232 0 5 16 11 0 0 9 2 0 5 1 0 8405
20/02/2013 6372 483 4 399 186 0 6 10 9 0 0 6 1 0 3 2 13 7494
21/02/2013 6136 480 9 350 195 0 0 5 6 0 1 4 0 0 4 0 3 7193
22/02/2013 6814 477 4 388 195 0 0 9 9 0 5 17 0 0 0 1 4 7923
23/02/2013 5401 381 1 289 103 1 1 11 6 0 5 2 0 0 2 0 0 6203
24/02/2013 2761 117 3 126 42 0 0 3 3 0 0 1 0 0 0 0 0 3056
MÉDIA 5827 434 11 335 161 1 2 10 8 0 2 7 1 0 3 1 3 6799
ÔNIBUS CAMINHÕESAUTO TOTALDATA
Ano
1995
1996
1997
Média
VMD ANUAL
1883
2418
2434
2245
VMD MENSAL
(JULHO)
1900
2233
2357
2163
FATOR DE CORREÇÃO
SAZONAL
0,991
1,083
1,033
1,036
TIPO A UT O 2O 3O 2C 3C 4C 2S1 2S2 2S3 3I3 3S2 3S3 2C -2 2C -3 3D 4 3Q4 3T 6 T OT
ANO 2013 6034 449 11 347 167 1 2 10 8 0 2 7 1 0 3 1 3 7043
% 85,7% 6,4% 0,2% 4,9% 2,4% 0,0% 0,0% 0,1% 0,1% 0,0% 0,0% 0,1% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 100,0%
16 Volume 3 – Memória Justificativa BR-230/PB
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES – MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTE SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO ESTADO DA PARAÍBA
2.2.3. DETERMINAÇÃO DOS FATORES DE VEÍCULO.
Para definição dos Fatores de Veículos (FV’s) dos veículos comerciais,
admitiram-se as cargas máximas pela “Lei da Balança”, apresentadas na
Tabela 7, considerando-se que 80% dos veículos encontram-se carregados e
20% descarregados.
Tabela 7 - Cargas legais para veículos comerciais
Tipos de Eixos Pesos
Máximos (Toneladas)
Pesos Sem Carga (Toneladas)
ESRS – Eixos Simples de Rodas Simples 6,3 2,10
ESRD – Eixos Simples de Rodas Duplas 10,5 3,20
ETD – Eixos em Tandem duplos 17,85 5,70
ETT – Eixos em Tandem Triplos 26,78 6,70
ETDNT – Eixos Conjugados Simples/Duplos 14,17 3,20
Com estes parâmetros, foram calculados os Fatores de Veículos em cada caso,
e determinados os valores médios, conforme apresentado na planilha anexa
ET- 09.
2.3. PROJEÇÃO DO TRÁFEGO
Para as projeções do tráfego foi utilizada a taxa de crescimento de 3% ao ano,
compatível com o crescimento econômico observado na região.
Com os dados representativos do ano de 2013, mais as taxas indicadas, foi
elaborada a planilha de projeção de tráfego, conforme indicado no quadro
ET - 10.
Foi considerado o ano de 2013 para abertura ao tráfego. Sumariamente são
apresentados na Tabela 8, a seguir, os valores de VMD para os anos de 2012,
2013 e 2022.
Tabela 8 - Projeção dos Volumes Médios dos Veículos
2013 6034 460 552 7046
2022 7873 600 720 9193
AUTO ÔNIBUS CAM. TOTALANO
17 Volume 3 – Memória Justificativa BR-230/PB
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES – MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTE SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO ESTADO DA PARAÍBA
2.4. DETERMINAÇÃO DO "NÚMERO N"
Com estes elementos, e mais as projeções do tráfego, calcularam-se os valores
do Número N através da expressão:
• N = 365 x Fd x FVm x VMD , em que:
• Fd = Fator direcional, no caso de pistas simples - 50% do tráfego
comercial nos dois sentidos;
• FVm = Fator de veículo médio, dado pela média dos fatores e
participação de cada categoria;
• VMD = Tráfego comercial nos dois sentidos;
Em síntese, os resultados obtidos e apresentados no quadro ET – 10 foram os
seguintes:
Tabela 9 - Resultados de “N”
Segmento AASTHO USACE
2013/2022 2013/2022
Entr. BR-230 – Campina
Grande(Acesso Oeste) 4,9x105/9,6 x 105 5,1x106/1,0x107
18 Volume 3 – Memória Justificativa BR-230/PB
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES – MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTE SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO ESTADO DA PARAÍBA
2.5. ANEXO AOS ESTUDOS DE TRÁFEGO
19 Volume 3 – Memória Justificativa BR-230/PB
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES – MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTE SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO ESTADO DA PARAÍBA
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20 Volume 3 – Memória Justificativa BR-230/PB
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22 Volume 3 – Memória Justificativa BR-230/PB
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES – MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTE SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO ESTADO DA PARAÍBA
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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES – MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTE SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO ESTADO DA PARAÍBA
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24 Volume 3 – Memória Justificativa BR-230/PB
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES – MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTE SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO ESTADO DA PARAÍBA
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36,0
734
2,6
925
0,9
426
2,6
925
1,9
356
1,8
596
4,3
041
4,2
280
4,3
041
3,5
472
3,4
711
7,4
294
6,6
725
5,9
156
5,1
588
11,4
095
6,7
703
VM
D1012
449
11
347
167
12
10
80
27
10
31
3
Pi (
%)
44,4
%1,1
%34,3
%16,5
%0,1
%0,2
%1,0
%0,8
%0,0
%0,2
%0,7
%0,1
%0,0
%0,3
%0,1
%0,3
%
VM
D x
Fvi
VM
D x
Fvi
1,7
065
0,0
304
1,3
188
1,5
218
0,0
099
0,0
253
0,1
347
0,1
012
00,0
3757
0,0
7606
0,0
1618
00,0
804
0,0
2324
0,1
0694
VM
D1012
449
11
347
167
12
10
80
27
10
31
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%)
44%
1%
34%
17%
0%
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1%
1%
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0%
0%
0%
0%
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VM
D x
Fvi
VM
D x
Fvi
1,1
946
0,0
102
0,9
232
0,3
194
0,0
018
0,0
085
0,0
418
0,0
34
00,0
0686
0,0
5139
0,0
0659
00,0
1529
0,0
1127
0,0
2007
5,1
9 2
,65
PA
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FATORES DE VEÍCULOS - VEÍCULOS VAZIOS
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28 Volume 3 – Memória Justificativa BR-230/PB
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES – MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTE SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO ESTADO DA PARAÍBA
FV
mA
NU
AL
AC
UM
.FV
mA
NU
AL
AC
UM
.
2013
6034
460
552
7046
2,6
54,9
E+05
4,9
E+05
5,1
99,6
E+05
9,6
E+05
2014
6215
474
569
7257
2,6
55,0
E+05
5,0
E+05
5,1
99,9
E+05
9,9
E+05
2015
6401
488
586
7475
2,6
55,2
E+05
1,0
E+06
5,1
91,0
E+06
2,0
E+06
2016
6594
503
603
7699
2,6
55,3
E+05
1,6
E+06
5,1
91,0
E+06
3,1
E+06
2017
6791
518
621
7930
2,6
55,5
E+05
2,1
E+06
5,1
91,1
E+06
4,1
E+06
2018
6995
533
640
8168
2,6
55,7
E+05
2,7
E+06
5,1
91,1
E+06
5,2
E+06
2019
7205
549
659
8413
2,6
55,8
E+05
3,3
E+06
5,1
91,1
E+06
6,4
E+06
2020
7421
566
679
8666
2,6
56,0
E+05
3,9
E+06
5,1
91,2
E+06
7,6
E+06
2021
7644
583
699
8926
2,6
56,2
E+05
4,5
E+06
5,1
91,2
E+06
8,8
E+06
2022
7873
600
720
9193
2,6
56,4
E+05
5,1
E+06
5,1
91,3
E+06
1,0
E+07
TA
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.
29 Volume 3 – Memória Justificativa BR-230/PB
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES – MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTE SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO ESTADO DA PARAÍBA
3. ESTUDOS TOPOGRÁFICOS
Os estudos topográficos, já concluídos por ocasião deste relatório, foram
desenvolvidos com o objetivo de coletar dados pertinentes à área de
implantação das obras, com vistas à Elaboração do Projeto Executivo, segundo
a Instrução de Serviço, 204 (IS=204/DNIT – Fase única).
3.1. LOCAÇÃO
A locação do Trecho foi definida após o levantamento cadastral e teve o seu
início no eixo da alça do giradouro localizado no Distrito de Lagoa de Dentro,
instituído pelo DNIT como partida do estaqueamento para os estudos.
Com coordenadas UTM de 9.202.561,97(N) e 174.140,10(E), no Fuso 25S do
Elipsoide SIRGAS 2000, Estaca “0”, e finalizando na rotatória existente próxima a
Indústria ROVSA, mais precisamente, defronte ao Condomínio Residencial João
Paulo II, ao final da Av. Portugal e início da Rua Manoel Mota, com
Coordenadas UTM de 9.201.552,16(N) e 176.968,50(E), no Fuso 25S do Elipsoide
SIRGAS 2000.
O eixo locado foi desenvolvido pelo bordo direito da rodovia, sentido crescente
do estaqueamento, estaqueado de 20 em 20 metros e com estacas fracionárias
nos pontos notáveis tais como: PC, PT, TS, CS, SC e ST nas curvas, Cruzamento
com obras de arte corrente, cursos d’água, talvegues, interseções com linhas
de transmissão, redes de energia de baixa e alta tensão e outros pontos julgados
necessários e obrigatórios.
Foi utilizado equipamento com precisão de 10” do tipo teodolito para locação
de alinhamentos e deflexões das curvas e medidas a trenas de fibra de vidro,
com conferência através de medidas eletrônicas.
A locação das curvas foi feita pelo processo de deflexões sobre as tangentes e
seu estaqueamento realizado de 10 em 10 metros e estacas fracionárias
quando necessárias.
Após a locação das curvas, ainda em fase de conclusão, os pontos notáveis
(PC, PT,TS e ST) serão amarrados através de marcos de concreto implantados
30 Volume 3 – Memória Justificativa BR-230/PB
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES – MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTE SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO ESTADO DA PARAÍBA
com distancia suficiente do eixo para evitar danos durante o período da
construção.
Os marcos de concretos serão dispostos com angulação variável com relação
ao eixo locado e com distancias medidas eletronicamente com precisão de +/-
2mm e em número de 2 (mínimo) em cada ponto das curvas e pontos de
interseção.
3.2. NIVELAMENTO E CONTRA-NIVELAMENTO
Foram realizados o nivelamento e o contra nivelamento dos eixos com a
utilização de instrumento do tipo Nível de Luneta Automático de Marca Topcon,
com precisão de 0,7mm/km, sendo que o contra nivelamento foi realizado no
sentido contrário ao do nivelamento.
Como referência de nível, utilizou-se o RN oficial do IBGE, instalado pelo
Departamento de Engenharia Civil da Universidade Federal de Campina
Grande, localizado próximo à entrada principal do Bloco BK1, no Setor B da
UFCG com Coordenadas Geográficas UTM de 9.202.356,46(N) e 178.556,75(E),
no Fuso 25S do Elipsóide SISRGAS 2000, com altitude de 521,355.
A partir desta referência, implantou-se a rede de RRNN com RNs auxiliares ao
longo dos trechos com distancias máximas entre si de 0,5km. A tolerância
estabelecida para os serviços de nivelamento, e contra nivelamento, foi de 2
cm/km e, a diferença máxima acumulada foi inferior a obtida pela fórmula
Emax = 12xn1/2. Sendo “E” o erro máximo admitido em milímetros e “n” a
extensão em quilômetros.
31 Volume 3 – Memória Justificativa BR-230/PB
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES – MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTE SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO ESTADO DA PARAÍBA
A Figura 3 destaca a localização do RN utilizado, na sequência a
Tabela 10 com a relação e detalhes dos RRNN distribuídos ao longo do trecho.
Figura 3 - RN na UFCG – Bloco BK1
Tabela 10 - Relação de “RRNN”
RN N.º ESTACA LADO
COORDENADAS
ALTITUDE
NORTE ESTE
01 0 + 6,26 D 9.202.555,658 174.141,706 623,861
02 23 + 14,70 D 9.202.210,236 174.453,001 633,930
03 58 + 15,32 E 9.202.103,137 174.940,697 613,412
04 69 + 8,64 E 9.201.940,053 175.314,287 593,035
05 96 + 10,60 D 9.201.847,890 175.843,410 566,862
06 124 + 11,55 E 9.201.852,213 176.344,251 548,458
07 148 + 16,18 E 9.201.615,434 176.760,668 540,029
08 159 + 10,46 E 9.201.566,681 176.962,606 531,689
32 Volume 3 – Memória Justificativa BR-230/PB
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES – MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTE SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO ESTADO DA PARAÍBA
3.3. SEÇÕES TRANSVERSAIS
Em todos os piquetes locados do alinhamento, eixo principal e interseções,
estacas inteiras e fracionárias, foram levantadas seções perpendiculares ao
eixo, com distâncias para cada lado suficientes para implantação da
plataforma de projeto, anotando-se em cadernetas apropriadas todos os
acidentes topográficos encontrados. Foram utilizados para os levantamentos
das seções transversais o Nível Automático de Luneta com precisão de 0,7
mm/km e medidas à trena em fibra de vidro.
Nos locais com grande desnível foi utilizado para o levantamento das seções
transversais o processo trigonométrico eletrônico, com uso de Estação Total de
Marca Pentax com precisão de 1”, partindo do eixo locado com seções para
os dois lados até a Faixa de Domínio.
3.4. CADASTRO DA FAIXA DE DOMÍNIO E INTERSEÇÕES
Foi realizado cadastro completo ao longo do trecho para identificação dos
diversos elementos existentes com equipamento do tipo Estação Total – Marca
PENTAX – Modelo PCS 325 e R 315-NX, com precisão angular de 1” e linear de
2mm+/-2ppm. Foram cadastrados todos os imóveis existentes na Faixa de
Domínio e mesmo após a faixa, vias existentes, cercas, estradas, cruzamento
com linhas de transmissão, Redes de Energia, de Abastecimento, Esgotamento,
Bueiros, talvegues, e todos outros pontos julgados necessários à elaboração dos
projetos.
Os pontos levantados foram processados através de softwares adequados aos
equipamentos utilizados, de forma a minimizar os erros decorrentes de
transferência de dados por outros métodos.
3.5. SISTEMAS DE COORDENADAS
Com o objetivo de georreferenciar os estudos topográficos, foram
determinados pontos de coordenadas geográficas no início e final do trecho,
utilizando equipamento do tipo GPS (Global Positioning System), com precisão
topográfica. Os resultados estão apresentados nas pranchas do projeto
geométrico e descritos em forma de coordenadas UTM (Universal Transversa
33 Volume 3 – Memória Justificativa BR-230/PB
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES – MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTE SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO ESTADO DA PARAÍBA
Mercator). A coordenadas UTM foram obtidas, após processamento dos dados,
através da estação com referência numa base instalada na Universidade
Federal de Campina Grande (UFCG - Campus de Campina Grande - Elipsóide
de referência SIRGAS 2000).
3.6. APRESENTAÇÃO DOS ESTUDOS TOPOGRÁFICOS
Os resultados obtidos nos estudos topográficos estão apresentados, no Volume
2, em escalas convenientes para visualização no Formato A3, juntamente com
todos os elementos cadastrados nos estudos elaborados em AutoCAD, versão
2010 ou superior e utilizando como Software de Projeto o AutoCAD Civil 3D,
versão 2010.
A Tabela 11 apresenta as coordenadas e altitudes ortométricas das estações
da poligonal principal implantadas para elaboração dos levantamentos
topográficos cadastrais.
A Figura 4, Figura 5 e Figura 6 a seguir apresentam uma visualização completa
do segmento projetado inserido na malha urbana da cidade de Campina
Grande, destacando os bairros do seu entorno e na sequência imagens
destacando os locais com evidencia de instabilidade de taludes, com projeto
de Estabilização em andamento.
34 Volume 3 – Memória Justificativa BR-230/PB
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Tabela 11 - Poligonal principal
COORDENADAS PLANAS UTM - SISTEMA WGS 84 - MC39
ESTAÇÃO COORDENADAS
ALTITUDE ORTOMÉTRICA
NORTE ESTE NIV. GEOM.
J5 9.201.566,681 176.962,606 531.689
J4 9.201.566.248 176.840.393 536.929
J2 9.201.642.336 176.680.246 543.300
J1 9.201.694.625 176.603.211 544.324
B1 9.201.772.152 176.413.811 543.446
B2 9.201.852.213 176.344.251 548.458
B3 9.201.918.361 176.274.828 552.684
B5 9.201.958.683 176.206.735 552.347
B7 9.201.968.509 176.092.344 553.016
B8 9.201.920.337 175.970.069 558.521
B9 9.201.847.890 175.843.410 566.862
B10 9.201.833.359 175.699.011 573.312
B11 9.201.870.842 175.544.035 580.377
B12 9.201.940.229 175.314.110 593.035
B13 9.201.985.336 175.103.564 604.107
B14 9.202.103.137 174.940.697 613.402
B15 9.202.148.865 174.628.493 629.801
B16 9.202.205.966 174.450.521 633.983
B17 9.202.311.028 174.343.713 635.135
B18 9.202.446.658 174.206.326 629.389
B19 9.202.555.658 174.141.706 623.861
35 Volume 3 – Memória Justificativa BR-230/PB
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Figura 4 - Diretriz do Segmento Objeto do Projeto
36 Volume 3 – Memória Justificativa BR-230/PB
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Figura 5 - Giradouro de Lagoa de Dentro (Início do Trecho)
Figura 6 - Local da Ruptura da encosta ocorrido no ano de 2010
37 Volume 3 – Memória Justificativa BR-230/PB
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4. ESTUDOS GEOLÓGICOS
4.1. GEOLOGIA DA REGIÃO EM TORNO DE CAMPINA GRANDE
4.1.1. LITO-ESTRATIGRAFIA
Duas unidades lito-estratigráficas, ambas referidas ao Pré-Cambriano, ocorrem
na região circunjacente à cidade de Campina Grande: o Complexo
Migmatítico-Gnáissico e as Rochas Ígneas Básicas.
A primeira, é unidade basal e, portanto, mais antiga. É constituída de migmatitos
heterogêneos e homogêneos. Os migmatitos heterogêneos têm os paleossomas
(faixas escuras) formados por rochas metamórficas predominantemente
xistosas, podendo ocorrerem anfibolitos e meta-arcósios secundariamente, ao
passo que os neossomas (faixas claras) que se justapõem aos paleossomas têm
composição, ora granítica, ora aplítica, de granulações diversas. Há uma certa
correspondência entre estas litologias e o relevo da região: os vales, via de
regra, foram esculpidos sobre rochas paleossomáticas, mais moles e alteráveis
e, portanto, menos resistentes à erosão; às elevações, por seu turno,
correspondem os granitos e aplitos neossomáticos, por serem rochas mais duras,
de grande coesão interna, menos susceptíveis à alteração química e,
consequentemente, mais resistentes à erosão.
A segunda unidade lito-estratigráfica é formada por rochas ígneas básicas que
penetraram o Complexo Migmatítico-Gnáissico ainda no Pré-Cambriano.
Formadas no interior da Crosta, estas rochas foram expostas à erosão por um
vigoroso levantamento do continente, alçado, desde então, principalmente a
partir do período Cretáceo, aos níveis topográficos atuais.
São Monzonitos e, mesmo, Gabros em que a participação do mineral Quartzo
é sempre inferior aos 10% da composição mineralógica da rocha.
Os outros minerais constituintes são os Plagioclásios (predominantes) e os
Feldspato Alcalinos (até 50% do conjunto dos feldspatos no caso dos
Monzonitos), sendo que os minerais escuros (biotita e, secundariamente,
anfibólio) respondem por, no máximo, 11% da composição mineralógica destas
rochas.
38 Volume 3 – Memória Justificativa BR-230/PB
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Os 79% são correspondentes aos Plagioclásios e Feldspatos Alcalinos. Estas
rochas ígneas ocorrem sob a forma de corpos esferoidais de dimensões diversas,
aflorando em superfície com áreas variáveis entre 4 e 30 Km2.
Na área em apreço estão mapeados dois destes corpos: o menor, localiza-se
na Fazenda Itararé, justamente onde foi projetado o eixo da Barragem Itararé I;
e o maior, que domina a parte leste da região em torno de Campina Grande,
onde se assenta o eixo da Barragem Marinho II. Todos os demais barramentos
assentam-se sobre rochas do Complexo Migmatítico-Gnáissico (Ver mapa de
reconhecimento geológico anexo).
4.1.2. ASPECTOS TECTÔNICOS
A região em apreço foi afetada por deformações tectônicas plicativas e
ruturais. Com efeito, as faixas palessomáticas revelam, através do mergulho de
suas camadas, que elas sofreram esforços compressivos que causaram
dobramentos cujos eixos apresentam orientações na direção Leste-Oeste. Os
mergulhos são fortes, superiores aos 45º até quase verticais com sentido sul na
região objetos destes estudos.
Posteriormente, esta região foi secionada por duas grandes falhas
transcurrentes, a primeira estendendo-se de Campina Grande para o litoral
com direção geral nordeste, está parcialmente registrada no mapa do
reconhecimento geológico anexo, passando a cerca de 1 (um) Km ao norte do
eixo da barragem projetada de Marinho I. Ela tem rejeito dextrogiro, isto é, o
bloco NW da falha movimentou-se para a direita, na direção nordeste, e o
bloco SE para a esquerda, na direção sudoeste; a segunda falha situa-se a
cerca de 10 Km a sul de Campina, tem direção similar e movimentação inversa
à anterior, isto é, é levógira, localizando-se fora dos limites do mapa de
reconhecimento geológico citado.
Os movimentos antagônicos destas falhas (que são ramificações dos
lineamentos denominados Paraíba e Cariris Velhos) conferiram às rochas ígneas
da área uma lineação periférica, circular, reveladora da movimentação, ao
lado do alinhamento do relevo e da ocorrência, em alguns locais, de
milonitização das faixas paleossomáticas dos migmatitos heterogêneos.
39 Volume 3 – Memória Justificativa BR-230/PB
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES – MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTE SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO ESTADO DA PARAÍBA
Finalmente, em razão dos movimentos epeirogenéticos ascencionais que
atingiram todo o Nordeste após o Pré-Cambriano, ocorreu a formação de
fraturas de alívio de tensão, cuja expressão maior é a ruptura que afetou a área
onde se localiza o Bairro de Itararé, no quadrante sudeste da cidade de
Campina Grande.
Esta fratura tem um comprimento de cerca de 4,5 Km contínuos (ver mapa de
reconhecimento geológico), estendendo-se, descontinuamente, para além
dos limites da área mapeada. A sua largura deve coincidir com a largura do
talvegue do vale drenado pelo riacho de curso conspicuamente retilíneo,
revelador do “encaixe” do mesmo na fratura.
Não há como estimar a profundidade deste acidente tectônico a partir de
observações de superfície. Somente sondagens mecânica e geofísica
poderiam, tentativamente, fazê-lo.
A Figura 7 apresenta o mapa geológico da Região.
40 Volume 3 – Memória Justificativa BR-230/PB
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Figura 7 - Mapa Geológico de Campina Grande (Fonte CPRN).
41 Volume 3 – Memória Justificativa BR-230/PB
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4.2. AREAL
Para utilização nas obras de concreto, pavimentação e drenagem foram
pesquisadas jazidas de areia na cidade de Barra de Santana, no rio paraíba,
distando cerca de 46.2 km da obra, e na cidade de Boa Vista, no rio boa vista,
a 48,4 km da obra.
O acesso a jazida de areia do rio paraíba é feito a partir da Est. 0+0 no giradouro
de Lagoa de Dentro, seguindo pela BR-230 - Alça Sudoeste até o giradouro com
a rodovia BR-104, trecho Campina Grande - Caruaru onde através da mesma
chega-se à cidade de Barra de Santana, local do areal.
O acesso à jazida de areia do rio boa vista se dá a partir da Est. 0+0 no giradouro
de Lagoa de Dentro, seguindo pela BR-230, sentido Patos, até o entroncamento
com a BR-412, Praça do Meio do Mundo, e através da BR-412 chega-se à
cidade de Boa Vista, a cerca de 3,4 km do local do areal.
A melhor opção de jazida de areia é o areal de Barra de Santana, em função
da menor distância e melhor qualidade da areia. O areal de barra de Santana
é explorado comercialmente, que somado ao porte da obra, inviabiliza a
mobilização de equipamento e emissão de licenças, para exploração direta
pelo construtor.
A seguir estão apresentados os croquis e características físicas para as duas
opções de jazidas de areia.
42 Volume 3 – Memória Justificativa BR-230/PB
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Tabela 12 - Croqui e análise estatística das características físicas e mecânicas do Areal de Barra de Santana
AREAL – OPÇÃO 1
E=
17
0.0
00
E=
17
5.0
00
E=
18
0.0
00
N=9.170.000 N=9.170.000
N=9.175.000 N=9.175.000
N=9.180.000 N=9.180.000
N=9.185.000 N=9.185.000
N=9.190.000 N=9.190.000
N=9.195.000 N=9.195.000
N=9.200.000 N=9.200.000
RIO PARAÍBA
<--ALCANTIL0,9km
SANTANABARRA DE
QUEIMADAS
<--BOQUEIRÃO
JOÃ
O P
ES
SO
A--
>
C. G
RA
ND
E--
>
23,1
km
10,2
km
BR10
4
BR
104
ALÇ
A S
UDO
ESTE
12,0kmBR230
C. GRANDE-->
0 5km
ESCALA
AREAL
BR230
(ACESSO OESTE)
EST. 0+0,00
E=
18
0.0
00
INDICAÇÕES GERAIS
Material AREIA MÉDIA Tipo de Vegetação RASTEIRA
Proprietário DOMÍNIO DA UNIÃO Área 5.000,00 m²
Localização RIO PARAÍBA Esp. média NÃO DETERMINADO
Distância à BR-104 0,9 Km Vol. do Expurgo 500,0 m³
Dist. Média à Obra 46,2 Km Vol. Utilizável 3.285,00 m³
End. do Proprietário - Utilização
PAVIMENTAÇÃO E
DRENAGEM Benfeitorias NÃO HÁ
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E MECÂNICAS
ENSAIOS 𝑿 σ Xmáx Xmín OBSERVAÇÕES
MÓDULO DE FINURA
DIÂMETRO MÁXIMO 2,0
TEOR DE MATÉRIA ORGÂNICA - - - -
EQUIVALENTE AREIA 89 2 91 86
GRANULOMETRIA
PEN
EIR
A
% P
ASSA
1” 100 0 100 100
3/8” 100 0 100 100
Nº4 100 1 100 99
Nº10 96 2 99 94
Nº40 79 6 86 74
Nº200 2 0 2 1
43 Volume 3 – Memória Justificativa BR-230/PB
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Tabela 13 - Croqui e análise estatística das características físicas e mecânicas do Areal de Boa Vista
AREAL – OPÇÃO 2
N 9
.21
0.0
00
N 9
.20
5.0
00
N 9
.20
0.0
00
E 145.000
E 150.000
E 155.000
E 160.000
E 165.000
E 170.000
E 145.000
E 150.000
E 155.000
E 160.000
E 165.000
E 170.000
BR412
22 k
mB
R23
0
BR
230
ALÇA SUDOESTE
POCINHOS-->
PA
TO
S--
>
PB121
3,4km
MEIO DO MUNDOPRAÇA DO
VISTABOA
AREAL
23km
RIO BOA VISTA
<--SUMÉ
0 5km
ESCALA
EST. 0+0,00BR230 (ACESSO OESTE)
INDICAÇÕES GERAIS
Material AREIA FINA Tipo de Vegetação RASTEIRA
Proprietário UBIRACI B. GOMES Área 455.400,00 m²
Localização RIO BOA VISTA Esp. média 0,67 m
Distância à BR-412 3,4 Km Vol. do Expurgo 45.540,0 m³
Dist. Média à Obra 48,4 Km Vol. Utilizável 305.118,00 m³
End. do Proprietário SÍTIO SÃO BENTO Utilização
PAVIMENTAÇÃO E
DRENAGEM Benfeitorias NÃO HÁ
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E MECÂNICAS
ENSAIOS 𝑿 σ Xmáx Xmín OBSERVAÇÕES
MÓDULO DE FINURA 2,2 - - -
DIÂMETRO MÁXIMO 2,4 - - -
TEOR DE MATÉRIA ORGÂNICA - - - -
EQUIVALENTE AREIA 89 - - -
GRANULOMETRIA
PEN
EIR
A
% P
ASSA
2,4 98,9 - - -
1,2 92,2 - - -
0,6 61,5 - - -
0,3 25,5 - - -
0,15 2,2 - - -
- - - - -
44 Volume 3 – Memória Justificativa BR-230/PB
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4.3. PEDREIRA
A pedreira indicada para utilização nas obras de restauração do acesso,
denominada de Britatec está a 4,8 km do início do segmento, com sua via de
acesso feita parte pela BR-230 - Alça Sudoeste, 3,1 km - e parte por uma rodovia
vicinal de acesso ao Bairro do Mutirão com uma extensão de 1,7 km até o local
das instalações da referida pedreira.
Existe uma outra opção de pedreira para utilização nas obras, denominada de
BRITEX, distando cerca de 12,3 km da obra, o que torna uma opção mais cara,
em função do maior custo de transporte. Seu acesso é feito através da BR-230,
sentido Patos, logo depois do entroncamento com a PB-121, acesso à cidade
de Pocinhos, localizada às margens da BR-230.
A seguir estão apresentadas as plantas de localização das pedreiras,
juntamente com os resultados de ensaios realizados com amostras da
respectiva pedreira.
45 Volume 3 – Memória Justificativa BR-230/PB
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Tabela 14 - Croqui e análise estatística das características físicas e mecânicas da Pedreira da BRITATEC
PEDREIRA – OPÇÃO 1
x
x
x
x
x
x
x
xx
xx
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
xx
x
xx
x
xx
xx
x
xx
x
xx
x
x
xx
xx
xx
x
xx
xx
xx
x
xx
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x
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x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
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x
x
x
x
x
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x
x
x
x
x
x
x
xx
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x
xx
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xx
xx
xx
xx
xx
xx
xx
xx
xx
xx
x
x
x
x
x
x
x
xxxxxxxx
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x x xx
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
xxxxx
xx
xx
x
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xx
x
x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x xx
x
x
x
x
x
x
xxxx
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
xx
x
x
xx
x
x
x
x
x
x
x
x
x
xx
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
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x
x
x
x
x
x
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x
x
x
xx
x
x
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x
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x
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x
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x
x
x
x
x
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x
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x
x
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x
x
x
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x
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x
x
x
x
x
x
x
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x
x
x
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xx
xx
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xx
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x
xx
xx
xx
x
x
xx
xx
xx
xx
xx
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x
x
xx
xx
xx
x
x
x
x
xx
xx
xx
xx
x
xx
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x
x
x
x
x
x
xx
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
xx
xx
xx
xx
xx
xx
x
x
x
x
x
x
xxx
xx
xx
x
x
x
x
x
x
xx
x
x
xx
xx
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
xx
xx
xx
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
xx
xx
xx
xx
x
xx
xx
xx
xx
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
217
230
230
DO SERROTÃO
PRESÍDIO
xx
xx
xx
xx
xx
xx
xx
xx
xx
xx
xx
xx
xx
xx
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
60
65
70
75
E=
17
3.5
00
E=
17
3.5
00
E=
17
4.0
00
E=
17
4.0
00
E=
17
4.5
00
E=
17
4.5
00
E=
17
5.0
00
E=
17
5.0
00
N=9.199.500 N=9.199.500
N=9.200.000 N=9.200.000
N=9.200.500 N=9.200.500
N=9.201.000 N=9.201.000
N=9.201.500 N=9.201.500
N=9.202.000 N=9.202.000
N=9.202.500 N=9.202.500
BR
ITA
TE
C
ALÇ
A S
UD
OE
ST
E - B
R230
1,7km
3,1km
<--P
ATO
S
CAMPINA GRANDE-->
JOÃ
O P
ES
SO
A-->
BR230
0 500m
ESCALA
(ACESSO OESTE)
PEDREIRA
ESTACA 0+0,00
INDICAÇÕES GERAIS
Proprietário BRITATEC Área -
Material GRANITO Esp. média -
Localização PBT - 361- LE a 800m Volume médio -
Distância ao eixo 9,3 km Utilização PAVIMENT. E DRENAGEM
ENSAIOS RESULTADOS OBSERVAÇÕES
ABRASÃO
LOS ANGELES
FAIXA A
% 31
DURABILIDADE S/DOPE -
99. + 0.5% SATISFATÓRIO
ENSAIO DE LÂMINA
(ROCHAS BASASLTICAS) - -
DIFRAÇÃO DE RAIO X
(ROCHAS BASÁLTICAS) - -
46 Volume 3 – Memória Justificativa BR-230/PB
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Tabela 15 - Croqui e análise estatística das características físicas e mecânicas da Pedreira da BRITEX
PEDREIRA – OPÇÃO 2
<--
C. G
RA
ND
E
(ACESSO OESTE)
BRITEX
BR
230
N=
9.2
05
.000
N=
9.2
10
.000
0 5km
ESCALA
EST. 0+0,00
PA
TO
S--
>
POCINHOS-->
PU
XIN
AN
à -->
E=175.000
E=170.000
12,3
km
E=165.000
N=
9.2
05
.000
N=
9.2
10
.000
E=170.000
E=165.000
ALÇA SUDOESTE
PEDREIRA
PB
-115
PB-121
BR230
INDICAÇÕES GERAIS
Proprietário BRITEX Área -
Material GRANITO Esp. média -
Localização BR-230 – ENT. POCINHOS Volume médio -
Distância ao eixo 12,3 km Utilização PAVIMENT. E DRENAGEM
ENSAIOS RESULTADOS OBSERVAÇÕES
ABRASÃO
LOS ANGELES
FAIXA A
% 27
DURABILIDADE S/DOPE -
99. + 0.5% SATISFATÓRIO
ENSAIO DE LÂMINA
(ROCHAS BASASLTICAS) - -
DIFRAÇÃO DE RAIO X
(ROCHAS BASÁLTICAS) - -
47 Volume 3 – Memória Justificativa BR-230/PB
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5. ESTUDOS HIDROLÓGICOS
5.1. INTRODUÇÃO
Os estudos hidrológicos para definição dos elementos de drenagem que
compõe o Projeto Executivo do Acesso Oeste de Campina Grande (Rua
Manoel Mota), inclusive as diretrizes que indicaram os parâmetros geométricos
das obras de artes correntes e especiais, estão sendo realizados de modo a
obter a caracterização do clima e a pluviometria da região, segundo a
Instrução de Serviço 203 (IS=203/DNIT – Fase Definitiva).
Os dados hidrológicos da região foram coletados de estudos existentes, abaixo
relacionados, os quais permitiram a caracterização dos seus elementos.
Schmidt, J. C. J (1976) – classificação climática de Wladimir Köppen,
Departamento Nacional de Estradas de Rodagem – DNER, Rio de
Janeiro, RJ;
Aragão et al. (1996) – Chuvas Intensas no estado da Paraíba, Simpósio
Brasileiro de Recursos Hídricos.
A finalidade desse estudo foi a de fornecer elementos de natureza hidrológica
com vistas a:
• Elaborar o Projeto de drenagem, no que se refere à verificação das
obras existentes e do dimensionamento de novas obras de arte
correntes, caso necessite, e dos elementos de drenagem superficial
existentes e a implantar;
• Verificar a suficiência da seção de vazão dos bueiros existentes, assim
como das obras interligadas ao sistema da rodovia;
• Fornecer informações para elaboração do Projeto Executivo de
Engenharia quando da execução da obra.
5.2. COLETA DE DADOS E DE INFORMAÇÕES DO INTERESSE DO PROJETO
Para coleta das informações pluviométricas foram utilizados os elementos
constantes da publicação – Chuvas Intensas no estado da Paraíba, ABRH -1996.
48 Volume 3 – Memória Justificativa BR-230/PB
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Neste estudo utilizou-se os parâmetros sugeridos em Aragão et al. (1996) para o
posto de Campina Grande, na mesma área de atuação do projeto.
Os elementos cartográficos foram obtidos de cartas planialtimétricas na escala
1:100.000 elaboradas pela SUDENE, e imagens de satélite em escalas
compatíveis com a solicitadas pelo projeto, disponibilizadas na Internet pela
Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA).
As características das bacias hidrográficas tais como: área, declividade,
cobertura vegetal, condições geológicas, etc., foram determinadas através de
trabalhos de campo, mapas pedológicos da região e cartas topográficas.
5.3. CLIMA
De acordo com a classificação de Koppen, o tipo de clima encontrada em
Campina Grande é (As’) quente e úmido com chuva de outono – inverno.
Ocorre desde o litoral da Paraíba até atingir o Planalto da Borborema em uma
extensão aproximada de 100 km, compreendendo as zonas fisiográficas do
Litoral e da Mata, Agreste e Caatinga Litorânea, Brejo e Borborema Central.
Caracteriza-se por apresentar chuvas de outono - inverno intercalado com o
período de estiagem de 5 a 6 meses.
Seu regime pluviométrico está na dependência da Massa Equatorial Atlântica,
que começa a atuar no outono, tendo sua maior umidade na corrente inferior
dos alísios. No inverno dá-se a invasão das massas polares do sul, que se
incorporam aos alísios de sudeste produzindo chuvas abundantes,
principalmente na zona litorânea.
O período seco começa em setembro e prolonga-se até fevereiro, sendo mais
acentuado no trimestre da primavera, salienta-se o mês de novembro como o
mais seco. Já a estação chuvosa começa em março/abril e termina em agosto.
Na região Agreste e Caatinga litorânea e em grande parte da frente Oriental
da Borborema, as precipitações estão em torno de 700mm. A parte central da
encosta do planalto correspondente a região do brejo paraibano, em
consequência de sua maior altitude, destaca-se por uma elevada pluviosidade,
compatível a que ocorre no litoral.
49 Volume 3 – Memória Justificativa BR-230/PB
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A amplitude térmica anual é muito pequena em função da baixa latitude.
As temperaturas variam um pouco durante o ano e as médias são elevadas,
com valores compreendidos entre 22°C e 26°C. Os meses mais quentes são
janeiro e fevereiro e os menos quentes são julho e agosto. A umidade relativa
do ar é bastante uniforme em toda a região, com médias em torno de 80%.
5.4. ANÁLISE DE CHUVA
Uma chuva de projeto é um evento chuvoso idealizado, ao qual está associado
um tempo de retorno. Ao utilizar uma chuva de projeto com 10 anos de tempo
de retorno como base para a estimativa da vazão máxima usando um modelo
de transformação de chuva em vazão, supõe-se que a vazão máxima gerada
por esta chuva também tenha um tempo de retorno de 10 anos.
A intensidade pluviométrica será calculada a partir da aplicação da equação
obtida, para duração da chuva igual ao tempo de concentração da bacia e
um período de retorno estipulado para um dado empreendimento. Segue
abaixo a equação geral da chuva intensa:
n
m
Bt
TKi
)(
Sendo:
i= intensidade máxima média de precipitação, em mm/h
T= Período de retorno, em anos;
t = tempo de concentração ou duração, em minutos; e
B, n, m e K = parâmetros relativos a uma determinada localidade.
O período de retorno depende das características do projeto e dos potenciais
prejuízos que traria uma eventual falha, em que a vazão superasse a vazão
utilizada no dimensionamento. Desta forma, a intensidade da chuva de projeto
foi determinada para 6 períodos de retorno distintos, sendo eles 100, 50, 25, 10,
5 e 2 anos.
O trabalho realizado por Aragão et al. (1996) apresenta os parâmetros para
diversas cidades do estado da Paraíba, neste estudo utilizou-se os dados
50 Volume 3 – Memória Justificativa BR-230/PB
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relativos a cidade de Campina Grande, por estar situado na mesma região do
projeto.
Os coeficientes B, n, m e K das relações intensidade-duração-frequência de
chuvas intensas para o município de Campina Grande, estão apresentados na
Tabela a seguir.
Tabela 16 - Tabela de parametro de Campina Grande
B 5
n 0,596
m 0,227
K 334
A seguir serão apresentadas as intensidades de chuva de projeto para
diferentes períodos de retorno.
Figura 8 - Curva Intensidade – Duração
5.5. DETERMINAÇÃO DAS DESCARGAS DE PROJETO
Em virtude da diretriz do Acesso em estudo ter dimensões pequenas, com um
número reduzido de obras de artes correntes, o que impossibilita a pesquisa e
coleta de dados de maior vulto, as descargas de projeto estão sendo
51 Volume 3 – Memória Justificativa BR-230/PB
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determinadas através de processos usuais, de acordo com as características
das bacias hidrográficas, da seguinte forma:
• Método racional: bacias com área de até 1 km²;
• Método de Hidrograma Triangular Simplificado: bacias com áreas
maiores que 1 km² e menor que 25 km²;
• Método de Aguiar: bacia com área superior a 100 km².
Os períodos de retorno, (TR), adotados deverão ser estipulados conforme
recomendação do DNIT, nos seguintes valores:
• Para obras de drenagem superficial e galerias - TR = 10 anos;
• Para obras de transposição de talvegues - TR = 25 anos;
• Para obras de arte especiais - TR= 100 anos.
Para o cálculo das descargas, os tempos de concentração serão calculados
pela formulação proposta pelo Califórnia Culverts Pratice – Califórnia Highways
and Public Works:
Para determinação dos dispositivos de drenagem superficial, o tempo de
concentração é determinado através da fórmula:
Tc = 3,27(1,1 – C)S-1/3L1/2
Sendo:
Tc – tempo de concentração, em minutos;
C – coeficiente de escoamento, adimensional;
L – comprimento da linha de fundo, em metros;
S – declividade da linha de fundo, em %.
Para determinação de seção dos bueiros e pontes, o tempo de concentração
foi determinado através da fórmula:
Tc = 57(L³/H)0,385
Sendo:
Tc – tempo de concentração, em minutos;
L – comprimento da linha de fundo, em km;
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H – diferença de nível entre o ponto mais afastado da bacia e a seção
em estudo, em metros.
5.6. MÉTODO RACIONAL
O método racional foi empregado para determinação de descargas de projeto
em pequenas obras de drenagem e bueiros que drenam bacias com áreas de
até 100ha (1km²).
O método é baseado na fórmula:
6,3
CIAQ
Sendo:
Q – descarga, em m³/s;
C – coeficiente de escoamento, adimensional;
I – intensidade de chuva, em mm/h;
A – área da bacia de captação, em km².
A intensidade de chuva é obtida nas curvas intensidade versus duração, nas
frequências requeridas, para duração de chuva igual ao tempo concentração
das bacias, adotando-se um Tc mínimo de 5 minutos.
5.7. MÉTODO DO HIDROGRAMA SIMPLIFICADO
O método do Hidrograma simplificado será empregado quando se tratar de
bacias hidrográficas com áreas maiores que 100ha (1km²) e menores que 25km²,
e em casos que a chuva pode ser considerada uniformemente distribuída em
toda bacia.
A descarga é calculada a partir de formulação apresentada a seguir:
pT
A.R208,0pQ cp T
DT 6,0
2
Sendo:
Qp – descarga de pico, em m³/s;
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R – chuva efetiva, em mm;
A – área da bacia hidrográfica, em km²;
D – duração da chuva, em hora;
D – tempo unitário para o traçado da hidrógrafa;
Tp – tempo de pico, em hora (calculado considerando D = D).
5.8. MÉTODO AGUIAR
A descarga máxima obtida pelo método de Aguiar é dada por:
)KLCaJA(LC
)Ad2A08,0()s/3m(Q
Sendo:
Ad – área de drenagem, em km²;
L – linha de fundo de bacia hidrográfica, em km;
K, C – coeficientes hidrométricos que dependem do tipo da bacia;
A – máxima variação horária das chuvas diárias que, na falta de dados,
pode ser tomada igual a H/2, com “H” sendo a maior precipitação diária
(em mm) no período de recorrência considerado.
5.9. DETERMINAÇÃO E VERIFICAÇÃO DA SEÇÃO DE VAZÃO
5.9.1. DRENAGEM SUPERFICIAL E OBRAS DE ARTE CORRENTES
Neste estudo foram identificadas 13 bacias de drenagem com contribuição
direta no empreendimento. As características fisiográficas das bacias de
drenagem são apresentadas na Tabela 17, observam-se as informações
referentes à estaca de exutório, área, comprimento dos talvegues principais,
desnível e declividade.
Em comum as bacias de drenagem ilustradas neste estudo apresentam área
inferior a 1km². Nesta condição utiliza-se o método racional para o cálculo das
vazões de máxima cheia de projeto, conforme apresentado anteriormente.
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Tabela 17 - Características fisiográficas das bacias de drenagem
Bacias Estaca de
exutório Área (km²)
Comprimento do
talvegue principal
(km)
Desnível
(m)
Declividade
(%)
1 28 + 10,60 0,0104 0,124 9 7,238
2 37 + 16,95 0,0168 0,171 18 10,526
3 48 + 05,25 0,0347 0,234 31 13,267
4 54 + 00,00 0,0152 0,122 30 24,530
5 71 + 00,00 0,0146 0,295 32 10,838
6 77 + 15,00 0,0026 0,116 5 4,321
7 82 + 00,00 0,0017 0,079 4 5,054
8 89 + 00,00 0,0024 0,133 7 5,249
9 96 +15,00 0,1896 1,260 75 5,952
10 102 + 10,08 0,0114 0,249 49 19,677
11 128 + 11,20 0,1480 0,461 64 13,883
12 148 + 7,81 0,0234 0,193 32 16,542
13 156 + 10,00 0,0445 0,268 28 10,433
Na Tabela 18 são apresentados os resultados obtidos para o cálculo do tempo
de concentração para cada bacia de drenagem, observa-se que apenas a
bacia 9 o tempo de concentração foi superior a 5 minutos, por isso em todas as
demais bacias foram adotados o tempo mínimo de 5 minutos.
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Tabela 18 - Tempo de concentração e intensidade da chuva para as bacias de drenagem
Bacias Estaca de
exutório Área (km²)
Tc (minutos)
calculado
Tc
(minutos)
adotado
Intensidade
(mm/h)
para Tr=10
anos
Intensidade
(mm/h)
para Tr=25
anos
1 28 + 10,60 0,0104 2,202 5 142,8 175,8
2 37 + 16,95 0,0168 2,436 5 142,8 175,8
3 48 + 05,25 0,0347 2,834 5 142,8 175,8
4 54 + 00,00 0,0152 1,359 5 142,8 175,8
5 71 + 00,00 0,0146 3,669 5 142,8 175,8
6 77 + 15,00 0,0026 2,541 5 142,8 175,8
7 82 + 00,00 0,0017 1,786 5 142,8 175,8
8 89 + 00,00 0,0024 2,630 5 142,8 175,8
9 96 +15,00 0,1896 14,122 15 94,5 116,3
10 102 + 10,08 0,0114 2,557 5 142,8 175,8
11 128 + 11,20 0,1480 4,700 5 142,8 175,8
12 148 + 7,81 0,0234 2,251 5 142,8 175,8
13 156 + 10,00 0,0445 3,459 5 142,8 175,8
A Tabela 19 apresenta os valores de vazão máxima de projeto para os períodos
de retorno de 10 e 25 anos. Nesta tabela é possível observa-se que o maior valor
de cheia encontrado foi para a bacia 11, com 2,94m³/s para o tempo de
retorno de 10 anos e 3,62m³/s para o tempo de retorno de 25 anos.
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Tabela 19 - Vazões de projeto para as bacias de drenagem
Bacias Estaca de
exutório
Área
(km2)
Qs (m3/s)
para Tr = 10
anos
Qs (m3/s)
para Tr = 25
anos
1 28 + 10,60 0,0104 0,21 0,25
2 37 + 16,95 0,0168 0,33 0,41
3 48 + 05,25 0,0347 0,69 0,85
4 54 + 00,00 0,0152 0,30 0,37
5 71 + 00,00 0,0146 0,41 0,50
6 77 + 15,00 0,0026 0,09 0,11
7 82 + 00,00 0,0017 0,06 0,07
8 89 + 00,00 0,0024 0,08 0,10
9 96 +15,00 0,1896 2,49 3,06
10 102 + 10,08 0,0114 0,23 0,28
11 128 + 11,20 0,1480 2,94 3,62
12 148 + 7,81 0,0234 0,46 0,57
13 156 + 10,00 0,0445 0,88 1,09
A Tabela 20 e a Tabela 21 apresentam o cadastros dos elementos de drenagem
superficial existentes.
Tabela 20 - Cadastro de Banquetas existentes
ESTACA INICIAL ESTACA FINAL LADO
31+17,37 33+16,89 LD 39,52
46+3,41 47+13,42 LD 30,01
126+9,58 138+5,92 LE 236,34
139+4,48 139+19,32 LE 14,84
140+14,56 141+9,64 LE 15,06
142+3,55 143+0,08 LE 16,53
143+14,80 144+9,09 LE 14,29
BANQUETAS EXISTENTES
LOCALIZAÇÃO EXTENSÃO
(m)
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Tabela 21 - Cadastro de Sarjetas existentes
ESTACA INICIAL ESTACA FINAL LADO
30+5,75 37+17,00 E 151,25
37+17,00 47+2,90 E 185,90
49+17,90 51+6,25 E 28,35
62+10,00 71+0,00 E 170,00
71+0,00 77+15,00 E 135,00
77+15,00 82+0,00 E 85,00
82+0,00 85+3,85 E 63,85
113+13,75 118+8,43 D 95,22
118+8,43 124+0,00 D 111,57
SARJETA EXISTENTES
LOCALIZAÇÃO EXTENSÃO
(m)
A Tabela 22 apresenta o cadastro das Obras de Arte Correntes com a
verificação das capacidades hidráulicas das obras.
Tabela 22 - Cadastro das OAC
ENTR. SAÍDA
37+17,00BSTC
Ø 0,400° 14,56 M S 0,41 0,16 0,037 0,43 CAIXA ALA
Bueiro de Greide existente.
Substituir o tubo de Ø400mm
por tudo de Ø600mm, com
isso, reconstruir Caixa
Coletora de Sarjeta do lado
esquerdo (montante) e Ponta
de Ala do lado direito
(jusante), em função do
novo diâmetro.
48+6,00BSP
0,80 X 1,005° 19,35 M M/E 0,85 1,36 0,177 8,58 ALA ALA
Bueiro de Greide existente.
Alargamento de 5,50m e
reconstruir Ponta de Ala do
lado direito (jusante).
71+0,00BSP
0,60 X 0,800° 14,39 M M/L 0,50 0,73 0,014 1,21 CAIXA ALA
Bueiro de Greide existente.
Limpesa da Ponta de Ala do
lado direito (jusante)
102+10,08BSP
0,80 X 1,000° 15,43 B M 0,28 1,36 0,097 6,35 ALA ALA
Bueiro de Greide existente
em ótimas condições.
112+8,13BSP
0,80 X 0,8010° 16,82 M M/L 0,98 0,004 0,98 ALA CAIXA
Bueiro de Greide existente.
Limpeza das Pontas de Alas
de montande e jusante.
(mesmas Pontas de Alas do
Bueiro da Est. 112+9,90)
112+9,90BDTC
Ø 0,4010° 17,20 M M/L 0,32 0,017 0,58 ALA CAIXA
Bueiro de Greide existente.
Limpeza das Pontas de Alas
de montande e jusante.
(mesmas Pontas de Alas do
Bueiro da Est. 112+8,13)
128+11,20BSP
0,70 X 1,0026° 43,00 M M/L 3,62 1,19 0,116 5,72 ALA ALA
Bueiro existente. Limpeza
das Pontas de Alas de
montande e jusante.
148+7,81BSTC
Ø 0,8012° 19,42 M M/E 0,57 0,88 0,038 2,77 ALA ALA
Bueiro existente. Substituir
Ponta de Ala do lado direito
(montante) por Caixa
Coletora.
ESTADO
CONSER
.
TIPO DE
SERVIÇ
O
ESTADO DE CONSERVAÇÃO: B - BOM; M - MÉDIO; R - RUIM
TIPO DE SERVIÇO: L - LIMPEZA; D - DESOBSTRUÇÃO; I - IMPLANTAÇÃO; S - SUBSTITUIR; E - EXTREMIDADE; M- MANTER
CAPAC.
VAZÃO
P/
DECLIV.
(m³/s)
DECLIV.
CAMPO
(m/m)
OBSERVAÇÃOLOCAL.
(Estaca)
DESC.
DA
BACIA
CONT.
(m³/s)
VAZÃO
CRITICA
(m³/s)
DISPOSIT.
DETIPO
E DIM.
(m)
Esc.
(º)
COMPR.
(m)
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6. AVALIAÇÃO DO PAVIMENTO EXISTENTE
A avaliação de superfície de pavimentos é uma atividade que, mediante
procedimentos padronizados de medidas e observações, permite inferir
condições funcionais e estruturais dos pavimentos. As metodologias para
executar levantamentos deste tipo são baseadas nas medições e/ou
verificações da presença de defeitos, que aparecem na superfície dos
pavimentos. As causas destes defeitos são provenientes de uma série de fatores
como tráfego, clima, processos construtivos e características físicas dos
materiais. Estes fatores podem atuar separados ou concomitantemente
(MARCON, 1996).
Para a caracterização do pavimento existente foram realizados levantamentos
funcionais e estruturais que possibilitaram a concepção de solução para a
restauração da rodovia. Os levantamentos realizados são elencados a seguir.
a) Avaliação das condições funcionais do pavimento da pista de
rolamento
• DNIT 006/2003-PRO: Avaliação objetiva da superfície de pavimentos
flexíveis e semi-rígidos - Procedimento, em estações espaçadas a
cada 20m, inclusive com determinação das flechas nas trilhas de
roda;
• DNIT 007/2003-PRO: Levantamento para avaliação da condição de
superfície de subtrecho homogêneo de rodovias de pavimentos
flexíveis e semi-rígidos para gerência de pavimentos e estudos e
projetos Procedimento;
b) Avaliação das condições estruturais do pavimento da pista de rolamento
• DNER ME-024-94: Pavimento – medidas de deflexões pela viga
Benkelman, em estações espaçadas a cada 20m, alternando as
faixas direita e esquerda;
6.1. AVALIAÇÃO FUNCIONAL
A característica funcional de um dado pavimento pode ser definida como
sendo as manifestações de ruína constatadas na sua superfície, as quais podem
ser enquadradas em duas grandes famílias: as características de degradação
superficial e as de deformação permanente, que resultam, consequentemente,
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na perda da serventia quanto ao rolamento, segurança e conforto
(CAVALCANTE, 2004).
6.2. LEVANTAMENTO DE DEFEITOS - DNIT 006/2003-PRO
Para o segmento que será reabilitado o estado de conservação atual da
superfície do pavimento é “ruim”, com predominância de defeitos do tipo
trincamento FC-3 e remendo.
Figura 9 - Resumo do Inventário das Condições Superficiais
As planilhas contendo o inventário do estado superficial do pavimento e o
cálculo do IGG estão sendo apresentadas em Anexo.
6.3. LEVANTAMENTO DE DEFEITOS - DNIT 007/2003-PRO
Foi realizado também, o levantamento de defeitos seguindo o preconizado
pelo procedimento DNIT 007/2003. Esse procedimento diferencia do DNIT
006/2003-PRO pelo fato de “quantificar” os defeitos de superfície através da
medição das áreas por tipo de defeitos, enquanto que o DNIT 006/2003
“qualifica” os defeitos de superfície, indicando, neste caso, a presença ou não
de defeitos na estação de ensaios.
EXTENSÃO
(m) FC-1 FC-2 FC-3FC-02 +
FC03
ALP+
ATP
Ond. +
Pan.Exsud. Remendo Desgaste Flecha
Trecho 1
1 0 + 0,00 160 + 0,00 3.200 0,0 0,0 95,0 95,0 0,0 0,0 0,0 16,3 0,6 5,0 93 RUIM.
93 116,9 0,0 0,0 95,0 0,0 0,0 0,0 16,3 0,6 5,0
0,0% 81% 14% 1% 4%
Distribuição percentual dos segmentos homogênios
RESUMO DO INVENTÁRIO DAS CONDIÇÕES SUPERFICIAIS
SEGMENTO
HOMOGÊNIO
ESTACA INCIDÊNCIA DOS DEFEITOS NA SUPERFÍCIE - DNIT PRO 06/2003
IGG ConceitoINICIAL FINAL
FC-381,3%
Remendo13,9% Desgaste
0,5%
Flecha4,3%
SH - 01
60 Volume 3 – Memória Justificativa BR-230/PB
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Na Tabela 23 evidencia-se o percentual de defeitos do tipo FC-3 com 78% da
área, indicando que o revestimento não está mais trabalhando no regime
elástico.
Tabela 23 - Resumo do Inventário das Condições Superficiais – DNIT 007/2003-PRO
6.4. RESULTADOS DO LEVANTAMENTO DE IRREGULARIDADE LONGITUDINAL -
MARLIN
O MERLIN (Machine for Evaluating Roughness using Low-cost Instrumentation),
equipamento utilizado para a medição da irregularidade longitudinal de
pavimentos foi idealizado para países em desenvolvimento pelo TRL (Transport
Research Laboratory) que possui o maior centro de pesquisa na área de
transportes do Reino Unido com sede na Inglaterra e na Escócia. O objetivo
preliminar desse laboratório é realizar pesquisas, investigações, comissões de
estudos e testes aos níveis mais elevados de qualidade, confiabilidade e
imparcialidade. O equipamento oferece uma boa exatidão das medidas na
faixa de IRI entre 2,4 e 15,9m/km.
Devido à diversidade de equipamentos criados em diversos países e também a
grande quantidade de metodologias para a medição da irregularidade
longitudinal o Banco Mundial criou uma escala que compreende valores de 1
a 4 para a classificação dos equipamentos. Os equipamentos de classificação
1 possuem maior exatidão dos resultados, caso do método nivel e mira. O
MERLIN foi classificado por sua exatidão nos resultados de classe 1, sendo que
aqueles de classificação 3 não possuem a mesma exatidão que o MERLIN e os
equipamentos de classe 4 não possuem uma boa exatidão nos resultados sendo
recomendados apenas para a obtenção de parâmetros de base. Fabricantes
de outros aparelhos utilizam o MERLIN para a calibração de seus equipamentos
como Bump Integrator e Mays Meter.
(m) (m²) (m²) % (m²) % (m²) % (m²) %
1 0 + 0,00 160 + 0,00 3200,00 160 3.360 - - 2.628,82 78,2 21,00 0,6 322,8125 9,6
RemendoFC-2 FC-3
PERCENTUAL DE DEFEITOS DNIT 007/2003-PRO
SHExt. Nº de
Estações
Área
DEFEITOS
TrincasDesgaste
Est.
Inicial
Est.
Final
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6.4.1. PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO
O MERLIN tem contato com a superfície do pavimento por três pontos: dois
apoios rígidos constituídos pelo ponto de contato da roda com a superfície e
pelo patin traseiro que serve de apoio ao equipamento, e um patin central
solidário ao braço. O ponto de contato da roda com o solo dista de 1,80 m do
patin traseiro e o patin central e localizado exatamente no centro dessa
distância, a 0,90 m de qualquer um dos outros dois pontos de apoio rígidos. O
patin central mede o desvio vertical em relação a uma superfície ideal
horizontal, definida pelo alinhamento dos apoios rígidos, e corresponde a
medida do deslocamento do ponto de contato desse patin em relação a essa
superfície ideal, no centro da distância de 1,80 m de separação dos apoios
rígidos.
A medida captada pelo patin central e transferida através do braço móvel a
uma escala localizada sobre uma placa na parte superior do equipamento. São
feitas 200 medidas sucessivas, uma a cada volta da roda de 2,00 m de
circunferência do equipamento, sendo tais medidas marcadas em um
histograma de frequências no qual se faz uma depuração estatística através do
descarte de 10% dos valores marcados, eliminando-os metade deles em cada
lado do histograma, determinando a largura característica do histograma com
a qual se calcula o valor do índice IRI através de fórmulas de correlação (TRL
Report 2009).
6.4.2. ASPECTOS CONSTRUTIVOS
O equipamento consiste em uma estrutura de metal formada por dois
elementos verticais e um horizontal de duas barras. A parte dianteira é
constituída basicamente de uma roda com perímetro de 2m. O guidão que
permite a um operador mobilizar o equipamento fica na parte traseira,
aproximadamente a 0,80 m do chão para proporcionar uma melhor posição
ergonômica ao usuário. Na parte central do equipamento está situada uma
barra vertical que não chega ao piso e que pivota em um eixo solidariamente
com outra barra horizontal que serve para fixar o patim central. Essas duas barras
formam o braço móvel do equipamento que captura a medida da
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irregularidade do pavimento e transfere para uma escala localizada na parte
superior.
A relação dos comprimentos das barras que constituem o braço móvel é de
1:10 e pode ser mudada para 1:5 conforme necessidade do usuário. Utilizando-
se da relação de braço 1:10, cada desvio vertical de 1mm da superfície do
pavimento em relação a uma superfície ideal, vai gerar um deslocamento de
10 mm do ponteiro localizado na extremidade superior da barra vertical sobre
a escala. Essa relação de braços é mais adequada para levantamentos em
pavimentos novos ou pouco deteriorados. Já a relação de 1:5 é mais utilizada
para levantamentos em pavimentos com a superfície deteriorada (TRL Report
229).
6.4.3. RESULTADOS DE IRREGULARIDADE LONGITUDINAL – IRI
Na Figura 10 constam as irregularidades longitudinais para segmentos de 400m,
para as faixas direita e esquerda da rodovia em estudo.
Os resultados apontaram elevadas irregularidades, conforme se evidencia na
Figura 10 constata-se que as irregularidades obtidas foram todas superiores a 4,6
m/km que segundo a classificação contida na Tabela 24 do Manual de
Restauração de Pavimentos Asfálticos, é tida como péssimo. As elevadas
irregularidades longitudinais são atribuídas ao fato do revestimento asfáltico
encontrar-se bastante deteriorado.
Figura 10 - Irregularidade longitudinal das faixas direita e esquerda
0
2
4
6
8
10
12
SH-01 SH-02 SH-03 SH-04 SH-05 SH-06 SH-07 SH-08
IRI
Segmentos
LD LE Pessímo
63 Volume 3 – Memória Justificativa BR-230/PB
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Tabela 24 - Condições superficiais do pavimento (DNIT, 2006)
Sendo:
QI = Quociente de Irregularidade
IRI = Índice Internacional de Irregularidade
ICPF = Índice de Condição de Pavimentos Flexíveis
IGG = Índice de Gravidade Global
TR = Trincamento (% de FC-2 + FC-3)
Figura 11 - Fotos do levantamento com o Merlin na Rodovia BR-230/PB
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Figura 12 - Fotos do levantamento com o Merlin na Rodovia BR-230/PB
6.5. AVALIAÇÃO ESTRUTURAL NÃO-DESTRUTIVA
O levantamento deflectométrico foi realizado com utilização de viga
Benkelman, seguindo o preconizado na norma DNER ME-024/94, sendo
realizadas medidas de deflexões a cada 20m, alterando os lados direito e
esquerdo.
Na Figura 13 consta o histograma de deflexões permitindo uma visualização dos
percentuais de distribuição dos níveis de valores de encontrados.
Os resultados do levantamento deflectométrico estão sendo apresentados em
Anexo.
65 Volume 3 – Memória Justificativa BR-230/PB
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES – MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTE SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO ESTADO DA PARAÍBA
Figura 13 - Histograma de deflexões máximas
Com base no histograma da Figura 13 destaca-se que o nível deflectométrico
apontou percentual elevado com aproximadamente 59% das deflexões
maiores ou igual a 80x10-2mm.
6.6. AVALIAÇÃO ESTRUTURAL DESTRUTIVA
Apesar do revestimento asfáltico, visualmente, apresentar-se bastante trincado
evidenciando que sua vida de fadiga já foi consumida, com trincamentos do
tipo FC-2 e FC-3 vulgarmente designados de “couro de jacaré” ou “crocodilo”,
sendo a diferença no fato do tipo FC-3 se caracterizar por erosão nas bordas
das trincas, foram coletadas amostras do concreto asfáltico e realizados ensaios
de estabilidade, resistência à tração e módulo de resiliência, cujos resultados
apontaram:
Estabilidade = 2.403
% de ligante = 5,13
Cantabro = 35,27%
RT(MPa) = 1,821
MR Total (MPa) = 2.604,5
0%3%
38%43%
14%
2% 0%0%
10%
20%
30%
40%
50%
20 40 60 80 100 120 Mais
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Deflexão (x 0,01 mm)
Histograma
66 Volume 3 – Memória Justificativa BR-230/PB
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Os resultados de laboratório com a mistura de 25% do revestimento + 75% da
base existente, apresentaram os resultados abaixo:
CBR = 110%
Granulometria - Faixa D
LL, IP e IG = 0
6.7. PROPOSIÇÃO DE SOLUÇÃO
Com base nos levantamentos de defeitos de superfície (área com FC-2 + FC-3
> 78%) e de deflexões com percentual em torno de 59% maiores que a deflexões
admissíveis pelos métodos do PRO-11 (Dadm = 60x10-2mm) e PRO-269 (Dadm =
68x10-2mm), respectivamente, pode-se inferir que o pavimento, em geral, suscita
de intervenção de restauração principalmente no revestimento asfáltico,
devido ao fato de não estar mais trabalhando em regime elástico em função
da grande quantidade de defeitos de superfície e enrijecimento devido a
oxidação do ligante e perda gradativa das frações voláteis.
O acostamento do lado direito encontra-se sem revestimento asfáltico, estando
a camada de base exposta e com deformações superficiais necessitando de
recomposição. O acostamento do lado esquerdo tem revestimento asfáltico
em grande parte, mas com as mesmas irregularidades observadas na pista de
rolamento. A Tabela 25 mostra o resumo das condições observadas em campo.
67 Volume 3 – Memória Justificativa BR-230/PB
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES – MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTE SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO ESTADO DA PARAÍBA
Tabela 25 - Cadastro visual das condições dos Acostamentos
Esquerdo Direito Esquerdo Direito Esquerdo Direito
0 s/ Revest. s/ Revest. 54 c/ Revest. s/ Revest. 108 c/ Revest. s/ Revest.
1 s/ Revest. s/ Revest. 55 c/ Revest. s/ Revest. 109 c/ Revest. s/ Revest.
2 s/ Revest. s/ Revest. 56 c/ Revest. s/ Revest. 110 c/ Revest. s/ Revest.
3 s/ Revest. s/ Revest. 57 c/ Revest. s/ Revest. 111 c/ Revest. s/ Revest.
4 s/ Revest. s/ Revest. 58 c/ Revest. s/ Revest. 112 c/ Revest. s/ Revest.
5 s/ Revest. s/ Revest. 59 c/ Revest. s/ Revest. 113 c/ Revest. s/ Revest.
6 s/ Revest. s/ Revest. 60 c/ Revest. s/ Revest. 114 c/ Revest. s/ Revest.
7 s/ Revest. s/ Revest. 61 c/ Revest. s/ Revest. 115 c/ Revest. s/ Revest.
8 s/ Revest. s/ Revest. 62 c/ Revest. s/ Revest. 116 c/ Revest. s/ Revest.
9 s/ Revest. s/ Revest. 63 c/ Revest. s/ Revest. 117 c/ Revest. s/ Revest.
10 s/ Revest. s/ Revest. 64 c/ Revest. s/ Revest. 118 c/ Revest. s/ Revest.
11 s/ Revest. s/ Revest. 65 c/ Revest. s/ Revest. 119 c/ Revest. s/ Revest.
12 s/ Revest. s/ Revest. 66 c/ Revest. s/ Revest. 120 s/ Revest. s/ Revest.
13 s/ Revest. s/ Revest. 67 c/ Revest. s/ Revest. 121 s/ Revest. s/ Revest.
14 s/ Revest. s/ Revest. 68 c/ Revest. s/ Revest. 122 s/ Revest. s/ Revest.
15 s/ Revest. s/ Revest. 69 c/ Revest. s/ Revest. 123 s/ Revest. s/ Revest.
16 c/ Revest. s/ Revest. 70 c/ Revest. s/ Revest. 124 s/ Revest. s/ Revest.
17 c/ Revest. s/ Revest. 71 c/ Revest. s/ Revest. 125 s/ Revest. s/ Revest.
18 c/ Revest. s/ Revest. 72 c/ Revest. s/ Revest. 126 s/ Revest. s/ Revest.
19 c/ Revest. s/ Revest. 73 c/ Revest. s/ Revest. 127 s/ Revest. s/ Revest.
20 c/ Revest. s/ Revest. 74 c/ Revest. s/ Revest. 128 c/ Revest. s/ Revest.
21 c/ Revest. s/ Revest. 75 c/ Revest. s/ Revest. 129 c/ Revest. s/ Revest.
22 s/ Revest. s/ Revest. 76 c/ Revest. s/ Revest. 130 c/ Revest. s/ Revest.
23 s/ Revest. s/ Revest. 77 c/ Revest. s/ Revest. 131 c/ Revest. s/ Revest.
24 c/ Revest. s/ Revest. 78 c/ Revest. s/ Revest. 132 c/ Revest. s/ Revest.
25 s/ Revest. s/ Revest. 79 c/ Revest. s/ Revest. 133 c/ Revest. s/ Revest.
26 s/ Revest. s/ Revest. 80 c/ Revest. s/ Revest. 134 c/ Revest. s/ Revest.
27 s/ Revest. s/ Revest. 81 c/ Revest. s/ Revest. 135 s/ Revest. s/ Revest.
28 s/ Revest. s/ Revest. 82 c/ Revest. s/ Revest. 136 s/ Revest. s/ Revest.
29 s/ Revest. s/ Revest. 83 c/ Revest. s/ Revest. 137 s/ Revest. s/ Revest.
30 c/ Revest. s/ Revest. 84 c/ Revest. s/ Revest. 138 s/ Revest. s/ Revest.
31 c/ Revest. s/ Revest. 85 c/ Revest. s/ Revest. 139 s/ Revest. s/ Revest.
32 c/ Revest. s/ Revest. 86 c/ Revest. s/ Revest. 140 s/ Revest. s/ Revest.
33 c/ Revest. s/ Revest. 87 c/ Revest. s/ Revest. 141 s/ Revest. s/ Revest.
34 c/ Revest. s/ Revest. 88 c/ Revest. s/ Revest. 142 s/ Revest. s/ Revest.
35 c/ Revest. s/ Revest. 89 c/ Revest. s/ Revest. 143 s/ Revest. s/ Revest.
36 c/ Revest. s/ Revest. 90 c/ Revest. s/ Revest. 144 s/ Revest. s/ Revest.
37 c/ Revest. s/ Revest. 91 c/ Revest. s/ Revest. 145 s/ Revest. s/ Revest.
38 c/ Revest. s/ Revest. 92 c/ Revest. s/ Revest. 146 s/ Revest. s/ Revest.
39 c/ Revest. s/ Revest. 93 c/ Revest. s/ Revest. 147 s/ Revest. s/ Revest.
40 c/ Revest. s/ Revest. 94 c/ Revest. s/ Revest. 148 s/ Revest. s/ Revest.
41 c/ Revest. s/ Revest. 95 c/ Revest. s/ Revest. 149 s/ Revest. s/ Revest.
42 c/ Revest. s/ Revest. 96 c/ Revest. s/ Revest. 150 s/ Revest. Paralelepípedo
43 c/ Revest. s/ Revest. 97 c/ Revest. s/ Revest. 151 s/ Revest. Paralelepípedo
44 c/ Revest. s/ Revest. 98 c/ Revest. s/ Revest. 152 s/ Revest. Paralelepípedo
45 c/ Revest. s/ Revest. 99 c/ Revest. s/ Revest. 153 s/ Revest. s/ Revest.
46 c/ Revest. s/ Revest. 100 c/ Revest. s/ Revest. 154 s/ Revest. s/ Revest.
47 c/ Revest. s/ Revest. 101 c/ Revest. s/ Revest. 155 s/ Revest. s/ Revest.
48 c/ Revest. s/ Revest. 102 c/ Revest. s/ Revest. 156 s/ Revest. s/ Revest.
49 c/ Revest. s/ Revest. 103 c/ Revest. s/ Revest. 157 s/ Revest. s/ Revest.
50 c/ Revest. s/ Revest. 104 c/ Revest. s/ Revest. 158 s/ Revest. s/ Revest.
51 c/ Revest. s/ Revest. 105 c/ Revest. s/ Revest. 159 s/ Revest. s/ Revest.
52 c/ Revest. s/ Revest. 106 c/ Revest. s/ Revest. 160 s/ Revest. s/ Revest.
53 c/ Revest. s/ Revest. 107 c/ Revest. s/ Revest.
CADASTRO VISUAL DAS CONDIÇÕES DOS ACOSTAMENTOS
Est.Lado
Est.Lado
Est.Lado
68 Volume 3 – Memória Justificativa BR-230/PB
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Os resultados obtidos a partir dos estudos realizados apontam que a melhor
solução de modo a atender ao binômio técnico-econômico será a reciclagem
do revestimento mais base existente e aplicação de revestimento asfáltico com
7,5 cm de espessura conforme preconizado no método da resistência para o
tráfego da ordem de 1,0x107.
Nas planilhas PAV-1 a 3 constam o dimensionamento do reforço da estrutura,
observa-se que o método do PRO-11, uma vez que só considerar a redução da
deflexão característica a nível menor que a admissível, recomenda apenas
uma espessura de reforço de 6,0 cm. Em contrapartida, o método do PRO-269
que, por sua vez, relaciona não só a deflexão para a definição da espessura de
reforço, mais também as características funcionais, ou seja, o estado de
degradação do pavimento, indica espessura de reforço de 11cm.
No entanto, em razão das condições de deterioração que o revestimento
asfáltico apresenta seria uma temeridade apenas a aplicação de reforço
adicional a estrutura, sem que a camada asfáltica seja removida ou reutilizada
através de reciclagem, cuja técnica atualmente encontra-se consolidada no
meio rodoviário.
Sendo assim, objetivando a recuperação das características funcionais e
estruturais do pavimento em estudo, faz-se importante a concepção de uma
solução de preconize a reutilização das camadas de revestimento e base
existentes através da reciclagem, promovendo a estrutura características
adequadas de resistência para a nova camada e evitando assim o bota-fora
de material betuminoso contribuindo para preservação do meio ambiente.
Desse modo, no PAV-4 consta o dimensionamento pelo método da resistência
da reciclagem do pavimento através da incorporação do revestimento
asfáltico a base existente transformando a camada em nova base e sobre esta
a execução de concreto asfáltico.
69 Volume 3 – Memória Justificativa BR-230/PB
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As etapas executivas da solução proposta estão elencadas a seguir:
Fresagem a quente do revestimento existente na espessura total;
Espalhamento e reciclagem de toda a plataforma do revestimento +
base existente na espessura de 20 cm, compactação no Proctor
modificado garantindo o CBR > 80%;
Imprimação com CM-30;
Execução de 4,0cm de CBUQ na faixa “B” (Binder) em toda a plataforma;
Pinturta de ligação com RR-1C;
Execução de 3,5cm de CBUQ na faixa “C” na pista de rolamento (7,00m).
A fresagem a quente é mais adequada, pois está comprovado que não ocorre
uma alteração significativa na granulometria do material, o que está de acordo
com a mistura em laboratório, (Base + Revestimento existente), proposta.
6.8. ANEXOS
Os documentos em anexo são apresentados na seguinte sequência:
• Seção transversal Tipo de Pavimentação e DLP; Figura 14, Figura 15 e
Figura 16;
• Planilha PAV-1: Dimensionamento do Reforço do Pavimento - DNER-
PRO 269-94 (TECNAPAV) e DNER - PRO 11/79;
• Planilha PAV-2: Avaliação Estrutural;
• Planilha PAV-3: Critério da Resistência;
• Planilha PAV-4: Dimensionamento pelo Método do DNER;
• Inventário do Estado da Superfície do Pavimento (QD-1 a QD-5);
• Cálculo do IGG (QD-6);
• Medidas de Deflexão (QD-7 a QD-10);
• Defeitos Localizados (QD-11 a QD-37);
• Quadros de Parâmetros e Soluções (QD-38 e QD-39);
• Relatório Fotográfico (Figura 17 a Figura 24).
70 Volume 3 – Memória Justificativa BR-230/PB
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Figura 14 - Seção Transversal Tipo (Est. 0 à Est. 30 e Est. 108 à Est. 160)
71 Volume 3 – Memória Justificativa BR-230/PB
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Figura 15 - Seção Transversal Tipo (Est. 30 à Est. 108)
72 Volume 3 – Memória Justificativa BR-230/PB
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Figura 16 - Diagrama Linear de Pavimentação
73 Volume 3 – Memória Justificativa BR-230/PB
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PAV- 1 : Dimensionamento do Reforço do Pavimento - DNER-PRO 269-94 (TECNAPAV) e DNER - PRO 11/79
RO
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74 Volume 3 – Memória Justificativa BR-230/PB
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES – MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTE SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO ESTADO DA PARAÍBA
PAV- 2 : Avaliação Estrutural
Nº
1 0 + 0 160 + 0 190 81 60 REGULAR DEFLECTOMÉTRICO
AVALIAÇÃO ESTRUTURAL - PAV-2
INÍCIO
CRITÉRIO PARA CÁLCULO DO
REFORÇO
QUALIDADE
ESTRUTURAL
SEGMENTO HOMOGÊNEOR Dp Dadm
FIM
75 Volume 3 – Memória Justificativa BR-230/PB
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PAV- 3 : Critério da Resistência
Nº REV. B + SB H EXI S T.
1 0 + 0 160 + 0 10,0 40 40 8 44 4,0 40 81 60 6
ESP. EQUIV . DO PAV. EX IST. (c m)
CRITÉRIO DA RESISTÊNCIA CRITÉRIO DEFLECTOMÉTRICO
K Dp Da dmh r e f
(c m)CBR
CRITÉRIO DA RESISTÊNCIA - PAV 3
SEGMENTO HOMOGÊNEO
Hm
(c m)
h r e f
(c m)INÍCIO FIM
76 Volume 3 – Memória Justificativa BR-230/PB
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PAV- 4 : Dimensionamento pelo Método do DNER
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77 Volume 3 – Memória Justificativa BR-230/PB
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QD- 1 : Inventário do Estado da Superfície do Pavimento
78 Volume 3 – Memória Justificativa BR-230/PB
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES – MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTE SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO ESTADO DA PARAÍBA
QD- 2 : Inventário do Estado da Superfície do Pavimento
79 Volume 3 – Memória Justificativa BR-230/PB
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES – MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTE SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO ESTADO DA PARAÍBA
QD- 3 : Inventário do Estado da Superfície do Pavimento
80 Volume 3 – Memória Justificativa BR-230/PB
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES – MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTE SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO ESTADO DA PARAÍBA
QD- 4 : Inventário do Estado da Superfície do Pavimento
81 Volume 3 – Memória Justificativa BR-230/PB
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES – MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTE SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO ESTADO DA PARAÍBA
QD- 5 : Inventário do Estado da Superfície do Pavimento
82 Volume 3 – Memória Justificativa BR-230/PB
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QD- 6 : Cálculo do IGG
83 Volume 3 – Memória Justificativa BR-230/PB
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QD- 7 : Medidas de Deflexão
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QD- 8 : Medidas de Deflexão
85 Volume 3 – Memória Justificativa BR-230/PB
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QD- 9 : Medidas de Deflexão
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QD- 10 : Medidas de Deflexão
87 Volume 3 – Memória Justificativa BR-230/PB
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QD- 11 : Defeitos Localizados
88 Volume 3 – Memória Justificativa BR-230/PB
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QD- 12 : Defeitos Localizados
89 Volume 3 – Memória Justificativa BR-230/PB
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QD- 13 : Defeitos Localizados
90 Volume 3 – Memória Justificativa BR-230/PB
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QD- 14 : Defeitos Localizados
91 Volume 3 – Memória Justificativa BR-230/PB
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QD- 15 : Defeitos Localizados
92 Volume 3 – Memória Justificativa BR-230/PB
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES – MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTE SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO ESTADO DA PARAÍBA
QD- 16 : Defeitos Localizados
93 Volume 3 – Memória Justificativa BR-230/PB
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES – MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTE SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO ESTADO DA PARAÍBA
QD- 17 : Defeitos Localizados